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III – ENCONTRO DE INVESTIGAÇÃO E PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO – EIPE2018 LIVRO DE RESUMOS

FICHA TÉCNICA Título •

III Encontro em Investigação e Práticas em Educação – Livro de Resumos

Editores •

Armando Gonçalves (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Cristina Leandro (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Fernando Martins (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Maria do Rosário Castiço Campos (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Natália Pires (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Virgílio Rato (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Design Gráfico e Layout •

José Pacheco (NDSIM)

Edição •

Escola Superior de Educação de Coimbra

Data •

Abril 2018

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III – ENCONTRO DE INVESTIGAÇÃO E PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO – EIPE2018 LIVRO DE RESUMOS

Comissão Organizadora •

Anabela Panão (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Armando Gonçalves (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Cristina Leandro (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Fernando Martins (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Joana Chélinho (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

José Miguel Sacramento (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Maria do Rosário Castiço Campos (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Natália Pires (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Philippe Loff (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Sílvia Espada (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Sílvia Parreiral (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Virgílio Rato (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Comissão Científica •

Anabela Panão (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Ana Santiago (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Ana Coelho (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Armando Gonçalves (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Catarina Cruz (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Cristina Leandro (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Conceição Costa (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Fátima Neves (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Fernando Martins (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Filomena Teixeira (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Luís Mota (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Maria do Rosário Castiço Campos (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Natália Pires (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Sílvia Espada (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Sílvia Parreiral (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Vera Vale (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

Virgílio Rato (ESE – Instituto Politécnico de Coimbra)

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Índice Conferências Plenárias ......................................................................................................... 6 Interdisciplinaridade no ensino superior- dimensões, dilemas e desafios para todos ........................ 8 Desde o canto de embalar até ao conto passando pelo nome – “ingenuidade” dos Textos Tradicionais? ..................................................................................................................................... 10 Ensinando a magia da Matemática ................................................................................................... 12 Investigação, Desenvolvimento e Mudança. Inovar é escolher, transgredir e ousar ........................ 14

Comunicações ...................................................................................................................... 16 Escola do futuro: perspetiva dos alunos de 1.º Ciclo do Ensino Básico ........................................... 18 Modelação matemática como ambiente de aprendizagem: uma experiência no 1.º CEB ................ 20 Material multibásico no processo de ensino – aprendizagem das ordens decimais ......................... 22 Buenas prácticas en educación primaria. contradicción entre un modelo de formación y la realidad escolar. .............................................................................................................................................. 24 Aprender com as Expressões Projeto Pedagógico no 1º CEB ......................................................... 26 A teoria histórico-cultural de Vygotsky: interfaces com a educação física na infância ..................... 28 A comunicação organizacional em cooperação com a educação básica ......................................... 30 Abordagem da educação em sexualidade no JI: a opinião das famílias .......................................... 32 Ensino da leitura pelo método das 28 palavras a alunos com D.A. .................................................. 36 Reconstruir o quadro de competências profissionais em docência .................................................. 38 Programa Sócio afetivo-emocional em alunos 1ºCEB, contexto de sala de aula ............................. 40 Os Jogos Tradicionais Portugueses e a Matemática ........................................................................ 42 Literacia estatística na formação de profissionais de educação: reflexão sobre o conhecimento .... 44 Literacia estatística e contextos interdisciplinares: uma experiência de ensino no 1º CEB .............. 46 Educação em Sexualidade no 1º CEB .............................................................................................. 48 O atelier no jardim de infância - um estúdio de artes e relações ...................................................... 50 Ensino da Arte no 1.º Ciclo: Programa de Educação Estética e Artística ......................................... 52 O algoritmo usual da subtração: uma experiência de ensino sem mnemónicas .............................. 54 Era uma vez uma Caixa mágica onde se dançava o Português, Matemática e Estudo do Meio ..... 56 O pensamento algébrico nos manuais escolares do 4º e 5º ano de escolaridade ........................... 58 Padrões de repetição: Análise das tomadas de decisões de alunos do 1.º CEB ............................. 60 Práticas socioeducativas inclusivas: perspetivas de atores diretamente envolvidos no apoio ao estudo ................................................................................................................................................ 62 Uma viagem pelos descobrimentos .................................................................................................. 64

Workshops ............................................................................................................................ 66 Trabalho de grupo e práticas cooperativas na sala de aula .............................................................. 68 Programa de Educação Estética e Artística: Metodologia e Estratégias de Ensino ......................... 70 Educação financeira: um contexto para a matemática ..................................................................... 72 Os Jogos Tradicionais Portugueses: recriação e trabalho interdisciplinar ........................................ 74 As crianças como promotoras de saúde ambiental nas escolas: Utilização de sensores nos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico ..................................................................................................................... 76 (A)riscar expressão dramática na sala de aula ................................................................................. 78 A Gramática é Fixe! – Criar um laboratório na aula de português .................................................... 80 Matemática na arte e arte na matemática ......................................................................................... 82 Uma aventura na Floresta Encantada ............................................................................................... 84

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Conferências Plenárias

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Interdisciplinaridade no ensino superior- dimensões, dilemas e desafios para todos

Ana Capelo Instituto Politécnico de Viseu

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Resumo Orientações das políticas educativas atuais da Comissão Europeia, contempladas na nova agenda para o ensino superior, bem como recentes recomendações relativas às competências-chave para a aprendizagem ao longo da vida, vão no sentido de melhorar a qualidade da educação e da formação inicial e continuada de professores; garantir as competências essenciais; reforçar a investigação científica e promover oportunidades de educação ao longo da vida. Tal melhoria é exigida, quando professores e estudantes enfrentam novos desafios, associado a tempos de incerteza, complexidade e risco. Sem negar a importância de muitas das mudanças já iniciadas na formação inicial e no desenvolvimento profissional dos docentes, torna-se pertinente evidenciar algumas estratégias que contribuem para o desenvolvimento de novas competências e formas de ensinar e aprender, tais como as competências de planificar, implementar e avaliar práticas interdisciplinares. Estas estratégias são, particularmente, assinaladas como as que melhor auxiliam os estudantes a compreenderem os problemas atuais, bem como, para que os mesmos, desenvolvam um leque de competências de que irão precisar para obter emprego. Tendo como referência o exposto, bem como o contexto de trabalho de um projeto de investigação a decorrer no Instituto Politécnico de Viseu - Projeto PRINT -, pretende-se com a presente comunicação expor, de uma forma descritiva e reflexiva, um conjunto de ideias sobre dimensões, dilemas e desafios que professores e estudantes se deparam quando se pretende promover interdisciplinaridade no ensino superior. Partilham-se ainda iniciativas de tais práticas. Acredita-se que esta partilha possa constituir um incentivo à sua organização e desenvolvimento, a par do reconhecimento dos seus benefícios na produção de conhecimento relevante para a melhoria de vida de todos.

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Desde o canto de embalar até ao conto passando pelo nome – “ingenuidade” dos Textos Tradicionais?

Ana Paula Guimarães NOVA FCSH / IELT (NOVA FCSH) aanapguimaraes@gmail.com

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Resumo Escutando uma canção de embalar atentaremos em situações surpreendentes. Também nos caberá repensar contos contados e assimilados de forma muito simplificada e que são, afinal, textos colocando questões sérias. Passaremos pela apresentação de casos de pessoas com nome atribuído não 'por acaso'... Palavras-chave: Conto Tradicional, Literatura Tradicional, Semiótica, Sentidos do Texto.

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Ensinando a magia da Matemática

Jorge Picado Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, CMUC)

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Resumo Enquanto a magia convencional só funciona quando nós não percebemos como os truques funcionam, a magia da matemática revela-se no momento `Aha! Aha!' de excitação quando de repente percebemos o que se passa. Apresentaremos alguns exemplos simples, exigindo somente conhecimentos básicos de aritmética, que podemos usar para motivar os nossos estudantes e que mostram como a matemática é fascinante, pode ser criada quase a partir do nada, e tem mudado o nosso mundo.

