DIAS 11, 13 E 14 MAIO 2016
REGINA BRAGA E CELSO SIM em
AGORA EU VOU FICAR BONITA roteiro de DRAUZIO VARELLA E REGINA BRAGA direção ISABEL TEIXEIRA
Poema da Gare de Astapovo, de Már
nvelhecer, de Mário Quintana Convite, de M
Noturno do Morro do Encanto, de Manuel Bandeira
Os últimos dias, de Carlos Drummond
Meus oito anos, de Casimiro de Abreu
Uma arte, de Elizabeth Bish
Résumé, de Dorothy Parker Não se mate, d
Canção do Tamoio (Natalícia), de Go
Excerto da apresentação de Drauzio Varela do livro “F
Quando eu morrer, de Mário de Andrad
A procura, de Cora Coralin de Paulo Leminski Mãos d
Excerto de “Cartas a Theo”, de Vincent van Gogh Exce
Citação de Florida Scott-Maxwell Cita
xcerto de “A descoberta do mundo”, de Clarice Lispector Tecendo a
Degraus da vida, de Nelson Cavaquin
eso dos anos, de Candeia/Walter Rosa Tim
elegante, de Itamar Assun Regina Braga
Celso Sim
o em sua porta, de Carlos Pena Filho Pa
ara um amor no Recife, de Paulinho da Viola Tudo qu
Juízo final, de Paulo Vanzolini Meu dia vem
Antes do mundo acabar, de ZéliaDuncan/Zeca Baleiro Facho de es
rio Quintana Pequeno poema didático
Mário Quintana Quando eu morrer Enve a FazerESPIRAL 70 anos, de Carlos Drummond de Andrade Noturn DO TEMPO
d de Andrade Imitação, de Batatinha
hop
A ideia de origem é perpassada por múltiplas narrativas, das cosmologias A Carolina, deàsMachado de Assis Anjo moreno, de Cand míticas e religiosas hipóteses científicas. O caráter não consensual desses discursos nos libera para imaginar a origem a partir de ponderações sobre o tempo e a matéria. Em lugar de cartografar a existência mediante a tríade início, meio e fim, podemos nos orientar pelos processos de duração e recomposição. Neste registro, a matéria integra fenômenos cíclicos de passagem do tempo, que extrapolam as balizas usadas para demarcar o que seria o nascimento e a morte dos seres.
de Carlos Drummond de Andrade Que sejam
onçalves Dias Peso dos anos, de Can
Florestas do Rio Negro” Excerto de “Retrato
de Pequeno poema didático, de Mário Q
Esta perspectiva revê a divisão comumente assinalada entre nascer, envelhecer e morrer. Pode-se aventar, em chave alternativa, que estas ocorrências encontram-se intimamente ligadas, correspondendo a movimentos de um mesmo processo de duração e transformação da matéria no tempo, com as variadas formas de vida que nela e dela podem se manifestar. Trata-se de uma sequência de transições a perder de vista, para além dos limites da história. Tal visada pode ser notada, em alguma medida, no espetáculo “Agora eu vou ficar bonita”, dedicado a pensar o decurso de envelhecimento do ser humano. Sua montagem busca descolá-lo das condicionantes etárias, com base na constatação de que o feto, no momento mesmo de sua gestação no ventre materno, já está envelhecendo e, portanto, morrendo um pouco. Vemo-nos provocados, manhã,assim, de João Cabral de Melo Neto – reta, Degraus da vida, de Nelson a fazer da linha do tempo convencional unidirecional e finalística – uma linearidade espiralada, em que os eventos da vida se superpõem em perspectiva e, ao fazê-lo, ensejam a produção de novos sentidos.
na Sete assuntos por segun dadas, de Casimiro de Abreu
certo de “Retrato do artista quando jovem”, de James J
ação de Ronald Blythe Iracema, de Ado
a
nho/Antonio Braga/César Brasil Citaç
moneiro, de Paulinho da Viola/Hermínio Bel Em seu trabalho de valorização da vida, o Sesc busca propiciar situações
nção/Paulo Leminski Sete a favoráveis ao desenvolvimento das potencialidades inerentes aos seus públicos. No presente caso, convida-os a se apropriarem dos discursos urdidos no tempo das cenas e canções que se encadeiam no espetáculo, entrelaçando-os com suas próprias memórias e prospecções, podendo derivar daí rudimentos poéticos em torno da transitoriedade da vida.
