NELORE - INFORMATIVO N.17 by nelore

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Agosto 2004 edição 17

Acontece Nova linha Palatare-Nelore Natural Baby já está disponível ao consumidor Cadeia produtiva da carne participa de curso na Feicorte Pág. 12

INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE NELORE DO BRASIL www.nelore.org.br

nelore@nelore.org.br

ACNB 50 anos Entidade completa meio século de trabalho em prol do desenvolvimento da raça Nelore no Brasil Pág. 14

PQNN Programa supera perspectivas de crescimento no 1º semestre Pág. 6

Eventos Ranking Nacional tem final na Expoinel Pág. 16

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EXPEDIENTE

ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE NELORE DO BRASIL - ACNB

Índice

Presidente: Carlos Viacava 1º Vice-Presidente: Alice M. B. Prado Ferreira 2º Vice-Presidente: Eduardo Biagi

UNCTAD, aftosa e comércio internacional

PQNN cresce 385%

Circuito Boi Verde abate mais de 2,8 mil animais no semestre

Nova linha Nelore Natural

Final do Ranking Nacional na Expoinel

Resultado parcial do Ranking

Flávio Cotrim: 14 anos de bons negócios com o Nelore

Resultado dos leilões oficiais

“Costela no bafo” foi destaque na Feicorte

Ponto de Vista: Lars Grael

ACNB comemora meio século

3º Vice-Presidente: Jaime Santos Miranda 4º Vice-Presidente: Jonas Barcellos Corrêa Filho 5ºº Vice-Presidente: Djalma Bezerra Diretor-Secretário Geral: Aprígio Lopes Xavier Diretor-Secretário: Evaldo Rino Ribeiro Diretor-Secretário: José Carlos Prata Cunha Diretor-Tesoureiro: Luiz Carlos Marino Diretor-Tesoureiro: Dario Guarita Gerente Executivo: Eduardo Krisztán Pedroso Planejamento: André Luis Locateli Departamento Técnico: Eládio Curado de Vellasco Filho Departamento Financeiro: Eduardo M. Lavagnolli Assessoria de Imprensa: ContatoCom (15) 224-1000 Rua Riachuelo, 231/ 1º andar CEP 01007-906 - São Paulo - SP Telefax: (11) 3107-0972 e-mail: nelore@nelore.org.br - www.nelore.org.br

EXPEDIENTE

INFORMATIVO NELORE Produção: ContatoCom – informativo@nelore.org.br Edição: Miro Negrini Redação: Denise Rocha, Rodrigo Gabrioti, Rodrigo Grando, Silvia Alves e William Parron Diagramação: Sandra Negrini Coordenação: Eduardo Krisztán Pedroso Conselho Editorial: Alice Ferreira, Carlos Viacava, Eduardo Krizstán Pedroso, Evaldo Rino Ribeiro, Luiz Carlos Marino e Pedro Eduardo de Felício Projeto Gráfico: Z+ Comunicação

Trabalho de fomento da raça ao longo de décadas culminou em conquistas como o PQNN e o melhoramento genético Nelore 3

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NOSS0 NEGÓCIO

UNCTAD, aftosa e comércio internacional trabalho de fomento dos negócios no setor feito nos últimos anos tem trazido uma série de resultados positivos para a pecuária brasileira. A conquista da liderança nas vendas mundiais de carne bovina no ano passado com o volume de 1,4 milhão de toneladas é um dos marcos que ressaltam essa situação. Levantamento do Instituto de Estudos do Comércio e das Negociações Internacionais (Icone) indica uma ótima performance do País com participação mundial de 20% nas exportações do produto a uma taxa média de crescimento anual em torno dos 9% entre 1990 e 2003.

Entre outras conquistas, o agronegócio nacional se posicionou como um dos mais competitivos do mundo. Sua importância é evidente: segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o segmento é responsável por 27% do PIB brasileiro, pela geração de 20 milhões de empregos diretos (21% da força de trabalho nacional) e cerca de 40% da pauta brasileira de exportações. Uma boa notícia para o País é que o agronegócio conquista - ainda que timidamente espaço nas rodadas internacionais de discussões. Durante a XI Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD, pela sigla em inglês), no último mês de junho, por exemplo, temas relacionados ao assunto foram levantados em reuniões paralelas de representantes do G20 (grupo formado por países em desenvolvimento), do NG5 (Brasil, Índia, Austrália, EUA e UE) e da União Européia com o Mercosul. No caso específico da carne bovina, seria de se esperar que grandes concorrentes mundiais,

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assustados com as conquistas de share obtidas pela carne brasileira, fossem ao ataque. E foram. Afinal, gigantes do comércio mundial - como Estados Unidos e Austrália, por exemplo perderam terreno para o produto brasileiro. Como não há nenhuma negligência em termos comerciais, o recurso legal criado pela Organizaçao Mundial do Comércio (OMC) mais comumente utilizado como desculpa para “barrar” a entrada de produtos de concorrentes - as restrições fitossanitárias - foi utilizado por aqueles que esperavam uma oportunidade para impedir a importação da carne brasileira. A ocorrência de um foco de febre aftosa no interior do Pará - uma região que está bem longe de qualquer pólo fornecedor para exportação foi o suficiente para que países como Rússia e Argentina suspendessem a compra de carne brasileira. Foram necessárias intensas negociações para reverter o quadro. Ainda assim, acontecimentos isolados como esse, podem abalar significativamente a imagem de um produto que vem agregando qualidade ano a ano e conquistando cada vez mais prestígio no cenário internacional. Fatos como esse ilustram a importância de se combater problemas estruturais, que são alguns dos desafios da pecuária brasileira. A maioria dos pecuaristas sabe da importância e mantém um rígido controle sobre a vacinação de seus animais. Resta aos órgãos competentes atender àqueles que não têm condições - ou mesmo informação para prevenir a ocorrência de novos focos. Uma vez que o mercado da carne é uma guerra, vale a união e atenção de todos para que não sejamos pegos de surpresa por novos bombardeios.

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PQNN

PQNN cresce 385% e expande atuação nos pontos-de-venda uas boas notícias recentes ilustram bem o crescente sucesso do Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN) e reforçam a importância da inciativa. A primeira delas é que os últimos levantamentos apontam resultados que superam todas as expectativas. Segundo dados divulgados pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), foram abatidas 240.536 cabeças só no primeiro semestre de 2004, 385% acima do observado no mesmo período do ano anterior. Em relação às cabeças classificadas, foram 116.114, com alta de 344% a mais do que no primeiro semestre de 2003.

Os resultados expressivos justificam-se pelo sucesso da estratégia da ACNB ao longo desses anos, que focou o diagnóstico das potencialidades da raça como produtora de carne de qualidade através do julgamento de carcaças. Além disso, a associação criou os manuais de qualidade e os manuais de procedimentos que constituíram o Programa de Qualidade Nelore Natural, com a finalidade de normatizar a produção e padronizar o produto final. Essas ações pemitem à entidade prestar um serviço de qualificação, que atende do pecuarista ao varejo. A ACNB tem cumprido a meta de 60 visitas de avaliação de infraestrutura e adoção de boas práticas por mês e outras 60 visitas de trade marketing, oferecendo assim todo suporte ao ponto-de-venda. Com regras simples e objetivas, neloristas têm participado da iniciativa, o que propicia implementar a marca da carne em âmbito nacional. “A entidade cumpre com a finalidade de conquistar a simpatia do consumidor por meio da padronização e qualidade da carne Nelore Natural”, afirma o gerente executivo e coordenador do PQNN, Eduardo Krisztán Pedroso. Foram 3.699,04 toneladas de carne Nelore Natural comercializadas no primeiro semestre de 2004, 54,38% acima do realizado nos primeiros seis meses de 2003. Um dos motivos desse aumento justifica-se 6 Nelore

pela ampliação da distribuição do produto, em virtude do ingresso do Frigorífico Independência no Programa, em junho de 2003. O Independência proporcionou aumento tanto em número de pontos-de-venda como em número de cabeças abatidas no Mato Grosso do Sul, onde há três plantas do frigorífico. Com isso, a carne Nelore Natural pode ser encontrada em 348 pontos-de- venda ativos no Brasil.

Wal Mart Outra grande novidade que vem acrescentar muito ao PQNN é que a carne com o selo Nelore Natural passa, agora, a ser disponibilizada em 14 unidades do Wal Mart Supercenter, sendo fornecido pelo frigorífico Marfrig. A comercialização nas lojas da rede representam um incremento de extrema relevância na distribuição do produto ao consumidor final. Vale lembrar que não é a primeira experiência do Wal Mart com a carne Nelore Natural. Outra bandeira do mesmo grupo - a Sam’s Club - já trabalha com cortes de carne identificados com o selo em suas gôndolas, com um índice crescente de aceitação. O trabalho do Wal Mart Supercenter vem integrar a iniciativa de outras redes de supermercados como o Hipermercado Andorinha e o Emporium São Paulo, ambos na capital paulista, de oferecer aos seus clientes a opção de compra de uma carne com origem conhecida e qualidade controlada.

