Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva
Resumo Chipp Rummers é o comissário de Ketchikan, no Alasca. Pegar Scott Green é uma tarefa difícil, mas que deve ser cumprida. Green enriqueceu com a escravidão de mulheres brancas, sequestrando meninas e levando-as para bordéis em regiões remotas do Alasca. A última remessa ainda não havia sido encontrada, cinco jovens deviam estar localizadas nas distantes e frias terras do Alasca e Chipp, um Weremindful, iria usar todas as suas habilidades para encontrá-las e devia se apressar antes das meninas desaparecerem e recuperá-las com vida. E quando o fizesse, a vida de Chipp mudaria para sempre. Keiji Heiko é uma jovem órfã, tem uma pequena agência de limpeza em Los Angeles, vive sozinha e tem se mantido desde que tinha quatorze anos. Suas melhores amigas a convenceram a levá-la para uma festa, mas nunca pensou que iria acabar a caminho para um bordel no Alasca. Geniosa e decidida, somente queria ir para casa, mas sua única ajuda parece ser um enorme lobo dourado que aparece nos momentos em que mais precisa e que parece ler seus pensamentos. Como pode vencer um lindo homem de cabelos dourados que parece ladrar ao invés de falar quando a única coisa que quer é estar em sua casa, na sua cama e com ele?
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Comentário Rev. Rosa Inocente Depois da história de Wolff fiquei muito curiosa para ler o que seria destinado a Chipp... a autora não me decepcionou, a mesma dose de ação e cenas hots... muito hots... super indicado... e gostei da consideração desse mocinho, apesar de ter um lobinho amante de rabo... até o final do livro respeitou o da mocinha... rsrsrs... leiam... vocês vão gostar! Ah... não vejo a hora de por minhas mãozinhas na história de Ty e da médica duende Jane Monroy!
Comentário Rev. Leninha Angel
Esse é o primeiro livro que reviso e devo confessar... adorei. A história é maravilhosa! Chipp e Keiji formam um lindo casal, que nos proporcionam cenas quentíssimas e ao mesmo tempo emocionantes. Keiji é uma mocinha ousada, que mesmo em uma situação difícil se diverte... (ri muito... rsrsrs). Espero ansiosa pela história de Ty e Jane. Agora, leiam e com certeza... divirtam-se.
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Castalia Cabott
Weremindful Weremindful 02
A Fugitiva Capítulo 01 Chipp Vinte e sete anos atrás... atrás... Joseph Brunet olhava a criança dormindo ao lado da cama do seu filho Ty. Ele estava de bruços. Era a única maneira que poderia dormir. As costas de Chipp Rummers era uma ferida aberta devido aos açoites de seu pai. O sangue ainda podia ser visto através dos cuidadosos curativos do médico. Joseph cerrou os punhos, que um Weremindful golpeou dessa maneira um menino de dez anos era incompreensível. O Conselho o tomou sob sua proteção, no mesmo instante em que a professora do pequeno Chipp o denunciou e Joseph tinha sido aprovado como seu tutor. Joseph era professor da mesma escola. Não pode acreditar quando Juanita Barnes mostrou-lhe a parte de trás do pequeno e tinha um filho da mesma idade que o menino, dois argumentos que convenceram o Conselho a deixá-lo aos seus cuidados. Chipp Rummers viveria com eles até que ele decidisse os deixar. Joseph olhou para o filho, era o contraste vívido de Chipp. Enquanto a cabeça de Ty estava enegrecida de cachos, a de Chipp era quase branca. Onde seu filho havia sido criado e
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva orientado a encontrar o seu lobo com amor e paciência, Chipp tinha sido abusado de formas inimagináveis até mesmo para simples seres humanos. Joseph temia que Chipp nunca poderia encontrar seu lobo. Uma criança forçada a viver no terror desde o nascimento dificilmente encontraria a concentração necessária para uma mudança de homem para lobo. Os Weremindful eram uma raça muito antiga de lobisomens conscientes, tinham vindo para a América com a missão de Alvar Nunez Cabeza de Vaca da Espanha antiga. E o acompanharam em sua sorte durante os oito longos anos de peregrinação, caminhando por todo o continente de um oceano a outro, nus e sem nada. E decidiram ficar, se estabelecer e se instalar. Um grupo de homens excepcionalmente fortes e cansados de seguir Nunez. Com essa decisão Clavijo nasceu em Sonora, no Novo México. Até onde sabiam eram o único enclave de lobisomens na América. Joseph acariciou o cabelo loiro de Chipp, amava esta criança. Beijou-o ternamente na testa e, em seguida, olhou para o seu filho Ty, deu-lhe um beijo em seu cabelo e deixou o quarto em busca de sua esposa Gemma. Ela estava sentada em sua cama, de camisola, colocando creme nas mãos, parecia completamente abstraída. Quando o sentiu levantou a cabeça e sorriu. Seus olhos transmitiam uma tristeza infinita. - O que você está pensando? - Joseph perguntou ao se aproximar beijando-a suavemente nos lábios. - Nessa pobre criança... será que algum dia irá se curar? - Seu corpo sim, sua alma... eu não sei. - Abraçou Gemma. Gemma descansou a cabeça no peito do marido e disse... - Espero que sim. - Tinha lágrimas em seus olhos.
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Há treze anos... anos... - Keiji, você vai se atrasar! - Já desço haha1. Um segundo. Keiji terminou de colocar seus livros na mochila e saltou atleticamente os degraus da escada. Na cozinha encontrou a mesma rotina de todos os dias. Sua mãe preparava o seu almoço enquanto seu pai estava escondido lendo o jornal. Keiji caiu em sua cadeira, sem sequer olhar, seu pai entregou-lhe um pedaço de pão com manteiga e geléia, mordeu enquanto pegava o copo de suco de laranja. James Heiko era um homem jovem, acabará de completar 40 anos, descendente de japoneses usava o cabelo negro muito curto atrás e longo na frente. - Obrigado, chichi2. - disse a ele enquanto pegava o suplemento esportivo. - Que horas sai, hoje não tem treinamento? - Perguntou sua mãe sentando-se na mesa do café da manhã com sua família. Keiji olhou para ela, sua mãe era uma loira pequena com um cabelo levemente ondulado de um loiro quase branco. Keiji sempre quis ser loira, não uma rara mistura japonesa de cabelos pretos, lisos e grossos com olhos azuis puxados, era tudo o que tinha herdado da herança irlandesa de sua mãe. Diana Foster Heiko havia conhecido James na escola secundária e contra o conselho de sua família, tinha felizmente casado com ele. Keiji os amava e amava a casa que a tinham fornecido. Seus pais haviam conseguido lutar contra muitos obstáculos, não só de pertencerem a diferentes culturas, mas para ter a família que sempre quiseram. Deus quisesse que ela tivesse o mesmo destino. Keiji olhou para eles, seu pai estava por trás do jornal, mas com uma mão ofereceu a Diana outro pedaço de pão, sem retirar a cabeça do jornal. Mãe e filha se entreolharam e sorriram cúmplices. - Hoje nós treinamos até as dezoito, não se esqueça. - Ela informou sua mãe.
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Termo carinhoso para mamãe em japonês.
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Termo carinhoso para papai em japonês.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Não, eu não vou. Vai à “Nuvem”? -Perguntou sua mãe - Sim, já acertei com as meninas que estudaríamos lá. Chichi vai nos explicar álgebra. Não é Chichi? - perguntou Keiji baixando o diário de seu pai. “Nuvem” era um negócio de limpeza de escritórios que seus pais tinham aberto quando ela tinha apenas um ano. Funcionava muito bem, tinham dois funcionários, e não havia nenhuma ameaça de que as coisas mudassem. Eles tinham uma lista de clientes muito satisfeitos. - Isso é certo. - Disse seu pai baixando o jornal e observando os celestiais olhos de sua filha... - e diga-me ganharemos este ano? Keiji participava da equipa de futebol e no ano passado chegaram em segundo na liga. - Claro, você está de frente para a artilheira. - Você quer dizer aquela que passou metade do semestre punida por mostrar desrespeito a um treinador rival? - Não seja mal, papa. - Keiji havia ficado séria. - O homem mereceu. Diana e James se olharam. Diana fez um sinal para ele com as sobrancelhas, e seu pai acrescentou: - Você está certa, amay3, você deve deixá-lo comigo. Keiji impulsiva como sempre foi para cima dele. - Meu senshi4. Eu juro, eu não vou dar motivo para suspender-me, qualquer coisa, te chamarei papai. A buzina do ônibus escolar soou e Keiji disparou para pegar sua mochila. - Haha, haha. - Disse beijou-a rapidamente, - Chichi, chichi. - Keiji saiu correndo. Seus pais se olharam e ambos sorriram, Keiji era um ciclone cheio de energia. Ela havia enfrentado o treinador de uma equipe rival, que era maior que ela pelo menos quarenta centímetros de altura e tinha duas vezes seu peso, recriminando-o por ter colocado jogadoras com idade maior do que a permitida. Seu insulto foi ouvido por todos os presentes, e isso incluía pais, amigos, o diretor de sua escola e seu treinador. Ter tido razão não a isentou da punição. 3
Doçura
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Guerreiro
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Bem. - Disse Diana. - Pelo menos vai gastar suas energias no jogo.
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A Fugitiva Capítulo 02 Chipp Vinte e um anos atrás... - Concentre-se, feche os olhos, procure o estado alfa.
“Inspira, respira, flutua, deixe seu corpo leve, não pesa... não tem pés... pernas... não tem mãos... flutua... o seu corpo não pesa... flutua no ar... somente ar... somente lobo... sou lobo.”
As palavras do ritual soavam harmoniosamente no silêncio do deserto. A voz de Joseph Brunet era quente, obscuramente quente. Quando o processo de mudança começou por Joseph com a meditação, Ty e Chipp chegaram facilmente à mudança. Joseph os olhava, eram seu orgulho e alegria. Chipp foi um de seus alunos mais brilhantes, nele, o lobo era forte, mas selvagem, um lobo não domesticado; Ty no entanto, era muito perfeito. Medido, controlado. Se pudesse combinar a selvageria do Chipp e o controle de Ty, não haveria outro Weremindful mais perfeito. Mas apesar das deficiências de seus filhos, os amava muito.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Fazia sete anos que Chipp Rummers tinha chegado para fazer parte de sua família e Joseph não poderia estar mais orgulhoso de ver o quanto tinha mudado. De uma criança com medo a um homem jovem tenaz e responsável. Gemma o adorava, Ty o adorava e adorava-o também. Ainda quando ninguém acreditava que Chipp poderia um dia nem mesmo sonhar em ser um Weremindful, ele o havia feito. Ele havia passado horas e horas de meditação para alcançar esse objetivo. Se havia algo que queria Chipp Rummers era não se parecer com seu pai. E seu pai nunca tinha sido um Weremindful. Aos dezesseis anos, Chipp era muito alto, estava roçando um metro e noventa, levava quase uma cabeça de Ty e ainda poderia continuar crescendo. Vê-los correr como lobos era a maior satisfação de um pai Werewindful, especialmente quando eram cada vez menos os que podiam fazê-lo. Assim, Joseph sorriu quando os viu seguir para o lobo Wolff Carter para passear pelo deserto. Deu meia volta e foi em busca de sua esposa, Gemma queria que a levasse até Sonora, necessitava comprar material de pinturas. Gemma pintava afrescos do deserto e os vendia. E ele precisava discutir determinados assuntos com Paul Amaretti. Clavijo, localizada no meio do deserto, tornou-se uma atração turística. E as pessoas estavam felizes, era uma pequena comunidade, recebiam os visitantes que, felizmente para os nativos, não tendo muito a olhar uma vez que percorriam o deserto e compravam seus artesanatos desapareciam. O jovem Jerome Carter era o alfa da manada, e todos ainda estavam se acostumando com a mudança. Quando seus antepassados espanhóis decidiram ficar e viver ali para sempre, não tinham se equivocado. Ali havia paz, estavam bem longe das grandes cidades e todos compartilhavam sua herança Weremindful pudessem ou não completar a mudança. Quando Joseph chegou em casa, Gemma estava pronta e esperando-o. Joseph nem sequer saiu da velha caminhonete. Ela subiu, ainda com lápis e papel na mão, anotando tudo o que tinha que trazer.
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Quando os meninos chegaram do deserto. Jerome Carter estava esperando. - Ty, Chipp, eu tenho algo a dizer. Chipp sabia que alguma coisa tinha acontecido, algo muito ruim e não queria ouvir isso. Carter olhou para eles, tomou cada um pelo braço e lhes disse: - Eu tenho que informar que Gemma e Joseph Brunet sofreram um acidente na estrada e estão... mortos. Mortos, mortos, mortos, mortos. Chip não conseguia parar de pensar. As únicas pessoas no mundo que amava se foram. Ele virou-se e foi embora. Wolff Carter o seguiu. Ty apenas olhou para o rosto de Jerome, sem dizer uma palavra. Dois dias após o enterro de Joseph e Gemma Brunet, Chipp Rummers, Ty Brunet e Wolff Carter deixaram Clavijo. Ty em busca de uma resposta. Chipp e Wolff, em busca de um lugar onde as memórias não o fizessem sofrer.
Keiji Há treze anos... anos... Keiji caminhava para o negócio de seus pais com suas amigas de toda a vida. Iriam estudar álgebra. Patty, Rose, Pam e Chloe caminhavam como todos os jovens depois do treinamento. “Nuvem” era o lugar para se reunirem e estudar. Um bloco antes Pam disse:
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Não tem muito tráfego? - O que será que aconteceu? - perguntou Rose. - Um incêndio. - Um assalto. - Um crime. - Uma urgência Disseram em uníssono em resposta e lançaram uma gargalhada. Se conheciam desde o jardim de infância e tudo era motivo de risos alegres e piadas. Keiji estava rindo quando viu que dois carros de polícia e uma ambulância estavam em frente a empresas de seus pais. Seu coração começou a bater. - É minha casa. – disse e correu. As meninas seguiram atrás. Quando chegou à porta, tiravam uma maca com um corpo, não precisava perguntar nada, as madeixas loiras de sua mãe sobressaiam sob o cobertor que a cobria. - Haha! - Gritou avançando Um policial a pegou. - Espere! - Ele gritou. Keiji lutou com o policial enquanto gritava: - Haha, haha! - Quando viu avançar outra maca sabia que ninguém ia dizer que seu pai estava ali. A inconsciência a ganhou.
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A Fugitiva Capítulo 03 Hoje... - Diz que sim Keiji, por favor. Sim? Você é a única de nós que têm carro, por favor. Diga que vai nos levar. Keiji estava sentada em sua mesa coberta de papéis. Não tinha um contador, não podia pagar, então estava tudo a seu cargo, como tinha começado a fazer desde que seus pais morreram, fazia treze anos. Levantou os olhos de seus pequenos e quadrados óculos e soprou sua franja. Gesto que indicava que tinha cansado. Rose, Pam, Patty e Chloe, suas melhores amigas de uma vida inteira olhavam para ela com expectativa. - Não é uma boa ideia, vocês sabem disso, não? Não os conhecem, não sabem nada sobre esses caras e... - Vamos Keiji, conhecemos Paul, você o conhece. - Eu não gosto de Paul, há algo sobre ele, não sei o que você vê nele Patty. - disse Keiji retornar ao seu livro. Patty conheceu Paul Grosman há apenas dois meses e imediatamente teve uma queda por ele. Paul era jovem, bonito e parecia ter um monte de dinheiro. Os requisitos do homem perfeito para Patty. Elas tinham sido convidadas para sua festa em uma fazenda fora
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva de Los Angeles. Receberia alguns amigos e as esperava. Ligou perguntando se elas iam ou não. E a única que poderia levá-las era Keiji. Keiji tinha que entregar sua declaração de impostos em dois dias, se as levava ficaria livre delas por pelo menos algumas horas e poderia completar sua tarefa. Então, tirou os óculos, moveu o pescoço de um lado a outro e finalmente disse: - Está bem. Vou levá-las, mas... Os gritos a atordoaram e enquanto todas se jogavam sobre ela e a abraçavam, Keiji cuidava para não amassarem suas abençoadas cédulas. - Mas... irei deixá-las e depois as buscarei.. - Não, Keiji você nunca se diverte, fica com a gente. - Disse Pam. - Pamela eu não posso, de fato não posso deixar de entregar isso em dois dias senão vou ter problemas e eu não posso me dar o luxo. - Disse Keiji recuperando a ordem em sua mesa. E assim era. Desde que seus pais haviam morrido, tinha conseguido ficar na casa se suas amigas. A cada cinco meses a família de suas amigas se revezavam e a recebiam, isso durou até o dia em que completou dezesseis anos e foi emancipada. Muito antes ela tinha tomado os restos do negócio de seus pais e lhe custava muito sacrifício levantá-lo novamente, mas estava funcionando e saindo do vermelho em breve. As meninas sabiam que o negócio a mantinha fora da miséria. Então, tinha certeza que aceitariam sua decisão fosse qual fosse. - Muito bem, passo na casa de Patty, às onze horas, todos estejam lá. As deixo e depois volto por vocês, para "todas" vocês. – Disse olhando para Patty. – Lá pelas dezenove, assim chegaremos com luz ainda. Alguma objeção? Não? Excelente. Agora, eu posso trabalhar? Entre risos e comentários a deixaram. Antes de alcançar a porta Rose se virou e olhou para Keiji: - Te ligo para lembrá-la? Keiji tinha fama de se concentrar tanto que esquecia o que havia dito, ela sorriu e disse: - Às nove e meia? Rose levantou o polegar de sua mão esquerda.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Na manhã seguinte a chamada de Rose a colocou em órbita, tinha muito que fazer, levar as meninas para o rancho desse tal Paul, voltar, visitar os escritórios do edifício Windstone com quem tinha acabado de fechar um contrato, para variar um bom negócio, e já se via livre de todas as suas dívidas completamente. Olhando no espelho parecia tão cansada como se sentia. O espelho refletia a figura de uma jovem de 23 anos, não muito alta, na verdade media um metro e sessenta e quatro, longos cabelos negros, um rosto definitivamente asiático com olhos azuis, e grandes olheiras das últimas noites sem dormir direito. Ficou de lado e olhou para o seu corpo. Magro, mas atlético, uma bunda bonita, apesar de que ficasse mais sentada do que se exercitando, e seus seios, bem, não muito do seu agrado. Não havia herdado a frágil beleza japonesa senão a exuberância irlandesa Seios grandes, cintura pequena. Sem ser desportista não queria andar cambaleando por aí. Odiava seu corpo. Mas pelo menos conseguia manter-se somente com suas caminhadas diárias. Elas a oxigenavam e a distraiam dos problemas cotidianos. Keiji sabia que o que chamava a atenção nela era o contraste de suas feições asiáticas com olhos azuis tão intensos. Isso não passava despercebido. Tinha usado freqüentemente essa atenção para conseguir algo, um sorriso aqui, um flerte leve. E pronto, uma multa de trânsito que não era aplicada, um encanador que se apressava para visitar a sua casa antes que desabasse por perda d’água. Mas até aí chegava a sua experiência. Tinha muito claro que queria um casamento como o de seus pais, queria se apaixonar, casar, e assim por diante, e até agora nunca tinha acontecido. Ainda não tinha encontrado sua alma gêmea. Antes, por amadurecer com o golpe e se desinteressado dos assuntos de garotos, e a histeria sexual, nem mesmo foi tocada, agora tinha expectativas mais altas, estava à procura de um homem com letras maiúsculas, nada mais e nada menos. Então, estava sozinha. Mas não era a única, exceto Patty que era uma namoradeira profissional, suas chan5 também estavam sozinhas. O homem dos seus sonhos iria aparecer, o veria, olharia em seus olhos e sentiria que o mundo era um lugar quente e bonito. Ele amaria sua aparência exótica,
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Amigas – na realidade em japonês quando você se refere a uma amiga utiliza seu nome seguido do chan: exemplo Lúcia-Chan.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva apresentaria a seus pais e a pediria em casamento, nessa ordem. Era apenas uma questão de esperar. Quando o despertador soou, se apressou e pôs calça jeans, uma camisa de manga curta, sapatos e uma jaqueta de couro. Procurou os óculos escuros e foi buscar o seu pequeno, velho e fiel carro, indo em direção a para casa de Patty. Tinha posto o despertador para não esquecer. Quando chegou a casa de Patty e buzinou, suas chan vieram todas juntas e usando mais ou menos o mesmo que ela, exceto Patty, vestindo um sexy e sugestivo top, sem sutiã. Rose fez um pequeno gesto indicando os seus próprios seios e revirando os olhos, entre elas estava tudo entendido e Keiji e sorriu. - Prontas, cintos de segurança? - Keiji perguntou E todas gritaram. - Prontas!
- Poucos carros para uma festa de aniversário, não parece? – A dúvida de Chloe era a de Keiji também. - Paul me disse que alguns de seus amigos só viriam depois do almoço. Olhem lá, é Paul. Oi Paul! Quando o viu, Patty desceu do carro, seguida pelas meninas. Paul cumprimentou todas com um beijo e foi para o carro onde Keiji estava sentada. - Motorista bonita. Já sei que você tem que ir, Patty disse-me, mas não quer descer e beber algo antes de prosseguir viagem?Apenas um suco, nada mais. Keiji se sentiu um pouco desconfortável. Não gostava de Paul e não sabia o porquê, sempre tinha sido muito amável e gentil com ela, então para acalmar sua consciência saiu e caminhou em direção a casa. No estilo típico de Santa Fé, a casa tinha uma grande galeria. Um estranho saiu de casa com uma bandeja de bebidas para as meninas, o dia estava pedindo por algo fresco, Patty apresentou-o e todos se sentaram no mirante em frente da galeria.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva O suco não era provavelmente uma bebida conhecida, porque ela não o reconheceu, era bastante amargo. Keiji gostava dos doces, mas como estava fresco o bebeu enquanto conversavam sobre assuntos sem importância, como lugares comuns conhecidos. Keiji se sentia calma, sonolenta e surpresa observou que Chloe e Pam tinham a cabeça apoiada e pareciam “adormecidas”? Quando olhou para Rose viu que ela cabeceava... - Patty... - Conseguiu dizer e a escuridão venceu.
