Revista Nas Ondas com Banana (NOB) #03

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Bombou SWELL DO ANO

Foto Igor Foerster

Fabio Cidral - Prainha/SC

SURF CHEGOU NAS OLIMPÍADAS JOINVILLENSE SURFANDO NO RIO

REVISTA

KELLY SLATER É CAMPEÃO

Nº3-Agosto 2016

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INDICE LEITOR

Foto Divulgação 8

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Nosso convidado para apresentar a nossa edição número 3, é o surfista, juiz de surf, promotor de eventos, radialista e etc... Aurelio Ramos. Ele mora em Joinville no Norte de Santa Catarina. Aurelio também foi presidente Da Associação de Surf da Barra do Sul (ASB) e também é membro da Fecasurf. Veja o vídeo da dicas clicando no ícone acima. Boa leitura!

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Surf em

O Comitê Olímpico Internacional (COI) oficializou no Rio de Janeiro, quando sediou os Jogos Olímpicos de 2016, a inclusão do surf como uma das novidades entre os esportes que vão disputar medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tokyo 2020 no Japão. O australiano Kieren Perrow, Comissário (Comissioner) da World Surf League, acrescentou: “a WSL tem trabalhado incansavelmente para fornecer oportunidades para todos os seus surfistas se desenvolverem como atletas profissionais e também para expandir a participação global no esporte surf. 10

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Tokyo Carlos Burle surfando com a tocha no Rio. Foto Arquivo pessoal Carlos Burle

Estamos muito animados com a decisão do COI e já ansiosos pelo que isso significa para o futuro do surf profissional”. Uma grande dúvida que pairava sobre a decisão de incluir o surf nos Jogos Olimpícos era em relação ao local de realização das provas, se ocorreriam no mar, ou em piscinas de ondas, como a construída por Kelly Slater. O que se sabe, até agora, é que em 2020 quarenta surfistas vão competir em Chiba, uma cidade a 45 minutos de trem de Tóquio, onde a World Surf League realiza campeonatos do WQS. NOB · Agosto · 2016 11


A World Surf League que representa mais de 2.000 surfistas profissionais entre homens e mulheres, incluindo os da elite do WSL Championship Tour que disputam o título mundial masculino e feminino, realizando mais de 170 competições a cada ano nos cinco continentes dos aros do símbolo das Olimpíadas. Algumas estrelas da World Surf League falaram sobre a inclusão do surf nos Jogos Olímpicos de Tokyo 2020. Entre eles, Filipe Toledo, Gabriel Medina e o atual campeão mundial Adriano de Souza, semifinalista no QS 10000 dos Estados Unidos.

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“É muito legal saber que o surf está crescendo e vai fazer parte das Olimpíadas de 2020 no Japão”, aprovou Filipe Toledo, que pode estar disputando medalha na próxima Olimpíada. “Vai ser muito legal para o esporte surf, legal também para as marcas e acho que vamos ter que trabalhar bastante agora para chegar lá, treinar muito mais, e isso vai ajudar a gente tanto no CT, como para melhorar nosso potencial para poder estar nas Olimpíadas de 2020”.

Foto ©WSL / Cestari NOB · Agosto · 2016 13


“Será um privilégio ver o nosso país participando dos Jogos de Tokyo, principalmente a gente do surf, que hoje está em ascensão. Temos grandes chances de ser ouro lá, portanto, se eu não estiver na água competindo, vou estar na beira do mar torcendo para os brasileiros.” Adriano de Souza, atual campeão mundial

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Foto ©WSL / Cestari “Todo esportista sonha com isso. É uma felicidade enorme ganhar uma medalha. Tomara que eu possa estar no Japão”, comenta Gabriel Medina (foto), primeiro brasileiro campeão mundial de surf.

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Camarão

Tainhas frescas

Pic encon galera em Bar

Toda q têm um especial Peixes grelhados 18

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“Estou feliz pela possibilidade de conqui Mundial. Não sei também como vai ser a disputando a Olimpíada esse ano. Espero

Gabriel Medina, amaradão com o anúncio do surf nas “A WSL tem trabalhado incansavelmente para fornecer oportunidades para todos os seus surfistas se desenvolverem como atletas profissionais e também para expandir a participação global no esporte surf. Estamos muito animados com a decisão do COI e já ansiosos pelo que isso significa para o futuro do surf profissional”. Kieren Perrow, Comissário da World Surf League.

“Vai ser muito legal para o esporte surf, legal també que trabalhar bastante agora para chegar lá, treina tanto no CT, como para melhorar nosso potencial pa Filipe Toledo, pode estar disputando medalha na próxima Olimpíada “De quem foi a ideia de colocar o surf nas olimpíadas? Surf é surf não precisa ir para olimpíadas. Deve tá rolando muita grana.” Carla Brasil, reclamando na fan page do Gabriel Medina. 20

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“Gostaria eu, e acredito que a maioria gostaria que o Brasil fosse uma eterna Olimpíada, para sermos um dia campeões em ética política e econômica. Frabico Favarim, surfista Penha


Frases

istar também uma medalha olímpica, já tenho um a seletiva. Vai ser um sonho e gostaria de já estar o participar em Tóquio representando o Brasil.”

s olimpíadas “Será um privilégio ver o nosso país participando dos Jogos, principalmente a gente do surf. Temos grandes chances de ser ouro lá, portanto, se eu não estiver na água competindo, vou estar na beira do mar torcendo. Acho que vai ser um grande evento para nunca mais esquecer, então eu quero muito participar, ou na água ou na praia, quero estar lá em 2020”. Adriano de Souza, campeão mundial

ém para as marcas e acho que vamos ter ar muito mais, e isso vai ajudar a gente ara poder estar nas Olimpíadas de 2020”.

“A gente nunca duvidou do potencial desse esporte olímpico. Parabéns a todos, estamos no caminho certo.” Joao Carlos Kim, empresário e surfista de Penha.

