Manual da Campanha Nacional de MissĂľes / 2016
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Palavra do
Presidente “ATÉ QuE TODOS SAIbAM.” Graça e Paz queridos Irmãos! Mais uma Campanha Nacional de Missões se inicia e com ela os desafios de continuarmos avançando com a pregação do evangelho se torna cada vez mais urgente. Afinal de contas, vivemos em um Mundo que está em crise! Isso mesmo, crise. Essa é uma palavra que, no decorrer dos dias, aprendemos a conviver, haja vista que esta situação está presente em vários setores de nossa sociedade: vivemos crises na política, crise na economia, crise humanitária, crise ambiental e etc. Por conta dessa realidade, muito se tenta fazer para explicar e resolver “nossas crises”. No entanto, nada do que tem sido feito consegue solucionar de maneira definitiva o grande problema que temos vivido e presenciado. São inegáveis os avanços em várias áreas, como por exemplo: comunicação, tecnologia, automobilismo, medicina e outros. Por outro lado, percebemos com muita facilidade uma diminuição de interesse pelo próximo, onde o individualismo e o egoísmo são características marcantes de nossos dias. Por isso, somos testemunhas, quase que diárias, de tragédias e injustiças inimagináveis. Diante dessa panorâmica análise de nossa realidade global é natural clamarmos: MARANATA! (é uma expressão de origem aramaica que, na tradução para a língua portuguesa, tem um significado semelhante a “vem, Senhor” ou “nosso Senhor vem”.). Desejamos a volta de nosso Redentor e Senhor Jesus Cristo, porque sabemos que Ele é O único que de fato e de verdade pode solucionar, de maneira cabal, todas as crises
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pelas quais estamos passando em nosso País e Mundo. O que não podemos esquecer é o fato de que a volta do Senhor Jesus tem uma relação profunda com a pregação do evangelho. Percebemos isso com muita clareza em Suas palavras: “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.”. Mt.24.14. Assim sendo, meus queridos Irmãos e Irmãs, não podemos pensar em Maranata, sem a pregação do evangelho; se almejamos a volta de nosso Salvador e Senhor é fundamental estarmos convictos e comprometidos com a evangelização de todos. O Tema da Campanha deste ano tem por objetivo, demonstrar a abrangência de nossa tarefa: O Mundo é nosso campo missionário! Todos devem saber a respeito de Jesus e essa responsabilidade é minha e sua. Talvez você esteja se perguntando: até quando terei essa responsabilidade sobre “meus ombros”? A resposta das Escrituras é: Até que todos saibam! Que tenhamos uma abençoada Campanha Nacional de Missões. Pr.Paulo Barbosa. Presidente do DnM.
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SuMÁRIO
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Palavra do Presidente
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Sumário
Momento Missionário / Timor Leste
Momento Missionário / PróRibeirinho Momento Missionário / Sertanejos
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Momento Missionário / TIBILI Missões Kids / Zaqueu
Missões Kids / Mefibosete Missões Kids / 3+5=12
Missões Kids / O Carcereiro de Filipe
Departamento Nacional de Missões DnM - AICEb aiceb.dnm@gmail.com Presidente: Pr. Paulo Barbosa Secretário: Pr. Afonso Moraes Tesoureiro: Pr. Fernando Oliveira Design & Comunicação: Nathiel Moraes Projeto Gráfico: Nathiel Moraes Diagramação: Nathiel Moraes Revisão: Pr. Paulo Barbosa Missões Kids / Lições: Ursula Roggensinger Impressão: Nikkei Design Tiragem: 1000 exemplares Mídias Sociais www.aicebdnm.com.br www.facebook.com/aicebdnm
Estudo Missionário / Até que todos saibam Estudo Missionário / O grande desafio de testemunhar
Estudo Missionário / Resposta ao chamado missionário
Estudo Missionário / Evangelismo: Tarefa de todo cristão Alvo Missionário / 2016 - Prosseguindo para o alvo 30 dias de Intercessão
COnTA DO DnM AICEb - MISSÕES bAnCO DO bRASIL Agência: 1414-1 Conta Corrente: 8857-9
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04/09
Momento
Missionário
TIMOR LESTE
Lutas e vitórias no sudeste Asiático
T
imor-Leste, sudeste Asiático. Timor foi colônia Portuguesa até 1975, e com a saída de Portugal, Timor proclamou sua independência, mas não por muitos dias pois a nação vizinha , que é um pais muçulmano I, invadiu Timor destruindo e matando 1/3 da população, homens, mulheres e até crianças foram mortos nessa invasão, muitos saíram de suas casas que foram totalmente destruídas e fugiram para as 4 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016
montanhas e formaram a resistência Timorense. Desde 1975 esse grupo e outros que se juntaram a ele lutaram pela independência do Timor Leste. O idioma Português foi proibido de ser falado, poderia custar a própria vida, o governo Indonésio trouxe professores para ensinar a língua Indonésia e era obrigado falar Indonésio se você quisesse trabalhar.
Uma geração de crianças cresceu sem pai, outras sem mãe, pois, as que fugiram para as montanhas e sobreviveram durante estes anos, vivendo no meio do mato, sofrendo ataques e enfermidades, só retornaram a capital Dili em 2000 já depois da Independência, e, muitos já não encontraram mais as famílias que tinham deixado para trás. Em Timor Leste houve uma eleição e quando o resultado foi dado, Timor havia vencido, era independente e com isso o medo aumentou. Um momento que deveria ser de celebração, se tornou um momento de terror, com o resultado a milícia iniciou a destruição do país. Recebemos um telefonema avisando que tínhamos que sair dali com aquelas pessoas, pois, a milícia estava chegando, conseguimos retirar as pessoas e levá-las a uma escola que a ONU tinha preparado para receber refugiados, e nós como estrangeiros, tínhamos que ir a um hotel onde deveríamos ser protegidos pela policia local. Ao chegarmos no hotel a milícia invadiu o local por duas vezes quebrando todos os vidros das portas e janelas do local, fugimos e depois tivemos que ir ao quartel da ONU, lá ficamos com mais de mil pessoas que também estavam se refugiando. Não havia comida ou água suficiente, a ONU não estava preparada para essa situação. Enquanto estávamos ali trancados naquele local, a milícia destruía o País, ficamos sabendo que meia hora depois que saímos, a nossa casa foi completamente destruída, tudo que tinhamos estava ali: documentos, fotos de família, livros e tudo mais que nos pertencia. Me senti como se não tivessemos tido passado, tudo havia sido queimado.
Há muito mais detalhes de como tudo aconteceu, aqui é apenas um resumo desses primeiros meses no País. Hoje trabalho em Hera no Timor Leste, uma vila a 25km da capital Dili. Deus abriu as portas para que pudéssemos entrar ali através da Educação e Saúde. Eu e a outra missionária que é enfermeira iniciamos o trabalho ao ar livre, embaixo de uma árvore, e hoje temos uma escola com 300 crianças, uma clínica e maternidade que atende a comunidade, e através desses trabalhos vidas tem sido salvas e temos uma igreja formada, mesmo passando por perseguições e ameaças temos crescido e sido fortalecidos no Senhor. O Senhor tem nos ensinado a servir e a dar as nossas vidas para que aquela vila com 8 mil habitantes O conheça, e tem sido através do SERVIR que o amor de Deus tem sido demonstrado e conhecido entre esse povo. “Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida por muitos”, Jesus.
Pedidos de Oração •
Obreiros / professores para se juntarem a nós na escola.
• Que as crianças conheçam a Deus e levem essa luz a suas famílias. •
Minha saúde, estou com alguns problemas de saúde e peço que orem.
• Que Deus continue levantando pessoas para assumir a liderança da escola, clínica e igreja. •
Por sustento financeiro: ministério e pessoal.
O País foi destruído, pessoas foram mortas, o que restava eram as chamas e a incerteza do amanhã. Depois de dois dias correndo e se escondendo de um lugar para o outro, conseguimos sair para a Indonésia em um avião que Portugal enviou para a retiradas dos jornalistas, foi milagre de Deus para conseguirmos sair nesse último avião, saímos apenas com a roupa do corpo e o passaporte, tudo que tínhamos ficava no país em chamas. O meu coração chorava por aquele povo, e pelo País. Lembro de uma palavra que Deus colocou em meu coração naquela época: “a glória da segunda casa seria maior do que a primeira”, e isso confortou o meu coração. Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016
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Momento
Missionário
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próribeirinho Levando ajuda aos povos ribeirinhos
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omos uma Associação Evangélica que atua de forma integral entre os ribeirinhos no Município de Portel, Pará.
treinamento de líderes, discipulado, organização de retiros espirituais, aconselhamento, distribuição de Bíblias, folhetos e literaturas.