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Investigação, Desenvolvimento e Mudança. Inovar é escolher, transgredir e ousar

Idália Sá-Chaves Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro

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Resumo Sendo evidente nas sociedades contemporâneas e nos processos de desenvolvimento humano, seja este considerado ao nível pessoal, organizacional e/ou social, que a investigação constitui uma condição absolutamente necessária para evitar a repetição e a estagnação, constata-se também que essa condição não constitui por si só razão suficiente para que a mudança ocorra. Ou seja, verifica-se que conhecer não corresponde a mudar, ainda que equacionados os fatores subentendidos e facilitadores de caminhos inovadores e transformadores das pessoas e dos contextos de trabalho e de vida. Procuramos então refletir acerca das complexas condições que ao nível da formação, das conceções e das perspetivas das pessoas (e das organizações) poderão facilitar o respetivo desenvolvimento. Trata-se no caso presente de dar continuidade à reconceptualização das ideias de Educação, Escola, Currículo e Formação, apostando na capacidade individual e coletiva de transgredir, gerir e tomar decisões nas quais professores, alunos e comunidades se reconheçam e, desse modo, encontrem legitimidade e sentido.

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Comunicações

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Escola do futuro: perspetiva dos alunos de 1.º Ciclo do Ensino Básico

Mónica Oliveira Universidade Católica Portuguesa, CEDH Escola Superior de Educação Paula Frassinetti Instituto Investigação em Arte, Design e Sociedade da UP monica@esepf.pt

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Resumo Este artigo pretende (re)pensar a Escola sob o prisma da globalização face aos dilemas e desafios da contemporaneidade, ressaltando a mudança e a inovação como o caminho a trilhar para a sua (re)invenção. Entendemos que, para encontrar as respostas a estes desafios, é necessário auscultar todos os seus intervenientes. No entanto, na Educação Básica, a auscultação dos alunos sobre a Escola do Futuro é pouco valorizada. Neste artigo pretendemos analisar o que pensam os alunos que frequentam o 1.º Ciclo do Ensino Básico sobre a Escola do Futuro, tendo por base os seguintes objetivos: i) perceber como os alunos perspetivam a Escola do Futuro; ii) coligir um conjunto de contributos de suporte à sua transformação. Esta etapa constitui-se fundamental pois acreditamos que a Escola só ganha sentido se os alunos puderem refletir sobre ela de forma crítica e com responsabilidade, perspetivando o seu futuro. Trata-se de uma investigação de natureza qualitativa que envolve uma abordagem naturalista e interpretativa, onde se utilizou como recolha de dados a observação participante e a análise documental. No total, o projeto envolveu 90 crianças e 5 professores. Os dados recolhidos permitiram concluir que a Escola tem de ser objeto de uma (re)formulação atendendo aos desafios da atualidade. Palavras-chave: Escola, Alunos, Pensamento crítico, Futuro

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Modelação matemática como ambiente de aprendizagem: uma experiência no 1.º CEB Ana Alegre Marques Instituto Politécnico de Coimbra, Escola Superior de Educação analegre.ni@gmail.com Helena Arcanjo Escola Básica do 1.º Ciclo do Bairro Norton de Matos, Agrupamento de Escolas Coimbra Sul helenaarcanjo@coimbrasul.pt Virgílio Rato Instituto Politécnico de Coimbra, Escola Superior de Educação virgilior@esec.pt Fernando Martins Instituto Politécnico de Coimbra, IIA, RoboCorp, UNICID/ASSERT Instituto de Telecomunicações fmlmartins@esec.pt

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Resumo A modelação matemática como ambiente de aprendizagem é uma prática de sala de aula, na qual o aluno atribui um maior significado às tarefas que lhe são propostas. De facto, as tarefas mate-máticas que se deverão propor aos alunos, adequadas a este tipo de prática de sala de aula, ins-crevem-se num quadro realista adequado à sua idade e às suas vivências culturais, pelo que é esperado que os alunos demonstrem maior motivação, empenho, persistência e compreensão na resolução dessas tarefas, potenciando, desta forma, um ensino com e para compreensão. Deste modo, emergem algumas questões: como se pode implementar esta prática de sala de aula?; que desafios se colocam ao professor?. A experiência de ensino que servirá de base para esta comunicação foi realizada no âmbito da prática pedagógica do 1.º Ciclo do Ensino Básico, numa turma de 3.º ano, na qual foi usada a mo-delação matemática como prática de sala de aula, tendo por objetivo promover a compreensão efetiva da operação divisão inteira. Assim, nesta comunicação temos como finalidade mostrar a forma como a professoraestagiária efetuou as suas práticas usando a modelação matemática como ambiente de aprendizagem, bem como promover uma reflexão sobre as potencialidades e desafios da utilização deste tipo de ambiente de aprendizagem. Palavras-chave: Modelação Matemática como ambiente de aprendizagem, Divisão inteira, 3.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico, Formação de professores. Agradecimentos: Este trabalho é financiado pela FCT/MEC através de fundos nacionais e quando aplicável cofinanciado pelo FEDER, no âmbito do Acordo de Parceria PT2020 no âmbito do projeto UID/EEA/50008/2013

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Material multibásico no processo de ensino – aprendizagem das ordens decimais Rui Ramalho Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti ruiramalho@esepf.pt Ana Ventura Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti ana_ventura@live.com.pt

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Resumo O material multibásico (MAB) é um recurso concreto útil para representar conceitos matemáticos. Deste modo, durante a investigação recorremos ao recurso concreto e ao recurso digital, estando este disponível no software NLVM (National Library of Virtual Manipulatives). Assim, a partir do referencial teórico denominado TPACK (Technological Pedagogical Content Knowledge) que interliga o conhecimento de conteúdo (CK), o conhecimento pedagógico (PK) e o conhecimento da tecnologia (TK) os alunos expuseram o seu conhecimento numa aprendizagem mais motivadora e consequentemente mais significativa, visto que os materiais favoreceram a representação do número. O estudo teve como objetivo facilitar o processo de ensino – aprendizagem do conteúdo: ordens decimais, através do mesmo material, todavia disponível em suportes diferentes. O estudo realizou-se numa turma do 1.º ano no 1.º Ciclo do Ensino Básico, num colégio privado do Porto. A metodologia mista foi a utilizada, não privilegiando qualquer componente qualitativa ou quantitativa. Na recolha de dados, utilizaram-se dois instrumentos: - o inquérito por questionário que permitiu uma análise estatística descritiva do grau de satisfação dos estudantes sobre o uso do material multibásico; - os registos das atividades realizadas durante as aulas, que possibilitaram uma melhor compreensão do conteúdo abordado. Por conseguinte, os alunos através da aplicação digital estimularam a construção de novos conceitos e o desenvolvimento do pensamento crítico, através da resolução de problemas. Palavras-chave: Material multibásico, NLVM, TPACK, ordens decimais, educação básica.

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Buenas prácticas en educación primaria. contradicción entre un modelo de formación y la realidad escolar. Mª Dolores Molina Jaén Centro de Profesorado Universitario SAFA de Úbeda (España) mdmolina@fundacionsafa.es Anabela Panão Ramalho Escola Superior de Educação, Politécnico de Coimbra (Portugal) anabelapanaoramalho@gmail.com

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Resumo Está suficientemente probado que el modelo de Aprendizaje Basado en Proyectos, (ABP) en sus distintas variedades, supone un cambio sustancial en la manera de proceder en el proceso de aprendizaje enseñanza, en los resultados escolares, en la motivación y en la significatividad de los aprendizajes, pero nos estamos encontrando una contradicción entre el modelo que ya se trabaja desde algunas universidades, y la inmensa mayoría de los centros de primaria o básica. Presentamos un trabajo que analiza el modelo de ABP desde los centros escolares de Educación Primaria en España y Portugal, su desarrollo desde las universidades y la repercusión en las aulas. Para ello hemos realizado un cuestionario al efecto para el profesado que ya está trabajando y se ha formado desde una propuesta de trabajo por proyectos y que a su llegada al aula por diversas razones utiliza otra metodología diferente a la que se desarrolla desde el Aprendizaje Basado en Proyectos.

