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Uniovo vai investir 5 milhões de euros até 2023

Ferreira do Zêzere Uniovo vai investir 5 milhões de euros até 2023

Inserido num sólido grupo empresarial de Ferreira de Zêzere, a Uniovo, empresa especialista na produção e comercialização de ovos, vai investir 5 milhões de euros até 2023. O investimento será aplicado em novos métodos de produção associados ao bem-estar animal e na criação de postos de trabalho no interior do país, mais concretamente nas zonas do Fundão, Castelo Branco e Vila Velha de Ródão.

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Até 2023, a empresa de Ferreira do Zêzere Uniovo, vai investir 5 milhões de euros, anunciou a empresa. “Ape sar do momento delicado que atravessamos, temos consciência das mudanças nos hábitos alimentares, que estão em constante evolução e mudan ça, sendo que o mundo dos ovos não é exceção. O mercado pede-nos igualmente uma melhoria significativa do bem-estar animal, o que vem reforçar ainda mais a necessidade de mudarmos métodos de produção”, começou por avançar a empresa, que, “não sendo alheia a estas tendências”, se prepara, assim, para refor çar a sua gama de ovos “em métodos de produção alternativos, nas vertentes Solo, Ar Livre e Biológico”.

Para além disso, a empresa encontra-se igualmente atenta “às assimetrias exis tentes entre o litoral e o interior, pelo que, para contrariar esta situação”, tem em fase de desenvolvimento projetos nas zonas do Fundão, Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, “contribuindo assim para a dinamização da atividade económica e a criação de postos de trabalho nestas zonas”.

“Pretendemos que os nossos produtos estejam disponíveis a todos os nossos clientes de uma forma mais completa e transversal. É isso que nos move há mais de três décadas para produzirmos um dos melhores ovos de Portugal”, concretizou a empresa.

Fundada em 1987, a Uniovo nasce com o objetivo de produzir ovos, destinados ao mercado nacional. Integrada na Globalfer, grupo empresarial com vasta experiência no ramo alimentar, desde a produção de rações à industrialização do ovo, benefi cia do seu know-how que se tem vindo a revelar essencial para o seu crescimento gradual e sustentado.

Ao longo da sua existência, a Uniovo tem feito questão de se manter sempre na vanguarda, quer em termos de imple mentação das mais recentes inovações tecnológicas quer em termos de forma ção constante dos seus colaboradores, o que se tem traduzido num produto final com qualidade e produzido de forma eficiente.

Apoios do Governo para ir trabalhar no interior do País

O Governo canaliza 63 milhões de euros em duas medidas previstas no Programa de Valorização do Interior, nas vertentes de apoio à mobilidade de trabalhadores do litoral para o interior (Emprego Interior MAIS), e de apoio à contratação para empresas com atividade no interior (+CO3SO Emprego Interior).

Estas medidas de apoio do • Contratos de trabalho por conta sediada no litoral que contrate um traba Governo são o resultado de de outrem (sem termo, a termo certo lhador e o coloque em teletrabalho em terum trabalho conjunto entre com duração inicial igual ou superior ritórios do Interior terá os mesmos apoios o Ministério do Trabalho, a 12 meses e a termo incerto, quando a de que beneficiam as empresas sediadas Solidariedade e Segurança duração previsível seja igual ou supe no Interior. Os apoios são solicitados pelas Social e o Ministério da Coesão Terri rior a 12 meses); empresas junto dos Grupos de Ação Local torial. As medidas são financiadas com • A criação do próprio emprego ou (GAL) dos respetivos territórios. O mapa fundos europeus dos Programas Operacio empresa, em local situado em território dos territórios cobertos pelos GAL pode nais Regionais Norte 2020, Centro 2020, do interior, à qual esteja associada a ser consultado nesta página. Alentejo 2020 e CRESC Algarve 2020. mudança de residência. Por isso, se vive num território do lito Estão abertas desde 20 de agosto, na ral e se quer ir viver e trabalhar para página do Instituto do Emprego e Forma As candidaturas terão de ser subme o Interior ou constituir o seu próprio ção Profissional (IEFP), as candidaturas tidas nos 90 dias seguintes à celebração negócio nestes territórios (definidos na para a medida a Emprego Interior MAIS de contrato de trabalho ou da criação do Portaria nº 208/2017 de 13 de julho) tem - Mobilidade Apoiada para um Interior próprio emprego ou empresa. direito aos dois apoios: um, no âmbito do Sustentável. A medida +CO3SO Emprego Interior, + CO3SO Emprego Interior, que é pago à

Esta medida visa promover a mobi aberta no final de julho, apoia a contrata empresa durante 36 meses e pode atingir lidade geográfica de trabalhadores e a ção de trabalhadores, preferencialmente o valor de 1.900 euros por mês; e outro, de sua fixação em territórios do Interior, qualificados, por parte de PME já existen apoio à mobilidade, no âmbito da medida apoiando desempregados e empregados tes ou a criar e com atividade no interior. Emprego Interior MAIS, que é pago dire à procura de novo emprego. A concessão Esta medida apoia também a criação do tamente à pessoa/família que alterar a sua dos apoios previstos na medida Emprego próprio emprego ou do próprio negócio. habitação, e pode atingir o valor global Interior MAIS abrange: No âmbito desta medida, uma empresa de 4.826 euros. 

