#80A Música & Mercado - Setembro/Outubro 2015

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INVASÃO BRITÂNICA

Grupo StudioKing chega ao Brasil via joint-venture com a Odery Drums

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NIG CELEBRA 15 ANOS SOB NOVA DIREÇÃO | SETEMBRO E OUTUBRO DE 2015 | Nº 80

MÚSICA & MERCADO

WWW.MUSICAEMERCADO.ORG | SETEMBRO E OUTUBRO DE 2015 | Nº 80 | ANO 14

PÁG. 70

INFORMAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA O MERCADO DE ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E INSTRUMENTOS MUSICAIS

A ARTE DO PLANEJAMENTO

Rodrigo Kniest, CEO da Harman do Brasil, faz uma análise honesta dos cinco anos da empresa no País, revela segredos de gestão e mostra porque a filial tupiniquim exporta processos e tecnologias para outras filiais pelo mundo PÁG. 58

QUEM NÃO SE COMUNICA SE TRUMBICA

Cinco dias de comunicação em tempos de crise PÁG. 74

Em pé: André, Tássia, Maju e Marcos Ramos. Agachados: Sydnei Carvalho e Carlos Bernardo

INOVAÇÃO E MERCADO ‘NO LIMÃO’

Claro, e ácido, publicitário e dono da premiada EM&T, Célio Ramos, fala tudo sobre os assuntos mais pontuais do momento PÁG. 38

ATENDIMENTO ON-LINE

Os desafios de se atender via e-commerce para fidelizar o seu consumidor PÁG. 32

NIG celebra 15 anos sob nova direção 3ª Geração assume a gestão da marca e revela os desafios que permeiam suas múltiplas novidades para mercado, incluindo edição limitada de um pedal assinado à mão por Kiko Loureiro e a turnê de workshops do guitarrista Andy Timmons PÁG. 46

Confira na página 14 mais informações sobre a feira mais importante do setor musical no mundo mm80_capa.indd 1

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SUMÁRIO

46 CAPA: NIG CELEBRA 15 ANOS SOB NOVA DIREÇÃO

24 EDITORIAL

“E setembro chegou”

3ª Geração assume a gestão da marca e revela os desafios que permeiam suas múltiplas novidades para mercado, incluindo edição limitada de um pedal assinado à mão Por Kiko Loureiro e a turnê de workshops do guitarrista Andy Timmons

26 ÚLTIMAS Pride perde a distribuição da Shure

90 PRODUTOS Os lançamentos e destaques das melhores marcas do mercado

97 CONTATOS Os nossos

anunciantes você encontra aqui

98 CINCO PERGUNTAS

50 Anos de Dunlop: um bate-papo sobre a marca no Brasil

36 PDV “É fumaça ou neblina? Como criar estratégias e enxergar um cenário melhor dentro do mercado” Por Joey Gross Brown

40 APRENDA JÁ “Questão de identidade: por que alguns negócios têm a capacidade de atrair mais clientes que outros” Por Miguel De Laet

68 COMO É BOM VENDER “Oito dicas essenciais para você vender mais” Por Luiz Carlos Uhlik

80 MARKETING & NEGÓCIOS “E quando penso que já vi de tudo... YOUsician” Por Alessandro Saade

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58 CAPA: Harman A ARTE DO PLANEJAMENTO

Rodrigo Kniest, CEO da Harman do Brasil, faz uma análise honesta dos cinco anos da empresa no País, revela segredos de gestão e mostra porque a filial tupiniquim exporta processos e tecnologias para outras filiais pelo mundo

32 MUNDO DIGITAL Os desafios do atendimento ao consumidor no varejo on-line

34 INTERNACIONAL Minibiografia de Evertt ‘Vic’ Firth mostra como o multi-instrumentista revolucionou a indústria das baquetas

38 PAPO RÁPIDO Uma conversa sobre mercado e inovação com o Célio Ramos, o publicitário que é dono de uma das mais premiadas escolas de música do País, a EM&T

70 MERCADO Grupo StudioKing chega ao Brasil via joint-venture com a Odery Drums

74 MARKETING Crise: 5 Dicas de comunicação em tempos difíceis 76 ESPECIAL 20 Anos de Rozini com o lançamento de instrumentos com edição limitada

82 B2B Partner Place: A plataforma da ProShows para lojistas criarem seus e-commerces

84 EMPRESA: Oversound investe para ganhar mercado internacional 86 FEIRAS: Os inúmeros desafios da Expomusic 2015 + Guia completo dos eventos paralelos

88 PÓS-EVENTO: Grupo Renaer:

Tudo sobre a segunda edição do Áudio & Música Brasil

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“AS PESSOAS COMUNS PENSAM APENAS COMO PASSAR O TEMPO. UMA PESSOA INTELIGENTE TENTA USARO TEMPO.” — ARTHUR SCHOPENHAUER*

CEO & Publisher

Daniel A. Neves Diretora de Redação

Ana Carolina Coutinho (MTB: 52.423) Diretor de Arte

Dawis Roos Departamento Comercial (Brasil)

Denise Azevedo comercial@musicaemercado.org Tel.: (11) 3567-3022 Departamento Comercial (Internacional)

sales@musicaymercado.org Administração e Finanças

Setembro chegou! Setembro chegou e a esperança também. Há esperança e durante nove meses todo comerciante ficou esperando a crise passar, o dólar baixar e as vendas crescerem. Setembro chegou e se passaram nove meses

Rosângela Ferreira

em que pudemos (re)aprender que a melhor coisa a fazer é não esperar nada

Revisão de Texto

do governo, nem de ninguém.

Hebe Ester Lucas

Costumo reforçar sempre neste espaço que somos responsáveis

Assinaturas

Beatriz Mendes Ferreira assinaturas@musicaemercado.org

pela implantação da música em nossa região, pela conquista do coração dos

Colaboradores

que somente se aproveita da demanda reprimida será substituído rapida-

jovens para tocar um instrumento ou ser técnico de som etc. O comerciante

Ann Lévizon, Camila Parson, Daniel Bender, Joey Gross Brown, Luiz Carlos Uhlik, Miguel De Laet e Paola Abregú

Setembro chegou e com ele as feiras de negócios e promoções

Impressão e Acabamento

para ajudar a movimentar os negócios do setor e estimular a música tam-

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mente pelo comércio on-line.

bém para o consumidor final.

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Caixa Postal: 2162 - CEP: 04602-970 São Paulo / SP / Brasil Tel.: +55 (11) 3567-3022 Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

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Vale lembrar que já estamos perto do Natal. Você vai ficar esperando o mercado ‘te ajudar’ ou irá buscar novos consumidores? Pior, você irá esperar o setembro de 2016? Será que você ainda terá seu comércio se fizer a mesma coisa de sempre? Espero que sim.

Bom setembro. * Arthur Schopenhauer (1788-1860) foi um dos grande filósofos alemães. Apesar de ter introduzido a filosofia budista e indiana em sua própria, ficou conhecido por ter uma visão realista-pessimista. Sua obra principal é ‘O mundo como vontade e representação’ (1819).

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As mais recentes notícias do mercado de áudio, iluminação e instrumentos musicais

NEWS D.A.S. Áudio abre escritório no Brasil

Guitar Center é acusada de violar leis trabalhistas

Um dos modelos da marca, o lyne array Aero40

A fabricante espanhola de caixas, line arrays e alto-falantes D.A.S. Áudio abriu sua filial em parceria com a importadora Decomac no Brasil. A D.A.S Áudio está há mais de 40 anos no mercado mundial e é considerada uma empresa de áudio protagonista na Espanha. Localizada em Valencia, a fábrica possui mais de 24 mil m2 de área útil e é a segunda maior do segmento na Europa. A Decomac continuará existindo para a distribuição das demais marcas que importa.

Pride Music não é mais distribuidora da Shure

Oficialmente, a Pride Music não distribui mais a Shure no País. A empresa norte-americana se prepara para instalar um novo modelo de distribuição no Brasil, a ser anunciado em breve. Apesar dos esforços da Música & Mercado em conversar com representantes da Pride, não fomos correspondidos, contudo esta que é uma das marcas mais importantes de microfones do mundo não figura mais no rol de nomes divulgados no site da empresa brasileira. Sabe-se que a marca deseja ganhar mais market share e também recuperar o terreno perdido para o seu principal concorrente. O novo modelo de distribuição previu também a abertura de escritório da Shure no Brasil, funcionando desde 1º de setembro.

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Maior rede de varejo de instrumentos musicais dos Estados Unidos, a Guitar Center está sendo acusada de violar leis trabaA filial de Las Vegas é uma das envolvidas na investigação lhistas federais naquele país por discriminar empregados que se filiam a sindicatos. A queixa foi formalmente realizada por um diretor regional do National Labor Relations Board (Conselho Nacional de Relações Trabalhistas, em tradução livre). Segundo ele, a empresa tem se negado a oferecer aos funcionários sindicalizados os mesmos benefícios que costuma dar a quem não é filiado a nenhuma instituição. Além disso, a GC também está sendo acusada de usar má-fé em negociações com o sindicato, realizando e participando das reuniões sem nenhuma intenção real de fechar qualquer acordo. A primeira audiência perante um juiz administrativo está prevista para o próximo dia 19 de outubro.

Royal Music é a nova distribuidora dos pedais e amplificadores Hotone

A distribuidora já está trazendo e distribuindo o ‘pequeno notável’ no Brasil. Os produtos Hotone vêm ao mercado para mostrar ao mundo Os pequenos e poderosos pedais da marca das guitarras que “tamanho não é documento”, pois consegue expressar um som potente em equipamentos de tamanho reduzido. A Hotone Audio possui pedais de guitarra e baixo, com vários efeitos conhecidos, como delay, reverb, overdrive, fuzz, entre muitos outros. Além dos pedais, a marca oferece amplificadores para guitarra e baixo, também disponíveis no País.

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As duas novas identidades visuais, uma para cada divisão da empresa

Musical Roriz não vai mais existir

Como meio de deixar claro aos clientes a distinção entre a loja própria e os negócios de importação e distribuição, o nome Musical Roriz está extinto. A partir de agora, a divisão de Distribuição e Importação (mais o trabalho com licitações) se chamará Roriz e a loja passa a ser Roriz Music Store. Por conta das mudanças, a identidade visual também foi modificada. “Há algum tempo, já percebemos a dificuldade de nos comunicar com públicos distintos utilizando a mesma identidade visual”, explicou o diretor João Paulo Roriz.

O executivo destaca ainda que os novos nomes e logos distinguem com eficácia a ‘cultura’ dos dois negócios. “Hoje nosso mix é bastante diversificado e estamos preparados para atender diversos públicos. A ideia é que tenhamos uma nova linguagem que possa mostrar isso”, concluiu o executivo.

Luen investe ainda mais em TV e rádio A Luen fechou duas parcerias de grande expressão no rádio e na televisão. Na Rede Globo, por exemplo, em breve estreará uma nova série retratando a história de um músico muito famoso interpretado por Lázaro Ramos, Mr. Brau. Brau terá em seu set diversos instrumentos fornecidos pela Luen, entre eles, trio de congas, timbales, bongô, pandeiro e tamborim. Já a segunda parceria foi com a Equipe Líder, da Jornada Esportiva da Rádio Capital (AM 1040 kHz), programa que alcança picos de até 145 mil ouvintes/ minuto, segundo o Ibope. “Com mais de 70 spots mensais (sendo no intervalo da programação, dos jogos e durante a transmissão das partidas), patrocínio de quadro e sorteios, estamos bem confiantes nessa nova ação. Além de levar a nossa marca, ofereceremos a oportunidade de alguns lojistas desfrutarem desses anúncios conosco”, disseram os diretores da Luen. Quem também patrocina a Equipe Líder são a Hypermarcas, Cerveja Proibida, Armarinhos Fernando, Mercedes-Benz e Luckscolor.

Congas Bravo, um dos instrumentos que serão usados pela Rede Globo

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ÚLTIMAS

ESPAÇO DO REPRESENTANTE

Giannini tem nova representação comercial em São Paulo Léo Gorgatti, da Gorgatti Repre­ sentações, é o novo representante comercial da tradicional fabri­ cante de instrumentos e cordas Giannini, do qual já foi gerente de produtos. O profissional irá atuar em São Paulo e na região do ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano e Diadema).

Gorgatti já atuou na empresa como gerente de produtos

Novas representações da VoxStorm A Zani Representações, sob o comando de Ricardo Zani, é a nova representação da Vox­ Storm no Espírito Santo. Além de buscar novos negócios, o profissional promete uma abordagem inovadora para ge­ renciar a marca na região.

Ricardo Zani promete uma abordagem inovadora com a nova representada

NEWS

Novo representante Vogga para São Paulo A Vogga apresenta seu novo repre­ sentante comercial: Celio Chagas de Oliveira. O profissional irá atu­ ar em São Paulo, Vale do Paraíba e Baixada Santista para fortalecer Celio Chagas irá atuar na capital, a atuação comercial nas regiões e Vale do Paraíba e Baixada Santista buscar novas possibilidades de negócios. “Agora é atuar for­ te e com boas estratégias para que nosso cliente visualize como a Vogga está competitiva”, afirma Celio.

Solez tem nova representação em São Paulo O representante Adil­ son Silva, da Carvalho & Silva Representação, é o Adilson Silva, à esq., ao lado de novo parceiro comercial Tarcísio Moura, sócio-diretor da Solez da fabricante nacional de cordas Solez Strings, que também é detentora das marcas Groove, Monterey, Ferez e Alice. Adilson irá representar as marcas da Solez na capital paulis­ ta e nas cidades do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo.

E-NEWS

Soundix assume as marcas da Quanta Music

Moug e Meteoro Parts com novos sites

A nova distribuidora do mercado, Soundix, já che­ ga com importantes mar­ cas em seu portfólio, nada menos do que alguns do nomes que compunham a divisão de distribuição Fábio Gaia, sócio-diretor da Soundix da Quanta: Sennheiser, IK Multimedia, Presonus e Nord. A apresentação oficial se dará na Expomusic 2015. O foco inicial da distribuidora é a aproximação com o PDV e am­ pliação das revendas. “Hoje atuamos com 200 lojas, em 18 a 24 meses queremos estar em 600”, explica Fábio Gaia, um dos sócios-diretores da Soundix. A Quanta continua com suas outras divisões e irá se concentrar na venda ao con­ sumidor final, segundo Gaia.

A Meteoro acaba de anunciar duas novidades: a primeira, a remodelagem do site da Moug, divisão de áudio da empresa; e a segunda, o lança­ mento do site Meteoro Parts, uma loja virtual para a venda de peças e produtos. O site Meteoro Parts era um projeto antigo, agora concluído. É um e-commerce criado para co­ mercializar as peças vendidas Publicidade oficial de pela marca, além de outros lançamentos dos sites produtos, incluindo alguns modelos de amplificadores. (amplificadoresmeteoro.com.br/moug e meteoroparts.com.br)

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ENDORSERS NEWS

Jota Galocha (acima) e Daniel Trettel (à direita): os músicos assinam seus contratos com a PHX

Marcelo Costa (Marisa Monte) e Alexandre Oliveira (Tianastácia) são os novos bateristas Michael O time de bateristas Michael está com duas novidades: uma delas é a adição de Marcelo Costa, baterista da Marisa Monte, e a outra, a de Alexandre Oliveira, novo integrante da banda Tianastácia. Ambos irão utilizar a bateria Elevation DM853 MP, modelo com bumbo 22”.

Novos endorsers PHX para instrumentos de corda A PHX está investindo em novos talentos e dois deles são músicos da região do Alto Tietê: o violonista Jota Galocha e o músico Daniel Trettel. Galocha é considerado o músico do violão ‘clássico’ na internet desde o início do YouTube. De Mogi das Cruzes, SP, Jota também é compositor e é um dos criadores do projeto Lápis de Som, que divulga o universo musical para o público infantil. Ele também está desenvolvendo o projeto Badeando, com o qual apresenta composições e obras de Baden Powell. E ainda criou um método de ensino musical próprio. Seu concidadão, Daniel Trettel, é músico, compositor, arranjador e instrutor de violão e guitarra. Participou como músico convidado do 1º Concerto J. White, evento da PHX com a Escola de Música e Tecnologia (EM&T). Em 2013, atuou ao lado de Jorge Vercillo e André Neiva com a Orquestra Sinfônica Jovem de Mogi das Cruzes. Em sua trajetória, Trettel deixou sua marca nos trabalhos e gravações de vários artistas da região e uniu seu som a importantes nomes do cenário musical, entre eles Cláudio Zoli, Jadiel Oliveira (Banda Black Rio), Arthur Maia, Sizão Machado e Renato Braz.

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ÚLTIMAS

NEWS

Fender havia fechado a fábrica em 2014

Baquetas Alba amplia sua linha de produtos

Ovation retoma operações nos EUA Em 2014, a Fender havia fechado a fábrica de violões Ovation nos EUA, pouco tempo depois vendeu a KMC e todas as suas marcas, incluindo a Ovation, adquirida pela DW junto com outras marcas. Agora, a DW acabou de anunciar a reabertura da fábrica da marca nos EUA. Os primeiros modelos serão uma ‘continuação’ da famosa linha Collectors Series. A Ovation não tem distribuidor no Brasil.

CONTRATAÇÕES E RECOLOCAÇÕES

Novidades na Mac Cabos: representação e supervisor comercial

Cristiano Oliveira, da Duo Representação, assumiu a comercialização dos produtos Mac Cabos em todo o Estado do Paraná. Outra novidade da fabricante é a adição de Edu Parronchi à supervisão comercial. Parronchi já era endorser da marca — ele é o guitarrista da banda Destra — e está familiarizado com os produtos. Entre suas atribuições, irá desenvolver ações junto a representantes para fortalecer a Mac Cabos pelo País, supervisionar a fabricação e comercialização dos produtos e auxiliar no desenvolvimento de novas peças ao portfólio.

Conn-Selmer apresenta novo VP de operações

Indo além das baquetas, a Baquetas Alba expande seu portfólio para novas linhas de produtos. “Após um longo período de pesquisa de materiais, teste de protótipos, busca por melhores fornecedores e Os novos produtos já estão disponíveis criação de condições comerciais e industriais que viabilizassem a introdução de novos produtos ao mix da marca”, diz a comunicação de lançamento da empresa. Entre as opções, estão vassourinhas para cajón (náilon e aço); baquetas para surdo, zabumba, tamborim e claves em jatobá; bags para baquetas; baquetas em fibra e “as baquetas estilo ‘Rods’, com fios de náilon e anéis reguladores de tensão. Estas baquetas têm um leque muito extenso de utilização e prometem ser destaque em vendas”, como define a informação oficial. Os produtos já estão disponíveis.

