Revista Nas Ondas Com Banana (NOB) #32

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HEITOR MUELLER - FOTO MARCIO DAVID

R EV I S TA Nº32 - JANEIRO DE 2019 - REVISTA ON LINE

HEITOR BRILHA Com um espectador de “luxo”, o bicampeão mundial de surf, Gabriel Medina, os catarinenses Heitor Mueller e Pamella Mel foram os vencedores da etapa inicial do Rip Curl Grom Search 2019 na Ferrugem, em Garopaba. NOB · JANEIRO · 2019

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Music

NOB

DE OUVIDO NELES!

E

nquanto o cenário musical revela poucas novidades, resolvi separar aqui alguns nomes reverenciados pela tribo do surf que deverão lançar materiais inéditos em 2019. TEM FÉ – A banda inglesa liderada por Ben Moorhouse e Leo Duncan que se revezam nas composições e nos vocais, já lançou no início do ano o single “Coasting”. No dia 8 de março sai o segundo álbum “Future Perfect, Present Tense”, produzido por Luke Smith (Foals, Petite Noir, Anna of the North). Muita influência de Bruce Springsteen, além de uma instrumentação próxima de bandas alternativas como Deerhunter e War On Drugs, também é notável perceber faixas que bebem no movimento madchester (a fusão de rock e eletrônica feita nos anos 90 em Manchester). THE BLINDERS – Trio inglês que vive sob a boa recepção de seu álbum de estreia, autointitulado lançado em setembro do ano passado pela major Columbia. O som que fazem parece uma combinação perfeita de punk e indie rock, mas vai além, o guitarrista e vocalista Thomas Haywood carrega no visual gótico e prefere destilar seu veneno com letras cheias de críticas e muito conteúdo político. Até o final do ano prometem um novo registro. VAST ASTEROID – Outro trio, só que de Los Angeles, segue um cenário mais underground. Seu som transita entre o space rock e o shoegaze. É como se o Spiritualized buscasse a sonoridade do Queens of The Stone Age ou vice versa. Influência notável de Smashing Pumpkins. Seu único registro sonoro foi lançado no ano passado. O álbum autointitulado foi gravado pelo produtor Andy Freeman no estúdio Rancho de La Luna, que fica no deserto de Joshua Tree e contou com a participação de Dave Catching, guitarrista da Eagles Of Death Metal.

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OB

FÁBIO RAPOSO

Designer de Joinville e amante do Rock Roll

Fotos Divulgação

TRIP LIST

AQUELE SET PRA VOCÊ OUVIR ANTES DE CAIR NA ÁGUA! THE DUBROVNIKS – Holy Town CURRENT SWELL – Sideways SELMER – Surfin’ With U DAZARANHA – Salão de Festa A Vapor CELIBATE RIFLES – Tubular Green TIJUANA PANTHERS – Summer Fun

Agende-se No final do mês que vem vai rolar showzão com os norte-americanos da Black Label Society em Curitiba, sem dúvida, uma das melhores bandas de heavy metal do planeta. Será dia 31 de março, na Ópera de Arame. Ainda em Curitiba, vai rolar dia 16 de março na nova casa Tork’N’Roll , a Motörhead Day Brazil que contará com quatro bandas locais e a presença de Mikkey Dee, ex-baterista do Motörhead, atualmente no Scorpions. Tork’N’Roll fica na av. Marechal Floriano Peixoto, 1695. NOB · JANEIRO · 2019

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Vídeo mostra o que rolou na 1ª etapa do Circuito Medina de Surf 2018, apresentado por Armarinhos Fernando, disputada nos dias 16 e 17 de junho, na Praia de Maresias, em São Sebastião, em frente ao Instituto Gabriel Medina (IGM). A competição reuniu surfistas com até 15 anos, divididos em 5 categorias, e vale como “porta de entrada” ao IGM.

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NOB

Espaço reservado para leitores, Empresas, ETC... que fazem o bem às praias e a Natureza.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

BILIONÁRIO CONSTRÓI IATE QUE Diferentemente da maioria de seus pares, o bilionário norueguês Kjell Inge Røkke não nasceu rico nem veio de uma família abastada. Antes de se tornar dono de quase toda a frota marítima do conglomerado financeiro Aker ASA e alcançar uma fortuna estimada em quase 3 bilhões de dólares, Kjell era um pescador. Assim, todo seu trabalho e suas conquistas ele deve ao mar – e é por isso que agora ele decidiu retribuir. E seu desejo de retribuição aos oceanos não é discreto: Kjell investirá uma parte de seu dinheiro na construção do maior iate do mundo – ele em nada, porém, servirá para o lazer ou o prazer da navegação. O barco foi projetado para recolher cerca de 5 toneladas de plástico das águas diariamente – a ambição do empresário é, portanto, recolher todo o plástico criminosamente despejado no mar. 14

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E RECOLHERÁ LIXO DOS OCEANOS Batizada de REV (Research Expedition Vessel, ou embarcação expedicionária de pesquisa), o iate ainda atuará como um grande centro de pesquisa navegante, com laboratório, auditório, veículos subaquáticos, drones e a capacidade de receber até 60 cientistas para trabalho. O navio será equipado diversos sistemas para que seu impacto ambiental seja o menor possível. Estudos sobre clima, pesca, biodiversidade e a vida marinha serão ministrados dentro da embarcação – que deverá funcionar em sua capacidade total em 2020. Lamentavelmente, até lá muitas toneladas a mais de plástico terão sido jogadas ao mar – o iate terá muito trabalho pela frente. NOB · JANEIRO · 2019

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O T I R F O Ã R A M A C

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Entrevista - N04

Surfista de

Alma MARCELO BENTES DE FREITAS 40 anos Surfista de Alma Bacharel em Administração de Empresas Diretor/Proprietário da empresa Landa Flores 18

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Entrevista

Fernando

Surfista de

Alma Fernando Niemeyer Fiedler, nascido em 1973 na cidade de Joinville, casado com Anita e pai do Fabiano de 13 anos. Morador de Itajaí há 14 anos, mas já morou em Maceió, Porto Belo, Piçarras e Praia do Forte (Bahia). Oceanógrafo de formação desde 2001 e também Sensei de Aikidô desde 2006, Doutor em Ciência e Tecnologia Ambiental. Um amante da natureza, ambientalista e surfista de alma que cedeu uma entrevista muito rica de frente pra praia do Siphodys (Praia do Cerro; Itajuba; Barra Velha), seu lugar favorito no nosso Planeta Terra. 20

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Niemeyer Fiedler

“Eu coloco Balneário Camboriú como uma das ondas preferidas em termo de qualidade, Navegantes muito bom e Brava né; só que não adianta, a paixão é o Siphodyz.” Fernando Niemeyer Fiedler NOB · JANEIRO · 2019

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“Respeito, respeito não pode faltar nunca ! Sendo redundante seu ambiente, respeito ao local que vai frequentar, seja o seu outro local, quando você vai Surfar em outro lugar observe o fazendo, observe como os nativos agem, interaja com as pess gente quebra um pouco essa barreira do localismo, essa barr invadindo o pico. Então eu acho que o respeito nunca deve fal respeito ao ambiente, respeito aos “locais”, respeito ao local q você está frequentando isso é importantíssimo.”

