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INOVANDO COM OS CLÁSSICOS | SETEMBRO E OUTUBRO DE 2014 | Nº 74
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WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | SETEMBRO E OUTUBRO DE 2014 | Nº 74 | ANO 13
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INFORMAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA O MERCADO DE ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E INSTRUMENTOS MUSICAIS
INDÚSTRIA NO BRASIL
Os desafios que oferecem um panorama esclarecedor sobre o nosso setor PÁG. 86
Paulo Sérgio e João Paulo Roriz
SUPERSIMPLES
Guia prático para sua empresa pagar menos com as novas regras PÁG. 90
POLÊMICA
Como uma isenção de impostos pode gerar controvérsia no setor? PÁG. 54
INOVANDO COM OS CLÁSSICOS A fascinante história da Musical Roriz que se tornou a principal referência em instrumentos para orquestras, bandas marciais e fanfarras no País PÁG. 68
REVOLUÇÃO NO VAREJO Guitar Center começa a adaptar
seus PDVs com serviços para poder crescer PÁG. 52 mm74_capa.indd 2
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SUMÁRIO
68 CAPA
INOVANDO COM OS CLÁSSICOS
A diferente história da Musical Roriz, que iniciou suas atividades no mercado dos anos 70 fazendo licitações para fábricas de instrumentos brasileiras e se tornou a principal referência quando se fala em instrumentos para orquestras, bandas marciais e fanfarras no País
SEÇÕES
32 EDITORIAL “Dicas de um guru” 34 OPINIÃO “Passamos por uma crise mundial?” Por Luthier Manuel Rodríguez III 36 ÚLTIMAS Kurzweil tem nova distribuidora: ProShows
MATÉRIAS
42 ENQUETE Varejo mostra como dribla queda nas vendas
50 MUNDO DIGITAL Estratégia: pesquisa mostra quem são os e-consumidores 52 INTERNACIONAL Guitar Center se reinventa e investe em serviços para crescer 54 LEGISLAÇÃO Isenção de impostos de instrumentos causa polêmica no setor 56 EMPRESA Fuhrmann ouve seu consumidor, muda e segue em rumo de mais crescimento 58 APRENDA JÁ! Planejamento estratégico: objetivos, metas, estratégias e táticas 62 EXPANSÃO Metoro completa 30 anos e comemora expansão pelo mundo 84 INVESTIMENTO NIG remodela seus pedais, investe em signature e reforça a participação neste nicho de mercado 86 MERCADO Indústria brasileira: os desafios do setor 90 PASSO A PASSO Supersimples: guia prático para sua empresa pagar menos 94 ESPECIAL KIDS Mix completo de produtos infantis para você renovar o estoque para o Dia das Crianças e o Natal 106 EDUCAÇÃO Isme: o resultado do surpreendente congresso de educação musical 108 EVENTO A consagração do Grupor Renaer formado por Sonotec, Staner, Eros e Musimax 110 FEIRAS Os desafios da Expomusic diante dos inúmeros eventos paralelos 112 PRÉ-FEIRA Os brasucas na terceira maior feira do setor: Music China
44 VENDENDO SEU MIX Complementando as vendas de bateria, mesa de som e caixa acústica 46 SETUP Os instrumentos flamejantes do líder do Queen of Stone Age (Josh Homme) 48 MOVIMENTO Entrevista exclusiva com o novo gerente de marketing da inMusic, Paulo Del Picchia 114 VISÃO DE PROFISSIONAL A música eletrônica iluminada por Eduardo Valverde 116 INOVAÇÃO Correias Lock-It: segurança para o instrumento 118 PRODUTOS Lançamentos e destaques 129 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui 130 CINCO PERGUNTAS Como utilizar o frete como estratégia
COLUNAS
64 PDV
“Lembranças de outrora: uma análise nua e crua sobre o mercado brasileiro” Por Joey Gross Brown
82 MARKETING & NEGÓCIOS
“Carreiras promissoras e profissionais em extinção: o que você estará fazendo daqui a cinco anos?”
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92 COMO É BOM VENDER
“Comunicação eficaz no trabalho” Por Luiz Carlos Uhlik
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EDITORIAL
DANIEL A. NEVES CEO & PUBLISHER
STAFF
“AS COMPANHIAS PRESTAM MUITA ATENÇÃO AO CUSTO DE FAZER ALGUMA COISA. DEVIAM PREOCUPAR-SE MAIS COM OS CUSTOS DE NÃO FAZER NADA.” — PHILIP KOTLER*
CEO & Publisher
Daniel A. Neves Diretora de Redação
Ana Carolina Coutinho (MTB: 52.423) Diretor de Arte
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Dicas de um guru
Departamento Comercial (Brasil)
Denise Azevedo comercial@musicaemercado.com.br Tel.: (11) 3567-3022 Departamento Comercial (Internacional)
inter2@musicaymercado.com Administração e Finanças
Rosângela Ferreira Revisão de Texto
Hebe Ester Lucas Assinaturas
assinaturas@musicaemercado.com.br Colaboradores
Alessandro Saade, Ann Lévizon, Camila Parson, Costa Lakoumentas, Joey Gross Brown, Laís Jarruj Beliki, Luiz Carlos Uhlik, Miguel De Laet e Sydnei Carvalho Impressão e Acabamento
IBEP Gráfica
Música & Mercado®
Caixa Postal: 2162 - CEP: 04602970 São Paulo / SP / Brasil Tel.: +55 (11) 3567-3022 Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.
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Pouco antes de escrever este editorial, fui inspirado por um artigo sobre Philip Kotler, guru de marketing. Ele já tem 83 anos, mas soube como poucos revolucionar suas próprias teorias sem perder sua reputação, mas sim consolidá-la ao observar e traduzir as mudanças mercadológicas que ocorrem à revelia nesses tempos. Compartilho com você dez dicas de Kotler sobre marcas, vendas, empresas e varejo: 1. Sua marca precisa tocar o espírito das pessoas. “Não se compra mais pelo que a mente diz, mas pela emoção.” 2. Fique atento ao móbile. “Pessoas estão tomando decisões de compra baseadas naquilo que pesquisam por esses dispositivos. Consumidores estão no poder e sabem muito mais do que você mesmo como companhia.” 3. Aposte nas histórias. “É preciso ressaltar o motivo que faz o seu produto melhor que os da concorrência.” 4. O Brasil precisa liderar a América Latina. “O Brasil deve ajudar outros países e expandir suas marcas para toda a América Latina. O seu consumidor natural é o seu país vizinho.” 5. É preciso inovar sempre. “Uma companhia não sobrevive se não mudar.” 6. Não crie vendas, possua consumidores. “Mudamos do marketing de transação para o marketing de relacionamento. Mais e mais empresas estão focando em fazer mais pelo consumidor.” 7. Aposte nas novas mídias. “É preciso criar sinergia. As velhas mídias e as novas trabalham juntas.” 8. Valorize o design. “Eu respeito mais as empresas que dizem ter um vice-presidente de Design.” 9. Marketing B2B também é marketing. “Queria que nossos estudantes [de marketing] tivessem mais excitação sobre o mundo B2B.” 10. Lojas físicas terão de repensar sua razão de ser. “Uma alternativa é transformar as lojas numa experiência.” Agora que você leu, deixa eu te contar que muitas das matérias desta edição abordam esses temas. Por que é exatamente isso que queremos levar a você: inovação, modernidade, tendências. Não espere o mundo mudar para se dar conta de que ficou para trás e não o alcança mais, reaja! E se ficou receoso com a dica 10, vá até a página 52 e leia o qual a razão de ser da Guitar Center (sim, já está implantando uma nova estratégia: a de serviços). #FicamAsDicas. Até a próxima! *Philip Kotler é considerado uma das principais referências em marketing da atualidade. Além de dezenas de livros publicados, é professor universitário e consultor de negócios para as principais companhias do mundo. Para ler o artigo com as dicas completas de Philip Kloter acesse: preview.tinyurl.com/kloter-mm.
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OPINIÃO Por Luthier Manuel Rodríguez III
CEO da Guitarras Manuel Rodríguez & Sons (www.guitars-m-r-sons.com), empresa espanhola de fabricação de violões fundada em 1905
Passamos por uma crise mundial? AS MUDANÇAS DE NOSSO SÉCULO, A RETRAÇÃO ECONÔMICA E OUTROS FATORES QUE ESTÃO AFETANDO DIRETAMENTE A INDÚSTRIA
É
interessante entender como estudar música pode ajudar uma pessoa a desenvolver melhor atitudes de todo tipo, desde aprimorar sua criatividade até a melhorar expressões físicas e vocais, coordenação motora, audição, e, entre outras, ajuda a sermos mais inteligentes e receptivos. Inclusive, há pouco tempo li um estudo que indicava que só de se escutar música, cantá-la, lê-la ou até mesmo reproduzi-la nos faz utilizar o cérebro de maneira integral. Especialmente para as crianças está comprovado que incluir a música em sua rotina durante os primeiros anos de vida ajuda em seu desenvolvimento psicomotor, estimula o aprendizado e a leitura, a socialização etc. Tocar um instrumento também ajuda na melhora da percepção espacial, na sensibilidade — quando somos sensíveis aos ritmos e tempos —, na capacidade de saber quando uma música ou um grupo de notas soa bem ou mal, aperfeiçoa a memória — ao recordar e compreender letras e acordes. Suas aplicações e benefícios são inúmeros, mas, em geral, as pessoas não percebem de imediato.
Luthier Manuel Rodríguez III, CEO das Guitarras Manuel Rodríguez & Sons
digitais de criação, instrumentos pelo computador, um smartphone ou um tablet estão desvalorizando o modo ‘artesanal’ de se fazer música, principalmente ante as novas gerações. Para muitos, é mais fácil manejar um ou mais instrumentos sentado na frente do PC, podendo mixá-los, combiná-los e ter um resultado aceitável e comercial em vez de notar que é muito mais interessante ir até a raiz, estudar, aprender, desenvolver-se, ter um contato mais humano com as téc-
Realmente necessitamos desenvolver novos métodos de marketing para poder alcançar as novas gerações
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Crise de quê?
Entretanto, mesmo com a popularidade musical e o acesso à música hoje, estamos sofrendo a maior crise da indústria do segmento. O motivo é simples: as novas tecnologias estão avançando e afetando toda a cultura, globalmente. Ferramentas
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nicas e os instrumentos da vida real. Como em todas as áreas, as coisas vão evoluindo e as ferramentas que uma dia estavam nas mãos hoje estão à distância de um clique na tela, simplificando processos e agilizando o tempo. Agora, sem julgar, o mercado também precisa se adaptar às novas circunstâncias. Tendo tudo isso em mente, já há algum tempo comecei a pensar que realmente necessitamos desenvolver novos métodos de marketing para poder alcançar as novas gerações. Também precisamos estimular novos músicos em escala mundial — os ícones já têm mais de 50 anos e os jovens necessitam identificar-se com novos estilos e pessoas; e, claro, também devemos incluir a aplicação de smartphones e tablets em nossas criações futuras para disponibilizar instrumentos inteligentes a esta nova etapa de ‘músicos digitais’.
Em alguns países, como o Brasil, foi implementada a lei de obrigatoriedade do ensino musical nas escolas regulares — que sempre traz novas possibilidades para o mercado, tanto para os fabricantes como para os vendedores, mas que também precisa de planejamento, fiscaliza-
ção e acompanhamento, para saber como influencia o desenvolvimento de nossa indústria, com números reais e não imaginados. Devemos ter conhecimento, sabedoria e fé, e seguir criando oportunidades para sermos melhores na nossa indústria e em nossa vida. n
Para ter atenção
Outro tema importante que tem estado em evidência e vem crescendo nos últimos anos — especialmente para nós, fabricantes — é a necessidade de se pensar ‘verde’, com métodos de fabricação mais amigáveis com relação ao meio ambiente. Pode ser usando, por exemplo, energia solar, auxiliando no controle da exploração de algumas espécies de madeira que correm o risco de extinção, fabricando apenas com matéria-prima certificada etc. Seja como for, de forma tradicional ou eletrônica, é fundamental incentivar mais a educação musical. Cada vez se ensina menos música nas escolas e universidades, e, também por conta da crise mundial, muitos programas direcionados encerraram suas atividades.
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As mais recentes notícias do mercado de áudio, iluminação e instrumentos musicais
NEWs
Kurzweil tem nova distribuidora
Gibson compra divisão da Philips por US$ 135 milhões
Com o intuito de expandir sua área de atuação, a Gibson realizou um acordo prévio para a compra da Woox Innovations, divisão de áudio, vídeo, multimídia e acessórios da Philips. Segundo os termos do contrato, a Gibson Brands pagará US$ 135 milhões e uma taxa de licença de marca, referente a um acordo de licença por um período inicial de sete anos. Espera-se que o acordo final seja fechado neste segundo semestre de 2014. A Gibson Brands tem investido recentemente em marcas de áudio, incluindo Onkyo e Teac, como parte de seu objetivo de se tornar a líder global em música e som. Essa operação irá alavancar a forte presença de mercado da Gibson Brands, além de criar novas oportunidades de negócios em outros segmentos. O negócio de vídeo continuará com a Philips até a transferência para a Gibson Brands em 2017 relacionada a acordos de licenciamento de propriedade intelectual. A Gibson é distribuída no Brasil com exclusividade pela Royal Music.
PHX abre divisão para distribuição
A PHX, ex-Phoenix, inaugurou sua divisão de distribuição e representa os captadores B-Band no País. Já há algum tempo, os captadores são utilizados nos instrumentos da marca e agora a parceria se estende à distribuição no Brasil. A norte-americana B-Band é conhecida por sua inovação em sistemas de captação para instrumentos.
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A distribuidora ProShows acaba de anunciar a Kurzweil como marca de seu portfólio. Fabricante mundialmente conceituada de teclados profissionais, pianos digitais e workstations, a Kurzweil ganhou notoriedade por seus produtos inovadores, frutos da criação e desenvolvimento do inventor americano Raymond Kurzweil, fundador da empresa em 1982, e considerado uma das mentes brilhantes do último século. A Kurzweil atua em quase 200 países e disputa o mercado, principalmente, com Korg, Roland e Yamaha. Desde 2007, faz parte do gigante grupo coreano Hyundai, que possui ambiciosos projetos de expansão e investimentos em novos produtos e tecnologias para a Kurzweil. Os produtos da marca já estão sendo comercializados pela ProShows.
Izzo entra no segmento de violinos e violoncelos para uso profissional
Antes atuando apenas com instrumentos de arco no segmento entry level, a Izzo parte agora para a fabricação de modelos com aplicação profissional ao lançar a marca Dominant Concert. A nova linha traz cinco modelos de violino e dois de violoncelos clássicos, todos feitos artesanalmente. Outra novidade é o catálogo da empresa, contendo suas marcas próprias e 20 marcas internacionais. As praças internacionais onde a empresa atua, na América Latina e Europa, também receberão o índex.
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Lost Dog faz campanha inédita ao consumidor final
A fabricante e importadora de palhetas Lost Dog realizou uma parceira com a revista Guitar Player para realizar uma campanha inédita, distribuindo uma palheta por revista. A empresa viu na matéria de capa da revista, com o tema sobre palhetas, a oportunidade para realizar a ação, muito comum em outros segmentos de publicações. A campanha ainda prevê um brinde para novos assinantes, uma coleção de palhetas customizadas para a revista.
Novità Music apresenta quatro novas marcas
Procurando consolidar seu posicionamento de distribuir no Brasil marcas com conceito e diferenciais de produtos premium, a Novitá apresenta quatro novas marcas: Los Cabos (baquetas); Cruz Tools (ferramentas de regulagem); Pedaltrain (pedalboards); e Mono (bags). A Novità já representava as marcas DR Strings, baixos Lakland, pré-amps Aguilar, pickups Bartolini e suportes para instrumentos Guitar Grip. A apresentação oficial das novas marcas acontecerá na Expomusic 2014.
Skell: Rover Music lança sua nova marca
A Rover Music acaba de ampliar seu portfólio de marcas. Responsável por trazer a tradicional marca de amplificadores Hiwatt ao País — desde 2009, quando foi fundada — e conquistar outras importantes marcas para o seu portfólio, como a Samick, a empresa aposta agora também em sua marca própria, a Skell Custom Music. O foco inicial é em acessórios, com bags — incluindo alguns modelos com estampas que brilham no escuro —, capotrastes, correias, afinadores, palhetas, estantes e pedestais. Contudo, também estão previstos alguns instrumentos, como teclados, packs de guitarra, violões e outros. Estão sendo esperados mais de 20 tipos de produtos. Comercialmente, a marca irá trabalhar os produtos na faixa entry level.
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ÚlTimas
coNTRaTaçÕEs E REcolocaçÕEs Novo time de iluminação na Equipo
A Equipo reformula sua equipe profissional do departamento de iluminação com a contratação dos profissionais Sidney Ferrari (foto) e Cida Franco. Sidney assume o cargo de supervisor do departamento. Com vasta experiência, somando mais de 30 anos, ele passou por grandes SIDNEY FERRARI empresas e multinacionais, desem- SUPERVISIONARÁ O DEPARTAMENTO penhando diferentes funções e atendendo os principais lojistas e locadores de iluminação no Brasil. Cida Franco, com quase dez anos de experiência no setor prestando serviços para importantes empresas de iluminação, vem para integrar a equipe de vendas da Equipo, que será supervisionada por Sidney Ferrari. Entre as principais marcas de iluminação distribuídas pela Equipo, destacam-se a Chauvet e a Waldman.
Divisão de eletrônicos da NIG: conheça Rodrigo Queiroz
Rodrigo Queiroz é uma contratação que representa uma nova fase na divisão de eletrônicos da NIG. Além de atuar como gerente de vendas, o profissional expande RODRIGO QUEIROZ: VENDAS E MARKETING DE PRODUTOS suas atividades também para a área do marketing de produtos, trabalhando diretamente com Sydnei Carvalho, gerente de marketing. Queiroz está dedicado aos pedais, área em que auxilia na criação e desenvolvimento de produtos, além de lidar com as vendas, sua especialidade. “Já crescemos muito desde sua entrada, menos de um ano ainda, mas com muito resultados positivos”, destacou o diretor da NIG, André Ramos.
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Izzo Musical apresenta seu novo gerente comercial FERNANDO MORAES
UM DIAGNÓSTICO Já desde 2013 a Izzo Musical FEZ PRECISO PARA BALIZAR está com um novo gerente AS SUAS AÇÕES comercial. Fernando Moraes, apesar de visitar diversas lojas para fazer um diagnóstico preciso sobre a Izzo e o mercado, ficou então nos bastidores, identificando e realizando um planejamento para transformar o crescimento da Izzo em algo constante e seguro. Entre os primeiros passos, esteve o de estabilizar a parceria com alguns dos principais clientes, que refletiam no relacionamento B2B os aspectos instáveis resultantes do momento pelo qual passa a economia brasileira. Moraes revela que a mudança na abordagem teve excelente receptividade por parte dos lojistas — que se dispuseram a criar, conjuntamente, novas estratégias para gerar demanda. “Estamos mais assertivos e esses primeiros resultados terão efeito cascata em todas as lojas com as quais a Izzo trabalha.” Entre outras medidas, Moraes destaca também a criação de novos produtos e toda a estratégia que os envolve.
E-NEWs Já está ativa a hashtag #DAddarioTeam. Criada pela distribuidora das marcas do grupo no País, a Musical Express, a #DAddarioTeam divulga as ações de todos os endorsers das marcas do grupo: Evans, ProMark, D’Addario, D’Addario Planet Waves e D’Addario Woodwinds. Além de eventos e ações que envolvem os artistas das marcas do grupo, fotos e entrevistas exclusivas também poderão ser encontradas por meio da hashtag. A #DAddarioTeam pode ser usada no Facebook, Instagram e Twitter.
Empresa terá estande gigante na Music China e pretende iniciar no colosso asiático a sua conquista do mundo.
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A dona das marcas Akai Professional, Alesis, Alto Professional, Denon DJ, M-Audio e Numark anuncia Paulo Del Picchia como novo gerente de marketing para a América Latina. Você confere uma entrevista completa com o profissional na página 48 desta edição.
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Tagima começa sua internacionalização
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inMusic Brands tem novo gerente de marketing para AL
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Educação musical
Primeiras Notas – A Música na Sala de Aula: série de livros didáticos voltados ao ensino musical
Para tornar real a experiência da música em sala de aula de maneira acessível à compreensão de todos, a Lybbro Editora apresenta a série Primeiras Notas – A Mú-
Ilhabela: 1º Festival de Música nas Escolas
A Secretaria Municipal de Educação de Ilhabela (SP) e a Associação de Músicos de Ilhabela (AMI) uniram-se para colocar na prática o ensino da música em sala de aula e neste ano ampliaram suas iniciativas, organizando o 1º Festival de Música de Ilhabela. O festival envolve todas as unidades escolares de Ensino Fundamental pertencentes à rede municipal. São 14 escolas, com uma população escolar de cerca de 3.800 alunos. O evento será realizado em duas etapas, com a primeira seleção prevista para setembro. De cada escola sairão dois representantes para participar da etapa final, em outubro. A Música & Mercado e a Anafima (Associação Nacional da Indústria da Música) apoiam o evento e estão auxiliando na captação de empresas e marcas que também desejem participar desta importante iniciativa. Deval, Mac Cabos, Gope, Pearl Brasil, Landscape, Dimusica, Woodwork e Solez Strings já confirmaram. João Santana, articulador e representante da AMI, destaca: “Nossa intenção como músicos e organizadores é que este festival não sirva apenas para o fortalecimento do projeto aqui em Ilhabela, mas também como incentivo para que outras cidades façam da lei uma realidade musical”.
sica na Sala de Aula. Com uma organização didática funcional, o conteúdo dos livros tem base nos Parâmetros Curriculares Nacionais e nas disposições contidas na Lei 11.769/08, que obriga todas as instituições de ensino a oferecerem aulas de música no Ensino Fundamental. As atividades propostas pela série de livros correspondem a 25% da carga horária referente à disciplina de Arte, não requer conhecimentos aprofundados de teoria
musical por parte do corpo docente nem a utilização de instrumentos musicais. A editora oferece capacitação para o docente que for utilizar o material fornecendo os subsídios práticos e teóricos para a aplicação das lições. São quatro livros para o aluno e quatro para professores, resultados dos autores Irineu Rodrigues Filho, João Batista Santana, Marino Salvatore Pozzi e Tarcísio Edson César. A ilustradora foi Pryscila Vieira.
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ÚLTIMAS
NEWS
VAREJO
Giannini USA ganha Best In Show, na Namm
Loja Made In Brazil de Porto Alegre muda
A loja Made In Brazil de Porto Alegre, localizada no Barra Shopping Sul, foi reinaugurada em outro piso do centro de compras, o Jockey (antes ficava no Guaíba). Além de estar próximo à Fnac, onde o perfil de público corresponde às opções estratégicas da empresa, o estabelecimento também passou por uma modernização de comunicação visual, atualizando logo e layout da loja.
A premiação ocorreu em 19 de Julho no último dia da Summer Namm. A Giannini USA foi premiada na categoria ‘Company to Watch’ (Empresa para ver), com destaque para a Craviola GSCRA SPC CEQ e ao violão GS-40 CEQ, que possuem ótimo custo-bernefício. A premiação é tradicional nas edições das feiras promovidas pela Namm e é realizadas por especialista em compra para o varejo.
Novo modelo de negócios para o setor
MUDANÇA FOI ESTRATÉGICA PARA FICAR MAIS PRÓXIMA DO PÚBLICO-ALVO
Loja A Musical, do interior do PR, é assaltada
A loja de São José dos Pinhais, PR, foi assaltada no dia 5 de agosto. Os bandidos eram motoqueiros e usavam capacete na hora do crime. INTERIOR DA LOJA EM S. JOSÉ DOS PINHAIS Não houve feridos e nenhum produto foi levado, só os R$ 200 do caixa. Valmir Gonçalves de Oliveira, proprietário da loja, contou ao GuiaSJP (mídia local) que dois homens estacionaram uma moto na calçada, por volta das 8h45, e um deles desceu sem tirar o capacete, já intimando: “Ele já entrou dizendo que sabia que tínhamos muito dinheiro, mas isso não era verdade”, conta. “Tudo foi muito rápido. Ele mandou não acionar o botão de pânico e eu dei a ele o que tinha no caixa, um valor pequeno, pois tínhamos acabado de abrir a loja.” A loja de sete anos nunca havia sofrido com assalto antes.
