#94 Música & Mercado - Janeiro/Fevereiro 2018

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ANIVERSÁRIO

Os 80 anos da Arwel PÁG. 28 Assine e receba antes!

ATTACKANDO O MERCADO! | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2018 | Nº 94

MÚSICA & MERCADO

A REVISTA DO SITE: W W W.MUSICAEMERCADO.ORG | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2018 | Nº 94 | ANO 16

BLESS TECHNOLOGY MUDA ESTRATÉGIA

Empresa amplia linha de line arrays, caixas e investe em novo site. PÁG. 40

SOLEZ STRINGS BUSCA EXPANSÃO

A fabricante brasileira de cordas para instrumentos quer ampliar suas vendas para outros países. PÁG. 32

A IZZO LÁ FORA!

Maikel Barroeiro, gerente de exportações, revela o segredo da internacionalização da Izzo em 32 países. PÁG. 30 José Luiz Vendrametto, Ana Carla Ganem e Aires Antonio, sócios da Attack

ATTACKANDO O MERCADO!

Fundada há mais de 30 anos pelos sócios Aires Antonio, José Luiz Vendrametto e Ana Carla Ganem, a empresa criou diferentes marcas como Mark Audio, ATK Eletroacústica, Wireconex, Attack e a adquiriu a Voxstorm. A diferença? Desenvolvimento próprio e tecnologia de ponta para poder competir e internacional. Aires Antonio conta os detalhes na entrevista. PÁG. 44

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obrigado a todos os colaboradores, representantes e, principalmente, clientes que fizeram de 2017 o melhor ano da histĂłria da stagg no brasil!

Guilherme Santana

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SUMÁRIO SEÇÕES

44 CAPA

14 EDITORIAL

AS MARCAS DA ATTACK

16 OPINIÃO 18 ÚLTIMAS 22 VENDENDO SEU MIX 24 SETUP Black Label Society 78 DESIGN E INOVAÇÃO 80 PRODUTOS Os lançamentos e destaques das melhores marcas do mercado

O grupo foi criado no Paraná há mais de 30 anos e sempre focou a fabricação de componentes e sistemas de áudio de qualidade, apoiado por um forte departamento de pesquisa e desenvolvimento, com maquinaria e tecnologia especializadas. Conheça mais detalhes com Aires Antonio, cofundador e gerente industrial da empresa.

88 5 PERGUNTAS 90 CONTATOS Os nossos anunciantes você encontra aqui COLUNAS

68 “The Final Countdown” – Um mercado em declínio por Joey Gross Brown

70 Vendedor, como está a sua saúde emocional? por Carlos Cruz

72 Vamos começar o ano com o pé direito? por Luiz Uhlik

MATÉRIAS 26 MUNDO DIGITAL Da loja física para a on-line 28 ANIVERSÁRIO Arwel comemora 80 anos! 30 EXPANSÃO A Izzo procura mais mercado no exterior 32 GESTÃO Solez Strings quer levar suas cordas para toda a região 34 TECNOLOGIA Falando em amplificação com a DB Series 36 DISTRIBUIÇÃO Javi Música traz marcas para fomentar o ensino de música 38 LANÇAMENTO Novos produtos LED da SGM 40 EMPRESA Bless Technology anuncia novidades para o novo ano 50 ILUMINAÇÃO Luzes da Elation recebem prêmios 52 MERCADO Produtos Edifier para os músicos brasileiros 56 ENTREVISTA Fabricação e instalação de sistemas na DB Tecnologia Acústica 58 INTERNACIONAL Monkey Banana à procura de distribuidor 60 MERCADO Anafima reúne lojas e fornecedores para repensar políticas comerciais

64 LOJISTA Fidelização de cliente é foco na Casa do Músico 66 FINANÇAS Redução de custos: ação de ordem no varejo

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74 PRÉ-FEIRA NAMM 2018 estreia novo prédio 76 PRÉ-FEIRA Musikmesse e Prolight + Sound 2018

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EDITORIAL DANIEL A. NEVES

CEO & PUBLISHER

“A chave para a faculdade de mudar é a sensação imutável de quem você é, o que você é e o quanto você vale.”

CEO & Publisher

Daniel A. Neves Diretora de Redação

— Stephen Covey*

Paola Abregú Diretor de Arte

Dawis Roos Departamento Comercial (Brasil)

Denise Azevedo comercial@musicaemercado.org Tel.: (11) 3567-3022 Departamento Comercial (Internacional)

sales@musicaymercado.org Administração e Finanças

Rosângela Ferreira Revisão de Texto

Hebe Ester Lucas Assinaturas

Beatriz Mendes Ferreira assinaturas@musicaemercado.org Colaboradores

Ann Lévizon, Carlos Cruz, Joey Gross Brown, Luiz Carlos Rigo Uhlik e Miguel De Laet Impressão e Acabamento

Gráfica Grafilar Música & Mercado®

Caixa Postal: 2162 - CEP: 04602-970 São Paulo / SP / Brasil Tel.: +55 (11) 3567-3022 Autorizada a reprodução com a citação da

Música & Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

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Anuncie na Música & Mercado comercial@musicaemercado.org

O MUNDO É OUTRO. EMPREENDA NOVAMENTE OU FECHE SEU NEGÓCIO Recentemente participei de uma reunião da Anafima

(Associação Nacional da Indústria da Música), entre lojistas e fornecedores, para discutir os problemas gerados pelo não cumprimento da política de preço no varejo por canal, considerando os varejos físico, virtual e marketplaces. Com o aumento do uso do smartphone e da banda larga, o comércio virtual é uma realidade e o varejo físico não pode ser um estoque de conveniência regional. Cada vez mais, para obter um bom resultado na loja física, o consumidor necessita perceber uma nova experiência no ponto de venda. No varejo on-line, a comodidade e o preço ganham a atenção de consumidores de todo o Brasil. Se por um lado vários indicadores levam a crer que o futuro será só on-line, em países de Primeiro Mundo, a experiência mostra um novo entendimento sobre o papel de cada canal e tecnologia. Em 2017, o Google lançou uma revista nos Estados Unidos e tem anunciado em mídia impressa. No Brasil, empresas como o Mercado Livre vêm anunciando seus eventos na mídia impressa. No comércio, gigantes do varejo on-line começam a comprar lojas físicas. Em junho do ano passado a Amazon comprou o Whole Foods Market — uma rede de lojas especializadas em alimentos orgânicos e uma das maiores cadeias de alimentação dos Estados Unidos — por US$ 13,7 bilhões. Nessa mudança, comércio e marcas

dinossáuricas desaparecerão. Não importa seu tamanho ou sua força hoje, adapte-se. Boa leitura desta M&M e um bom começo de 2018 para todos! * (1932-2012). Licenciado, escritor, conferencista,

Parcerias

religioso e professor estadunidense conhecido por ser o autor do livro

Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes. Associados

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ERRATA

Na edição #93, pág. 23, a foto publicada junto ao texto do Tagima TG-530 não corresponde ao produto. A imagem correta segue acima. Pedimos desculpas pelos inconvenientes ocasionados.

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OPINIÃO

THIAGO CHUEIRI

Diretor de Desenvolvimento de Negócios do PayPal Brasil

SEU PRODUTO É MESMO O QUE O MERCADO DESEJA? Produção e marketing são importantes, mas a confiança também é!

V

ocê conhece um autor norte-americano chamado Jerome McCarthy? É dele o conceito de Marketing Mix, ainda na década de 1960 (depois superdemocratizado por Philip Kotler). Segundo ele, qualquer empreendedor com visão de longo alcance deve se ater a quatro Ps: Produto, Preço, Praça e Promoção. Contando em miúdos, ele estabelece que as empresas que mais se desenvolvem no mercado são aquelas que passam por um processo de planejamento constante. Parece óbvio, mas o caminho que leva a essa capacidade de estar sempre presente no mercado com seus produtos é uma arte complexa. A premissa vale para grandes empresas e ainda mais para as PMEs. Repense a pergunta que abre este artigo: você tem mesmo o produto ou serviço adequado às expectativas do público? Ficou na dúvida? Pois saiba que, para vencer no mercado, é preciso juntar as duas pontas: consumidor e produção. Para isso, é necessário testar, adaptar e ajustar seu produto/serviço para, aí sim, conquistar consumidores. Isso porque, mais do que em qualquer outra época, a concorrência se tornou gigantesca — lembre-se de que o mercado nunca foi tão global como agora — e novas tecnologias surgem todos os dias para complicar ainda mais o cenário. Tenha em mente, portanto, que aquele modelo tradicional de empresa típica do século passado, capaz de criar produtos/serviços por iniciativa própria e sair a campo apenas para vendê-los, já está bastante

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caduco. Sem identificar as necessidades e as demandas do público-alvo (que deve ser definido antes de qualquer outra coisa), não há grandes chances de êxito no mercado atual. É aí que entra outro conceito do qual gosto muito: os quatro As de Raimar Richers (Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação), que dizem respeito mais ao marketing de um produto do que à produção em si. Richers, consultor de empresas nascido em Zurique, na Suíça, foi um dos professores-fundadores da Eaesp/FGV e escreveu um livro fundamental para se entender o marketing no País — Marketing: Uma Visão Brasileira, infelizmente fora de catálogo. Para ele, é preciso, antes de tudo, identificar os diversos players e stakeholders e suas interações com a empresa, via pesquisa de mercado e sistema de informação em marketing. Em seguida, adequar as linhas de produtos ou serviços ao ‘meio ambiente’ identificado após análise dos dados co-

letados na pesquisa. Aqui Richers elenca design, embalagem, marca e preço, entre outros fatores que podem fazer diferença na hora de levar um produto/ serviço para fora da empresa. E também reflete sobre a importância de um serviço pós-venda de qualidade. Um ponto fundamental para o sucesso é a ativação do produto/serviço, que depende, segundo o especialista, da seleção dos canais para distribuição, da logística (entrega e estocagem) e de uma boa comunicação (que leva em conta a publicidade propriamente dita e também a promoção de vendas, um eficaz sistema de relações públicas e, em menor grau, merchandising). Por fim, manter tudo isso em regime de avaliação constante. É o que Richers chama de ‘auditoria de marketing’. Mas atenção: não adianta nada saber o que o consumidor quer se você não é capaz de criar produtos/serviços com diferenciais claros ou exclusivos, melhores do que os oferecidos pela concorrência. Além disso, com a ruptura de paradigma patrocinada pelo conceito de ‘consumo consciente’, é preciso fomentar também o envolvimento genuíno de todas as áreas da empresa para dar conta desse novo consumidor — muitas vezes mais afeito à cultura da empresa do que a seus produtos/serviços em si. A verdade é: nunca foi tão complexo trabalhar o mercado quanto agora. Não basta produzir com qualidade verificável, mas também se tornar 100% confiável. Eis uma tarefa que manteria McCarthy e Richers ocupados por mais um par de anos. n

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As mais recentes notícias do mercado de áudio, iluminação e instrumentos musicais Powersoft faz seminário sobre o software Armonía

ÁUDIO Novo site da Tiaflex O site da Tiaflex, fabricante de fios e cabos, está de cara nova! A renovação do site permite agora uma melhor navegação não só para conhecer as novidades da empresa, mas também para encontrar mais facilmente cada linha de produtos, incluindo cabos para instrumentos, cabos montados para áudio e vídeo, para microfones, para caixas acústicas e mais. A home também permite acesso direto para ver os músicos reconhecidos que usam a marca e link para as redes sociais da empresa (Twitter, Instagram e YouTube). Cabe destacar que a Tiaflex está apresentando uma nova linha de plugues e conectores para que os músicos e clientes possam montar seu cabo Tiaflex com as características que acharem mais convenientes. Visite www.tiaflex.com.br Microfones sem fio: fabricantes nacionais e estrangeiros se reúnem com superintendência da Anate, em Brasilia Representantes da Anafima (Associação Nacional da Indústria da Música) e de diversos fabricantes de microfones presentes no Brasil, como Shure, Sennheiser, Harman, TSI e Kadosh, se reuniram com o Superintendente da Anatel, Vitor Elísio, para tratar das questões que estão preocupando a indústria de microfones e que precisam ser padronizadas para um melhor rendimento e aproveitamento das tecnologias. O aguardado desligamento da TV analógica, que vem se estendendo a diversas regiões urbanas do País, terá influência direta no segmento de áudio profissional, especialmente em microfones sem fio, pois poderá haver conflito de frequências com os sinais de celular 4G. Isto já tem ocorrido e em diversas regiões do Brasil, microfones na faixa dos 700mhz estão parando de funcionar.

Representantes do setor em reunião em Brasília

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A Universal Music (distribuidora da Powersoft no Os participantes durante o seminário Brasil) e a River Music Pro (principal dealer da Universal Music para a Powersoft no Brasil) apresentaram um interessante seminário em São Paulo, dedicado ao software Armonía, criado pela empresa italiana. Foi uma jornada intensiva na qual aproximadamente 50 engenheiros e profissionais de empresas de locação de todo o Brasil se reuniram para obter treinamento dedicado de cada uma das ferramentas que o software oferece para controlar e tirar o melhor proveito dos seus sistemas de amplificação durante um evento ao vivo. O seminário foi ministrado por Luca Gianni, gerente de engenharia de sistemas da Powersoft, e contou com a participação de Fabrizio Bolzoni, gerente de contas de venda para amplificadores de rack, e Gilberto Morejón, gerente de vendas para a América Latina e o Caribe.

700mhz: O que fazer com microfones que foram homologados funcionem? Na reunião com o Superintendente da Anatel o tema da homologação foi abordado com bastante ênfase. O fato é que mesmo a faixa de 700mhz tendo sida comprada pelas telefônicas a Anatel continua (até o fechamento desta edição) homologando. Por sugestão da Anafima, até final de janeiro o Ato que garante a homologação acima de 700mhz será alterada. As empresas que tem estoque acima de 700mhz podem trabalhar seus produtos até que as bandas sejam ocupadas totalmente pela telefonia 4G. Vale a menção que algumas faixas estão livres, que supostamente foram reservadas para a OI, como 708 a 718 mhz e 763 a 773 mhz para todo o Brasil, exceto a região do Triângulo Mineiro e Ribeirão Preto, em São Paulo.

Testes de homologação A Anafima também pleiteou que a padronização dos testes para a obtenção dos selos da Anatel seja equivalente aos utilizados na Europa ou Estados Unidos. Este passo agilizará os trâmites dentro do país, seja para produto OEM quanto de marca internacional, visto que as fábricas Asiáticas trabalham para que a homologação seja aprovada nestes grandes mercados. “O objetivo não é só ter uma

padronização como a que é usada nos países do Primeiro Mundo, mas também abrir a porta para a tecnologia de ponta ao Brasil, para poder beneficiar a sociedade como um todo. Vamos a estar ativamente trabalhando nisso”, disse Jon Lopes, da Shure do Brasil.

Microfones chineses importados sem homologação A compra de microfones sem fio sem a homologação atualizada pela Anatel pode acarretar prejuízo financeiro. Em outras palavras, lojistas que vêm comprando produtos chineses diretamente por sites como Alibabá ou de fornecedores não homologados tendem a sofrer maiores consequências. A pressão já se iniciou. Até os importadores de microfones legalizados têm alertado para o incremento da fiscalização por parte da Receita Federal nessa categoria de produtos, mencionando a validade do selo da Anatel. Mais detalhes, fale com a Anafima: info@anafima.com.br

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Equipe da Shure do Brasil em crescimento

Centro religioso no Oriente Médio

Tasker realiza instalações em centros religiosos A Tasker tem trabalhado por muitos anos com vários técnicos especializados em centros religiosos para instalações de áudio e vídeo, tanto em igrejas europeias quanto em mesquitas no Oriente Médio. Nessa área específica, os cabos brancos ou transparentes são altamente procurados. Por exemplo, para instalações de microfones, os cabos mais pedidos são o C114 (2 x 0,25 mm² com blindagem espiralado, 6,30 mm de diâmetro) e o C128 (2 x 0,35 mm² com blindagem trançado, 6,30 mm de diâmetro). Muitos também estão pedindo cabos para instalações de vídeo, como o minicoaxial Tasker RGB75 (0,30/1,50/2,80) ou para uma melhor resolução, o Tasker RG59 (0,58/3,70/6,10). Desse modo, a empresa trabalha diariamente na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e materiais para dar uma solução específica a cada cliente.

Versão Beta do Aurora Net para download A primeira versão aberta Beta está disponível no site da dBTechnologies só para usuários cadastrados. O Aurora Net permite controle e monitoração completo em tempo real dos sistemas de reforço de som RDNETable da dBTechnologies. Trabalhando por um cabo Ethernet (ou por um XLR), o software permite controle DSP avançado totalmente personalizável e administração de áudio digital (por meio do protocolo Dante) no mesmo cabo.

Com a abertura do escritório da Shure em São Paulo, a companhia anunciou duas novas As novas contratações contratações para complementar seu time de especialistas. Ana integra o novo Atendimento Executivo Administrativo para a América Latina. Com 25 anos de experiência no setor, a profissional será responsável por negociações contratuais, protocolos, controle de custo e outras atividades administrativas, apoiando a equipe interna da Shure, além dar todo o suporte aos associados, clientes e fornecedores. Por sua vez, assume o cargo de especialista de desenvolvimento de mercado para o varejo e será responsável por realizar treinamentos técnicos, dar suporte aos artistas, atendimento e apoio aos clientes.

Microfone U841R da Audio-Technica em distribuição

A Audio-Technica começou a distribuir seu microfone condensador omnidirecional de baixo perfil U841R. Nova adição à aclamada linha de microfones UniPoint da Audio-Technica, o U841R é uma atualização e substituição do famoso microfone U841A da empresa. O novo microfone U841R mantém o conjunto de recursos que tornou o U841A um sucesso, mas é ainda melhor, com o acréscimo de eletrônica interna que não dispensa o uso de um módulo de alimentação externo. O microfone contém um conector de saída TA3M integral e possui um cabo TA3F-a-XLRM de 7,6 m. Equipado com tecnologia de blindagem UniGuard RFI, este microfone condensador omnicanal de baixo perfil foi projetado para captar áudio para sonorização clara, gravações profissionais, aplicações de televisão e conferências com montagem em superfícies. O U841R tem um ângulo de captação de 360° e opera com alimentação fantasma.

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ÚLTIMAS Encontro Edu Ribeiro Music Workshop

INSTRUMENTOS Hohner lança novo site Depois de manter o mesmo design por vários anos, a empresa decidiu dar uma nova imagem visual para a marca, além de uma nova linguagem e um novo modo de apresentação para suas harmônicas, acordeões, melódicas e gravadores. Com o novo look, decidiram usar uma linguagem que estivesse mais relacionada com a diversão que está embutida no ato de criar música. Outra novidade é o myHOHNER, o primeiro foro on-line da Hohner para aqueles que tocam harpa, acordeão, harmônica e outros interessados na música e na cultura. Além disso, a empresa se comprometeu a usar o site como um canal para que as pessoas deixem suas consultas e recebam uma resposta assim que possível.

No início de novembro, aconteceu no auditório do Masp, em Música no MASP São Paulo, o segundo “Encontro Edu Ribeiro Music Workshop”. O evento contou com o apoio das marcas Evans e Promark e a presença dos endorsees Alexandre Aposan, Cuca Teixeira, Bruno Valverde, Giba Favery e Vera Figueiredo, entre muitos outros bateristas. O evento, já na sua segunda edição, é realizado pelo baterista Edu Ribeiro, que já trabalhou com grandes nomes da música brasileira, como Yamandú Costa, Toquinho e Fafá de Belém. Edu Ribeiro conseguiu reunir no mesmo palco grandes nomes da bateria nacional e internacional, quando os participantes do workshop tiveram a oportunidade de assistir de perto à apresentação e à entrevista dos músicos.

Núcleo Musical fecha o ano com chave de ouro

Tagima habla español Todo o plano de crescimento da Tagima está voltado para o comércio exterior. No mês de setembro, o director Marcos Vignoli e o guitarrista Juninho Afram, foram para Buenos Aires visitar a Italmusic, distribuidr da marca na região. Além da América Latina, a empresa tem investido na Ásia e Estados Unidos.

Juninho Afram e Marco Vignoli (1º e 3º da esq. para a dir.)

Fender Fest em Porto Alegre

Novo representante Luen no RJ

O evento contou com a banRiffmaker no evento da Riffmaker no Royal Black Pub, na DaDo Bier Bourbon Country. Toda a linha de produtos Fender estava disponível no hall de entrada do pub. Também foi possível escolher uma guitarra, violão, baixo ou amplificadores pelo “Easy Fender” da loja Openstage.