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e; respeito com local ou seja que você está soas porque assim reira das pessoas ltar no Surf, que

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Quando e como iniciou sua história com Surf? Fernando Niemeyer Fiedle: Então, minha relação com o Surf é bem interessante porque eu tenho um tio que foi um dos primeiros surfistas aqui do Siphodys , bem antigamente, e eu comecei a me relacionar com o Surf com uns 10 anos mais ou menos, de uma forma um pouco mais forte quando eu ganhei uma prancha de fibra, e comecei a Surfar aqui no Siphodys isso em 1983. Foi aqui no Siphodys aonde eu passava meus verões onde eu surfei pela primeira vez. Quais os Picos que você mais surfa? FNF: Siphodyz, o meio do Atalaia e Praia Brava atualmente. Quando começou a viajar para Surfar ondas melhores? FNF: No começo da década de 90 eu já fazia algumas viagens aqui pelo estado, ah … , depois na sequência já fui morar em Maceió e surfei por todos os picos lá de Alagoas, em 97 eu fiz uma viagem de Surf aqui pelo litoral de Santa Catarina até o Rio de Janeiro surfando em todos os picos, durante duas semanas; aproveitei uma viagem para um congresso e aproveite e sai antes e fui surfando. Em 97 ainda fui pro Equador, que foi minha primeira viagem pra fora, pro Surf, aonde peguei Montañita, Salinas e todos esses picos. E daí várias né, todo litoral daqui até a Bahia eu surfei em todo litoral de todos os estados. Quais as melhores ondas que você já Surfou? FNF: Montañita foi uma excelente onda que já Surfei , mas eu vou te dizer que eu coloco Balneário Camboriú como uma das ondas preferidas em termo de qualidade, Navegantes muito bom e Brava né; só que não adianta, a paixão é o Siphodyz e sempre que tem um balanço é aqui que a gente acaba parando né !(risadas). Qual foi a maior onda que você Surfou e quando? FNF: Maior onda foi Praia da Cigana, rapaz eu não lembro quando, mas devia ter entre 10 a 12 pés mais ou menos; que eu cai de 7’7, prancha que eu costumo cair quando o Mar cresce bastante. Qual o melhor País para uma Surf Trip na sua opinião (custo benefício, qualidade de onda, etc…)? FNF: Eu acho que os países da América Central tem uma qualidade excelente de ondas, que eu conheço da América Central, que eu já consegui pegar onda; foi Cosa Rica, só que Costa Rica é um pouco diferenciado tem um custo muito alto né?! Como eu viajava muito pra reuniões e congressos eu sempre aproveitava esses eventos pra pegar umas ondas também, mas eu acho que ali Nicaragua, El Salvador, Panamá esses países da América Central tem excelente 24

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“Maior onda foi Praia da Cigana, rapaz eu não lembro quando, mas devia ter entre 10 a 12 pés mais ou menos; que eu cai de 7’7, prancha que eu costumo cair quando o Mar cresce bastante.”

“Eu tenho 45 anos e mantenho o meu corpo em atividade constante seja com o Surf ou seja com a prática de outras atividades físicas.”


qualidade com custo relativamente baixo. E aqui na América do Sul acho que Peru é a melhor Surf Trip, apesar de eu já ter ido pro Peru mas não pra Surfar, fui uma vez pra Arequipa pra um seminário de Aikidô. O Surf fez você escolher aonde você mora hoje? FNF: Não só isso, o Surf fez eu escolher minha profissão; por conta do Surf que eu escolhi ser oceanógrafo, por conta do Surf eu escolhi trabalhar com o Mar e hoje trabalho com preservação de espécies. O Surf foi a atividade que influenciou enormemente a grande maioria das escolhas da minha vida; local de moradia, questão de estrutura familiar, profissão, estilo de vida, isso tudo foi o Surf que ditou. Qual a importância do Surf para sua vida? FNF: É difícil até de medir isso, porque só quem Surfa sabe (Surfa mesmo né, no contesto grande da palavra), entende oque que é tu entrar no Mar, interagir com o Mar. Eu sempre costumo dizer que não importa como está o Mar; sempre que você entra na água alguma coisa vai mudar. A gente faz muito paralelo com a vida, essa inconstância né? Você entra no Mar de um jeito, daqui a 5 minutos está de outro jeito; e você também vai mudando junto com isso. Então o Surf tem grande importância até porque já recebi ofertas pra trabalhar em lugares no interior e recusei justamente por causa da distância do Mar. Defina Surfista de Alma: FNF: Surfista de Alma pra mim a pessoa que entende que até as pequenas coisas importam, até aquela pequena “bituca”de cigarro que está ali na praia jogada e “ele” passou por cima “ele”entende que tiras aquela pequena “bituca”da praia pode fazer uma diferença enorme no contexto geral. Surfista de Alma é aquele que entende que entrar no Mar não é só pegar uma direita, pegar uma esquerda, pegar uma onda boa ou pegar uma onda ruim; é aquele cara que se diverte independente do que “ele” está fazendo, “ele” interage com as pessoas, interage com o ambiente, e “ele” se importa com aquilo