Segurança Social aumenta proteção de trabalhadores afetados pela COVID-19

AMinistra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, afirmou que o financiamento da totalidade da remunera ção, num período máximo de 28 dias, aos trabalhadores por conta de outrem e aos trabalhadores independentes do regime geral que sejam obrigados a cumprir isolamento profilático ou este jam doentes com COVID-19 foi uma das medidas excecionais e temporárias aprovadas no Conselho de Ministros. A medida é concretizada agora, com efeitos a partir de 25 de julho, e já tinha sido prevista no Orçamento Suplemen tar aprovado para responder aos efeitos da pandemia.

Na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva disse ainda que foi “aprovada e clarificada a falta justificada por parte do adulto acom panhante de filho ou dependente que fique em isolamento profilático”.

A Ministra destacou ainda outras medidas que foram aprovadas com este decreto-lei: • O adiamento para março de 2021 do prazo que os prestadores de serviços de restauração e de bebidas dispõem para se adaptarem às dis posições relativas à não utilização e não disponibilização de louça de plástico de utilização única; • A revogação do regime jurídi co aprovado para viagens e vouchers de agências de viagem; • E a possibilidade de as insti tuições do ensino superior poderem utilizar na primeira fase do concurso nacional de acesso vagas habitual mente destinadas a alunos internacionais. 

Publicado diploma que cria Banco Português de Fomento

O Decreto-Lei que regulamenta a atividade e o funcionamento e aprova os estatutos do Banco Português de Fomento foi publicado no Diário da República. A instituição começará a funcionar antes do final do ano, tal como o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, tinha anunciado.

Onosso objetivo é termos o Banco de Fomento ple namente operacional no final do ano, para ser um protagonista nas necessi dades muito importantes de financiamento que vamos ter durante o próximo ano, para apoiar um processo de retoma, que queremos muito vigoroso”, disse o Ministro.

O Banco Português de Fomento, que resulta da fusão da Instituição Finan ceira de Desenvolvimento, do Sistema Português de Garantia Mútua e da PME Investimentos, vai ter um capital social de 255 milhões de euros e terá sede no Porto.

“Numa primeira fase, o Banco Por tuguês de Fomento vai assegurar a continuidade operacional, e, portan to, os tradicionais parceiros destas instituições não vão conhecer outra alteração que não seja maior eficácia e maior eficiência no funcionamen to”, referiu. “A prazo, irá evoluir para outras atividades”.

FINANCIAR TRANSIÇÃO ECOLÓGICA E DIGITAL

O objetivo é que o banco faça finan ciamento direto às empresas, mas também que seja cada vez mais o “banco ‘verde’ nacional”, direcionado para “o financiamento de projetos e de iniciati vas viradas para a descarbonização da economia”, bem como para a “transição energética, com um foco muito impor tante na coesão territorial”.

Pedro Siza Vieira afirmou também que o Banco Português de Fomento deverá colmatar as “evidentes falhas de mercado” como o “financiamento às Pequenas e Médias Empresas e às microempresas”, ou a falta de “solu ções de financiamento a muito longo prazo a projetos que possam ser mais arriscados”, designadamente nas áreas ecológica, digital ou inovativa, que “o mercado, por si só, não está a conseguir financiar”. 

O Banco Português de Fomento, que pode exercer todas as atividades que são permitidas às sociedades financeiras, destina-se a fomentar a modernização das empresas e o desenvolvimento económico e social. Vai, designadamente, colma tar falhas de mercado ou situações de necessidade de otimização de investimento, promover a susten tabilidade e a coesão económica, social e territorial e apoiar as expor tações.

Governo lança ATIVAR.PT para reforço dos apoios à contratação de trabalhadores

O Governo publicou em Diário da República o reforço de duas medidas ativas de emprego para garantir que, na atual conjuntura de pandemia, os apoios chegam a mais pessoas e promovem a criação de mais postos de trabalho. As medidas Estágios ATIVAR.PT e o Incentivo ATIVAR.PT traduzem um aumento do apoio financeiro quer para os destinatários, quer para as entidades promotoras.

Os Estágios ATIVAR.PT, que substituem os Está gios Profissionais, incluem uma majoração nas bolsas de estágio e valorizam as qualificações. A bolsa de estágio para um estagiário com licenciatura, por exemplo, passará de 719 euros para 790 euros. O aumento da bolsa oscilará, para os can didatos com qualificação acima do secundário, entre 7,1% e 30,6%.

Por outro lado, e de forma transitória (até 30 de junho de 2021), passarão a ser abrangidos candidatos até 35 anos (atual mente apenas podem ter até 30 anos) e passam a ser elegíveis pessoas com mais de 35 anos se estiverem desempregadas há mais de seis meses (ao invés dos atuais 12). A comparticipação do IEFP na bolsa de estágio sobe de 65% para 75% no regi me geral e o prémio-emprego, atribuído a quem converter contratos de estágio em contratos sem termo, passará de um valor máximo de 2.194 euros para 3.072 euros no regime geral.

