DISTRIBUIÇÃO
Quick Easy distribui Dean Markley PÁG. 32 Assine e receba antes!
GIBSON NÃO FALIU! | MAIO E JUNHO DE 2018 | Nº 96
MÚSICA & MERCADO
A REVISTA DO SITE: W W W.MUSICAEMERCADO.ORG | MAIO E JUNHO DE 2018 | Nº 96 | ANO 16
CAJONES BRASILEIROS
Conheça como são feitos os cajones da 4Hands em Minas Gerais. PÁG. 28
MAIS BAIXOLÕES E VIOLÕES PARA A EAGLE
A série Master foi ampliada com oito violões e dois baixolões. PÁG. 36
OS UKULELES DA MUSICAL PAGANINI
Apresentamos a nova linha de ukuleles da Musical Paganini: Kamelê. PÁG. 26
GIBSON NÃO FALIU! Nem todos os boatos que a gente ouve por aí são verdade. A Gibson será comprada por uma empresa chinesa? Um grupo norte-americano está analisando suas finanças para um possível aporte de capital? O presidente-executivo da empresa Henry Juszkiewicz está de saída? A Gibson surpreendeu o mercado com seu pedido de recuperação judicial e um plano de reestruturação nas diretrizes da empresa. Veja todos os detalhes aqui! PÁG. 40
E AINDA: Feira da Música do Interior Paulista, Lavoce Italiana, Elation, Akustica Musical e muito mais! mm96_capa.indd 1
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SUMÁRIO SEÇÕES
40 CAPA
14 EDITORIAL
GIBSON NÃO FALIU!
16 OPINIÃO
Depois de muitos boatos sobre o futuro da Gibson, a empresa surpreende a indústria e propõe plano de recuperação judicial para escapar da falência. Com certeza várias mudanças vêm por aí!
18 ÚLTIMAS 22 SETUP No Doubt 78 DESIGN E INOVAÇÃO 80 PRODUTOS Os lançamentos e destaques das melhores marcas do mercado
MATÉRIAS
88 5 PERGUNTAS
24 MUNDO DIGITAL 5 tecnologias indispensáveis para gerenciar uma loja física
90 CONTATOS Os nossos anunciantes você encontra aqui
26 LANÇAMENTO Musical Paganini também tem ukuleles 28 EMPRESA Os cajones brasileiros da 4Hands 32 DISTRIBUIÇÃO Dean Markley disponível na Quick Easy
COLUNAS
34 MERCADO Karpius Cymbals é a nova marca da Kadosh
62 Vendedor, você atende às necessidades do seu cliente?
36 ENTREVISTA Eagle apresenta novos modelos para a série Master
por Carlos Cruz
38 CORPORATIVO Elation adquire a M-Series da Harman Professional Solutions
64 A nova revolução comercial por Joey Gross Brown
46 REPRESENTANTE A vida de representante 48 ESTRATÉGIA Selmer vende ações para enfrentar concorrência chinesa
66 Por que a gestão da Yamaha é a mais competente do mundo? por Luiz Carlos Rigo Uhlik
50 ESPECIAL Produtos lançados no NAMM Show 2018 56 INTERNACIONAL Lavoce Italiana apresenta seus alto-falantes 58 LOJISTA Akustica Musical promove reinauguração em Farroupilha/RS 60 VENDAS Ampulheta de vendas: as técnicas de cross-sell e up-sell 68 EVENTO Sennheiser: treinamento para técnicos na Alemanha 70 PÓS-FEIRA Musikmesse e Prolight+Sound: as melhores feiras da Europa
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74 PÓS-FEIRA:11ª Feira do Interior - Music Brasil
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EDITORIAL DANIEL A. NEVES
CEO & Publisher
CEO & PUBLISHER
Daniel A. Neves
“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.”
Diretora de Redação
Paola Abregú
— James R. Sherman*
Diretor de Arte
Dawis Roos Departamento Comercial (Brasil)
Denise Azevedo comercial@musicaemercado.org Tel.: (11) 3567-3022
A INDÚSTRIA NÃO PARA
Departamento Comercial (Internacional)
sales@musicaymercado.org Administração e Finanças
Rosângela Ferreira
Com frequência ouvimos boatos sobre o que está acontecendo nas gran-
des empresas ou em determinado segmento do mercado. Com frequência acreditamos em tudo isso, pois às vezes não temos como conferir as informações ou simplesmente acreditamos porque o comentário veio de “alguém importante”, como se isso significasse uma fonte segura. Enfim, exemplos disso você vai encontrar nesta edição, na coluna de opi-
Revisão de Texto
Hebe Ester Lucas Assinaturas
Beatriz Mendes Ferreira assinaturas@musicaemercado.org
nião escrita pelo empresário Claudio Ortiz, da Stone Guitars, e também na matéria de capa, focada na Gibson — uma empresa que passou por muitas coisas ao longo da sua trajetória. Sucesso, guitarras desejadas por todos os músicos, escolhas ruins, problemas administrativos, falência, e agora? Um plano de superação!
Ann Lévizon, Carlos Cruz, Joey Gross Brown, Luiz Carlos Rigo Uhlik e Miguel De Laet
Tenho viajado bastante nesta primeira metade do ano, tendo a oportunidade de conhecer o mercado exterior, de analisar o mercado local e de ouvir diferentes opiniões de profissionais e empresários do mundo todo. Sempre é bom ter a chance de saber algumas verdades em primeira mão e também de trazer novidades sobre o que acontece no “nosso mundinho”.
Impressão e Acabamento
E, falando em superação, encontramos mais um exemplo recente: a
Colaboradores
Gráfica Grafilar Música & Mercado®
Caixa Postal: 2162 - CEP: 04602-970 São Paulo / SP / Brasil Tel.: +55 (11) 3567-3022 Autorizada a reprodução com a citação da
Música & Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.
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Messe Frankfurt. As principais feiras deste organizador, Musikmesse e Prolight+Sound, já foram as melhores do mundo, mas muita coisa mudou e elas perderam a liderança há algum tempo. Este ano a Messe voltou com tudo, percebendo que suas feiras na Alemanha deixaram de ser o foco para os negócios mundiais, mas passaram a ser as grandes feiras para os negócios na Europa. Às vezes apenas uma mudança de foco é suficiente para continuar garan-
tindo nosso sucesso. Não precisamos ser os melhores em tudo, basta ser os melhores em nosso segmento, no espaço que estiver ao nosso alcance. Depois disso, quando as coisas melhorarem, quem sabe? Aí, sim, o mundo é o nosso limite. DANIEL NEVES CEO & PUBLISHER DA MÚSICA & MERCADO TWITTER/DANIEL_NEVES
Parcerias
* James R. Sherman é Ph.D. e escritor.
Associados
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OPINIÃO
CLÁUDIO ORTIZ
Empresário, proprietário da Stone Guitars
GUITARRA, SENSACIONALISMO E MERCADO Verdade ou pura fofoca?
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atérias sensacionalistas, feitas somente para vender, infelizmente são comuns, mas isso nunca tinha ocorrido com tanta frequência com notícias sobre instrumentos musicais, mais especificamente com a guitarra elétrica. Boas matérias relatam a verdade, e mesmo que o autor tenha uma opinião, conseguimos saber a diferença entre a postura dele e o conteúdo informativo. No ano passado, o Washington Post publicou uma matéria que tinha como título “Morte lenta e secreta da guitarra”. O título me chamou a atenção, e depois de ler, resolvi verificar as informações. Eles usaram somente dados fornecidos pela Gibson e montaram um cenário catastrófico para a guitarra elétrica. Não verificaram os números do mercado americano para vendas de guitarras elétricas, que, segundo a Music Trades Magazine e os dados do The Annual Census of the Music Industries, mostram que nos últimos dez anos houve aumento consistente no número de guitarras elétricas novas vendidas no Estados Unidos,
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isso sem levar em conta o mercado de guitarras usadas, que é gigantesco. Se os números da Gibson diminuíram tanto em um mercado crescente, provavelmente se deve ao fato de que nos últimos 30 anos foram criadas centenas de novas marcas no mundo inteiro, que morderam uma grande fatia das vendas da empresa. Na verdade, essa deveria ser uma ótima notícia, mostrando que
houve um crescimento no mercado americano de guitarras elétricas.
Agora foi a vez do Brasil, com o título: “Venda de guitarras despenca quase 80% em cinco anos no Brasil” Não entendo por que esse sensacionalismo, que pode prejudicar muito a indústria. A notícia foi baseada no número de guitarras importadas de forma convencional pelos representantes de marcas internacionais e marcas brasileiras com fabricação no exterior. Eles se esqueceram de contar com as centenas de pequenos fabricantes, luthiers, com o mercado informal e de usados. Como parte disso não é mensurável por falta de fonte oficial, não quer dizer que não existe. Para comprovar minha teoria, resolvi conversar com os donos de três das maiores escolas de música do Brasil e, segundo eles, a guitarra elétrica ainda representa a maior quantidade de alunos e vem crescendo anualmente nos últimos cinco anos. Isso não significa que antes não havia crescimento, mas que verificamos os dados somente dos últimos cinco anos. n
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As mais recentes notícias do mercado de áudio, iluminação e instrumentos musicais Avid demite o CEO Louis Hernandez Jr. Jeff Rosica assume cargo
ÁUDIO
Shure lança lojas oficiais no Mercado Livre e Amazon Brasil Com isso, a empresa amplia seus canais de vendas no País e dá continuidade às ações para se aproximar cada vez mais de seus consumidores finais. Nas novas lojas virtuais serão comercializados os novos fones Bluetooth da marca, todos os cinco microfones da linha Motiv (que traz soluções de áudio com controles intuitivos, tecnologia de ponta e design retrô para youtubers, podcasters, jornalistas e músicos), os fones da linha in-ear SE (como o SE215, o SE535 e o SE846) e os headphones para Home Studio SRH240A e SRH440.
Sennheiser amplia tecnologia Ambeo com novas colaborações A companhia fortalece sua posição como fornecedor de soluções de áudio imersivo com um investimento na Dear Reality, experiente em algoritmos espaciais e software de áudio VR/AR. Além disso, a Sennheiser também adquiriu tecnologias da Sonic Emotion, desenvolvedor premiado de software de áudio 3D e soluções de processamento. Ambas as companhias têm desenvolvido ferramentas para a criação e rendering de áudio imersivo em formatos baseados em objeto e em cena.
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A Avid Technology anunciou que demitiu o CEO Louis Hernandez Jr. devido a violações das políticas da empresa relacionadas à conduta no local de trabalho, especialmente no setor financeiro. Em vigor imediatamente, o Conselho Louis Hernandez Jr. de Administração da Avid designou Jeff Rosica como diretor executivo da Avid. Rosica ingressou na Avid no início de 2013 e, antes de seu cargo de presidente, atuou como vice-presidente sênior, diretor de vendas e marketing da empresa. Hernandez também renunciou à sua posição no Conselho de Administração da Avid; Nancy Hawthorne foi eleita presidente do Conselho.
Novo sistema VTX V2S2 CSII da JBL é apresentado no Brasil O Catanduva Rodeo Festival 2018 (de 11 a 14 de abril) teve um som diferente das últimas edições. Isso porque a Som da Ilha, empresa responsável pela sonorização, levou o JBL VTX V2S2 CSII, novidade da Harman que foi apresentado pela primeira vez no Brasil. Com isso, a empresa proporcionou som nos shows de Henrique e Juliano, Marília Mendonça, Bruno e Marrone, Chitãozinho e Xororó e, no último dia, Gustavo Mioto e Thaeme e Thiago. No total, foram instaladas 24 unidades de VTX V2S2 CSII (Main P.A.) e 24 unidades de VTX V-20 (Out fill), além do novo driver D-2 (dual diafragma) que equipa a linha VTX-V. “A linha de line array VTX da JBL é um sistema utilizado nos maiores eventos de música do Brasil e no mundo, formada por alto-falantes com tecnologia Differential Driver, com duas bobinas e dois pontos de campo magnético”, destacou Adilson Victorino, promotor técnico de Entertainment da divisão Pro Solution da Harman do Brasil.
Participantes com o novo line array
Seegma e Bose apresentaram sistema de áudio no Brasil A Seegma Pro Audio realizou evento de áudio com as marcas distribuídas oficialmente no Brasil (Bose, Allen & Heath, Whirlwind e SKB) para representantes, lojistas, integradores e locadores. O destaque foi o lançamento oficial no Brasil do sistema ShowMatch, da linha DeltaQ, além de outros lançamentos Bose, com a apresentação de Diego Gardena (engenheiro da Bose), Alexandre De Azevedo (manager da Bose para a America Latina) e André Espindola (diretor técnico da Seegma Pro Audio).
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INSTRUMENTOS MUSICAIS A experiência de tocar bateria é renovada com a Remo
Cleber Baldi assume as pastas da Luen e Marutec para o Ceará e Piauí O representante Cleber Baldi, da AL Pro Audio Representações, foi contratado pela Marutec (Tagima, TAG Sound, Nagano e Fishman). Com 19 anos no mercado de representação, Baldi atende os Estados do Ceará e do Piauí. “Estou entusiasmado com o novo projeto de trabalho e a visão que a Marutec traz para o setor.” Além da Marutec, Cleber Baldi também iniciou em abril um trabalho com a fábrica de percussão brasileira Luen. “A Luen é uma das
mais proeminentes marcas de percussão do País. Tendo uma visão do mercado ampla e com produtos de ótimo custo, qualidade e benefício, tenho certeza da performance da empresa nas regiões em que atuo”, explica Baldi. Ele também representa a tradicional marca de áudio profissional Oneal, a Krest Cymbals e a Datalink.
Izzo na Expo Musical Plus 2018 Nos dias 23 e 24 de março ocorreu a Expo Musical Plus na Praia do Santinho, localizada em Florianópolis. A Izzo esteve lá para participar da 12ª edição do evento e apresentar os seus mais recentes lançamentos das marcas Kalani, DLP e Dolphin, além das demais marcas já consagradas no seu portfólio e as principais atrações para o ano de 2018: a campanha Voando Alto com Izzo, que levará cem pessoas
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Estande da empresa na feira
em um avião fretado para o Caribe, e o Tour de Prêmios, que bimestralmente sorteia um felizardo para receber uma premiação que é um verdadeiro show!
O vice-presidente de vendas e marketing da Remo, Bob Yerby, declarou que a empresa estará focando muito mais este ano a experiência de tocar bateria. “Isso inclui o mercado de massas — qualquer pessoa dentro da área de baterias —, desde crianças e principiantes, passando por bateristas intermediários até os profissionais.” Yerby destacou como parte da estratégia a linha Colortone, que foi criada tendo em mente os usuários de redes sociais e apresenta a tecnologia Skyndeep Imaging.
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ÚLTIMAS
INSTRUMENTOS MUSICAIS Mega Loja SP inaugura nova loja na Teodoro Sampaio A Mega Loja SP, um novo grupo de lojas de instrumentos musicais e áudio profissional concentrado nos bairros de São Paulo e na Grande São Paulo, já conta com 15 lojas e em abril inaugurou sua 16ª unidade na Rua Teodoro Sampaio, 727, Pinheiros. A nova loja conta com 890 m2, que, além de espaço Fachada da loja nova para apresentar todos os produtos disponíveis, inclui um auditório para palestras, cursos e workshops que começarão a ser organizados em breve. O interior da loja é completamente setorizado e com espaços especiais dedicados a diferentes marcas importantes do mercado, como Shure, Tama, Pearl, Takamine, Strinberg, D’Addario, Mackie e Cort.
Teclacenter Brasil perde estoque em incêndio A Teclacenter, que tem loja física em Sorocaba-SP e também conta com uma importante loja on-line, sofreu uma grande tragédia. A logística que armazenava seu estoque no Espírito Santo pegou Fogo no depósito fogo no começo de abril e acabou com todo o trabalho feito nos últimos 20 anos. “Não é fácil para quem trabalha muito duro todos os dias e é responsável por dezenas de funcionários receber uma notícia dessa magnitude”, disse Leandro Fonseca, sócio da Teclacenter. “Jamais nos deixaremos levar por pedras no caminho e a Teclacenter, com certeza, irá superar o acontecido com a grandeza que sempre teve.” Leandro afirmou que todos os clientes estão seguros em relação ao recebimento daquilo que compraram ou terão o dinheiro 100% devolvido. Afortunadamente, a empresa conta com seguro e, embora possa demorar um tempo, pensa em retomar suas atividades no futuro.
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Participação da Musical Express na Feira da Música Centro-Oeste A Musical Express marcou presença na Feira da Música do Visitantes conhecendo as novidades Centro-Oeste. O evento aconteceu nos dias 7 e 8 de abril no Hotel Vila Velluti, em Brasília, e teve como objetivo reunir expositores e clientes do Distrito Federal, Goiás, Tocantins e outras regiões do País. No estande da Musical Express, o público pôde conferir os lançamentos das marcas D’Addario, Evans, Promark, D’Addario Woodwinds, Gibraltar, Yamaha e Shure.
Priscilla Alcântara é a nova endorser da Yamaha Musical do Brasil Um dos principais nomes do universo gospel da atualidade, a artista Priscilla Alcântara é a mais nova endorser da Yamaha Musical do Brasil. A cantora, compositora e apresentadora utilizará os instrumentos e produtos Priscilla com seus da Yamaha Musical em seus instrumentos Yamaha shows e ensaios. A artista também representará a marca em eventos e ações promocionais.
Falecimento de Samuel Gomes Tonante Um dos fundadores da empresa Tonante/Rei dos Violões faleceu em abril por diversos problemas de saúde. A Tonante, inicialmente chamada Ao Rei dos Violões Limitada, começou sua produção em 1954 pelos irmãos portugueses Abel e Samuel Tonante, que fabricavam os instrumentos de maneira artesanal, 13 anos depois de se mudarem para o Brasil. Tonante foi particularmente importante para a história musical no País, pois quando surgiu o movimento da Jovem Guarda — época em que a guitarra elétrica tornou-se o objeto de desejo de boa parte da juventude —, esse fabricante oferecia seus instrumentos a preços baixos, acessíveis à classe média, tornando possível o sonho de ter um conjunto de rock. Sem dúvida, Samuel deixou sua marca na indústria de instrumentos musicais. Que descanse em paz. (Fonte: Wikipedia)
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Tagima/Marutec anuncia nova estrutura Liderada por Ney Nakamura (CEO) e Marco Vignoli (diretor), a equipe da Tagima/Marutec passou Equipe pronta para trabalhar por algumas mudanças para reforçar seu trabalho no País. “Reformamos o setor, mudamos o layout e dividimos as baias por regiões atendidas, cada representante com o seu suporte interno”, explicou Bruna Tandello, do departamento de marketing da empresa. Assim, como supervisor para as regiões do Norte/ Sudeste está Rogério Martins, com o suporte de Ana Maria. Supervisionando o Norte está Mychel Nishimura, com o suporte de Augusto Sepriano; e nas regiões Sul/Centro-Oeste o supervisor é Éder Barreto, com o suporte de Lidiane Rodrigues. Já a divisão TAG está a cargo de Fernando Kao, enquanto nas mídias sociais está Bruno Fonseca. Encabeçando a divisão Nagano está também Mychel Nishimura, com o suporte de Augusto Sepriano, e Bruno Fonseca na área de treinamentos e mídias sociais. Por último, a divisão Fishman conta com Éder Barreto e o suporte de Lidiane Rodrigues, mais Klaus Ximenes no setor de treinamentos e Bruno Fonseca nas mídias sociais. Mais uma novidade foi apresentada com a incorporação de Guilherme Steinhauser como novo gerente de importação e exportação da Tagima.