que está a volta dele, isso pra mim é o Surfista de Alma, então tem muitos Surfista de Alma que são pessoas que não pegam tão boas ondas e tem muitos que não são Surfista de Alma que são excelentes surfistas. Acho que no contexto geral Surfista de Alma é aquele que se importa com tudo que esta a sua volta. Já disputou alguma bateria? FNF: Corri uma vez um campeonato de amigos lá na Praia do Ervino (SFS) na década de 90. Mas não , nunca entrei em campeonato porque não tenho Surf pra isso e não é minha vibe. Eu gosto de ver um amigo pegando uma onda boa, gosto que ver um amigo ficando feliz independente de como ele Surfe e gosto que o amigo olhe, veja como eu pego a onda independente de como foi a onda né; essa interação que acontece né. E talvez acho que a competição gere essa divisão, de você não tá prestando atenção no que o outro está fazendo no sentido de curtir aquilo , de achar aquilo legal né. Tanto que a pratica do Aikidô cada vez me reforça mais isso; que o Aikidô é justamente isso, é colaboração não competição. Acompanha o WSL? FNF: Acompanho, acompanho há muito s anos já, torço para os brasileiro obviamente, mas sempre que eu vejo os comentários após uma bateria eu sempre fico refletindo sobre se é esse realmente o sentido do Surf. Esse ali é um esporte que a gente tá vendo, é uma competição, é um jogo onde tem regras estabelecidas, e nada tem haver com Surf do dia a dia, o Surf das pessoas comuns, o Surf das pessoas que cuidam de uma forma geral; não digo que é menos importante, é importante sim porque chama atenção pro nosso estilo de vida, chama atenção pra nossa atividade, é muito importante também. Surf mudou sua vida? FNF: Bastante , muito, muito até por conta do cuidado com o corpo e cuidado com a mente né. Eu tenho 45 anos e mantenho o meu corpo em atividade constante seja com o Surf ou seja com a prática de outras atividades físicas; é que isso NOB · JANEIRO · 2019

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ajuda muito, cada atividade se complementa. E não só isso, sempre que eu saio da água, independente do que aconteceu, eu saio mais feliz do que eu entrei. E isso pra mim é o que mais importa, como num dia como hoje; um vento, Mar mexido a gente entra, consegue pegar uma onda, consegue se divertir, consegue “lavar a alma”. Como você acha que seria sua vida sem Surf? FNF: Ah … não consigo imaginar, eu já faço isso a tanto tempo, são 36 anos fazendo isso pelo menos. Eu não consigo imaginar, tanto que é como a gente tava conversando né; a descoberta de uma onda que eu nunca tinha Surfado, num dia de vento, com long board, num passeio me fez parecer uma criança que descobriu uma brincadeira nova, hoje com 45 anos descobrindo uma coisa que talvez muita gente com essa idade já não pensa mais em “descobrir”, então acho que o Surf proporciona isso. Então isso tá muito ligado ao que eu sou, ao que eu faço, o Surf tá muito ligado né, Até quando você pretende praticar? FNF: Rapaz, eu quero praticar enquanto eu conseguir, se eu não conseguir ficar mais em pé numa pranchinha eu vou pra um long board, se eu não conseguir mais pegar com um long board eu vou pra um SUP, se eu não conseguir eu vou pra um body board, vou tentar, vou tenta enquanto eu puder, porque eu acho que como minha vida está envolvida com isso também, a busca pela saúde, a gente não sabe o que vai acontecer no futuro, mas eu sempre penso que eu quero Surfar até morrer ou eternamente né, o que vier antes. (Risadas), Que tipo de música você gosta? FNF: Eu sou bastante eclético , a minha base é punk rock , adoro Ramones , sou apaixonado por Ramones desde meus 11 anos, desde a primeira vez que eu escutei Ramones, continuo escutando Ramones compulsivamente até hoje; mas eu escuto muita coisa, gosto de muita variedade de música, do progressivo ao rock clássico. Como eu arrisco um pouco na bateria , então eu acabo me permitindo tocar outros estilos de música até pra me completar como pessoa mesmo, pra entender o que a música que dizer. Mas a minha base é o punk rock e o rock and Roll. Você fala outro idioma? FNF: Falo inglês, e como todo catarinense arrisco um portunhol né (risadas). É essas reuniões acabam fazendo tu se forçar a se comunicar de alguma forma, o inglês é universal não tem jeito, e o espanhol como eu tenho muito contato com argentinos, uruguaios e chilenos por conta do trabalho, a gente acaba sempre estudando muito, e eu publico muita coisa cientifica em espanhol e principalmente em inglês, então tu tens que se forçar. Eu continuo 26

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“Eu sou bastante eclético , a minha base é punk rock, adoro Ramones, sou apaixonado por Ramones desde meus 11 anos.”


e

estudando inglês até hoje, não paro, não paro de estudar porque isso é muito importante. Surf é um esporte ? FNF: Humm… Pode ser, mas não pra mim. Pra mim é minha vida, é a vida. O Surf faz parte do lifestyle , do meu estilo de vida e daquilo que eu escolhi pra seguir, e que eu quero mostrar paras outras pessoas que é legal. Ele pode ser um esporte mas pra mim ele não é um esporte, pra mim ele algo muito mais profundo, muito mais profundo. Tem algo na cultura do Surf se perdendo ou se criando que lhe incomoda? FNF: Eu acho que muitas vezes, pode até parecer redundante, mas em muitos lugares o que a gente vê é o desrespeito. Primeiro com a questão com a natureza, do seu próprio local, a gente vê pessoas “locais”que infelizmente não respeitam o próprio ambiente que eles vivem. E também o respeito hierárquico , a gente ter noção de que aquelas pessoas que vieram antes desbravaram algo que depois se torna fácil pra gente. Eu tenho profundo respeito, eu tenho a sorte de Surfar com os dois caras até hoje aqui no Siphodyz que me ensinaram a Surfar, o Rogério e o Calinho. Eu tenho o prazer de quando eles remam na onda a onda é deles, eu tenho um profundo respeito a isso, a essa questão hierárquica. E eu acho que quando as pessoas não entendem que o Surf não é um esporte, ele é um estilo de vida, e que as coisas do entorno devem ser observadas e respeitadas, eu as vezes vejo que essa molecadinha perdem um pouco essa questão. Mas eu também tenho certeza de que eles vão crescer, amadurecer e vão começar também a enxergar por essa ótica, eu tenho sempre essa esperança, pra que não se torne uma coisa corriqueira, Não se torne só uma atividade de entrar ali pegar uma direita, pegar uma esquerda, e passe a ser pra eles também uma atividade de formar amigos, de cuidar do ambiente, de respeitar quem veio primeiro, isso é sempre muito importante.