“Parabéns Bruno Santos por essa vitória aqui na triagem em Teahupoo. O nosso amigo Ricardinho com certeza ficou muito feliz lá em cima.” AdrianodeSouza, em sua Fanpage NOB · Agosto · 2016 21


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NOSSA CAPA 28

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Foto Ivan Szabatura

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Um ciclone extratropical próximo ao Uruguai foi o responsável pelas ondas grandes e perfeitas que rolou em Santa Catarina. Encerrando o mês de julho em grande estilo, um swell de sudeste encostou e bombou ondas de 8 a 10 pés com uma perfeição incrível na principais bancadas de Santa e do Paraná também. Destaques para a Prainha, Joaquina, Matinhos, Guarda e vários secretos. Confira a bela galeria e alguns vídeos irados.

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PRAIN Segue 32

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NHA São Francisco do Sul Foto Igor Foerster

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Bomba na série Foto Patricia Stein

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Eduardo

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Sequência Ar


Ledoux

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Yan Daberkow

Alfredo Hanada

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Yan Daberkow - Fotos Patricia Stein

Aristeu Cattoni

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Foto Patricia Stein

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Foto Igor Foerster

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Felipe

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Foto Igor Foerster

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Foto Igor Foerster

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Igor Foerster

Cultura local é muito rica

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Foto Luciano Saraiva NOB · Agosto · 2016 51


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Volney C.

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F. Junior Fotos Cristiane Patricia Bohn Ferreira

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Volney C. F. Junior - Fotos Cristiane Patricia Bohn Ferreira

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Rico Felssner. - Fotos Cristiane Patricia Bohn Ferreira

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Canudos no Ervis Perfect Foto Cristiane Patricia Bohn Ferreira

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Rodolfo Barnack đ&#x;‘† Fotos Cristiane Patricia Bohn Ferreira

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COMPRA - VEN

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NDA - ALUGUA NOB · Agosto · 2016 65


Rafael Malta Joaca - Florianópolis Foto Igor Foerster

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Rafael Malta - Fotos Rodrigo Amorim

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Praia da Joaquina Foto Flávio Tin

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André Veras Praia da Joaquina Foto Flávio Tin NOB · Agosto · 2016 75


CAMPE

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Fotos Pablo Jacinto

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Fotos Pablo Jacinto

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Luan

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Foto Pablo Jacinto

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Gustavo

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Santos

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Pedro

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Foto Pablo Jacinto

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Foto Ivan Szabatura

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O que todos estavam esperando: um swell massivo e com direção certeira, bom período, ventos favoráveis e tempo bom. Assim tivemos dias memoráveis em que o Sul do Brasil receberam altas ondas por todos os cantos.

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Ivan Szabatura 106 NOB · Agosto · 2016


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Ivan Szab 108 NOB · Agosto · 2016


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EMA Foto: Mauricio “Guma” Pereira Secret de Itapema

Kamers

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MATIN Jihad Khodr - Fotos Jhesus Eduardo Surf Fotos

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Soares

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Jihad Khodr, Peterson Rosa e Rubens Canfield

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Sanderson Trevisan

Sanderson Trevisan

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Peterson

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Crisanto

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Rodrigo Hernán 128 NOB · Agosto · 2016


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Trevisan

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Tubo solitário

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Marcos Rocha

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SECR 138 NOB · Agosto · 2016


RETO Fotos Ivan Szabatura

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SEQUÊNCIA NOB

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Guilherme Miers Prainha - São Francisco do Sul/SC Fotos Fabiano Santos NOB · Agosto · 2016 149


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O SURF É DESUNIDO 150 NOB · Agosto · 2016


Marcelo Kobe marcelokobe@hotmail.com

O SURF É DESUNIDO

Somos conhecidos e reconhecidos pela união, pela amizade, por sermos “Brothers”… mas se pegarmos uma lupa e ver mais de perto, temos muito o que mudar.

PRECONCEITO INTERNO

Uma história rápida: Certa vez, estou eu em minha casa de praia, onde estava um amigo meu passando uns dias. O cara pega altas ondas, manda bem. No primeiro dia, nada de onda. Segundo dia, nada de onda, apenas aquele meio metrinho gordo. E ele agoniado. E eu? Curtindo! Peguei meu pranchão e ia pra água…. todo dia! Passados 3,4,5 dias e nada de onda. E eu sempre falando: “Pega meu pranchão cara, vai lá”. E eu sempre recebia a mesma resposta: “Não…de pranchão não. Não curto.” Até o dia que ele não aguentou mais e foi, com todo seu preconceito, pegou meu pranchão e foi pra água. Sabe qual foi o resultado? No dia seguinte ele estava com um pranchão zerado. Passou numa surf shop e comprou. Fiquei surpreso e ele viu a minha cara de surpresa e foi onde ele falou: Cara, pranchão é legal demais! O que tem de errado com o pranchão? O que passa na cabeça dessa galera que se não for de pranchinha, não tem surf? Para mim, surf é surf, independente do tamanho de prancha. Escrevo isso porque essa situação não foi a primeira e nem será a última que eu vou presenciar. Tem gente que realmente prefere não surfar do que entrar no mar de pranchão… Cara, tenho pena de ti! Esse meu amigo é uma prova disso, perdeu 5 dias de ondinhas, de diversão, de curtição…de surf! Existe muito preconceito dentro do surf, entre categorias, entre surfistas… já reparou?

CATEGORIZAÇÃO BURRA

Você até vê uma barca entre surfista de pranchinha e longboard, mas geralmente e geralmente mesmo, as barcas são categorizadas. Quem pega onda de longboard, vai com a galera do longboard, quem pega onda de pranchinha só chama quem pega onda de pranchinha. E os bodyboardes? Ah, esses são os excluídos, imagina convidar um cara que pega onda de bodyboard… fala sério! O que vão pensar de mim se sair do meu carro um bodyboarder? Cara, qual é o problema? O fato é que somos preconceituosos em nosso esporte, categorizamos os nossos “Brothers” e isso não faz nenhum sentido. Todo preconceito é burro mas esse tipo é horrível porque somos iguais quando estamos na água, sofremos os mesmos perrengues, caldos, temos a mesma vibe tão admirada por quem não surfa. O que você tem contra as outras categorias do surf que não é a sua categoria? Me explica, por favor? Você consegue?