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A Fugitiva Capítulo 04 Quando Keiji acordou, Chloe estava acertando seu rosto. Semi-acordada podia ver que Chloe chutava e não conseguia entender o porquê. - Acorde, acorde Keiji. – Disse Chloe entre soluços. Keiji tirou sua mão de seu rosto e tentou fugir de seus safanões. - Deixe-me, Chloe, o que está errado... - Enquanto falava, percebeu que sua voz estava tão pastosa, saia com dificuldade. Tentou pensar claramente enquanto se levantava, ajudada por Chloe. - O que é isso? - Olhou em volta e não reconheceu o lugar. De repente, seu coração começou a correr mais rápido, estava dormindo ao lado de Patty, Pam e Rose. - O que é isso? - Perguntou novamente olhando para Chloe. - Eu não sei, mas eu acordei há pouco tempo e todas pareciam mortas, me assustou muito, e eu não sei... Eu não sei... onde nós estamos. Mal conseguia entender o que Chloe dizia entre soluços. Tentou acordar Rose, mas sua cabeça girou, ela se sentiu tonta. Olhou para Chloe. - Você também se sente tonta? Chloe disse, movendo-se para Pam, tremendo. Tal como fez com Keiji, começou a bater no seu rosto e assim como Keiji, Pam tentou golpeá-la, sem sucesso. Rose começou a se mover, abriu os olhos e fechou-os novamente. - O que aconteceu? - Ela perguntou com a voz rouca.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Eu não sei. - Disse Keiji ao tentar levantar-se. O quarto tinha apenas três colchões no chão, sem cobertores, colchões sem nada. Parecia uma espécie de cabana de madeira, troncos grossos. Uma pequena lâmpada acesa no quarto. Keiji se aproximou da porta e tentou abri-la. Virou-se e olhou para suas amigas, todas estavam reagindo. Keiji deixou-se cair sentada ao lado da porta, “onde estamos? O que aconteceu?” Ficou ali quieta, sua cabeça pensava a mil, tentando entender onde estavam e como chegaram ali. Estava frio e do lado de fora da cabana parecia ouvir o som do vento bater nas paredes ... de onde quer que seja que estavam. Nunca sentiu o vento bater nas paredes de sua casa, exceto em uma tempestade de verão. “Onde estamos?” Tentou colocar a mão sobre o coração, estava batendo tão forte que tinha medo de sofrer um ataque cardíaco. Podia ver como cada uma das meninas reagia enquanto percebiam que algo incomum estava acontecendo. E não sabiam o que era. De repente, enquanto tentavam fazer Rose parar de chorar todas se reuniram em um conjunto apertado buscando acalmar uma a outra. Quando a histeria passou, dez minutos depois, foram todas capazes de falar e pensar. - O que aconteceu? - Rose perguntou novamente. Seu rosto estava banhado por grossas lágrimas. Estava sentada em um dos colchões sujos. Seu olhar passou sobre a face de todas as suas amigas. - Alguém sabe alguma coisa sobre como chegamos aqui? - Keiji perguntou - Não. - Não. - Não. - Não. - A última coisa que eu lembro. - disse Pam. - É que Paul deu-me um suco e depois vi Patty dormindo... Deus! Paul? Nos drogou? Uma vez mais os soluços de Rose romperam a escassa calma que haviam tido. Pam começou a chorar também. - O que está acontecendo? – Perguntou a Keiji. - Bem, estamos em algum lugar frio, trancadas, não sabemos como chegamos, assim presumimos que fomos drogadas.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva O choro de Patty fez com que Keiji a olhasse. Patty, igual a todas elas, entendeu que não foi um acontecimento fortuito. O que tinha acontecido a elas tinha um responsável. Paul Grosman. - Meu Deus, nós fomos raptadas! - Chloe disse baixinho levantando seu cabelo com ambas as mãos, e jogo-os para trás. Keiji se levantou e começou a andar pelo pequeno quarto, quatro passos para frente, quatro passos para trás. - Se fomos seqüestradas acho que não foi por dinheiro, teriam seqüestrado a uma de nós, ou seja, que... qualquer que seja a razão, não é um seqüestro. – Keiji pensou em voz alta.- E se não é seqüestro, o que é? - Ela se virou para olhar para suas amigas ainda sentadas no chão, em colchões miseráveis. - Tráfico de mulheres! - Pam disse com os olhos cheios de lágrimas, abraçando Patty que ainda estava chorando. Pam sempre foi muito exagerada, mas na última semana a televisão derramou rios de horas sobre uma quadrilha de escravidão branca. Keiji a olhou. - Patricia Mitchell, pare de chorar. - Disse rapidamente, surpreendendo todas. - Por favor. Precisamos pensar. - Acrescentou em um tom doce. “Escravidão, tráfico de mulheres”, tráfico de mulheres, repetia em sua cabeça como um eco. Deus, seria possível? Havia visto esse programa e lido um artigo sobre o assunto na semana passada, talvez estivessem sendo muito imaginativas. Tráfico de mulheres? Não. Impossível. Isso era tema de filmes. Não. Não. Não. Não poderiam ter sido seqüestradas para escravidão de mulheres porque... porque se fosse... Elas estariam em apuros, SÉ-RI-OS PRO-BLE-MAS. No quarto se estabeleceu um longo silêncio. Keiji reagiu. - Temos que sair daqui, onde quer que estejamos. Então, comecem a olhar para qualquer coisa para nos ajudar. A ordem de Keiji pôs todas em funcionamento, começaram a rastrear todo o quarto minuciosamente, palmo a palmo, empurrando, puxando, procurando uma fraqueza. Unir seus esforços permitiu-lhes lidar com algo que fazer e afastar da mente as fantasias mais loucas que estavam ocorrendo a cada uma. Quando sentiram uma chave abrir qualquer tipo de fechadura todas retrocederam para trás.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Assim que a porta abriu, Paul Grosman e o homem que serviu as bebidas apareceram na porta. Sem sequer pensar Keiji avançou sobre Paul. - Bastardo! - Ela conseguiu golpeá-lo e o empurrou para trás. Caindo com ele no chão. Quando Keiji o empurrou para fora da sala, o outro homem fechou a porta, deixando as meninas trancadas. Nenhuma delas havia se movido. No outro quarto havia outro homem. Se aproximou de Keiji e a sustentou tomando-a pelos dois braços e empurrando-os para trás. Keiji estava com raiva, antes de a colocarem longe pode dar alguns pontapés. - Sim, você tem vigor, vagabunda. - Disse o homem que se ocupava dela e que tinha sido acertado com algumas poucas pancadas. Paul levantou-se, olhou para ela e deu-lhe um tapa. A cabeça de Keiji se inclinou para um lado, sentindo-se desmaiar. Os gritos das meninas a chamando do outro quarto a mantiveram. - Ehhh, não arruíne a mercadoria. - disse o homem que continuava sustentando-a. A arrastou até uma cadeira e jogou sobre ela. - Sente-se! E é melhor ficar quieta. – Ordenou Paul. Keiji levou uma de suas mãos ao rosto, o golpe doeu muito e seus olhos se encheram de lágrimas. De onde estava os olhou. “Paul Grosman. Como se chamava o outro? Rick algo. Rick... Rick Jackman, como o próprio ator.” - Bom, Green. Já tem o que te prometi agora me entregue o dinheiro antes de ser mais tarde. - Disse ao estranho. Green, o sobrenome do outro bastardo é Green. Keiji não sabia por que, mas estava tentando lembrar o rosto dele. Green parecia irlandês, pelo menos nas cores, olhos azuis, cabelo vermelho, nariz largo, mandíbula forte, um metro e setenta mais ou menos. - Claro. - Disse Green e abriu uma pasta que estava em cima da mesa. As meninas estavam batendo na porta e chamando Keiji. Paul sorriu de orelha a orelha. E assim ele morreu. Green sacou uma arma e disparou contra o bastardo que caiu a seus pés. Keiji seguiu a queda como se fosse em câmera lenta. O barulho, o cheiro de pólvora, o sangue fluindo suavemente de Paul, o sorriso estúpido de Green e seus olhos absolutamente frios e
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva impiedosos golpearam com força Keiji, jamais havia esperado ver matarem um homem, menos ainda, ao seu lado. Keiji fechou os olhos quando o sangue e horror a golpearam. De outro quarto sentiu um silêncio, então choros e logo gritos desordenados a chamando. Green olhou para ela, tinha a arma em sua mão parecendo uma extensão do seu braço, sem apontá-la, somente movendo como uma pessoa falante move as mãos e disse fervorosamente: - Se me causar problemas vadia, posso praticar tiro ao alvo com você... ou com uma de suas amiguinhas. – olhou ao Jackman e disse: - Cuide dele. Keiji apenas observava. Não conseguia dizer uma palavra. O cara se aproximou levantou o corpo duro de Paul e puxou-o para fora do quarto. Só permaneceu Green e Keiji - Bem, assim serão as coisas. Amanhã, se a tempestade não vier, virão pegar vocês, já tenho certo para onde vai cada uma de vocês. Assim, que se despeçam. Enquanto se comportarem, nada vai acontecer com vocês. Mas se fizerem bagunça ou causarem problemas eu tenho métodos muito eficazes para controlar os nervos. Keiji ouviu cada palavra que disse Green. Matou-o, matou-o, dizia a si mesma, matou um homem. - É melhor esquecer quem são, é o melhor, a partir de agora terão novos nomes e podem se sentir feliz, tenho uma clientela muito seleta e fina. - Green riu de sua própria piada. Keiji sentiu o frio subindo pelo seu corpo. “É um pesadelo, um pesadelo. Isso não pode estar acontecendo”. A porta se abriu e entrou Jackman. - Tudo pronto, estão à espera. - Bem, permaneça a cargo até amanhã. - Green olhou para ela, ameaçou-a com a arma e aceno. - Para dentro, vamos! Keiji tentou se levantar, mas suas pernas não iriam levá-la. - Leve-a! -Green disse para Jackman. O homem pegou-a pelo braço e a levantou no ar, uma mão abriu a porta. Ao moveu a fechadura o choro e gritos de dentro pararam. Quando a porta se abriu Jackman empurrou Keiji e fechou a porta atrás de si.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Keiji caiu nos braços de Pam. Todas se abraçam. - Oh, Deus! - Disse Keiji apertando firmemente suas amigas. - O que está acontecendo? - Patty perguntou. Keiji olhou para elas e caiu ao chão. Suas pernas já não a sustentavam. - Estamos com sérios problemas - disse Keiji enxugando as lágrimas e sangue de seu rosto.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva
Castalia Cabott
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A Fugitiva Capítulo 05 Chipp Rummers tinha seguido Bruce Croos desde que tinha chegado de Los Angeles com Wolff e sua nova esposa. Ele serviu de testemunha da cerimônia de casamento na manhã anterior, em somente duas horas seus amigos estavam casados e Chipp seguia a trilha de Cruz. Havia se sentido muito feliz por esquecer por um momento os problemas e se focar na felicidade de seu amigo. Summer tinha estado belíssima. Havia usado um caro vestido branco com uma cauda de sereia com pequenas pérolas e strass ao redor, um decote em V ousado que deixava seu pescoço ao ar já que tinha recolhido seu longo cabelo dourado em um coque alto. Wolff usava, era a primeira vez que o via vestido assim, um terno preto com uma camisa branca que destacava sua boa aparência. A verdade é que, se ninguém tivesse ido para o casamento o casal não teria notado. Tão concentrado estavam um no outro. Uma hora depois do magistrado juntar o casal, Chipp já se despedia e ia em busca das informações que Ty Brunet tinha para lhe dar sobre Bruce Cross. Croos era o elo da quadrilha que seqüestrava meninas do continente para colocá-las em bordéis no Alasca. Ty Brunet havia informado que Croos era o guia de trenós que Green usava para transportar as meninas para prostituição. Se tivesse paciência, teria o Green. E ele a tinha. Sabia que a vida de cinco meninas aterrorizadas dependia de sua paciência.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Croos não se moveu durante todo o dia. Estava em um dos bordéis de Green. De sua posição no topo da colina, a poucas centenas de metros de distância, Chipp poderia vigiar Croos e sabia que ele estava lá. Quando Green o mandasse pelas meninas, onde quer que o Cessna a haviam deixado, ele iria encontrá-las. Croos iria levá-lo até elas. A neve caía suavemente. Chipp era muito grato a sua herança Weremindful, só precisava se concentrar e seu lobo tomaria seu lugar, se ele quisesse, poderia passar a noite toda sem se preocupar com a temperatura baixa. Seu lobo não só tinha uma vista maravilhosa, tinha a paciência do homem. Qualquer um que estivesse assistindo veria um enorme lobo dourado deitado com confiança na neve do Alasca, sem sequer suspeitar que dentro havia um homem que pensava e se preparava para acabar com seus planos, quaisquer que fossem.
A decisão estava tomada, tinham que sair dali. Agora, antes que as separassem. Haviam buscado inutilmente alguma forma de escapar e estavam completamente desoladas. Enquanto Keiji seguia revisando centímetro e centímetro cada um dos grossos troncos que formavam as paredes da cabana, as meninas estavam sentadas em colchões sujos. Patty havia conseguido tirar da porta a maçaneta e a tinha em sua mão. - Pelo menos poderia servir como uma arma. - Havia dito a elas. - Deve haver alguma maneira. - Disse Keiji. - Nós já olhamos tudo: teto, paredes, portas, não há nenhuma maneira de sair daqui. Disse Patty. Keiji parou a inspeção e olhou. - O que você disse? – Perguntou a ela. - Que já vimos tudo. - Patty respondeu sem ânimo. - Não, disse paredes, teto, portas.... Levante-se! Vamos, levantem-se daí. As quatro olharam para ela surpresas. Keiji não esperou, agarrou os braços de Rose e a levantou.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Levante-se, temos de olhar para o chão. O entendimento se refletiu em seu rosto e corpo enquanto levantava rapidamente, levantando o colchão. Quando os colocou de lado, as cinco se ajoelharam olhando para o chão. E começaram a procurar. As cabanas nunca se assentavam diretamente no chão, sempre colocavam em uma plataforma. Quando Chloe atingiu uma das placas sobre a qual estava um dos colchões uma de suas pontas se moveu. - Está solta! - Gritou com entusiasmo. Keiji e todas as garotas se lançaram sobre ela. Tentaram e não conseguiram levantá-la. Pam machucou a mão, e Patty a seguiu. Quando Keiji a olhou para inspecionar a ferida, viu ao seu lado a tranca da porta. E um sorriso iluminou seu rosto. Pegou e a usou como alavanca. A madeira velha se moveu, não muito, mas cedeu. O suficiente para incentivá-las.
Bruce Croos não sabia que um lobo o seguia. Havia saído muito cedo no início da manhã com tudo o que precisava para transportar sua carga: um forte sonífero e as caixas onde as transportariam e que para todos eram apenas barris de cerveja. Estava cansado e com uma forte ressaca em cima. Demorou umas boas três horas para chegar à cabana de Rick. Todas as cargas provenientes do lugar de origem chegavam em um Cessna até ali em cima, exceto o último carregamento que havia se perdido sem informação. Vinha fazendo muito mau tempo, não era difícil imaginar que o bimotor tivesse tido algum problema. Seu trabalho era simples, ia, as repartia onde eram designadas e esperava outro carregamento. Realmente fácil.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Quando chegou na cabana deixou seus animais e golpeou a porta. Rick demorou a abri-la. Estava certo que devia estar bêbado, não era muito estranho, mais de uma vez, tinham se divertido junto experimentando as mercadorias e bebendo. Sim, Rick e ele se levavam muito bem, sempre o deixava jogar por um tempo antes de sair ao frio e distribuir sua carga. Rick as dopava e as deixava, diversão limpa, sem resistência, sem solavancos e nem nada, ficavam totalmente satisfeitos. Golpeou a pesada porta até Rick abri-la. Apesar da pouca luz, era muito intensa para Rick, assim se pôs de lado e deixou-o entrar na pequena sala de jantar da cabana. - Então... que frangas temos? – Croos perguntou. Rick sorriu para ele. Enquanto coçava a barriga e procurava servir-se um copo, serviu outro mais para Croos e o passou. - De luxo. - Quantas? - Cinco, de primeira categoria. - lhe respondeu e fez sinal de brinde com o copo. Ambos beberam em um gole. Rick buscou a arma enquanto Croos colocava éter na toalha. - Cinco, né? Não acho que posso com todas. Então comecemos com a melhor. Enquanto os dois riam, Rick abriu a porta. Dentro o quarto estava vazio. - Filha da puta! - Rick disse.
O lobo tinha seguido Croos durante sua longa jornada, poucos minutos depois de entrar na cabana, ele sabia que algo estava acontecendo quando viu Croos e o outro homem armados fora da cabana procurando vestígios. “Haviam fugido.” Ele esperou os homens ficarem longe da cabana. Continuou os vigiando e buscando sinais das mulheres. Assim, as meninas conseguiram fugir e não há muito tempo. A noite estava muito fria e Chipp tinha
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva certeza de que não teriam as roupas certas. Elas não podiam estar muito longe. O lobo começou a correr atrás dos homens. Não queria encontrá-las mortas por causa do frio, depois de terem escapado das mãos de Green. Rick e Croos correram atrás de suas pegadas. Até que pararam e apontaram na neve, pegadas de animais. - Lobos. Uma manada. - Rick disse. Tinham que encontrá-las. Com Green não se jogava e tinha muito amor a sua vida para perdê-la. Viajava constantemente para Los Angeles, escolhia com Paul a mercadoria... bem agora escolheria sozinho, Paul estava morto. Não, não queria perder uma vida boa e não podiam estar longe, soltar o piso deve levado muito tempo. - Sim, devem ter cheirado alimentos, será melhor que nos apressemos. - Croos disse, estava claramente furioso. O irritava que houvessem o tirado de sua rotina, e nunca antes um carregamento tinha escapado.
Tinha tomado a maior parte da noite arrancar o tablado do chão, haviam conseguido passar uma a uma pelos espaços entre as madeiras que sustentavam a base da cabana. A primeira a sair foi Keiji. Quando ela saiu, olhou em volta. “Onde estavam?” O que viu a deixou sem fôlego. A paisagem de neve com uma vasta área de pinhais imensos, cujos largos ramos se curvavam com o resto de neve. Ao longe, só se viam montanhas cobertas de neve. Enquanto as meninas iam saindo, uma a uma, a cabeça de Keiji pensava. “Para onde? Que rumo tomar?” Não se via um caminho, um atalho que as pudesse guiar. “Pensa, Keiji pensa”. Sabia que algum tipo de caminho devia ter, mas primeiro tinham que ficar longe da cabana, aproximar-se de encontrar algum caminho ou estrada, e depois acompanhá-lo, deveria levá-las a algum lugar. Keiji tremeu e não foi só o frio. Olhou para Rose, a última a sair. Keiji olhou as cinco e assumiu o comando. - Temos que nos afastar da cabana. - em um silvo, os dentes batendo. Quando as garotas olharam ao redor foram tomando as mãos.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Deus! – disse Rose profundamente impactada. - Vamos! - Disse Keiji e assumiu a liderança. Começaram a correr tão silenciosamente e abaixadas como podiam. Cerca de dez minutos depois, reduziram o ritmo. Keiji sentiu como se seu coração fosse explodir. - Vamos parar por um momento. - Pediu Patty, estava roxa de frio, era a única que não vestia um casaco, apenas a pequena parte superior com que pretendia conquistar Paul. Keiji olhou para ela, tirou a jaqueta e colocou sobre seus ombros. - Não. – Disse com força Patty. - Tudo... tu-do isso é minha culpa, se eu ... - Chega Patrice Mitchell. Utilize-o apenas por um tempo, vamos revezar. - Olhou para as garotas e todas assentiram com a cabeça -. Nós não podemos parar, é muito frio, e nós ainda estamos muito perto, você já deve ter notado. Enquanto podemos nos orientar vamos seguir adiante, em seguida, iremos ao redor procurando algum tipo de caminho. De repente Keiji focou sua visão e levantou de entre a neve um tronco, pesou-o na mão, era forte e não muito pesado. Poderia servir como uma arma. - Nós temos que continuar. - Kei... Kei.. ji... olhe. Keiji pensava que Chloe estava tremendo de frio, mas quando se virou para olhar para ela percebeu o que a tinha assustado. Dois lobos com a boca cheia de dentes afiados estavam de frente a elas. Chipp também observava os lobos e as meninas por trás. Sabia que os homens que as seguiam podiam chegar a qualquer momento. E sabia que os lobos estavam planejando atacar. Estavam famintos e as meninas não apresentavam ameaça nenhuma. Com seu fino senso de audição podia ouvir os homens que as buscavam mais perto. Sabia que, dos dois males, os lobos seriam o primeiro a atacá-las, então isso o fez decidir. A toda pressa começou a rodeá-los para ficar a frente. - Vão embora. - Disse Keiji com o tronco na mão. - Lentamente. Retrocedam. - Não. - Disse Pam. – Não. Nós não vamos deixar você Keiji.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Agora! – Keiji ordenou e Chloe, Pam, Patty e Rose começaram a recuar. Keiji balançava o tronco fortemente na mão. Se lembrava direito do que a haviam ensinado deveria atingi-los direto no focinho ... se levantou e esperou. Chipp de trás podia ver as meninas recuando, enquanto um delas estava enfrentando os lobos. Uma vibração estranha de admiração correu-lhe a espinha. Tinha que ser muito corajosa para enfrentar dois lobos frente a frente. Era bom que ele estivesse ali para equiparar as equipes. Avançou com firmeza e se pôs a direita da jovem. Quando Keiji olhou para o lado seu coração parou. A uma curta distância estava o maior lobo dourado que já tinha visto. Keiji inspirou e simplesmente pensou “até aqui chegaste Keiji Heiko”. O enorme lobo avançou colocando-se diretamente em sua frente enfrentando os lobos, rosnando com força, seu enorme lombo se via encrespado. Se o lobo era grande, com todos os pelos eriçados parecia gigantesco. Quando os lobos se adiantaram para atacá-lo se atirou sobre eles. Keiji congelou. O enorme lobo havia caído em um dos dois lobos menores, e de onde estava podia ouvir o lamento do animal menor, quando ele arrancou um pedaço. O outro lobo se lançou sobre ele em suas costas. Agarrou cravando-lhe os dentes. O enorme lobo de ouro corcoveou tentando fazer com que o lobo menor o soltasse com toda a força que conseguia. Quando o lobo menor caiu, o lobo dourado já estava ali. Olhou para eles em posição de ataque e esperou. Esperou até que os jovens lobos se lançaram sobre ele, juntos, pensando que poderiam vencê-lo. Um segundo depois, os dois lobos haviam se aferrado a ele com seus focinhos fortes. O enorme lobo simplesmente fixou seus dentes no lobo que tinha ferido primeiro, e o soltou com facilidade. Quando o lobo ferido o soltou, o lobo grande se virou e pegou com seus dentes uma das patas traseiras do lobo, que ainda o tinha firmemente apertado, tudo o que poderia alcançar agarrado como estava. Evidentemente, o lobo pequeno pode sentir quando o grande lobo balançou a cabeça aprofundando o alcance de seus dentes afiados. Era tão forte o movimento que parecia que o lobo levantava e sacudia o menor. De onde Keiji estava podia sentir o rasgar da carne e osso, isso fez chiar o lobo pequeno. Ao chiar afrouxou os dentes do lombo do lobo dourado e o soltou. O lobo
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva grande fez o mesmo, soltou o pequeno, ferido que sem jeito começou sua fuga, seus gritos, evidentemente, acordaram ao outro que também se afastou. O lobo dourado conseguiu vencê-los. Keiji ainda estava com o tronco na mão observando o animal enorme. Ele foi ferido, o sangue saia dele profundamente. - Keiji vamos, vamos... - sentiu a mão de Chloe segurando em seu braço nu. Diante dos fortes grunhidos as meninas foram incapazes de progredir, haviam olhado uma a outra e sem uma palavra retornaram por Keiji. Quando Keiji estava se virando para correr, olhou para o lobo. Ele a salvou. Aquele lobo a havia salvo. - Não posso deixá-lo sozinho, ele está machucado. - Keiji tentou se afastar quando Patty veio e pegou seu outro braço. Keiji arrancou-se de seu agarre e se aproximou do lobo estendendo sua mão como se esperasse que a atacasse. Mas uma mão a parou. - Não o toque! Keiji, por favor, olhe para mim. Precisamos sair daqui. Você tem que nos tirar daqui. Keiji olhou para o lobo. - Sinto muito... Sinto muito mesmo. - Disse sabendo que devia afastar-se do animal. - Vamos! - Rose disse. - Temos que ir. As garotas a pegaram e a levaram correndo. O lobo ficou surpreendido. Nunca quis tanto ser tocado.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva
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A Fugitiva Capítulo 06 A realidade se impôs, detrás delas vinham os homens, o lobo se levantou e seguiu as mulheres. Sua ferida não era problema, algo na genética de lobo permitia que se curasse muito rapidamente. Três horas mais a frente, Keiji voltou a receber sua jaqueta. O frio era intenso, mas estavam suportando-o. Keiji decidiu que deviam descansar. Sentaram-se debaixo de uma área arborizada. Todas tremiam enquanto tentavam recuperar o ar. De repente Keiji o viu. Conseguiu ver sua pelagem através dos arbustos verdes, que ainda conservavam picos de neve. - Meu lobo. – Disse em um sussurro e se levantou dirigindo-se diretamente para ele. - Keiji... – a chamou Rose. Mas Keiji não se deteve. Quando se aproximou do lobo, este se moveu. Quando ela parou, ele se deteve e moveu a cabeça. Keiji tentou aproximar-se novamente e o lobo moveu-se outra vez, quando Keiji se detinha o lobo movia sua cauda e sua cabeça, avançava uns passos e dava voltas. - Quer que te siga? – Keiji lhe perguntou, jamais esperando que ele respondesse, mas quando baixou sua cabeça como se confirmando ela decidiu que o fazia. O olhou e voltou a perguntar. – Quer que te siga?
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva O lobo voltou a afirmar com a cabeça. Keiji deu a volta buscando o apoio de suas amigas. Assim como ela estavam confusas. As garotas a cercaram, as olhou, pegou em seus braços e lhes disse: - Vamos. - Kei... ji é uma lou...cura. – Patty tremia tanto que quase não podia articular as palavras. - Não posso... explicar Patty, terá que confiar em mim. – Kaiji as buscou com seu olhar e as mulheres afirmaram com suas cabeças. Keiji olhou ao lobo e lhe disse. - Saiamos... daqui. – Lhe disse tremendo. O lobo deu a volta e começou a andar. As jovens o seguiam. Ele respirou aliviado. Essa pequena mulher era a coisa mais valente que já havia encontrado. Keiji sabia que as outras garotas já não agüentavam mais. Mas se elas se dessem por vencida, morreriam. Somente esperava que o lobo as guiasse. “Será que estava louca?” Não sabia onde estava, não sabia como haviam chegado ali. E estava seguindo um lobo que parecia ler sua mente! Estava congelada, esgotada, somente queria deitar-se ali e dormir. Somente dormir. Seu lobo parecia notá-lo, assim que, se aproximou dela e caminhou ao seu lado. Keiji meteu suas mãos em seu pêlo, era tão cálido e suave. Quando havia lutado havia acreditado que ficou ferido, mas não se via nada. O sangue devia ser dos outros. Enredou seus dedos nos espessos pelos. Somente queria dormir ali, e nunca deixá-lo. Mas o lobo não se deteve. De repente estavam por descer uma colina quando o lobo parou e a olhou. - O que acontece? – Keiji pensou nos outros lobos. Olhou mais adiante e muito mais abaixo, ao final da colina, junto a um lago viu uma cabana com uma chaminé soltando uma esponjosa fumaça branca. Sorriu. E o lobo e o homem compreenderam que nunca haviam visto nada mais lindo. Cansada, morta de frio, esgotada, seu sorriso iluminou tudo ao seu redor. “Não, não”. Chipp repetiu. Não podia pensar nisso. De repente as garotas pareceram cobrar vida e com energia renovada empenharam uma pequena corrida até a cabana. Quando chegaram à porta, Rose bateu. Dentro se ouvia
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva música. A porta se abriu e um jovem vestido de guarda-parque,quando as viu se surpreendeu, assim como elas. - Por Deus, todo mundo estão buscando-as! – Disse o garoto. – Entrem, entrem. Todas se dirigiram ao fogo imediatamente. Quando Keiji sentiu o calor do fogo em suas mãos recordou o calor da pele do lobo. - Meu lobo. – Disse e saiu por ele. Não o via mais. De repente sentiu sobre si uma manta. Sobressaltada deu a volta para ver o jovem que lhe sorria amavelmente. - Meu nome é Zack Méndez. Sou ajudante novato do xerife, me disse para esperar aqui caso vocês encontrassem o caminho. Como chegaram? Keiji girou a cabeça e o olhou. - Um lobo nos trouxe. - Um lobo? – A voz de Zack refletia a sua descrença, evidentemente as garotas passaram por muita coisa, poderia estar delirando. - Um lindo lobo dourado. – Disse Keiji e regressou a olhar ao redor o procurando. Zack ajustou a manta aos seus ombros. - Obrigada Zack. – Disse Keiji sorrindo-lhe um momento e voltando o olhar em busca de seu lobo. – Mora aqui? - Não, é a casa do meu chefe, Chipp Rummers, ele é o xerife de Ketchikan, e é quem comanda a busca por vocês. Keiji quase não lhe tinha ouvido, continuava a busca pelo lobo. - Podemos entrar? Queria dar-lhe algo quente, chamar meu chefe e dizer que estão bem. – Perguntou Zack preocupado. - Perdão. – Keiji lhe sorriu afavelmente e regressou a cabana. A cabana era ampla, cômoda, muito espaçosa, parecia uma verdadeira casa, era somente construída com grossos troncos. Uma sala de estar ampla com grandes cadeiras e um cômodo sofá, todo de couro negro. A inevitável chaminé, sempre acesa. Livros, um móvel com um bar, um equipamento de música e uma televisão. Três portas davam para a sala, a cozinha pequena, mas com tudo que era necessário e um pequeno escritório, de onde Zack havia comunicado por rádio que as mulheres estavam
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva ali; e um largo corredor que dava em dois quartos e bem no fim do corredor um banheiro que as garotas amaram. Grande, com uma banheira de jacuzzi. Depois da larga caminhada, tomar banho em água quente as reviveu. Zack teve que pegar roupas de Chipp para oferecer-lhes, as garotas riram felizes ao ver que ficaram imensas. - Zack. – Disse através da porta Patty. – Quanto mede este bom homem? Zack olhou a Keiji, eram quase da mesma altura, assim, elevou a mão entendendo-a completamente e sorriu. - Acredito que um metro e noventa e três. - Igual a nós. – Disse Keiji. Zack e Keiji riram. Três garotas se acomodaram na enorme cama do quarto de visitas, a outra no sofá no mesmo quarto. Keiji decidiu se meter debaixo de uma grossa manta no sofá da sala de estar. Não podia tirar da cabeça o lobo que a havia ajudado. Nunca havia ouvido algo assim, sendo que seu canal preferido era Animal Planet. O que sabia sobre lobos dizia que se moviam em manadas e... tinham uma só parceira para toda vida. Amava isso. Cuidavam zelosamente de seus filhotes. Keiji recordou de seus pais, sim, os lobos eram iguais aos seus pais. Keiji se meteu nas mantas. Tinha colocado uma camisa velha de mangas longas do dono da casa, em vez de por suas calças havia colocado meias, assim que Keiji estava vestida com uma enorme camisa, meias que chegavam até suas panturrilhas e envolta em uma manta estilo espanhol frente ao fogo da casa, recostada sobre almoçadas no amplo sofá.
