Revista digital nerdofobia ed #4

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nerdofobia

2013 - Ano I - Março - #4

a revista do nerd que so teme outro nerd

EntrevistaFobia: com os produtores da série Game of Thrones Quadrinhofobia: Batman Morte da Família só mais uma pra estante Alan Moore e sua visão quase adulta do universo de LoveCraft

The

Following


nerdofobia editoriaL “E o corvo disse: NUNCA MAIS!” licial The Following, com Kevin Bacon e James “Marco Antônio” Purefoy. Aproinda bem que isso não vale pra veitamos a chance pra falar também de Nerdofobia, certo? Certo. E ago- outras séries, como Spartacus, Touch ra estamos de volta com nosso (com Kiefer Sutherland, o Jack Bauer de jeito peculiar de enxergar o mundo 24 Horas) e Vikings. E os fãs de Game nerd e suas ramificações. Como gor- of Thrones não ficam para trás – temos do que sou, gosto de pensar na re- uma entrevista com os produtores, vista como uma espécie de restauran- reproduzida do Mother Jones Media. te, e aqui iremos informar qual o prato as não só de séries vive o nerd... do dia. Mas não se limite a ele, sim? vive também de quadrinhos! Neste número há matérias so Pra começar, nossa capa, que pega carona na estreia da badalada série po- bre Os Perdedores e Thor: Por Asgard,

A

M

além de uma resenha feita por este que vos escreve sobre o delírio que é Neonomicon, de Alan Moore. E ainda uma crítica sobre o mais novo crossover do Batman: Morte da Família.

E

há mais, muito mais... entre dicas de como conservar seus quadrinhos, e uma análise do novo Tomb Raider, sinta-se à vontade para desfrutar da mesa posta. Mas volte sempre, ok?

Cleriston Costa

Um tweet na REDAÇÃO Quer ser um colaborador da Nerdofobia, mande seu texto pra gente: nerdofobiacolabore@hotmail.com

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Tininha Magalhães

Dizem que sou louca..Mas prefiro ser louca a não ter amado...Ser louca a não ter sonhado... No fim sou mais normal que vc... :/

@tininhaloira21

Anderson Veiga "A.K.A. Bobby, raposeiro de coração, jornalista, publicitário wannabe e nerd de plantão."

@andersonbobby

Jefferson Lobo Jornalista, Webdesigner, mestre de rpg, designer gráfico e diagramador. Ama Ruivas!

@jeffersonwayne

Alan Rocha

Sou um cara simples dividido entre jornalismo e arquitetura. Antes de tudo gosto de escrever... Ah e sou Nerd!!

@alan_mancrazy


The MotherFuckers Say Hello! _ Realmente acho que estou ficando velho. Depois de tantas obras fodas, sou obrigado a dar as caras em uma merda de revistinha de quinta categoria, localizada no fim do mundo. saudades dos tempos que eu só atirava em vagabundos e salvava mocinhas.

_ Puta que o Pariu Vince! _ Que foi que houve Jules? Esta esquentado de novo? _ Qual é cara, esses nerds xexelentos do inferno fizeram uma edição especial de cinema, e nem sequer citaram a obra máxima do cinema. O nosso filme. _ Qualé Jules, o especial era voltado para os filmes de 2013, e pelo menos eles citaram o Django Livre. _ Eu estou cagando para o Django e suas merdas! Me escutem seus merdinhas da edição, da próxima vez que fizerem um filme e não citarem Pulp Fiction eu vou tomar de vocês grandes Ving... _ Bláblábláblá! Vamos aos emails.

E então venho por meio desta elogiar a revista e dizer que a edição especial de cinema ficou da hora! Parabéns pelo trabalho! Ramon Douglas

_ Que merda de formalidade é essa irmãozinho?! "Venho por meio desta..." Tá pensando que estamos em mil novecentos e lá vai cocada. Escuta aqui, não elogie essa revista de merda seu bosta e muito menos um especial sobre cinema que não cita merda nenhuma da obra máxima do Tarantino. Agora coma a merda do seu hamburguer seu gordo e cale a merda da boca!

Bacana o trabalho da última edição. Dos filmes listados eu já estava esperando uma grande parte, mais outros ali me surpreenderam bastante. Também gostei de terem colocados as datas de estréia nacionais aproximadas. Foi uma boa sacada! Abraços e continuem com a Revista!

Assim eu não ia escrever um email para vocês, dá muito trabalho e eu realmente não acho essa revista merda nenhuma de boa, mas ai fui surpreendido com o especial de cinema e resolvi dar a honra da minha palavra. Ficou até fácil de digerir. Manoel Henrique

_ Qual que é irmãozinho?! Os caras estão se esforçando. Dê uma chance pros caras. Porque eu prometo que se tu vier com essa arrogância de filho da Puta em outro email, eu vou enviar um vírus tão foda para tu que você vai se arrepender de já ter teclado seu gordo imbecil.

nerdofobiacontato@hotmail.com ou dê um curtir na nossa fanpage do facebook: facebook/Nerdofobia

Italo Pereira

_ Continuar com o trabalho? O que esses editores nerds sabem de trabalho. Trabalho é acordar cedo e capinar uma plantação. Trabalho é plantar um roçado rezando para que a chuva venha e traga o sustento dos seus filhos. Trabalho é enfrentar o metrô lotado em horário de pico para ir ao outro lado da cidade servir de babá para filho de granfino. O que os editores dessa merda de revista fazem é hobbye de filho da puta. Só isso. Italo você também deve ser um filhinho de papai granfino. que tal termos uma conversa sobre trabalho cara a cara. Levarei meu colt.


Diretório As Avebturas de Pi

SeasonFobia

E um tigre de bengala

Séries!!Muitas Séries!

Entrevistafobia Produtores de Guerra dos tronos e sua 3º temporada!

Quadrinhos

Nos Passos de Um Papo

5 Dicas para Gibi

Uhtred Filho de Uhtred

+Quadrinhos Batman: Morte da Família

Alan moore E sua concepção de Lovecraft


NERD! ca A Essência do Mal Um dos mais importantes romancistas britânicos da atualidade, Sebastian Faulks calçou os sapatos de Ian Fleming - ou, nesse caso, vestiu seu mais famoso personagem - e criou uma homenagem de tirar o fôlego a um dos maiores escritores de suspense de todos os tempos. James Bond ganha vida com a habilidade de Faulks mesclada ao ritmo de Fleming. "A Essência do Mal" é escrito ao estilo de Ian Fleming. A tão aguardada aventura de James Bond se passa durante a Guerra Fria e, mantém a tradição, e magia do agente com licença para matar. Onde achar: Saraiva.com


