Avoz da fatima 1931 1935 otimizados

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Leiria, 13 de Janeiro de 1931

Ano% I X

Dlrntor • Pro,rieürlo: - Dr. Manuel Marque8 doB SantoB l!mprêstz Edi~ra e Tip. União Grâflca, T'aressa dD D1spaeho, 16- Ll•boa

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Ad•i11i1trader: - Padre A"it6nio R.edaeçlo 1 Admlnlst,açlo: Semln.rlo de Leiria

do• Rei•.

de Fátima 13 DE

sa os seus sentimentos de :r>:ro!unda e vivissima gratidão. Fátima tem sido, com efeito, a esCom o inícl() da quadra triste e me- cola mais alta, mais perfeita e mais lancólica do Inverno é cheiada a épo- completa, de formação rellg1osa BP, ca do frio, da chuva e da lama, em nosso pais, o foco ~tensissimo do{)nde que o movimento das pereirinações afrouxa c~s1deràvelmente e quási uesaparece por completo. Já não se faz a procissão nocturna das velas, já não se adora, .durante horas consecutivas, Jesus-Hóstia exposto num trono de flores e de lumes, já cessou o{) vaivêm das multidões numerosas de romei.ros que circulam na Cova da Iria nas quadras encantadoras da Primavera e do Estio, imprimindo-lhe aquela nota de vicl.a intenaa que é a feição caracteristlca dos crandes Santuários Mari.anos . . Mas, em compensação, os grupas de JDeregrinos e os peregi'lnos isolados cue, neste parlado desagradável e por Tezes lúgubre do ano, acorrem ao recinbo das aparições, encontram um ambiente mais próprio para a prática elos actos d'e culto particular, um silêncio mais favorâvel ao aferToramento da sua piedade uma solidão propicia ao recolhimento interior e ~ santos exercícios da oração mental e Tocai. Desta sorte, tudo quanto o ineom ... Pa,rável lab0r'atór1o de vida religiosa, que é Fátima, perde em extensão, canha-o{) de-certo em intensidade, elevando sem cessar para o Céu as súplicas fervorosas de milhares de almas, sacudidas pela forte rajada do sobreJta.tural que sopra, como uma grande bênção de Deus, nas cumiadas da serra de Alre para salvaçft,o de Portugal. :1!: ali, naquele cantinpo abençoado da terra de Santa Maria, onde a Rainha dos Anjos ergueu o seu trono de amor e de misericórdia, que os fl~is, cheios de fé e confiança no seu poder e na sua bondade maternal, Tâo buscar ·fOrça e coragem para as lutas da existência, restgna(}âo e conforto nas provações, ~médio ou lenettvo para toda a sorte de males ffsioos e .morala.

O inverno em Fátima

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DEZEMBRO irradiam constantemente as graças preciosas que inundam em caudais imensos a mimosa terra de Portugal. Fátima, a Lourdes portuguesa, está posta na nossa querida Pátria como cidadela do bem, como fortaleza inex-

pugnável para a defesa c!o tesouro da fé e da moral cristã contra todos os ataques da impiedade e da corrupçlio, mantendo sempre a dista.ncia, a-pesar das suas formidáveis investidas, o exército dos inl.migos de Deus. Milhares e milhares de crentes alt conseguem fortalecer a sua fé e intensificar a sua piedade ou encontram, sem e~rarem, a sua diWsa estrada de Damasco. Através dos séculos ignorados do porvir, êsse nome uma e mil vezes bemdito, ooará oomo \ m canto :magnifico de triunfo em honra de Jesus-Hóstia, como um hino celeste de gratidão e de amor para eom a Augusta Rainha do Santlssimo rtosl\rlo. SObre os montes áridos e esealTados da serra de Airc, sopram doie Tenros: um é o Tento natural Que purifica a atmosfera e tonifica os pulmões, o outro é a rajada ~rtlssima. de 8('1brenatural que invade, penetra até às fibras ma~ intimas, purifica e toma mais generosas as almas e oa ooraçôes.

Os actos religiosos oficiais

No clla treze de Dezembro último, a-pesar da inclemência do tempo, oa actos religiosos 'O!icios comemorativos das apar1ções e dos snceseoa maravilhosos de 1917 realizaram-ae ao ar livre, no altar d>O pavllhA.o dos doentes. Foram em grande número •s fiéis que se aproximaram da mesa euearfstica, tendo-se confessado muitos dêles na igreja da Penitenciaria, onde os conlessionáttos est!-remm ~empre ocupados, desde alta madrugadEt até depois do melo-dia. No Posto das verificações médica.a compareceram alguns doentes, cu,tUs nomes fl.caram <registados no liTro respectivo e que depois da MiMa oficial receberam a bênção do Santiasimo. Efectuou-se, com a solenidade e o entusiasmo do costume a primeira procissli.o, em que a Imagem de Nossa Senhora de Fâtima foi conduzida aos ombros dos servltas da capela. das aparições para a capela das missas. Depois do sermão, comeQOu a cair uma chuva miudinha e impertinente, que obstou a que se realJzasse a cproclssA,o do adeus). Os peregrinos dispersaram pouco a pouco e antes do fún da tarde já. não se via ninguém naquele lugar santiEx.mo e Rev."'0 Senhor D. Teotónio, Patriarca das fndt"fr,s ficada pela presenca da Virgem Sane favorecido com as bênçãos e Arcebispo de Goa que, antes de partir para o Orimte foi, em peregrinação, tfssima mais Pt'eciosas e mais eseolhidM do Céu. ao Santuár~o de Fátima, onde celebrou a Santa Missa

Mais um ano :1!: já decorrido mais um ano sObre os acontecimentos maravilhosos que se desenrolaram na Cova da Iria em 1917, a época bemdlta das aparições da Virgem aJOs hum!J.des pastorinhos de Aljustrel. Se volvermos um olhar retrospectivo para êsse longo perlodo de treze anos, assinalado por tantas ma.tta.vJr. lhas divinas. as nossas: almas de crentes exaltam de alegria e os nossos corações sentem instintivamente. a necessidade de taze.r tr:a.nsbordar em demonstrações de piedade ardoro-

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na Capela das Aparições

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Visconde de Montelo


VOl DA FATIMA

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Graças de N. Senhora de Fátima ••

Prfalo de Ventre. Bt~v.••

Sr.

Em cumprimento de uma. promessa 11ue fiz, peço a graça. de publicar no jornal .&e Fátima a. graça. que obtive, p<>r inoorlllédio de N.. Sonbora. de Fátima. uHa doia anos que a. fé me levou a Fátima na eapera.nço., bem radicada, de obter de l!aria Santíssima o que de facto e&tou Jlllenamonte convencma ter obtido, embora indígnamente. Sentia, já há muito, fortes dores no ,·entre -lado direito - seguidas de vómitos e prisão de ventre. Consultei o meu médioo Snr. Dr. Alberto Cruz que, durante 2 ãnos, me tra~u do figado, sem resultado genctvel. Algum tempo depois peorei bastante, dando-me duna cólicas que me prenderam o andamento da perna direita. Recoondo que fôsse uma apendicite levaram-me ao Porto, ao Rai X, onde o Sr. Dr. Pinto Leite di~~<~e ser uma inflamação nos intestinos e OTários. Nova receita ~;em resultado.

Al:;ira da Gosta Brito Cunçada de tantas con~;ultaa e, 8obrecheguei o. pedir a. Mario. SantíBB•ma. q~e me Jevaseo para. Ela, livrando-me o.ssim de nova co.n.~ulta que, em razão da doença, para num era custosa. Entretanto fo•-me nascendo a esperança. de que se fôsse a Fátima eoria curada. Este desejo dominou-me tornando-se em certeza. Fot então flue, o~tida a. liconçl!' de meus pais, en.orporet-me com um trmlíc meu numa peregr!nnQão que, em 13 de Maio de 1928, partiu do Porto. Voltei contente. Comeeei a comer de tudo sem que isso me fizes.. 116 mal. Os vómitos e a prisão de ventre desaparec:-eram, só de longe em longe sentia aa dor0<1 que antes me atormentavam. Na. inoerteza. ainda do milagre novamente invoquei com mais fervor ~inda pedin-lhe que acabas.'e de realizar a cura que já aentil!-, af~m-<le cumprir as prolll.éa8as que btt.via fotto. E graças a. mmha Mãe }faria. Santíssima. já lá vão perto do 2 anoe aem que note o minino sintoma. do que antes padecia.. Convencida, portanto, de que aquilo que os médicos não fízeram o Céu mo fft, venho por êste meio, humildemente agrad00t1r, glorif1cando Aquela que debaixo da invocação de N. Senhora de Fátima é a consoladora dos aflito.. E asaim cumpro a última. das minhas promeiBal. ju.do, levada pelo amor da pu.rero

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xílio doutros colega&, .sem que a do111.te experimentaue sen1iveis melhoras do seu. e8tado físico e moral. E, &em que os recwrsos profiuicm.ai& lhe tive3sem dado 'Tt8ultado, dude 19t8 que ela se en.contra em magnífico e8tado, com a 31Ja fisiologia 1l0117l'l.almente establecida, cOMoati-te o tenho confirmado. E por ser verdade pau0 o presente que a81ino. Freamu.n(le 27 de :Vovembro de 1930 Alberto ("arneiro

Alv~

da. Cruz

Sofrimento dos ouvi"os. Alwtro Pereira Soares, Maior, S. Paulo Tlrasil, diz o &eguinte: DOo;(lO a. minh.a infância sôfro dos dois <Juvidoo (inflamação). sofrimento &se agravado durante o período (14 anos) em que e.rt,ave no l>Orviço militar .cuja. arma foi - artilharia. Daí a causa da minha redW~ida audição, a qual a despeitO de ragoroso e prolongado tratamento não logrei melhorar ... Conformado e ta~bém. rooignado com êsse sofrimento, não maia dolip;ênciei minora-lo. Eis que ultimamente comecei a sent•r melhor as V07.CS e os ruados, não sabendo u que atribuir ês.~ agradável facto. Verifiquei, poi11, ter aumentado bastante a sensibilidade (los meus ouvid011, porquunw ob~>Crvei que Otltava ouvindo oom maior facilidade, quer quando em conversas quer o bater <L! horas, businaa de auW: móveis, apitos de locomotivas e tráfetto de veículos de qualquer eapécie. O que até entli.o, não mo ucontooia com a factlidade e nitidez de agora. Como acabo de oxpõr, conclui, que, efO<·tivamente estou com a minha. nud.i ção muito m~IIl()rada, cuja cauqa acredito resultar de Nossa Senhora do l!'átima. ter atendtdo a prom~sa que a meu ret~peito lhe fêz a. minha. boa mãe. E, crente como ~Ju, na infimta. bondade de ~us, 011pero que :Ele mo dará a. al("grJa de rm·uperar Inteiramente a cura milagrosn. dos nwns ouvid011 oomo sempre dO!;Ojei o do.-.(•jo. Concluida como está. a minha. declarnção, fica o amigo autorizado a fazer dela o u!ia que lhe convier para maior gl<irin. de Deus, e da Virgem Ma-ria. que l!endo Raínha dos portugueses, se compadO<·e também dos seus filhos dM outras nações.

Um quisto•

:e com grande satil!fação o alegria que me dirijo a V0811a Re,·erência para. mandar publioar no jornal A voz d-a. Fátima um milagre que a Virgem Santíssima me fez. Durante cinco anos sofri dum quisto na e.~Jlinha,,

Não uhegueí a. mostrá-lo a011 médicos porque ti':o vergonha., mas em modo de conversa Í111-lhe saber do que sofria. ao que me responderam que neoe.'lSitava de ser operada, . Fiquei nflitíssima e temia as dores que t1nha do sofrer. Recorri então a Nossa ~n hora do Rosário de Fátima, prometl fazer-lhe uma novena e ao tbrminá.-la estava curada.. Agora grata. rooonhecida à Virgem So.ntís.'!ima (saúde dos enferma;;) me confesso sua fiel serva Beatriz df. BalrtrO! Pinto Brocha.d~. -Forjães, E&pozende.

De T. R.• 16 lf.to att.• Ten.•• obrig.d• Fre:ununde, 16 de noTembro de 1930. Al~ira

oo

Costa Brito

ATESTADO DO MJEDICO

Alberto Carneiro AlviM da Cruz diM ete. A.tuto

mll-

palavra d'koMa ter sido o da E:r: ..... Sr.• D. Alzira da Coata Brito, filha tk Ant6nio Joll! <k Brito t1 de Henriqueta Moreira Düu da Ooata <k ~ anos ck idade, natural e reliden.te em Fream.u.nde, do concelho <k Paço• ck FeJO. reira, a quol desck 19!6 vinha •ofrmdo 10b

tt&mtentt~

dt1 grdve, peTtu.rbaç6e• giUtro-iMtedinoil. ffllmi/t~atando-~t~ por vue 8 com.pllcaç6e• o figâdo ti rin.t que mail vinham 1ombrear

o Pro(lnorlico do •eu erl4do. Efwaialram.··'' 116rio~ tTatam.,.tos e •oltcif0'V41J o av-

Duas graças a favõr duma creancinha Aparooendo numa manha. filhinha com poucos dias do edade uma inf~Ío na pele do ca.rMtor suspeito, a. qual depois dalgumas evoluções tomou o aspecto dum feio ~ma, em todo o corpo (principalmonte noo olhos e naria) e sabendo-ae de casos semelhantes que levaram anos a curar, começámos uma novena a N.• Sr.• da Fátima. pedindo a cura da pequenina. Prometi a N. Sr.• publioar a graça das suas melhoras se ao fim da novena elas ae notassem. Âconteoou mais e melhor: no fim da novena estava com.pleta~nte C11irada. Seguim06, é ve!'dado, as pi'OScriçõee do nosso médico. mas iBBO não impede de oonsiderar como uma. verdadeira graça de N.• Sr.• as melhoraa e oura tão rápida durante a novena, pois o tratamento qne 88 lhe fez foi o que já 88 fazia antes, aem resultado favorável. Tomou água. da Fátima • laTávam-4e-lhe oom ela oe olhos •

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nariz, que, sendo o que e..ta_T a peor foi o que pl'imeiro se coroa. SobreV'eio-lho a terrível coqueluche e a.o fim dum mes de bastantes sofrimentos provocados por tão má doença vimo-la um dia tão doentinha que a julgámos perdida. Recorri novamonoo a N.• Sr.• e oom&çámos outra novena fazendo eu igual promos.'lll. à anterior. Ao segundo dia já tinha olívi011 grandes e estes acentuaram-se mais. durante a novena. N.• Sr.• tornou êste anjinho sol>. a sna protecção, C'roio-o, o, cheia de gratidão o publico. Se depois destas graçllB N.• Sr.+ entender que o anjinho deve ir para. o Céu curvar-me-hei submissa, e a minha oonfianQa o gratidão para oom a Mãe do Deue Nosso Senhor, será a mesma I subscrevo-ma lllaria do Carmo Ribeiro Correia

Duas graoas espirituais obtidas por N. Senhora da Fátima com a lmposlolo da medalha milagrosa. Dolll doentes, um homem e uma mulher, há muitos anos que não recebiam os Sacramentos mas, por uma. graça especialíssima obtada pela Virgem Santíssima, a mulher rooobeu os últimos Sacrameàltos no dia da Uonceação Imaculada da Santí.&'!inta Virgem, e o homem 3 dias depoi~ de oolocar a medalha ~ilagrosa, recebto-os também com muito boa disposição. Bemdito seja Deus e a Sua Mãe Imaculada I Cbimbra - L. A.. António Joaquam do li'éttl da. mesma freguesia diz o seguinte: Tinha perdido a voz há já. muito tempo o de tal maneira que difJCilmento mo percebiam a. falar. Trist.o oom isto pedi a Nossa Senhora de Fátima, que me curasse prometendo-lhe, !>O <·onseguib.SO a graça, dar uma. volta. do joelhos cantando por todo o recinto sagra.. do, junto i\s paredes interiores do mes-mo, começando junto ao portã.o central o terminando lá tumbém. Quatro dieta depois já sentia algumas melhoras 8 dez dias depoi~ estava a minha voz completament-e clnral A tr·M..e de Julho do 1929 fui a Fátima t•umprir ~~ minha promessa. :Acompanhavam-mo de pé algumas pessoas compadecidas do mim e que me davam água. de vez em quando porque estava. muito cal.or. No entanto en continuei sempre de J~l!ws, cantando e graças à Virgem Santiss•ma, nem então nem daí em diante a minh11. voz tornou a desaparel'el'. DOENÇAS INTERIORES l!aria do Jesus de 60 anos do lugar de Cadavuis, freguesia de S. 'simão sofr ia há muitos anos do doenças interiore.~. Consultara já mwtos médicos esta.ndu todos do o.côrdo em que devia. ser operada. Repugnava-mo Imenso sujeitar-mo a uma opora<-ão e por isso fui adiando-a mas por as.~o mesmo fui peorando de tal maneira que jt\ nem podia ir à missa. Meu marido convidou-me a. ir a. Fátima, ma.~ eu tão doente como estava não tinha coragem paro. empreender tal via-gem. Enfim lá fomos. Ao passar por S. Catarina. ia já mais morta do que viva de maneira. que foi necessário descança; af um pouco. Entrai dentro da Igreja e foi I~ deante de Jesu~ Saeramontado que tomoa o meu dOileanço. Passadas algumas hora.a retomámos o caminho de Fátima onde chogámes algumas horas depois do novo quási do:>falecida. Apenas fitei 011 mens olhos nos da Virgem Sa.ntíssima as lngrimas começaram a. oorrer-me pelo rosto abah::o I Rozlai o meu ter<'O e mais orações e o meu mal desapareceu sem mais medicamento algum !. .. De então para. cá já. lá fui 6 vezes e sempre com relativa fMilídado cheia de grande alegria\ pelo benefício que me conoodeu Nossa Senhora. a quem quero IUJUi agradorer publicamente. Maria de J uu.~ DORES NOS

OSSOS

Sofria. gravemente oom um triste mal estar o oom dores agudas noe oOBSOS. Estea meus sofrimentos eram-me mais dolorosos ainda. porque tinha. duas criancinhas de peito e a.BBim não as podia alimentar. Depois de consultar, aem resultado, alguns médicos, oomeoei a tomar todoe os dias umas aotuinhaa da água de N0888. Senhora. de F'tima e a rezar o terQo e

t.rêa a.Té-llariu em memona. das doJ'ee que teTa a Virgem Santíssima quando, aem lho poder valor, Tia seu amado filho agonizando na Ü1'11A Ou por isao ou por outra ooisn. o certo é qll'e me sinto completamente boa. graça. que já fui agradecer a Nossa Senhora. de F:ttima. Cadavaia- 8. Simão.

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Maria da Conceiçl!o

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Por falta de tempo 1 Não ttm"o tempo d11 me ocupar de religião, dizes tu. Olha que desculpai No entanto (fica :>nbendo) trata-se da. eternidade e destas coisas ignora tudo qnem cá no mundo passa sem religião. Não. Não temos o direito de tratar a religião como co1sa de somenos import4ncia, como uma questão ac&Ssória, como um simples zero colocado em frente da unidade. Poderemos na verdade chamarmo-nos homens se ignoramos o que somos, donde vimoo e pa.ra onde vamos, -ou, se o sa.bemos, vivendo como se o não sou~ mos ? E tu a dizer que não tens tempo de te ocupar de religião! Estarás tu mais esmagado de ocupações que o rei S. Luís que tinha todo um reino para governar? Havia quem o censurasse por dar tanto tempo aos exercicios de piedade, despre7~'1ndo assim os negócios do estado. A isto respondeu êle: «se eu pass..'!sse o mesmo tempo a caçar ou a jogar, como tantos fa~em , todos achavam bem». Terás tu mais que fazer que Lamorici&. re que comandava os exércitos do Papa? Um dia Pio IX citou-lhe um texto de S. Agostinho. O general acabou a citação e fez o mesmo a um texto de S. Irineu. Pio IX admirado preguntou-lhe: "Onde é que o general estudou as Obras dos Santos Padres?» - uNos campos da. batalha», respondeu Lamoriciêre. A gente não está. sempre em fogo e t'u consagro o tempo de descanso a estas leituras em que encontro sempre muito enc.'lnto. E tu não tens tempo? - E olha qne a. religião não é coisa supérflua, qt48 tu possas dispmsat'. Estás tu a.o abrigo da dor? Não tens paixÕf>s a combater, desgraças a prevenir, filhos a educar, mortos a chorar? Se boje tens !!aúde e vives prosperamente não estás livre das eventualidades de àmanhã: a morte de um !ilho querido, a ruína inesperada duma !<.'lúde de ferro, o esquecimento e a ingratidão dos teus semelhantes, a perda da tua reputação, um revez de fortuna.... catástrofes de todos os dias, depois da!! quais não há outro apoio no mondo senão a cruz, nem outro asilo senão a igreja. nPm outra consolação rt>al senão a oração. Eu vO!I hstimo, 6 ricos e grandes do mundo. eu vos la.'ltimo a vós, operários e Yrvo!l <oe os vosws olhos ao levantarem-se da terra não sabem olhar para o lado da. crm:, --- se, quando tudo vos falta, os V08· sos pés não conhecem o caminho da igreja,- se, nas horas em que soluçais, os vossos lábios não teem o hábito da oração,11e, quando a terra jâ não tem nada que vos dar, a religião não é para vós uma porta à. qual não sabeis bater, um país cujos caminhos vos são desconhecidos! E tu não tens tempo de te ocupar de religião!... • - Mas que falar é êsse? A teu lado há outro!! que teem temp<> para isso, para se ocupar de religião, não para a respeitar e praticar mas para a ferir e exterminar. Há no mundo, nest~ tempos, uma vasta t' misteriosa propaganda. de blasfemias • impiedade, qn, não afrouxa nem um instante. Aquele que a Sagrada. Escritura chama o príncipe dêste mundo tem o seu exército de missionári011 que por tôda a parte artnnciam que o céu está vasio, que ne· nhum Deus Já est\ a receber a.s nossas oraç(5("s e que o nada é o fim de tudo. A religião é batida com um furor tal que espanta os próprios inrliferentes e scéptlcoe. Portanto se queres guardar a religião, ~ pr11ciso d~fendl-la. Casimiro Períer, no leito da agonia, Msim dizia ao jovem médico que o tratava: uMeu can: e jovem doutor, a religião, a religião. i~ ~ que é importante! Sem ela, narlal Sou eu que lho digo e tereis ocasião de o observar. Tenha, pois, caldado!» Fala.m a.ssim os sábioe quando encaram as realidades. Não demos. p<>i!l,- ao mal que nos rodm um assentimento aparente calando-nos ou abstendo-n011. Não atraiçoemos a cansa. relig!OS:l pela nossa inacção e nosMS retlcên-


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VOZ DA FATIMA cias. Ninguém tem hoje o direito de dizer que não teDI tempo para se ocupar da religião.

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uNão t~'tho tempo ele pe11sar em Deus n11m na alm•'' di:r:es tu ainda. Não tens tempo? Ora vamos lá ver! O que é que Deu~ te pede? Ao ouvir certa. rente parece que os deveres religiosos absorvem 11tn tempo imenso e que só são posslveis para quem não tem nada que fazer. Nada disso! Cinco minutos para a oração tia manhã e outros tàntos para a da tarde; total: dez minutos. Uma hora ao domingo e dias santos de guarda para assistir à MisAA de obrigação; total: sessenta horas (ou pouco mais). Juntemos a isto uma hora para a confissão e comunhão pascal e... pronto. F. depois, a religião é muito menos uma questão de tempo que mna orientação de pensamento e da vida. Por muito que os te-us deveres de estado te absorvam, quem é que te impede di' levantar o teu coração para Deus algumas vez~ por dia, de lhe ofereceres o teu trabalho, os teus cuidados, penas e privações? Quem é que te impede de lançar para J?eus 0 grito cle.s tuas dores e das tuas alegrias? O que é que te _im~e ~e lhe consagrares, por uma ascensao mtenor, os estudos da tua juventude,- os trabalhos e inquietações da idade mndura, - os passos vacilantes d:~ tua v~lhice, - - a tua voz que desaparece. o teu ardor que se extingue, o teu último su~piro que se exala? QuC'm te· impe-de, ou quem te pode impedir de trab:'llhar e sofrer, de viver e morrer por ~le? Não pode ser ,éri:'l nem verdadeira essa. tua de.«culpa d(') falta df' tempo. - Que não tens tt·mpo de pensar na t11a alma? ' St· jgso é verdade, lastimo-te sinceram~:nte. . Um missionAria fazin. um dia a seguinte pregunta: uQuant;l~ horas gastas tu por , dia a cuidar do teu cavalo para o teres e-m bom estado? - Pf'rto de duas- E a tua alma) Já pen!'l.'l~te nisto? -Palavra. que não! - Visto. pois. que gaatas tanto tempo com o teu cavalo e nenhum com a tua alma, eu antt·~ queria ser teu cavalo que tua alma11, - Tens tempo para comer? Com certeza. O teu corpo não poderil'l. viver sem comer e se o teu patrão te não desse tempo tu o arranjarias ou lhe abandonarias o estabelecimento. Faz, pois, tanto para a tua alma como fa~:t>s para o corpo, visto que ela é a parte mais nobre e principal de ti m•·sr..o. Sustenta-:1 com as crenças e pr.hicas re ligiosas que s.'io o seu alimento e vida. Olha que a /tta alma 15 imortal. ''-~sf'gt.n­ -lhe uml'l. eternidade fl'li7.. Nunca pensas nisto. De manhã até à noite preocupado sõmente com o trabalho, com os olhos fixos num fim a atingir, numa fortuna a adquirir, num papel a desempenhar, vais para a frente com um ardor que nada abate e que o caminhar dos anos parece aumentar. O suces.o;o corOa • os teus trabalhos e uma alegria íntima, profunda, invade o teu coração ao ver que os teus negócios prn•peram e q• a fortuna aumenta. E eu, cá por dentro, censuro-te e lastimo-te porquu vejo que s:1.crificas o principal, no aces~rio. As preocupações da terra fazem-te esquecer os pensamentos da fé. Ganhando um mundo, perdes a alma. Isto não é cristão; não é razoável. E há na semana um dia que pertence a Deus e 11. alma. Que fazes tu ne-sse dia? Serás tam~m dos que dizem:

• • • .çantijicar o domil,go,. . Se isto tive...se fundamento, ~ena grave. n.Vão

tl'nlro temPo dt

Não creio, porém, que o tenha, ao menos fta maioria dos CMOS· - Tu rico di:r:es que não tens tempo de santific:1~ 0 'domingo. Não acredito. Tu , 41JUe tens tt.mpo para. ta.nta visita inútil, de te entregar a tantos ajuntamen~s de prnzer que dão em nad?-, de fazer Vlagens de recreio ou de negóciOS que bem poderiam ficar para o outro dia, não tens tempo pam santificar o domingo! Portanto, 11e quiseres, tens tempo de. ?bservar o repouso dominical e de o sa.ntif1car. - Tu, operdrio. não terás . tempo de eantific.."'lr o domingo, tu que runda replicas que tendo de comer todos os dias, terás tam~m de trab:tlhar todos os dias. E eu respondo-te que comendo todos os dias é fo~ d~ ao doJ?ÚDgo e !le não se descanAA. na igreja lá se tr:\ para outra parte nesse ou noutro dia. Conheço muitos operá.rios arruinados pelo deboche e não conheço nem um que o esteja PÇ>r ruat:dar o domin«o.

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Quando se suprime o domingo, eu temo duas coisas para o operário: tenho medo do seu trabalho e do seu repouso. Receio o seu trabalho se êste não tem interrupção e receio o seu repouso se êle não é santificado, se não é protegido, tornando mais pesado o cansaço da. alma e do corpo. - E a mã~ de Jamllia não terá tempo. Desculpa-te com os serviços da casa e os cuidados a dar aos filhos. Perdão! Primeiro que tudo o que tu deves a teus filhos é o exemplo do cumprimento de todos os deveres... e se desobe-deces a Deus, como podes tu esperar que os teus filhos te obedeçam? E lá se vão por água abaixo todos os vossos cuidados e projectos. Os teus filhos te encher-ão de amargura e terás de responder no tribunal de Deus pela tua alma e pela dêles. - E nós, port•gueses, não teremos tempo de santificar o domingo? Será verdade? Há povos · mais activos. mais ind~stri~is, mais ricos, para quem o tempo é dmhetro. E em muitos dêles, como na América, logo que o sino anuncia o dia do Senhor, cessa tudo. Forjas, carros, corrf'ios, apenas alguns comboios. Cafés, bilhares, tudo está fechado. O pn:sidt>ntc american'i Grant dizia que o que tinha visto de mais belo na velha Europa eram as grandes cate-drais, obras primas de arte religios.'l. e acrescentava: uO passado não produziu todas estas maravilhas senão por cau~a elo domingo e o domingo é o dia em que J)(-u« rega a planta do trabalho para que êstc produ7A'I. os seus frutos». Bt>las palavras e grande lição! - Demos à religião, a Deus, à nossa alma, ao domingo, o respeito que lhe Je•·cmos. Não perderemos o tempo wm ..pt~ compramos a paz da consciência, a hon~a do lar, a ~egurança social. as prosperidades da terra c as alegrias eternas do Céu.

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Em vez de Deus

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O Jodo Luis n4o era o mesmo rapaz. Ele sempre tlio alegre, tflo jovial, tao aberto e tranco ... agora era certamente objecto de graves apreensões. Por vezes vinha ter comigo, talámos Z.Ongamente. Nas longas tardes de férias granctu- tardes saúdosas que nflo voltam mais eu e ~le com um outro iamo-nos para ó adro da igreJa paroquial absOrrver a largos haustro.s o encanto daquela mans4o de paz. Havta pell11 banda do norte um banco tosco, cavado na muralhn da

tOrre.

Era ali, naquele 1 ecanto isolado e S'ilencioso, que, cansados de lhe passear em volta, nos iamos sentar na conversa. Do que entflo se talava be-m me lembro eu. Recordaçoos de in!tlncia histórias da vtda. de s<eminárto entnemetava.-as com doces sonhos de apostolado tutur.o e de traba~ho atwrlallo em prol das almas. .E os olhos dos meus amigos abriam-se abriam-se como se 1á l/l.es esttvesse àeante a vtsc'l.o gentil que eu lhes criava ao talar. Pa1'eC'la quJe as almas se lhes abriam como corolas dt> rosas b-ancas à luz eto sol quando mais alvorece. Calava-me e ~les ficavam-se mudos em seguimento de alguma cot.sa que de zon1e lhes acenava. DePCJI,s ctortava eu o &Uencf.o para oo: tazer falar com algtfma das muttas lértas que gostavam de me ouvtr contar. Mas ctl por dentro gosava eu também. Com que carinho os nlfo ia eu tratando e cu{dando! ... o jardineiro, se tem flores cte estimaçt!JO, mal amanhece vai logo W-Zas e o 1lltimo rato do sol ao desped-Dr-se dei~a-o imerso ~ cutdaãoo que o absorvem. Que havta de eu fazer se o Senhor mas confiara se as via crescer, desenvolver-se para daf a pouco florirem no altar do SenhOr? Com que amorosa ternura os í.l vtotando, tOrrmand.o e instruindo! Den~o daquela. a.lm4 em bot4o fff P<ntco e f1()UCO derramando o que na mtnha havia de meno.t matt. Revia-me neles quando os lmagf-

nava a trabalhar na grande vinha do Senhor. Ah./ qtu1ndo viria essa hora t4o desejada deles e de mim!? Quando o sol nos deixava e o sino tocava as 'IIlindades cte fé resávamo-las e a seguir começava--se o terço ou de joelhos deante do ss.ro ou passeando em volta da ture1a. Era certa a repetiçlio da Visita que fizéramos ao chegar. Nlio se c.omp.reendia que estando alt o Mestre t4o perto o deiXássemos sem lhe dizer adeus. E com a bênçlio d'Ele se findava docemente o dia, parttndo cada qual para S'tta casa.

O Jolio Luís e ·a um rapaz ingenuo e bom que me conhecia desde que, creanctta, começara a conhecer alguém. N4o havta retolhos naquela alma. Alegria ou tristeza, medo ou confiança, socego ou inquietaçlfo tudo se lhe vtnha espelhar nos grandes olhos castanhos dando-nos dele uma certeza que n4o falha. Habituara-me a ler-lhe nos olhos. (que na verdade, nlfo é tflo diflctl, ler nos olhos, como à primeira vista parece). O q~re mais vezes se lia alf e~a a alegria confiada e t-ancruila da criança que por mais que pense nada w que a preocupe.

Passaram-se anos. O Jolio Luis estava entao nos 18. li.ra uma Linda estampa de raJXLZ. A-pesar-de qua.squo.~r dificuidades la ia e ia bem. Certo dta aquele!) olhos deixaram de me fitar e de me pennttlr que os fitasse. P01qué? Ndo houve maneira de o descobrir. Ftcara meio sério, cab.sbaixo demasiadamente socegado. Nfio gosto nunca de ver um rapaz com gettos de homem. Ê mau dnal. E naquele caso também. Louca, a tmaginaçtto con ia à rédea solta. Com ela os sentidos prescindiam de freio. A ruína era tatal. cQuem ama o perigo nele perecerá.-. Um ano depois, o Jo4o Luts sata do Seminário.

Está casado tem já trés filhos e vive do seu trabalho nlio longe daqui. Que se passara? Parece ressaltar do que aí fica. Contudo a história é bem divensa. A companheira da sua v.da •te•n sequer o conhecera em seminarista. Que houve entlfo?

Na igreja aonde tódas as semanas ia ensinar a doutrina crista prenderam-se-lhe os passos q~re o levavam ao altar. Havia uma rapa1-tga gentil como ~le, mais piedosa do que êle mas sem saber o que s4o os 20 anos que ela contudo estava a Jazer. Também ela ia ensinar a doutrina. Um olhcu- e outro ... De vez em quando duas palavras a fugir: eis o que se passava. Pouco a pouco, atraz da Simpatia veto a ajetçlfo e depotl.s o amor. Rdpidamente o J04o Luis deu ordem de despejo ao coraç4o e instalou nele, o amor daquela rapariga.

- E o altar? - E o sacerãócto~ - E as almas? - E Deus? Para o altar e o sacerdócio para cuidar das almas n4o faltariam rapazes. Ele... ia 1tl aspirando em devaneios a encantadora paz do ninho a tundar. -E Deus? ... Deus olhou-os, esperou e ... riu-se. Com Deus n4o se brinca.

Dois m~ses depot.s, longe da tamUia. e cUle finara-se de m(}7'te qttltsi repentina e misteriosa a rapariga que o transtornara. Num momento tombava-se todo aquele castelo edificado no ar. Ela conquistara-o a Deus. Colhendo-a em flor, quebrava Deu• o encanto de todos os sonhos doirados. E nada ficava naquela alma . em vez de Deus.

Esta história. contou-ma há tempot um sacerdcne cujo nome n4o estou autorisado a publicar. Ao ouvt-la, ia pensando de mim para comigo. Pelos sacerdotes há 1á, louvado Deus, muitas almas que se sacrificam e imolam tazendo subir as suas preces e mortificaçlJes junto de Deua· . E pelos Seminaristas- os futuro• miniStros do Senhor? Pelos Seminaristas- a esperança d4l Santa Igreja, os senhores da tutura Evangeltzaç4o? Quem ora? Quem se imOla e iacrlflca? Ah! Que de vocaçlJes se perdem porque nas férias vtvem abandonados! ... Quantos que o demónio cresta ou quebra quando o Senhor estava prestes a taz~-las desabrochar! ... Oremos pelos Seminaristas! ... Outubro de 1930 Galamba de OliYeira

---**·- -Movimento religioso na Cova da Iria Comunhões mensais Em Ago~to d~ 19:! f, primeiro m~ que na Cova lia Iria existiu o 7Cioso Reitor P .• ::\!anta·! de Sousa, o mímero :tpc.·,dma· do dt comunhÕC'S foi di' 12.000. 1·m :~t..mbro de 1927, 1 r .soo; Outubro, t6.ooo; Novembro, t.soo; Dt•n·mbro, goo. Em 1927, houve aproximadamente ·1 t.\)00 comunhões.

• • • ' Em Janeiro de 1928 r.ooo;

Fevereiro, 1 Soo; :Março. t._soo; Abril, 4.000; Maio, 2o.ooo; Junho, IJ.ooo; Julho, 12.soo: Ago:;to, q.ooo; Sdemhro, 12.000; Outubro. 1S.ooo, Novembro, r.soo; Dézembro, Sou. Em 1928, houve aptoximadamt"llte !)<l.Ioo cornunhõus.

• •

Em JaneHn de 1929 1 goo comunhões, Fcvt'rf'iro, r.ooo; ~farço, r.-zoo; Abril, 2.500; Maio, z6.ooo; Junho, 16.ooo; Julho, IJ.ooo; Agosto, tz.soo: Setembro, 9.soo; Outubro, Jo.ooo; Novembro, 2.000; Dezembro, 1.200. Houw, pois em 1929 1 &pro:rimadamente 9·1·900 comunhões.

••• Em Jam•iro d«' 1930, 1.200 comunhões, Fevereiro, t.So '; ~fúço, 2.ooo; Abrtl, :z.wo; !\1aio, 1S.ooo; Junho, to.ooo; Julho, 9 .500; Agosto, S.soo; St>tt·mbro, 7.000; Outubro, rt.ooo; Novf'mbro, 2.200; De~C1ll­ bro, r.8oo. Houve, pois em I9JO, aproxi· tn<Ldame:-ntc 75.200, comunhões.

• • • Extr:tcto do .M.Lpa do .Movimento de doont~ em dias tJ de C.."'ld.L m~. no Sa11tuário d( Fátima. Ano de 1926, desde :\!aio, g6s: 1927, IS46; lÇl8, IÕJ9 ; 1929, 1336; 1930, 1195; Soma 6 .681. Denue o~ 5 486 que foram obsecvados d6llcle Maio de 1926 at6 ao fim do ano de 1929, - 473 trouxeram atestadO& passados pelos respectivos ml>dicos assistentt.-s e dentre o~ r. 195 que foram examinadol> no ano de T9JO, r 13 vinham munidos dos mesmos a testados.

• • • Em :\faio de IQ:!S, vtsitaram e pre~t.'l­ ram sernços no pOsto de verificaçõee m~­ dicas, na Cova da Iria, os seguintes Ex ..... Mkiicos: Dr. José Marii\ Pereira Gens, De. Eurico Lisboa, Dr. Américo Cort!s Pinto, Dr. Franci!ICO Cort~ Pinto, Dr. Gilberto Veloso, Dr. Wei'!s de Oliveira e Dr. Gabriel Ribeiro.

• •

Em Outubro de 1928, prestaram sen-i~ ou visitaram o pósto de verificações o~ segttintes:


VOZ DA FATtMA Dr. José Maria Pereira Geas, da :!la!:a-lha; Dr. António P;uH, do Pôrto; Dr. Weiss

de Oliveira, de Lisboa; Dr. Jacob Maros Pinto Corrm, de Tremês - Santarém; Dr. Pereira Continha, de Cascais; Dr. Manuel Pi.Dte Moreira Ramos, de Vina Nova de Gaia; Dr. João Lo,pes Cardoso, de Gondomar; Dr. Américo Cortês Pinto, de Leiria; Dr. Joaquim Hermano Mendes de Carvalho, de Lou?.ada; Dr. Au&'usto de Azevedo Mendes, de Torres Novas; Dr. António Parreira Cabral, de Lisboa; Dr. António Luz Preto, de Vila Nova. de Ourém. ·

• • • Em Maio de 1929 estivera1n em serviço •o pôsto médico na. Cova. da Iria os seguintes Clínicos: Dr. Augusto Mendes, Torres Novas; Dr. António Luz Preto, de Vila. Nova de Ourém; Dr. Eurico Lisboa, de Lisboa; Dr. Teles Sampaio Rio, de Leiria; Dr. Américo Cortez Pinto, de Leiria; Dr. Francisco Cortez Pinto. de Lisboa; Dr. António Santos Saraiva, de Leiria; Dr. Duarte Proença, de Tomar; Dr. Tavares da Mata, de Tomar; Dr. Wéiss d'Oiiveira, de Lisboa; Dr. Gabriel Ribeiro, de Lisboa; Dr. Gilberto Veloso, de Coimbra; Dr. Adrliano Pimenta, de Alvorge; Dr. Jerónimo Carlos da Silveira, de Tomar; Dr. Reis Mata, da Barquinha; Dr. Vaz Pato, de Oliveira do Hospital. (Dos outros mêses niio há registo). No livro respectivo faz-se já menção de 6 turnos dos exercícios espirituais dados na Cova da Iria por diversos sacerdotes notaveis por sua sciencia e virtude. Estes exerclcios têm sido dados aos servitas dum e doutro sexo (em turnos diferentes), a diversas pessoas que isso pedem, e ultimamente houve também um turno dado a I I distintos médicos da nossa terra. Deram estes exercícios os Rev. doo Padres - Haúl Dias Sarreira, António Vaz Serra e Luís Gonzaga da Fonseca.

-----------O Pároco

Palavras de Lamartine: «Há em cada paróquia um homem que não tem famtlia, ma.s que pertence a tôàas as famílias; que se invoca como testemunha, como conselheiro ou como agente, nos actos mais so~ lenes da vtda; sem o qual ninguém pode nascer nem morrer; que toma conta do homem no seio materno, e nflo o larga sentLo na campa; que benz8 ou consagra o berço, o leito nupcial, o da morte e o túmuw; um homem que as c;iancinhas se afazem a amat·, respeitat· e temer; aos pés do qual ~ crtstO.os vão derramar as suas mais intimas confidências, as suas ma't3 &ecretas lág;imas; um homem que é' por oficio o consolador de tôdas as dores da alma e do corpo; o medianeiro forçado da riqueza e da indigência; Que vê o pobre e o· rico vir alternadamente bat-er à sua porta, o rico para liberalizar a esmola, o pobre para a receber sem rubor; que, nlLo senão exclusivo de grau algum social, pertence igualmente a tôdas as classu, às classes interiore6 por sua vtd.a pobre, e muitas vezes pela humildade do seu nascimento, e às altas cíasses pela ed.ucaçtlo, pelo saber, e pela nobreza de sentimentos, que uma religitlo tõda de am01· inspira e manda; um lwmem finalmente que sabe tudo, e tem dft•eito de tudo dizer, e .c uta palavra cai do alto sôbre as inteligências e os coraç(Jes com a autoridade de uma mtsstlo d!vina, e como o império de uma fé sem réplica. 2st~ homem é o Pároco.,

Estas pa~avras do ~Wande poeta e eso11tor conse1~vam ainda hoje tôda a !NA actualidade. Quantas pessoas que passatam a vida, nos dias de prosperidade, a perseguir a Igreja e o padre, quando chega a hora da. desgraça é ao. padre que vêem pedir auxmo, conselho e ... pão. Deu& defende e livra o hwmildt; ama-o e dá-lhe consolaç4o, incli'IUl-se pa.ra eze, concede-lhe graça e depois do &eu ooatimen.to o levanta a uran<k h,OM'(l.. Imitação, L iv. II, oa.p. II.

Voz da Fátima

I"~ meaina d:e 10 anos, \ Ue tinlt.lil ai-

Despêsa 'f1·anep e1·te ... .. . Pa.pel, compo~il;ã.e e i aPl'66S~o do • ·• 9! ~ i 3.i" el:emplare•) ... ... .. .... .lfra.nquia1, ea ltala,;en:~, t1·ansport.e, ~r·a.,uru, ol:atas, placali par:.~. endereÇOII • ":.~.vetas pua. as mesm:.~.a .. . .............. . Despeza. com 'a ad.llli:aistt-aQio em Lei1ü .. . .. .

" Ojesus Peque11ino,

28~.272fi5

1.306$ 80 1.117$ 20 24046$ 05

Donativo• vário• D. fu>.alina de Je~us Batista (cliaLril>uiçiio do B~lLo), 100SOO; Joaquim' Alves Tinoco- Pôrto, 20$00; Irene da 1?. Cruz Rocha- l!'. de C, Rodrigo, 20$00; Aurora Ma.r1so- M. Estoril, 20$00; P.• Augusto Durão .A.t....ee - •rurcifa.l, 60$00; Diversos de llhavo, llU~(lO; Ma1·ia Silva - América, 40$00; Elisa de Lo urdes Mesquita- Lisboa 40$00; Carmina. VieiraPalhaça. (distribuição de jornais), 50$50; Aida de Agu1a1: Ferraz- Palhaça (distribuição de jornais), 75$00; J osé Gonçalves Governo- UasaJ J . Dias (distri~ buição de jornais), 15$00; .Af.ánso de Albuquerque- Li r boa, 15$00; Imício de M. C. da S, Montenegro - J;,isboa1 20$00; Amélia. Ferrei1·a Peixoto- Leça. de Palmeira, 20$00; Eugénia QQmes Melo e Cost a - Pavolide, 15$00; P.• Virgínio Lopes 'l'.avarlf!6 - Açores, 80$00; Maria. Luiza d 'Amorim e Castro - Açores, 15$00; Mar·garida Monteiro Sousa - Pôrto, 20$00; ]'nJ.nci~<·o Gonçalves Torce- Açores, 50$00; Guilhermina da Costa Freitas - Famalicão,30$00; Olga M. Pereira, A. Nobrega da l!'onte e Maria da Natividade Vieira- Madeira, 130$00; Umbelma Amélia Barbosa- Alqueribim (destribuic,:ão), 8.'3$00; P.• José Rod. da CostaValbt1m, 122$00; Manuel Gonçalves Viana- Espozende, 20$00; Joana E. da Z. V. C. Rranco- Pôrto, 15$00; Joaquina Hosa Ramalho- Lisbon. (distribuição) 30$00; Elvina Nunes da Fouseca-Lisboa (distribuição), 50$00; A posto!ado da Oração-Vila Viçosa, 50$00; António GuedPerosinho, 15$00; Margarida da L. M. Gomes-Sintra, 15$00; Angelina. da C. Martinho-Sintra, 15$00; Joaquim A. PereiraR dos M.oínhos, 20$00; Maria da C. M. Banela-R. Maior, 50$00; Dr. Luís de A. e Silva-V. N. de Ourém, 15$00; João Sanches Barjona de Freitas- Lisboa., 15$00; Miss Behnira Rebelo - EstadosUnidos, 20$00; Maria dos Prazeres Santos - Roma, 20$00; L. Augusta da S. P. Esmol'iz- Maiozinhos, 15$00; Ca.daval (distribui~ão), 20$00; Mariana J. R. Claudio- Açôres, 15$00; Casa de Saúde, de S. Miguel- Açôres, 40$00; P.• Xavier 'Madrug>t Pico (distribuição) 120$00; Emília A. de S . G. e CastroF do Zeoor, 50$00; Maria G. d'Oli. Soares- Ovar, 20$00; António P. R. Teles -Coruche, 20$00; Ahni1·o José PintoMacieira da. Cambra; 70$00; Maria. Jul1a M. Ferreira- Pôrlo, 20$00; João J. Druen de Silveira - Açôres, 20$00; Es<·ola João de Deus- Braga, 30$00; Adelaide Brnaucamp de M. B. - Santarém, 20$00; HortênC'ia de .M Lemos e Menezes- Pôrto, 20$00; Joio Francisco Angelo - M. do Ribat.ejo, 30$00; Elvira A. M. M. Falcão - Lagôns, 501 00; Maria do C. Pires - Pôrto (distribuição), 15$50; Superior do Colégio da Serra.Gôa1 39$80; Manuel V. Tavares JuniorPortalegre, 50$00; Azilo dos Cegos- Castelo de Vide, 50$00; Madalena RêgoLisboa 20$00; P.• António Joaquim Ferreira- Carvalhos (distribuição), 100$50; Manuel José L. Dia.s- L isboa, 18$00; Distribuição em Pardelhas,100$00; ~a­ ria Izabel M. da C. Russo- C. de V1de ( distribuiQão), 25$00; Libauia M. R. Peres- Lisboa, 15$00; José dos Sa~tos­ ~ . Martinho 15$00 · Izabel da P1edade Vieira. - T~rr!Els-Vedras (distribuição), 42$50; M aria A. das D ores S. Ah;neidaFaro (distribuição), 65$00; ~linda V. Gonçalves- Põrto 20$00; Glóna da. Cost a - Vouzela, 20$00; Ant6nio JOl!é V alente - Mafra, 15f00. Esmolas obtidas em várias I grejas por ocasião da. distribuição de jornais: Na Igreja de S. Mam ede, em Lisboa, no mês de Novembro de 1930, pela Ex.m.. S1·.a D .. L a.ura Gou,·eJa, 10$00 ; Na Igreja d o Sngfado Coração de Jesus, em L isboa, no mês de Dezembro de l930, pela Ex.m• Sr.• D. M aria Matilde d a Cunha Xavier, 27$80.

de leTada. por uma. companàeira. aua. a. uma. das ~essas catequeses, estlindo u• dia 110sinh:l. •a pobre mansarda. da. aua. fa• íJia, demasia.damente chegada. ao fo&io, pegou o fog,o a.os ieua TestidQa. Os Tiiiinboe coneram a.oe seua &rito&, é juntando-se à. Tolta dela, procuram fazer-lhe bem. O corpo da pobre criança é uma. chaga Tiva.... E' estendida 11ôbre um montão de fanapos , Jeito habitual de tôda a família.. Os seus gemidoa coi·tam a alma ... Seu pai e liua mãe, pobres jornaleiros, estão inteiramente desolados. Pregunta.m à. criança. o que lhe poderiam fazer para a ali.,iar. A pequena responde com grand6lõ esfO!'Ços, que queria. ver a sua senhora catequista. Foi ira.nde o espanto e emba.raços desta pobre gente que nunca tinha ou'l'ido f:~Ja.r dela., julgando mesmo que a sua filha não pensal'a nisso. uma companh~ira. sua, atraída pelo acontecimento, explicll-lhes o caso, e encarrega-se de chamar .:a ~:~enhora, não s abendo contudo a morada dela. Sabe unicamente que não habita. aquele bairro; mas guiada pelo de~eio de conseguir sabê-lo chega a encontra-la leva~do-a em breve a vêr a doente. A senhora. mal reconheceu a sua aluna, de tanto que estava. desfigurada. Aproximou-se dela., abra~ çou-a, e preguntou-lhe o que a poderia alegrar ... À criança respondeu como num suspiro: uJesus I Jesus lu Levantando-se com grande esfôrço, repetia ainda «Jesus ln e depois, estendendo os pobres braciios cobertos de chagas exclamou: - Mas, peço-lho, d&-me o Jesus pequenino, aquele que me prometeu no catecismo; eu não preciso senão dEle, não quero senão a Ele. A êste último apêlo a senhora compreende, e clesliKando o Crucifixo que trazia ao peito, dá-o à criança. Então o rosto da criancinha ilumina-s~ com uma expressão de indef\nível felicidade, agarra a cruz apertando-a ao &eu coração, e depois levando-a aos lábios, murmura docemente, sEnn mais a deixar: -Jesus, que eu amo tanto, que mor~ reu por mim, ... como eu sou feliz! AlgumM semanas depois, contra tôdaa as provisões humanM, a criança estava curada. Seus pais, graças à caridade da• senhoras catequista_q deixaram o seu apo, sento miserá'l'el. Pediram por sua vez, para conhecer também aquele, que tinha tornado a 1ua. filha tão feli:a, mesmo no meio dos maiores sofrimento•.

---**--Como se pe,.de a fé ..• Uma menina declara um dia a. um pa.dre que lê muitos romances, • outra" publicações friTolas, sem ter escrupulo algum na escolha. - Mae p<lrqu e procede assim? diz o padre. ]!j tão perigoso para a eua. alma!... • -Afirmo-lhe que não me fazem mal nenhum; ser'l'em-me até de distração. - Está bem cet·ta. disso? 1 -Oh I perfeitamente. - Se a.s&im é, continue e lê-los; únicamente tôdll.ll as vert.es que fôr abrir um desses livros, ajoelhe-se e die:a a. Deue: ]\[eu De1Ls, vou ler um ?'OmtUl.Ce para Vos agTa.dar; sei qtu contem más doutrinas, ma1tà exetnplos t maus coMelhos, tna, que me importa, vou l8-lo para cumprir as minhas rn·omessas do baptismo, proruTa1· a Vossa. glória, e a salva-ção da minha alma. - Mas eu não posso dizer esTia. oraçã.o, seria escarnecer de Deus ... -Não, certamente; se essa leitura. é boa, pode e deve fa?,er essa JJro.ção. -Mas ... - Ah I certamente essa. leitura não lhe é indiferente, como pensava antes. Fnle-me com franqueza: Em outros tempo!~, não era mais piedosa e também ma1s feliz? - Sim, na verdade. -E lia. então, esses romances? - Não, nunca. -Não e:ostava então mais dos estu.. dos sérios, dos trabalhos úteis ? Nã.o freqüentava com mais gosto os sacramentO!! com mais fervor e alegria espiritual P - Oh I E bem a.ssim, oonfesso-o. - Pois bem; nada. mais quB!l'o dizer-lhe; acaba de &e condenar, e reconhecer que é perigoso para a. sua alma proceder como até aqui.

Depois

~a

Suta ComUAUt seja•ts ~~~~

educadas

uR~ceber

um à óspede como Jesus-Cristo, não em uaa laospedaria de passagem, mas na. sua casa esColhida. e, mal recebido, voltar-lhe as costas, como faz o convidado para o entêrro, que, mal baixado o defunto à. cova, lhe volta o dorso e se retira.!... Jesus, inefável conviva, é filho de boa família • de pais nobres pela ascendência. ... Sejamos polidos. Não usemos para com :Ble da grave descortezia de que não usaria.aos para. com um titular ou um cavalheiro qualquer da. simples burguezia., que nos viesse visitar a. nossa casa. Certamente o receberiamos com urbanidade, o manda.rfam.os sentar e lhe faríamos sala. com os melllores termos de um carinhoso a.iasalho. Façamos sala ao Filho de Maria, ao Milnos durante êsse curto espaço em que, atraído pelo amor e pela forma sacramental às espécies do pão e do vinho, estas permanecem incorruptas no nosso interior>> P.• s~nn• Frelt'-S . . c;:. c-

o

Más companhias Utn pai tinha um filho, iá fl'l'andote, e que parecia ooo ervveredalr por bo• OOIIfVinho. - Ande cá1 M<muel/ Eu 1ei que a. da,s por àí m etido cou~ a nw.tu.la,ue111: <ia peol' e&péciel 2'eJn cautela, meu Ttlhe l Olha que os meninoo~ llão como as 'naçiü. Se pornos lu•ma. maçã bôa ao pi doutras podrt s, no /im, tóda.s apodwecem: - Esteja descan_wdo, meu pu, que ew não sou maçã. ne'/\h.wm.a/ Se não quiser ser mau, não sou.! E Ht por andar jun,to t;cmt os out'ros, isso não jaz ao caso, porque êles não são capaze4 de m e obrigar a lazer o mal. - Olha, filho, sei que não és maça, mas, ac1·edita que racioçinao8te agora como uma ab6bara! Tenho pena de que sejas! Eu iá n.lL0 verei, mas agouro mal de ti. E in/eTizmenft a.!sim foi. Como se nllo livro1t dos amigos podre,,, apodlreceu cemo a., maçãs. J)ize~me ·rom qtll'm andas, dirte-hef qtum l,s, Lembrai-vos bem de.~ta mdxima e 1ldo gueirai.~ 111t1nca acompanhar '/Mm tratwr com aqueles que troçam de Deus e àa.l coisas wnta.B, gut n/Io !reqúentalm os s.,_ cramentos, que passam a .,ida, MI ca/1• e nos bortleü, 11o.t centros de cavaco e 11a. tabernas.

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________......__ -----O REMORSO

Conta-M que um rei d:.~. Dina.mare& tinha. a.ssassinado seu pai para reinar em "u luglU'. Parecia. feliz, porém não o era. .A.ndaTa. interiormente aterrado, o seu coraçã-o estrell1A'lcia de pa'l'or, negras Tisõee ~e cruzaTam .liante elos suu~ olho~· Uma. noite, no meio de um baile, começaram a. tremer-lhe as pel'nas, a sua froate empalideu, e do peito escapou-se-lhe i ste ~rito: .Apaguem as luzes. O que fôra? - O rei pat•ricida juliára Ter a sombra de seu pai. Ma&, apoga.d11.5 as lu?..cs, a 'l'isã.o nio d~saparecéu. Parecia-lhe estar Tendo, ae fundo de um salão, iluminado com lu• sinistra, um fantasma de olhos scintila.utea q11e se dirilil:ia par~t êle. Cheio de mede exclamou : - Queon. és, 6 sombra, que me peraegues? Es meu pai P -Não, réapondeu o fa ntasma com T Oil que o ('nrhftu lo c>;;pont.o: Sf' fi>1 a iro1 pa i perdoar-te h ia.. Mas eu não te perdõo : aou o r emorso.

UMA PROVA Estava; pro/etisado desde mais de 5 &tt ulos a.11.tes de Jesus Crüto vir ao mwndo que Ele ha11ia de descender de Abrah4o, Isaac, J acob e David; que havia àe ncucer de uma Virgem, qu.e hanJia de rnucer em 'Belem, 70 semanas depois da recoMtt'lLçlto de J ~1'1J.!álem; que se chamaria Emma111t~el, o admirdvel, o con&elheiro, o Deus forte , o Pai do século futuro, o Prin.cipe da paz; que entraria. no &egu.ndo templo; que à sua voz os cegos, os MWâo•, os m.wdos &eriam cwrado&; que seria coberto de chagas, seria tra.!pauado, Q"Ue ficariOJ sem formosura como um lepro&o, qtu lht~ iolJariam os ve&tid.os. que lhe dariam 11inagrl! para beber; Que no sepulrro seria glo-rioso; e tudo se realiz011. a le-tra. \

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'


N. 0 101

Leiria, 13 de Fevereiro de 1931

Ano IX

( COM APROVAÇÃO ECLESIÁSTICA)

Dlr11br • Pra,riet6rla : - Dr . Man uel Marques dos Santos I!mpl'lsa Editol'a e Tip. Uni l o G r ãflc a , Traressa do Dtspacho, 16- Ll•boa

Re~lo t

Aduletrad~r : - Padre Ant6nio dos Reú. Admlnlstl'açlo : S emlnlrlo de Leiria

Cróni'ca d .e 'Fátima Aepopeia sagrada de Fátima é um dos mais assombrosos prodígios de misericórdia e ternura do Imaculado Coração de Jesus •POde bem dizer-se que Fátlmo. é um grande crisol onde a Vlrgo>m quere formar na piedade e na vida cristã o velho e glorioso Portugal dos missionários e doa navegadores, o Portugal que desperta hoje remoçado e fortalecido pela graça de Nossa Senhora.» (Dum artigo de «L'Osservatore Romano• órgdo da Santa Sé, no seu numero de 14 de Junho do ano p. p., sob o titulo •Os prodfgios de Fátima:t).

O Inverno em Fátima- F rio, vento e chuva - A naturez.a morta- Tristeza e mela ncotra. Mais uma vez, em pleno coração do Inverno, o dia treze amanheceu sombrio e triste. Durante tOda a noitenoite frla e tempestuosa, - fortes bâtegas de âgua, acossadas pelo vento que sibilava furioso nas gc.rgantas da serra, encharcaram as estradas e os caminhos, tornando umas e outros quási impraticáveis. Raiaram entretanto os primeiros clarões da aurora. O frio era cortante e quási glacial. De repente, como por. encanto, a chuva cessou de calr. Mas as nuvens, negras e pesadas, continuavam a toldar o céu, cOr de chumbo, parecendo envolver também a natureza morta num ténue e vaporoso manto de luto magoado e de suave melancolia ... Uma grande figura de Pre lado - D. joi o Evangelista de Lima Vida l. O facto culminante da peregrinação d·o dia t eze de Janeiro foi a presença na Cova da Iria da augusta e Teneranda pessoa do sábio e santo D. J oão Evangelista de Lima Vidal, Arcebispo-Bispo de Vila Real e Superior interino dos Co"ég'()s das Missões religiosas dos padres seculares portugueses. O nobre Antfstitc, que visit ava pela primeira vez o Santuârio Nacional de Fátima, di_gnou-se presidir às solenidades religiosas dêste dia, imprlminào assim um bri1ho e um realce extrao:1diná.rio à comemoração festiva das aparições e dos sucessos maravllhosos. Um offcfo h fetórfco - lnquirito pa roqaia l. Foi Sua Ex:ta Rev.m.., quando era Arcebispo de Mitilene e exer$ o cargo de Governador do Patriarcado de Lisboa, na ausência do Ex.mo Cardial D. António Mendes Belo, de saúc!osa memót:la., que redigiu o primeiro documento oficial, emanado da autori-

dade eclesiAstica, sObre a Lourdes Portuguesa. A tltulo de informação,

seja licito transcrever aqui êsse do- pá!"oco de Fátima, rev. Manuel Marcumento, que é um oficio enviado ao ques Ferreira, encar~·egando-o de fazer um inquérito aos acontecimentos. É do teor seguinte: ci.' .ruo

e Rev.n•o Sr.

Para os fins convenientes seja v. Ex.a Rev.tna servido p··oceder a um inquérito consciencioso s~b: e os tectos ocorridos nessa paróquia a seu digno cargo, no dia 13 do pa.ssado més de Outubro, ouvtndo testemunhas fidedignas, e principalmente as .=riança, que se dizem favorecidas de graçcu singulares ão Céu. Deus guarde a V. Ex.• Rev ...... Ltsboa e Paço Patria t(al, 3 de not•embro 1917. ll.'"~ e Rev.u ·~ S r. Pároco de Fátima. raJ J oão, Arcebispo de Mitilene•

.t

Uma a nedota histórica - O Coneelhelro Campoe Henriques- Acertada escolha - Defeito que de-pressa se cor· r lge.

Quando o Senhor D. João era ainda professor de sciências eclesiásticas no Seminár~o de Coimbra, já corria por todo o pais a fama do seu taento peregrino, da sua vasta e sóHd& cultu~ a e das suas preclaras ' ;u tuC1es. Era na vigência do antigo reglmen. Sobraçava então a pasta da Justiça c dos Cultos o Conselhel.l'o Campos Henriques. Oompetia-lhe indica.r ao rég'.o Padroeiro o nome do sacerdote que devia ser proposto à Santa Sé paxa a vaga deixada em a bel to na Sé de Angola pela transferência de D. Antóni·o Barbosa Leão para a diocese de Faro. o ministro, atendendo às singulares virtudes e méritos •lUe nêt> concorriam, resolve apresentar o nome do novo mas já distintl~mo professor para o govêmo da igreja da nossa mala vasta provlncia ultramarina. Alguém, que teve conhecimento disso, apressa-se a procw·ar o rr.inlstro e pretende convencê-lo de que era inconveniente e contra as praxes estabeledidas fazer ascender ao episcopado um sacerdote tam novo como o padre Lima Vidal. Mas, - obtempera o titular lla past a da J ustiça, depois de ouvir pacLenEx."' 0 e Rev."' 0 Senhor Arcehispo~Hispo dr Vlia Real temente a. longa exposiçâo do seu e actual Superior das Missões Portuguesas interloooror sem o interromper, -o padre tem ma.is algum defeito àlém ~ua Ex." R ez•.'"" visilo11 o Sa11tutírio de Fátima 110 dia I J dt jam!irn p. p., 1111 companhia de dois R eu.o• Missionát'tOs Jtalia11os, e ai celebrou a mi ssa dos domtes 11 fe• a llomilia dêsse que lhe aponta da sua pouca


, VOZ DA FATIMA

idade?- Não, não tem, respondeu o tnterlocutor- Então, se tem só êsse defeito, nã.o importa, porque se emenda dêle de-pressa. O outro calou-se e não ousou insistir mais. Doia miaalonlfrios italianos- Trinta e tr~a anoa na China- Orataa lmpreaaõea- flor da saúdade. O Senhor D. Joâo acompanhou a Fâtima dois beneméritos sacerdotes italianos, port.encente.s à Associação Missionária Apostólica, os rev. Mário Parodi e José Carabe.ll, que durante trinta e três anos exerceu as funções do seu ministélio na China, para onde tenciona V{)ltar. Jtste:; dois ilustres peregrinos estranj eiros, que nessa madrugada tinham partido de automóvel, dó Seminário das Missões, de 'l'omar, de que eram hóspedes, ficaram maravUhooamente imptessionados com tudo quanto viram, a-pesar-de terem visitado o Santuário num dos dias treze em que o concurso de fiéis oostuma ser menos numeroso. Gratas, gratlssimas até, foram as recordações que levaram da sua romagem a êsse centro de piedade, um dos maiores do mundo, recordações tanto mais vivas quanto é certo que as perfumava o aroma suavisstmo da saúdade, mimosa e delicada nor que só em Portugal ostenta em tOda a plenitude os seua Incomparáveis f:ncantos ... Aa conflssõea na PenitenciAria- PI· edade edificante- A primeira procis-eilo de l'lloasa Senhora- A nyao~ta dos doentea.

A benção dos doentes- A trlna ção geral- A última procissí\o.

b~n-

Termtna.do o sermão, realizou-se a tocante cerimónia da bênçllo dos doentes. :mstes, que eram em pequeno número, ocupavam um espaço muito restrlto dentro do respecuvo Pavilhão. A bênção foi dada a cada um deles em particular pe o se.1hor D. João, que levava a Sagrada Custóclia debaixo da umbela. Dep l.S de cantado o Tantum ergo e de encerrado o Santissimo, o ve.a~.ranciJ Prelado deu ao povo a trip. ce bêr.çâo do Pontifical. Terminaram as ceremónias oficiais do dia com a recondução, feita process~onalmente, da branca estátua da Virgem do Rosário para a cape~a das apa.lções. Definiçll) do dogma da Assunçlo de Nosaa Senhora- AdesOes do mundo católico - O M~xico e a Santa :,t, Os leitores da cVoz da Fátima~. que se presam de ser devotos da Rainha dos Anjos, não podem deixar de acolher com o maior júbUo e alvorOço tôdas as noticias que, de longe ou de perto, se relacionam com a sua glorificação sObre a terra. Uma das mais gratas e consoladoras é a da próxima deflnição .do dogma da sua triunfal Assunçâo ao Céu. Diàriamente e:st.ã.o chegando à Santa Sé novas e en'tusié.sticas adesões do mundo católico a essa definição. Até agora tem manifestado a sua adesão 12 Cardiais, 209 Bispos, todos os Congressos Eucarísticos internac!onais, as Federações das Juventudes Católicas de muitos países, mais de 150 jornais católicos, muibos católicos, associações e tnstltuYções religiosas, etc. Os votos individuais registados orçam por mais de meio milhão. Do México acabam de chegar ao Vaticano 200 blistas de adesões com mais de 130.0 O nomes. Os leitores da «Voz da Fátima:. de certo hão-de pedir a Deus com todo o fervor das suas almas que chegue de-pressa o dia tão ardentemente desejado em que a Santa Igreja engaste na corOa de glória da Rainha do Céu mais êsse rico e explêndido tlorão. A Divina Padroeira -Portugal sob o manto da Vfrgem · Testemunho de gratldlo e preito de amor.

Maria tem um trono em cada coraReitor Honório da Silva- Melo s& c;ão -Insultos e blasf~miàa- justa ln· cuJo de vida paroquial- Á sombra do dignação de Deus. Santuário de faitima Oração e apostolado- A hora da recompensa. Em todos os corações portugueses se Um sacerdote venerando pela Idaeleva um trono de devoção acnsolada à Rainha do Céu. Em todos... não de e distinto pelo talento e pelas minfelizmente! Há filhos indignos e tudes que o exornam fixou no prindesnatu.ados que não se pejam é cipio do corrente al\O a sua restdênrenegar a:· sua Mãe celeste, há-os até cia junto do recinto das aparições. J!l que, na sua cegueira e .,et versão o rev.do Honório da Graça e suva, inauditas, o~.:sam ins.u ltá-la e blas- antigo pároco de S. Sebastião da cifemar o seu nome mil vezes bemcli- dade de Setúbal e reitor e arcipreste de Estarreja na diocese do POrto onto! Nosso Senhor está indignado com de também pet tenceu à prestimÓsa e as ofensas que se fazem à sua acgus- benemérita. Associaçâo dos Prêgadota Mãe, especialmente no adorável res-missionários, instituida pelo saumistér!p da Imacula'da Conceição ... doso e grande Bispo D. António Barroso. Alquebrado pelos anos e pelas De~agravo e reparação nacional doenças e exhausto pelos seus árduos Filhos perversos e ~ngratos- Treze de trabalhos apostólicos, de que toram Maio. teatro as duas dioceses mais "astas e mais importantes do pais, resolveu l!: mister desagravar a Virgem, Mãe ir acolher-se à sombra protectora do purlssima, cheia de graça e de en- manto da Virgem bemdita, no sancanto, urge dar uma satisfação con- tuário da sua preclilecçâo. digna à justiça de seu Divino FLho, Passando os dias entre a oração e que clama vingança contra os ultra- o servtc;o do confessionário, no mele. ges de que ela é objecto por parte de duma populaçâo ~fundamente retantos homens tng1atos e pen·ersos. ligiosa que o venera e estima como· Impõe-::,e como indispensável um êle merece, vai-se preparando, seacto de expiação colectivo, um acto gundo as suas próprias pa'avras, pade verdadeira reparação nacional. E ra o chamamento do Senhor, quando que dia mais p, óprio para essa amen- soar a hora suspirada da recompende honomble oficial e solene do que sa. Que o Divino Rei de Amor, pelos o dia treze de Maio prOximo, e:.n que mérltos de sua Mãe Santlssima, prose comemora o décimo quarto ani- longue a vida e melhor a sailc!e do versário da primeira aparição da dign{) e piedoso sacerdote para bem Rainha do Céu em terras de Portu- r"a._ alma'l, que tant 1eem anda a gal e em que se realiza a maior pe;~­ esperar do seu zêlo e da sua dedicagrinação depois de publlcada a Ma- ção! gna Charta de Fátima, a carta pastoral do ilustre e venerando Bisp~ <ie Diocue de Portalefl!re.- Peregrina• Leilia cA Providência Divina~? ção de tret seminários. - Um fi!rande Bispo - MI asa solene de Pontifil"lll.Meio mllhJo de peregrinos- Côrtes Bela e fel z iniciativa -Banho de sol gerais da naçlo. sobrenatural.

Durante tôda a manhã, numerosos sacerdotes atendem os fiéis que na igreja da Penitenciaria purificam as suas almas, pela confissão sentida das culpas cometidas, para poderem Nêsse dia, que ficará gravado a lereceber com as devidas clisposições o tras de oiro na história glo:·iosa de Pilo dos Anjos e com êle o alimento, Portugal e nos fastos imortais de Fáa fOrça, e a consolação de que p.ecit'.ma, cêrca de meio mi hão de crensam para as lutas Incruentas, mas tes, de tOdas as idades, classes a conporfiadas e por vezes temerosas, da dições sociais, e de todos os pontos do sua existência neste va.:e de lágrimas pais, encontra-se-ão reilriidas no ale de misérias que é a terra. to da serra de Aire, constituindo, por Entretanto o venerando Prelado de assim dizer, as grandes cOrtes gerais Vila. Real, de joe:hos junto do altarda nação. -mor, reza rervor~samente, com uma piedade edificante, fazendo a sua prePleblscfto nadonal- junto do venerllndo Episcopado- Consagração de paração próxima para a celebração Portugal ao Sagrado Coração de Ma· do Santo Sacriffcio da Missa. ria - Deua o quere. J!l quási meio-dia solar. A-pesar-do !no, a multidâo que se Maria Santlsslma é a nobre e gloDesde já, vamos todos, todos nós, aglome~a em volta do altar do Pavi- rlosa Padroeira da naça.o, a celeste e lhâo é enorme. Realiza-se a primeira Imaculada Rainha dlos portuguêses. que nos presamos de portugueses e de procissão de Nessa Senhora de Fáti- Desde o berço da nacionalidade, em tilhos de Maria, em cada diocese, ma com a ordem e o entusiasmo do testemunho de gratidâo e em preito ju'I\to d·os nossos venera.ndos Prelacostume. O Senhor D. João paramen- , de amor, Portugal quls constituir-se dos, supUcar que se dignem consentir ta-se, sobe ao altar e, acolltado pelos pela vontade dos seus Reis e pela que no dia treze de Maio Portugal dois missionários ita'tanos, celebra a vontade do seu Povo, feudo ~:~agrado Inteiro, já consagrado ao Santfssimo Missa dos doentes, que é acompanha- e perpétuo da augusta Mãe de Deus. Coração de Jesus, se consagre tamda de explicações, preces e cânticos. Nas horas festivas de júbilo e de bém, oficialmente, no santuário máWlunfo, como nos lances arriscados ximo da nossa Pátria, em protesto O eermlo oflc.-faf- Por1ugal é o rei· das grandes emprêzas da navegaçâo solene de desagravo, de veneração e no da Mie do C~u j4 nlo é preclao e da conquista e nos transes angus- de amor, ao Purlssimo e Imaculado Ir a Lourdee ... Pátfma, centro do cul- tiosos da adversidade, a alma da Pá- Coração de Maria! Iniciemos neste sentido, sem deto Mariano- A VIrgem, medianeira de tria abrigou-se sempre sob o manto tôdaa •• graças. da Virgem, ofertando-lhe lts palmas longas, que não se compadecem e floridas das suas vitórias, as flores com o no!l.'l() amor à V'rgem, um O nobre Prelado de Vila Real pre- verdes das suas esperanças ou o.s lá- grande plebiscito nacional! ga ao Evangelho. São simples mas grimas sentidas das suas dores. Avante, porque Deus o quere! belas as palavras que saem do seu coração de Bispo devotiss'mo de Maria. A rfevoçlo doe portugueses a Nossa D• .Joa~. Bfsno de Lefrfa Um anf· Um santo proclamou, diz êle, que a Srnhora- Sumptuosas Igrejas e hu· verdrlo n11talfdo- Homen11gem da França era o reino da Mâe do Céu. mlldea capelie. «Voz da Fátima».- Chuva de graças e Com mais raz!i,o nós podemos dizer o de bhçAoa. mesmo do nosso Portugal. A Virgem Por tOda a parte, na vasta extensão veio consagrar 0 amor que nos tem, do território nacional, dàquêm o dàNa quinta-feira, quinze de Janeiro, fazendo do Santuário de Fátima 0 lêm-mar, erguem-se, nas cidades, vi- passou mais um aniversât1o nataltcentro máximo do seu culto, dêsse las e aldeias, ora alcandoradas no elo de sua Excelência Reverendlsslculto que há tantos séculos os seus cume dos montes, ora escondidas no ma 0 Senhor D. Josl> Alves correia tJihos lhe prestam nas sumptuosas fundo dos vales, sumptuosas Igrejas d l 8 lva, ilustre e Tentt ando Bispo catedrais, nas grandes Igrejas e nas ou slmples ermldas, que atestam pe- de Leiria. humrdes capelas e ermldas espalha- rante as gera<:ões que vão surgindo a .Ao nobre e apostólico Pre·arlo. que das ·com p~·ofusâo por todo 0 territó- piedade das gerações Que já passa- a Rainha do Céu constituiu pregoeino nacional. Agora Já nào precisamos ram para com a Virgem venerada e ro das suas gló ias e executor dos de p.ocurar a Santlssima Virgem bemdlta. seus deslgnios materna!s e que tem longe, fora das frontetrac;, nos granf'o C"lu 11 Serra de Afre _ 0 trono posto ao seu serviço os dons duma des santuários do estranjeiro; temo- da Rainha dos Anjos- fonte perene lntcl'gênc•a privilegiada e o mas de-la aqnt, bem perto de nós, em Fá- de graças. dlcado esfOrço dum zêlo prudentlssittma, no centro do nosso Pais, no como e duma act!vidade Incansável, a ração de Portugal! Na crise mais do'orosa da nossa cVóz da Fât'm:u, que lhe deve tantas Só o Senhor podia fazer tam gran- 1 existência de nação livre e indepen- !lnczns, obséquios e atenções, nos node marnvtl<ha: coloca:· entre êle e dente, como Mãe amanLlsslma quE: se ve anos da sua existência, apresenta nós, como med'anefra de tôdns as rondol dos infortúnios dos filhos respeitosos e cordiais cumprimentos, graças, a Snnttss1ma VIrgem, e1'sa queridos do seu coração, digna-se pedindo 9. Deus Que se digne proloncrlnturl\ admirável. que se aorox1 ma baixar a um recanto Ignorado da gar por dllatados anos a sua preciosa d~le pela sua d 1smldade e poder ln- serra de Alre e ali, emquanto pela I vida tOda consag adn à causa da comnaráveic; de Mãe de Deus e que se boca inocente de t:-ês crianças nos Igreja e da g: e! que lhe foi confiada aproxima de nós pela sua natureza, aponta o caminho do Céu, faz brotar pedindo à brnnca Rainha de Fr.tlma puramente humana como a nossa, um manancial pe· ene e abundante haja por bem conceaer-lhe as suas para compreender as nossas fraque- das suas graças e das suas misericór- melhores graças e as suas bênçãos zas e mtsérias e condoer-se delas. clias. ma.ls escolhidas.

I

No dia vinte e cinco do :>róximo mês de Març-o, resta da Anunciação de Nossa Senhora, efectuar-se-à uma grande peregrinação cliooesa.na. ao Santuário Nacional de Fátima. l!: a peregrinação dos professores e alunos dos três seminários cliocesanos de l'lortalegre: os pequenos semlná- rios do Gaviâ.o e de Alcains e o grande seminé.rio de Portalegre. Esta peregrinação será presidida pela extraordinária figura de Prelado, que é Sua Excelência Reverendlssima o Senhor D. Domingos Maria Frutuoso, ilustre ornamento da g oriosa família espiritual do portentoso apóstolo do Santo R{)sário, S. Domingos de Gusmão. Não está ainda organizado o programa definitivo, mas jã sabe que o venerando Bispo de Portalegre celebrará Missa de Pontifical no local das Aparições. J!l a primeira vez que aU se realiza um Ponti!lcal. Embora esta peregrinação seja. própriamente uma peregrinaçlio dos seminé.rios, o Senhor D. Donttngoa deseja que os fiéis da sua diocese tomem parte em grande ntímero nesta romagem de fé e piedade à Lourdes portuguesa. Bem haja o IncUto Prelado, modê1{) de Prelados sábios e santos, pela. sua be'a e fecunda iniciativa de levar aos pés da Rainha do Rosário, no Santuário nacional de Fátima as esperanças da sua diocese para ali receberem o banho de sol sobrenatural que aquece e tonifica as almas • puri!ica e eleva os corações I ViSconde de Montez.o

Uma receita . . . í.til Se quizt'ree gozar uma perfeita anftde, tanto na alma, como so corpo, tomarás 011 sE>~rnintes mf'dirnmento!l:- Rnfz6f! d• 1~. fôlhM verdes de e&pn'lfn('a, ros11s da raridade, vlo1(>tlls da humildnde, !frios ela rmreza, ahsinto de ronfrirllo, mirra de morf fi,·ar(Jo e lenho do rMIZ: tudo isto nt11do com o fio do re.~ionnrilo ~<e põo a ferver no ÍÔIZO do amor no VII'IO da ora~iio, <'Om li<'or de nlegrin e njZUa minernl de tt>mpernnça hem fe<-hrlC!n <'om tnmpa de ~ililnrio, dflixnrnR tndo no ~~ereno dn mC'<Iita~iio e E'm se~rnirln tomRrl(s um ropo J'l('ln mnnhii f' ontro à tnrde, e aa. Rim fiC'nriÍ'! IZOZnndo hoa snUde quo de todo o cora<:ão te desejo. .+migo l~t01'


VOZ DA FATIMA

I

Graças de N. Senhora de Fá fim a •• • • Meningite. Elvino da Crnz Pinto, aos 13 anos de idade, foi atingido pela meningite que e levou a estudo lamentável. Sua família profundamente católica, Tendo o progresso da doença man1f~tar­ -se de dia para dia, chamou o pároco para lhe administrar os sacrameutos, o que êle faz imediatamente levado pelo seu zêlo incansável. Depois disto deram-lhe 3 ataques que o destituíram do uso dos s.~utidos ficando sem fala, vista e sem ouvir. 'T riRte era o seu estado actual. Sua mãe e família chorava e chorava muito ao ver

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: de publicar a graça caso obtivesse a cura; I e COIIltl a V1rgem lhe conCf'deu o grande favor de uma cura instantânen e completa vem agora pateut.~ar e e,·idenciar como ~ Virgem de Jo'átima intercede sempre em favor daquele:, que se lhe recomendam em horas de angústia ~ aflivao, qnando já. não há. nada a esverar do~ recursos naturais.

ELVINO DA CRUZ PINTO

L

o seu filho em tais sofrimentos. O médico tinha.-a desenganado dizendo-lhe que a m&élioina não podia com todos os meios ao ~u alcance curá-lo. Pobre mãe I. .. Seu mnrido tinha sido a ssassinado há poucos meses ainda, injustamente. O seu único filho que Deus lhe dera e em quem punha tôdns as suas esperanças, entrara ia em agonia. O incansável pároco que desde o principio o não abandonara, assistia-lhe aus úl· íimos momentos da vida, auxiliando-o na sua pa1'tida para a eternidade I Ao ver tão triste desenlace aquela mãe • oom sentida mágoa e debulhada em lágrimas juntamente com algumas pessoas de fomília e amigas, ujoelharam-se às 11 horas da noite diante dum quadro da S.S. • Virgem pedindo a cura para o agon1zante, prometendo ir à. Fátima se a Senhora o wrasse. A Senhora acolheu as preces e lágrimas da pobre mãe e restituiu rà.pidamente a saúde ao seu extremoso filho. Já forum a Fátima e agora reconhecidos à consoladora dos aflitos, mãe e filho qu&rem por meio desta publica\·ão honrar mais 'llma vez o poder da Raínha do Suoratísai1110 Rosário. Uma pes&Oa de família

Cegueira. Venho pedir muito encarecidamente a V. Ex.a se digne conceder-me um cantinho nas colunas do seu muito com·eituado jornal, a-fim-de publicar um facto autêntioo, tne foi obtido pelo uso da água da Fátima. Em oertn aldt~ia das Flôres há uma &&!!hora que vinha sofrendo horrivelmente iluma viata há alguns anos, e depois de hnYer empregado wdos os recursos da medieina, nenhuns ou quási nenhuns alívios expenmentou, e pasaudo algum tempo agraTaram -~ então mais os pade<•Ímentos, ch&cando em Ahril último a eatar quási cega da vista esqnerd~. Foi então que essa senhora se lembrou de invocar o palr<1cínio da Virj.!;em de Fálima, usnndo a sua água, e depois de haTer Invado tl vista durante dois dias com a mesma água, ficou completamente boa. Este facto deu-se em Abril últ•mo numa aldeia das ·Fiôres, facto presenciado por lôdas as pe~soas da frpguesia e que deixou tpdoo os habitantes da mesma aldeia aal!Ombradoe e maravilhados. Â peMOa mirnculada pediu-me para eu fav,er conhecido êste facto já paS-'>ado há quáai um ano, pQis que tinha feito o voto

Cipriano MaTquu

Palavras de reconhecimento '•

~p~l~o Augusto Mourato, casado, pro-

Doença intestinal. Há 10 anos que eu sofria duma doença horrível nos intestinos, a-pezar-de ser tratada por muitos médicos d 1stintos. Por isso abandonei os med•oa.mentos todos, e chtúa de fé recQrri a Nossa S&nhora de .l<~átim a, pois é Ela que nos acode nas nossus grandes athções. Uomecei a beber a água miraculosa; e pouco tem:. po depois <.:omeoei a encontrar-me m&lhor mas mu1to · tentaru.. nte. Em 13 de Maio de 1929 fui a Fátuoa e na vesp&ra de partir fui apenas uosped lr-me duma uma awig1\ e voltei logo para casa por não 'poder andar. Nas estu~·ões t•nhum de me 'subir e descer da carruagem. Quando cheguei à l"reja da Fátima desci do automovel sozinha e fui VIsitar N. Senhora. l?icámos lá naquela noite e no dia seguinte de manhã. fui a pé à Cova da Ida. Apenas avistei N. Senhora senti-me completamente curada e cheia de forças apesar-dos meus 73 anos. Agradeço r600'Dheeida e9ta grande graça à. S. S. Virgem de Fátima e p&ço-Ihe que continue sempre a dispensar-me a sua Bênção de Mãe I

Panarfclo.

r

meus olhos, achando-me hoje completamente curado e Tendo tão bem como anteriormente. E, pois, a minha alegria tão il'ande que me .torna um eterno devedor à Virgem pois devo-lhe a minha cura repentina qu~ me eQ.che de mais saúde e de alegria.

Lucinda Viana, de Espozende, diz o seguinte: Depois de usar, aem r&sultatlo, um rewédio inJioado como excelênte para tôdas as fer1das, oomo continuaase a sofrer sempre as mesmas dôz·es, recorri com a ma1s ardente fé, e cheia de eo;perança a N. S. do Rosário de Fátima, Uma. manhã. ao 1evantar-me sem ter conciliado o sono, lembrando-me que havia trazido qu~ntlo fôra a ~~1hima, uma. pequena por~·ão da milngro~t\ água dêsse Santuário, nela mergulhei o dedo doente, e qual não foi a minha admiração quando me senti sem dores e completamente boa. Dend;ta e louvada seja Nossa S. do Rosário da Fátima.

Congestlo. Ribeirão Preto, 11 de Outubro de 1930 Ex.mo Sr. E com a maior alegria, e chata de T&oonhecimento paro. com a Santíssima V1rgem, que venho relatar-lhe a grande graça que 1-ecehi, esperando da sua bondade, 16 para cumprimento aa minha promessa vê-lo publicado no muito apr&ciado jornal da '.Fátima. O meu f1lho de nome Rynaldo, foi acometido de uma cong&~tão mu 1to forte, vendo-o muito mal, a bmços com a morte. Roguei a N. Senhora, sua protecção, e fiz uma novena em honra de N. 'Senhora de Fátima. Por milagre, o meu filho ficou bom, não ficou defeituoso, e nuca mais se lhe repetiu o ataque. Nunca deixarei de ter uma fé ardente na protecção de N. Senhora, que foi o meu sublime conforto nas horas da maior tristeza que pode ter uma mãe. Pedirei sempre à Ruínhn do Santí~simo Rosário, que me socorra e nos meus, nus horas de perigo, e que rogue sempre pelos que teem verdadeira fé. Agradecendo subescrevo-me com tôda a consideração.

Irene Boruiami Do~nça

dos olhos.

Cipriano Marques, natural da fr~gu&­ sia de Rio ele Couros, concelho de V da No1•a d'Ourém, lendo •do uo hospital da Estrela consultar os Ex.moa méd icos, esp&ciuhstas das doen~·ns dos olhos, pelo>~ 'mesm<lfl médicos foram -me rEl<~itad~ vár ioe me<lieamentos os quuis me deram poucos nlívioa. Coo,1o fie aproximasse o verão, eu e ll'linhas filhas fomos (His~nr os meses de 8&tembro, Outubro e parte de Novembro à minha terra natal; pel'to <·Orl'!() estava da Fátima, re.'IOld fnzer o ~rulamento d()s mellB olhos com água de NoAAn Renhorn, e, gruçu à Vir~em lhria, na m1nhas melhoras fornm-!le acentuando gradunlmente e aumentando à medida que mais laTa'fa oa

pnt~tano, natural da tràguesia da Ribeira de Ntsa e re:,iuente na Cidade de P urt alegre, na freguesia de S. Lourenço rua. Marquês de Pombal, n.• 9, padece~ de reumatismo mais de quinze anos, fazendo o trataiOOnto que vários médicos da mesma cidade de Portalegre lhe indicaram e preiscreveram, e tendo, durante quatro anos, ido a banhos, não obt4i!ndo nunca ~Ulívios para. a. sua enfermidade. Nestas oircunstfmcias, bastnnte aflitivas, sujeito ao !oito e bJ!hiclo de movimentos, nas pernn.s, recorri com tôtla a fé e confiança, a Nossa Se~l10ra do Rosádo de Fátima, em Julho de 1927 prometendo ir, pcss.oalmente, agrad~r-Lhe com a minha família, se me curasse. Nossa Senhora atendeu o meu pedido e as minhas lágr •mas. Em outubro de 1927 :fui à Oova da Iria, com a minha família em reconhecimento da graça da cura ~ue Nossa 8&nho~a me fêz, pois até boje nunca mais sofr1 de dores reumáticas e tenho continuado a ir à Cova da Iria. I sto que declaro é a expressão da verdade. Tôdns as graças que dou o 11 minha família. são poucas <>m re<·on het·i mentn dêste benefício que Nossa Senhora me concedeu.

nós como em terras estranjeiras, e lo\, como aqui, vai dando os mesmos frutos de bençãos para os confrades que nela se obstam, e que fiéis a seus estatutos, se tornam mais dignos das bençãos do céu. Os anais de Confraria de Nosso Senhora da Fátima que me foram enviadoe dur.uate o ano de 1930 perfizeram um total de 4·495S6z. Desta quautia foi necessário gastar ú77$oo, de maneira que houve um lucro do 4·428$':2 a favor da Confraria. O artigo 4 do~ estatutos determina que metade do rcdirnento seja empregado em missas, segundo os fiéis da mesma Confraria, fins•que vem emprcssos no artigo 2. 0 dos mesmos estatutos, e que a outra metade seja para o culto de Nossa Senhora. Em conformidade com êstc artigo, com a quantia de 2.214$3r, metade do tota.l, f6ram celebrados pelo Rev. Clero do Patriarcado 369 missas, e igual quantia 2.214SJr foi entregue ao Ex.mo e Rev.mo Prelado de Leiria, para ser aplicada no culto de Nossa Senhora da Fátima. Tiveram parte em tôdas estas 369 missas os confrades vivos e defuntos, e se, como a. fé nos ensina, uma só missa é suficiPnte para santificar toJo o mundo e até milhares de mundO!!, que riquezas espirituais nos não terão advindo só da confraria no ano q ne passou?! l\1as estando no principio do novo ano procuremos aumC'ntar nosso zêlo. E' certo que os Srs. Colectores e Colectoras tl'em s1do muitíssimo zelosos no espinhoso encargo que têcm, mas a Virgem Santlssima não lhes deixará sem recompensa a mais pequenina aq·ão que por ela fizer~m. e com êste pensamento mais zêlo terão ainda se isso fôr possível.

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O pagamento dos anuais pode ser feito a qualquer altura do ano, mas talvez, para evitar complicações; aos colectores, porque Leopoltlo Augu3to Mourato muitos, não sabendo escrever, tem de pedir a quem lhes tome os aponta.mentos, paAgrndecem mn1s a Nossa Senhora as ra evitar essas complicações, digo, talvez pessoas ~Seguintes:fósse pratico o sPguintP: -fazerem-se os - Albina dos Santos, a saúde alcança- pagamentos das quotas, de prtferencia em da para uma pessoa sua amig:\. dois meses, por exemplo em Junho e De-José Augu:;;to B. C. P•uto, dos Açô- zembro. res, uma graça teJniJOral. Se assim se fizesse tinham menos traba- D. Rosa M. do S. Vieira. Marques lho os Colectores c àlém disso teriam tamde Lisboa, agrade<.-e a Nos:>a Senhora ~ bém suas contas bem organizítdas, o que ter proporcionado um mécllco que · desse é muito para estimar. com a doença de uma pessoa sua amiga, Isto é apenas um parcere meu, de maquo há três anos apenas se alimentava de neira que, praticamente, aceitar-se-hão esleite porque trntatnentos errados lhe ha- sas esmolas em qualquer altura que veviam causado intoxienções e a obturação nham. do p 1loro. -Maria da Piedade Fernandes, agradece a Nossa Senhora o tê-la livrado de ser sugeita. a uma operaçüo cujo dia estava já Despêaa combma.do. Ao chegar êsse dia. sentin-se Transporte 244.U6$0õ quási restabelecida do seu mal anterior. -Emília Cortez Marque.~, agrndece a Papel, compos1çao e impressão n. 0 100 (61.000 exemNossa Senhora o ter um seu filho c.-onser3.277$00 vado a vista nos dois oli10s a pezar de plares) . .. . . . .. . . . . ... . . . ~um deles ter entrado um estilhaço de Franquias, embalagens, transporte, gravuras etc... ... ... 1.(75$70 metal dum tiro de espingarda com que Despeza com a a.dm1nistração fora at1ngido cnsualmente. em Leiria ... .. . . .. ... ... ... 798$00 -Maria do Unstelo Ribeiro TeleS, agra.dece uma graça recebida por intercesTotal 24.9.697$65 são de Nos~a Senhora. Donativos vários -António de Almeida e sua esposa, dos Açôres, agradeeem a saúde alcançada Manuel da Silva Quintas- França, 50 . para sua f 1lha Ana que há dois anos so- francos; D. Cândida Mota de JtJSu~­ fria continuamente. Tramagal, 20$00; Ma.r1anu Lopes- Ma-Maria do C. M. Barrela, agradece tozinhos, 20$00; P.• Joaquim Matias Siduas curas em fu\'or de sua. filha Maria mões - Avit~, 100$00; Joaquim da Silva Júlia. Uo.rvalho Júnior- Lisboa, 15$00; D. I r&- Augusta da Costa Lobo, agradece a ne Borgiauui- Brazil, 41$5U; D. Maria cura duma doença que teve em Maio de Júlia J. d'Ol•veira- E vora, 2U$UO; U. !to. 1929. sa Pa1s Vieira -•Fronteira, 2U$00; .P.• - Maria José Ida, Zelndora do Apos- João R. 'feixeira. ele Mu·a.ndli- Brarál, tolado em Avis, agradece diversas graças 521$00; D. Muria Saturnino M. U. Barrique Nossa Senhora lhe alcançou. ga- B. Beira, 20$00; P.• lUunuel Mari-Maria José Zumitt de Passos, agra- nho- Foz do Douro, lOú$00; D. Lucinda dece uma grnnde graça que alcançou por Magriço Uout.nho Martins- Ahurelhos, intremédio de Nossa Senhora. 20$00; D . .l<'e!icJana P .a de Lacerda Ca.u- Uma pessoa que sol'riR dolorosamen- per -Lisboa, 50$00; António (;oelho de te da gnrganta agradece a Nossa Senhora Sousa- Paredes, 105$00; António Gona sua cura e pede tU>e leitores da uVoz da çalves Vart~la Ramos- S. (ÀJmbad..~o, Fátiman que lhe ajudem a agradecer 17$60; D. Alzira 1'11nenta de Sousa Gumes também. - Braga, 15$00; D. Maria das Dôres de - AmPlia Ferreira, dos Estados Uni- Castro P .• Lopes- V. Nova de t'osl·ôa., dos, agrndece a cura duma menina f ilha 20$00; Heitor P.• de Brito- Porto, dum prote~tante dos E'!tadoa tTnidoe a 15$00; António Martins Pereira- Vula<1ual sendo doida e quási cega ohte"e de do1 20$00; D. Amália 1\tendt~s de ~!acedo Nossa Senhora a ruro. de!!tE's dois mnles - Trus os Montes, 30$001 D. 1\faria do pelns orn~-ões da mesma Améba Ferreira (:armo ('ôrle Real - Põrto, 20$00 ; D. E' de mais pessoas de bem. Fernanda Lopes de Melo - Pôrto, 20$00; D. Rosa de Olive1ra Miranda - L sl>otl, 2<'~00; Mn nuel C.:oelbo de ReE<-~n Rnrl!eSPenafiel, 50$00; D. Pnlm1ra U. 1\l.,unnho Seixas- E'nro, 15$00; P .• JoRé tle L1ma Machado - Vila do Conde, 272$.)0; D. Beatriz d'AsRnnçiio Cnrduso P.• - Jlh avo, Como já fiz o ano passado, venho neste 20$00; D. Maria floclr ll!lles Mac i4>i ramês prt>star cont.'\!1 do rendimento da Con- Lisb<Ja., 15$00 ; O 1\Iaria l<'ilomE'na Macieifraria e levnr ao conhecimento de todos o ra- LiRhoa, 20$00; "Cm polire políC'ia de fim que tiveram as mens.o'\lidades que par~ Rra.ga, 20$00; Jn1me de O.- Semim\rio l'la démos. Esta arvorezinha plantada de- de Funchnl 60$00; D. Mnria Cri, t •na Vibaixo das vistas da amavel Senhora da Fá· cente- Barcelos, 150$00; D . 1\fRrin Aur&tima vai lançando suas raizes tanto entre lia Franco Cunha Matos- Deira Daixa,

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Voz da Fátima

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Contas da Centraria de Nossa Senh:Jra de Fá lrna

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VOZ DA FATIMA 15100; João Bernardo Matos- B. B., 15$00; D. Maria Emília Teixeira Berneaud - Lisbu·J, 20$00; Manuel Marques Morgado- L•~l ,a, 15$00; D. Elvira da Cruz Côrte- F, nchal, 150$00; José ::\1aria Mal~eiro- Ma.'eira, 20$00; D. Conceição da S~lva Povoas - R•o Tinto, 15600; Elias da. S•h·a Machado,- Guimarãos, 60$00; D. Ema Santos Alvo.. - Odivelas, 15$00; D. Maria Clementina. .:. "-reu Magalhães- J,isboa, 15$00; Condessa ao •\ova GoaLisboa, 20$00; M.m• Maria do LivramentiJ- Senegn, 15$00; D. Maximia.na Vieira da Motn. ·- J>orto, 20$00; D1rectora. do Ho..•pital do Alpedrinha, 115$00; D. Rosn Gertrudes- Lishoa, 20$00; D. Mana Fo· licidade Figueira do Sousa e D. Felicidade :Figueira de Sousa · - Guimarães, 50$00; D. Rosa &abra· da Cruz- Curin., 15$00; P.• António }'ialho Prt>go Calaoote- Alcaoor do 8al, 20$00; D. Herminia Teixeira Loncn.<stre- Lisbo:l, 15$00; D. Maria. lzn hei Mendes da Costa J,opes Russo Ca.ber,·o do Vide, 25$00; D. Maria da.<; Dõre:; Guichar- Taboaço, 15$00; P.• J()l;é Dias Vnz Mapolooim- -V. Franca. de Xira, 25$00; Jacinto Corroia - Geraldes, 20$00; P.• Tomaz do Aqumo SilvaresCarvalhos, 150$00; Zulmira. dn. Mota Go,. lhn.rdo- Penamaror, 115$00; D. Inêz da Fonseca- Foz, 25$00; Maria da Conceição Corron.- Mntozinhos, 15$00; Distribuição na Foz do Douro, 25$00; P .• Avelino Domingues- Tnvira, 20$00; Manuel Sabino Marques- Oeiras, 70$00; :Mi,<;<; F lora Marques- América, 2 dolars; D. Candida Corlêz- L isboa, 50$00; TI. Maria Augusta Pato- Touro, 20$00; D. Maria Basto Vasconceid,'>- Porto, 20$00; P .• Raúl Cnmacho- Ohina, 20$00; Jcr ~e de J,imn~~ Machado - Açoros, 20$00; D. Maria do Na.~imf'llto Madruga- Aço~. 20$00; D. 1\farin. Corren.- Forragudo, 30$00; D. Belizanda. do J esus Miranda- Brazil, 30$00.

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AMaternidade de Maria Santrssima l QUINZE SÉCULOS DE ÉFESO

Santa Maria, Mãe de Deus_ O scctro de David passara para mãos de estranhos: governava, em Israel, Herodes o grande, idumcu. As 70 Semanas de Daniel eram passadas: era chegada a plenitude dos tempos.

E foi envtado, da parte de Deus, o Anjo Gabriel a uma Vtrgem desposada com um vartio por nome José, da Casa de David, e o seu nome era Jfaria. E aproximando-se d'Ela o Anjo, diz: .Ave, 6 Cheia de graça, o Senhor é contigo, Bendita és tu c11tre as mulheres Tu conceberás e darás à luz um filho que chamarás Jesus. Este será grande e será chamado o Filho do Altíssimo O Espírito Santo descerá sobre ti e por isso o qtte nascerâ de ti, Santo, será Chamado Filho de Deus. E Maria disse: eis a escrava do Se~Zhor: faça-se em mim segundo a tua palavra. Estava consumado o mistério: o Filho de Deus, a quem o Pai gera desde tôda a Eternidade, será também, doravante, o filho dos homens. A natureza divina c a humana, embora permanecendo sempre as mesmas e inconfundiveis, começarão a subsistir numa só e mesma pessoa, a Pessoa preexistente do Verbo, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. J esus Cristo, Aqttêle Homem que os Judeus apontavam como o carpinteiro e filho do carpinteiro, é verdadeiramente o Filho de Deus, é Deus. Maria, a esposa de S . J osé, Nossa Senhora, é a Mãe de J esus, é a Mãe

de Deus.

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Corria o ano 429 da era cristã. Ouvia-se ainda o eco das diabólicas afirm ações de Ario e d os m aniqu eus . Num dia d e festa, em Con stantinopla, os fiéis, ávidos d e o uvir a sã d ou trina, ench iam, por complet o, as vas-

tas naves da maior Basfli":: da Nova Roma. O metropolita Nestório, a quem cost umav;:>m recorrer as suas ove)h as, que tremiam ~iante das blasfêmias ccdos novos judeus c partidários de Caifaz)) _ os Arianos, acabara a função litúrPica

são levados, em triunfo. aos hombros dos fiéis, 'à luz de archotes. Cristo vencera a heresia, Maria, a dôce Mãe de Jesus, triunfara de Ncstório. De todos os corações, saia êste grito unânime, cm tom de saüdação e de súplica:

Santa Maria Mãe de Deus...

Q'

e subia vagarosa c solenemente a Cátedra da Verdade. A sua eloqüência arrcbatadora fascinava os ouvintes- o seu todo de majestade dominava a rcligiosa assembleia. Todos os ouvidos se preparavam para o escutar. Mas eis que, nêste dia, uma desilusão amarga ia ferir todos os corações. Nestório transforma a Cátedra de Verdade, em Cátedra de pestilência. Os. fiéis entreolh am-se: aquêle sentimento íntimo que o Espírito Santo derrama nas almas e . • ti as f az prescn ti r o erro, a mcn ra, nao chegara ainda a compreender o alcanCC das obscuras afirmações do seu Bispo. Só se sentia que aquilo ' não estava d · ôd b em. ,... momentos epo1s, t a a dúvida se dissipa: Nestório blasfemava de Maria. Eusébio Dorileu, um simples fiel, levanta-se, no meio de ovações de tôda a assembleia e proclama as grande-

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Eis, a leves traços, o acontecimento que, há mil e quinhentos anos, encheu de alegria a cristandade inteira c se repercutiu pelos séculos em fora, CUJ.O Centenário é, para todos os cristãos, um motivo de renascimento espiritual, pela devoção a Nossa Senhora, sobretu d o para n ó s, que somos o seu povo P redilecto.

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M •t •d d f uI o cu I a o .

' UJO.'l. manhã. da quuresnm de 1870, entrou nn i~rejn. de Santa Maria, om Ma.drid, um operário, chamado João. Dirigiu-:,e para o confessionário dum bom religioso, que pelo seu zêlo e esmolas quo dava, ern. o p rincipal sustcntaculo duma grande casa de Beneficência . Apenas azas de Maria. Nestório, não responde : joelhado, João disso a.o confessor: Dô-me vocifera injúrias e ameaça. liCt'nça, padre, de dizer que não venho Terminada a pregação, o povo sai. confessar-me. - Elítiio, que fazer ? O assunto das conversas eram os acon- Ouça: Ilá. muito tl'mpo quo minha mulher andt\ a instnr comigo para me vir confostecimentos daquêle dia. sa r . Todos os dias me repete n. mesma Nestório, apesar de tudo, não tinha c·antiga, chamandcrme hcreje, ímpio o exsido bastante claro c preciso nas suas comung:tdo; e eu, não podendo viver nesafirmações. Mas avolumava-se a fama ta situação, resolvi vir ao confessionário, afim-de que minha mulher, que me acomde que não eram rectas as su as ideias pa.nhou à igreja, im.aginn.<;SO que me conàcêrca da União H ipostática e da Ma- fessoi o me dt>ixe em paz desde agorn.ternidade D ivina, de Nossa Senhora. Mas, diga-m<', João, porque é que tendo Era necessário ouvi-lo, de novo, c vêr cumprido todos os anos êste de>er de cri~;tão, vem hoje representar uma comédia? até onde chegaria a sua audácia e im- - Padre, já que mo pergunta, vou dipiedade. O momento não se fez espe- zer-lho com franqueza.. rar. Ncslório, por boca qum seu repreDe todas a!! verdade!'! rehgiosas a do sentante, afirma categoricamente a he- infcorno em. o que mais me f:~z1a conter e and:tr ma1s direito .... mns, como t>st:í agoresia: Nossa Senhora não é Mãe de ra~pro 1 ado que- não há inferno. dis'>e coDeus! I I migo: Para que hei-de ir conf('t;sar-me? Um grito de horror e reprovação se Tanto mais que nada f1z cont.ra a lei na.levantou unânime cm plena Basílica: turnl. .. - E coomo que ''t>rifiquei que não h:í 1nferno? Li-o num !Jvro do Roquo N cstório, ?l~femo! E os. ?éis armai?- Garcia (Jinc pt>nsaclor espanhol) 0 em do-se da umca arma Ieg1tima em tats outra~ fõlhus que no ('Jub distribuem graci~cunstâncias, protestam saindo da Ba-~ tuitnm~nte nos ope_rános. -;:E r.in-se no sílica para não mais lá entrar cnquan- <t.~w chvRm essas fol!1ns e usse h no? -:to ali fôsse h . · Sun, padl'<', porqno dtzRm a verdade e ~no O etestarca. 0 t>vangelho elo po,·o, melhor do que os M'rmõe-s dos Padres. - Ohri~nclo pelo * * t·umprimnto que mo faz t Mns ~;ai)C quem . . é Iloquo Garcia e os outros, que ensinam 1 Pas.c;aram se dOIS anos. :Éfeso VIa cn- tais coisas?- São homens sábios, tanto trar, pelas suas portas, cêrca de 200 <'()mo vó<>l- Pois Yá J:í. l\fas, diga-me: Bispos de t odo o mundo. L á chegaram ~ào mais sábio~ do quco S. Agostinho,. S. _ Tn.maz, D~lmes ,c todos os gran~es f1lótambém os enviados do Pap S C . . . . . a ·. e 1es sof~s de nnte se<·ulos, que ucoredltaram 0 tmo. dots B1spos Ar cádio e ProJecto e cons1nut·nm 0 dogmn. elo inferno? ls..o;o não o direi; mas dizem-no~ tão s:íb.o-< qn~ nó'l O presbítero Filipe. As sessões multiplicam-se; esclarece- podemos bem cr?r neles, nós que tomos se a doutrina f t'd t estudos dessas co1sas.- E d1z-so 1gual· • azem-se repe 1 as en- mente que são tão virtuosos e tão santos tativas junto de Nestório para que se que para não diz-erem uma. mentira. s~ submeta e se apresente ao Concílio. capav.e, de se deixo r mntar e quo fazem Tudo inútil. O heresiarca persiste no mila~res para. provar o. verdade elas suas ê noYa!l doutinas? Jsso ninguém o dirá.rro: o seu orgulho não lhe permite Então, porque ,·os fiais nêl<'s mais do que baixar a cabeça. nos doutores da Igreja, nos ApÓstoloe e Finalmente o dogma é defenido e n.té mesmo om .Je~us Cr1sto? ... - Não sei Ncstório deposto. <tuo hei-de dizRr a 1sso; mn.q nssl'guro-vos tenho ou>ido tantM coisa!'! contra os paE' ' com o coração a sangrar, dizem edres t> contra o inferno, têm-me dado tanos Padres do Concílio, qtte nós, instru- tas razões, que ó impossíYel que sejais mentos de Nosso Senhor J estts Cristo, vós que tenha i!! razão . -Mas, quais são a qttem Nest6rio ultrajou, 0 declara- t>~saq razões?- Nesta. hora não as t<mho d p t d ber.n presente~. mas dir-Yo-las~i quando mos e os O a dignidade episcopal qniZI•rclc-;, e vereis quo o infrrno não pnse de todo o corpo dos Bispos. sa duam lendn. indigna de ser acr ooitnda <CSe alguém negar... que a Santissi- em nossos tempo<~. - Po1s olhe meu filho, ma Virgem é Mãe de Deus, seja aná- e~sn <lesoobertn, int.cressn-me mail! a mim tema)) . do que a. si. Rabo que não ganho nada em <'"tar aqui A carta do Papa S. Celestino ao horas e horas, de manhã até ~~ t:1rde, a Concílio, mandada lêr por S. Cirilo, gastar a saliva o a exrrcitar n. minha paseu representante, confirma as decisões ciênc~a. romo J oh. tomadas. Os Padres, ao findar a lcituTambém poucoo interes»<' tenho em ir confessar os nndrajosoc; dn. casa do honera do precioso documento, exclamam: ficência e os tís1~ do hospital. .. , e, se Esta sentença é justa. Glória ao novo me chamam n do.'lhorns do. noite, outro P aulo, Celestino. Glório a Celestino, não enoontro que não ~ja algum catarro, d d Fél ou uma pneumonia dupla, <"orno a que aguar a a ... · panhei à três meses, indo sob neve e água. L á fóra, comprim e-se a massa enor - confrssar um pobr<" V<"iho que estava. nas me d os fiéis que, ao ou virem a boa últirn.as ... Enfi~, enoarreg~, J oão, de n ova d a conden ação d o h eresiarca Nes- penetrar bem nas r azões que se tem destório , irrom pem em gn'tos d e alegria. coberto para. não acrooitnr no in fer no. Voltará domingo que vem, com esses arOs Bisp os, acla m ad os d elirant em ente, gumentos, p ois quero oprocia-los bem. Se

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o inferno lhe impõe o dever de se oonfeasnr, n. mim impõe a. dupla obris,taçâo d4 me confessar também e de ouvlr da c:onfissão os ou troo... -Padre, fala a sério ou está n. zombar de mim?- Sério, mou nmigo. (Jull hene· fício posso eu tirar em comfe,qur e em mentir, afirmando que há 'lm infornr., be ôle não existo I Simplesmente, lhe H ·cc>mendo uma coisa. Não venha. com duvidas, porque sabe que, em caso de duvida se há inferno, ou se não há, é preciso tomar o part'd 1 o m.'l.ls seguro, para. se nao expor a cn.ír no fogo eterno.- Fique descançado. Eu interrogarei as pessoas maia ilustres a. respeito do que há no corto sóbre t,tl ns~unto o deixarei de lado tudo o 1 mcer · to on d uv1'd oso. que 11ouver to Pot's hcn1 Interrogue ou ·~us •a'bt'os ~ res · ·' ·~ · ~ peito das coisas seguintes: }.o Se eles podem provar com. evidenc1a que Jesus Cristo (quo tantas vozes f~ 1ou d o m · f erno ) , nos en~anou ou se enganou a si: 2.o Se eles pro,·am que também, foram impostores os doze Apóstolo~ e todos oe Santos doutores, sábios e filósofos da Igreja, que, durante dois mil anos, tem \'indo ensinando êsto dogmn; · r·1m'dad e 3. 0 Se demonstraram que a 111 de mila~rt>s, feitos para acreditar a verdado cnt61ica, que t>nsinn. a existência do inferno, não passa dum êr ro e duma mentirA. 4.• Se julgam o dizem se é contrário ou não á razão e jnsti~·a que os mn.us e os laclrões, que não fornm castigados neste mundo, sofram noutro; 5. 0 Se eles provam, finalmente, queRoque Gn.rcia, e companhia, tem mnis aut~ t·idodo para. definir êstc nrti~o t> merecem mais <"rédlto do que Jesus Cristo t> do que os Apóstolos e todos os doutores t> sábios do <"atolicismo.- Não sei, padre, se podel'<'i obtl'r tôdas c>Rsas provas quo são em número do coinco, como os dodos da mão, mas che~nndo a cnsn, tratarei do as escorevt>r para me não esque<>er nenhuma. Du rante oito dias o pobre J oíio trouxe n cabeça em apuroq, lendo o relendo o lil'l'o ele Roque Garcia., questionando com os seus amigos do Club. Entretanto, não podo encontrar nenhuma daquelas cinoo provas, que desejava para satisfazer o pQ.. dre o dar-lhe a certeza de que não há inferno. Voltou no f1m dn. semana ao sou conf('o;sor e disse: -1\tt>u pn.dre, nunca temi t.nnlo o inferno como nestes dias. Ninguém pode dar-me as provas C'!a.ras e sati~fntórias, que V. Rt>v.m• mo pl'din, po,. ra não crêr mnis 110 inf<'rnO e V Rev.ma pode dedicar-~ a. outros trabalhos e ocupaçiws. TPnho interrogado os meus amigos do Cluh, e, Pm lugar de me apres~ntarem rnzõe~, H""JlonclerÍim com mofos o insultos, rindo dt> mim t> do inferno ... Eu, porém, enh•nclo que não basta r1r do inferno Jlllt'n nos vermo<J livres dele. Sem o deixar finda r, o padre abra~~tlll estroitamonto João 4' lhco disse:- Está bem, meu filho, ,.t>jo que compreendes o que resta faz(\r a um homom sensato, que se ach<l no horroro perigo elo condenação etenm . .Joíi.o confc..qsou-se e tôdns os suaa • clth·idns e reN>ios desapareceram. Voltou par11. casa, e desde então te,·e alegria. no rom~·íio co... Pnil' com a mulher. Quanta& pessoa-; IHí por aí nas mesmns Clrcunstâncias, com ns mt>~>mas dtívidas que João no 1 com<'<.'O dosta hist6ria I 1 1

BAILES cUma ~;enhora da sociedade pergunfxnt. um dia a St!o Franc isco de Sales se para tazer a vontade a se11. martdo, ela pode;ria assisttr uma ve6 ou outra ao batle. - Dou-lhe licença, respondeu o Santo, mas com a eondtçao de pensar na mo, te durante rodo o tempo que lá estiver. I nterrogado, um outro dia, s6bre o que éle pensava dos bailes, o santo respondeu: «0 que penso dos cogume!os; os melho;es nt!o valem nada, ! Encontramos as mesmas idéias, 8'6b~e a dança, expostas por um mundano que sabia muito bem o que se passava no baile: as suas palavras st!o as seguintes: «Nunca duvtdet de que os bailes e as danças ncfo t6ssem muito per igosas. Encontram-se aJ pessoas que apenas poderiam resistir na solidt!o, e por isso elas n t!o podert!o satr vencedoras de um lugar onde t udo est a disposto par a excitar cu suas patxões., Quem quiser vivar como c:rtstt!o neto pode treqúent ar os bailes.,


Ano IX

L e i r i a, 1 3 d e M a r ç o d e 1 9 31

N. 0 102

(COM APROVAÇÃO ECLESIÁSTICA)

Dlr1etor • Pro~ri•t6rlo: - Dr. Manuel Marques dos Santos l!mp,lsa· I!ditonife Tlp. UniAo Grãflca, T'aressa do Dtspaclw, 16- U11boa

Ad•l•l•triHr: -

Padre Ant6nlo ·dos Reis.

Redutlo 1 Atlmlnlstraçlo: Semlnlrlo de Leiria

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Crónica de Fátima é o trono mais belo e mai·s esplendoroso de piedade a amor filial erguido ·sôbre a terra ao Sagrado Coração de Maria Imaculada, Rainha do Santíssimo Rosário. ":f.'óra ávante Fátima élindestrutivel. Seguindo as pisadas de sua irmã mais velha- Lo urdes, que há quási um século, do alto da sua basílica, lança um repto ao positivismo ateu, Fátima torna-se cada vez mais gloriosa e arrosta, tambêm ela, vitoriosamente, com o ódio e a incredulidade., ~ ..,

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F~cho

do optisculo «Notre-Dame de Fátima»:por GasJ>a".Pisarro, S.J.

A liturgia da Igreja no dia da pri· to dos Prelados diocesanos e com a corrência desta festa com o primeiro , aprovação do Santo Padre o Papa Ur- dia das aparições. meira apariçio. De-certo será. permitido ver em bano sexto, sendo a festa da sua detam singular co:íncldêncla mais um A Primeira aparição rea.l.izou-se no dicação celebrada em Roma no mesd1a treze de Maio de mil novecentos mo dia em que é celebrada em Lis- lndfcto da sua sobrenaturalidade. e dezassete, à hora do meio <!ia so- boa. Portugal e o I maculado Coraçio de lar, quando os pastorinhos andavam brincando e não podiam prevêr o que Maria. Privilégios da i~reja dos Mártires. ae ta passar de extaordinârto. Fâtima estava, na ocasião das apaNo dia treze de Maio do con-ente Esta igreja é a primeira da capital rições. incorporada no Patriarcado de portuguesa em que, depois da recon- ano, em que passa o décimo quarto Lisboa. O calendé.rto diocesano marca quista, se celebrou o culto cristão. para êsse dia, como festa própria e Por êsse motivo, a pedido diOs Bispos privativa, a festa. da dedicação da seus titulares e dos reis de Portugal, igreja de Santa Maria dos Mé.rtires.,~.. os Sumos Pontifices conferiram-lhe Na época da reconquista crista. da prJ.vllégl.os extraordiné.rios. Peninsula Ibérica, o fundador da naA partir do ano de mil oitocentos cionalidade portugúesa, D. Afonso e cinqUenta. e um, por concessão de Henriques, tendo Já conquistado aos Sua Santidade, o Papa Pio IX, de mouros quásl tod'o o território si- saUdosa memótia, esta festa, que postuado ao norte da foz do Tejo, pOs sui oficio e missa especiais, celebra-se cêrco à cidade de Lisboa, e, com o com rito duplo de primeira classe e auxmo que lhe prestou uma annada oitava na própria igreja e oom rito de cruzados que se dirlgtam à Terra duplex de segunda classe sem oitava Santa, apoderou-se dela depois duma em todo o Patriarcado. luta renhida, em que pereceram também muito cristãos. Um grande sinal no Céu A protecçio da Rainha dos Anjos As primeiras palavras do próprio, O valoroso primeiro rel da dinastia no oficio divino, sâo as que fonnam afonsina tinha implorado fervorosa- o verslculo e o responsório de véspemente a protecçâo da augusta Mâe ras: cSatstes para salvação do vosso de Deus para a sua heróica emprêsa povo, alegra.l-vos, para salvação com e prometido que, se ela fOsse coroa- Cristo, alegrai-vos~. A primeira antifona de laudes diz da de êxito, mandaria ediftcar duas basflfcas em honra da Santfsstma. que apareceu no Céu um grande siVIrgem, uma na parte ocidental e ou- nal: uma mulher que tinha o sol por tra na parte oriental da cidade con- manto, a lua por escabelo e na cabeQUistada. Conclufda a emprêsa, com ça uma corOa de doze estrêlas. O hino de vésperas proclama que a felicidade, deu-se pressa em cumprir o voto que fizera e ordenou que na Virgem Santfsslma se eleva entre os basUlca ocidental fOsse colocada a astros. O versfculo e o responsório Imagem da Virgem San tfssima, cuja tnslstem no motivo da sua vinda. Fipresen<:a no campo de batalha, aonde nalmente a antffon.a. do Benedtctu8' fOra levada por um dos chefes, quan- dtz: cBemdito seja o Senhor, que por • c1o o êxito era ainda incerto, tncutlu meio da bemaventurada Virgem Manos soldados cristãos uma coragem rta visitou o nosso pOVO e a nossa citam grande que lhes te~ alcançar dade e nos libertou da mão de todos aqueles que nos odiavam e d1rtg1u os ntórta. Como nesse tempo era costume nossos pés para o caminho da paz~. ehamar mârttres aos soldados cristãos De resto, por todo o oficio, são conque morriam em combate contra os tinuas as alusões à acção benéfica da lnfléls e esta. basfllca tivesse sido Rainha dos Anjos em prol do seu poconstrulda no local onde os seus ca- vo, de quem é Padroeira, e à alegria, O. José da Cruz Moreira Pinto c1âveres estavam sepultados, começou confiança e entusiasmo com que êle a ser vulgarmente des1gnada pelo no- a aclamava nas suas apoteoses de Fé Sua Ex. ela visitou o !:Jantuário de me de igreja de Santa Maria dos e piedade. Fátima, no dt'a rode Novembro de !41\rtires, titulo que se conservou até E' em extremo consoladora para toaos nossos dias com o consenttmen- diQS os católicos portugueses a conI9JO e a{ celebrou a Santa Missa

aniversé.rio da primeira aparição da Virgem Santfsstma aos humildes e inocentes pastorinhos de Fé.tlma.. Portugal Inteiro será consagrado, 80lene e oficialmente, ao seu Punasúno e Imaculado Ooração. Assim foi, mercê de Deus, definitivamente resol't'ido, na mais perfeita unan.im1dade de vistas, pelos nossos venerandos Prelados, na sua última reUn1Ao extraordinária..

Já consagrado ao Santlsatmo Coração de Jesus, cuJas chagas estão gra,vadas na gloriosa bandeira das qutnu. tomava-se mister que o noSSo pala fOsse lgua.lmente consagrado 11.0 Q>ração da sua Mãe Imaculada.. Esta noticia tão grata e tão co~Ui>­ ladora, percorrendo de norte a sul e de leste a oeste todos os recantos do terrttórto nacional, faré. sem dúTlda vibrar de intensa alegria e de ardente entusiasmo a alma cristlan1sstma da Pátria, tão profundamente p!edoaa e tão devota da augusta Mãe de Deua. Impõe-se desde já,. wogentemente, a orgar.rlzação dutna cruzada de oraçOee e de sacriffcios, para que êsse fausto acontecimento constitua o penhor auspicioso duma chuva coptoslsstma de graças e bênçãos de tOda a ordem sObre todos nós e sObre o mundo Inteiro. Nesta hora de grandes lncertesas, em que se debatem os problemas mats angustiosos para a vida daa nações e em que a humanidade desvairada se encontra à belra dum abismo sem fundo, no mais temeroeo tournant da sua história multl-mllenar, nAo há que contar senão com a fOrça espirltual e tncoercfvel dos imponderáveis para impedir que ela se precipite e pereça sem remédio e para sempre. A sociedade portuguesa, d1v1d1da em numerosos partidos e facções, que se degladta.m mutuamente oom o mata vivo encarntçamento, assenta, como o resto do mundo, na sua calma aparente e llusória, sObre um vulcll.o ace!Vl de ódios e de ressentimentos a euato represados. Só a Virgem Bemdita, excelsa Padroeira de Portugal, que, desde o intclo da nossa naclonalldade, nos amparou sempre com a sua eficaz protecção maternal, nos poder!\ salvar de tantos e tão grandes perigos tm.lnentes, restituindo àa almaa i. pu e a


VOZ DA FATIMA

2 tranqüllidade perdidu e 1n8pirando aoe corações ulcerados pelo ódio e pela cólera sentimentJos de benevolêncla e de carldade crlstf.. Oremos, pois, para que, por sua vaUosa tntercess~o. como celeste Medianeira de todas as graças, o Senhor, na sua 1nt1n.tta mtserlcórdla, se compadeça das nossas desditas, fazendo que, a terra de Marta, em pleno coraçlio da terra de Santa Marta, todos oa prtugueses, prostrados a seus pés, numa homenagem solenisslma de piedade e amor fllial, se abracem e fiquem unidos para sempre num amplexo verdadeiramente fraternal. As oomemorações oficiais. O dia treze de Fevereiro, &O con'rárlo do que se esperava, amanheceu chuvoso e fro. A-pesar-disso, a afluênela de fiéis ao recinto dos santuários, foi a.ssâs considerá.vel, na medida ern que costuma ser nos meses ma.fs concorridos da. quadra tnvernosa.. Mercê da chuva, os actos religiosos comemorativos das aparlçOes reaUzaram-se na .igreja da. Penttênciária, que regorg1tava de peregrinos. A mlssa oficial, celebrada por um dos capelães dos servltas, acolttou 0 sr. Dr. Fernando Ribeiro Vieira de Castro, juiz apesentado do Tribunal de RelaçO(:ls do POrto e presidente do Conselho Superior das Conferências de S. VIcente de Paulo de Portugal, que tem a sua sede naquela cidade. :S:ste Uustre, veneran<lo e benemérito Vlcenttno é irmão do grande Bispo Missioná.rio o Ex.mo e Rev .mo Senhor D. Teotónio Ribeiro Vieira de Castro, Patriarca das tndias Orientais. A festividade das Cinco Chagas. A estação da missa, prêgou um substa.ncioso sermll.o o rev. Augusto de ' Sousa. Maia., secretârlo de Sua Ex.• Rev ..... o Senhor Bispo de Leiria e professor de sciências eclesiásticas no Seminá.rto Eplcopal da mesma cidade. O distinto orador dissertou durante cêrca de meia hora sObre a solenidade Utitrgica do dia, profundamente crtstli e eminentemente patriótica-a. festa das Cinco Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo. NA.o se efectuaram as procissões do costume, porque o tempo não o permitiu, nem foi dada a bênção aos doentes, mas só a bênçll.o geral, porque nenhum tinha sido tnscrito para êsse fim no respectivo registo pelo Posto das vertficaçOes médicas. Muito antes de cafrem as primeiras sombras da noite, com a rã~ plda debandada dos peregrinos, já a Cova da Irta tinha voltado a ser a estância sllênciosa e recolhida propicia ao trabalho fecundo do esptrlto ele todos os que a procuram para as grandes e salutares reformas da vida ou para os intensos e preciosos afervoramentos da piedade. Apóstolos de Fátima. O rev. Gaspar Pizarro, S. J., sacerdote português residente em Louvatn, faz parte ~a numerosa plêiade dt> escritores e jornalistas, que no estranjeiro téem sido os apóstolOs de Nossa Senhora de Fátima. Dotado dum zêlo ardoroso e duma actividade incansável, pub'tca e promove a publicação de artigos sObre os acontecimentos da Cova da Il1a em jornais e revistas dos pafses da Europa Central e Setentrional, especialmente na Bélgica e na Holanda. Ao mesmo tempo, aproveitando todos os momentos livres das obrigAções do seu ministério, percorre vârlas terras, fazendo conferências eom projecções e distribuindo por toda a parte estampas impressas em diversas llnguas, à semelhança do prfnctpe dos apóstolos de Fátima, o grande hf.c;toriador alemão e lente da Universidade de Bamberg, rev. Dr. Lufs Fisher. Há pouco encomendou cêrca de vinte e cinco mil estampas em cinco Unguas e organizou, com fotografias, que lhe foram enviadas de Roma, um noTo filme de Fátima em substltuJcll.o do primeiro de que se utillzava nas auas conferêncla.s e Que jã era de!1c1ente. A génese dum op6scuJo sôbre Fi· tJma.

Ultimamente deu à estaml)a em francês um opúsculo com o tJtulo

cNos.sa. eeanGn~. de Fátima:. e o subtitulo cBreve noticia das aparições da Santisslma Vl1gem do Rosário em Portugal, no ano le 1917.:. Eis como o autor exPlica a génese desta publicação numa carta dirigida ao venerando Prelado de Leiria. cPor êstes dias enviarei a V. Ex.• Rev.m• uma brochurazlnba ilustrada sObre os acontecimentos da cova da Iria. Fizeram tantos pedidos de cnotfces des apparitions:. que não tive outro remédio senlio refundir e corrigir um pouso os artig-os publicados, reduzindo-os à fonna de brochura. Desta sorte, visto nlio se. tratar de nova redacção, nlio foi necessârta nova censura. E como Nossa Senhora abençoa vislvelmente a propaganda, o impressor lnteressou-se pelo trabalho e tomou a peito fazer uma brochura tanto quanto posslvel elegante, Uustrada. com quatro ~tograflas. Mandei 1mpr1m1r mU exemplares, que ficarão por uns oitocentos francos. Mas 0 editor disse-me espontâneamente que guardava a compOSição, pois eE:tava certo de que teria de fazer em breve nova ediçlio:.. 0 ~lheto tem trinta e duas pãgira.s e estâ dividido em quatro capitulos:

I

vento, esteve no Bom Pcutor do POrto e durante a doença da Irmli Mal1a do Divino Coraç~o foi sua dedicadll enfermeira. E' natural de Gala. Lembra-se de multas coisas do POrto e entre elas do Cónego Correia da SUva de quem lhe. falei como sendo o Bispo d~ Nossa Senhora de Fátima.

Vtsaonde de Montelo

Graças de N. •Senhora de Fátima •• ••

Garrotllho Ovar 8 de Dezembro de 1930. Venho por êste meio agradecer à S. S. Virgem um grande milágre que fez a um filho meu de 8 anos de idade. No dia 23 de Feverei-

As aparições. - As peregrinações -Curas prodigiosas ·_ · Expa';lsao da devoçao no estrage1ro. As gravuras esplê n-

didas e de página, r epresentam

Nossa Senhora de Fritsma.- Os três · h n A · ras1orm os. pe1 egt tnaçao d~ treze de Julho de I9J O.- A peregn~ nação Nacs'ottal de treze de Maio de I92~

• O humilde cronista de Fátima agradece muito penhorado a gentileza da oferta dum exemplar com que o dtsUnbo escritor se dignou honrã-lo.

Prometi voltar pa.n. nLI!ulDOS ,. leTar cousas sObre Fá.tlma. Oh! como elu falarão com entusiasmo dêste eul~ que vai avassalando o mundo, às auu educand.as e às suas companheiras em rellgtlio!. ..:.

José de Pinho Saramago

mesma Senhora a quem recorreu muito afiita. Graças infinitas à Virgem Santíssima.

Doença na garganta Francisco Pereira, casado, cabo da guarda fiscal, natural da frbguesia do Caniço, Concelho de Santa Cruz, Dha da Madeira, sofrendo há anos da garganta e recorrendo a alguns médicos do Funchal que me di.ziam uns ser da barriga outros da lannge, outros diziam-me qut'l não apanhasse flia. se quizesse que o mal passasse, o que nlo no:lia fa1er devido ao meu serviço. Ven-do-me assim pelos conselhos médicos impossibilitado de sair de casa lembrei-me, como eu não me confessava há mais de 25 anos talvez, de prometer à VIrgem N.• S.• do Rosário de Fátima que mandaria dizer uma missa e uma novena e me confessaria por essa ocasião e me continuaria a confe.sar pelo menos uma vêz por cada ano na Quaresma ou na Páscoa da Ressureição, • N.• S.• de Fátima intercedesse junto do nosso Pai Celestial para que me CUl'a!M pois já sofria há muitos anos sem ter na terra quem me curasse. Graças a N .• S.• de Fátima Mãe tão boa obtive do Nosso Pai do Céu a minha cura quási completa. Cumpri logo a minha promessa e boje graças ao Altíssimo Deus e a minha Boa Mãe do Céu, ando de noite, apanho frio, e já não sofro como sofria. As vezes ainda sofro um pouquinho mas sei bem que às vezes os que elo saúdaveis também constipam, mas a :minha tosse já não 6 como era dantes. Graças à Virgem Mãe do Céu N.• S.• de Fátima que assim me concedeu a sna digna e amável protecção.

ro do ano passado às 9 horas da. noite foi atacado por um grande ataque de garrotilho e eu, muito aflita, corri logo ao médico mais próximo que me disse já estar o mal Fátima na Bélgica, muito adiantado; que lhe ia aplicar as inDuma carta do sr. Bernardo Xavier jecções mas que de nada. valeriam. Lembrei-me então de pedir a N.• S.• do Coutinho, português residente na. de Fátiml\ que lhe valesse. Comecei Bélgica, para o venerando Prela~o de Rosário a fazer uma. novena e a dar-lhe água de Leiria, datada de 8 de Dezembro úl- Fátima. Passadas algumas horas já podia. L"lo oardlaoa timo, transcreve-se o seguinte trecho falar e no seguinte quando o médico bastante interessante: cRecebi os U~ chegou ficoudia.muito Rogo a V. Ex.• a fineza de mandar P• admirado de uma tão vros a que V. Ex.• Rev.m• se refere e a repentina mudanÇf- dizendo-me que o mo- blicar na Vo.r d~ Fátima a seguinte graça que resolvi já. destino. Um irá no fim nino estava salvo o que foi verdade por· que recebi e atribuo a Nossa Senhora. das férias para um colégio francisca- que passados 3 dias estava completamente Todo o verão andei muito doente com no brasileiro aqui existente pecto da. bom graças à Mãe do C6u. faltas de ar e cansaço não podendo fau1· fronteira alemll.. Neste colégio falam nada, e quási não saindo de casa. O m6Dor aolátloa quá.sl exclusivamente o alemll.o. dico classificou a minha doença de lesão Será um bom melo de penetraç~o: Evaristo de Medeiros residente cardíaca. o que dá mais resultado é mostrar a naAntónio Vendo eu que os medicamentos iá pouo. Ilha. do Faial frbguesia de Castelo Branluz e deixar que os outros a consigam co contando 50 anos de idade, venho por me faziam e tendo a. minha primeira filhipelo seu esfOrço. Nós, os portugueses, êste meio declarar, publicamente, que so- nha apenas com alguns meses, recorri com temos de ficar atrá.s da cortina, aliás fri durante 15 anos duma dor sciática nu- confiança à minha querida Mãe de Fll.ticorreremos o risco de passar por ma perna, conseguindo com muito custo ma, prometendo publicar esta graça' ee a. chauvinistas, patriotos exagerados, e o agenciar meios para sustentar a minha nu- médicos em Coimbra me não encontra.seem nosso esfOrço ficará sem resultado, merosa famllia. nada no coração. Graças a Nosso Senhor assim mo declarapelo menos senslvel. Fui tratado pelos melhores . médicos desOs demais exemplares irlio para ta Ilha. mas nunca foi possível obter a cu- ram quando lá fui, dizendo também o m._ onde Nossa Senhora qutzer. Vou adop- ra; e como a minha doença foi de longos dico assistente que estou com o coração tar a pràtica de penetraçA.o por meto anos fui peorando mais até ao ponto de fi- sem o aceleramento que tinha, e podendG dos conventos e casas de educaçll.o. car com uma coxa saida de maneira que já andar bastante, ler, rezar e ocupar-me Um dos folhetos da cRevue du Rosai- quando ia para tomar as refeições não era todo o dia da. minha. obrigação de mãe, re• fi-lo circular pelos alunos do Se- possível sentar-me e só me podia servir do embora tenha ainda às vezes uns bocaditoe dêsse mal estar que nada é para compaminário Leoo XIII, outro vou entre- alimento deitado ou virado de lado. gá-lo com a tradução portuguesa do Mais tarde cheguei a não poder trabalhar rar com o antigo. Julgo pois, cumprir assim um dever de Dr. Flsher ao convento do Bom Pas- absolutamente nada. Resolvi abandonar os médicos por não obter cura alguma e por- consciência para com a. minha Mãe do ~. tor. que sendo pobre não toe era possível an- e contribuir para sua maior glória. Uma enfermeira da lrml Maria do gariar dinheiro pa.ra comprar os medica- Doença no sangue mentos. Divino Coraçlo. Sabia no entanto que um vizinho meu Há 12 anos que venho sofrendo de uma Cousa interessante! Conseguimos tinha mandado buscar uma garrafa de água doença forte no sangue, doença esta qae descobrir três re1iglosas portuguesas à gruta de N. Senhora de Fátima e pedi- me provocou várias outras: debilidade no uma pequena quantidade dessa água peito, sofrimento no estômago, e por tUtiextladas hã dezassete anos. Amam a -lhe para tomar com a maior f6 que me foi pos- mo uns suores frios que me retiveram de Pátria, rezam par ela e estiLo separa- sível ter. cama durante 5 meses, sendo necessário das dela. Suspiram pelo dia em que a Deus a. minha f6 não foi balda- mudar de roupa constantemente. Fui pripossam respirar ar português. Aguar- daGraças que comecei a tomar umas meiro tratada. pelo sr. dr. Silva, m~ico dam os destgnlos da Providência e es- gotaspoisde logo água principiei a. sentir alívios! que residia então em tlhavo, depois pelo peram confiadamente. Fui Jã lã-ao Agora graças e louvores sejam dados em st. dr. Jos6 ruto e vários outros, sempre Bom Pastor-duas vezes; na última todo o mundo e em todos os séculos à. Nos- sem :resultado algum. Por último fui a falaram-me de Fãttma... que tinham sa Mãe do Céu. Já vai em 2 anos que nunca Coimbra consultar o sr. dr. Rosête o qual ouvido umas referências... As suas mais S('Dti dor na perna e o meu corpo es· me declarou que a minha doença era inmAos pouco mais chegara que uma tá perfeitamente direito como era antiga- curável. pequenina estampa com um resumo mente antes da dot'nça. Um dia !alando com um homem meu coem francês. Era a propaganda do Em acção de graças todos os meses no nhecido, pai dum sacerdote, fui por ~.le nosso P. Pizarro. Que nada saolam ... dia 13 me apoximo da. Sagrada mesa da aconselhada a. que fOsse a Fátima e que de Nossa Senhora teria aparecido em comunhão. lá viria curada. Vim para ca.'la e disse ao Portugal?... Eu dl~-lht>s, contei-lhes ml'u marido; mas êle não concordou dizenMenlnslte o que sabia e como sabia. do-me que não aguentaria a viagem, devido Ficaram contentes, radiantes. Teresa Calhau Rolim muito reconhecida ao grande estado de fraqueza em que me As pobreztnhas, coitadas, Já nll.o sa- à Virgem da Fátima vem publicar uma encontrava; mas eu tanto insisti que êle bem falar a nossa lfngua. uma sobre- graça recebida: tendo uma filhinha com S('mpre cedeu. Fomos então lá no dia t3 tudo; e por s1nRI, uma destas pessoas. um ano de idade com uma meningite sini- de Maio de camionete. Ia cheia de f6 no que no seu rosto. no seu todo, de!:fAm tica e tendo o mt'dico que a tratava con- poder da Santis~ima. Virgem; porém fui Jogo t-ansparecer qualquer coisa de siderado o caso fatal a VIrgem lhe con- sem me preparar porque eu nem meeme extraordinário, é assistente no con- cedeu a. era.ça da. cura poc meio da áill& da. aabia em que consistia a preparação.


VOZ DA FATIMA Mas quando cheguei à. ~ de Leiria senti tamanho desejo de me confessar que n1o pude resistir, e disse ao meu marido que fOMe chamar um sacerdote, porque compreendi então que o confessar-me era a verdadeira preparação. Confessei-me, pois, e eegui para Fátima. Logo que cheguei à Cova da Iria incorporei-me na procissão das velas conforme pude; porém sentia uma grande secura e queiltei-me; então uma mulherzinha ofereeeu-me água que recusei com receio de me ázer mal devido a estar muito suada; po~m a mulherzinha insistiu comigo dizen•o-me que bebesse pois aquela água não fazia mal a ninguém. Bebi. Depois da protbsão e de tudo estar concluído, chegoume vontade de comer e comi com verdaieiro apetite, coisa que até ali não acont&aia, e graças a Deus e ao poder da Sant!ssim& Virgem nada me fez mal, ao contrário cio que se dava dantes. O que é certo é que vim de lá bem fiMDdo apenas com uma afliçãozita no estOmago, a qual acabou de desaparecer na 'fiaita que fiz em 13 de Maio passado a teae Santuário bendito. Trabalho, governo a minha vida e como 4e tudo tanto frio como quente e nada me iaz mal. Peço-lhe, pois, mais uma vez que se dime publicar esta grande graça na Vo.r da Ftltima para maior honrn e glória de Jesus e da Santíssima Virgem Sua e nossa Mãe Bendita.

QUisto Maria Guiomar M. Lobato de Sousa, ten4o-me nascido um quisto na pálpebra sup&rior do olho esquerdo e tendo-se desenvol..-ido extraordinàriamente e quási resolvida a deixar fazer a extracção que os médicos me impunham recorri com tOda. a confianfll. e devoção a Nossa Senhora prometendo publicar a graça se ela permitisse que o mal desaparecesse sem intervenção cirúrgi• · Principiei a colocar sóbre o quisto pa.bos de água de Nossa Senhora e com tão feliz resultado que em breve o quisto abriu eomeçando a despejar o pus até ficar inteiramente curado. Hoje estou completamente bem. Bendita eej& Nossa Senhora de Fátima.

carta de agradecimento Benguela (Africa Ocidental) 26 de De.embro de I930. Ex. 1110 Snr.

I

Cheia de reconhecimento e gratidão para eom a Santíssima Virgem, venho para sua flória e cumprimento da minha promessa, pedir para mandar publicar na Vo.r da Fá"ma a graça que Nossa Senhora me coneedeu. Estava em Coruche, havia já alguns me1611 em casa de pessoas de famOia. Adoeci em I5 de Fevereiro de I929 com uma gra..-e doença de rins, que me obrigou a estar alguns meses de cama, chegando as pesIOae que me tratavam e as que sabiam o meu estado, a dizerem que era impossível eecapar, a-pesar-do grande cuidado do meu médico. sr. dr. Virg!lio de Campos, a quem eu fiquei também para sempre grata, pela alta sabedoria e carinho com que sempre me tratou. As crises continuavam. Julgando-me muitas vezes nos últimos instantes 4& minha vida cheguei a receber os últimos Sacramentos; enfim preparei-me para morJer. Tinha crises horríveis, e foi numa dessas aflições, que eu com o pensamento naqu&Ja que é a saúde dos enfermos, lhe pedi a craça de me curar, e que eu ainda tivesse a. felicidade de voltar à minha terra natal, abraçar os meus entes queridos. Se Nossa !enhora ouvisse a minha súplica, mandaria publicar a graça no seu jomalzinho; e, ain4& que muito indigna, a Santíssima Virgem IIUfOu-me. Fiz também a promessa de logo ~ue pudesse ir ao Santuário da Cova da Iria aos pés da Consoladora dos aflitos, agradecer-lhe a graça recebida, o que já fiz em I3 de Outubro do mesmo ano. Tanto o meu médico as!\i~tente como as pessoas que conheciam a minha doença, já 4epoi~ de eu estar em convalescença diziam •ue teria que ter uma dieta permanente, evitar excessos e ter sempre um grande cui•ado comigo, de contclrio podia vir uma eomplicação e ser fatal. A's vezes entristecia-me com isso, mas te Deus assim o qui~csse resignar-me ia oom a. sua santa Vontade. Regre~• depois tl minha terra natal ainda muito fraca. e com febres l~>ntas, ao mais pequeno excesso ficava fati!(:\ua, mas sempre com fé que a minha Mãe do Céu me havia de curar completamente. Aproximou-se o m~s de Outubro e eu já cm sentia com fOrças para ir a Fátima cumprir a minha promes.'la. Nessa data já tinha. abandonado quási tôda a dieta, e a-pesar-de ser orna grande di~t.'\ncia de minha ~ a Fátima, fiz a via&em de camioneta,

eem me custar muito, e quando n!gressei sentia-me tão bem disposta, que comecei a comer de tudo e até ao dia pesente nada me tornou a fazer mal. Hoje, graças ao meu Deus e à minha Mãe Santíssima, encontro-me como antes da doença. Estou em Airica desde Junho a-pesar-do clima ser mau tenho-me dado sempre bem, é muito raro sentir qualquer dor nos rins. Agradeço mais a Nossa Senhora a éura dum meu Tio. Maria do Carmo Silva Portela

Dlvenaa sraou - D ..Palmira da E. Mou.rinho Seixas, agradece diversas graças concedidas por N. Senhora em transes dillceis e perigosos que num parto sofreu. - D. HorUncia Gomes, do Funchal, agradece a Nossa Senhora o ter-lhe alcançado a cura de diabetes que há 3 anos sofria. - D. Maria da A ssunção Sousa Pinto, de Marco de Canavezes, agradece a Nossa Senhora uma cura de que foi objecto. - D . Gtmerosa Farinha, agradece a cura de uma sua filha que há muito tempo sofria com uma ferida purulenta. - D. Raquel da Encarnação Lopes, de Lisboa, agradece duas curas, uma a. seu marido e outra a sua filha Adélia . - D . Angelina Joaquina de Olitteira, do POrto, agradece a Nossa Senhora o tê-la livrado de ser sujeita a uma operação cirúrgica, e os notáveis alfvios em uma doença declarada incurável pelos médicos. -'- Uma Attónima precisava uma operação e pediu a Nossa Senhora por intermédio das almas do Purgatório que lhe valesse e a doença desapareceu não sendo necessária a operaQão. A mesma agradece outra graça em favor de um moribundo. - A Senhora Condessa de !tfargaride, Guimarães, agradece um favor que lhe foi concedido por Nossa Senhora. - Inácia de jesus V.•, da Tórre, e Manuel R odrigues da Silva, do mesmo lugar, tendo recebido grandes favores de Nossa Senhora vêm agradecer-lhos publicamente. - D. Beatriz Amália dos Santos CortAs, de Macau, sofria de reumatismo infeccioso a ponto de nem para comungar poder ajoelhar-se. Fez uma novena a Nossa Senhora e obteve a cura que vem publicar e agradecer a Nossa Senhora. -Maria Júlia Cace/a Gaio, de Leiria, agradece uma graça temporal alcançada por Nossa Senhora da Fátima. - José Luis Patrlcio, de Póvoa de Varzim, agradece a cura de uma dor sciática que há 14 meses o afligia; e a cura de garrotilho e surdez de que durante muito tempo sofreu. - D. Laurinda do Carmo, agradece a Nossa Senhora a vida de sua mãe de 94 anos que tendo dado uma queda mortal em cujo curativo houve a rutura duma artéria, se considera livre de perigo.

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Voz da Fátima Desp!aa Transporte . . . . . . . . . . . . . . . . .. 249-697865 Papel, composição e impressão do n. 0 IOI . ........ , .... ... . 3-369$50 Franquias, embalagem, transporte, gravuras, etc. . . . . . . . .. 9BS8o Com a administração em Leiri.a . 62$50 Total. ..

Donativos vários P.• Manuel Antunes Dourado, Lubanga, 200$00; Maria do Carmo S. Portela, · Benguela, r7S5o; Georgina Ramos Lopes, Azorara, 20Soo; Joaquim Silva Carvalho, Vagos, n5S8o; P.• Evaristo Correia Gouvêa, AçOres, 6oSoo; Luiza Maria Teixeira Borges, Lisboa, 5oSoo; Maria Noémia de F. Col'lho, AçOres, 15Soo; Guilht>rme do C. Pacheco, Vila Flor, 2oSoo; Maria de J. de P. B. do Amaral, Coimbra, rs$oo; Virgínia Amália C. Lampreia, Salvado; 15Soo; lnez M. Sequeira Coelho, Diu, 3oSoo; Doente'! do Sanatório Rodrigues Semide. Pprto, 35Soo; João Caetano, Praia da Victoria, 24Soo; Domingos de J. BniTos, Marinha G., 15Soo; Maria A de Olivrira, Soure. 15Soo; Maria Leonor de Freitas, Soure, 15Soo; Hooriqueta do R. Coelho P.•. Golpelheira, 2oSoo; Maria Amélia Marques, Viseu, 2oSoo; Maria Rosa Cunhal, Coruche, 2o$oo; Maria do Carmo Peres, Porto, 15$oo; Robt'rto Luís Monteiro, Madeira, eo$oo; Allx-rtina Julia da Silveira, Lisboa. 3óSoo; Fran~cisco de Albuquerque e Ornl'las, Alcains, 2o$oo; Maria Ribeiro da Silva, Guimarães, 2oSoo; Condessa de M:lrgaride, Guimarães, 2oSoo; P.• Francisco F. da Silva, 1-'óvna do Var?im, 6oSoo; Margarida Vieira, Vila da Feria, 15Soo; José Silva, Califomia, 21$90; Maria Furtnclo, Califomia, 2119<>; Maria Rezendee, Cnlifomia, :ul9o; P.e Etienne Heu&ebaert, Palestina, 20 fran-

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cos; Igreja de Maceira, Leiria, 46$40; AnTornou-se elude enta0 um grande gelina C. Rosa, ~vora, 2o$oo; P.• Cario libertino. Sentiu-se uma noite cuaalJorge de F. e Castro, Funchal, 25o$oo; Deo- tado por uma doença desconhectaa. A linda Pinto de Almeida, Gaia, 2o$oo; Ma- tamtlta, assustada, cerca-o de carinuel Pinto Moreira, Gaia, 2oSoo; Maria nhos e cuidados. Leonor Coutinho, Viana do Castelo, 2o$oo; Tentam socego-lo; um sacerdote C. 0 Luis de Almeida, Braga, zoo$oo; Can- chamado a t6da a pressa, tncztna-ae dido dos Santos Olivei~. Boticas, 17$50; s6bre o seu letto e pergunta-lhe a Alberto Julio Monat, Lisboa, 2n$oo; Crian- causa do seu sotrtmento repentmo; e ças do Colégio de Ponte de Lima, 16$oo; o jovem auási moribundo la"ça-lhe João Albino Custodio, Moledo, 35$oo; Ma- um olhar desvairado e PI anuncia com ria da Encarnação Barão, A. de Pera, voz terrivel estas lúgubres palavras: I7S5o; P .• Joaquim Beirão, F. de Ca- desgraçado daquele que me perdeu!. .. pa reitos, 142$50; Corporação do Culto Ca-Socega, meu ftlho, disse-lhe o patólico, Bragança. Ioo$oo; Henriqueta da dre; e o jovem, desesperado, repetiu: F. T. Viana, Santarém, 15Soo; Joa- desgraçac!o daquele que me pe.deu. quim Duarte, Cortegana, 2o$oo; Gracia-Meu filho tem conttança, volveuno F. G. Palha, Cartegana, 2o$oo; Maria -lhe o sacer dote; e o mancebo, apencu C. G. Palha, Quinta do Rocio, 20Soo; Sofia de Melo, América, (I dalor); Maria da de 12 anos, repettu pela últtma vea : Glória Medeiros, América, (I dolar}; Fe- desgraçado daquele que me perdeu e lizbela. Henriques Loureiro, Nelas, I5$oo; exptrou torturado por horrtvets reFranscisco C. Seramago. África (Io shi- mo,sos ... -A h/ se os pats vigiassem mat.... lings); P .• Tomaz de Aquino Silvares, Gaia, xsoSoo; Casa de Saúde de uS. Rafael>>, AçOres, 5o$oo; Manuel Domingos Frrreira, Brasil, 50Soo; Sofia Maria S. Regalão, Abrunheira, I5$oo; Conceição Marques, Porto, 15Soo; Manuel de Nobrega, Madeira, 2o$oo; «Tôdaa aa bons obras reüntdaa nàe Abílio Bandeira Dias, Ermezinde, 2oSoo; Luís V. P. da Cost.•. Coimbra, 2o$oo; José equivalem ao santo Sacrificio da Missa, J. P. Ribeiro, Viana do Castelo, 20$oo; Jo- porque são as obras dos homens e a Missé F. de Almeida, Brasil, 2o$oo; Izalina sa. é a obra de Deus. O martuio não pode Ab. Sarmento, Mact'do de Cavaleiros, de comparar-se-lhe: é o sacrifício que 20Soo; Maria J . C. Frazão, Santa rem, do. suo. vida o homem faz a Deus! A Mis20$oo; B enjamim António Fereira, Borba, sa é o sacrifício que Deus faz ao homem 2o$oo; António D. Falagueiro, Lisboa, do seu corpo e do seu sangue. (diz o 20$00; Filipa Eugénia e Silva, Fora, 15Soo; Santo curo. d'Ars). Duqueza de Palmela, roo$oo; Piedade PriOh I como o padre é alguma coisa. de mavera, L. Marques, 5o$oo; Joaquim Lopes grande I (continua êle) I Se o compr~n­ da Silva, Cabo Verde, 25Soo; António Vi- desse, morreria... Deus obedece-lhe: ditas cente, Chainça I5Soo; Maria Izabel M. L. duas palavras, Nosso Senhor desce do Russo, Castelo de Vide, 25Soo; Guilhermi- Céu à suo. voz e encerra-se numa pequena A. Lemos, Gaia, rsSoo; P.• Manuel R. na hostia. Deus põe os seus olhos no alPontes, Póvoa de Varzim, II7S5o; P.• João tar o diz: uEis aí o meu Filho muito Cesar de Lacerda, Penedono, 15.Soo; Maria amado em quem tenho tôdns as minhas de Jesus P.•. Penedono, rsSoo; Margarida eomplaeênciasu. dos Santos Silva, Lagares, 21$00; FrancisAos méritos da oblação desta ..-ictima co d~> P. Rocha, Coimbra, 20$oo; Guilher- nada podo recusar. Quem t•ver fé, verá me Plantier Martins, Lisboa, 2o$oo; Igreja Deus oculto no pndro t'Omo uma lu11 atraa da Gr.tça, Lisboa, zooSoo; Maria dos Anjos dum vidro, como vinho misturado com F. da Silva, Parede, rsSoo; Igreja. de Pe- água. drouços, L isboa, 12oSoo; Igrt'ja da. Ajuda, Ap6s a consagração, quando tenho nas Lisboa, 4o$oo; Maria Emília M. Rosa, Por- minhas miios o santíssimo corpo de Noatall'gre, 2oSoo; C<Lt.-trina. B. Peralta, Niza, 2oSoo; Júlia S. Ventura, Gáfete, 2oSoo; so Senhor e quando uns minhns borns de Clara Ferreira, Gáfete, 20Soo; P.• José Dias 1 desanimo, não me julgando digno senão V. Napokia, V. F. de Xira, 15Soo; Igreja do inferno, digo a mim mesmo: ccAh I se da Madalena, Lisboa, 4o$oo; Beatriz Silva, no menos eu pudesse levn.-lo comigo I Lourdes, 2o$oo e P.• António dos Santos Junto dele, o inferno seria. sua,·e; não mo custaria ficar lá tôda. a eternidade a Alves, Córtes, 2o$oo. Esmolas obtidas em diversas igrejas, sofrer, se estivesselllOI! juntos... Has já niio ser io. o inferno: ns chamas do &mor quando da distribuição de jornais: Na Igreja de São Tiago de Cezimbra, nos npngnriam as da justiçau. Como é bolo I Depois da consngraçio, meses de Novembro e Dezembro de I930 e J an~>iro de .1931, pela Ex.ma Sr.• D. Ger- o bom Deus está no altar como no Céu 1... trudrs do Carmo Pinto, 86$oo; na Igreja de Sa o homem conhecesse bem êste mistéS. Mamede, em Lisboa, nos meses de De- rio, morreria d'amor. Deus oculta-se por zembro de 1930 e Janeiro de 1931, pela causa da nossa fraqueza. Um padre, depois da consagração, duEx.ma Sr.• D . Laura Gouveia, 20$oo; na igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lis- vidada qne algumas palavras suas puboa, no mês de Janeiro de 1931, pela Ex.m• de!lllom fazer descer No!ISO Senhor ao alSr.• O. Maria Matilde da Cunha Xavier, tar. No meRmo instante viu a hostia tôI7$70. da vermelha e o corporal tinto de sangue. Se nos dis.~essem: «A tal hor& ha-do ressuscitar um morto, correríamos pnra ir vê-lo. Mns a consagração que muda Há em t6das as casas de educaçtlo o pão e o vinho no corpo e no sangue alguma destas pestes vtvas, désses de- dum Deus, não é um milagre maior do móntos em carne, que só t1 atam de que a ressurreição ~um mortoPu

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A Santa Missa

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Aos pais

co romper o que h4 de mais amnvel no mundo, um mentno ou menina inocente. Assim como o ferro metido no fot• lfll'Por uma desgraça mtlfto !requente, de a ferrugem e s11 fa.r r•splandecenttl, astravou um colegial re1açOes com um sim o homem, qu11 inteirament11 se converti companheiro corrompido, escravo dos a Deus. ~ livre de tóda a tibie.ra e mudad• actos mais vergonhosos, 0 qual acen- 11m novo homem. deu no coraçtlo do companheiro o togo Imitação de Cristo, Liv. II, Cap. IV. crtmtnoso aue o abrasava.

a Lourdes Portuguesa

I

Impressões de viagem pelo Doutor LUIS FISCHER

Tradução do Ret. P~o~~·;;~,A~ u;té~;~; ;~l;~;~·;~·r~;~e;;j;; Catedral de Leiria 1

Preço 5$00 i ,elo correio, 5$70 Rste livro muito interessante. cuja primeira ediçlo aleml de JO.!XlO exemolares se esgotou na Alemanha em 4 mese• encontra•lle

l venda na tJN)AO ORAFICA. Travessa do Despacho. 16- Ltsboo. n~< VOZ DE FATIMA, em Leiria e no SANTUARJO DE FATIMA.


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VOZ DA FATIMA

Lágrimas bemditas. '*

Todoa oa •"lrimentoa decepç6., IU.U mvndo n4o a4o afinal ltn4o m•ioa d• noa la•rr cornproender a única f'ealid&de: o amof' di J Of'lfCo. (Dum autor contemporA.neo)

••1u

O João da. Carvalheira. era um rapaz ,:le estatura mediana e bem np6680ado. Te.r.~ morena, cabêlo preto, olhos quási eempre encobertos pola. aba. do chapéu puxado IIÕbre a testa. poucos o viam rir em público. Na. intimidade mudava. um pouco e tomava por -vozes atitudes que eram verdadeiroe requintes do delicadeza mesmo com adversários. De tal maneira sabia estampar no rosto a aparência. dum sorr~o einoero e amigo que muitos lh'o julgavam natural. Ao prostar um serviço parecia querer humilhar-se como um servo diante do senhor. Parecia..• Que na realidade o João da Carvalheira ora muito diferente das aparências.

• • • Conheci-o como aos dedos das minhas mioa Somoa da mesma aldeia.. Brincámos juntos tanta vez... Tanta vez ri moa e chorámos ... Já lá vão anos mas &ses dias despreocupados não passam da memória e, reoordadoa, são do uma infinda doçura. Chamavam-lhe como ao pai e ao avô o João ou o Joãozito da. Carvalheira, porque, junto da casa, num pequeno largo, se levantava frondosa e gigantesca. carvalheira. que era ao meelll() tempo como que a protectora da família. e o elo de ligação de muitaa gérações. Como ou gostava de lhe brincar à sombra! Que doçura imensa a daquelas tardes, de verão pa.ssadaa ao pé dela, em mil devaneios e passatempO& infantis I. .. Dávamo-Ms bem. Eu tinha gc§nio mas êle sabia levar-me. Os pequenos amúoa, não duravam sequer o tempo dum Pa-dre N01111o. A inflncia liga sempre e muitas vezee para eempre. A. carvalheira, a escola que ambos frequentámOs a doutrina, a que fomojs juntos aprender, primeiro, e depois ensinar, fizeram-nos sinceramente amigos.