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Aprender com as Expressões Projeto Pedagógico no 1º CEB Carolina Jácome Miguel Instituto Politécnico de Coimbra – Escola Superior de Educação carolinajacomemiguel@hotmail.com Cristina Faria Instituto Politécnico de Coimbra – Escola Superior de Educação CESEM – Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (GEDH – Grupo de Educação e Desenvolvimento Humano) cfaria@esec.pt

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Resumo A partir de uma visão ampla sobre interdisciplinaridade nasceu o projeto de investigação/ação intitulado “Aprender com as Expressões", que teve como objetivo máximo intervir numa turma do 1.º CEB com problemas de motivação para a aprendizagem. Através de um conjunto de estratégias com base nas expressões artísticas mas que comtemplassem a interação de vários domínios do conhecimento, foram propostas e realizadas, durante sete meses, diferentes atividades focadas na aprendizagem em áreas como a Língua Portuguesa, uma Matemática e o Estudo do Meio. No final do projeto foi possível verificar que estas estratégias contribuíram eficazmente para o acréscimo da motivação para a aprendizagem, quer em situações de abordagem de novos conteúdos quer na consolidação de conhecimentos adquiridos anteriormente, num ambiente de sala de aula mais dinâmico, estimulante e criativo. Como consequência, obtiveram-se resultados positivos tanto no que diz respeito à compreensão de conceitos como na sua aplicação a novas situações. Palavras-chave: expressões artísticas; interdisciplinaridade; motivação; aprendizagem.

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A teoria histórico-cultural de Vygotsky: interfaces com a educação física na infância Cláudia Rocha FPCEUC claudiarocha27@yahoo.com.br Maria Helena Damião FPCEUC, hdamiao@fpce.uc.pt Maria Augusta Nascimento FPCEUC augusta@fpce.uc.pt

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Resumo O estudo que apresentamos baseia-se na investigação que estamos a realizar no âmbito do Doutoramento em Ciências da Educação da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, na especialidade de “Organização do Ensino, Aprendizagem e Formação de Professores” e incide em questões relacionadas à educação física no contexto da educação infantil no Brasil. Temos como objectivos analisar a teoria histórico-cultural nesse contexto e verificar o seu contributo para repensar a brincadeira e o jogo. Procuramos um referencial heurístico capaz de fundamentar a actuação de professores de educação física na educação infantil. Neste sentido, estudamos o contributo de Vygotsky (1896-1934) a partir de um novo panorama que tem sido revelado por traduções recentes e competentes da sua obra. Estabelecemos um parâmetro metodológico entre o mencionado referencial e a educação física na infância numa perspectiva reconhecedora da brincadeira e do jogo como ferramentas fundamentais para o desenvolvimento cógnito-linguístico, afectivo-relacional e motor-expressivo das crianças, ferramentas que concorrem, ainda, para a recriação do legado cultural e, afinal, para a humanização. Palavras-chave: Teoria histórico-cultural; Educação física; Educação infantil; Brincadeiras e jogos.

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A comunicação organizacional em cooperação com a educação básica Joana Fernandes Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC joanaf@esec.pt Cláudia Andrade Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC mcandrade@esec.pt Fernando Martins Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC fmlmartins@esec.pt Susana Silveira Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC smmsilveira@esec.pt

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Resumo O processo de Bolonha veio trazer ao ensino superior a possibilidade dos conhecimentos e competências a adquirir no âmbito da formação superior serem atualizados e complementados com formação para além do contexto de sala de aula. Neste quadro, a formação inter e transdisciplinar adquire, também, um valor acrescentado numa ótica de formação integradora de saberes. A presente reflexão resulta de um modelo de formação criado em torno dos CO Meets que juntou, no âmbito de um seminário e worshop temático, alunos da licenciatura de comunicação organizacional com outras licenciaturas da Escola Superior de Educação de Coimbra, neste caso específico a de Educação Básica. Palavras-chave: Interdisciplinaridade, Transdisciplinaridade, Comunicação Organizacional, Educação Básica

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Abordagem da educação em sexualidade no JI: a opinião das famílias Letícia Gomes Gonçalves Escola Superior de Educação – Instituto Politécnico de Coimbra – Mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico lggoncalves@esec.pt Filomena Teixeira Escola Superior de Educação - Instituto Politécnico de Coimbra; Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores – Universidade de Aveiro filomena@esec.pt

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Resumo No âmbito do relatório final do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB, após a implementação e desenvolvimento de um projeto pedagógico sobre a conceção e nascimento dos bebés, em contexto do estágio em Jardim-de-Infância (JI), foi realizado um estudo com as famílias, que teve como objetivos: i) conhecer o seu posicionamento acerca da importância da Educação em Sexualidade no JI; ii) percepcionar a sua preparação para abordar a temática com o/a seu/sua educando/a; iii) saber se conversam com as crianças acerca da Sexualidade e quais os temas que abordam; e iv) perceber a quem é que atribuem a responsabilidade da sua abordagem. Os resultados obtidos através das respostas a questionários e entrevistas às famílias permitiram concluir: i) ser importante que as crianças saibam os nomes dos órgãos sexuais; ii) a grande maioria diz sentir-se preparada para abordar a temática da Sexualidade com o/a educando/a; iii) cerca de 2/3 refere abordar o assunto, tratando, entre outros, os seguintes temas: fecundação, gestação e nascimento; iv) utilizam a linguagem familiar quando abordam a temática em casa mas consideram que, no JI deveria ser usada a científica; e v) consideram que a responsabilidade da abordagem da Sexualidade deve ser partilhada entre as famílias e a escola. O estudo realizado e o projeto implementado no estágio mostraram que, apesar da Educação em Sexualidade não ser ainda generalizada no JI, é possível, sendo as famílias recetivas à sua abordagem. Palavras-chave: Educação em Sexualidade, Jardim de Infância, Famílias.

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Os códigos de comunicação não verbal como ferramenta para a educação inclusiva Concepción Pedrero Muñoz Escuela de Educación y Turismo de Ávila Escola Superior de Educação e Turismo de Ávila Universidad de Salamanca cpedrero@usal.es Mª Consuelo de la Vega Sestelo Escuela de Educación y Turismo de Ávila Escola Superior de Educação e Turismo de Ávila Universidad de Salamanca vegasestelo@usal.es

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Resumo O propósito de este projecto é desenvolver uma aplicação didáctica baseada na paisagem sonora. O eixo vertebrador é o som, entendido como código de comunicação reconocível pelos alunos e utilizado como experiência de aprendizagem. A sala assim converte-se em um espaço de interacção sonora onde se promove a convivência, a organização e a optimização do tempo e dos recursos. O planeamento metodológico proposto transita o caminho indutivo-dedutivo: a partir da análise de situações cotidianas em uma aula de 3 de Educação de Ensino Primário, se tem elaborado rotinas sonoras que contribuem à optimização dos processos de ensino-aprendizagem. Com os resultados obtidos pretendese estabelecer uma base hermenêutica que facilite a função docente e permita a inclusão efetiva das crianças com escaso conhecimento da língua. Esta aportação soma-se às procuras manifestadas pelas diversas instituições educativas em favor de uma melhoria da capacitação profissional. A simplicidade de estas rotinas faz que sejam aplicáveis sem necessidade de que o professor seja especialista em música. No seu design interdisciplinar e polivalente se excluem dificuldades técnicas. A substancial poupança em tempo e esforço que implicam podem incrementar a motivação dos miúdos pelo seu contexto lúdico. A sua utilização fomenta a criatividade no exercício docente e ajuda a superar possíveis obstáculos comunicativos. Palavras-chave: paisagem sonora, comunicação não verbal, música, educação inclusiva

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Ensino da leitura pelo método das 28 palavras a alunos com D.A. Luís António Lourenço Duarte Professor no Agrupamento de Escolas de Campo Maior luistobias2@sapo.pt

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Resumo O presente trabalho surge na sequência de um projeto de intervenção pedagógica, realizado no âmbito do curso de Mestrado em Educação Especial no Domínio Cognitivo e Motor da Escola Superior de Educação de Coimbra. Este projeto foi implementado em dois alunos do segundo ano de escolaridade, da mesma turma, que apresentavam claras dificuldades de aprendizagem e que, à data do início da intervenção, não tinham ainda aprendido a ler. Propusemo-nos implementar um projeto de investigação-ação baseado na metodologia de estudo de caso único, para verificar se seria possível ensinar a ler, alunos com dificuldades de aprendizagem da leitura, através do Método das 28 Palavras, num ambiente de diferenciação pedagógica. A intervenção decorreu ao longo de dois trimestres, tendo sido utilizado um conjunto de recursos baseados no Método das 28 Palavras. Para definir as linhas de base do nosso estudo e aferir a evolução dos alunos, foi aplicada uma prova de reconhecimento de palavras, em 4 momentos distintos, para quantificar o número de palavras lidas corretamente num determinado período de tempo. Ao nível da decifração do código escrito, em ambos os alunos, verificaram-se constantes e significativas melhorias. Contudo, existe ainda um caminho a percorrer no que diz respeito à compreensão e interpretação da informação lida. Foi também possível observar um aumento dos níveis de autoestima e uma maior inclusão destes alunos nas atividades realizadas pelos restantes colegas da turma. Palavras-chave: Ensino da Leitura, Dificuldades de Aprendizagem, Diferenciação Pedagógica, Método das 28 Palavras.

