WORKSHOP
A Língua Contém Tudo Por Leah Goldstein
“Ninguém pode expressar tudo isso em palavras”, escreveu Lilly Zielenziger em seu diário em 29 de Setembro de 1944 em Bergen-Belsen. O uso da tão chamada Lagersprache (língua do campo) foi um dos tópicos apresentados em julho deste ano por Dominique Schröder, da Universidade de Bielefeld, na Alemanha, no primeiro seminário internacional sobre o tema “Linguagem, Semântica e Discurso na Shoah”, realizada pelo Instituto Internacional para Pesquisa do Holocausto. Estudiosos da Alemanha, Itália, Escandinávia, Polônia, Reino 20
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Unido e Israel foram ao Yad Vashem para discutir a investigação pioneira em uma série de assuntos relacionados, tais como o uso de metáforas e símbolos mitológicos no discurso nazista e judeu, mudanças na narrativa ao longo do tempo, as percepções em tempo real da Shoah, e descrições do pós-guerra de sofrimento individual durante o Holocausto. Schröder falou sobre a articulação de experiências do prisioneiro do campo de concentração por meio
YAD VASHEM
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