Para a Fender Guitars, o futuro é digital e feminino Houve numerosas histórias sobre a ‘morte’ das guitarras nos Estados Unidos. Há tempos o instrumento perdeu seu papel central na música pop. A icônica Andy Mooney, CEO da Fender marca Gibson está com problemas, além do varejista Guitar Center, assim como muitas das lojas familiares que costumavam ser o coração do negócio. Andy Mooney, CEO da Fender, disse que sua companhia tem crescido mais rápido do que a indústria. O capital privado da Fender, que teve um ingresso de aproximadamente US$ 500 milhões em 2017, está criando uma estratégia para trazer mais consumidores por meio de novos instrumentos e atingir os clientes on-line. “Os problemas da Gibson são da sua própria criação; não têm nada a ver com o estado da indústria (da guitarra)”, declarou Mooney. (Fonte: www.forbes.com)
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Yamaha Musical do Brasil tem novo presidente A empresa anunciou nova diretoria para éo sua operação no Brasil. novo presidente da empresa, substituindo Osamu Naito, que estava na função desde 2013. Osamu Izawa chega ao País após atuar como gerente geral de instrumentos musicais e áudio profissional da Yamaha Musical da Indonésia. Na Yamaha desde 1992, o executivo tem ainda passagem pela sede da empresa na Malásia, também como gerente geral. Junto com ele inicia o novo gerente geral, Manabu Kawahara, que ocupará o cargo deixado por Kohei Kai.
Convenção Izzo Musical 2018 Este ano a Izzo Musical Time de vendas e representantes registra sua marca histórica de 100 anos de vida. Com os objetivos de alinhamento da estratégia comercial, apresentação e validação das campanhas do ano e repasse de conhecimento técnico e comportamental, a Izzo realizou entre os dias 1º e 2 de março, no Hotel Mercure, em Guarulhos, sua Convenção Nacional de Vendas 2018. O time de vendas internas e os representantes Izzo de todas as regiões do País puderam usufruir dois dias de muito conhecimento, com treinamentos sobre sua nova linha de produtos das principais marcas: SG Strings, Timbra, Kalani e Dolphin; mudança de mindset com uma dinâmica e uma breve sessão de coaching; interações com questionamentos e validações de estratégias em conjunto e integrações com bate-papos, jantares e happy hours. A empresa ainda promete muitas e grandes novidades para marcar o ano de seu centenário.
Stay com novo distribuidor e site Entre muitas novidades, a Stay vem crescendo ainda mais no mercado internacional, incluinStay no estande da do uma exclusiva parceria com Korg na NAMM 2018 a Korg e sua distribuição nos Estados Unidos e outras grandes distribuidoras em diversos países. No mercado nacional, vem atuando fortemente nas feiras regionais conquistando novos clientes. Este ano estará presente na Music Show, que promete revolucionar o mercado musical. A Stay tem planos para lançar um e-commerce de peças de reposição em breve (www.lojastaymusic. com.br). Lá, os clientes poderão encontrar peças, acessórios, camisetas e outros produtos exclusivos.
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SETUP
NO DOUBT NÃO TEM DÚVIDAS PARA ESCOLHER SEUS EQUIPAMENTOS Marcas e instrumentos usados pelos quatro membros da reconhecida banda
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hegou a hora de explorar os instrumentos que usa o No Doubt, a banda californiana que mistura estilos como ska punk, rock alternativo, new wave, dancehall, pop rock, reggae e synth pop. A banda formada em 1986, composta por Gwen Stefani, Tony Kanal, Tom Dumont e Adrian Young, conseguiu um lugar de destaque na história musical que continua em vigência. n
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Gwen Stefani (Voz) A Audio-Technica é uma das marcas que tem acompanhado a cantora, usando o microfone sem fio 5000 Series com um T6100 manual. Stefani também conta com o apoio do transmissor SKM 2000 acompanhado pelas cápsulas MMD 935.
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Tony Kanal (Baixo)
Tom Dumont (Guitarra)
Tony primeiro aprendeu a tocar saxofone por sugestão de seu pai, que tinha esse instrumento como seu favorito. Mais tarde aprendeu a tocar baixo com seu colega de escola Dave Carpenter. Quando começou, ele o fez com um baixo Rickenbacker da escola, que pegava nos fins de semana para tocar em shows, mas teve que deixar de usá-lo para não causar problemas a um professor. Nessa época, o pai de Gwen trabalhava na divisão WaveRunner da Yamaha, e conseguiu-lhe um desconto de funcionário, que aproveitou depois de pedir US$ 350 ao seu próprio pai para comprar um BB1600. Esse foi seu baixo desde 1987. Em uma viagem ao Japão em 1995, Tony viu um BB3000 de quatro cordas em uma loja e decidiu comprar. Depois disso, a Yamaha o contatou e ele tem trabalhado com a marca desde então. Kanal possui os baixos BB1600, BB3000, de quatro e cinco cordas da Yamaha, um Ernie Ball Music Man StingRay e um Standard Jazzbass da Fender. Em matéria de amplificadores, conta com um cabeçote 800RB da Gallien-Krueger e uma caixa SVT 8x10 da Ampeg, enquanto na área de acessórios tem uma unidade wireless Samson, um afinador DTR-1 da Korg, cordas da Ernie Ball e cordas Boomers da GHS.
Dumont é respaldado pelas descontinuadas Hamer Guitars e prefere os pedais de efeito vintage MXR. Durante as apresentações ao vivo, utiliza amplificadores de modelação Kemper, mas também tem usado os Divided by 13, Soldano, Vox, Matchless, Fender e Silvertone durante gravações em estúdio. Da Hamer Guitars, tem uma Standard, Vector, Korina Standard, Korina Junior, Newport e Newport com humbuckers. Nos pedais de efeito MXR tem um Phase 90, Phase 100, Blue Box, Micro Amp, Auto Q e Bass Octave Deluxe. Também tem um Cry Baby Wah da Dunlop, um Dan-Echo, um Time Factor e um Mod Factor da Eventide, um Buff Puff e um Naked OD da Tone Freak Effects e um Malekko Ekko 616. Quatro marcas são as principais a respeito dos amplificadores que usa: da Divided by 13, os cabeçotes RSA 31 e caixas 4”x12” equipadas com G12M Greenback da Celestion; SLO 100 da Soldano, Clubman 35 da Matchless e um Pro Junior da Fender.
Adrian Young (Bateria) Young usa bateria e percussão da Orange County com pratos Zildjian. Seu kit vem com cinco tipos de acrílico com luzes personalizadas montadas no interior, nos tamanhos: a: 18”x22”, snare: 7”x13”, b: 7”x10”, c: 9”x12” e d: 16”x16”. Snares: Snare drum 7”x13/14” com 20 camadas na parte superior e 40 camadas na parte inferior com seis aberturas de 1” na parte inferior.
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MUNDO DIGITAL
POR WALTER SABINI JUNIOR
5 TECNOLOGIAS INDISPENSÁVEIS PARA GERENCIAR UMA LOJA FÍSICA
Sócio-fundador da FX Retail Analytics, empresa que oferece inteligência para o varejo por meio do monitoramento de fluxo
Veja algumas dicas de como o uso da tecnologia digital pode ajudar a sua loja física
O
avanço da tecnologia fez com que as redes de varejo começassem a se preocupar em como as novas ferramentas poderiam agregar e digitalizar seus negócios. Hoje, o papel do universo digital no cenário global de gestão de compras determina, em grande parte, como os varejistas empreendem no mercado físico e como os consumidores interagem com as marcas. Os comerciantes no mercado brasileiro já entenderam que não há escapatória: modernizar seu modelo de negócio e acompanhar a evolução tecnológica para aprofundar a experiência de seus clientes são pré-requisitos para que a operação seja bem-sucedida. Confira cinco tecnologias indispensáveis para o gerenciamento de lojas físicas.
Conectividade A conexão à internet deve ser vista como prioridade para os estabelecimentos físicos. A conectividade tem um papel direto no sucesso de lojas digitais, afinal, as possibilidades oferecidas pela tecnologia dependem, em sua maioria, do acesso ao mundo virtual para que diferentes ferramentas sejam capazes de monitorar, analisar e mensurar as informações para aprimorar a experiência de compra.
Análise comportamental Há até pouco tempo, o varejista tinha um olhar bastante focado em conversão e faturamento, mas a falta de informações sobre o comportamento fazia com que a
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análise sobre determinado estabelecimento ou de uma rede toda fosse, em suma, muito rasa. Atualmente, ferramentas que funcionam como um analytics para o varejo físico já conseguem mensurar áreas mais visitadas, horários de pico, tempo de permanência em loja, taxa de retorno, entre outros indicadores que dão insumos a outras oportunidades para melhorar a eficiência de venda e, logo, de resultados financeiros e de branding.
Conciliação de vendas Com a enorme e indispensável aceitação de cartões nas lojas, gerenciar todas as vendas realizadas diariamente por débito, crédito à vista e parcelado com diferentes maquininhas de adquirentes torna-se um verdadeiro desafio.
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Nessas horas, soluções de conciliação de vendas ajudam a visualizar todas as transações e datas de recebíveis, além de descontos por tarifas operacionais e eventuais estornos. Falhar neste processo pode representar grandes prejuízos, portanto, essas ferramentas são essenciais para apontar divergências e garantir a saúde do caixa.
Pagamentos disruptivos Além dos modelos de máquina POS e TEF, já conhecidos pelos lojistas nos meios de pagamento, as novas tecnologias, como as maquininhas para dispositivos móveis, terminais que realizam transações por aproximação (contactless) e carteiras digitais mostram-se tendências pela inovação e disponibilidade, fundamentais para a experiência do consumidor. Além disso, o e-commerce já começa a aceitar criptomoedas, como as bitcoins, portanto, é possí-
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Modernizar seu modelo de negócio e acompanhar a evolução tecnológica para aprofundar a experiência de seus clientes são pré-requisitos para que a operação seja bem-sucedida vel que em breve a novidade chegue também ao ambiente físico.
Banco de dados Ter uma plataforma de CRM é fundamental para gerir dados cadastrais e de compra do cliente. Só assim é possível entender perfil e comportamento para ativar ações mais certeiras e garantir ROI. Integrar esse tipo de ferramenta com outras tecnologias da loja potencializa o cruzamento de
informações e otimiza os gatilhos da régua de relacionamento. Nesse caso, é fundamental ter uma equipe de loja engajada para que planos de fidelidade sejam de fato ativados e mensurados. Além disso, surpreender o cliente oferecendo algo que faça sentido será sempre uma boa estratégia. Na era da Internet das Coisas (IoT), tanto o cliente quanto o varejista estão empoderados de informação, basta fazer bom uso dela! n
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LANÇAMENTO
MUSICAL PAGANINI TEM UKULELES Apresentamos aqui uma grande novidade: a linha de ukuleles Kamelê
Daniel Ianicelli, diretor comercial da Musical Paganini
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evido ao grande número de clientes perguntando se a empresa tinha ukuleles, a Musical Paganini decidiu disponibilizar a linha Kamelê (que significa “musical” em havaiano). “Como estou sempre em viagens e tenho contato direto com os lojistas, vi que era tendência de mercado. Foi aí que conversei com meu sócio Ricardo Francisco e imediatamente ele se empolgou com o projeto”, contou Daniel Ianicelli, diretor comercial da Musical Paganini. A linha — que é importada — conta com quatro modelos diferentes, todos feitos em mogno, com encordoamento de náilon branco e acompanhados por bag com espuma. Os acústicos são o Ukelele Soprano KML 700 e o Ukulele Concert Acústico KML 701. Os elétricos são o Ukelele Soprano Elétrico KML 702 e o Ukulele Concert Elétrico KML 703, ambos com captador de duas bandas ativo. “Quando resolvemos trazer os ukuleles, queríamos algo diferenciado do que já está no mercado, então tivemos muito cuidado ao escolher os modelos tanto em relação à madeira quanto aos captadores, principalmente levando em conta a qualidade e o acabamento. Inclusive todos os modelos vêm com bag todo almofadado. Estamos trazendo um ukulele de altíssima qualidade e com um preço bem competitivo”, destacou Daniel. Apesar de o lançamento oficial ter sido na Feira da Música do Interior, realizada de 20 a 22 de abril no interior de
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São Paulo, antes disso o diretor comercial já tinha levado algumas peças para os clientes, e os resultados foram muito positivos. “Todos gostaram muito e aprovaram, tanto que temos muitos ukuleles em carteira para serem despachados.” Além disso, durante o desenvolvimento da linha, vários músicos parceiros fizeram testes e forneceram feedback até a empresa chegar ao resultado desejado. Já sobre a comercialização, Ianicelli explicou: “Nossa política comercial ajuda muito, e com o ótimo relacionamento que temos com nossos clientes, mais um produto de qualidade e excelente custo-benefício, acredito que não enfrentaremos problemas para colocar mais esse item no mercado. Claro, também usaremos revistas, mídia eletrônica e nossos endorsers para nos ajudar”. Além dos ukuleles, a empresa está
fazendo testes com outros instrumentos para incorporar ao mercado e espera lançá-los na feira Music Show (13 a 16 de setembro, em São Paulo). “Em 2018 certamente iremos ampliar mais ainda nossa linha de produtos, que já não é pequena, e estamos com alguns projetos em andamento”, adiantou Daniel. Apesar dos planos secretos, a Musical Paganini já realizou vários lançamentos nos primeiros meses do ano, como um novo suporte em alumínio dobrável para violão e guitarra, afinadores digitais, metrônomos e uma linha de capotrastes, todos já disponíveis no novo catálogo da empresa. n Mais informações musicalpaganini.com.br MusicalPaganini
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EMPRESA
OS CAJONES BRASILEIROS DA 4HANDS Conheça a 4Hands, um estúdio de design especializado na fabricação de cajones artesanais de alta qualidade
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undada em 2015, a 4Hands nasceu do sonho do músico e empresário Otávio Máximo de entregar instrumentos que fossem ao mesmo tempo muito bonitos, práticos e que tivessem alta qualidade sonora para o uso profissional. Assim, Otávio resolveu focar um único tipo de instrumento: o cajón. “Durante cerca de 11 meses estudamos, desenvolvemos e refinamos o modelo inclinado Golden Colibri, cujo corpo, inspirado nas curvas do violão, introduziu um novo conceito de cajón no mercado brasileiro”, começou dizendo o fundador e CEO da 4Hands Percussions. Durante os anos de 2016 e 2017, a empresa ficou completamente focada em desenvolver seus produtos. Principalmente em 2017, priorizou o desenvolvimento de cajones que atendessem à necessidade de músicos que buscam a presença marcante das frequências graves no cajón. Assim, sob a orientação do engenheiro de mixagem e masterização Flávio Libório, fizeram diversos laboratórios nos quais experimentaram inúmeros formatos de corpo, uso de diferentes tipos de madeira e várias aberturas da saída de som. Desse fino estudo surgiram dois novos modelos que compõem
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a linha de cajones retos/quadradinhos: o eletroacústico Camaleon e o eletroacústico Elephant. Tão logo foram definidas as dimensões, tipos de madeira e acabamento dos novos modelos, passaram a montar a linha de produção e prepararam um estoque inicial para começar a distribuição pelo território nacional em janeiro de 2018.
Ao ritmo do cajón Os cajones são feitos no Brasil, em uma unidade fabril própria que fica em Belo Horizonte, MG. Todos os processos de produção são feitos nessa fábrica: desde o corte dos compensados até o envernizamento dos instrumentos finalizados. Atualmente, a capacidade produtiva da empresa é de 450-500 peças ao mês. A 4Hands tem três modelos de cajones disponíveis:
1.
Cajón Acústico Golden Colibri
Foi o primeiro cajón desenvolvido. Com seu design inspirado no corpo
do violão, o Golden Colibri é um cajón artesanal profissional rico em timbres. Sua sonoridade é o resultado da lapidação das mais nobres matérias-primas do mercado brasileiro: seu corpo é laminado em pau-ferro, as abas laterais são feitas com madeira maciça do ipê-tabaco e seus tampos são em marfim. Todo Golden Colibri acompanha dois tipos de tampo frontal: um tampo fosco de marfim de 3 mm, que possui um som mais fechado, escuro, ideal para quem busca um grave mais redondo e um agudo mais contido; e um tampo brilhante de marfim de 3 mm, que possui um som mais aberto, cheio de harmônicos agudos e com o grave mais presente. Além disso, o som agudo slap pode ser facilmente explorado nas
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abas superiores do instrumento e seu tampo traseiro lembra um som de bongozinho de praia.
2.
Além disso, as duas linhas contam com um sistema espanhol de quatro cordas reguláveis, composto por dois jogos de duas cordas cada. Com sutis ajustes nos parafusos inferiores, é possível tensionar ou soltar as cordas internas, o que permite deixar o instrumento com mais ou menos repique das cordas.
Cajón Eletroacústico Camaleon
Como são feitos?
O Camaleon é um cajón eletroacústico muito versátil e com diversos recursos. Com menos decay que o Elephant Cajón, ele apresenta um excelente suporte de grave e pressão sonora, com frequências altas muito bem preenchidas. Ideal para aplicações em pop, MPB ou para uso em apresentações ao vivo e gravações em geral.
3.
Cajón Eletroacústico Elephant
Desenvolvido por meio de um cuidadoso laboratório que visou construir um cajón ideal para o público brasileiro, o Elephant é um cajón eletroacústico robusto, com bastante punch e grave bem presente. Ele também apresenta uma grande definição das frequências altas, o que possibilita um refinamento maior na sua captação. O Elephant é excelente para aplicações em pop, sertanejo, para quem busca uma substituição de bateria ou para quem faz uso do cajón como bumbo em percuteria. Tanto o Elephant quanto o Camaleon vêm nas opções de acabamento do corpo em muiracatiara ou canela. A 4Hands pesquisou e desenvolveu especialmente para as linhas Camaleon e Elephant um tampo em madeira nobre de marfim 2,7 mm, que apresenta características de deformidade, timbre e resistência ideais para as suas aplicações. Essas linhas possuem nas suas laterais e na parte superior detalhes ergonômicos que proporcionam maior conforto para o toque do músico.
O processo de produção dos cajones é cheio de detalhes, mas Otávio falou resumidamente a respeito: “O primeiro passo para termos um produto final de qualidade é a escolha da matéria-prima, iniciando pelos compensados e pelos laminados. Ou seja, encontramos fornecedores de solidez e que apresentam metodologia e controles rígidos na sua cadeia produtiva. Assim, conseguimos assegurar a qualidade na ponta”. O mesmo vale para as madeiras maciças que compõem as abas do modelo Golden Colibri. As madeiras não podem trincar, conter buracos e devem estar bem secas para que não haja deformidade e empeno no produto finalizado. A próxima etapa são os diversos tipos de cortes: inicialmente cortam o compensado em pedaços quadrados e retangulares, a seguir fazem cortes inclinados, riscam e passam nas máquinas mais pesadas (como a tupia).
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EMPRESA Depois vem a silkagem do logotipo e do slogan. A seguir realizam encaixes e colagem das partes e aparam as arestas com lixadeiras manuais. Após os acabamentos em lixa, direcionam os produtos à cabine de pintura, onde serão finalizados com aplicação de verniz PU. Então, finalizam com a colocação dos pezinhos de sustentação. Mas o que é importante ter em conta na fabricação de um cajón? Otávio responde: “A missão da 4Hands é ‘oferecer beleza, praticidade e alta qualidade sonora’, portanto, para nós esses são os aspectos a serem observados. Oferecemos beleza por meio da escolha das madeiras, combinação das cores entre elas, design dos produtos e muito refinamento nos acabamentos”. O CEO continua: “Oferecemos praticidade por meio do sistema de afinação das cordas; pela facilidade em trocar os tampos (menos de 10 minutos) no modelo Golden Colibri; entregando conforto com as entradas ergonômicas dos modelos Camaleon e Elephant; desenvolvendo uma caixa que facilite o transporte de nossos produtos”. “Oferecemos alta qualidade sonora por meio do desenvolvimento dos tampos com materiais específicos para cada um dos produtos; pelo sistema de afinação das cordas, que além da praticidade, permite ao músico encontrar o tipo de som que mais lhe agrada; entregando cajones que possuem as frequências graves e agudas muito bem definidas e diferenciadas entre si, claras de se ouvir e fáceis de se tocar”, enfatizou.