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Reconstruir o quadro de competências profissionais em docência Virgílio Rato Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, DE virgilior@esec.pt

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Resumo Impulsionada pelo acelerado desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação e pelo processo de globalização económica, social e cultural, a sociedade atual sofre grandes transformações e caracteriza-se por uma economia informacional, do conhecimento e globalizada, pela interdependência de sistemas e de pessoas, pela imprevisibilidade, pela complexidade e exigência cognitiva, pela demanda emocional e ética e, ainda, pela vivência de pluralismos culturais de várias naturezas. Estes determinantes das sociedades contemporâneas têm reflexos nas instituições educativas dos países, demandando também novos desafios em relação ao perfil de docência esperado dos docentes. Em Portugal, ao nível institucional e legislativo, o quadro de competências profissionais orientador quer da profissão, quer dos cursos de formação de professores, acompanhou em parte e seguiu genericamente as tendências mundiais em termos de competências e de perfil profissional, numa perspetiva alargada de competências. Em todo o caso, porque suspeitamos que haja algum desajustamento entre o quadro legal de competências de docência em Portugal e o que seria desejável na atualidade, procuramos nesta comunicação, refletir sobre o perfil legislativo de competências docentes atualmente vigente, de modo a percebermos eventuais melhorias desse mesmo perfil em função do quadro atual de desafios societais colocados aos professores do Ensino Básico. Palavras-chave: Transformações societais; exigências educacionais; novos referentes de competência em docência.

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Programa Sócio afetivo-emocional em alunos 1ºCEB, contexto de sala de aula Ernesto Candeias Martins Instituto Politécnico de Castelo Branco- ESECB ernesto@ipcb.pt

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Resumo É fundamental a escola educar para as habilidades sociais e emocionais, pois constitui uma forma de apaziguar problemas e conflitos interpessoais e promover desenvolvimento da inteligência emocional. O estudo integrou-se Projeto Transfronteiriço de Inteligência Emocional no 1ºCEB assente em bases conceptuais da psicologia humanista, sociocultural e cognitiva, movimento do construtivismo, teoria inteligências múltiplas e perspetivas da inteligência emocional. Propósitos foram os seguintes: Aprofundar a educação para afetividade nos alunos 1ºCEB; Identificar as suas emoções (autoconhecimento) e das dos outros; Controlar/Gerir a dimensão afetivo-emocional em situações escolares; Promover habilidades emocionais e sociais para melhorar relação pedagógica e clima de aula. A metodologia usada foi de investigação-ação com aplicação do Programa de Intervenção Afetivo-emocional (PIAE), em 10 sessões, numa turma do 1.º ano (1.º CEB) em contexto de aula (Escola urbana AENACB Castelo Branco), em 2015-2016, com registos de observação participante, entrevistas (professores) e fichas de avaliação. -PIAE contribuiu para melhorar relação pedagógica, convivência e clima de aula, a aprendizagem e, ainda desenvolveu inteligência emocional e habilidades sociais. -Estudo alertou na escolarização para a importância de educar as emoções na escola (relações interpessoais dos alunos e formação para a cidadania) e nos professores poderem melhorar relação pedagógica, clima de aula e rendimento escolar. Palavras-Chave: Inteligência emocional, Habilidades sociais, Programa socio-afetivoemocional; Ensino Básico, Educação para afetividade

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Os Jogos Tradicionais Portugueses e a Matemática Francisco Campos Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, ASSERT; IIA, ROBOCORP. francicampos@esec.pt Rui Mendes Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, ASSERT; IIA, ROBOCORP. CIDAF-UC. rmendes@esec.pt Fernando Martins Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, ASSERT; IIA, ROBOCORP. Instituto de Telecomunicações, Delegação da Covilhã. fmlmartins@esec.pt

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Resumo Os Jogos Tradicionais Portugueses (JTP), para além da sua forte componente lúdica e social, são relevantes para o desenvolvimento psicomotor da criança. Importa compreender quando e como os utilizar, que capacidades motoras e coordenativas desenvolvem e que estratégias podem ser utilizadas para potenciar a sua aprendizagem por crianças do 1.º CEB (6-10 anos). É importante considerar um ambiente de ensino que promova aprendizagens globalizantes e significativas que contribua para a desejável integração curricular. A interdisciplinaridade é uma forma de promover tal integração, pelo que mais do que o exclusivo desenvolvimento e cumprimento dos objetivos da Educação Física (Educação Pré-escolar), da Expressão e Educação Físico-Motora (1.º CEB) e da Atividade Físico e Desportiva das AECs, é possível trabalhar de uma forma articulada com as outras áreas de conteúdo obrigatório (eg., Estudo do Meio, Matemática, etc.). As potencialidades são inúmeras, nomeadamente: compreender efetivamente os conceitos abordados nas diversas disciplinas; autorregular as suas aprendizagens; ter um papel ativo na construção do seu próprio conhecimento; e fazer uma transferência de conhecimentos a outras situações relacionadas com as diversas disciplinas, afastando-se da aprendizagem disciplinar convencional. Discutimos e refletimos esta problemática e expomos propostas de integração curricular, contemplando os JTP e a Matemática. Palavras-chave: Integração Curricular, Interdisciplinaridade, Jogo e Motricidade na Infância, Jogos Tradicionais Portugueses, Matemática. Agradecimentos: Financiado pela FCT/MEC através de fundos nacionais e, quando aplicável, cofinanciado pelo FEDER no âmbito do acordo de parceria PT2020 do projeto UID/EEA/50008/2013.

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Literacia estatística na formação de profissionais de educação: reflexão sobre o conhecimento Isabel Duque CASPAE/Limites Invisíveis isabel.duque@limitesinvisiveis.pt Fernando Martins Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, DE; Instituto de Telecomunicações, Delegação da Covilhã; Instituto Politécnico de Coimbra, UNICID/ASSERT, iiA, RoboCorp, fmlmartins@esec.pt

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Resumo A estatística tem um papel preponderante na sociedade o que tem motivado muitos investigadores à análise dos conhecimentos necessários aos profissionais de educação na promoção do desenvolvimento da literacia estatística em ambiente educativo. Sabemos que é necessário que os educadores tenham um conhecimento alargado, aprofundado e relacional dos conteúdos estatísticos que pretendem ver aprendidos e que as experiências práticas, de cariz reflexivo, desenvolvidas durante a formação inicial que melhor podem permitir aos estudantes compreender quais os conhecimentos que possuem e os que carecem de maior aprofundamento. Esta comunicação pretende apresentar um estudo de natureza qualitativa, de índole interpretativo, realizado com 4 estudantes do 2º ano de um mestrado de Educação PréEscolar e Ensino do 1º CEB. O objetivo deste estudo é a análise do Conhecimento Estatístico para Ensinar de futuros professores de 1º CEB a partir de uma experiência prática e reflexiva, bem como as implicações da implementação desse tipo de experiências, no âmbito de uma unidade curricular de matemática de um mestrado da formação de professores, no desenvolvimento dos conhecimentos desses futuros professores na promoção da literacia estatística. Uma análise preliminar dos dados permite compreender que, de um modo geral, os estudantes demonstraram lacunas no conhecimento sobre a metodologia de trabalho de projeto, bem como no conhecimento estatístico em diferentes dimensões do quadro conceptual SKT de Burgess. Esta experiência permitiu a consciencialização dos estudantes relativamente a essas lacunas, tendo existido partilhas de conhecimentos que permitiram a execução da tarefa por parte de alguns deles. Palavras-chave: Literacia estatística, formação de educadores/professores do 1.º CEB, conhecimento estatístico para ensinar, metodologias ativas. Agradecimentos: Este trabalho é financiado pela FCT/MEC através de fundos nacionais e quando aplicável cofinanciado pelo FEDER, no âmbito do Acordo de Parceria PT2020 no âmbito do projeto UID/EEA/50008/2013

