Radio & Novelas (edição 3)

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Rádio&Novelas Ano III - Número 3



Do editor Quando a equipe concluiu a última reportagem da revista RÁDIO & NOVELAS, um misto de muita alegria e satisfação tomou conta de todos nós. É mais uma edição que durante todo ano de 2015 foi preparada diariamente para trazer inúmeros destaques, curiosidades e entrevistas. Nesta edição, você vai conferir uma reportagem sobre o narrador esportivo Haroldo de Souza e também as reportagens históricas de Cláudio Monteiro. Uma história escrita por Raimundo Lopes para a TV que não teve a audiência esperada pelos produtores, mesmo com Francisco Cuoco e Regina Duarte como protagonistas. Uma vida dedicada ao rádio. É assim a história de Maury Cozza contada por ele especialmente para os leitores da nossa revista. Saiba sobre o único e grande sucesso de um conjunto formado por adolescentes na década de 60. O ano de 2015 marcou os 50 anos da Jovem Guarda. Saiba o que significou este movimento no cenário musical e as mudanças nos adolescentes da época.

Uma homenagem especial a Rochelle Hudson, radioatriz dos anos 60 e 70. Você lembra da Escolinha de Dona Rita? Pois o professor de comunicação da UFRGS Luiz Artur Ferraretto nos traz uma saudosa reportagem deste programa que foi um dos maiores sucessos em audiência no meio-dia do rádio gaúcho. Alline Moraes retorna as novelas com Além do Tempo. E confira várias frases interessantes do mundo artístico. Agradecimentos ao comunicador Carlos Roberto, da cidade de Rio Grande, pela colaboração e amizade à nossa equipe. Obrigado a todos mais uma vez pelo carinho a toda equipe e às nossas radionovelas, cada vez mais sendo transmitidas em todo o país, principamente no interior de São Paulo e Minas Gerais. E agora também nossos trabalhos estão sendo transmitidos através de uma radioweb em Londres. Cláudio Monteiro

Expediente Rádio & Novelas Edição 3 - Ano 3 Projeto e coordenação Cláudio Monteiro Jornalista responsável Gustavo Gossen (Mtb 13120) Repórteres: Dulce de Paula Mariângela Pauletti Caren Fernandes Projeto Gráfico e Gestão Editorial Ness499 - Agência de Conteúdo www.ness499.com.br Publicidade: Gossen Produções Impressão: Gráfica Pallotti Tiragem: 30.000 exemplares Site: www.radionovelas.com.br Email: radionovelasem@bol.com.br Contato: (51) 9916.5954


Segunda a sexta: 8h30 às 18h Sábados: 8h30 às 12h

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Os 50 anos da JOVEM GUARDA Por: Caren Fernandes O ano de 2015 marcou os 50 anos da Jovem Guarda, um movimento cultural brasileiro que mesclava música, comportamento e moda. Foi criado em 1965 no período da Ditadura Militar. A Jovem Guarda era formada por Roberto Carlos (Roberto Carlos Braga), Erasmo Carlos (Erasmo Esteves) e Wanderléa (Wanderléa Charlup Boere Salim). O movimento teve início na TV Record, num programa apresentado pelos três. Roberto era o rei; Wanderléa, a ternurinha, Erasmo Carlos, o tremendão. Roberto estourou com as músicas Splish Splash, Parei na Contramão e Calhambeque. Mais do que fenômeno, a Jovem Guarda impulsionou o lançamento de discos, roupas e vários acessórios. Todo o comportamento jovem daquela época foi inspirado a partir do programa e seus apresentadores. Calças colantes de duas cores em formato boca-de-sino, cintos e botinhas coloridas, minissaia com botas de cano alto, bem como as gírias e expressões (broto, carango, coroa, barra limpa, mancada, pão, papo firme e a clássica “é uma brasa, mora”) viraram referência para a maioria dos adolescentes do período. Apesar da fama alcançada, a Jovem Guarda também foi alvo das críticas dos que compreendiam a inserção do rock e o uso das temáticas românticas como uma total falta de compromisso para com os problemas vividos no país. Essa parcela de jovens e artistas avessa ao “iê, iê, iê” estava preocupada em utilizar a arte como instru-

mento eficaz para se discutir os problemas vividos no país. Muitas vezes, os membros da Jovem Guarda eram desvalorizados pelo tom “alienante” de suas canções. Mas, o sucesso do movimento e do programa foi tanto que dezenas de cantores e conjuntos ali surgiram, como Eduardo Araújo, Sylvinha, Wanderley Cardoso, Martinha, Vanusa, Rossini Pinto, Leno & Lilian, Evinha, Trio Esperança, Deny & Dino, Paulo Sérgio, Sérgio Reis, Antonio Marcos, Kátia Cilene, Waldirene, Ed Wilson, George Freedman, Elizabeth, Renato e seus Blue Caps, Os Incríveis, Os Vips, The Pop’s e The Fevers. Alguns desentimentos marcaram o período. Um deles entre Jerry Adriani e Wanderley Cardoso, que inclusive foram capa de uma revista nacional de celebridades que contou toda a história envolvendo os dois. Muito explorada na época também foi a briga entre o Rei Roberto Carlos e o Príncipe Ronnie Von. Dizia-se que Ronnie fora proibido de se apresentar no programa Jovem Guarda. Com a tal proibição, o cantor teve seu próprio programa no mesmo dia e horário chamado O Pequeno Mundo de Ronnie Von, referência à obra O Pequeno Príncipe. No fim de 1968, Roberto Carlos decidiu deixar o programa. Wanderléa e Erasmo até que tentaram levar adiante o projeto, mas, sem seu principal ídolo, a TV Record retirou o programa do ar. Assim, o movimento da Jovem Guarda perdeu força, até que desapareceu no fim de 1969.

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Frases da Vó Mimi “... mas você é muito do molóide!” (frouxo) “... vai tirar essa camisa, porque está com budum da sovaqueira!” (mau cheiro) “... está mais parecido com uriscaxeiro!” (cabelo para cima) “... deixa de ser bocó, menino!” (bobo) “... fica bem tezinho (em pé, reto) que vou te pentear!” “... isso aí tá parecendo um bigode de piaçava!” (vassoura feita dessa fibra)

Equipe de radioatores das nossas radionovelas: CLAUDIO MONTEIRO MARIA IEDA WILSON ROBERTO GOMES ELIANE MANCUSO JORGE BARCELLOS MIRNA RODRIGUES ROSA FRAGA PEDRO DELGADO

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“... uhn, estou vendo que acordou emburrado!” (contrariado) “... mas que baita girivá!” (pessoa muito alta) “... tira saber!” (procura saber) “... quatro olho!” (usa óculos) “... então vai ser à moda Miguelão?” (alguma coisa feita de qualquer maneira) “... tá bem piacopiaco!” (com sono)

JOYCE DE BRITO CÁREN CECÍLIA BALDO BRENO RUSCHEL AYRTON DUARTE CARLOS LA VIDA LUIZ CARLOS DE MAGALHÃES ANDI FERREIRA ALVES JOSÉ FONTES NEUZA SILVEIRA


Você sabe o NOME VERDADEIRO deles? costinha Lírio Mário da Costa Nascimento nasceu em 25/3/1923 e morreu em 15/9/1995.

julio iglesias Julio José Iglesias Puga de La Cueva nasceu em 23/9/1943 em Madrid.

LUAN SANTANA Luan Rafael Domingos Santana nasceu em Campo Grande/MS, em 13/3/1991.

tatá werneck Talita Werneck Arguelhes nasceu no Rio de Janeiro em 11/8/1983.

oscarito Oscar Lorenzo Jacinto de La Imaculada Concepción Tereza Dias é de Málaga. Nasceu em 16/8/1906; morreu em 4/8/1970.

dercy gonçalves Dolores Gonçalves Costa nasceu em 23/6/1907 e morreu em 19/7/2008 aos 101 anos.

susana vieira . Sônia Maria Vieira Gonçalves nascem em 23/8/1942.

ivete sangalo . Ivete Maria Dias de Sangalo nasceu em Juazeiro/BA em 27/5/1972.

william bonner . William Bonemer Junior nasceu em Ribeirão Preto/SP em 16/11/1963.

lionel messi . Lionel Andrés Messi nasceu em Rosário, Argentina, em 24/6/1987.

leonardo . Emival Eterno da Costa nasceu em Goianápolis/GO em 25/7/1963.

papa francisco . Jorge Mário Bergoglio nasceu em 17/12/1936 em Buenos Aires.

