Manual de missões 2015 by Nathiel Moraes

Manual da Campanha Nacional de Miss천es / 2015

Palavra do

Presidente Tenho um irmão que serviu ao Exército Brasileiro, certo dia fui visitá-lo e quando me aproximava do seu alojamento, vi que no mesmo, existia uma frase que dizia o seguinte: “Exército Brasileiro, a mesma missão ontem, hoje e sempre”. Se considerarmos esta frase atentamente, seremos levados a fazer a seguinte pergunta: Qual é a missão do Exército Brasileiro? Segundo os canais de comunicação desta instituição, sua missão é: contribuir para a garantia da soberania nacional, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, salvaguardando os interesses nacionais e cooperando com o desenvolvimento nacional e o bem estar social. Para isso, preparar a força terrestre, mantendo-a em permanente estado de prontidão. Lembro-me que ao ler esta frase na parede do alojamento dos militares, me veio à mente a missão da Igreja. E é exatamente sobre esse assunto que gostaria de conversar com você. Devemos partir do princípio de que a Missão é de Deus. Ou seja, Ele é o Autor, o Sujeito o Agente de toda atividade missionária, sendo esta ação missionária idealizada e posta em prática pelo próprio Deus. “Missão significa, antes de mais nada, que a missão é obra de Deus. Ele é O Senhor, o doador da tarefa, o proprietário, o executante. Ele é o sujeito ativo da missão”. (Vicedom). Nessa atividade Missionária percebemos que a Trindade está envolvida, porque temos a afirmação de que o Pai enviou o Filho, que por sua vez, enviou o Espírito. E dando sequência, enviam a Igreja ao mundo. Sendo assim, podemos afirmar que a missão da Igreja é derivada da missão de Deus. “Missão é o Deus que envia e é, ao mesmo tempo, o enviado”. (Vicedom). Diante do exposto, temos que fazer a mesma

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pergunta: Qual é a missão da Igreja? A missão da Igreja é a missão de Deus, onde Ele deseja que os homens, através do testemunho desta Igreja, no poder do Espírito Santo, creiam e arrependam-se, para que Ele seja glorificado. “Não há participação em Cristo sem participação em Sua missão ao mundo”. (N.Goodal). Assim sendo, é correta a afirmação de que só existe um Deus, uma Igreja e uma missão; que é ontem, hoje e até a volta triunfal de nosso Senhor Jesus Cristo. “Não cabe à Igreja decidir se ela quer fazer missão, mas ela só pode decidir se quer ser Igreja”. (Vicedom). Meus queridos Irmãos, mais uma Campanha Nacional de Missões se inicia e temos o privilégio de nos envolvermos, cada vez mais, no objetivo de fazer com que Cristo seja conhecido entre todos os homens. Os desafios são enormes, mas temos as ferramentas (As Escrituras, Espírito Santo) que nos garantirão o êxito diante dos obstáculos, cabe a mim e a você lançarmos mão destas poderosas ferramentas e juntos, trabalharmos para que Cristo seja conhecido entre todos os Povos, línguas e nações. Que o Senhor nos abençoe e que tenhamos todos, uma excelente Campanha nacional de Missões 2015. Pr.Paulo Barbosa. Presidente do DnM.

‘

suMÁrio

Manual da Campanha nacional de Missões - 2015

Palavra do Presidente

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Sumário

Momento Missionário / São Paulo Momento Missionário / Uruguai

Momento Missionário / Missão VAI

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Momento Missionário / Islã Missões Kids / O Rei Josias

Missões Kids / A Mulher Samaritana Missões Kids / Naamã

Missões Kids / O Carcereiro de Filipe

Departamento Nacional de Missões DnM - aiCEB aiceb.dnm@gmail.com Presidente: Pr. Paulo Barbosa secretário: Pr. Messias Dias tesoureiro: Pr. Fernando Oliveira Design & Comunicação: Nathiel Moraes Projeto Gráﬁco: Nathiel Moraes Diagramação: Nathiel Moraes revisão: Pr. Paulo Barbosa Missões Kids / lições: Ursula Roggensinger impressão: Nikkei Design tiragem: 1000 exemplares Mídias sociais www.aicebdnm.com.br www.facebook.com/aicebdnm

Estudo Missionário / A Missão da Igreja e o Ministério de Intercessão Estudo Missionário / Jesus: O Missionário

Estudo Missionário / A Missão de Restaurar a Glória de Deus Estudo Missionário / A Igreja Pautada no Evangelho

Alvo Missionário / 2015 - O Desafio é ainda maior 30 dias de Intercessão

Conta Do DnM aiCEB - MissÕEs BanCo Do Brasil agência: 1414-1 Conta Corrente: 8857-9

Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015

Momento

Missionário

06/09

nossa história

Campo Missionário em São Paulo

r. Luiz Gonzaga Pereira chega a São Paulo e encontra um grupo de aproximadamente 20 pessoas. No meio desses irmãos, existiam pessoas oriundas da AICEB e ao retornar para a sua cidade, (Demerval Lobão - MA), levou no coração o desejo de abrir um Campo Missionário da AICEB em São Paulo.

4 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015

Logo, este Pastor escreveu a primeira carta ao Pr. Josué Azevedo - na época presidente nacional - solicitando que pensasse na possibilidade da abertura de tal trabalho. Em apoio a este projeto, o Pr. Josué Azevedo entrou em contato com Pr. José Clovis Lima e

solicitou que o mesmo agendasse com o irmão Otoniel de Sousa Pereira uma visita em São Paulo. Por volta de 2004, o Pr. José Clovis Lima viajou até São Paulo para se reunir com o grupo de 20 irmãos em uma primeira reunião realizada na residência do Pr. Luiz Gonzaga Nunes, no qual foi apresentado o proposta de abertura do Campo Missionário da AICEB em São Paulo-SP. Por um período de seis meses, esses encontros foram realizados na casa dos queridos irmãos Wilson Costa Sousa e Kaila Suramica Oliveira Almeida Silva. Nessas reuniões, eram entoados louvores e se tinha períodos de orações, pedindo ao Senhor direção nas decisões a serem tomadas. “Como eram bons e agradáveis estes momentos! Saíamos de lá com os nossos corações transbordando de alegria e tínhamos a certeza de que o nosso Deus estava no controle de todas as coisas”. Nivaldete Pereira Após este semestre, Deus proveu um local amplo e com muitas salas disponíveis. A princípio, o proprietário do imóvel, pediu R$ 3.000,00 como mensalidade de aluguel. O que provocou grande frustração, pois não havia possibilidade de arcarem com tal valor. Logo, todos firmaram um propósito com Deus

de orar todos os dias para que Deus tocasse no coração daquele homem para diminuir o valor do aluguel. Após uma semana, o irmão João Evangelista Nunes Barbosa voltou a falar com o proprietário e Deus proporcionou o fechamento do contrato no valor de R$ 1.000,00. Provando o amor e o cuidado do Senhor. Então, por fim, no dia quinze de Maio de Dois Mil e Cinco foi inaugurado o Campo Missionário em São Paulo, com a presença do presidente nacional da Denominação Pr. Josué Azevedo, Pr. José Clóvis Lima e uma comitiva de irmãos que prestigiaram esse momento célebre. Tendo como tema da ministração do presidente, “As portas do inferno não prevalecerão contra esta igreja”. (Mt. 18:18b)

Pedidos de Oração •

Local próprio de reuniões, para que saiamos do aluguel.

• Pelas famílias da Igreja, que O Senhor as fortaleça. • Pelo nosso crescimento espiritual e numérico. •

Pelo Pr. José Severiano, para que O Senhor continue sustentando a vida dele.

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Momento

Missionário

13/09

uruguai / 2016 Igreja de Cristo

povo uruguaio vive a realidade de um afastamento histórico de Deus e sua Palavra, pois é um povo altamente materialista e humanista, fato evidenciado nos últimos acontecimentos políticosociais em relação a aprovação do livre uso da maconha, do casamento homoafetivo e da legalização

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do aborto. Por outro lado, temos um grupo de famílias cristãs que precisam de pastoreio e suporte de uma igreja instituída para fortalecerse e consolidar-se em Santa Rosa. De fato é uma porta aberta que Deus pôs em nossa direção e devemos exercer nosso chamado missionário em favor dessa gente. O Uruguai reflete a realidade

de uma nação ainda jovem na atuação cristã evangélica, apresentando também mazelas sociais que muitas vezes afastam as pessoas do Deus verdadeiro, tornando o país secularizado ao ponto de registrar em sua Constituição o fato de ser uma nação ateísta. A cidade de Santa Rosa apresenta um contexto rural, tradicional e católico, exigindo ações missionárias pautadas no estabelecimento de relacionamentos relevantes.