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CIRCUITO BOI VERDE

Circuito Boi Verde abate mais de 2,8 mil animais no semestre m balanço dos primeiros seis meses do ano mostra que o Circuito Boi Verde está expandindo as fronteiras do País. Nesse período aconteceram sete etapas em cinco diferentes Estados. Um fato interessante é que também foi promovida a primeira etapa internacional, realizada no Paraguai (veja Informativo Nelore nº 16 Junho/2004). No total, 2.837 animais foram abatidos. Por meio da verificação da quantidade de dentes permanentes, ainda foi possível constatar que 65,6% se enquadraram no padrão de idade como novilho precoce e 91,7% tinham até 36 meses. As avaliações revelaram que 85,1% dos animais tinham peso considerado ideal para atender aos padrões de mercado: pesavam entre 16 e 20 arrobas. Em relação ao escore de acabamento recomendado, o impressionante índice de 98,34% confirmou que a raça Nelore é extremamente eficiente no quesito acabamento de carcaça, fator essencial para preservar as qualidades da carne quando submetidas às baixas temperaturas (sistema de resfriamento nas indústrias).

Segundo João Luiz Mella, da Independência Alimentos, de Nova Andradina (MS), os animais acabados que são entregues aos frigoríficos já apresentam índices bastante interessantes. “A cadeia bovina tem que estar coesa e o pecuarista precisa adaptar-se às exigências. Tanto a indústria quanto a pecuária têm que primeiro se preparar para atender as solicitações do mercado para depois obter sucesso”, explica. Vale lembrar que o Circuito Boi Verde é uma iniciativa da ACNB que tem o reconhecimento da Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP) e que conta com o patrocínio da Tortuga e apoio de associações regionais e frigoríficos.

Etapa de Ituiutaba A 8ª Etapa do Circuito Boi Verde foi realizada em Ituiutaba (MG), no Frigorífico Bertin, nos dias 24, 25 e 26 de maio e contou com a participação de 14 pecuaristas. Foram 486 animais, dos quais, 10 Nelore

84,68% estavam entre 16 e 20 arrobas. 90,54% tinham até seis dentes incisivos (de 3 a 3,5 anos) e 97,73% se enquadravam nas características raciais. Em relação ao acabamento, 95,05% das carcaças apresentaram cobertura de gordura de 2 a 9 mm enquanto 64,41% estavam na faixa de 3 a 8 mm, o que é considerado excelente. A premiação foi realizada durante a ExpoMontes, em Montes Claros (MG) em 9 de julho, quando aconteceram palestras técnicas e mesa redonda, um evento que contou com a presença do médico veterinário Dr. Paulo Macedo, da Tortuga e dos zootecnistas Daniel Furquim Machado, do Frigorífico Bertin, e Eládio Curado de Vellasco Filho, do departamento técnico da ACNB. Para realizar essa etapa, a entidade contou com o apoio da Associação de Criadores de Gado de Corte do Norte de Minas e da Associação Rural de Montes Claros. Os vencedores da etapa foram:

1ª Etapa: Julgamento “in vivo” Campeão: Espólio de João Batista de Moura Reservado Campeão: Valdiolano Moreira de Oliveira

2ª Etapa: Lote de Carcaças Campeão: Farpal Agropastoril e Participação Ltda. Reservado Campeão: Reinaldo Durães Brant

3º Etapa: Lote de Carcaças Resfriadas Campeão: Valdiolano Moreira de Oliveira Reservado Campeão: Antonio José de Lima

Próximas etapas Para o segundo semestre de 2004, estão confirmadas mais cinco etapas do Circuito Boi Verde. Confira: ● 9ª Etapa: Frigorífico Independência, Anastácio (MS), dias 26, 27 e 28 de julho; ● 10ª Etapa: Frigorífico Marfrig, Bataguassu (MS), dias 2, 3 e 4 de agosto; ● 11ª Etapa: Frigorífico Minerva, Barretos (SP), dias 23, 24 e 25 de agosto; ● 12ª Etapa: Frigorífico Bertin, Ituiutaba (MG), dias 13, 14 e 15 de setembro; ● 13ª Etapa: Frigorífico Independência, Nova Andradina (MS), dias 30 de setembro, 1 e 2 outubro.

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ARTIGO

Cuidado com a fonte de fósforo nos suplementos minerais para os animais A questão segurança alimentar não se refere apenas a um nicho de mercado. Atualmente, todos os países, em especial a União Européia SEMPRE PRESENTE - que liderou o processo mundial de mudança na indústria de alimentação-, preocupam-se em atender seus consumidores que exigem produtos de qualidade, sem resíduos e produzidos com respeito ao meio ambiente. Esse cenário deve ser um alerta para todos que desejem entrar ou manter-se no mercado mundial do agronegócio. O governo precisa estar atento a essa realidade e trabalhar em parceria com os produtores e a indústria para atender as exigências dos diferentes mercados e ainda cuidar do consumidor interno, que exige para si a mesma qualidade dos produtos destinados ao mercado externo. Vamos pegar como exemplo a utilização de adubos nos suplementos destinados à alimentação animal, prática aprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) por meio da portaria número 6, de 4 de fevereiro de 2000, que libera o uso dos fertilizantes agrícolas (fosfato de rocha e fosfato triplo) como fontes de fósforo nas misturas minerais. Ao aprovar essa portaria, o governo não considerou os riscos à saúde animal e humana e à exportação de carnes aos países desenvolvidos que possuem rigorosas posições no que se refere aos resíduos tóxicos nos alimentos. Os riscos inerentes à utilização de adubos nos suplementos destinados à alimentação animal já foram comprovados. A AAFCO (American Association of Feed Control Official), associação americana que controla a qualidade dos alimentos, estabelece que todas as fontes de fósforo devem conter no máximo 1% de flúor em relação ao teor de fósforo, o que equivale dizer que para cada 100 partes de fósforo poderá haver no máximo 1 parte de flúor nas matériasprimas destinadas à alimentação animal. De acordo com a AAFCO, uma relação fósforo / flúor inferior a 100 / 1 pode expor os animais à intoxicação por flúor. E as ações negativas do flúor sobre a bioquímica do organismo animal são numerosas e muitas vezes irreversíveis, principalmente na pecuária de corte e leite, pois os bovinos são os animais domésticos de maior sensibilidade toxicológica ao flúor. Os problemas variam desde a redução do potencial de defesa orgânica, má

fermentação ruminal, queda da fertilidade e na produção, redução do crescimento, da resposta imunitária, aumento das necessidades minerais até anomalias dentárias, calos ósseos nas arcadas costais e redução da longevidade. Para a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o uso dos fertilizantes na alimentação de bovinos tem uma série de limitações como o teor inadequado de flúor, o baixo nível de fósforo, baixa palatabilidade e baixa disponibilidade biológica do fósforo. Pesquisas realizadas na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), revelam também que os fosfatos de uso agrícola contém altos níveis de impurezas não só de flúor, como também de bário, titânio, tório cádmio e vanádio. Podemos pegar como exemplo o fosfato de rocha araxá. O teor de flúor encontrado na rocha natural de Araxá, segundo pesquisas recentes realizadas na Universidade de São Paulo (USP), é de 2,20%. Comparado ao teor de flúor do fosfato bicálcico, por exemplo, é 1.500% maior. No que diz respeito à ingestão total de flúor, 55g de fosfato de Araxá equivaleriam a 1g de fosfato bicálcico. Além disso, a rocha apresentou um teor de bário 10 vezes superior ao limite de tolerância, além de padrão físico-químico muito irregular. Segundo o Prof. Dr. Felix Ribeiro, da USP, estudos com frangos (animais mais resistentes à intoxicação por flúor) apontam que o uso da rocha ocasiona uma redução de 6% no ganho de peso e de 7% no consumo de ração, índices que em suínos chegariam a 30% e 20%, respectivamente. Quando fornecida a galinhas poedeiras, a rocha teria efeito devastador com redução de 40% na produção de ovos. Também foram constatadas graves deformações nos ossos dos animais. Nos suínos por exemplo, o professor relata que a resistência à quebra dos ossos caiu 25%. Os estudos demonstram que o uso de fertilizantes nos suplementos destinados à alimentação animal, de um lado, expõe os rebanhos à perda da saúde e da produtividade e de outro expõe o consumidor de carne, leite e ovos a sérios riscos toxicológicos. Portanto, devem ser objeto de alerta não só do governo, mas dos produtores e toda a indústria de alimentação.

Marcos Sampaio Baruselli Zootecnista Tortuga Cia Zootécnica Agrária

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ACONTECE

Curso aborda qualidade da carne G ente que entende do assunto, esse foi o principal chamariz para o curso “Qualidade da carne bovina: do pré-abate à grelha”, que aconteceu no dia 17 de junho, na X Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte). Na ocasião, 42 profissionais do setor pecuário, frigorífico e varejo assistiram a palestras proferidas por profissionais reconhecidos pelo mercado, como o Dr. Pedro Eduardo de Felício, professor da FEA/Unicamp; Dr. Vasco Picci, diretor técnico da Agritrace; Dr. Bento Carvalho, engenheiro de alimentos e por Eduardo Pedroso, gerente executivo da ACNB. A iniciativa também foi uma oportunidade para promover atualização dos conhecimentos da equipe técnica da entidade.