• • •

Cada um depois seguiu para seu lado. Ele para o comércio, eu para o Santdrio. Nunca. maia nos vimos. Ouvi falar dele uma ou outra vez. Escrevi-lhe a. dar-lhe os parabens por ocasião do casamento. Ha diaa recebo esta notícia fulminante: f(O Jollo da Car11alhei1'a e.t<i vrtao .. .n - E impoa•f11ell - E o que te digo. -

Engana&-te com ce'rleca. Ai ha con/tU(/.o ••• - (?ual oonftt&/J.o YI Acabo de o labe,. ccm.fidencia~merite pof' uma peu8a qu.e "em tle X. - O qu8 o J o(J.o da Carvalheira Pf't•ori .•• Ela um rapaz tl/.o a&&ente em cr~, tlJo bonzito, tl/.o bem educado pelos pai& .•. - Que quere& t Sllo coiaaa •.• - Mae afinal pof'que loi I - Muito rimplea. Acuaado de IU~t~iaf' uma& d ezenas de ctmto& da emPf'e&a JKWG que tTabalh4,a. -Que hof'f'or!... Pobre• pai1. Oomo Mo da &of"a" com ilto. - Ainda n~o 3abam nada,. Ma. quando o &oubeJ"em•••

• •

que em tou:

O /ilho dum pobre aldel!o tf'atW/ormado em propagador de bolche11i.mo. Ma.s era a 11alet>. ?Jm que&tõea &ociai&, em f'eligil!o e ndo &ea se em co&tume& também. Era combati11o. Reun~o onde ~le se encontra.fle du· rante meia-horo havia neceuàriamente de lhe ouvi,. babo&eira&, expo&ta~ pof'ém com tal at'dor que muito3 u calat~am, como &e aquilo fOase if'f'e&pondivel. A maneira &arcdstiça, ucarnif!ha àe que &e 1ervia no ataque da11~lhe uma vipli!ncia temíueZ. . De3armava 0 ad11e,.sário Mai& bem twevarado.

• • •

guia a vida daquele ,-apas. ll'a•ia.-me elfJ~cie aquela todo dele. Ou1tava a compreendeJ". Ha11ia nele contf'(Jdiç6u ffacrrante•. Nllo imagjooa por nemplo a vropa.ganda 1J1H 8le /asiG de ideia& eztt>M7lÍI-

fae.

-

Olha.

voz levemente nublada rema-Quando

o~ Evangelho,

podef'ee

man~e

e a. Ep{&tolaa. Queria

ler. E agora 11ai-te... 11ai-te embo'Ta... que i&to faz-te mal.

• • •

Mandei-lhe o que me pediu e, junta-mente aquela. jóia de literatura. e pieda-de que são as uConfissõee de Santo Agostinhou. V isitava--o todoa os oito dias ·e ia assim seguindo a. acção da. graça na alma. dele. A. beleza sublime das páginas aagra-dll6 de que êlo andava. de há tanto tempo divorciado encantaram-no.

Um turbilhão de ideias de hipóteses e susposições fervia-me na imaginaçlo quando o meu interlocutor como a advinhá--lo elucida:

"ENSINAI

,

T

A cândida ingenuidade e franqueza de Santo Aptinho foram lavada& de lágrimas. Pouoo a. pouco moveram-no ... Fez-se lu~ e luz esplendorosa.

• • • Um dia dêstes, em eompanhia da mulher, que se conservara bôa, e dos filhitos,. que choravam sem saber porquê, reoebia a SagradJI. Comunhão depois de ee confessar, Jeeús d~ àquela alma. ineeperada.mente rehav1da. e faz da. mansão do crime um novo trono donde em fulgurante sointilação se apresen~ às almaa tra-balhadas pela. dôr, oomo a única. fonte segura e inesgotável de perdão, de paa e Amor. Leiria, Dezembro do 1930. Galamba de Oli11eit'G

peito para a espada dum guerretro ilustre, ou POtra a pena dum esc:rltor notável, asstm também deve cmn r~ zao olhar amorosamente para a crua imagem daquela em que Nosso Senhor venceu o Sew e o nosso zntmfgo ftdagal.

J -Era um 1'apaz mal·/o'f'ff~Pdo. - Ah! ls&o fUlo/ Pelo sinal da Santa Cruz · Pobre& pais/ ... Foram lemPf'e tl/.o h~ f'ado& t4o cuidadoso& na. educaç<to do& /iO fim desta secção lhoa. Nil.o! Nilo o& laça& relfJOtWd.vei1 da.5 O sinal do cristlo P011.ca& 11eroonhas de&&e /Ilho degeneraN há muttos anos ainda que em do. Quando os crtstaos tiveram da e~­ plena Lisboa ao longo àuma rua jTe-Contudo .•• colher um sinal e distintivo da n0110 qúentacla e ladeada de ricos estabele- Oontudo... o quU cimentos com montras, descia um reltgtflo nlto encontraram nenhum - Or(J) ouva ..• que melhor se prestasse do que o M-

ao

grupo de rapazltos do povo. Em trente duma dessas montrtU estacam de repente e ficam-se a contemplar admirados. Era na Semana Santa. No centro levantava-se magestosa e atraente a ttgura do Santo Crucifixo. • Um dos pequenos ante a admiraç4o comovida ma3 ignorante do grupo aplfca a stgniticar:ao da imagem e a história de tal morte. Ao ouvtr a narraç4o Simples ma3 calorosa mats do que um chorava com pena dAquele Jesus a quem só agora começava a conhecer e que aotrera assim por amor dele. rua. A história contou-a numa linda páO rapaz ef'a. tímido. Tanta~ 01Wiu que gina a pena scintilante dum sacerdopor fim cedeu. Pf'miei'co fora.m cef'ta~ CQnee&&6e.t 1!er- te que só de vez em quando faz uma gonho&a& a que os companheiro& o lUTai- breve sortida do seu retiro para logo taram Depois da ca.stid<&de, ef"a ine'llitá- nos deixar cheios de saíldade e de pena. vel, foi-se-lJi,e a fé. Na livraria os piore& autore' et>am pa... ra ~le. Quantas almas nao htl que nos Emflio Ro11i, Réna11-, Zola Strau11 zeem, sem conhecer a pessoa Adort1Karl Ma-rx, Lenine e o& bárbar,;& idiologú~ vel de Nosso Senhor Jesus Cri3to nem ta, da Rm&ia 61'am &eu& conhecido& e a sua doutrina. amigo&. Pouco a pouco na humildade elas Fóra fUlo tinha ninguém que o ampasuas páginas a cVoz da Fátima:. sert1 f'(J&ae. também a voz dum pequenito 'l taA lamUia. confiava e&tupidamente nG &antidade do pequeno an;inho que lhe lar de JestU, das sutU cotsas e da sua &aif'a a pof'ta da ca&a, nilo imaginando doutrina a tantas almas pequeninaa &equér que nllo podia ;á f'eabri,. aen4o a espalhadas por esse mundo além ... um gf'(Jndf11imn diabo em carne e ouo.

• • •

EU; estava sufocado. Precisava de ar. LevantámG-nos e viemos para uma. varanda d~nde a vista se perdia ao longe nu~ hor1sonte límpido de céu' e mon~ am.lad~ e, ali ao pé podia deecansar em do1s hndos e:remplares de roseira. chá em plena floração outonal. -Que linda& f'O&a&!... E qu-e lortu que e&tilo a, ,-o&eirae/ Mas como. pelo meu silêncio julg&lll8 que não ouv1a reata. a conve.rsa. -:- ccNll.o é a&sim que ae educa t.Mna~ crwnça., que 1e forma um homem. ~egaram nele e meteram-no entt'e caize•ro& de moral fácil e de religillo muito

Abandono, companhia& e Ze1tunw atit'Gram-no ao fundo da prisl!on.

Caklu-so por um P<Juco e olhava--me demorada mente. Eu precisava de descansar IIÕbre a agitação daqueles momentos. Dei-lhe três dos mai 11 lindos botões de roaa. que êle levou à mie. E fiquei-me aiL.

• • • Três dias depois, apoz grande luta fui

à prisão visitar o João da Carvalheira. Estava. abatido. O cabelo comprido, e desgrenhado, os cantos da. bôca descidos, os lábios salientes, os olhos fundos mas vivos a scintilar irrequietos davam-lhe o aspecto dum verdadeiro criminoso. Senti repulsa por êle. ... ... ... ... Mas venci-me e entrei. Quem me contava isto conhecia-na. Mais do que nunca devia agora mosaos dois. Não havia que duvidar. Qni1 trar-lhe que era amiKo. aaber do que ee tratava. 86 quando mo viu junto dele, me reconheceu. Convidei-o a sentar-ee. Abracei-o afectuosamente. -uMa1 afinal, continúa 8le ao pumr Niio queril\ ... a cadeira, afinal fUlo ha que admi1"01r. A .emen-te c&tav<Jo lançad<Jo, o frocto Aavio - Nll.o me toque&, d ie tle, &OU um ladr4o ... A tua batina pode mancha1'-1e de de 'llfr.)) Esmagado com a notícia não ti'fe cora- encontro d bata do f'eclu&o. gem para retorquir. - Ptlo amor de Dtu1 fUlo /alea ni11o. uDe ha uma temporada. id. que eU 16- E~quécerte da noua amicade de infdn-

... ... ... ... ... ... .........

- N&>, eu enlamacei Q nome de ~~ filho• e de&tro( a t>eputaçl!o àe meua pai&. Nil.o mereço a tua amizade. Duns lágrimas grOBBas s6 aa senti caír,

Para que servia a Cruz

Dantes nao havta pela cruz 0 a'TTWT que h()je hd. Entre os vt1rios géneros de morte Violenta: o apedrejamento, a decapttaç(Lo etc., um dos mats cruéis senao o mats cruel era o da cruclfi:ct%o. Levavam o condenado tora da povoaçao e ali o atavam ou pregavam de pés e mt%os aos braços da crul. Levantavam-na ao alto e nela c!ef:cavam a vftima. Porlsso ela era nos tempos antigos objecto do mesmo horror e do mesmo ódio que ainda hoje se tem pela fOrca e cotsas semelhantu. Era um instrumento de morte: todos tugiam dela.

Porque a estimam hoje tanto?

Ao empreender a obra de nossa salvaçao e resgate quts Nosso Senhor Jesus Cristo completa-la com a sua Pat:cao e Morte dolorostssima no alto do Caivctrio- uma pequena colina 4& portas de Jerusalém. Por maldade e ódio dos Judeus tcn o Senhor in1ustamente condenado 4 morte de cruz. Levou-a aos ombros, através deu ruas de Jerusalém e nela O pregaram csa. de pés e maos. - NfJ.o, meu amigo. Jla1 eu nllo IOU Porque ' a cruz foi o mefo e tmtruo J o(J.o da Car11alheira, do e1cola e ela mento de que o DiVino Salvador se doutrina. serviu pa,.a, morrendo nela, nos remir,· portsso é que os crf&tt%os lhe Tu fUlo det~Ílll ""' aqui. -Se JWtCÍ&af"ll lU mim J)Cira alguma téem tanta utfma 8 amor. coi~a~..• As.ttm como a gente olha com ru-

nal da cruz. E a cruz levanta-se h()je como um stmbolo de amor e de paz no alto cuu nossas t6rres, na frontaria das Igrejas, s6bre a campa e s6bre o Zeit~, na casa cri3tfl e no altar do Senhor. Quando as nosstU cw avezas sulca-vam os mares descfinhecldos levavam nas velas impresso o sinal da crua; era eze que marcava os Zimttes do território descoberto ou conquistado e ainda h()je, se novos feitos de glória veem honrar a Pdtria, é ainda sob o stgno redentor da Cruz de CriSto/... Como é trtste ve-la QUebrada e auja, J>Olutda e despresada pela no1111 Terra e pela nossa Gente que, se alguma cOisa foi e é o deve 4 Crua. E m.a48 trtste ainda quando úse~ que a ofendem pertencem ao pooo humilde. Ah!

. ..... c:Dealembram•se De que a paz doméatlca a pureza do leito conJugal bruta vlollncla nlo vem contaminar, •• a filha virgem do humilde camponês nlo é ludibrio do opulento, do nobre, oh cruz, t•o deveml:t

(Herculano -Harpa do crente) Como se hA de tratai' a Cruz O bom crtstao há-de, pots, mostrar sempre por ela um grande amor, t~e­ nerar;ao e respeito. Na sala, na casa de tora, ou na ctJsa de entrada e nos quartos deve 68tar sempre a santa e;ruz. Deve-a trazer sObre o peito como • cotsa muito querida. Mas nao, como muitos a plJem, Irreverentes, 4 mtatura com stmboloe de bru:cedo e supersttçflo e outros objectos indecorosos, que é grande pecado tratd-la a.sim. Hflo-de t!escobrtr-se ao pasaar por ela, 4 beira dos cam!nltos ou ~ quer que sefa. Hl!o-de tazer com que a cruz, tornada objecto do seu entranhado amor, seta ao mesmo tempo o slmbolo e a imagem de t6da a sua Vida numa tmolaçao constante, numa entrega absoluta de todo o seu ser nu mt%os de Deus de maneira que, crucificado, com Cristo Nosso Senh.or com ~le possam glortosamente re81Ucitar e ser coroados.

Uma alma peQuenina Q~ ~elhor te dispões para patüur tanto mais fJN~dentementtJ obras, e ta11to mais mheces; tJ levards tudo facilmeflt•. tendo prt~parado o tt111 4nimo com o cosi• me • a const4ncia.

Imitaf4o eh Cristo, Liv. III. MfJ. XIX.


Ano IX

L e i r i a, 1 3 d e A b r i I d e 1 9 31

(COM APROVAÇAO

Dll'lltar • Pre,rietblo : -

ECLESIASTICA)

Dr. Manuel Marques dos Santos

~lllpfl$ll l!dito,a•t 1/p.

Unllo GrAflca, Tfartssa do Dtspaclw, 16- U1boa

N. 0 103

R,.~ltl

Ad•i•letredDr: - Padre Ant6nio do• Reis. • Admlnlst,aç&l: Semlnirlo d e Leiria

CRÓNICA DE .F ÁTIMA

Maria Santíssima e Imaculada, excelsa Rainha do Céu e da terra, augusra .imperatriz do universo AVirgem Mãe de Deus é, pela lei de sucessão e por direito de herança Rainha do MUNDO Uma das orações mais belas, mais vulgarizadas e mais queridas do povo cristão ~ aquela que é chamada. a. ccSalvf', Rainha», porque com~a precisamente oor <:stas duas palavras. Todo~ os dcvocionários e livros ele piedade a io·,l·rt>m uas suas páginas e todor. os fieis a sabem de cor, não hav!'ndo nenhum que a não tenha aprendido, a;nda na infância, dos lábios de sua mãe. Nessa oração, que traduz dum modo admirável os s.ntimentos mais vivos, mais íntimos e mais profundos da alma genuinamente cristã, nas suas rela.çõe$ de piedade com a augusta Mãe de Deus e Mãe dos homens, que !>ào filhos adoptivos da sua dor legados pelo filho tnico no transe da agonia, momentos antes • expirar, a S.1.nta Igreja Católica, Mestra infallvel da verdade, proclama a Virgem Santíssima pura e simplesmente Rainha, ltaínha sem restrições nem reservas, e, portanto, verdadeira Rainha do Céu e da Terra, Soberana Senhora do universo. A Espos.1. mlatica do Corde;iro sem mancha, imolado u. Cru:r: em expiação dos pecados da humaaidade, não podia confl'rir àquela que, r.o inefável mistério da Anunciação, o mensal eiro divino denominou cccheia de graça• , eutro título que fOsse, simultâneamente, 1io sublime e tão pomposo. Com efeito, como diz o graude doutor S. Bernardo, eco a ome de rainha é um nome de honra c de Jlória, de adOrno e de magnificência, de doçura e de piedade, de amor e da grandeza, 4e elevação e de poder, de govêrno e de ju.atiça, de defesa e de graça». O domínio supremo do univer.;o pertence à Virgem Santíssima por titulo de nobreza, pela lei de sucessão e por direito de herança. Ela 6, t-m tOdas M esferas da criaç.'i.o, a pessoa mais nobre que jámais existiu e, ~~ ao fim dos séculos, jámais existirá, por unpossível , quem a exceda em dignidade e perfeição. Dir-se-ia q ue o Senhor esgotou a e&.n maravilha da natureza e Ja ~r~.a ~os os recursos da sua sabedoria infinita., ~os os tesouros da s ua bondade inetável e tOdas as en ergias fecundíssimas da sua omnipotência. Maria Santís~ima. é a obra }Jrima das mãos do Criador. Rainha como Mãe q ue 6 de Deus, - de Deus, Rei dos Reis c ~enhor dos senhores, RtJx RtJgum t~t Dominus dom tnalltium - a sua grandeza e a sua perfeição, sob todos os pontos de vista, são de tal .ordem, que, mesmo sem a excelsa prerogativa da maternidade d ivina, não deixaria de ser Soberana Senhora do universo. Rainha, mercê da nobreza da sua condição, d a grandeza da sua dignidade e da excelência das suas pedeições, é-o também, 9egnndo as leis q ue regom o m undo, por direito de h erança, porque seu Filho, desde

o primeiro instante da sua exisWncia como tcs cada vez se torna mais evidente, à mehomem,mereceu e obteve o domínio do uni dida que a. Virgem bemdita é proclamada, verso, segundo se lê 110 livro dos salm<r.~: nos cânticos da liturgia e nas súplicas dos uA terra e tudo o que ela contém é do Se- fiéis, Rainha e Senhora de todos. nhor; o universo e tudo aquilo que o habita ]Mus, Filho de Deus e Filho de Maria, é dêle». Domini est terra et plenrtudo BJilS; quis que o poder de sua Mãe igualasse dalorbis tll"arum tJt u11iversi qui habitant 111 gum modo o podl'r de se•t Eterno Pai. Por tJO. ( Psal. XXIII, r). i~so todos os seres, seja qual fOr o grau que A concepção puríssima do Vt•rbo Eterno, ocupam na escala da criação, como estão e Filho unigénito do Altíssimo, é, pois, o ti- porque estão sujeitos ao poder de Deus, es-

direito de herança, o nlto domínio sObre tudo quanto 6 lnierior a Deus, isto 6, a mais perfeita e n mais sublime realeza. O nome de Maria. significa senhora, soberana, e, em harmonia com esta. interpretação etimológica, podemos com o grande doutor da Igreja S. Bernardo, no seu Tratado De glorioso mnmu Mariae, considerar três cousas: primeiro, a natureza da soberania, depois a extenção dessa soberaniA e por último a sua multiplicação.

Indole jurfdica da realeza de Maria Estudemo<;< em primeiro lugar, a natur&za da soberania. O domínio verdadeiro e propri\).mente dito é aquele que não tea igual, isto 6, que não está sujeito ao domínio de outrem, não carece de auxílio ea-

(Continua na pdgtna Slltui"ttl}

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Apêlo .aos devotos de N. Senhora de Fátima

O. DOMINGOS MARIA FRUCTUOSO VENERAI\ 00 BISPO OE PORTALEGRE QUE PRESIDIU À PE-REGRI NAÇÃO DA SUA DIOCESE

tulo em virtude do q ual compete à Virgem tão igualmente sujeitos ao poder da SantísSantíssima o domínio supremo do m undo. sima Virgem. E Jesus não abriu uma única Além disso, quando Jesus expirou pen- excepção: êle, q ue era Deus, igual em tudo dente da cruz de ignomínia no cimo do Cal- a seu Pai, aBqualís Patn secundum divinivário, não tendo mais ninguém que ,>udes- tatem, como se lê no símbolo de Santo Ataser legitimamente in5tituldo seu herdei- násio, quis submeter-se a sua Mãe. ccE esro sObre a terra, sucedeu-lhe segundo todos tava sujeito a êles>>: Et /lrat subditus illis os direitos, sua augusta Mãe, q ue por is.~ (Luc., II). Todos estão sujeitos ao imp6mesmo alcançou para si o domínio do mun- rio de Deus, mesmo a Santíssima Virgem; do inteiro. todos estão sujeitos ao império da SantíssiE êsse direito de s uceder a seu Filho na ma Virgem, até o próprio Deus. realeza d o universo n unc.1. foi revogada, anPortanto Maria, Mãe de J esus, tem, por

O ve ne r a ndo Episcopado po rt uguês, sob a presi d encia d e S ua Em in ência R evere n d íssima o Senho r Ca rdial P atri ar ca d e Lisboa, r eso lveu t omar pa rte na próx ima per egrin ação d e m aio, in cor por a nd o-se t ambém S. Excelência Rever endíssima o Se nh or Nún c io A postólico, r e present a nt e d o Sa nt o P a d re e m P ort ugal. V ee m agra d ece r à Vir gem S a ntíssim a a prec iosa visita q ue se di g no u fazer à nossa t err a e as g r aças imensas q ue t em espalh ado sob r e nós. Nesse d ia Portugal deve ser um só c o r ação aos p és d a bo a M ãe d o Céo. Aos q ue não po d er e m vir , ro go que se un a m e m es pírito a Su a Eminê ncia e aos t xcele ntíss im os Pre la d os. Leiri a, 13 d e Abril d e 1931 t

JOSf':, Bispo de L eiria.


2 tranbo, não dcpcnçle de ninguém e é cheio de generosidade c munifidncia. E, como estas características se verificam no domínio de Deus, elas cncontram·se também, neces• sàriamcntc, em Maria, o que se vê com clareza, desde o momento cm que se examinem tôdas cs:;as condições da verdadeira soberania. Com efeito, cm primeiro lugar, a verdadeira soberani:~. é aquela que n ão está sujeita a n inguém. Tal é a da Santíssima Virgem, porque ela n ão é dominada por nenhuma simples criatura. Como poderia estar sujeita a u ma criatura aquela que é a Mãe d o Criador ? Mais ainda. A Mãe de D eus, q ue é o Criador e o Senhor Supremo de tOdas as coisas, tomou-se, p recisament e porque é a Mãe do Criador, Soberana Senhora de tOdas as criaturas. E até, se é lícito dizê-lo, ela não se tomou só a Senhora de tOdas as criaturas, mas do próprio Criador, como atesta S. Lucas: «Erat subdittts illis». P ode, pois, dizer-se com verdade, que tôdas as criaturas estão ~ujeitas a Deus, incluindo a Santíssima Virgem, e que tOdas as criaturas estão sujeitas à Santíssima Virgem, e também o próprio ·Deus. Maria é, pois, incontestá· velmente, Rainha e Soberana. Em segundo lugar a verdadeira soberania não precisa de nenhum auxilio. Tal é a soberania da Santíssima Virgem. Efectivamente, de quem é que pode precisar aux1Jio aquela que é amparada e sustentada pelo próprio Deus, Rei omnipotente e eterno ? Ela é, misticamente, Ester, que quere dizer «elevada no meio dos povos», figura da Virgem bemdita, Rainha de tOdas as n:~.­ ções. A sua fôrça é a do braço de seu Filho muito amado, o Filho de Deus, origem de todo o poder, fonte de tôdas as graças, manancial de todos os bens, de tOdas as doçuras e consolações. Por isso os Anjos exclamam no auge da admiração. «Quem é aquela que se eleva do meio do deserto, cheia de delícias, apoiando-se no braço do seu muito amado?» (Cant. VIII, 5). Quae tst ista, quae ascendit de deserto, dBliciis affluen s, innixa super dilectum suum? Portanto, Maria é, evidentemente, Rainha c Soberana. Em terceiro lugar, a verdadeira wberania não necessita de se s ubmeter a ninguém. Tal é a da . Santíssima Virgem, porque ela tem o seu Fllho, no qual estão tOdas as coisas. Possuindo, pois, tudo em seu Filho, como lhe_ poderia. faltar alguma coisa? Que é que nao possut esta Soberana do mundo, ela q~e é proola.mac:b. cheia de graça pelo ArcanJO S. Gabncl? Ela é a Mãe de todos os bens (Sapientia, VII, 12); portanto ela tem tudo. Com tOda a razão, pois, Maria Santíssima é chamada Rainha e Soberana. Em quarto Ioga:•. a verdadeira soberania é generosa e mumftcente. Tal é a soberania da Santíssima Virgem. E' próprio de quem exerce o poder supremo distribuir com profusão dádivas e benefícios. Por isso S. Bernardo diz: «ela faz-se tôõa para todos, ela abre a todos o seio da sua misericórdia, para que todos recebam da soa pl~nit?de: Omn~bus omma facta, omnib'!s ~1sen~ord1aB. ~lnt4tiJ aperft, ut de pl~­ mtudme e7us acc•P•ant universi». E, se alguém não recebe um benefício de que precisa, não é por falta de bens mas porque põe obstáculo à sua concessão: Emquanto há. vasos, ela, com o auxílio de seu Fi~o~ enc~e-os com o óleo da alegria e da IDlsencórdta, como se diz, misticamente a respeito dela no 4. 0 livro dos Reis, cap. 'rv. Como a Rainha da Sabá, que levou a Jerusalém 'preciosos perfumes, ela d errama na Santa I geja todos os dons das virtudes sobrenaturais. (3 Reg. X, 2). ~. pois, com razão que Maria Santíssima é chamada Rainha e Soberana.

Extenslo territorial do reino de Maria

VOZ DA FATIMA das as direcções e por tôda a parte é considerada como Hafnha.; percorre o Céu porque ela está no!> santos e eo.volve-o, c excede-os na glória eterna, visto que é a Mãe de Deus. Maria é a Mãe de Jesus, o Rei de tôdas as coisas, c, como Jesus, o Filho de Deus feito hot~o:.cm, só pode ter uma mãe segundo a natureza, a sua dignidade é incomunicável c necess.c\riamente úruca. Sendo assim, a Virgem Santíssima está sentada sôbre um trono real c colocada acima de tôdas as ordens dos servos e dos mirustros, porque a sua dignidade s<• avantaja à de todos êlcs. Além disso, a alma santíssima de Jesus e Jesus emquantQ homem excedeu tOda a ordem da natureza criada; mas, como o grau da dignidade da mãe não pode deixar de ser conforme com o grau da dignidade do fi. lho, a .Mãe de Cristo-homem excede o grau de dignidade de tôda e qualquer criatura, por mais elevada que "seja. Ela encarnou no seu seio virginal aquale que o universo não pode conter. Com razão, pois, disse a Santíssima Virgem: Só cu percorri a órbita do Céu: Gyrum coBli circl4ivi sola. Por isso S. Bernardo exclama: «0' seio mais vasto que o Céu, mais extenso que a terra, mais largo que os elementos, que pôde conter aquele que o mundo inteiro não é capaz de conter e que sustém o globo terrestre em três dos seus dedos (Homil. super ul\.fissus est») . O domínio de Maria é, pois, muito vasto; por isso ela merece o título de Haínha. Maria Santíssima diz que reina no mais P.rofundo dc;>s abismos: Et profundum abyss• penetravt. Não exerce o seu domínio apenas sôbre os demónios que pairam à superfície do abismo, nem apenas !lôbre os que se encontram como que no meio do inferno, mas, mmbém e dum modo especial, sôbre aqueles que estão no próprio pavimento do inferno. Efectivamente, não diz que penetrou oa superfície ou no meio, mas na profundeza dos abismos Eln é portanto Soberana, Senhora - Domina, porque doma, domina, subjuga as mãos cruéis do demónio e o seu poder. Por isso, depois da queda dos u.1ssos pril_l'leiros pais no Paraíso terreal, o Senhor d1sse ao demónio que os tentara disfarçado em serpente: Ela t e esmagará a ca· beça: l psa conteret caput tuum (Gen. III. 15). E a mesma Virgem bemdita chsse pela boca do Eclesiástico: Eu pisei aos pés com o meu poder os orgulhosos (Ecle. XXIV, u). Porque, como a serpente venceu o género humano por meio do pecado de Eva que induziu Adão a comer do fruto proibido da árvore da sciência do bem e do mal, o que c~nsumou a ruína, assim, pelo mérito d a V1rgem, que atrafu Deus a si a-pesar-de se revestir do pobre senda! da nossa carne, começou a obra do esmagamento d e ~atanás e d a nossa reparação e operob-se a consumação dessa obra por meio da encarnação do Verbo de Deus. Maria .Santíssima acrescenta que reina no Purgatóno. Por isso diz: Caminhei sôbre as ondas do mar: ln flttctibtts maris ambulavi. As penas do Purgatório são chamadas ondas, porque são tansitória$, c ondas do mar, porque são amadssimas. Ora a Virgem Santíssima livra dos tormentos do Purgatório os seus servos devotos e fiéi~ .. E' exactamente o que ela afirma, quando dtz: Caminhei sôbre as ondas do mar, isto é, consolo e alivio essas almas mitigo os sofrimentos dos meus servos. ' Ela é, pois, no rigoroso sentido da palavra, Soberana Senhora e Rainha. Maria Santíssima acrescenta que é a Rainha da terra: Sentei-me em todos os lugares da. terra e no meio de todos os povOs, tive o 1mpério de tOdas as nações: ln omm terra steti, et in omni populo et in onmi gente prunatum habui. No mundo há três espécies de homens : os bons, os maus e os tíbios. Maria reina sô· bre os maus, conduzindo-os ao arrependimento e à penitência. Por is50 diz; «eu coloquei-me em todos os lugares da terra''· Os pecadores, na verdaâe, são terra, não se ocupam senão das coisas da terra; ora a Virgem salva-os, proteg~os, tira-os dos vícios. Ela reina sôbre os bons, conservando a graça de Deus nas suas almas e fazendo crescer cada ver. mais essa graça. Por isso diz: Eu detive-me no meio . de todos os povos. Porque o povo é a multidão reunida em sociedade de direito, de consentimento, de comum acôrdo, o que significa os bons em que há união de vontades. Sôbre êsses Maria reina plenamente e os mantém na graça de Deus. Finalmente, ela reina sôbre os tíbios, arrancando-os à s ua tibieza e elevando-os ao fervor da caridade.

Consideremos agora a extensão do r eino de Maria, porque ela é grande como Rainha em proporção com a grandeza e imensidade do seu reino. O livro do Eclesiástico, falando da Virgem, diz-nos qual é a extensão, dêsse reino, quando, põe na sua bôca as seguintes palavras: SO~inha percorri o círculo dos céus, penetrei na profundeza dos abismos, caminhei sôbre as ondas do mar; sentei-me em todos os lugares da terra e oo meio de todos os povos tive o império de tôdas as nações. (XXIV, 8-g-ro): Gyrum coeli circuivi sola, el profundttm abyssi p11netravi, in flttctibus maris ambulavi, et in omni terra stBti, et iu omni populo et in omni gentil primatum llabtli. Ela mostra nestas pelavras a imen~idade do seu império, porque reina sôbre qu~ttro reinos: no Céu, no I nferno, po Purgatório e sôbre a terra. Em terceiro lugar, consideremos a multiEl:J. reina no Céu; por isso diz: Percorri sõzinha a órbita do Céu: Gyrum ciruivi so- dão das ptssoas sObre as quais a Virgem la. Como Rainha do Céu, percorre-o cm tô- Santíssima exerce o seu domínio. Podem re-

Multidão dos st'tbditos de Maria

duzir-sc êsses subditos a quatro classes: os st•rvos, os amigos, os filhos e os inimigos. E' por isso que se diz misticamente no livro dos Cânticos, VI: «Quem é aquela que caminha como a a urora que nasce, formosa como a lua, brilhante como o sol, terrível como um exfrcito disposto em ordem de batalha?" Reina sôbre os servos, isto é, sôbre aqueles que, daixando a senda do êrro e do pecado, voltam para Deus. Exercendo sôbre êstes o seu poder, Maria é como a aurora que se eleva, alastando c expulsando as trevas da culpa passada e trazendo a luz da graça. Maria reina sObre os amigos, isto é, s(.bre as almas piedosas e devotas. A êste respeito, é bela como a lua, porque distribui por essas almas a luz da sabc.>doria divina e o orvalho da graça celeste. Reina sôbre os filhos, isto é, sôbrc os anjos. Assim brilha como o sol e ilumina a multidão dos espíritos bem-aventurados. Sendo, como é, a Rainha do Céu e a Mãe do Filho de Deus, tem no Céu tantos súb· ditos quantos são os p uros espíritos. Todos êles se prezam de ser os ministros da Virgem gloriosa e bemdita. E como não haviam de ser servos daquele cujo Filho os criou, adornou de tantas perfeições naturais, E'levou ao estado sobrenatural e confirmou em graça? Ela pode, pois, com tOda a verdade sc.>r chamada Rafnha c todos os espíritos celes1tes reconhecem esta realeza universal de Maria e a confessam, dizendo: «Nós somos vossos sc.>rvos, nós fazemos tudo o que nos ord.enardes: Servi ttti sullltts, quaeque jttssens faclemtts (.1 Heg. X.). E', pois, com tôda a justiça que Maria é chamada Rainha e Soberana do Céu. Finalmente, é Senhora c dominadora dos seus adversários e dos seus inimigos; é por isso que. se diz no livro dos C'tnticos que ela é terrível como um exército disposto em ordem de batalha: terribilis ttt castrorttm acies ordinata. Em conclusão: Se a Virgem Santíssima, augus~ e gloriosa Mãe de Deus, possui um autên.tico poder real, pleno, independente e supenor ao de qualquer simpiC's criatura se a sua autoridade soberana se exerce em' todos os domínios da criação, no Céu, no InCem~, _no Purgatório e sôbre a terra, se a multidao dos seus súbditos compreende to· dos os seres saídos das mãos de Deus ela é, verdadeiramente, excelsa Rainha do' Céu

e da terra, augusta Imperatriz do Uni· verso. P.• Manuel Servita do S. C.

de Maria.

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Portalegre na fátima No dia vinte e cinco de Março, dia oonsagrado pela Santa Igreja a comemorar o adorável mistério da Anunciação, realizou-se a peregrinação diocesana de Portalegre aos santuârios da gl~rJosa Lourdes portuguesa. Presidia à peregrinação o ilustre e venerando Bispa de Pnrtalegre, Ex.mo e Rev.mo Senhor D. Domingo!t Maria Frutuoso, brilhante ornamento da Ordem Dominicana e honra e lustre do Episcopado Português. Faziam parte da imponente romagem os professores e os alunos dos três seminârios diocesanos, os de preparatórios do Gavião e de Alcains e o de teologia de Portalegre. Além de alguns fiéis formavam o grupo de peregrinos o Rev. Cabido da Sé Catedral de Portalegre 12 Sacerdotes e 180 Seminaristas dos três seminârios. Do Entroncamento até aonde tinham vindo de com11olo safram cêrca das duas horas da tarde do dia vinte e quatro, em camionetes e automóveis em direcção a Torres Novas e daqui à Batalha. par Minde e POrto de ~ós.

I

Feita uma râplda visita às partes mais notáveis do Monumento encaminharam-se para a Fá.tima aonde chegaram cêrca das nove horas. O primeiro acto foi a recltacâo do terço em comum na Pen1tenciarta.

• • • No fim do terço S. Ex." Rev.m• o Snr. Bispo de Portalegre que chegara de Châo de Maçãs por volta das quatro horas da tarde dirigiu a. palavra aos seus Seminariristas. ~ostrava S. Ex.a o grande prazer de poder praticar a devoça.o da Senhora do Rosârto nos dominlos de N. Senhora.

Lembrava que N. Senhora apareceu na nossa Terra Portuguesa para no~ pedir que fizessemos penitência. cA terra que pisamos é terra de santos. Atravessamos hoje uma das regiões mais histórtcas do nosso histórico Portugal. Tudo aqui nos fala do Beato Nuno. Mas neste dia e neste 1ugar tudo nos fala da Virgem S.S.m&. Queria ter começado com o ~ agnificat e afinal veio a começar com o terço do Rosârioa devoção por excelência. Mas é preciso terminar pelo Magnificat. , Incita ao agradecimento e à oração pelo Sumo Pontffice, pelos Se· nhores Bispos- pela Santa Igreja, pelos nossos parentes, pela nossa Pâ· tria..

Pede que agradeçam à Virgem a sensibil1ssima protecção dispensada aos seus Seminá.dos que de 32 viram aumentar-se a população até aos 180 que hoje contam. Pede pelos Bemfeitores dos Semi· nários e da Diocese. Estava presente também Sue. Ex: Rev.m• o Snr. Bispo de Leiria que ali acorrera. a receber t âo ilustre peregrino. o Snr. Bispo de Portalegre saúda o de Leiria pedindo-lhe que aceite as suas mais intimas felicitações JX>r ser 0 Anjo da Diocese onde apareceu a Virgem S.S.m". Terminou aquela devoção pelo canto do Magnificat. Foram em seguida cear e às onze e meia começavam a sua hora de ad.ornçA.o presidida pelo Snr. Bispo de Leiria. cComo os antigos crtstãos nas vigllias nós vamos meditar os mistértos do s .s.mo Rosário, desfolhar rosas an· te os pés da que1i da Mãe do Céu. E lá foram recitando o terço en· .t remeado de piedosos c.Antlcos e da. explicação dos mistérios feita por S. Ex.a Rev.m•. A mela hora. depois da · meia noite o Snr. Bispo de Leiria dava comêço à Santa ~issa a que todos 'OS Seminaristas comungaram.

• • • As 61/2 da manhã já. êles se encontravam espalhados por todo o local a visitar cada uma das construções. As 7 1/2 depois de tomado o café começava na capela do Hospital o canto de TércJa e em seguida faziam a procissão oom a imagem para o Pavilhão dos doentes onde logo começou o solene Pontifical ao trono. Era a primeira vez que se realizava um pontifical nos domínios de Nossa Senhora do Rosãrio, na Fátima, e justo era que o celebrante fOsse o glorioso Bispo do Rosá.rto. Não se pode descrever a impressão que êsse acto tam solene e tam ma· jestoso do culto católico produziu em tódas as pessoas que a êle tiveram a ventura de assistir. Ao Evangelho, S. Ex: Rev.m• o Snr. Bispo de Portalegre fêz uma homi11a sObre o Evangelho do dia apllcado aos louvores do Rosá.rl~a devoçâo das deV'oções--ou na frase de Leão XIII-a alma das devoções. Com vá.rias alusões à História Universal e à da nossa terra faz uma fr.á.plda explicação do sentido ger'al d:e cada grupo de mlstértos e do valor dogmático desta grande devoção e tirando partido até da frase de N. Senhora cEu sou a Senhora do Rosá.rto> mostra a necessidade que há de intenslficor e aperfeiçoar esta devoç!Lo. No fim do Pontifical fa.i a imagem reconduzida à capelinha no· meio dos cânticos dos Seminartstas e de muitos fiéis que já. tinham chegado. Houve cêrca de 1:000 comunhões. Depois do Pontifical foram almoçar. As 11 1/2 cheios de consolaçA.o e saüdade partiam de novo felizes oor lhes ter sido dado pisar a terra bemdita de Fâtima em dia tão so'ene como o da Anunciação de N. Senhora. Visconde de Montelo

-.w.-,.. A Vo.r tla Fátima foi visada p<'la comissão de Censura.


a

VOZ DA FATIMA

vMháo para. receberem a bênção de Jesus Sacramentado, não passavam de algumas dezenas.

O Episcopado Português em Fátima

Vtsconde de

No dia treze do próximo mês de Maio, realiza.r-se-á, como nos anos anteriores, a grande peregrinaçã-o n~c>io­ na.l a Fátima. Mas, no corrente a.no, essa peregrinação revestirá, sob diversos aspectos, uma imp:mência e um esplendor singularment3 extraord!nários, assumindo as proporções duma apoteose sublime, col<ossal e incomparável à gloriosa Padroeira da Nação. A ela devem assistir todos os Bispos portugueses, sob a persidência do ilustre Ca.rdial Patriarca de Lisboa, e ovenerando Núncio de Sua Santidade o Papa Pio XI acreditado junto do Govêrno da República. Nesse dia. glorioso, que será. para sempre memoráve 1 e ficará registado em letras de ouro nos anais do santuá.rio má.ximo da Pátria acorrerão de todos os pontos do pais ao bEmdi· to local das aparições numerosfssimas peregrinações, em que se hão de encorporar as élttes crentes e piedosas das nossas cidades e das nossas al· deias. A Cova da Iria retinirá almas das mais belas da nossa terra que, vencendo com coragem e generosidade todos os obstáculos, irão depOr junto do trono da Rainha do Céu as homenagens do seu respeito, da sua gratidão e do seu amor filial. . A missa dos doentes será. celebrada, ao ar livre, no alto da escadaria que dá. acesso à Basllica, activando-se os trabalhos para que ela já esteja apropriada nessa ocasião.

As cerimónias oficiais No dia treze do mês de Março findo, o tempo apresentou-se frto e chuvoso, o que contribuiu para que a afluência de peregrinos fOsse mais reduzida do que era de esperar nêste fim de inverno. A-pesar-disso, as camionnetes de carreira fizeram apreciável serviço, sobretudo entre Vila Nova de Ourém e Fá.tima e entre Leiria e Fá.tlma. Viam-se também muitoe automóveis., tanto de aluguer como particulares, vindos de longe e de perto. Celebrou a missa dos doentes um dos capelães do Santuário. Ao Evangelho pregou o rev. dr. Galamba de Oliveira, prollessor de sciênc1as eclesiá.sticas no seminário de Leiria. Os doentes, que tinham sido inscritos no POsto das verificações médicas e ocupavam lugares reservados no Pa-

Mont~io

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Indicações úteis aos Peregrinos Nota- As indicações que aqui damo:; são sObre os meios de transporte que existem quando êste guia é impresso e nos foram fornecidas oficialmente ou por pessoas amigas). x.o- Linha d11 Oest11- Estação de Leiria. Leiria, Córtes, Reguengo do Fêtal, Fátima. 2.o (caminho mais curto). Leiria, Barreira, Reguengo do Fêtat, Fátima. 3.o (com vantagem de passar pelo Mosteiro da Batalha). Leiria, Batalha, Reguengo do Fêtal, Fátima. 4.o (Por Alcobaça com vantagem de visitar os Mosteiros de Alcobaça. c Batalha). Estação de Valado, Alcobaça, Batalha, Reguengo do Fêtal, Fátima. 5. 0 Linha do Lena- Martingança. Batalha, tomando aí transporte ou seguindo a pé (x61<) por Reguengo do Fêtal, Fátima. 6.o- Linha do Norte- Estação de Al-~ bergaria: (com paragem de todos os comboios). Albergaria, Caranguejeira, estrada. de Caldelas até perto dos Cardosos, estrada de Leiria a Vila. Nova de Ourém até ao seu entroncamento com a desta vila à Fátima c daí por estrada até à Fátima. 7. 0 Estação de Caxaf'ias, apeadeiro de Ceis~a - Ourem, estação de Chão de Maçãs a Vila Nova de Ourém e daí à. Fátima. 8. 0 Estações do Entroncamento e Torres Novas a esta vila; e daí pelo Pedrógão, Ameixoeira à. Fátima.

Por Chão de Maçãs Serviço combinado com a Fátima Aos peregrinos que vierem a Fátima pclo caminho de ferro, convém saber que lhes é mais económico e fácil tirarem bilhete na~ respectivas estações para FátJma-Central. Este bilhete dá-lhes não só direito ao comboio até à estação de Chão de Maçãs mas dá-lhes tambtlm direito ao transport!J) dessa estação até à Fátima sem que seja necessário pagar mais além do bilhete de comboio. Este contrato feito entre a C. P. e o Sr. António Rodrigues de Deus, de Vila Nova de Ourém é, sem dúvida, digno de ser aproveitado pelos peregrinos que viajarem na linha do Norte. Só vale para quem, tendo tirado o bilhete para Fátima-Central, desembarcar em Chão de Maçãs. Na Fátima, tam-

brm os peregrinos podem tirar o mesmo bi- mãos) aue os trantiport.am à Vila de Torre~~ lhete, bilhete que lhes dá direito ao trans- Novas e daí a. Fátima, sendo necessário. porte até Chão de Maçãs e ao comboio des- Prometeram ser atencioso:; para com ta estação até à.auela. oara onde tenham ti- os perellfino~. As carreiras dessas estarado bilhete. Act-n;Urn~>nt"" dA ti')das as esta- ções siin· elo Entroncamento à.s ~-'>O h .. ções se podem tirar bilhetes para Fátima- 10,15, 13,30, q,30, 19,50 e 23,20 c de Tor- Cl·ntral, assim como de Fátima-Central se res Novas às 13.30 h. Os nr""''Q rln cada lugar são: id;a "" volta podem tirar bilhetes !"'ra i-Mos as estações 4Soo; \dà: e volta 7$oo. do país. Preços de serviços dlll automóveis 11m qualChegados à. estação qe Chão de Maçãs, o:; passageiros, devem dfrigi.r-se ao Sr. An- quer dia: Automóvel da vila de Torres Novas a Fá- • tónio Rodrigues de Deus que os levará a tima, ida e volt..1. no mesmo dia, com 4 hoFá lima. Em Chão de Maçãs também se pode tirar ras de demora na Fátima, para duas peabilhete para Fátima-Central, e êsse bilhete, soas, 70Soo. Idem, como acima, para qua.• se fôr só de ida, custa 15Soo. e, se fOr de tro pessoas, goSoo. Automóvel para ir buscar ao Entroncaida c volta, custa 25$00. O Sr. António Rodrigues de Deus está mento, até à Vila de T. Novas, para dua.s na Estação à. chegada de todos os comboios pessoas. rsSoo; idem para quatro pessoas. correios e nos dias 12 e 13 também faz car- 2o$00. Esta mesma sociedade «João Clara & C.•n rcim píJ.ra os rápidos que parem em Chão de compromete-se a alugar por preços módicos, Maçãs. Em algumas estações há à. venda bilhetes camionetes desde 9 a 36 lugares. de ida e volta e noutras só de ida, devendo os bilhetes para a volta ser tirados em Fáti- Aos senhores condutores de ma-Cl·ntral.

Nota - Os bilhetes de ida e volta de Lisboa, Campanhã e Porto são válidos por 4 dias. Os de Coimbra e Santarém são válidos por 3 dias.

Por Leiria .

. .

a c1dade de Lema e Pombal para o rápido do Porto-Lisboa, às u,31 e para o de Lisboa-Porto às 20,45 h. O pn'ço de Leiria a Pombal é de ro escudos por pessoa. Em Pombal há automóveis de aluguer.

Estação de Leiria à cidade Há 4 carreiras de camionetes por dia ao preço de I escudo por pessoa. Os automóveis custam 10 escudos. Em Leiria há automoveis de aluguer. O automóvel de Leiria à. Fátima para 4 pessoas custa go escudos com pouca demora. A demora costuma pagar-se a 5 escudos por cada hora. Há automóveis na praça de Leiria que se alugam com melhores condições de prémios.

I.0 Quer do lado de Leiria, quer do lado de Ourém os veículos seguem até a.e Santário e dão a volta no terhmo em frente à entrada, vindo em seguida juntar-se no lugar que lhes compete só. dum lado da. estrada, e aí ficam até serem n·clamados pelos senhores Pcn·grinos. 2. 0 - Feita essa reclamação, vão buscá-los ao terreno rc-;crvado em frente do Santuário e seguem o seu caminho. 3. 0 - Em tudo os doentes tccm a primasia.

NA FÁ TI MA- Santuário O Santuário não fica situado na povoaçú da Fátima, mas no sitio denominado Cova di). Iria, 3 quilómetros àquém de Fá.tim1. para quem vem de Leiria e a igual distância além desta povoação para quem vem de Vila Nova de Ourém ou Torres Novas.

Hoteis

Automóveis da vila à Fátima 40 escudos. De Caxarias ou Chão de Maçãs à Fátima 70 escudos.

Perto do Santuário há um hotel e pessoas que forneéem comida e dormida, mas para os dias 12 e 13 é preciso reservar lugares com antecedência. Eis a lista dos que existem actualmente: -Hotel de No.- ;a Senhora de Fátima; - Pensão Católica; - Pensão Ouriense; - Pensão modesta; - Café Leiria.

Por Torres Novas Os peregrinos nas rstações de mento teem em camionetes dos

que preferirem desembarcar Torres Novas ou Entroncaqualquer dessas estações as Srs. João Clara & C.• (ir-

Bemvlnda, Virgem Senhora! Nas pregas désse teu manto Aoolhe, Mãe, desde agora, Portugal que sofre tanto!

MATINAS 1- Eia, entoai agora, lc1bios meus, ~-Glória e louvor à Virgem Mtle de Deus. Y- Em meu socorro acode 111, Senhora, ~-Do inimigo me livra, vencedora. Y- Gló•"'ia ao Padre, e ao Filho, e ao Espírito Santo; ~- Asstm como era no princípio, seja agora e sempre por todos os séculos dos séculos. Amén. (Aleluia).

Afim de facilitar a tôdas as pessoas e elõ· pecialmente aos doentes o acesso ao Santário pt-dr-se o seguinte:

Por Vila Nova de Ourêm

Terra de Santa~ Maria! E' na fOrça do teu mal Que desce à Cova da Iria Tua. Rainha Imortal.

(Pede-se o favor de ensaiarem estes hinos nas diversas terras, 1)ara serem cantados no dia 13 de Ma·io pela multidão dos peregrinos diante da iinagem de Nossa Senhora de Fátima).

.

l~á 2 care1ra~ .dtánas de cam1onete entre

automove!s, camionetes, camiões, carros e quaisquer outros veículos.

ij'-Amén. Y- Protegei, Senhora, a minha oraç4o, ~-E chegue até Vós o meu clamor. Y- Bemãtgamos ao Senhor, ~- D~mos graças a Deus. Y- AB almas dos ttéfs defuntos por mtsendrcUa de DeU& descansem em paz.

~-Amén. \

Luz bemdlta. do Nascente, Alumie o teu fulgor Estas praias do Ocidente Tão tristes como a sol-pOr...

Y- ~a.

LAUDES entoai agora Zdbios meus, etc.

(Oomo a Matinas> Hino

Que o teu olhar, Virgem pura., Como luz de mat'lrugada, Mal em Portugal fulgura Faz das trevas alvorada!. ..

Hino

Y -E erguendo-se Maria tm

caminho da montanha; ~-Donde a mim que me vtstte a M4e do meu Senhor? y - Protegei, Senhora, a minha oraçtlo. ~-E chegue até Vós o meu clamor.

~

J W') J I ~;,~~

! (}.}]

Oraoto Senhor, que pelos mtstérios da vtda, morte e ressurreiçl!o de vosso Filho unigénito nos preporclonastes o prémio da vtda ete~a: concedei-nos que honrando êstes mesmos mfstéríos, ao comemorarmos o aparecimento em Fc1ttma da Rainha do Santts!imo .Roslirio, ímitemos os exemplos que ~les conteem e álcancbmos as graças que nos prometem. Pelo mesmo Jesus Crtsto Senhor Nos-

ao.

A vtsâo poisa ao de leve Na a.zlnhe1ra, entre toja.ls, Vestidos brancos de neve, Feições do céu, diVinais.


VOZ DA FATIMA

Penitência! Penitência! Que Deus dará. valimento. A sua eterna clemência 36 pede arrependimento! Como Deus é nosso amigo! Amigo como ninguém .. . -Em vez de eterno castigo, Mandou-n os falas de Mãe!. .. ,

Nos lábios· paira um sorriso Abrindo em falas de amor Ouvidas no Paralso A Jesus nosso Senhor. Falas dos lábios d!vinos Nos lábios de nossa M!l.e ... Como t1lhos pequeninos Vamos ouvi-las também! Vem falar em voz amiga Nossa Mlie, nossa Senhora? ... -Qual o filho que não siga Falas de Mãe, vida fora? ...

Y- Levantei

os m eus olhos (} montanha, me Virá o auxtlw . (Oraollo, etc., como a Matinas).

~-Donde

:t'- .A. aua tace resplandecia como o sol; brancoS~

_. - l : 08 aeus vestidos eram

como a

SEXTA Y- Eia, entoai agora ltibios meus, etc.

(Como a Matinas)

M1)e.

1o raoão, · etc., como a Matinas).

VtSPERAS

1- Ei a, entoat agor a lábiO$ meus, etc. ~ oomo

Hino

~·~ ~·~ ~ •m Jl ! ~4;2 ~J;?~fon4~ ~

j'!J i!' : ! .. l C: -li/wt 5"""_.,W,}.,.:). ~ l J 8:: @ J-:I JI

PRIMA

li: Marial Ei-la que passai

Hino

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A paz que a Mãe de bondade

Vivamos em paz, amigos, Sem fazer mal a ninguém, Que Deus. em vez de castigos Nos manda falas de Mãe!... '

Hino

~-Serti o stnal da mi nha altança ronvosco. (OraQAo, etc., como a Matinas) . NOA

1 -Ei a, entoat agora ltibios meus, etc. (COmo a Matinas)

(Oraoao, etc., como a Matinas).

Hino

~r'e

::t A'trc:Z-

9'\~ l l :P -4~ .at'!1''""· -(,

TtRCIA 1 -lUa, entoai agora lt1bfos meus, etc.

(Oomo a Matinas) Hino

~

~- )\ :l'- J j ·J . .} J j ~.{/;ú.[;~,.,., r~~ ~~e .1' J :ts õt :J1 J JSJ''J I ~ .t'ej"' ~ 4i ) ) J ;E J ) ) J·j Ód

'-4/..eut;_a /a ?n·tU AÚ ln>· .da •~

íP ~ j J J J (!h! J k; .a >0tf)'t' 771 7U7' &;- é:Ú Vem triste a Mãe de piedade Como o céu escurecido? ... -Mas palavras de bondade Traz a Vlfgem no sentido. Ao ver-nos, fUhos queridos, Na senda da perdição, Vem falar-nos oom gemldos De amor e reparaça.o ...

COMPLETAS

Y- Eia, entoat agor a lábios meus, etc. (OOmo a. Matinas)

1 -Na$ nuvens colocarei o meu arco·

da verdade: -.-Flori como a rosa plantada (} margem d4 4gua corrente.

-{fl':n

(Oraolo, etc., como a Matinas) .

Em seus lábios anuncJa.

d.o camtnho e

./l.l'

e saciai-vos de meus frutos,· a mi nha lembrança é mais doce que o mel; e possuir-me mats iWce que ttm tavo de mel.

~-Porque

Em Portugal nos sorria

Nossa mestra e nossa Mãe Do céu nos vem ensl.nar, Ensina como ninguém Os fllhinhos a rezar.

7?"U q

Y -Vinde a mtm todos os que me de:re1ab

Por nossa boa vontade

Sustenta lindo rosário Nas mãos erguidas a orar, Os m.lstérios do Calvário Deve estar a contemplar... Aos pastores, inocentes Como meninos de bêrço, Lembra que façam ferventes A santa reza do têrC}O. Em seus mistér los ensina Como havemos de viver Da eterna vida divina Que Jesus velo tjrazer.

''

A paz, em coro celeste, Cantada outrora em Belém , Foi êsse o dom que nos deste Em teu amor, Virgem-Mãe!

~azk~lht

y -l:ll'tti em mtm t6da a graça

h

Anda o mundo em dura guerra, E a Virgem Mlie que nos traz, Se trouxe do céu à terra Jesus,- Prlnel,pe da Paz?

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A.ÚiõrAd

A terra, que era um deserto, Abriu e floriu em grnça, Mais parece um céu aberto!. .. São Imenso santuârio Montes agTestes e nus, Onde a Virgem do Rosário Derrama bênçãos a nux: Aos mudos- poder rezar, Aos cégulnhos -luz do dia, Aos surdos- ouvir cantar Louvor à Virgem Maria! li: alivio dos peregrinos Que de tão longe aqui vem, Dos grandes e pequeninos Porque de todos é Mãe I

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Y- &ta, entoat agora ldbtos meus, etc. (Oomo a Matinas>

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a Matinas)

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E se alguém não acredita Na celeste apariçt\Jo, Repare no sol, palpl,ta Qual humano coraça.o! Que mUagre! que seria?.. . Quem é que na.o adivinha? 1 COnfirma a Virgem Matla A fala da Pastot1nha. A Pastorlnha n!l.o mente! A Senhora apareceu. O que nos diz a vidente Foi-lhe ditado no céu... A esta divina Escola Onde é a mestra, Ma.r.la, Vamos pedir uma esmola De eterna sabedoria. ~-Os céus narram ~-E o firmamento

a glórta de Deus: dá a conhecer as obras

ele suas mtJo$.

(Oraolo, etc., como a Matinas).

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Almas há sem fé, cêguJnhaa,

Não vêem o sol- Jesus?

A Virgem Mãe encaminha-as,

Por sua mão as conduz. com elas em calma A agreste senda da Cruz, Matando-lhes sêdes de alma Na fonte da Eterna Luz.

Sobe

I


LEIRIA, 13 de Maio de 1931

AftQIX

N.· 1M

COM APROV AÇAO ECLESIASTICA

Di,...._ • Proprietário: Dr. Manuel Marques dos Santos

Emprêsa Editora: Tip. " Unilo Gréfica " T. do Despacho, 1&-Lisboa

I Administrador: P. António dos Reis I RedaoqAo e Administraolo: " Seminário de Leiria"

Portugal aos pés da Virgem, Padroeira da Nacão , PORTUGUESES, A FÁTIMA! As aparições da Virgem Qulai três lustros são passados depois 1,0e a :Rainha dos Anjos desceu dos esplenclores da glória, e veio pousar, pela vez primeira, os seus pés virginais sôbre a copa dnma pequena azinheira, no cimo árido e esca.IYado da serra de Aire. Foi em 1917. O mundo debatia-se, havia quási três anos, na mais espantosa das guerras de que at~ então tinha sido teatro e Portupl. dando o esfórço generoso e a carne sã e forte da sua juventude para essa for.midá Tel hecatombe, erguia as mãos e os olhos ao Céu, numa prece colectiva e ferTO.rosa, implorando o termo rápido do horrivel &gelo. Ao mesmo tempo, a Igreja, mãe cariJlbosa e mestra infalível da humanidade, cernia dolorosamente, entre os ferros da mais dura e cruel escravidão, neste pais que ela fizera tam grande e tam respeiie,_do. Raiara, nesse ano de bênção, o dia treze de Maio, alegre e cheio de sol. Ao m eio-dia, um zagalete e duas pastorillhas, humildes e inocentes, viram cortar o o>paço o clarão fulgurante dum relâmpago e surgir de repente, circundado duma luz .,!estia! o vulto encantador duma don· liCla, resplandecente de pureza e deslumN-ante de graça.

reino pelas mãos de Maria, Rainha do Céu e da terra, Raínha de Portugal!

A Póvoa de Varzim

em Fátima

No dia sete de Abril último chegou à Cova da Iria um grupo de sessenta e cinco pessoas, da Póvoa de Varzim, que iam em piedosa peregrinação a Nossa Senhora de Fátima. Esta devota romagem foi promovida pela Pia União das Filhas de Maria e estreou um rico e lindo estandarte bordado pelas Irmãs Missionárias de Maria, de

Bareelos. Organizou-a o sr. Joaquim Luis .Monteiro e foi seu director espiritual o rev.do José Gonçalves Cascão de Araujo. Antes da partida para a Lourdes portuguesa, os peregrinos reüniram-se na capela de Nossa Senhora das Dores, onde ouviram missa e comungaram, dirigindo-lhes o rev.do Cascão uma pequena alocução, em que lhes explicou o significado daquela r omagem e o modo como deviam proceder durante ela. À despedida estavam presentes muitas pessoas e os sinos da capela repicavam festivamente.

Os peregrinos hospedaram-se no Hotel de Nossa Senhora do Rosário, de que é proprietário o sr. Marquês de Rio Maior, grande amigo de Fátima, sendo gentilmente servidos pelo respectivo pessoal e merecendo elogios a sua gerência, confiada à benemérita senhora D. Maria Francisca Palmeira. A procissão do Santissimo Sacramento que nos dias 8, 9 e 10, percoreu o vasto anfiteatro da Cova da Iria, foi uma ceremónia inédita nos anais de Fátima, tórnando-a ainda mais semelhante a Lourdes. •

Esta peregrinação foi a primeira qn• ofereceu ao Santuário o seu estandarte. A missa solene do dia 10 foi cantada pelo Rev.do Reitor do Santuário, acolitade pelos rev.doo Reitor de Fátima e CarlOii Francisco, que acompanhou a per~­ ção. Ao evangelho, pregou o r ev.do José Gonçalves Cascão de. Araujo director das Filhas de Maria, que falou sôbre esta passagem do Evangelho: uF~os aqui trê& tabemáculos: um para ti, outro para Moisés e outq> para Elias». Dissertou largamente àcêrca das aparições de Fátima e de Lourdes e incitou os seus ouvintes a recitarem o terço do Rosário, oração predilecta da Virgem, que ela recomendo• tantas vezes aos videntes e por interm~­ dio deles a todos os portugueses.

O dia 13 de Abril em Fátima-As peregrinações dos dias grandes

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Portugal em Fátima 1t lloje, treze de Maio de 1931, que Portugal inteiro vai ajoelhar-se aos pés do trono de Maria, no santuário máximo da Pátria, numa homenagem de fé, confiança. c amor filial, que revestirá as proporções duma verdadeira apoteose, para lhe agradecer efusivamente as ifaças e bênçãos derramadas sôbre esta terra que foi, é e será sempre a terra de Santa Maria. O Tenerando Cardial Patriarca de Lisboa, rodeado da luzida côrte do nosso admiráTel Episcopado, fará com os seus lábios de fogo a consagração solene e oficial de Portugal ao Coração Puríssimo e Imaculado da sua augusta e excelsa Pa-

As solenidades religiosas oficiais dêstt dia tiveram a emoldurá-las um tempo esplêndido e um céu cheio de luz e de cór. Já se adivinhava a proximidade do grande movimento de peregrinos que durante seis meses, de 1\faio a Outubro, fazem da. Cova da Iria o santuário mais freqUentado do mundo inteiro. Antes das torrentes caudalosas do estio, que transformam o local das aparições num vasto oceano de cabeças humanas, vêem-se agora os rios mansos e abundantes de águas, mas sem a violência formidável e irrevrimivel das avalanchas d011 Air-es e das cataratas do Niagara.

A primeira peregrinação estraojeira OS

VENERANDOS PRELADOS PORTUGUESES COM O REV. PADRE MATl!:O.

Da esquerda. para a. direita: sentados- Padre Ma.téo, Prelados da. Guarda., VUa. Rea.l, Braga, Lisboa, Evora, Funchal e Colmbra. De p é - Bispo Coadjutor de Lá.mego, Vlaeu, Porto, Algarve, Coadjutor de Colmbra, Lei-

ria, Portalegre, BeJa, Bragança e Auxiliar da Guarda.

; ~L0

droeira. Estão reünidas as córtes gerais da Nação nêste local bemdito que é o coraç!o geográfico do pais e o polo magnético das almas e dos corações portugue<"...es. Acham-se presentes inúmeros representantes de tódas as classes sociais, vindos de todos os pontos do continente.

significado da ida do Episcopado Pç:>rtuguês a Fátima, no dia 13 de Maio

Que vão fazer a Fátima, no próximo dia IJ de maio, os B ispos de Portugal? Vão agradecer oficialmente, como os Pontífices do seu povo, a graça que Nossa Senhora lhe fez de descer até junto dêle. A Raínha do Céu baixou à nossa terra- que desde o comêço já era dEla: T erra de O ap,stoJo pobrezinho - As dele· gações estranjeiras Santa Maria - e pôs o seu trono de misericórdia em Fátima, donde a todos mostra J esus, o Salvador do mundo. O rei'.do P.• Matéo Crawley, o grande apóstolo do Coração de Jesus, pregando Fátima tornou-se em certo modo a nova Belém lusitana: aí se dignou aparecer a Mãe as glórias do Santissimo Rosário, e as delegações estranjeiras, tomando parte nas de Deus, para dar, por esta especial manifestação de graça, seu Filho j esus ao nosso manifestações colectivas, testemunham e Portugal desvastado pelo tufão anti-cristão. ratificam perante o mundo, para os arquiDepois de se ter pronunciado, após longo e escrupuloso exame, a Autoridade comvos da história, êste acto solenissimo da nossa Vida nacional. petente, que é o Bispo da feliz Diocese das aparições, já não há lugar para qualquer reser-A· nação, e com ela o universo inteiro, va por parte dos Chefes espirituais da Nação portuguesa. aclamarão a Virgem, &:nhora do Rosário, Rainha gloriosa e brmdita de Portugal. Representantes consagrados e oficiais de D eus e do povo cristão, a sua voz era necessária no côro de acção de graças, para que êste tenha verdadeiro carácter católico e nacioO Núncio de Soa Santidade nal. O Vigário dç Cristo, representado pelo Os Bispos de Portugal vão a Fátima para agradecer a N assa Senhora a sua visita seu embaixador, Monsenhor Beda Cardinale, porá o sêlo definitivo nessa granà terra portu.guesa. ' diosa manifestação de fé e piedade para com a Virgem . E consagrar-lhe hão, em homenagem de filial devoção, a nossa Pátria, a fim de que AdTeniat, adveniat, adveniat regnum a Raínha do Céu a guarde e proteja como cmsa sua. tu um... per manus Mariael t M., Card. Patriarca Ve.DU, 6 Senhor, venha a nôs o vosso

I

O facto culminante dêste dia, a sua nota mais saliente e ;nais característica, foi sem dúvida a presença da primeira peregrinação estranjeira. Coube à poderosa re· pública imperial da Alemanha a honra sumamente apreciável de enviar, antes de qualquer outro pais, uma embaixada a Fátima. Fazia parte do grupo de peregrinos aliás pouco numerosos, que trazia também alguns doentes, o ilustre médico, dr. Oscar Müller. Eram todos de Munich , na Baviera. Chegàram a Leiria às 12, h. 30 da noite de 12 para IJ, tendo dormido naquela cidade. Às zo h. da manhã, pisavam já a terra sagrada do local das aparações. Presidia à peregrinação o rev. d• Mons. Miguel Hartig, cónego da Sé de Munich. Tendo regressado no mesmo dia à cidade do Lis, visitaram no dia seguinte de automóvel os monumentos nacionais de Alcoqaça, Batalha e Tomar, seguindo depois para Lisboa, donde partiram, pelo caminho de ferro, para o seu país.

A peregrinação paroquial do Socôrro Na forma dos anos anteriores, a freguesia de Nossa Senhora do Socorro, da cidade de Lisboa, fez, como de costume, neste mês e neste dia, a sua peregrinação anual a Fátima. Organizou e d1rigiu a piedosa romagem, em que tomaram parte cêrca de cem rere grinos, o rev.do João Filipe dos Reis, zeloso pároco da freguesia e fervoroso devoto de Nos.o;a Senhora de Fátima. Os peregrinos chegaram na véspera, àa 4 h. da tarde, indo logo fazer uma visita ao santuário das aparições, onde rezaram e cantaram alguns cânticos apropriados.

'


VOZ DA FÁTIMA

2 Às 9, h. 30, realizou-se a procissão das velas, que foi seguida de exposição do Santíssimo e adoração nocturna, que durou desde as I I h . até às 4 h. da manhã e terminou com missa e comunhão geral. Na peregrinação tomaram parte dois • oentes da frêguesi.a. Os peregrinos regressaram no dia 13 à capital, tendo partido de Fátima às 2 h. e 30 da tarde.

Ceguinhos de Castelo de Vide Um missionário doente ::-;0!' registos do Pôsto das verificações mé<licas inscreveram-se cêrca de cincoenta doentes. No mesmo Pôsto inscreveram-se e obtiveram o cartão de ingresso no Pavilhão dos doentes seis cegos e seis cegas do conhecido Asilo dos cegos de Castelo de Vide, a pitoresca Sintra do Alto _<\lentejo, que eram acompanhados pelo respectivo regente. o rev.do Severino Dinis Pôrto. Entre os doentes inscritos merece especial referência o rev.do Jerónimo, que foi durante muitos anos missionário na nossa possessão de Timor e que está atac.'ldo de amnesia total.

A missa dos doentes A missa oficial foi celebrada, ao meiodia e meia-hora pelo rev.do Tomás Fernandes Pinto, ilustre vice-reitor do Seminário Episcopal de Coimbra e cónego da Sé da mesma cidade. Acolitaram à missa os rev.doo João Ferreira Quaresma, vigário geral da diocese de Leiria, e dr. Manuel dos Santos Canastreiro, pároco da importante vila de Alcobaça e vigário da vara do respectivo distrito eclesiástico. Nas duas procissões a condução da veneranda Imagem de Nossa Senhora de Fátima foi feita pelas servitas em quatro turnos. O rev.do Marques dos Santos, càpelão director dos servitas, anunciou, no fim da missa, a ida do venerando episcopado português a Fátima, juntamente com a grande peregrinação nacional de Maio, e fez vários e importantes avisos relativos a essa peregrinação.

O sermão oficial Ao evangelho da missa da hora das aparições prêgou o novel sacerdote, rev.do Francisco Vieira da Rosa, que, há meses, celebrou a sua primeira mi~. Eis um breve resumo da sua alocução: «0 coração humano pode viver sem as caricias dum filho, sem o amor dum marido, sem a ternura duma espôsa, sem o afecto dum amigo; mas há uma pessoa a cujo coração nos sentimos perdurávelmente unidos - a nossa querida mãe. Porém Deus satisfez esta exigência do coração, dando-nos uma mãe incomparável; essa Mãe única, à sombra de cujo manto se veem refugiar as almas aflitas, os corações dilacerados pela dor, os corpos debilitados pela doença, - é a sua própria Mãe. Assumindo hipostáticamente a natureza humana, o Filho de Deus tornou-se nosso irmão. Desta forma, Maria Santíssima, sendo Mãe do nosso irmão Nosso Senhor Jesus Cristo, é igualmente nossa Mãe. Mãe da humanidade inteira, Maria Santíssima é também Padroeira de Portugal. Os inimigos das suas tradições não se poupam a esforços para derrubarem a. Casa Lusitana, solar dé grandes caracteres, fortes como o ferro, prontos a acudir à voz da Pátria, quando esta os chamava à luta em sua defesa. Portugal não morrerá. Fá~ é o campo sagrado de Deus, onde a Rainha • presta um novo arraial em demanda da grandeza da Pátria>>.

A morte dum justo Faleceu no dia. 12 de Abril e baixou à sepultura no dia 13 -os dias de Fátima. - um jornaleiro do lugar da Moita Re<londa, frêguesia. de Fátima., de nome Man uel Carreira. :este exemplar chefe de fa.mflia. e fervoroso cristão foi uma. das pessoas mais dedicadas à Obra de F átima., podendo dizer-se com v erdade qu e lhe cabe a. h onra de ser o iniciador fervoroso, embora bumikle e obscuro, da devoção popular a Nossa Senhora nesse bemdito recanto de milagre, que é a Cova d a I ria. A-pesar da. sua pobreza, m eteu om bros à empresa, para êle gigantesca, de promover a construção da pequenina capela, padrão comemorativo das aparições. Após a. missa dos doentes, recitado o terço do Rosário, orou-se colectivamente pelo seu eterno descanso. Que descanse em paz no seio de Deus a sua bela alma!

Fátima na Alemanha - A Fáti· ma· Verlag de Bamberg O rev.do d r. Luis Fischer, lente da Universidade de Bamberg (Baviera), continua a. desenvolver uma actividade incansável e verdadeiramente prodigiosa na propaganda. do culto de Nossa Senhora da. Fátima. nos paises de língua alemã. Ultimamente realizou na. Tcheco-Siováq uia treze con ferências ilustradas com projecções sôbre as aparições e as grandes manifestações de fé e piedade do povo português na Cova da Iria. O redactor do Wiener Kirchenblatt Mensageiro eclesiástico de Viena) orga-

nizou uma. série de conferências sôbre Fátima, que foram feitas pelo rev.do dr. Fischer no fim de Março e principio de Abril . No dia I I de Fevereiro último, festa da aparição de Nossa Senhora de Lourdes, "-SSinou como representante da Cúria Episcopal de Leiria. os contratos, reproduzidos noutro lugar dêste mensário, para a constituição duma. secção de propaganda de Fátima. (Fátima-Verlag) na Ottoverlag, importante obra diocesana. de Bamberg, fundada. pelo respectivo Prelado e destinada à difusão de tudo o que interesse à acção católica na Alemanha.

M~ri~ ~antíssim~ ~ lmuula~~ . 1~1esu Raín~ ~ortunl

u

Raínha Raínha Raínha Raínha

Versão alemã da Carta Magna de Fát ima Escusado é encarecer as vantagens desta fundação, que de-certo contribuirá para que Nos.o;a Senhora de Fátima. seja. cada. vez mais conhecida e venerada nas na... ções da. Europa Central. Brevemente serão publicadas em França. e na Hungria traduções do livro «Fátima., a. Lourdes portuguesa>>, do grande apóstolo de Nossa Senhora. O sábio professor está preparando a tradução ·alemã da Catta Pastoral «A Divina Providência>), a Carta Magna de Fátima., que será a. primeira publicação da Fátima-Verlag e que terá a. precedê-la uma introdução do tradutor subordinada à epígrafe <<Fátima, à luz da autoridade eclesiástica>>.

por herança por defesa por eleição por amor -

Raínha Raínha Raínha Rafnha

por conquistapor libertaçãopor bondade por consagração

Regnum Lusitaniae, R egnum Mariae (A terra lusitana é um feudo de Maria)

Nossa Senhora de Fátima, rogai por n6s e pela nossa Pátria I Maria , Rainha

por hera nça

mas favorecidas com os pnvilégios do Céu. l\'laria Santíssima é, pois, Ra.ínba de Portugal, por direito de defesa.

Maria Santís:;ima e Imaculada, excelsa Rainha do Céu e da terra, augusta Imperatriz do universo, é, por título de ordem Maria, Rainha por libertação geral, Raínba. de Portugal. Efectivamente, sendo a. Mãe do Filho de As culpas individuais e as iniquidaDeus feito homem, ela é, em virtude da. sua. maternidade divina, Ra.ínba da nos- des colectivas, desafiando a cólera do Altíssimo três vezes atraíram sôbre nós os Pátria. castigos do Céu. A Virgem Mãe de Deus é, pela lei de suEm 1383, por morte de D. Fernando, cessão e por direito de herança, Raínt. último rei da primeira dinastia., o modo mundo. narca de Castela reclama para. sua. espôsa Ela reina sôbre tôdas as criaturas, não D. Beatris o trôno português e pretenFátima na Bélgica só sôbre os Anjos e os demónios, mcl3. tamde fazer vingar os direitos que lhe atribém sôbre os homens. E, como no mundo O rev.do Gaspar Pizarro, S. J., apósbui com a fôrça imensa dos seus exércihá três classes de homens, os bons, os tolo de Nossa Senhora de Fátima na Béltos. A nação dividida em facções, desomaus e os tíbios, a Virgem conduz os gica, tem continuado com extraordinário rientada e desmoralizada, parece não estar maus ao arrependimento e à penitência., fervor ·a sua. benemérita propaganda. em condição de oferecer a mínima reconserva a. graça de Deus nas almas dos Por tôda. a. parte, êle tem espa)hado, sistência às poderosas e disciplinadas bons e faz crescer cada vez mais essa gracom um zélo indefesso, água de Fátima., legiões castelhanas. ~ então que a Virça e arranca os tíbios à sua tibieza e gem mais uma vez intervém e vale ao milhares de exemplares da. sua brochura os eleva ao fervor da. caridade. seu povo predilecto, suscitando na pessoa. em francês «Nossa Senhora de Fátima» e Assim, em conclusão, se a Virgem Sandezenas .de milhar de estampas, fotogra- tíssima., a.ugusta e gloriosa Mãe de Deus, do Santo Condestável, D. Nuno Alvares Pereira, modêlo consumado de heróis e fias, estátuas, medalhas e postais. possui um autêntico poder real, pleno, inNuma das suas cartas, com data de 13 dependente e superior ao do qualquer sim- de santos, o salvador da Pátria.. Em 1580, Portugal cai nas mãos dos de Abril, refere-se a uma cura obtida em ples criatura, se a. sua. autoridade soberaEngbien e que é considerada por tôda a. na se exerce em todos os domínios da inimigos da Pátria, e em 1910, cai nas gente como miraculosa, tendo sido oca- criação, no Céu, no Inferno no Purgatório mãos dos inimigos de Deus e da sua. Igresião duma nova graça feita em favor du- e sôbre a terra, se a multidão dos seus ja. Em ambos os lances, q ual dêles mais ma pessoa paralítica havia quatro anos e súbditos compreende todos os seres saíque depois duma novena a. Nossa Senhora dos das mãos de Deus, ela é, verdadeira- angustioso, da vida nacional, a Virgem Santíssima, ouvindo as súplicas dos seus de Fátima pôde levantar-se e começou mente, não só excelsa Ra.ínba. do Céu filhos, corre em seu auxilio e livra-os a andar. e da terra, augusta Imperatriz do Univer~ A propósito da notícia da ida de todo do jugo cruel que os oprime e esmaga. so, mas também gloriosa Rainha de Poro venerando Episcopado Português ao As datas de 1385, 1640 e 1917 são três tugal. Santuário de Fátima no dia treze de Maio das datas mais gloriosas do nosso calendário patriótico e cristão, que "-SSinalam diz que essa visita o enche de júbilo e Maria, Rainha por conquista a. intervenção misericordiosa da Rainha. acrescenta que tal acontecimento concorLogo no inicio da nossa nacionalidade do Céu em nosso favor, no meio das desn•rá grandemente para o aumento da devoção a. Nossa Senhora de Fátima. e que a Virgem Santíssima. digna-se estender o ditas e a.margura3 da Pátria. aos olhos dos estranjeiros terá o valor du- seu braço protector sôbre o novo estaEm 1385, 14 de Agosto, vigília da Asma aprovação colectiva das aparições e do em via de formação e ajuda-o a cons- sunção de Nossa Senhora, trava-se a bado culto, sendo por isso de sumo alcance. tituir-se através de todos os obstáculos e talha de Aljubarrota, em q ue seis mil pordificuldades, em nação livre e autónoma. tugues se defrontam heróicamente com ~ sob a égide da. Rainha. do Céu que os trinta mil inimigos. Uma cura em Enghien reis valorosos da primeira dinastia. conduGraças à protecção da Virgem que o zem os exércitos aos campos de batalha., Santo Condestável com o seu exército inDuma carta do grande pr opagandista, para defender os seus domínios das pr edatada. de 28 de Fevereiro, seja. lícito tensões dos monarcas de Leão e Castela vocara· cheio de confiança, segundo u ma transcrever o seguinte interessante trecho: e alargá-los à custa dos mouros, até que tradição respeitável precisamente em Fá«Enviei há dias ao rev .do Director da o pendão das q uinas tremule ao vento, tima., no local das aparições, o exército «Voz da. Fátiman mais 16 inscrições para substituii}do o crescente, nas ameias de to- português derrota os castelhanos, nos cama Confraria. Bem pode ser q ue o n úmero dos os castelos ao norte e ao sul do Te- pos de Aljubarrota, numa. das mais medos confrades aumente, sobretudo depois jo até às praias meridionais do Algarve. moráveis batalhas da história, consolidande se tomar conhecida a graça concedida Na. tomada. de Lisboa, D. Afon so Henri- do assim definitivamente a. independência a. uma. m ulher de Enghien, perto de B ru- ques, em peri~o iminen te de ser vencido, de Portugal. Em 1640, Maria Santíssima inspira uma xelas. E!<tou à espera do relatório e do faz o voto de erigir uma igreja. em honra atestado mé<lico, se o conseguirem, para de Nossa Senhora, se ela alcan çar vitória pléiade de bravos portugueses, que, num publicar a. referida graça. Esta mulher, para as nossas armas, e a Imgem da Vir- esfôrço de audácia. sobrebumana, despeque está prestes a. ser mãe, começou a no- gem, transportada para o meio d os com- daçam os grilhões que nos algemaram d utar q ue a criança se deslocava no seio batentes, alenta os portugueses, que in- rante o longo cativeiro de sessenta anos. Depois, nas lutas da Restauração, insumatemo. Isto causava-lhe grandes dores, fligem aos sarracenos, numerosos e aguer sem que o médico lograsse melhorar o seu ridos, uma formidável e inesperada. der- fla nos peitos dos defensores da. Pátria a coragem e o valor de q ue precisam para estado com os remédios que r eceitou . Re- rota. consolidar a. gran de empresa da libertasolveu por isso chamar um especialista. Con qu istada. aos mussulmanos, mercê Na véspera da visita dêste, à tarde, o ma-. da poderosa intercessão de Maria. Santís- ção de Portugal do jugo castelhano. E, por isso, concluídas as negociações rido da doente contou o caso a. um sacer- sima, a. cidade que mais tarde h avia de dote português do Colégio d os· J esuítas, ser, d um modo definitivo, a. capital do de paz, D. J oão IV, em test emunho de reonde êle é o alfaiate. O sacerdote falou- país, a Virgem n unca m ais d eixou de ser conhecimento, proclama a. Virgem San-lhe de Nossa Senhora d e Fátima. e deu -' invocada pelos reis, pelo exército e pelo tíssima, com j úbilo e aplau so de todos lhe uma. pequena porção de água da fonte povo, para a libertação completa de Por- os seus súbditos, augusta Padroeira da do local das aparições, aconselhando-o a. tugal do poder dos sectários do I sla.m, Nação. E, por isso, por voto unânime do veneministrar algumas gotas à mulher e a. co- inimigos implacáveis d o n ome cristão. rando E piscopado e em nome d a Nação, meçar ao mesmo tempo uma. novena. AsMaria. Santíssima é, pois, R afnha de Portugal é boje consagrado, dum modo sim fizeram e, quando, na manhã seguin- P ortugal por direito de conquista. solene e irrevogávelmente, ao Coração Pute, v eio o especialista, a. criança tinha. reríssim o e I maculado da. sua au sgusta Patomado a. posição normal no seio matemo. Maria, Rainha por defesa droeira. Nos transes mais dolorosos da. nossa Uma peregrinação da Flandres Maria, Rainha por eleição história, quando a independência da PáA p ropaganda. de Fátima vai despertan- tria ou a integridade do t erritório n acioPor tugal, nascido em Ourique sob a. do dia a dia novos entusiasmos. Ontem nal corria. grave risco, Maria Santíssima p rotecção especial do Céu e t omando pamesmo veio falar comigo um pároco coad- velava com maternal solicitude pela. t er- ra divisa. do seu brasão de armas as cinco jutor duma vila situada. próximo de Lou ra que é sua, defendendo-a eficazmente chagas de Cristo, colocou-se por isso mesvaio. Chamara-lhe a. atenção um artigo de tôdas as maquinações dos seus inimi- mo sob o manto da Virgem Santíssima.. em flamen go, p ublicado há dias num dos gos. São n umerosos os monumentos eri- Desde êsse momento, se J esus foi o ver principais jornais da. F landres, e desejava gidos em honra da Virgem bemdita e es- dadeiro Rei de Portugal, Maria. Santíspormenores. Pediu-me q ue lhe fornecesse palhados com profusão de norte a sul de sima. ficou sendo a sua. Rainha. Tôdas as todos os documentos que me fôsse possl· Portugal, que atestam, com a. fé e a. pie- classes sociais, o clero, a. nobreza e o povel arranjar relativos aos acontecimentos dade dos nossos reis e do n osso povo, a vo, assim o quiseram, escolhendo a a uda Cova da Iria, tanto escritos como foto- valiosa protecção que ela. benignamen te gusta Mãe de Deus para essa altíssima. grafias, e isto sem atender às despesas nos tem dispensado, através dos séculos. dignidade. E, se Portugal reconheceu esNo cume dos montes e no fundo dos va- pontânea e livremente a. realeza da Virque seja. preciso fazer. les erguem-se, com as suas tôrres esguias, gem, submetendo-se de bom grado a. es~ste mesmo sacerdote de que venho falando pensa em organizar u ma peregrina- lindas e pequeninas, voltadas para. o Céu, sa celestial Soberana., por sua vez a Virção de flamengos à Cova da Iria. Veem a como em súplica perene e fervorosa, ca- gem bemdita dignou-se aceitar Portugal ser uns quatro mil francos por pessoa, por pelas e ermidas, testemunho da grati- como seu reino e os portugueses como êsse motivo não haverá m u ita gente; en - dão dos povos, que a Virgem salvou da seus subdltos, exercendo os direitos q ue t retanto é de esperar q ue alguém possa peste, da fome ou da guerra. lhe competem e cumprindo os deveres que Quem percorrer os numerosos santuários lhe incumbem, em virtude da sua. sobera... dispôr da. quantia. necessária. Vamos a ver se podemos conseguir isto já para o próxi- Marianos q ue cobrem como uma. vasta re- nia. de tôdas as parcelas do território portumo mês de Maio ... Desde que apareceu a brochura sôbre guês não poderá deixar de admirar na Maria, Rainha por bondade as aparições já se fizeram oito conferên- multidão dos ex-votos pendentes das paComo ensina a. filosofia cristã, o bem é redes, a. imensa bondade da Mãe de Deus, cias e estão organizadas mais cinco ou a. efusão maravilhosa das suas graças e o por natureza difusivo de si mesmo- boseisn. profundo e eterno reconhecimento das al- num est diffusivum sui, Visconde de Montelo

Se Deus ~ a bon dade por esséacia., o bem incria.do e infinito e, com o tal, • doador de todos os bons, Maria. Sant:íalma. é a criatura q ue, em mais larga medida, participa da bondade infinita, reproduzindo na. sua. augusta pessoa, ta~­ to quanto ~ possível a um ser con tingeote, tôdas as íne{áveis perfeições do Criador. Por isso, a. Virgem, invocada peiQS pecadores com confiança filial nas calamidades públicas e nas necessidades particulares, foi sempre para com êles duma. bouda.de e duma munificência a. · tôda a. p ro· va, <>sparzindo profusamente sôbre tod~ as graças mais preciosas e mais escolhidas dos tesouros celestes, de que ~ tam fiel depositária como generosa dispensadora. Ela criou assim, . nos corações dos seus filhos, um titulo irrefragável a uma. gratidão profunda e perene para com ela, que é a ~lãe de misericórdia e a Medianeira poderosíssima junto do trono de seu Di· vino Filho. i\laria Santíssima é pois, pela sua. bondade c munificência, Rainha. de Portugal.

Maria , Rainha por amor D<:pois do Sagrado C.Orção de J esus, o Divino Rei de Amor, não há coração ma1~ santo, mais temo, mais amante, do q ue o Puríssimo e Imaculado Coração de Maria Santíssima. O Coração da. Mãe de Deus é uma fornalha ardente da mais v iva e mais intensa ca. idade para com Deu~ e para com os bom~ns. .Tendo-nos sido dada como Mãe por seu F1lho pendente da cruz de ignomínia e111 qu~ agonizava, no cume de Golgota, ela a.ce1tou-nos como filhos adoptivos da sua dor e desde então esmera-se em cumpnr todos os seus deveres maternais para connosco . Os portugueses, conhecendo a ternu ra imensa dessa Mãe divina. para. com os homens, e gratíssimos às inúmeras e incomparáveis finezas do seu amor, quiseram, pagando amor de Mãe com amor de Iilhos, que ela fOsse sua Senhora e Soberana e . proclamaram-se, cheios de júbilo e entu.s1ásmo, ~ainha-Mãe de Portugal. Mana SantíSSima. é, pois, por amor, excelsa Raf.nha de Portugal.

Maria, Rafnba por consagração Dia 13 de .Maio de 1931. M;\ria Santíssima, excelsa Rainha. de Portugal, por vocação, por conquista, por defesa, por libertação, por eleição, por bon dade e por amor, vai sê-lo também, desde hoje, por consagração pública, solen" e oficial. No cume da Serra de Aire, teatro dr tantos prodígios do Céu, reún&-se todo o venerando Episcopado português sob a presidência. do Eminentíssimo Senhor Cardial Patriarca de Lisboa, com a. "-SSistência do Excelentíssimo Senhor Núncio de Sua Santidad~. para dedicar a. nossa Pátria, por voto espontâneo e livre de todos os portugueses. ao Puríssimo e Imaculado Coração da augusta Mãe de Deus. Neste dia, solene entre os mais solenes, celebram-se em Fátima as côrtes gerais da Nação, em q ue cêrca de meio milhão de pessoas, o escol de Portugal católico e devoto de Maria., proclama a. R ainha. do Céu e da terra Rafnha de Portugal. Eclesiásticos, aristocratas, oficiais do exército e da marinha, altos funcinários do Estado, representantes de tôdas as classes sociais, humildes filhos d o povo, vão hoje, n uma. apoteose im ensa, incomparável, única, constituir, por aclamação unânime, a Virgem Santíssima a.ugusta Soberana 'da. nossa Pátria. À hora do contacto místico entre a. terra e o Céu, quando a voz do ilustre Purpurado, que é o E minentíssimo Senhor Cardial Patriarca, de Lisboa, D . Manuel II, I?ronunciar a fórm ula. da consa.graçãD à Vugem , todos os corações, cheios de j ~bil~, en tusiasmo e r econhecimento, palp ltarao em uníssono com o coração dói Pátria ajoelhado na. Cova da Iria, e desde êsse mom ento, Portugal ficará sendo mais q ue nunca a terra bem dita de Santa Maria!

P.• Manuel Servita do S. C de Maf'ia ~- -

EXERC1CIOS ESPIIUTUAIS ÀS SENHORAS No dia 20 de maio, à tarde, começam os exercícios espirituais para. as Senhora~ Servitas e outras qu e neles q ueiram tomar parte. Terminam no dia 25, de manhã Para inscrição e informações d.irigir-Sf' ao Rev. P. 0 Manuel de Sousa, R eitor do Santuário de Fátima.

Lembf'a-te semfwe do fim, e que o tt!m-

po pe'f'did.o n4o volta.

Bemaven tuf'ado o que entende o qtUJ se· ja amai' a j esus, e desfwesar-se 11 si, por amor de j esus. Não te cU cuidado sabe" quem é fXYr t1 ou cont f'a ti, mas s6 deseja e jwocuf'a qp Deus seja contigo. em t udo o q ue fisnes. (Da. I mitação de Cristo)


VO.Z DA FÁTIMA

G~AÇAS DE N.A S.A DE FATIMA Estando prestes a dar à luz o meu 4.0 filho, assumiu o facto tal gravidade que foi necessâria a intervenção médica. Logo que o Ex.mo Sr. Dr. Arcosa chegou ao pé de mim, viu achar-se em frente dum caso excepcional e desesperado, recusando-se a operar-me. Condescendeu, porém, instado por uma minha irmãJ submersa na maior aflição por me vêr quâsi morta. . Depois da operação fiquei aflltls$lma com muitas dOres e vómitos, julgando todos que me viam, ser chegada a minha última hora. O médico tanto disso se convenceu, que ao deixar-me nem ao menos prescreveu o tratamento necessârio em tais casos; disse e repetiu mais duma vez:-cTehho grande pena de não a poder salvar, mas é de todo impossível. Não resiste, ali só a morte:.. o Pâroco da freguesia chamado para me administrar os Sacramentos, fê-lo a toda a pressa, receando encontrar um cadá.ver, pois era só êsse o meu aspecto! Meu marido, dois filhinhos de tenra idade, e toda a familia, loucos de dOr pranteavam-me como se tivesse falecido. Enfim a triste scena da. morte com todas as suas negras cOres. Sucedia isto na manhã do dia 18 de Julho. Nessa altura apareceu a visitar-me certa pessoa de famma que lembrou pedir-se a minha cura a N. Senhora do Rosârlo de Fâttma. Só ela, a querida Mãe do Céu, a eunsoladora dos aflitos, podia valer-me, que dos recursos humanos nada tinha a esperar. Assim ·Iiz, pedindo-lhe com a mais viva fé, e tomei âgua milagrosa da Fâtima que uma piedosa senhora me forneceu. A primeira colher ingerida senti um grande aUvio. No mesmo dia 18 se principiou a fazer pela mesma intenção uma novena a N. Senhora do Rosá.rio, assistindo &. ela todas as pessoas de familia que podiam. Desde o comêço da novena que eu ia melhorando; ao sexto dia, porém, sobreveio-me um suor gelado, que alarmou todos, julgando-o precurso da morte. Mas, oh! boa Mãe! Ao contrârio foi o sinal :ia misericórdia de Maria, a saúde dos enfermos! Acabada a novena desapareceu ~"~ :ouor, a minha cura acentuou-se dia a dia, e no fim dum mês abandonei o leito, retomando quâsl logo as minhas ocupações habituais. O meu reconhecimento para com Nossa Senhora será. eterno, dellgenciando não o ofender ao menos gravemente. Arminda dos

Anjos

Gabrtel-Fermdosa

Doença nos intestinos Viseu, 22-Novembro 1930. Havia já. 12 anos que sofria fortes dOres no estômago e intestinos. Ef1\ rara a semana que não tives&e cólicas. A medicina recomendava-me grande dieta. O ano passado, com a maior devoção que me foi posslvel, fiz uma novena à Virgem Mãe do Céu Nosaa S.• da Fátima, e bebi três dias sua mllagrosa âgua, encontrando logo rãpidas melhoras, pois não mais tive cólicas. Agradeço de todo o meu coração à Virgem Nossa Senhora da Fâtima, tão grande graça que me concedeu. Fernanda Franco

Conversão Maria do Carmo Moça - Lombameão-Vagos. No ano de 1929 fui a Fátima e vendo lá tanta fé lembrei-me de 11m tio meu que andava há mais de sete anos em Lisboa sem se confessar nem cumprir os outros preceitos. Desde então nunca mais me esqueci de pedir a Nossa Senhora da Fâtima que o converta e prometi ir outra vez visitar aquele Santuãrio, partir de minha casa e ir até lã sem comer nem beber qualquer coisa. No dia sete de Maio fui à nossa capela e ao sair encontrei-me com uma minha afilhada que me dizia: venha depressa que o meu pai velo agora. Fui ter com êle. Disse-me: pensei nunca mais aqui vir, mas ultimamente não sei Que lembrança me obrigou a voltar. - Não sabe o que foi? Foi N. Senhora da Fâtlma a quem tanto tenho pedido por sl.- Pois quero confessar-me e comungar e também quero ir a Fâtima.Confessou-se, recebeu a Sagrada Comunhão e a Extrema-Unção e pouco depois expirou na pa7o de Deus. Nossa Senhora a Mãe de miserciórclla e o

refúgio dos pecadores foi quem o converteu. Uma anómina diz o seguinte: Uma minha irmã hã anos enfraquecida por longo tempo de trabalho e canseiras escolares viu-se a braços com uma tamanha enfermidade que receavamos por ela. Passados mais de sete meses duma constante cura ~ .... repouso, uma recaída veio prostrá-la com tamanha veemência que o médico rP.ceoso por ela decretou uma cura na Serra da Estrela. Receava-se a viagem, porque o mal havia-se agravado de tal forma que a não ser uma mUagrosa lnterferência da Virgem a minha pobre irmã estaria em breve a braços com a terrivel doença que nada perdoa-a tubercq.Iose ... Foi então que aconselhados por uma amiga nos valemos da Virgem e era tanto o fervor com que viamos invocar a Mãe de miseri.córdia e dos aflitos que tínhamos de antemão a certeza da sua cura. Passados quinze dias o médico auscultando-a admirou-se do progresso das melhoras e parecia desistJr já da ida para a Serra. Um mês mais tarde indo ao Raio X voltou animadls..<1ima. não existindo das cavernas que a doença havia cavado nos pulmões senão leves cicatrizes. Mêses passados um médico que a auscultoU declarava que, se não tivesse a plena confiança no médico que lhe relatou os estragos da doença, não acreditaria nêles, pois dêles não restavam sequer vestígios alguns por mais leves que fOssem. Doença do estômago Sofria muito do estômago a ponto de não poder fazer nada nem conservar nêle as comidas. Meu Pai foi a Fátima em 1917 e chegando a minha casa disse-me: Nossa Senhora é que te podia melhorar· vol~-te para ela com confiança ~ depb'.s iremos a Fátima agradecer a tua cura a Nossa Senhora. Pai por diante todos os dias pensava em Nossa Senhora, procurando saber quando lã podia ir. Passados dois anos pouco mais ou menos, parti de minha casa no dia 11 de Outubro em companhia de meu pai e de minha mãe. Eu 19. num estado tal que algumas pessoas consideravam-me quâsi morta. Chegando lã dei graças a Nossa Senhora; e no outro dia comi alguma coisa sentindo-me ainda peor, e quando foi à missa dos doentes vi-me tão aflita, e pedi a Nossa Senhora que me desse algum alivio, e acabado isto chega meu oal para nos irmos embora. Por vontade de Nossa Senhora vim cheia de dOres. Quando cheguei a casa comecei a comer de tudo sem mais incómodo, e graças à Santíssima Virgem nada me tem feito mal. Agradeço a Nossa Senhora a concessão de outras graças que do céu recebl por intercessão de tão boa mãe. Marta Jose

vua ca

Parali ..ia 1!; com grande alegria e satisfa.: ção que me dirijo a V. Rev.• para mandar publicar no jornal «A Voz de Fâtima:. uma graça que a Virgem Nossa Senhora da Fâtima me alcançou: Sofria duma doença de paralisia que me tolheu por completo os movimentos sendo preciso vestirem-me e despirem-me sempre que era necessârio arejar um pouco a cama. Fui tratada pelo Snr. Dr. Formosinho Sanches a quem sou deved,ora de multas r:nezas pois empregou todos os esforços para me curar mas sem resultado. Visitou-me um dia uma filha que tenho para os lados de TOrres Vedras. Minha Mãe, disse ela; porque não recorre ao patrocfnio de Nossa Senhora de Fátima? Tem feito tantos milagres! ! Recorramos a Ela rom conf 1ança que há de ser servida. a melhorá-la. Assim fiz, durante três dias recorri a Nossa Senhora com toda a confiança e ao terceiro dia pareceu-me ouvir uma voz que me dizia: levanta-te e anda. Comecei de me vestir. No quarto apenas se encontrava um netinho a quem pedi me trouxesse um pauzinho para me ir amparando, e fui ter com minha familla a uma cutra casa, onde estava tomando a refeição do a.lmOç.::>, f;caram admiradisslmos, ao verem-me ali. Depois de me ter yestido sem a.ux1lio

de ninguém convidei-os logo a darem graças a Nossa Senhora de Fátima pela grande graça que me acabava de conceder. De então para cá. tenho continuado sempre a tratar da minha vida como se nada tivesse. Amoreira de óbidos. Rosalina de Jesus Tomé

Diversas graças -Angelina Cabral Rosa, agradece a Nossa Senhora a cicatrização de cinco feridas que uma forte queimadura lhe fizera num braço havia apenas 10 horas. Obteve êste resultado depois de apli('.ar âs feridas água da Fâtima. A mesma senhora agradece à Virgem Santíssima o ter ficado sem lesão alguma depois duma queda mortal. -Elvira Martins agradece a Nossa Senhora uma graça espiritual e outra temporal que obteve por seu intermédio. -Margarida dos Santos da Silva, agradece também uma cura que obteve tocando uma imagem de Nossa Senhora da Fátima. -M. P. de S. agradece a Nossa Senhora diversas graças concedidas a si própria e a pessoas da sua famllia. - Rosâria da SUva de Alva:tazere, agradece a Nossa Senhora, a cura dum seu filho, mediante uma novena de visitas, terços e comunhões na Cova da Iria. -Dr. João Correia da Silva, juiz de diJ"eito em Ponta Delgada, agradece a Nossa Senhora a sua cura radical duma doença que o teve às portas da morte bem como a cura duma sua filha. -Uma devota dos AçOres, agradeçe reconhecidamente uma graça muito insigne que de Nossa Senhora da Fátima acaba de receber. -Matilde Costa da Oliveira, agradece a saúde que alcançou 1e Nossa Senhora para sua filha e seu irmão. - Maria Dias Moreira-Senhora da Hora, agradece a cura repentina que obteve para sua mãe que num braço tinha uma ferida que lhe causava a paralis:a e dôres quâsi inSuportáveis. -Uma Anónima agradece a Nossa Senhora o desaparecimento râpido e completo das dores que interiormente a sacrificavam a ponto de passar grande parte do tempo grltando tnconsolàvelmente. Agora sente-se completamente bem, graças a Nossa Senhora da Fâtima. - M. A., agradece a cura duma sua bemfeitora, cura que obteve por intermédio de Nossa Senhora da Fâtima, do S.S. Coração e de St." '!'eresinha. -Maria Inâcia-S. Catarina da Serra, agradece a Nossa Senhora a cura duma doença interna. Os médicos de Coimba tinham-lhe aconselhado uma operação que ela regeita.va, jamais que tinha 69 anos. Por intermédio de Nossa Senhora está. completamente curada, dizem os médicos, sem ter sido operada. - Maria Emilla Rodrigues Brogueira - Golegã, agradece a Nossa Senhora o ter alcançado a cura para seu marido que hã tempo sofria gravemente duma doença pulmonar. Agora, encontra-se beni, beneficio que agradecem a Nossa Senhora. Uma úlcera Florinda Chaves Marujo, da freguesia. de Alcaravela., concelho de Sardoal, sofria. de uma úlcera no estômago. Além do sofrimento constante tlnha. vários ataques com vómitos de sangue; nl!.o me podia alimentar com coisa. alguma a nl!.o ser leite. consultei a. medicina por várias vezes, tomei vé.rlos medicamentos. mas tudo sem resultado. COntava com a morte próxima. e deixava sete filhos orfãos na. miséria. com multa fé recorri à Santlssima. VIrgem de Fatima. e resolvi Ir lá no dia 13 de Maio de 1927 pedir-lhe a mlnha cura. Meu marido que então estava em Tomar com os meus dois !!lhos mais velhos esperavarme ali. com mult& devoçl!.o êles fizeram então uma novens. a Nossa. senhora do Rosário da Fátlma pedindo a minha cura. No dia 11 do mesmo mês quando eu devia partir para Tomar e F&tlm.a com os outros peregrinos. senti-me pior, nl!.o pude marchar; fiquei prostrada na cama com um violento ataquei No dia 14, próximo da noite ouvi uns cânticos, e preguntel, o que era? Responderam-me que eram os peregrinos que vinham da Fé.tlma. Fiquei animada; VIeram dar-me é.gua de Nossa Senhora, água que bebi com multa fé. De então para cê. não mais tornei a. sofrer do estômago; sou ainda bastante fraca. como jé. antes o era, mas tique! a poder comer de tudo e nada. me faz mal. Em Agosto .tto mesmo ano fui a. Fátima com meu marido e meu filho mala velho agradecer a Nossa. Senhora a graça. da mi-

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Graças Infinitas sejam dadas à ss. nha cura. Voltei multo bem; até hoje. e jé. lê. vl!.o quásl quatro anos. nunca mail! Mãe de Deus e dos ·pobres peca.dores. Lourenço Marques 18/ 2 /930 tive doença. :tste facto torna. bem evidente a graça de Nossa. Senhora da FátiEvandra Conceição E. Ferreira ma em meu favor, de que venho dar testemunho público. Loucura Maria do Fetal residente na Cha.lnça, fréguesla de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria vem pedir a V. Rev. para ser publicada no jornal A Voz da Fé.ttm.a uma graça. que Nossa Senhora do Rosário da Fátima lhe P.lcançou. Em 1925 comecei a. sentir-me doente com multas dores de estômago. COnsultei vários médicos estando todos de acOrdo que era uma úlcera. Tomei vários remédios durante quatro anos ma.s nenhum me aliviava. No ci"ta 3 de Junho de 1929 deitei muito sangue pela boca. Fui novamente a. Leiria consultar o Sr. Dr. Pereira e êle mandou-me lmectlàtamente para Coimbra para ser operada. Parti 'ogo sem Ir despedir-me dos meus 8 filhos que eu julgava não tornar a ver. Quando cheguei a Col~ bra fui confess.\~-me e comungar à Igreja de Santa Cruz e lê. fiz a seguinte promessa a Nossa. Senhora da FAtima., se melhorasse sem ser operada levaria. em procissão a imagem ie Nossa Senhora da Fé.tlma que se venera na capela da Chainça. (uma légua distante da Cova da Iria) até ao Santué.rlo Je Nossa Senhora e receberia lá com tõda minha família. Nosso Senhor. Dei entrada no hospital no dia 29 de Novembro. Fui logo ao Ralo X e todos os médicos declararam que eu tlnha de ser operada. Repugnavarme Imenso sujeitar-me a uma operação; contmuel a. Ir receber Nosso Senhor na. capelinha do hospital e renovava a mesma prcmessa. que tlnha feito em Santa 0rU7 Pedi aos médiCOS para .1ue experimentassem a curar-me sem operação, Aplicaram-me uma sonda pela. boca mas eu sempre a vomitei. As dores P,.am sempre mais. O Sr. Dr. vendo que não me po1la. fazer o trata.. mento pelo melo da sonda disse que não havia outro remédio senão ser operada. Levou-me outra vez ao Ralo X no dia 21 de Dezembro e fiquei sentenciada a ser operada daí a poucos dias. No dia 22 no melo de multas dores renovei a promessa. que já tinha !elto. Ao concluir a. promessa senti em mim alguma coisa. estranha desap!irecendo as dores lnmedlàtamente. Isto fol no dia 22 de Dezembro pelas 10 horas da manhã; no dia 23 o Sr. Dr. ao pregunta.r como tinha passado respondi que tlnha. melhorado on·.em &e só se ria e nada mala dl.6se. Como eu continuasse a dizer que não era preciso ser operada e que estava~. melhor o médico não me levou à operação sem Ir outra. vez ao Raio X e qual não foi a. admiração dos Srs. Drs. ao verem que estava curada. No dia 13 de Janeiro pedt para sair do Hospital pois tinha a certeza de que estava completamente melhor. O sr. dr. Alberto COSta disse que sau.se mas que voltasse lê. dai a 2 meses para verl!lcar se a cura. tUlha sido verdadeira. Voltei lê. no dia 15 de março seguinte e !ui outra vez ao Raio X não por ter necessidade dlS50, pois desde o dia que recebi a graça senti-me sempre boa, mas para satls!azer o desejo do Sr. Dr. médico. Novamente confirmaram que. estava curada. Desde então tenho tido saúde, trabalho como antes, alimento-me bem, e jé. tive outro tllhlnho. Afirmo que melhorei de repente nas vésperas do dia em que devia ser operada, sem tomar nenhum remédio e tenho a certeza. de que foi Maria. Santisslma quem me alcançou e&ta graça.. COmpn a promessa no dia 13 de Setembro próximo passado levando como prometi a tm.agem de Nossa. Senhora em procissão da capela. da Chalnça. ao local das aparições reconduzindo-a à tarde em procissão à mesma capela acompanhada. por muitos vizinhos que também tlnham pedido a. Nossa Senhora. por mim. Eu e tOda a mlnha famUia, nesse dia. recebemos Nosso Senhor cm Fátima.. Chalnça., 13 de Março de 1931 Maria do Fetal

Em cumprimento de uma. promessa. e para honra. e glória. da Mãe d • Deus, venho pedir a publicidade na Voz da Fátima. da seguinte graça que Nossa Senhora me concedeu: Ré. un834 anos que sofri uma. tremenda pancada na. cabeça sObre a parte cerebral donde resultou abundante perda de sangue. Com- os tratamentos da oca.slão a terida sarou com facUldade. Porém hé. uns 3 anos comecei a sofrer horrlveimente, não podenJ.o tocar na parte afectada nem com uma pena ao de leve, tendo dias (jUe julgava enlouquecer. consultei al!f\lllll espec~fllste.s mas todos os tratamentos aplicados toram nulos, até que me lembrei de fazer uma novena a Nossa Senhora tla. Fátima aplicando algumas go:.as da sua milagrosa àgua, todos os dla.!l ~ novena., finda a. qual me encontrei radicalmente curada. podendo carregar com !Orça sObre a parte doente, não sentindo a mais leve impressão. Já lá vão 19 meses depolll desta graça. obtida, sem que tornasse a. sofrer.

Adellno Pinto, de 22 anos, !Ilho de António Pinto e 1!! Marta Pinto, de S. Bomãe dos Vales, Castendo, enlouqueceu em Setembro de 1928. fugia de casa doa pail, dormia. no campo, aparecia todo ra8ifadO e ferido. A pobre Mãe multo desgostosa con~u a sus desgraça. a uma Pess<n que a. aoonlbou a que tlzesse uma Novena a Nossa Senhora do Rosário da Fé.tlma., dando-lhe uma. medalha para colocar ao pescoço do filho, uma poucochlnha de é.gua. da Fátima., e também uma estampazlnha. de N. S. do Rosário da Fé.tlma.. que elê no melo :la sua loucura. beijava. Em Novembro do mesmo ano. recuperou a razão e até hoje está em I>erfel'<l Juizo. Não tenho duvltla em considerar êste facto uma das numerosas graças da Virgem Nossa St>nhora do Rosário da Fttima. E. C. F.

-Maria J . Fernandes agradece uma graça. que N. S.• lhe alcançou e pede 806 leitores uma oraçl!.o pela conversão dum grande pecador. -Uma. anónima. agradece também uma. cura por intremédlo de "'f s.•. -Isaías Fernandes Sa.rdo de Pardelhas, atribui a. N. Senhora ~ graça l~lgne que agradece. -M.• Pires, do POrto, agradece a intervenção de Nossa Senhora a seu favor, num incidente multo perigoso de que foi Une.

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PROGRAMA da peregrinação a Nossa Senhora da Fátima em Maio de 1931. (Hora oficial)

IO hora~ da noite: Terço do Rosário. Ofício de Nossa Senhora da Fátima, cantado, rogando-se aos grupos das peregrinações o favor de o ensaiar conforme foi publicado no número de abril de ((A Voz da Fátima», para ser cantado por todos. Procissão das velas.

Dia

12-

Dia 13 - À meia noite - Adoração nocturna. 5 horas - Missa para os servitas. 6 horas - Bênção do Santíssimo; Missa e Comunhão geral. 8 horas- Procissão com o S. Sacramento e Comunhão aos doentinhos. II, 30 h.- Cumprimentos do Rev. Clero ao Em.mo Sr. Card.ial Patriarca de Lisboa, ao Ex. mo e Rev.mo Sr. Núncio Apostólico, e aos Ex.moa Srs. Arcebispos e Bispos. I2,3o h. - Cortejo dos Ex. moe Prelados e Rev. Clero para a frente da nova Igreja em construção. 13 horas - Procissão de Nossa Senhora. Missa e alocução por Sua Eminência. Terço do Rosário. Consagração a Nossa Senhora. Bênção dos doentes com o S. Sacramento. Bênção geral. Procissão de Nossa Senhora.

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Fátima, o Paraíso na Terra. pelo Visconde de Montelo. Preço de cada exemplar . . . . . . Esc. 7$50 Pelo correio... . . . . . . . . . . . .. . . . ,. 8$Io Todo o produto liquido da venda dêst~ livro é destinado à Obra de Fátima. Depositários do livro para venda: União Gráfica, T. do Despacho, r6, Lisboa. P.e Joel de Deus Magno - Seminário Patriarcal - Santarém. P.• Manuel Pereira da Silva, Câmara Eclesiástica - Leil"i:/.. Também se encontra à venda nos estabelecimentos de Fátima.


VOZ DA F.AT I MA

Voz da Fáti ma

Geada- Lisboa, 2o$oo; José Gaivão Canaveira- Brazil, ro6$oo; Henrique A. Nascimento- Setubal, 2o$oo; Marcelino Francisco- ll-fafra, 7oSoo; Raqut>l D. Serralha- Toliza, 2o$oo; Erigida Biscaia Toliza, 2o$oo; P.• Joaquim Peralta -Niza, 2oSoo; Constantina Angt>la- Lisboa. 2oSoo; M.• C. C. Leal- V.~- de Ourém, 15Soo; Balbina da C. Barata -Lisboa, 2o$oo; Freguezia do Socôr--:> - Lisboa, 5soSoo; Ana. da C. Azevedo - Torres- V ed.ras, 15$oo; M.• C. B. A. Freire- Estarreja, 22S5o; M.• Mesquita da Silva Mação, 15$oo; Distribuição- Canas Je Senhorim, 30Soo; Guilhennina de J. G. Rebóla- Estremoz, 15Soo; José do J. Júnior- Estremoz, 2oSoo; Distribuição no Casal do Esp. Santo - Louzã, soSoo; Maria do Céu a Paiva - França, 2oSoo; Dr. Joaquim Reis Torgal-Lisgoa, 3oSoo; Lucr('Cia Pelegão- Pedrouços, 20$oo; Jacinto da F. Braz- Pedrouços, 2o$oo; Maria José da Silva- Tortozendo. 2o$oo; Feliciana G. Hall- Oliveira do H ospital, 2o$oo; Henriqueta Tadeu- Almei da 2o$oo; Anonima. agradecida- Lisboa, 2o$oo; Casa de Saude - Telhai , _3o$oo; José Mendes- Telhai, 2o$oo; Mana Rosa do 1\1. Teles- Estremoz, 2o$oo; Carlota M. Teixeira- C. Verde, (1 dolar; Maria Helena Rocha B. J. C. da CostaPorto, 2o$oo; Emilia Augusta de C. Costa - P. de Ferreira, 2o$oo. Esmolas obtidas em várias Igrejas quando da destribuição de tornais: Na igreja do Sagrado Coraçao de Jesus, em Lisboa, no mês de Abril de 1931 , pela Ex.ma Sr.• D. Maria Matilde da Cunha Xavier, 3o$7o.

que agonizante, assistida ~la Su~ e ra, S. Cirilo de Jerusalém- de quem cliversas outras Irmãs. Consegui meemo nos havemos de ocupar ainda, mais assim falar-lhe e ser por ela reconhecido, de espaço na Epístola 14, ad Acaanunciando-lhe a água de N. • S. • de FáDESPESA cium - u Vejo que o Bispo Atanátima que ali lhe trouxera e que por inter- 1 MARÇO médio da clita Senhora íamos pedir a llu& sio, de eterna memória, Lhe chama Transpol"te 245.116$45 Se o que sob esta epígrafe veio publi- cura. Deu-se-lhe logo um calicez.inho e ali Mãe de Deus, como também os bemPapel, compoSição e imcado na «Voz da Fátima» de Novembro mesmo, acto contínuo, principio • novet-aventurados Padres Teófilo, Basí- último demonstrava bem positiva e evi- na. Foi tão surpreendentemente eficaz • pr~ssã.o do n.o 102 . . . . .. 3.446$30 lio, Gregório, Atico e muitos outros dentemente o progressivo desenvolvimento resultado obtido que a doente, que instanFranquias, embalagem transporte, etc. . . . . . . . . . . . . . . . 807$40 Santos Bispos que viveram naque- que em Pernambuco ia dia a dia tendo a tes antes quási não dava. sinais de. Tida, a N.• S.• da Fátima e a benefi- começa. com ar de gracejo, se bem que eiii Com a administr'a.ção em les tempos . Porque, se Nosso Se- devoçãa cente e genero~ correspondência da Mãe tom de lamento, a dizer para os ali preLeiria . . . . . . . . . . . . . . . 221$25 nhor Jest'-S Cristo é Deus, quem po- do Céu aos seus numerosos devotos, a sentes com voz bem inteligível: «Ora eu ABRIL de duvidar qt~e Aquela que o gerou pouco mais de 2 meses de então estamos já estava com um pé lá dentro e S. Pedre Papel, composição e impressão agora e o entusiasmo sempre crescente tornou-me a mandar para baixo; antes me seja Mãe de Deus?, do n.• IOJ ................. . não encontrou ainda limites, como muito deixassem entrar de vez, estando como flliMas temoc; mais na Sagrada EsFranquias, embalagens, transmenos os encontrou em seus maternais e tava tão bem prt>parada». critura. porte, gravuras, cintas etc .... I.JI9$6o portentosos benefícios a Virgem Mãe bemN. Senhor porem tinha outros desígnios: Com a administração em Leiria J2o$oo É por demais conhecida a mensa- ditíssima. Tanto assim é quanto à pri- glorilicár sua Mãe naquela tão eTidentegem do Arcanjo S. Gabriel à Virgem meira parte desta dupla asserçã • que o mente maravilhosa interven(ào e poupar ince;;sante crescimento da devoção mesmo àquela Comunidade e Congregação o desTotal... 254·753Sso de Nazaré. quanto à sua parte extrinseca já fez se gOsto de terem que chorar a perda de tã• Donativos vários - «Ave, ó cheia de graça ... desse maior amplitude ao altarzinho, on- . estimada Irmã. Melhoras que tais princíTu conceberás e darás à luz um de, ao menos nos dias festivos, se possa pios tiveram, que muito é que se fOssem MARÇO em maior escala mostrar aos olhos o que sempre mais e mais acentuando para maior que chamarás ] esus. Elisa do Resgate Ferreira.-Belas o coração dos devotos vai cada vez mais satisfação de sua Superiora e Irmã.a e pa17$00; Carminda de J. T. de Sousa O Espírito Santo virá sobre ti e te sentindo. Vê-se desta forma e sente-se ao ra cada vez mais esplêndida glorificaçã-Montalegre, 20$00; Felicidade M.• cobrirá com a sua sombra. mesmo tempo o sem parar da devoção, co- de N.• S.• Rosário de Fátima!, .. de Jesus-Lagos, 20$00; P.• Jo~o E, por isso, o que nascer de ti, mo se &ente em seu doce aroma o recenOoulart Cardoso-AçOres, 20$00; III Santo, será chamado Filho de Deus,. der das vicejantes flores que, nunca meMaria Carmen Ga.rcla - Faial, nos de 3 vezes por semana, devotas fa15$40; Ana do Carmo Morais-AçOAlguém, glosando estas, aliás ela-. mílias ali trazem sempre novas em subsEm meados de Julho de 1930 px- ocar es, 20$00; José Paulo da Sllva.ríssimas palavras, faz dizer ao Ar- tituição umas das outras, mal lhes dando sião de um retiro I'Spiritual dado u Filhas AçOres, 20$00; Laura Soares da tempo de murcharem. de Maria do Instit ...o de N .• S.• do CarcanJO. Fonseca-POrto, 20$00; P.• António E que lindo êle estava no dia 13 de Ou- mo do Recife, tive conhecimento do gra- «0 Filho do Altíssimo, 6 cheia Gomes S. Miguel-Penela, 100$00; tubro!. .. Qual gracioso trono à portuguesa ve estado de saúde em que se encontrava Ana Garcia Pulldo de Almeida.-Vlde graça, Deus como Seu Pai.. será ficou tão telo que alguém só soube com- uma ex-aluna do mesmo Instituto, 1e nodtguel.ra, 20$00; P.• Manuel Martins tet4 filho; tu serás Sua Mãe, serás pará-lo ao Santo Sepulcro. E clisse bem, me Ligia., então normalista de 2.• ano. Cêpa.-Alvai'ads, 51$00. Dlstribu'tção elevada à grandeza, quási infinita, não porque inspirasse qualquer ideia fú- Na idade de 16 anos em que se encont:Ia~m Louzada.-, 70$00; António Ma.I;--"'""""" nebre, mas porque copiava admiràvelmen- va, ainda não fizera a t.• Comunhão, DJ.M de Mãe de Deus)). tins dos Santos-POrto, 50$00 ~ Luís te o sublime encanto e o fino primor de tão sômente a promessa de a fazer na priA QUINZE SÉCULOS DEt ÉfESO Lopes Abegão,Tramagal 15$00; DtsE, se não fôra abusar da paciên- semelhantes tronos em que a. arte rivali- meira oportunidade. Acometida de um titribuYçlí.o no Tramagal-,25$00; P.• cia do leitor insistindo na prova d'u- sa com o bom gOsto. Ao nosso empres- fo de péssimo carácter, não foi precise Martinho Pinto da Rocha.-Santama verdade de que nunca duvidou, tou-lhe o céu para forrá-lo o seu azulado muito para que ficasse em estado gravísrém, 20$00; António de Abreu- Lisos testemunhos da Escritura, embo- manto que tanto realce dava à imacula- simo. Foi neste estado que a pedido da boa, 15$00, Emflla de Castro Frada alvura das flores Que de cima a baixo Directora do dito Instituto a fui Tisitar. z!lo-Castendo, 20$00; Rosa Herdeira indirectos, multiplicar-se-iam. o adornavam e por entre as quais à guisa a ver se haveria possibilidade de assiiii ra de Jesus-Ovar, 54$00; FrancisPois ninguém desconhece os freqüên- de estrêlas numerosas nelas irradiavam seu mesmo a dispô r a fazer a sua I.• comuco .Marques-Benavente, 20$00; M.· II nhão. tes episódios da vida do Senhor em brilho!. .. .Joaq• •,na de Al. Garret- C. Branc.J, Se bem que menos esplendorosa, nem Muito bem acolhido pela famll~. fui enSua Mãe; que Maria é proclamada 20$00; D'stribuição em Castelo de Se alguém negar... que a Santíssipor isso foi menos devota a festinha de contrar a doente em tal estado qne, abraP aiva, 20$00; P.• Manuel Vleira.- ma Virgem é Mãe de Deus, seja os testemunhos tão solenes do Após- despedida que a N.• S.• de Fátima se fez sada. em altíssima febre, entre continuad08 Ramalhal, 20$00; Distribuição em tolo das gentes:- aos romanos pro- no Domingo que serviu de encerramento gemidos, de nada dava acôrdo do que se Pardelhas, 80$00; Arminda Lencart anátema. clamando Jesus Cristo, da estirpe dos aos catecismos para o povo que é de pra- passava à roda de si. Com os olhos fito5 da F. e Sllva.-POrto. 20$00; Manuel Geme. Efes•no, can. 1, D . liJ. judeus segundo a carne, filho por- xe interromper durante os meses de férias, em mim, não tinha consciência de naAbreu da Sllva Neves - Lisboa, Já acomodado à ampliação do altarzinho da. Impossível portanto fazer qualquer 30$00; Leonilde Belo Ribeiro-AlE, de feito, só uma requintada má tanto de Maria, Deus bemdito por to- foi inaugurado um novo e vistoso fron- tentativa a não ser por intervençã• d e1ada Mata, 15$00; Esmolas de dos os séculos; aos cristãos da Galá- tal que com o conjunto das variegadas flo- sobrenatural. Ainda que, por motiv010 cibo:. Afrtca Oriental, 175$00. Antó- fé podia negar verdade tão clarares e o esple~dor da.s velas constituía no particulares, as circunstâncias não eTaiil nio Bernardo T avares-F. da Fóz, mente expressa nas Páginas Sagra- cia, perturbados por judeus menos- seu todo um verdadeiro mimo, cuja lem- muito favoráveis, não hesitei em metec prezadores da Divindade Infinita· de 25$00; Colégio do Sacrée Creur de das, como na Tradição Católica já brança não mais se apagará da memiSria, de permeio a Nossa Senhora de FátiMarie-Brasil, 50$00; M: Eugénia Jesus, da Sua Divindade e por isso ao passo que o coração conservará d~Ja a ma. Dei à mãe e à irmã uma novena • desde os primeiros alvores do cristia · C. Braga Reis-M. Estoril, 20$00; um frasquinho de água milagrosa que foi mesmo da. Maternidade Divina de mais viva saüdade. Faustino Teixeira de Lima--AçO- nismo. Pelo que toca à correspondência da Mãe devidamente utilisada, e, com notável surNossa Senhora, escrevendo: «mas, res, '20$00; P.• Ant.o da Fonseca P. Nem admira: se ela pertence aos bemditíssima, até que ponto é benéfica e presa de todos, inclusive do próprio m~ Gutmarâes-Felgeiras, 20$00; Dis- dogmas fundamentais da Revelação quando chegotl a plenitude dos tem- exuberantemente generosa, fàcilmente o dico, a doentinha arribou e pôde mnit. tribuição na «Creaçã.o Velhapos, mandou Deus o Seu Filho, nas- verá quem ler as narrativas seguintes. à vontade preparar-se e fazer maill tardo AçOres, 90$00; Vasco Teixeza Dó- Cristã!. .. com solenidade a sua 1.• Comunhão :n& cido da Mulher)), nascido de Maria. !ntima e indissoluvelmente ligada ria.-Aladeira, 20$00; P.• Manuel Capela do mesmo Instituto em que 110 coNão admira, pois, que, desde os I Joaquim Máx'imo-Açôres, 100$00; ao dogma da Divindade de Jesus, à ração lhe fôra anos antes lançada a seDr. Clemente Ramos-Evora, 30$00; verdade da Redenção, a Maternidade primeiors tempos, a S. Igreja, os mente que tais frutos de bênção, em ~ FOra um patricio nosso, de nome PláP.• Francisco Barreiro-Paredes :ie Santos Padres, os fiéis não tenham excepcionais circunstâncias, ao diante haOoura, 20$00; Distribu1cão no Patão Divina de Nossa Senhora não pode cessado nunca de afirmar, de defen- cido Alves de Faria, acometido de gravís- via de produzir. sima doença que, apesar de uma solíCita --120$00; M.• José Aguiar Leal-Al- negar-se sem desfazer, na inanidade P.• João de Mira11d. S j. vominha, 20$00; Distr.tbu1ção-Ca- dum puro mito, tôda a economia di- der esta prerogativa inefável de Ma- assistência médica e dos mais carinhosos ria, prerogativa que é a fonte, o prin- desvelos da dedicada familia, a nada cebeco de Vide. 25$00; Filomena Loni vina da Redenção do mundo. dia, ia. apresentando sintomas cada vez -Belas, 20$00; Maria da Conceicípio de tôdas as suas glórias e a co- mais assustadores, chegando a ter a garO que dizia S. Paulo a propósito ção Looes-Coruche, 30$00; José loca, em dignidade, acima de tôdas ganta e a língua em tal estado de inflamaMatias de Carvalho - Portimão, da R essurreição de Jesus, podemos Bra sil'~a 20$00. Carlos Costa.-Brasil, 76$00; nós aplicá-lo, com igual razão, à as criaturas não só existentes, mas ção que inspirava deveras compaixão, impossibilitado não só de falhr mas até de Júlia Simões de Carvalho-C. da Maternidade Divina de Nossa Senho- possíveis. Ratnha, 25$00; Ana dos S. Antunes Assim é que, já no primeiro sé- engulir ainda mesmo qualquer liquido sem - !Jouzlí, 25$00; Margarida S. Pe- ra: se Maria não é Mãe de Deus, é culo, S. Inácio, o gigante da Igreja gravíssimo incómodo. Foi neste estado que,. um outro patricio, Tomás José Ribeiro, c!roso-Odivelas. 20$00; Esmolas em vã a nossa pregação, vã é também encontrar, e tão grave o achou que Pato Pires, 20$00 ; Esmolas em Lis- a nossa Fé! É vã essa Fé que vin- de Antioquia que, devorado pelo zê- olhefoipareceu por milagre poder-de salvar. Visão lk Luz, Senhora apare~~ boa, 20$00; João Martins de Freitas te séculos de lutas, de defecções, lo da salvação das almas, nos legou Lembrando só nesse momento de que no dia Em Portugal, barquinha à bei~-tu; - -Guimarlíes, 30$00. essas joias primorosas do seu cora- seguinte chegaria de volta de Portugal um Levanta je"o· a estetra é co11heeid., Esmolas obtidas em diversas não alcançaram destruir; é vã a Fé ção, as suas sete cartas escritas na amigo que lhe traria água de N.• S.• de E à nossa Terra vem desembauu' Igrejas por ocasião da distribuição que bebemos com leite de nossas viagem para Roma, onde ia procu- Fátima, animou o doente com a promessa de jornais: mães, radiantes de nos ver balbude que apenas a recebesse sem demora lhe Na Igreja do Sagrado Coração de ciar, em pequeninos, o doce nome rar o martírio, porque tanto ansia- traria alguma a ver se N. S.• lhe restituia Terra que é 1144, a te"a brasileira , Jesus, em Lisboa, no mês de Feveva, proclama, na Epístola aos Efé- a saúde, o que os médicos, ou não conse- Reconheceu-te estando ainda àlim ... reiro de 1931, pela Ex.ma Snr: D. da Mãe de Deus; é vã a Fé, tão lin- sios, Nosso Senhor Jesus Cristo Deus guiriam, ou só com muitíssima diliculda- Se é para todos terra hospitaleira Maria Matilde da Cunha Xavier, damente cantada pelos poetas, tão e Filho de Maria, em cujo sacratís- de o viriam a fazer. Cumprida a palavra Como não sé-lo vindo sua Mãe? 25$00. fortemente proclamada pelos pregapelo dedicado amigo, não fez N.• S.• espeNa Igreja de S. Mamede, em Lts- dores, tão estudada e sôlidamente simo seio fôra gerado, por virtude rar o prodígio, pois tomar o doente as pri- A ,h corrYam multidões ditosas ... boa, no mês de Fevereiro de 1931, do Espírito Santo. meiras gotas e começar den~ em pouco Vão receber-te em ânsia febril; pela Ex.""' Snr.• D. Laura Gouveia, provada pelos teólogos. Em vão se 0 a sentir e manifestar visíveis melhoras foi Pouco depois, no 2. século, outro 10$00. reünirarn Concílios, em vão lutaram uma e a mesma coisa com espanto até do Na capital caiu chuva lk 1'0Sas Na Igreja do Sagrado Coraçlío de com a palavra e com a pêna os inu- luminar da Igreja, S. Ireneu, afirma, próprio médico assistente que, sem saber Com boas-vindos rosas do B1'asil! Jesus no mês de Março de 1931, pe- meráveis e invictos campeões das por sua vez, no livro ~<Adversus a causa, o veio contra tOda a espectativa la Ex.ma Snr.• D. Maria Matilde da glórias de Maria, em vão o povo fiel, H aereses)): - «Aquele mesmo que encontrar notabillssimamente melhorado. De Po,.tugal-pequeno o amor 111tMr->o, Cunha Xavier 33$50. nasceu de Det4S Pai e não doutro. E estas melhoras se foram daí em diante O culto e a língua, o sol e o cirt azul, o cristianismo, invoca a Virgem nasceu da Virgem ... Filho de Deus, cada vez mais acentuando, não tardando Tudo aqui tens no Portugal-imHso, Donativos vários mais avultados Santa Maria, !tfãe de Deus ... muito o querido doente a ficar completaSob o Cruzei,.o mágico do Sul. ABRIL .Mas não. São claros demais os Nosso Senhor é, ao mesmo tempo, o mente restabelecido, confessando-se então, Verbo do Pai e o Filho do homem,. como ainda hoje, sumamente grato pela Distribuição na C. da Sebastião - Vi- textos dos Livros Santos para que Estrelas de oiro adornam teu vestido, E Tertuliano, da Igreja Africana, feliz lembrança de tão bom amigo e por seu, 3oSoo; M.• Celeste Fabião- Idanha- possam sofrer a mais leve dúvida. Contas de esmalte pendem-te ti& tfUio; tão prodigiosa intervenção de N.• S.• do -a-Nova, 3o$oo; Maria Luisa Aguiar E, de feito, quando eu leio no em frase lapidar e enérgica - ~<0 Rosário de Fátima. Contas nas mãos, te ,.eza um povo unido, Cte, 15Soo; Distribuição na C. da Vera que Ela (a Virgem) concebeu, êsse Cruz- Caudal, soSoo; Maria das M. Gou- Evaneelho de S. João que aquele Vinte estrelinhas tens no teu pendão! II Cruz- Caudal, soSoo; li-faria das M. Gon- me,;mo Verbo, que no princípio es- mesmo deu à luz... Ora o que 11asceu çalves- Açores, 156$oo; Maria de J esus Cotlsigo trouxe out,.ora a independbrc1a tava junto de Deus e ~le mesmo era é Deus)) . No hospício da Tamarineira estava posi- Vmdo ao Brastl o 1'et de Portugal; M. J . Marques "-- S. João da Voz, 15Soo; Mas, para que multiplicar os deDeus, por Quem tudo fôra feito, que tivamente moribunda a Irmã Angela, esAliredo Marques Barreiro--Lisboa, 15Soo; Maria Izabel M. Reinas - Vilar Formo- era a Luz que ilumina todo o homem poimentos em favor do Dogma Ma- timada religiosa da benemérita Congrega- Vem pois também, Raínha de Clemência, . so, 15$oo; Celestino José P. Leite- C. vindo a êste mundo, digo, quando riano, tão caro aos cristãos, se êles ção de S. ta Ana. Fora já dos recursos E independentes jaze-nos do mal! médicos, não se lhe procurava mais outra de Basto, 15$oo; José Bastos A. S.leio que êsse mesmo Verbo, chegando são tantos quantos os escritores, os assistência que a religiOsa, tendo sido cari- E mats florida a te'rra da beleza; Lisboa, 2o$oo; Maria do Carmo Pires Porto, 15$oo; Maria do Carmo P.•- a plenitude dos tempos se fez carne apologistas, os Padres, os simples nhosamente assistida por diversos Sacerdo· Sob os teus pés floriram os serlõe~; America, 2rS6s; Joseph S. Wihite- Ame- e nasceu de Maria Virgem: posso, fiéis? ... tes e até pelo próprio Prelado que tam- Quão larga jot convosco a natu,.eza rica; 21$65: l\faria C. Fazendeiro- Alen- acaso, duvidar que Maria seja a Mãe Não admira pois que os cristãos bém lhe quis levar a que com razão se O seja a graça em nossos coraç~s! quer, 2o$oo; Alfredo C. Gomes- Açopodia s upor última. bênção de despedida. 0 res, 2o$oo; Maria E. M. Rodrigues - Lis- de Deus? Se Maria é Mãe de J esus e do 4. século, ao ouvirem as blasfê- Sabendo quanto era estimada e quão sen(De ~<0 Echo» de Port. boa, 2o$oo; Maria Izabel dos S. P.• de ] estiS é Deus, Maria é Mãe de Deus. mias de Nes'tório e dos seus cúmplices. tida seria a sua perda, acabando de reAlegre - Brasil) Vasconct>los - Porto, 2o$oo; Maria de É, afinal, o raciocínio dos Santos tapassem horrorizados, os ouvidos ceber de Fátima um garrafãozinho da Cone. Maldona do P.• - Porto, 2oSoo; Padres. às suas impiedades e levassem, pelo água milagrosa, tomando dela um frasco Doutor do Sanatório ~<Rodrigues Senide juntamente com uma n ovena da mesma Ouçamos já o imortal campeão da contrário, em triunfo, os imortais de- Senhora fui levar uma e outra coisa à Este número foi visado pela comisPorto·, 3oSoo; C. 0 M.al F. NogueiraCoimbra, 2o$oo; P .• Francisco da Silva Maternidade Divina de Nossa Senho- fensores das gl~rias de ·Maria. doentinha que já encontrei pouco menos são de censura.

Fátima no Brasil

ao

A\Matorni~aao ao Marif sannssima

O

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N.a Senhora da Fátima


ANO IX

LEI R I A, 13 de .Junho de 1931

N. 0 135

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Director e Propriet á rio : Dr. Ma nuel Marques dos Santos

I

Emprl sa Editora: Tip. " Uniã o Grá fica" T. do Des pa cho, 1&-Lisboa

1

Administradorr P . António dos Reis

1

RedacQAo e Administração r " Seminá r io de Leiria..

A Sagrada Epopeia .de Fátima Portugal, terra de S~nta Maria. -Agrande pere~rinação nacional de maio.- Ovenerando episcopado em Fátima.- Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de ·Maria.- Scenas paradisíacas. .. ~--~·~·.,.. :-;

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PEREGRINAÇAO DE MAIO DE 1931 -

O mais belo santuário do mundo Dia 13 de maio de 1931 ! }1ecorreu mais um ano depois que a au.gusta e gloriosa Rainha do Céu se dignou aparecer, pela primeira vez, aos humildes e inocentes pastorinhos de Aljustrel, Lúcia, Francisco e Jacinta, privilegiados e ditosos videntes de Fátima. Há catorze anos ninguém era capaz de prever que aquele local árido e deserto conhecido pt>la designação popular de «Co-

Procissão de Nossa Senhora com os prelados portugueses Incorporados e presidida por Sua Eminência o Senhor Cardlal Patriarca.

va da Iria>~. em que se elevava a azinheira sagrada, havia de ser, a breve trecho, teatro de tantas scenas bíblicas, estância de tão assombrosas maravilhas divinas, manancial perene e inexgotável de preciosas graças e bênçãos do Céu. A voz débil de três crianças rudes e ignorantes, tornando-se mais poderosa c mais eficaz que a dos maiores potentados do mundo e a dos mais célebres generais de que nos fala a história de todos os tempos. fêz desfilar por essa terra virgem, no

espaço de três lustros incompletos, como se essa voz fOsse uma voz dominadora de comando, exércitos pacíficos de centenas de milhares d e homens, que já hoje constituem no seu conjunto uma soma de alguns milhões. Fátima, com as s uas peregrinações, com os seus mistérios, com os seus prodígios, com as suas graças, com os seus doces e inefáveis encantos espirituais, é hoje o m:lls extraordinário de todos os santuários da terra, o trono mais esplendoroso

de culto à Santíssima Eucaristia e a mais bela estância de devoção à augusta Mãe de Deus. Já não é apenas Portugal inteiro que ajoelha e reza na santa montanha das aparições; os demais povos, neste quadrante único da história, tão cheio de dolorosos pontos de interrogação, voltam-se instintivamente para o nosso sol de graças que desponta no horizonte por sôbre o coração geográfiCÔ da "nossa Pátria e eis que dos grandes centros da Europa e do Pró-

ximo Oriente como dos palmares da lndia e das florestas do Novo Mundo e das Dhas da Oceania, lu zidas embaixadas sucedem-se urnas às outras, cada vez mais numerosas, para virem depôr aos pés da misericordiosa Senhora Aparecida, preitos de homenagem, tributos d e amor e petições de graças. O' Virgem celeste, bemdita sejais, mil vezes bemdita, vós que em Fátima, entre urzes e azinheiras. levantastes o mais formoso santuário da terra, onde acolheis.


VOZ DA FATIMA

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sésseis mostrar que é na smitação dos jeiros de Espanha, da Inglaterra, da AleAs coras extraordinárias c atl: da América, assistiam mudos mistérios da vida de J esus, que o Os Prelados vão tomar uma pequena de asombro e de comoção, àquele espectávosso R esário recorda, que nos tornarefeição na Casa dos Servitas e depois foculo paradisíaco. tografam-se em grupo. Na sala cm q ue Du.lrnte o percurso, a multidão, impul- estão retinidos entra um venerando octo- remos semelhantes a Ele; e na comsionada pela sua fé e pela sua piedade, genário do Pôrto q ue. à bênção dos doen- paixão das vossas Dores que apre1~r A grande velada de armas rompe de todos os lados em vivas e acla- tes se sentiu curado duma paralisia que deremos o horror ao pecado e o am ,,. mações a Nossa Senhora, à Igreja, ao Pa- havia um ano o retinha imobilizado no lei- à mortificação; e na oraç® e na pePprtugal, pela voL do ~u vene~ndo pa, à Pátria e aos Prelados Portugueses. to. Episcopado, - o mais adnurável ~plsc.o­ nitê1zcia da mística montanha do CarRepete-se, uma e muitas vezes, a scena pado do mundo, na frase .do E~ID:entls­ Fazia parte da peregrinação de S. ~la· mo que nos purificaremos e a. a ··r 'lclássica, ~obremaneira comovente, do acesimo Cardial Locatelli, antigo Nunc1o em mede da Infesta. nar dos lenços. Há momentos em que o Lisboa, - vai consagrar-se. solene e ofiUm dos Prelado'!;, ao vê-lo caminhar tão remos misericórdia: entusiasmÕ sobe ao àuge, atingindo as pro- depressa, com uma agilidade e um decialmente ao Purissimo e Imaculado CoSenhora do Rosário, cujo Coração porções de delírio. ração da ~ua Augusta Padroeira. Por isso, sembaraço tão raros numa pessoas de ida- é a fiel imagem do Coração de V osso Div('r;o~ aviões milit..1.res aparecem de de todos os pontos do país, as multidões de avançada, exclam.l. graBiosamente: «DiFilho, pois nele vivestes tão Í1ltima w1 em quaudo por sôbrc a Cova da Iria de fiéis dirigem-se para Fátima e aquelas, zem que anda! :e.1e não anda, corre ... >~ . e os tripulantes acenam com os seus lencujos recursos não lhes pcmúte viaja~ douNos diversos grupos qut· se fo rmam, e perfeitametzte a vida de Jesus, que ço~. sendo correspondidos pela multidão. tro modo, fazem a pé longos trajectos, antes da dispersão final, para troca. fugi- o Salvador brilha no vosso peito co.:-;'um altar improvis1.do, <'m frente da tlv.1. de impr~ssões, coml·ntam-se outras às vezes de dezenas de léguas. átrio da Ihsilica, Sua Eminência o Senhor cums que corre terem-se verifieado m.- mo uma Encaristia sem véus, senNo dia 12, vé:<pera do décimo q~arto Cardia! Pat:iarca, acolitado p<'los rev.dos qucle dia. tambêm por ocasião da bênção do certo que é por Vós que se chega aniversário da primeira aparição de ~oss.'\ Cóm·gos ~!artins do Rego c Silva Garcez. dos doentes e, entre eb~ a cura dum á Jesus: Senhora, a Cova da Iria transf?rma-se, locd<·bm a miss::t dos dorntt·s, <lUC é acom- cego. go às primeiras horas da manha, num vasSenhora das Dores, cujo Coração panhada de cânticos pc·l:t muitidão. to oceano de cabeças humanas. Durant~ O êxodo dos peregrinos foi trespassado por t4m gládio de dôr, Mais de 200 missas Trinta e três Tt·rmin:ula a missa, foi rxposto num o dia e sobretudo às últimas horas da tarmil comunhões Os [Wrcgrinos começam a ret1rar-se da sofr~ndo nele todos os sofrimentos de trono o Santíssimo Sacramento e recitad e, as camio1mettes c os automóveis enxado o terço do Rosário bOb a presidência do qucle local de maravilhas. Dos pt'itos. Vosso Filho, afim de com o preço meiam as estradas que conduzem à LourÀs 5 horas Su:1 Ex .• Ht-v ,ma o Senhor r<·v.do Cónego João Francisco dos Santos, profundamente comovidos, sai o cântico: des portuguesa, indo ocupar numa extendo Seu sangz4e e das vossas lágrimas são de muitas centenas de metros, a um Bispo de Leiria c<'l<-brou a missa, a que ;~lnde da Sé do Pôrto Um terno adeus de saud!lde obterdes misericórdia para nós e 1lOS assistiram e comungaram os servos < · as sinal dos polícias de trânsito, os terrenos Te d<io hoje os f•lho; tdlt> adjacentes da grande estrada de \'ila );o- s<'rvas de ~OS!:.'\ S<:uhora do Hosário, ten- Alocução do Eminentíssimo Cardial livrardes do fogo do inferno: do feito ao 4Evangdho uma pequena prava de Ourêm à Batalha. Se1zhora do Carmo, cujo Coração Adeus! Adeus! Patriarca-A consagração de Porto· O espectáculo que oferecem os campos tica s:)bre a virtudt• da caridade. Às 6 O d<'bandar da multidão, daquela mul- matemal não esquece nenlu~m dos marginais repletos de veículos de tôdas as horas, o vem·rando Primás dao; Espanhas gal ao Imaculado Coração de Maria tidão imensa que se assemelha a um po- seus filhos, a/lseia por os reunir a· formas e tamanhos impressiona pela s?a celebrou, no altar <'m frente da Basílica, O v<>nv·<mdo Cardial Patriarca aproxi- dcros3 <'xército faz-se rm silêncio, no todos no Paraíso, mesmo os que nós grandiosidade. Parece que se .~tá_ assJ'i- a primeira missa rezada nesse local. Noutindo a uma gigantesca mob1hzacao de tros altares ofcrtcl·ram o santo sacrifício ma-se d<·pois do microíone e profere uma. meio da maior ordem, quási' automática- já esquecemos, aliviando as almas mente, como s<- tratass<· de d<·~locar um tropas ou, para melhor dizer, ao desloca- os restantes Prelados e os sacerdotes pere- vibrantt· t: sentida alocução. ~Ic·io milhão de portugueses estão ah grande acampamtnto militar à <'rdem im- do Purgatório, especialmente as mais mento formidável dum povo que, por mo- grinos cm número superior a duzentos. Durante três horas c meia, vinte e cin- prt·>;<·nH•s , pre~os do "erbo de fogo da sua periosa e prontamente a.::~.ta<h dos r<"i- abandonadas: tivo de fôrça. maior, tivesse de ~~ando­ nar aliás na melhor ordem, a reg~ao que co 6.1cerdotes, rcvt·stidos. de sobrepeliz c- bôc.'\ de oiro. :e. êste t.'\lvez o momento p<-ctivos comandos. Os Pastores escolhidos por Vosso estola distribuíram o Pão dos Anjos a mais m'lis wlcne de tóda aqut'la jornada magní.\gQra das centenas <.lc milhares de vozr·s até' êsse momento habitara. fica. dt fl~rt'grinos apen:ts et;Oam nos nosws Fi!J o para guardarem e apascetztaGraças ao Senhor, ainda há fé c pie- de trinta e três mil pessoas. O ilu~tre Prehdo não f;~la; com a su'\ ouvidos, como rumor vago de oceano lon- rem em Seu nome as ovelhas que Ele Os fiéis et;tavam dispostos em longas dade, ainda se crê e se reza nesta boa terfilas, uma das quais media cêr<;a de tre- vo1 comovida, fazendo a largos traços a gínquo, o murmúrio das prrces, os càn- adquiritt com o Seu Sangue, nesta ra de Portugal! zentos metros de comprim<'nto, pois ex- hi~tória sublime de Fátima, canta um for- t icos, os vivas e as palmas. terra de Santa Maria, cujo nome se tendia-se desde· o limiar da futura igrrja moso, um extraordinário poema: o poema Portugal, desde hoje, conta m;~is um A procissão das velas atf ao pórtico principal do Santuário. th bondade c do amor do Coração de Ma- dia que ficará assinalado <·m letras de ou- não pode pronunciar sem pronunciar No Albergue de Noss::t Senhora do Ro- ria para com os portugutses, sintetizado .m n1s páginas da sua. história, dia de o Vosso veem hoje solenemente con:e. noite. São dez horas. na <:~trofe maravilhosa e incomparável da glória para Deus. de triunfo para a Vir- sagrar-vos, como os representantes Estão presentes quási ~odos os Bispos sário foi o rev .do Augusto de Sousa .Maia g<'m, c de promessas fagueiras, de espede Portugal. Faltaram apenas três que, secretário do Senhor Bispo de Leiria e pro- Cova da Iria! Principia a leitura do texto da consa- ranç:~.s radiosas e de inefáveis consola- ungidos e oficiais dos seus rebanhos, mau grado seu, não puderam comparecer: fi'Ssor no Seminário daquela cidade, quem os Prelados de Lamego e Bragança e o distribuiu a Sagrada Comunhão aos doen- graç..to. Aquela mole imensa de povo cai ções par:~. todos os filhos desta bemdita a Nação Portuguesa ao V osso Corade· joelhos. Faz-se um silêncio sepulcral. terra dr Santa :Maria! ção I macttlado, t~um acto de filial Auxiliar da Guarda. O venerando Cardial tes. Pance que se aspiram eflúvios do Céu. Patriarca de Lisboa, exuberante de mociVisconde de ] f 011/elo vassalagem de fé, amor e confiança dad e e de vida, atravessa a custo por en- No Posto das verificações médicas. Estão ali reunidas as côrtes gerais da Na- afim de qt4e vós, tomattdo-a de ção, em qne tomam parte representantes tre alas compactas de povo, que, pou~ Notas várias nossas mãos frágeis nas Vossas, a de de tôdas as províncias, tôdas as cidades, Merc~ da afluência extraordinária de horas antes, lhe fizera uma verd~dc1ra aldeias da terra de Santa Maria. vilas e doentes, foi preciso resc·r\rar o benefício da Muitas senhoras trouxeram lindas fendais e guardeis como coisa próapoteose, à sua chegada aos domiruos do Santuário. Seguem-no os outros Prelados, hospitalização e o direito de entrada no Portugal, consagrado em Fátima por todo flores dos seus jardins para desfolhar sô- pria vossa, fazendo que nela reine, que formam como que a sua côrte de hon- recinto correspondente ao do Pavilhão em o ve-nerando Episcopado, oficial e solene- bre a imagem da SS. Virgem à passagem vença e impere J esus, fora do qual ra. Vão todos ocupar os lugares que lhes frente da rntrada da Basílica só aos doen- mt·nt<', ao Coração Puríssimo da Virgem da procissão. - O Rev. P.• :\latéo que muito dese- não há salvação. estão reservados na varanda da capela das tes que se achavam em estado mais gra- Imaculada, sua augusta Padroeira, sob as ve. No Albergue foram destinadas duas invocações do Rosário, das Dores e do Car- java tomar parte na peregrinação, mas missas. Nós, os P ontífices do n osso povo, Rezado o terço, aquela imensa mole de e-nfermarias para os homens e outras dua~ mo, como ela se manifestou aos três vi- não pôde por causa dos seus trabalhos fiéis semelhante a um oceano sem praias, para as mulheres. Por falta de leitos, mui- dente~. é hoje e será dora àvante, mais apostólicos, mandou ao Sr. Bispo de Lei- sentimos rugir em tôrno a P,ocela põe-~ em movimento. dahdo assim início tos doentes ficaram em camas no chão ou que nunca, e irrevogàv<'lmente, um feudo ria o seguinte telegrama: - De joelhos no temerosa, que ameaça dispersar e à procissão das velas. São dezenas, talvez em cadeiras. As inscrições nos registos do sagrado e inviolável da augusta R ainha meio da m ultidão fervorosa peço com ela perder o rebanho f iel dos que vos a Nossa Senhara da Fátima a santificação centenas de milhares de lumes, que trans- Posto elevaram-se ao número de t rezentas, do Céu! do querido e venerando clero português. bemdizem por serdes a Mãe de J esus. formam de repente, como que por encan- sendo os casos mais vulgares os de tubere aflztos erguemos para o Vosso Filh-, culose pulmonar , mal de Pott, tuberculose P.• ?.fu.téo. À bênção dos doentes to. num lago de fogo, o recinto sagrado óssea, lepra, coxalgias, paralisias, hemi- O Sr. Bispo de Leiria resou com a as mãos suplicantes, gritando-Lhe: d as aparições. O espectáculo que então se contempla plegias, flebites, nefrites, doenças do coraSua EminêncJa, após a consagração dt> multidão 5 Avé Marias pelas intenções do salva-nos, Senhor, que perecemos! não se pode descrever e é daqueles que ção, das artérias e do sistema nervoso. Portugal a Nossa Senhora de Fátima. deu Rev. P.• Matéo e pela santificação do Ergtlei-as connosco , ó Virgem SacerEntre os médicos que prestaram servi- a bênção do Santíssimo Sacramento aos Clero. nunca mais se esquecem. - A-pesar-da m ultidão enorme da acu- dote, pois qt4e elas são omnipotentes Entre dezenas e dezenas de outras pe- ço no hospital, gratuita e desinteressada- numerosos doentes, que ocupa~·am a parte regrinações passam agora em frente da mente, como sempre, podem ser mencio- da esplanada junto da escadaria da futura mulação e veículos de tôdas as formas sôbre o Coração misericordioso de varanda do Albergue de Nossa Senhora, nados os seguintes. que foram d um zêlo e igreja, abrigados por toldos que os p reser- e lugares não houve a minim<\ desordem Deus, a Quem Vós oferecestes a H ósnem desastres a lamentar . levando à frente os seus estandartes, as dedicação inexcedlveis e duma paciência vavam dos raios d o sol. - Pela estrada do Reguengo passaram tia frr"a que dá ao Altíssimo tôda a do P atriarcado, Juventude Católica Femi- a tôda a prova: dr. Pereira Gens, da BaEsta cerimónia-;- sempre bela e semprP nina de Lisboa, Bemfica, Pôrto, S. 1\fu.- talha; Remo de Noronha, da India Portu- comovente, foi, desta vez, mais bela f desde o nascer do sol do dia 1 2 até à honra e tôda a glória: afim de que meia noite do dia 13 - 6582 v eículos. se nãn perca para nós o Sangtte de mede da Infesta. Grupo das Mulheres Cris- guesa; Fernando Costa e Almeida, da Ana- mais comovente do que nunca. Não sabemos quantos passaram pelas tãs aos pés de Maria, do Pôrto, Paredes dia; Américo Cortês Pinto. de Leiria; 11a.Irnoressionavam sobremaneira a sereni· Vosso Filho e as vossa lágrimas: de Coura, Fundão, Caldas, Almeirim, Por- nuel Sereto Moniz, de :e.vora; Artur Al- dade' dos doentes, a sua fé viva e a su·1 estradas de Tomar, Ourêm, EntroncamenIntercedei por Portugal, Senhora, meida e Melo, de C1.rnide; Luis Antunes to, Torres Novas e ~linde mas calculando talegre, Evora, com mais de seiscentos piedade ardente. Em fervorosas súplicas. peregrinos, Alvorge, Ancião, Troviscai, Serra, de Lisboa; João Baptista Gonçal- imploravam da Hóstia Divina. que o• por baixo outros tantos dá o numero for- nesta hora gravíssima em que sopram Vila Franca. Alhandra, Algarve com cêrca ves, de Bragança; José de Carvalho, José abençoava, de dentro da custódia que :~. midável de IJ.164. do Oriente ve1ttos furiosos qtte tra- O Sr. Bispo de Leiria recebeu o sede oitocentos peregrinos, Várzea, Arrima!, Simões de Figueiredo, Armando Abreu continha, a esmola da cura ou a graça do zem gritos de. morte contra Vosso FiAguim (Cu ria), · Vila Chã de Ourique, etc. Freire, de Avanca; Manuel Lopes Falcão, confôrto celt>ste e da resignação cristã. Os guinte telegrama do Ceará (Brasil): Colóni:l. portuguesa inaugurando culto Se- lho e a cultura fundada..sôbre os seus Do Minho e Trás-os-Montes ao Algarve, de Alhos Vedros; Abel Chaves, do Pôrto; olhos de todos os que asistiam a esta SCP Luís Adão, de Li~bo.'\; D. C'\rlota Múrias, na inolvidável marejavam-se de lágrime.3. nhora da Fátima sauda V. Ex.ct&. - Co- ensinamentos, desvairando as inteli- • Portugal fêz-se presente em Fátima. A meia noite, tôdas as luzes se con- de Lisboa; Augusto Vaz Serra, de Coim- O ven<'rando Cardial de Lisbo:l., sem em· missão. gências, peroerte11do os corações e centram de novo em tôrno da capeh das bra; Laureano Sardinha, de Portalegff'; b:~.rgo do esfôrço violento que fazia sôbrtinflamando o mundo em chamas de ~----~~-~----------Domingos José de Carvalho,- de S. Brás 5i mesmo, deixava transparecer no rosto Missas. ódio e de revolta, - Socôrro dos Canta-se o «Credo» em latim, num côro de Alportel; Augusto :\fendes. de Tôrres a funda comoção que lhe ia na alma, nJ formidável, em que milhares de vozes pa- ~ovas; António Domingos da Silva, Gon- sua alma tão nobce como delicada e senCristãos, rogai por nós! recem fundir-se numa só voz - a voz de çalo Peixoto de Bourbon, Manuel José de sível c·m <'xtremo. Intercedei por Portugal, Senhora, Macedo Barbosa, de Vila Verde; Gualdino Portugal crente, de Portugal, que aclama Concluída a Mnção dos enfermos, é da nesta hora conturbada em que as vaQueirós, José Salva<lor Vieira, de TortoJesus, o Rei de amor, e Maria, sua :Mãe d:l a bênção g~ral com o Santíssimo Sacra Depois da rmssa dos doentes, no gas inumdas dttma imoralidade já Santíssima, excclsa Padroeira .da Nação. ~endo, e Francisco Dias. mento c em seguida os vrnerandos Preh· Os servos e as S<'rvas de Nossa Senho- dos alxnçoam em conjun1o a multidão. Extintos os tíltimos acentos do uCredo», dia tr ·zc de Maio, terminada a alo- sem véi4S, que perdeu até a noção do v ão-se apagando, pouco a pouco,. os ci- ra do Rosário rivalizaram com os médicução, <l::! Sua l:minência, todos os pecado, pregando dia1zte da Cruz de rios que durante três horas encheram de cos em solicitude e desvelo para com os O cortejo do adeus Prelados foram pro!>trar-se diante do Vosso Filho a rehabilitação da came, doentes, quere transportando-os, quere luz e côr todos os recantos da vasta esatendendo-os na..s suas múltiplas necessiplanada do recinto das aparições. On;.uuza-seo JY·r fim a procissão de des · altar de Nossa Senhora de Fátima. ameaça afogar no mundo o lírio da dades. pedida, o cortejo do adeus. em que alma- Ajoelhou-se, por sua Y<'Z, a multi- virtude que se alimenta do Sangue A adoração nocturna gem de Nossa Senhora é reconduzida, dão dos peregrinos. E o venerando eucarístico de ] esus. - Virgem podegrande procissão de Nossa Senhora. com a mesma solenidade e com o mesmo Já passa da r:•.eia noite. Começa a toentusiasmo, da Basílica à Capela das Apa- Senhor Cardial Patriarca, em voz rosa, rogai por nós! Pouco antes do meio dia, começou a cante cerimónia da adoração pública e soIntercedei por Portugal, Senhora, vibrante, transmitida pelos megaf6· organizar-se na capela do hospital o cor- rições. lene do Santíssimo Sacramento. De novo palmas, vivas, flores e lá- nios a todos os fiéis, leu o seguinte nesta hora torva de paixões e de inR eza-se o terço do Rosário. Na primeira tejo dos Prelados. Estes, de mitra e capa grimas! acto de consagração à Santíssima certezas, em qu e até os bons correm hora, consag~da à reparação nacional, dourada, tomaram lugar na magnífica No momento em que a veneranda prega Sua Ex.• Rev.ma o Senhor Arce- procissão pela seguinte ordem: Bispo tirisco de perder-se .. . Imagem, precedida dos Prelados e do res- Virgem: b ispo de :e.vora, nos intervalos das deze- tular de Gurza, Bispo de Vizeu, Bispo Nossa Senhora de Fátima que vo:> U n! todos os portugueses na obetante clero e seguida pelos servos e servas nas, sôbre os mistérios gloriosos do Ro- Coadjutor de Lamego, Bispos do Pôrto, de Nossa Senhora do Rosário e por uma dig1zastes descer à nossa terra, com o a diência ao Vosso Filho e no amor da sário. Beja, Portalegre, Leiria, Algarve, Coadjuincalculável massa de povo, passa junto bemdita estrêla da m anhã, que anun· I greja e no culto da virtude e no resAs palavras do venerando metropolita tor de Coimbra, Bispo da Guarda, Bispo da fonte miraculosa, alguêm solta u m nusão palavras estuantes de fé e de pieda- Conde, Arcebispos de Vila Real, :e.vora e cia depois da cerração da ttaite a au- peito da ordem e na caridade fraterde. ~le recomenda que se ore pela nossa Braga e Cardial Patriarca de Lisboa, ro- meroso bando de pombas brancas que rora da lz'z e da esperança, elevand•J na. - Raínha da Paz, rogai por nós! voam em tôdas as direcções, indo muiPátria, que se faça penitência reparadora deado de· cónegos mitrados. pelos erros e crimes dos portugueses. A frente seguem as dignidades eclesiás- tas delas pousar no telhado do Albergue aqt4i o vosso trono de misericórdi.1 L embrai-vos, emfim, ó Padroeira para repetir a Portt,gal inteiro o que Maria Santíssima é Rainha do Céu e da ticas, sacerdotes de sobrepeliz, deputações dos doentes. Durante a procissão era quási incesT erra, é Rainha de Portugal. Nós somos dos seminários de Santarêm, É vora e Leidissestes em Caná · (( Fazei tudo o que da nossa terra, de que, Portugal ensante a chuva de pétalas que a multidão seus vassalos, mas prezêmo-nos sobretudo ria, irmandades e con fraria..s com os seus meu filho vos disser!n para achardes sinou tantos povos a saudar-vos bemd e ser seus filhos. amando enternecida- guiões ou estandartes. O majestoso e im- esp:~.rgia sôbre o andor da Virgem e sôbre dita entre tôdas as mulheres. E m memen te a Mãe carinhoslssima que Ela é. ponente cortejo, depois de ter passado pe- a cabeça do nobre Cardial Patriarca de perdão e paz e felicidade: Amêmo-la, cumprindo a lei de seu Divi- la capela das aparições para levar a Ima- Lisboa. Vós que aqui vos m amfestastes a mória do qz4e fez pela Vossa glória, São três horas da tarde. no Filho, proclamando a sua Realeza de gem dá' Virgem de Fátima, subiu pela ave-olhos inoce1ttes sob a tríplice invoca- salvai-o, Senhora de Fátima, dandoEstão concluídas tôdas as cerimónias facto nos cornções, nas familias e na so- nida esquerda até à entrada do recinto dos santuários, descendo em ~guida pela ave- oficicais desta jornada esplêndida e glo- ção de Senhora do R osário, das Do- -lhe J esus, em quem êle encontrará a ciedade de P ortugal. res e do Carmo - como se nos qui- V erdade, a_Vida e a Paz . Amemos e soframos. imolando-nos, em nida cen tral. Grupos de peregrinos estran- riosa.

com ternura verdadeiramente maternal, todos os portugueses, filhos desta terra q ue é vossa, porque é e quere ser sempre, a gloriosa terra de Santa Maria.

exp1açao de tantos e tão grandes desvarios individuais e colectivos. «Mãos em súplica,, exclama o ilustre Prelado; peçamos à. Virgem Santíssima que ouça êstc: brado e veja as nossas lágrimas e escute as nossas preces. uRainha do Céu, Haínha e Padroeira de Portugal. que Ela salve e redima a grande família portuguesa». Cá fora, no recinto do Pavilhão e na esplanada, o côro das vozes, alastrando pela multidão imens.'\, correspondi.,, numa apoteose intraduzível, à súplica veemente do Venerando Antístite. Adv<·niat! Que o vo~ Reino, ó J esus, Hei de amor e de p:lZ, venha a nós pelas mãos de Maria, a Virgem Padroeira da );ação, a augusta Rainha de Portugal! Sucederam-se as adorações até às seis horas da manhã, sempre com a mesma assistência de fifi~ . a-pesar-da baixa temperatura que fazia ;,, primeiras hons da madrugada.

m:~nha

ACon ~ agração de Prtl!r I ao Imaculado Goração de Maria

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VOZ DA FATIMA

Alocução de Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca de Lisboa no dia 13 de ma10 em fátima. Terminada <l missa dos doentes e rezado o têrço do Rosário, Sua Eminência Reveremlís~ima o Senhor D. Manuel II, Cardial Patriarca de Lisboa, dirigiu aos fiéis a seguinte alocução que lhes foi transrni- tida pt-los mcgafónios: Os Bispos d~· Portugal, os vossos Pastores, reii111ram-se hoje aqui para agradaer a Nossa Senhora de Fátima a visita que se dzg11ou jazer à nossa terra. . !'ara que ~eja completa esta cenmóma de acç.io de graçczs, êles vão consagrar os .<eus trabalhos e os destmos de Portugal "" C()raçcio Imaculado de .Uaria. A cousagraçtiu ao Coração Imaculado de Maria é o complemento da co1zsagração nacional ao S.lgrado Coraç<io de jesus feita pelo epzscof•ado português . . Crisl<ios: .Voss<l Senltora, descendo a Fátrma. Jer dela COIIIO que a 11ossa Belem portuguesa. Se a l'ugem .lfuria em Belem deu je;us ao muudo, jesus que é ve~dade, vida, perdiio e pa., desce11do a Fatama como que nos je:: uma nova doação de seu Frlnu: Fátmw tomou-se; um santuário nacio11 tle onde Ela repete a todos nós: Faze1 tudo que meu Filho vos disSer. :1/iie de Deus. 11ós não recebemos a jesus senâo por seu intermédio, senão pelas suas m(ios. () seu Coraçàll e o Coração de jesus est,io tão unidos que o dela é bem o refiem do de jesus. jesus vive no se~t peito como Eucaristia sem véu. E:, pois, nuesstirío que quem quere ir a fesus vá a .lfana. A co11sagração que de Portugal inteiro os Pastores aqm reü11idos vão Jazer é um compleme~>to da consagração que há três anos fizemm ao Coração Santíssimo de jesus. A fórmula então reCJtada e todos os a11os re11ovada já invocava a Maria para que jesus viesse por Ela. já que não somos puros e sa11tos, hóst:as sa11tas a oferecer ao Pai Etemo, collfiamo-nos nas suas mãos maternais, para queo ·tiOS apresente, 110s lave e purifique· no seu sangate, e, tomados hóstia pura, sa11ta, imaculada, nos ofereça de novo a seu Filho a quem é devida t6da a lwnra, todo o louvor e t6da a glóna por todos os séculos dos séculos. ~ ~ ~,·~~~

Indul gências concedirl:ts peta Santa Sé. Sagrada Penitenciaria Apostólica Beatfssimo Padre.