O lado Bom da Vida Pat Peoples, um ex-professor de história na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Essa é a história de como ele tenta recomeçar. Esta ai o enredo do livro que teve sua adaptação cinematográfica elogiadissíma e que deu o oscar de melhor atriz a Jennifer Lawrence. Se o filme é bom, imaginem então o livro Procure aqui: Saraiva.com



entrevistafobia O Mother Jones Media realizou uma interessante entrevista com os produtores executivos de ‘Thrones’ na última quarta-feira. O repórter sem dúvida é um fã dos livros que resolveu questionar alguns pontos polêmicos como a fidelidade ao texto original, a resposta dos fãs a isso e o trabalho de adaptação de maneira geral. Alguns pontos já havíamos visto em outras entrevistas, mas a leitura vale a pena. Segue a tradução integral em parceria com o pessoal do gameofthronesbr: Então, o que os motivou s adaptar o trabalho de Martin para as telinhas? B&W: A leitura dos livros é uma experiência viciante. Nós tivemos essa noção de que uma adaptação da HBO poderia replicar isso. Basicamente, queríamos ser os caras a topar fazer isso. Quanta obrigação vocês sentem em relação a material original? B & W: Não temos nenhuma restrição contratual com relação à narrativa. Mas buscamos esses livros e trabalhamos para que virasse uma série por quase quatro anos antes de chegarmos a filmar o piloto. Abrimos mão de outras oportunidades, porque amamos os livros e queríamos fazer-lhes justiça. Então, para nós, essa é a adaptação dos livros de acordo com nossas noções de justi-

Com David Benioff e D. B. Weiss, Produtores da série Game of Thrones

“Tente novamente. Fracasse novamente. Fracasse melhor... Isso descreve a nossa experiência de aprendizagem no trabalho.” ça, que não são as mesmas noções dos fãs mais fundamentalistas dos livros . O que é bom para nós, porque se os fundamentalistas estivessem fazendo essa série, não haveria uma série. Os livros têm muito mais personagens do que você jamais poderiam incluir em uma série. Houve algum deles que vocês acharam particularmente doloroso de cortar? B & W: Não. Como você diz, sabíamos que não havia maneira de incluir todos. Muitas vezes fundir vários personagens pode ser mais divertido do que escrever cada uma separadamente. O que os fãs de Martin acham do trabalho de vocês, de modo geral?

B & W: David Ben-Gurion disse uma vez que onde há dois judeus, há três opiniões e isso se aplica a um grupo que lê e relê com a paixão os textos sagrados do Talmude. Então, acho que a resposta mais simples é: “Varia”. Mas estes dois fãs do Martin aqui amam a série, e em nossa pesquisa reconhecidamente nãocientífica da base de fãs dos livros, o nosso trabalho parece ter sido recebido com mais amor do que ódio, o que nos faz felizes. Como é que uma dupla de “romancistas que se transformaram em roteiristas” conseguem se transformar em “show-runners,” profissão que foi resumida pelo colunista do Los Angeles Times como” uma das mais incomuns e exigentes descrições de emprego do mundo do entretenimento”? B & W: Há uma frase de Beckett, bem, há um milhão de grandes frases de Beckett, mas há uma relevante: “Tente novamente. Fracasse novamente. Fracasse melhor.”. Isso descreve a nossa experiência de aprendizagem no trabalho. Contem um pouco sobre o dia-a-dia de vocês? B & W: Em um dia de produção nós começaríamos assistindo a primeira mon-


Suponho que a resposta a Game of Thrones ultrapassou as suas expectativas? B & W: Quando a HBO estava pensando se deveria ou não aprovar a produção do piloto, continuavamos a dizer-lhes que o show seria um grande sucesso. Mas nunca tinhamos feito um programa de TV antes, então nós realmente não sabíamos do que estávamos falando. Não sabíamos mesmo. Nós pensamos que era mais provável que não, que nós estávamos sendo ridículos. No caso raro em que acabamos não sendo ridículos como imaginávamos, é sempre uma surpresa para nós. Por que vocês acham que a série atrai um público além do de fantasia? B & W: As clássicas séries da HBO (Os Sopranos, Deadwood, The Wire) pegaram gêneros estabelecidos e cansados

"

[Theon] Ele me lembra de pessoas de 25 anos de idade que eu conheci. Ok, ele me lembra do cara de 25 anos de idade que eu era. Mas sem esse lance de assassinar crianças.

"

tagem (geralmente a principal) para ver como a cena está se saindo e se precisamos fazer quaisquer alterações. Para cenas particularmente difíceis nós ficamos no set o dia todo. Caso contrário, podemos gastar algumas horas revisando páginas, ou em reunião com diretores dos próximos episódios para ler roteiros, ou sentados com a equipe de VFX ou com o departamento de arte para rever artes conceito, ou ir para o departamento de figurino [com a designer de Michele Clapton] para olhar as novas criações.

e encontraram uma maneira de revigorá-los. Nunca houve um gangster tão complexo e fascinante como Tony Soprano, ou um vilão western tão compulsivamente assistível como Al Swearengen, ou uma temporada tão bela quanto o quarto ano de The Wire. Com GoT, esperávamos apelar para as pessoas que nunca ouviram falar de zumbis e wargs, que não conheciam uma espada bastarda de uma alabarda. No final do dia, é tudo sobre os personagens. Tyrion Lannister, Arya Stark e os muitos outros personagens nos livros de George e na nossa série não são amados porque eles vivem em um mundo onde os dragões são reais. Eles são amados porque eles vivem coisas pelas quais nós passamos: eles se sentem como estranhos, mesmo quando pertencem ao lugar. Eles amam as pessoas que não os amam de volta. Eles têm medo do poder, eles anseiam pelo poder, eles acabam tendo esse poder apesar de tudo o que eles represen-

tam, e acabam gostando disso. Com qual personagem vocês mais se identificam? Benioff: Theon Greyjoy, especialmente como é interpretado pelo Alfie Allen. Em alguns aspectos, ele é o personagem mais complicado em uma história repleta de personagens complexos. Ele está assustado e sozinho e inseguro e coloca uma máscara nessas vulnerabilidades com bravatas, desprezo e arrogância. Ele me lembra de pessoas de 25 anos de idade que eu conheci. Ok, ele me lembra do cara de 25 anos de idade que eu era. Mas sem esse lance de assassinar crian-

David Benioff e D.B. Weiss


ças. Weiss: Todo mundo começa a temporada como Tyrion, mas no final da produção, somos todos Hodors.

cial de concepção. Há sempre cenas que precisam sair, mas geralmente não por serem muito elaboradas.

so orçamento. Ok, eu gostaria de saber a opinião de vocês em relação ao conteúdo sexual. As pessoas realmente prestam mais atenção aos pontos da trama intrincados entregues durante uma cena de sexo?