Numa iniciativa inédita, os presentes tiveram a oportunidade de participar do módulo de prática em desossa, no qual além de técnicas de separação da carne do osso e reconhecimento e localização anatômica dos cortes, foram apresentadas as formas de calcular o rendimento da desossa. O curso foi realizado numa parceria entre a ACNB e a organização da Feicorte, sob o patrocínio do Frigorífico Marfrig e da Tortuga e apoio da Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP) e do Serviço de Informação da Carne (SIC). Vinícius Fonseca

Durante o curso foram abordados temas relativos a todas as etapas da cadeia produtiva da carne, como a operação em abatedouros, resfriamento de carcaças, atributos da qualidade da carne e critérios para avaliação de carcaças, valendo-se da experiência da Associação na organização do Circuito Boi Verde. Curso reuniu 42 profissionais do setor pecuário, frigoríficos e varejo

Nova linha Nelore Natural A tenta aos desejos do consumidor e valorizando o trabalho do pecuarista que participa do PQNN, a linha “Palatare-Nelore Natural Baby” já está disponível em restaurantes, supermercados e casas de carne. Os animais classificados para essa nova linha de produtos vão garantir até 3% de bonificação sobre o preço de mercado da arroba da vaca ao produtor cadastrado no PQNN, vantagem oferecida por meio da parceria firmada entre a ACNB e o Frigorífico Marfrig. “Toda a matéria-prima dos cortes da linha Palatare-Nelore Natural Baby provém de novilhas Nelore precoces, com até 24 meses de

idade, criadas a pasto e alimentadas à base de capim”, afirma Fábio Dias, diretor de Negócios do Marfrig, que figura entre as maiores organizações de abate e processamento de carne bovina do País. A linha Palatare Nelore Baby será constituída de cortes de traseiro, dianteiro e ponta-de-agulha, seguindo as normas estabelecidas pelo PQNN. A produção será implementada nas unidades de Tangará da Serra (MT) e Batagassu (MS). O pecuarista que tiver interesse em participar do programa pode obter mais informações com a equipe técnica do PQNN pelos telefones (11) 3107-0972 ou (67) 541-3580 com Maria Fernanda Volpato.

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CAPA

ACNB comemora meio século

Arquivo ACNB

Criada num momento difícil da história do País, entidade concretizou esperanças com trabalho e perseverança

Com apenas dois anos de existência, a ACNB ressaltava sua representatividade patrocinando, em 1956, a I Exposição-Feira de Gado Indiano no Parque da Água Branca (SP)

opa de 54 na Suiça. Esse foi o ano em que os húngaros colocaram os brasileiros na roda, em um time em que atuavam nada menos do que Didi, Djalma, Nílton Santos, Julinho Botelho e o grande Castilho. Também foi nesse campeonato que a mesma Hungria foi eliminada pela Alemanha, no Estádio Berra, por 3 a 2. 1954 registrou ainda a derrota da baiana Marta Rocha ao título de Miss Universo, nos Estados Unidos, por 2 polegadas de quadris a mais, além do suicídio de Getúlio Vargas com um tiro no peito. Acontece então uma explosão de revolta popular que levaria o Exército a ocupar as grandes cidades brasileiras, mudando para sempre a rota da história do país.

Mas os acontecimentos não foram suficientes para impedir os sonhos e foi em meio a esses fatos que alguns visionários começavam a transformar a realidade. Apostando no futuro, um

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grupo de pecuaristas criou uma associação chamada Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), cujo objetivo era nobre: colocar o trabalho em favor do maior patrimônio dos pastos brasileiros, a raça Nelore. Segundo o Sr. Alberto Prandini, um dos fundadores da Associação, a idéia surgiu de um grupo de amigos criadores de Nelore. “Eu não participei ativamente mas como criava gado de corte na época, achei a idéia da associação muito interessante. O grupo queria promover a raça Nelore no Brasil e conseguiu. Basta analisar tudo o que tem sido feito durante todos esses anos”, comenta. O Sr. Prandini conhecia algumas pessoas do grupo mas lembra-se com saudade de Santo Lunardelli, maior entusiasta do movimento. Hoje com 88 anos, o Sr. Alberto apenas acompanha a administração de seu plantel que ficou por conta do seu filho, Antonio Sérgio Prandini.

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Presidido por Plínio Ferraz, os integrantes desse grupo reuniu-se no dia 7 de abril e começaram a estruturar o trabalho de promover ações para valorizar e engrandecer o gado Nelore. As primeiras decisões aconteceram na sede localizada na Av. Francisco Matarazzo, 455, no Parque da Água Branca, que anos depois foi transferida para a Rua Riachuelo, 231 - 1º andar, ambas na capital paulista. A placa que foi afixada com a aquisição da atual sede, em 1975, permanece até hoje, como símbolo da esperança dos criadores na raça. “Para se construir a vida é preciso ter fé naquilo que se faz. A fé remove montanhas. Estes homens tiveram fé! Fé como pecuaristas no gado da raça Nelore. Fé na Associação de Criadores de Nelore do Brasil. Graças a essa fé, o Brasil desenvolveu a sua pecuária. Os associados têm a sua Associação e a Associação tem a sua sede própria.” Por meio deste simples resgate histórico, a ACNB presta a sua homenagem a quem acreditou ser possível transformar um sonho em realidade: todos os criadores, tratadores e demais profissionais empenhados em fomentar a qualidade do gado Nelore no País. Nossos agradecimentos aos Srs. Alberto Prandini, Antonio Lunardelli, Carlos Engel, Casildo Leal Paixão Lucas, Eduardo Pires Castanho, Francisco Malzoni, Humberto César de Andrade, João Batista de Alencar, Jayme Manoel Villas Boas Machado, José Teles de Menezes, Marcio Slerca,

Arquivo ACNB

CAPA

Entusiasmo dos pecuaristas foi crucial para o sucesso da ACNB. Representantes de todo o País se reuniram na II Concentração Nelorista, realizada em 1960, em fazendas dos Estados do Rio de Janeiro e Guanabara

Ovídio Miranda de Brito, Pedro dos Reis Andrade, Raul Silveira Simões, Rubens Franco de Mello e Santo Lunardelli pela doação do prédio onde funciona a atual sede. No decorrer desses 50 anos, a ACNB comprova que, há tempos, o trabalho viabilizou concretizar o que antes eram apenas esperanças. A Associação tornou-se reconhecidamente uma grande incentivadora de exposições, leilões, feiras, torneios e de tantos outros eventos do setor agropecuário. Atenta a todas as novidades do mercado, tem investido no progresso genético da raça, criando, em 1993, o Ranking Nacional do Nelore, além de reconhecer oficialmente o Programa de Melhoramento Genético, desenvolvido pela USP de Ribeirão Preto, sob a coordenação do Professor Raysildo Lobo.

Programa de Qualidade Nelore Natural Durante 5 décadas de existência, a ACNB vem mostrando que o que alguns chamam de fé também pode ser entendido como sinônimo do trabalho que a entidade jamais permitiu que fosse interrompido. O avanço é visível quando se analisa os dados do Programa de Qualidade Nelore Natural (veja matéria na página 6). O PQNN foi lançado em 1999, visando posicionar a marca Nelore e fortalecer o produto brasileiro no mercado interno e externo. Por meio de uma série de normas e recomendações, o PQNN permitiu que pecuaristas, frigoríficos e varejo disponibilizassem aos consumidores uma carne de origem conhecida e com qualidade controlada. A entidade representa os pecuaristas que possuem

em sua propriedade a raça de maior predominância no rebanho brasileiro, hoje com cerca de 170 milhões de cabeças. Dentre estas, 120 milhões de bovinos de corte, dos quais 80% são da raça Nelore. “Contamos hoje com mais de 1,5 mil associados em todo o País. O trabalho da ACNB vai render ainda muitos frutos em prol da pecuária nacional” destaca o economista e pecuarista Carlos Viacava, atual presidente da ACNB. Logo, o sonho que começou timidamente em 1954 veio transformando o Brasil durante 5 décadas e chega a 2004 contribuindo com o País que é hoje o maior exportador de carne bovina do mundo. A previsão é que seja exportado em 2004 cerca de 1,8 milhão de tonelada para mais de 100 países.

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EVENTOS

ACNB prepara as comemorações de seus 50 anos para a 33ª edição da Exposição Internacional do Nelore (Expoinel), maior exposição de gado de uma única raça do mundo, que acontece entre 22 de setembro e 3 de outubro, no “Parque Fernando Costa”, em Uberaba (MG), que deve receber cerca de 1,5 mil animais nas pistas de julgamentos.

Maurício Farias

ACNB comemora 50 anos durante a 33ª Expoinel de R$ 19,2 milhões. Já o faturamento de 2003 foi de R$ 34,93 milhões, um aumento de 82,35% com relação à edição de 2002.

Durante a Expoinel, acontecerá a última etapa do Ranking Nacional da Raça Nelore ano calendário 2003/2004. Vale lembrar que a Expoinel 2004 deve reunir 1.500 participação no evento é animais para julgamento obrigatória aos concorrentes desse ranking. A premiação dos melhores criadores e expositores de cada uma das oito Para este ano, já estão confirmados 22 leilões categorias de Nelore Padrão e Nelore Mocho oficiais (até o fechamento desta edição), quatro a acontece no dia 2, quando serão conhecidos os mais que a edição do ano passado. O faturamenmelhores criadores e expositores do País e de to dos leilões também tem aumentado a cada cada Estado/Região. ano. Em 2002, os 14 remates renderam um total

Feicorte 2004 reúne mais de 3 mil animais ais de 35 mil pessoas passaram pelo Centro de Exposições Imigrantes para conferir as atrações da X Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), que aconteceu entre 15 e 19 de junho. No evento, foi reunido um total superior a 3 mil cabeças de gado de 20 raças, além de 180 expositores. Pela pista de julgamento da raça, passaram 475 animais (309 Mocho e 166 Padrão).