Mercado particular O mercado de cajones vem se desenvolvendo muito no Brasil nos últimos anos, e tanto empresas quanto músicos estão voltando seus olhos a ele. “Sinto que a tendência é profissionalizarmos ainda mais o mercado de cajones no Brasil, elevando a qualidade dos produtos e regulando os preços
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Cuidado especial com a matéria-prima
Cajones prontos para distribuição
médios de venda, principalmente pela internet. Isso deveria ser feito por meio de acordos transparentes com os retailers, para que não haja uma oscilação muito grande entre os preços nas lojas. Assim, os lojistas podem focar questões mais importantes, como oferecer uma experiência de compra mais agradável ao usuário”, diz Otávio. Cabe destacar que, recentemente, o músico Luiz Guello gravou com Armandinho do Cavaquinho, utilizando o Golden Colibri, a música “Santa Morena”, de Jacob do Bandolim. “Isso nos elucida como o cajón dialoga com muitos estilos musicais, seja pop, MPB, reggae, sertanejo ou gospel. O cajón é um produto que ainda vem
se popularizando no Brasil. Suas características sonoras e aplicabilidades são muito vastas e de grande aceitação.” “Da mesma forma que um guitarrista amador almeja a aquisição de uma guitarra de maior qualidade, assim é com o cajón. Os percussionistas vão fazendo upgrades, buscando um cajón de melhor qualidade. Nesse momento, a oportunidade de venda de produtos mais refinados se apresenta”, finaliza. n Mais informações 4handspercussions.com 4Hands.Percussions 4Hands.Percussions
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DISTRIBUIÇÃO
DEAN MARKLEY DISPONÍVEL NA QUICK EASY Depois de muitos anos sem representação no Brasil, a empresa de cordas está sendo distribuída no País pela Quick Easy
O
trabalho entre ambas as empresas começou em julho de 2017. Após uma pesquisa de mercado, a Quick Easy constatou que a americana Dean Markley tinha o perfil que o público buscava: “qualidade e preço justo”, de acordo com Bruno Raphael do Nascimento, CEO da Quick Easy. “Então nos encontramos com a equipe da Dean Markley nos Estados Unidos e fidelizamos essa parceria”, conta. É importante destacar que a Dean Markley ficou quase dez anos sem distribuição no Brasil, então a Quick Easy se encontra recolocando a marca no mercado, e tendo uma boa recepção devido à história da marca no Brasil e à sua reputada qualidade. “As nossas expectativas em relação à Dean Markley são de agregar valor para a Quick Easy, somando qualidade nos produtos e no atendimento que oferecemos, e reconquistar a reputação deixada pela marca. Sabemos que o trabalho é de longo prazo, por ter ficado tanto tempo ausente do mercado brasileiro, mas acreditamos que em breve iremos colher os frutos dessa parceria primorosa”, explicou Bruno. Com esse objetivo em mente, a empresa está usando como foco da estratégia os seus endorsers, e também procura posicionar a marca de maneira que ela tenha uma boa exposição para o consumidor final, “além de contar com a força que a marca já apresenta devido à sua história, que começou em 1972”.
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Linha Blackhawk oferece mais vida útil
Bruno Raphael do Nascimento, CEO
Prontos para vender Toda a linha de encordoamentos fabricados pela Dean Markley é comercializada atualmente pela Quick Easy, mas no futuro a empresa pretende importar também a linha completa de acessórios Dean Markley. “Com o crescimento da exigência do mercado brasileiro, nos vemos na posição de trazer uma novidade que se destaca em preço e qualidade, tendo várias linhas de encordoamento que vão desde maior performance e timbre até maior durabilidade no desgaste ocasional dos encordoamentos”, detalhou Bruno. Da Quick Easy, o destaque vem para duas linhas de encordoamentos. Uma delas é a Blue Steel, que abrange “encordoamentos próprios para alta
Linha Blue Steel utiliza tecnologia de criogenia própria da Dean Markley
performance, tendo um timbre excelente. Tudo isso vem da sua tecnologia de criogenia. A segunda é a linha Blackhawk, que são encordoamentos com uma vida útil bem longa”. “Estamos muito satisfeitos com a recepção do mercado, que tem superado as expectativas. Temos visto a recuperação que vem apresentando o mercado local e estamos otimistas em relação ao futuro”, concluiu. n Mais informações quickeasy.com.br QuickEasyOficial
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MERCADO
KARPIUS CYMBALS É A NOVA MARCA DA KADOSH Com oito linhas disponíveis, a empresa apresenta seus novos pratos, utilizando uma estratégia especial para marcar presença em todos os canais possíveis para posicionar a marca
A
Kadosh/Templo dos Instrumentos lançou uma nova marca de pratos que se soma ao crescente catálogo de produtos da empresa. Trata-se da Karpius Cymbals, que já possui oito linhas — Karpius B8, Genesis, ATS, EXD, Apocalipse, Light, Experience e Karpius Percussion — e continuará crescendo. A marca Karpius Cymbals foi idealizada e criada pelo empresário Nildo Santos e o músico, especialista e consultor Eduardo Cubano Espasande, durante um encontro na feira Musikmesse, na Alemanha, em 2012. Posteriormente ambos começaram a visitar fábricas na China, mas aguardaram o momento propício para desenvolver e materializar a ideia. E o momento chegou. “Existe demanda e vontade por esse tipo de produto, que tem qualidade e custo-benefício excelentes”, disse Eduardo Cubano, consultor e supervisor da marca Karpius Cymbals para a Kadosh. “Pensamos em acrescentar vários tipos de pratos e modelos de acordo com a demanda, para poder atender o músico, nosso consumidor final.”
Eduardo Cubano mostra os pratos Karpius
China, trabalha no desenvolvimento dos pratos Karpius. Eles são feitos na China, onde se encontram as fábricas e a matéria-prima, principalmente de liga B20. Normalmente cada fábrica e marca tem o seu jeito e cria sua própria fórmula de desenvolvimento de pratos. Os processos são próprios da fabricação de todos os pratos, principalmente de liga B20: forno, esfriamento, repuxo, martelamento, raspagem e acabamento. Aos processos são acrescentados fórmulas de martelamento, usinagem e segredos desenvolvidos pelos especialistas. Os pratos da Karpius de liga B20 são 100% feitos à mão, seguindo os processos de origem turca.
Pensamos em acrescentar vários tipos de pratos e modelos de acordo com a demanda, para poder atender o músico, nosso consumidor final
Onde são feitos Para fazer esses pratos, a empresa estabeleceu uma parceria com o músico, baterista e percussionista Eduardo Cubano, que já tocou com diversos
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artistas do Brasil e exterior. Hoje ele se destaca fazendo shows, eventos e workshops pelo Brasil e pelo mundo. Eduardo Cubano também trabalha com produção de pratos para bateria e percussão, e desenvolveu processos de fabricação, além de formas e fórmulas. Hoje em dia, Eduardo, junto com outro especialista da Turquia que mora na
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Os pratos de liga brass e B8 utilizam procedimentos semiautomáticos, manual e máquina. Estão sendo vendidos tanto individualmente quanto em kits.
Disponibilidade A marca Karpius Cymbals já está à venda em algumas lojas do Brasil e vem sendo exposta em diversas feiras regionais no País. “Estamos preparando um lançamento nacional, com data ainda indefinida, e pretendemos atingir o maior número de músicos, bateristas, percussionistas e lojistas do Brasil”, adiantou Eduardo. “A empresa está muito satisfeita com os feedbacks dos usuários, músicos e lojistas que tiveram a oportunidade de conhecer o produto. A crítica está sendo extremamente positiva, assim como também recolhemos e aceitamos as sugestões construtivas, com o objetivo de deixar o produto com melhor qualidade, sonoridade e outras características que atendam o músico”, adicionou. Parte da estratégia é visitar lojas e estabelecer parcerias, mostrando o produto e tentando atingir o máximo de pessoas. A empresa ainda planeja utilizar as redes sociais, revistas de música e do mercado musical, continuar participando de feiras regionais, promover lançamentos regionais e workshops feitos por músicos patrocinados pela marca, além de treinamento a representantes e a balconistas de lojas. “Mostrar o produto com um fator principal: sempre respeitando os nossos parceiros lojistas, oferecendo melhores condições para ambas as partes, com o objetivo de que o produto chegue à loja da melhor forma possível e com preço competitivo”, enfatizou. “Esses são os nossos planos para este ano. Trabalhar, crescer, atingir as metas, vencer os desafios, mostrar a marca Karpius e posicioná-la no mercado”, concluiu. n Mais informações kadoshmusic.com.br KadoshMicrofones
AS OITO LINHAS DA KARPIUS
Karpius B8 (ex-linha Hebreus)
Liga B8. Indicada para estudantes em fase adiantada e profissionais. Sonoridade média e controlada. Hi-hat 12”/13”/14”; Splash 8”/10”; Crash 14”/16”; Ride 19”/20”.
Genesis
Liga brass (latão). Indicada para estudantes em fase de adaptação. Sonoridade média, controlada e sustentação curta. Hi-hat 13”; Splash 10”; Crash 15”; Ride 19”.
ATS (ex-linha Atos)
Liga B 20. Indicada para profissionais. Pratos de sonoridade média e abertura controlada, sem harmônicos. Splash 8”/10”; Hi-hat 13”/14”; Crash 14”/16”; Ride 19”/20”; China 14”/16”.
EXD (ex-linha Exodus)
Liga B20. Indicada para profissionais. Sonoridade grave brilhante, thrash e de fácil abertura. Splash 10”; Hi-hat 14”; Crash 17”; Crash ride 19”.
Apocalipse (ex-linha Efeso)
Liga B20. Indicada para profissionais. Sonoridade vintage (clássica), pratos de fácil abertura e maior duração, bordas moles para prolongar a sustentação. Splash 10”; Hi-hat 14”; Crash 15”/17”; Ride 21”.
Light (ex-linha Galatas)
Sonoridade cristalina, suave e com volume baixo, utilizado por todos, desde o iniciante até o profissional. Ideal tanto para estudar em casa como para tocar ao vivo, microfonado, em lugares pequenos. Hi-hat 12”; Crash 14”; Ride 18”.
Experience (ex-linha Romanos)
Liga B20. Indicada para profissionais percussionistas e bateristas. Linha com sonoridade definida, timbre mais grave, efeito thrash, volume e sustentação prolongada. Ride 20”. Serão acrescentados futuramente mais pratos a esta linha.
Karpius Percussion (ex-linha Apocalipse)
Liga brass, B8, B20. Indicada para desde iniciantes até profissionais percussionistas e bateristas. Pratos com furos, thrash, bells, stags. Mistura sonora de prato china com prato crash de efeitos e sonoridades próprias para ser explorada em diferentes tipos de estilos e gêneros musicais. Crash 15”/17”/18” com furos. Serão acrescentados futuramente diversos pratos a esta linha, com as características anteriormente mencionadas.
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ENTREVISTA
EAGLE APRESENTA NOVOS MODELOS MASTER SERIES A série foi ampliada para oferecer mais opções de violões e baixolões para os músicos, com diferentes madeiras, acabamentos e muitas características próprias
A
série Master (Master Series) nasceu com dois modelos lançados inicialmente, o EMD 660 e o EMA 663, que têm as mesmas características de construção, diferindo apenas no formato — um dreadnought e um auditorium. Esta série foi muito bem-aceita pelo mercado, por isso a Eagle decidiu lançar mais modelos com novas alternativas de madeiras e acabamentos, além de opções de 12 cordas e também baixolões. “O lançamento desses novos produtos foi uma necessidade natural de ampliar a série Master. Eles são desenvolvidos no Brasil e fabricados na Ásia”, disse Wagner Camoleze, coordenador de marketing e design da Eagle. São oito violões e dois baixolões, totalizando dez lançamentos. Todos os modelos da série Master possuem tampo sólido, captação híbrida (piezo + microfone interno) Fishman Presys Blend e acompanha estojo rígido exclusivo da Eagle. Quer saber mais? O Wagner explica tudo a seguir.
nosso endorser Leo Mancini, quando apresentei o projeto de ampliar a série Master e solicitei a ele algumas sugestões, assim como fizemos com outros músicos parceiros. A ideia partiu de uma necessidade prática do Leo (na época guitarrista da banda Noturnall). Eles estavam elaborando apresentações com versões acústicas de algumas músicas compostas para guitarra de 7 cordas que, na adaptação para o violão, perdiam muito do punch, além de exigirem certos contorcionismos por causa de afinações alternativas. Quando Leo lançou a pergunta inusitada: “Vocês já pensaram em fabricar um violão folk de 7 cordas?”, a reação instantânea foi de perplexidade. Fizemos ali mesmo uma rápida pesquisa por instrumentos disponíveis no mercado e constatamos que não havia essa opção. É sempre instigante poder apresentar algo novo e esta se mostrou uma aposta acertada, pois o resultado ficou acima das expectativas.
Por que vocês consideram que o violão de 7 cordas é o lançamento mais especial?
Os modelos anteriores, e ainda em linha, EMD 660 e EMA 663, assim como toda a linha de entrada Eagle, possuem captação e pré-amplificação Promix, desenvolvidas pela Eagle e
O conceito para um violão folk de 7 cordas surgiu em uma reunião com
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Por que escolheram a captação Fishman Presys Blend?
com qualidade e características semelhantes ao Presys Blend. A Fishman é uma marca referência de mercado e incluímos essa captação nos novos modelos não só como um upgrade, mas para que os consumidores possam comparar objetivamente ambos e constatar que nossa captação também é de excelente qualidade. Os lançamentos já estão à venda?
Sim, os novos modelos já estão disponíveis e a aceitação de clientes e músicos tem sido ótima. Alcançamos o objetivo de ampliar nossa série premium com modelos que já eram demandados há bastante tempo, como os de 12 cordas e baixolões, e ainda com uma excelente relação investimento/retorno, que os coloca em posição de competir com os melhores instrumentos do mercado. Entre as ações iniciais de lançamento, fizemos um vídeo em parceria com o Cifra Club, e alguns dos novos modelos já estão em uso nas videoaulas, com alcance para mais de 4 milhões de inscritos somente no YouTube. Também estamos preparando um evento em parceria com a escola EM&T, no qual os violões estarão à disposição para teste,
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esses novos instrumentos?
além de realizar anúncios em revistas especializadas, como a Total Guitar. Que outras ações realizaram para posicionar os novos produtos no mercado local?
Comercialmente, a fórmula continua simples e é a mesma que garantiu à empresa uma posição sólida no mercado: produtos de ótima qualidade por preços acessíveis. Poderíamos lançar
os novos modelos de forma cadenciada ao longo do ano, mas optamos por uma estratégia de marketing bastante agressiva, apresentando de uma só vez dez novos lançamentos, o que mostra, em um momento ainda de recuperação do mercado, a força da marca e a confiança que temos em nossos produtos. Estarão oferecendo algum benefício especial para as lojas que venderem
Confira os detalhes dos 10 instrumentos
EMA 433 CE, com tampo, laterais e fundo em koa. EMD 270 CE, com tampo em sitka spruce e laterais e fundo em ovangkol. 3 EMD 370 CE, com tampo em sitka spruce e laterais e fundo em zebrano. 4 EMD 430 CE, com tampo, laterais e fundo em koa. 5 EMD 470 CE, com tampo em sitka spruce e laterais e fundo em koa. 6 EMD 430 CE12 (12 cordas), com tampo, laterais e fundo em koa. 7 EMD 470 CE12 (12 cordas), com tampo em sitka spruce, laterais e fundo em koa. 8 EMD 477 CE7 (7 cordas), com tampo em sitka spruce, laterais e fundo em koa. 9 EMB 90 CE (baixolão 4 cordas), com tampo, laterais e fundo em mogno. 10 EMB 97 CE5 (baixolão 5 cordas), com tampo, laterais e fundo em mogno. 1 2
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Além de condições comerciais especiais de lançamento, procuramos fazer um trabalho diferenciado com lojistas parceiros. Recebemos diariamente muitas mensagens, pelo site e por redes sociais, de consumidores que buscam pelos nossos lançamentos. Procuramos dar atenção especial a todos, indicando e colocando-os em contato com as lojas físicas mais próximas que ofereçam os novos instrumentos. Em breve também teremos no site uma forma de destacar essas lojas. É nossa maneira de contribuir para as vendas de nossos parceiros. Pensam em ampliar a linha com mais modelos no futuro?
Sim. Embora seja bastante ousado lançar dez modelos de uma só vez, estamos sempre estudando novos lançamentos. Além disso, vamos procurar reforçar nossas ações de branding e a presença digital da empresa. Para o ano, também teremos lançamentos em outras linhas. n Mais informações eagle.com.br EagleInstrumentosMusicais
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CORPORATIVO
ELATION ADQUIRE A M-SERIES DA HARMAN PROFESSIONAL SOLUTIONS Elation Professional anuncia a aquisição da linha M-Series de controladores de iluminação para entretenimento da Harman Professional Denmark ApS, antes Martin Professional ApS
A
aquisição baseada em ativos, que deve ser completada antes do final do primeiro trimestre de 2018, incluirá um acordo de licença de duração limitada para distribuir os produtos do controlador atual utilizando o nome “M-Series”, bem como para proporcionar suporte técnico contínuo e garantia de serviço para vendas anteriores da era Martin. A Elation já conta com uma equipe-chave com experiência na tecnologia da M-Series para fornecer suporte técnico e desenvolvimento de novos produtos. Isso garantirá uma transição sem problemas para a base de clientes já estabelecida da série, oferecendo continuidade e suporte por parte da Elation também nas vendas passadas dos controladores da M-Series por parte da Harman Professional Solutions. Toby Velazquez, presidente da Elation Lighting Inc., comenta: “Estamos entusiasmados em poder oferecer uma série de produtos de controle de nível profissional de classe mundial a toda a nossa base de clientes no mundo. Ao agregar a bem estabelecida linha M-Series e seu grupo de desenvolvimento de P&D, que conta com mais de 25 anos de experiência no controle de iluminação cênica profissional, confiamos em poder satisfazer os pedidos dos designers de iluminação por
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sistemas de controle de iluminação potentes e fáceis de usar”. Eric Loader, diretor global de vendas e marketing da Elation, adicionou: “A linha M-Series se ajusta bem às necessidades básicas dos nossos clientes, e estamos ansiosos por oferecer agora esta série avançada de controladores. Os clientes que já usam esses produtos diariamente estão famintos por novas características e produtos que se basearão no sucesso desta excepcional linha de controladores de iluminação”. “Ficamos felizes em saber que os usuários da M-Series poderão desfrutar de novos desenvolvimentos de funções enquanto recebem simulta-
neamente um serviço contínuo da Elation”, disse David Glaubke, diretor de relações públicas da Harman Professional Solutions. “Na Harman, estamos focando mais os nossos produtos centrais de áudio, iluminação, vídeo e controle audiovisual. Embora isso signifique um afastamento do controle de iluminação para a companhia, representa maior investimento em acessórios de iluminação e vídeo, em que vemos maiores oportunidades para proporcionar valor e inovação aos nossos clientes.” n Mais informações elationlighting.com
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GIBSON PEDE RECUPERAÇÃO JUDICIAL. NÃO, ELA NÃO FALIU! A Gibson Brands Inc. focará em instrumentos musicais e áudio. Phillips perde foco e Henry Juszkiewicz deverá sair do comando da empresa
A
Gibson Brands Inc., proprietária da icônica marca de guitarras Gibson, entrou, no dia 1º de maio de 2018, com pedido de recuperação judicial e com um plano de reestruturação das diretrizes da empresa, que dá a alguns dos seus acionistas e credores a direção da companhia. O apoio de detentores de títulos seniores da Gibson ajudará a empresa a pagar os empréstimos bancários enquanto passa por uma transação de mudança de controle acionário, segundo documentos de proteção contra falência apresentados. A petição mostra que a empresa deve até US$ 500 milhões e que os credores fornecerão um novo empréstimo de até US$ 135 milhões para manter a Gibson em atividade. A mudança no controle dará aos credores uma nova empresa, substituindo os atuais acionistas, como o diretor-presidente Henry Juszkiewicz. De acordo com os documentos judiciais, os atuais detentores das ações in-
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Fábrica em Memphis
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Agentes federais, em 2011, na Gibson: madeira ilegal
Corpos e braços juntos
Oficina de fabricação
Henry Juszkiewicz, chairman e CEO da Gibson Brands
cluem a Silver Point Capital, a Melody Capital Partners e fundos afiliados à KKR Credit Advisors. A reestruturação também permitirá que o setor de instrumentos musicais se desafogue da unidade de eletrônicos de consumo (Phillips) que a Gibson adquiriu e que agora culpa por seus problemas financeiros.
nais e engenheiros de som das marcas KRK, Cerwin Vega e Stanton. “Esse processo será praticamente invisível para os clientes, que podem continuar confiando na Gibson para fornecer produtos e atendimento incomparáveis”, afirmou o presidente-executivo da empresa, Henry Juszkiewicz, em um comunicado à imprensa.