O Presidente da Pia União dos Servos· de Nossa Senhora, canonicamente erecta no Santuário de Fátima, da Diocese de IA>iria, pro5trado aos pés de Vossa Santidade, humildemente pede, em favor da mencionada Pia União, as &eguintes Indulgências: I - Ple11ária, a lucrar, sob as condições ordinárias: 1) por aqu<'ies que se inscreverem na Pia União, no dia. da entrada;z) por cada um dos associados, nas fest1.s seguintes: ·- a) Sagrada Família; q) Imaculada Conceição, Natividade de Nc>ssa · Senhora, Apresentação, Anunciação, Visitação, Purificação, Assunção, Xns<a S.·nhora das Dores (S('xta-feira depois do Domingo da Paixão), Medianeira Universal de todas as graças, Nossa Senhora do Rosário. II P/endrJa em artigo de morte, a lucrar pelos associados que, tendo-se confessado e comungado ou, pelo menos, arrependidos de suas culpas, invocarem devotamente com os lábios, sendo possível, ou no menos com o coração, o Santíssimo Nome de Jesus e aceitarem resignados a morte da mão do Senhor, como pena drvida ao pecado. III - Parcial de 7 anos e 7 quarentenas, a lucrar, cm qualquer dos dias do! pbrt:grinação, por cada um dos associados, ao menos com o coração contrito, se cumprirem o seu ofício segundo os Estatutos da Pia União. E Deus, etc .. . I I de Março de 1931.

Há por lá muito malandro com faliOontru~ de coquilho loiro em mãos canhas adocicadas que são s6 veneno. losas de camponeses p ios: que lindo orDepois nem deante de camaradas nem nato, que magnífica prova de piedade Era à tardinha . . . deante de superiores seja de que paten- cristã 1. •• A grande multidão já tinha debanda- te forem, nunca tenhas medo de confesRezadas pelos pais à frente dos filhido havia muito. sar e profes:;ar a nossa fé. Isto desde o nhos, pelo operário ao f indar d o dia, Dos milhares de fiéis que, desde o princípio. lo padre entre os labores apostólicos; a:voreoer, alí tinham manifCl.tado a sua M&mo os que não teem fé gostam de pela religiosa dentro do claustro ou pefé, poucas dezenas restavam teimosa- es encontrar com homens de carácter. pelo jovem-em sombra que avança são mente apegadas às pedrJ.s duras da Ser- E vive segundo a fé, rematei eu. semprera. - Sim I continuou o outro: Hásde luConta& de bênção& Alguma graça importante que o Céu tar e com que violência por vezes Santo pareclll negar, tribulaçõe~ ou necessida- Deus! Abril de 1931 des urgente:>, quem. !>abe o que os prenMas fica certo de quem luta por Deus dia ainda naquela solidão ao declinar do Yence sêmpre. dia? .. . • Humildemente recolhidos deante da • • imagem na capelinha das aparições, ora\'all\ sem oessar. O ro~to do futuro soldado desanuvianDe quando cm qu"ando, ora um ora ou- do-se daquela apreensao de momento re- N o ssa ~en h ora d a Fát im a e as Nl.ssõe s tro, v~o po~do fim à sua devoção, que toma>a a sã a!egria habitual. Acalora. o cammho e longo c: o kmpo não sobra. : do o outro continuava. ainda: E agora a ,·ez dum rapaz esbe:to e - Eu também fui tropa. Rainha dus Apóstolos, or"J por nós de»empenado. De pa~so rápido e andar J:í sei o que issg é. decidido ,·enHne passar em frente da 1' .,..eram-me um· cêrco até ao último Tem Sido admirável e abundante de l>al-r<wa dos jornais. I d•,, 1 ara me perderem. frutos o apostolado exercido em PortuReconheci-o ao longe. .'> ,. nca. dtscut1 com êles. gat pela devoção a N~ Senhora de FáRaro é o dia 13 em que não vem à 1e o que lhe dizia? tima. F:ítima. ?... , Povoações Inteiras, adormecidas na E sabe vir à Fátima... <Oh rapazes tenho um am~r muito t..rátlca da religião, vão sendo acordad:!.> Confessado da sua freguesia é certo :..:· •. nde ao meu corpo para o de1xar por pela San.J.Sslma Virgem que da Cova da r:r eomungar à primeira comunhão. a1 :.os bocados>~ . Iria faz ouvir a sua voz por tOda a pnr. E como êle comunga I? E que ouvindo o:. repetidos conselhos te. Rapaz da aldeia põe contudo em todos de minha mãe eu soube defender-me· Os próprios pagãos começam a ser toos seus a,·to~ de p1edade um tal aprumo sempre com galhardia: rezando a Nos- c&dos pelo Coração da boa Mãe do Céu uma tal gravidade que a gente se com: sa Senhora e comungando. com a fundação de novas missões. peúetra de q•1e ele sabe bem o que faz -Mas isso também eu heide fazer. A conversão dos Infiéis é a maior o porque o faz. Nossa Senhora bem sabe que eu sou de- preocupação do Santo Padre Pio XI, ho-Foi porisso que, mal o vi, parei com voto dela de>de crenncita.. Je fellzmente reinante. o trabalho e chegando-me à frente o conContou-me um dia minha mãe que, 1 o r.ugusto Pontiflce não perde ocavidei a entrar. ainda.pequenito, me Consagrara a Nos- s;áo alguma de manlfe&tar 0 seu empe-E impossíve( Tenho ainda umas sa Senhora. ' nho e zêlo para que o nome e doutrina duas .éguas _para andar... Desde que me conheço tive sempre por de Nosso Senhor se estendam por tOda - Oue é isso para as pernas de um ela uma grand~ devoção. • a terra e o reino do Dlvlno coração penerapaz?... -Olha cá e rezas-lhe o terço. trc nas almas. - Sé r o, sério I - E a minha gente -Todos os dias I A preocupação do Santo Padre actt:al pode ficar em cuidados .. . Já não vou -Então d~nsa que a vitória é tem sido a preocupação da Igreja em tonada adiantado. Cuidam que me fui fa- tua. c'os os tempos zer frade.. . • Pouco antes do nosso dlv!n~ Mestre • • sublr ao céu. ordenou aos seus dlsclpu- E então? I... - Por :\gora ainda não. Sabe vou pal(E e fiéis: fde, eruínat t6das as gentes ra á tropa antes do fim do mês e vai Ao largo e f'lll trente da barraca ia (Mat. 28,19), p r egai o Evangelho a t6da quis-me vir despedir de Nossa Senhora. apressado o <.Scnho1· da Fátiman como a cr iatura (Marc. 1il.15). P orisso é que me eu demorei ma1s o povo lhe chama. E 011 disclpulos do senhor cumpriram um bocado. Alto, fortE>_. cabeleira farta., sobrance- :1 sua ordem; toram por tOdas as terras Quem sabe quando cá voltarei? lhas habitualmente descidas a descansar então conhecidas e ~regaram com tanto E levo saudades d a Fátima. sôbr e os óculos, é na I~átima uma figu- zêlo e com tanto !rut:> que, passados -Tens medo de por lá ficar .. . r a inconfu ndível. apenas trinta anos, s. Paulo podia cll- l\:1edo não. Eu nunca me lembro de I nconfundível tambt<m a s ua persona- zer que a !é era anunciada em todo 0 ter tido medo. Nom revoluções, nem a lidade moral. tr.undo. (Rom. 1,8 ) e, volvidos 3 séculos, Ao avistar-me de longe diz a despe- a Cruz de Nosso senhor Jesus Cristo p rópria guerra me fazem impressão... talvez po1· não estar metido nela, mas dir-se: t.asteara-se por tOda a parte, substituiu· é verdade. - Adeus oh :~doctor praeclarissime ln do as !nslgnias gent111cas. - Adeus amigo I Bôa viagem I No 5.• século os missionários penetram - Outra coisa não há que temer. - Ora essa?·· · na As!a oriental, nos séculos 11 e ~2 -Sim! Pode haver um desastre um • evangelizam o norte da Europa e chegam atentado urna desordem uma doença: lá • • até à América cujo camlnho marft!mo isso é verdade . s . mais te.rde seria descoberto p'lr Crls-E claro. Mas ainda não é isso que -Vêem aquele cavalheiro que alí tóvão Colombo e Pedro Alvares Cabral. eu mais temo, na tropa. Isso também eu vai ? Com as decobertas dos Portugueses e posso apanhar na minha terra. - Sim I Espanhols um campo de maior acttvt- Não percebo. - Um dia aqui na l:'ãt:rna não me dade se abriu ao& trabalhos apostólicos - Percebe sim. Não lhe vem à lem- lembro já bem em que sítio <'Ontou-me dos missionários. brança agora. ê-le em duas palavras a história da su a contlnentes Inteiros foram Hn: •.,eliOra se percebe... vida de Coimbra. zados. E edifica nte e cheia d e lições. Talvez Mas a seara é Imensa e os operàrlos • te valha a t i e a tantos r apazes que 1 ~ao poucos. dum salto se encontram arrancandos <:; Uma. estatlstlcn. rcc<mte diz que o • • seio da família c lançados cm •· dOS exército mlsslonllrlo de Cristo-Rei ~e com- ~ Tinham chegado entretanto mais dois absolutamente coutrários à sua U·, a sua põe actualmente de 121.752 pessoas. sen rapazes conhecidos. Pararam perto de moral, à sua virtude. de> 12.712 sacerdotes. 4.456 coadjutor.!!. nós a ouvir. Depois duma pequena pauAo recordar os tempos de Coimbra, 30.756 religiosas. 73.828 roadjutoras. sa como a reflectir, mais sério e mais dizia-me êle. E:ste exército mlss!onàrto está dlstrtconoentrado o meu interlocutor contiOlha, a luta é condi;ão de vidn. O butdo pelo m•tndo da forma !!Cgu!nte: nuava: Centro Académico de Democracia CriQ- 7; .165 na Asta; 37.651 na Jltrtca; 5.761 -Eu oonhe;o, na ~in~a terra, mui- tã oue nós fundámos, surgiu, numa épo- n·. América: 3.175 na Ocean!a. tos rapazes que toom 1do a tropa. Eram <:a de luta da necessidade de nos unir- 1 Parece grande o exército? rapazes fol"l'.c~, vigoroso~, traballw(lore~ 1 mos e def~ndermos. Pois saiba-se Que cada m!ss!noár:·J e crentes. Se a luta era viva tudo tudo ia bem· tem diante ·f' si Pllra converter 80.000 E vieram de l:í. alguns Deus sabe co-~ Sf' esmorecia estagnava-se. ' JJagáos Na AEia para 870.000 000 pagl!·:~ mo... Os r apazes timbravam em se apresen- he «6 8.155 eacerdotes cristãos. Ora eu também gostava de ir para -a ta r duma maneira irrepreensível por Avaliam-se em 1.042.000.000 as almas tropa. amor da sua Féque nun"~ ouviram falax: em Nosso SeQu~ndo mais tarde f~sse fal~r a uma Havia uma virtude que então como nhor J~8W Cristo e que nem ao menos rapanga para casar nao quer1a que os hoje era brutalm~>nte atacada e comba- ~ sabem c!tzer como o cego de Jericó: pais suspcit.•ssem que eu não pudesse tida- a Castidade. «Senhor, Fflho de Davict, tem comtrabalhar para a sustentar. Vi caír 110 meu la<lo alguns dos me- paixão de mim.• • Quando. :~Jl:~reci na inspeeção e OU\"J lhores combatentes. Hapazes que nunca Quem háde valer a tantas almas? logo os of1c1a1s todo~ à uma I tinham saído do lar Ham magnífica Peçamos ao Senhor da seara que mande : «Q_u.e belo ~a paz! Dá u~ magnífico ar- p rêsa nas mãos da <'&oulba. mwtoli operános, multas vocações m!stllhetro ln .fo1 uma nlegna enorme para Era necessária u ma luta heróica de slonár!as para a sua seara. mim como se me tivesse saído a sorte anos p ara um rapaz se manter p uro. Cada um de nós tem de ser cooperagrande. _ . For mei um plnno, exe<'u tei-o. dor neeta grande obra. Era certo que n:1o ttnha mazela neF o i Nosaa Senhora que tue defen deu Exige-o a religião, para. chamar tannhuma. Fiquei contente. _a a r ma foi 0 te ~. tas almas imersas nas trevas do pagaVou para_ a tropa. .. D epois de serenatas, de estórdiM, df' nlsmo ao culto do verdadP.Iro Deus; Mas quer1a voltar como ~ou: Com ês- ceias p rolongadas o:~ de p as:.eios pelos _ Exige-o a caridade, porque a conv~>r­ te oorpo forte que meus pats me der am, arredores por maior que fôsse 0 cansa- sao dos gentios é o maior beneficio que oom a !.aÚde ganha na. minha aldeia e a Ço nunca ' me deitei sem rezar 0 meu S! lhes pode fazer; fé e a virtu_de que ?u amo tanto I terço_ Exige-o a pdtrla, porque hav"_ad.o nas -Oh am1go, gnta do lado u m qu e F oi 0 terço q u e me guardou 1 nossas colónias a!nc\a tantos pagãos, n voltara o ano passado, quem quere ser el·angeltzação dêles ligava com o ma1s bom é-o em tôda a parte I... • ~oderoso dos laços à nossa nac!onal!dll-

Contas de Benção

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A Sagrada Penitenciaria Apostólica benignamente conc('<leu, as ·graças, segundo o pedido, por sete anos, não obstante qualquer disposição em contrário. Lugar dQ Sêlo - Bem sei I E Deus sabe se o quero S.Luiso S. P. Reg. ser ... -Pois bem I Fica descansado, atalhei P. R. S. de An~telis, Substi. eu, Deus hade njudnr-te. Não falta com a Sua j!rnça a ninp;uém. Visto E a V irgem Nossa Senhora h ade amparar-te. .. t JOS~, Bispo de Leiria Confia i - Se me dás licen ça, volv&-lhe o outro, quero dizer d u as coisas sôbre a vida militar. ~E neeessário que tenha!\ sempr e \:m grande amor à disciplina e respe!to ~ Êste núm ero foi visado pe los superiores. Acautela-te dM rompanhias. Nem tula com tssão de censura. do o que luz é oiro.

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• • EnternC<'ido e confiado, o futuro soldado despediu-se e com êle os out ros d ois r apazes en vo!tos n a luz doir ada que lhes v inh a do poen te. E eu f iquei-me a pemmr na epopeia bemdita do R osário, na chuva de graças que êle f a z. descer sôbre o género h om.ano. Con tas de vidro em mãos inocentes de criancinhas onf' mal sabem ainda balbuci ar a Avé-Maria ; Contas de oir o ou prata em mãos raliçaa de bur gueses r icos ou entre os d&dos finos de d amas genti.;

de. Exige-o Nossa Senhor a que depo~s ; • Ascensão do Senhor ~1M·~ n o me! dos Apóstolos para como re1nha estender ao longe e ao largo o reino do seu d ivino F"llho. Esta missão augusta tem sido atr'l· vés dos tempos exercida pela VIrgem &antlss!ma a quem os ded!cadOll m!ss!onárlos . recorrem nas suas afilções. ü ltimamente correspondendo à visita que a Santlss!ma Virgem !êz a. nossa tt·rra pelo menos 2 missões Já se cobriram debaixo da. protecção r..e Nossa Senhora de Fátima. A missão de NO$!a Senhora d e Fáti-

mil em Ganda, na provlncla de Angola e a missão da Fátima na Zululandla, na Alrlca Meridional. A 1:rimelra é dtrlglda pelos ben emér!tos Padres do Esplrtto Santo, a segunda pelos zelosos Padre!! beneditinos. Em cartas que publlcaremos patenteam os bons Mlssloné.rtos a vtsfvel protecção que Nossa Senhora da Fit1ma tem concedido à!l suas obras. A missão em Ganda vai transformando-se pouco a pouco num centro de peregrinação onde os novos cristãos já fazem a procissão das velas, comunhões, canto!! etc., tendo-lhes a Confraria de Nossa Senhora da Fátima oferecido wn harmónlo que será estriado nos dias 12 e 13 de maio. Desde já recomendamos IIUJtantement" a todos os nossos leitores nos auxiliem com as suas orações e ofertas prnntlllcanc.o-nós a enviar aos beneméritos mlssloné.rlos tOdas as esmolas que nos queiram e~tregar para êsse fim tão nobre e tão santo.

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Voz da Fátima DESPESA MAIO

Transporte ... 254·753$50 Papel, composição e impres6.203$00 são do n. 0 104 ... . . . ... .. . Franquias, embalagens, transportes, gravuras, cintas, fretes, etc. ... . . . . . . . . . . . . . . . 1.5I1Sil1 Com a administração t!m Leiria 2go$00

Donativos vários mais avultados P.• Augusto da Silva, 5oSoo; Mari1. Isabel l\1. da C. Russo- Cabeço de Vide,

5oSqo; Francisco Jo~ V . Gomes- Lisboa, 2o$oo; José Maria. de Amorim Pombal, 2o$oo; Maria. E Rêgo - Rio de Janeiro, 25$oo; Conceição Baptista- Rio de Janeiro, 25$oo; Arminda 111. CoelhoPorto, 2o$oo; Esmolas coibidas por Marh. E. Coelho- Porto, 3oS5o; E11ter M.• l'. Sant os - Fundão, 3oSoo; Celeste F .• Costa - Lisboa, 2o$oo; M.6 J . PatrícioCoruche, 2o$oo; L<iura T . C. BrancoCoruche, 2oSoo; Ana Bárbara XavierPorcbes, 2o$oo; M.6 de J. L. P . da Silveira - Canelas, 2o$oo; Casa de trabalho de S. José- Caxias, 5oSoo; M.~ OUvia de Santo António Neto-Cereal. I _,$<.'<>; Leonor de Carvalho - Bueno~ Aires, 15$oo; Maria Augusta N. Peixoto- Porto, 15$oo; Henrique Elias Coimbra, I oo$oo; Eivira de Carvalho Lísbo:t, 5oSoo; Delrnir" Pais- Porto, zoScn: :0.1. 6 da Encarnação Rocha - Lisboa. 15$v0; Lourenço Paulo Ptnto - L. 1\tarques. 100Soo; Emília Mouta- Pc.rto. :.ooSoo; Jomai-; em Ancora, 15Soo; Luísa M. R. de Almeida- Paiol, 15$oo; Assin. n." 2410- Matozinhos, 2o$oo; M. 6 da C . 111. Ltma- Carapinha!, 15Soo; P.e António de J . Magaia- Moncarapacho, 4.5Soo; Corlno Pinto Abreu- Porto, 15Soo; AIda A. Sepulveda - Porto, 2o$oo; M.• da Encarnação 2o$oo; Barôa-Ar de Pera 1\l.' E. F. de S. Cabral - Baião. 2oSoo; Z1ta Gonçalves R.1poso--Bragança, 20Soo; Branca da S. e Silva - Estoril, 2oSoo; Egídio P. F. Barbosa- Vila do Conde, 15Soo; M.6 Isabel de Almeida - Serpa, 5o$oo; Adriana F . Rascão- Salv. do Extreme, 15Soo; Rita de Jesus B. e S:\Rio Maior, 15Soo; José F. de Oliveira Mmdes-Porto, 2oSoo; José F . de O. 'lendes -Porto, oo$oo; José F. d:'l Costa Pinto- C. Daire, 2o$oo; Ana Patrocínio Neves- Lisboa, 5o$oo; Beatriz R. da Silva - Agueda, 95Soo; Ana da Concl'ição Neves- Avenca, 125~; Cecflia Castro P." - Lisboa, 2oSoo; Pompeu Vida! Portela -Lisboa, 2o$oo; l\1. 6 da G . MoreiraAncora, 2o$oo; l\1. 6 A. Roquete- S:llv. de l\Tagos. 2o$00: Francisco de Alm<'icla Valério - Vale da Pinta, 2oSoo: P.e António F .• da S. Duarte-S. J oão do Mont e, 5o$oo; Jornais em Paranhos, 5oSoo; José J. Ant. Lôpo - P ortalegre, 65oSoo; Gafanha, 2oSoo; J osé Lopes Conde Ant.o M. Falhares Junior-V . do Castelo, 15$oo; M.a Hosa Magro - Lisbo1., 4oSoo: j oal!a Ang. H. Nunes- Extremôz. 15Soo; P.e Tomás da C. Ram:'llhn- Caria, 78Soo; Manuel J. Barros - Rebdoza, 2oSoo; P .e Julio Dias C. Soares - Espozende, 39810; Julia M. Leitão- Idanha-a-Ncva, 32S5o; Manuel Fern. da Silva -Póvoa do Varzim, r5Soo; Ant.o F. d:t S . Lage- Rio de Janeiro, 15Soo; Manuel da S. l\fatias- Aveiro, n6Soo; Manuel Vieira Verdasca- Gondemaria, 2oSoo; Joaquim C. Polido -Alentejo, r5Soo; Clara da M. Mendes- C. Branco, 2oSoo; Francisco C. C. Leite - Arcos de Valdevez, 2oSoo; F rancisco da C. Par<'nte Cartaxo, 30Soo; J osé F. de AlmeidaVimeiro, 15Soo; M.a Leonor F ialho-Evora, 15Soo; J osé dos S. Barata - Fundão, 2o$oo; Luis N. Afonso-Castelo Branco, 3oSoo; Eugénio Barroso- S. V . da Beira, 2o$oo; Laura Quaresma - Porto, 20.~00; Edrnira Judit Afonso- P. de S. Iria, 3oSoo; I nácio M. da C. P.6 - Felgueiras 2oSoo; l\fanuel F rancisco L . TavaresOvar, 2o$oo; Augusta Alv. dos SantosLisboa, 2oSoo; Esmola, 32Soo; Anselmc Alves Borges (distribuição) - Paços d "

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VOZ DA FATIMA

4 Sousa. 15o$oo; Manuel da S. JordãoF. da Foz, 2o$oo; Igreja da Misericórdia _ Póvoa do Varzim, 142$50; Vitória Massora- P. do Varzim, 15Soo; P.• Aurélio M. de Faria- P. Varzim, 15Soo; Esmolas no Sardoal, 15Soo; José F. dos Santos -Gesta, 4oSoo; M.• B. Vinagre Preto- Setubal, 15$oo; José de M. Sarmento- Chaves, 4ó$oo; Angelina D. do Esp. Santo- Lisboa, 2o$oo; Emília V. Rebelo- Faro, 15$oo; P.• Manuel Rib. Coelho (distribuição) - Fomos, noSoo; M. • do t. da S. Bartbolo - Semache do Bonjardim, 15Soo; Eponina TeixeiraBrasil, 4oSoo; Maria Alzira de S. Nobrega, 15Soo; Marquês de Rio ,Maior - Lisboa, 1ooSoo; Hotel de N. • Senhora da Fátima, 1oo$oo; António Baptista - Outeiro da Cabeça, 15$oo; M.• Isabel M. Rei-

nas- Vilar Formoso. 5o$oo; André Chichôrro Marcão - Monforte, 2o$oo; Dist:nbuição em Vila F. de Xira, 35Soo; Veridiana M.• Carneiro- Vendas Novas, 2o$oo; Celestina dos Santos R~inas - Vilar Formoso, 15Soo; João Albino Custódia - :\foledo, 5o$oo; Distribuição em Odivelas, 2o$oo; Distribuição na Igreja dos Anjos - Lisboa, 226$95; Colégio da Imaculada Conceição- Inhambane, 197Soo. Esmolas obtidas em várias Igrejas quando da distribuição de jornais: Na Igreja de S. Mamede, em Lisboe., no mês de Abril de 1!1)1 pela Ex.ma Snr.• D. Laura Gouveia, 1o$oo. Na Igreja de S. Tiago de Cezimbra, nos meses de Fevereiro a Maio de 1931, pela Ex.ma Snr.• D. Gertrudes do Carmo Pinto, 108$oo.

GRACAS DE N: S.A DE FATIMA Cancro Maria Rosa Esteves, dos Altares, Ilha Terceira, mulher de João Coelho Esteves e mãe de dez filhos, obteve uma cura que, atendendo à natureza maligna da doença e às circunstâncias melindrosas em que se manifestou, bem se pode ter como uma graça extraordinária, devida à intercessão misericordiosa da Mãe de Deus, Virgem Nossa Senhora da Fátima. Sofrendo duma bronquite desde tenra idade, não se pode dizer que gosasse sempre boa saúde, mas ia levando uma vida um tanto adoentada, umas vezes quási bem e outras bastante mal. Em Abril de 1927, sentiu-se, porém, fortemente abalada por dores no baixo-ventre; tão violentas eram que lhe provocavam vómitos profundos e gritos lancinantes. Consultado o médico da família, a êsse tempo o Sr. Dr. Ramiro Machado, profissional distinto e gozando de geral simpatia entre clientes e colegas, várias vezes se manifestou indeciso no diagnóstico da nova doença, sempre misteriosamente velada ao saóer proficiente do expel'imentado clinico. E assim se passaram algnns meses na alternativa de poucos alívios e muitos padecimentos. Atingindo o mal o seu pleno desenvolvimento, pode-se enfim averignar que se tratava dum tumor muito adiantado em região excessivamente melindrosa. A' ordem do mMico a doente veio imediatamente para a cidade com o fim de ser operada e recomendada á cirurgia do Ex. 1110 Snr. Dr. Manuel de Menezes. Uma vez examinada, foram-lhe receitados uns paliativos, e em conferência com seu marido, o médico declarou-a irremediávelmente perdida, anunciando para breve um desenlace fatal, visto o estado de muita debilidade da doente, a idade de 61 anos, e acima dé tudo a natureza maléfica do mal,-que era um cancro. A ciência tinha dado a sua ultima palavra e,.. perentóriamente. Mas a fé que tem asas e não desarma, voou e encontrou medicina mais alta. Participado ao doente o estado grave em que se encontrava, logo ela, com...sua família e algumas pessoas devotas, 9C encomendou fervorosamente, numa novena, a Nossa Senhora da Fátima, fazendo ao mesmo tempo uso interno e externo da sua água miraculosa. As dores foram desaparecendo a pouco e pouco, a inflamaçãe passando, e, chegado o termo da novena, a doente encontrava-se sensivelmente curada por Nossa Senhora da Fátima. Em Novembro do mesmo ano, o dito médico da Cidade, confirmava, admirado, a cura radical daquela que êle julgara incurável li Graças sejam sempre dadas a N. Senhora da Fátima! A Qla devemos esta cura, a ela comovidamente a agradecemos.

(Um filho da CU1'ada)

ra Nossa Senhora, Herminia de Oliveira Pinto e Ermelinda Tavares, da Cidade do Porto, pedem que V. Ex.cla publique que !'.faria do Rosário Simas, da R. da Constituição n. 0 236, desta mesma cidade, sofria horrivelmente uma complicação de afecção intestinal, figado e coração, a ponto de receber os ultimos sacramentos e de se desenganar da vida. Aquelas duas senhoras recorreram à Virgem da Fátima principiando uma novena segundo esta intenção; desde o primeiro dia da novena a doente sentiu melhoras, e, ao terminá-Ia estava livre de perigo e o seu estado continúa satisfatório, o que atribuem sOmente a Nossa Senhera, visto falharem tôdas as esperanças humanas.

P.• Joaquim A. dos Reis

Pleurite. Cheia de reconhecimento e gratidão para com a S.S. Virgem Senhora da Fátima e em cumprimento da minha promessa venho pedir a publicação desta grande graça qye Nossa Senhora me alcançou:- tendo adoecido minha mãe em 15 de outubro p. p. com uma ple-urite, e encontrando-se gravemente enferma, ~Ilita recorri à Nossa boa Mãe do Céu, zmplorando-lhe a sande e a vida para aquela que é amparo do meu CO!õp<> e também da minha alma. Passados dias, começou a sentir alivios, afastando-se depois o perigo por completo. Durante os tlinte e dois dias que esteve de cama, bebia quási só água da Fátima e dizia comigo esta jaculatória que eu lhe ensinava: - Nossa Senhora do Rosário da Fátima socorrei-me e melhorai-me. Agora já trabalha há quatro mêses, a-pesar-da sua idade avançada. Para honra e glória de Nossa Senhora ~umpro hoje a minha promessa, dando mil graças à S.S. Virgem por se dignar atender e despachar o pedido desta sua indigna filha de Santarem.

ciali!lt.'\S e o resultado era nulo. Um dêles disse-me que. com o errado tratamen'to que me tinham feito, me haviam provocado uma infecção num ouvido. Desanimada já da medicina que não conseguia suavisar-me o Calvário em que vivia, n:corri, com a maior devoção que me foi possíwl, à Divina protecção de Nossa Senhora da Fátima. Tomei parte na peregrinação de 1928, e a 13 de Maio de 1929 levei a minha filhinha a fazer a sua 1.• comunhão. Por autorisação de Sua Ex.• o Venerando Prelado de Leiria, consegui que ela fizesse sua z.• comunlião no altar-mór da Capela das Missas e af suplicasse à Mãe do Céu piedade e Misericórdia para a sua Mãe da terra. Então mais do que nunca eu confiei no auxilio da Virgem. Regressei da Fátima sem as melhoras que tantas creaturas ali tem começado a sentir, mas vim mais resignada com o meu sofrimento, mais cheia de coragem para o suportar, e mais animada a pedir a protecção do céu. Desde então nunca mais deixei passar um só dia sem ter rezado o meu terço Nossa Senhora pedindo-lhe que me curasse por ela própria ou por meio de qualquer médico. Passados algt~ns meses um médico do Porto receitou-me um medicamento que suavisou logo as dores que continuamente me atormentavam. Continuei a aplicá-lo e a rezar com maior fervôr ainda, e graças a Nossa Senhora que abençoou este medicamento estou completamente cu.rada. Em testemunho do meu eterno reconhecimento à Nossa Mãe do Céu, ofereci à Catedral de Lamego uma imagem de Nossa Senhora da Fátima que af é muito venerada. • Que o exemplo de tantas graças concedidas pela Virgem Santíssima da Fátima ilumine todos os que sofrem para que o! santa e prodigiosa oração do terço encontrem a consolação para as suas amargnras, e a Fé e confiança na Virgem Santíssima que a todos socorre come a mais tema e a mais querida das Mães. Júlia de Castro Costa e Cunha de Lamege

Mari<t Lídia Crus

Uma grande graça. Conceição Soares da Silva, solteira e n:toradora no lugar de Ordenhe, L-êgueSJ.a. de S. ~rtinho de Argoueilhe, concelho da Feua, vem por êste meio patentear o seu reconhecimento profundo para com Nossa Senhora da Fátima de quem obteve um assinalado favor em um momento aflictivo da sua vida. Vendo-se sem esperança de qualquer socôrro humano, no meio duma grande necessidade, voltou-se espiritualmente para a Cova da Iria, e, suplicando da Virgem o seu valioso socôrro sentiu imediatamente o seu efeito. Agredece, portanto, com o maior reconhecimento e humildade este importante favor do Céu.

Conceição Soares da Silva

Pu numa família

Doença nos ouvidos Havia numa das Beiras uma famflia que não vivia bem porque os esposos não se davam um com o outro. O marido acabava de intimar a esposa a que preparasse o que lhe pertencia e saísse de casa quanto antes. A pobre espôsa desolada e chorosa contava a sua mágua a suas amigas. Eu, cheia de compaixão por ela, dirigi-me a Nossa Senhora da Fátima, pedindo· lhe, com o maior fervor que me foi possí":el, res?tuisse a paz àquela pobre famlha. Pedi a outra5 pessoas orações no mesmo sentido, e, graças a Nossa Senhora passaram já dois anos e os esposos vive~ ainda juntos e mais amigAvelmente do que até então. Por isso, venhe, reconhecidfssima, agradecer a Nossa boa Mãe, esta graça e pedir-lhe que nos conceda o seu divino auxilio em todos os transes da nossa penosa existência.

Em cumprimeito dum voto venho, no mensageiro dos grandes prodígios da Fátima t9mar publico o testemunho da mais profunda gratidão à Virgem S .S. da Fátima. Durante ano e meio, devido a um tratamento errado que um clinico me fez, sofri cruciantes dôres nos ouvidos. Consultei muitos medicos e alguns espe-

figado e

•••• ••

Para agradecer a Nossa Senhora da Fátima, cumprindo um voto, e por ventura associar-me ao côro geral de hosanas pa·

Uma filha de Maria, Maria Domingas

Doença nos c:oraçio.

intestinos,

••• •

Desaparecimento de bacilos de Kock. Venho pedir a fineza de publicar na ccVoz de Fátima a graça seguinte: - Adoeceu com uma infecção intestinal uma pessoa da minha famllia; quando esta enfermidade parecia quási debelada, mais quatro doenças ainda de maior gravidade vieram complicar o estado do padecente. Como êste se encontrava num estado de fraqueza extrema, o Ex.mo Médico assistente mandou analizar a espectoração, cuja análise cusou bacilos de Kock. Foi no meio da mais cruel angustia que ~e dirigi a N?ssa Senhora de Fátima, pedindo-lhe chem de confiança a cura de aquele ente querido. Muitas graças a essa Mãe bemdita, porque a minha súplica foi ouvida porquanto o doente encontra-se completamente curado segundo a opinião de diversos abalizados clinicos, alguns especialistas. Por isso venho cheia de reconhecimento J?Ublicar esta grande graça como prometi, sendo minha intenção dar honra e glória a Deus e â Virgem Santíssima da Fátima.

Uma devota de Nossa Senhora

Agradecimento à .Santíssima Virgem da Fátima.

Rev.mo Sr. Director da ccVoz de Fátima" Rogo-lhe a fineza de publicar no seu jornal, para maior honra e glória fia SS. Virgem a seguinte narração: Há tempos uma criança de 4 anos, filha dos meus paroquianos Sebastião Didier e D. Maria Gonçalv~ Didier, apareceu com um defeito numa das vistas, supondo-se que fôra algum ferimento em brinquedos de criança. O mal agravou-se, porem, e a criança perdeu a vista ferida A mãe da criança, cujo pai estava ausente, levou a sua filha aos médicos e a um especialista do Porto, a vêr se conseguia remédio para um mal que tanto afligia o seu coração matemo. As informações dos médicos foram péssimas, a sua filhinha não recuperaria a vista. Estas informações mais apunhalaram o seu coração. Chorando, recorre cheia de confiança a Nossa Senhora de Fátima, cuja imagem se venera já nesta freguesia com muita devoção - e com muita surpreza sua e com suma alegria vê a sua filhinha recuperar a vista, centra a opinião dos médicos e a espectativa de todos. Prometeu publicar esta graça, o que pede agora por intermédio deste jornalzinho, órgão das maravilhas da Mãe do Céu e prometeu tawbém promover uma festa em honra Ele Nossa Senhora de Fátima, o que fêz no dia 13 do mês de Abril. Que esta publicação constitua mais uma pedrinha para o monumento de gratidão a Nossa Senhora. Fão. P.• António Alves Nogueira

Doença do estômago. Padecia do estômago e intestinos desde criança, agravaram-se Ultimamente duma maneira terrível os meus padecimentos. Considerava-me já sem cura, sendo também esta a opinião de todos os médicos que me tratavam Nesta aflitiva circunstância, estando já impossibilitado de sair de casa, recorri com muita confiança e fé a Nossa Senhora do

•••• FATIMA ••

Ma11uel Paula de Silva

Criança que recupera uma vista.

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:I

Rosário da Fátima, pedindo-lhe que me desse ânimo para me sujeitar a uma operação em que havia uma pequenina esperança de êxito. Animado e confiado em Nossa Senhora fui instar com o meu médico, assistente, o grande operador Ex.mo Sr. Dr. Joaquim Bartolomeu Flores a que me operasse. Fui atendido e o dia 12 de Março, véspera de Nossa Seahora de Fátima, foi o· dia escolhido para a operação. Antes de começar a operação, o Ex.mo Sr. Dr. Joaquim Bartolomeu Flores, disse-me que, atendendo ao meu estado de fraqucr.a e à gravidade da minha doença, só por milagre escaparia. E assim foi. Nossa Senhora da Fátima atendeu ao pedido do doente, e. hoje passado um ano c achando-se de perfeita saude, vem publicamente agradecer a Nossa Senhora a grande graça que lhe fêz. Angra do Heroismo.

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a Lourdes •• Portuguesa •••

Impressões de viagem pelo Doutor LUIS FISCHER Professor da Unlvenldade de Bamberg, (Alemanha l

Tradoçlo do Rer. SEBASTIAO DA COSTA BRITES, p6roco da Sê catedral de Leiria Preço 5$00; pelo correio, 5$70 tste livro muito interessante, cuja p rimeira edição alemã de IO.(XX) exemplares •e esgotou na Alemanha em 4 mese~ encon~111e 1 venda na ONlAO ORAFICA, Travessa do Despacho, 16 - IJsboa.. na VOZ DE FATIMA, em Leiria e no SANTUARIO DE FATIMA.

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Ana Joaquina Fwnandes Pereira Maria da Conceição Fernandes Pereira. Rosa Maria Fernandes Pereira. Francisco Teixeira Perezra. Albi119 Teixeêra Fema11des Pereira Agradecem graças a Nossa Senhora as pessoas seguintes: Gertrudes Faustina agradece o bom resultado duma operação a que sua prima Rosalina da Conceição foi submetida. Tratava-se duma apendicite. - António de Abreu, de Lisboa, agradece a Nossa Senhora e ao SS. Sacramento a cura de sua filha Valentina que sofria em parte muito perigosa do seu corpo. -Loisa da Conceição Pereira, das airtes, agradece a cura duma dispepsia e illte,colite. -Urna «filha de Maria>> agradece uma grande graça particular que obteve por intermédio de Nossa Senhora da Fátima. - Alice dos Santos Monteiro, de S. Ma~ede de Infesta, agradece a Nossa Senhora da Fátima uma grande graça temporal que por Nossa Senhora alcançou. Enviou uma esmola. - Clotilde Raposo de S. d' Alte, de Alenquer, agradece a Nossa Senhora da Fátima uma graça temporal que lhe alcançou. Enviou a esmola de 2o$oo. -V. L. V. M. agradece a N~ Senhora uma graça temporal e envia a esmola que prometeu. -Mariana Vieira Pinto agradece uma graça que obteve tle Nossa Senhora da Fátima. -Carolina A. V. de Pinho, do Estoril, agradece duas graças temporais que obteve por intermédio de Nossa Senhora da Fátima. -Uma anónima agradece a Nossa Senhor<~: da Fátima a cura repentlna. dum seu filho de 7 meses que padecia muito. -Um assinante da ccVoz da Fátima>>, de Coimbra, agradece a Nossa !!lenhora a protecção que lhe dispensou no meio do seu infortúnio, pois que tendo perdido um braço quando andava no estranjeiro, viu-se sem esperanças de poder sustentar-se e à sua família. Nossa Senhora da Fátima abençoou-lhe uma humilde empresa que tomou e agora vive, não rico mas com o pão quotidiano para si e para os seus. - Adelaide da R. Torga!, agradece a cura de alguns achaques que a afligiam. -Urna devota, agradece urna graça temporal. - M.a T~resa H. Simões, de Mofnbos, agradece diversos favores que Nossa Senhora da Fátima lhe alcançou a si, a sua Mãe e a outra senhora sua amiga e por quem pediu a N.• Senhora. -Ana TOrres Monteiro, de Senouras, agradece a Nossa Senhora o tê-la favorecido numa situação muito afliti~a. - Alcina L. Calejo, de Mogadouro, agradece a N.• S.• a cessação duma dôr que horrivelmente a atormentava e o restabt:iecimento completo depois duma doença que a deixara extremamente debilitada.

No cumprimento do mais sagrado dever. de rec_onhecimento e gratidão a Santíssuna Vugem da Fátima venho hoje tomar público uma grande graça. que à sua grande misericórdia devo. Ei-la: Em 31 de janeiro de 1927, meu marido, que há muitos anos vinha sofrendo de fortes dores no estômago, sofreu mais a rotura de uma úlcera com fortes hernatemeses que o deixaram entre a vida e a morte durante tr~ mêses. Na sua morosa convalescença, co~a de crises mais ou menos graves, co':ltinuou a sofrer violentas dores, que ffs1ca e moralmente o definhavam e acabrunhavam. Sofrill. atrozmente e com ela sofria eu e os nossos quatro filhos que por u~ extrema dedicação e amor por ê~e. v1vemos horas de verdadeira angús· tia. Por mercê de Deus foi-se restabelecendo para no dia 22 de Abril 6o ano passado, se lhe agravar de novo o sofrimento. Com uma nova rotura da úlcera, a gravidade do seu estado foi maior ainda do que da primeira vez. Tanto bastava para isso o estado de fraqueza em que se encontrava, e por outro lado o adiantado da idade. Teve durante quatro dias hernatemeses até que ao quinto se lhe obstruiu o pilóro. Não havendo livre comunicação do estômago com o intestino, tudo quanto ingeria lhe provocava vómitos, que obrigando as paredes do estômago a contraírem-se faziam que a ferida sangrasse mais intensamente. Havia, pois, além da grande dib.culdade de obstar à perda de sangue a dificuldade de alimentação. O coração extremamente enfraquecido pulsava tão debilmente que nã@ obstante as repetidas injecções, já mal se aguentava. O seu médico assistente, tão distinto como amigQ, e mais dois abalizados colegas declararam não haver remédio. Foi nesta de· desesperada situação com todos os desenganos da sciéncia que o Rev. 0 Snr. P.• Arnaldo Henriques de Sousa que então paroquiava. a nossa freguesia e que sempre nos honrou com a sua amizade, junto do nosso querido doente moribundo já o preparava para a viagem à eternidade. Em tão triste conjuntura cessaram as esperanças na terra mas não faltou coofiança no Céu!.Em todos os cantinhos dá nossa ·casa o eco repercutia ~ Santíssimo nome de Nossa Senhora da Fátima. De dia e de noite, êste dulcíssimo nome era invocado. E as nossas preces,- bemdita, mil vezes bemdita, a Nossa Augnsta Mãe - forar:;:;. ouvidas, e o nosso querido doente salvou-sei! I Em vinte de Novembro próximo passado, data em que foi radiografada pelo Ex.mo Snr. Dr. Pinto Lei-

•••• •• •• ••

te, do Porto, constatou-se a úlcera cicatrizada. Agora os nOtiSOS corações ardendo de amor pela Virgem Soberana, cheios da mais santa gratidão só desejam que o reconhecimento de todos nós corresponda ao benefício, à graça alcánçada, vão assinar êste agradecimento público:

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Famílias numerosas Eis um11 das glórias das famili.as tuime1'osas em que muito eertamente '"'nca pensaram, e> que contudo i bem lógica: i nelas q~ se 1'ecrutam os sa11tos. Citemos: S. Bernardo era o terceiro de sete filhos; S. Tomás de Aquino, o último de seis filhos; S. Vice11te Ferrer, duma família de oito filhos; Santa Joana d' Are, duma família de cinco filhos; Santa Teresa, a sexta de onze filhos; S. Carlos Borromeu, duma familia de seis filhos; S. Vicente de Paulo, duma famllia de cinco fJlhos; S. Luís de Gonzaga, duma família de oito filhos; Santa Margarida Maria, quinta de sete filhos; Santo Afonso de Ligório, duma família de sete filhos; Santo Cura d' Ars, duma familia de seis filhos; bem-aventurada Catarina Labouré, nona de onze filhos; Venerável Bernadette Soubirous, duma família de oito filhos; Santa Teresa do Me11íno jesus, duma família de nove filhos. Levam a palma' a estas, as famílias de Santo Inácio de Loiola (treze filhos dos quais Ale o mais novo); de S. Bento Lo bre (qui11ze filhos); de S. Paulo da C1'uz {dezasseis filhos); de S. Fra11cisco de Btwgia (dezassete filhos de dois matrimónios); de Santa Catarina de Sena (vinte tJ dois filhos).

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Encontram-se à venda no «Santuário da FátimaJ> e na mara Eclesiástica - Seminário de Leiria», Opúsculos com o Ofício

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Menor de Nossa Senhora da Fátima . Custam $50. Pelo correio mais $15.

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LEIRIA, 13 de .Julho de 1931

ANO IX

N.0 108

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Director e Proprietário: Dr. Manuel Marques dos Sa ntos U Empr6sa Editora1 Tip. " Unilo OrAfica" T. do Despacho, 16-Lisboa U Adminis trador• P. António dos Reis

D Redaoçlo e Administraçlol "Seminário de Leiria"

Fátima flor -da terra e perfume do Céu Santo António de Lisboa - O sé· timo centenário da sua morte Santo António de Lisboa, o mais po· pular de todos os heróis da virtude que constelam o firmament<· do Cristianismo, é, como justamente disse Sua .Santidade Pio XI, felizmente reinante, ua glória de Portugal e a honra de tôda a Igreja». O Papa Gregório IX chamou-lhe arca do Testamento, referindo-se aos profundos conhecimentos bíblicos de que dera prova, c S. Boaventura afirmava dêle que

de. No dia em que se comemorava o primeiro aniversário da sua morte, celebrava-se tambêm a primeira festa religiosa à sua santidade heroíca. únze meses apenas após o seu ditoso trânsito, a Igreja elevava-o pela canonização solene às honras supremas dos altares - glorificação jàmais autorgada tam cêdo a qualquer outro dos seus filhos. Portugal, a terra que lhe foi berço, e a Itália, sua segunda pátria, que guarda religiosamente os seus despojos mortais em rico e formoso altar de sumptuosa B:J.Sflica, iniciaram já as homenagens co-

Legado do Papa às festas antonianas, celebrou missa de pontifical, seguida dum solene Te-Deum, com a assistência de Sua Excelência o Senhor Oscar Carmona., Presidente da República, Núncio Apostó· lico, quási todos os Senhores Bispos de Portugal, Govêmo, Corpo diplomático, Câmara Municipal, Reitores e Lentes das Universidades, altos dignatários das vá· rias Ordens Militares nacionais e extran· geiras, oficiais de terra e mar, represen· tantes da aristocracia. e uma enorme multidão formada por pessoas pertencentes a t&las as clases sociais.

realizou-se, com uUla assistência selecta e numerosíssima, sob a presidência do Chefe do Estado, que tinha à sua di· rcita Sua Eminência o Senhor D. Manuel II, c à sua esquerda o Sr . General Do· mingos de Oliveira, Chefe do Govêmo da Nação e estando presentes ministros de Estado, a sessão inaugural do Congresso Antoniano Nacional, d urante a qual discursaram alguns dos mais notáveis oradores do clero e do laicado católico por· tuguC-s. _ Sua Eminênc•a o Senhor Cardial Legado fez um pequeno mas substancioso

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tou sôbre S. Francisco de Assis e o Apostolado de Santo António; cónego dr. Joaquim Martins Pontes, que discursou sôbre o homem medieval e o homem modemo. e dr. D. António Pereira Forjaz, que desenvolveu o tema - Santo António, mestre da oratória cristã e da ciência portugueza. No fim o Eminentíssimo Cardial Legado encerrou o Congresso, realizando-se em seguida um solene Te-Deum na igreja de Santo António da Sé em acção de graças pE'lo bom êxito do mesmo Con· gresso.

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PEREGRINACAO DE MAIO DE 1931-Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca dando a benção do Santlssimo aos doentes. conduz a umbela o Snr. Dr. Lopes da Fonseca, ex-ministro da República Portuguesa.

«abarcava todo o saber dos antigos». Foi memorativas do sétimo centenário do sem dúvida o maior orador e o maior mis- passamento do glorioso taumaturgo. sionário do século XIII, dêsse século cm que a Igreja teve grandes santos e gran· Semana Antoniana O solene des sábios, como S. Domingos, S. Fran· Pontifical em S. Domingos de Lis· cisco de Assis, S. Domingos, S. Tomaz boa de Aquino e S. Pedro Nolasco. Sete séculos são passados depois que ~s­ Depo~ duma esplêndida semana an· se grande vulto di!- história pátria, cujo nome encheu a sua época e cuja. fama toniana, em que pregaram a lguns dos de virtudes e de milagres ainda hoje ecOa nossos melhox:es oradores sagrados dos por todos os recantos do mundo, passou dois cleros, regular e secular, no dia tre· desta vida a gozar para sempre dos es· ze de Junho último, no vasto e magestoplendores da bem-aventurança. Nunca, so templo de S. Domingos, o maior de em tam pouco tempo, nenhum santo Lisboa, Sua Eminência Reverendíssima o conquistou tam grande fama de santida· S!o'nhor D. Manuel II, Cardial Patriarca,

Durante :1ma hora, Sua Excelência H.e- discurso de abertura, dando em seguida verendíssima o Senhor D. António de a palavra ao Ministro da Justiça, dr. AI· Castro Meireles, Bispo do POrto, fez o meida Eusébio, que fez um magistral penegírico do glorioso taumaturgo, ver· discurso sôbre Santo António, mestre de sando as questões do capital e do traba· humildade, de bondade e de espiritua.li· lho, da autoridade e da liberdade, do dade, apontando-o como o maior portu· amor da Pátria e da cooperação interna· guês de todos os tempos. cional, as grandes questões que, no di· Falou depois o Senhor Arcebispo de zer do sábio professor Yves de !e Briere, ~vora, sôbre a acção nacional do nosso caracterizam o nosso tempo. Santo na idade média. Nos dois dias seguintes fizeram tam· bl'm magistrais discursos os srs. dr. Luís O Congresso Nacional Antoniano :\Iaria Lopes da Fonseca, ex-Ministro da No dia catorze, à tarde, na igreja de Justiça, que falou sôbre Santo António, S. Vicente de Fóra, transformada em sa- o Santo Português, Santo de todo o mun· lão para êstc preito a Santo António, do; dr. Leonardo de Castro, que dis..c;er-

Em tôdas as dioceses do país, assim como nas da Itália, efectuar-se-ão, dentro do ano do centenário, solenidades religiosas e cívicas destinadas a. glorificar a memória vcneranda do vulto mais grandioso e mais belo da nossa história, que se ergueu logo na manhã da nossa nacionalidade e que é, incontestávelmente, o maior e o melhor embaixador de Portu· gal, junto de tôdas as nações do mundo, o expoente máximo da nossa cultura e a síntese mais perfeita e mais admirável do génio, do valor ~e das virtudes da nossa raça.


VOZ DA FATIMA Santo António, Padroeiro de Fátima Fátima, que se orgulha de ter. Santo António como seu augusto Pa~oeu:o. r ejubila com o esplendor extra.ordmário que revestiram as festas centenárias e faz votos ao Céu para que o exemplo das suas preclaras virtudes e o mérito da sua valiosa intercessão assegurem a paz e a ~r­ dem e o cumprimento dos d everes cnstãos nesta terra que lhe foi berço e q~e seu coração, grande como o coraçao 9 dum santo, tanto amou e tanto engran-

deceu.

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dia treze de Junho em Fátima

Dia esplêndido, verdadeiramente primaveril, o dia 13 de Junho, em que a natureza parecia querer emoldurar com_as suas galas e louçanias as c:omemo~çoes festivas do sétimo centenáno do d1toso trânsito do grande taumaturgo português. Nem sequer o mais pequeno farrapo de nuvem embaciava a pureza irnacul:ula. do céu azul diáfano. O ambiente era refrescado por uma _1~­ ve bri!>a que wprava sem cessar, mitigando os ardores do sol quente de Junho.

Em seguida assinala os males do vi· cio contrário, punido com terriveis castJgos no Antigo e Novo Testamento. ~stes males são para o indiyíduo a cegueira da inteligência, o enfraquecimento da vontade e a duresa do coração, para a família discórdias, desordens e a desorganização, e para a sociedade o aviltamento, a perda do caracter e o enfraquecimento contínuo das energias vitais da raça. O ~bio e piedoso Prelado termina com uma ardente exortação à pratica da virtude da pureza a exemplo da Santíssima Virgem, apontando os meios que se devem empregar para isso: a frequência dos sacramentos, a fuga das más companhias e das más leituras e a devoção a Nossa Senhora, Rainha dos Anjos e das Virgens. A bênção com o Santíssimo Sacramento aos doentes foi dada pelo nosso ilustre Prelado.

Fátima e Sua Santidade Pio XI Mensagem ao Papa

I

Sagrado Viático e a Extrema Unção. O de honra, um longo e substancioso estuseu estado inspirava a rna.is viva compai- do subordinado à epígrafe «Fátima e xão a todos os que se aproximavam do Lourdes», àcêrca das aparições e curas seu leito de dor. 1 entraordinárias de que há catorze anos a esta parte tem sido teatro o que é actualmente, sem contestação, o mais céConfiança na Virgem lebre santuário do mundo. ~sse primeiro trabalho histórico-crítiNo coração dos doentes há sempre doce esperança de cura. Carmina da Con- co, que ocupa as primeiras treze páginas ceição possuía-a, bem viva, na interces- de texto da famosa revista, é devido à são, a seu favor, de Nossa ~nhora de pena do ilustre filósofo e naturalista, dr. Joaquim da Silva Tavares, sócio efectivo Fátima. Com essa doce esperança, partiu de da Academia das Ciência.'!, de Lisboa. 1: Lisboa, no dia 12, para Fátima, dizendo sábio de renome universal. Al~m da introdução e da conclusão, à familia que tinha a certeza de que contêm o notável artigo sete capítulos Nossa Senhora a curaria. Cheia de dores foi instalada numa ca- com os .títulos seguintes: ..fguas abençoadeira de viagem e conduzida para um das, As apar~ções em Lourdes, As apariautomóvel. Que horrivel sofrimento o da ções em Fdtima, Os três v1dentes, COII pobre menina durante aquela viagem tratllçõt·~. As peregrinações e O evito em Fátima. em que se gastaram dez horas! :Sn mesmo núm1:ro, !óm do tt·xto do A cadeira ia. suspensa por cordas e :tmparada pela. Mãi e por sua irmã, de artigo, inserr a rt'vista um:~ lind::t estamn anos, ::\farh da Conceição Barlamachi. pa <la No"-;." Sl·nhora que se vt'nera em Do automóvel foi transportada em ma- Fátima e mais <l<'z gravuras, algumas ca pam o hospital por quatro servitas. ele página, represent.mdo diveroos aspectO'; do local sagrado t' das pl'rrgrinações ~a viagem teve várbs homoptises. de ::\faio de 1926 e dt· ~!aio de 1929. Bem haja o grande Naturalista p1:la 'I mha ~ido dada a bênção do Santíssimo. A branca Imagem de Noss..1. Senho- publicação do seu precioso trabalho, tiio ra de Fálima fôra já levada procissional- con-<encioso e autorizrtdn. escrito com mcnte, entn· c.ull1cos e viv:ts e o acenar a \'Cracidade, elevação I' imparcialidade de milhan·s tle knços e uma chuv:t co· próprias do carácter do autor l' da indopio:;;L d<· Hort'S p<tr:t o singl'lo padrão co- li· th rrvist.a qu" s1· honra iu-;rrindo-o memorntJvn das ap niçõ!':S. Tôtia a espt·· n·•s :-uns páginas. Do magnífico :trtigo !oi fcit01 uma '"''ranç1. d•• cu!"' l"' r•<'ia perdida. p;trat:l•, ri'Ct·ntt·nwntl' publicada. qu1· :-•· t·ncontn it vt·nda n:•s princip i- livr:trias.

Em.mo Cardial Secretário de Estado - Cidade do Vaticano. Milhares ae peregrinos Santuário Nossa Senhora Fátima sentindo amarguras Santo Padre pedem liberdade I greja protestam filial submissão rogando Bênção Apostólica. BISPO LEIRIA

O Santo Padre dignou-se responder por intermédio do Em. a•o Cardial Secretário : · Cidade Vaticano, 2], IJ, • IS. Agradecido pela filial ho· menagem de adesão o Santo Padre abençôa de todo o coraçéio os peref!.rinos do Sa·~­ tudrio de Fátima.

Após a bênção geral ~ua Ex.<Lo Rev."'' o Senhor Bispo de Leiria dirijiu-se nos seguint<·s termoo; à imensa multidão de fi<'is que se extrndia pda v:tst.1. explan:tA procissão das velas da do local das apariçÕ<'s: uVós sabl'i:; Na véspera à noite a procis.~o das v~­ qua várias vl·zrs Sua Santidade o Papa las realiza ra-se com uma ordem perfei- Pio XI se tem ri'Comendado à'! nossas oraçõl'~ nc·ste Santuário dl' Fátima. Mas ta e admirávt'l. O terço que a prccedru CARDI,AL ACELLI <' U qu<·ri'l que nt>• hojt· dum:~ maneil"'' e a ~doraç:io que se lhe st·guiu deçnrrtram orássrmos pelo Santo Pndre , pet·spt-cial Um diálogo com a doente no mcw do maior re<:olhimento I' pirdadindo a ~oo;so Senhor que lhe dê fôrç:ts --------~.-~.-------de. . para sustrntar como trm sustrntado. inE m terras de Santa Cruz -- Casa Era enorme a multid<io postada J_un~o ::-.:l'~l.a oca~i.io :tproxÍinou-~c da uO!·nt<· trepidaml'nte, as lut.'ls t·m dc!es.1. da liberde Nossa S enhora de Fátima dos megafónios e l'm volta. do p;tvJihao um sact·t~lott•, o rcv do Jo'l' Loun·nço do' NOSSA SENHOR& DE FiTIMl EM ROMA dade e dos direitos da Santa Igreja. dos doentes. onde se pfrctua,ram todQs s S:mtos l':tlrinhas , prior da Figueira ela Eu quiTia m:tndar um telegram:t ao Foz, a quem a \i~ta tlaqndl· cspcctáculo ;:\a citl:ldt· dt· S. Luis tio ~I:trólnlüo actos religiosos dos dias 11 e 13. Chega a Sua linda imagem no dia· Os megafónios funcionaram sempre ma- Scmto Padrn l'lll ml'u noml' ,. no de todos de tanta dõr tinha comovido pro!un<h· urna das mais impm tant1·" da nobre . <' vós dizrndo-llw qu1· estamos aqui todos da festa de Santo António gloriosa nação irmã de Ali'm-Atl:lntico. gnificamente. unidos com Ele st·ntindo as suas mágu:ts mrnte c que lhe diz: acaba dt· s1· abnr uma casa de,. artigos rcA assistência, mesmo de vPspera, era Quere-s1· cumr a ~ério? e sofrendo com Ele. Do ilustre correspondente das lij!;io ..;o5. ohjt"Cto.., de pil'datle c boa imenormlssima vor motivo da fe-sta <'fi honEu qutria. Uma ~alva tlc p:~lmas r \'iva~ abafaNão qul'ira! T<·m :t ml'lhor parte . pn·nsa, 1}111' \'I'Ío pr<'('nchrr um:~ lacun:t cNovidades~ em Roma respigamos a ra de Santo António. . mm a voz do <·minl'llll' Pn•lado qur :t 5<'E rápidanwntl' justificou a sua afir- qu<· havi:1 muito s(' notav:1 11:\ capital seguinte noticia não transcrevendo guir rezou pt·lo Papa, pelo Sl'nhor Bispo do t•,:taclo do mt·<;nH> nonw. O dono ou o art'go todo por falta de espaço: mação. As peregrinações organizadas de Gurza, qu1· tinh:L vindo clt-sprdir-se - Olhe: Jesus Cri~to (: o chrfe da hu- antes o chdc d(·sse e"tahtkc•mentn (: o Entre as peregrinações mereceu_ espe- de ~os.<;.'\ S<·nhom di' Fátima antl·~ de mólnidade, da cri~;tandad<•. Tem dois bra- honrado l' activo com<'rcianle sr. JoaFoi a mãe que veio à procura do cial referência as seguintt•s: a da Confra- p;1rtir p:tra a India l' !inalmrnte pelos ços, um d<><:ntt· <· o outro ~o. Qu:~l do• quim Pinlwíro Cunws, proprietário •la ria do Sagrado Cora<,;ão de Maria do Con- doentes. Agí·nci:t Gome" com ~é<le naquela cida- filho, disse o nosoo Ministro junto dois J<·sus Cnsto cstima mais? vento da Encarnação, fregul'~ia da P<·na, de. Católico convicto c fl-rvoro,;o. pondo do Vaticano. Foi Nossa Senhora de O doentinho. Uma cura extraordinária na d<•!esa das suas crl'nças todo o entu- l''á.tima que veio cooperar na glori- • Lisboa, com 70 pcs:>Oas, presidida pl'lo rt:Sentão? I pectivo capelão r ev. do João N unts Monsiasmo e ttxla a energia dum conv<·rtido ficação do patríci:> S anto A!ltón!o, Em sq{uida, cm conclusão dos acto" :tqut'le <lcdicadi~simo filho d:t Santa Igre- d igo eu. F oi por milagre, dizem toteiro a de Sintra, com too pcs.<;O.'lS, preA cura inesperada sidi& pelo rev .do Carlos Augusto Teixei- o!icinis, realizou-sr a. procissão com a ja. que todo o norll' •le Portug'll conht- dos. ra de Azevedo, pároco de Santa Maria e lm:tg<'m de Nos.'N1. Senhora para a c.'lpeE eu lhes digo porquê. Cnn\'l·ncid:t c n·signad'l, :t feliz pnvl- cc pdas suas h•·n<'mt·r(·ncia-<, dNt :\ nov.t linha das apariçÕ<-s. Estava a Imagem a de S. Miguel, a de l\1inde, p~meira pereO Sr. Dr. Trinda de Coelho havia l<'giada da \'irgrm entrrgava-sc com in -. ca":L conwrcial, "por um:t <Jtll-stão 1le ft< S<'r coloca ela <;6brr o seu pudestnl. q uanc patriotismo>~, s<·guntln a ~na fra'>l', a encomendado ao Sr. José Ferrei ~a grinação oficial da frêgucsta, com 700 abandono à vontade ele Dc·uo;, quanteiro sug<'stiv:t dt nominaçio d•· .. (as•t d<· Nos· Teclim, de Corona do, Santo 'l'irso, pessoas. entre as quais uma doente, pre- do U<' vários pontos da Cova. da I ria co- do d<· n·prnte se acha· rnl'lhor. .,, Senhora de F:ítima». sidida pelo pároco rev.do ~fanuel Antó- meça o povo a correr em direcção ao pauma imagem de Nossa Senhora de na cama. De pois põe-St.· em S.·nt:t-"' O s1•u ohj<·ctivo principal, como tle l'" 'átlma para a Igreja nacional de nio Querido, a de Espite, segunda pere- vilhão dos doentes. p~. O povo ncorrl'. (),.; servitas conteemQu<' se tinha p:tssado? grinação oficial da frêguesi:t, com 1.500 -no a distância. Carmina da Concrição próprio diz, I! inundar o ~!aranhão dt: Santo António dos Portugueses. O ~um:t C.'\ltl'l do lado esquerdo de quem pessoas. presidida pelo pároco rev.do Anbons livros . livros sãos, que tôda a g<·n- generoso e hâbil artista enviou- a; I'~ ta ,.a curada. Por duas vt·?.es se levansob<· para o alt.'lr está urna menina cercate possa. lt-r com real :tproveitamento. tónio Pereira Simões, q ue trazia um ext:~ tle novo a pedido do, circunstantes e, como são morosissl.mas as déda cl~: vári01s p<·~so.'ls. Tem de7A'lsete anos O sr. Pinheiro Comes :tbalançou-se a 1marches para levantar das alfândecelente grupo coral de cêrca de 30 eleAcompanham-na. :to Albergue, onde fde id:1de. :1:1: n:1tural de Alrnostrr, concemais f•stc t·mpr<·t·ndimento, tão útil comentos, a de S. Simão de Litêm, com gas as encomendas, pensou-se que, ex:tmin:tela e interroE::tda 1x•lo •Ir. Pcreiroo pessoas. a d a Sé Nova de Coimbra lho dt Santart-m, mas vive há muito tem- ' ra Gens, din'Ctor do P ôsto das verific.'l- mo ben<'mérito, de acôrdo com alguns só daqUi a um mês, ela estaria na po t•m Lisboa, onde mora na freguesia com 68 pessoas, e a <le Ameixial, Tôrçõc.-s m1~dicas , qu~: antl·s tia cura a tinln amigos, todos bons católicos t :ttl: con- igreja, e isto oom grande pt-sar p a frades da Conf<·rênci:t d<' S. Vicente de ra o Sr. Ministro. res Ved.ras, tambêm com 68 pessoas, que de S. Sebastião da PNlreira, rua 0 Mar- obst·rvado e const.'\tatlo a extrema gra,·1 qui-s de Sá da Bandeira, ~.o 14, 4. D.\0 Paulo. se tinham tOdas confessado nas suas terChama-se Carmin:t da Conceição e é fi- datlr do seu estado. Ao vêr a doente · Bem haja o ilustrt• portugut·s, que nas · ·· · · · · ·· ·· · · · · · ·· ··· · · · · · · ··· ··· · · · ras antes da partida para Fátima. lha de Manm·l Vitorino Júnior e de D. j!;ressar por seu pé, sem a uxilio de nimterras longiquas cl<' Sant.'l Cruz tanto E por isto projectava-se uma fesgu/lm. o d r. Gens, pálido d<· surpreza e Inácia da Concrição B:trlamachi. Tem Uma alcateia de «<obitos. dois irmãos e duas irmãs. Há cerca de cin- comoção, di?. para os outros mN!icos :·e honra a sua Pátria. pela sua magnífic:t ta para mais tarde. N .sto e de surprêsa vem 0 caixão. co meses que está doente. Foi visitada e s<·ntes: uQue é isto? ... Pare<:e impossivt'\ iniciativa que levou :t rf<'ito por um:~ Punha uma nota extremamente sim- tratada por três médicos: os drs. João uma doente que veiu de mac.'l e VOI?'• questão de Hica religios.'l e que tem as Yem minutos antes de se 1n1ciar a bênçãos de Deus, a :tprovação e o apoio solenidade do último dia. Abre- se pática e encantadora no conju nto geral Gonçalves, Azevedo e Nazaré, que não por seu pé•>. moral da autoridade I'Clesiástica e o um grupo de 14 lobitos, dirigidos por eram co~ordes no diagnóstico da doenTl'rmina<lo o 'interrogatório da. feliz aplauso unânime dos católicos do ~tara- c. caixão e a imagem linda, branca, dois chefes, da Alcateia de Nossa Senho- ça. Sofria dôres horrh·eis por todo o cor- menin:t, s.'io em seguida interrogadas a nhão! mimosa, portadora das saUdades de ra do Fetal, do R eguengo do F etal , agre- po e sobretudo nos pulmÕ<'S, no peito e Mãi e a irmã.. Como e<~erev 1• just:tmrnte 0 jornal ,, 0 Portugal a o s portugueses de Roma, gado ao Corpo Nacional de Scouts. nos rins. Tempo,, diirio que Sfo public.'l na cidade aparece a encantar e a da!' ensePor causa da festividade do Sagrado à Virgem - Lá· d M Perdeu a faculdade dos menores mo- Agradecimento h. Jo a ser logo b enzida. o aran ao, no seu número de 15 de E la chegou no último dl.a da fesCoração de J esus, realizada quási por tô- vimentos. Teve de ir para a cama, onde Abril passado, grimas de comoção em longo e primoroso arda a parte na sexta-feira, houve falta permaneceu quatro longos meses. Passatigo devido à pena cintilante do dis~n- te: a Santo António, nos últimos dias de confessores e por isso no dia 13 foram dos quinze dias começou a ter ataques Após o interrogatório, deu algum:ts to jornalista brasileiro rev.tlo Arias Cru?. da estadia em Roma do Sr. Minisrelativamente poucas as comunhões, que convulsivos e a sentir dores fortíssimas C!'sa. iniciativa constitui uuma edificação tro, quando a igreja estava em se elevaram apenas a pouco mais de cin- nas costas e no peito. Não podia ter o voltas por -.eu pé dentro do hospital e de propósitos nobilis.~imos. em cujo am- grande gala, quando todos os porà capt>linha das aparições ag":tdepois foi co mil. tronco nem a cabeça erectos. dentro dela, decer a Nossa Senhora a sua cura. )lu•- biente a infância ~" a mocidade, carrega- tugueses estavam .No P ôsto das verificações médicas foApoderou-se então dela um.'\ profunda tas pessoas choraram de comoção ao v ê-l:t das de esperanças, só deparam elementos quando à porta do Instituto Porram inscritos 128 doentes, dos quais 13 e invencível trist eza. Os r emédios rec<'itade pé em cima duma cadeira a rezar com de vida, e não o tóxico violento a cor- tuguês descia do seu automóvel, receberam hospitalização. dos pelos mkiicos e que a desvelada fa- todo o fervor, em acção de graças. rupção da virtude, que tantas ~ezes se acompanhado da sua cOrte, o Sr. mília ministrava à doente não produregresso à capital, já veio sentada perd~ quando se pretendia adqu irir ga- Cardial Locatelll que eu e nós todos A missa dos servitas - A missa da ziam nenhum efeito apreciável e até p;1- noNo automóvel, entre a mãi e a innà, e, rantJas para as convicções e os bons srn- temos na conta de precioso amigo Comunhão geral A missa dos reciam agravar o seu melindroso estado. ao apear-se à porta da sua residência, ti meu tosn. "'"'"''). A uCasa de Nossa Senhora de Fátima. Chamem a isto milagre; chamemdoentes era objecto de admiração e de entusiásP urgatório cte trevas mo para os vizinhos que choravam quan- t·stá instalada no número 2 5 x da rua Tar- -lhe coln.cidência; chamem- lhe ac&so que é sinónimo de Providência; do partira para Fátima, julgando que quinir- Lopes. A missa dos servitas, às 5 horas, foi O "Tempon termina o artigo acima ci- chamem- lhe o que quiserem; cã Entretanto a doença que o dr. J oão não voltaria com vida. Sua avó, ao vêr celebrada pelo capelão director dos serv<:>S e servas de Nossa Senhora do Rosá- Gonçalves diagnosticou como sendo dô- a cadeira de viagem na rectaguarda do tado com estas palavras: uParabens aos por m1m classifico Isto de gentileza rio, rev.do Dr. Manuel Marques dos San- res nervosas no coração e re umatismo veículo, supoz que su:t néta tinha morri- católicos do Maranhão! Paraben s à Igre- [do céu, elegância maternal daquela ja Maranhenceln grande Senhora que resolveu em nos ossos, progredia de tal forma que a do. tos. A uVoz da Fátiman , fazendo tambêm 1917 converter o nosso pais e c on A missa da Comunhão geral, às 6 ho- doente não podia suportar o menor ruiVida e sande seus esses parabens, felicita cordialmente vidâ-lo miraculosamente para rearas, foi celebrada pelo Ex ...0 e Rev.mo do nem vêr o mais ténue raio de luz, Senhor D. Manuel Ferreira da Silva, Bis- chegando a pobre mãi a lastimar-se de Felizmente, porém , ali estava, cheia o sr. Pinheiro Gomes, pedindo a Nossa tar o fio histórico das nossas trapo titular de Gurza e coadjutor de Sua viver, como ela dizia, num upurgatório de de vida e sande. Apenas amparada por Senhora de F átima se digne abençoar e dições de glória, ligar amorosamenEx .ct.o Rev.ma o Senhor D. T eotónio Ri- trevas,. Aquele ilustre Médico, vendo uma senhora subiu as escadas do prédio coroar de feliz êxito a sua obra a que te o n()S.$) passado de ~tocrãti­ beiro Vieira de Castro, Patriarca das !n- baldados todos os o utros recursos, em- até ao quarto andar. No dia 15 foi sózi- presidem os mais nobres e generosos in- cas virtudes ao nosso presente que pregou a sugestão como meio terapêuti- nha por seu pé à I greja paroquial agra- tuitos. tem fome e sêde de Deus. dias. Seja como fOr, o facto é que NosA missa dos doentes foi celebrada ao co e obrigou à fôrça a sua cliente a le- decer novameute a Nossa Senhora a sua sa S enhora chegou na hora em que meio-dia solar pelo venerando Prelado de vantar-se da cama. Mas a doente ficou cura. devia chegar; e, foi no meto da Leiria, Ex.mo e Rev.mo Senhor D. ]094§ pior. Carmina da Conceição que é de consmais intensa comoção de todos nós Alves Correia da Silva. tituição fraca, apresenta-se normalmenEsperanças perdidas - Incurável te, sem vestígios da tosse que tanto a fae da admiração da assistência italiana e c om gra nde júbilo do Emizia sofrer, falando sem esfôrço e alimenO sermão do Senhor Bispo de Gnr· nentisshno Cardial que a imagem Passaram-se êstes factos há um m ês, tando-se de tudo, causando o seu estado ZIJ - A virtude da pureza-A WD• pouco mais ou menos. Por fim , o mesmo actual .l.queles que a tinham visto duranO Snr. Bispo de Leiria anse benzeu e que os queridos alunos ção dos doentes do Colégio Port uguês entoaram oom cl!nico, depois de a ter auscult.'ldo cuida- te a sua doença a admiração e o assomdosamente, diagnosticou urna tubf>rculo- bro pelo poder e peh bondade da San- tes de terminar a peregrina- alma, com dellrto de fé o hino a À missa dos doentes, o Senhor Bispo se galop;1nte, declarou à famllia que a tíssima Virgem que se dignou curá-L'l di- ção de Junho e depois cte orar Nossa Senhora de Fá.tima, a san.ta de Gurza falou durante meia-hora sôbre doença era incurável e mandou separar vinamente. dos nossos pensamentos, a Santa a virtude da santa pureza. Fez o elogio tudo o que era do s1:u uso para evitar o pe1o Sumo Pontífice, como que é a mesma S anta Maria dos desta angélica virtude por meio duma contágio. Fátima e a Ciência Sua Santidade tem recomen- nossos ataques à moirama, a messérie de lindas comparações que a defiCarmina ainda niio tinha recebido o ma S anta Macia da nossa indepennem e engrandecem. R efere-se à predi- s..'lcranwnto do b.'lptismo. Vendo-a às por· A grande e 1mportante revista portu- dado, propôs que fôsse envia- dência politica, a mesma S anta Malecção do Divino Mestre pelas almas cas- ta.s da mortl', a f:tmilía pediu os socor- guesa uBrot~ri.'ln, na sua ~rie mensal. F~. do para o Santo Padre o se- rta das n ossas descobertas e contas: Nossa Senhora, S. José, S. João Ba- ros l"'pirituaL'i cl\ Igreja ao n."!'pectivo pá- Sciências e Letras, • vol XII, fase. \' . de ouistas, a mesma Santa Maria da pti!:'ta e S. João Evangelista. roco. que lhe administrou o bapti'<mo, o \Iaio do corrente ano, instrt', · l'm lug:tr guinte telegrama : no.c;sa rel>surreição para C risto Rei.

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Homenagem dos peregrinos da·Fátima ao Santo Padre


VOZ DA FÁTIMA

Cá está em Santo António, chegada e benzida no dia máxmo da testa do seu fideUssimo servo que em terras de França e da Itália a cantou, a propagou, a defendeu e a exaltou com aquele entusiasmo de um santo que tem nervos portugueses, alma portuguesa, arrojo português e abençoado atrevimento português. Cá está, dizia eu, na nossa tgrej a nacional. Não fazia sent~do que ela cá não estivesse. Era preciso que estivesse para irradiar as suas graças pela capital do cristianismo, para ser nossa companheira, para talar a esta gente da nossa terra, como Lourdes tala da França. Estou absolutamente convencido de que Nossa Senhora de Fát:ma, mesmo em Roma, vai fazer muito bem a Portugal. O Santo Padre já a conhece e não ignor-ã os procU~os de fé que está operando em Portugal. Daqui a pouco saber-se-á a sua histó~ia e como a nossa igreja nacional é uma das mais lindas de Roma, situada no seu antigo bairro aristocrático onde se encontram cs mais imponentes palácios romanos e onde moram os descendentes das nobres famllias do sacro império, a fama de Nossa Senhora de Fátima correrá ràpldamente e contribuirá pa;.a que ela seja um centro de atracção, de conqu~ta. de revigo:-amento de fé. Começaram as festas maravt:hosamente bem e a trezena de pontificais terminou com chave de ouro celest;al porque Nossa Senhora de Fátima quis chegar no último dia para ter a presença do Ministro de Portugal, que teve a fellz lembrança de a mandar vir, e para ser benzida pelo Sr. Cardial Achtlles Locate:Ji que, como antigo Núnc'o Apostólloo de Sua Santidade em Lisboa e grande amigo nosso, quis dar-nos a honra da sua presença e, ma\s do que isto, da sua colaboração às nossas testas. J. Santa R :ta

MAIS TARDE VEREMOS Palavras imprudentes que n(io tens o direito de pronunc:tar. -Em primeiro lugar, a reltgi4o é uma ccnsa muito séria e não é permitido a ninguém repeti-la como uma bagatela ou cotsa de pouca li•mport4ncia. Talvez conheças a8j palavras htstórtcas atribuídas a Archias, t1rano da cidade de Thebas. Estava d mesa, cheio de vinho, rodeado de companheiros alegres. Levaram-lhe um documento para ele lér imediatamente. Archias pondo a carta debaixo do travesseiro respondeu: cNegócios sérios teem de ficar para dmanhtJ.~. E continuou o festim que ta acabar por uma morte violenta. Assim procede mutta gente, pensando ter muito juizo. Só pen~am nas honras, nos bens de fortuna, nas fantasias do bem estar. Adiam sempre as cotsas sérias, tsto é, o lferviço de Deus e o cufdado da .sua .Uma. Num belo dia chegam ao fim do banquete, vastos dos falsos bens que lhe escapam e dos verdadeira& bens de que nc'lo souberam enriquecer-se. Veremos depois!... Terás tu o direito de dizer uma cofsa deatas? A religftJ.o é uma cofsa séria, capital, essencial, que ntl.o podemos deixar para a semana dos nove dias. -Deus não quere esperar. E Ele é o senhor da nossa vida t6da. Servindo-me duma expresstJ.o célebre venho perguntar-te: que lugar tem tfdo Deus até agora na tua alma? - Nenhum. E que lugar deve ~le lá ter? Todo. E tu a dizer que veremos depots. Dás a entender que desejas oferecer a Deus os resto1 da tua extsttncia. Ora os restos, os ossos, sabe-se a que é costume lançá-los. Deus ntJ.o pode descer até éste ponto. Suponhamos que tens um devedor que combinou contigo pagar-te uma dívida importante durante cinco anos, trimestralmente. Todos os trés meses vats a casa dele para receberes a quantta estipulada. 1Ue, porém, de cada vez, em vez de te pagar, dfzta-te: choje nao. Veremos outro dia~. Perante esta brincadeira dé mau g6sto, tu ntJ.o te !icartas assfm mas recorrer-tas aos tribunais. Pofs bem! Nós somos devedores para com Deus. Reclama as nossas homenagens, exfge as nossas adorações a nossa obedMncia e nós. ntJ.o temos o direito de lhe dizer: cmats tarde veremos~. Além dtsto, vendo-nos proceder e pen.sar assim, que dirtJ.o e que tarc'lo os nossos contempor4neos e os nossos vtstnhos, a quem damos um

exemplo tão pernicioso? Pensam que no fim

de

contas,

LIRIO ENTRE ESPINHOS

Feito ~to, aperto-te pela última vez a mao techa-se a porta e o combóio parte. - Que dirias tu a uma cotsa destas? uma cofsa absurda. Ora é tsto o que se passa continuamente no mundo. Caminha-se ao acaso, sem se saber nem querer saber para onde. Vive-se sem se querer saber para onde se vai depois de se ter vivido. Veremos depois, mas quando?

z.o Praticarei a religt4o à hora da.norte. Isto n(io é sério. Quem é que te dtsse que n(io morrerás de repente? Já lá vão tantos teus amigos de int4ncia. A erva cresce s6bre o túmulo de mortos mats novos e que pareciam mats robustos que tu. Olha em volta de ti. Quantas mortes repentinas todos os dias I Há seis mil anos que tsto se diz. E na verdade um morre d mesa, outro é encontrado estendido d volta de uma rua, um outro que d noite se deitou na cama cheio de saúde, apareceu de manhtl. cadáver trio. Aqui um pedreiro no andaime de um prédio em construç4o vai cantarolando uma cançtJ.o da sua terra e n4o vé uma corda a desatar-se. Essea vtajantes do caminho de terro pensam que o maquinista vai só e ntlo veem a seu lado a morte: e... pr01/.to, dois comboios que se chocam em plena noite. Quem quer que sejas ntJ.o podes dfzer: cdaqui a um ano, a tal hora, ainda estarei viv~. Luis XI era rei e tfnha um médo horrível da morte, procurando barr-tear-se contra a sua vtsita, implorando, para a conjurar, todos os anjos do céu e todos os santos da terra. Nem os remédios, nem as orações, nem as precauções o impedi-

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Dotada de um carácter demasiado viril 1Nossa Senhora de Lourdes. ccQue prazer, e um tanto ãspero, empenha-se numa lu- escrevia depois ao seu Direc-tor Espirita corajosa contra êste defeito, recorre tua..l, que prazer estM !:õem!Jre sob a proao exame particular e vai de vitória em tecção de Maria, da querida Mamã ceiesvitória até conseguir uma delicadeza e te, ser a sua filhinha, poder-me abandomansidão inalteráveis nar entre os seus 'Jraços, estreitar-me Nas crises da prolongada enfermidade. àqut>le seio purlssimo!>• Maria Filippetto sobe três vezes ao leito A Virgem-Mãe não tardaria de facto operatóno. O seu estado não permite em descer à terra pa1a, em seus braços, anestesia. Cena comovente numa criança levar para junto de Jesus a filhinha prede tenros anos! cena digna de imortali- dilecta. zar no mármore o sofrimento cristão! O mês das flores passara: a flor do céu, O ferro penetra-lhe nos membros deli- rica de méritos ia ser transplantada no cados, raspa-lhe os ossos, e ela estreitan- celeste vergel. Assistamos-lhe aos últimos do na mãozinha o crucifixo, saboreia o momentos dando a palavra, quanto poscális de agonia sem um lamento. Dos sível, à mãi forte e generosa da aforlábios sufocados pela dOr só brotam ja.. tunada menina na carta que escrevia ao culatórias. seu filho, religioso da Companhia de Je:Mais tarde escreverá: <cde olhos fitos sus: cca nossa Maria já não está entre no Crucifixo, pensando sómente nEle pos- nós. Quanta razão temo:; para chorar, so suportar tôdas as provas. Que vem a não por ela que já goza da visão beatifiser o meu sofrimento defronte do de Je- ca de Deus,. ma.s por nós que a perdemos! sus crucificado?, A febre consumia-a râpidamente sem A cruz da enfermidade é para ela fon- lhe alterar a ~erenidade. Seu meigo sorte preciosa de méritos: ccno meu leito, es- riso confortava-nos sempre. No dia I de creve, posso ser um Apóstolo, oferecendo Junho, nas horas <·m que a febre baixade contínuo a Jesus os meus sofrimentos ra pediu ao R. P.• Rosi S. J ., seu conpela salvação das almas. Sou uma viti- fessor, que lhe administrasse a Extremamazinha». -Unção para ser completamente de Jesus, Quanto são comcventf'S <>" brados g~e­ tõUa pura, tôda ab.>ndonada a ~le. Ennerosos desta menina-vítima! uA .for é quanto o Padre a ungia, ela sorridente ia uma bênção. Dizer: Fiat é muito pouco: rrspondendo às oraç(k~. Tinha-se a dôce dc·vt>mos agrade-cer ao S<>nhor as cruzt·~ ilusoio de assistir a uma festa, não a uma que nos manda•>. C<'n·mónia triste. E' um espectáculo que ccE~tou contente de sofr~:r; sou o cacho lf·mbra o paraíso, dizia o qcerdote ende uvas que se okrece nas mãos de Jt·- trml'cido. "US para ~cr esprt>mido·•· A noo>sa \Iaria que na\JUde raiar do uJesus, fazd de mim o qu<' vo, aprouv<'r. .. crucificai-m<'; t-st<'ndo os braços, mês do Sagrado Coraç.io c-;colhera para ofereço-mi' tôda a Vós, mas ... <lai·me ai· todo ele a jaculatória: Fiat voluntas tua -fa~a-se a vossa vont.de - sent'•-~e mag~. tão cont<·ntc que me CCp<'tia com voz .,, Prcguntei-me a mim mesmo ao kr a uquant.L ~uaviclade, n. rn.i . biografia desta angélica donz<·linha, e movida: pr<'guntar-se hão os kitore<;: onde apn·n· quanta suavidade!•• Na manhã do dia 3 rect-l>Cu como Je deu tal generosidade, tal amor ao sofri· mento e às almas uma criança de tPnros costume a SagraJa Comunhão. Enquananos? Quem lhe inspirou v\brações tão to o P. Hosi erguia a Hóstia santa paardtntes que nos tra?em à mente Teresa rt·ci1. querer devorá-la com os olho~. Prede Jesus, Catarina d!' &-na, }faria :\fa. guntei-lhe pouco depois, se sofria muito. daleoa de Pazzi e em nossos dias, a Vir- Fitando o Sagrado Coração respondeu-me: ccE' o seu dia, a primeira sext.• feigem de Lisieux? ra do wu mês. Disse-lhe que faça hoje de mim o que quisl'r, que estou pronta para tudo, mas que me dê alguma alman. Às duas da tarde entrava improvisa. mente em agonia. Mandei chamar o P.• Rosi e o médico. Conservava-o;e sempre calma. Preguntaodo-lhe o Padre, depois de falar-lhe longo tempo e de dar-lhe a absolvição e a Indulgência plenária, se desejava receber ainda o Sagrado Viático: usim, sim. respondeu, traga-mo e dê-me tudo, tud'> o que puder•. O Padre saiu apressado. Na breve ausência, a moribunda com um >oUpremo esfõrço tentou sentar-se no leito, e com os olhos scintilantes, o rosto iluminado, o sorriso nos lábios exclamou· uQue beleza! estou contente, muito con· tente... Estou contente de ter feito sempre o que pude para dar gOsto a Jesus . Oh! se o mundo todo fizesse o que pode, como Jesus estaria contente!... todos.. :\1ARIA FILIPPETIO todos anjos... todos... Mamã, mamã». Foram as últimas palavras. Cafu sôA n·sposta dá-no-la um ilustre purpu- bre o travC$5Ciro, consciente ainda, mas rado bem conhecido pela sua piedade e incapaz de falar. profundo saber, o Em.mo Card. Camilo Entrava o Santíssimo naquele momenLaurt>nti, Prefeito da Sagrada Congrega- to mas a nossa Maria já não o podia reção dos Ritos: ccNos fulgores eucarísticos ceber. Então o P.• Rosi inspirado do ça, desabrochado sob o céu da Itália , H- viu a divina beleza do Filho da Virgem <' céu, colocou a sagrada Hóstia sObre o peirio de inocência virginal que entre os es. consagrou-se-Lhe para subir com ~le ao to imaculado da vitimazinha. Assim perpinhos de um sofrimento atroz e prolon- Calvário. E teve a sua corOa de espOsa maneceu por duas horas estreitando Jegado, embalsama por 15 primaveras uma do Crucificado, corOa tecida de lírios e sus ao seio com a mão já quási fria. ).s nove menos cinco minutos expirava dofamília modêlo, e boje desde o céu di- de espinhos». O próprio Santo Padre Pio XI, que cemente. Ante aquele corpo exánime, verfunde encanto por tOda a t erra, vão contemplar por breves momentos os nossos lendo a biografia de Maria Filippetto ex- dadeiro altar, onde ainda repousava Jeclamara comovido: <~Estas vidas de crian- sus Sacramentado, em vez do uDe proestimados leitores. Maria Filippetto era o nome da don- cinhas santas fazem tanto bem!" acres- fundis" recitou-se em cOro o uTe-Deum .. : zelinha. santa, colhida para os jardins ce· centou ainda: ueis um fruto da Comu- um novo anjo dera entrada no Paraíso ... Estava completo o sacrifício. Começalestes aos I 5 anos de idade no dia 3 de nhão freqüenteh• Maria era tOda para o seu Amado. Re- va o dia eterno do triunfo. O corpo da Junho de 1927 . Nascera em Pádua, à sombra propícia cebera-o a primeira vez com ardores an- angélica menina revestido de branco, es· do tanmaturgo português, na serla-feira gélicos, deseja depois acolh6-lo diària- teve exposto durante quãsi 6o horas, sem a mínima alteração, coberto de rosas e santa, 5 de Abril de 1912 . Notável coin- mente no coraçãozinho puro. Não lhe consentindo a doença conser- l1rios, no mesmo leito onde agonizara. cidência! Vinha ao mundo para amar e sofrer no dia. consagrado ao sofrimento e var..se em jejum muito tempo, obtém do Todos queriam tocar nele terços e medaSumo Pontífice a faculdade de comun- lhas. O en~rro foi uma apoteose. Deus, amor mais sublimes. Decorriam-lhe alegres em exuberân- gar todos os dias ainda mesmo depois de que na expressão do actual Sumo Pontlcia de vida os anos infantis, quando tomar algum alimento em forma de be- fic, mostrou em nossos dias particular o seu Anjo lhe veio imprimir na fron- bida. complacência em glorificar as almas simOutro favor insigne lhe concede Je- ples, mostrou depressa quanto lhe fOste o sinal da Cruz. E ei-la passar repentinamente da. estrada florida da. pri- sus, descendo do céu, Vítima Eucarlsti- se grata. a alma desta vítima pura e esmeira idade para o caminho duro e espi- ca, ao altar pequenino do quarto onde condida. nhoso do Calvário. Uma doença lenta se imolava a sua espOsa. Oh! a 1\fissa ~1.\ria FilipJ'('tto prometera à sua mãi mas inexorável inicia a obra fatal de de:!- junto ao leito de dOr como ela a recor- ao seu confessôr, pouco antes de morrer, truir aqueles membros que pareciam pro- dava saüdosa e confundida! que do céu uolharia sempre para a terra» . Do Sacrifício de Jesus aprendia a sa- Os três anos que decorreram após o seu meter-lhe uma vida sã e duradoira. E' baldado o recurso a todos os remédios. crificar-se, do Pão dos Anjos tomava o passamento comprovam a realização da Maria com o sorriso nos lábios presta-se confOrto que a fazia sorrir e exultar no promt:Ssa. Graças de todo o géenro, curas a tudo pacientemente para contentar os prolongado martírio. extraordinárias, conversões notáveis ainAo Jádo de Jesus queria sempre a Mãe da mesmo em países protestantes, lempais aflitos, mas repete: ccse Jesus quiser dar-me a saúde conhece bem o remédio•. celeste. Dirigia-lhe ternos colóquios ce-- bram a mística chuva de rosas de S.ta. Aos 9 anos lê a ccHistória de uma Alma•• lebrava-lhe o mês de Maio com fervor de Teresinha. O nome desta menina transe faz-se imitadora da açucena de Lisieux anjo, falava dEla assim: ccSou a filhinha pôs de há muito os confins da sua pátria chamando-lhe a sua ccirmãzinha». A vida de Maria como sou o cordeirinho de Je- A sua. biografia singela e comovente reda inocente menina é de manhã à noite sus. Maria ampara-me sob o seu manto. passada de um aroma celeste, as folhinhas entretecida de sacrifícios que busca àvi- Ohl assim protegida nã.o temo a tempes- impressas com a sua imagem e os seus damente e oferece a Deus pela salvação tade! Como Vós pura, como Vós boa, ma- pensamentos são pedidos não só para as das a..lm'l.S, pelas Missões longínquas: são mã celeste!" várias nações da Europa mas até para a Nnm ímpeto de amor, ao alvorecer do Africa e Austrália. as injecções freqüentes e dolorosas, as dificuldades de respiração, a comida sem- último ano de vida consagra a Deus peA biografia italiana va.i já em 4 edipre amarga e de rigorosa dieta.. Um dia las mãos de Maria Santíssima a sua vir- ções com r6.ooo exemplares, a inglesa em que parecia livre do mal a mãi apresen- gindade. Sublime espectáculo! Num quar- três. Esperamos vê-la também para brevt' to silencioso, soerguida na cruz do seu traduT.ida no belo idioma que falou S t~•-lhe dois frutos saborosos. Maria que havia tanto tempo <>" não saboreava re· leito e amparada pela própria mãe, ante António. · cebe·<>", contempla-os e sem os levar à a Hó~tia Sacrossanta que o sacerdotc ' ton Portugueses, que neste ano centenário. boca diz: "nã.o seria melhor oferd-los a nas mãos, a vitimazinha entrega a Je. ireis a Pádua venerar o filho mais ilustre Jesus? o A mãi enternecida com as lá- sus o coraç.'ío ilibado que j:\mais amor da nossa terra, deponde também uma grimas no:; olhos, admira a fortaleza da terreno maculara. saüd.>de no túmulo já ~lorioso da angfEra o dia I I de fevereiro, festa de lica donzelinha que J..erpa<.<;<>u ant!' vO<>'IO':. filha.

podem bem dispensar-se de crer e ram de morrer. Tinha de passar vor praticar a religi4o, vtsto que tantos onde passam todos os outra&. outros vivem na indiferença. Se se Um outro exemplo mats recente. lhes pergunta a raztJ.o da sua absO tamoso romanctsta Balzac que, tençao reztgia&a respondem que fa- na& seus ztvra& tanta& personagem zem como os outros. Efectivamen- ttzera morrer, nunca imaginou que te, lá vão eles arrastados, na cor- também éle tinha de morrer. rente dos negócios e dos prazeres, Doente, pergunta ao médico: insensive~ aos rebates da sua conscquanto tempo poderet eu ainda ciéncta, inatentos aos interesses da viver? Seis meses ... sets semanas ... vida futura, embriagados pelo tu- seis dias? ... :. multo, pelo movimento e pelo ba-Quem pode, néste mundo, asserulho, ocultando, ou mal deixando gurar-nos uma hora de vida, diz o vér, o estandarte da fé. médtco sorrindo enígmáticamente. ~ assim que a causa religiosa vat -Nao viveret, pofs, mats de seis perdendo terreno, por estas absten- horas (exclama Balzac espantado)! ções dos que por palavras ou por Cái s6bre o travesseiro. Estava morobras vllo dizendo: depois veremos. to. Malesherbes, que caiu ttJ.o nobreFia-te em sapatos de defuntos! mente sob os golpes da Convenção ~ verdade que nem todos morrem depois de ter defendido o intortu- de repente, mas sabes tu se não és 1lado Luís XVI, participara antes um déstes? dtsso dos erros dos filósofos do seu 3." - Yraticarei a religião quando tempo. Como director de ztvrarta éle mesmo tinha encorajado a En~ est1ver doente, teu útt,mo recurso cyclopédia e t6das as publicações de àe mau pagador. Sim. Pode acontecer qu.e antes da Rousseau. Depois, iluminado velos erros da Revolução, exclamava um morte tenhas uma doença demoradía: «foi ~sta filosofia, de que eu fui da em que o trio da morte vai subindo gradualmente até atingir o também JOguete, que nos precipitou neste abismo de destruiçdo~ Pala- coração. Mas quem te diz que terás as torvras tardias que mostram o mal mas ntJ.o o remedeiam! Ah! quanta ças e o conhecimento necessário pagente imita .hoje os antepassados ra tratar da tua. alma? A maior parte dos doentes ilude-se a respeido século XVIII! Posto que nao se associem dirP.- to do seu estado e encaminham todo o seu pensamento para a espectamente a projectos de impiedade deixa que ela se organize e chegn~ rança de se curar. •1 gente que o rodeia, os amigos e o médico, temenao resultado que rleseja. !fe não atacam a religitJ.o, não a do desgostar o doente, não lhe tadefendem. Calam-se, absteem-se, es- lam com tranqu.eza. E assim, por peram e vdo dizendo: «Mais tarde, uma falsa delicadeza, para poupar veremos~. emoções, lá deixam partir o pobre doente sem sacramentos. O doente E depois? Depois, já será tarde quando tudo já estiver pnr terra ·;d irá decaindo a pouco e pouco nunc'lo é ocasião de agir. Chorarás s6- ma depressc'lo mental e prostraç(io bre as ruínas mas ntJ.o stl.o as tuas ttsica de tal ordem que seria difiláQrimas que conseguirtJ.o levantdcílima a sua reconcíliaç(io com -las. Dize entdo, se te parece : «ve- Deus. remos mais tarde-:.. Além disto quem pode estar seguro de que Deus, repelido e desobede• cido há tanto tempo, dará nos úl• • timos momentos a graça da converPalavras imprudentes estas, ntJ.o são? Um dia perguntaram a um soltsó contrárias d consciéncia mas até d simples raztJ.o e mais elementar tár-to: - Quando é que devemos converbom senso--Vats já v~-lo. ter-nos? -Um dia antes da morte. 1.0 Praticarei a religido mais tarde. Isto ntJ.o é razoável. Ora ouve. -Mas eu n4o sei quando ela vem - Portanto, a volta para Deus deSuponhamos çue queres ir fazer uma viagem ao estranjeiro e que ve ser hoje, porque amanhtJ. pode me vens pedir conselho. Levo-te à ser muito tarde. estacllo, entto-te num vagor. de t.• classe. - Um momento... Para onde \Jai ~ste com bóio {perguntas tu)? -Ntl.o te importes (respondo eu). Tens de passar cinco horas neste {c<.l!aria Filippetto» 1912-T92i) carro. senta-te d tua. vontade. Aqui tens cigarros e iornats e... pronto. Um lírio. com a alvura das pétalas pu-Está tudo muito bem, mas fsó rlssimas, com o delicado do aroma, é um uma preguntaJ onde é que eu hei- dos quadros mais belos que nos pode -de desembarcar? orerecer a natureza. E essa flor mimosa - Nao te importes com isso, ilUe sobe ainda de prêço quando ostenta. as selo coisas que incomodam (respon- suas galas entre espinhos que pungem, di eu). Vive a hora presente, e ho- para entre espinhos vir a fenecer. Um lírio, não da natureza mas da grara da viagem. O resto depofs se verá~.

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VOZ DA FÁTIMA

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olhos; visitai o quarto, hoje veneranda re liquia, santificado pelo seu prolongado martírio; pç-di-lhe que alcance para os meninos e meninas, para os jovens e donzelas de Portugal aquele ardente amor a Jesus e :\Iaria que lhe abrasaram o coração puríssimo, num ideal sublime de sacrifício e de apostolado. ]. de T . F. NOTA: Remetemos aos leitores que desejem mais pormenores sôbre a vida desta angélica menina a sua Biografia singela e comovente. Consta-nos que a tradução portuguesa estA sendo preparada em Lisboa. E' um livro digno de ser lido por tôdas as meninas e donzelas da nossa Pátria.

Graças de N: Fátima

s.· de

~1aria Isabel da Rocha, de Lisboa. Humildemente prostrada aos pés de N.• Senhora da Fátima, vem agradecer-lhe uma grande gra~a relatando o seguinte: Havia 15 anos que sofrera u~a grave afecção do estômago e, tendo ~Id? tratada por um dos melhores eopeclahstas da Capital, melhorou considcrávelm~nte. observando, contudo, uma rigorosa dieta, Porêm, a 7 de Janeiro de 1927, após ter ingerido um copo de chá muito frio, e muito forte, sentiu-se subitamente afht1., apres<:ntando sinais aparentes de congest<io cerebral. · Acudindo o médico, que st> chamou imediatamente, êste declarou que se trat1.va de uma intoxicação, P955Ívelmente provocada pt'lo chá forHssimo, que bebera. . Os sofrimento~ horwrosos por que passou durante o ano que se seguiu, são intt·iramente indt"<critíveis!!! Chamados 3 dos mais abalizados clínicos de L isboa, cm vão esgotaram todos os recursos de ciência, procurando debelar afincadamente a doença, que se apresentava sob múltiplos aspectos ... Privada• de alimentos, em conseqüência do estômago não poder suportá-los, alimentada apenas a injecções, chegou a um grau de fraqueza geral, que causa"a espanto a todos: enfraquecimento, que lhe afectou intensamente o cérebro, produzindo -::risi'S medonhas c atingindo igl}almente as pernas que, completamente imobilizadas, perderam tôda a acção. Os médicos já sem esperança alguma de a !oalvar, mandavam, no entanto, aplicar-lhe contínuas injecções, chegando a h:var 14 por dia. A 7 de :\larço, um dêles declarou qu~'< da não chegaria à noite, que a morte t•ra certa c fa hl! As duas amigas com quem vive, não puderam conformar-se com o terrív<'l diagnóstico, e cheias de aflição prostraram-se aos pt>s da Virgem da Fátima, s uplicando ardentemente a salvação da amiga querida, fazendo beber à doente alguns goks da água milagrosa. Melhorou um pouco, mas sempre sem espcranç::t alguma. Foi sacramentada por quatro vezes, pois os médicos todos os dias, quando a visitavam, diziam que não chegaria ao dia seguinte: •·Era .um\l lâl!lpada que lenta e fahlmtlnte se extinguia» diziam êles. • A 11Saúde dos enfermos" contudo, não a abandonava! os c!ias iam decorrendo e a predição médica não se confirmava, t•mbora a doente continuasse abalada por terríveis crises cerebrais, o oue levou um dos clínicos , a dPC!arar que ela ficaria anormal, se porventura ~e salvasse... A famüia, por~m. esperava semJ>rc, animada pela sua fé ardente, suplicando em lágrimas a intervenção de ~ossa Senhora da Fátima Começou a melhorar, a !!ntrar num<l fasC' manifest.:1mentc mais serena mais· benigna, que_fez reluzir muito ao' longe, um t~nue clarão de esperança! As pernas, porém. continuavam imóveis parecendo desconjuntadas! Novamente lhe foram aplicados todos os tratamcntos aconselhados pela ciência, sem rC'~ult.1.do algum, dizendo um dos médicos que eh jámais andaria~. '\',·,;tas alternativas de esperança c desr·spt-ro, decorriam os dias, tristemente para a bmília c dolorosamente para a <loentc, até que as suas dedicadas amigas resolveram conduzi-la à Fátima a 12 de Junho de rg28. E, no trajecto, ora de combóio, ora de automóvel, encontraram ilustres cavaJheiros que, com tôda a caridade cristã, a transportavam ao colo, como uma pobre criança... Chegaram, enfim, a Fátima a verda<l<·ira terra de milagre para 0~ enfermos do corpo e da alma! Aí, foi transportada pelos servitas com to<.lo o carinho, em maca, para 0 pavi!hão dos doentes, aonde se conservou deitada tõda a noite. No dia seguinte, assistiu à missa e à bl'nção dos dóentes, chorando e implorando f<:rvorosamente a sua cura, à Dôce usaude dos eniermos>l... Não expeámentou, porém, ~!horas algumas, e, tristemente desolada, mas fulgurante de fé; retomou o caminho de Lisboa, na companhia das suas amigas e ucsveladas enfermeiras. Chc!f.lra"m à Capital por volta das ~·

hora~

da madrug::~dá e as duas senhoras car na t<Vóz da Fátlmall um milagre que que -a acompanhavam viram-se aflitas, a Virgem Santíssima. me • f~z: ao constatarem que àquela hora •tardia, Parti a rótula do joelho a meio há não havia moços na praça e que elas quatro ·m~._ Estive.. em casa 43 dias aseram impotentes para conduzir a doente si~tida pelo xr.klico, dep~:n" levaram-me ao z. 0 andar, onde residiam. para o Hospital da Póvoa de Varzim :\las eis que, ao deliberarem mandar ond~ vários médicos me as;;istiram e disvir um colch."'to para (:·]a passar o resto da seram que não pa;;sava scm fazer operauoitt,, no pat.<mar, esperando aí os pri- ção. O l<cv.mo Sr. P.• Aurélio, capelão meiros alvôrc·s da manhã a doente da Igreja da ~Iiericórdh e do Ilopital de que <·ntào, não ~e St:gumva de pé, le- Póvoa de Varzim,. veio confessar-me, c vanta-se agarra-se ao corrimão e sobe trouxe-me uma garrafinha de água de lentamente a t:scada, sózinha! !! Nossa. Senhora da Fátima, e disse-me No dia seguinte- muito fatigada fi- que. pedisse co1n muita Jevorão à Virgem cou de cama e, no outro dia, quando Santíssima, pois qúe ela me faria o mitodos almoçavam na casa de jantar, apa- hgrc de n;Ío st·r prt:cis:t a operação. E rece ela, sem auxilio do que quer que assim foi. A enfcrm<:ira D. :\Iaria Améfôsse, apenas amparando-se com as mãos lia começou a lavar-me o joelho com esàs paredes do corredor. sa água, e eu fi'Sa\'a sempre três AvcTodos extáticos, caíram de joelhos -:\Iaria com muita - fé e devoção à nossa chorando e bendiT.endo à Yirgem Santís- :\Iàe \'irgem Santíssima, e ao faztr quinsima da Fátima, que acabava de fa7.er ze dias comecei a andar sOzinha e não m:~is uma das suas graças!.. .' fo i preciso fazer operação, e agora ando A partir desse dia faustoso, começou a completamente bem, graças a Xossa Semelhorar progressivamente dos seus sofri- nhora da Fátima. mentos, até hoje. que apenas conserva. lAuri11da de Jesus dos seus terríveis e antigos males uma ligeira f~que7.a no cérebro e um pequeno entorpecimento na extremidade dos dedos dos pés, o que a fórça a apoiar-se a uma bengala quando anda na areia. De resto, move-se bem e vai a tõda a parte c, as pessoas que a viram nas suas crises medonhas, incluindo os próprios médicos, - ao contemplarem o seu belo aspecto, onde se divisa um infinito bem-estar, não podem deixar de constatar uma intervenção sobrenatural uma graça singular de Xossa Senhora da Fátim:t

Jleumatismo \'cnho respeitosa.mente pedir se dign<' publicar no jornal «Voz da Fátima» a graça a lcançada por intermédio de ~OSS:l Senhora e que passo a expôr: Há 5 anos adoeci . gravemente com um ataque de reumatismo. Estando tolhida, com fortes dôres chorava de noite e de dia sendo preciso pagar a uma mulher para me tratar, porque sou viuva e só tenho dois irmãos. Vendo que o mal cada vez era mais fui a uma cura d'aguas em <:aldas da Rafnha, mas nenhum rt>sultado tirei e de lá vim para a cama. Chorava incon~ so!ávclmcntc a minha triste sorte. Uma mmha prima sabendo o meu estado veio trazer-me um frasco de água de Nossa Senhora d:t Fátima. Pedi à Mãi dos desamparados que alcançasse as minhas melhoras e promPti ir visitá-la no Santuário da Cova da Iria. Noss-:1 Senhora atendeu-me e lá fui em Julho pas.'lado sati~fa­ zer essa promt>ssa à Virgem Xosq Senhora.

Intestinos Tendo tido meu querido filho :\Ianuel Armando aos tr~s mezes de idade com uma grave crise intestinal n·corri à Santí5sirr,a ,Virg<;m p<·dindo-lhe que concedesse a saude a meu filhinho, e prometi que no ~aso de ser atendida a minha prece da';~ tcste~unh~ público d~ gratidão ~ \ 1rgcm Santíssima por intermédio do JOrnal «V07. da Fátima». Como meu filho recuperou ràpidamente .. graças à Grande :\làe de Deus, a sua saud~, vt·nho com muita alegria e n ·con.hccJmento à Virgem do Rosário de Fátima cumprir a minha promessa. .llaria llelenct Rocha Brito Guimanil'< Casiu11ro tia Costa. ,

Jleumatismo Em cu~primento de uma J:.romessa. venho pedir o favor de publicar no jorn;I uVoz da Fátima» uma graça que ::"io~sa Senhora do Rosário de Fátima me concedeu c que passo a narrar: Xo mez de Agosto do .ano transacto pelo dia I4 ou 15 pouco mais ou menos' minha mãi, Santana da Conceição Afon: ~o Gonçalves, natural da freguesia de Habal, concelho de Bragança, caíu no ll'Ito vergada ao pêso de varias dôres reumáticas que, impedindo-lhe o movimcnto das pern.1s c dos braços, muito dificultusamt·nte a d<·ixavam respirar. Empregadas ti'Jtlas as receitas medicin:-tis, as dôrcs, <m vez de afrouxarem tomaram-se tão agudas e insuportávei~ q_ue ria di7h que só um milagre a podena sJ!var. .\"est.a conjunctura, com minha família, lembrei-me de recorrer a Nossa Senhora da Fátima, fazendo-lhe entre outras promessas a de relatar a cura no Pregoeiro das suas misericórdias, se ela a obt1vesst>. Oh! ~bravilha! Tínhamos em ca.5<l. água miraculosa de Nossa Senhora da Fátima qu~ minha mãi começou a beber em peq uena quantidade, mas repetida•; vezcti, e as dôres começaram a iilniamr tão ràpidamcnte, que pass.1.dns ap'nds dois dias, minha mãe encontrn •a.-~, ~cm a mais pequena dôrll Peço-lhe, po1s mais uma vez se digne publicar tsta ~rande gra~ no «Voz da Fátima,, p ~ra honrar e glorificar Jesus e Maria Santíssima, Sua e nossa Mãe bendita. Maximiano Attgrtsto A. Go11çalvt'.~, aluno no Colégio das missões Ultramarinas de Cocujães.

Fractura duma rótula ~

com grande satisfação e alegria que

me dirijo a V.• Reverência, para publi-

Carmina da Conceição, a miraculada do dia 13 de Junho, a que noutro lugar nos reterimos.

Uma Graça

-me nas minhas oraçõe; e ;1s numerosas pessoas amigas que por m1m pediram também. •. Rt"Conhecidfssima à boa 'Mã~ do Céu, venho tornar pública esta graça.

Peritonite tuberculosa Ana. Ro<.lrigu<-s Tavares. de- 15 anos, filha de _.\lanud ~ranchco Lopes Tavares, sofria de Peritonite tuberculosa. O médico havia-lhe extraído. por duas vezes o liquido •do ventre; mã.~. a-pesar-de todos os cui<L.1.dos clínicos, ela conti· nuava sempre pt:orando .• Seus pai:; rt-corrcram então a .Xossa SenhJra da Fátima pedtindo-lhr- a cura Senhora da. Fátima pedindo-lhe a cura graça, se Xossa St'nhora lha côncedesse, e mandar celebrar 9 missas cm nove primeiras sextas-feiras, ouvi-las e comungar nas mesmas. Foram atendidos, pois a ra-· pariga está na opinião do médico, Dr Xuncti da Silva completamente curada. Xo próximo mez lá irão todos ajoelhar aos pés dA que é dispensadora de tôdas as graças. P. A11t6nio Sa11fi11s Pmto dos Santos

Tumôr Tendo adoecido gravemente com um tumor maligno, que impedia o funcionamento regular dos intestino:; e me causava dores agudíssimas, consultei o Sr. Dr. Raúl Cardoso, da Póvoa, que, depois Je me tratar durante quinz<• dias sem resultado algum e agravando-se o mal, aconselhou-me a ir ao Porto consultar um especialista. Examinado pelo Sr. Dr. Abel Pachêco, foi-me dito por Sua Ex.•la que o meu estado inspirava sérios cuidados, e que resistisse de ser radiografado, porque, atento o mf.'u mal. não me operava. Chegou até a aconselhar -as pessoa~ que me acompanhavam a levarem-me para casa com cuidado, pois receava que morresse p•lo caminho. Xesta conjunctura tratei de me preparar para a mortf'. Recebidos os Sacramentos, o meu Pároco, condoído de ficarem o rfãos tão cêdo meus oito filhinhos, sugeriu-me a ideia de recorrer a Nossa Senhora da Fátima fazendo uma novena. Comecei-a logo com minha esposa e filhos, ma~ durante ela as dôres aumentavam e a cada momento esperava o desenlace faltai. Acabada a novt!na as dôres agudíssimas, qu~ me torturavam há tanto tempo, desapaceram como por encanto e comecei a tomar algum alimento, que me não causa-va os incómodos que durante dois mêsts me fiT.cram sofn·r horrivdmente. Aos dias de tri.sttzas indiziveis sucederam dias de íntillla; alegria, e família,• parentes e -amigos proclamavam por tôda a parte que Xossa Senhorn da Fátima ha\·ia alcançado mais um milagre. Venho, pois. por t;;te mt·io, patentear a :Nossa Senhora o mt>u reconhecimento por tão grande graça 'fecebida. Embol_"~ ainda não <·~teja completamente bom Ja cuido da administração da minha casa e da roucação de meus filhos, e espero ir a Fátima na peregrinação do mt-s de Outubro lcvo.r 111m1 fotografia do men estado de doente, ele que fui curado por intermédio de Nossa St'l!hora, Saúde dos enfermos c Rainha dos portugueses.' Desejo muito que esta _graça scj~ publiçada. na uVoz díl Fátlmn.>L ,

Para maior glorificação da SS. Virgem do Rosário da Fátima, Gilberta e Célia Miranda, n·sidente!; em Recife {Brasil), vêm dar publicidade a uma especial graça, que a \'ir~<·m Maria lhes concedeu: Estando Maria Eugénia de' :\Iirand:1, sua progenitora, em <>st.ado gravíssimo de disenteria bacilar, n·correrarri com fervor à Virgem da Fátima, afim de poupar vida t;io pn·ciosa . Quando a enferma atravessa va a fa~c mais aguda da moléstia, tendo ~iclo dcsmganada pelos médicos assistentes, rdx·ntou a revolução de -1 de Outubro. que após vinte dias ue comlxlte, cons~guiu ~ub~"tituir todos os govc·rnos do p;~íz. Um dos principais ~e­ dutos n·volt~os, ficara situado cm local próximo :\ residl'ncia da •'t-nfcrma, hav<·nclo ali tortes fusilarias, privando -1 assim elo repouso absoluto aconselhado. t• tamb~m dr médico~ e medicamentos, isto dura.nttl- 48 hOfilS, justamente no perícxlo c·m qut• :\laria Eugénia ucigia os maior<·s cuid.1dos. Acre;;crntamos •que a nwsm<\ tomou água d1• Fáti;na clurante todo o uecorrcr da moléstia. • F(·lizmcntc após bastantes or.1ções fomos ouvidas,' pois tenninou a revoluç-d.o sem que a <·nfcrma sentisse nenhum cho- Diversas graças que e dentro de poucos dias entrava em Edr,lira Judith Afonso, agradece :1 fr? nca convalesc<:nça, estando hoje per- Nossa/' Senhom. 'uma graça. ~m·portante feitamente curada. Por êste motivo vi- que por d<1. .ale 1nçou do Céu. Enviou mos !azer públicar esta graça para proe.-.mola. varmos à Haínha dos Céus a DOI<sa in- uma -llari:.~. :\lart.ins Ramos de Torres findJ. gratidão c aumentar cm ~cus de· Vedras, agradece a Nossa Senhora, o voto~ a f~ que lh<· tccm. desaparecimento de um tumor num dos RfCije, 29-1-19Jr. membros mfcriores e a áção dum braço que 1m um ano tinha paralisado por comFerimento pleto - A. l\1. agradece duas graças a ~i V(·nho por C:ste meiO pedir a \'.a Rcv.<l• a fine1.a de publicar no jornal concedidas. - Maria da Conceição Folgado, agr:la seguinte graça que Nossa Senhora nos concedeu. Xo p1·incípio dêste ano apare- dece uma graça. Enviou uma esmoh paceu-me uma ferida. numa perna; a prin- :a o culto. 1\Ianud Tt·iwira de Carvalho, de cípio não líz maior caso, mas a ferida foi r.deantando até que já não podendo 59 anos, que desdt· criança. sofria. l.lo essuportar a:s dôres fui consultar o médico tomago a · ponto de ter de observar uma qut me declarou ter Q.e ser operado. rigoros.1. dieta, agora vem publicar a cuVoltei para casa triste, e cont~i a minha ra radical que X05sa. Scnhüra lhe alcanmulher o que se p..<ssa\·a, e ela respon- çou. Já pode comer de tudo e nada lhe tem feito mal. deu-me: - Ma;ria Carmelita. C. da Albuquuqu", \ 'amos faT.<·r um triduo a Xossa Sedo Recife - Brasil, ngrad<-cc a cura dunhora da Fátima e ela te curará. As;im, foi; fiT.emos o triduo e lavou- ma ferida grave a uma doenté · que tra-me a ferida com água da Fátima. De- tava. • - Aurého Nunes Pardi7.a e sua espopois fui ao médico e êle ficou admirado de· estado em que me encontrou e sa, agra?eccm a :Noss.1. Senhora uma gradisse-me que eu tivera uma úlcera mas ça feita a sua filha Maria do Céu. Esta que já estava bom. Continuei ainda o criança de 2 anos, nascera êom um pé mesmo curativo alguns dias e graças a aleijado. Consultaram-se clínicos, sem resultado, e por fim conseguiram de :NosNossa Senhora da Fátima estou bom. sa Senhora o que já não esperavam conseguir, - o pé tornou a posição Qatural Fernando de Santana Nunes e tem-se mantido assim. - M. da C. - Ponte da Barca, agraAngina diftérica dece a Nossa Senhora uma graça muito Maria Angelina Maia de Albuquerque importante concedida a uma sua filha. 1\fanuel Dionizío, de S. Eufemia, - Viseu - tendo estado em perigo de vida com uma anginia diftérica - garro- agradece a Nossa Senhora duas graças tilho - prometi a Nossa Senhora da Fá- que Nossa Senhora lhe alcançou para· si tima, se escapasse, publicar esta grande e outra para sua mulher. José Fernandes, de Loulé, agradegraça no seu jornal e de enviar uma esce a Nossa Senhora diversas graças temmola para as obras do Templo. Tendo sempre ao peito a medalha mi- porais e espirituais de muita importânlagrosa, Nossa Senhora dignou-se ouvir- cia.

AVISO As pessoas que desejarem água da quaisquer objectos religiosos não de,·cm dirigir-se a esta administração, mas sim ao Snr. António Rodrigues Romeiro - Santuário da Fátima- Vila Nova de Or•rém.

Voz da Fátima Despesa Transporte Papel, compos1çuo e impre,.~ão do n. 0 105, Franquia:,, embalagens, transportes, gra,·ur a,, cintas, frete,. etc., Com a. administração em Leiria.,

262.7õ8$3-!

Total

269.215$74

4.643$00 1.52-2$40 292i )()

Donativos vários mais avultados: Helena Gome"- Aldeia :X. de S. Bento, 20$00; Igreja de S. l\1. Madalena -Lisboa, 40$00; .M.• dos R. X. Proen~·a -Pinheiro da Bemposla, 25$00; Salazar X Ooutinho-Sernancelhe, 25$00; 1\I.• E. F. de Vrissinfo-Lourinhii. 20$00 · M.• da C. R. Bru;to-Algan·e, 30$00; Igreja de S. Sebastião da Pt~ dreira-Lishoa, 80 00; Manuel d'Ol;eira-Alpiarça, 16$90; Ana de Den" P.'"---Guarda, 20$00; Ermelinda de llelo-América, 22$00 ; Ermelinda Luz-América, 22$00; l\1.• do Carmo C. ['. Linde--(;oja, 20$00 P.• Ant. 0 de ){e..;.. pia-S. Paio de Ta,·ões, 20$00; )1.• Bettencourt Limas-Ac;ôreo., 20$00; l\1." Eugénia Sarmento- F do Douro, 20$00; ::\larcolina L. Santos-Sintra. 20$00; Corina dos P. Ribeiro (distri h. em V. do M inho), 81)$00; Dist ribuição em ::\lonção, 120$00; Distribuição. <>m· Faro (D . Alit'e Almeida) , 60$00; Jos:í Ah·es Sequeira-Açôres, 15$00; Maria da Estrela D ias-América, 21$00; uSanatório 1\Iaritimo d'Oulão, 650$05; 1\1.•1 R . Gonç3(h·es-Gu111rda-Gare, 20$00: P .• António Baptista de M ira.nda.-Alcains 20$00; uBt>lo H orizonte», 128$90: Adeli'a Costa Santos ( distrill. em Bragança), 20$00; M.• do P. Mansolnhambane 50$00; M .• M. da Sih·aRecarei, 2Ó 00; P. J osé F. R. X O\'aL>s -V lia. Cova, 42~90; l\1.• A. V. Carvalho V ieira-Porto, 20$00; José da Costa. Sampaio-Louzada. 1:5$00; ,,cluh r~u~ ~itanou-Hong Kong, 20~00; Joaqu1_m l\1. L. J unior-Campanhã, 20$~; Dt-tnbuic;ão em Cc>JIIl'E'S ~P.•, Joaq~um _L. Seixal), 150~00: l\1. lne- l'. A. :\o~ueun -Valadnres, 20$00; P.• &:rnardlno ua S. Rihe'ro-Cebolae, de C~llla, 20$00: José Gomes H . de .Arnujo-Fumhal. 20$00 · Raimundo Y i<·entc da SilmAh·eg;, 30$00: Filipe ('(':, ar de B~­ cap;c--Atnlain, 20$00; Sehastlao Hennque.s-Freixial de Cima, 1!5$00; on quim H. da Co.sta.--C. de BesteJr(lS, 20$00; .M .•l C.· Bernardino--Brazil, 1:5 00 ; Bencdieta <lo Carmo Bran~o­ Alcains, 30$00; Julio Ant.• Cardos.:r:La.mego, 30$00;, pistribuiç..i.o cm B~I­ r iz 30$00: ~t\.merica J. T. R. da-, ~e­ ve::-Tomai· 20 00; Yiscondessa de Cnmerati .-B;aga, 15$00; l\1.•1 da Sil>aBraga, 20 00; Fram·i~o de P • Bolé;J -Coimbra lõ 00: P. 6 ::\lunuel ~egre,­ ror-Bra.sil 1&) 10; D istribu ição -'!m (.de Vid~, 25$00; José Cri~o,·am. Ot.· r em--corut'he, 20 00; FranC"•s,·o VIcente (distrib. em Vizeu), 2:5$00; _L aura Ynrgas-Lisboa, 20$00: :\Iargarida G. de Sousa-Negrelos, 15$00: 11.• ?os P. Amaral-L. ~!arques, 15$00: Olno V. der 1\Ieulen-L. Marques, . 15$00; Bento J. M. Gucrra-L. Marques. 15$00; Concei~·ão C. P.&-.L. 1\farllu~ . 25$00: Aurora :\L de S. Valente-~. Marque:;, 100.. 00; M." Ali~e H_. de ~n­ to--L. :\!arques, 20$00; Guilhermina W. l\lartins-L. .)farqu('jo,, 30$00; Dr. José A. Soare~-L . Marques. 50$00; El· vira B. Loho--L. )!arques, 30500; Leonida Valente-L. l\la!'{J ues, 30SOO; M .• Amalia L. Fonte.-;-L. Marques, 50$00; Evandra da C. Ferreira-L. Marque;;, 20,.0ll; Laura. da O. Grac:a-L. Marques, 15$00: No<·mia Barata-L. :\!arque,, 15$00; Olinda da F. T. Dias-L. Marques, 25 00; Adelina F. Leitão-Casca.cs, · 20~00: Henriqueta :\1.• A. H. Gouveia-Funchal, 30.. 00; Te:xeira & Castro L . d&-.Madeira. 50$00; }faria J. Viçôso-Morccana, 20$00; Ana T. Frrr eira-Beiriz, 200$00; Leonor da C'. ~ta-Porto, 20$00; Leonor Ro~a. de Viterbo--Algarre, 15$00; lmportaneias r ecebidas para assinaturas e donativos: D. Julia de Sousa Nunes, 20$00; Marquesa. do Funchal, 10$00. Esmolas obtidas em diversas I greja<> quando da. d istribuição de jornais : ~a Igreja da Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa., no mês de Maio último pela Ex.ma Snr.• D. Maria Matilde da Cunha Xavier, 28$50.

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2ste número foi Visado pela Comtsslfo de Censura.


ANO IX

.... 117

LEIRIA, 13 de A&osto de 1931

COII APROVAOAO ECLEIIAITICA

Dlreotor e Propriet6rio a Dr. Manuel Marques dos Santos

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Emprlsa Editora 1 Tip. " UniAo Qr6fioa" T. do Despacho, 15-Lisboa

Fá-tim~

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I

Administradora P. Ant6nlo dos Reis

das, que estavam pnsentes, reUniram-se em grupos para fazerem as demais horas da adoração. Entretanto os altares e as suas imediações começavam a ser ocupados pelos sacerdotes que celebravam rmssa ou aguardavam a sua vez de a celebrarem. A multidão era menos compacta que no dia treze de Junho. A-pesar-disso, as confissões foram numerosíssimas, durando tOda a noite as dos homens, e o Pão dos Anjos foi distribuído a muitos milhares de fiéis, devidamente preparados.

Favorecida por um tempo eaplêndido, em que o azul do céu, purlssimo e sem nuvens, se casáva harmoniosamente com a amenidade da temperatura e com a serenidade da atmosfera, apenas perturbada por uma ligeira brisa, a procissão das velas desenrolou-se através das longas avenidas da Cova da Iria, constituindo com o5 seus milhares de lumes, uma apoteose entusiástica, imponente e formidável, à gloriosa e bemdita Rainha do Santíssimo Rosário. Milhares de pessoas de ambos os sexos e de tôdas as idades e condições sociais tomaram parte nesse assombroso cortejo, rezando e cantando, em homenagem à augusta Mãe de Deus, que, em nossos dias, tão misericordiosamente se dignou manifestar o seu amor à nossa Pátria, agora mais do que nunca, terra de Santa Maria. . Antes de se pôr em marcha, a imensa mole de povo, que estacionava no local das aparições, a uma ordem do capelão-directct dos servitas transmitida pelos megafónios, aglomerou-se em frente do pavilhão dos doentes e recitou com fervor o terço do Rosário. No fim da procissão, tomou a reunir-se no mesmo local onde cantou em unísono o Credo, como protesto veemente da sua fé contra as blasfémias soezes da impiedade e as negações gratuitas e impotentes da descrença. Durante a tarde, visitou a Santuário, tendo assistido também à procissão das velas, o ilustre Ministro da Marinha, sr. comandante Magalhães Correia.

As procissões, a missa e a bênção dos doentes Pouco depois do meio-dia solar, realizou-se a primeira procissão com a Estátua de Nossa Senhora de Fátima, a que se seguiu a missa dos doentes. Acolitaram a esta Inissa dois servitas de elevada categoria social. Em frente do altar, deitados em macas ou sentados em bancos, estavam os doentes, que prêviamente se haviam inscrito no registo do POsto da verificações médicas e que eram aproximadamente cento e cincoenta. Ao Evangelho o rev. do Palrinbas fêz a respectiva homilia, que durou vinte e cinco minutos. Depois da missa, rezou-se o terço e deu-MJ a bênção com o Santíssimo Sacramento, primeiro a cada um dos doentes e depois a todos os fiéis. Por fim encerraram-se os actos religiO&OS oficiais com a procissão do adens, que recond uziu a Estátua de Nossa Senhora de Fátima à capela das aparições. Assim concluiu, em Fátima, que é sem contestação a Lourdes Portuguesa, mais um dia de glória para Deus, de alegria para a Santa Igreja e de graças e bênçãos para tantas almas!

As peregrinações Entre as peregrinações que se incorporaram na procissão das velas, merecem ser postas em especial destaque a de Belém, Lisboa, com 56 pesseas, dirigida pelos rev.doto Mons. Gonçalo Domingos Nogueira e Domingos Bernardino Videira, a do POrto, com 200 pessoas, sob a direcção dos rev.4oo Matos Soares e Abade de Bomfi.m, a de Setúbal, com 200 pessoas, presidida pelo vigário da vara, rev.do Fran.cisco Carlos Nunes, a de Gouxa.ria (Alcanede). com 130 pessoas, a de Rio de Couros, com 75 pessoas, sob as ordens do rev.do António Ferreira e a de Águeda, organizada e dirigida pelo rev. 40 José Bernardino dos Santos e Silva, com 70 pessoas, e composta, na sua grande maioria, de operários de fábricas. A peregrinação de Gonçaria foi promovida pela Pia União de Nossa Senhora de Fátima, instalada na freguesia e levava um guião e dois lindos e vistosos estandartes. Os peregrinos de Rio de Couros fizeram a viagem a pé num percurso de mais de quatro léguas, tendo-se todos confessado na saída da frêguesia e comungado na Cova da Iria.

Um peregrino alemão Entre os peregrinos estranjeiros, que no dia treze de Julho acorreram a Fátima, para assistir às imponentes manifestações de fé e piedade de que é teatro a Lourdes Portuguesa, merece especial referência um ilustre sábio alemão, que veio de-certo atraído pela propaganda in~ de Fátima que tem sido feita em todos os países de lingua alemã pelo dr. Ludwig Fischer, lente de ciências históricas na Universidade de Bamberg. ~se sábio alemão é o di. Josef Sommer, de Hamburgo, lente do Instituto Superior do Comércio daquela grande cidade da Prússia oriental. O ilustre peregrino não ocultava a admiração de que se achava possuido perante a série magnifica de espectáculos empolgantes que tivera a ventura de presenciar e que excederam sobremaneira a sua ansiosa expectativa, assim como a intensa e funda comoção que o dominava, fazendo vibrar as cordas mais íntimas e mais delicadas da sua. alma. Que a augusta Vugem do Rosário se digne cumular das suas melbores graças e bênçãos o estranjeiro ilustre, que de tam longe veio venerá-la no Santuário de Fátima, durante a longa viagem de regresso às regiões setentrionais da Europa onde habita, para lá ser uma testemunha entusiástica das suas maravilhas divinas e um apóstolo ardente das suas glórias incomparáveis.

A adoração nocturna

As práticas durante a adoração nacion~ Os megafónios, que funcionavam a primor, transmitiam a todos os recantos do local dãs aparições a voz clara e bem timbrada do distinto orador, que por . vezes fustigava severamente as atitudes dúbias e os actos incoerentes de tantos e tantos que se prezam de bons católicos em face dos princípios doutrinais que professam e da orientação e das directrizes da autoridade eclesiástica, cujo poder reconhecem como legítimo e competente. Em seguida à adoração nacional, as diversas peregrinações organiza-

RedacoA.l • AdministraçAoa "leminirie de Leiria'

Consolação dos que creem e lenitivo dos que sofrem.

A procissão das veJas

Depois do sol posto, a temperatura do ar ambiente na Cova da Iria desceu consideràvelmente e mais ainda às primeiras horas da madrugada. Por êsse motivo a assistência aos actos religiosos nocturnos representava um penoso sacrifício para os peregrinos, mesmo para aqueles que tinham conseguido instalar-se, aliás bem pouco cõmodamente, no pavilhão dos doentes. A adoração nacional, que durou da meia-noite até às duas horas, foi presidida pelo rev.do di. Manuel Marques dos Santos, que rezou o terço do Rosário, alternadamente com o povo. Nos intervalos das dezenas, o rev.do José Lourenço dos Santos Palrinhas, pároco da Figueira da Foz, explicou os mistérios gozosos, fazendo reflexões e exortações apropriadas sObre o cumprimento dos próprios deveres, a fuga do pecado e o exercício das virtudes cristãs.

I

A estátua do Beato Nuno de Santa Maria que será lnausurada no mosteiro da Batalha no dia 14 de agosto de 1931

Um novo livro do dr. Luís Fischer

O grande apóstolo da Lourdes Portuguesa nos paJses de lfngua alemã- o rev. di. Luis Fischer, professor da Faculdade de Teologia da Universidade de Bamberg (Baviera), - acaba de trazer à luz da publicidade mais um livro da sua autoria. lt uma primorosa ~ rica brochuComo1 N4o .oü 1161 f1ld4 o.! ducendentes Detenãeret da f(Jrça dura e ff&/Uia DOM NUNO ALVARES ra, edição da Fátima- Verlag, ultimaDaqueles, que debab:o da bandeira A terra nunca de outTcm S'Ub11l(lc4a; mente fundada por iniciativa do distinto (Camões - Lua. canto IV est. XIV) De. qranãe Hennqu~. ter6s e varent~. f;m virtude do Bd, ela pcitna mumz. professor naquela cidade, e que honra sovenceram esta gente tlio guerreira1 Dn lealdade, 14 por 1)Ó.t negada, bremaneira a casa editora, pela perfeição ReprOtJa'llào 48 vont!Uf~ incomtant~, Vencerei, n4o 86 Utu adtJers4rfo8, Quando tantas bandefras, tantas gent~ técnica com que foi executada. O seu tíAquelas duvfclo.!as gentu dfue, Mas quantos a meu Rei /&rem contrcftiOIJ tulo é 11Fátima im Lichte der Kircblichen Pmeram em fu(lfda, de 1714neira Com palavras mai8 duras que elegant~. 1 Que sete ilmtres Cond~ lhe tTouxeram Autoritãtn, que quere dizer, na tradução A m4o na espada, frado e n4o tacundo, I Pruos, atura a prha que tttJeram? portuguesa, c<Fátima à luz da autoridaAmeaçando a terra, o 17Wr e o mundo: 1 (então) E as mãi8 que o .rom t~rrlbil u- de eclesiástica». De grande formato e Dic.-uftaram, tida impressão e em óptimo papel, cons-cComo? da gente flu.7tTe Purtuvue8a Ao.! 1Jdto.! os /WI.fnhoJ apertaram. ta de oitenta e duas página e é ilustrad~ Ha-d.e hatJer quem retuse o pátrio Marte? E se com mo enfim V08 n4o mot1erde1 com magnificas gravuras de pá~ enComo, desta provfncia, que princeza Do penetrante m&lo que tomcutu, tre as quais a da capa, que rep~nz ·a FOi das gent~ na guerra em tMa 11 parte, Atat as m4os a rosso tJ4o recefo r•~e dtue) •O turt~ companheiro.!, 6 ru- cOres ~ scena inefável das aparições, a foH4-de 8afr quem negue t er detua, Que eu 86, reNtfref ao ft.I(IO alheto, bfdoa tografia da Imagem de Nossa Senhora de Quem negue a 1~. o an;Or, o ~J(Jrco e arte Cavaletro.!, a quem nenhum se tguaZa, Fátima que se venera na capela do CoDe Portugu.U, e por nenhum r~ffo Eu 16 com ~ ~~CUalo8, e com esta Detendet vossas terras; que a uperança légio Português, em Roma, e que 6 obra O próprio refno queira tJer S'Ufelto? (; dfzendo üto arranca meia e.,adaJ v~ liberdade ~td na ros&a Zanca. do escultor Tedim, de S. Mamede do eo.

A estátua representa Nun'Alvares discursando ao exército português onde mUitos havia tranzf.doa de mê do à vista da multidão dos 1nlm1gos.

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VOZ DA FATIMA

ronado, o retrato de Sua Ex.a Rev.ma o Senhor D. JOSIS Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria, e a estampa qt•e representa a grande procissão do adeus " dia treze de Maio último, em que tomaram parte quási todos os Prelados portugueses. O livro, que é dedicado pelo autor ao venerando Prelado de Leiria, contêm, além do prefácio, oito capítulos, subordinados aos seguintes títulos: Para a Pátria Lírio entre espinhos (em latim) O Anjo da Virgem (em latim) O som da sua voz ecoou por tóda a terra (em latim) Fátima na Cidade Eterna A «Magna Chartan de Fátima Dom José Bispo de Leíria-{:arta Pastoral sôbre o culto de Nossa Senhora de Fátima Não sei falar (em latim) O novo trabalho do sábio professor de Além-Reno constitui um precioso contributo para a bibliografia de Fátima e um poderoso instrumento de difusão dos sucessos admiráveis da Lourdes Portuguesa nos países em que se fala a lingua de Goeth e de Schiller. ~ essenc!almente uma obra de propaganda, que encerra um breve resumo da história das aparições, põe em justo relêvo a multipla e assombrosa actividade do «Anjo da diocese de Lema• em prol de Fátima, insere na íntegra a Carta Pastoral uA Providência Divinan sôbre o culto de Nossa Senhora de Fátima, refere as visitas de numerosos Prelados e outros personagens ilustres à Cova da Iria, expõe episódios interessantíssimos sucedidos em Rolll3. e relacionados com a Loutdes Portuguesa e finalmente descreve com as côres mais vivas e mais impressionantes as scena paradisíacas que se desenrolaram no local das aparições no dia treze de Maio último.

Bem haja o grande historiador alemão, tam benemérito da Igreja, de Portugal e da causa de Fátima, pelo amor inteligente, dedicado e indefesso, com que se entrega à propaganda da «Pérola de Portugaln e que justamente o consagra como «Príncipe dos Apóstolos de Nossa Senhora de Fátima!"

Peregrinação de Serra do Bouro

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No dia treze de Junho último, a pequena frêguesia de Serra do Bouro (Caldas da Raínha efectuou a sua peregrin.l. ção paroquial ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima. Tomaram parte nessa piedosa romagem setenta pessoas dos dois Jogares, que formam as frêguesias: Nadadouro e Foz. A peregrinação levava dois estandartes, lindos e vistosos, de Nossa Senhora de Fátima, um de cada logar, e era acompanhada pelos seu zeloso pároco, rev.do João Henrique dos Santos Veríssimo, que promoveu e dirigiu tão bela manif~tação de fé e piedade, Todos os per:_gnnos se prepararam para a peregrim.çao, confessando-se prêviamente na igreja da sua frêguesia, e todos ~mun­ garam no dia treze no Santuário de Fátima. Visconde de Montelo C1 l Pede-se a tOdoe oe aacerdotets d1reotores de peregrlnaçõea a ttneza de comunicarem por escrito à rvoz da Fátimu, o Il;lal.s tarde até ao dia quinze do respectivo mês, tOdaa as noticias que julga.rem interessantes relativas a essas pererrtnaeões, para que delas se possa fazer o devido relato no órgão oficial do Santuário. Assim o exigem a glória de Deus, a honra da Bant1.ss1me. VIrgem e o bem das a.imas, para quem taL! relatos são doce contO,rto, .POderoeo estimulo e Justo motivo de edl1icaç4o,

CENTENARIO DO BEATO NU~O DE SANTA MARIA O B'eato Nuno de Santa Maria cujo centenário passa êste ano é incontestàvelmente uma estrêla de primeira grandeza no céu puríssimo da religião e da história portuguesa. A sua crença viva pode resumir-se na linda estância que Camões põe na boca de Vasco da Gama: «A úi tenho dAquele, a cujo imp~rio Obedece o vssibil 11 o invislbil: Aqve~ que criou todo o hemisfério, Tudo o que sente, e todo o insenslbil; Que padeceu desonra e viturp~rio, Sofrendo morte injusta e insufrlbil; E qu11 do C~u à te"u enfim desceu, Por subir os mortais da te"a ao Céu>l; (Lusíadas Cant. I. est. 65). À pátria sacrificou tudo - a fanúlia, os haveres a vida que tantas vezes expôs aos golpes dos inimigos. A mãi de Nun' Alvares temendo pela sorte dêste filho, aceita da parte do rei de Castela o encar ~o de lhe oferecer o condado de Via t e outras terras e rendas· para abdnr:lonar o partido nacional e passar pa.ra o estranjeiro. A esta pregunta responde o Bcatf' Nuno: «Deus não queira que por dádivas e longas promessas (''1 vá contra a terra que me criou. Por ela darei os meus dias e derramarei o meu sangue)). Estas palavras calaram tão fundo no coração da Mãi que, não satisfeita com aprovar o procedimento do filho, ainda alistou o outro, chamado Fernando, no exército português. À fé e ao esíôrço de Nun' Alvares devemos a nossa independência. As hostes de Castela tinham invadido Portugal, país pequeno, pobre, sem exército e cujos principais chefes tinham ido engrossar as fôrças irúmigas. Como uma torrente que tudo leva diante de si, assim os castelhanos invadiram a Beira e, caminhando ttO longo do vale do Mondego, apoderaram-se de Coimbra para se dirigirem a Lisboa. Contra a opinião de todos, Nun' Alvares, então de 25 anos apenas, resolve pôr um dique à invasão. Reüne um pequeno número de homens no Alentejo e vem a Tomar onde espera o rei com os elementos que conseguira recrutar no norte. Nun' Alvares não perde um momento. De Tomár passa a Ourém e e Qali a Pôrto de Mós para cortar o passo ao exército invasor.

Entretanto, os ~stelhanos passando por Soure e Pombal, invadem Leiria. Temendo que o inimigo lhe fuja, transfere o seu arraial para as proxunidades da Aljubarrota, na cumeada onde está a Capela de S. Jorge. Aí passou a noite de 13 para 14 de Agosto de 1385 em oração com os seus companheiros de armas. Pela manhã receberam a Sagrada Comunhão e esperaram em jejum até à tarde. Eram ao todo uns seis mil e quinhentos homens. O exército de Castela, que abandonara L~· · , seguia o caminho de Lisboa e c punha-st: Juns trinta P dois mil ens bem apetrechados, contando flor dos cavaleiros espanhois e muitos de origem portuguesa. Em condições tão diversas travou-se o combate entre os dois exércitos. A batalha durou pouco mais de meia hora. O exército espanhol foi desbaratado, abandonando na, fuga um rico espólio de que se guardam ainda hoje algumas preciosidades nas igrejas e museus. Em reconhecimento li protecção r:le Deus por tão assinalada vitória, tôdas as Sés catedrais portuguesas foram dedicadas à Virgem Santíssima no mistério da sua Assunção gloriosa, e D. João I mandou construir o mosteiro da Batalha que é o mais formoso monumento de Portugal e um dos mais belos do mundo. Por seu turno, o Santo Condestável quiz assinalar o lugar onde durante a batalha tremulou a bandeira portuguesa, erijindo a capelinha de S. Jorge que, pobre como Portugal, se conserva através dos séculos a atestar a fé dos gloriosos combatentes de Aljubarrota. Ainda em comemoração da mesma batalha, o Beato Nuno mandou construir, no condado de Ourém, a igreja de Santa Maria de Ceissa que conserva ainda hoje traços de edificação primitiva. Fé do Beato Nuno

A fé de Nun' Alvares era a chama de que se alimentava a sua dedicação patriótica - a alma da sua alma. Antes de principiar a batalha dos Atoleiros, todo o exército - com o Condestável ~ frente - se pôs em

oração, e, depois da vitória, fez construir a Igreja de Santa Maria de Armamar. Em Valverde. em pleno território inimigo, é o exército português atacado por fôrças espanholas muito superiores. Começa o combate muito cêdo, apenas bruxuleava a aurora. Mesmo nesse momento crítico o nosso Bem-aventurado não omite oração. E de joelhos, diante da sua espada em cruz, onde estava gravado o nome de Maria Santíssima e junto à bandeira com as insígnias do Carmelo, Nun'Alvares ofereceu a Deus o seu coração e o mosteiro do Carmo que depois fez construir em Lisboa com a igreja magnífica hoje em ruínas. Devoção à S. Eucaristia

Era muito devoto da Sagrada Eucaristia. Ocorrendo o dia do Corpo de Deus quando estava em batalha, mesmo 'à vista do inimigo, não deixava de celebrar esta solenidade. Ouvia duas e três Missas por dia às quais não se dedignava de ajudar. Comungava freqüentemente e aos que estranhavam a freqüencia com que recebia Nosso Senhor, respondia: «Que se alguém o quizesse vêr vencido, pertendesse afastá-lo daquela Sagrada Mesa, em que Deus , ~ dá em manjar aos homens, porque dela lhe resultava todo o esfôrço, e fortaleza com que vencia e debelava os seus contrários» . «Para que o S. Sacramento estivesse com a devida decência nos templos de que era donatário dava particulares esmolas para cálices, custódias e paramentos)). alguns dos quais ainde se conservam hoj:.:. Tinha uma particular devoção 'i No~-.a Senhma. Do afecto, da exím..;_d. piedade, diz o decreto da Confirmação de seu culto, com que amava a Santíssima Virgem são esplêndidos documentos e provas, a imagem da mesma Beatíssima Virgem que auspiciosamente trazia pintada nos estandartes militares; seis templos, dos sete por êle erguidos, consagrados à Virgem Mãi de Deus, as missas que perpetuamente se deviam celebrar nos altares-móres dêsses templos, e os jejuns rigorosos por Nuno fielmente observados nos sábados do ano e nas vigílias das festas de Maria, ainda quando destinados a combate» .

ca vendeu trigo que os seus imensos domínios produziam. Dava tudo. Em anos de fome estendia a sua caridade até aos inimigos reconhecendo que todos somos filhos do mesmo Deus. Seguindo o conselho do Divino Mestre auxiliava a ocultas principaÍmente a pessoas horadas e nobres que tinham caído em miséria. Dizia muitas vezes: «os pobres sã' os cofres dos ricos e que com nenhuma outra coisa se grangeia melhor a misericórdia divina que com a virtude da esmola)). Distribuiu pela filha e pelos com· panheiros de armas todos os seus haveres, e, não tendo mais que dar, en trou como humilde donato para •· convento do Carmo, de Lisboa, ain· da em pleno vigor da vida. E então Nun'Alvares que tinh1 subido 115 culminâncias das honras, das grandezas e das opulências, êle que era o imediato dJ rei, o Condestável do exército vitorioso, Conde de Ourém, de Barcelos, de Arraiolos, percorria as ruas de Lisboa estendendo a mão à caridade pública para socorrer os pobrezinhos de quem era uma verdadeira providência. Sua morte Santa

Tal vida, tal fim, e, por isso, a morte do Beato Nuno de Santa Maria foi preciosa na presença de Deus. Transcrevemos o decreto da sua beatificação. <<Vividos cêrca de dez anos de vida conventual, sentindo vizinha a morte, preparou-se com mais frequentes actos de virtude para a derradeira hora. Chegado o dia do falecimento, depois de feita a profissão dt> fé ortodoxa recebeu com grande devoção o S. S. Viático e a seguir a E xtrema-Unção. Assim confortado e fortalecido, tendo na mão esquerda a vela benta e na direita o Crucifixo, que devotamente fitava e beijava, enquanto um religioso lhe lia a paixão de Nosso Senhor J esus Cristo, segundo S. João, ~palavras: Eis ai a tua Mãi, rendeu o espírito a Deus». O Santuário da Fátima associa-se com todo o entusiásmo 115 festas comemorativas do centenário da morte do Beato Nuno não só porque foi uin grande devoto de Nossa Senhora e êste Santuário está situado no Condado de Ourém que pretencia a Nun' Alvares, mas também, porque no centro de Portugal, faz suas as grandes glórias nacionais.

Amor à pureza

O seu amor 'à santa virtude da pureza é outra característica do Beato Nuno. Não só a praticava com entranhado afecto como não consentia a licenciosidade de costumes nos seus soldados expulsando as mulheres de mau proceder e tratando com decôro e respeito as dos vencidos. Usava clizer aos seus companheiros de armas. «Que tanto teriam de vitoriosos como de honestos; e o Capitão que não amava esta angélica virtude, entrava na batalha meio vencido)). Exemplo bem a considerar por tantos de nossos contemporâneos que fazem dos prazeres, mesmo os mais grosseiros, o único fim da sua vida! São desgraçados que aos 20 anos estão gastos pelo vício!... Como devem meditar no respeito com que o grande Capitão português cercava as mulheres, tantas que no nosso tempo ostentam mesmo públicamente modas inpúdicas e uma nudez que parece venall ... Caridade

Dentre as outras virtudes que esmaltavam o coração do Beato Nuno, não devemos esquecer a sua caridade, o amor do próximo. Quando alcançava alguma vitória, tirava logo do espólio a décima parte para os pobres. Todos os anos vestia os nus. Nun-

Graças de N.· de F á tima

s:

Coxalgla António Nazaré de Castro Pinto, envia o seguinte atestado médico comprovativo da cura da doença a que o mesmo se refere, cura que atribue em grande parte á intercessão de Nossa Senhora da Fátima. ATESTADO

Eu, ]os~ Mendes Moreira, médico pela Faculdade de Medtcina da Universidade do P6rtv, atesto pela minha honra que tratei duma coxalgia (direita) o peqUBno António de Nazaré, digo, Antónto NazariJ de Castro Pinto, de 7 anos de idade, filho do Sr. Arlindo da Costa Pinto, da Freguesia de Castelões d11 Cepeda, Concelho de Paredes, Distrito do Porto. Pode-s11 considerar clinicamente curado e talvez sobrenaturalmente, tão rápi/UJs e completas foram as melhoras que uperim811tou, não obstante os prognósticos reservados que vários clínicos de nomeada fizeram. Paredes,

10

de Março de 19Jl· J~

Mendes Moreira

(Segu.J o reconhecimento)

Pulmonla Ana Augusta de Castro Mata, de Lisboa, achou-se gravemente enfêrma com

uma pnlmonia ( a 3.• que teve) Rodeada de 4 filhos menores, e com o seu mfellz marido com uma doença incurável, sem poder tomar conta dos filhos, nesta conjuntura aflitiva prestes a morrer, implorou a Virgem da Fátima com M sincera e fervorosa confiança pedindo-lhe que se dignasse conceder-lhe a continuação da

vida para amparo de seus filhinhos. A febre que até ali por vezes se elevara acima de 40 gráus, baixou agora rápidamente e dentro em pouco a doente estava restabelecida. Considerando que o que se passou fôra um favôr de Nossa Senhora de Fátima vem aqui agradecer à sua celeste Benfeitora.

Ana Augusta de Castro Mata.

Paralisia Manuel de Araujo, guarda-fiscal, de S. Pedro da Torre, quando ~va em serviço no quartel deu-lhe um ataque q ue lhe paralizou todo o corpo. Esteve 2'1 horas sem dar acordo de si. Chamou-se o médico que lhe receitou alguns medicamentos, sem resultado, repetindo-se o ataque 2.•. 3.• e 4.• vez. Sua esposa vendo seu marido sem esperanças de .melhorar, à meia noite em ponto lembrou-se de Nossa Senhora da Fâtima a quem pediu com muitas lágrimas que o salvasse. / Fez-lhe o mesmo pedido duas noites se· guidas e ao fim das duas noite fez à Virgem Sant:Issima. uma promessa. Desde esse momento, seu esposo começou a sentir melhoras consideráveis encontrando-se hoje completamente bem. Por este motivo vem cumprir a promessa que fez à Virgem Santíssima a quem jàmais poderá esquecer.

Dõr ciátira Permita que venha cumprir o sagrado dever de publicar mais uma grande graça que a Virgem da Fátima acaba de conceder na frêguesia do Sobral. Tendo sofrido duma terrível dôr ciática já desde um mês inteiro, mandei chamar o médico do meu concelho por várias vezes, mas não foi possível acertar com algum medicamento que me abrandasse a dôr. rao aflita me vi que resolveram mandar-me para Coimbra a-fim-de me aplicarem um aparêlho de gêsso para le~ a perna ao seu lugar porque com a VIolénc13. da dôr a perna tinha descido sei~ centímetros. Fui aos especialistas de Cormbra mas o meu padecimento agravou-se ainda mais. Voltei para minha casa desenganado. Ao chegar lá aproximaram-se logo de mim os meus seis filhi~os, mas. eu.. pensando que por breves dias os de1xana orfãos só chorava diante deles. O meu estado era gravissi..mo. Na cama nem podia voltar-me sem awtllio de alguém que me voltasse a perna; enfim, ninguém me julgava vida., mas como o .poder de Nossa Senhora 6 grande, recom a ela a procurar nova medicina. Comecei a rezar o meu terço todos os dias, confessava-me e comungava todos os dias 13 de cada mês, e, graças a Nossa Senhora, de dia para dia as minhas melhoras eram mais sensíveis. Comecei a andar de mulêtas. Desde então minha mulher pediu com fé mais viva ti. Mãi dos aflitos e prometeu que iriamos visitála a Fátima logo que eu tivesse a sande suficiente para isso. Em outubro lá fomos. Para lá fui a cavalo, mas para aqui percorri todo o caminho a p6 sem grande dificuldade! Hoje, graças à Virgem Santíssima, trabalho como se nada tivesse tido, e por isso, sempre que me seja possível. irei a Fátima agradecer a tão boa J.\.1ãi o grande favor que me fez. Sobral de Mortágua.

Joaquim Marttns.

Doença grave Joaquim Gaspar, de S. Martinho de Arvore, diz o seguinte: encontrando-me com uma doença muito grave, recorri aos socorros médicos, mas o mal longe de diminuir aumentava cada vez mais. No dia 7 de Agosto encontrei-me de tal modo que pe_rdi por completo as esperanças de eura, já não falava, dizem, e não tinha conhecimento algum de qualquer coisa deste mundo. Já nada podia tomar de maneira que a cada passo se esperava um desenlace fatal. Tôdas as pessoas amigas que me assistiam, tódas diziam que o eu ter escapado fora milagre de Nossa Senhora. Com efeito, minha esposa e meus filhos, ajoelhados pediam com grande fé a Nossa Senhora de Fátima que me valesse prometendo-lhe a minha corrente de ouro e uma esmola em dinheiro, conforme lhe fosse possível, esmolas que lhe haveríamos de ir levar a Fátima logo que eu o podesse fazer. . Louv~res a De~s, em bc.a hora ela pedm, po1s que, diZem, daí a 5 minutos seu marido começou a falar e daí em diante suas melhoras aumentaram considerávelmente dia para dia.

Iiiiercolite Peço me conceda um cantinho da Voz da Fátima, para que todos os seus leitores fiquem conhecendo uma graça, que Noc:sa Senhora me concedeu, e que é mais uma a juntar a tantas outras, que têm sido concedidas, aos devotos que com fé a invocam. Sofria há muitos anos de uma intercolite, com perturbações renais. Como con· sequência da minha doença andava muito fraca, e não podia. trabalhar. Consultei 3 médicos, e todos classificaram a minha doença de intercolit11 crónica, não me dando portanto a menor esperança de cura.


3

VOZ DA FATIMA penso. porque tem uma ferida por fechar, jâ fomos a Fátima o ano passado agradecer a Nossa Senhora. Prometi dar publicidade a esta graça o que boje faço.