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Com estratégia e força de venda a Núcleo Musical, empresa especializada em acessórios musicais, pertencente a Marco Vignoli, comemora o crescimento sustentável. “Todo o desenvolvimento da empresa tem vindo através do seu reinvestimento, sem colocar dinheiro de fora”, comemora Vignoli. A empresa também celebrou o sucesso de sua participação no TDT de 2017 e promete lançamentos em 2018.

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Elísio Neto, da Riff Music, é o novo representante Luen no Estado do Rio de Janeiro. Na Riff, os clientes podem encontrar um estúdio de Elísio Neto com a Luen gravação e uma escola de música dedicada, e agora também contarão com assessoria especializada nos produtos de percussão da Luen.

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Representasom com a Torelli no RJ A Torelli Musical anunciou aos clientes do Rio que, a partir de janeiro, tem um novo representante comercial. Trata-se da Representasom, que conta com vários nomes importantes entre suas representadas. “Agradecemos ao Gabriel, representante anterior, que Roberto e Osmar Torelli sempre foi um excelente profissional e, acima de tudo, um grande amigo. Desejamos a ele muito sucesso!”, disse Osmar. Vale destacar que a Torelli comemorou seus 30 anos na indústria no final de 2017 reunindo todos na empresa — clientes, parceiros e usuários — para uma festa especial.

Amazon Music estreia a temporada de feiras Em 2018, empresas e representantes anteciparam e anunciaram seu calendário de eventos ao público para garantir suas vagas nas agendas. Capitaneada por Eduardo Maia e Marcio Pimenta, as feiras da MGM estão sendo as mais promovidas no mercado. “Estamos trabalhando para ser uma empresa de eventos, não somente representação”, explicou Maia ao Música & Mercado. Confira o calendário da empresa: Amazon Music – Belém/PA: 23 e 24 fevereiro Música SC – Florianópolis: 29 e 30 junho e 1 julho The Sun Music Fest – Gravatá/PE: 19 e 20 outubro

Educação Musical: mapeamento inédito traça retrato das iniciativas no Brasil Primeiro levantamento dessa natureza realizado no País, o Mapeamento de Projetos de Educação Musical foi desenvolvido pelo programa Brasil de Tuhu em parceria com a JLeiva. O objetivo é, a partir dos dados coletados, fomentar iniciativas em rede e incentivar políticas públicas que fortaleçam projetos de educação musical no País. O primeiro passo nesse sentido foi a Bienal de Música e Cidadania, realizada pela Funarte entre os dias 14 e 16 de dezembro em Belo Horizonte. Com iniciativas que se espalham de Norte a Sul, os projetos de educação musical oferecidos gratuitamente, sobretudo por organizações do terceiro setor, atendem a milhares de crianças e jovens brasileiros. Veja os resultados no site da M&M.

Primeiro seminário de Ease Focus 3 de 2018 Nos dias 9 e 10 de janeiro a empresa realizou o seu primeiro seminário de Ease Focus 3 do ano. Foram dois dias de treinamento nas instalações na cidade de São Paulo com vagas limitadas. Essa iniciativa continua mostrando o compromisso da marca em dar suporte aos clientes brasileiros, com treinamento especializado e assessoria apropriada a fim de tirar o maior e melhor proveito dos produtos da empresa espanhola.

Áudio & Música Brasil marca datas

Vila Music RS 2018

O Áudio & Música Brasil, evento realizado anualmente pelo grupo Renaer, já marcou as datas para a edição 2018. O tradicional encontro será de 15 a 22 maio e mais uma vez os participantes poderão conhecer os lançamentos e todas as linhas de produtos disponíveis das marcas Sonotec Music & Sound, Musimax International, Staner Audioamerica e Eros Alto-Falantes, além de aproveitar a oportunidade para estreitar os laços comerciais com a empresa.

A feira de negócios da música Vila Music Business & Show anunciou suas datas para este ano. O encontro será de 8 a 10 de junho. Organizada pela Persson Representações, a primeira edição aconteceu no ano passado e apresentou uma ótima oportunidade para que os lojistas do Rio Grande do Sul se reunissem com as grandes marcas para conhecer suas novidades e fazer negócios. Que venha a edição 2018!

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MIX DE PRODUTOS

AMPLIANDO SEU MIX

Selecionamos algumas categorias e seis modelos para você diversificar seu conhecimento do que está disponível no mercado. Os símbolos $, $$ e $$$ indicam em que nível de preços se encontra cada item (econômico, normal ou elevado, dentro de sua categoria). Lembre-se, são sugestões para que você conheça todas as combinações que podem levá-lo a vender mais e melhor. Inspire-se e monte um kit com os modelos que você tem na sua loja. Vamos vender!

Pandeiros

Violões

Contemporânea madeira de 10” com pele em couro 20c $$

Arwel Captain 10” madeira de pinho e pele de cabra, 12 afinações $$

Michael Acústico linha professor VM90E, spruce, cavalete Double Hole $ Yamaha TransAcoustic LL-TA, spruce, som de reverbs e chorus embutidos $$$

Luen Linha Guetto em imbuia 12”, latão, pele Double Master $$

PHX Profissional PD10A madeira 10”, latão, garras duplas, pele animal $

Eagle Signature Series EPE-860, Alessandro Penezzi. Cedro canadense, rastilho mais alongado, sistema EZ-Loop $$$ Tagima Woodstock TW25, folk dreadnough, captação com pré TEQ6, afinador embutido $

Cajon Percussion PSI 1091A de 10”, casco em mogno TX (fórmica) com borda interna inclinada $$$ Gope Choro 10”, aro redondo e colunas de metal cromadas $$

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Dolphin Folk acústico SE4N, mogno fosco com EQ 4 bandas $

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Vogga Folk cutaway EA VCK370, linden, EQ Vogga de 3 bandas, botão Phase e afinador cromático com visor LCD $

Acessórios para violão D’Addario Planet Waves Afinador NS Micro Soundhole $$ Custom Sound CSP 1-VW pinos para fixação de cordas em cavalete de violão de aço $ iBox Ombreira OMB01 de EVA para correias de 5 cm $

Solid Sound Capa Plus+ para violão folk com bolso $$

Musical Paganini Redutor de microfonia PRM 025 “no feedback” para violão clássico com boca de 8,7 cm $ SG Strings Cordas ouro de tensão medium para escala com comprimento de 251/2”/648 mm $$

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VÁRIOS INSTRUMENTOS SIGNATURE PARA A BLACK LABEL SOCIETY O ano de 2018 começa com a Black Label Society! A banda americana de heavy metal, composta por Zakk Wylde, John DeServio, Dario Lorina e Jeff Fabb lança seu novo álbum, Grimmest Hits, no dia 19 de janeiro

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Black Label Society é uma banda estadunidense de heavy metal proveniente de Los Angeles, Califórnia, criada pelo guitarrista Zakk Wylde em 1998. O grupo já lançou nove álbuns de estúdio, dois discos ao vivo, dois compilados, um EP e três álbuns de vídeo. Depois do lançamento da música “Room of Nightmares” via YouTube no dia 2 de outubro e do segundo single, All That Once Shined, nos preparamos para receber o novo ano com uma olhada nos instrumentos que a banda usa. n

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Jeff Fabb (Bateria) Fabb toca a bateria ddrum Dios com peles Ebony da Evans nos toms e uma EC Reverse Dot de duas camadas no snare. Seus pratos são Meinl, com modelos hi-hats Byzance de 15”, mb20 Heavy crash de 20”, mb10 Heavy crash de 21”, mb20 Rock China de 20” e um mb20 Heavy Bell ride de 22”. Suas baquetas são Vic Firth Rock (pesadas) e seu hardware é da marca DW.

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Zakk Wylde (Voz e guitarra)

Jeffrey Phillip Wielandt passou a levar a sério a guitarra no seu primeiro ano no ensino médio, apesar de ter começado a tocar o instrumento aos 8 anos de idade. Wylde declara seu compromisso com a guitarra dizendo que praticava até 12 horas por dia, às vezes sem parar, desde que chegava em casa da escola até voltar a estudar na manhã seguinte, para depois dormir durante as aulas. Zakk é conhecido por usar modelos Gibson Les Paul Custom, equipados com captadores EMG -81 e -85 com um gráfico “bulls-eye” neles, um design que usa para se diferenciar visualmente de Randy Rhoads. Uma das suas guitarras favoritas para o palco é uma GMW RR-V, criada originalmente pelo luthier Karl Sandoval, conhecida como “Polka-dot V”. Além dos seus cinco modelos Les Paul Custom, Wylde também conta com três guitarras custom SplitTail da Dean Guitars. Na prática, Wylde usa a MG Series da Marshall de combos para praticar em um nível de 10-30 W que utiliza durante as turnês de forma privada, especialmente em hotéis e ônibus. Atualmente, e desde que anunciou no NAMM Show de 2015 o lançamento da sua nova empresa de guitarras e amplificadores Wylde Audio, Zakk pode ser visto tocando quase exclusivamente equipamentos da sua marca.

John “JD” DeServio (Baixo)

Dario Lorina (Guitarra) O talento de Lorina o levou a iniciar sua carreira com apenas 16 anos, ao começar sua turnê com o compositor ganhador de múltiplos prêmios de platina e líder da Warrant, o falecido Jani Lane. Durante esse tempo, Dario construiu uma reputação como guitarrista, ganhando o respeito de muitos e obtendo a oportunidade de tocar com vários artistas, motivo pelo qual tem estado constantemente em turnês desde 2006. Dario possui um vínculo com a LAG Guitars desde o início da sua carreira, em 2006, quando chamou a atenção da companhia francesa por seu vídeo instrutivo Rock Begins, dirigido a uma audiência jovem. Desde então, a empresa o convida para a feira anual Musikmesse em Frankfurt a fim de promover suas guitarras. Em outubro de 2012, Dario criou com Michael Lag um modelo signature, o Dario Lorina “Arkanator”, que combina dois modelos da LAG, o Arkane, com o qual Dario tem estado em turnê por vários anos, e o Imperator.

DeServio conta com seu próprio baixo signature John “JD” DeServio da Schecter, enquanto que no caso dos amplificadores, usa um amplificador para baixos LH 1000 da Hartke.

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MUNDO DIGITAL

POR GABRIELA SZPRINC

REDES SOCIAIS: UMA FACA DE DOIS GUMES

Head de pequenas e médias empresas e de responsabilidade social do PayPal Brasil

Empresas e lojas de todo tipo estão usando as redes sociais para se comunicar com mais clientes e promover seus produtos e serviços, mas será que o conteúdo postado é apropriado?

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mundo virtual tornou-se inestimável (e inescapável) para qualquer empresa que se preze — esteja ela presente apenas no universo on-line ou também no off-line. Mas, como todo ambiente cujo controle é etéreo, pode se tornar altamente perigoso. Ter um perfil ativo nas redes sociais requer, portanto, muito cuidado por parte da corporação. Até porque, se o sucesso de uma ação gera repercussão positiva imediata e viral, isso também é verdade quando há uma crise. Alguns pontos são importantes para se manter a salvo (ou pelo menos a uma distância segura) de problemas.

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O primeiro é contar com um especialista na área, alguém capaz de antever iniciativas com teor ‘incendiário’. Ele vale cada centavo, acredite. A seguir, algumas dicas que considero essenciais para o bom convívio entre empresa e redes sociais.

1.

Crie conteúdo de qualidade

Independentemente da rede social, não adianta ser mais do mesmo quando o assunto é comunicação digital, ou você cairá em um abismo de ideias feitas — e o que é pior, velhas. Tenha em mente os assuntos que são caros a sua

empresa e também relevantes para seus potenciais clientes. Não se deixe levar pela sedução do conteúdo falsamente informativo, cujo objetivo é meramente comercial. As redes sociais já estão repletas de gente tentando vender produtos e serviços, você não pode ser mais um.

2.

Desenvolva uma agenda de ações

Pode ser um Excel ou um PowerPoint, não importa. Mas você precisa ter ciência, desde o primeiro momento, do que deseja no curto, médio e longo prazos com sua incursão pelo mundo virtual. Que mensagem pretende pas-

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sar? Com quem deseja falar? Como impactar esse universo de usuários? Que linguagem usar? Quantos posts/mensagens/vídeos por dia deve postar? Tudo precisa estar muito bem desenhado e planificado antes de adentrar em qualquer rede social, seja o Facebook, o Instagram, o YouTube, o Twitter etc.

3.

Seu especialista em redes sociais Saiba como identificar um bom especialista para sua empresa com estes três pontos:

1.

Conhecimento técnico profundo de métricas e casos (de sucesso e insucesso). Fundamental para exercer a função, tal conhecimento é adquirido por aqueles que têm grande interesse em redes sociais e que praticam os ensinamentos no dia a dia. Exemplos: confira o blog pessoal/profissional do ‘especialista’. Outro teste simples: caso você não seja um profundo conhecedor de termos e de redes sociais, bata um papo com essa pessoa para que ela ‘descomplique’ esse mundo para você.

Não frustre seu cliente com postagens caóticas

Esta dica tem a ver com a dica anterior: uma vez que você decidir a quantidade de postagens por dia (ou por semana, enfim), transforme essas postagens em um relógio. Isso significa que, se você quer enviar um post sempre às 10h da manhã, esse horário precisa ser cumprido religiosamente. O respeito a essa ação cotidiana cria laços poderosos com os internautas.

4.

5.

Competências como a capacidade de escrever bem, de comunicar e de ler. Quem não lê não escreve bem. Quem não escreve bem tem dificuldades para se comunicar na internet. E não vale ajuda dos corretores ortográficos. Vale novamente a dica de procurar um blog pessoal ou demais redes sociais do ‘especialista’. Você vai perceber como ele escreve e se comunica.

3.

Visão estratégica e inovação. Fazer o que todo mundo já faz não é difícil. Repetir o que outras empresas fazem em redes sociais tampouco. A inovação é essencial para criar algo diferente e enxergar ‘fora da caixa’ é fundamental para o especialista em redes sociais. Além disso, é necessário saber encaixar as ações on-line na estratégia de comunicação da empresa — caso contrário, os resultados não virão (ou serão pura sorte). É imprescindível não confundir o trabalho de um especialista em mídia social com funções como designer, assessor, RP, marketing etc. As atividades fazem parte da comunicação da empresa e são complementares, não iguais. Por ser um campo novo, as dúvidas ainda são frequentes. A especialização é cada vez mais importante e recrutadores/agências/organizações devem prezar por isso para ampliar as chances de sucesso na web 2.0.

Recebeu uma pergunta via rede social? Responda!

Seu cliente é o que há de mais importante. E seu potencial cliente também. Lembre-se: as redes sociais potencializam a capacidade dos usuários/ internautas de conversarem com sua empresa. E isso significa dizer que você passa a ter um canal direto de relacionamento, o que é uma conquista e tanto. Mas tenha em mente que esse poder é uma faca de dois gumes. Cliente mal atendido (ou ignorado) via redes sociais se torna, facilmente, um inimigo poderoso. E o que é pior: destila sua frustração também via redes sociais.

2.

Tenha a concorrência sempre na alça de mira

E aqui não estou me referindo a imitar o que ela estiver fazendo — embora seja absolutamente saudável fazer isso. Mais importante que isso é aprender com os erros que seus concorrentes cometem nas redes sociais. Esteja atento às crises pelas quais eles passam

Fonte: Renan Caixeiro, diretor da agência e-Dialog

e invista na identificação dos motivos que as ocasionaram. Ou seja: use o fracasso alheio para alavancar seu sucesso.

6.

Erros gramaticais? Jamais!

Uma coisa é postar usando a metalinguagem típica das redes sociais — principalmente a do Twitter, até por causa do espaço reduzido de caracteres. Mas um post com erro gramatical pode se tornar um pesadelo. Nesse quesito, todo cuidado é pouco. Se for possível, invista em um serviço de revisão on-line (há diversas empresas que fazem isso) para se manter a salvo de vexames. E nem pense em usar palavras de baixo calão, não importa o quão coloquial você pretenda ser em sua face digital.

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7.

Use encurtadores de URL

Esta é outra dica que ganha ainda mais importância se sua rede social favorita for o Twitter. Mas, mesmo no caso do Facebook, Instagram etc., evite postar links completos, pois eles atrapalham muito a leitura dos textos (principalmente se forem textos curtos). Há vários sites na internet que encurtam URLs. Os mais famosos são o migre.me e o bit.ly. Essas são algumas ações que considero importantes quando o assunto é relacionamento com clientes via redes sociais. Como sempre, deve prevalecer o bom senso. Tenho certeza de que, seguindo os sete conselhos acima, você estará bem posicionado nessa selva que é o mundo virtual. n

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ANIVERSÁRIO

A HISTÓRIA FAMILIAR POR TRÁS DA ARWEL A empresa, que passou da fabricação à distribuição de marcas, está comemorando 80 anos. Quer conhecer sua história? O diretor Erico Weingrill conta mais aqui

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m 9 de janeiro de 1938, Armando Weingrill abriu uma empresa para fazer fivelas metálicas, banhadas a níquel ou prata, para cintos de couro a fim de distribuir por todo o País, além de agulhas metálicas de tricô e outras peças procuradas por lojistas conhecidos do centro de São Paulo. Mas a história extraoficial da empresa é pouco divulgada até o momento. Em meados dos anos 1930, Armando era o responsável pelo setor de galvanoplastia (banhos de níquel e prata) aplicados para acabamento de instrumentos musicais na empresa fundada pelo seu avô, onde seu pai, Ugo Weingrill, cuidava da produção e seu tio, Artur Weingrill, da parte comercial. Um dia este ainda garoto foi chamado para a seleção de “bola ao cesto” (agora basquete) e precisava sair uns dias para jogar no Rio de Janeiro — naquela época, era uma viagem de trem longa. Porém, com encomendas a terminar, seu tio não queria que ele se ausentasse da empresa. Com o sangue quente daquela italianada descendente de austríacos (duas heranças genéticas de dureza e teimosia), acabaram se desentendendo e Armando saiu da empresa. Ugo terminou a encomenda na sua ausência. Após os jogos de “bola ao cesto”, Armando decidiu fazer o curso de

Familia Weingrill: 80 anos de tradição no setor

não entrar em conflito com a família, que fabricava instrumentos musicais na empresa fundada pelo seu avô Pietro Weingrill. Cabe destacar que Pietro veio da Itália para abrir com seus filhos, Ugo e Artur, uma fábrica de instrumentos de sopro, chamada inicialmente Pedro Weingrill & Filhos (confirmando a tradução do nome Pietro quando chegou ao Brasil). Ugo Weingrill ficara desconfortável com a situação com o irmão e seu filho e, poucos anos depois, saiu da empresa também, mas não conseguiu ficar aposentado e em 1950 entrou como chefe de produção na empresa de Armando (seu filho), que já tinha se transferido para um prédio de cer-

Pretendemos sempre elevar o patamar da empresa e assim honrar os 80 anos que completamos neste mês

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guarda-livros (hoje contabilidade) para assumir um posto no Banco do Brasil. Paralelamente aos estudos, ele se dedicou à filatelia, trabalhando na loja de seu padrinho, um grande filatelista brasileiro. Porém, após terminar o curso e como gostava muito de produção, que já estava no seu DNA, passou a produzir os artigos citados no início da matéria para

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Escritórios administrativos em São Paulo

ca de 1.000 m2 para então fabricar os instrumentos com a marca “Armando Weingrill & Cia Ltda.”. Já para os instrumentos de percussão de bandas e fanfarras foi usada a abreviação Arwel, nome que adotaram muito mais tarde para a razão social da empresa, com a saída do sr. Armando, já aposentado. “Então, como Arwel Instrumentos Musicais Ltda. fomos crescendo — de uma centena de instrumentos que comercializávamos como parceiros de outras fábricas, junto com os instrumentos que fabricávamos na época, chegamos a milhares de produtos. Com o tempo ficamos somente com a importação e distribuição, que sempre foi o nosso forte”, comentou Erico Weingrill, atual diretor da Arwel.