O que não pode faltar nunca na cultura do Surf? FNF: Respeito, respeito não pode faltar nunca ! Sendo redundante; respeito com seu ambiente, respeito ao local que vai frequentar, seja o seu local ou seja outro local, quando você vai Surfar em outro lugar observe o que você está fazendo, observe como os nativos agem, interaja com as pessoas porque assim gente quebra um pouco essa barreira do localismo, essa barreira das pessoas invadindo o pico. Então eu acho que o respeito nunca deve faltar no Surf, respeito ao ambiente, respeito aos “locais”, respeito ao local que você está frequentando isso é importantíssimo. Que mensagem você gostaria de deixar para as próximas gerações de Surfistas? FNF: Aproveitem! Aproveitem porque quando vocês estiverem mais velhos certamente o Surf seja muito diferente como esporte, mas se vocês entenderem o Surf como um contexto geral, isso vem á partir de conversas com pessoas mais velhas, leitura, viagens, tenho certeza que vocês conseguirão perpetuar essa cultura do Surf, mantendo ela mais próxima dessa raiz; como havaianos, a gente vai no Havaí e sente essa raiz do Aloha, da Ohana (Família), em qualquer lugar que você vai se você é respeitoso você é extremamente respeitado. Eu tive a chance de ir para o Havaí, não pra surfar eu fui pra uma reunião, mas eu andei por várias praias por lá e percebi como é importante essa questão do Aloha, entender profundamente o sentido da palavra, é receber bem a pessoa porque ela está sendo respeitosa com você, aonde eu fui naquela semana que eu passei lá eu fui extremamente bem recebido por surfistas profissionais e por pessoas em lojas, todo mundo tem esse espirito, eu acho que isso é uma coisa muito importante, isso é uma coisa muito legal, é a raiz do Surf. A gente precisa transferir isso, a gente tem que entender o contexto e trazer isso pra nossa realidade. Defina Surf em uma palavra : FNF: VIDA!!!! NOB · JANEIRO · 2019

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Linhas Salgadas

Atalaia 2 – uma se Era o oitavo dia de swell. As ondas ainda não baixavam dos seis pés. O corpo já apresentava sinais de exaustão. A mente, não. É um período atípico, de dedicação extrema e disciplina ao surfe.

A região centro norte catarinense possui, por ano, duas temporadas onde as ondulações atingem a costa, e, na média, um ciclone extra tropical. Quando os fenômenos se encontram no momento certo, a cidade de Itajaí vira o centro das atenções do surfe. O certo a fazer é desafiar-se na busca por ondas indomáveis. Tudo mais parece secundário. Sabia disso. Estava ali pelo desafio. As curvas da estrada de Cabeçudas formavam uma avenida sem fim, um caminho dourado. Até de olhos fechados poderia fazê-lo. Hoje, não. Todos os detalhes eram mais que necessários, por precaução, mas também para não dar motivo ao azar e à impossibilidade de continuar. A bicicleta acelerada, a prancha embaixo do braço, cortando o vento fraco, Emicida no fone de ouvido, a respiração ofegante, o céu cinza escuro, as nuvens carregadas. Alguns pingos pesados de chuva no rosto, o ar frio. Todo o universo conspirava. Era o prenúncio daquilo tudo que já estava acostumado. Conseguia se sobressair em momentos como este. Um cenário que parecia confuso, pintado pelas mãos do Criador, que combinava com toda aquela inquietude atormentando sua cabeça. O conforto emocional era seu parceiro. A manhã foi igual as outras. Levantou30

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se, meditou, comeu ovos fritos (dois), um pedaço de abacate e uma fatia de torrada do pão de ontem com Kefir. A caneca de café preto, perto da janela da cozinha, era a companheira maior. Os movimentos do café, ondulando e dispersando-se lentamente nas bordas, a noite que amanhece sem que a gente saiba exatamente como aconteceu, o pensamento longe. Tudo à sua volta acontecendo e o objetivo era um só. Surfar. Foi ao trabalho. Resolveu suas pendências diárias como todo servidor público responsável, pedalou até casa rapidamente, ainda deu tempo de beijar a mulher e a filha que saíam para o trabalho e a creche. Brincou com o cachorro. “Vão com Deus”, falou em voz alta enquanto as duas se distanciavam pela esquina que um dia foi o local preferido dele e de seus amigos. O clube da esquina. Destes ainda levava sua maior herança, o apreço pelo surfe. Hoje em dia, o ponto de encontro é o mar da praia da Atalaia. Almoçou feijão preto com linguiça, orelhas de porco e arroz branco. Duas bananas e meia laranja. O copo de água em seguida e uma boa escovada nos dentes enquanto seu programa de rádio preferido tocava. A última lida nas mensagens do whatsapp confirmando a ondulação que não se dissipava, a felicidade dos amigos pelo surfe matutino, as brigas por conta das eleições que se aproximavam. Nada tirava seu foco. Chegava a hora. Roupa de borracha na mochila. Um parcelamento no carnê da loja lá no centro garantiu um inverno mais confortável. Passou pela sala, aos pés do altar no

canto do cômodo. Um beijo em Nossa Senhora dos Navegantes, um sinal da cruz para iemanjá, uma vela aromatizada tomando conta do ar. Prancha e pé de pato na mão, chinelo na porta de casa, portão trancado, cachorro alimentado, janelas com as frestas abertas, roupa na centrífuga, coração na boca, energia e muita força nos pés. Pedaladas mil, passos contados, o freio de pé estava arrumado, esqueceu a chave do cadeado. Já estava longe, ia dar um jeito. No meio do caminho já escutava o barulho das vagas indo de encontro aos pés de galinha dos molhes. Tetrápode, repetia. Hoje seu destino não era o molhe da atalaia, e sim um pico onde raramente as ondas quebram. Nestes dias, já havia surfado na Brava, no meio da Atalaia, inclusive ali, no canto direito, na praia do Geremias. Nestes períodos, as correntes se misturavam e novas bancadas se formavam, novos tipos de ondas, novos desafios. A praia da Atalaia, ou dO Atalaia, é conhecida por essas adversidades, por novas ondas que surgem, tanto pelo pessoal do salvamento, quanto pelos praticantes do surfe, inclusive as tripulações dos navios que por ali fundeiam, aguardando sua vez de entrar no porto. Pode ser chamada assim, tanto no masculino quanto no feminino. Isso não importa. O que importa é que suas nuances estão ali escondidas, por baixo da água escura, da areia compacta, do peixe espada, da tainha, dos cações, meros, tartarugas e das pedras submersas. O rosto da mulher esculpido na pedra, nos