Nosso chamado: Família Silva

A população gira em torno de 6 mil habitantes. É conhecida como “cemitério de missionários” em decorrência do alto grau de intolerância proveniente do forte catolicismo e ateísmo incrustado nesta população.

Estamos conscientes de ser esse nosso último ciclo ministerial. Nossa decisão como família é mudar definitivamente para a Cidade de Santa Rosa e viver no Uruguai sem prazos de retorno ao nosso país de origem. Nosso terreno aqui no Brasil será vendido e usaremos os recursos para compra de um terreno em Santa Rosa e a construção de nossa casa. Nossos filhos aceitaram o desafio de estudar ali e crescer profissionalmente.

Dados Estátisticos Habitantes: 3,3 milhões Capital Montevideo: 1,8 milhões Santa Rosa: 6mil habitamtes Zona Rural Santa Rosa: 2 mil habitamtes

Religião Católicos: 45,7% Não-Católicos: 9,0% Ateus/Agnósticos: 14% Afro/Umbandistas: 0,6% O Uruguai não tem religião oficial e, portanto, a igreja e o estado estão oficialmente separados e a liberdade religiosa é garantida. 30,1% declararam acreditar em um Deus, mas não pertencem a nenhuma religião. Em1909 toda e qualquer educação religiosa foi banida das escolas públicas.

Como existe a necessidade de um casal de obreiros para o campo missionário e a facilidade que temos de comunicar em espanhol, entendemos ser esse o tempo de nos dedicarmos na consolidação da obra missionária a partir de Santa Rosa e alcançando outros povoados sem testemunho do evangelho.

Objetivos • Promover o reino de Deus através de uma ação

integral e integrada na região sul do Uruguai, Santa Rosa, consolidando a formação de uma igreja genuinamente uruguaya que se autosustente e se autopropague no alcance de outras cidades no Departamento de Canelones.

•

Criar Projeto de atendimento Psicosocial e espiritual à jovens viciados em drogas, bem como o atendimento às suas famílias.

• Em janeiro de 2016, com equipe do Brasil, construir espaço de culto da igreja. Outros objetivos específicos podem ser vistos no site do DNM. (www.aicebdnm.com.br)

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20/09

Momento

Missionário

missão vai Visão e Ação das Igrejas

Missão VAI nasceu no dia 24 de abril de 1988 como um projeto ousado no arquipélago do Marajó-PA. As igrejas Cristãs Evangélicas do Marajó e regiões adjacentes viviam isoladas e enfrentando sérios problemas, sem ter ajuda uma das outras, fazendo com que seu desenvolvimento acontecesse de forma

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muito lenta. O perfil da região, com dificuldade de locomoção (somente por barcos) limitava em muitos aspectos a integração, cooperação mútua e plantação de novas igrejas. Deus colocou no coração dos pastores: Wolceler e Nahur Monteiro a visão de estabelecimento deste abençoado projeto.

Na reunião de fundação do projeto, com poucos líderes presentes, foi definida a prioridade do projeto, que é o fortalecimento das igrejas da região e plantação de novas igrejas em lugares onde ela não está presente. Com este projeto a visão do povo ribeirinho mudou. Cada crente passou a entender a sua responsabilidade de ir e cumprir o Ide de Jesus. Os missionários da Missão VAI são sustentados através de contribuições mensais (percentuais relativos ao salário mínimo vigente), que cada igreja participante envia ao missionário. Bem como através de ofertas especificas das igrejas, conforme a necessidade da Obra. Outra forma de sustento da Missão VAI é por meio do Projeto: Missionário Contribuinte, que consiste em ofertas mensais, de cada pessoa interessada, a partir de R$ 2,00. Essa oferta é recolhida mensalmente nas igrejas e entregue por ocasião das Campanhas Missionarias que são realizadas três vezes ao ano.

VAI comemora o seguinte resultado: seus dois primeiros campos missionários tornaramse igrejas autônomas e com destaque na região a ICE em Curralinho campo aberto em 25,26,27/05/1991 foi emancipada em 06/1997 e a ICE em Muaná campo aberto em 14/06/1996, tornou-se igreja em 24/06/2005. A Missão VAI assiste seus 05 Campos Missionários abertos que são os seguintes:

• Campo Missionário em Melgaço; • Campo Missionário em São Miguel do Pracuúba; • Campo Missionário em Anajás; • Campo Missionário em Afuá; • Campo Missionário em Ponta de Pedras;

Ore pela Missão VAI 3ª Camp. 11, 12 e 13 de Setembro de 2015 Congregação Monte Sião localidade Jacundá município de Bagre.

Atualmente após 27 anos de fundada a Missão

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Momento

Missionário

27/09

Islã

Como tudo começou

Islã foi fundado em 622 d.C., na cidade de Medina, Arábia. Seu fundador, Mohammad ou Maomé, nasceu na cidade de Meca, em 570 d.C., em um contexto religioso que mesclava animismo, politeísmo, monoteísmo, etc. Cristãos e Judeus viviam nas imediações. Havia em Meca um santuário chamado Kaaba, que conserva

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até hoje uma pedra negra, considerada sagrada pelos Árabes. Em 610 d.C., aos quarenta anos, Maomé, enquanto meditava em uma caverna, teria recebido a visita do anjo Gabriel (Jibril, em Árabe), que lhe revelou o que hoje é conhecido como o Alcorão.

Começou a pregar que só havia um Deus, o juízo final e que ele era o derradeiro mensageiro de Deus, o restaurador da religião verdadeira que há muito havia desaparecido. Essa pregação trouxe forte oposição de seus contemporâneos. Isso levou Maomé fugir para Medina, no ano de 622 d.C. . Esse acontecimento, conhecido como Hégira (migração), marcou o início do calendário muçulmano.

Os Caminhos do Islã no Brasil O Brasil é o segundo maior País Islâmico das Américas, com um milhão e meio de seguidores. Perdendo apenas para os Estados Unidos que tem cinco milhões de fiéis. O número de novas Mesquitas demonstram o crescimento da religião. Em 2000, havia apenas 06 Mesquitas em todo o Estado de São Paulo, hoje já são vinte e sete, onze delas, na Capital. “Os Brasileiros quando se convertem ao Islã, são melhores que os muçulmanos que nasceram muçulmanos, porque ele se converteu porque quis e não porque nasceu muçulmano.” (Xeique Mohammad Al Bukai).

feita através da quantidade de locais sagrados, dedicados à oração e devoção, ou seja, Mesquitas e Mussalas. Meus Irmãos, diante do exposto acima, não temos como negar, que o Islã tem se tornado no maior desafio da Igreja de nossos dias. Não podemos desconsiderar o avanço do Islamismo em vários Países no Mundo, e como percebemos esse crescimento também tem acontecido em nosso País. Acreditamos que só existe uma instituição que pode impedir o crescimento do Islã. Esta instituição é a Igreja! Mas, para que isso aconteça, é necessária à pregação do Evangelho a eles. Como os Irmãos sabem, somos Missionários entre os Muçulmanos e nosso objetivo é alcança-los com o Evangelho, para que seja possível vermos mudanças nestas estatísticas e principalmente ver Cristo Jesus sendo glorificado entre aqueles que antes o rejeitavam. Para isso, contamos com vosso apoio, e assim, possamos continuar nosso ministério de falar de Cristo aos Muçulmanos, para que Ele os liberte dessa prisão que é o Islã.

Pedidos de Oração • Por sabedoria e discernimento em nossas conversas com nossos amigos Muçulmanos. •

Para que O Senhor “abra os olhos” deles, e assim, possam crer no Evangelho.

•

Por nossa saúde e proteção.

Em Cristo e pelo Reino, Família Barbosa.