Vinícius Fonseca

Estande foi ponto de encontro para pecuaristas e profissionais do setor

A ACNB marcou presença na Feicorte com um estande de 350 m2, um dos maiores da feira, numa parceria com a Mitsubishi Motors. Dois veículos da montadora estiveram expostos no local. Vallée e Serrana marcaram presença no estande elegante-

mente decorado pela Mac Design, que foi o ponto de encontro para os pecuaristas e profissionais do setor. Durante o evento, foi promovida a tradicional degustação da carne Nelore Natural (fornecida pelo Frigorífico Marfrig) em uma cozinha cenográfica montada no local. Estiveram presentes ainda com a ACNB na feira, a In Vitro Brasil e Bellman Nutrição Animal.

Na ocasião, os mocheiros se reuniram para a realização do 2º Encontro Nacional dos Criadores de Nelore Mocho, que promoveu os Campeonatos Bezerro do Criador e Bezerra do Tratador. Vitorioso da Quilombo e Karisma GB, da Agropastoril GB, foram os campeões respectivamente.

Simpósio Nelore 2004 discute os desafios da pecuária Grandes personalidades já confirmaram presença no Simpósio Nelore 2004, que acontece em 10 e 11 de agosto no Hotel JP, em Ribeirão Preto (SP). Sob o tema “Os Novos Desafios da Pecuária Brasileira”, o evento deve reunir aproximadamente 450 profissionais. Entre os palestrantes estão Jean Noel Bonet, delegado do Ministério da Agricultura da França, Pratini de Moraes, presidente da ABIEC e Lars Grael, iatista e Secretário da Juventude, Esportes e Lazer do Estado de São Paulo.

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PARCERIAS

Alimentação adequada gera gado de qualidade oas práticas na produção de bovinos de corte podem resultar em um produto mais competitivo e atraente ao consumidor final. Isso pode ser determinante para o sucesso do pecuarista que na expectativa de obter lucro deve oferecer ao rebanho alimentação com alto valor nutritivo e com o melhor custo benefício. No entanto, diversos fatores podem interferir no sistema de produção e gerar um gado fora dos padrões requeridos, como a alimentação inadequada.

Para garantir que o gado de corte atenda as exigências das modernas cadeias produtivas de carne bovina, a Embrapa Gado de Corte lançou em 2002 o manual Boas Práticas na Produção de Bovinos de Corte. Com dicas eficientes e de fácil aplicação, a ACNB oficializou o manual como complemento ao Manual de Qualidade do Pecuarista do Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN). Dando prosseguimento às informações publicadas na última edição, o Informativo Nelore deste mês divulga a segunda parte da série Boas Práticas, cujo foco é alimentação.

Boas práticas de alimentação para bovinos de corte ■

Disponibilizar a todos os animais, tanto no período das águas como na seca, pastagem e suplementos que atendam as suas necessidades de manutenção e produção;

■

Manter registro atualizado do programa de alimentação de todo o rebanho;

■

Monitorar os animais regularmente para garantir boas condições de conforto nos pastos e nas instalações;

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Disponibilizar a todos os animais, durante o ano todo, água limpa e à vontade;

■

Manter reservas de suplemento volumoso (cana, capineira, silagem, feno e outros), para atender os possíveis déficits do período crítico do ano;

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Planejar essa suplementação volumosa durante a estação chuvosa anterior;

■

Definir o tamanho da área destinada à produção de volumosos de acordo com a quantidade de animais a ser suplementada, a duração do período

de suplementação, do consumo previsto e da produtividade esperada;

■

Não usar antibióticos como aditivo alimentar;

Fornecer, de acordo com os objetivos e as metas do empreendimento, suplementos protéicos/energéticos, principalmente no período crítico, para otimizar o desempenho produtivo dos animais;

■

Não usar anabolizantes;

■

Utilização de ionóforos e outros promotores de crescimento devem se restringir àqueles regulamentados pelo órgão competente do Governo Federal, e ser feito de acordo com as recomendações de uso;

■

Planejar a suplementação protéica/ energética para o período seco durante o período das águas anterior;

■

Manejar, durante a estação chuvosa, o pasto a ser vedado, de modo a possibilitar disponibilidade de forragem para o período seco subseqüente;

■

A quantidade de forragem por animal deve ser de, aproximadamente, duas a duas vezes e meia o consumo estimado;

■

Escolher a forragem adequada dando preferência àquelas com boa retenção de folhas.

Fornecer, o ano todo, à vontade, mistura mineral de qualidade para todos os animais; Utilizar na suplementação alimentar dos animais, somente produtos aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa);

■

Utilizar ingredientes de qualidade na fabricação de suplementos alimentares, livres de fungos geradores de toxinas, micotoxinas e contaminantes

■

Estocar os suplementos sempre protegidos de umidade, roedores e eventuais contaminantes;

■

Não utilizar alimentos de origem animal na alimentação do gado;

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RANKING

Ranking 2003/2004 - Resultados parciais liderança do 11º Ranking Nacional 2003/2004, nas categorias Melhor Expositor e Melhor Criador Nelore Padrão, continua com o pecuarista Angelus Cruz Figueira. A mesma situação acontece no Mocho, cuja liderança nas categorias Melhor Expositor e Melhor Criador é da pecuarista Laura Lunardelli Barreto. A pontuação parcial, computada até 30 de julho, é referente às exposições de Novo Horizonte, Nova Andradina, Cascavel, Teixeira de Freitas, Cerqueira César, Cuiabá, São José do Rio Preto, Toledo, Goiânia, Maceió, Bauru,

Recife, Guararapes, Avaré, Campos, Umuarama, Ponta Porã, Araguaína, Ourinhos, Passos, João Pessoa, Vitória, Santo Antonio da Platina, Campo Grande, Jales, Barretos, Brasília, Carpina, Anápolis, Itapetininga, Lençóis Paulista, Uberaba (Expozebu), Maringá, Fernandópolis, Alta Floresta, Dourados, Mococa, Palmas, São José dos Quatro Marcos, São Luís Montes Belos, Sinop, Paraíso do Tocantins, Redenção, São Paulo (Feicorte), Nova Mutum, Vilhena, Araçatuba e Londrina.

• NELORE PADRÃO

Melhor Macho Adulto / Pontos Hock TE BM da FC / 1.360 Boston TE da Zeb VR / 932 Jeru FIV do Brumado / 835

Melhor Expositor / Pontos Angelus Cruz Figueira / 8.984 Antônio Villela Couto / 7.721 Jonas Barcellos Correa Filho /7.320 Melhor Criador / Pontos Angelus Cruz Figueira / 9.885 Agropecuária J. Galera / 7.809 Comapi Ltda / 5.842 Melhor Fêmea Jovem / Pontos Cristal da Sabiá / 1.208 Cancha I TE / 971 Enfezada Domura / 822

Melhor Reprodutor / Pontos Bitelo da SS / 52.965 Big Ben da Santa Nice / 49.411 Panagpur AL da Paulicéia / 47.052 Melhor Matriz / Pontos Libra da CB / 5.064 Tajayama MJ Sabiá / 4.949 Itália IV TE J. Galera / 4.572

• NELORE MOCHO Melhor Macho Jovem / Pontos Dimitri TE da J. Garcia / 1.097 Malcon da J. Galera / 8100 Dadivo Domura / 755 Melhor Fêmea Adulta / Pontos Madame TE de Kubera / 1.449 Página FIV Mata Velha / 920 Bélgica POI da NI / 904

Melhor Expositor / Pontos Laura Lunardelli Barreto / 6.712 Antônio José Junqueira Vilela / 6.433 Amauri Gouveia / 6.256 Melhor Criador / Pontos Laura Lunardelli Barreto / 8.753 Antônio José Junqueira Vilela / 7.884 Paulo César de Oliveira Lima e outros / 6.421

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RANKING

Melhor Fêmea Jovem / Pontos Jaila AJJ / 1.321 Delicatta ZB / 840 Jhulia AJJ / 716

Melhor Macho Adulto / Pontos Crifor / 1.276 Olimpo TE da Boticão / 1.191 Patrocínio de CV / 991

Melhor Macho Jovem / Pontos Dom Juan TE Araras / 912 Hábil TE da Valônia / 818 Comodoro OB / 645

Melhor Reprodutor / Pontos Dali TE da Quilombo / 22.662 Cajado 2 I / 12.347 Bitelo da SS / 12.214

Melhor Fêmea Adulta / Pontos Iansã JCM / 1.158 Isanga AJJ TE / 1.093 Cereny / 750

Melhor Matriz / Pontos Beth OB / 4.347 Ganhadora da Cantuí / 3.000 Novata de CV /2.750

AGENDA DE EXPOSIÇÕES RANQUEADAS – AGOSTO/SETEMBRO 2004 ●

13ª Expo Sanclerlândia: de 1 a 8 de agosto, Sanclerlândia (GO). Informações: (62) 203-1314.

●

33ª Exponorte: de 14 a 22 de agosto, Porangatu (GO). Informações: (62) 203-1314.

●

7° Expoara: de 6 a 15 de agosto, Araputanga (MT). Informações: (65) 624-0182.

●

38ª Expo Paragominas: de 15 a 22 de agosto, Paragominas (PA). Informações: (91) 3729-1212.

●

Expo Aquidauana: de 7 a 15 de agosto, Aquidauana (MS). Informações: (67) 241-3959.

●

9ª FAPI - de 17 a 22 de agosto, Itararé (SP). Informações: (14) 32364239.

●

27° FEAPAM: de 7 a 15 de agosto, Ribeirão Preto (SP). Informações: (14) 3236-4239.

●

FAIVE: de 21 a 29 de agosto, Presidente Venceslau (SP). Informações: (14) 3236-4239.

●

35° Exapit: de 7 a 15 de agosto, Tupã (SP). Informações: (14) 32364239.

●

Expointer 2004: de 27 de agosto a 5 de setembro, Esteio (RS). Informações: (55) 222-6767.