Para ver as meninas, de Paulinho da Vio
ue eu vivi, de Moacyr Luz / Wilson das Neves Meu mund
m aí, de Riachão Matusalém,Sesc deSãoLuiz Paulo Tatit/A
sperança, de Sereno/ Moysés Sant’Anna/Julinho O mundo é assim
Há anos, Regina fala de montar um espetáculo que reunisse poesias, textos literários e sambas. Quando ela e eu decidimos que o tema seria o envelhecer, a ideia ganhou forma. Envelhecer não é sinônimo de ficar velho, envelhecemos a cada dia, desde o instante em que viemos ao mundo. “Agora eu vou ficar bonita” reúne poesias, textos e músicas que se referem aos diversos aspectos do tema: frustração, lamentações, comemorações, alegrias, incertezas, sabedoria e os sentimentos mais íntimos que nos acompanham desde que tomamos consciência de estar mais velhos, tenhamos vinte e cinco, trinta ou oitenta anos. Procuramos a voz dos poetas, dos escritores e dos músicos para criar uma imagem caleidoscópica da arte de viver
Drauzio Varella
Para ver as meninas, de Paulinho da Viola
Sete assuntos por segundo, de Paulo Leminski Poema da Gare de Astapovo, de Mário Quintana
Envelhecer, de Mário Quintana Convite, de Mário Quintana Noturno do Morro do Encanto, de Manuel Bandeira Fazer 70 anos, de Carlos Drummond de Andrade
Os últimos dias, de Carlos Drummond de Andrade Imitação, de Batatinha Meus oito anos, de Casimiro de Abreu Uma arte, de Elizabeth Bishop Anjo moreno, de Candeia A Carolina, de Machado de Assis
Résumé, de Dorothy Parker Não se mate, de Carlos Drummond de Andrade Que sejam bem vindos, de Cartola Excerto de “Retrato
Canção do Tamoio (Natalícia), de Gonçalves Dias Peso dos anos, de Candeia/Walter Rosa
Excerto da apresentação de Drauzio Varela do livro “Florestas do Rio Negro”
A procura, de Cora Coralina
Pequeno poema didático, de Mário Quintana Quando eu morrer, de Mário de Andrade Excerto de “Cartas a Theo”, de Vincent van Gogh Excerto de “Retrato do artista quando jovem”, de James Joyce
Citação de Florida Scott-Maxwell Citação de Ronald Blythe Excerto de “A descoberta do mundo”, de Clarice Lispector Tecendo a manhã, de João Cabral de Melo Neto
Mãos dadas, de Casimiro de Abreu
Degraus da vida, de Nelson Cavaquinho/Antonio Braga/César Brasil
Degraus da vida, de Nelson Cavaquinho/Antonio Braga/César Brasil Iracema, de Adoniran Barbosa Citação de Florida Scott-Maxwell Peso dos anos, de Candeia/Walter Rosa
Dor elegante, de Itamar Assunção/Paulo Leminski A solidão em sua porta, de Carlos Pena Filho
Para um amor no Recife, de Paulinho da Viola Tudo que eu vivi, de Moacyr Luz / Wilson das Neves
Meu mundo é hoje, de Wilson Batista/José Batista
Sete assuntos por segundo, de Paulo
Juízo final, de Paulo Vanzolini Meu dia vem aí, de Riachão Matusalém, de Luiz Tatit/Arthur Nestrovski
Antes do mundo acabar, de ZéliaDuncan/Zeca Baleiro Facho de esperança, de Sereno/ Moysés Sant’Anna/Julinho
O mundo é assim (parte), de Alvaiade
Poema da Gare de Astapovo, de Mário Quintana
Juízo final, de Paulo Vanzolini Lua cheia (parte), de Arlindo Cruz/Sombrinha