No Paraná na década de 1960, havia apenas uma única Mesquita; a Mesquita de Londrina, inaugurada em 1968. Quarenta e seis anos depois da fundação da primeira, em 2014, há 13 Mesquitas em funcionamento no Paraná, além de oito Mussalas (Salas de Oração). Uma maneira de medir o crescimento e o nível de organização da comunidade Islâmica em uma determinada área geográfica pode ser

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Malica

Muli

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Lição

Missionária

06/09

lição 1: O Rei Josias texto: 2 Reis 22 e 23 versículo: Atos 1:8 - “Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. objetivo: A palavra de Deus tem que ter efeito na minha vida. Material: Retratos de objetos com quais a Bíblia é comparada (espelho, leite, martelo, fogo, espada, mel); Retratos ou objetos de verdade como coroa, rolo de livro, templo, roupa ou pano para rasgar, pão e vinho (retrato ou de verdade).

1. introdução

Em um envelope preto ter retratos de objetos com quais a Bíblia é comparada, como espelho, leite, martelo, fogo, espada e água. Tirar devagar um retrato após o outro e deixar as crianças descobrirem o que é. Explicar para as crianças que a Bíblia é um livro muito importante para nós e que devemos ler nela todos os dias como usamos um espelho ou leite todos os dias. Na nossa história de hoje um jovem encontrou uma parte da Bíblia e vamos ver como ela mudou a sua vida.

2. história História: Josias era um jovem rei com apenas oito anos de idade, mas ele era um rei conforme a

vontade de Deus. Por isso ele deixou, alguns anos mais tarde, renovar o templo. O sumo sacerdote Hilquias tinha achado o livro da Lei no templo. Safã estava lendo o livro e depois leu o livro para o rei. Ouvindo as palavras, o rei Josias estava tocado pelas palavras e rasgava as suas roupas. Ele mandou contatar a profetisa Hulda e ouvir o que Deus tinha a falar. A profetisa Hulda falou que Deus ia castigar o povo por causa dos seus pecados. O povo de Deus adorava outros deuses e não mais exclusivamente o Deus vivo. O rei Josias mandou que todos os líderes se reunissem no templo para ouvir a mensagem do livro. Depois o rei começou a derrubar os altares aos deuses falsos em todas as cidades de Israel. De volta em Jerusalém Josias ordenou que todo o povo comemorasse a Festa da Páscoa. Depois de se purificar o povo honrava com a festa ao Senhor. Deus renovou a aliança com o seu povo.

visuais: Coroa, Templo, Rolo do livro, Rasgar um pano ou roupa velha, Coração sujo, Altar quebrado, Fogo (a Bíblia é como um fogo que queima o que não é bom), Pão e vinho (até hoje Deus quer uma aliança com quem tem coração limpo).

3. aplicação

A Palavra de Deus tem que ter efeito primeiramente na minha própria vida antes que eu começo falar para outras pessoas de Jesus. O rei Josias ficou tocado pela palavra lida e se arrependeu dos maus caminhos. Ele quis servir a Deus cem por cento (100%). O que está me atrapalhando para ser uma pessoa reta como o rei Josias ajudando outros reconhecer a santidade de Deus?

4. versículo

Atos 1:8 Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém... Escrever o versículo dentro do retrato do templo e cortar como quebra-cabeça.

5. atividades

Colorir o retrato;

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Manual da Campanha Nacional de Miss천es / 2015 15

Lição

Missionária

13/09

lição 2: A Mulher Samaritana texto: João 4:1 - 42 versículo: Atos 1:8 - “Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. objetivo: A criança precisa reconhecer que ela tem que colocar a vida em ordem antes de ser um testemunho para os seus colegas. Material: Copo com água suja e uma garrafa com água mineral.

1. introdução

Mostrar o copo com água suja e a garrafa com água mineral. Pergunta: O que devemos fazer para usar esse copo com a água mineral? Isso mesmo: jogar a água suja fora e encher com água limpa Na história de hoje vamos conhecer alguém que fez isso na vida dela.

2. história História:

- Depois de uma viagem longa Jesus estava cansado - Ele se sentava no poço fora da cidade enquanto os discípulos foram para cidade comprar comida. - Uma mulher vem meio dia para pegar água no poço - Mesmo ela sendo uma mulher samaritana Jesus inicia uma conversa com ela. - Jesus pede água e oferece a ela a água viva - A mulher reconhece que Jesus é o prometido - Ela volta à cidade falando tudo o que tinha acontecido lá fora da cidade. - Jesus ficou 2 dias na cidade - Muitos dos samaritanos começaram a crer em Jesus por causa do testemunho da mulher

visuais: Criar uma cena para contar a história. 3. aplicação

A mulher reconheceu que Jesus é o Salvador prometido e ela falou isso para os moradores da cidade. Explicar que precisamos ter um coração limpo para falar de Jesus para os outros. Eu não posso falar de coisas que eu mesmo não coloquei em prática na minha vida.

4. versículo

Atos 1:8 - Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e samaria. Escrever a segunda parte do versículo em jarras de água.

5. atividades

Colorir o retrato; 6. Brincadeiras: Telefone sem fio, buscar água. Material: - O versículo escrito com pincel permanente em gotas de águas e plastificá-las. (dois) - 2 bacias com água Como brincar: Fazer duas filas com as crianças • Colocar as bacias com as gotas d’águas em uma certa distância • A primeira corre e pega uma gota retorna para o grupo • A próxima criança faça a mesma coisa • Qual grupo montou o versículo primeiro? 16 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015

Manual da Campanha Nacional de Miss천es / 2015 17

Lição

Missionária

20/09

lição 3: Naamã texto: 2 Reis 5:1 - 19 versículo: Atos 1:8 - “Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. objetivo: A criança percebe que o seu testemunho pode transformar vidas. Material: Lembrancinhas de várias cidades, pote com terra, retratos ou objetos para caracterizar as personagens da história (menina, cara triste, cara feliz, pote com terra, coroa).

1. introdução

Mostrar as lembrancinhas e falar sobre elas. Falar o que as pessoas levam para casa como lembrancinha. Mostrar o pote de terra e contar que um certo homem trouxe da sua viagem para o exterior esse pote cheio de terra de volta para casa. Para que? Por que?

2. história História:

- Depois de uma guerra entre a Síria e Israel o comandante voltou para casa trazendo um presente para sua esposa. - O comandante Naamã era doente - A menina notou a tristeza da esposa e falou para ela do profeta Eliseu que poderia ajudar ao comandante - O rei da Síria escreveu uma carta ao rei de Israel - Naamã viajou para Israel - O rei não sabe como ajudar - O profeta Eliseu ouviu do problema e mandou chamar para a sua casa. - Ali ele deu o conselho a Naamã para ele mergulhar sete vezes no rio Jordão. - Naamã fez o que o profeta Eliseu mandou e ficou curado - Naamã voltou para casa com o coração cheio de alegria e gratidão - Ele levou terra de Israel para adorar em cima da terra de Israel. - O testemunho de uma menina transformou a vida de um comandante e da sua família - A menina sabia onde encontrar ajuda: no Deus de Israel! - E ela falou desse Deus à sua senhora e foi uma benção.

visuais: Retrato da menina, cara triste, coroa, água, cara feliz. 3. aplicação

Mesmo criança, a menina falou do seu Deus para outros e se tornou uma benção para esta família. Cada criança salva pode ser uma benção para seus amigos por ser um bom testemunho para seu Deus.

4. versículo

Atos 1:8 - Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos conﬁns da terra. Aprender a última parte e repetir o versículo todo em forme do planeta terra (quebra-cabeça ou em cada planeta algumas palavra).

5. atividades

Cântico - Link youtube: goo.gl/1rEiPW: Alegrai-vos sempre no Senhor, Alegrai-vos no Senho. Retrato para colorir. Rosto feliz / triste: Cortar o rosto, fixar o rosto com a ajuda de um percevejo em um palito de churrasco para ser virado conforme os sentimentos do carcereiro (triste antes de conhecer Jesus ou alegre depois de conhecer Jesus). 18 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015

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Lição

Missionária

27/09

lição 4: O Carcereiro de Filipe texto: Atos 16:16 - 40 versículo: Atos 1:8 - “Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. objetivo: A criança aprende que em todas as situações devemos falar de Jesus Material: Panela / ovo / martelo, cântico: Alegrai-vos sempre no Senhor, atividades e Slides.

