Histórias criadas na oficina infanto-juvenil Diário de Bordo, de Bruno Ropelato · MIS-SC

Page 1



Apresentação Entender os museus como espaços de Educação é uma percepção relativamente recente na história dessas instituições. É somente no século XX que estudos de público começam a fazer parte da rotina de museus, e que são identificadas as características e os interesses dos visitantes, considerando-se, assim uma utilização mais pedagógica e educacional dos acervos expostos. A partir da segunda metade do século XX, com a fundação do International Council of Museums (ICOM), em 1948, e com GeorgesHenri Rivière na presidência do referido Conselho, a abordagem da educação, em museus, toma proporções mais relevantes para a área. Rivière é o fundador do Musée des Arts et Traditions Populaires (França) e criador do conceito de ecomuseu, que fomenta a relação da sociedade com seu patrimônio em um determinado território, procurando contextualizar os objetos e preservar as tradições culturais como patrimônio imaterial. Especialmente na América Latina, território de onde falamos e para onde devemos olhar com mais atenção, é imperativo pensar o papel dos museus como instrumento de ação social, reforçando a importância das exposições e das ações educacionais como condutores dessa transformação. Atualmente, na Fundação Catarinense de Cultura, tanto no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), como no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS) e no Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), a educação em museus conta com o importante trabalho do


setor educativo, que assume a tarefa de fomentar a visita guiada dos mais variados públicos ao museu e tornar o conhecimento produzido acessível. Atuando como mediadores, esses profissionais facilitam a aproximação dos visitantes às exposições, estabelecendo um diálogo, uma conversa entre públicos e obras. Além de receberem conteúdo adequado a suas necessidades e interesses, os visitantes são convidados a pensar, a criar e a discutir as possibilidades que se apresentam diante de um objeto exposto. A presente publicação é, pois, o resultado de um trabalho bem elaborado e aplicado com sucesso pelo setor educativo do MIS-SC e construído em conjunto com crianças e adolescentes - nosso público mais importante -, por formarem a nova geração de visitantes, críticos e sensíveis, que esperamos receber num futuro próximo. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz Presidente da Fundação Catarinense de Cultura


Oficina Diário de Bordo: um convite à imaginação Um diário de bordo é um caderno onde se anotam os acontecimentos mais importantes de uma viagem. Nele se escrevem informações sobre os lugares visitados e também pensamentos e sensações do(a) próprio(a) viajante. Esse foi o ponto de partida para a criação da oficina “Diário de Bordo”, oferecida gratuitamente pelo setor educativo do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS-SC) para o público infantojuvenil. Foram realizadas cinco edições, no período de 9 de fevereiro a 5 de março, uma para crianças em fase de alfabetização, três para crianças de 7 a 11 anos e uma para jovens de 12 a 15 anos. Os diários de bordo construídos pelos(as) participantes da oficina tomaram como base as fotografias que compõem a exposição #PorAí, de Bruno Ropelato, exposta no MIS-SC, de 16/12/16 a 05/03/17. Fazem parte da exposição 540 fotografias, dispostas em módulos luminescentes criados pelo próprio artista e que se organizam no espaço como diversas ruas entrecruzadas, dando a ideia de uma cidade iluminada. Além das imagens, sons de trânsito e de movimentação urbana conduzem o visitante por toda a exposição. O que se apresenta a seguir são as transcrições das histórias escritas pelas crianças e adolescentes que participaram da Oficina. As histórias foram organizadas em ordem alfabética pelo nome dos(as) autores(as),


com exceção das histórias criadas na oficina para pré-escolares, que se expõe na sequência. Os erros gramaticais das histórias escritas foram corrigidos, pois acredita-se que não façam parte da narrativa proposta e, portanto, nada acrescentam a ela. Já a pontuação, a diferenciação entre maiúsculas e minúsculas e algumas onomatopeias são mantidas por serem entendidas como forma de expressão própria de cada autor(a). Acompanha a presente publicação um arquivo de áudio, que pode ser acessado no link goo.gl/mG5Jra no qual estão gravadas as histórias orais e as leituras das histórias escritas. Destaca-se a pelos(as) próprios(as) autores(as) e as. Essa proposta de audiolivro está em consonância com a própria exposição do artista, que inclui piso tátil e dois módulos interativos com fotografias em alto relevo, além de descrição em braile das imagens e do texto curatorial. A idade dos(as) autores(as) em contraste com a maturidade presente em algumas histórias é surpreendente. Em muitas outras, a fantasia e a brincadeira se mostram como características irrenunciáveis da infância. Em todos os casos, as narrativas revelam a habilidade desses pequenos em articular pensamento, imagem e escrita. E mais: confirmam a capacidade de compreender artisticamente o mundo que nos rodeia e criar a partir dele. Boa leitura, boa escuta! Fernanda do Canto Ministrante das Oficinas Formada em Design Gráfico (UFSC), Mestre em Artes Visuais (UCLM) Graduanda em Museologia, Estagiária do Setor Educativo do MIS/SC