Rozini apresenta novo diretor de marketing Miguel De Laet é um executivo do setor musical com sólida formação. Bacharel em música e especialista em publicidade pela Universidade de São Paulo (USP), é professor do curso de pós-graduação em Music Business da Universidade Anhembi Morumbi, além de ter uma carreira marcada por projetos bem-sucedidos na área de desenvolvimento de produto, branding e mercado internacional. Miguel De Laet é bastante conhecido no setor pelo seu trabalho em diferentes empresas e projetos

Desde agosto um novo nome lidera as estratégias de operações da Conn-Selmer, Inc. pelo mundo, reportando-se diretamente ao CEO e presidente da companhia, John Stoner. Seu nome é Jeffrey Miller e ele vem de outros mercados para levar sua expertise a uma das maiores empresas de instrumentos musicais. Miller será responsável pela supervisão e gerenciamento global das áreas de distribuição, fabricação, supply chain e equipes de atendimento ao cliente, definindo e implantando elementos estratégicos e táticos para melhorar as operações globais da empresa. Com 30 anos de experiência adquirida no comando desses setores, Miller chega à Conn-Selmer após atuar como VP de operações da C&D Technologies. Na mesma posição, o executivo trabalhou por cinco anos na Lufthansa. Jeffrey Miller será responsável pelo gerenciamento global das áreas de distribuição, fabricação, supply chain e outras

K2 Music busca representantes para três regiões do País A K2 Music está à procura de novas representações para as regiões Norte, Nordeste e Sul do País. Para participar do processo seletivo, os candidatos devem apresentar uma carteira com clientes ativos. “Conflito de pastas não é um fator determinante na contratação, pois não exigimos exclusividade”, disseram os executivos da K2. A empresa oferece comissão de 5% sobre valor total de venda. Responsável pelas marcas Clark e Nolan (a guitarra da foto é um dos modelos da marca), possui um mix de produtos diversificados em áudio, instrumentos, iluminação e LEDs screens. Interessados devem enviar currículo e portfólio para contato@k2music.com.br Guitarra Nolan, uma das marcas da K2

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MUNDO DIGITAL

CAROLINA ROCHA

É especialista em marketing para e-commerce e sócia-fundadora da Best Shop Express, loja virtual de produtos importados da China e Estados Unidos. Saiba mais em: www.bestshopexpress.com

Desafios do atendimento ao consumidor do varejo on-line Conselhos simples e infalíveis para a gestão do atendimento de seu e-commerce. Atenda bem e fidelize seu cliente

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om o constante e acelerado crescimento do e-commerce no Brasil é possível acompanhar casos de insucesso de algumas relações de compra e venda que são irreversíveis na construção de uma relação de confiança e credibilidade com o consumidor brasileiro. Dados do Procon-SP apontam que foram registradas 35.037 queixas de consumidores relacionadas ao comércio virtual em 2014, contra 42.257 no ano anterior. As reclamações de não entrega ou demora na entrega do produto tiveram 12.793 registros em 2014, contra 17.084 em 2013. Apesar de os dados da pesquisa serem regionais (relacionados a São Paulo) e ter ocorrido uma diminuição entre os anos analisados, é imprescindível refletir sobre a quebra de compromisso quando um produto não é entregue ou ultrapassa o prazo estipulado. Com a competitividade acirrada no mercado, o fenômeno da precificação e um novo consumidor cada vez mais atento a promoções que o beneficiem, é preciso repensar a relação vendedor-comprador. O primeiro e mais importante passo para a conquista da confiança do brasileiro é o serviço de atendimento ao cliente (SAC). Pode parecer uma atitude pretensiosa, mas pensar como o consumidor é o grande segredo de um bom atendimento e suporte ao cliente do e-commerce. Veja pontos relevantes: Perfil do consumidor: Conhecer o perfil da pessoa que entra na loja vir-

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tual e efetua uma compra é imprescindível para oferecer a ela canais efetivos de comunicação e, consequentemente, soluções pós-compra. Para isso, diversos pontos devem ser analisados, como: sexo, idade, região, principais horários de acesso, entre outras informações. Plataformas: Com a análise do perfil do consumidor é possível determinar as plataformas de SAC do e-commerce. Por exemplo: se uma loja virtual possui um público majoritariamente jovem e que prefere manter uma comunicação on-line, a empresa precisa ter uma equipe maior de atendentes nas redes sociais, e-mail, mensagens instantâneas e chat do que no SAC via telefone. Lembrando que uma plataforma de atendimento não exclui a outra, e a análise de perfil do consumidor permite que a loja trace estratégias mais efetivas de atendimento. Tempo de resposta: O tempo de resposta para os consumidores deve

ser o mínimo possível, pois, quando o cliente se reporta ao serviço de atendimento ao consumidor, ele busca por respostas que serão decisivas na decisão de compra ou por esclarecimentos de uma aquisição já efetuada. Transparência: Imprevistos acontecem, afinal, um e-commerce não depende apenas do próprio trabalho para a entrega das encomendas. Por isso, é preciso ser transparente com o consumidor, informá-lo da real situação e estar aberto a negociações e ressarcimentos. Pensar como consumidor faz da sua empresa um negócio diferenciado no mercado competitivo. E o mais importante: não se esqueça de que o seu cliente é sua principal ferramenta de market­ing e promoção para a loja virtual. Assim como quando está insatisfeito, se o consumidor é surpreendido positivamente, ele compartilha a experiência de compra com os outros consumidores. n

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INTERNACIONAL

Vic Firth: falece seu fundador

Faleceu em julho um dos grandes empreendedores do setor, Everett ‘Vic’ Firth, o fundador da companhia de baquetas, aos 85 anos. Multi-instrumentista, o músico havia fundado a Vic Firth em 1963

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músico americano, nascido vida, no dia 26 de julho de 2015, aos Ele sempre disse que em 1930 no Estado de Mas85 anos, de causas não divulgadas. sachusetts (EUA), Everett O website da empresa faz uma estava cercado das ‘Vic’ Firth não tinha ideia de que iria bela homenagem a Firth,na qual dimelhores pessoas, fundar uma das maiores companhias vulga os seguintes dizeres, em trade baquetas do mundo. dução livre: “Vic foi uma inspiração mas, na verdade, era Firth foi multi-instrumentista, para todos nós. Ele foi um visionário, ele que trazia para mas adotou os instrumentos de perum mentor, um líder e um amigo. Ele fora o melhor de nós cussão, inclusive, como meio de vida. sempre disse que estava cercado das Tocava na Orquestra Sinfônica de melhores pessoas, mas, na verdade, Boston (onde atuou por 12 anos) quando decidiu fabricar era ele que trazia para fora o melhor de nós. Sua paixão suas próprias baquetas. “Surgiu da necessidade e não da ilimitada pela música e pelos músicos dirigiu cada decisão minha imaginação ou de minhas habilidades começar que ele tomou. Seu espírito e legado irão continuar vivos uma empresa”, disse em depoimento. Seus dois primeiros no coração da empresa Vic Firth. A falta que ele fará vai protótipos foram também os dois primeiros modelos da muito além das palavras”. A Izzo Musical é a distribuidora Vic Firth, Inc., fundada oficialmente em 1963 — eram as oficial da marca no Brasil, uma parceria de longa data. n SD1 e SD2, baquetas vendidas até hoje. Em 2010, a Vic Firth se fundiu à Zildjian, continuanIZZO MUSICAL do a fabricação de seus produtos de forma independente. Tel.: (11) 3797-0100 Everett ‘Vic’ Firth atuou na companhia que transformou www.izzomusical.com.br em uma das líderes de seu segmento até o fim de sua

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PONTO DE VENDA JOEY GROSS BROWN

Especialista no mercado de áudio e instrumentos musicais. Pode ser contatado pelo e-mail: joey.grossbr@gmail.com

É fumaça ou neblina? Como criar estratégias e enxergar um cenário melhor dentro do mercado

I

magine que um dia acordamos depois de um sono revigorante e nos encontramos dentro de um denso nevoeiro. Cobrindo todo o nosso campo de visão, estranhamos tal fenômeno. Pensamos: é fumaça? É uma espécie de neblina? Até onde vai? Essa é exatamente a sensação de muitos lojistas do nosso mercado nos dias de hoje. A tal marola, que virou maremoto, que virou tsunami (para as elites de ‘varanda gourmet’), começou a trazer a verdade de um mercado que desde seu início sempre praticou a autofagia. Nos anos dourados pós-2009, todos simplesmente encontraram a maravilhosa fórmula do OEM (Original Equipment Manufacturer, ou Fabricante Original do Equipamento, em tradução literal). “Uau! Inventamos a roda! Por que comprar marcas se podemos trazer a ‘mesma coisa’ que os outros direto da China?” E isso se espalhou. E se espalhou. E cada vez mais os lojistas de varejo embarcavam no barco da solução para as margens pequenas (sim! aquelas margens que, devido a uma postura competitiva canibal, ajudaram a destruir anteriormente). Trazer a tão sonhada marca própria. “Vamos eliminar o fornecedor em menos de cinco anos!” Ou ainda: “Vamos importar direto e vender somente a nossa marca!”. E mais: “Iremos nos abastecer somente com nossos produtos e, eventualmente, pediremos algo quando necessário ou quan-

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Fortaleça suas parcerias e garanta participação decisiva com aqueles fornecedores que mais lhe interessam

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do o consumidor pedir”. E assim foi. E quem entrou quebrou, ou está com problemas, ou se vê admirando um lindo estoque recheado de caixas de papelão. Bonitas, algumas impressas e outras não, quadradas, retangulares, enfim, dos mais diversos formatos.

Mas e a fumaça? Ou será neblina?

Essas nada mais são do que a visão em-

baçada de alguns lojistas que não assimilam que o mercado não vai sucumbir aos desejos daqueles que praticam a autofagia. O mercado vai sim se reinventar. E para melhor. A interrupção da linha ou o aniquilamento de um estágio se dará na proporção de que cada vez mais distribuidores ou importadores (para não dizer as corporações multinacionais já estabelecidas) vão direcionar suas ofertas ao consumidor final, e devem criar plataformas que contemplem os usuários finais como um cliente. Seja por meio de preços mais elevados ou políticas similares de compensação (permitir que o lojista tenha uma ‘loja’ dentro da plataforma do fornecedor ou praticar um market place com outros), os distri-

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buidores, importadores e corporações vão esticar este tentáculo em direção ao consumidor final. E você, lojista, que ajudou muito nesse processo, fazendo do mercado um jogo político, vai ver seu público ir embora devagar, sem nem uma saudação de adeus com lenços brancos, a ida em definitivo de um consumidor que um dia foi seu.

cedores que mais lhe interessam. Sim. Comprometa-se a fazer um mercado mais saudável apostando na sua fidelização junto a seus melhores fornecedores para, só depois, cativar de volta o seu consumidor. Pense que, sem o produto de qualquer um, o que poderá de fato ser vendido em seu estabelecimento? Um violão de R$ 150? Qual é a

margem disso? Quantas mil unidades tem que vender por mês para pagar suas contas? Pense longe e em afiliar-se a marcas mundiais, globais de expressão. Marcas de sonho. O melhor de tudo é que quem ganha com isso é o consumidor. Isso é bom. Ah! E a neblina? Conte-me quando ela se dissipar, tá? n

Inevitável e já começou

Pode me odiar por escrever isto. Mas pense. Reflita. A arrogância de alguns faz com que a necessidade de outros encontre praticidade nas soluções. Ou você, lojista, imagina que sua presença na cadeia de suprimento é imprescindível? Seria como cutucar um leão ferido com uma faca e depois cantar musiquinha de ninar para ele não te comer. Muitos traçaram seu destino ao tentar compensar os erros do passado justificando-os nas baixas margens, sem qualquer consultoria ou especialistas, sem qualquer critério. Esses pagam o preço dessa decisão hoje. Ajudaram a ‘desfidelizar’ o consumidor, que agora só procura o melhor preço. Não é fiel e não voltará a ser. Em um mercado onde vendemos sonhos tentem me explicar que raios de sonhos um consumidor vai ter em relação a produtos sem marca? Sem suporte? Meus parabéns às marcas que souberam se instalar e crescer. Mostram o excelente planejamento de ações e estratégias. E a quem importou um contêiner de violões e caixas amplificadas me resta recomendar uma rápida reavaliação de suas estratégias e atitudes, pois o seu consumidor você já perdeu. Pense o quanto antes em ter no que se segurar.

E tem outro caminho? Como saio disso?

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PAPO RÁPIDO

“Se for fazer igual, não faça!” Um bate-papo com Célio Ramos Uma conversa com o publicitário que é dono de uma das mais premiadas escolas de música do País, a EM&T

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le é um furor na internet. Quem segue o Célio Ramos sabe que ele não se cala diante da bandalheira que é a crise econômica e política no Brasil. Para lá de bem-humorado em seus posts, é com muita seriedade que Célio dirige e coordena uma das escolas de música brasileiras que é prestigiada não só no território nacional, a EM&T – Escola de Música & Tecnologia. Com cinco prêmios internacionais que certificam sua importância — Fender Awards (EUA), Roland Foundation (Japão), Shure (EUA), Quality (Mercosul) e Sabian (Canadá) —, a EM&T também foi longe no Brasil, tendo seu método de ensino licenciado por escolas país afora. Quando se uniu ao guitarrista Wander Taffo, em 1997, retomaram um antigo projeto do músico, o IG&T (Instituto de Guitarra e Tecnologia, que ainda faz parte da EM&T). Na época, Ramos fazia a publicidade da Rádio 97, e em uma conversa com a diretoria da rádio, Taffo demonstrou a ideia de abrir um novo IG&T, que ele tinha na década de 1980. O diretor da rádio disse: “Fala com o Celinho, ele é doido, quem sabe ele topa”. Taffo falou e Célio topou. De cara inovaram levando os equipamentos dos sonhos de qualquer aluno de música, disponibilizando na escola 30 amps Mesa Boogie, instrumentos para canhotos, outras marcas antes improváveis de se ter em uma escola, além de um cyberspace, tudo para os alunos. “Éramos até atração turística”, lembra o empreendedor. Ainda repleta de instrumentos que

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Não se podem desprezar ações de publicidade e divulgação. Não é qualquer consumidor que tem coragem de comprar um produto completamente desconhecido todos querem tocar, a escola continua inovando, e é palco de músicos internacionais que chegam ao Brasil e para lá se dirigem para ministrar workshops (um dos mais recentes foi, por exemplo, ninguém menos que Steve Vai). Com percepção e voz aguçadas, Célio nos dá sua visão da situação atual do mercado, concorrência, crise, e mostra como conseguiu elevar o ensino musical no País para padrões globais de certificação. Qual retrato você faz do setor atualmente?

Quem tem vida economicamente ativa há muito tempo sabe bem que o Brasil nunca experimentou um longo período

de estabilidade econômica. Vivemos sempre aos soluços, sem possibilidade de planejar em longo prazo e administrando ‘via problemas’. Sair-se bem diante desse quadro requer agilidade e jogo de cintura para adaptar-se às variações de humor da economia. Para você, qual a principal deficiência do setor de instrumentos musicais no Brasil?

Vivemos há muito tempo sob diretrizes governamentais que são uma pedra no sapato de quem quer produzir ou empreender. As altas cargas tributárias, a burocracia infernal, os altíssimos encargos sociais e a falta de incentivo estão

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aí para provar o que digo. O Brasil está sendo desindustrializado de modo cruel. Nós já fomos exportadores, não só de instrumentos, mas de brinquedos, produtos manufaturados, tecidos, móveis etc., e hoje precisamos nos contentar em exportar apenas grãos, minérios, insumos. Não vejo intenção dos governos em reverter esse quadro, que é agravado por um ingrediente dramático: não há educação nem referência cultural de valor aos jovens. Observe as músicas que se ouvem na mídia e no dia a dia; são músicas que não é preciso aprender a tocar e muitas nem usam instrumentos. Quais os principais desafios para as marcas que buscam melhor posicionamento no mercado?

A pergunta me faz lembrar que esse tema ‘posicionamento’ foi moda e objeto de discussão nas reuniões do Clube de Criação nos anos 70. Até então, os publicitários — eu era um deles — trabalhavam de forma intuitiva. Valia a percepção de que uma marca ou produto tinha que ter diferenciais e ocupar um lugar no coração do consumidor. E querem saber? Depois de estudar inúmeras cartilhas, continuo achando que a intuição ainda vale. Para exemplificar: se você produz algo absolutamente igual ao do concorrente, resta-lhe apenas a briga pelo preço. Colocar o produto no mercado vai depender das vantagens que dará ao lojista, como preço, prazo, descontos etc. Agora, se o seu produto tem uma história envolvente, uma aura de credibilidade, um diferencial, por menor que seja, ele terá mais chances. Eu costumava dizer que, por exemplo, uma dona de casa compra qualquer marca de sabão em pó no supermercado, desde que ela tenha ouvido falar da marca. Assim, não se podem desprezar ações de publicidade e divulgação. Não é qualquer consumidor que

tem coragem de comprar um produto completamente desconhecido. É certo que propaganda não vende, mas cria uma atitude positiva, desfaz bloqueios em relação ao produto.

Lembre-se de que após a crise vem o fenômeno das vendas pela demanda reprimida e sua marca tem de ser uma a ser considerada Como desenvolver mercado com a economia em recessão?

Quando o mercado diminui na crise, deve-se empreender ações para aumentar a participação de sua marca, descobrindo novas oportunidades. Por exemplo: sabe-se que em tempos difíceis, quase todos ‘puxam o freio de mão’ e assim abrem flancos para a concorrência. A história mostra que muitas empresas tornaram-se líderes de mercado aproveitando a inércia de seus concorrentes. Se você não tem mais dinheiro para investir como um exército constituído, seja

Sabe-se que em tempos difíceis, quase todos ‘puxam o freio de mão’ e assim abrem flancos para a concorrência guerrilheiro: evite a inércia, ela te derruba da bicicleta, derruba o avião e o seu negócio. Mexa na sua equipe comercial, torne seus serviços mais ágeis, vá pessoalmente aos pontos de venda, motive sua equipe, corte operacionais supérfluos, mas saia da inércia e não deixe sua

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marca fora do ar. Lembre-se de que após a crise vem o fenômeno das vendas pela demanda reprimida e sua marca tem de ser uma a ser considerada. A EM&T é uma das escolas de música mais conceituadas do País. Qual é o grande diferencial da escola para ela ter alcançado esse patamar?

“Se for fazer igual, não faça!” Essa é uma das primeiras lições que aprendi quando publicitário. Numa cidade como São Paulo, ninguém precisaria de mais uma escola de música, assim como não precisam de mais um supermercado, um posto de gasolina, mais uma farmácia ou mais uma marca de violão. Quando o Wander Taffo me convidou para abrir uma escola de música, pensamos em como fazer diferente. Fomos pioneiros em equipar a escola com instrumentos e amplificadores que eram objetos de desejo, de modo que os alunos não precisariam trazer seu próprio instrumento. Criamos estações para estudos individuais com setup de Primeiro Mundo, cyberspace (uma novidade na época) para alunos navegarem na internet, sala para audições e workshops, cantina, estúdio de gravação e ensaio, entre outras novidades. Os professores escolhidos eram os mais reverenciados do País e a escola era a única com metodologia própria. Os cursos com começo, meio e fim, tudo apostilado — e as apostilas tinham o seu CD de repertório e exercícios play-along. Outros destaques foram os workshops internacionais realizados com frequência. A escola se tornou o lugar ideal para se reunir, viver em confraria e trocar experiências. Nós somos mais que uma escola de música. Constituímo-nos num reduto que favorece a convivência e todos vivem em tribo. Aqui tem sido o lugar onde a confraria de músicos se reúne. n

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APRENDA JÁ MIGUEL DE LAET

Bacharel em música e especialista em publicidade pela Universidade de São Paulo (USP), é professor do curso de pós-graduação em Negócios da Música da Universidade Anhembi Morumbi e diretor-executivo da Universo Acústico, prestando serviço de consultoria em comunicação e marketing para empresas do setor musical. migueldelaet@universoacustico.com

Questão de identidade Saiba por que alguns negócios têm a capacidade de atrair mais clientes que outros

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erta vez questionei um fornecedor de artigos importados: afinal, qual a razão do seu negócio? A resposta foi clara, simples e direta: lucro! Apesar de a sinceridade do empresário ser um aspecto positivo que devemos ressaltar, não há como

negar que o lucro é um fator importante para a sobrevivência de um negócio e, certamente, deve ser um dos objetivos de qualquer empreendimento. O problema está quando o lucro é a única razão da existência de uma empresa.