I

Eugewa. Miranda, que, àlém da qualidade da doença inspiradora de sérios cuidados sobretudo em pafses quentes, tinha contra 51 a já assás avançada idade menos apta para resistir às violentas criMaria da Conceição Rocha Basto ses que soem acompanhar a dita doença. Sem descuidar os socorros médicos, uma Prof. Oficial em das filhas achou mais seguro valer-se dos Portimão do alto e, debulhada em pranto vem à nossa Capela implorar com fervor a proDôr ciática tecção de N.• Senhora de Fátima. Obtem a novena a que ali mesmo dá principio anPalmira Maria atacada de dor ciática te a devota imagem e a vai depois repeque a prostrou no leito, fez uso de alguns tir em casa com os restantes membros da medicamentos receitados pelo seu médico famflia, dando ao mesmo tempo à doen.. Dr. Fernando da Cunha, mas, sem resulte umas gotinhas de âgua milagrosa. Isto tado. Rtlceitou-lhe depois, pontas de fôfoi perseverantemente repetindo sem cesgo. que Já não utilizou porque, tomeçansar e acabou por conseguir o que desejado uma Novena a N. Senhora de Fátima Bemposta do Douro va, ver sua mãe livre de perigo e não e tomando a água milagrosa achou-se muito depois em franca convalescença. curada, e no seu estado normal. Ana Maria Guerra. Agradece humildemente a N. Senhora, t'iedosa como' a boa Senhora pediu e r&o Maria Rosa Dias da ConcesfâO v cebeu amiüdadas vezes o confOrto dos tão grande graça que lhe alcançou. - Dorlinda Marques. da Ribeira de A pedido de um amigo ~ui vi~tar um Santos Sacrámentos, auxiliar poderoso sem Odivelas. Frades, há 6 anos que andava em trataDoença nervosa mento médico. Por fim, desenganada dos cavalheiro que, vftima, há Já vários anos. dúvida para tomar mais ràpidamente efiCheia de gratidão para com a Mãi de Duas curas e um pedido médicos que a declararam tubercalosa de graves padecimentos. faltando-lhe a caz a acção benéfica de N.• Senhora de Deus Maria Santíssima, venho cumprir chamou por Nossa Senhora, e agora sen- coragem para assim con~uar a sofrer, Fátima. Uma Anónima agradece do coração te-se completamente boa. Cheia de grati- ora dava livre curso a tétricos pensamenparte da minha promessa tornando púVIl blico mais uma das inúmeras graças que uma cura que o seu médico Dr. Fernan- dão agradece publicamente a Nossa Se- tos de suicídio, ora. no auge da impaciênMaria Amélia Pires de 4 anos de idado da Cunha julgou impossível; e outra cia, se safa com imprecações e bJa:>fêmias Nossa Senhora da Fátima se dignou connhora. de começou não há muito tempo ainda a ceder, como tantas que tem concedido a cura na pessoa de sua filha que foi vftiJustina Maria, de Bemquerenças, que faziam arrepiar os cabelos. A lSSO era todos aqueles que recorrem à sua protec- ma dum entorce num braço e que, apli- agradece a cura duma doença grave que levado tão sõmente pelo excesso das dô- sentir uma inflamação na. espinha dcnsal ção com verdadeira fé, com a certeza cando com muita fé a água de N. Senho- há dois anos a flagelava. Esteve a mor- res, pois fora dessas crises. seus senti- que dia a dia lhe ia aumentando senra senuu-se, na Ipanhã seguinte, repenti- rer. recebeu os sacramentos e assim pre- mentos eram inteiramente outros. como sivelmente o mal estar. As dôres cada vez que, pedindo-Lhe, serão atendidos. Há perto de 4 anos soíri de uma doen- namente curada, Dá público testemunho parada esperava a cada momento partir. me tinham informado e eu pude fàcilmen- mais intensas iam subindo desde a região ilíaca até à altura da omoplata, mal ça nervosa. que me levou a um estado de conforme prometeu. para glória de N. Se- Entretanto começou a dar-lhe a beber te verificar logo à primeira entrevis~. nhora e pede às boas almas uma prece água da Fátima rezando ao mesmo temIncutindo-lhe sentimentos de resigna- podendo já a doentinha executar sem abatimento que me julgaram perdida, grandes dôres qualquer movimento de pé. cheguei a receber Nosso Senhor como pela conversão de seu marido. po por ela, e Nossa Senhora houve por ção e conformidade com a vontade de quanto peor sentada ou deitada. Qual Deus, que por si mesmos muito lhe suasagrado viático. Tendo sido tratada por bem dispensar-lhe seu auxilio. não foi o susto do desvelado pai quando vários médicos entre êles os Ex. moa Drs. - Maria da Piedade Vasco, agradece vizaram os sofrimentos, procurei levanAgratücem grafas a Nossa Senhora as Simões Alves, Sobral Cid, João Faria e pessoas seguintes: a Nossa Senhora a cura de diversas doen- tar-lhe ânimo com a ideia do prémio com à vista dos simples sintomas externos verificou, além do avOlumado inchaço Virgílio Paula, que depois de algumas ças que lhe martirizavam a vida. Anda- que tudo lhe seria vantajosamente commuscular, uma pronunciada curvatura da !\faria Preciosa dos Reis-Amoreira- va continuamente cheia de pontadas e pensado. ' conferências, todos foram de opinião que minha doença era incurável, resolvi re- Fátima, ·a cura de uma febre intestinal tosse fortíssima. Os medicamentos de naDa bondade e generosidade de N. Se- espinha de mais de 5 milímetros para a correr a Nossa Senhora da Fátima, pon- de que estava atacadíssima. Há dias que da valiam, de maneira que resolveu ofe- nhor a conversa descaiu muito natural- direita do seu eixo vertical. Preguntando-se a si mesmO' na sua ando de parte todos os medicamentos pa- estava quási como morta. Recebera os recer a Nossa Senhora uma novena de mente nos mesmos iminentes predicados ra os substituir pela sua bemdita água. Sacramentos e recebera a última visita Comunhões e outros votos e agora sen- de N .• Senhora em todos os tempos e pa- siedade o que faria, hesitou em confiar ra com todos os povos, mas muito par- sua filha aos médicos que lhe exigiram fiz uma novena. e após as minhas súpli- do médico que, convencido de que estava te-se curada. cas obtive a saúde que julguei para sem- perdida, já nada lhe mandou fazer. - Virgínia Pereira, de Lamego, agra- ticularmente em nossos dias, e nomeada- uma fortuna para muito provavelmente Por fim unidos em oração a Nossa Se- dece a Nossa Senhora a cura que obteve mente para com os portugueses. tanto os lhe acelerarem a fatal desenlace. Como pai pre perdida, grandiosa graça que eternamente fica devendo uma humilde serva nhora, seus Pais e visinhos obtiveram a por sua intercessão. porque sofria do es- que ainda perseveram na ocidental praia genuinamente cristão e ardente devoto de N. Senhora de Fátima a ela correu ansiode nosso Senhor Jesus Cristo, à sua' Mãi sua cura. tomago há muitos anos. Agora sente-se lusitana, como os que há mais ou menos A mesma criatura havia já recebido perfeitamente curada. A mesma agrade- tempo. transpondo os mares, fizeram do so e confiante em busca de remédio. Amantíssima que jàmais é invocada em Morador a pequena distância. do Col&outro favor de Nossa Senhora, a cura de ce o desaparecimento dum quisto de que Brasil um vastíssimo prolongamento de vão. Bemdita, para sempre seja bemdita; seu solhos de que sofreu muito chegando estava para ser operada. Por intermédio Portugal. Narrando-lhe as aparições de gio Nobrega, vem pressuroso ao mesmo solicitar uma novena de N .• Senhora cona carinhosa mãi de Deus e minha dignfs- a estar quási sem poder ver. da mesma criatura alcançaram de No.."Sa Fátima e algumas das maravilhas por N.• -Maria Soeiro Paiva, agradece a Nos- Senhora duas graças importanres os Srs. Senhora af e mesmo cá operadas era su- juntamente com um frasquinho de sua sima protectora. sa Senhora o ter-lhe curado umas ferida.s José Seabra e Manuel Pinheiro Guedes mamente consolador o vêr e quási apal- milagrosa água. Lisboa Ao passo que com tôda a famflia vai que há muito tempo a atormentavam, mediante a promessa de se confessarem' par a transformação que sensivelmente se Josefa Domingues d4 Fraga mediante lavagens com água de Nossa -o que já. fizeram e agora sentem-se feli~ ia operando naquela natureza até ha pou- fazendo a novena, vai por ocasião da mesSenhora. uma missa na Cova da Iria e císsimos com a saúde no corpo e na al- cos instantes cansada de sofrer e agora já ma dando à doentinha umas gotazinhas a publicação da graça se fOsse alcançada. ma também. Doença na pele animada e confortada por uma esperan- do precioso liquido. O prémio da sua fé - Maria dos Remédios, agradece dicedo que esperava. Estão ça nova de vir talvez a ser objecto dos recebeu-o mais Engrácia de Jesus Tavares, casada, de versas graças alcançadas por intermédio apenas no ~. 0 dia da novena e com que carinhos de tão boa Mãe. Nem foram frus59 anos de idade do Pinheiro da Bem- de Nossa Senhora da Fátima. surpresa não reconhece a filha que as dôtradas as suas esperanças. posta, sofria ha 36 anos de doença na - A directora do Colégio ttSacré Calor res por completo desapareceram, o pai Assentou-se logo que no dia seguinte pele causada por um resfriamento. que a pronunciada curvatura da espinha de Mariell de Minas Gefais-Brasil, agraeu voltaria para o cenfessar e dar-lhe a Durante muito tempo foi tratada por dece a Nossa Senhora da Fátima o resretomara o seu primitivo aprumo não Sagrada Comunhão, que recebeu com reais vários médicos sem resultado. Nas Cal- tabelecimento de sua saúde e o ter vindo IV restando de tão molesto e assustad~r inmostras de sensível devoção. Aproveitei das de S. Jorge onde esteve por muitas em seu auxilio em Outubro do ano pasc?modo mais qQe uma ligeira protuberantão excelentes disposições para lhe levanO dia 15 de Agosto de 1930 assim como vezes sentia algum alivio, mas no prin- sado, conseguindo levar a cabo um «deCia muscular que nada afectava a doenticipio da primavera voltava a agravar-se sideratum, de grande importância para o ficou memorável na história religiosa do tar o espírito e exortá-lo à confiança em nha tão prodigiosa manifestamente bene-. N.• Senhora de Fátima cuja novena lhe Colégio No~rega. assim também fóra, pie-. o mal, Tendo peorado bastante ha 4 Colégio. Envia por este motivo zoo$oo ficiada pela Mãe benditissima, N.• Senhodosa famflia houve para quem êsse dia, deixei, bem como um frasquinho da pro- ra de Fátima?!... Após tal verificação anos voltou-se para a Virgem Santíssima para as obras do Santuário. digiosa água. aconselhando-lhe que em a quem suplicou a graça da sua cura não se com fé veio a abençoada famflia ~ - Amélia Ferreira Peixoto, de Leça da se por um lado evocará tristes e sentidlstanto para deixar de sofrer como para Palmeira agradece a Nossa Senhora o ter simas memórias, não deixará por outro de qualquer das antigas crises, se por ven- a. eficaz protecção do céu, com que sentura lhe sobreviessem tomasse como leninão causar repugnância às pessoas com livrado seu marido duma grave enfermi- constituir um marco indicador do primeitimento de profunda cn.tidão não correu ro elo de uma nova cadeia de sucessivos tivo umas gotinhas dentro de um copo a mesma antl! a ima~tml da Senhora a quem convivia e como uma senhora ami- dade. de água. Fiel a tôdas estas indicações, não de Deus N. Senhor e da Mãe benefícios ga lhe ofereceu um pouco de água da -Maria da Anunciação, de Midões, prestar-lhe o eeu tributo> de teeonbecida Fátima bebeu algumas gotas e aplicou o agradece a Nossa Senhora a cura de uma bemditíssima sob o auspicioso título de só nunca mais voltou aos antigos exces- homenagem com a MIÚ~.ncia ao Santo sos, mas, sem deixar de desejar que N. resto em loções sentindo-se curada rápi- ferida agravada num dos seus pés, Che- N.• Senhora do Rosá.rio de Fátima. DesSacrifício e um fervorosa Comunhão codamente. No ano seguinte apareceram-lhe gou a perder toda a possibilidade de mo- de a noite de 13 que D. Emília Lacerda Senhor o chame para o descanso, mostra- lectiva?!. .. De então aH a.~ra não mais ~se cristãmente conformado com a Sua sintomas da mesma doença e então pro- ver a perna, dificaldade que desapareceu de Menezes, em conseqüência de um lareapareceram tão assustadores sintomas meteu ir em peregrinação agradecer a depois que pediu a Nossa Senhora da Fá- borioso parto cujo fruto felizmente se sal- Santíssima vontade, primeiro efeito bem donde com razão 116 PQde concluir a defi: sua cura a Nossa Senhora ela. Fátuna e tima a cura e prometeu agradecer-lhe vou, depois de ter perdido seu esposo vi- manifestado da benéfica intervenção de ni~va e ~cal efici.cta de tão prodigiocomungar no local bendito onde a boa publicamente na Voz da Fátima e parti- ~n:a<lo por um implacável tifo, estava po- N.• Senhora de Fátima Maior surpr&o sa mtervençao. Mil g~-s e louvores lleJ&m Mãi se dignou visitar os 3 pastorinhos e cularmente na Cova da Iria onde havia Sitivamente agonizante sem esperança hu- sa porem ainda o esperava, e que gran- dados a tão bOa Mãe que assim 116 commana de se poder salvar. As 1 h. da noi- demente maravilhou a todos que, ou a praz em tão ma avdnosamente demoll$ainda publicar esta graça para maior hon- de ir em peregrinação. presencearam (como os da famfiia) • ou ra e glória sua. trar que é realmente Ela a verdadeira - Joaquim Pinto da Rocha e sua ir- te fizemos na nossa Capela com a possivel Depois desta promessa ficou completa- mã Luiza, de Viana do Castelo, agrad&o pompa a inauguração solene da nova ima- dela tiveram conhecimento por informação «Saúde dos enfermos». da mesma. Foi o caso que 3 dias depois, mente livre deste padecimento e ha 3 cem diversas graças concedidas por inter- gem de ~.ã Senhora de. Fátima. A Capela P.• João d4 Miranda, S. ]. ~nos não tomou a sentir o mais ligeiro cessão de Nossa Senhora da Fátima. estava literalmente cheta. Houve escolhi- às 11 h. da noite, sentindo que algo o incomodava na gengiva, com uma tesoira mcómodo pelo que pede se digne por in- Filomena Maria Martins, da Bene- dos cânticos, prêgação acomodada. e Ben- de unhas (único instrumento que encontermédio do seu jornal publicar esta dita, tendo sido desenganada pelos médi- ção do SS.mo. Já prestes a findar o acto, graça que Deus lhe concedeu por inter- cos que julgaram incurável uma doença um dos nossos Padres, que dedicada e trou à mão) tanto fez que conseguiu excessão de S"" Mãi Santíssima que a atormentava, pediu a Nossa Senho- piedosamente vinha assistindo à prolonga- trair uma lasca de raiz ocasionadora do mal estar, determinando porém conseqüenra que lhe alcançasse a sande que que- da agonia da supra-mencionada Senhora, lnfecç!o grave ria empregar servindo a Deus num esta- pede-me que a recomende às orações dos temente uma tal hemorragia que nem êle, A Voz ela Fdtima, piedoso e Udlnem as filhas de quem se pretendeu vaVenho pedir se digne publicar a gra- do mais perfeito, e agora gosa de boa fiéis ali reünidos, pedido que acto conti- ler, nem os visinhos chamados em auxilio mo pregoeiro da GlOria da nossa nuo teve a sua realização, elevando todos saude. ça alcançada por intermédio de Nossa Seem unísono uma ardente e confiante pre- apesar do adeantado da hora, puderam Terra, não se dedlgna.rá de dar nhora da Fátima e que passo a expOr: ,. árias graças ce até ao trono de N.a Senhora de Fátima estancar. No auge da aflição chegaram guarida a uma. pequena nottcla sOA Em outubro de rgzg. Jerónimo Mendes dando-lhe ensejo de assim solenemen~ a tocar para a Assistência que só fêz au- tre o cUlto de Nossa Senhora de Basto, de 52 anos, de Portimão, devido Tomo a liberdade de dirigir-me hoje a mentar a angustia com a resposta de não Fátima nos Açores. lt uma voz de a uma injeção que lhe deram numa có- Vossa Rev.ma relatando-lhe diversas gra- evidenciar o seu poder comunicado sObre poder naquele momento intervir. Tudo de- longe, mas tão forte e tAo fervoroa vida e a morte, e mais que tudo o seu xa, ou porque a injeção estivesse estra- ças obtidas pela intercesão da Santísdesvelado amor para com os que sofrem. sígnios da Providência divina para mais sa e tão portuguesa como as que gada, ou porque o seu corpo não podesse sima Virgem da Fátima. O primeiro efeito dêste pedido reconhe- evidenciar a maravilhosa intervenção de sem cessar rezam na bendita Oova recebê-la resultou uma infecção grave, Em 13 de Maio de 1929 fui visitar a ceu-o bem depressa lá em casa a doenti- N. Senhora. Só então, como recurso ex- da Iria. que teve de ser lancetada em onze par- N. boa Mãi ao Seu Santuário na Cova Foi no dia. 13 de Maio p. pasnha quando ao sentir os ameaços de vio- tremo, se lembra soa filha de valer-se da tes, falando-se que estava completamente- da Iria. Não sei descrever-lhe a comoção água de N .• Senhora de Fátima. Hume- sado, em Santo António do Monte lenta crise nervosa que muito naturalmenperdido, e esperando a todo o momento que senti nesse Jogar abençoado; apenas dece no bocal do frasquinho uma mecba.- frêguesia da Caudelarla da llha d~ um triste desenlace. Fizeram-se várias possa dizer-lhe que a SS.m• Virgem me te lhe poderia ser fatal, vê no mesmo ins- zinha de algodão em rama e com um pa- Pico. No mesmo dia em que todo o tante contra tOda a expectativa entrarconferências, e durante cinco mêses que curou dos meus padecimentos; - insomlito a leva ao lugar donde ainda em fio Portugal afluiu à Cova da Iria a esteve de cama, num sofrimento doloro- nias e nevralgias na cabeça quási cons- -lhe no quarto o médico que lhe pOde as- corria o sangue; e, o que a nada até ali fazer a Nossa Senhora uma aposim prestar o indispensável auxilio. Conso, foi tratado por três médicos drstin- tantes. Trouxe algumas medalhinbas totinha cedido, àquele simples contacto ces- teOse raras vezes presenciada na tos. cadas na sua lrnda e milagrosa Imagem. tinuaram-se as preces por esta intenção sa instantemente, sem correr nem mais terra, na pequena aldeia de Santo na Capela e fóra, e a famflia em casa faA todo o momento desenganavam meu medalhas que ofereci a pessoas amigas e uma gotinha, e, para mais realçar ainda o António do Monte, da llha do Pico, marido, sendo o seu estado cada vez mais a doentes. Uma sarou duma grave doen- zendo repetidas e ininterruptas novenas prodlgio. o algodão que af fOra introdu- inaugurava-se comovidamente o com o uso ao mesmo tempo da água midesesperádo. Como é de calcular perdida ça. outra. melhorou considerávelmente. zido, a-pesar do muito sangue de que a cUlto de Nossa Senhora da Fátlde dOr, chorei abundantes e amargas láUma outra graça obtida no dia 13 des- lagrosa, e, se bem que lentamente. a boca estava cheia, alvo como entrou as- ma. A linda Imagem foi benzida grimas, e sem esperanças na medicina, te mês, veio decidir-me a dirigir-me & doentinha foi constantemente melhorando, sim permaneceu sem uma miníma mancha por Sua Ex.• Rev... o Senhor D. sentido paralelamente e como que apal'?sto os pró~rios médicos me dizerem que V. Rev.•. que lhe tirasse ou diminuísse a alvura. José da Costa Nunes, venerando Já nada podiam fazer, recorri à SS.ma VirO último caso foi o seguinte: tendo pando a acção benéfica da incessante in- Bem haja tão boa :Mãe que com seu ex!- BlsP<> de Macau, tlgura de invulgem da Fátima, a quem fiz várias nove- Fernanda Celeste (de 8 meses de idade) tervenção ·de N.• Senhora de Fátima. mio poder aproveita ocasiões como esta gar prestigio no Episcopado PortuVai longe já o perlodo do restabelecivas, bem assim a Santa Rita de Cássia na sua imprudência infantil introduzido para ser a verdadeira <~Consoladora dos guês, e que presentemente se enmento, mas como a paciente e piedosa SeTOdas as noites, e a todo o momento eu na boca um arame em espiral, este lhe aflitos» a quem os beneficiados não ces- contra em descanso na sua terra nhora se compraz em ir evocando a me-. pedia ao maior tesouro que possuo em escorregou para a garganta onde se fixou. sam de render os mais entusiásticos louvo- natal- Candelâria do Pico. minha casa. que é a imagem de Nossa mas de forma tal que se não via, e don- moria das mais insignificantes minucias res, tributo da mais filial gratidão. A proc!ssA.o das velas em que toSenhora do Rosário, que me fizesse a gra- de, em mãos enexperientes, era impossí- das suas ininterruptas melhoras! No primou parte Sua Ex.• Rev.•·, fol uma ça de o curar, para irmos a Fátima. vel tirar-se. Entretanto, a criança com~ meiro perfodo sentindo apenas sem. priVI tocante manltestac:a.o de fé e amor. Fui ouvida nas minhas súplicas, e con- çava a asfixiar-se, tinha já as faces e vada da fala, poder extemar com palaCom uma perigosa e dolorosissima in- Cantava-se e chorava-se. vras o que lhe ia na alma. Lá estava nos vencida que foi uma verdadeira graça do olhos inchados. A mãi louca de dOr, 1&Ao ent.rar na Unda llreJa o Avt fecção intestinal jazia presa ao leito D. .céu, a-pesar-de ainda hoje fazer-lhe o va-a a casa dum enfermeiro, (único r&- desígnios amorosos da Mãe bemdita mar-

O meu estado de fraquesa chegou a tal ponto. que era para mim um enorme sacrilicio ir ao consultório médico, a pouco mais de um quilómetro de minha casa. Recorri então, cheia de fé, e com tôda a devoção à Virgem Santíssima da Fátima, e, foram tão rápidas as minhas melhoras, que poude fazer a pé, e sem a menor dificuldade, o trajécto de Leiria a Fátima, e de Fátima a Leiria. De então para cá; maio de 1929. não tornei a sentir a menor perturbação, estando agora convencida da minha completa cura. Volto lá novamente no próximo dia 13 para cumprir a minha promessa em acção de graças a Nossa Senhora. Aradas,' (Aveiro).

curso desta aldeia) mas não estava em casa. Então, nessa hora de suprema angústia, qma tia da criança prostra-se de joelhos ânte uma imágem da SS.,... Vir· gem e invoca N. Senhora da Fátima! A sua súplica foi atendida! a criança, sem outro auxilio, expele o arame e depois estende os bracinhos para sua tia a quem sorri. E hoje encontra-se bem disposta. Devo acrescentar que nesse dia tinhamos celebrado uma pequena festa em honra de SS.ma Virgem da Fátima, e essa senhora e outras tínhamos recebido a Sagrada Comunhão. Que estas graças se tomem conhecidas para avivar a fé de nossos irmãos para. com tam boa Mãi.

cado o momento em que à cristãmente resignada doentinha foi dado voltar também ao uso da fala. E que viva conserva ela tão sensacional lembrança com uma circunstância que com grato prazer se compraz em pôr bem em destaque, a de serem as primeiras palavras dirigidas a sua filhinha que por especial deslgnio da Providência junto dela veio fortuitamente para lilas acolher, mais que nos ouvidos, no coração. como dos lábios ao coração da mãe também baixaram para nele, como em cofre seguro. permanecerem para eterna memória de tão assinalado beneficio. Honra e glória e acima de tudo filial amor ~jam por tOda a parte e sempre tributados à Mãe carinho: sa que de Fátima estende até nós aqw tão longe os influxos do seu maternal carinho!. ..

NOSSA SENHORA DE FHIMA NO BRASIL

NOSSA SENHORA DE FATIMA NOS ACORES


V OZ DA F ATI MA

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redobrou de entusiasmo e calor, à vista do pequenl;no sacrariol Eu te• nho assistido já a muitas procissões de velas. 11: uma novidade para os AÇOi"eanOS, e que se casa bem com o seu temperamento melancólico e piedoso. Resultam sempre destas procissões. comovidas manifestações de fé. E, mercê desta sementeira de ent umasmos, o culto de Nossa Senhor& da Fátima nos Açores val tomando proporções consoladoras e que não são apenas um fervor estéril e momentâneo. Há vida religiosa, Intima e sincera nestas solenes manifestações da lncomparâvel fratemldade cristã. Fol assim a procissão das velas em Santo António do Monte da Candelária do Pico, nos Açores I A festa solene celebrou-se no Do· mingo seguinte, para maior comodidade, prêgand.o com a competência e calor da sua alma de apóstolo o Rev. Pároco P: JoA.o V. Xavier Madruga e assistindo o Senhor Bispo de Macau. A aquisição da famosa imagem de N.• S.• da Fátima deve-se aos esforços da l!:x.... snr: D. Laureana de Castro Neves. irmã do saUdoso e falecido Bispo de Macau, D. J oã.o Paullno de Azevedo e Castro. Aceite, Sr. Director, esta humilde e pequenina quota de água espirit ual do mar dos Açores que vai Juntar-se ao mar imenso de almas que em Fátima não cessam de rezar.

Voz· da Fátima Despesa

Transporte . .. .. . ... .. .. .... . Papel, composição e impressão d o n.o :106 ... ........ . Franquias, embalagens, transportes, gravuras, cintas, fretes, etc. . . . . . . . . . . . . . .. Com a administração em Leiria ......... .. . ..... . ··· ··· Total . . . . . . . . . . . . . . . . . .

276.861$49

Donatwos desde zsl oo - Porfirio Gonçalves--Lisboa, 15$oo; Deolinda Charters -Lisboa, soSoo; P.• António J . Ferreira -Madeira, 2oo$oo; José Porfirio da C. J ardim-Madeira, 2o$$oo; José Moreira Lopes--Lagares, 2o$oo; P.• António J. Ferreira-P. de Varzim, 6o$oo; P .• Augusto T. Soaies-Açores, 2o$oo; Maria J. de Andrad~América, 22$oo; Distrib. na Ermida da Fátima-Madeira, 107Soo; Maria do C. 01. Machad<r-Açores, 15Soo; M .• C. Soares-Açores, 25$oo; M.• do Carmo Tavares-Lisboa, 15$oo; C .• Ant. 0 P .• Pint<r-Paradela, 2o$oo; Distrib. em S. Cmz do Douro, 93S5o; M.• Baptista L. Piedad~V . do Conde, 25$oo; Ernestina Cortez Lapa-Barcelos, 2o$oo; J osé dos Sant~imbra, xsSoo; J esuina Aug. Vieira-Açore57"' 2o$oo; M.• Leonor Tomé -Cedovim, 2o$oo; Distrib. em Pardelhas, 97$oo; Casa Sameir<r-Oleiros, 3oSoo; P.• António M. Parreira-S. Eulália, 6o$oo; Distrib. em S. Ped.ro de Faio, ·so$oo; Dist. em Sever do Vouga, 3o$oo; Missão de Landana ( 212$oo angolares); Brazilina Junqueir<r-Brazil, 15$oo; P.• António Roliz- Macau, 375$00, P.• J oaquim Roliz-Macau, 375$oo; L uis A. H . NevesVila de Rei, 2o$oo; Distrib. em Foz do Douro, 26o$oo; Domingos Silva Ferreira -Foz do Douro, 2o$oo; Delfina M. Fernades-F. do Douro, 2o$oo; Rosa Martins V .-Meadela, 2o$oo; Elisa da C. e Silva-F. do Douro, 2o$oo; J. de Almeida -França, 3o$oo; P.• J oaq. M. SimõesSousel, 5o$oo; Ant.° C. d e Oliveira-Matozinhos, 2o$oo; Maria H. Rig<r-Benavila, 2o$oo; António dos S. Batalha-Sousel, 2o$oo; Luísa Ricoca-Dhavo, 2o$oo; Manuel Ratola- Ilhavo, soSoo; António F. Saragaç<r-Fomos, 5o$oo; Emília Bonharde-Porto, 2o$oo; Rosa F. Machado - Porto, soSoo; Maria Vidal- Agueda, 8o$oo; Alice M. Osóri<r-Açores, 2o$oo; Joana Serena-Ilbavo. xso$oo; Maria Carlota-Ilhava, 3o$oo; Maria Andrad~ América, 22$oo; Maria C. Pei.xe-Ilbavo, 2o$oo; Ana Ang.• de Oliveira-Evora, 2o$oo; Distribuição em Cabeço de Vide, 25$oo; Joaquim da S. Carvalh<r-Vagos, 95S2o; Distrib. em Paços d e Ferreira, 5oSoo; Isabel de Almeida C. P."'-Lisboa, 2o$oo; Manuel de Oliveira-America, 2o$oo; Maria P. Rosa-America, 2o$oo; Distribnição em S. Tiago de Almada, 5o$oo; Doentes do Sanatório Rodrigues Semid~Porto, 32$5o; Dist:I!ibuição em Obidos, 25$oo; Distribuição em Setubal , xoo$oo; Carmina Calixto-Ilbavo, 2o$oo; · Distrib. no Colégio de Cucujães, 85$oo; Distrib. em P aiJ1jlh6, 5o$oo. Esmolas obtiããS em várias igrejas quando da distribuição de jornais: Na igxeja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, nos meses de Junho e Julho, pela Ex.ma Sr.• D. Maria Matilde da Cunha Xavier , 47S65; na igreja de S . Mamede, em Lisboa, nos meses d e Maio e Junho, pela Ex.ma Snr.• D . Laura Gouveia , 2o$oo.

AVIS OS -O preço anual da assinatura da Voz da F átim a são IO$oo para Portugal e colonias e r sSoo para o estranjeiro. - Como os Ex. mo• Srs. Assinantes e leitores viram, em Maio último, aumentou o formato do J ornal, e por conseguinte aumentaràm as despezas, com poderão ver nas contas no mesmo jornal publicado. Porém, o preço da assinatura ficou sendo o mesmo, de maneira que muito se agradece qualquer esmola que a esta administração seja enviada para que a Voz da F átima possa continuar a ser publicada e sempre em grande tiragem.

SERl YERD&DE QUE MIO TENS Fl? E esta uma objecção que a cada passo nós vem ter aos ouvidos. Para se desculpar ou dispensar d e praticar a religião hâ muita gente que diz: «não tenho fé» Mas... será. verdade que não tens fé? H averá. incrédulos con victos e serás tu um dêles?

- Que muitas pessoas se dizem incrédulas e assim se apresentam, é inegável. Às vezes uns rapazelhos, uns colegiais hâ pouco escapados da escola q ue se apresentam como incrédulos. Nada estudaram, nada examinaram. Atiraram apenas ao chão com um pêso que os esmagava, que lhe pesava enormemente sobre a consciência. Cavalos fugidos, transfugas da moral, mais que d o dogma. Não se pregunta por convicção onde bâ apenas apetites e paixões. São apenas uns fanfarrões da impiedade que se fazem peores d o que na realidade são, q ue afectam d esdém pela religião para afirmai a sua independência. Não merecem ser tomados a 56rio. - E ntre os homens maduros que se proclamam incr&lulos e procedem como tais, haverá. centenas e até milhares cuja irreligião ~ puramente superficial. Umas vezes 6 a ambição, outras 6 o medo que os leva a uivar como os lobos e a proclamar o seu livre pensamento Ficariam embaraçados se se lhes pedisse que justificassem com argumentos sério~ a sua falta de crença. Simples poltrões que não teem coragem de resistir à corrente, ou vulgares arrisvistas para quem o sucesso tem a primazia sobre a consciência. A verdade é esta: um grande n úmero d e pessoas são incrédulas apenas por fóra, à superfície. Mas haverá. incrédulos ainceros e convencidos a q uem as qualidades de espfrito, os seus talentos, a sua idade parecem dai d ireito de serem tomados a sério ? Parece-me -poder afirmar que hA bem poucas... e para o provar apelo para o testemunho da morte e para o da sua consciência.

ma à hora da morte um sacerdote e recebe piedosamente o sagrado viitico e a extrema-unção. A ceptico Volney, ameaçado por uma tempestade no max, recita devotamente o terço com os outros passajeiros «Uma coisa (diz êle) é filosofar no gabinete de trabalho e outra estar em alto max açoutado por uma tempestade• . Dupuytren, uma das maiores celebridades médicas do último século, depois d e ter vivido como materialista, qniz morrer como cristão tendo-se confessado e comungado, piedoso como uma criança, entre os braços de um humild e sacerdote de aldeia a quem êle antigamente tratara e d e quem ficara amigo. Nos Et11de.s de fevereiro de 1902, M. Pedro Suan conta a respeito de Victor H ugo a segninte anedota que fez o giro da imprensa: «um antigo actor, grande admirador de Victor Hugo e amigo do seu criado de q uarto, foi admitido ·a ver o poeta uma hora apenas antes de morrer. Ficou surpreendido com a sua expressão d e angústia terrível e desesperada, manifestada na sua face e nacrispação das suas mãos d e moribundo. «Mas em que estado êle está! diz êle ao criado de q uarto. Ah l senhor, respondeu êste, no momento de morrer, M. Vítor Hugo levantou-se com UDÍ ai desesperado, mãos crispadas e gritou d uas vezes: «um padre! um padre!» O actor retirou-se comovido e diz a sua filha: «Eu não quero morrer assim. Quando eu estiver doente, tu irás chamar o P .• Mousabré:t. E ajuntou : «eu não desejaria que isto se divulgasse, mas é o mesmo, 6 horrlvel,. Não posso garantir a veracidade desta anedota. O que eu posso dizer sômente é q ue ela foi contada pouco depois da morte de Victor Hugo pela filha do actor a u ma pessoas que ma contou, dand o-me nomes e detalhes que eu por descrição omito. O actor jâ morreu e a filha habita em Paris onde casou em 1894. Nada me perxnite duvidar da sua perfeita veracidade, Poderíamos p rolongar indefenidamente a lista d e pessoas q ue â hora da morte deixaram a incredulidade que professavam . Não, não existem m nitos incrédulos sinceros e convencidos. 2.0 - Apelo agora para o testemunho da st1a consciência. Seja como fOr e digam o que disserem, o que é certo é que o incrédulo, em certas horas, não pode furtar-se à preocupação do problema do além, devorado pelo tormento do sobrena~!. em germen na sua alma pelo baptismo. E célebre o dito de Musset: «A-pesar-de eu não querer, o infinito me atormenta e eu não posso pensar nêle sem pe~bação e sem esperança ... » Um livre pensador gabava-se a Diderot de ter chegado à certeza da não existência de sanções eternas e êste respondeu: «Aposto que não és capaz de o provar» . E a um dos seus familiares que pretendia ter a mesma certeza Voltaire dizia: <lfu mui to feliz , eu não tenho tal certeza». Os renegados fazem todo o esforço possível para se esquecerem do que êles chamam terrores enfantis e das superstições d eprimentes da religião. Não o conseguem. Ficam inquietos, tristes. O filósofo J ouHroy contando o fim quâsi trágico da sua fé religiosa, diz q ue lhe parecia entrar numa existência sombria e despovoada. ltle acrescenta: «eu era incrédulo mas d etestava a incrédulidade.>> Que havemos d e pensar d e uma incrédulid ade q ue produz o mal estar, a tristeza, o desespêro? Tenho de dizer que tal incrédulidade não tem fundamento, pois que a convicção produz a paz. No segrêdo da sua co08ciência, a maior parte dos incrédulos confessam que a sua irreligião não repousa em nada e essa variedade de crenças e falta de convicções torna-os d esgraçados. · Portanto, se hâ incrédulos, devem ser em ndmero muito reduzido.

--Sim, não me queimará, mas enegrecer-me-á as luvas brancas. -Pois assim - disse o pal - te acontecerá na sociedade aonde pretendes ir. Com certeza. não te perderá logo, mas exercerá !.'108. má influência sôbre a tua alma. Outro tanto, acrescentamoa. sucederá oom os bailes, teatros e divertimentos nocivos, que trazem, algumas vezes, fatais cc.nseqüênclas, e que são outras tantas minas de carvão a enegrecer-nos a alma e a ser, • • multas vezes, causa da ru1na do nosNão é provâvel. Pelo contrário so corpo~

nos p rimeiros anos pelos sacramentos da. penitência, da aucaristia, da confirmação e mais tarde no casamento. Foi-te oferecida em xnil impressões, xnil convites, xnil episódios e atrativos ext&riores ou interiores da graça q ue apenas era necessário seguir. Desta forma , aquilo que te serve de desculpa é isso mesmo que t e acusa. Mas serás na verdade incrédulo? Não me parece.

~·.o

é bem p rovâvel que tenhas fé. O que pode é estar solapada, não ousa mostrar-se ou não tem coragem de se traduzir em actos. - E m muitos homens ela está latente, escondida, ad ormecida, mas não está morta. O q ue é extranho nêles é a incrédulidade. A-pesar-de se pensar q ue ela está d e posse do campo por uma longa posse, não pode prescrever contra a fé contra os seus títulos imortais, contra o nosso amor inato pelas verdades santas. A incrédulidade para muitos é menos a morte de que o sOno da fé, cujo acordar tem às vezes lqgar d uma maneira tão inopinada a tão súbita. Não é pois provâvel, que sejas um incrédulo convicto. Pode também ser que não ouses mostrar a fé q ue tens, o que boje não é raro. Os tempos estão dif1ceis para os cristãos. Tudo lhes é recusado ou regateado: os lagares, as honras. o sucesso, a popularidade, a p rópria liberdade. Que fazer ? Ocultar-se, abster-se, tomax ares de anti-clerical. Muitas pessoas dizem: «Não tenho. fé•. Mas deveriam dizer se fossem sinceros: «tenho mêdo de manüestar a minha fé,. Não será. a tua incrédulidade apenas a mâscara para te impores à galeria. Poderá., pois, ser que a tua fé não tenha coragem de se traduzir em actos, 11 até às suas conseqüências. Eu me explico. Decerto acreditas em Deus. Não pode ser de outro modo. Custar-te-ia, porém, adorá.-lo, agradecer-lhe, orar, pedir-lhe perdão, ajoelhar-vos no seu templo. Tens fé mas falta-te a coragem d e a praticar. De certo acreditas na alma nem d úvidas da sua espiritualidade, da sua liberdade, da s~a responsabilidade, nem da sua imortalidade. Custar-te-ia, pomn cuidar dela, preservâ-la, purificá-la. Custataria evitar o mal e fazer o bem, humilhar-te e levantar-te depois das quedas. Acreditas na Igxeja Católica (é claro). Se tiveres u m negócio embrulhado acreditas no q ue te diz o notário ou a advogado. «Faça isto, e tu faze-lo porque acreditas na sua p robidade e saber . Ora o Papa, os Bispos, os sacerdotes, em matéria espiritual, não m erecem, com certeza, menos confiança. Mas como a Igrej a te manda coisas difíceis, laboriosas, cruciantes tais como o jejum, a abstinência, a confissão dos pecados, c usta-te obedecer. A coragem é que te falta. Não és incrédulo mas um cristão inconsciente, tímido perante a opinião dos outros ou fraco perante ti mesmo. E sta é que é a verdade.

-.-...

Pai criterioso cUm pai vendo a filha pron ta, para, com um belo vestido branco, assistir a uma reUnião numa sociedade dUVidosa.. mostrou-lhe aa tnconvenlênclas de tais reünlOea e fez-lhe ver os perigos e seducções a que se expõem os que eJ vl.o. As sérias obJecções do pai, a fllha respondeu: - Não me farão mal! O pal, tomando um carvl.o. apresentou-o à filha e, como ela recusasse a pegá-lo, com receio de manchar as luvas brancas, lhe c1ls8e: - Pega, minha filha, não te quelmaré..

UMA LIÇÃO certo soldado, depois de vários os de serviço, voltou para a casa paterna. Chega o primeiro dia SIUlto. -José, diz-lhe a mãe, vens co-

migo à m1ssa?

- Eu! ora... ! deb:e-me câ. Olhe, minha mãe : eu tenho viajado mUlto, estive multo tempo em IJaboa e no POrto, etc .. e aprendi por lá multas coisas, adqu1r1 mu1toa conhecimentos que a gente câ da aldeia não sa.be. Eu acho-me Jé. bastante lnstruido, para estar agora para af a rezar, oomo fazem úS beatos. -De modo que quem jé. esteve em IJsboa, nAo tem mala predSáo de pensar em Deus? - Nl.o é bem faso, mlnha mA.e. mas... reza.r, para quê? Olhe, asstm. como ass1m. o que tiver de me a.cbllltecer hã-de acontecer, e por isso é lndtil estar a pedir e a incomodar a Deus. - A mãe nl.o respondeu e partiu só para a missa. Voltando a casa não preparou nada para o Jantar. Chegou a hora da refelçl!.o e a mesa estava vazta. -Como é isto, mãe? Vamos hoje Jantar fóra? -NAo. -Mas... nAo veJo nada na me

saL.

-E' porque... emftm.. . as tua~ renexOes de hã pouco, fizeram-me compreender melhor a.s cofsas ~o que até agora; estou mafs nustl'ada, como tu. Eu deitei estas contas: para que hei-de eu fazer o jantar? Assim como assim, meu filho, ee tiver de comer hei-de comer, e se na.o ttver, também escuso de me cansar. Já vês que as tuas doutrinas me aproveitaram. O filho desnorteado compreendeu bem a llção e logo a pOz em pré.Uca, dizendo para a ma.e: prepare o Jantar, que domingo vamos ambos à mlssa.

P adre N o sso... Um escritor c:Qebre, F rederico Soubie, estava li. morte. Educado fora da religião, nem o Padr6 N osso sabia. No entanto mandou vir uma religiosa para o tratar. Ora. uma tarde, ajoelhada li. cabeceira do leito do enfermo, ela resava e, alto, dizia: «Pai nosso q ue estais no ~u ... :t Que linda coisa está a dizer (fez notar o doente) I Faça favor d e repetir, sim ? E a religiosa voltou a dizer: «Pai nosso que estais no ~u ... » Cada vez mais comovido com estas belas palavras o escritor quis também dizê-las. P ediu à religiosa q ue o ajudasse e, como uma criança que começa, di.rla êle também: «Pai nosso que estais no C6u ... » P ouco a pouco, os sentimentos admirá.veis que as palavras exprimiam iam r-enetrando a sua alma e comovido pedh.• que o inst:missem na religião. Daí a pouco, algumas semanas depois, Frederico morria, tendo recebido os sacramentos nas melhores disposições.

A morte é a grande reveladora dos corações. Ora, quantos que se dizem espfritos fortes, éhegados a esse momento terrlvel não teem a coragem de sustentar as suas pretendidas convicções? A sua incrédulidade postiça d esvaneceu-se e a sua fé que apenas · estava adormecida aparece como por encanto. Chamam um sacerdote e estão em aflição enquanto não recebem os sacramentos. Al_gumas vezes retratam elequente e publicamen te todo um passado sem religião • e algumas vezes morrem desesperados se • alguêm véda a entrada ao ministro de Jesus Cristo. Os exemplos abundam. Poderás, pois, tu ser um incrédulo Voltaire, o ptíncipe dos incrédulos, na sincero e convencido? perspectiva de comparecer diante de 1.o Se isso fosse verdade eu te lastimaDeus, mandou chamar o Padre Gau thier ria e censuraria. para se confessai. Mas os seus péssimos - E u te lastimaria porque se não és amigos Diderot e d' Alembert, apõem-se católico, se não crês na Igreja, em que à visita do ~cerdote e Voltaire morre é que tu poderás acreditar? Na filosofia? lmpressoes de viagem pelo Doutor LUIS FISCHER num tal acesso de desespêro que os seus Mas o que é a filosofia? Dúvidas, negaProlenor da UD!yenldade de Bambtrg, ( Aiem lllba) médicos declararam nunca ter visto na- ções, trevas. da tão medonho. Escolherias a religião protestante, o juTradaçlo do Rn. SEBASTIAO DA COSTA BRITES, páReo da Sé catedral dt ltlrla Cinco anos depois, o mesmo d' Alem- daismo, o islamis.mo, o budismo, a idobert expirava punido do mesmo modo. latria? E irias escolher ao acaso? Seria Preço 5$00; pelo correio, 5$70 Tinha êle dito a Diderot: «se assistires à pouco rasoável isso e virias depressa cair minha morte não deixes ~ntrar nenhum na indiferença ou na abstenção total. Set&te livro muito interessante, cuja) primeira ediçio aleml de sacerdote para junto de mim». Chegada ria pouco glorioso e pouco firme, porque, IO.tro exemJ?lares •e esg~tou na Alemanha em 4 meaeA encontra-se aquela hora suprêma e d' Alembert ar- afinal, os anos avançam, caminhando repende-se e suplicou ao seu amigo que na vida sem guia e sem luzes para o fulvenda na O'NJ.AO ORAFICA, Travessa do Despacho, 16- Llaboa.. turo. Vem o termo fatal, abre-se a conão cumprisse aquela antiga ordem. Dã VOZ DE FATIMA, e m Leiria e no SANTUÁRIO DE FATIMA. Diderot foi inflexfvel. «Se não estou va... faz-se sílência a teu respeito e a lâ, dizia êle, d' Alembert roía a corda •>. justiça de Deus começa. Arriscar a eterO ímpio Toussaint, no seu leito de nidade ? Que aberração! Se fosses, pois, morte, retrata os escândalos e a sua vi- um incrédulo convicto, eu te lastimaria Encontram-se à venda no <<Santuário da Fátima» e na ((Câda e recebe com fervor os últimos sa- sinceramente. mara Eclesiástica - Seminário de Leiria». Opúsculos com o Oficio Além disso eu te censuraria também cramentos. «Atesto diz êle, diante de Deus que eu v ou receber e diante de porque se não tens fé, jâ a tiveste e d eMenor d'e Nossa Senhora da Fátima. q uem vou comparecer que se pareci pou- vias tê-la conservado. Ela te tem sido co cristão nas minhas acções e nos meus oferecida um cento de vezes. Custam $5o. Pelo correio mais $15. Foi-te dada nos t eus antepassados e escritos, não foi nunca por convicção». Laplace, depois d e ter pendido para a na tua raça de cristão. Foi-te dada no E ste número foi v isado pela comtssão incrédulidade durante tOda a vida, cha- nascimento e no baptismo. Recebeste-la ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~m~~mm~~mmm~m~m~ de cens11ra. I. 0

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•••• FATIMA ••• ••

a Lourdes Portuguesa

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ANO IX

L E I R I A, 13 de Setembro de 1931

N.• 108

o--COM APROVAÇAO ECLEIIAITICA Dlnetor e Proprietirio• Dr. Manuel llarqu11 dos Santos I Empi'Ma Editora• Tip. " Unllo Qrifioa" T. do D11paoho, 15-Liiboa 1 Admini1trador1 P. António dos Reis 1 Redaooao e Admini•traolo• "leminirlo de Leiria"

HERÓI E SANTO ,

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OUREM -- FATIMA -- BATALHA -- ALJUBARROTA Aperegrinação de treze de agosto eocentenário da morta do B. Nuno de Santa Maria Em Nun' Alvares, à . bravura igualava-se a abnegação. Alma ardente tJ solitdria, as grandezas da t erra nenhuma presa tiveram s6bre Ale. Quando o não ocupavam as armas, e sem nenhuma paixão ruim as tomava, absorvia-o a Fé, que de singular espiritualidade aureola a vida dQ singular soldatio q~ foi o Santo Condestabre.

Quem, como D. N uno Alvares Pereira, aliou no mais alto grau o fervor religioso, a santidade da vida e o heroismo posto ao serviço e grandeza da Pdtria, bem merece as consagrações da Nação • ser considerado coma o mais genuíno representante da raça portug~sa. Junho de 1918.

Junho de 1918. DR.

GINESTAL

MACHADO

DR. FERREIRA DA Sn.VA

(Ex-presidente do Ministério e Professor e antigo Reitor do Liceu de Santarém).

OSANTO CONDESTÁVEL Neste quadrante, por ventura único na história do mundo, em que as ideias se entrechocam e os indivíduos se degladiam com uma violência nunca igualada, a humanidade tende a dividir-se em dois campos diametralmente opostos. Dum lado estão os defensores dos princípios fundamentais e eternos em que assenta uma sociedade regularmente constituída: Deus, Camllia, pátria e liberdade, de outro todos os que p reconizam a subversão omnimoda da ordem moral e social estabelecida pela eliminação pura e simples dêsses mesmos princípios. Catolicismo e bolchevismo são as duas únicas fOrças organizadas que se hão-de encontrar face a Cace num período mais próximo do que se pode imaginar, disputando palmo a palmo a hegemonia do universo, numa luta gigantesca e de conseqüências incalcu láveis. Os princípios e as doutrinas intermédias, que já fizeram a sua época, desaparecerão como por encanto e dos seas partidários uns aliar-se-ão com as fOrças conservadoras da Igreja ou irão engrossar as hostes extremistas que, à semelhança dos bárbaros da I dade Média, tudo hão-de assolar na sua marcha aterradora, _ficando atrás delas só ruínas, devastaçao e morte... As llOCiedades, que desprezaram os preceitos sublimes da moral cristã, deixando-se avassalar pela onda crescente dum paganismo mais hediondo que o de Grécia e Roma, porque mais refinado, mercê dos requintes da civilização moderna, receberão o justo castigo da sua prevaricação, expiando no sofrimento e no sangue os seus vícios, os seus crimes e as suas iniquidades. Portugal , por bondade do Senhor, cujas ehagas estão graVildas na sua bandeira, a gloriosa bandeira das quinas, e graças à protecção especial da Virgem Imaculada, sua augusta Padroeira, parece destinado a sair mais forte e mais remoçado do meio da tremenda conflagração geral que já se descobre no horizonte. As aparições de Nossa Senhora do Rosário na Serra de Aire, em pleno coração da Pátria,· com o seu interminável cortejo de mistérios, graças e milagres, são, incontes1àvelmente, o doce e amoroso penhor da preservação dos males formidáveis que se acastelam no firmamento. Dois vultos gigantescos - as glórias mais belas da terra heroica e cristã de Sattta Maria - apontam o caminho a seguir como guias poderosos e seguros, às geraÇões presentes e às gerações do porvir: Santo António de Lisboa e B. Nuno de Santa Maria. Portugal, em união de sentimentos com as demais nações do orbe, e sobretudo

(Lente da Faculdade de Sciências do POrto)

com a Itália, pátria adoptiva do grande sa história. Como disse um grande escri- castelo de Ourém. Foi na Sé da pequena taumaturgo, celebrou já em esplêndidas tor dos últimos tempos, Oliveira Martins, povoação assentada à sua sombra que se manifestações de fé e piedade, a suas gló- o Santo Condestável é a mais pura con- realizou a primeira parte do programa das rias, os seus méritos e as suas excelsas substanciação da alma nacional. Modêlo homt'nagens solenes ao Santo Condestável. virtudes. D. Nuno foi Conde de Ourém. de tOdas as virtudes, como cidadão, como No dia doze, ao meio-dia, estando preEra justo que as comemorações nacionais chefe de Camllia e como religioso, êle apre- sente o vt'nerando Prelado diocesano, cedo quinto centená.rio da sua morte tives- senta-se como o protótipo de todos os por- lebrou a missa solene o rev.do Faustino sem início nos seus antigos domínios. A tugueses, n os diversos estádios da vida Jacinto de Almeida, Vigário da vara de benemérita Cruzada Nacional Nun' Alva- social. Com uma. juventude casta e gene- Ourêm.

emoção religiosa e de entusiasmo patriótico, Q Senhor Bispo de Leiria. Concluídas as solenidades, a multidão dirigiu-se na sua quási totalidade para Fátima, precedida e seguida das peregrina· ções das outras freguesias da vigararia de Ourêm, que abrange precisamente os domínios do Santo Condestável.

Aprocissão das velas Durante tôda a tarde vão chegand o nu. merosas peregrinações que desejam tomar parte na procissão das v elas. Entre elas merecem especial referência as de Lisboa, POrto, Coimbra, Setúbal, VálegaJ Mostei· ró (Vila do Conde), Alvornínha, Aljubarrota, Gondomar e sobretudo a da vigararia de Ou.rêm. Desta última só a parte correspondente à freguesia do Olival compreendia mais de mil e quinhentas pessoas. Tôdas as freguesias enviaram com os seus peregrinos as crianças da primeira comunhão vestidas de branco, irmandades e confrarias e muitos e lindos estaudartes. A procissão das velas durou das de' horas até à meia-noite. Menos grandiosa e menos imponente que a de treze de Maio constituiu,. no entanto, um especitácul~ deslumbrante com os seus milhares de ln· mes e com a ordem e a regularidâde que teve e que não são possíveis nos dias treze de Maio e Outubro. A ténue claridade das velas no meio da escuridão profunda que reinava n a Cova da Iria, a uniformidade nos cânticos religiosos entoados pela multidão, a voz poten~ dos megafónios que funcionavam maravilhosamente transmitindo ordens e regulando ?S cânticos, as doces explosões da fé e p1edade dos peregrinos produziram um conjunto admirável que encantava e com~via até às lágrimas todos aqueles que tinham a ventura de presenciar tão belo e tão sublime espectáculo.

A adoração nocturna PEREGR INAÇAO DE AGOSTO DE 1931• A imagem de Nossa Senhora conduzida processionalmente e cercada pelas bandeir as da Victória, Mestre de Aviz, Cruz de Cristo, Aviz e Ala dos Namorados. Conduzem o andor os Srs. Doutores Trinda de Coelho, ministro de Portugal no Vaticano, Afonso Lopes Vieira, CapiUlo Afonso de Miranda e Senhoras da Cruzada Nacional Nun'Aivarea Pereira-

res Pereira, na forma dos anos anteriores, tomou a iniciativa dessas comemorações, solicitando a cooperação valiosa e indispensável de Sua Ex.• Rev.ma o Senhor D. J osé Alves Correia da Silva, veneran· do Bispo de Leiria. A convite do ilustre Prelado de Fátima, Sua Em.• Rev.m• o Senhor Cardial Patriarca de Lisboa di. gnou-se aceitar a presidência efectiva de todos os números do programa das festas, imprimindo-lhes com a sua presença um brilho e esplendor incomparáveis. O Beato N uno de Santa Maria é uma das mais belas e gloriosas figuras da nos-

rosa, que siga fielmente as pisadas do heroi e santo, - o mais santo dos herois e mais heroico dos santos, - Portugal há· -de triunfar nas pugnas do futuro, há.-de ser a nação predilecta de Cristo que a adoptou nos campos de Ourique, há-de ser sempre a terra bemdita de Santa Marial

No castelo de Ourêm SObre o cume esguio dum monte tão alto, que se avista de muito longe em tOdas as direcções, ergue-se o célebre e histórico

O povo dos antigos domínios do Beato Nuno restaurando um costume antiqüfssimo 'que com o decorrer dos anos desaparecera, foi prestar vassalagem ao herói e santo, levando-lhe em tabuleiros ricas ofertas de trigo. Depois da missa, organizou-se uma vistosa procissão que deu a volta ao Castelo, conduzidt:lo em triunfo a Imagem do Salvador da Pátria. A tarde, cêrca das sete horas, cantou-se um solene Te-Deum, a que presidiu Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca. Proferiu um discurso, repassado de

A meia-noite, pouco mais ou menos, começou a adoração nocturna do Santíssimo Sacramento. ~ durante esta cerimónia, ao mesmo tempo tão solene e tão tocante, que a piedade dos fiéis se intensifica e as almas de élite se reúnem em volta do trono do Divino Rei de amor, oculto na Hóstia Santa, para lhe oferecerem tributos de fé, amor e reparação. As duas primeiras horas são destinadas à adoração nacional recitando-se nesse es· paço de tempo o terço do Rosário. Preside Sua Eminência o Senhor Cazdial Pa· triarca e faz a explicação dos mistérios no intervalo das dezenas, em práticas cheias de elevação mas acessíveis a tOdas as inteligências, Sua Excelência R everendíssima o Senhor Bispo de Leiria. Das duas horas às três fizeram a adoração os peregrinos de Alvominha, das


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VOZ DA FATIMA

três às quatro as de Setúbal e Arrima!, alunos do Seminário de Beja e os alunos das quatr, e r. ei • às cinco a de Aljubar- do Seminário de Santarêm pertencentes à rota, e da ... ciL.:o às seis os alunos do Se- vigararia de Tôrres Novas, em número de min1rio d~ Beja, 'indos de Tomar, onde vinte e cinco. estão veraneando no Convento de Cristo. No dia treze às dezoito horas, êstes gruÀS cinco horas o rev.do dr. Manuel Mar- pos de seminaristas fizeram uma hora de ques dos Santos celebrou a missa dos ser- adoração ao Santíssimo Sacramento, na vitas. As seis, fez-se o encerramento com igreja da Penitenciaria, com a assistência a bênção do Santíssimo e o rev.do Vice- do Eminentíssimo Senhor Cardial PatriReitor do Seminário de Beja celebrou a arca. missa da comunhão geral. Tõdas as peregrinações tiveram a sua missa oficial com comunhão, a hora previamente marcada. Disseram missa cêrca de oitenta sacerdotes e elevou-se a sete mil A vila da Batalha, que teve a sua orio número de comunhões. Às nove horas, gem no recontro épico entre portugueses o venerando Prelado de Leiria celebrou e castelhanos nos campos de Aljubarrota. a missa dos peregrinos da vigararia de há quinhentos e quarenta e seis anos, paOurêm. , gou uma dívida de gratidão para com o Quem quiser estudar Fátima no que ela herói máximo da independência nacional, tem de mais belo e de mais íntimo - a fé inaugurando a sua imagem no altar-mór viva e a piedade ardente das multidões do mosteiro de Santa Maria da Vitória e vá assistir com olhos de ver a essa solene uma nova avenida com o seu nome. velada de amor e prolongue a sua estada A estátua do Beato N uno de Santa Majunto do pavilhão das missas até às nove ria, de tamanho maior que o natural, foi ou dez horas da manhã. Que admiráveis feita nas oficinas do notável escultor sr. exemplos de espírito de sacrifício que ofe- José F erreira Tedim, de S. Mamede de recem aos seus olhos êsses milhares de pes- Coronado, concelho de Santo Tir.so, e resoas de tõdas as classes e condições so- presenta o Santo Condestável, em plena ciais ajoelhadas nas pedras e sóbre a ter- juventude, empunhando numa das mãos ra nua, fazendo a sua preparação e a sua a bandeira desfraldada e brandindo com acção de graças num recolhimento que co- a outra a espada, em cuja lâmina estão move e com uma devoção e um fervor gravadas estas palavras da Sagrada Esque encantam! critura: «Excelsus sempe" omnes gentes Dominus». Para a aquisição desta imagem e Órgahização das comemorações do quinto centenário da morte de Nun' Alvares, formouse. uma comissão que era constituída peAo meio dia solar, realizou-se, na Jorma las seguintes individualidades: rev.do Pedo costume, a procissão com a imagem reira Gonçalves, prior da Batalha, eng:ede Nossa Senhora de Fátima desde a ca- nheiro Oliveira Simões, alferes Duarte Mipela das aparições até à capela das mis- litão, dr. Pereira Gens, Nicolau Barreto sas. Levavam o andor os srs. dr. T ri[\- J oaquim Ferraz de Carvalho, Daniel Lu!~ dade 'Coelho, ilustre ministro de Portugal e Manuel Ferreira. junto da Santa Sé, dr. Afonso Lopes Vieira dr. Afonso de Miranda e Teodósio de Gouveia. À passagem do andor, os peregrinos lançavam flores . sóbre a imagem e saudavam-na entusiásticamente com o acenar incessante dos lenços. . A m issa dos doentes foi celebrada pelo Senhor Cardial Patriarca, que à estação Cêrca. das dez horas da manhã, chegado Evangelho fez a respectiva homilia, ram à Batalha, vindos de Fátima, o Seenaltecendo os singulares privilégios de nhor Cardial Patriarca e o Senhor Bispo Maria Santíssima, o valor da sua inter- de Leiria, que se dirigiram imediatamencessão poderosíssima junto de Deus e a te para j unto do edifício da escola pridevoção do herói e santo D: Nuno Al~a­ mária oficial, onde se encontrava a veneres Pereira à gloriosa Padroe1ra da Naçao. randa imagem. Durante a missa foram cantados vários Alêm de mu1tas outras pessoas de recânticos litúrgicos acompanhados a órgão. presentação, aguardavam a li a chegada Terminado o santo sacrifício, fez-se a dos ilustres Prelados os srs. Governador exposição_do Santíssimo SaCramento e di- Civil substituto de Leiria, capitão J osé ante dele rezou-se o terço, tendo em se- P ereira Pascoal , coronel Lacerda e Oliveiguida Sua· Eminência dado a bênção aos ra, comandante militar de Leiria, capitão doentes e a bênção geral. Gomes Pereira, do regimento de artilhaDepois da bênção, o Senhor Bispo de ria 4. alferes Duarte Militão, administraLeiria pediu duas Ave Marias, uma pelo dor do concelho da Batalha, major PeSenhor Cardial Patriarca e a outra pela reira dos Reis, uma deputação dos sargenpaz na E spanha. tos de infantaria 7 e artilharia 4. de Leiria, a corp<>ração dos bombeiros voluntários de Alcobaça, a a lcateia de lobitos do C. N. S. do Rcguengo do Fetal, as confrarias de Nossa Senhora do Rosário, d:. Entre as pessoas que no dia treze de Ba talha, e de S. Vicente, de AljubarroAgosto .v isitaram o santuário nacional de ta, vinte e cinco seminaristas de SantaFátima, importa destacar um ilustre sa- rêm com os rev.doo António Campos, Fercerdote btlga, que ali foi pagar um voto na ndo Duarte e Nunes Ferreira, vigário que fizera. ~sse peregrino é o Cónego Des- da vara de Tôrres Novas, a Cruzada Eusain, irmão do burgo-mestre Cle Malines carística de Mosteiró (Vila do Conde). a e secretário de S ua Emmência o Cardial Cruzada Eucarística do Reguengo do FeVan Roey, a rcebispo da mesma cidade, tal, etc. depois de ter s ido também secretário do Um piquete de bombeiros de Alcohaça grande Cardial Mercier. O cónego Des- fez continência à chegada dos PrPiados c sajn era acompanhado de três sobrinhos: · a multidão irrompeu em entusiásticos vio rev .do J osé Dessain, aluno da faculdade vas. de fílosofia da Un1versidade Católica de Denzidõt a imagem por Sua Emin~ncia Louvain, Carlos João Dessain, noviço da com a.:~ preces do ritual, or~r.1nizou-se o Congregação do Oratório do Cardial New- cortejo para o mosteiro, seguindo os Preman em Birmingham (Inglaterra) e Pa: lados dt>ba1xo do pálio, a cujas varas petnce Dessain, estudante na abadia bene- gavam as (>f'SSoas de ma ior c.~teg:ori't. ditina de Maredsous. A certa altura, o cortejo· intt-rrompt"U Hospedou-se no hotel de Nossa Senho- a sua marcha para se prncffier à inaura do Rosário e tomou parte em tôdas guração duma avenida , abt"rt.'t Pm frPnte as solenidades religiosas oficiais uma dis- cio m~tt>iro oor iniciativa do :ldministratinta família espanhola, que veio de pro- cior cio cnPcf')hn t" a que foi dado o nome pósito a Fátima presenciar o espectáculo do s.~nto CondestávPI. grandioso da peregrinação do dia treze. O nHPrr<; Dunrte Milit.'io fe7 t>ma h~Pve ~lncnçiio em que evocou os fPito<; ~piro~ do hPrói-s.-. ntn e exr>Ô$ o ~icmific.~dn do~ f)reitn~ ren:lidos no C.'lmJ"''in ciP ttxla a <Trlfldt"n itn conct>lho d~ B~tal""· e por Entre os peregrinos portugueses alêm 'im convidou o comandante militar ciP doutras pessoas d e categoria, cujos nomes T Pi ria n dt""CPnrtr a 1:\ni!IP pm o•"' <;t> se omitem por brevidade, merecem espeJpem est-.~ onlavras: uAvenida D . ·Nuno cial mensão o ilustre ministro de Portu1\tv~rf"' Pf'~i"'l ( r.nr-rQ1r l ''· gal junto da Santa Sé, dr. Trindade CoeRP~H?~ rl,., ~tP act n. a multirliin T<'mn<>n lho e sua ex. ru& Esposa, o grande poeta f'm "rl~rn~':';;~"'< !' c~"tnn cnm !'f1 tn ~h~m,., nacionalista Afonso Lopes Vieira, a utor o h ino do S.-.nto Conc!es~vf') continuando da letra da oratória «Fátima>~, de Rui Coerlepois o cortljo a sua marcha. lho, e che~e d e.ser vitas, e o venerando dr. Francisco Rodrigues Cruz. Da peregrinação do Pôrto fatiam parte representantes da Juventude .Católica e dos Amigos de Santo António e a Ala dos Legionários do Santo Condestável que era presidida pelo rev.do dr. Costa Candal. Qu~ndn o pálio tran~o6s as porM~ cio Um dos grupos de peregrinos da Murtosa, tt>mplo, abertas de par f'm p'lr, a «Schoh em número de cem pessoas, presidido pe- Cantnrumn do Sem inário de Leiria, cantou lo rev.do António Fonseca, ficou em Fáti- o uFcce s~cPrd~ Magnus n. ma para assistir às solenidades do dia caFoi su~ Eminllnch o11e celebrou a mi<r torze na Batalha. ~a. Ao uCommun ion prêgou o rev.olo dr. Ficou também em Fátima para o mes- r.~Jamb't c!e Olivf'in que com~ou por dimo fim o grupo de Mosteiró (Vila do Con- 7er C111f' lhe oart"Ch estar contf'mplando de), presidido pelo rev.do Moreira das Ne- um lindo sonho naqueh maravilhos.'\ coves. memoração. Mas era mais que um sonho Assistiram aos actos religiosos oficiais - a graça de Deus numa realic!ade forte. de Fátima no dia doze e no dia treze, Deus reunia ês.«es milhares de fitlis soh o ;\Jêm dos seminaristas de Leiria, quarenta signo de Nun' Alvares, para q ue melhor

Na vila e no mosteiro da Batalha

A procissão da Virgem e a missa dos doentes..

Chegada dos Prelados - Bênção da Imagem de D. Nuno- Cortejo para o mosteiro

Peregrinos estrangeiros

Peregrinos portugueses·

No mosteiro d1 Batalha - A missa, a comunhão e o sermão

se realizasse a união de todos os portugueses. Depois de recordar a batalha de Aljubarrota. frisou que nessa luta se defrontaram apenas seis mil portugueses com trinta mil espanhois. Como foi passivei a vitória das nossas armas? Todos os soldados se tinham alimentado do Corpo de Cristo ... O momento que passa, continuou o orador, é tambêm de luta e há-<ie ser de vitória. Vindes pagar uma divida de skulos, colocando a imagem do Beato Nuno em lugar de honra nt:ste mosteiro e vinue~, co_ mo êle, comungar. lt êste o segrêdo de todos os triunfos. O penhor das nossas vitórias está a li naquele a ltar. Jt Cristo. Recordai o que dizia Nun' Alvares: uSe quereis ver-me vencido, privai-me da Santa comunhão». A)Jroximaram-se da mesa eucarística cêcca de mil e quinhentas pessoas, tendo sido distribuído o Pão dos Anjos por Sua Eminência e por mais quatro sacerdotes.

Na Sala do Capítulo -Homenagem aos Soldados Desconhecidos Depois da missa, os dois Prelados, as autoridades e o povo dirigiram-se para. a Sala do Capítulo, onde se encontram perenement e a lumiados pela lâmpada da Pátria, as sepulturas dos dois soldados desconhecidos, mortos por ocasião da Grande Guerra, um em Africa e o outro em França. Em nome da Cruzada Nacional Nun' Alvares falou o capitão dr. Afonso de Miranda, membro da direcção daquela benemérita colectividade. Na sua curta mas vibcante a locução, afirmou que, se tudo passa no mundo, há uma coisa que perdura e se reveste de imortalidade - a virtude. Os monumentos da arte e da inspiração • não podem em rigor considerar-se obras imortais. Passarão tambêm. A virtude, essa, permanece e é ela que nos liga aos heróis do passado. Nós vimos, diz o orador, prestar homenagem ao soldado desconhecido e, através dêle ao exército português e através do exército a Nun ' Alvares. Festeja-o, hoje como outrora, mais que as entidade~ oficiais., o-povo humilde que tão bem compreende os exemplos de virtude e se em· penha em os seguir. Nun' Alvares é um símbolo vivo e augusto da nossa independência nacional. Como diz um poeta nosso, uPortugal sublimado chama-se Nun' Alvares». Bem cabidas são, pois, estas homena gens ao herói que noo legou tà;> altos exem· pios de virtude. O orador foi vivamente aplaudido, tendo o seu discur.so, eloqüente e de fino recorte literário, calado fundo no ânimo dos assistentes. Por último falou o Senhor Bispo de Leíria para agradecer a Sua Eminência o brilho que deu com a sua presença ~~~ festas comemorativas do quinto ct"nt en:lrio da morte do 5.o'l nto Condes'táv(·l. Se em alguma parte de Portugal ~e dt>via t:vocar essa data, neste mosteiro que é uOs Lusíadas em pedra», tem a comemoração um significado especial. Nun' Alvares jurou à população de Lisboa que os castelhanos não irhm Já e cumpriu o seu juramentó aqui. Sua Eminência representava ali povo de Lisboa e o ~Pu 13ispo que foi um valoroso herói da independência. • O Senhor Bispo de Leiria agradE'Cf'U ain_ da às autoridades civis e milit.'tres, ao clt:ro e ao povo que quis com<'morar o anivt>rsário. da gloriosa b~ta lha de Aljub'\rrota com uma comunhão numerosíssima.

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Em Aliubarrota - Na Capela de Santa Maria e S. Jorge Cêrca das duas horas da tarde, a multidão aglomerava-se em volt.'t da Ca(>f'h de S.'\nta Maria e S. J orgt" erguida no próprio loc'\l onde esteve hast mda a bnndeira do Santo Condestável durante a batalha de Aljubarrota. Sua Eminência, acompanhado do Senhor Bispo de Leiria e das. entic!ades oficiais, entrou na Capela por entre vibrant es achmações da multidão e começou por benzer o novo estandarte dos Le~io­ nários de Nun' Alvares, da cidade do Pôrto. Find't P5ta cert>mónia , o rt>v.do dr. Costa C.'lndal . pro fessor no Seminário Teológico daquela cidade, fez um breve discur.so em que dechrou que os pPregrinos do Pôrto, cidade d'\ Virgem, que se ufana de ter por brazão a imagem de Noss.'\ Senhora entre d uas tôrres, vit>ram a êste terreno duplamente sagrado hastear a sua bandeira e receber, com a bênção da igreja, uma li ~ão de fé e patriotismo. Conclm agradecendo aos venerandos Prelados o bom acolhimento que lhes dispensaram. O Senhor Bispo de Leiria, respondendo ao orador, agradece à Ala dos Legionários de N un' Alvares a prova de religião e patriotismo que ali veio trazer. E. depois de se referir em termos carinhosos ao Pôrto. de cujos habitantes tece u m caloroso elogio. fazendo eruditas d ivagações históricas, termina frisando que Sua

Eminência é d:lS proximidades da cidade invicta, fez lá alguns dos seus estudos e ... foi seu aluno.

Alocução do Sr. Cardial Patriarca Quando o Senhor Bispo de Leiria acabou o seu discur.so, algumas pessoas manifestaram o desejo de o uvir Sua Eminência que se dignou satisfazer êsse desejo, que era o de todos os presentes, proferindo uma bela alocução, cheia de conceitos e de primores de estilo. NestPs tempos em que o povo é sobemoo, disse o ilustre e venerando Cardial de Lisboa, até um Príncipe da I greja lhe tem de obedecer... Curvo-me de muito bom ~do a esta como que imposição do sufrágio popular... Tenho de dizer uma palavra au!' seja como que o fecho destas solPnidades. Um'\ festa reli~osa e patriótica não pode deixar de enlear o príncipe da I greja que, oor mercê de Deus, eu sou. Rf'li!!i'io e Pátria são tennos que sempre a ndam lil!:adO<!. Nestes dias em que "~ b"~f'S ..da civilização cristã são minados, ~ 11''\Ígio ~ro a IgreJa que prêga a oht>dillncia à :~utoridade. E, assim, bem ti on!' ~qui SI' fi zesSPm reprt'St"ntar as autnrid,dec;. Tõdas as homenagens d as autoridarles à TI!TI'~a revertem a favor delas. Qu!'re t.ambêm di7er uma P,.'l):wra aos mna?e<; Ollf' SI' votaT:~m ao culto do Santo Condec;t-l vel. N:io pode deixar d e o comover a vist.'t dêsses rapa7es. E u já fui o que vós sois, diz Sua Eminllncia. Diz-se que a vida é a realização dum sonho da mocidade. 1t na vossa idade que se faz a grande mannbm de que depende a vida inteira. A sociffiade portuguesa põe em vós os olhos, cheia de esperança. A lgrf'ja põe tambêm em vós os seus olhos. Na medida f'm que vos deixardes dominar pelo ideal de Cristo, contribuireis para melhorar, para elevar o mundo. A própria Igreja de Deus, diante da mocid~c!e, sente alvoroçar-se-lhe o coração. 1l': agora, nos vossos floridos vinte a nos que se faz a grande sementeira no vos~ coração. Se deixardes que o vosso coração e o vosso espírito seiam enflorados ""r êss!'s altos ideais - e lião há nenhum mais alto,--=nseguireis modP!ar no bar-o h umano a própria imagem de Deus. A vós não é oreci"' prê~tar a ltntfsmo, como agora se di z. Estais na quadra bel.\ "m que tndo se dá ~rneTOMmPnte. As •belhas doiradas andam à voltn do cálice ln vosso comção. Mas, cnic!adol Entre '\S •hf'lh'ts :-"ci'lm as horbolf't-'lS oue foram vt"rmf'S. Nilo con ~in ta is on!' elas vos fa·~ m o mf":rnn que às flores primaveris em oue nois.'lm. Alumia: o mundo, er,n1f'ndo bt"m alto o facho r~rdi'Pte da fé. E Mtareis sendo nhrt>irn~ dum P ortus<ll melhor que a todos no<; rP1\na como nm herc-n de 11mor e em que todos nos sinta mo<; · mais fpJizf'S. Po••co df'nni~ c!e concluir o seu di<:enrsn, Sn:\ E""inênch, tf'ndo-se d PSpffiidn rln Sf>nhor Bi<;on de Lt-iria e d a" Pntidadt"'5 o'ici,tis. partiu no seu 11ntnmóvel com de<:tinn a Li~hoa, no mf'io de v ivas e entusiá~ticas acl:1mações da multidão. Assim tf'rminou a tríplice jomõlda de r2-n- r 4 de A!(osto, jom:1da de ftl " natrintismo, de homt"n~iem à Virg:!'m c!f' F:L tima e ao Re'ltn Nnno dt> s~ntr~ Mnria, P-.drOt"im~ dt> Portulf.ll. em cnmemnmção do o••intn c-•·ntf'nário da mnrtf' d nqut>le nnP foi a m:Ji<; pum e a m nis bela consu-' bstanciaçào da alma nacional.

·Visconde de Montelo

......

A qumze séculos de Efeso

l'MATERNIDADE DE MARIA SlNTfSSIMA 111

No modesto artigo q11e, rom ,, htu(o nrima , publirámoA na e r-sz tio Ftiti ma • de )feio último, prot·urámos focar, à luz da E s«·ritur.t t> dos Santos Paclrell, o dog-ma l,e. (,, e f'onso1a«lor .}a Maternidade ·~~ :X os:<a Senhora. N t>stus po1was li n bas que vão seg ui r-!"t' estudá-lo-emos nas stus «:onsPq iiências para a Virgem Sa.uttssima.

A Materniclacle Divina de N o!ls.l ~1'11 bom. com razãõ> se pode com pa!:u a um astro hrilhante em volta

mar sem fundo de Tirtude, de Santidade, a Dendita entre todas as mulberes-<l.eve-o à dignidade qu.W infinita de Mãi de Deus. Se Ela é a éor:-edentora do Género humano, a Medianeira de todas as graças; se Ela é no Céu a Imperatriz do universo, a Omnipot~ncia suplicante. se foi após su.i morte levada ao Céu em Corpo ~ alma, é ainda à Sua Maternidade Divma que o deve. De feito, decretando Deus Pai enviar Seu Filho ao· mundo mediant~ a Virgem Santíssima, associando-A dêste modo ~ Sua Paternid>ldt inefável, com.> a não encherta de graças, como a não prepararia para a tornar ~<Ôigno habitáculo ie Seu Filho•? I Por seu turno tendo o :F ilho de Deus-o Verbo que por geração eterna rrocede de Deu~ -Pai-a prerogativa de escolher a que dentre todas as mulheres deveria ser Sua Mãi - o que não ~ dado a nenhum filho dos homens -como não escolheria a mais ':>~ la, a mais rica em graça, a mais digna de si se, como é ve•dade, a glória dos filhos são seus pais? E de facto, dos privilégios que ornaram a alma Santíssima de Noss:l Senhora e enchem de inten<Ja alegria todos os seus filhos, uns são exigidos-por conveniência ao menos--pela Maternidade Divina, outros são sua Corôa gloriosa. Na verdade, não se compreende que a Mãi de Deus, a Mãi d'AquêJ~ que na luta com a ~erpe Autiga deveria esmagar-lhe a cabeça com o Seu Pé, estivesse por um instante sequer sob o dominio ~i­ tânio do eterno .inimigo do Géne-' ro llum.ano. . l\ ão se compreende igualmeme como Nossa. Senhora, seu do a Mãi du Autor de toda a virgindade, por isso mesmo perdesse a Sua virgindade ou subseqüentemente a maculasse. Não se compreende como a Mãi de Deus e por isso mesmo a Ra.ínha de todos os Santos e Anjos, uão fosse um abismo de graça, Je 'ittude, de santidade. ~ão se compreende como Maria, por quem nos foi dado Jesus e com .f:le toclas as g~aças, não cout.inua~ s& êRte ofício de .Misericórdia dté ao fiuclar dos Séculos, .Ela que, por ser Mã.i de Cristo, é Mãi tle toclos os seU!> membros, de lodos )8 homens. ~ iio se compreenrle, finalmentE', como Nossa Seu hora--a jJf iit··-nã.> lttst!e, após Sua worte, gosar, elú corpo e alma, da visão beatíficat. «'CJ /:'ilho ua Glória. .E se, como acabamos de vêr, a ~[aternidade Divina foi ua m·dem teal, o pl'Íncípio de to•la a graudeZ'\ tle :Kossa Sennma-porque, para A preparar, ou para a enriquecer cl iguameute, Deus lhe coul'edett o.. privilégios que a tornaram digna mansão ele Se.t Filho, e como conseqüência da .Maternidade lhe outorgou as graças e privilégios subset{üentes,-na onlem lógica. foi igua:mente da Maternitlane Divina que os Sant..~ P:ulres e Dontores da Igreja oe«ltt?.itam o "ur.hecimento «le tais privilégios. Ela é o grande foco .le lu?. com que ·~ ilumina o Céu daquela alma Santíssi ma e os astrónomos CJUI' estu. daram e estudam há Ji) séc•ulos n.'i maravilhas nêle ront itlas, Fão •S l'ad res, os noutores, os t eólogoq, os mesmos fiéis. E pois com ra?.ãn C]lll' a ~anta Irrreja, no «·on!Pmplnr, nPFIP ano C'r.nten:í rio, a joia ma is pri morena que eng-astou uo tlilHlt>ma tlP )Jaria l'm :Efeso, se t! U<·he til' .híhilo P, pela VOZ de P êdro, do Pana Pio X r chama toclo o r.:nmdo CatúliC'o a C'elehr:tr concligonamPnte a glórta imortal da Mãi do Deus.

.;,, qual gravitam, como em tôrn'l «I•! seu centro, tantos outros nstr·1s fulgurantes quantos são os prh· i :.~­ rrios de Nossa Senhora. E que, ~e Kossa Senhora é a Imaculada na sua Conceição, se E:a é a llaínhn. A «Voz da Fátima>> foi visada pela Codas Virgens, a cheia de graça, um missão de Censura.


VOZ DA F ATI:\tA

Graças de N ... de Fátima

s:

1

MILAGRES DE ONTEM E DE HOJE Nem por i~ w uJa1 aw 011 homellll ... U11 milagres mais bem fundad JS encontram :."W!J"' i~tcrédulua, eiu· Lora na 1eaHJaJe êste11 incrédulos careçaw Jtl uma ooa UOde Je creuulidade para acreditar as exphcações que do.i milo.grtlll por ve:t.es aí se dão. Hoje a "Àp!icu._:ão da moda é a dae jorçus fli:lict.Jn heculas. .E::!tl.s fórça~~ uwgue1u u11 viu, ninguém as palpou~ coJUtudo preferem-nas à U111nipotência divina, cujos eteito11 são tau u~aui festo11. Uutróra iguura vam-tle as forças desconhecidas, 1uas acr!lditava-&e nos demónios e era à 'IIWJJÍa que se atribuíam Ul! rrodigiotl inverOtlÍ· weis upe1 a elos pei.Js 11antcs. S. Pant.aleà•l. martirizado em Nicomedia à vit1t~ Jo JH'Óprio Diocleciuuo, triunfou do.s animais ferozes, saiu indemne de um banho Je chumbo uen eti:l->, restituiu os membros a um paralítico conhecido ;-Diocleciano rendeu-se à evidencia, reconheceu os prodígios, mas atribuiu tud~ isto à magia... E não se converteu.

Há hoje em dia pessoal! que tlesejariam ver prodígios no Céu, como os fariseus do Evangelho. Ora nós tivemos em França a cruz de Migué no princípio do ~~ culo passado. Portugal teve em 1917 o grande prodígio da Fátima, de que foram testemunhas oculares mais de 70:000 pessoas. -Estes factos maravilhosos trouxenun com certez.\ muitos pecadort-s ao camiuho d." Nosso Senhor; mas a multidãq, a grande multidão passa incliferente sem natla ver, sem nada querer compreender. Hoje como sempre se poíle repetir o que dizia S. João no começo do seu Evangelho •A luz bnlh01t no me1o da.f trewu, mtu as trn•fu nnn a romflreenrleram-. Oh! Por f:n-or niio dig-ais: uQuererinmos vt-r mi ln gores! • A lwi os olhos--e ficareis deslumbraelos! l'ersiio do Pilerin, de 2 de agofto de J!J31 - 7t.0 2836 Uma cura na Bélgica

(Tradução)

Eu, abajxo assmada, espôsa rle Gusta\"o Jnuninux, residente em l!:nj?h ien (Bélgica), declaro que, e~tando j?ráYitla de há uns sete meses, comecei 11. sofrer contrao-

depresRa o mnl clevenerou em t:ri~., umtiuuucla, cleveJJCio o JUéclie·n nr twloó u,; Jia.s dar-1ue iujet·"ões .it~ 1uodiuu. Um cliu, n1~11 uwr·Jol•• \otluu tio (;uléghJ eluó l'atllt!S .lt•~lllitaó {unclt~ é .alfaiate) t·um UIU ' i UHllo{tlUI e UIIJ pouco <I e ág-ua ld ~ooSI>U ::ieuhoru de Jo'átiwa, que •uat J'uclre Portuguêd lhe dera, com recomendações de me dar algum·.s gotas e de começar comigo umtl novena. Assim fizemos, o uma hora :!epois totlas as dores tinham desaparecido. No dia seguinte o médico, ao vet-me, mal pt~dia acreditar na mudança em mim operada. DesJe então pude continuar com as mio has ocupações lt! antes, sem ter sofrido até ao presente a mais pequena crise. Em fé do que subscreve a presente declaração. Laura Defrere Tumor e frac:tura Amélia de Matos Moreira. diz ter sofrido muitas dôres na perna direita desde 28 de Dezembro de J 927, pelo aparecimento dum tumor na mesma. Andou a tratar-ao muitos mêzes com diversos lllédicos, que por fim lhe impuzeram uma operação. Diz: recolhi ao hospital de Vila· K ova de Cerveir.i em 13 de Marvo. No dia 14 fui operada a l." vez, mas fiquei sofrendo muito mais do que sofria. Em 13 de Maio fizeram-me a. 2. • operação m11s continuei com c·inco orifícios a r-urgar continuamente. Operaram-me pela 3: vez ~ 20 de ~ovem­ bro de 1928, e sempre com o mesmo sofrimento. Sstive 15 mêses J•o Hospital. Passado esse tempo vim para minha. casa. com 8 feridas a purgar continuamente e sem esp~­ ranças de melhorar. Neste estado, lembrei-me de ~. S ." da Fátima c pedi-lhe com grande fé e banhada em lágrimas que me desse saúde, que me tirasse de tão grande sofrimento, ou então que me levass·· para si. Nossa Senhora aten:lou-me e comecei a sentir alguns ali·· vios, mas quando só tinha 2 buracos a purgar parti a perna de que sofria. Então é qu€. me diziam e!'tar perdida e os n:·édicoa eram de opinião que só cortada a perna poderia viver algum tempo. Recorri então :1. Nossa Senho·:a c•m maior fé ainda a pedir-lhe a graça de não ser necessário que me cortassem a minha perna, e prometi ir a Fátima agradecer-lhe logo que fosse rapaz de o fazer . Até então tinha dôres incn.lculáwis j?ritando e gemendo de noite P f]e dia, míls ho.Je, gra~as àquela ::U:ãi do Céu estou curada I não me cortaram a perna t' já trabalho, · !l J::Onlo de causar admiração ás pessoas que me eonheceram quanrto Rofria. Yenho, agora, aj?radecer a "N S." da Fátima a grancle gra•:.a que me fez e pedir a todos os leitores que me ajudem a agradecer •arubém.

AmPlin de Matos Moreira, de Caminha. Cura do corpo e d.1 alma

A miraculada de Enghien

<;.úes conYulsi'"as f!• . esttlmago. Cham:uln o médico, averig-11ou êle cJUd l'. 1·rian('a, que t>U tlazia no Rel •l, se desloNt ra eom pri lll i 111 lo o est O. magoo. Eulrt'lnnt•l eu niio pocli.l conservar nenhum alimento, e bem

Em 13 de Outubro de 1929 fui a Fátima pedir a 1'\. Senhora a co'nversuo ele minha mõi. A 26 tio mesmo mês adoeceu t'll· b com uma zuwu IIWitÍfl e pou.•.> elepuis mandaram <'hamar-me por•ttte ela estn-ça quási a mnrrer. l~uanclo che:!uei .iá ela me não "IJ· nht~f·eu. Corrend•> à Quinta fl.:>s A pó:.;tolos 01111e 1esi1le, eu fui pilei ir n lllf>u tio que me fôsse chamar 11m flae·enlote. Mas meu tio, clescrente, rt-rusou-se porque, d izia êle, minl:la ~1ãi jn não neeP~sitn\a dele porGUe estaYa moril,umln. Yencl,o-me assim, só, e com minha. miii na-

qnele estnclo, ;ljoelhei e pecli n 1'\us:sa Senhurn da }'átiwa qtte uÜ•' ciei xasse morrer minha mui sem n:ceber os Sautos Sacramentos. l>epois mel i-a comigo•> num automóvel <! l1 uuxe-a para Utiuha casa; deiltli-a uu minha cama e fui l~hamar -. .,;acenlote da minha freguesia. Este sacerdote sacramentou-a e preparou-a para a última viagem. JJepois fui chamar o Sr. Dr. Sérgio que, depois de examinar minha mã.- me disse que a mandasse roeolher ao Hospital porque o seu tlstado era mui to grave, e eu, pol·re, não tinha meios para a tratar. .Eu, porém, receando que minha J.f'ãe me falecesse no Hospital, re<·orri a Nossa Senhora da Fátima 1-edindo-lhe a cura. de minha mã~. e fui fazendo uma novena tratantl-> minha mãe com a UJ.ilagro~ água de Fátima. Resava o terço todos os dias a Nossa Senhora, e aú fim da novena fui receber a sagrada oomunhão como tinha prometido. Nessa altura. já minlta mãe se sentia melhor. Ao fim de 20 dias voltou o sacerdote dar-lhe a sagrada comunhão e achou-a e~­ traordinàriamente melhor. Prometi então publicar na Voz da Fátima a graça que :~. Senhora me ~i. c.ançou e pedi-lhe muito que convertesse minha mãe e que a fizesse uma grande devota sua. Tamb~m aqui fui ouvida porque desde que pôde sair de casa tem assistielo a muitas missas mesmo de o~· mana e tem-se confessado e ~o­ mungado freqUentemente, co1sa que já não fazia havia 37 anos! Venho hoje, agradecer a N. S.· tiio grandes benefícios tornando-os publicos para sua honra e glória. Escolastica de. J esus Nunes, de Lisboa.

Incão. nunca mais sentiu dores no pulLá iremos b1evemente agra-

Doença no nariz Amalia Mateus, de N ozelaM, snfria há muito tempo, do nariz, te.ndo ocasião em que nem podia respirar por ele. Consultou um médico que lhe d1sse necessitar duma operação que st) em Lisboa ou x;o Porto poderia ser feita. Consultou mais três médicos e todos disseram a mesma coisa. Nesta altura, uma pessoa. amiga aconselhou·'• a fazer uso de água da Fátima Cjue lhe forneceu e a recorrer com f6 a N." Senhora. Assim se fez; começara o tratamento com essa á.gua e as orações (la. doente e das amigas prometeudo todos enviar-lhe uma esmola SP a groça lhe fos'513 concedida dentro de 3 mêses. Mas, graças a ~. Senhora, a doente sentia-se compietamente curad:l 10 dias antes d~ findar o 3. 0 mês! Agora, ,];z nada sofrer e agradece a N.• Senhora o tê-la livrado de tantas dôres e despezas.

Al. • da Conceição Lope.' A/alheiro Cura dum pulmão -Venho pedir a publicação duma grande gra\a que a Virg-e!ll Santíssima fêz à minha filha Maria da Assunção. Adoeceu em De~embro de 1923. Foi ao médico e c1 exame acusou a dt~Lilita\ão do pulmão direito. Com~ou-se logo um tratamento cuiJaelo de alimenta(.'ão e termo eautério. Ko dia l :l de Junho de ano passado fui lt )! is~a à minha freguesia, e minhn filha nPRSP elia não foi cnpaz de me a<·ompauhar·. Qunnelo en. t-es!ie 1lin \"oltanl JHlr:-t cnRa, n.iMlbei no raminho yoJtn•ln pnm mult- julgn'"a ser n Cm·a ela 1rin, reel inelo l' 1'\oR!i:l ~Pnhnrn llttt•, se se elign:t!i!ie <'lll'flr n milha filha, iria ('Oill eln a F.Hinm llaí n lllll nno. Orn('n~ n llPII!I, ~oqo.:n SPnhorn nteneltm-me e mirHn filha hoie ~r.· H boa; - come bem, trabalha to

clecer aos pés de N o!lsa Senhora tão grande graça que lhe deYemos. Maria Emília Ft.rnw de Torres l'edra. ' Tumor ~l'endo-me aparecido um tumor tco peito, consultei alguns médicos dizendo-me um médico radiologista que me examinou, que o tumor 11ão desapareceria .com o simples tratamento de rttdioterapia, mas que era necessário que fosse operada; no entanto, que experimentasse. Recorri então oom fervôr a Nossa Senhora e comecei a aplicar sobre o tumor panos embebidos em água da Fátima, começando ao ruesmo tempo umas boas religiosas a fazer a sagrada comunhão por minha intenção e uma novena de crações a Nossa S.• da Fátima. O tumor começou wmbém a dimiuuir a tal ponto que o médico ficou admirado e ~ó com duas aplicações e sem intervenção cirurgica e·• fiquei completamente curada. Agora venho agradecer a N. S." d&. Fátima o favor que me alcançou do Céu. U 71W devota, .ie Braga.

Tuberc:uloso -Pedro :Francisco, de Alfeizerão, encontrando-se doente, di~, resolvi ir ao médico a Alcobaça. Examinado pelo médico, fui .an· conti-ado com os pulmões enfraquecidos. Ot. medicamentos receitados nada me fizeram, de maneira que resolvi consultar outros médicos. .:Fui a Caldas da Rainha. e lá t.>dos. os médicos me declararam tuberculoso e em estado já bastante adiantado. Tudo isto ~e passou em 1928. Vindo para minha casa, muitõ triste, recorri a Nossa S: da Fáti. ma. Toda a família da minha easa e com êles os meus parentes reuniram-se e prometeram rezar o terÇv um ano inteir~ todos os dias ~').. guidos e, se eu melhorasse, de tôda a família ir agradecer a graça a N. Sr. • da Fátima. Agora encontro-me bem e fortalecido. Já fomos n Fátima e cheios de alegria agradecemos a N. Senhora a graça que me concedeu. Uma das pessoas da minha. família foi de joelhos desde o portão até junto do altar de Nossa Senhora da Fátima, a quem devo a minha sande. Pedro Francisco Cura dum defeito de nasc:ença Artur Simões, da freguesia de .Ancião, nasceu com. um grave elefeito. Os médico~, pouco depois, aconselharam uma operação im~­ diata, sob perigo provável de morte dentro de pouco tempo no caso de se não sujeitar ~ opera~ão. A família, a quem a ideia da operação deverafi atemorisava, recorreu N. da F;itima com muitas orações, promessas, e passn1lo algum tempo o defeito desapareceu. Consultados novamente os médicos quási nã1> acreditaram ne' que viam, não sabendo expli1·ur cúmo a cura se tiuha operado sem interven~ão cirurg-1cn.. A família agradece muito a Noss.\ Senhora a quem sempre deseJa amar. José Simõe1, de Ancião

s:

mos 3 m~cli<·os J~ fnmn, nenhum deles conseguiu 111..ertar com a doen\a. Nos fins de tJutuhro f.--çe novl ataque e mais r.>rle J>f't-la V??. 0 n1édico rlecutrou 4ue se tmtuva du. ma mening1te e maneJou o dewnte para o llospital e sem demora. Lembrámo-nos então de pt>clir a X. &.• da Fátima que nos vales~~e. Começámos a fazer uma novena e logo no 3.0 dia desaJ.aref'.f'U a febre, e no 5.0 dia foi autorisaclo a sair. Hoje, está completamente <'Urado sem ter mais dores de estoma~ desde então at~ aqui. Atribuímos esta cura rápicla duma doen~a tão pPrigosa sónwntP a N. Senhora du Fátima. - Shang· hai, Maio de t9:H.

Joaquim M." C. de Sou&a Duas c:uras António de Oliveira, ela freguesia de S. Catariu l tia ::)erra, de ;, anos de idade, &tava eutreva.lo havia um mês tetJdo sido inuw1s cs esforços do médico para o ;u-

rar. No dia 13, inesperadamente, ao ser colocado em c~sa depois de s~r le>ado a Fátima, começou a andar fjcando bem daí por deante. Havia exactamente um ano que com uma pleure.i<J. purulenta e111 eminência de intervenção cirúrgica, quando o levava para êsse firn ao Hospital, foi er:contraelo perfditamente são pelos médicos que, ruas antes, haviam afirmado que só 6 meses depois da operação .ficaria curado. Nevralgia

Josefina de Jesu1 dos Santo1, de 70 anos, da freguet~ia de Ourém, sofreu cêrca de c1nco auos 1le fortes nevralgias ua cara, que nã.> ol•edeciam a nenhuns medi1·umentos. Além clisso apareceu-lhe u1u carôço suspeito na (·a na do bt-a('o. Ouvindo fa:ar lias curas tla 1-'átima, prometeu pubhcar a grnça e u a Fátima em pert-grtna('ào em lodos os dias 13 que lht- fôs!le poRsível, achanelo-se quási logo euJ·a,Jn, não voltando a sofler da mesma doen~a.

Cura dos pulmões Peço o obséquio de puhlicar O() seu jornal u begutute gt<A~a que ··ecebi por inte1·méú1o ele .L\o~><>a ::it!rhora da l •'átiwa. Há UI anos cvmecei a sofrer dos pnlmões pelo que fiz tru tametllo em sn.uatót·io e lousegui gwntl!ls melhoras, em hora cou tiUIHlSlle a uect>SBitar de viver (;(Jm totlns os c·uidados costumados em ca::>ut! t!emolhantes. .l!:m principi.>s de Abril deste auo, devitlo a uma forte t·ont~tipa­ ~ào peorei muitis:1imo t.,ndo to,;se ~ expecto1 ação n bunda nte. Tom.~i Yários medicamentos, ums em vão. .Eutão pecli muito n miuhu t·u··a ia Irmã M:a riu elo Di ,.j uu Co1 ac.-iio e ao ~. l'ndre l,io X ~~em 1·ou1 utlo ser aten<litla. YelllltHne cnela vez 1uais <loente e já IJUát~i sem espt!rnn~as ele me pussar n tosse e expectmnt:ão, voltoi!Hlle para K O:i~\ Senhma 1la }í'átin•·• l'Ol\le~anelu t:'lll ~ de .Maio do corrente ano n fazer t.:ma uovena em Rua honrn <llll'fllltt: n qual niio tomei meelit·nmf'nl lS t. prometi puLlit·ar n gu1"a 1lu minha cum se a boa ~lã i do Céu onviS!Ie ll!l minhns súpliNl'l. Ao torC'eiro tlia tlu nn-çen.l ~~CIIti- me muilo m~lhnr e a }:\, último 1lia, cl.-sal'a rec'eu-me a tos~ c n expPC·tornf, ÜII, pelo que l't>hla, l'IIIIJH'ir o Yo to q11e fjy, e n~~·uhw~r pah;wamenle parn mnior hnnra e ,cbna da ' "ir·gem Suutíssima. ·

Meningite Yeuho rog-nr-llw o fn-çiir flP mn:tc!ar puhlie·nr n gm<:n que N . S.' l'<•nc•efleu a meu filho .)o~P, cl~ !l :•nos de itlucle, rurnnelo-o em citt.·o elin~. flumn meninj?iiP. l>escle Ag-osto 11 Ouhthm, o reqneno teve Yários ntnqnes de dôres Pinla,.iro da Uempostn-Judith ro Pf:ti1mngoo, ataques tlio forte!! q11e Me•quil.d Pac/,eco 1o deixavam prostrado. Consultá- I


VOZ DA FATIMA

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Amélia estranhava tü dta J)ara Agradecem graças a Nossa Senhora Maria do Carmo C. Real-Ponte cia Ernestinho Roesler, que se achava bem ia o bom pai receoso de que com tanta deBarca, 20$00; Vlrgin!a Carrilho-Al- doente. Conforme a promessa então feita mora não fO::.se mais tempo de prestar o dia; o trabalho aumentava porquE .1~ pessoas seguintes modonr, 15$00; Georgina Almeida torno público tão assinalado benefício e necessário auxilio a sua filhinha. Necess!- ficava só; os cutctados e desgostos -Margarida Carmo e Cunha, TavareS---Mafra, 20$00; Marta Caro- ofereço a quantia de 1o$ooo para o San- rio dizia bem e talvez até indispensável, traztam-na Oprimid.a. Aquela de se na sua ansiedade não se tivesse lembra- quem todos dantes d:ztam que cmde Lisboa, agradece a N. S.• uma Una Caetano- L. da Beira, 183$00; tuário da Senhora. do de meter de permeio a protecção de via como peiJ:inho na água:. nl!o pa~raça muito impcrtante que ihe concedeu mediante a reza do tel'ço. -Madama Jorge Godinho, de Lisboa, agradece a N. S. • d11ae .traças temporais. -Felix Ferreira, agradece a N. ~- • a paz dada à sua terra, há tempos agitada por fortes <:OnnliÕea políticas. -Maria Benedita de S. Sequeira, agradece reconhecida uma gra('a temporal. -R. V. da Silva, que h' muifOS anos sofria do nariz, agrade\le ~ sua cura alcançada por intercesl!âo de S. Filomena e N oesa Senhora da Fátima, depois de ter gasto muito com a medicina da terra. -A. L. agradece a Nossa Senhora o ter-lhe curado a vista que j8 quáei havia perdido. Deu a P~ mola de 100$00. -Maria Batista Leal Piedade, agradece a cura auma pessoa ia .;ua família que estava desengana. ln doe médicos. Fêz a promessa 1la publicação que hoje vem cumprir.

JGão G. Júnior-Portalegre 100$00; Recife, 17-1<>-930. Franc.o Martins-Alvorninha, 20$00; .Maria Carmelita Carneiro tU Albuqunqw Helena T. Rebouxo-Setubal, 20$00; Josefa de Jesus -Casais Robustos, 6) Rosa Mendonça Santos Oliveira, re80$10; Mariana de Jesus B. Casa- sidente na Soledade, n.0 26, agradece a lt'iro-Mafra, 30$00; Anselmo A. Bor- N. • S.• do Rosário de Fátima uma graça ges-Paços de Souza, 15$00; Rosa especial obtida com promessa de publiAmélia da SUva-LourtnhA., 15$00; cá-la no jornalzinho uVoz da Fátima». José M. Viana-V. do Castelo, 20$00; Recife, 3-12-9aO. Marta da Encarnação A. e Sil'va..M. Redondo, 20$00; Joaquina Duarde todo o coração a N. • te-Rogel, 120$00; Marta da Assun- S. •7) deAgradeço Fátima a grande graça que por ção de Azevedo-Viseu, 20$00; D1S- sua intercessão alcancei com promessa de tn1butçã.o em S. Sébasti!i.o-Vlseu, publicá-la no jornal uVoz da Fátima». 20$00; Marta do Carmo Pires-POrRecife, 20·12·930to, 15$70; Julla de Moura e Costajutdlio ct. Morms Sertã, 40$00; Josefina Manso P. de Melo-Pombal, 15$00; M.• Laura dos X Santos-Cerdeira, 60$00; Olimpta Sequeira Canelas -Alpalhão, 15$00; maravilhosa protecção de N. s. do Cristina de Jesus Santos-Varatojo, Rosário da Fátima 15$00; Esmola de Bougado, 300$00; DtstrtbuYçA.o em Anha-V. do CasteBem pouco há aiBda, por ocasião da lo, 250SOO ; H. da Mlsericórdia..-Penaflel, 32$50; Dlstrlbutçã.o em Avan- recente revolução de Outubro que se viu ca, 70$00: Ana M.• Morais-Moga- e apalpou bem a real valia da protecção de N.• S.• de Fátima. E' do domínio p'6doW'O, 20$00.

N.• S.• de Fátima. Ao mesmo tempo po- r ecia a mesma: magra, negra e por rém que ia procurando o natural socôrro, vezes até mal vestida. foi também fazendo a promessa de, se sua Esta situaçao prozongava-ae; qulisf filhinha não corresse perigo, mandar ~ se perpetuava. lebrar uma Missa a N.• S.• de Fátima e A boca de Amélta porém nunca se oferecer para o seu altar 4 quilos de ve- abria numa queixa, numa ZQst1ma. las. O êxito não podia ser mais feliz, pois, Os lábios nao perdiam por um mochegado a casa depois de tantas canceiras mento sequer aquele geito t4o aeu cü e aflições, aí o esperava a agradável sur- sorrir. Se alguém a lastimava sorpresa de ver sua querida filhinha não só ria-se; se a puxavam a terreiro mufóra de todo o perigo, mas alegre, ra- dava de conversa; se a interrogavam diante e expansiva como nos seus melhores despedta-se sacudidamente. dias. Escusado é di.z er com que satisfação Atacavam o marido? a promessa foi logo após cumprida inteDefendia-o ela. gralmente e com a assistência da benefi~m casa nunca um vizinho ou alciada que q>m sua infantil viveza pareceu guém ao passar lhe ouvia uma pa. dar mais vida ainda ao piedoso acto, -em lavra por entre os destemperos dO seguida ao qual foi a mesma consagrada martdo. a S.ta Teresinha, segundo promessa tamPorisso também, ~le, no meio do bém feita por outra pessoa da famflia. bebedeira tinha ainda razao suti· Voem estes relatos além dos mares, ci ente para exclamar: ecôem pelas Terras de Santa Maria recTenho uma mulher que nl!o me· percutindo nesse abençoado céu-na-terra r eço a Deus. de Fátima, testemunhando aí à Mãe bemA minha mulher é uma santa!> dita quanto lhe querem também os filhos E era. E é. da Terra de S.ta Cmz, e como, em troca Que na verdade só a graça do Seblico no Brasil e fóra dêle que no Recife dos seus insignes favores, com o mais in- nhor servida por uma vontade de os revolucionários fizeram o seu princi- tenso e filial amor lhe patenteiam a sua ferro, por uma virtude firme pode tazer com que uma rapariga cheia pal reduto e ponto de apoio no Colégio imorredoura gratidão. de mimos e transformada num farNobrega, compreendendo tanto o prédio Colégi~ Nobrega - Recife. rapo tenha estampado no rosto semnovo como o seu vasto quintal, ou sítio, Dezembro de 1930. (Continuação) pre tranco o sorriso perene que o como cá se diz, o que, se para êles constidor nl!o amortece nem a taga. tuiu uma enorme vantagem, que lhes asVIll P.• j oãc de Miral«la, S. j . Que maravilhas se nl!o paasam na segurou e acelerou o triunfo, para nós com D. Virgínia Tavares agradece de todo o os aproximadamente 150 alunos internos alma de uma mulhtr que, como Amécoração a N .• Senhora de Fátima uma im- que comnosco tínhamos e de quem nos l' a, sabe aotrer e imolar-se por ~~portante graça obtida por intermédio da não era por forma alguma possível desamor! ... ·sua bemdita novena. em favor de uma fazermo-nos, representava isso um incalcuO sotrfmento regenera e dd vida pessoa amiga que em risco iminente de lável perigo. Que fazer?- Retirar os ditos O de Amélia ccmverteu o marido. perder a. vista viu tão grave mal debela- alunos do prédio ocupado que ficou à inEm vez da costumada hi8tórf4 trl! • do pela p~giosa intercessão de tão boa teira disposição dos revolucionários, e conhoje um quadro vivo e vivido a serMãe. centrá-los nos baixos do antigo palácio, vir de modelo a tanta mulher, a tan• Semelhante prodígio se deu bem paten- onde passámos as 48 horas que durou o temente com o porteiro do Colégio Nobre. mais ac&o da revolução. Af todos reüni- ta esposa crl3tl! que, ds vezes, arr assegr~do desta vitória reside num ta uma vida inteira de sofrimento, ga. Apareceu um dia inesperadamente _, nos confiámos à valiosa protecção de sem tentar ou saber valoriZar e apro~ profundo amor ccmjugal. -0 preço anual da assinatura da com o olho direito de tal maneira infecta- dos N .• S.• de Fátima com a recitação em veitar ~sse tesoiro esccmdtdo que o Embora talvez no intimo reccmMVoz da Fátima ~ão 10$00 para do que totalmente perdeu a visão. côro do terço seguido do ctLembrai-vos• cesse sinceramente os defeitos que no Vai ao hospital consultar um médico o com 3 A. M. precedidas da invocação «N ... Senhor lhe deu ds m4os. l'ortugal e col6nÍR.S e 15$00 para marido nl!o eram poucos nem pequePara elas, as rainhas do lar, torqual lhe declara que com menos de 3 me- S.• do Rosário de Fátima, rogai por nós». o estranjeiro. nadas tanta vez em e$cravas, silo as nos. diante dos outros era ela a prises não recuperaria a visão. meira e encobri-los, a oeultd-los. O resultado foi quanto podia ser prodi-Como os Ex." .. Srs. AssinanCalmo e paciente me comunica o resul- giosamente manifesto. Quanto aos Sacerdo- palavras que se seguem. Quando elas Que linda atitude! sotrer caladas e alegres souberem tado da entrevista, o que me sugeriu a tes e leitores viram, em Maio últites, alguns dos quais no exercício dos seus curtindo em sU~ncio a sua dor, ~ E qu4o diversa da de tantas que mo, aumentou o formato do Jornal, ideia de propOr-lhe o recurso a N .• S.• de ministérios andaram em evidentíssimos pe- que só elas e o Céu teem conheci- por fmpaci~ncia, por falta de eapfriFátima. Começa nesse mesmo dia a sua e por conseguinte aumentaram as novena utilisando além disso a água mi- rigos, de todos saíram incólumes; e entre mento, ter-se-hllo tramt0Tm4do num to de abnegaçl!o e de renúncia ae alunos, bastantes dos quais crianças pOderoso tman que atrai as bençl!os tornam em verdadeiras profanadoras dt"spezas, como poderão ver nas lagrosa de que botava no olho afectado os pequeninas, nem o pânico tão próprio da de- D eus s6bre a tamflta, serl!o uma do santuário da tamtzta cujo.~ segr~ ­ umas gotinhas, e o prodfgio não se fez esrontas no mesmo jornal publicado. sua natural timidez. Se bem que do seu hóstia Viva a imolar-se continua- das mais fntímos vl!o assoalhar por Porém, o ·preço da assinatura fi- perar, pois o que o médico não dava por refúgio durante os sucessivos e violentos mente por aquele a quem se entre- ouvfdos de vizinhas! possível antes de 3 meses, N .• S.• o reQue exemplo admirável o desaa •-:ou sendo o mesmo, de maneira duziu ao curto praso de 3 dias, começan- tiroteios, sobretudo da noite de Sábado, garam, por aqueles a quem deram 4 para 5 de Outubro, repetiam sem ces- o ser-anjos de luz divinal no mefo mulher que torma os tUhos no cumque muito se agradece qualquer ce- do desde logo a enxergar os objectos, se sar primento do dever, no respeito da P. N. e A. M., terminados êstes, logo clci lar. mola para que '\ Voz da Fátima bem que não com toda a nitiaez, a qual se sucediam os gracejos inocentemente piSó, com sua ml!i que, de há mui- autoridade, no espfrfto de sacntúifo dia a dia se continua daí em diante a possa continuar a ser publicada e precisar cada vez mais para consolação do torescos com que amenizavam a situação. to 11.cára vtuva, com a mOcidade dos e no amor do trabalhO! Mercê de Deus nenhum correu o mínimo seu 19 anos bem prendados de doMas também que cor6a de glória 11empre em grande tiragem. bom Fiávio ( êste é o seu nome) e de to- ril3co. a nl!o esperava no céu quando hd tes tfsicos e morais, Amélia era a dos os que lhe apreciam os serviços e conAo menos o prédio. onde os revoluciopouco o Senhor a chamou e a viu juntamente para glorificação de N• S.• nários tiveram que sustentar freqüentissi- alegria da vfsinhança, 0 sol da sua apresentar-se-lhe diante com a htv do Rosário de Fátima a quem o beneficia- mos e renhidos ataques dos 4 flancos ao casa e da ml!i, o enlevo das frml%8 mfldade êto bom servo do Evangelho do não cessa de render as mais sentidas mesmo tempo, era naturalíssimo que fi- 14 casadas. Nilo havia testa a que -somos aervos intlteis- e com a alhomenagenq do seu incondicional reconhe- casse bem danificado; pois a verdade é que nl!o 16sse. Descamizada nas eiras ou ma do marido e o coraçl!o dos filhos DESPESAS desfolhada nas t erras por mais lincimento. são raríssimos e insignificantes os estragos da que estivesse a notte, por mais cla- que ela no sofrimento e na dor conrx Transporte ............. .. 2'16.861$49 produzidos, o que por todos é e com ra- ra que a lua brilhasse, sempre lhe quistara e educara para DP.US! DfPapel, composição e imzão, tido na conta de insigne' maravilha. faltava alguma cotsa se Amélia com zfa-o a 11M sincera dos que a har) HuiDildemente apdeço a N.• S.• de pressão do número 10'1 E que muito é que, se isto sucedeu com as outras n4o cantava ao desafiO. viam ccmhecfdO; dfzfa-o a tri&teza 5.929$50 Fátima uma graça que alcancei com a o prédio, outro tanto tenha sucedido com (87.000 ex.) ............ qucts-f louca do marido que desejava Nas modas da aldeia, nos atavios -promessa de publicá-la no jornal «V01! os respectivos combatentes? Milhares sem vfver agora para a tamflta e para FranquiaS. embalagens, seu trajar, tinha sempre a prido 1.283$95 da Fátima,. dúvida foram os que dali êeceberam e re- mazia. Deus; dfzia-o o tom do semblante transportes etc. .. . .. . Recife peliram numerosos ataques; pois, dos de Com a adm1n1straçã.o em A ml!i era doida pela tuha, sem angélfcamente composto num l eve 527$2~ Leiria ............. .. Maria j ose d~ Andracü.- P. M. dentro, de dois apenas consta que fossem comtudo perder como outras os sa- aorrl3o que nem a morte ae atrevera atingidos, e um tão levemente que roçan- grados direitos da autoridade ma- a roubar-lhe. :z) Confesso-me devedora a N.• S.• do do-lhe ligeiramente a bala na cabeÇa, mal ternal. Total . .. ... .. . ... 284.602$19 Rosário de Fátima de três importantes lhe tostou o couro cabeludo. Este no terPara a missa e oraçl!o como para ~ s~~rior. Um outro na galeria infe- o trabalho e divertimentos a sua graças por seu intermédio obtidas: • Donativos desde 15$00 a de, apesar de bem fundados receios, ter nor f01 mesperadamente ferido numa per- companhia era a ml!i. Prouvera a Dcmatfvos desde 15$00-Dlstrtbul- sido feliz na extracção de 7- dentes; 2.• na ~r uma bala perdida, mas após ligeiro Deus que tOdas as ml!is assim tossotre-se na Vfda matr!monfal no ção em Santos Reis-CamPO Gran- --a de ficar bem depressa livre de um gra- curativo voltou logo à linha de fogo a vin- sem! vida de tamflta? Sotre-se muito até? de, 50$00; Mariana M. B. Arruda-S. ve incómodo e cruciante dOr numa face: gar nos de fóra o insulto apesar· de não Nl!o teriamos certamente a lamenMarta., 15$00; Joã.o de Araújo-Aço- 3.• - a de n:ie ver completamente resta- propositado. -Sim é verdade. tar tanta queda, tanta miséria... Ht1 tamflias cuja vida é um tnterres, 20$00; Iná.cia S. Gomes-Braga, belecida de uma enorme fraqueza e aflitiEntre os rapazes que na aldeia De outras famílias soube terem goza20$00; Distribuição em canelas vo nervoso que muito me fez sofrer. Por do de idêntico privilégio, atribuível da aspiravam 4 m4o de Amélia foi. pre- no de sofrimento? - Só é interno para quem n4o aaRégua, 100$00; P.• Alberto P. de tudo rendo hoje mil acções de graças à mesma forma a N.• S.• de Fáti.nla. Uma ferido um rapaz bem posto e bemSousa, S0$00; Manuel Correta-Bra- bemdita Mãezinha do Céu que tão pro- sobretudo, a do Snr. José Gonçalves da -talante que, pela torça e pelo gar- be sotrer. O mais duro sofrimento ~~ tram ga, 20$00 ; P.• José Porflrlo-Fun- digiosamente me valeu. Costa, residente em Tigipió, à rua de S. bo do porte exterior, nl!o temia metorma em prazer quando se rotre 811'• chal, 20$00; Dlstrtbutção em Casças com ninguém. Miguel, 635, que em sucessivos ataques, Isaura Tavar~s cais, S0$00; Glória Esquivei-Moucruzando-se-lhe as balas por cima da casa, E um belo dfa, aljofarada com as unü!o com Deus- numa palavra. rão, 20$00; Erminla A. EsquivelZ4grlmas da ml!i, sob os olhares htl- quando se sotre por amor. tOda a família saiu incólume, benefício Tendo recorrido em ocasiões várias Espfrito de rentlncia, de aacriffcto, Mourão, 20$00; M.• da C. Braz- de3)grandes aflições á Virgem N.• S.• do que dias depois com tOda' a famflia êle midos das vfzfnhas, Amélia saia de de abnegaçl!o- a resfgnaç4(1, a con· AçOres, 15$00; Jorge Lopes Marques Rosário de Fátima, implorando o seu so- veio à nossa Capela agradecer a N.• S.• sua casa pela vararnl'fta baiXa toda - Alvega, 50$00; José O. Martins- corro e sendo por Ela atendida, venho de Fátima mandando celebrar uma Mis- cheia das suas tzores e sob os olhos tormfdade. a alegr.a no meio do .~o­ América, 22$00; Joaquim de Oli- testemunhar-lhe a minha gratidão e pro- sa em acção de graças e oferecendo 5 qui- vivos e e.sperançoso!J das amigas que frlmento tudo isso vem com o amor E tDda a dor se tramt01"'1na assim veira-Carregal, 20$00; Distribuição a iam acompanhar até 4 fareja. los de velas para a mesma Senhora. o seu grande valor. com uma suave unçl!o que a torno em Pademe, 65$00; Marta da Pie- clamar · Amélta casou. ~ste mesmo e respectiva famflia é asEnvio 20$ooo bals4mfca. dade-Niza, S0$00; Amélia Rosa Falsíduo em vir, a-pesar da distância, assis• Rio de Janeiro - Outubro de 1930. Oh quem dera que t6das as mucão-Amarante, 20$00; Flranclsco J. tir à Missa em honra de N.• S.• de Fálheres, tôdas as esp6saa soubessem G. Camelo -Extremos, 20$00; José Maria S. de A. e, Castt'o tima todos os dias 13, e como N.• S.• lhe aotrer por amor- por amor de Detu FrHI.es-V. N. de Gaia, 15$00; Maria vai pagando avalie-se entre outros pelo Barbara Almeida.-Ovar, 15$00; Lau- · 4) Tendo eu sofrido 7 anos do fígado facto seguinte. Estava êle na sua casa coPassados anos o maridO, que nun- e por amor dos seus! Que de verdadeiros mflagres se n4o ra Granado, 15$00; Dtstrtbutçã.o em e tomado por êsse motivo muitos rem6- mercial entregue aos seus negócios, quan- ca tõra piedoso. levado p0r mas Manhente, 85$00; Mariana da S. M. dios sem nunca ficar boa, lembrei-me de do é inesperadamente informado pelo tele- companhias, apoz uma estada no darfam no mundo das almaa dentre dos nossos lares. Belo-Alandroal, 20$00; Judith Fer- recorrer à Virgem do Rosário de Fátima, fone de que uma sua filhinha de tenra ida- estranjeiro, deixou de praticar. Mulheres, sMe assim! nandes-Alandroal, 15$00; Elvfna o que fiz, achando-me hoje completamen- de estava com assustador ataque. Na anE até ela para cumprü- as suas Nunes da Fonseca..-LlsbOa., 50$00; te curada. gústia de tão inopinada informação corre obrigações de cristl! e de educadora Letrta, Julho de 1931 JoaqUina Rooa Ramalho-Lisboa, Venho agradecer à SS.ma Vrrgem êste imediatamente a buscar o médico da famí- tinha de escolher as ocasMes. S0$00; António F. de Mel<>--Outma- grande benefício, tornando-o público pa- lia que por cúmulo de desdita não estava Com o vfnho, o marido tratava-a Galamba de OUveira nem em casa n em no consultório, o mesmo 1r.al, disparatava diante dos filhos rães, 15$00; Ventura José de Cam- ra Slla honra e glória. sucedendo com diversos outros de quem se pronurnf.ando palavrões. pos-Murtoza, 15$00; DlstrtbutçAo Recife- 12-1<>-930. pretendeu valer, tendo assim que ir até ao em Murtoza, 100$7•l; Distribuição em O ganho do seu trabalho e dO da er• Estefdnia Maria da Conceição extremo oposto da cidade e daf ainda à mulher gastava-o na taberna e em Freamunde, 250$00; Etelvina de J. Assistência, conseguindo afinal depois de grandes comezaínas que a mulher Cascalho - Lavre, 20$00; António s~ contt'a a Ot'thm de Deus desejas os 5) Agradeço a N.• S.• do Rosário de tanto tempo c trabalho obter um médico tinha de preparar pa..a ~le e para b~t&S fwe>Stmtes e terrenos. perderás os ceGuedes-Gaia, 20$00; Distribuição em Vera Cruz-Aveiro, 35$00; Dis- Fátima a grande graça que me concedeu que em sua companhia se dirigiu à casa certos amigos que logo aparecem lestes e eternos. (Da Imitação de Cristo) tribuição em Cabeço de Vide, 25$GO; de ter restituído a saúde ao meu sobrinho, da doentinha. Com que ânsia porém não nestas ocasiões.

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KOSSl SENHORA OE F1TIMl NO BRlSIL

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Mulheres, sêde assim!

AVISO

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Voz da Fátima

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LEIRIA, 13 de Outubro de 1931

ANO IX

N.o 109

COM APROVAÇAO ECLEIIAITICA Dlrleter 1 Propriettrlot Dr. Manuel Marqu11 doe lantoe

1 Emprlla Editora• Tip. " UniAo Drtfloa" T. do D11paollo, 15-Lieboa 1 Admlnlltrado" P. Ant6nio doe Reia 1 RedaotAo

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AlllminiltratAo• " lemlnirio de Leiria"

FATIMA-- terra de mistérios, de graças e de milagres A missa q11e celebrei na Cova da Iria no dia onze de Agosto constitui uma das impressões mais profundas da minha vida religiosa e por isso eu dou graças à Santíssima Virgem por me ter proporcionado tão grande ventura. O espectdculo do povo em oração, a treze de Agosto, unido em volta dos seus chefes espirituais, encheu-nos de entusiasmo e foi para nós 11m motivo da maior edificação. (Cón&go Dessain, secretdrio do Cardial Arcebispo de !ofalines, em carta ao E.r.mo e Rev.mo Senhor Bispo de Leiria).

Catorze anos atrás

A procissão das velas terminou à meia-noite pelo .canto do Credo.

Eram quási dez horas da manhã. Aber-

tas de par em par as cataratas do céu, a chuva despenhava-se torrencialmente, inundando os campos e convertendo a.~ estradas e os caminhos em lameiros intransitáveis. À voz débil de três pobres e inocentes crianças, Portugal despovoara-se. Contavam-se por dezenas de milhar os peregrinos de tôdas as idades, classes e condições sociais, que de tôdas as províncias acorriam, impulsionados por uma fé e piedade indescritíveis ao local bemdito das aparições. P arecia que tinha sido ordenada uma mobilização geral dos cidadãos válidos, na iminência duma guerra com alguma potência estranjeira. Uma. gra.nde multidão, ava.liada em setenta mil almas, estacionava na Cova da Iria, aguardando na mais viva ansiedade que se verificasse no céu o sinal tantas vezes predito pelos videntes e prometido pela gloriosa Virgem como prova da realidade das suas aparições. Ao meio-dia solar, logo que os videntes acabam de rezar o tereo, corta o espaço a claridade fulgurante dum relâmpago e a radiosa Visão pousa os seus pés virginais sôbre a copa da azinheira sagrada e fala aos humildes pastorinbos. De repente, terminado o celeste colóquio, as nuvens rasgam-se, a chuva cessa de cair e ·o sol aparece glorioso e triunfante em pleno zénite, espadanando luz e calor. Três vezes o astro-rei rodopia sôbre si mesmo, com uma velocidade assombrosa, parecendo querer desprender-se da abóbada celeste, e, em explosões COD.tínuas, emite feixes de luz viva e intensa que reveste sucessivamente tOdas as côres do arco-iris. A multidão, como que electrizada à vista dêsse fenómeno inaudito, cai de joelhos, chora, soluça e reza, misturando-se, n aquela hora única e inolvidável em terras de Portugal, os cânticos de louvor e gratidão das almas piedosas com as stlplicas de perd~o dos pecadores e com os gritos de jtlbilo dos incrédulos convertidos pelo golpe formidável da graça divina como Paulo de Tarso no caminho de Damasco ... A Virgem bendita, Padroeira da Nação, abrira, na ternura inexgotável do seu Coração maternal,. mais uma fonte dtl misericórdia, de graças e de bênçãos para os seus filhos queridos, nesta terra que se preza e ufana de ser a terra de Santa Maria.

A procissão das velas R ecitado o terço do Rosário alternad amente pelo clero e pelo povo defronte do altar do pavilhão dos doentes, realizou-se a procissão das velas, conforme o costume. Eram cêrca de dez horas quando teve início a marcha feérica e deslumbrante da multidão imensa que ia percorrer os dominios da Virgem numa apoteose grandioslssima de fé, amor e glória. A-pesar do vento que soprava e do frio que fazia, a concorrência foi grani:le.

As peregrinações e os grupos de pe· regrinos Entre os grupos de peregrinos que êste mês foram a Fátima merece especial menção o da Ilha da Madeira. Era presidido pelo rev.do Manuel Vasconcelos da Encarnação, vigário da Ribeira Brava. Da Ilha de S. 1\figuel (Açores) estava presente o

quais 130 fiezram a viagem em seis ca- des do nosso país em que a devoção a mionnettes e 190 a pé, num percurso de Nossa Senhora de Fátima lançou raízes cêrca de oitenta quilómetros. mais fundas. Por isso todos os anos ela A freguesia de Vila de Rei faz a peregri- envia a Fátima numerosas peregrinações, nação a Fátima em períodos consecutivos estuantes de fé viva e de piedade ardente. Esta peregrinação visitou durante a de três anos com interrupção doutros três anos-. Por ser o ano da aprovação oficial sua viagem, feita em camionettes, o Sandas aparições, realizou-se uma peregrina- tíssimo Milagre de Santarêm, a igreja e o ção extraordinária no último ano do inter- mosteiro da Batalha e o convento de valo, tendo sido esta a mais numerosa de Cristo em Tomar. A peregrinação da Serra (Tomar) era tôdas as que tem feito até hoje. Todos os peregrinos se tinham confessado antes formada por 700 pessoas presidida pelo

duas primeiras horas foram destinadas à adoração nacional. Como de costume, rezou-se o terço do Rosário. Nos intervalos das dezenas, explicou os mistérios gloriosos o rev.d• dr. Clemente Ramos, distinto professor no Seminário de ll:vora. Das 2 às 3 horas, foi a hora de adoração para a peregrinação de Vila de Rei. Das 3 às 4, para a peregrinação da freguesia de S. Julião, de Setúbal. Das 4 às 5. para a dos Marrazes (Leiria). Das 5 às 6, para a do Candal. Das 6 às 7, para a da freguesia da Serra, de Tomar. Durante essas horas Gle bênção, passadas junto do Divino Rei de glória oculto no seu Sacramento de Amor, milhares de almas ofereceram em união com J esos-Hóstia o incenso das suas preces, o ouro dos seus louvores e a mirra dos seus sacrifícios em reparação das ofensas feitas pelos homens à majestade divina. Que imenso caudal de graças, mercê dessas súplicas e dessas expiações, desce do Céu como chuva bemdita sObre Portugal e o mundo, apagando culpas, curando feridas, enxugando prantos, fortalecendo corações, banindo temores, estimulando energias, santificando e salvan, do muitas almas.

Missa dos servitas munhão geral

Mlssa da Co·

A missa dos servitas foi celebrada pelo rev.do dr. Manuel Marques dos Santos, vice-reitor do Seminário de Leiria. A Missa da Comunhão geral foi celebrada pelo rev.do dr. José Galamba de Oliveira, professor de ciências eclesiásticas no mesmo Seminário. A-pesar-de ser Domingo, celebraram-se mais de 40 missas e as comunhões foram em número superior a 5000. Como sempre, a piedade dos fiéis, ao aproximarem-se da mesa eucarística, era intensa, edificando e comovendo os que assistiam a essa cêna incomparável em que Jesus dá em alimento às almas a sua carne imaculada e o seu sangue preciosíssimo.

Missa dos

doentes -

A homilia

Celebrou a missa dos doentes, ao meio-dia solar , o rev.do António dos Reis, adPEREGRINAÇAO DE AGOSTO DE 1931:- Sua Eminlnoia o Senhor Cardial Patriarca ministrador da «Voz de F átima>>, que, após a missa, deu a bênção com o Sandando a bênçAo do Santíssimo Sacrament o aos doentes tíssimo Sacramento a cada um dos doenConduz a umbela o Sr. Dr. Trindade Coelho, M inistro de Portugal no Vaticano. tes em particular e a tôda a multidão • de peregrinos, cujo ntlmero entretanto aumentava consideràvelmente. Assistiram rev.d• Teófilo de Oliveira, pároco da dio- da partida da sua terra e comungaram pároco, rev.do José Dias Rodrigues, fazen- 179 doentes inscritos. cese de Fall-River, nos Estados Unidos em Fátima. do parte dela um numeroso grupo de FiÀ estação da missa, fez a respectiva da América do Norte. :Este venerando saAs peregrinações de Vila de Rei distin- lhas de Maria. homilia o celebrante da missa da Comucerdote quis visitar o santuário de F áti- guem-se pela gravidade e compostura e Foram também a Fátima peregrinaçõ~ nhão geral, que, a propósito do evanma antes de partir para a sua terra onde pela piedade fervorosa dos seus mem- do POrto, de Viana do Castelo, do Can- gelho do dia falou sôbre o mandamento vai descansar durante algum · tempo das bros, o que é motivo de edificação para dal (Vila Nova de Gaia), da Ericeira, da guarda do domingo e dos dias santos fadigas da paroquialidade, regressando de- tOdas as pessoas que assistem aos actos dos Marrazes (Leiria), etc. e das sanções terríveis para os que transpois à América. colectivos dessas peregrinações. gridem êsse preceito ocupando-se em traEstes dois eclesiásticos prestaram bons A peregrinação da freguesia de S. Jubalhos servis. Adoração nocturna serviços no dia treze, auxiliando tanto lião, de Setúbal, era dirigida pelo resA super-produção, disse o orador, a {ai· quanto puderam os capelães do Santuário. pectivo pároco, o rev.do dr. Pedro Filipe ta de trabalho, a paralização das fábri· A adoração nacional principiou à meia- cas fazem à fOrça o que não se quis fa. A peregrinação de Vila de Rei, presi- dos Santos Gradil, distinto professor no -noite, assim que se extinguiram os úl- zer a bem. dida pelo seu pároco, o rev.do Rafael Ja- liceu daquela cidade. cinto, era composta de 320 pessoas, das Setúbal, é sem dúvida uma das .cida- timos lumes da proci~o das velas. As A violação do descanso dominical b


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VOZ DA FATIMA

um acto de revolta contra De11s e cuna fonte de maldição para todos. Estiveram presenleoo e prestaram ~­ viços durante a missa e Os outros a.ctos ohciais muctos seminaristas e os pagens do S:wtissimo da freguesia do Reguengo do Fetal.

sain. Está encantado com Fátima e com sacrlffcio da missa, passava horas segui- na Ordem Terceira de S. Domi11gos, too q ue viu em Portugal. Pensa em org~ das no confessionário e pregava a pala- mou os seus graus unwasitários na E snisar uma peregrinação cada ano, se a vra de Deus. çala Normal Superio" e, finalmute, fellVirgem Santfs:;ima dispu1er bem as coiAgora chora ~em consolação a perrla -.se do1mnicano. .sas. Sua Reov."'• vai ~rever a V.• Ex.• irreparável do homem de Deus que o SeA s~~a irmã foi chamada, co1no lle, ~ Rt:v.ma e oferecer ao santuário urna lem- nhor lhe enviara para a edificar e santi- vida r•lsgwsa e f'&Ssou po, v1as extraorbrança da sua primeira peregrinação. ficar com a sua palavra, com os seus dinártas. ·Fundou os conventos das CarEncomendei ontem mais 45.000 ima- exemplos e com a sua acção sacerdotal. melitas de Meaux, cU Fonttunebleau e de Monumento ao Sagrado Coração de gens de NOSsa Senhora de Fátima d estiNa manhã do dia 19 a sua alma, des- Epe,,..y 6 morl'llu com fama cU sa1etida nadas ao Brasil. O movimento está bem prendendo-se do frágil invólucro da car- tU». .Jesus lançado, por isso já pouco tenho de me ne, voou para o seio de Deus. --.,..,.,...- - - Estãe la nçados os alioecces para um preocupar com este assunto. Estou disOs leitores da ccVoz da F átima•> Jláo se grandioso monumento ao Sagrado Cora- pondo tudo para que a propaganda con- esquêcerão de a sufragar nas suas preces. ção de J t:sus no centro do recinto das tinue sem intervenção nenhuma da miÀ sua irmã a senhora D. Antónia Senha parte.» aparições. . radio e a seu sobrinho sr. Domingos GonA estátua st-rá sustentada por uma ptçalves da Silva Dias apresenta êste hulastra, qut' ficará assente sôbre a parte fátima na Alemanha milde padroeiro das glória~ da Virgem a& SUllt'rior d a pnmeira fonte de água mirasuas mais sentidas condolências. Na Zululândia. O rev.do dr. Luís Fischer, professor do culosa. E ra justo que no mais belo centro de curso teológico da Universidade de BamPor inspiração do Rev. Dr. Fi!cher, os dt'voçào à Santíssima Eucaristia em -~r­ berg e autor de vários livros em alemão R.R. Padres Beneditinas criando uma tu)f<ll se ergut'Sse a imagem do Dtvmo sôbre Fátima, escreveu também ao Ex."'"' Missão na Zululãodta colocaram-na deRei de amor, dominando o local sagrado, e Rev ."'0 Senhor Bispo de Leiria, em dabaixo d a protecção de N. Senhora de Fáacolhendo todos os peregrinos e espalhan- ta de 19 de Agosto último, uma carta, Estás a dormir, Mimi? tima. do prof~samt:nte sôbre as almas torren- da qua l se transcrevem os trechos que Eis a tradução do apêlo que o zeloso tt'S de graça e de misericórdia que tras- seguem: ecOs caminhos tü Deus são im pendrá- apóstolo de N. Senhora na Alemanha diuO Fatima Verlag já encomendou o fabordam do seu amantís.~i7!o Coração. veis e, quando lhe apraz, do mator mal rigiu no jornal Schildwach4. Uora-àvante, portugueses e estranjei- brico duma reprodução lindíssima da esfaz sair o bem. A conflnná-lo podemos .. Anunciámos há tempo a fundação da ros ao entrarem na Cova da Iria, em tátua com que Vossa Excelência teve a aqui apresentar um epi$Pdio ~~~e se lé na Missão "Fátima» em Africa. Não obstaovisita ao Santuá rio predcleto da Virgem . bondade de me presentear.. A estátua vtda dtmt santo religioso ~ ortüm cU te a crise económica actual vimos, ma.is Mãi de Ot-us, volverão, cheios dé sur- tem estado para kse fim em Munich, miS. Dommgos, o P.• Dovssot. uma vez pedir aos leitores da SchtldwaprP7.a e rlf> júhilo, Os o lhos, o pensamen- nha terra natal. Desde que o escultor Este sacel'dote nasceu em Epe,.,w.y, em cJ>e se dignem oferecer uma pedra para to e o coração. para Aquele que do seu deixou de prt-eisar dela, encontra-se deFl'ança. a construção da p<"queoioa Igreja. Os nostruuo !'a• t:Ct' rt:!Jt"llf, tl~o~lu~osa e . terna: positada em casa duma excelente senhoO pai, um excelente magistrado, Ma, sos leitores já conhecem a Boa Mãe de mt-nte, t'Sta queixa tão St'nttda: e<EtS aqw ra, viuva dum médico já falecido, o dr. como se diz ago,a. um livre pensado,, ou, Fátima que, aliás, ~ pouco conhecida o Coração que t<.uto amou 06 homertS Marie Gromm<-s, München 19, Leonrodst como se dizia e1etão, um voltana1to en- !' ainda e que nesta Hora em que se d&e que da maior parte dí>les não nleebe 47· Esta piedosa viuva, organizadora dt' carniçado. A mãi, qtU descendta 11m IJ- ci.de da vida das Missões quere erguer o 15 grandes conferências que fiz em Mu.,.-não ingratidões e desprezos!" nha recta, de uma irmã de Ru;hel.eu, St'u trono de glória, lá ao longe, entre os oich sôbre FAtima, merecia ser honrada parttlhavu da ittuedulid.ade de seu mar~- pagãos. l lma cura e).lraordinâria com uma est.1.mpa de Nossa St·nhora de do Por ~to,. Gaston Dousset não recebeu, 1 Desde o tempo das perseguições aos Fátima, rubricada por Vossa Excelência Estavam concluídas as cerimónias reli(ou com uma fotografia de Vos.«a Exce- na sua infáncia nenhuma tnsti'UÇM l'elt- cristãos da Igreja' primitiva, desde as in~osas ohclais da !'t:regrinaç~ mensal do vasões dos povos bárbaros, desde os temleoncia) . Ela tem cêrca de 6o anos de giosa no lar doméstico. J 1a treze. Os !'t:regnuo:;, d.-!JOIS de se desQr•ando tivesse vmte a11os, diziam os !JOr terríveis da reforma e da con tra ceidacle, é muito pobre, não t!'m rendimenpt-direm da Virgt'lll ~a _com~>Vente cêna pais segumdo o cntério de Rousseau, tl'a- forma talvez a Igreja não tiv!'SSt' nunca do adt:us após a !JrOCISsao hnal, foram- tos lixos e vive à mercê da Providência tasse éle disso e- seguisse o que lhe pa- atravessado uma hora tão grave para a Divina. sendo grande devota do Sagrado -se reuraodo, pouco a !J<>Uco, para as suas vida das suas Missões como hoje. E' por Coração <!e jt'Sus e de Nossa Senhora de "ecesse melhol'. terras, próximas ou dista_ntes. Aos sete a11os só ti11ha elltl'ado uma i,-so m!':>mo que o Padre Pio XI, o graoFátima. Du' ntas e quarenta e seis pesEram já seis horas da tarde quan~o VIlll na tgreja M ocasião de um casamtJn- de papa das Missões diz: soas visitaram a estátua entre 15 de Juum !'t'Queou grupo de pes~s traosF. 4;. e<As missões são dia e noite o Nosso lho e IJ de Agosto. A estátua tem corMas vêde os prodígios da grOfa! Pol' peosam..nto constante. A conversão do 0 pórtico princi!Jal do SantuáriO. No meco rido alternativamente os coo-ventoo de delas dois servttas conduzem aos ombros Munich (ll,.mas Inglesas, Capuchinhos, w"a contradição comum a muitos bur- mundo, a propagação da fé, dizei-o a tôuma maca em q ue estava deitada urna Irmãs do B')m Pastor). Presentemente gues<>:> a quem tudo cor"' às mil mara- da a gente, proclamai-o por •Ma a parSt'nhora; Era uma doente do POrto que, vilhos, descrtJntlls em l'eliglào, mas con- te, é o Nosso pensamento domir~a.nte, é t'Stá na poss.! da!' Irmãs do Bom Pastor. dev 1do a uma pa1me do aulom_óv~l que servado,es em pollt1ca, Mr. Do~sot, que a coisa que mais preocupa o NUS90 esplA senhora Grorr.rnes escreve-me o seguina transportava a Fátima, onde 1a. Implonão queria que se impusesse uma cr~ya rito e que faz pulsar mais intensamente te: •· Munich, rs de Agosto, 1931. Que nem a seus próprtos filhos ( àlém de um o Nosso coração». rar a graça da sua cu~ •. chegou tarde dt'ma.is para podt:r ass1stu a qualquer dia poderia ser mais própr io do que o filho tinha também uma filha} , peft!iava Não é sem comoção que lemos na Sua de hoje, festa da padroeira da no~..a freacto do culto oficial. guesia, para agradecer a V. R ev.• o fa- 1W eHtanto que se devia dar uma religião Enclclica de 28 de Fevereiro de 1926: Havia multo tempo que se encontrava aos filhos do povo e, com Asse fim, fwo- «Enquanto Deus Nos conservar um sôpro vor de ter deixado ficar em nosso poder paralítica 6 sofrendo dE' d~nça dos rins tegia os Irmãos áas Escolas Cl'istãs 8 ch4- de vida será esta parte do Nosso Aposa sua bela f'Státua de Nossa Senhora de e doutros incómodos de saude, teodo-:C Fátima! Que a nossa boa Mãi do Céu lhe mou um para ensmar em sua casa a gra- tolado cumprida sempre com temor e com submt!tido ultimamente a uma operaça.o mdttca a seu filho. tremor. Consideramos continuamente em d~ a recompensa do agradecimento de A. P~'tncipiar no primeiro dw., ~sse bom espírito que há ainda mil milhões de paba.stant~ mellndrosa. 246 visitantes e 16 órfãos, com que êlt'S Como devia ser grande a mágua da pomestre desempenhou a sua fult.Çào entl't- gãos e 0 Nosso coração não encontra reennoraram as -;uas orações! Eu teria o bre ..nfhma ao verilicar que lhe seri": Í?J- maior pra~Pr !'m enviar a V. Rev. • o meu meando-a com ~'•flexões pacdosas, como pouso pois sentimos no Nosso Intimo espossível chegar . ~ local. da~ apançoes livro de hóspedes, em que mandei in">- cra seu costume. ta:~ palavras aterradoras: Clama, Jtào ctts0 aluno ouvra-ab com a maio" admira- ses, levanta como tf'Ombet~ a tua VO!l. a tempo de asstsur à m1ssa. comungar cr~ver os nomc>s ..hs Vhltantes de Nossa ção e CUMOSICÜlde. Sou be assiJn que IXIS- (Is. I.}• e receber a bênção dos doe'1t~l S.·nhora de Fáti .. ta para lhe dar, meu Conformada com a voutadf' de O!'us, Praza a Deus que êste apflolo encontre Hev.do Padre, uma lraca ideia do grande tta um Deus, cru~do" e salvador, mandajá não ousava pt-<iir a sua cura ~ coottm- 'n·conhecimento, da v~ueração e do amor me11tos drvmos 4 cumfwir, que existe • eco nos corações dos amigos das Mi9SÕes alma ll qtU devemos merece" o céu. e dos devotos da Mãi de Dc>u!l. 0:f dot;l w•·,e de 1r depor ao>- pés de J esu" !:>afilial com que os o~s adoradores ooccram.-ntado e ela V!rJi:em Saotb-,tmd o Nada dtSse 4 seus pais mas a «ia11f4 nativos devem ser enviados com a dt'Situruus, que a.;s,~tuam quál.i todos à sua SBntlu-se t!W anteressada qtU imedaata- gnação ttFátima» para a Abadia da.~ Mistnhuto da sua d.-voçào e do ,eu amor . conft-rência, honraram a Ramha do RoMa, a Hamha du Ct<u , na 'ua bo.ndade s;\rio de Fátuoa. O que terá ~ta está- mente quis dll tueüJ dai' parti a sua w- sões Beneditinas em Mtinsterscharzach , Nürnberg.» maternal. qu1s rec<Hll!Jt:Usar a su<o re.~i­ tua de extraordinário? Ela trouxe consi- nlà.rtnha. I'·H asso à notte, lU pois qtU a crioda guaçàJ.> e a sua generosidade , porque, te !(O muitos dos encantos de Fátima! Porrt'Jknte, estando ainda na m aca, a !'Obre qut' na verdade a estátua vive! Houve os deatou a ambos e se ret~ro u, o peqtUTranscrevemos a seguir trechos duma "o Gastão (de sete anos) levanto-u-se sem do~nce achou-se curada. muitas pt:!JSOIIS, mesmo rio sexo mascu- fazu barulho " · - ~ bu;os dos pés, foi carta que o R ev. Thomas Spre1ter O. S. &mdita seja a augusta Mã.i de I 'euli lino, que deixa ram concr as lágnmas B., vigário apostólico na Zululãndia diter com a in" i l'lo~m. ( tÜ cinco anos) . rigiu ao Sr. Dr. Fischer: que não esquece os seus filhos adopt vo,. l'nquanto rezavam diante dela. entreabnu a;, "oH mas rlo leito e, mutto que sofrem e os c ura, aliVIa ou ench.- de Inaugurei a dita missão no dia 13 de Hesumindo as nossas impressões, direi· baaxanlw, num tom g • .~ue, du-lhe ao ot~­ con-.olação e confônol Agosto com a Santa Missa mas, infenós pudt'mos sentir um pouco de Fáti- vldo: lizmente, só mais tarde soube pela Schtlma. l.raças a Deus pela bondade de - Estás a dormir, Mimiil Fátima na Bélgica dwache que nesse dia não houve apariV. f{ev .•., - Não, aanda não. ção alguma. o r~ v do Cónego D~!oaio, ~retário de - !>a/Jt~S uma cursa, Mimiil Olha: h4 Não temos ainda senão uma pequena Sua Eminência o Cardial Vao- ltoey , ar- llt:itor Honório da Graça e Silva um /Jeu5 que nos crtou e i muito bom. casa de adobos com um telhado de zinco. ce!Ji>.po de Matines, que no passado mês - A h/ E o que U A vida ali não #J, por enquanto, nada de Ago~to visitou, acompanhado de três No dia 19 de SE'tembro rendeu a Deus E Ga.t-io r~peta u-1/u tudo o qve tinha agradável. sobrinhO<>, o santuário de Nossa Senhora , -ua bela alma o rev.d~ Honório da Gra- ,,~ ., urdo at.. ... sstr,. Uma senhora protestante, esp6sa dum de Fátima, escreveu ao Ex.mo c Rev."'" \'a e :'ilva, numa humilde casa dn povoaNo d1a ,, ; um/e, a mBsma dna, alto dignitário eclesiástico, manifestou, SE'nhor Bispo de Lt-iria, em data de 5 de çà" stt u;uia mais perto do local das apa- M1m1, Bstás a donml'il na Quaresma de 1930, o d~jo di' fazer Setembro, a carta ele que se reproduzem riçé, '!' - Moita Hedonda. -Não. alguma coisa por Deus N. St-nhor e, deos ,.,guintes períodos: h·• tt>:! ~ estudos eclesiástic-os no $f>.. - Ora ouve: u Irmão diSSB qau Ira pois de muito pensar, lembrou-ae da nosuEu queria, autes de sair de Portugal, miná r>' de Portalegre e ordenado ~ preciSO re!ltlr au bom Devs. :>a Missão, oferecendo-nos o terrt-no exescrt-ver duas pahvras a Vossa ExCt'lên- pn.'Sbítt-ro, t>xerceu o ministério p,roquial - Poi> sim, mas o que é re!lal'? ci.'\ para lhe agratlect-r tndns os favores em várias frl>l!'ut'Sias elo Pat.rinrc.'ldo, -Eu vou-t11 e:nsrnal'. Escuta , di!l C()- traon.lioàriamente_ barato. E' claro que aceitei logo devido à sua exCt'leute situae atençõt's que lW cli!(nou dispensar-me, donde era "riun•!o, pois tinha nascido m 0 tu: ção, perto do caminho de ferro. O terre1 e<Padre N osso ... » as-sim como aos mc·us :sobnnhos, mas o na fregu~ia u • Serra, de Tomar. no abrange uma superfície de 400 ares e ll"vin qu.. clt-vi" condu?ir-nos ao !lavre f'a,;.on..ou, .-ntre l'utras as frf>guf'Sias - Padr• N osso .. . presta-se admiràvelmente à cultura de dt-i'Cou Li-.llOil um dia mais ct<do e as.~im cil' Carregut iras, S. Pedro da Bc·herriquel- uQue estaiS no C~u ... ». a~ úcar e a lgoJào e ainda à cria~;ào de gaa ru»<AA partula foi precipitada. ~ - me gn- ra e S. SE'bnsllào d" Setúhal. t-ios ólti- Que estais no Céu ... tn comuni~tr a Voe;sa Excelência que nos mos anos do antigo regímen foi cohdo Dl!f'uiS do Padre r-.iosso, Gastão 6nf~ dos. Desta forma tornamo-nos aS~< lm mais JW•nhnrnu irn"n"" a ~ua condescendl'nte na frêguesia de S. Tiago de Beduido, Es- nou u Noemi a Avê Maria. E os dois i1W- independentt'S da pátria para a su,tentabo>nclaclf' para conn~o e que apreciámos tarrep, diocese do Pórt'l, onde 5<! conser- ceJ&tes jazeram ass•m dul'ante mt~itos md- ção do Vicariato. Só o terreno custou z8.ooo m.'lrcos, ou seja, 70 marcos por d.-vcdamt·nt~ as finezas de que fomos ob- vou até 1919. se~ a sua oração dtJ noite em comum. jc-cto da , ua parte e aqui lhe renovamos Neste ano, foi uotoPado missioná rio Até aos nove a110s a pequentla não hectare. Os terre nos v1sinhos custam mais o nosso mais profundo reconhecimento. tliocesano, tendo percomdu a rlincese no aprtmdeu mais nada. Até l$ntão ela não do dôbro. E o dinheiro que se irá agora A no«'lél viagf'm foi uma série ininter- c·xerc1cio do minislério d.1 preg-•.;ào. Fo- tinha assi.stado à Missa nem uma wmca gastar com os amanhos... Tudo aqui #J extraordinàriamente caro, o que dificulta rupta de impressões maravilhosas de que mm os tmbalhos e fadt g·•~ do apost..lado ve!l. con,;ervan•mos uma record<\Çào viva e io- que nessa época já a.liantula da scn viAssistiu depois a t~ma po, acaso ~ inwnso o trabalho das missões. As estamdl'lc!-vt'l. Eu co loco, como é natu ral, aci- da mais contrit.uiram para o agravamen- n ..us. revela11do-se-lhe, conquis!ou-a du- pas de N. S. de Fátima que V. Hev.• teve a bon<ladl' de me mandar amamentam ma d!' tudo o mais. os grandíssimos be- to das <IOf'nças ele que sotr:a. ma t:e.r pa,u semprt~. neffcios ~pirituais qu6 DOs proporcionou Bastante eolê'lllo e exa u:<to ,J!' fi -ça.s. Gastão foi para o coi!Kio e como sun agora a S.'lla onde se celebra a santa Misa "''"~ peregrinação a Nossa Senhora de foi, há cêrca dum ano, hxa~ a sua rt->iÍ- familia o deixava à vontade como !>t! sa. Incluindo a cosinha só há na casa 4 Fátima. clência junto do Santuário dt> F:\uma Jl&· f~su um adu lto, aos de!l anos cmneçoH pequ!'nnti compartimentos. Confio, porém, ............... ..................... ra, oomo êle próprio diS>oe ao sii(H:l. t \ rn por sua liv re " espontânea vontatü a fr~­ ah...->lutamt:nte qui' N. S.• da Fátima conJá t>Spalhl'i, em tôrno de mim , a boa clf'St.as linhas, de quem era grande ame!" qilental' o pri1neiro cnt11cismo do pt~rtS­ tinuará a ajudar-nos. nova das maravilhas de Fátima, e, !>I' e que tanto lhe dPvia, descansar e pr.- quia, depois a segunda tarte, at~ ao moThomas S[weitu, V. A . IJeus o permitir, espero organizar e diri- f>.'\rar-se para a morte sob o manto da mento em que decla rou a sua mài qa.e queria fa11e" a sua primeil'a Comunhão. gir um dia uma peregnnaçàu belga à Co- :\lài di' Deus. A população da Moita Redonda conOs pai.s, sem lhe responder nem uma Em Ango la. . va da Iria». Por sua vez o rl'v.do r.:lspar Pi7.arro, siderou como uma grande bênção ,1., Céu palavl'a, deixamm-1to à von tade. Uma dns maiores preocupações do SanA graça que assim tinha preve1tid·? S. J . , em carta Pndereçada ao mesmo , vinda para o S('U seio daquda v• · u~ra n­ vf'nerando dl"!!tinatário, dat.c'\da Jo mes- ci;l fi~ra de sacerdote, notáve, pt'la rua Gastão tüsde tão tenl'a idt~de, cont1nu0t1 to Padre são as Missões. A exposição missionária no Ano Sancultura, pela sua virtude e pela sua pie- a protegê-lo na adolesc~ncio e cUpoi.s. mo dia, C!'Creve de LouY<tin: E~ ttiVe em Paris ll ali cnnhl'rt'11 1.nror.. No P""o;ado dia 2 tive oca.qiiio dl' fa- clacle. Na Capela noY<t do lugar o r!'v .do to "'" Hnrna deu brado em toclo o munl;u, em Matines, com o sr. Cónego Vt!s- Honório celebrava diàriamente o santo datre, O.ra.rwm e o P .• P1tllut. Entrou do, m():!trando a lodos a ntlCt:SSidade de

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA E AS MIS~ÕES

s8.

trabalharmos pela convenlâo dos Uúel.ises pagãos. A exposição colonial de Paris oade urna grande parte é reservada às Mi89Õe:l católicas e entre nós o brilhante Coagresso Missionário de Barcelos em que tomou parte o ve nerando Episcopado português, presidido por Sua Em.ota o 5&nhor Cardia.l Patriarca de Lisboa, legado do Sumo Pontífice, mostram como os df'St'jos do Santo Padre Pio XI se vão realisando, pouco a pouco. Nossa Senhora, a rainha dos Apostolas, visitando-nos em Fátima, não só avivou as almas para a f#J em Portugal mas no estranjeiro e nos próprios países de Missão. Já nos referimos à Missão de Nossa Senhora d<j Fátima de Ganda., na província fllt.. '\ngola. 11:-tje queremos transcrever, traduzida, uma carta que um dos R. Padres da Congrt"o~ ição missionária do Espírito Santo !'SCrt-,~u ao Re v. Sr . Dr. L. Fischer, o grandf' c-tntgo de Fátima, e que dá uma ideta d • abundantt'S graças alcançadas pela su.. excelsa Padroeira àquela. Missão: Ex.mo Sr Professor: Permita V. Rev.cla que um pobre mD· sionário africano lhe dirija as poucas li· ohas que se seguem. Li no n .• 95 do jorna.lsinho portuguê$ nA Voz da Fátima•> que V. Rev.• acaba. de fazt-r um apelo no &•u pt-riód.ico I• DiE Schildwchf"» tendente à fundação duma m1ssào africana sob a dt'Signaçào de «Fá: ti ma ... Cumpre-me, pois, dar a V. Rev.• a grata noticia de que essa projectada missão é já hoje uma realidade. A dita mis'lào foi por o~ fundada l'm Cauda (prefeitura Apostólica de Cubango- Angola, da Coogrl'gação dos padres do Espírito Santo), t.t'ndo-a colocado sob a proreção dE' N .• S.• do Rosária da Fátima. Já que V. Rt-v.• se inten-ssa tanto pelas missões mas duma forma muito especial pela missão "Fátima" permita--me que lhe dê algumas informações sObreessa sua missão, se assim é licito expri mir-me. O território dessa missão abrange uma area ele 27:000 K.• com uma população de 17 j:ooo habitantes ainda todos pagãos no momt:oto da sua fundação, em r927. Segundo o preceito de N. Senhor <dança.i as VOS.."'ls redes etc." começamos imt'diata.meote, na medida das nossas for. ças, a missiOnar essa extensa e povoedíssima região. Quem estas linhas escreve, teve a f~ licidade de ser encarregado de proceder ao reconhf'Cimento do tE-rritório e de encetar os trabalhos preparatórios para o estabelecimento da missão. Mercê di' Dens, encontraram-se logo muitos profeseores indígenas que, voluotll ria mente, nas auxiliaram na nO!ISa ohra. O que com a SU<l ajuda (temos actualmenw 75 catequistas) e com a pv>teçào dt" De us e de Maria, foi ~ivel coo.;eguir nestes 3 anos consta da seguinte estatística: Baptismos

1t77/U 1ft3,tt 1t2t 11

I) de moribundos: 2) de adultos; J) de cria.nças:

Total Comunhões r ) 1." comunhões 2) Pascais J ) Durante o ano Total Confirmações Casamentos

5 3 115

.. ll 17 37..

IH l7Ó

173

..J9

.. 12

97

------8 31 163 6j 85 134 J.-568 7-620 12-005

-----

3·641 7·736

r.-.902

4

72

117

7

5

,..

A proposito d!' baptisad06 de adultos julgo bom faze r notar que excgimos 2 anos completos, pelo mt:oos, aul> ddult.os externos, isto é, os que vivt·m na.~ ~uas liba.tas ou aldeias, e ano e meio a dm!' anos ao3 nossos internos da missão Duma carta de 18 de Jan .o do corrente ano de 1930 copio para aqui " sef(uinte; A nossa festa do Natal foi linda e consoladora. Ho uve 49 baptisados de adultoq (os primeiros das nossas escolas), 53 pnmeiras comunhões, 20 baptisados de cnan,.ag, umas 153 comunhões, de 700 a 8oo pretos à <~ missa do galoll, no dia 26 tivemos arnda 5 casamentos. Em todo o ano de 19:2Q (de 1 janeiro a 31 de dezembro) cootàmos 8826 com unhões, (sendo 92 primeins comunhões). 467 baptisados e 64 conürmações. Glória a IJt..us. Quatro meses mais tarde, com a data de 29 de maio, chegava-me outra carta, em que se lê: Louvado seja Deus, que tempt:ra com as suas consolações, que não merecemos, os nossos dissabores! Assim, na festa da Páscoa tivemos 45 baptismos de adultos (de 7 escolas diferentes), 20 de crianças, 54 primetras comunhões, e 108 à missa, r casamento, cêrca de 1.000 pretos à missa e à bênç.ào. Para o dia 13, que é a nossa festa (Nossa Senhora da F~ lima) houve om triduo dt preparação aos 70 internos, a que assistiram também 50 catequista.~ e alguns catecúnu·ml<i. No dia IJ honrámos a Nossa Boa Mài, of!'recendo-lhe um ramalhete de 14 baptisadoe de adultos, 6 de crianças, 18 primeir-as comunhÕf"s, al/om df' cento e tanta.q ordinárias, 2 casamentos e 65 coniirwa.ções.


I

VOZ DA FATIMA Na linda festa do natal de!!te ano, registamos: 50 baptisados de adultos, 54 primeiras comunhões, 5 casamentos. Nas primeiras sextas feiras temos sem-pre para cima de 100 comunhões. Para esta missão, à qual quero tanto como à menina dos meus olhos, tinha eu <Omprado u ma estátua de Nossa Senhora da Fátima. Ao receberem-na ficaram lá todos encantados e escreveu-me o superior : Que belal Que encanto! Quanto mais a -contemplo, parece que mais me seduz. Quero ter aqui nesta missão todas as p ublicações relativas a Nossa Senhora da Fátima. Quero propagar esta santa devoção. 1t necessário forçar Maria Santíssima a fazer desta sua missão um Jogar de -peregrinação, cópia da de Portugal. Os brancos desejam fazer uma grande festa, a quando da bênção e inauguração desta estátua. Digne-se fazer a Santíssima Mãi -do céu com que êles voltem às práticas religiosas, de que andam tão arredios, -desde que vieram para as colónias. Que grande milagre não seria! Depois de isto tudo havemos de concluir que esta querida missão de Nossa Senhora da Fátima voga num mar de rosas? Oh! não. Há dificuldades, e grandes. O demónio, conforme acaba -de me escrever o actual superior da (;anda, não se resigna ao ver que lhe escapa o domínio, que durante tantos séculos exerceu nesta terra da Ganda; trabalha como dest.' Sperado e serve-se dos maus para nos guerrear (às vezes até de elementos da nossa côr; e não só às veze;., sempre ou quási sempre); mas dl>positamos as nossas esperanças em Maria. Ela vencerá. E é com tôda a confiança, que no meio dos ataque3, por desliais que sejam, entre as procelas por agitadas que se nos deparem, cantamos:

terminando aqnêle acto de amor à Vir- :Este facto tem sua explicação: mas o que gem do Rosário pela Bênção do Santís- mais importa é que as férvidas preces disimo e pela distribuição de 750 estam· rigidas incessantemente ao coração da Gloriosa lmpt·ratriz, transformem aquepas e fotografias de N. Senhora. Em 31 de Maio, ao fazer-se a conclu- le humilde pedestal levantado à celeste são do mês de Maria, de novo a devoção Padroeira Ja lusa gt"nte, em aqueducto dos católicos da missão a N .a S.• da Fá· de bênçãos para tantos e tanto5 filhOb tima se manifestou por uma linda pro- extraviados. Uma Franci.5wna. H. P. cissão, em que a linda imagem, e um andor lindamente enfeitado pelas IrmãS (Do Boletim mt'nsal) Missionárias de Maria, percorreu a espia· nada do internato da Missão, por entre -----..-.,.....--- - -arcos e bandeiras, mostrando-se aos seus filhos, e espalhando as graças do seu maternal amor por todos eles. Na procissão, S. Ex.ola Rev.m• o Prelado, que presidiu à encantadora cerimónia, levava o Santo Lênho, debaixo do pálio. Uma da, Ul«l::. ::.ugo:::.uvas gravuras O Rev. P.• Fernandes pregou de novo que «L'lllustrauon~ vaucana• tem pusôbre a devoção a N.• Senhora. bhcado é a 1otograua lia cruz do Coliseu De manhã tinha havido missa cantada .lloo meio da areu«. que ::.e ob::.erva por e uma comunhão numerosa de fiéis. um dos grande::. VOmlLOOO::. desp1d0 dos Na procissão eocorporaram-se as es- seus bronzes e dos seus mármores, levancolas, masculina e feminina, da missão ta-se a do!Illnar e atentar o mortal sicom 280 crianças, tocando a banda da lêncio do conjunto o signo sagrado da missão uma linda marcha. Redenção. As boas Irmãs Missionárias de Maria Caíram as Tribunas das Vestais. ruiu o cabe uma grande parte do brilhantismo camarim Imperial, pulverisou-se o luxuo' desta linda festa a Nossa Senhora de Fá- so velabro: aquela terra amassada com tú:na, que ficou tendo, em terras portu- sangue de feras e de gladiadores, santifiguesas do ultramar, mais um altar, mais cada com o dos mártires serve hoje de peuma Cova da Iria, onde em todos os dias destal ao troféu glorioso dos grandes lue especialmente todos os dias 13 de cada tadores de outrora. mês, os seus devotos da Missão de MuA cruz levantada sobre as ruínas dan~uana vão orar, render louvores, agraquele Monumento é um lindo símbolo: sôdecer favores e pedir graças. bre as ruínas do mundo Romano atacado Todos são portugueses! e onde está pelos bárbaros ontem. hoje sôbre os desuma alma portuguesa, está um filho de troços da reconquista pagã, dentro em brl>Nossa Senhora de Fátima. ve talvez Sôbre os restos da civilização do Oxalá que. Ela proteja os pobres mis- ocidente a cruz erguer-se-há como o sisionários e missionárias de Moçambique, nal pacífico do domínio inauferível e da lhe conceda muitas graças e bençãos, e vitória eterna do Bem sôbre o mai. salve e convem os infiéis.