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Literacia estatística e contextos interdisciplinares: uma experiência de ensino no 1º CEB Sofia Laura Nogueira da Costa Escola Superior de Educação de Coimbra sofialauracosta@hotmail.com Isabel Duque CASPAE Limites Invisiveis isabelescolasantarita@hotmail.com Isabel Silva Escola Básica Eugénio de Castro i.silva1957@gmail.com José Miguel Carvalho Sacramento Pereira Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC jmsacramento@hotmail.com Fernando Manuel Lourenço Martins Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC Instituto Politécnico de Coimbra, UNICID/ASSERT, IIA, RoboCorp Instituto de Telecomunicações, delegação da Covilhã fmlmartins@esec.pt

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Resumo A Literacia Estatística (LE) pode designar-se como a habilidade individual na compreensão de conceitos estatísticos. No nosso quotidiano, encontramo-nos rodeados de informações estatísticas. É importante que os alunos compreendam o significado dessas informações e debatam as suas opiniões sobre elas, revelando espírito crítico e compreendendo quais as implicações que essas informações podem ter na sua vida. A Metodologia de Trabalho de Projeto (MTP) é uma metodologia centrada no aluno. O projeto desenvolvido parte dos interesses dos alunos e é a partir destes que se organizam pesquisas ou investigações sobre o tema em desenvolvimento. Habitualmente, os resultados do processo são divulgados através da apresentação final dos trabalhos produzidos pelo grupo à turma, à escola, ou mesmo à comunidade envolvente. Usando esta metodologia, que apela ao trabalho de grupo, promovemos também a cooperação, que permite aos grupos trabalharem em conjunto por um objetivo comum a todos os elementos. Perante a minha prática educativa, surgiram algumas questões: como promover a LE implementando a MTP em sala de aula? Que desafios se colocam ao professor? O relato aqui apresentado, fruto da intervenção em prática educativa, decorrente do mestrado em Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2º Ciclo do Ensino Básico, procura descrever uma vivência, na qual o estagiário regeu as suas práticas, usando a MTP como ambiente de aprendizagem para promover a LE nos alunos. Palavras-chave: Metodologia de Trabalho de Projeto; Literacia Estatística; Trabalho Cooperativo. Agradecimentos: Este trabalho é financiado pela FCT/MEC através de fundos nacionais e quando aplicável cofinanciado pelo FEDER, no âmbito do Acordo de Parceria PT2020 no âmbito do projeto UID/EEA/50008/2013.

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Educação em Sexualidade no 1º CEB Marisa Cardoso Estudante do Curso de Mestrado em Educação PréEscolar e 1º Ciclo do Ensino Básico Escola Superior de Educação – Instituto Politécnico de Coimbra macardoso@esec.pt Filomena Teixeira Escola Superior de Educação – Instituto Politécnico de Coimbra Centro de investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores – Universidade de Aveiro filomena@esec.pt

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Resumo Nesta comunicação será relatada a implementação de um projeto de intervençãoinvestigação sobre sexualidade e reprodução humana, realizado com uma turma de 10 alunos/as dos 3º e 4º anos, em contexto de estágio no 1º CEB, no âmbito do Mestrado de Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico. O projeto teve como principal objetivo auscultar famílias e crianças do 1º CEB acerca dos conhecimentos e dos diálogos existentes sobre sexualidade e reprodução humana. Foram utilizados questionários tanto para as famílias como para as crianças, antes e depois da intervenção em sala de aula. Os resultados obtidos permitiram concluir que, inicialmente, as crianças possuíam conceções acerca da sexualidade e reprodução humana, tendo-se registado alguma evolução, após intervenção em sala de aula. As crianças aprenderam e aprofundaram os seus conhecimentos tendo, ainda, despoletado momentos de conversa (in) formal sobre o tema, tanto em casa como na escola. A educação em sexualidade é um direito de todos/as, pelo que importa que seja concretizada, em contexto escolar, desde cedo e em articulação com as famílias. Palavras-chave: Sexualidade; Reprodução Humana; Famílias; Crianças; 1º Ciclo do Ensino Básico.

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O atelier no jardim de infância - um estúdio de artes e relações Raquel Maricato SAI dos SASUC rakamaricato@gmail.com Joana Vila Nova SAI dos SASUC jbvilanova@gmail.com

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Resumo Nos Serviços de Apoio à Infância (SAI) dos SASUC, procurou-se a expansão das experiências e projetos de aprendizagem de adultos e crianças, através da dinamização exploratória de um atelier privilegiando-o, ao estilo de Reggio Emillia, como um estúdio de criações e relações entre pessoas, objetos (materiais e culturais) e linguagens expressivas múltiplas. Com esta comunicação pretende-se dar a conhecer o contributo do atelier no percurso educativo das crianças dos SAI. Os atelieristas surgiram a partir do envolvimento ativo e voluntário de alguns familiares das crianças que dispuseram os seus talentos, saberes e dedicação, comprometendo-se no trabalho educativo a desenvolver com as crianças, acompanhando-as em pequenos grupos, no atelier, apoiando-as na pesquisa de estilos e artistas plásticos, no seu processo criativo e de experimentação artística, de acordo com o projeto curricular desenvolvido e dando resposta às suas solicitações e motivações. Atelieristas e educadores de infância cooperaram observando, planificando, dinamizando, avaliando e documentando, em equipa, a participação das crianças nos ateliers, garantindo que a sua voz é escutada e considerada nas planificações subsequentes. Os ateliers desenvolvidos divulgaram-se à comunidade educativa através da exposição das obras das crianças e respetiva documentação do percurso criativo, constituindo parte integrante da vivência de partilha e comunicação de descobertas das crianças do JI. Palavras-chave: atelier, observação; participação; educação artística, parcerias com famílias

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Ensino da Arte no 1.º Ciclo: Programa de Educação Estética e Artística Raquel Mateus Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra / Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX raquel_mat_@hotmail.com Maria Helena Damião Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra / Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX hdamiao@fpce.uc.pt Maria Isabel Festas Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra / Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX ifestas@fpce.uc.pt

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Resumo O presente trabalho centra-se no ensino da arte no 1.º Ciclo do Ensino Básico, mais concretamente no domínio das Expressões Artísticas e Físico-Motoras, área curricular obrigatória, reconhecida como fundamental para o desenvolvimento integrado em termos afetivos, cognitivos e motores. Para concretizar esta área, e colmatar algumas das limitações que têm levado à sua secundarização relativamente às restantes, foi estruturado o Programa de Educação Estética e Artística, que parte do pressuposto de que a arte constitui uma forma de conhecimento propícia ao questionamento, compreensão e comunicação, e contempla três eixos de orientação comuns às quatro Expressões: fruição-contemplação, interpretaçãoreflexão e experimentação-criação. De forma a verificar as potencialidades deste Programa, em termos de ensino e aprendizagem, e tendo por referência os três eixos acima mencionados, ao longo de um ano letivo procedemos à sua implementação em nove turmas, centrando-nos no domínio da Expressão Plástica. Assim, planificaram-se 17 sessões semanais, com a duração de 1 hora, e foi realizado um pré-teste e um pós-teste. Em paralelo, através de entrevistas semiestruturadas, auscultaram-se os professores envolvidos. Os dados encontram-se a ser tratados, através da técnica de análise de conteúdo. No entanto, uma análise preliminar dos mesmos permite-nos constatar que existem diferenças sobretudo ao nível do discurso dos alunos, no qual integram conceitos trabalhados ao longo do ano letivo. Palavras-chave: Expressões Artísticas e Físico-Motoras, 1.º Ciclo do Ensino Básico, Programa de Educação Estética e Artística, Ensino, Aprendizagem.