Vocês disseram em uma entrevista Como podemos comparar a 3ª tem- que estavam morrendo de vontade de chegar ao livro 3 da série, pois porada em relação as duas primeihá uma cena que, se fossem caparas? zes de produzir, basicamente fariam Benioff: Pessoalmente, eu presto meB & W: É definitivamente a mais minu- suas vidas mais significativas. Como nos atenção a pontos da trama intrincafoi? ciosa. Estamos filmando em cinco paídos entregues durante cenas de sexo. ses, com três unidades e o maior elenco Weiss: Sim, essa é uma linha difícil de B & W: Achamos que conseguimos, mas se caminhar. Sexo pega a atenção das do que já tivemos. Não é DeMille, mas ainda não sabemos. pessoas. Mas uma vez que tem a sua na época de DeMille não havia replicação multidão em VFX, não é? atenção, ele tende a não deixá-la. Que novos personagens e atores que você está mais ansioso para nos Percebi que Game of Thrones pode Vocês tiveram que abandonar algum elemento, porque ele era muito mostrar? durar oito ou nove temporadas. Isso caro, ou tecnicamente assustador? significa colocar em espera a escrita B & W: Escolha difícil, mas, se tivesse do romance por uma década? que escolher um diríamos Dame Diana B & W: Nós desenvolvemos um bom senso do quanto a nossa fonte é grande, Rigg como Olenna Tyrell. Esperávamos B & W: Sim, se vivermos tanto tempo portanto, cenas ou elementos que estão que ela fosse incrível, mas ela foi melhor e a HBO continuar querendo fazer a sédo que isso. completamente fora do nosso alcance rie. Nós temos a oportunidade de contar normalmente não passam do estágio iniuma história coerente, que tem a duraQuais são os prós e os contras do ção de 80 horas. E, enquanto uma tela uso de diferentes diretores em dife- desse tamanho apresenta todos os tipos rentes episódios? de problemas de narrativa, ela também nos permite passar mais tempo com B & W: Fisicamente não há como utiliesses personagens que amamos, como zar o mesmo diretor para todos os epijamais conseguiremos novamente. De sódios, porque nós filmamos duas ou vez em quando nós paramos cinco mitrês unidades por dia ao mesmo tempo. nutos para pensar sobre essa questão Quando filmamos na Croácia e Marrocos dos livros. Mas, principalmente, ficamos também estamos filmando simultaneapenas felizes quando temos que ler um amente na Irlanda do Norte. Se fizesdeles. semos como um longa-metragem com um diretor, teríamos que ter o dobro do Leia mais: http://www.gameofthronesbr. tempo em temporada e o dobro do nos- com/


Quadrinhofobia

E

então se você está lendo essa seção da revista você curti quadrinhos. E se você curte quadrinhos com certeza vai curtir os Perdedores. Lançada no Brasil pela panini há um certo tempo, Após ser publicada anteriormente pela Opera Graphica. Os Perdedores são uma equipe de ex-agentes da CIA que foram dados como mortos após uma operação secreta. A própria agência traça uma possível ‘queima de arquivos’ durante uma missão (nessa primeira edição ainda não temos detalhes sobre o real motivo do atentado) e acredita que havia se livrado de todos eles. Ilusão. O grupo liderado pelo coronel Franklin Clay saem de cena e passam a preparar um grande plano para terem suas vidas de volta, para isso terão que barganhar com sua ex-agência. Ao longo da história, o grupo consegue desvendar complôs, associação do governo com a máfia e narcotráfico, e multinacionais sujas querendo lavar dinheiro através de agência s filiadas a CIA. Interessante não?

O roteiro pode parecer simplista em um primeiro momento, por tratar de um tema que já foi utilizado pelo cinema americano inúmeras vezes (principalmente nos anos 80), e que quase sempre resulta em filmes ruins, no entanto, o que vemos são clichês muito bem utilizados. A história não é novidade, mas o roteirista consegue trabalhar bem a trama e seus personagens, e esse, definitivamente é o ponto forte da hq, mesmo tratando de algo tão utilizado, Andy Diggle consegue não ser mais um e se destaca na ‘multidão’. O autor é conhecido pelo seu bom trabalho em Juiz Dredd. Nos anos 2000 a editora Vertigo procurou o inglês, para que este trouxesse novas ideias para histórias. Assim surgiu Lady Constantine e logo após Os Perdedores, ambos os títulos ao lado do excelente desenhista

Mark Simpson, ou simplesmente, Jock, que foi arrastado junto com Diggle após a proposta da editora. Jock, por sinal, é dono de um traço característico muito interessante e trabalhou ao lado do amigo em Juiz Dredd, Hellblazer, Arqueiro Verde, Lady Constantine, entre outros.

E

m 2003 o trabalho dos dois começou a ser publicado, a HQ Perdedores teve um ótimo recebimento de público e já em seu primeiro volume, o roteiro de Diggle já mostrou a que veio, traçando diálogos afiados e uma história repleta de reviravoltas sem deixar pontas soltas, tudo isso aliado ao traço de Jock, que consegue dar um ritmo explosivo a trama de ação proposta pelo parceiro. Uma boa pedida para quem curte clichês, que não são tão clichês assim.


Por Asgard

“As trevas caíram sobre Asgard. Balder está morto, assassinado graças à perfídia de Loki. Um inverno de dois anos assola a Cidade Dourada, ameaçando a própria fonte da imortalidade dos deuses. Odin, o Pai Supremo, desapareceu, deixando seus súditos aos cuidados do filho, Thor, que agora enfrenta rebeliões sangrentas em todos os domínios outrora leais a Asgard. Estarão todos esses eventos relacionados? Haverá alguém por trás de tantas tragédias?” A Panini lançou recentemente, nas principais livrarias de todo o País, o especial Thor: Por Asgard. Escrito por Robert Rodi, um grande romancista que também foi responsável pelo especial Loki, e traz de novo elementos que prendem o leitor neste magnifico conto do Deus do Trovão. A história nos traz um Thor em conflito com sua posição dentro de Asgard. Com Odin sumido e um elemento que deixa todo o desenrolar da estória um pouco mais nórdico, o inverno que dá um tom ultra gelado a toda a trama. O quadrinho é ilustrado por Simone Bianchi, um ótimo artista italiano que já trabalhou em Wolverine. A luxuosa edição reúne 164 páginas couché em capa dura, e traz extras como uma seleção de imagens retiradas do sketchbook de Bianchi, além de um papo com o artista sobre a história, os desenhos e os personagens do projeto. Para quem gosta do Deus do trovão e uma história que seja mais do que porradaria desenfreada, fica a dica deste épico. Retumbante como o Mjolnir!


Se tinha tudo para ser ÉPICO! Porquê foi tão meia boca ???


B

atman Morte da família é simplesmente espetacularmente decepcionante!

Mas porquê? A resposta é simples. Scott Snyder e Greg Capullo trabalharam bem o suspense em torno da histórias nos meses que a precederam. A começar pelo segredo quanto ao novo visual do Coringa, mas também com as declarações audaciosas de que queriam fazer uma das melhores tramas Batman x Coringa de todos os tempos. E ai começou a ladeira abaixo. No começo, a condução da saga é realmente promissora. Desde os primeiros números o clima de horror e a nova concepção de um coringa preparado e quase a altura do seu rival, o detetive supremo de gotham, batman. Ver que o tempo longe serviu para arquitetar um

vendaval de horror contra a bat-família, empolgou demais e teve seus momentos de quase surrealismo com tantas perversões ao redor do morcego. Snyder tem seus momentos onde cria embates e encontros assustadores com o desajustado coringa, só que ao mesmo tempo deixa espaço para dúvidas quando deixa crescer e transparecer que para o ápice total do plano do coringa, um membro da bat-família deve morrer. Só que isso gera uma especulação no público de quem iria para vala e esse talvez tenha sido o “calcanhar de aquiles” da saga.

tece e a história que tinha tudo para ser uma das melhores envolvendo o coringa, fracassa miseravelmente se tornando apenas mais um embate entre o morcego e o homem do sorriso largo. Dizer que essa seria a história definitiva do confronto entre Coringa e Batman foi muita pretensão e se o personagem Batman não tivesse tanto apelo e não fosse o líder de vendas da DC eu até diria que poderia ter sido um tiro no pé.