Ensinai .. .

P. ]. M. Figuei,.Bdo S. Sp.

E m Moçambique. A a!Iua cristã da Missão secular de :Santa Ana de Munhuana vibrou, ardente de fé, no mês de Maio, em manifestações de devoção e amor por Nossa 5&nhora de Fátima. Quando, em janeiro de 1928, o seu .actual superior, Rev. P.• Fernandes, um z:eloso e antigo soldado voluntário no campo das Missões seculares, tomou posse da Missão, encontrou já o culto de N .• S.• de Fátima, e era então freqüente, nos baptismos, ser Ela escolhida para madrinha dos ueófitos. Na àrea d esta Missão há famílias cheias -de fio que, permanentemente, têem uma pt>quena lampada acesa em frente duma e;, tampa ou pt"q uena imagem de N. • S. • d~ Fátima. As suas medalhas são as mais procuradas: e, nas doenças graves, tais como partos difíceis e outros casos, a Ela rt:eorrem com pleno êxito. Assim f01 cresc!'ndo a devoção ~ Virgem Nossa Senhora da Cova da Iria, que. em troca, multiplica as suas graças aos que nEla confiam. A devoção tornou-se geral, e por isso se pensou na aquisição de uma imagem para a Igreja, diante da qual todos pudt"Ssem estimular a sua fé e elevar as suas súplicas confiadas e agradecidas. O.. Senhores Jacinto David dos Reis e sua Espõsa D. Maria V. Neto dos Reis. l't'Cf'ntemente casados, foram os iniciadores desta piedosa ideia, Jogo patrocinada pelo seu zeloso Pároco, P . Fernandes. Os ou tros paroquianos aceitaram-na tambfm com f>ntu~iasmo e, dentro em pouco. estava rf>alizada tão santa aspiração com a aquisição de uma linda imagf>m de 1 m4o pela avultada q uantia de Esc. J.6ooSoo, nas oficinas do Sor. Fanzeres. Em 19 de Abril o Senhor D. Rafael, Prelado de Moçambique beozf>U solenemt'nte a imagem de Nossa Senhora da FAtima, e logo então se fez uma n umero!13 comunhão, de umas too pessoas, para atrair as suas bênçãos sôbre a .Missão da Munhuana., Foi a imagem colocada num altar, simples, mas bonito, leito em chanfuto, madeira da terra, nas oficinas do graudi' industrial. Sf. Paulino dos Santos Gil, m u ito conhecido dos leitores do nosso M <Ssionário. Do lado do Evangelho, outro novo e igual altar foi ofert:eido ao S. S. Coração de Je5us. São êstes os dCiis primeiros a1tares que. no g~nero, se fazem em Lourenço Marques. As despezas de um foram custeadas por subscrição promovida pdo Rev. superior da Missão, as do outro ([. roo.o.o) pela Sr.• D. Maria Sant' Ana Lobo. A cerimónia da ~nçiio da imagem foi ch f>ia ele devoção. tf>ndo pregado o Rev. P .• Femanclt'S. Resou-se o Terço. e cantou-se a Ladainha e . diveniOS cânticos,

et'ISe

na igreja ou fora d ela e sempre que prl>cisemos de invocar o auxilio àivino. E não nos envergonhemos nunca do mais augusto, do tpais nobre e mais honroso sinal e distintivo de quantos existem. Quando tantos se orgulham de coisas degradantes saibamos nós ter no devido apreço uma que nos dignifica e eleva, pois nos toma assinalados para Deus. Quando? - Com muita frequência! Muitas vezes ao dia!

Recordando ...

Pelo sinal da Santa Cruz ...

I

(De O M i.5sionário católico) A ti, ó Mãi adorada, Eis entregue a nossa sorte,· ó linda Estrela do n orte, ó linda Estrela do mar! De olhos fitos em teu brilho, Cativos do teu sorriso, Ao porto do Paraíso Havemos de enfim chegar.

Porque afugenta o demónio e afasta as devemos marcar-nos com Itentações, sinal bemdito ao começar a nossa oração

É fonte

de graça e de defesa

Pelo sinal da cruz entra o homem na vida da graça com a regeneração do baptismo. Pelo sinal da cruz impresso na fronte e indelevelmente marcado na alma o armam soldado de Cristo no Sacramento do Crisma. Pelo sinal da cruz lhe lança o sacerNo dia 28 de Dezembro p. p., achava-se eogalanada a capela da nossa casa dote a alma ua posse renovada da graça da Bala. Ia entronizar-se a formosa ima- e o reconcilia de novo com Deus no Sagem de Nossa Senhora da Fátima. To- cramento da Penitência. Com o sinal da cruz traçado pelo Corpo dos quantos são leais devotos de Maria culculam o que é a inauguração de um Augusto do Senhor se lhe acresce e intenaltar à Mãi Celeste; mas é necessário sifica a vida interior e se alimenta a alser português, viver longe do p;::.·fs natal, ma neste vale de lágrimas. :€ ainda o sinal da cruz que na orde;:n ter ouvido narrar poemas de amor da Virespiritual e na ordem temporal preside à gem bendita para a lusa gente, para fantasiar o que sente o coração ao erguer formação daqueles a quem <:c;~mpete a conSôbre um altar a imagem da Senhora da tinuação da vida nas almas (pela Ordem) e nos corpos (pelo Matrimónio) . Fátima . Do berço ao túmulo, da Mesa da coNa ocasião da bênção, estava. magestomunhão ao altar do sacrifício, da pia sa e cativante a linda imagem, entre probaptismal aos ritos nupciais o sinal da fusão de flores naturais. As almas ferviam cruz é o sina.l sensível da protecção em santas alegrias, e os olhares fixavam- e acção de Deus sôbre nós. -se demoradamente no vulto da prodigiosa Quanto amor não develll06 pois ter a Rainha, mensageira de um mundo de re- este santo e devoto sinal! cordações .e esperanças! Não nos recorda só o drama augusto A bênção da imagem efectuou-se às 16 da Paixão e Morte do Redentor mas lemhoras. A convite de um protector desve- bra-nos continuamente uma chuva. perelado das Irmãs, o Ex.mo Snr. Armando ne de bênçãos que com êle e por êle o Almeida, muitos portugueses comparecl>- Senhor derrama Sôbre as nossas almas. ram ao acto, presidido pelo E.x .,mo e Por ela os mártires faz:iam em peRev.mo Snr. D. Eduardo Herberhold, O . daços os ídolos blasfemos. F. M. , Bispo auxiliar da Prelatura de Por ela se apaga o fogo devorador; por Santarém (Pará). Falou de Fátima, das ela se muda em doce libação o mais vioaparições da Virgem, etc., o Rev. P.• lento veneno; por ela foge o demónio corLuís Cabral, que empolgou o auditório rido de medo e vergonha, por ela cessam durante uma bora. ou abrandam as tentações, por ela se desAo entrar no Colégio, Sua Rev .... de- vanecem os perigos, por ela se robora a clarou unicamente porque se havia com- alma periclitante. prometido. Afora a proibição médica Je pregar durante êstes meses, achava-se doente, resultado de uma queda sofrida nesse mesmo dia. Portanto, acrescentou, Como tantos que usam de trejeitos e o meu papel está fortemente comprometi- momices ridiculas? Como tantos que paredo. Contudo a protecção de Maria revelon- ce queimarem-se, tão depressa e a correr o -se bem manifesta. S. Rev."'" falou du- faz:em? rante uma hora; e em vez de mostrar Pelo amor de Deus! q ua lquer fadiga, à medida q ue o seu belo Esses nem sequer sabem o q ne estão a sermão prosseguia, parecia que cobrava faz:er . novas fôrças; declarando no fim que se Distraídos, inconscientemente movem o encontrava perfeitamente bom. braço automátrcamf>nte e ma l. Mas, acima de tudo, causou grande Se ao menos bvessem a intenção ... júbilo a esperança que ficou em muiws O demónio ri-se ... corações do regresso do Snr. W. à reliComo nos d!'vemos benz:er e persinar ? ... gião de seus primeiros anos. Com geral - Com atenção, com fé, com piedade, surpresa observou-se que êsse venerando com reconhecimento. cav-dlheiro procurou informar-se se de Cada <~inal da cruz pode e deve ser facto la expôr-se à veneração, no Colégio uma prece um acto de adoração, um pi&de S. José uma Senhora muito milagro- doso agradecimento, um acto de íntima sa aparecida no seu Portugal. Ciente da convicção da presença de Deus. E assim é impossível fazê-lo mal. verrlade, vai ao Colégio, pede que lhf> mostrem a Santa e promete ir à bênção Ah como edifica ver um sinal da cruz bem feito!... da imag<'m. ~ que o exterior é a manifestação do No dia prefixo lá está o Snr. W .; porém equivocou-se na hora: a festa era de interior. O cristão q ue devotamente faz sôbre si tardl!. - uNão há dúvida, diz êle, vol· tarei de tarde. Meus negócios urgem: sou o sinal da cruz mostra quP tem a sua alintransigente no tocante às minhas refei- ma ordenada e a bem com Deus. O sinal da cruz toma-se assim num mações e horas de descanso; contudo hojf' tudo será preterido porque, dê por onde gnífico atestado para aquele que o faz e um excelente instrumento de apostolado der, quem assistir à festa da Santa». E assistiu tão comovido que todos para aqueles que o vêem fazer. Façamos bem o sinal da Santa Cruz! creram que o primeiro milag~ da Senhora da Fátima, D<<quela capelinha, se es- E ensinemos as creancinhas a faz:l>-lo igualtava operando. Nem só em Portugal a mente bem! Virgem filhos tetn ... ~nhtyO no Brasil se há u m altar Se ele é uma oração, que o primeiro levantado à Virgem da Fátima; não afirmo que não exista. Quanto às nO&o;as ca- 'leto do dia e o s\ltimn ao tomar o descanso, seja o sinal ela cruz. 5ali daqui. a da Baía t.omou a vanguarda. --------,~--------

ASENHORA DA FATIMA NO BRASIL

Como devemos fazê-lo

Equando?

Acompanhar-nos-á pela vida além a amorosa recordação de tahta cruz traçada sôbre a fronte pelo carinho de mãe ou descrita no ar com a autoridade paternal. E esses sinais da cr-uz transformam-se -nos em bênçãos pela vida fóra. Em bênçãos de Deus se hão-de transfot:trulr também os sinais de cruz que sôbre a multidão de centenas de milhar de pessoas apinhadas à sua volta, os Senhores Bispos de Portugal, todos à uma, fiz:eram na Fátima no último dia IJ de Maio e que pelo inesperado e imprevisto e constituíram um dos mais empolgantes e inolvidáveis espectáculos de fé e amor .

Uma ulma pequeniM

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Gr aças de N .· s.· de Fátima Congestão Venho pedir a fineza de publicar o seguinte no Jomalzinho de Nossa Senhora da Fátima. Há uns três anos, aproximadamente, implorei com a maior confiança possfvel a SS. Virgem em favor de um filhinho meu de 18 meses que estava muito aflito, Estavamos todos à mesa quando a criaf:1cinha nos apareceu na sala de jantar congestionada e aflita com qualquer coisa que tinha engulido e que nunca. soubemos o que seria. Chegou a cair por terra q uási asfixiada 1... Vendo o meu querido filho quási morto e num tormento tão grande, ajoelhei e pedi misericórdia Aquela a quem a Igreja chama a Consol<Jdora dos aflitos, e dai a pouco a criancinha descançou e tudo lhe desapareceu para sempre. Nunca serei capaz de agradecer convenientemente tão grande graç.a que eu atribuo à intercessão de Nossa Senhora. Quero agradecer-lhe também a cura de meu Pai que se encontrou muito doente do coração e de que já há tempo se encontra bem não tendo feito mais do que pedir a N.• S.• de Fátima o alívio para o seu padecimento. Chalet Castelo Branco- Valadares

Maria lnBz Figuea,.a Andradtl Nogueira

Diversas graças Um meu filho sofria de albumina e de uma outra doença interior, e por causa duma dieta rigorosíssima que lhe impuzeram tomou-se tuberculoso. Eu tinha uma doença num rim e estive no Hospital de Coimbra para sofrer uma operação, mas a bex1ga e o rim e&tavam de tal maneira que o meu médico, um especialista de rins, disse q ue não podia fazer operação devido ao mau estado em que estavam. Como me vi e a ~u filho únieo às portas da morte pedi muito a Nossa Senhora da Fátima que nos salvasse. Ela, sempre boa, o uviu-me salvando-me e a meu fi lho. Continuo com o meus trabalhos escolares e só q uando me sinto um pouco incomodada tomo um remédio para desinfetar o rim, e o mau estar passa logo. l\leu filho está com pletameu te .;.'io dos pulmões. Continuou a estudar mas um pouco fraco de vista. Em seteml.>ro de 19Jl' quis ir a Fátima a cumprir a minha promessa de entregar o meu cordão de oiro que devia, mas no dia 11 o meu filho, que também devia ir, teve umas hemorragias ua vista, e não foi pos>;ivel acompanhar-me a Fátima. Antes de ir confessei-me e comunguei, e lá incorporei-me ua procissão das velas, estive mu1to tempo junto de N .• Senhora, ouvi muitas missa.~ entre outras a do Ex. 180 Sr. Bispo de Leiria, assisti à bênção do SS. Sacramento, e durante êstts actos fui sempre pedimJo a N .• 5&nhora pelo meu filho. lnff>lizmente, ao chegar a casa t:ncontrei-o cego! Foi Nossa Senhora que assim o permiti u talvez par« aumentar a minha perseverança em lhe pffiir e depois o meu amor em lhe agradt'Cer. Peço, pois, para publicar as graç.<s já concedidas para que N .• -Senhora seja honrada e me conceda agora a cura da Ct'gueira de meu qut:rklo filho Ceira, 2joÓ-19Jl.

Maria da

AssNISÇ~·

_S ant' AJaO

Graça

~plritual

Peço a fineza de tomar pública. uma grande graça espiritual que recebi por lll· termédio de N.• Senhora da Fátima. Ha ano e meio vi-me tão aflita e desconsolada que ninguém da terra era capaz de me valer. Comecei então uma novena a N.• Senhora da Fátima, e no tUtimo dia fui atendida pela CoMoladcra dos Aflitos. A vida em minha casa era tão desassocegada e cheia de martirios a inquietações que, se não fôra a minha fé, seria insuportável: - meu marido, então sujeito ao pecado que tira a paz a tantas famflias, transformou-se já no que dl>veria ter sido sempre. Por isso agradece hoje a Nossa Senhora com todo o coração esta il!digna filha de Maria de

Tor,.es-Novtu. -

].

! nação nos ombros Peço que tenha a bondade de publicar na Voz da Fátima uma graça que No&sa Senhora me alcançou. Desde o dia 13 do corrente que me achava prostrado de cama com dôres taÍll que me impediam todos os movimento. do corpo, pernas e braços. Os meus mem· bros pareciam de chumbo! Remédios e frixões aplicava-os continuamente !DM sem o mínimo resultado. Por fim veio-me uma febre muito elevada. Com esta impossibilidade grave e sendo chefe de uma familia numerosa e em parte ainda menor, recorri à Virgem Mãi da Fátima e prometi que, se no dia seguinte me achasse melhor, havia de publicar 0 fa,. vôr do céu no Jomalzinho da Fátima. Isto · foi prometido, ontem, e hoje estou de tal forma que parece não ter estado doente!... sinto-me bem disposto e sem dôres e môvo perfeitamente os membroe; enfim, julgo-me curado, graças a Nos.ta Senhora da Fátima. Brasil, Sant' Ana dos Olhos d ·Agua, I8-ó-I9JI. Joaquim F11rreira Lavos

Doença no estômago Maria Gonçalves, da freguesia da C&la, concelho de Alcôbaça, diz: Sofri há t empos do estômago. Por fiill as águas espalharam-se-me no corpo a ponto de os médicos não consegui· rem tirar-mas! ... Tive de estar coberta de gêlo o espaço de 15 dias, ao fim dos quais os médicos declararam a minha família que não se entendiam com a minha doença, jàmais que se tratava de uma doente de 61 anos de idade. Desenganada na terra, voltei-me então para Nossa Senhora da Fátima a quem hoje venho agradt:eer a minha cura, porque graças a Ela e a !ell bendito Filho, sinto-me bf>m e julgo-me curada. Os remédios d a minha cura foram orações, água da Fátima e a Misericórdia de Nossa Senhora a _quem quero sempre louvar ua terra enquanto v1ver e no céu depois da minha mort~. Jlarill Ga,.çalws

Graça particular José da Anunciação Arta iate, aluno do Seminário de Nossa Senhora de Guadalupe, diocese de Beja, diz: utendo recorrido com grandf> couiiança à protecção de Nossa Senhora da Fátima numa circunstAncia bf>m difícil e aflitiva da minha vida, e tendo sido atf>ndido na minha súplica, venho cumprir o grato dever de publicar esta graça para honra f' giória da Santíssima · Virgt"m e edificação de quantos isto lerem. Seminário de Serpa.

j osi du Anunciação Alfaiau

Doença grave A. Ferreira, de Lamego. em uma grdve doença recorrt'u ao auxilio da Santíssima Virgem da Fátima e tendo sido atendido vem patentear o seu profundo reconhecimento e enviar uma esmola para ajudar as despezas das obras.

I

A.

Ferreira

Febre tlfoide e bronquite Cheia de gratidão para com a Augusta Mãi de Deus - Nossa Senhora da Fátima, venho pedir o favôr de publicar no Jornal Vo.r da Fátima a grande graça que a Virgem bendita se dignou conceder-me. Em 20 d!' Ahril de 1930 um dos meus filhos foi acometido pela febre tifoide, sobrevindo-lhe pouco depois uma bronquite pulmona r. Consultei alguns médicos St-m obter resultado sensível, até que um dPles chegou a dizer-me que não conhecia remklio que o curasse. Que grandf> desgosto sofria eu e o pai. jàmais que êRte meu filho tinha começado em Outubro último os !lt"us estud08 no Seminário de Leiria que teve de abandonar! Cheia de muita confiança voltei-me para Nossa Senhora pedindo-lhe a cura de meu filho para honra e glória da SS. Trindade. Promf>ti ir a Fátima os meses que pudesse e comungar em desagravo elas muitas off>nsas que se fazem a NOS60 Senhor e Jwla convt'rsão dos pt:eadores, e graças à SS. Vtrgem, as melhoras vieram ràpidamt:llte. O Sr. Dr.


VOZ DA FATIMA António da Luz Preto, delegado de saú- to ao mercado para aí fazerem as suas de em Ourém já o declarou curado. J á vendas. No caminho encontraram um hofreqüêntou novamente o Seminário du- mem que lhes disse que era asneira irem rante todo o ano passado sentindo-se ambos a pé e o jumento assim tão leve. Montou um mas dai a pouco nova censempre muito bem. Imensas graças e louvOres dou à SS. sura ao filho que deixava ir o velho a Virgem por se dignar atender õ pedido pé. Desce-se o filho mas . daí a instantes outros censuravam porque a criança tendesta sua indigna filha rinha ia a pé. Para nova experiência, Pontes, frêguesia de Ceissa. montam ambos o bprro mas não tardaCarlota de Je~ ram as censuras coJ ·· ti( tão grande crueldade para com o jumento. Dh·ersas graças Creio que ainda experimentaram levar o burro às costas mas então é que o púAgradecem-se a Nosso Senhora as gr.v blico riu a bandeiras desp;egadas. ças seguintes: Obedeçamos, pois, a Deus, e pouco Augusta Lopes, agradece a Nossa Se- nos importa a opinião dos' homens. nhora a graça de uma pessoa, por q uem Contentar a tOda gente é absolutamense interessava, ter recuperado a fala que te impossível. Lembram-se daquela sogra havia per dido. A graça foi pedida por que dizia para o genro: uPorque manintermédio de ' Santa Terezinha e de Nos- daste cortar o cabelo tão curto? - Cursa Senhora da Fátima. to? Mas eu não mandei curtar o cabelo! Maria L opes, agradece a Nossa Senho- Está bem, mas então porque espera uma graça particular que lhe alcan- ras para o mandar curtar, que tanto preçou. cisas?>> Maria da Conceição Paula, dos RiaOu então o caso do encarregado do rechos agradece a Nossa Senhora o ter-lhe gisto civil em uma aldeia que, fazendo alcançado a cura da garganta de q ue so- um casamento, lia a lei aos noivos: ua fria havia muito tempo. Tomou algumas esposa seguirá o seu esposo para tOda gotas de água da Fátima, fez algumas a parte para onde êle fOr». orações e Nossa Senhora atendeu-a. Agr.v - Mas isso é impossível (exclama a dece reconhecida. esposa) porque o meu marido é revisor Ana Maria de Morais, do Vale da no caminho de ferro!» Madre, agradece a cura de sua Mãi que Eu lastimo aqueles que souberam ser estava desenganada pelos médicos. pos~ível seguir sempre a opinião dos ouBelmira Mendes, de PousaflOres agra- tros. E ' mais digno de dó que o genro dece a Nossa Senhora o ter-lhe alcançado que queria seguir a opinião da sogra ou a cura do seu estômago de que sofria que a esposa que fosse condenad~ a semuito. guir por tOda a parte o seu mando, reMaria Genoveva Drumond- Ilha T er- visor· de comboios. ceira- Praia da Vitória, agradece & A opinião de ontem não é a mesma Nossa Senhora o ter sido bem sucedida de hoje e esta não será igual à de àmanuma operação perigosíssima a que teve .nhã. A opinião de Pedro é opos\3. à de de sujeitar-se. A operação correu b em e Tiago e esta é oposta à de João. SObre a convalescença foi rápida o que v em o mesmo objecto um diz sim e outro diz agradecer a Nossa Senhora a quem deseja não, e um terceiro nem u ma coisa nem sempre a mar. outra. Cada cabeça cada sentença.

-...............- -- -: AVISOS I Assinatura anual da «Voz da Fá.timal>: Portugal e Colónias ro$oo Estranj eiro . . . . . . . .. rs$oo Corno os Ex.mo• Snrs. assinantes e leitores notaram, em Maio último aumentou o fo~ato do jornal e por conseguinte aumentaram as despesas, como se vê nas contas publicadas no mesmo jornal. O preço da assinatura ficou corno era, de maneira que muito se agradece qualquer esmola para que a Voz da Fátima possa continuar a ser publicada com numProsa tiragem. II A pessoa encarregada de expedir água da Fátima e objectos religiosos é o Snr. António Rodrigues Romeiro - Santuário da Fátima. É necessário que os pedidos venham acompanhados da direcção bem legível e que nela se indique a estação em que os Ex.mo• Clientes desejam receber a encomenda que, por vezes. tem de ser despachada pelo caminho de ferro.

III De hoje para o futuro só se publicam graças cujos relatórios venham assinados pela pessoa que as recebeu ou por outra pessoa a rôgo seu, sendo necessário também vir o nome de suas terras. A redacção

---..-..-..-..---TEMO QUE SE RIAM DE MIM Muitas pessoas deixam de praticar a r&ligião por esta simples consideração que fazem a si mesmas: «rir-se-iam de mim». Mêdo e mais nada. Muitas vezes temos observado êste fenómeno. Vamos, pois, fazê-lo compàrecer no . tribunal da razão. Ninguém quere passar por falto de inteligência e tOlo. Pois eu digo e vou provar que quem obedece ao respeito humano e tem mêdo da opinião dos outros pratica um acto de estupidez e loucura. T er mêdo da opinião é querer contentar todo o mundo e isto é uma insensatez. Ouvi. Deixai-me contar-vos uma anedota muito conhecida mas que contém uma verdade muitas vezes esquocida. E' a história do moleiro, o filho ê. o buf'1'o. O moleiro e o filho conduziam o jumen-

Existe um Detus ou não existe? O homem tem uma alma ou não? O culto religioso é necessário ou é inutil? O cristianismo é verdadeiro ou não é? E' necessário ir à Missa ou não é? Por favôr não consulteis a opinião dos filósofos nem as multidões I Acreditai no que vos diz a consc~ência, na pa~vra da Biblia e na da I greJa. Socrates tinha-se acostumado ao mau génio e ralhos da mulher como nos acostumamos ao tic-tac d um relógio ou ao movimento de uma máquina de costura. Tratai assim a opinião dos outros. Ter mêdo delas é querer contentar a tOda a gente, querer Q. impossível. E' uma loucura.

• •

Ter mêdo da opinião é temer uma quiméra, uma coisa vã. Quem receia a opinião tem mêdo do nada ou menos que nada. É uma aparência, um fantasma, uma imaginação, um nada . Um caçad~r pôs-se a caminho e, por um esqnoctmento imperdoável, não levou cartuchos para a espingarda. Levanta-se uma lebre, uma linda lebre. Quando o caçador se prepara para atirar diz-lhe o companheiro que a espingarda não está carregada. uCa.la-te homem, que a lebre não o sabe» . . O caçador deu ao gatilho e a lebre... cam. Estava môita de... mêdo! Infelizmente não é no mundo dos quadrúpedes que o mêdo mata! Um certo homem está em plena idade madura na inteira posse da sua inteligência,'' da sua fortuna e da estima de seus semelhantes. Terá mêdo de quem? E de quê? Será do seu subalterno, do seu criado, do filho? Será de ti que mal o conheces?. E tu terás mêdo dum que te conhece amda· menos? E aí então os dois a tremer, um diante do outro, sem saber porquê, tirando um ao outro a liberdade do bem, matando um ao outro a dignidade da vida, pendência de uma alma honesta! -Esse soldado doente lá vai para o hospital morrer sem sacramentos.. Tem receio dos camaradas da enfermana que se ririam dêle. Mas um dêstes aproximando-se do moribundo lhe segreda: uque pensas tu que nós somos? olha que não somos nenhuns pagãos. Ha já dois dias que nós preguntavamos que se tu querias para aí morrer como um cão ou como cristão.» Uma hora depois, o moribundo, curado da doença do mêdo, confessava-se, recebia 0 Sagrado Viático e a Extrema-Unção e morria santamente. O ídolo dos selvagens não é . senão um bocado de pau ou de metal, mas o selvagem trata-o como se fosse um Deus, teme-o e resa-lhe. O poder do ídolo não vem da sua natureza mas dos seus adoradores. Da matéria, o idólatra faz um Deus. É assim a opinião. É uma ideia que nós mesmos forjamos e diante da qual trememos. Destruamos esta vã ideia. - Uma batalha perdida é uma batalha que nós previamente julgámos per· dida, dizia um general. Numa batalha, qnási ·derrotado, um general não querendo ser, não o foi. O

general Frossard, sem razão nenhuma, pensando que perdia, foi vencido. Assim é vencida muito boa gente e até cristãos nos combates da verdade e do bem. Creem vêr um dar de olhos, um menear de hombros, um movimento de lábios, um sorriso equívoco e .. . aí ficam êles derrotados, num estado lastimoso. Ficam sem pernas sem voz, sem coração, adeus convicções; já ali não está um homem! Hesitam, recuam. Julgam-se vencidos e, porque assim o pensam, são vencidos.

riá-lo chamando-lhe papista. Éle levruntase e exclama: uSim, sou papista e gloriome disso, porque papista quer dizer que a minha fé, por meio da sucessão não interrompida de Papas, remonta até Jesus Cristo, em quanto que a tua não vai àlém de Luthero, de Calvino, e de Henrique VIII e· de Isabel. Sim, sou papista. No entanto se tu tivesses uma faisca de bom senso, saberias que, em matéria de religião, é melhor depender do Papa que do rei, da tiara que da corOa, do báculo que da espada, da batina que da farda, dos Concílios que dos Parlamentos. Envergonha-te de não teres fé nem inteligência e cala-te» . O outro calou-se e não tinha outra coisa a fazer. Imitemos o general de Miribel. Aconselharam-lhe que não praticasse ostensivamente os seus deveres de cristão para que isso não entravasse a sua ascensão às honras. A isto respondeu êle: uTenho dois deveres a cumprir: o dever de cristão e o de soldado, que lonje de se exc;luirem se ajudam e fortificam. Estou sempre pronto quando fOr preciso, a dar o meu sangue e a sacrificar a minha vida, mas a minha consciência e a minha alma, isso nunca!» Imitemos para tenninar, um outro exemplo de mais perto, acontecido numa cidade visinha que um destes dias foi abordado por uma chusma de livres-bebedolas. uConheces o prior de? . .. -Conheço sim, é o meu confessor>>. E tOda aquela povoação do café meteu a lingua no saco. Os que iam para ir à lã ficaram tosquiados. Aquelas simples palavras desarmaram aqueles que se julgavam espirit.os superiores. Ah! O poder do homem, dum ho· mem que tem fé e que tem a coragem da sua fé! Sejamos, pois, homens de fé e confessemo-la sem mêdo l

Cuidado! Com Deus não se brinca ... O semanário Católico espanhol uGalicia Social» de zzo de Agosto último CO::Ita-

va o seguinte: Numa das igrejas incendiadas há tempos, figurava o famoso Crucifixo debuxado por Pedro de Mena, grande escultor espanhol. Quatro desgraçados, pelas ideia3 professadas, foram buscá-lo ao sítio onde se encontrava e conduziram-no para a rua. Um dêles, despedaçofl o divino rosto, e cada vez que depois de isto intentava dar-lhe novos golpes, retrocedia in• voluntáriamente, movido por uma fOrça desconhecida. • • Dirigiu-se aos seus companheiros e ~ No entanto aquilo que êle teme é mese-lhes: nos que .nada. -Voltai-o e colocai-lhe a face por ter- Quem é que vos causa tão grandes ra, • pois parece que me olha de uma masustos? um ignorantão que, com duas neira!. .. palavras, se reduzia ao silêncio. Obedeceram os três amigos e aquele: Um valente soldado de artilharia facontinuou a sua sacrílega destruição, parzia a sua oração da .noite, de joelhos, tindo-lhe os braços e, por fim, as pernas. junto do seu leito. Um camarada queTerminada a sua inqualificável obra, rendo fazer espírito e rir-se à sua custa, dirigiu-se a uma taberna onde fez gala da diz-lhe: ua tua mãi deve ter sido uma , sua valentia, até que chegada a noite saígrande beata por ter feito de ti tão ram para suas casas. bom cristão.» ÉSte st.m se perturbar, O que tinha destruido o artístico Cruciaproxima-se do escarnecedor, fita-o desfixo ao encontrar-se na rua, disse: de os pés até à cabeça e replica-lhe: ué Que noite tão escura! Não se vê napreciso que tua mãi seja um réles anida! mal para dar à luz um tal macaco.» TO-Enganas-te! A noite está clarissima, da a camarata desatou a rir. - respondeu um dêles. - Quem é o que vos causa tanto paE não se falou mais durante o trajecvor? to, ficando aquele em sua casa e seguinUma desgraçada criatura que só medo os outros para as suas. rece o vosso desdém. Aqui está um joDeitou-se satisfeito pela sua obra e, no vem operário muito instruido que conhedia seguinte, como não se levantasse o ce bem a sua religião e os seus deveres. que d estruiu a imagem, sua mãi chamou-o Sabe que todos os grandes tratantes, toe, abrindo as ja nelas, diz-lhe; dos os fautores de desordens, tOdas as -Levanta-te que é tarde e está um ~nteligêndias desviadas, todos 'os corar dia formoso. ções corrompidos gritam contra a r eliO filho abriu os olhos; porém, como não gião e que quási todos os grandes penvisse o formoso dia em que lhe falava sadores, quási todos os grandes escritores sua mãi, sentou-se nervoso no leito, ese, em particular, todos os grandes benfregou as pálperas fortemente, dizendo: feitores da humanidade foram homens ----..-..-.,...- - - - Não sei que tenho na vista. profundamente religiosos, ou ao menos, Levantou-se mais excitado ainda, diprofundamente respeitadores da religião. zendo à mãi que levantasse a cortina, Sabe que o seu dever é ir à Missa e à pois êle não via o sol. desobriga pela quaresma. Sim, mas êsse A mãi f~z-lhe a vontade e êle fitandooperário de dezoito anos trabalha perto Despezas o firmamento, preguntou todo convulso: dum caixeiro de quinze anos. Ora o ga- Aonde, aonde está o sol que eu não rOto, que traz já a marcar-lhe a fronte Transporte . . . . . . . . . . .. o vejo? Papel composição e impresos sinais dos seus vícios, atirou um dia E, convencido que não o via, caiu nos são do n. 0 108 79.000 uma palavra contra a r eligião, contra as braços daquela que lhe deu o sêr, exclaexemplares.. . . . . . . . . . . .. 5·458S8o mando angustiosamente: suas crenças e práticas. Ora, uma palavra saída de tal boca •Franquias, embalagens, trans- Minha mãi, estou cego! portes, .etc. . . . . . . . . . . .. I.Jg8S35 que vale? Era despresá-la e ... pronto. - Por desgraça, é verdade, meu filho, Na administração de Leiria. 134$50 -Terás mêdo da opinião dum fraco trocando-se um estreito e demorado abraque foi educado cristãmente, que conheço de amargura!. .. Total... . .. ce o seu dever mas não tem a coragem Assim foi castigada a sua maldade. de o c umprir, que vê na vossa fidelidaMeditem nêste caso todos os vândalos Donativos d esde 15$00 de uma amarga lição e uma repreensão d < "éculo XX. viva pela sua apostasia e que procura ?.• Francisco XavierTorres Vedras, · fazer-vos apostatar pensando que assim soSoo; Ilda. Duarte Rodrigue~ - Lisboa;, se livra de um remorso? Amépca, zx$ro; - Será o receio de um poltrão que .5oSoo; Mana Stlva se ri de ti em público mas te imita às Ana. J. Corey - A~érica, zxSro; Man';lel Mana Lucto- VIla Nova de Gata, escondidas? zoo$oo; Um devoto do POrto, zÔ$oo; JoA um galucho que não tenha as botas Um propagandista do excelente devidamente engraxadas preguntou o ca- sé dos Santos e Silva- Baião, zo$oo; bo: « que fazes tu de manhã quando te P.• João Tavares Correia- Porto, 15$oo; jornal La Cro1x, deu-se a correr levantas?». O galucho respondeu: «Fa- Henriqueta A. Rodrigues - Tarouca, mundo em busca de assinantes, e · zo$oo; Azilo Calipolense -Vila Viçosa, teve o seguinte diálogo n uma alço o sinal da cruz». 70Soo; Assinantes em S. Tiago de Cus- deia com um velho pároco octogeTudo se largou a rir e o pobre rapaz teias - Porto, noSoo; Maria José M. nário: ficou desconcertado. -Bons dias, senhor Prior. Então O sargento que tudo tinha observado C. da Silva- Porto, 4o$oo; João Vieir a Vivo - Ca.lifornia, I dolar; Leopoldi- que me diz? Arranjam-se por aqui aproxima-se, aperta-lhe a mão e 1iz diante de todos em voz alta: uPor vêres na F . do Carmo- Palhaça, go$oo; Ai- algumas assinaturas para o nosso os outros a rir talvez penses que disses- da d' Ag. Ferraz - Palhaça, 6sSoo; Car- jornal catóUco? mina Vieira - Palhaça. 38$oo; Colégio -Quem dera, meu caro senhor! te alguma asneira. Sacré Coeur de Maria. Brasil, zsSzo; Mas não acho elementos para is Desengana-te, meu amigo: o que tu fa- Esmola de Ilhavo, zo$oo; Maria L. de so. zes também eu o faço todos os dias. E Moura- Lisboa., rs$oo; P.• António B. -Quem sabe? Talvez com alguos que se estão a rir também o fazem Gonçalves - Sem.0 d o Rachól, 355$10; mas visitas que fizessemos ... mas não teem a coragem de o dizen>. Igreja de S. ta Maria Madalena- Lis- Pois experimente. Só os maus se riem de quem cumpre boa, 4o$oo; Aires Gomes - S. Pedro do Efectivamente o propagandista o seu dever. Sul, 3o$oo; P.• Vitorino José de Pirlho Ter receio da opinião é sacrificar o es- - Louzada, 30Soo; Maria Amélia S. de da boa imprensa pôz-se a fazer visencial ao acessório e portanto_. uma Albergaria - Foz do Douro, soSoo; Ma- sitas tôda a tarde. As oito horas da noite já tl,nha irlsensatez. tilde · Teixeira Sabrosa, zo$oo; Ama- feito quinze e recolhido onze assiProcede racionalmente aquele homem deu da Conceição ROxo Bragança, que transgride a lei divina para agradar zo$oo; Maria de Jesus Mendes - V. No- nantes novos. Ao recolher-se a caa um imbecil cuja libertinagem reprova va de Baronia, xsSoo; Igreja dos An- sa, encontrou-se com um gru:po de mulheres, e disse-lhes que vinha de lá no fundo do seu coração? jos Lisooa, 235Soo; Teotonia PamE há-de perder a sua alma para obe- plona C. Real - Açores, zo$oo; :p.• Ro- propósito de Paris para propagar o decer a essa gente sem consciência e · ' ..o· berto Maciel - Braga, zoSoo; Maria Iza- bom jornal. Foi 10 melhor meio que êle podia empregar para que logo pre sem mandato? bel Fernandes - Braga, zo$oo; Efigénia Sacrifica o essencial ao acessório, a sua dos S. Carvalho - Gaia, zo$oo; Georg em tôda a povoação se soubesse do eternidade a um inte resse mínimo e passa- Pfarrer - Oststmk, 31S38; Elena A. da fim a que vinha. Volta a casa do pároco. geiro, a aprovação de Deus à. opinião dos Silva - França, xsSoo; Igreja de S. Se-Boa noite, senhor Prior. homens. bastião da Pedreira - Lisboa, x8$4o; Dr. -MUito bem vindo. Então nâO - Será If-SOável êsse doente que vai Henrique de Queiroz - Vizeu, xsSoo; morrer e não se atreve a mandar cha- Manuel R. da Costa - Guarda, 1oo$oo; lhe tinha eu dito que ná{) arranjava nada? mar um sacerdote? Candido Prior - Vila de Rei. zo$oo; - Não é tanto assim. Olhe que Mas êle tem m êdo. Recorda-se que num Peditório em Alenquer, 4o$oo; Distribuicerto enterro um convidado censurou ção em Extremoz, x8oS8s; Maria Augus- já. tenho onze assinan~s. - Onze assinantes! Então poum dos seus amigos gue recebeu os Sa- ta Cunha, 15$oo; Luís Lemos - Beja, nha-me lá a mim também, e comcramentos e treme da amanhã sêr obje- zo$oo; João Cofre Madeira, rsSoo; cto das mesmas céticas censuras. · Maria da Conceição Vieira - Lisboa, plete-se a dúzia. No outro dia contlntlaram as viSacrifica o essencial ao acessório, o soSoo; Dr. Carlos M. Ribeiro - Brasil, seu dever ao seu amor próprio mal en- rsSoo; Saneia de S. Moreira - Calçada, sitas até às onze horas e recrutatendido, o juízo de Deus à opinião dos xsSoo; Maria I. S. Batista - Montoito, ram mais oito assinaturas, entre elas a dona da hospedaria e a venhomens. zo$oo; M. José dos Santos Moreira- dedora dum jornal pa.rtsiense: e É um insensato . É a in.versão do mail! L. da Palmeira, zoSoo; Igreja do Meainda se esperava a resposta defielementar bom senso. xia!, 75$oo; M. Urbano Alves - Fa- nitiva de m~ cinco pessoas. Em ro, zo$oo; Maria Rita P. da Cunha suma, de todos aqueles a quem <' Viana do Castelo, zo$oo; Maria Bensan- propagandista falou, só cinco o rede - M. Real, so$oo; Maria Ferreira Fi- cusaram_ Quem déra à nossa imprensa reEm conclusão, não é rasoável t!lr mê- gu-eiredo- Lisboa, 13o$oo; Madame Enligiosa propagandistas tão dedicados, do da opinião, isto é, querer contentar carnação - Lisboa, zo$qo. activos e perseverantes! tôda a gente, com mêdo duma quiméra, Lembrem-se que a. propaganda sacrificando o essencial ao acessório. Este número foi visado pela Comis- da boa imprensl\-. é o grande aposImitemos antes o grande O'Connel. Um tolado dos tempos modernos. dia no parlamento inglês, quiseram inju· são de Censura.

VOZ DA FATIMA

I

--.,............- - - Um meio de exercer o apostolado


N.• 110

LEIRIA, 13 de Novembro de 1931

ANO IX

DOM APAOVAOAO ICLEIIAITIDA

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1

Propriettrio• Dr. Manuel Marqu11 dos lantoa 1 Emprtaa Editora• Tip. "Unilo Qrtfioa" T, do Dnpaollo, 11· Liaboa 1 Administrador. P. Ant6nio doe Reia 1 Redaoolo

Allmlnntraelo• "lemlntrle

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111

Leiria"

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FATIMA, excelSo tróno da M _ãe ·de Deusf em terras de Portugal . Fátima, Joga,. querido dos católicos pof'tugueses, pois não é centf'O de piedade meramMt#e ,..p,.ol, é um sonluári. nacional, centf'O de que Íf'radiam os eflwvios da graça até para aUm das fronteiras!

(Sr. Conselheiro Fernando de Sousa, em editorial do jornal uA Vozn número d e 1-4 de Outubro último).

O dom do Coração de Maria Maia uma vez, Fátima, a gloriosa Lour.tes portuguesa, escreveu páginas de ouro, engastadas de trechos sublimes, no livro maravilhosamente belo da sua divina história de catorze anos. :e ali, no vasto recinto dos santuários, aos pés de Jesus-Hóstia e da Virgem Maria, que está piedosamente aloelhada, em sentida homenagem de adoração e amor, a alma religiosa da Pátria, o coração católico de Portugal. Os crentes, impulsionados pela sua [é e pela sua piedade, acorrem em multidio à Cova da Iria, para haurirem, na contemplação das grandes manifestações religiosas de cada dia 13 que passa e nas graças que irradiam daquele trono de amor e misericórdia da Mãi de Deus, a [ôrça indispensável para as lutas da alma e para as tormentas da vida. Há quási três lustros que Fátima, situada precisamente no centro geográfico do país, é o polo magnético poderosíssimo que possui o mago condão de atrair dum modo irresistível todos os que téem fome de ideal, sêde de virtude e perfeição, anelos de paz, ânsia infinita de lu7., amor e vida. Enquanto o mundo se agita e convul;iona,. em mutaçõ"S de cêna súbitas, inesperadas e formicáveis, derruindo tronos, desencadeando ó...!ios, revolucionando povos, produzindo lutas fratricidas e suscitando em· todos os espíritos as mais ;érias apreensões acêrca dv futuro da civilização, Fátima ergue-se para o Céu, '>Õbre a predestinada terra de Santa Maria, como um paraíso gigantesco, a desviar os golpes da justiça divina, irritada com as culpas individuais e as iniquidades colectivas e a atrair sõbre Portugal e o universo as misericórdias de Deus pelas mãos da Virgem sem mancha, Padroeira da Nação! Fátima, páramo de luz, estância de paz. foco intenso de amor divino, que caldeia as almas e os corações, purificando-os e apontando-lhes os seus eternos destinos, bemdit.a sejas, como bemdita seja também, mil vezes bemdita, Aquela que te concebeu e fez nascer, numa explosão de ternura misericordiosa do seu coração maternal, em favor dos seus filhos queridos de Portugal!

A procissão das velas Ao cair da tarde do dia n, já uma multidão de muitas dezenas dl' milhar de fiéis cobria como uma enorme mancha negra á parte mais central do lugar das aparições. Essa multidão foi engrossando cada vez mais, até às dez horas da noite com a. che.gada de novos peregrinos, vindos de tôdas as direcções. · A •. essa hora iniciou-~ ·a procissão das velas, sempre antiga e sempre nova, que .>e, desenrolou através. das .av.cnidas do recinto .dD Santuário, enchendo-o de luz • e ,de . vida. · . Duran)!e ~:.P~oci§SiW.~-~ f.i!as ~ipbjl.­ das, viam-se as peregrinaÇões de ·Arrabal \Batalha), de S. Mamede de Infesta

(Põrto). de Extremoz, de Rio de CouAo Evangelho o venerando celebrante ros (Leiria), da Ordem Terceira de S. proferiu um eloqüentíssimo sermão, que Francisco a Jesus {Lisboa), de Cela (Al- foi ouvido pela multidão imensa que cobaça). da Lousã, de Bemfica (Lisboa), àquela hora enchia a Cova da Iria grado Patri:ucado de Lisboa, de Pou· ças aos potentes megafónios colocados em safiores (Ancião). de Nespereiral {Sin- diversos pontos do vasto r ecinto. fães), de Alcobaça, de Valverde (AlO ilustre Prelado agradece à Virgem canede) e da Emr.resa de Cimentos de a graça que lhe concedeu de poder visiLeiria. Estas peregrinações precedidas dos tar Fátima, laboratório celeste, oficina respectivos ~tandartes e acompanhadas pelos seus directores espirituais, dirigiram-se primeiro para a capela das aparições, cantando em córo o Ave, juntamente com a multidão que, abrindo alas à sua passagem, assistia ao desfile cheia de entusiasmo e comoção. Depois de recitado o terço do rosário, intercalado de jaculatórias, o maravilhoSO cortejo percorreu o itinerário do costume e dissolveu-se em frente do pavilhão dos doentes, onde se cantou o Cf'edo de Lourdes. Ao Cf'edo segÚiu-se a

dem, não há respeito pelo próximo. Os católicos são a guarda avançada do exército da ordem. Não existe vida cristã sem um alto pensamento de fé a presidir a todos os nossoS actos. O catolicismo é um conjunto de verdades e preceitos que é preciso abraçar e praticar. Todos devem ser católicos em casa e f6ra de casa, dentro

As missas e comunhões

A missa do meio-dia solar, vulgarmente conhecida pela designação popular r\e missa dos doentes, foi celebrada pela segunda vez no altar improvjsado defrocte da grande Ba.silica em construç-ão. Foi celebrant,e. o ilustre Bispo missionário, Senhor D. José, .da Costa Nuces. Momentos antes de principiar a missa, tinha sidq • feito processio~l.ment,e , o tz:ansporte da imagem de Nossa Senhora âe 'Fátima para um trono junto do altar.

Enquanto um sacerdote fazia as invocações do costume, correspondidas pela multidão dos peregrinos, os doentes re· zavam e choravam, suplicando a J esus-Hóstia a cura ou alivio dos seus mal~ ou a resignação e o confõrto necessári~ para levar a cruz do seu sofrimento com mérito para o Céu.

Cantado o Tant"m ef'go e dada " bênção geral com o Santíssimo Sacra· mento, o Senhor Bispo de Leiria pediu a recitação dalgumas Ave-Marias por di versas intenções, entre as quais a inter· cessão de Nossa Senhora de Fátima pa· ra se obter a paz religiosa em Espanha como tinha sido solicitado pelos SenhorC} Bispos de Tuy e Barcelona. Depois 05 três Prelados presentes ben· zeram 05 objectos religiosos apresentad~ pelos peregrinos e deram juntamente a bênção geral. Por fim realizou-se a pro· rissão do adeus, afim de transportar a veneranda imagem da Virgem para o seu altar na capelinha das aparições. Esta procissão, que percorreu o itinerário do costume, revestiu, como sempre, uma beleza e uma imponência extraordinárias. O adejar contínuo dos lenços, os cânticos piedosos, as aclamações à Virgem, ~ lágrimas de intensa comoção que brotam de tantos olhos, a fé e a piedade de tantas dezenas de milhar de pessoas, tudo isso constitui um espectáculo sobremodo impressionante que prende, comove e encanta, enchendo as almas e os ccraçõPs daqueles que teem a ventura de o presenciar, da mais pura e intensa alegria t das mais suaves e perduráveis consolações.

A adoração nocturna, que principiou à meia-noite, foi presidida pelo Senhor Bispo de Leiria, que teve a assisti-lo os Senhores Bispos de Macau e de Beja. Da meia-noite às 2 horas realizou-se a adoração nacional, tendo o Senhor Bispo de Beja explicado os mistérios do Rosário, das 2 às 3, a da peregrinação de S. Mamede de Infesta, das 3 às 4. a da peregrinação de Rio de Couros, e das 5 às 6, a da peregrinação da Ordem Terceira de S. Francisco, de Lisboa.

Missa, sermão e bênção dos doentes

ea.

A procissão da despedida

Adoração nocturna

Celebrou a primeira Missa, a Missa dos servitas, o rev.do dr. Marques dos Santos, capelão-director das associações de servitas. Às 6 horas, o Senhor Bispo de Beja celebrou a 1\.fissa da Comunhão geral. Depois, entre outras, rezaram-se as mis· sa.s privativas das peregrinações de Extremoz, de Rio de Couros, de S. Mamede de Infesta e da Ordem Terceira de S. Francisco. Os homens e rapazes que se aproximaram da mesa eucarística para receberem o Pão dos Anjos tinham-se confessado durante a noite e pela manhã na capela da Penitenciaria, onde numerosos sacerdotes estiveram sempre à sua disposição para êsse fim. Calcula-se em cêrca de quinze mil o número de comunhões, a avaliar pelas partículas consagradas que se distribuíram.

zendo evoluções e satldando os pecegri· nos. No fim da missa o Senhor Bispo df' Macau deu a bênção com o Santíssimo Sacram~nto aos doentes. Levava a um· bela o sr . Con selheiro Fernando de Sou-

O monumento ao S. C. de Jesus-

S. Ex.• Rev.ma o Sr. Bispo de Macau celebrando a missa dos doentes em frente da nova IJ!reja em construção. de m1lagres. Fala das nossas tradições e e fóra de si, no templo e na praça. Imdas ôossas glórias missiónárias. Diz que porta cumprir sempre os deveres que vinha ali trazer as homenagens do povo Deus e a Igreja nos impõem. :e mister cri11tã0 do Extremo Oriente e ao mesmo ,que todos os peregrinos levem daqui por tempo aquecer a sua devoção ao contacto toqo o Portugal o amor e a devoção à da d!i tatJtos milhares ode portugueses. Virgem. Tendo· precorr,ido ás tegiões onde nasce o O distinto orador, que chorava e fazia sol, encontrou por tôda a parte, na 'Ma- chorar· de .cpmoção,. terminou o molásia, na 'Fonkim, • na China, '110 Japão, .nm;n<:ntal discurso, implorando a bênção um vivo sentimento de devoção para·çam da. Virgcl]l d_e Fá~a para 1l-S cristandaa, ~irg.cm, . cujo. nome foi levado pelos des do Extremo Oriente, especiíilinente para as da sua diocese. · · pprtu~s~ _àque!as Joqgínquas parag~ns Ao Credo um avião nVikern passou vájuntámente com a fé cristã. Sem religião não há paz, não há or- rias ve7.es por cima da Cova da Iria, fa-

seu

Uma surpresa das mais agradáveis c mais inesperadas para quási todos os pe regrinos foi o monumento recentemE'nh erigido na Cova da Iria em honra do Sa grado Coração de Jesus. A formosíssima imagem assenta sôbn uma alta coluna de mármore branc<), ac centro do depósito da água da fonte ~· raculosa, que tem a capacidade de cento e sessenta pipas, precisamente no ponte de convergência dos dois planos inclina· dos do recinto das aparições, ·em frente da Basílica. Os peregrinos, ao entrarem no· loca sagrado, ~tacavam de súbit~, admiradOt e extáticos, na contemplação muda e a.d mirativa da linda e encant~.Q.ora' está tua do llivino Rei de J\,mor.qne, de b~ ços estendidos, .parece çstar convidapdc . iod,ps, :f.l. ...~cglhe!~:se. !M>b o PJ.aQto pro tector d'a. sua realeza de paz, amor e. JI\!. sericórdia.


VOZ DA FATIMA

2

No albergue de N: S: de Fátima Foram cêrca de duzentos os doentes que, depois de prévio exafie no Posto das verificações médicas, obtiveram o respectivo bilhete de ingresso no Pavi~hão para assistirem à missa do mcio-di'l e receberem a bênção do Santissimo Sacramento. Entre as enfermidades de que sofriam predominavam as do aparelho respiratório. Foram tamb.ém constatados alguns casos de lepra e de cancro. Dura nte a inscrição dos doentes prestaram gentilmente os seus serviços os srs. drs. Pereira Gens, director do Pôsto, Luz Preto, Augusto Mendes, António Li

ma, J osé Bonifácio, Luís Carlos da Conceição, Alberto Lôbo de Abreu e Abílio Tomé. ~ digna dos mais rasgados encómios a dedicação dos servos e das servas de Nossa Senhora de Fátima, aqueles su periormente dirigidos pelo sr. Major Pereira dos Reis, coadjuvado pelo sr. dr. Carlos Mendes, e estas pela sr.• D . Piedade Lemos, directora do Pensionato de Nossa Senhora de Fátima, de Leiria. Prestaram também os seus serviços como uservitasn o sr. dr. Afonso Lopes Vieira e sua Espôsa, que raras vezes faltam em Fátima no dia treze de cada mês. VJScond~

Famílias cristãs... . . . Familias catecúmenas Cristãos baptizados... Catecúmenos ... ... ... ...

::4 8 66 32

No dia da inauguração da Capela foi ali administrado o p rimeiro Baptismo a uma recém-nJ.SCida menina, a quem foi dado o nome de 1\.laria do Rosário da Fátima, senêlo também sua Madrinha, por devoção, Nossa Senhora da Fátima. O copo dt> água o u ágape fraternal.

re,;, massacrados pelo ódio bolchevista na China. Com o os antigos cristãos fugiam para Macau no t empo das perseguições, assim estes, ainda hoje, vieram procurar nesta cidade um asilo seguro contra a persiguição comunista. 11. escola fundada pelo R. Monteiro, encarregado desta Missão, é frequentada por crianças ainda pagãs. mas que aprendem a conhecer Deus, Nosso Senhor. Está debaixo da protecção de N.• Se-

de Monte/o

Oculto de Nossa Senhora de Fátima EM MACAU Da revista - Religião e Pátria - que se publica em "Macau, transcrevemos o seguinte para conhecim~to e edificação dos nossos queridos leitores e como homenagem a S. Ex .ola Rev.ma o Senhor Bispo D. José da Costa Nunes, o grande devoto da Senhora de Portugal, como à Virgem da Fátima chamam os cristãos do Oriente. O dia 13 de maio, 2. 0 aniversário da Colonizaç«o de N. a Senhora de Fátima em Macau, foi um verdadeiro tri1!nfo da mesma Senhora, e urna manifestação solene e entusiástica do bom povo Macaense para com Ela. A igreja de S . Domingos que a Senhora escolheu para sua «Cova de Irian aqui, esteve todo o dia, pode dizer-se, cheia de povo que ia orar diante dela. Em tôdas as Missas se distribuíram muitas comunhões. De tarde, d epois das Vésperas sole.nes, formou-se a procissão das v elas. Eram 7 h. quando se começou à mover a procissão em direcção à Penha. Encorporaram-se nela mlihares de <tevotos, quási todos com velas na mão. A estátua da Senhora ia num carro dos bombeiros, ricam ente ornado de lírios e iluminado com profusão. Cercavam-no a njinhos lindamente enfeitados e as Filhas de Maria de N .• Senhora de Fátima com o seu primoroso uniforme . Du.r ante o trajecto, o Seminário. os CongregadO'! Estudantes, os colégios dos Salesianos, de Santa Rosa d e lima. da Beneficl'ncia com seus estandartes, bem como a Confraria do Rosário foram sempre cantando, sendo acompanhados entusiàsticamente pelo povo. Era m 8 I/4 quando o andor entrou no adro da ermida da Penha, que estava profusamente iluminada. No lado que olha para a cld.ade lia-se - Protegei Port ugal. A iluminação da fachada era rematada pelo monograma de Maria artisticamente debuxado, e encimado pela corôa que lhe é própria. F eito silêncio no adro da ermida que t>stava coalhado de povo, bem como em baixo na esplanada, que se estende adiante da gruta, começaram os Sermões, em Português pelo R. P. António M. Alves, e em Chinês pelo R . P . Domingos Yim

Nos aterros conquistados ao ma r, a nordeste da Ilha Verde, depois do violento incêndio de há dois anos que ali reduziu a cinzas centenares de barracas de ola, surgiu, como por milagre, nesse local purificado pelo fogo, com o valioso auxílio prestado pelo Govêmo da Colónia e por alguns chineses abastados, um formoso bairro, de espaçosas ruas, já arborizadas, as quais, crescidas as árvores, serão lindas alamedas. Conta já 420 casas de tijolo e é destinado a ser n maior bairro do operariado de Macau. Foi nesta parte nova da cidade, habitada por uma população chinesa, quáse totalmente pagã, superior a 3.000 al!J!as, que, no dia 13 de Maió, 13. 0 aniversário da primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima, Macau , depois , de haver sido a primeira cidade do Extremo-Oriente a propagar entre os seus filhos o culto e devoção a N.• S.• do Rosário de F átima, pode hoje !Jfanar-se também de ter sido a primeira a dedicar-lhe um santuário. pôsto que, por ora, seja simplesmente uma pequena e humilde capela construída pelo zêlo infatigável do Sr. Bispo de Macau auxiliado pelo seu cooperador Rev. P.• José Monteiro. · A sua superfJcie interior mede II ,m8o de comprimento por s.mss de largura, tendo anexos dois quartos que lhe servem .de sacristia . Na capela-escola cm cujo altar se ve• nera uma rica e linda estátua de N. s Sr.• de Fátima. oferecida por um grupo de devotos de Hongkong, celebra-se o Santo Sacrificio da Missa, nalguns dias festivos, e os cristãos recitam em comum as oraçÕes nos sábados à tard~ e nos domingos; nos dias feriados funciona uma aula de chinês elementar, frequentada por 36 crianças de ambos os sexos, cuja professora exerce simultâneamente o munus de catequista. Nas duas casas, alugadas, da aldeia, mal.s próximas da capela-escola, residem a mestra-catequista e a médica-catequista, encarregada do dispensário. Uma casa serve-lhes de dormitório para elas e criadas, a outra de sala de visitas, sala de doutrina e de dispensário. No dispensário foram já baptizadas 5 crianças, de pais pagãos, que, regeneradas pela graça bap~mal. dali partiram para o céu.

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MACAU -

Capela de N. S. da Fátima. anexa à paróquia de SY' An tonio

que foram ouvidos com grande atenção ~ realmente visível a bênção e a graça por tôda a multidão que se apertava em celeste, trazida a êste torràozinho porvolta dos respectivos púlpitos, colocados tuguês, na China, pela Padroeira e Mãi defronte d a capela e da gnrta. dos portugueses, Nossa Senhora de FátiSeguiu-se dentro da Capela o Te Deum ma. A t erceira casa é destinada a servir aos e a Bênção do 55.•0 ., que foi dada tamhomens, de reünião, de recreio e de cabém aos enfermos. A imagem da Senhora só à meia-noite tequese. A mestra-catequista é subsidiada pela recolheu para dentro da ermida, pois teve sempre até àquela hora muitas pessoas paróquia de Santo António. A médica-capiedosas a orar devotamente j unto dela. tequista, o dispensário e aluguel das caA procissão de N .• Senhora de Fátima sas são pagos pela caridade dum grupo como aparece daqui, está sendo a x.• pro- de Bem-feitores e Bem-feitoras, de Macissão em Macau . Bem haja pois êste cau, de H ongkong e de Shanghai. bom povo e todos aqueles q ue vêm traO número de famllias cristãs e catebalhando com zêlo de apóstolos em pro- cúmenos presentemente ali estabelecidos mover cada dia m ais esta d eYOÇi.o eotre vem a Bel": .nóa.

MACAU- Alunos da Esc:ola da Missão de N. S , da Fátima.

tanto em uso entre os cristãos chineses em semelhantes festas, foi, pela escassês do tempo, celebrada com sumÇ> júbilo de todos no domingo seguinte . A muitos dos cristãos desta Missão circula-lhes nas veias o sangue de mârti-

O Rosário da irlandesa ccDurante urna missão prêgada em Londres, o P.• Conway, velho missionário, foi convidado a visitar uma nobre família. A dona da casa trazia, junto com os seus adereços. um modesto Rosário de carva lho da I rlanda; e, como o missionário se mostrasse um pouco surpreendido, diz a senhora: « - V. R ev .• quere que lhe conte a história dêste Rosário?" -«Com o ma ior prazer, minha senhora.» E a nobre senhora começa assim: Em primeiro lugar devo dizer-lhe que a família de meu marido era do núme• ro d os mais fanáticos entre os protestantes e que as minhas ideias a respeito dos católicos eram certamente falsas . Tinham-me ensinado que a ignorância e a idolatria eram os seus grandes defeitos. Por isso eu e meu marido tínhamos todo o cuidado para que nenhum católico viesse para nosso serviço ou tratasse dos nossos filhos. Um dia a minha creada de quarto vem ler comigo e diz-me como que fora de si: - ccú minha senhora, quere ver o que eu achei?n «-Que é isso?" «-Não vê? ~ um dos terríveis ídolos dos papistas!" E estendendo a mão entregou-me o Rosário que V. Rev.• aqui vê. « - À porta da entrada. a porteira diz que êle pertence a uma velha irlandesa que vem todos os dias vender agriões.» Levei o Rosário ao salão onde estava H enrique, meu marido, com Clara, sua innã m ais nova, e, enquanto nós nos ríamos à vontade das superstições de Roma. foram anunciadas duas visitas. O Rosário foi minuciosamente examinado. No fim, a minha cunhada exclamou: cc - Mandem cá vir a velha amanhã e vai ser um pagode, uma coisa pândega a valer». . Aprovei a ideia de Clara e, depois de a lgumas hesitações, o me u marido consentiu também. As duas visitas foram convidadas a assistir à cêna para gozarem com ela e um d os criados foi encarregado de traze( a velha no dia seguinte de manhã. Nesse dia a uma hora excepcionalmente matinal lá estávamos todos r eünidos. H enrique tinha entrado em cheio no espírito da brincadeira e eu, cá por dentro pensava que seria facllimo converter esta pobre e ignorante criatura. << A1 vem ela, exclamou repentinamente o meu marido, e todos fomos para a janela para ver aquela velhinha, de fraca aparência, vindo pelo jardim fora ao lado do nosso criado, rapaz de alta estatura. · Ela parecia discutir e protestar ..-igorosamente. u - E ntrar assim n esse lindo salão com os sapatos cheios de lama, isso não o faço! Não, isso não. A senhora q ue façA favor de -rir cá baixo e dizer-m e o que q uere. • - Não, não, mulherzinha. Entre. t-nt:re, lhe disse ow encaminhando-. para a

nhora de Fátima e é sustentada por benfeitores de l'>lacau e Hong Kong. · O $r. Bispo de Leiria enviou medalhas de Nossa Senhora de Fátima para as crianças. para a sua desvelada professora e para o R. P adre Missionário.

minhas aflições estão passadas, o menos que posso fazer é recitar os mistérios gloriosos 'em honra daquela que é Mãi de nós todos. E é assim que eu passo os meus dias. « - Está bem, já conversámos muito, murmurou m eu marido, dá lá o terco a essa mulher e deixa-a ir.n Nenhum de nós cuidou mais de falar das coisas admiráveis que tínhamos ouvido, m as eu me perguntava a mim mesmo se era esta a religião que me ensinaram a desprezar. Muitas vezes mais voltei a falar com a velha Maria que, quando eu lho pedi. me deu da melhor boa vontade o seu Rosário. E, finalmente, chegou o dia em que t:u pedi a um sacerdote para me instruir ~ preparar para a recepção do baptismo. Depois de o receber na Igreja Católi• ca, "diS!:e-o a meu marido que ficou tão irritado como eu nunca o tinha visto. Mas eu esperei, rezei e no fim dalgumas semanas, êle me diz: «Vai lá tu à tua igreja, se assim te apraz, que eu e os nossos filhos TalllOs à nossan. O t empo foi passando até que nm dia eu lhe digo: · " - H enrique, vem hoje comigo». :€1e cedeu e no fim désse ano tive a indisível felicidade de ver os meus sete fi lhos e o pai recebidos no seio da. única verdadeira Igreja. A senbera parou . «-E é assim q ue V. Ex.• trar; todos os dias êsse Rosário da velha irlandesa? lhe disse eu, depois de uns m omentos de silêncio. " - Sempre, padre, e muitas ...ezes nas soirées ou r ecepções, algumas senhoras das minhas r elações veem examinar as contas. «-Que extraordinárias joiasl Vieram da I ndia?n «-Não, não vieram da I ndia .• « - E valem muito? «-Caríssimas! P ara mim yalem m uitos contos.» E logo que está satisfeita a curiosidade da minha interlocutora, con to-lhe a história que acabo de contar a si e é assim que o Rosário da minha boa. Telhinha irlandesa vai ainda fazendo bem e t'xercendo o seu apostolado».

porta. Não tenha mêdo que nós não lhe fazemos mal». Ela fez uma reverência à velha moda. « - Fazer-me mal a mim? Quem é que no mundo me quererá fazer m al?n "-Certamente ninguém , mas entre!•• Lá se convenclu e entrou, seguindo-se logo a seguinte cêna: « - Boa mulherzinha, vocemecê perdeu alguma coisa?n «- Se perdi, não o sei. E que é que eu posso ter perdido?» u - Veja lá; vocemecê perdeu alguma coisa! Perdeu o seu Deus. « - Perder o meu Deus! ~le me livre de tal! Que é que quere dizer com isso?n " - Não se zangue. Perdeu uma coisa que vocemecês, os papistas, adoram ». E apresentei-lhe o Rosário . «-Oh! Acharam o meu rico terço? Que Nosso Senhor lhes pague, minha senhora, e é tudo quanto posso dizer-lhe. « - Mas olhe lá: vocemecê pão sabe, mulherzinha. que é pecado adorar os ídolos?» « -Mas eu não adoro ídolos» . E a pobre irlandesa, pondo-se muito direita, explicou que fôra o Padre Mahoney, q ue Deus ha ja, que lhe ensinara a rezar o Rosário e a sua significação. Eu sorri com piedade e retorqui: « - Leia a sua B íblia, creaturinha, e não se deixe escravizar e enrodilhar pelos seus padres!» A piedosa irlandesa, esquecida da sua timidez, desatou a rir: « - Oh! minha senhora, eu não sei nem urna letra mas isso não me faz falta para conhecer a minha religião». E entretanto ia deixando passar pelos dedos as contas negras do seu t erço, dizendo: « - Eu bem sei que as senhoras St" riem de mim! Deixá-lo, mas vou dizer o que leio no meu terço e o que é que êle me ensina. E com uma voz alta e firme, de olhar vivo, começa: « - Veem êste crucifixo? Pois bem! Quando olho para êle penso como Jesus morreu por mim no Calvário, penso em tôdas as suas chagas, om t odos os seus sofrimentos e digo: uMeu doce Jesus, livrai-me de v os ofender!n; e beijava com fervor a cruz do seu terço. " - Vêem agora esta conta grande e estas três pequenas? Dizem-me elas que há só um Deus e tres pessoas. Estas dez contas pequenas lembram -me que há dez mandamentos da lei de Deus que eu devo guardar. » E a santa mulher se pôs a contá-los, e depois, parando um pouco para tomar fô'lego continuou: « - O Rosário em si mesmo é composto de quinze mistérios em honra da Mãe de Deus: cinco gozosos (e enumerou-os); cinco dolorosos (e nomeou -os) e cinco gloriosos, e, elevando a ..-oz enquanto os contava, ajuntou: « - Quando vou por êsse m u nd o a v er se ganho a vida h onestamente digo os mistérios gozosos. Quando o dia corre mal e eu m~ pregunto a mim m esmo on de é que h ei de cear. r epito os mistérios dolorosos e digo a mim mesma: Maria Feenam, para q ue te inquietas? Um dia. t 11do há d e acabar e Deus te dará a craça para acabare~~ bem. E quando as

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A religião já fez o seu tempo Não é muito raro ouvir por a.í eeta · tola expressão. Quererão talv ez dizer que a. reli.giã<> não satisfaz já as necessidades modernas e que terão coisa que a substitua com vantagem. Vamos provar que Jesus Cristo 6 indispensável ao mundo e que a su. religião 6 insubstituível.

• • • Temos vma alma e esta alma tem um destino que não pode regular-se fóra de Jesus Cristo. Qualquer dia desapareceremos mas a morte não é o nada. ~ a conclusão da vida presente e o principio da vida futura . Ora, nessa vida futura quem ~ q ue nos receberá e colocará no nOS&O lugac? Tôdas as vozes da terra, se calam e nós temos de responder à voz do nosso Juiz ... este Juiz t em um nome: chama-se Nosso Senhor Jesus Cristo. E J esus Cristo 6 o rei das almas. - Temos uma inteligencia e esta pÕft questões que só J esus Cristo pode resolver. «Quando se não quer ovvir (dir: Bossuet), cada um arm11. um tribunal d entro d e si mesmo em que se toma o árbitro da sua crença e como a licença não tem freio, uns não cessam de disputar toma.ndo os seus sonhos por inspirações. emquanto outros vão procurar um repou so funesto na indüerença e no ateísmo. Os absurdos em que caem negando a religião tomam-se mais insustenta..-eis que as verdades cuja altura os espanta e para não seguirem mistérios incompreensíveis, vão caindo, uns atraz dos outros, em erros incompreensíveis.• Ah! como com pena magistral Bossuet descreve bem os desvios intelectuais dos descrentes! Jesus Cristo é o Doutor das inteligências. Temos uma vontade e esta v ontade t em deslizes, falhas, fraquezas que só Jesus Cristo pode curar. Bem sei que o homem honesto sem religião se traça nm programa de dignidade moral. Mas, em presença das mil tentações que o a gitam por dentro e o assediam por fóra, falta-lhe a força e a sua virtude acaba, pois qu e só Deus não acaba. E, novamente me vem à memória o incomparável Bossuet . uCausa horror e fa z tremer , diz ele. quando se consi~ o que pode fazer o • esquecimento d e Deus e este terrível pensamento de não ter nada acim& da cabeça.• Procu~se fóra de Jesus Cristo al~­ m~~o coisa que nos d omine, q ue no. regule, que nos faça parar na ladeira, que no. reprima. que noe lennte. Nio 1111 eo-


VOZ DA FATIMA

3

Se expulsais o Evangelho, pensais que -PorquU luta terrível lá por dentro, mas no fim elevada da religião que possuem certas contra nada ou quási nada. J esus é o de quinze dias de missão, mesmo na vés- cristãs, um pequeno sorriso cheic de a humanidade possa viver das negações -Entrei hoje numa igreja. regulador das vontades vacilantes. E como a fisionomia da rapariga mos- pera de se retirar com o patrão, em um ate11ção: - Temos um coração e no coração !la de Renan ou das porcarias de Zola? -Com todo o gosto, se11hor Abatei a cruz, mas que mal vos fez trasse admiração, aproxima-se dela e e"- último assalto, João rendeu-se e de tal feridas que só Jesus Cristo pode tocar .. . Dez horas e cinquenta... A pet~vl­ ela e para que suprimir esse sinal adorá- fiando-lhe os bigodes nos ouvidos diz-lhe modo que êle mesmo disse que se que. com a sua mão acariciadora e divina. tima mulher não acaba... Só faltam cinco ria confessar. Foje a fortuna, vem a doença, a ca- vel de imolação, esta única esperança dos a rir: - .Mas olhe que foi por estar a chover A professora f.oi para ~le um guia ao minutos. lunia rásga-nos a r eputação, as flôres que que choram? E então êle arrisca ainda humildemenSe fechardes as escolas cristãs onde e eu não tinha guarda chuva! pt! do qualquer o Baedeker não valeria ornavam os berços fenecem, cavam-se E mostrou o estado desgraçado a que nada, e quando o viu partir, sério, gra- te um segundo pedido. sepulturas, fazem-se ruínas, abrem-se encontrareis o dinheiro e a dedicação que - llfit~ha senhora, diz êle à última muo vento e a chuva lho tinham ,.eduzido. ve, livro na algibeira, a pobre pequena. abismos, saltam fontes perpétuas de lá- baste às necessidades do povo? Se expulsais as almas consagradas a - Seja c.omo f6r entrou... E vai ver que lia oito dias jejuava a pão e água, lher que devia passar antes dele, não pogrimas dum coração já atravessado por deria fa:;.er-me o favor de me deixar conchorou de alegria. mil espadas. ú homens atingidos nos vos- Deus, é a flôr da humanidade que se vai que se vai converte,.! ... fessar antes de si? ... - Pobre pequ~na! ... sos bens, feridos na vossa honra, na vos- e quem é que ficará depois para rezar, * E, indo-se, com um gesto de quem não -Não, senhor . sa carne, nas vossas afeições mais legíti- para pregar, para ensinar, para se dedi• • acreditava e em tom paternal, passou-lhe - Mas eu tenho muita pressa. mas e mais santas, que será de vós? Em car heroicamente? Uma igreja dia de desobriga. -Também eu. Pretendereis passar sem o cristianismo o jornal pela cara, desceu ao páteo a dar que braço vos ides precipitar? Todos os confessionárics estão cerca- Estou ha duas horas à espera. J esus Cristo que conta tantos inimigos mas fóra dele não há um sistema que ordem a uns serviços enquanto a profesdos. - E eu ha mais tempo. porque é puro, porque é intransigente tenha valor nem mesmo pedras para edi- sora, vendo-o partir, murmurava: O feitor, que espera com paciencia já E enquanto o pobre homem, obri8a-Pois sim, mas has-de converter-te, -contra o orgulho e contra a malicia im- ficar um bocado de parede, um abrigo. penitente, tem, no entanto, um imortal Demolir sem po-der construir. Uns bárba- meu velho pagão... Tenho a certe6a ... lia hora e meia, dá agora sinais de in- do pela hora, toma t1'istemente o seu quietação porque tem de estar ao pé do chapeu e parte todo preocupado, com os defensor, um cúmplice impenitente que ros. • patrão às 11 horas . seus trinta e sete anos de pecados a carassegura o seu império neste mundo ... ~ Em lugar da religião ides por a leituTira e volta a tirar o relo&io: dez ho- regarem-lhe na consciencia, a senhorinhfl o pobre coração humano, são os olhos ra, a escrita, as contas. E sereis assim • • ras e meia ... dez e quarenta... e emfim, que acaba de lhe recusar a sua vez, co molhados de lágrimas! A impiedade nun- mais honestos, mais fortes? Uma pese4 de primeira ordem. Um só faltam três mulheres. meça com serenidade a sua confissão: As letras, as ciências, as artes; mas o ca consolou ninguem. Só é boa para des-Minha senhora, pergunta êle a uma - Mell pad1'e, 1m oito dias que me conpovoar o ceu e tirar os encantos à terra. que são elas sem Deus, senão brilhantes grande robalo. Mação não era, mas quanJesus Cristo é o consolador de todos os inutilidades ou instrumentos de corrup- to ao mais! ... Ora imaginem. Havie. trin- que está ao lado, pode dar-me a sua vez? fessei!... etc. ta e sete anos que se não confessava, caEla o olha um segundo e com esta in-corações rasgados. ção? (Adaptação de Pierre l'Ermite). - Nós não estamos sós no mundo. O bem estar! Mas ele não existe em sado civilmente, t r~s filhos por baptizar, tuição, esta presciencia, esta concepção Pertencemos a uma família. E se a nos- parte nenhuma. Além disso não é com além doutras inúmeras faltas mais pequesa família se escapa a Jesus, será esta o bem estar que se faz uma civilização nas que não impediam que dormisse a de quatro meses, que lhe exgotava hora sono solto. mais unida, mais moralisada, mais feliz? ou um grande povo. Terei vma alma? Existe Deus? a hora as suas fôrças cada vez mais déJá · se viu alguma vez algum lar de oé Novas leis. Mas se estas não forem beis. Ainda se êle se alimentasse! dizia o Isso ... não o preocupa. sem ser encostado ao altar? J á alguma impregnadas de espírito cristão serão lemédico. A mulher é poupada, as acções do Banvez se viu a mocidade deixar as crenças vadas como poeira deante do vento. Fora Comecei então com algumas pessoas e as práticas religiosas para se tomar do cristii:mismo construis sôbre areia. ln- co vão subindo ... isso é que o interessa. amigas uma novena a N.• S.• da Fátima, Isto é que são para êle questões sérias. mais casta, mais disciplinada, mais ami- sensatos. Quanto ao resto... pode interessar a al• Laurinda Ferreira de Sousa: roa dos no quarto do doentinho, dando-lhe a bega do dever? gum que esteja para dar o salto para a Bragas n° 103, Porto, vem agradecer ber da sua milagrosa água. Não, nunca tal fenómeno se passou • outra banda ... mas ele, gordinho, cheio muito reconhecida a Nossa Senhora da À medida que os dias da novena iam debaixo do sol. Quando Jesus Cristo se Falais-me da razão pura e da consciênvai duma alma joven, veem logo as pai- cia. Palavras, só palavriado, pois que se de saúde, todo pimpão, ganhando um be- Fátima a grande graça da sua cura em avançando, progrediam visivelmente as lo ordenado, ele, de tnãos nas algibeiras, 30 de junho de 1930. Sofrendo, havia melhoras da criança. Começou a alimenxões substitui-lo. a religião -de Jesus Cristo não regula, deQuando a fé baixa n a vossa casa, a pura· e transfigura a razão e a consciên- segue descansado nà caminho da vida. 5 anos, de grande dôres no ventre com tar-se com apetite e no fim da novena Além disso, não tem vagar, preso à grandes e frequentes hemorragias, foi exa- radicou-se em nós a certeza de que N.• virtude não sobe. Deixando de ser criscia. sua ocupação de manhã até à noite. Den- minada pelo Ex.mo Snr. Dr. Abel Pache- Senhora o havia curado; parecia já outã, a família nada tem a ganhar e tudo Falais de justiça, de caridade, de sv· a perder. Jesus Cristo é o conservador e lidariedade. Mas fora,.....dos pafses onde a tro de alguns anos pensa em retirar-se co que constatou a existência de um tu- tro! para a sua aldeia, viver o t"esto da vida mor que era necessário extirpar. Tendo Hoje está bem e considero-o milagrosarestaurador do lar doméstico. cruz foi plantada ignoram-se esses bens '" - Mais alto que a família es~ a Pa- perdem-se desde que se afastam de Jesus em paz. Depois lá irá o seu corpo adu- recorrido com muita fé a Nossa Senhora mente salvo por intercessão de N.• SebM os sete palmos de terra qu11 el11 com- da Fátima, tomando um pouco de água nhora de Fátima. tria. E o que faz a prosperidade dum po- Cristo. · prou no respectivo cemitério. vo é, em primeiro- lugar, o se u nivel m,,_ de F átima por ocasião da bênção do S.S. Louvada seja Marlfl. _5antfssima. · Fal::lis de liberdade, de igualdade e ~t.:· E ... pronto! raL O abaixamento do · nível moral é o ternidade. Palavras vãs se se isolam do Sacramento, no referido dia, .e na capela Coimbra, 1931. sinal e a causa da decadencia mesmo ma- Evangelho, o . ~nico qúe po-de dar a estas de Nossa Sellbora dos Anjos, sentiu-se • terial. São as crenças fortes que fazem os palavras realidades verdadeiras e vivas. repentinamente muito mell;lor, julgandoMaria '.E.s ter da Silva P,atas bons costumes. ~ J esus Cristo que ele-se curada, não tomando a sentir dores Direitos do homem. Mas os direitos do E não se lembrava da professora. va o nível moral. nem af11Iecendo mais hemorragias. homem são inferiores e posteriores aos Ora quando se fazem certos calculos é O que faz em seguida a prosperidade direitos de Deus ~ o cristia.nismo que Contudo a instancias várias deu entradum povo é o amor fraterno que une os promulgou os direitos de Deus, restaurou preciso calcular duas vezes. ~_o caso. Ela da no hospital da Lapa para ser operaHerrninía Fernandes, f9 anos de idatinha lá bem a1'1'eigada esta resolução na cidadãos. Por muito ajustadas que este- os direitos do homem. da, mas não se realisou a operação por- de, nátural de Portimão, internada no sua alma de cristã. jam as engrenagens duma máquina, se que o médico reconheceu que a causa do colégio de Regeneração em Braga, soFalais de paz, de ordem; de progresO feitor há-de este ano desobrigar-se, o oloo não ade:ça os movimentos, as pemal tinha desapareé:ido. fria ha muito tempo duma úleera no es~ social. Mas tudo isso são frutos do ças gripam-se e partem-se. Por muito cristianismo. Quereis os frutos e regeil:ais dê por onde der. tômago, não po-dendo tomar nenhum aliLaurinda Ferreira d11 Sousa Ha-de ser, ha-de ser, ha-de se1'! bem aparelhadas que estejam as pedras mento, apenas o leite mas não o cona arvore que os produz. Ha onze meses que ela o atana~a. o dum edifício, enquanto o cimento ou a Abono a identidade da signataria e a servava, tudo vomitava, deitando muito Foi a religião cristã que depoz na alma cerca, o pica, aproximando-se, recuando, argamassa os não· liga, não formam se- moderna tudo o que ela tem de melhor. veracidade do seu relato. sangue pela boca. Tinha dores muito fornão uma justa posição de materiais sem Se um só dia a religião desaparecesse, se ladeando, conforme lhe parece convenientes. Se tentava tomar algum alimento, O Pároco de Sandim te. Ha-de ser êste ano. ~ que no dia 10 coesão. O oleo da máquina, o cimento do um só dia esta fortaleza pudesse ser deras dores no estômago eram insuportáveis P.• Art..r da Assvnção Saude de abril êle tem de sSJir com o patrão e edifício social é a caridade e a caridade tendo de passar horas deitada de costas. rubada, se Deus na sua justiça nos re- se o deixo, tenho depois de recomeçar novem de J esus Cristo. O Médico do Colégio, o Ex.mo Sr. Dr. tirasse a luz, po-der-se-ia então apreciar vamente. Tudo istG é verdadeiro sobretudo no Leitão, que a tratava com o maior inteo que valem as crenças cristãs e pela Chegada a quaresma a professora precinosso país. Foi por J esus Cristo que Porresse declarou que era absolutamente preobscuridade medonha que se seguiria pito1l a sua acção: resou, jejuou, sofreu, Venho pedir o especial favor de putugal se formou e é quando se afasta medir-se-ia o esplendor do sol que se apa- mas a valer e não simples arranhaduras blicar duas graças que recebi de Nossa ciso fazer uma operação ao estômago, d'~lc que se sente fraquejar. A pátria sem isso nunca teria melhoras. Então gou. na epiderme, mas dêste sofrimento que Senhora da Fátima. não desce quando é católica mas quando a doente recorreu a N.a Senhora do Roo· homens, vós deveis ao cristianismo atravessa a alma. Sentindo no lado uma dOr importuna sário da Fátima, fazendo uma Novena o é menos. J esus Cristo é o agente netudo o que tendes de mais precioso e vol · Isto lhe dava força para as grandes que não me deixava descançar nada, pe- diante da Imagem que teem no colégio, cessário do ressurgimento nacional. Mas, tais tôdas estas luzes, tôdas estas forças, audácias, indo direita ao fim. di a N.~ Senhora que me valesse, prosubamos mais um degrau. pedindo-lhe com todo o fervor que a cutodos êstes progressos que deveis ao -Senhor João, quer dar-me um pra- metendo publicar a graça. - Acima da patria está a humanidaI"asse. Ao fim da Novena estava comEvangelho, contra a divindade do mes... A dOr passou-me como por encanto e zer? de e nós pertencemos a uma humanidapletamente curada, já ha perto de 2 me-Pois não, menina? não voltou mais. de, a uma civilização. Quem a fez senão mo Evangelho. Ingratos. Em yez dele, ses que come de tudo e alimenta-se muipalavras palavras, nada. -Pois bem. Vá comigo liSta tarde à A confiança que tenho em N.• SenhoJesus Cristo? O seu berço é o ponto de to bem sem sentir o menor incomodo. ra da Fátima veio-me de outra graça Está completamente curada o que Missão. paragem do antigo mundo. e o ponto de * -Ao sermão? Nunca na vida! bem mais importante, que recebi ha uns partida do novo. Quarenta séculos a ésvem publicar para manifestar a sua gra• * Não é ao sermão, é À Mtssão. Não sete anos. Tinha um incómodo interior te o conduzem e vinte séculos daí protidão a N.• Senhora do Rosário da Fácom sintQmas de cancro a tal ponto que coisa. é a mesma cedem. tima que com tanto amor e misericóraia Há homens que nasceram ontem e - Que diferença ha? resolvi ir ao hospital catt~lico d6 Lurípam a atendeu. A origem é pequena, quási imperce- morrerão amanhã mas que pretendem -Vai ver. (Guiana holandesa) onde havia um téptível mas tôdas as verdadeiras grande- destronar Jesus Cristo e substituir a sua Bemdita · seja N. • Senhora do Rosário Não gosto dos franciscafWS. lebre operador que tinha curado várias zas saem de lá. Desde que apareceu me- religião. O que são êsses homens compada Fátima. -Não é francisC4nO. pessoas que foram de Demerara. nino em Belém, milhões de homens teem rados com Jesus Cristo? Os seus pensa- ~ um jesuíta? Aquele médico começou em mim uma derramado o seu sangue para atestar a mentos realisaram maior soma de bem -Menos ainda. operação mas viu as coisas em tal estasua divindade e proclamar os seus be- no mundo? As suas virtudes foram maio- Seja como f6r í um prior. do que deixou tudo como estava e disse nefícios, Depois que apareceu Jesus, <:~s res, os seus costumes mais castos, _a sua -Não, não é um prm. qu~ não me dava senão um mei de vida. letras, as artes, os costumes, as leis re autoridade mais alta? ... E todos juntos, Sendo meu desejo há quási 7 anoe en-Então quem é? O R. P. J . Nazareth S. J. veio visitar- trar num convento, para poder cumprir depuraram e aperfeiçoaram. Úesde então um dia e numa ideia, pesarão eles tanto - ~ um missionário. -me, quando voltei de Lurinam e ficou com os meus deveres religiosos com mailo a escravatura começou a partir as suas como Jesus Cristo com os séculos e as - E isso o que é? com muita pena de me v er 1ão mal e facilidade, não me foi isso permitido, apecadeias e !!~to os seus discípulos quem pro- obrns que dele dimanam? quando a im- 1it um homem que tem vflljado mui- sem esperaDças de ser curado. cura inutilizar os seus últimos e sangui- piedade tiver feito a décima milionessisar de ter ido, a todas as Ordem ReliPor esta ocasião pessoas da ~ia que giosas fazer êsse pedido. Tendo sempre nolentos aneis. Desde que apareceu, a ma parte do que Jesm• Cristo fez no to e conta muitas coisas mteressantes. mulher, a creança, o pobre, os pequenos, mundo, poderemos então conceder-lhe o Estou certa que havia de o ouvir com tenho na Madeira, fizeram-me conhecer muita confiança em Nossa Senhora da N.• Senhora di!. Fátima, mandando-me Fátima, pedi-lhe com muito fervor Yiestodas as fraquezas foram reabilitadas. O direito de o diS<>utir e a infantil ambição muito prazer. - As mulheres! ... a água e fazendo uma noveoe. p<>l' mim. se em meu auxílio. Nos dias 10, II e 12 apostolo, o martir, a Yirgem. tôdas as de o substituir. - Nem mulheres t1e1n m11ias mulheres; Tomei a água e Ioga comeceá a melhorar de Maio comunguei e jejuei rigorosamenbelezas morais, tôdas as Yirtudes heroiAté lá, não, e nós ficaremos ajoelhade maneira que agora fá voa por meu pé te e no dia 13, durante a sagrada comucas germinaram como uma seára de oiro dos, entenyecidamente reconhecidos dean- trata-se de ir ouvir um viajante. - .. . De batina! ... confessar-me áqu.ele dito Padre e não sin- nhão, fui em espírito a Fátima, apesar na humanidade. te do divmo Menino de Belem. Vamos - E depois? to nada do meu incómodo. Fie viagem d~ nuuca lá ter ido pessoalmente, e peProduz homens novos' e sociedades no- para ~le, permaneçamos junto d~le, vi- E se me veem? para a Madeira e da Madeira fui a Por- dt a Nossa Senhora com muito fervor que vas. Creou uma civilização que tem o seu vamos d~le . - Diga que é tarde e eu tinha m~do tugal visitar a Cova da Iria para agra- me concedesse a graça de entrar num nome. e que para me ser agradável, por corte- decer a graça recebida. Natal, Belem, J esus Cristo ... é aí que convento, ainda que en fOsse uma excesia, me acompanhou ... Agora em agradecimento mando inclu- pção à regra, porque não me ateitavam se firma a salvação das almas, a renoE depois, çom uma paciencia de an- sa uma pequena esmola pa~ o templo devido à minha situação um tanto inconvação dos lares, o futuro da pátria a cijo, tendo arredado uma a uma todas as que se está edificando. vilização humana. ~ que Jesus Cristo e veniente, e se fosse atendido prometi que pedras da fortaleza onde a irreligão do indispensável no mundo. mandaria celebrar uma missa e publicar Georgetown Gviana Brita-nica O feitor voltou naquela tarde em um seu protegido se abriga, lá o conduziu à a. graça na Voz da Fátima. Pois logo no Maria Amélia Lopes estado deplorável, molhado e a escorrer artilharia pesada dos missionários . • d~ 15 de junho tive parte para entrar como um pinto; o vento tinha-lhe tirado nao num convento como pedi, mas nouo chapéu fazendo-o dar mil voltas pela tra casa religiosa onde posso à minha Além de indispensavel é insubstituível. lama; o gt4arda chuva virou-se para trás • vontade cumprir com os meus deveres Tenho um filhinho de quatro anos que Nestes quási dois mil anos mnitas vezes e êle, de bigodes eriçados, em que cada Logo ao primeiro assalto João ficou foi atacado de uma prolongada e perigosa religiosos como era meu desejo. Eu não quizeram substitui-lo mas tôdas as ten- cabelo parecia um prego de enripar, mal tenho palavras com que possa agradecer tativas caíram miseràvelmente. Ainda ha podia ainda respirar de ofegante e can- aturdido: pr~gov-se s6bre a necessidade doença: uma gravíssima infecção intes- êste grande favor à Nossa querida Mãi da salvação. tinal com várias complicações, qne o pôz quem teime ainda mas não conseguirá sado. Ao segundo, revoltou-sll: falou-se da às portas da morte. Tanto o médico as- do Céu. A missa já foi celebrada. Pedia mais. - Ora isto é que 11stá o cão cü 11m morte. sistente como outros dois médicos, com agora o favor de publicar esta graça: Ruínas, ruínas é tudo quanto deixa- tempo!. .. Ao terceiro estava vencido: o mais ter~ quais aquele conferenciou por duas vePorto. Sacudiu as botas cheias de lama e C/1111ríio atraz de si. Haverá alguma coisa superior à reli- do a professora que descia com vmas C4r- rivel dos missionários pregara s6bre o zes, -todos professores distintí.ssimos da Universidade de Coimbra e clfnícos inferno. gião de Jesus Cristo? que é que po-dere- tas na mão, di6-lhe 4l queimtJ roupa: Ainda que vencido o feitor não esta- práticos e abalisados, - foram da opi- Mem114! .•• mos pôr em :!CU lugar? Nada. Se se preva convencido, resolvido . O homem ve- nião de que o meu filhinho não podia re-Senhor )oão! ... tende extinguir a fé , que extranho meio Colégio .~ de lf.ario,o - Alt~gre-se! Vá -44w IIUfUlw tk6 lho tllntava IU11da desesperadam1111tl pa-- sistir a uma luta tii.o desesperada e 'fiode iluminar e. tecra • ãxar oe espíritos Copacabana, R. de Janeito r• d•fntdH 11 . _ tr-q•ilidad#. ft11m4f lenta, · como era aquela terrinl doen~ - lnzl " '""'... vittu "'""' ...

Graças de N.· s.· da Fátima Tumor uterino

úlcera no estômago

Graças temporais

Graça espiritual

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Duas mulheres ...

..

Infecção intestinal

Fracton


VOZ DA FATIMA

4 Venho pagar um tributo de gratidão a N. • Senhora de Fátima pela cura completa duma fractura que sofri na perna direita, em consequencia duma queda, a qual, no entender dos médicos, não só era dificilima, mas até quási impossível devido à minha idade (63 anos) e a outras circunstâncias agravantes. Prometemos então, minha boa Superiora e eu, enviar a N.• Senhora de Fátima um dotativo de 4o$ se houvesse por bem fazer-me a graça que lhe pediamos, a de ser curada. A nossa querida Mãi do Céu ouviu benigna as súplicas da sua filha portuguesa, ba vi.nte anos desterrada de sua pátria. Mil graças sejam dadas a tão boa Mãill Também não posso deixar em silêncio uma outra manifestação do _I?Oder misericordioso de N.• Senhora de Fátima. Foi o seguinte: Quando após a queda que dei tentava lWl esforço para me levantar, vi que at€ o mínimo movimento me era impossível porque espetando-se-me os ossos nas carnes causavam-me dores agud1ssimas; minhas irmãs em religião em nada me podiam valer. Eu então, cheia de fé, exclamei três vezes: uNossa !Senhora de Fátima, valei-mel, E, caso maravilhoso! logo me pude . levantar e seguir para o meu leito encos.. tada a duas pessoas!! Quanto a mim, penso que houve aqui graça extraordinária. Mas seja como for, o meu amor e a minha terna gratidão para com N.• Senhora de Fátima não tem limites e render-lhe-ei eternamente contínuos louvores pelas duas grandes graças recebidas na minha doença. Que N.• Senhora de Fátima, Rainha de Portugal, seja por todos conhecida e amada, eis o meu ardente anhelo. Segue um atestado médico: Eu, abaixo assignado Doutor em Medicina pela Faculdade dGI Rio de Janeiro, Atesto que em 12 de J aneiro do corrente ano tratei da religiosa do Colégio Sagrado Coração de Maria de Copacabana I rmã Marina, com 63 an os de idade, que vitima de um acidente sofrera fractura do collo do femur direito, - fra. ctura confirmada pelo exame radiologico e que desta molestia a mesma ..enhor• acha-se completamente restabelecida, tendo podido exercitar a marcha no .fim de 30 dias. Rio, 26 de Julho de 1931.

Dr. Estevão Gonçalves Castelo (Segue o rllconhefiimmto)

Br•~

no pescôço, cara e cabeça. Esta inflamação renitente aos medicamentos humanos desapareceu logo que sôbre ela foi aplicada a água de N.• S.• da Fátima. Marcelina Gomes Burnett Lapido, da R. de Pedrouços 29- Lisboa, agradece a N.• S.• a protecção que lhe dispensou por ocasião em que teve de sofrer uma operação no fígado donde lhe foi arrancado um !cisto. Apesar da gravidade da operação, porque já havia outras complicações tudo correu otimamente e agora sente-se curada. Maria dos Santos Almeida, da Amoreira- Fátima, agradece a N.• S.• a cura de sua filha que sofreu de graves ataques no coração. Chegaram a tê-la como morta, depois mediante várias promessas a Nossa Senhora cuja água lhe deitavam na boca recuperou a vida e agora vive bem de saúde par;a amparo de seus 6 filhos o mais velho dos quais tem apenas I I anos. Basilia Cabral T. de G. Menéres, da Praia da Agua, agradece a Nossa Senho· ra uma graça espiritual que muito estima. Francisca de Jesus Ferreira, da Azoia Leiria, agradece a cura de um mal estar liOntinuo motivado por tosse e falta de ar. Agora encontra-se bem, graça que atribui a Nossa Senhora. Maria do Carmo da Rocha Peixe, de Ilhavo, tendo recebido diversas graças vem pedir que lhe ajude a agradecer a N.• Senhora tão grandes favOres que lhe alcançou. Maria Pereira Vilhena, de Aveiro, agradece a cura de uma pessoa da sua família que sofria dOres muito impertinentes. José Fernandes Homem da Costa, da Ilha Terceira - Açores, sendo acometido por uma doença çave que chegou a ser considerada incurável, invocou Nossa Senhora da Fátima, e hoje encontra-se restabelecido. Francisco Cardoso, do Vale de Canada Cadaval, agradece a Nossa Senhora a cura de dOres nervosas que chegaram a tirar-lhe a vista. Hoje, depois de fa:~:er com sua famllia uma novena a Nossa Senhora e beber água da Fátima, encentra-se livre das dOres e a vista foi recuperada, favOres que agradece a Nossa Senhora da Fátima.

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VOZ DA FATIMA Despesas

Transporte... ... ... ... Papel , composição e impressão do n.• 109 - 93.500 exemplares... .. . .. . ~fria do estômago havia mais de quaFranquia embalagens, transtro anos; - tinha dOres quási continuas portes, etc....., e o mais leve alimento aumentava os Na administração de Leiria meus padecimentos. Tomei vários remédias, fui dois anos a Vidago, mas os re299·757$59 sultados foram nulos. Por fim prometi a Nossa Senhora que durante um ano Donativos desde 15$00 inunterrnpto iria comungar todos os m~ ses e dar uma esmola para o culto. DeiGracinda de Souza - C. de Senborim. xei os medicamentos que até então usa- 15Soo; Estarnarinda Aug. Madeira- Rova e comecei a beber de vez em quando choso, ~:o$oo; Maria da Conceição Maum pouco de água da Fátima rezando deira - Jarmelo, 2o$oo; Distrib. em Recada vez que bebia a água três Av~-Ma­ guendo Grande- Moledo, 5oSoo; Colérias e uma Salve Raínha. agora julgo- gio Luso- Inglês- ~vora, 2o$oo; P." -me completamente curada, pois que co- Ant. 0 Calabote- Alcacer do Sal, 3o$oo; mo e bebo de tudo me5mo das coisas que Igreja de Guimarei, 17S5o; Sanatório o médico me proibira e, graças a Deus, ''Rodrigues Semide" - Porto, 45Soo; Manada me tem feito mal. ria do C. da Rocha -Odivelas, 15Soo; Aos pés de Nossa Senhora agradeço-lhe Maria da C. Vieira Alpiarça, 15Soo; aqui publicamente a graça que me al- P.• José A. Dias- Cal. da Rainha, cançou do Céu. 2o$oo; M.• Isabel Raposo - Macáu, 15Soo. M.• Filomena )1iranda- S. TirMaria Vieira Catarina so, 15$oo; Fr. Miguel A. de AguiarBrasil, 150$oo; António Neto- Brasil, 15$oo; António Lopes da Silva - ~rasil, Venho agradecer à SS. Virgem duas 15Soo; Domingos da Assun~o - Bragraças corporais e urna espiritual. sil, 15$oo; Feliciano Ferreira - Brasil, A 1. • recebi-a h a 3 anos aproximada- 15Soo; Maria Zelia de Morais- V. Benmente. Um dia ao receber a 'J'on..,;i• \lo feito, 2o$oo; António Rodrigues - CamS. S. depois de ter já recebido a Sagra- po Grande, 3oSoo; Bernardino Gomes da Comunhão pedi, por intem.Mio df' Negrelos, 15$oo; esmola de Celorico de Nossa Senhora, a Jesus que suavisasse os Basto, 5o$oo; anónima de ~vora, 2o$oo; meus sofrimentos ao menos os que mais Maria Izabel da Rocha- Lisboa, 4o$oo; me afligiam. Graças a Deus, a-pesar da Maria Neto- Anadia, 2o$oo; Lídia J e minha indignidade, desde aquele dia fi. M. Ferreira - Porto, 15Soo; Distribuiquei livre de uma dôr agudfssima que ção em Praia da Ancora, 33$50; Maria me atacava todos os dias e que medi- da J. Leal - Carvoeira, 15$oo; Joaquim camentos diversos não conseguiram st- P. Gomes - Maranhão, 1oo$oo; Caroliquer minorar. na M. Soares- Arcas, 2o$oo; Angela V. A segunda graça que quero aqui agra- Taveira- Porto, 15Soo; Amelia F. Peidecer a Nossa 5enhora foi o amparar-me xoto- L. de Palmeira, 20$oo; José Pinuma operação do ventre a que fui sub- res- Monção, 15Soo; Adelaide Days metida, e que ia sendo fatal a ponto de 4 América, 26S5o; Francisca Pamplouahoras depois da operação ainda estar Açores, 4o$oo; Luiza Fagundes - Açosem sentidos. · res, 30$oo; Cesarina da Piedade - LisApenas os recuperei pedi muito a Nos- boa, 25Soo; José G. Papanate- Louzã, sa Senhora da Fátima que me alcanças- 2o$oo; Sindazunda Ribeiro- P. da Bemie melhoras prometendo-lhe 12 missas e posta, 2o$oo; assinante n.• 3.047, 2o$oo; uma visita ao seu Santuário na Fátima. Artur Leitão - C. Daire, 20$oo; EfigeFui atendido e já lá fui cumprir as nia Pinto- Castro Daire, ::'O$oo; Ermeminhas promessas. Foi lá que a Virgem linda Neto F.•- Chamusca, 2o$oo; Santissima me alcançou uma graça es- Amalia de Oliveira -Lisboa, 15Soo; piritual que ha 12 anos lhe pedia e de Deolinda Maia- Oiã, q8$6o; José M.~ que lhe ficarei eternamente grata. C. de Oliveira- Nespreira, 2o$oo; Albina de Oliveira Coelho - Cascais, Ana do Val Quaresma 15$oo; Delfina Pires- Agueda, 2o$oo; , Sin.{ães - Piães. ·w Luciano de Almeida Monteiro - Lisboa, 300Soo; P:" Joaquim Mota Pessoa-Cantanhede, 2o$oo; Augusto de S. DoriaLisboa, 2o$oo; João Canavarro- SantaM~:'Ii!~, de M, .·B... 'de Portugal e r61D'; zoSoo; Distribttiçã.o em ·Grigó Castro, de, .:f<t.C?.nteir;j. d,o AJ.eP.t-tlio _àgra- Galã; zoo$oo; .Dr. Weiss d{} Oliv.éirii dece a cura duma inflamação que teve Lisboa, 2o$oo; P.• Joaquim dos R('is-

Doença no estômago

Graças diversas

Porto, 1oo$oo; distribuição em Alcobaça 303$20; P.• Manuel Coutinho Espozende, 5o$oo; Maria de Seixas Patrício- Gavião, 15$oo; Guilhermirla Onofre - Alenquer, 2o$oo; Maria Eugenia Há 25 anos, um padre da cidade de Sarmento- Foz do Douro, 2o$oo; Mr. Municb, na Alemanha, foi chamado para Manuel Marinho-Fo:~: do Douro, roo$oo; sacramentar uma doente. Soube, pelo F:lvira C. Real- Vizeu, 2oSoo; João H. portador, que a moribunda era empreg-l.de Figueiredo- V. N. de Tazem, 2o$oo; da numa espelunca onde o vicio reinava. Caodida Carvalho - V. N. de Tazem, Era um caso extraordinário; mas não 2o$oo; Ana Trigueiros - Alcains, 4o$oo; duvidou em acudir à chamada. 'Maria A. Coutinho Vouzela, 2o$oo; ((No céu, diz o Evangelho, haverá Margarida de M. Côrtes - Valega, 5oSoo; maior júbilo por um pecador que fizer Luís M. Ribeiro - A. dos Francos, penitência, do que por noventa e nove 2o$oo; Dr. Angelo Neves Tavares- Re- justos a quem não é ner-essária a penidondo, 2o$oo; P.• Silverio da Silva tência" (Luc., 15 7 -) Sêrro Ventoso, 2o$oo; Francisco L. LouNuma morada muito pobre, o jovem ro - Alcacer do Sal, 2o$oo; Distribuição sacerdote foi alegremente acolhido. em V. F. de Xira, 4o$oo; Distribuição Tendo recebido os santos sacramentos em Cabeço de Vide, 5o$oo; Maria Perei- e rezado as orações que concedem a inra, - Espanha, 5o$oo; Colégio D. Ma- dulgência plenária no momento da morria Pia - Ponte do Lima, 35Soo; Ana te, pediu a moribunda: de C. Souza - Evora, 2o$oo; Distribui-Agora, Vossa Rev.ma tenha a bonção em Obidos, 25Soo; Maria da R. Ba- dade d e abrir aquela gaveta e de me dar rata - Alcains, 2oSoo; Ermelinda Quin- a minha grinalda da Primeira Comunhão. tela- Guarda, 15Soo; Bernardino Alm. O padre satisfez-lhe o desejo. Ela acad'Oliv.• - Bordonhos, 22$50; esmola da riciou a grinaldazinha e disse: Sr.• Prof.• de S. Pedro Fins, 5o$oo; M.• Tinha apenas I I anos, quando me vi I. Sampaio Lordelo, 75$oo; António forçada a ganhar o pão. Por 12 anos, Monteiro·- Louzada, 2o$5o; Mr. Carlos fui empregada nesta estalagem onde não Costa - Lourdes, 1oo$oo; Distribuição reina a virtude, mas o vicio. Porém, leem Alcaria (B. Baixa), 1oo$oo; M.• vo a minha grinalda ao túmulo, tão inFonseca Godoy Campinas, 3o$5o; tacta como no dia da minha Primeira Aot.o F. Vieira- Brasil, 2g$6o; Distri- Comunhão; posso guardá-la no sepulcro buição em S. Tiago de Cezimbra 8o$oo. e também no céo. Tal felicidade devo-a às aulas de catecismo e a minha mãi, doente por longos anos, para quem me cumpria ganhar o dinheiro com que pagava ao médicoll. Hoje, esta alma, que se conservou pura no meio do mais vil e impudente vi· Como estamos quási no fim do cio, com a sua grinalda, pode celebrar ano de 1931 e ainda há muitós Srs. as bôdas de prata no céu, emquanto o seu exemplo preservou outras meninas assinantes que não satisfizeram a da queda. ímportâ.ncia de suas assinaturas, Prova-o êste mesmo sacerdote, com muito se agradece que a satisfaçam o seguinte facto: Costumava cl!lntar êste acontecimento mandando tal importância em carta nas aulas de catecismo e, 15 anos depois ou vale do correio. da morte da referida jovem, foi sacramentar uma empregada que lhe disse: - Agora dê-me a minha corOa da P rimeira Comunhão, pois sempre me lembrava da história da rapariga que V. Rev.ma nos contou no catecismo, e foi esta lembrança que me guardou do mal. O «Corriere della 5era, e outros jos:Fale êste exemplo também às donzelas nais europeus descrevem um facto que se dos nossos dias que, com leviandade desdeu na Espanha, a 12 de Maio último necessária., expõem ao maior perigo o por ocasião dos incendios e assaltos pra- tesouro mais precioso que possuem, o liticados contra as instituições católicas rio da pureza, e curvo.m-se às ordens da e conventos pelos ímpios, comunistas e moda imoral e anti-dvilisadora. anticlericais. A faria diabólica rlestes reprobos não podia escapar nem o «Domo•, de Sevilha, templo magnífico que se ergue naquela cidade, maravilhoso santuário para onde se convergem os fiéis em peregrinações de fé, piedade, e amor triCom mutta• sabedoria diz a Imitação butado à famosa imagem da Virgem do de Oriato : - Não faças consistir a tua Carmo que ali se venera. paz na boca dos homens ; se pensarem Justamente no momento em que alde ti bem ou mal, não serás por isto guns fiéis oravam diante da Virgem, penetrou na templo um grupo vandalico homem diferente,,. E o meamo pensamento de S . F1'Qnde comunistas e de scelerados que deram inicio aos seus trabalhos de des- çiaço de Bale•, <ll&oe c:o&ty.mava dizer: ,,Pouco se me dá qu e falem de mim bem truição. ou mal. Com isto nem fico melh.or, nem Eram cêrca de duas horas da tarde. p ior. Serei tão sómente o que sou dianCentenas de lampadas e cirios ardiam, te de Deusn. como símbolos de fé e amor, cercando o Todo o n.ouo mal 176m de no1 preoaltar da Virgem do Carmo. Estrugiram na igrf'ja, pantl'ras do av..:r- c:uparmo& em demaria com. o que penno, os sacrflegos revolucionários aplican- sam e dizem de nó&. Daí, meu Deu&! tanta intriga, tanta do logo fogo ao orgão, ao altar mór e à malqu-ere!lça. vingança.&, inq14ietações, histórica capela da Virgem. Alguns dos ma.is exaltados soqiram e a paz do coração lá u vai. A raridade m ata:, ~ calma, pacífica, acima do altar e atiraram ao chão a esdoce, aua17e; de1culpa1 perdda, eaquece tatua fazendo-a em pedaços. Um destes desgraçados profanadores a.a iniuriaa; paira ac1ma deata 1 ninh~J.­ pegou na cabeça da imagem e a levan- riaa e 'ridícula& intrigas, nlfu ae nute tou para cima, proferindo inauditas blas- em tra11tfl& de enredos e m e:r:eri.co1. E mister um pouco de nobreza de caracter femias e palavras de supremo ultrage. Era o supremo triunfo do orgulho hu- e de •entimen.toa para ae afaatar do ammano que tripudiava, com alegrias do biente dos intrigante& que hoje infdiEmente. silo muitos. inferno. Falam bem. de n6a 1 Deus, porém, não qui:~: mais ser pa- DI'1J,S atia lowvado I ciente e disse: bastai Nem sempre a to-Falam malt lerancia é bondade! - Tamb~m... Lou11ado aeia Deu&! Não havia ainda aquele satanaz em Com iato n.ilo ficamo& n tm melhore&. carne humana acahado de vomitar t ( das as suas blasfemias quando dá um nem peorea do que somos. Há pe&aoa3 preocupa.daa em derna~a uivo, como que um urro de animal feroz , e cái pesadamente no solo, fulminado, com a opinillo alheia, vivem a in.terro. gar, a preacrutar, a inquirir an.cioaamorto' A .assombrosa coincidenda de uma mente: -Que dizem? Que pensam de mim ? apoplexia tinha. vindo pôr termo aos seus Nada mai"' inútil e por 17ezea aU ridÍmiseráveis insultos a Deus, que avisa, esculo. pera, mas castigai A opinião doa homtns é varidvcl, in.A esta scena pavorosa fugiram todos, •tnnte, arbitrdria 11 t olo ~ quem negritando com desespero e terror. Os bons fiéis, prostraram-se por ter- la cri . Hoie, pelo mund·J aomo., canonizados, ra, reconhecendo o milagre e rezando com os olhos banhados em lágrimas de declarados aantoa, elevadoa aU a, hO'n"raa do altar. Amanha, uma ruapeita, contrição. O miserável vandalo jazia cadaver ao uma calúnia ~ o au.jiciente para que vepé de uma coluna, olhos esbugalhados, nha abaixo todo o castelo do noaao elefeições horrt>nda.mente contrafeitas no ól- vado apre!;'O ê consideração, construido sobre ao areia mo11edir4 da opi.n.illo timo ~asmo d aqnt>Ja morte ho'Tivel Tinha apertada nas mãos rígidas a ca- nlheta Portanto aigamos o r01lo$Plho da I mibeça da estatua. Foi durante a noite re, tltrlló: • movido daquele lug:tr e sepultado. --<(Não faças consistir a tu11. paz na Rápidamente se difundiu por tôda a cid:tde a voz do milagre espantoso, sus- bot'a. âós bomensn ... O Sa'r!.to· Abade de um Moateiro, dtrn citando em tOdas· as pessoas a mais puu• a um fráde que se queizat•a de initíriM gente impressão. l}rigim~T l"Qn.t e..t Havia MSun Deus manifesbdo a sua recebida! ~stp lindo tremenda .intervenção' para punir- a· ou !la; lho: :.rua hum:ma e defender a honra de sua ·-4 -'~-'l~u ><amif7", 1lá ao umíf1rio e -g ritnal ~: S ..Mãi-ultràjadh. mooli1Bmen't:e por um tl' bastante rontra os m'&ftos, delea. e iniurit-oa quanto peatr. impio inc('ndiário tão miserável!

Lírios de inocência entre os espinhos do vício

AVISO

UM CASO ESPANTOSO!

........

UM CPMSUHO Ol «IMIUtlO»

tare

O frade obedeceu bem etmtro/en•, ~ veio dar con.ta ao Abade da ordetn Nm- • prida. - Agora, meu caro, 1:1olte ft&'Damente ao cemiUri.o e elogie oa morto&. Foi cumprida à 'riaea a. n.ova oràe~n. - Deata vez, pregunta o Abade, qu~ reaponderam 01 morto&, meu amigo r - Nada, meu Padre, nada abaolutamente ..•

- E da primeira tJez 1 - Tamb~m ficaram calado&, como t natural... - Poia meu caro i'rmão, laça tamb~m ani.m quanto à opinião alhela... I mitt Qa morto• que ouvem em ailêncio a~ injú'riaa e oa elogio• e terá aoclgo e o paz do coraÇ(lo/1 Belo e:r:emplo e útil liÇ(lol AprotJeitlmo-lo.

Nn tocante biografia do Banto Oura D' Ara, eacri.ta pelo P. Monin li êate fa cto q~ 17em aqui, bem a propósito: Num doa aeu.t interea.tantea catleciamo.t populare&, o Santo Curo, diuc ao povo : - ''Meus irmãos, .hoje recebi du~ cartas. ~uma diz.em que sou um homem nrtuoso, um verdadeir o santo. noutra que n ão passo de um comedian: te, um grande char latão)>. E o .tanto leu. ao pov0 aa duaa Ulr-

taa bem interea.ante, terminando :

11

contraàit6ria.t

« Â p rimeira carta, nada

· me acreACen·

tou; a ~gunda nada me tirou ... Sou atnda o mesmon. E com. eata /iloaofia Mda aolwenatu ral que oa .antoa acolhem in.diferen.tu elogio& ou iniúriaa, d eapruoa ou aten:

çtJea. Nilo &omo, .tanto•, ~ vtTdade, Mal le nhamo& velo m eno1, um eap{rito IUPe~or._ ~e11emo--no, acima de tMoa 68ta, tntngumha,~ l &tfJI mezmco• de aldeia. Vença. tuao a n.ouo pa.ci~ncia, e triunfe a candade de JeiU, Cri&to em n.oa~a~ C01"GGÇD u I (de a uÂY' Maria• )

...............

----..:

Uma mula .:ompassiva Havia e~ Roma um célebre ruosofo, Martlnho Azpllcueta, a quem J>Onti!ices e reis folgavam de prestar homena~em. Era homem de saber e ao mesmo tempO de grande virtude. Jejuava freqUentemente e com Jejum tão rigoroso que muitas vezes n ão comia nada a té ao sol pOsto. Mas êste homem., tão rigoroso consigo, era liberalissimo para com os pobres. O que tinha de melhor à mesa, guardava-o para o dar aos pobres, e êstes já conhecedores da sua caridade, esperavam-no de um lado e do outro do caminho por onde êle tinha de passar, e às vezes tão sOfregos ca.~m SObre êle que chegavam a atropelá-lo e a deitá-lo por terra. E êle, em vez de se zangar, ria-se ainda por cima do caso. Quando às vezes sucedia passar por um pobre sem o vêr, ainda assim não ficava frustrada a sua caridade, porque a mula em que pOr via de :regra andava montado, sabedora POr exPeriência, dos usos e costumes do seu amo, mal topava com um pobre, parava, chamando assim a atenção de Azpllcueta., e :-6 tomava a andar depOis de o pObre ter s!do remediado. Ditosos aqueles que andam na graça do Senhor e a quem os próprios animais ajudam a fazer o bem! São os mais ricos dentre os homens, mas dessa riqueza que os ladrões não podem roubar, nem a traça nem a ferrugem destruir, cessa riqueza que encanta. sempre vida..

Des canso dominical

o

«0 Domingo é dia marcado ao homem pela divina Providência, para fazer-lhe conhecer sua vf!'-dadelra grandeza. Nesse dia, tomando Deus pela mão o trabalhador dos campos ou das cidades diz-lhe:-cVem, deixa por um dia êsse fato grosseiro, fato do pecaão, do trabalho, da penitência, das lâgrimas; toma as vestes da alegria e de festa: Ouves êste sino Que despertou com a aurora? l!: para chamac-te à mmha casa, que é também tua. Somos chegados ao dia da oração das orações, ao dia do grande Sacri!fcio. Vem, ouvirâs as minhas palavras, reoolherãs as minhas lições e, enquanto as tua~ fOrças se restauram em repouso bem merec'de, o teu esp1rlto se alimentará de pensamentos graves e o teu coração goza.rá desta paz que sí se encontra no meu prórrio Coração.-. Este número foi vizad>1 pela de Censura.

Comis..~ri1


ANO IX

LEIRIA, 13 de Dezembro de 1931

No 0 111

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Oireotor • ProprietArio1 Dr. Manuel Marques dos lantoa

1 Emprlaa

Editora• Tip. "Unilo Gráfioa, T. do Despacho, 1f>·Lisboa

Crói:~.ic~ (13 A quadra invernosa -As peregrinações Com o mês de Novembro, o Mês d<>!4 santos e dos finados, começou a quadra invernosa para o Santuário Nacional de Nossa Senhora de Fátima e para os seus peregrinos, portugueses e estranjeiros. No vasto recinto do local das aparições, povoado de templos e monumentos, graças à inicia tiva do ilustrt> Prelado diocesano e à munificência dos fiéis, já não se vê o movimento empolgante das grandes peregrinações do Estio nem se ouvem os vivas e as aclamações entusiásticas das multidões que desfilavam incessantemente, noite e dia, perante Jesus-Hóstia, no seu trono de amor, e perante a Virgem bemdita, representada pela sua linda Imagem, na capela comemorativa das mesmas maravilhas de 1917. Dir-se-ía que às torrentes caudalosas e rumorejantes dum grande e magestoso rio sucederam de repente as águas mansas e tranquilas dum lago pequeno mas encantador. Sem embargo, porém, da intempérie da nova estação que, a breve trecho, vai e cujos prenúncios já se fazem sentir, o número de fiéis que tanto das povoações mais proximas de Fá ti ma como das terras mais distante do pafs, acorreu à Cova da Iria no dia 13 de Novembro foi verdadeiramente extraordinário, e sobretudo ao meio dia e meia hora, durante a missa e a benção dos doentes, a assistência era bastante considerável, ocupando o espaço adjacente ao Pavilhão numa extensão de muitas dezenas de m~ tros quadrados. Bem hajam os fiéis devotos da Virgem Santíssima que não recuam diante de nenhum sacrifício que seja preciso fazer para poderem ir prestar as homenagens da sua fé e da sua piedade à Mãi de Deus no santuário da sua oredilecçãol

As cerim6nias oficiais do dia 13 O programa usual dos actos religiosos oficiais no dia 13 foi integralmente cumprido. Não se realizou, na véspera, a procissão das velas, nem se fez, durante a noite, a velada de adoração e reparação ao Santíssimo Sacramento- cerunónias tocantes e imponentes que são suspensas em Novembro para só recomeçar em Maio ou, excepcionalmente e com carácter particular, em Abril do ano seguinte. De9de as primeiras horas da manhã, numerosos sacerdotes atenderam na vasta igreja da Penitenciaria os fiéis do sexo masculino que querem purificar as suas almas no banho salutar do Sacramento da Confissão. Entretanto, as missas sucedem-se umas às outras sem interrupção nos diversos altares dos santuários. Ao meio-dia solar realiza-se a procissão com a imagem de Nossa ~nhora de Fátima que se venera na santa capela das aparições. Terminada a procissão, começa a missa oficial, que 6 Sf'guida da rt"'Citação do tt-rço do Hosário e da ~nção do Santís.~imo Sacr:tmento dada a cada um dos doentes presentes e por fim a todo o povo. À estação da Missa pr~go• o Rev.•

DE

Arnaldo de Magalhães, director espiritual do Seminário de Leiria, sacerdote de rara piedade, e de notável cultura, que durante cêrca de vinte minutos teve o numeroso auditório suspenso dos seus lábios comentando o evangelho do dia em linguagem simples e acessível a todas as inteligências.

de

1 Administradora

P. António dos Reia

1 Redacoao

e Administraoao• " Seminairio de Leir ia,.

Fá-tim~

N _OVEMBRO)

glórias da Virgem sem macha, é o mês em virtude dos seus méritos infinitos, do em que o universo cristão celebra, em pecado original, que todos os homens contransportes de júbilo e de fervente entu- traem em Adão. siásmo, a mais bela prerogativa da Mã.i Essa criattJra priveligiada em que se acude Deus: a sua Santa e Imaculada Con- mulam com profusão os tesouros inefáceição. veis do Céu, esmaga com o seu pé virJesus, o Verbo de Deus incarnado em g;nal a cabeça da serpente infernal que Maria, apareceu, por meio dela sôbre a debalde tenta morder-lhe o calcanhar.

e de amor: t<Bemdita seja a Santa ~ Imaculada · Conceição da bemaventurada Virgem Maria!"

Fátima na China

c.Religião e Pátria ou Estrela de Ma · cau., é o título duma explendida revist3 que se publica na Pérola do Oriente, -o cidade do Santo Nome de Deus de Macau. Com o nómero de 10 de Máio entra essa revista numa nova fase, passando a ser publicada semanalmente e continuando a ser distribuída gratuitamente todos os domingos em Macau e Hong-Kong. lt precisamente nesse número q1.• se encontra um longo ~ importante artigo doutrinal e histórico subordinado à epigrafe ttDevoção dos Macaenses a Nossa Senhora de Fátima11. O autor mostra a razão de ser dessa devoção, frisa que não é ofensivo para Jesus Cristo, nosso único Mediador, que se procure a intercessão da Santíssima Virgem e .prova que é lícito não só invocar a sua protecção mas também prestar culto às suas imagens, não havendo na Sagrada Escritura passagem alguma que proíba o culto das imagens como o entendem e praticam os católicos. Seja !feito transcrever alguns períodos da última parte dêste trabalho tão consciencioso como útil: ((O Senhor Arcebispo de Braga, Portn· gal. num sermão que pr~gou na sua Catedral disse: - As nossas festas religiosas estão profanadas, estão viciadas, estão corrompidas. lt preciso remediar tantos males graves, é preciso purificar as festas, para que Nossa Senhora do Sámeiro faça milagres como faz em Lourdes. A Virgem fugiu do Sámeiro... e fugiu porque não podia ver as danças desonestas, o toque de pandeiretas em requebros in· decentes, as cançõea obscenas, o alarido satânico em um arraial desabrido no meio de pipas de vinho. A romaria é C" baixo apetite satisfeito, é o desejo material atendido. As nossas romarias cultivam uma religião diabólica. Não digo que se acabe com elas; digo ·que se refor roem, que se remedeie o mal. E podem voltar ao seu destino santificador. Não se podia dizer o mesmo, mutatis mutandis, de tantas festas por êsse mundo fora? Que edificante não é o que se passa em Fátima que conservou desde o primeiro dia o seu carácter exclusivamente religioso gJ;).ças à vontade firme do Sr. Bispo de Leiria! Não há foguetes, não há arraial, não há bandas de música. Em Braga organizou-se uma Comissão arquidiocesana de peregrinações que acaba de elaborar relativamente ao Santuá· rio do Sámeiro o seguinte: ttSendo estas PEREGRINAÇAO OE OUTUBRO DE 1~1 manifest:açõe9 de fá destinadas a dar glóA aviaolo portuguesa presta homenagem a Nossa Senhora de Fétima ria a Deus e à Virgem Santíssima, d~ O monumemo em çonatruoao ao S. CoraçAo de oleaus cuja imagem já está colocada. vem ser feitas com espírito de verdadeiA proc1ssao destinada a reconduzir so- terra, cheio d e graça e de verdade. Se- Nela e por ela a morte e o inferno são ra piedade, penitência e caridade. lenemente a Imagem da Virgem do Rosá- meando palavras de vida eterna, curando vencidos e Deus reina ntla pelo seu amor. Não se vai ao Sámeiro por divertimenrio ao seu trono da capela das aparições tl\da a sorte de doenças e enfermidades. Desde o primeiro ID~tante da sua Con- to, mas mais para cantar louvores à Mãi pôs remate, como de costume, aos actos e consolando tõdas as mágoas, passa fazen - ceição, cheia de graça divina, mais que de Deus, pedir as suas gaças e receber as cerimónias religwsas oficiais do dia 13 de do só o bem e estabelt-ce o seu impé· todos os anjos e que todos os santos, suas bênçãos. Recomenda-se com o maior Novembro. rio de vPrdade e justiça, de pureza e bon- Maria é a 1\lài da divina graça, o foco empenho a todos os peregrinos que, tandade, de santidade e amor, sflbre tô- de luz e de amor cujos raios inundam o to na ida como na volta, evitem tudo das as criaturas, vencedor da morte, do mundo intt'iro. quanto seja contrário ao espfrito religioinferno e do coração humano, que êle pu Raínha dos Anjos, Rainha e Mãi dos so e à modéstia cristã, sendo absolutarificou e santificou. homens, Cort><lenwra do gPnero humano, o mente proibidos descantes, bailados ... O m~s de Dezembro, em que vai à luz Mas esta grande obra de n'paraçào o Céu e a tPrra .,audam incessantemt-nte esTodos os peregrinos marcharão pel~ da publioi.l:!de o presente númt>ro da Divino Salvador tinha-a já r<'alisado l'm ta brilhante aurora do Sol divmo, pro- margens da estrada formando alas e pek t.Voz da Fátima>~, humilde pr~goeiro das Maria, isentando-a por um dom singular, clamando. num brado unisono de triwúo meio seguirão as bandeiras e o Círio. Do

A Imaculada Conceição

/


VOZ DA FATIMA

2 rante o trajtcto reza-se o rosário e a ladainha de Nossa Senhora e cantam-se o!t cânticos Marianos que superiormente forem designados. Durante a marcha da peregrinação nunca será permitido deitar fogos, nem tocar qualquer banda de música ou tuna. :e necessário que o Sámeiro, como Lourdes e Fátima, seja aos olhos de todos, para honra e glória da Santíssima Virgem, salutar antídoto contra a religião das romarias pagãs.»

teriOAAS facetas, Interrogar as pc"Ssoas e descohrir a trama por vezes nebulosa de suces.<;OS e de incidentes, que à primeira vista poderiam parect:r indiferentt:s».

I

Fátima no Brasil As ccVozes de Petropolis», revista quin-

zenal n:ligiosa, scientífica e literária, que se publica na Sintra de Alêm-Atlântico, insere no seu número de r6 de Janeiro último uma longa e interessante carta de Portugal subordinada à epígrafe uNossa Senhora de Fátima,, O autor da carta, que a subscreve com as iniciais C. V., refere-se à Magna Charta de Pastoral ccA Providência Divina,, da qual transcreve algumas das passagens mais importantes, fala com justo louvor do ilustre e venerando Prelado de Leiria, cuja acção criteriosa põe em devido relêvo e dirige os seus sinceros e fervorosos parabens a todos os portugueses e especialmente aos numerosos devotos que Nossa Senhora de Fátima tem no Brasil. Depois de dizer que a Carta Pastoral sôbre os acontecimentos de Fátima ficará sendo deveras histórica e que consolou de maneira assombrosa os que tinham em Fátima o seu coração e as suas esperanças, escreve: ccA decisão do venerando Prelado veiu mesmo a tempo, nem podia ter vindo antes. Assunto de tanta ponderação e magnitude não podia ter uma solução rápida e açodada. Fazia mister pensar o caso maduramente, entt'e o vestíbulo e o altar; convinha consultar a Deus e consultar os factos; impunha-se um estudo sério, profundo, demorado, . de circunstâncias e de factos, vulgares e extraordinários; era imprescindível ir ao fundo do assunto, tomá-lo sob tôdas as suas mis-

Fátima na Alemanha A importante revista de Breslau uKatholísches Sonntagsblatt», no seu número de 21 de Junho, publica um artigo intitulado uUma peregrinação a Fátima>~ devido à pena do rev.do D. Schilling, di:ltinto ornamento da Ordem de S. Francisco, de que é membro. Nesse artigo descreve com cO~ I ri lhantes e vivas, embora a trc<<'JJ rápidos, a grande manifestação <lt- f,; e ).liedade de que a Cova da Iria fo1 teatro n'> dia IJ de Maio .•\ parte mais iuter<'~san­ te é a sintese admirável que nela se ta.-. de tOda a divina história de Fátima. Através das palavras do ilustre escritor alemão, a Lourdes portuguesa aparece aos olhos dos S<·us leitores como realmente é, um cantinho privilegiado da terra, em que o Céu se dignou estabelecer um manancial inesgotA vel de graças e bênçãos, uma fonte perene de consolações para as ;Umas e de lenitivo para os corpos. A peregrinação que justifica o título do artigo foi uma romagl'm que fizeram ao local das aparições alguns membros da colónia católica alemã de Lisboa, com o seu capelão o rev.clo Wurzer, o autor e o dr. Segmüller, lente da Universidade de Friburgo. O uHerfsche Weltn, semnn!lrio rt"digido em língua alemã que se publica em Lisboa para Portugal e Hespanha, dedica uma página do seu número de 26 de Junho à história dos acontecimentos de Fátima. O longo artigo em que se el'<Creve essa história tem por título ccF:H-ima, a Lourdes portuguesa, e é ilustrado com numerosas e esplêndidas gravuras.

Viscond6 de Montelo

Nossa Senhora de Fátima na Itália Já mais de uma vez nos temos referido ao progressivo· desenvolvimento que a dev()('ão a Nossa Senhora da Fátima vai tomando àlém-fronteiras por ê8se mundo fora, gru;as aos esforços de muitaa ·dedicações generosas, fecundadas evidentemente com aa bênçãos maternnis dAquela que na Cova da Iria se chamou a Senhora do Rosário. Hoje não resistimos à tentativa de dar aos nossos leitores e assinantes uma breve notícia dessa <>onsoladora campanha de propaganda pró Fátima, que, há alguns anos a esta parte, se vem intensificando em vários centros de Itália, não excluindo o próprio coração da criStandade. E fazêmo-lo com o maior prazer e ap:raclo, porqne sahemoe já por cartns vindas de Roma que o dia 13 de Outubro passado foi renlmente mai s um dia de j!lór· u e de triunfo para a Senhora da }'átima em terras de Itália.

• •

Na Cidlule Eterna o décimo quarto

da última apar1~ào de N. Fátima foi celebrado com um hrtlho espe.:ial na Igreja de S. António elos Portugue!fCS, onde desde Junho do rorrente ano se en<>•mlra exposta à ,·eneração dos fiéia uma linda estátua da mesma Senhora, qunsi em tamonho natural. Durante a novena de preparação o Rev. P.• Dr. Teodó!!io de Gouveia, Vit>e-Reitor do Colégio Portug:uês em Roma, fez distribuir entre o povo al~rumas dezenas de exemplares dum livrinho publicado ultimamente em Itália. sôbre as aparic,:ões e uconter·imentos de Fátima. No dia 13 hou\·e missa cantada às 10 horas, e à tarde Rên.;-ão solene com o Santíssimo. Assistirnm al~~:uns diplomatas portugue.<;es acreditados em Roma, drias religiosas portuguesas e italianas e muito r>ovo.. Alí, como em tôda. a pn~. N. Senhora soube desde a primeira hora, conquistar os corn('Ões dos fiéis. A atestar a p ednde ele muitos, é rai"Q a hora do dia 11ue niio estejam, dun11, quatro, s<>is velas ardendo e consumindo-se aos pés da ooln "Madonna di Fátimau, que a tlxlos consola com a mesmo sorriso de mãi. nnh·er~á rio ~enhura ela

. . ..

Em GIÍhio, pequena rirlacle da Umbria, situada a uns 4Qkm no norte de Assis, e onde os nlunos do Colég io Português se encontrn,·nm em gôzo dê férins, a festa em honrn de Nos~a Senhora da Fátimn tomou por as.<> m d ' zer uma feição genuinamente portugttoesa, ·çj ~to que aqtteles briC60S rnpazes há muito se consideram obrigados por grat1dão e patriotismo a celebrar as festas da Senhora de Fátima com a maior scdeni<lade, que lhes é possível num país es•ranjeiro.

O Tríduo preparat6rio foi pregado pelo Rev P. • Gonzaga da Fonseca, pro.. fessor no Instituto Bíblico de Roma. No dia 13 de manhã houve comunhão geral muito ooncorrida, não obstant'l ser dia de trabalho. Às 10 horas- Missa cantada. À tarde- têr('o, bênção solene e sermão pelo mesmo ilustre profet!SOr, que descreveu cheio de entusiasmo as cerimónias do dia 13 na Cova da Iria, mostrando 110 mesmo tempo e frisando bem que a mis.~ão doe Nossa Senhora não fôra dirigida só para Portugal mns r•nn todo o mundo. Sim, a missão da Senhora de Fátima é na. verdade e tem que ~~er uni,·ersal. Por fim, o h1no de Fntima, cantado em lín101u itnlinnn por tôcla a M'>istência, veio pôr sniilloso remate àquele dia de paraíso, pas'<IJdo todo noq pés, oa melhor, no rej.!n~·o dn llliii Celeste, da Vir~~:em Senhorn dn Fntima. F.sta,·a terminnda a fe.,ta, mns niio o entus·asmo pf'la no\'n clen)(;iio, que foi nrolbidn por tôda a rn rte t>Nno 11m mens:wei ro de paz, espnlhnn!lo '16 em poU«'O!! clin!l por uma p;rnmle parte ela Umhria, merc~ da intensn propnj!nnda feita C'Om nmn dedic·n('ão admir:h·el por aquelas almns da Acçiio Cutólil·a. Di!!<~era-lhes o Sr. P.• Fnnsec-n que a mi...siio dn ~enhorn da F:ítimn niio fôra s6 para Portugal, ma.~ tam/,ém Jlllra , lttlliu, Jlnra o mundo inte;ro. Foi qunnto bnston pnra fnzer dêles antros tnnto!l R(lÓ'\tolos 1la devoção à Senhora do Jl~:írio cl11 Fátima. Por sua vez os Pároc·os acolhem-na ccm~ todo o rnrmho. ,.,.ndo neln nm meio ele fomentar a pif'<lnele e atrnir o povo à igrejn e à freqiiência dos sm·rnmento!l, oh!<t'r\'a n<lo como noutras partes rte aproximn tnnta. gente do tribunal da Penitência e da sngradn Mesa movidn pela dev~ão a Nossa SenhÓra de Fátima.

• • • A propaganrla foi muito fac-ilihliln com a publi<'ll('iio ele pnJ!elas <>ontenclo, àlém da imaj!em da St>nhora, um resumo da h"stórin das npnri~'lies e a novenn à Senhora de Filtima, ela~ quai~ já foram cli'>trihuiclas <>êr<·a de sei'! mil. De gr:~nde nuxílio foi tamhém o apnreeimento dnm lininho em língua i'nl ana, com o título: uAs mnrnvilhn'! de Fátimnu, rt>lntando as apllri('ões e os aconteeimentos. A pr' meira edi.;-ão (de 2.000 exemplares) exgoton-tõe em dnis lll{'Sf'S; de moclo que j1í estão preparnndo segnncla edi('iio muito mais de.<lf'nvolv-ida e mais ilustrada, dado o intC'rPs.-.e ('um que o públ1co reeebeu tal puhlica.;-ão. qne está destinndn a fazer um ~rnncle hem e a atrair um Rem número de devotos à Senhora do Rosário de Fátima..

Em Gúbio as senhoras d-n Acção Católi<·a est:io preparando uma bandeira com a !;{<ena da apnr'ção aos pastorinho'l, dest1nnda a sen ir nas peregrinações que elas me-.mas resoh·eram promover nos dias 13 de <>ada mês à <'Rilela onde os alunos do Colégio Português fizeram a festa à Senhora da Fátima, e na qual, antes de ,·oltar pnra Roma, inauj!uraram um lindo quadro da mesma Senhora.

• •

Em Pádua, junto ao sepulcro do maior snnto purtuJ,!nês. encontrou a Senhora de Fátima uma propagandit~tn admirável na pes.'IOO da Sr.• J). Emíl'n ~'ilip­ petto, ditosa mãe de l\laria Filippetto de cuja biop:rafia demos nmn breve notícia em Julho do corrente MIO. };ssa Senhora, qne é sem dúvida uma das mais dedicadas e ac-tivas do grupo da A~ão Católi<>a Feminina de Pádna, acaba de public-ar um lon!(o e belo artigo sôhre FÁtima na rev;sta uLn nostra viau (0 nosso caminho), 6rgão daquele oentro de Ãoçào Católica..

Muitos outros jornais e revistas têm dado amplas notícias sôbre Os acont.ecimf'ntos do Santuário de Fátima. Mas, de entre todos, o artigo que maior sensação cau!!Ou nos meios culLos da Itália foi certamente o que publirou a uOiviltà C'atólicau, revista scientífíca de relebridade mundtal, em 15 de Ag01>to pa::.sado. Sõbre êste capítulo haveria ainda não pouco que di?.er e contar. l\Ias o não querermOs ga11tar de uma vez a paciência dos nC6SOs leitores levou-nos a deixar o resto para outra ocasião, se Deus fôr servido c concluír êste ped·ndo a N. Senhor~ de ' Fátima qu~ se digne abenr:oar e tomar sob a sua protecçãc especial todos aqueles que tanto se esforçam por torná-LA cada vez mais conhecida e amada em terras de Itália.

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ASSIM SE RESOLVE A CRISE ECONóMICA EM PORTUGAL uO nosso oolaborador Rev. prof. Dr. Fischer, d~ Bamberg, reQebeu de Por~upl a seguinte carta que poz à disposição da SchildwMhe. A carta é do o..l.I"-Ctor técnico duma fábrica de cimento, e engenheiro X, que viveu long·,.. anos na Alemanha, <>uja lingua couhe.:e perfeitamenne e que em 13 de Maio de 1929 at>ompanhou o Dr. Fischer nn destr. buição da S. Comunhão em Fátima (>Et;a-56 o li,·ro do prof. Fischer ccFátima, a Lourdes portuguesau no capitulo ccTenho compaixão do pôvou). Extraímos da refer.da carta o que !>6 se~ue que mu1to deve interes.~ar todos os de\'otos de N. S. do R06:Írio e os leitores da t:Jcll ildtr'o"h e, poi~ nos mostra como por meio du fé se reeoh·e a l'rise el·onómil·a em Por I u~a I. ..Ao re!(ressar do goso de il<>en.;-n encontrei aqui a sua olertn env nlla por inoormE'clio elo Dr. I. Mil vezes ool"igado. t:uusoo-me imcn<m alegrl'h a leitul-u da l:>Ua última obra uFátima à uz da Autor.claue Ede!>i:ística.u lntt:ressam- me sobt~emaueira tôdns as publica..-ões sôhre F:íttma. Conhe~,'O Fátima desde 1920 onde vou quási todos os d1as 13. Como director le<'nico da fahri<·a de c•1mentos de 7.. moro a 30 kilometros clo IOt1ll (e agora com as estrudns reparada, I) e na minha qualidade de Ser\'ita não clero falhar. J) is.'le me o Dr. 1. que V. llev.• tencionava visitnr-nos onlra vez em Mn "o. O facto causou-nos grande alegria pois V. Rev.• é aqui, no me'o católico, muito estimado e conhecido, por C'ausa da sua obra ccF:ítima, 11 Lour<les Portup;uesnu. E para nada omitir cumpre-me informá-lo que ou('o direr a cada passo, asso<'iando-me en tamhém a es<~e côro de louvores: O. li no rlo Dr. Fisc·her é a ohrn prima, até hoje, escrita sôbre Fátima. Quando teremos. ent1io o prazer de 0 \'êr de novo em Fátima? prova,·elmente dentro em breve. T<>rei imenso prnzer em lhe m~trar a nossa f:íbrirn sob o ponto de \'io;t n ratólico A ftíhrira está em plenn lnhornção de!>de 1923. }<'útima e mnqnitHI• fnram hC'nzichs nC'In Snr. Dom Jc:o;EÓ. Em Junho de 1927 foi tamhE'm a fábrica Con,.agrnda no S. ('ora~·ão de Jot'~u<~, senclo a f mRI!em solenemente hf'nzida. pelo F.x.mo Prelaclo no refeitório elo op,.rariaclo. A prote('no doe Dl•ns tem siclo tão visível que m~mo n~ora , no meio desta horrível cl'ise em que nos debatemos e que ob1·igou innmerns f:íbricas, nqui à volta, a pnral sar total ou pnn·in)m{'nte, temos nós encontrado sem pre rápida saicln para ca no-.sos prn<lutos, niio obstante a enorme produ~ (400 toneladas dinrias). JC!!us prometeu esta prot,e(.ão em parny-le-1\Ioninl, e por isso, nem outra coisa seria de especar: uQ11-aerite pri-

Graças de N:

s: da

radicada nesta santa esperança de qne a Santíssima Virgem da Fátima fosse o balsamo seguro e eficaz para os seus sofrimentos, Isabel Rodrigués pediu cheia de amor e confiança a sua cura à SantíssiReumatismo nos ossos ma Virgem da Fátima, que nós veneraEm dezembro de l9JO tive uma dor na mos na nossa Igreja todos os meses, no dia espinha, que não me deixava fazer o metreze, com comunhão de tôdas as filhas nor movimento que me obrigou a estar de Maria e demais povo. Começava a sode cama muitos dias. Consultei o médi- frer muito e a enfraquecer de dia para co que me disse ser reumático nos ossos. dia a tal ponto que seus velhos pais Apliquei os remédios indicados por êle, foram obrigados a ir com ela a um dos mas sem resultado. Cheia de confiança médicos mais distintos, da cidade de Chapedi a Nossa Senhora que me salvasse, ves. Auscultando-a achou-a num tal estatomei água da Fátima, e fiz uma no- do de fraqueza que dt:elarou aos pais ser · vena. Tudo isto se passou sem que seninevitável a morte, porquanto os pultisse melhoras. Já muito desanimada comões e intestinos estavam completamente mecei nova receita com remédios caseiros, sem concerto, e portanto a morte seria mas sem esperança de obter resultado. breve. Vendo-a tão nova e dotada de tão No entanto recorri novamente ao auxílio belas qualidades morais, amiga dedicadísde Nossa Senhora, fazendo a seguinte sima de todas, as filhas de Maria fizepromessa: - que se me passassem as dôram promessas e novenas e todos os dias res mesmo com qualquer remédio, em prose orava por ela. O nosso director Sr. P.• va de gratidão para com a Santíssima Elias Alves, prometeu uma missa a NosVirgem, mandaria publicar a graça, o sa Senhora de Fátima, que seria celebraque agora faço cheia de reconhecimen- da quando ela sentisse melhoras, e nesto, pois fui ouvida. Passados dias já me sa missa comungariam tôdas as filhas de levantava e, graças à Saúde dos Enfer- Maria, seus velhos pais e suas irmãs. mos, já estou bem. Nas vésperas do dia IJ de maio, deste Vila de Rei. ano, ela começa a sentir melhoras e no dia IJ de junho é cumprido o voto e Antónia de Sousa Dias ela aparece curada. De então para cá, cada vez se tem sentido melhor, julgandoBronc:o-Pneumonla -se agora completamente curada. Havia na minha família um enfermo, Lu!sa Rodrigues Alves Calvlin com 78 anos, atacado de bronco pneumo· nia dupla e bastante perigosa. Preguntei ao médico assistente o estado do meu Cura duma perna doen • • e respondeu-me que só um milaAchei-me com os nervos duma perna gre o poderia salvar, de outra maneira c:sforçados e cheguei a um purgatório hor· lhe parecia completamente impossível. Ora rfvel. Isto foi peorando e, passado algum eu que não queria que o meu único tio tempo, tinha uma parte da perna póme falecesse, pedi a Nossa Senhora da dre. No meio de tantas dôres, tantos Fátima o milagre exigido pelo médico, ais e tantas lágrimas, lembrei-me de Nosdando ao meu doente água de Nossa so Senhora do Rosário da Fátima e pedi· Senhora e prometendo mandar celebrar -lhe, do fundo da minha alma, que me uma missa e ir com tOda a minha famí- valesse, e ela assim o fez, pois passado lia à confissão e comunhão em ação Je algum ttmpo levantei-me um bocadinho graças. da minha cama. Depois cheguei a um hor Pois, por graça de Nossa Senhora, o meu rível tormento. Passado mais algum tem· tio está bem e a minha promessa foi já po, apodrece-me mais um bocado da per cumprida. Já lá vai muito tempo e a na. No meio da minha aflição, penSO!. saúde do meu tio é boa graças a Nossa em morrer! Numa noite, aflitíssima, miSenhora da Fátima que sempre nos aco- nha mulher e eu voltámo-nos para Nosde e ouve as nossas preces. sa Senhora da Fátima, a quem prometemos ir ao Santuário da Fátima e leManulll do Senhcw var as arcadas de ouro da minha mulher se Nossa Senhora me curasse. Agora Decla,.ação do médico graças a Deus e à Virgem Maria, já eston Tratei o Sr. Agostinho de Sousa de bem e já fui a Fátima cumprir as minha!> bronco-pneumonia e em certa altura da promessas, eu que nem me podia mexer doença julguei-o perdido. Hoje encon- na carnal tra-se perfeitamente curado e soube d~ Vila do Rei, Brejo. pois que tinha tomado água de Nossa SeAntónio Domi11gcn nhora da Fátima.. Manuel Viana

Fátima

Fimose

úlcera Em comprimento de uma promessa peço a V. Rev.el& um cantinho na Voz do Fátima para ajuntar mais êste favor a tantos alcançados por intercessão da Santíssima Virgem: Havia 28 anos que sofria horrivelmente de uma úlcera no estomago; não podia socegar e todos os m~ dicamentos eram inúteis. Com o pilam completamente tapado resolvi sujeitar-me a uma opernç.'\o. Não podia viver mais. ~o dia 6 de abril de 1928 dava entrada no hospital de Santa Marta em Lisboa. Fui operado no dia 28 de Maio enquanto que aqui não cessavam os pedidos, ornçôes e novenas. No dia 13 de junho já me encontrava no meio deste povo que chorava de alegria. Nos dias que se seguiram à operação nunca tive febre nem qualquer outro sintoma alarmente. Em agradecimento desta grande graça, nos dias 12 e lJ de agosto passado, cêrca de duas mil pessoas com a catequese de!-ta feguesia, composta de IJO crianças vestidas de branco, foram à Fátima juntamente comigo agradecer à Santíssima Virgem éste favor que me alcançou. Ainda considero uma graça especial tanto povo e principalmente tanta criancinha sempre todo o caminho em duas fileiras sem se cançarem nem haver desastres de qualidade alguma o que deixou os povos, por onde passavam, muito admirados. Fica aqui exarado o meu profundo agradecimento à Virgem Santíssima da Fátima. Freixianda.

P.• Manuel ca,.,.ei,.a !Meio

·: uhertu!ose São realmente verdadeiras as palavras que a nVnz dn Fátima" dirije à Santl~­ sima Virgem. Vós, ó Virgem, Pura e Ima culada, sois a consoladora dos que creem c o lenitivo dos que sofrem. Na verdade,

Em setembro de 1930, ao levantar-me notei, em certa parte do corpo, uma pequena escoriação não sabendo a que atri· bui-la. Foi alastrando, e, com desinfectantes fui-me tratando. Deu em resultado ~ situação anormal. Consultado o médico, declarou que era uma ccfimose» e para a qual não havia remédio sendo necessárict uma operação cirurgia. Alarmei-me, embora me garantisse que era simplíssima. Após esta cosuJta ouvi mais quatro médi· cos. Todos eles me aconselharam diversos tratamentos, dos quais fiz uso, mas sem resultado algum. Então tomei a resolução de ir a Fátima, se Nossa Senhora me curasse e evitasse a operação, agradecer à Mài do céu e dar-lhe zoo$oo para as obras do Santuário. No dia l4 de março último preparei-me e comecei uma novena a Nossa Senhora da Fátima, e precisamente no dia 23, último dia da novena , notei que me encontrava curado e completamente livre do incómodo que me afligia, pelo que v~ nho hoje, IJ de outubro de I9JI, agrar decer de todo o meu coração à Virgem Nossa Senhora do Rosário da Fátima as graças concedidas por sua divina bondade. Viseu.

Casimit'o Dias A~radecimento

da Fátima

Chefs dos Co,.,.eios

a Nossa

Senhora

Sofria ha um ano dum abcesso. Depoi.! de muitos tratamentos, banhos de sol, etc. fizeratn-me duas punções. Andei muito tempo em tratamentos sem resultado algum, enfraquecendo de dia para dia dum modo assustador, de maneira que uns julgavam-me tuberculosa e outros cancerosa. Um dia resolvi consultar os Srs. Drs. Antero Brochado e Mário Monterros que exigiram uma operação a uma costela que já estava careada.

muro regnum Dei et justitinm ejus et vo-me seu f'el comfYIJnheiro na destrímunia u<IJiciC'ntur vohis. (Math. VI, buição da S. c~munhão em Fátima..•• 3.1). Na <'n1.ela da no"'l.'l fáhr l'n, dediSerá pre<>iso sentirmos, na Alema<·nda a N. S . do Rostírio dn Fátima temos uma 1mn~rem precisamente iguai nha, o pesado jugo da tirania boleheaquela qut> foi bensidn oem Roma por vista para qu-e comprt>endamoe, enfim, S. Santidade, o Pupa Pio XI, e cuja que s6 o regrcs.c;o a Cri~>to-Rei e o refotogmfia se encontra reproduzida no conhecimento franco, sinrero e leal da Sua Realeza, não s6 na vida privada SC'U lino. A d ita Imagem foi também exe<'utada pelo escultor Thec\im e é do mas também na social e eoonómica, n08 mO!>Illo tamanho daquela a que me re- pode salvar?n firo. (Traduzido da uSchiltkwach,, que 1t Cem os meus mais sinC't'rO'! ap-nrlecim.ent.os pela sua gentil of-erta, subscre- publica na Al-emanha).


VOZ DA FATIMA Realmente fiquei assustada, mas que faEm 14 de Junho de 1929, parti pata o POrto para o Hospital de Santa Maria, onde fui internada. Nesse mesmo dia, fui examinada pelo médico do Hospital e no terceiro dia fui tadiografada. Constatou-se que havia um butaeo na costela. Estive lá 25 dias em tratamento, mas sem resultado. Desanimada, disse que queria ir morrer à minha terra. Ao despedir-me, em J ulho, da Sr.• Directora, recebi desta uma medalha de Nossa Senhora da Fátima dizendo-me ao mesmo tempo que fôsse a Fátima logo que me fOsse possível. Para lá parti no dia 12 de Agosto com umas 22 pessoas e entre elas iam 4 sacerdotes. Feliz viagem pata os sãos, mas de muito sacrifício pata uma doente como eu a quem os balanços da camionete causavam dores horriveis. Comungámos na Sé do POrto, donde partimos às 9 horas, chegando a Fátima precisamente quando se estava a organizar a procissão das velas. No dia seguinte não me foi possível inscrever-me como doente, e pedi a um servita que me deixasse aproximar mais dos doentes, que queria ver Nossa Senhora pois que fôta ali, como doente. Teve compaixão d11 mim e pôs-me à frente dêle. Estando longe do SS. Sacramento, não poude receber a· bênção directamente como os outros doentes, mas Nossa Senhota bem sabia que eu fõra ali e que estava com muita fé. A certa altura fui às torneiras embeber na água da Fátima um pouco de algodão que apliquei na parte afectada, e principiei a sentir algumas mPlhoras. Levei água que continuei a aplicar e hoje sinto-me muito bem I Bendita seja Nossa Senhora da Fátima! A IZ de maio fui do Candal em peregrinação a Fátima agradecer a Nossa Senhora a graça que me concedeu. Durante a viagem rezou-se e cantou-se a Nossa Senhora. Houve uma novena . de preparação e antes de partirmos, assistimos à Santa Missa, comungamos e tivemos benção do SS. Antes de ir agradecer a Nossa Senhora fui aos mesmos médicos que me trataram tJara que examinassem se eu estava curada, e depois da resposta afirmativa 6 que fui agradecer a Nossa Senhora. Graças a Nossa Senhora já trabalho no serviço da casa e nada sofro presentemente desde que fui a Fátima. Amarante. ~er?

Madalena da Purificação dos Anjos

Hepatite Maria Joana Silva, residente na cidade de Setúbal, vem tornar público a graça da cura dum seu filho que se encontrava gravemente enfermo, em caso desesperado. Sofria já há 4 meses de uma hepatite, doença que o seu médico assistente Snr. Dr. Pereira Machado, dizia ser de difícil cura. A ponto tal o estado se agravou que em certo dia o médico julgou-o tão mal que lhe déra vida só por 24 horas. Com a declaração dos médicos, .a aflição na família foi tão grande que só pensou em um milagre por intervenção de Nossa Senhora, fórma única de salvar o perdido doente que sofria com resignação as dores atrozes que o torturavam, a tal ponto que as contrações faziam supor a todos os presentes que estava chegada a sua hora última da vida. O inchaço que se apoderára do meu filho era de tal natureza que nunca mais o deixára repousar na cama, obrigando-o a permanecer só numa cadeira, e como o horrivel sofrimento provinha do estamago, local onde se acumulavam as dores agudíssimas, foi ahi e já depois de o meu filho se encontrar quási inanimado e sem falar, que apliquei urna cataplasma feita com linhaça e água da prodigiosa fonte da Fátima; foi tão grande a confiança na Santíssima Virgem, quando fiz a aplicação da cata(?lasma e tão fervorosamente lhe roguei a sua intervenção para que salvasse meu filho, que prontamente atendeu o meu rôgo a ponto do doente imediatamente falar, sentir alívios apreciáveis e tal transformação se operou que causou assombro no próprio doente que preguntou o que lhe tinham colocado no estomago que fizera desaparecer as dOres e a inchação. Foi, pois, grande a alegria e admiração de t<">das as pessoas, que conheciam o estado quási desesperado de meu filho, incluindo o próprio médico assistente que admirado o contemplou e disse que só um milagre o podia ter salvo. Em ação de graças por tão grande favor rendemos nosso tributo à Mãe de Deus e amparo dos que sofrem, não cessa_ndo de render el?gios a tão grande benfeitora da humamdade e por isso, aqui venho apon_tar . a todos os desesperados a quem a sc1f-nc1a da terra não pode valer, que implorem a Virgem da Fátima com fé e confiança, que estou certa, Ela não . os desamparará, como não me desamparou "'m momentos de tão grande angústia. Setúbal Maria Joana Silva

Graças diversas Isabel Ornelas de Oaklanda, Califórnia, agradece a Nossa Senhora duas graças que lhe alcaoçou.

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Na v espera do Natal

Amélia Ferreira Peixoto, de Leça da Palrut:ira, agradece a !'lossa ~IÚlora orna graça temporal. Angela da Silva Vieira F . de Nevogilde Porto, agradece a cura duma grave e prolongada enfermidade que teve e de que se encontra curada. «Era de noite; fazia frio; 'Uma brisa Umbelina Antunes, de Lisboa, agra- glacial levantava por nwmentos nuvens dece a cura do seu irmão Sebastião An- de neve dura, que batia rws rostos dos tunes que sofria havia 6 anos e que pre- numerosos parisienses que passeavam a sentemente se encontra curado. esta hora tardia, por ser vespera de NaAdelaide Vaz da Silva, do Estoril, agra- tal. dece a Nossa Senhora o tê-la curado d uAs lojas numa luz deslumbrante, upuma complicação interior que a ameaçava nham com luxo os seus mais brilhantes muito. arlagos. Os brinquedos sobretudo, com Maria da Graça Poças Carmona, de Cas- maravilhosos mecanismos, tanham um tro Daire, agradece uma graça temporal. grande exito e numerosas crianças .<e António Gonçalves, do Montelo, agra- agrupavam junto das montras, solicitandece a Nossa Senhora o alívio multo S<·n- do de seus pais, alguns para a arvore -lo sivel que lhe alcançou duma complicação Natal e para os sapatinhos postos na chainterior. Sente-se muito melhor e com es- min4. peranças de recuperar a saúde para amOs sirws começavam a repicar alegreparo de sua famflia. mente para a missa da meia noite, e Júlia Furtado Bulcão, de Califomia, pareciam cantar a esperança c a alegria. A agradece a Nossa Senhora duas graças multidão ia, vinha, cruzava-se numa das que lhe alcançou . ruas mais frequentadas da cidade. e ninJoana V. Neves de Oliveira Menezes, guém prestava atenção a uma pobre mendo Porto, agradece uma graça concedi- diga, que segurando com uma <Ws mãos da por Deus por intermédio de Nossa Se- um peqll6nito de cinco anos, com a outra nhora da Fátima. implorava o soc6rro dos que passavam. .Maria da Glória Leal, Filha Boa, CaruUma esmolinha, por caridade, uma voeira, agradece a cura dum seu pade- esmolinha, mtinhas boas senhoras! ... » cimento. Fez entre outras a promessa de Mas as bôas senhoras passavam indifazer durante um ano uma novena cada ferentes, senão desdenhosas diante da mês e agora encontra-se curada, favor desgraçada. uTenho fome, tenho frio, o que atribue a Nossa Senhora. meu filho não tem nada para comer; uma :Maria de Jesus, da Bajouca, .Monte Re- esmolinha fKr1 caridade>~. A súplica redondo, agradece a Nossa Senhora a cu- nova-se com angustia, o pedido torna-se ra duma mordedura dum animal. Este- mais instante 11Uma esmolinha, um11c esve determinada uma operação que não molinha, por caridade!" E todos passachegou a ser necessária, favor que atri- vam sem ao menos olhar para aquela bue a Nossa Senhora. A mesma agrade- profunda miséria ... ce a Nossa Senhora a cura do seu filho De repente, a pobre estremectu, como que esteve muito mal com duas Pleure· se uma idéa súbita lhe assaltasse o césias das quais agora se encontra curado. rebro, e olhando em rodo com olhos desVirginia Graça, Colégio da Providên- vairados, tomou nos braços o filhinho e cia, das Irmãs da Caridade, Brasil, agra- fugiu para longe desta gente deshumana. dece a Nossa Senhora o ter curado uma Para onde irá, assim com o seu tesousua Prima Adyr Gomes Pereira, que se ro! ... Ai! toma a direcção do edis, adianencontrava mal de saúde. Depois de al- ta-se para a p(mte mais próxima, e pongumas orações e votos recuperou a saú- do no chão o filhinho, depois cU o ter de que havia perdido. beijado com transporte, a desgraçada, victima dum ataqll6 cerebral, deita-se ao Sena. Ninguém ouviu o ligeiro ruido causado por lsse frágil corpo ao cair na água, senão a criança abandonada cujos gritos 11gudos lhe despedaçavam o peito. «Mamã, Mamã, parqll6 me deixaste( ... Um dia sereno. Saf de casa e fui fazer Mamã, mamã, vem ~car-nu,. uma visita. Uma scena edificante se me deparou.