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Sucesso de ontem e de hoje Eu Te Amo, Meu Brasil Os Incríveis

Escreve Aí Luan Santana

Compositor: Dom

Compositor: Luan Santana

As praias do Brasil ensolaradas O chão onde o país se elevou A mão de Deus abençoou Mulher que nasce aqui tem muito mais amor O céu do meu Brasil tem mais estrelas O sol do meu país mais esplendor A mão de Deus abençoou Em terras brasileiras vou plantar amor

Te falo tanta coisa Enquanto tento segurar a lágrima que insiste em cair Entro no meu carro, abro o vidro E antes de ir embora eu te digo olha aqui Ainda vou te esquecer Escreve aí Chego em casa e dou de cara com a sua foto Uma ducha e um vinho pra acalmar E eu penso vou partir pra outra logo Mas quem é que eu tô tentando enganar (2x) É só você fazer assim Que eu volto (2x)

(Refrão) Eu te amo meu Brasil, eu te amo Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil Eu te amo meu Brasil, eu te amo Ninguém segura a juventude do Brasil As tardes do Brasil são mais douradas Mulatas brotam cheias de calor A mão de Deus abençoou Eu vou ficar aqui porque existe amor No carnaval os gringos querem vê-las No colossal desfile multi-cor A mão de Deus abençoou Em terras brasileiras vou plantar amor Adoro meu Brasil de madrugada Nas horas que eu estou com meu amor A mão de Deus abençoou A minha amada vai comigo aonde eu vou As noites do Brasil tem mais beleza A hora chora de tristeza e dor Porque a natureza sopra E ela vai se embora enquanto eu planto amor

Rua Álvares Cabral, 453 Porto Alegre/RS (51) 3325.9712

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É que eu te amo e falo na sua cara Se tirar você de mim não sobra nada O teu sorriso me desmonta inteiro Até um simples estalar de dedos Talvez você tenha deixado eu ir Pra ter o gosto de me ver aqui Fraco demais para continuar Juntando forças para poder falar Que eu volto é só você sorrir Que eu volto é só fazer assim Que eu volto (3x) Chego em casa e dou de cara com a sua foto Uma ducha e um vinho pra acalmar E eu penso vou partir pra outra logo Mas quem é que eu tô tentando enganar (2x) É só você fazer assim Que eu volto (2x) É que eu te amo e falo na sua cara Se tirar você de mim não sobra nada O teu sorriso me desmonta inteiro Até um simples estalar de dedos Talvez você tenha deixado eu ir Pra ter o gosto de me ver aqui Fraco demais para continuar Juntando forças para poder falar Que eu volto é só você sorrir Que eu volto é só fazer assim Que eu volto é só fazer assim Que eu volto (3x)


O talento de ALINNE MORAES Por: Mariângela Pauletti Aline Cristine Dorelli de Magalhães e Morais nasceu em Sorocaba, interior de São Paulo, em 22 de dezembro de 1982. Iniciou a carreira de modelo aos 12 anos viajando para Tóquio, Paris, Milão e Nova York. Como atriz, começou em 2002 participando da novela Coração de Estudante, da Globo, vivendo uma mãe adolescente. Em 2003, foi a personagem Clara, em Mulheres Apaixonadas, o que lhe rendeu o prêmio de atriz revelação daquele ano no troféu Melhores do Ano no Domingão do Faustão. Em Duas Caras, Alline representou a personagem Silvia. Um ano depois, interpretou a surfista Moa na novela Da Cor do Pecado. Na novela Como uma Onda, em 2005, Alline viveu Nina, sua primeira protagonista. No mesmo ano, foi requisitada para a novela Bang Bang na faixa das 19h, representando a personagem romântica Penny Lane. Mas, foi em 2007 e 2008 que Alline Moraes viveu uma personagem marcante: a vilã psicopata Maria Silvia, em Duas Caras, novela de Aguinaldo Silva e que registrou uma audiência extraordinária. Reconhecida por trabalhos brilhantes, foi requisitada para representar a ex-modelo Luciana na novela Viver a Vida, entre 2009 e 2010. A personagem ficou tetraplégica após um acidente de ônibus. Nesta novela, Alline recebeu vários prêmios, entre eles o Prêmio Faz Diferença, concedido pelo jornal O Globo; o prêmio do ano de 2010 da revista Contigo e também o troféu do ano no programa Domingão do Faustão. No cinema, protagonizou a comédia romântica Fica Comigo Esta Noite, que tinha no elenco Vladimir Brichta, Laura Cardoso e Milton Gonçalves. Alline esteve no tapete vermelho do Festival de Cannes em 2011. A atriz foi convidada a participar do evento por uma marca de produtos de beleza. No mesmo ano, trabalhou junto com Wagner Moura no filme O Homem do Futuro, interpretando Helena, uma paixão antiga do protagonista vivido por Moura. Sem citar a participação no remake de O Astro, representando a personagem Lili. No ano de 2014, Alline deu à luz Pedro, fruto de sua união com o cineasta Mauro Lima. Retornou à TV em 2015 vivendo a personagem Lívia, na novela Além do Tempo. - Não foi dificil voltar ao trabalho, mas tive que abrir mão de algumas coisas. Sinto falta de ir ao balé, mas ainda prefiro ficar com o Pedro. Sobre o casamento, Alline diz que ela e Mauro saem para namorar toda sexta e sábado. - Pode até parecer bobagem, mas a gente sai para jantar e dorme fora e só chegamos pela manhã.

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Lembranças de um repórter Por: Dulce de Paula Encontro marcado, presenças confirmadas e, no dia, lá estava eu para ouvir o relato de um dos comunicadores que marcou e muito no rádio gaúcho: Cláudio Monteiro. Ele começou a contar o seu início na atividade de repórter policial da Rádio Gaúcha. A reportagem que mais o marcou foi o incêndio das Lojas Renner em 27 de abril de 1976. Cláudio conta que recém tinha sido contratado pela emissora, em 2 de abril daquele ano, para trabalhar na unidade móvel número três no horário da noite para reportagens externas no programa de José D’elia. Naquele dia, Cláudio se encontrava no Centro de Porto Alegre por volta das 14h quando sua atenção foi voltada para grossas nuvens de fumaça preta que vinham de um dos prédios da rua Dr. Flores. A constatação foi terrível. Era o incêndio em uma das maiores lojas de Porto Alegre. Imediatamente, foi até um orelhão, ligou para a rádio e o chefe de reportagem na época, Sérgio Lima, colocou-o no ar junto com outros reportéres que para lá se deslocaram nas unidades móveis: Ferreira Alves, Zilber Campos, Vanderlei Cruz e José Carneiro Lopes e mais os repórteres do esporte, que também foram chamados. As unidades móveis - conta Cláudio - eram fuscas com equipamento que permitia entrar no ar a qualquer momento, todos ficaram estacionados na praça Otávio Rocha. Eram várias pessoas que tentavam escapar das chamas atirando-se pelas janelas para a rua Dr. Flores. Foram 41 mortos e mais de 60 feridos. O fogo, segundo testemunhas, começou no primeiro andar, onde estavam instaladas as seções de eletrodomésticos e tintas, alastrando-se rapidamente por todo o prédio de sete andares da loja. No momento em que o fogo começou, mais de 800 pessoas entre funcionários e clientes se encontravam no prédio. Mais de 200 bombeiros participaram da operação, sendo utilizada a escada Magirus auxiliando várias pessoas a escaparem de serem consumidas pelo fogo. “Eu - conta Monteiro - fui escalado para permanecer com a unidade móvel na praça Otávio Rocha durante toda a madrugada seguinte, sendo acionado a todo momento pelos apresentadores da rádio. O repórter Ferreira Alves foi escalado para registrar as entradas das vítimas no Hospital de Pronto Socorro. O repórter Zilber Campos e Vanderlei Cruz registravam as entradas dos feridos nos hospitais Getúlio Vargas e Cristo Redentor. Muitos com queimaduras, traumatismos diversos e intoxicações. Já o repórter José Carneiro Lopes mantinha contato com familiares e parentes das vítimas trazendo-os até o microfone com relatos emocionantes”. A programação da rádio por vários dias, noites e madrugadas ficou voltada exclusivamente para esta que foi a maior tragédia registrada na capital gaúcha.