Transcrição das histórias da Oficina História coletiva da turma de pré-escolares Nestas duas histórias a seguir, cada frase foi dita por uma criança. As frases em itálico foram ditas pela mediadora da oficina. Autores(as): Ayum Suzuki Serpa (6 anos); Isabela Ibrahim de Castro Marcolino (6 anos); Julia da Silva Barreta (5 anos); Lorena Carlevaro Jobim (6 anos); Pedro Gaia de Oliveira (5 anos); Valentina Guimarães Sandrini Cascaes (6 anos). Mediação: Fernanda do Canto (MIS-SC)

História 1: O artista foi na praia e passou com o cachorro, olhando o pôr do sol. Aí ele foi numa exposição de fotos. Tudo diferente! Depois da exposição, ele viu um muro com um coração e fotografou. Aí ele fez uma arte. (mediadora) Muito bom, pessoal! Já terminamos a roda. Mas eu ainda tenho ideias! Vamos fazer outra rodada! História 2: Ele foi passear com um cachorro de carro e furou o pneu. Daí ele foi ver o jardim dele. Deixou o carro lá pra consertar. Aí ele viu a cidade. Ele foi tirar uma foto. Aí ele resolveu alugar uma bicicleta. Ele alugou um prédio inteiro! Aí começou a nevar. Ele ficou olhando se ia parar


de nevar. Ainda não parou de nevar. Não era qualquer neve, era mágica e daí criou um meteoro. Daí ele foi pra floresta se esconder. O meteoro caiu. Pegou o artista. Ele caiu de um penhasco. Em cima de um rio. Mas ele não conseguiu pegar o carro no conserto. Ele voltou pra casa de bicicleta. E ele foi viajar porque ele foi pegar o carro porque ele tava viajando porque ele tava arrumando o carro. Ele foi pra São Paulo. De repente a bicicleta pegou fogo! Aí ele achou um gatinho e o gatinho ajudou ele a apagar o fogo. Fazendo muito barulho. Mas agora o gatinho é dele. Daí ele foi viajar de trem, com o gato. Eu quero falar com a minha mãe. (mediadora) Não dá pra esperar um pouquinho? Não? Tá bem, vou ligar pra ela. Eu gostei da história. Ele tirou uma foto de um arco-íris. Eu também quero falar com a minha mãe. Mas gente, as mães de vocês tão aqui do ladinho, vocês querem mesmo falar com elas? Eu não quero! Eu tô com fome. Tá bem. Vamos para a próxima atividade enquanto eu ligo pras mães! Eu quero sorvete!



Histórias orais individuais da turma de pré-escolares: Ayum Suzuki Serpa, 6 anos: Tava pegando fogo e ninguém conseguia apagar o fogo. E de repente começou a nevar, daí apagou o fogo. Isabela Ibrahim de Castro Marcolino, 6 anos: Ele tirou foto de uma mulher, de uma menina e de uma baleia. Julia da Silva Barreta, 5 anos: Ele alugou um prédio e o avião tava partindo, ele ia viajar pra comprar umas coisas e lá não tinha mercado. E daí ele deixou a foto da mulher dele e bem logo quando veio o sol, começou a chover. Lorena Carlevaro Jobim, 6 anos: É o seguinte. Primeiro ele foi apreciar, só que daí ele caiu, junto com o cachorro, o gato e ele. Daí o cachorro tava fazendo au au au, e ele tava fazendo aaaau aaaau e o gato tava fazendo miau miau e tava justo no pôr do sol, daí ele se perdeu mas depois eles conseguiram chegar pra ver na praia e daí ainda tava no pôr do sol, mas ficou tão escuro que ficou pra sempre de noite. Aí depois ele se mudou pra esse apartamento gigante e ele ficava lá em cima porque tinha um gigante atacando a cidade e ele era tão fedorento que não deixava ninguém entrar.