Trabalhando em parceria com comunidades locais dedicamos grande parte dos nossos esforços a assistência espiritual de nossos irmãos ribeirinhos. Aqui nossa ação focaliza-se no
Não esquecendo que nossa finalidade também é amenizar a carência dos ribeirinhos na área da saúde, possibilitando o atendimento médico e odontológico através de clínicas, campanhas de
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vacinação, treinamento de primeiros socorros, palestras e orientações de saúde. Considerando o valor integral de nossa missão entre os ribeirinhos temos investido no desenvolvimento de projetos comunitários para criação de peixes, aves e suínos, distribuição de sementes e mudas para plantio, na abertura de poços artesianos e ainda no treinamento no campo da agropecuária. As necessidades na área da saúde são grandes entre os ribeirinhos. Muitas vezes, procedimentos simples, como aferir a pressão arterial, é tão difícil, por essas pessoas estarem distantes da cidade ou dos postos que estão instalados em poucas comunidades ribeirinhas. Por isso temos auxiliado com as orientações sobre boas maneiras para ter uma saúde melhor, bem como a realização de alguns procedimentos como: aferição da pressão arterial, curativos e consultas. As igrejas ribeirinhas são sempre abençoadas com muitas crianças, e elas sempre estão presentes nas reuniões de culto.
É um desafio grande, mas Deus nos tem capacitado para conduzir o trabalho. Oremos para que Deus levante mais pessoas para ajudar com esse trabalho entre as crianças, que exige amor dedicação e preparo. Elas poderão se tornar os futuros líderes dessas igrejas. Oremos a Deus para que essas crianças compreendam as verdades bíblicas a elas transmitidas.
Ações Desenvolvidas - Criança Feliz; - Jovens em Ação; - Aulas de Informática; - Aulas de Alfabetização; - Mais Educação: desenvolvido por uma escola pública em parceria com o Pró-Ribeirinho. Alcança crianças que têm dificuldades na escola.
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Momento
Missionário
sertanejos Unidos pelo bem de um povo
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eço a Deus que abra a mente de vocês, para que vejam a luz dele e conheçam a esperança, para a qual ele os chamou. E também para que saibam como são maravilhosas as bênçãos que ele prometeu ao seu povo. (Efésios 1:18) Essa é a nossa oração pelo povo sertanejo. Diante de uma crença sem esperança, que não
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contempla essa luz que norteia o entendimento e nem reconhece as promessas maravilhosas concedidas àqueles que creem no Senhor Jesus. Nosso tempo em Boca da Mata continua sendo aos finais de semana. Realizamos cultos com crianças, adultos e
discipulado, e temos visto o desenvolvimento dos irmãos, nos alegramos com o despertar do casal Leriano e Maria Aparecida que viajam 17 Km de moto com 3 crianças até o povoado Violeto a fim de visitar e fortalecer os irmãos. Nosso foco este ano também tem sido a Horta comunitária que já começou a produzir, e o produto está sendo vendido na cidade e na própria comunidade. Deus seja louvado!
no mesmo período chegaram em Barra do Corda com mil e setenta cestas básicas para atender as necessidades do município de Fernando Falcão e algumas áreas carentes de Barra do Corda. Agradecemos a Deus por tudo que Ele tem feito e as orações em nosso favor. E que o Senhor nos ajude e nos dê alegria e amor para continuar.
No mês de maio tivemos que resumir as viagens para darmos assistência a nossa querida irmã Hosana Pacheco. Ela sofreu 3 fraturas na bacia devido uma queda, portanto necessita de muitos cuidados. É com alegria que nos dispomos a cuidar do casal Hosana e Abraão Jorge, os mesmos foram e continuam sendo importantes na Igreja Cristã Evangélica – Altamira, de Barra do Corda – MA. Nos dias 13 e 14 de junho foi realizado o 1º Rally da Bíblia. Percorremos os quatro povoados mais distantes, evangelizando e distribuindo Bíblias em cada casa, juntamente com os irmãos, incluindo 13 motos e o carro do projeto e ainda contamos com os irmãos do Projeto Brasil sem fome que
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Momento
Missionário
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tbili
Evangelizando entre os povos índigenas
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rezados irmãos, graça e paz da parte do Senhor Jesus Cristo. “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo a sombra do Onipotente descansará”. Retornamos de nossas férias e iniciamos nossas atividades ministeriais, continuamos realizando
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atividades em 23 aldeias da região. Contamos com o apoio dos Obreiros indígenas para nos auxiliarem em algumas aldeias. O Senhor tem nos concedido sua graça e favor e temos visto os frutos crescendo. Concluímos no final de semana, uma etapa de
nosso ministério, a realização do Encontro de Líderes Guajajara. Abordamos o tema: “Família um Projeto Divino”. Diante das lutas enfrentadas pelas famílias desta região no que diz respeito a traição, separação e adultério, procuramos por meio da Palavra de Deus, orientar e desafiar nossos líderes a se manterem fiéis ao Senhor e desenvolverem um relacionamento familiar dentro dos princípios bíblicos. Assistimos com eles os filmes: “Quarto de Guerra” e “Você Acredita” foi muito bom este tempo juntos e percebemos que os irmãos que participaram saíram mais fortalecidos para suas aldeias.
Foram apresentados os novos alunos do Treinamento Bíblico para Líderes indígenas (TBILI) Darlene, Darli, Daniel, Eloilde, Ivanilde, James, Maurinho, Salviano, Guilherme, Pedro Rosa e Terezinha e os Professores auxiliar: Antonio Filho, Francisco, Ernesto e Raimundinho.
Elegemos a nova diretoria da Igreja Evangélica Tenetehar, que ficou assim representada: Presidente: Francisco Neto Guajajara Vice: Antonio Filho Santos Guajajara Secretária: Iara Guajajara Tesoureiros: Francisco de Paula Cardoso e Carlan Carlos Guajajara Conselheiros: Raimundo Guajajara e sua esposa Rosilene Guajajara e Ernesto Praxedes Guajajara e sua esposa Darlene Guajajara.
Louvamos a Deus pela vida do Francisco Guajajara, antes do encontro ele testificou como o Senhor o estava incomodando por meio da Palavra em relação a seu ministério, cada vez que pegava a Bíblia para ler, ela o desafiava a confiar em Deus e seguir no ministério para o qual foi chamado. No encontro Confessou chorando que não queria mais fugir de sua responsabilidade, pediu perdão da Igreja, e disse que tinha renunciado os empregos com seus altos salários pra seguir obedecendo a Deus. Realmente ele deixou tudo pra continuar no ministério. Nos alegramos muito com sua decisão e seu testemunho, mas fica um desafio, pois o que recebe para o ministério é pouco, para quem tem dois filhos para cuidar, mas acreditamos que o Senhor vai levantar mantenedores para auxiliá-lo nesta obra, contamos com o apoio das igrejas que divulguem e unam-se a nós em favor do trabalho realizado pelos obreiros indígenas desta região. Agradecemos vossas orações, o Senhor tem nos abençoado muito, e os resultados estão chegando para o Louvor e Glória de Nosso Soberano Senhor Jesus Cristo.
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Malica
Muli
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Lição
Missionária
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Lição 1 - #Zaqueu: Até que todos saibam que Jesus é o Salvador. Texto: Lucas 19:1 - 10 / Zaqueu, o chefe dos cobradores de imposto Versículo: João 14:6 - Jesus disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Objetivo: Todos precisam saber que Jesus chegou para salvar os perdidos e abrir o caminho de volta ao Pai. Material: O livro sem palavras no formato de tira.
1. Introdução
Fazer com as crianças algumas pantomimas com verbos como: beber, comer, cantar, escrever, orar, roubar, amar. Expor os verbos no quadro. Pergunta: um desses verbos não combina com os outros, qual? Isso mesmo: roubar.
2. história
A nossa história de hoje fala de um homem que roubava muito. O nome dele era Zaqueu, ele era o chefe dos cobradores de imposto e sempre pedia mais imposto do que necessário. Cada dia sentava na entrada da cidade de Jericó e todo mundo tinha que pagar o imposto. O homem pedia mais do que o governo tinha estabelecido: Uma parte ia para o governo e a outra parte ia para o próprio bolso de Zaqueu. O povo não gostava dele por causa disso que ele fazia. Um dia ele ouviu que Jesus ia passar pela cidade. Ele gostaria muito de ver Jesus, porque sabia que Jesus amava a todos. Quando chegou no lugar onde Jesus ia passar, muita gente estava lá esperando por Ele. Como Zaqueu era pequeno ele não conseguiu ver nada e ninguém abriu espaço para ele. Zaqueu correu e subiu numa árvore e ali ficou escondido. Que susto! Quando Jesus passava ele parou embaixo da árvore, olhou para cima e mandou Zaqueu descer. Jesus queria ficar na casa de Zaqueu! Zaqueu desceu depressa e ficou muito feliz. Durante a conversa com Jesus, Zaqueu notou que estava fazendo muita coisa errada. Ele se arrependeu, confessou os seus erros e devolveu o dinheiro roubado até quatro vezes mais para as pessoas. Ele percebeu que crer e obedecer dá acesso livre a Deus.
