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Rede de Migrantes Empreendedores

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Rede de Migrantes Empreendedores

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Émuito comum hoje ouvirmos falar de empreendedorismo. Muitas pessoas têm preferido montar o seu próprio negócio do que trabalhar como pessoa empregada. Esse comportamento tem crescido, principalmente pela crise de emprego formal e mudanças nas Leis trabalhistas, que retiraram muitos direitos conquistados pelos/as trabalhadores/a. O contexto parece sinalizar que a saída é o empreendedorismo. Temos encontrado diversas pessoas com interesse de se tornar donas do seu próprio negócio. O problema é saber se as pessoas, no caso aqui, migrantes, estão bem informadas e formadas para se tornarem empreendedoras, se estão preparadas para abrir o seu próprio negócio. Para entrar no ramo do empreendedorismo é preciso conhecer as etapas para ter sucesso no empreendimento e estar bem informados/as sobre as exigências jurídicas-legais. O empreendedorismo pode ser uma alternativa para obter renda.

Esse é o propósito da Rede de Migrantes Empreendedores. Criar uma rede de migrantes de várias nacionalidades onde possam se capacitar e qualificar para prestar serviços que pretendem oferecer. A Rede pretende funcionar como uma prestadora de serviços variados: pintura, cursos, manicure, cabelereira, mecânica, gastronomia, entre outros serviços. Também é um espaço que pode gerar novos empregos formais e oportunidades de geração de renda para migrantes, refugiadas e os nacionais. Faz parte da estratégia social da Rede integrar os nacionais.A Rede de empreendedorismo com a população migrante na Bahia é uma iniciativa para pessoas determinadas e motivadas a trabalhar e acreditar nessa alternativa de obtenção de renda, possibilitando o acesso aos espaços diversos do mercado de prestação de serviços, com a capacidade de potencializar vivências e fortalecer negócios sociais.

Os/as migrantes, através desse caminho, serão capazes de conquistar autonomia financeira, terão mais chances de interromper ciclos de violência, preconceitos e poderão se libertar de situações adversas e socialmente vulneráveis. Mais do que buscar lucratividade, as pessoas migrantes empreendedoras vão construir uma história de protagonismo e realização por meio de atividades laborais. O trabalho autônomo no Brasil é uma realidade cada vez mais presente. Em agosto de 2019, antes da crise sanitária COVID 19, o número de trabalhadores por conta própria chegou a 24 milhões, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse dado revela que essa iniciativa é possível.

OBJETIVOS DA REDE

Promover renda e estimular a população migrante a ingressar no ramo do empreendedorismo como forma de garantir a sustentabilidade econômica e exercer a autonomia laboral. A Rede seria formada por:

• Prestador de serviço de profissão não regulamentada: como vendedor, cozinheiro, diarista, prestador de serviços gerais, cabeleireiro; • Prestador de serviço de profissão regulamentada sem vínculo empregatício: popularmente conhecido como profissional liberal, como advogado, médico, engenheiro, psicólogo, nutricionista.

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