Pedro Gaia de Oliveira, 5 anos: Eu desenhei um homem chutando uma bola. Eu tenho uma bola assim. Eu tenho um monte de bolas. Valentina Guimarães Sandrini Cascaes, 6 anos: O arcondicionado dele pifou, daí ele tava atrasado pra ir pra viagem. Quando ele chegou lá, tava tudo nevando. Quando ele chegou lá, o guarda tava fazendo caratê e a calça do guarda caiu (risos). Daí ele chegou no apartamento e quando ele tava relaxando, o telefone tocou, ele se assustou e desmaiou! (risos)


Diário de bordo. Amor eterno Meu coração havia sido partido na frente daquela porta, na maldita daquela porta verde. Tudo que eu sempre quis é que ela percebesse que eu não queria ser a melhor amiga dela, bem, claro que eu queria ser melhor amiga dela, mas eu queria algo a mais, seu amor, seu amor eterno. E foi exatamente isso que eu consegui, seu amor fraternal eterno. Próximo a casa dela existia uma escultura de coração partido, embaixo da escultura havia uma fonte. Chamavamna de “Fonte dos amores não mútuos”. E lá estava eu, a chorar enquanto pensava naquela que nunca iria me amar. Agnes Rech Teixeira, 12 anos



Era uma vez uma PESSOA QUE ENCONTROU UMA BICICLETA GIGANTE DO TEMPO, MAS ELE NÃO SABIA DISSO. POR MUITA COINCIDÊNCIA, QUE SÓ ACONTECE NESSES LIVROS, ELE TINHA UM IMÃ NO BOLSO SUPER POTENTE QUE FEZ ELE SENTAR NA BICICLETA E VIAJAR PARA O SÉCULO XXII. E ELE DESCOBRIU QUE EXISTIA QUE AS BOLINHAS DE GUDE NA VERDADE ERAM MARSHMELLOWS CARAMELIZADOS E OS SKATES FLUTUAVAM E VÁRIAS OUTRAS COISAS E FINALMENTE CHEGOU A 2016. Caio Sommer O. De Amorim, 8 anos



era uma vez um construtor e esse construtor era o melhor construtor do mundo um dia ele fez o carro e tirou uma foto e do nada aparece um cachorro e daí decidiu cuidar dele um dia os dois estavam no carro numa tempestade e o carro bateu o cachorro ficou ferido e foi para o hospital o médico disse que ia fazer o possível para curá-lo e o construtor foi para a casa muito triste. muito tempo depois o médico ligou e disse que o cachorro estava bem e os dois nunca mais sofreram acidentes e o construtor fez uma casinha para o cachorro. fim Cauã Amorim Souza, 10 anos



Hoje ĂŠ um belo dia para andar de bici eeee e eu vou atĂŠ a ponte e o sol brilhando e acompanhando ele com o calor no rosto suado e ficou pedalando atĂŠ a lua brilhar e as flores acompanhando a lua e as estrelas cada vez mais lindas Chiara Laner Dal Ri, 8 anos


Vou viajar para a Itália em Milano o avião vai partir às 16:30 o avião é bem confortante e eu cheguei depois de parar em tantas cidades do mundo e cheguei aleluia aleluia aleluia e a noite caindo vez mais linda e eu tive coragem e fui lá e chamei os meus amigos de lá e eu passei dias e dias e cheguei aqui em Floripa. Chiara Laner Dal Ri, 8 anos


Fui viajar de bicicleta, parei para subir na parede, do outro lado tinha uma nota de vinte, depois achei um cachorrinho, dei para meu sobrinho, depois fui costurar uma roupa, depois acendi uma fogueira, depois fui pegar ovos, depois fui consertar um relรณgio, depois fui ver a lua, depois fui jogar bola, depois fui no metro trabalhar, depois fui no bar comer, depois eu fui caรงar, depois eu fui pintar, depois eu fui reconstruir. Felipe Fernandes da Silva, 12 anos


Um dia decidi viajar, o dia estava lindo, estava indo da África até os Estados Unidos, no meio do caminho uma tempestade nos pegou desprevenidos um raio bateu no motor e explodiu uma turbina o avião caiu no mar. Só eu, minha esposa e um senhor bem saudável. Minha esposa morreu de ferimentos muitograves,osenhoreeusobrevivemos! até que o senhor morreu por um tubarão branco, pois eu consegui ir até uma ilha onde tinha civilização. Eles me escutaram, e eu morri de velhice. Felipe Fernandes da Silva, 12 anos