3. Versículo
Escrever o versículo sem as vogais e junto com as crianças colocar as vogais no lugar certo. J__s__s d__ss__: __ s___ __ c__m__nh__, __ v__rd__d__ __ __ v__d__. N__ng____m v__m ____ P____ _ n___ p__r m__m. João 14:6
4. Atividades
Confeccionar o livro sem palavras e no fim explicar as crianças o conteúdo: Círculo amarelo: Jesus/Deus é santo e mora no céu Coração escuro: Ninguém entra no céu com coração cheio de pecado Cruz vermelha: Jesus morreu na cruz por nossos pecados e abriu o caminho de volta ao Pai. Coração branco: Aceitando a morte de Jesus por mim, tenho um coração lavado e livre acesso ao Pai.
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Lição
Missionária
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Lição 2 - #Mefibosete: Até que todos saibam que Jesus se preocupa comigo e cuida de mim.
Texto: 2 Samuel 9:1 - 13 / Davi e Mefibosete Versículo: Salmo 40:17 - Eu sou pobre e necessitado, porém o Senhor cuida de mim. Objetivo: A criança saber que Jesus se preocupa com ela e cuida dela. Material: Palavra-cruzada, tinta guache, folha A4 e papel vermelho para recortar o coração.
1. Introdução
Elaborar uma palavra-cruzada com perguntas da lição passada dando a palavra chave de “MEFIBOSETE”. 1. Segundo João 14:6 o que Jesus é? 2. Como era o nome do chefe dos cobradores de imposto? 3. Quem veio para buscar e salvar os perdidos? 4. Segundo João 14:6 o que Jesus é? 5. Porque Zaqueu era acusado ser um ladrão? 6. Como era a estatura de Zaqueu? 7. Quem passou pela cidade? 8. Segundo João 14:6 o que Jesus é? 9. Quantas vezes mais Zaqueu devolveu para as pessoas o dinheiro roubado? 10. Qual era o nome da cidade?
2. história
Quem era esse homem? Ele era filho de Jônatas, neto do rei Saul. Jônatas era o melhor amigo de Davi, o atual rei de Israel. Davi agora tinha uma vida boa e agradável. A vida de Mefibosete era totalmente o contrário: ele era aleijado, pobre e vivia no medo constante de ser perseguido por ser filho de Jônatas, o herdeiro do trono. Será que ainda têm pessoas planejando matá-lo? Davi por ser amigo de Jônatas perguntou se ainda tinha algum descendente vivo de seu amigo. Quando falaram de Mefibosete, Davi mandou buscar o jovem e trazê-lo ao palácio. Davi começou a cuidar de Mefibosete e deu uma parte da herança de volta a ele. Assim como Davi cuidou de Mefibosete por amor ao seu pai Jônatas, Deus cuida de nós por amor ao seu Filho Jesus que deu a sua vida em nosso favor.
3. Versículo
Colocar as palavras do versículo em desordem num varal. Mandar as crianças colocar as palavras em ordem e assim aprender o versículo.
4. Atividades
Carimbar com tinta guache a mão da criança numa folha A4 e escrever ou colar o versículo dentro. Cortar o desenho da mão carimbada e colar em um coração. 16 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016
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Lição
Missionária
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Lição 3 - #5+2=12: Até que todos saibam que devem servir a Jesus Texto: João 6:1 – 15 O menino com os 5 pães e os 2 peixinhos Versículo: 2 Coríntios 9:7 - Deus ama a quem dá com alegria! Objetivo: A criança deve saber que ela pode servir a Jesus com o pouco que ela tem. Material: Conta: 5 + 2 = 12 / Retratos da história se tiver / Um cesto com 5 pães e dois peixes (de papel ou de verdade).
1. Introdução
Escrever a conta 5 + 2 = ?? no quadro e deixar as crianças resolver. A resposta delas vai ser 7. O professor vai dizer que essa conta dá 12. Porque? Vamos ver na nossa história de hoje.
2. história
Jesus atravessou com os seus discípulos o mar de Galiléia. Quando Jesus desceu do barco, viu a multidão e teve compaixão e começou a ensinar muitas coisas. De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: Já é tarde e este lugar é deserto, mande esta gente embora a fim de que comprem alguma coisa para comer. Jesus respondeu: Deem vocês mesmos, comida a eles, os discípulos disseram: Não temos bastante dinheiro para comprar comida para todo mundo. André disse: Está aqui um menino que tem cinco pães e dois peixinhos. Mas o que é isso para tanta gente? Jesus mandou o povo sentar-se no chão, estava ali quase cinco mil homens, em seguida, Jesus pegou os cinco pães, deu graças a Deus e os repartiu com todos; e fez o mesmo com os dois peixes. Todos comeram à vontade, quando já estavam satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: Recolham os pedaços que sobraram, eles ajuntaram os pedaços e encheram doze cestos com o que sobrou de cinco pães. Com os cinco pães do menino, Jesus soube fazer muito mais. O menino entregou o pouco que ele tinha a Jesus. O importante é que entreguemos tudo a Ele e esperar o milagre. Jesus quer usar a todos. O que eu posso dar a Jesus? Como posso ajudar no trabalho dEle e da igreja?
3. Versículo
Escrever o versículo em smiles (caras alegres)
4. Atividades
Fazer um cesto de papel (colorset) com 5 pães e 2 peixes dentro. Escrever ou colar o versículo no cesto.
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Lição
Missionária
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Lição 4 - #Os Talentos: Até que todos saibam que Jesus é o juiz de todos Texto: Mateus 25:14 - 20 Versículo: Salmo 75:7 - Deus é o juiz: a um condena, a outro exalta. Objetivo: Que as crianças saibam que um dia ela vai prestar conta da sua vida perante Jesus Material: Envelope escuro com as oito imagens / Três servos (pode ser feito de garrafa PET) cada um com a quantidade de moedas (5, 2 e 1).
1. Introdução
Brincadeira “O que será? “ Ter em um envelope escuro várias imagens como (banana, árvore, dado, cadeira, estrela, sol, chuva). Puxar devagar uma imagem e deixar que as crianças tenten descobrir o que pode ser, com as letras das imagens formar a palavra dinheiro. Dado 3ª letra D Cadeira 5ª letra I Banana 5ª letra N Chuva 2ª letra H Estrela 5ª letra E Sombrinha 6ª letra I Árvore 5ª letra R Sol 2ª letra O Essa brincadeira nos leva para a nossa história de hoje. Tínhamos que descobrir as imagens e depois ainda a palavra chave. Foi uma mensagem oculta, não era? Jesus falava por parábola para ensinar uma verdade.
2. história
Um homem tinha que viajar, ele chamou seus servos e deu para cada um, uma certa quantidade de dinheiro para cuidar. O primeiro recebeu 5 moedas de grande valor; o segundo 2 moedas e o último 1 moeda. Depois disso o homem viajou. O primeiro servo começou logo a trabalhar e ganhou mais 5 moedas com o mesmo valor. O segundo servo fez a mesma coisa, trabalhou e ganhou mais 2 moedas. O terceiro servo se lembrava que o seu senhor era muito justo e severo e escondeu a moeda que ganhou para não perde-la. No dia da volta do senhor, ele chamou os seus servos e quis saber o que eles tinham feito com as moedas. O primeiro servo chegou e lhe entregou as 5 e mais 5 que ele tinha ganho. O senhor elogiou muito o servo fiel e bom e deu uma recompensa grande a ele. O segundo servo também entregou as 2 moedas e mais o lucro de 2 moedas e recebeu o mesmo elogiou do primeiro. Finalmente chegou o terceiro servo entregando ao senhor a moeda que ele tinha recebido no começo, se desculpando e explicando porque ele não tinha feito nada. O senhor chamou ele de mau e negligente e o castigou jogando-lhe para fora de casa. O que Jesus queria dizer com essa parábola? Quem representa o senhor? Jesus, o Senhor do mundo
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Quem são os servos? Somos nós O que representa o dinheiro? A nossa vida com todos os nossos bens e dons Um dia nós vamos estar perante Jesus como Senhor e dono do mundo e prestar conta do que temos feito com a nossa vida. Jesus vai nos dar as recompensas conforme nosso comportamento. Sejamos responsáveis para com a nossa vida e tudo que Deus nos dá.