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Sua loja poderá vender todos os produtos importados sem precisar comprar. Esse é o modelo de negócio da Hot Music Motor, um novo tipo de sistema de integração e distribuição de produtos. Funciona assim: o consumidor adquire o produto no site da Hot Music e no processo da compra escolhe a loja física parceira que seja mais próxima a ele. A loja parceira recebe comissão sobre a venda e se torna madrinha desse consumidor, tirando dúvidas e prestando assistência. Nota fiscal e envio de produto são de responsabilidade da Hot Music. Até agora quase dez lojas já fazem parte do processo, distribuídas por SP e MG, mas os executivos do site querem abrangência nacional até o fim do ano. Mais informações: www.hotmusicmotors.com.br
Tocmix: sucesso com parcerias e workshops
A loja especializada em áudio e uma das referências do setor em João Pessoa (PB) vem realizando importantes parcerias com marcas para fazer workshops e treinamentos. Até agosto, mais de 700 pessoas, entre técnicos e profissionais de locadoras, participaram dos eventos. Detalhe: apesar de ser em João Pessoa (PB), a loja realizou os treinamentos em seis estados do Nordeste: além da Paraíba, Pernambuco (Recife), Rio Grande do Norte (Natal), Bahia (Feira de Santana), Sergipe (Aracaju) e Alagoas (Maceió).
MAIS DE 700 PROFISSIONAIS DO ÁUDIO PARTICIPARAM DOS EVENTOS
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ENQUETE
BETO LAUREANO
Desaquecimento do setor LOJISTAS AVALIAM O VAREJO E CONTAM COMO DRIBLAM VENDAS DESAQUECIDAS
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ue a economia não está boa todo mundo sabe. A recessão técnica já foi identificada com os índices revelados pelo IBGE sobre o nosso PIB — que recuou 0,6% ante o primeiro trimestre. Para o setor, a queda nas vendas já vem sendo sentida há algum tempo, principalmente pós-euforia econômica dos anos de 2010, 2011 e 2012. Assim fomos identificar as causas mais específicas, referentes, de fato, ao varejo de nosso segmento. Na penúltima ponta da cadeia não houve surpresas. Sim, as vendas estão desaquecidas, mas é possível estimulá-las, criando novas parcerias, fazendo promoções, lutando pela diminuição de impostos e focando no futuro. Confira. n
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PERGUNTAS
1. 2.
Você sente que o setor está retraído?
3. 4.
Você verificou algumas mudanças diante da abordagem de fornecedores com a sua loja? Qual é a sua estratégia mais inusitada para manter a demanda em tempos de vendas recessivas? O que acha que o setor como um todo deveria fazer para estimular o mercado?
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CEO Barra Music Instrumentos Musicais Rio de Janeiro, RJ www.barramusic.com.br Muito retraído. Os motivos são recessão, crise cambial, crise fiscal e aumento abusivo de impostos através da Substituição Tributária. Sim. Estamos cada vez mais fechados, trabalhando como verdadeiros parceiros. O mais inusitado nesse país em que vivemos é continuar a apostar no setor, continuar com meu empreendedorismo, mesmo contra todos os fatores do ambiente hostil de negócios no Brasil (como exemplo, as empresas prestadoras de serviços e seus níveis esdrúxulos de competência). Em minha opinião, o termômetro da cultura de um povo se baseia no que ele consome culturalmente. A educação pública está cada vez pior e, segundo minha teoria, isso se reflete na qualidade musical que o brasileiro consome hoje em dia. Duas coisas boas poderiam acontecer para o nosso setor: uma nova ‘onda’ do rock Brasil ajudaria; e outra é a educação musical ser obrigatória, de verdade, no ensino fundamental/médio.
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MARINA MARMENTINI
DIEGO LUCIANO E SILENE R. SILVA
Diretora Akústica Musical Farroupilha, RS www.akusticamusical.com.br Sentimos que está muito desacelerado, principalmente no período da Copa do Mundo, e também acredito que por ser ano de eleições, é um período de dúvidas e instabilidade para o brasileiro. Não percebi nenhuma manifestação diferenciada, não senti que os fornecedores aliviaram prazos ou fizeram promoções, eles até sumiram durante a Copa do Mundo. Achei bem estranho, já foram mais insistentes e persuasivos. A minha estratégia este ano está sendo reduzir estoques, comprar o básico que a gente sabe ser vendável e facilitar as condições de pagamento para os clientes bons pagadores. Não podemos nos deixar levar pelos comentários de desânimo e pessimismo, isso só contribui para uma diminuição ainda maior nas vendas. Acredito que eventos paralelos e feiras com excelentes promoções e condições de pagamento para o lojista, workshops, passeios e treinamentos diretamente com os vendedores das lojas para mantê-los motivados sejam uma boa ideia. Acredito também que, quanto mais se fala em crise, pior é. E também não podemos pensar que tudo que acontece de ruim com a loja é culpa da economia e dos fatores externos. Às vezes, usamos isso como válvula de escape para culpar nossa impotência.
Gerente comercial e proprietária Musical Minas Santa Rita do Sapucaí, MG www.minasaudio.com.br Sim. O povo está receoso em comprar. São vários os motivos. Além de a Copa do Mundo ter atrapalhado as vendas, as eleições trazem insegurança para a população, ainda mais com essa volta da inflação. O mercado está retraído no geral, mas percebo bastante no mercado da música, porque é onde atuo. Infelizmente não senti. Esperava que para movimentar mais o setor, os fornecedores flexibilizassem as negociações e facilitassem mais os pagamentos, ajudando o varejo. O que tenho feito é procurar realizar cada vez mais parcerias com escolas de música e também com os músicos. Além de dar continuidade aos eventos, que sempre realizei para promover a música e trazer as pessoas para esse universo. Acredito que a realização de mais eventos e workshops em conjunto conseguiria movimentar mais público. As lojas precisam ter a consciência de sua responsabilidade para divulgar a música, principalmente para as crianças. Além disso, é lutar com o governo para baixar os impostos e facilitar a aquisição de um instrumento. Outro ponto fundamental é a união. Existe a concorrência, mas não se pode esquecer que música não é competição, mas estilo de vida.
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MIX DE PRODUTOS
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SELECIONAMOS ALGUNS ITENS PARA QUE VOCÊ AGREGUE COMO SUGESTÃO DE VENDAS DE UM PRODUTO. OS PREÇOS SÃO SUGERIDOS PARA VENDA AO CONSUMIDOR FINAL, UMA MÉDIA TIRADA DE TRÊS OU MAIS LOJAS. LEMBRE-SE, SÃO SUGESTÕES PARA QUE VOCÊ CONHEÇA TODAS AS COMBINAÇÕES QUE PODEM LEVÁ-LO A VENDER MAIS E MELHOR. INSPIRE-SE E MONTE UM KIT COM OS MODELOS QUE VOCÊ TEM NA SUA LOJA. VAMOS VENDER!
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SETUP
Os instrumentos flamejantes do líder do Queens of Stone Age
O PRODUTOR, COMPOSITOR E MULTI-INSTRUMENTISTA JOSH HOMME FAZ UM POUCO DE TUDO NO MEIO MUSICAL E SEUS INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS DE ESTÚDIO SÃO A PROVA DE SUA DIVERSIDADE
A
banda Queens of Stone Age já passou por três grandes festivais de música no Brasil — Rock In Rio (2001), SWU (2010) e Lollapalooza (2013), e em setembro retorna para sua primeira apresentação como protagonista de dois shows no País, completamente esgotados: São Paulo, no dia 25, e Porto Alegre, no dia 27. O líder da banda, e único integrante fi xo, é o multi-instrumentista, compositor e produtor Josh Homme. Além da Queens, Homme realiza diversos projetos paralelos, seja tocando — guitarra, baixo e bateria; produzindo — como o álbum do Artic Monkeys, Humbug; realizando experiências musicais — com as jams The Desert Sessions; ou encabeçando a criação de superbandas, como a Them Crooked Vultures, com David Grohl e John Paul Jones. Isso apenas para citar alguns. Vamos então conhecer os instrumentos usados por esse gênio musical. Vale dizer que em nova oportunidade abordaremos somente os equipamentos utilizados por Homme em estúdio, pois, como você poderá observar, não faltam instrumentos para o artista — isso sem citar os equipamentos que ele utiliza em estúdio... Uma das coisas que ele mais gosta de fazer é engenharia de som. Então, imagine.
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AMPLIFICADORES Amplifi cadores: No palco, os amplificadores preferidos por Homme são os Ampeg. Inclusive ele usa o Ampeg VT-22, um modelo que já foi muito utilizado por uma das maiores bandas de rock da história, os Rolling Stones. Outro modelo que o músico faz questão de dizer que usa desde que tinha 13 anos é o Ampeg VT-40. Além desses: Vox AC30; Fender Black Face Bassman e Fender Vintage Reissue ‘59 Bassman; Matchless Hotbox; Sunn Model T; Teisco Checkmate 25; Greedtone JHI-100 com os gabinetes RG212. Vale dizer que Josh mexe nas configurações dos amps para que eles também gerem efeitos, nosso tópico a seguir.
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PEDAIS
GUITARRAS Guitarra: Uma curiosidade sobre as guitarras de Homme é que ele gosta de comprá-las usadas. Em entrevista concedida a um site americano, ele revela o porquê de sua predileção. “Se você pegar uma guitarra usada que é ruim porque foi utilizada de maneira errada, não irá gostar de brincar com ela; mas se alguém põe as marcas certas nela, se a desgasta de maneira correta, aí sim é um belo instrumento”, afirmou. Algumas de suas raridades — e podemos dizer que são as mais usadas pelo músico — são três Ovation Ultra GP 1984. Consideradas raras, foram fabricadas apenas poucas centenas desses modelos. Outra marca da qual o artista tem mais de uma opção é a Maton. Além de várias cores da Maton BB1200, ‘Betty Blue’, ele ainda possui os modelos MS526 e MS500; esta última, 12 cordas, é assinada por ele mesmo. Ele ainda usa a belíssima Motor Ave Bel Aire, e também uma Lotus construída por Andy Mason. Fender American Standard Telecaster, Epiphone Dot, Gretsh Archtop Eletric também fazem parte do set de Josh. Das Gibsons: Gibson Barney Kessel Signature; Gibson 1956 ES-225 e Gibson ES-125. E ainda: Yamaha SA503 TVL — assinada por Troy Van Leeuwen’s; Teisco ‘68 V-2 e Ampeg Dan Armstrong Plexi. Um instrumento fabricado especialmente para ele, em 2013, foi a Echopark The Crow. Para encerrar, um modelo especial: a futurista Casio DG-20 Digital.
Pedais: Apesar de ter modelos e marcas em profusão para seus efeitos, em diversas entrevistas Josh contou que não utiliza mais de três deles por vez. Prefere mesmo mexer nos amplifi cadores para criar novas e exclusivas sonoridades ao aliá-las com os seus pedais. Entre os que utiliza em seu rodízio no palco e em gravações estão: Digitech Whammy; Boss Tu-3 Chromatic Pedal Tuner; Electro-Harmonix Bass Microsynth; Ernie Ball VP JR Volume; Boss Super Overdrive SD-1; o caro (mas dizem que vale a pena) Way Huge Aqua Puss; o antigo Morley Wah; Whirlwind, Selector A/B; Fulltone Clyde Standard Wah Guitar Effect; Boss GE-7 Equalizer; SIB! Echodrive; Fulltone Ultimate Octave; Maestro Stage Phaser; Lovetone Meatball; Dunlop Crybaby Q-Zone; da Smart Peoples Factory, os Red Threat Distortion/Fuzz box e Green Line Overdrive; Electro-Harmonix, Nano Small Stone Phase Shifter, e Pog2 Polyphonic Octave Generator; MXR M -101 Phase 90; Dunlop, Original Crybaby Wah Pedal; Roland, RE-20 Space Echo; Moog Mf-102 Moogerfooger Ring Modulator; Moog Moogerfooger Low Pass Filter; e muitos outros, muitos mesmo.
*Fontes: The Fade Net, Über Pro Audio e EquipBorad.
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MOVIMENTO
Novo gerente de marketing inMusic PAULO DEL PICCHIA, NOVO GERENTE DE MARKETING DA INMUSIC, CONTA SOBRE SUAS PRIMEIRAS AÇÕES NO CARGO E MOSTRA A REALIDADE E METAS PARA ALTO PROFESSIONAL, NUMARK, M-AUDIO E OUTRAS MARCAS DA EMPRESA PARA O MERCADO BRASILEIRO
R
ecentemente, Paulo Del Picchia foi anunciado como novo gerente da inMusic para toda a América Latina. “Temos o prazer de dar as boas-vindas a Paulo Del Picchia, o novo gerente de Marketing para a América Latina do grupo inMusic Brands. Paulo tem uma ótima reputação e background em marketing, e sua experiência com os mercados da América Latina e do Brasil será um benefício para aumentarmos a presença das nossas marcas”, disseram os executivos da empresa em anúncio oficial. A inMusic tem no mercado brasileiro uma de suas prioridades. Detentora das marcas Akai Professional, Alesis, Alto Professional, Denon DJ, M-Audio e Numark, a empresa procura apostar em inovação e tecnologia musical, e atua diretamente no Brasil desde 2012. Del Picchia falou, com exclusividade, à Música & Mercado, revelando as metas e planos da empresa e conversando sobre suas ações para alcançá-los no Brasil.
Quais são as suas atribuições iniciais no novo cargo? Sou responsável por todo o mix de marketing das nossas marcas na América Latina, com foco especial no Brasil, que é um mercado único. Desde planejamento e execução de feiras, eventos, treinamentos até a criação de anúncios e press releases. Também cuido das redes sociais das marcas. Quais são as metas da InMusic para o Brasil? No momento, estamos muito focados no relançamento da marca Denon DJ, e iremos mostrar na Expomusic o novo MC6000MK2, mixer e controlador digital da marca. Trata-se de uma marca muito boa de se trabalhar, que une tecnologia de ponta com um estilo mais life style, cool. Além do relançamento da Denon DJ, focamos em todas as nossas outras cinco marcas, como a Alto Professional e suas caixas TS; a Alesis e seu teclado controlador MIDI,
modelo VI; a tecnologia de ponta no M-Audio Trigger Finger Pro, um controlador USB com Step Sequencer; o novo controlador Numark NV; e os novos controladores e mixers AFX e AMX da Akai Professional. Fica o convite para visitar-nos na Expomusic e conhecer esses produtos de perto, além de uma surpresa que estamos preparando. Qual é a realidade da InMusic no Brasil hoje? A InMusic é uma empresa americana que há pouco abriu seu escritório no Brasil. Estamos aprendendo cada vez mais como funciona o mercado, que é único no cenário internacional, e trabalhando muito para colocar as nossas marcas nas lojas e proporcionar aos usuários uma boa experiência de uso, suporte e garantia locais. Ainda estamos aprendendo com o mercado brasileiro, mas tivemos um bom resultado antes e depois da Copa e temos boas expectativas para este segundo semestre. n
INMUSIC Tel.: (11) 3222-6656 Site: www.inmusicbrands.com.br
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MUNDO DIGITAL
Pesquisa revela quem são os e-consumidores E AINDA MOSTRA SEU COMPORTAMENTO. ENTRE AS CONSTATAÇÕES DO ESTUDO, CONFIANÇA NA ENTREGA E PREÇO SÃO FATORES PREPONDERANTES PARA AQUISIÇÃO DE PRODUTOS VIA LOJAS ON-LINE*
C
om o objetivo de traçar o perfi l, conhecer possíveis mudanças de comportamento e preferências das pessoas que compram pela internet, o site de comparação de preços Zoom (www.zoom. com.br), em parceria com a Consumoteca, consultoria especializada em estudos sobre o mercado on-line, realizou uma pesquisa exclusiva sobre os chamados e-consumidores. As principais informações levantadas neste estudo são o aumento da adesão do público masculino às compras on-line (57%), predominância da classe B (representada por 53%), concentração da maior parte dos e-consumidores na região Sudeste (56%),
bem como o crescimento do número de pessoas que possuem smartphone e/ou tablet (67% dos entrevistados). A pesquisa, realizada pelo segundo ano consecutivo, revela que a principal mudança de comportamento dos e-consumidores é no aumento da preocupação com o preço, mas ter tido uma boa experiência de consumo e ter certeza de que receberá o produto comprado são os fatores primordiais para realizar uma compra pela internet. Dos entrevistados, 37% priorizam as lojas que já proporcionaram uma boa experiência, 33% estão mais pre-
Idade dos e-consumidores
Como seleciona a loja on-line
18 a 24 anos
17%
50 a 60 anos
15%
Prioriza as lojas em que já teve boa experiência
37%
25 a 29 anos
13%
Confia na entrega
33%
35 a 39 anos
13%
Preço
32%
30 a 34 anos
12%
40 a 44 anos
11%
Prioriza grandes lojas
32%
45 a 49 anos
10%
Pesquisa reclamações em sites como o Reclame Aqui
29%
Menor de 17 anos
6%
Maior de 60 anos
4%
Indicação de outros consumidores
21%
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ocupados com a confiança na entrega e 32% buscam pelo melhor preço. Na edição do estudo realizada em 2013, o preço aparecia em último lugar, representado por apenas 19%, como critério Região que mais compra pela web Sudeste
56%
Nordeste
19%
Sul
14%
Centro-Oeste
7%
Norte
5%
Divisão de e-consumidores por classe social Classe B
53%
Classes C/D
37%
Classe A
9%
Utiliza smartphone ou tablet para localizar lojas com ofertas e melhores preços Sim
62%
Não
38%
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para decisão da compra on-line. O estudo revela ainda que 62% dos entrevistados possuem smartphones e/ou tablets e, desses, 62% usam esses aparelhos para pesquisar preços ou comprar produtos. Apesar do crescimento da adesão a dispositivos móveis, apenas 31% fi nalizam a compra pelo aparelho. A maioria das pessoas (45%) compra usando PCs, 22% apenas pesquisam preços e 2% preferem ir à loja física para comprar o item pesquisado. Segundo a pesquisa, 39% preferem comprar por sites em vez de aplicativos por serem mais fáceis e simples de navegar, e 60% acham que os sites fornecem mais informações sobre o produto. Em contrapartida, 48% das pessoas preferem os aplicativos para suas compras on-line por esses apresentarem menos publicidade que os sites.
por meio de questionários quantitativos estruturados on-line. Confira nas tabelas o resultado completo da pesquisa realizada pelo Zoom, em parceria com a Consumoteca. n *Este texto foi adaptado. O original foi publicado no portal de notícias E-commerce News: www.ecommercenews.com.br
48% das pessoas preferem os aplicativos para suas compras on-line por esses apresentarem menos publicidade que os sites
Perfil das pessoas que compram pela internet
Uma das principais mudanças no perfi l das pessoas que compram pela internet diz respeito ao crescimento da adesão do público masculino pelas compras on-line (57% homens x 43% mulheres). Em relação à faixa etária, constata-se que comprar pela internet faz parte da realidade de todas as idades, mas a maior concentração desse público, representada por 17%, está na faixa de 18 a 24 anos. Nota-se também um aumento significativo da presença da classe B (53%) e queda na representatividade da classe A: apenas 9%. Já os consumidores das classes C/D são os segundos mais adeptos ao comércio eletrônico, representados por 37%. A região que concentra maior número de e-consumidores (56%) é a Sudeste, seguida pelo Nordeste (19%) e Sul (14%). Para esta pesquisa foram entrevistadas cerca de 5,5 mil pessoas
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INTERNACIONAL
Guitar Center investe em serviços na loja física para crescer A MAIOR REDE VAREJISTA DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DOS ESTADOS UNIDOS, GUITAR CENTER, INVESTE PESADO EM SERVIÇOS NAS SUAS LOJAS FÍSICAS PARA CRESCER, PLANEJANDO ABRIR DE 15 A 20 LOJAS POR ANO E CAPITALIZAR NA BOLSA DE VALORES EM CINCO
P
arece mentira, mas não estão sendo estudados; além é. Depois de quase ir à disso, outras 200 lojas, já em bancarrota, a Guitar atividade da rede (são 262), esCenter (GC), maior rede varejistão mudando sua configuração ta de instrumentos musicais dos para atender ao novo modelo EUA — e talvez do mundo —, com a prestação de serviços. ganha um fôlego extra e muda Não se engane, a empresa a estratégia para crescer após a ainda investe em seu braço diCONVITE E ESPAÇO DA NOVA LOJA NA TIMES SQUARE, NOVA YORK parceria criada entre a Bain Capigital, o e-commerce Musiciantal — detentora da GC — e a Ares friend.com, e irá direcionar ⅓ de Management, que assumiu parte seu capital para integração entre da dívida da rede e agora tem o loja física e on-line, principalcontrole acionário da empresa. mente no que concerne ao apoio Com a dívida abatida pelo da loja física à digital — segundo grupo Ares (abatida, mas não a revista Fortune, o Musiciancompletamente), a GC ficou com friend corresponde a 20% do faalguns milhões de dólares para turamento total da GC. investir e já começou. Na últiVale ainda ressaltar outra esma semana, por exemplo, abriu tratégia da GC: esses novos ponum novo ponto de venda (foto) tos de venda estão sendo aventana área mais pungente de Nova York, Namm, de dez lojas do setor que cres- dos, sobretudo, em áreas mais carentes, a Times Square. Com cerca de 2,6 mil cem, sete são virtuais. Isso sem contar isso porque, diferentemente de lojas m2, a nova loja mostra a que veio. Além a rivalidade com a Amazon, e-Bay e menores, a empresa consegue melhores de um espaço incrível para exposição Wal-Mart, cuja venda de instrumentos negociações com os fornecedores comde instrumentos — incluindo aí uma vem crescendo no país. Contudo, nem petindo também no fator preço. área especial, a Platinum Clube, com as loja virtual, nem as pequenas revenDepois de períodos nebulosos, a guitarras mais caras do mundo — por das podem oferecer esses serviços e é sorte da Guitar Center parece estar exemplo, a ‘Blackie‘, de Eric Clapton, com esse diferencial que a GC preten- mudando. Ainda segundo a Fortune, a adquirida em leilão por quase US$ 1 de expandir e diversificar seus canais empresa vem crescendo nos últimos milhão —, o espaço prevê nove estú- de atuação, ficando cada vez menos quatro trimestres em vendas comparadios de gravação, escola de música e dependente da venda de instrumentos. das. Nada mal. Ainda mais que o progserviço de aluguel de instrumentos. nóstico para o setor não é dos melhores, A estratégia é ousada, mas segue Novos pontos de venda: em um cenário mundial, de acordo com uma tendência mundial no varejo fí- locais estratégicos a revista estadunidense: “É improvável sico, o de transformar o ponto de ven- A rede pretende abrir de 15 a 20 novas que voltem a US$ 8 bilhões, como emda também em um posto de serviços, lojas por ano, e em cinco, abrir seu barcaram em 2005. Além do mais, o atraindo os clientes que cada vez mais capital na bolsa de valores dos Esta- embarque de guitarras caiu 0,7% no ano estão migrando para a compra pela dos Unidos. Cento e cinquenta novos passado, com os preços mais altos, apeweb. Só nos EUA, de acordo com a locais para abertura dessas lojas já nas salvando o dia para os varejistas”. n
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*Fonte: Portal Revista Fortune
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Suporte
TOTAL Tecnico
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LEGISLAÇÃO
Sim, uma isenção de impostos pode ser polêmica! PROPOSTA QUE ISENTA INSTRUMENTOS MUSICAIS E PARTITURAS DO IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO CAUSA PROTESTOS NA INDÚSTRIA DA MÚSICA
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nstrumentos e equipamentos musicais — novos ou usados —, além de partituras, poderão ser isentos do Imposto sobre Importação. Pelo Projeto de Lei 6.635/13, em análise na Câmara dos Deputados, o benefício vai estender-se também às partes e acessórios dos instrumentos. Conforme explica o autor, deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ), o tributo corresponde a 60% do valor dos produtos no país de origem, mais o frete. Conforme a proposta, terão direito ao benefício músicos profissionais e orquestras. No caso de músicos, a isenção valerá para quem for licenciado ou registrado no Conselho Regional da Ordem dos Músicos do Brasil, pelo menos dois anos antes da data de solicitação do benefício. O beneficiário não poderá, num prazo de cinco anos, vender o instrumento adquirido nem requisitar novamente a isenção para comprar outro. Se fizer a venda, terá de pagar o imposto com o valor atualizado. A Música & Mercado avaliou junto ao setor que as medidas para fiscalizar esses processos, no entanto, são frágeis, além de a proposta possivelmente vir a alimentar a indústria da carteirinha da Ordem dos Músicos do Brasil, instituição que vem sendo criticada por sua atuação há décadas. “Queremos que o estudante de música também tenha acesso a um instrumento musical. É necessária a inclusão da desoneração fiscal de todos os instrumentos no Brasil. Do con-
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trário, esta lei privilegia a elite do mercado da música”, diz Daniel A. Neves, presidente da Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima). Segundo Nercessian, o projeto tem por objetivo elevar o padrão musical DEPUTADO STEPAN NERCESSIAN, UM DOS AUTORES DO PROJETO do País e garantir o acesso à música de qualidade. Ele ressalta comprar o produto fora do Brasil. Assim, que os impostos para importação de privilegia músicos de sucesso e não a culinstrumentos e partituras tornam-os tura como um todo”, acrescentou Neves. É necessário entender que essa probastante caros. O deputado acredita que “a concorrência, nesse caso, esti- posta seria desnecessária se a classe mulará a indústria nacional a buscar política compreendesse que música faz novas tecnologias e aprimoramento na parte do currículo escolar e, dessa forma, tal qual cadernos, livros e canetas, fabricação de seus instrumentos”. Neves ainda acredita que o proje- os instrumentos e seus correlatos deveto poderá criar problemas para toda a riam ser isentos de qualquer imposto, cadeia produtiva da música no Brasil seja ICMS ou IPI. “O instrumento mu— lojistas, importadores e fabricantes: sical é a matéria-prima da indústria “Devemos lutar pela desoneração de cultural do Brasil”, enfatizou. Para Maria Auxiliadora, presidentodos os instrumentos musicais. Se o deputado realmente quer estimular te do Sindicato dos Trabalhadores das a indústria nacional, ele deve pensar Indústrias de Instrumentos Musicais nos problemas de fiscalização desta lei e Brinquedos (Sindibriq), este projeto e por fim desonerar toda a cadeia de terminará de vez com a indústria brasileira da música e seus empregos, lemequipamentos para a música”, explica. brando que o Brasil ainda é um país que Estudantes de música possui toda a cadeia de instrumentos são esquecidos musicais, fabricando de piano a violino. Para a Anafima, os músicos devem O PL 6.635/2013 foi encaminhado ser beneficiados como um todo. “O PL para análise conclusiva das Comissões 6.635/2013 contemplará músicos profis- de Cultura, de Finanças e Tributação, e sionais, que já possuem cartão de crédito também de Constituição e Justiça e de internacional, falam inglês e, consequen- Cidadania, e possivelmente será consitemente, têm condição financeira para derado somente após as eleições 2014. n
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EMPRESA
Atitude e diversificação FUHRMANN OUVE SEU CONSUMIDOR, ELIMINA ANTIGAS DEFICIÊNCIAS EM SEUS PRODUTOS, MUDA E SEGUE EM RUMO DE MAIS CRESCIMENTO
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odos conhecem as dificuldades de se fabricar no Brasil, ainda mais em nosso segmento, relegado à margem daqueles considerados chave para receber incentivos governamentais com foco no desenvolvimento em longo prazo, na geração de empregos e no fomento cultural. Contudo, algumas empresas ainda conseguem driblar as deficiências e manter-se não só ativas, mas também crescendo, como a Fuhrmann, que em 2013 aumentou seu faturamento em 15%. A tarefa não foi fácil. “Quando começamos a empresa, pensamos em lançar pedais analógicos produzidos com componentes tradicionais sem a utilização da eletrônica digital. Esgotamos praticamente todos os tipos de projetos nessa área. Estávamos focados num só nicho de mercado e percebemos a oportunidade de investir em outros.