(CONTO)

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UMA VISITA •

de Natal, lM enviara este desgraçadinho, e compreendeu qwe havia ali uma b6a obra a fazer. - uTens fo~ pequenito( -Tenho sim, senhor>~. O bom homem tirou da algibeira 'Um bocado cU pão com queijo e depois de se ter sentado como poucU sobre o parapeito da pante, p6z a criança no colo, deu-lhe cU comer, e agazalhou-a com a capa. O orfãozinho comeu avidomente e bem depressa adornuceu nos braços do seu benfeitor. O operário levou-o cuidadosamente, e depois de um quarto de hora de caminho chegou enfim a sua casa que era num quinto andor. Via-se ali a pobreza, mas não a mis4ria.

• Uma m'Ulher air.da nova preparava C'Uidadosametlte alguns cartuchinhos para os meter em duas botas que estavam junto do lareira. Quando o marido apareceu levantou-se vivamentB: - ccQue tarde qutJ vieste! f á começava a dor-me cuidados a tua demora. ltfas, que trazes at? -Aqui tens, trago-til 'Um presente dn Natal, para ti t1 para os nossos gemeos: um Menirw Jesus, um Emmanuel.>1 A mulher soltou um grito de surpreza. uComo é isto?... Onch foste buscar esta criança r ... )) O operário contou então a triste história que acabava de compreender e ajustou: ccAmanhã irei à policia; farei o que me f6r possível para qll6 procurem os parentes do pequeno, e se ninguém o reclamar ficaremos 11ós com lle. Onde ha para q uatro também haverá para cinco. VOs t'U mulher, creio i]U6 esta caridode nos trará a felicidade. Se um dos nossos gemeos stJ achasse no caso desta criança. não ficaríamos reconMcidos pelo que por lle fizessem( Pois bem, Deus, que é o Pai dos orfãos, nos recompensará tudo o que tivermos feito por lste pobre pequeno. - T11ns razão laomBm, dwenws se"'pre· fazer aos outros o qll6 qll6riamos qll6 rws fizessem». E pegando na cl'ia"fa beijou-a com tern11ra.

Braga, 3oSoo; Adelino Augusto Pires Brasil, 15Soo; Amélia Pequito Valent&S. Domingos, 23Soo; Julio Dias Gonçalves - Brasil, 2o$oo; P.• Maouel Rodágues de Carvalho - Sedielos, x6oSoo; Distribuição em Peniche, 15oSoo; Manuel Alves de Brito-Viana do Castelo, 15$oo; José Vicente Pita - Madeira, 2o$oo; Maria da Piedade Antero - Porto, zoloo; Alzira de Almeida - Brasil, 15$oo; Joeé J . Ftaga - América, 28l2o; Maria dos Prazeres Meneses - Veiros, 2o$oo; Inês Coelho - Nova Goa, 3oloo; Manuel MedeirOs - América, 27$50; António D. Andrade - América, 27$50; Amélia Belindrinha - Agueda, 2o$oo; P.• Joaquim N. Barroso - Senhora Aparecida, x,51oo; P.• João Abranches - Seminário do Fundão, 2oSoo; Maria José Sousa - Sabugal, 15Soo; esmola de Braga, 5oSoo; Elvira Neves Feçreira - Estoril, 2oloo; Maria da Encarnação Pinto - Casc<.is, 15$oo; Cecilia C. Costa - COja, 2o$oo; P.• Adolino Alv. da Silva - Vela, 2o$oo; Abade d' Anta, 2o$oo; Maria do C. Piree - Porto, 15Soo; Maria da Assunção Figueiredo - Bemfica, 2oSoo; Manuel Alves Mateus Mafra, 55$oo; Fernan-, da. C. Vivas-Vilar Formoso, 3o$oo; Maurício Brochado Neto, 15Soo; M. Rodrigves Palma-Sines, 15$oo; Alice da Silva Palma ~ Sines, 15$oo; Ana Machado e Serpa.Lisboa, 2oSoo Laura de Esmoriz- Matozinhos, 15Soo; Fernanda Alexandre Barreto - Trancoso, 2o$oo; P.• João de Oliveira Gomes Ovar, 2o$oo; Maria Boaventu~ Cadaval, 15$oo; Angela Costa ldahna Nunes Feira no$oo· distribuição em Passos - Cab. de 55S5o; Maria J. Polvora - evora 2o$oo An_gelina Espírito Santo - Lisboa.' 15$oo; Joao Ma.z:ques - Viseu, 2o$oo; Norberta Monteiro Palma - Evora, 2oloo; Carlos Aug. Sarmento - Campolide, 2o$oo; António de Figueiredo - Viseu, 2oloo; Maria I. da Costa Russo - Cabeço de Vide, 25$oo; Maria de Almada e Cruz Lisboa, 15$oo; Ana Virginia de Morais Lisboa, 2o$oo; Adelaide Chambers - Boa Vista, 2o$oo; Maria José e Silva - Aveir o, roo$oo; Emídio Sena - Lisboa 2<>1oo: Francisco Duarte-Lisboa, 15$oo; FranCisco Vicente Viseu, 2oloo; P.• Augusto Durão Turcifal, 7oloo; Armanda Batista - ~vora, 15$oo; Francisca Batista - ~vora, 15$oo; José Gonçalves. Governo C. João Dias, 15$oo; ~a do C. da Rocha-odivelas, 17$8o; Clotilde Raposo - Alenquer, 2oloo; Helena Carneiro - Porto, 15$oo; Joana Emilia C. Branco - POrto, zoloo; P.• David Fernandes - Vila Maior, r oo$oo; Emília da_ C. Sá - Vila do Conde, 25$oo; M.• Carohna de .Melo - V. N. de Gaia, xooSoo; M.• Generosa - Veiros 2o$oo· Confraria de N. S. • da Fátima __.: Vila Vi~ çosa, xooSoo; Elfsio Focha - .Brenha, xj$oo; Ana Abreu -Gouveia, 15Soo; Amélia Roque - Gouveia, 25$oo; M.• Guimarães Correia - Mota, 15$oo; António Farinha - Madeira, 2o$oo. Arlete Nunes - Tete, xoo$oo; Rosa Azevedo, 5o$oo; llda Taveira, 5oloo; A. A. Aires, 5oSoo; J. Rocha, 5oSoo; Beatriz Silva, 3oSoo; Jaime Lino, 3oSoo; Alda Pontes, 25Soo; Rosa Fino, 25$oo; J. Figueiredo, 25Soo; Basilio Fisher, 25$oo; M.• A. Dias, 2o$oo; M.• T . Abrancbes, 2oSoo; Francisco Bolotinha, 2oSoo; Henriqueta Sardinha, 2oSoo; Virgfnia Schwalbach, 2oSoo; Irene Lopes, ~; Dr. Silva Graça júnior, 2oSoo; A. J. Fernandes, 2oSoo; F. Ribeiro, 2o$oo; J. Abreu e Silva, 2o$oo; M. Eiras, 2o$oo; J. Sampaio, 2oSoo; A. Fidalgo, 2oSoo; J. Marques, 2oSoo; L. Santos, 2oSoo; Sara Fernandes, 15Soo; Adelino Gonçalves, xsSoo. M. • Ferreira Rodrigues Paredes, 2oSoo; Condessa de Margaride, 2oloo; M.• Ribeiro da Silva - Guimarães, 2o$oo; António da C. Melícias - Buliqueira, 2o$oo; Ludovina M. e M. Jorge - Vale Formoso, 2o$oo; Henriqueta de Morais Ferreira Lisboa, 15Soo; Em.flia Fernandes Carvalho Estoril, 5o$oo.

Basto:

Uma pequena casa de aldeia, a Clt5a da. tia Cristina, uma boa velhinha, doenO cais estava deserto, e os gritos do pete há dez anos, sempre na cama, quási qll6nito ficavam sem resposta. Mas, coEsta não despertou. Lindos caracoi.s sem se poder virar, atacada de paralisia. mo o bom Samaritano, um bom operá- loiros lhe pendiam da cabecinha, e a boA ti.a Cristina passa o dia quási sempre rio, voltando do seu trabalho, passou per- ca entreaberta parecia sorrir aos A11jos. só porque só tem uma filha para a tra- to e o chorar da criança abandonada ccComo os pequenos vão ficar contentes! tar e esta passa quási todo o tempo no atraiu-lhe a atenção; aproxi1nou-se e to- Será o seu melhor presente; vou deitar r> campo. No casebre reina a pobreza e a mou-a rws braços. pequenino num berço junto da cama dlsolidão, mas na parede defumada, perto - uQU6 tens, peqll6nito, para gritar les para que o vejam logo que desperdo leito onde a paralftica agoniza há dez dlsse nwdoJ tem>~. Pela manhã, quando os gemeozinhos abriram os olhos, viram logo o noanos, vê-se um velho crucifixo e algu- Quero a minha Mamã. mas imagens de santos. vo irmãozinho, que a mãi, para tornar - Onde está a t'Ua Mamã? Conheço que é um bálsamo para mim - uAii, ali». E apontava para o rio a surpreza ainda mais a~radável, havia o entrar em casa da doentinha, tão edi- qt~e corria tranquilo por deb!Jixo da pon- rodeado de rosas do Natal ccAh! um Menino j esus vivo!... Que bonito!- Este ficado e consolado fico. Sempre a mesma te. calma, o mesmo sorriso, nunca um queinão é de cera. - Nem de gesso. -«Como, a tua Mamã está ali( .. ,, xume. - llfamã, q14em no-lo dá de presente? - uCaau à água! Aproximou-sB da - Foi vossn Pai qll6 vo-lo trouxe hon-Como vai isso boje, ti.a Cristina? ponte e depois fez assim.» E esforçou-se -Oh! Não vou pior. tem, ou antes 4 Deus mesmo que vos como se quizesse atirar-se. - Tem sofrido muito? O operár;o então compreendeu qll6 a manda lste presente. - 011! obrigado mBu Pai, obrigado meu - Um poucochinho. desgraçada llfãi se lançara voluntdriomen-Não acha o tempo muito longo? te ao rio, e uma grande compaixão lhe Deus!n E cada qtUJI se extasiava mais, rw au- No princfpio, quando era mais no- inv11diu o coração. ccE o teu papá, on.de ge da alel(ria e do runnhecimento. va, custou-me muito, mas agora tudo es- BStá? >1 - uF.u hei-de ensinar-lhe a ler, quando tá bem. O peqll6nito lwantou o dedinho para lle tiver sete anos. -Como? Tudo está bem? o c4u. - F. eu a escrever e a contar. -Sim. Eu penso que Deus aceita o - ul.á em cima! -Ensinar-lhe-hemos, sobretudo, meus meu sofrimento como expiação dos meus -Como se chamava llel filhos, a conhecer e a amar a Deus>>. pecados e dos pecados dos outros. Unin-Não sei. - Sim, sim, minha ltfãin . do a minha imolação à de Jesus na c(Uz, - F. tua Mamã( A polícia não poude dar indicação ulsinto coragem para sofrer e até isso me -Fina. guma a resp(!ito do orfãozinho, e foi adodá certo prazer na esperança de que por - Queres àizer Josefina? ptado completamente fKr1 aqU6les que o êste meio Nosso Senhor distribuir.\ graças -Sim, sim. tinham recolhido na véspera do Natal. F., espirituais e temporais a outras almas que - E o outro nome, o apelido} como pressentia o caritativo operário, lle delas careçam, não esqupeendo nunca as -Não sei. lhes trot4XIl a felicidade. Deus p6s o geralmas do Purgatório, é claro. - E tu como te chamti.S( men da vocação sacerdotal na alma dos - Mas há de lhe custar bastante estar -llfenel. há tanto tempo nesse pobre lt:ito, não é -Como? Menel 1'..ão 4 um 1Wmll; qll6- deis ~:emeos. As benfeitoras duma escoquinse séculos d e Efeso la apostólica, tJncarregaram-se de os fazer verdade? res direr Mant4el? admitir nela e de lhes paf!or as despezas - e menor dor do que a cruz sõbre - Sim, sim Manuel» com os estudos. Em breve terão ambos que Jesus mOITE'U. Três horas esteve ele MaterniJa~e a felicidade de serem ordenados Sacerdona cruz com os pés e mãos cravadas. tes, ambos no mesmo dia! Os pais estão .T:\ antes o hnviam flagelado. Em volta Maria 4 Mãe th Deus - revela-o cheios de aleJ?ria com lste pensamento, e dele os inimigos insultaram-O. E esta o Espírito Santo nas Páginas Sao jotoem llfanuel, feliz e contente, aprenscena. parPCe renovar-~e todos os dias. gradas. E eu, na minha solidão, não tenho nada O operdrio, q'Ue era bom cristão, sa- de já para ajudar-lhes às suas primeiras Maria 4 Mãe de Deus - procJa.. daquilo. bia que Emanuel quere dizer Deus con- mis~sn. mam-no os Santos Padres, g6· Thér~ Borronne. - Não tPm alguns momentos, ao me- nosco, e que era assim que o Messias era nios imortais da Igreja. nos de desânimo? chamado e esperado. Pensou logo que, Maria é Mãe de Det~S- definem0 -Não, porque pt'n!;O que, dl>pois di~- sem duvida, o menino jesus esta noite (Do BolPtim da obra expiatória n. 196} -no os Concílios. to, há de hav<>r o Céu, e o Cfn, o pa- 1 - - - -- -- - -- - - - - -- - -- -- - - - - - -- - - -- - - - - ccSonta Maria Mãe de Dsus ... , - reza, rafso eterno, não se compra muito caro por fim, a piedade cristã, a Liturgia CaD onativos desde 15$00 pelo preço que o p;tgo. tólica. - E essa solidão? Demonstrá-lo, pareceria, por im~­ P.• Horncio M. de Sousa - Vizeu, vel, inútil. Pois, se há verdades que, por -A solidão também tem as suas aleDespesas 7oSoo; Distribuição em Alquerubim grias porque, de tempos a tempos, traexcessiva clareza, não sofrem demonst:ra.zl'm a Sagrada Comunhão e eu passo o Awiro, 75Soo; Alice de Quintanilha ção, esta seria uma delas. Basta analisar, 299.757S59 Guarda, 2oSoo; Virginia. Lopes - Cllldas ao de leve, o Calendário eclesiástico, conmeu tempo em união íntima e a dar gra- Transporte... .. . .. . .. . .. . papel, composição e imças a Jesus. da Rainha, 3oSoo; Igreja de Baltar, frontá-lo com o depoimento constante da pr. do n. 0 IIO (65.000 2rS2o; P.• Xavier Madruga- Açores, tradição, para ver como o culto à Mãe - Então a ti.a Cristina não se perturexemplares} ........... . ba? 4·759S75 r2o$oo; João Goulart- Açores, 2o$eo; de Deus, nascendo com o dealbar do crisembalagens, Esmola de Lubango, 5oSoo; P.• José Ri- tianismo, se foi espalhando e acentuando -Para quê? Deus quere o mPu bem. Franquias, t.I9C)$IO transportes, etc. ... ... beiro da Cruz - Oleiros, 25Soo; Maria até penetrar tôda a vida litúrgica da Basta isso para me consolar, apesar do da Conceição H. da Silva - Oleiros, Igreja; para ver como a piedade cristã Na administração em Leimeu sofrimento. ria ................. . x6o$oo 25Soo; Maria Pinto Antunes Sertã, não tem limites quando se trata da maAqui está como se pode viver alPgre e r5$oo; :Maria Alice Almeida - Faro, nifestação dos sentimentos m:üs belos, feliz no isolamento, na pobreza e no sofri5oSoo; Lourenço de Oliveira Machado mais puros em honra da Mãe de Deus. mento.

A

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VOZ DA F ATIMA

Divina de N. Senhua


... A par de cada festa em que a Liturgia celebra os mistérios de Crist~entro de toda a Sua vida - lá está tam~m a memória dos princípais factns e prerrogativas da Mãe de Deus. A Incarnação do Verbo no Seio purusimo l!le Maria, tem, a seu lado, a festa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora; o Natal de Jesus traz consigo a Natividade de Maria; a Paixão de Jesus pede a festa das Dôres de Sua Mãe; a Morte de Jesus - o Trânsito amoroso de Maria, a Ascensão de Jesus - a Assunção gloriosa de Nossa Senhora ao C6u. Vê-se que a Santa Igreja não sabe glorificar o Filho sem glorificar a Mãe. Como 6 belo e fecundo êste paralelismo encantador, índice de graça e misericórdia, que o sentimento da Igreja propõe a Seu.'l filhos I Não se contenta a S. Igreja com estas festas em honra da Virgem Senhora; mas, zelosa das grandezas de Maria e agradecida de SUílS benemerências, todos os mceee alegra os fiéis com repetidas festaa Marianas. Mais, a sua Fé e gratidão não lhe permite deixar passar a semana sem consagrar à Mãe de Deus um de seos dias, o sábado; e recomenda insistentemente aos seus filhos lhe consagrem os três momentxls mais importantes do dia com a recitação das Av&.Marias. Se do campo da Liturgia passamos ao da simples piedade cristã, que de monumentos, desde as mais soberbas e amplaa Basílicas, às mais pequeninas e pobres ermidas que branquejam nos altns mOntes

I

ou se escondem humildes DOB vales, não t6em sido erigidos em honra da Mãe de Deus I A poesia, quer na soa forma culta, quer 1 na não menos inspirada forma simples e sentimental do povo bom e cristão; a música, a pintura, tõdas as artes, como que à porfia, cantam e rezam as glórias da Mãe de Deus, as Suas prerrogativas, as suas misericórdias. Nossa Senhora da Ajvda, do Amparo, da Guia; Nnssa Senhora do Bom Conslllho, da Lv:~, da Graça, da Boa Hora, dos Prazeres, das Vitórias ... são outras tantas invocações que traduzem o agradecimen· to ou a prece à Mãe de Deus, em momentos difíceis ou de glória. O que é Fátima, o que é Lourdes, o que são todos os Santuários do mundo, senão outros tantos teatroS, nan ..,J.nrv, eloquentes que cheios de magnificência, onde a piedade do bom povo cristão se expande e entõa, agradecido, os louvores da Mãe de Deus? Se louco 6 - no dizer da Escritura negar a existência de Deus, louco seria também negar, diante de tão copiosa e insofismável soma de testemunhos, a fé da Igreja na Maternidade Di~ de Nossa Senhora. Cantem, pois, todos e sempre, em côro com a Igreja Universal, as grandezas da Mãe de Deus, na certeza de que serão correepondidos pelas vozes das gerações que passaram e de que o eco da sua voz seJ:á repetido, séculos em fora, pE>las gerações futuras- «Santa Maria, Mãe de Deus .....

FATIMA A PROVA NOTA PRÉVIA Com O tftuw

IUJ)f'a> tftdicodo ÍftÍCÚJt!IOI

"oie a publiCGç4o dum pequmo aubddio para a futura hiat4ria doa acontuin..,.toe da ldtima.

0GUpar·nD4·Mmo1

16

do ll'U ,.e.,eitG

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contrariedade• • opoaiçõee ifl1Gftta.laa COfttra a Fdtima, abranomdo o pt.rw.Jo GQI· tado dai apançõe• e per1egu~•1. JI~Wo aubaldio, tem prurtdoa de ora11de· ea ou de valor, lete trabalho t>ai eontu<lo ao encofttro doe deaejo• de mKitoa doe fttle· aoa le•toree. Feito aoe pedaço• ftO pouco tempo Uvn que de outra• ocupaç<iea no1 roatG trd cheio de me11itdveie tmper/eiçõee de QIU jd poúimoa antecipuàa áLICulpa. Uma q110hdade porllm quenmoa que ,,._ ftha: •erd um eat.uto Gbjutivo nnparcaal, fundado em docum~ntoa de que ••o•u•do aa pouibi1idaáea •• d4r4 a ••taçolo ou a

reproduçdo otn ext.enaoo.

Ao• noa1101 alltnQilttoa, Uitoru e amiQOI oferecemo• eate trabalho CO?nO vr..Wa de Nu tal, deeeja,.do que por III• ae conl••1 a ou recorde " COI\jUftto de circuftatâ"euu que acompanhou ou •~ou.t~ de perto G ApMíçào de No••a Sefthora na terra bemdiLa de Fdtm1a • mGII •• aJ)f'ecie a oraçG e;etraordittdria que ali ae dio·,.ou eoncedff· ftoa a noNO qunida. JliU do Cllu.

O clero e as aparições da Fátima E nlo ae diga que a :fjLtfma foi uma iuTencao do clero ...• (P(Ut07'GI do Sr. llttpo do Learaa, •d Pro· 11idllncia DivaM•, p4Q. 1f ac mew.)

Costuma Detu freq Uentemente per. Mitar que as .Suaa o!rra~ ou a~ que Ele apr011a e abençóa 5eJC.W~ cuntru~tu.áa• e contrariada~, durante alaum tempo, por allna& bO<U e ncta.s ch.eiaa de ~a• tal inte~u. Quere a.1~im Deu• ov permite que, muttu.a ,ezes, a mator cruz du, ~anto& aejam outroa .anto•. A• bioarafiaa de alma~ piedoaaa eatão ch.eia~ dêltea exemplo, q1U não aauzimo~ por abreviar. Permitiu também o Se-nh.or, na Sua Amoroaúsima Provid,ncia, qull o~ jacto• maravilhoso•, deae-nroladoa na Fá-tima de M de Maio a M de Outubro dll 1917, tiveuem de 10/rer a primeira pro,a Mnde humanamente meno• .te e1perova- d.a. parte do clero.

• • • Poi~ fk'Jo ae trata11a de coiro• muito linda-a e muito &anta~: A Virgtm que a.pwrccia, o• ,identea que f'erovam o terço, a multicl4o ajoelhada em prece,

etct ...

Como se eom.pretndia entao que o clero não eatnJeue à frente de tudo, diriaindo, orientando, auia?Wo, inc~ tandot E havia fiai ,erdade leiaoa piedoaoa que u in.ruraiam contra o rlero actr rondo.o de tímido, de comodiata e não ui quanta~ coisa~ md&. E~ta era a conclmão a que cheaa,am, 0a que, à primeira vista, penaa,am melhor. A ,erdade e a iustiça, lhlla ,ee n4o eata~am, porém, do lado dêlt~. A atitu.de do clero ne~ta diffríl co-n-;untu.ra foi a mau nobre, a maia pTlr dente, a tínica poa.rlvel deante de Dtt~a e doa h.omen~. Mal de nó~ ac o clero •e tivuse metido na que~t/1o. Se aM~m nllo fnJtou, e talt·tr; a;nda hoje haja, qutm afirme, que a l-'át1m.n é <mma exploração rearcionária e jesuítican "im·enção de p11rlresn e intru/iCe arrnn iada upnra f11n~tiznr o povc ignoranten, tue ndo dtnum, ae deade

VOZ DA FATIMA

o prindpio, ~ durante lU apariç6u, vissem uma batina a «orientar t a d~ riairn. A atitude do clero foi em cef'to modo para o• ftU;to• da Fátimff 0 proc,.~ ·'O rritiro q11e a incredulidufk de 84• Tomé foi para a reu~treirt1o rle Nono Senhor JeMu Cri~to: .4 ~ati1/uçdo dw espíritos tnaU txi!1efltU, do• h.ipef'Cfi.. ticoa.

• • •

a, r

AI qual foi a/iM.l a atitude do clero Res-ume-" em trl~ pala,raa: prudente de~U'On/iar~ça, a/I.L.'ltUII•t~nlo e trunqüila ezpl'ctufioo. Isto em aerul, pula hou,e, 10hretudo entre o rltro u·tranho à diureae de Leiria, nlgrm1 r<UOI de curiu~idade ou de eatudo cuidmiMo pela imporri<1l ub~ervaç1lo doa fenómf!n.o, cuja fama ia correndo de Mra em bóca em f'elato, tulvez já adulferadoa. Ma• np<~rte IJ.'I!(U ruri.uima~ tXCtPÇÕI!I, cujo~ -nomea quá~i ae poderium citar, o gro~.1n dn clero •eauiv o cam~ nh.o acimG ~po•to.

O Pároco Era enté10 párorn da Fátima o Re,.0 Sr. P.• 1\Junutl Marque& Ferreira, hoje da freauesia de Sllo Simão lh•ta Dioce•e. A~ primeira• nofftia.t do que ae pa&.ara na Co~a dn Irra deixaram-no perplexo e P'n.w.nd0 t1a atitude a tomar 11iu a pena• uma fJOUÍvel: ob.~ervnr fielmente e ~r~tpo-r completo à margem de tudo. De facto nunca o Re11.• Prior apa.. receu na ('ova da Iria num dia treze. O afastamento tra premeditado, ,oluntário e ai.~emáfiro. A quem lhe extranha,a tal atitude respondia qt1e mai& tarde tinha muito tempo de lá ir. De~ta $U(J tnafleira de •er e rupectivo proceclimento ftllo fazia "e nelft. podia fazer •ear,do. No depoimento de Joa~ Al11ea folha !.• -linha 10.•, U..ae o aeauinte 21U bem o compr011a: uUm dia a Senhor Prior eate11e em IU(l C<Ua e diue que aquilo ou era co~ ro muito má ou cotSa boa. Achou-o ba&tànte descrente. Ele dia1e ao Be-nhur Prior: nCoi~~a má -não, porque •e fó~se não mandal'a reror Urro• nem fazer orn{'llon. E o Senh.Of' Prior retorquiu: .tEstá tflOitna&on E acreRrentou: «o diabo 3er,iule atá do., aarromentoan do ~ ADo 110#ei de Ott'l)irn. Nã0 ae eontenta,a do seu proadimento pe•.,oal, ae~ que vrocurn11a, como ~e vi f)l'la citaçlfo rupra, criar a meama m.tntnlidade. . Recomendando e /a11orecenào a maior moderarno uauia COfl.tudo o caminho que ae propuura.. Porque tt /amflia de Lúcia ndo olhn,a bem o que ae e~tav:~ paaro11ào e por. qtU alallma coiro d. mornduu à mde e~ta unsurm'-a e bat .,..,.lhe. uO l'nrnro d1~~t qli3 n<in batl'ue na filha nem andos.•e a mder-lht m,tf., qne ele a apanh11ria em mentira ee realmtu te f'lll fos-.e mentitosan. Interrogatóric,., ofici11is: de Mari11 Rosa- 1'1" •·n- ( Jlãe ele Lúcw) tulha 3.• -llflha 9.

I~to pa...~rn-~e em Junho d.tpou do apariçlio dêste mS1. Pode calcular~e a curioaidade d.a. m4e em jtU;e do que ouvia dizer. Pois na linha 15.• do me.tmo interroaat 6rio poutk com ,erdade afirmar-.te : uA mãe de Lúria ndo foi porque o Btnhor Prior a acon•ellwna a qúe n4o fo&~e.n

Mu.ito forte teria lido eua f'ecomendação para 11encer a curioaida<h de vma mulher:.. e f11ril11/ •••

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Tinha 01 con.tciSncia de que procedia bem e tiS? Jhe baJtu11a. E o que ile a/irma num ofício tfl'lliado ao E:r:."'o e Re11.- Senhur Arrebiapo de MitileM, a 15 de Outubro de 1917, a dois ditu apoz a última cpariçao, a dar-llws conta do aucediáo . . rtc fr~a~ e a Ptàir im. troç"e•. «Tenh.e MGfl.tido o nl~io que B pro.. ~ncia me tem aconaelhado. Nilo tenho dado parte ao E:e.- Pre-lado ha tempo JIOf'21U uperova, no dizer da. criança•, a últim& Apariç110 que foi no dia 13 prmmo panadon. Documento: 1.•- pág. 1 lifl-h.a 4.• a contar do fundo. E a Autoridade Ede•iáatüa que mE conate flunca o c~rou por uao. Muito ao contmrio. O povo porém •em.pre prope.nao a e~­ tremiamoa convenctu-ae de que o párOco não via com boM olho• oa acontecimentos da C011a da Iria. E.,ta qpiniilo, d.t principio e1t.eoberta, nplodiu a quan. do da priado doa tmkntea cheaando o po110 a tomar o Prior da Fátima po-r cúmplice do Admini~tra<.Wr. Acmaram-ftO puhlicam.tfl.te diuo e o pobre do padre teve de publica-r uma carta a IU/tfl.àer-ae de tais acumçlles, q~te, e~ruando 1erin dizl-lo, careciam do moia peque11o /u11.damento. Da carta J111hlirada flO n. 0 104 do K0u.. rien~en c.k t-9-19l7 e que maia adeante pttlllirnrem~s na inttara utraimoa o& período, •eauifltu que ,eem a prop6ai. to. u ... ,tnho repeTir tifo ifljusta como inaidiow calúflia hrndando ao mundo inteiro que nlfo fomer pnrte por mínima qut jfJ:Me, q11er direrfa quer indirecta~ mrnte no odio.,o e aarríleoo nrto.n · E a fu11rlamnrtar e n t:rplirar a aua au&Snria do lural da a apnrirõe•, dir;: So a minhn au~2nria, como pároro, 110 local, ae jaz lt'ntir ao4 crente.~, -ntlo menoa ae fpria aentir a minha preaeflf!l nn.. de11rrnrfP~, em ck1prim.or da ,t"f'd<V de doa jactos. A Vir11em Alile 11/fo prt'ri~a do fl(iroro pnm mo.~trar a Srtn hondnde, e é nue&&drio q11e o& iftimti10ll da reli11ié1o nlfo ptu.~m áe11ltutrar 0 brilho de St1a Ren'-. t~olhcia atrnbufndo n rrtnça doa povn~ d pre~tn('a ou conlt'lh 0 dn pároro porqui! a /é é um dom de neua e w1o d(la pndrel: - eia o ,erdndeiro mo tiro da minha aWI;ncia e aparente indiferença em fel o 111hfime e marnvilho~o aJI!Illnfo: - ei1 porque n<to tl'nhn d/ldo meu r1nrn pnrecer da mil intfrrogaç6ea e carta.a que •e me teem diriaido.n

tnau

«ENSINAI ... » Orai assim. O Padre Nosso.

Que ela Reja de manhã e à noite e pclo dia adeante a nossa oração favorita' Desatem as criancitas a língua a apreu· O Padre Nosso!... Quem ha ai que o de-la. não saiba, que o não oiça, que o não Junte-se com ela a famflia em volt& reze? da mesa e com ela se separe terminada a Dum extremo ao outro do mundo so- refeição. be esta prece continuamente deante do Rezem-na ricos e pobres, novos e -.. trono de Deus. lhos que todos a1í teem que pedir. E os homeDB ao dizerem Padre NosMas rezemo-la bem. so - Pai NC"3!l0 - sentem-se realmente Ah que glória imensa não pod~ irmãos porque filhoa do mesmo Pai dar a Deus se rezássemos essa oração eaJo Deus- que está nos C6us. condições. Um doce sentimento os invade e peDeixemos a rotina e rezemo-lo com netra suavemente o da fraternidade não atenção e com fé, com amor e confiança daquela fraternidade oca e falsa mas daEntão sentiremos tOda a beleza indáqueloutra ~ e verdadeira cimentada vel dessas palavras bemditas a balsanu com o Sangue de Cristo - que os faz sarem-noe as agruras da vida: sentir as d0Ge8 alheias e alegrar-fie com o • Padfo• Nosso qf.U liStais tW c~..... prazer dos outros. Uma alma pt~qtUftiM Ao espírito e coração lsumano abre-se assim um horizonte de que os descrentes não podem gozar. o duma familia imensa formada de tantns filhos quantos re ceberam a graça de invocar a Deus por Pai. Quando o homem subiu a essa contemplação Divina da humanidade !lente- A P~ROLA DE PORTUGAL -se de momento mais perto de Deus do que dos homens e como arrebatado pepelo Visconde de Montelo lo amor de tão bom Pai só cuida no que Lhe diz respeito pedindo o que ma~ deSubsídios para a história da Lourdea seja que as creaturas dêem ao seu Deus: Portuguesa. - Pr~ço sloo - Pelo co" eio Amor, respeito, Obediência. 5170. «Santificado seja o Vosso nome, VeDepositários: - União Gráfica - Trav. nha a nós o Vosso reino. do Despacho, 16- Lisboa; P.• fotJl d# Seja feita a Vossa Vontade assim DtJus Mag7W, Seminário Patriarcal - San· terra como no CéU». tarém; P.• Manuel Pereira da Silva, Cã Porquê? mara Eclesiástica - Leiria. Porque a honra e gMria de De#S sobrelevam tudo e tudo vencem.

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ACABA DE AfARECER

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Depois de ter pedido para Deus na terra t udo o que pode pedir como que acorda e lembra-se de si e dos outros e pede para todos o pão que lhes sustenta a vida. Não com a fúria do avarento que gasta de ter mas com a humildade do pobre que deseja viver. uO pão nosso de cada dia nos dai hoje. Mas ah I um tão bom Pai que com ternura mfinita cuida do homem e da avesinha do céu e da florinha do campo, da parte de tantos a quem enche das suas 1graças e favores só recebe ofensas e agravos. Até aquele que dia a dia para ~le estende as mãos e levanta o coração num grito de prece - ati! esse o oiende e esquece. Ao aparecer como mendigo diante d ele o homt>m recorda a sua situação miserável e sem mais ninguém a quem recorrer prostra-se por terra e clama com dôr e pezar: uPerdoai-nos as nossas dividas como nós perdoamos aos nossos devedores" isto 6 aos nossos irmãos que nos ofenderam pois não faz sentido que numa lamOia o Pai perdOe aos filhos que se não perdOam entre si. ~ bem triste a lembrança do t empo passado longe da casa paterna. Que o diga o pródigo entre os animais ccNdo foram oa A pó~foln1 o~ primtirna imundos. Se aqui no lar tudo é amor, luz e alea anunrinrem a Rearurreição do Filho gria ... da Viraem!n Porisso o homem com emorso, e temor A ocu11ação e de•cen/innça por partt do po11e era tão arande que a vida ~e~­ de recair, confiadamente 6e acolhe ao te .acerdote ch.eaou a eJtar em penao. seio do Pai e implora o seu auxílio. «Não nos deixeis cair em tentação mas E ~le próprto que no-lo afirma na livrai-nos do mal~>: do grande, do único menna caria: "· ..ooo foi meno• providencial a acal- mal que é o pecado, do grande máu que maçã0 doa 4nimol euitado1 pelo diab?- é o demónio: Wlimigo nato dos filhos dll lico boato- aliáa te1·ia e•ta freaueaw D11us. Assirn seja! Assim será porque não deh.oie a lamentar a morte c.k •eu pároco como cútnpliu (do f'apto da.a cre~a.s).n sampara nunca os que n~le confiam.

...... ... ...... ......

Que linda oração! Diffcil, a lit~lfo do pároco era f'ealE como não havia de ser bela se o seu ''""'fl.Ce e1t6: ou paaaaJT por uum explora.- autor é a própria Beleza Increada? tlor• aoa olho• dos incrédulo• que aproPorisso lhe chamam também Oração veitariam tal atitude, far.endo-a render, Dominical e Oracão do Senhcw. ou paJaar por Jivre pen.l(làor d~ante ~~ Um dia depois que o Senhor lhes preji~i~ por tlào tomar pa-rte nas ar?n<ho- gou sôbre a oração os Apóstolos voltaaas manifutaçõea ck fé ~ se ,.nh.am ram·se para ~le e disseram-Lhe: Ensinairealizando na sua freauesia. ·IIOS a orar. Para .wa honra e glória e melhor coE ~le então: Pois heis de orar assim. nhecimento do que ali 1e pa.asa,a foi u. E dos seus lábios Divinos saia essa ta a e~rolhida. .4 inda bem. maravilhosa oração do Padre Nosso. No próximo artigo ,eremo~ a atitude Quando rezamos deviamos lembrar-nos do f'e•tante clero. que os lábios que primeiro a pronunciaram foram os lábios do Homem Deus. «Um observadorn Mas ha ainda faladores tão estragados que a não sabem saborear, que nã > sabem apreciar o encanto daquelas palavras bemditas. Quem pode deixar de sentir a divina melodia de almas que viQram nos mesmos e mais àltos sentimentos? Mais uma vez se pede aos Srs. , Repeti·la? Porque não? Quanto mais ~ Assinantes que ainda não satisfize- repete mais agrada. Qnant;t~ mai~ vezel< o;e pronuncia tanto maior sabor se lhe enram as suas assinaturas de 1931 o fa- contra. Ahl que paz não lança na alma atrivôr de o fazerem logo que lhes seja bulada aquele ccseJ• felta a Vossa Vonpossível. tade asi.m na terra como no Céu! f •.. " São dores, desgostos, calunia:s doenAgradece-se muito qualquer esmoças, a morte? la para. auxiliar nas grandes de.pezas Quf- importa se isso representa a Ventado de Deus? ... da Voz da Fátima.

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AVISO

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A oração da noite - Joaninha, deixa tudo e vai diz,er ao pai que vamos já rezar. - Mãesinha, porque é que fazemos juntos as orações da noite? - Por três motivos, minha filha. Primeiro, para maior união da famf. lia, pois mais unidos estarão, com certeza, os cora._:ões que se juntam numa mesma prece, pedindo as mesmas graças, agradecendo os mesmos benefícios, num mesmo acto de adoração. Em segundo lugar porque Nosso Senhor prometeu que ase dois ou tr!s ~ unirem para orar, em meu nome, em ver· dade vos digo que meu Pai os atenderá ... • -e verdade! Há dias o snr. Prior explicou lá isso no catecismo. -Então não te devias admirar dêstt' nosso costume. O terceiro motivo da nossa oração em comum é a edificação mútua que dev~ mos dar e sobretudo qua11do consegui· mos que os criados tam~m tomem parte. - Então, mãizinha, voo tam~m chamar a cosinheira? - Certamente. Mas, como temos de dar bom exemplo, 6 preciso teres mais cuidado contigo e não estares a brincar com os cabelos como fizeste ontem. Além do mau exemplo serves de distracção aoe outros. - Então é pecado? -Claro! Antes de irmos para a ora· ção devemos-nos recolher e pensar no que vamos fazer que é agradecer a Dens as graças e os favores que nos concedeu du· rante o dia, pedir perdão de nossos peca. dos e encomendarmo-nos à sua protecção durante esta noite. - E porque é que devemos pedir per dão dos pecados antes de dormir? - Porque podemos morrer durante o sono e devemos estar preparados para comparecer diante de Deus. - Mas, se tivermos algum pecado mor tal e não nos pudermos confessar? - Mais uma razão para nos excitar-mos a uma verdadeira e sincera contrição considerando a bondade de Deus para comnosco e a nossa ingratidão, prometendo confessarmo-nos logo que seja possl· vel. E já que estamos neste ponto quero dar-te alguns avisos que servirão para tOda a tua vida. Convinha que depois da oração da noite cessassem t6das ~ distracções. Se temos necessidade de fa. zer algum trabalho bom era fazê-lo reli· giosamente, diante de Deus, como uma homenagem e em resgate das nossas cul pas. Depois, tendo-nos despido com tOda a modéstia, deitar-nos-emos fazendo o sinal da cruz, invocando o nome de Jesus t: Maria, dizendo qualquer jacolatória ati que venha o sono. - E se acordarmos de noite devemO! também rezar? - Sem dúvida. Devemos lo~ voltar o coração para Deus e recitar algumas orações se o sono custa a voltar. - E se tivermos mêdo? -Nesse caso, filhinha, chama pelo teu Anjo da Guarda, entrega-te à protecção de No~sa Senhora e repE"te as palavra~ de No~so Senhor na cruz: <tMeu Deus, na:o~ v~o;as mãos entrego o meu espírito». E5tll número foi vuado s.io IÚI C11nsur11.

P•ll.

Comi.•


Leiria, 13 de .Janeiro de 1932

Ano X

N.• 112

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Oireotor e Proprietário: Dr. Ma nuel Marques dos Santos

1

Emprêsa Editora : Tip. "Unil o Gráfica, T . do Despacho, 16-Lisboa

1 Administrador :

P. António dos Reis

1 Redacçao

e Administração: "Seminário de L1iria,.

CRóNICA DE FATIMA (I 3 O E O E Z E M B R O) Chegou Dezembro, o mês tradicional do frio, da càuva e da neve, não, como nos demais anos, com o seu cortejo interminável de dias enevoados e tristes, mas cheio de luz, de côr e de alegria, ~ semelhante aos meses mais tépidos e mais formosos da quadra primaveril. Por isso, o dia treze foi, sem contestação, éntre todos os dias treze de Dezembro, desde a época inolvidável das aparições da augusta Virgem do Rosário, aquele em que o concurso de peregrinos à Cova da Iria assumiu proporções mais grandiosas. O sol, um lindo sol de Inverno, iluminava e aquecia levemente com os seus formosos raios o recinto maravilhoso dos santuários, convertido pela varinha de condão dum grande Prelado, de charneca árida e estéril, onde só medrava a urze e a azinheira brava, ·em escrinio riquíssimo de templos, de monumentos e de imagens sagradas. Já durante a noite precedente, alguns piedosos romeiros, chegados na véspera à tarde, tinham passado a noite nas imediações, uns hospedados no Hotel de Nossa Senhora do Rosário e os outros dentro dos seus automoveis, o que a temperatura do ambiente, por via de regra, só nos meses da quadra estival permite fazer sem prejuízo para a saúde e sem incómodo apreciável. Com o mês de Novembro findo começou a época menos movimentada mais tra nquila do ciclo das peregrinações mensais. Os fiéis que acorrem a testemunhar à gloriosa Senhora Aparecida a sua filial devoção são em menor número, mas há no seu conjunto mais homogeneidade, a fé é mais viva, a piedade mais ardente, o silêncio mais profundo e o recolhimento mais fácil e por isso mesmo mais intenso. A torrente humana dos grandes dias da Primavera e do Verão transformou-se, de repente, quási que por encanto, num rio que corre suavemente e sem ruido, até que, voltando, na roda do tempo, o mês de Maio, que inicia o período comemorativo das aparições, êsse rio manso e tranquilo, se converte de novo num Ródano impetuoso, num Nilo trasbordante ou num Amazonas largo. e imenso como o mar.

Uma numerosa peregrinação de colegiais Quem, no dia doze de Dezembro, de manhã cêdo, se dirigisse a Fátima pelas estradas que de Leiria ou de Tôrres Novas lá conduzem, ficaria agradávelmente surpreendido ao ver n.umerosos bandos de meninas, alegres e buliçosas, rezando e cantando, em louvor da Virgem. Eram alguns dos mais acreditados colégios femininos do nosso país que, de comum acôrdo, tinham promovido um passeio do seu pessoal, mestras e alunas, ao mais célebre e mais concorrido santuário nacional, - à Lourdes Portuguesa. Entre outras t erras, Anadia, Coimbra e "Tôrres Novas fizeram-se representar no rendez-vous aprazado para o dia doze de Dezembro na Cova da Iria. Algumas centenas de pessoas, na sua grande maioriA crianças entre os oito e os quinze anos de idade, ajoelharam naquele dia aos pés da Virgem para lhe ofertar o singelo tributo da sua gratidão e do seu amor filial, n~ meio dum sossê-

go e dum recolhimento que não é possível encontrar se não fora dos dias treze. A alegria das crianças viva e intensa mas comedida. nas suas manifestações, o talhe e as cores diversas dos seus uniformes ao mesmo tempo simples e elegantes, a. sua piedade sincera e ardente, a ordem 1,1 compostura que guardavam em todos os seus actos colectivos, a solicitude verdadeiramente maternal das mestras, tudo punha naquela peregrinação sui generis uma nota característica de fervor de mocidade, de exuberância de

cmts no meio da mais encantadora simplicidade. Pouco depois, antes que o sol se escondesse por detrás da serra, aquelas almas juvenis iniciaram a viagem do regresso, tristes e saudosas, presas para sempre do encanto portentoso das divinas maravilhas de Fátima.

Os actos oficiais do dia 13 Como já se disse, a concorrência de fiéis à Cova da Iria neste último dia tre-

Santíssima Virgem permitiu viesse a Portugal visitar o seu maravilhoso santuário, para celebrar as suas glórias pri.p.cipalmente nos países de lingua alemã, continua a fazer a mais intensa e a mais larga propaganda da Lourdes Portuguesa pela imprensa e por tôdas as outras formas de apostolado moderno, sob o impulso dum zêlo esclarecido e duma dedicação tenaz e incansável. Para a uVoz da Fátima>~ enviou expressamente o ilustre professor, em data de r6 de Dezembro, um interessante comu-

Reverendíssima o Senhor Bispo de Leiria teve a bondade de me oferecer. Jl: a primeira vez que Nossa Senhora de Fátima é honrada com êste costume verdadeiramente digno de ser imitado. Nós temos razões de bastante peso para expiar os ultrages dos Betlemitas modernos (S. Luc., II, 7) que não querem dar pousada à sua misericordiosa Mãe do Céu nem nas suas casas nem nos seus corações.,

I

Fátima Madeirense O jovem missionário rev. Agostinho Vieira, actualmente pároco do Paul, na Ilha de Santo Antão, em Cabo Verde, teve a feliz ideia de fundar j unto ao Cabo Girão, na ilha da Madeira, um pequeno templo a que deu o n ome de Ermida da Cruz de Fátima. Eis como o uCorreio da Madeira>~ no seu ntamero de 31 de Outubro, se refere à grandiosa ma11ifestação de fé e piedade que ali se realizou no dia 13 do mesmo mês com a assistência das autoridades e convidados de categoria, tendo à frente a figura respeitada e querida do Governador: uUns curtos chuviscos vieram embaciar a manhã rutilante do dia esplendoroso de 13 de Outubro do ano corrente, na nossa querida e formosa Ilha da Madeira. Eram 7 horas da manhã já a Ermida minúscula e o vasto Adro se encontravam repletos de fiéis. A pouco e pouco engrossava a onda do povoléo, que invadia em avalanches, depois em catadupas, as imediações do Santuário de Fátima na Cruz da Caldeira, limite ocidental da extensa e populosa freguesia de Câmara de Lobos. As nove horas principiou a Missa, acompanhada a órgão ~ cânticos. Comungaram cêrca de 200 pessoas, debaixo duma imensa aglomeração de gente. A custo, a muitíssimo custo, rompia-se por entre a multidão compacta; por essa razão inúmeros fiéis ficaram privados de abeirar-se da Sagrada Mesa do Pão Celestial, descido do Céu à Terra. Decorreram pausadas tôdas as Cerimónias do Santo Sacrifício da Missa. Às dez horas principiaram as tocantes, emocionantíssimas invocações de Fátima, que terminaram pela bênção dos enfêrmos, comprimidos no apertão da plebe.

I

Distribuíção, mensal gratuíta da Voz daFátima, no Santuário, nos dias 13

vida e de irradiação de paz e ventura que encantava e comovia em extremo. Às oito horas, pouco depois da chegada dos primeiros grupos de jovens peregrinas, o rev. João Nunes FerreiraJ abalisado ecónomo do grande Seminário Patriarcal. rezou a santa missa na capela das aparições, administrando o Pão dos Anjos a numerosas pessoas. As onze horas, o rev. Manuel de Sousa, zeloso e activo Reitor do Santuário, celebrou na igreja da Penitenciaria o santo sacrifício a que assistiram todas as colegiais que no fim ouviram uma breve prática sôbre as aparições. As três horas, na mesma igreja, acompanhadas pelas suas mestras, rezaram em comum o terço do Rosário, ouviram uma prática do rev. Nunes Ferreira e receberam a bênção do Santíssimo. A yrocissão que antes da bênção se organizou, partindo do pórtico em direcção à igreja da Penitenciaria, e em que tomaram parte tôdas as colegiais com os seus lindos e vistosos estandartes, revestiu um brilho e urna imponência espe-

ze do ano foi considerável graças à amenidade do tempo devendo t er contribuído também para êsse facto a circunstância de o dia treze ser Domingo. Durante a manhã, desde as primeiras horas, celebraram-se numerosas missas e administrou-se freqüentes vezes a Sagrada Comunhão nos diversos altares do Santuário. Os homens e os rapazes, em grande número, enchiam p. igreja da PeÍlltenciaria, esperando pacientemente a sua vez de se aproximarem do Sagrado Tribunal. Ao meio dia e meia hora, depois de realizada a primeira procissão de Nossa Senhora, rezou-se a missa dos doentes , que eram muito poucos, tendo-lhes sido dada no fim a bênção com o Santíssimo. Ao Evangelho, na forma do costume, houve sermão, sendo orador o r ev. dr. Galamba de Oliveira, ilustre professor no Seminário Episcopal de Leiria. O grande apóstolo de Fátima rev. dr. Luís Fischer, lente da Universidade de Bamberg, Alemanha, que em boa hora a

nicado, que ela se compraz, com muita satisfação e reconhecimento, em inserir nas suas colunas. uNa Baviera do Norte, especialmente nas dioceses de Bamberg e de Würzburg. há um formosíssimo e encantador costume no santo tempo litúrgico do Advento. Desde o dia da Imaculada Conceição ( 8 de Dezembro) ou desde o dia 16 de De· zembro (novena do Natal} até ao dia 24 leva-se uma estátua da Santíssima Virgem cada dia de casa em casa o u de fanúlia em familia, de maneira que Nossa Senhora «procurando pousada>~ (S. Luc. II, 7) encontre alojamento para um dia e uma noite. A família que recebe no seu lar essa querida hóspede venera-a e honra-a rezando em comum, cantando e adornando a imagem com velas e flores. Para cumprir um tão santo costume, no dia r6 de D ezembro veio a Ii:únha casa o meu caro amigo rev. João Diêmber, pároco de Zeil, cidade pouco distante de Bamberg, e vigário da vara, e levou consigo a pequena estátua de Nossa Senhora de Fátima, que Sua Excelência

Ermida da Cruz de Fátima Viam-se cegos, aleijados, paralíticos. gotosos, diabéticos, tuberculosos, etc. aos quais a Virgem Santíssima lançava um sorriso de bálsamo nas suas almas sofredoras e nos seus corpos doentes. Bastante comovedora esta scena, que


VOZ DA FATIMA

2 arrancou lágrimas a muitos corações doridos e fez explodir muitíssimos soluços de fé, contrição e amor. Bemdita e louvada seja a Virgem Senhora do Rosário de Fatima.!-exclamou a multidão em cOro uníssono, por três vezes. Senhora do Rosário de Fátima obtende a cura dos nossos doentinhos! tomou a repetir a multidão, prostrada de joelhos em terra. Num impulso irresistível de Amor à Virgem Santíssima, o povo irrompeu em cOro formidável o cântico tão popular e conhecido do Salvé Nobre Padroeira. As onze horas eram já passadas, quando o povo se acoitou à sombra acolhedora dos pinheiros para comer dos seus fameis, arranjados à pressa em casa antes da partida.

As 9 horas da noite começou a desfilar pelas ruas da cidade a procissão das velas, empunhadas por milhares de pessoas, dentro de balões e copos de papel de cOr. Dentro em breve aquela multidão enorme, computada em 10.000 pessoas, espraiava-se pelas ruas do precurso, comunicando-se, continuamente, um tal entusiasmo e ardor nos cânticos, que. dir-se-ia, tOdas as classes sociais da terra queriam primar em mostrar a s ua devoção a Nossa Senhora da Fátima. {'ara maior realce, o andor em que era levada a linda imagem, (de que junto uma fotografia), iluminado a luz eléctrica, por meio duma bateria especial, era de um

que abrazava as almas de todos. Belo e surpreendente espectáculo! Levantámos vivas à Religião Católica, a S. Santidade, ao Prelado Diocesano, à Pátria portuguesa e ao bom povo de Cabo Verde, que foram delirantemente correspondidos. Bateram as I I horas e ainda se cantava o uAvé, Salvé nobre Padroeira>> etc ... mas cantava tOda a gente, professores e estudantes do Liceu, Doutores, gente humilde e pessoas de maior representação; o ufrisson» da fé, e a grandeza do espectáculo tiveram o- condão de não deixar uma alma indiferente. Esta expansão de amor a Nossa Senho· ra prolongou-se até à meia noite, que foi

Graças de Nossa Senhora da Fátima Sofrimento no coração

...Entre todos 11scolhido Para o povo do Semhor Estes versos sonoros e harmoniosos ecoavam como tímbales, constantemente, nos nossos ouvidos, enlevados de tanta fé e entusiasmo religioso. Outro grupo recomeçava: -Oh! glória da Nossa Terra

Que tens salvado mil vezes...

S . Vicente de Pereira.

Inesquecíveis momentos passados ju nto à Ermidinha humilde e singela de Nossa Senhora de Fátima ...

José Maria da Fonseca

Depois rompe um cOro de vozes argentinas: No cimo do Pico Alveja branquinha, A Ermida de Fátima Tóda galantinha. Respondem todos:

Avé, Avé, Avé Maria.

Nossa Senhora de Fátima no seu lindo andor

efeito surpreendente, atraindo por isso os olhares embevecidos de tOda a gente. Quatro devotos rapazes ofereceram o andor, que lhes custou 7ooSoo. e a Virgem resplandecente de luz parecia sorrir para a. multidão como a estrela. da manhã no meio das trevas da noite, que é esta vida. Um côro forte e numeroso, de homens, rapazes, senhoras e meninas, pr~ viamente ensaiadas cantavam os hinos, «Avé de Lourdes e S~bre os ramos d' Azinheif'a» e outros, alternados com a reza do Terço. Chegados à praça em frente da A tarde do dia 13 de Outubro foi de Igreja, subi ao corêto da música, transcânticos e preces, em honra da Senhora formado em púlpito, e dali, recitado o do Rosário, da Bemdita Mãe de Jesus>>. «Deus seja bendito» e cantado o «CredO>> pelos cantores que estavam a. meu lado, Visconde de Montelo falei com ardor e satisfação ao maior auditório da minha vida sObre o motivo daquela jornada gloriosa. Do púlpito senti, ainda mais viva, a impressão de estar na Cova da Iria deante daquele umare SENHORA Dl FíTIMA EM CABO VERDE magnum» de gente, e do tremular dos milhares de velas que mais pareciam um De «0 Missionário Católico» transcrevemos com a devida venia a seguinte lago de fogo agitado de contínuo pela fé carta dirigida pelo Rev.do P.e Lucas Machado a um seu colega. «A minha última carta !achava com : SENHORA DI FlTIMI, a notícia dos preparativos de uma fes- DA MISSIO DE N ta em honra de Nossa Senhora da FátiDI GAMBA ma, e boje venho dar-lhe algumas notas do que se passou, que certamente alegraCom a devida vénia transcrevemos rão os numerosos devotos daf. Tivemos uma deslumbrante procissão das velas no aqui uma carta do Rev.do P.• José Breidia 13 de Maio, e era tal a concorrên- tenstein, dirigida ao Rev.do P.• Figueinas «Missões de Angocia do povo, tão grande o entusiasmo, redo, e publicada 0 e tamanha a devoção e piedade dos as· la e Congo>> n. de Dezembro de 1931. sistentes, que eu cheguei a ter a impres· são de que estava na Cova da Iria! ConCaro P.e Figueiredo corrência, pompa, brilhantismo e entusiásmo, nada faltou. «A Deus sejam dadas muitas graças, Nunca esperei tanto nem melhor. Foi que a nossa Boa Mãi do Rosário da simplesmente admirável e comovedor. Como preparação desta festa realisou- Fátima, continua-nos as suas bênçãos. Entre vários beneíícios, de que somos -se um triduo, que foi sempre muito con. corrido. Chegado o dia 13, logo de ma- devedores a tão excelsa Rainha e Senhonhã a Igreja regorgitava de fiéis, a tal ra, conta-se o seguinte que nos fêz suponto que, à hora da missa, muita gente bir aos olhas lágrimas de agradecimento: ficou de fora, por falta. de lugar. Eram A Confraria de Nossa Senhora da Fátima 9 horas quando começou a festa solene, ofereceu-nos um harmonio para a nossa tendo sido destribuida a. comunhão a nu- capela. Com tOda a franqueza, agrademerosas pessoas devidamente preparadas. cemos muito, mas contávamos com esO altar de Nossa Senhora estava um pri- ta ajuda da nossa Padroeira. Quere crer mor. No fim da missa cantada fiz uma que não me atrapalham as dificuldades? prática adequada, e logo então pude ver Digo à Senhora da Fátima, que esta ?.fispela comoção e pelas lágrimas dos assis- são é dela. E sempre me tem valido. Cotentes, entre os quais se viam as pessoas mo não tenho tempo para longos artigos -gradas da cidade, que esta festa tinha (não é assunto que me falta, pode crer), -caido admiràvelmente no ânimo de to- aqui lhe resumo só o número das comudos. O gupo de cantõres já muito nu- nhões. De I de Julho de I930 a I de Jumeroso, acompanhado a orgão, deu, co- lho de 1931 distribuimos 20.168 comumo sempre, um realce extraordinário à nhões (é bom notar que estamos numa missão fundada em I927) , sendo 290 pri.festa.

M :

quando a proc1ssao deu entrada na Igreja. No fim todos se olhavam admirados e surpreendidos dêste verdadeiro milagre de fé em S . Vicente, comentando ca<L um a seu modo êste facto extraordinário. Foi realmente uma apoteose à Religião e à Virgem Santíssima, e como tal, mais uma prova do milagre, incontroverso das Aparições da Cova da Iria. Aqui, os mesmos indiferentes ficaram subjugados e comovidos perante a grandeza da manifestação e com a piedade e ordem que nela reinou. Portugal é verdadeiramente a terra de Santa Maria, e por isso Ela nos guarda e defende dos seus inimigos. Não me admiro pois de duas notícias, que agora me chegam e aqui deixo como remate desta carta: o centro espírita fechou, e o Pastor protestante, que aqui estava há muito, retirou para a Inglaterra... Ajude-me a honrar a SS. Virgem, e a pedir-lhe as suas bênçãos para êste bom povo, e creia-me todo seu in C. J .

António Alexandre, casado, de 67 anos, de Vila Cova, concelho de Ceia, deseja tornar pública a seguinte graça que a Virgem Nossa Senhora da Fátima lhe alcançou. No dia 20 de Abril do corrente ano, adoeci gravemente. Chamado o médico Snr. Doutor Ferrão, declarou ser uma bronco-pneumonia. Empregou todos os meios para destruir tão terrível doença, e não lhe foi possível, pois o meu mal chegou ao maior extremo, a ponto de o médico declarar que não havia esperança de melhoras. Na noite de 29 para 30 do mesmo mês, rezam-me o oficio da agonia, preparam-me a mortalha e arrumaram uma sala para ser para lá conduzido logo que expirasse. Mas cu, assistido pela Virgem Mãe de Deus, Senhora da Fátima, <'m quem todo o meu pensamento se concentrava, pedi às pessoas que me tratavam com todo o carinho, um copo de água de Nossa Senhora da Fátima, que elas também com muita. fé tinham já ido buscar e então uma delas chegou-me aos lábios uma pequena colher de água. Eu bebi parte dela, e disse que queria beber o resto. Imediatamente comecei a· cantar a Avé Maria, e depois disse que me dessem mais água e elas imediàtamente me sentaram na cama e estando a segurar-me como sempre, a conselho do médico, eu disse que me deixassem e fiqu ei sozinho, sentado, como se tivesse saúde, peguei no copo de água da Fátima e disse que se retirassem para eu ver bem a claridade que penetrava na meu quarto. TOdas as pessoas obedeceram e eu ràpidamente levei o copo à altura da vista e da luz e disse com satisfação e a voz clara: ai que linda! Cheguei o copo aos lábios e bebi tOda a água. TOdas as pessoas presentes disseram umas para. as outras: J á não morre. As minhas melhoras foram aumentando, e boje sinto-me bem, é à Virgem Nossa Senhora da Fátima que eu devo a minha vida. De parte do que fica dito tenho eu plena lembrança e a outra parte contaram-me as pessoas que tratarajD de mim. Agradecendo a publicação do que fica expos to subscrevo-me

P.• Lucas Machado

Rua da Caes do Tojo Barão) Lisboa.

14-1.0

(Conde

Doença na boca Peço o favor de publicar na Voz da Fátima uma grande graça. que pelas mãos de Nossa Senhora da Fátima, recebeu minha filha Gormecinda Fernandes. Esta criança chegou a um estado horrendo, -caíram-lhe não só todos os dentes da maxila inferior, mas até o próprio osso dentário! Graças a Nossa Senhora vive sem dores, o que agradecemos com o maior contentamento. Joaquim Fernandes Bugalho Serra de Santos -

Brasil.

TUIDor aderente ao ôsso

Bronco-pneUIDonia

.. .Enquanto houver portugueses Tu serás o seu amor!

Indescritível o entusiasmo que se apoderou de todos os corações e o enlêvo que enterneceu tOdas as almas q uando, à hora exacta do meio dia solar, saiu da Ermida em Procissão a Imagem da Senhora do Rosário. Aquela hora solene perfazia catorze anos certos que a Celeste Aparição se revelou aos três rudes e inocentes videntes de Fátima, na Sagrada Estância da Cóva da Iria. Muito a custo seguiu a procissão, entre cantos e rezas, devido à grandíssima aglomeração de povo e à estreiteza do caminho. Durou uma hora no curto percurso de cêrca dum quilómetro. A cena que mais empolgou a massa compacta dos crentes foi o sentido acena~ dos lenços, qual bando alado de pombas brancas, em despedida à Virgem, que entrou recolhida na sua linda. capela, depois de a circundar, levada em triunfo pelo povo que chorava, rezava e cantava: Um terno adeus de Saildade Te dão hoje os filhos teus; Adeus, ó Mã11 de Bondade, Rainha do Céu, adeus!

Em Março deste ano, encontrava-se minha esposa gravemente enferma, passando as noite sentada numa cadeira, sem poder descançar por lhe faltar a respiração, devido aos graves sofrimento:> cardiacos acompanhados de horriveis crises que quási lhe faziam parar o coração. Os médicos julgavam a doente perdida e afirmavam que o desenlace era inevitável. pois naquelas condições a vida era impossível. Nesta conjuntura e já sem esperanças na medicina implorei o auxflio de Nossa Senhora da Fátima. Prometi-lhe uma visita de agradecimento na sua capelinha e uma pequenina oferta, caso me concedesse a graça que implorava, e a publicação da sua misericórdia. De facto, poucos dias volvidos, minha esposa principiou a melhorar e boje passa bem apesar dos seus 73 anos. Devo pois as suas melhoras a Nossa Senhora da Fátima por cujo motivo, com o maior prazer venho hoje dar público testemunho.

dicos que confirmaram a cura. Estava realmente curada apresentando apenas os sinais interiores de oue em mim tinha havido uma pleuresia.. Por uma tão grande graça recebida venho assim publicamente agradecer à Virgem Santíssima, para sua maior honra e glória. Consuelo Alvares Rodrigues

Venho pedir-lhe o favor de publicar na Voz da Fátima, o favor seguinte que recebi de Nossa Senhora. Minha mulher ~ Luísa Silva Gomes esteve gravíssimamente doente. Dois médicos esforçaram-se por lhe debelar o mal, mas por fim, vendo que a doença era resistente declararam a medicina impotente perante doença tão grave. Uma operação seria o único remédio, mas no sítio onde se encontrava o tumor era quási impossível fazê-la. A doente esteve nove meses sem comer absolutamente nada e dêsses, um mês nada bebeu também, sendo alimentada apenas por injcções! Em es~do tão desesperado voltámo-nos para Nossa Senhora da Fátima a quem fizemOs muitas promessas, que apesar da nossa indignidade foram ouvidas. J á fomos a Fátima agradecer a Nossa Senhora a graça que nos alcançou, porque embora minha mulher esteja ainda muito fraca, considera-se já livre do tcrrivel mal. Fez a viagem de ida e volta de Vila de Rei e Fátima, de camionete, sem sentir abalo apesar da sua fraqueza. Rendo, pois, graças infinitas a Nossa Senhora pelo grande favor que nos alcançou.

Joaquim de Matos Gomes Relva, Vila de Rei.

Angina diftérica Venho agradecer à Santíssima Virgem do Rosário da Fátima a grande graça que me fez concedendo a vida a minha

António Alexandr•

Pleuresia meiras comunhões. Acabo de passar quatro semanas fóra, em excursão apostólica, e distribuí umas 6oo. Vá lá mais outra notícia: A festa de Nossa Senhora de Fátima. foi muito linda. Deu-nos 75 novos cristãos, que fizeram logo a seguir a primeira comunhão. Durante a minha última viagem baptizei mais 42 adultos, sendo esta cerimónia precedida de retiro na escola ruràl. Fundaram-se mais 20 escolas novas. TOdas a.s libatas (aldeias) dos vimbundos querem ter a sua escola; a maioria da gente nova. (rapazes e raparigas de 12 a 25 anos) querem ser cristãos. Entre outros, tive a. felicidade de administrar o baptismo a dois velhos de mais de 50 anos, os quais encontrei muito bem preparados e respondendo às diferentes preguntas do catecismo, como talvez o não pudesse fazer muita gente na Europa, apesar de nascida e criada no meio de cristãos, e onde nada falta para se chegar ao conhecimento das verdades eternas. Um dêstes velhos todo se ufanava por ver ao seu lado, baptizada também, ao mesmo tempo que éle, a mulher, com quem casara, nem êle sabe dizer há que tempo. São sinais dos tempos. Se houvesse por aí velhas revistas, em português e como muitas figuras, como seria por exemplo, a Almanaque de Santo António ou outros semelhantes, e se encon· trasse quem os quizesse mandar para a Missão da Ganda... Olhe diga-lhes que não teem que se enganar. Basta irem

Por considerar uma graça extraordinária o que comigo se passou e que vou relatar, muito grata lhe ficarei se publicar no seu jornalzinho o seguinte: ccAdoeci; o que tinha não sabia explicar. Dores nos pulmões e um estado de grande fraqueza geral levaram-me a supOr que estaria tuberculosa. Fui observada por sete médicos cujos nomes não cito porque lhes não ped1 autorização para o fazer. Todos disseram a mesma coisa. Uma pleuresia estava declarada. Quiseram obrigar-me a entrar num hospital para fazer operação imediata. Estremeci... Horrorisei-me ao pensar num hospital, e eis que me lembro da ccSalus infirmorum>>. Voltei-me para ela com tO· da a confiança e começo uma novena à Senhora da Fátima. Acabada a novena achava-me restabelecida. Para provas concludentes procurei novamente, os mé-

ao correio e remeterem com a seguinte di-

Menina Maria Otília FeYreira filha Maria Otflia Ferreira de 4 anos de idade. Estava ausente em Castelões, Beira·Alta, no dia 31 de Agosto quando foi atacada com o garrotilho, chegando a estar na agonia, e dizendo o médico uestar por momentos». Nestes transes prometi publicar no jornal da Fátima, a graça da cura de minha filha se a Virgem Nossa Senhora lha concedesse. Momentos depois, com

cês, ou em alemão e os nossos pretinhos não os percebem. Daqui a três dias, se Deus quizer, torno a sair e tenciono visitar as escolas por Lobito - Ganda. rurais de Balombo e Bocoio, que parecem andar ao desafio, qual se 1mostrará ~ o que de mais simples uma pessoa melhor. 'pode imaginar. Também receberia da Recomendo tOdas estas obras às fervomelhor vontade, e com muito reconheci- rosas orações dos amigos das missões•. mento, santinhos, com os dizeres no verso em português. Teem-me chegado da minha terra, mas com palavras em fran..P.• ] osi BYeitenstei"

recção: -Angola. - P. Superior da Missão Católica da Ganda


VOZ DA FATIMA grande admiração de todos, a criança via-se como que reviver a pouco e pouco! Por êsse motivo venho cumprir o meu voto, e juntamente agradecer outra gra-ça de restabelecimento de outro meu filho, qut. há anos vinha sofrendo. Rua das Flores 281. Porto. Teodemira Pinto Ferreira

tre facultativo, que me tratou durante essa longa doença e com o assentimento do meu pároco que sempre me acompanhou e tudo testemunhou, interessando-se muito pela minha. cura, ingrata seria se publicamente não viesse render as minhas homenagens e a minha gratidão de filha submissa de Maria, que o sou, a Nossa Senhora do Rosário da Fátima.

Atest ado Carlos Luís Gonzaga Braga Real, Doutor em Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Facultativo Municipal do Partido do Campo de Besteiros- Tondela. Atesto que pelas dezasseis horas do dia 30 de Agosto de 1931 foram reclamados os meus serviços clínicos para a menina Maria Otília Ferreira de 4 anos de idade, residente acidentalmente em Falorco, onde constatei ser portadora duma angina diftérica., que se tinha já declarado no dia anterior mas a oue a Família não ligou importância julgando ser uma angina banal, em conseqüência do estado adiantado da doença e do estado da doente já cianosa.do, falta de conhecimento do mundo exterior, etc. fiz-lhe uma aplicação de 30 centímetros cubicos de sôro antidifterico, coramina 1/z c. cubico, mas com poucas esperanças no resultado da terapeutica, às dezanove horas voltei a ver a doente o estado mantinha-se na mesma,estando mais cianosada e as falsas membranas aumentadas em superfície, nova aplicação de 20 cc. de sôro. No dia seguinte de manhã o estado da criança agravou-se; repito a terapeutica. da véspera c aguardo os resultados, com tôda a esperança de salvação perdida, às 15 horas como o estado da criança se mantivesse peor repeti mais 10 cc. de sôro e dispuz a Família para o desenlace que esperava dar-se e fatal e a pouco mais duma hora, pois a .cianose era enorme, o estado respiratório na mesma, o pulso fraquejava havendo uma tiragem enorme. Com grande admiração minha e de todos o~ que assistiam àquele quadro horrível, p<'las 15 horas e 30 minutos, vemos a .criança começar a reanimar-se e pelas 19 horas estava completamente boa., só bastante cançada e com sono. Hoje está perfeitamente boa, tendo eu atribuiJo esta quási ressurreição à virtude que Nossa Senhora de Fátima lançou na minha terapeutica. em conseqüência dos pedidos que à Virgem todos os presentes faziam. Por ser verdade e me ser pedido passo o pr~nte que assino. Campo de Besteiros, 24 de 3eteml>ro :!~ 1931 Carlos Luis Gonzaga Braga Real

Anemia

Angina Pectoris Maria Ferreira Leandro e Irene Ferreira Coelho. Tendo nosso pai sido atacado de doença súbita angina. pectons, chamamos o médico que nos desenganou. Aflitas recorremos imediatamente à Santíssima Virgem oferecendo-lhe as nossas orações e prometendo publicar esta graça o que hoje fazemos. NoSSO' pai encontra-se bem, continúa. nos seus trabalhos e dá grandes passeios sem que se canse. Mais uma vez prestamos os nossos reconhecimentos à Santíssima Virgem.

.Maria Nogueira Coelho (Segue a declaração do médico) Eu abaixo assinado, médico-cirurgião do Porto, atesto e juro que Maria Nogueira Coelho, solteira, de trinta e dois anos de idade, natural e residente na freguesia de Lagares, concelho de Penafiel, tendo sofrido de hemoptises durante dois anos, desde junho de 1927 até maio de 1929, se encontra desde então completamente curada, o que por ser verdade atesto e juro. Font' Arcada, 10 de outubro de 1931.

Lavre. 'l!aria Ferreira Leandro e Irene Ferreira Coelho.

Agradecimento

Encontrava-se minha bis-tia, Ana Luísa Dias, de Valdreu, Vila-Verde, doentissima já havia muitos dias. A doença avançava dia a dia. Como ela. tinha 8J Aloysio José Moreira anos esperavamos já o desenlace fatal. Nem remédios nem orações a melhoraPeço-lhe encarecidamente a publicação vam. ·· desta carta nas colunas do seu jornal paEntretanto parece entrar em agonia!... ra que, sendo lido o seu conteúdo, seja co- Tôda a família desanimou e já chorava nhecida do público mais uma das gran- aquela que tanto amava. E u lembrei-me da minha. Mãi d o céu des graças que a tOdas as horas a Virgem Santíssima nos dispensa. que nunca me tem desamparado nos di· !iceis transes da. vida e voltei-me de joeMinh · - M · d Gló · F a Jrma, ana. a. na erreJ.ra, lhos Fáti t d bli em janeiro do- corrente ano foi atacada para . ma~ prom_e en _o pu car por llma paratifoide e por uma pneumo- a cura. de minha_ tão qu~nda bJ~-tia se_ ela nia elevando-se a febre a 40 gra s e d _ lhe fosse conced1da. Fu1 atend1do. Minu' cinco dias permaneceu coberta u • u tos passados • entro n0 aposento ond e ela ~ rante de . gêlo e já sem haver esperanças de a sal- encontrava e ~e:_ uvoltem-se para_ F átívar daquelas terríveis doenças. mau ... Ela_ p~clp!ava a falar, a nr-se e daí a dOis dias estava completamente F 01. então que recom. à v·1rgem Santis- be A d u: Sa. ti · . da Fátim.a. pedindo-!he que me d1s. m 1·· ·. gra eço-vos, .....e n ss1ma, o Srma favor ta d . coneedido, cootio ua.J. a rogar por nós ~nsasse es ~ça e que a man ana puque recorremos sempre a Vós. bhcar no seu JOrnal. Nessa altura, após a entrada da doente no Hospital Walter Braga Bensaude, começou a entrar em conva] . Anu~deu Dias Iescença e continuou dia a dia a ficar melhor, e graças à Virgem Santíssima esMaria Rodrigues, de Berçõ Laguaça, tá perfeitamente bem. Cumpre-me agora agradecer reconhecid.íssima à Virgem tão agradece a Nossa Senhora uma graça que grande graça que julgo ser devida à sua obteve por sua intercessão. Inês de M. Sequeira e Coelho, de Ponintercessão. dá, India., agradece a cura. duma pessoa. Horta, 15 de Outubro. de suas relações, vítima. dum ataque de Margarida do Rosário Ferreira e Silva paralisia. Deodato A. Cabral de Melo, Seminário de Angra., diz o seguinte: - Cheio de gratidão venho publicamente agradecer à RaiAlbina Pereira. Valente sofreu durante nha. de Portugal, Nossa Senhora da Fáti4 anos a. princípio de pleuresia algo san- ma, uma. graça particular que se dignou guínea e por fim de tifo em que durante alcançar para êste seu indigno servo. dois meses apenas se alimentou da farJoana V. Neves de Oliveira :'.1enezes, R. mácia 90bretudo a injecções. do Breyner, Porto, agradece a Nossa SeResignada no meio do sofrimento com nhora uma graça que lhe concedeu. que a doença tanto a martirisou, falava Maria Fonseca Godoy-Campinas - Brada morte contente, a sorrir, porque após sil, agradece uma graça que por Nossa Seela, dizia, 11vou para. o céu» e resava nhora alcançou e que muito estimou alcancom a irmã todos os dias o têrço do ro- çar. sário a Nossa Senhora da Fátima. Emilia Mendes - Gaia, agradece a cura Carregada de febre sem se alimentar dum sofrimento que há 4 anos a tormenhá dois meses, já co~ os últimos sacra- tava. Rebelde à medicina, desapareceu com mentos e julgada de todos perdida, pois a intercessão de Nossa Senhora da Fátique lentamente lhe desapareciam os sen- ma. Gertrudes da Conceição Martins, dos tidos e arroxeava.m as pontas dos dedos, pede água de Fátima que bebe com mui- Casais do Vale Bemfeito, agradece a cuta fé e acompanha com o pensamento a ra dum atroz sofrimento que tinha nos irmã que junto do seu leito resa. o terço rins. Atribue a cura. à água de Nossa Sedo rosário. Não comia há dois meses· e nhora da Fátima. Francisco da Silva Costa, de S . Tiago depois de beber a água da Fátima tem vontade de comer e pede que lhe tragam. de Estarreja, agradece a Nossa Senhora Come contra o preceito do médico e o o ter-lhe restituído a saúde que, devido alimento nunca lhe fez mal; lentamente a. uma queda, havia perdido há muito readquiriu a saúde que fervorosamente tempo. No 3. 0 dia, depois que começou pedira e pede à Mãe do céu. Hoje, com- a pedir o auxilio de Nossa Senhora, senpletamente de saúde, muito grata a Nos- tiu-se capaz de retomar os seus trabalhos. sa Senhora da Fátima a quem atribui a saúde, toma pública, em cumprimento ~~~~~·~~,~·~~~ dum voto, a graça da sua cura com que a Mãe do céu lhe dera a saúde e a vida. Tordilho, Albina Pereira Valent"

Pneumonia

I

Graças diversas

Nevralgia, pleuresia e tifo

Humildemente peço a fineza de publicar no jornal a 11Voz da Fátima» a graça que de Nosso Senhor recebi por intercessão de sua Mãe Maria Santíssima. Maria Nogueira Coelho, solteira, de 32 anos, da freguesia de São Martinho de Lagares, Penafiel, declaro que, adoecendo no ano de 1927 com fraqueza geral, seguida de hemoptises freqüentes e muito abundantes, cheguei em breve espaço, a um tal estado de prostação, que me impossibilitava o menor movimento, chegando por vezes a julgar terminada a minha. existência na. terra. Outra coisa não esperava. minha familia e todas as pessoas que me visitavam, inclusivé o Rev. Pároco que, por vezes me administrou os Santos Sacramentos. Com muita fé em Nossa Senhora, no leito, me contavam os prodígios maravilhosos que por intermédio de Nossa Senhora da Fátima, se operavam no lugar da sua aparição. Tendo resolvido o digno pároco organizar uma. peregrinação a Fátima, desde logo senti imenso desejo de nela me incorporar. A dificuldade, porém, estava em suportar a longa viagem até lá, em camionete (há dois anos que não saía da No ano de 1928, nos princípios de cama), pois convencida estava que uma vez lâ, e aos pés de Nossa Senhora da Fá- março, adoeceu uma afilhada minha, tima, a minha cura seria uma realidade. Amada Maria de Lourdes Nunes. Durou a doença mais de um m ês, no Organizou-se essa peregrinação em Setembro de 1929. Nela tomei parte, fiz-me fim do q ual , o médico declarou tratar-se acompanhar do atestado médico, que en- de uma pleuresia p urulenta q ue só por treguei a quem de direito. Ali fiquei hos- meio de uma operação poderia ser curapitalizada do dia 12 para o dia 13 do dito da. Sujeitou-se a. ela no mês de Abril semês. Passei a noite muito mal sem ali- ~inte. mas continuou sempre mal, sendo mentação alguma, por não poder recebê- preciso fazer nova operação. -la. Eu então lembrei-me de Nossa Senhora Assisti à missa. e bênção dos enfermos da Fâtima, arranjei um pouco da sua com grande dificuldade. Recebida a bên: água que levei ao hospital e disse a sua ção do Santíssimo Sacramento, pareceu- mãe e família que fizessem uma novena -me recuperar algumas fOrças. Comecei a Nossa Senhora, e que todos os dias a comer, sabendo-me bem os alimentos nessa ocasião lhe dessem a beber um que me deram, e já na tarde dêsse dia, pouquinho daquela água de devoção, que sem custo algum ou fadiga, percorri todo tinha fé que Nossa Senhora da Fátima êsse largo- espaço destinado às manifes- havia de curar a doente . tações de Fé a Nossa Senhora. E, assim aconteceu; em pouco mais de No regresso suportei a viagem admi- um mês ficou restabelecida de todo!. .. ràvelmente; dia a dia. sentia mais fOrças, Não mandei publicar esta graça há mais apetite, terminando as hemoptises mais tempo, conforme tinha prometido, até hoje, graças a. Nossa Senhora do Ro- porque me diziam que ela não ficaria cosário da Fátima.. mo tinha sido, mas q ue havia d e ficar ·Enfim, julgo-me e sinto-me completa- com algum defeito. Não aconteceu, pomente curada. Propositadamente, e a rém assim. Hoje tem 7 anos, está de conselho do meu pároco, demorei êste saúde perfeita, forte e esperta como era relato, para melhor se acentuar a minha antes da doença, por isso rendo muitas cura. Passados já dois anos, sentindo-me graças a Nossa Senhora da Fátima por cada vez mais forte, voltando aos meus tão grande benefício recebido. afazeres quotidianos, fazendo .caminhaFrancisca Nunes do Couto das (nem à minha igreja pude ir durante dois anos) . Obtida a declaração do ilusIlha T erceira- Açores.

Pleuresia purulenta

3 mente no coração de todos os confrades da sua querida Mãe a Virgem Senhora da Fátima, graças que, um dia, no céu perante todos os eleitos serão trocadas por glórias e gozos que não mais acabarão. Esperamos em Deus e na Virgem Maria, que daqui a um ano se poderá anunciar que foi celebrado um número de Missas mais elevado do que o déste ano . Não ficou em caixa dinheiro absolutamente algum pois que a Confraria não quere as esmolas de seus confrades se não para as mutiar em graças em benefício de suas p róprias almas.

RESPONDENDO Porque é que tantas pessoas não téem religião?

P orquê Y Sdo fáceis de encontrar oa motivos: Haverá quOOJ. se desculpe com a falta de tempo e outros não terão a liberdade precisa para a praticar. O maior núm.tro não pratica a religião porque a desconh.rcem. l gr.oram as verdades, as provas e aU a neceuidade da religião e nmguém pode deaejar o que I3 de janeiro - Missas 22. Comunhões desconhece. cêrca de 1:zoo. Comunhões nos outros •

Movimento religioso no Santuário de Fátima Ano de 1931

dias, 528. Comunhões em todo o mês, 1.728. I3 de fevereiro Missas 18. Comunhões cêrca de goo. Comunhões nos outros dias , 561. Comunhões em todo o mês, 1.461. I3 de Março - Missas 15. Comunhões cêrca de 1.200. 25 de .Março - Missas 10. Comunhões cêrca de 1.000. Comunhões nos outros dias, 505. Comunhões em todo o mês, 2.705I3 de Abril - Missas 12. Comunhões cêrca de 2.000. Comunhões nos outros dias, 856. Comunhões em todo o mês 2.856. I2 de Maio Comunhões cêrca. de 1.6oo . I 3 de Maio - 1\fissas 250. Comunhões cêrca de 32.000. Comunhões nos ou tros dias, 1.135. Comunhões em todo o mês, 34·735· I2 de junho - Comunhões cêrca de 300. I3 de junho - Missas 15- Comunhões cêrca de 7.000. 2I de junho -Missas 12. Comunhões cêrca de 1.000. Comunhões nos outros dias, 814. Comunhões em todo o mês 9- II4I3 de julho - Missas 32 - Comunhões cêrca de 8.000. Comunhões nos outros dias, 1.324. Comunhões em todo o mês, 9.324. I 3 de agosto, Comunhões cêrca de de 10.000. Comunhões nos outros dias, 866. Comunhões em todo o mês 10.866. I 3 de setembro Comunhões cêrca de 9.000. I4 de setembro Comun.Bões cêrca de 200. Comunhões nos outros dias, 539· Comunhões em todo o mês, 9-739· I I de outubro Comunhões cêrca de 400I2 tis outubro Comunhões cêrca de goo. I3 de outubro - Comunhões cêrca de 13.000. I4 de outubro - Comunhões 3o8. Comunhões dos outros dias, 827. Comunhões em todo o mês 15-435 · I3 de novembro Comunhões cêrca de goo. Comunhões nos outros dias Ô95· Comunhões em todo o mês, 1.595· I3 de dezembro Comunhões cêrca de r.6oo. Comunhões nos outros dias até 24, 492. Comunhões no mês de Dezembro (até 24) 2.092. Número total das Comunhões no ano, 101.650. 24 de dezembro de 1931.

P.• Manuel de Souza

Confraria de N.· s.· da Fátima Movimento de doentes no Santuário

Mais uma vez vimos perante os leitores dêste jornal , e duma maneira especial perante os membros da Confraria de Nossa Senhora da Fátima, apresentar as con tas do rendimento dos anais no ano de 1931 próximo passado. Durante o ano de 1931 o rendimento total foi de s.4o2S6s. Com as correspondências relativas à mesma confraria foram gastos 42$oo, ficando livre um total de 5·36oS6s. Ora, segundo o artigo 4. 0 dos estatutos da mesma Confraria, o lucro total deve ser dividido em duas parte iguais, uma das quais será aplicada no culto de Nossa Senhora. da Fátima, e a outra em Missas celebradas por todos os confrades vivos e defuntos, cujos anuais tenham sido satisfeitos. Foi o que se fêz;-fora.m entregues para serem gastos no culto de Nossa Senhora da Fátima 2.68o$p e com igual quantia foram celebradas 432 missas, dez das quais foram por alguns confrades reünidos, e as restantes por todos os confrades vivos e defunt os. Tão grande riqueza espiritual deve-se à fé e generosidade dos bons confrades, mas também ao zêlo dos Snrs. Colectores e Colectoras a quem publicamente se agradecem todos os trabalhos e talvez desgostos, - quási sempre a única recompensa que neste mundo alcançam os que trabalham pelo bem das almas. O bom Jesus Sacramentado, descendo 432 vezes ao altar com as mãos cheias de graças, th-las-á espalhado abundante-

o ano 1:151 doentes dos quais 109 traziam atestados de seus médicos assistentes. No dia 13 de Maio prestaram serviços no Albergue 25 médicos. Quanto aos outros dias 13 não existe nota algtlma dos méd1cos que hajam p restado serviços.

de Fátima Ano de 1931 Em 13 de janeiro foram observados r6 doentes. Não traziam atestados Médicos. Em I3 de fevereiro foram examinados I I doentes. Não traziam atestados Médicos. Em 13 de março foram examinados 13 doentes. Não traziam atestados médicos. Em r3 dt1 abril foram examinados 58 doentes. 4 traziam atestados médicos. Em 13 de Maio foram examinados 274 doentes. 53 traziam atestados médicos. Em I3 de Junho foram examinados 128 doentes. 6 traziam atestados médicos. Em I 3 deJ julho foram examinados 143 doentes. 22 traziam atestados médicos. Em I3 de agosto foram examinados 135 doentes. II traziam atestados médicos. Em I3 de setembro foram examinados 139- doentes Não traziam atestados médicos . E m IJ de outubro foram examinados 129 doentes. 13 traziam atestados médicos. Em I3 de novembro foram examinados 17 doentes. Não traziam atestados médicos. Em 13 de dezembro foram examinados 25 doentes. Não traziam atestados médicos. Foram pois ex aminados durante todo

E uma triste verdnde que muita gente ignora as verdades da religião. Nada mais /úcil. de verificar. Que é que o povo sabe desta& coisas Y Quási nada. Aprendeu-se (quando se aprendeu) alguma. coisa até aos doze anos. Aos quinze já cada u.m tomou o seu lugar na fábrica ou 11a oficina. Aos 11inte, serviç~ militar. Vem depois o ca,amento com aa consequentes neceaaidades do pão de cada dia. Nesta aUura quási tudo está. esquecido e entre cem opçá.rios ou aldeões apena& haverá meia duzia que conserve uns r estos de catecismo. E as cl0.$ses médias f Não vão maia à(.ém, se é que atingem a. altura do slmples

p~vo.

Encontram-se ind'U3triai& e comerciantes inteligentes, rmédicos habezs, homena experimentados em negócios, administradores muito seguros e competentes. Em geral a sua sciencia religiosa, se extSte, é rudintentaríssima. A um dêst1 s que um dia se poz a discuttr religiào houve quem replicasse: Olhe, meu amigo, para se falar du.ma sciéncia é prectso conhecê-la. Conhece a religião? Sabe as suas verdade& elementares? Sabe dizer-me quais slio o& seus principais mistérios f Pode. recltar-me os doze artigos do credo ?u Balbuciou umas cotsas inmteligíveis e queria prossegu.tr na discussão. 1t.Não, não, meu anligo, edude e mais tarde 11eremos.u E as cúuses cultas? Bem pouco sabem à& vezes.

Não é d.t/fcil qu.e um prof essor da. universidade ou. de qualquer escola. superior saiba menos de religião do que qualquer humilde peasoa do povo, completamente analfabeta. Falando dos seus colegas, o ilustre 36bio Ghevreul dzz•a : 11São, em geral, excelentes pessoaa, gente cheia de espfrito, sábios 11otá11eia na sua especialidade ma& qu.e supma ignorância em tudo que diz respeito a Deus! E difícil imaginar até onde ela chega.!u

Jluitos homens igno1·am aa provas d4 reltgião. - La H arpe, convertido à religillo d.epoia de longos anos doe in.credulid:ade dizia a seus camarada&: uGomecei a. cre; porque e:wminel; examinai como eu e crereis tamb~m.u Ora, entre 01 qu.e n4o praticam a reltgião quantos ha qu.e não a e:I)Q,minaram ou examtnaram mal./ Não estudam. São incredttlos sem saber porquê. Nem seriam capazes de justi f icar a sua. incredulidade. Esta religião tão magnífica na& &uaa promessas, tllo pura ftQ.I aua moral, tão fecunda em 'Virtud-e, tllo potet~.te .obr• o coração doa povos que ela sucessivamente v em chamando a si... esta religião t ão admirá1!el pela aua exterwin que abraça o mu ndo e pda lUa. imobtl duração no meio da& revoluções huma,naa... e&ta religião tão imponente pelo número e qualidade do& uus ad~ ptos... merece-l.he& um interuse muito aecundáno. Oa ae1a partidários representam o que em cinte séculos tem havido de mais eminente no génto como na 11irtude, de mais extraordinário Ptlo 3aber e pelo talento de mais exigente nas pro'lla$ . .. isto não lhes merece atenção. Não vale nada para elea a opinião d e fão su blimes espíritos. uQu.e ignorância. a. sua (exclama B oasuet) ! ... , penmm ter visto melluw (Js dificuldade s a cujo peso sucumbem e pela& quais os outro& paasaram aem fazer casoY Não, não viram nada, nem perceberam nada ..... E &e r ealmente t inham dificuldade& deviam procurar resolv~-laa, int errogando e estudando. Os mini3tros da r elioillo sao oa &tua ~torea e interpretes autorizado&. Nas questõe& eapinho$0.$ da& lei&, dirigimo-nos a. um ju.risco-n$U.lto: ftO.$ aci~nciaa


VOZ DA FATIMA

4 naturai3 ouvimo3 08 $ábio3 que lhe& p e-netraram 03 3egredc3; em a3$unto3 agrícola$, tndu&triai& ou militare&, inttrrogam03 o& agr6nomo3, 03 engenheiro 01 oficiai&. Em t6da, a3 controver&iaa a -última palavra pertence à& capacidadea e àa competenc1a3 e, 3e eu quero mo&trar que tenho juizo, nàq vou mandar fazer uma pqrta a um alfaiate m<J3 a um carpinteiro. Ora, em a&sunto de r eligião, há quem se di&pense de&ta regra elementar, de&· d enhando da& lu zea. do saber e da dla.recçdc do3 ministro$ da· religi4o. Se consultam alguém, com quem ,i!o êles ter Y com qualqu.er livro frívolo que dá gracinha3 em vez de razõea, - co1n qualquer camarad{l imbecil que procu. ra n{l descrença a justificaçã.o da sua conduta, - com um palrador qualquer que de tudo f.ala &em nada 8aber. O que é verdade é que entre cem pe&. 80a3 extranluu à vida cri&tã, ~i& de n.oventa e cinco não estudaram a religião ou a examtnaram muito &uper/icialmente, tendo dito lá para si me3mo3: HA rcltgião é exigente de mai&. Impõe muitos deveres e sacrificio3. Deve ser regeitada. E 3erá ela nece&$ária, não 3e poderá viver sem ela I Fulano e fulano jazem-no. Nã.o poderei eu l azer o me3mo ?u E assim se passa a vida far;endo como tanta gente sem nunca· 3e inqutetarem com.. a &olução dum problema tão &ério.

Muito& nunca chegaram a perceber que a religião é necessária. N ece3$ária ao individuo, 'à famaia, à &ociedade. Ela é uma muralha de def ew e é u ma fonte. Uma muralM contra a in11awo do mal que nos ameaça e contra e3&a onda de &ensualismo que vai manchar até a candura das criança.t. Uns ventos de independência e insubordinação impelem a juventude. Os caractere& amolecem, 03 crime&... &do um pavO'T. A população diminue, A luta entre as classe~ é cada vez mais agud:a. A febre do ouro e dos prazere& exctta febrilment e todos os cérebro&. P o&to iüo eu desafio quem quer que seja a q~e ponha um diqu e a e&te tra&bordar de paix<'Je& que não seja dentro dos principio& r eli gioso&. Mas a religião é t ambém wma fon te viva que prot:Wz a virtude, a probidade, a unido, a paz, a f elicidade pública. Se, correndc de t6das as parte& s6bre êste solo invidvel que se cMma a alma duma nação, ela f9T111a como que a co'r. Tente geral, tudo caminha bem . Se esta f onte &agrada baixa e, &obf'etu dc ,. &éca, tudo caminM ~. tudq v~cila, tu.dO mcrre. O ceu tem ainda o seu azul, o& &eua raiO& !tl ~s &uas claridade&, a terra conse1·va amda a sua primit iva fecundidade, as mlmtanhaa est ão aind:a d e pé em t6da a sua magest ade, as mesma& ondas veem bater contra as mesmas praias, as mesmas bTisas f(Ú,em ondear as searas, as muralhas das cidades est~o aznda intactas, a raça transmite amú t, com o sangue, os seus sinais caracl ' rísticos, a língua tem ainda a mea. ma harmonia... mas à alma do povo deixou de palpitar como anttgament e. A fonte secou, as tradiç<'Jes &agrada& e as crenças augustas morreram e d.eante da nossa vista temos apena3 as aparências e o cadá11er de um povo. I sto é evidente. -No entanto muitos homens não v eem isto, não compreendem a impqrt4ncia nem a neceuidade da vide Teltgiosa nem para éle& nem para a naç4o. ' l!'ogem e ninguém os 'llé nos t~los, nem nas festas solenes, na3 gran des assembleias nligio$01, ndo dandc assim e~emplo d4 rua / é actuant e, opondo a vuta das suas crenças santas à& conjuraç<'Jes do inf erno. A ssistem. apenas coimo ex pectadO'Tes, à. {}'rande batalM de bem e do mal, c~ um HMbituéu dcs teatros vendo desenTolar-se diante de si as p eripécias do drama 01.1 o m ommento doa actO'Te&. Quandc muito lançarão s6bre a3 nos&aa ruínas sociais e Teligio&as uns utérei& e passageiros gemidos. Se alguém oa impqrtuna e adve'Tts do perigo encolhem os h~nnbros e ... deixam-se af~gar.

Ora esta abstenção niio prova nada. A noite é a noite e ela ndq di z qu e o · dia niio aeia o dia. Por muito numeroSa$ que S'ejam as pessoas que niio praticam a Teligião porque a não conhecem, isto em nada inval1da as 1'azl1ei dos que a conhecem e praticam. A incredulidade de muit os f unda-se na ignorc1n cia. Não tem, pois valor. Quantas vezes Mo op(Jem à. religião argumentos tam estúptdos como êste: 1tPara que me hei-de ir confessar I Seria preciso ter cometido pecados e eu. niio os tenhon. uSenhor, Tesponde um sa~dcte, há dua3 qualidade& de pessoas que não pecam: os que nii() chegaram aind{l ao

FATIMA

u so de nullo ou os que iá a peTde'Tam.>> Quá.,i aempre una cegos oa descrentes.

A frieza do clero

Ciiide cada um, dentro da, suas posNo artigo precedente vimos a atisibilidade&, de faz: er ces&ar esta cegueira, procurando com as suas palavras e tude do pároco de Fátima ao temsobf'etudc com os 8eus exemplos, fazer po das aparições. As vezes há porém certos feitios um pouco de luz em volta de si. que só estã.o bem na opooição, que Façamo8~hes vér que a r eligião e a sociedade s{lo solidártas .e que os perigos tudo vêem ao invez dos outros deixando-se tomar do esp1rito de conduma ameaçam tamb~m a outra . tradição... TJ~ palavra dita a prop6&ito, a leiQuem sabe, pensará alguém, tura dum bom livro podem abrir larga3 clareiras, discipando muitas treva3, t ra. quem sabe se o antigo prior de Fázendo con f6rto a tantas alm~ qu e &6 tima não era um dêsses feitios? ... esperam alguém que as guie .. Era poss1vel que êle procedesse asim sem cont udo ter consigo o cle-

confissões no triduo de preparação para a festa do S. Coração de J esus. Conversou largamente e dessa êle fomentava, animava e apoiava. conversa entre outras coisas que reMas podemos vê-lo mais clara- fere, diz: mente ainda. cLembro-me mesmo que um dos

À

PROVA

Rev.•• Padres cuj o nome ntJo conservo, me disse - cno meu i nterrogatório f iz de polfcta, procurei por Ptlblicava·se ao tempo em V . Nova de muitas vezes atrapalhá-las ma.3 Ourém com o nome de u0uri6nsen, com o mantiveram sempre as suas afirmasub-título de uBoletim do concelho de Vi- ções.:. la Nova de Ourémn um pequeno jornal d8 Não se tratava de meros inquéripropaganda religiosa. tos frios como os oficials em que A primeira aparição dera--se em Maio, a friamente se pregunta e rrtamensegunda em Junho e a terceira em Julho. te se redige a resposta do interroPois passa-se Maio e Junho e só no núme- gado. ro de 29 de j ulho vem a primeira refeNem também de habilidosas preréncia. gp.nta.s lançadas à maneira de rede ro das redondezas Referbrcia entusiástica e apaixonada? para apanhar a vitima. Poss1vel era sem dúvida. Mas coEra natural se tuda aquilo f6sse obra da Ancioso por descobrir a fraude mo do poder ser ao ser, vai sua di- clero ... ou a ilusão passavam até, talvez. ferença, não se afirmará que foi Ora a noticia vem t6da numa pequena assim sem para isso haver argu- local em metadtJ da primeira coluna da um pouco além dos justos 11m1tes que deante de uma criança de 10 305.867$44 mentos suficien tes. 4.• página. · Ora êsses argumentos faltam em Desejamos reproduzi-la na Integra dada anos é necessário respeitar. O zêlo do bom nome da Igreja 3.2go$oo absoluto. a autoridads especialíssima da jornalzinlro Há porém argumentos muito só- - órgão da v1gário e do clero da vigararia. empresta a alguns dêstes Sacerdotes um certo calor que demonstram, I.3Ô9S50 lidoo para afirmar o contrário.

O «Ouriensen

VOZ DA FATIMA Despezas Transporte .. . .. . .. . ... Papel. comp. e impr. do n.o III (6o.ooo ex .) ...... Franquias, embalagens, transportes, etc. .. . .. . .. . •.. Na administração em Leiria

uReal Aparição ou suposta... ilusão Senão vejamos qual foi a atitusobretudo, nos interrogatórios. Fátiman A onze anos de distância quando de do clero da vigararia. de Ourém Total... .. . 310.883$94 a que Fátima e o seu prior pertenjá o Senhor chamou a Si parte dêsEsta freguesia experimentou no passa- tes Sacerdotes apraz focar nestas cem. do dia 13 o espectáculo mais maravilhoso Donativos desde 15$80 e comovente, que a imaginação podia idea- linhas essa nobre atitude de amor à O Vigário da Vara verdade. Maria Augusta de Oliveira - Soure, lizar. É Lúcia, a vidente mais velha, 2o$oo; António da C. R uivo- Porto, Presidia entã.o à vigararia de OuQuererá a Rainha dos Anjos fazer desta que, na sua. linguagem simples de 20$oo; José Gonçalves Duarte - Viana rém o Rev.o Sr. P.• Faustino José freguesia ttma segunda Lourdes?! ... serrana nos vai pintar a tintas fordo Castelo, 2o$oo; Afonso de Albuquer- Jacinto Ferreira , prior do Olival. Ali! Quem o merecera?! tes o quadro em que revivem essas que - Lisboa, 15$oo; Aida de FigueireA Deus e à Virgem Mãe MO é impossíFigura distinta dos velhos temvenerandas figuras de padres e no do - Feira, 15Soo; J osé Urbano de An- pos, o P.• Faustino entrava com o vel. draqe - Açores, soSoo; Francisco da mesmo à vontade e cercado da mesNão foi possível fazer o cálculo aproxi- centro o vulto impreciso e indefiniSilva - Beira Baixa, I5$oo; Distribui- ma simpatia na. cOrte, no Paço Pa- mada do número de pessoas que vieram do da própria vidente. ção em Vila Nova de Foscôa, 6o$oo; J o- triarcal e no mais humilde casebre à distância de tantas léguas, desds o huDepois da aparição de Junho cfui sé de Sá Couto - França, 22$4o; Clara da sua freguesia. milde pastorinho, rude lavrador, aos que visitada por mut tas pessoas, e enMonteiro- Pombal, 2o$oo; Maria do Trabalhadas com o seu labor fazem agradáveis passeios em velozes au- tre elas alguns Sacerdotes que me Carmo - Pombal, 2o$oo; Nirola u de Altinha visto surgir mui- tomóveis para tomarem fé de alguma pro- apertaram com preguntas e me raapostólico, meida-Covilhã, 2o$oo; Rosa da CruzdtJ tão propagada Aparição de N. Se- lharam muito, dizendo-me pessoas tas gerações e dos padres que entã.o va Curia, 15$oo; Maria da Costa Martins nhora a 3. crianças desta freguesia. da minha famflía que eu mentia e pastoreavam as freguesias da. vigaMamadeira, 2o$oo; António Pereira Ro(3.• vez IJ·7-1917). a m inha Mi!e chegou a bater-me ra.ria, a muitos dirigira-lhes êle os sa-Brasil, 2o$oo; Augusta Nogueira T6das as pessoas ou, pelo menos a maior com o cabo de uma vassoura>:. primeiros passos no caminho do S. Mamede, I5$oo; Maria Assunção parte, ficaram satisfeitas só em verem a <Interrogatório oficial de Lúcia de Funchal , 25$oo; Rosalina Gorges - Cas- santuário. maneira como as crianças se apresentaram Jesus. feito em 8 de Julho de 1924 O clero fonna.va ali uma como e falaram -perguntando ... pedindo.. . e cais, 15Soo; J osé Cardoso-Douro, :o:'O$oo; pag. 3 -linhas 2: e seguintes. António Inácio H enriques-Lourinhã , grande famllia, cujo chefe não por esperanda tempo de resposta sem que mais simples disposição da autoridade, • • • 4o$oo; Assinantes de S. Cruz-Madeixa, ninguém as ouvisse. 141$50; Dr . J oaq uim Mendes -Lousada, mas por eleição de am.isade, reveVigário da Vara, pároco de FátiIsto - dizem , pois MO fui testemunha 2o$oo; P.• Hermano Mendes - Lousada, rência e esttma, era o P.• Faustin.o. - na presença, segundo os diversos cál- ma e restante clero da Vigararia Todos confiavam plenamente nê- culos, de 8oo, de I.ooo, de muito mais de seguiam pois a mesma norma sem 2o$oo; Maximina Brás - R. de Monsaraz, 2o$oo; J oão Lopes-Vizela, 15$oo; Maria le : determinação que tomasse, bas- r .ooo e de mais de 2 .ooo pessoas que no esmorecimen tos e sem excepções. Júlia Ferreira- POrto, 2o$oo; Esmola no tava ser sua para ser acatada e a mais admirável dos silêncios ora rezavam, Não parece que durante as apariPOrto, :o:o$oo; J osé Correia de Sá sua opinião seguida sempre com res ora suplicavam, ora choravam; por últi- ções nem nos primeiros tempos deErmida, 2o$oo; Brites Alves - Setú- peito e amor. mo foi necessário que almas piedosas, pa- pois o clero da Vigararia que mais bal, 15$oo; Padre Francisco FernanEra para. êles mestre, modêlo e ra livrarem as cnanças de; confusos intBrro- devia. exultar com os sucessos se des- Póvoa de Varzim, 6o$oo; Antó- amigo. gatórios 11 de graves incómodas que pode- destacasse entre o doutros centroo ... nio FonsecaDice-France, 15$oo; J úBasta lembrar a.s grandes reu- riam ter no meio de tão grandB multidão, Muito pelo contrário! lio Antóni<>-Macau, 1oo$oo; Maria da niões do clero na sua residência pegassem nelas e as metessem em automóUm Observador Encarnaçã<>-Ann. de P êra, 25$oo; J oa- do Olival, para se ter disso as. mais vel e as afastassem a distância de 2 e meio quina da Cunha- Mau, 28$oo; J osé João inequ1vocas provas. quilómetros para junto da igreja onde foNunes - Beiia-.Africa, 15$oo Benta MaQue a sua. !1gura. se destacava en- ram fo tografadas. deira - E vora, 2o$oo; Maria Carl• ta Foi simplesme:nttJ admirável, por ora tre o clero paroquial prova-o !acto Fundão, 2o$oo; Maria Urbana- Alf. da de ter sido escolhido para o primei- mais nada digo.n Fé, 2o$oo; Emilia Augusta- Vila Nova ro grupo de consultas diocesanas. • de Ceira, 30$oo; Maria Almeida - MiranI De rara memória e inteligência Até aqui o cOuriense:. com uma dela, 2o$oo; Maria da Conceiçã<>-Açóperspicaz, conhecia de nome cada tal economia de espaço e de porres, 2o$oo; Dr. Manuel Rocha, 3o$oo; A Voz de Fátima é distribuida gral\1aria de Faria- Açores, 2o$oo; M.• da um dos seus quási 7.000 paroquia- menores como o faria qualquer jor- tuitamente na Cova da Iria todos os nos e tinha sempre presentes a.s nal neutro da época. Silva. Angel<>-Barcelos, I8o$oo; F rancisNão se pode, na verdade, dizer que dias 13. Ninguém deve levar para a co Rodrigues- Açores- I5Soo; P.• José várias circunstâncias da sua vida a dois meses e tal da primeira apa- mesma casa mais do que um jornal. Pinb<>--5. M. de Infesta, 2o$oo; P .• Joa- !1sica, moral, civil ou religiosa. A virtude excedia no P.• Faustino rição, e já após a terceira o cronis- Levá-los pára embrulhos seria um rouquim da Rocha- Infesta, 15$oo; Inácio os dons da natureza. ta esteja apaixonado pelo que es- bo feito às esmolas de Nossa Seshora. Moura-Lisboa, ~oSoo; Ana Cardoso A notável piedade, a. devoção a creve! Estremoz, 3o$oo; Manuel Martins - B raEra assim que o clero do Arcipres- As pessoas que de lá levam rôlos dêsil, I5Soo; José dos Santos - Brasil, Nossa Senhora e às almas do Pur15$oo; Ana Candida - Brasil, I 5Soo; gatório, o zêlo pela casa de Deus e tado falava pelo seu órgão ofiCial les não dêm mais d'o que um a cada família, poque dizendo todos as mesManuel Duarte-Brasil, I5$oo; Maria J . pelo esplendor do culto divino !1- de larga difusão no concelho. PereiraBeira Alta, 2o$oo; Francisco zeram c:têle a honra da sua. terra e Quando me ponho a pensar nesta mas coisas seria um desperdício louco Fernandes-S. Tiago, 2o$oo; Maria Emí- o !dolo do seu povo. admirável atitude e reflito que não Porlsso é que na mudança. de lns- h avia. entre os seus membros nem dar um ao pai, outro à mãe e outro lia-Mangualde, 2o$oo; Maria Leal-Vila Nova de Famalicão, 2o$oo; J osé Dias- tltuYções ou pouco depois por 1911 grandes teólogos nem profunda cul- a cada filho. São dados gratuitamenS. Paulo-Brasil, 15$oo; J osé dos Reis - quando os jacobinos locais quizeram tura fico convencido de que jun~.o te mas agradece-se muito qualquer esBrasil, 15$oo; Manuel de Aisis-E vora, afrontar a religião católica não ti- a uma prudência singular e a um mola porque as despeza.s são todos os I5$oo; P.• J oão Mascarenhas- Algarve, veram melhor melo do que enxo- notabil1ssimo bom seiLSb também meses de alguns contos. soSoo; Margarida da Silva - Cascais, valhar a venerando figura do Prior havia. sObre aqueles padres uma es2o$oo; Artemisia. Cunha-5a.bugo,2o$oo; do Olival conservando-o preso por pecial acção do Esp1rito Santo. II Emília Augusta- F. do Zêzere, 5o$oo; umas horas nos calaboiços da séde Não se I>ode com efeito atribuir Adelaide de Melo - Santarém, 2o$oo; da Comarca. Nes dias de Carnaval haverá no só a dotes natura.ls esta placidês e João Ferreira -Braga, I oo$oo; P." F ran• fleUIIOática tranqüllidade de espf- Santuário da Fátima um turno de cisco Lucas - Fuzeta, I r-.z$40; Isaura Era grande o seu conhecimento rito com que assistem ao mais ex- Exercícios Espirituais destinados aos Nunes - Ribatejo, I5$oo; Fr. B runo de da.s oo1sa.s e dos homens, e sabia traordinário dos fenómenos do seu Servitas e aos membros masculinos Lima-Espanha , 62$50; Maria Dolorosaséculo. Coimbra, 2o$oo; Elvira Fa.lção - Douro, dar tempo ao tempo. das Conferências de S. Vicente de • Foi porisso um dos. escolhldoiS 5o$oo; Maria Isabel Russo - Alpiarça, Paula, podendo ser amitidos outros 25$oo; P.• J osé August<>--5. Pedro de pelo Sr. Bispo de Leiria para fazer Com o Prior o restante clero da. Alva, 5o$oo; Isabel Sousa - Lousada, parte da grande comissão encarre- Vigararia procurava estudar, inqui- homens se houver lugar. 25Soo; Albano Costa-Bragança, 2o$oo; gada de averigUar o que se passava rir, certificar-se. Os exercícios começam no dia 6 de Natália Canêdo - Vouzela, 2o$oo; Fran- na Fátima e de formar o respectivo Parecia terem-se deixado tom.er Fevereiro à noite e tenninam no dia cisco Boléo - Coimbra, 15$oo; Padre processo. de certo feitio inquisitorial. 10 de manhã com a imposição das António dos Santos - Ericeira, 5o$oo; Não quis Nosso Senhor dar-lhe cá A este respeito quero aduzir aqui cinzas. Maria Fernandes - Lisboa, I C>O$oo Jo- na terra a consolação de ver termi- parte do depoimento do Ex.- Snr. Quem desejar ser inscrito deve, até seph Fraga- América, 31$ Io; Esmola de nados os trabalhos dessa. comlssã.o Dr. Carlos de Azevedo Mendes foFátima, 62$65; António Dias - Lisboa, pois o chamou à Sua Santa Glória lha 1, verso, linha 18 e seguintes ao fim de daneiro, dar o seu nome 2o$oo; Olinda E ugénia - Porto, ~'O$oo; a 10 de Julho de 1924. que nos trás muita luz. e morada ao Sr. Dr. Carlos Mendes Maria da Cunha-Lisboa, 15$oo; Elvira Era na 1.• sexta-feira. de Agoo- -Torres Novas, ou ao Sr. R eitor do do C. de J esus-Cadaval, 2o$oo; E lisa • to de 1917. Rios - Estremos, 6o$oo; F rancisco Varo depoente viera em passeio até Santuário d'a Fátima, ou ao Sr. P.• A sua atitude em face dos acongos-Santarém, I5$oo; Maria Alzira à Fátima e quisera ouvir a opinião António dos Reis - Seminário de Penafiel, 4o$oo; J osé da Rocha- Viana tecimen tos da Fátima encontra-se do Rev.mo Clero ali reunido para Leiria. do Castelo, 2o$oo; José Fernandes - S. espelhada na do Rev. Prior, que 357Soo

AVISOS

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Marta, I5Soo; Distribuição em Viana do Castelo, 95$oo; Manuel da Silva-Figueira n ardo Fernandes - Lourenço Marq ues, Maria Santana-Lourenço Marques, 15S; da Foz, 20$oo; Maria Silva Sertã, 2o$oo; António de Sousa-Lourenço Mar- Rosada de Sousa - Lourenço Marq ues, 8x$oo; Directora do Hospital de Alpedri- ques, 2o$oo; Armando da Costa-Lou- 15$oo; Paulo Pinto - Lourenço Marques, nha, 115Soo; Maria Henriques--Funchal, renço Marques, I5$oo; Lourenço F ernan- 15$oo; Esmolas de Lourenço Marq ues, 2o$oo; Elvira de Sousa - Lisboa, 4o$oo; des-Lourenço Marques, 15Soo; Benedito 24$oo;; Maria do Carm<>-POrto, 25$oo l\1aria l\1atos-Lisboa, 66$oo; Igreja de de Sousa - Lourenço Marques, 15$oo; Esmola de l\1atacães- TOrres Vedras, Belém-Lisboa, 2I6$3o; Sancha da Con- João de SouSa.-Lourenço Marques, I 5S; 5oSoo; Igreja do S. S. CoraçãO' de J esus ceiçã<>-Lourenço Marques, 2o$oo; Ber- Inês Pinto- LE>urenço Marques, 15Soo; -Lisboa, 26$oo.

-.-..-.

Uma lágrima de arrependimento basta para aplacar o Coração de ] ISUS. Santo Afonso

Este número foi vizado pela Comissão de Censura.


N.• 113

Leiria, 13 de Fevereiro de 1932

Ano X

COM APROVAÇAO ECLEIIASTICA Olreotor , Proprietário• Dr. Manuel Marqu11 dot Santos

1 emprlsa

Editora• Tip. "Unilo Qrifica,. T. do Despacho, 1&-Lisboa

1 Administrador•

P. António dos Reis

1

Rldaoqlo 1 Administraolo• "Seminllrio de Leiria,.

CRóNICA DE FATIMA (13 de Janeiro) renço, pároco da Serra, falando cêrca de homens e rapazes que em grande númemeia hora sObre o evangelho do dia. ro se aproximaram do sagrado tribunal. Como acima se disse, foi o venerando Na vida gloriosa do Santuário N(l.cional de Nossa Senhora de Fátima, princi- Senhor Bispo do Funchal que deu a bênpia, com o mês de Janeiro, um novo ano ção com o Santíssimo Sacramento aos Com a devida. vénia arquivam-se nas que será de-certo cheio de graças e de doentes que, apenas em número dalgubênçãos, como foram todos os outros que mas dezenas, ocupavam em filas as pri- colunas da uVoz da Fátiman os seguintes interessantes documentos, demonstratimeiras bancadas do Pavilhão. o precederam. Terminaram as comemorações oficiais vos da extensão e intensidade do culto Em Maio próximo quinze anos terão decorrido depois da primeira aparição da Virgem berndita aos humildes videntes de AIj ustrel. Renovar-se-ão, a partir dêsse mês, as grandiosas e imponentes manifestações de fé e piedade, em que tomam parte centenas de milhar de pessoas de todos os pontos do país, de tôdas as idades, classes e profissões, para t estemunhar o seu amor ao Rei dos reis no au gustíssimo Sacramento do altar e a sua devoção à Virgem Santíssima, padroeira ll advogada dos portugueses. Entretanto, numerosos fiéis acorrerão todos os meses, no dia treze, ao planalto sagrado de Fátima, e ali darão desafOgo à sua devoção, em louvores, preces e cânticos, num silêncio mais profundo, num recolhimento mais íntimo, numa paz mais suave e mais tranqüila. Naquela estância de mistérios e de prodígios, as almas crentes e piedosas, imersas numa atmosfera saturada de sobrenatural, renovam as suas energias espirituais, voam mais alto e sentem-se mais longe da terra e mais perto de Deus.

ExcelêBcia:

Três lustros de história

Fátima na Alemanha

H á dias partiu meu irmão o Dr. Fischer de Bamberg para Municb, afim de realizar ali conferências sObre Fátima, e, nessa ocasião, entregou-me o presente que V. Ex.• Rev.ma se dignou enviar-me. Que imensa alegria me causou a. linda

Do sr. Fritz Thüringer, Banco Comercial Italiano (Itália.):

director do de Carrara

I,.i o livrinho do Dr. Fischer uFátima, a Lourdes Portuguesan e como residi em Lisboa de 1912 a 1914, permita-me V. Ex.• Rev.ma que lhe envie junto uma pequena oferta para N. S.• do Rosário da Fátima, com o pedido de me recomendar às orações dos peregrinos. De V. Ex.• Rev.ma com a máxima veneração

Fritz T hüringerll

Da. grande devota de Nossa Senhora de Fátima D. Maria Grommes: uEx.mo e Rev.mo Snr. Dom J osé Alves Correia. da Silva, Bispo de Leiria Feliz com a alta distinção com que V. Ex.• R ev .ma se dignou honrar-me- a mim pobre creatura- enviando-me a Sua bênção Episcopal, permita-me que ajoelhe a Seus pés ç lhe diga: muito obrigada., muito obrigada, muito obrigada. Hoje, no lindo dia. da Imaculada Conceição, depuz eu as minhas orações e o meu agradecimento junto do Tabernáculo do Senhor pelas intenções de V. Ex.• Rev.ma Confesso-me, porém, envergonhada pelo pouco que até hoje tenho feito em louvor de Nossa Senhora do Rosário da. Fátima. Tudo isto me faz lembrar a Verónica, que, só pelo simples trabalho de chegar o Sudário ao Senhor, recebeu uma tão grande recompensa. Teresa Neumann diz a cada passo qne uJesus é bom>l. Sim, Ele é bom, imensamente bom para comigo. Eu não sei, nem tenho palavras para agradecer suficientemente a V. Ex.• Rev.ma, mas fá-lo-ei todos os dias nas minhas orações. Ajoelhada., pois, aos pés de V. Ex.• Rev. ma e possuída do mais profundo respeito e agradecimento. peço-lhe, mais uma vez, me conceda. a sua bênção em honra da Rainha do Rosário de Fátima. A mais humilde serva da Mãe de Deus

Maria Grommes» Do sr. Mielert, digno émulo do dr. Luís Fischer na propaganda do culto d.e Nossa Senhora. de Fátima:

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Altar de Nossa senhora da FATIMA na cidade de CAMPINAS, Estado de S. Paulo, BRASIL, /lo santuário

Os áctos religiosos oficiais Posto que o firmamento se conservasse sempre nublado e ameaçando chuva, os fiéis acorreram em grande número no dia treze à Cova da Iria. . Desde muito cedo celebraram-se várias missas e os confessionários da igreja da Penitenciaria estiveram ocupados tôda a manhã. por penitentes do sexo masculino. Próximo do meio-di:! solar, a multidão, que rodeava o pavilhão dos doentes, era mais compacta. A estação da missa oficial. fez a. respectiva homilia. o rev.do Benjamim Lou-

I da Fischen,

uCarrara, 23 de Dezembro de 1931. Ex.mo e Rev.mo Sr. Dom José Alves Leiria Correia. da Sjlva.

Um ilustre Prelado No dia doze de J aneiro a imprensa noticiou que na véspera tinha chegado pelo vapor Sierra Morena a Lisboa, vindo da Madeira. o Ex.mo e Rev.mo Sr. D. An· tónio Manuel Pereira Ribeiro, venerando e ilustre Bispo do Funchal. O nobre Antístite, que era acompanhado pelo rev.do António Félix de Freitas. ilustrado e zeloso pároco da freguesia dos Prazeres, do concelho da Calheta, logo que desembarcou, foi instalar-se no Grande H otel Borges, na Rua Garrett, donde partiu, no dia seguinte, para Leiria. Na estação do caminho de ferro, aguardava a sua chegada. o venerando Prelado de Leiria, que o acompanhou até ao Paço Episcopal, onde ficou hospedado. No dia. treze de manhã cedo seguiu de automóvel para a Lourdes portuguesa, onde celebrou o santo sacrifício e, no fim da missa oficial , deu a bênção rlo Santíssimo aos doentes. O Senhor D. António, depois de se tex demorado alguns dias na. capital, seguiu para Viana do Castelo, a-fim-de visitar sua extremecida. Mãe, tendo regressado directamente, no dia. vinte e dois, pelo vapor uMassílian à sede da sua cristianíssima diocese.

Com o máximo respeito, permita-me V. Ex.• Rev.ma que, com os meus cumprimentos, lhe beije o sagrado anel

no Sagrado Coração de Jesus

com a proc1ssao do adeus, presidida. pelo mesmo ilustre Prelado. O andor de Nossa Se\)hora de Fátima foi conduzido aos ombros de quatro beneméritas religiosas da Casa. de Saúde da. Idanha, entre as quais a. sua. ilustre e santa Superiora. Entre· os sacerdotes peregrinos via-se a. figura ascética do venerando e venerado dr. Cruz, que passou longas horas na. igreja. da Penitenciaria confessando

de Nossa Senhora de Fátima no grande país da Europa Central que é a Alemanha: De D. Ida. Fischer, irmã do rev.do Luís Fischer, o grande apóstolo da Lourdes Portuguesa nos países de língua alemã: uEx.mo e Rev.mo Snr. D. José Alves Correia da Silva - Bispo de Leiria

imagem de N.• Senhora do Rosário de Fátima) De todo o coração, pois, agradeço a V. Ex.• Rev.ma a. sua bondade e prometo-lhe - a-pesar das grandes dificuldades que meu irmão e eu encontramos a. êsse respeito - continuar colaborar, para o futuro, na medida das minhas forças na propagação do culto de N.• Senhora da Fátima, como «dedicada e fiel secretária de meu irmãon.

ª

uMaria. vencei Breslaux Werderstr, 35 Dia de Natal de 1931. Ex.mo e Rev.mo Snr. Bispo: Por intermédio do meu qnerido amigo e director espiritual, p rof. Dr. Luís Fischer, de Bamberg, recebi eu a admirável fotografia da Imagem de N. S. do Rosário de Fátima com uma dedicatória de V. Ex.• Rev.ma. Do mais íntimo do coração agradeço a. V. Ex.• esta tão alta como imerecida. honra. A referida fotografia. benzida por V. Ex.• Rev.ma, ficará sendo doravante um inestimável tesouro de família, e constituirá para mim mais um incentivo para levar a. consoladora.


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...

VOZ DA FATIMA

nova das benemerências de N. S.• do Rosário da Fátima, aos mais afastados recantos da Alemanha. Até hoje fiz já 23 conferências sóbre Fátima e no dia 31 dêste mês parto para Viena onde, no dia de Ano Bom, realizarei mais uma. Fui convidado pela uLiga dos Católicos Alemães da Polónia>> para ali falar de N. S. da Fátima. Por tôda a parte se nota um grande entusiasmo da parte do bom povo católico por tudo o que diga respeito a Fátima e as conferências e fotografias ficam-lhe para sempre gravadas na memória como mo teem asseverado. Em geral preguntam-me sempre se eu já fui a Fátima. Infelizmente sou obrigado a responder-lhes com um unão,, mas talvez que Nossa Senhora permita ainda que visite um dia o seu Santuário. De todo o coração desejo a V. Ex.• Rev.ma felizes e santas festas e para terminar peço a V. Ex.• a bênção episcopal para mim e para tôda a minha famllia

Portugal, e que são uma feliz imitação minava com a artística e expressiva imadas antigas e afamadas faianças portu- gem do Colégio Português, benzida pelo guesas do século XVIII. Santo Padre Pio XI e a primeira veneRevestiu grande solenidade o acto da rada em Roma, o orador exortava os ouinauguração e bênção da imagem, em vintes que o tinham seguido com o maior que foi celebrante o Snr. Vigário Geral interesse, a colocarem a sua confiança, Em sinal de reconhecimento a Nossa da diocese de Campinas, Monsenhor Luis nesta hora de amarguras e incertezas Gonzaga de Moura, havendo pregado ao o ' Aquela que é a salvação do povo cris- Senhora da Fátima pela cura duma doença grave, venho pedir se digne publicar evangelho, com muita elevação e geral tão, vida, doçura e esperança nossa. agrado, o padre português, Rev. FranUm prolongado aplauso acolheu as úl- esta graça alcançada. por intercessão de Nossa Senhora. cisco Cruz, ilustrado Vigário de S. Pedro timas palavras do orador. Quando estava para sofrer um dos de Piracicaba. Um numeroso grupo de A Virgem SS.ma terá recebido com terdistintas meninas, portuguesas e brasilei- nura de Mãi esta homenagem dos seus maiores desgostos da minha vida, a morte humanamente inevitável, da minha firas, executou belos trechos de música sa- filhos de Roma. cra e os cânticos próprios dêste culto, Desde o seu trono da Fátima a Senho- lhinha, dirigi-me a Nossa Senhora da Fácomo os que se ouvem na Fátima. ra do Rosário cobrirá sempre com as me- tima, rogando-lhe fervorosamente a graFoi um dia de festa para Campinas, ci- lhores bençãos do seu coração materno ça de ma curar. A medicina tinha sido dade aliás de grande religiosidade, e em a paroquia de Santa Teresa. que foi a pri- impotente, pois eu tinha já recorrido a que a colónia portuguesa, bastante nume- meira a prestar-lhe na cidade Eterna um 'vários médicos, espe«ia:listas até, sem rosa, poude realizar uma fraternal reü- solene tributo de amor, os RR. Padres obter resultado algum, e, por isso, com nião de piedade, iluminada pela saudosa Carmelitas que tão dignamente a dirigem, lembrança dêsse recanto querido da pá- e a piedosa menina que com sua iniciatria longínqua- Fátima. tiva e amor a Maria foi a promotora e Fundou-se uma Liga cultual que em a alma desta homenagem à celeste Raitodos os dias 13 de cada mês p romove nha no coração do orbe católico. M. Mielert devoções apropriadas, missa e recitação ~~~~~~~~~~~ Doutro fervoroso apóstolo da devoção do terço. a Nossa Senhora da Fátima, o rev.do Pedro Maria Weilmann, pároco de LambsPara as Missões colocadas debaixo da heim: A Senhora de Fátima escolheu em protecção de Nossa Senhora da Fátima uLambsheim, :04 de Dezembro de 1931 Roma uma dedicada propagandista e infatigável zeladora do seu culto na piedo- foram mandadas as seguintes esmolas: Sr.• D. Joaquina Martins, dos Ex.mo e Rev.mo Snr. Bispo sa menina Elena Dei Giudice. E. U. da América do NorEsta excelente donzela que conta na P ermita-me V. Ex.• que venha, por êste, 5 dolares ... ... ... 18::~ te meio, testemunhar-lhe o meu mais pro- sua família três irmãs Carmelitas e um 27$50 fnndo agradecimento pela Imagem de N. irmão sacerdote da Companhia de Jesus, Um anónimo ... ... ... ... ... ... S.• do Rosário da Fátima com uma de- logo que teve notíc..ia dos prodigiosos 20<)$50 dicatória de V. Ex.• Rev.ma, acontecimentos da Cova da Iria sentiu-se Esta especial deferência de V. Ex.a. atraída para a bela Senhora e deu-se a Que foram distribuídas: Rev.ma constituüá mais um incentivo pa- t omá-la conhecida e amada não só entre Missão de Nossa Senhora da Fára de futuro, me dedicar com maior fer- os seus, mas no vasto e distinto circulo tima, de Landa... ... ... ... ... 82$oo vor à propagação do culto de N. S.• da das suas relações. Foi a primeira a es1\Iissão-escola chineza de Nossa Fátima e para, por meio dela, contribuir palhar em Roma imagens da Senhora Senhora da Fátima, na Ilha para o advento do Reino de Cristo. com a oração por Ela ensinada aos pasVerde, (Macau) ... ... ... ... 82$00 Não encontro palavras com que possa torinhos, e a promover a prática de reciagradecer ao meu querido amigo, Dr. Luís tá-la entre os mistérios do Rosário. Fez Escola de Nossa Senhora da Fátima na missão de Angoxe... 45$50 Fischer, o haver-me relacionado com Fá- girar de mão em mão, de família em fatima e o ter-me facultado fotografias re- mília o livrinho italiano editado pelos R. lativas ao Santuário. R. Padres Lazaristas de Casale Monferrato Eflgénla dos Santos Carvalho Estas conferências sôbre Fátima der- «Le Meraviglie di Fatima>> e distribuiu Da. melhor boa vontade distribuiremos ramam terrentes de bênção. entre as pesseas amigas numerosas pageTenho encontrado por tôda a parte o las-imagens editadas últimamente em Gub- as esmolas que nos enviarem para êste a fé confiante que uma mãi religiosa pomaior entusiasmo, não passageiro efé- bio, com a novena da Senhora e um re- fim tão santo e tão de agrado do Sumo de sentir, dirigi-me a Nossa Senhora da Fátima. Prometi que mandaria publicar Pontífice. mero, mas autêntico amor de Maria que sumo das aparições. Se nos 'fôr possível ajudemo-las para esta graça se me fôsse concedida, juntareverte sempre em amor de Jesus. Não ficou por aqui o zêlo empreendeque os maus nos não vençam em zêlo. mente com a fotografia da minha filhiCom estas conferências sôbre Fátima dor desta amante de Nossa Senhora: Ajudêmo-las com a oração pedindo ao nha e que assinaria a «Voz da Fátima,, tenho eu muitas vezes preparado o terrePromoveu uma conferência na vasta e no para futuras missões Eucarísticas. florescente paróquia de S. Teresa de Je- Senhor da Ceara que envie para ela mui- enquanto ela existir. Durante nove dias, V. Ex.• Rev.ma ha de, por certo, sen- sus, a que pertence, uma das maiores de tos e bons trabalhadores, e ajudemo-las à meia-noite, rezei o terço diante da tir grande prazer em ouvir falar das bên- Roma (conta 6o.ooo almas) situada não também com as nossas esmolas para que imagem de N.a Senhora e como medicaçãos de N. S. da Fátima sôbre a Ale- longe da Porta Pia, num dos melhores possam adquirir o necessário para ins- mento fiz uso da água da Fátima. A cura foi rápida, pois em breves dias a mimanha. e mais populosos bairros da Cidade Eter- trução daquelas pobres almas. Quão poucos são os nossos missioná- nha filhinha estava completamente bem, Há cêrca de um ano escreveu V. Ex.• na. ao Dr. Fischer: upraza a Deus que N. Esta realizou-se no Domingo, 10 de rios para converter tantos infiéis!- um - favor da Virgem que nunca esqueceS.• de Fátima derrame também as suas Janeiro, festa da Sagrada Família, subor- missionário apenas para 71 .500 almas!! rei. Perosinho - Gaia. bênçãos sôbre a Alemanha assim como dinada ao têma uAs Maravilhas de Fáti- Se Deus os não ajudasse pouco poderiam as tem espalhado sôbre Portugal>>. ma- Aparições, peregrinações, milagres". fazer. Efigenia dos Santos Carvalho Oremos muito pedindo à Rainha dos N. Senhora cumpriu inteiramente os Para a conferência fizera a menina Dei desejos do seu fiel Bispo e continuará, de- Giudice inúmeros convites. Tinha sido, Missionários - N.• S.• da Fátima, que -certo, a cumpri-los para o futuro. além disso, anunciada na igreja e no Bo- abençoe de tal maneira os seus trabalhos Esta carta tem o fim de lhe pedir a Na primeira semana de Janeiro farei letim paroquial que publicara também que o Sangue de J esus não seja inútil pa- fineza de publicar na c<Voz da Fátima" ra êles. duas conferências sôbre Fátima e um tri- um artigozinho sóbre Fátima ilustrado o seguinte: duo Eucarístico. com a imagem da Senhora. Tive uma filhinha que desde os dois Como apóstolo de N.• S.• da Fátima Foi convidado para fazê-la o Rev. P.• meses de idade sofreu o incómodo de uma peço a V. Ex.• Rev.ma me envie uma Dr. Luís Gonzaga da Fonseca S. J. Proúlcera. Esteve tão mal, que os seus debênção muito especial e que se lembre fessor n 0 Pontifício Instituto Bíblico e jectos contínuos era apenas sangue! Ensempre de mim junto de N. Senhora. Director Espiritual do Colégio Português. tão recorri a Nossa Senhora da Fátima Ligado a V. Ex.• Rev.ma no grande O vasto salão anexo à igreja de SanApareceu há pouco pelos prelos da be- ~piorando que. desse melhoras à minha amor para com N. Senhora de Fátima ta Teresa ficou repleto de pessoas de tôsubscrevo-me com o máximo respeito. das as idades, sexo e categoria social. Lá nemérita uUnião Gráfica>> mais um livro filha, e prometi fazer uma novena, dar Pedro Maria Weilmann, pároco.» estava o M. R. P." Geral das Carmelitas com que o ilustre sacerdote mal enco-1 à. minha filha o no~e da Maria da Fádesca-lços com vários membros da Cúria berto sob o pseudónimo de Visconde de tima e m,;andar publicar esta ~ça. . ~~~~~~~~~~~ Graças a Nossa Senhora as minhas suGeneralicia, estudantes do Colégio Interna- Montelo veio enriquecer a já abundante pli~ foram ouvidas. Minha .filha esl!: cional Carmelitano, membros do clero se- bibliogr.úia da Fátima. Mal nos ficaria a nós não dizer duas mu1to melhor e tenho fé na Vugem Mã1 cular, as diversas associações .paroquais . Na cidade de Campinas, estado de S. da. uAcção Católica>>, oficiais do exército palavras sinceras que 0 autor e sobretu- do Céu que ela há-de restabelecer-se dePaulo, Brasil, inaugurou-se em 13 de ou- de Itália, numerosas famílias da aristo- do os nossos leitores esperam como apre- pressa. Elvira Coelho Teixeira de Sousa ciação crítica da obra. tubro último um altar dedicado a Nossa cracia romana etc. etc. Aí vão pois despretenciosas, como sem- Vila Lobito - Africa Ocidental PorSenhora de Fátima, que cremos ser o priO orador, testemunha ocular das mameiro erguido em território brasileiro, ravilhas da Cova da Iria, com sua pa- pre. tuguesa. Do valor literário de A Pérola de Porposto que haja já várias imagens receben- lavra entusiásta e vibrante prendeu dudo culto em algumas capitais dos estados rante hora e meia o numeroso e selecto tugal diz eloqüentemente a pena brilhanda união e até mesmo em cidades do in- auditório. As belíssimas projecções a cô- te que pouco a pouco o burilou com arte Manuel Tavares, de Aguas Boas, conterior. res, que em número de 75 passaram na e carinhoso amor de poeta e zêlo de escelho de Oliveira do Bairro, pede que se A igreja escolhida para êsse altar foi, tela permitiram aos assistentes viver a critor vernáculo. Do seu valor intrínseco diremos que publique o seguinte: Em 7 de Novembro por indicação do ilustre Prelado de Cam- ,realidade consoladora dos acontecimenpinas, D. Francisco de Campos Barreto, tos de Fátima. O Rev. Dr. Gonzaga da embora não seja ainda a tão ansiosamen- fui consultar o Snr. Dr. Albano Pereira o Santuário do Sagrado Coração de J e- Fonseca depois de conduzir os seus ou- i te esperada história crítica dos aconteci- dos Santos, de Agueda, por causa de uma sus, onde uma comissão patrocinada pe- vintes através de Leiria, Ourém, Bata- mentos da. Fátima, A Pérola de Portugal úlcera que me atormentava. Receitoulo prestigioso médico português Dr. Fal- lha, Tomar e Alcobaça e de lhes mostrar é contudo mais um subsídio de valor para -me alguns remédios. Comecei a tomá-los e ao mesmo tempo recorri a Nossa Secão de Miranda, levou a efeito a edifi- os grandes monumentos de arte dissemi- essa história. Nesta obra enfeixa o autor uma série nhora da Fátima e ao milagroso Santo cação, havendo conseguido os nt>Cessários nados por aquelas regiões e que recorfundos para a dispendiosa obra e para a dam os melhores feitos da História por- de Crónicas já publicadas na Voz da Fá- António que ali se encontram numa capelinha próxima. Comecei também duas escultura da imagem, graças à acção per- tuguêsa, subiu com êles à Serra de Aire, tima. Porque a muitos não chega o jornal- novenas; uma a. Nossa Senhora da Fátisistente de madame Falcão de Miranda, pobre de belezas naturais e sem atavios incansável em remover tôdas as dificul- de arte, e, transposta a pequenina fre- zinho ou tendo-o lido o não conservam, ma e outra a Santo António para que dades que se antepunham. guesia da Fátima entrou no anfiteatro é útil na verdade coleccionar em volume os remédios fossem abençoados, e graças O traçado da obra, desde o desenho da abençoado da Cova da Iria. Descreveu êsses riquíssimos e opulentos retalhos da a Deus, agora encontro-me muito bem, imagem, baseado em fotografia vinda de com viveza as cênas encantadoras das vida da Fátima para que se não percam. curado por completo. Aos pés de Nossa Senhora agradeço-lhe aqui publicamente Portugal, até o projecto do altar, estilo aparições, a prudente e longa reserva do Através dessas páginas revivem alguns gótico-manuelino, deve-se ao pai do mes- clero, a oposição sem tréguas dos inimi- dos mais deliciosos momentos da nossa a graça que me alcançou do Céu. Águas Boas. mo Dr. Falcão, António Bernardo de Mi- gos do sobrenatural. A assistência foi de- vida e da vida religiosa da nossa querida Manuel Tavares randa, que, como amador, se prestou a pois convidada a associar-se em espírito Pátria nos últimos ten;~pos. Relembrá-los, executá-lo. Nesse projecto foi incluído, a. uma. dessas grandiosas peregrinações lendo-os é um prazer e um dever. como detalhe ornamental, um painel em que em Maio e Outubro transformam Custa 5Soo. Tendo minha sobrinha Maria da Conazulejos formando o frontal do altar, cu- Fátima num recanto do céu, no maior ceição Fernandes, um tumôr de mau cajo assunto é a adoração dos pastorinhos, teatro das glórias e do amor de Maria. rácter, pedi a Nossa Senhora da Fátima após a primeira aparição na Cova da Iria. A procissão das velas, adoração noturDeus tudo sabe aproveitar que a curasse sem que tivesse de sofrer Foi confiada a execução dêsse detalhe ao na, as comunhões sem número, as apooperação algum<j,, e prometi que depois exímio pintor português Jorge Colaço, es- teoses à imagem milagrosa entre cantos, Sorriso , lágrima, perdão, mandaria publicar a graça. Sem a operapecialista em tais decorações, que produ- lágrimas, flores e esvoaçar de lenços branA mais pequena e humilde acção, ção encontra-se curada e hoje venho puziu um encantador e artístico quadro, di- cos, a bênção com o Santíssimo a cada Um beijo, um gesto, um bom olhar blicamente agradecer a Nossa Senh<na gno do maior aprêço. doente, tudo perpassou ao olhar extasiado Nada se há d.e esperdiçar, tão grande mercê. O conjunto, de um belo efeito estéti- e atónito do numerosíssimo auditório. Nada na vida será vão ... co, é ainda realçado por acessórios e adorA última parte da conferência foi desLogar dos Governos - Pombal. Deus tudo sabe aproveitar. nos, entre os quais figuram belas jarras tinada a relatar algumas das curas exE I ora Passo lo de faiança artística, com o emblema da traordinárias principalmente dos últimos Maria da Conceição Rodrigues Cruz de Cristo, feitos expressamente em mêses. Por fim, enquanto a tela se ilu(Poetisa brasileira)

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA

Agradecimento

FÃTIMA EM ROMA

Missões de Nossa Senhora da Fátima

úlcera

APÉROLA DE PORTUGAL pelo Visconde do Montelo

N: S... DA FÃTIMA NO BRASIL

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úlcera no estômago

Tumor

Dispepsia Uma minha filha, Maria Candida Novais, sofria muito do estômago, dispepsia. ocasionando-lhe enjôos, vómitos, dôres, etc. Também sofria do pulmão esquerdo. Durante muito tempo pediu e fez promessas a Nossa Senhorn da Fátima que lhe obtivesse a graça de se curar, ou ao menos de melhorar de maneira que podesse governar a casa e cuidar da sua família. Graças a Deus, as dores no pulmão passaram-lhe completamente iá há muito tempo; e dos incómodos do estomago melhorou tanto que, diz, quási se pode dizer curada. Por isso peço o favor de fazer chegar ao seu destino a esmola de 1oo$oo e de publicar esta graça na «Voz da Fátima». Marco de Canavezes. António Augusto Novais

Febre e paralisia Peço o favor de relatar no seu jornal uma graça alcançada por Nossa Senhora da Fátima: Tive um filhinho gravemente doente. Uma febre violenta acompanhada de privação de movimento fez com que o distinto médico que cuidadosamente o tratava o julgasse em perigo de vida. Pedi então a Nossa Senhora da Fátima, à qual tenho especial devoção, que mo salvasse: comunguei, e comecei a fazer uma novena, ao mesmo tempo que dava ao pequenino umas colherinhas de água da Fátima. A febre até ai tão teimosa, desapareceu depressa e a criança começou a alimentar-se. Além desta, muitas outras graças tenho obtido por intercessão da Virgem da Fátima, pelo que desejo por êste modo, manifestar-lhe a minha gratidão. Canas de Senhorim. Maria Pessoa de Campos Monteiro

Doença no coração Peço o favor de p ublicar no seu jornalzinho a graça que recebi da SS. Virgem. Sofria de uma doença de coração; palpitações aceleradas, muita canceira a ponto de já não me ser possível o fazer qualquer trabalho por mais leve e simples que fôsse. Consultei alguns médicos aqui em Setúbal, onde resido, mas não vendo resultado, fui a Lisboa consultar um médico que me indicaram como especialista em doen{'as de coração. Disse-me que fosse vivendo como pudesse, que não trabalhasse nem me incomodasse, mas que era necessário resignar-me porque o mal era incurável. Tendo uma casa de família que precisava dos meus cuidados, vim para casa cheia de dor por me ver em tão triste situação. Chegado que foi o dia 13 dêsse mês, fui assistir com a maior confiança possivel à procissão das velas na igreja de S. Julião desta cidade; de lá trouxe um jornal uA Voz da Fátima" que me puz a ler com tôda a atenção. O mal agravava-se, mas eu não desanimava. Ia sempre rezando e pedindo à SS. Virgem a cura do meu mal. Tanto pedi, tanto chorei que um dia ao levantar-me, depois de ter passado uma noite muito tranquila, senti-me muito bem disposta. Tinham desaparecido todos os meus sofrimentos. Corri a casa de uma irmã que tinha água de Nossa Senhora da Fátima, pedi-lhe que me desse um copo dela, e de joelhos, entre lágrimas de alegria, fui bebendo e rezando em agradecimento à SS. Virgem por tão grande graça que me alcançou restituindo-me a saúde. Agora sinto-me bôa de todo. Já há mais de 3 anos que isto se passou. Tencionei logo publicar a minha cura no .seu jornalzinho, mas só agora me foi posível fazê-lo. Já há 3 anos seguidos que tenho ido em peregrinação à Fátima, e t enciono ir lá enquanto puder. Alistei-me na confraria de Nossa Senhora da Fátima, nas associações das filhas de Maria, das almas, do S. Coração de Jesus e mais algumas em prova de gratidão para com tão bôa Mãi. D elfina Rocha Simão NOTA ração.

O Pároco confirmou esta nar-

Tifo Venho hoje tomar público na uVoz da Fátima" duas grandes graças que devo à intercessão de Nossa Senhora. Ha apróximadamente 6 anos, esteve meu marido atacado da terrível febre tifoide. Foi tratado pelo seu médico assistente, Snr. Dr. Manuel Francisco Alves, já falecido. Declarado incurável por êste clínico, só o céu lhe podia valer. Eu, numa grande aflição, recorri, cheia de confiança à protecção de Nossa Senhora, que ouviu a minha suplica, alcançando a saúde para meu marido. Há pouco mais de um ano tendo 4 filhos atacados fo~emente pela tosse convulsa, com grande fé e confiança em Nossa Senhora, meu marido dirigiu-se à Cova da Iria, a pé, buscar água da Fátima. A medida


a

.VOZ DA FATIMA ·que iam tomando essa água, ia a tosse desaparecendo. Prometi ir com minha famllia à Cova da Iria e dar uma esmola ·conforme pudesse, o que sumpri no dia 13 de Outubro p. p.. Por isso venho reconhecidfssima, agradecer à Nossa bôa Mãi, estas graças, além de tantas outras, e pedir-lhe que nos conceda o seu divino auxílio em todos os transes da nossa vida Marinha Grande.

Júlia Rodrigues Fonseca

Agradecimento Hemtinia Neves e filhas, de Lisboa vem por êste meio agradecer a Nossa Senhora do Rosário da Fátima a graça temporal e espiritual que lhe concedeu por intercessão de S. José, de Santa Terezinha e diversos outros Santos assim como pede a tôdas as pessoas que as aju-dem a agradecer a Nossa Senhora. ~feu marido sofria duma apoplexia nos intestinos, e por intermédio de Nossa ~ nhora do Rosário da Fátima obteve tam. bém a sua cura completa. Glória à SS. Virgem .

'Graça temporal Venho pedir-lhe o favor de dizer na uVoz da Fátima» o seguinte: uCaeta!l4 Ferraz Alve.s vem agradecer a Nossa Senhora da Fátima uma graça temporal de muita importância e que a livrou de grandes tormentos. Num momento de grande aflição recorreu a Nossa Senhora prometendo dar uma esmola e publicar a graça e, pouco depois, via os seus desejos realizados». Galêgos - São Martinho.

Caetana Ferraz Alves Marw Marques de Sousa de Valongo, -diz o seguinte: <<tendo-me Nossa Senhora da Fátima concedido uma graça tão grande que lhe pedi, envio como prova de reconhecimento esta esmola para o seu culto em Fátima».

~raças

diversas

- Manuel Furtado da Rosa, da llha do Faial - Açores, vem cheio de alegria, agradecer a Nossa Senhora da Fátima duas graças especialíssimas que por -sua intercessão alcançou. - Maria Augusta da Silva, de Monti· jo, agradece a Nossa Senhora o seu maternal auxilio em circunstâncias difíceis da sua vida e da de sua família. - Maria Assunção, do Funchal, enviou uma esmola a Nossa Senhora agra-decendo ao mesmo tempo duas graças que diz ter alcançado do céu por sua intercessão. - Maria IrenB de Moura Coutinho, de Braga, agradece a Nossa Senhora, o ter· -lhe alcançado uma graça particular que <:am grande interesse lhe pediu. - Albi= dos Santos, de Coimbra, agradece a Nossa Senhora o ter-lhe cura-do dum tifo uma creancinha de ExtremOz com cuja família viveu algum tempo. O menino estava desenganado pelos médicos e todos esperavam a sua morte que parecia próxima. Mas perdidas tôdas as esperanças na terra, ainda lhe restava o auxílio do céu, e êsse veio por intercessão de Nossa Senhora da Fátima. - Maria das Neves Barbosa, de Póvoa de Varzim, vem agradecer a cu'b dum sofrimento rebelde à medicina, e que há muitos mêses a incomodava horrivelmente o estômago. Agora sente-se, -diz, perfeitamente bem. - Maria áa CoJ,ce4ção dos Santos, de Ponte do Rol, «agradece, diz, profundamente reconhecida à Virgem Santíssima da Fátima, diversas gra<;:as que lhe têm sido concedidas. -Jaime Dória Brazão Gomes, da Calheta, Madeira, agradece a Nossa Senhora o ter corrido bem uma operação muito · perigosa a que teve de sujeitar-se. A convalescença foi rápida, encontrando-se, diz, agora completamente boa. - Faustino Lopes dti Sousa, do Olival, encontrando-se no Brasil, achou-se com uma nascida muito perigosa na cara. Diz serem poucos aqueles que tendo tais nascidas não morrem com elas, apezar de, regra geral, serem operados. A sua desapareceu em pouco tempo, graça que êle atribuiu a Nossa Senhora a quem pediu muito desde que notou em si tal flagelo. - Maria do Carmo, de S. Martinho do Bispo, agradece duas graças, recebidas de Nossa Senhora uma por si e outra por sua filhã. Depois de durante 3 mêses estar de cama sem esperança alguma de melhorar encontra-se agora quási bem.

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Missionário sem o saber Jerry

Dinovan não era mais que um simples oficial empreiteiro de obras de pedreiro. Desempenhava esta ocupação com tanta habilidade, honestidade, e bondade aue os proprietários que queriam fazer a·lguma casa, e os respectivos engenheiros - todos disputavam o seu auxílio e os operários consideravam-se felizes

em poderem ganhar o pão de cada dia às ordens d~le. ~ que ~le. além de empreiteiro cons· ciencioso e competente, era também um católico fervoroso. Na sua fé fielmente praticada obtinha ~le as virtudes que atraiam a si tanto os que ~le empregava como os que trabalhavam às suas ordens. Era freqüentíssimo começar o dia pela assisUncia à Santa Missa e recepção da Sagrada Comunhão, donde voltava, cada dia, com maior soma de energias para o trabalho e mais compassiva caridade para com os operários. Exercendo éle a sua arte em New-Iork não tinha um momento de descanso. Naquela época as construções jaziam-se em séries de dez, quinu e vinte casas, tão parecidas umas com as outras como gémeos, às vezes na mesma rua, dando-lhe um ar de monotonia. Jerry dirigia por vezes quási um bairro e se se não faziam coisas belas, fa· ziam-se construções sólidas que era o que os proprietários então mais desejavam. A sua aplicação tão constante valeu-lhe o que agora se chama neurastenia. A palavra é nova mas a doença é velha, desde que depois do paraíso terreal os homtms tiveram de trabalhar e suar para ganharem o pão de cada dia. A mulher de ]erry não o largava para que descansasse afim de poder trabalhar para ela e para os filhos. ltfas como arrancar-se à multidão de pedidos que de t6da ~ parte o assediavam e qu.e o reclamavam para dirigir construções? A Providência, que não abandona os seus, veio em seu auxilio. Um missionário andava colhendo esmolas em New·lorh. para a construção de uma igreja católsca em Charleston, na Carolina do Sul, Estado ainda hoje em grande parte protestante. Jerry deu-lhe uma generosa esmola, pedindo, em troca, as orações do sacerdote pela sua saúde. Travando-se depois conversa entre os dois veio o sacerdote a saber a origem do mal e a inadiável necessidade que o empreiteiro tsnha de deixar a cidade por algum tempo. - ~ Deus que vos envia para mim, respondeu o missionário. Tenho necessidade de um homem hábil e de confiança para a construção que eu sonho. Venha comigo e terá só uma obra e poucos operários a dirigir. Não terá engenheiros a importuná-lo. Tenho cá uma planta cuja execução só eu d~rijo. Eu mesmo poucas vezes poderei estar consigo . Eu exerço um ministério ambulante. O Vigário Apostólico confiou-me uma parte do seu vasto dis· trito; deu-me um cavalo e um carro dizendo: «Aqui tem um altar portátil e vá de quinta em quinta onde houver católicos. Numa sala, se tiver quem lha empreste, ou ao ar livre, pregue, diga Missa, confesse, dê a Santa Comunhão, abenç6e os casamentos e baptize as crianças. Os S<tUs anos vão passar-se 1UJSte caminllar continuo sem resid~ncia fixa». Naquelas regiões as coisas passam-se ainda hoje assim, a não ser quanto ao carrinho que foi substituído por um «Ford» já passado de moda 1114S que jaz ainda belo serviço. Jerry aceitou. Iria assim descansar para o campo sem deixar de ganhar a sua vida e a dos seus, ao mesmo tempo poderia e estes prazeres juntar o de ir trabalhar pelo seu Deus e pela sua fé. Graças às facilidades de "avegação entre New-Iork e Charleston poderia ir ao seu trabalho e voltar de vez em quando a ver os seus. Na aldeia onde ia trabalhar não havia hotel. Os poucos católicos que por lá havia trabalhavam em casa de protesCantes. O empreiteiro terá, pois, de procurar hospitalidade em casa de uma família dirigida por uma robusta matrona (Isabel O' Sullivan). Ainda que ~le pagasse adiantadamente a sua pensão da primeira semana, foi recebido com bastante dificuldade. A senhora Isabel e os seus eram todos protestantes a quem os católicos só inspiravam desconfiança e despr~zo. Sem o saber, era minuciosamente vigiado na sua conduta. Catanna, u1na filhita ainda bem nova da senhora Isabel, expiava-o mesmo dura1,te a noite pelas fendas das portas e da casa, que era de madeira. O empreiteiro vivia ais do mesmo modo que em New-Iork: um cristão prático, completo, sem respeitos humanos. No retiro do seu quarto começava e acabava o dia pela oração. Não se punha à mesa nem a deixava sem se benzer devotamente. Nos dias de abstin6ncia só comia alimentos de magro. Os domingos e dias de preceito, eram para 6le tempo de repouw. de orações mais longas, de leituras sérias e, quando lá havia sacerdo· te, ajudava à Missa e recebia a Sagrada Comunhão. As maldições blasfematórias tão habituais nas conversações inglesas, nunca vinham aos seus lábios. Afável para t6da a gente, ganhava os corações de todos. A família O'Sullivan ia, a pouco e pouco, perdendo os seus preconceitos contra os católicos e com os que compartilhavam de sua fé e quando Jerry ia a New-Iorh ver a família sentia sinceramente a sua aus~ncia.

Os seus louvores foram até à admiração quando um amigo da casa, que fornecia a pedra, a areia e o tijolo para a construção, lhes disse: - ~ um homem singular 4ste papista que voc6s teem em casa! Quando eu lhe apresentei a factura das coisas fornecidas, ~le comparou-a cuidadosamente com o seu livro de contas e entregou-ma dizendo: «Verifique essa lista, que ela não é exacta» . EfectivameJ,te, lhe repliquei eu olhando-o malicwsamente, 1wo edá, mas de· -certo a não acha muito elevada; q11anto quere que se aumente? «Ao contrário, replicou ~le, tem de ser diminuída de mais de 300 dólares que na sua factura veem a Jnais». - Eu bem o sei (lhe disse eu), mas é costume que o fornecedor e o empreiteiro dividam entre os dois estas quantias que vão 1narcadas a mais. «Eu sou católico, me respondeu ~le, secamente, e não aceito essas combinações. Não recebo senão o que ganhei e não consinto que se pague a ninguém senão o que se lhe deve. Não sou um cristão de nome somente, mas de jacto, aqui, na igreja, em minha casa, em t6da a parte. Apresente-me uma factura nas devidas condições se quere que eu a assine e lhe seja paga». ~ste homem é um fenómeno (e~ clamava ~le) e não encontrei ainda ninguém como éle. Muito tempo depois de jerry se ter iá retirado para New-Iork a retomar a sua vida ordsnária, falava-se ainda tUle com t6da a est1ma em casa da Senhora Isabel cobrindo-o dB louvores, admirando a sua fé católica que o fazia tão virtuoso. Há apenas só alguns meses que morreu Catar~= O'Sullivan, já de idade avançada . Foi na igreja construída por Jerry que se celebraram as exéquias, tendo em volta do seu caixão uma centena de pessoas entre filhos, netos e bisnetos, todos católicos. Converteu-a a vida tão irrepreensível do empreiteiro que tão vigiado f6ra. Ela ganhou os seus pais à nova fé, nãu quis por marido senão um católico pra· ticante e os seus descendente.s foram fiéis à verdadeira Igreja. No sitio onde Ale tit,ha construido o templo material, ]t!rry, que só tinha pre· gado com o exemplo, tinha ganhado almas para o encher. Um grande msssiOnáno sem o saber e qu111 podem e teem o dever de imitar. ----+·~---

ENSINAI... A Avé Maria O que é a Avé Maria? :e uma saudação e uma prece, um louvor e uma oração. Louvor e oração a que os lábios cristãos de tão longa data se acostumaram que nem sabem de quando a começaram a recitar. Se ela já existia em parte antes de haver cristãos... Prece e elogio tão meigo e amoroso que a boca cristã o saboreia longamente, quando o recita, como se fOra um delicioso favo do mais fino mel. Mas porque assim? Porque tudo isto o faz a alma cristã em louvor de sua Rafnha e Mãi que e, ao mesmo tempo, a Mãi do próprio Deus, a quem nomeia logo à segunda palavra.

• • • Lábios angélicas a compuzeram em parte, em parte os Santos e a Igreja, e a Avé Maria tomou-se o cântico agradecido e entusiásta em honra da Virgem. Ao aparecer-lhe diante, para tratar do Mistério Augusto da Incarnação saudou-A dizendo: "Avé (eu Vos saúdo) Maria cheia de graça. O Senhor é convosco. Bendita sois Vós entre as mulheres!» Depois, quando a Virgem se encontra com a prima Santa Isabel sauda-a esta. "Bendita sois vós entre as mul!-eres e bemdito é o fruto do vosso ventre·1. E o resto lho ajuntou a l t,rt'ja, no decorrer dos tempos. Se os ceus e a terra se juntam e se é preciw cu., <iecorram séculos para se pôr o [ecbo a uma prece tão pequenina é forçoso que de~:.a longa elaboração tenha saído uma verdadeira maravilha.