A empresa hoje Hoje situados no bairro do Limão, na Rua Manuel Pinto de Carvalho, nº 111, esquina com Rua Francisco Rodrigues Nunes (onde se localiza a fábrica de violões da Rozini) e a uma quadra da Marginal Tietê, a empresa conquistou melhor logística e teve um ganho de espaço desde setembro de 2011, além de oferecer melhor acesso para os caminhões das transportadoras e para os lojistas que vêm de fora da cidade. Com uma equipe enxuta, porém eficiente, continua a ter uma média no prazo de atendimento de pedidos menor de 24 horas (chegada do pedido até a saída da mercadoria), para suprir as necessidades dos lojistas revendedores

A empresa conta com estoque para pronta entrega

que buscam se abastecer aqui com os produtos que a empresa mantém em estoque para pronta entrega. A Arwel trabalha com um grande número de marcas próprias, de importação exclusiva ou direta, como também indireta, dando prioridade ao parceiro fabricante nacional. O departamento de marketing, ligado a vendas, está sempre criando ofertas em conjunto. Atualmente usam uma estratégia intitulada “De olho no preço”, que foi muito elogiada em 2017 e aproveitada por grande número de lojistas, e que é enviada exclusivamente ao e-mail do lojista. Como parte da estratégia, os informes sobre as novidades em produtos, lançamentos, chegada de produtos importados que eventualmente tiveram algum atraso na importação são enviados por e-mail, informados no site ou postados no Facebook para o lojista, consumidor e afins.

80 anos em janeiro de 2018 “Este aniversário significa muito para nós! Nesses 80 anos tivemos facilidades e dificuldades, porém, a vontade de cada dia nos impulsiona mais e mais para manter o legado familiar desde a sua fundação e para que as futuras gerações sintam orgulho desta empresa, assim como nossos clientes e fornecedores parceiros”, disse Erico. “Nosso trabalho é gratificante, muito graças à nossa visão de que os instrumentos musicais transformam a vida das pessoas, independentemente de classe financeira, país, gênero.

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Isso vale tanto para músicos amadores como para os que fazem da música sua profissão e ainda para a grande massa de apreciadores — praticamente todas as pessoas no mundo, que são comovidas pela música e alguns até movidos por ela”, adicionou. Como parte da comemoração, o mês inteiro estará recheado de surpresas para os lojistas, que são o contato direto com os consumidores e as demandas atuais. “Somos seu fornecedor e parceiro, e por meio deles conseguimos ter um canal de contato com o músico, então pensamos em realizar ações de aniversário para poder agradecer todo o trabalho nesses anos”, disse Weingrill. Algumas dessas ações já foram definidas com os fornecedores e fabricantes parceiros da empresa, mas ainda há muitas ideias em desenvolvimento que surpreenderão a muitos em janeiro de 2018. “Cremos que o cenário futuro da Arwel tende a ser de excelência e ascensão. Estamos desempenhando um papel profissional de alto padrão e buscamos a cada dia desenvolvimento que gere bons resultados e satisfação a todos os envolvidos. Não faz parte do nosso perfil nos acomodarmos perante o ‘estável’; pretendemos sempre elevar o patamar da empresa e honrar os 80 anos que completamos neste mês”, concluiu. Fiquem ligados nas novidades de aniversário! n Mais informações arwel.com.br

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EXPANSÃO

PERCUSSÃO BRASILEIRA PROCURA MAIS MERCADO NO EXTERIOR Presente em renomadas feiras internacionais, a Maikel Barroeiro, gerente de exportação da Izzo Musical aposta que a expansão da empresa está além do Brasil

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tualmente a Izzo exporta para 32 países. Falando só de percussão brasileira, um segmento que chama muito a atenção no exterior, destacam-se cinco mercados principais: Espanha, Inglaterra, Itália, França e Alemanha. O setor de exportações da Izzo Instrumentos Musicais é liderado pelo gerente Maikel Barroeiro, que destaca as duas marcas da empresa que alavancam os novos mercados para a expansão da companhia. São elas: a SG Strings de cordas, fabricada pela Izzo no Brasil, que passou por uma atualização na sua identidade visual e apresentou uma nova campanha de marketing para o mercado europeu e a Timbra Top Percussion, fabricada também pela Izzo, que hoje está entre as principais marcas de percussão brasileira na Europa. Até o início de 2017 a empresa ainda tinha os direitos de venda da Hering Harmônicas, entretanto, por razões não reveladas, a representação foi desfeita. Nesta entrevista, você conhecerá um pouco do pensamento do gerente de exportações da Izzo, Maikel Barroeiro.

Há quanto tempo você trabalha na Izzo? O que você considera um de seus maiores feitos na empresa?

Estou na Izzo há quatro anos. Sobretudo a expansão internacional. A

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Maikel com Priscila e Simone Storino, diretoras da Izzo

Izzo fabrica um produto de extrema qualidade, a mão de obra dos produtos que exportamos é 100% brasileira. Trabalhei muito nos últimos quatro anos com o relacionamento com os clientes e a expansão internacional. Participar de feiras como a Musikmesse para nós é muito importante, porque o distribuidor vê que você está presente, vê a solidez da empresa e temos a oportunidade de trabalhar o relacionamento próximo, que é muito importante no trabalho de expansão internacional.

Um dos principais mercados da Izzo é a Europa. Como você percebe a Musikmesse (N.E: feira alemã para o mercado europeu) como ferramenta de exposição para os negócios da Izzo?

Na última edição, a feira mudou muito. Tem muita gente que está criticando, mas o formato é bom. A Messe está com várias ferramentas de matchmaking, enfim, coisas que você não encontra nem na NAMM, você encontra aqui. Hoje, utilizando o sistema deles, você consegue colocar o que está ven-

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dendo e o site deles vai te elencar para os possíveis compradores do seu produto. Essa é uma ferramenta muito interessante, que passamos a utilizar no ano passado e por meio dela fizemos alguns bons contatos. Existe muita procura por novidades, até por isso a SG fez muito sucesso na feira no ano passado, pois o dealer europeu está à procura de coisas novas. Podemos dizer que o produto brasileiro já é bem-visto sendo fabricado no Brasil, então, se chegar com uma cara nova, um design legal e uma proposta interessante, o empresário brasileiro conseguirá ter sucesso em uma feira como essa. Foi o que nós fizemos.

séria, saber que o resultado nunca é imediato. Tem coisas que você faz agora, mas só vai ver os resultados daqui a dois, três ou quatro anos. Acredito que para uma empresa brasileira funcionar bem no mercado hoje, precisa ter persistência, muita paciência e trabalhar com planejamento. Como você percebe a imagem do Brasil no exterior sob a ótica do comprador?

A imagem do Brasil está muito relacionada aos instrumentos de percussão, ao samba, à nossa cultura musical. No geral, a visão que eles têm do produto fabricado no Brasil é muito boa.

Na sua visão, qual segredo das vendas internacionais?

O que você espera para a empresa no futuro próximo?

Que o segredo de tudo é a constância, o relacionamento, trabalhar de forma

Alguns contatos foram feitos, por exemplo, na Musikmesse passada, en-

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tão estamos abrindo novos mercados. Nossa intenção é viajar de novo para trabalhar os mercados emergentes europeus, os países que recentemente ingressaram em um espaço único europeu, como Bulgária, Hungria, Romênia. Queremos também trabalhar o relacionamento com os clientes de países primordiais. A partir do Brasil, trabalharemos os relacionamentos, os contatos, algumas vendas que fizemos durante a participação nessa feira. Eu provavelmente estarei viajando mais para a Europa para dar continuidade a esse trabalho, pois, como eu disse, tem de ser um trabalho com persistência, feito de modo contínuo. n Mais informações izzomusical.com.br IzzoMusicalOficial

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GESTÃO

SOLEZ STRINGS QUER GANHAR O MUNDO A fabricante brasileira de cordas para instrumentos quer ampliar suas vendas para outros países

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s sonhos são o combustível do mundo, e aqui a história não foi diferente. Criada a partir do desejo de disponibilizar produtos com algo mais do que a tão banalizada qualidade dos dias atuais, a Solez Ltda. manteve esse objetivo nobre. Em maio de 2000, a empresa nasceu em Belo Horizonte a partir da importadora de acessórios e de instrumentos musicais de um de seus sócios. Até então a companhia se dedicava à fabricação de palhetas Ferez e à importação das cordas Solez, fabricadas nos Estados Unidos e distribuídas nacionalmente com exclusividade. Sempre focada nas necessidades de seus clientes primários (lojistas) e principalmente nos consumidores finais (músicos), a empresa teve um crescimento rápido e reconhecimento sólido no mercado. “O foco nas cordas veio devido à carência de qualidade de produtos nesse segmento”, disse o sócio-diretor Tarcísio Cunha de Moura. “Eu almejava trazer algo novo e diferenciado, criar uma tecnologia exclusiva e revolucionária no mercado brasileiro, e consegui!”

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Eu almejava trazer algo novo e diferenciado, criar uma tecnologia exclusiva e revolucionária no mercado brasileiro, e consegui!

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A fabricação hoje

A produção acontece na cidade de Araxá, em Minas Gerais, onde o sócio-diretor reside e pode cuidar ainda melhor da fábrica. Tem em média 32 funcionários e produz cerca de 400 mil itens ao ano, contando com máquinas especializadas alemãs, italianas e algumas fabricadas por eles mesmos em Araxá, com alta tecnologia e produtividade. A Solez conta com uma linha imensa de encordoamentos para contrabaixo, guitarra, violão, guitarra e viola. Em 2013, lançou a sua mais nova tecnologia DLP (dual layer protection ou proteção de camada dupla), que protege as cordas primas de violão, viola e guitarra da oxidação causada pelo suor e sujeira das mãos. Tem também a Groove, a linha intermediária da Solez, que conta com uma tecnologia chamada DLS, um banho protetor sobre os metais com dupla camada que apresenta boa resistência, aproximando-se do DLP, mas com custo mais reduzido. Outra linha destacada para os músicos iniciantes é a Monterey, que,

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Cordas Groove para guitarra, Linha Monterey e Encordoamento Nickel Plated Bronze para violão

apesar de ser a mais básica, já conta com feedbacks muito plausíveis sobre sua qualidade. Além de cordas, a empresa disponibiliza uma série de limpadores para instrumentos musicais, pinos, correias e uma linha de camisetas que em breve estará nas lojas.

Fora do Brasil A linha de produtos da Solez não está sendo distribuída apenas nos estados brasileiros — a empresa já atende clientes de países limítrofes, como Chile e Argentina, e tem um grande objetivo para 2018. Tarcísio explica: “Este ano almejamos atender toda a América Latina! Já estamos reunindo esforços de marketing e buscando por novos artistas na região. Até o momento, estamos atendendo os clientes diretamente e traçando a estratégia apropriada para dar os próximos passos”. A empresa planeja começar a expandir suas atividades primeiro na América do Sul. “Achamos que nossos produtos terão muito sucesso, já que estamos tendo notícias de conhecimento e aprovação de artistas do exterior. Muitos já estão pedindo pelas cordas em algumas lojas”, destacou. “Acredito que a América Latina seja um mercado promissor e de certa forma carente. Temos certeza de que nossos produtos encontrarão consumidores que procuram exatamente o que estamos oferecendo: tocabilidade, durabilidade, timbre e afinação.” Com esse objetivo em mente, a Solez está trabalhando para melhorar sempre. “Temos paixão pela inovação e pelo desafio. Acredito que aqueles que utilizam nossos produtos podem comprovar o que estamos dizendo”, concluiu o sócio-diretor. n Mais informações solez.com.br SolezStrings

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ENTREVISTA

FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE SISTEMAS NA DB TECNOLOGIA ACÚSTICA Sediada em Vera Cruz (RS), a empresa fabrica caixas acústicas profissionais para uso em diferentes aplicações. Vamos conhecê-la?

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DB Tecnologia Acústica nasceu em 2002 com o objetivo de realizar projetos e caixas acústicas para residências, mas a qualidade e a sonoridade dos produtos chegaram aos ouvidos dos profissionais ligados ao ramo da música, que começaram a procurar a empresa para desenvolver projetos e caixas profissionais. Atualmente, a DB conta com mais de 45 modelos de caixas acústicas, alguns com alto-falantes projetados especialmente pela empresa e outros fabricados em parceria com as companhias italianas B&C Speakers e Eighteen Sound — que foi adquirida recentemente pela B&C. Vamos descobrir mais nesta entrevista com o proprietário e diretor financeiro Gerson Werner.

Por trás da empresa A DB Tecnologia surgiu no Rio Grande do Sul como um hobby. Os proprietários – Gerson Werner, Alexandre Eidt e Luis Hesse — começaram a desenvolver caixas para os amigos e isso foi se tornando uma coisa mais séria. “Fomos desenvolvendo os produtos tentando melhorá-los cada vez mais, e com isso nasceu a DB”, contou Gerson. Em 2008 tiveram acesso a alguns componentes importados da Eighteen Sound e, com o uso deles, houve um avanço muito grande nas linhas da DB Tecnologia, passando a trabalhar com produtos de maior qualidade sonora,

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Os três sócios: Alexandre Eidt, Luis Hesse e Gerson Werner

mais definição de timbres e presença em todo o mercado nacional. A empresa vem até hoje nesse crescendo, abrindo novos mercados e contratando representantes em todos os estados para divulgar a marca e seu trabalho.

sa. Temos também 12 representantes no Brasil que atuam em vários estados. Em algumas regiões não há representantes, mas temos muitos lojistas parceiros que são atendidos.

Quantos funcionários vocês têm hoje?

Trabalhamos muito com igrejas, um público que representa uma fatia grande do mercado e que escolhe nossos produtos

Temos 12 funcionários mais os sócios que trabalham diretamente na empre-

Qual é o público de vocês?

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por serem compactos, além da opção em acabamento em branco ou preto. Também temos um público que pede produtos maiores para sonorização de shows, teatros etc. O nosso catálogo é bem variado e atinge quase que todos os nichos de mercado na linha de áudio.

reproduzir toda a gama de frequências de forma natural e sem cortar frequência. É isto que a DB busca: o detalhe, que as pessoas que estão ouvindo realmente possam identificar os detalhes de cada instrumento, da voz.

Em média, vocês Estande da empresa na Feira da Música SC 2017 trabalham com quantas linhas de produtos? para atender alguém em Fortaleza, por

Hoje são 45 modelos de caixas, desde monitores de referência, solo e side full, subs, caixas top e line array. Mais recentemente lançamos a linha de caixas ativas devido à solicitação de nossos clientes. São de madeira ou injetados?

Tudo madeira. Toda a parte de marcenaria é feita dentro da empresa e terceirizamos toda a parte de metal, telas, a parte de fly das caixas e a pintura do metal. Mas a pintura e a fabricação da caixa são feitas dentro da empresa. Qual é o seu papel dentro da empresa?

Eu me encarrego da parte administrativa e financeira, mas tenho dois sócios, o Alexandre, que cuida da área comercial e dá suporte à área técnica, e o Luis, que trabalha na área de projetos. Somos em três no total, mas acabamos nos envolvendo em todas as áreas. Vocês sempre venderam para lojas ou vendiam direto?

Na verdade, a DB sempre procurou trabalhar com lojistas, porque dessa forma é mais fácil chegar ao cliente, já que para a empresa atender diretamente o público é preciso ter uma estrutura muito grande de atendimento. Já o lojista consegue atender melhor determinada região e dar uma assistência mais qualificada ao cliente final. Estamos baseados no Rio Grande do Sul e

mais rápido que seja, levaria no mínimo 48 horas. Já se tiver um lojista lá, ele consegue atender esse cliente no mesmo dia, em duas ou três horas. Hoje trabalhamos com venda direta apenas para sonorização de grande porte. Os projetos em igrejas e teatros são realizados por meio de parceiros.

Qual é sua visão sobre a demanda de qualidade hoje?

Hoje infelizmente se busca muito por preço e isso é uma dificuldade muito grande para as empresas nacionais. É complicado competir com os preços dos produtos que vêm da China, então, nesse sentido, a DB tentou sair do foco de linha popular, com preço para competir com os chineses. Tentamos trabalhar com um produto diferenciado, com uma qualidade diferenciada, um componente importado de boa qualidade para justamente não competir em termos de preço, mas sim em qualidade, sendo que na maioria dos casos concorremos diretamente com produtos importados e algumas empresas nacionais. O que seria um produto diferenciado para a DB?

O que a gente busca em um produto diferenciado é que a caixa de som possa reproduzir realmente o que o microfone está captando. Seja um instrumento ou a voz de um cantor, essa caixa tem de

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Como vocês analisam o produto da DB com a concorrência?

É bem difícil dizer com quem competimos. Tentamos buscar um timbre de line array importado top. Sempre nos comparamos com os melhores e tentamos buscar por um produto de qualidade top. Claro que nem sempre se consegue, mas na nossa realidade hoje, conseguimos deixar nossos produtos ao lado dos importados sem medo. Falo isso porque tem aquela coisa de que os produtos importados são bons e os nacionais nem tanto, então acho que seria importante para o mercado brasileiro valorizar os produtos nacionais. Creio que temos capacidade de ter produtos de qualidade em todos os setores, mas infelizmente isso é uma coisa cultural do brasileiro, de achar que o que vem de fora é melhor. Como você percebe a cultura de compra em relação ao produto estrangeiro e nacional atualmente?

Vejo que a cultura está mudando lentamente, até porque vemos que tem muita coisa importada chegando e dizendo ser muito boa, e ao vermos em ação, não é isso que ocorre. É uma coisa que ainda vai demorar algum tempo para mudar completamente, mas o que importa é que temos produtos nacionais de excelente qualidade. n Mais informações dbtecnologiaacustica.com.br DBTecnologiaAcustica.DB.1

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DISTRIBUIÇÃO

JAVI MÚSICA TRAZ MARCAS PARA FOMENTAR O ENSINO DA MÚSICA Por meio de parcerias com Eastman, Ideal Music e Wenger, a Javi foca seu catálogo em produtos de qualidade para a educação musical Um dos produtos

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Javi Música foi criada em 2009 pelo primeiro oboé da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Javier Balbinder, que percebeu, ao longo de sua trajetória de mais de 30 anos atuando nas principais orquestras do País, a necessidade do mercado brasileiro por instrumentos e materiais de qualidade dedicados ao ensino e à alta performance. A Javi Música iniciou sua trajetória com acessórios para instrumentos, trazendo ao Brasil marcas como Gonzalez Reeds, Vientos Bambu e os encordoamentos Magma Music e Medina Artigas. Em 2014, começa a distribuição exclusiva da Eastman Music Company no País, focando a maior exigência dos músicos e instituições por produtos com maior qualidade e melhor custo-benefício. Em 2017, a partir de uma sólida parceria firmada com a Ideal Music, empresa que atua junto ao El Sistema da Venezuela, passa a oferecer produtos da Wenger Corporation, a maior empresa de soluções para orquestras dos Estados Unidos. Para 2018, a empresa projeta ter disponíveis também os produtos da Ideal Music — empresa da Venezuela dedicada à fabricação de instrumentos musicais — para atender a demanda por instrumentos acessíveis.

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destacados, a tuba EBB623

Javier Balbinder, fundador e CEO da Javi Música no 1º Encontro Internacional de Metais da UniRio

Produtos disponíveis A empresa acredita no ensino da música e no músico brasileiro. Instrumentos e materiais de qualidade são essenciais para o ensino pleno do instrumento e sua prática em conjunto, tornando o ato de ensinar e aprender mais fácil para o professor e para o aluno. “A Eastman Music Company, a Ideal Music e a Wenger Corporation têm exatamente o perfil de construção, durabilidade, garantia, sonoridade e afinação que se procura em instrumentos e acessórios para música”, comentou Javier. A Eastman é a fábrica de instrumentos musicais que mais cresce nos Estados Unidos e Canadá, e a número

1 em instrumentos de cordas friccionadas para educação. Fazem parte da Eastman a Shires (trompetes e trombones, de Boston/EUA), a Hynes (a mais antiga fábrica de flautas em funcionamento, de Boston/EUA) e a Backum (clarinetes, do Canadá). A Wenger é a principal fábrica de materiais para teatros e mobiliário para música dos Estados Unidos. Os maiores teatros e orquestras são equipados com a marca. Já a Ideal Music é uma empresa de instrumentos e acessórios musicais para atender a todas as necessidades. “Com essas marcas, nosso empenho para os próximos meses é marcar presença nos principais festivais de

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música do Brasil, sendo uma ótima oportunidade para quem não conhece os instrumentos vir e fazer um teste conosco! A agenda dos encontros será disponibilizada pelas nossas redes sociais (Facebook e Instagram)”, adicionou. A Javi Música também está buscando parcerias regionais, para revendas e representação dos instrumentos. A empresa procura agentes comprometidos com a qualidade e com o desenvolvimento real da música e do seu ensino, apostando principalmente no formador de opinião, seja lojista, professor ou polo de ensino.