Esq. à dir.: Jorge Fuhrmann, CEO, Joaquim E. da Costa, gerente comercial e o representante da marca Rogério Frias
Queremos a Fuhrmann com um portfólio cada vez maior para atender melhor as necessidades dos nossos parceiros comerciais e oferecer produtos diferen-
Sua loja precisa ter
Analog Echo Pedal de delay analógico
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Punch Box Pedal de distorção de alto ganho
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Tube Drive Pedal de overdrive
ciados para o consumidor final”, contou o CEO da empresa Jorge Fuhrmann. O foco hoje é este: diversificação — e a empresa já se prepara para relançar os seus amplificadores, além de pedais digitais. Para poder explorar outros segmentos de produtos, a empresa precisou antes se fortalecer em seu core business, os nanopedais. Para tanto seguiu os conselhos do melhor guru para quem tem um negócio: o seu consumidor. “Nos últimos anos aprimoramos alguns fatores criticados pelo nosso público: o acabamento do produto, bem como a embalagem, que agora é atraente e alinhada com a comunicação visual da empresa”, destacou o diretor de marketing Miguel De Laet. Aliás, o investimento em marketing foi pontual e contribuiu fortemente para os bons números da empresa. Além do que foi citado por De Laet, a empresa também investiu em branding, criando, conceituando e divulgando a
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identidade da marca por meio de seus produtos, comunicação e promoções. A estratégia criou homogeneidade, possibilitando a entrada em outros segmentos de produtos de maneira mais sólida. “Atuar em apenas um nicho do nosso setor não é salutar e, visando maior crescimento e atuação no setor, iremos expandir para os setores de amplificadores e caixas em breve. Nossa intenção é associar a marca Fuhrmann ao universo de áudio, de forma geral, sempre buscando a excelência no que se refere à sonoridade timbrística. Seguindo o caminho do áudio, as possibilidades que se apresentam são muito variadas em um campo que pode ser ainda bastante explorado”, antecipa o diretor.
Fuhrmann é Brasil
Amplificadores Fuhrmann “Este projeto já é bem antigo. Achávamos que seria mais fácil lançá-lo no mercado, hoje já está na reta final. Uma das alterações foi na fabricação própria dos transformadores, um dos itens essenciais do projeto. Estamos desenvolvendo inicialmente duas linhas básicas, uma valvulada e outra transistorizada. Pretendemos atingir excelência nos timbres, confiabilidade e praticidade. Na linha valvulada, serão cabeçotes no formato metálico e em madeira tradicional com courvin. Haverá também a disponibilidade das respectivas caixas acústicas, que poderão ser com um, dois ou até quatro alto-falantes. A previsão de lançamento é para este segundo semestre.”
Apesar de ter identificado uma queda de cerca de 50% no semestre para o setor e adotar uma postura mais Jorge Fuhrmann conservadora, a Fuhrmann está com objetivos claros de expansão, tanto na estrutura quanto na abertura de novos novas carcaças para novos modelos. do ano uma campanha para chamar o mercados. Na planta fabril, Jorge Fuhr- Também a nova máquina de silkscre- consumidor final para as lojas parceiras mann explica que é necessário mudar en trará melhor aplicação das artes nos da Fuhrmann utilizando redes sociais, o quanto antes; o espaço eles já têm. “A produtos”, conta Fuhrmann. website, mídia impressa (anúncios em Para finalizar, mercado desaqueci- revistas especializadas em guitarra) e nova fábrica terá 600 m2 de área construída, espaço previsto para suprir as do não faz parte dos livros da empresa. ações de trade para ajudar nossos cliennecessidades em curto e médio prazos. Para agitar as vendas no primeiro se- tes a ter um chamariz promocional Com a nova fábrica, poderemos ter um mestre, a Fuhrmann criou uma corrida em seu ponto de venda, promovendo showroom para quem quiser conhecer. de vendas com a campanha ‘Fuhrmann diretamente o giro dos produtos FuhrE teremos também condições de insta- é Brasil’, que previa não só vender como mann e, indiretamente, auxiliando o lar as novas máquinas.” também gerar benefícios mútuos para lojista a reverter venda para outros proNesse processo, a modernização é todos os personagens da cadeia. “O pe- dutos. É uma relação comercial em que uma prioridade. Já está sendo planeja- dal Fuhrmann é um produto que, via todos ganham: o consumidor ganha o da a aquisição de novas máquinas para de regra, possui giro rápido no ponto de produto promocional, o lojista ganha aperfeiçoamento da linha de produção venda. Entretanto, criamos no começo uma boa venda e a marca tem maior e preparação para os nopresença no mercado. vos lançamentos. “Um Estamos dispostos a Nossa intenção é associar a exemplo é a CNC. Com criar soluções para que ela temos condições de o nosso cliente venda marca Fuhrmann ao universo de melhorar alguns produmais. Afinal, promoáudio, de forma geral, sempre tos quanto ao aspecto vendo o crescimento de visual, pois o processo nossos clientes, nossa buscando a excelência no que se será mecanizado, além empresa também cresrefere à sonoridade timbrística de ampliar a criação de ce.” E não é? n
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APRENDA JÁ Por Miguel De Laet
Bacharel em música e especialista em publicidade pela Universidade de São Paulo (ECA/USP). Atualmente é coordenador de comunicação e marketing da Golden Guitar Instrumentos Musicais Ltda. e responsável pelo marketing da Fuhrmann. E-mail: migueldelaet@gmail.com
Planejamento estratégico: você sabe o que são objetivos e metas, de verdade? OBJETIVOS, METAS, ESTRATÉGIA E TÁTICAS: CONHEÇA EM DETALHES ESSES CONCEITOS E APRENDA A APLICÁ-LOS DE FORMA EFICAZ EM SEU NEGÓCIO
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requentemente ouço de inúmeras pessoas, logo no início da semana, coisas como “não vejo a hora de chegar o próximo final de semana!” Pessoas que passam praticamente a semana inteira pensando no seu próximo fim de semana e, seja qual for a atividade que será desenvolvida, desejam relaxar e ter um momento de lazer com os amigos, com a família ou — por que não? — sozinhos. Surpreendente é saber que boa parte das pessoas que sonham com o final de semana sempre se sente frustrada quando ele chega. Os motivos são diversos: não fez o desejado, utilizou o período para limpar a casa e não descansou, houve um imprevisto e não saiu de casa, enfim, de maneira geral, as pessoas que sonham com o fim de semana, via de regra, não conseguem chegar a ter, de fato, uma boa lembrança desse momento. E qual a razão? Por incrível que pareça, até mesmo para relaxar é necessário ter organização e planejamento! Em nosso setor é muito comum o empreendedor iniciar suas atividades comerciais de maneira informal. Ele pode visualizar uma situação desejada, como a pessoa que sonha com
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cio), deverá ter um produto (ou mix de produtos) a ser ofertado por determinado preço e, é claro, deverá comunicar de algum modo que ali, naquele local, existe uma barraca de cachorro-quente. Curiosamente, é por meio de objetivos e metas que conseguimos desenhar o nosso planejamento.
Primeiros passos para planejar
o fi nal de semana, mas é atropelado pelos ‘cruéis dias úteis’ que não o deixam ter um descanso dos sonhos. Visualizar uma situação desejada, infelizmente, é apenas a primeira etapa de um negócio, pois, para se alcançar os objetivos é necessário um plano. Vejamos. Um jovem empreendedor deseja iniciar um negócio e resolve montar uma barraca de cachorro-quente. Nesse momento, ele acabou de eleger um produto a trabalhar, o formato do serviço, mas isso ainda é muito pouco para que a ideia se torne verdadeiramente um negócio. Afinal, uma barraca de cachorro-quente deve estar em algum lugar (praça/alcance regional do negó-
Quando desejamos algo, estamos direcionando nossos pensamentos na direção daquilo que é desejado. No entanto, o fato de pensar em conseguir algo não significa alcançá-lo. É nesse momento que entra a necessidade de planejar para conquistar. Antes de planejar qualquer coisa, analisamos o cenário. No caso de um fim de semana relaxante, avaliamos nossas condições financeiras, observamos as possibilidades que se apresentam, criamos mecanismos para realizar antes as coisas que poderiam atrapalhar o descanso no período (limpar a casa, realizar todos os trabalhos emergenciais etc.) para, a partir disso, definir nossos objetivos e metas. Antes de tudo, é importante conceituar os respectivos termos para
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que não haja dúvidas. Objetivos são as descrições de resultados que desejamos atingir ou tarefas que queremos realizar. E meta nada mais é que a quantificação dos nossos objetivos em termos de valor, tempo e espaço. Quando penso em realizar uma viagem no fim de semana, inicio o esboço de um objetivo (viajar) com uma meta (fim de semana). Já quando defino que desejo viajar para a Praia Grande/SP com mais dez amigos e um cachorro no próximo fim de semana, ficar hospedado em uma quitinete de uma conhecida da minha sogra, começo a definir meus objetivos e metas de uma maneira mais clara, onde terei como segundo passo criar minha estratégia para alcançá-los e colocar em prática por meio da tática. Para não ter dúvidas, entendemos como estratégias os meios determinados para atingir os objetivos; e táticas, as atividades específicas e detalhadas requeridas para implementar as estratégias. Em nosso exemplo, podemos definir como estratégia o uso de uma Kombi para levar todos os dez amigos para a quitinete da conhecida da sogra na Praia Grande. Como tática, será realizada a manutenção da Kombi, a separação do dinheiro para a gasolina, para o lanche da parada e para o pedágio, por exemplo. Podemos também pensar, como tática, a possibilidade de sair de madrugada para não pegar trânsito durante a viagem. Depois de viajar e voltar para o início da semana, engana-se quem acreditou que o trabalho estava encerrado. Durante a viagem, iniciamos o monitoramento das atividades, tentando registrar tudo aquilo que deu certo, ou não, para quando voltar reavaliarmos todas as ações e definir se iremos alterar algum ponto de nossos objetivos e metas, bem como de nossas estratégias e táticas. Veja só, até mesmo para relaxar em um fim de semana sem contar com surpresas desagradáveis ou imprevistos para frustrar nossos planos (plano?!) é necessário o mínimo de planejamento.
Agora, se você deseja fazer de seu negócio um plano bem-sucedido, defina, seguindo esses passos, o seu plano de negócio. Escreva quais são os seus objetivos, determine suas metas para que suas estratégias e táticas estejam alinhadas para alcançar resultados positivos. Afinal, se planejar ajuda a ter um fim de semana prazeroso, também pode ajudar a evitar dores de cabeça durante a semana, o mês, o ano…
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Revendo objetivos e metas no mercado
Quando entrou no competitivo mercado brasileiro em 2011, a JAC Motors não imaginava que teria uma estreia tão promissora. A montadora chinesa ‘chegou chegando’, abrindo 50 concessionárias, contratando Fausto Silva como celebridade endossante, oferecendo ao público brasileiro um modelo ‘completão’ pelo preço menor do que o da con-
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APRENDA JÁ corrência e com garantia de seis anos. Em sua primeira semana, vendeu 1.139 carros, forçando seus gestores a rever suas previsões iniciais de venda, que eram de 3 mil unidades mensais. Com o resultado, Sergio Habib, presidente da SHC, representante da montadora chinesa no Brasil, projetou mais de 4,5 mil unidades no primeiro mês. Tudo estava indo bem até o governo mudar as políticas comerciais para carros importados. Em 2012 houve um aumento de 30% sobre o IPI que os automóveis importados já pagavam, além da dificuldade que os clientes das montadoras começaram a ter para financiar carros importados. Antes os bancos aprovavam cerca de 40% das propostas e, em 2012, a aprovação caiu pela metade. A JAC era, até então, a segunda marca que mais vendia importados no País, com 50 concessionárias, mas teve uma queda de 21% em suas vendas, obrigando o grupo SHC a repensar novamente seus objetivos e metas, bem como suas estratégias e táticas. O resultado foi o fechamento de
seis concessionárias, showrooms desativados e cerca de 300 colaboradores demitidos. Além disso, a verba de marketing também foi reduzida em
Desafio M&M
Com o intuito de auxiliar, efetivamente, empreendedores de nosso setor, decidimos realizar um desafio. Quer ter uma consultoria profissional para o seu negócio? Envie para nós uma apresentação de seu estabelecimento, conte um pouco sobre sua trajetória e defina seus objetivos e metas. Iremos escolher um lojista ou empreendedor de nosso setor para receber um acompanhamento profissional para direcionar ações, auxiliar na comunicação, fazer análise de cenários, entre outras atividades fundamentais para se dar bem no mercado. Os interessados devem enviar a apresentação, incluindo os objetivos e metas, para o e-mail aprendaja@musicaemercado.com.br
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80% com a intenção de diminuir o custo operacional para manter o preço dos carros mesmo após o aumento do IPI para veículos importados. Hoje a JAC tem 54 pontos de venda e seus modelos vendidos somam, no primeiro semestre de 2014, pouco mais de 5 mil unidades, muito distante das 35 mil previstas nos anos iniciais. Por sua vez, outra chinesa com um comportamento tímido acabou desbancando a escandalosa JAC. A Chery se tornou a primeira montadora da China a inaugurar uma fábrica no Brasil. A capacidade de produção será de 150 mil carros por ano na unidade que funcionará em Jacareí/SP. Resta saber quais serão os planos das duas montadoras daqui para a frente, visto que eles foram completamente redesenhados devido aos mecanismos protecionistas promovidos no mercado brasileiro e, curiosamente, as duas trabalham para consolidar a imagem dos carros chineses no Brasil.
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Conclusão
A relação entre objetivos e metas, estratégias e táticas é cíclica. É muito importante observar o movimento do cenário para reavaliar nossas ações com a velocidade necessária, evitando exageros que podem colocar o planejamento em risco. Por essa razão é essencial definir muito bem os seus objetivos e metas com base em sua vocação comercial. Qual é a sua missão no mundo mercadológico? Qual é a sua visão comercial? Quais são os seus valores, ou melhor: o que difere o seu negócio do de seus concorrentes? Por incrível que pareça, as respostas para essas questões irão apresentar os seus reais objetivos e, consequentemente, as suas metas. Deles será iniciado o trabalho de planejamento para definir as estratégias que serão executadas por meio das táticas. n
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EXPANSÃO
A conquista do mundo A METEORO ESTÁ COMPLETANDO 30 ANOS E PODE-SE DIZER QUE NESSAS TRÊS DÉCADAS CONSEGUIU O IDEAL DE MUITAS EMPRESAS: A CONQUISTA DO MUNDO
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resente nos cinco continentes, exportando para 37 países, o feito é uma história e tanto para uma empresa familiar que há três décadas (quando a internacionalização de empresas no Brasil nem engatinhava) iniciava suas atividades por meio de três irmãos: José Luis, Paulo Roberto e Ocimar Ferreira. Descendentes de uma família de músicos, a música não era uma opção, era realmente uma fi losofia de vida. Os primeiros equipamentos surgi-
ram, de fato, na garagem, um arranjo entre José Luis e Paulo, que criaram o Meteoro Study Phone. Logo depois surge o primeiro cubo com o modelo RX 100. Conforme a produção foi aumentando, Ocimar se juntou aos irmãos para profissionalizar de vez o negócio. Naturalmente, vieram os investimentos em marketing e divulgação e a grande ‘sacada’ da Meteoro: trazer músicos consagrados para colaborar no desenvolvimento e aprimoramento dos equipamentos.
Diferencial
A Meteoro Amplifiers é uma das marcas mais queridas do País e pode-se afirmar que está presente na maioria dos pontos-de-venda do setor. Duas lojas falam sobre sua importância para o mercado. Acompanhe: “A Meteoro é uma empresa vitoriosa, pois, apesar de toda a dificuldade que uma indústria nacional tem no Brasil, ela encontrou uma forma de superar os desafios e de se manter no mercado com qualidade. Como compradora há muitos anos, o grande diferencial é o nosso relacionamento. Podemos ter flexibilidade nas negociações de acordo com a necessidade da loja e do momento de mercado. Como produto, o diferencial é o custo-benefício. Um ótimo produto com um preço justo, como a linha Nitrous, muito procurada porque já possui boa qualidade.” Juliane Galle Dal Prá, Station Music (Curitiba, PR)
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Em 2001, mais um novo e grande passo: foi o início da internacionalização da marca. Já depois de uma década, a marca está presente em 37 países, fruto não só da qualidade e diversidade dos produtos, como também de um trabalho de marketing bem-feito. Pode-se dizer, por exemplo, que a Meteoro participou nos últimos anos, com estande próprio e de maneira expressiva, das principais feiras internacionais do setor — Namm, Musikmesse e Music China, além de SoundCheck e Music Moscou.
“A Meteoro é uma ótima marca para se trabalhar, com grande aceitação no mercado. Recentemente tive de mandar uma multiuso para a garantia, a assistência foi rápida e a qualidade dos produtos é inquestionável. Além disso, o legal da Meteoro é que, além de ter uma ótima qualidade e atender diversos públicos, é uma marca nacional, o que valoriza o mercado brasileiro.” Fernanda Fernandes Apolinário, Mond’s Instrumentos Musicais (Sertãozinho, SP)
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Vem por aí
A Meteoro firmou uma parceria com os alto-falantes Celestion e irá lançar uma série especial de amplificadores de guitarra com o falante G12P80. De início, modelos consagrados da marca já terão o novo falante: Classic Deluxe V8 e V12, Reactor Drive MV50, Dynamic MGV7 e 30, Jaguar Stereo Chorus 200, Nitrous GS160, Vulcano G200, MHC 200 Extreme; as caixas 412 MHA 2000 e MTA 3000, 412 Jaguar Stereo e Wector III, 212 F50G e 112 MHT-G. Os novos MHT-G e iAmp Connections também. Todos eles estarão no estande da marca na Expomusic, quando a empresa fará diversas promoções e celebrações em comemoração aos seus 30 anos.
Destaque
O iAmp Connections é um amplificador de 50 watts RMS (falante de 12”) para guitarra, com dois canais, um canal com som limpo e outro com distorção, e reverb de mola. Conta com uma interface independente para iPod, iPad e iPhone, para utilizar plug-ins — como o AmpliTube. Todo o projeto foi testado passo a passo até o final para que pudesse ter o timbre e a qualidade exigida pelos equipamentos da marca.