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Entre outras reportagens, Cláudio Monteiro também registra o sequestro dos seis meninos do bairro Moinhos em Vento em 3 de novembro de 1977 por Santino Ferreira da Silva, um atendente de uma ferragem nas imediações de onde os garotos moravam. Os seis formavam um time de futebol conhecido na Rua Santo Inácio. E foram convidados a participar de um jogo em um determinado local por Santino, que tinha conquistado a simpatia dos meninos. No carro locado por ele, o caminho traçado foi diferente do que fora combinado. Os garotos, entre oito e 14 anos, foram levados e ficaram duas noites presos em uma kombi estacionada em um local chamado Mato Alto, interior de Gravataí. Na primeira madrugada, chegaram a ficar presos com correntes. Por 36 horas, eles ficaram presos no carro, mobilizando não só a polícia gaúcha, mas as de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Santino pedira um resgate: mais de US$ 130 mil dólares, o equivalente a R$ 230 mil. O resgate fora pago e, após dois dias de espera, as crianças foram devolvidas às famílias. Os seis chegaram ao bairro em que moravam num táxi, aguardados por dezenas de vizinhos, familiares e imprensa. “Consegui - relata Cláudio - trazer a palavra de um dos meninos, Alexandre, que ainda muito assustado explicou todo o sequestro. Vale registrar que os meninos não sofreram qualquer tipo de violência por parte do sequestrador”. Identificado através de um retrato falado, Santino foi preso duas semanas depois indicando onde escondera o valor do resgate. E Cláudio Monteiro continua: “Com os colegas da reportagem, levei aos ouvintes as informações do sequestro aqui em Porto Alegre dos ativistas uruguaios Universindo Dias e Lilian Celiberti, chamada Operação Condor em 1978, que vai ser assunto na próxima edição de nossa revista”.


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Frases do mundo artístico “Sou feminista e sei bem o que quero. Acho o fim quando levo uma cantada na rua. É muita falta de respeito” (Gisele Itié – Jornal O Globo) “Eu gosto de teatro com cenário, luz... A primeira que tem de sonhar sou eu, senão a coisa não acontece. A magia tem que começar por mim”. (Cristiane Torloni – Diário de São Paulo) “Hoje em dia, o artista tem que se virar para ser lembrado”. (Erasmo Carlos – Gshow) “O que segura, mesmo nos momentos de dificuldade, é o respeito e o amor. E a palavra amor não tem tradução fácil, mistura afeto, gratidão, compreensão e o ingrediente sexo faz parte da composição”. (Tony Ramos sobre seu casamento de 47 anos com Lidiane Barbosa - Agora São Paulo)

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“Quero que meus filhos curtam a infância deles ao máximo. Se quiserem ser artistas, poderão ser a partir dos 18”. (Marcelo Serrado – O Estado de São Paulo) “Eu era feia, tinha um braço que parecia um orangotango e um nariz que era inaceitável”. (Cláudia Raia – no programa do Jô) “Sou despida de preconceitos. Cada um sabe de si, sabe a dor e a delicia de ser o que é”. (Marieta Severo – Jornal Extra) “Se soubesse que era tão legal, teria casado antes”. (Fernanda Souza,sobre a relação com Thiaguinho – O Globo)


Peças e componentes para eletrônica

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Os Caçulas: uma trajetória meteórica Yara Pereira Mattos, Gilberto Mingrone, Vera Lúcia de Carvalho e Álvaro Damasceno. O destino virou responsável por unir esses quatro jovens paulistanos quando eram pré-adolescentes. Começaram a cantar individualmente no programa infantil Clube do Papai Noel, na Rádio Tupi de São Paulo. Em 1963, entre vários cantores participantes deste programa, foram escolhidos pelo maestro Francisco Dorse para cantarem uma seleção de canções em homenagem à Bahia. O sucesso foi imediato e logo nasceu o grupo, inicialmente batizado de Os Caçulas da Bossa, já que cantavam um repertório mais voltado à MPB. Nas primeiras apresentações, havia mais duas integrantes: Dalva e Maria Malvina, que pouco depois saíram firmando-se assim o quarteto que mais tarde seria sucesso em todo o Brasil. Rapidamente, alcançaram popularidade, surgindo assim a oportunidade de se apresentarem em programas de televisão. Presença constante no programa de Júlio Rosemberg, na TV Tupi, de São Paulo, receberam o convite para gravarem um disco em 1967. O contrato com a gravadora RCA Victor foi assinado no próprio programa de Júlio.

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O movimento Jovem Guarda estava no auge e, por aqui, fazia grande sucesso o grupo vocal americano The Mamas & The Papas, responsável por hits como: California Dreamin’ e Monday, Monday. O produtor Ramalho Neto, da RCA, teve a ideia de lançar o quarteto como sendo uma resposta brasileira aos Mamas & Papas. Para isso, o nome Os Caçulas da Bossa deveria ser mudado por conta do novo repertório, ficando assim apenas Os Caçulas, nome que os consagraria. O grupo gravou um disco compacto em 1967 e estourou nas paradas de sucesso com a versão de Antonio Marcos do sucesso italiano do conjunto The Rokes, composição de Mogol e Lind, La Pioggia Che Va (A Chuva que Cai) vendendo milhares de LPs e compactos. Com a estrondosa repercussão, passaram a frequentar os mais importantes programas de TV, como: Jovem Guarda, Silvio Santos, Chacrinha, Hebe Camargo, Mini Guarda, Almoço com as Estrelas. Tornaram-se atrações constantes da TV Excelsior, principalmente dos programas dos Incríveis e O Bom, de Eduardo Araújo, entre outros.


Em 1968, o conjunto lançou um LP, sendo que A Chuva que Cai era a faixa que puxava o disco. Mas, em 1969, Gilberto Santamaria saiu do grupo para se dedicar à carreira solo e Mário Marcos (irmão do cantor Antônio Marcos) o substituiu. No mesmo ano, gravaram o segundo disco. Algumas versões foram incluídas neste trabalho, como: Over You (Pra você), Estrela que cai (Good Morning Starshine), um sucesso de Vanderlei Cardoso, A Volta do Pic Nic, Flor Maior, A Moça do Karman Ghia Vermelho e outras canções que não alcançaram o sucesso desejado. A versão de Over You (de Jerry Fuller) é ótima e recomendamos aos saudosistas ouvirem. Esta música foi premiada com o Troféu Chico Viola. Detalhe: a versão é de Wilson Miranda. O grupo se desfez em 1970 no auge do sucesso. Mas, ao longo dos anos, seus componentes remanescentes costumam reunir-se para eventuais apresentações. Continuam mantendo o mesmo brilho e recebendo o grande carinho de seus fãs que tem prestigiado o talento deste conjunto. As emissoras de rádio ainda rodam em suas programações o grande sucesso A Chuva que Cai, seguido de Over You. Relembre, à direita, o sucesso “A Chuva que Cai”:

Nesse mundo cheio de dinheiro e ambição Tenho andado procurando uma ilusão Muita gente esquece a vida, faz morrer a esperança Sem querer acreditar que existe amor O mundo está mudando, sem querer se perdendo E no céu milhões de nuvens já começam a chorar E a chuva cairá neste mundo pequeno Outro dia eu sozinho num lugar que é bem tristonho Percebi que a esperança é um sonho Muita gente de lutar está cansada e não crêem mais em nada E fogem deste mundo O mundo está mudando sem querer se perdendo O céu está escurecendo, até começa a chorar E a chuva cairá sobre o mundo pequeno.

