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Portugal e França querem intensificar a cooperação industrial para reforçar a soberania europeia

Os ministros português e francês da Economia, Pedro Siza Vieira e Bruno Le Maire, querem intensificar a cooperação industrial entre os países, de forma a reforçar a soberania europeia nesse domínio.

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No final de uma reunião, que decorreu em Lisboa, o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital português salientou a importância de “abordar a recuperação da economia, tanto nas áreas mais tradicionais como também tentar investir em novas áreas de crescimento”.

“Seja nas tecnologias digitais ou na recuperação da soberania industrial da Europa, estas são áreas onde França e Portugal olham claramente na mesma direção e esperam cooperar na União Europeia”, disse Pedro Siza Vieira, dando como exemplo “o hidrogénio, baterias elétricas e a cloud para dados abertos e públicos na Europa”.

O Ministro português afirmou ainda que foram discutidos, durante a reunião, “cada caso de cooperação” e identificados, “no quadro das regras europeias, a possibilidade de uma cooperação em tecnologias em desenvolvimento” nos dois países, em questões “que serão críticas para a capacidade da Europa manter uma capacidade industrial na produção de bens físicos” para fazer face a crises como a provocada pela Covid-19.

COOPERAÇÃO EM TECNOLOGIAS-CHAVE

O Ministro francês, por sua vez, salientou a importância de “reforçar a soberania europeia, especialmente nos campos tecnológico e industrial”: “estamos a construir uma nova cooperação em tecnologias-chave. Falo no hidrogénio, na cloud e no armazenamento de dados sensíveis, baterias de carros elétricos e queremos mesmo que Portugal se junte a estas iniciativas e seja parte das iniciativas. Precisamos do apoio de Portugal”, disse.

Sobre a cooperação industrial por toda a Europa, Bruno Le Maire vincou que “agora é o tempo de abrir uma nova era de cooperação entre os Estados-membros da União Europeia em setores chave”, adicionando a tecnologia 5G, a inteligência artificial, o espaço, o computação quântica e biotecnologias às áreas já anteriormente referidas.

Questionado acerca da influência do investimento chinês, Bruno Le Maire disse que, depois da crise, “a Europa compreendeu, finalmente, que não deve contar senão com a sua própria força, e que a solução para as dificuldades não se encontrou fora das suas fronteiras, mas encontra-se dentro da União Europeia”.

Governo português saúda acordo entre União Europeia e Reino Unido

O Governo português saudou “vivamente” o acordo alcançado entre a União Europeia e o Reino Unido na sequência da decisão tomada em 2016 de deixar de ser um Estado-membro.

“O Reino Unido permanecerá, além de nosso vizinho e aliado, um importante parceiro”, escreveu o Primeiro-Ministro António Costa na sua conta na rede social Twitter, agradecendo ainda à Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e ao negociador-chefe da União Europeia, Michael Barnier.

A área dos Negócios Estrangeiros destacou, também no Twitter, que “o acordo União Europeia-Reino Unido significa muito para Portugal: melhores condições para desenvolver a relação económica com o nosso parceiro fora da União Europeia e a principal origem do turismo para Portugal; e a continuação de uma relação muito próxima com o nosso mais antigo aliado”.

“O acordo é também uma boa notícia para os portugueses residentes no Reino Unido e para os britânicos residentes em Portugal.

Eles sabem que vivem e trabalham em países amigos”, pode ler-se também. O acordo alcançado entrou em vigor a 1 de janeiro de 2021.

Henriques & Henriques S.A. é a 5.ª maior empresa exportadora do concelho de Ourém

A empresa de Ourém Henriques & Henriques S.A., anunciou na sua página da rede social facebook, ter ocupado “o lugar de 5.ª maior empresa exportadora do concelho de Ourém na edição de dezembro 2020 da revista Campeões da Exportação, do jornal Região de Leiria. “É com enorme prazer que anunciamos que na edição de dezembro 2020 da revista Campeões da Exportação, do Região de Leiria, a Henriques & Henriques, S.A. ocupa o lugar de 5.ª maior empresa exportadora do concelho de Ourém, ocupando assim o lugar 113º entre as 500 maiores empresas exportadoras do distrito de Leiria e concelho de Ourém”, lê-se na publicação da empresa.

A Henriques & Henriques S.A., que é especializada no fabrico e comercialização de reservatórios metálicos, destinados ao armazenamento de combustíveis líquidos, de GPL e ar comprimido, assim como de reservatórios hidropneumáticos e filtros para tratamento de águas, afirmou ainda que esta posição representa “um enorme motivo de orgulho para toda a equipa da Henriques & Henriques, S.A.”.

