mygalp magazine 09

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CONFERÊNCIA “ENERGIA, OS PRÓXIMOS 30 ANOS” PETRÓLEO E GÁS MANTÊM HEGEMONIA

LOJAS TANGERINA, GALP FROTA, ESTAÇÕES DE SERVIÇO EM ESPANHA MUDANÇAS POSITIVAS

Empreendedorismo

E ORIENTAÇÃO PARA OS RESULTADOS Dezembro 2010 N.º 09

PORTUGAL TECNOLÓGICO

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EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO

UMA APOSTA NO FUTURO

MARCOS PRINCIPAIS DA ACTIVIDADE DO SECTOR


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editorial

conteúdo 05 Pessoas Colaboradores da Galp Energia em mudança 06 Flashes Notícias com energia Rita Macedo Directora mygalp magazine

EMPREENDEDORISMO E ORIENTAĂ‡ĂƒO PARA OS RESULTADOS Tenho o enorme prazer de me dirigir, pela primeira vez, aos leitores da nossa revista. E “estreio-meâ€? com um tema da mĂĄxima importância para a nossa Empresa, como bem sublinha o Presidente da ComissĂŁo Executiva. Conceber uma mygalp magazine sobre este tema, na Galp Energia, ĂŠ uma tarefa difĂ­cil, nĂŁo pela falta de conteĂşdos, mas sim pela sua RVBOUJEBEF F QFMB EJçDVMEBEF FN TFMFDDJPO¢ MPT /VNB &NQSFTB DPN uma elevada propensĂŁo ao desenvolvimento de produtos inovadores, de serviços que criam valor e de adopção de novos mĂŠtodos de trabalho, trazer para as pĂĄginas de uma revista aqueles exemplos que dĂŁo corpo ao valor “Empreendedorismo e Orientação para os 3FTVMUBEPTĂš ÂŞ VN EFTBçP NPUJWBEPS GBDF BP RVBM FTQFSBNPT UFS respondido da melhor forma. Se dĂşvidas houvesse sobre a capacidade de empreendedorismo, basta que nos recordemos da nossa famosa garrafa de gĂĄs Pluma, do nosso inovador programa de formação avançada, a Academia Galp Energia, ou do concurso Hotspot Design, sĂł para citar alguns exemplos. JĂĄ no que diz respeito Ă orientação para resultados, nada melhor que o exemplo da ĂĄrea de Exploração e Produção, retratado a fundo nas pĂĄginas desta mygalp magazine, ou da ĂĄrea de biocombustĂ­veis, a que ĂŠ dedicado o “insideâ€? deste nĂşmero. NĂŁo podĂ­amos deixar de fazer uma revista dedicada a este tema sem pedir o testemunho de empreendedores amplamente reconhecidos e de personalidades que traduzem, na prĂĄtica, a orientação para os resultados, como ĂŠ o caso de Belmiro de Azevedo, presidente do Grupo Sonae, de Manuel Forjaz, fundador e director do Instituto de Empreendedorismo Social, de Fernando Guedes, presidente do Grupo Sogrape, e de VĂ­tor Barbosa, CEO da Nautilus. Falando de orientação para os resultados, devo referir que, decorridos dois anos da criação do conceito integrado mygalp e de lançamento da revista mygalp magazine, a ĂĄrea de Comunicação Interna da Direcção de Assuntos Institucionais, procurando a satisfação do seu pĂşblico interno – todos os colaboradores da Galp Energia –, encontrou a necessidade de desenvolver acçþes que traduzam as expectativas e necessidades de todos, para ajudar a optimizar e inovar os meios e ferramentas de comunicação interna no Grupo. Desenvolvemos vĂĄrias sessĂľes de trabalho que visaram a discussĂŁo de regras e necessidades e geraram novas ideias. Em paralelo, lançåmos um questionĂĄrio a todos os colaboradores da Galp Energia. NĂŁo podemos deixar de agradecer aos mais de 700 colegas que colaboraram nestas iniciativas. Apenas com a vossa ajuda poderemos melhorar e alcançar resultados capazes de satisfazer todos os nossos leitores. Durante o primeiro trimestre de 2011, apresentar-vos-emos os resultados de todas as acçþes desenvolvidas. Finalmente, nĂŁo poderĂ­amos terminar este editorial sem desejar, a todos, em nome da Equipa de Comunicação Interna, os melhores votos de um Santo Natal e de um ano de 2011 fantĂĄstico, cheio de empreendedorismo e de realizaçþes a nĂ­vel individual e colectivo, capazes de proporcionarem resultados cada vez mais positivos!

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mygalp

DEZEMBRO 2010

Destaque 10 Actividade de Exploração & Produção da Galp Energia 12 Portugal Tecnológico 14 Conferência Energia, os Próximos 30 Anos 16 Capa Empreendedorismo e orientação para resultados

Encontros 36 Quadros Superiores 37 Revendedores e Galp SOMA

22 Mundo Transporte automĂłvel

38 OpiniĂŁo Clemente Pedro Nunes

26 Entrevista Manuel Forjaz, director do Instituto do Empreendedorismo Social

Responsabilidade Corporativa 39 FĂłrum de RSO 40 Auditorias de GestĂŁo de SSA

28 Empresas Sugalidal

42 Iniciativas Hotspot Design

Negócios 29 Novas estaçþes em Espanha 30 Lojas Tangerina 31 Petromar e Galp Base 32 Soluçþes Galp Frota 33 Cogeração de Sines

43 Raio X Serviço de Atendimento Assistido

34 Inside Unidade de Negócio – Biocombustíveis

FICHA TÉCNICA Director Rita Macedo GestĂŁo integrada de conteĂşdos JosĂŠ Conde Barroso &EJUPS GPUPHSBçB Manuel Aguiar Colaboraram nesta edição Ana Antunes, Ana Resende, Ă‚ngela GalvĂŁo, Daniel Elias, Deolinda Pires, Eduardo Boigues, Elsa Bebiano, Filipe Pereira (estagiĂĄrio), Filomena Assis, Frederico Conde, IlĂ­dio Ricarte, Joana Rodrigues, JoĂŁo Antunes, JoĂŁo Carlos Lopes, JosĂŠ Castro, JosĂŠ Pinho, JosĂŠ Castro, JosĂŠ Rato, LuĂ­s A. Silva, LuĂ­s Gomes, LuĂ­s ViĂşla (estagiĂĄrio), Mafalda RomĂŁo, Mafalda Serrasqueiro (estagiĂĄria), Manuel Ramalhete, Manuel Vasconcelos, Manuela MagalhĂŁes, Margarida Campos, MÂŞ Clara Parada, MÂŞ JoĂŁo Trindade, Marta Figueiredo, Miguel Ceregeiro, Nikolaos Brouzos, PatrĂ­cia Boavida, Paula Barbeitos, Paulo Rua, Ricardo Fagundes, Ricardo Manzoni, Rita de Sousa, Rita Martins (estagiĂĄria), Ruben Eiras, Sandra Pacheco, Samuel Dias, SĂŠrgio Pinheiro,

Zona do Ă“cio 44 E(hi)stĂłrias 45 Clube Galp Energia 46 Cultura 47 Agenda 48 Viagens 50 Restaurante e vinhos

Susana Martins, Suzana Barreto, Teresa Leitão TambÊm colaboraram nesta edição JosÊ Miguel Dentinho (edição), Lara Loureiro (coordenação), Luís Inåcio e Pedro Guilherme Lopes (texto), Rui Garcia e Rui Guerra (arte), "OZGPSNT F 3VJ 1JUB JOGPHSBçB Estúdio João Cupertino, Bruno Barbosa F BHODJBT GPUPHSBçB

Tiragem: 9000 exemplares Periodicidade: Trimestral DepĂłsito legal: 286693/08 &EŽçDJP (BMQ Rua TomĂĄs da Fonseca 1600-209 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 724 28 65 (ext.: 12865) Fax: (+351) 21 724 29 76 E-mail: comunicacao.interna@galpenergia.com Uma edição da DivisĂŁo Customer Publishing da Impresa Publishing


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%FTBçPT FYDFMFOUFT apĂłs ter trabalhado como prestador de serviços da LusitaniagĂĄs e da SetgĂĄs durante cinco anos, fui convidado para o cargo de director tĂŠcnico da primeira. Aceitar implicava a mudança de Madrid para Aveiro, mas a proposta apresentava-se como uma boa oportunidade. Acabou por ser um excelente desaďŹ o. Em Janeiro de 1998, seis meses depois da chegada do gĂĄs natural a Portugal, a LusitaniagĂĄs era uma empresa pequena. PossuĂ­a pouco mais de uma dezena de quilĂłmetros de rede de distribuição e menos de mil clientes. Quando, em meados de 2001, vim trabalhar para a GĂĄs de Portugal (GDP) Distribuição, em Lisboa, tinha mais mil quilĂłmetros de rede em serviço e perto de 80 mil clientes, a quem distribuĂ­a mais de 100 milhĂľes de metros cĂşbicos de

gås por ano. Nela aprendi a importância de trabalhar em conjunto por objectivos comuns, envolvendo tanto as equipas da empresa como as dos prestadores de serviço. A coesão e o apreço pelo trabalho dos outros foram certamente a chave do êxito. Descobri que trabalhar em åreas ou empresas em crescimento nos då a oportunidade de aprender muito, pois a possibilidade de intervir em diferentes âmbitos Ê muito grande. A deslocação para Lisboa veio reforçar a ideia de que Ê oportuno estar sempre preparado para a mudança. Na GDP Distribuição assumi a função de director de Gestão de Redes, com a missão de verticalizar e articular as actividades das direcçþes tÊcnicas das distribuidoras de gås natural. Posteriormente, assumi tambÊm a coordena-

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ção do Ambiente, Qualidade e Segurança na Unidade de GĂĄs Natural. Neste projecto, o grande desaďŹ o foi a integração e harmonização de diferentes culturas e organizaçþes. A relação construtiva com as empresas e a partilha de experiĂŞncias permitiram cumprir praticamente todos os objectivos estabelecidos. No ďŹ nal de 2008, apĂłs a decisĂŁo da Galp Energia de participar em projectos de liquefacção de gĂĄs natural e dos acordos celebrados com

a Venezuela neste domĂ­nio, foi-me oferecida a possibilidade de dirigir a nova ĂĄrea de actividade. AtĂŠ Ă data, estĂĄ a ser um excelente desaďŹ o. Entretanto, novos projectos de liquefacção noutros paĂ­ses passaram a integrar a nossa carteira. Um deles estĂĄ a ser desenvolvido para a baĂ­a de Santos, no Brasil. É uma unidade utuante de produção de gĂĄs natural liquefeito e ĂŠ um projecto de vanguarda, que pode vir a ser o primeiro deste tipo no mundo.

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REINĂ?CIO

Das terças temåticas

as notĂ­cias mais relevantes no universo de negĂłcios Galp Energia

Recomeçaram, em Outubro, as terças temåticas na Galp Energia, que se deverão QSPMPOHBS BUª BP çOBM EF BCPSEBOEP temas tão diversos como o desenvolvimento EF DPNQFUODJBT F DBSSFJSBT QSPçTTJPOBJT PV P BDPSEP PSUPHS¢çDP

CAMPANHA SOBRE DESCONTOS SIMPĂ“SIO DE LUBRIFICANTES OITO NOVOS FPSO REFORÇADA COOPERAĂ‡ĂƒO

COM A UNIVERSIDADE DE AVEIRO A Galp Energia e a Universidade de Aveiro (UA) assinaram VN BDPSEP EF QBSDFSJB OBT ¢SFBT EF DPPQFSB¨¤P DJFOUŽçDB F UFDOPM´HJDB F QSPNP¨¤P EB TVTUFOUBCJMJEBEF F FçDJODJB energÊtica para sistematizar åreas de relacionamento entre as duas instituiçþes. A cerimónia decorreu no edifício da Reitoria da Universidade de Aveiro e contou com a presença do reitor da UA, Manuel António Assunção, e do presidente da Comissão Executiva da Galp Energia, Manuel Ferreira De Oliveira.

CAMPANHA INFORMATIVA

SOBRE DESCONTOS A Galp Energia lançou uma campanha sobre descontos na sua rede de distribuição de combustíveis, que podem atingir 16 cêntimos QPS MJUSP &TUF NPOUBOUF ª PCUJEP QFMB BDVNVMB¨¤P EF QSPNP¨œFT DPNP a 5+5 Vice Versa (com os hipermercados Modelo e Continente) e a My ;PO $BSE " 1SPNP¨¤P $SV[BEB 7JDF 7FSTB QPTTJCJMJUB BPT DMJFOUFT dos postos Galp aderentes e hipermercados Modelo e Continente usufruírem descontos em compras nos hipermercados e combustíveis RVF SFQSFTFOUBN BUª DOUJNPT QPS MJUSP GALP MADEIRA

SIMPĂ“SIO DE LUBRIFICANTES 0 * 4JNQ´TJP 3FHJPOBM EF -VCSJçDBOUFT EFDPSSFV SFDFOUFNFOUF OBT JOTUBMB¨œFT EB (BMQ .BEFJSB OP 'VODIBM /FMF GPSBN BCPSEBEPT UFNBT SFMBDJPOBEPT DPN PT MVCSJçDBOUFT (BMQ F BT TVBT UÂŞDOJDBT EF BQMJDB¨¤P FN FTQFDJBM OP RVF EJ[ SFTQFJUP BP TFSWJ¨P QSÂŞ F Q´T WFOEB OP RVBM TF FORVBESB P BDPNQBOIBNFOUP EBT DBSHBT EF ´MFP FN TFSWJ¨P 8

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CASCOS DE FPSO

OITO CONTRATOS PARA A CONSTRUĂ‡ĂƒO A Galp Energia e os seus parceiros assinaram os contratos de engenharia, aprovisionamento e DPOTUSV¨¤P &1$ SFMBUJWPT B PJUP DBTDPT QBSB VOJEBEFT EF QSPEV¨¤P BSNB[FOBHFN F FYQFEJ¨¤P '140 RVF TFS¤P VUJMJ[BEBT OP EFTFOWPMWJNFOUP EBT EFTDPCFSUBT EPT CMPDPT #. 4 F #. 4 OP QSÂŞ TBM EB #BDJB EF Santos, no offshore EP #SBTJM $BEB VOJEBEF '140 EFWFS¢ UFS DBQBDJEBEF QBSB processar diariamente atĂŠ 150 mil barris de petrĂłleo F NJMIÂśFT EF NFUSPT DÂťCJDPT EF H¢T FTUJNBOEP TF B FOUSBEB FN PQFSB¨¤P EF UPEBT BT VOJEBEFT BUÂŞ 0T DPOUSBUPT &1$ QBSB PT PJUP DBTDPT GPSBN BUSJCVÂŽEPT ÂĄ FNQSFTB CSBTJMFJSB &OHFWJY &OHFOIBSJB QPS VN WBMPS UPUBM BQSPYJNBEP EF NJM NJMIÂśFT EF E´MBSFT EMISSĂƒO DE OBRIGAÇÕES

No montante de 300 milhĂľes A Galp Energia procedeu Ă emissĂŁo de um FNQSÂŞTUJNP PCSJHBDJPOJTUB EF NJMIÂśFT EF FVSPT A emissĂŁo foi participada pelo Citibank International plc, ING Belgium SA/NV – Sucursal em Portugal, Caixa d’Estalvis y Pensiones de Barcelona (La Caixa), Banco EspaĂąol de Credito, S. A. (Banesto), Banco ItaĂş Europa, S. A. – Sucursal Financeira Internacional e BB Securities Limited (Banco do Brasil). Este emprĂŠstimo obrigacionista, que se enquadra OB FTUSBUÂŞHJB EF çOBODJBNFOUP EP QMBOP EF JOWFTUJNFOUPT EB (BMQ &OFSHJB DPOçSNB VNB vez mais a capacidade de obtenção de crĂŠdito QPS QBSUF EB FNQSFTB CFN DPNP B DPOçBO¨B RVF PT NFSDBEPT çOBODFJSPT JOUFSOBDJPOBJT EFQPTJUBN nela num contexto econĂłmico adverso.


BETUMES DE PAVIMENTAĂ‡ĂƒO

GALP ENERGIA ADQUIRE

O Terminal de Viana do Castelo da Galp Energia obteve a marcação CE, passando a estar habilitado a colocar no Espaço EconĂłmico Europeu as grades de betumes de pavimentação produzidas de acordo com a Norma EN 12591:2009 – 4QFDJçDBUJPOT GPS QBWJOH HSBEF CJUVNFOT

O Grupo Galp Energia adquiriu Ă Martifer Renewables, participada da Martifer SGPS, 50% do capital da sociedade Parque EĂłlico da Penha da Gardunha, que detĂŠm actualmente 30% da Ventinveste, por um valor de cerca de cinco milhĂľes de euros.

Extensão da marcação CE

15% da Ventinveste

VENDAS CRESCEM NA G&P APOIO A AJUDA DE BERÇO CATà LOGO GPL Jà ESTà DISPON�VEL COLABORADORES DA GALP APOIAM

GALP SUAZILĂ‚NDIA APOIA

AJUDA DE BERÇO

REABILITAĂ‡ĂƒO DE MARGINALIZADOS

Os colaboradores da Galp Energia mostraram de novo a sua solidariedade e mobilizaram-se na angariação de bens para evitar o encerramento da Ajuda de Berço. O seu envolvimento permitiu que ďŹ quem asseguradas as melhores condiçþes possĂ­veis, nos prĂłximos seis meses, Ă s 20 crianças que habitam a Casa de Monsanto. Ă€ corrente positiva dos 204 colaboradores de Lisboa, que quiseram levar a sua energia Ă Casa de Monsanto, juntaram-se seis da MedigĂĄs, 11 da LusitaniagĂĄs e cinco da AS de Vila Velha de RĂłdĂŁo, para alĂŠm de contributos individuais de colaboradores de outras instalaçþes.

Prosseguindo o objectivo de integração social nas actividades e negĂłcios desenvolvidos na Suazilândia, a Galp Energia apoiou, em 2010, a Remar Suazilândia. Esta entidade, cujas iniciais TJHOJçDBN Ă™SFBCJMJUB¨¤P de marginalizadosâ€?, ĂŠ uma organização nĂŁo governamental que actua em cerca de 60 paĂ­ses, distribuĂ­dos pela Ă sia, Ă frica, AmĂŠrica, Oceania e Europa. Tem como missĂŁo melhorar as condiçþes de vida das crianças, famĂ­lias e comunidades em paĂ­ses e regiĂľes pobres, atravĂŠs de projectos de desenvolvimento e actividades de sensibilização que proporcionem mudanças e contribuam para a erradicação da pobreza. CATĂ LOGO GPL

Jå estå disponível A Galp Energia lançou um catålogo com toda a oferta de equipamentos a GPL, com a descrição das características tÊcnicas e vantagens, para fornecer aos seus clientes uma informação mais completa e estruturada. O catålogo Ê composto por um dossier com módulos que podem ser acrescentados ou substituídos, conforme as necessidades. Estå disponível para consulta nos revendedores Galp Gås e online, em www.galpenergia.com (produtos/equipamentos a gås). Gà S & POWER NAVIO DE GUERRA

VENDAS CRESCEM

A Galp Açores abasteceu com mais de um milhão de litros de combustível um navio de guerra norte-americano, o USS Lake Champlain, RVF K¢ QBSUJDJQPV FN DPOèJUPT IJTU´SJDPT DPNP a Guerra do Golfo. Toda a operação foi realizada por pipeline, no Porto de Ponta Delgada, contando com a logística habitual e o apoio do pessoal tÊcnico da Polnato.

