Quem precisa de orelha?
Natasha é que não. Mas ela me pediu. E insisto: a leitura de textos como os desta cronista não pode ser retardada por marcas adjacentes. Vou ser brevíssimo. Alguns destes textos conheço da oficina de crônica que ministramos no curso de Comunicação da Ufes. Natasha se sentava bem na frente e anotava tudo que se dizia. Uma das frases era: “A infância é curiosa sem asco”, de Machado de Assis (crônica do burro em estado terminal). Depois estive na banca do seu projeto de graduação. Era um livro de crônicas - este livro, agora um pouco ampliado. Fui da comissão que examinou o edital da Secult para crônica, que ela ganhou. Bom, dirá você: “Deve estar cansado de ler esses textos”. Você que pensa. Vou ler de novo.
José Irmo Gonring