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O algoritmo usual da subtração: uma experiência de ensino sem mnemónicas Raquel Santos Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, DE rssantos@esec.pt Maria Gonçalves Agrupamento de Escolas Coimbra Sul, Quinta das Flores mtoyacg@gmail.com Virgílio Rato Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, DE virgilior@esec.pt Fernando Martins Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, DE Instituto Politécnico de Coimbra, UNICID/ASSERT, IIA, RoboCorp Instituto de Telecomunicações, delegação da Covilhã fmlmartins@esec.pt

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Resumo O estudo e análise das representações matemáticas apresentadas pelos alunos pode transmitir bastantes informações acerca do pensamento lógico pelo qual os alunos passaram até apresentarem uma resposta final a uma determinada tarefa. No caso da subtração, a desconstrução com materiais manipulativos torna-se fulcral para que todos os conceitos associados à mesma fiquem bem definidos e compreendidos, conseguindo chegar, no fim, a uma resolução simbólica e clara, não restando incertezas acerca do que foi concretizado. Deste modo, a não compreensão do algoritmo da subtração promove o aparecimento das mnemónicas como uma forma de ultrapassar essas dificuldades. Centrando o foco em tarefas matemáticas que requeiram a resolução de operações de subtração torna-se necessário, em contexto de sala de aula, colmatar todas as dificuldades provenientes do uso de mnemónicas e fazer com que os alunos compreendam os procedimentos matemáticos relacionados com essas operações promovendo uma aprendizagem significativa. Assim, nesta comunicação temos como finalidade mostrar a forma como a professora estagiária efetuou as suas práticas numa experiência de ensino no 3ºano do 1ºCEB, durante a prática educativa do mestrado em Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2º Ciclo do Ensino Básico, que teve por objetivo promover a compreensão dos procedimentos matemáticos envolvidos no algoritmo usual da subtração por parte dos alunos do 3ºano de escolaridade sem recorrer a mnemónicas. Palavras-chave: representações matemáticas, algoritmo da subtração. Agradecimentos: Este trabalho é financiado pela FCT/MEC através de fundos nacionais e quando aplicável cofinanciado pelo FEDER, no âmbito do Acordo de Parceria PT2020 no âmbito do projeto UID/EEA/50008/2013.

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Era uma vez uma Caixa mágica onde se dançava o Português, Matemática e Estudo do Meio Cristina Rebelo Leandro Instituto Politécnico de Coimbra, Escola Superior de Educação Investigadora do Centro de Estudo em Etnomusicologia em Música e Dança (INET-MD) do pólo da FMH. cristina@esec.pt Elisabete Monteiro Universidade de Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana Investigadora Integrada do Centro de Estudo em Etnomusicologia em Música e Dança (INET-MD) do pólo da FMH. emonteiro@fmh.ulisboa.pt Filipe Melo Universidade de Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana Membro do Centro Interdisciplinar de Estudo da Performance Humana – CIPER fmelo@fmh.ulisboa.pt

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Resumo O invulgar panorama da Dança nas escolas do 1.ºCiclo do Ensino Básico, que não existe como uma expressão artística autónoma, é uma realidade preocupante, pois a Dança é uma componente essencial na área da Educação Artística, pelas suas caraterísticas singulares e multifacetadas no desenvolvimento da criança em diferentes domínios: físico (corpo e movimento), emocional e artístico (pensar e sentir), social (comunicar com os outros), cognitivo e criativo (aprender/inventar diferentes maneiras de expressar uma ideia, um conceito, um pensamento através do corpo). Este trabalho de doutoramento insere-se no domínio da Dança na Educação, privilegiando a linha de investigação relacionada com a vertente instrumentalista da arte. Das múltiplas formas de a conceptualizar, focalizámo-nos na Dança Criativa como um meio de aprendizagem interdisciplinar de conteúdos das áreas disciplinares. Esta comunicação pretende desvendar o outro potencial da Dança Criativa, em que a aprendizagem de conceitos (interdisciplinar) processar-se-á envolvendo o corpo com soluções criativas de movimento. Apresentamos, assim, a parte experimental deste estudo de doutoramento, com a análise das sessões de dança, pensadas de forma a articular os conteúdos de Dança com o Português, Matemática e Estudo do Meio, bem como as estratégias de ensino que foram sendo utilizadas com a ‘Caixa mágica’ da Dança. Palavras-Chave: Dança criativa; Aprendizagem interdisciplinar; 1.ºCiclo do Ensino Básico

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O pensamento algébrico nos manuais escolares do 4º e 5º ano de escolaridade Nuno Santos Instituto Politécnico de Castelo Branco – Escola Superior de Educação nuno.santos@ipcb.pt Paulo Afonso Instituto Politécnico de Castelo Branco – Escola Superior de Educação paulo.afonso@ipcb.pt Dolores Alveirinho Instituto Politécnico de Castelo Branco – Escola Superior de Educação dolores.alveirinho@ipcb.pt Ana Rita Branco Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco montesinha@hotmail.com

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Resumo Esta investigação pretende fazer uma análise ao tema do pensamento algébrico do ponto de vista da interpretação que as editoras dos manuais adotados nas escolas da cidade de Castelo Branco fazem sobre esta temática, consignada nos programas nacionais (Metas Curriculares) do 4º e 5º ano de matemática. Para o efeito, pretendemos analisar as propostas dos manuais ao nível da generalização próxima e generalização distante. Para além disso, pretendemos analisar que tipo de critério é utilizado na construção de padrões numéricos e figurativos: Situações estritamente matemáticas, situações envolvendo aspetos relacionados com o quotidiano ou outros. Este estudo assenta no paradigma naturalista e os casos selecionados serão objeto de análise de conteúdo, cujas categorias irão emergir dessa mesma análise para o estudo dos temas que suportam os padrões. Palavras-chave: Pensamento algébrico, Padrões de repetição, Padrões de crescimento, , Generalização, Regularidades.

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Padrões de repetição: Análise das tomadas de decisões de alunos do 1.º CEB Jessica Carrilho Instituto Politécnico de Castelo Branco – Escola Superior de Educação jeka_rc_09@hotmail.com Paulo Afonso Instituto Politécnico de Castelo Branco – Escola Superior de Educação paulo.afonso@ipcb.pt Dolores Alveirinho Instituto Politécnico de Castelo Branco – Escola Superior de Educação dolores.alveirinho@ipcb.pt

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Resumo O estudo que se apresenta assenta no tema do pensamento algébrico, ao nível do 2.º ano do 1.º CEB, na componente dos padrões de repetição. Pretendeu-se identificar as tomadas de decisão destes alunos ao resolverem tarefas com padrões de repetição, e perceber se os mesmos apresentavam atitudes de generalização distante. Em termos metodológicos, o estudo desenvolveu-se em três etapas: pré-teste, tratamento e pós-teste e centrou-se no quadro da investigação-ação, privilegiando uma abordagem naturalista. Os sujeitos foram confrontados com quinze tarefas, envolvendo padrões de repetição, desde o ABAB ao AAABBBCCC. Cada tarefa requeria de cada sujeito o seu posicionamento face a uma generalização próxima - GP (identificação da figura seguinte) e a uma generalização mais distante - GD (identificação da décima quinta figura.) Dos dados recolhidos conclui-se que os resolvedores obtiveram melhores resultados nos itens de GP, tanto no pré-teste como no pós-teste, quando comparados com os itens de GD. As estratégias privilegiadas nos itens de GP foram a relação com a cor da peça vizinha (préteste) e a identificação do módulo de repetição (pós-teste); já ao nível dos itens de GD, a estratégia privilegiada, em ambos os testes, foi a contagem peça a peça. Em síntese, pode-se concluir, de forma reflexiva, que ao nível deste ano de escolaridade os alunos já denotam capacidade para realizar generalizações distantes, pelo que é aconselhável envolvê-los em atividades desta natureza pré-algébrica. Palavras-chave: Pensamento algébrico, Padrões de repetição, Matemática, Generalização, Regularidades.