LÁ VAI A PERGUNTA:

A minha provocação é para a reflexão do que acontece todos os dias e que passa despercebido. A pergunta que fica é: Quem surfa de pranchinha é melhor que quem surfa de pranchão ou de bodyboard? Ou melhor, quem não surfa na mesma categoria que você, não merece seu respeito, amizade ou convites para uma barca? Porque? Você consegue responder? A COLUNA E A OPINIÃO SÃO RESPONSABILIDADE DO AUTOR E NÃO DA REVISTA NOB NOB · Agosto · 2016 151


TRIP NOB

El Salvad

Foto Rudy Ortiz 152 NOB · Agosto · 2016


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Nossa barca foi composta por 10 surfers o mais novo com 8 anos (Antonio Vitorino). Seis longboarders e 4 pranchinha, todos de Balneário Camboriú e Itapema,e eu de Navegantes. Saímos de Balneário Camboriu na quarta (10/08), no final de tarde de quinta já estávamos surfando no pico de Sunzal em frente ao Resort Kayu, onde ficamos hospedados.

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Paraíso das direitas. Foto Rudy Ortiz

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Guilherme

Foto Marcos Vitorino (penobico.com.br) Foto Rudy Ortiz

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Weinmann

Foto Rudy Ortiz

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Água e clima muito quente, surfamos ondas entre 3 e 7 pés. A maioria point break para direita, os locais são muito hospitaleiros, pois sabem que dependem do turismo para sobreviver. A comida é principalmente a base de frutos do mar, muito boa e barata. Um prato para duas pessoas com camarão sai por 8 dólares.

Fotos Rudy Ortiz

Guilherme Weinmann

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SURFAMOS OS PICOS DE (TODOS FUNDO DE PEDRA) u El Sunzal (é o pico com mais crowd, tranquilo para entrar e sair da agua, ótimo para o longboard e pra quem esta começando, onda cheia e fácil. Exceto nos dias grandes, no ultimo dia pegamos de 5 a 7 pés neste pico.) u El zonte (localizado ao lado de um vilarejo e uma boca de rio, point break de direita, onda forte e muito manobrável. Não demos muita sorte neste pico, chegamos com altas ondas de 2 a 4 pés liso, de repente entrou maral e deixou tudo mexido) u KM 61 (a beira da rodovia ponti break de direita, onda muito longa e power. Manobras pra frente e ate alguns tubos) u La Bocana ( beach break para direita e esquerda, ao lado de sunzal. Onda forte e perigosa, pois quebra mto no raso em cima das pedras)

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Foto Rudy Ortiz

Antonio Vitorino

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Fotos Rudy Ortiz

Guilherme Weinmann

Foram 08 dias de muito surf! Devido ao fuso horário acordamos muito cedo, no máximo as 6 horas estávamos todos na água, eram pelo menos 3 quedas por dia. E para finalizar tomamos varias Pilsener na piscina do hotel...kkkkkkkkkkkkkkkkk O fotógrafo e guia local Rudy Ortiz foi quem nos acompanhou e registrou a ação em todos os picos. Aloha!!

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Fotos Rudy Ortiz

FIM

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TRIP NOB

Família Kienast

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Viajar está entre os meus objetivos de vida. Pode ser mais uma característica que o surfe implementou na personalidade, ou já está ligado ao destino. Seja como for, entre uma viagem e outra a vontade sempre aumenta. Minha esposa e filhas também adoram viajar, o que torna ainda mais especial estas aventuras. Textos e fotos Moacir Kienast

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Procuramos adaptar nossos roteiros sempre de modo a agradar todos, e que seja atrativo em todos os momentos. Nestas andanças fizemos diversas surftrips, e algumas situações foram bem importantes. Antes de tudo, devemos pensar que quando viajamos em família o surfe é uma das ações que executamos. Ela deve ser parte do planejamento, e não o objetivo em si. No final, tudo pode ser feito, e de forma divertida. Há de se pensar em uma estrutura mínima para entreter todos os participantes, e para isso toda a logística é necessária. Como dependemos das condições de tempo para ter aquela queda em um mar perfeito, precisamos ter ainda mais cuidado. 166 NOB · Agosto · 2016


As coisas ficam mais fáceis quando se tem a mente aberta para novas experiências, quando se quer fugir do óbvio. Outra característica importante é não fazer pacotes pré determinados. Surfista procura sempre lugares paradisíacos, e tem sua rotina diferenciada. Portanto, envolver a família em uma programação atraente a todos não é a mesma coisa que contratar pacotes de turismo. Pense o quão importante será para seus filhos participar de uma das ações mais importantes para um surfista. Imagine a cultura e aprendizado que estes irão ter. NOB · Agosto · 2016 167


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No mês de julho fomos para o Uruguai de carro. Éramos cinco pessoas percorrendo o litoral brasileiro e uruguaio conhecendo os destinos mais famosos e buscando regiões diferentes. Desde a fronteira do Brasil, no Chuí, até nosso último destino no litoral, Montevidéu existem provavelmente uma centena de picos à disposição dos surfistas, com peculiaridades únicas.

Água gelada, pouco crowd, ondas fortes e um país maravilhoso foram a tônica desta viagem. Percorremos estrada muito conservadas, visitamos locais turísticos e rústicos, vimos uma fauna e flora impressionante a absorvemos um pouco mais de uma cultura diferenciada em um país com baixíssima criminalidade e muita receptividade.