Moacir Kienast moacir@quersurfar.com.br

emana memorável molhes, que só aparece nestes momentos em que as correntes de água levam a areia de volta para o mar, é um caso aparte. Este mesmo fenômeno das correntes transforma a faixa de areia da praia do Geremias em um deposito de pedregulhos, troncos e toda a sorte de sujeira que o rio Itajaí-açu traz para o mar, e que as correntes marinhas tratam de devolver para o homem. Chegou ao Bico do Papagaio. Observou as ondas quebrando, solitárias, na ilha. O local é um desafio a parte. Lembrou-se de alguém que poderia estar ali para cair neste pico. Sozinho, não tem como. Decidiu que seria mesmo no Geremias onde iria surfar. Colocou a bicicleta no costão entre as pedras e o mato, em um espaço com acesso visual para si, não para os transeuntes da rua. Olhou as correntes de retorno, observou a direita quebrando em cima da pedra, mas o que despertava o seu desejo eram as esquerdas. Elas vinham espumando, varrendo toda a baía até se aproximar dos canais onde novamente se formavam e se esparramavam pela bancada. Quando atingiam o inside, formavam um tubo oco e espesso, rápido e forte forçando o surfista a acelerar sem titubear. O desenho da linha da onda já estava em sua cabeça. Chegou ao outside, sozinho. Todo o mar do mundo, naquele momento, era seu. A amplitude de pensamentos a atingir o raciocínio era um teste para o foco e a determinação. Então, ela veio. Posicionouse, dropou aquela montanha de água sem fim, uma cavada forte e muito extensa,

o peito erguido e o olhar na parede que se formava. Sem pensar, em um ato mecânico, encaixou o espelho da prancha no lip e foi arremessado para o ar, em um movimento crescente retilíneo, projetando o corpo em arco convexo, os pés agitados no ar, completando o aéreo em sua perfeição. Neste momento, o público na curva da estrada já era grande, um aglomerado de gente composto entre os surfistas analisando o mar e transeuntes curiosos. Uma ambulância ali estava, atendendo um motoqueiro que perdeu-se olhando para o mar. Voltou pelo canal, em êxtase. Estava, apesar do cansaço, ativo. Era possível sim, após seis dias ininterruptos, ainda encontrar energia para enfrentar esse mar. -Alertem todos alarmas, que o homem que eu era voltou! Berrou, com os braços esticados. Cada série parecia ser um novo sopro de rejuvenescimento. Uma frase poética dentre a estafa mental, um círculo de fogo renascendo dentro do ser. Tudo parecia mais claro. Qual a razão de estabelecer métricas financeiras, de perceber a rotina inebriante que nos afasta dos desejos, do amor. De prestar contas para a vida, de viver aquele momento como se fosse o último. Sua família. Sorriu. As eleições estavam chegando. Teria que votar. Franziu a celha, dispôs momentos para pensar no assunto. Em quem votaria? Neste? Naquele? Ele, não. Estava difícil, melhor pesquisar mais. Queria um país melhor para sua família, fazia sua parte, mas não entendia o que acontecia. Do alto de sua simplicidade, era difícil explicar.

Firmou o olhar no horizonte. Outra série se aproximava. Esperou a segunda onda, a maior intercalada entre as seis que em sequencia exigiam maiores esforços dos surfistas. Neste momento, já não estava mais sozinho. Dropou, no momento certo, os gritos eufóricos dos outros surfistas se silenciaram, eram breves momentos visuais de abrir e fechar da boca. Todos seus sentidos estavam voltados para ela, para a onda. Naquele breve momento, sentiu-se o rei dos mares. Segundos importantes, em que o poder do desafio e a superação despejam uma carga imensa de adrenalina e serotonina no sangue, ampliando o entusiasmo e acariciando o ego suavemente, tratando a alto estima com atenção especial. Aproveitou a onda em toda sua extensão, conectando manobras e utilizando toda a imensidão da parede para passear por toda aquela montanha de água a se aproximar da areia. Voltou ao inside, movimentos repetidos, constantes. As horas passaram, como em um piscar dos olhos. Estava ali, fora de qualquer espectro de razão, sem noção do tempo/ espaço. Estava em si. Um encontro necessário. - Sou o maior incentivador dos meus sonhos, pensou em voz alta. A noite se aproximava, as luzes dos prédios do centro já apareciam aos poucos no horizonte. O morro do Baú ainda claro, envolto em nuvens, anunciava o que ainda estava por vir. Dias iguais a esse são raros, e impossíveis de se desperdiçar.

A COLUNA E A OPINIÃO SÃO RESPONSABILIDADE AUTOR E· NÃO REVISTA NOB NOBDO · JANEIRO 2019DA31


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EDUARDO VOLTOLINI

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Vídeo irado do meu brother Eduardo Voltolini de Barra Velha. Imagens de Felipe Wink do campeonato de surf que rolou na praia do Costão em Barra Velha no domingo passado.

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Dirija através de uma jornada salgada com Alessandro Ponzanelli em busca do nascer do sol dourado e do ponto certo infinito no sul. “A Península Baja California sempre foi um lugar esótico, não o típico destino de surf para alguém como eu que vem do velho continente. Espaços abertos, estradas sem fim, cores e atmosferas contrastantes. Um pedaço do céu onde ainda é possível desfrutar a aventura e o que na minha perspectiva é considerada uma verdadeira surf trip. “ - Alessandro Ponzanelli Filme e edição: Jacopo Cosmelli - Cavaleiro: Alessandro Ponzanelli - Música: Giovanni Briganti NOB · JANEIRO · 2019 47


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Latestte HANG LOOSE PRO CONTEST NORONHA JÁ TEM 4 CAMPEÕES DO EVENTO E ATLETAS DE 15 PAÍSES

A nova edição do Hang Loose Pro Contest, que está de volta ao arquipélago de Fernando de Noronha, já tem quatro campeões do evento e atletas de 15 países. A etapa do Circuito Mundial da World Surf League (WSL), com status QS 6000, será disputada de 19 a 24 de fevereiro nas ondas da Cacimba do Padre, e já aparecem na lista provisória de inscritos o espanhol Aritz Aranburu, campeão em 2007, e os brasileiros Alejo Muniz e Miguel Pupo, vitoriosos nas duas últimas edições realizadas na ilha, em 2011 e 2012. Além deles, estará Deivid Silva, um dos estreantes do CT neste ano e que ganhou o Hang Loose Pro Contest 2017, na Praia de Maresias, em São Sebastião/SP. Outros cinco atletas da elite mundial também já fizeram suas inscrições, o francês Joan Duru e os 50