1. introdução

Pergunta: O que acontece com o ovo se bater com o martelo nele? Isso mesmo: o ovo quebra. Como podemos proteger o ovo? Colocar a panela por cima do ovo e agora bater com o martelo na panela. O que acontece com o ovo? Sim, ele fica interior. Falar que assim também Deus nos proteja em qualquer situação.

2. história História:

- Paulo e Silas foram para a casa de oração - Uma jovem seguiu a eles. Ela tinha um espírito de adivinhação e atrapalhou a pregação de Paulo - Paulo mandou o Espírito sair da jovem. - O dono da jovem acusou Paulo e Silas - Os dois ficaram presos - Os chefes da cidade pegaram Paulo e Silas e bateram neles e jogaram os dois na prisão. - Paulo e Silas sentaram na cela e começaram a louvar a Deus. Mesmo numa situação difícil os dois homens foram um testemunho para os seu Deus. - Meia noite aconteceu um terremoto e as portas da prisão se abriram. Mas nenhum dos prisioneiros fugiu. - Quando o carcereiro chegou, viu as portas abertas quis se matar. Mas Paulo chamou ele e falou que ninguém fugiu. - O carcereiro levou Paulo e Silas para sua casa, cuidou das feridas deles e ouviu o evangelho de Jesus. - O carcereiro aceitou Jesus como seu Salvador e Senhor e foi batizado junto com sua casa. - Paulo e Silas deixaram a cidade de Filipe com a sua nova igreja.

visuais: Slides. 3. aplicação

Em uma situação muito difícil Paulo e Silas ficaram firmes em Jesus. Eles sabiam que Jesus está com eles na prisão. Por isso começaram a louvar a Deus. Eles oravam a Deus. Deus ajudou e livrou os seus servos do perigo. Paulo e Silas não esqueceram de falar e testemunhar para os outros. É importante que eu tenha os outros em mente, tanto faz qual é a minha atual situação. Em cada momento preciso falar de Jesus.

4. versículo

Atos 1:8 Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém... Escrever o versículo dentro do retrato do templo e cortar como quebra-cabeça.

5. atividades

Colorir o retrato;

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Manual da Campanha Nacional de Miss천es / 2015 21

estudo 1

Estudo

Autor Pr. Francisco Henrique ICE Benguí - Belém - PA

Missionário A MISSÃO DA IGREJA E o ministério de Intercessão INTRODUÇÃO Queremos destacar a oração como ministério. Quando houve necessidade de outros ministérios serem desenvolvidos na igreja primitiva, os apóstolos mostraram-se bem sensíveis ao fato de que outros poderiam exercer as funções do serviço da diaconia, pois eles se entregariam ao importante ofício da oração e da pregação. Diz Russel Clamplim: “o Espírito Santo vinha fluindo através dos apóstolos em grande e poderosa medida, e eles não queriam abafar esse fluxo divino, preocupando-se com coisas que lhes cabiam especificamente como deveres. Era mister que os apóstolos não somente orassem, mas se dedicassem à oração”.

I. A ORAÇÃO É IMPRESCINDÍVEL PARA O AVANÇO DA OBRA MISSIONÁRIA A falta de oração tem sido uma das razões do nosso atraso na obra de missões: 1. Porque temos encarado a oração como um dever, não como um ministério.

•

Jesus, nosso padrão, dedicou-se ao ministério da oração: Orava em particular – Lc. 9.18; Mt. 14.23 Orava com seus discípulos – Lc. 11.1; 9.29 Orava costumeiramente no monte das oliveiras – Lc. 22.39-40 Orava, intensamente, noites inteira – Lc. 6.12

• Os apóstolos oravam:

Oração diária no templo At. 3.1 Oração individual – At. 10.9

22 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015

2. Porque temos restringido o operar do Espírito Santo de Deus nas muitas atividades da obra, prescindindo da oração.

•

Atos 6.1-7 – O texto mostra que isto não aconteceu com a igreja primitiva. A ênfase estava na oração.

•

Atos 2.46-47 – Os cristãos dedicavam-se a oração e o Senhor acrescentava dia a dia os que iam sendo salvos. 3. Porque não temos perseverado unânimes em oração.

• A igreja primitiva era caracterizada pela oração unânime e perseverante. At. 2.42; 4.23-31. Oração litúrgica no templo – At. 3.1; 13.3. Oração particular – Ef. 6.18 Oração nos lares – At. 12.12

II. O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO Não consiste em meras palavras, expressões ou um desejo da mente, mas é o exercício da alma, inspirado pelo Espírito Santo. 1. A oração é um ato de submissão à soberania divina.

• Pedir confiando que Ele fará como lhe aprouver

– At. 4.24-31; 16.7-10.

•

Pedir sabendo que Ele estabelecerá os seus desígnios – Mt. 6.10-13; Lc. 10.2; At.15.7-9 A oração tem por escopo o avanço na direção do reino de Deus sobre a terra e sua eventual inauguração.

• Pedir reconhecendo a personalidade e o poder de Deus, bem como o seu interesse pelos homens – 1Tm. 2.1-4; At. 17.27.

2. A oração é um ato criador – “A oração modifica as coisas”

• Cria receptividade entre as pessoas – At. 16.12-

15; 8.5-8.

• Cria novas situações nas circunstâncias externas – At. 27.21-26; 28.1-10. Dn. 1.12-17. •

Modifica os acontecimentos – At. 16.22-34 At. 12.1-19 Quando a oração é um genuíno exercício da alma, põe-nos sob o controle do poder de Deus.

III. A ORAÇÃO É UM MINISTÉRIO SACERDOTAL Acontecimentos podem ser mudados quando chegamos a Deus pela oração. Por meio deste ministério sacerdotal podemos: 1. interceder pelas nações, levando-as perante Deus para memória – Ex. 28.12 e 29 “... Levará os nomes dos filhos de Israel sobre os ombros e sobre o coração para memória diante do Senhor”. Levar a memória de Deus é “lembrar” sua compaixão para que não destrua, mas salve as nações – Ex. 32.13,14; Ez. 22.30. 2. Interceder de acordo com a informação recebida – Ne. 1.1-4 “Tendo eu ouvido estas palavras...” Neemias orou quando recebeu noticias da miséria de Jerusalém. 3. Interceder com visão da necessidade. Clamar com visão de Deus: “Erguei os vossos olhos e

Estudo

Missionário Jesus: O Missionário Marcos 1.16-39

INTRODUÇÃO É impossível seguir a Cristo e fazer missões, sem o correto entendimento de; Quem é Jesus? O que ele veio fazer? Como ele decidiu realizar o seu propósito? E o que ele requer dos seus discípulos? O Evangelho de Marcos responde progressivamente a essas perguntas, em cada seção a identidade e propósito de Jesus são

vede os campos que já branquejam para a ceifa”. Jo. 4.35. 4. Interceder com humilhação, confessando o pecado da nação e incluindo-se como um deles – Esdras 9; Neemias 1.5-11: “... faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti”. 5. colocarmos-nos como oferta a favor do povo – Ex. 32.31-33; Fp. 2.17; Jo. 17.19-21. “E a favor deles, eu me santifico a mim mesmo”.

CONCLUSÃO Quero concluir com as palavras do missionário Ronaldo Lidório no livreto Missões: o desafio continua “Jesus nos ensinou: ‘rogai ao Senhor da seara que envie trabalhadores para sua seara’. Creio que seus discípulos entenderam e rogaram. Creio que Pedro rogou, Paulo, Barnabé e Timóteo rogaram. Creio que os servos de Deus na história da Igreja também rogaram: Agostinho, Calvino, Zizenndorf, Jonh Wesley, Carlos Studd. Desta forma possa afirmar que nós, a igreja Brasileira, eu e você, somos respostas destas orações. Se o Espírito do Senhor falar ao seu coração, então se levante como resposta de oração e grite as palavras que ecoaram no céu quando o Senhor pôs um homem perante a sua glória: ‘Eis-me aqui, envia-me a mim’”.

estudo 2 Autor Pr.Aldo Miranda

Co-Pastor na ICE Gama - DF

desvendados. Nosso objetivo é responder a tais perguntas com base no que já foi trabalhado por Marcos nos contextos imediatos do nosso texto.

