Campeões em Trestles (@WSL / Kenneth Morris)
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Pela primeira vez na história, a maioria de surfistas na elite do World Surf League Championship Tour não será de australianos e foram os brasileiros que quebraram este tabú.
FOTO: JOSÉ IGNÁCIO & GABRIEL POMPEO
O TIME BRASILEIRO Nº21 - FEVEREIRO DE 2018 - REVISTA ON LINE
COLUNISTAS Moacir Kienast Thiago Tonello Carla Cabral FREE SURF Confira a nossa galeria das ondas de janeiro em SC ENTREVISTA Conheça um pouco da ferinha Luara Mandelli
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ENTREVISTA LUARA MANDELLI
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Linhas Salgadas Era 5h30 da manhã, o despertador tocou. Meu último dia no North Shore. Apesar de toda a carga de bons sentimentos, a saudade e a melancolia daqueles dias maravilhosos já estava batendo. Um swell gigante havia atingido a costa norte da ilha de Oahu, e o último dia havia sido de surfe para os desafiantes de Waimea. Estive na baia, observando o show proporcionado pelos surfistas, porém mesmo com a vontade de dropar o shorebreak, não me arrisquei. Exceto por Jamie O’Brien que entrou no pico com uma prancha de plástico para vacar de diversas maneiras, suponho que não era o dia certo, já que não havia mais ninguém na água. O dia ainda não havia amanhecido e a janela do hostel em Three Tables tremia com a força das ondas chegando na praia. A janela, embaçada pela maresia, dificultava avistar o mar. Decidido enfrentar quaisquer condições, me joguei para a praia. Saí determinado a entrar no mar não importando como ele estivesse quebrando, pois deveria aproveitar os últimos instantes do sonho realizado.
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Moacir Kienast moacir@quersurfar.com.br
Peguei duas bananas, uma garrafa d’Água e cruzei a Kamehameha Highway sentido o Ehukai Beach Park. Destino, Pipeline. Era para entrar na água somente com a luz do luar, aproveitar o pico ainda sem crowd e ter uma oportunidade maior de entubar em uma perfeita. Mas neste dia as coisas estavam diferentes. Era o primeiro dia da janela do Volcom Pipe Pro, etapa do QS que acontece no começo do ano, e o lineup estava abarrotado de surfistas profissionais. O primeiro sinal me foi dado quando adentrei o parque e não encontrei lugar para estacionar.
Fotos divulgação
Dei aquela rápida olhada no pico, 12 a 15 pés de onda quebrando. A euforia e o medo tomaram conta de mim proporcionalmente, e ao mesmo tempo que tentava controlar a respiração buscava organizar o pensamento. A COLUNA E A OPINIÃO SÃO RESPONSABILIDADE DO AUTOR E NÃO DA REVISTA NOB NOB · Fevereiro · 2018 7
A primeira ação foi sair de pipe e tentar encontrar algum pico onde pudesse aproveitar os últimos momentos sem ter que disputar muitas ondas com o crowd. Parti em direção a Sunset, seguindo em linha reta com o pensamento de talvez até aproveitar as ondas de Turtle Bay, não tão boa para o bodyboard, porem naquele momento devendo estar menos difíceis. Eis que ao entrar em uma ruela e ultrapassar as casas mais próximas da estrada vi um acesso a praia desconhecido. Estacionei o carro ao lado de um jardim onde havia uma placa escrita “praça construída e mantida pelos moradores locais” com um pequeno playground para crianças, mesas embaixo de árvores e o acesso a praia cercado de árvores. Lá de fora já avistei uma série quebrando, sozinha: era o meu pote de ouro. Custei a acreditar, mas olhei para o outside e vi apenas dois surfistas esperando. Voltei eufórico ao carro, corri para buscar minha família para que pudessem aproveitar aquela manhã em um local tão amistoso, enquanto surfava. Após os preparativos retornamos, havia alguns carros estacionados nas vagas e havia uma disponível. Estávamos eu e mais um carro tentando estacionar. O senhor me ofereceu a vaga, porém declinei em sinal de respeito e aguardei abrir outra, já que havia pessoas saindo. Ele 8
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estacionou o carro, tirou a camiseta, pegou sua gunzeira de dentro do carro e partiu para a praia. Nada estranho visto que aparentava ter aproximadamente cinquenta anos de idade e a prancha servir como melhor flutuação. Após hospedar as meninas na praça, fui para o pico. Na ponta de uma baía onde a praia inclusive faz a curva estava o tão sonhado local. Ali, ainda, apesar de alguns surfistas, as ondas quebravam, solitárias. Decidi entrar pela baía, já que observei que as ondas não quebravam e poderia ajudar como canal para chegar no outside. Neste momento, as ondas já não estavam tão perto quanto imaginava. A remada foi constante, até chegar lá fora. Pela baía observei, uma série após a outra, surfistas dropando verdadeiros morros de água e aproveitado a onda até uma rasa bancada de pedras onde rodava um tubo impressionante. Comecei a ficar maravilhado e aterrorizado. As ondas estavam muito maiores do que eu imaginava. A gunzeira do senhor no estacionamento estava se justificando ali, naquele momento, em frente aos meus olhos. Como fui tão inocente! Às vezes não nos apegamos aos detalhes e a empolgação nos faz perder sinais claros de nossos sentidos. O mesmo mar de 12 a 15 pés de Pipeline estava quebrando com uma força e perfeição tremendas, e eu estava ali, dentro dele, vendo todo aquele espetáculo da natureza.