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Você pode surfar na Barra do Chuí pegando uma direita e terminando a onda no Brasil assim como surfar uma esquerda e terminar no Uruguai. Pode pegar ondas pelos pontos turísticos conhecidos de Punta Del Este ou em vilas que quase não tem energia elétrica como a famosa onda de Punta Del Diablo. Viajar pela história no Forte Santa Tereza ou interagir com a comunidade em La Paloma. Aproveitar o ar da capital do país e toda sua energia de metrópole além de desfrutar uma culinária maravilhosa e aproveitar estruturas impressionantes. 170 NOB · Agosto · 2016


O diferencial desta viagem foi que a fizemos de carro, percorrendo uma distância relativamente curta para tanto destino. Foram mais de três mil quilômetros rodados e algumas ondas desejadas, visitando também pontos turísticos, patinando de frente para o mar e tomando muito chimarrão, afinal somos cidadãos do sul do mundo.

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Moacir Kienast

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T reino de lux EDUARDO MOTTA

“O aprendizado aqui está sendo incrível, pegando as ondas do sonho e conhecendo uma cultura totalmente diferente. Para mim, está sendo fantástico”. EDUARDO surfou ondas como Uluwatu Bingin, Keramas, Canggu. 174 NOB · Agosto · 2016


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Confira o vídeo do dono de quatro títulos no Hang Loose Surf Attack e apontado como um dos promissores surfistas da nova geração brasileira, o guarujaense Eduardo Motta, que fez um treino de “luxo” para tentar manter a sequência de conquistas. Nada menos que um mês nas ondas da Indonésia, ao lado do pai, Valclei Lemos.

Eduardo Motta Foto Valclei Lemos NOB · Agosto · 2016 175


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Eduardo Motta Foto Valclei Lemos

“O aprendizado aqui está sendo incrível, pegando as ondas do sonho e conhecendo uma cultura totalmente diferente. Para mim, está sendo fantástico”, diz Eduardo Motta, que surfou ondas como Uluwatu Bingin, Keramas, Canggu. “Keramas foi a melhor”, enfatiza o surfista de 14 anos, que chega animado depois do título no Fourth Annual Grom Games, na Indonésia. “Foi muito bom estar com moleques de outros países. Vibrou”. NOB · Agosto · 2016 177


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Valclei Lemos Foto Divulgação

“É fundamental, porque é onde tudo começa. O compromisso com o surf, as mídias, tudo que tem de mais importante no começo de carreira”, relata Eduardo Motta, sempre acompanhado de perto pelo pai. “Esta viagem está sendo sensacional e emocionante por conseguir realizar o sonho ao lado do filho. É um grande aprendizado para ele”, afirma o pai, agradecendo o apoio dos patrocinadores do atleta, Billabong e Sthill.

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Thiago Tonello apresentou alguns picos irados e os locais para Eduardo Motta Fotos Divulgação

Pai e filho, a união faz a diferença... Quando a união, companheirismo e amor estão interligados os resultados de algo que se busca acontece. Passei o mês de agosto aqui em Bali com dois surfistas de alma, Valclei Lemos e seu filho Eduardo Motta de apenas 14 anos de idade. Conheci eles em Uluwatu e logo na primeira conversa percebi que eles são dois surfistas de alma, Valclei (Pai) estava com uma máquina fotográfica e atento nas ondas de seu filho na praia de Uluwatu, parecia mais um técnico e amigo do que um pai. Depois de algumas horas com eles pude conhecer um pouco do que eles estavam fazendo em Bali. Eduardo Motta de apenas 14 anos já é um atleta, surfista profissional dono de um estilo nas ondas de linha e projeção. Patrocinado por algumas marcas ele já teve a oportunidade de viajar para alguns países, em 2015 ele fez sua primeira trip para o Hawaii e esse ano de 2016 ele já tem agendada sua segunda temporada, dos picos que ele mais gostou de surfar no Hawaii ele relata com gosto suas ondas surfadas em Pipeline. Thiago Tonello - Texto completo está na coluna Lefts and Rights no site Nas Ondas com Banana. NOB · Agosto · 2016 181


TUBÃO NOB

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Alexandre T. Bonametti Ilha da Magia - Floripa Foto: Ricardo Alves

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TUBÃO NOB

FIM 184 NOB · Agosto · 2016


Alexandre T. Bonametti Ilha da Magia - Floripa Foto: Ricardo Alves NOB · Agosto · 2016 185


TEAHUPOO

Kelly Slater fez uma bateria perfeita com duas notas 10 no caminho até a decisão contra o novo líder do ranking, John John Florence, que barrou o nosso brasileiro Gabriel Medina nas semifinais.

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CAMPEÃO NOB · Agosto · 2016 187


O onze vezes campeão mundial Kelly Slater deu mais um show nos tubos de Teahupoo e aumentou para cinco o seu recorde de títulos conquistados em sete finais na etapa mais desafiadora do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour. Ele fez uma bateria perfeita computando duas notas 10 em sua primeira apresentação nas ondas fantásticas de 5-7 pés, tirou outro 10 contra Bruno Santos nas quartas de final e totalizou 19,67 pontos de 20 possíveis na decisão contra John John Florence. O havaiano garantiu a liderança no Jeep WSL Ranking nas semifinais, quando venceu por 19,66 a 19,23 um duelo sensacional com Gabriel Medina, que também surfou um tubaço nota 10 nesta bateria. Textos João Carvalho - WSL

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Rei dos tubos NOB · Agosto · 2016 189


Depois de um péssimo início de temporada, vencendo apenas uma bateria nas três etapas da “perna australiana” da World Surf League, Slater nem quis vir ao Brasil, cancelando sua participação no Oi Rio Pro em cima da hora. Depois, foi até as semifinais do Fiji Pro, onde foi barrado pelo campeão do evento, Gabriel Medina, chegou nas quartas de final do J-Bay Open na África do Sul e agora volta a vencer uma final contra John John Florence como na última etapa que tinha conquistado em 2013, no Billabong Pipe Masters do Havaí. A grande final reuniu duas grandes estrelas do CT. J.J. Florence (foto) foi rápido para largar na frente com uma nota 8,0 em sua primeira onda, mas Slater respondeu com um quase perfeito 9,77. Logo Kelly pega outro tubo incrível, muito profundo, que valeu 9,17, deixando o havaiano em uma situação de combinação, precisando trocar suas duas notas nos dez minutos finais. No entanto, Slater continuou a aumentar sua pontuação com um fenomenal 9,90 para confirmar a vitória por 19,67 a 15,23 pontos. John John Florence Foto ©WSL / Cestari