3. Versículo
Ter o desenho de uma coroa e escrever nela o versículo. Depois cortar a coroa em pedaços como quebra-cabeça e montar e desmontar para aprender o versículo.
4. Atividades
Cada criança faz um móbile feito de uma coroa e moedas penduradas nela. Num lado da coroa seria escrito o versículo, no outro lado a seguinte pergunta:
O QuE VOCÊ FAZ COM SEuS DOnS? Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016 21
estudo 1
Estudo
Autor Pr. Osmar Alves
Missionário ATÉ QUE TODOS SAIBAM Mateus 28.18-20
Se observarmos a história da humanidade, em um contexto geral, o ser humano sempre clamou por segurança, firmeza e autoridade por parte daqueles que os lideram, e acima de tudo, confiança e exemplo. Ainda não se manifestou e nem se manifestará alguém que carregue consigo essas características, exceto o líder dos cristãos: Jesus Cristo. Ele foi o único capaz de cumprir toda a Lei de uma forma muito simples: “...servindo com obediência”, diz Paulo “sendo obediente até a morte...” (Fp 2.8), prossegue: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome,” Cristo tinha uma consciência tão profunda de cumprir com responsabilidade o seu ministério que em um determinado momento disse para seus discípulos: “a minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4.34). Diante do exposto cada discípulo de Jesus precisa saber:
I. QUEM O ENVIOU TEM AUTORIDADE (v.16) “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra”. O Senhor ressurreto, o Filho de Deus glorificado, ele se aproxima daquele grupo de homens, nos quais se misturavam a fé e a descrença, e desvia o olhar deles da própria fraqueza para seu poderoso Senhor: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra”. Toda a autoridade! Jesus não está falando de um poder limitado, parcial reservada apenas ao mundo conhecido da sua época. A autoridade a que Cristo se refere, não é uma simples autoridade, ela abrange toda a terra em todas as épocas e, também, a toda a criação de Deus, ela abrange o céu também. A Jesus Cristo, nosso Senhor, foi dada toda a autoridade, no céu e na terra. Portanto vamos 22 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016
ICE Oeiras - PA
olhar para ele, não para nós. A capacidade de realizar a obra está baseada em seu poder, não em nossa fraqueza. O discípulo de Jesus não pode recuar quando no caminho se levantarem as dificuldades, pois os problemas são para serem enfrentados e vencidos pela autoridade de Cristo. Se nos deixarmos levar pelos problemas da sociedade, que são muitos, ou pela crise econômica e política, ou até mesmo, de vida e fé, acabamos desorientados e sendo nós mesmos o problema. Por isso devemos estar certos de que o único lugar seguro onde devemos ancorar o nosso barco é Cristo Jesus, Nosso Senhor.
II. QUE O FAZER DISCÍPULO ESTÁ NO IMPERATIVO (v.19) “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” A pergunta que devemos fazer a nós mesmo é a seguinte: Como se faz um discípulo? A resposta é muito simples: Indo. Não é, pois, ficando no lugar onde estamos, entre quatro paredes, entrincheirados em nossa tradição, para ver se os futuros discípulos virão até nós. Devemos observar, também, que acompanhado do “ide” está o, “portanto” e isto é algo essencial para ser observado. Cristo nos manda ao mundo não como alguém que quer ficar por aí, a ver navios e esperar o tempo passar. Ele disse “A mim foi dada toda a autoridade. Portanto ide”. Jesus quer dizer para você o seguinte: Vai, mas movido e revestido pelo meu poder e minha autoridade. Eu sou o que faz andar o evangelho. Permaneça ligado em mim. Note a importância desta palavra “Eu tenho poder - portanto, vai e faça discípulos sem distinção ou preconceito étnico ou de classe social. A verdade uma vez aprendida deve ser praticada. Essa prática implica em testemunhar o aprendido e repassar de forma tal qual aprendeu. Paulo é um
exemplo de discípulo e ao mesmo tempo mestre, quando exorta a Timóteo: “E o que de minha parte ouvistes através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Timóteo 2.2). “Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (v.20a). Esse é o lado prático do ir e “fazer discípulos”.
III. QUE O DONO DA OBRA SEMPRE ESTÁ PRESENTE (v.20) “E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”. Literalmente, as palavras “todos os dias” significam “sempre”. Jesus não disse simplesmente “sempre”, mas “todos os dias”. Tal afirmação inclui nossas diversas atividades, as circunstâncias boas e más que nos cercam, as várias responsabilidades que temos no transcurso dos nossos dias, em meio as tempestades e bonanças, não importa o que cada dia traz, o importante é ter a certeza da promessa de que Ele – Jesus – o nosso mestre está conosco. E se está conosco, porque duvidar, porque desanimar e achar que tudo está perdido? Muitas vezes por motivos externos, como decepções, mágoas, ressentimentos, erros, perdas, doenças, desilusões e todos os tipos
Estudo
Missionário o grande desafio de testemunhar Até que todos saibam
Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judia e Samaria, e até os confins da terra”. Atos 1.8 Você já testemunhou para alguém acerca da salvação em Jesus está semana? Se sua resposta foi não! A pergunta se estende; e neste mês você
de pecados, nos levam a enfraquecer na fé, e passamos a não mais crer que o Senhor está conosco em todas e quaisquer situações. Assim, essas desmotivações nos deixam desanimados, perdendo assim nossa esperança. Mas não podemos ser homens ou mulheres derrotados, é preciso ter coragem de se levantar e começar tudo de novo na certeza de que quem está conosco “todos os dias até a consumação do século” é poderoso para nos guardar e nos proteger com fé e convicção de que fomos chamados para a sua magnífica obra, apesar das circunstâncias contrárias.
CONCLUSÃO Quero concluir com apenas duas simples, mas importantes perguntas: Você tem feito discípulos? Você tem gerado filhos espirituais? Saiba de uma coisa meu irmão, que uma alma para Deus vale muito mais do que todas as riquezas do mundo. Diz o apóstolo Pedro: “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1 Pedro 1.18,19). Que Deus em Cristo nos dê a capacidade de realizar a sua obra.
estudo 2 Autor Pr. Afonso Wanderley ICE Gama - DF
falou sobre as boas novas em Cristo? Sim! Não? E durante o ano de 2016? Minha experiência pessoal (se possível faça uma pesquisa em sua igreja ou classe de EBD) me leva a crer que, em cada dez crentes em média, sete não tem o hábito de testemunhar acerca da salvação em Jesus diariamente ou semanalmente. Alguns não fazem isso nem mensalmente e pior nem mesmo ao longo de um ano inteiro. Essa talvez seja a maior de todas as tragédias evangélicas dos nossos dias! Como pode aqueles que foram chamados para serem testemunhas, Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016 23
não testemunhar? Como é possível os discípulos não falarem acerca do seu Mestre?
Senhor, se necessário for, devemos nos tornar mártires.
No contexto imediato ao que nosso texto está inserido, os discípulos demonstram estarem preocupados com o reestabelecimento do reino de Israel aqui na terra. Contudo, eles recebem do Mestre uma repreenda, “não compete a vocês saber os tempos ou datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade”, em outras palavras, Jesus está dizendo aos seus discípulos, não mudem o foco de vocês, não invistam tempo naquilo que não é da responsabilidade de vocês, o que vocês devem fazer é testemunhar a meu respeito.
Ilustração: recentemente o mundo esportivo foi abalado com a notícia de que vários atletas especialmente da Rússia haviam ingerido substância proibida (meldonium o medicamento ajuda no aumento de sangue no corpo, o que melhora a capacidade dos atletas durante uma partida/prova) para aumentar os seus desempenhos.
Possivelmente, muitos de nós estejamos neste momento racionalizando e de alguma forma tentado justificar o descumprimento da nossa missão. Pois bem, então vamos analisar os principais argumentos que frequentemente ouvimos e o que a Bíblia nos ensina.
1. Não tenho coragem de testemunhar
Guardadas devidas proporções e significados, se um atleta se torna mais competitivo com o uso de substâncias químicas que aumentam a circulação do sangue no corpo, o que deveria acontecer com os cristãos (testemunhas) que recebem poder (dunamis) do Espírito Santo para testemunhar. Deveríamos literalmente nos tornar dinamites, impactando de forma positiva e transformadora o mundo que nos cerca.
2. Não sei o que testemunhar
Essa é uma verdade inquestionável, somos limitados em todos os sentidos, mas não é essa a questão. Muitas vezes temos vergonha do que vão pensar ou falar de nós. Para boa parte da sociedade um crente que fala abertamente e publicamente de Jesus é um fanático bitolado, por isso, nos acovardamos para não passar por um vexame.