Foco na Gibson e nas marcas de áudio
Polêmico
Em uma declaração no Tribunal de Falências dos Estados Unidos, em Delaware, representantes da Gibson disseram que os negócios de eletrônicos de consumo no exterior serão reduzidos, permitindo que a empresa se concentre novamente em seus principais segmentos: a produção de guitarras e áudio. O negócio de áudio inclui fones de ouvido, alto-falantes e toca-discos para músicos amadores e profissio-
Juszkiewicz é um homem polêmico e, de acordo com fontes que trabalharam próximas a ele, “uma pessoa arrogante, que não dava ouvidos a ninguém”. Henry Juszkiewicz, que esteve em desacordo com os credores nos últimos meses, continuará com a empresa após o pedido de concordata “para facilitar uma transição suave”, segundo o acordo. Documentos judiciais pedem um acordo de consultoria de um ano e pacote de compensação para Juszkiewicz.
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Ainda não está público se Juszkiewicz permanecerá como CEO ou em uma função à parte. Entretanto, dadas as circunstâncias, tudo leva a crer que ele será afastado da liderança da empresa.
Pressionando pela reestruturação da Gibson Um grupo de detentores de títulos liderado por fundos afiliados à KKR e assessorado pelo banco de investimento PJT Partners Inc. e o escritório de advogados Paul, Weiss, Rifkind, Wharton & Garrison LLP pressionaram por uma reestruturação que lhes daria a propriedade da fabricante de guitarras e permitiria que instalassem novas máquinas. Trabalhando com a firma de investimentos Jefferies LLC, a Gibson buscou uma venda ou recapitalização, abordando 58 empresas e assinando 27 acordos de sigilo. Ainda assim, Juszkiewicz disse que não tinha
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capital suficiente para pagar suas dívidas e precisava de mais tempo para fazer um acordo, segundo documentos judiciais. O grupo se recusou a investir novos fundos na Gibson se o diretor-presidente Juszkiewicz permanecesse no cargo, como informou a Envolver com tecido os corpos das guitarras agência Bloomberg. que acabaram de ser colados garante A Gibson esteve envol- que todas as partes permaneçam firmemente fixadas vida em negociações com o grupo credor em março, negociações cutou diretamente de um grande emque terminaram porque os acionistas presário norte-americano do mercado e a KKR eram “significativamente di- de áudio e DJ que estavam estudando vergentes em suas opiniões sobre a as finanças da Gibson para um possíconsideração apropriada para as vá- vel aporte de capital. rias partes envolvidas”, segundo um Miopia da Gibson comunicado da empresa. A empresa também estava con- A Gibson, fundada em 1894, vende versando com outros investidores em mais de 170 mil guitarras anualmente potencial, na esperança de receber di- em 80 países. Suas guitarras são feitas nheiro novo para refinanciar sua dívi- nos Estados Unidos, com fábricas em Nashville e Memphis, Tennessee, e Boda e retirar os credores existentes. Na indústria da música, boatos zeman, Montana. Já a sua marca irmã, falavam de uma possível aquisição da Epiphone, é produzida em diversas fámarca por parte de empresários chi- bricas na Ásia. A empresa também venneses. Música & Mercado também es- de monitores de estúdio, fones de ou-
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vido, toca-discos e outros instrumentos musicais. O grupo ainda inclui a marca de pianos Baldwin. Mas foi a unidade de negócio Gibson Innovations, adquirida em junho de 2014 da Koninklijke Philips NV, a fonte de seus problemas financeiros, de acordo com uma declaração do tribunal de Brian J. Fox, diretor administrativo da Alvarez & Marsal, que agora atuará como diretor de reestruturação da empresa. A marca Phillips, adquirida por meio de uma transação alavancada, enfrentou quedas significativas de vendas devido, em parte, a uma perda de seguro de crédito no exterior. Agora a unidade será desativada, de acordo com um comunicado da Gibson.
Phillips e Onkyo Juszkiewicz comprou o negócio de áudio e entretenimento doméstico da Philips por US$ 135 milhões como parte de uma tentativa de relançar a Gibson
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Laterais de uma guitarra hollow body
Acabamento sunburst
Guitars como Gibson Brands Inc., uma empresa de “estilo de vida musical”. Ele também comprou uma linha de eletrônicos de consumo da empresa japonesa Onkyo Corp. em sua tentativa de diversificação. Mas a aquisição das marcas drenou o dinheiro e não trouxe os lucros esperados. Assim, a empresa ficou sem tempo para uma reviravolta e os vencimentos de títulos e empréstimos a prazo vencem em julho de 2018. A gerência, os credores e os consumidores também enxergam um forte potencial para a icônica indústria musical da Gibson. Mas os desafios foram abundantes, além da malfadada expansão e gestão na linha de eletrônicos de consumo.
Depois do processo de pintura
Colagem das laterais e montagem do sustain block
Pressão por todos os lados Como se não bastasse, nos últimos anos a Gibson enfrentou condições de crédito mais rígidas de seus fornecedores e pressão crescente de novos regulamentos de importação do jacarandá, uma madeira crucial para os instrumentos de ponta da empresa. Vale lembrar que em 2011 a companhia foi alvo de uma fiscalização por agentes federais devido à compra de madeira ilegal. Nos Estados Unidos, a Gibson também desenvolveu um mau relacionamento com os varejistas, alguns dos quais pararam de vender a marca, citando demandas incontroláveis que variam de verificações de crédito anuais a pedidos iniciais de mercadorias equivalentes a um ano de compra.
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Por fim, o diretor-presidente da companhia, em entrevista à revista Billboard, diz que a culpa da queda do mercado de guitarras veio da atitude dos varejistas.
Atenção: a Gibson não fechará Com o acordo com os observadores de mercado, a empresa tem “um caminho de saída da recuperação judicial que cria um negócio desalavancado, pronto para um crescimento contínuo”, disse ao tribunal Brian J. Fox em documento. No Brasil e no mundo, a Gibson segue adiante. Como mencionado em outro artigo publicado na Música & Mercado, “Pode-se trocar a mão do dono, mas a marca é lenda e as lendas nunca desaparecem”. No Brasil, a marca é distribuída pela Royal Music. n
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AS SGs LANÇADAS EM 2018
SG Junior
SG Faded
SG Standard
O modelo SG Junior deste ano traz tons e um visual vintage, mas tocabilidade moderna melhorada, incluindo um perfil de braço SlimTaper. O icônico corpo double-cutaway é de mogno sólido, igual ao braço, com o histórico logo da Gibson no cravelhal. Tem ponte de níquel e um captador P-90. Acabamento Vintage Cherry e estojo rígido.
Conta com acabamento nitro brilhante esfumado (chamado Worn Bourbon), braço Slim Taper de bordo, corpo de mogno, diapasão de jacarandá sólido, captadores clássicos PAF humbucker e afinadores de estilo vintage.
A guitarra SG Standard de 2018 captura a essência da inovadora SG de 1961 com as características sonoras que fizeram deste modelo uma lenda. Novas atualizações incluem afinadores blocking e inlays brancas no diapasão feito com jacarandá, com humbuckers 61R e 61T que são recriações dos populares captadores PAF daquela época. Vem nos acabamentos Ebony, Heritage Cherry e Autumn Shade.
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SG Standard HP As especificações da ‘High Performance’ adicionam um top de bordo com uma figura AA na parte superior que se soma ao tradicional corpo e braço de mogno, com vários acabamentos disponíveis. A série inclui porcas de trastes e encaixes de ponte em titânio para atuação melhorada, afinadores blocking, rebordos sobre os trastes, e mais. Os dois captadores humbucker têm um DIP switch e dois push-pull top hats para tons ilimitados. Têm também um diapasão de 24 trastes completo em duas oitavas. Disponível em Blood Orange Fade, Cobalt Fade, Hot Pink Fade e Mojave Fade.
Gary Clarke Jr. Signature SG Este modelo é uma visão única do artista norte-americano de blues e blues-rock com acabamento na cor amarelo-brilhante chamado Gloss Yellow. Apresenta um trio de captadores Gibson P-90 e um diapasão de 24 trastes para versatilidade adicional. Outras características incluem inlays no diapasão de madrepérola, afinadores blocking Grover, e mais.
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SG Special Este modelo traz captadores minihumbuckers para tons brilhantes, além de inlays em blocos pequenos no diapasão de jacarandá, pickguard em forma de lágrima e acabamento nitro satinado. Com ímãs Alnico V nos mini-humbuckers, vem nos acabamentos Satin Cherry e Natural Satin, com botões pretos e detalhes prateados.
Mais informações gibson.com Gibson GibsonGuitarsBrasil
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REPRESENTANTE
A VIDA DE REPRESENTANTE Dagmar Pereira, da Dagson Representações, conta sobre sua experiência trabalhando com diferentes marcas em Brasília e no Estado de Goiás
S
er representante não é fácil. É preciso coordenar bem suas atividades para que o plano dê certo. Aqui temos o exemplo do , da Dagson Representações, que não só se encarrega de preparar o pessoal de vendas das lojas, mas também organiza workshops e outros eventos para reunir os consumidores finais e encorajar os negócios. Como ele faz? Ele explica mais nesta entrevista.
final conhecer os produtos e faço o treinamento com o pessoal da área de vendas. Ensino o pessoal de vendas a vender o produto para que, na ocasião do workshop, ele possa saber vender para o cliente que for a esse evento. Então eu faço os dois: o treinamento básico para o vendedor vender o produto e o workshop para o consumidor comprar aquele produto que estará na loja da pessoa onde eu fiz o workshop.
O que você entende sobre a profissão de ser representante comercial?
Em média, quantos eventos você faz por ano? Quantos no ano passado? Quantas pessoas em cada evento?
O nome já diz, representante, então quer dizer que eu não sou só um vendedor, não sou apenas um tirador de pedidos. Eu represento uma marca, uma empresa, então o próprio nome já me dá essa responsabilidade e o profissionalismo de representante. Além de vender o que é que você tem feito para as marcas que representa?
Faço workshops para o consumidor
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Neste ano de 2018, já é o sexto que estou organizando, e será em outubro, em diferentes cidades do Nordeste, com a NIG Music ( foto acima). Já fiz dois de treinamento específico para venda de produtos e cinco workshops. Agora estou fazendo o sexto, que vai conter uma série de workshops durante uma semana, de 23 a 27 de outubro, ou seja, de segunda a sexta-feira.Durante todo o ano
passado fiz dez eventos. Na média, são cerca de 350 pessoas por workshop. Quais são as marcas que você representa? Está há quantos anos no mercado musical?
Tenho 23 anos de mercado. Represento as empresas Rozini, NIG, TSI, RMV, Solid Sound e Deval. Em que região você trabalha? Quantas lojas em média você atende?
Trabalho em Brasília e Goiás, uma área pequena se você olhar, mas onde tenho feito um bom trabalho, que tem dado resultado, me trouxe até onde estou hoje. Eu só tenho a agradecer, pois amo fazer o que faço e faço com carinho, com prazer e satisfação. Na minha região, entre Brasília e Goiás, atendo cerca de 76 lojistas. n Mais informações dagsom.com.br
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ESTRATÉGIA
*Fonte: Reuters, pelo site O Globo
SELMER VENDE AÇÕES PARA ENFRENTAR CONCORRÊNCIA CHINESA A empresa francesa fabricante de saxofones, usados por famosos artistas de jazz de todo o mundo, se viu forçada a vender suas ações para afrontar a concorrência chinesa
A
empresa familiar Henri Selmer Paris tem se encontrado na posição de vender as participações majoritárias a um fundo de investimentos devido à crescente concorrência da China. Fundado em 1885, o fabricante de saxofones ainda solda, monta e faz o polimento manualmente das 700 peças metálicas que compõem o instrumento inventado por Adolphe Sax. A família tem esperança de que a venda ao fundo Argos Soditic permita modernizar seu maquinário e amenizar a pressão de fabricantes chineses. “Na verdade, existe mais demanda do que oferta neste momento”, disse Louis Godron, um dos sócios da Argos Soditic. “Precisamos responder melhor a essa demanda melhorando a produtividade.” Godron destaca que tem de trabalhar com um controle de estoque melhor e métodos de produção mais rápidos. A empresa é rentável e teve ingresso de 35 milhões de euros em 2017.
A empresa se manterá francesa “Além disso, um Selmer estará no comando da empresa”, disse o diretor executivo Jerome Selmer, bisneto do fundador. “Mas nós aceitamos a venda para esse fundo porque estamos de acordo com a estratégia, sabemos que a empresa seguirá sendo francesa e não haverá demissões.” John Coltrane tocou com um Selmer Mark VI tenor no seu álbum clássico A Love Supreme. O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton tocou um solo de saxofone
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Trabalho manual nas 700 peças metálicas do sax
com um Selmer durante as eleições de 1992 e, recentemente, o astronauta francês Thomas Pesquet tocou com um na Estação Espacial Internacional. Além disso, várias lendas do jazz, como Stan Getz, Sonny Rollins e Wayne Shorter, tocam saxofones da marca. A Henri Selmer Paris, que também fabrica clarinetes, lidera um mercado que inclui rivais como os fabricantes japoneses de instrumentos Yamaha e Yanagisawa. Os saxofones Selmer custam entre 2.700 e 20.000 euros. n Mais informações selmer.fr HenriSelmerSax
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ESPECIAL: NAMM
PRODUTOS LANÇADOS NO NAMM SHOW 2018
Continuando com o relatório de novidades e tudo o que aconteceu na feira americana, apresentamos aqui alguns dos produtos lançados no começo do ano Boss
ÁUDIO Adam Hall A empresa apresentou novos produtos em cada segmento do mercado em que trabalha com suas diversas marcas. Entre eles, encontramos o Maui P900 da LD Systems, um conceito de design de PA em coluna desenvolvido em colaboração com a Porsche Design Studio. Tendo recebido vários prêmios internacionais de design e produto (incluindo o German Design Award), esse sistema de PA combina tecnologia de ponta em um design icônico com materiais exclusivos. Também novo da LD é o Maui 5 GO, a versão alimentada a bateria do Maui 5, o premiado PA ultraportátil de coluna da marca; e o sistema de array para turnês Curv 500 TS, nova incorporação à série Curv 500, com quatro satélites. alltechpro.com.br
Audio-Technica A empresa mostrou os fones de ouvido profissionais para monitoração ATH-M50xBB, uma versão limitada azul e preta do popular ATH-M50x, que faz parte de sua linha de fones de ouvido da série M. O acessório possui fones extra-auriculares na cor azul-metálico e detalhes em preto, incluindo adornos, suportes para orelha e tiara característicos. Desde os drivers de grande abertura de 45 mm até os fones extra-auriculares com vedação acústica e estrutura resistente, os ATH-M50xBB proporcionam experiência de áudio para gravação, som ao vivo, transmissão, DJ e uso individual. pridemusic.com.br
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A Boss introduz o Katana-Artist, o carro-chefe da série de amplificadores de guitarra Katana. Pensado para atuações ao vivo, o combo de 100 W apresenta um design de caixa com controles frontais e um alto-falante Waza premium de 12”. Além dos controles de painel standard da linha, o amplificador inclui botões dedicados para funções de Cabinet Resonance e Air Feel introduzidas com a recente atualização Katana Version 2. Pode ser usado para todo tipo de música, de blues, jazz e country até os estilos de rock mais pesados. boss.info/br
Bose Novos mixers estéreo portáteis T8S e T4S de oito e quatro canais, respectivamente. Sua construção é resistente e incluem uma cobertura magnética para proteger as conexões e controles. Também contam com uma abertura na parte inferior do chassi que os torna compatíveis com suportes de tamanho padrão e permite colocá-los sobre o palco. Ambos os modelos incluem “cenas” que abrangem desde um músico solista até ensambles acústicos, elétricos ou eletrônicos, inclusive com configuração para DJs. engevideo.com.br
Celestion A série de drivers AF foi criada para usar em line array, alto-falantes em coluna e aplicações de um alto-falante só. Conta com dois
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modelos iniciais de pouco peso: o AF3010 de 3” e o AF4010 de 4”, e foi lançada para complementar a série de drivers para line array AN. Ambos os modelos têm ímãs de neodímio e cones de papel revestidos (à prova d’água) em um chassi de aço prensado. A empresa também apresentou um som para adicionar aos arquivos de áudio da Impulse Responses. Trata-se do G1250GL Lynchback IRs, em homenagem ao guitarrista de metal George Lynch. Este alto-falante de rock se une à linha de sons on-line IR que pode ser baixada do Celestion Plus. proshows.com.br
Com 10 W AES, esta unidade compacta apresenta um ímã de ferrita, formador de bobina de voz de alumínio e diafragma de mylar. Com SPL na média de 93,4 dB e SPL máximo de 116,5 dB, foi criado para funcionar em espaços muito limitados, atendendo desde montagens graves pequenas até aplicações hi-fi caseiras. blesstech.com.br
Fishman
Ampliando a linha Event de line arrays e sistemas graves, encontramos dois novos modelos amplificados: o line array Event-212A e o subwoofer Event 121-A. O Event-212A é um line array de três vias amplificado que usa dois alto-falantes DAS de 12” em uma configuração de banda dual em que cada alto-falante opera em uma gama de frequência específica. Já o Event-121A é um sistema de subwoofer amplificado com carga traseira e radiação direta. dasaudio.com
Novo para 2018 é o captador Matrix Infinity Mic Blend, que agrega um microfone de condensador cardioide para um som mais realista e um novo módulo de controle de volume e tom e controles de mixagem. Também há novidades na linha Fishman Fluence Humbuckers, com o set de captadores Keith Merrow Signature, que apresenta uma imagem tradicional com características de tom que lhe dão a resposta de um captador passivo, mais a gama de frequência estendida e headroom de um captador ativo. Além disso, os humbuckers Fluence agora estão disponíveis como “Open Core” Classic Humbuckers. tagima.com.br
dBTechnologies
Funktion-One
Em 2016, a dBTechnologies lançou uma atualização completa da sua série carro-chefe de alto-falantes ativos de duas vias. Agora, o potencial da linha Opera cresce ainda mais com o Opera Unica, dois novos modelos (de 12” e 15”) apresentando módulo de amplificação Digipro G3 Classe D, dando até 1.800 W pico e woofers de neodímio. O que faz com que esta linha seja única é a capacidade de interconexão via o soft ware de controle Aurora Net (disponível para download grátis no site da dBTechnologies), usando as portas RDNet integradas, permitindo uma personalização completa de EQ, delay, processamento e monitoração em tempo real do sistema de PA em uso. someco.com.br
Foi o debute da empresa inglesa fabricante de sistemas de som profissionais na feira americana. A Funktion-One tem se destacado no mercado de clubes noturnos nos Estados Unidos e, junto com isso, a introdução do sistema vertical line array Vero e os alto-falantes Evolution Touring têm marcado mais presença da marca em turnês, festivais e outros eventos ao vivo no país. O estande da Funktion-One se apresentou em conjunto com o distribuidor americano Sound Investment, e contou com um array Vero pendurado, um array Evo Touring pendurado, mais uma configuração sobre o chão que compreendia unidades F124 e Evo 6E. Outros produtos em exposição incluíam o sistema de estúdio/eventos pequenos SB210A e F81, um mixer FF4.2L, monitores DJ PSM318 e um sistema montado em poste com BR118 e F1201. A caixa de graves F124 teve seu lançamento mundial na expo, contando com uma combinação de tecnologia de buzina carregada e driver de 24”. lodsystems.com.br
DAS Audio
Eminence Novo na linha de supertweeters da Eminence é o APT:30, um tweeter de buzina carregada que oferece reprodução de alta frequência a um valor acessível.
