INFORMATIVO PPGPS ANO III | EDIÇÃO 6 | 2016 | NOVEMBRO e DEZEMBRO
II CONGRESSO BRASILEIRO INTERDISCIPLINAR DE PROMOÇÃO DA SAÚDE MINICURSO 1 - PARTE I E II (PRÉ-EVENTO) Dentro de entrevista concedida à bolsista de jornalismo do PPGPS, a Dra. Roberta Cerqueira, que ministrou o primeiro Minicurso do evento, responde qual foi sua missão dentro do Congresso e conta um pouco mais sobre como o uso das redes sociais, tem ajudado na divulgação do conteúdo da revista em que é Editora Executiva. Segundo a Dra. a Revista teve sua primeira edição em 1994 e está em processo de comemoração e preparação para os seus vinte e cinco anos. Sua inauguração nas redes sociais, com facebook, twitter e bolg, se deu em junho de 2013, então este processo está completando três anos agora e trazendo cada vez mais sucesso para a mesma. Além disso, alguns temas publicados atingem um público além dos cientistas, apesar de, pelo fato de se tratar de uma revista científica específica, possuir todo um ritual de produção de texto acadêmico, tornando a leitura pouco acessível para os demais públicos. No decorrer da entrevista, a Dra. Roberta também fala um pouco sobre a importância das instituições possuírem profissionais qualificados da área de jornalismo. “É preciso ter uma qualidade na produção das postagens, postar com regularidade (...) cientistas também ainda tem uma resistência, olham um pouco para as redes sociais como uma coisa meio fútil, como uma brincadeira. Mas é extremamente importante e proveitoso divulgar as ações das pesquisas para um público. Pensar na pesquisa, mas pensar também em
Dra. Jane Dagmar Pollo Renner e Dra. Roberta Cerqueira no encerramento do Minicurso 1. Foto: Priscila Silva
uma divulgação da mesma, que muitas vezes é feita com o dinheiro público e que precisa dar certo retorno.” (CERQUEIRA, 2016) E finaliza sua fala, explicando que, na publicação de Congressos, por exemplo, se deve ter um cuidado maior com as publicações de artigos de autoria da própria instituição, salientando que é preciso que se busque a participação de outros institutos, para que não se caracterize como uma produção endógena.
Apresentação Artística: de dança gaúcha no Cerimonial de Abertura. Foto: Priscila Silva
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CONFERÊNCIA DE ABERTURA - DR. ADEMAR ARTHUR CHIORO DOS REIS - USP/SP pois é muito encantado com ele. Por conta disso, sua última lavra de artigos publicados (quase sete), são todos dentro deste campo. Confira a seguir, uma das perguntas respondidas pelo professor em uma entrevista que nos foi concedida: Equipe PPGPS: Dentro do contexto de transição sócio demográfica, epidemiológica e nutricional, quais são as três principais ações e estratégias que você vê como importantes à serem desenvolvidas?
Dr. Ademar Arthur Chioro dos Reis palestrando. Foto: Priscila Silva
Na Conferência de Abertura do Congresso, recebemos o ex Minístro da Saúde do Brasil, Ademar Arthur Chioro dos Reis, que veio tentar nos dizer, e nos mostrar, que a política de Promoção da Saúde não pode estar descolada de uma dimensão de cuidados integrais. Ele diz que “nós não podemos reproduzir um modelo velho de promoção que compreendia a atenção primária apartada do compromisso de diagnosticar, tratar as pessoas, de cuidar dos doentes, de mobilizar todos os setores da sociedade” (CHIORO, 2016), salientando que “hoje nós temos uma política nacional de promoção social que está com um desafio a ser implantado, que ela já pode dar um pouco de caminho para isso, e acho que um Congresso como esse, permite uma interlocução com gente que está sintonizada com essas preocupações e que pode a partir dos elementos que eu trouxe, de alguma maneira refletir, pra ver se alguma coisa faz sentido.” (CHIORO, 2016) Dr. Chioro é professor no Departamento de Medicina Preventiva da UNESP, na área de Política e Planejamento de Gestão, e atualmente está com duas linhas de pesquisa. Uma delas é “O Cuidado na Perspectiva Micropolítica” e outra é a “Relação do Público com o Privado”. Porém, diz não conseguir, e não querer “se livrar” do tema da Promoção da Saúde,