Ainda enquanto remava, percebi que havia alguns surfistas e jet sky realizando tow in um pouco mais para fora do canal. Uma cena mítica, e assustadora ao mesmo tempo para este que vos escreve.
sessão com o olhar fixo na baía e a proteção do canal, sem prestar muita atenção no que havia acabado de acontecer. Ali, naquele momento, eu era outra pessoa.
Poderia até estar preparado fisicamente para o combate, mas o estado psicológico não estava. Não havia condições mínimas de se imaginar estar em um momento assim sem sentir pelo menos um pouco de medo, um frio na barriga. Porém, decidi continuar.
Ultrapassei meus limites, me coloquei à prova. Mais uma vez o poder de decisão rápido e enfático que acompanha o surfista entrou no controle da situação e como um instinto de sobrevivência me trouxe de volta à realidade do momento.
Ao chegar no outside a primeira pessoa que encontrei foi aquele senhor simpático que estava no estacionamento. Começamos a conversar e ele me disse que ali era o pico de Backyards, surfado apenas por locais. (Uma constatação óbvia me tomou a mente depois, ao relacionar o nome à praça em volta das casas). Em sinal de respeito, perguntei a ele se poderia surfar ali. O mesmo me disse que não era comum ter bodyboarders no pico, mas desde que eu respeitasse a regra de ouro, não haveria problema. Mas qual era essa regra?
Repeti o feito muitas vezes aquela manhã, sempre para a esquerda no intuito de aproveitar o canal e não tomar aquelas verdadeiras massas de água compactas na cabeça.
NÃO REME NA ONDA DE NINGUÉM. Como um passe de mágica uma série gigante surgiu no horizonte vindo em nossa direção. Ele olhou para mim e disse: VÁ! Não hesitei. Entrei na onda e, apesar do drop fácil, a parede parecia não ter fim, tamanho era a força e magnitude da onda. Confirmei a cavada, subi no trilho novamente, manobrei duas vezes antes de chegar no inside, onde um tubo azul turquesa se formava ante as pedras. Atravessei a
Durante um tempo um casal de franceses (percebi escutando suas conversas) ficou sentado em suas pranchas no canal observando todo o movimento, não pude deixar de pensar que eles podem ter entrado naquele mar com a mesma percepção equivocada de tamanho que eu tive, mas não quiseram arriscar pois conheciam seus limites. Meu novo amigo explicou que ali ao lado estava a baía onde a onda de Velzi Land quebra, e mais para fora era a bancada de phantoms. Fui embora extasiado, impressionado com a extensão dos meus limites e coragem. Espero voltar lá novamente. Moacir Kienast - (47) 99652-3502 NOB · Fevereiro · 2018
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Tips DIAS BÁRBAROS Um homem obcecado por surfe e sua luta para conciliar uma vida “normal” com a vida de surfista. William Finnegan é jornalista e venceu o Prêmio Pulitzer em 2016 na categoria auto biografia com livro Dias Bárbaros - Uma vida no surfe. A riqueza de detalhes com que Bill descreve suas viagens e sessões de surfe são impressionantes. Sem aqueles jargões típicos das publicações comuns este livro foi escrito por um surfista para outros surfistas. Minha única ressalva está na tradução. Quando fala sobre tamanho de ondas e pranchas o tradutor optou por converter para nosso sistema métrico. Você pode vê-lo no episódio de Star Talk da National Geographic com Kelly Slater e Neil de Grassi Tyson.
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Formato(s) de venda: livro, e-book Tradução: Edmundo Barreiros Páginas: 432 Gênero: Não Ficção Formato: 15,5 x 23 x 2,3 cm ISBN: 978-85-510-0147-9 E-ISBN: 978-85-510-0148-6 Lançamento: 30/06/2017
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VENHA BRINCAR COM O NOB NO FANTASY Atenção leitores do NOB, se ligam que vai começar o Fantasy Surfing. É um jogo da WSL que permite você escolher surfistas para montar sua equipe. É a chance de desafiar amigos e apostar nos atletas que na sua opinião terão o melhor rendimento no evento. Venha brincar com a família NOB. http://mct.fantasy. worldsurfleague.com
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Latestte EDUARDO MOTTA E SOPHIA MEDINA NO MUNDIAL DO RIP CURL GROM SEARCH 2019 Terminou como começou. Os quatro atletas que chegaram em Búzios como líderes do Circuito garantiram os títulos gerais do Rip Curl Grom Search 2018, apresentado por Guaraná Antarctica, na 2ª e decisiva etapa na Praia do Geribá. Com as conquistas na sub16, Eduardo Motta (mirim) e Sophia Medina (feminina) garantiram as vagas para representar o Brasil na final mundial do evento, em 2019, em algum lugar do mundo, com as viagens custeadas pela Rip Curl. Caio Costa, único atleta a chegar em duas finais (novamente) faturou na iniciante (sub14) e Guilherme Fernandes foi o melhor da grommet (sub12).