Duas horas mais tarde Chipp Rummers entrava na sua casa. Tempo suficiente para trocar, vestir-se, avisar ao escritório que elas estavam bem, solicitar que mandassem um
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva carro para buscá-las e a doutora para revisá-las. Acreditava que não haviam sofrido danos físicos, mas não estava muito seguro. Quando Chipp entrou na sala o primeiro que viu foi a sua valente guerreira dormindo. Seu longo cabelo negro estava estendido, talvez esperando que o fogo ajudasse a secá-lo. Era um manto incrivelmente negro, um precioso presente para uma pele branquíssima, um pouco avermelhada pelo frio intenso que havia passado. Somente se via seu rosto. Parecia um pequeno duende dormindo. O lobo a havia visto, mas não havia visto suas cores. De repente Keiji gemeu em seus sonhos. - Meu lobo. – Sussurrou e o lobo respondeu a seu chamado. Se aproximou do sofá e ajoelhou de frente a ela. Keiji se moveu onde estava, seu sonho era inquieto. “Era um pesadelo”, pensou Chipp quando a sentiu gemer. O som o descontrolou, unhas, dentes e barba afloraram como por arte de magia. Levava anos controlar e dominar a troca e um débil gemido havia liberado o lobo. “Desconhecido.” Keiji se moveu espantando alguma coisa e as mantas que a cobriam correram um pouco. Quando a manta se abriu pode entrever o suave e generoso contorno de seus seios dentro da enorme camisa. Podia ver seus mamilos debaixo do fino algodão. A língua do lobo saiu sozinha e percorreu seus lábios. Sem poder se controlar Chipp levantou com uma longa e curvada unha o tecido que cobria um de seus mamilos deixando livre um botão rosado, suavemente em repouso. O lobo dentro dele tomou o comando e sua língua se aproximou do botão. Primeiro foi uma leve lambida, passou de cima abaixo e depois de baixo para cima por seu mamilo, percorrendo a grossa aureola. O fresco roce da língua eriçou o bico ainda mais e o mamilo se franziu dilatando-se, Chipp o tomou entre seus lábios e sugou, não queria despertá-la, mas tão pouco podia deter as suaves sucções que fizeram Keiji gemer. Quando Chipp a escutou a soltou. Keiji inconscientemente arqueou as costas, em uma silenciosa oferta de seus seios. De repente abriu os olhos e Chipp sentiu que precisava agarrar-se. “Celestes, profundamente celestes.” Como lobo não pode ver suas cores, e o celeste intenso o descontrolou ainda mais se isso era possível. O único que tinha a mão era o duro botão ainda umedecido por sua boca, baixou até ele e começou a mamar. Keiji estava sonhando, sonhava com o enorme lobo dourado que a havia salvado que de repente se convertia em um lindo homem. Esse homem a deseja, ela o desejava. Podia
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva sentir com que força se aderia ao seu seio. Quando abriu os olhos viu a esse lindo homem dando-lhe um estranho prazer, que acreditou não ser capaz de aguentar e voltou a fechá-los. A demanda de seu desejo se fez tão intensa que se moveu, necessitava algo, ali, entre suas pernas, movendo-as baixou a manta. Como em resposta ao seu pedido, a mão de Chipp se meteu entre as mantas e se dirigiu para sua vulva. Seu dedo percorreu seus lábios enquanto a boca sorvia suave, mas firmemente seu mamilo. De repente o dedo encontrou seu centro e se introduziu nele. O dedo que a acariciava era enorme, apenas cabia dentro de seu canal. Keiji sentiu que logo explodiria. O dedo começou um ritmo que a boca em seus peitos acompanhou. Keiji subiu, subiu até explodir. Os dedos de Chipp recolheram seu orgasmo, sua mão se banhou com sua essência. Ela havia gozado, mas não sozinha. Chipp sentiu seu próprio gozo molhando suas calças. Tirou os dedos de sua vagina e chupou-os. Isto o colocou completamente louco. O lobo o tomou sem aviso, sem querer de repente sua calça era uma barreira que não suportava. Baixou a calça e quando percebeu metade de seu corpo já havia dado lugar ao lobo. Quando o lobo chegou, olhou a linda mulher dormindo, cobriu-a e procurou sair da casa.
Chipp Rummers entrou em sua casa junto com a doutora Jane Monroy e dois de seus homens armados chegaram à cabana, a tormenta ainda não havia chegado, assim vieram em um SUV com a esperança de regressarem com as garotas. Levava um longo casaco que cobria toda a sua frente. Havia sido a única maneira de ocultar a forte ereção que empurrava com força sua entre perna. Mas acontecia algo mais. Baixou o casaco sobre suas mãos, suas unhas haviam crescido, engrossado e encurvado. De repente as palavras de Wolff chegaram ao seu cérebro e o golpearam. Wolff havia lhe dito: - Diga-me uma coisa Chipp. A alguma vez iniciou sua troca sem se concentrar?
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Não, eu não acho que é possível, por que pergunta? - Chipp parecia surpreso. - Sim, eu imaginei isso também. Esse é o efeito que Summer tem para mim. - Você está dizendo que quando você a vê o lobo aparece? - Exatamente. - Isso é impossível Wolff, a gestão da mudança necessita muito tempo e nem todos Weremindful o conseguem. Quando o lobo havia saído dessa mesma sala um tempo atrás, havia buscado tenazmente se controlar, mas Chipp, o homem, havia compreendido que estava completamente perdido pelos olhos celestes mais intensos e brilhantes que já havia visto. Keiji era uma flor exótica, tão linda como uma orquídea. Linda, vistosa e frágil. Keiji olhou o enorme homem frente ao sofá e se sentiu enjoada. “O homem do meu sonho. Por Deus é o homem com quem sonhei.” Esse homem havia... havia conseguido que acordasse tão molhada que teve que levantar e se limpar. Pelo jeito que Zack dava todas as informações sobre o que aconteceu antes de sequer apresentá-lo, compreendeu que esse homem era Chipp Rummers, o dono da casa... e a olhava de uma maneira estranha... bom, nem todos os dias tinha sua casa invadida por cinco mulheres, remexiam em seus armários e ocupavam todo espaço livre. Porque ele não sabia que tinha sonhado com ele? Ou sim? Pode-se sonhar com alguém que não conhecemos? Provavelmente viu alguma fotografia dele em algum lugar da casa, sim, podia ser isso. Havia visto algumas na sala de estar, era isso, o havia visto e o havia posto em seu sonho. O homem era loiro, mas seu cabelo era de um tom dourado quase loiro. O que contrastava com seus olhos, negros, profundamente negros. Não era um rosto bonito, era um rosto forte, viril, a escura barba de dias que tinha lhe dava o aspecto de um mafioso. Estranho, quando levantou a cabeça não havia percebido sua barba. Seu nariz parecia mais um nariz de boxeador, não era fino e nem aquilino, parecia que alguém o havia quebrado, mas em vez de lhe dar dano a sua beleza, só acrescentou. “Sua beleza”. Estava segura que não era bonito, porém o era. - Chipp. – Exclamou Zack, e se corrigiu imediatamente. – Senhor, que alegria vê-lo. Quando viu que olhava Keiji disse: - Bom, vejo que já conheceu a senhorita Keiji Hei... – Zack deu a volta olhando-a e pedindo ajuda com seu sobrenome.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Keiji Heiko. – Disse em reconhecer sua própria voz. - O xerife de Ketchikan e dono da casa, Chipp Rummers. – Disse Zack. Chipp sabia que tinha que reagir. Fez uso de todo seu controle para esconder suas unhas. Mas não pode fazê-lo completamente. Sem dúvida estendeu sua mão. Sem dizer uma só palavra. Zack, já estava saindo para buscar às outras e contar-lhes as notícias e quem havia chegado. Suas mãos eram enormes, fortes e ásperas. Keiji tirou suas mãos de debaixo das mantas, para saudá-lo. O contraste entre elas foi impactante. As mãos de Chipp cobriram completamente a suave e pequena mão de Keiji. Seus olhos estavam completamente conectados. De repente Keiji recordou seu sonho, vividamente, pode sentir seu dedo, seu tamanho, sua longitude entrando e saindo de sua boceta. “Seu cheiro, Deus, seu cheiro” Chipp inspirou com força, levantou sua cabeça e encheu seus pulmões e cada célula de seu corpo com seu doce cheiro. “Vai me matar”. Quando seus dentes e suas unhas começaram a crescer, Chipp a soltou. E Keiji pareceu sair do seu transe. Seu coração batia com tanta força que os notáveis sentidos do lobo em Chipp podiam ouvi-los. E nesse momento entraram a doutora Monroy, Phil Caine e Aaron Bates, ambos ajudantes de Chipp, por um lado, as garotas e Zack pelo outro. Os que chegaram deram tempo a Chipp para sair da sala, entrar em seu quarto e se trancar. Zack apresentou todo mundo, a doutora Monroe sentou ao lado de Keiji e começou a tomar seu pulso, enquanto Zack ia preparar café. Chipp estava atrás da porta, parado em sua altura máxima, tentando controlar a mudança. Nunca desde que Joseph o tinha ensinado a atrair o lobo lhe havia acontecido algo assim. E uma pequena japonesa que nem devia chegar até seus ombros, com os olhos tão celestes como o céu claro do Alaska, havia o encurralado totalmente. Pela primeira vez em muitos anos Chipp se sentia fora de controle, e isso o assustava terrivelmente. Havia prometido a si mesmo, há muitos anos atrás, que jamais seria igual ao
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva seu pai, e suas emoções nesse momento eram tão violentamente selvagens que se olhasse no espelho agora sabia que rosto veria. O odiado rosto do seu pai. Fez uso de toda sua força para que o lobo recuasse. Quando conseguiu saiu do quarto. Sua sala estava um caos. Todos falando. Todos perguntando. Quando entrou, ainda que sem querer, buscou por Keiji, inspirou com força e tragou saliva. Sua valente guerreira encontrou seus olhos e os baixou. Keiji não aguentava mais, queria retornar para sua casa agora, já. Olhar nesses profundos olhos escuros foi como pular de pára-quedas sem pára-quedas. Ou ser atropelada por um trem, um dourado trem de olhos escuros. Quando tinha tocado lhe havia passado algo que nunca antes havia vivido. E sobre o qual só havia lido algumas vezes, às escondidas, com suas amigas, tinha ficado molhada, de repente sua boceta se transformou em um rio. Pôde sentir como seus sucos afloravam e molhavam sua entre perna. Ainda agora podia sentir como fluíam. Quando ele lhe olhou, “a havia cheirado”, estava segura que a havia cheirado. Tinha o visto inspirar. Sentia-se absurdamente envergonhada. “E se não foi um sonho?” A ideia a golpeou com força. “Impossível.” - Pronto chefe? – Informou Caine – Já colocamos uma câmera filmadora e dispomos de tudo necessário para gravá-las enquanto contam o que aconteceu com elas. Keiji se sentia enjoada... nem sequer sabia que dia era e nem onde estavam. - Que dia é hoje e... onde estamos? – Perguntou Patty por ela. Keiji a olhou agradecendo. Ainda não pôde recuperar seu equilíbrio ante a terrível força com que esse homem a havia golpeado apenas ao olhá-la. - Vinte e quatro de março, e estão nas terras de Ketchikan, no Alaska. – Informou rapidamente Caine surpreendido pela pergunta. - Alaska! – Disseram todas juntas. - Oh meu Deus, oh meu Deus. – Repetiu Rosa atordoada buscando algum lugar para se sentar. As garotas se olharam silenciosamente. Chloe buscou um lugar ao lado de Rose. - Bem. – Disse Caine. - Quem começa?
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Keiji que havia recolhido as pernas para dar lugar para Rose e Chloe se sentarem, somente escutou. Tentava por todos os meios afastar-se da nuvem daquele sonho... não, que o orgasmo naquele sonho a havia deixado. De repente compreendeu que na realidade o que queria era seu sonho de volta. Quando Caine lhe fez uma pergunta se deu conta de que nem sequer o havia escutado. - Desculpe estou muito cansada, o que perguntou?
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva
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A Fugitiva Capítulo 07 - Não, não podem fazer isso. – Keiji estava assustada. - Temo que sim, Senhorita Heiko. É testemunha de um crime e pelo que sabemos é a única que pode colocar Scott Green na cadeia. Keiji olhou o rosto de suas “chan” e negou com a cabeça. - Keiji, amor, acaso quer que alguém mais passe por esse pesadelo? –perguntou com doçura Pam. - Isso é um golpe baixo Pam e sabe disso. Quero voltar para casa com vocês. Keiji olhou para Chipp, desde que o comissário havia dito que se tornaria testemunha protegida não havia aberto a boca. Na realidade não havia falado muito desde que tinham se conhecido, evidentemente não simpatizava com ela. Lhe falava pouco e o indispensável. “Não, não lhe falava.” E mesmo assim não podia evitar que seu corpo estremecesse sempre que o via. O sonho e o que havia sentido não a deixavam. Já se passaram três dias e o maldito sonho não tinha ido de sua cabeça, se repetia uma e outra vez. E o único que Keiji queria era sentir seu dedo ali, onde lhe doía. E afastar-se do homem real. - Mas será que não entende? Tenho que entregar meu imposto de renda, tenho um negócio, empregados, não posso desaparecer assim por meses. - Já lhe disse senhorita Heiko que cuidaremos de tudo. – Falou o Comissário Tim Arenas. Um senhor de idade, de imaculadas mãos brancas. O havia conhecido no mesmo dia
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva que chegaram a Ketchikan, havia ido ao hotel onde foram instaladas com uma enorme quantidade de homens que as custodiavam e mantinham afastada a imprensa. Uma vez conhecidos os fatos se iniciaram os tramites policial para prenderem Green. A primeira medida foi prendê-lo e fixar uma altíssima fiança para impedi-lo de sair do país. A segunda, prender Keiji até que testemunhasse. Fazia dois dias que vinham discutindo a mesma coisa e Keiji sabia bem lá no fundo que era o certo. As garotas voltariam para Los Angeles, sob custódia, e ela ficaria no Alaska para ser testemunha protegida. - Há algo mais senhorita Heiko. – Lhe informou com tom paternal o comissário Arenas. – Já está tudo pronto, as garotas partem hoje. Os olhos de Keiji se encheram de lágrimas. Chipp não pode suportar isso, assim saiu do quarto. Ela o afetava de uma forma que nunca antes havia acontecido. Tinha tido uma longa conversa com Wolff, e não podia acreditar no que ele havia dito. “Uma companheira”, não, de nenhuma maneira, não podia correr o risco de submetê-la a sua violência. Uma violência, que sabia, vivia dentro de si, só esperando o momento de sair e demonstrar-lhe o quão parecido era a seu pai. A total falta de controle de seu lobo era a melhor pista de que era assim. Ele não teria companheira, Não submeteria ninguém ao que na realidade ele era. Menos ainda a essa preciosa florzinha. Havia começado a pensar nela como uma orquídea. Não podia evitá-lo, suas cores tão radiantes, seu espírito era forte e feroz, algum dia seria a melhor esposa... não. Nem sequer podia pensar nela com outro tipo. Era etérea, pura, sem contaminações. “E seu sabor, seu sabor era a coisa mais incrível que já havia provado. E queria provar.” Não havia dormido as três últimas noites pensando nela, queria meter-se entre suas pernas, queria lambê-la, e lambê-la, lambê-la, uma e outra vez. Queria que gozasse para ele, que gozasse com ele, queria saboreá-la, horas e horas sem deter-se. Ela o estava deixando louco. E tirava o pior dele. Tirava o lobo sem sequer considerá-lo. Tinha que afastar-se dela. Igual a uma orquídea deveria ficar protegida em uma caixa de cristal, linda e intocável. Assim deveria ser. Ao menos em breve iria e ele poderia voltar a sua vida. “Uma vida vazia”... pensou seu lobo.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva E Chipp se assustou. Seu lobo jamais havia pensado, nunca. Chipp era quem pensava, quem ordenava, quem permitia as trocas. Tinha absoluto controle sobre o lobo por que havia trabalhado tenazmente. Era impossível sequer imaginar que seu lobo podia pensar. Seu lobo e o lobo de cada Weremindful somente atuavam, emprestavam seus reflexos, suas habilidades, seu instinto. Mas era pura ação. Não raciocínio. Não lógica. Isso ficava para Chipp, o homem. A cada minuto as coisas ficavam piores, necessitava afastar-se, necessitava correr, caçar, buscaria o lobo de Wolff, talvez Ty... Necessitava recuperar-se. - Chefe, o comissário Arenas quer falar com você. – Zack o tirou de seus delírios Saiu em busca de Arenas. “Algo estava mal.”
“Tudo estava mal, tudo.” - Não irei com ele. – Disse Keije a Arenas. – Não irei. Arenas era o Comissário da Polícia de Ketchikan, o chefe direto de Chipp. Um homem completamente dedicado a sua profissão e por ele todos os seus homens sentiam um profundo afeto e altíssimo respeito. - Bem jovenzinha, temo que essa não seja sua decisão. Rummers é o melhor policial que tenho, se alguém cuidará de te proteger, esse é ele. - Você não entende? Esse homem não me agrada. Os sensíveis ouvidos de Chipp registraram cada palavra de Keiji. - Não acredito que importe muito se você gosta dele ou não, esse homem a manterá segura e a salvo. Essa é sua missão, protegê-la e não agradá-la. - A voz de Arena era cortante. Keiji se sentiu como um bebê que probiram de jogar. Baixou os olhos e os levantou olhando ao homem: - Por favor me deixe ir para casa! Tim Arenas tinha duas netas com idades próximas a de Keiji, assim respondeu com
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva mais calma, dando a sua voz um tom compreensivo e paternal. - Claro que voltará para casa! Temos nos ocupado de tudo que a preocupava e eu me envolvi pessoalmente nisso, sendo assim quando tudo isso acabar você encontrará tudo perfeito. - Afagou sua mão carinhosamente dando o assunto por encerrado. Keiji o olhou e deu-se por vencida. Havia sido inútil pedi-lo de forma mal criada, rogar ou chorar, nada tinha dado resultado. Chipp Rummers estaria encarregado da sua segurança. Deus, teria que viver com ele por duas semanas, "não o suportarei, sei que não o suportarei."
Quando Chipp entrou no escritório de Tim Arenas, ele falava no telefone e Keiji estava sentada com as pernas recolhidas por baixo de seu corpo. Seus olhos estavam inchados. Suas amigas tinham ido embora a uma hora atrás e a despedida tinha sido muito dura. Chipp havia se ocupado da bagagem de Keiji. Uma pequena bolsa que colocou dentro do seu 4x4. Ninguém, exceto ele, sabia para onde estava a levando. Arenas desligou e se virou. - Tudo pronto? - foi como o saldou. Rummers somente afirmou com a cabeça. - O GPS? Afirmou mais uma vez. Chipp tentava se controlar, o cheiro de Keiji o nauseava. E não podia deixar que percebessem as mudanças que vê-la ou senti-la causava nele, se sentia como as cordas de um violino, se permitisse o menor descontrole, quebraria e o lobo apareceria. Quando Keiji o viu entrar precisou respirar. Vestia camisa e calças de vaqueiro, fortes botas de neve e uma fina jaqueta térmica. Seu cabelo era uma massa de cachos dourados. Keiji tinha que apertar suas mãos em punhos ante o desejo de passar seus dedos por eles. Como cada vez que o via sentiu sua boceta responder, umedecendo-se. E cada uma dessas vezes podia recordar seu sonho em câmera lenta, com todos os detalhes. Podia sentir seu
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva mamilo dilatar-se, podia sentir a fresca sensação depois da passagem de sua úmida língua. Isso a envergonhava. Não havia encontrado seus escuros olhos porque ele não a olhava e estava agradecida por isso. Quando a olhava sentia-se... queimar. Como se pudesse ler seus pensamentos. “E tinha que passar as duas semanas seguintes com esse homem?” Ao menos ele a detestava. Nunca havia falado com ela a sós, nem tinha lhe dirigido uma única palavra. - Bem, esperarei a sua chamada todos os dias. – Disse Arenas a Rummers nesse momento. Chipp somente cabeceou e pela primeira vez Chipp a olhou e lhe falou. - Pronta? Keiji somente respondeu com um gesto afirmativo e se pôs de pé. Igual a Chipp usava calças jeans azul, suéter celeste de pescoço de cisne, um largo casaco antitérmico, gorro, luvas de lá e cachecol. Levava uns óculos escuros em suas mãos e tinha seu longo cabelo preso em duas tranças que caiam até seus seios. - Vamos. - Bem, jovenzinha está nas melhores mãos do mundo. – Lhe disse Arenas beijando-a, virando-se para apertar a mão de Rummers. - Cuide-a garoto. Tinha que fazê-lo, Keiji era a única testemunha de um crime, somente ela tinha estado na sala quando Paul foi morto, as outras jovens somente haviam ouvido o disparo e nenhuma podia afirmar quem era o autor do disparo. Rummers sabia que o dizia não somente porque Keiji havia ganhado seu coração com sua valentia, senão porque era a única arma que poria Green definitivamente atrás das grades. Rummers lhe deu a mão e fez um gesto para que saísse. Dois homens o esperavam na porta e os acompanharam até o estacionamento. Chipp lhe abriu a porta do 4x4. Quando Keiji tentou levantar a perna para subir na caminhonete e não conseguiu, Chipp cometeu seu primeiro de muitos erros, a tomou e a levantou até sentá-la no assento. Sua cintura apesar de toda a roupa era pequenina e enquanto a levantava sentiu seu perfume, cheirava a... flores, muitas flores. Quando sentiu seus incisivos aumentarem, a deixou sobre o assento.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Ambos se olharam, profundamente. Pela primeira vez. Sentada Keiji ficava na sua altura. Keiji não sabia quanto tempo ficaram se olhando, mas fechou seus olhos quando o sentiu aproximar-se e beijá-la. Seus lábios tocaram os seus enquanto seu coração retumbava, quando se apoderou de sua boca, sua língua abriu caminho entre seus lábios e Keiji lhe deu a boas vindas. Timidamente, Keiji traçou sua língua por sua boca. “Seu sabor”, queria conhecer seu sabor. Queria memorizá-lo e acrescentar a seu sonho. Sua língua se uniu a sua e de repente estava a sugando, suave, lentamente... quando quis imitá-lo se deparou com seus dentes, longos dentes, como memorizando sua longitude Keiji percorreu um de cima a baixo, quando quis fazer o mesmo com o outro a língua de Chipp a impediu, a tomou e chupou. Quando já não podia respirar a soltou. Sem dizer uma palavra, sem sequer olhá-la prendeu o cinto de segurança e fechou a porta. O que menos queria Chipp é que ela visse suas longas unhas ou sentisse suas mãos. Fechou com força a porta e caminhou para trás, se deteve um segundo, aparentemente revisando os pneus, mas na realidade tentava recuperar o escasso controle que tinha. Keiji tremia. Esse homem a tinha levantado como se não passasse nada. E a havia beijado como se o mundo se reduzisse a um beijo. Keiji fechou os olhos se aferrando às recordações, aos cheiros e sabor. Havia recuperado o perfume que a envolveu quando vestiu sua camiseta e se cobriu com suas mantas na cabana. Nesse momento compreendeu que o cálido cheiro que a havia coberto e acompanhado em seu sonho era o dele. Seus mamilos estavam tão duros que doíam. Era um alívio que ele não estivesse ainda dentro do carro, seria muito duro acalmar a dor em seus mamilos sem poder tocá-los, massageá-los com força. “Calma Keiji, o que está acontecendo com você?” Uns minutos depois entrou na caminhonete, arrancou e começou a andar. Dentro só havia o silêncio. - Sonhei com você. – Disse Keiji olhando-o. Chipp somente desviou o olhar da rua por um segundo. Keiji estava ruborizada. - Sonhou? – Perguntou tentando controlar o lobo. - Você era um lobo e de repente um homem. – Foi a surpreendente resposta de Keiji.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva A caminhonete na que iam se descontrolou uns segundos até que Chipp recuperou o controle. Olhou de lado a Keiji que havia cruzado os braços em um gesto defensivo. A tinha assustado. - Sinto muito. – Disse enquanto aproximava-se ao acostamento sem desligar o motor do carro. – Sinto muito, não quis assustá-la! Keiji o olhou, não sabia que o tinha surpreendido... somente que... - Você me tocou, verdade? Isso não foi um sonho? Keiji pensava somente na forma em que a havia tocado, não em que ele era um lobo. Como o havia adivinhado? Chipp tinha suas mãos no volante, respirou fundo e fechou seus olhos um momento. “O que lhe digo?” Levantou a cabeça e a olhou. - Sim, eu te toquei. Como um furacão Keiji avançou sobre ele com seus punhos fechados para golpeá-lo. Primeiro alcançou seus braços, seus ombros, logo Chipp deu meia volta e agarrou suas mãos. - Vai se machucar Keiji, não. Não. - Sustentando suas mãos, Keiji tentou dar-lhe pontapés, mas o cinto de segurança não lhe dava mobilidade. Chipp a sustentou até que se esgotou. E Keiji começou a chorar. Chipp a soltou, desabotoou o cinto de segurança e a levantou como se fosse uma pluma para colocá-la em seu colo e a embalava entre seus braços enquanto ela chorava. - Sinto muito, sei que não devia ter te tocado, eu sei, mas não... pude evitá-lo, na verdade não pude fazê-lo... não chore. - Por que não pode? – Uma chorosa Keiji levantou seu rosto molhado. Chipp colocou a mão em seu boldo, pegou um lenço e a fez assoar o nariz. Quando terminou Keiji fez a mesma pergunta. - Por que não pode? - Porque era a coisa mais bonita que jamais havia visto, porque estava ali dormindo e gemendo. - Chamando-me ‘meu lobo’ – Porque te vi corada e cálida depois de tudo que havia passado. – E porque meu lobo tomou o comando e seguiu seus instintos. Mas isso não podia dizer. - Pareço bonita para você? – Keiji lhe interrompeu entre soluços.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Chipp lhe sorriu e Keiji se apaixonou. Soube ali, naquele segundo. Quando viu seu sorriso, quando viu seus escuros olhos arderem e brilharem em seu sorriso. Havia esperado pacientemente vinte e três anos de sua vida para reconhecer esse momento e se sentiu plenamente feliz saber que poderia contar a seus filhos o exato momento em que se apaixonou por seu pai. Keiji lhe sorriu e foi ela quem buscou sua boca, quando seus lábios o tocaram ele se afastou para trás. - Não. – Rosnou tirando-a de seu colo e colocando-a em seu lugar. Keiji estava surpreendida. - Disse que parecia bonita, você não gosta? - Não Keiji. – Chipp sentiu como se tivesse acabado de lhe dar uma bofetada quando viu o que essas palavras provocaram em seu rosto. – Não... espere... Keiji, as coisas não são tão simples, nunca o são. – Disse mais para si mesmo que para ela. – Eu gosto... – Chipp buscou seus olhos, como dizer-lhe a verdade. – Mas... Keiji se afastou imperceptivelmente para trás, outra vez estava dizendo tudo errado. Chipp girou e olhou pelo para brisas do automóvel, desligou o motor, apertou o volante com suas mãos e inspirou. - Meu pai matou a golpes minha mãe quando eu tinha oito anos. E a partir daí tentou o mesmo comigo. Teria conseguido se uma professora não tivesse me salvado e alguns anciões de meu povo me tivessem tirado dali. - Não entendo... – O tom de Keiji era suave, tentando compreender porque lhe contava isso. - Eu sou igual a meu pai, Keiji. Sou um homem violento. –disse olhando nos seus olhos. Keiji pode ver quanto lhe custava dizer isso e o quão importante era para ele. - Está me dizendo que é um golpeador? - Estou te dizendo que gosto tanto de você que não posso colocá-la em perigo. Keiji mais uma vez fez algo que não era esperado, lhe brindou com um esplendoroso sorriso. O estupor na cara de Chipp a enterneceu. - A quantas mulheres já golpeou Chipp Rummers? – Perguntou docemente. – Deixa que eu te diga: nenhuma. Estou errada?