• • • Canta-lhe a glória, a grandeza e a be· leza, dizendo de Maria o que de maior se lhe pode atribuir. Cheia de graça não num momento mas sempre, desde que é. Cheiga da graça porque nela não teve nunca o demónio poder algum. Cheia de graça porque a graça do Senhor a tem repleta. E dito isto mais não há a dizer pois Que uma alma assim chegou aonde podia subir. Os dogmas sucedem-se e permeiam-se ao longo dela. A Imaculada Conceição, a sua realeza incontestada abaixo de Deus, a sua poderosissima intercessão Maternal tudo é focado, para mais fazer resaltar a grandeza e glória de Maria, e poder, alfim,

ves - Avanca, 6o$oo; Maria de J. de Pina - Coimbra, 15$oo; Maria E. Berneand Lisboa, 2o$oo; Cacilda Mota - Aveiro, 15$oo; Maria do Céu Lopes Pôrto, 2o$oo; Maria da C. Coelho • • • - Olivais, 15Soo; Mons. Manuel Marinho Em lábios de filho que mais linda pa- - Foz do Douro, 1oo$oo; Elvina N. da Lisboa, 7o$oo; Adelino Je lavra se pode ouvir do que o elogio da Fonseca Oliveira Póvoa de Lanhoso, 2o$oo; própria mãi? Póvoa de Lanhoso, :e porisso que a piedade cristã com uma Olimpio Rebelo 2o$oo; José Calvário - Valhascos, 25$oo santa indústria vai intensificando a reza da Avé Maria, tornando contínuo o cân- Cónego Virgílio Pita - :evoca, zoSoo; Elise Marie - Chile, 15$oo; Maria Guieitico das glórias da Senhora. saro! - Tabuaço, 15Soo; Maria Leal Rodrigues- Barbacena, 3o$oo; António dos • • Brasil, 145$87; A-faria J. Formemos das Ave-Marias como dou· S. Vieira de Oliveira :evoca, 2o$oo; Carlos Victras tantas rosas uma grande corOa que toriano - Válega, 192$50; Manuel Mardia a dia a família lhe vá ofertar. Rezemos com fidelidde e amor a de- ques - Grandola, ~; José A. Calado vota cadeia de orações que A prenda a - Gavião, 1,5Soo; P.• Domingos Fragoso - Brasil, 75$oo; P.• André Avelino nós e nos prenda a Ela. Rezemos a Avé Maria com o piedoso re-, - Faial, 132$oo; Carmen Garcia - Açocolhimento e devoção do Divino Mensa- res, 24$oo; Manuel M. Morgado - Belém, zo$oo; Maria J. Miranda - Açores, geiro diante da Virgem. Que ao menos, o terço do rosário se- 15Soo; Casa de Saúde de S. Miguel ja diàriamente em família uma cadeia Açores, 4o$oo; Angelina :Martinho - Sinforte a unir, em Cristo, todos os seus tra, 15$oo; Margarida Gomes - Sintra, 15$oo; Maria de Vasconcelos - Sintra, membros. rsSoo; Aristides Mendes-Louvain, 5o$oo; Sanatório <<Rodrigues Semidi» - Porto, • • Dantes ao toque do sino, de manhã, 25$oo; José Luis Raposo-Açores, 25$oo; Ana C. Antunes Lousã , 27$5o; Julia ao meio dia e à noite tôda a gente paC. Carvalho - Caldas da Raínha, 27$50; rava e se descobria para rezar as Avé MaElisio Costa - Porto, zo$oo; Luis Lo· rias. pes Abegão - Tramagal, 15$oo; José F. Que encantadoras recordações de in· Evaristo - Ovar, 25$oo; José Valente fància me não acorrem agora à memóLis· Al.mofala, 17$oo; Pedro Correia ria!. .. boa, zo$oo; Igreja da Graça - Lisboa, O labor dos campos paralizava num 1oo$oo; D'uas esmolas, 28S55; A-faria Henmomento; os mercados refreiavam a febre riqueta Lobo - Lisboa, 2o$oo; l\-faria J. do negócio e tOda a gente se recolhia paPatricia - Coruche, 2o$oo; Laura Teira rezar. xeira - Coruche, zo$oo; Ana H. BarQue lindo e que cristão! :e em honra da SS.ma Trindade e em reto - Pedrogam Grande, 35Soo; Zulmilembrança dos Augustissimos Mistérios da ra Galhardo - Penamacôr, 13o$oo; AuRedenção; mas é também por amor à gusta C. Macedo - Lisboa, 15Soo; Rosa Miranda - Lisboa, ~; Colégio de S. Virgem. António-Caminha, 1oo$oo; António LouRenovemos o fervor antigo nessa tão reiro - Pôrto, =<>$ao; Distribuição em formosa devoção das Avé-Marias ou TrinBaltar, 102$50; Virgínia Gomes - Mondades. ção, 3o$oo; Belizanda .Miranda - Brasil, Longe com o respeito humano! 3o$oo; Custódio Lopes - POrto, 15Soo; Maria Paiva Lisboa, 4oSoo; Matilde • • Cabral -Lisboa, 4o$oo; Corina Ferrão-E de manhã e à noite que a lembran· Coimbra, 15$oo; Hilário Barbosa - Braça de Maria e a certeza do seu valimen- sil, zo$oo; uAvé Maria,, - Brasil, 5o$oo' to nos acompanhe sempre. António Miranda - Brasil, 15Soo; Lau:e Mãi ... ra Barbosa - S.• da Hora, 15$oo; GuiAvé Marial lhermina Lemos - Gaia, 15$oo; DistriSe os Anjos a cantam, se a rezam os buição em Cabeço de Vide, 25$oo; Joasantos com angélico fervor rezemo-la nós quina Calado - Aldeia da Mata, ~; também muitas vezes ao dia. João Hilário - Borba, 2o$oo; Dr. Roberto Luís- Madeira, 2o$oo; P.• Manuel Uma alma pequenina Rodrigues Valada, 5o$oo; Ir. Maria da Redenção - Brasil, 15$oo; Distribuição em Escapães, 5o$oo; Frauleim Hocber Baviere, 15Soo; Distribuição em Avanca, 8o$oo; Firmiano Alves - Mouramorta, 2o$oo; Joaquim da Silva CarvaDespezas lho - Vagos, 1o8$5o; P.• Manuel Sabino - Oeiras, 72$oo; Bento Gomes Transporte ........... . Braga, 2o$oo; Ana de Sá Carneiro papel, comp. e impr. do Barcelos, zsSoo; Condessa de Azambuja, n.o II2 (6o.ooo ex.) .. 15$oo; Maria de Almeida Garrett - C. franquias, embalagens, transBranco, 2o$oo; Tenente P.• Gomes portes, etc.... . . . . . . . . . . .. 1.295$oo Alaadroal, 2o$oo; Igreja da Madalena Na Administração em Leiria 899$90 Lisboa, 25Soo; Etelvina B. dos Santos - Lourosa, 15$oo; Eugénia do SacraTotal ...... mento Climaco, 2o$oo; Igreja de Matacães- Torres Vedras, 5o$oo; Igreja de Donativos desde 15$00 S. Tiago de Cezimbra, 105$oo; Joaquim Honorato Richaldeira, 2o$oo; Salvador N. de Oliveira- Richaldeira, 2o$oo; esmola de Longos Vales, 15$oo; esmola em Pardêlhas, 27$oo; distribuição em Pardêlhas, 134Soo; Maria Rosalina Rocha - Aço}es, 17$oo; Elisa P. S. Gomes-Braga, 2o$oo; João S. G . I da Câmara-Açores, zo$oo; P.• Manuel As pessoas que desejarem obter, de Avila-Açores, 4oo$oo; José Maximiano - Almeirim, 2o$oo; Maria Lucila Me- pelo correio, água ou outros objectos nezes - C. de Besteiros, 15$oo; Tiberio da Fátima, devem dirigir-se ao Snr. Teixeira- Castro Daire, 3o$oo; Ana dos António Rodrigues Romeiro - SanPrazeres e Vai - Mouraz, 2o$oo; José de Medeiros Açores, 152S5o; Bento tuário da Fátima, e enviar em letra Delgado - Luso, 2o$oo; Distribuição em bem legível o nome da estação para Ilhavo, 5o$oo; Abade do Olival - Gaia, onde querem que vá a encomenda. go$oo; José Antunes Júnior - Alvaiazere, 25$oo; Benjamim António Ferreira II Borba, zo$oo; Coronel Sande de Lemos - Lisboa, zo$oo; Amadeu S. de Passos Na Semana Santa haverá no San- Mafra, 15$oo; António D. Canas tuário da Fátima, um turno de ExerMafra, 15$oo; António J. Valente - Mafra, 1,5Soo; Júlio Ivo- Mafra, 2o$oo; CtClOS Espirituais reservados aos Maria S. do Passo - Mafra, 15$oo; Eu· Ex.moo Snrs. Médicos que a êles queigénia Gomes Pereira Pemes, 25$oo; ram assistir. Começam no dia 19 de Abel G. de Freitas - Brasil, 2o$oo; Março, à noite, e terminam no dia Amadeu R. Amado - Brasil, 2o$oo; José Ribeiro - Brasil, 2o$oo; Pedro P. 23 de manhã. A inscrição deve ser Santiago Brasil, 2o$oo; Augusto P. feita até ao dia IJ de Março e para Santiago - Brasil, 2o$oo; José Pereira isso os Ex.mo. Snrs. Médicos dirigirNobrega - Brasil, 2o$oo; Maria da C. -se-ão ao Ex.mo Sr. Dr. Henrique Saraiva - Brasil, 2o$oo; Manuel da Silva - Brasil, 2o$oo; Maria S. de Frei- Bernardo Gonçalves- Cem Soldos tas - Brasil, 2o$oo; Domingos Ribeiro -Tomar, ou aos Rey.do. P.• Manuel de Sousa - Reitor do Santuário da - Brasil, 3o$oo; António J. Pacheco Brasil, Jo$oo; Manuel R. do Vale - Bra- Fátima ou P. • António dos Reis sil, 3o$oo; Francisco P. Ferreira - Bra· Seminário de Leiria. si!, 3o$oo; José Teixeira - Brasil, 3o$oo; José Gonçalves - Brasil, 27$oo; Adriano Ferreira zo$oo; João J. Felicio ------~·+------Santa Teresa de J esus encontrava-se zo$oo; Manuel Dias 2o$oo; António em Medina del Campo. Visitavam-na R. Cristovão - 2o$oo; David Artur Brasil, zo$oo; esmola, em Santos - Bra· muitas pessoas. Dentre estas certo cava· si!, 17Soo; Elisio Costa - POrto, 3o$oo; lheiro disse-lhe: -Venho ver-vos, porque me disseram Joaquim Manuel - POrto, 2o$oo; Maria José P.• - Igreja, 2o$oo; Maria S. Bar· que sois formosa, discreta e santa. - Se sou formosa vós o vê-des; se sou riga - Tinalhas, 2o$oo; Maria das Dô-res Lopes - FozcOa, zo$oo; Elmina da discreta... não me parece que sou parva; Cruz - Madeira, 15o$oo; Ana da C. Ne- se sou santa, a Deus pertence saM-lo. descansar tranquilamente entre o seu manto acolhedor, ao longo da vida e na hora decisiva em que se nos abre a eternidade.

VOZ DA FATIMA

.....-......

AVISOS


VOZ DA FATIMA

4

FATIMA

À

PROVA

nuar a honrá-los com Sua estima e amor Paternal. Prostrados submissa e reverentemente Na longa ~ v<IStissima Dioc~s~ lU Lisboa a Viga1'aria de 0u1'bn, desm~mb1'a­ a Vossos pés imploramos os abaixo asda do bloco da antiga Dioc~s~ de Lú- sinados o perdão de V. Em.cia para as ria, e1'a como que a guaYda avançada nossas faltas. Que o Céu ouça diàriamente a. prece da Extremadu1'a média e do Patria1'caque tOCos os dias Lhe dirigimos junto do do. Bem conhecida ~m L isboa pela gene- altar e que a bênção de V. Em.cia cáia 1'0sidade dos seus filhos, pelo nú~1'0 do sObre êstes filhos que pela última vez seu clero tJ pela abuncútncia de vocações, vêm ajoelhar aos pés de V. Em.cia e 1-eiera tida como uma das mais pYeciosas jar-lhe o sagrado anel como a seu í'relajoias e um dos melhoYes pontos de apoio do muito Amado e querido».

A Autoridade Eclesiástica

paya t6da a acção .,~ligiosa. Podia--se conta' com o cle1'o e os fiéis dtJ OuYém em qualquer conjuntu1'a. Po1' ocasião da publicação da úi de Separação, porque alguns párocos se evidenciaram na Yesistencia a essa lei injusta, foram presos e enviados para o Limoeiro como quaisqu81' criminosos com~ns. Assim prrnde1'am os Rev.doo P. P. Faustino Jacinto de Almeida e Abel Ventura do Céu Faria - aquele, pyior da Freixeanda e ~ste, ao tempo, prior tU Ceissa, e actualmente, de Santa Margarida do Arrabal. Da p.,isão, onde foram visitados por muitos amigos e espteialmente pelo Venerando Sn.,, Dr. Cruz, escrevia um deles com tóda a liberdade a Yespeito das suas declarações: «0 que disse foi sempre com muita dignidade, firmeza e sem respeitos hum?Jnos alguns e ao me.smo tempo sempre com 1'8speito para tudo e para todos. O que fôr s~Jará esperando em Deus que os nossos inimigos hão de ser confundidos " ro-

A saudade da sepayação empana:Ja a alegYw. imen-a aa rutauYação da sua dtocese.

Era natural, pois, que os cuidados 1'8dobYassem e aumentasse a cautela quandB viu que partel do rebanho estava em fóco. Friam~nte organisou-se um plano e começou de se pór tlm execução. Devagar porque~ a Igreja nunca tem pressa. Deus é paciente porque é eterno, diz Santo Agostinho e a Igreja compaytilha da paciência divina. A Igreja sabe esp81'ar. Era preciso porém itwestigar, saber o que se pauara. A I9 de Outubro em resposta ao ofício do Rev.6o Pároco da Fátima S. Ex.ola Rev.ma o Sn1'. AYcebi.spo de Mitilene oficiava as Rev. Snrs. Arciprestes de Ou1'bn e Porto de Mós e ao Rev.do Prior da Fátima, pouco mais ou menos nos meslhados». (Carta de 30 de Maio dtJ. I9II escrita mos t81'mos, mandando recebsr " 1'8meFaço PatriaYcal os depoimendo Limoeiro ao Snr. AYcipyeste de Ou- t81' paya tos que pudessem alcançar s6b1'tJ a Fárém). Clero e fiéis foYmavam um bloco for- tima. O do Snr. Vigário da Vara de OuYém midável que enraivecia os s~us inimigos único que temos pre;sente é como segue: impotentes. Quando, presos de súbito e levados a corr6r, os padres passavam para a séde ru.mo e Rev.mo Snr. do Concelho as fregt~esias, como outrora a Igreja de J erusalém em favor de P~­ Para os efeitos convenientes seja V. dro, elevavam, com lágrimas, a sua pye- S. R. servido receber, enviando-no-los ctJ ao céu, pelos pastores queridos. depois, os depoimentos do maior númeEram dias de luto e de oração. ro possível de pessoas fidedignas que tePelos c~inhos joelhavam os fiéis m~­ nham sido testemunhas presenciais dos ma linda evocação da dna bíblica à por- factos ocorridos em Fátima no dia 13 do ta da Cidade Santa, tantas vezes repyodu- corrente mês de Outubro. .Uda pelas cristãos da pyimeiya idade Deus guarde a V. S. R. diante tlos seus heróicos irmãos na fé Lisboa e Paço Patriarcal, 19 de Outuos mártiYes de tmtão. bro de 1917. A união faz a força! Ill.mo Rev.mo Snr. Vigário da Vara de Nunca nem a mal nem a bem, se Ourém conseguiu durante êsse periodo agitat João Arcebispo de! Mitilene do, organiza' o arrolamento dos bens da Igreja, no território da VigaYaria. O papel tem ao alto um sêlo branco Que eu saiba, foi a única de Po1'tugal! que diz «Patriarcado de Lisboa SecretaTanto podem os fiéis em peryeita união ria Particular». com os s~s pasto1'8sl .. . •

~

Sabia-o bem Sua Emi~ncia e po1'isso não extranhava que, por fora, a Maçonaria e, por dentro, o pyóprio demónio, procuYassem perder aquela terra quási sagYada quel fóra outro1'a de Nun' Alvares e onde nascera, vivera e morrua a simpática figuYa de Santa Teresa de Ourém. ~uando leu o ofício do Rev.do Prioy da Fátima em que sumáriamente lhe dava conta do que aU se ia passando Sua Eminência teve um estremeção de angustiosa inc81'te:za. ·O Seu coração de PoYtuguês e de cmtão faziam-lhe adivinha' a realidadtl mas a inteligência e prudente vigildncia do Pastor punham-no de s6breaviso. E assim ficqu. Que fazer? Confiar no bom senso do cle1'0 da Vigararia? Sim. E podia fazê-lo como vimos. O cl81'o pagava-lhe com uma estima profundamente sinc81'a o amor que o ilustre Cardial lhe dispensava. Quando, à restauyaçã0 da Diocese de Lei1'ia e1 entrega à jurisdição do novo Prelado, o clero se teve de despedir de Sua Emi~ncia, não o fez secamente. O cle1'o da VigaYaria todo 1'8Unido enviou-lhe uma mensagem nos seguintes termos: Em.mo e Rev.mo Senhor

Podia o cltJro num mal ente,.pido movimento de zêlo fomentar a crença nas aparições. Era preciso impedir a todo o transe um tão gYande inconveniente . Foi então que, selgundo o Seu próprio testemunho em conv81'sa com o sr. Bispo de úiria,

A nós int81'essa-nos de momento apenas a dos apyessados que julgavam que o primeiro acto do Prelado e1'a subir ao púlpito e proclama1' ccuYbi et orbi» que Nossa Senhora realmente aparecua na Fátima. Ora valha-nos Deus! Havia nesta classe gente muito piedosa 11 boa mas pouco escla1'8cida e até mesmo alguns sacerdotes. Foi uma desilusão quando p81'ceberam que o novo Prelado queYia i1' devagar para ir com segurança. Era ainda em resposta a essa maneira de ver, que julgava a demora um pyejuíso paya a fé, que, a páginas 5 da sua céleb1'8 pastoral, escrevia:

cDevemos notar que a Santa. Igreja nunca tem pressa, especialmente nestes assuntos melindrosos, por maiores que sejam as impaciências dos homens. Caminha através dos séculos numa lentidão majestosa., assistida pelo Divino Espírito Santo, com a consciência da sua perpétuidade, ouvindo a todos, tudo apreciando, para resolver confonne as leis sapientlssimas que lhe deixou o seu Fundador>. Que queria ir com segurança mostl'a-o o jacto seguinte. Ent1'a1'a em Agosto de 1920. Passa-si!JI o 1'esto ~sse ano, todo o de I92I e só a 6 de Maio de I9ez publica a notável Provisão nomeando uma comissão oficialmente encarregada de ouvir tod8s quantos quizessem depór àcê1'ca dos acontecimentos da Fátima cca favor ou contra, na mais ampla liberdade» e apyesentar-lhe em seguida o 1'8latório dos seus trabalhos. Atrooés das páginas dlllSsa Pastoral, sóbria de expressies mas cheia de sentido, adivinha-se a tranqüila satisfação com que pode afirmar (pag 3).

cA Auctoridade Eclesiástica tem-

-se mantido na expectativa. O Rev.

Clero desde o pt1nc1pio absteve-se de tollla.Í' parte em qualquer manifestação: apenas Ultimamente permitimos que houvesse lá uma Missa rezada e sennão nos dias de grande concorrência popular,. Foi também essa a idtJia qu~ de Sua Ex.•la Rev.m• formou o Sn1'. Dr. Luís Fischer e que exprimiu nas seguintes palavYas: Não serei indiscreto se disser que o Bispo Snr. D. José se mostrou, a princípio, bastante reservado relativamente às Aparições da Fátima. E a prova é que só dez anos depois das Aparições, em 26 de Junho de 1927, a quando da bênção das estações da Via-Sacra, ao longo da estrada Leiria-Fátima, S. Ex.• ali foi oficialmente, pela. primeira vez. (Fátima, a Lourdes Portuguesa, pág. 65).

E logo mais abaixo, explicando a acção do Prelado, conclue: Esta prudente reserva do responsável, perante Roma e o orbe católico, pela evolução dos acontecimentos, corresponde perfeitamente aos usos da Igreja. SOmente a seqüência dos acontecimentos, os frutos abundantes de Fátima e, sobretudo, a mensagem de Maria ao Bispo por intermédio de Jacinta, a mais nova dos ' pastorinhos, consegniram fazer de S. Ex.• o grande amigo de Fátima. que boje é, na sua qualidade de Prelado Diocesano. (Op. cit. Ibidem). Ah! sim uma razão ponderosíssima o levava a um porte à primeira vista. tão estranho diante dos factos da. Fátima. Queria dizer com verdade e com razão qu só ccdepois de termos estudado

Fátima e Lonrdes (Separata da Brotéria)- 1931. Da Pastoral ccA Divina PYov~ncia» há além da edição oficial: uma edição portuguesa em Macau; uma tradução inglesa edição de Madrasta e de Bombaim.

Augusto de Santa Rita Poema de Fátima.

úopoldo Nunes Fátima.

D. Maria Augusta SaYaiva Viei1'a de Campos A

minha peregrinação

a Fátima -

1917 (esgotada).

D. Maria Feio Romagem de Fátima- 1931.

Em lingua francesa: Vicomte dd Montelo Les grandes merveilles de Fátima 1931.

G. Pizarro S. J. Notre Dame de Fátima - 1930. Révue du Rosairi!JI - ccNotre Dame du Rosaire de Fátima».

Em italiano: Le meraviglie di Fátima- 1931.

Em espanhol: P.• César Femandes Nuestra Seiiora del Rosario de Fátima. - Sus maravillosas apariciones.

Em flamengo : G. Pizarro S. J . Fátima -

1931.

Em alemão: Dr. Ludwig Fischer Fátima- im Lichte des kirchlicbeo Autoritãt. Fátima - Das Portugiesische Lourdes.

P.• Heinrich Wohmaas S. S. C. Fátima.

Nota. - A Administração encarrega-se de mandar vir do estranjeiro as obras aqui anunciadas, sujeitando-se os que as pedirem às oscilações do câmbio.

Obras publicadas s6bre Fátima com a aprovação de S. Ex.• Rev.ma o Sr. Bispo de Leiria Visconde de Montelo As Grandes Maravilhas de Fátima 19Z7· Fátima, o Paraíso na Terra- 1930. A Pérola de Portugal - 1931. Ofício Menor e Novena de Nossa Senhora da Fátima- 1930 . Manual do Peregrino da Fátima 3.• edição - 1931.

Doutor Luís Fischer Fátima a Lourdes Portuguesa (Tradução de 2.• edição alemã), pelo Rev.do Dr. Sebastião da Costa Brites- 1930.

Nota - Estas obras que se encontram à venda na Administração da Voz da Fátima -Leiria e que serão enviadas à cobrança a quem as pedir, são utilissimas a tOda a gente e indispensáveis a quem quiser conhecer de algum modo os factos da Fátima.

----····l--FILHOS ...

Era em Lourdes, há cinco anos. Já de noite o campo fechado e dado o toque de silêncio profundo, com licença do chefe scout, resolvi sair com o meu cSua Eminência o Senhor Cardial amigo Dr. X a cumprimentar no hotel Patriarca D. António Mendes Belo, alguns padres amigos. que Deus haja, proibiu o Rev. Clero Abafava-se com o calor. de animar e tomar parte em quaisEntrar àquela hora numa cervejaria quer manifestações religiosas relanão quisemos. tivas à Fátima, sábias prescrições E, como a sêde era grande, vá de enque conservámos ainda algum temtrar numa casa de fruta a comer uns capo depois da nossa entrada nêste chos de uvas. Bispado,. Atráz de nós entrava uma pobre muatentamente durante dez anos os aconte- lher do povo com uma criancita pela (Pastoral do Snr. Bispo d'e Leiria «A ci~ntos vimos dar a nossa se:ntença ... , mão. Providência Divina, sôbre o culto de N. (A Divina Providência: pág. 8). -Queres nvas? diz-lhe o meu comSenhora da Fátima edição oficial pag. Dez anos, dez longos anos se passaram panheiro. 12). na expectativa. E, a apagar a alegria daqueles olhiE durante êsses 10 anos a Providência tos francos e sinceros que aceitaram, a foi suavemente trabalhando o ambiente o mulher não deixou que lhas déssemos. o espírito do Prelado de maneira que a -Tem graça. Porque não deixa a peUma vez entrado na posse da diocese, verdade emergisse clara e insofismável. quena comer uvas? que ansiosa o esperava, S. Ex.ci& Rev.ma Mas, após êsses 10 anos, não foi ain-Fazem-lhe mal. teve de defrontar o estudo do mais in- da sem uma nova moção do alto que se -Qual? I Não acredito. teressante e transcendental problema 1'8- abalançou a dar a sentença tão ansiosaOlhe eu sou médico. ligioso do nosso tempo el da nossa terra. mente esperada. . Tenho já quatro filhos e dou-lhes fruQue atitude tomou o Prelado? · da Fátima galgara as frontei- ta todos os dias. A prutUncia que sempye o caracterisa- rasO e nome voara de nação em nação. -Quatro filhos?!. .. - pregunta a mura quando simples padre tinha agoya um Chegou a Roma. E Roma fez enten- lherzita com espanto. magnífico campo onde se e;xercer. d er que desejava uma solução. -Sim e espero mais. De jacto a primeira impressão de conSó então a solução veio. -Ui! Santo Deus. tacto com a questão da Fátima foi má. Não se pode n a verdade dizer que a -A propósito. Porque será que aqui O aspecto Yude de Lúcia a única vi- Fátima foi uma invenção do clero ... » em Lourdes se vêem tão poucas criandente que conhecera, ceYtas contradições (A Divina Providência , pág. 12). ças?... Fomos hoje a Gavarnie. Gostáaparentes, o ridículo que à primei1'a vista mos imenso. Pelo caminho e lá muitas aprestlntavam certos factos e ditos, a gaUm observador crianças por tôda a parte. Eram um ent~dncia de alguns possuidores dd terrenos canto... Aqui não. ~~~~,.~~~~~99 do sítio onde se de1'a a aparição, uma Porquê?... tal ou qual semelhança do que se conta-

O Senhor Bispo de Leiria

Os abaixo assinados, párocos e mais clero da Vigararia de Ourém sentindo apróximar o dia em que devem separar-se de V. Em.cla Rev.ma, em virtude da restauração da Diocese de Leiria, a que hoje pertencem, vêm respeitosamente declarar a V. Em.cia que não é sem intenso desgosto e viva saudade que se separam do seu Amantíssimo Prelado de quem va com outras aparições antigas, o pulusempre têm recebido eloquentes provas lar por ess~ tempo de falsas aparições tJ de paternal estima e muita consideração visões através de todo 0 PoYtugal, a ressem que para isso tenham merecimentos ponsabilidade t1'8menda duma decisão inpróprios. tempestiva, o vazio parecer dos seus coAo clero e mais fiéis d esta Vigararia legas no Episcopado tudo obrigava o Sn1'. tem V. Em.cla Rev.ma sempre e em tOda. D. José AlvtJs Co1'1'eia da Silva a procea parte feito as melhores referências sen- der com muita circunspecção. do porisso maior o nosso profundo recoTodos, embora com vária intenção, se nhecimento para com V. Eminência. preguntavam: «Que fará o Snr. Bi.spo?ll Vai V. Em.oia desligar os signatários Em volta da Fátima já a esse tempo de Sua jurisdição Prelatícia mas esperam ( 5 de Agosto de I920) se haviam formaos mesmos que V. Em.•la se diKDe conti- do as clássicas categoYias de pessoas.

ALGUMAS OBRAS PUBLICADAS SOBRE FUIMl Em Português: Visconde! de Montelo

Os episódios maravilhosos de Fátima 1921 (esgotado). Os acontecimentos de Fátima - 1923 (esgotado) .

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Dr. Gonçalo de Almeida Ga1'rett Fátima. - A miraculosa nuvem de fumo- 1922 (esgotado). P.• Dr. foaquim da Silva Tava1'Bs S. J. da Academia das Ciências de Lisboa.

• • •

A mulher cala-se e entra em cêna o dono da casa um bazulaque para quem a beleza da vida e a grandeza das ideias se mediam pelo diâmetro do bôjo. Encostado a uma cantareira respondeu cinicamente: -Os filhos não são precisos. Uma série de argumentos morais, humanos e patrióticos que o meu companheiro e eu descarregamos sôbre o homem obteve num sorriso bestial uma frase semelhante:

-Os filhos são bons para os ricos.

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• Revoltei-me contra aquela poltroneria. aviltante e deante dos cinco, o meu companheiro, a fregnesa, e a pequenita, opatrão e a mulher que acorrera com interesse dei largas à minha indignação. ccNão sabe quem fêz a guerra? Pois vá lá pedir soldados quando daqui a anos a Alemanha lha declarar denovo. A Alemanha aumenta continuamente de população; v~ deminuem. A Itália tem cá 1.300.000 homens. A Saboia está quási ocupada por italianos. A indústria, o comércio, o operariado éitaliano. Só falta a bandeira. Você percebe? Dentro em pouco alemães e italianos hão-de dizer-lhe se os filhos são precisos. ou• não». E retirei-me enjoado com tudo aquilo. Era repelente. Era apenas um quadro do mundo hodierno. Egoísmo, comodidade, gO~o, p~er bestial- o materialismo ma.ts grossem> levantado como norma de vida.

• • • Há três anos numa famllia amiga. Marido, mulher e duas filhitas encantadoras de vida e de graça. Enquanto as pequenas, feitos os cumprimentos, brincavam numa outra sala, os três iamos recordando pessoas de família coisas passadas quando, de repente, a conversa recai sõbre os filhos. E a rematá-la, porque iamos almoçar, numa delicada intimativa, volto-me para êles dizendo: -Muito bem! Mas .. . sabem? Quere-se uma casa cheia. Só dois não tem geito. -Não os peço nem os :tecaso. Se Deus mos mandar aceito-os, termina a esposa. Era a penetração materialista em muitos lares cristãos. -Nosso Senhor há-de ajudá-los creia. Um ano depois enflorava-se aquele lar com uma. nova vida e já outra o veiu aumentar. Um lar cheio de filhos é a maior riquesa, a maior honra e glória dos pais que a formam. Bemditas as esposas que compreendem bem e amam deveras a sublime missão de mãe e a ela sacrificam beleza física, socêgo e descanso. A mãe só descansa bem ao pé do berço do filho. Ser mãe é ser comparticipante da sublime dignidade do Creador pois que aos pais, Deus os tomou dispensadores· e multiplicadores da vida no mundo. Bemditos os pais que, no cumprimento dum dever sagrado vão, quando preciso, até sacrificar a própria vida para não sacrificar a do filho!. .. Vozes do mundo, ídolos de carne, sentir de animais tudo se curve ante a dignidade heroica das que morrem por não deixarem ceifar uma vida! São mártires que o Senhor cor&. e que pela eternidade fora sentirão a divina beleza, o inefável encanto e a glória imortal da maternidade!

• • • Agora a atitude genuinamente cristã, a única que se coaduna com os sentimentos de mãi, com os princípiós da ra~o. com ~luzes da fé e com a Vontade Santíssima do Senhor. Estava a Raínba D. Filipa de Lencastre gravemente doente e eram os médicos de opinião que só com o sacrifício do filho se poderia salvar a mãi e, mesmo assim, em dúvida. Prepararam a droga assassina e aprestavam-se para lha dar quando a virtuosa Rainha se volta para El-Rei seu marido e com nobreza lhe diz assim: ccSenhor! Não queirais que onde eu em nenhum caso consentira de ser homicida agora o queira ser de minha própria carne. E mais vos digo que, por viver o filho eu haveria minha morte por bem empregada, e quando a Deus aprouver, com o filho morra a mãi, mormente que Deus é poderoso para a ambos dar vida. se sua mercê fôr ... » E entendeu El-rei seu bom e santo propósito; lançou em terra o xarope que na mão tinha para lhe dar a beber e mandou... pelo precioso lenho da cruz ... e aprouve a Deus que ao cabo de dias a Rainha houve mui bom e seguro parto». E assim ficámos devendo ao heroismo dessa mulher, grande Rainha e grande mãi a vida preciosíssima que os médicos queriam ceifar, a vida do Infante Santo. Praza a Deus que do lar e do Matrimónio, todas as esposas que não querem ser monstras se resolvam a colher não só fáceis rosas mas também os espinhos que exigem por vezes duros sa~rifícios, mas que Deus cor&. sempre com a Sua protecção! Que elas saibam ser mães e sentir que tOda a glória lhes vem dos filhos a quem por Deus e para Deus tiverem dado a vida e a educação! Dezembro de 1931.

Galamba de Oliveira Este número foi visado pela Comissão de Censura.


Leiria, 13 de Março de 1932

Ano X

N. 0 114

COM APROVAÇAO ECLEIIASTICA Dlreotor • Proprietários Dr. Manuel Marqutt doa Santos

1

Emprtsa Editoras Tip. "Unllo Gralfioa,. T. do Despaoho, 1&-Lisboa

1 Administrador.

P. António doa Rele

1

Redaotlo o Admlniatraqlo• " leminirio de Leiria,.

-cRóNICA DE FATIMA 13 DE FEVEREIRO Sob o manto da Padroeira Três lustros são passados depois que o relâmpago precursor das celestes aparições da Virgem bemdita inundou de caudais de luz suavíssima os páramos desertos e áridos da Lourdes Portuguesa. Desde então, a gloriosa terra de Santa Maria, saindo do profundo letargo em que jazia havia quási cem anos, sem esperança de humano remédio, foi caminhando, com passos seguros e firmes, numa marcha verdadeiramente prodigiosa, até à fase presente de intensa vitalidade e pujança religiosa de que numerosos ç consoladores episódios são ao mesmo tempo o sintoma e o expoente. Não foi debalde que a Rainha do Céu baixou à Cova da Iria e pousou os seus pés virginais na copa da azinheira sagrada. Aos humildes videntes, surprezos e embevecidos perante a Visão de celestial beleza, fez avisos e deu conselhos, em colóquios divinos da mais encantadora simplicidade e do mais elevado alcance. A palavra da misteriosa Aparição, galgando os espaços, chegou a breve trecho aos confins de Portugal e o seu eco, doce como uma esperança, mavioso como uma promessa, foi ouvido com alegria e alvoroço nos quatro cantos do mundo. Basta volver um olhar retrospectivo s6bre a situação religiosa do nosso país antes das aparições e cotejá-la COII! o seu estado actuâl para se conhecer desde Jogo a mudança profunda, radical, operada na sociedade portuguesa, em cujo seio existe hoje uma ~lite católica mais saturada de espírito cristão, mais esclarecida e fervorosa na sua piedade, mais unida entre si e mais perfeitamente sujeita à hierarquia. A-pesar da tremenda crise religiosa, mora] e económica em que o mundo presentemente se debate, provocando a instabilidade das instituições politicas e sociais e agitando e convulsionando os povos, Portugal, a nação fideUssima, terra de Santa Maria, olha com serenidade o futuro, pondo uma confiança inabalável e ilimitada no poder e na bondade da sua excelsa Padroeira que, vindo a Fátima, mais uma vez o protegeu e salvou.

Celebraram-se bastantes missas. Ao meio-dia e meia-hora, realizada a procissão da Virgem, um capelão do Santuário celebrou a missa oficial, que foi acompanhada a harmónium e cânticos em que tomou parte tôda a assistência. Ao evangelho subiu ao púlpito o rev. 4 ° Francisco Vieira da Rosa, pároco de Alvavos, que fez a respectiva homilia, falando durante cêrca de vinte minutos. Depois da missa rezou-se o terço e, exposto solenemente o Santíssimo Sacramento, deu-se a bênção aos doentes e a todo o povo, que, à estação da missa, era mais numeroso do que no dia treze dos últimos três mêses.

O tradutor é o rev.do Rafael Cesar Fer- Jogo do livro encarecendo as vantagens nandes, religioso da benemérita Ordem da devoção ao Santo Rosário, tão recodos Padres Prêgadores e membro do cor- mendada pela Santíssima Virgem nos po redactorial da conhecida revista uEI santuários de Lourdes, Pompeia e FátiSantíssimo Rosario». ma, que êle considera os mais célebres Escreveu um breve prefácio expressa- santuários Marianos de todo o mundo nos mente para a tradução o rev.do Pauhno tempos modernos. Alvarez, da mesma Ordem. O rev.clo Fernandes dedica o seu trabaFátima em França lho «a la buena memoria do P. Fr. Benito :Mateos, O. P., primer apóstol de Na · magnifica revista 11Notre Dame» Fátima en nuestra querida Patria». um distinto jornalista que se encobre com O prefaciador, depois de se referir às o pseudónimo de Max Roub publicou aparições de Fátima e de lamentar que um estudo pormenorizado sôbre os aconnão seja ainda conhecida em Espanha tecimentos de Fátima. O grande diário como devia sê-lo essa obra da Onipotên- católico de Paris <<La Croixn, nos seus

manifestavam o desejo de conhecer Nossa Senhora de Fátima, a uLourdes portuguesa».

A uRevista paroquial de Nossa Senhora da Boa Nova», de Paris, Le Sentier no seu número 54 correspondente ao mês de Janeiro do corrente ano, inicia uma série de artigos àcêrca de Fátima devidos à pena magistral do rev.do P.• Richard, vigário da freguesia do mesmo nome e escritor e jornalista de vasta e sólida cul-

tura. O primeiro artigo é precedido duma gravura que representa uma rapariga tuberculosa amparada por um servo e uma serva de Nossa Senhora do Rosário e subitamente curada no dia 13 de Outubro de 1931 no momento em que recebia a bênção do Santíssimo Sacramento. O ilustre autor descreve a traços largos a visita que fez ao Santuário de Fátima num Domingo do mês de Julho de 1931, traduzindo em termos da mais íntima comoção e do mais vivo entusiásmo as f~ndas impressões que essa visita produziu na sua alma sacerdotal. O artigo, que vai transcrito em vernáculo noutro lugar do presente número da «Voz da Fátiman, é dedicado, como diz o rev.do P.e Richard, «a Sua Excelência Reverendíssima o Senhor D. José Alves Correia da Silva, l3ispo de Leiria, o digno Pastor a quem a Virgem do San~ simo Rosário de Fátima confiou os destinos do seu novo Santuário>>. O douto articulista conclui prometendo que, se aprouver a Deus, em artigos subsequentes falará novamente de Fátima-«Fátima, terra da Hóstia que resplandece, Fátima, terra da legenda dourada (porque êste nome era o duma princeza moura), Fátima, terra de intensas recordações históricas, Fátima, terra das aparições da Bela Senhora luminosa, terra de maravilhas e de bênçãos.

Fátima na Alemanha Com a devida vénia reproduz-se a seguinte carta do director da Fátima-Verlag de Bamberg para o venerando PreJa.do de Leiria: Bamberg, I de Fevereiro de 1932.

Os actos oficiais do dia 13 O dia treze de Fevereiro apresentou-se frio, agreste e chuvoso. Durante grande parte da manhã, um vento áspero e cortante, que sibilava furioso por entre as gargantas da serra, trouxe consigo grossas bátegas de água que inundava as estradas e regelava os corpos.· Às dez horas, pouco mais ou menos, a chuva impertinente deixou de cair, o céu desanuviou-se quási. por completo e o sol, com os seus raios pálidos e levemente tépidos, com a sua ténue poalha dourada, iluminou as manifestações de fé e piedade que se realizaram no local das aparições. Como de costume, os homens aproximaram-se em grande número do tribunal da Penitência. As comunhões. de pessoas de ambos os sexos, elevaram-se a algumas centenas. S6 as primeiras filas de bancadas do Pavilhão estavam ocupadas por doentes, que tinham sido prêviamente observados e inscritos no registo do Pôsto das verificações médicas.

Ex.mo e Rev.mo Sr. Bispo de Leiria.

Regresso da Imagem de N. Senhora da Igreja em construção à Capela dali Aparições, em Outubro de 1931. Ao centro veem·se os Ex.m•• Prelados de Macau, de Leiria e de Beja. Por fim, efectuou-se a procissão do adeus, tendo a formosa estátua da Virgem de Fátima sido levada processionalmente aos hombros das servas de Nossa Senhora do Rosário para a capela das aparições.

Fátima em Espanha Acaba de sair à luz da publicidade em Vergara, Espanha, a tradução do opúsculo «Notre-Dame de Fátima», publicado em francês por iniciativa da «Ruvue du Rosaire», dos Padres Dominicanos de S. Maximino. (Var). ~ uma explêndida brochura de 88 páginas, nitidamente impressa em ótimo papel e ilustrada com numerosas e magníficas gravuras de página.

cia de Deus e da bondade maternal da Virgem, realisada, não a mil léguas de distância, mas a quatro passos da fronteira espanhola, escreve: «Correm aos milhares os nossos compatriotas a caminho de França para vêr e venerar a Virgem de Lourdes e não vai sequer uma alma à vizinha Fátima a prostrar-se aos pés da Virgem Portuguesa, porque França é França ... e Portugal é Portugal. .. ainda que uma Virgem não seja mais digna de veneração do que a outran. Faz votos por que, lendo o livro do rev.d• Fernandes, os católicos espanhóis se resolvam a ir em peregrinação ao Jogar que a august:a Mãe de Deus se dignou escolher para a santificação dos povos. O ilustre prefáciador conclui o pró-

números de 6 a 14 de Novembro findo, reproduz em roda-pé, dando-lhe assim um especial relêvo, êsse esplêndido trabalho, verdadeira joia literária tão valiosa pelo fundo com pela forma. O belo estudo de Max Roub que' bem merece ser reimpresso em separata, tem por título «Fátima, a Lourdes portuguesan e ocupa-se, em breves mas numerosos capítulos, das aparições, dos videntes, dos interrogatórios dos videntes, da atitude da autoridade religiosa perante os acontecimentos, das grandes peregrinações das cerimónias oficiais dos dias treze e da influência crescente de Fátima sôbre a vida religiosa em Portugal. «La Croixn viu-se obrigada a transcrevê-lo nas suas colunas, mercê da pressão exercida sObre ela por muitos dos seus leitores que lhe

Por intermédio do rev.do dr. Luís Fis-' cher recebi uma Imagem de Nossa Senhora da Fátima com uma dedicatória de V. Ex.cl& Rev.ma. Por esta prova de bondade venho manifestar a V. Ex.cta o meu mais profundo agradecimento. A dita Imagem ocupará na minha casa o lugar de honra, a-fim-de ter sempre presente a bondade de V. Ex.cta para comigo. Até boje nada me tem sido possível fazer na Alemanha em prol de Nossa Senhora da Fátima. O que está feito é devido única e exclusivamente à actividade extraordinária do dr. Fischer. Em todo o caso, para juntar ao pouco que tenho feito, prometo, para o futuro, trabalhar com redrobrada actividade nesse sentido. Mas para isso peço a V. Ex.•la Rev.ma a sua bênção para que Deus proteja a Fátima-Verlag a-fim-de que ela possa cumprir a missão que se propõe. Meixner


VOZ DA FATIMA

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Fátima na lndia 0 importante mensário The Catholic Register, que vê a luz da publicidade em S. Tomé de Meliapor. insere nos seus números de Abril e Maio do ano findo Jongos artigos sôbre os acontecimentos de _Fátima. Neles. f~z a de~rição pormenor:zada das a~ançoes da VIrgem do Ro;;Ano, repr~uzmdo e~ grande parte. os mterrogatónos dos videntes. Os artigos estào subordinados às seguintes epfgrafes respectivamente: «As aparições de Nossa Senhora do Rosário aos três pastorinhos em Fátiman e uAs aparições de Nossa Senhora do Rosário em Fátima», ocupando o do número de Abril cinco cotunas e o do número de l\'laio quatro colunas em tipo miudo. ~ste útimo artigo é ilustrado com o retrato dos videntes e com três gravuras que representam o maravilhoso fenómeno solar de treze de Outubro predito pela Rainha do Céu e presenciado por cêrca de setenta mil pessoas de tôdas as classes e condições sociais e de todos os pontos do pafs. As fotografias do sol. que The Catlwlic Register reproduz, ao contrário do que diz o articulista, não foram tiradas no dia treze de Outubro de 1917. mas só alguns anos mais tarde, num dia treze, em que o fenómeno se repetiu. como aigumas vezes tem sucedido.

Visconde de Montelo

----4·+-- - FÃTIMA NA ITÃLIA

ças obtidas pela. intercessão da milagrosa Senhora. A colónia portuguesa do Ceará a.caba de oferecer uma bela estátua da Senhora da Fátima para a. sumptuosa igreja de Cristo-Uei, acabada de l'Onstruir pelos Jesuítas portuguêses na ciEm Agosto de 1930, tendo minha mãi. Idade de Fortaleza. Placidia do Amaral Espinho, de 52 anos Da rorre:spondência particular -de um de idade, dado uma queda no quintal, fePadre brasileiro da Companhia de Je- riu-se, espetando um gravêto na costa da sus, residente no Santuário do oagm- mão direita. A-pesar-de se lbe terem do Coração em Santos transc.-en•PJ'lS prestado todos O!' socorros e desinfeções com a devida vénia a ~guinte not1~ia: que nestes casos se aplicam, isto não imuNão é para se passar em silêncio pediu que o ferimento agravasse. Não um facto que muito nos consolou Le- obstante ter dores horríveis, e a inchavantaram na Catedral um altar cm ção ser tanta, que nem mal podia mohonra de Nossa Senhora da Fátima. ver os dedos, nada nos fazia prever as trisA pet!SOa que ofereceu a estátua. t~vc tes conseqüências que podiam advir do a feliz ideia de pedir que a r•rocis- nosso deplorável descuido em mandar são que devia. levar Ma.ria Santíssima ch~mar ~ médico, po~ supormos que não para o seu novo trôno de misericórdias, sena cotsa de gravidade. Continuámos saísse do Santuário. Na véspera com ' sempre com os tratamentos e saragens efeito, para cá 'eiu Maria SantÍssima. três vezes por dia, até que passados 15 sobre rico andor, passar por assim di- dias, numa das saragens, deitou uma farzer a noite, carregando-se de tesoiros pa de 2°m de comprimento sentindo-se que ao depois haverá de derramar, ti- muito aliviada das dores terríveis que ra.dos do Cora.ção de seu bemdito Fi- até entào tivera. lho, sôbre a cidade de Santos. No dia. seguinte às 4 horas, com~ou a desfilar a imponente procissão, vindo no fim a. Mãe das Misericórdias aos ombros dos nossos Congregados, vestidos todos em traje de rigor, orgulhosos por tão grande honra, entoando hinos e cânticos e formando batalhão compacto em redor da sua cele::.-tial Raínhan . Bem hajam os que assim sabem atraír para a Nac;ão irmã tantas bençãos da Mãe Comum de todos nós e do nosso amável Jesus.

Sobranceiro a. Gubbio, num dos ridentes montes que lhe servem de di~ dema, ergue-se num tundo verdejante o. anr.igo convento de S . J'erónimo, outrora. centro das lides missionárias de S. Leonardo de Porto Maurício. Foi naquêle remanso de paz que os alunos do Colégio .Português de Roma. passaram as térias do último verao. Como lembrança. da primeira. festa lá celebra.da a 13 de Outubro, ficou na. igreja de S, Jerónimo um belo quadro da Senhora da l<'átima. Foi quanto bastou para que um grupo de fervorosas senhoras da Acção Católica. de Gu~bio irma.n~ das com os peregrinos da Cova da Iria, se lembrassem de orwanizar mensalmente no dia. 13, nma devota peregrinação àquele santuário. .Ãcêrca da última, assim escrevia pa· ra o (;olégio Português a. Snr.• Lúcia. Sm.a.cchi, alma de apóstolo e devotíssima da Senhora da J.!'átima: uHoje, 13 de J aneiro, tenho grande prazer em comunicar-lhe que a festa religiosa. no monte de S. Jerónimo, em honra da querida Senhora. da J!'átima, se pôde realizar devotamente com plena ratisfa.ção de todos os que nela. toma.ra.m parte. Até ontem, 12, o tempo deixa.v.a.-nos na incerteza de poder efectuar-se a piedosa romagem, porisso nãQ se fez publicação oficial como da. ''ez passada em que a. neve e o gêlo vieram a desiludir-nos; m.as limitámo-nos .a. convites sob condição, à.s pessoas mais intimas e devotas que acudiram de boa. vontade ao nosso apêlo em número de 35. Tôdas, tirando uma ou duas, receberam a Sagrada Comunhão com muito recolhimento. Às 1 1/2 começaram-se as orações da manhã, como usamos fazer Oratório de S. Domingos, seguindo-se a. recitação do Rosário de 15 mistéri<>s, intercalados com a oração ensinada. pela Senhora. Celebrou a. seguir a Santa. Missa. o Rev. P. Luiz Cencetti, na ausencia. em Aquila, por motivo de prég~ do Rev.mo Snr. Cónego Origenes Rogari. Ao fim da Missa, o Sacerdote leu as três orações da Novena, cantou as lalainhas e deu a. bênção. Encerrou-se a cerimónia com o canto do hino da Senhora. o altar estava. bem preparado e a. igrejinha. asseada. Eu mesma lá tinha. ido três vezes com um seminarista a dispor e arranjar tudo. Coloquei o qua.dro da Senhora. numa. peanha. doirada e mandei vir de Perúgia jarras para flôres. Porisso o altar dava. um belo efeito.

n•

Voltarei lá tôdas as semanas a renovar as belas flores do alta.r. Esperamos assim poder repetir cada. mês, no dia 13, a querida. festa, até à volta do Colégio. Estou preparando um estandarte pa.~a a. procissão que espero organizar no Dom1ngo 13 de Março na. qual também tomará parte o Oratório." Até aqui a. dedicada cronista de Gubbio. Nossa Senhora. da Fátima deixe caír sôbre ela e sôbre as suas cooperadoras da. nobre ca.usa da Acção Católica as bençàos mais eleitas do seu coração de Mãe e Raính.a.

FÃTIMA NOBRASIL E consolador o incremento que vai tomando em terras de Santa Cruz a devoção à celeste Senhora da Fátima. A importante revista. uMaria." orgão das Congregações marianas, no Norte do Brasil regista freqüentemente gra-

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA

Tétano

I

I

FATIMA EM ANGRA DO HEROISMO Foi em novembro de h.a três anos, que o atual Senhor Bispo de Angra, l) . Guilherme Augusto, benzeu, na Igreja da Misericórdia, uma linda Im~ gem de Nossa Senhora da Fátima, destmada à Sé de Angra., adquirida pelo Rev. 0 Pároco da Sé, por subscrição abei-ta. entre pessôas amigas. Em seguida à benção, foi a Imagem cQDduzida processionalmente para. a. Sé, acompanhada pelo clero da cidade, seminaristas, e muito pôvo, que depois encheu, litera.lm.ente, o ·vasto Templo da. Sé, onde houve missa. e ser mao pelo Rev.0 Pároco. Já antes a devoção à Virgem da. Fátima, se começava. a. espalhar, pelas almas crentes, por meio de notícias de jornais, sobretudo pela uVoz da. Fátima.» Mas uma nova era de Fé e amôr, se a.bria. nos corações dos angrenses e mesmo em tôda. a. ilha, com essa. nova. lmagem da Santíssima. Virgem, que, na Sé de Angra ia. ocupar lugar no a.lta.r que era da. Virgem do Rosário, junto ao alta.r do Santíssimo, e perante os quais se confundiriam as súplicaa a. Jesus e a Ma.ria Santíssima. Em todos os dias há sempre uma. concorrência de fiéis a. orarem perante os dois altares. No dia treze de ca.da. mês a conrorrência é sempre muito numerosa. desde o alvorecêr do dia. até à noite. ÁS comunhões nesse dia contam-se por centenas. ÀB oito e meia há missa no altar da Virgem, aplicada pelos doentes que, pessoalmente, se recomendam, ou por intermédio de a.l!Ulém foram recomendados às ·nossa5 orações junto da Irna.gem de Nossa. Senhora. da. F~tima. De, t!lrde há sempre devoçao, cqm ~ Santu;s;m~ Sacramento exposto,. pratlca e canhcos pelas crea.nças e povo. Que para. esta .ter~1 • chamad!l' desde o se~ alvorocer, • .lJ!l& Te~ceU"a de Jesus Cnsto, a. Sa~t1ssuna VU"gem alcance de Deus, mu1~ graç~s para. as almas, e .a. saude tão suspuada para tantos a.fhtos que a Elia recorrem.

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P. Eduardo de Sou3a Marque$

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AVIS O Constando-nos que se fazem subscrições a favor do Santuário de Fátima, albergue, etc. estamos autorisados a declarar que o Santuário nunca as promoveu nem delas toma a responsabilidade. As ofertas que os devotos oferecem voluntàriamente são empregadas nas obras e no culto de Nossa Senhora.

Os que dos próprios bens derem a Cristo nos seus pobres, receberão abundantlssima recompensa do Senhor quando vier a julgar o mundo. Os que assim não procederem serão castigados. (S. Mat., XXV 34.)

Placid ia do Amaral Espinho l>'las nessa noite, como já nas outras anteriores, por diversas vezes, sentira grandes contrações no braço lesado, a ponto de ficar quási num arco, e na manhã seguinte, tinha os queixos muito presos, a ponto de mal poder falar, por ter também a língua muito inchada. Chamámos o médico, que ao examinar a doente, declarou estar atacada do c<tétanon. Imediatamente mandou à farmácia. buscar uma injeção de sôro auti-tetónico, e aplicou-lha, prescrevendo o tratamento a seguir. No dia seguinte veiu aplicar-lbe nova dose. mas como o mal progredia tomando-lbe parte do corpo, verificou que as injeções a aplicar tinham de ser mais enérgicas, pois que estas já não debelariam o mal. Sem esperanças nenhumas o médico assistente. empregou todos os esforços ao seu alcance, injectando 4 ampolas de cada vez. a ver se atenuava o mal. Falhados os recursos da ciência apenas nos restavam os do Céu. É foi então quando vi minha mãi perdida, sem que nada podessemos fazer para a salvação de tão horrorosa enfenhidade, de que só por um milagre podia escapar a uma morte tào cruel, que com o I coração dilacerado pela mais pungente das amarguras. caí de joelhos aos pés de l\'laria. implorando com todo o fervor dum coração amantíssimo de filha que pede a vida de sua mãi, oferecendo a sua em troca. para que a salvasse e não a lavasse duma maneira tào cruel. E no auge da aflição recorri a todos os santos da Côrte Celeste suplicando-lhes que juntassem as suas e minhas petições, para, junto do trono da Raínha dos Céus, terem mais valimento os meus rogos. A todos rezava. A todos pedia. E cada gemido que ouvia, eram outros tantos punhais a atravessarem-me o Í>eito, e mais ainda redobrava de fervor nas minhas preces, até que exausta de forças, cheguei a perder a noção de tudo o que me cercava; tal era a minha angustiai Que horas amargas passei! Amparada porém por amigas dedicadíssimas, que me incutiam coragem, cheia de fé na misericórdia daquela que é a Saúde dos enfermos, ia-lbe misturando em todos os remédios e nos alimentos que ingeria, água de Nossa Senhora da Fátima, na qual era fervida também todos os dias a seringa para a injeção. A SS. Virgem fez-nos passar por uma provação bem dolorosa. querendo experimentar até onde chegava a nossa fé, e atendendo às centenas de preces que se dirigiam ao Céu por intermédio de tantas almas boas que, condoídas da nossa aflição, pediam também o prolongamen· to desta vida tão preciosa. Graças à Virgem Santíssima, que atendeu tantos pedidos, o mal desapareceu e hoje está completamente bem como até ao momento em que deu a queda. :e grande a minha giatidão a Nossa Senhora e

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I que

desejava agradecer o melbor possível. Como posso tào pouco, peço a todos os bons leitores da Voz da Fátima uma «Avé Marian a Nossa Senhora em acção de graças por êste beneficio que me concedeu. Lubango

Angela do Amaral Candeizeiro

Tifo e pneumonia Venho agradecer à Virgem Nossa Senhora da Fátima a cura duma febre tifoide que me obrigou a estar 7 semanas no h()l;pital. Tive também uma pneumonia. Senti-me muitas vezes 'tào mal que me parecia, a cada instante, que a morte me tirava a vida. Pedi à Virgem que me desse a saúde e ela ouviu a minha prece e concedeu-me essa graça tào grande. Como prometi, agradeço à Virgem Senhora da Fátima estas e muitas outras graças que dela tenho recebido. Agradeço também muito reconhecida a cura do meu irmão Manuel Ferreira da Silva. Maria da Glória Ferreira

Cura de um entrévado Meu marido, Manuel Apolinário Ferreira e Silva, em 1926, nas meus braços e nos de um homem que nos levou no seu automóvel, das Caldas da Raínha, onde estava a fazer tratamento, pois estava completamente tolhido, entrou na pequenina Capela das aparições em Fátima. Depois de uma pequena súplica, mas cheia da fé ardente daquelas ocasiões, de lá saiu perfeitamente bom, e graças à puríssima Virgem, já lá vão 5 anos, sem ter tido a mais pequena ameaça de tào grande mal. Peço-lhe que publique no seu jornal êste facto. mencionando os nossos nomes, pois não devemos deixar ignorados os milagres que Nossa Senhora com a sua grande caridade e poder, se digna fazer aos pobres pecadores I! Mangualde

:Mario Emilia Silva

Graças diversas

Duas graças Peço a fineza. de publicar duas graças de Nossa Senhora que prometi fazer publicar na Voz da Fátima se me fossem concedidas. Estando meu sobrinho, António Gregório Neves, aluno da Faculdade de Medicina de Lisboa, muito doente com febre tifoide, na altura em que ali se encontrava em estado muito grave, com vómitos incessantes, recorremos confiados no poder de Nossa Senhora da Fátima que por intermédio da miraculosa água da Fátima nos concedeu a grande graça de o melborar ficando competamente bom. Recebi uma outra graça que foi concedida a minha mãi, Amélia de Jesus Sim~: em março foi acometida de um fortíssimo ataque cardíaco, tào forte que por três vezes esteve prestes a expirar. Julgando-a às portas da Eternidade recorri à Virgem, confiada no seu grande poder, dando-lbe a beber a milagrnsa água de Nossa Senhora da Fátima, e as melhoras não se fizeram esperar; entre três dias estava em convalescença tendo ela todos os sintomas de morta. Graças à minha querida Mãi do Céu pela grande ventura de conceder a preciosa vida à minha boa mãi da terra. Moledo--Reguengo-Grande.

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Helena de jesus Simões Neves

Apendicite Em 1925 descobriu-se que uma prima minha tinha uma apendicite em estado perigoso. Os médicos diziam que tinha de ser operada. Sujeitou-se então à operação e eu recorri a Nossa Senhora da Fátima prometendo, se ela se curasse, ir com ela de joelbos. aos pés de Nossa Senhora visitá-la e rezar o terço. Graças à ?>:fãi Santíssima, minha prima agora está completamente boa. Minha promessa já foi cumprida. Já lá vai muito tempo e a saúde de minha prima é boa, graças a Nossa Senhora da Fátima que sempre nos atende nas nossas súplicas. Campêlos- Tôrres-Vedras

Gertrudes de Jesus Faustino

Túmor No dia 10 de Outubro, encontrei-me com muita febre e na parte onde há um ano havia sido operada pela 2.a vez, comecei a sentir imensas dores. Chamei o médico, constatou novo tumor, que era necessário extrair por meio duma operação daí a dois dias. Cheia de dores, gritando tôda a noite, encomendei-me com fervor a Nossa Senhora da Fátima e prometi publicar esta graça se não fôsse necessária intervenção cirúrgica. Nossa Senhora ouviu as minhas súplicas e na madrugada que o médico devia vir, abriu-se de repente um buraco no lugar do tumor e todo o meu mal desapareceu. O médico, avisado, ficou surpreendido, e dentro dum mês fiquei radicalmente curada. Venho boje cheia de reconhecimento agradecer a Nossa Senhora a graça que me alcançou. G. A. -Rua de Cedofeita. 205. Porto.

Em 1927 vi-me numa aflição muito grande; e como não encontrasse solução possível recorri cheia de fé a Nossa Senhora, e no dia seguinte vi realizados os meus desejos. Mais tarde tendo uma pessoa de família com uma doença na garganta e receando um caso grave, pois estava sofrendo muito, recorri cheia de fé a Nossa Senhora da Fátima implorando as suas melhoras e principiei uma novena; a-pesar de ser grande pecadora Nossa Senhora ouviu-me, pois o doente melborou repentinamente, causando surpreza a todos, até ao próprio médico que não esperava melhoras tào rápidas, pois um abcesso que estava na garganta desapareceu completamente. Venho, pois, agradecer a Nossa Senhora estas e outras muitas graças que me tem dispensado, e pedir-lbe que a minha fé aumente dia a dia pelas José Moreira Fernandes, solteiro, aprengraças que me dispensa. diz de serralheiro, de Abrantes, quando trabalhava na sua oficina, saltou-lhe um Lisboa. pedaço de ferro para o olho direito, fiElisa Miranda cando de tal forma maguado que tôdas as pessoas e a própria enfermeira do hospital de Abrantes, onde recebeu o primeiro Júlio Domingues, de 41 anos, casado, curativo. receava que perdesse a vista! do lugar de A-do-Borbas, freguesia de A mãi do sinistrado, no meio da sua 1\fuceira (Leiria) estando dois anos a so- aflição, invocou Nossa Senhora da Fátifrer dos pulmões. com hemoptises, can- ma, e em tào boa hora o fez que o seu sado de tomar medicamentos deixou-os; filho ficou completamente curado e sem recorreu mais tarde a Nossa Senhora e o menor defeito na vista. Prometeu manno mês de Junho último começou a dar publicar esta graça no jornal a uVoz achar-se melhor. Agora encontra-se bem da Fátiman, que vem cumprir e desde e vem agradecer a Nossa Senhora. já muito agradece.

Agradecimento

Hemoptises

Febre intestinal

Maria do Carmo Moreira

Doença nervosa

José de Mendonça Elias e sua mulber, Maria Elena Elias, veem agradecer a Como prometi à nossa boa mãi do Céu. Nossa Senhora da Fátima a cura de seu filhinho, l\'lateus José Elias, de 21 mê- venho cumprir a minha promessa, e oxases de idade, que esteve quási morto com lá que o meu humilde agradecimento posfebres intestinais, e hoje. graças a Deus sa fazer palpitar de cincero e ardente amor a Deus, o coração de todos os que e à Mãi Santíssima, está curado. lerem, pelas esmolas contínuas que do Conceição - Faro - Algarve. Céu recebemos sem que sejamos merecedores. Durante um a.no sofri duma doenfosé de Mendonça Elias ça que os médicos classificavam de nervosa, mas a que os medicamentos nunca davam completo alivio; eram umas afronPeço o favor de publicar um beneficio tas. um desassocêgo tal que tinha modispensado por Nossa Senhora à minha mentos que parecia perder a vida. o que irmã, nêste ano, curando-a duma mui- me fazia gemer e chorar de dor aos pés to grave doença que a acometeu. Seu no- da minha Santa Mãe da Céu, pois tinha me é Antónia Duarte. Peço confiadamente, um filhinho de ~ anos e esperava outra para ser publicada esta grata notícia, pa- crianças em breves tempos. Nos momen· ra maior honra e glória da Nossa Mãi do tos de mais angústia, graças a Deus, era Céu, e aumento de fé nestes sítios. Eu é o meu maior consolo e fé a minha Virque sou testemunha do que ela sofreu, gem Santíssima da Fátima, mas não sensendo visitada por médicos de Bombar- tia melhoras e via aproximar-se a. altura ral. Caldas da Rainha e até um de Lis- do nascimento da criança sem quási ter boa, e nenhum poude dar-lhe alivio. Re- fôrças para andar. Porém, oh dita do correu à SS. Virgem da Fátima, e logo Céu I deu-me Deus a esmola duma filhinha que na maior tranqüilidade veio ao se sentiu melhor, e por fim curada. mundo e que logo entreguei à proteção Columbeira (Oeste). da Santíssima Virgem Senhora da Fátima P.• Marcelino Notário que é sua Madrinha e cujo nome tem. Sen-

Graça particular


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VOZ DA FATIMA

«Não se pretende combater a Igreja••, trina cristd na igreja da .Assunção, da ros estranjeiros, 65$oo; Distribuição em do Rosário da Fátima, mas nêsse dia. deArganil, 35$oo; Maria da Rocha - Odi- sapareceu o fundamento da dúvida, vismas volta-se à guerra aberta, à viola- cidade de V era-Cruz. 17S5o; Distribuição em Carvoeira, to que o Ex.m• Senhor Bispo de Leiria velas, Não podia ser inais bem escolhida a. ção infame da liberdade, à opressão da consciência dum povo inteiro», ao qu.U ocasião para exaltar a Igreja de J esus 32S5o; Joaquim Pereira - Rio de Moi- publicou uma Pastoral permitindo oficialse procura arrancar à viva fôrça. o que Cristo, fundada sôbre o sangue de nhos, {Les~e) 2o$oo; Francisco Teodosio mente o culto de Nossa Senhora da Fáêle tem de mais caro. «Depois de r.dn- tantos mártiree, vítimas do mesmo 6dio - Santarém, 20$oo; Maria Gonçalves tima. Portanto Nossa Senhora da Fátima. ofitas promessas e declarações oficiais de que vós tendes a Deus e a sua Igreja. - Porto, uoSoo; M.• Cunha Pio - Algarve, 22$50; Plácido Pinho - Brasil, cialmente não tem a. invocação do Rotolerânc1a e liberdade, depois do céle- ... 2o$oo; Maria Délivrande - A.frica Oci- sário. bre ctMod:us vivendi» de 1929, que ccago.. Sr. Tejeda; Vera-Uruz foi ensopada dental, 18$50; M.• Borges - A-dos-Cu~ certo que o vemos nas suas imagens. ra. se rasga oamo um simples bocado de no sangue de m!irtires, e êste, ha-de nhados {Oeste), 3oSoo; Maria. August\ Mas não acontece o mesmo com as imapa.pelu, sem respeito algum pela palatrut1ticar para que resplandeçam a Baldo - América, 5o$oo; Igreja de Cas- gens de Nossa Senhora de Lourdes, cuvra. dada nem pela honra dos contraVerdade e a J ustit,:.a ; e para que a Re- cais - Cascais. 2o$oo; Maria do Carmo ja invocação ninguém até hoje con.Wntos, volta--se de. novo à aplicação rigoligião, regada com o sangue dos dois Pires - POrto, 15$00; Rosalina Tinoco diu com a do Rosário? rosa das injustas como ímpias e wc~ marLires, tloresça ainda mais viçosa - POrto, 2o$oo; Maria da Conceição Portanto a. estátua, que António quere Idanha-a-Nova. leoas di.!posiçii~:s da tristemente. célenesta minha amada Diocese. Maria Balbina Freitas - Açores. 2o$oo; Maria Constan- oferecer, pode ser exposta à veneração bre. Vonshtuição de 1917, que, além de Nunca, oomo hoje, deseJei mais que tina Soares - Açores, 2o$oo; Maria do dos fiéis, roas sómente depois de se ter outras prescrições oontrárias à doutriDeus me conserve a. hda para seguir, na católica, desconhece a Hierarquia Pal>SO a passo, a subida do meu Reden- Carmo Machado - Açores, 15Soo; P.• obtido a licença exigida pelo c. 272 do Evaristo Gouvêa - Açores, 12oSoo; João C.P. P.». Eclestástica, declara (U igrejas PTQ.-António Vaz Rato, de Alter do Chão, priedo.de elo Estado, atribuindo tam- tor para. o <:c.lvário. No entanto, pela Batista - Brasil, 15Soo; José Lusitano ~~~9~~~~~ forma. mais solene, perante todos os ha.agradece a Nossa Senhora uma graça que bt7n ao& governadore& dos Estados o di- Brasil, 15$oo; António Português bitantes da nossa República e do munlhe alcançou para si e para seu filho Ma- retto de regularem a seu talante a actiBrasil, 15Soo; Sá Pinto - Brasil, 15Soo; do inteiro, em tõda a parte onde eanuel. vuiade dos sacerelotes católicos,, Q.bri- ta minha mensagem for conhE!Cida, eu José das Pedras - Brasil, 15Soo; Bene-Matilde Costa de Oliveira, de Ama- gando-os a dar os se.u& nomes à au.dito Pellegini - Brasil, 15$oo; Rosalirante, agradece a Nossa Senhora graças toriàade civil jazendo-se inscrever fliUm me com_prometo a apresentar-se p8!;80al- na. Simões - Brasil, 15$oo; Albino R. temporais e espirituais que por sua inter- registo especial - o 'registo civil elo 1 mente díante de vós para. que me tireis Júnior - Brasil, 15Soo; António Portela ccPuro entre os puros, tal é o desejo a VIda, se em troca vos comprometeis cessão alcançou. cLero; e isto, noth-se, não com fins de a. deixar ao meu povo católico o livre - Trófa, 275Soo; Leonor Branco - Amé- que forma o meu coração inclinado s6-Delmira da Cruz Sousa, de Vila No- recensamento ou estatísticau, mas parica, 31$50; Maria Viegas Dias - Amé- bre o berço de meu filho nesta noite de va de Gaia, pede que pela ccVoz da Fá- ra que o poder civil podasse escolher à exercício da sua Fé e poupardes o san- rica, 15$oo; Margarida Martins - Dou- inverno. gue dos meus queridos sacerdotes fi do tima» se agradeçam a Nossa Senhora as vontade os mini.stl-os do culto, ~m ro, 2o$oo; M.• Queiroz de Lima - MaccO meu filho, o meu menino, 110mo esmeu amado pov0.11 graças que dela recebeu. qualquer intervenção da Igreja. tozinhos, 2o$oo; Maria de Magalhães ta palavra é d6ce à minha boca e ainda - Ilda Simões, de Mafra, pede que se E, como se estas determinações ainda ••• •·• ••• •·• ••• LisboJ., 15Soo; Esmola na Cova da Iria. mais ao meu coração de mãe! pubHque a cura que Nossa Senhora al- n ão bastassem, o Parlamento acaba de 2o$oo; P.• Francisco Nunes - Setúbal, Contemplando o azul d~stes olhos qU4 cançou para o Pai de uma sua amiga. Es- votar uma lei segundo a qual não po1oo$oo; Felisbela. Loureiro--Nelas, 2o$oo; fazem lembrar o firmamento acima du• ta Senhora pede uma oração para alcan- derão continuar abertas ao culto senão J osé A. Cesar - Rezende, 2o$oo; Distri- ma paisagem, esta boca encarnada wçar a conversão dum pecador de sua fa- 25 igrejas na cidade e no distrito fedeUomo desafronta das vi&ênci.oa que buição em Manteigas, u5Soo; Margarida mo uma rosa, estas covinhas encantadomilia. ral do México, que conta 1.300.000 ha- sotre injustamente nesta. hora a. .cons.- Vieira - Feira, 15Soo; P.• Domingos e res que se desfazem em sorrisos, esta fron-Maria da Purificação Godinho, orfa- bitantes. ciência católica do povo mexicano, não três assinantes - Guimarães, 5oioo; Mar- te tão pura que não foi ainda empanada nato de N. Senhora do J\.filagres, agradece Determina outrosim que sõmente vin- deixará a cVoz da Fátima.n de unir garida Gomes - Aviz, 15Soo; P.• Ba- nem pelos cuidados nem pelo pecado, eu muito a. Nossa Senhora o ter-lhe dado te e vinco sacerdotes - escolhidos sem- também ? seu protesto ,aos clamores silio Morgado - Penacova, 2o$oo; An- ponho-me, a sonhar tempo esquecido: grandes sofrimentos agradecendo também pre pela autorida-de civil, sem inter- que de tõda a p~ se _levan~, pro- dré Braga- Braga, 15Soo; Maria da Cu- (creio que é permetido a uma mãe sonhar a fOrça que lhe alcançou para os supor- venç-..lo alguma, nem respeito pela testando contra a tua.ru.a. sootána que nha Matos - Beira Baixa, 2o$oo· Maria junto do berço de seu filho! ... ) Hierarquia Eclesiástica.- possam exer- ~t~ oprimindo. não só a. liberdad~ ~ 1da Conceição Machado - Monção' 2o$oo; tar com alegria. No entanto ~ste sonho é freqü~ntemen­ -Palmira Ribeiro Lopes, de Monte Es- cer o sagrado ministério e só na Igreja hgH~sa., mas até enxovalhand-o a proptla M.a Costa Husso--Cabeço de Vide, 25Soo; te interrompido. O· menino solicita uma toril, agradece a cura de Ida Lousada, de que a cada um for determinada pelo -dLg.nidade humana dos nossos irmãos Francisco Gomes - Mafra 2o$oo· Maria caricia ou reclama alimento em altos griLisboa, cuja saúde muito recomendou a govêrno. Conseqüentemente ~()() sacer- católicos do Mé~co. 1da DOres Chantre - Cabo. Verde,' r5Soo; tos. Dou-lho da melhor vontade mas ainNossa Senhora. Hoje não sofre, favor que dotes ficarão pro\bick>s de ~rcitar E, enqua.~to .nao c~~~a a hora do r~ João Sanches de Freitas - Oeiras, :;:;5Soo; da de melhor vontade lhe ofereceria o aliqualquer actividad& pastoral· serão fe- gate e da )USttça, dir~1amos todos, ~m- Maria Corrêa - Companhia do Douro, mento da alma, o leite espiritual que fi· vem agradecer. -Maria P.a da Cunha, R. das Janelas chadas cêrca de 200 igrejas: Em fôr- dos pelo mesmo sentrmento ~ solida- 2oSoo· Francisca Marques - Benavente zesse déle um santo. Verdes, 88-Lisboa, agradece uma graça ça de tais disposições, um único 118.- riedade cristã, as nossas preces fervo- 2oSoo: Ana da Costa POrto 2o$oo: Tem uns mlses apenas e já esboça o temporal concedida por Nossa Senhora da cerdote e uma. •Ó igreja hão-de l;ar.t<tr ro:.as a. Nossa Senhora do Rosário de p • ~lvador do Prado - Matra' 4o$oo: sinal da redenção, talvez dum modo poupara as necessidades relig'l.lsas de .>l• :••.)) ~,áti.Ina:; _para que Ela, como a~ilio Fátima a uma pessoa da sua família. António Calabote - Alcácer' do Sal: co litúrgico mas (ou estarei eu iludida?) -Luís Augusto P.• Dias, aluno do Se- habitantes. dos cnstaos e consoladora dos a.flitos, 2oSoo; Ana Rodrigues _ LagOa, 2o$oo; convicto. Convém advertir que noutros Esta,- f~a chegar bem depressa. essa hora de Sára Oliveira - Paiol, 2o$oo; Luisa de minário do Lamego. agradece a Nossa SeJunta as suas mãosinhas rechonchudas nhora a cura dum incómodo grave na dos da Confederaçãd Mexicana a liber- liberdade e. de paz,. que s~rá ao mesmo Almeida - Paiol, 2o$oo; Albertina J. AI- e balbucia com a sua voz angélica, esta dade de culto tem sofrido restrições segarganta que se não desaparecesse ràpitempo glóna e trm~o de Cristo-Rei. buquerquc - Lisboa, 15$00; Adelaide oração tão agradável ao Sagrado Coradamente lhe causaria grande transtorno. melhantes e nao menos arbitrárias, Dias Cardeal - 2o$oo; Joaquim Manuel ção de J esus: ccJajus, abençoae o Papá>~. Com a intercessão de Nossa Senhora tal pois em alguns dêles, e a-pesar-do ccMode Sequeira - Brasil, 5oSoo. Com os dedinhos, passados primeiro incómodo passou dum dia para o outro. àus vivenáiu, a que aludimos, não s6 pela boquinha em flor, envia um beiji-Maria. Teresa da Silva, de Leiria, não conseguiram os Bispos reentrar nas nho a esse ccJajus, que o menino supõe agradece a cura duma infecção geral no suas Dioceses, mas nem sequer foi po~ estar ali perto, invisível, a olhá-lo atensível restabelecer o culto público. corpo motivada pela picada duma silva. Obras publicadas sõbre Fátima oom a tamente. DESPE IAS No Estado de V-era-Cruz, onde a perOs remédios não me curavam. diz ela, aprovaçao de S. Ex.cla Rev.- o Snr. Depois cresce. mas curou-me o poder de Nossa Senhora. seguição tem sido mais violenta e por- Transporte ... Bispo de Leiria Daqui a alguns mAses o bébé saberá o -José do Rêgo Barbosa e Estefania fiada, os sacerdotes têm sido fusilados Papel comp. e impr. do Padre Nosso. Ensino-lhe a saudar a m~ Amélia Barbosa, de Ponta Delgada. Aço- uns, e exilados o.u tros; de modo que Visconde de Montelo n.• II3 {61.000 ex.): ..... do Céu: ccAvé Maria, cheia de graça .. ... res, agradecem a cura de sua filhinha naquele Estado já. o culto público se Franquias, embalagens, transAs Grandes Maravilhas de Fátima. Aos quatro, se Deus quizer, já há-de sa.. encontra suspenso e o povo privado de Maria da Fátima, que esteve quási morportes, etc. ber o creao. 1927. tôda. e qu.alquer assistência religiosa. ta por falta de alimento, falta motivada Na administração em Leiria Já quatro anos! Como o tempo pasFátima o Paraiso na Terra - 1930. No Estado de Chiapas foi estabelecipor uma doença que atacando sua mãe a sa! A Pérola de Portugal 1931. impediu de aleitar sua filha. Agora, mãe do um sacerdote para 40.000 fiéis. Total ... ... 321.288$59 O menino vai cresctntdo. Já folheia wm No de Yucatan hão-de bastar 9 sae filha encontram-se cm óptimas condiOfício Menor e Novena de Nossa Se- todo o interesse a Bíblia em imagens, sacerdotes para. 360.000 habitantes. Etc. ções de saúde, graça que, cheios de renhora da Fátima - 1930. Donativos desde 15.00 be já uns rudimentos de catecismo. conhecimento, agradecem a Nossa Senho- etc. Manual do Peregrino da Fátima - 3.• Levo-o muitas vues à igreja e Ale não • Amélia L. Alves América, 2 dolares; ra da Fátima. se cança de preguntar: o bom j esus está • • Conceição Moura- Rio Tinto, 15$oo; edição - 1931 . -Maria dos Anjos Pereira, S. Miguel, escondido atrás daquela porta pequeniniMaria Maiato - Castelo de Vide, 4o$oo; Açores, agradece a Nossa Senhora a sua Doutor Luis Fischer Ora quem não vê que tais atitudes Azilo dos Cegos-Castelo de Vide, 55Soo; nha? Ele ouve-me, Ele está a vér-meí' cura e a dum seu filho, agradecendo tam- e disposições vão directamente contra Fátima a Lourdes Portuguesa {Tradu- Sim, meu filho, J esus vA-te, ouveMaria Fialho Peniche, 15$oo; Distribém uma graça particular muito impor- a constit.üição divina da lgreja, ferinção de 2.• edição alemã), pelo Rev.do Dr. te e abençoa-te tanto mais quanto meVila. Franca de Xira, 2o$oo; buição em tante que Nossa Senhora lhe alcançou. do-a nos seus direitos mais essenciais? Distribuição em Moledo, 3oSoo; Maria de Sebastião da Costa Brites - 1930. lhor tu f6res. Tu has-de ser sempre muiE sendo assim, cla.ro está que oe Bis- Penalva - Lisboa, 2o$oo; António Salato amiguinho dEle, não é verdade? De ----+·+---pos mex1canos não podiam deixar de zar - Bragança. 2o$oo; Carminda Teitodo o teu coração? Nota - Estas obras que se encontram protestar e repelir indigna<Ws tão in- xeira - Montalegre, 2o$oo; Julie Fabre -Oh! sim, mamã. à venda da Administração da Voz da FáJUstas como sacrílegas vexações da. collllAos seis ou sete anos o Joãosinho ( cha- França. 28$30; Maria Garcia - Bicas, tima - Leiria e que serão eviadas à cociência católica. no seu pa.ís. 2o$oo; Rosária de Magalhães - Porto, brança a quem as pedir, são utillssimas ma-se João como o Precursor S. foão Ba.. E certo, que esta atitude não deixa2o$oo; J osé Nunes Cadaval, 15Soo; a tôda a gente e indispensáveis a quem ptista) fará a sua primeira comunhão. rá talvez de exasperar ainda mais a Preparo-o para ~sse grande acto com Georgina Ramos - Azurara, ~oSoo; Ma- quiser conhecer de algum modo os factos audácia dos partidos extremos, que nas tóda a minha alma. Novos Mártires riana Júlia Açores, 2o$oo; Mariana. da Fátima. suas maquinações satânicas não têm Faz já uns belos sacrificiosinhos, pois .Machado - Açores, 15$oo; Maria Olím~~·~i~~1~i~~~~9 que, querubim ainda, a sua mãe lhe ensiNão vão longe ainda os últimos ecos outro fim em vista senão a descristia.- pia - Porto, 15Soo; Ermida da Fátima. nou a servir-se contra si mesmo da arma da perseguiçã{) violenta e brutal, mo- nização completa do pobro México, dês- - Açores, goSoo; Clara Leandro - Açovida pela crueldade de Calles contra se belo país bem digno de melhor sorte. res, 2o$oo; Maria Virgínia - Açores, da mcrtificação. Preparo assim a sua feos católicos do México, e já naquela in- Mas não importa; porque os católicos 15Soo; P.• Virgínia Lopes-Açores, 15Soo; licidade no futuro . E qU4 só a alma forfeliz República se está desencadeando mexicanos, sejam êles sacerdotes ou lei- Emilia Rêgo - Rio de Janeiro, 25Soo; 1emente temperada. rude para consigq mais uma tempestade de ódios, tiranias gos, que durante três anos souberam Conceição Batista - Rio de Janeiro, mesma, será feliz e serena no meio das e opressões sem número espezinhando defender tão galhardamente o tesoiro 25Soo; l\faria Barros Alexandre - :MalDe a ccAcção Católica.,, boletim da Ar- provas. impunemente os interê~s mais legíti- I d_a su~ fé contra as violências de Calles, veira, 15Soo; Maria Rosa Cunhal - Co- quidiocese de Braga. Fevereiro de 1932 T6das as minhas instruções e exortamos, os direitos mais sagrados de tan- 1la estão p~ontos outra vez a dar o ?a~­ ruche, 2o$oo; Alzira Vieira - Viseu, n. 0 2, pag. 89, transcrevemos com a. de- ções no momento da Comunhão e no setos milhões de almas cujo único crime gue e a. .Vl~ na defesa dos seus direl- 2o$oo; Delfina Cortez - Porto, 2o$oo; vida vénia a seguinte consulta e respecti- guinte, que éle conservará gravado no é professarem a fé e a doutrina de re- tos de cnstãos e soldados de Cristo-Rei. Distribuição em Ovar, 18o$oo; P.• Carlos va resposta, que em casos idênticos livra- fundo do seu coração e qU4 tantas vezes denção, de paz e de justiça que o Fide Antas - Funchal, 75Soo; Felicidade rá de dúvidas e embaraços os Rev.moo Pá- lho tenho repetido são estas: «jesus que • lho de Deus veio ensinar aos homens. de Jesus - Lago, 2o$oo; José Malheiro rocos que porventura não tiverem bem tu vais receber, ama-te com um amor • • - Madeira, 2o$oo; José Camilo - Via- presente a legislação relativa a tal con- imenso, um amor maior que o da tua mãesinha qU4 tanto te quer, maior que o do na do Castelo, 2o$oo; António Martins· & sulta. • • • papá, o do avó, de t6da a gente. Irmão - Carrozelas, 2o$oo; P.• Raul CaEm troca Ele quer qU4 tu lhe dAs toccNão se pretende, dizem, combater Sôbre Nossa Senhora da Fátima macho - China, 25Soo; José l\facbado a religião, nem fazer guerra à Igreja U.Dl ISpO do o teu coração. Oferece-lhO e nada teAçores, 25Soo; Francisco Camacho--AçoC'lat6lica, mas só acabar de uma vez res, 25Soo; Bernardo de Figueiredo-R. P . ) «António deseja oferecer uma ima- mas senão desgostá-lO e ofendA-lO. para sempre com o fanatismo••· S. Ex.• Mons. Guizar Valem:ia, Bispo A maior das desgraças, a úxica mesde Janeiro, 15$oo; D. Sebastião Cunhagem de Nossa Senhora da Fátima para Sim, não se pretenderá combater a de Vera-Cruz, irá até ofereoer a sua Rio de Janeiro, 15Soo; Constança Barroser exposta à veneração dos fiéis na lll.Í- mo, é ofender a Deus ... J oão fixa-me com Igreja; mas, entretanto, nós vemos própria cabeça. para que a trôco da sua os seus lindos olhos azues por onde pasque em pleno século XX se repetem vida seja garantido aos cidadãos cató- ca - Rio de Janeiro, 15Soo; Constança nha Igreja. Mas, como há nela. uma ima- sa um clarão de gravidade. João commais uma. vez no México as bárbaras licos o direito de praticarem livremen- Machado - Rio de Janeiro, 15$oo; Edi- gem de Nossa Senhora do Rosário, com preendeu. th de Barros Rio de Janeiro, 15Soo; confraria canónicamente erecta, desejo cenas de perseguição, que assinalaram te a sua fé e religião. os prime~ros séculos do cristianismo. Citaremos apenas algumas das pas- Elisa Castro - Rio de Janeiro, 15$oo; saber se posso aceitá-la ou não. A luta anti-religiosa aumenta. de dia sagens mai.s comoventes da carta que Evelina Silva - Rio de Janeiro, 15$oo; (De um pároco da Diocese de Portalegre) R.) ~ proibido colocar na mesma IgreO sonho segue . para dia na imprensa, nos comícios, êste grand~ Bispo dirigiu ao Ga~erna,­ Hortencia da Silva - São Paulo, 15Soo; O meu filho tem agora dez anos. O pai no próprio Parlamento. Os atentados dor de Vera-Cruz, em da.ta, de 25-7- Hugo da Silva - Rio de J aneiro, 15$oo; ja e a fortiori no mesmo altar duas imae violências, reais ou pessoais, pode di- -1931, após as barbaridades cometidaa P.• José Nunes - Rio de Janeiro, 15Soo; gens do mesmo Santo ou de Nossa Senho- quere que ~le vá para o colégio (e talvez zer-se que estão na ordem do dia. ln- naquele Estado contra os católicolt---58.- Leonor Pinto - Rio de Janeiro, 15$oo; ra sob a mesma invocação {S. C. dos Ri- tenha razão). Rita Liberato - Rio de Janeiro, 15$oo; tos, 20 de Maio 1890, n.• 3732) . Vai aprender portug'lds, inglAs, francAs, . cendeiam-se os templos, lançam-se bom- cerdotes e leigos. Ora a Senhora do Rosário e a Senhora latim, matemática e tantas outras wisas bas em muitas igrejas e até em casas ccRecebi pelo telefone a triste notí- Sára de Castro - Rio de Janeiro, 15Soo; particulares de familias católicas q•,e cia de que, em virtude da lei tirânica. Distribuição em Feira, 5o$oo; M.• Pon- da Fátima não são a mesma invocação. de que eu pouco ou- nada sei. A esta ideia senti o meu coração aperAté ao dia 13 de Outubro de 1930 aindesaprovam a política antireligii)B.l do que V. Ex.• está disposto a aplicar tinho - Viana do Castelo, 2o$oo; DisGovêrno. Assassinam-se barbaramente contra a Igreja. e por motivo de ordens tribuição em Castelo de Neiva, 62$5o; da se podia ter a dúvida que atormenta tado. O meu filho longe de mim, longe os sacerdotes depois de terem lant;a~ expre&&<U 110&&118, doi& dos meus queri- Lucinda Guerra - Tras-os-Montes, 2o$oo; o Rev. Consulente, porque nas conver- da sua mãezinha! Não posso, é um surido contra êl~, e até contra o Vigário dos &acerdotes /oram as&<Usinodoa na Celestina Cesar - Elvas 15Soo; Serafim sas, nos púlpitos e na imprensa Nos- ficio demasiadamente duro . No entanto o de Cristo, as mais vergonhosaa calú- I presença de !.000 criançaa no momen.- de Matos - Coruche, 15Soo; P.• José da sa Senhora da Fátima era invocada ou meu marido exige-o. E verdade que esconias. to em qu.e 8le& lhes enainavam a dou.- Costa - Porto, 1oo$oo; Venda de dinhei- designada sob o titulo de Nossa Stmhora lhemos um colégio excelente, onde, com

tia-me muito feliz com os meus queridos filhos, mas o meu mal-estar continuava em parte, até que fiz uma promessa à Mãe Santíssima, àquela que junto de Deus tu<lo pode. Hoje, encontrando-me bem, venho cumprir a minha promessa, agradecendo publicamente a Nossa Senhora da Fátima as graças que me dispensou e protestar perante todos quantos estas linhas lerem que sempre a quero amar e servir, ensinando quanto possível os meus filhilhos na santa escola dos dois grandes amores- o de Jesus e o de Maria.

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Graças diversas

Sonho de uma mãi «Puro entre os puros»

p:e

VOZ DA FATIMA

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RECOMEÇA A PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA NO MÉXICO

Sôbre o culto de Nossa Senhora da Fátima

Invicta coragem e generosa oblação de s·

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VOZ DA FATIMA

uma instrução sólida se dá também uma Seria a existência destas duas particueducação cristã. Alguns professores são laridades - centro do país e aridez do aU sacerdotes. João pode escrever t6das solo--que determinou a Mãe de Deus a faas semanas e depressa veem as /irias pa- zer aqui as suas aparições de 13 de maio ra ~18 se retemperar junto da família, no a 13 de outubro de 1917? afecto dos seus. Respirará alguns dias ~ um segrê<lo de Deus. junto do s8u papá (quando o papá puder Mas o que ~ certo é que as orações (aliaten~-lo. livre de outras ocupações,) junresadas) fizeram jorrar água cristalina em to de sua mãe, d8 seus irmão.1inhos e dt1 abundância; o que é certo é que na hos11as irmãnzinhas, já em número respt~itá­ ra actual (actualmente, presentemente, ,hovel. je em dia) a aridez de milhares de almas Contar-nos-á então os seus progressos se transformou em floração de vida crisescolares, os seus jogos que encherá dt1 tã. E a maior maravilha da Fátima é tmtustasmo os irmãos mais novos dir- que êsses milhares de almas que voltame-á que, segundo a sua promessa, tem ram a ser cristãs ou se afervoraram mais t6da a confiança em seu director espiri- no Divino Amor - deixaram-se conduzir tual a quem diz tudo, que comunga fre- pela mão da Mãe do Céu até junto do qíi8ntes vezes, muitas vezes, todos os Divino Filho, Cristo Eucarlstico. Hóstia dws! Ora comungando ~le todos os dias que irradia salvação. (como eu me sinto feliz) o meu filho ~ste é que é o fruto da Fátima. será um santo, o meu coração tem a cerE que dizer das impressionantes cênas teza disso. miraculosas operadas no momento da

No auge. Qe~inze anos: O meu filho tem quinze anos, a idade do despontar das paixões. Com bastante inquietação minha descobri núvens na sua fronttl aU aqui tão pura. Fala menos. O seu humor tornou-st1 um pouco caprichoso, zanga-se algumas vezes. Ontem bateu rudemente na irmãzinha Rosa que lhe jazia meiguices. O meu filho! Ah! meu Deus! ter-se-la Altl afastado do caminho da virtudtli' Os seus companheiros, talvez? E qUll aU nos melhores colégios se encontram por vezes companheiros detestáveis. Mas tluespero que o meu filho teria o bom senso de fugir desta gente. Pedi tanto a Deus qut1 mo guardasse puro! Tantas vezes repeti a Jesus-Hóstia na minha Comunhão diária: «Antes a morte que meu filho caia em algum pecado". E nÕ fim de contas... Nada. nã8 pode ser. João, nas suas férias de Natal. com uns ares misteriosos qUll me intrigaram t1 bastanttl me angustiaram veio procurar-me para ·me falar. «Entra aqui para o meu quarto para falarmos à vontadeJI. Como no tempo da sua memmce, o meu filho sentou-se s6brt1 os meus joelhos. Já me parecia demasiado grande para se sentar s6bre os joelhos da sua mãe, mas para uma mãe um filho é sempre pequeno. Lançou-me os braços ao pescoço e com uma voz trémula, disse-me ao ouvido: «mamã, tenho pensado muito Astes dois m~ses e... quero ser sacerdote. Se o papá e a mamã aprovarem t1u considerar-me-ei muito feliz se puder dar-me todo a DeusJI. Oh! inefável noticia! Como o meu coração batia apressado. Foi um instante emquanto chamei o papá a quem disse tudo. A sua alma como a minha ficou nadando num mar de alegria. Com t6da a ternura apertou o seu Joãsinho contra o coração, beijando-o quási religiosamente. Sacerdote! A vocação do nosso filho satifaz os nossos mais íntimos desejos. Não ha alegria egual à nossa fiAste mundo. Os irmãos 8 irmiisinhas, ao corrente desta novidad8 saltam de alegria. Só a Rosa, a mais novinha, fiz esta r-estrição: «mas tu. depois, não m8 bates quando eu f6r ao teu catecismo?" O irmão mais vell1o sorriu, ainda que um pouco maguado. Mas ... todos os sonhos teem o seu despertar.. . Eu... sonhava acordada. O menino está ainda ali no seu berço ..."

vir, êsse nome uma e mil vezes bemdito, soará como um canto maguffico de triunfo em honra de Jesus-Hóstia, como um hino celeste de gratidão e de amor para com a Augusta Rainha do Santíssimo IV Rosário». E mui recentemente numa carta datada de Leiria (Portugal) em 2 de Janeiro de 1932, dirigida ao cronista destas linhas, o próprio Bispo diocesano escrevia esta frase... encantadora: o movimento Nos artigos anteriores vimos a atituda Fátima continua sempre com maior de do Pároco da Fátima e restante clero grandeza assim como com maior piedade. da Vigararia e da Autoridade Eclesiás~ uma insigne graça que a Virgem Nossa tica. Mãe se digua conceder-nos, chamando Hoje par-a encerrarmos o nosso estudo tantas almas a Jesus no Sacramento» ... s6bre a Fátima nesta primeira parte que em português «~cramentado» termo su- se refere ao clero veremos como procedeblime pela qual a lingua do Camões ex- ram os eclesiásticos de fóra da Vigararia prime a presença real, na Hóstia, do Fi- de Ourém. lbs de Deus feito Homem. E claro que não podemos hoje sem um ~ste particípio sacramentado - re- trabalho qUll as nossas ocupações nos não sume só por si (que riqueza nesta pala- permitem faz8r uma investigação pesbênção do s.s.mo Sacramento? vra única!) todo o dógrna da vinda de soal de sacerdote em sacerdote. Mas não nos antececipemos. Jesus pelas palavras sacramentais, tranOs poucos documentos qUll temos à substanciando o pão, de que não fica se- mão irão basear as nossas considerações não as aparências. • • e fornecem preciosas indicações . Entre mil assinalamos aqui duas estaEu nunca esquocerei a estranha co- tísticas do «facto da Fátima» Entre o moção que senti quando pude verificar.- mês de agesto de 1927 e dezembro de que digo? palpar êste facto eucari~co 1929, as comunhões distribuídas foram: por ocasião da chegada duma peregnna- 1.240:000. Er-a em 13 d~ Setembro de 1917. As ção à Cova da Iria. E notemos imediatamente que êste nú- férias grandes iam terminar dentro em Era um domingo do mês de julho de mero representa sõmeote as comunhões breve e nós, os seminaristas de então, 1931. Logo de madrugada, alguns pere- feitas no dia 13 de cada mês! dia de gran- não queriamos dt1 fórma alguma voltar grinos isolados tinham vindo animar a de peregrinação segundo o desejo da San- ao Seminário sem ter pisado num dia 13 ampla cova rochosa: homens e mulheres tíssima Virgem. essa terra da Fátima de que tanta coi(algumas destas com os seus filhinhos ao Em 13 de outubro de 1930 (data bistó,. sa se ia contando já ao longe e sobretucolo) davam voltas de joelhos em roda do rica em que foi promulgada a célebre pasdo nas aldeias das freguesias limítrofes. pequeno Santuário das aparições; a ca- toral o Senhor Bispo, declarando autênNum grupo de 4 ou 5 fomos, a pé, a ~la das confissões não se es":asiava; ticar as aparições) zS:ooo fiéis se apro- ver o que se passava. outros iam beber água à fonte uuraculo- ximaram do banquete divino, havendo Fomos e voltámas cansados mas consa. saldo um númeroso grupo de sacerdotes tentes. Entretanto já por algumas vezes lá ao a distribuir o maná celeste entre a enorHavia na Fátima muitos seminaristas longe, o eco das colinas parecia trazex:-me me multidão. - perto de JO - de vários Seminários. versos da «Avéu de Lourdes. Fátima, terra eucaristica! Nem admira. O mesmo sentimento os Seria ilusão? ltlvara lá. Não, não era. De ouvido à escuta, eu • Padres só me recerdo de ter visto dois ia percebendo cada vez mais distinto o cântico tão simpàticamente popular em Esta revista nunca se cansará de repe- ou trAs. Se havia mais não os vi. todo o universo; Mas lá nessa «Serra tir que ninguém pode agradar à Mãe ceDurante muit{J tempo andámos de ped' Airen êle tinha uma vibração especial leste sem se dedicar pelo Filho que ela gerou e que continua a residir nos nossos dra, em pedra saltando muros e moitas, por causa da melodia que é muito pura, Tabemáculos, oncle ~le não tem senão a observar e comentar o que se nos demas sobetudo por causa da lentidão exum desejo, o desejo imenso de irradiar parava. cessiva com que os portugueses cantam o seu amor sObre as almas. Um dos padres por-Am chamou-nos ~ reo «Aven. Devíamos, pois, dar a primazia às coo- comendou-nos que não nos puzéssemos Eu não posso deixar de confessar que êste «Avé cantado tão lentamente, tão siderações sObre Jesus-Hóstia por Maria, muito em fóco porque isto podiam ser nesta nova série de artigos. Era um de- .coisas do diabo e que certamente ia dar vagarosamente (nós, os franceses, canta- ver de honra, era uma divida de reco- um grande «fiasco». mo-lo demasiado depressa. quási como Esta era a mentalidade de muitos. nhecimento; era uma homenagem da Boa uma canção)-produzem em nós uma sen- Nova à Fátima! De facto retirámo-nos para o alto onsação surpreendente e agradável, é como se fOra uma caricia da alma. Se a Deus aprouver, nós voltaremos a de hoje surge a frontaria da igreja e daFinalmente _ eram pouco mais ou falar ainda de Fátima, terra da Santa lí ficamos a olhar. Mas daí a pouco não foi possível remenos I I horas - depois de descrever Hóstia, Fátillla, terra da legenda douraváriQs zig-zags, eis que chega a procissão da (êste nome de Fátima é o duma prin- freiar a curiosidad~t e à hora da aparição muitos tinhamo-nos aproximado das que passa so'lt os pórticos da entrada pa- cesa moira), Fátima terra de intensas re- crianças tanto quanto no-lo permitia o . . . b . vis6 . cor~ç_?es católicas, Fátima terra das d ra se . mg1r ao a ngo pro . no em apançoes da Bela Senhora, luminosa aglomerado dt1 gent~ qUll as cercava. que devta ser celebrada uma mtssa ao ar t d vilh d '-A . erra e mara as e e u.::nçaos. livre. E que o digno Pastor a q11em a Virgem Eu esperava um certo desassocego da d 0 t R 0 sári0 d Fátim nfi parte daquelas ~as que, tendo parti~ 0 e a. co ou os • destinos do seu aovo Santuáno, S. Exced o d e suas casas, à s 6 h oras d a m anha. R dí · D J sé c · da • · Na visinha fregUllsia de Santa Catari.. 1 d · ta f ti d cDCJa everen sstma . o orreta ev1am es. r ~m _pouco . a ga as; coo- Silva, Bispe de Leiria, em seu coração na da Serra o R~tv.do Pároco sentia-se tudo um St~ênCio unpressJOnant~ nos re- tão paternal, se digne aceitar estas ti- no dever dt1 publicamente acautelar os velava a . ptedade d!ss~ pere~_nos e, 0 nhas que nós respeitosamente lhe dedica- seus fiéis contra os acontecimentos da que é maiS, tendo partido em JeJum quáFátima jazendo-lhes do altar certas conmos. si todos comungaram à missa. E eram siderações qu~t t~scantlalizaram algumas al(Traduçãc» da revista - Le Sentier perto de 400, sendo de notar que muitos Paris) mas piedosas. tinham feito o trajecto a pé. E não fo«Que não fossem lá à Cova da Iria porram só mulheres: era um espectáculo suqUll às vezes também o demónio se veste mamente edificante ver aqueles homens d~t A11jo da Luzn. em tais circunstâncias comungando o Corpo e Sangue de Jesus Cristo, Filho de Maria. Um homem tinha três amigos que

FATIMA APROVA Ainda o Clero

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Padres e seminaristas

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Três amigos

andavam sempre a oferecer-lhe os Josefina Payret seus semços. -Vê lã! Se eu te fOr prestável Sim, o facto de Fátima ~ o facto eucapara alguma coisa ... ristico provocado pela devoção marial. Ora sucedeu que um dla, acusado Todos os peregrinos mais ou menos 1&trados que confiaram à pena as suas im- dum crime teve de comparecer pe-· pressões -são unânimes em descrever és- rante o t7rlbunal, e foi-se ter com os amigos para lhe irem servir de te feliz acontecimento. Impressões dum peregrino parisiense o Jornal do Santuário, Voz da Fátima, testemunhas de defesa. Mas um dêles escusou-se logo, ' f't• no seu número de 13 de janeiro de 1931. a a liDa muito bem punha em relêvo êste mesmo dizendo que tinha afazeres, no facto num artigo de elevada inspiração campo. Outro ainda aceitou, mas no dia Pequena povoação, ignorada outrora e mística, do Visconde de Montêlo, tão da julgamento tingiu-se doente e boje tão célebre, Fátima encontra-se pro- conhecido em França: videncialmente quási ao centro de PorSe volvermos um olhar retrospectivo não apareceu no tribunal. O terceiro, finalmente, aceitou, tugal. Tomamos uma carta geográfica e para êsse longe periodo de treze anos, assigamos a linha internacional do cami- sinalado por tantas maravilhas divinas, compareceu no tribunal e de tal nho de Ferro: as nossas almas de crentes exaltam de maneira falou em favor do seu Biarritz, Irun, Medina, Vilar Formoso, alegria e os nossos corações sentem instin- aml~o que COD5egu1u do Jutz a abCoimbra. Desta cidade partem camione- tivamente a necessidade de fazer trans- solvição. tes que por Pombal numa magnffica es- bordar em demonstrações de piedade ar- Ora, agora sim, disse então o trada nos conduzem até Leiria, residên- dorosa os seus sentimentos de profunda reu absolvido, a~ra já. sei que tecia t~pi'ICOpal e de Leiria faz-se um pe- e vivíssima gratidão. nho s6 um amigo verdadeiro! qut~nn trajecto da 27 quilómetros que Fátima tem sido, com efeito, a escola São assim os amigos desta vida! nos lt'va a Fátima, na árida serra de Aire. mais alta, mais perfeita e mais completa Muita testa, muita festa, quando Mllll ninguém se C!lflSe a pretender des- de formação religiosa no nosso pais, o nós na.o precisamos dêles; quá.si tocobrir Fátima nos seus mapas de geogra- foco intensfssimo donde irradiam cons- dos a tugir, quando procuramos o fia: é pequena demais para que possa ne- tantemente as graças precisas que inun- seu auxflto. les figurar. Se nos dirigirmos, porém, à dam em caudais imensos a mimosa terra Só hã um amigo que nunca nos Casa de Portugal, na sua Scribe, em Pa,. de Portugal. abandona, nem na felicidade, nem ris, serão postas à nossa disposição prosFátima, a Lourdes portuguesa. está na desgraça, nem na vida, nem na pectos de propaganda turística que con- posta na nossa querida Pátria como ci- morte, nem no tempo, nem na têm já cartaz em que a Agência oficial dadela do bem, como fortaleza inexpu- eternidade: é Deus! inteligentemente mandou notar Fátima, gnável para a defesa do tesouro da fé e Amemo-lO, pols, de todo o nosso pequ~na aldeia que se tomou em terra da moral cristã. contra todos os ataques coração e sObre tôdas as coisas, ~e de maravilhas eucaristicas e que se en- da impiedade e da corrupção, mantendo queremos cumpM'r os deveres que contra a uma escassa meia hora da igre- sempre a distância, apesar das suas for- nos são impostos pela gratidão, e ja paroquial, no sitio denominado «Cova midáveis investidas, o exército dos inimi- garantir a nossa felicidade. da Iria» um terreno pedregoso que não gos de Deus. Infelizmente poucos se importam Milhares e milhares de crentes ali coo- rom êstes deveres e por isso o Seé amenisado pelo mener múrmurio de qualquer fio de água. Nenhum ser hu- seguem fortalecer a sua fé e intensificar nhor que é o mais dedicado, o mais mano se sentiria atraido para lá esta- a sua piedade ou encontram, sem espera- terno, e o melhor dos nossos amirem, a sua ditosa estrada de Damasco. belecer a sua morada. gos. é o mais desprezado e até inAtravés dos séculos ignorados do por- juriado. • •

Fátima, terra eucarística

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Os Padres e a Imprensa

Dt1 regresso da Fátima aonde «como curioso» f6ra no dia 13 dt1 Outubro de 1917, a pedido de «A Ordem», de Lisboa o Ex.mo Senhor Dr. Domingos Pin· to Coelho descrevtl as suas impressões em dois artigos assinados por A. de F. A orientação geral dos artigos que acabo de reler era um eco da orientação do clero. · T6da a imprensa falava dos aeo11te-

cimentos da Fátima; sob o nervosismodas notícias da guerra t1 das dificuldades internas a Fátima era o assunto obrigado de t6das as conversas. E porisso que os artigos publicados a r6 e 17 de Outubro qu~trem «assentar algumas ideias» pa1'a «niio deixar que a opinião se desvaire». Admite M plena possibilidade do milagre>> mas quere provas. E em abonoda sua atitude aduz o procedimento da Igreja nestes casos IJ particular-mente no caso de Lour-des. Contra o que viu na Fátima e depois de referir que observara num outro dia um fenómeno semelhante ao verificado no dia• 13, na Fátima, diz: <<Eliminado pois o único facto extraordinário, que fica? uPor ora as afirmações de tr~s crianças. e mais nada. «E muito pouco» «Continuemos pois na expectativa benévola SIJ quiserem, mas nada mais». E no segundo artigo para resolver dúvidas qu~t haviam surgido: uOra que dissemos nós àcdrca do casoda Fátima? «Que nós, obscuro autor destas linhas, não tinhamos observado jacto algum que nos levasse a supor o sobrenatural». E no fim: «Terminemos pois como ontem: Convém substituir ao entusiásmo prematurt> a mais prudente reserva. Se em Fátima alguma ~oisa ha de sobrenatural não será essa reserva qUll impedirá a marcha dos acontecimentos qUll Deus tenha dt~­ terminado em sua infinita Sabedoria». Os artigos ltlvantaram grande celeuma. Houve quem as taxasse de inoportunos num jornal católico e até quem s6bre a doutrina deles lançasst1 o labl!u de menos ortodoxa. Em defesa desta atitude surge ainda o clero. Dois párocos veem apoiar os artigos mencionados. Do bilhete do Rev.mo Senhor P.• José GomeS Loureiro pároco do Pedrógão (Torres Novas) extraiu os seguintes per-íodos: «Nem tudo sejam censuras. Estou perfeitamente ao seu lado e ainda por aqui está mais alguém. Parabens e muito sinceros pelo seu artigo. Sou pároco de uma freguesia vizinha de Fátima; muito propositadamente me tenho abstido de ir aquelas manifestações: não fui a nenhuma, não estou arrependido de lá não ter ido; parece-me que foi imprudentfssima a presença lá

de colegas meus ... E o Senhor P.• António Coelho de Barros, pároco da Azambuja escreveu a ZJ-X:

Ex.mo Senhor Não tenho a honra de conhecer pessoalmente a V. Ex.•1• mas em virtude do artigo de boje ... não posso deixar de comunicar a V. E.••• que como sacerdote católico que me préso de ser... estou plenamente <le acordo com o modo de ver de V. Ex.ola a respeito do caso da Fátima. Milagres não se presumem, provam-se; e a Igreja não precisa da benevolência de seus filhos para impOr a sua autoridade. Considero mais pernicioso afirmar que um acto é miraculoso, sem provas suficientes, do que admiti-lo tal como se deu na expectativa de provas ulteriores». Era assim que escrevia a Ordem -

«jornal dos padresn, era isto que tiam a respeito da Fátima.

~les

sen-

Um Observador

Há homens piores que as feras

Lição tremenda «As mãis que tudo permitem às suas

filhas, como os caprichos da moda, os perigos da dança. as inconveniências do cinema, a liberdade dos passeios e o veneHá perto de cinco anos, uma pobre nos das más leituras, leiam isto com tOmulher de uma aldeia, na Turquia da da a atenção, leiam pelo amor de Deus. Uma mulher franceza, chamado NaEuropa. tendo deixado sózinha, enquanto ia procurar lenha numa floresta vizi- gin, condenada a três anos de galés por nha, uma filha, da idade de alguns me- ter morto um filho disse no tribunal: ses, não a encontrou quando regressoa nPerdOo aos juízes a sua sentença 6 justíssima. PordOo igualmente à policia: pouco depois. Ora, há uns dias, uns caçadores tendo cumpriu a sua obrigação, levando-me ao ouvido a um canto dessa floresta. gemi- cárcere. Nesta sala, porém, está presendos, descobriram num covil duma loba, te uma pessoa, uma senhora, à qual não então ausente, uma criança, de quatro a quero perdoar. Af está. Olhem para ela: cinco anos, em estado semi-selvagem, que ~ minha mãi. Cometeu o crime de edurecolheram à aldeia mais próxima onde car-me no meio de mil frivolidades, alisua pobre mãe a veio procurar, louca de mentando a minha vaidade e favorecendo o desenvolvimento de tOdas as minhas prazer e de ventura. Esta loba. tomando conta da criança e paixões, satisfazendo todos os meus cacriando-a, deu lição a muitas mãis, reve- prichos». Que lição tremenda! Talvez sirva a lando instintos mais humanos do que certas mulheres desnaturadas que matam os tantas mãis que não sabem dar às suas próprios filhos, antes de nascer ou depois filhas uma conveniente e cristã educação.» de nascidos». Leiam esta noticia:

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De «A Cruzada» 6-12-1932

Este número foi visado pela Comissão da Censura.


Leiria, 13 de Abril de 1932

Ano X

N.0 115.

0011 APROYAÇAO ECLEIIAITICA DlrHtor • Proprietir lo• Dr. Ma nuel lla rquu

doe lant oe -

Em prha Editora • Ti p, "Unl lo Gráfloa., T. do DHI)alllo, 11-Liaboa -

Adm ln iatrador~

P. Ant6nio doa Reia _

Reei••• 1 Atlmin lat raoto• "lemlntril di L1l r ia,.

CRóNICA DE FATIMA 13 DE MARÇO Estão quási passados os meses mais rigorosos do inverno, em qne o frio, a chuva, a geada e a neve impOOEl!ll 88 grandes peregrinações ao magestoso santuário da serra de Aire, a custo permitindo que alguns centos de romeiros isolados lá vão satisfazer as exigênci88 da sua fervorosa e acrisolada piedac;le. Tudo anuncia. a chegada. iminente da encantadora quadra primaveril. A partir do próximo mês ~ Abril, o vasto anfiteatro da Cova da Iria anima-se e movimenta-se cada vez mais com 88 impo.nentes maniiest~ôes de fé e píedad~ das multidões vibrantes de entusiasmo e com as scenas empolgantes das cerimónias religiosas oficiais dos dias treze. Portugal, pátria de herois ~ de santos, criada e engrandecida sob o manto da Virgem sem mancha, sua augusta :Padroeira, prepara-se desde já para as grandiosas e incomparáveis peregrinações dos meses esplendorosos do verão. Fátima, estância. de graças e de prodígios celestes, rontinua a ser o polo magnético das almas, o iman poderoso que atrai e empolga dum modo irresistível milhares e milhares de corações crentes e devotos de Maria.. O corrente ano será decerto assinalado por um e:,.cepcional concurso de peregrinos e por um maior fervor de devoção nos actos do culto, vieto como a treze de Maio se comemora o décimo quinto aniversário da primeira aparição. :e êste, por excelên('ia, o ano rosarista de Fátima, o ano que perfaz ex.a.ctamente o número das dezenas e dos mistérios do santo rosário. A Virgem Santíssima, gloriosa Padroeira de Portugal, há-de por certo derMmar, durante o ano que passa torrentes de graças e de bênçãos sôbre as multidões reünidas na. Cova da. Iria para lhes renderem as suas homenágens e para lhe testemunharem o seu amor e a sua dedicação filiais.

cias eclesiásticas no Seminário de Lei· ria. Ao Evangelho, o piedoso e ilustrado sacerdote falou por espaço dum quarto de hora, desenvolvendo êste tema: unecessidade e maneira de santificar os sofrimentos.>> À · bênção dos doentes dada pelo celebrante, levou a umbela o sr. dr. Lino Neto, professor no Instituto Superior Técnico e presidente do Centro Católico Português. Terminados os actos religiosos oficiais, começou de novo a cho. ver, o que concorreu par & que a multidão debandMSe mais depressa, deixando a Cova da Iria entregue ao silêncio e à solidão habituais.

esplêndida. e comovente manifestação de fé e pi~e, que contribua em larga escala para a santificação dos membros das conferências de S. Vicente de Paulo que nela tomaram parte e para o aum~to do seu zêlo e da sua dedicação pelo bem espiritual e material dos desprotegidos da fortuna.

creio háde chegar ao C.Su aos péa da Virgem cujas Imaculadas Mãos o irão depôr nas ~ seu divino ~ amado Filho que fará descer mil bênçãos sôbrt~ todos nós. Destas paragens longínqu as estou rerordando as atenções qu~ V. Ex.• e Ex.ma familia aí me dispensou neste m4!8Jli.O dia, faz boje um ano, indo a'W ao extremo de me convidar para sua • casa onde fui r~bido com essa gentileza, igual à qual só oonheço a da Quin• • ti. . Com a devida vénia tranacrevem.-se & NiQ me eequ~ também a atmosfera seguir três cartas do rev. do ~bastião de piedade que encontrei nesse seu 80Rodrigues dos Santos, missionário na lar das Hdimas tradições; sinto apenas

Após uma noite tempestuosa, de vento agreste e de chuva abundante, o dia treze de Marc;o amanheceu cheio de luz, iiormoso e tépido, permitindo que as cerimónias religiosas se realizassem sem incómodo para os peregrinos que eram em número dalguns milhares. Por motivo da solenidade do dia., Domingo da Paixão, não se fez a procissão com a Imagem de Nossa Senhora. Foram poucas as missas que se celebral18m nos diversos altares do Santuário, porque, ocorrendo o dia treze num Domingo, os sacerdotes, presos pela obrigação de dizerem a missa nas suas igrejas paroquiais ou nas suas capelas, fi('aram impossibilitados de ir êste mês a Fátima.. Por isso, também houve falta de confessores, tendo ficado por confessar muitas pessoas do sexo feminino. Auxiliou com muita de<Ücação o serviço de confissões o rev.do Artur Gonçalves, de Macau, membro da missão de Singapura. ,Já de véspera tinha atendido muitos penitentes. No regresso êste· r.eloso missionário passou por Leiria, onde disse que levava. de Fátima as melhores impressões e que as havia de tornar conhecidas na. missão em que trabalha. Celebrou a missa oficial o rev.4o dr. Galamba de Oliveira, profE:SSOr de sciên.

São Tomé de Meliapor, Madraata, l ndia, 13 de Maio de 1931. Meu prezado amigo Fernando Alvai ... r.al1!, Escrevo-lhe do cnme de uma frond()aa floresta tropical do Sul da I ndia onde ~ encontro a veranear na companhia de outros coleges miasi.onárioe (Nilgiris). li: assim que anualmente conseguimo& refazer-nos das agruras do resto do ano escolar , visto aa férias coincidirem naturalmente com o ~odo mais e. quentado do ano (maio e junho). J á agora o meu prezado amigo se d&-. ve ter lembr ado da minha promessa de propagar por estas paragens o culto ~ N . S. de Fátima: remeto pelo rorreio uma separata da Tradução da Pa.&-· torai do Snr . Bispo de Leiria publicada por extenso no Orgão mensal da Diocese, há já uns mi!SCS; falando com o Redactor dêste Jornal chegámos à conclusã.o que era esta uma boa base para propagar a devoção. O mesmo jornal traz quási todos os meses qualquer ref~ rência que se julgue oportuna e edificante. E'ltá agora (Abril, Maio... ) publicando uma tradução quási literal daa aparições e do ~xame feito à.s criancinhas Videntes. Temos aqui agora um Seminarista de Seissa (oriundo de uma igreja agregada a Seissa, (Aljustrel?), Inácio Lourenço P~reira) que recebe de Fátima 100 ~xemplares da Voz todos os meses que eu tenho estado a endereç"&r a ~aa e Instituições conhecidas; o que mais vale é que a minha devoção a N. S. do Rosário de Fátima. também tem aumentado bastante desde que no ano passado por aí estiv~ e principalmente aesde que a Igreja estampou o seu sê-· lo sôbre essa devoção - tão lisongeira ao nosso coração ... Acabo d~ ler na imprensa. portuguesa àcêrca da- Oratória-Fátima representada no S. Carlos; <'Orno o meu amigo percebe mais de dramaa do que eu, seria favor se me ~etesse um exemplar. Aguardo com pressa antecipado a sua resposta a estas linhas ditadas por nma grande saildade. São Tomé de Meliapor, Madrasta, 13 de Maio de 1931.

Ex... Bnr .• D. Maria Celeete,

Peregrinos de 13 de Outubro de 1931, cumprindo os seus votos na Cova da Iria

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No dia sete do próximo mês de Maio, ao mesmo tempo que doutros pontos do país partirá da estação do Rocio um comboio especial conduzindo vicentinos, pessoas de suas famílill8 e subscritores que ~ tenham previamente ÍDS('rito, para Fátima, em peregrinação, sob a presidência de honra de Sua Eminência Reverendíssima o Senhor D. Manuel li, Cardial Patriarca de Lisboa. As inscrições podem ser feitas por intermédio dos Presidentes das Conf~ rênciaa. Como nos anos anteriores, é de esperar que esta. peregrinação ~ja uma

India ~ director da Escola--Liceu de que essa visita fôsse tão curta mas a culpa foi tôda minha ou antes das cirSão Tomé de M~apor. cunstâncias em que me encontrava, em S. To!OO, de Melia.por, Madrasta, ln ablativo de viagem de regrE:SSO a esta minha Missão, onde, graças a Deus, dia, 13 de Maio de 1931. nada me tem faltado. Ex.ma Snr.• Baronesa de Alvaiazare Conservo como souvenir de V. Ex.•, o seu Credo Eucarístico que recito deEscrevQ ~tas letras com o pensa- pois da. Missa. Vou também agora es· mento nas multidões de Fátima, nas crever à. M. • Celeste e ao Fernando a Servita.s onde V. Ex.• ocupa um lugar quem quero ('omunicar alguma. coisa do de honra que a Virgem do Rosário não que por aqui se tem feito para propadeixará dQ marcar. Néste dia de gló- gar o culto de N. S. de Fátima. ria da. Mãe de r eus, quanb a IgreJa Muito estimarei receber notícias da Portuguesa e todo o Portugal presta, Quintã, apesar de há pouco ter recebipela primeira vez, oficialmente as hon- do carta de lá. ras da. Liturgia à Padroeira. de PortuMais uma. v~z me recomendo à.s suas gal - também eu m~ associo em esprrtto a êsse brado de Fé que piamente piedosas orações.

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Ao fim de um ano inteiramente pfe()cupa.do com a Direcção temporal e espiritual de 160 Orfãos que f~Uentam uma das nossas ES('ola&-Liceus onde tenho de também dar aula., encontro-me agora com mais 3 Colegas da mesma Escola (High School) a passar aa férias (Maio e Junho) numa rins regiões mais pitor4}'3Cas da India. (Nilgiris) que fica a 8.500 pés de altitude (3000 m.), refúgio dos calores da planície, que custa a cada um de nós à razão de 32 escudos por dia. Tudo por aqui fica caro a quem tem gôstos e n~dades de Europeu. Nêstes dias o tópico das nossaa <'OUversas e a nota das nossas ora~Õ&.! tem sido a Grande Peregrinação de Fátimaque para mim tem a recordação viva de um Aniversário de família... pois é assim qu~ eu gosto de olhar tudo isso : Festa de Família. Nacional, de Fnmí-


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VOZ DA FATI MA

1._, Cristã, quero dizer, Festa de tantos ~ e prometi a N056ll. Senhora alumiá- repetição do hino de N.• irmãos e irmãs da Fé, que ali vão a re- -la com um círio da minha .altura a pri- Fátima. zar aos pés da Virgem do Rosário com meira vez que ouvisse missa no seu al• a; simplicidade de uma grandQ família tar. No dia que benzeram a capelinha. • • r~ünida, como eu rezei faz um ano. pedi para a vêr. Trouxeram-me em bra'Agora que as aparições foram decla- çÓs e, chorando e rezando olhei para lá. A do portão, destinada principalrada.s Fidediona& por quem de direito .De•clP entiio eomecei a. ~entir menos do- mente aos alunos externos, teve ludf.'ix(>-me dizer com o nos.<;o poeta: «C~ re,.. ,Já l:í fui cinco vezes à missa. e àma. gar de tarde ao tenninarem as ause tudo o que a. antiga musa canta, que nhii lá torno, por meu pé, outra vez. 1as, sob a presidência do P. DirecO)ltro poder mais alto se levantan. A nossa roda um grupo de visinhas, tor, R. P. cabra!, que em caloroso • E por i~;so quo \'enho pedir à minha · erguendiJ as núios, disseram em côro: improviso mais uma vez patenteou Ex.m• Amiga, a. fineza de me dar as -Foi graça. do Nossa Senhora! Bim- as impressões que da Fãtima trous.as impress~ pessoais, não só desta dito l:.eja Deus! xera. Grande Peregrinação, mas também de Na Quintá Grande todo.s conheceram O nicho, se bem que rustico, fõra q~talquer fen6m&no extraordinário de esta infeliz & a graça qu& a. Virg&m artisticamente preparado e enfeitaCJUo t<•nha sido testemunha visto ter ti- do Fátima,- é fé do povo- nela obrou. do pelo R. P. António Simas, ao do o privilégio de ter p~esenciado a tempo prefeito dos externos. maior parte deles desde o princípio. No seu conjunto é um trabalho Para. não parecer que lhe estou a. pe.. mimoso e inspirador de devoção, dir um liHo, IH."',"O que ao mesmo temtendo até o Padre no seu génio de po dê ordens para m& ser mandado, a artista ideado para servir de bapagar pelo <·orreio, o melhor livro que; se à peanha da Imagem uma imiVi. Ex.• conh~a. sôbre as Aparições. tação da. histór!ca azinheira feita de Como sabe, !iou assman~ da Voz, lium galho seco, se não milagrosa, também o liHo do Dr. Fischer, mas conQuando em Janeiro do pr. findo :.o menos graciosamente reverdecifes»<> que estou longe de conhecer bem fui transferido de Pernambuco para do pelo bom gosto das Innãs de o assunto, tanto mais qu~ tenho oportu- a Bala forçoso me é confessar que Salette. Se bem que, como fica dinidade de o divulgar aqui na. imprensa. não obstante a mais Integral con- to, esta Imagem era particulannenSôbre êsste assunto d& propagação do formidade com a vontade dos Supe- te reservada aos externos (com cuculto de N. S. de Fátima. algnwa coi- riores, um pesar, e mui profundo, jo dinheiro aliás foi adquirida), e ~;A aq_ui tenho conseguido uirecta e indi- eu não soube dominar, pela simples de facto !ã vão êles numerosos, quer rectamente como pahl:.o a dLzt.r a >'6\1. ir- lembrança de ceixar a N.a s: da na entrada, quer na so.ída, a implomii.o Fernando. Fatima, cujo cplto pelos relatórios rar as valiosas bênçãos da Mãe do Em conc!ns1io peçl• ·• fi.'l~;o;ll. âe '"!:e re- antetiores bem se deixa ver que de- Céu. Além dêles, avultado número 1 comenda r à. Snr.• IJ. J ::li,, ·ampl!:ic e senvolvimento ia tendo, e sobretudo de pessOas de. tOdas as classes ali ao Snr. Capitão Pa.tacho, assegurando· com que fruto comprovado pelos \'ãO sem respeito humano, de malh~ que m~ não tenho esquecido de re- factos. nhá à noite, fazer suas preces. Ao zar pelo seu Yivíssimo Petiz; tamoém No Colégio 4António Vieira~ da escurecer é o nicho iluminado por me recordo com sa.i.idades da capela on- Bala minha nova resi.dencia co- 4 lampactas eléctrica-;, uma delas de celebrei esperando que me re.:'lmen- nhecia-se N.• S.• de Fatima ou não cos pés clareacdo um transparente dar:i também ao Ex.mo _Dr:. AlVlm e fosse seu Director o R. P. L~is Gon- em que se lê: gx.m• ~.spo~a, be':1 como a trma da Sn:. zaga Cabral que, tendo presidido a ,Maria, sêde o meu amparo e a mil>. ~uha Campeao. Sobretudo ~que 1 uma das mais importantes pere- nha guia~ . Outra iluminação tem ~ nao OMl~~a de re~r por mun a N. ~rlnnções a de Maio de 1930, de lá ainda para os dias de festa. a dos S. do Rosano d~ Fatuna... yeio, como era na~urallssimo, pos- contornos do nicho, Imitando uma 1suldo de um indlstvel entusiasmo capelinha rural, feita por numero· • QUe não sabia ocultar qner nas pa- I sas lampadazinhas em seri1!S, tra• • lestras quer mesmo nas pregações baiho executado às custas do Ex.'"" , . . que, rom sua natural e conhecida snr. Frank Hart pai de dois aluDDo nubero -it~respdruiÕtj ao ldG .2 I t:loqüêncla. sObre N • S.• da Fãtima nos externos. Numerosas velas além d.e ezem ro u 11ll:0 e " orna ra.- , teve ocasião de fazer. disso a!i deixam acesas os próprios flcóu, suple~ento ilustrado ~e. «O Jor~~óra do Colé6io soube logo por devotos, na mãxima parte revelan.~h>d qde Fe a.h~uz daJublictdad.e ~-a entrada que havia dela uma esta- doras d'e benefícios recebidos. Dia ct a e ? uuc '.repr u~ um ar l- tua c.· 80 cms. num Colégio de utnas e noite ali arde uma lampadada de âo · qu? u~sere áe .enche as tres colunas Irmãs Francisca_-:.::s portuguesas re- óleo sem com isso sobrecarregar a pnme!r~ P gma; sldentes na Calçada, um dos arre- as despesas do Colégio pois um co" Essa pagma conté!fl qua.tro .gravuras dores da Bata, perto da celebre Ba- f i h 0 1 d 'd nich0 e 0 <f\1 ~ :epresen~m Guilhermma: de Jes~s s1llca de N. Senhor uo Bónfim. e~e~o~tr a q~e e~ q:e ~s gevotos v~à Heretra, a muaculada por mtercessa.o Lã a fui visitar • verificando po- 1ançan d o· o seu tos tãozinho, dá pa m do I V .trgem de F•'t' <a.· a una, 0 panora . a rém que o seu culto quási se limitaisso il -•~~ --o para Cabo Girão onde no ponto Qenommado ra . para a Uuu.u..ça , d G' f '· t d 'd va ás pessOas de dentro, dando-lhe o comprar flores e ainda sóbra para . 1 P tCo o a 1o 01 evan a a a eriDJ. a 1 d fó ~ ·to f ' · 0111 honra de Nossa Senhora de Fátima, pessoad se ta Fraát'po_ LmáUllh lavor o o mais que fOr mlStér. Alé~ de quê no alto da Cruz da Caldeira e o nome e · tma. . e a mes- r:ores poucas vezes é preclSO com>A t"nh v· . . . . . mo assim um ou ouho trazendo de prar pois mui freqüentemente as I ~v.o gdos ' o tetrta. ~ cduJa tnlctal: vez em quando um::t velinha, sinal trazém e geralmente por suas prótiva se eve · g,_ra.. 1 prias mãos ali as dispõem os ofer't' .a.. cons ruc;ao a cape- d e graça imp 1orad a. ou ma1s d Cruz e F a un.a.. mente agradecida. Fóra dali, que eu tantes. Nem tem sequer faltado Sogúe 0 artigo: chegasse a saber, havia umas esta- qu.:!:n. por dedicação a N.• sr.•, por A ermida. que serv~ de. crista ao Pi- tuaslnhas pequeninas para culto 1n- suas próprias mãos se tenha encarco do Galo, no Cabo Girão, construída timo trazidas mesmo de Portugal regado de fazer a mais escrupulosa e dedicada a. Nossa Senhora de }'átima pela familla Pedreira, alg_umas, ain- limpeza no nicho e suas !mediapelo Padre Agostinho Abreu Vieira, da mais pequeninas, tr3.Zldas ou re- ri'íes. deixando tudo um primor de atraiu a si o condão sobrenatural da. cebidas por poucas pessõas mais. acelo. :té o próprio chão, na frenCov.a da Iria. e a. fé viva do povo da Ma- nomeadamente da fanúlia do Snr. te e à volta do nicho, ciscando (codoira.. F. um santuário com três mes(lS Comendador Catarino, e temos dito. mo aqui se diz). varrendo, etc. etc. ap<'n.as de existência e mais de três sé• ·• . ! - \.Ul Isto da parte das pessOas de fóra, <'ulos já de popularidade. Ungiu-o a granão faltando porém também de dença da Virgem, que tQdos os meses, co• • tro .Quem se esmere em- competir memorando a. apatição de Nossa S~nhoeorn elas. Quero referir- me a um ra em Fátima, 0 povo corre em pereConfrontando pois o que encontra- empregado, camareiro da divisão gdnação de tôda a parte cantando e re- va com o que deixara, ainda que só dos Medios, que por devoção, logo zando louvores à Mãe de Deus. E a ma- no Colégio cNóbrega~. que saüda- depois da Missa, antes de entrar no ré-eh~a de fé que se levanta pelo im- des!. .. Graças a Deus, que encontrei serviço obrigatório, val consagrar as pulso sobrenatural da c~nça popular, dentro e fóra as melhores diSP<>Si- primlcias de seus quotidianos labocresce cada vez mais em volta da Cruz ções para a aceitação e desenvolvi- res com 0 primeiro arranjo do que de Fátima alcandorada no mais lindo ment<> de tão simpática devoção pa- toca ao nicho de N.~ Sr.•, varrendo, rniradoiro da Ilha, arrastando milhares ra quemquer em cujas velas corra endireitando, regando as plantas. de peregrinos, a l3 de cada mês, às m~s- sangue português. Dentro fomos dês- etc. Para tenninar só acrescentarei mas práticas religiosas da Cova da Ina. de logo começando com a mesma que tudo ali é estimulo à devoção. 0 ambiente é de penitencia e de ora- pequenina imagem de 23 ·cms. com sem excluir os restos e pingos das ção. Ali s6 se ajoelha, canta, reza. e que teve inicio o culto do Recife. Pa- velas ali ardidas que, tantos, quanchora.. ra fóra, o tempo propicio foi o Mês tos, são levados 'por pessõa ou pesE Virgem, dizem, afeiçoou-se tan- de Maio. Coube-me a sorte, que eu sôas devotas que, derretendo-os Lo àquêle lugar, é-Lhe tão grato morar tive POI' suprema ventura, de o pré- os transfonnam em novas velas naali, que agradece já ao povo com mila- gar intelrinho na nossa Capela pú- ra ali voltarem a alumiar N: Sr.• gres ~ outros dons. blica. E a quem o havia eu de de- Para se avaliar da afeição que o Visinha da ermida vive Guilhermina dicar, senão a N: Sr." da Fátima? novo já lhe tem, e precisam-ente de Jesus Pereira, que esteve quási dois Encomendadas de Recife com a ne- àquela Imagem, tendo sido necesrulo.s no grabato da sua miséria, sem se cessãria antecedência duas estátuas sário tira-la por breve espaço, supodcr mov~. Aos 70 de idade tolheram- de 60/cms., uma rica, em tudo igual bstituindo-a aliãs por outra bem -se-lhe todos os membros e nunca. mais à do Colégio cNóbrega~ para a Ca- mais rica, apesar disso os devotos poudo comer nem aga.salhar-se sem as pela, e a outra com t>intura mais durante essa curta ausencia, sem mii.os da irmã. Quand() soube que a. Vir- simples para ser colocada num ni- deixarem de continuar as suas degero de Fátima vinha lllDrar à. sua bei- cho ao lado do portão de entrada do voções, não cessavam também de para, ~chen-se-lhe o coração de alegria Colégio, ambas tiveram a sua inau- tentear as suas saüdades pela que e a fé resuscitou-lhe na alma a esperan- guração solene no dia l.o. ali se acostumaram a ver e a ve<a. da. sua. cura. A. d<t C~oeln t~ve-a logo re')()iS da nerar, e, tanto assim, que na oca- Senhor, - disse-nos a Guilhermina, Missa dos alunos com a bênção da Sião em que se efectuou a restitu1Qilcla.vinhando as mãos para o ceu - eu Imagem em altar acomodado linda- ção da antiga, um grupo de pes,·ivia num mar de dores e não me po- mente adornado com plantas e flo- sõas que ali se achava, após efr· dia mexQr... res naturais, oferenda e trabalho de tuad.a a transilerênc!a, levantand,.. -Não podia sequer compor o roupa pessõas já antlcipadamente ganhas r-ara ela as mãos e ex'J)andindo o sôbre si - acres<'elltou a irmã. à. causa de N: Sr.• da Fãtima. Não seu regosljo, exclamaram: cah! es. - E n~nca. se tratou, é para se passar em silêncio uma ta sim ... é ela mesmo!! ... como es- O meu mal não tinha. cura, disse- circunstância por não poucos ob- ta não há outra!!! ... ~ E assim flt:am-me os doutures. Bem chorei ... quan- observada de, terminada a benção caram longo espaço como em exdo me trázia.m Qm braços e me sentavam da Imagem, ao ser colocada no ni- tatlco arroubo. a.a sol por ali, sem nada. poder fazer... cho do altar, ao mesmo temt>o que -E como SQ sente agora? no cõro se dava principio ao hino (Continú.a) -Como o senhor vê, j:i posso andar... de N: Sr.•, por uma das portas la- Graças a Deus, -corroborou a. ir- terais do Altar-Mór entrar uma mã - já. trabalha. e ganha alguma coísi. réstea de sol que, incidindo exactanha para a gente comer I mente sôbre a está.tua, deu ao conNão te dê cuidado saber quem é -E a. que atribui a sua cura? junto um verdadeiro aSPéto de vipo1· ti, ou contra ti, mas só deseja. - À ~raça. de Nossa. Senhora.. Quan- são, que mais e mais fêz realçar a do me disseram que se ia fazer a ca-- beleza da já de si linda Imagem. e procura que Deus seja contigo, t>elinha de Fátima., respondi;- Se eu Seguiu-se log<> a pregação, termi- em tudo o que fizeres. cheg.ar ao dia. dela ~ a.brir levem-me lá nando, como todos os mais dias do antes que seja. num lençol. Comecei are- mês, com a Bênção do ss_mo e a (Da Imitação)

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NOSSA SENHORA DA FÁTIMA NO BRASIL

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GRAÇAS DE N.SENHO~ D~ FÃTIMA A di •t pen Cl e

A 23 de Abrtl de 1929, minha .filha Maria Ade:aide Dias deu entrada no hospital de S.'"' Marta em Lisboa para ser oPerada de uma apendicite. A a.nãlise acusou uma grande fraqueza no sangue. Sabendo eu o grande sofrimento que minha filha tinha, jUlguei que ela não agüenf.!lria a operação. e neslsa altura dirigi-me à Igreja. de S. JOSé, ajoelhei deante de uma ima'""'

Maria Adelaide Dias Torres-Vedras gem de N. Senhora da Fãtima, e com muita fé pedi-lhe por minha filha e prometi ir com e!a a Fãtirna se ela fOsse feliz na operação. No dia 15 de Maio foi feita. a operação, e graças a N. Senhora correu tudo bem. Já fomos -a. Fátima agradecer tão grande graça que N. Senhora. me concedeu e boje venho pub1icamente agradecer tão grande favor, bem como outra insigne graçn que N. Senhora me fêz tirando-me umas dores que há muito me atormentavam horrivelmente. • Carvalhal de Torres-Vedras Maria Antónia Dias

Ag radecamen · to

António Bernardes, ue Covelo Penacova, diz o seguinte: Em princípios de 1929• quando J'á a c-'~~ co ~-....,., rr.eçava a fazer-se sentir encontrava-me no Brasil, doente e sem recursos para voltar para Portugal. Havia 6 meses que nada fazia. Em tão grande aflição fui prostrar-me aos pés de N. Senhora na Igreja do Bom Jesus do Braz, em S. Paulo, onde todos os domingos ia à missa, pedineo-lhe me deparasse algum melo para que pudesse ir para. junto da minha familla. As minhas súplicas foram ouvidas, graças a N. Senhora. Embarquei em Santos no dia 15 -de Março de 1929 e no dia 21! do mesmo mês estava em Lisboa. E não só a viagem foi uma difículdade, mas ao chegar a Lisboa encontrava-me curado! Não sei como agradecer a N. Senhora tão grande beneficio . .Além dêste outros mais tenho recebido de N. Senhora e é minha intenção deixar aqui o agradecimento por todos êles. António Bernardes

Pneumonia Um meu filhinho de 2 anos apenas foi acometido duma cruel pneumonia e juntamente duma infeção intestinal. Recorri logo à medecina, mas a doença tornava-se renitente. Vendo meu filho em tão grandes sofrimentos recorri à SS. Virgem N. S. da Fátima cujo jornal prometi assinar. E graças a Ela meu filho começou a sentir saúde, graça que se reconhecidamente agradeço. Sevres, França. Lúcia Alves Barata

Queimadura Tenho recebido de N. S.• diversas graças que muito desejava fossem publicadas, A primeira foi que estando uma pessoa amiga em perigo de vida com uma das faces queimada e já tão inchada que nem via nem podia falar, tendo-a recomendado muito a N. s.• da Fátima, quando todos esperavam a noticia da sua morte vieram dizer-nos que quási repentinamente tinha. desinchado e estava livre de perigo. Recebi diversas outras graças que cheia de gratidão quero confe6Sar serem devidas à intercessão de N. S. da Fátima. Candida Sanches

Conversão Nota- Por ser lnt.ereliSUllte reproduz--se a carta seguinte cuja direcção perdl com grande pesar, e que há tempo rol

enviada a esta redacção.

cSão inúmeras as graças.. que tenho recebido de N. S. da Fãtima nesta terra e por isso desejava ver propagada por cá a. sua devoção. Nossa Senhora. da Fátima arrancou-me das mã-Os do demónio, nessa diabólica feira de fanto.sias do espiritismo, de que fui grande influente. Só Nossa querida Mãe do céu me poderia arrancar de tão grande preciptcio em que estava irremediàvelmente perdido, como tantos outros que lá deixei, e pelos quais choro, Perante mim o dem6I1l<> foi desmascarado; pena é que o não seja por quantos militam em til.<> grande desgraça. Ficou o mesn;.o satana.z muito raivoso contra mim, pela perda da preza, mas nunca mais foi capaz de me fazer o mal que me fazia antes de eu oconhecer. Resta-me a pena de não saber escrever condignamente, pois que sou fraco de cabedals scientlficos, para lhe expor devida e detalhadamente as graças que tenho recebido de N. S. da Fãtlma a. dar·lhe também uns ·tópicos dos a.tac;ues do dragão quando vê ir-se-lhe a presa. São mü!tas as pessoas a quem tenho dito isto e por isso se V. Rev.wa achar que vale a pena referi-los por escrito no jomalslnho a. cVCYT. da Fátima~ pOde fazê-lo que eu tenho muito prazer nisso. Não me proponho agradecer :POr ~ste meio a N. S. da Fátima, po1 ém tudo me parece pouco para. o fazer. Não seriam bastante a. vida e os haveres se porventura tudo isso lhe desse. Não obstante, ofereço-lhe o meu Coração, como mais uma graça que dela espero, coração que ela aceitarã e dará. a Seu Santissimo Filho. Rogo por tudo isto a V. Rev.- a fineza de pedir uma Avé Maria. em acção de graças pela minha conversão ou pelo livramento de minha alma d33 mãos do demónio, onde por sem duvida, se encontrava, irremediàvelmente perdida. Guüherme da Costa Brites P. S.-Fialtou-me dizer a V. Rev.ma que mais se me abriram os olhos da. alma depois da confissão e comunhão que não re<:ebia já hã 20 anos, e é ponto de fé para mim que são, pelo menos em parte, estas faltas a causa. de tantas almas pe,rdidas por aquele lamentável caminho. Brites

Doença pulmonar Humildemente rogo o obséquio de publicar na. cVoz da Fãtim~ uma extraordlnãria graça que a Virgem "S'áiltissima pela sua infinita bondade me concedeu. Adoencendo em maio de 1931 com dOres nos pulmões e fraqueza gel"al, che~mu-se à conclusão que os dias da. minha vida na terra seriam breves, pois tã.o fraca me encontrava que o menor movimento me cansava extraordinAriamente. Tinha ns forças completamente perdidas; nem falar podia! por pouco que falasse e em VCYT. baixa que fôsse era o suficiente para. me deixar num grande estado de prostração. Recorri então, cheia. de confiança, à boa Mãe e Senhora da Fátima que atende sempre tão carinhosamente as preces fervorooas e sinceras que lhe dirigem os seus filhos, por mais indignos que sejam, e comecei com a minha mãe uma novena., bebendo todos os dias um pouco de água da Fátima que uma Senhora muito boa fêz o favor de me dar. Sempre ao fim de cada. dia da. novena. sentia ligeiras melhoras, até que ao fim dos nove dias comecei a aumentar de pêso e a febre desapareceu quãsl. por completo readquirindo as fOrças. Em novembro os Ex.moo médicos que me tratavam. com admiração declararam que de facto a minha cura era completa. Já lá vão alguns meses e sinto-me como se nada tivesse tido, de perfeita saude. Por isso muito singularmente venho reconhecidissima agradecer do coração a N. Senhora tão grande graça. Bendita seja mil vezes a Augusta. Rainlta do Céu Saude dos enfermos e nessa doce esperança. Maria Teresa Neves Claro, de Beja

Quisto Cheia de reconhecimento e gratidão à Virgem. Santisslma, venho


~OZ

nha que tenho e que durante multo tempo surportou graves sofri.me concedeu. Havia já 7 anos que mentos. sofria dOres horrfveis no ventre. S. Paulo-Brasfl Por conselho de meu marido fui consultar o médico. Receitou-me N1coZfna Lopes da Silva alguns medicamentos, mas não obtive resultado, cada vez os sofri- Tuberculose mentos eram maiores. Meu marido Queixava-me hã multo dos pulfaleceu e eu com o desgosto não fiz mais tratamento durante 4 anos. mões. Já não descansava de noite, Passados estes 4 anos por já não tinha temperaturas elevadas, depoder sofrer tanto fui consultar a minula de pêso e enf.raquecia. a. médica Snr.• D. Maria de Freitas olhos vistos. O médicc que até ali Plmentel que disse ser um quisto me dava certas esperanças, agora nos óvarios que em breve se tor- desenganou-me dizendo que só por nariam cancerosos nã() podendo Já milagre poderia ser curado. Volteiser operada., tendo por Lsso o quis- -me então para o céu já que a. to de ser destruido a pontas de fo- terra nada. me podia. fazer, e agogo. ra sinto-me completamente bem. Com a ajuda da Mãe SantLssi- Como de tudo, trabalho todos os ma, agora, acho-me completamen- dias, descanço bem e até agora nate boa, e venho a.gradecer a N. S. da. me tem feito mal ~unca serei da Fátima a grande graça que me capaz de agradecer a. N. Senhora fêz e pedir a todos os leitores que da Fátima tão grande graça que me alcançou, pois .que foi por meio me ajudem a agradecer também. dela que Jesus se diplOU curar-me FZamengcu Arneiro Merceana Mana da Luz Garcia pedir para publicar na Voz da Fátima uma graça que N. Senhora

Abcesso Peço publique no seu jornal esta graça: «Minha filha Isabel, de 4 anos de idade, foi há pouco acometl.da duma doença, que pelo seu médico assistente foi julgada lncurável. Nasceu-lhe num dos cotovelos um abcesso de tão mau carater que lhe prendeu completamente o movimento do 'braço. ~ tad.a. pelo médico, chegou a cicatriza.r, mas ficou o braço sempre sem movimento e ainda. -com a. a.gral'ante de que êste esta.do se oomunlcou à perna do mesmo lado que também não podia mover-se. O médico aconselhou-me a que fOsse com a pequena. aos raios, X mas quâsi sem esperan_ça. dela se curar. Na contlngência de ver minha filha paralitica para. sempre, ou de ter de a suJeitar a uma operação, talVt!Z dispendiosa e de resultado duvidoso, recorri com muita fé à poderosa. intercessão de N S d Fá tim · · a a, e prometi-lhe, se ela a curasse, fazer em sua honra uma novcna de terços, missas e comunhões, dar-lhe uma esmola em dinheiro e mandar publicar no seu jornal esta graça. N Senho viu-me, pois logo nÔ dia ~~~ minha. filha já tinha movime to b n no raço e na pernâ. Levei-a ao médico que ao vê-la ficou tão surpreendido com tão rápida trans f"'""""'"ão rh•.......,.. • que declarou, depois de-

~~só0 ~~en:a::O~· f~~

seEpodia ter dado. . .,. • como o prometido é devido, Já fL a novena referida, envio agora ~are&n.ola e peço a fineza de publld esta graça, o que multo a.graeço. Ovar-Rosa Maria de Oliveira Lefte

Quisto Achando-me com um quisto cebaceo na cabeça, hã 13 anos, fizera diversas novenas sem nunca obter a graça que pedia. Jâ estava. conformada com a vontade de Deus quando de um momento para outro o quisto começou a. crescer muito e a infla.m.a.r. Tive então de ir ao médico que declarou ser ne~o UDU\ opernção. Não tendo coragem para deixar rasgar o meu 00.'1>0, pedi ao médico que me desse um remédio a. ver se não era Dece&sá.rta a. operação. Deu-me um remédio mas disse que nada. valeria por que três quistos só se extirpam cortando e raspando para não voltarem. Apesar do desengana voltei com o remédio para casa, entretendo-me no caminho a ler a Voo da Fátima. Lendo lá tão grandes graças, recorri a. N. S. com uma novena e prometendo um pequeno óbulo para ajudar as obras do Santuário. Durante algumas semanas fui orando e aplicando o remédio até que apareceu um pequeno orificio Junto ao quisto, orifício que pouco tempo depois fechou por si mesmo. Voltei de novo ao médico que confirmou o que tinha dito;~ra necessário a operação. Ainda agora. não tive coragem e recomecei as novenas e o mesmo tratamento. Na tErceira novena, com grande alegria. de toda a fa.m1lla., quando se estava. fazendo o curativo o quisto saiu inteiro e sem eu sentir a. menor dOr! O médico disse que era o primeiro· caso Que se dera. com êle. Tão grande graça deve ser atribuída à mãe de Deus. Hoje completamente cura.d.a, venho pedir a publicação para honra e glória. da Virgem Sant.Lsslma. e para animar os que sofrem. Aproveito também a ocasião para, agradecer a sa.ude que N. S. alcançou para uma. ne~-

DA fATIMA

3

Missões de N:

s: da Fátima

e são êsses d.iD.heiros que depois vAo justa recompensa. dos suores -u.spendidos pelos operários nas Já nos foram entregues mais três es- obras do Santuário de Nossa. Semolaa para as Jfi&!õe& de No&sa Senhora 1) "'Cm jovem dos seus 18 anos foi aco- da Fdtima, esmolas que ~rão distribuí- nhora do Sameiro. metido de um paratifo que por bastan- das em benefício de tão santas obras. • te tempo pareceu zomb&r da. perícia dos Uma delas veio da América do Normédicos, inspirando por isso mesmo sé- te, outra da. Ilha. da Madeira. e uma. ou• • rios recei<,?S à família.. Começou por ês- tra. de llha.vo. · ~ não só no Sameiro Nossa Sese tempo a ser conhecida na Baía. a. deAs três ~molas dão o total de Es. voção a N. • s·. • da. Fátima, e utna. sua. 36$50. Esperamos em N. Senhora. que nhora, é amparo dos operârtos; é-o irmã, piedosa Filha. de Maria, obtem outras esmolas venham aumentar esta também em multas outras partes uma novena. e um frasquinho da. água. quant1a, e ccA Voz da Fátima.,, terá pra- e· sobretudo na Fátima.. Pois se Nosmilagrosa., e lá vai confiada. dar com a. zer de ser a. distribuídora das ~olaa sa Senhora é a mesma e as necesfamília prinoípio à dita novena, da.Jtdg da caridade já dos fiéis de Portu~al, já sidades dos operários geralmente são conjuntamente umas gotinhas da. água dos lá de fora. em benefício de obras a.s mesmas, igual é também a caridade para. com elas, caridade aliao doen~, que poucos dias .após co.lll&- muito do agrado de N.• Senhora. mentada com as esmolas que à Virçou a manifestar sensíveis molharas, digem são oferecidas. minuindo-lhe ràpida.mente a. febr~ e enMais de 150 operários trabalham trando pouco depois em franca convalescença, não tardando muito a ficar com- Peregrinação vicentina ao Santuário dláriam.ente, •regra geral no Santuário querido de Nossa Senhora da pl.ota.mente bom. Em cada semana. é distride N: Senhora lia Fátima e as- Fátima. • buída uma média de cinco ll sete • • con.tos no pagamento das folhas sembleia de Vicentinos no mesmo dos 2) O mesmo jovem, pouco tempo pasdiversos tra.ba.lhad.ores. E não se oado, vÊH!e a braços com uma. pleuresia., julgue que o dinheiro está amontoaSantuário que de Si já inspirava cuidados, quanto do; não está: por durante a semamais vindo-lhe a pouca distância do paBoletim Português da SoeiQdade de na receia-se n!l.o haver para paga0 . ratifo, do qual, se bem que e.stava cumento no fim da mesma semana. Joaquim de Sousa rado, era. natural não obstaJlte que lhe S. V1cen~ de Paul?, n. 0 285 a págiilas Mas N. S. a divina Mãe da. Cariresta.ss.a ainda uma. bem sensível ira- . ~ e 69,, <!illl o segumte, que. oom a d&- dade sobretudo para com os necesGraças diversas queza. E foi precisamente isto que fez nd!L T~n1a e pa~a. CC?nheOJme~to do srtados lã sabe os meios de a des-António N~ Romualdo, de mais recear. O tratamento mais simples ma1or numero de Vu:~tin~, a.qu1 trans- cobrir e é então qué quando pareErmida. agradece a.. N .• Senhora o qu~ ocorria era 0 da. punção, para ex- crevemos 08 períódos segumtes: ce que as obras n!l.o poderiam conter curado sua esposa antes de ~er trair a. água. d~ pleu:t;,a. teria, porém, tlhuar por falta de mefos a Virgem submetida a. uma operação que os êle, resistência para a. suportar? Na. an- · -«Xos dias 7 e 8 de Mnio próxi· tra.z a seus pés criaturas gen.erosas médiCos lhe haviam imposto como ciedade da fa.míli:a; ii do próprio médico, mo deve realizar.s~ mais uma Pe· que, a. trôco de favores que do c~u indispensável. Poucos dias antes lembrada <lo feliz êxito do anOOJ-ior re- regcinaçiio Nacional de Yicentinos e receberam, oferecem de suas jol.as daquele em que a. o~ção devia C'Ilrso a N,• da. l'átima, por inspirrtdinhe~ necessário para. qUe ser feita desa~n o mal que a. ção da me~ irmã começam outra. no- uma assembleia geral vicentina ao~ ou por falta de meios as obras não motivara. 1nma aoomp1lnhada. do U!;O da água mi- pés de Nossa Senhora, lá nêsse lu- sejam mterronipldas. Embora não -Amélia. Lopes do Rio Mau. Lagrosa., ~· de um dia para outro com gar bendito onde Ela se dignou apa- fOsse J)or outros, só pot êstes mo•a & ' agradece a ~- S. uma gra.ç~ espi- grande surpresa e l$3.tisfação notam que recer aoá pastorinhos, desde M~io tivos a Fátima. seria digna do cari~~':;.por ela recebeu de Nos- sem punç.ão .nem qualquer outro remé- a Outubro de 1917, e onde desde nho de todos. dio o líquido desapareceu e o doente considerada no seu conjunto .....Júlia Antunes BarrOso, de Tor- passou a um estado a.bsolutrunente nor- então até hoje tautas graças tem deMas espiritual e temporal a. Fá.tlma. é res Novas, agradece a N.' Senhora. mal. dispensado. • áctualmente um admirável centro de 0 ter seu irmão recuperado a. vis• Os programas da peregrinayiio e caridade em Portugal; Caridade de ta que quási havia perdido o reque todos os meses ali desce • • assembleia geral vicentina serão pu· aJesus médio, diz, foram orações é algocentenas e por vezes milhares de élão embebido em água da Fátima. 3) Na. mesma. familia a.inda, um so- blicados no nosso Boletim de Abril. corações que ou ali retemperam. -Maria Luisa. Teixeira de Per- brinho da. ~ p~ Senhora,. de No mesmo Boletim o.e verão vir energias perdidas, ou se esmaltam 'DAAI4 ' idade P,e 11 anos, havia. temw já ~ue nambuco, ~e, agradece a N. vinha as indicações de comissões locais com novos fulgores da. virtude; Casofrendo de uns ataques que o Senhora. diversas graças que dela. ridade de Nossa Senhora que ali alcançou para a sua terra. em mo- prostraV-!IlJl por terra entr~ QOnvul.ljj5es encarregadas de orgnnizar a. pere- atende as súplicas dos que sofretn mentos de grav~ apreensões poli- que por vezes oust8J'I8.Ill muito a termi· grinação nos vários pont{ls do país. fis~ca ou moralmente, levando ao céu tico-rellgtosas. nar fazendo sofrer, tanto ao doentinho, Digria-se presidir a esta Peregri. os pedidos dos homens a quem dev como à família.. que não acertava por -s. Ramos ermelho, de Cada.- Imais diligências nação, acompanhando-a, Sua Emi· pois os vem trazer transformados qu~ para iSSQ ~. val, agradece multo a Nossa. Seem graças, vindas do céu também; nhora da. Fátima a cura duma en- com o remédio. Ap6s 06 dois casos do nência o Senhor Cardial Patriélrca. Caridade dos homens, que ao sentijovem acima., á a criança acometida de Tudo leva a crer que esta inicia- rem-se beneficiados pela MAo de fermidade que durante 15 anos teve na boca. Hoje, diz, encontra-se um novo ataque, cujo remédio desta vez tiva resultará brilhantíssima e Je. Deus dão largas à sua. generosidade, procuraram em N.• S.• da. Fátima por completamente curada, graca que assim são levados a sacrificarem atribue a N • Senhora da. Fâtima. meio de terceira. novena. ~ da água. mi- vará aos pés de ~ossa Senhora da esuas comodidades, seu descanço e Ôi e com tâo feliz êxito que, be- Fátima a grande maioria dos vi- seu dinheiro -Maria as Moreira, de Leça. lagrosa, até, para se most'a.rem bidas aa primeiraa gotas, voltou o doencentinos do país. ~a mesma data do Balio, agradece reconhecida. a aos favores de Nossa saude que sua. mãe ·obteve por in- tinho a ai, cessando-lhe por completo deve realizar-se a V Assembleia :Ka- agradecidos Senhora. o ataque, e, o que é mais, de então patel'Oe&ão de Nossa Senhora da Fá- ra cá, há já bons 8 meses, não se lhe cional. Se a caridade é a unlca virtude que há-de subsistir por toda. a eterrepetir. · tornou a dos Santos, de Senounidade no meio dos eleitos do Eterras (Almeida) agradece a. N • SeO President-e do Cons<'lho Parti. • no Pai, bom é que todos os que denhora uma. grande graça reéebida. culru· de Lisboa sejamos ser no céu do número dese v~m cumprir a promessa de pu• • sa multidão de escolhidos, que no blicar a graça e entregar uma. es4 ) Um caso indêntico a. ht<e ~ deu dizer de S. João, na t.erra ninguém José Augusto Paes Ferreira mola para o c!ulto na Fátima. numa outra fauu1ia em q•.1a úma menipode contar, bom é digo, que come-Armind.a Eulália do ~ral l'~a. também de 11 para 12 anos era vícemos, não só no Sameiro e na FáNotaa correspondência respeide S. Cruz das Flores, agradece di~ tuna d~ freqUentes ataques epiléticos tima mas em todo o Portugal, porversas graças temPOtais concedi- que lhe davam quando menos se espa- tante à Peregrinação deve ser diri- que todo êle é Terra de S."" Marta., das a sua m.ãe e a uma sua visi- rava, em casa., na rua, em qualquer par- gida ao Ex.mo S1·. Dr. Mário Neu· bom é digo ainda que comecemos nha multo necessitada. · te, a. ponto ~ nunca. poder andar ~rn parth-R. Nova de S. António, a S. a exercer tão nobre virtude cujo - Ana da. Glória Silva, da Ribei- alguém que a. acompanhasse. 0 cumprimento ou não cumprimento rinha, Açores, agradece a N.a SeC-onhecedora. a mãe elos prodígios que ~Iamede, 61, 2. Lisboa.:a motivará no grande dia de juízo as nhora a cura duma enfermidade por tôda. a parte vinha operando N.• sentenças de Deus a resoeito de caque há tempos a molestava.. S. da Fátima, assentou consigo imploda um de nós. - Afastai-vos de - Franc.lsco Manuel Pacheco, de rar dela. a cura. de sua filha. dando pamim... porque não fostes caridosos. Beja, agradece a. N.• Senhora uma ra isso princípio a uma novena. con· Nossa Senhora, am- Vinde comigo ... porque tivestes carigraça espiritual que considera a juntamente com o uso da bemdita água. paro operários dade. ma.ior da sua. vida. E tão feliz foi, que logo após a. primeira. Nota-Ainda. hã poucos dias o diâ- M.• Moreira Freitas, de Cam- \·ez que bebeu umas gotinhas da. água ric católico «Novidades, nos deu a Panhã, agradece muito reconheci- milagrosa ficou completamente livrf: dos O nosso estimado colega., cEcos noticia da inauguraç!l.o de dois insda, uma graça. temporal. . . mencionados ataques, cm pleno uso de to- do Ba.meiro, pUblicou no seu nú- titutos de caridade em favor dos po- Maria Garcia, de R1ba Mar, dos os seus movimentos, e assim me foi mero de Marçe p. p., em artigo do bres. Foram êstes: sofreu durante 10 anos ataques apresentada. dias depois para. se confes- fundo intitulado cObras do Samei- •a obra de Assistência médica aos a~léticos. Desenganada pelos mé- sar e no dia. seguinte comungar em a.c- ro,, a resolução caridosa. que a con- pobres da freguesia de Sanros-o-VedlCOS foi a Fátima implorar a N. ção de graças a N. S. por tão insigne fraria dêsse Santuário tomou sObre lho, em Lisboa. Esta. obra., inlciatiSenhora a sua cura. Levou água benefício. :ot de dar desenvolvimento às obras vo do Rev.mo Prior Mons. Fernandes que bebeu em sua. casa durante · • a realizar ali, tendo em vista êstes Duarte, foi colocada sob a. proteção alguns dias, e então os ataques clois fins bem dignos de nota e imi- de Nossa Senhora de Fátima e pro• • nunca. mais voltaram. tação -aumentar o culto a Nossa põe-se fornecer · gratuitamente ass•s5) Um jovem do povo, casado nã.o ha- Senhora pelo aproveitamento dêste tência. médica e respectivos medica,·ia muita ainda, cai um dia no terrei- seu Santuârto, e dar a.os operários mentos aos doentes pobres da fre--------~·,~-----ro em frente de sua casa com um ata.- oca.sião para que honra.cl.amente guesia.. A inauguração assistiram que que por todos 08 que acorreram foi possam ganhar o ne<:essário susten- além de outras individualidades de tido coma de mau carácter. Inf{llizmente ttJ para si e para os seus. Honra destaque cinco Ex."'... médicos e uma I não era católico, mas sim espirita o SE"ja. dada. a esta confraria que as- ~.- médica bem como Sua. Em.o~• A crise pecuniária chegou tam- que mais fazia. recear com relação à ~ua sim diàriamente dá pão a uma cen- o Senhor Ca.rdia.l Patrtarca. que proalma. De uma casn. visinha. uma Senhora tena. de operários: Certamente aque- feriu um discurso todo repassado da bém à Voz da Fátima. Em diver· de distinção advertindo no sucedido, le:; cem operários ao regressarem a sua caridade paternal. Depois da sos meses já a despesa tem sido chama. uma creada, corrQ ao oratório on- suas pobres choupanas cançados de inauguração dirigiram-se todos ao superior à r eceita. Mais uma. vez de tinha. uma. eo.tàtun.sinha de N ... Sr.• seus trabalhos sentiram o doce pra- consultório onde sua Em.•'• obserde Fátima e, dando-lha., diz-lhe que vá zer de com aquelas bâgas de suor vou minuciosamente r..s vãrtos obapelamos para a generosidade de com ela para onrlc está o doente t! (jUe transformadas em moedas poderem j&etos de uso cllnico. seus leitores para que se possa lá junto dele vá resando o terço para matar a fome a uma esposa. talvez A outra obra de caridade fot cA conservar êste jornal que só vive que N.• Sr.• nã.o o deixe morrer ~m . enfraquecida. pela. falta de a.limen- cozinha económica, inst!tulda na confissão. Oh I valiosa. protecção ~ Ma- to e a um mais ou menos numero- freguesia. da. Sé, no bairro mais POdas esmolas que lhe dM. ria I Quando todos o julgavam expiran- so grupo de criancas a quem a bre da. cidade do POrto. Assistiu do, o doente volta a si e, dirigindo-se fome tornou raquiticas e fêz per- também à inauguração s~ Ex.!• II com intimativa a. sua esposa. que ali es- der o frescor juvenil. Rev.m• o Snr. Bispo do POrto que na A Nossa. Senhora do Sameiro de- ocasião teve palavras de louvor e 1:Iais uma vez se lembra a t,odos tava. d~eita. em pranto, ccjá. chamaste que seria roubar as esmolas de Nos- o Padre, diz-lhe, manda pedir-lhe que vem os ol'lf'rárin~ êste benefício, incitamento a esta obra de caridavenha. já ... jáu Deu tempo a que o Padre oorque se n!o fossem as graças que em beneficio dos pobres desemsa Senhora o levar para cada casa viesse, rece~u tranquilamente ~ Sa~r:v esta Mãe bondosa a.'cança a seus de pregados. Oxalá Nossa. Senhora. da. mais do que um jornal cada mês. mentos, e, como quem nada. JD.IUS espe- devotos a sua confraria não teria Fátima cubra. de bênçãos estas e com que pagar aos operários. 1!: a. outras obras semelhantes a estas Procedem, pois, mal as famílias que ram, plàcidamente expirou. (contimía) gratidão dos devotos de Nossa Se- que porventura noutras partes se querem um para cada pessoa da ColÁmo Ant.o Vieira, Baía.. nhora que os leva a. oferecerem- venham a. fundar. sua casa quer saibam quer nüo sai...,. -lhe os seus dinheiros em agrade1!: que, realmente como diz São P.• João Miranda S. J. cimento dos favores dela recebidos Paulo, a. caridade é enpnhosa. 1bam ler.