Nas compras acima de R$ 200, você ganha 1 CD com uma radionovela completa Av. Plínio Brasil Milano, 2336. Tele-Entrega: (51) 3361.5777 Alegre/RS Reservas: (51) 3341.3661

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Histórias do dia-a-dia! Parte 1 Muito irritado com seus alunos, o professor desafiou: - Aquele que se julgar burro fique em pé. Todos continuaram sentados. Alguns minutos depois, Joãozinho se levanta. - Ah, quer dizer que você se julga burro? - perguntou o professor indignado. - Bem, para dizer a verdade, não! Mas fiquei com pena de ver o senhor aí, em pé, sozinho!

Três pedreiros entram em férias e vão pela primeira vez a uma praia para se divertir. Quando chegam, o primeiro diz: - Nossa, quanta água. O segundo diz: - Credo, quanta areia. E o terceiro fala: - Vamos fugir antes que alguém traga cimento.

O garoto está fazendo a lição de casa quando surge uma dúvida e ele pergunta ao pai: - Pai, onde está a Torre Eiffel? - Não sei, filho! Pergunte a sua mãe, ela é quem guarda tudo aqui em casa!

Andando na rua, um homem se irrita e fala: - Minha senhora, por favor, peça para o seu filho parar de me imitar. A mulher fala para o filho: - Pedrinho, já disse pra você parar de bancar o bobo!

Um homem chega a uma padaria e pergunta para a atendente: - Moça, essa esfirra é de hoje? Ela responde: - Não, é de ontem. - E essa coxinha é de hoje? - Não, também é de ontem. Já irritado, ele pergunta: - E como faço para comer alguma coisa de hoje? A atendente lasca: - Passe amanhã, uai!

Joãozinho foi preso e já foi logo dizendo: - Me soltem se não vou chamar minha mãe que é da Assembléia, minha irmã que é promotora e meu pai que é procurador. Soltaram o menino e na porta da delegacia o colega que o acompanhava pergunta: - Vem cá, Joãozinho, quantos parentes importantes que você tem. Me explica bem essa história? Joãozinho: - É, mesmo. Minha mãe é da Assembléia de Deus, minha irmã é promotora de cosméticos e meu pai é procurador de latinha.

Juquinha vem com as botas da vó nas mãos e diz para ela: - Vovó, bate as botas para mim? - Para que você quer que eu bata minhas botas? - É que o tio disse que quando você batesse as botas ele me levaria para a Disney. Um senhora muito da fofoqueira na cidade morreu e os cidadãos se perguntavam: - O que fazemos? Enterramos ou cremamos? Ao que uma mulher grita com muita raiva: - Os dois! Não podemos facilitar!

O preso estava condenado à morte e seria executado na cadeira elétrica. O carrasco lhe concedeu um último pedido: - Sabe, sou muito religioso. Por isso, na hora de acionar o dispositivo elétrico, gostaria que você segurasse a minha mão para juntos fazermos uma prece! Topas? - Então, qual é o seu problema? - Ah, doutor, acho que sofro de dupla personalidade. - Então vamos nos sentar os quatro e discutir o assunto.

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A lenda Obirici Antigamente, o território onde foi erguida Porto Alegre era ocupado por duas tribos indígenas: Tapiaçu, que ocupava o cume do Morro Santa Tereza, e Tapimirim, que se situava às margens do atual rio Gravataí. Conta a lenda que Obirici, a filha predileta do cacique dos Tapimirim, teria se apaixonado e morrido de amor por Upatã, filho mais velho do cacique da tribo Tapiaçu. Todavia, outra índia também se apaixonara pelo guerreiro. A sorte foi então decidida numa competição de arco e flecha, cuja vencedora casaria com Upatã. Muito nervosa, Obirici teria errado o alvo e, em decorrência, perdido sua grande paixão. Teria saído, então, a caminhar por uma grande planície arenosa, onde hoje se situa o bairro Passo d´Areia. Cansada, teria se sentado embaixo de uma figueira e ali ficado chorando. Em meio às preces e lágrimas, teria pedido com os braços erguidos ao céu que o deus Tupã viesse buscá-la. Teria morrido, assim, de amores por Upatã. Das lágrimas, teria se formado um pequeno riacho, que corria sobre a areia, entre colinas e vales, árvores e plantas. Por isso, as mulheres indígenas que perdiam seus maridos em batalhas buscavam consolo nas “lágrimas de Obirici”. A lenda, registrada pelo escritor José Antônio do Vale

Caldre e Fião, era recitada por um velho índio guarani chamado Vicente, que teria fugido de um dos Sete Povos das Missões logo após o final da Guerra Guaranítica, ocorrido em 1756. Em Porto Alegre, que recém estava recebendo seus primeiros habitantes, teria se instalado na área em que atualmente fica o Viaduto Loureiro da Silva. A estátua em homenagem à índia Obirici foi inaugurada em 13/03/1975, quando o prefeito da época, Telmo Thompson Flores, inaugurou o viaduto no cruzamento das avenidas Plínio Brasil Milano e Brasiliano Índio de Moraes. A escultura foi modelada pelo artista Mário Arjonas e projetada por Nelson Boeira Fairich.

A história de Raimundo Lopes Raimundo Lopes, ou João Lopes, seu nome de batismo, entrou para o mundo das radionovelas sendo rotulado por seus colegas como um escritor muito melodramático. Segundo Mário Lago, Raimundo Lopes era um profissional de talento, uma pessoa que dominava a arte de criar situações que instigavam o público a comentar as possíveis continuações do capítulo anterior das inúmeras novelas que levavavam a assinatura do escritor, como: O Homem Sem Passado, Nas Sombras da Noite, O Homem que Vendeu a Alma, Terra de Ninguém, O Homem da Casa Vermelha, Sublime Redenção, Os Anjos Também Choram, O Preço da Ambição, Um Vulto no Espelho, O Homem de Cinzento, entre outros. Raimundo Lopes não gostava de ir à Rádio Nacional levar os capítulos das histórias que escrevia. Semanalmente um funcionário do departamento de radioteatro da emissora ia buscá-los no refúgio de Raimundo na ilha de Paquetá. Muito interessante algumas histórias por ele criadas:

- O HOMEM DA CASA VERMELHA: Herman é o personagem desta história de muito suspense e mistério;

- O HOMEM SEM PASSADO: a história de Alex, encontrado ferido em uma praia. Alex perdera a memória;

- SUBLIME REDENÇÃO ou simplesmente REDENÇÃO: conta a história de um estranho que chega a localidade de Salto Azul para revolucionar a vida da população;

- OS ANJOS TAMBÉM CHORAM: conta o sequestro de uma criança; - LEGIÃO DOS ESQUECIDOS: a história de Felipe Mont’Clair no garimpo;

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- UM VULTO NO ESPELHO: narra a história do personagem Alexandre que tem sede de vingança pela morte da esposa Regina; - O HOMEM QUE VENDEU A ALMA: a história de Jorge Simas de Oliveira que preso injustamente, arquiteta um plano de vingança contra seus inimigos; - OS TRÊS HOMENS MAUS (ou AS ESTRELAS FALAM): O autor dispôs dois títulos a escolha da produção. É a história de três andarilhos que se encontram debaixo de uma ponte que acabam se envolvendo em uma história de muito suspense; - NAS SOMBRAS DA NOITE: a história de Glória que fora atacada selvagemente nas terras de seu pai;

- O PREÇO DA AMBIÇÃO: conta a história do milionário João Luiz Rodrigues Motta e sua incalculável fortuna, objeto de desejo da maioria de seus parentes.


