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MUNDO DIGITAL 7 dicas para faturar na internet
MUNDO DIGITAL 7 dicas para faturar na internet sem ter uma loja virtual
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Osetor de marketplaces não para de crescer e já é responsável por 25% do comércio eletrônico no Brasil. Vender nessas plataformas tem sido uma boa alternativa para micros e pequenos empresários faturarem na internet sem gastar com um e-commerce próprio.
O varejo teve o melhor abril desde 2006, de acordo com levantamento recente do IBGE — o resultado ficou positivo em 1%. A leve recuperação se deu, principalmente, pelos saques do FGTS, analisa o instituto. Mesmo assim, os números do varejo físico ainda preocupam os comerciantes, que buscam alternativas para alavancar as vendas e conseguir mais clientes.
Uma boa opção para esses lojistas tem sido investir no comércio eletrônico, já que os números sobem a cada ano — a estimativa é que o setor cresça 15% em 2017.
Porém, ter uma loja física e partir para a criação e administração de uma loja virtual pode não ser É possível vender on-line sem ter loja virtual? Optar por comercializar seus produtos e serviços em marketplaces é uma alternativa segura e econômica para estar na internet sem ter um e-commerce próprio uma tarefa fácil. Segundo Frederico Flores, especialista em marketplaces, uma alternativa segura e com baixo investimento inicial é optar pelas vendas em shoppings virtuais. “Começar a vender em marketplaces pode ser a solução para quem quer investir no comércio eletrônico sem ter um site próprio, mas é preciso ter dedicação e estratégias para fazer a loja decolar. Além disso, algumas ferramentas acessíveis podem ajudar no início do negócio”, explica.
Veja algumas dicas para iniciar
1. Entenda o que
é um marketplace
Os marketplaces são plataformas de e-commerce colaborativas que funcionam como um shopping virtual, conectando lojistas e prestadores de serviços a compradores. 2. Escolha o marketplace certo No Brasil já existem diversas plataformas de marketplaces — alguns grandes varejistas, como Mercado Livre, Lojas Americanas e Submarino, por exemplo. Também há marketplaces de nicho, que são focados em determinados públicos e vendem apenas alguns segmentos de produtos. Cada um tem suas regras e particularidades. Estude e analise os que mais fazem sentido para o seu negócio. 3. Conheça as taxas
e comissões
Alguns marketplaces cobram taxas de 5% a 25% por cada venda efetuada ou até mensalidades fixas para disponibilizar os serviços nos sites. Antes de começar a vender, procure saber qual é a porcentagem da plataforma escolhida e as variações da comissão com base na condição comercial. “Taxas muito baixas podem significar menor liquidez para receber o dinheiro. Taxas mais altas, em contrapartida, podem oferecer a oportunidade de o seu cliente parcelar sem juros e você receber à vista, por exemplo”, explica Frederico Flores. 4. Não esqueça sua
loja no marketplace
Uma vez cadastrado em um marketplace, o lojista precisa estar preparado para atender mais clientes. Ter
uma loja em um shopping virtual permite que milhares de pessoas encontrem seus serviços pela internet, porém, mesmo com o aumento da procura, é essencial que a loja cumpra prazos de entrega e preste um bom atendimento ao cliente. 5. Automatize seu negócio Administrar todas as etapas de vendas em marketplaces exigia tempo e um investimento que nem todos os lojistas possuíam. Porém, existem soluções acessíveis para ajudar no gerenciamento dessas lojas. A Becommerce — maior plataforma para gestão de vendas em marketplaces (www.becommerce.com.br) —, por exemplo, automatiza todas as etapas das vendas, desde o atendimento ao cliente até a entrega. Uma das ferramentas disponíveis permite responder a todas as dúvidas dos clientes 24 horas por dia — sem intervenção humana. Além disso, o sistema monitora o preço da concorrência e diminui o valor dos seus produtos automaticamente, caso outra loja faça alguma alteração. 6. Profissionalize seu
contato com o cliente
A concorrência dentro dos marketplaces é acirrada e mais do nunca é necessário passar credibilidade para os clientes. Com a ajuda de plataformas
Outros conselhos para ter em conta!