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Práticas socioeducativas inclusivas: perspetivas de atores diretamente envolvidos no apoio ao estudo Marta Rodrigues Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) morodrigues@utad.pt Isabel Costa UTAD/ Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento (CETRAD) isacosta@utad.pt Armando Loureiro UTAD/ Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE) aloureiro@utad.pt

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Resumo O insucesso e abandono escolares têm sido, desde há décadas, uma das grandes preocupações na União Europeia, identificados como manifestações da problemática da desafetação escolar, e tidos como fatores de exclusão social. Apesar do sucesso observado em Portugal, no combate a esta problemática, continua a ser necessário analisar algumas dimensões das medidas implementadas (Sá & Antunes, 2012; Costa et al, 2018). O projeto EDUPLACES - Locais Educadores: Práticas, vozes e percursos de educação inclusiva (PTDC/MHC-CED/3775/2014) - é um estudo multi-casos de onze unidades de observação que propõe identificar práticas socioeducativas inclusivas com o objetivo de promover o sucesso escolar e a inclusão social. Uma das questões que este projeto pretende responder é, que processos e fatores, lógicas de ação e parcerias contribuem para a construção de práticas de educação inclusiva. Da análise transversal das práticas caracterizadas com base em documentos relativos a dois programas nacionais e em entrevistas semiestruturadas a coordenadores locais dos programas, foi configurada uma tipologia de práticas (em conceptualização) que compreende a descrição de quatro tipos de práticas inclusivas: Apoio ao Estudo, Agrupamento de Alunos, Mediação e Diferenciação Pedagógica. Esta apresentação debruçar-se-á sobre o tipo de práticas Apoio ao Estudo a partir das perspetivas dos coordenadores locais do programa, professores e técnicos e das famílias, diretamente envolvidos nos contextos estudados. Palavras-chave: Práticas socioeducativas inclusivas; abandono escolar; desafetação escolar; apoio ao estudo

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Uma viagem pelos descobrimentos Ana Alegre Marques Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC analegre.ni@gmail.com Ana Micaela Spínola Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC anamspinola25@gmail.com Daniela Rodrigues Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC danielapr94@hotmail.com

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Resumo O trabalho “Uma viagem pelos Descobrimentos” foi elaborado na unidade curricular de Seminário Interdisciplinar do Mestrado em Ensino no 1º CEB e Português e História e Geografia de Portugal no 2º CEB/ Mestrado em Ensino no 1º CEB e Matemática e Ciências da Natureza no 2º CEB. Procurou dar resposta à solicitação dos professores no sentido de planificarmos uma sequência didática com caráter interdisciplinar. Estabelecendo-se a inter-relação entre as áreas com maior carga horária semanal no 1.º CEB, Estudo do Meio, Português e Matemática, sem se esquecerem as áreas artísticas e tecnológicas, foram apresentadas planificações para seis dias de aulas, tendo como públicoalvo alunos do 4.º ano de escolaridade. O fio condutor foram as viagens dos portugueses pelo mundo, nos séculos XV e XVI, evidenciando-se a sua importância histórica e promovendo-se uma reflexão sobre os acontecimentos ocorridos. A proposta procurou atingir os seguintes objetivos: aprofundar conhecimentos relativos ao currículo do 1.º CEB; desenvolver atividades de forma interdisciplinar partindo-se de um determinado tema; promover a aquisição de competências numa perspetiva holística do saber. O trabalho que apresentamos, poderá ser um ponto de partida para se dinamizarem, numa situação concreta de aprendizagem, os conteúdos abordados, havendo, para o efeito, de se efetuarem as necessárias adaptações. Palavras-chave: Interdisciplinaridade, 1.º Ciclo do Ensino Básico, Descobrimentos, Formação de professores, Aprendizagens significativas.

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Workshops

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Trabalho de grupo e práticas cooperativas na sala de aula José Pedro Cerdeira Instituto Politécnico Coimbra - Escola Superior Educação jpcerd@esec.pt

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Resumo Oficina de formação de simulação de práticas de organização cooperativa das aprendizagens na sala de aula, envolvendo métodos de trabalho individual, de pares e de grupo promotores de práticas inclusivas e da diferenciação pedagógica. Esta oficina tem como objetivos: a) Divulgar algumas metodologias práticas de organização cooperativa do trabalho de grupo em sala de aula, b) Demonstrar a flexibilidade e as potencialidades das metodologias de organização cooperativa da aprendizagem na promoção de práticas de educação inclusiva e de diferenciação pedagógica. Palavras-chave: Cooperação, Pedagogias Diferenciadas, Educação Inclusiva

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Programa de Educação Estética e Artística: Metodologia e Estratégias de Ensino Raquel Mateus Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra / Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX raquel_mat_@hotmail.com

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Resumo No 1.º Ciclo do Ensino Básico, as Expressões Artísticas e Físico-Motoras constituem uma área do currículo conjuntamente com Português, Matemática e Estudo do Meio. Ainda que, na literatura e nas diretrizes e orientações tutelares, se lhe reconheça uma importância central no desenvolvimento integrado de capacidades afetivas, cognitivas e motoras, tem sido relegada para segundo plano, sendo a sua prática intermitente, ilustrativa ou de apoio às outras áreas. Considerando que a aprendizagem das linguagens e saberes específicos de cada Expressão requer ensino estruturado, trabalha-se neste Workshop o Programa de Educação Estética e Artística, acolhido, desde 2010, no Ministério da Educação e Ciência. Este Programa valoriza a arte como forma de conhecimento, evidenciando o caráter multissensorial e interpretativo do ensino e da aprendizagem das Expressões, segundo três eixos – fruição-contemplação, interpretação-reflexão e experimentação-criação –, dos quais decorrem as práticas pedagógicas. Centrando-nos na Expressão Plástica, pretendemos levar os participantes a: refletir acerca da importância da educação estética e artística no ensino; conhecer os fundamentos e a metodologia do Programa; explorar estratégias de ensino, partindo dos eixos acima mencionados. Para tal, recorreremos a obras de arte, que permitirão aos envolvidos desenvolver a sua capacidade de observação, comparação e análise crítica, para, posteriormente, produzirem algo. Palavras-chave: Expressões Artísticas e Físico-Motoras, 1.º Ciclo do Ensino Básico, Programa de Educação Estética e Artística, Metodologia, Estratégias de Ensino.

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Educação financeira: um contexto para a matemática Ana Elisa Esteves Santiago Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC elisa_santiago@hotmail.com Paula Cristina Antunes Teixeira Agrupamento de Escolas João de Barros teixeirapca@gmail.com António Manuel Dias Domingos Universidade Nova de Lisboa, FCT amdd@fct.unl.com

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Resumo A Educação Financeira é um tema que tem vindo a ganhar destaque tanto a nível nacional como a nível internacional, sendo hoje um tema incontornável no meio escolar. Em 2013 foi elaborado pelo Ministério da Educação e Ciência e pelo Plano Nacional de Formação Financeira, o Referencial de Educação Financeira (REF), documento orientador para a implementação do tema em contexto educativo e formativo. Uma das grandes finalidades para o Ensino da Matemática, segundo o programa de Matemática em vigor é a Interpretação da sociedade. Por outro lado, o REF considera a Educação Financeira uma temática transversal e transdisciplinar da Educação para a Cidadania. Consideramos ser de grande pertinência a abordagem de parte desses tópicos na disciplina de Matemática, nos vários níveis de ensino. Por esse motivo, neste workshop será feita uma abordagem ao tema e ao Referencial de Educação Financeira, posteriormente serão apresentadas e trabalhadas tarefas que potenciam a interligação dos conteúdos do REF e da matemática. Este workshop tem como objetivos: •

Analisar o Referencial de Educação Financeira, temas, objetivos e contexto em que surgiu;

Abordar a articulação entre os conteúdos do Referencial de Educação Financeira e da Matemática na Educação Pré-Escolar e no 1º e 2º ciclos do Ensino Básico;

Preparar materiais didáticos que articulem os conteúdos do Referencial de Educação Financeira e da Matemática

Palavras-chave: Educação Financeira, Matemática, Referencial de Educação Financeira.