1. QUEM É JESUS? 1.1 Jesus é o Messias e tem autoridade para chamar pecadores e transformá-los em pescadores de homens. (vv.16-20) A pescaria era uma forma de obter o sustento. Os discípulos não foram chamados porque não tinham o que fazer, muito pelo contrário eram Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015 23

homens responsáveis e que honravam com seus compromissos familiares. Todavia, Marcos destaca que Jesus os chamou e logo em seguida diz que ‘18 E, deixando logo as suas redes, o seguiram.’ “20 E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os jornaleiros, foram após ele”. A ênfase principal do texto não está na obediência dos discípulos, mas na autoridade de Jesus, cuja evidencia foi a obediência dos discípulos. Tornamo-nos pescadores de homens, quando primeiramente entendemos quem nos chamou e reconhecemos a sua autoridade sobre as nossas vidas. 1.2 Jesus é o Messias e tem autoridade sobre os demônios. (vv.21-28) Ao entrar na sinagoga foi lhe concedido a oportunidade de ensinar (v.22). O povo ficou completamente chocado, com o seu ensino. Entra em cena Um homem possuído por um demônio. Ele estava na sinagoga e no momento em que Jesus começou a ensinar o espírito se manifestou dizendo: Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. Jesus veio instituir o seu Reino, e há um conflito no mundo espiritual, para que o Reino de Deus não seja estabelecido. Desde o início do Evangelho, o autor tem mostrado a oposição de Satanás contra a implantação do Reino de Cristo. O clímax dessa narrativa está no verso 25 Quando Jesus ordena e o demônio se cala e se retira do homem. As forças satanicas lutam para que o reino de Cristo não seja estabelecido na terra. Por isso, vidas estão sendo oprimidas pelo pecado e pela tirania de Satanás, mas Deus nos chamou e nos confiou o seu Evangelho. Precisamos depender do nosso Senhor, pois Ele tem nos dado autoridade para que o Reino de Deus seja estabelecido mesmo diante das oposições. 1.3 Jesus é o Messias e tem autoridade sobre as consequências do pecado (vv.29-34) Na época de Jesus diferentemente dos nossos dias, a doença era tida pelo povo de Israel como uma conseqüência do pecado. O versículo chave é o v.31. Observe que Marcos usa novamente a expressão “imediatamente”, agora para ressaltar a autoridade de Jesus sobre a doença. A narrativa diz que Jesus curou e expulsou muitos demônios (vv.32-34). Precisamos nos conscientizar de que o Evangelho é a única solução para este mundo caído. Não fomos chamados para transformar o mundo, por meio do nosso bom testemunho ou da nossa 24 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015

moral elevada, fomos chamados para proclamar o Evangelho, pois somente Jesus de Nazaré, é o único que tem autoridade para perdoar pecados e restaurar o homem caído.

2. O QUE JESUS VEIO FAZER? 2.1 Jesus veio estabelecer o Reino de Deus. (vv.35-37) Os discípulos, assim como a multidão, ainda não haviam entendido qual tinha sido o verdadeiro propósito de Jesus e como ele o alcançaria. Seu principal objetivo não era simplesmente curar as doenças físicas, mas estabelecer o Reino de Deus (1.15).

3. COMO JESUS DECIDIU REALIZAR O SEU PROPÓSITO? 3.1 Por meio da pregação do Evangelho, chamando pecadores ao arrependimento (vv.38-39). É importante observarmos que as pessoas estavam seguindo a Jesus por causa dos benefícios do reino e não por causa do reino. No versículo 38 Marcos apresenta o seu ensino principal, nas Palavras de Jesus: “Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue; porque para isso vim.” A frase que se tornou muito conhecida “Pregue o Evangelho em todo o tempo. Se necessário use Palavras” de Francisco de Assis e que ainda é muito usada para defender que o Evangelho deve ser pregado principalmente por meio de atitudes, não é bíblica. Pois o Evangelho é o anuncio de boas novas, é a proclamação de que o Reino de Deus é chegado, e que pecadores precisam se arrepender de seus pecados. É inquestionável o fato de que, resplandecemos o caráter de Cristo por meio de nossas vidas, todavia, Marcos nos ensina que O Reino de Deus é estabelecido por meio da pregação do Evangelho.

4. E O QUE JESUS REQUER DOS SEUS DISCÍPULOS? 4.1 Jesus requer que seus discípulos entendam que é somente por meio da pregação do Evangelho que o Reino de Deus será estabelecido (vv.38-39).

Os discípulos são chamados para acompanhar o Mestre. Eles estão sendo ensinados sobre o Reino de Deus. Eles serão separados (3.13-19) e enviados de dois em dois para anunciarem as Boas Novas (6.7-13). Todavia, primeiramente precisam entender que a pregação não é algo opcional, eles não alcançarão o objetivo do mestre somente vivendo o Evangelho, eles precisam aprender que é necessário sair e anunciar as Boas Novas de Salvação.

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Missionário A Missão de Restaurar a Glória de Deus! 1 Reis 18.1-40 Introdução Quando falamos de missão e olhamos para as Sagradas Escrituras ela nos mostra que a ordem expressa De Deus é “Ide e fazei discípulos” Mt. 28.19 Ou seja, missão é fazer com que Deus seja glorificado onde Ele ainda não é, e em contra partida também restaurar a glória de Deus onde Ele deixou de ser glorificado, por quaisquer motivo que seja. O texto de 1 Reis 18. Vai apresentar exatamente uma dessas circunstâncias; pois a nação de Israel tinha abandonado a adoração a Deus e estava devotando-se ao deus Baal, v.18 daí então Deus levanta Elias com uma função específica; a de restaurar a “ Sua glória no meio da nação de Israel”. Proposição: Como a Igreja de hoje pode restaura a Glória de Deus?

1. Apresentando-se para a obra Missionária. (Vs. 15) E disse Elias: “Juro pelo nome do Senhor dos

CONCLUSÃO Devemos conhecer sobre a Pessoa do nosso Senhor; ele é o Messias, e tem autoridade para chamar pecadores, transformando-os em pescadores de homens, ele está acima de todo poder, seja na terra ou nos céus, ele é o único que pode restaurar este mundo caído assim como os pecadores que aqui habitam e o meio que Ele decidiu cumprir o seu propósito foi por meio da pregação do Evangelho.

estudo 3 Autor Pr. Jaikson Andrade

2 ICE - Canoeiro - Grajaú - MA

Exércitos, a quem eu sirvo, que hoje eu me apresentarei a Acabe. Elias depois de ter profetizado contra o Rei Acabe, fugiu para não ser morto. Cap. 17, agora dias Depois ouviu a voz de Deus mandando que ele se apresentasse perante o Rei; rei este que queria lhe matar v.9, mais ele não questionou a ordem MISSIONÁRIA Divina. O principio aqui é simples para a vida da igreja; a Igreja deve apresentar-se para a obra missionária, independente do preço que tenha que pagar. Elias corria risco de vida, esse era o preço, mais ele não hesitou, diante da ordem Divina, pelo contrario ele obedeceu e entregou-se para realizar a missão. Muitas igrejas dos nossos dias tem tremulado diante da ordem missionária Divina; com medo de padecer e pagar o preço; ela está olhando para as dificuldades, adversidades e também temendo as autoridades, pois estão mais temerosa as autoridades terrenas do que a autoridade Divina. Como dizia: Martin Luther King, “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons” A igreja nos nossos dias tem silenciado-se, permitindo assim que o império das travas ganhem espaço e força de atuação, igualmente como aconteceu nos dias de Elias, as bocas tinham fechado e deixaram de proferir os desígnios e vontade de Deus e por isso os profetas de Baal Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015 25

levantaram-se e cresceram e propagaram o caos e a decadência espiritual em Israel. Será que a sua igreja tem apresentado-se e não silenciado-se perante a necessidades missionária de nossos dias? Será que a Igreja do Senhor tem aberto as suas bocas, dobrado o seus joelhos, estendido as suas ofertas para que homens e mulheres de Deus se apresentem diante dos opositores do Reino de Deus e realizando a missão?