Um dia qualquer Hoje acordei com vontade de comer pão de queijo. No caminho vi um gato me encarando, como não sabia se era mesmo um gato, ou sei lá eu só o ignorei e passei direto. Chegando lá vi uma nota de R$20 toda zoada, pensei que ela valia, mas fazer o quê. Quando eu fui comer o pão de queijo vi que ele tinha acabado, e em vez de pão de queijo pedi um saco com pão de queijo congelado. Quando fui pagar usei a nota R$20, só que eu não tinha visto que no troco havia uma mosca que antes estava em cima de um álcool gel. Quando saí jogaram uma bituca de cigarro no chão e sem querer o troco também caiu, pegando fogo. Depois de jogarem um litro de água ali em cima do fogo fui pra casa comer o saco de pão de queijo enquanto via NETFLIX. Francesco Laner Dal Ri, 11 anos



Em um dia muito bonito um homem saiu bem cedo pra passear na cidade e ele ficou observando as coisas Ele observou Gaivotas voando, bolinhas de sabão, uma creche, pichações e placas. e como tava muito calor ele tomou um banho de praia e percebeu que o tempo tava ficando nublado e ele resolveu sair. a irmã dele morava perto da praia que ele estava e ele passou na casa dela e eles conversaram, a chuva parou e ele voltou pra casa dele e no meio do caminho ele viu muito lixo. ele não podia fazer nada mas ele viu um caminhão do lixo recolhendo o lixo aí ele ficou mais aliviado e continuou o caminho pra casa dele. quando ele chegou ele viu um filme na casa dele e foi dormir. FIM Glória Restrepo Zundt, 10 anos



A menina e o gato ERA UMA VEZ UMA MENINA QUE ADORAVA TÊNIS. UM DIA ELA FOI ANDAR DE BIKE SÓ QUE NÃO VIU O AVISO DESVIO À DIREITA. E ELA CAIU DENTRO DE UMA CASA. E ENCONTROU UM GATO E O GATO ERA MÁGICO ELE CONSEGUIA FALAR E DISSE: - VASA DA MINHA CASA!! E ELA CRESCEU E APRENDEU MUITAS COISAS E ELA E O GATO VIRARAM AMIGOS. FIM Henrique Milan Balster, 8 anos


O gato e a menina ELE COMIA E DORMIA E TOMAVA O SEU CHÁ E A MENINA CAIU NA FRENTE DELE E ELE GANHOU UM SUSTO E O CHÁ DERRAMOU NO PELO DELE E ELE DISSE: - VASA DAQUI!!!! DEPOIS DE 2 DIAS A MENINA DISSE DESCULPA PRO GATO. O GATO FEZ O QUE ELE FAZ DORMIR E COMER E TOMAR CHÁ. E A MENINA APRENDE MUITAS COISAS E FALAVA PRO GATO. FIM Henrique Milan Balster, 8 anos


Um passeio pela cidade Em um belo dia ela saiu para dar um passeio pela cidade. Essa sou eu. Eu fui caminhando pela cidade para ver se alguma coisa me chamava atenção. Vi uma pilha de tijolos, parecia uma casa destruída. Ainda tinha fogo nos tijolos! Então já que eu estava com minha bolha de sabão, resolvi brincar um pouco. Então, eu vi que as bolinhas de sabão estavam apagando o fogo! Então eu resolvi fazer mais. Quando o líquido da bolha de sabão acabou, eu já tinha apagado o fogo! Fiquei tão feliz que me deu vontade de ir na praia. Estava cheia de gente. Quando saí da praia achei uns óculos perdidos. Então resolvi dar uma olhadinha. Quando eu coloquei os óculos, ficou de noite! - Ei, quem me acordou? Eu ouvi uma voz. - Quem está aí? Eu perguntei. - Sou eu, o Oco Luíz. Eu sou um óculos. Eu me assustei! Eu passei a tarde inteira conversando com o Oco Luíz, que viramos amigos. Resolvi levá-lo comigo, para minha casa. Então sempre que eu saía de casa levava o Oco Luíz comigo e viramos amigos para sempre! FIM Isabelle Morales Pereira, 10 anos



Era uma vez um homem que avistava o mundo tirando muitas fotos do céu. Um dia ele tirou a foto do céu do pôr-dosol. Outro dia ele tirou a foto de um arco-íris do céu roxinho, roxinho e viu um tênis e achou bem engraçado. Depois ele foi pra outros lugares e viu outras imagens de outras cores: o céu do amanhecer, o céu do fim da tarde, o céu bem rosado. Depois, ele saiu pra outros lugares de novo. Ele viu uma teia de aranha muito bonita e depois começou a chover. Ele viu uma horta de cogumelos. Quando voltou, anoiteceu de novo. A lua surgiu brilhando. Amanheceu. O sol apareceu e de repente começou a chover de novo, mas o sol apareceu então um lindo arco-íris apareceu no céu. Lais Peres Lima Rosa, 7 anos