Músico Sérgio de Jesus, com trombone profissional da Eastman

Javier e seu filho Tobias com instrumentos Eastman no depósito da empresa

Junto com as marcas A empresa mantém um relacionamento muito próximo com as marcas. Segundo Javier explicou, graças à experiência profissional de Gerardo Discepolo, diretor da Eastman na América Latina, tornou-se possível outra dimensão da Javi Música, inclusive aproximando-os da Ideal Music e dos irmãos Reinaldo e Luis Vivas. “Com a Wenger, o apoio é tão amplo que, dependendo do empreendimento, a própria empresa realiza o projeto acústico nos Estados Unidos, auxiliando na escolha do melhor produto para cada espaço e pensando sempre em atender o cliente com a maior eficiência possível”, detalhou. Desse modo, a empresa tem em estoque toda a linha de instrumentos Eastman, além de estantes, cadeiras e carros para transporte da Wenger. O restante dos produtos é trabalhado sob encomenda. “A Eastman está sendo um sucesso, tanto nas cordas como nos metais. O destaque fica com os trombones, que já estão nas mãos de alguns músicos brasileiros, como Pedro Aristides (trombonista do Skank), João Luis Areias (professor da UniRio) e Sérgio de Jesus (primeiro trombone da Or-

questra Sinfônica Nacional da UFF). “As estantes e cadeiras da Wenger, assim como o pódio para maestro, são a prioridade em questão de segurança e durabilidade por se tratar de produtos de uso diário das orquestras”, disse.

O mercado Em nível geral, a empresa procura continuamente oferecer ao mercado instrumentos, acessórios e materiais que o Brasil merece, de qualidade e voltados à prática da educação musical, pensando sempre na importância da ação da música como transformador social a partir do acesso à cultura. “O mercado brasileiro amadure-

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Partes para instrumentos de sopro na fábrica da Eastman

Fábrica da Eastman Music na China

ceu e, com isso, cresceu a demanda por instrumentos e produtos de qualidade com preço acessível, como no mercado norte-americano. Os responsáveis pelas instituições em geral perceberam que escolher produtos somente pelo preço acaba saindo caro. Instrumentos com pouca durabilidade, alto custo de manutenção, além de problemas de afinação e sonoridade, atrasam o aprendizado e aumentam o custo real”, concluiu Javi. n Mais informações javimusica.com.br JaviMusica

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LANÇAMENTO: PROLIGHT

NOVOS PRODUTOS LED DA SGM A empresa de iluminação apresenta dois produtos com tecnologia LED que prometem trazer mais diversidade para o mercado

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rata-se dos Q-10 e G-4 Wash Motorized Barndoors que foram lançados no fim do ano passado com o objetivo de apresentar novas ferramentas para os designers de iluminação que buscam aplicar cada vez mais a tecnologia LED. O Q-10 é um aparelho tudo em um com nível de proteção IP65 que apresenta saída de 60.000 lúmens. É uma luz RGBW LED que inclui funcionalidade de estrobo, luz de recheio, luz de pixel e blinder com uma saída contínua sem perder intensidade. Ao mesmo tempo, funciona com baixo ruído e praticamente não precisa de manutenção. Vem com display de fácil uso, controle wireless e asa integrada para facilitar operação, transporte, montagem e foco. Como todos os produtos IP65 da SGM, o Q-10 conta com direção térmica característica da marca e sistema que reduz partículas na ótica interna e nas fontes de luz, além do desumidificador interno patenteado pela SGM. Tem média de vida útil de 50.000

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horas, um total de 4.096 LEDs SMD (RGB e brancos) dispostos em oito segmentos controláveis individualmente, mistura de cor ótica e controle de temperatura de cor linear variando de 2.000 K a 10.000 K.

Primeira luz LED motorizada com barndoors O segundo aparelho lançado é o G-4 Wash Motorized Barndoors, uma luz baseada em fresnel com controle wireless recomendada para palcos, teatros e estúdios de TV e cinema. O sistema de barndoors motorizado é operado remotamente via DMX e cada uma das suas lâminas possui controle de ângulo individual de –90° a +40°. Além disso, todo o módulo

pode girar de –110° a +110°, com saída de luz máxima lograda no campo de zoom de 15° a 18°. Este moving inclui uma combinação de mistura aditiva RGBAM, lentes frontais fresnel de vidro inclusas, firmware da SGM e mistura de cor baseada em LEDs nas cores vermelho, verde, azul, âmbar e menta. Outras características: média de vida de 50.000 horas, controle linear CTC de 2.000 K a 10.000 K e representação de cor com valores TLCI, CRI, CQS e Rf todos maiores que 90. n Mais informações HotMachine.ind.br HotMachine.iluminacao

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EMPRESA

BLESS TECH AMPLIA LINHA DE LINE ARRAY, CAIXAS E INVESTE EM NOVO SITE Empresa lançará novos produtos e site para alto-falantes Eminence

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Santiago Audio System — mais conhecida como Bless Technology — é dirigida pelos sócios Thiago Santiago e Rogério Santiago, sobrinho e tio, respectivamente, que decidiram se unir ao ver a necessidade do segmento em ter uma loja física em Santa Catarina que disponibilizasse materiais voltados ao áudio profissional com produtos importados pouco encontrados nas lojas de instrumentos musicais. Com esse objetivo, o foco da Bless Technology é o áudio profissional, disponibilizando produtos de uso em grandes shows, broadcast, igrejas, teatros e bandas, além de materiais como microfones de alto padrão, gerenciadores de sistemas, combinadores de antenas, caixas line array e mesas digitais, de marcas como Midas, Shure, Sennheiser, Neumann, Lab.Gruppen e Lake. Além disso, a empresa fornece consultoria, projetos personalizados, instalação e capacitação para técnicos de áudio por meio de cursos e workshops, é importadora e distribuidora dos alto-falantes americanos Eminence e ainda fabrica seus próprios sistemas de áudio sob a marca Bless. “Com a necessidade de atender à demanda por produtos de ponta, quando chegava a hora de fazer os orçamentos, o que mais os onerava eram as caixas acústicas, pois se buscávamos uma qualidade à altura dos outros equipamentos que vendíamos, tínhamos de partir para as importadas. Infelizmente, os fabri-

Thiago Santiago

Rogério Santiago

Vamos, junto com a Eminence, atender diretamente fabricantes e consumidores finais

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cantes nacionais, exceto duas ou três marcas, não conseguem desenvolver produtos com qualidade nos aspectos técnicos. Com esse fator agravante, resolvemos trazer uma solução inteligente e acessível. Como somos técnicos de áudio e estudamos há anos sobre o assunto, começamos a desenvolver sistemas line array, subgraves e monitores com falantes importados, mas com custo acessível. Na busca por falantes com dados técnicos que atendessem aos nossos projetos, começamos um namoro com a Eminence em 2015, que hoje representamos no Brasil”, contou Thiago.

Como começaram a distri­ buir a Eminence no País?

A distribuição iniciou em 2016, após um convite da própria fábrica, pois como já estávamos há um ano comprando para uso em nossos sistemas, a Eminence viu na Bless um potencial de distribuição e trabalho de atendimento técnico e pós-venda diferenciado por dominarmos o assunto.

Fale um pouco das linhas da Eminence Speakers que vocês trabalham no País.

Como estamos há praticamente dois anos com a distribuição, temos uma linha muito grande de falantes e drivers, tanto no segmento de áudio profissional quanto em amplificadores de guitarra e contrabaixo. Porém, como a Eminence tem uma gama enorme, a cada nova importação trazemos lança-

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Que outros planos tem para 2018?

mentos e falantes que foram pouco divulgados no Brasil. Estão trabalhando com revendas ou atendem os clientes diretamente?

A questão das revendas é um caso bem específico. Após muitos contatos e duas feiras em que expusemos os falantes e abrimos a chance para os lojistas trabalharem com os produtos, notamos algo Monitores Bless com componentes de qualidade em comum: a grande maioria dos lojistas opta por não ter componentes em seus showrooms (falantes, drivers, cornetas, divisores passivos), talvez devido à falta de um conhecimento técnico mais aprofundado, o que dificultaria as vendas. Dessa forma, passamos por uma reformulação rápida do modelo de venda e distribuição e vamos, junto com a Eminence, atender diretamente fabricantes Atendimento da Eminence será direto em 2018 e consumidores finais, assim como outras marcas de falantes impor- nar qual seria o falante ideal, a melhor tados que já fazem o mesmo no Brasil. caixa acústica a ser usada etc. O conEm 2018 todo o País terá acesso pelo site tato pessoal torna o atendimento mais humano e menos burocrático. eminencedobrasil.com.br. Como o trabalho de marketing está ajudando a Bless?

Quais os pensamentos de vocês sobre o mercado de áudio atualmente?

O trabalho de marketing está sempre em processo de evolução. Em 2018 muitas novidades estarão acontecendo. Uma delas será a criação de um canal de atendimento direto aos consumidores para esclarecimento de dúvidas e direcionamento do falante ou driver certo. Hoje os consumidores já encontram em nossas redes sociais vídeos demonstrativos e explicativos. Temos atendido vários estados do País. Um grande diferencial é o contato direto conosco via WhatsApp, o que realmente nos coloca dentro da situação do cliente. Assim conseguimos direcio-

Está em evolução e quase ebulição. Tenho certeza de que em 2018 haverá um crescimento acentuado de nossas vendas por dois motivos principais: a saída de um período de recessão e, principalmente, porque o consumidor está em busca de produtos diferenciados na qualidade e é muito bem informado. Hoje, o acesso à informação é muito grande. Os clientes já estão vindo buscar dados técnicos, parâmetros Thiele Small, por isso sabemos que o próximo ano será ótimo, pois estamos preparados e estruturados técnica e comercialmente.

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O lançamento de novos produtos! O grande sucesso de vendas, line array LB 108, ganhará a versão ativa. Além disso, a linha Vertical Array VA 441 ganhará dois irmãos, VA 451 e VA838, e os subgraves Bassreflex 112, 115, 118, versões ativas com DSP e passivas. Temos também colocado pontos de venda em vários estados do Brasil. São lojas parceiras que vendem com preço tabelado, sem que ocorram atropelos, para que cada estado receba os produtos da Bless Technology. E os cursos e treinamentos em áudio?

O curso de áudio nasceu em 2003, quando senti uma grande necessidade de transmitir informação para os técnicos do meu estado. Na época eu instalava sistemas de áudio em igrejas e, após algumas semanas, a igreja me chamava de novo para ajustar os equipamentos porque os técnicos acabavam mexendo em tudo! Desse ano em diante passei a ministrar aulas conforme a demanda, mas em agosto de 2010 montei uma plataforma de ensino e comecei a ministrar duas vezes ao ano um curso de áudio profissional com duração de dois meses. Em 2017 encerrei o ano com 13 edições já realizadas e grande procura já para o próximo ano! Também ministro workshops de treinamento em mesas digitais, mixagem ao vivo e alinhamento de sistemas. n Mais informações blesstech.net.br BlessTech

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CAPA

AS MARCAS DA ATTACK

O grupo conta com várias soluções para satisfazer o mercado de áudio local. Começou há mais de 30 anos, desenvolvendo componentes para seus próprios produtos, e daí nasceram diversas marcas que expandem sua presença cada vez mais

Vista aérea da fábrica em Apucarana, no Paraná

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esde maio de 1986 a Attack do Brasil desenvolve e fabrica equipamentos de áudio profissional como caixas acústicas, amplificadores e sistemas de sonorização para eventos de grande porte. Há mais de 30 anos a empresa tem investido permanentemente em sua linha de produção. Hoje, com sua sede própria que abrange 30.000 m2 de área, instalada em Apucarana, no Paraná, a Attack tem uma linha de produção completa que en-

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volve desde o projeto e estudo de design ao produto final acabado, passando por setores como metalurgia, eletroacústica, eletrônica, marcenaria e pintura. Durante todos esses anos a Attack desenvolveu know-how próprio. Seu departamento de engenharia trabalha em projetos focados não apenas em novos produtos, mas também em novas tecnologias que atendam às necessidades de seus clientes. A empresa se preocupa ainda com a

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correta utilização dessas tecnologias e, para isso, promove treinamentos e workshops para os seus clientes em todo o País. Além disso, faz algo tão importante quanto investir em novas tecnologias e disponibilizá-las em novos produtos: investe em processos internos que nem sempre são divulgados, mas que são fundamentais para tornar a empresa cada vez mais sustentável. São exemplos a utilização de madeira certificada, a filtragem e reutilização de água, o treinamento dos colaboradores para o uso racional de energia e a classificação de fornecedores socialmente responsáveis. Aires Antonio, cofundador da empresa — junto com José Luiz Vendrametto e Ana Carla Ganem — e atual gerente industrial da empresa, conta mais nesta entrevista. Aires, gostaríamos de conhecer um pouco mais você. De onde vem sua paixão pelo áudio?

Na verdade, gosto muito de música. Ela nos une de maneira extraordinária; não conheço ninguém que não goste, independentemente do gênero. Daí vem meu envolvimento com o áudio e a satisfação em desenvolver produtos com a finalidade de entreter e melhorar a comunicação entre as pessoas. Como começou a empreender?

Desde minha adolescência a característica empreendedora está presente. Às vezes tinha ideias sobre as mais variadas possibilidades de negócio; no entanto, por inexperiência, não conseguia escolher apenas uma e me concentrar nela. À medida que fui conhecendo e trabalhando em outras empresas, constatei que bastava escolher o que eu mais gostasse de fazer que estava resolvido. Daí em diante ficou claro que empreender é escolher uma das alternativas e focar nela o tempo todo; e quando você gosta do que faz, fica fácil. O que foi mais marcante para você nesses anos de empresa?

A evolução das pessoas que trabalham conosco sem dúvida é uma das coisas mais marcantes durante a trajetória da empresa, mas também gostaria de ressaltar o reconhecimento dos consumidores pelo trabalho e pelos produtos fabricados pelo Grupo Attack.

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CAPA Fale um pouco da estrutura física da Attack.

O Grupo Attack ocupa uma área própria de aproximadamente 30.000 m2, sendo 15.000 m2 de área construída. Conta com setores de fabricação de marcenaria, pintura em resina, metalúrgica, galvanoplastia, pintura epoxi, corte a laser, montagem de placas SMT, transformadores, eletrônica, acústica e montagem de transdutores. Nossas linhas de produção são totalmente estruturadas de acordo com os mais novos conceitos e requisitos da montagem eletrônica de ponta, garantindo alta confiabilidade e qualidade no que fabricamos.

Marcenaria e beneficiamento

Pintura eletrostática

Torno CNC

Montagem eletrônica

Dentro do grupo, como se divide a porcentagem Integração acústica do faturamento entre as marcas Mark Audio, ATK, Wireconex, Voxstorm e Attack?

Em uma média anual, podemos falar em 40% Attack, 30% Mark Audio, 15% Wireconex, 10% Voxstorm e 5% ATK Eletroacústica, sendo que a ATK iniciou suas atividades de venda ao consumidor apenas no mês de novembro de 2017. Até esse período, era somente um fornecedor para as demais marcas do Grupo.

Empreender é escolher uma das alternativas e focar nela o tempo todo; e quando você gosta do que faz, fica fácil

Como foi o processo de aquisição e desenvolvimento das marcas?

A primeira marca do Grupo foi a Attack, principal responsável pelo desenvolvimento de tecnologia própria. A segunda foi a Mark Audio, concebida para atender uma parte do mercado que precisa de produtos

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Galvanoplastia

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de qualidade a um custo acessível. O sucesso se deve principalmente ao aproveitamento do desenvolvimento tecnológico dos produtos da Attack. Com exceção da Voxstorm, que foi a aquisição de uma marca já estabelecida no mercado, as demais empresas nasceram internamente pela necessi-

dade de expandir os negócios para outros mercados. Cada marca atende um segmento de mercado, tendo assim um completo leque de produtos destinados desde as menores instalações até grandes shows. Com a atuação no mercado de áudio profissional, foi indispensável o desenvolvimento de produtos para conexão de áudio e energia dos equipamentos. Nessa ocasião foi criada a Wireconex, com soluções de cabos e conectores de alta qualidade. O consumo de transdutores e a falta de projetos específicos com rigoroso controle de materiais e processos fez surgir a necessidade do desenvolvimento e fabricação de alto-falantes e drivers para atender à demanda das marcas do Grupo e, em um segundo momento, o

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Vertcon L206D Uma das linhas mais destacadas da empresa é a família Vertcon top de linha, que conta com diferentes modelos de caixas processadas — incluindo para line array —, subgraves, monitor e gerenciador de sistemas, além de uma ampla gama de acessórios. Entre os modelos disponíveis encontramos o L206D, uma caixa line array processada e autoamplificada de duas vias projetada para sonorização de pequenas áreas. O headroom estendido para alta frequência garante resposta plana para uma ampla extensão de 110 Hz a 20 kHz. A combinação de cobertura horizontal de 100º com o alto fator de headroom proporciona resolução para sinais com delicados transientes em toda a área de cobertura. Para baixas frequências, conta com dois alto-falantes de 6” e para as altas, com um driver de compressão.

desenvolvimento de uma linha comercial que carrega a marca ATK. A última aquisição da empresa foi a Voxstorm, voltada para o varejo. O que foi aprimorado na marca?

A principal mudança foi introduzir na Voxstorm os mesmos processos de produção utilizados na Attack. Isso se traduz diretamente em maior confiabilidade. Também foram modificados alguns circuitos eletrônicos para melhorar a eficiência e houve ainda uma readequação da linha de produtos. Pensando em tecnologia de ponta, na sua visão, como ela tem

Departamento de artes e projetos

Departamento comercial

impactado a melhora do áudio?

Em vários aspectos, mas principalmente com a possibilidade de melhorar a cobertura sonora nos ambientes, o que se traduz em melhor inteligibilidade e uniformidade, que é o mais importante na sonorização. Também podemos ressaltar a melhoria e a praticidade na montagem e transporte, destacando os equipamentos com menor peso e consumo de energia, ou seja, a tecnologia trouxe maior eficiência para o áudio. Como você enxerga o futuro da empresa?

Precisamos expandir nossa atuação para novos mercados e exportar mais

Montagem de transdutores

Pintura de resina e poliéster

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— estamos trabalhando forte nisso. Falar do futuro neste momento no Brasil é temeroso, mas acredito que estamos bem posicionados no mercado e que confirmaremos nossa solidez nos próximos anos. Mesmo com a crise atual, não paramos de desenvolver e lançar novos produtos com significativas melhorias tecnológicas sem custar mais para o consumidor.

Visão sobre o Brasil

Manter uma empresa no Brasil, com tecnologia e processo próprios, não é simples, considerando ainda a flutuação cambial e os problemas estruturais do País. Mesmo assim, a Attack é verticalizada e tem equipamentos de ponta. Qual o seu pensamento sobre ser empresário do áudio no Brasil?

Não é uma tarefa das mais leves. A instabilidade e a pouca perspectiva de longo prazo prejudicam bastante, mas também é fato que não podemos deixar tudo virar motivo de reclamação e não fazer

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CAPA Exportação

a nossa parte. A Attack vem fazendo novos investimentos, buscando a melhoria dos processos e apostando forte que a verticalização é uma saída para tornar os produtos mais competitivos e deter conhecimento integral dos processos e tecnologias utilizados.

Atualmente a Attack está revendo e organizando seu projeto de exportação, pois no passado os negócios com outros países aconteceram de modo direto e sem um planejamento estratégico dedicado. Agora a empresa pensa em um novo formato e busca parceiros para a distribuição dos produtos no exterior.

Sob o ponto de vista da profissionalização do setor de áudio no Brasil, da venda à mão de obra especializada, como você analisa o cenário?

No site attackaudiosystem.com/la as pessoas interessadas poderão encontrar os produtos disponíveis para a América Latina em espanhol (inicialmente, a linha Vertcon). “Criar um site global oferecendo apenas os produtos disponíveis para cada região é parte deste novo planejamento”, adicionou Aires.

Culturalmente ainda somos um país sem o hábito de estudar com afinco, buscar conhecimento e nos preparar tecnicamente para trabalhos de modo geral. No áudio não é diferente, nosso mercado sofre com isso também. Algumas iniciativas têm surgido para melhorar este cenário. Como exemplo, podemos citar os cursos de desenho e alinhamento de sistemas que vêm acontecendo por todo o Brasil. A cadeia de profissionais que opera os equipamentos de áudio precisa urgentemente melhorar sua qualificação técnica para absorver o que vem por aí. As tecnologias aplicadas ao áudio serão bem mais sofisticadas em um futuro próximo.