●

Exporural 2004: de 7 a 15 de agosto, Salvador (BA). Informações: (71) 285-2065.

●

16ª Expolider: de 7 a 15 de agosto, Colider (MT). Informações: (65) 624-0182.

7ª Expo Colinas do Tocantins: de 3 a 12 de setembro, Colinas do Tocantins (TO). Informações: (63) 214-4351.

●

Grand Expo ES: de 10 a 15de agosto, Vitória (ES). Informações: (27) 3711-7198.

33ª Expo Lins: de 3 a 12 de setembro, Lins (SP). Informações: (14) 3236-4239.

●

13° Expo de Mara Rosa: de 3 a 11 de setembro, Mara Rosa (GO). Informações: (62) 203-1314.

●

Expo Cacoal: de 11 a 15 de agosto, Cacoal (RO). Informações: (69) 441-3795.

22 Nelore

●

Expoabra: de 3 a 12 de setembro, Brasilia (DF). Informações: (61) 248-1531. 48ª Expoema: de 5 a 12 de setembro, São Luís (MA). Informações: (98) 247-0265.

●

34° Expoverde: de 6 a 12 de setembro, Rio Verde (MS). Informações: (67) 342-1746.

●

31ª Expoleste: de 8 a 12 de setembro, Barra do Garça (MT). Informações: (65) 624-0182.

●

25ª Expovel: de 10 a 17 de setembro, Cascavel (PR). Informações: (45) 228-2526.

●

X Cowboy do Cerrado - 1ª Estadual do Nelore: de 11 a 17 de setembro, Palmas (TO). Informações: (63) 214-2597.

●

41ª Expo Prudente: de 21 a 17 de setembro, Presidente Prudente (SP). Informações: (14) 3236-4239.

●

Expoinel: de 23 de setembro a 3 de outubro, Uberaba (MG). Informações: (11) 3107-0972

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ASSOCIADOS

á 14 anos, o ortodontista Flávio Cotrim entrou para o mundo do Nelore. Doutor em Ortodontia pela USP e coordenador do ensino de PósGraduação do Instituto Vellini, Cotrim adquiriu, em 1990, a Fazenda Boticão, em Barretos (SP), que pertencia a seu tio Oswaldo Rodrigues Borges. Novato na pecuária, ele lembra que a primeira atitude, após efetuar a compra da propriedade, foi entrar em contato com a ACNB. “Fui em busca de auxílio. Procurei na lista o telefone da ACNB e entrei em contato com um técnico da Associação que se dispôs a conhecer o trabalho da Fazenda Boticão e a me orientar na criação do Nelore Mocho”.

Sandra Negrini

Flávio Cotrim: 14 anos de bons negócios com o Nelore de ganho de peso, avaliações de carcaça e pistas de julgamento. Os animais da Boticão são criados essencialmente a campo, em pastos rotacionados e adubados. Há três anos, 99% das crias nascidas na Fazenda obtêm MGT positivo no Programa de Melhoramento Genético da USP.

O trabalho de excelência desenvolvido por Cotrim também pode ser conferido no Ranking da ACNB, disputa em que está entre os primeiros cinco colocados como Melhor Criador e Expositor de Nelore Mocho. Para conquistar esses ótiProprietário da Fazenda Boticão, Cotrim é destaque da categoria “Melhor mos resultados, ele aplica os Criador” do Ranking da ACNB conhecimentos adquiridos nas pesquisas em bioestatística e genética. Cotrim afirma que o incentivo da ACNB Com um plantel de qualidade nas mãos, aos pecuaristas novatos é essencial. “A Cotrim foi, ao longo dos anos, melhorando cada Associação exerce um importante ‘papel’ no apoio vez mais a genética de seu rebanho, participando a novos criadores, que têm participação fundade programas de melhoramento genético, provas mental para o crescimento da pecuária brasileira”.

Novos Associados o primeiro semestre de 2004, a ACNB passou a contar com mais 157 novos sócios, nas categorias Sócio Pleno e Sócio Produtor. Março foi o mês que apresentou o maior índice de adesão (58) e fevereiro, o segundo maior (37).

Confira abaixo a tabela completa com a adesão mês a mês dos novos associados. Ao lado a relação dos novos associados de junho e julho.

24 Nelore

Adilson Garcia Alves, Alexandre Menezes Resque de Oliveira, Alexandre Toledo Lemes Soares, Alfredo Peres Almeidinha, Almir Alves da Conceição, Antonio Duardo Toniello e Outros, Antonio Márcio Souza Lima, Antônio Simão Abrão, Carlos Roberto Massa Jr., Celso Pess, Clenon de Barros Loyola Filho, Daniel Ribeiro, Fabiano R. S. Guimarães, Fausto Barbosa Sandoval, Fernando Alvares Zamora, Francisca Rodrigues Porto, Francisco Maia Neto, Heron Simões dos Santos, Jóis Alaby, Ludmilson D’Castro, Luiz Hohl, Nelson Antunes de Souza, Paulo Leite Cordeiro, René Caetano Paulella, Roberto Garcia Alves, Rodrigo Francisco Melhado, Rodrigo Laguna Soriano, Ronaldo de Almeida Castro, Safron Agropecuária Ltda, Sérgio Ueno, Thomas James Delany e Verissimo Julho Maia.

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40ª Expoagro Vitrine da pecuária mato-grossense Expoagro atingiu neste ano uma marca histórica: 40 edições. “O crescimento e a consolidação do evento são conseqüências diretas do trabalho da Acrimat, dos pecuaristas, expositores e colaboradores”, afirma o presidente da Associação, Anildo Lima Barros. A 40ª edição também marcou a independência da Expoagro, realizada com recursos próprios e investimentos da iniciativa privada, que acredita no potencial do evento e no desenvolvimento do agronegócio em Mato Grosso. A Expoagro movimenta toda a economia de Cuiabá e Várzea Grande no período de sua realização, gerando cerca de 15 mil empregos diretos e indiretos e abrindo oportunidades e perspectivas de ganho para aqueles que sobrevivem da chamada “economia informal”. “Dessa forma, também exercemos uma função social, de inclusão de trabalhadores que geralmente vivem à margem do mercado profissional”, ressalta Anildo.

Divulgação

Com um faturamento de R$ 12 milhões no ano passado, os leilões da Expoagro ultrapassaram os R$ 15 milhões em comercialização neste ano. A programação foi ampliada para atender a grande demanda. Leilões oficiais da 40ª Expoagro foram realizados em outros recintos. Pela primeira vez na história da Expoagro, um leilão oficial aconteceu em Rondonópolis (AL Paulicéia), e ainda atingiu um recorde de comercialização – mais de R$ 2 milhões. De acordo com o presidente,

Instalado em uma área de 3.100 m2, o Centro de Leilões foi a novidade da Acrimat em 2004

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Divulgação

Expoagro movimenta a economia e estimula pecuaristas mato-grossenses

“a meta é ampliarmos ainda mais a programação em 2005, pois criadores de diversas raças têm entrado em contato conosco para a inclusão de seus eventos na 41ª Expoagro”. Novidades A grande novidade deste ano, e maior investimento da Acrimat, foi o novo Centro de Leilões e Eventos, construído para atender as necessidades dos criadores e da sociedade, como uma nova opção ao grande público. O novo Centro de Leilões conta com uma área de 3.100 m2, totalmente climatizado, com capacidade para 7 mil pessoas, obedecendo as normas de segurança e adaptado para atender aos portadores de necessidades especiais. Números Cerca de 300 expositores estiveram instalados no Parque de Exposições. A Famato, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Governo de Mato Grosso, com 17 Secretarias de Estado atendendo ao público, estiveram presentes no evento. O BNDES e o Banco do Brasil também marcaram presença, com informações sobre investimentos e linhas de crédito. Mais de 200 mil pagantes em 11 dias prestigiaram a 40ª edição do evento, escrevendo, juntamente com a Acrimat, mais este capítulo da História da Pecuária de Mato Grosso.

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31ª EAPIC - Exposição Agropecuária de São João da Boa Vista om público estimado em Amparo (Fazenda Santa 130 mil pessoas, realiBárbara), Arandu (Fazenda zou-se de 3 a 11 de julho último, Monjolinho), Arthur Nogueira no Recinto de Exposições “José (Estado de São Paulo), Ruy de Lima Azevedo”, a 31ª Buritizeiro (Fazenda Santo EAPIC (Exposição Agropecuária Antônio), Itu (Fazenda Santa Industrial e Comercial de São Helena), Jacutinga (Fazenda João da Boa Vista (SP). O evenDallas), Jaguariúna (Fazenda to foi organizado pela Sociedade Castelo e Santa Júlia), Monte Sanjoanense de Esportes Mor (Agropastoril GB), Monte Hípicos. As atrações principais Santo de Minas (Fazenda R. foram as mostras de eqüinos, Cachoeira), Olímpia (Fazenda Exposição oficializada pela ACNB reuniu 79 animais Nelore Padrão e 36 Nelore Mocho muares, bovinos, ovinos e Santa Cruz), Paulínia (Fazenda bubalinos. Houve ainda shows São José), Poços de Caldas de grande repercussão e uma das etapas do (Fazenda P. Alegre), Santo Antônio da Alegria Circuito Nacional de Rodeio da Rede Globo de (Fazenda Águas da Prata), Santa Maria da Serra Televisão, com provas cronometradas. (Fazenda Campo Alto), São João da Boa Vista (Granja 3 Irmãos, Fazenda Aurora, Estância Sta. Com a organização da Sociedade e apoio do Rita e Agropecuária Reju) e Vargem Grande do Núcleo Nelore da Mogiana, foi realizada a 2ª Sul (Fazenda Império). Exposição do Nelore Padrão e Nelore Mocho, ofiDivulgação

cializada pela ACNB, e que aconteceu de 6 a 11 de julho de 2004 com a participação de 79 animais padrão e 36 mocho. O número total de animais julgados superou os 81 da edição de 2003.

