Sobre o livro
O Ministro e Sua Gaita é a autobiografia do ex-ministro Marcus Vinícius Pratini de
Moraes. Mas não se encaixa numa autobiografia convencional, porque o autor considera esse tipo de livro – assinado de próprio punho – pretensioso e pouco crítico. Afinal, quem vai falar mal de si mesmo? A ideia dele foi seguir um caminho paralelo, narrando diversos momentos de sua vida profissional em pequenas histórias, a exemplo de quem conta casos e causos da própria trajetória. Algumas passagens são pitorescas, outras emblemáticas. Todas elas, porém, ligadas ao desenvolvimento do Brasil, um país em que Pratini sempre acreditou e do qual foi ministro três vezes em governos completamente distintos – desde o militar, passando pelo de Collor, até chegar ao de Fernando Henrique Cardoso.
O livro está dividido em quatro partes e, nelas, há um passeio pelo país. Com graça e
humor, Pratini fala da infância no Sul, do susto que levou ao se tornar ministro pela primeira vez, de sua atuação para tirar a Embraer do papel e, até mesmo, da ajuda que deu a Pelé para que ele saldasse suas dívidas. Ou, ainda, do patrocínio a Emerson Fittipaldi antes que o piloto se sagrasse campeão. E da força que deu a Garrincha quando o jogador já estava moribundo e quebrado.
Em cerca de duzentas páginas, há um pot-pourri de textos. Apreciador da música de
raiz e gaiteiro de mão cheia, Pratini não teve dúvida em atravessar a Esplanada dos Ministérios com seu acordeão e tocar para os grevistas que acampavam em Brasília, durante uma das maiores quedas de braço do setor agrícola: a insolvência das dívidas dos agricultores. Solucionou a crise da vaca louca e os sérios problemas sanitários da febre aftosa no Sul, em duras negociações, aqui e no exterior. Mas sem perder a leveza, já que, durante o período, passou a usar uma gravata estampada com vaquinhas. E, assim, tornou o Brasil o maior exportador de carne do mundo.
Com prefácio assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o livro é o
registro do legado de Pratini de Moraes em forma de crônicas. Para resgatar uma parte do passado, o ministro contou com a ajuda da jornalista Chris Martinez, especialista na cobertura de negócios, que organizou as histórias.
Pratini de moraes
Marcus Vinícius Pratini de Moraes nasceu em Porto Alegre
em 23 de abril de 1939. É o irmão mais velho de um quarteto, ao qual se somam mais duas mulheres e um homem. Filho de Lygia Pratini de Moraes e do advogado, político e jornalista Leodegário Adail de Moares, Pratini teve uma vida de classe média, voltada para os estudos e para a música. Tem facilidade com idiomas e fala mais de cinco línguas. Foi assessor especial de Carlos Castelo Branco (1964-1967); trabalhou no Ministério do Planejamento (1967-1969, governo Costa e Silva); foi ministro da Indústria e Turismo do Brasil (1970-1974, governo Médici), quando tinha apenas 30 anos; ministro de Minas e Energia (em 1992) e da Agricultura (entre 1999 e 2002). Também foi deputado federal, entre 1983 e 1987, pelo PDS. É casado e tem quatro filhos.
Chris Martinez
É jornalista formada pela Universidade da Cidade do Rio de Janeiro. Fez sua carreira
em jornais de economia e negócios, trabalhando durante dez anos na Gazeta Mercantil e por outros seis no Valor Econômico. Ao voltar de uma temporada em Nova York, de onde contribuiu com reportagens para o Brasil, montou a Butique de Letras.
Características técnicas
Ativação das marcas dos apoiadores
Tiragem: 3.000 exemplares
Evento de lançamento para convidados em São Paulo, Brasília e Porto Alegre
Formato: 18x23cm Miolo: Polen 90g/m2, cor 1x1 Capa: Flexível, cartão Triplex Supremo 250g/m2, cores 4x0, orelhas de 8cm e laminação
Tiragem especial Divulgação através de assessoria de imprensa Divulgação em mídias digitais
fosca
Aplicação de logotipo em todo o material de divulgação
Embalagem: Shrink individual
Sobrecapa com texto especial e logotipo
O ministro e sua gaita P r a t i n i
Realização
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Editora