Muitas pessoas acreditam que a evangelização é algo reservado aos profissionais da oratória, e ainda têm aqueles que pensam que fazer missões individualmente é falar acerca da própria história de vida, e que essa tem que ser necessariamente extraordinária, caso contrário não tem o que testemunhar, por isso há tanta gente fazendo sucesso com seus testemunhos espetaculares (show).
O texto bíblico nos diz “recebereis poder”, a palavra poder/virtude (dunamis) provem de um verbo que significa “ser capaz” ou “ter força”, isso significa que a prática da evangelização pessoal não esta condicionada a minha capacidade pessoal, mas sim, ao poder que nos é dado pelo Espírito Santo.
O texto diz que “serão minhas testemunhas”, a única coisa que devemos fazer é testemunhar acerca da vida e obra do Senhor Jesus Cristo de Nazaré, não temos que nos preocupar com uma argumentação humanamente convincente, nem com espetáculo pessoal, não temos que nos promover.
Quando eu e você nos deixamos guiar pelo Espírito o seu poder nos leva além da perspectiva de ser ou não envergonhado em público. Somos preenchidos por um força avassaladora, capaz de nos levar a testemunhar mesmo que nossa vida esteja em risco, mas unicamente o testemunhar acerca do Salvador.
A testemunha deve testemunhar acerca do ocorrido em questão, que é a vida, morte e ressurreição de Jesus. “E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.” (1 Coríntios 2:4,5)
“E falava ousadamente no nome do Senhor Jesus. Falava e disputava também contra os gregos, mas eles procuravam matá-lo.” (Atos 9:29) O termo testemunha (martus) representa bem até onde devemos ir por obediência a palavra do nosso 24 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016
Segundo (STOTT, 1994) “Os seguidores de Jesus deviam anunciar o que ele realizou em sua primeira vinda e chamar o povo para arrepender-
se e crer, preparando-se para segunda vinda. ” É simples assim, não temos que reinventar a roda, nem acrescentar absolutamente nada a mensagem da salvação. As testemunhas de Jesus Cristo, devem apenas testemunhar dEle.
3. Não sei a onde e quando testemunhar Tivemos uma experiência eclesiástica em que numa determinada campanha evangelística, quase 100% da membresia (presente) saiu para testemunhar acerca da salvação em Jesus em um domingo de manhã nos arredores do templo. Essa foi uma experiência gratificante e marcante, contudo ela não acontece com frequência. E principalmente, não podemos limitar nossa área de evangelização ao templo ou seus arredores. O Reino de Deus é espiritual quanto ao seu caráter, pois transforma as vidas dos seus cidadãos; ele é internacional quanto aos seus membros, incluindo todas os povos e raças; e também gradual na sua expansão, começa onde estamos (Jerusalém) e se estende até os confins da terra. O testemunho deve ocorrer “em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra”, não devemos demarcar o lugar em que o evangelho deva ser pregado, principalmente não podemos negligenciar que fomos colocados em determinados lugares para testemunhar, quer com ou sem palavras, e de preferência das duas formas. É possível que alguém diga; “mas no trabalho, na escola e em ambientes públicos não é lugar de fazer proselitismo.” Será que
não? O que dizer de Jesus então: E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele, (Lucas 8:1) O de Paulo quando orientou seu filho na fé a aproveitar todas as oportunidades. “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.” (2 Timóteo 4:2).
CONCLUSÃO Apliquemos então as lições desta passagem bíblica. a) Deus nos concedeu poder por meio do Espírito Santo para testemunhar, com ousadia e determinação, não podemos nos acovardar, pois quem nos capacita a falar é o próprio Deus. b) A mensagem do evangelho é simples, mas é totalmente eficaz para libertar, transformar e salvar o pecador. Não será por meio da nossa eloquência que o pecador será salvo, mas sim pela ação do Espírito Santo. c) Não pense você que Deus te colocou onde você está para simplesmente, ganhar dinheiro, conhecimento, status, ou fazer qualquer outra coisa que não seja em primeiro lugar testemunhar acerca de Jesus Cristo. Queridos irmãos, sejamos testemunhas fiéis do Senhor Jesus, que nos deu poder para falar de sua vida e obra, preguemos o evangelho em todos os lugares em que nos for dada a oportunidade, façamos isso até que todos saibam. Amém! E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. (Mateus 24:14)
estudo 3
Estudo
Autor Pr. Inácio
Missionário RESPOSTA AO CHAMADO MISSIONÁRIO ISAÍAS 6:8
ICE - Aliança - PI
Introdução Jesus definiu que o fim desta era, com todos seus males, e a inauguração da era vindoura, cuja marca será a justiça e paz, se dará quando todas as etnias tiverem sido alcançadas pelo Evangelho (Mt. 24:14). Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016 25
Ocorre, entretanto, que Deus não dispôs ao Evangelho meios autônomos para se fazer conhecido. Assim, para QUE TODOS SAIBAM, o Senhor conta com a parceria dos discípulos de Cristo, que devem ser agentes de disseminação das Boas Novas da Salvação às nações (Mt. 28:1820; Mc. 16:15-16; At. 1:8; Rm. 10: 14-15; Jo. 4:3538). Para tanto, é necessário que cada cristão, individualmente, RESPONDA, positivamente, ao chamado recebido. Como deve ser a RESPOSTA de cada discípulo, ao CHAMADO divino, para ser mensageiro da Palavra? Vejamos o exemplo do profeta Isaías:
1. DIANTE DA NECESSIDADE DE MISSIONÁRIO, ISAÍAS RESPONDEU COM PRONTIDÃO: (Respondi - Disse eu) Deus, no diálogo que desenvolveu com o profeta Isaías, assinalou sua preocupação quanto a realização da tarefa missionária. “A quem enviarei? E quem há de ir por nós?” Embutida nestas duas perguntas divina está o Deus que se nega a fazer-se conhecido a outros, sem que tal conhecimento seja veiculado por pessoas que já foram alcançadas (cf. Is. 6:1-7). Assim que ouviu o desafio lançado por Deus, Isaías se prontificou a ser parceiro do Senhor. Aprendemos do comportamento deste profeta algumas lições fundamentais para realização da obra missionária. 1. Primeira: Quem se Prontifica Não se Emudece, Nem é Indiferente ao Desafio Lançado por Deus. Para Isaías, o diálogo do Senhor não eram palavras frias e distantes que não lhe comunicam nada ao coração. O profeta sente-se premido a dar resposta, a envolver-se nesta conversa que diz respeito, por um lado, à parceria que Deus desejava firmar com ele; e, por outro lado, à condição humana extremamente carente de uma palavra vinda dos céus, da qual o profeta seria porta-voz. Ao perguntar “A quem enviarei e quem há de ir por nós?” Deus obviamente intencionava ouvir o profeta falar, caso não fosse esta a ideia divina, não tinha sentido indagar. Semelhantemente 26 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016
Deus tem falado à sua igreja. Como você tem ouvido ao Senhor? Você tem respondido ao desafio proposto por Deus, ou tem emudecido? 2. Segunda: Quem se Prontifica Permite Que a Palavra de Deus Ecoe Em Sua Alma. Intimamente ligada à ideia de não se emudecer diante da palavra de Deus podemos pensar que Isaías permitiu a Palavra do Senhor ecoar no recôndito de sua alma. A decisão de responder a Deus foi, seguramente, consequência de a Palavra de Deus vir profundamente encharcada de significado e valor para Isaías. Por ser Palavra divina, a comunicação do Altíssimo deve falar fortemente ao coração do cristão. Neste sentido, a Palavra, antes de falar ao coração do mundo deve falar ao coração do missionário. Pois, Ela só terá sentido para o incrédulo, se antes fez sentido ao coração do cristão. Para Isaías, a pergunta do Senhor, foi recebida como Palavra viva e penetrante.