P

ara os leitores fica a sensação de terem sido enganados e a repercussão “psicológica” que foi prometida pelos autores que vai alterar toda a união da bafinal foi tão decepcionante que aca- t-família daqui para frente. Ainda assim, ba por ser pífia a resolução da trama por mais psicológico que possa ser as bem construída e contradiz totalmente consequências dessa saga o anticlímax o novo comportamento do coringa. Ou gerado pelo final ainda vai deixar os fâs seja, aquilo que foi prometido e ficou muito tempo com um gosto de desgosto implícito durante toda a saga não acon- na boca.

O


5 Dicas para Preservar Seus Quadrinhos

Você já se perguntou onde guardar sua coleção de revistas do Batman, mangás, ou qualquer outra revista em quadrinhos em bom estado para futuras gerações? Seja para guardar por valor sentimental ou como investimento, o valor em ambos os casos é afetado pela maneira como as revistas são armazenadas.


1 2

Escolha um lugar fácil de limpar. Será preciso limpar o local com frequência; portanto, evite escolher lugares de difícil acesso ou limpeza.

Escolha um lugar arejado. A umidade faz com que as páginas estraguem e favorece o aparecimento de mofo e traças.

3

4 Escolha um lugar frio. A temperatura alta pode alterar o papel de diversas maneiras.

Escolha um lugar fácil de trancar. Crianças e animais podem destruir sua coleção. E não é isso que um nerd quer!

5

Escolha um lugar onde não haja incidência de luz solar A luz solar faz com que o papel enfraqueça e que as cores impressas desbotem. Use cortinas grossas e fáceis de limpar, se for o caso.


Moorecraft (ou: tirem as crianรงas da sala)


F

alar sobre algum trabalho de Alan Moore sempre é complicado. O escritor inglês é famoso e festejado, entre os fãs de quadrinhos, por vários motivos – que vão desde aquela que é considerada a melhor história de super-heróis de todos os tempos (Watchmen), passando por uma grande homenagem aos pulps (Tom Strong) e uma (des)construção da figura de Jack, o Estripador (Do Inferno). Assim, não foi com pouca expectativa que o novo projeto do escritor, uma grande homenagem a H.P. Lovecraft (1890-1937) foi recebido pelos leitores. E o que acontece quando Moore, que compartilha com Lovecraft o fascínio pelo oculto e por aspectos perturbadores, entra de cabeça na obra do autor de O Chamado de Cthulhu? O resultado dessa união, especificamente, atende pelo nome de Neonomicon. O encadernado da Panini (sobre o qual, falo mais adiante) junta a mini-série em duas partes The Courtyard (No Brasil, O Pátio) e a já nomeada Neonomicon. Ponto pra editora, porque as duas minis estão ligadas. Em O Pátio, somos apresentados a Aldo Sax, agente do FBI criador da revolucionária Teoria da Anomalia, às voltas com uma série de assassinatos que, ao que parecem, remetem a algo maior e mais sombrio que está por vir. Mas a investigação


acaba custando muito caro ao agente, quando a própria percepção de realidade dele é posta à prova. Já a série que dá nome ao gibi é uma sequencia da primeira, na qual os agentes Gordon Lamper e Merril Brears (ambos também do FBI) se deparam com uma seita que estaria relacionada com a investigação de Sax – mas o inesperado desfecho de uma incursão a essa seita conduzirá os agentes a toda sorte de eventos macabros e traumáticos.

U

ma coisa interessante (e louvável) sobre Moore é que ele não faz parte da corrente que imagina o entretenimento como uma galeria onde tudo está à vista de todos o tempo todo. E isso fica bem evidente na serie; grande parte das referências que estão no gibi só será notada por conhecedores de Lovecraft, mas mais do que isso, o que temos aqui é um trabalho de imersão poucas vezes visto e/ou imaginado. Pensemos, por exemplo, na dupla de agentes do FBI: as duas personagens mexem com detalhes um tanto polêmicos (segundo alguns pesquisadores) da biografia de Lovecraft: o criador de Cthulhu seria racista e teria no sexo um de seus maiores tabus. Resultado? Lamper é negro e Brears é uma ninfomaníaca em tratamento. E este é apenas um dos apontamentos possíveis... há vários outros lá, basta procurar. Na época de seu lançamento nos

Estados Unidos, a série chamou a atenção pelo conteúdo sexualmente explícito de uma determinada cena (a qual não irei relatar aqui), que fez ainda mais barulho quando uma menina teve acesso a um exemplar na biblioteca. E realmente se trata de um momento bastante complexo – ainda mais quando nos lembramos que, ao contrário de Lovecraft, Moore faz do sexo um dos componentes mais básicos de suas histórias. Este é mais um motivo que faz de Neonomicon, definitivamente, algo que crianças não devam ler.

S

obre a edição, parabéns à Panini. Edição em capa cartonada, com papel couché e preço acessível. Como disse acima, a decisão de unir as duas séries em um só encadernado foi acertada, e ainda tiveram o critério de chamar para a tradução um estudioso da obra de Lovecraft; o único ponto negativo, para mim, seria a ausência de extras – estes se resumem à extensa coleção de capas alternativas que a mini ganhou nos Estados Unidos. E ela só serve para mostrar que, no final das contas, a capa escolhida para a edição brasileira tem um tremendo spoiler... mas nada que atrapalhe a apreensão do material.

Por Cleriston Costa


P a r c e i r o s


SeasonFobia

Sangue, Edgar Alan Poe e Autismo Por Jonathan Gomes


P

rimeiro um patamar geral da série. Lançada pelo canal de TV americano STARZ e produzido por Sam Raimi (diretor dos filmes do Homem-Aranha) a série conta a História de Spartacus, o famoso escravo que se tornou gladiador e liderou a mais famosa rebelião de escravos da Roma Antiga. Os produtores prometeram uma série ousada e forte, com muito sexo e violência, e foi exatamente o que ela proporcionou: Muito sangue e cenas de violência, mas sem se tornar repugnante, lembrando muito o estilo gráfico do filme 300. Sexo? Sim, mulheres com seios de fora e nudez frontal são uma constante da série, bem como o linguajar pesado e a trama política da época, com diálogos afiados que denotam poder hierárquico e divisão de classes.

Sangue e Areia... Spartacus: Blood and Sand (1º temporada)

A

primeira temporada com 13 episódios pode ser definida em 3 arcos, primeiramente contando a história de Spartacus, um guerreiro Trácio livre e apaixonado que cruza caminho com o Comandande romano Gaius Claudius Glaber e se vê separado da sua esposa e condenado a morrer numa arena como um escravo comum. Contra todas as apostas, Spartacus sobrevive à arena e é recrutado para o Ludus (uma espécie de casa de treinamento de gladiadores) de Batiatus, e é aí onde começa o segundo arco da sé-

rie, onde Spartacus treina para se tornar um gladiador na esperança de reencontrar sua mulher apenas para vê-la morrer em seus braços. Nesse arco, ainda somos apresentados a personagens que serão cruciais na série, como Crixus, melhor gladiador do Ludus de Batiatus e rival de Spartacus, Ilithyia, filha do Senador romano Albinius e esposa de Gaius Glaber, que não pretende que Spartacus fique vivo, Lucretia esposa de Batiatus que busca ascensão social por qualquer meio necessário e Oenomaus, antigo campeão e agora encarregado de treinar novos gladiadores. E o terceiro arco, onde Spartacus abraça seus destino de gladiador, até descobrir que sua mulher foi morta a mando de Batiatus, é quando Spartacus planeja sua vingança.