ARTUR ROMÃO VENCE NA PRAIA DA JOACA Organizado pelo Top Adriano de Souza, o Circuito ADS Amador 2018 teve a sua primeira etapa realizada no último fim de semana (24 e 25), na praia da Joaquina, Florianópolis (SC). O evento contou com atletas até 16 anos de estados como São Paulo, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Artur Romão foi o grande campeão da Sub-16. Felipe Alves (2o), Luiz Mendes (3o) e Gabriel Dias (4o). No Feminino Sub-16, quem levou a melhor foi Pâmella Mel e na Sub-12, enquanto Gabriel Martins faturou a Sub14. Na Sub-10, vitória para Kalani Robles. 18
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NOB MIKEY WRIGHT VENCE O QS 6000 Duas finais entre Austrália e Havaí fecharam o Surfest Newcastle no domingo de ondas pequenas de 2-3 pés em Merewether Beach, na Austrália. Na decisão do QS 6000 Burton Automotive Pro, o australiano Mikey Wright bateu o havaiano Barron Mamiya com o maior placar da semana em Newcastle, 18,20 pontos. A festa da família Wright só não foi completa porque na final anterior, a havaiana Coco Ho conquistou sua segunda vitória nesta etapa derrotando a bicampeã mundial Tyler Wright. Já os brasileiros Jadson André e Willian Cardoso perderam nas quartas de final e ficaram em quinto lugar no primeiro QS 6000 do ano.
FOUNDERS´ CUP OF SURFING PARA MAIO A World Surf League (WSL) confirmou a realização de um evento inédito para os melhores surfistas do mundo nos dias 5 e 6 de maio no Surf Ranch em Lemoore, na Califórnia, Estados Unidos. E Founders’ Cup of Surfing apresentado por Michelob ULTRA Pure Gold, será uma competição especial, disputada por equipes mistas representando o Brasil, Estados Unidos, Austrália, Europa e Mundo.
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Rob Machado afastou-se das competições há muitos anos, mas ainda mostra talento aos 44 anos, deixando muitos garotos boquiabertos com seu talento.
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THIARA MANDELLI BASSO CAMINHANDO SOBRE AS ÁGUAS NO RIO TAVARES. FLORIPA/SC FOTO DOUGLAS COMINSKI
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COMO LER A “NOB“ DIG
O ícone em Vermelho com vídeo representa conteúdo extra da REVISTA NOB 26
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tri cam Mick Fanning: Três vezes campeão mundial, australiano disputará apenas as duas primeiras etapas da temporada e encerrará sua trajetória profissional em Bells Beach, palco da primeira vitória.
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Mick Fanning em sua onda favorita J Bay Foto WSL
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Um dos maiores nomes do surfe decidiu colocar ponto final em sua carreia. Aos 36 anos, Mick Fanning anunciou nesta quartafeira sua aposentadoria do campeonato do WSL, a liga mundial de surfe. O australiano, que atualmente é o número 12 do ranking mundial, disputará apenas as duas primeiras etapas da temporada, em Gold Coast e Bells Beach, e então se retirará. Campeão mundial em 2007, 2009 e 2013 e vencedor de 22 etapas do Circuito, Fanning revelou que não se sente mais em condições de dar o seu melhor e ser tão competitivo quanto antes. NOB · Fevereiro · 2018
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Ao longo de tudo isso, ele ganhou três vezes o Circuito Mundial, 22 etapas do Championship Tour e completou 16 temporadas na carreira – estabelecendose como um dos maiores surfistas e esportistas da história. Com a aposentadoria de Mick, sua vaga no Tour deverá ser herdada pelo sulafricano Michael February, primeiro na lista de suplentes.
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Tubarão “Era dos grandes. Eu estava sentado, parado e comecei a sentir algo ficar preso na cordinha da minha perna e instintivamente eu pulei, tentando escapar. Mas ele começou a atacar minha prancha, eu comecei a gritar e socá-lo. Eu só vi barbatanas, não vi dentes. Eu estava esperando os dentes em mim. Chutei a traseira dele”
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Mick Fanning sofreu um ataque de tubarão ao vivo logo no início da final do evento em J. Bay em 2016, contra o compatriota Julian Wilson. Foi o primeiro registro de ataque de tubarão na história do circuito mundial de surfe. O tricampeão estava parado em sua prancha quando foi surpreendido pelo animal. Ele tentou se proteger com a prancha e afastar o tubarão com socos. Demonstrando um semblante de desespero, Fanning chegou a ser atingido no rosto e foi derrubado na água. Em determinado momento, o australiano sumiu das imagens causando grande apreensão. Logo depois, reapareceu tentando nadar para a costa. 44
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O resgate agiu rápido. Uma lancha e dois jet skis da organização se deslocaram para a cena do ataque e socorreram os surfistas. Para alívio geral, Fanning, milagrosamente, saiu da água inteiro, sem ferimentos, assim como Julian, que havia surfado em direção ao amigo para tentar ajudar. O tubarão chegou a arrebentar a corda que prendia a prancha ao pé do australiano, mas não o machucou. a organização da WSL se reuniu com Fanning e Julian e decidiu não realizar mais a final. Ambos aceitaram ficar com a pontuação de 2º colocado e dividir a premiação. NOB · Fevereiro · 2018