Itaú: feito para você

Fato: não existe organização que pense mais em lucros que bancos, correto? Via de regra, bancos não possuem uma imagem positiva para muitos de seus usuários. Muitas pessoas não gostam de ir ao banco. A dificuldade de acesso devido a portas giratórias, entre outros recursos para garantir a segurança — do banco, não de seus usuários —, por exemplo, são motivos suficientes para gerar uma imagem desgastada para muitos clientes. Criar traços de identidade que possam humanizar a instituição e torná-la mais receptiva é muito bem-vindo. Foi o que o Itaú fez ao criar o slogan ‘Feito para você’, com o intuito de demonstrar o esforço da instituição em facilitar a vida de seu correntista. Evidentemente não adianta criar um slogan que não reflete, de fato, os valores da marca. Sabendo que muitos dos clientes não gostam e não têm tempo para ir à agência, o banco também criou o Uniclass Digital, com soluções para melhorar o relacionamento com o seu cliente, tornando mais ágil o atendimento pela internet ou celular em horário alternativo ao da agência. Se o serviço funciona, ou não, será um fator decisivo para cristalizar os valores da identidade da instituição.

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Alguns proprietários de estabelecimentos irão questionar: por quê? E a resposta, por mais que possa parecer, pode não ser tão simples de ser assimilada para quem apenas objetiva o lucro. Para entender, basta nos colocarmos do outro lado do balcão. Você estaria disposto a entregar parte do seu dinheiro a alguém? Por incrível que pareça, um dos principais motivos para se preocupar com a identidade do seu negócio esbarra aqui. Sem demagogia, é muito raro encontrar alguém disposto a compartilhar o seu dinheiro com outras pessoas a troco de nada. Mesmo aquelas desprendidas de bens materiais realizam a distribuição de suas riquezas por algum motivo, por alguma crença, enfim, um propósito — na maioria das vezes, algo nobre. Se você

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descobrisse que o único propósito da empresa — da qual você consome determinado tipo de produto ou de serviço — fosse o lucro — em outras palavras, ganhar dinheiro —, você se manteria fiel ao estabelecimento? Pense bem: o estabelecimento que visa apenas o lucro se baliza em ter sempre o menor custo operacional e a maior margem possível. Isso significa oferecer pelo maior preço possível um produto ou serviço com o menor custo possível. Custo baixo nem sempre consegue garantir qualidade, não é mesmo? Você estaria disposto a pagar mais caro por algo que possui menor qualidade? Apesar de existirem algumas pessoas que pensam diferente, a maioria se sentiria enganada em uma situação como essa e, por isso, é necessário pensar em ‘identidade’ quando temos um negócio, ter outros motivos para a existência da nossa empresa! Afinal, ninguém se sente motivado em adquirir produtos simplesmente para fazer outrem lucrar.

Vamos almoçar?

Era uma vez quatro colegas de trabalho. Todas as vezes que tocava o aviso sonoro do horário de almoço se iniciava a odisseia para chegar a um restaurante distante. A razão de percorrerem alguns quilômetros não era a falta de opções próximas. Havia algumas dezenas de estabelecimentos (restaurantes, lanchonetes, botecos etc.) ao redor da empresa em que trabalhavam. Mas qual o motivo de não almoçarem em nenhuma dessas opções próximas e seguirem na direção de um restaurante mais distante, enfrentando o tradicional trânsito de São Paulo? Para cada um deles, motivos distintos: a possibilidade de ter mais pratos para escolher, a percepção de melhor cuidado com a higiene por conta do uniforme dos funcionários do restaurante, o tipo de clientela

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O Boticário - Campanha polêmica e identidade ‘Amiga da Diversidade’

Não há como negar que cada vez mais somos impactados com campanhas publicitárias que desejam confrontar tabus e paradigmas. Seja o alerta em valorizar a ‘real beleza feminina’, posicionando-se contra a ditadura do mercado da moda ou apresentando modelos de famílias bem diferentes da ‘família Doriana’, tradicional e feliz tomando o café da manhã. A empresa O Boticário, seguindo a tendência, resolveu criar uma campanha para o Dia dos Namorados que garantiu muita repercussão. O filme Casais, produzido pela AlmapBBDO e veiculado no mês de junho de 2015, mostrava, separadamente, pessoas que se preparavam para um provável encontro. Até aí, tudo muito previsível para uma campanha de Dia dos Namorados. Acontece que, além do encontro de um casal heterossexual, o filme trazia encontros entre casais homossexuais também trocando presentes, todos celebrando o amor, traduzido em diversas formas. A referida campanha gerou muita repercussão, em especial nas redes sociais, com muitos comentários favoráveis e também contrários, e até mesmo um processo aberto pelo Conar. Após o episódio, a empresa aproveitou para reforçar o seu posicionamento no combate ao preconceito e à homofobia, motivo que originou o selo ‘Amiga da Diversidade’ concedido pela Ordem dos Advogados do Brasil, recebido no dia 24 de julho.

O estabelecimento que visa apenas o lucro se baliza em ter sempre o menor custo operacional e a maior margem possível

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APRENDA JÁ que frequenta o local, a forma de ser recebido, o visual do estabelecimento, além de, é claro, do sabor da comida. Enfim, eram muitos pontos que tornaram um restaurante o destino certo para os quatro colegas de trabalho e os outros estabelecimentos próximos, de certo modo, não atenderam às expectativas de cada um deles. Esses pequenos pontos são exemplos dos traços da identidade do estabelecimento, que são capazes de atrair — ou repelir — clientes. Isso é tão natural como os traços de identidade que cada pessoa possui. Da mesma forma que uma pessoa interesseira, que deseja apenas levar vantagem, acaba se tornando indesejável, uma empresa que visa apenas lucro acaba não conquistando clientes, muito menos fidelizando um público consumidor.

Múltiplas campanhas

Ao longo dessas páginas você viu diversas marcas e suas campanhas para

Rolex: a identidade do luxo

Quando você, caro leitor, ouve o nome Rolex certamente vem a imagem de ‘produto de luxo’, não é mesmo? A líder mundial de relógios de luxo sediada na Suíça foi a primeira a lançar um relógio à prova de água no mundo (1926). Com uma identidade associada à esportividade e a uma natureza aventureira, é ostentada no pulso de atletas famosos como Roger Federer e Tiger Woods. Também é considerada a marca de relógios mais valiosa do mundo — o que garante ser uma das mais populares no mercado de produtos piratas.

Fatos são negociáveis. Percepções, não!

Guaraná Antarctica: o original do Brasil

O segmento de refrigerantes é, sem dúvida, um dos mercados mais concorridos do planeta. Uma das marcas mais populares no mundo, todo mundo reconhece: a Coca-Cola. No entanto, outro refrigerante de origem tupiniquim acabou se tornando uma opção bastante querida pelo público brasileiro: o Guaraná Antarctica. Autêntico, o produto, que nasceu em 1921 produzido com base no fruto do guaraná, ostenta a identidade de possuir um sabor único e ser originalmente brasileiro. Foi propagando o conceito de autenticidade e sua origem nacional em campanhas que conquistou fãs, tanto no Brasil como no exterior, sendo uma das marcas brasileiras mais valiosas do mercado.

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reforçar a identidade delas e quais valores elas assumem como seus. Para ser competitivo, é importante descobrir quais são os verdadeiros valores de sua empresa. Qual é a sua vocação? Além de garantir o seu sustento, qual é a razão de sua empresa existir? O que ela está disposta a fazer pelo cliente? Após descobrir os principais valores de sua empresa, não adianta guardar para si. É importante saber comunicar a sua identidade. Investir em uma identidade visual alinhada aos seus valores é fundamental para garantir uma imagem profissional. Por essa razão, da mesma forma que é muito raro encontrar alguém que deseja distribuir seu dinheiro a pessoas interesseiras, sem demagogia, é difícil encontrar algum recrutador capaz de contratar uma pessoa descuidada, que se apresenta em uma entrevista de emprego vestindo roupas inadequadas ao cargo a que está se candidatando, por exemplo. Se deseja ter bons resultados, procure um bom designer para desenvolver o seu material. Afinal, fatos são negociáveis. Percepções, não! n

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CAPA

A consolidação da NIG em seu aniversário de 15 anos Entre as várias ações que celebram seu aniversário, a marca apresenta a terceira geração de seu corpo diretivo, reformula o visual dos encordoamentos e lança sua linha de fontes, o pedal com edição limitada do Kiko Loureiro e uma turnê de workshops com Andy Timmons no Brasil

U

ma das mais importantes fabricantes de cordas e pedais do País, a NIG está completando 15 anos de mercado. Com uma história que remonta há mais de 60 anos com a fundação da Indústria e Comércio Rouxinol, a empresa agora passa por seu novo desafio com a terceira geração da família na maioria dos postos de comando. Esse novo estímulo prevê a continuidade das estratégias que já se mostraram eficazes para a permanência e sucesso da fabricante no competitivo mercado brasileiro: com investimentos pesados em workshops para se aproximar do cliente lojista e consumidor final, marketing pesado em conjunto com os excelentes nomes de seu rol de endorsers, investimento constante em renovação de maquinário para melhorar o processo fabril e busca determinada pelos me-

A NIG nasceu da ideia de um aprimoramento técnico em relação aos produtos da Rouxinol lhores materiais e componentes que garantam, verdadeiramente, a relação de oferecer qualidade com o melhor custo. A aniversariante NIG foi criada no ano 2000 com o objetivo de alcançar um público diferente do já cativado pela Rouxinol. Sua forte estratégia de marketing e investimento maciço em tecnologias e inovação fizeram com que a marca se consolidasse de maneira primorosa, atestada por importantes músicos – de Kiko Loureiro a Andy Timmons, artistas da marca para pedais. Há seis anos foi além de seu core-businesse, os encor-

Corpo diretivo NIG

Diretora executiva: Maju Ramos Diretoria operacional: Marcos Ramos Engenharia e desenvolvimento: André Ramos Administrativo: Carlos Bernardo Financeiro e importação e exportação: Tássia Ramos Gestão de marketing e A&R (artist relations): Sydnei Carvalho

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doamentos, lançando seus pedais, sucesso de vendas e um dos grandes focos da empresa. Hoje já possui bags (única linha via OEM) e acessórios, inclusive entrando no segmento de fontes – uma das grandes novidades que celebram seus 15 anos. Vale destacar também a abordagem diferenciada que a NIG teve ao entrar no mercado, aplicando estratégias do grande varejo em revendas especializadas. Para conhecer a trajetória, detalhes dos novos desafios e futuro da marca, conversamos com o corpo diretivo da companhia que é uma das mais queridas do mercado. Ao ler esta entrevista você entenderá o porquê. São quinze anos de operações, quais os maiores aprendizados da companhia?

Nesses últimos 15 anos, aprendemos que para manter uma marca entre as principais do setor, é necessário um conjunto de fatores: tecnicamente, precisamos dos melhores materiais, maquinários, mão de obra especializada e rigoroso controle de qualidade. Isso não funciona sem um bom marketing, treinamento em vendas e relacionamento com clientes e músicos. O contínuo desenvolvimento e melhoria dos produtos também são essenciais. Hoje, qualquer

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Em pé: André, Tássia, Maju e Marcos Ramos. Agachados: Sydnei Carvalho e Carlos Bernardo

cliente tem amplo acesso à informação e o mercado é extremamente dinâmico. Repassar as tendências mundiais do setor em questões como demonstração de produtos, treinamentos e apresentações são ações absolutamente fundamentais para se estabelecer uma conexão direta

com o cliente. E tudo isso depende do lado humano da empresa: pessoas comprometidas e que amam o que fazem. Quais foram as situações mais pontuais da história da NIG/Rouxinol e por quê?

O momento da criação da marca NIG

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foi um grande passo, não só para nós, mas para o mercado de cordas nacional como um todo. Particularmente, foi um grande desafio interno, pois até então havíamos focado nossa produção e esforço de vendas para o mercado atacadista. Começar uma abordagem

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CAPA varejista nas lojas especializadas foi uma quebra de paradigma que até hoje nos impõe desafios. Junto com a NIG, houve um movimento no setor para a criação de novas marcas e melhoria geral dos produtos fabricados aqui no Brasil, o que consideramos um passo importantíssimo para a evolução da indústria nacional. Hoje em dia o Brasil possui opções de marcas de ótima qualidade totalmente fabricadas no país. A NIG teve importante papel nessa evolução.

Quais os principais benefícios de ser uma empresa familiar?

Acreditamos que o principal benefício seja o compromisso com a marca, com o produto e com o mercado. Quando se trata de uma marca familiar, a dedicação para com o produto final é dobrada. Existe essa cobrança interna dentro de cada um de nós, o que é algo muito difícil de lidar no dia a dia da empresa. É preciso muito cuidado para não entrarmos em conflitos internos, pois todos querem o melhor para a empresa, mas nem todos pensam da mesma forma. Essa diferença de ideias e pensamentos, ao nosso ver, é um dos principais pontos positivos da administração familiar. Ideias divergentes abrem a mente para novas abordagens e visões de mercado que antes não tínhamos. Dentre todas as vantagens e desvantagens de uma administração familiar, antes de tudo deve imperar a humildade, o bom senso e a vontade de cooperação mútua, para sempre seguirmos de forma evolutiva.

Vista panorâmica interna da fábrica

Quem é a NIG/Rouxinol hoje?

A Rouxinol dispensa apresen- Linha de produção da NIG: verticalizada tações no mercado de cordas. É uma marca com uma história de trabalho e compromisso que começou na década de 60 e se mantém até hoje atendendo o mercado popular de cordas. É importante frisar que a palavra “popular” não pode ser confundida com algo de qualidade duvidosa. Nosso objetivo é entregar o máximo de qualidade pelo mínimo de custo para o cliente. A linha de produção da Rouxinol continua sendo totalmente manual e praticamente artesanal. Gostamos de manter esse tipo de tradição no processo de fabricação. Achamos que isso tem muito a ver com os valores transmitidos pela marca em si. Já a NIG nasceu da ideia de um aprimoramento técnico em já são empregados também na linha relação aos produtos da Rouxinol. Foi a Rouxinol) e as máquinas são de origem época em que buscamos novas alterna- italiana. Assim, a NIG consegue fabricar tivas de matérias-primas e máquinas, já cordas do mesmo nível que as melhores que a própria Rouxinol havia atingido o marcas mundiais. Outras linhas de prolimite do que era possível fazer com mé- dutos que levam a marca NIG seguem todos tradicionais e materiais nacionais. essa tendência, como os pedais, que são Hoje as linhas de produção são separa- fabricados com os melhores processos, das. Os materiais usados nas cordas NIG componentes e contando com feedback são importados dos EUA (alguns deles muito próximo dos músicos.

Não tomamos atitudes embasados em medo. Investimos muito mais do que anos anteriores e acreditamos que é na crise que se cresce

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Qual estratégia vocês estão adotando para se aproximar ainda mais de seus clientes neste momento?

Sempre investimos fortemente no contato pessoal com nosso público-alvo. Ouvimos esse público diariamente em nossas redes sociais, mantemos contato com essas pessoas em todo Brasil através de nossos eventos e temos uma relação muito especial com nossos artistas que constantemente nos trazem suas impressões e necessidades como músicos e como consumidores. Tudo isso nos faz presentes e ativos dentro do nosso nicho de mercado, como se a fábrica estives-

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CAPA se nos ensaios de bandas de garagem, escolas de música, estúdios e festivais. Quais são as celebrações dos 15 anos da NIG?

Hoje nos orgulhamos de ter uma das melhores (para não dizer a melhor) carteiras de endorsers do mercado

Nesse aniversário da marca estamos renovando a identidade visual de todas as embalagens dos encordoamentos, além de termos feito alterações sutis no processo de fabricação de alguns produtos visando uma melhora significativa na qualidade final. Como parte das comemorações, o grande presenteado vai ser o público que poderá acompanhar os Workshops do nosso artista Andy Timmons, um dos grandes nomes da guitarra mundial, que traremos para uma turnê no Brasil nos meses de Setembro e Outubro. Estamos lançando nosso pedal Shred Pro em edição exclusivíssima de apenas 300 peças assinadas pelo guitarrista Kiko Loureiro – um item de luxo para colecionadores. Lançamos também fontes e distribuidores para pedais. Além de tudo isso, a NIG continua fazendo um investimento significativo na educação musical de qualidade.

MERCADO

Como a recessão afetou a NIG/Rouxinol?

A situação do mercado não está fácil

para ninguém, mas temos conseguido atingir nossos objetivos de vendas na maioria dos estados. É claro que poderia estar melhor, mas o país como um todo está passando por essa crise, não só o nosso mercado. É num momento delicado como este que empresas sólidas como a Rouxinol/NIG se diferenciam. Como o faturamento se desenhou nos últimos anos e a meta para 2015?

O faturamento tem crescido nos últimos anos, e continua assim em 2015, porém mais comedido do que nos anos anteriores. O ano está praticamente encerrado, e desenha-se um cenário dentro do que esperávamos, de crescimento moderado em meio a uma crise de mercado. Para 2016 esperamos que uma melhora no ambiente econômico em geral possibilite um crescimento mais vigoroso. Quais atitudes foram tomadas na empresa para minimizar os impactos negativos da crise econômica?

Não tomamos atitudes embasados em medo. Nós investimos muito mais do

Pedal Shred Pro Kiko Loureiro (Edição Limitada)

Este é o mais novo pedal exclusivo do Kiko Loureiro, o Shred Pro Kiko Loureiro. A edição é comemorativa, com apenas 300 unidades lançadas. São dois pedais em um, com drive mais booster independente. Entre as outras características do pedal estão a chave de três posições com timbres clássicos Drive, Level, Bass, Mid e Treble. A embalagem é de luxo e todas as 300 peças foram assinadas à mão pelo guitarrista do Angra e do Megadeth. Acompanha certificado de autenticidade.

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que nos três ou quatro anos anteriores, até por conta do aniversário da marca, e não nos arrependemos dessa atitude de forma alguma. Estamos com novas encomendas de maquinário já em fabricação no exterior para ampliarmos nossa capacidade fabril. Acreditamos que é na crise que se cresce. Nós estamos investindo já para colher resultados num momento de melhora de mercado.