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Arthur Chioro: A principal das ações estratégicas que eu vejo como importantes à serem desenvolvidas é a expansão da atenção básica, que não está ainda universalizada, consolidada, e aonde ainda falta muito para se produzir cuidado com qualidade, naquela perspectiva do conceito que eu coloquei da política que é bem amplo né, de trabalhar com os determinantes, trabalhar com a pessoa, com a família, a comunidade, desenvolver ações de promoção, de proteção, diagnóstico, tratamento de recuperação, redução de danos, enfim, trabalhar com integralidade. Porque eu acho que isso é essencial para a produção do sistema. A segunda questão que eu acho fundamental é a produção de redes, redes que tenham atenção básica, mas que tenham os demais serviços para garantir integralidade, porque a gente tendo atenção básica, podemos fazer um funil do ponto de vista de atenção especializada, de acesso as outras coisas que as pessoas precisam. E a terceira questão, é colocar essa agenda da Promoção da Saúde como central para a preocupação da sociedade e do próprio sistema de saúde. Eu dei o exemplo da epidemia de cesariana, eu quando estava como Ministro, eu forcei a barra do pessoal da minha equipe do Ministério, para colocar o parto cesariana como estratégica da Política de Promoção da Saúde, é uma loucura, neste artigo que a gente publicou na Ciência da Saúde Coletiva isso aparece, porque não é possível que a gente fique olhando só para fatores de risco, só para os determinantes sociais mais clássicos, se conseguimos observar uma situação como essa, temos que enfrentar essa realidade. Eu vou colocar uma quarta questão que eu também destaquei, que eu acho que é muito importante. Que é o olhar a heterogeneidade do Brasil, cada região, olhar para o que cada região precisa. Essa história de querer ter o Brasil igualzinho, políticas iguais no Brasil inteiro, não dá certo. E se tivesse uma quinta questão, seria a do financiamento, porque sem o financiamento ninguém “roda” nada.
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Dra. Adelaide FaljoniAlario (UFABC) dando seu parecer na Conferência de Abertura do evento. Foto: Priscila Silva.
A Dra. Adelaide Faljoni-Alario (UFABC), presidente da área interdisciplinar da Capes, nos mostrou o seu entusiasmo para com o evento, no Coquetel de Abertura que ocorreu na ADUNISC, parabenizando a organização do Congresso e ressaltando como o tema do mesmo foi extremamente significativo para o número de participantes. “A Promoção da saúde é o sonho de um Ministro da Saúde, o sonho de um dirigente de um país né? E de nós como indivíduos também, para viver bem até o final da vida. Então, promover a saúde não é curativo, é uma coisa educacional, uma coisa para o viver bem. Eu acho que essa ideia de fazer uma proposição é muito mais salutar do que curativa, é uma prevenção, uma Promoção da Saúde. A palavra é perfeita (...) é pelo engrandecimento do tema que você atrai esse volume grande, então não tem como não dar certo. Certamente será um grande evento, começamos bem!” (ADELAIDE, 2016)
MESA REDONDA 2 PESQUISA EM DOENÇAS CARDIO PULMONARES Dentre as muitas mesas redondas que fizeram parte do Congresso, a Mesa Redonda 2, no segundo dia evento, tratava sobre o assunto “Reabilitação Cardiopulmonar”. Um dos convidados da Mesa, Dr. Emmanuel Gomes Ciolac UNESP/SP, nos contou um pouco sobre a sua contribuição para a mesma. Gomes é graduado em Educação Física, com docência em fisiologia do exercício e área de atuação especialmente no exercício físico voltado para a prevenção de doenças cardiometabolicas e a reabilitação cardiometabolica, e veio especialmente nos trazer a sua experiência com o exercício físico na reabilitação de transplantados cardíacos. O Dr, também faz referência às transições tecnológicas X exercício físico, ressaltando o quanto as novas tecnologias tem sido vistas atualmente como formas auxiliadoras, ajudando a tornar os indivíduos mais ativos. todas
Dr. Emmanuel Gomes participando da Mesa Redonda 2. Foto. Priscila Silva
elas são muito importantes.” (MERUSSI, 2016) Dr. Antônio Ruffino Neto também convidado da mesa, fez um comentário ao decorrer da discussão que chamou a atenção dos demais presentes. Ele disse que, a atividade física de um modo geral, não faz mal a ninguém, só pode fazer o bem e que a melhor prova disso é a diminuição da utilização de medicamentos e de quadros depressivos. Porém, é preciso se ensinar a prática de atividade física, para que cada um, comece no seu nível, dentro das suas condições, o importante é começar.