Genelec A linha The Ones contém três modelos de monitores coaxiais de três vias, disponíveis em três cores diferentes. O 8331 tem apenas 300 mm de altura com precisão de três vias em um
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ESPECIAL: NAMM pacote nearfield portátil, o 8341 é para quem procura mais extensão de graves e SPL mais alto, e o 8351 é o carro-chefe da série, que “redefine a monitoração de estúdio nearfield”, segundo palavras da empresa. Todos oferecem monitoração Ultimate Point Source e podem ser montados na horizontal ou na vertical usando uma base ajustável IsoPod para isolamento. savana-comunicacoes.com.br
PreSonus Pensados para trabalhar em conjunto com os mixers/gravadores PreSonus StudioLive Series III, os stage boxes NSB 16.8 (16 entradas micro/linha combo) e 8.8 (oito entradas micro/linha) fornecem sinais do palco até o console por cabo CAT5e ou CAT6 Ethernet. Entre os benefícios, isso elimina a necessidade de um snake pesado e custoso e a degradação de sinal relacionada com longas montagens de cabo. Os usuários podem controlar remotamente as entradas, preamps e potência fantasma da série NSB a partir de um console Series III interconectado ou do software de controle tátil PreSonus UC Surface grátis. audio5.com.br
RCF Entre as novidades, foram lançados dois elementos para a NX Series, o NX32-A e o NX45-A. Ambos incorporam 500+200 watts de RMS (real), Firphase, Direct Drive LF e ímã de neodímio de 1,4” para HF. Também novos são a E Series de mesas de mixagem analógicas e o módulo line array HDL 30-A ativo de duas vias. Este último é um sistema para touring biamplificado compacto para eventos de tamanho médio a grande, tanto em interiores quanto em exteriores. Apresenta dois woofers de 10” e um driver de compressão de titânio de 4”. No comunicado de imprensa, a empresa contou que o HDL 30-A é o primeiro line array em uma caixa composta com fase de zero grau e resposta de amplitude ultralinear. O amplificador Classe D de 2.200 W embutido fornece SPL máximo de até 137 decibéis. cborges.com.br
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Roland A Roland tem revitalizado a série KC de amplificadores para palco dedicada aos tecladistas. A linha está no mercado há mais de 20 anos e agora recebe seis novos modelos: KC-80 (50 W de potência, alto-falante de 10” e tweeter personalizado), KC-200 (100 W de potência, alto-falante de 12 e tweeter personalizado), KC-400 (150 W de potência, alto-falante de 12”, tweeter personalizado e capacidade de link estéreo), KC-600 (200 W de potência, alto-falante de 15”, tweeter personalizado e capacidade de link estéreo), KC-990 (320 W de potência estéreo [160 W x 2]), dois alto-falantes de 12”, dois tweeters personalizados, efeitos embutidos (reverb, chorus, tremolo, rotary), link estéreo e KC-220 (30 W de potência estéreo [15 W x 2]), dois alto-falantes de 6,5”, dois tweeters personalizados, efeitos chorus e reverb, suporte para operação a bateria). roland.com
Samson Os monitores de estúdio amplificados MediaOne M50 são uma solução completa para todo tipo de aplicações multimídia e de desktop. Seja para ouvir música, produzir trilhas, ver vídeos ou para videogames, este par de monitores estéreo apresenta um amplificador interno, construção de madeira e componentes que trazem som balanceado para o espaço. Cada monitor MediaOne M50 tem um woofer de polipropileno de 5,25” para agudos, complementado por um tweeter com domo de seda de 3/4” em uma guia de onda personalizada para graves. Adicionalmente, uma chave Bass Boost permite aos usuários melhorar os agudos. equipo.com.br
Shure O KSE1500 é um sistema de fones e amplificador eletrostático com isolamento de som e conversão digital a analógica (DAC) para uso em linha com reprodutores multimídia portáteis. Inclui fones eletrostáticos de um só controlador combinado com um conversor
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USB digital a analógico (DAC) e conta com uma taxa de conversão de até 24 bits/96 kHz, equalizador paramétrico de quatro bandas personalizável com cinco ajustes standard e quatro definidos pelo usuário, capacidade de recarga e medidores do nível de entrada. É possível processar áudio digital de forma direta por micro-USB, áudio analógico por uma entrada de linha direta, ou ignorar tudo para conseguir um sinal analógico puro sem conversão. shurebrasil.com
Yamaha A Yamaha anunciou adições na série DXS de subwoofers amplificados, com os DXS15mkII e DXS12mkII. Esses modelos novos oferecem um upgrade no seu funcionamento perante os anteriores DXS15 e DXS12, dando SPL máximo mais alto a partir de um amplificador mais potente, como também resposta de baixa frequência estendida. Ambos apresentam um amplificador Classe D de 1.020 W e um woofer de 15” ou 12”, agora contido em uma caixa de madeira laminada. O DXS15mkII pode dar SPL máximo de 135 dB e resposta LF estendida de até 40 Hz, enquanto o DXS12mkII pode produzir SPL de 134 dB e atingir até 42 Hz. br.yamaha.com
INSTRUMENTOS MUSICAIS Casio A Casio America introduziu sua mais recente linha de teclados digitais: a CT-X. Esses teclados portáteis apresentam AiX (Acoustic & Intelligent Multi-Expression), a fonte de som da próxima geração da Casio, oito vezes mais potente que os portáteis atuais da empresa. Entre as características dessa linha, encontramos 600 tons, 195 ritmos e um novo DSP de delay de sistema no CT-X700, enquanto o CT-X300 vem equipado com 800 tons, 235 ritmos, polifonia de 64 notas, edição de tom e um gravador de phrase com quatro pads. A série oferece chassi remodelado, além de sistemas de alto-falantes melhorados. casioteclados.com.br
D’Addario Planet Waves O afinador NS Micro Clip-Free apresenta uma tela colorida e
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metrônomo em uma carcaça que combina com a estética de qualquer instrumento. A montagem livre de clipe permite que se conecte diretamente à máquina de afinação do instrumento usando o orifício para parafusos existente (inclui parafusos), para que o afinador sempre esteja montado e visível só para o músico. O transdutor piezo embutido recolhe a vibração do instrumento no lugar do som. Pode ser montado na frente ou por trás do cravelhame. Nível de calibração de 410 a 480 Hz. Afina guitarras acústicas e elétricas, baixos, mandolins, banjos e outros instrumentos de corda. musical-express.com.br
Fender Falando em amplificadores, a Fender lançou os modelos Hot Rod Deville 212 IV e Pro Junior IV. O primeiro é uma versão remodelada do original, atualizado com circuitos de pré-amplificador modificados, reverb com um som mais suave e estética atualizada. É um combo de 2x12” (Celestion) de 60 W. O segundo, de 15 W, contém um alto-falante P10R de 10” da Jensen e agrega um circuito de volume modificado e uma aparência de tweed clássica. É ideal para guitarristas que precisem de tom e resposta dinâmica sensível ao tato. Já no segmento de guitarras, a empresa apresentou uma versão de escala curta da Jaguar criada em 1962. É o modelo American Original ‘60s Jaguar, que vem com corpo em alder com acabamento laqueado, dois captadores Jaguar de bobina simples Pure Vintage ’62 e mais. Disponível em três cores. fender.com.br
Kala A Kala oferece agora três modelos de ukuleles U•Bass: Wanderer, Passenger e Journeyman, que estarão disponíveis em breve. Feitos com madeira de mogno e acabamento satinado, vêm equipados com afinadores inoxidáveis pretos, cordas Aquila Thundergut e um pré-amplificador Kala UK-500B com EQ e afinador embutido. Os três estarão disponíveis como modelos com trastes. Também novo é o Striped Ebony U•Bass
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ESPECIAL: NAMM com uma cor marrom profunda e listras avermelhadas com acabamento satinado, ressaltando as incrustações em bordo. Vem com diapasão GraphTech TUSQ, afinadores Hipshot Ultralite e um pré-amplificador Shadow U•Bass NFX com EQ e afinador embutido. Estará disponível em modelos com e sem trastes com cordas Road Toad Pahoehoe. importmusicbrasil.com.br
Korg Para os intérpretes interessados não só na música clássica, mas também em jazz, rock ou funk, o conforto de poder praticar e a possibilidade de levar o D1 a qualquer lugar é um aspecto-chave. O D1 é um piano compacto sem alto-falantes, ideal para praticar ou para tocar ao vivo, que oferece tudo de que precisam os pianistas e intérpretes de teclado de qualquer gênero musical. Esse modelo reproduz a sensação de toque de um piano de cauda, mas é extremamente portátil. É um teclado RH3 fabricado no Japão que traz 30 sons tanto de piano de cauda quanto de piano elétrico, saídas standard de linha e conectores de entrada/saída MIDI. Inclui estante de partituras e um pedal dedicado para vivo. korg.com.br
LR Baggs Pensada para os músicos acústicos, a Align Series integra ferramentas de processamento de estúdio, um pré-amplificador com equalização de formato de tom, reverberador acústico próprio da empresa e DI ativo. Esta série de pedais traz uma linha de controle que se complementa com a voz dos instrumentos acústicos. Há quatro modelos: Session (pedal acústico que apresenta saturação e compressão), Equalizer (pré-amplificador acústico com EQ de seis bandas e filtro notch antifeedback), Reverb (reverberador proprietário pensado especificamente para instrumentos acústicos) e Active DI (DI ativo discreto com funcionalidade amigável com pedaleiras). lmgbrasil.com.br
Magma Music A Magma da Argentina apresentou duas cordas: uma para baixo chamada Flat Black Nylon Tapewound — núcleo de aço redondo com envoltura externa de fita de náilon preto polido — e as Magma Transpositor para
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guitarra clássica, com as quais o instrumento pode soar como baixo, barítono, cello, requinto ou na tonalidade que o músico desejar. O processo encontrado nas primeiras proporciona uma superfície lisa e suave, eliminando o ruído produzido pelo uso e o deslizamento dos dedos, e dá um tom cálido e profundo. Ideal para baixos elétricos sem trastes e também para todo tipo de baixos com trastes e acústicos. Por outro lado, as Magma Transpositor para guitarra clássica permitem a interpretação de uma obra em uma tonalidade distinta à escrita sem necessidade de modificar a partitura, como se não se houvesse realizado transposição nenhuma. São oferecidas em diferentes afinações para guitarras com caixa acústica e vibrantes normais. primemusic.com.br
Odery A empresa brasileira apresentou mais duas cores para os kits Fluence. Agora disponíveis em Blue Burst e Magma Vintage, essas baterias têm carcaças de freixo/bordo/ tília com 7,2 mm de espessura, como usadas no resto da linha. Vêm com bumbo, snare, dois rack toms e dois toms de chão. O hardware inclui suportes para hi-hat, para snare, para prato reto, para prato boom e um pedal para bumbo simples. odery.com
Pearl A Pearl apresentou vários lançamentos nesta edição da expo, com novos kits, novos acessórios, novas baterias, novas cores e mais. Entre eles, encontramos a Session Series, que volta com uma atualização personalizada e a adição de tambores Session Studio Select com uma mistura clássica de carcaças: uma combinação de madeira de seis camadas delgada de 5,4 mm de bétula e mogno africano. As bordas estão a 60° e fornecem uma mistura de claridade pré-equalizada e calidez tonal, segundo palavras do fabricante. Três acabamentos estão disponíveis, incluindo dois em laqueado brilhante. A Decade Maple também ganhou duas novas configurações e a Roadshow recebeu uma nova cor (Charcoal Metallic). A linha de snares Modern Utility foi expandida com novos modelos em aço, apresentando carcaça de 1 mm. Os modelos de 14” vêm em profundidades de 5” e 6,5” e têm asas arqueadas CL e filtro snare SR700 para afinação precisa. pearldrumbrasil.com.br
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Schecter Criada para músicos que tocam metal e querem ter uma estética específica, esta série vem com muitas características, como captadores USA Apocalypse, trastes de aço inoxidável, raio composto para fácil tocabilidade, corpo de freixo leve e acabamento satinado manchado, além de opções Floyd Rose/Sustainiac e uma cor Rust Grey. São cinco modelos: C-1 Apocalypse, C-1 FR Apocalypse, C-1 FR S Apocalypse, C-7 Apocalypse e PT Apocalypse (foto). cborges.com.br
Yamaha A Yamaha apresentou a EAD-10 dentro de uma nova categoria EAD na Yamaha Drums. O sistema de bateria eletroacústico EAD10 transforma instantaneamente um kit de bateria acústica em um híbrido digital/eletrônico com sons de amostra e efeitos digitais de qualidade de estúdio. Permite reproduzir e gravar uma bateria acústica junto com os músicos favoritos na biblioteca musical do usuário ou de músicas dos amigos e compartilhá-las digitalmente. Com o aplicativo gratuito iOS App é possível gravar,
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editar e subir vídeos das atuações com a bateria no YouTube e em canais de redes sociais. É muito fácil gravar áudio no módulo, na unidade flash USB ou no computador e depois compartilhar o trabalho com amigos e colegas de banda. br.yamaha.com
Zildjian Entre as seis bolsas para pratos lançadas, encontramos uma dedicada à vida em turnês com o resistente modelo Premium Backpack Cymbal de 24”, que apresenta cinco divisores para pratos graduados a fim de manter os pratos seguros e um novo bolso para hi-hat de 16” extensível. Para maior durabilidade, a bolsa inclui correias tipo mochila (que podem ser escondidas) de grau militar e um sistema de proteção de prato composto de borracha tanto por dentro como por fora. pridemusic.com.br
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INTERNACIONAL
LAVOCE ITALIANA APRESENTA SEUS ALTO-FALANTES Com design italiano e baixo custo de fabricação na China, a empresa planeja oferecer seus transdutores para o mercado latino-americano, com o Brasil no foco
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Lavoce Italiana foca o design e o fornecimento de transdutores HF e LF para áudio profissional, feitos em uma fábrica especializada em Jiashan, China. O projeto Lavoce foi criado há mais ou menos dez Escritório na Itália, fabricação na China anos pelos proprietários da Elettromedia srl — uma empresa com mais de 30 anos e líder no mercado de peças de reposição de áudio automotivo —, com o objetivo de fabricar seus próprios alto-falantes para áudio automotivo e abrir um novo mer- Reunião do departamento de design cado com os transdutores de áudio profissional Lavoce. “Isso nos levou a lançar oficialmente a Lavoce como marca na feira ProLight+Sound 2012 em Frankfurt, mas fornecemos para a indústria desde 2009”, contou Kevin Shove, diretor internacional de vendas. Atualmente a equipe da Lavoce e os escritórios comerciais centrais ficam no prédio da Elettromedia em Potenza Picena, Itália, e dividem transdutores por ano, e seu objetivo é se alguns recursos operacionais, incluin- tornar um fornecedor de transdutores do engenharia, pesquisa e desenvol- OEM/ODM líder para fabricantes de vimento. Neste local trabalham cerca instrumentos musicais e áudio profis de 75 funcionários. A planta Lavoce na sional, além de formar parcerias com os China tem um staff de 230 pessoas. Atu- melhores distribuidores em cada mer almente a empresa produz 1 milhão de cado, por exemplo, o latino-americano.
O ano de 2018 será o período em que vamos estabelecer a Lavoce nos mercados latino-americanos
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Produtos A empresa conta com mais de cem transdu tores de ferrita e neo dímio em seu catálogo, variando de 1” a 21”, in cluindo drivers de com pressão, full range de tamanho pequeno, sub woofers e woofers LF e alto-falantes para bai xos. “Oferecemos produtos que competem com os melhores do mercado, em termos de funcionamento, quali dade e estilo, mas com a logística e o benefício de custo de fabricar na China”, disse Ke vin. “Nossos clientes OEM agora têm uma solução na China que realmente satisfaz os padrões dos que estão acostumados aos nossos concor rentes europeus. E, para os nossos sócios de distribuição, oferecemos performance líder na indústria das marcas premium, mas a um preço mais competitivo. Isso faz com que a Lavoce seja uma proposta muito interessante para cada mercado.” Desde o início da empresa, apesar de ser nova se comparada com a con corrência, a estratégia original não mu dou. Contudo, em 2016 a Lavoce expan diu sua equipe internacional de vendas e tem investido muito no desenvolvi mento de produtos, o que possibilitou
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que em 2017 pudessem lançar um novo site e seu primeiro catálogo. “O ano de 2017 foi importante para estabelecer a Lavoce como um jogador re almente sério no mercado de transdutores”, destacou.
A América Latina como objetivo Especificamente para o mer cado latino, a empresa conta Controle de qualidade de produto acabado com produtos de 10”, 12” e 15” de alta sensibilidade e funcio namento para caixas full ran ge e aplicações em line array, junto com uma grande sele ção de subwoofers de 18” de ímã de neodímio e ferrita. Em termos de distribuição, os mercados latino-america nos são uma parte importan te do plano de crescimento da Teste de protótipos empresa e estarão sob o foco ao longo de 2018. “Com os só cios corretos, achamos que a Lavoce pode oferecer uma grande oportunidade para os usuários e logo se tornará uma marca amplamente popular e aceita”, adicionou Shove. Com isso em mente, a em presa vem conversando com várias empresas-chave da re gião, embora não tenha anun Validação da qualidade do produto ciado distribuidores oficiais ainda. “O ano de 2018 será o período em de componentes de alto-falantes, junto vamos estabelecer a Lavoce nos merca com um claro entendimento da melhor dos latino-americanos”, enfatizou. comercialização no seu país. Também A empresa está buscando represen ajudará muito se tiverem uma rede de tação em cada um dos países para po dealers estabelecida e relações com fa der vender melhor seus produtos, tendo bricantes e outros personagens de in o México, a Argentina e o Brasil entre fluência em seu mercado”. os principais objetivos. Mas que requi sitos devem cumprir os distribuido Passos a seguir res? Kevin explica: “Além de ser fortes Depois de encontrar os colaboradores financeiramente e oferecer um ótimo corretos, a empresa pensa em traba serviço, nossos parceiros precisam ter lhar junto com eles para entender que conhecimento ou experiência ao falar estratégias de vendas usar e traçar
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cada plano correspondente. Além disso, darão aos seus sócios uma grande variedade de designs de caixas, que são essenciais para muitos merca dos de distribuição, incluindo o latino. “Isso dá aos distribui dores a oportunidade de pro duzir caixas para que eles e seus dealers possam demons trar nossos produtos, e tam bém estarão disponíveis para que os usuários finais possam construí-las”, explicou. Embora todo mercado apresente diferenças, para os componentes de alto-falantes o mercado de distribuição se divide em reparação, DIY (ou “faça você mesmo”) e peque nos fabricantes. “A porcenta gem varia em cada mercado, mas na América Latina exis te uma paixão maravilhosa de viver para a música e uma grande parte dos clientes gos ta de construir suas próprias caixas, o que é muito inte ressante para nós”, refletiu o diretor de vendas. “Já temos várias soluções ótimas dispo níveis para eles e mais produ tos excitantes virão este ano.” “A América Latina é uma região significativa para os transdutores de áudio profis sional, e esperamos organizar eventos de treinamento e lançamento da La voce com nossos distribuidores. Logi camente estes também incluirão um resumo da companhia, treinamento técnico no foco dos produtos e infor mações sobre os designs de caixas as sociados”, concluiu. n Mais informações lavocespeakers.com LaVoceItaliana
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LOJISTA POR SAULO VAN DER LEY
AKUSTICA MUSICAL PROMOVE REINAUGURAÇÃO EM FARROUPILHA/RS
Head de pequenas e médias empresas e de responsabilidade social do PayPal Brasil
A loja comemorou sua reabertura no final de abril com diferentes atrações para clientes e amigos
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á quase quatro décadas, uma pequena lojinha na cidade da Serra Gaúcha que foi o berço da colonização italiana no Brasil vendia discos e fitas cassete e se chamava Som Dó Ré Mi, também conhecida como Renan Discos. Numa continuidade da escala vieram mais notas: reinvenção, transformação e evolução. E na noite
Fachada da loja na noite do evento
de 24 de abril de 2018 veio a reinauguração, com workshow dos guitarristas Cacau Santos e Sacha Z, comes e bebes, instrumentos novos da Tagima e a presença de figuras musicais de Farroupilha. A loja, agora conhecida como Akustica Musical, fica na praça principal da cidade, de onde se vê a igreja matriz, e em frente ao terminal de ônibus municipais — lugar melhor, impossível. Passou por uma reforma e fornece tudo de que iniciantes e nem tão iniciantes na Arte Invisível precisam, de material didático a áudio profissional, passando por cabos, adaptadores, encordoamentos, CDRs e itens difíceis de ser encontrados na região. Na cabine de comando, Marina Marmentini, que se divide há dois anos comandando também a filial inaugurada em Caxias do Sul. Presentes no evento estavam Fabrício Zanco, da produtora Noise Audio, o multiprofessor Calebe Coelho, um dos melhores violonistas do Rio Grande do Sul, Jackie dos Passos e muitos outros
Fabrício Zanco
Calebe Coelho (esq.)