E citando a Ásia, a marca já possui uma fi lial, escritório e fábrica, na China, e esteve neste último ano não só expandindo o seu negócio por lá como também explorando o volumoso mercado de consumo no país. Atualmente, a Meteoro possui cerca de 70 linhas de produtos, com mais de cem modelos, entre cabeçotes, caixas, combos, cubos, amps acústicos, racks, pedais de efeito e mesmo mini-PAs. Pelo jeito 37 países são pouco para a empresa. O que virá por aí na próxima década? n METEORO Tel.: (11) 2443-0088 www.amplificadoresmeteoro.com.br
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Lembranças de outrora UMA ANÁLISE NUA E CRUA SOBRE O MERCADO BRASILEIRO
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á alguns anos, ouvi de pessoas do mercado frases interessantes a respeito da confiança no crescimento e desenvolvimento do País e, em particular, do nosso setor. Sim (eu inclusive), todos acreditavam em um desenvolvimento temperado a passos fi rmes e consistentes de um gigante adormecido. Não tão longe assim de hoje, percebemos que o tal gigante acordou. Mas confesso: é preguiçoso pra caramba! Dentro de um futuro próximo e de um passado de fábulas, a economia vem se desenhando como conservadora demais, assustada, preguiçosa e, como diz a Lady Valesca Popozuda: recalcada. E o que mais poderíamos esperar de uma cultura que se contenta com baixa qualidade desde que o preço seja baixo também? O que esperar de uma economia onde a tolerância com produtos importados de países de esquerda é tão alta que não mais nos importamos em fomentar o desenvolvimento e atualização de nossa frota de automóveis, pois temos os mexicanos, chineses e coreanos para fazer isso por nós? Para que buscar se espelhar nas
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potências onde a crise econômica se mostrou dura, mas, com paciência e determinação, conseguiram contornar e hoje vivem de crescimento? Vamos olhar para a Venezuela, Argentina, Cuba, Rússia, Índia e China! Ah! E vamos aproveitar para incluir o ‘poderoso’ Mercosul nisso! Pois, afinal, esses são todos os países para os quais queremos servir de exemplo. Isso, ao passo de que as potências econômicas consideram o Brics, como grupo, falido e sem propósito, negociando com os países que o compõem de maneira unilateral, no mais puro sentido (e reciprocamente cada um do grupo pensa, e age: que se dane o resto, eu vou é me garantir).
E nosso mercado nisso tudo? Expomusic? E o que mais?
Desde maio deste ano venho escutando alguns lojistas dizendo: “Vou abastecer minha loja somente na Expomusic”. O quê? Como? Perdão? Quais informações teriam esses sábios lojistas — que nós não temos — para sequer se atrever a comentar uma crise? Que espécie de comentário positivo, ou
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aproveitável, poderíamos aprender de tais pessoas? Qual o fundamento mínimo desses comerciantes que esperam uma feira do setor para se abastecer de ‘promoções me engana que eu gosto’ de produtos que estão encalhados há anos no fornecedor? Pois bem: este é o nosso mercado! Profissionalismo quase zero e atitude de líder de tendências mercadológicas e da vanguarda global. Mas, opa, nossa, quanta semelhança! Um Mercomusic ou um Brusic? A maior diferença está no fato de que hoje, por vocês, simpatizantes do clube do ‘eu compro só na Expomusic’, o ‘SEU’, o ‘NOSSO’, consumidor encontra alternativas para sua já reprimida demanda: ou compra em seu concorrente (que é bom para nós) ou compra por caminhos diferentes. E você, senhor lojista? Ah! Nesta crise, ano que vem eu compro na Expomusic! n
O que mais poderíamos esperar de uma cultura que se contenta com baixa qualidade desde que o preço seja baixo também?
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CAPA
Inovando com os clássicos A HISTÓRIA DA MUSICAL RORIZ É DIFERENTE DA MAIORIA DAS GRANDES EMPRESAS DO SETOR. INICIANDO SUAS ATIVIDADES NO MERCADO DOS ANOS 70, FAZENDO LICITAÇÕES PARA FÁBRICAS DE INSTRUMENTOS BRASILEIRAS, É HOJE A PRINCIPAL REFERÊNCIA QUANDO SE FALA EM INSTRUMENTOS PARA ORQUESTRAS, BANDAS MARCIAIS E FANFARRAS NO PAÍS
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inexistência de números precisos sobre a quantidade nacional de bandas marciais, fanfarras e orquestras no Brasil prejudica a avaliação sobre o potencial desse segmento, contudo, estima-se que ao menos 2.500 estejam ativas, de acordo com Rivaldo Dantas, presidente da Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras (CNBF). É um número pequeno e, segundo Dantas, muito aquém da realidade. Vale pensar, entretanto, que no último campeonato nacional — rea-
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lizado pela CNBF anualmente —, mais de 7 mil músicos estiveram competindo em Taubaté, SP. Esses são números oficiais, e também expressivos, sendo um segmento certeiro para investimentos. A Musical Roriz sabe bem disso, pois nesse segmento se firmou atuando em diferentes frentes. O início da empresa, na década de 1970, surgiu a partir de outras marcas, quando a em-
presa representava fábricas brasileiras de instrumentos em processos licitatórios. “A empresa iniciou sua história no mercado com a representação de fábricas do ramo em fornecimentos a órgãos públicos. Com o passar dos anos, direcionamos nosso negócio exclusivamente para este mercado. Iniciamos as importações de nossa marca própria, Quasar, que foi um grande passo para o
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Hoje podemos atender desde um estudante com um trompete de R$ 400 até um profissional com um modelo de R$ 15 mil
nosso crescimento”, conta Paulo Sérgio Roriz, presidente da companhia. A trajetória da Musical Roriz é pautada por conquistas que surgiram paulatinamente, no tempo certo, e ações pensadas estrategicamente que transformaram a empresa na principal referência em importação e distribuição no segmento de bandas marciais, orquestras e fanfarras. Suas
Paulo Sérgio Roriz (presidente) e João Paulo Roriz (gerente comercial)
marcas são renomadas mundialmente em sopro, percussão, pianos, fazendo parte de grupos que ditam as regras nesse setor: Conn-Selmer, Inc., o Buffet Group e Steinway & Sons. Em 2013, inclusive, a empresa obteve mais uma grande conquista, a distribuição exclusiva de todas as marcas que compõem o portfólio do bicentenário Buffet Group.
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Outra novidade que a Roriz traz em 2014 é a inauguração de seu centro de distribuição na capital paulista, com foco não só no aprimoramento logístico como também para auxiliar as revendas, minimizando os efeitos econômicos da Substituição Tributária. Conversamos com Paulo Sérgio Roriz e também com João Paulo Roriz, gerente comercial, para conhecer me-
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CAPA lhor este mercado, que vem crescendo, e mesmo lidando com instrumentos clássicos, inovando — uma das novidades é a fabricação de produtos também com fibra de carbono. Entre as descobertas, o modo de gerir os negócios, a política de preços, a competitividade e o diferencial da companhia, além de, é claro, licitações e varejo. Qual é o principal desafio da Musical Roriz hoje? Paulo Sérgio Roriz: Hoje, em nosso
nicho de mercado, temos marcas tradicionalíssimas, muitas delas com mais de 100 anos de história, porém, todas elas ficaram fora de nosso país por muito tempo. São marcas utilizadas por grandes músicos — a Buffet Crampon, por exemplo, centenária em clarinetas e outros sopros de madeira, apresenta um market share de 80% nas orquestras sinfônicas em todo o mundo. Diante disso, nossos esforços se direcionam a levar ao conhecimento dos músicos toda qualidade e tecnologia que as diferencia das demais já conhecidas pelo público brasileiro.
Quais são as divisões de negócios da Musical Roriz? PSR: Hoje atuamos em licitações e ata-
cado, em âmbito nacional, e varejo apenas em nossa matriz, em Goiânia.
Sobre o varejo, há cerca de três anos vocês inauguraram sua loja com um conceito diferente. Que análise fazem hoje sobre essa unidade de negócios? PSR: O varejo foi e ainda é muito impor-
tante para nós institucionalmente. Desde o primeiro momento, idealizamos um showroom onde todos pudessem ter contato com nossa linha de importação. Investimos muito no visual para que a loja fosse realmente um cartão de visitas da empresa e obtivemos êxito. No caminho, perdemos um pouco o foco de nosso propósito, investindo em linhas
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João Paulo Roriz (Musical Roriz), Giancarlo Isoldi (Buffet Group), Erwan Nedelec (Buffet Group) e Paulo Sério Roriz (Musical Roriz)
Estamos bastante otimistas, pois avaliando o mesmo período do último exercício, estamos com um crescimento de 30% que não faziam parte de nosso portfólio. Recuamos e hoje faço uma análise totalmente positiva. Não vejo mais nossa empresa apenas como um escritório e um depósito de mercadorias. Temos sempre workshops, recitais de escolas de músicas locais em nosso espaço de apresentações, e esse contato efetivo com a música nos faz muito bem. Qual é o futuro de trabalho com essa divisão? PSR: Continuaremos investindo nessa
divisão naquilo que acreditamos ter o nosso perfil. Não temos nenhuma pretensão de abrir novas unidades fora de Goiás, pois hoje temos revendedores em quase todas as regiões do País e estamos focados em atendê-los e auxiliá-los a alcançar bons resultados com a linha de produtos que distribuímos.
Para que área vocês estão direcionando maiores esforços? PSR: Hoje, a unidade de negócio para
a qual mais voltamos nossa atenção na empresa é o atacado. É um mercado em que de certa forma somos ‘novos’, e temos inúmeros concorrentes competentes já estabelecidos. Mas com os últimos resultados, vemos que há potencial para muito mais crescimento. Nos últimos tempos, várias marcas agregaram valor ao nosso portfólio, nosso leque de produtos ficou maior e também aumentamos o número de representantes comerciais.
Quais os índices de crescimento da Musical Roriz nos últimos três anos? A que se devem esses números? João Paulo Roriz: Em 2012 tivemos
um ótimo ano, registrando um crescimento de mais de 50% em relação
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CAPA ao ano anterior. Em 2013, sentimos o mercado muito retraído, praticamente mantivemos os números de 2012. Já neste ano, estamos bastante otimistas, pois avaliando o mesmo período do último exercício, estamos com um crescimento de 30%. Qual é o potencial mercadológico de produtos relacionados a marching bands, orquestras e educação musical no Brasil, individualmente? JPR: Vemos no mercado de marching
band um ótimo potencial. Em 2012 recebemos o campeonato sul-americano, e neste ano tivemos o mundial. Com a preparação das bandas nacionais e a vinda de bandas de outros países, provavelmente haverá uma procura por novos instrumentos, principalmente com maior qualidade — diga-se de passagem, isso já tem sido uma tendência, pois com a ‘invasão’ dos produtos chineses, este mercado, atraído por baixos preços, adquiriu muitos produtos sem procedência e houve graves problemas de qualidade. Em relação às orquestras, é um mercado em que se tem a concorrência dos músicos que compram instrumentos no exterior, outros que são artistas de alguma marca, mas ainda assim é um excelente nicho, que geralmente procura por produtos de nível profissional, e com as marcas Buffet Group e Conn-Selmer estamos prontos para atendê-lo. Por fim, a educação musical, que é primordial para que se crie demanda. Ultimamente tem-se falado bastante nisso, e observamos cada vez mais a intensificação dos investimentos por parte do governo.
sumidor. Mas, além disso, julgo muito importante o leque de opções que temos para oferecer. Hoje podemos atender desde um estudante com um trompete de R$ 400 até um profissional com um modelo de R$ 15 mil. Como vocês incentivam o estudo de instrumentos orquestrais no País? PSR: Desde que temos nossa marca
e distribuímos outras, sempre estivemos presentes em eventos de bandas e fanfarras, investimos em workshops, apoiamos associações. Já trouxemos músicos internacionais ao Brasil, temos ‘artistas Quasar’ que ainda são estudantes — em alguns casos, ajudamos financeiramente nos estudos.
Quando se iniciarão as atividades no novo centro de distribuição? JPR: Provavelmente no período da Expo-
music já operaremos por meio dele. Nossa distribuição também continuará sendo feita por Goiânia e Tocantins. A ida para São Paulo foi pensada exclusivamente para nosso atendimento a revendas. Os produtos e marcas com que trabalham têm alto valor agregado. Em tempos de vendas desaquecidas, qual a estratégia de vocês para estimular as vendas perante as revendas? JPR: Embora trabalhemos com gran-
des marcas, possuímos várias linhas competitivas, que podem sim garantir um bom giro ao nosso lojista neste momento. Com o critério de seleção de nossas principais revendas, também acreditamos que a não pulverização de nossos produtos de maneira exacerbada seja importante para o lojista não entrar em nenhuma ‘guerra de preços’ agora.
O grande desafio é colocar na mente do consumidor que os produtos Buffet e Conn-Selmer estão no Brasil por meio de uma empresa idônea, não de contrabandistas
Qual é a estratégia de vocês para atender esses diferentes públicos? JPR: Logicamente, possuímos aborda-
gens diferentes para cada tipo de con-
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Economia
Que análise vocês fazem sobre a questão econômica no Brasil? Nesse sentido, qual a expectativa para o segundo semestre e para 2015? PSR: Estamos num ano em que as me-
lhores expectativas eram pessimistas. As previsões do mercado conturbado em virtude da Copa do Mundo e das eleições nos fazem tomar decisões e agir com ‘os pés no chão’. Ainda assim, com o início das operações de nosso centro de distribuição em São Paulo, aumento em nossa equipe de licitações, confiamos no contínuo crescimento de nossas vendas. Trabalharemos para isso!
Quais as vantagens competitivas da Musical Roriz sobre a concorrência? PSR: Acredito que o principal
seja o propósito de sermos especialistas no nicho de mercado em que atuamos. Para isso, investimos constantemente em estoque, políticas comerciais flexíveis, melhora de nossos produtos de marca própria, para atender à altura as revendas que se propuserem a atuar com profissionalismo neste segmento. No Brasil, boa parte dos consumidores tem o desejo de ter um produto do Buffet Group ou da Conn-Selmer, mas a diferença de preço estimula o músico a comprar um produto parecido. Como você analisa isso? JPR: Hoje as marcas que atuam no
Brasil e concorrem conosco estão com
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FELIPE ANDREOLI E NIG MUSIC BORN TO PLAY
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O novo pedal pocket da NIG é assinado por Felipe Andreoli, um dos maiores baixistas brasileiros. Desenvolvido por técnicos e engenheiros especializados, em conjunto com esse grande artista, o Bass Plus possue Overdrive, Super Overdrive, função Shape e Equalização. Muitos recursos em formato compacto com alta tecnologia. Em embalagem de luxo e certificado de autenticidade é um lançamento digno dos melhores sets de pedais do mundo.
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CAPA preços muito próximos, ou mais altos. O grande desafio é colocar na mente do consumidor que os produtos Buffet e Conn-Selmer estão no Brasil por meio de uma empresa idônea, não de contrabandistas. Continuaremos imprimindo um forte ritmo de trabalho para que essas marcas cheguem às principais lojas e materializem o desejo do consumidor.
Marcas
Com a exclusividade do Grupo Buffet no Brasil, quais são as metas para a empresa? Como isso impactará no faturamento da Roriz? JPR: As nove marcas e todo o profis-
sionalismo do Grupo Buffet já chegaram agregando muito valor à nossa linha de produtos e influenciou positivamente nosso faturamento. No final de 2013 alavancamos bastante as vendas e temos como meta aumentar ainda mais a participação do Grupo no mercado brasileiro.
Qual foi o crescimento dos últimos anos e qual é a meta de capilaridade da Musical Roriz? PSR: Quando iniciamos as importa-
ções, não atuávamos na distribuição. Fazíamos poucas vendas diretas e nos concentrávamos em fornecimentos a órgãos públicos. Hoje temos a Quasar e a Conn-Selmer já presentes em muitas lojas no País. Em relação às marcas Buffet, por exigência do grupo, selecionamos distribuidores-chave para que não haja conflito entre lojistas que atendem a mesma região. Nossa visão não é ter nosso produto em todas as lojas, é realmente ter revendas que ‘vistam nossa camisa’ e sejam de fato parceiras de negócio. Que análise vocês fazem das marcas do grupo Buffet com relação à distribuição no Brasil? PSR: Na imaginação de muitos mú-
sicos e lojistas, quando falamos das marcas, como Buffet Crampon, logo
atribuem a algo inacessível em nosso país. Mas, hoje, todas elas possuem linhas extremamente competitivas, que têm bastante potencial de venda. Estamos trabalhando para deixar isso claro para o mercado e temos convicção de que alcançaremos resultados ainda melhores, pois confiamos muito na tradição, tecnologia utilizada e qualidade dos produtos que distribuímos. Após quatro anos de trabalho com a Conn-Selmer, que análise vocês fazem, especificamente, sobre o Grupo no Brasil? JPR: Já trabalhamos há mais de qua-
tro anos com o grupo e somos distribuidores exclusivos de suas marcas desde 2011. A análise que fazemos da introdução de seus principais nomes no Brasil é bastante positiva. Tivemos seu começo voltado apenas para licitações, mas nos últimos três anos temos procurado maior penetração nas lojas. Quando se fala em Vincent
Produtos essenciais Musical Roriz Acessórios Bocal Bach1 Slide o Mix 2 Surdina 3 Metrônomo Quasar MT40 4
Instrumentos Bateria com ferragem e pratos - Ludwig - Accent 5 Clarineta Bb - Buffet Crampon B10 6 Flauta transversal C - Quasar - QFL903S7 Sax alto Eb Quasar - QAS101L 8 Trombone Bb - Besson - BE130-2-0 9 Trompete Bb - Prelude by Bach - TR71010 Trompete Bb - Quasar - QTR304L11 Tuba 4-4 Bb - Quasar - QTU703L12
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Bach, C.G. Conn, King, Selmer etc., há um pensamento automático: ‘é caro’. O que queremos mostrar é que hoje todas as marcas mencionadas possuem linhas premium, mas também linhas com modelos acessíveis e com muita qualidade, com preços extremamente competitivos em relação aos principais concorrentes. Nossos clientes que já entenderam isso estão conseguindo um bom volume de vendas. Sendo um grupo que fez com que investissem em um novo ramo de negócios, a distribuição, qual é a importância da Conn-Selmer para vocês neste momento após adicionar mais marcas ao portfólio? JPR: A Conn-Selmer tem muita im-
portância para nós. Embora tenhamos iniciado a distribuição do Grupo Buffet, acreditamos que suas linhas, também voltadas praticamente ao sopro, não entram em conflito. Po-
Há clientes que começaram conosco montando uma banda com Quasar, evoluíram, hoje já querem uma percussão Ludwig & Musser deria dizer que elas se completam da melhor maneira possível. Todo o profissionalismo que eles nos mostram em nossa rotina de trabalho é um estímulo para que trabalhemos sempre na busca de estarmos mais preparados e atendendo o público com ainda mais competência. O simples fato de representá-los em um mercado tão expressivo quanto o Brasil já é um grande aprendizado, pois carregamos diariamente uma enorme responsabilidade. E qual é a realidade da própria marca de vocês, a Quasar? PSR: Estamos muito satisfeitos com o
espaço que a marca tem ganhado nas
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lojas no Brasil. Preocupamo-nos em ter um produto ‘honesto’, vendemos qualidade aliada a um preço na medida certa. Investimos na montagem de nossa própria assistência técnica e temos hoje em nossa equipe um gerente de Qualidade, Mário Boito, que é responsável pelo nosso contato relativo a desenvolvimento e aprimoramento de produtos com nossos fornecedores. É músico, engenheiro e atuou na indústria nacional por mais de 20 anos. Isso contribuiu para uma significativa melhora em nossa linha. É músico, engenheiro, atuou na indústria nacional por mais de 20 anos e tem nos auxiliado bastante na melhora de nossa linha.
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CAPA Qual é a principal tendência em produtos para orquestras, marching bands e afins? Como são produtos clássicos, é possível inovar nesse nicho? JPR: Hoje o panorama do mercado está
mudando. Muitas compras expressivas feitas buscando preço não valeram a pena, e os consumidores acabaram fazendo um investimento com retorno não esperado. Temos visto as linhas de percussão Ludwig/Musser ganhar espaço neste nicho, e também a procura pelas linhas mais econômicas das marcas Conn-Selmer e Buffet Group. É possível inovar sim! Hoje os processos de fabricação evoluíram, novas tecnologias surgiram. Por exemplo, hoje temos a linha Green-Line da Buffet Crampon, composta de 95% de madeira e 5% de fibra de carbono (material altamente resistente). Para músicos que tocam em diferentes condições climáticas, é uma solução inovadora, que traz muito mais resistência ao corpo do instrumento, que originalmente é constituído apenas por madeira, sem prejudicar em nada sua sonoridade. Além disso, a fábrica oferece garantia eterna contra rachaduras.
Paulo Sérgio Roriz (Musical Roriz), Sérgio Rocha (Conn-Selmer) e Erwan Nedelec (Buffet Group) com participante do workshop musical realizado em abril de 2014, no Rio de Janeiro
Há um pensamento automático: ‘é caro’. O que queremos mostrar é que hoje todas as marcas mencionadas possuem linhas premium, mas também linhas com modelos acessíveis e com muita qualidade, com preços extremamente competitivos em relação aos principais concorrentes
mercado representando fabricantes nacionais que não possuíam expertise para participação em processos licitatórios. Hoje ocupamos posição de destaque no País neste tipo de fornecimento.
capitalizada e estocada pode se perder rapidamente no mercado. Procuramos investir em uma equipe sempre especializada, pois cada negócio tem uma particularidade. O principal ponto que julgo para o sucesso nesse tipo de negócios é o foco! Sua empresa deve ser especialista no que vende. Empresas que decidem entrar por oportunismo logo desaparecem. A vida de aventureiros nesse ramo é bem curta.
Quais são os produtos mais solicitados por licitações nas quais vocês participam? PSR: Não citaria um produto específico.
Com a sua expertise nessa área, que análise faz sobre a realidade desse setor? PSR: Hoje os negócios estão caminhan-
Licitações
Fale sobre o histórico da participação da Roriz em licitações. PSR: A empresa passou a atuar neste
As compras geralmente são para formação de bandas e orquestras. Incluem sopro, percussão, cordas clássicas em geral... Como se diferenciar em licitações? PSR: Trabalhar com vendas públicas
não é fácil. A empresa que não estiver
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do para ser realizados predominantemente em âmbito virtual. Isso, de certa forma, aumenta a competitividade. O cenário atual é totalmente conturbado. Muitas empresas que não atuam no ramo de instrumentos musicais participam sem saber o que estão oferecendo,
não são desclassificadas no primeiro momento e atrasam todo o processo. Outras empresas participam no intuito de ‘tumultuar’ e de certa forma atrapalhar quem se propõe a fazer um trabalho sério. Enfim, enquanto não houver rigor nas medidas relacionadas a esse perfil de licitante, este mercado tende a piorar e ficar ainda mais confuso. Como vocês avaliam as licitações? Elas estão correlatas à lei de Música nas Escolas? PSR: Não necessariamente! Existem
muitos projetos conceituados que já fazem um belo trabalho muito antes da lei. Há licitações para orquestras, bandas militares, que são clientes aos quais esta lei não se aplica. Qual a importância das licitações para a Musical Roriz como um todo? Quanto as licitações representam,
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CAPA em termos de participação, diante dos outros negócios da empresa? PSR: A licitação foi o início de nossa
história no mercado, nos abriu portas e foi um ponto de grande valia para nosso crescimento. Hoje, com outras divisões de negócios, sua participação em nosso faturamento tem diminuído, mas ainda tem um lugar importante dentro da organização, e representa cerca de 35%, 40% do nosso faturamento.
Revendas
Como mudou a forma de compra do lojista nos últimos anos e como a Musical Roriz tem se adaptado a isso? JPR: Nos últimos tempos, tivemos mui-
tos problemas relacionados à Substituição Tributária. Isso fez com que o lojista de certa forma não investisse mais em estoque. Muitos fazem a venda para depois comprar de você. Isso faz com que tenhamos cada vez mais nossos principais produtos sempre disponíveis para que consigamos atendê-los.
Atualmente, qual é a política de preços e comercial adotada pela empresa? Há alguma mudança nesse sentido? JPR: Trabalhamos com a mesma tabela
para todo o País. Não praticamos margens abusivas, visamos muito o volume. Na posição também de lojistas em nossa cidade, sempre deparamos com fornecedores que dão 20%, 30% de desconto na tabela, o que é ilusório e utilizado, em nossa opinião, como uma ferramenta para causar a impressão de que está se concedendo uma ‘bela’ vantagem. Há quem se impressione com isso, mas realmente não é nosso estilo de trabalho. Trabalhamos com descontos e prazos progressivos aliados ao volume de compras do cliente, mas sempre com preços reais, prazos reais e descontos reais.