Pedra da Filstone utilizada em museu chinês

A empresa de Fátima Filstone - Exploração de Pedreiras e Calcários Portugueses, anunciou que cerca de 16.000m2 da sua referência Filstone Beije MMF foram utilizados no revestimento interior do Museu Linfen, situado na China. “O Museu Linfen, feito com Filstone Beije MMF, é um espaço cultural situado na China que ocupa uma área superior a 32.000 m2, da qual 2.000m2 em área de exposição. Existem cerca de 140.000 relíquias culturais neste museu, divididas por sete salas de exposição.

Apesar se ter aberto oficialmente ao público em 2018, o museu foi anunciado em 1996. Ao todo, foram utilizados 16.000 m2 de materiais Filstone no interior do edifício”, divulgou a empresa no seu portal.

De referir que a ligação da Filstone à China já é antiga. No seu portal, ainda com a denominação Filipedra, a empresa afirma ter sido “uma das primeiras empresas nacionais a apostar na área da transformação do produto em mobiliário de pedra”, em 1987, ano em que iniciou a exportação “dos primeiros blocos para a Ásia”. Em 1998, refere ainda, chega ao mercado chinês.

A Filstone - denominação que a empresa adquiriu em 2002 - aliás, nasceu precisamente da necessidade “imperativa de apostar numa melhor organização interna e numa cooperação mais eficaz”, capaz de fazer face ao mercado chinês. A empresa veio reunir, a partir desta data, “as produções de várias pedreiras com produtos similares num espírito de cooperativa, o que permite a obtenção da dimensão e capacidade adequadas para o mercado chinês”.

A empresa possui ainda, desde 2004, escritórios em Shanghai.

Pistelli Portugal apoia montagem de pavilhão insuflável no Brasil

A empresa de Montalvo (Constância) Pistelli anunciou no seu portal que procedeu à instalação de uma cobertura para construção de barragem com 80 metros de largura por 580 metros de comprimento, perfazendo uma área de 46.400 m², em Minas Gerais, Brasil. A obra teve a colaboração de trabalhadores da Pistelli Portugal.

“A cobertura para construção de barragens é uma importante alternativa na redução de prazos e custos em obras civis. Este tipo de coberturas de emergência para obras permite a realização de trabalhos 24 horas por dia. Em locais de difícil acesso, com inclinações, chuva ou sol intenso, a cobertura para obras torna-se essencial na realização dos trabalhos, pois é uma solução prática e económica para cobrir temporariamente grandes espaços”, refere a empresa, explicando ainda tratar-se de “uma cobertura de emergência para grandes obras e apresenta diversas vantagens, entre elas, a adaptação a qualquer tipo de piso e a montagem simplificada”.

A cobertura, é ainda “fabricada em membrana sintética, com bloqueadores de raios UV, ventilação de baixo consumo de energia e backup automático, proporcionando conforto e segurança nos trabalhos exercidos. O aluguer de coberturas para grandes obras torna-se numa importante alternativa numa obra de construção civil”.

Portugal e Guiné-Bissau assinam novo programa estratégico de cooperação

O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e a Ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, assinaram o novo Programa Estratégico de Cooperação (PEC) Portugal-Guiné Bissau, para o período 2021-2025.

Este plano estratégico foi elaborado de acordo com as prioridades e objetivos de desenvolvimento do Governo da República da Guiné-Bissau, reconhecendo o valor acrescentado da Cooperação Portuguesa nas áreas da educação e cultura; justiça; segurança e defesa; saúde, assuntos sociais e trabalho; agricultura, pescas, energia e ambiente; infraestruturas, economia e finanças.

As intervenções a desenvolver no âmbito do PEC serão coordenadas entre os vários atores da cooperação numa lógica participada, inclusiva e consistente.

Nessa linha, será dado particular enfoque à promoção de parcerias com outros atores, públicos e privados, nacionais e internacionais, nomeadamente com o setor privado, organizações não governamentais para o desenvolvimento (ONGD), fundações, academia e a comunidade doadora internacional, em particular as Nações Unidas e a União Europeia.

O PEC terá um envelope financeiro indicativo de 60 milhões de euros, sujeito a revisão anual, para os 5 anos de vigência do Programa, destinado a programas, projetos e ações a desenvolver nos setores de intervenção prioritários.

AUMENTO DE 50%

O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André, destacou o aumento de 50% nas verbas do novo programa de cooperação, que tem um envelope financeiro indicativo de 60 milhões de euros, sujeito a revisões anuais.

O programa de 5 anos que terminou em 2020, teve um alto nível de execução que demonstrou que Portugal “continua com uma cooperação muito aprofundada e diversificada com a Guiné-Bissau” e “tem tido um forte aumento da disponibilidade para a ajuda pública ao desenvolvimento”, dando o exemplo de 2019, em que o valor da ajuda pública aumentou 52% face ao ano anterior para mais de 17 milhões de euros.