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Jornal 192 NOB · Agosto · 2016


ugares

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sempre na mão em qualquer lugar NOB · Agosto · 2016 193


“Quando olho para trás, vejo que essa foi uma das melhores vitórias que já tive”, disse Kelly Slater. “Fazer uma final com o John John (Florence) é um sonho para mim. Não é nenhum segredo que estou na reta final da minha carreira. O John John e o Gabriel (Medina) estão vindo agora e esses caras são dois monstros. O John John é um grande surfista, então quero ver quantas baterias posso fazer com ele aqui, onde ele e o Gabriel são os favoritos. Este é um momento muito especial para mim e estou muito feliz por tudo que aconteceu hoje aqui”. Foto ©WSL / Poullenot

4 notas

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Foto ©WSL / Cestari

A primeira posição no Jeep Leaderboard foi disputada num confronto direto com Gabriel Medina, que pelo terceiro ano consecutivo chegou nas semifinais do Billabong Pro Tahiti. Ele venceu esta etapa em 2014, quando conquistou o título mundial, foi vice-campeão na final contra o francês Jeremy Flores no ano passado e agora terminou em terceiro lugar. Foi uma bateria impressionante, certamente uma das melhores do campeonato esse ano, com os dois surfando sete tubos excelentes com notas acima de 9,0. O havaiano liderou a disputa com 18,44 pontos contra 17,46 de Medina, mas o brasileiro desafiou Florence saindo de um tubo monstruoso que arrancou nota 10 dos juízes nos 10 minutos finais. A pressão ficou para John John, que passou a precisar de 9,31 para vencer. O havaiano usou sua prioridade de escolha da próxima onda para surfar um tubaço quando restavam apenas quatro minutos e recuperou a liderança com um 9,93. E ele ainda pegou outro que valeu 9,73 para selar a vitória por um incrível placar de 19,56 a 19,23 pontos.

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Gabriel Medina Foto ©WSL / Poullenot

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“Estou super feliz por ser o líder do Jeep Ranking”, disse John John Florence. “Mas, neste momento, é apenas uma lycra amarela, pois o que conta mesmo é no final do ano e ainda há um longo caminho até lá. Certamente, vou trabalhar bastante para ficar com ela até o fim.” Foto ©WSL / Poulleno

John John 198 NOB · Agosto · 2016


2º Florence

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“Foi uma bateria muito divertida”, disse Gabriel Medina. “O John John (Florence) é sempre muito difícil de bater em qualquer lugar. Nós dois surfamos ondas incríveis, mas hoje era o dia dele. Estou feliz pelo resultado e já estou ansioso para competir em Trestles”. Foto ©WSL / Cestari

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abriel Medina 202 NOB · Agosto · 2016


Foto ©WSL / Cestari

Além de Slater, quem também subiu bastante no ranking foi o australiano Adrian Buchan, que terminou empatado em terceiro lugar no Billabong Pro Tahiti com Gabriel Medina (foto). Com os 6.500 pontos recebidos, Buchan saltou da 11ª para a quarta posição no Jeep Leaderboard, antes ocupada pelo atual campeão mundial Adriano de Souza. O australiano Julian Wilson e o sul-africano Jordy Smith também ultrapassaram Mineirinho, que não passou nenhuma bateria em Teahupoo esse ano e caiu para o sétimo lugar na classificação geral das sete etapas completadas no Taiti. Segue NOB · Agosto · 2016 203


Adrian Buchan 204 NOB · Agosto · 2016


Foto ©WSL / Cestari

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Foto ©WSL / Cestari

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Julian Wilson (AUS) Foto ©WSL / Cestari

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Bruno Santos Foto ©WSL / Poulleno

Outros brasileiros que também perderam posições no ranking por terem ficado em último lugar no Billabong Pro Tahiti foram os paulistas Caio Ibelli (de 12º para 16.o), Filipe Toledo (13º para 17º) e Wiggolly Dantas (14º para 18º). Já Miguel Pupo permaneceu em 22º, fechando o grupo dos 22 que são mantidos na elite 210 NOB · Agosto · 2016

Segue


dos top-34 da World Surf League para disputar o título mundial do ano que vem. Entre os integrantes da atual “seleção brasileira”, continuam foram da zona de classificação o catarinense Alejo Muniz (26º), o potiguar Jadson André (28º) e o paulista Alex Ribeiro (38º).

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“Estou muito feliz por ganhar essa bateria com três campeões do evento”, disse Bruno Santos. “O Ace (Adrian Buchan) é muito bom aqui e o Kelly (Slater) é o cara que mais venceu e fez mais finais no Taiti. Era realmente um sonho meu vencer o Kelly um dia. Eu surfei contra ele umas quatro ou cinco vezes e desde criança sempre sonhei em ganhar dele em algum lugar, mas aqui é especial. Foi uma bateria muito louca, com o Kelly tirando um 10, mas também consegui pegar bons tubos e foi incrível, inesquecível para mim. Estou muito feliz por passar para as quartas de final ganhando de dois dos meus surfistas favoritos aqui em Teahupoo”.

Segue 212 NOB · Agosto · 2016


Bruno Santos Foto ©WSL / Poullenot

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Matt Wilkinson (AUS) Foto ©WSL / Poullenot

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Jadson André - Foto ©WSL / Poullenot

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Adam Melling (AUS) Foto ©WSL / Cestari

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Filipe Toledo - Foto ©WSL / Poulleno

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Italo Ferreira - Foto ©WSL / Poulleno

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Alejo Muniz- Foto ©WSL / Cestari

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13º

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Alex Ribeiro - Foto ©WSL / Cestari

“Estou muito feliz por vencer uma bateria”, disse Alex Ribeiro. “Acho que a sorte estava do meu lado e estou feliz. A pressão era grande, porque o Adriano (de Souza) é um dos melhores competidores do mundo, mas as condições estavam difíceis e eu sabia que tinha de maximizar as minhas oportunidades”.