Segundo: o oscilar da Igreja em relação à obra missionária, muitas igrejas tem caído nesse aspecto do oscilar, como assim? As igrejas compreendem a necessidade missionária até iniciam um trabalho, um conscientizar missionário, até adotam um missionário e isso vai indo por um determinado tempo e depois a igreja se “cansa” e esquece, abandona a visão, a necessidade e até mesmo o missionário.

Igreja é hora de apresentar-se para a obra missionária, pois só assim a glória de Deus vai ser vista, entendia e absorvida na sociedade decadente em que estamos vivendo, não esconda-se em cavernas, mais sai das cavernas do comodismo, consumismo, conformismo e apresente-se para a obra de missões!

Você conhece uma situação como essa? E quando isso acontece à igreja tem que ser confrontada de seu estado decadente, pois a igreja existe para restaurar a glória de Deus através de missões, como anda a sua igreja?

2. Confrontando a decadência do povo. (Vs. 18 e 21) ...Elias respondeu... Vocês abandonaram os mandamentos do Senhor e seguiram os baalins... “Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sigamno; mas, se Baal é Deus, sigam-no”... Elias vai direto a raiz do problema da nação. V.18 Israel tinha abandonado os mandamentos do Senhor; eles tinham deixado de observar aquilo que Deus tinha estipulado para a sua vivencia diária e já não tinham nenhum respeito para com a glória Divina. O profeta não se emudece, ele confronta o Rei sua família a nação inteira, não faz separação pelo contrario, ele confronta a todos de seus erros. O abandono das observâncias dos mandamentos de Deus. Elias ainda apresenta um fator muito presente nos nossos dias o fator oscilação. A oscilação se da em dois focos: Primeiro: o oscilar das pessoas, onde elas observam os mandamentos de Deus e em determinado momento de suas vidas. E depois eles deixam de observar e atentar estes mandamentos e mudam de foco de suas vidas e abandonam a Deus e seus caminhos. Talvez por uma dificuldade financeira, saúde, emocional, familiar. São tantos fatores que podem levar uma pessoa a oscilar e deixar de seguir a Deus. 26 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015

Será que ela tem abandonado o mandamento de Deus? “IDE POR TODO MUNDO E PREGAI O EVANGELHO” Mc. 16.15? Será ela tem oscilado na sua responsabilidade missionária? Deixando de lado a vontade de Deus e abandonando os seus missionários e fazendo suas próprias vontades? A única maneira da igreja restaura a glória de Deus é confrontado a si mesma de suas responsabilidades e assumindo sem oscilação e com fidelidade para com o Senhor da grande Seara como fez o profeta Elias. Igrejas Cristãs não abandonem os mandamentos do Senhor para as nossas vidas como igreja, não oscilemos diante da tão grande responsabilidade que nos foi confiada, façamos com intrepidez, ousadia para louvor e glória Daquele que nos tem chamado para ser igreja militante e marchemos com todo fervor a fim de propagar a salvação em Cristo Jesus através da obra missionária!

3. Levando as pessoas a ter experiências com o Deus vivo. (Vs. 30,39) Quando falo de experiências não me refiro ao sensacionalismo, sentimentalismo ou mesmo êxtase; estou me referindo á aquilo que Elias fez e levou o povo a nação de Israel a experimentar do poder sobrenatural de Deus. Elias queria mostra e provar que Deus é digno de Glórias e que deve ser seguido, e que é superior ao deus Baal, e fez um desafio para que o povo experimentasse desse Deus que é infinitamente mais que tudo e todos. Elias não apelou para os sentimentos ou êxtase, mais reuniu o povo para conhecer e vê aquilo

que Deus é capaz de fazer diante daqueles que se propõem a cumprirem o seu IDE. Vs.36,39 Igreja, a nação de Israel não mais lembrava do que Deus era capaz de fazer, estava conformada com a sequidão de Baal, e foi necessário uma experiência para que eles voltassem a temer e a glorificar a Deus, como Deus verdadeiro. Será que a igreja de nossos dias, já não lembra mais daquilo que Deus quer e pode fazer por intermédio Dela (Igreja, EU e VOCÊ)? Será que a igreja se conformou e confortou com a decadência da sociedade ao ponto de não querer ir à busca daqueles que estão glorificando outras divindades falsas e mortas? NÓS precisamos para as nações que Deus as ama e isso só é real através do poder da ação missionária. O fogo Divino consumiu o sacrifício, a lenha, as pedras e as águas que foram postas ali; e esse mesmo fogo Divino quer consumir aquilo que tem sido sacrifício e impedido a igreja de fazer a sua obra missionária, esse fogo quer consumir as lenhas, pedras e as águas que separam a igreja de uma ação missionária ativa e viva, mais para que isso aconteça a igreja (você) precisa querer que Deus atue em sua vida. Não nos conformemos com a visão que a

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Missionário Uma igreja pautada no evangelho Romanos 1.1-7 INTRODUÇÃO Toda vez que pensamos em “missões” a igreja do século XXI está muito mais preocupada com os métodos e resultados. As igrejas acham que desenvolvendo um método eficaz, que produza bons e grandes resultados, estará cumprindo o seu papel na missão, ou talvez a própria missão. Logicamente, pensar em métodos ou resultados

sociedade tem de Deus, mais busquemos diariamente e constantemente experimentar mais e mais desse Deus que faz o sobrenatural. A experiência maior que a sua igreja pode e deve proporcionar a uma vida é a experiência de conhecer e entregar-se a Deus como único Senhor de sua vida. E isso só será feito por intermédio de uma consciência missionária pratica diária da Igreja.

Conclusão A glória do Deus vivo só será restaurada quando a igreja e os seus membros compreenderem que; toda igreja é uma agência, que todo membro, um missionário e cada indivíduo não alcançado um campo, que precisa reconhecer e glorificar a Deus como Senhor de suas vidas.

Como isso acontece? Quando a Igreja, que é você apresentar-se para a missão; como fez Elias. Quando a sua mensagem confrontar as pessoas de que a maneira delas de viverem é decadente sem a presença de Deus. Quando as pessoas forem levadas À maior experiência de suas vidas, a de entregarem-se para Jesus como Senhor e Salvador de suas almas e isso só é possível se a missão prosseguir.

estudo 4 Autor Pr.Mario Ribeiro

ICE Centro - São Luís - MA

não é um erro crasso ou pecado. No entanto, não são eles que ditam e moldam a missão da Igreja. Além do mais, uma missão pautada na base correta produzirá, sem sombra de dúvida, bons métodos e consequentemente resultados. Então em que a igreja deve estar pautada para cumprir a sua missão, dada pelo próprio Deus? NO EVANGELHO. O que dita e molda a missão da Igreja é o EVANGELHO. Muitas denominações e igrejas estabelecem métodos que não estão em comunhão com o EVANGELHO apresentado na Bíblia. Além do mais, se lançam na missão sem antes refletir o que é EVANGELHO e suas implicações. Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015 27

O ministério centrado no evangelho é mais pautado pela teologia do que por programas. Para busca-lo, temos de passar tempo refletindo sobre a essência, sobre as verdades, e sobre os próprios padrões do evangelho. É lamentável, na história geral do pensamento e na história específica da igreja, a insistência em separar a teoria da prática. As duas andam de mãos dada e em diálogo. Aqui, a teologia é vista como fides quaerens intellectum, o ministério do entendimento cristão – entendimento cujo objetivo é a participação ajustada da igreja na história da redenção de Deus (evangelho) Então, antes de pensarmos em nossa missão, de elaborarmos métodos e sonharmos com resultados, se faz necessário entendermos biblicamente o cerne de tudo isso: O EVANGELHO.

Uma Igreja e Sua Missão Pautada no Evangelho O que é o Evangelho?