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profissionais e cidadãos farroupilhenses, em meio a estudantes, clientes e amigos. O workshow foi sucinto e direto ao assunto improvisação, antecedido por uma demonstração da dupla de guitarristas, que utilizaram playbacks em seus tablets, plugados no setup de amplificação com line array utilizado nas novas instalações da Akustica, mais uma atração por si só. A loja tem por hábito a realização de eventos tanto em Farroupilha como em Caxias do Sul, no seu interior e às vezes na calçada — como já presenciei diversas vezes em Farroupilha, e também participei de um workshop sobre guitarra sintetizada com o colega e amigo guitarrista Marcos Trubian na filial de Caxias. Sempre atenta a parcerias, a Akustica procura oferecer algo a mais para seus clientes, como descontos e facilidades, mantendo a tradição com evolução, como a loja virtual, que atende todo o território nacional e internacional. n Mais informações akusticamusical.com.br AkusticaMusical
Jackie dos Passos
Marina Marmentini (ao centro)
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VENDAS
AMPULHETA DE VENDAS: AS TÉCNICAS DE CROSS-SELL E UP-SELL Saiba como estás técnicas podem ajudar sua loja
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m um primeiro momento, o título pode parecer um pouco complicado, mas cross-sell e up-sell são duas estratégias fantásticas para melhorar a experiência de venda do seu consumidor com relação a sua marca de instrumentos musicais, loja ou mesmo luthieria. E vou lhe dizer o porquê. O mercado atual é um mercado que coloca o cliente em primeiro lugar. O cliente cria uma jornada de compra dentro da sua empresa: ele entende qual a necessidade dele, busca por uma solução, cria uma relação com a marca, faz comparações e tem a decisão de compra. Precisamos pensar na jornada do cliente dentro da experiência de compra da nossa marca. Os modelos mais tradicionais tratam essa jornada como um funil, onde, no seu topo, na faixa mais larga, temos todos os consumidores que são potenciais clientes do nosso negócio; no meio, os clientes que foram engajados de alguma forma com
a nossa comunicação (por meio de mídias sociais, ações de marketing); e, por último, no ponto mais estreito do funil, a venda que foi efetivada.
PAULA MOREIRA DE SOUZA Publicitária e pós-graduada em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getulio Vargas. Já integrou o time de vendas e publicidade dos maiores sites de música do Brasil (Letras.mus.br, Cifra Club e Palco MP3). Hoje faz parte da equipe de marketing da loja de instrumentos musicais A Serenata, de Belo Horizonte
tações. E convenhamos, caros leitores, retrabalho custa tempo e dinheiro.
Cross-sell ou up-sell? E é neste ponto que o cross-sell e o up-sell aparecem: transformar o seu funil em uma ampulheta de vendas. Fazer com que o processo de recompra não acabe. Enfim, o que é cross-sell? E up-sell? A explicação é simples. O cross-sell é uma técnica de vendas que estimula o cliente a adicionar produtos complementares à compra inicial. Se o seu cliente comprou uma guitarra, posteriormente você pode retomar o contato e oferecer produtos complementares, como kit de cabos, correias, cordas e produtos de limpeza. Já o up-sell é uma técnica de vendas que vai incrementar a versão final do produto que o seu cliente adquiriu. Se ele comprou uma guitarra, você pode oferecer captadores melhores do que os que vêm na versão original. É o mesmo produto, porém em uma versão melhor.
As técnicas, cross-sell e up-sell, podem acontecer durante ou após o processo de compra. E ambas, na prática, significam: comprar mais e mais variedade
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Neste modelo de funil, após o processo de vendas, muitas empresas param de manter contato com o cliente. Essa ruptura de interação e engajamento faz com que a recompra de novos produtos não aconteça ou fique mais difícil. Em vez de ter um esforço de vendas neste instante — o que podemos chamar de Marketing Flywheel, mas isso é assunto para outro momento —, muitas empresas deixam para investir posteriormente em novas cap-
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Quer um exemplo? Antes mesmo de trabalhar na loja Serenata, passei por essa situação de up-sell e cross-sell em uma de suas unidades. Fui até a loja com o orçamento preestabelecido e escolhi a guitarra e o amplificador que mais se adequavam à minha necessidade. Após o consultor de vendas me auxiliar nessas escolhas, ofereceu alguns itens complementares à minha compra: bag, palhetas e um suporte do instrumento para parede. Mesmo passando um pouco do meu orçamento, levei os outros itens. Alguns meses após a minha compra, recebi uma ligação desse mesmo consultor perguntando o que eu estava achando da minha guitarra e que uma nova versão dela tinha chegado à loja. E que fazer uma visita seria ótimo para experimentar o novo modelo. É importante dizer: durante a minha nova visita, comprei mais alguns produtos (cordas, kit de limpeza e cor-
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reia), que inclusive tenho até hoje. Percebe como essas técnicas foram aplicadas? A minha compra virou uma verdadeira ampulheta para aquele consultor de vendas. As técnicas, cross-sell e up-sell, podem acontecer durante ou após o processo de compra. E ambas, na prática, significam: comprar mais e mais variedade. Porém, não confunda essas estratégias com “empurrar” produtos para o consumidor.
Dicas valiosas para o seu negócio É muito importante lembrar que os produtos oferecidos ao seu cliente devem estar dentro do contexto de compra dele. De nada adianta ofertar um produto de R$ 3.000 se o ticket médio gasto é de R$ 500. Cada pessoa é única e possui uma necessidade diferente, então, trate-o como único. Nos dois casos, você precisa ajudar o cliente a enxergar valor nessas novas sugestões. Ele precisa entender que as novas compras são
vantajosas para ele. Com isso, além de vender mais, você garante que está servindo melhor seu cliente. Durante o cross-sell, não ofereça uma gama muito grande de produtos, pois o seu cliente pode perder o foco da compra. Conte para ele que outros consumidores também compraram esses itens adicionais (recomendações são uma ótima estratégia para agregar venda). E treine o seu time para que eles conheçam essas estratégias. As técnicas de vendas de cross-sell e up-sell são válidas para todos os segmentos do mercado musical: lojistas, importadores, fornecedores e consumidor final. Para isso, basta adequar as técnicas aqui citadas ao seu negócio. Não deixe de pensar na satisfação do cliente durante as atividades de cross-sell e up-sell, pois com essas estratégias você e ele saem ganhando. Estamos na era do consumidor e sua empresa precisa oferecer para ele experiências incríveis. n
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ARTIGO | CARLOS CRUZ
COMO FAZER UM PLANEJAMENTO EFICIENTE NAS VENDAS
CARLOS CRUZ Diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) www.ibvendas.com.br
Este novo ano pode apresentar grandes chances de crescimento. Você está pronto para mais vendas?
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ano de 2017 foi marcado por uma leve retomada na economia do País e, consequentemente, nas vendas. Segundo o Indicador Movimento do Comércio, apurado pela Boa Vista SCPC, o setor cresceu 1,5% no ano passado, na comparação com 2016, o que representa a primeira expansão desde 2014. Seguindo esses dados, podemos esperar que 2018 seja um período ainda melhor para as vendas. Mas será que você, gestor, está preparado para vender mais? Fazer o planejamento de todo o ano é fundamental, levando em conta todas as estratégias e táticas — sim, elas têm significados diferentes: a estratégia mostra a posição atual e traça a trajetória para se chegar à posição desejada; já a tática é a implementação dessa estratégia, é o colocar em prática as ações predefinidas. Enquanto a estratégia é abstrata e baseada em objetivos de longo prazo, a tática é concreta e baseada na descoberta das melhores ações imediatas.
Mãos na massa Para definir o plano, e tirá-lo do papel, é necessário reservar um tempo para estudar o seu negócio, para avaliar o
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Se a resposta for “não” ou “não o suficiente”, está na hora de mudar as táticas de vendas. O vendedor que não consegue realizar uma negociação de forma assertiva, por exemplo, deve investir na quantidade de contatos realizados. Estude o mercado e a clientela: o vendedor deve co-
potencial de cada proposta, para conhecer o perfil dos seus clientes, para identificar as oportunidades e os gaps. Confira algumas ações fundamentais para potencializar suas vendas: Defina objetivos: para planejar as atitudes que serão tomadas durante o ano, determine o que deseja alcançar. É impossível optar por uma tática sem ter um norte para seguir. Por exemplo, busque aumentar a carteira de clientes, com o intuito de melhorar as vendas e expandir seu networking. Saiba analisar: após definir quais são as metas, é importante analisar se o que está sendo feito atualmente é eficiente.
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nhecer bem o seu setor e os responsáveis pela tomada de decisão. Isso ajuda a enxergar problemas e a oferecer soluções, porém exige que o profissional reserve um tempo para estudo e planejamento. Coloque em prática: depois da fase de análise, existem as ações táticas. Avalie quais atitudes serão tomadas, por qual motivo e o que é preciso fazer para atingir os objetivos. Para aumentar o ticket médio, por exemplo, uma estratégia é estimular o time de vendas com workshops e comissões diferenciadas, com o intuito de oferecer aos profissionais novas técnicas de abordagem e ainda mantê-los concentrados. Estipule prazos: faça cronogramas com os passos que deverão ser dados dentro do período estipulado. Dispor de todo o planejamento em um documento permite ter uma noção de prioridades e urgências. Monte o seu plano de vendas e bons negócios! n
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ARTIGO | JOEY GROSS BROWN
A NOVA REVOLUÇÃO COMERCIAL
JOEY GROSS BROWN
Senior Associate da Forecast Capital Participações, especialista em vendas e marketing corporativo. Atua como Liason e Project Manager para back offices, projetos de captação de capital e aquisições & fusões (A&M), tendo 24 anos de experiência em gestão no mercado musical.
Soluções fáceis para o nosso mercado: atacado e varejo
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pós esses anos, agora entendo por que a crise de 2009 foi chamada de marola. Acho que já sabiam o maremoto que iam causar ao País! Mas opiniões ou piadas políticas à parte, a economia parece começar a dar sinais de retomada. Mas, senhor lojista: quanto custou sobreviver neste temporal? A que custo moral essa sobrevivência poderá, um dia, compensar as famílias desempregadas por falta de negócios ou de um simples fluxo de caixa? E à qual taxa financeira era necessário captar o pão de cada dia? E agora? Como pagar isso? E quantas desculpas demos aos nossos fornecedores, estrangeiros ou nacionais, com e sem estoque? Tivemos que pedir penico? Alguns sim, outros não. E a inadimplência forçada que ultrapassou dois dígitos e forçava a cadeia de revendas a sucumbir a empréstimos, caridade e o que mais fosse?
Balanço corporativo Um famoso cartola corintiano costumava dizer: “Depois da tempestade vem a ambulância”. Pois bem: o tempo de bonança (ou ambulância) chegou. Com a tendência de o poder comercial crescer, o poderio financeiro diminui. Essa é a balança da vida corporativa. Mas até mesmo o segmento financeiro teve dificuldades — exceção feita aos grandes bancos e instituições mais sólidas. Afinal, um banco vende dinheiro.
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Esse é o seu produto. E gastou para cobrar dinheiro. Tiveram prejuízo? Nem a pau! Eles não perdem. Mas tiveram de escolher melhor para quem emprestar, vender ou alugar seu produto. Nesse contexto, muitos produtos novos foram lançados e o que você não sabe é que estes se encontram disponíveis para ajudar sua loja ou empresa a retomar o crescimento, agora com mais inteligência financeira e melhor fluxo administrativo. BPOs mais acessíveis e seguros financeiros (de importação e crédito) vêm sendo a nova revolução comercial, aliados aos métodos de pagamento e à antecipação de recebíveis mais barata (inclusive com regras de taxas máximas agora reguladas pelo Banco Central).
O que é um BPO? A sigla em inglês significa Business Processes Outsourcing, que em tradução livre viria a ser Terceirização dos Processos de Negócios. Na prática, significa que você, proprietário de uma empresa, tem mais liberdade para se concentrar apenas naquilo em que a sua empresa se especializa: seja a fabricação, criação, prestação de um serviço técnico e o mais importante do processo: a venda! Hoje já é quase possível ter um sistema de BPO eficiente e poderoso em interfaces de usuário fáceis de usar como o seu controle remoto da TV: direto em seu smartphone.
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Yim Lee do Grupo Cartos
Na onda de revoluções dos processos, também encontramos mais flexibilidade na aquisição de seguros específicos de crédito e outras soluções financeiras para tornar sua empresa mais ágil e menos suscetível a riscos ou futuras marolas. E tudo isso em seu telefone. Já pensou?
Perguntas-chave Para saber mais, conversei com o vice-presidente do Grupo Cartos, Yim Lee, graduado em Administração na Eaesp-FGV, com MBA em Finanças na USP e mestre em Economia pela PUC/SP. Yim possui 15 anos de experiência no mercado financeiro (BBA, Santander, Fibra, Itaú e BBM), nas áreas de estruturação financeira, Corporate
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Banking, financeira e gestão de fundos. Foi professor de finanças e economia nos cursos de MBA da FGV e do Mackenzie. Foi do conselho de administração da Figueiredo Ferraz e do conselho de administração do Canal do Crédito. Atualmente é suplente do Conselho Fiscal da EDP e São Manoel (Grupo EDP). Depois dessa conversa, pude ver quanto nosso mercado necessita de soluções e de consultorias financeiras eficazes que não custam o olho da cara. Vejam o que ele diz: Joey: Você é vice-presidente de um grupo que tem uma instituição financeira de banco de microcrédito e investimentos, uma subadquirência. Também foi um dos bancos das instituições financeiras a apostar em algumas lojas da Santa Ifigênia e na cadeia produtiva, oferecendo antecipação de recebíveis, máquinas de cartões, capital de giro e suporte de consultoria. Como você vê o mercado musical de áudio e instrumentos em termos de aplicação das soluções financeiras disponíveis hoje? Yim: A empresa, independentemente do tamanho, tem que ter um controle das vendas, das contas a pagar e receber e do fluxo de caixa. Isso é o básico para que possa planejar o relacionamento com bancos. Um software de ERP (Enterprise Resource Planning, ou Sistema de Gestão Empresarial, uma ferramenta corporativa capaz de controlar todas as informações de uma empresa, integrando e gerenciando dados, recursos e processos, aumentando seu poder de tomada de decisão) é o básico, e ter profissionais competentes, próprios ou não. Uma boa gestão financeira e administrativa é fundamental para uma boa administração, antecipando problemas. Uma empresa não quebra rápido por falta de lucro, mas por falta de caixa e crédito, sim.
valor focando o que interessa: o cliente e a solução. Joey: Como você vê o futuro do mercado e da cadeia de
valor no tocante ao varejo comercial? Que espécies de processos devem ser feitos para captar fundos? Yim: A governança e a transparência são fundamentais. Existe um trade-off entre informalidade e crédito. Crédito é um ativo. Então, formalizar as operações e ter transparência com fornecedores e bancos aumentam a capacidade de alavancar fundos. Joey: Por último: sendo você também um Angel Investor,
como examina os projetos recebidos? O que você olha em primeiro lugar ao estudar um plano de negócios? Yim: O primeiro ponto é a margem; o segundo, a escalabilidade; e o terceiro, quem vai gerir o negócio, que pode não ser a pessoa que teve a ideia. É isso! Espero ter ajudado a mostrar que muitas vezes custa pouco utilizar uma consultoria administrativa financeira e facilitar seus processos. Sua renovação depende apenas de sua vontade de crescer e de se organizar nesse sentido. Até a próxima! n
VOCÊ NÃO PRECISA TER ESTOQUE. VOCÊ PRECISA TER ASK.
Joey: Em sua opinião, quais são as melhores ferramen-
tas financeiras para quem necessita se reestruturar, tanto no quesito administrativo quanto no financeiro? Yim: Hoje grandes empresas já terceirizam boa parte das atividades que não são essenciais. Um dos maiores exemplos é a Nike, que não possui uma fábrica, não emprega nenhum operário, não tem nenhuma máquina. Toda a sua produção é feita sob encomenda em fábricas que pertencem a outras empresas, a partir de modelos de tênis desenhados por especialistas nos Estados Unidos. Outros exemplos, como Natura, Coca-Cola, WalMart, McDonalds, comprovam que hoje é fundamental focar o core da empresa. Entregar a sua gestão de processos internos a empresas especializadas (escala, sistema) pode fazer com que a sua companhia (no caso de loja, por exemplo) ganhe
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ARTIGO | LUIZ CARLOS RIGO UHLIK
POR QUE A GESTÃO DA YAMAHA É A MAIS COMPETENTE DO MUNDO?
LUIZ CARLOS RIGO UHLIK
É um amante da música desde o dia de sua concepção, no ano de 1961 uhlik@mandic.com.br
A Yamaha tem novo presidente no Brasil, mas será que a gestão da empresa vai mudar? Qual o segredo do sucesso por trás dela?
O
mercado mundial de instrumentos musicais está passando por uma série de provações. Os negócios diminuíram muito e as empresas tradicionais não conseguem se manter ativas e operantes. Nem preciso comentar sobre as marcas que já passaram por várias mãos, sobretudo de investidores, para se manterem abertas, vendendo seus instrumentos, influenciando o mercado. E não estou falando de marcas pequenas, mas das marcas de renome, que influenciam e influenciaram a grande
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maioria dos bons músicos pelo mundo. Na contramão dessa “dificuldade” está a Yamaha. Por que ela se mantém no mercado com solidez e fazendo a diferença diante dos demais grandes grupos do ramo? Simples: gestão, e gestão focada nas pessoas!
Como é feito Observe as grandes feiras, como NAMM e Musikmesse, em que a Yamaha participa fora do espaço dos outros expositores. Isso não significa “empoderamento”; significa que se a Yamaha participar do mesmo espaço dos outros fabricantes, não vai ter espaço para mais ninguém. Então, sempre (eu disse sempre) a Yamaha expõe os seus lançamentos em espaços exclusivos, só dela. Venho, em todas as matérias, comentando sobre a necessidade de nos profissionalizarmos, principalmente o varejo, principalmente as boas lojas do ramo.
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Infelizmente, não vejo mudança de atitude e o resultado é este que estamos apreciando: lojas fechando, mercado recessivo, feiras canceladas, escolas de música com poucos alunos, enfim, o mercado sofrendo de forma violenta. O que acontece com a Yamaha, que se distancia, cada vez mais, dos seus concorrentes e se mantém como o principal e mais rentável negócio que envolve instrumentos musicais do mundo? Três são as respostas: primeira, a gestão; segunda, a gestão, também; terceira, mais uma vez, a gestão.
Foco nas pessoas O instrumento musical, desde a fundação da companhia, é tratado com extremo cuidado, com o melhor que a tecnologia pode aplicar. Entretanto, no tocante à gestão, as pessoas são o principal foco da Yamaha. Não vou me alongar em detalhes sobre o sistema de gerenciamento da
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empresa. Precisaríamos do espaço de várias edições da revista Música & Mercado. Mas vou comentar um, somente um e, claro, o mais importante: CSR. Você já ouviu falar em CSR? Não, não! Não é a CSR de Guarulhos-SP, que vende instrumentos musicais no formato OEM. Estou falando, mesmo, de CSR - Corporate Social Responsibility, ou Corporate Conscience, Corporate Citizenship, Responsible Business, que nada mais significa do que a companhia estabelecer políticas éticas (lembra dessa palavra, ética?) para melhorar o ambiente de trabalho, o meio ambiente, a comunidade onde a empresa atua, proporcionando inovação e segurança às pessoas que atuam no negócio.