A unidade de negócio Gås & Power chegou a acordo com o Grupo António de Almeida & Filhos para o fornecimento conjunto de energia elÊctrica e gås natural. Com este contrato, as vendas de electricidade da Galp Energia a clientes externos ultrapassam jå os autoconsumos de empresas e instalaçþes do Grupo.

ABASTECE-SE NOS AÇORES

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destaque actuar a montante

DESCOBRIR E FAZER BEM

Sustentar o futuro Marcos principais das actividades da Unidade de Exploração & Produção da Galp Energia em 2010

ONSHORE BRASILEIRO Perfuração do poço Krishna-1, Aracaju, Estado de Sergipe

a estratégia da Galp Energia no segmento de negócio de Exploração & Produção (E&P) visa atingir uma produção sustentada de 150 mil barris de petróleo equivalente por dia, metade da capacidade de refinação da empresa. Para isso, a empresa centrou a sua actividade de E&P em Angola e no Brasil, onde a dimensão das reservas tem potencial para torná-la, no médio/longo prazo, num operador relevante de petróleo e gás. Embora os projectos de exploração de petróleo tendam a localizar-se em águas profundas, a diversificação continua a ser um instrumento de minimização do risco técnico e geológico. Em vez de um crescimento fomentado pela aquisição de reservas, pretende-se que seja predominantemente orgânico ou, no limite, suportado pela entrada em projectos com elevado potencial exploratório. A Galp Energia iniciou a sua actividade em Angola, em 1982, no campo Safueiro. Desde então, foram acrescentados ao seu 10

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portefólio vários projectos no país, entre os quais o bloco 14, fonte principal de produção actual de petróleo da Empresa. Nele iniciou-se, há pouco mais de um ano, a produção da CPT (Compliant Piled Tower) do campo Tômbua-Lândana (TL). Além de Angola, a Galp Energia está também no Brasil, onde entrou em 1999. Na actividade de exploração, a Galp Energia está também presente em Moçambique, Uruguai, Venezuela, Timor Leste e Portugal. O foco das actividades de exploração da Galp Energia é actualmente o Brasil, onde as descobertas na Bacia de Santos a catapultaram para o círculo restrito de empresas com programas de exploração de elevada taxa de sucesso e impacto.

ONSHORE BRASILEIRO No presente ano, as principais actividades que marcaram a agenda da Galp Energia no onshore braseiro foram os testes de longa duração (TLD) operados.

RESUMO DA PRODUÇÃO GALP E&P EM 2010 Produção média em milhares de barris/dia entre 1 de Janeiro e 31 de Outubro

3489

1561

3540

1779 1056 792 6523

ÞÞ ÞÞ ÞÞ Þ

Kuito Belize North TL LDN BBLT Light Oil BBLT Benguela Intermediate Oil TL CPT Tupi TLD


OUTRAS ACTIVIDADES DA GALP E&P TIMOR

Þ Preparação para a execução de um poço ainda em 2010 (Cova 1). Þ Abandono do bloco A. MOÇAMBIQUE Terminado processamento preliminar da sísmica 3D.

URUGUAI Assinado acordo de exploração com o governo.

PORTUGAL UNIDADE FLUTUANTE FPSO Cidade Angra dos Reis

Constituem uma etapa de avaliação de poço frequentemente usada no Brasil e permitem obter a produção de uma descoberta sem que exista o compromisso de desenvolvimento do campo. O seu principal objectivo é perceber como se comporta o reservatório numa situação em tudo semelhante à de um campo desenvolvido. Contudo, o volume de petróleo recuperado no processo pode ser comercializado, juntando-se, assim, o útil ao económico.

OFFSHORE BRASILEIRO

traprofundas, validando o conceito de desenvolvimento a todo o bloco. Para alcançar este feito foram despendidas muitas horas de trabalho, por vezes com prazos apertados, num projecto localizado no limiar do conhecimento actual. Por tudo isto, é de realçar o trabalho realizado pela parceria liderada pela Petrobras. A abertura de novo escritório no Rio de Janeiro evidencia também o crescimento da Galp Energia no Brasil. Irá permitir acomodar a crescente vaga de contratações e responder ao desafio técnico da actividade gerada pelas descobertas do offshore brasileiro.

No presente ano, a principal actividade da Galp Energia no offshore brasileiro foi o início de produção do FPSO ACTIVIDADE (Floating Production Storage and Offloading) WEST TAURUS EM ANGOLA Cidade Angra dos Reis. Plataforma semi-submersível No presente ano, um no Brasil Esta unidade é a pridos marcos da agenda meira de várias soluções de longo prazo da Galp Energia no offshore angolano desenvolvidas pelo consórcio Petrobras, foi o início da perfuração do poço LuBG Group e Galp Energia para o bloco capa-6. O resultado poderá potenciar BM-S-11 da Bacia de Santos. o desenvolvimento de um novo campo Trata-se de um marco no desenvolvi- no bloco 14. mento do campo, pautado por soluções Outro projecto em curso é a executécnicas inovadoras, que estenderam o ção de sísmica 4D. Permitirá avaliar o estado da arte de produção em águas ul- comportamento dos reservatórios, passo

Peniche – Iniciada sísmica 3D. Alentejo Ô $POçSNBEB B DPNQPTJ¨¤P EB OPWB parceria Petrobras (Oper 50%)/Galp (50%).

GERAL

Þ Iniciado processo de investigação conjunta entre a Galp Energia e cinco universidades portuguesas. Þ Participação no Encontro Nacional com a Ciência 2010, em Lisboa. Þ Participação na Feira Internacional de Luanda (FILDA).

importante para o entendimento da sua dinâmica. Outro marco na história do bloco 14 foi a submissão do CDP (Conceptual Development Plan) de Malange à concessionária Sonangol, essencial à maturação deste campo. Adicionalmente, foram perfurados diversos poços nos campos de BBLT e Tômbua-Lândana com o objectivo de manter a produção da área, a que mais contribui para a produção da Galp Energia.

EXTRA BLOCO 14 Outra actividade significativa que ocorreu este ano foi o início da perfuração do poço Garoupa-2 no âmbito do projecto Sonagas de Gás Natural Liquefeito (GNL). Este poço integra um programa de trabalhos relativo à produção de gás em Angola com a finalidade de, caso venham a ser descobertas reservas suficientes de gás, alimentar uma instalação onshore de GNL. A realizar-se, será o primeiro projecto de exploração/produção exclusiva de gás, com fins comerciais, a realizar-se em Angola. DEZEMBRO 2010

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destaque 350 organizações presentes PORTUGAL TECNOLÓGICO

Uma aposta no futuro Dezenas de milhar de pessoas interagiram na FIL, em Lisboa, com a tecnologia e inovação feita em Portugal a edição de 2010 do Portugal Tecnológico terminou com um balanço positivo dos participantes. Com mais de 36 mil visitantes e 350 empresas, o certame reuniu profissionais e público no maior evento de tecnologia e inovação em Portugal. Delegações de países como os Estados Unidos, Canadá, China, Brasil, Rússia, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Argélia marcaram presença, demonstrando o reconhecimento da capacidade tecnológica e de inovação de Portugal em domínios como a mobilidade, energia e modernização administrativa.

TRABALHO POSITIVO O pontapé de saída foi dado por José Sócrates, que chegou ao Parque das Nações de metropolitano, para comemorar o Dia Europeu sem Carros. O primeiro-ministro teve tempo para visitar os pavilhões do Portugal Tecnológico e experimentar um veículo eléctrico auto-guiado, algo que considerou como “andar num elevador horizontal”. Durante a sessão de abertura, José Sócrates defendeu que o trabalho feito na área das tecnologias de informação e comunicação nos últimos anos tem sido muito positivo, deixando claro que os resultados alcançados permitem continuar a investir neste domínio. Por seu lado, o ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento, José Vieira da Silva, considerou que a organização de mais um Portugal Tecnológico mostra que o evento se tornou “uma iniciativa que se tem vindo a consolidar” no panorama nacional e já com raízes profundas na nossa economia. Além da exposição de soluções, o evento foi palco de diversas conferências paralelas, com destaque para a Gov 2.0, organizada pela Agência para a Modernização Administrativa em parceria com a Secretaria de Estado da 12

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Modernização Administrativa. Por ali passaram vários especialistas internacionais para falar de temas como o “governo aberto”, caso de Jane Fountain, directora do Centro Nacional para o Governo Digital e professora de Ciência Política e Política Pública da Universidade de Massachusetts Amherst, nos Estados Unidos, ou David Eaves, especialista em políticas públicas e membro do Centro para o Estudo da Democracia, Universidade de Queens, Canadá. No âmbito desta conferência foram abordados projectos concretos, como documentos de identificação electrónica ou balcões únicos. O Portugal Tecnológico promoveu 26 conferências no âmbito do seu programa

O evento pretendeu dar a conhecer as novidades das empresas participantes

ESPÍRITO POSITIVO Entrada do evento e acesso à Praça da Energia

oficial, com a participação de oradores nacionais e internacionais, contando com a presença de mais de três mil profissionais. As conferências, transmitidas via Internet para todo o mundo, afirmaram-se como um relevante pólo de atracção do evento e um importante ponto de debate sobre tecnologia e inovação nas mais diversas áreas, abrindo portas a novos avanços tecnológicos em Portugal. André Ribeiro, administrador executivo da Galp Energia, foi um dos oradores presentes. Abordou o tema “Energia, desenvolvimento e emprego”, onde fez uma perspectiva do enquadramento energético para o futuro. Também abordou o sector refinador europeu e português, em particular o projecto de conversão das refinarias da Galp Energia e o impacto


do plano de investimentos da empresa na economia nacional. O evento, a maior mostra de inovação e tecnologia em Portugal, pretendeu dar a conhecer as novidades das empresas participantes, desde start-ups atÊ às multinacionais a operar em Portugal, abrindo portas ao diålogo e à partilha de conhecimentos. O Portugal Tecnológico deu a possibilidade às empresas de apresentarem as suas soluçþes tecnológicas. TambÊm as incentivou a interagir com outros agentes do mercado, para melhorar os seus produtos e serviços, de forma a crescerem e criarem valor no mercado nacional e internacional. Mostrou os avanços realizados na Administração Pública nos últimos anos, que lhe permitiram alcançar uma posição de liderança em matÊria de e-gov na Europa. Mas, mais importante que esta evolução contínua, estão a ser preparadas e implementadas novas soluçþes em benefício da relação entre o Estado, os cidadãos e as empresas e instituiçþes.

A PRAÇA DA ENERGIA Um das grandes novidades da edição deste ano foi a Praça da Energia. Este novo espaço cativou a atenção de todos ao permitir Ă s pessoas experimentarem as vantagens reais das energias alternativas e da mobilidade elĂŠctrica. A Galp Energia foi uma das empresas que durante os seis dias do evento se instalou na Praça da Energia. Tal como as outras, teve o objectivo de dar a conhecer aos transeuntes e visitantes as suas mais recentes inovaçþes na ĂĄrea da tecnologia, apostando na implementação de soluçþes de mobilidade sustentĂĄveis, tambĂŠm com recurso Ă utilização e promoção das energias renovĂĄveis. Na Praça da Energia, para alĂŠm de re-

A PRESENÇA DA GALP ENERGIA A Galp Energia esteve presente no Portugal TecnolĂłgico com um stand onde se destacavam os projectos mais emblemĂĄticos das ĂĄreas de Exploração 1SPEV¨¤P & 1 3FçOB¨¤P F Distribuição da empresa em painĂŠis colocados ao longo das suas paredes:

SEMPRE EM MOVIMENTO Os diferentes stands da Galp Energia receberam centenas de visitantes, entre eles vĂĄrios responsĂĄveis do governo nacional e de outros paĂ­ses

E&P Ilustração da presença da Galp Energia a nível mundial e maqueta representativa do corte geológico do prÊ-sal brasileiro.

REFINAĂ‡ĂƒO 1SPKFDUP EF SFDPOWFST¤P EBT SFçOBSJBT

DISTRIBUIĂ‡ĂƒO Presença da Galp Energia a nĂ­vel ibĂŠrico. A empresa esteve tambĂŠm presente na Praça de Energia, atravĂŠs da parceria com a Toyota, com um automĂłvel para fazer testes de condução e um ponto de carregamento elĂŠctrico.

colherem informação sobre o conceito de mobilidade energĂŠtica e soluçþes tecnolĂłgicas, cuja inovação estĂĄ assente numa base de sustentabilidade e ecoeďŹ ciĂŞncia, os visitantes puderam experimentar conduzir carros, motos, bicicletas e outros veĂ­culos elĂŠctricos. A TEKLan Party, outra estreia do certame, contou com a participação de muitos entusiastas dos jogos de computador, dando passos sĂłlidos para ser tambĂŠm ela uma referĂŞncia no futuro. Evento dedicado Ă tecnologia, comunicação, informação, inovação, conhecimento e entretenimento, convidou todos os entusiastas da tecnologia e dos jogos de computador a fazer novos amigos, navegar na Internet, jogar os mais recentes jogos online, ouvir mĂşsica, ver ďŹ lmes e

competir na nova vertente desportiva, os electronic sports. A edição deste ano do Portugal Tecnológico permitiu uma interactividade com os visitantes ainda maior. Estes puderam conduzir veículos elÊctricos, interagir com robôs, jogar em consolas, experimentando, por exemplo, o primeiro jogo português para a PS3. Ocupando três pavilhþes, e não os quatro inicialmente previstos pela organização, pelo Portugal Tecnológico 2010 passaram milhares de pessoas interessadas nas novas tecnologias e em conhecer projectos inovadores promovidos por entidades públicas e privadas em åreas como a mobilidade elÊctrica, energias renovåveis, educação, saúde, comunicaçþes, transportes e segurança, entre outras. DEZEMBRO 2010

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destaque conferência energia, os próximos 30 anos

PETRÓLEO E GÁS MANTÊM HEGEMONIA

Todas as energias são fundamentais As energias renováveis irão ter papel crescente na redução das emissões de CO2, mas o petróleo e o gás continuarão a ser essenciais nos próximos 30 anos a dependência face ao petróleo está longe de chegar ao fim. As previsões vão no sentido de esta fonte de energia passar a integrar um mix energético no futuro, mantendo nele um papel importante. Daqui a algumas décadas haverá complementaridade entre as diferentes formas de energia. Mas isso, por si só, não será suficiente. É essencial que haja maior eficiência energética para que o mundo possa continuar a evoluir. Foi essa a tese defendida por Nobuo Tanaka, presidente executivo da Agência Internacional da Energia (AIE), durante a conferência Energia, os próximos 30 anos, organizada pela Galp Energia e pelo Diário Económico, que se realizou no Hotel Ritz, em Lisboa. Defendendo também a 14

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complementaridade de fontes energéticas durante a conferência, o professor catedrático do Instituto Superior Técnico (IST) Clemente Pedro Nunes disse que no leque das oportunidades de diversificação energética futura “incluem-se a biomassa, a hidroeléctrica, a eólica e o nuclear”.

DESAFIO ACELERADO Manuel Ferreira De Oliveira, presidente executivo da Galp Energia, também disse que “todas as energias são fundamentais para fazer face ao desafio do acelerado crescimento demográfico mundial”. Segundo as projecções da Agência Internacional de Energia, a população mundial deverá passar dos actuais seis mil milhões para nove mil milhões em 2050.

“Complementares, e não alternativas” é o conceito que melhor define, segundo Manuel Ferreira De Oliveira, as energias renováveis e as energias fósseis. Este responsável da Galp Energia afirma que “o mundo tem que trabalhar arduamente para encontrar combustíveis complementares ao petróleo e ao gás natural. Isso implica um esforço conjunto. Não conheço nenhum líder na indústria petrolífera que se oponha às energias complementares. Há, sim, uma grande falta de comunicação do sector”. Josef Waltl, presidente da Associação Europeia da Indústria Petrolífera (EUROPIA), disse, por seu turno, que as renováveis têm algum impacto e já respondem à procura, “mas não são um factor


O FIM DO ISOLAMENTO IBÉRICO

RENOVà VEIS "MCFSUP $F²B EJSFDUPS da Associação &NQSFTBSJBM &´MJDB EF &TQBOIB OFHPV RVF os custos energÊticos para assegurar o fornecimento de electricidade de GPOUF F´MJDB TFKBN demasiado elevados

decisivoâ€?. Acrescenta que elas nĂŁo irĂŁo representar a maioria do mix energĂŠtico nos prĂłximos 30 anos, apesar das actuais condiçþes favorĂĄveis ao seu prĂłprio desenvolvimento. Lembra tambĂŠm que nalguns paĂ­ses o negĂłcio dos biocombustĂ­veis estĂĄ em sintonia com a cadeia de valor do petrĂłleo e que algumas fĂĄbricas ďŹ cam atĂŠ nas instalaçþes das reďŹ nadoras. Por isso, nĂŁo tem dĂşvidas de que “ainda haverĂĄ durante muito tempo petrĂłleo disponĂ­vel no mercadoâ€?. Nobuo Tanaka considera que a hegemonia do petrĂłleo e do gĂĄs natural se irĂĄ manter nos prĂłximos 30 anos. PorĂŠm, destaca a necessidade de redução em cerca de 50% das emissĂľes de diĂłxido de carbono (CO2) ao longo dos prĂłximos 20 anos e que “serĂŁo necessĂĄrios investimentos massivos nas energias renovĂĄveisâ€? para que isso aconteça. Segundo o presidente da AIE, embora haja vontade e empenho polĂ­tico em vĂĄrios paĂ­ses, as naçþes desenvolvidas podem fazer ainda mais, sobretudo pa-

ra aumentar a capacidade de capturar e de armazenar CO2. Salienta que a redução das emissĂľes poluentes se vai sentir mais fortemente em paĂ­ses fora da OCDE, principalmente na China e na Ă?ndia, potencialmente grandes poluidores no futuro, mas que este responsĂĄvel acredita que irĂŁo evoluir positivamente nesta ĂĄrea. A AIE integra 28 paĂ­ses e “tem como função mais importante acudir a situaçþes de instabilidade dos mercados e colaborar na resolução de problemas que ocorram do lado da ofertaâ€?, diz Nobuo Tanaka.