Saudade do futuro - Celso sim O mundo é assim (parte), de Alvaiade Timoneiro, de Paulinho da Viola/Hermínio Bello de Carvalho
Poema da Gare de Astapovo, de Már
nvelhecer, de Mário Quintana Convite, de M
Noturno do Morro do Encanto, de Manuel Bandeira
Os últimos dias, de Carlos Drummond
Meus oito anos, de Casimiro de Abreu
Uma arte, de Elizabeth Bish
Résumé, de Dorothy ParkerAGORA NãoEUse mate, d VOU
Canção do Tamoio (Natalícia), de Go FICAR BONITA
Ficha Técnica Excerto da apresentação de Drauzio Varela do livro “F com REGINA BRAGA E CELSO SIM
Quando eu morrer, de Mário de Andrad roteiro
REGINA BRAGA E DRAUZIO VARELLA
A procura, de Cora Coralin de Paulo Leminski Mãos d direção
ISABEL TEIXEIRA
direção musical BIA PAES LEME
direção de arte, cenografia e figurinos SIMONE MINA
iluminação Excerto de “Cartas a Theo”, de Vincent van Gogh Exce WAGNER FREIRE
Citação de Florida Scott-Maxwell Cita sound design
ANDREA ZENI
xcerto de “A descoberta do mundo”, de Clarice Tecendo a músicos: Lispector ALFREDO CASTRO – percussão DIEGO FRANÇA – violão JUNIOR PITA – violão PEDRO PITA – percussão VITOR CASAGRANDE – cavaquinho e
Degraus da vida, de Nelson Cavaquin
eso dos anos, de Candeia/Walter Rosa Tim bandolim
elegante, de Itamar Assun produção executiva
ANAYAN MORETTO
o em sua porta, de Carlos Pena Filho Pa direção de produção
HENRIQUE MARIANO
idealização: REGINA BRAGA ara um amor no Recife, de Paulinho da Viola Tudo qu
Juízo final, de Paulo Vanzolini Meu dia vem
Antes do mundo acabar, de ZéliaDuncan/Zeca Baleiro Facho de es
rio Quintana Pequeno poema didático
Mário Quintana Quando eu morrer Enve
a Fazer 70 anos, de Carlos Drummond de Andrade Noturn
d de Andrade Imitação, de Batatinha
“ai, ardido peito Anjo moreno, de Cand A Carolina, de Machado de Assis quem irá entender o teu segredo? de Carlos Drummond Que sejam quem irá pousarde emAndrade teu destino e depois morrer de teu amor? ai, mas quem irá? Florestas do Rio Negro” Excerto de “Retrato me pergunto a toda hora e a resposta é o silêncio que atravessa a madrugada vem, meu novo amor! vou deixar a casa aberta já escuto os teus passos procurando o meu abrigo vem, que o sol raiou certo de “Retrato do artista quando jovem”, de James J os jardins estão florindo
hop
onçalves Dias Peso dos anos, de Can
de Pequeno poema didático, de Mário Q
na Sete assuntos por segun dadas, de Casimiro de Abreu
ação de Ronald Blythe Iracema, de Ado tudo faz pressentimento
a manhã, de João Cabral Neto ansiado Degraus da vida, de Nelson que estedeéMelo o tempo
nho/Antoniode Braga/César se ter felicidade”Brasil Citaç
moneiro, de Paulinho da Viola/Hermínio Bel PRESSENTIMENTO,
de Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho
nção/Paulo Leminski Sete a
Para ver as meninas, de Paulinho da Vio
ue eu vivi, de Moacyr Luz / Wilson das Neves Meu mund
m aí, de Riachão Matusalém, de Luiz Tatit/A
sperança, de Sereno/ Moysés Sant’Anna/Julinho O mundo é assim
Sesc Santo AndrĂŠ
Rua Tamarutaca, 302 Vila Guiomar TEL.: (11) 4469.1200 /sescsantoandre sescsp.org.br/santoandre