1. O Evangelho é uma Boa Notícia (vs 1) Paulo, ao iniciar a sua carta, como uma saudação, ele diz “...separado para o evangelho de Deus...” (vs 1). Paulo usa a palavra “evangelion”, que em todo o Novo Testamento, levando em consideração as suas variações, aparece pelo menos 133 vezes (Paulo usa essa expressão 64 vezes). Mas o que significa a palavra evangelho? Esse é um termo que, no Novo Testamento, geralmente é usado “para anunciar a boa notícia de algo que aconteceu para resgatar e libertar o povo de um perigo” , como também, uma mensagem de vitória que causa grande alegria. Paulo, ao usar, esse termo na sua saudação a igreja de Roma, estava dizendo aos seus leitores, que Deus o havia separado para anunciar uma boa notícia de algo que foi feito a favor do homem pecador, e que tal notícia era mensagem de vitória e que causa uma grande alegria na vida daqueles que a recebem. Essa boa notícia, isto é, esse evangelho é próprio Jesus Cristo. Ou seja, as boas novas que Paulo queria transmitir ao Mundo, é que Deus agiu para trazer redenção aos pecadores, na encarnação, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Para Paulo evangelho (boas novas) e Jesus Cristo são sinônimos. Este evangelho (que é Jesus Cristo) produz o novo 28 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015

nascimento e a nova vida (1 Pe 1.23-25). Traz a paz (Ef 2.17; 6.15) e aproxima os que estavam longe e os que estavam perto, os gentios e os judeus (Ef 3.1-9). Dá a salvação (Ef 1.3) e ‘trouxe à luz a vida e a imortalidade’ (2 Tm 1.10)

APLICAÇÃO A Igreja, dentro da sua missão, deve compreender o que é o evangelho. Nós não fomos comissionados para pregar um condigo de ética ou simplesmente uma religião. A missão da Igreja é proclamar a Jesus Cristo, como a boa notícia de Deus para o Mundo.

2. O Evangelho tem sua origem em Deus (vs 1) Quando lemos as palavras de Paulo “...“... separado para o evangelho de Deus...” (vs 1) , podemos aprender essa segunda verdade sobre o EVANGELHO, que é o cerne da nossa missão, é que o mesmo tem a sua origem em Deus. Além do mais, por ter sua fonte em Deus, o evangelho pertence a esse Deus. O EVANGELHO não é a propaganda de uma igreja ou denominação. O EVANGELHO é o anuncio de Deus justo e santo, que derramou a sua ira sobre o homem pecador, mas que em sua misericórdia decidiu, em Seu único Filho, demonstrar o seu amor para esse homem pecador. A igreja em sua missão não pode esquecer dessa verdade, pois ao fazer isso estará comprometendo a proclamação do evangelho. Esta continua sendo a convicção mais básica e primordial em que se baseia todo evangelismo autêntico. O que nós temos a repartir com outros não é, nem uma miscelânea de especulações humanas, nem mais uma religião a ser adicionada ao que já existe – aliás, nem se trata de uma religião. É o evangelho de Deus, a boa nova do próprio Deus para um mundo perdido. Sem esta convicção, a evangelização perde todo o seu conteúdo, propósito e motivação

APLICAÇÃO A igreja no cumprimento da sua missão precisa compreender que ela anuncia algo divino. Algo que tem sua fonte no soberano Deus. Não podemos cair no erro de que estamos anunciando apenas mais uma religião dentre tantas. Não! A

Igreja proclama a única verdade que pode salvar o homem pecador – O EVANGELHO DE DEUS.

3. O Evangelho é a Cristocêntrico (2-6) Paulo, nesses versículos, apresenta o conteúdo, o cerne, a essência do evangelho que ele pregava. O apóstolo mostra aos seus leitores que Cristo é o todo do Evangelho. Em todas as suas outras cartas, o apóstolo aos gentios, evidencia que Jesus Cristo é a base de todo o evangelho. Ele começa a mostrar isso usando a própria Escritura. Paulo diz “...prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras...”. O Cristo que Paulo anunciava não era um invenção da sua mente ou de um grupo de pessoas, mas o Cristo que fora prometido no Antigo Testamento. Na verdade, todo Antigo Testamento fala a respeito de Jesus Cristo. Em seguida, ele apresenta Cristo através dos seus títulos e feitos. Paulo usa o termo “...Filho de Deus...” (vs 4), que é um título messiânico. Afirma que a “...a ressurreição...” (vs 4), que está completamente vinculado ao título Filho de Deus, pois “antes de ressuscitar ele era filho de Deus em fraqueza e humildade. Por meio da ressurreição torna-se o Filho de Deus em poder.” Em continuação, Paulo chama Jesus Cristo de “...Senhor...” (vs 4), que ao usar esse título para Cristo, o apóstolo estava mostrando claramente que pertencemos e somos regidos pelo Filho de Deus. Tudo isso mostra que Jesus Cristo é o conteúdo, o cerne, a essência do evangelho, que a Igreja em sua missão deve anunciar.

APLICAÇÃO Infelizmente muitas denominações e igrejas no ide da sua missão esquecem que é Jesus Cristo é a essência do evangelho. Se não anunciamos a Cristo, não estamos, como Igreja, cumprindo a nossa missão.

4. O EVANGELHO É UM CONVITE (5-7) Paulo inicialmente descreveu o que era o evangelho. Ficou evidente para os seus leitores,

que o evangelho de Deus era o evangelho de seu Filho. O apóstolo procurou esclarecer o que era o evangelho para agora mostrar, que esse mesmo EVANGELHO era um convite para “...os gentios”. (vs 5). Os seus leitores aprenderam o seguinte sobre esse convite

4.1 Alguém precisa entregar (vs 5) O evangelho é um convite de Deus para homem pecador experimentar da sua misericórdia e amor, em Jesus Cristo. No entanto, assim como um convite de festa precisa ser entregue por alguém, assim o convite de Deus também. O apóstolo se coloca como essa pessoa disposta a levar esse convite as nações. Paulo diz “...de quem viemos a receber graça e apostolado...” (vs 5). Apostolado vem da palavra apóstolo, que significa “eu te envio”. Paulo entendia que Deus o havia enviado para entregar esse convite. A igreja precisa entender que ela é a única enviada por Deus para entregar esse convite aos pecadores.

4.2 Não há acepção de convidados (vs 6) O convite para aceitar a misericórdia e amor de Deus é universal, isto é, para todos. Ao usar a expressão “...todos os gentios...”, Paulo estava afirmando que esse convite deveria ser feito a todas as nações gentílicas até então conhecida daquela época. Paulo não estava afirmando que a salvação é universal, mas que o convite de Deus para os homens pecadores é universal. É para todas as raças, tribos e nações. A igreja não pode fazer acepção de pessoas ou grupos. O convite a salvação é universal.

4.3 É irresistível (6-7) Essa convite, de acordo com Paulo, é irresistível. Ao usar expressões como “...obediência por fé...”(vs 5) e “...chamados para ser de Jesus Cristo...” (vs 6) e “...chamados para serdes santos...” (vs 7), Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015 29

mostra que esse convite de Deus é irresistível. Quando o pecador é alcançado por esse convite, a sua resposta é positiva, pois pela graça e soberania de Deus, é um convite irresistível. A igreja precisa entender, em sua missão, que a resposta positiva a esse convite, depende não dos métodos, mas do autor do convite.

CONCLUSÃO Um só Deus, uma só Igreja e uma só missão é um

30 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015

tema mais do que relevante e desafiador para as Igrejas da AICEB. Não podemos ignorar o que nos uni. Não podemos ser relapsos em nossa missão. No entanto, antes de pensarmos em métodos e resultados, precisamos refletir o que evangelho. Somente assim, como uma só igreja iremos cumprir a nossa missão.