O PAPEL DO CARVĂƒO Nobuo Tanaka teme que os governos nĂŁo tomem medidas de prevenção, apesar de o aumento da procura projectado para 2050 ser de 84%. Este crescimento deve sentir-se especialmente no que toca ao carvĂŁo, e registar-se principalmente nas economias emergentes. Mas o presidente da AIE nĂŁo tem dĂşvidas: para que se concretize a redução de CO2 em 50% “a procura terĂĄ de baixarâ€?. Um dos grandes desaďŹ os mundiais ĂŠ a forma como o carvĂŁo irĂĄ ser utilizado, e nĂŁo tanto o petrĂłleo, o gĂĄs natural ou as energias renovĂĄveis. Ferreira De Oliveira diz que â€œĂŠ natural que paĂ­ses como a China e a Ă?ndia queiram usar os seus prĂłprios recursosâ€?. Para o evitar, propĂľe que o Ocidente colabore e apoie essas NOBUO TANAKA regiĂľes de forma a O presidente da optarem por fontes AIE considera que a procura de energia tem alternativas. EF CBJYBS QBSB SFEV[JS Nobuo Tanaka BT FNJTTÂśFT EF $02 atĂŠ 2050 acredita que a de-

Espanha e França necessitam de uma maior interligação elĂŠctrica para a PenĂ­nsula IbĂŠrica prosseguir a sua aposta nas energias SFOPW¢WFJT F TVQFSBS BT èVUVB¨œFT OB QSPEV¨¤P evitando a instabilidade do sistema. Esta foi B DPODMVT¤P B RVF DIFHBSBN /PCVP 5BOBLB QSFTJEFOUF EB "*& F .BOVFM 'FSSFJSB %F 0MJWFJSB QSFTJEFOUF FYFDVUJWP EB (BMQ &OFSHJB na conferĂŞncia &OFSHJB PT 1S´YJNPT "OPT 0 QSJNFJSP EFTUBDPV RVF B FOFSHJB F´MJDB FN Espanha e Portugal nĂŁo evita a necessidade de se utilizarem reservas de gĂĄs e de energia hidroelĂŠctrica para manter o fornecimento quando a produção cai devido Ă falta de vento. Mas tambĂŠm salientou a necessidade que a PenĂ­nsula IbĂŠrica tem de fornecer electricidade B PVUSPT QBÂŽTFT EF GPSNB B QPEFS FYQBOEJS P OFH´DJP /B TVB PQJOJ¤P B JOUFSMJHB¨¤P FOUSF &TQBOIB e Portugal Ă rede europeia “nĂŁo ĂŠ boaâ€?. Por isso recomenda uma maior coordenação para concretizar a infra-estrutura necessĂĄria para GBDJMJUBS B FYQBOT¤P EB FOFSHJB F´MJDB /FTTF TFOUJEP P QSFTJEFOUF EB (BMQ &OFSHJB salientou que ĂŠ essencial “uma maior ligação FOUSF &TQBOIB F 'SBO¨BĂš QBSB TF QPEFSFN apoiar mutuamente em momentos de FNFSHÂŤODJB 'FSSFJSB %F 0MJWFJSB TVCMJOIPV RVF devido Ă grande quantidade de electricidade QSPEV[JEB B QBSUJS EB FOFSHJB F´MJDB FN &TQBOIB F 1PSUVHBM Ă™QPEF IBWFS QFSJHP para a estabilidade do sistema em casos EF FNFSHÂŤODJBĂš SJTDP RVF EJNJOVJSJB DPN NFMIPSFT MJHB¨œFT O evento contou com a presença do director EB "TTPDJB¨¤P &NQSFTBSJBM &´MJDB "&& EF &TQBOIB "MCFSUP $F²B RVF OFHPV RVF o custo da utilização de gĂĄs ou de energia hidroelĂŠctrica para assegurar o fornecimento de electricidade seja tĂŁo elevado como se QFOTB QPSRVF BT èVUVB¨œFT T¤P DPNVOJDBEBT com antecedĂŞncia.

pendĂŞncia do gĂĄs natural, actualmente de 81%, poderĂĄ descer para 49%. Mas adianta que este combustĂ­vel “irĂĄ posicionar-se como uma fonte muito importante no futuro prĂłximoâ€? e ter “um papel relevante na transição para as energias mais verdesâ€?. Na conferĂŞncia Energia, os prĂłximos 30 anos, o presidente executivo da AIE previu que o preço do petrĂłleo possa aumentar para mais de 120 dĂłlares por barril em 2050, se nada for feito. Advertiu mesmo os presentes de “que a era do petrĂłleo barato acabouâ€?. DEZEMBRO 2010

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capa empreendedorismo e orientação para os resultados

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EVOLUIR CRIANDO VALOR

A capacidade de ir mais longe Os empreendedores constroem obras duradouras mantendo-se permanentemente orientados para os resultados

DECIDIR COM RAPIDEZ Uma cultura de intraempreendedorismo é crucial nas organizações e empresas da actualidade. É uma responsabilidade partilhada

quando o chefe de Jeff Bezos, jovem analista de fundos de cobertura, lhe pediu que investigasse oportunidades empresariais da Internet, em 1994, ele descobriu que os livros se encontravam no fundo da lista de produtos comercializados através deste meio. Mas nessa altura já existiam clubes de livros e empresas como a Barnes & Noble e a FNAC, por exemplo, que tinham introduzido o conceito de grandes lojas de livros, com inventários que podiam ultrapassar os 100 mil títulos. E se houvesse um serviço onde se pudesse aceder a milhões de livros diferentes, de todos os temas?, interrogou-se Jeff Bezos. O resultado foi a amazon.com. O negócio começou a partir da sua garagem, em Bellevue, Washington, Estados Unidos. O empresário Nick Hanauer acreditou na ideia de Jeff Bezos e apostou

nela 40 mil dólares. No final de 1999, a empresa já superava os mil milhões de dólares de vendas. Esta é uma história de empreendedorismo, de alguém que teve uma boa ideia e sentiu que havia nela uma oportunidade. Envolveu no seu projecto outras pessoas e transformou a ideia num negócio de sucesso, que, como os outros, teve os seus altos e baixos, mas que ainda perdura, porque teve capacidade de inovar e reinventar-se.

CAPACIDADE DE CONSTRUIR Uma das melhores aptidões dos empreendedores, também ao nível dos negócios, é a sua capacidade de construir com sucesso obras que durem para lá da sua existência, tal como salienta Belmiro de Azevedo, presidente da Sonae. Para que isso acon-

teça, é essencial a educação, como refere Fernando Guedes, presidente da Sogrape, ou seja, que haja conhecimento dentro da empresa, pessoas preparadas para os tempos bons e os menos bons, com capacidade para perceber a necessidade de inovar, mudar, decidir e enfrentar novos desafios, porque o universo dos negócios DEZEMBRO 2010

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DBQB FNQSFFOEFEPSJTNP F PSJFOUB¨¤P QBSB PT SFTVMUBEPT

#FMNJSP EF "[FWFEP 1SFTJEFOUF EP DPOTFMIP EF BENJOJTUSB¨¤P EB 4POBF

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nunca ĂŠ estĂĄtico nem facilmente previsĂ­vel. “Em termos individuais, a nossa capacidade empreendedora estĂĄ dependente do nosso mĂŠtodo, esforço, força de vontade, talento, competĂŞncias e, naturalmente, da nossa vontade de correr riscos calculadosâ€?, diz JoĂŁo Nuno Mendes, director de Inovação, Desenvolvimento e Sustentabilidade da Galp Energia. Acrescenta que nĂŁo devemos, contudo, confundir o empreendedorismo com uma mera acção individualista, pois

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“as melhores iniciativas neste domĂ­nio exigem um sentido do colectivo, da equipa, exigem pĂ´r em comum um conjunto diverso de recursos e competĂŞncias da organização e finalmente exigem um espĂ­rito de abertura e integraçãoâ€?. No caso da Galp Energia, basta ver exemplos como o Concurso Hotspot Design, que envolveu centenas de projectos e participantes e seleccionou dois novos aquecedores de esplanada, ou o modelo de lojas Tangerina, ou a linha de com-

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bustĂ­veis Gforce, ou a garrafa Pluma, que tantos prĂŠmios internacionais e nacionais recebeu, ou os sacos para betumes – Bitubags, ou a nova ĂĄrea de negĂłcio de soluçþes (integradas) de energia, ou a gama de serviços Natural Comfort, ou as novas embalagens de lubriďŹ cantes. Mas tambĂŠm ao nĂ­vel de grandes projectos transformacionais, como a reconversĂŁo de todo o aparelho reďŹ nador do Grupo, a consolidação dos negĂłcios em Espanha e em Ă frica, os projectos ambiciosos de


Fernando Guedes Presidente do Grupo Sogrape

O VALOR DA EDUCAÇÃO

CONJUGAR ESFORÇOS Empreender é correr riscos e alinhar equipas em torno dos mesmos objectivos

No caso da Galp Energia, não faltam exemplos de inovação e sucesso, com base na orientação para os resultados SALA DE CONTROLO da Central de Cogeração EB 3FçOBSJB EF 4JOFT

E&P (petróleo e gás natural), nomeadamente no Brasil e em África, o projecto de biocombustíveis de 2.ª geração, o projecto Soma, de musculação da força comercial da Empresa, o projecto Tiger, de integração de infra-estruturas ibéricas de comunicações e informação de gestão, o projecto integrado de comunicação interna mygalp e a Academia Galp Energia, um programa de formação estruturante de médio/longo prazo, entre outros. Felizmente, em Portugal temos tido sempre

exemplos de bons empreendedores, dos pequenos aos grandes projectos. Há por cá muitos portugueses com boas ideias. Também não faltam pessoas com vontade de executar as ideias, capacidade para unir outros à sua volta e motivá-los para o objectivo e conseguir superá-lo com sucesso. Podemos encontrar essa motivação em D. Afonso Henriques, o fundador do País, na sua vontade de alargar os horizontes do pequeno Condado Portucalense. Tam-

Gostava de começar por sublinhar a recente atribuição à Sogrape Vinhos do troféu Produtor Europeu do Ano, um galardão considerado como o “Óscar” da indústria do vinho e que ao longo dos anos tem distinguido os nomes mais prestigiados do sector em todo o mundo. E se não escondo um natural orgulho pela conquista deste troféu é porque ele representa o máximo reconhecimento a nível internacional de uma empresa portuguesa que nunca perdeu o seu cariz familiar, sendo hoje dirigida pela terceira geração do seu fundador e meu Pai, Fernando Van Zeller Guedes, à luz dos mesmos valores éticos e morais por ele prosseguidos. Quando me perguntam qual o segredo do percurso da Sogrape Vinhos até à liderança do mercado nacional e ao rasgar de fronteiras num bem sucedido processo de internacionalização, costumo dizer que assenta, acima de tudo o resto, e como em muitas boas empresas, no valor inestimável da educação, entendida esta como a capacidade de transmitir aos colaboradores e ao mercado valores tão simples mas tão decisivos como o respeito, B SFTQPOTBCJMJEBEF B TFSJFEBEF FOçN o saber estar e viver no quadro de uma exigente cultura de excelência. Foi isto que o meu Pai nos ensinou, que FV QSPDVSFJ JODVUJS OPT NFVT çMIPT F OPT colaboradores – e que eles, felizmente, têm sabido preservar e adaptar à realidade dos novos tempos sem nunca perderem o sentido de família e de pertença que se mantém vivo na empresa. É evidente que a Sogrape Vinhos nasceu aberta à inovação – ou não fosse o seu fundador o criador do Mateus Rosé, um vinho que surpreendeu o mercado e conquistou o mundo; é sabido que a Sogrape sempre apostou na modernidade e na internacionalização das suas marcas premium; é indesmentível que a empresa tem sabido crescer e assegurar uma boa rendibilidade dos seus investimentos. Mas também é perfeitamente claro que a Sogrape Vinhos privilegia, acima de tudo, uma política de crescimento sustentado e socialmente responsável, reinvestindo uma parte muitíssimo TJHOJçDBUJWB EPT EJWJEFOEPT OP TFV valioso património humano e imobiliário. É uma forma de estar. É uma questão de educação. Desde 1942.

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bÊm no Infante D. Henrique, na sua visão e aptidão para levar os outros a descobrir novas terras e outras rotas comerciais, ou no empenho do Marquês de Pombal na reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755. Motivação semelhante teve com certeza AmÊrico Amorim, para trazer o valor do negócio da cortiça para Portugal, Belmiro de Azevedo, para criar e consolidar um dos maiores grupos económicos nacionais, Fernando Guedes, quando colocou o mundo a beber Mateus RosÊ, Rui Nabeiro, quando pôs cafÊ torrado no Interior Alentejano em todos os cantos do

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territĂłrio nacional, ou DionĂ­sio Pestana que construiu hotĂŠis em quase todos os sĂ­tios onde se fala portuguĂŞs. SĂŁo apenas alguns dos exemplos maiores e mais mediĂĄticos. Mas tambĂŠm hĂĄ os caiaques Nelo, de Manuel Ramos, que equipam a maioria das equipas olĂ­mpicas da modalidade, ou o mobiliĂĄrio escolar premiado da Nautilus, de VĂ­tor Barbosa. E tantos, tantos outros‌, que permitem veriďŹ car que nĂŁo falta criatividade em Portugal.

$3*"3 7"-03 Para alĂŠm da capacidade de empreender, todos estes exemplos sĂł podem ser considerados bem sucedidos por causa tambĂŠm da sua aptidĂŁo para se manterem orientados para os resultados. Para isso, para alĂŠm de manifestarem vontade e

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compromisso para alcançar e superar metas estabelecidas, utilizam, de forma eďŹ ciente, os recursos disponĂ­veis e criam valor para as suas empresas usando mecanismos quantitativos de acompanhamento e avaliação das actividades e dos resultados econĂłmico-ďŹ nanceiros. No conjunto dos valores que suportam a VisĂŁo e a MissĂŁo da Galp Energia, o binĂłmio “empreendedorismo e orientação para os resultadosâ€? representa, de forma

efectiva e simultânea, o objectivo ďŹ nal de qualquer negĂłcio, o princĂ­pio base orientador de qualquer empresa e a melhor atitude proďŹ ssional e cultural relativamente Ă participação e responsabilização das pessoas em qualquer organização – ainda para mais num contexto global de novos paradigmas e desaďŹ os transformacionais a todos os nĂ­veis: econĂłmicos, sociais e tecnolĂłgicos; nacionais e internacionais; culturais, ambientais e empresariais. %&;&.#30

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mundo mobilidade TRANSPORTE AUTOMÓVEL

Novo paradigma é realidade ou mito? Os combustíveis fósseis ainda estão para durar, mas avança-se hoje para uma gama mais alargada de soluções. /P çOBM PT DPOTVNJEPSFT UFS¤P TFNQSF VNB QBMBWSB B EJ[FS

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reduzir a dependĂŞncia do petrĂłleo, diversiďŹ car as fontes energĂŠticas ou cumprir as metas traçadas no que respeita Ă s emissĂľes de gases com efeito de estufa sĂŁo objectivos que bem conhecemos, mas para os quais o sector dos transportes nĂŁo tem conseguido encontrar respostas. “AďŹ nal de contas, passadas dĂŠcadas de promessas, tudo parece estar na mesmaâ€?, diz Tiago Lopes Farias, professor de Transportes, Energia e Ambiente no Instituto Superior TĂŠcnico (IST). Acrescenta que gasolina e gasĂłleo continuam a dominar o sector e que as novas soluçþes continuam a nĂŁo passar de promessas interessantes. “Mas serĂĄ que ĂŠ apenas um problema tecnolĂłgico?â€?

CONSUMIDORES DECIDEM Para JosĂŠ Ramos, presidente da CaetanoBus, a mudança de paradigma decorrerĂĄ ao ritmo que os consumidores vierem a impor, viabilizando as melhores alternativas que o mercado tiver para oferecer. “A experiĂŞncia diz-nos que a proposta mais rapidamente adoptada pelos consumidores serĂĄ a que venha a oferecer a melhor eďŹ ciĂŞncia pela forma mais prĂĄtica e sem limitaçþes no uso.â€? Para o professor Clemente Pedro Nunes, do IST, uma competição saudĂĄvel entre veĂ­culos com motor a gasolina, a diesel, hĂ­bridos e elĂŠctricos “conduzirĂĄ a uma optimização global do sistema, que serĂĄ benĂŠďŹ ca para consumidores e sociedade em geralâ€?.

Tiago Lopes Farias

AntĂłnio Pereira Joaquim

Professor no Instituto Superior TĂŠcnico de Transportes, Energia e Ambiente

Gestor de Comunicação da Nissan Iberia

SMART É PALAVRA DA MODA‌ SEJA Là O QUE QUEIRAM DIZER COM ISSO

O INĂ?CIO DE UMA NOVA ERA

Estou convencido de que, se queremos chegar a 2020 com um sector mais FçDJFOUF UFSFNPT EF SFQFOTBS B OPTTB maneira de actuar a quatro nĂ­veis: na forma como planeamos as nossas cidades; no modelo de gestĂŁo integrada da mobilidade urbana; na promoção de novas tecnologias automĂłvel e respectivas fontes energĂŠticas, e, por Ăşltimo, numa alteração profunda da nossa atitude perante o produto automĂłvel. Sem cidades mais compactas e bem servidas de transportes pĂşblicos, sem estratĂŠgias de mobilidade integradas, onde o automĂłvel complemente os restantes modos, sem tecnologias mais FçDJFOUFT B DVTUPT DPNQFUJUJWPT F TFN compreendermos que a mobilidade nĂŁo ĂŠ VN çN NBT VN NFJP QBSB DIFHBSNPT BPT OPTTPT EFTUJOPT EJçDJMNFOUF DPOTFHVJSFNPT alterar o rumo insustentĂĄvel actualmente traçado. E para isso ĂŠ preciso inteligĂŞncia‌ emocional, tecnolĂłgica, estratĂŠgica e polĂ­tica. “Smart passou a ser a nova palavra da moda, mesmo sem sabermos FYBDUBNFOUF P RVF TJHOJçDB smart cities, smart driving, smart charging‌ em suma, inteligĂŞncia em muitas direcçþes mas que, sem a nossa prĂłpria inteligĂŞncia devidamente orientada, de pouco servirĂĄ. E serĂĄ que estamos preparados para sermos mais inteligentes?