Quais estratégias a NIG vem adotando para expandir suas marcas no Brasil?

Estamos promovendo uma série de treinamentos e workshops por todo Brasil. Esse ano de 2015 levamos cultura, música e conhecimento para mais de doze estados num trabalho incessante de apresentação da marca e demonstração da qualidade dos produtos. Esse trabalho que nos coloca em contato direto com o consumidor final não é novidade, mas tem se mostrado uma das formas mais eficazes de cativar o público e o lojista. Não existe maior prova da qualidade do produto de uma empresa do que colocá-lo à prova na frente de todos.

FÁBRICA

Todos os produtos são fabricados no Brasil? Por que essa estratégia continua vantajosa frente a invasão de OEMs?

Somos fabricantes, acima de tudo. Hoje temos parcerias com uma empresa asiática para a confecção de bags para instrumentos musicais, por se tratar de um tipo de manufatura completamente diferente da qual estamos habituados. Todos os outros itens de encordoamentos e pedais de efeito são fabricados nas nossas dependências. Temos a mão de obra especializada, o local adequado e todo o know-how para isso, não haveria motivos para que fosse diferente. Estamos presentes em todas as etapas do processo de fabricação, podendo inter-

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CAPA vir por qualquer que seja o motivo em tempo real, ao contrário do produto OEM em que não se pode acompanhar 100% do processo ou depende de terceiros para assegurar a qualidade do resultado final.

Nós estamos investindo já para colher resultados num momento de melhora de mercado

Quais são os principais desafios na manufatura para vocês?

A fabricação de cordas, em especial, traz desafios muito interessantes! A qualidade do produto final depende de uma quantidade enorme de segredos que aprendemos ao longo de muitos anos. Propriedades dos materiais, medidas dos arames, ajustes de tensão e velocidade nas máquinas, tudo isso afeta o resultado. São muitas variáveis que precisam ser rigidamente controladas. A mão de obra é bastante específica, e os fornecedores têm de ser confiáveis e regulares. O cuidado com os pedais de efeito não é diferente. Trata-se de outro tipo de tecnologia, mas que depende igualmente da percepção dos músicos e ajustes finos, especialmente na fase de desenvolvimento.

MARCAS

Quais as diferenças de identidade entre a NIG e a Rouxinol?

São marcas completamente distintas de todas as formas possíveis. São linhas de produção completamente independentes uma da outra. A primeira é uma marca tradicional de produtos fabricados à mão com preços mais populares. A segunda, uma marca com as raízes no mercado especializado com fabricação completamente automatizada seguindo os processos mais modernos e padrões internacionais de acabamento. As linguagens visuais das embalagens e das peças publicitárias também são distintas. Para qual marca vocês estão direcionando seus esforços atualmente? Por quê?

NIG reformula sua linha de cordas

Uma das ações para comemorar os 15 anos da marca foi a reformulação completa de sua linha de cordas. As novas embalagens chegam para toda a linha de guitarra, violão aço e náilon, baixo, baixolão, viola, cavaquinho, guitarra baiana, ukulele, charango, bandolim, violino e todas as outras.

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Temos dado atenção especial a nossa linha de pedais na NIG. São produtos de grande valor agregado e dos quais temos muito orgulho. No final de 2013 nosso gerente comercial, Rodrigo Novaes, entrou para a equipe dando ênfase nesse mercado e trazendo grande revitalização ao nosso setor comercial. Neste momento estamos focando também o lançamento de fontes para pedais, de um distribuidor de tensão compacto e inteligente que acreditamos que fará grande sucesso, e também na série limitada do pedal do Kiko Loureiro, na tour do Andy Timmons, novas embalagens, enfim, de todo o contexto da marca fazendo 15 anos. Já há algum tempo vocês vêm trabalhando fortemente a NIG pelo interior do Brasil com a realização de workshops. Quais foram os resultados desta ação?

O resultado é maravilhoso. Acreditamos que seja a maneira mais eficaz de colocar o consumidor final em contato direto com a marca. Lá ele tem a possibilidade de perguntar, conhecer e assistir demonstrações de grandes artistas. O resultado não poderia ser diferente: aumento de vendas não só no curto, mas também no longo prazo. Cada músico que está na plateia sai do workshop com uma visão da marca que ainda não tinha e que nenhuma rede social ou mídia seria capaz de oferecer. Quando se tem um produto de ponta, a interação real com o cliente é a melhor e mais eficaz ferramenta de publicidade que pode existir. Além dos workshops, quais outras ações estão previstas diretamente para desenvolver a marca nos pontos de venda?

Ao longo da história da NIG, construímos parcerias e apoiamos músicos e professores por todo o território nacional. Hoje em dia nos orgulhamos de

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CAPA ter uma das melhores (para não dizer a melhor) carteiras de endorsers do mercado. Essas pessoas não somente são músicos fantásticos, mas também formadores de opinião que, direta ou indiretamente, desenvolvem a marca no ponto de venda.

A empresa vem investindo em sua planta fabril

PRODUTOS

Qual é o produto de vocês mais vendido no Brasil?

No Brasil, os encordoamentos de violão e guitarra ainda correspondem ao maior volume de vendas da nossa empresa com uma divisão quase igualitária entre Rouxinol e NIG. Entre os pedais, destacam-se o Amp Simulator (AS1), o Power Distortion (PPD), nosso Delay Analógico com Tap Tempo (PADT) e, para contrabaixo, o Bass Shaper (BSH). Qual a divisão de participação na empresa? Qual é o core business da NIG e da Rouxinol?

Os encordoamentos correspondem a cerca de 75% do fat u ra mento total da em-

presa. Os pedais correspondem a cerca de 20% e os bags e demais acessórios correspondem ao restante.

nas 300 peças numeradas e assinadas individualmente pelo Kiko Loureiro.

Quais são as novidades em produtos?

A relação de compra e venda, de fornecedor e revenda, e fornecedor e consumidor vem mudando mundo afora. O que vocês acham da venda direta, por exemplo?

Estamos apresentando nossas fontes, que foram cuidadosamente desenvolvidas para serem robustas, confiáveis e silenciosas. Junto delas lançaremos um distribuidor leve compacto que, ocupando só um mínimo de espaço na pedaleira, poderá alimentar até 12 pedais. Isso além da série comemorativa do pedal Shred Pro, que terá ape-

FUTURO

Nossa empresa tem estrutura adequada para atender lojistas, escolas e atacadistas. Acreditamos no bom relacionamento com o comerciante. E como vocês enxergam a NIG dentro desse cenário no futuro? Onde vocês querem estar?

Desde os anos 60, quando só havia a Rouxinol, nossa empresa tem persistido. Criamos a NIG para inovar, buscando máquinas, materiais e processos. Criamos os pedais de efeito, trouxemos bags, desenvolvemos fontes e pretendemos continuar nessa linha, sempre nos adaptando e inovando. n NIG / ROUXINOL

Produtos essenciais da NIG

• Fonte um e seis plugues • Pedal Bass Plus Felipe Andreoli • Cordas para guitarra Cacau Santos CS -90 e Roger Franco RF-50 • Distribuidores de força para pedais

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Fundação: 1960 Colaboradores: 80 Marcas: NIG Music, GNI Music, Rouxinol, NIG Strings e NIG Pedals Tel.: (11) 4481-8366 www.nigmusic.com.br www.rouxinol.com.br

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CAPA

Por: Ana Carolina Coutinho Colaboração: Daniel Neves

A arte do planejamento

“Estamos muito mais preocupados em desenvolver novos produtos para a parte de entrada e também achar ferramentas de financiamento para viabilizar e dar acesso aos nossos produtos”

Rodrigo Kniest, CEO da Harman do Brasil, faz uma análise honesta dos cinco anos da empresa no País e revela os segredos de gestão da companhia que não para de crescer 58 www.musicaemercado.org

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O

ano de 2010 foi emblemático para o mercado de áudio profissional no Brasil. Foi quando a Selenium, uma das mais respeitadas e bem-sucedidas empresas de alto-falantes nacionais, foi vendida para a gigante Harman. O preço pago foi de US$ 75 milhões, algo em torno de R$ 112 milhões com a cotação do dólar na época. O resultado? Logo no primeiro trimestre após a aquisição, a Harman cresceu 19% em vendas

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e analistas americanos disseram que a chegada dela ao Brasil foi a responsável por esse aumento — detalhe: a crise mundial ainda não estava superada. Entrar diretamente no mercado brasileiro era um dos objetivos do CEO Dinesh Paliwal, que havia assumido a gigante, três anos antes, com duas metas principais: transformar a Harman em uma empresa de atuação global e popularizar as marcas, retirando a alcunha de ‘marca para as elites’.

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Iremos abrir novos mercados e temos planos de expandir. Tudo isso para compensar a dificuldade do mercado A Harman do Brasil foi fundamental para esse processo. Inicialmente porque foi a primeira aquisição em mercados emergentes, dando credibilidade ao gestor para a expansão pelos Brics. Depois porque fabricar no Brasil caleja e, além de oferecer uma experiência que pode ser utilizada em outros países, também impacta os produtos, que precisam ser adaptados para a realidade de uma infraestrutura deficitária se comparada aos países de Primeiro Mundo. Hoje a Harman já atua em todos os Brics, tendo como modelo o bem-sucedido exemplo brasileiro. Rodrigo Kniest, que passou por toda essa transição, conta os detalhes de todo o processo e revela segredos de gestão, no Brasil e fora dele, da empresa que fatura quase US$ 9 bilhões por ano. Se você tivesse que listar os principais erros de uma empresa familiar, considerando seu histórico de ter trabalhado nos dois modelos, familiar e não familiar, quais seriam? Coisas boas de empresa familiar: normalmente você tem mais alçada nos assuntos porque a empresa não é tão departamentalizada. Segundo: você tem acesso a quem realmente decide e a decisão pode ser feita em um minuto. Numa empresa corporate você precisa montar um business case para justificar um investimento e ele vai para vários co-

Planta fabril em Manaus, Amazonas, e em Nova Santa Rita, Rio Grande do Sul

mitês até obter aprovação, o processo é mais moroso. Indo agora para o lado negativo, às vezes a empresa familiar não tem um processo mais analítico de avaliação com base em dados e fatos. Então tem um grau de eficiência baixo, porque tenta muita coisa e algumas delas dão certo, a maioria não. Do ponto de vista de gestão de pessoas — que para mim é a parte mais importante do negócio —, é muito passional e pessoal, enquanto que uma empresa ‘formal e estruturada’ tem processos de avaliação de performance que são quantitativos. Esse tipo de avaliação dá confiança para o profissional que-

rer desempenhar ou criar sua carreira dentro de uma empresa, porque ele sabe que terá momentos bons e ruins, mas ao menos a empresa tem uma visão justa da contribuição dele, tanto no lado bom como no ruim, então ele sabe que não será injustiçado. A Harman do Brasil tem um plano de negócios próprio ou vocês recebem o plano da Harman global? Tem um ciclo global de planejamento estratégico de toda a Harman que começa assim: a empresa tem um conselho de administração, que faz o deep dive (mergulho profundo) na estratégia macro da empresa para cinco anos, uma vez por ano. Isso gera vetores de desenvolvimento, tanto tecnológicos como geográficos e também de business. Hoje o viés mais importante da Harman é querer, gradativamente, migrar para o mercado da alta tecnologia. Ela quer ser vista não como uma empresa que

A Harman quer ser vista não como uma empresa que estampa metal e fabrica componentes mecânicos, e sim como uma que gera tecnologia e inovação @musicaemercado

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CAPA estampa metal e fabrica componentes mecânicos e sim como uma que gera tecnologia e inovação. Essa é a macroestratégia montada pela empresa, da qual recebo um resumo e dele traçamos o nosso planejamento estratégico. A empresa quer fazer esses vetores de desenvolvimento e o que podemos desenvolver no Brasil? Reúno-me com os diretores que, comigo, são nove, e fazemos um pré-filtro para identificar o que tem a ver com o País. Aqueles que têm, nós levamos para o grupo de 55 líderes e fazemos um planejamento estratégico tradicional para ver como iremos abordar esses temas e executá-los no Brasil. O foco é em execução, porque se você implementa mal, cria problemas, e esses problemas vão se acumulando. Uma boa implementação é o contrário. Você vai criando coisas novas em cima do que tem sustentação. Todo ano temos uma meia dúzia de novos negócios para implementar. Ano passado, na divisão pro foi a Martin — um grande

Corpo diretivo da Harman do Brasil

Diretor-presidente: Rodrigo Kniest Diretor financeiro: Fábio Floriani Diretor de operações: Luiz Tettamanzy Diretor de vendas e marketing Professional Solutions: Manoel Sieiro Diretor de vendas e marketing Lifestyle Audio: Luciano Sasso Diretor de vendas e marketing Connected Car e Connected Services: Flávio Sakai

trabalho, pois entramos em um mercado em que não atuávamos. Viramos áudio e luz. E, este ano, teve a AMX. E agora viramos áudio, luz e automação e vídeo, e vem mais coisa pela frente.

pela Red Bend. Hoje isso está dentro da Harman. Dá para ver que a empresa vai cada vez mais para esse mundo virtual para facilitar a vida e gerar produtos mais inteligentes. Agregar mais valor.

O que vem pela frente? Não posso falar por uma questão de confidencialidade, mas uma coisa é clara: cada vez mais vai se agregando tecnologia. Um viés muito forte foi mostrado este ano com a aquisição da Simphony Teleca e da Red Bend Software. A Simphony Teleca faz software para empresas como Google, Apple, Ford e Ferrari. E a Red Bend faz atualização de softwares via wireless, também para Apple, com protocolos de cyber security que foram projetados

Como tornar competitivos os custos de se fabricar no Brasil? É um grande desafio. Tudo começa por um mapeamento de mercado para descobrir o que o mercado realmente valoriza. Também não deve haver desperdícios de feature, o produto precisa ser enxuto e oferecer o mais próximo possível do que o mercado está desejando para não conter coisas desnecessárias. Segundo: nós acreditamos em fabricação no Brasil. Acabamos de abrir mais duas fábricas em Manaus, considerando que a antiga foi remodelada e mudou de endereço, e também a nova fábrica de infoteinment. Para se ter uma ideia, placas eletrônicas que nós tínhamos e que vão dentro da EON — produto mundial que é fabricado no Brasil — antes eram montadas por um terceiro, que pegava os componentes e montava; hoje ela é feita em nossa planta de infoteinment. Isso significa que ela está sendo montada em uma das plantas mais modernas do ramo automotivo do mundo. Ela consegue ser melhor que a própria fábrica da Harman na Europa, porque é mais moderna, usamos o melhor. A qualidade de montagem e a produtividade aumentaram muito por causa do investimento automotivo que foi feito e estamos aproveitando para a divisão profissional também. Esse tipo de aproveitamento, de sinergia entre as divisões, é uma das

Estamos muito mais preocupados em desenvolver novos produtos para a parte de entrada e também achar ferramentas de financiamento para viabilizar e dar acesso aos nossos produtos Manoel Sieiro, Diretor de vendas e marketing Professional Solutions

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CAPA ferramentas que nem todos podem ter. E o caminho é esse mesmo, é aumentar a capacidade, a qualidade e a produtividade para minimizar perdas, porque vai ter que pagar o imposto de qualquer maneira no final. Esse é o resumo do modelo que a gente tem. Especificamente no caso de alto-falantes, nesses cinco anos de Harman do Brasil qual foi o crescimento da empresa quando comparado com o sistema de distribuição e fabricação que vocês tinham antes? Em volume de produtos produzidos, diria que o nosso crescimento foi da ordem, em peças produzidas, de 50%, só que teve um grande ganho. Em primeiro lugar, de tecnologia, pois absorvemos tecnologia de fora. Todos os produtos que iam absorvendo tecnologia da Harman — pode ser uma tecnologia de produto ou de produção —, todo produto que tinha uma evolução por causa da Harman merecia receber a marca JBL, e nós conseguíamos a autorização para usar a marca JBL. Se observarem hoje, todos os nossos produtos produzidos em Nova Santa Rita recebem a marca JBL. Levou pouco mais de quatro anos para fecharmos esse ciclo, absorver novas tecnologias e ir melhorando a qualidade dos produtos. Isso gerou um aumento de produtividade dos equipamentos e, ob-

A Harman é uma das empresas que utiliza o sistema “Toyota” em sua produção

Foi muito difícil. Conseguimos crescer algo em torno de 15%, que, honestamente, é um crescimento abaixo do esperado, pois tínhamos uma meta maior, em torno de 25%. E o motivo é bem simples: o pós-Fifa foi muito mais dramático do que a gente imaginava. E agregando toda essa situação do mercado install — a questão da Petrobras e das grandes incorporadoras afeta muito o mercado de instalação fixa —, os grandes projetos foram postergados, alguns nem sei se irão acontecer. Esse mercado de instalação teve um encolhimento muito grande em relação ao ano fiscal anterior porque o nosso ano fiscal acaba e começa em junho, exatamente no período da Copa do Mundo. Então teve o pré-Copa, e o ano fiscal anterior foi muito bom, com muitas instalações. A parte de tour também foi muito boa. As 12 Fifa Fan Fests tinham o equipamento da Harman. Depois disso houve uma ressaca. Apesar disso, conseguimos crescer. Não o que nos dispomos, mas dentro de um cenário muito pior. Em nossa avaliação, conseguimos, basicamente, ganhar market share.

Agregar a consultoria na hora de venda é o serviço principal que o varejista tem para oferecer a fim de conquistar a confiança do comprador

Hoje nós vendemos produtos mais baratos do que vendíamos há cinco anos, o custo caiu de 30% a 40% 62 www.musicaemercado.org

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viamente, conseguimos uma penetração maior no mercado. Se compararmos o tamanho da fábrica com cinco anos atrás, ela está com 30% a mais de empregados, e a produtividade cresce em cima disso. Só que financeiramente chega a ser injusto, porque o patamar econômico mudou bastante. Na verdade, hoje nós vendemos produtos mais baratos do que vendíamos há cinco anos. É uma inflação negativa. Se pegarmos produtos-chave, como o D250x, há cinco anos o preço era maior do que conseguimos vender hoje e sem perda de rentabilidade: uma questão de ganho de produtividade. Isso faz parte daquela receita, de como ser competitivo nos dias de hoje, apesar da tributação. Vocês acabaram de encerrar o ano fiscal. Como foi este ano corrente para Harman em comparação ao anterior?