2. DIANTE DA NECESSIDADE DE MISSIONÁRIO, ISAÍAS RESPONDEU COM SUA PESSOALIDADE Inferimos esta verdade de duas condutas observadas na fala de Isaías: (Eis-me aqui - ARA) - (Aqui estou - NTLH) - (Eu irei - BV) 1. Primeira: Não transferiu a Missão A resposta do profeta a demanda posta por Deus constitui-se na inarredável decisão de assumir para si a missão conferida pelo Senhor. “Eis-me aqui” (ARA); “Estou aqui” (NTLH); “Eu irei” (BV). ‘Eis-me’, ‘estou’, ‘eu’, assinalam a disposição pessoal do profeta em formar sociedade nesta empreitada dos céus. Não se percebe nem um fiapo de possibilidade de Isaías querer se eximir de sua responsabilidade. Em verdade, a Palavra de Deus, ao ecoar no coração do profeta, fêlo compreender que aquela missão era sua, por conseguinte, ele não poderia transferi-la a ninguém. Cada pessoa tem sua história. Cada um vive seu próprio tempo. Não é concedido a ninguém usurpar a história de outrem. Não é lícito a ninguém transferir responsabilidades a outrem. São elucidativas as palavras do apóstolo Pedro quanto ao papel da igreja na presente dispensação: (cf. 1Pe. 2:9). A missão da cada um é personalíssima; ela só será efetivamente realizada quando cada qual
assumir seu papel. 2. Segunda: Se Identificou Num Universo Geográfico Onde Poderia Ser Facilmente Encontrado (aqui). Novamente enfatizo a resposta de Isaías como ponto de partida para compreendermos a postura do cristão ante o chamamento do Senhor. Deus perguntou “A quem enviarei? Quem há de ir por nós?” A resposta do profeta aponta tanto sua disposição em associar-se a Deus na empreitada missionária, como ressalta sua resoluta decisão de fazer-se encontrar. Ele disse “Eis-me aqui”. Isaías não fugiu à sua responsabilidade. Não transferiu a outrem, tampouco deixou Deus no vácuo. Ele se apresentou: estou aqui! O lugar no qual o profeta se encontrava é importante na medida em que pensamos que era o lugar certo para ouvir e ser comissionado por Deus. A postura de Isaías pode ser contrastada com o comportamento de Jonas (cf. Jn. 1:2,3); de João Marcos, ambos decidiram seguir caminho oposto do Senhor (cf. At. 13:13). Isaías, contudo, dá-nos o perfeito exemplo do missionário que se deixa encontrar integralmente. Ao dizer “Estou aqui”; ele diz poder ser encontrado geograficamente (há um ambiente no qual ele está); espiritualmente (Ele acabara de ter uma experiência inigualável de purificação, portanto, estava apto à obra – cf. Is. 6:1-7); fisicamente (seu corpo é o canal através do qual a mensagem seria veiculada); e emocionalmente (sua alma se dispunha a colaborar).
“Envia-me a mim”. Não havia nada em Isaías que o amarrasse a seu contexto quando o que estava em jogo era a ordem divina. Enviado, portanto, não se reduz a ser mensageiro somente em seu próprio contexto, mas abarca todas as possibilidades de envio (cf. Jo. 17:18); visto que o mais importante a ser destacado é a disposição do profeta em ir às últimas consequências em irrestrita obediência à vontade de Deus. Ele estava disposto a se desapegar de tudo, a fim de ter tudo somente em Deus! Foi assim com Abraão (cf. Gn. 12:1ss); Paulo (cf. Fp. 3:4-11); e o próprio Jesus (cf. Fp. 2:5-11; Cl. 1: 13-20)). 2. Segunda: Identifica Alguém Que Não Tem Outras Prioridades Quando o Que Está em Jogo é a Vontade de Deus. Ao se observar a resposta de Isaías: “Eis-me aqui, envia-me a mim”, percebe-se a irreprimível decisão do profeta em atender imediatamente a demanda posta por Deus. Ele não pede para pensar ou colocar algumas coisas em dias. Isaías tinha uma família; por óbvio, responsabilidades a cumprir (cf. Is. 7:3; 8:3). No entanto, o impacto da visão divina soou tão fortemente em sua vida, que ele, impregnado de santo compromisso, colocou a prioridade apresentada por Deus em primeiro lugar.
Conclusão
3. DIANTE DA NECESSIDADE DE MISSIONÁRIO, ISAÍAS RESPONDEU COM OBEDIÊNCIA: (Envia-me a mim - ARA e NTLH) / (Manda-me - BV)
Vimos que em resposta ao comissionamento divino, Isaías manifestou sua disposição em ser mensageiro de Deus de três maneiras: com PRONTIDÃO (ele respondeu imediatamente assim que ouviu o Senhor falar); com sua PESSOALIDADE (ele se apresentou pessoalmente: Eis-me); com irrestrita OBEDIÊNCIA (ele se predispôs a seguir o comando de Deus: Envia-me a mim).
Ao dizer “envia-me a mim”, Isaías se dispôs a obedecer ao Senhor. E, esta resposta de submissão e obediência nos ensina pelo menos duas lições:
De fato, o exemplo de Isaías deve nos encorajar. Chega de cristãos, cuja letargia em relação à obra missionária sufoca a igreja descaracterizando-a quanto a seu precípuo objetivo aqui neste mundo.
1. Primeira: Ele se Identificou Como Alguém Que Estava Disposto a Deixar Seu Universo Geográfico e Ir Para Outros Lugares.
Deste modo, somos, a exemplo de Isaías, instados a responder ao desafio missionário com total PRONTIDÃO, com nossa integral PESSOALIDADE, e, sobretudo, com irrestrita OBEDIÊNCIA. Agindo assim, seguramente, a obra missionária avançará e logo veremos o Reino de Cristo inaugurado entre nós (Mt. 24:14).
Vimos que Isaías se identificou em um universo geográfico especifico: “Estou aqui”. O profeta se apresentou a partir de onde estava e se abriu para expandir sua área de atuação quando disse:
Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016 27
Estudo
Missionário Evangelismo: tarefa de todo cristão Mateus 28: 18-20
Ao falarmos do dever do cristão de evangelizar precisamos entender que Cristo, ao deixar esta missão, não resumiu tal tarefa apenas a pastores e missionários. Este estudo traz a intenção de enfatizar a responsabilidade individual de cada crente em Jesus, no que diz respeito à tarefa missionária. Assim antes de refletirmos sobre este relevante tema vejamos o testemunho marcante de Sadhu Sundar Singh, um indiano alcançado por Cristo que aceitou o desafio do evangelismo como tarefa pessoal: “Sadhu Sundar Singh, um indiano, de família nobre, converteu-se ao Evangelho na Adolescência, tendo sido batizado aos 16 anos. Por isso, foi deserdado, amaldiçoado por seus pais e pressionado a deixar o cristianismo, na aldeia em que nascera, mas, nesse ambiente hostil, manteve sua fé inabalável em Jesus. Abandonado pela família e amigos, dirigiu todas as forças para um só objetivo: pregar o Evangelho. Precisava remir o tempo perdido e tornou-se evangelista itinerante. Sob frio intenso, atravessou o monte Himalaia inúmeras vezes, sofrendo ameaças das feras e bandidos, com o firme proposito de testemunhar de Jesus àqueles que nunca ouviram falar dele, de levar as boas novas da salvação aos pecadores. Caminhava sempre sozinho, deixando as marcas de sangue de seus pés descalços e feridos. Pregou nos estados unidos e em vários países da Europa. Na Inglaterra, em visita a uma família, foi anunciado pela empregada como sendo uma pessoa parecida com Jesus. As crianças o identificavam como sendo Jesus. No dia 13 de abril de 1929 foi visto pela ultima vez e despareceu sem deixar vestígios. (RIBEIRO, Boanerges. O apóstolo dos pés sangrentos. A história do homem que se parecia com Jesus. CPAD) “. Este testemunho, dentre muitas, lições nos traz o exemplo de prontidão mostrando alguém capaz de entender que aquilo que tinha recebido da parte de Deus não poderia ser guardado para si, pelo contrário, deveria ser compartilhado com 28 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016
estudo 4 Autor Pr. Sergio Augusto 2 ICE Tuntum - MA
outras pessoas. Testemunha é a pessoa chamada para prestar relato sobre algo que vivenciou (viu ou ouviu); testemunhar é falar, contar, manifestar, transmitir, confirmar. Mas dentre muitos requisitos é uma tarefa que requer prontidão. Desta forma vejamos alguns pontos que são indispensáveis para o cumprimento desta tarefa:
1. ESTEJA PRONTO PARA TESTEMUNHAR Um dos propósitos do testemunho é a salvação dos perdidos, sendo que o próprio Cristo disse aos discípulos que eles seriam Suas testemunhas (At. 1:8), ou seja, eles deveriam transmitir o que tinham aprendido a outros. Esta também é a nossa tarefa, porém tudo isto requer prontidão, requer de nós disposição e constantemente preparo para darmos testemunho da nossa fé, não apenas em momentos ou lugares específicos, mas através de um testemunho pessoal que seja intrínseco a nossa identidade cristã. 1- Aquele que está pronto a testemunhar: - Dar o seu testemunho pessoal contando o que Cristo fez na sua vida; - Ora pelas pessoas que ouvirão a Palavra; Tem em mente versículos básicos para o evangelismo; - Fala da palavra com propriedade Dela, com alegria e amor no coração.