Deuses da Areia... Spartacus: Gods of Arena (Prequel)

A

ntes mesmo do fim da primeira temporada, já haviam anunciado que haveria uma segunda temporada, mas Andy Whitfield o ator que faz Spartacus, teve câncer e se afastou para se tratar, os produtores então resolveram fazer uma prequel, enquanto Andy se recuperava. Contando com apenas 6 episódios,

Vingança... Spartacus: Vengeance (2º Temporada)

I

nfelizmente Andy Whitfield não se recuperou do cancer a acabou falecendo, os produtores então resolveram escalar o ator Liam McIntyre para o papel de Spartacus, e embora Liam não fosse tão carismático quanto Andy, ele fez um ótimo papel interpretando um Spartacus mais sério e mais focado. Essa temporada começa exatamente onde a primeira terminou, com Spartacus, Crixus e os demais fugindo do Ludus de Batiatus. Liderados por Spartacus, a rebelião continua e os escravos começam a bo-

tar medo no coração da República Romana, e Caius Glaber é enviado com suas tropas para Cápua para acabar com as crescente rebeliões. Spartacus vê a possibilidade de satisfazer a sua vingança contra o homem que condenou sua esposa à escravidão e à eventual morte, criando um pequeno exército com a ajuda de Crixus, Oenomaus e Gannicus. Essa sem sombra de dúvida é a temporada mais sanguinolenta e uma das que possui mais cenas de sexo. Mesmo assim é possível notar o começo da derrocada da série que no final da temporada tinha perdido o folego e mostrava já o quanto a série estava desgastada

Gods of the Arena conta a história de como Crixus tornou-se gladiador e da ascensão da casa de Batiatus que conta com o gladiador Gannicus, um gladiador aparentemente invencível, com uma habilidade com espada apenas comparável ao seu gosto por vinho e mulheres. Com um belo final essa temporada ainda demonstrava todo potencial de Blood and Sand e mesmo sem whitfield, o elenco e a história agradaram, garantindo assim que fosse feita a continuação da primeira temporada.


Escravos x C rasso Guerra dos condenados Spartacus: War of the Damned (3º Temporada)

E

m uma visão mais profunda dessa última temporada dá para se notar que Andy Whitfield realmente faz falta, a falta de presença de Liam se faz notar, principalmente quando ele está lado a lado com Gannicus e com a chegada em Roma, ou pelo menos o caminho até lá. Falta força a série para se tornar realmente épica. E ainda bem que os produtores resolveram termina-la antes dela ficar mais saturada do que já está.

Vale pela exuberância e as cenas

de ação, além de ver provavelmente um jovem Julius Caesar.

F

inalizando. Spartacus não é uma série perfeita, nem tampouco apresenta algo novo no gênero, mas ela é extremamente eficiente no que se propõe a fazer: Mostrar batalhas sangrentas, personagens carismáticos, uma boa dose de sacanagem e uma trama que se está longe de ser original, é muito bem amarrada e conduzida. Quase sempre. Se você não conhece a série, mas gosta de filmes tipo 300, Gladiador e outros épicos, de uma chance a Spartacus e temos a certeza de que não vai se arrepender.


The

Following


T

he Following é uma série de televisão dramática norte-americana, criada por Kevin Williamson. Protagonizada por Kevin Bacon, estreou em 21 de janeiro de 2013 na Fox, também contando com James Purefoy, Shawn Ashmore e Natalie Zea no elenco. A série parte da premissa de um agente do FBI, Ryan Hardy (Bacon), que investiga um criminoso que usa a tecnologia para criar uma rede de serial killers. Será exibida no Brasil a partir de 21 de fevereiro de 2013, pelo canal por assinatura warner.

pela qual se interessasse e acabou aceitando o papel. Mas o que falar de uma série que segue todos os clichês de um seriado previsível e está sendo, pelo menos até agora uma grata surpresa. ara entender a motivação dos personagens que antagonizam com o agente Hardy do FBI, primeiro temos de entender um pouco do escritor que motiva a mente criminosa por trás de todos os assassinatos da série, o mais novo serial killer da televisão,Joe Carrol, interpretado de forma impecá Kevin Williamson produziu a série vel por James Purefoy, que baseia seus para a Fox porque a emissora foi "a casa crimes nos livros de ninguém menos do seu programa favorito, 24h". Comque Edgar Allan Poe. Um dos mais misparando Ryan Hardy com Jack Bauer, teriosos autores de sua época, foi poeta, ele disse, "Às vezes eu fico acordado na editor e crítico literário. Não era do tipo cama durante a noite e choro por Jack que gostava de seguir regras e morreu Bauer! Claramente, há algo de Jack em aos 40 anos em uma situação um tanto Ryan. Ryan morreria para salvar o monebulosa. O trabalho de Poe envolveu mento. Ele carrega o peso de cada vítimorte, romantismo, ficção científica, ma nos ombros". Desde o início, Kevin mistério policial e terror psicológico. tinha a intenção de produzir uma série sangrenta; ele também sabia que seria Tudo isso parece ter feito parte dos úlcontroversa. timos momentos do autor, que morreu quatro dias após ter sido encontrado de Quando estava escolhendo o elenlirando na rua e usando roupas de outra co, ele disse para seu agente que "que- pessoa. Poe nunca conseguiu explicar como ficou naquela situação, os boatos ria alguém como Kevin Bacon" para o sobre a causa da sua morte vão de empapel principal, ao que este respondeu, briaguez a diabetes, sífilis, raiva, uso de "Que tal Kevin Bacon?". Eles entraram em contato com o ator, que havia passa- drogas fortes como heroína e doenças do quatro anos sem encontrar uma série cerebrais desconhecidas.

P


Mas e a trama?

Ryan Hardy( o ex agente pseudo alcoólatra do FBI) tem a tarefa árdua de capturar pela segunda vez o serial killer Joe Carroll, que foi responsável por 14 assassinatos de universitárias, todos inspirados em histórias de Edgar Allan Poe. Ryan foi responsável pela prisão de Joe e salvou a vida de uma de suas vítimas nove anos antes dos fatos relatados no início da série, mas o agente do FBI ficou com sequelas e acabou se aposentando. Agora seu coração não é mais o mesmo, Ryan usa um marcapasso, e o caso deixou o agente com problemas psicológicos e o levou ao alcoolismo (pseudo-alcoolismo). O que realmente aconteceu durante a primeira captura de Joe e os anos seguintes estão sendo mostrados com flashbacks que são muito bem elaborados contrapondo fatos atuais da série. O que chama atenção e que foge um pouco aos estereótip de Serial Killer é que Joe não é uma pessoa introvertida e com problemas sociais. Joe foi professor de literatura, é sedutor, inteligente e tem a habilidade de formar seguidores ao seu redor. Um Carisma sem igual. No entanto, uma habilidade que começou atingindo seus alunos agora se estende a um culto de serial killers, seus “amigos”, como ele gosta de chamá-los. The Following apresenta dados de

que existem mais de 300 assassinos em série nos Estados Unidos, e Joe pode estar aumentando esse número. E de fato está criando uma cadeia de seriais killers. Quase como uma franquia.