Considerando a questão

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CAPA econômica, você acredita que haverá alguma mudança no padrão de consumo no que se refere a categorias, com mais produtos entry level, por exemplo? A questão da crise sempre traz um efeito colateral bastante negativo. Todo empresário que usa equipamentos tenta simplesmente postergar a renovação do produto e vai fazendo manutenção. Essa realidade abala todas as indústrias: a demanda diminui. Também tem o critério do ‘o que eu posso fazer com menos dinheiro’. O empresário centra-se naquele mínimo necessário e abre mão de comprar um sistema mais completo e com mais recursos. Isso é normal, só que tem vida curta, porque cria um custo operacional bem mais alto. Um evento feito com um equipamento que tem baixa confiabilidade é uma fórmula para o fracasso. Eventualmente vai acontecer uma tragédia e essa tragédia vai drenar toda a rentabilidade de vários shows anteriores. Acredito, fortemente, que os empresários não são jogadores. Eles, na verdade, querem fazer a empresa crescer gradativamente, querem ter confiança de que irão acumular resultados e que não irão perder de uma hora para outra. Isso acaba alertando-os e depois acaba havendo uma migração natural para comprar o equipamento certo. O processo é ruim para todo mundo. Nesse momento estamos muito mais preocupados em desenvolver novos produtos, novas tecnologias para a parte de entrada de mercado, e também achar ferramentas de financiamento para viabilizar e dar acesso aos nossos produtos para quem não tem o dinheiro na mão. Um exemplo disso são os produtos que estamos montando em Manaus para viabilizar o BNDES deles — porque eram produtos importados —, e com isso nosso cliente poder ter acesso a um financiamento subsidiado pelo governo. É uma das coisas em que estamos trabalhando.

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Cinco produtos essenciais da Harman Soundcraft VI 3000 1

DBX Drive Rack Venu 360 2 Digitech Trio 3 JBL EON 600 4 AKG WMS 450 5

E sobre a loja virtual? Ela teve um impacto negativo direto entre o lojista e a Harman? Hesitamos muito em lançar a loja e queríamos estar convictos do que estávamos fazendo. A gente sabia que teria de ter essa loja porque é uma tendência mundial e mais cedo ou mais tarde vai chegar ao Brasil. Esse ciclo aconteceu, por exemplo, com os eletrônicos. Não há nenhuma grande fábrica de eletrônicos, LG, Sony, Samsung, que não tenha a própria loja virtual. O objetivo da loja virtual não é fazer venda, mas divulgar a marca e expandir o conhecimento sobre os produtos. Setenta e cinco por cento dos consumidores pesquisam na internet antes de fazer a compra, ponto. E se a gente não está na internet, esta-

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mos fora desse processo de seleção. Isso não significa que 75% das compras são feitas nas lojas virtuais, ao contrário. Tanto o hobbista quanto o profissional de hoje olha a internet, num segundo momento ele vai para a loja para tirar as dúvidas e conversar. Aí é a oportunidade de o varejista capturar o seu cliente, agregando valor, confiabilidade para a compra, oferecendo serviços. Agregar a consultoria na hora de venda — este é o serviço principal que o varejista tem para oferecer a fim de conquistar a confiança do comprador. Essa é a fórmula do sucesso. Além disso, se você olhar os nossos produtos anunciados, eles estão com preços extremamente compatíveis com o que o varejo vai oferecer e o varejo tem ferramentas de financiamento

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CAPA que são praticamente impossíveis de bater. E não queremos bater, queremos apenas mostrar o produto. A loja já vendeu? Já sim. Botamos o site para funcionar, mas não fizemos nenhum barulho, não fizemos banner, anúncio, e já tivemos alguns milhares de acessos e algumas vendas. Vendemos algo em torno de R$ 150 mil. Agora, se for pensar no faturamento que estamos gerando, isso não dá 1%. E o mais importante: dos milhares de cliques que entraram, os que geraram uma venda foram menos de 3%. Quer dizer: dos outros 97%, provavelmente há um percentual que comprou na loja e tem o pessoal que simplesmente comprou outro produto. Agora, com certeza, esses milhares de pessoas que estavam procurando, se fossem buscar antes de ter o site, talvez encontrassem o produto nos sites dos nossos parceiros varejistas, mas hoje elas têm um destino para isso, sabem onde entrar. Precisamos estar presentes no mundo virtual, principalmente do ponto de vista de pesquisa, segundo para oferecer um posicionamento de preço para o mercado e terceiro para um posicionamento de produto do ponto de vista de feature — a pessoa entender realmente o que

Acredito plenamente que a excelência vem com o tempo. Não gosto de profissional que corre 100 metros, gosto de profissional que corre maratona, que desenvolve uma carreira 66 www.musicaemercado.org

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Hoje, a Selenium não existe mais, a tecnologia foi migrada para a JBL e muito bem aceita

o produto tem para oferecer e receber essa mensagem de nós. Honestamente, na nossa visão, isso é que em 90% das vezes vai alavancar a venda do varejista. Ele vai conseguir vender melhor do que se não tivesse essa mensagem oficial. Tem um efeito secundário que é o ‘onde comprar’. Estamos cadastrando os parceiros que nos vendem para o consumidor que estiver procurando: “Gostei desse produto, olha, tem uma loja aqui perto”. Então ele sabe onde comprar. Isso dá credibilidade à venda. Que outros benefícios uma loja virtual própria pode levar ao mercado? Há cinco anos, quando se quisesse comprar um produto da Harman, tanto na parte profissional quanto no lifestyle, se comprava em Miami ou no Dutty Free, era o que acontecia na prática. Sabíamos que quando começássemos a trabalhar aqui, as vendas iriam aumentar, porque iríamos dar credibilidade para a marca e viabilizar a questão de montar produtos no Brasil. Com isso o custo caiu de 30% a 40%. E o que também aconteceu? A pirataria veio atrás e junto as importações irregulares. O site nos ajuda a proteger isso. Quando

você vê que a Harman tem aqueles produtos e indica onde comprá-los, o usuário sabe que está mais protegido, sabe que está seguindo a empresa responsável pelo produto. Então protegemos a cadeia como um todo. Por tudo isso, acreditamos que vamos, sim, alavancar a nossa presença no mercado. Vamos estar mais presentes no mundo virtual e alavancar a venda dos nossos canais. O grande impacto desse site não é na venda no site, e sim na venda dos nossos parceiros. Essa é uma certeza. n

Raio X Harman do Brasil

Estrutura: Uma fábrica em Nova Santa Rita (RS). Duas fábricas em Manaus, AM. Um escritório comercial em São Paulo (SP) Colaboradores: 800 Faturamento: Cerca de R$ 400 milhões no último ano fiscal.

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COMO É BOM VENDER LUIZ CARLOS RIGO UHLIK

é um amante da música desde o dia da sua concepção, no ano de 1961. (uhlik@mandic.com.br)

Vamos fechar mais negócios? Oito dicas essenciais para você vender mais, seja no balcão ou por telefone, em economia recessiva ou saudável

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echar um negócio é a maior realização de quem trabalha com vendas. É um momento mágico, em que o sucesso trilha os caminhos da alegria. Entretanto, o maior problema enfrentado pela maioria dos vendedores é a hora do fechamento. Já se disse uma vez que fechar um negócio é simplesmente pedir uma decisão quando você está certo de que a pessoa irá dizer ‘sim’! E para que o cliente diga ‘sim’, algumas ações devem ser observadas. Vamos listá-las:

1.

Disciplina

O começo é tão importante quanto os últimos momentos da venda. É o processo inteiro que conta, desde a pré-venda até a confirmação do pedido. Vou me ater um pouco mais a este item com uma citação de Victor Hugo: “Quem a cada manhã planeja as atividades do dia e segue esse plano usa um fio que vai guiá-lo através de um labirinto de uma vida bastante atarefada. A organização disciplinada do tempo é como um raio de luz que se projeta em todos os seus compromissos. Mas onde não há um plano, onde a disposição do tempo fica simplesmente entregue ao acaso dos acontecimentos, logo reinará o caos”. Saiba, então, que a disciplina é o sustentáculo mais forte para fechar negócios; e, o melhor, bons negócios!

2. Evite atalhos

Eliminar passos acaba causan-

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do a perda de muitas vendas, e quando encurtamos o ciclo integral de vendas é difícil voltar e recuperar.

3.

Empatia

4.

Análise

Clientes são pessoas como nós. Busque entender as necessidades deles. Qualifique as pessoas apropriadamente. Se a vida delas ficará melhor possuindo o que você está oferecendo, faça o máximo para persuadi-las. Aliás, não precisamos de muito esforço para convencer as pessoas de que música e bons instrumentos musicais só surtem ótimos efeitos na vida!

5. Radar

Identifique sinais de compra. Um sinal de compra pode ter muitas formas. Os mais conhecidos são quando o cliente fica muito amigável ou começa a fazer perguntas como se o produto já fosse dele.

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6. Humanização

Mencione pessoas bem-sucedidas ou mesmo concorrentes do cliente que adquiriram o instrumento musical que você está oferecendo. Se possível, consiga comprovações.

7. Renovação

Procure sempre se aperfeiçoar. Durante seu tempo livre, estude formas de melhorar a sua habilidade em perceber os sinais de que o cliente está propenso a realizar a compra.

8.

Relacionamento

A confirmação da venda depende de satisfazer os clientes e não enganá-los. Se o cliente compra algo diferente do que esperava, o elo de confiança com você é rompido e relacionamentos posteriores serão inviabilizados. Em tempos de crise, de dificuldades, não perca tempo com fórmulas mágicas. Siga o caminho que sempre deu bons resultados e avance, sempre! n

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MERCADO

Invasão britânica

Grupo StudioKing chega ao Brasil via joint-venture com a Odery Drums

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s operações brasileiras do Grupo StudioKing, que detém as marcas Studiomaster, Carlsbro, Cadac e SoundKing, já começaram e estão encabeçadas por Maurício Cunha e Higor Peixoto, CEO e gerente comercial da Odery Drums, que ocuparão os mesmos postos na StudioKing Brazil, e Roberto Sallaberry, que será responsável pelo marketing no País. O grupo chega via joint-venture, com 49% do capital brasileiro e 51% do capital chinês, do Shanghai Highsun Electro-Sound Technology Co., que detém o grupo StudioKing desde 2009. “A StudioKing ocupa hoje a 38a posição segundo a revista americana Music Trades, com um faturamento de mais de US$ 100 milhões anuais. A fábrica tem um parque industrial de mais de 185 mil m2, com cerca de 2 mil funcionários. Agora o Brasil faz parte desta cultura que integra

Companhias assinam e firmam o acordo de joint-venture

a potência fabril da China com a sonoridade ‘quente’ inglesa”, destaca Maurício. O foco de atuação vai além do merca-

Marcas StudioKing

Studiomaster: Envolve as linhas de caixas ativas e passivas, periféricos, consoles de pequeno, médio e grande porte (analógico e digital), line arrays, microfones com e sem fio, e sistemas de áudio compactos. A marca, inglesa, foi fundada em 1976 e adquirida pelo grupo StudioKing em 2009, quando também adquiriu as marcas inglesas Cadac e Carlsbro. Cadac: Empresa de consoles digitais de altíssima performance, fundada em 1968, na Inglaterra. Carlsbro: Também inglesa e especializada em baterias eletrônicas e amplificadores de guitarra, fundada em 1959. Suas baterias já eram distribuídas pela Odery Drums no Brasil. Soundking: Marca própria que terá no Brasil as estantes de partitura e de instrumentos musicais, além de pedestais para microfone e caixas acústicas. Linha de cinema digital: “Ainda teremos operações (no futuro) para toda a linha de cinema digital 3D, cabos e conectores, home theaters profissionais e sistemas multifuncionais para palestras, o que nos posicionará em outras frentes que não somente o pró-áudio, mas também no mercado residencial e da indústria como um todo, pois produzimos nossos próprios falantes e conectores”, conta Maurício Cunha.

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do brasileiro, sendo formada aqui a base — e uma futura planta fabril — para atuação posterior em toda a América Latina. A intenção também é a de estar próximo do consumidor, final e lojista, com distribuição e atendimento diferenciados na comercialização de consoles, caixas, periféricos, amplificadores de guitarra (inclusive para a EVO, do Steve Vai), stands e outros produtos do grupo. Para conhecer mais detalhes da entrada do grupo no País, conversamos com Maurício Cunha. Acompanhe. Quais são os diferenciais da distribuição do Grupo StudioKing? Posso citar diversas diferenças na distribuição, como o formato de promoção das marcas, a garantia e a assistência técnica que serão apoiadas como se a fábrica fosse no Brasil e, o mais importante, a atualização e o lançamento de novos produtos, que será on-line simultaneamente com Reino Unido, Estados

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Unidos e China. Teremos também um Conselho Internacional formado por brasileiros, ingleses e chineses que definirão os trilhos a serem seguidos, sempre direcionado ao crescimento na América do Sul com foco no Brasil. Dessa maneira traremos a confiança necessária aos consumidores para adquirirem nossos produtos sabendo que estaremos próximos a eles e que não serão deixados na mão. Que tipo de serviços vocês pretendem agregar ao varejo e ao consumidor? Traremos uma forma de comercialização (a partir de janeiro de 2016) baseada em e-commerce B2B e B2C, em um ambiente on-line que facilitará a visualização de valores sugeridos e simplicidade na comercialização e encomendas. O varejo poderá usar como base nossa plataforma e teremos diversas possibilidades de formato de comercializa-

A planta fabril é uma das que tem os mais diversificados ambientes para teste de equipamentos do mundo

português. Tudo com as especificações técnicas e vídeos que serão inseridos constantemente no site. Já temos um showroom em São Paulo com 90% dos produtos da linha para teste, onde o consumidor final, profissionais de áudio e lojistas podem agendar e vir conhecer a qualidade dos equipamentos. O canal

com a fábrica também está aberto e em 2016 pretendemos levar os melhores lojistas para uma visita à fábrica na China. O mercado de mesas digitais é muito competitivo entre Yamaha e Behringer. Que tipo de diferencial a Studiomaster agrega que a

ção, focando a lucratividade das lojas e a qualidade do produto e da logística para o cliente final. Para o consumidor final, teremos um canal aberto para discussão de desenvolvimento de novos produtos e aperfeiçoamento dos já existentes. E também entrega rápida, garantia de assistência técnica e suporte para qualquer produto que tenha no catálogo, mesmo que este não esteja sendo comercializado ainda no Brasil. Ofereceremos ainda cursos técnicos gratuitos para os produtos de especificações complexas, como os consoles digitais. Outro fator importante é que todos os produtos chegarão com os manuais em

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MERCADO

Gerente de marketing, Roberto Sallaberry

posicione junto a essa concorrência que já está consolidada? Sim, o mercado é extremamente competitivo, com marcas consolidadas, apesar de níveis diferentes. Inicialmente, entraremos com nosso console Digilive, que tem um visual moderníssimo e vem carregado de altíssima tecnologia. Ofereceremos de cara três anos de garantia, o que é um grande diferencial perante a concorrência. Além disso, já fechamos com a escola de áudio CAM (referência no mercado) a certificação e curso gratuito para quem o adquirir. Teremos ainda um departamento de Serviço de Suporte Técnico, com um especialista de produto pronto para solucionar qualquer dificuldade ou dúvida encontrada pelo usuário. Também teremos consoles reservas em estoque para qualquer emergência, caso exista algum defeito que possa ser resolvido durante um job. Será um serviço expresso para coletar e emprestar um novo equipamento enquanto o ‘defeituoso’ está sendo revisado. Na verdade, não esperamos problemas, e nossa confiança é tamanha que nos permite oferecer um serviço assim diferenciado.

pretende fazer algo semelhante? Não está descartada a possibilidade de produtos específicos para os mercados brasileiro e latino-americano, assim como também uma fábrica no Brasil em um futuro próximo, mas sempre focando em qualidade e em aspectos culturais e operacionais que irão diferenciar o produto, e não em baixo custo. Custo é importante, mas agregar valor e serviço é tão ou mais importante e é o que diferencia, de verdade, uma marca. É o que faz o consumidor desejar seus produtos.

Algumas empresas têm desenvolvido produtos para atender exclusivamente o Brasil. A StudioKing

Em quais eventos recentes em âmbito mundial foram usados os equipamentos do grupo?

“O conjunto de marcas que a StudioKing detém é especialíssimo. São todas inglesas, consagradas, que oferecem excelente qualidade, bem como recursos exclusivos. Todas as marcas são de áudio profissional e se integram. É comum empresas investirem orçamentos inteiros em marketing para produtos pouco qualificados. Investir em qualidade ainda é mais inteligente. Portanto, nossa base de trabalho é oferecer suporte enquanto estreitamos relacionamento com nossos clientes, seja pelas redes sociais, e-marketing, treinamentos em campo e material didático qualificado. Produtos qualificados com preços competitivos são indispensáveis, principalmente no momento que o País enfrenta.”

Gerente comercial, Higor Peixoto

“Encontramos pela frente um grande desafio e responsabilidade para desenvolver uma equipe sólida de representantes. Temos como premissa alinhar nossa estratégia comercial com excelentes profissionais que possuam profundo conhecimento na área de áudio, não somente garantindo a rentabilidade das vendas, mas também entregando valor agregado aos lojistas e ao consumidor final. Colocaremos foco e entusiasmo no constante aperfeiçoamento de toda a equipe e dos parceiros, nas oportunidades de desenvolvimento de negócios, estratégias comerciais, monitoramentos, realizando treinamentos, workshops, palestras motivacionais, de inteligência interpessoal, comunicação, atendimento, liderança, assim como habilitação e certificação de produtos.”

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Na Inglaterra, os equipamentos são, de longa data, muito admirados e usados por estúdios e ao vivo. A Studiomaster existe desde 1976 e foi criada por dois amigos ingleses que estavam insatisfeitos com o que o mercado de áudio oferecia. Nosso som então é tipicamente do país onde nasceu o rock! Tipicamente inglês. Para citar alguns importantes eventos na China, os Jogos Olímpicos de Pequim, assim como a Expo Shanghai usaram nossos cabeamentos e pró-áudio. Os cinemas da rede I-Max na China usam nossos sistemas de áudio 3D. O grupo registrou nos últimos dez anos mais de 300 patentes, o que demonstra a força em pesquisa e desenvolvimento. A fábrica possui a maior câmara anecoica da Ásia, tendo investido milhares de dólares na sua construção. Também tem um estádio gigante dentro da fábrica para testar os sistemas de sonorização, principalmente os line arrays e consoles de grande porte. Tem ainda uma sala de home theater e um cinema 3D com 300 assentos. Tudo isso foi implementado para testar ao limite nossos equipamentos e ter a certeza de que podemos oferecer o melhor. n

STUDIOKING BRAZIL E-mail: comercial@StudioKing.com.br Tel.: (19) 2512-7600 www.StudioKing.com.br

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ANIVERSÁRIO

20 anos de Rozini

Uma das fabricantes mais admiradas do Brasil, a Rozini elevou a viola caipira e os instrumentos típicos a um novo patamar, incluindo um instrumento 100% original, a inovação Tanajura

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m novembro, a Rozini irá completar duas décadas de vida. Focada em fabricar instrumentos de corda brasileiros, a empresa começou suas atividades em 1995 com o, na época, representante comercial José Roberto Rozini e o luthier Zé Pereira, num encontro que rendeu aos amantes do som ‘brasilis’ alguns dos melhores instrumentos do mercado. Que o digam os violeiros e suas violas. Respeitada por elevar o padrão de instrumentos nacionais, a Rozini não se restringe ao clássico e também inova, como aconteceu ao lançar o instrumento musical percussivo com 100% de originalidade, a Tanajura (veja box). Seus 20 anos de história foram marcados por inúmeros desafios, como o falecimento do diretor de produção, Zé Pereira, além das transformações do mercado, como a desindustrialização no Brasil e a invasão de instrumentos asiáticos. Agora, a empresa passa por mais um momento pontual. André Mattos, filho de Zé Pereira, irá gerenciar novos aspectos da Rozini em outro Estado — a fábrica fica em São Paulo, SP. Miguel De Laet assume a diretoria de marketing e entra um novo consultor técnico para ajudar Tayler Rozini, o conhecido luthier Lineu Bravo. As mudanças ensejam novos ares para a Rozini, que irá comemorar seu aniversário com diversas ações, sendo uma das mais esperadas o lançamento da série ‘Rozini 20 anos’ — uma edição limitada de instrumentos temáticos que simbolizam cada uma das histórias mais pontuais da empresa. Para conhe-

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José Roberto e Tayler Rozini

A entrada de produtos chineses, inicialmente, foi avassaladora. Até nos posicionarmos para competir por qualidade e não por preço

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cer mais detalhes, conversamos com o diretor-presidente José Roberto Rozini. São 20 anos de trabalho e continuidade como uma indústria brasileira. A parte difícil de continuar a produção no País, todos sabemos. Então, a pergunta é: quais são os benefícios e alegrias que isso traz?