Já ao digitar attackaudiosystem.com, a pessoa será direcionada para os produtos disponíveis onde ela estiver. “Enfim, temos muito trabalho pela frente, pois queremos parceiros que distribuam os produtos com rede de assistência técnica, reposição de peças e todos os serviços que já oferecemos no País”, concluiu.

produtos Attack?

No segmento da eletrônica, podemos citar os amplificadores classe D de última geração com fontes chaveadas e PFC. Esse conjunto traz alta eficiência global com baixíssimo consumo de energia, que é um fator extremamente importante para as instalações e, consequentemente, para o consumidor. O sistema de amplificação é capaz de entregar uma potência estável com alimentação de energia de 100 a 250 Vac, o que o torna muito robusto para as condições de rede elétrica no Brasil. Ainda na eletrônica, destacamos a utilização dos sistemas de processamento digital baseados em DSP e com utilização de filtros FIR, possibilitando correções mais detalhadas da acústica e uma resposta de fase plana em uma região bem maior da resposta total da caixa. Falando na parte acústica, temos um avanço na qualidade dos transdutores, utilizando novos materiais e novas ferramentas de simulação que permitem a máxima otimização do sistema e, por consequência, mais eficiência. O uso de ferramentas de si-

Novos sistemas de controle de hardware via PC estão sendo desenvolvidos, possibilitando ao usuário maior interação com o equipamento

Como você avalia o mercado para locadoras, troca de equipamentos, shows de médio a grande porte?

Tenho ouvido muita, mas muita reclamação de todos os lados. Claro que a crise afetou o mercado de entretenimento em cheio, mas também temos outros fatores que estão deixando as locadoras sem condição de equilibrar o seu negócio. Os valores cobrados para sonorizar um show atualmente, em muitos casos, não oferecem a menor condição de manter a estabilidade da empresa, muito menos para sequer pensar em trocar equipamento. Com o tempo o material

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sofre desgaste, e o que está acontecendo com muitos locadores é que não conseguem nem repor o material. Há uma necessidade urgente de rever os conceitos e preços praticados pela classe das locadoras, sob pena de muitas desaparecerem rapidamente. Como você vê o ano de 2018 para o comércio?

Melhor do que foi o último, claro que dentro de um cenário de lenta recuperação da economia.

A tecnologia por trás

Quais são as tecnologias mais importantes utilizadas nos

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mulação bastante sofisticadas possibilita também a melhoria dos conjuntos acústicos compostos por guia de ondas e cornetas, a otimização da linearidade da cobertura sonora, bem como do comportamento acústico geral.

Departamento de pesquisa e desenvolvimento

Montagem de placas SMD

Todas as tecnologias de ponta são utilizadas apenas nos produtos da marca Attack?

Não, pelo contrário. Montagem de placas PTH Temos uma única Departamento administrativo equipe de pesquisa e desenvolvimento que é responsável por criar os equipamentos para todas as marcas do Grupo. Isso garante que todas as tecnologias sejam repassadas para as demais marcas. Um exemplo disso Corte a laser Puncionadeiras são as caixas de line array lançadas pela Mark Audio na Quais são as tecnologias mais tecnologias permitirão maior contrometade de 2017. Elas possuem todas avançadas em estudo na Attack? le da dispersão vertical, tornando-a as características já citadas anterior- Bom, claro que se trata de um segredo bastante linear no ambiente. Isso ajumente, como amplificadores classe D, de desenvolvimento, mas podemos dar dará muito na busca incessante por fonte chaveada, PFC, circuitos de pro- uma boa ideia do que vem por aí. Um proporcionar para o maior número dos estudos já bastante avançado está de ouvintes em um local a mais fiel cessamento digital etc. focado no controle de deslocamento e sensação sonora durante um show. O que a Attack está distorção dos transdutores, ou seja, o Muito trabalho e alto grau de procespreparando em termos de controle do transdutor na região não samento digital têm sido empregados novos produtos para 2018? linear. Sistemas sofisticadíssimos de nessa tarefa. E, para fechar, novos Estamos trabalhando fortemente nas processamento de sinais, associados a sistemas de controle de hardware via novidades para a Versa series, uma li- amplificadores dedicados, irão trazer PC estão sendo desenvolvidos, possinha já consagrada e com uma relação uma nova era para a sonoridade dos bilitando ao usuário maior interação de custo-benefício fantástica. Produtos sistemas na região de subgrave até mé- com o equipamento. n com processamento digital, amplifica- dio grave. Realmente impressionante! dores classe D, novos transdutores e Outro ponto forte é a utilização de Mais informações novo design. Doze novos modelos estão novas ferramentas de processamento attack.com.br em fase de finalização e serão lançados voltadas à melhoria da linearidade AttackAudioSystem no segundo semestre de 2018. na dispersão sonora em arrays. Essas

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ILUMINAÇÃO

LUZES DA ELATION RECEBEM PRÊMIOS Artiste Dali e Chorus Line 16 vêm se destacando no mercado e foram premiadas na feira americana LDI

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temporada de premiações para o novo moving LED Artiste Dali da Elation Professional começou na exposição inglesa Plasa, em setembro passado, quando foi condecorada por sua inovação. Depois o aparelho de iluminação recebeu outra distinção como melhor produto debutante na feira LDI realizada em Las Vegas. O prêmio chegou um dia depois de a barra LED Chorus Line 16 ter obtido o Prêmio ao Produto Gold Star fornecido pelos editores e escritores da revista PLSN. Mas isso não é tudo. A luz Proteus Hybrid também foi ganhadora de um Moving Artiste Dali na feira LDI prêmio por inovação orgulhoso de toda a nossa equipe, pois na Plasa e o aparelho Artiste DaVinci continuamos aportando no mercaWH obteve o prêmio como melhor do produtos inovadores que mantêm moving na expo WFX em Dallas. “Ser reconhecidos por nossos co- uma excelente relação custo-benefílegas da indústria é sempre uma ex- cio. Mas especialmente ansiamos ver periência muito gratificante. Estou como os designers incorporarão esta

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nova tecnologia nos seus shows”, declarou o diretor de vendas da Elation, Eric Loader, momentos depois de aceitar o prêmio junto ao presidente da empresa, Toby Velazquez.

Artiste Dali Este é um moving com um motor de luz híbrido que combina uma fonte LED de 300 W e uma fonte de fósforo laser de 100 W para obter maiores capacidades de spot e beam em um mesmo aparelho. A fonte de fósforo laser produz um feixe mais denso, com um nível de brilho que não seria possível usando só LEDs. Ao combinar ambas as fontes, os usuários obtêm um efeito spot com força extra (15.000 lúmens) em uma solução de energia eficiente. Entre suas características encontramos DMX wireless eFly, mistura de cor variável CMY+CTO, disco de cor, gobos rotatórios e fixos, prismas, animação, zoom e frost.

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Chorus Line 16 Este produto ganhou o prêmio como melhor barra móvel nova e está disponível em versões de 8 e 16 pixels. Com a nova linha Chorus, as luzes em formato linear têm migrado de luzes wash estáticas para um só propósito: efeitos de iluminação adaptáveis mais manobráveis que podem cumprir diferentes funções em um mesmo show. Essas luzes wash em barra LED multipropósito contêm LEDs RGBW de 40

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W e apresentam um zoom motorizado amplo, movimento em eixo tilt de 220° e potência suficiente para competir com painéis de vídeo LED. “Com as melhorias contínuas na tecnologia LED, as possibilidades de usar barras LED lineares para tudo, desde visuais dinâmicas até soluções de iluminação mais práticas, têm aumentado”, disse Eric Loader. “A linha Chorus representa o que há de mais recente em efeitos de barra pixel LED. A ótica de

zoom agregada nos LEDs permite que seja usada para iluminar objetos, peças de cenografia, cicloramas e palcos, e a função de motor tilt possibilita que ela se posicione ou se mova dinamicamente durante um show, somando isso às suas demais capacidades.” n Mais informações elationlighting.com ElationProfessional

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MERCADO

PRODUTOS EDIFIER PARA OS MÚSICOS BRASILEIROS Edifier quer conquistar no Brasil o mesmo respeito no mercado de monitores de estúdios que tem no mundo

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Edifier Technology Company, Ltd. ganhou destaque mun­dial por se dedicar com exclusividade à fabricação de produtos de áudio e por sua paixão por som. Foi fundada em maio de 1996 em Pequim, na China, pelo sr. Zhang Wen Dong. Seu escritório central fica em Hong Kong, com fábricas nas cidades de Shenzhen, Pequim e Dongguan, onde produzem acima de 8 milhões de caixas de som por ano e uma quantidade grande e crescente de fones de ouvido e alto-falantes para carros. Hoje a marca Edifier exporta para mais de 70 países, com operações na América do Norte, América do Sul, Europa, Oriente Médio e regiões da Ásia-Pacífico. Em 2011 criou a Fundação de Música Edifier, que ajuda financeiramente crianças e jovens para que possam estudar música, comprar instrumentos,

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Everton de Macedo Corrêa, diretor comercial da Agora Digital — Edifier Brasil

Introduzir uma marca totalmente desconhecida no País não é tarefa fácil, nem simples

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participar de apresentações e concursos. “Aqui no Brasil, replicamos essa ação, concedendo bolsas de estudos para pessoas que querem estudar música, em parceria com escolas”, contou Everton de Macedo Corrêa, diretor comercial da Agora Digital – Edifier Brasil. Veja mais nesta entrevista. Que tipos de produtos a empresa fabrica?

A Edifier produz caixas de som multímidia, caixas de som portátil, soundbar, monitores de áudio para home studios, fones de ouvido com fio e Bluetooth para computadores e celulares, alto-falantes e subwoofers para carros.

Quando começaram a atuar no Brasil com filial própria?

Introduzir uma marca totalmente desconhecida no País não é tarefa fácil nem simples. Começamos a importar a Edifier para o Brasil no ano de 2004. A marca, aos poucos, foi conquistando sua parcela de parceiros e agradando-os em virtude de fazer um trabalho focado em produtos de áudio. Os primeiros revendedores foram as lojas de e-commerce Submarino, Americanas.com e a Fnac, que sempre revenderam a linha de produtos para informática. Temos muitos outros revendedores que são apoiadores e parceiros da marca Edifier desde o início. A unidade de distribuição de produtos no Brasil é responsável pela importação, venda, logística, assistência técnica e marketing. Como foi evoluindo a presença dos produtos no Brasil?

Desde a introdução da marca, em

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MERCADO 2004, até o ano de 2013 tínhamos como foco principal a venda de produtos para lojas de informática e grandes redes varejistas. No ano de 2013 percebemos que era necessário separar as linhas entre produtos para revendedores de informática/ tecnologia e produtos para lojistas de instrumentos musicais. A partir desse alinhamento, conseguimos focar a necessidade de cada segmento, aumentando a nossa participação ano a ano em lojas especializadas em instrumentos musicais. A Edifier possui uma linha ampla de monitores de áudio e fones de ouvido para home studio, que são os itens de que as lojas de instrumentos musicais precisam para atender os músicos, que cada vez mais têm feito suas pré-produções e produções nas próprias residências. Hoje atendemos grandes lojas do segmento musical, como Made in Brazil, PlayTech, Reference Music Center, X5 Music, Timbres Instrumentos Musicais, Musical Store e GlobalDjs, entre outras.

Por que a Edifier se diferencia no mercado brasileiro?

Todo consumidor deseja ter equipamentos de áudio de alta performance, que tenham design diferenciado e muita inovação tecnológica. Mas, para isso, os consumidores não precisam gastar um valor exorbitante. Como somos fabricantes e especialistas no segmento de áudio e autossuficientes em matéria-prima, não dependemos da produção de terceiros. A Edifier é responsável por todos os processos de desenvolvimento e pela produção de todos os itens que compõem os seus produtos finais, quer seja na produção de alto-falantes, placas, fontes, corte da madeira, injeção plástica etc. Com isso a fábrica tem o controle total da qualidade final de suas caixas de som e fones e em todos os lotes. Consegue-se ter a mesma qualidade do produto, sempre! Isso é um grande diferencial de quem fabrica em relação a uma empresa que compra a produção de terceiros, muitas vezes baseada em custos. No Brasil até temos parcerias de uso e

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Qual a política de trabalho da Edifier no Brasil?

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O trabalho comercial de atendimento aos revendedores é feito por meio de representantes comerciais e vendedores da própria marca. Atendemos revendedores de todo o território nacional, enviando a mercadoria com frete grátis (dentro da política comercial). Enviamos expositores, catálogos, damos treinamento para lojas físicas e apoio para e-commerces, disponibilizando vídeos explicativos de cada produto, para ajudar o consumidor a entender os diferenciais e aplicações. A comercialização dos produtos da Edifier é feita pela matriz, na cidade de São Paulo, que fica no bairro do Campo Belo, próximo ao Aeroporto de Congonhas. Lá temos um showroom com todos os produtos, para que os revendedores e consumidores possam conhecê-los e testá-los. Venham nos visitar. Serão muito bem-vindos! n

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Mais informações edifier.com.br Edifier.Brasil

Sala de testes na China

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testes com profissionais do segmento musical. Alguns dos profissionais da música no Brasil que testaram e aprovaram nossos produtos são Ed Motta, Rick Bonadio, Andreas Kisser, Thaide, Célio Ramos, Fernando Quesada, Junior Carelli, Felipe Andreolli, Aquiles Priester, Michel Limma, Afonso Nigro, Kiko do KLB, Ozielzinho, Kleber K. Shima, Marcos de Ros e muitos outros.

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lealta.com.br

A Dolphin acaba de lançar suas novas linhas de violões. As linhas Artistic, Nylon, Western, Slim, C

Modern, Classic e Jumbo são perfeitas obras

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TECNOLOGIA

FALANDO EM AMPLIFICAÇÃO COM A DB SERIES Com experiência de mais de três décadas, a empresa do sul do País vem aprimorando suas tecnologias e produtos para fornecer a amplificadores profissionais

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DB Series, sediada em Nova Prata (RS), iniciou nos anos 1980 fabricando e consertando aparelhos eletrônicos. Seu fundador, Leonel Ivo Kruger, músico e apaixonado pela eletrônica, fabricou órgãos eletrônicos, amplificadores para instrumentos musicais e para uso profissional, entre outros equipamentos, sempre se destacando com soluções para seus clientes. Em 2009, a empresa aprimorou seu corpo técnico e com uma equipe comprometida com o desenvolvimento de novas tecnologias, quebrou alguns paradigmas e desenvolveu uma linha de amplificadores baseados na classe de amplificação D e com fonte linear, expandindo seu catálogo e alcance no mercado. O sócio e proprietário Pedro Gehring, que adquiriu a empresa com Cristian Reginatto das mãos do primeiro dono, Leonel Kruger, conta mais sobre o desenvolvimento da tecnologia e dos produtos.

Pedro Gehring (esq.), o gerente André Scalco (centro) e Cristian Reginatto (dir.)

áudio, ter bons amplificadores operacionais que deem a resposta de frequência e velocidade rápida, a fonte precisa ter bastante capacitância, um bom conector, que determina muito o desempenho do aparelho, o layout de placa — são alguns fatores.

boa fonte, não consegue empurrar o alto-falante e puxá-lo de volta com controle. Isso tudo vai ser determinado com todo o desenho do circuito, do layout, pesquisa, evolução…

A tecnologia de vocês é própria?

Até que ponto o conector interfere?

Nós desenvolvemos nossa tecnologia, tanto que no começo usávamos componentes que limitavam nossos produtos a 600-700 watts e hoje estamos com 12.000 watts, depois de muita engenharia.

É como um carro. Se você tem o motor, o cardan, os pneus, tudo tem que ser bem definido. Um carro popular tem um “pneuzinho”, um “cardanzinho”, uma caixa pequena; agora pega uma Ferrari, tem um “pneuzão”, tem uma caixa maior, é a mesma analogia. Então você tem que ter boas trilhas, bons mosfets para tocar, bastante capacitância para ter sustentação nos graves, porque se você não tem uma

Cada um tem seu perfil de desenho de como as coisas vão funcionar. Tem muita gente que fala que seu amplificador tem 30.000 watts, mas quando você mede, tem 5.000. Daí o cliente vai à loja e compra esse de “30.000 watts”, e quando chega em casa percebe que foi iludido, mas ele já investiu e o brasileiro esquece fácil das coisas. Então a gente precisa de muito trabalho com divulgação, workshops e outras ações para justamente mostrar essas dife-

O que define um bom amplificador?

O projeto de construção, os componentes e o conceito. Tem de ter uma seleção muito específica dos componentes para respeitar o espectro de

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Existe algum mito ou boato sobre amplificadores?

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renças. O Brasil é enorme, então tem muita informação distorcida. Todo mundo quer fazer algo melhor e mais barato e essa equação não funciona, porque uma coisa melhor vai custar mais caro. Um carro popular custa 30 mil e um carro bom, 200 mil. Não é só marketing, tem muita tecnologia. Esses dias eu vi um carro com um painel de display em vez dos ponteiros e achei incrível! Essa evolução nós temos que ter no áudio também. Do ponto de vista de tecnologia para amplificadores, há muito onde evoluir?

Tem bastante para evoluir, com certeza! Estão vindo novas tecnologias por aí, mas temo que o problema é que a economia está obrigando as empresas a achatarem o valor agregado do produto. As empresas estão tirando componentes de dentro do aparelho e isso é generalizado — acontece com fábrica de alto-falante, de caixa acústica, de amplificador. Isso tudo para se tornar competitivo e então saem produtos de menor qualidade, infelizmente. A gente está tentando manter a qualidade com um preço competitivo, mas é difícil. Como você vê as dificuldades de ser fabricante no País?

O fabricante hoje paga impostos. Eu importo componentes sobre os quais tenho que pagar imposto na entrada e quando vou vender esse produto, tenho que pagar imposto novamente. Por que é que nós não temos um único imposto no final dessa cadeia, quando se tem o produto finalizado? Quando vou importar um transistor, não vou vender esse produto, ele será integrado a um outro produto. Aí você vende seu produto para um cliente e ele não te paga, você tem que pagar o imposto, e na primeira parcela. Então, se o cliente não te pagar ou se der algum problema, o seu sócio (o governo) não vai te ajudar com isso. Por isso tem

Prédio da empresa no berçário industrial de Nova Prata

Precisamos deixar virar o ano e continuar lutando. Não sei o que vai acontecer, mas acredito no Brasil, acredito no brasileiro! muita fábrica quebrando. Está difícil e quem não tem muito controle sobre o seu trabalho está sujeito a desaparecer. Vocês exportam?

Não, eu não consigo, porque um amplificador meu tem o valor em dólar no mercado internacional igual a um Powersoft. Não tem como, a não ser que eu monte uma fábrica no Paraguai, como muitas indústrias da minha cidade, e do País, estão fazendo. Além disso, a gente tem muito medo de ações trabalhistas injustas. É claro que há em-

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presários desonestos, a gente tem que admitir, mas hoje temos medo da conta de luz, da conta de água, não sabe quando vai poder importar, quando vai ter barreira, quando vai ter greve, o transporte no Brasil é ridículo, então é difícil. Importar pelo correio dos Estados Unidos é mais barato do que mandar um Sedex para São Paulo! É o monopólio dos Correios, que é de novo do governo, como o combustível, que é caro porque é monopólio do governo também. A gente não sabe qual é a estratégia; precisamos deixar virar o ano e continuar lutando. Não sei o que vai acontecer, mas acredito no Brasil, acredito no brasileiro! n Mais informações dbseries.com.br DBSeriesKruger

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INTERNACIONAL

MONKEY BANANA: À PROCURA DE DISTRIBUIDOR Com apenas sete anos no mercado, os monitores de estúdio da Monkey Banana têm entrado forte no segmento internacional. Embora seja uma empresa jovem, quer levar sua potência da floresta para o estúdio!

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músico e CEO da Monkey Banana Markus Augenstein fundou a companhia depois de perceber que não podia custear os monitores que queria, em termos de qualidade de som, para o estúdio doméstico que tinha criado, onde produzia trilhas para vários selos discográficos. Com um pouco de ajuda dos seus amigos (como a música dos Beatles), pôde desenvolver seu primeiro monitor, o Turbo 5, que fornecia o que Markus buscava, um som de qualidade a um preço acessível. Primeiro, seus amigos gostaram; depois, outros usuários. E foi assim que o negócio surgiu. O desenvolvimento que a companhia — que tem uma imagem visual bem particular relacionada com seu nome — tem tido desde sua criação escalou o primeiro ano vendendo seus alto-falantes unicamente na Alemanha; no segundo ano, passou a distribuir para cinco países sob o nome Monkey Banana. Atual-

O crescimento do mercado latino-americano está mostrando que as pessoas gostam dos produtos 58 www.musicaemercado.org

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Curtindo os produtos finalizados

Trabalhando na produção

mente seus produtos estão disponíveis em 64 países ao redor do mundo.