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Caio Ibelli - Foto ©WSL / Cestari

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Wigolly Dantas - Foto ©WSL / Poulleno

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Adriano de Souza - Foto ©WSL / Poulleno

“As ondas estão bem complicadas, mas isso não é desculpa, porque somos atletas profissionais”, disse Adriano de Souza. “Nós temos que surfar e competir quando as ondas estão incríveis e quando estão ruins também. Temos que saber lidar com o que o oceano nos oferece. Vou voltar para casa e analisar o que eu fiz nessa bateria para ir forte para a próxima etapa em Trestles (EUA). Parabéns para o Alex (Ribeiro), pois surfou bem”.

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RANKING APÓS

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5 ETAPAS

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CASAL DO SURF Mulher de surfista merece um altar. Pra ser amada. Pra ser admirada. E toda a atenção do mundo. Merece ser uma mulher de verdade. Nossa homenagem para as nossas guerreiras que sempre estão do nosso lado em dias frios, quentes, muito vento, muito sol, chuva, com onda ou até sem onda. Toda edição teremos oito páginas para os casais do surfe. Mande a sua foto! Aloha!!!!!

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Emanuel Canaan & Carol Cristini Joaquina - Floripa

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Sandrine & Fabricio Eric & Samara Rosa Norte - Imbituba

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Bira & Ligiane Boso Curitiba

Segue 242 NOB · Agosto · 2016


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Giba Grillo, Lizi, Batatinha e Iasmim Prainha São Francisco do Sul

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FIM

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SURF NO ZAPZAP Barca News JOINVILLE

ÍDOLOS

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Aloha REGIÃO NORTE


Mande fotos do seu grupo também. São 6 fotos para redacao@nasondascombanana.com.br

Bhoder VALE DO ITAJAÍ

Caçadores de marolas JOINVILLE

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Molha Team

Família Oliveira

REGIÃO NORTE

JOINVILLE

EDUARDO

Fuja, louco!

MOLHA

JESUSSSSS

LÉO

MEEEEEEEEE 248 NOB · Agosto · 2016


Galera da ASBI ARAQUARI

OldSurf REGIÃO NORTE

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Ressaca Surfboards REGIÃO NORTE

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Surf Boletim REGIÃO NORTE


Surfista Calhorda JOINVILLE

Família Aloha REGIÃO NORTE

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GATA NOB

Tatiana West

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ston-Webb Foto Divulgação

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GATA NOB

Foto Divulgação

Alana Blanc 254 NOB · Agosto · 2016


chard

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Linhas Salgadas Devemos ocupar espaços. Avançar. Seguir em frente sem pestanejar. Mas, acima de tudo, incentivar a base. O surfe finalmente se tornou um esporte olímpico. Está entre os quatro escolhidos pela organização das Olimpíadas de Tóquio em 2020 para participar da competição que passará a adotar esportes itinerantes em seus cronogramas. Junto com o skate, traz a consagração dos radicais perante a sociedade. Mas, para ser a mudança, reforço, é necessário olharmos a base. Preparar estruturas nos colégios, trazer à tona os conceitos catedráticos para as linhas das ondas. Vivenciar o histórico escolar e trabalhar os litorais em grandes laboratórios de ensino. Fincamos a bandeira do amadurecimento. Crescemos. Deixamos de ser um esporte transgressor no sentido abstrato da palavra para ser somente opositor em atitude. Mas, antes de mudarmos o mundo, devemos nos prevenir para o mundo não nos mudar.

MANIFESTO OLÍMPICO 256 NOB · Agosto · 2016


Moacir Kienast moacir@quersurfar.com.br

Sabemos que os métodos de grande eventos estão falidos. As próprias organizações promotoras dos dois maiores eventos esportivos do mundo perceberam que os propósitos do esporte perderam-se em emaranhados de contratos e faturamento publicitário. Ao mesmo tempo que faturam cifras inimagináveis e atingem números de expectadores na casa dos bilhões, observam-se cidades promotoras afundarem-se em dívidas e deixarem de lado outros problemas relativos à sua sociedade. O retorno nada benéfico. Uma fórmula inexata. Atletas explodem em casos de doping continuamente, em tentativas despudoradas de ultrapassar os limites. Agem em pressão para alcançar resultados por pressão de seus patrocinadores e ânsia de vencer. Perdem-se na essência da competição sadia. A indústria do doping movimenta muito dinheiro. Em face destas questões e na perspectiva da sustentabilidade o surfe deve ser modelo não somente de gestão, mas de organização sustentável e equilibrada financeiramente. O legado a ser deixado tem que ser maior e mais benéfico aos cidadãos que o recebem, os fluxos financeiros estruturados e a formação amadora respeitada, em face do bom aproveitamento do esporte. Ao mesmo tempo que sonhamos em ver nosso esporte explodindo nas telas da TV, queremos menos praticantes. Esse é o dilema do equilíbrio sustentável. Vemos a história passar por nossos olhos e sabemos que o legado nos foi negado. Os exemplos de outras nações que abraçaram as olimpíadas demonstram que esse é um cavalo de Tróia social. Perder-se nestas concepções e festejar o surfe olímpico é quase uma aprovação do esporte nesse sistema corrompido. Devemos permanecer como agentes da mudança. Estimular a formação de atletas compromissados com suas raízes e seus ideais, não com o corporativismo financeiro. Vamos fincar nossa bandeira no terreno fértil da competitividade sadia, e estabelecer propósitos alinhados com o pensamento do novo ser humano. Ao invés de sermos mais um esporte olímpico, devemos ser o esporte olímpico que irá modificar as estruturas. Vida longa ao surfe! Vida longa ao esporte olímpico! Vida longa à essa sociedade que se inicia. Que os corações e mentes dos atletas que representam suas nações sejam recheados de esperança e fé em um mundo melhor, e que o surfe seja, antes de tudo, um esporte limpo, saudável e formador de pessoas com propósitos. Ocupar espaços. Vencer por organização. Aprender com os erros dos grandes esportes. O resto é consequência.