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Jamais estive perto de nenhuma o tempo suficiente para comprova-lo. – Foi à dura resposta de Chipp. - Exato. Bom, agora o averiguaremos. Temos duas semanas para averiguar quão violento você é. – O olhar de Keiji refletia seu absoluto e “errôneo” convencimento. - Não, não o faremos. Além do mais... as próximas duas semanas será todo o tempo que passaremos juntos. E não penso voltar a lhe tocar. Isso soou a Keiji como um desafio. “Não me tocará? Bom, isso nós veremos.” Keiji pôs cara de dor e começou a ajustar o cinturão. Havia algo mais ali, algo que Chipp não tinha dito, mas quando soubesse, Keiji Megan Heiko iria para seu homem.
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A Fugitiva Capítulo 08 A casa de Ty Brunet era um sonho. Encravada no meio de um bosque e rodeada de uma belíssima paisagem. Depois de quase oito horas de viagem em uma conversa turística era um alivio chegar. Quando entraram Chipp somente disse: - Te mostrarei seu quarto. – A levou para um quarto não muito grande, mas muito confortável, com uma grande janela que dava para uma colina cheia de árvores. – Jantaremos as oito. Prepararei tudo. – E isso foi tudo. A deixou ali e saiu. Keiji passou uns dez minutos sentada na cama. “O que faço aqui? Quero ir para casa. Afastar-me desse homem. Não. Não, não quero isso, quero que me beije, que me toque, que me faça amor e que se esquecesse dessas baboseiras de não me tocar para não me fazer dano.” Depois de dez minutos de compaixão e quando já parecia que não poderia cair mais baixo, se levantou. Keiji Heiko jamais deixou de lutar, verdade? Bem, falaria com o homem, lhe perguntaria que outra coisa tinha contra ela e logo buscaria o modo de convencê-lo durante essas duas semanas, somente quinze dias, que foram feitos um para o outro. Saiu decidida, mas não o encontrou, percorreu a casa toda e não estava ali. Quando olhou pela janela do que parecia o escritório de Brunet conseguiu vê-lo. Estava no exterior e descia a colina.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Depois de varias horas sentada decidiu que caminharia, o buscaria e conversaria com ele. Assim que se apressou a segui-lo. O lugar era quase tão bonito quanto aquele no qual vivia Chipp, colinas cheias de árvores coníferas, bétulas, pinheiros, abetos..., e uma terra generosa em cores, o que era marrom, era marrom forte, intenso; o céu era de um brilhante azul celeste, e as árvores eram tão verdes como somente poderia vê-los em pleno verão. A casa de Ty Brunet ficava justo no limite do Parque Nacional Delani, aos pés do Monte Mac Kinley. Esta havia sido a única conversa das horas de viagem, Chipp havia se comportado como o perfeito guia turístico. Havia lhe contado como haviam trocado o nome em 1980 de Parque Nacional Mackinley para Parque Delane, que a fauna era muito rica e variada, podiam ver ursos polares, pardos e negros. Aqui se desviou um pouco do que ele dizia e se concentrou em seus lábios, os inferiores eram um pouco mais amplos, pareciam mais suaves, às vezes conseguia ver sua língua e essa covinha em seu queixo, era... encantadora, oh, recordava que havia alces, castores, lobos, lontras, entre outros animais... incluso de onde estava sentada podia ver essas longas pestanas escuras. Era inquietante, seus cabelos eram quase brancos, mas suas sobrancelhas e a sombra de sua barba eram negras, igual aos seus olhos, assim como ela tinha os olhos tão azuis e o cabelo negro, ele tinha os olhos tão negros e o cabelo loiro. Eram um perfeito contraste, e é claro que na montanha habitavam o carneiro do Alaska. Também havia falado que... “Seu nariz estava quebrado, verdade?” Isso parecia, em alguma briga, com certeza. Bom, era um policial, devia ter intervindo em mais de uma briga é claro. Do que lhe havia falado? Ah, sim, das flores, mas ali sua mente tinha se desviado, retornando aos cachos dourados, quase brancos, suas mechas se enrolavam, o contraste era tremendo com a cor de sua pele. Teria ascendência aborígene ou latina? Parecia ter esse tom bronzeado dos italianos do sul. Parecia tão suave ao tato. Quando sorriu, não foi porque apreciava a flora e sim porque estava pressionando suas mãos em punhos para não subir seus dedos pelos seus cabelos entre esses cachos dourados. E assim havia passado toda a viagem, quase a havia convencido a comprar uma casa ali. Puro aborrecimento, ao menos teve o luxo de poder olhá-lo, olhá-lo e olhá-lo. Era uma garota muito afortunada. Quando esse exemplar fosse seu, deveria afastá-lo de Pattychan, aquela garota não respeitava nada.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Para alcançar Chipp tinha que descer uma colina com grandes pedras, mas parecia ter uma trilha feita pelo homem. Olhando ao seu redor e respirando o ar puro se deu conta que o terreno baixava muito mais do tinha pensado, logo abaixo podia ver uma poça de água cristalina de onde subia uma fumaça. “Um gêiser, talvez?” Seja o que for desapareceu de sua cabeça quando viu Chipp começar a se despir. Sem sequer pensar se escondeu por detrás de uma grande rocha, sabia que estava espiando, o sabia. Mas não pode evitá-lo. Primeiro tirou a camisa, logo após as calças jeans, evidentemente já estava descalço. Quando se pôs de pé, Keiji observou o poderoso corpo de Chipp Rummers desnudo de costas para ela. Não havia nada que não fosse músculos, poderosos, definidos. As mechas de cachos de Chipp tocavam seus ombros, amplos, fortes, uma costa enorme com músculos tão definidos que somente vê-los... o que tinha nelas? Pareciam marcas de chicote, linhas mais brancas lhe atravessavam profundamente. Iria lhe perguntar. Suas costas se encolhiam à medida que descia para um cintura estreita que se abria em grossas colunas de poderosos músculos. Ali parado parecia uma dessas antigas estátuas gregas, como se seu corpo houvesse sido talhado para despertar admiração. Suas nádegas eram duras, quadradas e tão firmes, ainda de costas, Keiji pode ver seus testículos pendurados. Deus, sim, pendurados era a palavra mais adequada para descrevê-lo, grandes e escuros, de onde estava podia ver suas bolas e cabeça de um pênis aparecendo entre o V que formava suas pernas. De repente Chipp se pôs de quatro. Keiji tentou respirar, esse homem estava mostrando a sua bem formada bunda e toda sua masculinidade pendurada. O coração de Keiji soava como um tambor. Chipp estava a ponto de iniciar o ritual para sua troca, necessitava liberar-se da tensão acumulada em sua virilha depois de oito horas conversando até o cansaço. Enquanto assumia a posição que lhe permitia completar a troca tentou concentrar-se e chegar a seu lobo.
“Inspira, respira, flutua, deixe seu corpo leve, não pesa... não tem pés... pernas... não tem mãos... flutua... o seu corpo não pesa... flutua no ar... somente ar... somente lobo... sou lobo.”
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva De onde estava o corpo de Chipp começou a mudar, era como se estivesse olhando um espelho de água em movimento. De repente estava ele e logo depois estava um enorme e dourado... “Meu lobo”. Keiji caiu desmaiada. Quando o lobo chegou, seu cheiro e o som do golpe chegaram junto com a compreensão de que Keiji havia lhe visto. O lobo se levantou e foi em busca dela.
Quando Keiji abriu os olhos, Chipp estava seminu em sua frente, ele havia colocado as calças e parecia diferente. Keiji estava sobre o sofá da sala central. O lobo havia dado lugar a Chipp que a levantou e levou-a de volta a casa. Assim que era isto, talvez esse fosse o principal motivo de querer afastá-la, era um “lobisomem?” Keiji não podia sair de seu estado de assombro. - Não quis te assustar assim. - Falou acocorado. - Me assustar? Não me assustou, me surpreendeu. Esta era a outra razão para me afastar, não? Chipp compreendeu, que sempre soube, que algo assim aconteceria, havia temido isso desde que Arenas lhe havia ordenado cuidar de sua custódia. Agora estava tudo às claras, mas nenhum segredo, mas nenhum medo. Passariam duas semanas, somente quinze dias e regressaria a Arenas e seu trabalho estaria concluído. Os piores pesadelos de Chipp se fizeram realidade nesse momento. Ver a angústia em seus olhos o destroçou, mas não lhe disse nada, apenas a olhou, estava sentado em uma cadeira em frente ao sofá no qual estava encostada. De repente Keiji se lembrou do lobo que salvou sua vida e das suas amigas. Sem ele certamente morreriam. Recordou tudo o que Arenas havia lhe contado, a forma em que havia procurado elas, sua viagem a Los Angeles. Se não fosse por Chipp Rummers elas
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva estariam em algum bordel ou mortas. E de repente sua mente se aclarou. O olhou, fixamente, com absoluta atenção. Viu seus olhos, a intensa sombra de sua barba, suas mãos, com unhas grossas e encurvadas. - O que você é? - O termo técnico seria Weremindful, homem lobo. - Um homem lobo... - Repetiu Keiji buscando dizê-lo para poder acreditar, ainda quando o havia visto. Chipp apenas afirmou com a cabeça. Keiji aproximou-se e tentou tocar suas mãos. Ninguém jamais tocou as mãos do lobo. Keiji pegou sua mão e percorreu com seus dedos suas unhas. - Já te vi como lobo completo, pode converter em partes? Como suas unhas e o que mais? Estava surpreendido. Olhava as mãos de Keiji inspecionar as suas... - Meus dentes... A compreensão iluminou o rosto de Keiji, levou as mãos aos lábios e recordou quando a havia beijado... - Quando me beijou na caminhonete o senti. Ao invés de estar assustada sorria, como se tivesse “gostado...”? - Não te impressiona? Keiji somente afirmou com sua cabeça. - Você é um homem lobo, homem lobo! Isso é incrível! Disse com alegria, com prazer, não havia horror ali, somente alegria. Não estava aterrorizada? “Incrível”. Ela o havia visto converter-se em um lobo e lhe parecia incrível? “Algo não estava bem, nada bem.” Keiji levantou suas mãos e procuraram seus lábios, um de seus dedos foi atraído pelo contorno de seus lábios, e desde o exterior percebeu os longos caninos. Assim que o dedo se introduziu, levantando-se olhando debaixo de seus lábios superior. O tocou suavemente como com timidez, em seu rosto surgiu um sorriso. Logo se ergueu do sofá e buscou sua boca.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Jamais ninguém havia o beijado sabendo que era também um animal. Em realidade ninguém sabia que dentro dele levava um animal, exceto os de seu povo. Chipp a rodeou com seus braços e a atraiu até sentá-la em seu colo sem cortar o beijo. Suas línguas se reconheceram e dessa vez a atrevida língua de Keiji percorreu suas presas de cima a baixo. Quando Keiji gemeu Chipp recuperou sua sanidade. “Não, nada estava bem. Quanto tempo tinha se passado desde que havia jurada não tocá-la mais? Deus, o que estava fazendo.” Se afastou de sua boca, tirou ela de seus braços, a colocou sobre o sofá novamente e se pôs de pé. Estava furioso consigo mesmo, e essa fedelha o olhava de cima abaixo com um sorriso de triunfo. Bom, se bem em frente a si e a altura de seus olhos se encontra o mais lindo homem do mundo em um apertado jeans semiaberto e com a braguilha a ponto de arrebentar, se em cima encontra um conjunto de seis pacotes impressionantes de músculos cobertos por um fino, suave e abundante pelo escuro, e dois enormes braços com suas mãos na cintura, e se além disso, o dono de tudo isso ainda tem esses preciosos cabelos encaracolados e o olhar mais ofuscante que jamais viu? O que faz uma garota? Keiji olhou, se moveu no sofá e se pôs de joelho nele, apoio-se no respaldo dando-lhe as costas e levantou sua bunda envoltos em apertados jeans e girando o rosto lhe disse com uma suave vozinha: - Quer me golpear, koibito6? O zíper de Chipp explodiu. O fecho simplesmente se abriu. E mesmo da sua posição Keiji pode obter um vislumbre de um ninho de pelo pelos negros, antes de vê-lo virar-se e sair golpeando a porta. Seu homem lobo não era de muita conversa. - Ai shiteru, homem lobo, ai shiteru7. - Repetiu suavemente.
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Palavra japonesa que indica “amado”.
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Te amo em japonês.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva
Castalia Cabott
Weremindful 02
A Fugitiva Capítulo 09 Chipp não se afastou muito. Seu lobo se postou na parte mais alta da colina em frente à casa. Dali vigiava todo o vale. Não podia acreditar. Não podia acreditar no que ela havia feito. Deus, sua bunda era a coisa mais linda que já havia visto um perfeito coração. Duro. Firme. Perfeito. “Necessitarei um plug anal e muito trabalho para dilatá-la”, se o pênis do homem era grande o do lobo era maior ainda. “sim... não”. Não! Havia jurado não tocá-la, não podia correr o risco e estava pensando em fodê-la? Acaso estava louco? Havia apenas algumas horas que tinham chegado e já estava planejando foder esse lindo rabo quando deveria estar era tentando manter-se controlado e frio. Sabia que era um homem violento. Sua passagem pelo exército o tinha demonstrado isso, ali enquanto Wolff era aquele que pensava, Chipp era o que executava. E havia custado muito trabalho a Wolff controlá-lo, e muitas vezes teve que recorrer a Ty para consegui-lo. Quando se enfurecia não podia parar. Desde que Joseph e Gemma haviam sido mortos, Ty e Wolff o haviam tirado de muitos aborrecimentos. Que jamais havia querido ter. Era verdade o que Keiji disse, jamais havia golpeado uma mulher, mas era verdade também o que ele havia dito, jamais havia se aproximado de uma o suficiente para comprovar se perdia os estribos tão facilmente como fazia com todos. O que era uma vantagem para seu trabalho policial, era uma carga para a sua vida pessoal.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Kei era tão pequena, tão linda, tão doce, somente pensar em explodir com ela o voltava louco. Seu pai parecia um homem tão bom, tão uniforme, tão educado e generoso, que ninguém jamais imaginou o monstro violento que era na verdade. Toda sua vida tinha temido descobrir que além do lobo dentro dele habitava o mesmo monstro. Por isso nunca havia deixado entrar ninguém em seu coração, a ninguém... exceto a uma pequena guerreira com um tronco na mão enfrentado dois lobos. Porque se era para ser completamente honesto. Amava essa fedelha. Desde o momento em que a viu enfrentando dois animais selvagens com um tronco na mão. E nem sequer se havia perdido naqueles olhos celestes ainda. E por isso mesmo devia manter-se afastado dela. Quando a noite chegou viu as luzes da casa acender-se. Seu ouvido escutava a música que Keiji colocou, e seu fino olfato lhe indicou que ela estava cozinhando. O quarto de Ty, assim como o de Chipp e o de Wolff, tinha uma entrada secreta para o lobo, assim o lobo voltou para casa e se deitou sobre o grosso tapete buscando dentro de si o estado Theta para retornar o homem ao que era. A troca de lobo a homem ou de homem a lobo era um ato produto de uma profunda meditação. Para converter-se em homem devia deixar o estado Alfa, que havia permitido o lobo tomar o controle e alcançar o estado Theta onde recuperava a imagem do homem. Era um processo que um lobo experiente como ele podia fazer em questão de segundos, ou ao menos isso era antes que ela chegasse a sua vida. Concentrar-se sentindo o cheiro de Keiji não era fácil. Quando saiu do quarto, sentiu movimento na cozinha e se dirigiu para lá. Já sabia o que diria a Keiji. Havia planejado cada palavra. O primeiro que viu foi sua bunda diretamente a altura dos seus olhos, e tudo que havia planejado lhe dizer sumiu da sua cabeça. O lobo gemeu junto com o homem ante o espetáculo a sua frente. Keiji estava tirando algo do forno da cozinha, estava usando um avental e tinha arregaçado as mangas do suéter de gola alta. Quando se levantou levava em suas mãos uma forma com batatas e carne. - Ai... olá. Já chegou. - disse um pouco hesitante. Depois que Chipp saiu batendo a porta seu entusiasmo foi lentamente diminuindo com força e agora era uma linha morta. Ainda não sabia o que lhe havia acontecido para comportar-se daquele jeito. Ela não era
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva assim. E estava profundamente envergonhada. - … Perfeito... já podemos comer. – disse Keiji tentando agir como se nada tivesse acontecido. - Vamos? Chipp a seguiu sem dizer uma palavra. Keiji já havia colocado a louça em cima da mesa da cozinha e, após colocar a fôrma em cima da mesma e se sentou. Chipp se sentou em frente a ela. Keiji serviu um prato e o passou para ele. Logo se serviu e enquanto comia a primeira garfada lhe olhou: - O que vamos fazer... essas duas semanas? - perguntou vacilando. Chipp que estava levando o garfo à boca o deteve, no ar. Por sua cabeça passaram milhares de imagens, em um segundo, dos dois nus sobre a grande cama de Ty. Optou por não respondê-la. Keiji o olhou por um longo minuto. Pensou que tentar ser uma sedutora como Patty poderia dar resultado, mas como obviamente não era, assim seguiu comendo. - Eu estive pensando. - Acrescentou depois. - Suponho que eu deveria me preocupar então. - Falou por fim Chipp. Ele estava em desvantagem, suas unhas ainda estavam à vista, e sua voz tinha aquela cadência que ele teve quando suas presas estavam fora. Por um segundo, ele sentiu-se desamparado e desprotegido. Como podia seu lobo reagir assim a ela? - Quero voltar para minha casa. - disse Keiji quase chorando. Uma vez mais Chipp parou desconcertado. - O que disse? - Perguntou mesmo tendo ouvido perfeitamente. - Quero voltar para minha casa. Ali tenho minhas amigas, minha casa e meu negócio. - Ali podem te matar, não é negociável. - Não. Não o era, não poderia tê-la longe. De repente Chipp compreendeu com horror que não a queria perto e tão pouco a queria longe. Ela era sua. Para o bem e para o mal. Havia pensado isso seu pai sobre sua mãe? Seu coração voltou a encolher-se, será que nunca poderia se afastar essas recordações? - Não pode me manter aqui presa. - Lhe disse quase em um sussurro enquanto o olhava. - Não está presa e não acredito que temos que discutir sobre isso. - Seu tom gélido não deixava dúvida quanto à autoridade que emanava. - Está certo.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Chipp a olhou, e Keiji escondeu seus olhos celestes. Não queria que visse suas lágrimas. Chipp se levantou e saiu da casa. As lágrimas de Keiji correram livremente por suas bochechas, enquanto começava a levantar da mesa.
A mescla de sons, gemidos e pranto a despertou. Havia chorado até dormir. Sentou-se na cama e o sentiu. “Chipp? Era Chipp?” Ella se levantou da cama e se aproximou da porta, havia fechado na esperança de manter o mundo e Chipp afastados da sua dor. Estava vestida nas longas meias e uma camisa de algodão que havia roubado de Chipp em sua casa e não pensava devolver. Quando entreabriu a porta pode ouvir seu choro. Abriu a porta e caminhou rapidamente para a porta do dormitório de Chipp. Sim. Estava gemendo e chorando. - Chipp, está bem? - disse enquanto abria. O que viu a surpreendeu. Chipp estava se revirando na cama, aprisionado pelas mantas. Certamente estava tendo um pesadelo. - Chipp. - repetiu aproximando-se até a cama, parecia não ouvi-la. - Koibito. - Não, não papai, não o faça mais. - dizia entre os desoladores soluços Chipp. Keiji subiu na cama procurando despertá-lo. Chipp estava de bruços, apertando a almofada debaixo de seu rosto. - Chipp, amor, desperta, por favor. - As lágrimas surgiram sem controle também nela. Chipp desperta, vamos amor, desperta. - Tentou dar-lhe a volta, sabendo que não poderia, mas Chipp se deixou levar facilmente. Chipp levantou sua cabeça e a apoio em seus seios. apegando-se ao tecido da camiseta enquanto falava sem sentido. - Mamãe, mamãe!
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Estava aninhado em seus seios. Keiji estava sentada quase inclinada sobre a cabeceira da cama com Chipp em seus braços, Keiji só conseguiu pensar em apertá-lo contra seu peito e começou a niná-lo buscando lhe acalmar enquanto repetia uma e outra vez: - Shhh meu amor, tudo está bem, está bem, ai shiteru, ai shiteru. A camisa de Keji estava molhada com as lágrimas e quando viu seu homem chorando sobre ela sem saber como despertá-lo desse horrível pesadelo, abriu sua camisa, pegou seu seio e buscou a boca de Chipp para introduzir seu mamilo. - Toma koibito, toma, shh, tudo está bem, tudo está bem. A forma que o ninava, com as mãos entre os seus cachos dourados e o consolo de seu seio, fizeram o que suas palavras não conseguiram. De repente o pesadelo de Chipp pareceu retroceder. Keiji sentiu os fortes puxões de Chipp sobre seu seio, enquanto lhe sussurrava seu amor. Um momento depois Keiji tirou seu mamilo da boca de Chipp que resmungou. - Não. - Espera meu amor, deixa eu me encostar, koibito. Keiji se encostou sobre a cama enquanto Chipp lhe deixava espaço junto a ele, e quando se encostou Chipp se pôs de lado e buscou seu mamilo novamente. O aprisionou e seguiu amamentando-se O sono encontrou Keiji sentindo os suaves puxões de Chipp.