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NOB FOTOS DIVULGAÇÃO/(@WSL / TIM HAIN)

brasileiros Jadson André, de volta ao Tour, Peterson Crisanto, mais um estreante na primeira divisão do surf, Yago Dora e Jessé Mendes. O time verde e amarelo ainda contará com atletas que já integraram o CT e buscam suas reclassificaçõesIan Gouveia, Wiggolly Dantas, Tomas Hermes, Alex Ribeiro, além dos próprios Miguel Pupo e Alejo Muniz. Na mesma condição está o português Frederico Morais. Quem também já disputou a elite e vai competir, sendo um especialista em tubos, é o brasileiro Paulo Moura. GABRIEL MEDINA – Na relação dos atletas que já solicitaram vagas à WSL, ainda constam dois campeões mundiais pro júnior, o brasileiro Lucas Silveira (2016) e o português Vasco Ribeiro (2014), e o atual campeão sul-americano da Liga, Wesley Santos. Apesar de ainda não aparecer na listagem, o atual bicampeão mundial, Gabriel Medina, deve ser uma das grandes estrelas na competição. Seu pai e treinador, Charles Saldanha Rodrigues, expressou a vontade do atleta competir em Noronha, durante a coletiva de imprensa do recente título. NOB · JANEIRO · 2019

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Meu nome é Karina Popinhak, surfista, viajo sozinha e vou contar a experiência de conhecer a lendária onda de Chicama, no verão. Sempre recebo várias perguntas sobre viagens e espero que minhas dicas possam encorajar os leitores a desfrutarem uma trip sozinhos. Vou dividir algumas imagens de bons momentos, onde podese chegar à conclusão de que realmente é possível aproveitar toda magia desse lugar desacompanhada. 58

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Puerto Chicama é um point break mundialmente conhecido por ser a onda mais longa do mundo e está localizada há 600km de Lima (aeroporto de entrada no país) e há 70 km de Trujillo (aeroporto mais próximo). Para entrar no país, é exigida apenas a apresentação de Carteira de identidade válida. Com a recente alteração das normas de bagagens, importante verificar que são cobradas taxas distintas por mala despachada e por equipamento (over size). NOB · JANEIRO · 2019

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Por isso, viajei apenas com bagagem de mão e prancha. Na mochila carrego o essencial e roupa de borracha na capa da prancha. Chicama tem uma onda divertida, fundo de areia, nada assustadora, para surfistas de todos os níveis e idades. Haviam pouquíssimas pedras no inside. Ao todo são cinco sessões : El Cape, El Point, Las Dos Tetas, El Hotel, El Hombre, El Malecón.

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Dizem que quando elas se conectam, a duração pode chegar a 3 minutos, com mais de 1km de extensão, onde há possibilidade de dar até 30 manobras. No verão não havia localismo, nem crowd, nos dias em que o mar baixou surfei praticamente sozinha. É uma onda mais cheia, portanto, é importante levar a prancha certa, preferencialmente com volume: maroleira, fish, funboard, longboard.

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A prancha que escolhi foi um longboard Clássico, três longarinas, 9’4, com monoquilha 10’5. A temperatura da água é fria, no verão um traje com 3,2mm resolve. Venta muito na costa peruana, em Chicama a predominância é terral (off-shore) e possui uma forte correnteza. A dica Importante é continuar de onde parou a última onda, surfar a próxima para depois sair e caminhar até o pico.

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Porém, há uma ótima opção: o bote (town back) que pega o surfista no inside e leva de volta ao outside. A pior experiência da viagem foi justamente a falta do barco, pois para utilizar é necessário um grupo de no mínimo 5 pessoas. Pelo fato de viajar sozinha, não consegui barco todos os dias. Dessa forma, tive de caminhar quase 2km, carregando longboard, numa ventania de até 35km/hr e, depois da queda, retornar caminhando.

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Outra curiosidade é que quem decide o horário de saída são os hóspedes do hotel vinculado ao bote. Assim, houve dias em que eu queria surfar cedo, porém, tive de esperar, por horas, os hóspedes do hotel vizinho. No pico existem fotógrafos que capturam imagens dos surfistas. Caso você queira ter uma foto ou vídeo surfando na onda lendária é bom combinar com antecedência.

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Wilson Flores é fotógrafo e cinegrafista, local de Chicama e captura ótimas imagens com ângulos diferentes. Por ter uma saúde frágil, todas minhas viagens são programadas apenas com 15 dias de antecedência. Pelo fato viajar sozinha e com tão pouco tempo para planejar, minha agência de viagens, Le Monde Turismo, sempre começa pelo mais importante: segurança!

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Por isso, ao chegar no aeroporto de Trujillo já havia um Transfer, segurando uma plaquinha com meu nome e país “Karina-Brasil”. O deslocamento do aeroporto de Trujillo até Chicama gera um gasto de aproximadamente R$150,00. Contudo, para quem viaja com amigos o valor pode ser dividido, o que baixa o custo da viagem. O seguro de viagens para 6 dias também não ficou caro, em torno de R$140,00.

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Outra dica para baixar o valor total da trip é dividir o quarto com amigos. Minha hospedagem custou aproximadamente R$600,00, pelo período 6 dias, sem vista para o mar, na semana que antecede ao Natal. Um detalhe interessante é que Katia, uma das proprietárias do El Inti Surf House Chicama é surfista, brasileira, muito simpática e sempre disposta a ajudar. A gastronomia local é muito interessante, saborosa e peculiar. Além disso é bem mais barata que no Brasil. Um jantar, no Resort ou no hotel vizinho, custava em média R$25,00.

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Para os formigões, melhor se preparar com chocolates e guloseimas, pois não há variedade de doces. Não podemos deixar de falar da cervejinha, a melhor companhia de quem viaja sozinho ou acompanhado. Todos os dias após o surf eu ía até o mercadinho mais próximo, comprava uma ou duas cervejas, para curtir o momento pós surf, relembrando as boas ondas e repensando os erros cometidos no mar.

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O vinho peruano também é especial, pois o país é o melhor e maior produtor de pisco, feito da uva, e são ótimos presentes. Bom amigos, Chicama, aos olhos de uma surfista solitária é tudo isso: o amanhecer inicia com surf nas esquerdas longas, cervejinha, momentos de relaxamento, ótima gastronomia e o espetáculo do fim do dia fica por conta do sol, que ao se por, proporciona momentos incríveis e inesquecíveis. Boas ondas e Aloha!