A COLUNA E A OPINIÃO SÃO RESPONSABILIDADE DO AUTOR E NÃO DA REVISTA NOB NOB · Agosto · 2016 257


João Victor Foto Fernando “Fedoca” Lima

Session 258 NOB · Agosto · 2016


n no Rio

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João Victor Foto Fernando “Fedoca” Lima

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Durante o mundial no Rio de janeiro o fotógrafo Fernando “Fedoca” Lima, o primeiro fotógrafo de surf do Brasil, e também casca grossa muito conhecido no Rio de Janeiro, fez uns registros irados dos surfistas joinvilenses Tiago Doth, Jonas Henrique, Gesio Grams e João Victor. Foi bem no dia em que o Gabriel Medina acertou o Backflip durante o Oi Rio Pro. O pico escolhido das fotos é o Posto 3 situado na barra da Tijuca. Segundo João Victor ali sempre parecia estar melhor do que a onda do campeonato. “Pegamos uma manhã clássica e de altas ondas e só brothers na água”, falou todo amaradão o João. NOB · Agosto · 2016 261


Gesio Grams Foto Fernando “Fedoca” Lima

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Jonas Henrique Foto Fernando “Fedoca” Lima

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João Victor

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Fotos Fernando “Fedoca” Lima


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Gesio Grams Foto Fernando “Fedoca” Lima

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João Victor Foto Fernando “Fedoca” Lima

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Tiago Doth Foto Fernando “Fedoca” Lima

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João Victor Foto Fernando “Fedoca” Lima

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Gesio Grams Foto Fernando “Fedoca” Lima

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Jonas Henrique Foto Fernando “Fedoca” Lima

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Jonas Henrique Foto Fernando “Fedoca” Lima

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Tiago Doth Foto Fernando “Fedoca” Lima

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Gesio Grams Foto Fernando “Fedoca” Lima

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João, Jonas Gesio: Vibe com os locais e altas ondas Foto Fernando “Fedoca” Lima

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FIM

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MEMÓRIA

Meninos

Que foto irada da galera do surfe na praia do Bispo na Barra do Sul. Na foto Vlademir Hannegraf, Hermes Rovan Bernardes (KKKKK), João Pessoa Machado Filho, Invald Klug (Peru) Jackson Nessler. No fundo o fusca GOIBÃO.

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s da Barra

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Diários da Terra do Nunca Surf é escapismo e manifesta-se na busca da natureza, na fuga para o passado próximo (a infância), o sonho ou a fantasia. Surf é desejo de evasão é o alívio ou a distração mental de obrigações ou realidades desagradáveis recorrendo a devaneios e imaginações.

ESCAPE NOSSO DE CADA DIA! 290 NOB · Agosto · 2016


Fernando R. de Oliveira

fernasurf_@hotmail.com

Como assim surfar durante a semana? Morar na praia? Viajar pelo mundo atrás das melhores ondas? Todos nós quando fomos alcançados pelo surf, começamos a entender que surf não se limita a finais de semana e férias, morar na praia é possível já; nada de esperar a aposentadoria e estabilidade financeira chegar; viajar pelo mundo é uma necessidade da tribo. Diante disso temos que viver uma vida inteira tentando responder as perguntas acima; mesmo sabendo que nunca entrará na mente dessa sociedade, que foi programada para pensar e viver de forma padronizada e pré estabelecida por um sistema que aprisiona. Para esses o surf é um sonho utópico de adolescentes sem responsabilidades….. Começando pelo começo (fica até redundante), para todo surfista houve um “day one “ aquele momento de adquirir a primeira prancha ou de pegar emprestada, ou mesmo aquele dia mágico que você tenta e consegue ficar em pé numa pranchinha de isopor de bodyboard (a propósito o inicio de muitos, como eu). Daqui em diante você é considerado um cidadão da “Terra do Nunca”; e sua vida toma outro rumo, a possibilidade de ser livre é real, seus objetivos e focos mudam rapidamente ou em muitos casos são construídos a partir da primeira onda surfada. Seriam esses os supostos “filhos do sistema” (cantado por Ponto de Equilíbrio) os caras que não entendem o surf? Eu sei que vocês até vão a praia uma vez ao ano, olham a “Terra do Nunca” e ficam perplexos, a maioria de vocês desacredita ao ver aqueles surfistas saindo da água com um sorriso estampado de orelha a orelha; e se pergunta: como? A pressão dentro de vocês é tão grande que vocês tentam escapar “enchendo a cara” e colocando aquele som horrível “no talo”. Escape do sistema, não da “Terra do Nunca”; você pode, você consegue, está ao seu alcance (não quero introduzir uma pensamento positivista ) quero só tirar as escamas de seus olhos. Colegas, amigos (as), patrões, famílias, namoradas (as), esposas (as) e filhos (as) parem de nos interrogar hahahahaha…… vamos voar para “Terra do Nunca” que fica, a segunda estrela à direita e então direto até o amanhecer. E para lá que escapamos sempre que podemos, se não podem ir ou não querem, não aprisionem os que podem! Todo surfista exerce uma função como a que Peter Pan exercia na fabula, voamos até as vidas aprisionadas e ao encontrar uma janela aberta entramos….. alguns aceitam o convite e nunca mais voltam de lá, outros chegam pegam altas ondas, desfrutam do paraíso mais ainda com suas mentes presas, acham que não dignos de permanecer ali e retornam para a rotina cotidiana. Tive a oportunidade de levar alguns à “Terra do Nunca” um deles em especial foi um primo (o cara é um grande executivo), auxiliei ele na comprar da prancha certa, levei ele no melhor playground para iniciantes….. resultado: aprendeu rapidamente a surfar e a cada onda surfada, observava as paredes liquidas extraindo sorrisos dele; sabe; aquele sorriso que só encontramos nas crianças; pensava comigo “mais um menino perdido encontrado” yhuuuuuuuu! Mais assim como no conto de Peter Pan, algo falhou; Wendy, João e Miguel dos contos resolveram retornar; assim foi com esse primo meu……. vivemos bons momentos, surfamos boas ondas, mais ele retornou….. que pena! Como o surf é um movimento, talvez ele (primo) não volte a surfar, ou volte……. quem não pode parar sou eu e você que somos surfistas convictos; porque está vindo aí um herdeiro (do meu primo); e quem irá ensinar ele surfar nas ondas da “Terra do Nunca”? Mais creio que ele (primo) fará uso de sua dupla cidadania (cidadão do mundo comum e cidadão da “Terra do Nunca” ) e retornará com seu filho para dar as primeiras remadas juntos. Muitas vezes escapamos em busca de ondas perfeitas, devido a nossa dependência dá “ natureza” ela não é controlada por finais de semana, férias, crises ou estabilidades sócio econômicas. Talvez isso esclareça um pouco sua visão sobre nós surfistas. Escapamos com freqüência porque somos controlados pelo incontrolável. Não nos falta respostas para os questionamentos do inicio deste texto, apenas não temos explicação para o inexplicável. Eu creio que o surf transforma, alivia e nos faz progredir como espécie humana. Tens dúvidas? Se todos meros mortais possuíssem um escape uma válvula para esvaziar se de toda pressão como o surf, teríamos um mundo melhor sem sombra de dúvidas. Bora lá dar aquela escapadinha!?! Forte abraço e boas ondas galera. A COLUNA E A OPINIÃO SÃO RESPONSABILIDADE DO AUTOR E NÃO DA REVISTA NOB NOB · Agosto · 2016 291


