Entrevista
Teka Portugal Sérgio Ribau, Diretor Industrial
FUNDADA
EM
1978,
A
TEKA
INICIOU A SUA ATIVIDADE APENAS COM A PRODUÇÃO E
COMERCIALIZAÇÃO DE LAVA-LOUÇAS EM AÇO INOXIDÁVEL.
NESTE
MOMENTO A EMPRESA
FEZ UMA FORTE APOSTA NA DIVERSIFICAÇÃO DAS SUAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO.
SÉRGIO RIBAU, DIRETOR INDUSTRIAL DA “MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO”, FALOU-NOS ÁREAS DE ATUAÇÃO NO MERCADO.
COMO
CARACTERIZA A EMPRESA E QUAL O SEU PERCURSO NOS ÚLTI-
MOS ANOS? COMO QUALIFICA O SECTOR ONDE ESTÁ INSERIDO EM TER-
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NA ATUAL
EMPRESA, EM ENTREVISTA À REVISTA SOBRE A EMPRESA E AS SUAS VÁRIAS
CONJUNTURA, AS EMPRESAS TÊM TIDO DIFICULDADES ACRESCIDAS
NO ACESSO AO FINANCIAMENTO.
ESTA É UMA DAS PRINCIPAIS BARREIRAS PARA
MOS DE DESIGN E INOVAÇÃO?
A INOVAÇÃO?
A Teka Portugal é uma das principais subsidiárias do Grupo Teka, dispondo no nosso país de atividade comercial relacionada com a venda dos diversos produtos do Grupo e de uma unidade fabril na qual tem sido feita uma forte aposta. A Teka apresenta-se como uma empresa multisserviço e multiproduto, com uma crescente área de atuação. A Teka tem apostado e investido na flexibilidade e inovação a vários níveis: no processo produtivo, nos produtos desenvolvidos e nos seus recursos humanos.
Sem dúvida que a inovação exige muitas vezes fortes investimentos, seja ao nível do estudo de tendências, como ao nível da procura de novos materiais e de novas soluções técnicas, associadas quer ao desenvolvimento do produto quer ao seu processo de industrialização. A dificuldade de financiamento existe, e em termos muito gerais o financiamento disponível é na maior parte das empresas, encaminhado para manter a atividade e não tanto para a inovação. No entanto a Teka contraria essa tendência através da constante procura de programas de incentivo à inovação, e reinvestindo parte dos resultados obtidos.
Atualmente na nossa fábrica são produzidos micro-ondas, fornos de vapor, fornos combi, placas, gavetas de aquecimento e exaustores, para o grupo Teka mas também para muitas outras marcas. Este investimento é fundamental para uma empresa que se quer afirmar num sector tão competitivo como o dos eletrodomésticos. Este sector é marcado por uma grande dinâmica ao nível da inovação nas funcionalidades e no design do produtos, numa forte aposta para acompanhar, e até antecipar, as cada vez mais exigentes necessidades do consumidor.
Assim mantém dinamizado o investimento em inovação, o que lhe permite lançar produtos com novas especificações técnicas. O rejuvenescimento dos produtos é essencial para fazer crescer a atividade, dado que os produtos com características mais básicas têm uma concorrência muito agressiva nos mercados. Contudo, não nos podemos esquecer que muitas vezes é possível inovar praticamente sem custos, repensando os produtos e os processos. Esta atitude de melhoria contínua é fundamental nos dias de hoje. A inovação requer investimento e recursos humanos qualificados.