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“É a hora. Eu decidi que a etapa de Bells Beach será meu último evento como competidor na World Surf League Championship Tour (Circuito do WSL). O Circuito me deu muito, mas eu preciso de um novo desafio. Eu ainda amo o jogo, mas não consigo mais achar motivação e dedicação necessários para competir pelos títulos mundiais. Meu tempo no Circuito foi incrivelmente gratificante, e eu tenho muitas memórias maravilhosas, que seriam impossível de acontecer sem algumas pessoas… 48
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a despedida “É a hora. Eu decidi que a etapa de Bells Beach será meu último evento como competidor na World Surf League Championship Tour (Circuito do WSL). O Circuito me deu muito, mas eu preciso de um novo desafio. Eu ainda amo o jogo, mas não consigo mais achar motivação e dedicação necessários para competir pelos títulos mundiais. Meu tempo no Circuito foi incrivelmente gratificante, e eu tenho muitas memórias maravilhosas, que seriam impossível de acontecer sem algumas pessoas… Minha mãe, pai, irmã, irmãos. Eu amo vocês. Meus patrocinadores que ficaram comigo e me apoiaram nos meus objetivos. Meu shaper Darren Handley e todo seu time pelo cuidado e trabalho duro que botaram em cada uma das minhas pranchas. Meus competidores no Circuito, vocês são como irmãos e irmãs para mim. Minha equipe que sempre esteve comigo, nos bons e maus momentos, obrigado por sempre serem sinceros comigo. E obrigado aos fãs e todos que me encorajaram e torceram por mim por todos esses anos. Eu estarei competindo no evento de abertura, em casa, em Gold Coast, e aí faço as malas em Bells Beach. Essa que é onde minha carreira no Circuito Mundial realmente decolou, eu sempre amei esse lugar e me parece o lugar apropriado para terminar as coisas. Vai ser uma grande e divertida festa, e vocês todos estão convidados para ir. Espero vê-los lá. Saudações e muito obrigado pelas memórias.” 50
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SURFOU E DEU
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É isso mesmo! A partir de segunda-feira, dia 30 de outubro, você pode cuidar da saúde da sua coluna em um novo endereço. Além da nossa unidade localizada no Iririú, nós investimos em um novo espaço localizado na região central de Joinville para trazer mais conforto e comodidade para nossos pacientes. Venha conferir nosso novo espaço ;) Endereço: Rua Visconde de Taunay, 166. Sala 108, Centro. Fica ao lado da casa de festas Bovary.
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Petterson Thomaz passou o final de semana no seu quintal de casa - Prainha em São Francisco do Sul (SC) com os melhores surfistas amadores do Brasil na etapa do Oceano Surf Talentos 2018.
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Pela primeira vez na história, a World Surf League Championship foram os brasileiros que 60
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A nova “seleção brasileira” já está escalada para estrear na temporada 2018 do World Surf League Championship Tour na Austrália. Os campeões mundiais Adriano de Souza e Gabriel Medina, os também paulistas Filipe Toledo e Caio Ibelli, o potiguar Italo Ferreira, o pernambucano Ian Gouveia e as novidades do time este ano, o paulista Jessé Mendes, os catarinenses Tomas Hermes, Yago Dora, Willian Cardoso e o cearense Michael Rodrigues, já sabem as primeiras baterias que vão disputar no Quiksilver Pro Gold Coast, que começa no dia 11 de março nas direitas de Snapper Rocks, na Austrália. 62
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Gabriel Medina (SP) (@WSL / Ed Sloane)
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Neste ano, pela primeira vez na história do Circuito Mundial, a maioria de surfistas da divisão de elite não será de australianos e foram os brasileiros que quebraram este tabu que norteamericanos e havaianos nunca conseguiram. São tantos, que alguns irão se enfrentar nesta rodada em que a vitória vale passagem direta para a terceira fase, mas os perdedores têm uma segunda chance de classificação na repescagem. Os onze titulares da “seleção verdeamarela” foram divididos em oito baterias, ou seja, três delas terão dois disputando a vaga direta para a terceira fase com um surfista de outro país. 64
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Filipe Toledo (SP) (@WSL / Ed Sloane)
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Caio Ibelli (SP) (@WSL / Ed Sloane)
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A primeira participação dupla será na quinta bateria, encabeçada pelo campeão mundial de 2014 e vice do ano passado, Gabriel Medina. O potiguar Italo Ferreira foi escalado junto com ele e o terceiro componente será um dos dois convidados (wildcards) do evento. Na sétima bateria, o outro campeão mundial do Brasil, Adriano de Souza, número 1 de 2015, está com um dos estreantes desse ano, Willian Cardoso, além do igualmente experiente australiano, Adrian Buchan. 68
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Adriano de Souza (SP) (@WSL / Ed Sloane)
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Outro catarinense que vai disputar o CT pela primeira vez, Tomas Hermes, está na décima, encabeçada por Filipe Toledo e pelo português Frederico Morais. Os outros novatos também já conhecem seus dois adversários e devem estar ansiosos para vestir a lycra de competição do Quiksilver Pro Gold Coast para entrar na água em Snapper Rocks. 70