Outra curiosidade no relacionamento de mocinho e vilão é que Ryan é um cara introvertido e sem amigos mas que tem um passado pessoal com o serial Joe e que dá um tom quase de tragédia grega aos encontros dos dois. Apesar das controvérsias TheFollowing parece ser uma série que vai agradar e tem tudo para se tornar uma das melhores séries do ano, mesmo com clichês ela deixa muita coisa da atualidade no chinelo e aguça a curiosidade do espectador a cada novo episódio e subtrama. Parafraseando Edgar Allan Poe: “Os olhos são a janela da alma” , vale a pena olhar com eles para The Following.



S

enhoras e senhores, Jack Bauer está de volta. Não, na verdade quem está de volta é Kiefer Sutherland no seriado 'Touch', que estreou sua segunda temporada oficialmente na Fox em fevereiro. Mas vamos falar da série. A trama, escrita por Tim Kring ('Heroes') segue a história de Martin Bohm (Sutherland) e seu filho autista Jake (David Mazour). O episódio começa com garoto narrando os fatos sugerindo que tudo que acontece tem um sentido e que todos no mundo estão conectados de alguma forma. Jake vive com seu pai, um ex-repórter que agora se dedica a criação do menino depois que sua mãe morreu nos atentados de 11 de setembro. Tentando

A

dar o melhor de si para cuidar do garos explicações para as conexões to, o agora agente de embarque começa dos acontecimentos e das pessoas a duvidar de sua capacidade como pai e, é muito interessante, lembrando por sugestão da agente tutelar Clea Ho- a experiência que Kring usou em 'Hepkins (Gugu Mbath-Raw), decide interná roes'. Kiefer Sutherland não parece o -lo em um instituição. durão Jack Bauer , atuando bem como o frágil agente de embarque. O seriado Tudo muda quando Bohm descobre começou relativamente bem, e agora já que Jake tem um dom extraordinário em sua segunda temporada parece que – a capacidade de perceber os padrões Kieffer consegue segurar qualquer coiaparentemente ocultos que ligam toda a sa que coloquem ele para atuar. Mesmo vida no planeta. Com a ajuda de Arthur com o enredo parecendo limitado a série Teller (Danny Gloover), um estudioso de tem tido um bom desenvolvimento e se sabe-se lá o quê, entende que seu filho os executivos ainda não cancelaram sigestá tentando se comunicar por meio nifica que os números estão agradando. de números e 'pedindo' que o homem interfira nos acontecimentos para que o Apesar da estreia da segunda temmundo siga seu curso 'normal' - atituporada ter tido pouca audiência, vamos de que em outras obras de ficção altera ficar de olho e ver a história que, antes tudo. de tudo, é de um pai e seu filho.


Por Tininha Magalh達es


A

nova série do History Channel nos apresenta os famosos exploradores, comerciantes, guerreiros e corsários nórdicos a partir do seu ponto de vista. A história é centrada em Ragnar Lothbrok (Travis Fimmel, de Beast), um agricultor e guerreiro que acredita ser descendente direto do deus Odin, que decide partir para conquistar novas terras. O elenco conta ainda com Gabriel Byrne (In Treatment) no papel do Earl Haraldson, o líder do clã de Ragnar, casado com Siggy (Jessalyn Gilsig, de Glee); Gustaf Skarsdard, como o melhor amigo de Ragnar, Floki; Katheryn Winnick (Bones) como Lagertha, a esposa guerreira de Ragnar; George Blagden (Les Miserables) como o monge cristão capturado por Ragnar em sua primeira expedição à Inglaterra; e Clive Standen (Camelot), como o impulsivo irmão de Ragnar, Rollo. A aposta do History Channel na nova série Vikings foi acertada: o drama histórico trouxe uma grande audiência neste último domingo, dia 3, para a emissora paga americana. Foram, no total, 6,2 milhões de telespectadores, dentre eles, 2,5 milhões de adultos de 18 a 49 anos, a faixa etária cobiçada pelos anunciantes. No entanto, outro programa estreante do canal é que bateu recordes: a minissérie The Bible, lançada no mesmo dia, teve 13,1 milhões de telespecta-

dores — a maior audiência de qualquer exibição da TV paga americana neste ano (superando The Walking Dead, cujo recorde foi de 12,3 milhões, alcançado no primeiro episódio de 2013). Apesar de todo o cuidado com a parte histórica, quem está familiarizado com os livros, principalmente os de Bernard Cornwell, nota um pouco de pudor, pelo menos nesse primeiro episódio no que se trata dos costumes e práticas daquele povo. O personagem principal Ragnar Lothbrok ainda parece um saxão e não um nórdico. Falta um pouco de brutalidade e beligerança. Talvez os produtores tenham escolhido esse lado para mostrar um aspecto mais civilizado ao povo nórdico, o que talvez futuramente tire um pouco do brilho da série, mas que, desde já traz um pequeno incômodo. E você, já está inserido no mundo nórdico?


PIPOCAFOBIA

Eu sempre torci pelo tigre...

C

omo falar de polêmica e deixar de lado talvez o grande ganhador do oscar desse ano. Ang Lee e o seu comentadíssimo e muito bem nas bilheterias “As Aventuras de Pi” ( Life of Pi no original), que nos joga em um mundo audiovisual que beira a insanidade. Ang Lee pode se dizer é um cineasta eclético, por suas mãos já passaram filmes como: O Tigre e o Dragão, O Segredo de Brokeback Mountain e Hulk, mas a adaptação de As Aventuras de Pi mostrou algo diferente das outras obras do diretor: Liberdade. O filme é uma adaptação do romance de Yann Martel e conta a história de Pi Patel, um garoto indiano que está migrando para o Canadá com sua família quando o navio que eles tripulavam afunda e ele se vê preso em um bote salva-vidas com um tigre de bengala chamado Richard Parker. E esse pelo menos para mim é o diferencial que faz de Pi um belo filme assim como um outro filme que a maior parte do tempo conta com um homem e um animal, o excelente “Eu Sou a Lenda” com Will Smith, que também se desenvolve em boa parte apenas com a interação entre dois personagens ambivalentes e ao mesmo tempo covalentes.

Em Pi notamos a preocupação do diretor em mostrar a angústia e a claustrofobia do personagem, e é essa tensão que deixa o espectador vidrado em saber como o jovem vai sair daquela situação. Além disso, o tigre é construído com maestria se tornando tão importante quanto o próprio Pi. A montagem e os ângulos de câmera são todos pensados para aumentar a tensão e a sensação de pequenez de Pi frente ao tigre, ao mar e às outras forças da natureza. A história de Pi é anunciada a seu

interlocutor canadense (e, consequentemente, ao espectador) e a questão central é o desafio posto por ele ao narrador de fazê-lo acreditar em Deus ao fim da história, esse quesito deixa um pouco a desejar, uma vez que, apesar da fantástica história, esse desafio se torna vago e apenas em um momento do filme vemos a confrontação de Pi com suas crenças e também com Deus. No final, Ang Lee pegou um livro considerado inadaptável e transformou -o em um filme acessível. O filme é de


O tigre de bengala Richard Parker rouba a Cena, indiscutivelmente...

uma riqueza visual considerável e impressiona por não ser lento, nem em muito momentos inverossímil. Eu sempre acreditei que o tigre em algum momento iria devorar o jovem. As Aventuras de Pi é um filme muito bom, que de certa forma ficou devendo em alguns aspectos. Se ele tivesse buscado uma reflexão maior de Pi com sua própria essência, talvez tivéssemos vendo um filme bem mais deslumbrante dramaticamente, além de visualmente como a trajetória de Pi é. Mas ao mesmo tempo se pensarmos bem, o que é o homem perante a força da natureza e a fúria selvagem dos animais?