1. Tire boas fotos: A fotografia em alta qualidade é um tópico crítico. Muitos sites usam fundo branco para dar uma estética uniforme, mas um estilo de fotografia mais particular pode fazer você se destacar da concorrência e que suas imagens sejam instantaneamente reconhecidas, deixando uma impressão mais duradoura entre os clientes. 2. Conte uma história: Para construir uma marca identificável, os proprietários das empresas precisam contar histórias, por exemplo, por que começaram a companhia, quais são suas inspirações etc. A maioria dos marketplaces on-line permite criar homepages para postar informações corporativas, imagens e vídeos. Aproveite-os! 3. Dê alguma coisa adicional: Os clientes adoram quando sua empresa favorita envia alguma coisa a mais, como uma simples nota de agradecimento ou um pequeno presente dentro da caixa do seu pedido. Algo inesperado pode fazer uma grande diferença! 4. Conheça a comunidade e envolva- -se: Para aumentar a popularidade e o reconhecimento, algumas empresas se envolvem com a comunidade ao redor do marketplace e interagem com compradores e outros revendedores como, por exemplo, por meio das redes sociais, agradecendo um cliente, compartilhando listas de produtos de fornecedores, postando imagens dos clientes com os produtos comprados, entre outros. 5. Notifique claramente as políticas da empresa: É preciso ter políticas e protocolos claros para que os clientes se sintam confiantes no momento da compra, por exemplo, detalhando envio, devolução e troca etc. *Adaptação do texto de David Kalt, CEO da Reverb. com e da Chicago Music Exchange
de gestão, tudo pode ser feito de forma automática e profissional, diminuindo o tempo em que os processos acontecem e em que o seu cliente é avisado. 7. Deixe sua loja
personalizada
Assim como nas lojas virtuais, os marketplaces também permitem que o negócio tenha a ‘sua cara’. Pense em templates de anúncios que explorem a identidade visual do seu negócio e, ao mesmo tempo, informem, passem credibilidade para o seu cliente. Possui prazo de entrega rápido? Informe isso de forma divertida, dizendo, por exemplo, que sua entrega é ‘a jato’. Atende final de semana? Mostre uma foto de sua equipe e conte que aquele pessoal está pronto para atender o cliente de domingo a domingo. n
ESPECIAL Luen faz homenagem para o Fundo de Quintal e lança nova linha
Ahistória teve início quando o Fundo de Quintal começou a usar os instrumentos da Luen e, desde então, ambas passaram a ter uma maior proximidade. A Luen sempre almejou aumentar e fortalecer tanto a parceria como o tempo, depois surgiu a oportunidade de propor à banda uma homenagem, por serem seus músicos os criadores do repique de mão (Ubirany) e do tantam (Sereno) sem nunca ter o reconhecimento público, formal e oficial por parte da indústria. “Quando fizemos a proposta, a resposta foi imediata! Sentimos neles uma grande alegria e sentimento de gratidão por receberem esse devido reconhecimento e homenagem”, contou Tiago Daniel, gerente de marketing da Luen.
A nova linha é composta por três itens: repique de mão de 11”, tantam 70x14” e pandeiro de 11”, seguindo o conceito atual da linha Guetto, no qual buscam trazer de volta a alma dos instrumentos.
Continuando com essa linha estrutural, técnica e sonora, a empresa modificou alguns detalhes para que ficassem exatamente da maneira que os músicos queriam, por exemplo, a pele e alguns detalhes técnicos do repique de mão e a estrutura e aprimoramentos do pandeiro. Além disso, modificaram o visual, substituindo a imbuia por uma madeira pouquíssimo usada no Brasil: a Montpellier Oak, madeira da família do carvalho A fabricante de percussão e os músicos da reconhecida banda de samba desenvolveram uma linha de instrumentos que será apresentada no evento TDT e na Expomusic
Sereno, o criador do tantam O repique de mão, instrumento desenvolvido pelo Ubirany Bira Presidente com sua técnica e batida inconfundível para tocar o pandeiro
que tem origem mediterrânea e também é comumente cultivada nos Alpes da França e nas Colinas da Alemanha.
