#92 Música & Mercado - Setembro/Outubro 2017

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MUNDO DIGITAL

7 dicas para faturar na

internet sem ter uma loja virtual É possível vender on-line sem ter loja virtual? Optar por comercializar seus produtos e serviços em marketplaces é uma alternativa segura e econômica para estar na internet sem ter um e-commerce próprio

O

setor de marketplaces não para de crescer e já é responsável por 25% do comércio eletrônico no Brasil. Vender nessas plataformas tem sido uma boa alternativa para micros e pequenos empresários faturarem na internet sem gastar com um e-commerce próprio. O varejo teve o melhor abril desde 2006, de acordo com levantamento recente do IBGE — o resultado ficou positivo em 1%. A leve recuperação se deu, principalmente, pelos saques do FGTS, analisa o instituto. Mesmo assim, os números do varejo físico ainda preocupam os comerciantes, que buscam alternativas para alavancar as vendas e conseguir mais clientes. Uma boa opção para esses lojistas tem sido investir no comércio eletrônico, já que os números sobem a cada ano — a estimativa é que o setor cresça 15% em 2017. Porém, ter uma loja física e partir para a criação e administração de uma loja virtual pode não ser

uma tarefa fácil. Segundo Frederico Flores, especialista em marketplaces, uma alternativa segura e com baixo investimento inicial é optar pelas vendas em shoppings virtuais. “Começar a vender em marketplaces pode ser a solução para quem quer investir no comércio eletrônico sem ter um site próprio, mas é preciso ter dedicação e estratégias para fazer a loja decolar. Além disso, algumas ferramentas acessíveis podem ajudar no início do negócio”, explica.

Veja algumas dicas para iniciar

1.

Entenda o que é um marketplace

Os marketplaces são plataformas de e-commerce colaborativas que funcionam como um shopping vir­ tual, conectando lojistas e prestadores de serviços a compradores.

2.

Escolha o marketplace certo

No Brasil já existem diversas plataformas de marketplaces — alguns grandes varejistas, como Mercado Livre, Lojas Americanas e Submarino, por exemplo. Também há marketplaces de nicho, que são focados em determinados públicos e vendem apenas alguns segmentos de produtos. Cada um tem suas regras e particularidades. Estude e analise os que mais fazem sentido para o seu negócio.

3.

Conheça as taxas e comissões

Alguns marketplaces cobram taxas de 5% a 25% por cada venda efe­

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tuada ou até mensalidades fixas para disponibilizar os serviços nos sites. Antes de começar a vender, procure saber qual é a porcentagem da plataforma escolhida e as variações da comissão com base na condição comercial. “Taxas muito baixas podem significar menor liquidez para receber o dinheiro. Taxas mais altas, em contrapartida, podem oferecer a oportunidade de o seu cliente parcelar sem juros e você receber à vista, por exemplo”, explica Frederico Flores.

4.

Não esqueça sua loja no marketplace

Uma vez cadastrado em um marketplace, o lojista precisa estar preparado para atender mais clientes. Ter

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