Estamos colhendo os frutos pela insis-

tência em, por tantos anos, ‘remar contra a maré’. No começo, por ideologia e preocupação social em dar emprego a brasileiros. Agora, além dessa satisfação, posso dizer que estou sendo recompensado. Hoje é um grande argumento e diferencial oferecer instrumentos 100% fabricados no Brasil. Quando você, José Roberto, começou a vender os instrumentos do Zé Pereira, lá atrás, imaginava que iria obter tantas conquistas?

A princípio, não. No início era impossível imaginar até onde poderíamos chegar. Porém, em pouco tempo a coisa foi tomando corpo e me encorajando a investir mais, já enxergando um futuro promissor.

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todo mundo anda conectado o tempo todo via smartphone. Seu e-mail pode chegar a qualquer momento e atingir seu consumidor justamente quando ele estava pensando naquele produto ou serviço que você tem a oferecer. A taxa de retorno de um e-mail marketing bem-feito chega a mais de 15%. Concentre-se então em criar uma lista bastante efetiva. Faça cadastro dos clientes, ofereça descontos pequenos a quem completar uma pesquisa que conte com o e-mail, por exemplo. Faça tudo isso e não se esqueça de pedir permissão para enviar comunicados. Dessa maneira suas possibilidades de sucesso crescem e os resultados certamente aparecerão. 3. Vídeos Você sabia que o YouTube é a segunda ferramenta de busca mais utilizada no mundo? A primeira é o Google, óbvio, mas logo depois vem a plataforma de vídeos. Muita gente, quando não sabe fazer algo, entra lá atrás de um tutorial. E se você fizesse um vídeo simples, mostrando como o seu produto ou serviço é útil? A demonstração real de algo gera imenso interesse. E o que é melhor: o vídeo continua postado e sendo visto por

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quanto tempo você quiser, sem ter que pagar nada por isso. É evidente que uma produção mais caprichada vai exigir mais investimento, mas com um pouquinho de atenção e uma câmera semiprofissional, já é possível gravar vídeos bons que podem atrair mais pessoas para a sua empresa. Ainda assim, se a ideia de produzir um vídeo te parece muito complicada, é bom saber que nos últimos anos os equipamentos ficaram mais acessíveis e, por isso, já se encontra quem faça vídeos por preços não muito altos. A questão é pensar fora da caixa e escolher fazer uma ação como essa. 4. Assessoria de imprensa Esta é uma das atividades de comunicação mais tradicionais, mas que ainda gera muitas dúvidas na cabeça dos empresários: “Como ter certeza de que vou ter resultados?”, “Posso garantir que as informações vão sair exatamente como eu quero?”. Bom, para essas duas perguntas a resposta é não. Fazer um trabalho junto à imprensa é algo que é, relativamente, imprevisível. Porém, os resultados costumam se mostrar excelentes — especialmente para

empresas B2B, que lidam com nichos de mercado. Sempre existem publicações (on-line e off-line) que tratam de assuntos específicos e que podem ser abordadas pela assessoria de imprensa. A relação custo-benefício, considerando o ganho de reputação, é ótima. 5. Treinamento “Mas treinamento tem a ver com a comunicação?”, você pode perguntar. Respondo direto: é claro que sim! A forma pela qual seus funcionários, da recepcionista ao gerente de vendas, trata seus clientes é a materialização da sua comunicação, da sua marca. Por isso, treinar seu pessoal para conhecer bem os clientes, atendê-los corretamente, negociar, tudo isso com eles se sentindo verdadeiramente motivados, é fundamental. Quantas vezes você já deixou de comprar algo por ter sido mal atendido? Certamente várias, o que comprova que ter uma boa relação dos colaboradores da empresa com os clientes é algo imprescindível. Por isso treinar a equipe é tão importante. As pessoas só melhoram por meio da absorção de novos conhecimentos. Aí mora a diferença entre o sucesso e o fracasso. n

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ANIVERSÁRIO

20 anos de Rozini Uma das fabricantes mais queridas do Brasil, a Rozini elevou a viola caipira e os instrumentos típicos a um novo patamar, incluindo um instrumento 100% original, a inovação Tanajura

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m novembro, a Rozini irá completar duas décadas de vida. Focada em fabricar instrumentos de corda brasileiros, a empresa começou suas atividades em 1995 com o, na época, representante comercial José Roberto Rozini e o luthier Zé Pereira, num encontro que rendeu aos amantes do som ‘brasilis’ alguns dos melhores instrumentos do mercado. Que o digam os violeiros e suas violas. Respeitada por elevar o padrão de instrumentos nacionais, a Rozini não se restringe ao clássico e também inova, como aconteceu ao lançar o instrumento musical percussivo com 100% de originalidade, a Tanajura (veja box). Seus 20 anos de história foram marcados por inúmeros desafios, como o falecimento do diretor de produção, Zé Pereira, além das transformações do mercado, como a desindustrialização no Brasil e a invasão de instrumentos asiáticos. Agora, a empresa passa por mais um momento pontual. André Mattos, filho de Zé Pereira, irá gerenciar novos aspectos da Rozini em outro Estado — a fábrica fica em São Paulo, SP. Miguel De Laet assume a diretoria de marketing e entra um novo consultor técnico para ajudar Tayler Rozini, o conhecido luthier Lineu Bravo. As mudanças ensejam novos ares para a Rozini, que irá comemorar seu aniversário com diversas ações, sendo uma das mais esperadas o lançamento da série ‘Rozini 20 anos’ — uma edição limitada de instrumentos temáticos que simbolizam cada uma das histórias mais pontuais da empresa. Para conhe-

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José Roberto e Tayler Rozini

A entrada de produtos chineses, inicialmente, foi avassaladora. Até nos posicionarmos para competir por qualidade e não por preço

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cer mais detalhes, conversamos com o diretor-presidente José Roberto Rozini. São 20 anos de trabalho e continuidade como uma indústria brasileira. A parte difícil de continuar a produção no País, todos sabemos. Então, a pergunta é: quais são os benefícios e alegrias que isso traz?

Estamos colhendo os frutos pela insis-

tência em, por tantos anos, ‘remar contra a maré’. No começo, por ideologia e preocupação social em dar emprego a brasileiros. Agora, além dessa satisfação, posso dizer que estou sendo recompensado. Hoje é um grande argumento e diferencial oferecer instrumentos 100% fabricados no Brasil. Quando você, José Roberto, começou a vender os instrumentos do Zé Pereira, lá atrás, imaginava que iria obter tantas conquistas?

A princípio, não. No início era impossível imaginar até onde poderíamos chegar. Porém, em pouco tempo a coisa foi tomando corpo e me encorajando a investir mais, já enxergando um futuro promissor.

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Qual é a parte mais saudosa do convívio com o Zé Pereira?

Zé Pereira tinha sempre uma solução simples para grandes problemas. Depois do cavaco, em minhas visitas a clientes, começaram a me pedir banjo-cavaco. Levei essa necessidade para o Zé e ele disse: “Eu faço”. E foi assim com tudo que eu propunha para ele, com o violão, violão de 7 cordas, a viola caipira etc. Além desse conhecimento, sentimos todos muita falta de seus conselhos, de seu jeito simples e franco. E claro, do grande amigo, o bom bate-papo depois do expediente. Nessas duas décadas de vida, quais foram os principais desafios da Rozini?

A entrada de produtos chineses, inicialmente, foi avassaladora. Até nos posicionarmos para competir por qualidade e não por preço. Falta de incentivo do governo, mão de obra e

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Tanajura

Essa inovação é fruto de uma parceria com o percussionista Nilo Cruz. Segundo o criador, versatilidade é a característica básica. O equipamento pode ser utilizado como substituto de uma bateria ou de diversos outros instrumentos de percussão. Seu formato garante as diversas sonoridades, que vão desde um som de bumbo até tons e caixa de uma bateria. Também em versão elétrica.

matéria-prima (madeira) são desafios com que lidamos diariamente ao longo desses 20 anos.

das. Cada venda é preciosa. Hoje, mais do que nunca, cada cliente é precioso. Um bom atendimento é essencial.

Como o lojista deve fazer para estimular as vendas em épocas recessivas da economia?

Que conceito rege a construção da série 20 anos?

A regra geral é cuidar dos detalhes. Esse é um bom momento para dar treinamentos e qualificar a sua equipe de ven-

Nossa ideia é relembrar momentos que marcaram a empresa no decorrer de 20 anos, em especial com a linha ‘Rozini 20 anos’ de cavaquinho — com o intui-

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ANIVERSÁRIO O Tayler Rozini preparando os protótipos para a série ‘Rozini 20 anos’

As vendas vinham numa constante crescente, independentemente de todas as crises, salvo esta última. Nesse momento, sentimos a queda das vendas e o aumento da inadimplência to de representar a origem da marca Rozini e homenagear o início da parceria com Zé Pereira na fundação da empresa — e a linha de viola caipira, mercado em que a Rozini é líder absoluta. Teremos ainda a linha de violões de aço para celebrar a fase de transição que nossa empresa passou com o lançamento da marca Tayler, que, depois de alguns anos, originou a linha Rozini Premium. Para homenagear a indústria brasileira — que se tornou a principal escola de luthieria no País —, teremos uma série de violões clássicos desenvolvida com a consultoria técnica do renomado luthier Lineu Bravo. A razão de homenagear a indústria de instrumentos com uma série de violões clássicos é evidente: ele é o instrumento musical mais popular do País. Nossa música ‘tipo exportação’ foi composta e é executada ao som do violão, seja como solista ou como instrumento de acompanhamento, e, além disso, nossa centenária indústria teve o violão como seu principal produto, tanto no mercado doméstico como no internacional. Quantos modelos de instrumentos, qual é a faixa de preço e quantas unidades serão fabricadas?

Teremos um modelo de viola caipira, um de violão de náilon, um de violão de aço e outro modelo de cavaquinho. A faixa de preço dos instrumentos ainda não está definida. O que podemos adiantar é que será uma série de 80 instrumentos, sendo 20 de cada modelo, produzidos com a melhor matéria-prima da Rozini e numerados um a um para garantir a exclusividade de cada item.

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Quem é o responsável pela criação e desenvolvimento desse conceito?

O projeto está sendo tocado por muitas mãos. A ideia de lançar uma série comemorativa foi apresentada por André Mattos, filho de Zé Pereira e um dos grandes responsáveis pela criação de muitas das séries que compõem nosso atual catálogo. A criação e o desenvolvimento do conceito da série ‘Rozini 20 anos’, bem como a coordenação do projeto, têm a assinatura de Miguel De Laet, o mais novo membro da família Rozini. A seleção de madeiras, acompanhamento dos processos de construção, bem como todos os detalhes de execução têm o meu filho, Tayler Rozini, como responsável, o que garante que elevaremos ainda mais o padrão de excelência que conquistamos ao longo desses 20 anos. Por essa razão, todos os instrumentos receberão um certificado de autenticidade assinado por mim e pelo Tayler. Nos certificados da linha de violões clássicos, as nossas assinaturas receberão a companhia da assinatura do luthier Lineu Bravo, nosso consultor técnico. Todos os instrumentos serão numerados um a um e acondicionados em uma série de estojos confeccionados especialmente para a linha. Além da série 20 anos, quais são as outras novidades da Rozini?

Teremos uma série de instrumentos com laterais e fundo em nogueira e uma nova linha de instrumentos de percussão. n ROZINI Tel.: (11) 3931-3648 www.rozini.com.br

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MARKETING E NEGÓCIOS

ALESSANDRO SAADE

Baterista, administrador de empresas, pós-graduado em Marketing pela ESPM, mestre em Comunicação e Mercados pela Cásper Líbero e especialista em Empreendedorismo pela Babson School. Professor no Master de Empreendedorismo e Novos Negócios da BSP, é autor e colaborador em diversos livros. Site: www.empreendedorescompulsivos.com.br

E quando penso que já vi de tudo... YOUsician Motivar colaboradores nem sempre é fácil, mas existe uma regrinha básica que irá te ajudar para sempre e transformar todo ‘o moral’ da empresa

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onfesso que sou um entusiasta da tecnologia. Como professor e empreendedor, acho uma fonte inesgotável de inspiração e conhecimento. E não falo só da internet. Os aplicativos também têm revolucionado e intensificado a relação entre homens e máquinas. Como prega o cientista da computação Mark Weiser: “As tecnologias mais importantes são aquelas que desaparecem. Elas se integram à vida do dia a dia, ao nosso cotidiano, até serem indistinguíveis dele”. Acredito plenamente nisso. Vivíamos sem celular. Hoje ele concentra toda a nossa vida, nos dando autonomia, agilidade, praticidade, conveniência. Remotamente, você cuida da segurança da sua loja, autoriza o pagamento dos salários da sua equipe, confirma o pedido por e-mail, ouve o último lançamento de seu artista preferido e ainda chama o táxi que o levará ao show. Algumas soluções ainda soam como mirabolantes... outras já nem percebemos que as usamos. Exatamente como nas palavras do cientista. Pois quando achava que já tinha visto de tudo, fui apresentado ao YOUsician, um aplicativo que ensina a tocar violão. E por um amigo que tem duas mãos esquerdas!!! (Sem bullying com os canhotos.) Segundo ele, a facilidade para aprender é enorme. O aplicativo caminha passo a passo com você, desde ensinar nome, nota e função de cada corda e casa do braço do violão. E também ‘ouve’, e no momento em que percebe que o usuário já domina aquele movimento, aquela nota, ele aumenta o andamento, muda as notas ou o desafia com algo novo. Passo a passo, no ritmo de aprendizagem de cada um. Como um tutor!

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na empresa, mostramos rapidamente as áreas, quem faz o que e onde, e pronto. E rápido, para não dar tempo de ele perguntar algo. Não temos tempo para perguntas e respostas. Mas o fato é que quanto menos perguntas, menos conhecimento. Menos conhecimento gera retrabalho e não constrói engajamento. E aquele tempo que você ‘economizou’ lá na entrada do colaborador vai ser gasto, pelo menos em dobro, para integrá-lo e motivá-lo. E se copiássemos o aplicativo? E se passássemos as informações importantes pouco a pouco, acelerando à medida que o novo colaborador ganhasse confiança? Respeitando seu ritmo ele entende melhor, retém mais e, principalmente, colabora mais, entregando um resultado melhor para a empresa. E isso é maravilhoso para todo mundo! Por isso vale a pena investir no aprendizado de seus colaboradores. Porque conforme eles vão aprendendo, ganham mais confiança, ficam mais motivados. Mas quem ganha mesmo é a sua empresa. O aplicativo está no link: get. yousician.com. Mas a mudança de atitude está dentro de você. Por que não usa os dois? n

Revolução sim, revolução para mim!

Então parei para comparar o que há de tão revolucionário no aplicativo e descobri que ele simplesmente copia nossa forma de aprendizagem. Só que ele dá continuidade e nós, não. Por exemplo, quando recebemos um colaborador novo

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PARA SABER MAIS App que ensina a tocar violão, guitarra ou piano, com feedback e progressão. get.yousician.com

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ProShows lança plataforma para lojistas criarem seus e-commerces

“Trata-se de uma das mais ousadas e inovadoras iniciativas da história de nossa empresa”

A ProShows acaba de lançar o Partner Place, uma plataforma on-line para que lojistas tenham seus e-commerces sem os inconvenientes logísticos e administrativos – incluindo gestão de estoque, pagamentos, entrega, troca, manutenção etc

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Partner Place é uma plataforma de comércio virtual desenvolvida pela ProShows para que os parceiros lojistas possam iniciar ou expandir as vendas pela internet sem ter de se ocupar da administração da loja virtual, incluindo aí o estoque, formas de pagamento e gerenciamento logístico. Os lojistas, clientes da ProShows, poderão criar a sua própria loja virtual em uma base já totalmente desenvolvida pela importadora, contando com mais de 3 mil produtos diretamente do Centro de Distribuição da empresa. Ao utilizar a plataforma, os empresários não precisarão preocupar-se com administração de estoques, capital de giro, logística, substituições tributárias, assistência técnica, dentre outros detalhes operacionais demandados por e-commerces.

preços e benefícios, incluindo todo o trabalho de marketing e até chats, tudo administrado pela ProShows. Mas o parceiro não poderá trabalhar com marcas de outras distribuidoras dentro da plataforma. Para conhecer todos os detalhes, entrevistamos Vladimir de Souza, CEO da ProShows. Como surgiu a ideia de criar uma plataforma desse tipo?

Como fica a identidade visual?

A loja virtual pode ser customizada pelo lojista para que ele coloque seu logotipo, layout, cores, escolha o mix de produtos que venderá e estabeleça seus próprios preços. E, apesar de todas as operações ficarem a cargo da distribuidora, o consumidor final comprará, na verdade, do lojista parceiro da ProShows que tiver uma loja virtual do projeto Partner Place; a loja será comissionada de acordo com as vendas, e de maneira automática, a partir de 12%. O uso da plataforma é pago, com seis diferentes planos,

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O número de lojas físicas tem diminuído muito em todo o mundo, inclusive no Brasil. Ao mesmo tempo, o volume de vendas via internet tem crescido de forma exponencial. Em nosso segmento, pouquíssimos lojistas dispõem de um site de vendas virtual, sendo que a expressiva maioria dos que vendem on-line não consegue ganhar dinheiro através desse canal. Na teoria é uma coisa, mas a prática tem mostrado que esse tema é muito complicado. É complexo, caro e demorado criar um bom site de vendas, além de ser trabalhoso e custoso manter um bom e-commerce atualizado e competitivo. Exige uma equipe dedicada e preparada, além da contratação de serviços externos especializados, o que consome muitos recursos e tempo, coisas de que poucos lojistas dispõem, principalmente no momento atual. Depois de termos estudado profundamente este aparente paradoxo e seus desafios, criamos uma ferramenta que tem como objetivo oferecer uma solução ganha-ganha-ganha.