A linha traz algo inovador que são as ferragens com banho de cobre, dando um aspecto nobre e especial ao instrumento. No caso do repique de mão, que não utiliza madeira em seu corpo e normalmente é produzido em alumínio ou inox, nesse caso é produzido em cobre. Além desses detalhes, os instrumentos serão acompanhados de um certificado em acrílico com a assinatura da banda e numeração, visto que esses instrumentos serão produzidos em uma quantidade limitada. “Queremos que seja muito mais que um instrumento, que seja uma joia colecionável, a qual trará orgulho aos proprietários e, com certeza, terá um lugar de destaque sendo ele músico, fã ou ambos”, destacou Tiago. Quer saber mais? Tiago da
Luen, junto com Ubirany, Sereno e Bira do Fundo de Quintal forneceram mais informações sobre este interessante projeto em entrevista exclusiva com Música & Mercado.
Mudou alguma coisa dentro da Luen para a fabricação desta linha? O que significa esta parceria para a Luen?
Tiago: Na verdade esse é um projeto que está seguindo os passos normais com muito planejamento em cada detalhe, entretanto, como exige uma aprovação deles torna o processo ainda mais complexo. A parceiria é uma realização sem tamanho! Ter uma linha assinada pelos criadores dos instrumentos é uma oportunidade sem igual. Ao mesmo tempo que consolida todo esse novo trabalho que estamos realizando, também nos gratifica o fato de termos a oportunidade de homenageá-los em vida e agradecer todo o benefício e influência deles na história do samba e da música brasileira. Nos impressionamos com a reação do mercado e dos músicos. Quando divulgamos informalmente esta notícia, recebemos incontáveis manifestações, reconhecimentos e agradecimentos por estarmos proporcionando isso a essas lendas do samba.
E o que significa isto para o Fundo de Quintal?
Sereno: Para nós é muito gratificante. Muitos anos se passaram desde que criamos os instrumentos e nós, até então, nunca tínhamos recebido os créditos ou mesmo uma simples homenagem ou agradecimento. Eu e minha família estamos muito felizes pela Luen me reconhecer oferecendo ao mercado a verdadeira história através dessa linda homenagem! Ubirany: A Luen reconheceu não só a origem como a importância da criação dos instrumentos e, acima de tudo, a nossa importância na história do samba. Foi a primeira empresa que se dispôs a produzir dentro das nossas orientações e com o nosso aval, dando os devidos créditos de maneira profissional e justa a nós. Estamos muito gratos por essa homenagem. Bira Presidente: A minha história no samba vem de muitos anos. Sou presidente do Cacique de Ramos, bloco referência no País. Além da história com o Fundo de Quintal, tenho também a minha história paralela. Para mim é muito gratificante a indústria reconhecer tudo isso e prestar essa homenagem. Estou muito feliz com esse projeto da Luen!
Os produtos já estão no mercado? O que essa nova linha trará para os lojistas?
Tiago: Reservamos o lançamento para outubro sendo o pré- -lançamento no TDT e o lançamento oficial na Expomusic, que contará com a presença destes grandes músicos!Acreditamos que os lojistas que adquirirem agregarão valor à sua loja com um instrumento de percussão de alto nível com um apelo gigantesco, visto que eles (Bira, Sereno e Ubirany) são reverenciados pelos músicos e admiradores, sendo considerados uma lenda viva, os mestres do samba!
Haverá alguma campanha de marketing especial para o lançamento?
Tiago: Este ano investimos em um estande temático para a Expomusic e vamos trabalhar maciçamente nessa linguagem e garantimos: este ano a Expomusic vai ter samba! Esta será a nossa campanha para esse evento. Os principais músicos e artistas do samba e do pagode fazem parte do nosso time e eles estarão conosco na feira. No dia 7/10 faremos o lançamento oficial da linha em homenagem ao Fundo de Quintal com a presença desses importantes nomes que estão conosco. Além disso, vamos aproveitar para comemorar o centenário do samba. Estamos trabalhando na convocação e comunicação desse outro público que, por muitas vezes, é deixado de lado. Para aqueles que consideram a Expomusic como a “Feira do Rock”, este ano esperamos que se surpreendam com a variedade de estilos e culturas, principalmente aquela que temos o dever de proclamar: a brasileira! n
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