O Nissan LEAF Ê um primeiro passo fundamental para estabelecer a era da mobilidade de emissão zero. No entanto, a empresa reconhece que as tecnologias de motor de combustão interna (ICE) irão ainda desempenhar um papel vital no transporte global nas próximas dÊcadas. Para alguns consumidores, o Nissan LEAF serå o parceiro perfeito e o único automóvel de que alguma vez irão necessitar. Para outros, serå uma adição lógica à frota familiar, a escolha ideal para as distâncias diårias, por exemplo. O veículo pode ser carregado em menos de 30 minutos com um carregador råpido ou em casa, ou num carregador público normal em seis a oito horas, dependendo da voltagem da corrente utilizada. Enquanto as emissþes zero são o objectivo último, a Nissan estå empenhada numa inovação contínua em tecnologias ecológicas que aumentem B FçDJODJB F SFEV[BN BT FNJTTœFT Assim, oferece uma abrangente sÊrie de tecnologias automóveis, incluindo a sua caixa automåtica de variação contínua CVT, paragem e arranque do motor au ralenti, HEV, motores diesel limpos e pesquisa e investimentos contínuos em tecnologia de veículos com cÊlula de combustível (hidrogÊnio). Com o Nissan LEAF inicia-se uma nova era para a Nissan e uma nova era para a mobilidade.

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mundo mobilidade

Ao mesmo tempo que a oferta de optem pela sua aquisição. Consequênpropostas híbridas está a aumentar em cia directa do empenho do Executivo foi todas as marcas, começa a assistir-se o lançamento recente, em Portugal, do às primeiras soluções funcionais de Nissan LEAF. Concebido para ser um veíelectrificação do automóvel através dos culo eléctrico puro, é um dois volumes híbridos eléctricos Plug-in (PHEV) e de tamanho médio que transporta cinco ao aperfeiçoamento dos veículos 100% adultos e possui uma autonomia de 160 eléctricos. Já há várias soluções, mas não km graças às baterias de iões de lítio deexiste uma que satisfaça, em simultâneo, senvolvidas pela Nissan em parceria com as necessidades de mobilidade do ser a Nippon Electric Corporation (NEC). humano conjugadas com as de baixar o “O Nissan LEAF é um feito incrível”, afirmou o presidente da Nissan, Carimpacto no meio ambiente. Carros eléctricos, híbridos, a hidro- los Ghosn, durante a apresentação do génio, etc., precisam de evolução tecno- modelo. “Trabalhámos incansavelmente lógica para se tornarem num modo de para que isto fosse realidade: lançar um deslocação com capacidades similares veículo para o mundo real com emissões aos actuais. Mesmo os veículos a eta- zero – não apenas emissões reduzidas. nol, grande aposta do Brasil, perderam É o primeiro passo no que será uma exforça perante os investimentos que este citante viagem para pessoas em todo o país faz actualmente na exploração de mundo, para a Nissan e para a indústria.” combustíveis fósseis. Várias empresas “A nível nacional, estima-se que em disponibilizam soluções nesta verten- 2020 o peso do consumo rodoviário nate. É o caso da Ford, cujos veículos da cional dos carros eléctricos não chegará gama Flexifuel são a 1%”, diz Manuel movidos com uma Ramalhete, diO Executivo pretende mistura de 85% de rector de Planeauma rede nacional bioetanol e 15% mento Estratégico com 1300 locais da Galp Energia. de gasolina sem chumbo. O motor Acrescenta que, de abastecimento pode ser movido a na ausência de um BUª çOBM EF gasolina ou a qualapoio mais directo quer combinação dos dois. e concertado, a uma escala geográfica maior, a combinação de custos de produOPORTUNIDADE TECNOLÓGICA ção elevados e um volume de vendas diAtravés de um apoio mediático forte, o minuto fará a quota de mercado mundial governo colocou o desenvolvimento dos dos carros híbridos aumentar de 0,15% carros eléctricos na agenda da política em 2008 para 6,1% em 2030, sendo energética. Para os apoiantes, a opção que a dos carros eléctricos (incluindo os pelos carros eléctricos é uma prioridade, Plug-in híbridos) continuará marginal pela oportunidade tecnológica e por as em 2030, com 0,3%. energias renováveis serem uma resposta ao problema da dependência do petróleo. BAIXA AUTONOMIA Em Portugal, os objectivos são am- Robert Stüssi, presidente da Associação biciosos. O Executivo pretende que na Europeia para os Veículos Híbridos, a renovação anual da frota automóvel pú- Bateria ou Célula Combustível, em enblica pelo menos 20 % sejam com veículos trevista ao site Cars21, diz que as proeléctricos, para além de uma rede nacio- jecções dos operadores apontam para nal de mobilidade eléctrica com 1300 uma penetração entre 5% e 25% dos locais de abastecimento até final de 2011. veículos eléctricos na Europa em 2020, A intenção passa pelo apoio na compra com excepção da Volkswagen, que é mais de veículos eléctricos através da isenção cautelosa e prevê valores entre 0% e 5%. do imposto de circulação, de um benefício Para a Renault, estes crescem para 5% a fiscal em sede de IRS e de isenções fiscais 10% e para a Ford para entre 15% e 20%. em IRC para indivíduos e empresas que São valores optimistas, que podem estar 24

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José Ramos Presidente da CaetanoBus

UMA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL INTEGRADA FXZhaWb fX Tße`T a melhor forma de antever o futuro é inventando-o. Esta terá sido uma das máximas que terá levado a Toyota a apresentar, no ano de 1997, o primeiro híbrido de produção em série, o Prius, tendo aberto a “Caixa de Pandora” que levou a que se repensasse todo o paradigma da mobilidade, trazendo o ambiente para o centro das atenções do sector automóvel. Os mais de dois milhões de híbridos da Toyota (e Lexus) em circulação em todo o mundo até à data garantem à marca japonesa um conhecimento rico e uma experiência vasta para continuar a inovar e a apresentar novas soluções rumo a uma mobilidade sustentável… 3FçSP NPCJMJEBEF TVTUFOU¢WFM F O¤P automóvel ecológico, porque estamos num compromisso mais profundo. Se, no início, aspirávamos a complementar e/ou a substituir os motores de combustão interna por um “carro FDPM´HJDPÚ IPKF ª VO£OJNF BçSNBS que o futuro imediato reserva-nos mais do que uma alternativa de transporte ecológico que nos levará a construir uma mobilidade sustentável integrada. Às propostas de motores diesel e a HBTPMJOB NBJT FçDJFOUFT QBTTBSFNPT a apresentar ao consumidor novos híbridos (HV), que – com o lançamento anunciado de híbridos eléctricos Plug-in (PHEV), dos puros eléctricos (EV) e a célula de combustível (FCHV), entre outras propostas ainda em teste e em desenvolvimento – vão permitir aos utilizadores escolher a melhor solução para si mediante as necessidades de mobilidade individuais.

influenciados pelo desejo que estas empresas têm de liderar o mercado global de veículos eléctricos. A moderação destas previsões decorre das dúvidas dos operadores quanto à fiabilidade e competitividade desta tecnologia. Do ponto de vista ambiental, elevadas quotas de mercado dos veículos eléctricos poderão ser desejáveis, mas serão insuficientes se não forem acompanhadas da descarbonização do sector da energia no seu todo. Como a fiabilidade de autonomia das baterias continua dúbia, o desenvolvi-


Clemente Pedro Nunes Professor catedrático do Instituto Superior Técnico

OPTIMIZAÇÃO GLOBAL DO SISTEMA A liberdade conferida à mobilidade humana pelo automóvel marcou o desenvolvimento da vida quotidiana nos últimos 100 anos e está baseada em dois produtos petrolíferos: o gasóleo e a gasolina. A história do actual paradigma do transporte automóvel é a sua permanente optimização global, incluindo a energética. Neste quadro se insere a introdução dos automóveis híbridos, ou seja, que têm dois motores, um de combustão interna e o outro eléctrico. Já o automóvel dotado apenas de um motor eléctrico pode ser considerado como um novo paradigma, embora seja o retomar de um projecto com mais de século e meio. Qual a sua potencial vantagem? Caso o mix da electricidade utilizada seja maioritariamente renovável e/ou nuclear, as emissões globais de CO2 serão bastante reduzidas. Qual o seu grande obstáculo? A armazenagem químico-física da electricidade, ou seja, a existência de baterias relativamente leves, baratas e com uma capacidade de armazenagem que garanta uma autonomia de percurso médio de pelo menos 250 km. Neste aspecto, não é ainda clara a evolução que se irá registar na prática. Mas uma coisa é certa: uma saudável competição entre veículos com motor a gasolina, com motores a diesel, com veículos híbridos e ainda com automóveis eléctricos conduzirá certamente a uma optimização global do sistema, que será CFOªçDB QBSB PT DPOTVNJEPSFT F QBSB B sociedade em geral.

ABASTECIMENTO Posto de carregamento de veículos eléctricos em Berkeley Square, Londres

mento dos veículos eléctricos ainda será lento. A disponibilidade de estações de troca de baterias e o desenvolvimento das smart grids (redes eléctricas inteligentes) serão necessários para a sua implementação. Países como a Holanda, por exemplo, estão a estabelecer pontos de carregamento destes veículos. Mas alguns deles raramente são usados, porque as pessoas preferem carregá-los em casa. “A realidade é que ainda ninguém definiu o modelo exacto de negócio para as diferentes modalidades da infra-estrutura de carregamento”, afirma

Robert Stüssi. “Ninguém sabe como os consumidores irão reagir e qual o modo de carregamento que escolherão.” Como a maior parte da electricidade é produzida à custa dos combustíveis fósseis, produzi-la para ser empregue para gerar energia para automóveis vai, no fundo, utilizar mais desses combustíveis. O uso de carros eléctricos é uma solução gradual, mas não a do problema dos transportes. Este tipo de veículos poderá ter papel importante nas zonas urbanas. Para as grandes distâncias, em que a flexibilidade é muito importante, a

energia eléctrica deverá ter um contributo marginal. Em 2030 continuará a haver muitos automóveis movidos a diesel e a gasolina. A longo prazo, quando o hidrogénio e a fusão nuclear forem alternativas, os carros eléctricos serão alternativas. Para Manuel Ramalhete, a actual situação não vai mudar no curto/médio prazo. A poupança de energia, o uso de energias renováveis e de combustíveis mais limpos fazem parte da solução, em que o paradigma do transporte automóvel se irá ajustando com o tempo. DEZEMBRO 2010

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entrevista manuel forjaz

instrumentos para ajudar a desenvolver empreendedores que resolvam alguns problemas. São os casos das inúmeras pessoas da terceira idade que vivem sozinhas, do abandono dos animais, da fome, da violência doméstica, da aceitação dos novos formatos familiares, da desertificação do centro das cidades e do campo. Nada disto é considerado uma prioridade pelo capitalismo. O baixo associativismo social e uma cidadania activa e profissional que se tarda em desenvolver motivaram os fundadores do Instituto de Empreendedorismo Social a lançarem-se nesta aventura.

EMPREENDEDORISMO SOCIAL

Uma nova forma de ajudar os outros O empreendedorismo social diz que apoiar os mais necessitados pode ser mais que um bom negócio espiritual

para manuel forjaz, fundador e director do Instituto de Empreendedorismo Social (IES), qualquer organização com impacto nacional tem uma capilaridade de comunicação e influência que podem ser aproveitadas para a criação de mais e melhores empreendedores sociais. Quais as condições e/ou lacunas da nossa sociedade que motivaram a necessidade da fundação de uma organização como o Instituto de Empreendedorismo Social? 26

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São de vários géneros. A sociedade capitalista não resolve um conjunto de externalidades que cria e a sociedade civil em Portugal tarda em organizar-se. O mercado da caridade é insuficiente e os sistemas de apoio público ao cidadão não cobrem todas as necessidades da população. Em face disto, houve um conjunto de indivíduos que, depois de terem feito uma pós-graduação na área do Empreendedorismo Social no INSEAD (Institut Européen d’Administration des Affaires), decidiram que queriam descobrir

O que é o empreendedorismo social? O que deverá motivar um empreendedor nesta área e quais os objectivos que deverá ter em vista? Esta é uma área científica ainda em definição. A primeira pessoa que utilizou esta expressão foi Bill Drayton, fundador da Ashoka, a maior rede internacional de empreendedores sociais. Procura-os e ajuda-os a desenvolver com o apoio de bolsas e programas de formação. Em termos científicos, a primeira publicação conhecida de um autor português sobre o tema é de Filipe Santos, docente no INSEAD na área do empreendedorismo. E foi neste estabelecimento que o conjunto de pessoas por detrás da fundação do IES frequentou, em 2006, uma pós-graduação nesta área. Ou seja, ainda ninguém sabe bem o que é. Mas posso tentar dar-lhe uma ideia de um conceito que ainda está em definição científica e académica. O empreendedor social é alguém que identifica uma disfunção social e sente que a consegue resolver não perdendo dinheiro, em muitos casos ganhando dinheiro, património ou reconhecimento. Fá-lo com uma lógica semicapitalista e economicista, ou seja, usa um conjunto de instrumentos com os quais planeia a sua acção. Mas está motivado por um forte impulso espiritual. Há, claramente, uma nova geração de empreendedores sociais que sente quase ser sua obrigação o estudo, a regulação e a resolução dos problemas sociais que vai identificando.


CONCEITO RECENTE Manuel Forjaz diz que o empreendedorismo social é uma área DJFOU®çDB BJOEB em fase de estudo F EFçOJ¨¤P

Não é, então, obrigatório acumular riqueza? Um empreendedor social ocupa uma área que até aqui era exclusiva das instituições particulares de solidariedade social. No início houve uma reacção negativa deste sector em relação aos empreendedores sociais, que eram acusados de ganhar dinheiro com os pobres. Mas hoje os recursos são insuficientes perante tantos dramas da sociedade moderna. E se alguém conseguir melhorar a vida das 35 mil pessoas com mais de 75 anos que vivem no centro da cidade de Lisboa sozinhas, sem nenhum contacto humano? E se o fizer conseguindo pôr jovens a telefonar para elas todos os dias e cobrando aos filhos o valor da chamada mais o trabalho, ganhando algum dinheiro? Não há razão alguma para não acreditar que este empreendedor pode acumular património, resolvendo, ao mesmo tempo, um grande problema social. Quais são os contributos do Instituto de Empreendedorismo Social e de outras organizações envolvidas? O que é que foi feito e o que ainda está por fazer? O caso mais importante do IES tem sido o projecto ÉS+. É uma metodologia criada localmente em Portugal, por um conjunto de técnicos nesta área, com forte input do INSEAD. Identifica, numa determinada população e região, empreendimentos

sociais, empreendedores sociais ou proto-empreendedores sociais, pessoas que tenham uma ideia e a queiram executar. Sistematiza os modelos de funcionamento, cria os de aprendizagem, ajuda as pessoas a crescer e aumentar o conjunto dos seus impactos e estuda depois modelos de réplica dessas intervenções noutras zonas e países. Já há alguma prática de réplica noutros projectos, como o Vitamimos, que tem como principal objectivo intervir na prevenção da obesidade infanto-juvenil através da promoção de estilos de vida

BIOGRAFIA Manuel Forjaz, economista pela Universidade Católica de Lisboa, é colaborador da K’cidade, programa de desenvolvimento comunitário urbano, e sócio fundador e director do Instituto de Empreendedorismo Social. É fundador e director-geral da Ideiateca Consultores, conjunto de empresas na área da consultoria de retalho, marketing e publicidade. É também professor de Marketing, Vendas, Criatividade, Marketing Pessoal, Empreendedorismo e Empreendedorismo Social no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), Universidade Católica do Porto, Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA) e Universidade Lusófona. É docente de Empreendedorismo no mestrado de Gestão da Universidade Nova.

saudáveis. Estão em estudo cinco ou seis delegações em todo o País. A Escolinha de Rugby, da Galiza, projecto que promove a inclusão social de cerca de 120 crianças e jovens em dois bairros problemáticos no concelho de Cascais, conta com 12 réplicas por todo o País e uma no Brasil. Há já universidades portuguesas a avançar nesta área. Perceberam que muitos problemas sociais vão ser resolvidos, não por um Estado social em falência nem por organizações históricas na área da segurança social, mas pelos empreendedores sociais. Também entenderam que as empresas sociais precisam de um quadro científico de referência, de um modelo económico de réplica e escalabilidade e de um quadro de investigação para medição das suas métricas de impacto. Tudo isto implica, como é óbvio, ensino e formação e investigação académica. De que forma é que uma organização de grande dimensão, activa em diversos pontos do planeta, pode contribuir para o empreendorismo na área social? Primeiro, a própria organização pode envolver-se na promoção do empreendedorismo social. É o que acontece, por exemplo, com o Banco Santander Totta, que é associado do IES. Percebeu há muito que o seu processo de aprendizagem com o Instituto pode ser aplicado internamente. Depois, a organização pode fomentar o carácter empreendedor social em cada um dos seus colaboradores, tal como acontece na Abreu Advogados. Por fim, utilizando a sua estrutura de distribuição, seja uma rede de agências, no caso de um banco, ou de estações de serviço, numa empresa distribuidora de combustível, pode promover uma cultura de empreendedorismo social junto dos cidadãos. Na área da energia, hoje é visível o aparecimento de novos empreendedores sociais, por exemplo, nas áreas dos carros eléctricos, renováveis, partilha de automóveis, etc. Qualquer organização com impacto nacional tem uma capilaridade de comunicação e influência que pode ser aproveitada para a criação de mais e melhores empreendedores sociais. DEZEMBRO 2010

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empresas alimentação SUGALIDAL

Maior produtor europeu do sector A empresa transforma centenas de milhar de toneladas de tomate e exporta 95% do que produz durante décadas, sob o nome Sugal, esta empresa de cariz familiar localizada na Azambuja dedicou-se quase exclusivamente à transformação de tomate fresco, produzido na região, em concentrado de tomate e molhos para pizza. Em 2007, com a aquisição da fábrica da Heinz em Portugal, localizada em Benavente, não só reforçou a sua posição no sector do concentrado de tomate como adquiriu também um negócio de retalho de produtos de tomate, passando a sua designação para Sugalidal. Passou, então, a ser proprietária da marca Guloso e a trabalhar para empresas de referência, como a Heinz, MacDonald’s, Panzani, Cargill e Dr. Oetker. O mercado onde opera caracteriza-se por ser global, sem qualquer espécie de barreiras, com forte competitividade entre países produtores. A Sugalidal utiliza 100% de matéria-prima nacional e exporta mais de 95% da sua produção, contribuindo para o equilíbrio das contas de Portugal. Uma das maiores vantagens competitivas desta empresa é o facto de as suas duas fábricas estarem localizadas no centro dos dois maiores campos de produção de tomate no nosso País, nos concelhos de Azambuja e Benavente. A totalidade da matéria-prima da empresa é obtida num raio de 30 a 40 km em redor das unidades fabris e os fornecedores são os agricultores da região.