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Exemplo do layout da loja via Partner Place

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Ganha o consumidor final, que consegue ter acesso a todo o nosso extenso portfólio de produtos. Ganha o nosso parceiro lojista, que tem acesso imediato e fácil às vendas on-line praticamente sem investimento. Ganhamos nós, que podemos oferecer ainda mais valor aos nossos parceiros comerciais. Além dos parceiros atuais da ProShows, o Partner Place viabiliza novos parceiros. Uma pessoa física, por exemplo, poderia se engajar nesse projeto? Criando um e-commerce via Partner Place, o lojista poderá trabalhar com marcas que não fazem parte do portfólio da ProShows, incluindo nomes concorrentes?

que, na verdade, simplesmente repassaremos parte dos custos que teremos. Qual é a sua expectativa com o projeto?

Trata-se de uma das mais ousadas e inovadoras iniciativas da história de nossa empresa, que vem sendo pensada, desenvolvida e implementada ao longo dos últimos três anos. Planejamento detalhado, grandes esforços, exaustivas discussões e testes, inúmeras integrações

de sistemas e pesados investimentos, fizeram deste projeto a nossa prioridade nos últimos 12 meses. É uma ferramenta de de contribuição para nos manter na liderança no longo prazo. n PARA SABER MAIS: PROSHOWS Tel.: (51) 3034-8099 proshows.com.br partnerplace.com.br

Não aceitaremos pessoas físicas. Este projeto destina-se exclusivamente aos lojistas parceiros da ProShows pré-qualificados para isso. Dentro do Partner Place, só marcas da ProShows serão aceitas. Então, como fica a integração de lojistas que já possuam e-commerce?

Existem três alternativas: ele pode manter o seu site atual em paralelo ao Partner Place. Pode adotar somente o Partner Place ou, ainda, integrar os dois. Esta é uma situação de maior complexidade, pois dependerá da plataforma, software/ sistema de que cada lojista dispõe. Neste caso (integração), os investimentos serão bem maiores e exigirão customizações pesadas que demandarão um pouco mais de tempo para implementação. Por que cobrar por planos?

A fim de facilitar ao máximo a vida dos clientes, decidimos oferecer serviços complementares. Em razão da eventual falta de estrutura e especialização, é difícil para alguns clientes manter uma equipe própria para desenvolver seus banners, e-mails marketing e investir em publicidade on-line e mídias sociais. Por isso, disponibilizaremos também esses serviços. É uma maneira de o cliente terceirizar o serviço conosco. Vale destacar

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EMPRESA

Oversound explora mercado internacional Para minimizar os impactos da crise, Oversound aposta em expansão fora do País e reforça seus projetos de sonorização

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Oversound é uma indústria brasileira no mercado há 23 anos, período em que evoluiu de uma pequena fábrica para uma instalação de 14.000 m² de terreno, com três galpões mais sede administrativa na cidade de Pindamonhangaba, interior de São Paulo, localização escolhida pelas facilidades logísticas. Hoje congrega cerca de 80 colaboradores diretos, capitaneados por Eduardo Castro, diretor comercial e administrativo, e Claudio Rissoni, diretor industrial. Ao longo de sua história, quatro mudanças ocorreram de maneira mais significativa: as de instalações — a empresa começou na capital paulista e passou para a região metropolitana até se fixar no interior; a reorganização societária

Claudio Rissoni, diretor industrial, e Eduardo Castro, diretor comercial e administrativo formam o novo corpo diretivo que comanda a Oversound

Oversound e meio ambiente

A consciência com relação ao meio ambiente é bem clara na Oversound. A fábrica em Pindamonhangaba previu diversas características de preservação socioambiental. Incorporou, por exemplo, recursos para racionalização de energia, reciclagem de lixo industrial e economia de água — neste caso, mudanças de processos e torneiras resultaram em uma economia de 29 mil litros de água por mês. A empresa também está substituindo embalagens plásticas por biodegradáveis e já utiliza papel reciclado em todas as suas impressões. “O processo de reciclagem de papel economiza mais de 50% de energia utilizada no processo convencional, minimiza a poluição por gases e efluentes, e utiliza 50 vezes menos água na produção”, explica a comunicação oficial.

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(com a saída de Odair Gonçales); a reestruturação comercial, industrial e administrativa e o lançamento de inúmeras linhas de produtos, como os falantes SW800 e MG1800, mais recentes novidades da marca. A empresa também se dedica a projetos de som, de PAs a caixas multiuso. Em sua história, a Oversound teve uma ascensão meteórica nos dez primeiros anos e seguiu crescendo nos anos posteriores, mas permeada por muitas surpresas, como destacam os diretores: “Os desafios foram enormes, com novas instalações, adequações ao mercado e a instabilidade econômica do País”. O novo logo simboliza a ótima fase da empresa

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Desafios

Dividida entre 70% de foco em áudio profissional e 30% em produtos automotivos, segmentos que compartilham essa divisão em faturamento e produção, mensalmente a empresa fabrica 15 mil produtos, mesmo sentindo os impactos da recessão na economia. A estratégia para equilibrar as contas nesse momento instável no Brasil é ganhar o mercado internacional, onde a empresa já marca presença em cerca de 20 países, distribuídos entre Ásia, Europa e América, plano favorecido pelo aumento do dólar. “De certa forma fomos valorizados como empresa nacional, pois os insumos importados representam apenas 15% do nosso produto e conseguimos, assim, manter nosso preço competitivo, sem a necessidade de grandes reajustes nas tabelas de valores”, explicaram os executivos. Por outro lado, a realidade da Oversound no Brasil é semelhante à de outras manufaturas, com quedas de faturamento dentro da média e problemas com inadimplência, condição inerente a um mercado instável como está o brasileiro. Outros desafios enfrentados pela companhia também são familiares às de outras indústrias nacionais, como a invasão de submarcas e de fabricantes chineses, fazendo com que qualidade e nome sejam as principais garantias para se manter rentável. Para minimizar o impacto desses problemas, a empresa reduziu e adequou seus custos, além de planificar metas muito claras para este ano, como a expansão nos mercados estrangeiros e o aprimoramento ainda maior na certificação de qualidade de seus produtos. “Atualmente estamos ainda mais capacitados para atender o mercado, principalmente os fabricantes de caixas, de uma forma profissional. Os compromissos estão alinhados com os clientes e suas necessidades. Hoje, produzimos com qualidade premium, em que se faz perceber a satisfação dos

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OVERSOUND

Alto-falante MG 12-1800

O MG 12-1800 é um médio-grave profissional desenvolvido para atender sistemas de médio e grande porte. Seu poderoso conjunto magnético possui anéis de curto que estabilizam o campo, garantindo assim menor distorção. Utiliza bobina de 4” com fio em CCAW e cone de celulose especial. A soma de todos esses materiais nobres pretende entregar ao ouvinte um som com muita potência e qualidade.

Conseguimos manter nosso preço competitivo, sem a necessidade de grandes reajustes nas tabelas de valores clientes mais exigentes. Eles não têm dúvidas em relação à qualidade dos falantes nacionais por nós produzidos, comparando às melhores marcas internacionais”, destacaram os executivos.

Novos caminhos

No portfólio, mais de 60 produtos formam o catálogo, entre drivers, tweeters e falantes. Um dos mais vendidos foi o modelo SUB800, um subwoofer desenvolvido para ser usado em PAs, caixa multivias, caixa para instrumen-

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tos musicais, minitrios e até pancadão. O diretor comercial, Eduardo Castro, destaca também a ótima qualidade do produto, e que ele é um sucesso em vendas por ter “sido o primeiro produto lançado para uma nova aplicação, com a sequência de graves muito mais forte”. A Oversound tem trilhado caminhos seguros, mas determinados. Além de desenvolver produtos para novas aplicações, a empresa quer expandir sua área de atuação e antecipa que, em breve, estará ampliando o leque de alto-falantes. Também irá focar em sistemas de sonorização, um segmento que não para de crescer e que tem grande potencial no Brasil. n OVERSOUND Tel.: (12) 3637-3207 www.oversound.com.br

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FEIRAS

Os muitos desafios da Expomusic 2015 A Expomusic amplia dias exclusivos para profissionais do setor, tentando trazer de volta o lojista para a retomada de negócios no segundo semestre

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obagem repetir que o Brasil está passando por momentos turbulentos e que essa realidade já se mostrava presente no setor em 2014, refletindo diretamente naquele que era o maior encontro entre fornecedores e lojistas, a Expomusic. O que se viu ano passado foi menos presença de lojistas e a ausência de algumas marcas na exposição, fato que parece se confirmar este ano. Entre as ações da organização para reverter a situação está a ampliação dos dias exclusivos aos profissionais do setor, que agora serão três (de 16/09 a 18/09), além de atrair empresas internacio-

PROGRAME-SE

EXPOMUSIC 2015

Quando: 16 a 20 de setembro de 2015 – De 16 a 18, exclusivo para profissionais do setor; 19 e 20: aberto ao público em geral, com ingressos a R$ 25,00 Horário: Das 13h às 21h Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – São Paulo/SP Marcas: Cerca de 200 expositores dos mais diferentes segmentos Informações: www.expomusic.com.br

TDT 2015

Quando: 15 de setembro Onde: Novotel Center Norte – Av. Zaki Narchi, 500 - São Paulo/SP Horário: A partir das 8h30 Marcas: Basso, Casio, Dimusica, Eden, Fire, Hoyden, LL Audio, Luen, Nagano Drums, NIG, Rouxinol, N.Zaganin, Santo Angelo, Solid Sound, TAG e Tagima. Informações: tdt10anos.com.br

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7º ENCONTRO DE NEGÓCIOS

PROMOÇÕES EQUIPO

Quando: 16 e 17 de setembro Onde: Espaço Immensità – Av. Luiz Dumont Villares, 400 - São Paulo/SP Horário: Dia 16: das 8h30 às 19h. Dia 17: das 8h30 às 18h Marcas: Entre as participantes estão Arwel, ASK, Baquetas Alba, Borne, Casio, Contemporânea, Digico, DPA Microphones, Elixir, FSA, Hayamax, Hering Harmônicas, Ibox, Izzo Musical, Liverpool, Mac Cabos, Master Audio, Meinl, Roriz, Octagon, Onner, Orion Cymbals, Remo, RMV, Royal Music, Solez, Spanking, Suzuki, Taye Drums, Taylor, Todeschini Acordeões, Voxstorm, WMS. Informações: encontro.musicaemercado.org

Quando: Todo o mês de setembro Marcas: Entre elas, Ibanez, Cort, Hartke, Koss, Chauvet, Waldman, Laney e Dixon. Informações: (11) 2199-2999 www.equipo.com.br

1º FÓRUM DE NEGÓCIOS DA MÚSICA

Quando: Dias 16 e 17 de setembro Onde: North Beer Choperia – Av. Luiz Dumont Villares, 1543, São Paulo - SP Horário: A partir das 10h Informações: (43) 3420-7800 www.oneal.com.br

Quando: Dias 16 e 17 de setembro Onde: Espaço Immensitá – Av. Luiz Dumont Villares, 392, São Paulo/SP. Horário: Das 9h45 às 15h Informações: forum.musicaemercado.org

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MEGAFEIRÃO SOMECO

Quando: De 14 a 18 de setembro Onde: Normandie Design Hotel – Av. Ipiranga, 1187 – República – São Paulo Horário: 8h a 18h Marcas: Peavey, SKP, Novik Neo, Crest Audio, Pioneer DJ, B52, Media Matrix Informações: (11) 2795-4190 www.someco.com.br

SHOWROOM O’NEAL

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nais para a planta de exposição, com a participação de cerca de 20 expositores vindos da China e de um bom número de argentinos.

Novidades

Entre as principais novidades deste ano está a apresentação oficial da Soundix, a nova detentora das marcas antes distribuídas pela Quanta, e também da Earth Music, duas novas empresas do setor. Do lado da organização, as novidades ficam por conta da Musicoteca, um espaço dedicado às crianças nos dias abertos ao público geral (18/09 e 19/09), e o Concurso Music Hall Novos Talentos, também dirigido ao consumidor final. Já para os profissionais do setor, a boa notícia é o workshop “Gestão de Negócios da Música”, que será realizado nos dias 16 e 17, em parceria com a Escola Souza Lima, com horário a confirmar. Também na edição deste ano, a organização dará continuidade ao processo de trazer alguns lojistas de fora de São Paulo para a participação na feira com hospedagem paga.

Expo Center Norte. Música & Mercado calcula que haverá certa de 15 eventos ocorrendo na segunda quinzena de setembro. Todos os eventos irão ocorrer em São Paulo, SP. A briga promete ser boa e beneficiar, com a profusão de opções, quem realmente importa no atual cenário: o mercado. Já o principal desafio de todos os eventos se resume no resga-

te de confiança dos competidores, tanto do lado fornecedor quanto do varejo. De acordo com a Abemúsica e a Francal, responsáveis pela Expomusic, o número esperado de visitantes é de 55 mil. Se confirmado, eles irão validar e estimular o desenvolvimento do setor, estimado, de R$ 2,5 bilhões. São estes os números que todos querem ver. n

Aternativas

Por conta da situação econômica no Brasil, muitos fornecedores apertaram o freio e decidiram migrar para os eventos paralelos. Dois deles merecem destaque: o tradicional Tagima Dream Team, TDT, que em 2015 comemora 10 anos e ocorrerá no Novotel durante todo o dia 15/09; e o 7º Encontro de Negócios (dias 16 e 17/09), que teve um aumento significativo no número de expositores e irá abrigar o 1º Fórum de Negócios da Música, com diversas palestras sobre o desenvolvimento e tendências em negócios do setor. Outros eventos ocorrerão na mesma época, como o também tradicional saldão da Someco; promoções de venda na importadora Equipo; e o almoço com showroom da O’Neal, bem perto do

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EVENTOS

Grupo Renaer realiza a segunda edição do Áudio & Música Brasil O evento que consagrou o grupo retorna ampliado este ano, com três etapas e muito mais lojistas

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m agosto de 2014, as empresas Staner, Eros Alto-Falantes, Musimax International e Sonotec Music & Sound, pertencentes ao Grupo Renaer, causaram grande impacto positivo no setor com a realização do Áudio & Música Brasil (A&MB), evento que convocou lojas de todo o País para uma grande confraternização e rodada de negócios no Hotel e Resort Laje de Pedra, na cidade de Canela/RS. O A&MB é um evento que tem como objetivos otimizar o ambiente de negociação com clientes das empresas do grupo, oferecer condições especiais para lojistas, apresentar as novidades em produtos e marcas, além de presentear os seus convidados com momentos de descontração e entretenimento em uma das mais belas regiões do Brasil. “Após um ano, temos a satisfação de divulgar que, novamente, o Grupo Renaer realizou o A&MB, dando as costas para a crise que assombra o País”, explica Alexandre Seabra, diretor da Sonotec.

Aumento de lojistas convidados

Devido ao aumento de convidados — meta alcançada pelas empresas em decorrência do sucesso do primeiro evento, em 2014 —, a edição 2015 ampliou o seu formato e o realizou em três etapas, sendo a primeira efetivada em junho (26 a 28), com clientes da região Sul do País, e as outras duas etapas em agosto (21 a 23 e 23 a 25), com clientes das demais regiões. Para a direção do Grupo Renaer, a mudança de formato trouxe ainda mais lojistas ao evento. “A etapa de junho, com apenas clientes da região Sul, obteve um excelente resultado, considerando a proporção de participantes

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Representante César entre David Sergio e Sarah, proprietários da loja Shalon Music

Northon Vanalli e Alexandre Seabra

Jantar

Rodada de negócios

Alexandre Seabra, Luiz Roberto, Renata Del Trejo, Renato Silva e Raul Del Trejo

em relação ao evento de 2014, quando, em uma única vez, participaram clientes de todo o País”, afirma Seabra. Durante todas as etapas, os clientes tiveram a oportunidade de planejar suas compras com preços e condições diferenciados de negociação, tirar dúvidas com consultores técnicos de produtos e conhecer, em primeira mão, os lançamentos das empresas. “É perceptível que o Áudio & Música Brasil, a cada ano, supera as expectativas comerciais e, seguindo na contramão da economia do País, surge como um evento que incentiva e im-

Apresentação musical

pulsiona o mercado de áudio e música profissional”, explica Northon Vanalli, diretor de marketing da empresa. As empresas do Grupo Renaer também participarão da feira Expomusic, onde darão continuidade a suas ações de negócios, com um espaço comercial ativo. “Vamos garantir a oportunidade de mais clientes terem acesso aos benefícios ofertados no A&MB”, finaliza Seabra. n RENAER Tel.: (18) 3222-7899 www.renaer.com.br

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PRODUTOS YAMAHA

Teclados arranjadores PSR

MICHAEL

Guitarras Standard GM217N

Com sons ainda mais realistas, os novos modelos PSR, o PSR-S650, o PSR-S750 e o PSR-S950, apresentam ampla variedade de vozes e estilos. Trazem opções avançadas de conectividade antes só encontradas nos instrumentos mais sofisticados. Oferecem ‘Real Distorção’ DSP, que adiciona alta qualidade de distorção e efeitos overdrive para instrumentos de vozes como guitarra e piano elétrico. Os teclados permitem a adição de vozes e estilos ao carregar a biblioteca da Yamaha com um FlashROM de 64 MB.

Com corpo de madeira sólido, braço em hard maple e três captadores single coil, elas garantem equilíbrio entre o ‘clean’ e o peso, sendo escolha ideal para guitarristas de todos os estilos. Possuem também braço em hard maple, escala em rosewood, tarraxas blindadas cromadas, além do tensor dual-action, que permite ajuste do braço em dois sentidos, melhorando o alinhamento da escala. Estão disponíveis em cinco cores, metálicas, que valorizam ainda mais o visual. Contato: (31) 2102-9270 michael.com.br

FRAHM

Contato: (11) 3704-1377 • yamaha.com.br

As caixas CL BT 12V são a opção perfeita para camping, praia, pescaria e para sonorizar ambientes com total liberdade! Também são uma ótima opção para a reprodução de arquivos de áudio armazenados em dispositivos de memória Flash, com conector USB ou SD Card e aparelhos com Bluetooth, ouvir rádio FM, amplificar instrumentos — violão, cavaquinho, teclado —, conectar microfones, iPad, iPhone, iPod, DVD, CD, players de MP3 e outros aparelhos auxiliares.

AVOLITES

Caixa CL300 BT 12V

Contato: (47) 3531-8800 • frahm.com.br

ARWEL

Interface Titan One

O Titan One é uma chave com saída DMX que pode ser conectada em qualquer computador (Windows). Esse hardware permite que o usuário controle instalações de iluminação inteligente, reguladores de tensão e efeitos de LED a partir de um único computador. Para trabalhar com o Titan One, o usuário deverá instalar o Avolites Titan Software, encontrado gratuitamente no site da marca. Através do software, e por meio dessa chave, o usuário consegue criar diversos playbacks. Dadas sua capacidade e simplicidade, o Titan One oferece melhor custo-benefício. São dez playbacks, 60 páginas. Um universo DMX, com 512 canais, e uma saída DMX.