Quando Chipp despertou sua boca ainda agarrava o mamilo de Keiji. Ela era uma pequena, deliciosa e cálida protuberância a seu lado. Chipp não sabia como ela havia chegado a seus braços, mas despertar com ela ali, era um milagre. Chipp a olhou, ela dormia. Sua boca estava entreaberta. Chipp a beijou com doçura. Keiji abriu os olhos e levantou os braços para tomar seus cachos com suas mãos e o olhou amorosamente. - Está bem? - perguntou enquanto soltava seus lábios.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Sim. - Respondeu e voltou a lhe dar outro beijo, este foi profundo e longo, um selvagem que percorreu sua boca e a deixou ardendo. - Teve um pesadelo. - disse saboreando o gosto de seus lábios nos seus, sua língua percorreu seu contorno quando a língua de Chipp saiu a seu encontro. Chipp se separou e a olhou. - Pesadelo? Eu te machuquei? - Chipp começou a revisá-la, seu rosto, suas mãos, seus braços, apalpou seu corpo, parecia muito preocupado. - Por favor Kei, diga-me que não te machuquei. Keiji somente afirmou e acrescentou. - Não. Não me machucou, estou bem, foi somente um... horrível pesadelo. Chipp se sentou para trás acomodando sua cabeça na almofada, uma de suas mãos colocou sobre os olhos. Nunca, desde que era menino, recordava seus pesadelos, mas alguém sempre ficava com alguns hematomas de recordação. Wolff e Ty muitas vezes lhe disseram como atuava e se envergonhava. - Perdoe-me Keiji. - Chipp repetiu com voz envergonhada. Keiji se levantou e o seguiu tirando sua mão de seu rosto e beijando-o. Logo subiu em seu colo montando-o, sem deixar de beijá-lo. Quando esteve sobre ele soltou seus lábios, se sentou, levantou sua camisa, passando pelos seus braços e tirando-a. Chipp ficou emocionado. Ela era tão linda, esses longos cabelos negros, esses brilhantes olhos celeste e esses seios. Grandes, perfeitos, com mamilos de um lindo tom rosado e a auréola era incrível. Chipp se ergueu e alcançou um deles, enquanto sua outra mão cercava o outro amassando-o para depois brindar-lhe com a mesma atenção que deu a seu gêmeo. Keiji começou a se mover ritmicamente sobre seu pênis. Sua calcinha de algodão estava molhada poucos segundos depois. Chipp estava nu. - Não... - Tentou dizer-lhe. - Keiji... Bebê. - Mas seu corpo dizia outra coisa, havia começado a mover-se no ritmo de Keiji, Empurrando para cima sua poderosa ereção. Chipp se levantou e deu a volta, colocando-a de costas sobre a cama. Seu pênis continuou golpeando, simulando o ato sexual, a boceta molhada de Keiji que começou a gemer. Não sabia se pelos duros chupões que dava a seus seios ou a incrível sensação que
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva corria por seu corpo, causada pelo ritmo que assumiu Chipp, começou a chegar a um ponto... mas quando pensou que chegaria não sabia onde, Chipp deu a volta nela e a colocou de bruços e pegou uma almofada para colocar sob sua pélvis. Chipp beijou seu ombro e sussurrou em sua orelha. - Perdoe-me Kei. - Chipp tinha que lhe pedir perdão porque iria amá-la, porque iria arriscar submetê-la a sua paixão e a tudo o que ela trouxesse depois... Ajoelhou-se atrás dela e começou a baixar sua calcinha. Suas unhas a rasgaram e quando terminou de tira-la, jogou os restos no chão do quarto. Sentou-se e pôs seu rosto diante de sua rosada e molhada boceta, já não havia nada que se interpusesse entre ele e essa linda bunda. Suas nádegas eram duras, firmes, com uma profunda listra; não pode evitar, nem sequer pensou, que um de seus dedos percorressem suavemente a linha, demorando-se na pequena roseta de sua apertada bunda, tentou sondá-la, acariciando a fina pele. A temperatura de Chipp se elevou quando pode ver a ponta da unha de um de seus dedos se aprofundarem apenas uns centímetros. Chipp o deixou saber que, definitivamente, ele e seu lobo se ocupariam dele em seu devido tempo. Debaixo dela podia ver sua vulva, seus lábios estavam molhados, inchados e belamente rosados. Keiji havia depilado sua boceta deixando apenas uma linha de pêlo. Chipp meteu o nariz em sua boceta, o molhou com seus sucos... respirando-a e memorizando seu cheiro, seu sabor... sua língua, a longa língua do lobo, começou um ganancioso caminho por toda sua longitude, primeiro se dedicou a coletar todo seu suco, sorvendo-o gulosamente, sua língua não deixou nenhum lugarzinho sem lamber, e logo sua boca buscou com zelo incansável o clitóris dela, a pequena protuberância havia saído de suas camadas só para que a boca de Chipp a tomasse com força. Keiji só foi capaz de agarrar firmemente ao travesseiro, apertando com força, com os punhos cerrados. Sua cabeça apoiada de lado, somente podia gemer. Seu corpo começou a tremer com um orgasmo que havia começado quando Chipp rasgou sua calcinha. Seu corpo tremia quase que em convulsão. O lobo e Chipp se ergueram com seu poderoso pênis posicionado em seu centro. Keiji estava tão molhada que foi fácil passar seu pênis de cima abaixo por sua boceta lubrificandoo. Uma de suas mãos com unhas encurvadas havia abraçado Keiji, rodeando-a cruzando seu ventre e posicionando-se sobre seu clitóris, acariciando-o. Seus dedos se firmaram sobre o
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva botão e os movia de frente para trás, uma vez e outra. Somente esse movimento havia levado Keiji às nuvens. Keiji sentiu a enorme cabeça empurrar buscando seu lugar enquanto ouvia em sua orelha o sussurro de Chipp: - Kei, bebê, deixe-me entrar, abre um pouco mais suas pernas. - Chipp acompanhou seu pedido acomodando as pernas de Keiji, dando-lhe mais espaço entre elas. Um suave empurrão e se deslizou dentro. Não pode evitar um sorriso de triunfo em seu rosto. A sensação de estar dentro da boceta de Keiji o sobrecarregando. Não havia controle nele, somente a desesperada necessidade de empurrar-se até a raiz e mais, e muito mais. Quando sentiu a fina membrana, a luxúria e o amor o dominaram por completo. Empurrou com força e o soluço de Keiji, uma mistura de dor e prazer, o cobriu. Ficou quieto, tomando ar enquanto esperava que a dor de Keiji passasse e se acostumasse com seu tamanho, logo tirou sua mão do clitóris dela apoio sobre seus quadris para atraí-la mais para ele. Estava profundamente introduzido nela e esse movimento só o fez gemer com mais força. Chipp colocou suas mãos em ambos os ombros de Keiji e ali se sustentou para começar a empurrar-se. Ela era sua, somente sua. A alegria do lobo em saber que era seu único dono, que seria seu único dono, a certeza de saber que era o único, o levou a perder a batalha contra a loucura. Uma e outra, e mais outra vez se empurrava dentro e fora de Keiji, com tanta força que a cama batia. No quarto só se ouvia os gemidos e soluços apagados de Keiji apertando seu rosto contra a almofada e os fortes gemidos de Chipp empurrando cada vez mais profundamente nela. Quando Keiji sentiu sua vagina inchar-se como se o pau de Chipp quisesse imprimir-se em cada milímetro de seu corpo explodiu em um orgasmo tão violento que a assustou. “Morrerei” pensou e sua boca se abriu em busca de ar. - Morrerei. – Sussurrou ardendo. Chipp soltou um uivo, um forte e sonoro uivo de lobo que fez eco nas paredes internas de Keiji. E de repente ambos o sentiram. Um manto de energia que nascia exatamente onde o pênis de Chipp se havia convertido em um nó preenchendo completamente a Keiji e que se levantou sobre eles como uma onda de um tsunami, e cobriu cada célula de seus corpos,
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva como um campo elétrico rodeando-os e acolhendo-os em um casulo onde somente existiam os dois. E Chipp compreendeu o que Wolff havia chamado “Nehann”, se isso era o Nehann não acreditava que jamais poderia deixar Keiji ir embora. Já não, seu lobo, sua companheira, ele mesmo, estavam unidos... “para sempre”. Chipp se empurrou para um lado e trouxe Keiji com ele. Keiji seguia soluçando enquanto Chipp detrás dela separava seu cabelo molhado de seu rosto. Ambos estavam completamente empapados, buscando ar. Chipp somente conseguiu ficar ali, atado em Keiji, buscando acalmá-la com suas mãos acariciando seu cabelo e repetindo em entrecortados arquejos. - Kei, minha Kei. Está bem... bem? Está... bem, bebê? Keiji levantou suas mãos e apertou os braços de Chipp que a rodeavam abraçando-a com força, somente pode dar-lhe uma breve palmada, não acreditava ter forças nem para falar. Seus olhos assombrados viram como lentamente os braços de Chipp voltavam a se tornar braços humanos. “Um lobo”, seu homem era um lobo, e havia sido o lobo quem a havia tomado. Pode ver, no meio da maior explosão de seus sentidos, que jamais havia imaginado, que as mãos que a sustentavam para seus empurrões na verdade eram as patas do lobo. Compreender isso foi o que a levou até esse ápice tão alto de prazer que sentiu que a trocava. Não sabia em que, nem como, mas sabia que havia mudado e para sempre. Enquanto seu corpo adormecia via e sentia de baixo de suas mãos como Chipp trocava e como dentro dela seu pênis começava a soltá-la. Antes de cair dormindo Keiji somente disse: - Ai shiteru, koibito, ai shiteru.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva
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Weremindful 02
A Fugitiva Fugitiva Capítulo 10 Seus sentidos de lobo o despertaram e soube que havia alguém na casa. Apertou a boca de Keiji e a despertou. Em um sussurro lhe deu uma ordem: - Vista-se, alguém entrou na casa. Enquanto Chipp se dirigia para porta Keiji procurou o que vestir, encontrou sua camisa jogada no piso ao seu lado e a pôs. Ainda estava com as meias. Chipp havia entreaberto a porta quando o olhou. Viu ele inspirar e logo voltou a fechar a porta. Chipp caminhou até o armário de Ty, pegou duas jaquetas e uma mochila na qual, em uma velocidade impressionante, colocou uma calça, uma camiseta e um sapato. Aproximouse de um lado da cama, quase colada à mesa de cabeceira, e apertou uma madeira. Um dispositivo se abriu para dar lugar a uma porta, abriu-a e se virou para ela. - Kei, segue a trilha sem deter-se. Antes que Keiji se opusesse negando com sua cabeça, Chipp a beijou, um brevíssimo beijo. - Acredito que estão tentando incendiar a casa, o lobo te encontrará. Necessito saber quantos e em que se transportaram. Vai! – Enquanto falava, havia colocado a mochila nas suas costas. Keiji se agachou e passou comodamente, antes de desaparecer se virou para olhá-lo. Chipp estava em posição de quatro patas buscando a troca.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Até que o meu lobo me encontre. – disse ele e se virou para sair. Keiji confiava tão fortemente em Chipp e no lobo dentro dele, e sabia que não importava a direção que tomasse ele a encontraria e queria essa promessa, precisava dela. - O fará bebê, o fará. Quando Keiji atravessou o umbral da pequena porta encontrou uma parede de pedra, pensando que não teria saída já que a casa era construída sobre ela ia dar a volta, mas se arrependeu. Se Chipp a havia tirado do lugar por ali, em algum lugar tinha que ter uma saída. Suas mãos se apoiaram contra a pedra que parecia completamente lisa, mas quando seus dedos encontraram ar percebeu que havia uma abertura que não se notava devido à cor uniforme da pedra. Passou pela abertura e começou a descer. A descida foi fácil, o caminho era suave e quando a passagem acabou sentiu uma enorme explosão que foi seguida de mais e depois mais outra. “Chipp. O fará. Ele me encontrará.” O lobo a encontraria, Chipp havia prometido. De onde estava, debaixo da colina, pode ver a espessa fumaça elevando-se para cima. Não podia ficar ali, assim saiu da rocha e se afastou. O terreno era acidentado, assim estava concentrada onde pisava. Nem sequer queria pensar em Chipp. “Ele está me seguindo. Vem atrás de mim. Ele prometeu”. Quando viu que o sol já estava sobre sua cabeça, buscou o grosso tronco de uma bétula e se sentou. Não sabia o quanto tinha caminhado, estava esgotada e preocupada. Levantou suas pernas apenas cobertas por meias e se abraçou. “Chipp. Onde está?” De repente ouviu um leve ruído na grama e ficou completamente quieta. Seu coração retumbava. Diante de seus olhos, mansamente, apareceu seu lobo dourado. E Keiji sorriu. O lobo em frente a ela se aproximou e passou sua enorme língua sobre seu rosto enquanto Keiji ria e o abraçava se agarrando com força em seu grosso pelo. O lobo colocou a cabeça por debaixo de seu pescoço, abriu sua camisa e passou a língua por um de seus mamilos. - Não. –disse Kaiji afastando-se para trás rindo. O lobo retrocedeu e se deteve a uns centímetros dela. Keiji viu ondular sua imagem, como ondula o reflexo do sol no calor do pavimento para dar lugar ao homem. Keiji se
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva elevou e abraçou Chipp procurando sua boca. Chipp a beijou longamente. - Está bem? – Perguntou enquanto pegava o seu rosto entre suas grandes mãos e a olhava. - Sim. O que foram aquelas explosões? - A caminhonete e... a casa. O rosto de Keiji mostrou sua surpresa. – Quem e por quê? - Homens de Green... Segundo parece ele saiu debaixo de fiança. Mas alguém na delegacia lhe informou que eu cuidaria de você. Colocaram um GPS em minha caminhonete. - E agora? - Agora não vão nos molestar mais. - Respondeu com frieza Chipp. - Me dê a mochila Kei. Quando Keiji lhe passou a mochila tirou os jens, o calçado e a camisa de manga longa, e as duas jaquetas. Se vestiu enquanto Keiji o olhava. Logo passou uma das jaquetas a Keiji. Keiji o contemplava enquanto se vestia. Um infinito sentido de possessão a cobriu por completo. “Este lindo homem é meu, meu. Ele e o lobo. Ambos. São meus.” Isso pôs um sorriso em seu rosto. - E esse sorriso? O que está passando por essa cabecinha? - Somente que de repente sou imensamente rica. - Rica? – O tom de Chipp demonstrou o desconcerto. Enquanto atava os cordões do seu sapato a olhou em busca de resposta. Keiji sorriu e se estendeu para beijá-lo de onde estava sentada no chão aos pés da bétula. - Imagine isto. - disse. – Você é meu lindo lobo dourado, isso me faz infinitamente rica. Chipp a olhou. - De verdade acredita nisso? Não te assusta que eu sou em parte um animal? - Talvez seja estranho, mas não. Somente me sinto feliz. E... completa. Talvez não o entenda... - Eu entendo Kei, o entendo perfeitamente porque estou sentindo o mesmo. - Não me assusta, mas há muitas coisas que quero lhe perguntar. - Sim, sei. Mas não será aqui. Temos que nos mover. Vamos? – Perguntou oferecendo
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva a mão. Keiji tomou sua mão e Chipp a levantou, quando tentou dar o primeiro passo não pode evitar o gesto de dor em seu rosto. Chipp olhou para baixo e viu seus pés somente com meias grossas, que não era o suficiente para proteger os mesmos. - Descalça. Deus, nem sequer pensei nisso. Vamos, deixe-me levantá-la. - Não... – Disse tentando afastar-se. Chipp colocou a mochila nas costas e a fez vestir-se com a enorme jaqueta de Ty para logo depois pega-la em seus braços. As pernas de Keiji abraçaram sua cintura e as enormes mãos de Chipp abraçaram sua bunda, “desnuda”. Chipp a sustentou com uma mão e acariciou sua bunda, uma lenta e travessa carícia cujos dedos avançaram até sua boceta, fazendo-a gemer. - Está bem? – Perguntou Chipp quando viu que ela pulou com seu toque. – Te machuquei a noite? Keiji somente negou com a cabeça. - E o lobo? Desta vez Keiji se aproximou e o beijou, um beijo lento e profundo. - Quase me matam... – Quando viu o que suas palavras provocaram em Chipp, o beijou de novo, dessa vez um curto e ruidoso beijo. – E amei cada segundo disso. Nunca pensei que fazer amor fosse tão maravilhoso, acredito que se houvesse sabido teria feito antes... há muuuuuuuuito tempo! - É minha. Somente minha. – Disse com frieza afastando a ideia de que ela pudesse pertencer a outro, - E terá que acreditar em mim quando te digo que jamais foi mais maravilhoso para mim também. E recorda isso, o lobo toma somente uma companheira por toda a vida. Nessa posição Keiji o abraçou rodeando o grosso pescoço e acariciando seus cachos que tocavam quase seus ombros. - Sempre quis isso. - Andar sem calcinha por um bosque buscando um lobo feroz? – Perguntou Chipp pondo-se em movimento enquanto suas duas mãos voltavam a sustentá-la pela bunda. Ela lhe deu um puxão nos cabelos. E negou sorrindo. - Não? Quis... ser a companheira de toda a vida de homem lobo?
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Keiji voltou a puxar um de seus cachos e disse: - Não. - Vamos. – Insistiu Chipp. – Vagar pelo bosque com o homem mais sexy dos arredores? - Tão pouco, mas é claro que é o homem mais sexy dos arredores. – Enquanto Chipp caminhava com ela nos braços, Keiji lhe dava pequenos beijos em seu rosto, suas bochechas, seus olhos, ainda quando Chipp lhe esquivava para olhar por onde caminhava. – Falo de tocar seu cabelo, de enredar meus dedos nos seus cachos. – Keiji o olhou amorosamente enquanto lhe dizia. – Sempre quis ser loira, minha mãe tinha cachos loiros, mas não tão claros quanto os seus, de onde os herdou? - Mãe cherokee e pai dinamarquês. E já os havia tocado antes, lembra quando deixou que o lobo te desse seu calor? – Chipp a olhou com o mesmo arrebatamento. - Meu lobo. - Sim bebê, seu lobo. - Chipp, houveram três explosões. – Keiji trocou de tema. Sabia que havia acontecido algo, queria saber o que foi. – Me conte o que aconteceu. - A primeira explosão foi a minha caminhonete, a segunda foi a casa, supostamente estávamos nela. A terceira, eu a fiz quando voei com a caminhonete deles. - Por quê? - Queria chamar a atenção deles e deixá-los sem transporte. Chipp se calou. Nunca lhe diria que tinha conseguido chamar a atenção deles e que quando eles apareceram deram de cara com um lobo enfurecido além do controle do homem. Sabendo que esses tipos estavam ali para matarem sua companheira. E isso nenhum Weremindful jamais permitiria. Keiji pôs sua cabeça sobre seu ombro. - Onde vamos? - O guarda-parque é um amigo meu, ele me emprestará algum meio de transporte e considerando que todos devem acreditar que estamos mortos, voltaremos para casa. - Casa?- Perguntou sorrindo. - Sim bebê. Onde deve estar.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva
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A Fugitiva Capítulo 11 Estava quase anoitecendo quando chegaram à cabana de Ron Majors. Igual a Wolff e Chipp, ele havia servido no Exército. Ali se conheceram e participaram de muitas batalhas juntos. Quando viu aparecer seu velho amigo com uma bonequinha japonesa nos braços, sorriu. Somente teve que olhar o rosto de Chipp para compreender como bem ele estava. Quando a boneca o olhou, Ron compreendeu que estava muito só. Não havia dúvida que foram esses olhos azuis que haviam conseguido o que jamais pensou que poderia se acontecer, uma mulher prendendo Chipp Rummers. Deixou-os entrar. A cabana era simples, mas confortável. Chipp colocou Keiji em um sofá e procurou o rádio. Enquanto Ron oferecia lhe algo para comer, Chipp conversava com alguém chamado Wolff. - Bem, chegaremos lá por volta do anoitecer. Obrigado amigo. Nos veremos e cumprimente Summer. Quando Ron voltou para cozinha, Chipp moveu Keiji e se sentou detrás dela. Keiji apoio a cabeça em seu peito. - Quem é Summer? – Sussurrou para que Ron não a ouvisse. Chipp sorriu, mesmo que de onde estava não podia ver seu rosto. - É uma amiga e... - Uma amiga? - E a esposa do meu mais velho amigo, Wolff Carter.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Oh. Acho que para a esposa de seu melhor amigo você tem a intimidade de mandar saudações. - Agradeço, quer dizer que minha florzinha é ciumenta? - Bom, não deveria dizê-lo assim com essa alegria, não sabia disso até dois minutos atrás. As mãos de Chipp mostravam suas unhas, e Keiji se virou para olhá-lo, percebeu seus incisivos. Assim que simplesmente levantou suas mãos, e colocou um de seus dedos na boca, Chipp começou a chupá-lo enquanto Keiji jogava com seus longos dentes. Seus olhos estavam fixos nos dele. Atrás deles sentiram uma tossidela e Keiji retirou seu dedo, envergonhada. Chipp somente riu e Keiji lhe deu um tapa no peito. Enquanto comiam Keiji e Chipp contaram para Ron tudo pelo que passaram. Uma hora e meia mais tarde, Chipp observou como os olhos de Keiji se fecharam sozinhos. Olhou para Ron e se levantou. - Acredito que minha dama está com sono. Ron sorriu e disse. – Deixei tudo, acredito que vocês precisaram no anexo. - Obrigado, vamos florzinha. – Chipp agachou, pegou uma manta de pele cobriu Keiji e a levantou em seus braços. Enquanto saiam da casa e iam em direção a uma edificação encostada ao lado da cabana, que costumavam chamar de anexo, Keiji se apertou contra o peito de Chipp, se aproximou a sua orelha e sussurrou: - Amaria um banho. Quando entraram no anexo, Keiji encontrou uma habitação bem grande onde se apreciavam dois níveis: uma sala pequena com mesa e cadeiras para quatro, uma cama grande, um sofá-cama, uma pequena cozinha e pelo que se via por suas telas opacas, uma banheiro. Chipp a colocou sobre a cama e começou a tirar-lhe as meias. Os pés de Keiji estavam avermelhados e apesar de ter esperado não se viam nenhum calo. - Mas... eu estava com calos. – Comentou surpreendida enquanto ela junto com Chipp observavam seus pés.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Suponho Kei, que este seja outro benefício do Nehann. – Chipp parecia muito concentrado em olhar centímetro por centímetro de seus pés, o peito do pé, as plantas, os dedos. Logo se pôs de pé e abriu a água da jacuzzi para voltar até Keiji e continuar desnudando-a. - Benefícios do Nehann? Keiji se deixou desnudar por Chipp. Levantou seus braços e deixou-o tirar a camisa. Ele a levantou e colocou debaixo do chuveiro. Como sempre quando estava próximo a Keiji, o controle do lobo era nulo. Seu pelo havia engrossado, seus dentes saído de seus casulos e suas unhas crescido. Deixou Keiji na jacuzzi e tirou sua roupa. Não havia modo algum de em que seu pênis não chamasse a atenção de Keiji. Grosso e ereto, se dobrava próximo a sua cintura pelo seu próprio peso. Quando entrou Keiji foi logo pegando seu pênis com suas mãos, sabia que não poderia rodeá-lo por completo, assim apenas o ajudou a manter-se ereto. Chipp olhou a forma em que suas mãos o acariciavam. Estirou a sua e a atraiu enquanto sentava na jacuzzi. Keiji nunca deixou que sua mão soltasse o seu pênis, acariciando-o suavemente, quando Chipp estava acomodado, ela se posicionou montada sobre ele. - O que é isso sobre o Nehann? - Até essa noite poderia jurar que o Nehann era só mais um mito que cerca o nosso povo. Wolff me falou dele. Disse que a primeira vez que fez amor com Summer havia sentido como uma corrente parecida com energia. - Eu também a senti conosco. - Eu sei. E ainda me parece impossível. - Nunca a havia sentido antes, quando... esteve com... - Outra mulher? – Apontou Chipp. - Sim... me chateia te imaginar com outra mulher... – A voz de Keiji era um sussurro. - Também sei disso. Mas, aquilo que sentimos ontem à noite, não sei o que aconteceu Keiji. Ontem à noite meu lobo... - Não. Meu lobo... - Bem, teu lobo, eu e você florzinha. Nós nos unimos de uma forma que eu jamais pensei que seria possível. E, segundo Wolff, isso é o Nehann... - O que é o Nehann...? – Perguntou de novo Keiji.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Poderia dizer que é algo parecido com uma espécie de Nirvana, onde homem, lobo e companheira alcançam sua máxima plenitude espiritual e sexual, e se convertem em um... Segundo Wolff, o Nehann te dará algumas outras coisas mais. - Coisas mais? Como o que? Enquanto Keiji seguia acariciando-o de cima abaixo seu pênis, Chipp havia tomado uma esponja e a lavava. - Coisas como melhorar seus sentidos de olfato, audição e vista, deve também acrescentar a partir de agora mais resistência física e cura com mais facilidade. - Deverá? – Keiji o olhou enquanto começava um rítmico jogo com seu pênis, o havia tomado com força em sua mão, pequenos empurrões que deslizavam suas mãos por ele. - Você tem noção de quantos quilômetros percorreu hoje de manhã? - Não sei... cinco, talvez seis? Chipp sorriu. - Trinta bebê. Mais de trinta quilômetros. - Mais de trinta, mas não pode ser, quando parei pensei logo que ainda estava muito perto da cabana. Diz que sou mais resistente? - Mais resistente, mais... forte, ouve... melhor, vê melhor. Sara mais rápido... Deus, deixa de jogar comigo... – Disse tentando tirar suas mãos de seu pênis. Chipp já não podia falar, as carícias de Keiji estavam tirando todo o controle que restava. Duro como uma pedra. Viu Keiji elevar-se sobre a banheira para empalar-se sobre seu pau. Seus olhos não deixavam os dele enquanto tentava acomodá-lo, Keiji arqueava quase sem ar, como se somente ter que fazê-lo requeresse todo o seu esforço. E assim era. O enorme pênis parecia cada vez maior, Keiji supôs que o lobo estava se unindo a eles. - Poderá com o lobo nessa posição? – Perguntou Chipp, nunca ninguém, exceto de seu próprio povo, havia visto o lobo e jamais havia se permitido tomar uma mulher que não fosse por trás, nem sequer a uma de seu povo. – Poderá Kei? Ela respirava com dificuldade, tentando deixar entrar o enorme pedaço de carne. - Sim. – Quando conseguiu acomodar toda a sua longitude o olhou e sorriu - Não acredito que posso me mover. - Bom, eu o farei. – respondeu Chipp e colou suas mãos, já cobertas por um fino pelo, sobre sua cintura. Olhou Keiji nos olhos e começou a subi-la e descê-la. Keiji estava