Criadores e expositores participaram da 31ª EAPIC

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Divulgação

Estiveram presentes prestigiando o evento criadores e expositores das seguintes cidades:

Segundo o presidente da Sociedade Sanjoanense de Esportes Hípicos, Jairo Hamilton Domingues, a festa de 2005 acontecerá de 9 a 17 de julho, mantendo a tradição de ser a maior feira agropecuária do leste paulista, prometendo novidades para o setor.

Total de animais julgados este ano superou o índice de 2003

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36ª Fapidra - Feira Agropecuária e Industrial de Dracena e 3 a 11 de julho de 2004, Dracena, no interior de São Paulo, realizou a 36ª Fapidra (Feira Agropecuária e Industrial de Dracena), a maior festa do oeste paulista. O evento contou com várias atrações. Houve o ranqueamento estadual da raça Nelore, nas categorias Mocho e Padrão, com a participação de mais de 100 animais pertencentes a diversos criadores do Estado de São Paulo e do sul de Minas Gerais. Com isso, houve um resgate da pecuária nessa região, tendo em vista que a atividade é a base da economia local. Aconteceu, durante a Fapidra, um leilão de gado leiteiro, no qual foi comercializado mais de 70 animais. Divulgação

Divulgação

O recinto “Aldo Leopoldo Rebelo” foi o palco da 36ª Fapidra

O evento contou ainda com a exposição do comércio e da indústria, bem como shows diários com artistas de renome nacional como Ivete Sangalo, Felipe Dylon, Falamansa, Mato Grosso e Mathias, Milionário e José Rico, entre outros. Cerca de 120 mil pessoas passaram pelo Recinto “Aldo Leopoldo Rebelo” durante os nove dias de exposição. A comissão organizadora ficou muito satisfeita com a presença e a participação de todos. A realização foi do Grupo ETC, Draalcool, Sindicato Rural e Prefeitura Municipal de Dracena.

Divulgação

A pecuária é a base da economia local

Cerca de 120 mil pessoas passaram pelo recinto nos nove dias de exposição…

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…e conferiram shows com artistas de renome nacional

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A 1ª Exapit foi realizada em novembro de 1970

Exapit (Exposição Agropecuária e Industrial de Tupã) teve a sua primeira realização no Estádio Municipal “Alonso de Carvalho Braga” nos dias 15, 16 e 17 de novembro de 1970, entretanto ela nasceu no dia 25 de abril de 1968, quando Carivaldo Cançado Castanheira, Dr. Joaquim Ribeiro Porto e Dr. Klinger Muarrek, idealizaramna, e imediatamente procuraram o prefeito Oscar Elias Bueno, que concordou em declarar de utilidade pública uma área de oito alqueires.

A rudimentar, mas histórica Exapit, foi montada no Estádio Municipal com tábuas de caixote, folhas de sapê, lonas, bambus, e realizada na “raça” e na coragem de Castanheira, que acabava de instalar o Sindicato Rural de Tupã. A segunda Exapit, em novembro de 1971, já foi realizada em recinto próprio, sob a presidência do sindicato e coordenadoria da comissão realizadora, a cargo de Zico Macorin. Daí em diante muitas comissões, sempre eleitas pelo sindicato, que é órgão promotor da Exapit, passaram a funcionar naquele recinto, sempre com dedicação e despreendimento pode-se destacar o já citado e saudoso Zico, Rubens Meirelles, Dr. Miguel Gantus Jr., Gino e Romeu Vassoler, Eduardo da Silva Marques, Manoel Marques de Oliveira, Dr. Waldir Vassoler, Dr. Joaquim Ribeiro Porto, Aldo Turra e outros.

Foram anos de muito trabalho e despreendimento de tupaenses laboreosos e amantes da terra e de sua classe, conseguindo transformar um terreno inóspito e erodido, em um recinto digno de Tupã, lá edificando 70 currais, instalação para ração com trituradeira e motor, restaurantes, pistas de rodeio, laço e desfile, estacionamento para 800 veículos, cercas de tela, palco, três luminárias, dois pavilhões de boxes comerciais e de administração, dois pavilhões com 40 baias, dois de argolas e um para concurso leiteiro, um depósito de 50 mil litros de água, um poço semiartesiano, duas casas para administração, plantio de 500 árvores, uma praça e tudo sobre iluminação e rede de água. No desfolhar implacável do calendário, a Exapit vai também formando sua história e tradição, louvando aqueles que tombaram em pleno vigor da vida, razão pela qual o Sindicato e a Câmara Municipal de Tupã homenagearam Castanheira com o nome de Recinto “Otávio Barros Castanheira”, e a família Macorin com a denominação de praça Zico Macorin. Relembrando os idos de 1985, o repórter que procedeu a pesquisa popular para chegar aos dados acima sentiu, juntamente com a população tupaense, saudade dos famosos “Chapéus Brancos”, que forneceram o embrião máter e incentivaram homens de Tupã a idealizarem a Exapit. Os “Chapéus Brancos”, que, a princípio, chamavam Associação de Ruralistas de Tupã, promoveram grandes rodeios de 1965 a 1970 no Estádio Municipal e distribuíram com entidades filantrópicas, os lucros obtidos com as bilheterias. Divulgação

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Como nasceu a Exapit

A partir de 1971, a Exapit passou a ser realizada em recinto próprio

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LEILÕES

Aumenta o número de leilões oficiais O número de leilões oficializados pela ACNB neste ano aumentou consideravelmente em relação a 2003. No ano passado, foram realizados 120 remates, sendo 41 no primeiro semestre. Para 2004, já estão oficializados 162 leilões (até o fechamento desta edição), sendo 80 só no primeiro semestre. Do total de remates

deste ano, 66 foram oficializados pela primeira vez, e destes, 20 são leilões inaugurais. O pecuarista que oficializa seu leilão na ACNB conta com vários benefícios como a divulgação do mesmo no programa de TV “Momento Nelore”, do Canal Rural, e em anúncios nas revistas Nelore, DBO Rural, AG Leilões e no Informativo Nelore.

Resultados dos leilões oficiais 3º Top Nelore de Rondônia O 3º Top Nelore de Rondônia, realizado em 24 de abril, em Porto Velho (RO), vendeu 44 lotes por R$ 307.986,00. A média geral foi de R$ 6.999,68. O lote de maior valor foi Ciranda VH, vendida por R$ 21.000,00. Mário Gonçalves Ferreira Jr. foi o maior comprador (R$ 26.824,00) e Antônio Pereira Dias, o maior vendedor (R$ 214.172,00). 2º Bezerros Origem Camapuã PQNN Realizado em 4 de maio, em Camapuã (MS), o 2º Bezerros Origem Camapuã PQNN faturou R$ 159.648,00 com a comercialização de 380 animais. A média geral foi de R$ 420,00. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 12.990,00. 6º Cidade de Tangará da Serra O 6º Cidade de Tangará da Serra, realizado em 15 de maio, em Tangará da Serra (MT), vendeu 52 lotes por R$ 294.560,00. A média geral foi de R$ 5.664,62. O lote de maior valor foi vendido por R$ 9.800,00. Luiz Alberto Gotardo foi o maior comprador, investindo R$ 97.160,00 e Enio Daltaro Amaral Rolim, o maior vendedor com R$ 87.920,00. 2º Nelore AP Realizado em 21 de maio, em Ourinhos (SP), o 2º Nelore AP, faturou R$ 1.187.200,00 com a venda de 28 lotes pela média de R$ 42.400,00. O lote de maior valor foi Jamaica AP, vendida por R$ 126.000,00. Rima Agropecuária foi o maior comprador (R$ 204.400,00) e Milton Luiz Pires, o maior vendedor (R$ 740.600,00). 10º Elite Nelore do Centro de Minas O 10º Elite Nelore do Centro de Minas, realizado em 21 de maio, em Curvelo (MG), 36 Nelore

faturou R$ 140.700,00 com a comercialização de 28 lotes. A média geral do leilão foi de R$ 5.025,00. Prata da Casa O faturamento do Prata da Casa, realizado em 22 de maio, em Ourinhos (SP), foi de R$ 211.820,00. O remate vendeu 63 lotes pela média geral de R$ 3.362,22. O lote de maior valor foi comprado por Milton Pires (R$ 9.940,00). Benedito Menosi foi o maior comprador (R$ 32.760,00) e Milton Pires, o maior vendedor (R$ 211.820,00). 10º 4R O 10º 4R faturou R$ 705.940,00 com a venda de 124 lotes. O remate foi realizado em 23 de maio, em Dourados (MS) e teve média geral de R$ 5.693,06. O lote de maior valor foi vendido por R$ 42.000,00. Barra Mansa 2004 Com a venda de 52 lotes, o Barra Mansa 2004, realizado dia 29 de maio, em Londrina (PR), faturou R$ 823.900,00, com média de R$ 15.844,20. O lote de maior valor foi Ilanda CTJ, vendida por R$ 154.000,00. O maior comprador foi Blainer Raggiotto (R$ 154.000,00) e o maior vendedor, Gustavo Garcia e Irmãos (R$ 498.400,00). 1º Nelore Quilombo O 1º Nelore Quilombo vendeu 30 lotes por R$ 10.458.000,00. Realizado em 29 de maio, em Indaiatuba (SP), teve média de R$ 348.600,00. O lote de maior valor foi Regalada da SM, vendida por R$ 2.044.000,00. Oswaldo Pitol foi o maior comprador (R$ 2.646.00,00) e Ronaldo Sampaio Ferreira, o maior vendedor (R$ 4.788.000,00).