Por outro lado, a medida Incentivo ATI VAR.PT substitui o Contrato-Emprego e contempla um aumento de 33% no apoio a conceder às empresas que celebrem contratos de trabalho com desemprega dos inscritos no IEFP – passando o apoio base de 3.949 euros para 5.266 euros nos contratos sem termo. São incluídas majorações para desempregados de longa duração, inativos desencorajados, jovens até aos 29 anos e pessoas com 45 e mais anos, e também para cuidadores informais ou pessoas em situação de sem-abrigo.

Em ambas as medidas estão previs tos pagamentos mais ágeis e céleres, o que permitirá que os apoios financeiros cheguem mais rapidamente às entidades promotoras.

As candidaturas para estas medi das abrem nas próximas semanas, com uma dotação prevista na ordem dos 100 milhões de euros.

Estas medidas integram o ATIVAR.PT – Programa Reforçado de Apoios ao Empre go e à Formação Profissional, inscrito pelo Governo no Programa de Estabilização Económica e Social, com o objetivo de assegurar a manutenção do emprego e a retoma progressiva da atividade eco nómica.

Para a Ministra do Trabalho, Solida riedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, «o reforço destas medidas vai permitir fortalecer o apoio à contrata ção de trabalhadores e aumentar os valores das bolsas para jovens qualificados procurando responder à situação atual. Traduz as prioridades que assumimos de direcionar apoios para emprego estável, com contratos sem termo, e valorizar os jovens». 

Abertas as candidaturas para o Prémio CESE para a Solidariedade Civil, dedicado ao combate ao coronavírus

O Comité Económico e Social Europeu (CESE) acaba de lançar um Prémio para a Solidariedade Civil, dedicado ao tema específico “A sociedade civil contra a COVID-19”, que este ano substitui o Prémio CESE para a Sociedade Civil.

OPrémio para a Solidariepessoas que lutaram contra o coronaví dade Civil galardoará as rus, demonstrando coragem, empenho, iniciativas criativas e efi solidariedade e um extraordinário sentido cazes lançadas por indide responsabilidade. víduos, organizações da Para poderem participar, os candida sociedade civil e empresas privadas que tos devem residir ou estar estabelecidos tenham dado um contributo notável para na União. Os residentes e as empresas o combate à situação estabelecidas no Reino de emergência provo As candidaturas, Unido, assim como as cada pela COVID-19 e às suas graves e múl incluindo as que organizações da socieda de civil desse país, tamtiplas consequências, forem apresentadas bém podem candidatar- reforçando assim a por empresas com -se. O CESE atribuirá um solidariedade euro peia e ajudando a criar uma identidade fins lucrativos, não podem ter máximo de 29 prémios, de um valor de 10.000 euros cada, a iniciativas europeia assente em fins lucrativos e lançadas no território da valores comuns a toda não podem ser UE ou do Reino Unido. a UE. Com o prémio, o financiadas a mais Haverá 27 prémios para projetos executa CESE tenciona aumen de 50% por recursos dos nos Estados-Memtar a projeção dessas públicos. bros, um para uma caniniciativas, chamando didatura do Reino Unido a atenção para o seu e um para um projeto impacto e homenageando assim todas as de natureza transfronteiriça ou euro peia. As candidaturas, incluindo as que forem apresentadas por empresas com fins lucrativos, não podem ter fins lucra tivos e não podem ser financiadas a mais de 50% por recursos públicos.

A s i n i c i a t i v a s devem estar dire tamente ligadas à COVID-19, visando especificamente combater o vírus ou as suas consequências.

Devem já ter sido implementadas ou estar ainda em curso. Projetos lançados antes do início da pandemia e que tenham sido adaptados para reagir rapidamente aos novos desafios também podem can didatar-se. O prazo para a apresentação de candidaturas decorre até 30 de setem bro de 2020 (às 12 horas). A cerimónia de entrega dos prémios realizar-se-á em

janeiro de 2021, durante a reunião plenária do CESE, em Bruxelas.

As iniciativas propostas para o prémio podem abranger um amplo conjunto de temas, nomeadamente: ações relaciona das com a saúde, equipamentos médicos, dispositivos médicos, assistência e cuida dos; iniciativas temporárias destinadas a atenuar os efeitos imediatos da crise do coronavírus e a suprir as necessidades

urgentes dos grupos-alvo; medidas espe cíficas destinadas a ajudar as pessoas ou os grupos mais pobres, desfavorecidos ou vulneráveis (incluindo os refugiados), a protegê-los da doença e a aliviar o impac to da crise; iniciativas ligadas à situação de grupos-alvo específicos durante o confinamento; iniciativas destinadas a fazer face às consequências da crise sanitária em termos económicos e de emprego; iniciativas destinadas a apoiar a retoma da economia europeia ou de setores específicos no rescaldo da pande mia; iniciativas destinadas a aumentar a capacidade de reação em caso de crises futuras comparáveis.

A lista completa dos requisitos e o for mulário de candidatura estão disponíveis no portal do CESE em www.eesc.europa. eu/civilsolidarityprize/. 

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