Fabricando monos Sobre a fabricação dos seus produtos, Banana D.I. e Silverback, eles são feitos na Alemanha, mas existe uma linha de produção também na China e uma central de fabricação no leste da Europa. Hoje, há dez linhas de produtos diferentes sendo fabricadas. “Nossas linhas de produção estão equipadas com todas as ferramentas

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Transportando um Turbo 6

necessárias para construir alto-falantes. Junto a isso, temos maquinário em uso para fazer os componentes, máquinas de união para os drivers, de vácuo, vulcanização, formação térmica e mais”, contou Markus. As divisões são operadas por pessoas com muitos anos de experiência em seus respectivos campos. Isso envolve engenharia mecânica, eletrônica, acústica e de sistemas. Atualmente são 16 pessoas, mais engenheiros contratados para trabalhos específicos.

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O processo principal é feito à mão, embora alguns passos, como a solda SMD ou a laminação da superfície na caixa de madeira, se realizem com máquinas. O lado acústico do desenvolvimento do monitor é a parte mais desafiadora. Por isso, trabalham com cuidado em seu laboratório, medem os resultados da resposta e outros parâmetros na sua câmara anecoica e, dependendo das informações dos testes que desejam obter, têm de escolher o método correto. Isso pode acontecer em testes de frequência de diferentes sinais de prova, por exemplo, se quiserem identificar uma circunstância específica. Além disso, as medidas de diretividade e muitos outros parâmetros são avaliados e, se for preciso, otimizados. Por último, mas não menos importante, seus ouvidos são a ferramenta final para obter o som da maneira que eles acham ótimo.

Aceitação em outras terras

Escritório em Keltern com estilo selvagem!

Planos para 2018

Área de logística

Montagem de woofer na fábrica

“Manter nosso espírito, criar ideias e fabricar produtos úteis com os quais as pessoas possam curtir e fazer seus trabalhos profissionais” foi a primeira resposta que Markus deu sobre projetos futuros, demonstrando uma boa atitude para iniciar o ano. Sobre seus planos para a América Latina, ele gostaria de ampliar sua rede, tendo distribuidores em cada país da região, para que músicos de todo o continente possam ter acesso aos seus produtos. No início de março, a Monkey Banana apresentará sua nova caixa Lemur5, um novo monitor controlado por DSP com amplificação Classe A, tweeter de alumínio, woofer de Kevlar e “uma característica superúnica” que anunciarão no momento do lançamento. O Lemur5 se unirá aos mais recentes membros da família, os Mangabey e Hapa. O Mangabey é um microfone de estúdio condensador de válvula e o Hapa é alimentado por USB e feito para aplicações de gravação e podcasting móveis. n

Podemos reportar um crescimento ao redor de 38% em 2017 nessa região, sinal para nós de que vamos por um bom caminho

Por ter iniciado na Alemanha, sua aceitação no país, bem como em outros países vizinhos, é bastante boa. Contudo, sua presença no estrangeiro é significativa. O crescimento no mercado latino-americano está mostrando que as pessoas gostam dos seus produtos. “Podemos reportar um crescimento ao redor de 38% em 2017 nessa região, sinal para nós de que vamos por um bom caminho”, explicou o CEO. Na América do Sul há um representante de vendas a cargo desse mercado. Por estar no mesmo fuso horário, é mais fácil para seus clientes contatá-lo. Além

disso, sua língua natal é o español, e ele visita os clientes para apresentar novos produtos e falar de negócios. “Acabamos de começar um programa de treinamento que inclui workshops sobre nossos produtos, assistência ao usuário, identificação da demanda do cliente, antecedentes técnicos e conhecimentos para acompanhar o usuário após a sua compra”, detalhou. Há um ano e meio a empresa entrou no mercado brasileiro e, como durante esse tempo a aceitação foi bem melhor do que esperavam, instalaram a mar-

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ca em seis países na América Latina, trabalhando com Ecko Music no Equador, Philharmoon Records no México, Marin Import no Peru, Grupo Naferd na Bolívia, Urdile S. A. no Chile e Instrumentos Musicales S. A. na Argentina. No entanto, continuam buscando distribuidores nos outros países, entre eles, o Brasil.

Mais informações monkey-banana.de MonkeyBananaDE

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MERCADO

ANAFIMA REÚNE LOJAS E FORNECEDORES PARA REPENSAR POLÍTICAS COMERCIAIS Venda para magazines, preço mínimo anunciado e a definição de políticas comerciais para canais de venda foram temas de discussão

Reunião com fornecedores e representantes do setor, na Fiesp, em São Paulo

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ão Paulo, 18 de dezembro - A Anafima, por meio de sua vertical de varejo, realizou a segunda etapa da reunião para entendimento setorial sobre o tema “Relação entre magazines, marketplaces, varejo físico/on-line e fornecedores”. Realizada na Fiesp, em São Paulo, fornecedores e representantes debateram práticas e ideias para o equilíbrio comercial entre varejo e fornecedores. “A problemática no setor de áudio e instrumentos vem se ampliando à medida que os critérios para a precificação sobre os diferentes canais de venda se tornam obtusos”, explicou Daniel Neves, presidente da Anafima. O debate entre lojistas e fornecedores atuantes deu à reunião um tom con-

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ciliatório e promissor, necessário para a adequação dos temas em questão. Para o diretor de Varejo da Anafima, Marcelo Aziz, “A reunião foi muito produtiva e de alto nível. Conseguimos debater sobre o momento atual do varejo de instrumentos musicais e áudio profissional e seu futuro. Foram colocados temas de suma importância, tais como marketplace, diferenças tributárias, ética, guerra de preços, entre outros”.

A realidade do varejo físico Em função da tecnologia acessível e das oportunidades (e dificuldades) econômicas, o varejo físico disputa com o virtual e magazines os poucos clientes que restam no mercado. Entretanto, a estrutura

física e a cultura do varejo virtual e de magazines têm base na baixa margem. Agora, o varejo físico inicia um debate com seus fornecedores para balizar os preços com o comércio on-line, criar uma linha diferenciada para magazines e outras lojas não especializadas e, com isso, manter vivos seus negócios e o ponto comercial, o que beneficiará a todos: cliente final, varejo (físico e on-line) e fornecedor. “Esta reunião entre fornecedores e varejistas foi uma oportunidade para formatar o mercado. Devemos todos andar juntos para fazer isso de uma forma técnica e organizada”, explicou Alberto Batista, diretor da Deval Instrumentos Musicais.

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O NOVO CONCEITO

DE BATERIA vídeo de demonstração

tom e caixa cabem dentro do surdo/bumbo resultando em uma única peça para transporte

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MERCADO Organização setorial e a continuidade do mercado

seja ele legal ou de contrabando”; “Está cada vez mais difícil trabalhar com O varejo não deve ser tratado como empresas que, em busca de faturaum estoque de conveniência regional. mento, vêm desequilibrando o mercaCada vez mais, para se obter um bom do com políticas que não consideram resultado na loja física, o consumidor os diferentes canais”; “Estamos subsnecessita de uma nova experiência no tituindo os produtos que deixaram de ponto de venda. Para o varejo on-line, a ser vantajosos em nossa loja”. comodidade e o preço gaPara Luiz Muniz, da nham a atenção de consuloja Drum Shop, de Curimidores de todo o Brasil. tiba, “A reunião superou Se por um lado vários minhas expectativas. indicadores levam a crer Na minha visão, temos que o futuro será só on-liboas chances de mudar ne, em países de Primeia realidade do mercado ro Mundo, a experiência para uma situação mais mostra um novo entenfavorável para todos”. dimento sobre o papel de “Para a Harmonia cada canal e tecnologia. Musical, foi muito imEm 2017, o Google portante participar da lançou uma revista nos reunião da Anafima, Estados Unidos e tem expor nossas dificulda— Marcelo Aziz, Diretor da Anafima anunciado na mídia des e experiências junto e CEO da Made In Brazil impressa. No Brasil, emao consumidor e sugerir presas como o Mercado melhores práticas que Livre vêm anunciando seus eventos Vitrine, acesso e demonstração podem garantir o futuro do comércio A reunião foi aberta pelo presidente da de instrumentos musicais no Brasil”, na mídia impressa. No comércio, gigantes do varejo entidade, Daniel A. Neves, que conduziu comentou Thiago Cunha, diretor da on-line começam a comprar lojas físi- as falas iniciando pela experiência da rede de lojas em Goiânia. Para ampliar o entendimento socas. Em junho do ano passado, a Ama- Roland e como a empresa tem feito para zon comprou o Whole Foods Market aplicar a política por canal, bem como bre as práticas comerciais, a entidade ainda realizou uma enquete setorial — uma rede de lojas especializadas os desafios que isso implica. Leda Ramos, da loja Alberto Tecla- com 150 lojas em todo o Brasil. Mais em alimentos orgânicos e uma das maiores cadeias de alimentação dos dos, de Brasília, ressaltou a importân- de 75% dos respondentes entendem cia das lojas físicas “pela humanização que uma política de preço mínimo Estados Unidos, por US$ 13,7 bilhões. Mas, no setor de áudio e instru- do processo de venda”, com demonstra- anunciado, se bem aplicada, poderá mentos musicais, o problema é ante- ções, treinamentos e workshops. A lo- garantir uma competitividade maior rior ao que ocorre nos países desen- jista aproveitou a ocasião e mencionou entre as lojas e os diferentes canais. Na ocasião da reunião, o tema foi volvidos. A gestão comercial colocada a importância da parceria comercial. Diretor da Harmonia Musical, Thia- bem debatido. “Saímos com um entenpor muitos fornecedores no Brasil tem go Cunha pontuou: “Importante não dimento de que o PMA (preço mínimo canibalizado o varejo físico. Diferente do que ocorria antes haver distorções (dos preços) que levem anunciado) não resolverá todos os da popularização do smartphone, à inviabilidade das lojas físicas, tão nossos problemas, mas poderá ser um quando o varejista determinava a sua importantes para a divulgação, experi- balizador para que o consumidor commargem de lucro conforme sua pró- mentação e definição de qual produto pre em revendas confiáveis”, finalizou Marcelo Aziz, diretor da Anafima e pria política, hoje o mercado é quem será escolhido pelo consumidor”. Frases como essas resumiram os proprietário da rede de lojas Made in estabelece essa margem a partir do momento em que o consumidor passa debates: “O varejo físico vem sofrendo Brazil. A entidade prometeu uma nova a ter acesso on-line a outros pontos de com a variação de preços e servindo reunião em fevereiro de 2018 para avevenda, compara e tem a condição de de vitrine para o comércio virtual, riguar os processos em andamento. n fazer a compra virtualmente. Para os presentes à reunião da Anafima, foi unânime a ciência de que os preços devem ser equilibrados nos canais de venda por meio da política comercial do fornecedor, considerando a diferença do canal de venda, condições tributárias estaduais e custo de frete no Brasil.

Saímos com um entendimento de que o PMA (preço mínimo anunciado) não resolverá todos os nossos problemas, mas poderá ser um balizador para que o consumidor compre em revendas confiáveis.

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Tel.: (47) 3342-4886 facebook.com/blesstech

Tel.: (11) 3225-1000 www.multcomercial.com.br

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LOJISTA

FIDELIZAÇÃO DE CLIENTE É O FOCO NA CASA DO MÚSICO Uma loja com produtos legais, preços acessíveis e bom atendimento, que atrai clientes de várias cidades no interior de São Paulo

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Casa do Músico foi inaugurada em 18 de junho de 2011 em Chavantes, cidade com pouco mais de 12 mil habitantes no interior de São Paulo, partindo de um sonho do então jovem empresário James Barbosa, com apenas 22 anos. Com facilidades no pagamento e atendimento diferenciado, a loja foi ganhanO proprietário James Barbosa e o vendedor Fagner do destaque e caindo no gosto dos músicos da região. Hoje atende cerca de 20 municípios da redondeza e realiza entregas agendadas para cidades a até 30 km de distância. “Desde 2011 temos conseguido fidelizar nossos clientes, e isso tem sido muito importante para o crescimento da empresa. O feedback desse Amplo showroom em Chavantes trabalho tem gerado bons resultados ano após ano”, disse James Barbosa, proprietário.

Dentro da loja Com ampla variedade de equipamentos, hoje praticamente 50% dos instrumentos de cordas disponíveis na loja são Tagima e Memphis, e os outros 50% são de marcas variadas, como Strinberg, Takamine, Yamaha, Washburn, SX, Squier, ESP Ltd, Michael, Giannini, Jahnke e mais. Mas a Casa do Músico também tem amplificadores Meteoro e Marshall, marcas de áudio como Behringer, Mackie, TSI, Shure, Ciclotron, Wattsom, CSR, Voxstorm, Mark Audio, WLS, AKG, Santo Angelo, Tiaflex

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e HJH, instrumentos de sopro Jahnke, Dolphin, Weril e Yamaha, e instrumentos de teclas Yamaha e Tokai. Há ainda outras marcas nacionais no catálogo, como RMV, Krest, Orion, Izzo, Datrel e Tokai. “No geral, por questão de preço, as marcas nacionais acabam vendendo relativamente bem, quando se compara seu valor com produtos importados de qualidade equiva-

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lente. Mas quando o cliente é muito exigente e não se preocupa com preço, na grande maioria das vezes o que acaba vendendo é o produto importado”, comentou James, destacando que os produtos mais procurados na loja atualmente são os violões para iniciantes, as caixas com USB, conectores e fios/cabos em geral, microfones de até R$ 150, acessórios para violão, percussão, áudio e instrumento de sopro.

Outros serviços Além da venda de equipamentos, a Casa do Músico conta com outros serviços destacados para os clientes, como montagem e manutenção de cabos/multicabos, em que o cliente escolhe o cabo, a quantidade e os conectores e a loja monta de acordo com a necessidade, sejam cabos P10, multicabo, RCA, P2, XLR, entre outros. Também realizam projetos e instalações. Visitam o local onde o cliente deseja instalar o som, analisam quanto o cliente está disposto a investir, fazem um projeto e executam o serviço. Além disso, a loja realiza análise de espectro para os projetos de áudio. O serviço de luthieria Tamise está presente na loja para troca de cordas, polimento dos trastes, limpeza e hidratação das escalas, polimento do corpo e braço do instrumento, além de pequenas regulagens.

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“O que eu prezo muito é a questão de nossos vendedores não forçarem a venda, deixarem o cliente à vontade na loja, estando ali apenas para ouvi-lo, orientá-lo e sanar suas dúvidas, e claro, por um preço justo. Antes de ser lojista, fui cliente por muito tempo de certa loja, e uma das coisas que marcou era a necessidade que o vendedor tinha de ‘empurrar’ algo para eu comprar. Acabava sendo inconveniente e irritante a maneira como me atendiam. Acho que esse seria o principal diferencial”, destacou o proprietário.

Só na loja física Ainda que hoje só atue como loja física, a Casa do Músico fez uma tentativa de viabilizar uma loja on-line no passado. James explica: “Tivemos um ano de experiência com loja on-line, porém administrar acabava tomando muito tempo e exigia um rigoroso controle de estoque da loja física, vinculado com o estoque da loja virtual. Interessante sempre é, porém

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exige tempo e dedicação, quem sabe no futuro voltamos. Por enquanto temos anunciado no Mercado Livre, em que a visibilidade é bem maior e não precisa ter muitos produtos cadastrados. Toda semana acontece pelo menos uma venda”. Uma ferramenta que James usa é o Facebook, que ajudou a fazer a empresa se destacar na internet. Todo produto recebido é postado na página do Facebook, e isso sempre gera diversas reações, comentários, curtidas, pessoas marcando amigos para verem uma publicação em especial e mais. “Tem sido uma boa vitrine. Consigo direcionar a propaganda especificamente para pessoas que têm interesse de ver um determinado tipo de publicação.” Mas a loja física, com a ajuda do Facebook, também tem se tornado atraente para os clientes das cidades mais próximas de Chavantes, pois atualmente 80% das vendas são para os municípios vizinhos. Em um raio de 50 km

há quase 20 cidades, como Ourinhos, Santa Cruz do Rio Pardo, Ipaussu, Avaré, Pirajú e, no estado do Paraná, a loja é vizinha de Ribeirão Claro, Jacarezinho e Carlópolis, entre outras. “Pensamos em continuar fazendo nosso trabalho da mesma maneira que temos feito até agora: honestamente e dando total atenção para o cliente. O crescimento vem como consequência”, destacou. “O ano de 2016 foi difícil para todos os tipos de clientes. Em 2017 percebemos que bandas e cantores de barzinhos continuam inseguros com o momento de instabilidade do País. Por outro lado, tivemos uma melhora significativa nas vendas para músicos do segmento gospel e igrejas de todos os portes”, concluiu Barbosa. n Mais informações casadomusico.com.br CasadoMusico

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FINANÇAS

REDUÇÃO DE CUSTOS: AÇÃO DE ORDEM NO VAREJO

POR PAULO FEREZIN

Sócio-diretor da KPMG no Brasil e líder para o setor de varejo. kpmg.com/BR

Otimização operacional, da força de trabalho, controle de despesas. Veja aqui alguns fatores que podem ajudar a sua loja ou PME em cenários econômicos desfavoráveis

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m um cenário econômico estagnado, com expectativas de relevante alta na inflação e declínio nas vendas, as empresas varejistas sentem o reflexo em todas as etapas do negócio, principalmente em suas linhas de resultados e rentabilidade. Isso porque o consumidor necessitou apertar o cinto desde o início da retração econômica. As empresas estão enfrentando dificuldades em proporções cada vez maiores para conseguir aumentar as vendas e sustentar suas margens, diante de uma competição cada vez maior. Tal conjuntura, e outras condições de concorrência mercadológica, levam muitas organizações do setor a uma reestruturação que, no entanto, não foca apenas na retomada comercial, mas em outros três pilares: na otimização do modelo de negócio (produtividade); na consolidação da marca por meio da renovação das lojas e posicionamento das marcas; e no direcionamento do investimento em expansão para áreas operacionais de maior crescimento de mercado.

Espera-se que a partir de uma cuidadosa avaliação dos processos administrativos e operacionais seja possível restabelecer uma posição positiva no mercado de varejo

Mudanças nos gastos É à redução de custos, porém, que a gestão tem dedicado maior atenção, garantindo que esse seja o melhor caminho e o papel principal para garantir a rentabili-

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dade e a sustentabilidade. Para que isso se torne viável, é importante adotar uma estratégia linear, assertiva e diferenciada para cada empresa, considerando seu porte, administração, clientes e outros desafios individuais e particulares. Com foco na otimização operacional, estar atento ao termômetro que indica os sinais do comércio e do mercado é considerada a maneira mais eficiente para encontrar reduções sustentáveis em termos de custos. Dessa forma, o caminho a ser adotado é “fazer mais por menos”, mas sem perder de vista a proposta de valor e serviços da marca, para não alterar o posicionamento. Em todo caso, fique claro que, antes de qualquer decisão ou modificação na rotina institucional visando redução de custos, uma análise sobre a condição

do negócio a ser reestruturado é imprescindível, visto que essas modificações devem prever todos os possíveis impactos sobre a empresa, pois, do contrário, é improvável que mudanças realmente efetivas aconteçam.