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LEILÕES

60º Leilão da ESALQ R$ 277.032,00. Este foi o faturamento do 60º Leilão da ESALQ, realizado em 29 de maio, em Piracicaba (SP). Venda de 105 lotes pela média de R$ 2.638,40. Os três lotes mais valorizados saíram por R$ 14.700,00 cada. Elite Java Clássicos do Nelore 2004 O Elite Java - Clássicos do Nelore 2004 vendeu 32 lotes por R$ 2.034.200,00. O remate foi realizado em 4 de junho, em Lins (SP) e teve média de R$ 63.568,75. O lote de maior cotação foi Membeca TE da Java, vendida por R$ 245.000,00. O maior comprador foi Iltamir Honorio Abreu (R$ 427.000,00) e o maior vendedor, Java Agrícola (R$ 1.068.200,00). 53º Nelore Lemgruber Elite de Pasto Com a venda de 65 lotes, o 53º Nelore Lemgruber Elite de Pasto faturou R$ 418.040,00. O remate foi realizado em 6 de junho, em Uberaba (MG). A média geral foi de R$ 4.354,58 e o lote de maior cotação foi vendido por R$ 23.940,00. Barreiro Rico e Convidados R$ 1.016.540,00. Este foi o faturamento do Barreiro Rico e Convidados, que comercializou 60 lotes pela média de R$ 9.774,42. O remate aconteceu em 9 de junho, em Uberaba (MG). Os dois lotes de maior cotação foram vendidos por R$ 70.000,00 cada. 1º Fazenda Valônia Realizado em 10 de junho, o 1º Fazenda Valônia faturou R$ 953.400,00 com a venda de 90 lotes. A média geral foi de R$ 10.593,33. O lote de maior cotação foi o Amazonas GB, vendido por R$ 49.000,00. José Munhoz Moya foi o maior comprador (R$124.600,00) e João Aguiar Alvarez, o maior vendedor (R$ 514.220,00). 4º Fazenda Caracol O 4º Fazenda Caracol, realizado em 11 de junho, em Redenção (PA), faturou R$ 494.488,40 com a venda de 80 lotes. A média geral foi de R$ 3.955,91. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 23.800,00. Baluarte 2004 Com a venda de 56 lotes, o Baluarte 2004, realizado em 12 de junho, em Lagoa dos Patos (MG), faturou R$ 2.696.680,00. A média geral foi de R$ 48.155,00.

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O lote de maior cotação foi Gandara Mata Velha, vendido por R$ 350.000,00. A Brasif foi o maior comprador (R$ 427.000,00) e a Baluarte Agropecuária o maior vendedor (R$ 1.406.720,00). 1º CV - Fazenda Sant’anna R$ 431.080,00. Este foi o faturamento do 1º CV Fazenda Sant’anna, realizado em 13 de junho, em Rancharia (SP). O remate vendeu 77 lotes pela média de R$ 5.598,18. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 49.000,00. Marina da Costa Carvalho foi a maior compradora (R$ 99.480,00) e Carlos Viacava, o maior vendedor (R$ 223.100,00). Prenhezes Elite 2004 O Prenhezes Elite 2004, realizado em 14 de junho, em São Paulo (SP), faturou R$ 2.998.800,00 com a venda de 36 lotes. A média foi de R$ 83.300,00. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 210.000,00. A Agropecuária Manaca foi a maior compradora (R$ 416.500,00) e Sylvio Propheta, o maior vendedor (R$ 460.600,00). 3B Embriões Realizado em 15 de junho, o 3B Embriões faturou R$ 971.600,00 com a venda de 33 lotes pela média de R$ 29.442,42. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 56.000,00. O maior comprador foi Antônio Paulo Abate (R$ 173.600,00) e a maior vendedora foi a Companhia Comercial OMB (R$ 113.400,00). Matrizes Nelore CS Com a venda de 372 lotes, o Matrizes Nelore CS, realizado em Três Lagoas (MS), em 15 de junho, faturou R$ 715.190,00 com média de R$ 1.922,55. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 9.800,00. Mauro Eurípedes Rocha Mendes foi o maior comprador (R$ 139.160,00) e Cláudio Fernando Garcia de Souza, o maior vendedor (R$ 715.190,00). Touros Nelore CS O Touros Nelore CS, realizado em Três Lagoas (MS), em 16 de junho, faturou R$ 370.860,00 com a venda de 142 lotes. A média foi de R$ 2.611,69. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 14.000,00. O maior comprador foi João Batista Marino (R$ 45.360,00) e o maior vendedor foi Cláudio Fernando Garcia de Souza (R$ 289.660,00).

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2º Sampa Show R$ 546.700,00 foi o faturamento do 2º Sampa Show, realizado em São Paulo, em 18 de junho. Foram comercializados 31 lotes pela média de R$ 17.635,48. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 56.000,00. Amauri Gouveia foi o maior comprador (R$ 82.600,00) e Varrela Pecuária, o maior vendedor (R$ 85.400,00). Sabiá 2004 Realizado em 19 de junho, em Capitólio (MG), o Sabiá 2004 faturou R$ 4.771.200,00 com a venda de 62 lotes pela média de R$ 76.954,83. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 868.000,00. O maior comprador foi Vergel Agropecuária (R$ 924.000,00) e o maior vendedor, Fazenda do Sabiá (R$ 2.219.700,00). 9º Nelore Três Irmãos O 9º Nelore Três Irmãos faturou R$ 129.480,00 com a venda de 34 lotes. A média geral foi de R$ 3.628,00. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 5.600,00. O remate aconteceu em 19 de junho, em São Gabriel D’Oeste (MS). 12º Fortaleza - Elite Com a venda de 27 lotes, o 12º Fortaleza - Elite, realizado em 25 de junho, em Valparaíso (SP), faturou R$ 3.749.200,00, com média de R$ 138.859,25. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 994.000,00. Antônio Caetano Pinto foi o maior comprador (R$ 700.000,00) e Torres Homem Rodrigues da Cunha, o maior vendedor (R$ 1.464.400,00). Virtual de Prenhezes Nelore Zan R$ 511.000,00 foi o faturamento do Virtual de Prenhezes, realizado em 30 de junho, em Araçatuba (SP). Foram comercializados 34 lotes pela média de R$ 15.029,41. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 42.000,00. O maior comprador foi Flávio Aranha (R$ 49.000,00) e o maior vendedor, Patrícia Zancaner Caro (R$ 100.800,00). 1º Pecuária Martendal & Convidados Realizado em 2 de julho, em Vilhena (RO), o remate vendeu 37 lotes, que proporcionaram o faturamento de $ 416.920,00, com média de R$ 11.267,10. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 37.800,00.

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29º Brumado Nelore 2004 Realizado em 3 de julho, em Barretos (SP), o 29º Brumado Nelore 2004 faturou R$ 3.252.060,00 com a comercialização de 157 lotes. A média geral foi de R$ 20.713,75. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 672.000,00. A Agropecuária Peregrino foi a maior compradora do remate (R$ 924.000,00) e Rubens de Andrade Carvalho, o maior vendedor (R$ 3.116.960,00). 2º Touros Top 10% O 2º Touros Top 10% faturou R$ 463.820,00 com a venda de 83 lotes e média de R$ 5.588,19. O remate aconteceu em 3 de julho, em Araçatuba (SP). O lote de maior cotação foi vendido por R$ 8.820,00. José Jacinto Alves Filho foi o maior comprador (R$ 88.480,00) e Carlos Eduardo Assumpção Novaes, o maior vendedor (R$ 80.220,00). 1º Grandes Matrizes Realizado em 3 de julho, em Araçatuba (SP), o 1º Grandes Matrizes faturou R$ 1.345.400,00 com a venda de 23 lotes pela média de R$ 58.495,65. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 350.000,00. Antônio Caetano Pinto foi o maior comprador (R$ 124.840,80) e José Luiz Urbano Boteon, o maior vendedor (R$ 255.500,00). 6º Indian Baby O 6º Indian Baby, realizado em Araçatuba (SP), no dia 4 de julho, faturou com a venda de 33 lotes o total de R$ 2.073.400,00. A média foi de R$ 62.830,30. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 147.000,00. O maior comprador foi Luiz Aparecido de Andrade (R$ 210.000,00) e o maior vendedor foi Helder Henrique Galera (R$ 196.000,00). 3º Sementes da Raça R$ 1.146.600, 00. Este foi o faturamento do 3º Leilão Sementes da Raça, realizado em Araçatuba (SP) no dia 5 de julho. Foram comercializados 36 lotes pela média de R$ 31.850,00. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 63.000,00. A Brasif foi a maior compradora (R$ 135.716,00) e Pedro Augusto Ribeiro Novis, o maior vendedor (R$ 96.600,00). Seleções do Futuro Com a venda de 33 lotes, o Seleções do Futuro, realizado em Araçatuba (SP) no dia 6 de julho, faturou R$ 607.600,00 com média de R$ 18.412,12. O