Reparou? Você nunca verá um executivo da Yamaha esnobando, andando de jatinho particular, com carros espetaculares, morando em palacetes e desfrutando uma vida ociosa e cheia de vícios. Você sempre verá os executivos da empresa trabalhando em prol da companhia, das pessoas envolvidas com a empresa e, sobretudo, da comunidade onde ela atua. Dessa forma, desde a sua criação, a Yamaha se transformou num verdadeiro “Estado”, onde toda a arrecadação de “impostos” é colocada à disposição dos colaboradores e da comunidade. Esta é a grande diferença entre o “jeito de ser Yamaha” e o jeitinho que temos no Brasil, ou do jeitão que você observa nas grandes companhias de instrumentos musicais.
Vamos lá: — Qual é o grupo do setor que consegue manter uma estrutura de ensino como a Yamaha Music School? — Qual é a companhia que possui um departamento específico para “ajudar” empresas em dificuldade financeira ou, até mesmo, para aquisição do negócio? — Qual é a empresa que consegue difundir novas tecnologias de forma tão impressionante que até os especialistas, como eu, se perguntam: como isso funciona? — Qual é a marca que se mantém à frente do mercado por tantos e tantos anos?
— Qual é o negócio envolvendo instrumentos musicais que possui produtos com tamanha confiabilidade? — Qual? Vou parar por aqui!
Apaixonado Se você disser, depois disso tudo, que estou apaixonado pela Yamaha, acertou. Acertou, principalmente, porque o objetivo da Yamaha é “sharing passion & performance” (compartilhar paixão e alto desempenho)! Portanto, esta paixão não é exclusiva do Uhlik, não! Esta paixão é de todas as pessoas envolvidas com a companhia: executivos, colaboradores, endorsers, prestadores de serviço, dealers, distribuidores, entusiastas, professores de música, músicos, amigos de negócio! E quais são os principais objetivos da Yamaha?
1. 2. 3. 4. 5. 6.
Promoção e popularização da música
para o desenvolvimento da comunidade. Introdução dos valores musicais e éticos
em todos os cantos do mundo.
Manutenção de técnicas sustentáveis e que não coloquem em risco a natureza e a biodiversidade. Ética no trato dos negócios envolvendo a
companhia e seus parceiros.
Proteção da dignidade humana,
evitando agressões que transformem o homem em máquina ou em escravo. Atenção aos colaboradores, permitindo
diversidade, ampla capacidade criativa e proteção da dignidade humana.
Percebeu? Tratando bem os colaboradores, a comunidade e as pessoas envolvidas no negócio, você tem o melhor produto, com a mais alta tecnologia e, principalmente, tudo de forma ética e correta. n
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EVENTO
SENNHEISER: TREINAMENTO PARA TÉCNICOS NA ALEMANHA Evento ocorreu na sede da empresa, em Wedemark, e capacitou profissionais do áudio e touring
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o início de março, a filial da Sennheiser no Brasil e América Latina promoveu uma viagem de treinamento para profissionais do áudio e touring na cidade de Wedemark, na Alemanha. O objetivo era colocar os mais conceituados profissionais de áudio brasileiros e latino-americanos para visitação e treinamento hands-on (contato direto com os equipamentos). “Na Sennheiser nós gostamos que os profissionais conheçam e vivenciem o uso dos produtos”, explicou Daniel Reis, responsável pela Sennheiser no Brasil. Jörk Meyerrose, vice-presidente de vendas e marketing para a América Latina, destacou sobre o nosso país: “Vejo o Brasil pelo menos como um mercado de US$ 50 milhões para nós — isso inclui consumer e pro. Estamos no bom caminho porque temos infraestrutura e pessoas experientes no mercado local. Acho que temos uma equipe fantástica e um incrível serviço técnico”. Entre as novidades da empresa encontramos os sistemas da série ew 300 G4, que foi pensada especialmente para empresas, hotéis, centros de conferência, escolas e universidades; os fones para monitoração HD 300 PRO e HD 300 PROtect; os headsets para comunicação HMD 300 PRO e HMD 301 PRO de um lado só, da Série 300 Pro, e a Série Essential de microfones headset e lavalier. n
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Grupo de visitantes latino-americanos
Visita e treinamento na Alemanha
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Mais informações sennheiser.com Sennheiser
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PÓS-FEIRA: MUSIKMESSE & PROLIGHT+SOUND
MUSIKMESSE E PROLIGHT+SOUND: AS MELHORES FEIRAS DA EUROPA Esqueça aquele evento que centralizava o comércio mundial. A Musikmesse e a Prolight+Sound são agora feiras para comprar e vender produtos na Europa. E isso não é ruim
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os últimos quatro anos, a Musikmesse e a Prolight+Sound têm reduzido seu tamanho. Os comentários são diversos e geralmente negativos. Entretanto, tivemos uma percepção diferente na edição de 2018: ambas as feiras entenderam que a própria expansão dos eventos da Messe Frankfurt fracionou o público. Além de Frankfurt, na Alemanha, o grupo estatal Messe Frankfurt possui duas feiras na China, uma Prolight+Sound no Oriente Médio e duas feiras em par-
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ceria com a NAMM, na Rússia. Se antes a Musikmesse era o grande ponto global de encontro para a compra de instrumentos musicais e a Prolight+Sound, de áudio e iluminação, a China veio para dividir os compradores OEM dos compradores de marcas reconhecidas. Há de se compreender a diferença entre o comércio mundial hoje em dia e o que era poucos anos atrás. O papel da Musikmesse e da Prolight+Sound mostrou-se cada vez mais resolvido e definitivamente
não é mais de centralizar o comércio mundial, como ocorria anteriormente, mas de ser uma plataforma europeia para negócios na região, seja de importação ou exportação.
Brasileiros na Musikmesse e Prolight+Sound Mais de 90 mil visitantes de 152 países visitaram ambas as feiras, apesar das greves de transporte público e de cerca de 800 cancelamentos de voos no início do evento. Mesmo assim,
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houve um aumento significativo na participação de visitantes profissionais (+10%) e mais visitantes de fora da Alemanha, o que resultou em um aumento adicional no nível de satisfação dos expositores (+7%). Do Brasil, a Izzo Musical expôs seus ukuleles Kalani, que debutaram na Europa, além das tradicionais percussões da Izzo Musical, Timbra e cordas SG. Outra brasileira na feira foi a marca de cajones FSA. Victor Menezes, diretor da FSA, estava contente com o resultado e com os contatos obtidos. A Stay Music, fabricante de suportes, esteve presente com seu distribuidor alemão. A equipe da Música & Mercado ainda encontrou representantes da Newart Iluminação, Vitória Som, Kadosh, Música Mais, LS Áudio, Quick Easy, DB Tecnologia Acústica, B&C Speakers do Brasil, Deval, Pleidisco e Multisom, entre outros. Várias empresas usaram a feira para lançar seus produtos mais recentes no mercado internacional. “A estreia mundial de nossos novos produtos no segmento de baterias e pianos digitais teve grande sucesso e causou um alvoroço internacional. O apoio fornecido pela imprensa especializada e de consumo foi de primeira classe. Além disso, a Musikmesse continua a ser extremamente fiável em termos de internacionalização dos visitantes e congratulou-se com distribuidores e varejistas de todo o mundo, incluindo Ásia, Europa Oriental e África, em nosso estande de exposição. Apenas a ausência de vários varejistas alemães encobriu um pouco o resultado geral”, disse Marcel Messner, diretor de market
Palco acústico. Foto: Messe Frankfurt Exhibition GmbH/Pietro Sutera
Descobrindo a música. Foto: Messe Frankfurt Exhibition GmbH/Pietro Sutera
Entrada da feira. Foto: Messe Frankfurt Exhibition GmbH/Pietro Sutera
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PÓS-FEIRA: MUSIKMESSE & PROLIGHT+SOUND
Korg: teclas e gravação. Foto: Messe Frankfurt Exhibition GmbH / Petra Welzel
Sistemas Hi-End Foto: Messe Frankfurt Exhibition GmbH /Jochen Günther
ing da Gewa Music GmbH. Foi a primeira vez, durante vários anos, que a empresa participou da feira com suas marcas premium — DW, Gretsch, Paiste e Remo.
Frankfurt abre as portas para a música Como nos anos anteriores, cerca de 20 mil visitantes participaram dos shows do Musikmesse Festival, realizados em 30 locais espalhados por Frankfurt. Das conversas que a Música & Mercado teve com integrantes das associações europeias, como a Cafim, está clara a necessidade da Musikmesse para o mercado europeu. “Sem a Musikmesse, quem perde é o próprio mercado (europeu)”, explicou um reconhecido fabricante espanhol que preferiu não ter sua identidade revelada. Para Silvia Raimondi, gerente de marketing da dBTechnologies, da Itália, a Prolight+Sound 2018 foi uma das melho-
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Isovox: gravação de áudio para DJ. Foto: Messe Frankfurt Exhibition GmbH /Jochen Günther
Oboés Yamaha. Foto: Messe Frankfurt Exhibition GmbH / Petra Welzel
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res de que a empresa participou: “Tivemos muitas consultas de técnicos europeus e interessados nos nossos sistemas de som”, comemorou. Para Detlef Braun, membro do conselho executivo da Messe Frankfurt: “O eco positivo dos expositores das duas feiras e o alto padrão de visitantes indicam que estamos no caminho certo. O setor honrou o foco nos negócios durante os dias úteis. Além disso, enviamos um sinal positivo para a música e eventos com o nosso programa multifacetado de educação musical para jovens e o bem-sucedido Festival Musikmesse”, explicou.
Robe Lighting. Foto: Messe Frankfurt Exhibition GmbH /Jochen Günther
O futuro da Musikmesse e da Prolight + Sound A Messe Frankfurt anunciou que Musikmesse e Prolight+Sound 2019 voltarão a ser realizadas nos mesmos dias. Mas os pavilhões mudarão em 2019. Em vez de aumentarem os espaços, como vinha ocorrendo, a feira se concentrará em pavilhões mais próximos. Isso é ótimo se você considerar que antes mal dava para ver a feira toda. É inegável o trabalho de reconquista que as feiras vêm fazendo para se restabelecer. Michael Biwer, diretor de ambas as feiras, está ciente do desafio e em conjunto com seu time tem reforçado ações para reverter o pessimismo. Frankfurt não necessita ser a melhor feira global; ser a melhor feira europeia já está bom demais. Que assim seja. n Mais informações musikmesse.com prolight-sound.com
Sound Arena. Foto: Messe Frankfurt Exhibition GmbH /Jochen Günther
Bateria Yamaha. Foto: Messe Frankfurt Exhibition GmbH /Jochen Günther
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PÓS-FEIRA
11ª FEIRA DA MÚSICA DO INTERIOR DE SP MUSIC BRASIL
O evento, antes conhecido como Feira da Música do Interior Paulista, foi realizado de 20 a 22 de abril no centro de exposições do Hotel Fazenda Fonte Colina Verde, em São Pedro, SP
Banda Os Outros
Jahnke
Basso
Adah
Cajon Percussion
CapCase
Casio
Clave Sonora
Datalink
Ever-ton
Fuhrmann
Giannini
O
espaço climatizado de 1.400 m² dedicado à feira contou com 57 estandes, cerca de 200 marcas presentes e a visita de 149 lojas, gerando um universo de 976 participantes. Se antes a configuração do evento restringia-se às empresas do interior de São Paulo, hoje alcança projeção nacio-
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nal, recebendo lojistas de vários estados nas últimas edições: Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo, Ceará, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná, Santa Catarina e, claro, São Paulo. “Realizar esta edição foi um desafio por ter sido a maior feira em número de expositores e lojistas que
já fizemos”, contou Gilberto Bianchi, sócio-diretor da Mars Representações e organizador do evento. “Foi exaustivo, já que os bastidores de um evento desta monta exige-nos 200%, mas é também emocionante ver a quantidade de tickets para sorteio, cuja representatividade corresponde ao
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Grupo Renaer
Harman
Hoyden
iBox
Kadosh
Landscape
Lyco
Mancini
Mee Audio
Musical Express
Musical Paganini
Nagano
NIG Music
Núcleo Musical
Odery
PHX Instrumentos
NIG Music 4Hands
Núcleo Musical Deval
OderyCymbals Krest
PHX Instrumentos Orion
volume de negócios gerados (vendas), sem contar o feedback positivo que recebemos dos expositores e lojistas. Particularmente, a maior motivação é ouvir de um expositor que ‘resgatou uma loja que não comprava há vários anos’, ou ouvir de outro ‘ampliei minha carteira de relacionamentos’”.
Empresas participantes Nos estandes, os lojistas puderam ver não só os produtos disponíveis no catálogo das empresas, mas também as novidades lançadas recentemente, por meio de nomes como 4Hands, Adah, Basso, Ever-Ton Boquilhas, Cajon Percussion, CapCase, Casio, Clave Sonora,
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Datalink, Datrel, Deval, Equipo, Fuhrmann, Giannini, Habro Music, Harman, Hoyden, iBox, Jahnke, Kadosh, Krest, Landscape, Leac’s, Lyco, Mancini Cabos, Mee Audio, Musical Express, NMusic Brasil, Gate, NIG, Núcleo Musical, Odery Drums, Orion, Musical Paganini, Phoenix, Pride Music, PZ Pro Audio, Quick
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Pride Music
PZ Audio
RMV
Ronsani
Royal Music
Schieffer
Someco
Spanking
Storm NWT
Tiaflex
Torelli
Turbo Music
Visão geral do evento
Vogga
Waldman
WMS
Visão geral Quick Easy do evento
Vogga Saty
Waldman Stagg
WMS Stay
Easy, Ricci Pedestais, RMV, Ronsani, Royal Music, Saty, Schiffer, Solez, Someco, Sonotec, Stagg, Stay Suportes, Storm/ NWT, Tagima, Nagano, Tiaflex, Torelli, Turbo Music, Vogga, WMS e Spanking. “Como todo segmento, a indústria da música no Brasil hoje atravessa um delicado período devido à conjuntura
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sociopolítica e econômica. Entretanto, pela quantidade de lojas que recebemos e pelo volume de vendas gerado aos expositores, só posso manter minha visão positiva e afirmar: tudo pode parar, exceto a música!”, destacou Gilberto. “Para nossa próxima edição, pensamos em continuar melhorando, sempre
mantendo nossa filosofía inicial de integrar o mercado, proporcionando negócios e entretenimento”, concluiu. n Mais informações e novidades musicbrasil.com.br (em construção) FeiradaMusicadoInteriorBR
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A P R E S E N TA
BOSSA HITS TOUR 2018
ANDY TIMMONS & SYDNEI CARVALHO SHOWS COM BANDA, CONVIDADOS ESPECIAIS E MASTERCLASSES
SYDNEI CARVALHO ANDY TIMMONS
S O R T E I O D E 1 P E D A L N I G F Z D - AT M U LT I F U Z Z & V I N TA G E D I S T O R T I O N E M C A D A M A S T E R C L A S S : 12/05 Show - Sesc Belenzinho - São Paulo/SP ( 11 ) 2 0 7 6 - 9 7 0 0 - w w w. s e s c s p . o r g . b r 13/05 Masterclass – Pró Música Campinas/SP - (19) 99267-4940 w w w. c a m p i n a s g u i t a r f e s t i v a l . c o m . b r 15/05 Masterclass - São Luis/MA (98) 98183-2004 - Instagram: @proworki 16/05 Gravação - Cifra Club – BH/MG 17/05 Masterclass - Escola Riff Belo Horizonte/MG - (31) 99444-7433 w w w. r i f f e s c o l a d e m u s i c a . c o m . b r 18/05 Masterclass - Escola GTR – Brasília/DF ( 5 1 ) 3 2 4 5 - 7 1 4 0 - w w w. g t r b r a s i l i a . c o m . b r 19/05 Masterclass - Escola Luciano Alf Campo Grande/RJ - (021) 98127-8047 w w w. e s c o l a d e m u s i c a l a . c o m . b r
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20/05 Show + Workshop - Bourbon Street S ã o P a u l o / S P - ( 11 ) 5 0 9 5 - 6 1 0 0 w w w. b o u r b o n s t r e e t . c o m . b r 21/05 Masterclass – Fênix Music Praia Grande/SP - (13) 3491-3329 22/05 Masterclass - Escola EM&T S ã o P a u l o / S P - ( 11 ) 5 0 1 2 - 2 7 7 7 w w w. e m t . c o m . b r 24/05 Masterclass – Bravo Estúdio Vitória/ES - (27) 99614-8554 25/05 Show - Santa Jazz Festival S a n t a Te r e z a / E S - ( 2 7 ) 3 3 1 9 - 8 11 0 w w w. s a n t a j a z z . c o m . b r 27/05 Show - Bourbon Festival Paraty/RJ Participação especial: Roberto Menescal
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INOVAÇÃO
ELGA GUITARS APRESENTA O “WALKMAN” DAS GUITARRAS Trata-se da primeira guitarra de viagem que usa aplicativos iOS no mundo e esteve presente no NAMM Show 2018
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Elga Guitars mostrou sua primeira guitarra na feira NAMM deste ano. É um modelo acústico do tamanho ideal para viagem, com captação piezo e interface de áudio embutidas, dando liberdade de movimento ao agregar um dispositivo iOS, como um iPhone, direto no corpo. O usuário pode ouvir o som com fones ou alto-falantes móveis graças a uma entrada auxiliar. Masao Nishina, fundador da Elga Guitars, disse: “Apesar da sua imagem, a guitarra elétrica nunca foi completamente livre. Para produzir sons profissionais, precisávamos de um monte de equipamento, e um caminhão era melhor para transportar tudo em vez de um carro. O nosso lançamento incorpora um captador piezo e uma interface de áudio em uma guitarra acústica para viagem. Ao agregar um dispositivo iOS, como um iPhone ou um iPod, isso libera a guitarra elétrica do estúdio como o walk-
man da Sony liberou a música de um pesado amplificador e de alto-falante”. Desse modo, com a guitarra na mão, o usuário pode usar aplicativos iOS fornecidos por empresas terceiras, como simulador de amplificador e pedal, DAW, looper, simulador de banda de suporte, visualizador de partituras, afinador, sintetizador de áudio e MIDI, entre muitos outros. “A nossa guitarra sempre tem uma tela à mão graças à possibilidade de anexar o dispositivo usando o
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ímã na lateral do instrumento. Isso promoverá ainda mais a popularização dos aplicativos iOS”, adicionou. Na era dos móveis, esta guitarra foi pensada para jovens principiantes, bandas que tocam em festas, para aqueles que simplesmente curtem tocar e, logicamente, para quem sai em viagem. n Mais informações elgaguitars.ga ElgaGuitars
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Tel.: (47) 3342-4886 facebook.com/blesstech
Tel.: (11) 3225-1000 www.multcomercial.com.br
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PRODUTOS ASK Lançamento: X10SP
JBL Série CV1000
O suporte para teclado X10SP da ASK foi projetado para atender bem tanto as lojas físicas quanto as virtuais. Seu design desmontável permite que o produto seja facilmente enviado pelos Correios e ocupe menos volume no estoque. Além disso, ele conta com apoios emborrachados com abas que evitam que o instrumento deslize. Mais praticidade e segurança e menos custo em um único produto.
A série CV1000 vem como um novo membro da JBL. Com o som característico da JBL, a série CV é adequada para eventos e locais de vários tamanhos. Todos os modelos da série utilizam um crossover projetado com precisão, que otimiza a resposta de frequência e fornece um vocal preciso. Os modelos de baixa potência incluem os CV1652T, CV1852T, CV1052T e CV1252T, e os de alta são os CV1070, CV1270 e CV1570. Há também um subwoofer que é o CV18S. A série vem na cor preta ou branca, a escolher.