55 DIAS A LABORAR A produção de concentrado de tomate está concentrada em 55 dias do ano, entre finais de Julho e finais de Setembro. No resto do ano, a actividade da Sugalidal concentra-se apenas na operação logística de envio dos produtos aos clientes. Esta situação provoca que as necessi28

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RELAÇÃO DE PARCERIA Pedro Paiva Couceiro, administrador da Sugalidal, diz que a sua empresa “tem na Galp Energia um parceiro”. Salienta que a constituição de aprovisionamentos, complexa devido à sazonalidade da actividade, e o processo de abastecimento durante a campanha têm corrido sempre bem. Actualmente está a decorrer a conversão da fábrica de Benavente para gás natural, o que já foi feito na Azambuja. É um “processo que se tem revelado positivo pela poupança de custos, mas sobretudo pela redução do impacto ambiental associado à nossa actividade”.

VANTAGEM COMPETITIVA A Sugalidal consome 100% de matéria-prima nacional e exporta 95% do que produz

dades energéticas globais da empresa se concentrem num período de cerca de dois meses, onde é gasto 85% do seu consumo anual. A Sugalidal produz todo o tipo de concentrados de tomate, e em diversos tipos de embalagens. É actualmente o maior produtor europeu do sector, ten-

do facturado 100 milhões de euros em 2009, valor que se deverá manter em 2010. A empresa transformou este ano mais de 500 mil toneladas dos 1,1 milhões de toneladas de tomate produzidos em Portugal. Mais de 95% daquilo que produz destinam-se à exportação. Apenas a marca Guloso tem a sua actividade concentrada em Portugal, sendo distribuída pelas principais cadeias de retalho. Os mercados da Sugalidal são essencialmente o Centro e Norte da Europa, o Reino Unido, os Países Nórdicos e o Japão.


espanha negócios NOVA ÁREA DE SERVIÇO DE MADRID

Um compromisso com o futuro A nova área de serviço de Ensanche Vallecas, Madrid, integra conceito mais amigo do ambiente a galp energia Espanha inaugurou recentemente uma nova área de serviço em Ensanche Vallecas, Madrid, a primeira a integrar o conceito Tangerina Caffé na loja. Nela foram também realizadas várias iniciativas de poupança de energia e eficiência energética para preservar o meio ambiente.

PRESERVAR E MINIMIZAR Entre as várias medidas destinadas a preservar a qualidade do ar e a minimizar a emissão de gases com efeito de estufa sobre a atmosfera, a nova área de serviço integra, por exemplo, o sistema Clean Air. Consiste essencialmente na reciclagem do vapor emitido pela gasolina, na sua transformação em combustível líquido e posterior injecção directa na bomba de abastecimento da área de serviço. É um processo que oferece uma solução amiga do ambiente, em que cada mil litros de vapor recuperado equivalem a um litro de combustível líquido. Foram também incorporados equipamentos de tratamento de águas que asseguram parâmetros de descargas inferiores a 5 mg/l e meios de controlo para minimizar riscos de contaminação do subsolo e águas subterrâneas. Para limitar a produção de ruído e evitar a contaminação acústica/sonora foram implementadas medidas como a integração de equipamentos de lavagem dotados de barreiras, que permitem a

SUSTENTABILIDADE Nesta área foram tomadas várias medidas de poupança de energia F FçDJ«ODJB FOFSHªUJDB

redução de ruídos na ordem dos 29 dcb, entre outras.

COMPROMETER AS EMPRESAS A inclusão de painéis solares térmicos e de sistemas de reciclagem nas instalações de lavagem, que aproveitam 85% da água, são algumas das medidas destinadas a optimizar, na nova estação de serviço de Ensanche Vallecas, o uso de energia e de recursos como medida de desenvolvimento sustentável. Aproxima-se uma nova era, onde a

Aproxima-se uma nova era, onde a sociedade será mais exigente com a preservação do ambiente

sociedade estará cada vez mais preocupada com o meio ambiente e exigente e comprometida com a sua preservação. Para a satisfazer, é essencial o compromisso das empresas, que devem integrar em todos os seus sistemas produtivos e comerciais e entre as suas pessoas esta preocupação de forma credível e transparente, sem perder a capacidade de adaptação às constantes mudanças provocadas pelo dinamismo dos mercados. Tendo em conta isto, a Galp Energia compromete-se com o desenvolvimento de políticas que acolhem estes valores sociais e representam directrizes de um projecto futuro, em particular na sua rede de postos de abastecimento, na qual a política estabelecida com vista a um desenvolvimento sustentável será determinante para definir a arquitectura e funcionalidade das áreas de serviço do futuro. DEZEMBRO 2010

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negócios retalho

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As Lojas Tangerina surgiram como resposta às necessidades dos clientes

LOJAS TANGERINA

A marca de uma relação próxima "Uª BP çOBM EF B (BMQ &OFSHJB WBJ JOWFTUJS OB SFNPEFMB¨¤P EF MPKBT EF DPOWFOJ«ODJB OP £NCJUP EPT QPTUPT EF (FTU¤P %JSFDUB está actualmente a decorrer a segunda fase do projecto Orange, de remodelação para o formato Tangerina das lojas de conveniência das áreas de serviço de gestão directa da Galp Energia.

CAMINHO DO FUTURO Em 2008, a empresa iniciou o caminho do futuro da sua oferta de conveniência. Perspectivado por uma equipa multidisciplinar de especialistas de Retalho, cujo objectivo central foi o estudo e análise das tendências e hábitos de consumo mais recentes, visou reequacionar o modelo

de negócio e a oferta das lojas de toda a rede de postos Galp Energia. Foi assim que surgiu o projecto Orange, que deu origem a uma mudança profunda e a um novo impulso para a conveniência na empresa. O projecto teve como principais objectivos a revisão do conceito de conveniência e o aumento da rentabilidade do negócio na rede própria da empresa. Envolveu diferentes medidas relacionadas com a criação de novos negócios, excelência operacional, marca, processos logísticos e imagem das lojas.

As lojas Tangerina surgiram, assim, como resposta às exigências do mercado e dos clientes, e apresentam uma oferta de conveniência suportada pelas assinaturas Tangerina (“Muito Conveniente”) e Tangerina Caffé (“Encontro de Sabores”). Actualmente encontram-se sob o novo formato 20 lojas. A segunda fase do projecto prevê a remodelação de mais 75, 23 das quais até ao final de 2010 e as restantes 52 durante o ano de 2011. Com a conclusão da remodelação, a insígnia Tangerina será estendida à maioria das lojas de conveniência dos postos Galp Energia.

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UNIVERSO DE CONVENIÊNCIA

Das inúmeras novidades e vantagens do conceito Tangerina, da Galp Energia, destaca-se a Tangerina Caffé, espaço exclusivo de cafetaria com uma vasta gama de novidades e sabores. Nele são disponibilizados diversos produtos frescos, saudáveis, exclusivos, de elevada qualidade, para levar ou consumir no local.

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Tangerina é a marca e o rosto de uma relação mais próxima e emocional que a Galp Energia está a estabelecer com os seus clientes. Para além de o nome estar fortemente associado a frescura e positividade, a referência Tangerina já faz parte do património da Galp Energia, consolidando o universo de conveniência numa única insígnia.


aniversário negócios PARTICIPADA DA GALP ENERGIA NA GUINÉ-BISSAU

Petromar comemora 20 anos Empresa guineense do Grupo Galp Energia tem hoje um volume de negócios anual de 30 milhões de euros a petromar, empresa participada da Galp Energia, comemorou 20 anos em 2010 com um jantar de gala para 150 convidados, que contou com a presença de uma delegação da empresa composta por Fernando Gomes, Carlos Bayan Ferreira e Manuel Pereira, representante da Galp Energia na Guiné-Bissau.

VÁRIAS INICIATIVAS No evento estiveram presentes o presidente da Assembleia Nacional Popular e as ministras da Presidência e dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, para além de diversos secretários de Estado, do embaixador de Portugal e de outros membros do corpo diplomático.

Aos presentes foi oferecido um espectáculo de dança e cultura africanas, onde participaram diversos artistas guineenses. O jantar terminou em festa, com a entrega de diplomas aos trabalhadores que estiveram na fundação da Petromar. Para além do jantar de gala, as comemorações do 20.º aniversário ficaram marcadas por outras iniciativas, como a entrega do prémio de melhor pintura de um concurso alusivo ao evento. No dia de

No jantar estiveram presentes vários membros do governo da Guiné-Bissau

aniversário da Pe- BOAS-VINDAS tromar realizou-se Fernando Gomes e Carlos Bayan o encontro de fute- Ferreira recebem bol para encontrar os convidados o campeão da Liga patrocinada pela empresa, onde participaram 32 equipas das diferentes divisões do futebol guineense. O jogo foi realizado no Estádio Lino Correia e contou com a presença de milhares de espectadores. A equipa de futebol dos Portos de Bissau saiu vencedora. Foi também oferecido um jantar a todos os trabalhadores da empresa e respectivos cônjuges e entregue uma medalha a todos aqueles que contam com 20 anos de actividade ao serviço da companhia.

POSTOS GALP BASE

cionais (lavagem automática ou jetwash, loja de conveniência, estação de serviço, restauração, etc.), funcionando em formato self-service, com pagamento à saída. Não tem mecanismos de fideliA Galp Energia testa em Setúbal o seu posto zação nem promoções e descontos e está aberto entre as 7 e as 24 horas. Nele, o EF BCBTUFDJNFOUP TJNQMJçDBEP pagamento é feito em numerário, cartão de crédito ou de débito. Os produtos comercializados a galp energia decidiu segmentar neste tipo de posto são combustía sua oferta através do lançamento veis sem aditivos de performance, de um novo conceito de posto de abastecimento, o Galp Base, onde estando disponíveis apenas gasóa empresa oferece apenas produtos leo, gasolina 95 e gasolina 98, iguais aos fornecidos nos postos de marca combustíveis, sem serviços nem os branca e hipermercados. Este conrestantes atributos que constituem a ceito é a resposta ao segmento de proposta de valor da sua rede. clientes que decide onde comprar APOSTA EM SETÚBAL combustível apenas pelo preço. Setúbal, mercado em forte diferen- LOCALIZAÇÃO Os postos Galp Base serão sempre um conceito complementar à ciação por parte de todos os ope- Setúbal foi a região escolhida para implementar o novo posto rede tradicional da empresa, que radores, foi a região seleccionada para implementar o posto de combustível distribuição de combustíveis: postos de poderá alargar a sua presença a mercaGalp Base, que permitirá testar a reac- companhias petrolíferas e indiferencia- dos e segmentos cujas necessidades se ção dos clientes e alargar as alternativas dos de marca branca ou hipermercados. enquadram na oferta deste conceito, caso actualmente existentes no mercado da O Galp Base não possui serviços adi- o teste em curso seja positivo.

Um conceito diferente

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negócios meios de pagamento da galp energia CARTÕES GALP FROTA

Mais e melhores ferramentas na base do sucesso Serviços e funcionalidades diferenciadores são desenvolvidos de acordo com a segmentação do mercado, para ir ao encontro das necessidades dos clientes o cartão galp frota não é apenas um meio de pagamento, é uma ferramenta de apoio à gestão de frotas que, para além de duas vantagens básicas – o crédito e o desconto –, inclui serviços, funcionalidades e relações comerciais onde a proximidade e disponibilidade para suprir as necessidades dos clientes são factores críticos de diferenciação. Os novos serviços e funcionalidades vão sendo desenvolvidos de acordo com as diferentes necessidades dos segmentos de mercado, de forma a irem ao encontro da satisfação dos clientes da Empresa. Por isso é natural que, um ano após o seu lançamento, o cartão Galp Frota Profissional tenha atingido já 2500 utilizadores em toda a Península Ibérica. Até 2009, a Galp Energia disponibilizava aos seus clientes empresariais apenas um tipo de cartão de combustível, apesar de a oferta da empresa ser distinta para segmentos diferentes, conforme o tipo de contrato estabelecido.

ESTRATÉGIA COMERCIAL Fruto de uma estratégia que privilegia a segmentação de mercado e visa a adequação do Galp Frota às necessidades dos diferentes segmentos, foram definidos dois targets comerciais – frotistas e transportistas – e adaptadas as propostas

INFORMAÇÃO As mudanças no cartão decorreram em paralelo com novas iniciativas de comunicação

de valor para cada um deles. Lançou-se, neste contexto, uma proposta reforçada, traduzida numa nova oferta dirigida essencialmente para empresas de transporte de mercadorias e passageiros. O cartão Galp Frota Profissional vem dar resposta às necessidades específicas deste segmento com potencial de crescimento significativo para a Galp Energia. Foi, também neste contexto, desenvolvido o rebranding do Galp Frota, para marcar a dualidade da evolução do

0T DBSU¶FT (BMQ 'SPUB F (BMQ 'SPUB 1SPçTTJPOBM T¤P JCªSJDPT QPEFOEP TFS VTBEPT FN 1PSUVHBM F &TQBOIB 32

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produto e reforçar a tangibilização das novas propostas comerciais. A expressão visual dos cartões passou a ser distinta em ambos os segmentos: o cartão Galp Frota, para empresas frotistas, e o cartão Galp Frota Profissional, dirigido às de transporte de mercadorias e de passageiros. Em paralelo com o lançamento do novo cartão e o rebranding que o suportou, a proposta Galp Frota foi reforçada em algumas vertentes. No plano comercial e da gestão de clientes, um manual Galp Frota, novas propostas comerciais estruturadas de raiz, comunicação electrónica, estacionário Galp Frota, outros materiais de apoio à venda e um pack de boas-vindas para clientes directos após a contratação, com informação para o gestor de frota, são exemplos desta evolução. Os cartões passaram a ser disponibilizados com uma nova carteira Galp Frota, que contempla um folheto informativo com resposta a uma série de questões comuns sobre as suas funcionalidades, procedimentos em caso de extravio ou furto, contactos, etc. Adicionalmente, foi disponibilizado o Serviço de Atendimento Ibérico ao Cliente Galp Frota, disponível 24 horas por dia. Adaptando e reforçando a oferta, actualizando a imagem, repensando as ferramentas de apoio ao gestor de cliente, melhorando as de comunicação com o cliente, os cartões Galp Frota passaram a oferecer hoje mais valor, mais vantagens, e têm uma nova cara. E por isso também mais clientes.


trabalho de equipa negócios

COGERAÇÃO DA REFINARIA DE SINES

Um ano de sucesso O projecto resultou do trabalho integrado de uma equipa multidisciplinar que envolveu diferentes sectores da empresa a exploração comercial daquela que é actualmente a maior central de cogeração a operar em Portugal, a Sinecogeração, cogeração da refinaria de Sines, ultrapassou recentemente o seu primeiro aniversário. Pilotadas pela equipa da Fábrica de Utilidades da Refinaria de Sines, com uma disponibilidade de 97%, as duas turbinas a gás colocaram, no primeiro ano de operação, 656.006 MWh na Rede Eléctrica de Serviço Público (RESP), o que equivale a cerca de 80% da energia eléctrica consumida no concelho de Sines.

pela Direcção-Geral de Energia e Geologia. Para a sua obtenção, foi decisiva a estabilidade do consumo de vapor por parte da refinaria, coincidente com o caudal médio de 220 t/h assumido no modelo económico inicial do projecto. O consumo de gás natural foi estável ao longo de todos os meses, totalizando 252

MAXIMIZAR VALOR Ao longo destes 12 meses de operação, o rendimento eléctrico equivalente (REE) médio anual cifrou-se em 79%, em linha com o valor homologado

PROFISSIONAIS O sucesso do projecto deveu-se muito ao trabalho das pessoas envolvidas

milhões de m3(n). A criação de valor consolidado pelo projecto para o Grupo Galp Energia valida, com segurança e de forma sustentável, os critérios de avaliação de rendibilidade que suportaram a decisão de investimento. O sucesso do projecto que levou à entrada em actividade da Sinecogeração deve-se principalmente ao trabalho de equipa efectuado pelos diversos sectores da Galp Energia envolvidos. Cumprindo com as exigências da directiva europeia, o concurso para a empreitada seguiu o modelo de contratação pública internacional, aspecto decisivo na maSINECOGERAÇÃO joração em 75% A maior unidade de do financiamento cogeração do território nacional concedido pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) ao projecto. A equipa das Finanças Corporativas da Galp Energia está indissociavelmente ligada àquele que viria a ser o primeiro sucesso do projecto. Por outro lado, foi essencial a colaboração do AQS Corporativo da Empresa no acompanhamento dos trâmites legais para obtenção das licenças necessárias ao funcionamento da central de cogeração.

COMPETÊNCIA E EXPERIÊNCIA No início do projecto, a equipa da Galp Power contava com um portefólio de três centrais de cogeração em operação em clientes industriais externos. Isto permitiu incorporar a experiência adquirida, que, associada à competência técnica dos elementos da refinaria de Sines dedicados ao seu acompanhamento, foi decisiva na especificação técnica da nova central de cogeração. Por fim, a competência e experiência da equipa de gestão e fiscalização do projecto permitiu detectar, ao longo das diversas fases de implementação, um conjunto de oportunidades que viriam a demonstrar-se decisivas na criação suplementar de valor para o projecto e para a própria refinaria de Sines. DEZEMBRO 2010

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inside unidade de desenvolvimento de biocombustíveis CRITÉRIOS NA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

Sustentabilidade ambiental e social Esta unidade está a desenvolver projectos de produção de biocombustíveis em Moçambique e no Brasil, fomentando, em paralelo, a melhoria das condições de vida e de trabalho das populações locais a unidade de desenvolvimento de Biocombustíveis (UDB) foi criada na Galp Energia em 2007, para responder ao compromisso português de antecipar 10 anos a incorporação de biocombustível nos combustíveis fósseis em relação ao calendário estabelecido pela União Europeia (UE). Desde a primeira hora que a unidade se propôs a usar critérios de sustentabilidade ambiental e social. Houve, pela primeira vez em 2009, na directiva RED (Renewable Energy Directive) da UE, um quadro muito claro sobre as obrigações que os biocombustíveis têm de cumprir para serem considerados sustentáveis. Neste momento, e após a transposição da directiva comunitária para Portugal, há inclusive uma organização portuguesa que vai fazer a verificação dos critérios de sustentabilidade, o Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia (LNEG). Por tudo isto, existe um quadro onde a Galp Energia, pode garantir a validação do trabalho de antecipação feito desde 2007. Na RED há três objectivos que sustentam a produção de biocombustíveis. O primeiro é a sua sustentabilidade, porque este negócio só faz sentido se houver uma efectiva economia de dióxido de carbono (CO2). O segundo objectivo é procurar, também, a diversificação das fontes de energia. O terceiro tem pouco impacto no território nacional e é a contribuição para o desenvolvimento rural. Mas é essencial nos países onde a Unidade de Biocombustíveis da Galp Energia desenvolve projectos, os casos do Brasil e de Moçambique. 34

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO O governo brasileiro definiu um programa muito claro de desenvolvimento dos biocombustíveis. A Petrobras criou, até, uma empresa para produção e gestão de biocombustíveis, a Petrobras Biocombustíveis, a parceira da Galp Energia neste país, envolvendo-se pela primeira vez na produção. O objectivo do projecto em que a Galp Energia está envolvida no Brasil é produzir 300 mil toneladas de óleo por ano, numa área total de 50 mil hectares. Envolve, também, compromissos com a

EQUIPA DA UNIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE BIOCOMBUSTÍVEIS (UDB)

NO BRASIL Eduardo Júnior e Bernardo Ferreira de Lima

FERNANDO BIANCHI DE AGUIAR Desenvolvimento Agronómico da UDB

HUGO PEREIRA Produção Supply e Distribuição de Biocombustíveis

FERNANDA CARNEIRO Coordenação e Controlo

BERNARDO FERREIRA DE LIMA Belém Bioenergia Brasil

EDUARDO JUNIOR Belém Bioenergia Brasil

GONÇALO BARRADAS

EM MOÇAMBIQUE José Pimentel e Gonçalo Barradas

Galp Búzi

JOSÉ PIMENTEL COELHO Moçamgalp

MANUEL VASCONCELOS Desenvolvimento Agronómico

NIKOLAOS BROUZOS Supply e Distribuição

PEDRO MATEUS Desenvolvimento Agronómico

actividade dos agricultores de pequena dimensão e unidades familiares. A questão ambiental é, aqui, muito sensível, até porque a empresa desenvolve o seu trabalho no Pará, na faixa equatorial, próximo da floresta amazónica. Por isso, a Galp Energia aderiu a um regime voluntário de certificação, o Round Ta-


DADOS CHAVE DOS PROJECTOS MOÇAMBIQUE

37.000 ha

Área total prevista

31.000 t

Produção de óleo de jatropha total prevista

2 directores-gerais

Número de colaboradores envolvidos

700

SERVIÇOS CENTRAIS

até durante o ano agrícola

Manuel Vasconcelos, Fernanda Carneiro, Hugo Pereira, Fernando Bianchi de Aguiar e Nikolaos Brouzos (foto grande). Alexandra Franco e Pedro Mateus (ao lado)

BRASIL

ble on Sustainable Palm Oil, em que os critérios de sustentabilidade estão prédefinidos, nomeadamente aquele que é o mais sensível, o da desmatação.