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Tomas Hermes (SC) (@WSL / Kenneth Morris)
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O cearense Michael Rodrigues foi o último brasileiro a ser confirmado no CT 2018 e será o primeiro deles a competir, na segunda bateria com o australiano Matt Wilkinson e o taitiano Michel Bourez. Ele compete logo depois do paulista Caio Ibelli abrir o campeonato com o defensor do título desta etapa, Owen Wright, da Austrália, e o havaiano Ezekiel Lau. 72
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Michael Rodrigues (CE) (@WSL / Kelly Cestari)
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O jovem catarinense Yago Dora estreia na nona bateria, com os experientes Joel Parkinson e Jeremy Flores. E o paulista Jessé Mendes já vai encarar dois grandes ídolos da sua geração de uma vez só, os campeões mundiais Kelly Slater e Mick Fanning. Quem também compete sozinho com dois surfistas de outros países é o pernambucano Ian Gouveia, na quarta bateria com o australiano Julian Wilson e o francês Joan Duru. 74
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A temporada 2018 coroa o Brasil como uma das maiores potências do esporte, pois pela primeira vez na história, a maioria de surfistas na elite que disputa o título mundial, não é de australianos. Os brasileiros conseguiram este feito inédito mantendo seis dos nove integrantes do time de 2017 e conquistando metade das dez vagas do WSL Qualifying Series. NOB · Fevereiro · 2018
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A Austrália só conseguiu uma com Wade Carmichael e perdeu cinco dos doze surfistas que disputaram o CT em 2017, ficando apenas oito para esse ano, como os veteranos campeões mundiais Mick Fanning e Joel Parkinson. O time norte-americano manteve os quatro de 2017, como Kelly Slater, mas terá dois reforços, o estreante Griffin Colapinto e Patrick Gudauskas retornando a elite com a última vaga no G-10 do QS. 80
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Italo Ferreira (RN) (@WSL / Kelly Cestari)
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O Havaí aumentou sua equipe de três para quatro surfistas, a França permanece com os dois do ano passado, assim como a África do Sul com Jordy Smith, Portugal com Frederico Morais e o Taiti com Michel Bourez. O prazo do Quiksilver Pro Gold Coast começa em 11 de março e vai até o dia 22 em Snapper Rocks, com a etapa de abertura do World Surf League Championship Tour 2018 sendo transmitida ao vivo pelo www. worldsurfleague.com e pelo Facebook Live da WSL. 82
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Lefts and Rights Já escrevi sobre as mulheres que chegam em Bali em busca de um lifestyle simples e com qualidade de vida. Nessa mesma busca de ter qualidade de vida na ilha de Bali conheci a freesurfer Eduarda Zalara, Ano passado ela passou mais de 6 meses na ilha e claro, logo foi contagiada pela magia de Bali e pelas ondas perfeitas.
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Thiago Tonello tonellosurf@gmail.com
Eduarda Zalara - Foto Divulgação
A COLUNA E A OPINIÃO SÃO RESPONSABILIDADE DO AUTOR E NÃO DA REVISTA NOB
Fotos arquivo pessoal Caio Pereira
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Gosto de escrever matérias sobre pessoas como a Eduarda, que quando chegam na ilha fazem a diferença na vida dos estrangeiros que moram aqui e na vida dos locais também. Tivemos alguns momentos de surf juntos e logo percebi a vibe maravilhosa que ela tem, pessoa simples, com muito amor pelos locais e sempre com um sorriso no rosto. Bali precisa de gente como ela, por isso estou escrevendo essa coluna. Muitas pessoas chegam em Bali e não interagem com a ilha, simplesmente sugam tudo que podem, querem pegar todas as ondas sem respeitar ninguém na água e ainda tratam com indiferença as pessoas locais. 88
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Eduarda Zalara - Foto Divulgação
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Bali precisa de gente como ela, por isso estou escrevendo essa coluna. Muitas pessoas chegam em Bali e não interagem com a ilha, simplesmente sugam tudo que podem, querem pegar todas as ondas sem respeitar ninguém na água e ainda tratam com indiferença as pessoas locais. Eduarda Zalara - Foto Divulgação NOB · Fevereiro · 2018
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Essa é a vibe do surf, compartilhar momentos, ondas, alegrias, compartilhar o idioma e a cultura, por isso escrevo essa matéria sobre a Eduarda, gosto de poder contar para meus leitores o que faz a diferença em uma viagem, a diferença de poder deixar algo de valioso no seu destino e poder levar de volta pra casa algo de valioso também.
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A Eduarda é um grande exemplo da essência do surf, sorriso no rosto e simplicidade, é isso que faz o surf ser um dos esportes que tem mais contato com a natureza e com o espiritual e infelizmente isso está se perdendo. Nessa semana Eduarda está voltando pra Bali para mais uma temporada na Ilha dos Deuses e junto com ela também vem seus projetos profissionais e a busca por uma qualidade de vida que só o surf e a simplicidade pode nos proporcionar, assim todos ganham com a volta dela pra Bali.