Como vocês avaliam o trabalho de venda de seus produtos pelas
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lojas? O que tem sido feito para que comerciantes entendam com mais facilidade o que desejam transmitir com seus produtos? PSR: O trabalho do lojista é primor-
dial para a disseminação de nossos produtos no mercado. Temos tentado melhorar a cada dia nossos catálogos, posicionando os instrumentos musicais em nosso site como ferramenta de instrução ao vendedor. Acreditamos também que workshops feitos nas lojas com nossos artistas são essenciais para conseguir de fato transmitir a história e a qualidade de nossos produtos.
Neste ano vocês têm realizado diferentes workshops. Que análise fazem sobre a realização deles e a relação com o número de vendas? PSR: Tem sido muito importante
para nós a realização dos workshops. É uma oportunidade que temos de nos aproximar do consumidor final. O impacto nas vendas não é imediato, mas não temos dúvida de que estamos conseguindo ‘plantar’ na mente dos consumidores as nossas marcas e nossa vontade de não estar no mercado apenas visando números. Fatores como globalização e tecnologia mudaram a forma de trabalhar nas empresas. Na sua visão, o que isso impactou no setor? PSR: Com certeza impactou positiva-
mente. Muitas empresas se profissionalizaram em virtude de tais fatores e aquelas que permanecem com uma estrutura antiquada cada vez mais estão perdendo seu espaço. Como renovar a demanda por instrumentos clássicos nos dias atuais, principalmente entre os lojistas?
Hoje temos muitos projetos sérios que formam muitos músicos. Temos também as igrejas, que são um grande consumidor deste mercado. Geralmente, os
lojistas que atendemos são especializados nesses públicos. Procuramos ter no portfólio produtos que lhes permitam atender em todos os níveis. Temos ciência de que há demanda por instrumentos clássicos, mas é uma venda extremamente especializada. Não adianta ter um saxofone, um trompete, expor no final da loja e nenhum vendedor que entenda bem do assunto. n
Marcas da Musical Roriz Quasar Marca própria, instrumentos musicais de sopro, percussão (sinfônica e marcial), cordas clássicas e acessórios. www.eutocoquasar.com.br Grupo Conn-Selmer, Inc. Importação e distribuição: instrumentos musicais de sopro, percussão (sinfônica e marcial) e acessórios. Marcas: Vincent Bach, C.G. Conn, King, Holton, Armstrong, Selmer, Yanagisawa, Leblanc, Ludwig & Musser. www.conn-selmer.com Buffet Group Importação e distribuição: instrumentos musicais de sopro e acessórios. Marcas: Buffet Crampon, Besson, B&S, Antoine Courtois, Julius Keilwerth, Hans Hoyer, Melton Meinl Weston, W. Schreiber e J. Scherzer. www.buffet-group.com
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MARKETING E NEGÓCIOS
ALESSANDRO SAADE
Baterista, administrador de empresas, pós-graduado em Marketing pela ESPM, mestre em Comunicação e Mercados pela Cásper Líbero e especialista em Empreendedorismo pela Babson School. Professor no Master de Empreendedorismo e Novos Negócios da BSP, é autor e colaborador em diversos livros. Site: www.empreendedorescompulsivos.com.br
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ltimamente tenho lido muitas matérias sobre empregabilidade, para dar sustentação às minhas palestras de intraempreendedorismo. De um lado, percebo que muitas das posições existentes nas empresas hoje são ocupadas pelas pessoas que as criaram. O executivo tem a ideia de um novo nicho, serviço ou unidade de negócios, e a empresa dá carta branca e recursos para que seja criada esta área. É quase uma intra-startup (se é que existe essa palavra para definir uma nova empresa, criada dentro de outra empresa já existente). Por outro lado, como citado em recente entrevista de Bill Gates, a automação vem tomando o espaço de diversas posições. O mesmo fim que teve o ascensorista terá a costureira, o garçom, os operadores de telemarketing e os vendedores de lojas de departamento. Tudo poderá ser substituído pela automação ou pela internet. E
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num intervalo de tempo muito curto. E no mercado de entretenimento? Já parou para pensar nisso? Os vendedores da loja ainda existirão? E os roadies, técnicos de iluminação, técnicos de som? A mesma tecnologia que regula automaticamente os canais de áudio do seu home theater em casa poderá fazer o setup de um show inteiro num estádio ou casa de espetáculos? Confesso que às vezes fico um pouco assustado! Para tentar ajudar a responder a esses questionamentos, ou simplesmente dar a você mais subsídio para pensar sobre o assunto, busquei dois
caminhos que podem derrubar o que afirmei até agora. O primeiro deles tem relação com a experiência de consumo: um conceito relativamente recente que diz respeito ao que o consumidor vivencia na loja: decoração, iluminação, sons, cheiros, combinados com a acolhida e a atitude dos vendedores têm o poder de derrubar o conceito de automação. Não tem comparação você poder sentar numa bateria e tocar de verdade, para testar o produto. Ou usar o afinador no seu próprio instrumento e verificar sua eficácia antes de desembolsar qualquer quantia. O mesmo vale para qualquer equipamento da área de entretenimento. O contraponto é que o afinador, por exemplo, já está dentro do seu tablet ou smartphone. E bem mais barato ou até gratuito. É uma questão de tempo até chegar à qualidade necessária para torná-lo competitivo profissionalmente.
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O futuro quem faz é você
Do outro lado, o segundo caminho que proponho diz respeito a uma evolução em duas vertentes: pessoal e tecnológica. Você, como profissional, já deve ter pensado em algum momento da vida sobre carreira. Será que farei isso pela vida toda? Posso evoluir dentro da área que gosto? Se mudar de área, posso ganhar mais? Conheço várias histórias de roadies que viraram engenheiros de som, ou montaram sua própria banda. Encaram a função como uma forma rápida e intensa de aprender o que precisam. Quase uma pós-graduação prática! O mesmo vale para os vendedores de lojas especializadas em instrumentos e equipamentos. Se você não entende de iluminação, não poderá demonstrar nem vender a mesa. Se não entende de áudio, não poderá ajudar a dimensionar potência e caixas. E assim vai. Evolução! Já outros desejam fazer isso para sempre e cada vez melhor. Não tem resposta certa nem receita ideal. Cada história é uma história e quem faz o final feliz é você. No caminho da evolução tecnológica, o próprio empresário cria a situação que diminuirá as vendas convencionais suas e dos seus concorrentes, e cria algo que buscará mudar o padrão de mercado. Isso dará a você um diferencial competitivo sobre os demais concorrentes. Por exemplo, a sua empresa cria um aplicativo que sustenta uma rede de relacionamento de bandas. A banda está em turnê e o guitarrista precisa de cordas, ou o saxofonista de novas palhetas. Pelo aplicativo eles fazem o pedido e recebem na próxima cidade onde farão o show!
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LEMBRE-SE: OU VOCÊ EVOLUI OU A TECNOLOGIA TE ATROPELA Simples, tecnológico, próximo, eficiente. Ou um serviço de assinatura de palhetas de guitarra ou baquetas, itens de maior consumo, que se desgastam ou
quebram a cada show, além de serem arremessados para a plateia. A cada 30 dias você recebe em casa ou onde preferir um lote dos modelos de sua preferência. Assinatura mensal, como assinamos uma revista ou um jornal. Simples, recorrente e eficiente. Bem, já falei demais... Vou deixar que reflita sobre minhas provocações, mas lembre-se de que ou você evolui ou a tecnologia te atropela. E então? Vai ficar parado? n
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á quase 15 anos, a NIG nasceu para o mercado, conquistando-o com suas cordas de grande aceitação pelo público brasileiro. Ano que vem estão sendo previstas, inclusive, diversas comemorações em celebração. Contudo, diversas novidades já estão sendo anunciadas, principalmente no segmento eletrônico da empresa, o de pedais. Com uma proposta de serem pedais de butique, os produtos vêm ganhando espaço, inclusive no faturamento da companhia. “Atualmente as cordas lideram a participação no faturamento, mas os pedais estão crescendo e temos metas bem claras para que esse percentual aumente cada vez mais”, conta o gerente de marketing e vendas, Rodrigo Queiroz. E os investimentos para alcançar esses objetivos estão mais claros que nunca. Além de dar uma nova
André Ramos e Rodrigo Queiroz
roupagem aos produtos, como renovação das embalagens e mesmo no visual dos próprios, começam a surgir os primeiros signatures da marca. O Bass Plus NIG/GNI, signature do baixista Felipe Andreoli, foi o primei-
ro. “Em breve, novidades com o Kiko e o Andy, mas ainda é segredo”, indica Sydnei Carvalho, gerente de marketing, também responsável pelo desenvolvimento de produtos da empresa e músico. Vale dizer que o ‘Kiko’ citado
Sua loja precisa ter
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é o conceituado guitarrista brasileiro Kiko Loureiro, e o ‘A ndy’ é o norte-americano Andy Timmons, considerado um dos melhores guitarristas da atualidade. Ambos são parceiros da marca, que tem também entre seus artistas: Roger Franco, Téo Dornélas, Lari Basílio, Ricky Furlani, Alex Martinho, Gustavo Di Pádua, Ricardo Marins, Marcelo Barbosa, Bruno Albuquerque, Oziel Filho, André Hernandes, Zé Filho e muitos outros.
Pedal de butique
Diretor da NIG e também engenheiro-chefe, André Ramos foi um dos responsáveis pela exploração de um novo segmento na empresa. “Há oito anos eu tinha me formado em mecatrônica na USP e estava livre para começar a trabalhar, então, como terceira geração da marca (que é fi lha da Rouxinol, com mais de 50 anos de mercado), foi natural utilizar minhas habilidades para desenvolver o que ainda não tínhamos, e surgiu a ideia dos pedais. No meio da invasão chinesa, no momento de mercado em que tudo era cópia e vinha da China, resolvemos lançar o AS1 por R$ 600, enquanto seus similares de plástico chineses custavam R$ 180. Fomos chamados de loucos”, conta. Carvalho foi um dos outros responsáveis e destaca: “É bom que se diga que quando começamos a pensar em fabricar pedais não existia nenhum interesse em se aproveitar de uma situação de mercado ou fazer algo exclusivamente para ganhar dinheiro fácil, muito pelo contrário, partiu de uma necessidade de criação pessoal e da visão de que não existiam pedais genuinamente de butique feitos no Brasil por uma empresa grande”. E afinal, o que é um pedal de butique? Além do cuidado esmerado na escolha de componentes e com a qualidade sonora, o pedal de butique precisa ter um algo a mais. “Nossos
Sydnei Carvalho, Felipe Andreoli e Roger Franco
Felipe Andreoli
O americano Andy Timmons
pedais têm personalidade própria. Mesmo o primeiro da linha, o AS1, que tem suas referências em um simulador muito conhecido, é modificado e tem timbre próprio. A partir daí nossa linha é realmente de criação, tem som próprio”, conta Sydnei. André reforça outro ponto: “Do ponto de vista de desenvolvimento técnico, continuamos a trabalhar com os músicos como ponto de partida e chegada. Na NIG são eles que têm a palavra final. Nunca temos pressa em lançar um produto, às vezes leva anos para aprovar um projeto, um único pedal. Continuamos a utilizar os melhores componentes do mundo e pesquisamos sem parar”. E um pedal de butique não precisa ter um custo alto, mas um custo justo. Ao longo dos anos de trabalho, o preço foi se adequando e apesar de ter MXR, Dunlop, Bogner, Mesa Boogie e
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Exotics como referência, os pedais da marca têm quase a metade do custo. “Fomos melhorando nosso sistema de fabricação, aumentando a qualidade e diminuindo custos, assim, hoje oferecemos um produto muito bom, que concorre com os pedais mais caros do mundo, por um preço muito justo”, explica André. Rodrigo endossa: “Digo mais, o nosso produto é muito barato se comparado com o da concorrência. Também temos mudanças comerciais significativas, com muito melhor lucratividade para o lojista e melhor preço para o consumidor, sem nunca mexer na qualidade do produto”, finalizou. E que venha 2015! n
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MERCADO
Indústria brasileira: os desafios do setor FABRICANTES BRASILEIROS FALAM SOBRE AS DIFICULDADES DE SE EXPORTAR PRODUTOS E IMPORTAR INSUMOS, OFERECENDO UM PANORAMA INTERESSANTE SOBRE A INDÚSTRIA DO SETOR NO PAÍS
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roblemas com o câmbio, falta de conhecimento, taxas demasiado caras, aduanas rigorosas, processos burocráticos são apenas algumas das dificuldades que as empresas estão enfrentando não só no Brasil, mas em toda a América Latina para poder importar insumos ou exportar produtos. Já há alguns anos, os governos do Brasil e da Argentina têm implantado várias medidas para ajudar a fomentar a fabricação local e, principalmente no caso da Argentina, dificultar de certo modo as importações, ajudando por um lado a proteger o mercado interno, mas atuando como um fio de navalha, já que muitos produtos necessitam de componentes importados para sua fabricação. No Brasil, que é o mote deste texto, a maioria das empresas ouvidas por Música & Mercado concordou que a carga tributária e o transporte são as principais dificuldades na hora de importar e exportar. A carga tributária faz com que o valor dos produtos seja menos competitivo no exterior e, por consequência, com os insumos ou outros materiais importados entrando no País, nem sempre se garante uma margem de lucro que compense o trâmite. De outro lado, em muitos casos, o transporte limita ou inibe qualquer transação comercial. E, mesmo sendo mais rápidos, o transporte aéreo ou o
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envio postal estão sujeitos à burocracia da fiscalização, que compromete o prazo de entrega. Já para o transporte marítimo, via contêiner, a dificuldade está ligada à dependência da grande quantidade de itens ou sublocação de espaço para despachar os produtos. “Não existem fórmulas para solucionar isso, somente podemos aproveitar a melhor oportunidade no momento do envio e seguir com transparência durante o processo de negociações. Ter um consultor de exportação atento às variações do mercado também é fundamental para qualquer empresa”, explicou Robson Caffé, especialista de produtos da Baquetas Alba.
Os muitos problemas
“Há uma burocracia muito grande, com atrasos no processo de desembaraço que acabam atrapalhando ainda mais e, para fi nalizar, ainda temos as barreiras parafiscais”, disse Adriano Santos, gerente de marketing da Orion Cymbals. Ele acrescentou a falta de incentivos públicos para maior competitividade nos preços, grande deficiência de infraestrutura, complexidade em documentos, falta de clareza na legislação, baixa oferta de logística, pouco acesso a recursos financeiros, entre outros. “Por isso não é possível se aventurar na importação sem ter ao menos uma análise 360
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e contar com áreas extremamente profissionais que saibam o que estão fazendo dentro da empresa”, enfatizou. Marileide Azevedo, diretora-executiva da Acordeons Leticce, revelou parte de sua estratégia para solucionar o tema das importações: “Contratamos um escritório com intérprete na Itália, que facilita a compra de mercadoria, e fizemos um acordo com um despachante aduaneiro para nos ajudar com os trâmites de liberação da mercadoria no Brasil”. A instabilidade cambial e os órgãos de fiscalização brasileiros foram destacados por Samuel Monteiro, diretor de marketing da Studio R/Nashville. “Em nossa empresa sempre tentamos importar em maiores quantidades e com maior antecipação para assegurarmos um estoque. Já tentamos obter outros tipos de benefícios, inversão e incentivos do governo, mas ele parece não ter muito interesse em nosso setor, fazendo com que as dificuldades sejam ainda maiores.” As empresas também destacaram que existem algumas formas de ajuda para o exportador brasileiro e que entidades como Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e Anafima (Associação Nacional da Indústria da Música) têm procurado levantar a bandeira para esta causa. As oportunidades de comércio com os países que compõem o Mercosul também podem ser aproveitadas para que as transações se tornem mais fáceis e menos custosas, ao menos entre as nações do bloco.
Presente e futuro no Brasil
No Brasil, o panorama atual não é o mais ativo dos últimos anos. Muitos usuários finais e donos de loja são categóricos ao afirmar que as vendas baixaram substancialmente, mas para os fabricantes a situação é outra, dependendo do nicho de mercado e da qualidade dos produtos locais. Ao mesmo tempo, o mercado está passando por transformações culturais e econômicas, exigindo uma administração cada vez mais profissional para satisfazer a demanda de usuários cada vez mais preparados e de produtos que, além de sua eficiência, tenham mais posicionamento, design e status. Com isso, o desenvolvimento de novos produtos e o branding, para conceituar a marca, são fundamentais para se estabelecer de modo seguro no País, mais ainda por conta das turbulências e inseguranças econômicas pelas quais está passando o Brasil. E a maioria das empresas está de acordo em não prever mudanças na indústria até as eleições presidenciais, em outubro próximo. Samuel Monteiro, da Studio R, disse: “Nos últimos dois anos, ampliamos nossa linha de produtos com caixas ativas e line arrays e tivemos muita aceitação, já que era um segmento que não estava bem atendido e pudemos oferecer uma opção mais competitiva. Não creio
Auratec
Tel.: 0800 286 4631 www.auratec.com.br
Baquetas Alba
Tel.: (44) 3029-9808 www.baquetasalba.com.br
Boombastic
Tel.: (47) 3387-3513 www.boombastic.com.br
Fuhrmann
Tel.: (18) 3652-1667 www.fuhrmann.com.br
Izzo Musical
Tel.: (11) 3797-0100 www.izzomusical.com.br
Acordeons Leticce
Tel.: (83) 3335-5114 www.leticce.com.br
Orion Cymbals
Tel.: (11) 3871-6277 www.orioncymbals.com.br
Produção de pratos Orion
Rozini
Tel.: (11) 3931-9648 www.rozini.com.br
Studio R/Nashville www.studior.com.br
que haja mudanças significantes nos próximos meses até que saiam os resultados das eleições”. A Acordeons Leticce é outra fabricante que está atra-
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MERCADO vessando um momento ativo devido à sua presença e crescimento do uso de acordeões em outros gêneros musicais. “Para nós hoje o mercado está muito animado, já que nossos instrumentos começaram a ser usados também nos ritmos sertanejo e MPB, entre outros. Mas sabemos que o País, em geral, está passando por um momento de instabilidade e insegurança, devido ao cenário político”, explicou Marileide Azevedo. A Orion Cymbals vem de uma curva diferente de mercado, crescendo de maneira expressiva nos últimos três anos. “O mercado possui espaços consideráveis para crescer, mas requer alto planejamento e identificação de novas oportunidades. Temos um público final mais crítico, que julga e posiciona sua marca. Teremos as eleições presidenciais, governamentais e no senado, e o impacto cairá sobre todos os setores, principalmente o econômico, sendo que o segmento não é de commodities, mas é de alto desejo”, esclareceu Adriano Santos, gerente de marketing da marca. Já para a Auratec, fabricante de estruturas, a situação é outra. Petrônio Júnior, diretor comercial, comentou: “Vemos a nossa indústria em estagnação. Como a grande maioria dos setores no Brasil, creio que enfrentaremos dificuldades por conta da economia parada. Especificamente no mercado de estruturas, creio que será o momento em que o mercado irá separar o ‘joio do trigo’, beneficiando as empresas que sejam mais sólidas”. O fabricante de pedais para instrumentos musicais Furhman está de acordo. “O mercado está mal. Há meses que a indústria está retraída e as famílias brasileiras endividadas, sem falar do aumento das taxas de juros, inibindo o crédito. Em um cenário em curto prazo, não temos perspectiva de melhoria”, analisou Jorge Furhman, CEO da empresa.
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José Roberto Rozini, Rozini
Robson Caffé, Baquetas Alba
Samuel Monteiro, Studio R
Produção de acordeons Leticce
Adriano Krwiecien, proprietário da fabricante de equipamentos de áudio profissional Boombastic, adicionou: “Não visualizamos um aumento nas vendas, creio que a estabilização será meio fraca, devido também às grandes e novas taxas impostas pelo governo que tornam inviável o nosso mercado”. A Baquetas Alba se mostra mais otimista, nas palavras de Robson Caffé: “Acredito que o panorama que vem se instalando no mercado nacional tende a mudar, pois as pessoas têm aumentado seu poder aquisitivo e, consequentemente, refinado seus critérios para escolher produtos”. A Rozini, tradicional fabricante de instrumentos de cordas, também prevê um aumento no consumo. “Para a Rozini, o mercado estava crescendo constantemente há anos até abril de 2014. Apenas nesses últimos meses sentimos uma queda. Em nosso segmento, tradicionalmente, o segundo semestre é o mais agitado, entretanto, em ano eleitoral, com
Adriano Alecssandro Krwiecien, Boombastic
Adriano Santos, Orion
tudo que vem ocorrendo, é muito difícil fazer previsões”, revelou José Roberto Rozini, presidente da companhia. Para finalizar, uma das pioneiras em exportação no País, a Izzo Musical, que assevera a vantagem de se exportar comparando com a importação: “A principal dificuldade hoje nas importações é a carga tributária e o custo que ela representa. Muita vezes, o mercado nacional não oferece o produto e matéria que estamos procurando e precisamos trazer de fora. No que se refere às exportações, os processos são mais simplificados pois é o ‘Made in Brazil’ que vai pra fora. Quando exportamos para o Mercosul, nossos clientes tem a isenção do imposto de importação que acontece por meio da apresentação do certificado de origem - produtos com procedência brasileira”, contou o gerente de vendas internacional, também responsável pela importação e exportação da Izzo Musical, Maike Barroero. n
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PASSO A PASSO Por Portal Sebrae*
Supersimples: guia prático para sua empresa pagar menos AS NOVAS REGRAS DO SUPERSIMPLES NACIONAL COMEÇARÃO A VALER EM 1º DE JANEIRO DE 2015 E SE VOCÊ AINDA NÃO OPTOU PELO SISTEMA, A HORA É AGORA!
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o dia 7 de agosto de 2014, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Complementar 147/2014 (PLC 60/14), originada do PLP (Projeto de Lei Complementar) 221/12, que universaliza o Supersimples — sistema de tributação diferenciado para as micro e pequenas empresas que unifica oito impostos em um único boleto e reduz, em média, em 40% a carga tributária. O texto traz inúmeros benefícios, como, por exemplo, o estabelecimento do critério para adesão ao sistema, que foi universalizado para todas as empresas que faturem anualmente até R$ 3,6 milhões. Com isso, estima-se que cerca de 450 mil negócios serão beneficiados, pagando menos tributos, com menos burocracia. Além disso, disciplina o uso da Substituição Tributária para as microempresas e empresas de pequeno porte. A estimativa de tempo de abertura da pequena empresa também diminui, caindo para apenas cinco dias — hoje, o tempo médio é de 107 dias. O mesmo deve acontecer com o tempo de fechamento, que também ganhará agilidade e, assim, haverá uma diminuição dos CNPJs inativos por excesso de burocracia. Conheça este guia de perguntas e respostas desenvolvido pelo Sebrae para ajudar a esclarecer todas as dúvidas sobre o tema. Como faço para entrar no Simples?
A opção é feita unicamente pela Internet, no site mantido pela Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional). Na lateral direita, escolha ‘Solici-
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tação de Opção’ e utilize um Certificado Digital, se tiver. Do contrário, utilize o Código de Acesso fornecido pela Receita Federal. Selecione ‘Código de Acesso’ e vá em ‘Clique Aqui’. Você vai precisar do CNPJ e do CPF do responsável pela empresa. Depois que o Código de Acesso for gerado, retorne para a ‘Solicitação de Opção’, depois ‘Código de Acesso’. Você vai precisar novamente do CNPJ e do CPF do responsável. Depois é só preencher o formulário na Internet.
Receita bruta em 12 meses (em R$)
Alíquota (%)
É vantagem? Vou pagar menos imposto?
A primeira vantagem é a redução da burocracia: os impostos federais, estaduais e municipais são pagos em um único boleto. Todas as atividades de Comércio, Indústria e a maioria das atividades de Serviços pagam menos no Supersimples. No caso das atividades do setor Serviços, a redução da carga tributária vai depender do número de funcionários. Quanto mais funcionários, mais vantagens a empresa terá ao entrar no Supersimples.