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lote de maior cotação foi vendido por R$ 53.200,00. O maior comprador foi Helder Henrique Galera (R$ 91.000,00) e o maior vendedor foi Katayama Alimentos (R$ 75.600,00). 7º Nelore Elite Imperatriz Pecuária & Convidados O 7º Nelore Elite Imperatriz Pecuária & Convidados, realizado em 8 de julho, em Imperatriz (MA), faturou R$ 231.490,00 com a comercialização de 46 lotes. A média geral foi de R$ 5.032,00. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 19.600,00. Camargo Elite R$ 1.986.600,00 foi o faturamento do Camargo Elite, realizado em Cuiabá (MT), em 8 de julho. O remate comercializou 35 lotes pela média geral de R$ 56.760,00. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 294.000,00. Oswaldo Pitol foi o maior comprador (R$ 294.000,00) e a Fazenda Morro Vermelho, a maior vendedora (R$ 607.600,00). Nelore Sertanejo O Nelore Sertanejo, realizado em 9 de julho, em Araçatuba (SP) faturou R$ 515.060,00 com a venda de 117 lotes pela média de R$ 4.322.65. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 13.300,00. Brascan Cattle foi a maior compradora (R$ 58.380,00) e José Cantídio Junqueira Almeida, o maior vendedor (R$ 173.180,00). Nelore Mocho Noroeste Realizado em Araçatuba (SP), no dia 10 de julho, o Nelore Mocho Noroeste vendeu 72 lotes por R$ 326.340,00. A média geral foi de R$ 4.532,50. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 15.400,00. A maior compradora foi Brascan Cattle (R$ 31.360,00) e o maior vendedor foi Bruno Mário Toldi (R$ 74.620,00). Prenhezes Santa Alzira O Prenhezes Santa Alzira faturou R$ 440.300,00 com a comercialização de 25 lotes. O remate, que aconteceu no dia 10 de julho, em Campo Grande (MS), teve média de R$ 17.612,00. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 37.800,00.

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Camargo Produção Com a venda de 56 lotes, o Camargo Produção, realizado em 12 de julho, em Cuiabá (MT), faturou R$ 699.440,00 com média geral de R$ 12.490,00. O lote de maior cotação foi comercializado por R$ 50.400,00. O maior comprador foi Francis Maris Cruz (R$ 63.980,00) e o maior vendedor foi Arrossensal Agropecuária (R$ 299.460,00). 26º Noite do Nelore Colonial e Convidados O 26º Noite do Nelore Colonial e Convidados, realizado em 15 de julho, em Janaúna (MG), faturou R$ 373.800,00 com a comercialização de 33 lotes. A média geral foi de R$ 11.327,27 e o lote de maior cotação foi vendido por R$ 70.000,00.

6º CV Nelore Mocho R$ 1.428.280,00 foi o faturamento do 6º CV Nelore Mocho, realizado em 17 de julho, em Paulínia (SP). Foram vendidos 149 lotes pela média geral de R$ 9.585,77. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 64.400,00. Manoel Rezende Castineira foi o maior comprador (R$ 127.400,00) e Carlos Viacava, o maior vendedor (R$ 1.121.680,00). 8º AL Paulicéia O 8º AL Paulicéia, realizado em 17 de julho, em Rondonópolis (MT), faturou R$ 2.060.800,00 com a venda de 33 lotes pela média de R$ 62.448,48. O lote de maior cotação foi vendido por R$ 630.000,00. A maior compradora foi a Pecuária Novo Horizonte (R$ 315.000,00) e o maior vendedor foi a Fazenda Paulicéia (R$ 1.069.600,00).

2º Mocho IF Realizado em 18 de julho, em Cuiabá (MT), o 2º Mocho IF faturou R$ 864.640,00 com a comercialização de 96 lotes. A média geral foi de R$ 9.006,66. João Nicolau Petroni foi o maior comprador (R$ 171.780,00) e a Agropecuária Fogliatelli, a maior vendedora (R$ 371.000,00).

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CULINÁRIA

“Costela no bafo” foi destaque na Feicorte

Vinícius Fonseca

Alcides Melhado ensina como preparar o prato, que é sucesso no Bar Bafo. Esperar cerca de 40 horas para ficar pronto exige paciência, mas o resultado é uma delícia são cerca de 40 horas para a costela ficar pronta. Apesar da demora, vale a pena esperar tanto. O resultado é de dar água na boca. Melhado utiliza uma churrasqueira especial, mas a costela também pode ser preparada em forno convencional. O Bar Bafo, que fica na rua Quisisana, nº 26, no bairro Jardim da Saúde, em São Paulo, funciona há seis meses e recebe um grande número de freqüentadores que vão até o local para saborear a carne Nelore Natural, com cortes como cupim, picanha e baby beef, além, é claro, da costela. Costela no bafo Ingredientes Alcides Melhado servindo a costela no bafo, para os visitantes do estande da ACNB, durante a Feicorte

1 corte de costela Minga, de 5 a 10 kg 1,5 kg de sal grosso Preparo

uem visitou o estande da ACNB na Feicorte 2004 pôde saborear uma deliciosa “costela no bafo”, preparada por Alcides Melhado, proprietário do Bar Bafo, que trabalha exclusivamente com produtos da marca Nelore Natural. Preparada em uma churrasqueira à bafo especialmente construída por Melhado, a costela arrancou elogios dos visitantes.

Os ingredientes são apenas dois: carne e sal grosso. Mas a diferença está no preparo que, segundo Melhado, requer um pouco de atenção e carinho. “O segredo é acompanhar todo o processo e acima de tudo colocar amor e dedicação no preparo”. Ao todo, 48 Nelore

Cubra a costela com todo o sal grosso e leve para assar, com a parte do osso virado para baixo, por 20 horas em uma churrasqueira à “bafo”. A carne não deve ficar acima do fogo e sim ao lado da chama. Durante esse processo, vire a costela para os lados diversas vezes. Após as 20 horas, retire o excesso de sal, batendo levemente na carne. Envolva a costela em um papel selofane (especial para assados) dando três voltas na carne. Leve-a novamente para o forno, agora com a parte do osso da costela virado para cima, por mais 20 horas. Deixe a carne assar sempre com pouco carvão, caso contrário, a mesma pode assar muito rápido e comprometer a maciez. No forno convencional, o tempo total de preparo deve ser de 14 horas, sendo sete horas com o sal grosso e mais sete no papel selofane.

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PONTO DE VISTA

Cecília Yoshizawa

Pecuaristas e iatistas, tudo a ver ocês podem estar se perguntando o que um homem do mar como eu está fazendo no seu informativo. Acredite, temos mais em comum do que vocês podem imaginar. A começar que, atleta e pecuarista são batalhadores por definição: sabemos que para vencer uma competição temos que estar prontos para enfrentar toda sorte de dificuldades. Somos testados em tempo integral quando a capacidade de superar obstáculos, a tenacidade de persistir na disputa depois de um contratempo, a coragem de recomeçar após a derrota, e a ousadia de tentar uma vitória a mais. Determinação, garra e perseverança, portanto, são qualidades essenciais que fazem bem-sucedidos tanto um atleta quanto um pecuarista.

Sem contar as decisões a serem tomadas no percurso. As minhas começaram cedo. Como filho mais novo do Cel. Dickson, passei parte da minha infância em Uruguaiana, onde meu pai foi ´exilado´ em pleno período de ditadura militar, por discordar dos rumos tomados. Segundo, que eu era considerado o seu sucessor, aquele que tinha vocação para a carreira pública - eu mesmo gostava muito e me sentia dividido, digamos assim, entre a terra e o mar. De um lado, a influência do meu pai, coronel do exército brasileiro, de Dois Córregos, interior de São Paulo. Do outro, a família materna, de origem dinamarquesa, uma das precursoras da vela do Brasil. Quem de vocês nunca sentiu-se dividido entre dois amores que atire a primeira pedra. Enquanto meu irmão Torben era absolutamente determinado a seguir a carreira dos nossos tios maternos Axel e Erick Schimdt, tricampeões mundiais na Classe Snipe na década

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de 60 - sua brincadeira favorita era usar as cortinas da sala como velas do seu barco imaginário - eu me divertia com marchas e continências. Até que o DNA viking falou mais forte, e praticamente implorei ao Torben, a estas alturas já campeão brasileiro Junior, por uma chance na vela, como seu proeiro, jurando obediência e subserviência. Fomos parceiros até a conquista do Mundial da Classe Snipe, em Portugal em 1983, quando tivemos que nos separar para buscar novos desafios. Mas voltando aos nossos pontos em comum, procurei me interar sobre os diferenciais competitivos do gado Nelore. Alguém aí falou em competição? Outra identificação: aposto que vocês já foram chamados pecuaristas de ´elite´, como nós iatistas, que se atrevem a praticar este esporte tão ´chique´.... Elite por quê? Só porque queremos dar o nosso melhor, desafiar a nós mesmos a conquistar melhores resultados? Precisamos nos conscientizar, e aculturar o povo brasileiro, de que dá o mesmo trabalho fazer bem ou mal feito. Portanto, se nos dedicarmos e capricharmos ao executarmos as nossas mais simples tarefas do dia-a-dia, o resultado será muito melhor. Perseverar é uma qualidade que cria o diferencial competitivo seja nos negócios, nos esportes, e mesmo na vida. Enfim, acredito que já estão convencidos de que temos muito em comum, isto tudo porque ainda não cheguei na história da conquista das minhas duas medalhas olímpicas, inclusive de como vocês contribuíram, produzindo o meu bifinho bom de cada dia. Lars Schimidt Grael Iatista e Secretário da Juventude, Esporte e Lazer

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