AS MATÉRIAS PRIMAS Um aspecto de relevo, no trabalho desta unidade, foi a escolha de matérias primas. Tanto no Brasil como Moçambique, foram seleccionadas culturas plurianuais, perenes, que emitem menos CO2 e têm um balanço energético superior ao das culturas anuais. Em Moçambique, a Galp Energia tem duas empresas, a Moçamgalp e a Galp Búzi. A primeira é actualmente detida em 50 % pela Galp Energia, 49 % pela Ecomoz e 1 % pela Petróleos de Moçambique (Petromoc). A Galp Energia é responsável pelo financiamento e desenvolvimento da vertente agrícola, enquanto a Petromoc/ Ecomoz assume as acções de licenciamento do projecto, aquisição do direito de uso de terras, bem como de todas as questões de ordem jurídico-legais para a implementação do projecto. A Moçamgalp é um projecto de produção de óleos vegetais a partir da jatropha, com base na província de Manica, mas a empresa prevê a expansão ao distrito de Lugela, na província da Zambézia. Numa primeira fase, ocupa uma área de 10.000

hectares, mas está previsto um crescimento até aos 50.000 hectares. Há um pólo no Chimoio, com 650 hectares, onde é mais difícil o acesso à terra. Fica no meio de uma mancha agrícola, onde se está a negociar progressivamente com as parcelas envolventes, utilizadas essencialmente para o pastoreio. A Galp Búzi, a antiga Companhia Colonial, teve de se abandonar a sua área de influência tradicional, fazendo um percurso para montante do rio Búzi, para a povoação de Chibabava, onde se obteve um Duat – Direito do uso e aproveitamento de terra – de raíz. Aqui, a Galp Búzi é responsável pelo arranque dos projectos desde o zero. Em Moçambique o objectivo é produzir 50 mil toneladas de óleo. Parte destina-se a ser consumido no país, para ajudar a implementar uma política de produção de biocombustíveis. Aqui, para além das suas unidades de produção, a Galp Energia está a fomentar a dos agricultores locais, através de uma atitude proactiva, pelo fornecimento de sementes e apoio em relação a tratamentos fitossanitários, entre outros. Isso já contribuiu para que metade da produção de jatropha, deste ano da Galp Búzi tenha sido oriunda da agricultura local. O projecto dos biocombustíveis da

Número de empregos directos e indirectos

50.000 ha

Área total prevista

300.000 t/ano

Produção de óleo de palma total prevista

250.000 t/ano

Produção de green diesel

2

directores-gerais mais 53 pessoas

Número de colaboradores envolvidos

cerca de

5000

cerca de

1000

Número de empregos directos previstos Agricultores familiares

Galp Energia tem uma relação estreita com a comunidade científica e técnica em Portugal, através de convénios e protocolos. É a forma lógica de contribuir para o desenvolvimento tecnológico da cultura de jatropha, ainda pouco evoluído. O segundo aspecto importante, é o compromisso assumido pela Galp Energia, de fazer anualmente um seminário em Moçambique, para além da atribuição de bolsas de licenciatura e mestrado na Universidade Mondlane. DEZEMBRO 2010

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FODPOUSPT RVBESPT TVQFSJPSFT EH@B 4B 9HGHEB

-JEFSBO¨B QPTJUJWB /B "VMB .BHOB FN -JTCPB P $&0 EB (BMQ &OFSHJB JODFOUJWPV PT QSFTFOUFT B FODBSBSFN PT EFTBçPT GVUVSPT EB FNQSFTB DPN SFTQPOTBCJMJEBEF F FOUVTJBTNP o mais recente Encontro de Quadros da Galp Energia decorreu sob o lema “Liderança positivaâ€?, na Aula Magna da Universidade de Lisboa, e foi difundido pela primeira vez em directo, via streaming, aos colaboradores de Espanha.

"$ˆ„0 %& 40-*%"3*&%"%& Primeiro, o presidente executivo da Galp Energia, Manuel Ferreira De Oliveira, dissertou sobre os resultados dos nove meses de 2010 e fez o enquadramento de um vĂ­deo, exibido para os 500 quadros presentes, documentando uma acção de solidariedade social levada a cabo no Encontro de Quadros Dirigentes, em Coimbra. Sobre o tema do encontro, Ferreira De Oliveira disse que “o sucesso de uma cheďŹ a ĂŠ medido pelo sucesso dos seus sucessoresâ€? e que ĂŠ crucial “enfocar nos resultados – ĂŠ centĂ­metro a centĂ­metro, cliente a cliente, que vamos construindo os resultados da Empresa, atingindo os nossos objectivos e cumprindo a nossa MissĂŁoâ€?. Os trabalhos prosseguiram com Vasco Ferreira, director de Recursos Humanos da empresa, a fazer o ponto de situação do diagnĂłstico do clima de trabalho interno. Seguiu-se um debate com a comissĂŁo executiva, onde houve oportunidade de colocar questĂľes e esclarecer as dĂşvidas acerca do momento e realidade do Grupo. No seio do debate, o presidente executivo da empresa aďŹ rmou: “A segurança tem de estar no nosso DNA – ĂŠ impossĂ­vel estarmos no sector do Oil & GĂĄs e a primeira palavra que usamos nĂŁo ser ‘segurança’â€?. Era tempo de fazer uma pausa para o cafĂŠ. Rapidamente os pre-

.&/4"(&. 0 QSFTJEFOUF EB (BMQ &OFSHJB EJTTFSUPV TPCSF BT QFSTQFDUJWBT EF FWPMV¨¤P EB &NQSFTB

1BSB NBJT DPOUFEPT TPCSF FTUF &ODPOUSP OB JOUSBOFU EB (BMQ &OFSHJB BDFEB B NZHBMQ FTQB¨P NZHBMQ ¢SFBT EF USBCBMIP &ODPOUSPT EF 2VBESPT

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%&;&.#30

sentes voltaram aos seus lugares para uma das mais aguardadas intervençþes da tarde, a palestra de Jorge AraĂşjo. O presidente da empresa Teamwork e ex-treinador de equipas de alto rendimento focou o seu discurso nas tĂŠcnicas e estratĂŠgia de preparação destas equipas, fazendo uma analogia entre o mundo do desporto de alta competição e o complexo contexto empresarial dos nossos dias. “Um lĂ­der sĂł o ĂŠ, verdadeiramente, quando conseguir ‘desligar do umbigo’ e passar a focar a sua atenção na equipa e nos seus elementosâ€? ou “duas mensagens bĂĄsicas para qualquer lĂ­der: os elementos da sua equipa estĂŁo sempre a olhar; e o lĂ­der estĂĄ sempre a comunicar (mesmo quando estĂĄ calado)â€? foram algumas das mensagens fortes. A importância de equilibrar a componente racional com a emocional, de saber para onde ir e sistematizar estratĂŠgias para mobilizar e concretizar objectivos individuais e colectivos foram outros aspectos aorados nesta palestra, que envolveu toda a plateia.

&/53&(" %& %*1-0."4 Cumprido o programa, foi chegada a altura de proceder Ă entrega dos diplomas EngIQ, tendo Ferreira De Oliveira salientado a importância do curso de formação avançada em Engenharia de ReďŹ nação, PetroquĂ­mica e QuĂ­mica, o qual, a par da formação avançada em GestĂŁo, ĂŠ agora da responsabilidade da Academia Galp Energia. O presidente executivo encerrou os trabalhos incentivando os presentes a encararem com responsabilidade e entusiasmo os complexos desaďŹ os do futuro prĂłximo da Galp Energia.


USBCBMIP F BOJNB¨¤P FODPOUSPT FB@4 <<< AB ?HFB

.FMIPSBS TPMV¨¶FT QBSB DMJFOUFT FNQSFTBSJBJT 1SPNPWFS P BVNFOUP EB FçD¢DJB DPNFSDJBM BUSBWªT EP DSFTDJNFOUP EB DPPQFSB¨¤P FOUSF BT ¢SFBT EF OFH´DJP realizou-se, no Luso, o terceiro encontro SOMA da Galp Energia, que reuniu as equipas comerciais B2B (Business to Business) das unidades da empresa que integram o Programa SOMA (Distribuição OIL, Gás & Power e ARL/Químicos), visando promover o aumento da eficácia comercial através do crescimento da cooperação entre diferentes áreas de negócio e disponibilização de soluções comerciais integradas para os clientes empresariais da Galp Energia. Estiveram presentes 200 colaboradores do Grupo, incluindo gestores comerciais, áreas de desenvolvi-

mento de negócio, marketing e quadros dirigentes das equipas comerciais com actividade comercial B2B em Portugal. "13&4&/5" 0

"41&$504 3&-&7"/5&4 A abertura do encontro foi feita por Gomes da Silva, administrador da Galp Energia, seguindo-se a apresentação dos principais indicadores e resultados do Programa SOMA, bem como de aspectos relevantes para o seu desenvolvimento. Depois foram feitas apresentações pelas unidades de negócio presentes sobre a gama de produtos e serviços da Galp

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"NCJFOUF EF GFTUB &TQFDU¢DVMP EF TPN MV[ F DPS OP NBJT SFDFOUF FODPOUSP EF SFWFOEFEPSFT EB (BMQ &OFSHJB o pavilhão Multiusos de Gondomar, projecto do arquitecto Siza Vieira, acolheu recentemente mais um encontro de revendedores da Galp Energia em ambiente de festa. O início do encontro foi marcado pelas

boas-vindas de Carlos Martins, responsável comercial da Rede de Revenda, que apresentou o convidado especial, Manuel Ferreira De Oliveira, CEO da Galp Energia. Este aproveitou o momento para dirigir algumas palavras aos presentes.

(PNFT EB 4JMWB BENJOJTUSBEPS EB (BMQ &OFSHJB OB BCFSUVSB EP FODPOUSP

Energia vocacionados para o segmento empresarial. O SOMA III finalizou com quatro reuniões regionais com as equipas comerciais, para análise e discussão de indicadores, casos de sucesso e situações a melhorar para aumento da eficácia do programa e dos seus resultados.

Antes de ser servido o jantar, os participantes tiveram um primeiro momento de animação com a presença de Nicolau Breyner. Este conhecido actor e realizador apresentou, durante 30 minutos, o seu espectáculo sobre os 50 anos de carreira que celebra no ano em curso. Mais tarde, o responsável do negócio do Retalho Portugal da Distribuição Oil da empresa, Miguel Pereira, dirigiu algumas palavras aos convidados. Posteriormente, entregou os prémios aos três melhores classificados do Programa Estrela e Melhor Gestor de Clientes – uma viagem de cruzeiro ao Báltico para duas pessoas.

#0" %*4104* 0 Como não podia deixar de ser, a boa disposição invadiu o espaço com o início do espectáculo Best of Festival da Canção, que teve como apresentadora Serenela Andrade, da RTP. Durante uma hora foi possível realizar uma viagem no tempo ao compasso de medleys e originais desde a década de 60 até aos dias de hoje. %&;&.#30

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opiniĂŁo clemente pedro nunes

Energia: os prĂłximos 30 anos "QFTBS EF VNB QSFWJTÂŽWFM EJWFSTJçDB¨¤P EBT GPOUFT FOFSHÂŞUJDBT P QFUS´MFP F P H¢T OBUVSBM UFS¤P VNB JNQPSUÂŁODJB NVJUP TJHOJçDBUJWB OP GVUVSP para aumentar a competitividade econĂłmica de Portugal ĂŠ necessĂĄrio optimizar a respectiva base energĂŠtica, ou seja, minimizar os custos que as empresas tĂŞm de pagar por ela, reduzir a componente importada e salvaguardar os parâmetros ambientais internacionalmente aceites. Neste quadro, serĂĄ necessĂĄrio considerar seis vertentes tecnolĂłgico-estratĂŠgicas: — " DPNFSDJBMJ[B¨¤P EB FMFDUSJDJEBEF B QBSUJS EB GVT¤P OVDMFBS ĂŠ, teoricamente, uma fonte futura para a produção comercial de electricidade em grandes quantidades. Todavia, nĂŁo se prevĂŞ que se possa obter electricidade, em termos comerciais, a partir desta nova fonte energĂŠtica dentro dos prĂłximos 30 anos. — " EFTDPCFSUB EF OPWBT HSBOEFT KB[JEBT EF IJESPDBSCPOFUPT quer clĂĄssicos quer de xistos betuminosos, capazes de inuenciar signiďŹ cativa e duradouramente o balanço global da oferta/procura ĂŠ considerada altamente improvĂĄvel pela generalidade dos especialistas. Todavia, a “janela da disponibilidadeâ€? dos hidrocarbonetos irĂĄ manter-se, embora com custos de produção tendencialmente mais elevados. — " DPNFSDJBMJ[B¨¤P EF Ă™DBSW¤P MJNQPĂš queimado em grandes centrais termoelĂŠctricas sem lançar CO2 na atmosfera, em que este teria de ser separado dos restantes gases que constituem os fumos, nomeadamente do azoto. NĂŁo ĂŠ expectĂĄvel conseguir-se nos prĂłximos 30 anos um custo economicamente aceitĂĄvel para a separação do CO2, o que, sĂł por si, inviabiliza o conceito de “carvĂŁo limpoâ€? neste horizonte temporal e impede a utilização crescente de carvĂŁo pelos paĂ­ses

$MFNFOUF 1FESP /VOFT Professor catedrĂĄtico do Instituto Superior TĂŠcnico

“Para aumentar a competitividade econĂłmica de Portugal ĂŠ necessĂĄrio optimizar a respectiva base energĂŠticaâ€?

que subscrevam os eventuais prolongamentos do Protocolo de Quioto. — 0T QSPCMFNBT UFDOPM´HJDPT EB FOFSHJB F´MJDB Com uma evolução notĂĄvel nos Ăşltimos 20 anos em termos de eďŹ ciĂŞncia da respectiva conversĂŁo em electricidade, a energia eĂłlica tem, todavia, duas caracterĂ­sticas que prejudicam gravemente a

sua competitividade econĂłmica: ĂŠ intermitente e incontrolĂĄvel. Isso implica a necessidade de triplicar o investimento relativamente Ă potĂŞncia de base instalada para adequar a produção ao consumo. De facto, para alĂŠm dos aerogeradores, ĂŠ necessĂĄrio instalar barragens hidroelĂŠctricas com capacidade de bombagem e armazenamento dos picos de produção que se veriďŹ quem a horas em que nĂŁo hĂĄ consumo e ainda centrais a gĂĄs natural que cubram as fortes irregularidades da produção eĂłlica. — " VUJMJ[B¨¤P EB FOFSHJB OVDMFBS EF çTT¤P componente importante para a produção de electricidade a nĂ­vel europeu. NĂŁo provocando emissĂľes directas de CO2, apresenta-se como uma clara alternativa em termos tecnolĂłgicos para produzir electricidade de forma competitiva na Europa, respeitando igualmente eventuais compromissos pĂłs-Quioto. — 0 EFTBçP EB CJPNBTTB èPSFTUBM JĂĄ hoje a maior fonte de energia primĂĄria renovĂĄvel existente em Portugal, a biomassa orestal pode ser directamente ajustada aos consumos para produção da electricidade. A sua utilização permite ainda viabilizar economicamente a limpeza das orestas, podendo-se, assim, ultrapassar 1500 MW de potĂŞncia elĂŠctrica em 2020. Apesar de uma previsĂ­vel diversiďŹ cação das fontes energĂŠticas, o petrĂłleo e o gĂĄs natural terĂŁo ainda uma importância muito signiďŹ cativa, sendo de admitir que a percentagem, em 2040, do conjunto petrĂłleo+gĂĄs natural atinja, em Portugal, para o total das fontes de energia primĂĄria, um valor da ordem de 45%.