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Adivinheeeeeeeeeeeee!!! Por: Caren Fernandes

Reconhecidamente como um dos melhores narradores esportivos do país, Haroldo de Souza, nascido em 1944 no Paraná, cidade de Jacarezinho, gostava de narrar jogos de futebol no imaginário para vizinhos e amigos. Aos 12 anos, afirmou: “um dia vou ser locutor esportivo!” Se apresentou em programas de auditório cantando “boêmia, aqui me tens de regresso”. Diz ele: “eu cantava bem Nelson Gonçalves”. E foi acompanhando todas as atrações das emissoras de rádio. Haroldo Joaquim de Souza, carinhosamente chamado por seus amigos de Magrão, começou a trabalhar cedo, ajudando seu pai no transporte de lenha. Ele mesmo com 14 anos dirigia o caminhão, mas gostava mesmo era de narrar futebol. Se inscreveu na Rádio Cultura de Maringá para a vaga de locutor esportivo. Concorreu com outros 32 narradores e ficou em segundo lugar. Mas logo se concretizou o que ele sempre desejava. O locutor que alcançou o primeiro lugar aceitou o convite de outra emissora em Curitiba e a vaga ficou com Haroldo. Magrão se destacou tanto na Cultura que a rádio Atalaia, também de Londrina, o contratou com um salário bem atraente. Dois anos depois, Haroldo foi convidado para ser o narrador número um da rádio Alvorada de Londrina. Em menos de um ano, a rádio Itatiaia de Belo Horizonte o convidou para levar seu estilo alegre e criativo nas narrações esportivas da emissora. Na Itatiaia, Magrão cobriu as Copas do Mundo de 1970 e 1974. Acompanhando o trabalho de Haroldo na Copa pela Itatiaia, o diretor de uma empresa de comunicação em Porto Alegre o convidou para integrar a equipe de narradores esportivos da Rádio Gaúcha. O início, como ele mesmo conta, foi difícil, mas acabou vencendo e firmando bordões como “a bola branca está parada e os ponteiros girando, girando, torcedor gaúcho”. Ou então, quando saía um gol “adivinheeeeeeeee....”, “as bandeiras estão tremulando, tremulando, tremulando, torcedor gaúcho!”. Ou ainda “... ah, mas hoje estão maltratando muito a gorduchinha hoje com jogadas terríveis!” Na Gaúcha, gravou alguns compactos quando Grêmio e Inter se sagraram campeões gaúchos. A vendagem dos vinis foi extraordinária, pois era uma grande novidade para os torcedores. Haroldo permaneceu na Gaúcha narrou as copas de 1978, 1982, 1986 e 1990. Ficou até 1991, ou seja, foram 17 anos de liderança nas jornadas esportivas.

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Em seguida, se transferiu para a Rádio Guaíba, onde narrou as copas de 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010. Foram 19 anos na emissora da Caldas Júnior. Magrão também fez parte da equipe da Rádio Bandeirantes por dois anos, mas é uma passagem que ele deseja esquecer. No rádio gaúcho, Haroldo revolucionou o estilo das narrações esportivas. O uso de bordões, a emoção ao narrar, a irreverência e os assuntos do cotidiano relacionados com o futebol foram criações do Magrão. A popularidade de Haroldo lhe rendeu uma cadeira na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Entretanto, ele próprio afirma que a política não substitui a profissão de radialista esportivo: “não largo o rádio de jeito nenhum. Só vou largar o rádio quando o rádio largar de mim!”. Magrão se define como “90% emoção e 10% coração...” O comunicador Cláudio Monteiro conta que foi pelas mãos de Haroldo de Souza que ele ingressou na Rádio Gaúcha em 1976. - “A comissão do Carnaval de rua do IAPI preparou uma homenagem a Haroldo de Souza pela maneira totalmente diferente de revolucionar as narrações esportivas gaúchas e, eu, locutor do Carnaval na época, fui até a Gaúcha para convidá-lo a receber a homenagem na avenida dos Industriários, onde se realizavam os desfiles. Quando nos apresentamos e fiz o convite ele aceitou eufórico. Então, antes de me despedir perguntei se a Gaúcha não estava contratando locutores ou repórter. Ele pediu alguns minutos e ao voltar tinha a seu lado o diretor Celso Ferreira. Este me colocou dentro de um estúdio, li alguns textos e em seguida Celso sugeriu que eu gravasse uma simulação de um congestionamento de trânsito. Gravei e em seguida me despedi dos dois. Pois, dois dias depois, Celso enviou um telegrama solicitando minha presença na Rádio Gaúcha. Fui contratado onde permaneci por uma década e lançando um programa de três horas de duração que até hoje é sucesso. Jamais vou esquecer que foi pelas mãos de Haroldo que consegui ingressar na rádio. Até hoje somos bons amigos e, como milhares de ouvintes, o acompanho em suas narrações na Rádio Grenal, de Porto Alegre”, conta Cláudio Monteiro. Por tudo que fez e fará pelo rádio esportivo, com um estilo diferenciado de narrar, alegre e descontraído, Haroldo de Souza merece o reconhecimento do público esportivo com as bandeiras tremulando, tremulando, tremulando nos estádios de todo o país.


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O sucesso LEGIÃO DOS ESQUECIDOS Legião dos Esquecidos foi uma novela lançada pela extinta TV Excelsior no ano de 1968. Uma trama de intrigas, suspense e de lances emocionantes. Contava a história de Felipe Mont’ Clair, interpretado por Francisco Cuoco, que foi obrigado pela familia a abandonar a noiva a quem amava para casar-se com uma moça da alta sociedade. Durante a viagem de lua de mel, a esposa de Felipe morre, o mesmo ocorrendo com o seu pai pouco depois. Desesperado, Felipe começa uma procura louca por Branca, a noiva que havia abandonado, mas não a encontra mais. Sozinho e sem qualquer recurso, ele se atira numa vida de aventuras no garimpo com um único objetivo: enriquecer. E consegue. Felipe forma um império. Só que a morte ronda o garimpo. Todo o garimpeiro que encontra uma pedra de alto valor é assassinado em seguida. Um sargento rude e agressivo desconfia que Felipe é o autor da morte de tantos garimpeiros. O moço é preso na pequena Vila Esperança. Lá, ele conhece e se apaixona por Regina Célia, personagem vivida por Regina Duarte, uma doce e encantadora mulher. Regina começou a participação na novela no terceiro mês e mudou o enredo inicial, inclusive as características do personagem de Francisco Cuoco. Legião dos Esquecidos foi um sucesso extraordinário quando das apresentações nas emissoras de rádio do país,

o mesmo não acontecendo na TV, pois ela concorria no horário com a história de Antonio Maria na TV Tupi, que alcançava os primeiros lugares em audiência. Outros dizem que o sucesso de Legião dos Esquecidos no rádio tirou o brilho da história na TV, porque a maioria já tinha acompanhado. Em Porto Alegre, a história foi transmitida pela Rádio Farroupilha na década de 50 com as competentes interpretações de Wilson Fragoso, J. Pires, Maria Ieda, Luis Carlos de Magalhães e Antonio Diniz, entre outros nomes do cast da PRH-2. Sucesso escrito por Raimundo Lopes. FRANCISCO CUOCO - Felipe Mont Clair REGINA DUARTE - Regina Célia RODOLFO MAYER - Pierre MÁRCIA REAL - Tereza NEWTON PRADO - Julião SILVIO ROCHA - Vicente ARMANDO BÓGUS - Roberto IRINA GRECCO - Isabel SERAFIM GONZALEZ - Sargento VER ANUNES - Maria Luiza CARLOS ZARA - Raul SADI CABRAL - Simão LURDINHA FÉLIX - Lua Branca EDUARDO ABBAS - João

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Histórias do dia-a-dia! Parte 2 O garotinho chega em casa triste e pergunta: - Mãe, eu nasci ou não de um ovo? - Mas que bobagem, meu filho, claro que não. Por que você me pergunta isso? - É eu vinha no elevador e um amigo do nosso vizinho me perguntou se eu era filho daquela galinha do sexto andar? A jovem estava no ônibus quando entrou um anão e sentou ao seu lado. Depois de vinte minutos, o anão escorregou do banco. A jovem o pegou pelo braço rapidamente e o colocou sentado de novo. Passados alguns minutos, o anão escorregou novamente e a jovem conseguiu ajudá-lo recolocando-o no banco. Não aguentando aquela situação, ela explode: - Escuta aqui ô meu, te segura senão tu vais escorregar de novo. E aí eu não vou te ajudar. O anão mais do que depressa: - Vai te catar, ô, escorregar o quê! Já tem três paradas que eu quero descer e você não deixa. A menininha chega atrasada à escola. O professor estranha e pergunta: - Laurinha, você pode explicar por que chegou tão tarde à escola? - Sonhei que estava num jogo de futebol, professor! - E daí? - E daí que o jogo foi para a prorrogação. A psiquiatra diagnostica o problema do menino e chama o pai dele para explicar. - Seu filho acha que é uma galinha. - Eu sei, doutora. - Então por que o senhor nunca fez nada para convencê-lo do contrário? - Porque eu preciso dos ovos.