Receita bruta em 12 meses (em R$)
Alíquota (%)
Até 180.000,00
4,00
Até 180.000,00
4,50
De 180.000,01 a 360.000,00
5,47
De 180.000,01 a 360.000,00
5,97
De 360.000,01 a 540.000,00
6,84
De 360.000,01 a 540.000,00
7,34
De 540.000,01 a 720.000,00
7,54
De 540.000,01 a 720.000,00
8,04
De 720.000,01 a 900.000,00
7,60
De 720.000,01 a 900.000,00
8,10
De 900.000,01 a 1.080.000,00
8,28
De 900.000,01 a 1.080.000,00
8,78
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
8,36
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
8,86
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
8,45
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
8,95
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
9,03
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
9,53
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
9,12
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
9,62
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
9,95
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
10,45
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
10,04
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
10,54
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00
10,13
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00
10,63
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00
10,23
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00
10,73
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
10,32
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
10,82
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00
11,23
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00
11,73
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
11,32
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
11,82
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
11,42
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
11,92
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00
11,51
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00
12,01
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00
11,61
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00
12,11
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A partir de quando posso entrar no Simples Nacional?
O teto de R$ 3,6 milhões vale para todos os Estados brasileiros?
Entre o primeiro dia útil de novembro e o penúltimo dia útil de dezembro de 2014 é possível agendar a entrada no Simples pela Internet, no site mantido pela Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional). Mas a tributação pelo Supersimples só valerá a partir de 1º de janeiro de 2015.
Para o pagamento dos oito impostos federais, sim, porém para o recolhimento de ICMS (estadual) e ISS (municipal), os tetos de faturamento bruto anual variam de acordo com a participação de cada Estado no PIB brasileiro. São os chamados sublimites. • Amapá e Roraima: R$ 1,26 milhão por ano; • Acre, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rondônia, Sergipe e Tocantins: R$ 1,8 milhão por ano; • Ceará, Maranhão e Mato Grosso: R$ 2,52 milhões por ano; • Todos os demais Estados e o Distrito Federal: R$ 3,6 milhões por ano.
Depois de agendar minha opção, posso mudar de ideia?
Sim, basta cancelar o agendamento de adesão ao Supersimples, também pela Internet, entre o primeiro dia útil de novembro e o penúltimo dia útil de dezembro de 2014. Quando eu começo a pagar a nova carga tributária?
A nova carga tributária começará a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2015.
Receita bruta em 12 meses (em R$)
Alíquota (%)
Até 180.000,00
16,93
De 180.000,01 a 360.000,00
17,72
De 360.000,01 a 540.000,00
18,43
De 540.000,01 a 720.000,00
18,77
De 720.000,01 a 900.000,00
19,04
De 900.000,01 a 1.080.000,00
19,94
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
20,34
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
20,66
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
21,17
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
21,38
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
21,86
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
21,97
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00
22,06
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00
22,14
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
22,21
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00
22,21
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
22,32
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
22,37
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00
22,41
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00
22,45
Tenho que mudar a razão social da minha empresa? Vou ter algum custo?
A opção é gratuita, não há nenhum custo para aderir ao Supersimples. Quem já tem uma empresa e quer aderir ao Supersimples não precisa fazer nenhuma alteração no nome ou na razão social da empresa ou no CNPJ. Também é possível usar o mesmo bloco de notas fiscais. E se meu faturamento aumentar, vai mudar minha tabela? Vou ter que sair do Simples?
Só precisa sair desse sistema de tributação quem ultrapassa o limite anual de faturamento. Se o faturamento aumentar, será preciso verificar a alíquota correta na tabela do Supersimples. Posso ter sócio que já tem empresa e entrar no Simples?
Sim. A limitação só ocorre para sócio estrangeiro ou sócio que tenha empresa com faturamento superior ao limite do Supersimples. Também não podem aderir ao Supersimples empresas com sede no exterior e que exercem certas atividades, como a produção de bebidas alcoólicas e de cigarros.
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Como calcular o imposto devido? Como preencher o boleto para pagamento?
É possível calcular o imposto e imprimir o boleto (DAS – Documento de Arrecadação) pela Internet, no mesmo site da Receita Federal. Na lateral direita do site, escolha ‘PGDAS-D’ (Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional) e utilize um Certificado Digital, se tiver. Do contrário, utilize o Código de Acesso fornecido pela Receita Federal. Selecione ‘Código de Acesso’ e vá em ‘Clique Aqui’. Você vai precisar do CNPJ e do CPF do responsável pela empresa. Depois que o Código de Acesso for gerado, retorne para ‘PGDAS-D’, depois ‘Código de Acesso’. Você vai precisar novamente do CNPJ e do CPF do responsável. Depois é só preencher o formulário na Internet. Como saber as alíquotas de imposto para a minha empresa?
O Supersimples conta com seis tabelas e cada uma contém alíquotas para diferentes setores e faixas de faturamento. A definição do setor é a mesma que consta do seu CNPJ. Colocaremos aqui as tabelas previstas para o Comércio (Tabela A); Indústria (Tabela B) e Representação Comercial (Tabela C); para as demais atividades, checar o site da Receita Federal. n
SAIBA MAIS
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LUIZ CARLOS RIGO UHLIK
é um amante da música desde o dia da sua concepção, no ano de 1961. (uhlik@mandic.com.br)
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ramo de instrumentos musicais é o mais promissor do mercado. É claro que as opções petróleo, banco e mineradoras têm impressionado. Mas são atividades para os ‘eleitos’. Nós somos simples mortais. Portanto, vamos colocar o nosso foco nas oportunidades que a música e os instrumentos musicais nos oferecem. Tenho viajado e visitado vários negócios de varejo pelo País e pelo mundo. E notei grandes deficiências nas nossas atividades: as questões sobre varejo e comunicação eficaz no trabalho. Como aperfeiçoar a habilidade de transmitir, obter e examinar informações de forma clara e objetiva? Como questionar, refletir e dialogar colaborativamente em grupo? Como liderar e participar mais efetivamente de reuniões de trabalho com foco, harmonia e resultados? Você entendeu bem, sim: reunião com foco, harmonia e resultado! Há quanto tempo você não coloca foco, harmonia e resultado na sua equipe, nos seus afazeres, na sua atividade como profissional de vendas? Você está vivenciando o varejo ou simplesmente sendo um profissional de balcão? O que é necessário, então, para uma comunicação eficaz?
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ESPECIAL: KIDS
Pequenos músicos, grandes possibilidades TODAS AS CRIANÇAS SÃO GRANDES MÚSICOS EM POTENCIAL E DEDICAR-LHES UM ESPAÇO NOS PRODUTOS DE SUA LOJA PODE SER UM GRANDE ACERTO
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consenso é claro: as crianças que aprendem a tocar um instrumento bem cedo demonstram diversas vantagens se comparadas às que não o fazem. Aprimoram a capacidade de aprendizagem, melhoram a coordenação motora, se expressam com mais facilidade, desenvolvem relações sociais e vencem a timidez, entre muitos outros benefícios. A indústria da música não se esquece das crianças e sabe que além das vantagens que ela oferece aos pequeninos, estes crescerão e serão os músicos e consumidores do futuro. Assim, eventos como Music4Kids, celebrado dentro da maior feira do setor, a MusikMesse, e o Dia Nacional da Música — realizado pela segunda vez no Brasil em 2014 — demonstram que por parte dos fabricantes de instrumentos existe o desejo de satisfazer essa demanda. No Music4Kids os pequenos podem dar seus primeiros passos no mundo musical com a supervisão de professores de música, assim como no Dia Nacional da Música. São iniciativas como essas que trazem para a prática o interesse natural das crianças pela música e seus pais precisam encontrar os instrumentos adequados para esses futuros músicos. É exatamente neste ponto que os lojistas e os vendedores precisam estar preparados para atender com uma boa seleção de instrumentos desenvolvidos
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para as crianças. Ter um bom mix com foco nesse nicho pode ser decisivo não só para essa venda, mas também para as futuras que esta originará. E nem estamos falando da lei de Música nas Escolas, outra excelente oportunidade para incentivar ainda mais a prática musical nas crianças, podendo, inclusive, explorar outros instrumentos além dos demandados pela escola.
Por onde começar?
Durante os primeiros anos de vida um instrumento de percussão vira uma brincadeira gostosa, de chocalhos, maracás, pandeiros, xilofones, e muitas outras opções desempenham bem a função de iniciar a criançada no universo musical. Stagg, Dolphin e Luen oferecem alguns modelos interessantes. Especialistas em geral indicam a idade de 5 anos como a ideal para começar a aprender a tocar um instrumento e o melhor é não obrigar o pequeno a escolher este ou aquele; o recomendável é deixar que ele decida que instrumento quer usar.
Violão: Este é o mais fácil de encontrar em versão adaptada para crianças. Existem diferentes tamanhos, assim como diferentes versões para facilitar a aprendizagem. Giannini, Madrid, Michael, Phoenix, Tagima, Yamaha, entre outras, são algumas das marcas que oferecem modelos infantis. Acordeão: Pode não ser o instrumento mais popular, mas sua grande musicalidade o torna bastante atrativo. Marcas como a Hohner e a Michael oferecem produtos especialmente para o nicho infantil.
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Bateria: A bateria é sempre um acerto seguro e as crianças adoram ‘batucar’ e imitar verdadeiros músicos. A Luen tem uma boa variedade de modelos. Dolphin, Michael e Phoenix também oferecem os produtos especialmente desenvolvidos para crianças. Flauta e teclado: Na iniciação das crianças, é importante que tocar um instrumento seja mais uma brincadeira do que uma obrigação. De acordo com especialistas, a flauta e o piano Según são instrumentos com uma linha de aprendizagem muito suave e por isso são favoritos de escolas para introduzir as crianças
no mundo musical. Em flautas, a Yamaha é considerada um marca de referência, com produtos em diferentes faixas de preço. Suzuki e Concert também possuem modelos. Já com relação aos teclados, a Casio disponibiliza diversos modelos infantis no mercado. Em matéria de pianos, a Michael oferece alguns modelos desenvolvidos para o público infantil. Muitas marcas possuem produtos específicos para crianças e nas próximas páginas você poderá conferir um guia com a maioria desses itens disponíveis no mercado. O Dia das Crianças está chegando e o que você deseja que os pais comprem para seus fi lhos — algum equipamento eletrônico ou um instrumento musical?
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ESPECIAL: KIDS LIVERPOOL LL KID – Baqueta infantil
Baqueta em madeira marfim desenvolvida para crianças de 3 a 8 anos. Proporciona maior facilidade nos toques, ideal para baterias infantis ou de pequeno porte. Comprimento de 320 mm; diâmetro: 13 mm. L. 12 9/16” e D. 0,512”. Contato: (47) 2107-3253 www.baquetasliverpool.com.br
TAGIMA Violões Tagima Kids V2
Disponível em quatro cores: Preto, Azul-metálico, Pink, Light Purple. Os violões Tagima Kids V2 possuem corpo e ponte em basswood, braço em nato, cordas em náilon, escala com 18 trastes; tarraxas 3x3, cromadas; e largura do nut de 42 mm.
tenas de timbres de instrumentos variados, como cordas, sopros, vozes e até percussão, que, combinados, permitem criar músicas instantaneamente e produzir apresentações dinâmicas, ideais para estimular a participação da garotada. Contato: (11) 3704-1377 www.yamaha.com.br LUEN PERCUSSION Linha Star Kids
A divisão Kids da Luen produz as baterias infantis Star Kids com seis modelos: Cat, Dino, Vamp, Azul, Preta e Vermelha. Todas completas com bumbo 14’’x11’’; tom 8’’x6’’; tom 6’’x6’’; caixa 10’’x3,5”, surdo 10’’x8,5”, prato 10’’, pedal, banco e par de baquetas. A empresa também possui bateria licenciada Turma da Mônica e instrumentos de percussão infantis licenciados Fanfarrinha da Mônica.
Contato: (11) 2915-8900 www.tagima.com.br
YAMAHA Flautas doces translúcidas Barroco e Germânico
Contato: (11) 4448-7176 www.luen.com.br WALDMAN Teclados StudentKeys
Parecem brinquedo, mas são instrumentos de verdade. Feitas com a mesma resina ABS das flautas da marca, pretendem oferecer precisão na afinação, sonoridade e durabilidade. Em azul, verde e rosa. Teclado — PSR-S750
Apresenta vasta disponibilidade de ritmos e sons, permitindo criar todo um universo musical capaz de captar a atenção de qualquer criança. São 325 estilos de acompanhamento e cen-
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Voltada para crianças a partir dos 7 anos, a linha é composta por três modelos, de 49, 54 e 61 teclas, com função inteligente para estudo. Seu design moderno e de porte leve facilita a mobilidade. Os modelos oferecem ainda: display digital, cem tipos de sons, cem ritmos (autorritmo com controle de viradas de bateria), dez músicas de demonstração, acordes com baixo inteligente (Single/ Fingered Chord Scales), funções como gravação e playback, e entrada para microfone e MP3.
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TALENTOS VERDADEIROS N OVA G E R A Ç Ã O D E M OV I N G S D E L E D A C ME SÃOPINSEPARÁVEIS. OR P R OF ISSI O N A I S P A RA P RO F I S S I O N A I S
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ESPECIAL: KIDS Violões Popstar
Ideal para iniciantes, esta linha oferece ótimo custo-benefício. Construídos com material selecionado, os violões possuem cordas de náilon e são leves e confortáveis. Ainda contam com um bom acabamento, disponível em várias cores: preto, branco, rosa, azul, vermelho, entre outras. Contato: (11) 2199-2999 www.equipo.com.br
HERING Método Minha Primeira Hering (Gaita inclusa)
Com gaita inclusa, o método possui 16 páginas com informações, desenhos e músicas. Desenvolvido para ensinar a tocar em pouco tempo e de fácil aprendizado. Disponível com gaita nas cores: amarela, azul, verde e vermelha. Linha Yara
São três opções Strato, construídas com as mesmas características de instrumentos adultos. Destacam-se pelo corpo em madeira sólida e escala em hard maple, para valorizar o sustain e a projeção. Captação single coil, chave seletora de três posições e controle de volume. Compactas e ergonômicas. CVG120 BK, VCG120 YS e VCG120 RD
Contato: (31) 3306-9300 www.vogga.com.br
Nova linha de violões acústicos da Michael, apresenta 17 modelos, sendo 12 deles destinados exclusivamente ao público infantil. Confortáveis, oferecem definição sonora e ótima projeção. Os modelos VM16E (¾), VM14E (½), VM10E (¼) são construídos em spruce (tampo) e linden (laterais e fundo). Com filete em ABS na lateral e quatro diferentes cores, com opções foscas ou brilhantes. Acompanha capa.
Contato: (47) 3337-3756 www.heringharmonicas.com.br
VM16E, VM14E, VM10E
VOGGA Violões Vogga Kids
São oito modelos de violões clássicos acústicos, exclusivamente voltados às crianças. Construídos com o mesmo padrão dos modelos adultos, possuem timbre muito bonito, projeção sonora e definição. Disponíveis em dois tamanhos, ¼ (para crianças até 7 anos) e ¾ (de 8 a 12 anos); todos vêm com cordas em náilon. Com tampo, faixa e fundo em linden, oferecem escala e cavalete em dark maple. Filetes em ABS e tarraxas cromadas com madrepérola.
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Guitarras Vogga Kids
MICHAEL Violões Michael Antares
Harmônica para iniciantes, oito, 12 e 16 vozes, placa de cobertura de aço inox, corpo de madeira em verniz, placa de vozes de latão com espessura de 0,70 mm, palhetas de latão. Disponível nas afinações: E, C.
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Até 7 anos: VCA83 NT, VCA84 BK, VCA85 PK, VCA86 YS; De 8 a 12 anos: VCA93 NT, VCA94 BK, VCA95 PK, VCA96 YS.
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Guitarras Michael ST Standard Junior
Possuem as mesmas características sonoras e de construção dos modelos adultos Standard, porém, seu tamanho compacto permite uma tocabilidade confortável a crianças de qualquer idade. São modelos Strato com corpo em solidwood, braço e escala em hard maple e tarraxas blindadas. Com três captadores single coil, chave de cinco posições e controles de volume e tone. Disponíveis em quatro cores: Metallic Blue (MB), Metallic Red (MR), Yellow Sunburst (YS) e Black (BK).
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ESPECIAL: KIDS Flautas doces
Podem-se destacar dois modelos: Soprano germânica WRSM21 e Soprano barroca WRSM20. Construídas em três peças, todas com matéria-prima em ABS, material bastante resistente. Garantem padrão de afinação, projeção e definição de timbre. Com capa de náilon, escala de digitação e agulha de limpeza. Flauta doce Michael WRSM21
Flauta doce Michael RSM20
Flauta transversal WFLM26
Seu bocal curvo torna o instrumento ainda mais ergonômico, facilitando a tocabilidade para as crianças. Construída com acabamento refi nado e matérias-primas selecionadas, tem vários recursos interessantes, como o mecanismo G (Sol) e o E (Mi) mecânico, além de dois tipos de bocais: curvo e reto. Com case superluxo de madeira. Acordeons ACM0822
São instrumentos leves e compactos, oferecem oito baixos e 22 teclas confortáveis de alta sensibilidade. Construídos com madeira de lei, fole com revestimento em linho e couro. Vêm com bag e alças. Disponíveis em quatro cores: branco-perolado (PWH), preto-perolado (PBK), vermelho-perolado (PRD) e preto-sólido (SPB). Violinos infantis
A Michael possui três modelos de violinos exclusivos para as crianças: VNM11 (½), VNM10 (¼) e VNM08 (⅛). Tampo em spruce maciço e faixas em maple, além de espelho, cravelhas, estandarte e queixeira em black rosewood. Acabamento em verniz translúcido avermelhado e fi lete de madeira encrustado nas bordas.
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Arco de crina animal e estojo de luxo com higrômetro; a maioria já vem com espaleira.
Violino infantil VNM11 (½) Violino infantil VNM10 (¼) Violino infantil VNM08 (⅛)
Contato: (31) 2102-9270 www.michael.com.br BOOMWHACKERS BWDG - Kit Escala Diatônica Dó Maior - 8 notas
Os Boomwhackers são tubos de plástico utilizados como instrumentos de percussão. Leves, coloridos e ideais para prática em grupo, possuem afinações que variam com seu comprimento. De grande apelo educativo, com diversas configurações, são vendidos em kits, que variam de cinco a oito notas, além das tampas oitavadoras, que, ao serem colocadas nos tubos, transpõem o tom uma oitava para baixo. Este kit contém oito tubos coloridos da nota Dó3 a Dó4 (oitava central do piano). A escala diatônica é a mais popular da Boomwhacker e permite que mais músicas sejam tocadas. Comprimento dos tubos: de 28 cm a 61 cm. Contato: (11) 3158-3105 www.musical-express.com.br ROZINI Violão Baby - RX205ACN
Este é um tradicional modelo da marca, fabricado desde a fundação da empresa. Seu grande diferencial, segundo a Rozini, é que o instrumento afina de verdade e tem realmente timbre de violão. Fabricado no Brasil, oferece um ano de garantia. Braço em cedro, tampo em marfim (laminado), cordas em náilon (EJ27 D’Addario). Comprimento da escala: 580 mm; largura da pestana: 43 mm; largura da caixa: 80 mm. Contato: (11) 3931-3648 www.rozini.com.br
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ESPECIAL: KIDS PHX Violões Disney
ataque e um par de chimbal. E um par de baquetas.
Apresentados na Expomusic em 2013, os violões licenciados Disney são um grande sucesso. Com dez modelos disponíveis, estão divididos em: infantis, tamanho ½, indicados para crianças de 3 a 6 anos, com dois modelos princesas e dois modelos carros; juvenil, tamanho ¾, para crianças de 7 a 10 anos, com dois modelos tinker bell (Sininho) e dois modelos carros; e o adulto, para crianças acima de 11 anos, com dois modelos Mickey. Os modelos possuem tampo, lateral e fundo em basswood; braço em nato; trastes em alpaca; tarraxas 3x3 e acabamento em verniz brilhante.
Contato: (11) 3340-8888 www.phxinstrumentos.com.br HOHNER Escaleta
Elegante e prática, a escaleta é considerada introdução criativa para o mundo dos instrumentos de teclas. Nos modelos de melódica Ocean e Fire, o teclado está livre de qualquer atrito e proporciona acordes rápidos e formação de ritmos mais complexos de forma simples. São 32 teclas de pianos que cobrem o alcance de altas e soprano desde F3 até C6. Vem com capa de proteção com zíper, bico e cabo de extensão. Flauta doce
Guitarra infantil Strato JR IST-H
Disponível em quatro cores, esse modelo Strato para crianças tem corpo em basswood; braço em maple; escala em rosewood; um captador humbucker; controle de volume, 20 trastes, ponte fixa; tarraxas, 6L coletiva; e escudo sandwich perolado ou liso. Acabamento: verniz brilhante. Bateria DSC516
Kit de bateria infantojuvenil com 12 peças: bumbo de 16”; surdo de 12”; caixa de 10”; tons de 8” e 10”. Ferragens: máquina de chimbal, pedal de bumbo, estante para caixa e banco. Pratos: um de
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Produz um som melodioso e extremamente confortável. Construída em ABS de alta durabilidade. Dividida em três partes, é fácil de limpar. Disponível nos padrões germânico e barroco, na cor marfim. Vem com limpador da marca. Contato: (11) 3527-6900 www.proshows.com.br DOLPHIN Bateria Baby
Com duas configurações, a bateria baby pode ser com três peças: bumbo, caixa, tom-tom e prato (mais ferragens, pedal, baquetas e banco); ou cinco: acrescenta máquina de chimbal, surdo e caixa, além dos pratos de ataque e chimbal. A primeira está disponível em quatro cores, e a segunda, em sete.
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ESPECIAL: KIDS Percussão Dolphin Kids
Pandeiro, guizos, bumbo, domroo, maracá, reco-reco, claves, xilofone, triângulo, prato e mais o kit bandinha, com dez instrumentos, estão disponíveis para as crianças pela Dolphin. Todos os instrumentos infantis que assim exigem levam pele de animal, como o bumbo, o pandeiro e o domroo, com peles para reposição. Contato: (11) 3797-0100 www.izzomusical.com.br
Possuem cinco opções de cores e acompanham bag. Os instrumentos são fabricados com tampo, lateral e fundo em daewood, escala e cavalete em rosewood, 20 trastes e equalizador de três bandas com afinador. Cordas em náilon. Contato: (11) 2931-9130 www.eagle.com.br METEORO Amplificador guitarra MG-10
Com 10 W RMS de potência real, um trabalho especial foi feito em seu alto-falante e projeto acústico, para que o som saia claro, sem distorções em seu canal limpo e um drive agressivo em seu canal sujo. Pesa cerca de 3 kg e tem as seguintes dimensões: 280 x 160 x 263 mm. Contato: (11) 2443-0088 www.amplificadoresmeteoro.com.br EASTMAN Violino Samuel Eastman VL80
SHELBY Violões Shelby Kids
A linha oferece dois tamanhos de violões: SKN 66, de 34”, indicado para crianças de 6 a 9 anos; e o SKN 68, de 36”, sugerido para crianças dos 9 aos 12 anos.