BIOGRAFIA $MFNFOUF 1FESP /VOFT Ê professor catedråtico do Instituto Superior TÊcnico, membro conselheiro da Ordem dos Engenheiros, membro da Academia de Engenharia e sócio gerente da Clemente Nunes Gestão Empresarial, L.da Foi director-geral do Ensino Superior e ocupou vårios cargos na administração da CUF e da Quimigal. 38

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{ '´SVN EB 340 F 4VTUFOUBCJMJEBEF 0 FWFOUP EFDPSSFV TPCSF P UFNB Ă™3FEFT EF WBMPSĂš F DPOUPV DPN B QSFTFO¨B EB (BMQ &OFSHJB F EB 'VOEB¨¤P (BMQ &OFSHJB a galp energia e a Fundação Galp Energia estiveram presentes no 4.Âş FĂłrum da Responsabilidade Social das Organizaçþes (RSO) e Sustentabilidade, promovido pela Associação Industrial Portuguesa (AIP). O evento, que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa, no âmbito do Ano Europeu da Luta contra a Pobreza e a ExclusĂŁo Social e do Ano Internacional da Biodiversidade, foi dedicado Ă temĂĄtica “Redes de valorâ€?. Nele, um conjunto de especialistas de topo, internacionais e nacionais, das ĂĄreas empresariais, acadĂŠmicas, da governação e da sociedade civil apresentaram e debateram as novas estratĂŠgias, polĂ­ticas e soluçþes mundiais e europeias para um crescimento mais inteligente, sustentĂĄvel e inclusivo. Ruben Eiras, responsĂĄvel pelas Relaçþes da Comunidade CientĂ­ďŹ ca e TecnolĂłgica na Galp Energia, foi o moderador do painel subordinado ao tema “Sustainable

visitado por um 45"/% ("-1 elevado número &/&3(*" 0 IŽCSJEP FYQPTUP de pessoas. AtravÊs DPOUSJCVJV QBSB BUSBJS dos materiais de P QCMJDP comunicação disponibilizados, puderam conhecer os vårios projectos da Fundação, em particular atravÊs da publicação lançada sobre o trabalho realizado no seu primeiro ano de existência. TambÊm foram distribuídos folhetos com a programação do segundo semestre do Ciclo de Jazz Galp da Casa da Música, no Porto, e de apresentação do Serviço de Atendimento Assistido em postos Galp Energia. O automóvel híbrido Plug-In Toyota Prius, que estå inserido no projecto Living Lab Galp Energia-Toyota, estava exposto e atraiu, sobretudo, os mais jovens, mas captou a curiosidade do público em geral, que se concentrou junto do stand para saber um pouco mais sobre este veículo.

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Investment: not a matter of ‘Why’, but ‘When’�.

13&4&/ˆ" '035& Num evento dedicado Ă temĂĄtica da responsabilidade social e sustentabilidade, a Fundação Galp Energia garantiu uma presença forte, com um stand que foi

A informação sobre os projectos de biocombustíveis que estava exposta tambÊm cativou o interesse dos visitantes. Muitos foram os que se deslocaram junto do stand para colocar mais questþes sobre este tema. A localização, a dimensão e o tipo e qualidade de informação disponível foram factores que atraíram muitas pessoas ao stand da Fundação Galp Energia, contribuindo para a melhoria do conhecimento do público em relação à instituição e à sua actividade. %&;&.#30

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SFTQPOTBCJMJEBEF DPSQPSBUJWB TJTUFNB EF HFTU¤P EF TTB GEB64 78 8KC8E<ÇA6<4F

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"D¨œFT EF WFSJçDB¨¤P F NPOJUPSJ[B¨¤P DPOTUJUVFN VNB NBJT WBMJB QBSB B HFTU¤P EF 44" EB (BMQ &OFSHJB com o programa de segurança da Galp Energia (PSGE), a Empresa pretendeu melhorar o seu desempenho em Segurança, Saúde e Ambiente (SSA), desenvolvendo, para tal, um sistema de gestão baseado em 22 elementos, que constituem o referencial interno do sistema de gestão de Segurança, Saúde e Ambiente da Galp Energia. Os elementos de gestão têm vindo a ser trabalhados internamente, com o desen-

volvimento de requisitos e normas internas, formação, coachings, workshops, entre outras actividades. Para garantir a melhoria e eďŹ cĂĄcia de qualquer sistema de gestĂŁo ĂŠ crucial instituir um mecanismo que permita 4&44„0 %& #"-"/ˆ0 avaliar e monitori- "Q´T B QSJNFJSB GBTF EF zar, de forma con- BVEJUPSJBT GPJ QPTTÂŽWFM JEFOUJçDBS PT QPOUPT tinuada, a evolução GPSUFT F PQPSUVOJEBEFT da sua cultura de EF NFMIPSJB

D /Z ĎŽĎŹĎ­Ď­

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'ĞŽ^ĆšÄ‚ĆŒ ÄšĹ?Ć?Ć‰Ć Äž ĚĞ Ä?ŽŜÄšĹ?Ä•Ć ÄžĆ? ÄžĆ?ƉĞÄ?Ĺ?Ä‚Ĺ?Ć?͘ WÄ‚ĆŒÄ‚ Ĺ?ŜĨŽĆŒĹľÄ‚Ä•Ć ÄžĆ? Äž ĆŒÄžĆ?ÄžĆŒÇ€Ä‚Ć? Ä?ŽŜƚĂÄ?ƚĞ Ä‚ĆšĆŒÄ‚Ç€Ä Ć? ĚŽ ͞н ϯϹϭͿ ĎŽĎ­ĎŻ Ď­ĎŽĎ­ Ď°ĎŹĎŹ ÍŽ ĹŻÄ‚ÇŒÄžĆŒÍ˜Ĺ?ĂůƉΛĹ?ĞŽĆ?ĆšÄ‚ĆŒÍ˜Ć‰Ćš ÍŽ Ç Ç Ç Í˜Ĺ?ĞŽĆ?ĆšÄ‚ĆŒÍ˜Ć‰Ćš Ͳ ĹżÄšÍ˜ WĆŒŽžŽÄ?Ĺ?ŽŜÄ‚ĹŻÍ— Ĺ?ĂůƉĨÄžĆŒĹ?Ä‚Ć?


SSA e a implementação dos processos e procedimentos em todas as unidades e actividades. Por isso foi decidido dotar gestores das competências necessárias para realizar auditorias internas.

FORMAÇÃO ABRANGENTE Nesse sentido, iniciou-se, em Junho, a primeira fase da formação, que consistiu numa sessão teórica de dois dias à qual se sucederam cinco auditorias de formação de três dias cada. Estas contemplaram a análise prévia de documentos fornecidos pelas áreas, o recurso a entrevistas a vários responsáveis e a recolha de evidências. No final, os resultados foram apresentados a todos os envolvidos, cabendo agora às áreas a implementação das acções para iniciar o processo de melhoria contínua. Dada a importância do tema e o papel central que cabe aos gestores da linha hierárquica na gestão de SSA, as verificações e monitorizações (auditorias)

A segunda fase de formação prolonga-se pelo primeiro trimestre de 2011 com a realização de mais auditorias serão conduzidas preferencialmente por responsáveis de linha e com carácter intersectorial, permitindo, assim, uma partilha de conhecimento e experiências cruzadas entre unidades. Foi promovido um workshop onde foi possível, com base nas experiências vividas pelos participantes, fazer uma análise global da primeira fase e identificar os pontos fortes e as oportunidades de melhorar todo este processo, de forma a conferir-lhe mais valor acrescentado para o futuro. Foi opinião dos participantes que estas acções de verificação e monitorização constituem uma mais-valia para a gestão

de SSA da Galp Energia, permitindo uma alargada e valiosa troca de experiências entre responsáveis de várias áreas, que se enriquecem mutuamente neste processo.

MAIS AUDITORIAS Em Dezembro iniciou-se a segunda fase de formação, que se prolongará ao longo do primeiro trimestre de 2011 com a realização de mais auditorias de formação, envolvendo cerca de 20 quadros da Galp Energia. Finalizadas todas as acções de formação, a monitorização do sistema de gestão de SSA continuará em moldes que não se encontram completamente definidos, mas contemplarão a realização de auditorias. A periodicidade da monitorização, a estrutura das equipas e as áreas a auditar serão definidas em função das experiências e resultado das auditorias de formação agora em curso, de modo a integrarem o plano anual de auditorias da Galp Energia.

PASSATEMPO

GOSTO DE VIAJAR

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iniciativas incentivo à inovação

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As duas equipas responsáveis pelos projectos vencedores do concurso receberam os respectivos cheques das mãos do presidente executivo da Empresa

HOTSPOT DESIGN

6N EFTBçP DPSPBEP EF «YJUP 1SJNFJSP DPODVSTP (BMQ *OOPWBUJPO $IBMMFOHF Ô B JOJDJBUJWB FOWPMWFV DFOUFOBT EF QSPKFDUPT F TFMFDDJPOPV EPJT OPWPT BRVFDFEPSFT EF FTQMBOBEB o projecto sinu, da equipa constituída por Alberto Rola, Diogo Chiolas, Filipe Duarte, João Bernarda, Luís Mourão e Luís Ribeiro, e o Projecto Easys, de Marcos Caetano e Tiago Fernandes, foram os vencedores do concurso Hotspot Design, organizado pela Galp Energia. Cada uma das propostas recebeu um prémio monetário no montante de 10 mil euros e a integração no programa Bolseiros Galp Energia e na Rede Galp Inovação. O Hotspot Design consistiu no desenvolvimento de um novo projecto de aquecedor de esplanada a gás para aplicação nos mercados nacional e internacional, incluído no conceito desenvolvido pela Galp Energia – Esplanadas Confortáveis. Com o objectivo de promover a capacidade empreendedora e inovadora no sector 42

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da energia, este desafio destinou-se aos estudantes universitários e pequenas e microempresas, preferencialmente com formação ou actividade nas áreas de arquitectura, design e engenharia.

SUPERAR EXPECTATIVAS A adesão a este concurso superou todas as expectativas, tendo sido submetidas 370 inscrições de equipas multidisciplinares, num total de 800 candidatos. A primeira fase terminou a 15 de Janeiro de 2010, com a entrega de 116 propostas

A inscrição de 370 equipas, com um total de 800 candidatos, superou todas as expectativas

com a descrição da ideia base do projecto. Destas, foram seleccionadas 16, que passaram à fase seguinte. Na segunda fase, as candidaturas seleccionadas tinham que apresentar o design técnico e o caderno de encargos das propostas dos novos aquecedores de esplanada, cuja avaliação decorreu, nos meses de Maio e Junho, pelo comité técnico e pelo júri do concurso. As apresentações foram efectuadas pelos elementos das equipas finalistas para uma plateia constituída pelo comité técnico deste projecto. Este era constituído por 20 elementos, entre colaboradores da Galp Energia e de empresas externas, com valências nas diferentes áreas deste projecto, como design, inovação, arquitectura e engenharia. Garantiram, nas suas avaliações, o cumprimento de todos os requisitos que envolvem o desenvolvimento de um aquecedor para exterior. Após selecção das melhores propostas, estas foram submetidas a um júri composto por personalidades relevantes do sector energético, científico e empresarial nacional, que fez a eleição do vencedor. Inserido no Programa Galp Innovation Challenge, através do qual serão lançados vários desafios ao sistema científico, o novo aquecedor será produzido e comercializado pela Galp Energia, integrando a oferta para o canal HORECA (Hotéis, Restaurantes e Cafés) e doméstico.


responsabilidade social raio x MOBILIDADE MAIS POSITIVA

Serviço de Atendimento Assistido Clientes Galp Energia com mobilidade reduzida e veículo adaptado QPEFN CFOFçDJBS EF BUFOEJNFOUP QFSTPOBMJ[BEP a fundação galp energia e a Associação Salvador estabeleceram um protocolo para a divulgação do Serviço de Atendimento Assistido e distribuição gratuita de 500 dispositivos electrónicos que vão permitir que clientes Galp Energia com mobilidade reduzida e veículo adaptado possam beneficiar de um atendimento personalizado, quer no abastecimento de combustíveis quer na compra de produtos disponíveis nas lojas de conveniência situadas nas áreas de serviço da Empresa.

A Empresa quer proporcionar índices elevados de autonomia e qualidade de serviço no abastecimento a pessoas com limitações motoras OFERTA ALARGADA O Serviço de Atendimento Assistido a clientes com mobilidade reduzida nas áreas de serviço da Galp Energia visa proporcionar elevados índices de autonomia e qualidade de serviço a clientes com limitações motoras no abastecimento de combustíveis, nos serviços auto e de loja nas áreas de serviço Galp Energia. Também quer contribuir, de forma significativa, para o aumento da mobilidade e, por consequência, da qualidade de vida das pessoas portadoras de deficiência, melhorando a sua integração na sociedade. Para

além disso, reitera e fortalece o posicionamento da Galp Energia através do alargamento da sua oferta a pessoas com mobilidade reduzida. A apresentação do serviço poderá ser visualizada em www.fundacaogalpenergia.com, tal como as respostas às perguntas mais frequentes. A inscrição para obtenção do dispositivo electrónico está disponível no site. Basta efectuar o preenchimento de um formulário, onde devem constar a matrícula do veículo e o posto de abastecimento Galp Energia seleccionado para o levantamento do dispositivo.

MECÂNICA DO SERVIÇO Þ O cliente pára junto a um posto

EF BCBTUFDJNFOUP JEFOUJçDBEP DPN o dístico “bomba com assistência”. Þ O dispositivo (comando emissor) de que dispõe acciona um sinal sonoro e luminoso num receptor colocado junto à consola do operador dentro da loja. Þ O operador, via instalação sonora de intercomunicação do posto, pede ao cliente que aguarde um momento e, simultaneamente, dá-lhe a saber que foi visto. Assim que possível, desloca-se ao veículo do cliente para atendimento personalizado. Þ Além do combustível, o cliente tem à sua disposição produtos de loja. Þ O pagamento deve ser efectuado com dinheiro.

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e(hi)stórias empreendorismo e orientação para os resultados EQUIPA EMPENHADA

Resultados alcançados num mercado global cada vez mais competitivo, em acelerada e constante mutação, estimulada pelas novas tecnologias e pelos novos modelos de gestão, os colaboradores da Galp Energia têm de estar preparados para dar respostas céleres, inovadoras e adequadas. Para tal, é necessário identificar os sinais que nos chegam do mercado, analisar o seu contexto e recolher todo o tipo de informações passíveis de gerar novos produtos e/ou serviços com valor acrescentado para a empresa. O empreendorismo e a orientação para os resultados ajudam a articular conhecimentos, partilhar experiências, adquirir competências e colocar a empresa num plano comercial e industrial de grande competitividade e inovação.

MANUELA MENEZES Produtos novos e iniciativas arrojadas e inovadoras aumentaram a quota do sector dos -VCSJçDBOUFT EB FNQSFTB

UMA GRANDE VIRAGEM Um dia, estava eu na Refinaria de Sines a fazer uma visita, quando um dos administradores me disse: “Você é engenheira? Tem uma preparação muito grande na área de petróleos? Tem que ir para uma área técnica, mas

ligada ao sector comercial.” Na altura, a área comercial era o máximo. Entretanto, fez-se uma reavaliação das áreas comerciais e convidaram-me para ser directora dos Lubrificantes. Foi numa altura em que houve uma grande

TRABALHO DE CAMPO Manuela Menezes em visita ¡ 3FçOBSJB EF 4JOFT Visite o Museu Virtual e veja estas e outras ‘estórias’ em http://vidas.galpenergia.com

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transformação nesse sector. Posso dizer que foi um dos trabalhos mais difíceis que tive, uma grande viragem em termos de métodos de trabalho. A área dos Lubrificantes tinha resultados menos bons, pois competíamos num mercado terrível. Os das outras empresas eram altamente prestigiados em Portugal e era difícil impor uma marca nacional. O lubrificante é um produto tecnológico, ao contrário da gasolina, que o cliente não pode escolher, onde há mais variedade e possibilidade de opção. Era necessário desenvolver outra perspectiva para os lubrificantes e criar credibilidade. Com base numa equipa interessante, mais uma vez conseguimos ter resultados muito bons. Aumentámos consideravelmente a nossa quota de mercado e apresentámos bons resultados no fim do ano. Esta foi a minha primeira intervenção, na qual tive que responder pela última linha do balanço, ao contrário das relações externas e do marketing, em que se analisavam mais os impactos dos resultados do que os custos. Era uma experiência nova nesse aspecto. Transformou-se a abordagem ao mercado com produtos completamente novos, assim como com iniciativas muito difíceis e arrojadas, que os nossos concorrentes acabaram por seguir. Os padrões são normalmente dados pelo próprio mercado, e através de experiências que resultaram bem colocámos a empresa no enfoque do mercado. A equipa era muito empenhada. Todos estávamos interessados em atingir um objectivo comum, o que me permitiu ter uma perspectiva industrial mais próxima. Pela primeira vez, a fábrica pertencia à Unidade de Negócios de Lubrificantes. Éramos responsáveis por toda a fileira dos lubrificantes, desde a compra da matéria-prima até ao atendimento e entrega ao cliente final. Foi uma experiência muito interessante, pois foi a primeira e única vez que dirigi uma área tão complexa. Manuela Menezes, 2004


solidariedade clube galp energia APOIAR OS OUTROS

Uma necessidade crescente O Clube Galp Energia promove acções de solidariedade social com o envolvimento dos seus associados está em curso uma acção de recolha de bens alimentares, livros e roupa promovida pelo Núcleo Norte do Clube Galp Energia. O mesmo irá acontecer em Lisboa, a par da realização de jantares para pessoas carenciadas, que este ano irão decorrer na zona da Bobadela, localidade onde se encontra o antigo Bairro da Petrogal. ENVOLVIMENTO

VÁRIAS INICIATIVAS

O jantar de Natal para os mais carentes conta com o apoio e envolvimento de várias dezenas de associados do Clube

Atento às preocupações e carências sociais crescentes verificadas na nossa sociedade, o Clube Galp Energia tem desenvolvido e fomentado, desde há alguns

O trabalho de âmbito social do Clube Galp Energia vai continuar a ser norteado pelas preocupações com P èBHFMP EB QPCSF[B anos, uma série de iniciativas de solidariedade com o envolvimento e empenho dos seus associados. Verifica-se actualmente que as dificuldades sentidas por muitas das instituições que desenvolvem a sua actividade em prol dos mais carenciados aumentaram. Ciente disso, o Clube Galp Energia tem colaborado estreitamente com algumas dessas instituições, através de campanhas que contribuem para atenuar os efeitos resultantes dos problemas económicos actuais. Nos últimos anos foram promovidas campanhas de recolha de roupa, calçado e brinquedos, entre outros bens essenciais a uma vida condigna por parte de cada indivíduo.

RECOLHA DE ROUPA, BRINQUEDOS, LIVROS, ... A época festiva que vivemos coincide com o aparecimento do Inverno e do frio, o que faz aumentar as necessidades daqueles que se encontram em situações mais desfavoráveis e de maior carência. Por esse facto, e a exemplo dos anos anteriores, a direcção do Clube Galp Energia – Núcleo Centro encontra-se a promover, em Dezembro e Janeiro, uma campanha de recolha de bens, que posteriormente serão entregues a várias instituições de solidariedade social, que tem a missão de os fazer chegar aos mais necessitados. Contamos com a boa vontade e contributo dos colaboradores do Grupo Galp Energia para, neste ano, se bater o recorde do ano passado, em que se conseguiram angariar 11.488 peças.

A instituição promoveu, no passado, um jantar de Natal para os sem-abrigo da zona dos Olivais, que contou com os meios e vontades da Galp Energia, através da doação de géneros alimentares e da participação, ao nível da confecção e disponibilidade para servir a refeição, de associados do Clube.