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva assombrada, quando o montou queria apenas amá-lo olhando nos seus olhos, não imaginou que nessa posição o mínimo movimento repercutiria deliciosamente em seu clitóris. Primeiro foram movimentos suaves enquanto ela assimilava seu tamanho, de pronto, Keiji viu um leve ondular de Chipp, e já não Chipp que a sustentava. Tinha em sua frente um enorme lobo, seu pelo, seu cabelo longo, grosso e dourado, não tão claro como seu cabelo. Evidentemente Chipp trabalhava sua concentração para não assustá-la. Não apareceu seu focinho, nem suas orelhas haviam se alongado, somente se viam um profundo e abundante cabelo. Keiji se aproximou e pôs suas mãos nos ombros cobertos por um pêlo grosso e suave e fechou os olhos diante da miríade de sensações que a percorriam. Sua boceta gotejava e seu prazer era tão intenso que começou a gemer. Chipp a soltou e de um só golpe a tirou de seu pênis. - Sinto muito bebê, mas eu preciso... – Nem sequer completou, a virou na jacuzzi, tomou ele mesmo suas mãos e as apoio na borda, Keiji caiu ajoelhada na jacuzzi que começou a ficar cheia até a borda, Chipp elevou sua bunda, levantando-a com uma de suas grossas mãos e logo o sentiu cravar-se nela com um só golpe. Não foi suave, nem cuidadoso. O lobo estava mais lá do que o homem e ambos necessitavam Keiji. – Sustente... – Foi o último que disse antes de começar a bombear nela com força. Os gemidos de Keiji se converteram em soluços, agarrando com toda força a borda da jacuzzi. As poderosas investidas de Chipp levaram seu corpo de pronto à borda do abismo, sua cintura se dobrou enquanto sob ele, Chipp a sustentava pela cintura. Keiji podia sentir suas unhas cravando-se nela. Logo viu uma das mãos de Chipp elevar-se e moldar um de seus seios e quando seus dedos, providos de grossas unhas, agarraram e beliscaram seu mamilo, seu orgasmo a golpeou ainda mais forte que as investidas de Chipp. Duas bombeadas depois sentiu Chipp explodir dentro dela. Podia sentir seu quente leite a encher e transbordar sua vagina, enquanto seu pênis inchava dentro dela, expandindo-a até sentir que já não podia contê-lo. Chipp gritou ou uivou, Keiji não poderia dizê-lo envolta como estava na altíssima onda de prazer que a cobriu quando Chipp cravou seus dentes em seu ombro, Keiji sentiu desmaiar de prazer. Uma e outra vez seu corpo se sacudiu em fortes ondas de um orgasmo que parecia não terminar alimentado pelos fortes jorros de sêmem que pareciam não acabar mais.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Chipp a puxou sobre seu corpo esperando alcançar o estado Theta e devolver o homem. Ambos fecharam os olhos buscando acalmar os batimentos cardíacos e gozando dos pequenos tremores de orgasmos que sacudiam seus corpos, enquanto sentiam a energia do Nehann começar a diminuir desde seus corpos até o exterior. Quando seu pênis afrouxou dentro de Keiji, Chipp se moveu, buscou a esponja de banho e a levou entre as pernas de Keiji, limpando-a, tomado seu tempo ao fazê-lo. Keiji ficou ali, ainda muito sensível das duras investidas, lançou um gemido muito mais de prazer do que de queixa, manteve seus olhos fechados e se deixou lavar. Logo, Chipp se levantou jorrando água e pegou uma toalha, a secou e a colocou sobre a cama, para depois secar a si mesmo. Keiji estava nua sobre a cama, olhando-o com os olhos entrecerrados, parecia adormecida, suavemente rosada depois da incrível sessão na jacuzzi. - Traz meu lobinho aqui... de novo. – Lhe disse abrindo esses olhos azuis e se virou ficando de bruços, levantou em suas mãos e joelhos de maneira cambaleante devido às poucas energias que ficaram e esperou seu homem. Chipp simplesmente subiu sobre ela. Primeiro passou seu enorme pênis por seu sexo. Demorou um segundo em sua apertada roseta, “pronto”... Keiji estava tão molhada. Keiji olhou entre suas pernas e pode ver as pesadas bolas de Chipp e seu pênis percorrendo-a amorosamente. - Sustente-se na cama Kei. – Pediu enquanto a movia até mais a frente para aproximála do respaldo da cama. Ali Keiji pôs suas mãos e esperou. A espera não durou nenhum segundo, pode sentir a cabeça de seu pênis abrir caminho em seu canal novamente. Como sempre, por um instante, temeu não poder recebê-lo. - Está muito sensível. –disse cerrando os dentes quando Keiji gemeu, abrindo caminho em seu apertado canal, podia sentir a umidade de sua semente ainda ali. – Está segura, florzinha? Você sabe que quando o lobo toma o mando eu... - Toma-me de novo, agora. E Chipp não a fez repetir a ordem. Entedia a necessidade de Keiji, havia algo novo nisso do Nehann, uma necessidade de sentir-se completo, e somente se sentiam completos quando eram um. Ainda esgotada como estava, Chipp supôs também que ele não duraria
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva muito, por isso se acomodou abrindo ainda mais as pernas de Keiji. Logo iniciou uma lenta cavalgada que em instantes os teve arquejando. Os braços de Chipp sustentavam Keiji rodeando-a pela cintura, ajudando-a a se manter nessa posição, uns poucos empurrões mais e Chipp a sentiu gozar, inundar suas bolas com seus sucos. Senti-la o fez se derramar novamente nela segundos depois. - Ai shiteru. –disse ela entre fortes soluços e gemidos antes de cair no sono. - Eu também te amo florzinha. – Disse Chipp sem saber ao certo o que Keiji havia lhe dito, mas sem precisar conhecer a língua para saber o que lhe significava. Afundado dentro de sua boceta, Chipp somente teve forças para levantar as mantas e cobrir a ambos antes de cair rendido com ela. Levantou suavemente sua cabeça e beijou a marca do lobo no ombro de Keiji. Passou a língua por ela até cair dormindo.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva
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A Fugitiva Capítulo 12 Na manhã seguinte se despediram de Ron prometendo enviar seu carro de volta por Zack Mendez. Chipp conduzia e Keiji dormia. Chipp sorriu, sabia que Keiji estava esgotada, a sessão no chuveiro nessa manhã antes da viagem tinha sido incrível. Com certeza a capacidade de se curar com mais facilidade estava operando em Keiji, havia despertado com um apetite insaciável e ela o havia recebido com a mesma fome. Havia montado de pé. Não tinha pensado em fazer amor antes de sair, mas Keiji se levantou primeiro e saiu nua da cama, Chipp viu suas costas arqueando-se enquanto tentava abrir a pequena ducha de banho e oferecendo-lhe a bunda de onde estava, virando-se na cama, pode ver sua boceta inchada com seus lábios gordinhos rosados... e foi sua perdição, seu lobo interior rosnou em demanda e saiu atrás dela. Quando a teve em seus braços, suas unhas e todo pelo de seu corpo estavam trocando. Keiji acariciou suas longas unhas sobre seus mamilos e simplesmente levantou uma de suas pernas apoiando-a na borda da jacuzzi enquanto sua bunda se estendia para trás em aberto convite. A outra perna de Keiji ficou no piso e ele a dobrou um pouco colocando suas mãos nas costas dela e introduzindo-se de um só golpe, tão profundo quanto pode. Tinha custado muito pouco para o lobo tomar o comando, somente tinha que ver Keiji de costas e já não havia nada do homem nele. Havia sido incrivelmente gratificante. A energia que emanava dos seus orgasmos em conjunto os havia
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva mantidos presos debaixo do chuveiro, enquanto a água corria sobre eles. Quando gozaram juntos, o lobo e Chipp, necessitaram todas as suas forças para se mantiver em pé. Havia levantado Keiji, sustentando-a no ar enquanto entrava na ducha totalmente afundado na boceta de Keiji. A água começou a cair sobre eles, enquanto suas respirações se assentavam. Quando terminaram, secou-a e já ali havia percebido sua cara de sono. - Não dormirá, não é? Keiji sorriu e negou com sua cabeça enquanto se aproximava para beijá-lo e tirando a toalha dele para secar seu cabelo. - Não dormirei e secarei meu cabelo. - Bem, tenho que resolver algumas coisas com Ron. Irá nos encontrar na casa? - Sim koibito - respondeu debaixo da toalha enquanto secava seu longo cabelo. - Koibito? - Amado. – Acrescentou aparecendo debaixo da toalha e olhando-o radiante. - Bem, se usa também para mulheres? Keiji afirmou. - Nos vemos na casa koibito. – A beijou. Pôs uma camisa tipo lenhador e saiu do quarto.
Chipp estendeu a mão e acariciou a bochecha de Keiji, um leve contato que a fez abrir os olhos e estirar-se no assento. Levava roupas enormes, Ron lhe havia emprestados umas velhas calças de correr, longas e uma jaqueta igualmente velha, de flanela muito quente, parecia perdida dentro da roupa. Keiji se estirou e se aproximou de Chipp para beijá-lo. Chipp respondeu a seu beijo com um olho na estrada. Ainda assim, o beijo foi longo e delicioso. Keiji se levantou mais e sentou-se no colo dele, uma vez que Chipp a deixou se acomodar para seguir dirigindo, apertou sua cabeça em seu colo e colocou a mão debaixo de sua grossa camisa até encontrar
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva seus suaves mamilos. Quando os tocou se puseram duros e se ergueram. De repente, Keiji recordou seus próprios mamilos amamentando Chipp durante seu pesadelo. - Fale-me sobre seu pesadelo koibito. –disse sentindo Chipp tenso. - Não os recordo. – Lhe disse e logo se instalou entre eles um longo silêncio. – Mas sei do que se tratam. Meu pai não foi um bom homem, nem sequer foi um bom Weremindful, era um... homem incrivelmente violento. Golpeou a minha... mãe... até matá-la. E ninguém soube. E logo decidiu fazer comigo... o mesmo. Só que Joseph Brunet, pai de meu amigo Ty, não deixou. Quando me encontraram eu tinha só dez anos, e ninguém imaginou que fosse sobreviver para poder contar o que havia acontecido, mas eu o fiz. Graças aos Brunet pude sair dali. Mas... nunca pude me livrar desses pesadelos. Keiji levantou seu rosto e beijou sua barba. Pequenos beijos que percorriam sua dura mandíbula. Jamais pode senti-la suave e lisa, o lobo se encarregava de que se ela estivesse por perto isso não ocorresse. - O que aconteceu com seu pai? – Perguntou Keiji. - Morreu. O que não lhe disse e provavelmente nunca lhe diria é que apesar de não saber com exatidão, e nunca o saberia também, acreditava que Joseph Brunet o havia matado. A justiça Weremindful se impôs. - Fale-me do lobo. – Disse Keiji acariciando com seus dedos uma das mãos no volante da caminhonete enredando seus dedos longos e finos nas unhas curvadas de Chipp. - Os Weremindful vieram da Ásia. Ninguém sabe exatamente de onde. Mas os da América vieram da Espanha. Supõe-se que deram origem a todas as lendas que existem sobre lobisomem. Não sabemos se existe qualquer outra espécie. Os Weremindful são homens que conseguem se converter em lobos depois de haver alcançado um alto grau de meditação e concentração. Isso requer um grande desprendimento e nível consciente. Pelo menos isso foi o que me ensinaram, mas não é assim. - Não? Porque diz isso? Chipp beijou o topo de sua cabeça e os travessos dedos de Keiji voltaram a beliscar seu mamilo.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Somente tenho que te olhar para começar a mudança e o mesmo aconteceu a Wolff com Summer. Posso jurar para você que até que aparecesse na minha vida o processo de mudança não era simples, exigia muitíssimo da minha mente. - Porque acontece isso? – Keiji parecia verdadeiramente intrigada. - Não sei. Wolff acredita que isso acontece com a verdadeira companheira que nos está destinada. - A verdadeira companheira? Mas acaso os outros Weremindful que conhecem não trocam ao olhar suas mulheres? - Não que eu saiba ou tenha ouvido falar. – Chipp pegou a mão de Keiji, a tirou de seu peito e beijou seus dedos, metendo um dentro de sua boca e chupando-o. - Somente Summer e eu? Não sabe de ninguém mais? - De ninguém mais florzinha. Keiji tirou seu dedo úmido da boca de Chipp e o levou de volta a seu mamilo, conseguindo que ele soltasse um suspiro com a sensação fresca. - O que nos faz especial? - Não sei. Na verdade não sei. - E o que acontece com o Nehann? - Esta vez Keiji saiu de seu colo e sentou-se de lado olhando-o, Chipp devolveu seu olhar. - Acreditava-se que o Nehann era um mito, algo que se contava na beira da fogueira faz muito tempo, nos primeiros tempos nesse continente, mas ninguém que conhecemos em Clavijo, jovem ou ancião, jamais o havia vivenciado. - Mas você e eu sim. - Disse com um sorriso enorme que fez brilhar seus olhos azuis. - Você e eu sim, e tão pouco sei por quê. De repente Keiji abriu sua boca e perguntou. - Acredita que posso me converter em um lobo? Chipp sorriu. - Não, não acredito. O que diria se isso pudesse acontecer? Keiji se endireitou no banco, e pensou por um momento. Chipp somente esperou por sua resposta em silêncio. - Se pudesse ser um lindo lobo, tão lindo como você, não me importaria, mas... - Mas o que? - Perguntou Chipp. - Dói?
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Não, não dói. É um processo mental, é algo assim como desejar ser uma florzinha e te converter nisso, não sente a troca física porque é um processo mental, puramente consciente em seu estado mental que não sente seu corpo. - Sim, me agradaria ser uma loba, somente que... - Somente que...? - Chipp perguntou com um sorriso, a olhou até que ela girou para olhá-lo. - Somente que quero bebês e não cachorrinhos. - Disse Keiji em um sussurro. Chipp riu as gargalhadas. E se surpreendeu, não recordava quando tinha rido assim, essa adorável mulherzinha estava conseguindo coisas que jamais pensou que teria, como despertar feliz de um pesadelo, rir as gargalhadas, e mais ainda, pensar nela inchada com seu bebê... - Florzinha, se tranquilize, leva muito tempo e concentração encontrar o lobo, e posso jurar que terá um bebê e não cachorrinhos, mas... Essa foi a vez de Chipp se calar e Keiji o esperou. - Quer bebês? - Perguntou Chipp quase com medo. - Fui filha única, minha única família foram e são minhas amigas, quero bebês, muitos bebês... e você? - Eu também fui filho único, e jamais havia pensado ou me permitir sequer a ideia de ser pai. Keiji se aproximou beijando-o em sua bochecha. - Te darei todos os... cachorrinhos que quiser. - Acrescentou Chipp em tom de brincadeira. - Cachorrinhos? - Gritou Keiji, golpeando-o com o que se supunha muita força no braço. Enquanto se largava a rir. E se jogou sobre Chipp. Afortunadamente o caminho estava deserto, assim que o vai e vem do automóvel não ocasionou dano algum. Enquanto ambos riam, Keiji o beijou ruidosamente no nariz e retomou seu lugar a seu lado, trocando o riso por uma expressão de pensamento. - O que a preocupa florzinha? - Esse homem, Green. - Não deve preocupar-se com esse homem, eu me encarregarei dele.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva É claro que o faria, havia tentado machucar sua mulher, sabia que deveria fazê-lo. Esse lixo tinha feito muitas coisas ruins e tentar machucar sua mulher seria a última de sua lista. A justiça dos Weremindful já o havia decidido. - Acredita que sabe que estamos vivos? - Não sei, suponho que se ele tem muitas conexões estará tentando descobrir quantos cadáveres ficaram da explosão na casa de Ty. - Ty é um Weremindful, é filho do homem que te salvou, não é verdade? - Sim, ele é. - Acredita que igual a você... e Wolff, ele irá... encontrar... sua companheira? - Não sei. Talvez já o fez e não a viu. Keiji enrugou a testa. - Porque diz isso? - Ty está muito concentrado, muito ocupado em... - “vingar-se” pensou. - fazer justiça. - disse. - Joseph e Gemma, seus pais, foram assassinados. Suponho que quando o conseguir e olhar poderá encontrar sua companheira. - Se estiver ali. - Se estiver ali. - Repetiu Chipp com tristeza. - Oxalá tenha seu Nehann. Ty sofreu muito com a morte de seus pais, e tem passado toda sua vida amargurado por isso. - Sim, oxalá que ele encontre o que nós encontramos. - Keiji o olhou. - Diga-me Chipp, porque quis me afastar de você. Você não é como seu pai. Chipp apertou tanto seus punhos sobre o volante que se puseram brancos, Keiji o notou e mordeu os lábios, talvez não tenha sido uma boa pergunta. Chipp encostou a cerca e deteve o automóvel. 'Sim, não havia sido uma boa pergunta.' - Deve me prometer uma coisa Kei, se alguma... se em algum momento... te levantar a mão, você fugirá, te afastará o quanto mais longe puder ir e onde eu não possa encontrá-la. - Você nunca me faria... - Me prometa. - Rosnou Chipp com força. Keiji se sobressaltou. - Eu te prometo koibito. Mas sei que jamais acontecerá, jamais. Não importa quanto acredite que é parecido com seu pai, não é nada como ele. Eu sei disso.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Chipp a olhou com tristeza, tomou suas mãos e as levou a boca. - O que te faz estar tão certa sobre isso florzinha? - O Nehann. - Respondeu sem nenhuma dúvida e com força. - O Nehann?- A cara de Chipp refletia sua surpresa. - Porque o Nehann? - Porque se não o merecesse, senão merecesse o meu amor, jamais o haveríamos conhecido. Essa é minha teoria: o Nehann nos faz um, mas para tê-lo, devemos merecer. Você e eu o merecemos. Passamos muita dor em nossas vidas, passamos muito tempo, muito tempo sozinhos, somente temos conhecido o carinho de amigos, acredito que se existe um Deus, ele sabe que merecemos esse Nehann. O Nehann nos dará a família que tanto temos desejado. Chipp a olhou emocionado. Logo, baixou sua cabeça e a beijou. Pela primeira vez na sua vida pensou que era certo, que não tinha nada de seu pai nele. E este raio de sol, essa linda orquídea em seus braços estava lhe mostrando o caminho.
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A Fugitiva Capítulo 13 Estava anoitecendo quando eles chegaram à cabana de Wolff e Summer. Ambos saíram para recebê-los. Summer era linda, tinha esse invejável cabelo dourado, longo e cheio de cachos que sempre havia desejado e uns olhos surpreendentemente verdes. Quase de sua altura, se aproximou dela com um sorriso nos lábios. - Bem vinda a nossa casa. - Lhe disse enquanto a beijava em ambas as bochechas de uma forma inconfundivelmente cálida. - Obrigada Summer! - Por Deus, você é linda! Jamais vi algo mais exótico do que uma japonesa de olhos azuis celestes. - Bem, você tem aquilo que sempre invejei: longos cabelos loiros cheios de cachos. - Você está louca, quem não iria querer esse lindo manto negro que tem? Eu é que te invejo. - Acredito que nós mulheres somos assim mesmo, não é? Invejamos o que não temos. - Disse rindo Keiji e Summer respondeu da mesma forma. - Venha conhecer meu marido. Wolff tinha os olhos profundamente azuis, de um azul escuro e intenso, quase tão alto como Chipp se aproximou dela com um sorriso no rosto e a abraçou com força. - É um prazer lhe conhecer.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Keiji olhou para Chipp, ele sorria. Assim que ela sorriu também e se aproximou a Wolff para dar-lhe um beijo na bochecha. - E como está minha paciente preferida? - Perguntou Chipp abraçando Summer e entrando na ampla cabana. - Vamos? – perguntou Wolff sem soltá-la e eles entraram. A cabana era quente e acolhedora. Summer lhe ofereceu algo quente para beber, se bem que aparecia o sol, mas o vento que sentia era gelado. Chipp se sentou em um dos sofás individuais e Keiji se sentou em seu colo. Quando Summer apareceu com café quente e alguns biscoitinhos, se sentou ao lado de Wolff, serviu o café e se acomodou nos seus braços. Depois de uma conversa amigável sobre a viagem que haviam tido, o tempo, o prognóstico para a vinda, as novas tormentas. - Bem amigo, conte-nos tudo. – Pediu Wolff levantando sua xícara de café quase à altura dos olhos e olhando para Chipp por cima dela. Keiji se acomodou contra o amplo peito de Chipp e deixou que ele contasse tudo o que havia acontecido desde o momento em que a havia encontrado no bosque. Quando terminou o café já estava frio. - Fale-me do que sabe sobre Green. – Pediu Chipp a Wolff. - Um momento senhores, Keiji e eu arrumaremos o quarto enquanto conversam. – Olhou sorrindo para Keiji. – Vamos? Keiji deu um salto, segurou as enormes calças de Ron ostensivamente o que fez as garotas rir e saírem da sala. - E pegaremos algumas roupas também. – Acrescentou Summer. Chipp olhou as garotas saírem da sala e logo a Wolff. - Não posso acreditar que fomos tão abençoados desta maneira. - Conheceram o Nehann? – Perguntou Wolff em um tom baixo e confidencial. - Oh sim, e quase morro. – Respondeu com um sorriso satisfeito Chipp. - Eu sei, a primeira vez com Summer pensei que ambos morreríamos sem nem mesmo saber o que se passava.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Senão houvesse me falado sobre ele acreditaria o mesmo. Sabe o porquê aconteceu com a gente? - Não, não sei, e acredito que não me importa. Somente me interessa que a minha princesa continue segura e... – De repente escutaram as risadas das garotas desde o quarto. – e siga rindo assim, dessa maneira. – De repente se pôs sério. – O que quer saber de Green? - Tudo. Não voltará a ameaçar nem a minha mulher e a ninguém mais. - Vem, vamos subir, tenho tudo que me pediu desde a casa de Ron.