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O marido fala para a sua mulher: - Te prepara, que hoje a noite vai ser quente! A mulher alegre diz: - Jura, amor, jura? O marido responde: - Juro, sim, acabei de quebrar o ventilador! O empregado se dirige a seu superior que se achava o tal. - Chefe, nossos arquivos estão superlotados, posso jogar fora os documentos que tem mais de 10 anos? - Sim, sim, mas antes tire uma cópia de cada um deles. Dois amigos que não se encontravam a muitos anos. Após os cumprimentos colocam a conversa em dia: - Mas e então, o que estás fazendo agora? – pergunta um deles. - Ah, agora estou tirando um curso de inglês e francês. - responde o outro. - Ôpa, muito bom. E português? - Ora, português não “percisa”. Um funcionário do IBG visita uma casa e começa a perguntar: - Nome? - Adão. - E o nome de sua esposa? - Eva. - Eva? Que coincidência, você se chama Adão e sua esposa Eva! Rindo, ele continua perguntando: - E a serpente será que vive aqui também? - Ah, vive sim! Só um instante... sogrinha, tão te chamando!


Responda rápido! 1. Nome do personagem do programa do Chaves que diz: “quero evitar a fadiga...” ___________________

9. Chile, campeão da Copa América 2015, disputou a final com que seleção? ___________________

2. Qual o time de futebol conhecido como o Leão do Norte? ___________________

10. Nome artístico do apresentador Antônio Augusto Moraes Liberato? ___________________

3. Lilian, da dupla com Leno, foi casada com que cantor de uma dupla (irmãos) da Jovem Guarda? ___________________

11. Nome dos atores que representaram na TV os personagens Simone Marques e Cristiano Vilhena na novela Selva de Pedra? ___________________

4. Neymar namorou uma atriz da Globo quando esta recém estava ingressando nas novelas. Nome da atriz: ___________________

12. Nicete Bruno foi casada com Paulo Goulart. Duas filhas do casal são atrizes. ___________________

6. Ela é conhecida como a Esquina Democrática em Porto Alegre e está localizada na esquina da avenida Borges de Medeiros com a rua ___________________. 7. Nome do conjunto da Jovem Guarda que gravou a música Mar de Rosas: ___________________ 8. Na década de 60, ele gravou Abandonado, que estourou nas paradas de sucesso e o povo cantava a todo instante. Nome deste cantor? __________________

14. Nome da atriz que representou a mulher dos olhos cinzentos (Olga Mattos) na radionovela O Homem Sem Passado. ___________________ 15. Atriz que interpretou a personagem Beatriz na telenovela Babilônia, da Globo: ___________________ 16. Quem interpretou Norman Bates no filme Psicose, de Alfred Hitchcock? ___________________ 17. Nome de Jô Soares: ___________________ 1. Jaiminho, o carteiro 2. Sport Recife 3. Márcio (Márcio Augusto Antonucci) 4. Bruna Marquezine 5. Ronnie Von 6. Rua dos Andradas

5. Ele era conhecido como o Príncipe da Jovem Guarda. Seu nome é: ___________________

13. Antes era avenida Castelo Branco em Porto Alegre. Agora é chamada de ___________________

7. The Fevers 8. Sérgio Murilo 9. Argentina 10. Gugu Liberato 11. Regina Duarte/Francisco Cuoco 12. Beth Goulart e Bárbara Bruno

Direito Imobiliário Condomínios e locações Inventário Usucapião

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13. Av. da Legalidade 14. Mirna Rodrigues 15. Glória Pires 16. Anthony Perkins 17. José Eugênio Soares


Dona Rita, a escolinha de Ivo Serrão Vieira Por: Luiz Artur Ferraretto *

Dona Rita – Seu Jojó, fale sobre o Rio Amazonas! Seu Jojó – Rio Amazonas, professora? Dona Rita – Preste atenção que eu vou dizer uma vez e, depois, o senhor vai repetir: O Rio Amazonas nasce no Peru, atravessa o Brasil, de leste para oeste, e lança-se no Atlântico, através de um vasto estuário, no meio do qual está situada a Ilha de Marajó. Repita! Seu Jojó – O Rio Amazonas nasce de um Peru, atravessa o Brasil de leste para o faroeste e se lança no transatlântico, através do vestuário, no meio do qual está sentada a galinha carijó. Sem grandes registros daquela época, este diálogo, citado de cabeça por Ivo Serrão Vieira, descreve bem o que era o programa Aula de Dona Rita. Nele, aparece o Seu Jojó, um aluno problema interpretado por Pinguinho, que leva à loucura a Dona Rita, papel de Lili Ferreira. Na realidade, a atração lançada em 1949 pela Farroupilha, a exemplo da memória de seu criador, ficaria na lembrança de muitos ouvintes. Na tradição do paulista Escolinha da Dona Olinda, em que Nhô Totico interpretava todos os personagens, ou do carioca Piadas do Manduca, idealizado por Renato Murce, o produtor Ivo Serrão Vieira criou, naquele ano, por sugestão de Ernani Behs e com o patrocínio da Al-

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faiataria Glória, esse programete de 10 minutos para ser transmitido no horário de almoço com a denominação inicial de Aula de Dona Rita, depois, rebatizado como Escola de Dona Rita. Diferentemente das atrações semelhantes do centro do país, acabou ganhando um caráter que seu criador considerava “pedagógico-humorístico”. No final dos anos 1940, o programa era apresentado no estúdio da Farroupilha, ainda situado nos altos do viaduto Otávio Rocha, na rua Duque Caxias sobre a avenida Borges de Medeiros. Para o prédio, acorrem os estudantes de colégios das proximidades, cujas aulas encerram pouco antes do humorístico ir ao ar. Preocupado com este auditório improvisado, Serrão Vieira acabou dando esta tônica mais didática, sentindo a necessidade de ensinar além de fazer rir, como lembraria nos anos 1990: – Era uma professora e meia dúzia de alunos. Não se definia uma personalidade prévia para cada aluno. O próprio desenvolvimento do programa e as participações deles é que iam definindo o estilo e o caráter de cada indivíduo. A aula era bem avacalhada por parte dos alunos, mas havia sempre uma preocupação educativa. A professora sempre acabava dando uma aula mesmo. Tinha uma faceta instrutiva no programa. A Dona Rita fazia perguntas para os alunos. Quando eles respondiam errado, ela dizia: “Não, isto é assim, assim, assim...” e dava a informação correta. Em 1950, Ivo Serrão Vieira transfere-se para a Gaúcha e, em função de Aula de Dona Rita, protagoniza a primeira disputa por direitos autorais da história do rádio do Rio Grande do Sul. Dois anos e meio depois, a justiça vai dar ganho de causa ao produtor, que negocia a continuidade da atração na PRH-2. Antes e depois da decisão, o programa é produzido, entre outros, por Dinarte Armando e Mário de Lima Hornes. Do Aula ou Escola de Dona Rita originais nada ou quase nada restou, embora Serrão Vieira tivesse algumas gravações de outras de suas produções, incluindo, em especial, trechos do programa Rádio Comédia, uma sátira de lançamentos cinematográficos. A comicidade de Serrão Vieira chegaria aos anos 1980 no serviço de Disque-piadas, da então Companhia Rio-grandense de Telecomunicações. Readaptando esquetes antigos e criando novos, faz, então, centenas de pessoas ligarem a cada dia para o serviço da CRT. O produtor pretendia lançar um compact disc, produzido em março de 1999, com registros antigos e mais reconstituições ou versões posteriores de Aulas de Dona Rita e Drama do Futebol feitas para o Disque-piada. Infelizmente, Ivo Serrão Vieira faleceu em novembro de 2001 sem ter conseguido viabilizar este projeto. * Professor da UFRGS