2. TESTEMUNHAR COM SUA VIDA O verdadeiro testemunho está além das palavras, é expresso através de nossas atitudes, a maneira como enfrentamos a vida e lidamos com as pessoas. Se os ensinamentos de Cristo forem reais em nossas vidas isto verdadeiramente será revelado por meio do nosso testemunho. 2.1 Através de boas obras (Tiago 2:17) Quando falamos da missão do evangelismo é válido ressaltar um aspecto essencial que é o
nosso amor pelas pessoas; este revela o amor que temos por Cristo. Assim a salvação baseada na fé traz como resultados boas obras, uma fé verdadeira nos leva a glorificar a Deus através de ações práticas.
salvação e a oração é o sustentáculo para uma vida de testemunho e ensino da palavra.
2.2 - Através de um novo caráter (Mateus 5:16)
O evangelho é a boa nova de salvação da parte de Deus àqueles que se encontram perdidos por isso uma vez que estes recebem a palavra da vida, a saber, a Palavra de Deus, são despertados pelo Espírito Santo tendo a possibilidade de acreditarem nesta palavra para a salvação. Por este motivo somos enviados a anunciar o que vimos e ouvimos da parte de Deus.
O encontro com Deus põe o pecador frente a frente com suas falhas e debilidades lhe mostrando a necessidade de mudança na forma de pensar e agir, provocando transformações em seu caráter; assim um cristão verdadeiro revela este novo caráter, tornando-se à imagem e semelhança de Cristo.
3. TESTEMUNHAR COM A BÍBLIA Como cristãos é essencial que estejamos com nossas mentes e corações cheias das Escrituras Sagradas, pois isto nos levará a vivermos em conformidade com Ela e nos capacitará a dela testemunharmos. Desta forma o testemunho por meio da Bíblia acontece: 3.1 - Através do estudo da Palavra e oração específica e incessante: O estudo da Palavra de Deus capacita o crente a explicar de maneira clara e objetiva o caminho da
3.2 - Através da pregação da Palavra (Romanos 10:14-15)
CONCLUSÃO Diante do exposto devemos nos questionar: até que ponto a intensidade do amor com que fomos alcançados por Cristo tem nos levado a sentir amor pelas almas perdidas?Será que tenho relegado a missão do evangelismo única e exclusivamente aos missionários que estão nos campos, ou aos pastores ou a equipe de evangelismo de minha igreja? Assim o desejo do nosso coração deve ser de compartilhar esta tão grande salvação com aqules que estão bem perto de nós, através de uma vida de testemunho, santa e irrepreensível.
Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016 29
Alvo
financeiro
Missionário
2016
Prosseguindo para o alvo
C
aros Pastores, Obreiros, Lideres, Missionários e irmãos. Nesse momento que estamos iniciando a Campanha Nacional de Missões 2016, lançamos nossa atenção para avaliar as metas propostas nos anos de 2014 e 2015, vejamos juntos: nosso alvo para 2014 foi de R$ 245.300,00 desse montante arrecadamos R$
30 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016
214.442,04, ou seja 88%. Para 2015 o alvo foi R$ 270.000,00, e atingimos o valor de R$ 267.694,30 totalizando 99% ou seja, por apenas 1,0% deixamos de fechar o alvo estabelecido e isso em um período de grave crise econômica no País. Pelo exposto nosso sentimento é de gratidão ao
nosso bom e poderoso Deus que tem agido em nosso favor e de agradecimento pelo empenho de cada irmão que com sua oferta de amor e fidelidade tem contribuido com o avanço da obra missionária até os confins da terra para a glória do nome precioso de Jesus Cristo. Com essas arrecadações estamos equilibrando as finanças do DNM, repassando pontualmente o apoio financeiro aos missionários, bem como, suprindo algumas necessidades que tem surgido, apoiando na participação de treinamentos e com serenidade atendendo alguns pedidos antigos de auxilio financeiro. Em 2016, propomos o alvo de R$ 300.000,00 na expectativa de que mais uma vez nos empenharemos para desta feita alcançar ou até mesmo superar esse valor.
É animador que a nossa vida tão limitada pode ser usada para o bem das almas agora em trevas! Participamos na obra maior de Deus quando entregamos na igreja aquilo que é passageiro. Sem dúvida nenhuma, pela entrega da sua oferta de amor você está sendo um cooperador junto com os obreiros no campo. Está usando o que recebeu pelo seu esforço para entrar na obra e ainda mais, está crescendo na fé para fazer mais no futuro. Saberás, pois, que o Senhor teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel. Deuteronômio 7:9. Finalmente, que essa porção bíblica no encoraje para continuarmos investindo no proposito eterno de Deus. Que o Senhor nos abençoe. Pr. Fernando Oliveira. Tesoureiro do DnM.
COnTA DO DnM AICEb - MISSÕES / bAnCO DO bRASIL Agência: 1414-1 / Conta Corrente: 8857-9
Alvo nacional
2014
R$ 245.300,00
88%
Alvo nacional
2015
R$ 270.000,00
99%
Alvo nacional
2016
R$ 300.000,00 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016 31
DIVISÃO DO ALVO POR REgIÃO AMAZÔnICA
R$ 39.030,00
AM. EQuATORIAL
R$ 30.600,00
AM. OCIDEnTAL
R$ 24.270,00
CARAjÁS
R$ 13.230,00
CEnTRAL
R$ 32.760,00
C.S. MARAnhEnSE
R$ 39.300,00
MARAnhEnSE
R$ 37.080,00
nORDESTE
R$ 32.580,00
TOCAnTInA
R$ 36.000,00
SERTAnEjA
R$ 15.150,00
32 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016
entrevistado
Entrevista
Pr. Afonso Moraes Médico, missionário e secretário do DNM
Missionária
1
Pr. Afonso como se deu sua ida e de sua família para Angola?
Um dia, creio que no ano de 1998, eu fui a sede da MICEB, ainda na Av. Magalhães Barata em Belém. Encontrei com o Pr. Werner Hediger e ele me perguntou: Você conhece um médico que possa ir trabalhar com a SAM (Missão Suiça) em Angola? Eu respondi: Só se for eu! Depois disso ele sempre estava em contato conosco. Devido a situação de guerra em Angola a decisão era difícil. As conversam continuaram. Na verdade, eu era cirurgião geral e eles estavam precisando de um oftalmologista. Fomos aceitos como missionários e um acordo foi assinado entre a AICEB e pela SAM. Então, fomos enviados para um curso na África do Sul em oftalmologia em fevereiro de 2001. No dia 07/12/2001 chegamos em Angola com o plano de ficarmos por 02 anos. Acabamos ficando 15 anos.
2
E quando chegaram, qual foi a maior dificuldade que enfrentaram?
Angola ainda estava em guerra civil. A guerra havia começado nos anos 60 com a luta pela independência contra Portugal. Em 1975 após conseguirem a independência não houve acordo entre os partidos políticos angolanos e começou a guerra civil que se manteve até o ano de 2002. Cerca de 04 meses após nossa chegada a guerra acabou mas, o país estava destruído. Hospitais, escolas e estradas sem condições. Existiam apenas pequenas mercearias com filas para entrar. Nossa preocupação principal era proteger nossos filhos, Pedro com 3 anos e Luísa com 1 ano, da malária a principal causa de morte em Angola. A cultura era muito diferente e tivemos que aprender a viver a nova realidade da igreja e da sociedade. Mas sem dúvida a guerra com ataques da guerrilha e os vôos rasantes dos caças supersônicos eram assustadores.
3
Pr.Afonso qual a importância de sua Profissão em Angola e como o senhor a usava para pregar o evangelho?
A carência de serviços de saúde atinge a todos, ricos e pobres. Nós trabalhávamos mais com os mais pobres, mas também os mais ricos e poderosos precisavam de nosso trabalho. Assim, portas se abriram ao conhecermos as autoridades e podemos conseguir ajuda para os que mais precisavam como os cegos. Operamos em média cerca de 3 mil pacientes por ano nas diversas províncias de Angola. Os bons resultados das cirurgias e o atendimento cuidadoso aos pacientes abriam portas para a evangelização.
4
Pr.Afonso qual foi o motivo do seu retorno e de sua família ao Brasil?
Nossos filhos cresceram. Após 15 anos em Angola Pedro precisava começar a faculdade. Voltamos para dar apoio a eles e mantermos a unidade de nossa família. Acreditamos que não é o plano de Deus termos uma família dividida
e que é nossa responsabilidade cuidar de nossos filhos pessoalmente e por isso resolvemos voltar.
5
Quais são os seus planos e de sua família nesse retorno ao Brasil?