Pode se dizer que o filme é de uma luta entre duas espécies e ao mesmo tempo não, pois no final te mos uma revelação surpreendente que dá um sentido a toda história. Mas se nos apegarmos a fantasia em si, con fesso, sempre torci pelo tigre.


NosP assos de um Papo

As Cr么nicas Sax么nicas

Da Reda莽茫o com

www.coletivocult.com


“Meu nome é Uhtred. Sou filho de Uhtred, que era filho de Uhtred, cujo pai também se chamava Uthred. Esta é a história de uma rixa de sangue. É a história de como tomarei de meu inimigo o que a lei diz que é meu. É a história de uma mulher e de seu pai, um rei.”

Autor: Yuri

S

endo um irremediável apaixonado por histórias de guerra, suor e sangue, meus olhos freiaram rapidamente ao passar pelo título “O Último Reino – Crônicas Saxônicas Parte I” que descansava plácidamente na prateleira da livraria, nos idos de 2008. Na contra capa ví que falava sobre a Grã-Bretanha sob domínio dinamarquês/saxão, assim como da ascenção de uma soberania que viria a se chamar Inglaterra. Seria impossível me impedir de ler!

A história escrita por Bernard Cornwell (Stonehenge, Crônicas de Arthur, Busca pelo Graal, Azincourt, O Condenado e a magestosa série As Aventuras de Sharpe) é narrada em primeira pessoa através da voz de Uthred de Bebbanburg, um filho de nobres saxões que foi raptado quando criança e criado por uma família dinamarquesa, assumindo então

o nome de Uthred Ragnarson. Aprende ao longo dos anos o idioma e o modo de vida Viking, mas sem jamais esquecer a fortaleza que pertence à sua família: Bebbanburg, usurpada pelo tio após a invasão dos estrangeiros de além-mar. Uthred é um guerreiro nato, não só pelo braço da espada, escudo ou machado, mas também pela inteligência afiada e rapina exigida de um líder em um campo de batalha. Por essa razão serve sob o estandarte de seu pai adotivo, Earl Ragnar o Destemido como guerreiro jurado seu, mesmo sendo de sangue saxão. Uhtred participa de diversas batalhas lutando pelos dinamarqueses, fazendo parte em cada parede de escudos que surgia em sua frente e o seu nome e sua fúria em combate passa a ser reconhecido e cantado nas lendas por toda as terras saxônicas e dinarmaquesas, Trnsformando-o em uma lenda. George Bernar Cornwell, o autor da obra


“Então chegou o medo. A parede de escudos é um lugar terrível. É onde o guerreiro ganha reputação, e reputação é importante para nós. Reputação é honra, mas para obter essa honra o homem deve ficar na parede de escudos, onde a morte campeia. Eu estivera na parede de escudos em Cynuit e conhecia o cheiro, o fedor da morte, a incerteza da sobrevivência, o horror dos machados, espadas e lanças, e a temia. E ela estava chegando.”

Guerras

A

série das Crônicas Saxônicas conta, em sentido mais amplo, a história de como Rei Alfredo criou as bases para fazer surgir das cinzas a Inglaterra e, além de tudo, as histórias das batalhas que forjaram tal reino. Época de guerra entre Ingleses e Dinamarqueses, entre Cristianismo e Paganismo. De batalhas sangrentas e horrendas, onde guerreiros valorosos morrem sentados por terem escorregado em restos de fezes e tripas de algum morto qualquer. Histórias de glória roubada, de heróis de valor esquecido e de senhores que traem seus vassalos. De estupros, saques e pilhagens. Cornwell não economiza no uso desses elementos tão sombrios e criminosos para descrever com fidelidade um período tenebroso da história da ilha.


“A parede de escudos de Ivar já tinha sido decidida, mas eu poderia muito bem imaginar a ferocidade da batalha. Meu pai lutou contra os escoceses muitas vezes, e ele sempre se referia a eles como demônios. Demônios loucos, demônios loucos com a espada. E os dinamarqueses de Ivar nos contaram como eles fizeram aquele primeiro ataque, e usaram a espada, cortando de baixo para cima, escalando sobre os próprios mortos, seu cabelo selvagem vermelho de sangue e suas espadas gritando.”

S

e você gosta de um bom romance histórico, regado de personagens extremamente cativantes e muita violência gratuita, tem a obrigação de checar essa obra de Cornwell. Se de quebra você se interessa por Vikings ou Saxões ela se torna simples-

mente imperdível! A obra aparemente terá sete volumes e todos publicados no Brasil, em português, pela editora Record. Foram até agora escritos seis deles, com a publicação do sétimo prevista para o verão de 2014. A saga é até então composta pelos seguintes livros:

O Último Reino (2006) O Cavaleiro da Morte (2007) Os Senhores do Norte (2007) A Canção da Espada (2008) Terra em Chamas (2010) Morte dos Reis (2012)


Relat贸rio Gamer A inexperiente

Lara Croft

E sua luta pela sobreviv锚ncia Por Alan Rocha


T

omb Raider está de volta. A heroína mais icônica do mundos dos games retorna em um remake incrível que irá revolucionar a série, que já não andava bem das pernas. Prenda a respiração e prepare seu estômago para encarar a primeira e mais desafiadora aventura desta jovem versão de Lara Croft para Xbox 360, PlayStation 3 e PCs. Desenvolver um remake requer um cuidado especial, independente do jogo. Imagine então criar uma nova identidade para um jogo que inspirou tantos outros como Tomb Raider. Esse foi o desafio aceito pela Crystal Dymamics, que teria pela frente a missão de reescrever um título com uma enorme legião de fãs. Após as primeiras imagens serem reveladas, criou-se uma ansiedade diante de uma Lara mais jovem e tão bem representada nas divulgações. Em seguida, essa mesma ansiedade se tornou apreensão diante de muitos atrasos no jogo, que deveria ter sido lançado, a princípio, no primeiro semestre de 2012. A longa espera valeu a pena e hoje podemos dizer que o novo Tomb Raider revitalizou uma série que já não andava tão bem quanto em seus primeiros título. Isso porque a franquia seguia a risca algumas fórmulas - como a jogabilidade acrobata - o que acabava tornando os

jogos bem similares, deixando apenas o visual como critério de desempate. Palmas para a Crystal Dymamics por ir além e trazer uma nova abordagem à série. Esqueça tudo o que você conhece sobre Tomb Raider, principalmente aqueles momentos em que Lara desfilava em seu iate super equipado ou esbanjava riqueza ao andar de triciclo no jardim de sua mansão. Aqui você controla uma jovem desesperada em busca de um único objetivo: sobreviver. Esqueça também o sarcasmo e a frieza que a heroína apresentou ao longo de dezenas de títulos. Dessa vez Lara é inexperiente e acaba sendo guiada pelo instinto de sobrevivência. E isso não mexe apenas com a personagem, a forma com que tudo acontece mexe também com o jogador. É angustiante a cena em que Lara precisa executar um pobre cervo para se alimentar. Também compartilhamos do remorso - ou não da personagem ao executar seu primeiro inimigo após uma tentativa de estupro. Todos estes momentos únicos de superação criam um forte elo emocional entre a personagem e o jogador. Sendo assim, a experiência de jogo passa a ser mais do que buscar alcançar seus objetivos, você irá vibrar e se emocionar com a personagem.