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A Eastman Music Company chega ao Brasil, via Javi Música, com a mais completa linha de instrumentos musicais voltada para o ensino musical. Totalmente esculpidos à mão, os modelos de violino Samuel Eastman 80, que abrem a linha de mais de 14 opções, são feitos do tamanho 4/4 ao 1/32 (régua completa de tamanhos), especial para crianças a partir dos 2 anos de idade. Tampo em abeto selecionado, fundo, lateral e voluta em maple, cravelhas e acessórios em ébano genuíno e fi letes feitos à mão. Acompanha case tipo luxo, arco em fibra de vidro e breu. O instrumento é regulado por uma equipe americana de luthiers, chegando ao estudante pronto para uso. Contatos: (51) 3328-6604 www.javimusica.com.br
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EDUCAÇÃO
O surpreendente congresso de educação musical O MAIOR EVENTO DE EDUCAÇÃO MUSICAL DO MUNDO OCORREU NO BRASIL. CONFIRA OS RESULTADOS
Carlinhos Brown, considerado o embaixador do evento, ao lado de Liane Hentschke, organizadora da Isme e uma das principais autoridades da música no País
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ntre os dias 20 e 25 de julho, Porto Alegre foi palco do maior evento do mundo direcionado à educação musical com a realização do congresso da Isme (International Society for Music Education), principal entidade mundial de incentivo ao aprendizado e ensino da música. Apesar do sucesso do evento, curioso e lastimável é saber que não houve nenhum financiamento governamental nem federal para a realização do congresso no País. Pior ainda é verificar que nem mesmo a indústria do setor apoiou, atitudes que alarmam uma das principais autoridades do ensino de música no Brasil e organizadora do Isme, Liane Hentschke. “Não tivemos apoio do MEC, do Governo do Estado e nem do Município”, lamenta Liane. “Quem nos apoiou foi a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, quando vencemos a concorrência nos primeiros investimentos feitos pela Universidade, e também da PUC-RS. A indústria foi pouco participativa e não tivemos financiamento, além das dificuldades para trazer as empresas do setor para expor na feira”, acrescenta. Mesmo com essa realidade que nos
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faz refletir sobre o fomento e a durabilidade de nosso segmento, o evento superou as expectativas dos organizadores, que estavam um pouco aflitos nos meses que antecederam a cerimônia de abertura, no dia 20 de julho, seja pela retração do mercado musical, economicamente falando, seja por conta da falta de incentivos e ausência de ‘burburinho’, como acontece em outros países onde o evento é realizado. “Na China, por exemplo, o governo forneceu amplo financiamento, a cobertura era ao vivo, na TV. Lá se incentiva mesmo a educação musical. Todas as crianças têm acesso a aulas, com livros didáticos e incentivo à música erudita”, explica Liane. Cerca de 2 mil pessoas puderam conferir mais de 800 trabalhos, entre workshops, simpósios e papers, além de intercambiar seus conhecimentos com os participantes internacionais —oriundos de 80 países — e realizar trade e reforço de marca com as empresas que participaram do evento: ProShows, Musical Express, Fuhrmann, Casio e Mil Sons. Também houve uma feira artesanal com produtos genuinamente gaúchos, mostrando a força da cultura regional.
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Estande da Casio
Estande da ProShows
Para Liane, um dos momentos mais emocionantes dessa 31ª edição foi a cerimônia de abertura, que forneceu “um espectro bastante significativo da cena musical e cultural brasileira, incluindo a apresentação de um teatro de bonecos. E também a entrega de troféus e a participação de Carlinhos Brown, incentivador da cultura musical no País e um grande parceiro — pouca gente sabe, mas ele tem diversos projetos sociais relacionados à música. Ao longo do evento, mais de 35 grupos musicais se apresentarem, sem falar nos participantes que, após os simpósios, iam aos estandes das empresas e faziam rodas de música, testavam instrumentos e criavam uma atmosfera rica em musicalidade”, disse a educadora.
Parceria e planejamento
Para se ter ideia da importância de um evento como esse, veja os principais temas que nortearam as apresentações: Educação Musical na Infância, Música e Espiritualidade, Música nas Escolas e Formação de Professores, Educação do Músico Profissional, Pesquisa em Educação Musical, Política em Música: Diretrizes Culturais, Educacionais e de
Mídia, Educação Especial, Musicoterapia, Música e Medicina e Atividade Comunitária em Música. É o que diz Liane: “Em muitos países, setores acadêmicos estão alinhados à indústria da música. É uma realidade colaborativa, como se vê nos Estados Unidos, na Europa e na China, por exemplo. Quanto mais atividades musicais, maior o mercado de venda. Se a indústria souber aproveitar e se juntar a nós, educadores, podemos fazer com que a música esteja realmente presente e conquistaremos um mercado infinito. E não adianta termos leis maravilhosas, mas pouco implementadas. A palavra-chave chama-se parceria, e também planejamento. Uma grande reunião com indústria, associações e educadores, para fazer um diagnóstico preciso sobre a música no Brasil, seria um primeiro passo. Estou à disposição”, finaliza e convoca Liane. A Isme foi fundada em 1953 pela Unesco e possui 300 mil sócios em mais de 80 países. Realiza seu congresso há 60 anos e já percorreu mais de 30 países. Esta foi a primeira vez na América Latina. Sua próxima edição, a 32ª, ocorrerá em 2016, em Glasgow, na Escócia. n
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Estande da Mil Sons
Estande da Fuhrmann
Estande da Musical Express
Muitos profissionais do setor compareceram
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EVENTO
A consagração do Grupo Renaer O EVENTO ÁUDIO & MÚSICA BRASIL CONSAGRA O GRUPO RENAER — SONOTEC, STANER, EROS E MUSIMAX, COMO UM DOS MAIORES DO BRASIL
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ocê pode ainda lhor”, acrescentou Nenrod. não ter atentado A chegada ao evento já ao que é Renaer, anunciava o cuidado que o mas certamente conhece Grupo tomou para se cereste grupo. Renaer é a tificar da satisfação dos nova denominação do convidados, iniciando pela grupo composto pelas recepção no aeroporto até empresas Sonotec, Staner, a apresentação do comeEros e Musimax, antediante Oscar Filho, interiormente chamado de grante do programa CQC, Grupo Staner. “Mudamos. da Rede Bandeirantes. LUIS ROBERTO (EROS), ALEXANDRE SEABRA (SONOTEC), OSCAR FILHO, RENATO SILVA Não fazia sentido nomear Representantes da Taka(CEO DO GRUPO RENAER), RENATA SILVA (SONOTEC) E MARCIO RAUL (STANER) todo o grupo pela marca mine, vindos diretamente de uma das empresas que o compõe”, evento levou mais de 240 lojas para o do Japão, bem como Gretsch Drums e Hotel Resort Laje de Pedra, em Cane- Charvel Guitars, interagiram e converexplica Renato Silva, presidente do la, Rio Grande do Sul. “Foi uma situa- saram com os lojistas presentes. Renaer, referindo-se à Staner. Para selar a nova fase, as empresas ção complicada escolher entre tantas “Acreditamos que a união de todas do grupo se juntaram em um evento lojas”, explica Nenrod Pereira, gerente as empresas dentro deste ‘guarda-chuque intitularam Áudio & Música Bra- comercial da Sonotec. “Dessa forma, va’ que é o Grupo Renaer mostra defisil, cujo objetivo era levar os clientes passamos a responsabilidade da es- nitivamente a importância das empreassíduos do grupo, apresentar as no- colha dos convidados para a empresa sas”, diz Alexandre Seabra, diretor da vidades em produtos e atendimento, de produção do Áudio & Música Bra- Sonotec, braço importador do Grupo. além, obviamente, de comercializar sil e o critério foi a performance das O Áudio & Música Brasil foi uma vendas no decorrer do ano. Ano que grande alavancada para reforçar a força os lançamentos. Entre os dias 20 a 23 de agosto, o vem teremos mais espaço, será me- das marcas e a estrutura das empresas. n
2014: ano atípico
Não há como negar que 2014 foi o ano em que há mais empresas fora da principal feira do setor no Brasil, fazendo eventos antes ou depois da Expomusic. Para as empresas do Grupo Renaer, isso foi um fator que o impulsionou para a escolha de um evento que destacasse, efetivamente, as marcas da empresa. “Há algum tempo vimos sentindo dificuldade de obter
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o proveito satisfatório e esperado da Expomusic no que diz respeito a negociações comerciais, devido às dificuldades que o ambiente da feira oferece”, explicou Northon Vanali, gerente de marketing da Sonotec. “Decidimos, então, por um evento que tivesse o foco comercial e ao mesmo tempo pudesse proporcionar momentos de lazer e descontração aos nossos clientes.”
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Galeria: Confira os melhores momentos do Áudio & Música Brasil
ÁREA DE EXPOSIÇÃO DOS PRODUTOS
SHOWROOM NO ESTÚDIO PARA DEMONSTRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
APRESENTAÇÃO DO GRUPO RENAER
NO CENTRO, OS DIRETORES DA TAKAMINE, DAESUKI E MAKOTO, ENTRE ALEXANDRE SEABRA E RENATO SILVA
TEATRO NA APRESENTAÇÃO DO OSCAR FILHO (CQC)
APRESENTAÇÃO DA NOVA MARCA DE PRATOS: ZEUS
SALÃO DE NEGOCIAÇÕES
NO CENTRO, O DIRETOR DO GRUPO KMC MARK DECATERINO, ENTRE ALEXANDRE SEABRA E RENATA SILVA, DIRETORES DA SONOTEC
HARMONIA MUSICAL
SHOWROOM
LUIS ROBERTO, DIRETOR EROS ALTO-FALANTES
HOTEL LAJE DA PEDRA, CANELA, RS
NENROD ADIEL, GERENTE COMERCIAL SONOTEC
PARTICIPANTE FOI PREMIADO
RENATO SILVA, DIRETOR-GERAL DO GRUPO RENAER
O APRESENTADOR E HUMORISTA DO CQC, OSCAR FILHO
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FEIRAS
Expomusic: um ano desafiador A MAIOR FEIRA DO SETOR NO BRASIL TEM GRANDES DESAFIOS EM 2014, A COMEÇAR COM A CONCORRÊNCIA DE DIVERSOS EVENTOS PARALELOS
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ntre o desaquecimento do setor e a pequena participação dos lojistas que se deu em 2013, a Expomusic, promovida pela Francal Feiras e Abemúsica, busca resgatar seus tempos áureos como referência para os varejistas abastecerem seus estoques e conseguirem melhores condições em negociações. Além disso, muitas empresas preferiram este ano fazer seus próprios eventos, criando uma concorrência que promete ser o verdadeiro desafio da feira, pois se não rivalizam em quantidade de marcas, o fazem com foco exclusivo em negócios, atraindo cada vez mais lojistas. Entre as marcas que já declinaram a participação na 31ª edição da Expo está, por exemplo, a gigante Quanta, que preferiu focar suas negociações e apresentar seus lançamentos no Tagima Dream Team, TDT. Não se pode dizer que o TDT concorra diretamente com a Expo, contudo, é possível afi rmar que o evento (sempre no dia anterior à abertura da Expo) já é aguardado por todo o mercado, congregando centenas de lojistas que desejam conferir não só os lançamentos e promoções das marcas da Marutec (Tagima, Nagano Drums, Custom Guitars e uma sociedade com N.Zaganin), mas também o das marcas parceiras que figuram no evento: Basso, Casio, LL Audio, Luen Percussion, NIG/Rouxinol, Orion Cymbals, Santo Angelo, Solid Sound e Quanta. Assim como a Quanta, Basso, LL Audio e Luen não participarão da Expomusic. Entretanto, a Santo Angelo, além de ter um dos estandes expressivos da Expo — como ocorre anualmente, repleto de apresentações e workshops —, irá também participar de mais de um evento paralelo. Além do TDT 2014, ainda estará no 6º Encontro de Negócios (a Basso Straps também estará em ambos, mas não na Expo). Nesta 6ª edição, o Encontro de Negócios, promovido pela Crafter (LMG) e RMV, terá também Krest, Santo Angelo, Onerr, Dimúsica, FSA Cajon, Baquetas Alba, Scorpion Music, Basso Straps e Contemporânea. Simultaneamente à feira ainda teremos a Dhanilu’s Fair,
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do representante da região Sul Danilo Rios, que abre o evento para todo o território nacional, realizando-o pela primeira vez em São Paulo e convidando lojistas de todo o Brasil para conferirem as novidades das marcas: Hotsound, Marques Musical, Cabo Mix, B.Teck Audio, Estojos Fama e Sheldon. Em outra sala do mesmo hotel, o São Paulo Inn, a TSI terá um evento exclusivo com seus produtos e equipe comercial para as suas marcas: TSI, Importworld, Tecnisystem, Takstar do Brasil, Compatível, K2 Audio Profissional e Supervoz. Ainda há as empresas que abrem o showroom de suas sedes e prometem condições especiais de preço, pagamento e prazo durante os dias da Expo: como a Machine e a Someco — também presente no estande da Pioneer DJ, uma de suas marcas no País. Diferentemente de outras edições, Eros, Sonotec, Staber e Musimax terão estande único na feira, com o Grupo Rena-
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Programe-se 31ª Expomusic
Quando: De 17 a 21 de setembro Dias 17, 18 e 19, das 13h às 21h; dia 20, das 11h às 21h; e dia 21, das 11h às 19h. Onde: Expo Center Norte - Rua José Bernardo Pinto, 333 Vila Guilherme - São Paulo, SP Marcas: Mais de 250 marcas Informações: www.expomusic.com.br
TDT 2014
Quando: Dia 16 de setembro, das 9h às 23h Onde: Novotel Center Norte. Av. Zaki Narchi, 500 Vila Guilherme - São Paulo, SP Marcas: Tagima, Nagano Drums, Custom Guitars, N.Zaganin, Basso, Casio, LL Audio, Luen Percussion, NIG/Rouxinol, Orion Cymbals, Santo Angelo e Solid Sound. Informações: www.tdt2014.com.br
Quando: De 17 a 19 de setembro. Dias 17 e 18, das 8h às 19h. Dia 19, das 8h às 17h Onde: Immensità Espaço de Eventos Av. Luiz Dumont Villares, 400, Santana - São Paulo, SP Marcas: Crafter, RMV, Krest, Santo Angelo, Onerr, Dimúsica, FSA Cajon, Baquetas Alba, Scorpion Music, Basso Straps e Contemporânea. Informações: encontrodenegociosmusical.com.br
Se coça
Para reverter essa configuração, com profusão de eventos simultâneos, diminuição de lojistas e, consequentemente, de negociações, os produtores da Expomusic têm ‘se coçado’. Com uma divulgação mais vigorosa de lan-
Someco
Além de estar presente no estande da Pioneer DJ, uma de suas marcas, a distribuidora também abre dois showrooms com condições especiais, com translado. No Hotel Normandie Design Quando: De 15 a 20 de setembro, das 8h às 18h. Onde: Av. Ipiranga, 1.187 - Centro - São Paulo, SP
Evento TSI
Quando: De 17 a 19 de setembro, das 9h às 16h. Onde: Rua Ismael Antônio da Silva, 145 Terra Preta – Mairiporã – São Paulo, SP Marcas: Machine, Future, Albatroz, AudiMax, Mach e W-Vox. Informações: facebook.com/events/710471489025248
er — apresentado em agosto, com evento exclusivo para lojistas, realizado em Canela, RS (veja mais na pág. 110).
Quando: De 17 a 19 de setembro. Dias 17 e 18, das 8h às 19h. Dia 19, das 8h às 17h Onde: Hotel São Paulo Inn, Largo Santa Efigênia, 44 Centro - São Paulo, SP Marcas: Hotsound, Marques Musical, Cabo Mix, B.Teck Audio, Estojos Fama e Sheldon. Informações: www.facebook.com/dhanilus.fair.9
Na sede da Someco Quando: De 15 a 19 de setembro, das 8h às 18h. Onde: Rua Alcântara, 606/610 Vl. Maria Baixa – São Paulo, SP Marcas: SKP, Novik Neo, Peavey, Crest Audio, Media Matrix, Pioneer DJ e B52. Informações: (11) 2795-4190/someco@someco.com.br
6º Encontro de Negócios
Showroom Machine Amplificadores
Dhanilu’s Fair
Quando: De 15 a 19 de setembro. Dia 15, das 14h às 16h. Dias 16, 17, 18 e 19, das 9 às 18h. Onde: Hotel São Paulo Inn - Largo Santa Efigênia, 44 Centro - São Paulo, SP Marcas: TSI, Importworld, Tecnisystem, Takstar do Brasil, Compatível, K2 Audio Profissional e Supervoz. Informações: http:www.tsi.ind.br
çamento e ações de seus expositores e da própria feira, os organizadores também têm anunciado diversas promoções, inclusive para lojistas. Uma delas é o sorteio de dois vales-compra de R$ 10 mil para gastar entre os estandes da feira. A ação é “parte da estratégia que dará ênfase aos negócios nesta edição”, como disse o próprio comunicado oficial. Os sorteios ocorrerão nos dias 17 e 18 de setembro, dedicados
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apenas a profissionais do setor. Também para o público final, onde a feira está se tornando cada vez mais forte, existirão diversas promoções, como a ocorrida na edição passada, com sorteio de instrumentos todos os dias. Agora vale aguardar e conferir tudo o que irá ocorrer no setor em setembro. Que o mercado está mudando todo mundo já sabe, deseja-se, apenas, que seja para melhor. n
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PRÉ-FEIRA
Brasucas na Music China TAGIMA, METEORO E ODERY ESTARÃO NA TERCEIRA MAIOR FEIRA DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DO MUNDO
J
untamente com a Prolight+Sound Shanghai, de 8 a 11 de outubro, acontecerá a Music China, no Shanghai New International Expo Centre (SNIEC), localizado na moderna cidade que lhe dá nome e considerado um centro financeiro do país. Lá, como ocorre anualmente, serão apresentados todos os tipos de instrumentos musicais, sistemas de áudio, iluminação, vídeo, acessórios e softwares da indústria do entretenimento mundial. E, nesta edição, um plus: além da Meteoro e da Odery, que já participam da feira, a Tagima inaugura seu espaço de exposição e dá o passo decisivo para sua internacionalização e conquista do portentoso mercado de consumo chinês. Na China, outras novidades prometem. Para se ter ideia de como os incentivos ao desenvolvimento da
Quase 24 mil pessoas visitaram a edição 2013
Prolight+Sound Shanghai Em 2013, a feira dedicada a áudio e iluminação reuniu mais de 500 marcas líderes, atraindo cerca de 24 mil visitantes, de 79 países. Neste ano, os organizadores — Messe Frankfurt e Intex Shanghai — esperam um aumento progressivo. Para melhorar a localização de produtos e facilitar o planejamento do visitante, foram expandidas as classificações em produtos, situando os setores de iluminação profissional e painéis de LED no setor
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Lighting no Hall W4. Já as principais marcas de áudio, internacionais e domésticas, além de broadcast, estarão no Hall W5 e no Hall W3. Vale lembrar que a organização deseja muito que a Prolight+Sound destaque-se tanto quanto a Palm Expo, feira chinesa que ocorre no primeiro semestre e destaca-se pela especialidade em levar a seus corredores centenas de empresas de áudio e iluminação profissional.
indústria nas terras chinesas não faltam, a configuração de organização é a seguinte: o evento é produzido pela Associação de Instrumentos Musicais da China (que, inclusive, terá representantes na Expomusic 2014), Intex Shanghai e Messe Frankfurt. Tem ainda a Namm como sócia internacional, a Associação de Instrumentos Musicais de Xangai como co-organizadora e também conta com o suporte da Administração Municipal de Cultura, Rádio, Filme e TV de Xangai.
Números
Ano passado, a feira contou com mais de 68 mil visitantes e 1.680 expositores
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de 29 países que ocuparam nica em teclados e reMusic China tem crescido cerca de 92 mil m2 em oito forço sonoro baixaram nos últimos 13 anos e se halls. Para esta edição, a de 30% para 15%. E os Music China se expande acessórios e partes para transformou em uma plataforma com mais um hall, figuinstrumentos elétricos de negócios reconhecida para rando como a maior edição passaram de 17,5% para da história, ampliando sua 10%. Além disso, países o mercado asiático cobertura para 98 mil m2. como Indonésia, Malá“O evento vem crescendo sia, Cingapura, Tailânnos últimos 13 anos, tornando-se uma Alemanha, Itália, Japão, Países Bai- dia e Vietnã estão isentos das tarifas. plataforma de negócios reconhecida xos, Espanha, Taiwan e Reino Unido. Juntamente com a condição econôpara o mercado asiático. Estamos felimica favorável do país e com projeção zes em anunciar que 99% dos exposi- Mais incentivos do governo de crescimento de 8% ao ano, a China tores do ano passado têm expressado a Diferentemente do que acontece por continuará sendo um mercado de conintenção de regressar em 2014. Devido aqui, o governo chinês implantou sumo valioso para a indústria do entreàs respostas positivas, especialmente medidas para redução de impostos tenimento de todo o mundo. do setor de produtos de sopro e instru- de importação, sendo uma ótima Outubro está chegando, é possível mentos de metal, estamos agregando oportunidade para empresas estran- se planejar (fica a dica!). n um hall a mais”, revelou a gerente-geral geiras atuarem no país. As taxas serão reduzidas em 2014, de 17,5% a 1%, da Messe Frankfurt, Fiona Chiew. INFORMAÇÕES Este ano também contará com para pianos de cauda, instrumentos musikmesse-china.com pavilhões especiais para Bélgica, Re- de arco, instrumentos de metal e de prolightsound-shanghai.com pública Tcheca, Finlândia, França, sopro. Já os impostos para eletrô-
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VISÃO DE PROFISSIONAL
Música eletrônica iluminada por Eduardo Valverde COM UMA CARREIRA DE MAIS DE 20 ANOS, O ESPANHOL EDUARDO VALVERDE JÁ TRABALHOU EM TODAS AS ÁREAS DE ILUMINAÇÃO, SEJA COMO DESIGN, OPERADOR OU PROGRAMADOR. ATUALMENTE, DEDICA-SE AOS SHOWS DE MÚSICA ELETRÔNICA E NESTA ENTREVISTA REVELA DETALHES DESSE SEGMENTO E DA TECNOLOGIA QUE UTILIZA
A
história profissional de Eduardo Valverde começou em 1992, na área de iluminação dos estúdios do canal de TV Telecinco. Pouco depois tornou-se freelancer para aprender sobre outros aspectos do trabalho, como palco, por exemplo, e passou a atuar em diferentes turnês e eventos. Após obter experiência em operação e programação de consoles, começou a realizar seus próprios designs para diversos artistas espanhóis, principalmente do segmento eletrônico. Trabalhou em alguns dos mais importantes eventos de música eletrônica do país, como o Goa, abertura e encerramento do badalado clube noturno Space Ibiza, o Festival Space of Sound, Klubbers Day, Infinita, Aquasella e Sonar, para citar alguns. Por que se especializar em iluminação para música eletrônica?
Não foi algo que eu havia planejado. Faço todo tipo de evento, desde corporativos até turnês com bandas de rock, mas, cada vez mais, as produtoras confiam em mim para eventos com esse foco, desde festas pequenas — em clubes — a grandes formatos. E também desde criando a totalidade do design, luzes, cenário, efeitos de vídeo etc. ou somente para fazer a programação e executar o show. Quais são as peculiaridades da música eletrônica para o seu trabalho?
Para mim, a música eletrônica é algo mais que música. Desde o final dos anos de 1980, sempre estive muito perto da tecnologia que a envolve, inclusive fiz uma produção com o fasttracker — um dos primeiros sequenciadores
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Eduardo Valverde: iluminação, cenografia e vídeo
baseados em MS2. Meu interesse, desde então, não diminuiu, o que me ajuda a compreender bem as apresentações dos DJs, tanto na parte artística como na técnica. Não crio os mesmos ambientes para um DJ de Deep House e para um de eletrônico. Na parte técnica, se você conhece os estilos, sabe quando a música sobe, baixa, entra etc. Precisa estar bem consciente dos hits de cada artista para tratá-los de maneira especial, ou quando sabe que ele vai tocar um clássico e que a galera vai ‘pirar’. O que diferencia este tipo de iluminação?
Creio que a principal diferença é que não se pode cuidar só da parte cênica, é fundamental fazer com que o público se envolva, pois precisa mantê-lo dentro da apresentação. As luzes e os efeitos fazem a ligação entre o DJ e o público; elas são uma extensão da música. É uma parte mais física que sonora. As luzes precisam envolver as pessoas, por isso se montam equipamentos no chão, e não só no palco onde está o DJ. Nos espaços ao ar livre, por motivos evidentes, nem sempre se pode deixar os equipamentos para fora. Já nos palcos, onde temos apenas o DJ, precisamos construir cenários vistosos, vivos, que vão se transformando conforme transcorre o evento.