O FUTURO É HOJE Estas acções materializaram-se na obtenção, algo inimaginável à partida, de dezenas de milhar de bens, que foram posteriormente entregues a perto de duas dezenas de instituições. Tem sido a prova cabal da vontade de ajudar, de ser solidário, dos associados do Clube Galp Energia.

O trabalho de âmbito social realizado no seio do Clube Galp Energia vai continuar a ser norteado pelas preocupações com o flagelo da pobreza verificado entre um número crescente de membros da nossa comunidade. Mais do que olhar para o passado, urge programar o futuro. E o futuro é hoje. DEZEMBRO 2010

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cultura livros, cd e dvd UM DIA

a nossa selecção

ClĂĄssico moderno

Livro

Uma comĂŠdia romântica acutilante e, ao mesmo tempo, delicada, que promete cativar os mais variados leitores Podemos viver toda uma uma histĂłria de amor, em vida sem nos apercebermos jeito de comĂŠdia romântica, de que aquilo que que começa a 15 de Julho procuramos estĂĄ mesmo de 1988. Nessa data, Emma Ă nossa frente? Esta ĂŠ a e Dexter conhecem-se pergunta que serve de na noite em que acabam partida a Um Dia, do autor o curso. No dia seguinte, britânico David Nicholls, terĂŁo de seguir caminhos livro que assim que foi diferentes. Onde estarĂŁo lançado entrou directamente daqui a um ano? para nĂşmero um no Reino E no ano depois desse? Autor David Nicholls Unido, tendo merecido E em todos os anos que se Editora Civilização excelentes crĂ­ticas por parte seguirĂŁo? PoderĂĄ a amizade Preço â‚Ź16,19 da imprensa internacional. de Emma e Dexter ser vista (na Wook online) “Destinado a ser um clĂĄssico como um caminho sinuoso modernoâ€?, escreveu o Daily Mirror. para o amor? Estas e outras perguntas â€œĂ‰ difĂ­cil encontrar personagens tĂŁo vĂŁo sendo respondidas ao longo das bem construĂ­das como estas e nĂŁo pĂĄginas, por vezes de forma superďŹ cial reconhecer o talento do escritor que e alegre, outras com um tom mais as criouâ€?, disse o The Guardian, entre profundo e sĂŠrio, mas sempre de uma outros tĂ­tulos de referĂŞncia rendidos a forma cativante.

Memorial do Convento JosĂŠ Saramago

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CD ĂĄudio Castelos no Ar Pedro Godinho

Castelos no Ar ª VNB TJOHFMB DPNCJOB¨¤P JOTUSVNFOUBM EF DM¢TTJDPT VOJWFSTBJT F SJUNPT QPQVMBSFT EF NBUSJ[ MVT´GPOB 1FESP (PEJOIP NTJDP EF SVB BVUPEJEBDUB DPOTFHVF FYUSBJS EF VNB HVJUBSSB P RVF EF NBJT QVSP F TVBWF B NTJDB OPT QPEF USB[FS F UBNCªN WBSJB¨œFT EF BVUPSFT DM¢TTJDPT Renato Azevedo UN-E&P-Angola

%7% çMNF Jaime António Pedro Vasconcelos

ver, ouvir e ler

0 çMNF +BJNF EF "OU´OJP 1FESP 7BTDPODFMPT EFNPOTUSB RVF VN CPN çMNF GB[ TF UBNCªN DPN VNB CPB SFBMJ[B¨¤P GPUPHSBçB F VN BSHVNFOUP DPN VNB NFOTBHFN RVF OPT EFWF GB[FS FWPMVJS DPNP JOEJWŽEVPT JOUFHSBEPT OVNB TPDJFEBEF

Trilogia Regresso ao Futuro (Edição de Coleccionador)

Ă“dio

A Origem

O Coliseu

De David Moody Editora Presença

Autor Christopher Nolan GÊnero 'JD¨¤P DJFOUŽçDB

Por JoĂŁo Pedro Pais Editora Ipllay

Autor Robert Zemeckis GĂŠnero ComĂŠdia

Assinalando 25 anos sobre a estreia do çMNF RVF DFMFCSJ[PV .JDIBFM + 'PY FTUB ª VNB FEJ¨¤P FTQFDJBM RVF SFOF PT UST çMNFT F W¢SJPT FYUSBT BUª IPKF OVODB WJTUPT

%F VN NPNFOUP QBSB P PVUSP DPNF¨BN B PDPSSFS VN QPVDP QPS UPEB B QBSUF DFOBT EF WJPMODJB FYUSFNB Cabe a Danny .D$PZOF EFGFOEFS B TVB GBNŽMJB &TUF ª P JOŽDJP EF VNB USJMPHJB RVF QSPNFUF

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Preço â‚Ź39,99 (na FNAC)

Preço â‚Ź14,85 (na Wook)

Preço â‚Ź14,95 (na FNAC)

Preço â‚Ź13,95 (na FNAC)

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Sara Fonseca UN-ARL-LogĂ­stica

DVD musical The Ultimate Tango Show Otango

%JSFDUBNFOUF EP DPSB¨¤P EF #VFOPT "JSFT FTUF FTQFDU¢DVMP JNQSFTTJPOB O¤P T´ QFMB JOUFOTJEBEF EB SFQSFTFOUB¨¤P UFBUSBM EPT CBJMBSJOPT DPNP QFMB FMFWBEB RVBMJEBEF EPT NTJDPT F EB PSRVFTUSB EF UBOHPT RVF PT BDPNQBOIB João Franco Dir. Marketing Corporativo


agenda O SENHOR PUNTILA E O SEU CRIADO MATTI Esta peça, escrita em 1940, durante o exílio de Bertolt Brecht na Finlândia, é uma das comédias mais brilhantes deste dramaturgo. Esculpida como uma parábola, contendo B SJRVF[B EF SFèFY¶FT NBJPSFT TPCSF P QPEFS a justiça, a igualdade entre os homens e a dependência, mas também o louvor aos prazeres da vida e à Natureza, esta peça encerra um potencial de consciencialização individual e social e uma actualidade histórica que será estimulante descobrir. Com António Pedro Lima, Cátia Ribeiro, Carlos Malvarez, Marta Dias e Miguel Guilherme, entre outros. ATÉ 30 DE JANEIRO Teatro Aberto, Lisboa

Hurts Os britânicos Hurts, que se estrearam em Portugal com uma aplaudida actuação no Optimus Alive!10, regressam ao nosso país para apresentar o primeiro longa-duração, Happiness, um enorme sucesso em vários países e que lhes valeu já a comparação com bandas como os Depeche Mode. 15 DE FEVEREIRO Hard Club, Porto

Momix Remix Deolinda

Festa M80

Depois de esgotarem ininterruptamente todos os auditórios por onde passaram nos últimos dois anos, após terem actuado em míticas salas e importantes festivais de 20 países e no momento que saboreiam uma nomeação para Best Portuguese Act dos MTV European Awards, o fado pop dos Deolinda prepara-se para, pela primeira vez, subir ao palco dos Coliseus, onde apresentarão os temas do seu segundo trabalho, Dois Selos e Um Carimbo, bem como os mais emblemáticos temas do álbum de estreia, Canção ao Lado. Isto no ano em que receberam o prestigiado, e herdeiro dos famosos Prémios da BBC Radio, Songlines Music Award 2010 para Grupo Revelação. Dois espectáculos imperdíveis!

Entre no próximo ano ao ritmo de todos os êxitos dos anos 70, 80 e 90. 0T %+ . .JHVFM 4JN¶FT +PTª "SB»KP e Francisco Gil garantem uma das festas EF çOBM EF BOP NBJT BHVBSEBEBT onde poderá dançar toda a noite.

Famosa pela sua habilidade e talento em conjugar mundos de imagens surrealistas usando adereços, luzes, sombras, humor e corpos, Momix é uma companhia de bailarinos ilusionistas que aqui revisitam os melhores momentos dos seus espectáculos ao longo dos últimos 30 anos.

31 DE DEZEMBRO Hotel Villa Itália, Cascais

23 A 27 DE FEVEREIRO Auditório dos Oceanos, Casino Lisboa

JOANNA NEWSOM

Martataka

Harpista, pianista, cantora e compositora, Joanna Newsom é uma das mais talentosas artistas da nova geração e vem a Portugal apresentar o novo álbum, Have one on me, um disco triplo considerado um dos melhores EF F RVF DPOçSNB +PBOOB DPNP VNB das grandes vozes da actualidade.

22 DE JANEIRO Coliseu do Porto 29 DE JANEIRO Coliseu de Lisboa

24 DE JANEIRO Casa da Música, Porto 26 DE JANEIRO CCB, Lisboa

Um novo conceito em parques infantis indoors, sendo o primeiro e único parque verdadeiramente temático e que se centra em torno de uma única premissa: se existisse VN QBSRVF EF EJWFST¶FT JOGBOUJM FN .BSUF como seria? E chegados ao Planeta Vermelho todas as crianças se poderão divertir num GBCVMPTP QBSRVF EF EJWFST¶FT UPUBMNFOUF marciano. DE SEGUNDA A DOMINGO Em Tomar e em Matosinhos DEZEMBRO 2010

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viagens NBEFJSB çN EF BOP POR TERRAS DO FUNCHAL

Um passeio guloso Na passagem do ano, a animada capital madeirense é local certo para quem gosta de festa e temperatura amena texto de José Miguel Dentinho a capital madeirense é uma cidade animada e colorida da costa sul da principal ilha do arquipélago. Um dos melhores sítios para a apreciar é a grande janela do Cocktail Bar do mítico hotel Reid’s. Bem perto da Pontinha, o grande muro que protege o Funchal de mares menos calmos, fica o Royal Savoy, o primeiro dos hotéis de luxo da linha de costa que fazem da Madeira um destino turístico de eleição. A partir dele pode dar-se o primeiro passeio na cidade, num percurso à beiramar, com a indispensável ida à Pontinha para apreciar e fotografar o casario. À noite, a disposição das luzes faz lembrar as de um presépio, pois a metrópole funchalense nasce mesmo junto ao mar e sobe afincadamente pelas encostas até aos 1200 m de altitude. Após uma paragem na marina, pode-se continuar através da

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Avenida das Comunidades Madeirenses até aos teleféricos. Nada melhor do que usá-los para desfrutar da melhor forma esta situação geográfica única, “voando” até à zona do Monte numa viagem inesquecível. Mesmo os menos afoitos nestas coisas das alturas ficarão rendidos à beleza da contemplação aérea da Madeira embarcando naquele transporte pouco comum. No Monte, os eventuais receios das alturas são varridos no percurso pelo Jardim Tropical Monte Palace e o seu museu, propriedade da Fundação Joe Berardo. Para complementar da melhor forma o

passeio, recomenda-se um regresso radical ao Funchal, em descida acelerada nos típicos carros de vime, que os locais conduzem com mestria. Faça o resto do trajecto até à cidade de forma saudável, a pé pelas calçadas íngremes, olhando as casas, espreitando as voltas da paisagem.

MERCADO DOS LAVRADORES Aberto o apetite, e para apaziguar as emoções da descida, sugere-se uma expedição ao Mercado dos Lavradores, um caleidoscópio de cor proporcionado por frutos, vegetais e flores. A secção dedicada aos produtos do mar constitui

À noite, graças à disposição das luzes, a cidade faz lembrar um presépio, que nasce junto ao mar e sobe as encostas que a envolvem


2 RETRATOS DO FUNCHAL

1

1 Jardim Botânico 2 Castas dos vinhos da Madeira 3 Descida nos carros de vime 4 Praça do Município 5 Festa da Flor

3

4 um espectáculo digno de observação. Para não perder pitada, suba as escadas e aprecie a panorâmica a partir da galeria, donde se avistam as bancas de peixe. A variedade não é grande, mas os gigantescos atuns e os luzidios peixes-espadas cor de ébano são impressionantes! Com efeito, o atum e o espada preto assumem lugar de destaque na gastronomia da ilha, integrando diversas preparações culinárias, como a caldeirada, o escabeche ou os simples filetes, ladeados por rodelas de banana ou molho de maracujá. Mas também se podem encontrar outros peixes. Na minha última deslocação, não resisti a comprar alguns quilos de lombo e barriga de atum para trazer para Lisboa. Para almoçar, aconselha-se a Doca do Cavacas, estabelecimento costeiro com grande variedade de peixes e frutos do mar. Para um jantar informal, com vista magnífica para a encosta iluminada que se eleva até ao Monte, sugere-se o Beerhouse, localizado mesmo junto à marina. A par dos bifes e da cerveja de

produção própria, oferece pratos de cozinha típica, onde se incluem os bifes de atum e os filetes de espada, devidamente antecedidos pelo clássico bolo do caco. De sabor delicado, por se acrescentar à

INFORMAÇÕES ÚTEIS COMO IR Há voos para todas as bolsas e vários operadores turísticos com boas ofertas de avião e alojamento.

PARA COMER Para quem tenha amigos madeirenses ou conheça sítios no Funchal, Câmara de Lobos e Caniçal, caramujos (familiares dos burriés) cozidos, lapas grelhadas e castanhetas (peixinhos parecidos a douradinhas) muito bem fritas e cavalas com molho de vilão.

A NÃO PERDER Passeios pela ilha, à Ponta do Sol, a Porto Moniz, ao Paul, onde puder ir na costa norte, aos parques naturais, ao Machico e até à ponta leste da ilha, parando sempre para observar as vistas. Consulte a GeoStar.

5 massa normal de pão de trigo puré de batata-doce, este pão achatado é tradicionalmente confeccionado sobre uma pedra de basalto e, segundo os preceitos locais, deve ser comido bem quentinho, barrado com manteiga de alho. Apesar das suas características insulares, a Madeira também conta com especialidades de carne no seu receituário tradicional. Referimo-nos à carne de vinha d’alhos, ao cozido e às espetadas em pau de louro, estas na companhia de milho frito, que poderá apreciar no restaurante Santo António, no Estreito de Câmara de Lobos. A finalizar a refeição, delicie-se com uma das muitas frutas tropicais nativas ou com uma fatia de bolo de mel, na companhia de um vinho Madeira Seco ou Sercial 10 Anos. Caso tenha oportunidade de se deslocar à Madeira neste final de 2010, não perca o espectáculo de fogo-de-artifício da noite de S. Silvestre e brinde ao novo ano num ambiente único! DEZEMBRO 2010

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restaurante jockey

para beber A escolha de: LuĂ­s Colmonero

ARROBEIROS, RESERVA 2006

SĂ“BRIA E BEM CONFECCIONADA

Boa cozinha portuguesa Restaurante agradĂĄvel para almoçar, com bons pratos e uma carta de vinhos bastante completa o jockey encontra-se frescos, peixe do melhor e pratos do inserido no recinto dia daqueles “antigosâ€?, de tacho. do complexo equino A ementa, extensa e diversiďŹ cada, do Campo Grande, ĂŠ especialmente rica em peixe. em Lisboa, com vista Apresenta 12 entradas, entre as privilegiada para o verde quais se salientam os cogumelos Por: dos campos de prova. salteados Ă chefe, que levam presunto Miguel Por entre as instalaçþes e gambas, as amĂŞijoas Ă espanhola, Pereira cavalares e as lojas de das legĂ­timas, a salada de polvo, os artigos de equitação encontramos carapauzinhos de escabeche, o misto as indicaçþes que nos de enchidos alentejanos. levam ao restaurante. Nos pratos principais, DADOS Desde Janeiro de 2001 alĂŠm do peixe fresco HipĂłdromo do Campo a funcionar com nova para grelhar e no sal, Grande, Lisboa exploração, apresenta recomendam-se a Tel.: 217 957 521 uma Ăłptima relação cataplana de bacalhau E-mail: qualidade/preço. É com marisco, o bacalhau geral@jockey.com.pt um restaurante muito Ă Vila Real, que leva uma Aberto diariamente, agradĂĄvel para almoçar, cebolada e ĂŠ recheado das 12h Ă s 24h, excepto com bons pratos e uma com presunto e queijo, aos domingos ao jantar carta de vinhos bastante a broa de bacalhau, o completa. O preço mĂŠdio arroz de marisco, rico e de uma refeição situa-se nos 30 euros. bem apurado, a cataplana de frutos do O serviço de mesa, a cargo de Celso e mar, com amĂŞijoas, gambas, garoupa Rafael (vindos do TertĂşlia do Paço), e tamboril, o bife Ă Jockey, o bife do e o cozinheiro Felisberto (da Quinta lombo com molho diablo, o especial dos Frades) sĂŁo muito bons. No Ă terra e mar, com natas, gambas e actual Restaurante Jockey come-se cogumelos, e os nacos do lombo com boa cozinha portuguesa, sĂłbria, bem molho chimichurri. Por tudo isto, confeccionada, com ingredientes recomendo uma visita. 50

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DEZEMBRO 2010

O vinho tem cor carregada, bouquet muito perfumado com evidências de aroma de compotas. Na boca BQSFTFOUB VN QFSçM FMFHBOUF UFSNJOBOEP OVN çOBM QPVDP QSPMPOHBEP Vinho honesto, produzido OVNB EBT NFMIPSFT [POBT WJUJWJOŽDPMBT EP 1BŽT DPN FYDFMFOUF SFMB¨¤P QSF¨P RVBMJEBEF EFNPOTUSB RVF se pode beber bem e barato. " DPOTVNJS EFTEF K¢ O¤P apresentando características de guarda.

CABRIZ, RESERVA Tinto de cor rubi, com BSPNB B GSVUPT TJMWFTUSFT especiarias e cacau. Na CPDB ª JOUFOTP F DPNQMFYP F EF çOBM MPOHP F FMFHBOUF Deve ser servido entre 16ºC e 18ºC, na companhia de gastronomia variada, como cabrito assado, rosbife ou RVBMRVFS QSBUP EF CBDBMIBV

DONA BERTA, RESERVA 2006 5JOUP EF BSPNB BMHP EJTDSFUP no inĂ­cio, com notas de GSVUPT TJMWFTUSFT B MFNCSBS NJSUJMPT UFSSB WFHFUBM hĂşmida e cafĂŠ. Na boca ĂŠ FRVJMJCSBEP F FMFHBOUF DPN UBOJOPT QSFTFOUFT BMHVNB NJOFSBMJEBEF F CPB BDJEF[ 1PEF TFS BQSFDJBEP BHPSB PV EBRVJ B BMHVOT BOPT

JOSÉ DE SOUSA MAYOR, 2007 5JOUP EF DPS SVCJ DPN MBJWPT acastanhados, aroma a GPMIBT EF UBCBDP UÂŁNBSBT çHPT TFDPT DIPDPMBUF F especiarias. Na boca ĂŠ MPOHP GSVUBEP DPNQMFYP FRVJMJCSBEP QFSTJTUFOUF com taninos suaves. Deve TFSWJS TF BQ´T EFDBOUB¨¤P B {$ {$ OB DPNQBOIJB EF DB¨B F RVFJKP



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