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bicampeão mundial de surf, Gabriel r Mueller e Pamella Mel foram os Rip Curl Grom Search 2019, neste em, em Garopaba/SC. Apoiados pela a, os dois venceram as categorias nte, para atletas com até 16 anos e ternacional do evento em 2020. NOB · JANEIRO · 2019

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Heitor Mueller - Rip Curl Grom Search - Foto Marcio David

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Com Gabriel Medina assistindo, Heitor Mueller e Pamella Mel vencem a abertura do Rip Curl Grom Search, em Garopaba A competição referência no Brasil nas categorias de base reuniu mais de 120 surfistas de nove estados e até do Equador, e também teve como primeiros colocados o fluminense Sunny Pires, na iniciante (sub14) e o paranaense Lukas Camargo na grommet (sub12). Além dos vencedores, destaque para o paulista Murillo Coura, único atleta a chegar em duas decisões, sendo o quarto na grommet e iniciante. 120 NOB · JANEIRO · 2019


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Junto às disputas em alto nível, o evento contou com uma bateria mais do que especial, comemorando os 20 anos de história do Circuito, com nomes que já fizeram parte dessa trajetória como o próprio Medina, Miguel Pupo, o novo integrante do CT, Peterson Crisanto, entre outros ícones, inclusive da nova geração como Samuel Pupo e Eduardo Motta. A demonstração foi realizada depois da final, empolgando o grande público presente. “Foi sensacional rever e relembrar tudo isso. Tive grandes momentos nesse campeonato, fui campeão no Brasil e na final internacional e me deu projeção. É muito bom ver a molecada evoluindo. Esse é um campeonato irado, importante para a formação dos novos talentos”, disse Gabriel Medina, dando recado à nova geração. “Eu competi aqui como vocês. Acreditem e levem a sério”, orientou. Quem também comemorou o sucesso do evento foi o gerente de marketing da Rip Curl, Fernando Gonzalez. “Final de semana especial aqui na Ferrugem. Primeiro evento de 2019, celebrando os 20 anos do Rip Curl Grom Search. Tivemos show de surf nos dois dias e novamente fomos premiados com ótimas ondas, sol, praia cheia”, disse. “Também conseguimos reunir vários campeões do Circuito desde a sua criação. Foi uma experiência incrível e única poder trazer o Gabriel Medina para surfar com outros destaques que já escreveram o nome na história do Circuito. Agora vamos para a próxima etapa para finalizar e coroar os campeões da temporada”, complementou. Na primeira final do dia, a iniciante, Sunny Pires, que é atleta do Instituto Gabriel Medina e mora em Maresias, saiu na frente com um 7,5. O paranaense Lucas Cainan chegou a virar o resultado, até que Sunny garantiu a segunda nota para voltar à ponta e depois, confirmou a vitória com uma nota sete. No final, o potiguar Samuel Joquinha, filho do ex-WCT, Joca Júnior, mostrou seguir os passos do pai e terminou em segundo lugar. Murillo Coura, mais um talento que vem sendo formado no Instituto Gabriel Medina em Maresias, completou o pódio. “Vim determinado. Não acredito que eu ganhei. Altas ondas. Tenho de agradecer a Deus. Dei meu máximo e acabou dando certo”, vibrou Sunny, dedicando o primeiro lugar aos pais, Charles e Cristina. “E Também a Deus. Agora, a final na Barra é mais tranquilo, porque conheço bem lá”, afirmou o surfista de 13 anos. Na grommet, Murillo continuou no mar, mas quem comandou a bateria foi o paranaense Lukas Camargo. O paulista Daniel Duarte foi o segundo, numa diferença de apenas um ponto – 10,17 a 9,75, com o catarinense Gabriel Ogasahara em terceiro. “Muito feliz. Minha primeira vitória no Rip Curl, campeonato bem grande que tem atletas de vários estados, estou muito feliz. Agora é ir para o Rio e tentar ganhar de novo”, comemorou o surfista de Matinhos, que está com 11 anos. 130 NOB · JANEIRO · 2019


Lucas Cainan - Rip Curl Grom Search - Foto Marcio David

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MENINAS Na decisão das meninas, Sophia Medina competiu como a atual campeã e com a torcida do irmão. Ela tirou um 7,25 e pulou do quarto para o primeiro lugar. Depois foi a vez da Pamella Mel dar o mesmo “salto”, com um 8,75, igualando a nota mais alta do evento, do catarinense Léo Casal, para a alegria do público na areia. As paulistas Isabela Saldanha e Sophia Gonçalves terminaram em terceiro e quarto lugares, respectivamente. “Estou muito feliz. Primeira vez que ganhei o Rip Curl Grom Search. Escutei a galera na areia gritando e fiquei muito feliz. Ainda não caiu a ficha ainda”, ressaltou a vencedora, já projetando uma possível vaga para a final internacional em 2020. “Penso nisso direto, quando acordo, quando vou dormir. Sem patrocínio está difícil, mas com apoio da minha família a gente chega lá”, complementou a atleta de 13 anos, que mora na Guarda do Embaú. Na última bateria do dia, também sob os olhares de Gabriel Medina, a disputa foi acirrada entre o cearense radicado no Rio de Janeiro e atual vice-campeão do ranking, Cauã Costa, e o catarinense Heitor Mueller, campeão brasileiro iniciante 2018. Cauã saiu na frente, Heitor garantiu um 8,75, também entrando na galeria das maiores notas do evento, o cearense deu o troco, mas o talento local virou o jogo com um 7,5. Léo Casal foi o terceiro e o paranaense Kainan Meira, que também surfaram muito bem o evento todo, terminaram em terceiro e quarto colocados. “Na hora que eu peguei aquela esquerda, da série, foi demais”, festejou Heitor, que é de São Francisco do Sul, feliz com a torcida e com Gabriel Medina, um de seus ídolos. “Foi empolgante”, resumiu. “Agora é pensar na última etapa, ter foco e partir para cima. Tem de surfar muito”, completou o atleta de 14 anos. NOB · JANEIRO · 2019