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Você tem alguma técnica especial para esses eventos?
Para iluminar é necessário analisar vários aspectos, o lugar, ambientes externo/interno, saber se o show começa de dia ou à noite etc. Dependendo desses pontos, elabora-se um rider. Se começa de dia, é necessário instalar luminárias muito potentes, ou LEDs tipo wash, que possam ser vistas de dia, e, claro, ter preparado o equipamento adequado para quando cair a noite. A execução é muito diferente de um show normal, já que não se sabe o que vão tocar, sendo necessário improvisar o tempo todo. Minha técnica consiste em gravar todos os efeitos separadamente — efeitos de cor de um lado, efeitos de gobos de outro, efeitos de intensidades —, podendo variar o offset e a velocidade. Depois eu vou mixando-os em tempo real; as combinações são infinitas, contudo, é necessário ter uma consciência muito clara do que se está fazendo e do console que está usando. O que pode nos dizer sobre a evolução da iluminação desde que começou na indústria?
Iluminação em evento do Space Ibiza para a abertura da temporada de verão
Em tecnologia não existe o vintage, o antigo não serve
Evolução? Toda! Quando comecei tinha acabado de sair o Golden Scan, da Clay Paky, e em um megashow montávamos 12... ‘alucinávamos’!
O B-eye, da Clay Paky, me parece alucinante, e o MAC Aura, da Martin, também é um de meus preferidos. Outro produto que sempre incluo é o estrobo Atomic 3000, também da Martin — e quanto mais, melhor!
Você sente falta de algum produto ou tecnologia não mais usada?
Que console, software e outras ferramentas utiliza normalmente?
Em tecnologia não existe o vintage, o antigo não serve. Por isso já não usamos mais os processadores 486DX2 nem o Golden Scan.
Nesses anos todos operei muitos consoles, mas atualmente uso Chamsys ou MA, dependendo do tipo de evento. Para shows de música eletrônica, desde que comecei a trabalhar com o MagicQ não parei mais. É, sem dúvida, mais rápido de programar e de editar em tempo real. Lança um efeito, copia, modifica, para etc. com muito poucos comandos. Gostei tanto que comprei um MQ100; isso me permite trabalhar no estúdio e ir ao show com muito trabalho avança-
Qual é o seu equipamento de iluminação preferido?
Bom, desde o surgimento dos beams eu nunca mais os tirei de meu rider. Meus preferidos são os Clay Paky Sharpy e os Robin Pointe, da Robe. Se pudéssemos mesclar os dois seria um equipamento perfeito para esses shows.
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do. Nunca começo do zero. Quando vou ao show já levo parte do trabalho pronto. Também uso o software Wysiwyg, da Cast-Soft, tanto para o design quanto para programar. Há alguns dias, instalei a nova versão R33 e a simulação em tempo real é incrível. Qual é a tendência no segmento de música eletrônica?
A linha que separa o que é e o que não é iluminação está desaparecendo. Cada vez mais percebo que tenho mais elementos em minhas mãos, luzes, telas para vídeo, laser, canhões de CO2, motores variáveis etc. O futuro é a integração de todo o visual para poder conseguir algo homogêneo. Tudo também terá como foco a interação entre o público e o DJ com esses elementos. Já estão desenvolvendo softwares de captura de movimento e essa captação se traduzirá em imagens ou estados de luz. Também estão criando apps para que a audiência possa interagir com os elementos. Habitualmente, colaboro com o Geométrica Studio, que, entre outras coisas, se dedica a desenvolver esse tipo de software. n
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INOVAÇÃO
Segurança para guitarra: correias Lock-It APESAR DE PARECER COM QUALQUER CORREIA COMUM DA ATUALIDADE, O QUE CARACTERIZA A LOCK-IT É UMA CHAVE EXTRA PARA EVITAR QUE A CORREIA SE SOLTE
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ocar guitarra é algo extremamente dinâmico e, ao fazê-lo, possivelmente os movimentos do músico podem ocasionar que a correia — mesmo as mais novas — se solte do instrumento. Foi desse problema que surgiu a Lock-It. Sua inovação é bloquear o orifício da correia à guitarra com um mecanismo de mola, bastante dura, impedindo que a ponta da correia se mexa e, melhor, pressionando-a contra o strap lok. As correias Lock-It são bem simples de operar, sendo lógicas e intuitivas, com apenas um botão retrátil para desenganchar o dispositivo. Além disso, seu orifício é em forma de gota para se ajustar a diversos tamanhos de strap lok. As pontas de couro são fi nas e flexíveis para não danificar o acabamento da guitarra. As Lock-It foram inventadas e patenteadas nos Estados Unidos e a empresa responsável tem o mesmo nome de sua inovação. Elas ainda não são distribuídas no Brasil. n SAIBA MAIS: www.lockitstraps.com
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PRODUTOS DOMINANTE CONCERT
NUMARK
Controlador NV
É um controlador inteligente para Serato DJ. Com telas coloridas de alta resolução que fornecem extensa visualização da plataforma principal do Serato DJ e avançados controles interativos. Possui duas telas coloridas de 4,3 polegadas, integradas no compacto chassi, para redefinir a experiência de software e hardware para DJs profissionais, proporcionando ao artista a experiência do feedback do Serato DJ. Outra novidade é que o NV inclui Remix Packs para download, da Toolroom Records.
Contato: (11) 3222-6656 • www.inmusicbrands.com.br
Linha de instrumentos de arco profissionais
Nova linha de violinos e violoncelos clássicos, modelos profissionais construídos utilizando madeiras de alta qualidade, armazenadas e selecionadas especialmente para a construção da linha Dominante Concert. Feita artesanalmente para proporcionar aos músicos uma experiência única, com alto nível de acabamento e grandeza de som, testada e aprovada por profissionais. Contato: (11) 3797-0100 www.izzomusical.com.br MICHAEL
ACME
Violões elétricos
Moving Head Samba
Especialmente desenvolvido para o Brasil, este moving head combina os movimentos comuns de pan e tilt, adicionados a efeitos multibeam rotativos. O resultado é uma infinidade de efeitos de luzes e cores, de ampla abertura e ótimo impacto visual, segundo a empresa. São oito LEDs de 8 W RGBW e 37 canais DMX para combinar todos os efeitos.
Além de novas configurações dos modelos folk e outras opções nos shapes venetian e florentine, oferece também modelos clássicos semiflat. São várias opções de madeira (spruce, mahogany, rosewood e natowood), cordas em náilon ou aço, cores foscas ou brilhantes, opções de filete múltiplo ABS, escudos estilizados, além de headstock e cavaletes com design da marca. Captadores piezo e novo equalizador Michael SE-40, com afinador cromático.
Contato: (11) 3527-6900 • www.proshows.com.br
Contato: (31) 2102-9270 www.michael.com.br
ROZINI
FRAHM
Viola Morena cinturada
Caixa multiuso MP 3000 BT
Contato: (11) 3931-3648 www.rozini.com.br
Contato: (47) 3531-8800 www.frahm.com.br
De acordo com a marca, este é um instrumento ideal para os palcos. Isso devido a seu design diferenciado, um eficiente conjunto elétrico e por emitir baixa ressonância em sua caixa acústica, resultado de uma construção toda laminada. Seu timbre é médio/agudo e vem com opção acústica ou eletroativa. O braço é em cedro, com tensor ajustável de dupla ação.
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Segundo a empresa, esta é a caixa multiuso mais potente do mercado brasileiro (300 W RMS) e a única com três vias (woofer + driver + super tweeter). Remodelada para ser ainda mais tecnológica, agora possui a tecnologia bluetooth com A2DP. Também está com um novo VU de LEDs SMD, que confere à caixa um visual arrojado.
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A série Mainstream está com roupas e sentimentos novos e agora é MS. Com uma roupagem totalmente moderna e com modelos inéditos e perfis inovadores, sem esquecer de sua tradição e pioneirismo.
Escute, sinta, se surpreenda. Tradição e modernidade.
Produtos disponíveis: splash 06’’ | control splash 08’’ | control splash 10’’ | percussion hat 12’’ | hi-hat studio 13’’ | control hat 14’’ | percussion crash 14’’ | percussion crash 15’’ | control crash 16’’ | control crash 17’’ | control crash 18’’ | ride attack 19’’ | control ride 20’’ | china crash 12’’ | china crash 14’’ | china crash 16’’ | swish 18’’
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PRODUTOS D’ADDARIO
MIDAS
Cordas para guitarra NYXL
Console M32
Após dois anos de pesquisas, a D’Addario apresenta as NYXL, divulgadas como as cordas mais fortes de todos os tempos, com 6% a mais de permeabilidade magnética. Elas são 30% mais fortes do que qualquer uma das antecessoras da marca, podem ser afinadas rapidamente e mantêm a afinação por mais tempo. Disponíveis em dois modelos: 09/42 e 10/46.
Contato: (11) 3158-3105 • www.musical-express.com.br
Considerado uma das sensações mundiais em consoles, seu design foi inspirado na Bentley do renomado designer Rajesh Kutty e seu projeto foi concebido para oferecer anos de desempenho confiável, mesmo em ambientes mais exigentes de shows ao vivo. Emprega uma construção robusta: predominantemente em fibra de carbono, com painéis em alumínio, é extremamente leve e portátil. São 40 entradas com ampla gama de opções de conectividade, oferecendo soluções de som e gravação ao vivo avançadas e práticas. Contato: (11) 3527-6900 • www.proshows.com.br
GIANNINI
VOGGA
Violão NF-14 CEQ Start
Novos violões
Em 2014 a marca ousou e lançou novos modelos de violões em todos os segmentos, de infantil a adulto. Destacam-se os violões com acabamentos foscos, que pretendem proporcionar um visual diferenciado com sonoridade impactante, além do bonito modelo com acabamento Mahogany Flamed. Contato: (31) 3306-9300 www.vogga.com.br
Apresenta tampo, faixas e fundo em linden. Braço em solid wood e tarraxas clássicas niqueladas com botões perolados. Equalizado com Giannini G3T (três bandas com afinador), com controles de volume, bass, middle e treble, e chave phase e tuner. Saída P-10. Modelo flat, o NF-14 CEQ Start é disponibilizado em duas cores: natural e preta. Contato: (11) 3065-1555 www.giannini.com.br
TAGIMA
Linha de amplificadores Black Fox ERNIE BALL
Encordoamento RPS
É a versão da Nickel Wound com reforço nas bolinhas e maior durabilidade. Um fio de bronze patenteado é firmemente enrolado sobre o ‘giro’ da ‘bolinha’ das cordas lisas. A quebra e o desenrolamento de cordas são minimizados onde em geral existe maior ocorrência. As cordas lisas nos jogos RPS duram mais e se mantêm mais tempo afinadas em comparação com as cordas convencionais. As cordas encapadas são as mesmas usadas nos jogos Slinky Nickel Wound.
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A linha de amplificadores Black Fox, da Tagima, chega com 20, 30, 50 e 100 watts de potência, transistorizados. Criados para ser versáteis, do jazz ao heavy metal, oferecem um som limpo e podem se tornar um belo crunch se se saturar o controle de ganho de entrada. Chegam de fábrica com drive encorpado ou som limpo, ambos com grande variação de ganho. O modelo com 100 watts acompanha reverb de mola e pedal de foot. Contato: (11) 2915-8900 • www.tagima.com.br
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acme
Compacta no tamanho, Gigante na potência. Novas caixas Lexsen LPX-112A / LPX-115A
320W RMS
250W RMS
Fácil montagem Pode ser usada tanto na vertical quanto (angulada) na horizontal como monitor DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO
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Vendas: (11) 3527.6900 Matriz: (51) 3034.8100
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Suporte
TOTAL Tecnico
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PRODUTOS DENON DJ FSA CAJONS
Stompbox
Instrumento feito em madeira maciça, que permite o músico percutir com a ponta do pé. Conta com um sensor interno que pode ser ligado a uma caixa de som para ampliar sua capacidade sonora. Emitindo um som kick (bumbo), é indicado para marcar ritmo enquanto se toca outro instrumento. “Ele pode ser facilmente ser utilizado no set de percussão ou um violonista tocar, cantar, e marcar o compasso com um som a mais”, destaca Felipe Almeida, marketing e especialista de produtos da marca. Contato: (18) 3301-9053 • www.fsacajons.com.br
Controlador e mixer digital MC6000Mk2
Criada para ser a ferramenta definitiva de clubes contemporâneos e DJs, a plataforma ‘table top’, com chassi de aço, traz um mixer digital de quatro canais/oito fontes em real time, com interface digital e analógica de 24 bits. Compatível com o Serato DJ Intro (podendo ter um upgrade para o Serato DJ), o MC6000 MK2 também pode ser usado com MIDI para mapeamento com outros softwares do mercado. Funciona como controlador de softwares para DJ ou simplesmente como um mixer. Oferece múltiplas opções de conexão. Contato: (11) 3222-6656 • www.inmusicbrands.com.br
PROMARK
NIG
Baquetas Select Balance
Pedal Bass Shaper - BSH
Este foi o primeiro pedal da marca com foco no baixista. Pré-amp com equalização de três bandas, botão shape; overdrive com modo super; noise gate; saída balanceada (XLR) com controle pré/pós e recurso ground lift; saída para fones de ouvido e booster independente. Com acionamento fácil e inteligente.
Este é um novo conceito em baquetas e os bateristas já podem escolher se preferem as baquetas com mais ataque ou com mais rebote. Oferece cinco opções de diâmetro: .535” (igual à Promark 7A tradicional); .550” (igual à Promark 5A tradicional); .565” (igual à Promark 5A tradicional); .580” (com o diâmetro igual à Promark 55A); .595” (igual à Promark 5B tradicional). O músico escolhe qual modelo prefere: RB (rebound balance = rebote) ou FB (forward balance = ataque). Inicialmente todas serão fabricadas em hickory. As pontas são de madeira em formato de gota. Contato: (11) 3158-3105 www.musical-express.com.br
Contato: (11) 4441-8366 www.nigmusic.com.br
PHX
Telecaster TL-1
Possui corpo em basswood, braço em maple e escala em rosewood, com 22 trastes. Equipada com dois captadores single-coil, controle de volume, um knob para tonalidade e chave de seleção de três posições. As tarraxas são blindadas e o escudo é perolado. São quatro opções de cores: sunburst 3TS, black, creme e vermelho-metálico. Contato: (11) 3340-8888 www.phxinstrumentos.com.br
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CONTATOS
AS EMPRESAS LISTADAS ABAIXO SÃO OS ANUNCIANTES DESTA EDIÇÃO. USE ESTES CONTATOS PARA OBTER INFORMAÇÕES SOBRE COMPRAS E PRODUTOS. MENCIONE MÚSICA & MERCADO COMO REFERÊNCIA.
Instrumentos
D’Addario ........................ 11 3158-3105 musical-express.com.br • 7, 9, 11, 59
Arwel ........................................................................ 11 3326-3809 arwel.com.br • 125
Fuhrmann ...................................................... 18 3653-7020 fuhrmann.com.br • 45
Benson ............................................................ 11 3527-6900 proshows.com.br • 79
Gator Case ................................................. 11 3527-6900 proshows.com.br • 105
Casio ........................................................................... 11 5085-8090 casio.com.br • 71
Ibox ................................................................................. 14 3366-3655 ibox.ind.br • 128
Di Giorgio .................................................. 11 2592-1169 digiorgio.com.br • 28, 29
NIG ....................................................................... 11 4441-8366 nigmusic.com.br • 73
Dolphin Sopro .......................................... 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 83
Santo Ângelo .......................................... 11 2423-2400 santoangelo.com.br • 41
Eagle ................................................................... 11 2931-9130 eagle.com.br • 66, 67
Solid Sound ................................................ 41 3596-2521 solidsound.com.br • 65
Giannini ................................................................ 11 3065-1555 giannini.com.br • 33
SG Strings ................................................... 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 51
Honher ............................................................. 11 3527-6900 proshows.com.br • 53
Tecniforte ....................................................... 11 2748-5433 tecniforte.com.br • 35
Javi Musica ............................................... 51 3328-6604 javimusica.com.br • 123
Tiaflex ....................................................................... 11 2966-9095 tiaflex.com.br • 21
K2 Music ......................................................... 11 2268-4622 k2music.com.br • 101
Yamaha Acessórios .................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 37
Michael ......................................................... 31 2102-9270 michael.com.br • 27, 93 Musical Roriz .......................................... 62 3095-2737 musicalroriz.com.br • 49
Bateria e Percussão
Phoenix ................ 11 3340-8888 phoenixinstrumentosmusicais.com.br • 5
Evans .................................................. 11 3158-3105 musical-express.com.br • 15
Rozini ........................................................................ 11 3931-3648 rozini.com.br • 117
FSA Cajons ...................................................... 18 3301-9053 fsacajons.com.br • 4
Royal ............................................................ 11 5535-2003 royalmusic.com.br • 132
Gretsch ................................................................... 18 3941-2022 sonotec.com.br • 3
Tagima .................................................................... 11 2915-8900 tagima.com.br • 13
Gibraltar ............................................ 11 3158-3105 musical-express.com.br • 63
Torelli Musical .................................... 11 2408-2027 torellimusical.com.br • 126
Istanbul ........................................................ 11 2476-1072 codamusic.com.br • 124
Vogga .............................................................. 31 3306-9300 vogga.com.br • 6, 103
Latin Percussion .......................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 19
Waldan ................................................................... 11 2199-2999 equipo.com.br • 89
Legend ............................................................ 11 3527-6900 proshows.com.br • 99
Yamaha ............................................................... 11 3704-1377 yamaha.com.br • 131
Luen ..................................................................... 11 4448-7171 luen.com.br • 47, 113 Orion ............................................................. 3871-6299 orioncymbals.com.br • 119
Amplificadores / Áudio Profissional
Pro Mark ........................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 39
Audio Leader ............................................ 17 3442-2830 audioleader.com.br • 17
RMV ................................................................................ 11 2404-8544 rmv.com.br • 31
Behringer ....................................................... 11 3527-6900 proshows.com.br • 61
Vic Firth ........................................................ 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 12
Datrel ....................................................................... 14 3471-3598 datrel.com.br • 127 Denon DJ ................................................. 11 3222 6656 inmusicbrands.com.br • 2
Iluminação
Eco Som Brasil ................................. 54 3342-1755 ecosombrasil.com.br • 126
Acme ................................................................ 11 3527-6900 proshows.com.br • 97
Eros Alto Falantes ................................................ 18 3902-5455 eros.com.br • 77
Martin Professional ............. 51 3479-4000 martinprofessional.com.br • 23
Eminence ........................................................... 11 2206-0008 cvaudio.com.br • 20 Frahm ....................................................................... 47 3531-8800 frahm.com.br • 55
Outros
Kadosh .................................................... 21 3657-3005 kadoshmusic.com.br • 10
Vip Soft .................................................................... 11 3393-7100 vipsoft.com.br • 24
JBL Selenium ................................. 51 3479-4000 harmandobrasil.com.br • 95
Mozart Representações ................... 14 9 8128-5005 mozartrc.com.br • 124
Lexsen ........................................................... 11 3527-6900 proshows.com.br • 121
Wiki Consultoria .............................. 11 4003-1650 wikiconsultoria.com.br • 14
Meteoro ........................... 11 2443-0088 amplificadoresmeteoro.com.br • 25 Power Click ......................................... 21 2722-7908 powerclick.com.br • 80, 81
Feiras / Eventos
Sheldon Amplificadores .......................... 11 3971-3534 sheldon.com.br • 125
Expomusic ................................................... 11 2226-3198 expomusic.com.br • 22 Music China .............................. +54 11 4514 1400 musicchina-expo.com • 26
Acessórios
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CINCO PERGUNTAS
Gestão de frete para lojas virtuais VOCÊ SABE UTILIZAR O FRETE COMO ESTRATÉGIA PARA GARANTIR BOAS MARGENS DE LUCRO E FIDELIZAR CLIENTES? NÃO? APRENDA AGORA
S
egundo explicou Guilherme Reitz, CEO da Axado.com.br, que oferece soluções em gestão de fretes para e-commerce e companhias em geral, de acordo com a ORC International (empresa especializada em business intelligence intelligence), o frete é o principal motivo para abandono de carrinhos em lojas virtuais, correspondendo a 53% das desistências. Por isso, muitas empresas realizam campanhas de desconto no frete sem saber, exatamente, o quanto essa estratégia irá afetar seus rendimentos. Grosso modo, pode-se dizer que um frete acima do preço espanta clientes e um abaixo do valor traz prejuízo. Por isso, conversamos com o executivo da Axado para saber como fazer esse tipo de campanha de maneira inteligente. Além da questão do frete, qual é o outro ponto que os consumidores analisam para fechar a venda? O prazo, e esta é uma informação muito sensível no momento de se concluir a compra. Caso o produto demore muito a ser entregue, o consumidor pode desinteressar-se e buscar outra loja. Mas, se a data de entrega for mais curta que a da concorrência e você não cumpri-la, o cliente pode simplesmente não voltar a comprar na sua loja e até mesmo difamá-la nas redes sociais — dificultando novas vendas. Como conclusão, quando se tem informação precisa e transparente sobre o frete do produto que está vendendo, a sua loja só tem benefícios: evita prejuízos, não perde clientes e tende, inclusive, a fidelizar aqueles que concluíram a compra. Quais são os erros mais comuns quando se trata de frete?
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Um: fazer campanhas de frete genéricas. Uma estratégia de frete tendo em conta somente a região é perigosa, já que dentro dessa região pode haver algum local que para entrega tenha um preço muito elevado em relação ao produto, gerando prejuízo. Dois: prolongar o prazo. O prazo informado ao cliente deve ser preciso. Três: praticar um valor muito maior do que efetivamente é praticado pela transportadora e/ou correio. Isso pode espantar os clientes. Quatro: dar somente uma opção de frete. É muito comum que os clientes não escolham a opção mais barata, optando por pagar um pouco mais e receber o produto mais rapidamente. Cinco, e o mais comum: a falta de transparência com o consumidor. É imprescindível que, ao disponibilizar um produto, a loja mantenha o consumidor atualizado sobre ele. Deixar o cliente em dúvida é deixá-lo insatisfeito.
essa informação e deixá-la à disposição do consumidor não é fácil e podem ocorrer erros. Para entregar no dia correto e com preço justo, não se podem admitir falhas. Por isso, recomendamos o uso de tecnologia para apoiar essa tarefa.
Quais são os principais pontos que devem ser considerados para se ter um bom serviço de frete? Avaliar o volume de entregas e definir as regiões de atuação. A partir disso se pode definir a quantidade de transportadoras e/ou serviços de entrega com os quais irá trabalhar. Ter mais de uma opção de envio garante benefícios tanto ao consumidor como ao gestor. O segundo desafio é interpretar as tabelas de frete, que são os documentos enviados pelas transportadoras com uma infinidade de dados que servem como base para o cálculo do valor a ser pago pelo consumidor e pelo gestor. Cruzar toda
Quais dicas você pode oferecer aos comerciantes eletrônicos? Além de diversificar o contrato com transportadoras e ter o apoio de um gateway de fretes, é muito importante estudar bem os seus provedores de transporte antes de entrar em acordo. Checar o histórico deles é essencial para iniciar uma relação, pois ajuda a alinhar os interesses e expectativas. Investigue os comentários sobre eles nas redes sociais e veja se costumam cumprir com o que foi acordado. Isso é importante para você não ser enganado e ter que lidar com atrasos ou falhas por culpa de um trabalho não profissional. n
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O que é um gateway de fretes? É uma ferramenta inovadora que cria uma ponte de integração entre lojas virtuais, plataformas e transportadoras. Com ela os comerciantes eletrônicos não necessitam se preocupar com a implementação e atualização de tabelas de frete. Outras importantes vantagens são a possibilidade de oferecer diversas opções de transporte, a criação de campanhas inteligentes de frete, a definição de políticas do serviço, inclusive frete grátis, e a disponibilização de relatórios que indicam em quais regiões se estão perdendo vendas por causa do frete.
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