As Ideias Uma vez eu tive uma ideia Uma ideia sem pé nem cabeça Viajar pro Alasca sem ir pra cadeia Cheguei num hotel com um lindo lustre que dava luz, O hotel era tão grande que tinha até corrida de avestruz Voltei pra cidade, vi um poste Andei de bicicleta e comigo foram hosteis Subi num guindaste a vida era maravilhosa Cochilei mas acordei com um buquê de rosas Fui jogar tênis, a bolinha era verde Joguei por tanto tempo que fiquei com muita sede. Olha as ideias, as ideias que eu tenho Sonhei por tanto tempo que não sei da onde venho Acho que estou enlouquecendo Mas debaixo das cobertas estou me aquecendo. Lorenzo Guimarães Sandrini Cascaes, 12 anos



Eu descobrindo o mundo 17/08/1999 – Nossa família estava arrumando o barco para uma viagem! Eu estava muito animada! Minha primeira viagem de barco! Meu primeiro diário de bordo!! Amanhã mesmo irei viajar! 18/08/1999 – Ah!!! A brisa daqui é tão fresquinha, as ondas batendo. 20:00 – A noite caiu! Mas uma lua prata cintilante e um mar de estrelas iluminou todo o mar! 19/08/1999 – A água estava calma mas papai disse que a noite ia ter uma grande tempestade! 19:00 – A tempestade começou! As ondas pareciam que iam derrubar o barco! Papai mandou eu ficar com mamãe na cabine! Estou morrendo de medo! 20:00 – Papai não voltou até agora! Estou muito preo...cu...pa...da! - Vou lá fora – falei a mamãe! - Não, está maluca!? - Eu vou sim! E lá fui eu! - Papai! Papai! – berrei. - Ahh! – disse eu quase caindo do barco.


- Papaiii! Cadê você! - Ah não! – berrei vendo uma onda gigante. 20/08/1999 – Acordei no mar, ainda bem que eu estava de colete, pois lá era fundo demais! Fui nadando cachorrinho até a praia! Quando botei os pés em terra firma meio que reconheci o lugar, lá era a praia Brava, meus tios moravam aqui perto! Achei! Achei a casa dos meus tios, vi o meu catavento! Então cheguei sã e salva! Luiza Soares Vieira, 10 anos


Um dia fora de casa Eu um dia uma menina que se chamava Juliana resolveu ficar fora de casa o dia todo. O primeiro lugar que ela foi foi na lagoa ele estava andando na beirada do rio e encontrou 40 reais no chĂŁo e resolveu ir para o shopping e no shopping tinha uma piscina de bolinhas. E no fim do dia ela foi para a casa da amiga e fez uma festa do pijama. FIM!!! Marina Ferreira Rezende, 10 anos



Ele vai andar de bicicleta voadora para salvar o mundo do capitĂŁo do mal e pega fogo na roda e ele cai da bicicleta e foi resgatado e ele salvou o mundo. Matheo Willemin, 7 anos



O céu colorido Era um dia estranho o céu estava colorido e ele falou Nossa o céu está colorido Aí ele saiu para olhar mais de perto e ele olhou para o outro lado e ele viu uma placa dizendo desvio a direita e olhou para o outro lado e viu que estava cercado de um monte de prédio. Entrou foi para a praia e ele no mar achou uma concha com o barulho do mar. E FIM!! Melissa Martins de Moraes, 7 anos



Era uma vez um menino chamado Bernardo. Ele olhou pela janela e viu 3 balões e 1 cachoeira e teve vontade de ir para a cachoeira Ele entrou no banheiro e viu um espelho dourado Ele foi para um parque e viu uma piscina de bolinhas dentro ele achou 2 notas de 20 e uma moeda de 1 real Ele encontrou 12 ovos de páscoa no parque No fim do dia ele viu um arco-íris FIM!!! Natália Ferreira Rezende, 7 anos