Avaliação interna

Apesar de, como já citado, ser necessário traçar um plano para cada empresa, existem algumas ações universais para aprimorar o trabalho no setor varejista com o objetivo de reduzir custos. Dentre elas destacam-se a revisão de processos e controles, a otimização da força de trabalho, a integração e captura de sinergias entre vendas, pós-vendas e demais áreas da empresa, assim como uma maior interação e colaboração entre o varejista e seus fornecedores e parceiros. Em suma, espera-se que a partir de uma cuidadosa avaliação dos processos administrativos e operacionais seja possível restabelecer uma posição positiva no mercado de varejo. Considerando a atual conjuntura, os empresários precisarão adotar uma nova postura com todas as suas interfaces, além de estar preparados para as possíveis surpresas no mercado a fim de atingir seu objetivo e, então, retomar as vendas, reaquecer o comércio e alcançar resultados sustentáveis. n

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ARTIGO | JOEY GROSS BROWN

“THE FINAL COUNTDOWN”: UM MERCADO EM DECLÍNIO

JOEY GROSS BROWN Especialista no mercado de áudio e instrumentos musicais. Pode ser contatado pelo e-mail: joey.grossbr@gmail.com

Paremos para analisar o mercado atual. Devemos ter em mente as vendas, estratégias, marcas e ações diferenciadas para continuar crescendo no novo ano

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o fim dos anos 80, uma banda sueca chamada Europe trouxe de volta o metal para as rádios (sim, não tínhamos Spotify nem Apple Music naquele tempo), dos países que não tinham esse estilo musical como principal cultura. A música que tomou conta das FMs na época se chamava “The Final Countdown” e inovava ao colocar uma frase de teclado como tema principal em vez das tradicionais guitarras distorcidas. Para muitos “metaleiros”, isso era uma heresia. Mas a música permitiu

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que muitos músicos das teclas pudessem enfim expressar suas raízes mais hardcore sem ter que soar como seus pais ou avós. A inovação foi tamanha que muitas bandas seguiram a “moda” e outras tantas foram resgatadas do ostracismo. Até hoje a música é ouvida em diversas plataformas digitais e nas rádios do continente e continua a agradar crianças e jovens. Com isso, sintetizadores tiveram seu momento de explosão, e os fabricantes destes investiram fortunas em aprimorar e desenvolver novos produ-

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tos. Yamaha, Roland, Korg e até mesmo a Casio, com o infame CZ 101 (meu primeiro Synth), surfaram na onda de sons eletrônicos e produtos voltados para esse mercado específico. Mas a música foi mudando e se adaptando aos gostos mais tradicionais e não demorou muito para que sons mais fiéis aos de instrumentos acústicos fossem cada vez mais solicitados. É, tudo não passou de uma moda e os sons acústicos voltaram a predominar como estilo musical, trazendo pianos, violinos, cellos e violas junto a órgãos e sons

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mais percussivos, característicos do novo estilo que nos anos 90 dividiu o rock em inúmeros outros estilos, cada um com seu nome particular. Mas o foco desta matéria não é este, apenas peguei emprestado o título de maior sucesso do Europe para traçar um paradoxo entre a inovação da banda e o mercado de música no Brasil nos dias de hoje.

O mercado hoje Posso dizer que nos últimos meses, um pouco afastado da rotina de gestão que sempre tomou conta do meu tempo, pude observar o mercado com maior independência e imparcialidade. Nisso percebo que apesar de ser um mercado canibal (em que todos parecem estar mais preocupados em destruir do que em construir), é também um mercado que pratica a autofagia. Digo isso ao notar que não há qualquer intenção por parte do mesmo em inovar. Não há vontade de realmente criar caminhos que mantenham a cadeia de suprimentos viva. Não se veem ações ousadas ou visionárias para consolidar o mercado. Me parece (e deixo desde já claro que não sou dono da verdade nem pretendo sê-lo) que o mercado está em uma fase de contagem regressiva final. Até quando o mercado tradicional, aquele em que o fabricante/importador/distribuidor vendem para uma rede de revendas, que então vendem ao consumidor, vai se sustentar? E ainda: senhor lojista, o que tem feito para trazer mais clientes ao seu estabelecimento? Tem inovado seu mix de produtos ou se especializado em algum segmento? Tem apostado na excelência dos produtos fabricados no Brasil? Sim!! Os produtos fabricados no Brasil são de excelente qualidade! Reconhecidos e desejados no mercado exterior! Já aqui são tratados como “se não for barato, não vende”... Ou seja: o brasileiro investe uma fortuna em pesquisa e desenvolvimento, usa sempre os melhores componentes possíveis (já que de maneira subliminar deseja comparar-se aos produtos de maior qualidade do mercado), agrega componentes de primeira linha — os melhores possíveis —, mas tem que vender barato por ser nacional? Alguém, por favor, me explica? E novamente, senhor lojista: você tem aberto um espaço em sua vitrine, prateleira ou plataforma de venda a esses produtos, dando-lhes a mesma tratativa do que a concedida para as marcas importadas?

Fácil reclamar de crise. Fácil contratar mão de obra barata e esperar que dê certo. E, com isso, fabricantes, importadores e distribuidores vão acumulando estoque. Que um dia vão ter que ser vendidos. De algum jeito.

Ação inteligente Lembro-me de um caso, quando estava à frente de uma empresa na qual oferecíamos uma marca e nenhuma (de verdade, nenhuma) loja queria vender. E aquelas que tinham comprado queriam devolver, pois “ninguém” (sic) sabia usar ou queria tal marca. Por outro lado, havia um enorme compromisso de compra junto ao fabricante que tínhamos que honrar. Então, eis que colocamos a marca para venda direta ao consumidor e subitamente ela explodiu com novos lançamentos e caiu na graça dos “ninguém” vendendo bastante. Em vez de o mercado entender a nossa necessidade, fui alvo de muitos dedos apontados e acusado de querer “acabar” com o mercado (quem seria eu, tão poderoso para tanto?). Ah! E a marca continua vendendo bem, com produtos relativamente interessantes, tendo inclusive oferecido venda direta às lojas interessadas e capacitadas a importar. Pois é que além de não valorizar marcas novas, tecnologia, fabricantes nacionais e nada que seja minimamente novo, a maioria das revendas vem insistindo em se tornar market places ou vender por plataformas de Cross Docking. O.k., pode vir a ser uma alternativa. Mas, me colocando no lugar do consumidor, pergunto: O que você tem a oferecer para que eu opte pelo seu website em vez de Amazon, Walmart, Mercado Livre etc.? Qual a vantagem que eu tenho, em termos de atendimento, para comprar em seu site? Qual a variedade de produtos ou o diferencial oferecido? Qual é o tipo de responsabilidade de seu estabelecimento caso algo dê errado que me fará optar pelos seus serviços? Curioso como este sistema de vendas, fabricante/lojista/consumidor, vem se obsoletando com o tempo. E me arrisco a dizer que se não se renovar e houver verdadeiros investimentos no setor, a coisa caminha para a contagem regressiva final. Isso sem falar nos produtos não oficiais, importados por terceiros e da famosa muamba... mas disso vou falar na próxima matéria. Pensem, e Feliz 2018! n @musicaemercado

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ARTIGO | CARLOS CRUZ

VENDEDOR, COMO ESTÁ A SUA SAÚDE EMOCIONAL?

CARLOS CRUZ Diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) www.ibvendas.com.br

Os sentimentos também influenciam o rendimento do vendedor no dia a dia. Pense bem e sinta-se melhor!

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medo da rejeição, a ansiedade e o estresse são sentimentos corriqueiros na vida de muitos vendedores profissionais durante uma negociação. Para entender como as adversidades interferem no dia a dia dessas pessoas, o Instituto Brasileiro de Vendas fez uma pesquisa a respeito do tema e identificou que 55,2% dos profissionais da área comercial admitem ficar receosos na hora de intermediar uma negociação, ainda que seja apenas em determinadas situações. A avaliação também apontou que 73,6% dos vendedores sentem algum tipo de desconforto ao receber a primeira objeção do cliente. Além desses dados, uma pesquisa mais abrangente realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que o Brasil apresenta a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo. O índice de brasileiros que sofrem desse mal é de 9,3%.

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O que fazer? Então, vendedor, como lidar com os possíveis temores, a ansiedade e o receio em negociar? Será que os gestores podem ajudar a equipe a lidar com essas adversidades emocionais? Nesse sentido, o primeiro passo é promover o autoconhecimento e a motivação de cada indivíduo. Ou seja, é preciso ir além das estratégias de vendas e criar ações que aliem os treinamentos técnicos com iniciativas capazes de estimular o autocontrole e o desenvolvimento pessoal. Um bom exemplo de atividade que contribui para o equilíbrio emocional é a meditação. Muito mais que uma forma de relaxamento, a atividade proporciona inúmeros benefícios ao organismo. Por meio da meditação é possível reduzir o estresse, estimular o foco e a criatividade e promover um aumento da autoestima e do bem-estar. Além disso, praticá-la constantemente garante uma melhoria na empatia, que

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é uma das oito competências necessárias para um vendedor profissional.

Atitude sempre Outra ação que colabora com o estado emocional e físico é saber observar e controlar o foco, a linguagem e a postura ou a fisiologia de modo geral. A neurociência diz que, ao sorrir e manter o corpo ereto ao mesmo tempo, a pessoa utiliza uma linguagem positiva e o organismo produz substâncias que geram o bem-estar. Ou seja, são gestos simples e que podem ajudar e realinhar o foco quando estiver cabisbaixo, com problemas nas metas ou com a autoestima abalada. A partir do momento em que um profissional consegue aprimorar suas habilidades técnicas e socioemocionais, tratando-as como um conjunto, ele consegue melhores resultados nas vendas e na vida. Dessa forma, o trabalho deixa de ser apenas um esforço diário em busca de números e se torna algo muito mais prazeroso. n

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Se eu pudesse fazer um pedido, pediria cordas para guitarra que tivessem o timbre e o toque igual ao de minhas cordas favoritas, mas que durassem mais.

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ARTIGO | LUIZ CARLOS RIGO UHLIK

VAMOS COMEÇAR O ANO COM O PÉ DIREITO?

LUIZ CARLOS RIGO UHLIK

É um amante da música desde o dia de sua concepção, no ano de 1961 uhlik@mandic.com.br

Um novo ano está começando. Já pensou quais serão suas ações nos próximos meses?

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abe aquela lista que você prepara, todo ano, com os objetivos e metas para a nova jornada que se inicia? Pois é! Todo ano a gente prepara uma lista de coisas que queremos realizar no ano seguinte: • começar uma dieta; • conhecer um lugar diferente; • encontrar a pessoa amada; • trocar de carro; • controlar os gastos; • espiritualizar-se; • controlar a impulsividade e a ansiedade; • começar um programa de corrida ou caminhada para melhorar a saúde; • ajudar mais pessoas, e assim por diante! Não sei o que você desejou para este ano. Mas gostaria de sugerir algumas metas, não para você, mas para a sua loja, para o seu negócio! Isso mesmo: vamos preparar uma Lista de Desejos para 2018 que envolva a sua loja!

Vamos começar?

1.

Difundir a sua marca

Você já reparou nas três listas da Adidas? Fantástico, não? Em três listas, a identidade da marca. E o que dizer do desenho gráfico da Nike? Esses são cases de sucesso que, pela difusão da marca, influenciam a compra dos produtos que vendem. E

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a sua marca? Você está satisfeito com ela? Quando alguém, principalmente desconhecido, observa a sua marca, já percebe que você vende instrumentos musicais? Dê atenção à sua marca e coloque-a em evidência.

2.

Vitrine

Não sei o que acontece com o nosso setor, mas as piores vitrines são exatamente as nossas. Temos o melhor produto para encantar, o sonho de todas as pessoas e não sabemos aproveitar o potencial da vitrine. Promova uma espécie de concurso interno com os colaboradores e mantenha a sua vitrine sempre nova, dinâmica, vivendo e demonstrando a alegria das boas datas comemorativas, como Carnaval, Páscoa, Dia dos Namorados, Dia das Mães, Dia dos Pais, Natal etc.

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3.

Recepção

Se você quer se sentir um inútil, entre em qualquer loja de instrumentos musicais. Dificilmente você será abordado por alguém, a não ser que dê o primeiro passo. Por quê? Ter uma pessoa em destaque, sempre, para receber os clientes é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. Mas o nosso só tem destaque, só tem encanto, coisas lindas, o sonho de todo mundo. Tocar um instrumento musical é o que todos querem. Receba bem as pessoas que adentram a sua loja, mesmo que elas não queiram nada. Não querer nada pode dar samba!

4.

Simpatia

Essa meta é fantástica! Parece aquela meta de virada

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de ano que nos direciona para perder peso, mas, com o passar do tempo, não perdemos; pior, não fazemos nada e ficamos mais cheinhos... Por que será, então, que não conseguimos perder peso se estamos focados nisso? Simples: falta de austeridade. Cobre diariamente de sua equipe a simpatia, o sorriso, o receber bem. Você vai perceber, naturalmente, que toda a sua equipe perderá “o peso” das más vendas!

5.

Layout

Você entra numa loja de departamentos, layout incrível. Você se aproxima de um supermercado, layout magnífico, atraente, com sede de consumo. Você entra numa banca de revistas e quer, colocar crédito no celular, comprar jornais, revistas, tudo. Você entra numa loja de instrumentos musicais e parece que entrou numa empresa de logística em plena reforma... Por que é tão difícil melhorar o layout das lojas de instrumentos musicais? Boa meta, então, para este ano: estudar, com carinho, o layout da loja!

6.

Uniforme

O uniforme diferencia e identifica a sua marca. Proporciona tranquilidade na vestimenta dos colaboradores e cria um elo fácil entre o cliente e o pessoal de vendas.

7.

Padronizar a linguagem do atendimento

Você conversa com um vendedor sobre uma forma de tratar o produto. Aí você fala com outro colaborador, uma abordagem completamente oposta à do primeiro... Caramba! Onde entrei? Num manicômio? Padronizar a linguagem dá segurança aos colaboradores. Permite que eles se sintam firmes nas propostas e na apresentação dos produtos. Se você ainda não pensou nisso, esta é uma

boa dica para o ano novo: colaboradores falando a mesma língua!

8.

Cartão de visita

Mesmo com toda a tecnologia, com as redes sociais, os smartphones, os pads, o bom e velho cartão é eficiente e eficaz. A identidade de cada colaborador tem que ser clara; mas, acima de tudo, a identidade da sua marca, do seu negócio tem que ser difundida por meio desta potente ferramenta de networking. TODOS os colaboradores têm que ter a sua identidade fixada num bom, simples, eficiente e eficaz cartão de visitas.

9.

Setup dos produtos de demonstração

Você entra numa loja de maquiagem, todos os bons produtos esperando por você. Você procura um smartphone, todos os aparelhos estão ligados e prontos para encantá-lo. Você vai ao supermercado, uma infinidade de tentações para você comprar e levar para casa. Entretanto, você entra numa loja de instrumentos musicais e quer testar um teclado, por exemplo, e só depois de “meio século” o colaborador encontra a fonte certa do produto. Se for para testar uma guitarra, então? Cabo ruim, cubo péssimo, não tem nenhuma pedaleira para ampliar o potencial de vendas, o cara senta em cima do cubo, e assim vai. Esteja preparado para vender. O cliente chegou, testou, gostou, levou!

10.

Oferta da semana

Já reparou que somente o nosso setor não tem ofertas? Se você entrar numa loja de instrumentos musicais e procurar por um “tocador MIDI”, por exemplo, que é um produto “jurássico”, o preço será exatamente o mesmo de quando ele foi lançado. Será que não é por isso que tantos instrumentos ficam “enca-

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lhados” na loja e nos estoques? Tenha, toda semana, toda hora, todo dia, uma oferta especial, uma oferta relâmpago, uma forma rápida de desovar produtos que estão parados ou que chamam a atenção para o consumo rápido e eficaz. Também é bom pensar no bom e velho leilão! Pegue os seus produtos “encalhados”, separe-os em lotes e promova um leilão da melhor oferta. Desapegue-se dos produtos que travam a renovação do seu estoque!

11.

Reuniões semanais

É importante sentir, dos colaboradores, as sensações que envolvem a sua loja, a relação com o cliente, o que falta, o que é exagero, o que pode melhorar. Também é importante, toda semana, motivar os colaboradores com as boas intenções da sua gestão. Uma boa forma de colocar prumo na falta de comunicação é reunir a turma toda para ouvir e falar sobre as metas e os projetos do seu empreendimento.

12.

Redes sociais

Está todo mundo envolvido com isso, não é verdade? Por que o seu negócio deveria ficar de fora? Mas é importante lembrar: não basta uma postagem e esperar que as vendas, ou o interesse pela sua loja, explodam. É preciso austeridade. É preciso divulgar, difundir, postar sempre, diariamente, hora após hora, o que está acontecendo com o seu negócio. Tenha certeza de que isso dá resultado!

13.

Contratar o Uhlik!

Afinal de contas, o Uhlik é um Consultor Diletante de Notório Saber! O que você achou da minha lista de desejos para 2018? Não é fantástica? Tenho certeza de que esta lista de 13 desejos, principalmente o último, vai alavancar as vendas da sua loja! n

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PRÉ-FEIRA

NAMM 2018 ESTREIA NOVO PRÉDIO A feira será realizada em um novo pavilhão do Centro de Convenções de Anaheim de 25 a 28 de janeiro

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NAMM Show mudará para o novo setor Norte dentro do Centro de Convenções, inaugurado no segundo semestre do ano passado. Essa expansão permitirá ter 20% a mais de espaço total, dois níveis adicionais de espaço de exposição contíguos, 1.350 vagas a mais para estacionamento e um lindo visual da Avenida Katella e de um dos parques da Disneyland. Muitos expositores mostraram seu entusiasmo com essa evolução do evento, particularmente pelas áreas de expansão. Vários nomes importantes da indústria já confirmaram que suas marcas estarão no novo setor Norte. Alguns deles são Avid, Harman, QSC, Shure, Sennheiser, Pioneer, Roland/Boss, Electro Voice, Yorkville e Presonus.

Mais benefícios O NAMM Show 2018 oferecerá uma experiência melhorada tanto para expositores quanto para visitantes, com mais espaço não só para exposição de produtos, mas também para a educação e a reunião de profissionais. A feira reunirá os segmentos de produtos musicais, áudio profissional, som ao vivo,

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iluminação e tecnologia para entretenimento, com diferentes atividades. Usando as melhores práticas por meio de modelos de planificação urbana e trabalhando de perto com os membros da NAMM, a feira utilizará essa oportunidade para introduzir novos benefícios para todos com festivais, centros comunitários, áreas de demos e reuniões, além de aumentar o espaço dos estandes, minimizar o congestionamento de visitantes e

fornecer zonas de transição entre as áreas de exposição. O espaço adicional também permitirá oferecer mais opções de alimentação. Enfim, um novo modelo se apresentará com as melhores novidades do mercado para começar um novo ano. Você vai perder? n Mais informações namm.org/thenammshow/2018

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PRÉ-FEIRA

MUSIKMESSE E PROLIGHT+SOUND 2018 Ambas as feiras fortalecem seu vínculo e focam mais o encontro de profissionais

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usikmesse (de 11 a 14 de abril) e Prolight + Sound (de 10 a 13 de abril) reunirão as empresas mais uma vez com varejistas e profissionais dos setores de instrumentos musicais, eventos e tecnologias de mídia, além de músicos do mundo todo, oferecendo um amplo espectro de opções para que companhias de todos os tamanhos possam mostrar seus produtos. As exposições trabalharão mais perto em 2018, com a nova concentração do segmento de produtos de áudio, DJ e gravação no Hall 4.1 e outras melhorias na distribuição das feiras. Antes os expositores de áudio, DJ e gravação se encontravam em ambas as seções do centro de exposição, mas com o novo conceito para o Hall 4.1, as empresas participantes poderão atingir tanto os visitantes da Musikmesse quanto os da Prolight + Sound com um estande só, pois o Hall 4.1 fica no centro da exposição e estará aberto todos os dias. O foco do hall é nos produtos que não são apenas para usuários profissionais, mas também para músicos, produtores musicais e varejistas de instrumentos, por exemplo, microfones, processadores de efeitos e sinal, cabos, mesas de mixagem, unidades de controle, ferramentas de monitoração, ferramentas de produção, equipamentos para DJ e hardware e software de gravação. Como no passado, os visitantes encontrarão sistemas de PA e para instalações permanentes no Hall 3.1. No Hall 4.1 se encontrará a área Silent Stage, lançada em 2017, e o Sound

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Nova distribuição de halls em 2018. (Foto de Robin Kirchner)

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Mais de 100 mil visitantes em 2017. (Foto de Jochen Günther)

& Recording Lounge, com palestras sobre mixagem, microfones e produção. O segmento de baterias, percussão, guitarras e amplificadores estará no Drum Camp e no Guitar Camp. Com a mudança para o Hall 9.0, as guitarras estarão separadas dos violões, localizados no Hall 8.0. Já o segmento de teclados e pianos passará para o Hall 11.0, perto da entrada Portalhaus. Os instrumentos acústicos

permanecem no Hall 8.0, assim como os instrumentos de sopro e bronzes. As feiras serão realizadas paralelamente na quarta, quinta e sexta-feira, e durante esse período os mesmos tickets de entrada são válidos para ambas. n Mais informações musikmesse.com prolight-sound.com

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INOVAÇÃO E DESIGN

SALA DE AULA VIRTUAL

A inovação também se apresenta em forma de recursos não físicos. Esse é o caso da ferramenta de ensino on-line da The Taylor Robinson Music

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The Taylor Robinson Music Company é na verdade uma rede física de ensino para treinamento musical com métodos acadêmicos convencionais. Eles têm estúdios em todos os Estados Unidos, com autores e cantores profissionais, artistas de gravação e músicos que baseiam sua estratégia nos gostos dos alunos, seja qual for o gênero musical preferido ou o instrumento musical de eleição, como guitarra, violão, baixo, teclados, coral, bateria, engenharia e engenharia MIDI. Também fornecem gerenciamento de bandas nas áreas de atuação, presença no palco, composição de músicas, gravação, promoção, publicidade, managing, planificação de turnê, gravação de álbum, produção e presença em lojas. Mas isso não é tudo. A empresa disponibilizou agora o método de aprendizagem on-line. As aulas po-

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dem ser feitas ao vivo por meio do site da rede a partir de qualquer lugar. Trata-se do recurso One-Click Web Classroom, a primeira plataforma de webcam baseada na nuvem na história feita especificamente para aulas de música. Usá-la é muito fácil. Basta entrar no site, clicar no botão indicado (usando um navegador Chrome) e escolher ‘Allow’ — ou ‘Permitir’ — para poder ver o professor e os alunos imediatamente. Aqui também foram incluídas várias ferramentas inovadoras, como detector de tom de voz gráfico embutido, afinadores de instrumentos, metrônomos, geradores gráficos digitais de acordes e escalas, possibilidade de compartilhar arquivos, bate-papo e funções de gravação.