Além das visitas que realizaremos em Angola queremos continuar servindo a Deus através de nossa profissão. Estamos residindo em Ananindeua e estamos usando parte de nosso tempo para trabalhar no Município de Breves para atender os pacientes dos municípios de Portel, Melgaço, Bagre, Curralinho, Anajás e Afuá. Também queremos apoiar os Campos Missionários da VAI nesses municípios e a Associação Pró-Ribeirinho.
6
O que o senhor diria para aqueles que pretendem seguir a carreira missionária?
Comecei a minha vida missionária sem nenhum curso de especialização na área de missiologia. Aprendi que para ser um missionário duas coisas são essenciais: humildade e dependência de Deus. O missionário não precisa ser um super-herói e sim um servo humilde que depende primeiro de Deus e também da igreja. Não espere que lhe recebam como um salvador da pátria no campo missionário, não espere ter privilégios, um missionário é mesmo um servo que tem que lutar para servir. Enfrentar desafios e vencer pela perseverança em fazer a vontade de Deus é o segredo.
7
E a nossos Pastores o que o senhor nos diz no que se refere à atividade missionária?
A visão missionária dos pastores é fundamental na obra missionária tanto no despertar de novos vocacionados como no apoio financeiro e espiritual dos missionários que estão no campo. O pastor é peça fundamental no planejamento das ações de uma igreja. Um pastor que tenha uma visão missionária será uma benção para a obra missionária e um fomentador dessas ações na igreja.
8
Qual a importância da AICEB nessa parceria com a Igreja em Angola?
Acredito que a AICEB deve servir em dois pontos básicos à Igreja Cristã Evangélica de Angola. O primeiro é como apoio e suporte de igreja irmã. Os irmãos da ICEA sentem-se mais fortes e confiantes sabendo que tem uma igreja no Brasil que tem o mesmo nome e que é sua parceira. A visita do nosso presidente Pr. Rivaldo Braga na festa de 50 anos da igreja em Angola foi muito importante para eles. O segundo é na capacitação teológica de obreiros. O Pr. Márcio Morais tem feito um grande trabalho após sua volta a Angola. O casal Sérgio e Cheila que voltam agora no mês de julho serão muito importantes na continuação da obra missionária em São Tomé e Príncipe. Já temos um novo casal selecionado para o próximo ano começarem seus estudos no SCEN.
Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016 33
Intercessão
oração
Missionária
30 DIAS DE INTERCESSÃO Campanha 2016 01.
Ore de acordo com II Crônicas 7:14. Queremos que esta campanha missionária sirva para que a ação de Deus seja notória em nossas vidas e na vida daqueles que estão a nosso redor.
02.
Ore pela liderança da igreja (pastor, diáconos, líderes de departamentos...). Ore pelos moradores do bairro onde a igreja está localizada e por novas possibilidades de falar do amor de Cristo; Ore pela unidade da igreja no cumprimento da grande comissão e realização da campanha em cada igreja, para que haja envolvimento de todos e uma verdadeira motivação na evangelização e alcance do alvo missionário anual.
03.
Ore para que a igreja estabeleça alvos desafiadores e que o amor a Deus e as pessoas seja o fator principal de motivação para contribuição.
04. Ore por novos vocacionados para a obra 34 Manual da Campanha Nacional de Missões / 2016
missionária local e transcultural. Ore por novos alunos no SCEN provenientes da AICEB. Ore pela estruturação do Curso de Missões do SCEN.
05.
Ore pela liderança da AICEB (diretoria e Presidente Rivaldo Braga), diretorias regionais, diretorias de departamentos, Pastores e Diáconos.
06. Ore pelos irmãos de São Tomé e Príncipe, Sergio e Cheila da ICESTP (Igreja Cristã Evangélica de São Tomé e Príncipe) que após o término do curso no SCEN estão retornando para dar continuidade no trabalho missionário. Ore pela parceria AICEB/ICEA na implantação de novas igrejas em Angola.
07. Ore pelos missionários do Pró-Ribeirinho: Reginaldo, Daniel, Felipe, Alan, Elizete, Antônio Carlos e Abílio. Ore pela plantação de novas
igrejas entre os ribeirinhos e suprimento das necessidades.
08.
Ore pelas diretorias dos Departamentos Regionais de Missões e Departamentos Locais de Missões, que todos estejam mobilizados para cooperar na visão missionária na igreja e região.
09.
Ore pelo campo missionário de Quatro Bocas, pelo Pr. Uberfran de Souza e ações evangelísticas.
10.
Ore pelos missionários: Welington, Cleia e Lucas pelo ministério de alcance do sertão maranhense com as boas novas do Evangelho.
11. Ore pelos missionários da MEIB em Barra
do Corda - MA, CTBCH: Benedito e Dorilene (Rebeca, Talyta, Raquel, Cibely), alunos e obreiros indígenas (Sisinho, Genildo, Carmélia, Zequinha, Eliete, Elzia, Menêz).
brasileiros visando a construção do espaço de culto.
20. Ore pelos missionários Messias e Evanilde
(Marcus e Gaby) no Campo Missionário de Santa Rosa, Uruguai. Ore pela adaptação, recursos para a nova residência e sustento. Ore pelo seminarista Esteban Hernandez e conclusão do curso de teologia em 2016 no IMPV.
21.
Ore pelos missionários Dr. José Afonso e Geisa (Pedro, Luísa e Beatriz) de retorno ao Brasil e dando ainda apoio através de visitas ao Projeto Boa Vista e a Igreja Cristã Evangélica de Angola na Província de Benguela.
22. Ore pelo Encontro Nacional de Missionários
da AICEB em Abaetetuba de 04 a 06 de novembro de 2016. Para que seja um tempo de refrigério, compartilhamento e motivação para os vocacionados.
12.
23.
13. Ore pelo Pr. Marcelo Oliveira Fernandes e
24. Ore pelo Projeto Tibili com os missionários
Ore pelos missionários Paulo e Dayanna (Pedro e João), ministério entre os muçulmanos e liderança do DNM.
Lindinéia (e filha Débora), no Campo Missionário em Porto – PI, por sustento e plantação da igreja.
14.
Ore pelos missionários José e Ana Jeis e ministério no campo missionário de Joaquim Pires - PI. Ore por saúde, sustento e Ministério. Francisco e Dâmaris (Baruque e Namara) e Selma Azevedo no ministério junto aos guajajaras da região do Arame.
Ore pelos missionários Walter e Rosiane (Micaías e Micaela) e campo missionário de Sâo João dos Patos - MA, por sustento e plantação da igreja.
25. Ore para que mais igrejas se comprometam
(e sua filha Sofia), por sua saúde, sustento e ministério em Timor Leste. Por recursos para manutenção dos projetos ligados a escola e posto de saúde.
26.
15. Ore pela missionária Soraya Nepomuceno
16.
Ore pela Missão VAI (Visão e Ação das Igrejas) e ministério de plantação de igrejas entre os ribeirinhos. Ore pelos missionários José Pantoja (Campo Missionário de Melgaço), Amilton (Campo Missionário de Anajás), Jessé Oliveira (Campo Missionário de Afuá) e Mauro Azevedo (Campo Missionário de Ponta de Pedras).
17.
Ore pelo Pr. Josué Asevedo no Campo Missionário em Conceição do Araguaia – PA. Pelo crescimento em número e maturidade espiritual.
18. Ore pelos missionários da MEIB Gilson e Iara
(Dara e Eduardo) como Secretário Executivo na Base Missionária em Ananindeua. Pela adaptação, ministério e sustento.
19. Ore pela realização do Promifé Transcultural
em janeiro de 2017 no Uruguai, com equipe de
em orar e contribuir financeiramente com projetos missionários. Louve ao Senhor pelas igrejas que oram e contribuem financeiramente regularmente com a obra missionária. Ore pelo missionário Messias Santos e ministério de treinamento de indígenas no CTBCH. Ore pelo casal Gladys e Robert e ministério no CTBCH.
27. Ore pelo Pr. Fábio Medeiros e Isabel (Clara e Lucas) do Campo Missionário Bacabeiras em São Luís – MA. Por sustento e plantação da igreja.
28.
Ore pelas igrejas da AICEB e abertura de pontos de pregação e congregações. Ore por consolidação dessas iniciativas visando à edificação de igrejas fortes com visão missionária.
29. Ore pelo campo missionário em São Paulo, pelo Pr. José Severiano da Silva para que haja crescimento e edificação da igreja.
30. Ore pelo Departamento Nacional de Missões
e sua diretoria: Paulo Barbosa, Afonso Moraes e Fernando Oliveira. Ore pelo irmão Nathiel Moraes, sua saúde e ministério junto ao DNM.
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