Ela foi Dorinha, do Mágico de Oz Por: Dulce de Paula Conheci Rochelle Hudson em 1957 na Rádio Guaíba. Eu contava nove anos e minha mãe me levara até a emissora da Caldas Júnior para conhecer a Dorinha, a personagem de Rochelle na versão gaúcha da história do Mágico de Oz, que a Guaíba transmitia nos fins de tarde. Na época, Rochelle tinha 20 anos e foi de uma atenção e meiguice para conosco que jamais a esquecemos. Me presenteou com algumas revistas e agradeceu carinhosamente nossa visita. Além de Dorinha, conheci o Lenhador de Latão, o Leão Medroso e o espantalho, personagens eternos do Mágico de Oz. Sua filha Rosangela Hudson Costa diz “que a mãe não precisava de scripts, pois saía improvisando, dissertando, descobrindo os personagens. Era o talento nato dela...” Rochelle tinha grande afinidade com crianças, o que fez com que gostasse de trabalhar com o público infantil. E isso lhe rendeu vários prêmios e reconhecimentos por seu maravilhoso talento. Rochelle Hudson nasceu em Dom Pedrito no Rio Grande do Sul em 8 de agosto de 1937. Além da Guaíba, emprestou seu talento nas rádios Gaúcha, Farroupilha e na TV Cultura de São Paulo. Em seus programas na rádio Farroupilha, recebia seguidamente uma visita ilustre: Elis Regina, sua amiga. Quando de sua mudança para São Paulo, Rochelle foi diretora de dublagens da Sigma, além de dublar várias atrizes. Entre as marcas da carreira de Rochelle, está a dublagem do personagem Mutley, o cão do desenho animado Corrida Maluca. O empresário Jorge Barcellos, da dubladora Sigma, conta que poderia escrever um livro sobre Rochelle e ele. Jorge conheceu Rochelle na Rádio Gaúcha na década de 60, bem no início de sua carreira. Ele a admirava da televisão, pois Rochelle foi, como se chamava na época, “garota propaganda” e apresentadora de destaque. Por ter trabalhado na TV Rio, Rochelle - conta Jorge - foi encarregada da formação e treinamento do cast de anunciadores da TV Piratini em Porto Alegre. Um fato marcante para Jorge Barcellos foi sua primeira novela como protagonista: Ele virá pelo Mar, tendo Rochelle como sua parceira. Para ele – emociona-se Jorge – “foi um momento marcante e de grande orgulho. Ali mesmo nascia uma grande amizade e que o tempo não apagará jamais”. Saíram de Porto Alegre e foram juntos para São Paulo. A primeira morada foi uma pensão. Depois, Jorge morou na casa de Rochelle em duas oportunidades e ela na casa dele. O empresário conta que sua mãe foi grande amiga da atriz desde jovem. Em São Paulo, Rochelle apresentou o primeiro curso de História da TV Cultura. Tornou-se uma das locutoras de gravações de comerciais mais requisitadas de São Paulo.

No entanto, mesmo com o sucesso em São Paulo sentiu saudades de Porto Alegre e retornou. Na TV, na década de 70, foi uma das primeiras apresentadoras do Jornal do Almoço da TV Gaúcha. Depois, na TV Difusora – atual Bandeirantes – Rochelle dividia a apresentação com Sadi Nunes do programa O Pequeno Mundo de Flop. Também participou de projetos pioneiros à época, como a inauguração da Rádio Itapema e a implementação do sistema de transmissão a cores na TV da RBS. Retornou para São Paulo na década de 90 e foi trabalhar com Jorge Barcellos. Rochelle dirigiu uma importante série de documentários para o Canal E: True Hollywood Story, sobre o mundo das celebridades. Jorge Barcellos e a esposa Mirna Rodrigues acolheram Rochelle em sua casa devido a problemas de saúde da atriz. A filha Rosângela a levou para Brasilia onde Rochelle nos deixou em 9 de novembro de 2014, aos 77 anos.

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E isso existe mesmo!

O Aeroporto de Gisborne, na Nova Zelândia, cruza uma estrada de ferro. Os horårios de pousos e decolagens devem ser bem coordenados com os trens.

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Nutricionista Médico Geriatra

Aptos. individuais Lavanderia e e semi-privativos limpeza

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Fisioterapia

Enfermagem 24 horas

Psicologia

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Monitoração Visitação diária por câmera das 8h às 18h30


Mensagens dos leitores Janete de Almeida Pilloti - Uruguaiana/RS “Ouvi com muita atenção todos os 21 radioteatros de vocês. Gostei de todos, todos mesmo, mas um ‘mexeu’ comigo, porque lembra minha história. Trata-se de Um dia, o Amor. Fiquei viúva muito moça e não desejava qualquer relacionamento, mas quando Luis Fernando apareceu e insistiu comigo não tive como resistir aquele homem tão meigo e generoso. Estamos juntos até hoje. E lá se vão 25 anos. Parabéns ao André Christophe que escreveu essa história e parabéns ao artistas que viveram os personagens maravilhosamente...” Rosa Maria Teixeira - Porto Alegre/RS No ano de 1995, a Rádio 1120 realizou um sorteio entre seus ouvintes. Além de um belo presente que tenho até hoje (um aparelho de som) fui presenteada também com um convite para assistir à gravação de alguns capítulos da radionovela “Sublime Redenção”. Assisti tudo maravilhada com a interpretação e os “erros” do elenco que motivavam risos entre todos. Tive a oportunidade de conhecer Mercedes Garcia; Luiz Carlos de Magalhães; Mirna Rodrigues (já a conhecia da rádio Itaí), Ayrton Duarte. Eliane Mancuso e tantos outros. Lembro até hoje daqueles momentos, inesquecíveis dos bastidores das gravações de uma radionovela. Márida Alice de Souza - Camaquã/RS Gostaria muito que vocês entrevistassem a radioatriz Silvia Cardoso. Durante um bom tempo ela trabalhou na Rádio Itaí e nas novelas da Rádio 1120 representou a personagem Marocas em O Homem Sem Passado.

Loredana de Aguiar - São Luiz Gonzaga/RS A trilha de suspense da radionovela O Homem Sem Passada escolhida por vocês é algo de maravilhoso. Fiquei sabendo que as dez trilhas do filme Instinto Selvagem foram utilizadas nesta novela. Cada música mais bonita que a outra. Parabéns a todos. Hermes de Jesus - Porto Alegre/RS Lamento e sinto até uma tristeza com as emissoras de rádio de Porto Alegre. A maioria é “vitrolão” com o comunicador aos gritos informando a hora, a temperatura e a participação do ouvinte. Não temos mais aquele romantismo de antigamente nas emissoras. Ema Catarina de Souza - Porto Alegre/RS Grande parte dos artistas das rádios de Porto Alegre morava na vila do IAPI. Qual não foi minha emoção quando no Centro apanhei o ônibus Bianchi que fazia esta linha e sentei ao lado da radioatriz da Rádio Gaúcha Aida Terezinha que era a mocinha das radionovelas. Que criatura meiga, simpática. Me dirigiu toda a sua atenção. Até hoje tenho seu autógrafo guardado. Marina Cândido Fernandes - Porto Alegre/RS Nos anos 60, tive oportunidade de assistir a vários programas de auditório e novelas naquela emissora que tinha seus estúdios no edificio União, bem no Centro de Porto Alegre. Ali se apresentaram Ivan Castro, J.Silveira, Dimas Costa, Sady Nunes, Carlos Nobre e o seu Campeonato em Três Tempos. Lembro até hoje dos locutores da época, muito charmosos Jalma de Arrouxelas, Wilson Revoire, Enir Freitas e Marino Garcia entre tantos.