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Feliz Vida Livre Carla Cabral A VIDA PEDE QUE SALTEMOS.

Isso mesmo: pede. Aí a gente vai, dá uma olhada no imenso abismo que está entre o que temos e o que sonhamos. Calcula a distância que nos separa, a intensidade do impulso, a altura do salto. Senta, continua analisando, calculando, desejando. E de repente: Nossa, que bacana. Tem sombra do lado de cá. Esse lugar em que estou sentado é tão confortável, tão seguro, tão tranquilo. O lado de lá parece lindo, mas apenas “parece”, porque olhando assim de longe não dá para ter muita certeza. Levanta, chega bem perto do penhasco de novo e as pernas tremem. O coração acelera, a mente voa, mas o corpo está paralisado. Você sabe por quê?

NÃO É O MOMENTO.

Se não hoje, quando? O momento ideal nunca chega. Sempre vai existir uma barreira, um empecilho para que as coisas não aconteçam. Tudo que você tem é o hoje, porque o amanhã ainda não nos pertence. Quer fazer?

AE QUANDO A GENTE SENTE QUE PRECISA SALTAR, MAS NÃO ENCONTRA CORAGEM 294 NOB · Agosto · 2016


e Elair Floriano contato@felizvidalivre.com

A HORA É AGORA.

Não tenho mais idade para isso. Bebês não falam quando nascem, porque na certa diriam que é cedo demais, tal qual quando acordamos todas as manhãs. Por isso, eles choram. Reclamam porque estava bom demais dentro do ventre, tão protegido e acolhido. Nunca é tarde para fazer acontecer, por isso, não limite seus sonhos pela idade.

EU NÃO SOU CAPAZ.

Sempre dá tempo de aprender. Mergulhar em novas possibilidades é extremamente inspirador, por isso, experimente fazer pela primeira vez, dê o primeiro passo, mesmo que acanhado, desajeitado. Converse com pessoas diferentes, ouça sugestões, preste atenção nas críticas, compartilhe o que tem, seja humilde e peça ajuda. Pode ser que não seja capaz hoje, mas você pode começar.

FALTAM-ME OS RECURSOS.

Viajar, mudar de emprego, empreender, comprar uma casa, trabalhar sua mentalidade. Ser mais feliz! O que é necessário para você começar? Anote os desafios, o que precisa ser feito para driblálos e o que já tem e pode contribuir. Entender o cenário e como sua ideia pode ser materializada é o primeiro passo. Trabalhe para que seja possível, enxergando com clareza o que é preciso. Muitas ideias ficam apenas no campo da imaginação, colocar no papel é começar a dar vida a elas.

É ARRISCADO.

Costumamos ponderar cada vez que precisamos tomar uma decisão. Mas… e se, e se? E se der certo? A dúvida desperta o medo, e o medo nos paralisa. Analise, planeje, mas esteja aberto para as oportunidades. Antes de abrir uma porta por completo, espie pelo buraco da fechadura o que tem do lado de lá, abra devagar. Tenha cautela, mas seja firme ao segurar a maçaneta. “Se você acha que pode, ou você acha que não pode, você está certo.” (Henry Ford) A vida pede que saltemos, mas não exige. Os maiores pulos são os momentos de transformação, de evolução, daquele olhar gentil para os nossos desejos. Olhe para si e entenda de que forma isso está contribuindo para o que tem aí fora. Às vezes, o salto é maior que a capacidade das nossas pernas. Mas isso você vai descobrir avaliando, experimentando e quem sabe, apenas saltando. Ficar sentado à sombra, apenas sonhando, só vai lhe proporcionar a experiência de uma bela paisagem. Uma paisagem daquilo que nunca foi.

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PORÃO DA LIGA

Confira as fotos da linda fotógrafa Francine Müller da Festa do Lançamento da Revista Digital Nas Ondas com Banana no Porão da Liga, em Joinville. Baita festa com show irado da banda Gunabera + LP + Mazinho. NOIXXXXXX!

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EXPEDIENTE Editor: Paulo Roberto de Oliveira Projeto gráfico e tratamento de imagens: Paulo Roberto e Matheus Oliveira Arte e montagem: Paula Franciele Colunistas: Elair Floriano, Fernando Rafael Marcelo Kobe e Moacir Kinest As colunas não representam a nossa opinião e são responsabilidade dos seus respectivos autores e não da Revista NOB Colaboradores: Vinicius Reinert, João Carvalho, Patricia Stein e Norton Evaldt Jornalista Responsável: Elair Floriano- SC-1167-JP.

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