Ângela Fonseca
André Ferreira
César Belo
Dia da Europa Dia 9 de Maio de 2013, deu-se a conferência “Uma reflexão sobre a UE”, conferencia esta que nos deixou com bastante em que pensar. Numa abertura agradavelmente marcada por uma atitude relaxada e bem-disposta, temos João Pedro Dias, que nos agradece a oportunidade da sua presença e que, com obvia fraternidade, nos introduz a figura que é o Dr. Manuel Monteiro. Fala-nos da sua relação de amizade de longa data apesar de opiniões divergentes (como viemos a constatar mais tarde), e da postura “contracorrente” do amigo. Uma postura que apesar de ostracizada na altura (quando publicamente se manifestou anti euro aquando a adesão ao mesmo e advertiu das suas consequências nefastas) lhe permite ser um dos poucos que agora pode “cantar de galo”. Depois da abertura da familiar figura do eurodeputado (visto que já antes tivemos a feliz oportunidade da sua presença), chegou a vez do Dr. Manuel Monteiro se dirigir ao público. Com uma voz cava e cativante, quiçá dos seus anos políticos ou de algum talento natural, o Dr. Manuel Monteiro começa o seu discurso com uma crítica velada. Uma crítica à própria juventude que o observava. Começou por dar uma introdução completa de si mesmo, das raízes politicas da sua família e como isso o também o influenciou. Todo o seu passado resultou no culminar numa presidência do CDS, a mais jovem e também a mais inesperada. Tinha 29 anos, e apenas dois anos depois candidatou-se ao parlamento europeu, tendo finalmente resignado da política quando o seu próprio projeto político fracassou. Mas esta pormenorizada introdução de si mesmo para