Audio-Technica ATH-M50xBB
Kadosh Sistema K-1201M
A Audio-Technica começou a distribuir os fones de ouvido profissionais para monitoração ATH-M50xBB, uma versão limitada azul e preta do popular ATH-M50x, que faz parte de sua linha de fones de ouvido da série M. Os acessórios possuem fones extra-auriculares na cor azul-metálico e detalhes em preto, incluindo adornos, suportes para orelha e tiara característicos. De drivers de grande abertura de 45 mm até os fones extra-auriculares com vedação acústica e estrutura resistente, os ATH-M50xBB proporcionam experiência de áudio para gravação, som ao vivo, transmissão, DJ e uso individual.
Contato: (21) 2111-3108 • kadoshmusic.com.br
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Contato: (51) 3479-4000 • harmandobrasil.com.br
A base do sistema possui duas antenas omnidirecionais de ½ comprimento de onda com conexão BNC e display com informações básicas e necessárias ao usuário (canal, frequência, nível de AF e RF e antena usada [A/B]). Já o bastão tem duas antenas omnidirecionais de ½ comprimento de onda com conexão BNC, display com informações básicas e necessárias ao usuário (canal, frequência, nível de AF e RF e antena usada [A/B]) e compartimento unlock de pilhas AA com até 8 horas de uso contínuo (pilhas alcalinas).
Contato: (11) 2975-2711 • pridemusic.com.br
Cort L200ATV
Shure Microfone PGA57 Com a linha PG Alta, a Shure continua a tradição de mais de 90 anos fabricando produtos de áudio de alta qualidade e durabilidade. O microfone PGA57 é a ferramenta ideal para captação ao vivo ou em estúdio de instrumentos amplificados, bateria acústica e gravações. Sua cápsula dinâmica com padrão polar cardioide garante captação em qualquer ambiente a um valor mais acessível. Disponível com e sem cabo. Contato: (11) 3158-3105 • musical-express.com.br
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Pensada para músicos que preferem um tom vintage melhorado ante o estético, a Cort apresenta sua nova série de guitarras acústicas 200ATV (Aged to Vintage). A Cort Guitars sabe que muitos guitarristas que querem uma nova guitarra acústica a um preço razoável dão prioridade à qualidade do som do instrumento, a ponto de renunciar às atualizaçoes cosméticas para obter um tom vintage melhorado. É por isso que, a fim de satisfazer suas necessidades, criou uma série com designs básicos, mas as características-chave que melhoram a qualidade do som. As guitarras da série ATV oferecem um tom que antes faltava nos instrumentos novos. Contato: (11) 2199-2999 • equipo.com.br
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DiGiCo 4REA4
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O sistema iNSPIRE é provido de tecnologia Klark Teknik SST (Spatial Sound Technology). Um subwoofer de 12”, 16 alto-falantes de neodímio de 2,75” com bobina de alumínio e um driver de compressão de 1”. Seu display LCD permite fácil navegação e configuração. Com 1.000 W de potência e amplificação classe D, o sistema possui ainda três canais, DSP e presets de ajuste para ambientes distintos. Controle remoto via iPad e iPhone.
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Focusrite Linha Scarlett Focusrite Novidade na ProShows, a Focusrite chegou, e com ela uma linha de interfaces incríveis. A segunda geração da linha Scarlett está cheia de upgrades. A nova latência superbaixa traz ainda mais confiança para você em suas performances, permitindo gravação e monitoramento dos efeitos de software em tempo real, além de um kit de plugins que acompanha cada interface em conjunto com ProTools First. Contato: (11) 4083-2720 • proshows.com.br
Eminence F151M-8 Com seu tamanho pequeno, o driver de compressão F151M-8 utiliza um design de phase plug que melhora a distribuição das forças através da superfície do diafragma, o que resulta em um driver com distorção mais baixa, resposta em frequência mais uniforme e sensibilidade aumentada, se comparado com designs de radiador de anel convencionais. Entre as características, encontramos: impedância nominal de 8 ohms, frequência usável de 1.800 Hz a 20 kHz, sensibilidade 108.9, ímã de ferrita e mais. Contato: (47) 3342-4886 • blesstech.net.br
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Behringer U-Phoria UM2 É uma interface de áudio USB 2”x2” de 24 bits para gravar microfones e instrumentos. Ela conta com 48 kHz de resolução para áudio de qualidade profissional e é compatível com os principais softwares de gravação do mercado. A entrada de microfone da UM2 tem um moderno pré-amplificador de microfones Xenyx, compatível com qualquer tipo de microfone e com alimentação phantom power de +48 V, ideal para utilização com microfones condensadores de estúdio. Contato: (11) 4083-2720 • proshows.com.br
D.A.S. Audio Novos sistemas Vantec A série Vantec de sistemas portáteis foi expandida com os novos modelos Vantec-20A e Vantec-118A. O Vantec-20A é um line array de fonte curva ativo que pode ser montado sobre seu subwoofer companheiro Vantec-118A amplificado, pendurado em um array compacto ou usado sozinho sobre um suporte para alto-falante. Criado para uso em montagem de até cinco unidades, o Vantec-20A utiliza a interface DAScontrol, que oferece programação dos sistemas em conjunto ou alinhamento com os sistemas para graves ativos Vantec-18A e Vantec-118A sem precisar de processamento externo. Contato: (11) 3333-0764 • www.dasaudio.com
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PRODUTOS Sennheiser HD 820
D’Addario Planet Waves Cabos Circuit Breaker PW-AG
Os novos fones circumaurais estéreo dinâmicos fornecem um som realista graças à cobertura de cristal em cada um dos seus transdutores Ring Radiator. Esse cristal, de patente pendente, serve para refletir as ondas de som da parte posterior do transdutor até duas câmaras de absorção. Os fones HD 820 também apresentam um elemento de amortecimento interno, cabos OFC prateados e plugues dourados. Por outro lado, as almofadas dos ouvidos foram criadas com couro sintético antialérgico e microfibra para acolchoar e isolar o ouvinte dos ruídos do ambiente.
A linha de cabos Circuit Breaker oferece agora duas opções de corte de sinal. Além do já consagrado botão Liga e Desliga (vermelho) no cabo PW-AGL, o novo modelo PW-AG possui um botão de corte momentâneo de sinal (preto) que permite a mudança de instrumento sem ruído e a mesma conexão de plugue sem solda banhado a ouro. Disponível em plugues retos e em “L”, em vários comprimentos.
Contato: pt-br.sennheiser.com
Solid Sound Case Ukulele Para proteger um ukulele soprano ou barítono, a Solid Sound desenvolveu dois tamanhos de semicase. Agora, além das bags, o músico pode levar seu ukulele com muito mais segurança. Além da proteção contra choques, o instrumento também estará a salvo das variações de temperatura. Contato: (41) 3596-2521 • solidsound.com.br
D’Addario Planet Waves Kit PW-EGMK Os kits de manutenção para guitarra e baixo D’Addario fornecem tudo que você precisa para manter seu instrumento tocando e soando bem. Do pro-winder e o head stand até a ferramenta multiuso e produtos de manutenção, esses kits contêm todos os itens essenciais para músicos de todos os níveis e estilos. Conteúdo: estojo com compartimentos de componentes individuais, bolsos para cordas extras e ímã para segurar parafusos, porcas, arruelas etc., Pro-Winder DP0002, Lubrikit PW-LBK-01, Sistema Fret Polishing PW-FRP, ferramenta multiuso chaves de fenda e chaves Allen, NS Capo Lite PW-CP-07, medidor de altura para cordas, guia rápido para ajudar a ajustar a corda e a altura do levantamento, head stand PW-HDS e tapete de apoio que protege o instrumento. Contato: (11) 3158-3105 • musical-express.com.br
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Contato: (11) 3158-3105 • musical-express.com.br
Yamaha Musical Piano TransAcoustic Pianos com tecnologia TransAcoustic, já está à venda em todo o País. Modelo totalmente acústico, produz sons digitais utilizando a tábua harmônica do instrumento. Ofertado em duas versões, vertical e de cauda, as vibrações são transmitidas para a tábua harmônica fazendo com que ela ressoe. Nessa tecnologia, a tábua harmônica assume um papel adicional, atuando como um alto-falante orgânico, que enriquece os sons digitais do instrumento. A vibração da tábua harmônica também é transmitida para as cordas do piano, para o teclado e o gabinete, estimulando a reverberação de um som rico, profundo e de grande energia. O resultado é um som distinto e muito particular. Contato: (11) 3704-1377 • br.yamaha.com
SGM VP Series Novos produtos para a linha Video Pixel para instalações em exterior de luz e vídeo. Os quatro aparelhos da série usam tecnologia Quad-Pixel da SGM, que aplica direção térmica passiva e usa mistura de color In-Cluster. Cada aparelho tem 19,05 mm de pixel pitch e ângulo de visibilidade de 120°. Criados para efeitos multimídia e pixel mapping, estão disponíveis em duas longitudes diferentes (1.220 mm e 305 mm), com vidro frontal cristalino ou opala. Contato: (11) 2909-7844 • hotmachine.ind.br
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Fender EOB Sustainer Stratocaster
WLS Áudio LF 15 PRÓ
A EOB Sustainer Stratocaster aparece como resposta à necessidade de Ed O’Brien (Radiohead) de uma guitarra que fosse além dos quesitos normais do instrumento, criando desta vez algo próprio. Este novo modelo conta com um captador Fernandes Sustainer na posição do braço, que amplia as capacidades sonoras tradicionais da guitarra, criando um sustain quase infinito em uma ou várias cordas. Além disso, o captador Duncan JB Jr. na ponte é humbucking, mas com o tamanho de uma só bobina, enquanto o central single-coil Texas Special agrega um toque adicional ao tradicional som da Fender.
A caixa ativa WLS LF15 Pró é um equipamento de som que garante potência, projeção sonora, além de definição. Oferece um alto-falante de 15” de qualidade com 400 W a 4 Ohms e recursos interessantes como a entrada para USB, SD Card, Bluetooth e controle remoto para trabalhar com versatilidade. Traz também entrada de linha XLR e RCA e entrada para microfone XLR e P10. É uma caixa de som pensada para ser utilizada em estúdios, apresentações musicais ou sonorização de eventos.
Contato: (11) 2975-2711 • fender.com.br
WLS Áudio W 15 pró A caixa WLS W15 Pró Ativa é um equipamento de áudio potente, com grande projeção sonora e definição. Para apresentações musicais e estúdios, pode ser utilizada como P.A., Monitor ou Fly. Oferece duas vias ativas e garante potência 400 W a 4 Ohms ou 330 W a 8 Ohms. Seu alto-falante de 15” suporta bem os graves mesmo nas grandes saturações. As novidades desta caixa de som são as entradas USB, SD Card e Bluetooth, que possibilitam ainda mais recursos de sonorização aos técnicos. Oferece também entrada de linha Combo e RCA, saída de linha XLR e saída para caixa passiva W15 Speakon se tornando um equipamento bastante versátil. Contato: (11) 4661-4934 • wlsaudio.com.br
Contato: (11) 4661-4934 • wlsaudio.com.br
MA Lighting grandMA3 full-size CVR O console grandMA3 full-size Control Room Version (CRV) é o carro-chefe da nova linha, mas é fornecido sem o monitor wing. Criado para uso em salas de controle onde a visibilidade pode ser um desafio, este modelo apresenta três portas para monitores externos adicionais a fim de facilitar a localização conveniente de telas táteis externas sem comprometer a funcionalidade do console. O modelo inclui 12.288 parâmetros de controle como standard, mas o sistema pode ser expandido até 250.000 com o uso de unidades de processamento grandMA3 adicionais. É compatível com software grandMA2 e grandMA3. O hardware foi otimizado e pode ser considerado uma versão silenciosa do console. Contato: (11) 2359-0470 • lbits.com.br
Robe Tarrantula
Dynacord Série IPX
Aparelho beam/wash/effects com tecnologia LED. Baseado na tecnologia avançada do modelo Spiider, o Tarrantula foi pensado para ambientes múltiplos, desde concertos até exposições de carros, particularmente para espaços grandes. Tem 36 LEDs de 30 W e um de 60 W, fornecendo 20.000 lumens de saída. O sistema óptico oferece ângulo de feixe ajustável de 4° em spot até 50° para wash.
A série IPX da Dynacord conta com amplificadores que chegam até 5.000 W por canal. Conta também com um processador digital (DSP) que facilita o gerenciamento do sistema. A série atende a uma ampla gama de exigências e necessidades, adaptando-se a qualquer lugar, desde salas de concerto, centros de arte, teatros e igrejas até sistemas de som distribuídos em estádios e centros de entretenimento.
Contato: (11) 3904-5892 • robebrasil.com.br
Contato: (19) 3802-4440 • quickeasy.com.br
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Disponível em três cores: preta, branca e marrom
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CINCO PERGUNTAS
FRANQUIAS: MITOS E VERDADES Muitos empresários têm dúvidas sobre as franquias. São mesmo um modelo de sucesso? Especialista explica mais sobre esse tópico
O
setor de franquias, mesmo em momentos turbulentos da economia, apresenta ano a ano crescimento bem acima da flutuação do PIB. Porém, com tantas opções no mercado, fica difícil saber quais são, de fato, bons negócios, em que áreas é mais rentável investir e qual é o modelo mais competitivo. Segundo Mário Meurer, gerente de operações de franquias da Mestre-Cervejeiro.com, maior rede de lojas de cervejas artesanais no País, tudo depende de diversos fatores, que vão de aspectos relacionados à marca ao perfil do próprio franqueado. “O sucesso do trabalho com franquias depende de questões como: a consolidação da marca no mercado, ações de marketing em rede, o acompanhamento remoto e em campo do desempenho das unidades, treinamentos, negociações estratégicas, além do tino empreendedor do próprio franqueado. Por isso, a seleção que a rede faz daqueles que estarão à frente de cada unidade é um aspecto muito importante do plano de expansão”, afirma Meurer. Investir numa franquia é sempre sinônimo de sucesso?
O sucesso, como em outros negócios, vai depender do envolvimento do franqueado com a loja, com o produto que está sendo comercializado, com os clientes etc. A franqueadora deve oferecer todo o suporte necessário para o bom andamento do negócio, cabendo ao franqueado seguir o padrão estabelecido. No nosso caso, além do suporte em todos os aspectos do dia a dia da loja, como atendimento, desempenho, divulgação local e administrativo, são
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feitos investimentos em campanhas de rede visando a consolidação da marca, na oferta de treinamentos, no desenvolvimento de produtos exclusivos e nas negociações especiais junto a fornecedores estratégicos. Mas para tudo isso gerar bons resultados, é fundamental haver sinergia na relação entre franqueadora e franqueado. O franqueado pode opinar sobre os processos de operação da franquia?
Cada vez mais as franquias estão entendendo que aproveitar as experiências dos franqueados ajuda a melhorar o sistema operacional como um todo. Naturalmente, quem opta por investir em uma franquia faz essa escolha para tirar proveito do know-how já adquirido por uma marca consolidada no mercado e que já tem seu público fiel — aquele que procura pelos produtos ou serviços que só aquela marca oferece. Contudo, o mercado está em constante evolução e as experiências acumuladas por cada unidade ajudam a definir as estratégias futuras da rede como um todo. O franqueado pensa que por isso vai trabalhar menos. É verdade?
Não. Se quiser se tornar um empreendedor franqueado, é preciso saber, em primeiro lugar, que o sucesso da sua loja depende apenas de você. Adquirir uma franquia, contratar uma equipe de funcionários e abrir mão da responsabilidade pelo desempenho do negócio é colocar em grande risco seu investimento. O franqueado deve ser o administrador do negócio, servir como exemplo ideal de funcionário durante o atendimento, manter-se atento às necessidades cotidianas da empre-
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MÁRIO MEURER
Gerente de operações de franquias da Mestre-Cervejeiro.com, maior rede de lojas de cervejas artesanais do Brasil
sa, enfim, deve sempre estar presente com engajamento e proatividade. Investir numa franquia é mais caro do que em um modelo próprio?
Com apenas uma fração do investimento que uma empresa convencional teria que fazer para obter os mesmos serviços, as franquias tem à disposição uma equipe de especialistas dedicados a desenvolver novos produtos, gerenciar a marca e buscar negociações estratégicas. Além disso, quem investe em franquias diminui muito o risco ao ‘pular’ todas as etapas iniciais de pesquisa de mercado e ajustes necessários em novos empreendimentos, visto que a viabilidade do negócio já foi estabelecida. As franqueadoras só se preocupam em expandir?
Algumas franqueadoras têm sim esse perfil, mas elas acabam tendo dificuldades em se consolidar no mercado. Isso porque vender lojas sem se preocupar com o sucesso das suas unidades já em operação pode comprometer o sucesso da rede como um todo. Ao investir em uma franquia, é importante que o candidato procure saber se aquela rede consegue manter suas franquias em operação no mercado. Vale lembrar que quase toda rede tem uma pequena parcela das unidades sendo repassadas — o que pode ser uma boa oportunidade de investimento devido ao custo menor de aquisição —, porém redes sérias se preocupam com a performance das lojas. A expansão da rede será consequência do sucesso de suas unidades. n
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CONTATOS AS EMPRESAS LISTADAS ABAIXO SÃO OS ANUNCIANTES DESTA EDIÇÃO. USE ESTES CONTATOS PARA OBTER INFORMAÇÕES SOBRE COMPRAS E PRODUTOS. MENCIONE MÚSICA & MERCADO COMO REFERÊNCIA.
Instrumentos
Cordeiro Cabos....................11 2070-2300 mancinicabos.com.br • 23
Arwel....................................................... 11 3326-3809 arwel.com.br • 87
Elixir............................................................. 11 3797-1000 izzo.com.br • 13
Izzo..............................................................11 3797-1000 izzo.com.br • 9,49
Free Saxs........................................
Eagle......................................................... 11 2931-9130 eagle.com.br • 63
Musical Paganini .................11 4574-1191 musicalpaganini.com.br • 85
Takamine............................................ 18 3941-2022 sonotec.com.br • 39
NIG........................................................11 4441-8366 nigmusic.com.br • 77
Amplificadores / Áudio Profissional
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Evans....................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 7 Stagg........................................................41 3209 5505 portone.com.br • 5
Audio Technica............................11 2975-2711 pridemusic.com.br • 6
Solez.......................................................... 34 3661-0845 solez.com.br • 21
Behringer........................................51 3554-3139 proshows.com.br • 27
Solid Sound................................. 41 3596-2521 solidsound.com.br • 85
Bless................................................... 47 3342-4886 blesstech.net.br • 55
Tiaflex ....................................................... 11 2966-9095 tiaflex.com.br • 2
Celestion...................................................................... celestion.com • 89
Vic Firth......................................................11 3797-1000 izzo.com.br • 61
JBL........................................... 51 3479-4000 harmandobrasil.com.br • 17
Zildjian..............................................11 2975-2711 pridemusic.com.br • 4
DAS Áudio.............................................11 3333-0764 dasaudio.com • 92 Eminence..................................... 47 3342-4886 (Bless Technology) • 79
Bateria e Percussão
Frahm ....................................................47 3531-8800 frahm.com.br • 31
4hands.................................................... 31 3333-6820 4hands.store • 84
Focusrite/Novation.........................11 3018-3300 habro.com.br • 91
Liverpool...........................47 2107-3250 baquetasliverpool.com.br • 86
Kadosh ..................... 21 3657 3005 templodosinstrumentos.com.br • 11
Luen............................................................. 11 4448-7171 luen.com.br • 33
Meteoro.................... 11 2443-0088 amplificadoresmeteoro.com.br • 15 Quick Easy..................................... 19 3902-4405 quickeasy.com.br • 73
Outros
WLS Áudio....................................... 11 4661-4934 wlsaudio.com.br • 25
Vip Soft.................................................. 11 3393-7100 vipsoft.com.br • 10
Acessórios
Feiras / Eventos
ASK..................................................................24 2251-7050 ask.ind.br • 65
Prolight+Sound Guangzhou......... prolightsound-guangzhou.com • 4
D’Addarío............................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 3
Music Show Experience 2018 .......... musicshowexp.com.br • 8
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