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Nossa vida é uma eterna busca e nós surfistas estamos sempre querendo buscar o novo, sair das nossas zonas de conforto e ter sempre novas ondas, novas praias e novos amigos. Nessa busca que me tornei amigo da Eduarda e hoje podemos compartilhar bons momentos em Bali. Terima Kasih Eduarda por toda a vibe que tu deixa na ilha dos Deus, Bali está sorrindo por ter você de volta para mais uma temporada !! Thiago Tonello - Bali - Indonésia Fotos: Arquivo pessoal @eduardazalara @bagusink @tonellosurf NOB · Fevereiro · 2018
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AUSTRÁLIA Resumo de uma viagem de 12 dias pela costa leste da Austrália. Iniciamos a trip na Gold Coast quase 1000 quilômetros até o sul de Sydney, passando por Surfers Paradise, Cabarita Beach, Byron Bay, Yamba, Coffs Harbour, Crescente Head, Sydney, Sandon Point, Shell Harbour e outras. Imagens: Marcio David, Daniel Schwind, Petterson Thomaz
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Ex-Top da elite mundial, a sul-africana Bianca Buitendag esteve recentemente em um resort localizado em frente a Lances Left, nas ilhas Mentawai. No clipe produzido por Chris Rogers, Bianca curte as ondas do local e também as belezas naturais da Indonésia na companhia de algumas amigas.
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No vídeo, Wallace, que é treinado por Leandro Dora, exibe um pouco de seus treinamentos nos últimos meses na capital catarinense.
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Feliz Vida Livre Entre uma dança e outra no palco surpreendente da vida, acreditamos, naturalmente, em dias melhores. A vida não proporciona o contínuo bailar. Há sempre o momento da pausa, da respiração, de tirar os sapatos, estalar os dedos, esticar o corpo e continuar… até que se entre no ritmo novamente. As pausas são justamente o momento de restaurar o impulso e o equilíbrio. “Do nada”, o espetáculo ressurge. E antes que as cortinas se abram, surge também o silêncio onde residem as respostas que buscamos. O desafio está justamente em acreditar e estar disposto a receber o melhor com verdadeira alegria e coração aberto, no momento certo. Quando mergulhamos no vazio, no espaço entre todas as coisas, não há mais dúvida, não há restrição e nem bloqueio para aceitar aquilo que é nosso por inteiro. Há apenas aceitação. “Quando silenciamos podemos ouvir melhor. Quando silenciamos podemos sentir melhor. Quando silenciamos nos permitimos banhar por todos os sons e por todas as formas. Mais difícil do que o silêncio da boca, das palavras, dos sons emitidos é o silêncio interno, o silencia da mente. Apenas quando a mente silencia podemos entrar em contato com a essência do Ser. Mas temos por hábito falar e comentar, nos entreter com sons e imagens, fugindo do encontro profundo com a realidade. Criamos realidades falsas sobre a realidade verdadeira. Queremos acreditar em nossas fantasias e nos incomoda o silêncio que permite penetrar no real e cancelar o falso. São armadilhas da mente humana. É necessário conhecer a própria mente. Para isso há o caminho do silêncio. O caminho de aquietar as oscilações mentais.” (Monja Coen) A mente está em atividade o tempo todo, e no constante modo de agir de forma automática, não temos o hábito de observar esse vazio. Na verdade, estar em contato com ele causa até certo desconforto. Estamos condicionados a acreditar que o pensar compulsivo é que nos torna mais competentes, inteligentes, atentos e admiráveis. Mas, há um espaço, entre as pessoas, os objetos, as palavras, os passos e a dança… que dá sentido a todo o resto, que dá sentido à presença.
Sobre entregar e acreditar: quando silenciamos podemos ouvir todas as respostas 128 NOB · Fevereiro · 2018
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Carla Cabral carla.jornalismo@gmail.com
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Segundo Monja Coen: “Desaprendemos a estar com alguém em silêncio. Sentir a presença de alguém sem precisar conversar, falar ou comentar a realidade. Apenas estar presente. Presença absoluta, sem nada extra, sem nada faltando. (…) Mais do que muitas palavras, a força da quietude interna não precisa alardear sua sabedoria ou compreensão. Podemos estar em grande intimidade, sem nada dizer.” Eckhart Tolle completa: “Procure no silêncio, no lugar onde os sons nascem e para onde retornam. Prestar atenção ao silêncio exterior cria um silêncio interior, e a mente fica serena. Um portal está se abrindo. O silêncio torna possível que o som aconteça. Essa é a razão pela qual dizem que nada nesse mundo é tão parecido com Deus quanto o silêncio.” A CRENÇA DE DOBRAR MIL TSURUS E MENTALIZAR O SONHO É no silêncio, quando aceitamos a ausência das respostas, que surgem mensagens como sopro suave, enviadas diretamente para acalmar a alma e pincelar de cor os dias cinzentos. E essa me pegou assim – não fez cerimônia, não pediu licença. Quando percebi, estava ali, com as letras miúdas preenchendo a alma de inteira gratidão e compreensão. A designer Cristiane Drews fez, ao longo de quatro meses, mil origamis de tsurus, uma espécie de ave muito apreciada – e até considerada sagrada – no Japão. É símbolo de boa sorte, felicidade, longevidade, fortuna e saúde. Naturalmente, a designer já cultiva o gosto por objetos pequenos, delicados, diferentes… e o desafio foi uma forma de abraçar, em meio às voltas incompreendidas que a vida dá, a crença que extrapola a razão de que tudo ficaria bem. Em suas redes sociais, Cristiane escreveu: “Sobre dobrar mil tsurus e acreditar. Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil origamis de tsurus, utilizando a técnica original de dobrar em papel, e mantiver em sua mente um desejo, ele poderá ser realizado. 130 NOB · Fevereiro · 2018