- Vem Keiji, comecemos por algo mais cômodo. – Summer arrastou Keiji até seu armário e começou a buscar. Calças quentes, meias, camisas de mangas longas e suéteres. - Eiiiiii... já é suficiente. É somente até que a gente chegue a algum lugar para que possamos comprar. - Usa tudo o que queira e depois devolve. Quanto calça? - Trinta e seis. – Foi a resposta de Keiji. - Perfeito. – Summer pegou um par de botas bem quentes e a colocou sobre a alta pilha de roupa que havia criado. – Vem, te mostrarei seu quarto. A habitação não era muito grande, mas tão pouco era pequena, uma grande cama com peles brancas, um baú a seus pés, uma pequena mesa sobre a qual havia um abajur, com uma bonita cadeira, um amplo e cômodo sofá de frente à janela e cortinas leves de gaze com pequenas flores bordadas no mesmo tom de marfim. Sobre a cama havia uma série de almofadas de cetim em tons verdes de diferentes tamanhos. Summer deixou o pacote de roupa e começou a ordená-lo no pequeno armário de roupa. Keiji se aproximou e olhou pela janela. - Parece um cartão postal, que lindo! Jamais pensei que conheceria o Alaska. - Nem eu. Ao menos... – Disse Summer sentando-se aos pés da cama e olhando-a. – Estamos bem, considerando o destino que nos tinha reservado Green.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Keiji girou interessada e a olhou, logo se sentou também na cama cruzando as pernas acomodando as enormes calças que estava vestida. - Green? Se refere a Scott Green que nos raptou? - A esse mesmo. Chipp não te contou como cheguei ao Alaska? – Quando Keiji negou Summer continuou. – Assim como você, me trouxe drogada em um caixão. - Um caixão? Nos transportaram desde Los Angeles em uma caixão? - Não sabia? - Despertamos em uma cabana, nem sequer sabíamos onde, sobre uns míseros colchões. – Keiji se estremeceu. – Deus meu, imagina se tivéssemos acordado dentro de caixões. Minhas chan e eu teríamos morrido. - Chan? – Perguntou Summer. - Amigas. Como saiu dali? - Wolff me encontrou. - O rosto de Summer se iluminou somente em mencioná-lo. – Demorou um pouco aceitar o “se o encontra é seu”. - Isso não é uma regra que só serve para tesouros? - Exato. – Respondeu Summer e se aprumou. Ambas riram. - Também custou a Chipp aceitar que eu era seu tesouro. Na verdade me deu muitas razões para afastar-me. - Deixe-me adivinhar. – Summer levantou suas duas mãos e começou a contar segurando os dedos. – Um, a idade; dois, o lobo; três... Keiji afirmava enquanto ela enumerava e quando mencionou ao lobo seu rosto mudou. - Como se sente a respeito dele? – Summer interrompeu sua lista e lhe perguntou quando percebeu a cara que fez quando mencionou o lobo. - Eu sei que parece loucura, e é.. ao vê-lo converter-se em lobo, ao me... amar... como lobo e não me aterrorizar, nem horrorizar... nem nada. Somente me fez feliz. - Eu sei, aconteceu o mesmo comigo. Nem sequer tentei fugir. E isso é muito estranho, mais que saber que era um Weremindful, por Deus, estamos falando de criatura que só existiam nos filmes de cinema classe B, mas aqui estou eu, dormindo todas as noites com um
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva e não há força no mundo que me tire daqui. – Summer apertou suas mãos e logo tirou um longo cacho dourado dos olhos. - Bem, vejo que estamos absolutamente domesticadas. – disse Keiji. - Nem o diga, em todo caso nossos lobos também estão domesticados. – Um sorriso resplandecente acompanhou suas palavras. - Domesticados? – Perguntou Wolff atrás dela. Summer lhe fez um gesto com suas sobrancelhas e girou para olhá-lo e Keiji tossiu. Summer levantou-se e caminhou até a porta, se pôs na ponta dos pés e beijou sua mandíbula. - Te amo lobinho, te disse isso hoje? - Creio que sim princesa, mas me parece que acabou de ganhar umas boas palmadas. - Sério? – Perguntou Summer com tanto entusiasmo que Keiji teve que rir. - Já falaremos sobre isso princesa. Keiji. – Acrescentou Wolff. – Preparei o jantar. Você gosta de massas? - Eu amo. – Respondeu Keiji ainda sorrindo. - Excelente. Vem “amada”, necessito ajuda. – disse Wolff a Summer pegando sua mão e puxando-a para fora da sala para fechar atrás dele. Keiji estava sorrindo. Então ele olhou para as roupas que ainda estava vestida e começou a procurar algo diferente.
A ceia foi uma reunião de camaradas. Wolff e Chipp conversaram sobre Green, o tráfico de pessoas, o trabalho escravo, as possibilidades legais, a justiça que permitia um homem sair sob o pagamento de fiança, a atuação da justiça e até onde podiam chegar. Ambos já sabiam, o lobo de Chipp se encarregaria de Green, assim como o lobo de Wolff tinha se encarregado de Boyet. Nada voltaria a ameaçar a vida de suas companheiras. Summer e Keiji falaram sobre o casamento, a vida que deixaram, os colégios, os pais, suas amigas. Seus homens...
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Assim, quando todos levantaram da mesa deixaram a cozinha brilhante. Já era noite fechada quando entraram em seus dormitórios. Keiji se sentia realmente esgotada. Tinha vivido muitas coisas ultimamente. Quando entrou no quarto Chipp a abraçou. - Cansada florzinha? - Sim, não havia me dado conta do quanto com a conversa amistosa. Seus amigos são muitos agradáveis. – disse com um sorriso. Chipp começou a desnudá-la. Tirou primeiro o grosso suéter, logo a camiseta de mangas longas, debaixo dela não havia nada mais, somente seus magníficos seios, as mãos de Chipp os rodearam e levantaram levando-os até sua boca para chupar seus mamilos, um por vez. Suas unhas já haviam aparecido, Keiji apenas ficou ali com um sorriso beatífico no rosto desfrutando de suas atenções. Relutantemente Chipp a soltou e começou a soltar suas calças, levantou Keiji e a pôs em cima da cama sem nenhum esforço tirando-lhe suas calças e a pequena calcinha de algodão branca. Logo depois seguiram as meias. Levantou as mantas e a colocou entre elas. Poucos segundos depois a estava aproximando a seu corpo, quando Keiji tentou virarse para que a montasse, Chipp a deteve - Está muito cansada bebê, venha aqui. – lhe disse atraindo-a para seu corpo. - Mas você... – Tentou protestar Keiji ao sentir sua dura lança contra seu umbigo. - Estou bem, apenas durma. Keiji se aconchegou sobre seu amplo peito, tomou o pequeno mamilo erguido de Chipp em sua boca e começou a chupar, alguns minutos depois, ele estava completamente adormecida. Chipp sorriu com ternura quando sentiu seus pequenos roncos. Acomodou sua enorme ereção entre as pernas de Keiji, seu instinto o fez mover-se para frente e para trás percorrendo toda borda de sua boceta até deixá-la presa entre suas cálidas e úmida pregas. E sua cabeça começou a repassar o plano que havia vindo formando desde que tinha despertado na cabana de Ty. Quando acreditou que todos os cabos estavam atados, se entregou ao sono.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva
Castalia Cabott
Weremindful 02
A Fugitiva Capítulo 14 Algo despertou Keiji, podia sentir a energia do Nehann cobrindo-os, e se não eram eles só podiam ser Wolff e Summer. Sorriu. Seu homem dormia e quando se moveu Chipp ficou de bruços a seu lado. Keiji se sentou e o descobriu. Suas costas, nádegas e pernas estavam cruzadas por uma infinita quantidade de linhas brancas. O coração de Keiji chorou. Só de pensar que quem havia feito isso com ele tinha sido seu pai. Quanta dor! Era um milagre que houvesse sobrevivido como um homem inteiro e íntegro. Que pena que jamais poderia agradecer a Joseph Brunet pelo trabalho realizado. Keiji deslizou-se para baixo situando-se no vértice formado pelas suas pernas. A ponta de seu pênis aparecia entre elas. Sem sequer pensar Keiji abaixou sua cabeça e se aproximou, uma de suas mãos levantou o pênis o suficiente para poder metê-lo em sua boca e começar a chupá-lo. Abriu sua boca e o colocou dentro. A cabeça era grande, primeiro a percorreu com sua língua como se fosse um pirulito, aprendendo seu sabor, sua forma. Pode sentir quando Chipp despertou. A energia do Nehann era muito forte. Chipp tentou manter-se quieto ali e deixar-se mamar, mas não conseguiu, se pôs para trás e se empurrou mais na boca de Keiji, procurou se afirmou sobre seus joelhos o suficiente para mover-se de dentro para fora e de fora para dentro de sua deliciosa boca, mas não durou muito, o lobo logo se impôs, a energia do Nehann o arrastou com um furacão sem barreiras.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Saiu de Keiji e se colocou de quatro patas sobre a cama, olhou a ela com um sorriso de lobo com longos dentes. - Com os lobos não se joga, florzinha. – Lhe disse tomando-a pelas axilas e lhe empurrando para trás, quando Keiji caiu sobre a cama ele deu a volta, levantou sua bunda, procurou sua entrada e se empalou. Keiji gemeu ao senti-lo tão profundo, quando começou a mover-se, pode sentir como a energia de seu próprio Nehann se juntava com o de Wolff e Summer. Fechou os olhos e se deixou levar pelo furacão. Quando seu clímax os chicoteou, ambos estavam completamente molhados e sem ar. A força do orgasmo compartilhado os fez cair esgotados ainda atados, atravessados na cama completamente desordenada.
Quando Keiji acordou estava coberta por uma manta. Estendeu os braços e buscou Chipp ao seu lado, não estava. Levantou o longo cabelo negro de seus olhos e olhou ao seu redor. Não, não estava. Tentou mover-se para descer da cama. Quando o conseguiu um pequeno fio de sêmen escorreu pelas suas pernas. Sorriu. De pronto seu ânimo melhorou exponencialmente ao lembrar o prazer que Chipp e ela tinham vivido. Quando saiu do quarto e olhou a hora, já eram onze e quarenta e cinco da manhã. Deus havia dormido até muito tarde. Na pequena sala estava somente Summer. Havia recolhido seus cachos com uma tira de cabelo e estava tentando abrir uma lata de algo. - Te odeio maldita lata, te odeio! – Dizia Summer ao tentar fazer funcionar o abridor elétrico. - Não acredito que você o consiga fazer funcionar com palavras. – Saudou Keiji. – Deixe-me tentá-lo. Summer levantou sua mãos afastando-se da lata. - Toda sua.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Keiji a colocou e abriu em um segundo. - Não me humilharei mais perguntando como o conseguiu, nunca poderei fazer. - Ano abrindo latas sozinha serve de desculpa? Bom dia. Lamento haver me levantado tão tarde. - Bobagem. Só me levantei faz mais ou menos meia hora. Ontem à noite... bom. – Sorriu gesticulando com sua cabeça e olhou para o céu. – Melhor dizer que esta manhã meu homem acordou com muita apetite e... - O senti. – Disse Keiji. - Imaginei. Deus, por um momento pensei que seriamos castigados por tamanha luxúria e o teto da casa cairia sobre nossas cabeças. - Não tinha ideia que poderíamos sentir o Nehann dos outros. – Disse Keiji entregando a lata a Summer. - Nem nós. Mas posso te dizer algo... foi magnífico. Podíamos sentir a energia. Nossa, suponho que em Clavijo com tantos Weres juntos a vida deve ser muito... apaixonadamente movimentada? – Disse muito séria Summer, para logo olhá-la e quando Keiji caiu na gargalhada ela a acompanhou com uma sonora e forte gargalhada também. Enquanto Summer colocava o conteúdo da lata em um recipiente, Keiji se aproximou da cafeteira e se dispunha a colocar duas xícaras de café. - Uma xícara? – lhe perguntou assinalando a cafeteira. - Claro que sim, deixe-me pôr isso aqui para cozinhar. Foi a única indicação do cozinheiro. - Certo, Wolff cozinha frequentemente? – Keiji levou as duas taças cheias até a mesa e esperou Summer retornar da cozinha - Sempre e como os deuses. É o melhor em tudo: este é seu reino. Seu homem cozinha? – Perguntou a Keiji. - Não sei. – De repente o rosto de Keiji refletiu todo um mundo de incertezas. – A única certeza que tenho é que me ama e que nunca me faria dano. – Tomou um longo gole de café e olhou Summer por cima da xícara. – Tudo tem acontecido tão rápido. Faz uns dias tinha uma vida em Los Angeles, um negócio que cuidar, impostos a pagar, amigas e estou no Alaska, fugindo de um desgraçado que assassinou tranquilamente um homem na minha frente e explodiu uma casa pensando que eu estava dentro dela.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Eu sei. Quando será a audiência? - Dia quinze. Não vejo a hora de terminar com essa loucura. Preciso que tudo volte a normalidade. – Keiji olhou ao seu redor. – E onde estão os garotos? - Saíram para algo secreto, para correr, mas avisaram que poderia levar um dia. Não disseram muito. Suponho que sejam coisas de... lobos. – Summer sorriu. – Me alegra poder falar com alguém, é tão... estranho que seu homem se converta em lobo e não tenha com quem falar. Não sabe como me faz feliz que esteja aqui, mas muito mais pelo que está fazendo pelo Chipp, que ele se levante com esse enorme sorriso em seu rosto. Wolff me disse que sua infância foi um inferno... - Eu sei, ele me contou algo... – Keiji se estremeceu. – O marcou muito profundamente. - Bom. – Disse Summer com um sorriso. – Agora tem você. E diga-me, que tal é como cozinheira? - Um desastre. – Disse Keiji. – Mas tão pouco morro de fome. - Estupendo, vejamos se as receitas da irmã Mary podem fazer algo por nós duas. Teremos um dia de meninas, suponho que posso te ensinar alguns truques para domesticar a um lobo. Ainda que vendo a cara de cachorrinho com a qual saiu Chipp do quarto esta manhã será melhor que você me ensine seus truques. - Cachorrinho, disse? Bom, tenho algumas perguntas sobre cachorrinhos... – Disse Keiji muito séria.
Chipp e Wolff não estavam correndo. Estavam estacionados seguindo a um dos homens de confiança de Scott Green. Se alguém podia levá-los até onde havia se escondido, esse era Tom Nutter. Um momento antes, o xerife – supostamente morto – Chipp Rummers havia se deixado cair na escura taberna em que sabia que seria visto pelos acompanhantes de Scott
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Green. E quando ingressou pode sentir os olhares surpreendidos de todos. Ignorando-os havia se aproximado do balcão e falou com o barman. - Bom dia. – Disse agarrando uma ponta da chapéu sem tirá-lo. – Estou procurando Scott Green, você o tem visto? O barman se mostrando nervoso olhou não tão dissimuladamente para uma das mesas do fundo. A audição do lobo em Chipp pode ouvir o arquejo e a maldição de um robusto homem com o cabelo cortado a zero. Evidentemente o havia escutado, tal e qual havia sido a sua intenção. - Não. Não o tenho visto. Não estava preso? – Perguntou o barman enquanto limpava um vaso com uma flanela com força. - Não, saiu com fiança. Suponho que não sabe onde posso encontrá-lo? – De trás pode ouvir o, “filho da puta está vivo”, que alguém murmurou, se virou e olhou a todos os presentes e disse em voz alta: - Alguém sabe onde posso encontrar Scott Green? Os olhares que se apartaram e se enfocaram em suas próprias bebidas foram as respostas. Chipp sabia que seria assim. Tudo havia sido parte de seu plano, recuperar o seu uniforme de xerife, aproximar-se do bar, fazer-se ver por todos, enquanto Wolff cortava os cabos dos telefones. Se queriam que Green soubesse que ele estava vivo teriam que ir informá-lo pessoalmente. E isso estava ocorrendo debaixo de seus olhos. Dois lobos deitados no lado do caminho vigiando os que saiam de um bar não chamavam atenção, uma vez que a maioria dos homens tinham manada de huskys para se moverem durante os duros invernos. Nutter esperou uns cinco minutos e saiu, entrou em sua caminhonete último modelo, “e dizem que o crime não compensa” pensou Wolff, e saiu em direção ao porto. Ketchickan é a quinta maior cidade do Alaska em termos de população e está situada em uma bacia que leva o mesmo nome. A maioria dos habitantes vive do turismo e da pesca. Nutter definitivamente se dirigia para o porto. Provavelmente Green estaria em alguma das grandes embarcações que se encontravam ali.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Os lobos seguiram os rastros de Nutter sem perder a pista. Quando chegaram ao porto, Nutter os levou até um luxuoso cruzeiro localizado a uns quinhentos metros do Bar Harbor South. O barco era um pequeno cruzeiro de madeira, o suficiente grande para ter umas cinco cabines-dormitórios, uma grande cozinha em forma de L e uma sala de estar. Toda uma casa sobre água. As janelas estavam fechadas por grossas cortinas. Quando Nutter entrou os lobos levantaram os focinhos captando os odores, ninguém dos que ali estavam poderiam escapar-lhes. Quatro homens dentro, provavelmente também uma mulher e Nutter. Os lobos se deitaram e esperaram. Quinze minutos depois dois homens deixaram o cruzeiro, Nutter e um dos que já estavam ali. Os lobos se aproximaram saltando dentro do navio. Não seria fácil escutá-los, sobretudo quando Green estava gritando no telefone. - Está vivo! E se ele está vivo aquela puta também está. O que?... Não me importa. Procure-os e mate-os. Você me ouviu Gorman? E desta vez eu quero provas, está claro? Quero provas!... O que disse? Para isso te pago seu filho da puta! E se não o fizer direito dessa vez é melhor se despedir de sua esposa! Green cortou a ligação. Quando deu a volta um lobo dourado o estava olhando. - O que... demônios? – Conseguiu dizer, e quando um dos homens que o acompanhava tentou sacar a arma o lobo duplicou seu tamanho eriçando-se com um grunhido
ameaçador,
ambos os homens retrocederam
enquanto
a arma caia
desajeitadamente de suas mãos. Quando o lobo se enfocou somente em Green, o outro homem começou a mover-se, como não podia sair porque o enorme lobo estava na entrada, se moveu com suavidade até o corredor que dava para os quartos. Ao vê-lo Green tentou fazer o mesmo. Começou a mover-se lentamente, só o lobo o acompanhou. - Que demo...? – Se perguntou em voz alta, nesse momento o lobo e os homens se surpreenderam quando de trás do lobo apareceu um terceiro homem, aparentemente vinha da cozinha, pois trazia em suas mãos uma forma que caiu fazendo um fortíssimo ruído.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Essa breve distração permitiu a Green alcançar a porta de seu quarto. A câmara era grande, com uma cama dobrável. Tinha uma porta que permitia se conectar com a popa. Sem olhar para trás Green tentou alcançar o exterior. Dentro da sala outro lobo havia feito a sua aparição. Somente a sua presença ameaçadora fez com que o outro o homem se movesse como uma obediente ovelha. Agora tinha aos dois encurralados, e seu selvagem aspecto os tinha congelado. Wolff viu como o lobo de Chipp saia à procura de Green, manter esses tipos dentro era sua parte do trabalho. Havia custado convencê-lo a deixá-lo ajudar. A manada corria muito forte dentro dos Weremindful. Os lobos preferiam a companhia dos seus, mas Wolff sabia que Green era assunto de Chipp, assim como Boyet tinha sido assunto seu. Quando Green chegou ao seu dormitório correu até a estreita porta que ligava o quarto a popa e tentou abri-la. Inutilmente. Se houvesse sabido que Chipp já tinha pensado nisso travando a saída do dormitório grande, teria procurado outro meio de escapar. Deu a volta enquanto a mulher que estava na cama o olhava de forma surpreendida. O ruído da forma caindo a havia acordado, sua cabeça não estava muito clara, a noite anterior havia sido um coquetel de bebidas, drogas e sexo. Agora tinha a ressaca que acompanhava as grandes festas. Em um segundo a mulher estava sentada na cama e no outro Green a arrastava para fora. Quando viu ante ela um enorme lobo com a sua boca toda aberta, com aquelas presas enormes, compreendeu que não a estava salvando senão usando-a para se proteger. Mesmo dentro de sua ressaca o instinto de sobrevivência era forte nela. - Largue-me, largue-me. – Começou a gritar tentando escapar de seus braços. O medo lhe deu forças para fazer tropeçar Green. Quando Green tentou agarrá-la pelo tornozelo, o maxilar do lobo apertou sem piedade seu pulso. Com um grito de dor liberou a mulher que correu até a cama deixando-se cair do outro lado ocultando-se e tapando com as mãos a cabeça. Green começou a gritar. - Não, não, nãoooo. – O medo fez com que puxasse o braço com todas suas forças para se soltar das mandíbulas do lobo, e o conseguiu, não sem que o lobo lhe tirasse um bom pedaço de carne.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Quando o lobo viu que Green se urinava enquanto tapava a cara para não olhá-lo, Chipp compreendeu que classe de homem era e, contra todos os instintos do lobo, o homem resolveu deixá-lo viver, um covarde não era oponente para um lobo, nem para um homem. As leis dos homens se ocupariam dele, disso estava seguro. Quando deu a volta e saiu, conseguiu ver Green tirar debaixo de um travesseiro da cama uma arma. Virou-se novamente, saltou e sentiu o disparo a queima-roupa. Quando sentiu que foi ferido, as mandíbulas abertas do lobo foram direto na jugular do homem, apertou com força rasgando a carne até o osso, sua boca se encheu de sangue quando sentiu o osso, simplesmente usou sua força sobre-humana e o sacudiu. O sentiu quebrar. Quando soltou, o corpo inerte de Green caiu no chão debaixo dele. Ao dar a volta Wolff estava do lado dele. O lobo em Chipp estava ferido, mas lúcido, aparentemente a bala tinha se alojado em seu ombro. O lobo de Wolff voltou-se e começou a sair, atrás dele foi o lobo dourado. Ambos os lobos saltaram desde a cobertura até as docas. E se perderam correndo. Alguns quilômetros mais adiante, chegaram à caminhonete de Wolff. O lobo ferido subiu atrás caindo agachado em forma de lobo, enquanto Wolff deitava no chão buscando retornar a forma de homem. Quando o fez, olhou pela janela da caminhonete ao lobo ferido e começou a vestir-se. Apenas pode arrancar com a caminhonete em direção a sua cabana.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva
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Weremindful 02
A Fugitiva Capítulo 15 Summer estava penteando o longo cabelo negro de Keiji, quando Keiji gritou segurando seu ombro e caiu no piso. - Keiji! O que está acontecendo? - Perguntou uma desesperada Summer ao ver sua nova amiga quase inconsciente no chão. A apalpou procurando algo, sem saber o que, mas ao vê-la agarrando o ombro pensou que estava sofrendo um ataque cardíaco. Keiji nem sequer podia respondê-la, estava sem ar, gotas de suor cobriam sua testa. Enquanto uma lacerante dor a atravessava. - O coração? - Chi... Chipp. – Disse Keiji. - Chipp não está Keiji, mas logo chegará. – Disse Summer movendo-se até o telefone celular buscando a Wolff. “Onde estavam”. Por um segundo pensou que não recordaria seu número, mas logo suas mãos inconscientemente digitaram. Ninguém respondeu. – Vamos, vamos Wolff responda. Responda por favor! Com o telefone tocando se aproximou novamente de Keiji que havia caído no chão segurando o ombro, enquanto somente repetia “Chipp”. - Vamos Keiji, deixe-me levantar você. – A voz de Summer era dor pura. Quando Keiji não respondeu cortou a ligação a Wolff e chamou ao serviço médico de urgência. Enquanto marcava o nove, um, um, pegou uma almofada do sofá e colocou sobre a nuca de Keiji.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Estava tão pálida e arquejava de dor enquanto sua frente estava molhada. Não havia soltado seu peito e tinha adotado uma posição fetal. Quando responderam sua chamada e deu as indicações do que se passava e de como chegar, lhe pediram que a mantivesse abrigada. Summer correu até um dos quartos de onde trouxe uma manta de pele e a cobriu. Keiji não havia perdido a consciência, sabia que algo estava acontecendo, mas não a ela. Alguém havia ferido Chipp, podia jurar isso. Quando Summer desligou a ligação do nove, um, um, chamou novamente a Wolff, desta vez para seu alivio ele respondeu imediatamente. - Wolff! – Gritou Summer. – Algo esta acontecendo a Keiji, acredito que tem um ataque do coração. – Seu choro se mesclava com sua palavras. - Eu sei... – Tentou dizer Wolff. - Sabe? Não entendo... - Summer. – Disse com força Wolff. – Escute-me, primeiro se acalme, nada está acontecendo a Keiji. - Nada...? Não... - É Chipp que está ferido. Summer olhou a Keiji curvada no chão gemendo. Não tinha sentido. - Chipp? – perguntou tirando o cabelo do rosto cheio de dor de Keiji. - Sim, Chipp, ela se sentirá bem. Quando Chipp se sentir melhor, ela ficará bem. Estamos indo para aí. Tranquilize-se. Summer podia ouvir o ruído do trânsito. - Chamei o nove, um, um... - Bem, não se preocupe. Estaremos ai em vinte minutos. Tente mantê-la cômoda, não há nada que possa fazer, nem tão pouco os médicos. Não deixe que a levem. Explique a Keiji que Chipp está ferido. – Wolff olhou para trás e o lobo o olhava interrogativamente. Logo retornou a vista ao caminho. – Mas que está bem, não é um ferimento grave, e isso é o que ela está sentindo. Suponho. – Disse olhando de novo para o lobo pelo espelho retrovisor. – Que é outra consequência do Nehann. Se ela compreender isso diminuirá seu medo. Você entendeu princesa? - Sim... – Disse Summer chorando. – Entendi. Chegue logo, por favor...
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Farei isso, amor. Estou indo para aí. Summer se adiantou e se deitou junto a Keiji no chão, levantou sua cabeça e tirou seu cabelo do rosto. - Keiji, escuta. Está bem, tudo está bem. Chipp está ferido... – Diante de suas palavras Keiji tentou mover-se, Summer se apressou e repetiu. - Está ferido, mas está bem, está vindo. Chegará logo, somente tem que esperar que ele chegue. O que está sentindo é sua dor. Lembra do Nehann? – Lhe perguntou acariciando sua cabeça. – Você lembra, verdade? Bom, parece que está é outra coisa que faz... você só tem que ser forte e aguentar... os Weremindful se curam muito rápido, logo passará, você verá... nossos homens estão vindo para cá. Logo estará bem. - Chipp... – Disse Keiji em um sussurro. - Chipp estará bem, você verá. Logo chegará aqui. Os vinte minutos pareciam não passar nunca. Enquanto Summer acalmava e tranquilizava Keiji, estava atenta aos sons, Wolff ou a ambulância deviam chegar a qualquer momento.
No piso da caminhonete Chipp podia sentir a dor de Keiji, sabia que devia controlar sua mente para apaziguá-la. Para isso precisava que Wolff retirasse a bala. Se concentrou.
“Inspira, respira, flutua, deixe seu corpo leve, não pesa... não tem pés... pernas... não tem mãos... flutua... o seu corpo não pesa... flutua no ar... somente ar... somente lobo... sou lobo.”
Quando o homem apareceu em um leve ondear da matéria viu que Wolff o olhava pelo espelho retrovisor. - Deve tirar a bala, preciso me regenerar e ela está me impedindo.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Keiji... - Eu sei, posso senti-la, por isso é importante que tire essa bala. Wolff parou a caminhonete na beira do caminho e se dirigiu com sua navalha até a parte de trás da caminhonete, Chipp estava nu sentado e sangrando. Quando se pôs a seu lado, olhou no seus olhos. Chipp enfrentou seu olhar e lhe disse. - Vá em frente. Faça. Wolff tirou a bala. E Keiji desmaiou. E Chipp a sentiu perder a consciência. Só havia uma forma de fazê-la sentir-se melhor, recuperar o lobo e deixar que o curasse. Com esforço adotou a posição de troca e esperou que chegasse. Tinha que afastar de sua mente a dor que nesse momento Keiji sentia, tinha que deixar de pensar nisso e o lobo poderia ajudá-los.