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PALESTRA INTERNACIONAL - PROJETO PRONAF A área de conhecimento do Dr. José Benito Peinado - UPM/Espanha é a fisiologia do exercício, ele dirige um grupo na Espanha que possui duas linhas de pesquisa. Uma linha é em auto- rendimento esportivo e outra em saúde, que é onde o grupo trabalha mais. Atualmente, estão empenhados em varias direções, e a mais freqüente é a obesidade em adultos e crianças. A nível espanhol, este é o único grupo que trabalha com a obesidade em adultos, pois esta é normalmente considerada uma batalha perdida. “Los niños y los adolescentes son el futuro, y con los obesos que tenemos ahora, que hacemos?”, preocupa-se Benito. O Dr. veio ao Congresso esperando que os congressistas saibam ter uma visão diferente de como a educação física e o esporte podem contribuir de uma forma
MESA REDONDA 6 - A VISÃO DE EGRESSOS DOS PPGPS DO BRASIL
Ma. Cézane Priscila Reuter em momento de descontração. Foto: Priscila Silva
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Dr. José Benito Peinado sendo recebido pela direção do evento. Foto: Prriscila Silva.
muito importante para um tratamento multidisciplinar. “La educación física no es solo en el colegio y que no solo el deporte pondría contribuir bastante al cambio de opinión que tienes las otras ciencias de eso” salienta Benito. A Mesa Redonda 6, que aconteceu no segundo dia do evento, no turno da tarde, teve como moderadora a Dra. Silvia Isabel Rech Franke - UNISC/ RS e contou com a presença da cinco convidados. Entre eles encontramos a Ma. Cézane Priscila Reuter, que é formada em Farmácia pela UNISC, porém, sempre trabalhou de forma interdisciplinar, com as outras áreas. Cézane dá aula no curso de Educação Física e está desde a iniciação científica, até hoje, como docente da universidade, trabalhando com a pesquisa da professora Dra. Miria Burgos – “A Saúde dos Escolares”. A Mestranda diz que buscou trazer para a Mesa Redonda suas publicações e as diferenças do antes e depois do Mestrado das mesmas, ressaltando que aprendeu muitas técnicas diferentes que melhoraram e qualificaram todos os seus artigos. Após o encerramento da mesa iniciou-se a Sessão de Pôster e Coffee Break reunindo todos os congressistas em um momento de descontração.
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Dra. Silvia Isabel Rech Franke fazendo a abertura do evento. Foto: Priscila Silva
A Moderadora da mesa, Dra. Silva Isabel Rech Franke, nos concedeu uma entrevista, onde falou um pouco mais sobre as suas expectativas para com a 6º mesa redonda do evento: Silvia Franke: A expectativa era de fato descobrir como ter feito um Mestrado teria causado modificações nas vidas deles, tanto pessoal quanto profissional e foi isso que eles
trouxeram. Alguns já eram professores, outros se tornaram professores, melhoraram seus salários, seus currículos, começaram a entender melhor como é fazer a Promoção da Saúde. Por exemplo: uma médica falou isso, que ela já era professora, então não ia mudar o emprego dela, mas mudou a forma que ela dava suas aulas e entendeu como que realmente a interdisciplinaridade na promoção da saúde é importante. Porque ela estava inserida dentro de um grupo de professores de diferentes áreas, que trabalham juntos os mesmo problemas. Então ela disse que teve que desconstruir o que sabia, para construir uma nova forma de fazer saúde, promover saúde. Eu acho que a expectativa foi atingida, a gente viu que o que prevalece nesses egressos é que eles tem muita determinação, vem sabendo o que querem fazer e vão até o fim, com todas as dificuldades que podem surgir, mesmo sendo financeiras, falta de tempo, eles administram isso e seguem, e o principal, não se arrependem. Esse é o relato que nós observamos hoje. Vale muito a pena, porque se você acredita em promoção da saúde, então este é o lugar certo. E sair da sua caixinha, da sua profissão, enxergar que não é somente uma profissão vai manter um estado de saúde em um indivíduo, essa saúde é consequência de muitas profissões envolvidas.