A crença se popularizou pela história de Sadako Sasaki, vítima da bomba atômica… Ela não falou sobre sua dor ou sofrimento, ela simplesmente deixou suas orações para os origamis, encheu-se de esperança e começou a dobrar os tsurus e a cada um que ficava pronto, dizia a si mesma: eu escreverei PAZ em suas asas e você voará o mundo inteiro. Ao final, não se trata de mil tsurus curarem, e sim a ‘mentalização do sonho’. Esta é a parte mais bela: voltar pensamentos positivos enquanto dobra. Tudo está mais ligado à força e à concentração do pensamento para alcançar o que desejamos, e nas pessoas envolvidas. Sobre ter pensamentos positivos diante dos ‘problemas da vida’, resgatar sonhos, fazer com que o ser humano nunca duvide da sua capacidade de realização e, principalmente, despertar o sentimento de solidariedade pelo outro. Para quem a dobradura é oferecida, estamos desejando saúde, prosperidade e gratidão. Se você quiser acreditar, dará certo.” Justamente em suas pausas, liberou espaço para o despertar de sua positividade. Cada pequeno momento que sobrava no dia era oportunidade de fazer algumas dobras. “Até mesmo quando travava o computador…”, relembra. Na reta final, teve também a ajuda da família. “O pessoal aqui de casa resolveu dar uma mãozinha… levavam junto e faziam até em esperas em consultório, estacionamentos…”, recorda. Da aparente espera fez-se um sonho, e a missão não acabou após a confecção dos mil tsurus. O desafio agora é entregá-los a todos que de alguma forma a ajudaram. “Quero criar uma ligação, um laço… Quando se dá um tsuru a alguém, você deseja gratidão, positividade, tudo de bom… E isso deu mais valor ainda ao feito.” Acreditar é se entregar. E até que a entrega não aconteça, a crença é algo que lemos, ouvimos falar, escrevemos, pensamos, desejamos… A crença reside na confiança e a forma como a percebemos ou definimos não faz diferença. Não, de fato, até que a entrega tenha se tornado verdadeira realidade em nossas vidas.
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ROXY LANÇA CAMPANHA GLOBAL “MAKE WAVES. MOVE MOUNTAINS” A Roxy lança campanha global “Make Waves. Move Mountains” e para celebrar, a marca realiza uma competição global para engajar e envolver mulheres de todo o mundo, para que elas possam contar suas histórias, com início no dia 22 de fevereiro e término dia 20 de julho de 2018. O prêmio será uma experiência na montanha, destino Canadá.
INOVAR PARA AS MULHERES Inovar para que as mulheres sigam sempre o seu coração é o que a Roxy faz. Por mais de 25 anos, a marca cria produtos e apoia mulheres pioneiras, que seguiram seus sonhos e com isso, incentiva outras mulheres a se desafiarem. Em uma era digital, a Roxy quer que mulheres experimentem a imensa liberdade que é se conectar com a natureza. A missão é incentivar mulheres de todo o mundo a encontrarem essa liberdade, cada uma da sua maneira, para que elas também possam Criar Ondas e Mover Montanhas. Para assistir o vídeo da campanha global “Make Waves. Move Mountains”, acesse o link e faça o download: https://we.tl/99LdRYEQ9K NOB · Fevereiro · 2018
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Artur Romao. Quem cedo madruga.... Foto Patricia Stein
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KAINAN MEIRA - SURF TALENTOS - PRAINHA- SÂO CHICO/SC
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GUILHERME MARQUES - SURF TALENTOS - PRAINHA- SÂO CHICO/SC
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TEXTO: JOSÉ IGNÁCIO FOTOS: JOSÉ IGNÁCIO & GABRIEL POMPEO
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FALA GALERA!! Desta vez, o fotógrafo José Ignácio, entrevista: Luara Mandelli Hoje temos a vice campeã Brasileira Sub 10, e atual campeã do Mormaii Surf Futuro LUARA MANDELLI, nos dando aquela entrevista e contando um pouco da sua trajetória, conversando com sua mãe, ela nos relatou que a Luara se familiarizou com o surf desde de berço (risos), pois, ela mesma (Thiara Mandelli), já tinha uma grande carreira dentro d´água, ganhadora de títulos importantes, como Vice Campea Sul Americana Profissional pela WSL. NOB · Fevereiro · 2018
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Luara, com 1 ano e meio de idade, já ficava em pé na prancha, mas apenas como brincadeira , mas aos 8 anos começou a levar a sério o surf e treinar para as competições, hoje, além do título no inicio desta entrevista, foi Campeã Garopabense, Vice Campeã no Circuito Surf Talentos entre vários outros títulos conquistados no ano de 2017, em 25 competições, teve 23 pódios, já em 2018, já conquistou mais alguns pódios e títulos, sendo o último, no fim de semana do dia 17 e 18 de fevereiro, levou o Campeonato do Circuito catarinense SCQS no Santinho, em Florianópolis / SC. NOB · Fevereiro · 2018
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“ Todos os dias de manhã, estou dentro d`àgua treinando com acompanhamento de meu técnico Surfista Profissional Aminandes Pamplona, sobre a supervisão da minha mãe e do meu pai., Faço natação também três vezes por semana na academia espaço esporte, além de ser acompanhada pelo Time da Aprimore Surf, aonde Leandro Dóra considerando um dos melhores técnicos do mundo , através de vídeo analises , ajuda corrigir meus movimentos e me passa super dicas para buscar ainda mais performance .Sou muito grata a Deus por tudo que tenho vivido através do Surf ! “ NOB · Fevereiro · 2018