“Inspira, respira, flutua, deixe seu corpo leve, não pesa... não tem pés... pernas... não tem mãos... flutua... o seu corpo não pesa... flutua no ar... somente ar... somente lobo... sou lobo.”
Summer ouviu o ruído da caminhonete e respirou aliviada. Keiji havia se desvanecido, mas já havia se recuperado. Seguia encostada sobre as peles, com a almofada debaixo de sua cabeça. Ao menos havia deixado de transpirar. Parecia dolorida, mas não mal. Summer havia lhe dado uns goles de rum e havia ficado a seu lado acariciando suas mãos e sua cabeça, tranquilizando-a. Quando Wolff entrou, o lobo de Chipp passou direto para o lado de Keiji. Keiji o olhou e esboçou um sorriso. O lobo passou língua sobre sua bochecha e se acomodou ao seu lado. Keiji fechou os olhos e se entregou ao sono. Summer abraçou a Wolff e juntos saíram a esperar o serviço de emergência.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Quando o serviço de emergência chegou, a doutora Jane Monroy vinha com ele. Saudou com um beijo Summer. - O que aconteceu? – Perguntou olhando Wolff. – Sua ligação me preocupou, onde está a paciente? - Estão lá dentro. – Respondeu Wolff. - Estão? No plural? – A doutora o olhou curiosa e se apressou a entrar na cabana. Ao entrar viu Keiji no chão. E um enorme lobo a seu lado. - Que demônios? –deu a volta olhando Wolff e a Summer que haviam entrado atrás dela. - Jane. – Disse Summer. – Te chamei pela Keiji, tinha uma forte dor no peito. O lobo é seu e parece que não quer se separar dela. - Acredita que me deixará analisá-la? - Estou segura que sim. Vem... cachorrinho. Deixa que a doutora olhe tua dona. – Disse Wolff com um estranho e inoportuno senso de humor. Chipp rosnou. O lobo não parecia muito obediente, mas se moveu. Jane se ajoelhou no chão e olhou a Keiji. - Quanto tempo faz que está dormindo? - Uns cinco ou oito minutos. - Seu pulso está acelerado e seu ritmo cardíaco é forte. Acorda... – Olhou para Summer em busca de um nome. - Keiji. – Se apressou a dizer-lhe Summer. - Acorda Keiji, vamos lá, acorda. – Repetiu a doutora com doçura. Keiji abriu os olhos para encontrar-se sendo observada por uma mulher impressionantemente bela. Tinha um cabelo vermelho dourado e os olhos mais diferentes que já tinha visto, parecia de um cinza prateado alargados e cobertos por espessos cílios escuros. - Olá Keiji, sou a doutora Monroy. - Dou... doutora? Parece... um elfo. Jane sorriu, não era a primeira vez que lhe diziam algo assim. Se agachou até perto do rosto de Keiji e lhe sussurrou
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Eu sei, mas... - Afastou seus cabelos que cobriam suas orelhas.- Operei as orelhas. Keiji sorriu, era impossível não sorrir diante dessa mulher, parecia ter luz própria. - Estou... bem. Somente foi um desmaio. - Um, deixe a doutora aqui dizer isso, certo? - Meu lobo? Onde está meu lobo? – Keiji tentou levantar-se, mas a mão firme de Jane a manteve encostada. - Seu lobo está bem ali, pode olhá-lo. – A doutora apontou para sua esquerda. O lobo estava sentado, mas se ergueu olhando-as. - Agora me deixe ouvir seu coração. Pode se sentar? – Perguntou Jane. - Acho que sim. Summer se aproximou e entre as duas conseguiu se sentar. Jane levantou sua roupa e escutou seu coração. Dez minutos depois, Jane pediu uns exames a Keiji e se despediu. O lobo de Chipp tinha se mantido afastado, mas expectante. Nada do que a doutora tinha feito ou dito tinha lhe passado despercebido. Sabia que Keiji só precisava de algumas horas de descanso e estaria bem, na medida em que ele estivesse bem. E quando a doutora foi embora Wolff pediu a Summer que arrumasse cama para Keiji, a levantou e com ela nos braços a acomodou. Quando tentou tirar-lhe a camisa de mangas longas o lobo rosnou. Wolff sorriu e afastou as mãos dela e olhou a Summer. - Seu turno princesa. – Lhe disse afastando-se dela. Summer a desnudou e a cobriu. O lobo saltou sobre a cama e se acomodou ao seu lado. Keiji estendeu sua mão e agarrou um punhado do suave pelo do lobo e dormiu. O lobo a seguiu.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva
Castalia Cabott
Weremindful 02
A Fugitiva Capítulo 16 Uma doce língua jogava com seus lábios, o mordia, o beliscava e o soltava para logo alivia-lo com doces chupadas. Chipp despertou e sem abrir os olhos abriu a boca e atraiu os lábios de Keiji para um beija-la. Um longo beijo, um doce enredo de línguas, lutando por dominar, pequenas chupadas que os deixaram sem ar. Quando abriu seus olhos, uma incrível parede de cabelo negro havia formado uma manta sobre eles, afastando-os do resto do mundo. Olhos celestes o olhavam sérios. - Me assustou. – Disse Keiji - Não, você me assustou. – Chipp pegou seu longo cabelo e o jogou detrás de suas costas para poder olhar seu lindo rosto. - O que aconteceu? Isso foi um tiro não é verdade?P Pude sentir como queimava. - Sinto muito, florzinha. Nunca imaginei que aconteceria isso. - O Nehann. – Disse Keiji beijando-o de novo. – Como se sente? – Perguntou procurando o local que havia sido ferido e vendo que estava rosado, mas sem sangue, como ser estivesse cicatrizando. “Está cicatrizando” pensou Keiji. Assim se agachou e deu um beijo no machucado. - E você? Tem alguma dor? - Não, mas acredito que a doutora só vai ficar contente depois que eu apresentar o resultado de alguns exames.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Chipp se moveu sobre ela e a girou, encostando-a e ponde-se por cima dela. O movimento fez com que seu duro pênis se chocasse contra a virilha de Keiji. Ao senti-lo ela sorriu e se moveu por baixo dele sensualmente. O simples movimento provocou o retorno do lobo. Keiji levantou suas mãos e colocou-as sobre o amplo peito de Chipp empurrando-o para trás, Chipp obedeceu e recuou. Keiji se moveu para baixo dele deitando-se de bruços. Quando acreditou que ele a tomaria assim, se sentiu ser levantada da cama e ser colocada com metade do corpo sobre a cama e metade do corpo fora dela, pode sentir seus joelhos encontrando o carpete do chão. Com um sorriso no rosto estendeu as mãos para frente agarrando-se as almofadas e mantas e esperando que Chipp a tomasse. Mas Chipp tomou seu tempo, pôs suas enormes mãos sobre a bunda de Keiji. Acariciou a textura de suas bochechas e depositou úmidos beijos nelas, logo meteu um de seus longos dedos entre sua costura, começando onde nascia sua bunda e percorrendo até embaixo, demorando-se para molhar com sua longa língua a apertada roseta, para tentar meter ali um de seus dedos. - Hummm, acredito que teremos muito trabalho aqui... – Disse apertando sua boca contra seu buraco, molhando-o com sua saliva, para logo tentar penetrá-lo com a ponta de seu dedo, que uma vez mais já estava coroada com uma longa unha. O suave gemido de Keiji o tirou da abstração com a qual tentava ingressar, massageando suavemente a úmida e apertada caverna. - O que me diz Kei, me deixará entrar aqui? – Perguntou em um tom enrouquecido. Só de imaginar empurrando-se até a raiz nesse pequeno buraco fazia seu pênis chegar à máxima extensão. - Não... - Não? Não quer me ter aqui? - Não acredito que entre Chipp. Não acredito que possa. - Deixe-me tentar florzinha. – Disse olhando a ponta de seu dedo apenas trespassar sua entrada. O gemido de Keiji e o duro pênis que golpeou seu ventre com uma selvagem batida o lembraram do caminho que tinha começado a seguir. Sua língua continuou o caminho até embaixo, reunindo os sucos e lambendo ruidosamente até agarrar seu clitóris. O agarrou
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva com os dentes e começou a chupá-lo, com força, fazendo Keiji gemer. Amava seu sabor, podia gozar comendo-a e somente comendo-a. Quando Keiji gozou em sua boca o lobo já não podia agüentar mais, procurou sua entrada e se empalou com força. Começou a empurrar-se, dentro e fora, dentro e fora, dentro e fora, cada vez mais rápido, mais profundo, e ambos começaram a sentir a energia do Nehann correr por seus corpos. Keiji começou a repetir ijo, ijo, ijo8, mo, mo, mo9 como um cântico de amor. E Chipp e o lobo explodiram em seu ventre. Chipp a pegou e a colocou sobre seu corpo, seguiam fortemente presos. Chipp estirou as pernas e Keiji caiu sobre seu pau com suas pernas dobradas enquanto seu corpo repousava sobre Chipp. Chipp podia sentir como caiam sobre suas bolas os pequenos fios do espesso, quente e abundante sêmem que o lobo havia liberado em sua vagina. Chipp fechou os olhos e esperou a energia do Nehann se dissipar, quando de repente sentiu a energia retornar com força. Wolff e Summer, pensou e seu pênis, que estava se abrandando, voltou a ser tornar uma dura rocha. Keiji tinha levantado sua mão e o acariciava lentamente no rosto, ele a pegou as suas e sussurrou em seu ouvido: - Poderá com outra? Keiji riu, uma rouca gargalhada enquanto se colocar de joelhos no piso acarpetado. - Morreremos, dessa vez morreremos. – Lhe disse quando sentiu seu duro pênis enfiar-se de novo nela. Dois empurrões depois Keiji entrou em uma série de orgasmos encadeados que a deixaram inconsciente. O lobo e Chipp a seguiram.
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Mais, mais, mais em japonês.
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Um pouco mais, um pouco mais, um pouco mais, em japonês.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Quando despertou, Keiji se sentia renovada, cheia de energia. Levantou-se. Um pequeno desconforto em sua vagina a lembrou dos efeitos do Nehann. Com um sorriso banhou-se para logo se vestir e sair. Na sala havia música e Summer cantarolava na cozinha. Summer parecia radiante. - Bom dia, Summer-chan. – Keiji a saudou com um sorriso e um beijo na bochecha. - Summer-chan? – Lhe perguntou olhando-a enquanto sorria. - Amiga Summer em japonês. - Tem que me contar de onde saiu uma japonesa com esses olhos celestes. Café, torrada, torta? - Tudo, estou faminta. - Bom. – O tom de Summer estava repleto de riso e travessuras. – Considerando a energia do Nehann desta manhã acredito que merecemos todos. - Assim é. E meus olhos celestes veem de uma mãe irlandesa e de um pai japonês. – O tom de Keiji se entristeceu um pouco. - Já não os tem? - Os perdi faz anos. Se pudessem ver como estou feliz agora, estariam muito contentes. - E quem disse que não podem? Tem sorte Keiji, meus pais nunca me amaram. Keiji a olhou com tristeza. - Tem razão, quem disse que não? O... o lamento. - Não. Já quase não dói. Tenho Wolff e meu lobo. E agora uma Keiji-chan. – Ambas riram. - Até a morte, mas não venho só. Tem a Pam, Rose, Patty e Chloe. São minhas amigas e quando as conhecer também as amará. Elas são a única família que tenho. São um pouco loucas, mas são as melhores amigas que uma garota poderia ter e desejar. E onde estão nossos homens? Não teriam saído por outra bala, verdade? Não acredito que possa resistir. – E quando disse isso se aproximou da ampla janela olhando para fora. - Não, não o permitiria. Chipp lhe disse o que aconteceu? Keiji girou e se aproximou de novo da mesa com seu café da manhã. - Não, não tivemos tempo. – Keiji olhou para sua xícara de café um pouco abobalhada.Quando sentiu o riso de Summer também caiu na risada.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Sim, eu sei. Deus, se melhorar voaremos pelo teto a qualquer momento. – Disse Summer. - O que acredita que aconteceu? - Não sei. Wolff só me disse que Chipp fez o que um bom Weremindful faria. E isso foi tudo. - Suponho que já nos inteiraremos. E onde estão? - No canil. Nasceram novos cachorros. – Summer lhe passou um jarro com suco de laranja. - Desses que puxam os trenós? – Perguntou Keiji. - Desses mesmos. Chama-se huskys. Irá morara aqui no Alaska? - O único que sei com absoluta segurança é que amo esse homem e que é policial, não tenho a menor ideia do que será minha vida de agora em diante. De repente minha vida em Los Angeles não tem nenhum atrativo, a não ser minhas amigas, que podem vir me visitar ou eu posso ir vê-las. - Aonde mesmo você irá? – Perguntou Chipp entrando. - A nenhum lugar sem você. Chipp se aproximou e a levantou da cadeira beijou-a, sentou-se e voltou a sentá-la sobre seu colo. Logo uma de suas mãos se dirigiu a um pedaço de torta. Deu um bocado a Keiji e depois comeu o resto. -Tenho fome. – Exclamou entre seu bocado. - Eu também. – Disse Wolff. Summer e Keiji se olharam e sorriram. Nisso o rádio de Wolff soou. Enquanto Keiji dava mais um bocado a Chipp, Wolff respondeu a chamada. Quando retornou e olhou para Chipp. - Parece que encontraram o corpo de Green. - Green? – Perguntou Keiji. – O Green pelo qual vou testemunhar? - Esse mesmo. – Respondeu Wolff. Keiji girou e procurou os olhos de Chipp. De alguma maneira soube como Chipp havia conseguido levar aquela bala. Chipp a olhou e levantou a mão para acariciar seus lábios. Sem dizer-lhe uma palavra.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - O... o matou por mim? – Murmurou em um sussurro. Enquanto seus olhos celestes se enchiam de lágrimas. Chipp levantou suas mãos e recolheu uma lágrima de sua bochecha. - O lobo já havia decidido perdoar-lhe a vida, foi quando ele sacou a arma e disparou. Somente se defendeu. - Solte-me, por favor. – Lhe disse, seu tom era envergonhado e desceu de seu colo dirigindo-se para fora da cabana. Chipp a viu sair e olhou aos seus amigos. Summer estava abraçada a Wolff. Chipp procurou dentro dele por calma. Pegou atrás da porta um casaco de Summer e saiu atrás de Keiji. Keiji havia caminhado até atrás da cabana. Ali havia uns bancos de madeira que dava para o lago e que podia ser visto a partir da janela. O ar estava frio e alguns galhos, aos quais o sol não conseguia atingir, ainda tinha pequenos montes de neves. Keiji havia sentado feito um nó, abraçando as pernas enquanto chorava com a cabeça abaixada. Vê-la assim rompeu o coração de Chipp. Se aproximou e a cobriu com a jaqueta enquanto se sentava a seu lado e abraçava. - Perdoe-me, florzinha. Perdoe-me. Se houvesse imaginado... – Chipp não encontrava as palavras. Como explicar-lhe que existia em sua genética Weremindful a profunda exigência de cuidar de sua companheira. Nada podia fazer sobre isso. Quando Green a pôs em perigo havia selado seu destino... – Quando te pôs em perigo... quando tentou matá-la... o lobo decidiu seu destino e não pude fazer nada para evitá-lo. - Como pude fazer isso contigo? – Perguntou Keiji levantando seu rosto banhado em lágrimas. - Fazer-me? Não entendo florzinha. Você não fez nada e eu somente... - Não vê? Te obriguei a tirar uma vida. Chipp a levantou e a colocou uma vez mais em seu colo. Abrigando-a com a jaqueta e seus braços. - Me obrigar? Não Kei, você não me obrigou a nada. Olhe-me bebê, olhe-me. Keiji levantou os olhos e o enfrentou.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - É minha companheira. Meu tudo. Você conseguiu me unir a meu lobo de uma maneira que jamais pude imaginar possível. Eu te amo Keiji, te amo. E posso jurar que havia decidido deixá-lo viver quando me atacou. Se existe um culpado, este é somente Green e o caminho a esse destino começou bem antes de ter colocado Summer em um caixão ou seqüestrado você e suas amigas. Começou quando decidiu a vida que levaria. Está escrito em meu gene que você é a coisa mais importante, a única coisa mais importante em minha vida e não deixarei que ninguém lhe machuque, ninguém. É incrível que possa sentir isso por alguém, sempre pensei que seria eu a machucar, mas os meus instintos somente me obrigam a cuidar de você. - Você não entende, se eu não estivesse aqui não haveria motivo para ter tirado a vida de alguém. Isso me destroça. - Se você não estivesse aqui estaria só. Completamente só. Keiji o olhou e compreendeu. Havia conseguido derrubar a barreira que há tantos anos havia levantado diante do mundo. Este homem acabava de lhe dizer que a amava, havia matado um homem por ela. - Diga-me, diga-me que ele merecia. –pediu. - Havia decidido deixá-lo viver Kei, era um covarde, um lixo humano e havia decidido deixá-lo viver. Quando atirou no lobo, quando compreendi que nós três sentíamos a mesma dor, o lobo tomou o comando e o atacou. Não foi sua culpa. Foi a natureza protetora do lobo defendendo minha vida, porque sabia que sua vida dependia dela. Keiji tremeu e não foi por causa do frio ar do Alaska. Não havia compreendido quão unidos estavam até esse segundo. Havia sentido o tiro como se houvessem disparado nela, agora entendia a magnitude do alcance do Nehann, não era somente potenciar as suas luxurias, era potenciar o amor que tinham. Seus pais haviam se amado profundamente, como ela amava Chipp, e estava certa que eram duas pessoas apaixonadas. Ela e Chipp, em troca, eram uma só pessoa. Não, ela, Chipp e o lobo eram uma unidade. Se algo lhe acontecesse ela morreria. De repente compreendeu o que o lobo havia feito, protegê-la... protegê-lo... proteger-se. Levantou os braços e rodeou seu pescoço, enredou suas mãos em sua nuca e procurou sua boca, o beijou. - Te amo Chipp Rummers.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Ai shiteru Keiji.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva
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A Fugitiva Epílogo - Eu. - Eu. - Eu. - Eu. Summer as olhou e olhou a Keiji que estava olhando uma revista de vestidos de noiva em um catálogo. - Todas não podem. – Lhes disse. – Keiji, diga-lhes isso. - É inútil Summer, não me escutam. Jamais fizeram. - Mas é que não podem entrar todas juntas para levá-la ao altar. - Isso eu sei muito bem. Jamais deveria ter lhes perguntado quem o faria. – Keiji não havia levantado os olhos da revista. – A elas não deve perguntar, só ordenar. - Keiji! – Gritaram em uníssono Pam, Chloe, Rose e Patty. - Bem, se assim devem ser as coisas. De agora em diante não mais perguntas, somente ordens. – As olhou e sorriu. – Assim, quem levará Keiji ao altar será Ty Brunet. Um rio de protestou se levantou das meninas, algumas estavam sentadas ao redor da cama olhando revistas, outras estavam pintando as unhas, o quarto de hotel estava totalmente desordenado. - Não é justo. – Declarou Rose. - E nós? - Damas de companhia. Agora a cor que usaremos será...
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Rosa. – Disse Pam, mordendo uma coxa de frango. -Verde. – Disse Rose, olhando as unhas de seu pé. - Lilás. – Disse Chloe, recuperando a folha que Keiji acabava de passar. - Amarelo. – Disse Patty, procurando o modelo em amarelo que tinha acabado de ver um momento atrás. - Azul. – Completou Summer. Esperou um minuto e sorriu, sim, dar ordens dava muito mais resultado. – A cor dos olhos de Keiji. Chipp ficará encantado. Todas concordaram com um sorriso. - E que tal é este Ty? – Perguntou em um ronrono sensual Patty. Keiji a olhou e lhe atirou a revista na cabeça. - Afaste-se dele, já tenho uma candidata. Summer a olhou interrogativamente. – Assim? Quem é? - Jane Monroy. - A doutora? – Summer a olhou surpreendida. E logo um sorriso lhe iluminou seu rosto. – Sim, é perfeita para ele. - Quem é Ty? E porque não seria uma de nós para ele, sabe que estamos muito necessitadas. – Patty lhe devolveu a revista lançando-a com força quando disse “muito necessitadas”. - Patty, não tem vergonha, nos prometeu afastar-se dos pares de calças por pelo menos um ano. – Lhe disse Rose em um tom ameaçador. – Já se esqueceu do inferno que passamos por cobrir as ‘suas necessidades’? - Por Deus, não me deixaram esquecer nunca? – Perguntou ofuscada. - Não. - Não. - Não. - Não. - Não. – Acrescentou Summer e lançou uma gargalhada. - Bom ao menos tudo saiu bem, e Keiji encontrou a seu homem. – Se defendeu Patty. Um coro de suspiros coroou sua afirmação. - Essa é a única coisa que te salva do ostracismo Patty. – Disse uma sorridente Rose.
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva Desde que as garotas tinham chegado para lhe ver, Keiji tinha passado todos os dias com elas, na verdade eram muito divertidas e agradáveis. Elas estavam hospedadas em um hotel em Ketchikan. Nem ela e nem Keiji a queriam perto da cabana. A energia do Nehann se sentia demasiadamente freqüente por ali e era algo difícil de explicar. Ty, Chipp e Wolff andavam ocupados reconstruindo a casa de Ty, e queriam deixá-la pronta em menos dos dois meses que faltavam para o casamento. Uma espécie de pagamento por haver sido os causadores da perda de sua casa em Delani. Nas mesmas terras de Wolff viveriam os três. Quem sabe não estariam fundando uma nova Clavijo nessa parte do mundo. Assim que poderia ter todas as tardes para elas. Com a desculpa de preparar o casamento, as meninas haviam chegado há uma semana e tinham que voltar na manhã seguinte. Quando sentiram o toque na porta, todas, menos Summer e Keiji se puseram de pé e correram para abrir a porta, empurrando-se para ver quem chegava primeiro. Golpes, empurrões, gritos, queixas, luta, que evidentemente foi ganha por Chloe. E quando a abriu um coro coletivo de suspiros recebeu Chipp e Wolff, como todos os dias desta semana. - Nossas damas? – Perguntou Chipp sorrindo sem poder evitar. As garotas, como todas as tardes, somente os olhavam com um sorriso de encanto sem sequer movessem. Keiji e Summer pegaram suas jaquetas e passaram por entre elas, que estavam fixas na porta, sem mover-se, somente olhando-os com seus sorrisos postos. Summer teve que empurrar Pam para poder passar e nem mesmo assim Pam deixou de sorrir. - Por Deus chan, ao menos fechem as bocas, estão babando por nossos homens. – Disse Keiji empurrando com mais força Chloe para sair. Quando chegaram a eles, Chipp e Wolff se apressaram e elas saíram. De fora Keiji gritou para elas. - Amanhã viremos buscá-las para levá-las ao aeroporto, oito em ponto. Quando saíram no corredor os quatro puderam ouvir o coro de suspiros ao fecharem a porta e Keiji e Summer caíram na gargalhada. Keiji se aproximou de Chipp para beijá-lo. - Vamos?
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Castalia Cabott – Weremindful 02 – A Fugitiva - Vamos. – Disse Chipp devolvendo o beijo de Keiji e acomodando-a em seu colo. A mão de Keiji imediatamente procurou o vulto na sua entre perna e como por arte de magia, as presas de Chipp apareceram em seus lábios. Keiji não precisava comprovar para saber que suas unhas e pelo de seu corpo haviam crescido também. Chipp pegou sua mão e meteu um de seus dedos na boca. - Está muito cansado? – Sussurrou enquanto ouvia como Wolff e Summer conversavam. Chipp trabalhava de manhã na polícia e às tardes ajudava na construção da casa de Ty. Olhou para ela e moveu sua cabeça afirmativamente enquanto chupava seu dedo. Logo baixou a mão e começou a desabotoar a camisa de Keiji. Sabia que não levava sutiã. Então quando ele sua camisa e deixou livre um de seus seios, abaixou para tomá-lo em sua boca. Keiji se impulsionou de seu colo para o seu lado e o atraiu de maneira que sua cabeça caiu em seu peito, como se fosse um bebê, abriu sua camisa e colocou seu mamilo em sua boca. Chipp começou a chupá-la. Keiji moveu seu longo e negro cabelo formando com ele uma parede que os separava do mundo. - Demônios, amigo. Agora entendo porque insistiu em que eu dirigisse hoje. – Disse Wolff da frente. Keiji olhou Summer que os olhava e sorriu. Seu longo cabelo cobria a cabeça de Chipp. Mas não podia ocultar os rítmicos sons de sua sucção - Summer! – Gritou Wolff. – Tira sua mão e volta a seu assento, quero chegar vivo em casa, princesa! - Será melhor que se apresse, menino lobo. – Lhe disse sorrindo enquanto se afastava dele. Keiji afastou seu cabelo para olhar a Chipp agarrado a seu seio. O olhou com todo o amor no mundo. Tudo era perfeito. Tinha o homem com o qual sempre tinha sonhado. Tinha a família que sempre tinha desejado. Tinha amigos que os amavam e muito em breve seria sua esposa. Uma noiva de longo vestido branco, com um ramo de orquídeas brancas e esse lindo homem dourado seria seu. Sim. Tinha muito ao que agradecer a Patty. Os negros olhos de Chipp a olhavam enquanto se amamentava. Lhe sorriu e disse. - Ai shiteru. - Ai shiteru. – Chipp respondeu.
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