APRESENTAÇÃO DE PÔSTERES TROUXE DIVERSAS PESQUISAS
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Glaukus Rejeane Bueno é Mestrando da UNnicesumar/Maringá e participou da Sessão de Pôster apresentando seu trabalho sobre os “Efeitos do uso do smartphone nos jovens.” A Promoção da Saúde da Unicesumar é uma interação com a UNISC e com a faculdade de São Paulo. Essa interação existe para alavancar esses programas de Promoção da Saúde. “Aqui eu acabei trazendo só uma reflexão do ato de digitar, o que isso iria estar levando para esses indivíduos. A princípio nós fizemos uma varredura na literatura, com alguns periódicos e a partir disto identificamos esses artigos que também estamos usando da dissertação e o que acontece, então três fatores foram elencados de consequência nesse uso abusivo do smartphone” , salienta Bueno. O mestrando nos conta também que Nacionalmente não existem muitas publicações a respeito deste assunto e por isto está tentando alavancar esta pesquisa.
Maximiano Tolvo , dentista e professor , vem da Ulbra de Canoas apresentar sua tese que trata de “Odontopsiquiatria e psicologia: contextualização da interdisciplinaridade a partir de uma perspectiva histórica”. Meu pôster mostra a relação das bases de controle de comportamento que o dentista usa para atender uma criança, esses fundamentos vindos dos conhecimentos da psicologia. Extraimos da literatura o modelo, técnicas mais utilizadas e fazemos uma revisão geral. O que se vê em mais de 80% dos trabalhos, é que a gente usa muito pouco aqui no Brasil o uso de medicação para controlar o comportamento, diferente por exemplo dos Estados Unidos. contenção física, mas raramente fazendo o uso de medicação. É um atendimento clinico da odontologia que tem que ter muita base da psicologia para ver essa possibilidade de atendimento, então o trabalho mostra basicamente isso.
Professores e Mestrandos apresentando suas teses. Fotos: Priscila Silva (pág: 5 e 6)
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ÚLTIMA CONFERÊNCIA - DRA. DINA CZERESNIA FIOCRUZ/RJ
Na segunda Conferência do Evento que aconteceu no Anfiteatro do Bloco 18 da UNISC, e tratava do tema “Pesquisa em Promoção da Sáude: papel, desafios e responsabilidades do PPGPS, conversamos um pouco com a palestrante Dra. Dina Czeresnia – FIOCRUZ/RJ. A Dra. que é formada em medicina e fez Saúde Pública e pós-doutorado em Filosofia, diz que desde o seu doutorado sobre a história das teorias sobre doenças, acabou interessando-se pela história da biologia, e atualmente está bem interessada também em filosofia da biologia. Dina veio até o Congresso, com a missão de passar aos congressistas o recado de dar a devida importância da criatividade, da reflexão para pensar a saúde e a Promoção da Saúde. “Eu sempre me interessei pela área de história e das teorias sobre doenças, história da medicina e isso se articula também com a questão da filosofia da medicina.” (DINA, 2016)
Dra. Dina Czeresnia após o encerramento da conferência. Foto: Priscila Silva
MESA REDONDA 9 - PROMOÇÃO DA SAÚDE NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Uma das convidadas da mesa, Ma. parte dos dados da pesquisa transversal e Débora Tornquist, nos contou um pouco alguns dados da sua dissertação que era no sobre a sua apresentação dentro da estudo de intervenção com os escolares. mesma. Débora é formada em Educação Física pela UNISC, e em fevereiro deste ano, terminou o Mestrado em Promoção da Saúde também pela UNISC, por este motivo, foi convidada a participar do evento para falar sobre a vivência do longo processo de trabalhar no projeto da professora Dra. Miria Burgos “Saúde dos Escolares”. A Me. se fez presente mesa juntamente com outros dois mestrandos que participam do mesmo projeto. Ela diz terem dividido a responsabilidade para cada um apresentar, e ter ficado com a Débora Tornquist na Sessão de Pôster. Foto: Priscila Silva Coordenação Dra. Silvia Isabel Rech Franke
Revisão Final Dra. Miria Suzana Burgos
Fotos Priscila Silva
Produção, edição e diagramação Nathália Dornelles (Bolsista PROBEX Unisc)
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