Manual da Campanha Nacional de Miss천es / 2015 31

Alvo

financeiro

Missionário

2015

O desafio é ainda maior

aros Pastores, Obreiros, Lideres, Missionários e irmaos. Fechamos o primeiro ano servindo ao Senhor por meio do DNM e que oportunidade inigualavel de servir que Deus tem nos dado, sentir e saber as reais necessidades dos nossos Missionários nos seus campos de atuação, e de

32 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015

alguma maneira, mesmo que limitadamente, contribuir para solução desses problemas daqueles que estão atuando na linha de frente da batalha, tem sido uma experiencia sem igual. Por outro lado, tenho sido ricamente abençoado com as noticias que chegam do avanço de cada trabalho, projeto e iniciativas que tem redundado

para a Salvação de pessoas e a gloria do nome precioso de Jesus Cristo. Como é bom ver aqueles que não estão sob os holofotes, não recebem aplausos, não tem casas confortaveis para morar, não ganham grandes importancias, alias, por vezes lhes falta o minimo necessario e ainda assim servem ao Senhor com fidelidade e alegria. Como cristão, aprendi a valorizar mais o trabalho desenvolvido por esses irmãos. Como Igreja, podemos fazer mais pela obra missionária e como Denominação, com união e fidelidade podemos avançar muito mais do lugar onde chegamos. Nosso alvo para 2014 foi de R$ 245.300,00 desse montante arrecadamos R$ 214.442,04, ou seja 88%, chegamos muito perto de alcançarmos nosso objetivo. Sei que poderiamos ter conseguido, não quero aqui achar culpados e nem desculpas, mas os convido a refletirmos sobre a importância dessa Oferta Missionária anual para ser investida no reino de reino eterno de Deus e a oportunidade que temos de participamos como igreja local do movimento salvifico entre os homens.

desbravando novos campos, fortalecendo aqueles que já alcançamos, lembrando com carinho dos nossos irmaos Missionários, suas familias, suas necessidades e principalmente vamos continuar cooeprando para que os povos de todas as linguas e nações sejam alcançados pelo Evangelho da Salvação. Alvos são desafios. Sinta-se desafiado a sustentar a obra missionária na AICEB orando, contribuindo, agindo. A Igreja local é o ponto de partida para os confins da terra. E ao irmos (orando, investindo e indo), temos que ir com a convicção de que temos um só Deus, que prometeu que sempre estaria conosco; somos uma só Igreja, que importa-se com a realidade ao seu redor e é relevante em seu contexto; e temos uma missão, que com fidelidade e amor deve ser cumprida por mim e por você. Que o Senhor nos abençoe. Pr. Fernando Oliveira. tesoureiro do DnM.

Para 2015 o desafio é ainda maior, não podemos retroceder, vamos continuar avançando,

alvo nacional

2014

R$ 245.300,00

alvo nacional

2015

R$ 270.000,00

Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015 33

Intercessão

oração

Missionária

30 DIAS DE INTERCESSÃO Campanha 2015 01.

Ore de acordo com II Crônicas 7:14. Queremos que esta campanha missionária sirva para que a ação de Deus seja notória em nossas vidas e na vida daqueles que estão a nosso redor.

02.

Ore pela liderança da igreja (pastor, diáconos, líderes de departamentos...). Ore pelos moradores do bairro onde a igreja está localizada e por novas possibilidades de falar do amor de Cristo; Ore pela unidade da igreja no cumprimento da grande comissão e realização da campanha em cada igreja, para que haja envolvimento de todos e uma verdadeira motivação na evangelização e alcance do alvo missionário anual.

03.

Ore para que a igreja estabeleça alvos desafiadores e que o amor a Deus e as pessoas seja o fator principal de motivação para contribuição.

04. Ore por novos vocacionados para a obra 34 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015

missionária local e transcultural. Ore por novos alunos no SCEN provenientes da AICEB. Ore pela estruturação do Curso de Missões do SCEN.

05.

Ore pela liderança da AICEB (diretoria e Presidente Rivaldo Braga), diretorias regionais, diretorias de departamentos, Pastores e Diáconos.

06. Ore pelos alunos de São Tomé e Príncipe, Sergio e Cheila e cooperação com a ICEA (Igreja Cristã Evangélica de Angola) no treinamento de novos obreiros com o apoio do DNM e SCEN. Ore pela liderança do SCEN e seus Professores.

07. Ore pelos missionários do Pró-Ribeirinho:

Reginaldo, Daniel, Felipe, Alan, Elizete, Antônio Carlos, Sitúbal, Abílio, Paulo Machado. Ore pelo ministério e plantação de novas igrejas entre os ribeirinhos e suprimento das necessidades.

08.

Ore pelos presidentes de departamentos regionais de missões e departamentos locais de missões, que ambos estejam mobilizados para cooperar na visão missionária na igreja e região.

09. Ore pelos projetos de plantação de novas

20. Ore pelos missionários Messias e Evanilde (Marcus e Gaby) e mudança para o Uruguai, visando o ministério no campo missionário de Santa Rosa, Uruguai. Ore pela adaptação e recursos para a nova residência. Ore pelo seminarista Esteban Hernandez e conclusão do curso de teologia em 2016 no IMPV.

igrejas no estado do Piauí: Piripiri, Jacinta Andrade, Nova Russas, Porto Alegre, Picos e Bom Jesus. Ore por novos obreiros e recursos visando à consolidação desses projetos.

21.

pelo ministério de alcance do sertão maranhense com as boas novas do Evangelho.

22. Ore pelos missionários Antonio Lima e Isabel

Corda - MA, CTBCH: Benedito e Dorilene (Rebeca, Talyta, Raquel, Cibely). Gilson e Iara (Dara e Eduardo), alunos indígenas e obreiros indígenas (Sisinho, Genildo, Carmélia, Zequinha, Eliete, Elzia, Menêz)

23.

Ore pelos missionários Paulo e Dayanna (Pedro e João), ministério entre os muçulmanos, pastorado da Igreja Cristã Evangélica em Foz de Iguaçu - PR e liderança do DNM.

(Baruque e Namara), Selma e ministério juntos aos gujajajara da região do Arame.

10. Ore pelos missionários: Welington e Cleia e 11. Ore pelos missionários da MEIB em Barra do

12. 13.

Ore pelos missionários Afonso e Geisa (Pedro, Beatriz e Luiza) e ministério em Angola, Clínica de Olhos Boa Vista e plantação de novas igrejas em parceria com a ICEA.

14.

Ore pelos missionários Walter e Rosiane (Micaías e Micaela) e campo missionário de Sâo João dos Patos - MA, por sustento e plantação da igreja.

15. Ore pela missionária Soraya Nepomuceno,

Ore pelos missionários Leandro e Paula e ministério no campo missionário de Canaã de Carajás, por recursos visando melhorias na estrutura onde funciona a igreja.

e ministério no campo missionário de Miguel Alves, PI. Ore pela saúde do casal e empenho na evangelização e discipulado. Ore pelos missionários José e Ana Reis e ministério no campo missionário de Jacinta Andrade - PI. Ore por saúde, sustento e Ministério.

24. Ore pelos missionários Francisco e Dâmaris 25.

Ore pelo campo missionário de Itaipava, São Raimundo dos Macabeiras e Conceição do Araguaia. E por todas as iniciativas por parte da região maranhense, Projeto Salvos pela Graça, visando o alcance dessas cidades através dos projetos realizados.

26.

Ore pelo missinário Messias Santos e ministério de treinamento de indígenas no CTBCH. Ore pelo casal Gladys e Robert e ministério no CTBCH.

por sua saúde, sustento e ministério em Timor Leste. Por recursos para manutenção dos projetos ligados a escola e posto de saúde.

27. Ore pelos missionários Antonio e Thelma

e ministério de plantação de novas igrejas entre os ribeirinhos.

28.

16. Ore pela Missão VAI (Visão e Ação das Igrejas),

17. Ore pelo Pr. Alvino Junior servindo no Campo Missionário em Mocajuba – PA.

18.

Ore pelos missionários Domingos Silva e Fabiana e campo missionário de Barras-PI, pelo sustento e atividades evangelísticas no campo missionário.

19. Ore pela realização do Promifé Transcultural

em janeiro de 2016 no Uruguai, com equipe de brasileiros visando a construção do espaço de culto. Ore por recursos para a compra do terreno onde será construída a igreja.

(Ester e Joni) na aldeia Kikretum, sul do Pará. Ore pelo casal Diône e Samuel e ministério de alcance dos Kayapó em Redenção, sul do Pará.

Ore pelas igrejas da AICEB e abertura de pontos de pregação e congregações. Ore por consolidação dessas iniciativas visando à edificação de igrejas fortes com visão missionária.

29. Ore pelo campo missionário em São Paulo, pelo Pr.Severiano para que haja crescimento e edificação da igreja. Ore pelo campo missionário de Quatro Bocas, pelo Pr.Uberfran e ações evangelísticas.

30.

Ore pelo Departamento Nacional de Missões e sua diretoria: Paulo Barbosa, Messias Dias e Fernando Oliveira. Ore pelo irmão Nathiel Moraes, sua saúde e ministério junto ao DNM.

Manual da Campanha Nacional de Missões / 2015 35

36 Manual da Campanha Nacional de Miss천es / 2015