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PREMIAÇÃO Os quatro vencedores da etapa ganharam troféus, kits da Rip Curl e também câmeras Gopro 7 Black. Já os campeões do ranking na mirim e na feminina estarão classificados à final internacional, em algum lugar do Mundo em 2020, com as viagens oferecidas pela Welcome Surftrips. Antes das finais, Gabriel Medina deu uma entrevista ao narrador Klaus Kaiser, com todo o grande público atento na areia. Depois, foi para o mar se divertir com outros campeões. Também estavam na bateria especial Victor Valentin, Juliana Meneghel, Gustavo Ramos, Anderson Júnior, Matheus Navarro, Louisie Frumento e Sophia Medina, que junto com Eduardo Motta representará o Brasil na final internacional do evento em maio, na Costa Rica. Fora do mar, o evento também foi sucesso, com várias atrações como cama elástica, massoterapeuta, distribuição de pipas, futmesa e pintura de pranchas. Houve também sessão de autógrafos com Miguel Pupo e Peterson Crisanto na tenda da Surfview, junto à área vip. Na área do meio ambiente, foram entregues mudas nativas da Mata Atlântica e a gestão de resíduos, lembrando que a Praia da Ferrugem está situada em uma Unidade de Conservação Federal, denominada Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, categoria de uso sustentável, criada por decreto federal em 2000. “Temos de agradecer os apoios da comunidade local, das associações de Surf de Garopaba e da Praia da Ferrugem, da Fecasurf, da Prefeitura e da nossa megaloja Rip Curl aqui em Garopaba. A Praia da Ferrugem é um lugar fantástico, com área preservada, ondas muito boas, tanto que já fizemos etapas do Rip Curl Grom Search várias vezes aqui”, agradeceu Fernando Gonzalez. A segunda e decisiva etapa do Rip Curl Grom Search 2019 está confirmada para os dias 23 e 24 de fevereiro, na Praia da Barra, no Rio de Janeiro. O Rip Curl Grom Search 2019 é uma realização da Rip Curl e tem os patrocínios de GoPro, Welcome Surftrips, Surfview e Lojas WQSurf, com apoios de Jandaia, FuWax, Vult Cosmética, Prefeitura de Garopaba, Fecasurf e Feserj, com assessoria de imprensa da FMA Notícias e organização da Swell Promoção e Produção de Eventos.

RESULTADOS CATEGORIA MIRIM (SUB16) 1 Heitor Mueller – SC 2 Cauã Costa – CE (RJ) 3 Léo Casal - SC 4 Kainan Meira - PR CATEGORIA FEMININA (SUB16) 1 Pamella Mel – SC 2 Sophia Medina - SP 3 Isabela Saldanha - SP 4 Sophia Gonçalves - SP CATEGORIA INICIANTE (SUB14) 1 Sunny Pires – RJ (SP) 2 Samuel Joquinha - RN 3 Lucas Cainan - PR 4 Murillo Coura - SP CATEGORIA GROMMET (SUB12) 1 Lukas Camargo - PR 2 Daniel Duarte - SP 3 Gabriel Ogasahara - SC 4 Murillo Coura - SP

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“CIÊNCIA DA FELICIDADE” É OFERECIDO EM JOINVILLE Conceitos das Universidades de Harvard e Yale: essencial para deseja transformar sua vida pessoal e profissional com plenitude e assertividade Os conceitos de um dos cursos mais populares da Universidade de Harvard, e também na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, agora também podem ser aprendidos em Joinville. Graças a uma parceria entre a Escola Feliz Vida Livre (www.felizvidalivre.com) e a Faculdade Cenecista de Joinville (CNEC), pela primeira vez em Santa Catarina. O curso será realizado em quatro módulos, em abril, com início marcado para o dia 9, das 18h20 às 22h30. Focado no florescimento do participante, com foco na descoberta e desenvolvimento de suas forças pessoais, é um convite a quem deseja transformar sua vida pessoal e profissional com plenitude e assertividade. Após extensas pesquisas, os cursos das universidades americanas enfatizam: é totalmente possível ter atitudes proativas para ampliar o nível de felicidade, ter mais bem-estar e saúde emocional e física. Além do resultado positivo individual, as práticas podem ser utilizadas para melhorar o engajamento de grupos de trabalho e as relações interpessoais. O curso de extensão, que será certificado pela Faculdade CNEC, também inclui ensinamentos da Psicologia Positiva. “Numa viagem de autoconhecimento, o participante terá todos os elementos para realmente florescer, de acordo com seus valores, diminuir a ansiedade e ter maior motivação e bem-estar”, comenta uma das facilitadoras, Elair Floriano. 176 NOB · JANEIRO · 2019

Certificada pela Yale University, no curso The Science of Well Being, Elair também faz formação como instrutora internacional de Mindfulness (Neurocognitive Foundations for Mindfulness Teachers), pelo Mindfulness Centre of Excellence (UK). O mindfulness tem sido fortemente usado na área da saúde. Os benefícios da técnica são inúmeros, sendo que no Reino Unido já foi adotado como política de saúde pública. No Brasil, foi tramita um pedido popular de que também seja amplamente divulgado e utilizado para diminuir estados de ansiedade e depressão. “Na vida profissional, os resultados serão em mais entusiasmo, autocontrole, criatividade, e produtividade e inovação. Este curso é um excelente investimento para todos que querem se sentir mais felizes e viver com plenitude, no aspecto pessoal e profissional, sejam professores, alunos, pais, cidadãos”, complementa a também facilitadora Carla Cabral. Carla é practitioner em Programação Neurolinguística e pós-graduanda em Psicologia Transpessoal. Possui 17 anos de atuação na área de comunicação e eventos nos principais veículos de Joinville (SC). Elair e Carla são fundadoras do Portal Feliz Vida Livre, atuando como mentoras e especialistas em Felicidade Corporativa, com programas implementados baseados na Ciência da Felicidade, Psicologia Positiva e Mindfulness.


​Elair Floriano elair@felizvidalivre.com

INSCREVA-SE As vagas são limitadas. Para garantir a sua, acesse o Sympla: cursos de extensão ciência da felicidade. É possível parcelar o valor de R$ 390,00 em até 12 vezes no cartão de crédito. Professores CNEC e da rede municipal de ensino ganham desconto, ficando o valor em R$ 320,00. É possível também pagar por boleto bancário ou débito online. Aprenda a planejar sua vida, a cuidar mais de sua essência e a gerenciar a própria felicidade. No ambiente corporativo, o Feliz Vida Livre tem entre seus clientes: •

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EXPEDIENTE Editor: Paulo Roberto de Oliveira Projeto gráfico e tratamento de imagens: Paulo Roberto e Matheus Oliveira Arte e montagem: Paula Franciele Colunistas: Elair Floriano, Fabio Raposo, Carla Cabral, Thiago Tonello e Moacir Kinest As colunas não representam a nossa opinião e são responsabilidade dos seus respectivos autores e não da Revista NOB Colaboradores: José Ignácio, Patricia Stein e João Carvalho/WSL Jornalista Responsável: Elair Floriano- SC-1167-JP.

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