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Os Jogos Tradicionais Portugueses: recriação e trabalho interdisciplinar Francisco Campos Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, ASSERT; IIA, ROBOCORP. francicampos@esec.pt Fernando Martins Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, ASSERT; IIA, ROBOCORP. Instituto de Telecomunicações, Delegação da Covilhã. fmlmartins@esec.pt Rui Mendes Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, ASSERT; IIA, ROBOCORP. CIDAF-UC. rmendes@esec.pt

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Resumo Os Jogos Tradicionais Portugueses, para além dos benefícios lúdicos, sociais, emocionais e físico-motores, são também uma ferramenta extraordinária para o desenvolvimento cognitivo da criança. Acredita que é possível aprimorar a aprendizagem de operações matemáticas, via cálculo mental, através do jogo tradicional da Barra do Lenço? Passar-se-á o mesmo com alguns conteúdos das áreas de Português (eg., vogais) e de Estudo do Meio (eg., cores). Neste workshop demonstraremos que é possível. A criatividade é a base de partida. Palavras-chave: Integração Curricular, Interdisciplinaridade, Jogo e Motricidade na Infância, Jogos Tradicionais Portugueses. Agradecimentos: Financiado pela FCT/MEC através de fundos nacionais e, quando aplicável, cofinanciado pelo FEDER no âmbito do acordo de parceria PT2020 do projeto UID/EEA/50008/2013.

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As crianças como promotoras de saúde ambiental nas escolas: Utilização de sensores nos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico Maria João Silva Escola Superior de Educação de Lisboa, IPL mjsilva@eselx.ipl.pt Bianor Valente Escola Superior de Educação de Lisboa, IPL bianorv@eselx.ipl.pt Ana Caseiro Escola Superior de Educação de Lisboa, IPL anac@eselx.ipl.pt Alexandra Souza Ciência Viva – ANCCT asouza@cienciaviva.pt

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Resumo De entre os problemas de saúde ambiental nas escolas de ensino básico referidos no Plano Nacional de Saúde Escolar, podem realçar-se: i) a qualidade do ar interior e exterior; ii) o ruído; iii) o calor e o frio em excesso (Direção Geral de Saúde, 2015). O Projeto EcoSensors4Health visa apoiar as escolas na conceção, implementação e monitorização de atividades didáticas para promoção da saúde ambiental. Nessas atividades, as crianças usam sensores para identificar problemas de saúde ambiental nas escolas e criam soluções para esses problemas, tornando as escolas mais eco-saudáveis. O presente Workshop tem como objetivos: - Familiarizar os/as participantes com os principais problemas de saúde ambiental na escola; - Facilitar o uso de sensores eletrónicos de aquisição de informação ambiental; - Simular e refletir sobre as potencialidades didáticas do uso de sensores por crianças dos 1.º e 2.º CEB para identificação, caracterização e solução de problemas ambientais das escolas. Serão partilhados os resultados de estudos de caso (Souza et al., 2017) já realizados e em desenvolvimento. Palavras-chave: Saúde ambiental, sensores, ensino básico, escola.

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(A)riscar expressão dramática na sala de aula Adriana Isabel Marques de Campos Intérprete e Arte Educadora aimcampos@hotmail.com Andreia Filipa Arménio Dias Mediadora e Educadora Artística andreiafilipa13@gmail.com

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Resumo Há um espaço reservado ao espanto que tantas vezes trancamos à chave por temer não encontrar o caminho de volta… Expressão Dramática na sala de aula é uma formação, de curta duração, dirigida a educadores e professores, que procura chaves, portas e passagens secretas para que a imaginação e o jogo sejam os convidados na sala de aula. E há um caderno que os ajuda a localizar esse espanto para depois o (a)riscar na sala de aula… Um caderno pensado ao sabor de cada exercício, que se quer em constante mutação. Criado com elementos gráficos que se vão transformando e dando o mote à imaginação e intervenção dos participantes. Um caderno híbrido que pode assumir várias formas e construir-se de diferentes maneiras e onde o único imperativo é arriscar! Acolhida por várias cidades do país e aceite para participar no 3º Congresso da Rede Ibero Americana de Educação Artística, a acção de formação Expressão Dramática na sala de aula propõe-se, em modalidade de workshop, para o Encontro em Investigação e Práticas em Educação – EIPE 2018, a partilhar hipóteses de implementar a Expressão Dramática na sala de aula, divulgar o caderno didáctico que acompanha a acção e reconsiderar esta actividade em contexto educativo.

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A Gramática é Fixe! – Criar um laboratório na aula de português Natália Albino Pires Escola Superior de Educação (IPC) / Cátedra Unesco em Património Imaterial e Saber-Fazer Tradicional: interligar Patrimónios (Univ. Évora) / Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (NOVA FCSH) / Centro de Investigação em Artes e Comunicação (Univ. Algarve) / Centro de Estudos Históricos da Lourinhã npires@esec.pt Catarina Pires Mateus Escola Superior de Educação (IPC) catarina_pires106@hotmail.com

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Resumo Quantos de nós, no exercício da profissão, ouvimos o desabafo de colegas a dizerem “os alunos não gostam nada de gramática”? Quantos de nós, enquanto alunos, sentimos que aprender gramática era o pior momento da aula de português? Será possível fazer com que os alunos gostem de aprender gramática e com que os professores tenham prazer em ensiná-la? Partindo destas questionações e de um material didático de português preparado no âmbito do estágio pedagógico do segundo ano curricular do Mestrado em Ensino no 1º CEB e Português e História e Geografia no 2º CEB, procuraremos mostrar que tanto o ensino como a aprendizagem da gramática podem ser prazerosos. Para tal, baseamo-nos na metodologia da oficina de língua e convidamos os participantes a descobrirem novas abordagens a conteúdos gramaticias, muito particularmente a um conteúdo gramatical transversal do 1º ciclo ao Ensino Secundário: os clíticos. Palavras-chave: Clíticos, Oficina de gramática; Ensino da Gramática; Novas abordagens pedagógicas; Materiais Didáticos.

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Matemática na arte e arte na matemática Catarina Maria Neto da Cruz Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC cmcruz@esec.pt

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Resumo Todos nós já apreciámos figuras pintadas, esculpidas ou bordadas, que frequentemente decoram muitos objetos que nos rodeiam. No entanto, muitos desconhecem, incluindo artesãos e artistas que criam algumas dessas figuras, a estreita relação que existe entre a matemática e alguns desses desenhos decorativos. A cumplicidade entre a arte e a geometria manifesta-se desde os tempos mais remotos. Se recuarmos alguns séculos atrás, somos surpreendidos com a sensibilidade dos diferentes povos à regularidade, à simetria, à geometria, expressa nas várias formas de arte. As ruínas de Conímbriga testemunham esta sensibilidade na riqueza histórica, artística e geométrica, intrínseca aos mosaicos romanos. Documentos curriculares oficiais, bem como a investigação, sugerem que a aprendizagem em matemática se desenvolva através de experiências do quotidiano. Neste workshop pretende-se, por um lado, apresentar possíveis exemplos que refletem oportunidades para trabalhar conceitos geométricos em contextos reais, dando particular atenção aos mosaicos romanos de Conímbriga, e, por outro, convidar os participantes a “criarem arte” com Matemática a partir de diferentes materiais. Palavras-chave: Geometria, Isometria, Simetria, Arte.

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Uma aventura na Floresta Encantada Francisco Lima Escola Superior de Educação de Coimbra francisco.miguel.lima@hotmail.com Mariana Mata Escola Superior de Educação de Coimbra marianavmata@hotmail.com Sara Oliveira Escola Superior de Educação de Coimbra s_d_oliveira@hotmail.com Sofia Costa Escola Superior de Educação de Coimbra sofialauracosta@hotmail.com

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Resumo Foi com base na expressão “Era uma vez ...” que, na unidade curricular de Seminário Interdisciplinar dos Mestrado em Ensino no 1º CEB e Português e História e Geografia de Portugal no 2º CEB/ Mestrado em Ensino no 1º CEB e Matemática e Ciências da Natureza no 2º CEB, os professores nos propuseram planificar uma sequência didática interdisciplinar. Tendo em conta a capacidade criativa das crianças e o seu imaginário, procurámos delinear uma proposta inter e transdisciplinar que, partindo de um mundo onde os animais são personificados, levasse os alunos do 3.º ano à descoberta e estimulasse o seu gosto por aprender. No workshop que propomos, pretende-se convidar os participantes a construir uma breve sequência didática interdisciplinar, partindo de uma fábula para explorarem a sua capacidade criativa. Palavras-chave: 1º CEB; Interdisciplinaridade; Fábula; Criatividade; Sequência Didática.

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