Eu estava acabando de arrumar minha mala quando olhei pela janela, a vista estava linda. Algumas horas depois, quando meu avião pousou, fui direto pra casa que eu ficaria naquele país. Estava exausta, mas quando olhei pela janela, percebi o quão diferente aquele lugar era do Brasil. “O Havaí é lindo” pensei. Depois de um longo cochilo, resolvi explorar a casa, e notei um cômodo que não havia percebido antes. Entrei, e me dei com uma grade. Do outro lado da grade, havia uma ponte flutuando, tão grande que não conseguia ver o fim. Pisquei os olhos e a grade havia sumido. Corri pela ponte, vendo vistas incríveis, e quando cheguei no fim, me dei com uma linda Aurora Boreal. O resto da viagem também foi ótima, fui a várias praias e etc., ganhei um Iphone 6S plus Rose, mas nunca esquecerei daquela visão da Aurora Boreal. Natália Fulco Moredo, 12 anos



– A Terra foi destruída doze anos atrás. Perdemos a guerra contra os alienígenas. Tres quartos da população foi dizimada, o resto foram usados como escravos. Eu estava lá. – Vovô, como você conseguiu fugir? – interrompeu Lindsay, pulando em cima do seu avô. Estava indo tudo muito bem, até que eles ouviram um barulho forte e caiu uma nave no abrigo deles. Todo mundo morreu. Nikolai Clasen Michels



Eu viajei para a Dinamarca. Lá é tão bonito e colorido. Quando eu fui ao shopping tinha uma piscina de bolinhas enorme. O shopping também tinha balões presos em toda parte. Depois que eu saí para rua, também percebi que a Dinamarca é linda. Tirei várias fotos de edifícios eles são brilhantes e elegantes, as casas também são coloridas e cheias de plantas e flores. Eu também percebi que as ruas são limpas e bem asfaltadas. Rafaela Fulco Moredo, 10 anos



O fotógrafo queria tirar fotos da cidade mas precisava ir de bicicleta, então ele comprou e foi. No caminho ele encontrou um morro cheio de pedras: - Como vou passar? disse ele preocupado, mas ele criou coragem e foi. Ele estava lá em cima e viu uma vista linda e tirou uma foto linda. Mas ele escorregou e a bicicleta foi descendo morro abaixo. Ele acordou num lugar estranho e viu uma moça linda e disse: - Você é a moça mais linda que já vi. eles se casaram e o fotógrafo não pode mais tirar fotos porque ele agora é cadeirante, mas vive feliz. FIM Rafaella Milan Balster, 9 anos


A menina era de uma família nobre ela tinha muito dinheiro mas ela não era feliz então vivia querendo encontrar seu amor uma dia ela estava na janela e ficou pensando: - por que ninguém me ama?... mas...será que estou procurando no local errado. então ela fez as malas e foi procurar seu amor. Ela estava descansando quando algo muito rápido desceu de uma montanha e gritando socorro e era um homem lindo desmaiado. Quando ele acordou ele disse a ela que ela era a moça mais linda que ele tinha visto. então ela já sabia que ele era o amor dela então ela se casou e viveram felizes. FIM Rafaella Milan Balster, 9 anos


Um dia ele estava andando de carro e ele viu um montão de pássaros mas como estava muito calor ele foi nadar mas como estava muito calor ele foi nada mas como estava muito cansado e a casa estava longe ele foi passar a noite num hotel mas no dia seguinte ele foi abrir a janela e viu um grande arco-íris então ele pegou sua bicicleta e sua mochila e foi pro supermercado começou a chover então ele pegou sua bicicleta sua mochila e foi pro prédio mais perto quando parou de chover ele foi dar uma volta guardou a bicicleta e a mochila viu um monte de coisas e ele conheceu uma mulher linda eles se casam e foram para França e viajaram pelo mundo e viveram felizes para sempre. FIM Sofia de Azevedo Pazin, 9 anos



Diário de Bordo Era um dia chuvoso, estava no sofá vendo televisão, quando ouvi um barulho. Estava vindo lá de fora, era um moço com alto-falante e estava cercado de lixo, sacos de lixo. Ele está anunciando os produtos do mercado. Ele era engraçado, falava de um jeito estranho. Depois de um tempo, o moço foi embora, percebi que tinha esquecido sua bolsa. Desci correndo pela escada peguei sua bolsa e sai correndo atrás dele. A rua estava parada, estava tudo parado, todo mundo buzinando estressado. Correndo mais ainda vi o cara entrando numa ruazinha, corri o mais rápido possível, quando finalmente o alcancei, falei muito cansado: – Pára!! – falei. O cara olhou para traz, entreguei a bolsa pra ele e voltei pra casa. Sofia Fogaça Gomes, 12 anos





Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.