De acordo com dados oficiais, e quando faltam ainda apurar os números de 2020, globalmente o Programa Estratégico de Cooperação 2015-2020 teve uma execução de 58,6 milhões de euros, ou seja, mais 18,6 milhões do que o envelope financeiro inicial.

“O programa que termina mantém-nos na posição de primeiro doador bilateral de ajuda pública ao desenvolvimento na Guiné-Bissau”, disse

Francisco André.

Além da cooperação de Estado, a ajuda pública portuguesa à Guiné-Bissau inclui também 12 projetos de sete organizações não-governamentais portuguesas, e quatro projetos da União Europeia que são geridos por Portugal.

ESCOLA PORTUGUESA

O Secretário de Estado disse que o Governo está a dialogar com as autoridades guineenses para a abertura da Escola Portuguesa de Bissau, tendo já sido disponibilizado um terreno para a sua instalação.

“A Escola Portuguesa de Bissau é um projeto desejado pelas autoridades guineenses e com as quais vamos trabalhar para ver se é possível atingir esse objetivo”, disse, ressalvando que a escola é responsabilidade do Ministério da Educação de Portugal.

Cientista com raízes em Alcanena é o novo reforço do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, referiu o reforço do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), sediado em Braga, com “duas grandes cientistas portuguesas”, para garantir que aquela instituição “está ao melhor nível do que se faz na Europa”. Elvira Fortunato, cientista com raízes no concelho de Alcanena, é um dos reforços anunciados. Na apresentação de Elvira Fortunato e Madalena Alves - como as novas representantes do Estado português no Conselho do INL - Manuel Heitor afirmou ainda que a estratégia científica portuguesa “sempre foi competir com os melhores”.

“Decidimos reforçar o Conselho do INL com duas grandes cientistas portuguesas, para poder garantir que nos próximos anos o INL está ao melhor nível do que se faz na Europa, para poder competir com as grandes instituições europeias”, disse.

O Ministro afirmou ainda que se pretende reforçar o papel do INL nas relações Portugal-Espanha e o papel da Ibéria na Europa, acrescentando que este laboratório “tem de competir com os melhores em toda a Europa”.

Sessão online deu a conhecer apoios à exportação da associação para este ano NERSANT garante que é possível exportar em 2021

A NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém realizou no dia 12 de janeiro, uma sessão online de apresentação da sua agenda internacional para 2021 e garantiu que é possível exportar este ano. No evento digital, foram apresentadas diversas missões empresariais bem como o NERSANT Business 2021 - Encontro Internacional de Negócios do Ribatejo, que este ano vai ser exponenciado com a realização de um ciclo de encontros de negócios de menor dimensão e com caráter setorial.

Exportar em 2021 é possível. Esta é a garantia da NERSANT, que tem à disposição do tecido empresarial, diversas ações de apoio à internacionalização das empresas. A agenda para o corrente ano foi apresentada pela associação num evento online, onde foi dado a conhecer o calendário de eventos, que integra ações um pouco por todo o mundo, bem como a realização de encontros de negócios em solo nacional.

Na sessão online, onde participaram diversas empresas da região, a NERSANT deu a conhecer as missões empresariais previstas para 2021, estando em calendário ações com incidência no mercado do Vietname (08 a 12 de março), Eslováquia (23 a 26 de março), Costa do Marfim (12 a 16 de abril), Estados Unidos da América (10 a 14 de maio), Canadá (01 a 04 de junho), Macau (05 a 09 de julho) e Moçambique (06 a 10 de setembro).

Outra das ações avançada pela NERSANT, foi a continuidade de realização do NERSANT Business – Encontro Internacional de Negócios do Ribatejo, que em 2020 se realizou em formato totalmente online. Este ano, o evento vai ser realizado em formato totalmente inovador e em 2 momentos distintos, de 14 a 18 de junho será realizado o primeiro momento do evento (face ao sucesso da edição 2020) novamente em formato digital, visando permitir aos participantes a oportunidade de usufruir de uma agenda de reuniões virtuais previamente organizadas e de acordo com o perfil e objetivos apresentados e de 15 a 17 de novembro será realizado o segundo momento do evento, complementar ao evento de junho e em formato presencial (caso as condições à data o permitam).

Para além disso, e de forma completar ao NERSANT Business, a associação entendeu ainda realizar um ciclo de três encontros de negócio de menor dimensão e com caráter setorial, realizados de forma presencial e / ou online, os quais serão realizados em 3 momentos distintos (março, abril e maio).

Todas as ações de apoio à internacionalização apresentadas pela NERSANT estão já em agenda no portal da NERSANT, em www.nersant.pt, podendo as empresas efetuar já a sua inscrição. De referir que muitas das ações constantes do plano de internacionalização para 2021 são cofinanciadas pela União Europeia, podendo as empresas participantes integrar as ações com cofinanciamento europeu.

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