Aflorando sua carreira de pesqui-


sadora, Lara sai com um grupo de exploradores em busca de aventura. Após um acidente em alto mar, seu navio naufraga e a jovem acaba caindo em uma ilha misteriosa. Nesse momento o pesadelo começa!

e confusa no início, mas que com o tempo se torna cada vez mais firme e eficiente. Essa linha de evolução é determinada pelo jogadores. Adquirindo pontos de experiência, você pode escolher qual das três vertentes evoluir:

Lara começa lutando contra seus próprios problemas. Enquanto precisa enfrentar a fome e o frio, há ainda a esperança de reencontrar o resto de sua tripulação, uma tarefa cada vez mais difícil. E se não bastasse tudo isso, feras selvagens e tribos de fanáticos religiosos surgem para atormentar a sua vida.

- Sobrevivente

O lado bom é que tudo surge de uma maneira gradativa, com uma linha de aprendizado bem executada. Você começa cercado de tutoriais e, ao longo do jogo, precisa quebrar a cabeça e lembrar exatamente de cada ensinamento e executar o vasto leque de perícias de Lara. É como se precisasse se recordar daquela matéria ensinada na escola, que você jamais achou que fosse precisar um dia. Se a premissa do game é mostrar o desenvolvimento da jovem Lara Croft, o sistema de evolução caiu como uma luva. Ao contrário de uma contorcionista, o que vemos é a uma atrapalhada garota que aos poucos começa a demonstrar habilidades em escalada, combate e manuseio de armas. A melhor forma de visualizar isso é perceber o quanto a mira de Lara é trêmula

Instintos Animais: Permite encontrar animais com mais facilidade Perita em Sobrevivência: Recebe recompensas extras ao pilhar corpos de animais e revirar caixas de comida Coleta Avançada: Permite enconrar mais fragmentos em caixas Colecionadora de Ossos: Recompensa extra de fragmentos em corpos de animais Recuperação de Flechas: Permite recuperar flechas nos corpos de seus inimigos Pilhagem: Munição extra ao revistar os corpos de seus inimigos Agilidade de Alpinista: Permite escalar mais rápido e resistir melhor as quedas Orientação:

Encontre recompensas com mais facilidade Cartografia: Todas as entradas de tumbas e suas localizações serão reveladas no mapa - Caçadora Mão firme: Permite ter mais tempo para disparos mortais com o arco Capacidade de Munição: Aumenta o armazenamento de munições Levantadora de Peso: Permite carregar ainda mais munições Assassina Consagrada: Aumenta os pontos de experiência com os assassinatos diferenciados Especialista com Arcos: Permite apunhalar seus inimigos mais próximos com as flechas Especialista com Pistolas: Execute inimigos a curta distância com a pistola e receba mais pontos de experiência Especialista com Rifles: Execute inimigos a curta distância com o rifle e receba mais pontos de experiência


- Combatente Tolerância à dor: Suporta mais dano em combate Truques Sujos: Permite utilizar lama e pedras para cegar seus inimigos e deixá-los vulneráveis Ataque de Machado: Permite realizar dois ataques rápidos com seu machado para atordoar inimigos Especialista com Machados: Permite usar o seu machado para realizar um ataque mortal Contra-ataque na Esquiva: Permite esquivar e contra atacar um inimigo com uma flecha para deixá-lo vulnerável Esquiva Mortal: Elimina os inimigos próximos após esquivar-se de seus ataques Maestria em Esquiva Mortal: Elimina qualquer inimigo após uma esquiva realizada com sucesso Já a perícia com armas necessita de fragmentos espalhados por todo cenário. Com eles, você pode obter uma mira melhor, mais munições e até mesmo causar mais dano em seus adversários.

Visual inacreditável!

I

ncrível! Essa é a palavra para descrever o visual de Tomb Raider. O cuidado começa por Lara. Seus machucados e hematomas são destacados de uma forma tão real que chega a dar arrepios diante de tanto sofrimento. As expressões da personagem também são reproduzidas de uma forma fantástica. Os outros personagens receberam o mesmo cuidado da heroína, sejam eles inimigos sujos e com cara de mau ou animais selvagens e bem reproduzidos.

desta ilha possui características diversificadas que não deixam o jogo cair na mesmice ou o jogador confuso achando que está no mesmo lugar.

Mas o que mais encanta é como os efeitos de sombra e luz são bem aplicados no jogo. De dia tudo fica mais nítido, e mesmo a chuva - que chega a respingar a tela - não atrapalha a visibilidade na hora de prosseguir pelo caminho certo. Já a escuridão...essa sim é impiedosa. As tochas são suas melhores amigas nesses momentos e lembrar de acender as luminárias é algo que não pode passar batido, já que a área ilu As cut scenes também conseguem minada por sua tocha é bem limitada. passar um realismo inacreditável, como Graças a um pequeno deslize - que não se estivéssemos vivenciando tudo aquilo merece nem ser criticado - nem a água com Lara. Fica até difícil acertar os coou o vento forte apagam a sua chama, mandos, pois há tantos detalhes transsenão... aí sim a coisa iria complicar. parecendo na tela, que é impossível não se impressionar. Outros efeitos, como O que se pode perceber é que o Lara descendo rio abaixo ou o fogo des- novo Tomb Raider não conta com uma truindo construções de madeira também dificuldade tão elevada quanto em alsão dignos de um Oscar. guns títulos da franquia. Calma, você não terá vida fácil pela frente! Mas ao A fotografia de Tomb Raider tammesmo tempo, os jogadores mais antibém merecia uma estatueta. Afinal, re- gos da série sentirão saudades daqueproduzir uma ilha com tantos detalhes les momentos em que era preciso muita é uma tarefa para poucos e, por coinci- paciência e atenção para resolver alguns dência ou não, o último game que reapuzzles. lizou essa proeza acabou sendo eleito o melhor jogo de 2012: Far Cry 3. Embora Alguns fãs podem questionar a falta não tão amplo como o game da Ubisoft, de puzzles mais complexos, mas é difícil aqui também é possível explorar cantos imaginá-los nesta aventura. Que no fim dos cenários em que um rápido olhar os é pautada na luta da jovem Lara para esconderia. E acredite: cada pedacinho sobreviver.



nerdofobia expediente EDITORES Jefferson Lobo Cleriston Costa

COLABORADORES Anderson Veiga Tininha Magalhães Jonathan Gomes Alam Rocha

DIAGRAMAÇÃO Jefferson Lobo

REVISÃO Alan Rocha

IMAGENS DC Comics / Vertigo Mick Holinworth Open images Game open images Warner/ MgM / Universal Marvel

Os textos utilizados na revista foram enviados por colaboradores. As imagens foram usadas apenas com fim de mera ilustração. O conteúdo da revista é feito de nerd para nerd. Todo projeto gráfico e de diagramação saiu da mente confusa dos editores. Toda e qualquer ofensa, insulto, ataque ou obstrução da ordem é de total (ir)responsabilidade da equipe Nerdofobia.

PARCERIAS Rock & Anime Deposito do Calvin Coletivo Cult

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