O site ainda inclui um tradutor, permitindo que até quatro usuários possam falar idiomas diferentes, mas ouvir e ler as respostas na sua própria língua, além de operar diretamente do navegador, sem precisar baixar software algum.

Características • Áudio e vídeo em HD • Latência quase zero • Tradutor de idioma de voz e texto • Detector de tom de voz gráfico • Gerador de acordes e escalas • Gravação com um clique • Compartilhamento de arquivos e bate-papo com mensagens instantâneas • Afinador de instrumento de áudio • Metrônomo interativo. n

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O sistema Action 8A permite a sua utilização como um monitor de palco, além da sua aplicação habitual como PA portátil. Seu amplificador classe D de terceira geração de 720 W (pico) proporciona um desempenho raro nas caixas desse segmento. Um alto-falante 8B4 da D.A.S. reproduz as baixas frequências e, na via de alta frequência, o driver M-26 oferece o desempenho apropriado.

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Audio-Technica Série 6000

Violão modelo Dreadnought com ótima sonoridade e várias opções de cor. É construído com corpo em nato, tampo em spruce, braço em nato e escala em rosewood. Além disso, o SD-25C é equipado com o pré-amplificador SE-50, com afinador cromático e diversos controles de equalização.

O sistema sem fio Série 6000 é uma solução eficiente de espectro que permite que os usuários utilizem 31 canais em uma largura de banda de 4 MHz. Os canais se encontram em intervalos de 125 KHz e podem ser utilizados simultaneamente. O sistema opera na banda de 944-952 MHz, não utilizada para transmissão de TV. A FCC expandiu as qualificações para obtenção da licença desta banda para além de broadcasters e criadores de conteúdo, incluindo empresas e recintos de shows que operam normalmente com 50 microfones sem fio ou mais. O sistema da Série 6000 é formado pelos seguintes componentes: receptor ATW-R6200, transmissor body-pack ATW-T6001, sistema de distribuição de antena ATW-DA410 opcional e alguns microfones de lapela e sobre a cabeça compatíveis da Audio-Technica.

Contato: (18) 3941-2022 sonotec.com.br/strinberg

Benson Sax alto EM EB

Contato: (11) 2975-2711 • pridemusic.com.br

Este sax alto é um instrumento laqueado com acabamento estilo ouro envelhecido e sonoridade diferenciada, valorizando cada nota em qualquer estilo musical. Conta com uma projeção sonora de qualidade e definição até mesmo para saxofonistas mais exigentes. Acompanha case para proteger o instrumento, além de boquilha e palheta. Contato: (11) 4083-2720 proshows.com.br

Michael Linha Mahogany A Michael está com diversas novidades na linha de violões. São várias opções com tampo, laterais e fundo em mahogany, madeira nobre que deixa o som encorpado. São eles o VM825DTC MH (jumbo), os VM921DTC MH, VM925DTC MH e VM925DT MH (Folk), além dos VM681DT e VM621DT MH (Venetian). Destacam-se pelos detalhes no acabamento, com foco para aqueles que têm escudo Gota (Drop Style), filetes em ABS e marcações da escala em madrepérola. Todos vêm com equalizador Michael, com afinador cromático, tensor Dual Action e saídas P10/XLR. Contato: (11) 99166-7840 michael.com.br

Luen Linha Especial do Fundo de Quintal Linha composta por pandeiro, repique de mão e tantam, feitos em colaboração com os músicos da banda Fundo de Quintal. O tantam e o pandeiro são produzidos em mont­ pellier oak com ferragens de cobre, enquanto o repique de mão é de cobre maciço e ferragens de cobre. Vêm com certificado de acrílico numerado e assinado pelos músicos.

Contato: (11) 4448-7171 - luenpercussion.com

Eminence N151M-8 Ring Radiator Este driver de compressão de anel radiador tem saída de 1”, pesa 770 gramas e utiliza um design phase plug que melhora a distribuição de forças sobre a superfície do diafragma, o que resulta em um driver com distorção mais baixa, resposta em frequência mais uniforme e sensibilidade aumentada se comparado com outros designs de anel radiador convencionais. O N151M-8 apresenta ímã de neodímio de 4,5 onças, corneta de voz de 1,5” e 45 watts (AES). Contato: (47) 3342-4886 • blesstech.net.br

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PRODUTOS SoundKing DB20P

Power Click Intercom Pro Six

A mesa digital Soundking DB20P é a tecnologia à disposição de quem procura um equipamento prático e de baixo custo. O console de mixagem apresenta design compacto em modelo rack superequipado com tela 7’’ touchscreen e conectividade sem fio com o iPad. Traz software intuitivo, versátil e completo. Fácil operação e com opção de controle pela tela, evitando a total dependência de dispositivos externos. Entre suas características encontramos 20 canais (entradas de 12 microfones, duas entradas estéreo), oito saídas XLR atribuíveis, entradas/saídas digitais S/PDIF e saída AES/EBU, 16 bus e quatro roteadores de saída mono, cinco saídas estéreo; oito módulos de FX (dois reverbs, dois para modulações, dois atrasos, dois GEQ de 15 bandas); conectores Neutrik de alta qualidade e duas interfaces USB suportam disco flash e gravação.

É um intercomunicador para conversação simultânea entre uma central e até seis pontos remotos: central para um ponto, central para dois pontos, central para três pontos etc. É fornecido com uma central (em padrão rack 19, 1U) e seis remotos (compactos, com alça para cintura). O sistema trabalha com microfone de eletreto e fones comuns, sendo compatível com headsets de computador. É 100% portátil e a central funciona com bateria de 9 V ou rede 110/220 v. Os remotos funcionam com bateria 9 V ou fonte opcional. Para conexão central/remoto, usa cabos comuns de microfone (três vias) com conectores XLR, permitindo longo alcance entre central e remotos.

Contato: (51) 3563-4326 • cibanez.com.br

Mancini Cabos Cabo de microfone BF+T (dupla blindagem) A empresa fabrica cabos de microfone de várias bitolas, porcentagem de trança de cobre SN e cores diferenciadas de mercado. Os produtos são feitos com puro cobre, evitando-se o alumínio cobreado, totalmente bitolados (atende rigorosamente à bitola de gravação). Também oferece a possibilidade de desenvolver cabos de acordo com a sua necessidade.

Contato: (11) 2070-2300 • mancinicabos.com.br

Vogga Novos violões da linha Color A Vogga acaba de lançar novos violões acústicos cutaway da linha Color. São opções com cordas de aço (VCA216NC YS, VCA217NC BL e VCA218NC GY) ou náilon (VCA226NC YS, VCA227NC BL e VCA228N GY), tensor bidirecional, além de três opções de cores tigradas brilhantes. Vêm ainda com filetes ABS e tarraxas niqueladas com madrepérola. Contato: (31) 3306-9300 vogga.com.br

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Contato: (21) 2722-7908 • powerclick.com.br

AKG Adições na linha Project Studio Foram lançados cinco novos modelos na linha de microfones Project Studio, pensados tanto para os aficionados quanto para os profissionais. As novas adições na linha incluem o microfone para gravação P120 para usos múltiplos, o microfone para instrumentos P170, o microfone condensador P220 de diafragma grande, o microfone condensador P420 de cápsula dupla e diafragma grande, e o microfone de tubo P820 de cápsula dupla. Contato: (51) 3479-4000 • harmandobrasil.com.br

Michael Linha de sopros A Michael oferece ao mercado uma completa linha de sopros. São saxofones, trompetes, trombones, cornetas, flugelhorn, clarinetas, requinta, flautas, flautim, saxhorn, trompa, bombardões, bombardinos e sousafones de ótima qualidade, prontos para garantir excelência aos músicos mais exigentes. Encontre modelos com acabamento duplo dourado, laqueado ou escovado, além de fibra ou Antique ABS. Todos eles vêm com kit de limpeza e case ou estojo.

Contato: (11) 99166-7840 • michael.com.br

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Casio CDP-135 Este piano digital está equipado com uma função de efeito que recria a acústica de uma sala de concerto. O CDP-135 contém sistema de som AHL, com todos os timbres integrados, incluindo piano e instrumentos acústicos, melhorados; e teclado com ação de martelo em escala. Trata-se de um sistema de martelo sem molas, semelhante ao sistema usado nos pianos de cauda, que produz sons de teclado naturalmente precisos. Além disso traz 10 timbres de alta qualidade, efeitos digitais: Hall (1 tipo) reverberação (10 tipos), coro (5 tipos), alto-falantes com potência total, metrônomo, 5 canções de demonstração e pedal abafador (sustain) incluído. Contato: (11) 5085-8090 - casioteclados.com.br

Solid Sound Linha M9 A Linha M9 é mais uma opção para o músico proteger e levar seu instrumento aonde for. Desenvolvida em náilon durável e resistente, possui costuras horizontais que estruturam a capa, reforço interno na altura do corpo e mão do instrumento, zíper big e proteção emborrachada na base. Design moderno e preço especial de lançamento. Contato: (41) 3596-2521 • solidsound.com.br

Marshall Linha Code A linha combina tons clássicos e modernos e foi desenvolvida em parceria com os pioneiros em software de áudio da Softube, contando com a tecnologia Marshall Softube Technology (MST). Possui cem presets combináveis, conectividade Bluetooth, USB e é compatível com o famoso aplicativo Marshall Gateway. Um dos modelos da linha, o Code100 possui 14 pré-amplificadores MST, quatro amplificadores de potência MST e oito gabinetes de som MST, além de contar com 24 tipos de efeitos, incluindo: compressor, distorções de pedais clássicos, auto wah, pitch shifter, chorus, phaser, flanger, tremolo, delays e reverbs. Contato: (11) 4083-2720 • proshows.com.br

D’Addario Cordas Ascenté para violino As cordas para violino Ascenté foram especificamente desenhadas para ajudar os músicos a evoluir com elegância e consistência. Com uma gama tonal mais ampla, estabilidade de afinação e maior durabilidade, esta corda de núcleo sintético oferece uma variedade tonal que facilita a sua tocabilidade. Produzidas para violinos de escala 4/4 com comprimento de 13” (32,8 cm), as cordas de tensão média são otimizadas para as necessidades da maioria dos músicos. A embalagem em pacotes selados com design exclusivo oferece proteção contra a corrosão. Contato: (11) 3158-3105 • musical-express.com.br

Gibraltar Stealth E-Rack Electronic Rack para bateria eletrônica com design único todo cromado. Possui duas barras horizontais para montagem de pads eletrônicos, extensores e módulo. Design curvo que ocupa um espaço mínimo e é fácil de transportar. A configuração pode ser facilmente personalizada usando acessórios Gibraltar. Acompanha quatro hastes para pads eletrônicos (com 9,5 mm cada, servindo na maioria dos pads padrão do mercado), com quatro clamps e quatro memórias cromadas.

Contato: (11) 3158-3105 • musical-express.com.br

Lexsen LM-WM258 Microfone duplo sem fio UHF com multifre­ quência, ideal para aplicações vocais. Pode ser utilizado por profissionais e também por amadores. Com uma ampla resposta em frequência, pode ser aplicado a diversas situações, tais como shows em casas noturnas, igrejas, escolas e eventos corporativos. A base do LM-WM258 é feita em metal reforçado, o que o torna mais resistente do que outros modelos concorrentes no mercado. Contato: (11) 4083-2720 • proshows.com.br

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TARRAXAS P/ INSTRUMENTOS

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CINCO PERGUNTAS Foto: Lucas Mondoni

FIQUE ATENTO ÀS RECLAMAÇÕES: ALGO PODE ESTAR ERRADO Especialista em atendimento ao cliente, Paulo César Silva dá dicas de como lidar com reclamações e até mesmo evitá-las

S

ua empresa, serviço ou produto recebe muitas reclamações? Então esse é um indício de que há alguma coisa errada, alerta o especialista em Serviços e Atendimento ao Cliente Paulo César Silva, da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). “Geralmente, o cliente reclama por três enfoques: pelo produto, alguma condição que a empresa impõe ou o atendimento em si. É preciso investigar rapidamente a origem das reclamações, corrigir o problema e pedir desculpas para os que reclamaram”, orienta o especialista. Não ignorar o fato de existirem reclamações constantes é primordial para a saúde do seu negócio, pois elas podem resultar em uma imagem negativa no futuro, principalmente nos tempos atuais, em que tudo é compartilhado quase que instantaneamente na internet e nas redes sociais. Por outro lado, se agir da forma correta, Paulo afirma que as reclamações podem servir como uma espécie de consultoria espontânea

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e gratuita para corrigir seus produtos, procedimentos e o atendimento. “Reclamações precisam ser encaradas como uma parte integrante da estratégia de serviços para qualquer empresa, inspirada numa filosofia com o propósito de servir ao cliente. A filosofia é muito importante, pois ela deve estabelecer claramente para todos os funcionários a importância do cliente e como ele deve ser tratado, principalmente quando reclama”, diz Paulo.

Como devemos tratar o reclamante?

O que você recomenda fazer com as reclamações?

Como devemos reagir perante uma reclamação?

O ideal seria que as empresas se preocupassem com as reclamações antes que elas surgissem. No entanto, nem sempre é o que acontece. Se esse é o seu caso, ainda dá tempo de melhorar o seu atendimento e reconquistar o cliente. Quando se fala em atendimento com excelência, é necessário contar com profissionais dotados de características especiais. Há de se ter muita paciência e delicadeza para que não se amplie o sentimento de insatisfação.

Pode mostrar ao cliente que haverá alguma consequência por causa de sua reclamação. O cliente precisa ter a sensação de que valeu a pena ter tomado a iniciativa de reclamar. Ele foi levado a sério, tratado com respeito e deram a devida importância ao que ele relatou. O caso dele foi reportado para a direção da empresa, que ficou agradecida pela sua atitude e promete corrigir a situação. Tudo por causa de sua reclamação.

Sempre com respeito e cortesia. É comum o cliente tentar fazer uma reclamação e ser novamente mal atendido. Ele, assim, ficará duplamente insatisfeito. É preciso ter muita atenção para explicar o que o cliente não está entendendo, se ele não tiver razão, e humildade para reconhecer se a empresa de fato errou. São expressões e sentimentos que demonstrarão o real interesse que a empresa dedica a esse aspecto.

Qual o modo correto de proceder?

O que mais podemos fazer para que ele não fique desapontado?

Primeiro, leve a sério as reclamações. Toda reclamação deve se converter numa fonte de informações para a empresa. Faça uma classificação pelo tipo de reclamação e analise a sua incidência. Encaminhe para a correção. Encare como parte do atendimento que você presta ao cliente e como uma oportunidade de recuperação da sua confiança.

Faça um gesto de compensação ou restituição. Demonstre ao cliente que ele é importante para a sua empresa e que ela reconhece quando erra. Reconhece tanto que, de alguma forma, quer restituir aquilo pelo qual está reclamando. Se não for possível, busque uma compensação. O cliente se sentirá bem com isso. E com uma grande chance de voltar a fazer negócios com sua empresa. n

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CONTATOS AS EMPRESAS LISTADAS ABAIXO SÃO OS ANUNCIANTES DESTA EDIÇÃO. USE ESTES CONTATOS PARA OBTER INFORMAÇÕES SOBRE COMPRAS E PRODUTOS. MENCIONE MÚSICA & MERCADO COMO REFERÊNCIA.

Instrumentos

Kadosh ..................... 21 3657 3005 templodosinstrumentos.com.br • 17

Arwel ................................................. 11 3326-3809 arwel.com.br • 23,84

Meteoro.................... 11 2443-0088 amplificadoresmeteoro.com.br • 15

Dolphin....................................................... 11 3797-1000 izzo.com.br • 55

Power Click.................................21 2722-7908 powerclick.com.br • 67

Eagle.................................................... 11 2931-9130 eagle.com.br • 42,43

Quick Easy..................................... 19 3902-4405 quickeasy.com.br • 13 Tannoy............................................... 11 3527-6900 proshows.com.br • 77

Amplificadores / Áudio Profissional Audio Technica............................11 2975-2711 pridemusic.com.br • 8 Bless................................................... 47 3342-4886 blesstech.net.br • 31 Celestion...................................................................... celestion.com • 10 JBL................................................ 51 3479 4000 harmandobrasil.com.br • 91

...................................................................................

DAS Áudio.............................................11 3333-0764 dasaudio.com • 92 Eminence..................................... 47 3342-4886 (Bless Technology) • 63 Frahm ....................................................47 3531-8800 frahm.com.br • 75 Focusrite/Novation........................ 11 3018-3300 habro.com.br • 79

Vokal...................................................... 18 3941-2022 sonotec.com.br • 53

Acessórios ASK..................................................................24 2251-7050 ask.ind.br • 33 D’Addarío............................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 3 Cordeiro Cabos....................11 2070-2300 mancinicabos.com.br • 90 Elixir............................................................. 11 3797-1000 izzo.com.br • 71 Free Saxs................................................................. freesaxs.com.br • 86 Musical Paganini ........... 11 4574-1191 musicalpaganini.com.br • 85 NIG........................................................ 11 4441-8366 nigmusic.com.br • 11 Promark................................ 11 3158-3105 musical-express.com.br • 7 Stagg........................................................41 3209 5505 portone.com.br • 5 Solez.......................................................... 34 3661-0845 solez.com.br • 25 Solid Sound................................. 41 3596-2521 solidsound.com.br • 86 Spanking .........................................47 3273-7246 spanking.com.br • 85 Tiaflex ....................................................... 11 2966-9095 tiaflex.com.br • 2 Vic Firth..................................................... 11 3797-1000 izzo.com.br • 51 Zildjian........................................... 11 2975-2711 pridemusic.com.br • 89

CABOS ESPECIAIS

Bateria e Percussão 4hands.................................................... 31 3333-6820 4hands.store • 84 Liverpool...........................47 2107-3250 baquetasliverpool.com.br • 87 Luen............................................................. 11 4448-7171 luen.com.br • 61 Timbra........................................................ 11 3797-1000 izzo.com.br • 39 X-Pró Percussion..............51 3364-5422 xpropercussion.com.br • 9

Outros Vip Soft.................................................... 11 3393-7100 vipsoft.com.br • 4

Feiras / Eventos NAMM .........................................................namm.org/summernamm • 6

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QUANDO APENAS O MELHOR SOM NÃO É O SUFICIENTE. • TECNOLOGIA DE ÚLTIMA GERAÇÃO JBL Componentes totalmente redesenhados, melhor saída DSP, diretividade em 90º até 250Hz. • NOVOS GRAVES E AGUDOS Novo design de frequências e componentes fornecem uma tolerância maior, reduzem a distorção e aumentam a manipulação de potência. • MELHOR CUSTO-BENEFÍCIO Tenha um equipamento profissional e de qualidade pelo melhor preço.

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