Contato: (11) 4083-2720 • proshows.com.br

Breu Ecológico Palatino Breu Ecológico Palatino no formato redondo para aplicação em crinas de arcos de violinos, violas e violoncelos. Produto 100% natural de origem vegetal — sem adição de produtos químicos que são a causa de alergia em muitos músicos. O produto está acondicionado em potinho plástico reutilizável e/ou reciclável.

GIANNINI

Violão GNFLE

O violão de cordas de náilon GNFLE, da Giannini, apresenta tampo de red cedar, laterais e fundo de ovangkol, braço de nato, escala de rosewood e tarraxas douradas. Possui captação de rastilho e equalizador G4TM, com saídas P10 e XLR. Disponível na cor natural. Contato: (11) 3065-1555 giannini.com.br

Contato: (11) 3326-3809 • arwel.com.br

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VOXSTORM

Caixa multiuso VSU 250 BT O lançamento da Voxstorm é esta caixa multiuso de 35 W RMS, com um alto-falante de 8’’ (4 ohms) e um tweeter piezoelétrico. São dois canais de entrada e mais duas entradas P10 para microfones, uma RCA, auxiliar, uma P10 para teclado e ainda entrada USB e SD Card. Com FM e conexão Bluetooth. Bateria interna e entrada traseira para bateria externa. Equalização de graves e agudos. Acompanha controle remoto.

Contato: (43) 3178-4271 • voxstorm.com.br

TORELLI

Surdina para trompete Straight

Este lançamento da fabricante mostra quanto ela continua empenhada em oferecer um grande e variado mix de produtos. Nesta edição da Música & Mercado, a empresa apresenta sua surdina para trompete, modelo Straight, fabricada em cobre e latão. Contato: (11) 2408-2027 torelllimusical.com.br

OCTAGON CYMBALS

Prato de efeito New Concept Crash 18” Uma nova concepção de som. Pratos de efeito com conceito inovador de sonoridade. Abertura rápida, volume extremo, sustain controlado e efeito trash. Tudo isso com design inovador e tecnologia de ponta. A linha ainda conta com os seguintes pratos: Crash 16’’, China 16’’ e China 18”. Contato: (11) 3871-6299 • octagoncymbals.com.br EPIPHONE

Guitarra Sheraton Union Jack Ltd Ed. agora no Brasil

Além de toda a elegância e timbragem potente de uma semiacústica Sheraton, a Epiphone traz aos guitarristas mais um incrível modelo de guitarra: a Sheraton Union Jack Ltd Ed. Com sua estrutura semiacústica e layout homenageando a bandeira britânica, o instrumento possui classe, visual e som incríveis. Modelo usado por Noel Gallagher, do Oasis, a guitarra conquistou uma legião de fãs ao redor do mundo pelo timbre e potência de suas características, além de atrair os olhares pela semelhança com o modelo usado pelo rockstar britânico. Contato: (11) 5535-2003 • royalmusic.com.br SOLID SOUND

TRU TUNER

Afinador para bateria True Tuner

O Tru Tuner é um afinador made in USA para tambores de bateria, de 8” a 16” (incluindo diâmetros de 13” e 15”) de quatro a dez afinações. Muito prático e rápido, deixa o tambor com a tensão uniforme em todos os parafusos. É composto de dez chaves de afinação especiais que encaixam em um disco de policarbonato transparente que por meio de uma alavanca central solta ou tensiona rapidamente todo o conjunto de parafusos do tambor. A alavanca é dobrável e o produto pode ser transportado facilmente em um bag de pratos. Contato: (11) 2614-8349 • novitamusic.com.br

Semicase para ukelele barítono e soprano

Desenvolvido especialmente para ukulele em dois tamanhos, barítono e soprano. Estruturado com perfil de aço e moldado em EVA, o semicase absorve impactos casuais, possui características térmicas e impermeáveis. Internamente, recebe espuma de poliuretano e pele sintética. Possui alça manual e duas a tiracolo para ser carregado como mochila. Contato: (41) 3596-2521 • solidsound.com.br

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PRODUTOS TIAFLEX

SPANKING

Agogô Spanking

Ampliando sua linha de percussão, a Spanking apresenta seu agogô. Construído em aço, que pode ser cromado ou pintado, duplo ou triplo, grande ou pequeno, o agogô Spanking tem surpreendido os percussionistas mais exigentes quando o assunto é qualidade, segundo informações da fabricante. Contato: (47) 3273-7246 • spanking.com.br

Instrument Cable 20

Dupla proteção composta por material semicondutor mais trança de fios de cobre OFHC, protegendo o sinal contra interferências externas (eletromagnéticas e radiofrequência). Baixa capacitância por metro, o modelo mais simples é indicado para iniciantes e para estudos. O cobre eletrolítico OFHC (Oxygen Free High Conductivity) é isento de oxigênio, possui alta condutividade, melhor transmissão de sinal e condutibilidade elétrica. Também apresenta uma versão com cobertura têxtil em fios de polipropileno na cor preta. Comprimentos: 1, 3, 5, 7 e 10 metros. Contato: (11) 2966-9095 • tiaflex.com.br

PHX

Violões anatômicos AH-106

Os novos modelos vieram complementar os Folk Black e Western Black, lançados ano passado. Agora são apresentados o Folk Satin (AH-106NS-41), na cor natural fosco, equipado com o equalizador T65 da B-Band, e com dois captadores, um no tampo e outro no rastilho, ambos de fita, tecnologia Emfit — exclusiva da B-Band. E também chegou o Western Satin (AH-106NS-40), equipado com o equalizador T35, que possui captador de rastilho com a tecnologia Emfit. Contato: (11) 3340-8888 • phxinstrumentos.com.br

EVANS

Ao usar uma pele de resposta mais fina, pode-se alcançar tom semelhante a uma pele mais espessa, porém com decay mais rápido (ou sustain mais curto). A Reso 7 é uma pele de resposta porosa com 7 mil de espessura. Seu filme único de 7 mil proporciona um timbre encorpado, sem aquele sustain incontrolável. Possui tecnologia Evans Level 360° que fornece o melhor ajuste, facilitando a afinação e ampliando uma maior gama de tonalidades. Fabricada nos EUA, nos tamanhos: 6”, 8”, 10”, 12”, 13”, 14”, 15”, 16” e 18”. Contato: (11) 3158-3105 • musica-express.com.br

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Combo PA Pulp’s 950 Plus + Power Sub 1800

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A Pulp’s 950 Plus dupla ativa é uma caixa construída em madeira naval, com potência de 500 watts RMS. Equipada com dois alto-falantes de 15”, driver em titânio. Com entrada USB e controle remoto. Forma um sistema PA trabalhando em conjunto com o Power Sub 1800 ativo, fabricado em um gabinete band pass 6ª ordem em madeira naval, com potência de 1.500 W RMS, alto-falante de 18’, entrada de linha balanceada com conector combo (P10 e XLR), saída speaker out para uma Power Sub 1800 passiva. Os dois modelos possuem alças laterais que facilitam o manuseio e o transporte.

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LEAC’S

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IBANEZ

Guitarra KikoSP

Kiko Loureiro apresenta também sua mais nova criação assinada em conjunto com a Ibanez: a KikoSP, que vem substituir o modelo lançado em 2014, a Kiko100TRR. Construída em poplar, com tampo em flamed maple, escala em rosewood e braço em maple. O instrumento é equipado com ponte standard e tremolo em captação Infinity para melhor definição do som. O modelo está disponível nas cores verde (TEB) e vermelha (TRB). Contato: (11) 2199-2999 • equipo.com.br

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PAINEL DE NEGÓCIOS

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CONTATOS AS EMPRESAS LISTADAS ABAIXO SÃO OS ANUNCIANTES DESTA EDIÇÃO. USE ESTES CONTATOS PARA OBTER INFORMAÇÕES SOBRE COMPRAS E PRODUTOS. MENCIONE MÚSICA & MERCADO COMO REFERÊNCIA.

Instrumentos

Acessórios

D’Addario.................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 2, 3 Dolphin Cordas................................. 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 29 Elixir..........................................................................elixirstrings.com.br/bateria • 63 Ernie Ball.................................................11 5535 2003 royalmusic.com.br • 100 IK Multimedia........................................11 4118-9026 ikmultimedia.com • 31 Mac Cabos................................................11 2312-8000 maccabos.com.br • 95 Musical Paganini.....................11 4574 1191 musicalpaganini.com.br • 94 NIG...................................................................... 11 4441-8366 nigmusic.com.br • 69 Seymour Duncan........................... 11 2614-8349 novitamusic.com.br • 61 SG Strings..............................................11 3797-0100 izzomusical.com.br • 83 Solid Sound...........................................41-3596-2521 solidsound.com.br • 77 Tecniforte.................................................. 11 2748-5433 tecniforte.com.br • 11 Tiaflex .................................................................11 2966-9095 tiaflex.com.br • 13 Waldman..........................................................11 2199-2999 equipo.com.br • 65

n to Co In Mu se s ns M e st s lho us lh ru ica N m is a ic o N C ai a en • ci on s C on t • C cio o o al In Mu se n s on na M se d st s lho us lh o ru ica N se l d m is a ic o N Va lh o V C a e r c o a • e is a c j o nt C io N re • C io o d os on na M nse ac jo ns u lh n l e s o io d M a d s e ns l Á tr ic o na e us lh o d u um a N e V o di l d Áu ic o N a is a l h Va o ai a re en • ci o o di s N re e I ci jo Va o to Co on • ac jo n C o n de s ns al re e I s on a io d tr M e d jo ns l d Áu na e um us lh o s de tru el o d N l d Áu e ic o N Va ac ho V io ai a re Á me o di nt ar e ud n s C ion j o N o c V o e • on a io d ar e s ac jo In io to C ej In M on na e io d str M se l d e sM o st us l d Áu na e um us lh o In u s de ru ic el o d st s l d Áu e ic o N Va a h m i ru ica ai a re Á e is di nt o Va o o u s e m is j • o N r o c V n o di t C • C io d ar e s ac ejo In en • o o o M n s e In u s n on a e io d tr to Co e j M o s Á s ld u na e um In u e s s ns s t d i r e Va M e st s lho l d Áu e e um ca lh o V di us lh ru ica N Á e is di nt o a o o ac rejo ud n • e m is a ic o N o N r o V e io d ai a ar e s to Co ac jo In en • ci i o M s ej In C on s n on na e io d str t e • C cio u o o M se o st s na e um a I n s se l d Áu n de ru ic on na M se l d st us lho l d Áu e lh o V di a m i o u l r se l d Á e is o a o o di nt um ca N si h o V ud n • N re e I i lh o V Va o os c a s a N re C a t ac jo n e e c o a i • o o i re I M o nt C io s ac jo N re io d str ns u e s M ns j • n o o i o ac jo na e um al C o n de In u e s n s t ud d i r s o l Á io d c M s u h l a d e s e ns l Á tr ic o do u d e n i na e us lh o Á me ais d u u e a ar o e N V ud n • o di m is a l d Áu ic o N a l Va io tos h ej In C V a o t e r e c o i • o di o os o is ac ej re I M nt C io N are e I io o d str Va o n n o e j • n u o o i M se o st s ac jo n on d na e um a C I n s re e n s d u on a e io d tr M se l d st s lho l d Áu e e rum ica jo na e um us lh o ru ica N se l d Áu Á e is o di nt Á V o u o d m l i i lh V i Va o os c a N ar di nt • C do u d e n en s • aci o a o ej o os o i re e I M a s e o C N re I Va io tos to o n e M ns jo ns u • C cio o d a n j a I s n s e t o re e c ns u lh na e st de ru ic m ld s o i M o d s jo e ns l Á tr ic o e na e rum us lh o Á me ais do u d um a N e Á V o ud n • io nto ld u e ic N a i lh V i ai a re en s • aci e sM o a o io to Co o di nt s e ej In N re I ci jo Va o os to Co on e s M ns • o st us ac jo n al C o n de In u e n s re e s de ru ic on a lh io d tr M se d s s jo a t Á na e um us lh o ru ica o N se l d u Á me is Á ud n • o d m is a l ic o N Va lh V i do u d e n ai a re en • ci o a o io to Co s e o C s j N r Va io tos to o n e M ns • C cio o d ac ejo In al In u e n s re e on na e io d str M se d st s lho jo na e um us lh o ru ica N se l d Áu Á V o m is a ld u e ic N a lh o V di ai a re en • ci o a o o di nt s e o N re I ci jo Va o os to Co n • a jo ns C o n de s ns al re e c on a io d tr M e d jo Á l na e um us lh o se d u Á o d l ic o N Va l ho V io d ud e n a r

Arwel..................................................................... 11 3326-3809 arwel.com.br • 96 Di Giorgio.......................................................11 2592-1169 digiorgio.com.br • 10 Eagle......................................................................11 2931-9130 eagle.com.br • 4, 5 Giannini........................................................... 11 3065-1555 giannini.com.br • 67 Michael......................................................31 2102-9270 michael.com.br • 56, 57 Musical Express.................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 49 Musical Roriz.....................................62 3095-2737 musicalroriz.com.br • 16 Phoenix...........................................11 3340-8888 phxinstrumentos.com.br • 7 Roland................................................................. 11 3087-7700 roland.com.br • 35 Rozini...................................................................... 11 3931-3648 rozini.com.br • 53 Soundix.............................................................11 4369-5100 soundix.com.br • 12 Strinberg.........................................................18 3941-2022 sonotec.com.br • 51 Tagima........................................................ 11 2915-8900 tagima.com.br • 44, 45 Torelli Musical................................ 11 2408-2027 torellimusical.com.br • 96 WMS......................................................................... 11 2832-7800 wms-br.com • 17 Yamaha (Flautas e Acessórios) .......... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 37 Yamaha (Teclados) ........................................... 11 3704-1377 yamaha.com.br • 99

Amplificadores / Áudio Profissional

Eminence......................................................... 11 2206-0008 cvaudio.com.br • 8 Frahm ..................................................................47 3531-8800 frahm.com.br • 19 JBL......................................................... 51 3479 4000 harmandobrasil.com.br • 43 Leacs........................................................................11 4891-1000 leacs.com.br • 79 Lexsen.......................................................... 11 3527-6900 proshows.com.br • 33 Meteoro........................... 11 2443-0088 amplificadoresmeteoro.com.br • 55 Motiv.................................................................................................shurebrasil.com • 9 Next Pro............................. 19 3327-7101 amplificadoresnextpro.com.br • 15 Oversound..................................................12 3637-3302 oversound.com.br • 6 Power Click .............................................21 2722 7908 powerclick.com.br • 71 Sennheiser....................................... 11 5573-5438 pt-br.sennheiser.com • 23 Voxstorm..................................................... 43 3178 4271 voxstorm.com.br • 21

Bateria e Percussão

Evans................................................ 11 3158-3105 musical-express.com.br • 27 Latin Percussion................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 87 Luen............................................................................11 4448-7171 luen.com.br • 25 Orion ...................................................... 11 3871-6299 orioncymbals.com.br • 75 Spanking...................................................... 47 3273-7246 spanking.com.br • 95 Vic Firth.............................................................. +617-364-6869 vicfirth.com • 20

Outros

Total Guitar....................................... territoriodamusica.com/totalguitar • 18 Vip Soft.............................................................. 11 3393-7100 vipsoft.com.br • 89

Feiras / Eventos

Expomusic................................................11 2226 3109 expomusic.com.br • 73 Music China.................. +54 11 4514 1400 musikmesse-china.com • 81 NAMM......................................................................................................namm.org • 14 PL+S Shanghai.......+54 11 4514 1400 prolightsound-shanghai.com • 93

Conselho Nacional do Varejo de Áudio, Luz e Instrumentos Musicais

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5 PERGUNTAS

50 anos de Dunlop

Top 3 Dunlop

Cry Baby Wah Wah Palhetas Tortex Pedais MXR

Um bate-papo sobre a marca no Brasil

F

undada pelo inventor e engenheiro químico Jim Dunlop em 1965, a Dunlop era inicialmente um hobby para o empreendedor. Sete anos mais tarde, Jim dedicava-se inteiramente à Dunlop, que, em 2015, completa 50 anos com a reputação de ser uma das companhias do setor mais respeitadas do mundo. É dela, por exemplo, a originalidade dos pedais Cry Baby e MXR. Desde 2003, os produtos da marca chegam ao Brasil por intermédio da Izzo Musical. Conversamos com Ricardo Sakaguti, gestor de produtos da Izzo, para saber detalhes da Dunlop no País.

um pedal Dunlop. A linha de acessórios — como palhetas, slides, correias, limpadores e encordoamentos — também possui uma boa fatia do mercado.

Qual é o produto mais vendido por aqui e qual o foco de trabalho para a região?

Os acessórios Dunlop são os produtos mais vendidos, entre eles, as palhetas Tortex, os slides de aço, as dedeiras, as braçadeiras, as correias e os encordoamentos para guitarra. O pedal Cry Baby Wah Wah é o campeão de vendas de sua categoria. É o produto que representa a marca Dunlop e não tem concorrência. Entre os pedais de efeito para guitarra, podemos destacar o Phase 90, o Micro Amp, o Dyna Comp, o Carbon Copy e os famosos Distortion.

Como a marca está atualmente posicionada no Brasil?

A participação da Dunlop no mercado brasileiro vem crescendo a cada ano em todas as categorias. Hoje temos 1.120 lojas trabalhando com a marca. Praticamente todos os músicos do Brasil conhecem a linha de produtos Dunlop e não têm dúvidas sobre a sua qualidade. Quase todo guitarrista tem em seu set pelo menos

Qual é o principal foco de trabalho com a marca atualmente?

Nosso principal foco é ampliar o display de pedais de nossos revendedores, incluindo as linhas Way Huge e Fuzz Face. Estamos fechando um contrato de endorsement com o músico Kleber Kashima, que será responsável pelos treinamentos nos pontos de venda e pela produção de vídeos tutoriais para o canal da Izzo Musical no YouTube.

Nosso principal foco é ampliar o display de pedais de nossos revendedores

Qual é a situação mais pontual da história da Dunlop na opinião de vocês?

A Dunlop tem vários momentos importantes durante toda a sua história, como o lançamento do wah-wah Jimi Hendrix, por exemplo, mas acredito que o principal diferencial da marca são as parcerias que aconteceram ao longo dos anos com músicos de renome, lançando produtos signature. Podemos citar Eddie Van Halen, Dimebag Darrell, Zakk Wylde, Slash, Joe Bonamassa e Jerry Cantrell. No Brasil, podemos destacar a parceria da marca com o guitarrista Andreas Kisser.

Quais comemorações estão previstas para celebrar os 50 anos?

A Dunlop lançou um belíssimo catálogo comemorativo com destaque para a sua incrível história e depoimentos de músicos famosos, além de uma palheta especial com o logo comemorativo de 50 anos. No Brasil, vamos destacar a marca nas mídias sociais da Izzo Musical, criar uma campanha de incentivo para os lojistas, e também estamos planejando um show comemorativo mais para o final do ano. n

– Ricardo Sakaguti, gestor de produtos da Izzo Musical

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