Peças e componentes para eletrônica

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Histórias do dia-a-dia! Parte 3 - Filho, o que você está estudando? - Geografia, mãe. - Então, me diga onde está a Inglaterra. - Na página 85, mãe! Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente. Um deles diz: - Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão. - Não diga! E o que pensa fazer quando completarem 50? - Voltar lá pra buscá-la. - Garçom, o cardápio, por favor. - Aqui está senhor. - Vou confiar em você. Fale sinceramente: o que você me recomenda? - Mudar de restaurante, senhor. No bar, o homem diz ao amigo: - Ah, estou muito feliz. Meu filho tirou 10 na escola. - 10! Que ótimo! Em qual matéria? - 2,5 em Matemática; 2,5 em Português; 2,5 em História e 2,5 em Química. O psiquiatra pergunta ao paciente: - Você costuma escutar vozes, sem saber quem está falando ou de onde vêm? - Sim, costumo! - E quando isso acontece? - Quando atendo o telefone! A esposa pergunta ao marido - Querido, o que você prefere: uma mulher bonita ou uma mulher inteligente? - Nem uma, nem outra querida. Você sabe que eu só tenho olhos para você.

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Um homem queria alugar uma casa e pergunta para o caseiro: - Olá, quanto é o aluguel desta casa? - Tá 700 “real” - E passa ônibus? - Pois olha seu moço, passa fogão, geladeira, colchão, mas ônibus eu nunca tentei passar não. Um homem chega a um hotel. Na recepção, um senhor e ao lado um cachorro. Ele pergunta: - O seu cachorro morde? - Não. Bem tranquilo, o homem vai brincar com o animal, mas o cachorro... nhac, deu uma forte mordida no seu dedo. Ele então reclama: - Pô, o senhor disse que o seu cachorro não mordia? - Sim, mas esse não é o meu cachorro. Dois homens conversam num bar: - Diz aí, onde você nasceu? - Porto Alegre. - Que barato, eu também. E em qual ano? - 1986. - Engraçado, eu também. E qual o dia? - 10. - Inacreditável, igual a mim. Nesse momento, entra um terceiro homem no bar e pergunta ao garçom: - Tudo bem? Alguma novidade? - Nada demais, apenas aqueles gêmeos que estão bêbados novamente. O garotinho chegou em casa todo contente: - Manhê! Manheê! Hoje a professora fez uma pergunta e eu fui o único que levantou a mão para responder. - Ah, mas estou orgulhosa de você, filho. E o que ela perguntou para o meu sabidão? - Quem não fez a lição de casa??????


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Uma vida dedicada ao rádio Maury Cozza Nasci radialista, pois com pouca idade pegava uma latinha de leite condensado dando o prefixo da Rádio Farroupilha de Porto Alegre. Meu querido e saudoso pai, Candido Cozza Sobrinho, dono do Bar Didi na Vila Junção, era um grande comunicador, porém nunca teve a oportunidade de trabalhar em uma emissora. No salão Azul, junto ao bar, ele realizava festivais beneficentes em favor de pessoas necessitadas, trabalho que o deixava muito feliz. Durante uma das promoções, fiz a leitura de textos, com o que o locutor Glênio Freitas gostou muito, convidando-me a participar com ele nas locuções da Radio Cultura Riograndina. Começava ali minha carreira, ao redor de 1957, naquela emissora. Depois fui para a Rádio Minuano. Incentivado pela minha querida esposa Venina, que acreditava no meu potencial e dizia sempre: “vai até Porto Alegre na Rádio Farroupilha, pois tenho certeza que serás contratado”. Com 21 anos de idade, o jovem do interior sabendo da grandiosidade da Farroupilha, famosa em comunicação no Rio Grande do Sul e Brasil, fazia-me pensar ser quase impossível aquela missão. Fui para a Capital do Estado e dirigi-me à Galeria do Rosário, 22º andar, nos estúdios da famosa Farroupilha, quando deparei-me com o Salimem Jr., chefe dos locutores, e logo realizei meu teste com a leitura de comerciais. Dali, fui convidado a ir até a central técnica para ouvir a gravação. Quando o Leonel Paulo, acionou o gravador Ampex com som especial das caixas, quase não acreditei que era mesmo eu o dono daquela voz. Era pela manhã e o Salimem pediu para que eu voltasse à tarde para começar meu trabalho de locutor. Tremi, sentindo forte emoção e não era para menos. Meu primeiro texto foi do açúcar União, e dizia: “açúcar União, duplamente filtrado, açúcar União adoça mais!”. Heitor Mendes, Almir Ribeiro, Wilsom Rivoire, Carlos Miguel, Lauro Hagmann (Repórter Esso), Marne Barcellos, Danúbio Fernandes, Marco Aurélio, Paulo Martins e outros. Só cobrões, vozeirão e dicção e lá estava eu. Foi muito rápida a minha participação nas radionovelas famosas da época. Aos domingos à noite, ia ao ar o Grande Teatro Farroupilha Gessy Lever, com capítulos apresentados num só horário. Audiência extraordinária. Foi aí que tive a honra de ser dirigido pelo famoso Rodolfo Mayer, que vinha especialmente do Rio de Janeiro. Que saudades da minha Rádio Sequência, programa líder de audiência, apresentado ao vivo no auditório da Farroupilha, na Siqueira Campos, sempre lotado pelo público. Os quadros do programa eram espetaculares. Cantores, humoristas, atores. A grande Orquestra Farroupilha, sob regência do Maestro Salvador Campanella, Alfred Hilsberg e outros. Junto com o amigo Lauro Hagmann, participei da fundação do Sindicato dos Radialistas, recebendo o número 060 em minha matrícula. Cheguei a apresentar o Repórter Esso algumas vezes.

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Na Farroupilha, atuei até março de 1963, quando a convite do colega Celso Ferreira fui para a Rádio e TV Gaúcha. Nos programas de auditório na rádio, fazia dupla com uma locutora nos comerciais. Lá presenciei praticamente o início da grande Elis Regina. Em setembro de 1963, pedi demissão por motivos particulares, retornando à minha querida cidade de Rio Grande. Atuando em quase todas as emissoras da cidade, sentia que faltava algo para minha realização profissional. Foi quando resolvi comprar uma Kombi com sistema de som (Pontual Publicidade) este o nome original e depois passando definitivamente para Radar Publicidade. Não era apenas uma empresa de publicidade móvel transmitindo comerciais. Implantei uma programação com textos interpretados e com minha voz, bem como frases motivando a comunidade. Dicas de auto estima, de economia de água, luz, etc. Foram 45 anos de boa comunicação, com qualidade e credibilidade. Aos 75 anos, acredito ter deixado minha marca por onde passei, conquistando amigos e dando o melhor de mim. Continuo vibrando como homem de comunicação. Casado há 54 anos e com dois filhos: Karla e Maurici; cinco netos: Mauro, Giovanni, Gabriel, Artur e Laura; e um bisneto: Daniel. Na minha casa, tenho meu estúdio super equipado, realizando gravações de comerciais, orações e mensagens. Este ano, tenho um projeto de gravar um CD (mensagens e orações) para que as pessoas guardem e possam apreciar o nosso trabalho. Para quem desejar entrar em contato conosco, principalmente emissoras de rádio para gravações, basta escrever para radarpublicidade@ibest.com.br.


Nas compras acima de R$ 200, vocĂŞ ganha 1 CD com uma radionovela completa Av. PlĂ­nio Brasil Milano, 2336. Tele-Entrega: (51) 3361.5777 Alegre/RS Reservas: (51) 3341.3661

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Segunda a sexta: 8h30 às 18h Sábados: 8h30 às 12h

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Av. Assis Brasil, 1999 (Prรณx. ao Viaduto Obirici)

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Fone: (51) 3254.0054


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