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Luara Mandelli Matinhos / PR Idade: 9 anos Peso: 32 Kl Base: Regular Objetivo: Ser Campeã Mundial Manobra preferida: Layback Algum ídolo do Surf : Stéfany Girlmore e Adriano de Souza Viagens : Todas !! Aproveito e amo conhecer vários lugares Tempo de surf : 3 anos Free Surf ou Competição? Competição Momento marcante: Quando acertei minha primeira rasgada e quando fui campeã do Surf Futuro Algo engraçado : Os amigos e as viagens Um sonho : Ser surfista profissional 230 NOB · Fevereiro · 2018
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Luara Mandelli e família Foto: Arquivo pessoal
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Luara Mandelli Rio Tavares pelas lentes de Shotspot Surf
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Luara Mandelli e sua linda família
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Se não fosse surfista, seria o que? Cantora Viagem dos sonhos: Hawai Familia : Amor Escola : Aprendizagem O que espera para este ano : Muitas vitórias e muitas viagens Patrocinadores : Rede Crepe Delícia Apoiadores @potenzzadobrasil @Momentumsurf_Br @protetorbrazinco @Mormaiioficial @surfteccel @ pampilioficial @ gshockbrasil @ aprimoresurf @academia espacoesporte NOB · Fevereiro · 2018
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AGRADECIMENTOS
“Agradeço a minha família, que amo muito , ao meu técnico Aminandes Pamplona , a torcida dos amigos , meus apoiadores e principalmente a Jesus” Luara Mandelli
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Espaço reservado para leitores, Empresas, ETC... que fazem o bem às praias e a Natureza.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
SIRÈNE FIRMA PARCERIA CO Você sabia que segundo dados de 2017, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Curitiba produz 487 mil toneladas de lixo por mês, cerca de 700g por pessoa? Você sabia que apenas 18 mil toneladas foram recicladas na cidade no ano passado? E você sabia que o Sirène usa 12 mil copos plásticos por mês nos três bares da marca na capital? É para diminuir esses dados que o bar firmou uma parceria com a ONG Parceiros do Mar. A meta é reduzir drasticamente o uso do copo plástico ao longo de 2018, zerando esse número ao fim do ano. “Vamos disponibilizar copos retornáveis para os clientes utilizarem pelo custo de cinco reais. Caso o cliente queira devolver o copo quando for embora, ele recebe o dinheiro de volta”, explica Afonso Neto, sócio-proprietário do bar. Os copos serão lançados 244 NOB · Fevereiro · 2018
O Sirène vai disponibilizar copos retornáveis pelo custo de cinco reais. Caso o cliente queira devolver o copo quando for embora, ele recebe o dinheiro de volta
OM ONG PARCEIROS DO MAR em três modelos colecionáveis, com artes criadas por artistas locais. O primeiro foi assinado pelo ilustrador Gustavo Santos Silva, conhecido como Gustas. Eventualmente, o Sirène fará promoções de chopes para quem utilizar o copo em um dos bares. Mais do que uma parceria para responsabilidade socioambiental, o bar e a ONG visam alinhar a ideia de preservação do mar e da praia, já que ambos carregam essa identidade. “Nunca fechamos parcerias com bares para o uso de copos, essa ação é inédita com o Sirène porque ele está espalhado em pontos estratégicos da cidade, o que acaba impactando pessoas de diferentes lugares, com diferentes mentalidades”, se anima Silvia Turra Grechinski, representante da ONG. NOB · Fevereiro · 2018
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Bem vindos à tecnologia
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PATRICK R. FRITZ AGRADECIMENTOS:
Claudionor Severino, foi um dos primeiros que me apoiou em tudo, Wesley Valete me ajudou muito na hora de encarar as ondas maiores, Paulo Saad pela iniciativa do projeto na escola, onde, pude participar do meu primeiro campeonato, Anderson Mabel foi um camarada que me fez evoluir muito no surf, me incentivando a participar de todos os eventos que aconteciam na região, Leandro da Silva, me deu um suporte técnico muito importante Júnior Amaral, esse é o meu tiozão, que tem me apoiado com as roupas, pranchas e a maioria dos meus apetrechos de surf, Alexandre de Souza, meu apoiador e que tem me levado nos campeonatos paranaense José Ignácio me apoiando na divulgação e também quero agradecer a todos que me ajudaram dentro e fora d`água.
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EXPEDIENTE Editor: Paulo Roberto de Oliveira Projeto gráfico e tratamento de imagens: Paulo Roberto e Matheus Oliveira Arte e montagem: Paula Franciele Colunistas: Elair Floriano, Banana, Carla Cabral, Thiago Tonello e Moacir Kinest As colunas não representam a nossa opinião e são responsabilidade dos seus respectivos autores e não da Revista NOB Colaboradores: Artur Vieira, Altamir Tadeu Granzotto, Diogo Maçaneiro e José Ignácio Jornalista Responsável: Elair Floriano- SC-1167-JP.
47 99760-8414 E_mail: redacao@nasondascombanana.com.br
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Endereço para correspondência: Rua Soeli Amaral Ussinger - Nº 7 Joinville-SC - Cep: 89237-113
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