Graças de N: Senhora da Fátima no Brasil

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VOZ DA FATIMA DESPEZA Tranaporte 321.288159 papel, comp. e imp. do n.• 114 (60.000 ex.) 3.710100 Franquias, embalagenB, transportes, etc. 1.270140 Na administração - Lei.· ria 229150 total

326.498149

Donativos desde 15$00 Irene

Fernandct> - Lisboa"' 15100; A.merica, 15•00; Virgínia Teixeira.- Chaves, 50$00; Maria Vitorina- Chaves, 20$00; Maria Ramalho - Aiamonte, 15$00; Luzia Fontes- América., 31$00; Maria. MaldOnado- Pôrto, 20$00; Maria de Vaa.conoolos - Pôrto, 20$00; Adelai~ Da.z -América, 31500; Manuel de Oliveira - América., 30$80; Maria. Roea. América., 30$80; Maria Resend4t .A.mérica, 30$80; Maria Furtado A.m.éric&, 30$80 Norberto Sá- Am&ri<'a, 30$80; Fre.nk Santos - Américe., 30$80; António Roche. - América, 30$80; J ooquim Martina -América, 156$80; Me.ria Macieira. - Lisboa, 15$00; Igreja dos S. Reis- C. Grande, 60100; P .• Tomás de Aquino - Carvalhos, 100800; António Martins - Recarei., 25100; Francisco Viceate - Vi~~eu, 25$00; Heitor Brito Pôrto, 15100; Maria Gonzaga- C&beçudos, 20$00; Maria Mesquit&- Figuein. da Foz, 20$00; P.• António Oeiça Paião, 135$00; Maria da Gl6ria - P. de Varzim, 15$00; Georgina Amaral P. de Varzim, 20$00; P. • Aurélio Martina- P. de Varzim, 15100; Igreja da Misericórdia P. de V arràm. 210$30; Maria. Engrácia. Lisbo&, 20$00 · Elvira Ramos- Açores, 2'~150; João Órmonde-P. da Vitória, 25$00; Maria. Romba - Mertola., 20$00; Fran· oisco Braga - Açôres, 15100; P. • Ma.Angr&, 20$00; n.uel de Medeiros Adelina Faria Caldas da. lta.ín.ha., Belas, 30$00; Elisa do Resgate 15$00 · Graciano Palhas- Cortegana, 20$00; P. • Manuel Cêpa. - Caparei roa, 55$00; Angelina Rosa- Evora, 20$00; Feliciana Ca.upers - Lisboa, 20$00; Hortense de Barros- Lisboa., 15$00; Maria da. Gr~a - Negrelos, 20$00; lgrej.a. da V era. Cruz - Caudal, 30$00; MáriO Jordão - América., 23 dolars; Josefina ll~ernandes- Bragança, 20$00; Maria Silveira- Calüornia, 1 dola.r ; Distrib. em Obidos, 25$00; Maria Marques - Angóla, 17$50; Angelina dos Santo& - Sabugo, 15$00; Armindn da Fonseca - Pôrto, 20$00; Francisco Sa-ramago - Africa., 10 scilings; Esmola de Lisboa, 20$00; Rosa. Erdeira Ovar, 51$30; P.• Bra<'o Mich~e- Oenova, 16$20; Julieta Morais- Põrto, 15$00 · João de Deus- Chaves, 20$00; Maria' Eugénia - Estoril, 20$00 i Jerónimo de Melo - MOÇambiqu~ 15f_OO ; Maria. de Samões - P. de .1rerre1ra, 20$00 i Henriqu~ta Adelaide - Tarouça 20$00 · Eulália de Sá- Cortegana, 30SOO. nla de Sousa-Ca.mpolide, 3.'5$00 P.• J~ de Avila- Ac;ôres, 100i00; P.• José Alberto - Açôres, . 30$00; Distrib. em Ava.nca, 75i00; F1lomena. Leoni - Belas, 20$00; Améli!L Lour~ço - Açôres, 15$00 i Carw;ht.a. Ferreira - Madeira, 15$00; Jose da Luz - Oadima., 15$00; Distrib. em Vila N .• dé Fozcôa 50$00 · P .• Santos Alves Cortes, 20$00 i T~más Põrto - América 60~00 · Cel~tin.o Leite-C. de Basto' 20$00 ·' Ma.ria. Gil-Canelas, 70$00; Maria ~Íedeiros - América, 1 dolar; Agostinho Ribeiro - Guimarães, 20$00; Maria Trigueiros - Fundã~, 15$00; Manuel de Nobrega.- Mi!.deJra, 20$00; Beatriz Silva - Lo urdes, 20$00 i Di&trib. em Cabeço de Vide, 25$00; Guilherme Porfírio - Açôres, 15$00 i Ma· ria. Veríssimo - Turcifal, 20$00; Gertrudes Pinto- Estoril, 20$00; Artur Fernandes - L. Marques, 50i00; M~r ria Bastos - Barcelos; 20$00; Anónimo de Parada - Braga, 15$00 ; P.• Ger.nrd Marie - Franç&, 20 francos. Anómm& 20$00; P. • Artur GonQalves - 15$00; P.• José Pinto Pimentel-Douro, 20$00; .Maria Guilhennina Sampaio 15f00. :Ha.ria Ramos -

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pessoas. confrades da Conferência de Nossa Senhora da Encarnação, de Nossa Senhora do Socorro, de S. Domingos, de S. Sebastião da Pedreira e da Obra da visita aos presos da Penitenciária, tOdas da cidade de· Lisboa; das Conferências de Nossa Senhora da Encarnação de Leiria, de Santa Catarina da Serrra e de Cristo Rei, de Ceic;a, todas da diocese de Leiria; da Conferência de Nuno AI· vares, de Santarém, de Nossa Senhora do Pópulo, das Caldas da Rainha e do Pedrógam (concelho de Torres Novas), tôdas também do Patriarcado; da Conferência de Nuno Alvares de Elvas (arqui-Diocese de ~vora) da Conferência de Nossa Senhora da Conceição da Marça (diocese de Portalegre) e da Conferên· cia de São Nicolau da cidade do Porto. Foi conferente o Rev. P.• Magalhães, S. J. Na primeira conferência na tarde do sábado de 6 de Fevereiro, o piedoso e douto conferente fez salientar o quanto de bem moral se obtem nos retiros, principalmente num retiro fechado. Na medi· tação e na conferência de cada manhã e de cada tarde dos três dias de Carnaval foram sucessivamente tratados os gran· des assuntos dos retiros: as relações do homem para com Deus, seu principio e seu fim; a enormidade do mal do pecado; a morte; os meios de readquirir a graça, a confissão; a necessidade de orar para se libertar de maus hábitos e adquirir as virtudes, etc. Os exercitantes ficaram instalados nas dependências do Hospital do Santuário, em cuja capela se realizaram as conferências e tiveram lugar as meditações e onde, de manhã eram recitadas em comum as orações e era celebrado o Santo Sa.crif.fcio da Missa; de tarde era feita também uma leitura espiritual por um exercitante e as visitas ao SS. Sacramento , e à noite, o terço glorioso, e B!nção com o SS. Sacramento, a.ntes do exame e oração da noite. O terço gozoso, de manhã, e o terço doloroso, de tarde após o jantar, eram recitados fora do Hospital, na Capelinha das Aparições. Que saudosas recordações dessa vida em comum dos exercitantes, guardando recolhimento ·e silêncio mesmo nos momentos de cctempo livre» e no passeio pelo vasto recinto do Santuário, mas vivendo na mais perfeita comunhão de reciproco afecto como se todos fOssem irmãos! Que saudades desses felizes momentos, quando todos juntos, no Alpendre da Capelinha das Aparições se prostravam aos pés de Nossa Senhora, no mesmo local em que ela se dignou aparecer. No último dia, ao fim da tarde, apareceu no Santuário o Venerando Prelado da diocese, o Ex.mo e Rev.mo Snr. D. José Alves Correia da Silva, o que foi motivo de todos os exercitantes acudirem a saüdá-lo. Passado algum tempo realizou-se, como no fim do retiro do ano anterior, uma reünião dos exercitantes presidida por Sua Excelência Reverendíssima. Foram recitadas as orações como se fOsse para o começo de uma sessão vicentina; foi feita também a leitura espiritual que recaiu sObre uma folha solta mandada imprimir pelo Conselho Superior, como meio de propagação vicentina, e intitulada ccHistória da fundação de uma conferência». A seguir tendo sido concedida a palavra ao presidente do Conselho Superior, êste agradeceu ao Venerando Prelado a subida honra de vir tomar parte no encerramento dos exercfcios espirituais e de presidir à sessão; congratulou-se com os demais exercitantes pela graça concedida pela Divina providência de poderem ter feito um retiro; falou sObre a necessidade de se celebrar no ano próximo, em 1933. o primeiro centenário da fundação da Sociedade de S. Vicente de Paulo, e anunciou para o próximo mês de Maio uma peregrinação nacional vicentina àquele Santuário, estando já organizada uma comissão em Lisboa para tratar dos trabalhos preparatórios. Uma das melhores formas de solenisar o centenário da fundação da nossa querida Sociedade, disse o orador, será a de aumentar mais e mais o número das conferências. E por êsse modo corresponderíamos também à intens.ificação da vida de caridade tão necessária no momento presente, tão instantemente recomendado pelo Santo Padre na sua carta Pontifícia de 2 de Outubro de I9JI, ccNova impendent>>.

Depois falaram vários exercitantes, anunciando um confrade de Lisboa que estava em via de formação mais uma conferência naquela cidade, a Conferência de Queluz. Outro exercitante de Mangualde, diocese de Viseu, comunicou à O cBoletlm Português da Sociedade de assembleia que se estava também prepa· S . VIcente de Paulo• publicou no seu n.• 286, relativo ao mês de Março p. p., rando o aparecimento de uma conferên· o relatório dos exerciclos espirituais em cia naquela vila de Mangualde. Fátima dados nos três dias da Carnaval Por vários exercitantes da diocese de aos sócios masculinos das Conterêncl118 de S. VIcente de Paulo, e que é do t.eor Leiria foi feita a promessa de novas coneegulnte: ferências rurais nas freguesias de Amor, 1\laceira, Pousos, Souto da Carpalhosa. - ccComo fOra anunciado, realizaram- O Presidente do Conselho Superior lem-se em Fátima os exercícios espirituais brou ainda que por ocasião da referida no Santuário de Nossa Senhora, por ocá- peregrinação vicentina a Fátima, em sião do Carnaval, começando na tarde Maio, houvesse também uma reünião dos de 6 de Fevereiro e terminando na ma- vicentinos para se tratar da celebração drugada do dia 10. do centenário vicentino, o que mereceu Neles tomaram parte além de outras plena aprovação.

EXERCICIOS ESPIRITUAIS EM FATIMA

Por lembrança do Venerando Prelado procedeu-se a uma colecta entre os assistentes em favor do cofre do Conselho Superior, que produziu 55S75. A esta reünião seguiu-se a refeição da noite presidida pelo Venerando Prelado e em que tomaram parte os exercitantes. São de tOdas as idades e posições sociais: o velho magistrado aposentado e o estudante de capa e batina; oficiais do exército, advogados. engenheiros, proprietários e negociantes a par dos modestos agricultores e empregad06. Durante esta refeição não houve já leitura como nas outras, nem foi já guardado • silêncio, antes houve mais animada conversação entre os conYivas. Aqueles que faziam o retiro pela primeira Te& re...elaram a sua grande satisfação. Os outros principalmente os que haviam Tindo ao retiro do ano passado recordaTam-o evocando com saudade os nomes dos exercitantes que haviam faltado.

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ENSINAI ... Osinal do cristão

Liberdade do Domingo

Ao peito das crianças quem não

tem visto uma pequenina cruz gra-

ciosa e elegante como um pequenino brinquedo? Mero adorno? Não. Jt o resto duma funda tradição que levava santos a gravarem-na a ferro ou a fogo sObre o próprio peit.... para assim se consagrarem ãquele Deus cuja m emória recorda. Como eu gosto de a ver assim pendente de um fio subtil na airosa formosura.. duma tão grande simplicidade! Mas como me enerva também quando a vejo supersticiosamente misturada com figas e meias luas e cinco salmões numa promiscuidade avlltante! ... • Não a uzeis assim nem permitais que assim a uzem os de vossa casa e famllial

E nas casas e nas fazendas uza1 da mesma simpliCidade ilustrada respeitosa. Nl!.o poluais, não mancheis a sanO sinal do cristão é a Santa CrUz porque nela morreu Cristo Nosso se- tidade da cruz de Cristo com a presença de simbolos e de coisas connhor. • trãrias à fé ou vergonhosamente opostas à razão e à decência. A cruz é o sinal do cristão! Assim no-lo ensinaram os nossos pais porgue lho haviam enslnado a êles; assim ensinamos nós e serâ • ensinado sempre porqae ~ a Igreja que assim ensina, ou o mesmo Jesus Dantes. pelas nossas aldeias, nos largos, nos caminhos nas bl!Urcapor ela pois só Ele 6 Mestre. E contudo quanta ignorância sob ções, nas frentes das casas, a cada tste ponto de vista, quanta falta de passo se via o sinal da ~ Redenção. lógica quanta falta de caracter. Ao encerrarem-se as missões leAh! sim, é bem verdade que a grande crise é a crise de ca.ra.cter vantava-a o povo tlel como padrão em que hoje se está. • comemorativo dessa chuva de graA cruz é o sinal do cristão, o ça. seu distintivo externo, f !slco, mateE como os fiéis respeitavam saurial, pais que o vf'rdadeiro sinal dando com amor essas cruzes ben,.n.,stitutivo da cU.IttnçAo entre o ditas. cristão e o gentio tem de estar muiPequenito, lembro-me ainda de, to acima dum simples sinal exterior. cada vez que lhe passava deante, me ir ajoelhar no s6co duma dessas E está.. • venerandas cruzes levantada a. dois passos da minha Igreja e alt, com • • minha avó, rezar pelas almas. Que de perfqm.a.da lembrança se Foi o Divino Mestre QUe um d1a pronunCiou aquelas benditas e tan- evolam saüdosas dessas pedras netas vezes tão esquecidas palavras: gra, sombreada de carvall.os giganTodos hão-de conhecer que sois tes! De iguais ou ma!s interessantes meus discipulos pelo facto de vos recordacões são tesoiro outra~ ~­ amardes uns aos outros. 1!: a caridade fra tema e recipro- zes, todas as cruzes dêste nosso ca, a caridade sobrenatural e sem querido Portugal. Cruzes velhas de granito com o eYcepções que nos hã-de destinguir dos pagãos, que nos há-de tomar seu Senhor enegrecido pelo temno conhecidos no melo deste mundo semeadas pela terra cristã do Minho perverso e odiento em que temos de e das Beiras; cruzes, branca::. como noivas, do coração de Portugal a viver. Sem caridade - o amor do pró- Uuminarem de esperança a alma co ximo por amor de Deus - é impos- viandante: cruzes artisticas e garridas dos pe1ou:tnhos e catedrais: sivel agradar a Deus. Sem caridade nl!.o ha cristlanis- cruzes singelas de, cantaria. cruzes de bronze e de ferro de mãrmore mo. Um cristão sem caridade é pelor e de pedra tosca: todas foram ledo que um pagão e gentio; porque vantadas pela fé dos nossos maioêste, se não conhece a Cristo Nosso r es e slio um sinal de Que é cristã Senhor, como Lhe hâ-de seguir a esta terra que pisamos.

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doutrina? Mas o cristão que, conhecendo-a a não segue, despreza-a.. Amemo-nos pois uns aos outros como manda o Senhor e como se amavam os primeiros cristãos a ponto de os gentios exclamarem admirados: cVêde como se amam! ~

Mas não vos esqueçais nunca de que a cruz é o sinal do cristlfo. Sinal exterior mas... sinal. Sinal tisico mas... verdadeiro e real. Distintivo autêntico do cristão, porque foi a cruz o instrumento da nossa Redenção e o Troféu da vitória de Jesus sObre o demónio êsse sinal pertence-nos como a seus discipulos e coherdetros do reino dos céus. A nós- a mais ninguém! Se não sois cristão porque usais um sinal que vos não pertence? Se as vossas obras são obras de pagãos porque quereis aparentar do que nl!.o sois? Isso é hipocrlsla e falta de caracter. Ah! E ver agente senhoras despudoradamente decotadas, impudicamente desV'estidas a ostentar sobre as carnes mias a cruz de Cristo!. .. Melhor fOra que trou:Xessem a Imagem de Cristo sem cruz que de cruz e grande Lhe servem elas! Que escârneo I Não se recordam ou não sabem que nara ser cristão nlio basta ter recebido o baptismo mas é preciso viver em Cristo, viver em união com Cristo cumprindo a Sua santa Lei?

A primeira e mais necessdria de todas as ltberdacü>.s populares é CJ liberdacü do Domingo. Homem há que ndo compreendem a necessidade que a alma e o corpo teem de descamo. Sdo os que mandam trabalhar e n4o trabalham, os que em descamo recebem os lucros, os que n4o emangüentam as m4os nas oficinas, nas. duras asperezas da matéria, os que ndo curvam, durante sets dtas, CJ fronte molhada em suor, e s6bre um terreno ingrato; CO"lpreendem-se as suas objecções contra a lef do repouso, as suas oposiçõu 4 ztberdacü do Domingo. Mas o operdrio sempre que se v~ livre da violéncfa material ou moral, sempre que o deixam entregue a si mesmo, reclama como dirette» seu e mui sagrado a guarda déste dfa que o torna livre verdadeiramente, esposo e pai, e filho M Deus. g o sentimento da dignidade humana que o requere, é a exigmcfa da famUia, é a necessidade religiosa das almas, é o grito cü tudo o que hd de mais nobre e imperioso na nossa natureza. Arautos da democracia, vós que ztsongeais o povo desprezando-o oo mesmo tempo, acreditai que êle tem alma. Sim, a lei do Domingo~ tdo religiosamente democrtltica, t hoje por muitos desprezada ... e cm nome da liberdade! Voltai um olhar aos patsu de maior liberdade : todos observam o preceito Dominical. Demos o Domingo ao operdrfo, demo-lo para o seu Deus, sua tamUia e seu repouso.

De interêsse para. as que buscam DOIVO

Havia muita animaçlfo numa sala de baile. Via-se retirado a um canto um jovem muito simpdtico. que parecia estar indiferente a tu do quanto ali se passava. Uma menina desembaraçada e um pouco atrevida, que mal o conhecia, aproximou-se dele e disse-lne: -Ent4o o Senhor n4o quere dançar? -O baile nlfo é digno do homem, disse o jovem. -0 senhor vem com chalaças? -Nlfo; um homem nlfo deve chalacear nem dançar I -E porqué? -Porque Jesus Cristo que é o nosso modélo nunca danQOU nem chalaceou. Esta resposta pós meio envergonhada a menina, no entanto proseguiu. -Se J esus Cristo é o modélo dos homens, quem é o das mulheres? - A Virgem Maria, minha senhora. Aqui a menina baixou os olhos, agradeceu ao jovem e retirou-se. D eade aquéle dia sempre se mirou • no espelho do modtlo das mulheres. • • Um ano depois os interlocutores Quantas delas baquearam à mão estavam ligados pelos sagrados la1 sacri ega que jâ Deus a esta hora Ços db matrimónio, sendo perfeito castigou! modtlo de esposos felizes. Erga-as de novo a nossa fé. Fazei ressurgir, com amor, as cruzes de Portugal!

Um exemplo

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Uma alma pequenina

Nem sempre castiga Deus desde logo as injúrias que lhe são irrogadas: tem a eternidade tôda para isto. As vezes porém o castigo é imediato, para manüesObras publicadas s8bre Fátima com a tação do seu poder e para escarmento aprovação de 8. Ex.cta Rev,,. o Snr. dos homens. Há não muito tempo, ocorreu em CasBispo de Leiria telnuovo, perto de Lodi, na Itália, o seguinte facto, narrado pelo próprio viVisconde de Montelo gário da localidade: As Grandes Maravilhas de Fátima - O sino da igreja anunciava a ben1927. ção do Santíssimo. Fátima o Paraíso na Terra. - 1930. Na venda ao lado, os freguezes interA Pérol.a. de Portugal- 1931. romperam por um momento o seu jego Ofício Menor e Novena de Nossa. Se- de cartas. Um deles, rapaz forte, de 28nhora da Fátima. - 1930. anos, não gostou disto e começou a blasManuel do Peregrino da. Fátima. - 3.• femar e, repreeendido pelos companhei~ição- 1931. ros, gritou: uEu digo o que quero contra o SacraDoutor Lufa Fi3cher mento, e êle que me mande um cancro. à garganta, se é capaz». Fátima. a Lourdes Portugu'EISa. (TraduA tão horrfvel blasfémia, todos sentição de 2.• edição alemã), pelo Rev.do Dr. ram gelar-se-lhes o sangue. Sebastião da Costa Brites- 1930. Pouco tempo depois, o pároco é chamado com urgência para sacramentar Nota- Estas obras que se encontram um doente. E' o blasfemador, a quem à venda. na Administraçdo da Voz da um cancro fulminante fecha e roe a garFátima- Leiria e que serão enviadas à ganta e lhe faz correr um sangue escurocobrança a quem 118 pedir, são utilíssimas da boca e dos ouvidos. ~le vê e reconhea tôda. a gente e indispensáveis a quem ce o castigo de Deus, e recebe os últimos Sacramentos com viva fé e arrepenqui~r conh ecer de algum modo os factos dimento profundo. Munido pelos condo. Fátima. fortos da Religião, pede ainda ao pároco para dizer no seu enterro algumas ' palavras, publicar os sentimentos com Este número foi visado pela co- que morreu e desfazer assim o escândalomissão de censura que dera.

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Leiria, 13 de Maio de 1932

Ano X

N.• 118.

COII APROVAÇAO ECLEIIASTICA Oireotor 1 Proprietário & Dr. Ma nuel Marques d os San t os -

E mpr • sa Ed·t 1 ora& Ta·p. " UniAo Clráfi•"L _, T. do Despaoho, 1..Li·- ..- - - Administradorr P. Ant6nio dos Aeis _

Rtda-"•o ...,.. 1 Adminlstraolo& "llminário de Leiria,

FATIMA, estância bemdita de mistérios, de graças e de prodígios .. <<Em Fátima, úrra de maravilhas e de bênçãos, Maria Santíssima atrai as multidões a seu Filho adorável, a ] esus presente -na H 6stia E ucarlstica)).

Um novo Tabor e um pequeno jubileu Fátima! Três lustros... qu.i.oze anos tmtos quantos os mistérios e as dezenas do Saltério de Maria, o Santíssimo Rosário - correram já na roda do tempo, desde que a Rainha do Céu se dignou pousar os seus pés virginais sôbre a copa da azinb~ sagrada, na scena encantadora e inolvidável da primeira aparição. O relâmpago precursor dessa aparição - raio fulgurante e esplendoroso do Sol Divino - que inundou de caudais de luz celestial o vasto recinto' da Cova da Iria, havia de projectar, a breve trecho, um claião intenso sôbre Portugal e o mundo inteiro para iluminar as almas e aquecer os corações, atraindo-os até junto do trono da Virgem, Mãe de misericórdia e Medianeira de tôdas as graças, e aos pés de Jesus, Rei de Amor, presente na Hóstia puríssima e imaculada do Sacrifício Eucarístico. Alí, naquele formoso cantinho do Céu, outrora desconhecido, sem movimento e sem vida, e hoje célebre entre os mais célebres da terra, as previsões humanas falharam, a ironia e a mentira, a blasfémia e a impiedade foram desarmadas, o impossível tomou-se realidade e as profecias de três crianças, rudes e ignorantes, cumpriram-se. Seis aparições da Virgem do Rosário, constatadas em virtude dum rigoroso processo canónico, fenómenos maravilhosos presenciados por dezenas de milhar de pessoas, um sem número de prodígios verificados e reconhecidos pela sciência como humanamente inexplicáveis, águas salutares abundantíssimas, admiráveis e suntuosos monumentos que povoam o local das aparições, uma esplêndida Basílica que se está elevando impulsionada pela fé e grandeza de alma dum ilustre Prelado e pela generosidade dum povo crente e devoto da Virgem como nenhum outro, uma multidão incalculável de peregrinos que se sucedem sem interrupção, transpõem longas distâncias e chegam à Cova da Iria: tais são as primeiras páginas dos anais de Fátima, tais são as suas legítimas e incontestáveis glórias. Fátima é, na realidade, um novo e perene Tabor, onde as almas crentes e piedosas se comprazem em estar: bonum est nos hfc esse. Ali também se vê o invisf. vel, ali também se respira o sobrenatural, ali também Deus se revela, quer pelo poder da sua graça, operando autênticas ressurreições morais, quer pela fOrça do seu braço onipotente, realizando curas assombrosas de corpos triturados pela doença. de míseros e confrangedores farrapos humanos. Fátima, terra mil vezes bemdita, que só fala de Deus e da sua glória, de Jesus e

Aos peregrinos da Fátima Aos peregrinos da Fátima concedemos no dia 13 de maio dispensa da abstinência dentro da Diocese de

Leiria. Leiria,

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t

de maio de 1932. JOSt, Bispo de Leiria

Rev.do P .• Richard, redactor da revista

u

do seu amor, de Maria e da sua bondade e misericórdia! Quantos tesouros nela se encontram, quantos benefícios ela nos deparai Jt a cidade dos desejos e é a cidade das saudades. Quem lá entra uma vez, exulta de alegria, quem ae 1á sai, chora e suspira e só anseia por 1-\ voltar. Nossa Senhora de Fátima! Neste dia de triunfo e de glória, em que, faz quinze anos, vós, sob a invocação de Rainha do Sàntíssimo Rosário, vos dignastes aparecer pela primeira vez no planalto sagrado da Serra de Aire, como penhor seguro de novas graças e de novas bênçãos, - neste dia, em que as multidões vindas de todos os pontos de Portugal, t erra de Santa Maria, vão depOr a vossas pés o tributo da sua fé, do seu amor e das suas esperanças. estendei as mãos generosas sôbre esta grei que vos é tão cara e derramai com profusão sôbre as ovelhas e sôbre os pastores as riquezas espirituais dos tesouros inexauríveis do Céu ! ú augusta Rainha de Portugal, piedosíssima Senhora de Fátima, perdão para as ingratidões da Pátria! Justiça, glória, independência, liberdade para a Santa Igreja e para o seu augusto Chefe, o grande Papa Pio XI, felizmente reinante! Luz, coragem, fé ardente, esperança, concórdia, amor para todos os católicos portugueses, de sorte que, abrigados sob o vosso manto maternal, êles tenham sempre como divisa, nas pugnas incruentas mas acérrimas e dolorosas da vida um só coração é uma só alma: Cor unum et anima una! Nossa Senhora de Fátima, Senhora do Rosário, Senhora das Dores, Senhora do Carmo,-rogai, rogai por nós, pobres pecadores, agora e na hora da nossa morte...

da sua augusta Pessoa, irá dizer depois ao Papa e ao mundo que P ortugal continua a ser a nação fidelissima e que sôbre a terra não há povo algum que tenha mais amor ao Papa e seja mais dócil aos seus !'nsinamentos ~ a os seus preceitos do que o nobre, leal e heroico povo português. E, ao partir dos páramos misteriosos de F átima, ao apartar-se, por ven~ para sempre, do bemdito local das apan\·ües, com as lágrimas a embaciar-lhe os olhos e o espinho agri-doce da saüdade a pungir-lhe o coração, preso, eternamente preso, do encanto supremo das scenas inolvidáveis de q ue foi testemunha, o ilustre Prelado ouvirá ainda ecoar aos seus ouvidos a voz sincera e sentida de milhares de peitos lusitanos bradando, como uma promessa, como uma reparação e como um protesto: Viva o Papa·Rei! Viva. o Núncio de Sua Santi<!ade l

Missa nova na Cova da Iria

O Embaixador do Papa em Fátima Hoje, treze de Maio, décimo qu.i.oto aniversário da primeira aparição, Sua Excelência Reverendissima Monsenhor Beda Cardinale, Núncio Apostólico de Sua Santidade o Papa Pio XI junto do Govêmo português, a convite do venerando Prelado de Leiria, digna-se assistir aos actos oficiais da grande peregrinação nacional comemorativa dessa data gloriosa. Fátima, a Lourdes portuguesa, honra-se e ufana-se sobremaneira de possuir neste dia. jubiloso dentro dos muros do augusto santuário da Virgem Aparecida a figura gentil e distinta do nobre Antístite e ilustre diplomata. Monsenhor Beda Cardinale, passando hoje, uma e muitas vezes, através das multidões reunidas na Cova da Iria, que lhe prestarão as suas mais respeitosas homenagens como a embaixador do Vigário de Cristo na terra, tomará mais íntimos e mais afectuosos os doces laços de amor filial que desde o início da nossa nacionalidade prendem os corações dos portugueses ao coração do Papa. Alí, naquele lugar de maravilha, em que a Pátria ajoelha e reza aos pés de Maria, num êxtase perene de Fé, confiança e amor, o Príncipe da. Igreja põe-so em tacto directo e íntimo com a alma popular, crente, piedosa e amiga do Pontífice, e, vendo a alegria e o entusiasmo desperta-dos em todos os peregrinos pela presença

Sentier, de Paris

Imagem de N. Senhora de Fátima Foi benzida no dia 8 de Maio por Sua Emlnlncla o Senhor Cardlal Patriarca de Lisboa e encontra-se à veneraçlo dos fiéis na capela do AI· bersue a bela lmasem de Nossa Senhora ele Fátima, do lnslsne escul· tor Snr. Teixeira Lopes.

No dia 2 de Abril, dia da festa da Anunciação de Nossa Senhora transferid;l. ~o dia 25 de Março, por ser a serla-feua Santa, cantou a sua primeira missa, no santuário d& Fátima. o novo presbítero Augusto de Sousa, aluno do quarto ano do curso teológico do Seminário Episcopal de Leiria. O celebrante foi acolitado ~os seus dois irmãos sacerdotes, os rev.d"" Manuel de Sousa, reitor do Santuário de Fátima, e J osé de Sousa, professor no Seminárió, sendo presbítero assistente o rev.do Agostinho Marques Ferreira, pároco da fregnesia. Ao evangelho o rev.do J oaquim Lourenço, pároco da Mendiga, fez um sermão àcêrca da solenidade que se esta"ª' realizando. Antes da missa, a Imagem da Virgem foi levada processionalmente aos ombros de q uatro sacerdotes, da capela das aparições para a igreja da Penitenciaria de Nossa Senhora do Carmo. Na procissão incorporaram-se, além do celebrante e de todos os outros sacerdotes presentes, muitos seminaristas, zeladores e zeladoras do Apostolado da Oração, catequistas, crianças da Cruzada Eucarística e muitas outras pessoas. Depois de ter comungado por suas próprias mãos, pela primeira vez, o rev.•• Augusto de Sousa deu a Sagrad;~. Comunhão a seus irmãos e outros membros da sua família. No fim da missa foi exposto o Santíssimo Sacramento, cantou-se o Te-Deum em acção de graças e deu-se a bênção euClá-ística. Seguiu-se a tocante cerimónia do beija-mão que correu com muita ordem e encheu de lágrimas os olhos de grande número de pessoas presentes. Após o beija-mão, a imagem da Virgem foi cond uzida novamente para a... capela das aparições. Ali orou-se por diversas intenções, leu-se um acto de consagração a Nossa Senhora e cantaram-se vários cânticos. T Odas as cerimónias foram dirigidas pelo rev.do dr. Marques dos Santos, vice-reitor e professor de Teologia do Seminário diocesano.


VOZ DA FATIMA

2 Tocou o órgão o rev.do Manuel de Oliveira, pároco de Albergaria dos Doze, tendo sido a parte cotal desempenhada por um grupo de sacerdotes e seminaristas sob a regêacia. do rev.do dr. Venâncio, prefeito e professor no referido Seminário.

A grande peregrinação vicentina Nos dias seis e sete do corrente mês realizou-se, como estava anunciado, a grande peregrinação nacional das conferências de S. Vicente de Paulo. Como os leitores sabem, estas simpáticas e beneméritas instituições, devidas à iniciativa duma grande alma do século passado, Frederico Ozanam, professor na. Universidade de Pa.ris, teem por fim a san· tificação individual dos seus membros pela prática. da caridade espiritual e material para com a pobreza envergonhada. O conselho superior das conferências de Portugal, que tem a sua séde no Pôrto, resolveu, de acôrdo com o conselho central de Lisboa e com os diversos conselhos particulares disseminados pelo pais, organizar êste ano uma numerosa peregrinação em que tomassem parte representan125 de tMa.s as conferências a-fim-de fortalecerem a sua fé, afervorarem a. sua devoção e intensificarem a. sua. caridade para a maior eficiência. e expansão do espírito de S. Vicente de Paulo. Ao grupo de vicentinos do sul dignou-se presidir Sua Eminência. o Senhor D. Manuel TI, Cãrdial Patriarca de Lisboa., e a.o do norte Sua Excelência Reverendíssima. o Senhor D. António, Bispo do POrto. A peregrinação nacional vicentina distinguiu-se pela ordem, pontualidade e fervor, com que executou todos os números do seu programa, constituindo uma esplêndida. e edificante manifestação de fé e piedade, que de-eerto produzirá abundantes frutos de bênção.

As comemorações religiosas do dia 13 de Abril

O monumento ao Sagrado Coração de Jesus Precisamente no meio do vasto anfiteatro da Cova da Iria e em frente da ca.· pela das aparições, cortando em dois troços iguais a avenida que conduz do pórtico até a.o limiar da suntuosa Basilica. em construção, ergue-se, sôbre uma coluna de mármore branco da. serra, cujo pedestal assenta no depósito superior da fonte miraculosa, uma grande e bela estátua do Sagrado Coração de Jesus que, de braços estendidos, parece repetir as dulcíssimas palavras que saíram dos seus lábios divinos d.urante os dias da sua. vida mortal: uVinde a mim todos os que sofreis e estais oprimidos e eu vos darei consolação e confôrto». Ali, naquele recinto maravilhoso como não há outro em terras de Portugal, seis vezes consagrado pela presença da Raínha. dos Anjos, Jesus estabelece e firma o seu domínio nas almas, empolgando-as com a fôrça misteriosa da sua graça e com os encantos suavíssimos e irresistíveis do seu amor. No centro geográfico do nosso pais, no local abençoado, que Maria Santissima, lação e confôrto». Mãe de Deus, converteu num polo magnético dos corações e escolheu para trono de glória de seu Filho e para teatro das suas misericórdias, Jesus vence, Jesus reina, Jesus impera. Do santuátio formosíssimo de Fátima, onde pairam eflúvios misteriosos do Alto, onde se respira uma atmosfera saturada de sobrenatural, onde as almas se caldeiam no cadinho da fé, da contrição e do amor de Deus, partem para tMa. a parte, até a.os limites da Pátria, até aos cousfins do mundo, torrentes invisíveis de graças e bênçãos, que purificam e transfiguram, que elevam e consolam. ó terra incomparável de Fátima, preciosíssimo escrlnio de mistérios, de graças e de milagres, que a. augusta Padroeira de Portugal sagrou para altos e inefáveis destinos, bemdita sejas tu que és, no deserto do mundo, um verdadeiro oasis espiritual, para onde convergem em multidão sem conto, almas inocentes, consciências arrependidas, corações aflitos, corpos macerados pela dor, existências sedentas de ventura, de paz, de bondade, de Vida, amor e luzi ó Fátima, bemdita sejas, mil vezes bemdital

giu-se o Senhor D. José à nova escola que êle próprio benzeu. Um mimoso Copo de água foi oferecido e servido ao numeroso grupo de alunos da nova escola (cérca de cento e vinte) pelas activas e zelosas cooperadoras desta Missão. Dignaram-se também assistir a esta festa missionária o Senhor Vigário geral da diocese, :Manuel Patricio Mendes e os rev. doa Jaime Garcia Goulart, secretário particular de Sua Ex.ola Rev.ma, e António Ngan e Grogan e o respectivo ?tfissionário que sumamente penhorado agradece o bom êxito da inauguração a tôdas as pessoas amigas e bemfeitoras desta missão de Nossa. Senhora. de Fátima.

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA Bacilose pulmonar

No dia. 23 de Junho de 1930 dei entrada no Hospital de Santo António dos Capuchos para ser operada de uma. apendicite já muito adiantada. A operação foi feita pelo Ex.mo Sr. Dr. Balbino Rêgo. Graças a. Deus, correu muito bem, e sai no dia 14 de Julho apenas um pouco fra. ca. por ter perdido muito sangue. Passados 15 dias fui para a Covilhã, minha terra natal. Passei uns dias muito bem, mas depois comecei a sentir-me um pouco mal: muita tosse e alguma febre. Fui Os jornais de larga circulação de Por- peorando até que foi necessário chamar tugal e do Brasil já há meses que anun- um médico e então já estava bastante ciam a vinda duma grande peregrinação mal. Constatou o Médico que eu tinha da nação nossa. irmã de Alêm-Atlã.ntico ao Santuário máximo da nossa. Pátria, à gloriosa e bemdita terra de Fátima. Essa. luzida e numerosa embaixada deve trazer ao nosso país- alguns milhares de brasileiros e de portugueses emigrados em terras de Santa Cruz. Devida à iniciativa dum dos mais importantes jornais. da grande Rbpública da América. do Sul, que já contra.ctou alguns transatlânticos para ésse fim e que não se tem poupado a esforços para que essa romagem religiosa e patriótica seja coroada do mais brilhante êxito, será presidida por um dos mais ilustres e eloquentes membros do Episcopado brasi-

A grande peregrinação do Brasil

ta com sinais de lesões do tipo produtivo em todo o lobulo superior e concomitante scisurite. Meu marido nunca. me disse o resultado da radiografia.. Entretanto cai de cama com uma pneumonia., que não chegou a desenvolver-se muito, por ter sido logo atalhada pelo meu médico assistente sr. Dr. Raúl de Oliveira Feijão, que ci;.o mais se abandonou; :Ele sabia. já o meu estado, pela radiografia., e fêz tudo quanto poude para me pôr bôa. Meu marido vendo-me já muito desanimada disse: não te aflijas, acima da sciência dos homens, está a. misericórdia. de Deus; se ele o quizer pode dar-te a saúde e eu como sou um servita de nossa Senhora de Fátima, vou pedir-lhe em pa-

leiro.

Na véspera à. tarde tinha chegado a Fátima um numeroso grupo de romeiros de Lisboa. Era a peregrinação da freguesia. do Socôrro que há três anos sucessivos se realiza no mês de Abril ~ precisamente nos dias 12 e 13. Organizada e dirigida pelo rev.do João Filipe dos Reis, activo e zeloso pároco daquela freguesia, distinguiu-se pela ordem e regularidade dos seus actos colectivos e pela piedade edificante dos seus membros. Transportados em caO rev.do P. Richard, antigo peregrino mionettes e automóveis, desde a capital, de Fátima, continua, a fazer, com inteao contrário dos anos anteriores, em que ligência e com zêlo, a propaganda da Lourfizeram a maior parte do percurso em des portuguesa em terras de França. combóio especial, os peregrinos, logo que No número da revista ú Sentief', de Pachegaram à Cova da Iria., apearam-se, ris, correspondente a.o mês de Fevereiro iniciando, pouco depois, a procissão das último, publica. um novo e interessante velas. Incorporaram-se nela algumas cen- artigo, em que remonta às origens da potenas de fiéis que se encontravam já no voação que tem o nome de Fátima e fala local das aparições entregues aos exerci- da lend4 dou"ada que se prende com cios religiosos inspirados pela sua devo- aquele nome. ção. O mesmo número insere uma carta de Àquelas horas mortas da noite, no pla- Sua Excelência. Reverendíssima. o Senhor nalto árido e deserto da serra, sob um D. José Alves Correia. da Silva, Bispo de céu estrelado e sem nuvens, imersa numa Leiria., em que o venerando Prelado feliatmosfera impregnada de fé viva e de pie- cita o rev.do Richard pelos seus magnllidade ardente, a linda e encantadora pro- cos artigos sôbre Fátima, «recordação escissão desenrolou-se majestosamente a.o crita da sua bela peregrinação a.o Sansom mavioso do canto do A.vl de Fáti- tuário das maravilhas da Santíssima Virma, no meio duma comoção e dum entu- gem••, e pede il Rainha dos Anjos que se digne alcançar do Coração de Jesus tõsiasmo indescritíveis. No dia. 13 a multidão dos peregrinos da a sorte de graças para êle e para os a.tilnentou consideràvelmente logo às pri- seus q~er?-dos leito~ c1e <<Le Sentien•: O dtstinto escntor, nas breves linhas meiras horas da manhã. Entre outras peregrinações, que então de que faz preceder a carta de ilustre chegaram, merece especial referência. a de Antístite, exprime o seu profundo reCem Soldos (Tomar), presidida pelo pá- conhecimento pela prova de benevoléncoco, rev.do Manuel Caetano, antigo ca- cia. paternal, concedida pelo grande Bispelão militar e herói da Grande Guerra. po de Fátima., considerando-a como um Durante muitas horas seguidas, os sa- precioso incentivo para a tarefa que uma cerdotes disponíveis ouviram de confissão revista de Nossa. Senhora deve realisa.r: homens e rapazes, que se aproximavam <<fazer conhecer e propagar o culto de do tribunal da Penitência., a-fim-de se Maria que conduz os seus filhos da terprepararem, purificando as suas almas, ra ao seu Filho do Céu euca.rfstico». com o arrependimento dos pecados e o perdão dado em nome de Deus pelo seu ministro, para a recepção do Pão dos AnDo número de l'rlarço do boletim da jos. Entretanto nos diversos altares da diocese de :Macau, «Religião e Pátria», Igreja de Nossa Senhora do Carmo cele- transcreve-se a seguinte interessante nobravam-se missas, distribuindo-se a Sagra- tícia relativa a uma festa realizada na da Comunhão no altar-mor daquela igre- Missão de Nossa. Senhora da Fátima: ja e no altar principal da capela do paEscola de Nossa Senhora de Fátima vilhão dos doentes. Ao meio dia solar, a veneranda Imagem No bairro <<Tamagnini Barbosa», junde Nossa Senhora de Fátima. é conduzida to à llha. Verde, no último domingo, 21 processionalmente da capela das aparições do corrente, foi inaugurada, na :Missão de para o Pavilhão. Seguin-se a missa ofi- Nossa Senhora de Fátima, a escola ai recial, fazendo a.o Evangelho a costumada centemente construída. Às 8,30, Sua homilia o rev.do dr. Manuel Marques dos Ex.cl• Rev.ma o Senhor Bispo, celebrou Santos. o santo Sacrifício da Missa. na Capela da Depois da missa o celebrante deu a Missão. À comunhão aproximaram-se da bênção aos doentes inscritos que ocupt- sagrada mesa cérca de cincoenta pessoas, . vam a maior parte dos bancos alinhados notando-se entre elas um bom número de na vasta área daquele recinto de dor, co- bemfeitores e bemfeitoras da Missão. No movente exposição de tõda a sorte de fim da missa, o Senhor Bispo agradeceu misérias fisicas que afligem a pobre hu- aos cooperadores e cooperadoras presenmanidade. tes desta obra de evangelização, nasciA procissão do 11adeus•> pôs um remate da nêste bairro povoado de gentios, cocondigno aos actos religiosos dêste dia. de mo por milagre de N. Senhora de Fátibênçãos, que foi, inegilvelmente, um pre- ma, o valioso auxilio que lhe estão preslúdio dos dias maravilhosos e incompará- tando. 110 Senhor Bispo de Leiria, acresveis do Verão,- época. das grandes pe- centou Sua Ex.ola Rev.ma, conserva com regrinações nacionais e das mais imponen- grande carinho e estima a fotografia. destes manifestações de fé e piedade de que ta capelinha, o primeira Santuário erguié teatro o maior dos santuários portugue- do em tMa. a. China e consagrado a Nossa Senhora de Fátima.». A seguir dirises.

Há a fundada esperança de que o maior orador sagrado do Brasil, o rev.do dr. Luís Gonzaga Cabral, tome parte \ nessa. peregrinação, o que lhe pennitirá ser, com o seu verbo fluente e inflamado, o intérprete da alma do Brasil e da alma de Portugal, duas nações irmãs, perante o trono augusto da branca. e bela Rainha de Fátima. Bem hajam os nossos presados irmãos de Alêm-mar que, em formosa romagem de fé e piedade, estreitando ainda mais os vínculos que ligam os dois povos, veem depôr a.os pés de Maria, a doce e querida M.ãi do Céu, o preito da sua vassalágem, o tributo das suas s11plicas e dos seus agradecimentos e as homenagens do seu acendrado amor filial!

Visconde de. Montelo

Fátima em França

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AVISOS I A assinatura da «Voz da Fátima>> custa por ano, no continente e ilhas ro$oo e no estranjeiro rs$oo. Agradece-se qualquer donativo que possa ser enviado a esta administração, pois que a <cVoz da Fátimau já tem um deficit de algumas centenas de escudos.

Radiografia de Aurora Cardona Sêna

II • . • Quem deseJar água i:fa Fátima ou qualquer objecto religioso que se refira ao Santuário deve dirigir-se ao Sr. António Rodrigues Romeiro_ San. . . tuário da F átima - VIla Nova de Ourém.

I

III

Na Cova da Iria só queremos dar um jornal para cada casa, por isso aqueles que para a mesma casa levarem mais dum jornal roubam assim as esmolas de Nossa Senhora.

Fátima na China

-----. Obras publicadas s8bre Fátima aom a aprovação de S. Ex.oJa Rev.""' o Snr. Bispo de Leiria Visconde th Montelo As Grandes Maravilhas de Fátima. -.,.. 1927.

Fátima o Paraíso na Terra - 1930. A Pérola de Portugal- 1931. Ofício Menor e Novena de Nossa. Senhora da Fátima - 1930. Manual do Peregrino da Fátima- 3·" edição - 1931.

Doutor' Luls Fischer' Fátima a Lourdes Portuguesa (Tradução de 2." edição alemã) , pelo Rev. do Dr. Sebastião da Costa Brites - 1930. Nota - Estas obras que se encontram à venda da Administração da Vo1 da Fátima - Leiria e que serão enviadas à cobrança a quem as pedir, são utillssimas a tõda a gente e indispensáveis a quem quiser conhecer de algum modo os factos da Fátima.. ·

uma pneumonia. Julgaram-me perdida irremediilvelmente. Chamaram meu marido a tMa. a pressa. a ver se ainda me encontrava com vida, e no dia. seguinte lá estava êle junto de ;mim a ver quando o deixaria ficar viúvo. Deus não pennitiu que eu morresse ainda e comecei melhorando até que a.o fim de duas semanas estava convalescente. Meu marido já me não deixou ficar, e vim com êle para Lisboa. Passados mais alguns dias, voltei novamente a. sentir-me mal com fortes dôres no peito e costas do lado direito, aumentando a tosse bem como a febre; fui novamente consultar o Ex.mo Médico que me tinha operado. Aconselhou meu marido a que me mandasse tirar uma radiografia. Assini se fêz. Após a. radiografia. tirada, meu marido levou-a ao Ex.m• Sr. Dr. Balbino Rêgo, que a.o ler o relatório e ver a chapa disse a meu marido: não lhe mostre esta carta; e nunca. a contrarie em nada; pode ser que ainda se ache boa, porque é nova... e meu marido muito aflito, leu o relatório da chapa que é do teor seguinte: 11Exame Radiológico do torax feito em inspiração e com incidência postero-anterior. Torax ligeiramente assimetrico por escoliose esquerda com predominência dos diametros longitudinais, do tipo lonjilenio. Na região infraclavicular direita, vemos uma imagem ca.vitaria de grandes dimen~. de contornos muito bem marcados por um anel de tecido fibroso. Sôbre o vertice dêste mesmo campo pulmonar e em volta da imagem ca.vitaria. já descrita, notamos a existência de sombras opacas bem limitadas do tipo fibrOso. O limite inferior da alteração do parenquima pulmonar é marcado pela scisma superior, que se encontra esclerosado. No campo pu:tmonar esquerdo não notamos a existência de sinais radiológicos que possam corresponder a lesões da pleura J ou do parenquima. Conclusão: - Imagem cavitaria à direi-

ga dos serviços que lhe tenho feito, a tua cura, e ela ha de ouvir-me. Fomos a Fátima. na peregrinação do dia. 13 de Abril de 1931. Chegados a Fátima, passei muito mal. Estive essa noute até às 2 horas no pavilhão adorando o SS. Sacramento. Depois recolhi ao Hospital por estar muito frio, mas a tosse não me deixava. No dia. 13 apresentei-me ao médico do Hospital sr. Dr. Pereira Gens, e meu marido apresentou-lhe o relatório da radiografia para assim ele me admitir no pavilhão dos doentes e ao acabar de o lêr, disse-me: mal empregada, ainda com um pulmão tão bom I Chegou o momento da miss;L dos doentes. Meu marido nesse momento não se separou de mim: que lágrimas tão cheias de súplicas eu e meu marido não chorámas em frente do Rei de amôr que nos estava a abençoar!.. . Acompanhei Nossa Senhora na procissão para a sua capelinha, e pouco depois regressámos à estação de Torres Novas. Na estação enquanto esperavamos o comboio os meus companheiros de viagem preguntaram-me onde ficara a minha tosse pois já não tossia. Cheguei muito bem disposta a minha. casa, comecei a sentir-me mais alegre, e a tosse e a febre tinham desaparecido quási por completo; ao fim de 8 dias meu marido arranjou para que eu fosse novamente radiografada para ver se assim teria. melhoras. Veio a radiografia. e fui então ao meu médico assistente Ex.Dio Snr. Dr. Raul de Oliveira Feijão. Auscultou-me como sempre, ~ fi. cou admirado em encontrar melhoras tão sensíveis. Foi então que lhe mostrei a radiografia Ultimamente tirada, e viu pelo seu relatório que as melhoras eram de facto grandes dizendo-me: dou-lhe os meus parabens, encontro-a completamente curada; agora não arranje outra porque desta está livre. Graças a Deus e à Virgem Santíssima desde que regressei de Fátima não mais me doeu o peito, não tive mais pon-


a

VOZ .DA FATIMA tadas nem mais qualquer outro incómodo: cada. vez me sinto melhor; tôda. a. impressão que sentia. no peito desapareceu; de mês pa.ra. mês aumento de pêso, emfim, sinto-me completamente bem.

Aurora Cardona S~na-R. Josefa. d'óbidos, 27, 2.0 , D .-Lisboa. ATESTADO

mos atendidos! Tendo percorrido a. pé os 360 quilómetros que neste dia me separaram do meu lar, aonde deixei a mulher e os filhos, eis-me na Cova da Iria aos pés da Nossa. Mãe do Céu a pagar a minha dívida porque meu irmão está salvo e no pleno exercício do seu munus paroquial. Bendita Ela seja. Na Cova da Iria aos 13 de Abril de 1932. Manuel NMciso da Cunha Coutinho de Paredes do Coura. '

Ratíl d'Oliveira Feijão, Doutof' em Medicina e Cimrgia pela Faculdade de Medicina de Lisboa. Atesto que a Ex.m• Snf'.• D. Auf'ora Cardona S~na, m oradora na Tenho uma nora que pouco antes de R. Josefa d'Obidos 27-2."- D."", foi por ser mãe, foi acometida por um tumor de mim observada em outubf'O tU I9JO, consmuito mau carácter. tatando a presença de sinaes clinicos de O médico dizia ser um caso perigoso bacilose pulmonaf'. E sta doente esteve em observação e tf'atamento pumanente sob visto o estado em que a doente se encono meu contrólel clínico tendo sido ultima- trava. Eu, muito aflita, pedi a Nossa Senhora em nome dos Mártires do México, e mente por mim observada e constatando que se encontra presentemente cuf'ada cli- prometi se o tumor rebentasse e não fOsnicamente, como de f'esto se observa nu- se preciso ser lancetado, de mandar publicar esta graça; e naquela madrugada. ma J'adiografia mandada fazer. Po,. ser verdade e me ser pedido passo o tumor rebentou e purgou muito. Agrao presente que assino e juro nos termos da deço também outra graça que Nossa Senhora alcançou a. uma filha minha que lei. há muito sofria duma infecção no peito. Raúl d'Oliveira Feijão Moncorvo. (Segue o reconhecimento). Maria das D01'6S

Tumôr

úlcera no estômago

úlcera no estômago

Peço a fineza de publicar no jornal O Snr. P .• ãntónio Luis da Cunha Coutinho, pároco da freguesia de Formariz ccVoz da Fátima>~ a seguinte graça: Minha do concelho de Paredes de Coura, Minho, filha, Maria -da Conceição, casada, do Vasofrendo há cêrca. de 25 anos de uma dis- le do Porto, freguesia de Ourém, havia pepsia ácida, padecia dores horríveis, vo- mais de dois anos que se achava muito mitava. a cada instante, j á não conserva- doente. Foi consultar diversos médicos va. alimento algum, nem sequer as peque- que lhe declararam ter uma ulcera no esnas quantidades de leite que os médicos tomago e que tinha. de ser operada. Quanlhe aconselhavam misturado com alcali- do eu tal coi~ soube, e vendo a grande nos, e arrastava uma vida cheia de me- falta que ela fazia a seu marido e 4 filhos pequenúros, pedi-lhe que resa.ssem todos os dias o terço a. Nossa. Senhora. Eu fiz também uma novena a Nossa Senhora da. Fátima, pedindo-lhe as melhoras para minha filha. Graças a Deus e à Virgem S.S., a doente melhorou sem ser operada. Para cumprimento da minha. promessa peço a finesa de publicar esta graça e ainda outra particular que já há tempo recebi de Nossa. Senhora. Fátima, Anastácio Fe"eira da Moita

Eczêma António Matias da Costa, de Vale de Matouco (S. Martinho da Cortiça) tendo um eczema num ortelho, durante muitos anos, não houve medicamentos de que não fizesse uso, mas sem resultado. Mais tarde, lavou-o com água da Fá~ e implorando a. protecção da Virgem, achou-se completamente curado. Dá por isso muitas graças a Maria Santíssima.

António Matias da Costa.

Quisto

P.• António Lufs da Cunha Coutinho ~colias

e tristezas porque já julgava. rmpotentes os recursos d a medicina para debelar o seu mal. Em julho de 1930 por conselho médico, procurou no uso das águas minerais d o Pêso de Melgaço, o alivio do seu enorme sofrimento. Em 19 do mesmo m ês foi de repente acometido de uma dOr tão violenta, seguida de hemorragias, q ue julgou chegada. a hora suprema da sua vida. Socorrido imediatamente com grande dedicação pelo director clínico das Aguas, o Ex.mo Snr. Dr. Gomes da Costa, juntamente com mais dois médicos dos mais distintos do país, um de Lisboa. e outro de f:vora, que faziam a sua. cura de Agu3.10 na mesma estância, foi r econhecida a gravidade do mal, e, diagnosticando uma úlcera perfurante, julgaram ser urgente uma. intervenção cirúrgica. imediata, para o que, movidos de muita caridade, removeram o doente para o hospital de Monsão. Enq uanto Suas Ex.ola se preparavam para lhe fa zer a operação, estando o doente já deitado sObre a mesa das operações, eu e mais algumas pr.ssoas piedosas orava.mos junto dum altar consagrado â SS. Virgem: elas pedindo o bom êxito d a operação e eu pedindo que a. operação se não fizesse porq ue o debelitamento do d oente era tal q ue julgava. impossível sobreviver-lhe. .. Não sei que d ificuldade surgiu no m omento Ex.m•• clínicos desistiram do seu bom int ento e a operação não se fêz !l Era a Providênci_a Divina q ue velava.! P edimos, então, a todas as pessoas nossas amigas q ue orassem com fervor. Fizeram-se novenas, comunhões, celebraram-se muitas missas e fizeram-se imenso votos. E t Odas as vezes que passava em frente da igreja matriz da vila de Monsão, entrava. e orava diante d a imagem d a S.S. Virgem com todo o fervor de que era capaz. De dia para dia o doente ia melhorando e dand o novas esperanças de salvação de sua vida. Foi numa. destas visitas à S.S. Virgem que eu prometi uma peregrinação, a pé, ao local das aparições na Cova da I ria, se Ela se dignasse interceder perante Seu Divino F ilho pela vida de meu irmão. Fo-

Tendo minha filha mais velha um quisto, consultou diversos médicos: Todos diziam que tinha de ser operada. Estava. já marcado o dia da operação e como o médico mandasse dizer que só podia fa.zê-la dai a um mês, invoquei confiadamente a. protecção de Nossa. Senhora pa.ra. que ela ma curasse sem ser preciso ser operada. - Aplicou-se a. água de Nossa Senhora da Fátima e resámos todos o terço durante mais de um mês. Graças à Virgem Santíssima está completamente curada.

António Matias da Costa

Cura duma chaga ~ çom o maior reconhecimento para com Nossa Senhora da Fátima, que venho contar-lhe uma. valiosa. graça - ia a dizer milagre - que a. Mãe do Céu se dignou conceder a uma pessoa de minha família: Há cêrca. de 20 anos que o meu irmão mais velho, António Xavier Mad ruga., ausente em California., se viu quási impossibilitado de trabalhar e ganhar o pão para a sua numerosa. fa.mflia, por causa. duma funda. e purulenta chaga numa perna. A medicina americana, a quem repetidas vezes recorreu, torturado, foi sempre impotente para o livrar dos seus males. Alguém da minha famflia lembrou-se de lhe enviar desta ilha para a California. uma gotas de água da Fátima. Em poucos d ias, o meu feliz irmão se encontrou curad o e apto para, de novo, prover a o sustento de sua família. ~le e nós todos, reconhecid íssimos à nossa. Divina Mãi, desejamos ver publicado êste favor celeste no Mensageiro das glórias da Virgem, q ue é a ccVoz da Fátima>> que aqui é muito apreciada.. Candelaria - Pico - Açores

P.• X avier Madruga

Flegmão na mão direita Isaura Pinto, de 20 anos de idade, natural de Felgueiras, presentemente internada no Colégio de Regeneração, em B raga, devido a uma infecção na palma da mão direita, que, de repente, se transformou n uma flegmão a ponto de lhe infecionar todo o braço, por , ordem d o E x.mo Snr. Dr . L eitão, distinto médico do Colégio, t eve d~ recolher-se no Hospi-

tal de S. Marcos. Como o caso urgia, imediatamente foi radiografada, resolvendo-se proceder à amputação do braço direito, único meio para lhe poupar a vida! Foi nesta dolorosa. conjuntura, a mais grave da sua vida, que, debulhada em lágrimas e cheia de muita confiança recorreu a. Nossa. Senhora da Fátima, para que · lhe valêsse, curando-a miraculosamente, pois, tam nova como era, ficaria inutilisa.da pa.ra. tOda a sua vida trabalhar, como desejava, no meio das suas companheiras do Colégio! A sua prece chegou ao trOno da Virgem, que, como Mãi e Refúgio dos pecadores, ouve sempre os que n'Ela confiam! No dia seguinte, examinada a ferida. da mão e o braço pelos médicos operadores, reconheceram êstes não haver já necessidade de intervenção cirnrgica., e, desde então até hoje, sente-se, graças à Santíssima Virgem da Fátima, completamente curada. Fiel à solene promessa de tomar publica. esta graça no jornal a ccVoz da Fátiman assim o fa.z, proclamando, bem alto, aos crentes e descrentes em religião - Bemdita seja. Nossa. Senhora do Rosário da Fátima.

Isauf'a Pinto

Graças diversas Albino Ribeiro de Deus, de S. Pedro, Brasil, quando transportava sObre si um grande pêso, ca.íu, ficando durante três dias com dores horríveis e sem poder mover-se. Quási desa.niinado recorreu a Nossa Senhora da Fátima e hoje atribue a Ela a. cura que obteve, pois encontra-se, diz, perfeitamente bem. Rosa. Martins Moreira, de Fanzeres, agradece a Nossa Senhora o ter-lhe cura,. d o seu marido duma forte eólica. no figado que há muito a martirisava. Laurinda Carvalho, dos Carvalhos, diz o seguinte: t endo Nosso Senhora da Fátima ouvido a minha súplica para a cura duma doença que muito fazia sofrer minha filha, venho agora mostrar a Nossa Senhora todo o meu reconhecimento pelo grande favor que nos alcançou. Rita de Oliveira da Gf'aça, de Ovar, agradece a Nossa. Senhora da Fátima duas graças, uma temporal concedida a si mesma, e outra espiritual concedida a uma. sua irmã. Maria Angelina do Couto Gaf'cia, de Guimarães, diz: «humildemente agradeço à minha boa Mãi do Céu, Nossa. Senhora da Fátima, a cura duma doença que tive em janeiro de 1929. Fiz a promessa de publicar a cura, o qull. hoje venho cumprir. Maf'ia Isabel Covas Lima, de Beja, agradece a Nossa Senhora uma graça particular de grande utilidade para si. Jerónima Zulmira Marques Madeif'a, do Seminário dos Meninos desamparados POrto, agradece a Nossa. Senhora a grande graça que lhe alcançou curando seu filho Fernando Manuel duma bronco-pneumonia. Estava. desenganado pelos médicos e quando parecia. estar já no erlortôr da agonia sua. mãi, cheia de dOr lembrou-se de lhe dar a beber umas gotas de água da Fátima rezando ao mesmo tempo com algumas pessoas amigas. A criança começa a desca.nçar, a reanimar-se ll. passados alguns dias, estava salva.. Hoje está completamente cheia de sallde. Alice Ubaldo dos Reis Duaf'te, de Porches, agradece a Nossa Senhora o t«:r corado sua. m ãi <iue por graves complicações se encontrava prestes exalar o último suspiro. Maria P. Ff'eif'e de S. P aio, agradece a Nossa. Senhora da Fátima, diversas graças concedidas a si p~pria e a.. pessoas da sua. família. Uma fo1 concedida a uma criancinha de 2 anos que com um abcesso no peito estava. para ser operada. Um dia antes do dia marcado para a operação imploram o auxUio de Nossa. Senhora e ela alcança a saúde para aquela criancinha. inocente.

ª

Graças de N: Senhora da Fátima no Brasil (Continuação ) 6) Um outro jovem académico de m~­ cina em p rincípios de Dezembro próltliilO passado, sentindo uzna indisposição gastrica, por conselho de pessoa que se supunha entendida., tomou um laxativo de q ue lhe resultou nada menos q ue um envenenamento geral. Chamou-se o m édico que pôs em campo t Oda a sua solicitude sem que o doente desse sinal de melhoras. Residia êle no pavimento inferior de um prédio em cujo 1.0 andar morava outra família com q uem estava nas melhores relações. Desta uma moça com q uem se habituara a tratar como se fOra sua irmã, aproveitando-se desta sempre respeitosa intimidade, sugeriu-lhe o recurso a Nossa Senhora da Fátima. que tanto~ milagres vinha fazendo, e que se êle q uizesse lhe arranjaria um frasco de água milagrosa da mesma Senhora, a qual, se êle achasse bem, lhe poderia ser trazida. por um P adre muito influído na propaganda da devoção à dita Senhora. Sob re-

ligião era êle infelizmente o que são tantos outros da sua idade e no seu meio. Concordou por isso fàcilmente na I.• e 2.• parte da proposta, rejeitando porém a 3.• Alguma coisa sempre era, e assim a moça sem demora cumpre a. sua promessa, vindo ao Colégio buscar o frasquinho. De volta, junto ao leito do doente, pregunta.-lhe se quer que ela ali junto dele rese as orações da novena de Nossa. Senhora para depois t omar a. água. A tudo anuiu, contentando-se porém com ouvir resar. Pouco a pouco a mesma necessidade foi nele aumentando o interêsse de ganhar a benevolência de Nossa Senhora, e não foi preciso muito para que já também por si mesmo se associasse às orações. A noite após o 1.0 dia que assim passou, foi para o doente, e por causo dêle para a fa.mflia, extraordinàriamente agitada. Ao amanhecer, porém, manda que txxl.os os da família se retirem para a sós com a moça de que acima fa.lá.mos lhe comunicar .uma visão que de noite tivera, em que N.• S.• da Fátima já o ia levando para o céu dos meninos, mas depois resolveu novamente deixá-lo, com a. promflSSa porém de qu~ às to h. do dia ficaria de todo bom. Nisto a confidente lhe pregunta se nesse caso êle não teria gOsto em que o Padr~ de que antes lhe fa.lara viesse assistir à sua cura. Obtendo resposta afirmativa., corre logo ao Colégio a prevenir-me de tudo, a ver se a minha ida lhe poderia fa.zer algum bem. Eram cêrca. de 9 h. Com a devida autorização dispus as coisas para ir quanto antes, chegando junto do doente af pelas 9~· Ver-me e mandar safra todos pa.ra. ficar só comigo foi uma e a. mesma coisa. Começa por me contar a mesma visão já acima referida, sugerindo-lhe eu semInais demora a ideia de se preparar pa.ra. melhor merecer tão grande favor. Compreendendo a que eu me queria referir, retorquiu: <<ahl sim, já prometi que apenas ficar bom irei logo com tôda. a fa.milia. confessar-me e comungar na Capela do Colégio em acção de graças a Nossa Senhora da. Fátiman. Isso está muito bem, replico eu, mas uma coisa não tira a outra; esta agora é para como que forçar a Nossa Senhora a cumprir a palavra, pois já suponho que... Compreendendo o alcance da minha. reticência, «sim, acrescenta, é o meio... » Agora porém que estamos fóra dêsse meio, continuei, é sumamente oportuno aproveitar o ensejo, ~ eu mesmo o irei ajudando. Está de acOrdo? <<Pois não, Reverendo... , e sem mais demora entramos no assunto. Fez a sua confíssão com as melhores disposições, e o acto de Contrição, que supunha êle não sabia, disse-o sósinho sem lhe faltar uzna palavra. Preguntando-lhe eu ao terminar se era contente de que lhe fOsse logo buscar a Nosso Senhor, e sendo afirmativa. a sua resposta, fui sem mais demora, de modo que poucos minutos passavam das IO quando estava de volta e antes das IO~ estava êle inteiramente confortado com os Santos Sacramentos, realizando-se assim quanto à alma o que êle esperava. para o corpo. Na. tarde do dia seguinte começou a perder o acOrdo e veio a fa.lecer durante a noite após uma agonia muito suave durante a qual sentia. prazer em abraçar e beijar, como repetidas vezes fêz, um quadro de Nossa. Senhora da Fátima que tinha junto do seu leito, e bem se pode esperar dêste cunjunto de circunstâncias que então se realizasse a. t.• parte da sua suposta. visão.

-?) Um empregado do Banco Italiano ao voltar um dia do Banco, após ligeiro desca.nço foi tomar banho. Quando porém dentro da banheira, sentiu uma aflição e prinCÍpios de vomito sa.guineo. Saiu co111-0 pôde o mais ligeiro possível, mas apenas conseguiu alcançar um sofá que ali junto estava. onde já eram golfadas sObre golfadas, perdendo assim enorme quantidade de sangue, o que o levou a enfraquecer tanto que cheg<!.ram a d á-lo pbr perdido. Uma Senhora, sua parenta, muito piedosa e devota de Nossa. Senhora da Fátima. de quem possuía uma pequenina estátua , informada do sucedid o, corre junto dêle com a referida estátua a. ver S!l por meio dela conseguia salvar o querido enfermo. Tinha êle pouco antes tido uma. crise mais violenta em que chegaram a dá-lo por morto, comunicando para fóra a notícia pelo telefóne, chegando até a. comparecer parentes e amigos já de luto e outros a mandar corOas mortuáriãs. Com a entrada porém de Nossa. Senhora tudo mudou. No meia da. aflição em que estavam, com fé viva. a invocam em favor d o doente. E i-lo pouco a pouco reanimando-se, volta inteiramente a si ~ aceita de muito boa vontade que lhe chamem um Sacerdote ílmigo da famflia, o qual após a confissão feita com excelentes disposições lhe ad ministra também o Viático que o doente recebe com sensível piedade. Pareceu depois disso melhorar bastante, chegando a inspirar confiança de o salvar, porém a influência de Nossa. Senhora consistiu em lhe assegurar o principal , que foi a salvação da alma, como piamen~. dadas as circunstâncias, se pode c_rê.r.

--8) Digno também de mensão é o caso que me foi narrado por uma Senhora que havia pouco perdera seu noivo, mas em circunstância tais que, longe de considerar isso como uma desdita, o tinha na C9nta. de uma ventura. Estava êle já bem doente, quando ela o levou a recorrer a Nossa. Senhora da Fátima, conselho que êle aceitou até com entusiasmo. Suznamente resignado, vendo que o mal ia seguindo seu curso, aceitou de muito boa vontade os Sacramentos que recebe com nada vulgar piedade, e no decurso da doença, longe de esmorecer na confiança em Nossa. Senhora, creou-lhe antes uma tal devoção que, quando já lhe ia faltando o acordo, e, aproximando-se dêle a noiva., lhe dizia com carinho: «Olha que é tua noiva. quem aqui están êle indicando com a 111ão a imagem de Nossa. Senhora da Fá tima, dizia com sentida ternura: «esta é que é agora a minha. noiva., é ela quem me vai fazer feliz!. .. n e dizendo isto abraçava carinhqsa.mente a dita imagem, acrescentando freqüentes vezes com os olhos fitos nela como em ar de visão: <<ohl beleza!... maior formosura eu nunca vil! ... )) ~- assim entre os mais temos colóquios com Nossa Senhora, com os olhos nela e um meigo sorriso nos lábios, entregou por mãos de Maria sua bela alma. a Deus. {continúa) Colégio António Vieira - Bafa.

P.• Joãc de Mif'anda

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VOZ DA FATIMA

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·A perseguição à Fátima ccAs apariyã6s da Fátima MO faltOtl história da vida dêsse homem apenas um tou também o argum11nto das persegui- episódio d<! l1;1ta travada pela Maçonaria ções que são um sinal das obras iU D11us.,. contra a Igreja em Portugal e em que ês(Pastoral ccA Divina. Providência• te personagem representou de títere ou roberto manobrado pelas lojas. pá~. II)

A evolução fatal Diante dos fenómenos, que se iam realizando na Cova da Iria, todos ficavam maravilhados e de tal maneira tomados de espanto, que, nem entre os católicos nem entre os jacobinos, se tomava uma atitude definida. Quando muito, podemos dizer que, no primeiro momento, o católico e o jacobino duvidam igualmente embora por motivos diversos: êste por má vontade, aquele por prudência. Depois, o católico estuda e observa para ver, o jacobino admite e aceita tudo, na expectativa de escândalo grosso, que lhe vá servir para mais uma exploraçãosinha contra a Religião Católica. Finalmente, diante da evidência dos fados, o católico curva-se humilde e a~ decido, emquanto o jacobino se enraivece. A fúria cega-o. 1t o diabo a trabalhar. Jornais, revistas, panfletos, com1cios, violências, despotismos, ataques criminosos, calúnias e sacrilégios eis o vasto arsenal das suas armas que iremos passar em revista. A batalha começa. Uma perseguição em mrma, decretada nas lojas maçónicas e levada a efeito, ponto por ponto. Era forvoso abafar êsse movimento da Fát;ima. que, por três criancitas, bem podena VIr a ser para o colosso do livre-pensamento e do indiferentismo a pedra bemdita e fatal. Meios? ..• - Todos servem.

OPlano Dentre todos, o plano de mais fácil realização era levar as crianças a desdizerem-se e desmentirem-se e assim cobrir tudo de suprêmo ridículo. Crianças rudes, incultas e analfa'OOt:as simples como a vida da serra, tímidas cr:_ m_o as. ovelhitas que pastoreavam, quem nao V13. o sucesso da semelhante tentativa? ... Depois, .. sendo feito tudo de chofre ... pela autoridade... longe da famflia e de todos os conhecidos... muite. melhor ainda. Far-s&-iam promessas, depois ameaças... e a tão desejada confissão de impostura havia de ser feita pela certai ... Se bem o pensaram melhor o fizeram.

OProtagonista O administrador de quem se vai falar era ao tempo o Snr. Artur de Oliveira Santos um rapaz relativamente novo, já casado e com filhos. Vivia duma pequena oficina de funileiro e latoeiro em Vila Nova de Ourém. Natuialmente vivo e hábil inclinado à acção e ambicioso, embora com um fundo naturalmente recto, cêdo foi desencaminhado, pondo-se de alma e coração ao serviço da Maçonaria que em Vila Nova de Ourém tinha um triângulo. As poucas ideias adaptou-as à nova orientação. Os filhos só foram baptizados sem êle saber e, no registo civil punha-lhes nomes que bem mostravam os seus amores. Atrevido e seguro da protecção do alto, fêz, durante alguns anos, um sem número de tropelias, mandando prender párocos, um dos quais esteve incomunicável durante oito dias, proibindo o exercício do culto público e externo, o toque dos sinos, as funções religiosas depois do sol posto etc. Donde lhe vinha tal ousadia? Era o dono do concelho. Dominava então na politica o partido democrático que sempre se distinguiu pelos seus furores anticlericais. Nas suas fileiras militava êle e com tal ardor que de facto se tomou o chofe do partido, no Concelho. De frente encontra apenas duas fOrças: uma aparente, em decomposição, a dos que ainda quebravam armas pelo antigo regímen, sob a bandeira do partido monárquico; a outra, cheia de coesão e dedicações do clero e fiéis - o grupo católico que pugnava pelas doutrinas do Centro, à ordem dos Senhores Bispos. Da sua acção, influência e propaganq.a a sede do concelho sofreu um grande abalo. A vida religiosa diminuiu. Muita gente deixou de praticar. Mêdo? Ameaças? Falta de convicções? Respeitos humanos? Talvez um pouco de tudo. Nas freguesias rurais, porém, da luta veiu a união e da perseguição o amor. A vida religiosa intensificou-se e o povo, já muito cristão, uniu-se mais, cerrando fileiras em volta dos seus pastores, - sacerdotes zelosos, trabalhadores e amigos do seu povo que os estimava profundamente. Os acontecimentos da Fátima foram na

Primeiras tentativas 1t a própria Lúcia que conta no interrogatório oficial feito no POrto a 8 de Julho de 1921, páginas 3 ao fundo. Antes do dia IJ tU Agosto, eu 11 meus primos fomos chamados à administrafãO; o meu tio não levou lá os filhos, mas 11u

fui com meu pai. O Senhor Administrador interrogou-me, quis insistentementll que e'u lhe revelass11 o segr~do da Senhora, o qu11 eu não fi:~; depois de escrever, mandou-me embora.

O rapto dos videntes Chegou o dia 13 de Agosto. A multidão composto de devotos, de curiosos e descrentes vinha aumentando de mês para mês. Nêsse dia estavam na Cova da Iria umas cinco a seis mil pessoas anciosas pela vinda das criancitas afim de examinarem o que se ia passar. Mas Deus escreve direito por linhas tortas, diz o ditado. Na verdade o que devia reverter em desprestigio dos factos e desautorização das pessoas foi antes a mais perfeita demonstração do carácter dos pequenitos e do desinteresse do pároco e das famflias dos videntes. O que se passou? Muito antes da hora de partirem para a Cova da Iria o Administrador do Con celho vem a casa dos videntes a quem interroga longamente. Em seguida fá-los vir ao presbitério sob () pretexto de ali colher novas informações. Mas demos a palavra a Lúcia: No dia treze, iamos para o sítio da ca"asqueira, quando nos disseram que primeiro tínhamos iU ir a casa do stmhor Prior. Lá fomos subindo para a varanda da casa. Depois de estarmos algum tempo à espera, apar11ceu o senhcr Administrador que nos mandou entrar para um ca"o, dizendo qutl assim íamos mais iUpressa para a Cova da Iria. Meu pai disse que nós íamos a pé, mas o Senhor Administrador teimou qu11 era melhor irmos no ca"o, porque íamos livres do povo. Então por oriUm do me1u pai, subi para o ca"o com os meus primos. O carro deu uma volta e seguiu na direcfào tU Vila Nova tU Ourém, ccNão é para ~ste lado>> diss11 eu, mas o Senhor Administrador respondeiu qu11 íamos a Ou"~"': a casa do Senhor Prior e que ainda vzrzamos a tempo, porque vínhamos iU automóvel. O pároco que, com alguns parentes das crianças e amigos, presenceára o facto da varanda da residência paroquial fica estupefacto. Não sabia que dizer e conhecendo a má vontade de muita gente contra êle pelo facto de nunca aparecer na Cova da Iria estava muito preocupado. O povo revoltou-se realmente contra êJe tomando-o por conivente e esteve a ponto de o agredir.

AImpressão geral A noticia do rapto correu veloz levada à Cova da Iria por um biciclista. Ao ter conhecimento do facto o povo ficou irritadíssimo. Muita gente chorava de pena e de indignação. · A mãi da Lúcia chegara, havia pouco, da Fátima à Cova da Iria e estava convencida de que o Snr. Administrador lhes não faria mal. - A minha Lúcia fica lá, respondia ela a alguém, para irem a preguntas à Fátima e Ale disse que depois as trazia cá. Apesar de Mãi, a notícia da prisão não a transtorna. Conserva a tranqüilidade. Reinava nela a serenidade de uma alma pofundamente cristã. Bem sabia que Deus vela continuamente pelos seus. Só assim se explicam os seus sentimentos de então. Quando lhe disseram que a filha fOra presa respondeu: Se foi por D~s. D11us os guardará! Se mentiu é bem feito para não ser mentirosa. Admirável confiança na Providência fortíssimo amor da verdade e da luz, que a essa mulher forte lhe faz recalcar, no fundo da alma, os mais fortes e mais logítimos sobressaltos de um coração de mãil

A atitude dos videntes Chegados a Vila Nova de Ourém o Administrador levou as crianças à Administração do Concelho. Queria êle a tóda a fOrça descobrir a interferência e manejos secretos dos padres e jesuítas. Usou os clássicos meios de que sempre se teem servido todos os perseguidores. Alguns choram com mêdo mas nem as-

sim conseguiu o seu intento: não caíram na mais pequena contradição. A narrativa de Lúcia, a mais velha dos videntes, é simples e colorida ao mesmo tempo. Entendemos que é Illelhor reproduzir as suas próprias palavras na integra. ccQuando chegámos a Ourém facharam-nos num quarto e disseram que não sairiamos dali enquanto não declardssefllPs CJ segrêdo; iUpois levaram-nos para a Ai:lministrafào, oniU fomos iU novo inte"ogados, ojer11undo-nos peças de ouro para revelarmos o segredo. Voltámos para casa do Senhor Administrador, oniU tinhamos ficado na noit11 anterior, e iU tarde fomos outra vez interrogados s~bre o segrêdo. Levaram-nos à cadeia e ameafaram-nos de lá ficar, se não disséssemos. Tornamos para a Administrafào 11, como não dissessemos o se,grAdo, prometeram que nos iam fritar em azeitll. O senhor Administrador mandou-nos retirar e disse a um llomem qu11 aprontasse uma caliUira com azelite quente. Chamou depois a Jacinta dizendo que 11ra a primeira a ser queimada. Ela foi prontamentll sem se de'spedir. Interrogaram-na e meteram-na num quarto. Chamaram a seguir o Francisco; disseram-lhe que a Jacinta iá estava queimada e que êle teria a mesma sorte s11 não declarass11 o segrêdo. Interrogaram-no el mandaram-no para o mesmo quarto. Foi iUpois a minha vez; disuram que os m11us primos já listavam queimados e que eu teria a mesma sorle se não dissesu o s11gr~do. Embora pensasse que era certo, não tivtl m~do. Mandaram-me para o pé dos meus primos e um homem disse qu11 não tardava a sermos queimados todos tr~s. Levaram-nos para casa do Administradcw, e lá ficámos aquela noittJ no mesmo quarto. No dia seguint11 foi quási a m11sma coisa: interrogatórios d11 manhã e iU tarde, com muitas promessas e amllafas. No dia de;asselis, fomos outra vez à AdministrtlfãO pelas du horas, mas nada conseguiram iU nós, como das outras vezes. Então o senhor Administrador mandou-nos subir para um ca"o· e deixou-nos em casa do Senhor Prior, na varanda». 1t posível que nem tudo tenha sido dito e feito pelo Snr. Administrador mas é absolutamente certo que as ameaças de que falamos lhe foram feitas ou directamente por êle ou por alguém da Administração do Concelho. A negação gratuita da parte dos interessados não tem fOrça alguma. Não devo omitir um particular interessante. 1t que, durante o tempo que estiveram em sua casa, a esposa do Administrador despensou aos pequenos os maiores carinhos.

tuno as mandou subir para o ca"o e, di:~endo aos pais 11 circunstantes que as levava ao local das Aparif~lls, part11 à desfilada para Vila Nova iU Our11m. Escolheu a min}Ja casa com que fins? Para se furt'4r -às vias que seu acto iria provocar? Para que o povo se amotinasse, como amotinou contra mim como cumplice? Para... outro fim? Não sei. -Mas só o que sei, I, que iUclino t6da a responsabilidaiU que cabe a tal modo de proceder, e, que Deus poiU sempre velar pelos seus. As obras iU Deus ninguém poiU p~r entraves. Não foram nec11ssárias, di:~em milhares iU testemunhas, as crianças para a Rainha dos Anjos revelar o seu poiUr, vão elas tnesmo, atestar os factos extraordinários e os fenommos de que deram fé 11 que mais arreigaram sua crenfa. Agora não são as 3 cria71f4S iU 9 a I I anos, são os milhares tU pessoas iU Mdas as idades, classes e condições, vindas dos diferentes pontos do país. Se a minha ausência como pároco no local se faz sentir aos creintes, MO menos se faria sentir a tninha pr11senfa aos iUscrentes, ttn desprimor da verdaiU dos factos. A Virgem Mã11 não precisa da pres~m­ fa do pároco para mostrar a sua bondade, ~ _é necessário qu11 os inimigos da religião nao possam d11slustrar o brilho iU Sua BenevolAncia atribuindo a crllnfD dos povos à presença ou conselho do pároco porque a fé. é um dom iU Deus 1t não dos padres:-elS o verdadeiro motivo da minha ausê~ia e apare~tll indifllrença em tão sublzme e maravilhoso assunto:-eis porque! ~ tenho dado meu claro parecer d.s mtl tnte"ogafões e cartas que se me Um dirigido. ~ inimigo não dorm11. Ruge como o Uão . Não. foram os Apóstolos os primeiros a anune1ar a Ressu"eifão do Filho da Virgem. Abstenho-mil iU fazer a 7Ul"ação dos fenómenos dados no local das Aparições porque. esta já vai longa, iU que peço iUs~ulpa~ e, porque certamente a esta hera 7á a zmprensa Sll iUve ter feito eco disso. Creia-mtJ muito àgradecido. De V. Ex.• M.to At.o V.or e Ob.o P.• Manuel Marques Ferreira P. S. - Ch.egou no dia IS, a autoridad~ com as crzanfas a minha casa onde se aJuntaram os pais das mesmas e muitas

ccPera -

Algat'Ve -

No próximo número descreveremos 0 célebre cccomício da Fátiman

-.-.-.-.-...

Utn Obse:rvador

Missões de N. Senhora da Fátima

Da Missão Católica, da Ganda foi-nos enviada a 13 de Fevereiro último' a carta seguinte que transcrevemos por ~ referir aos leitores da Voz da Fátima. ccA Ex.ma Redacção da ccVoz da Fátima».

Portugal -

13-I-32.

Ex.mo e Rev.mo P.• Sentindo no coração o vosso apêlo, remeto, por êste correio, 195 Novenas da Nossa Mãi da Fátima para serem distribuídas pelos seus muito queridQS pretinhos, e nossos irmãos em Jesus Cristo. pedindo a Nossa Senhora da Fátima, que me conceda a graça de sempre a poder louvar com verdadeira fé. De V. Rev.cla sua humilde serva Uma assinante da ccVoz da Fátima». A. do C. R.>> Em nome dos nossos pretinhos agradeço comovido; vou distribuir estas lindíssimas Novenas por todas as nossas escolas afim que todos - cristãos e catecúmenos - façam uma novena de preparação a cada dia 13 do mês, e peçam muitas graças e bênçãos para a cara bemfeitora.

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P.• José Britenstein C. S. S. P.

outras pe.ssoas perante as quais preteniUu com Melas as amabilidades 11xplicar 0 seu modo d11 proceder».

A1 fica a reevocação simples, despretenciosa e at6 talvez deselegante mas verdadeira duma das mais comovedoras páginas da história da Fátima. Encerrá-la-emos publicando na íntegra a carta em . ~m carta de 22 de Fevereiro último, que Rev. Prior P. • Manuel Marques Ferreira se desculpa e defende da acusação de dtzm o Ex.mo e Rev.mo Snr. Bispo de ~u ao ~x.mo e Rev.mo Prelado de Leicumplicidade no rapto das crianças. 1t um decumento notável pelo nervo- na, o segutnte: ccRecebi ontem a presada carta de V. sismo que o domina. Veio publicado no ccOuriensen, n.o 104 Ex.•la Rev.ma e juntamente os 82$oo pa4.• página 3.• coluna, ccMensageiron, e ra a escola chinesa anexa à. capela de N. Senhora da Fátima, Junto da Ilha Verde ccA Ordem», de Lia~ Prc:ci:;amente onte~ fui àquela incipien: te rmssao celebrar rmssa e, terminada esEx.mo Snr. Redactor ta, benzi e inaugurei a referida escola. Por ocasião destas cerimónias tive ocaVenho rogar a subida honra de publi- sião de me referir às Maravilhas da. Fácar em logar comum do Duriense o seguin- tima e à minha peregrinação em Outubro à Cova da Iria. Estou trabalhando no te:-Aos crentes e não crentes. Com t~do a repulsão do corafào iU pa- desenvolvimento da Missão de Nossa Sedre católico, venho torMr patente 11 as- nhora da Fátima, tendo esperanças de severar perantll todos os que tiveram co- em breve inaugurar outra escola e um nhecim~~nto ou o possam vir a ter do boa- asilo para inválidos, que serão entregues to tanto mais infamantll e repelente quan- às religiosas Canossianas».

to mais perigoso para a minha existência e dignidad11 paroquial de que fui cumplicll no biusco a"ebatamento das criancinhas, que dizem ver Nossa Senhora nesta freguesia, à autoridade iU seus pais 11 à satisfafão qu11 desejavam as 5 a 6ooo pessoas (segundo os cálculos) que, müitas à dist4ncia de tantas léguas 11 com enormes sacrifícios, vieram para as ver, falar 11 ouvir falar - digo - venho repetir tão injusta como insidiosa calúnia bradando ao mundo inteiro que não tomei part11 por mínima que f~SSII, quer directa quer indirectamente no odioso e sacrilego acto. O Administrador não confiou o segr~do de suas intenfões. E s,j foi Providencial-que foi-a auto· ridade levar furtivamentll e sem ocasião iU resisUncia as criancinhas, não foi menos Providencial a acalmação dos dnimos excitados pelo diabólico boato-aliás teria esta freguesia hoje a lamentar a mort11 iU seu pároco como cumpliu. Mas iUsta vez ainda a cilada do demónio não logrou ferir d11 mort11 devido certam~mtll à Virgem Mãe!. A autoridoiU depois do longo inte"ogatório das criancinhas em suas casas, as fu conduzir a titulo iU informafões para minha casa; di;, para elas lh11 cl4scobrirem um segr~do que ainda lhe MO haviam revelado--dondll em tempo qu11 julgou opor-

quistas e alunos, administrando os Sacramentos, lutando também o melhor que pode, contra as trevas do paganismo e os erros do protestantismo. -Em muitas missões nossas os missionários já recorrem. e com ótimo resultado, a um meio modemo de Apostolado do ensino, (mui~ importante para os nossos primitivos queteem sempre olhos, mas nem sempre ouvidos): o cinema. Trata-se de um pequono aparelho da casa da ccBonne Presse• em Paris (Representante em Portugal: 20, Rua dos Carmelitas, Lisboa). Com uma. despesa mínima em proporção com o bem obtido mostram aos pretinhos da mais recuada aldeia: a Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, de Santa Teresinha, de S. Tarcisio, etc. - Também nesta missão. tão nova ainda mas tão cheia de esperanças (caso conseguirmos cctoman> a terra. antes dos Protestantes) precisaríamos~ tante dêste meio moderno de Apostolado. Confiamos à Nossa boa Mãi, Nossa. Senhora da Fátima, êste nosso desejo. que, estamos certos, inspirará almas generosas que nos ajudem a fazer conhecer e amar ao Seu Divino Filho e a Ela. Antes de terminar queria aproveitar a. ocasião para pedir, por intermédio da ccVoz da Fátima>t a cada peregrino de> dia 13 de Maio de 1932: uma ccAve Maria» por esta missão de Nossa Senhora do Rosário da Fátima, da Ganda. Depois de escritas estas linhas vem-nos um registo com Impressos da Casa Nune> Alvares, do POrto, e com a carta seguinte:

Retiro espiritual aos Médicos n~ Santuário de Fátima, de 19 a 23 de Março de 1932 SObre a direcção do Rev.mo Sr. P.• Mariano Pinho, sábio director de ecO Mensageiro de Maria» houve três dias de exercícios espirituais, no Santuário da Fátima, a que assistiram alguns Ex.moe Médicos de Portugal. Encerrou o retiro o Ex.mo Prelado de Leiria. No dia 22 pelas 20 h. e meia, foi pelo Ex.mo Médico, Dr. Henrique Bernardo Gonçalves- Cem Soldos - Tomar, lida uma conferência feita petlo Ex.mo Médico Dr. Paiva Boléo, que infelizmente não pôde assistir porque nesse mesmo dia teve de ir assistir à morte de sua Ex.ma Esposa. A conferência foi em seguida posta à discussão dos Médicos presentes, cêrca de 15, presididos pelo Ex.mo Sr. Bispo de Leiria.

O abortamento chamado terafoi sàbiamente dividida e tratada nos pontos seguintes: A tese -

p~utico,

1.

0

-

Posição do problema e sua im-

portância 2. 0 - A interrução da gravidez por indicação médica, e a Moral Católica. 3.0 - Razões de ordem Moral e sociológica da condenação da terapêutica abortiva, pela Igreja.

~sse jornal tão lindo e consolador re4. 0 - Conseqüências físicas e morais do feriu-se já várias vezes a esta missão de abortamento terapêutico. Nossa Senhora da Fátima da Ganda (Angola). - Muito gratos ficamos aos caros 5. 0 - Razões clinicas a favor e contra bemfeitores que, no seu amor às missões o abortamento terapêutico. ValOr dos are à Nossa boa Mãi, nos mandaram um gumentos proibitivas. harmonium, e contribuíram assim muito 6.o - Conclusão: para o culto da Rainha da Fátima nestas terras longínquas de Portugal ultraO abortamento terapêutico não se jusmarino. 1t um modo de Apostolado. tifica nem sob o ponto de vista moral. O outro modo, basilar, é o ensino do nem social, nem clinico. catecismo, fazendo conhecer a Boa Nova a êstes pobres filhos pretos do sertão. Espalhamos nêste intuito as nossas escolas de catequese por tóda a parte, às Quando jesus 11stá prestnte, tudo I suavezes a 100 km. e mais de distância da VIl 11 nada par11C4 dificultoso; mas quansede da missão. Catequistas indígenas en- do Jesus está aus11nt11, tudo I iUsabrido sinam a Doutrina cristã, voluntàriamen- 11 pesado. te, por amor de Deus e do próximo, con(Da Imitação) tando só com a recomPf:nsa dos Apóstolos no outro mundo. São actualmente, dopois de 4 anos e meio de existência desta missão, g8 os centros de catequese. - O missionário, encarregado destas esEst11 númho foi visado p11la Comissão colas, vai visitando-os, animando cateiU Censura.

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N.0 117

Leiria, 13 de dunho de 1932

Ano X

COII APROVAÇAO ECLEIIASTICA

Dlrtetor e Proprietário• Dr. Manuel Marques dos Santos _ Emprtsa Editoras Tip. "Unilo Qráfioa, T. do Despacho, 11-Lisboa _ Administrador• P. António dos Reis -

Reda*o e Administraçloz "Seminário de Leiria,.

FATIMA, assombrosa e incomparável lição de Fé A GRANDE PEREGRINAÇÃO NACIONAL «Nunca assisti a um espectáculo como o que se me apresentou em Fátima no dia IJ de Maio. Fátima é uma verdadeira bênção para Portugal», (Das impressões d4 Sua Ex.ola Rev.ma o S61Chcw Núncio Apost61Jco escritas expressamente para a 11Yo.r da Fátima»).

Fátima e a oraça-0 da lgrei:a. s-

Inos do terceiro, é a própria Virgem que de nós uma devoção ar-

1905, ficando desde então sujeitos à

reclama

Maio, mês de M::uia., mês das fio- dente e fillal para com ela. promeres, mês de graça e de encantos! tendo-nos em recompensa a graça Foi nesse mês bemdito que a Rainha de querermos o bem e a fOrça de o do Céu quis inicl:l.r a. série das suas praticarmos. aparições aos humlldes e inocentes Na antifona do Benedictus, bempastorinhos ãa Serra de Aire. No dia diz-se o Senhor, cque por meio da treze, quando o astro-rei, no seu Bemaventurada Virgem Maria visJ,carro de triunfo, atingia 0 zénite,, tou o nosso povo e a nossa terra e um relâmpago de luz deslumbrante nos libertou do poder dos que nos cortava o espaço por cima da Cova odiavam e nos concedeu o dom da da Iria ccmo sinal precursor da Vir- paz.:. Na capitula de Sexta, roga-se gem radiosa que, logo depois, vesti- à Augusta Senhora que afaste para da de âureos esplendores e ntmbada longe das nossas cabeças os castigos de graça divina, pousava os pés im1nentes e obtenha o perdâ.o dos imaculados na copa da azinheira sa- pecados para todos os que se arregrada. Nesse dia para sempre me- penderem dêles, fizerem penitênc!a e morâvel, a Santa Igreja Patr..arcal, orarem naquele lugar. Na capitula de NOa declara-se que de que fazia então parte o condado de Ourém, feudo do Santo Condes- aos verdadeiros e fiéis devotos de tá.vcl, onde está. engastada a jota Maria serão dispensadas não só as preciosa de l''âtlma. celebrava uma. graças espirttu~. mas até grande das suas festas mais solenes, a da número de graças temporais. Flna.lmente, lUS segundas Véspededicação de Nossa Senhora dos Mártires, de Lisboa, comemorativa da ras, na antifona da Magni/icat, lnconquista daquela cidade aos mouros voca-se a «Virgem se111 mancha, ditpor D. Afonso Henriques, aux liado tosa Mãe nossa e gloriosa Rainha do em tão diffcll e arriscada empresa Mundo,, suplicando-se a sua podepelos cruzados duma armada. que se rosa intercessã-o junto de Deus a dir1gia à Terra Santa. I nosso favor, como Medianeira de tONo o!fclo próprio de Vésperas, as . das as graças. primeiras palavras, as da prime'ra I Misteriosas e felizes coincidências antl!ona, parecem uma alusão clarts- verdadeiramente providenciais, que sirna ao prodlgio estupendo que a tecm o condão de avivar a nossa fé, Virgem predisse e que, meses depois, robustecer a nossa confiança e acrla treze de Outubro, se havia de ve- solar a nossa devoção para com a rificar perante uma multidão mara- branca e bela Senhora de FâtJma, vllhada de cêrca de setenta mil pes- I~nha e Mãe dos portugueses, que, 1 soas de tOdas as idades e de todas através de dez séculos de história, as classes e condições socta!8 , e aos nos tem cumulado de graças e mil. sucessos assombrosos que desde en-~ vezes salvado! 1 tã.o até hoje sE> teem desenrolado na Nossa Senhora de Fá.tlma - Se- · Cova da Iria.: cUm grande sinal apa- nhora do Rosário, das Dores e do receu no Céu; uma mulher vestida Carmo,- bemdita sejais, para. semde sol, tend!> a lua debaixo dos pés e pre bemdital =·,coroa de doze estrêlas na ca.- 0 Núncio de Sua Santidade em A capitula contém esta sublime Fátima declaração atribuída à Virgem e dirigida. ao seu povo: cOuvi as súpllAcompanhado por Mons. César cas que fizeste na minha presença; Ferrel.ra dos Santos, secretârio da. santifiquei esta casa que edificaste Nuncla.tura, o augusto embaixador para que puzesse nela o meu nome do Papa junto do nosso Govêrno, D. para sempre, e os meus olhos e o Joâ.o Beda Card.nale, Arcebispo Timeu coraçã.o hão-de permanecer al tular de Quersona, dignou-se vl.sitar todos os dias até ao fim dos tempos. no dia treze de Malo último o recin0 hino proclama-a Estréla do Mar, to sagrado e os santuários da Lour/elfz Porta do Céu, Virgem singular, des portuguesa. gloriosa Mtle de Deus, e· nela se imFoi a primeira vez que o Nllnc!o piora que no3 livre do pecado, con- Apostólico presidiu oficialmente às verta os pecadores, ataste de nós to- cerimónias comemorativas das apado o mal,.nos alcance todos os bens, r!çOes e c!os sucessos maravilhosos se mostre nossa Mãe e nos conduza da Cova da Iria.. Monsenhor Beda Cardinale nasceu ao Céu. o versículo e o responsórlo cons- em Génova, Itâlla, no dia 30 de Jutatam que ela desceu da mansão dos lho de 1869. Entrou no mosteiro de eleitos para salvação do seu povo, S. Jullão, stto naquela cidade, da para reconclllaça.o das almas com Congregação Beneditina Cassiana da seu Divino Filho mediante a graça pr"mltiva observância, tendo feito a sant1flca.nte. sua profissão solene em 10 de FeveEm Matinas, no versículo e no res- rel.ro de 1893. Foi ordenado sacerdoponsório do primeiro nocturno, at!r- te no dia 1 de Abril de 1893 por ma-se que não só o povo, senão tam- Monsenhor Tomàs Rcggto, Arcebispo bém os nobras e os ricos, a hão-de de Génova. Deixou depois o mosteiro invocar, nos do segundo nocturno de S. Julião para exercer o cargo de anunc·a-se 'JUe ela, como Mãe, nos Abade da Grande Abad a de Pragl!a, acolhe nos seus braços misericordlo- próximo de Pâdua, onde recebeu a sos para nos defender dos perf&os, e, Mnção abacia.l no dia 3 de Ma.lo de

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O Ex.mo e Rev.mo Senhor Núncio Apostólico dando aos doentés a Mnçào com o SS. Sacramento, a 13 de Maio de 1932. Leva a umbela o Sr. Ministro da Justiça e aco·mpanha o Santlsslmo Sacramento o Sr. Governador Civil de Leiria.

Confesso sinceramente que 11unca assistí a um espectác ulo como o que se me apresentou em Fátima 11.0 dia treze do corrente mês. Aquela multidão enorme aclamando a Virgem lllãe num delírio de fé e de amor, 1aultidão em que desaparecem tôdas as distinções sociais, porque todos se settt-em filhos de Maria e todos estão unidos ern invocá-la e honrá-la, é coisa que, comovendo até às lágrimas, e:z:erce sôbre o espírito uma i1npressão profunda, inesquecível. Nada há em Fátima que possa atrair sob o ponto de vista humnno.d perevrinação a Fú.tima consl·itui um verd~leiro sacrifício; e, não obstante, o número ele peregrinos au11tenta contínuamente. & u111a /ôrça interior que os atrai a éste lugar bemdito, omle a V irge·n~ Mãe dispensa os seus fuvores, onde as almas que tornam a Deus são inumeráveis, onde t-odos ·vão haurir uma fôrça e.,piritual que, renovando as suas energias e fortalecendo a sua vo~tfvule, lhes assegura a perseverança na prática das virtudes cristãs. Fátima é uma verdadeira bênção para Portugal. E eu ese.,fou ro~tvencitlo de que Maria protegerá sempre esta Nação, que conlfl 11a sua história milenária tantas glórias sinceramente crúftl1, e n salvará dos perigos que nesta hora grave ameaçam a sociedwle inteira. Lisbôa, J!i de Maio de 1032. t João Deda Cardinale Núncio Apost6lico ·

sua. obediência. e vlg1lànc1a os mosteiros beneditinos da Istr1a. e da Dalmácia. Em 1907, foi eleito por Sua Santidade o Papa Pio X Bispo de Cometo e ctvttaveccquia., tendo sido, durante o exerclclo dêste cargo, Vlsltador Apostóllco dos Seminários do Piemonte, Lombardla. e outras dioceses. Foi promovido a Arcebispo titular de Laodicea em Fevereiro de 1910 e transferido para a arquld'ocese d~ Perusa em Novembro do mesmo ano. O Santo Padre Bento XV nomeou-o Arcebispo de Quersona no dia 25 de Julho de 1922, enviando-o como Ntmclo Apostólico junto dos Govêrnos da.s Repúblf.cas da Argentina., Uruguay e Paraguay. Sua Santidade o Papa P'o XI, gloriosamente reinante, nomeou-o Núncio Apostólico em Portugal no dia 21 de Junho de 1928, tendo-se realizado a cerimónia da apresentaçã.o das credêncta.is ao Presidente da República., Senhor General Oscar Carmona, no dia 16 de Agosto de 1928. O Ilustre e venerando representante do augusto Pont1f1ce no nosso pais, tã.o respeitado e considerado nas esferas oflcla.is e entre o corpo diplomático acreditado junto do nosso Govêmo, mercê dos seus dotes superiores de inteligência e de coração e das suas peregrinas e acrisoladas virtudes, assim como do seu trato extremamente afâvel e cativante, trouxe do santuário má.xl.mo de Portugal as mais vivas e mais gratas tmrres~~~ :<> que se dignou traduzir na~gu.tna.:> .tnhas pe(iidas para serem publicadas no presente número da. cVoz da Fât!ma:.. A procissão das velas, a Comunhão geral, a bênçã.o dos doentes, a proctssã.o do «Adeus,, e, sobretudo, a fé viva e a piedade ardente do nosso povo, manifestadas por tantas formas no recinto sagrado das aparições, gravaram com traços Indeléveis no seu nobre e gentil espirito a lembrança suavlssima dêsse d'a inolvldâvel, cravando para sempre no seu coraçã.o o espinho agri-doce duma funda e lndlzlvel saüdade. Bem haja o venerando Ant1sUte por se ter dignado honrar a Lourdes portuguesa. com a sua presença oficial, que era, já. agora, por assim dizer, a única nota que faltava à consagraçlo religiosa de Fâtlma por parte da. hierarquia eclesiâstlca 1 Monsenhor Beda Cardlnale, tendo regressado ne~ mesmo dia à capital, expediu ao Senhor D. José Alves CorreJa da Silva um telegrama do teor seguinte: Ez.- BiStJo de Leiria Comunico santas e inesquecível$ recordaçOU. Agradeço -otvamente VNsa Ezceléncia acolhimento aJectuom.rimo, Jazendo votos pelas prO.!perfdades Vcssa Exceléncta e suct dtocue J)riVUegtada de Marta.

Ndnc:fo ApostóliCO).


VOZ DA FATIMA

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A procissão das velas

1e de que faziam pa.rt~ a Juventude

tes, revestidos de sobrepeliz e estola, I de entusiasmo fremente e exultam reune 08 seus filhos para os entregar Católica e a Pia União das Filhas cUstrJ.buiram durante horas conse- de vivissima alegria., que se reflecte a Vós. Por Maria, perdoat- nos, seQuando as primeiras sombras da de Maria da respect!l.va freguesia. cutivas o Pão dos Anjos a cêrca de em todos os rosto.s. De repente, con- nhorl noite caem sObre a Cova da Ir1a e as vinte cinco mil fiéis. Foi esta, sem cluida a cerimónia, ue entre a muiVossa bemdita M4e recomendou: estrêlas começam a aparecer no firOs Açores em Fátima dúvida, uma das scenas mais encan- tidão imensa, aglomerada no vasto cfazei tudo quanto Jesus vos disser> mamento, o E-spectáculo que se contad.oras e mais empolgantes dêste anfiteatro da Cova da Iria., irrompe e asSim queremos ser Vossos, obsertempla é já assaz impress'l.onante. A segunda hora de adoração dia inolvidável. Jesus-Hóstia, o Rei do um grito veemente, caloroso, entu- vara VOBsa Lei, protestando que de Centenas de velas acendem-se co- preside o rev: Canto e castro, di- Céu, oculto sob os véus eucar1sti.cos slástico, sinte.se admirável do senti- ora em diante procuraremos correamo por encanto e brilham quais p1- Jrector espiri,tua.l da peregrtnação 1 passa, como outrora, cheio de bonda- mento unânime de todas aquelas ponder às finezas ào Vosso amor rllampos ou esquivos fogos-fátuos dos AçOres, que o vapor Carvalho de e de mJserlcórdla, fazendo o bem, almas: cViva o COração de Cristo- sem f im, nada fazendo que ndo seja em tõda a vasta extensão do local Araujo transportou de Ponta Del- e desce às almas, unindo-as a si, no -Rei, Senhor do mundo!:. pc,ra honra e glória Vossa. das aparições. gada a Lisboa e que se compõe de seu sacramento de amor, para que Milhares de mãos, num movimento Protegei, ó amantissimo Senh,or, a Pouco depois das dez horas, os me- perca de zmcoenta pessoas. Dis:le vivam mais intensamente da sua. vi- febril, agitam, sem cessar, lenços Vossa Igreja, o Santo Padre vosso gafónlos fazem ouvir as vozes de o d..stinto orador oficial da pere- da. sobrenatural e divina. brancos, que parecem pombas en- Vigário na Terra, os Bispos dé todo 0 comando e aquele exército de pere- grtua.çao que, pela primeira vez, a I Pouco depois subiu ao altar o su- sa.lando o vOo para as alturas. soam mundo, o Clero, os Seminários as grinos, q:~e se extende desde a Basill- alma inSular de Portugal, a alma perior dos Dominicanos do Luzo, se- vivas e acla.ma.ções, que se repercu- , Ordens e Congregaç6es religiosaS. ca até . ao portão central do recinto Ac,\")1"63.r.~ rv;inba. ,Juntar as suas guindo-se-lhe vá.ri.os outros sacerdo- tem ao longe e ao largo, acordando Abrasai no Vo~so Santo Amor 6 sagrado, lrucia a recitação do terço preces às da alma de Portugal con- tes. os ecos da montanha. A branca e Divino Coraç4o, os nossos BiSpos,' os do Rosário. tmenta.l, aos pés da sua Padroeira, 1 Emquanto êstes actos se realiza- formosa estátua da Virgem de Fáti- 1 nossos Párocos, os nossos Padres, paSão moonentos de fé vibrante e de tamoém a Vi.Lgem Santlss.una., por- vam, unindo intimamente a Deus sa- ma, em que o inspirado escultor Te- ra que mais e mais :;e santifiquem e piedade viva e intensa, em que as que, se PortugaL era a terra de San- cerdotes e fiéis, três aviões do grupo dlm, de Santo Tirso de Coronado, se empenhem em promover a glória preces de dezenas de milhares de al- ta Maria., os Açores o eram dum de esquadrilhas de bombardeamento gravou, tanto quanto o seu ta!ento ar- do Vosso Amor. mas sobem para o Céu, cheias de 1 modo muito particular, pois oo evolucionaram por cima da Cova da tlstr.co e a sua piedade acrisolada lhG Aben çoai-nos, Senhor, nós Vo-lo unção e fervor. $us descobridores, portugueses de Iria., deixando cair ramos de flores permitiram, os traços mais salientes suplicamos pela tntercessc'lo da Vossa Do alto do seu pedestal, na Santa lei e almas cristãs, qwseram cha- I sõbre vários pontos do recinto dos da celeste Aparição fixados pelos vi- Mt!e e Mc'le Nossa, peZ~ merecimenCapela, a Virgem bemdita parece mar à primeira 1lha. descoberta. santuários. dentes, parece sorrir de novo, do alto tos da Vossa Pafx4o e Morte e pela sorri.r de bondade e de amor para os D.ha. de Santa Maria, por ser êsse do seu anc!or, contemplando o triun- Vo~sa Infinita Misericórdia. Assim sefilhos do seu coração que de todos o dia 15 de Agosto, !esta da As- No Pôsto das verificações médicas to magnifico de seu Divino Filho sO- ja. os pontos de Portugal, vão ali, a seus sunçllo da .\iâe do Céu. bre aquelas dezenas de milhar de alCoraç(!o divino de Jesus: perdoaipés, levar-lhe piedosamente, depois Fala em beguida da fé portugueEntretanto no POsto das verifica- mas que o aclamam por seu Rel. Efe- -nos, porque confiamos em Vós (3 veduma longa e penosa. jornada, os sa e de como F'átlma era a respos- ções médicas, instalado numa das ctivamente, hoje como nunca, m.a!.s zes). ta do Ceu, verdadeira e directa, salas do Albergue de Nossa Senhora do que nunca, e a-pesar-de tudo, Coraçllo divino de Jesus, perdoaitestemunhos da sua. devoção filial. Mas a recitação do Sa,tério Maria- ao grito blasfemo que ousara pro- de Fátima, destila, durante horas a firmando o seu trono de amor nos -nos, salvai e reinai em Portugal que no chega a.o seu termo e aquela clamar que em duas ger-.u;ões a Re- fio, a séri.e interminável dos doen- corações dos homens, Cristo vive, em Vós confia (3 vezes). mole gigantesca de povo movimen- ligtao desaparecer!& dle PortugaL tes, que, de todos os recantos de Cristo reina, Cristo impera! Coraçllo divino de Jesus, convertei ta-se em passo cadenciado e grave, :Nao, Portugal, vive agora, mais Portugal, veem suplicar à Virgem para Vós e dai a paz a todo o muntformando uma linda e magestosa. Que nunca, de !é, e essa !é aumen- bemdita, no ~eu santuário privillgia- A missa campal- A bênção dos do (3 vezes>. procissão, dum efeito ao mesmo ta cada vez mais, porque a Virgem do, a graça da cura, das melhoras d tempo surpreendente e emocionante. em Fátima, naquele lugar (apiOn- ou do conforto e da resignação crtsoentes Terminada a C<>nsagração, o SeOs servos de Nossa Senhora do tando para a capela das aparições), tá. n.'lor D. José, a pedido, do rev. dr. Rosári-D, de correias a tiracolo, va.o aparecendo e.os três hum1des pasOs se~s de observação e insDefronte da Bas1lica em constru- Luis Fischer, professor da Unlversidlrigindo, bondosa e pacientemente, tormhos, 'veio ~er: cl!Gzal., reza.!., crição ~ feitos pelo dr. Pereira ção, ao fundo da escadaria, em lon- da.de de Bamberg, na Baviera, e granêsse cort..ejo tão grande e tão belo ' ·fa2".61 ~nela. e :Portugal serál Gens, director-chefe do POsto e por gas e multiplicadas fllas, sentados de apóstolo de Fátima nos paises de como nenhum outro jàmais se viu salvo,. muitos outros médicos, coadjuvados em bancos ou deitados em macas, ll::.gua alemã, reza. juntamente com o em terras de Portugal. A comoção que sente, acrescen- por alguns óll!erme'l.ros e servitas. estão centenas de doentes, assistidos povo uma Ave-Maria por sua lntenMilhares de velas abrasam num ta 0 distinto orador, é grande ao Entre os médicos que gentilmente com unia dedicação lnexcedivel pe- ção. Depois expõe-se o Santlssl.mo no grande incêndio de luz têda a coUna ver êste imenso espectaculo cOO prestam serviços no POsto, vêem-se ~~.o~~.rvos de Nossa Senhora do Ro- trono, canta-se o Lauda Jerusalem sagrada que tem a Baslllca por co- piedade e fé nacional. DepolS rete- os d.rs. Eurico Lisboa e Weiss de Oli- <><UJU música do Maestro Darros, de Lour~ rOa e remate. re-se à fé doo portugueses na sua veira, de Lisooa, Augusto Mendes, de O cortejo sobe, através da espla- des, faz-se a incensação litúrgica e Milhares de vozes enchem o espa.- querida terra Natal, os AçOres, es- 1 Torres-Novas, Abel Pa.i.<i Cabral, de nada, até ao á.trio. A imagem da Vir- o Núncio de Sua Santidade, tomando ço de melodias celestiais cantando peciallza.ndo as duas grandes de- NeLas, Manuel de Oliveira Barbosa, gem é colocada sObre um pedestal nas mãos a SagraJa Custódia, procom a mais ardente devoção o Ave voções açoreanas ao Senhor Santo de Viatodos, José de Azevedo Antu- improvizad.o. Os estandartes das di- ~ à bênção individual dos doende Fátima. Cristo dos Milagres e ao Divino Es- nes, de Silve:>, Quirino Ribeiro, de versas peregrtna.ções, em numero de tes, levando a umbela o Sr. Ministro Milhares de almas vibram de en- pinto Santo. E, naquele dta, véspe- Portalegre, ·e José Eusébio Pontes, de muitas dezenas, ocupam os dois la- da Justiça. tusiasmo e elevam para as alturas ra da festa da terceira Pessoa da Olhão. dos do átrio, diante do altar. O SeÉ a mais comovente, a ma.1.s imos anelos mais veementes e as pre- ::;antissima Trindade, chamaria a D...ante dos médicos pa.ssa.ra.m mui- nhor Núncio ajoelha num genufle- pressionanbe, a mais patética de toces mais fervorosas. 1-~ um verdadeiro cenáculo, tas centenas de doentes, dos quais xório do lado do Evangelho, logo das as scenas que se desenrolam na Pelas avenidas da nova Lourdes \o,nde os portugueses, contlnental'i apenas trezentos foram inscritos pa- abaixo do supedâneo. Cova da Iria. Os olhos de todos os vão passando sucessivamente, entre e açoreanos, reunidos, persevera- ra terem o direito de receberem lnPróX1mo vê-se 0 sr. Governador circllllSta:ltes estão marejados de láoutras, as peregrtnações de AlvOrge, vam unan1miter em oração, jun- dividualmente a bênção com o San- Civil de Leiria. Do lado da epistola grtmas. Chora-se e soluça-se. Brados Abiul. Açores, Pousa Flores, Mação, tamente com Maria, à espera das tissimo Sacramento. estã.o, junto dos Senhores Bispos de de fé e confLança saem de mil peitos, Olivais (L!sboa), Ourém, Ancião, graças do Céu, do orvalho celeste SObre as mêsas e nas prateleiras Lel.ria e do Algarve, 0 Ministro da fazendo doce violência ao Céu. ReCarvide (Leiria), V:1lega, diocesana QUe viria. encher os corações dos dos armários acumulam-se os ates- Justiça, sr. dr. Almeida Eusébio, e 0 za-se fervorosamente do Algarve, Carris de :evora (Alcoba- dons divinos. E, virando-se para tados médicos, muitos dos quais ex-Ministro sr. dr. Ribeiro Castanho. O Senhor Núncio, a· seu pesar, deiça), Bomfim (Pôrto), Santa Eufé- Jesus-Hóstia, di~: fi.rmados pelas maiores sumidades O Senhor D. Marcelino Franco, Bis- 1xa transparecer no rooto a comoção 'Ill1a (Pinhel), Bemflca (Lisboa), RicVós, meu Jesus, numa queixa clinlcas do nosso pais. As numero- po do Algarve, que acompanhou a intensa que lhe vai na alma. ba.ma.r, Vila Franca de Xira, Alhan- tão sentida dissestes aos três Após- S2.S doenças de que :1. esplanada da Fátlima seiscentos peregrin?S da sua É já finda a pj.edosissima certmód.ra, Coruche, Albergaria dos Doze, tolos no Jarrllm das Oliveiras: cNão Bas1lica. vai .oor dentro em pouco a diocese, celebra a missa. oflCial, aco- nia. Jarmelo (Guarda), Oliveira do Hos- pudestes vigiar comigo uma hora?:. patética e confrangedora exposição, litado pelo rev.do cónego Veiga. O nobre embaixador do Papa volA Cova da. Iria está 1.it:ralmente ta para o altar. Canta-se o Tantum pita.l, Ida.nha-a-Nova e Vidual, d.1.r1.- :bssa. queixa não podeis fazer a estes são, entre outras, as seguintes: gasgidas pelos respectivos párocos e le- vossos filhos que, tendo vindo de tão tro-entrostonla, tetAnia, úlcera jux- coberta de gente. A multidão, piedo- ergo e dá-se a bênção geral. Os vevando à trente os seus ricos e Vfsto- longe, estão, não uma hora, mas ta pilórica, ptase visceral, atetose sa.mente recolhlda, reza e. canta, ai- nerandos Prelados benzem em consos estanda.rt~ em número de ci.n- duas, três, LOda a noite, orando, vi- dupla, parali&a., lesões no estomago, ternada.mente. Após a IIUSsa, 0 Se- junto os objectos rellgiosos apresenQüenta aproximadamente. giando comvosco, e, numa prece paraplegia espástlca, paraplegia flá- nhor Bl.spo de Leiria aproxima-se do tados pelos fiéis. Forma-se de novo o Por fim todos os peregrinos, con- cne...a. de cont1.ança pedem os dons cicia, tumor cerebral, paresia, coxal.- microfone !" f~ a consa~ção sole- cortejo e a estátua da Virgem é recentrando-se em volta da capela do do Espirita Santo para os governan- gia, artritismo, diabetes açucarada, ne do Santuário de Fátima ao Sa- conduzida à Santa Capela das ApaPavilhão dos doentes, rezam em voz tes de Portugal e para a sua terra c611ca.s epáticas, encefallte, miellte, gra~o Coração de Jesus. rições. Pela L>Oca do rev.do dr M::trques • alta o Credo, como protesto veemente dos AçOres. Alude dum modo espe- 1 hiporpadios femlnil, epilepsia, ce~ a fórmula da Consagração, cu- dos Santos, a multidão consagra-se da sua !é e testemunho solene da sua cial à saúde do seu Prelado, supli- guelra incurável, bronquite crónica, ja leltura 0 ilustre Prelado fez prece- a Nossa Senhora e por fim canta esperança, em face das blasfémias cando ao senhor que lhe dê multa varizes, cordiopatl.a., lesões bacl.Iares, der de algumas palavras, breves mas em cOro o Salve nobre Padroeira. da lniqü.ldade e dos so!l.smas do sep- para que a diocese de Angra tenha o meningo-ence!all.te, artério-esclero- eloquentes, apropriadas ao acto que Com êste acto ficou concluida uma ticismo e da descrença. seu Bispo com fOrças para trabalhar se, hemiplegta, óstio-mielite cróni- se ia rea.l.1za.r: ' das mais belas e mais gloriosas jore pede em seguida pelos Seminários, ca, arltm.ia completa extra-slstolica Senhor Deus onipotente, que por nadas de Fátima. Adoraça-0 reparaça-0 e amor a Jesus- pela imprensa, pelos pobrezinhos, e crises de hipos.lstolla, colite muco- um mero acto da vossa vontade nos Pouco a pouco, os peregrinos dei' , • por todos os enfermos que tra_zia na membranosa, tribromioma uterino e criastes à Vossa imagem e sfmtlhan- xam a Cova da Iria, felizes e saudo·Bostía peregrin~ão, peta salvaçao dos I neoplasia. ça para Vos conhecermos, servirmos sos, com a sua fé mais viva e com a. 1 sua AçOres, para que a Rainha do Céu Pessoas cultas e de elevada repre-~ e amarmos; sua piedade mais afervorada, levanA meia-noite astronómica prlncl- os defenda do terrível protestantis- I sentação soci.al, homens e mulheres Vós, que, por nosso amor, deixas- do a todos os recantos de Portugal pia a hora tie adoração e reparação mo e espiritismo, que tantos males do povo, velhos, rapazes, meninas e tesa Vossa glória e assumiStes a na- as 1.mpressões dêste dia maravilhonacional. Na varanda do Pavilhão vã.o fazendo. Termina com· um apêlo crianças, todas as idades e condições 1 tureza humana nas puríssimas en- so e incomparável e despertando em vêem-se os Senhores Núncio Aposto- ao Espirito Santo, para Que espalhe, socl.ais estão largamente representa- tranhas da Virgem Maria, Ml!e nos- muitos milhares de almas o desejo lico e Bispos de Leiria e do Algarve. como no cenáculo, as suas luzes e os das nesta embaixada dolorosa, mas sa, e vivestes pobre, derramando o ardente de visitar a estância bemdi0 Divino Rei de Amor, oculto sob os seus dons, da sabedoria, da castida- crente e CC~nflante, dos grandes vosso sangue e morrendo por nós na ta onde a Rainha dos Anjos se d1véus eucar stl.cos, é exposto à adora- de, do entendimento, sObre todos. O doentes de Portugal à Virgem de cruz; gnou aparecer e falar a três pastoriQA.o dos fiéis num pequeno trono de orador, no decorrer de. seu disCurso, Fátima, Saúde dos enfermos e Mãe Vós, que permaneceis no Santfssi- nhos palavras de salvação, converluzes e de flores no altar-moc da provou à evidência que sO a Igreja de Misericórdia. mo sacramento da Sagrada Euca- tendo-a em trono augusto das suas capela dos doentes. O venerando católica, só o Evangelho, poderia ristia, embora muitas vezes abando- glórias e em fonte perene e inexgoPrelado de Leiria começa a re-zar o resolver o grande problema social, A procJ"ssa-0 da Virgem _ A bênça-0 nado e sujeito ao.s mais horrendos tável das suas misericórdias. sacrilégios ... terço, alternadame:tte com os ftéis. dizendo aos ricos: colha! para os explicando, nos intervalos das deze- vossos trmlos pobres:., e a êstes: da Imagem do Coração de Jesus Eis- nos aqui aos Vossos pés humt- Piedoso gesto duma majestade no nas, em llngu&gem clara e acessivel csotrei com resignação a cruz que Zhados e contrftos. h DM l a todas as inteligên~as. OS misté- ~ Deus vos deu!> Aproxima-se a hora solenissima da Nós VOS reconhecemos como nos- eXÍ 10en Or • anue e 0 rios dolorosos do Rosário. A multiA tocante cerimónia da adoração missa ofic!.al. os venerandos Prelados so Deus, Bemfeitor e Rei, e pela Santuário Nacional de Fátima dão, pendente dos lábios do ilustre nocturna em que tomou parte a saem da capela do Albergue, em cu- grandeza do Vosso amor vos pedimos Em carta datada de 27 de Outubro orador, comprime-se em torno do I grande ~aioria dos peregrinos, ter- jo altar se ergue uma linda e artisti- que nos perdoeis as nossas faltas e Pavilhão, imersa num grande si- IDJ.nou às seis horas com a bênção ca estátua de Nossa Senhora, obra do que ?Uio nos tratets, conforme a Vos- findo e dlr:.g.da ao venerando Prelalêncio e no mais completo recolhi- . do Santissimo sacramento. grande escultor Teixeira Lopes, que sa justiça e nossas 1niquidades, mas do de Leiria, o Senhor D. Manuel II mento. Sua -Ex." aev .... conclui o foi benzida no dia 8 de Mal.o por S. conforme a Vossa mfsericórdfa. dá testemunho da sua devoção para seu fonnoso discurso, pedindo as O Senhor Núncio_ As Missas_ Eminência o Senhor cardial PatriarPor Maria, Vossa Mtle, perdoai-nos, com a nobre Padroeira de Portugal orações dos fiéis pelas necessidades ca de Lisboa, durante a peregrinação Senhor/ e, em seu nome e no da sua augusta . da Santa Igreja, pelo Sumo PonAmissa da comunhão geral nacional vicentina. Organiza-se, pouGrandes teer.; stdo as nossas faltas, Esposa, oferece um valioso donativo tifice, por todos os Bispos, pelas co a pouco a procissão da Virgem. O mas infinitamente maiores sc'lo os ex!. para o altar-mor da Basili.ca de Fàmissões e por várias intenções parComo era bastante elevado o nú- Senhor Núncio, revestido de capa de tremos de amor do Vosso Coraçl!o, tima. t!culares. mero de sacerdotes que desejavam asperges, rica e reluzente, preside ao santuário de misericórdia& infinitas, Essa carta, que a cVO'l. da Fátima:. A adoração nacional segue-se celebrar o santo sacriflclo, as missas, grand.oso, imponente e intermJnável fonte perene de gráças e Mnçc'los. se honra de arquivar nas suas coluimediatamente a adoração por pe- por uma concessão especial, come- cortejo. :mste, depois de descer a AveÉ dêsse manancial inexaurível que nas, é do teor seguinte: regrinações ou por grupos de I>&- çaram às dua.s horas e mela, tendo nlda. CE-ntral, pára junto do Fonte- nós esperamos a graça de sermos cReverendissimo Senhor: regrinações: das 2 às 3 horas, AçO- 0 seu número subido a mais de du- nário, e o ilustre representante do preservados da ruína e morte eterDirijo-me ao ilustre B :spo de Letres e AlvOrge ; das 3 à3 4, Olivais; zentas. Vigário de Crsto procede à bênção na das nossas almas. rta para lhe pedir que aceite o modas 4 às 5, Anclão; e das 5 às 6, As sels horas, no altar exterior da da linda Imagem do Sagrado CoraSomos cristãos e portugueses, des- desto óbulo que a Ratnha e eu lhe Carv!de, Mação e Oliveira do Hos- Basllica principiou a ml.c;sa celebra- ção de Jesus que encima a gigantes- 1 cendentes dos heróis e santos que enviamos para a Igreja, que se está pita!. da pelo Senhor Núni.!io que era aco- ca coluna assente sóbre o depósito conquistaram esta terra aos inimigos construindo, de Nossa Senhora de outraw;; peregrinações associam- lltado por Mons. dr. suveira Barra- superior da fonte, rezando as ora- do Vosso nome e levaram a Santa Fátima: há mafs tempo que o devia ;..se a estas para a adoração no- das, director da peregrinação de ções do Ritual Romano apropriadas Hóstia por todo o mundo: por aQui ter feito: tnteztzm.ente, as ctrcunscturna, entre as quais a de Jarme- ÉVora, e pelo rev.c1o Curado. Foi a ao acto. A cerimónia tem o que que- passou, aqui orou o Vosso servo Bea- tdnctas nc'lo o permitiram. O Dr. Ferlo (Urgueira), Guarda-Gare, dlr.',.. esta missa que se real!zou a Comu- re que seja de simultâneamente to Nuno de Santa Maria; esta terra nandea de Oliveira, meu Administragida pelo rev.o Manuel dos Santos, nhão Geral. Vinte e cinco Sacerdo- simples e tocante. As almas vibram é de Vossa J1c'le, Senhor, que aqui dor Geral, entregar-Zhe-á a soma de

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VOZ DA FATIMA

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA

dez contos de réfs, que V. ExceMncia .Reverendfssfma dedicará ao altar de Nossa Senhora de Fátima, pela qual temos uma tll.o profunda devoç4o. Pedimos unicamente ao Reverendíssimo Prelado que, diante de No_ssa Desde 1924 que sofria horrivelSenhora de Fátima, reze por nós e lhe mente do estomago, não podendo rogue que nos abenç6e. Com o mator respeito, beijo o Sa- alimentar-me e tendo frequentes -!)rado anel do Reverendtsstmo Bispo vómitos sangillneos. Recorri a vários médicos, sendo radiografado de Leiria. pelo Snr. Dr. Donas Boto, que veManuel R.-.

úlcera

Comoveu-nos e respeitosamente agradecemos a carta do augusto exilado Se!flhor D. Manuel que, como é sabido, usa no estran)elro o titulo de Conde de 1>ur6m a que pertence a Fátima. Visconde de Montelo

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FÁTIMA NA ITÁLIA Gubbio é-nos comunicada a seguinte noticia: cCelebrámos esta manhã, 13 de Abril, a função no monte de S. .Jerónimo, em honra de Nossa Senhora da Fátima. Ontem. como de costume esthe lá a preparar tudo e esta manhã às 7 112 começámos o S. Rosário, inteiro, depois das orações da manhã, como costumamos fazer no Oratório de S. Dom.n_os. Muito siler...c.o olhimento. As pessoas presentes eram em maior numero que nos meses passados. Houve umas 40 comunhões. Celebrou Missa o Snr. Cónego D. Or:Igenes Rogari que fez um belo discurso. No próximo 13 de Maio, apezar de ocupado com prégações em Perúgia, voltará para oficiar na festa, que deseja seja mais solene visto recorrer o mês da primeira aparição. · Pensamos portanto em celebrar também uma procissão com o estandarte da Senhora. Será uma festinha com duas Missas, muita gente e muitas flores ... -. De

rificou ter uma úlcera no estomago. Fui depois tratado pelo Snr. Dr. Abel Paclleco, mas sem resultado. Consultei depois o Snr. Dr. Morais Sarmento, que novamente me radiografou, verificando egualmente a existência da ulcera. Novamente segui o tratamento do Snr. Dr. Abel Pacheco até que perdi a esperança de me curar com os médicos e voltei-me para Nossa Senhora da Fatima. Em 13 de Maio de 1928, depois de me recomendar com uma novêna de orações e comunhões de minha espôsa, filhos e pessoas amigas fui a Fátima com grande sacrificlo mas com tOda a confiança na cSaúde dos Enfermos-.. Ai, logo depois da Sagrada Comunhão, senti um grande alivio mas ainda algumas dôres persistiam. Estas porém, depois da Bênção, desapareceram completamente. Fui para minha casa ainda com tôdo o cuidado, mas sentindo-me completamente bem. Comecei a comer de tudo e nunca mais sofri do estomago. Por mais de uma vez fui examinado pelo Sr. Dr. Abel Pachêco que um ano depois da cura me passou o atestado que envio. Como êste era duvidoso ainda detxei passar o largo espaça de quásf quatro anos

e não tomei a sofrer do estomago. Por isso venho publicar a graça recebida como prometi. Avenid~Lousada,

Joaquim Car-

doso P."" da CUnha. ATESTADO

Uma graça da Senhora em Napoles Cura de pleurisia

Abel de Sousa Pacheco., médico cirurgião pela Escola Medico cirurgica do Pôrto. Atesto sob palavra de honra que Em fins de Janeiro do corrente o Sr. Joaquim Cardoso Pinto da ano, uma fervorosa devota. da Se- Cunha foi por mim tratado de ulnhora da Fátima, a Sig.na Cicellyn cera gastrica, tendo tido um longo Concettina assim escrevia para o peri.odo silencio até que vo tou Colégio Português de Roma: cRev .mo de novo de exacerbar-se, tendo rePadre: Envio-lhe est;!. pequenina corrido a aFátima. passados dooferta em nome da Senhora De Be- ze mezes durante São os quais o doente nedictis, cuja filha foi curada pela &~ supõe curado, pois que de nada Virgem da Fátima de uma longa queixa.. Convem registar que há doença. Recomende-me ao Senhor se por . ezes longo ; period s de c lma e à Virgem Santissima.:. !7<J. ~ • em ei~'encas de ta natureTendo-lhe sido pedidas informa- ~. Por ser verdade e me ser pedições pormenorizadas assim tornava do passo o presente que assino. a escrever-nos: Porto, 8 de Maio de 1929 N ápales 30-3-32

(a) Abel de Sousa PacMco

Rev.mo Padre

Peço mil e mil desculpas por não lhe ter escrito antes: não o pude fazer porque quando re<.ebi a sua carta a agraciada da Senhora da Fátima tinha mudado de a?es para melhor se restabelecer. Tendo ela voltado, comunico-lhe 06 pormenores do milagre para que o possa 1nsertr no jornalztnho cVoz da Fátima:.. São os seguintes, me:hor, são as autenticas palavras da miraculada: cMaria de Benedictis foi acometida de forte pleurisia, com um litro e meio de liquido. Tratavam-na os dois médicos Dr. Deliponte e Dr. Capaldi; êste queria por torça extrair o liquido. A doente e sua mâi começaram a novena à Senhora da Fátima, receb~ da da Sig.ma Cicellyn Concettina que tinha voltado de Roma, creio que em Outubro ou Novembro do ano passado. No segundo dia da novena a febre começou a baixar e o liquido a absorver-se gradualmente até desaparecer por completo sem ser mais precisa qualquer operação ou extração. Mãi e filha agradecem sempre à Virgem por esta graça, e esperam ainda receber outras pelas quais prometem uma oferta. Agradecem também os lindos santinh06 recebidos. t..~t •s as n · t elas }::edidas. RecomeP~"-,...,e ao F:P,.,hnr e à Vire"m de Fátima. respeitosos obséquios.

Paralisia Estive no leito, sem me poder mexer, durante 13 meses seguidos. Fui tratado por diversos médicos de Arcoa de Vai de Vez e de Paredes de Coura, mas sem resultado sensivel. Por fim já nem queriam vir, dizendo ser inútil, pois tinham já feito tudo quanto lhes era posstvel. Assim desanimado e che!o de dores, pedi, com minha !amilla, a Nossa Senhora da Fátima que me alcançasse melhoras ou me levasse para o céu. A Virgem Mãe atendeu-me, e comecei logo a sentir alfvios. Hoje es:tou perfeitamente bem, conseguindo já ir a Fátima agradecer a Nossa Senhora t ão grande graça, sem dificuldades ma~ores do que as que teria se não tivesse estado paraUtico. Arcos de Val de Vez N areiso Dias de Araujo

Tumôr

IresPadecendo minha mãe graves doprovenientes dum tumor maligno

que tinha nos intestinos, eu cheia de afllçãc por ver o seu sofrimento, recorri com todo o rervôr a Nossa Senhora de Fát!ma, pedindo-lhe o seu d:vino auxll1o em favor de minha pobre mã.e. Fiz uma novena de comunhões, dando sempre à doente a beber água trazida do Santuário da Fátima.. A Virgem Santissima compadeceu-se Dev.ma C. Cicellyn de minha mãe pois que as dore:> desapareceram o que causou verdadeiro espanto ao médico que a tratava.. Bendita seja a Mãe do Céu por esta AVISO tão grande graça que me fez e de Mais uma vez se repete o que que lhe ficarei sempre devedora de tàntas se tem dito: -só é permi- gratidão. R. do Registo Civil, 34. 5.0 Lisboa tido levar 11m jor!lal da Fátima para cado. casa, embora lá haja Capitolina de Nápoles Braga muitas pessoas que saibam ler. Quem para a mesma casa levar Pneumonia mais do que um, rouba as esmolas o meu ÚIÚCO netinho de 3 an06 e de Nossa Senhora. meio esteve em perigo eminente de

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vida com uma bronoo-pneumonia com os do!s pulmões atacados, e sobreveio-lhe também uma congestão. Vendo seu grave estado recorremos che:os de r~ e confiança à S.S. Virgem por intermédio de S. Rita e S. José. Principiei a dar-lhe água da Fát:ma e hoje tenho o prazer de ver o meu netinho já bom. Venho agradedecer a Nossa Senhora o ravôr que me alcançou e pedir-lhe que continue sempre a ajudar-nos nas nossas diíiculdades. Armamar Maria Alodia da Silveira

Infecção Estando em Vila do C'.onde adoeceu repentinamente meu marido com uma infecção num pé que lhe provocou uma 11nfag1te horrorosa· com phlebite, tomando a perna até ac~ma do joelho umas proporções e cõres tais que causavam mêdo. Sentindo-se tão mal chamou imediatamente o Sacerdote e o médico, e tendo-se confessado foi examinado pelo médico que achando-o gravemente doente desejou que mais dois médicos o examinassem. Vieram, conferenciaram e d1..qseram que se tratava, realmente, dum caso grave que, dentro em pouco, podia ser fatal!! Aflitissima recorri a N. Senhora de Fátima, e antes de mais nada ensopei um lenço em água da Fátima e ateio-o na perna doente acima da inchação, pedindo a N.• Senhora que não permitisse que a infecção subisse mais e se generalizasse, como 06 médicos receavam. Nossa Senhora ouviu a minha prece, e, com espanto dos médicos, a infecção não passou àlém do sitio em que estava, e o mal começou a declinar. Tenho a convicção de que devo a sua cura a N.• Senhora da Fátima, e por isso, em prova. de gratidão, venho tornaJ.' público êste insigne favôr. Hoje meu marido encontra-se completamente bem. Guimarães. Condessa de Margaride

Tumôr A meu fllho Mário, que na Póvoa de Varzim estava a banhos, apareceu um tumôr junto a um ouvido. Consultados três médicos todos disseram ser necessária uma operação sem o que, era prové.vel que o tumõr purgasse para o interior. No dia 13 de Outubro fui mais uma vez ao médico que disse ser absolutamente necessário fazer-se a operação no dia seguinte. Pedi ao Sr. Prior de Barcelos que fô.:ose conosco à Igreja rezar o terço diante da Imagem de Nossa Senhora da Fátima. Assim Se fez, muita gente amiga rezou o terço conosco à hora do meio dia em união com os peregrinos da Fátima, e, nêsse mesmo dia o tumôr purgou abundantemente para a parte exterior, evitando-se assim a operação. Quanto não devo a N.• Senhora! I A ela quero agradecer publicamente esta e outras graças que me tem feito. Barcelos. Maria Bastos

úlcera Havia 15 anos que sofria incómodos no estomago. Alguns médicos diziam ser ddspepsta, outros, que talvez fôsse uma úlcera. Há três anos agravou-se de tal forma a doença que resolvi consultar o Dr. António Câ.malit, operador em Ponta Delgada. Aconselhou-me a que mandasse tirar uma radiografia. Poucos dias depois voltei com a radiografia que acusava realmente a exiStência duma úlcera de que era necessário ser operado. Fiquei deveras consternado, mais peJa falta de meios do que pelos sofrimentos que iria suportar. Comecei com minha familia a pedir muito a N.• Senhora que nos auxlliasse. TrêS meses depois disse 0 médico que e~ estava muito melhor mas que seria bom ser operado, não fôsse caso que o mal se agravasse repentinamente e a operação depois se tomasse imposs.!vel. Ass1m se !êz. Tudo correu multo bem, 15 dias depois já passeava pela rua sem incómodo algum. O médico que me operou não era meu conhec1do nem alguém lhe pediu por mim e depo's da operação disse-me que não queria que lhe desse absolutamentE- coisa alguma, favôr que ainda atribuo a Nossa Senhora a quem tanto pedi porque sou muito pobre. S. Miguel - Açôres. Guilhermina Por/irlo Cabral

-Maria Felicidade Leite da Sllva.. de Póvoa de Varzim, agradece a N.• Maria Abilla de S. José, religiosa. Senhora o tê-la curado duma doenportuguesa, hoje residente em Bom- ça que diz ter tido. baim, !01 acometida por um rrran- Zulmira Galhardo, de Penamade mal estar nos rins. Consul- côr, agradece a N.• Senhora diversos tou o médico que, depois de a exa- favores que por Maria alcançou. minar e fazer o diagnóstico da doen-Josefina Helena Matias, de Saça, lhe disse: se, dentro de 5 horas, bugo, agradece a N. Senhora uma não se encontrar melhor. é urgente graça espiritual. t.ransportar-se a um hospital e su-Ma.r'..a. do Rosário Casanovas,geitar-se a uma operação. Foi nêste Av. da Liberdade -Lisboa, agradetranze que eu, por ordem da minha ce a N.• Senhora o ter curado seu Superiora, r:z uma promessa a Nos- marido que sofria de anemia ceresa Senhora da Fátima, orei com to- bral e que já estava desenganado do o fervõr da minha alma para que pelos médicos, pois diziam que cerme valesse. E Ela-bendita seja pa- tamente morreria dentro em poura sempre!-nã.o se fêz esperar, acu- co ou acabaria por completo de diu pronta com o seu auxillo e a enlouquecer. operação não foi necessária. -António Pinheiro - Monta.rgisFrance, agradece uma graça temP<>Maria Abtlia de S. José ral que NOISSa Senhora lhe alcançou. Tetano

Doenças nos rins

Albina Martins de Flgueitedo, achando-se doentle, foi observada por dois médicos que declararam estar atacada por um tétano, e que só por milagre se salvaria. Sabendo isto fui com outra pessoa. a sua casa levando água da Fatima, e ao vermos o seu sofrimento, começámos a fazer uma novena a N.• Senhora dando todos 06 dias um pouco d~ água da Fátima à doente. Durante os dois primeiros dias a pobre doente sofreu dores horrive.is, mas ao t.erceiro já se sentia melhor, achando-se no fim da novena, diz, completamente curada, graças a Nossa Senhora da Fátima. Alquerubim. Maria Lucinda da Graça

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DA FATIMA DESPE IA

Transporte .. . . . . .. • . . . . ..

papel, comp. e imp. do

331.238$24

n.o 116 (93.000 exJ ... franquias, embalagens,

6.581$00

transportes, etc. .. . ... Na Administração em

1.181$25

Leiria ........... . ..... .

265$00

Total ... ... 339.265$49

Donativos desde 15$00 Esmolas de Galveias, 70$00; esmo-

las de Viseu. 40$00; Duarte de OlLvei-

ra - Alenquer, 20~00; Domingos Vicente - Foz do Douro, 20$00; DisNo dia 24 de Julho de 1926, achei- trib. em Foz do Douro, 230$00; Ant: -me imensamente incomodada com Marinh~Rio de Janeiro, 15i00; Dr. cólicas nos rins, que aliás eram rre- A. de Lacerda - Rio de Janeiro, qüentes, mas agora duma intensida- 15$00; Beatriz de Azevedo - Rio de de única. Sofri horrivelmente. Foi Janeiro, 15$00; Carolina Cardosochamado o Sr. Dr. Branco, de San- Rio de Janeiro, 15$00; Laura Cartarém Enquanto esperava o médico, doso - Rio de Janeiro, 15$00; ia pedindo a Noosa. Senhora da Fá- casas & c: - ruo de Janeiro, tima, com a maior fé possível, que 15$00; Clemente Armando - Rio me aliviasse de tão grandes sofri- de Janeiro, 15$00 ; Hercilla de Casmentos. O que foi não sei, mas o que tro - Rio de Janeiro. 15$00; Josesei é que as dores começaram a de- fa Fragoso -Rio de Janeiro, 15$00; saparecer de forma tal, que quando Julia Salvini-Rio de Janeiro, 15$00; o médico chegou estava já completa- Sup.r• do Col.o de S. Teresa - Rlo mente bem, e desde então até hoje Janeiro, 15;!;00; Manuel Tomé Passaram já quási seis anos sem que Rio de Janeiro, 15$00; Manuel Marinho- Rio de Janeiro, 15$00; Matais dores se tenham manifestado. nuel Torres- Rio de Janeiro, 15$00; Santarém. Manuel Magalhães-Rio de Janeiro, F . c. Teodósio 15$00; Maria xavie~Rio de Janeiro, 15$00; Mosteiro de S. Bento Tifo Rio de Janeiro, 15$00; Miguel Em Outubro do an.o passado, en- campos - Rio de Janeiro, 15$00; contrando-me com minha famllia. Noémia de Castro - Rlo de Jana minha terra natal (Pedrógã.o de neiro, 15$00; Luis Cardoso - VaTorres Novas) ai adoeceu gravemen- lença do Douro, 15$00; José Meite um meu filhinho de 4 anos de reles - Valença do Douro, 15$00; idade com febre tifoide. Durante os Dlstribu!çã.o em Colares, 100$00; primeiros oito dias conservou sem- Margarida da Silva - Fã.o, 35$00; pre a temperatura de 40 a 41,5 graus. Jonh Souto - América, 15$00; Por duas vezes julgámos que estava António Maclel - América; 15$00; para expirar. No meio da maior afli- P .• António de Sousa - Recarel, ção recorremos a N.• Senhora da Fá- 20$00; Ant.0 Apolinário - Carvltima., fazendo-lhe algumas promes- ça.i.s, 20i00; Dr. Ant.0 Taborda-carsas, e, graças a Ela, desde êsse dia viçais, 20$00; João Aguiar - Satan. meu filho começou a melhorar. Den20$00; Joaquim RamalhD - Listro em pouco o médico declarou-o boa, 25$00; Maria Julia - Funchal, livre de perigo e a convalescença foi 100$00; P.• Manuel Augusto -Açorápida. res, 50$00; Albano Machado - AçoHoje está muito bem. res, 15$00; Joaquim da Cunha Lousada, 35$00; Maria da Glória S. João do Estoril. Lamego, 15$00; Adelaide Engracla António da Silva Geada -Torres Ved.ras. 15$00; Carlota Teixeira - Ca.bo Verde, 1 dolar; Graças diversas Isabel VÚ!ira - T. Vedras, 25$00; -Adelaide Gomes Pelóte _ case- Distrib. em G André - Extremõs, vel de Santarém, agradece duas gra- 156$00; P.• Ant.• de Sousa - Lufrei, ça.s temporais. 100$00; M.• do Carmo - Odivelas, 22$50; Joaquim de Lencastre -Lts-Eugén1a Carvalhal,- Monforte, boa, 21 osoo; Maria da snva _ Reagradece uma graça concedida a carel, 2o$OO·, Francisca Lopes- AIuma pessoa de sua famJlla.. -Maria da Conceição Melo,-de dela da Mata, 20$00; Venina PeixoSantarém, agradece a N.• Senhora to - Braga, 15$00; Porfirio Oonuma graça temporal. çalves - Lisboa, 15$00; José de _ Lino Cardoso Rodrigues, de Es- Oliveira - Coimbra, 20$00; Sofia de ~itas Coimbra, 20$00; Elstler 1 de pozend e, a gradece a cura de D . P aOliveira - Portalegre, 20·$00; mira Gonçalves, para amparo de quatro filhinh06 que tem. P.• Ant.o Miranda - Alcains, 15$00; -Maria C?rlota Trigueiros, do BI'.\tes TeLes - Fronteira. 20$00; Anónimo - Fronteira, 25$00; P.• Fun dão, agrad ece a Nossa Senhora o Manuel Ribeiro - Fomos, 110$00·, ter-lhe alcançado melhoras para uma aguda dôr que há muito tinha num N.0 5.601 - América, 1. d~lar: N.o dos ouvidos. Fêz uma novena de 6910 -América, 1 dolar, N. 3237orações lavando também diàriamen- 1 América, 1 dolar; Inês Guimarães te o oÚvldo com água da Fátima, 1-F. do Douro, 20$00; P.• Cesário da e hoje, diz, está completamente bem. Silva - C. d'Aire, 20$00: ~ernando -António de Paiva -Gondomar de Araujo - Grijó, 50100, Farmé.agradece a N • S.• u~ graça par~ ela Marques - Nespereira, 50$00; ticular. Maria Mesquita - Mação, 15~00; -Maria Lídia Cruz, de Santarém, Joaquim de Sá Couto - Oleiros, 30$00; Guilherme Pacheco - V. agradece diversas graças temporais. - Josefina Martins Moreira, de Flor, 20$00; Maria Rocha - LazaGondomar. agradece uma graça tem- reto, 15$00; Rita de Jesus - Rio Maior. 15S~OO; Manuel Rebelo poral concedida a seu marido. - António de Almeida e sua mu- Açores, 20~00; Perpetua Furtadolher. da Dha Terceira. Açores, agra- Lisboa, 20$0J: Ant.o Baptista-Bom decem diversas graças temporais sucesso. 1~$CO; Enúdio Gomes -L. que Nossa Senhora lhes alcançou. da Palme1ra, 20$00; António Mo- Maria Augusta de Oliveira, de 1 reira - L. da Palmeira, ~0$00; Avanca., agradece uma graça tempo- . Duarte Figueiredo - satan, 20$00; ral. 1 P.• António Casteleiro - Sabugal,

Cólica renal

I


VOZ DA FATIMA

4 30$00; Ester Cabral - Nelas, 15$00; João Mendes - Chão do Couce, 15$00; P.• Cesário da Silva- Mões, 20$00; esmola pelas almas. 60$00; João Simões - Foz-Porto, 2u~ú0; Henrique Pinto - Caldas de Aregos, l5:ii00; Clara de Matos - Castelo Branco, 50$00; Maria Trindade T. Vedras, 25$00; Josefa de Jesus -Alcanena, 20$00; Manuel Estudante - Alpiarça, 20:f00; Maria de carvalho- Favais do Douro, 20$00; José Monteiro - Guarda-Gare, 20$00; P.• AbUlo Jericota - Beira, 30$00; P.• Joaquim DomLngues Bogas de Cima, 100$00; Manuel Vllarlnho - Aveiro, 15$00; Ana Roldana. - Cuba, 15$00; P .• Julio Soares - Marinhas, 60$00; Manuel Matias - Avel.r.>, 108$00; P.• João Lourf'nço - Caparrosa de Beste:.ros, 20$00; esmola., 20$00; Ernestlna Lopes - Avis, 20$00; Pompeu Vidal -Lisboa, 20$00; Anónimo, 50$00; José J. Antunes Lopes - Portalegre, '140$00; José doo Santos- Giesta. 42~50; Marta Fernandes -Barcelos, 20$00; Luclanll Almeida Monteiro - Lisboa, 4211$00; Delfim Ruela- ouveira de Azemels, 20i00; ;Igreja da Madalena .- Usboa., 50$00; Adelaide Canadas - Santarem, 15$00; Anselmo Alves - P. de Sousa 115$00; Sebastlana Nogueira -'v. Chã de Ourique, 15$00; João do Carmo - Taberna Sê ca, 15$00; Maria da Sllva - . Guimarães, 50$00; Amélia Rodrigues ? 15$00; P. · David Ramos - Aradas '10$00; Ana Patrocinlo - Llsooa' 100$00; Lulsa. Farta - Lisboa. 20$ÔO; esmolas na Fátima, 262$10; José Duarte - Angola, 50$00; Angelma da conceição - Lamego, 200$00; Manuel Rlbau - Gafanba 20$00; José Ribau - Gafanba, 20$00; P.• José Ribau - Moita, 25~50; Américo de Queitós-Braga, 50$00; Isabel Brâs - Vila.rin.ho da Mó, 20$00; Ana Ferreira - BeJ..rlz, 100~00; Ciprtana• VIcente - Sabugo 15$00' Ablllo Dias - Algena., JoSé Mel~ - Cantanhede, 20$00; 2o$OO; Luis Cipriano -Alenquer, 15$00; Laura Quaresma -Porto. 15$00" Marla Amorim - Porto, 15$00;' Dlstrib. em Bellnho, 22'1$50; Albertlna Nogueira. - Ribetra.dlo, 15$00; Corina de Abreu- Revogato, 15$00; Ermell.nda Mtra.nda -S. Tirso, 20$00; Maria Filomena S"' Tirso 15$" Egldio Barbosa-Vila. eond~. 15ioo; Marta do cannc Porto, 20$00. Marta Izabel- . \Le Vide, 25$00; P. António Colabote, 15$00· esmola de José P."'- Valença dd Douro, 85$00; José OurémCoruche, 20$00; Clotilde AntunesTondela, 20.LO; Clotilde Almeida candal. 15$00; Maria de Figueiredo _ Bemfica, 20$00; Alda 5epulveda -Porto, 20~00; Baroneza de SarnoCorreia, 50$00; J'Cllla Nunes - Lis-

pelas crianças a quem se dignou aparecer e por nós os portugueses apesar de tão ingratos ao seu amor. Cremos bem que êste novo livro do Sr. Dr. Fischer terá a mesma aceitação que o primeiro entre os devotos de Nossa Senhora de Fátima..

A tradução portuguesa clara e deve-se ao Sr. Dr. Sebastião Brites, pároco da Sé de Lelr que mais uma vez revela os SE'' 1 conhecimentos da llngua alemã e sobretudo o amor a Nossa Senhora. c~dada

«0UR LADY OF FÁTIMA» ~ Mrs. H. Concannon, M . A. D. Litt. DUBLIN 1982

Aprovado por Sua Ex.ol• Rev.mo. o Senhor D. Eduardo, Arcebispo de Dublin e Primáz da Irlanda foram reunldoo em livro os artigos que oo Senhores H. Concannon M. A. e D. Litt pub' icaram prinÍelro no «Irish Messlngen. t: uma narração resumida dos acontecimentos de Fátima, a principiar nas Aparições de N. senhora às crianças e a terminar nas curas maravilhosas que Nosso Senhor por intermédio de Maria Santlssima, at tem realizado, em doentes da alma e do corpo. Os zelosos Autores dêste livrinho têem principalmente em Vista espalhar estre os católicos a devoção do Rosário recomendada tão illStantemente por a Virgem SantJsslma aos felizes videntes de Fátima.

«LE MERAVIGLIE DI FATIMA»

FATIMA ÀPROVA A PERSEGUIÇÃO n

O Comício da Fátima (Agosto de 1917)

O primeiro ponto do programa clq perseguição contra a Fátima t6ra da mais completa tneticácúl como vimos no último número. Nem as promessas nem as mais temíveis ameaças lograram qualquer pequeno etetto. As crianças, com a morte diante dos olhos, não se desdiziam, neto se contradiziam. Aquelas caras de escárnio e de ódio, aquelas salas e prisões que nunca tinham vtsto, aquelas inststtndas temerosamente repettctas, a própria certeza de que iam morrer, (azem-nas chorar, ccm.tradizer, néfo. A prisc'fo revestia asstm num cttasco:. monumental para o Administrador num aumento de prestigio e notoriedade para os videntes e accm.tecimentos da Fátima. Era urgente neutralizá-lo de qualquer maneira. Foi assim que surgiu a ideia de um comicto no próprio local aonde os fiéis acorriam. Ali diante da multtdllo destariam tóda a glória da Fátima numa ztng,Lagem despejada e conscientemente inmltuosa.

Os preparativos

pequena capela da Senhora da Ortiga, a dois bon8 quilómetros da Fátima. o Pároco néfo voltou a casa em todo aquele dia nem lá ficou na. noite seguinte e veiu depots a sctber que a casa, onde se recolhera, t6ra, naquela noite, rcm.dada, às ordens ou, pelo menos, sob o olhar complacente de Franctsco da SUva, influente democrático da terra e talvez ao tempo, regedor da /Téguesia. O plano abOrtava mais uma vez. o l6gro era comp!eto. A única soluçéfo razoável, num casa dtstes, era, ou mandar chamar os seu, partidários polfttcos da tréguesia--fraca meia dúzia espalhada pelos lugares e cordialmente detestada pela ma vtda e relações - ou !lar meta volta e ir ta.zer o comfcio na vila cm.de os apaniguados do Administrador dariam fartos aplausos ao palavriado de José do Vale. Mas isso brigava com o seu orgulho.

O fnn da farça

Et-los pois, policia, Administrador e o orador elo comício, José elo VaZe em cde9ota:. peregrinaçllo a caminho da Cova da Irta. Queriam ver o célebre lugar e, (quem sabe?J talvez o cpovo liberab tivesse antes acorrido azt como lugar mais apto 4 reaztzaçao elo comicto. Da tgre1a A Cova da Irfa 1tto aofl quilómetros. Quem ho;e taz tsse percurso apesar da aridez da serra já dificilmente imagina o cenário de ent4o. Estrada deserta, cercada dos mesmos murfls de pedra solta que ainda limitam e defendem do gado os pequenos talhos cultivados. Estrada tflo deserta e pouco trilhada que ao lcm.go do macadame se via verdejar em certos mtses do ano. Só uma casa-taberna qudsi 4 beira da estrada cortava, por um pouco, a eremtttca monotonia da paisagem a que várias construções, embora desalinhadas já ho;e dc%o vida e c6r. A cava. da Iria era uma enorme depressao de terreno que descendo de todos os lados fazia lembrar pela contormaç4o uma pequena cratera extinta ou a abertura dum algar monumental. Como os terrenos em volta, parte, no tundo, era cultivada parte estava a mato, para creaçilo de azinheiras e pasto do gado. Muros caractertsttcos numa rede emmaranhado cortavam-na em todas as direcções, marcando assim, pela dtvts4o, os vários donos da terra. o mato esgachado e a erva esmagada pelos pés dns caminhantes, mcm.tes de pedras desmoronadas e um arco rústico formado de trts barrotes pregados em torma de u, invertido só~re a cepa da azinheira indicavam-lhe com precistlo o centro topográfico dos já tllo célebres acontecimentos da Cova da Iria. Nem paredes em volta, nem casas dentro ou fóra do recinto, nem barracas, nem avenidas, nem caminhos, nem poços, nem monumentos, nem sequer um Principio da capela que só mais tarde foi edJficada.

Novo lhe chamamos e com raRealmente, POUCOs dias após a zão, pois que de tal maneira .se reentrega das crianças às tamUias, apresenta. aumentado e refundido em Torres Novas e noutras terras que mais parece um novo livro do volta, e provávelmente também que a segunda edição do primeiro. em Em poucas semanas, oo editores em VUa Nova de Ourém, toram lar~ gamente distribufdos uns panfletos -a bepemérita «Propaganda Marta- em que José llo Vale cdizia mu imna~ de «Casale Monferrato-viam propérios contra as aparições:. alexgotar-se a 1."' edição. Qu1zeram cunhando-as de cobra dos jesuítas~ a segunda. e terminava por convidar o povo liCom o entusiasmo de portuguêS, a comparecer no Domingo secom o tu"dor de jesutta e com a beral guinte na Fátima, d safda da Mispiedade ardente que lhe dá um sa paroquial, às 11 horas, a fim de grande amor e devoção à Nossa se Jazer comtcio para desiludir Querida Mãe, a Virgem SS....... o os fiéis aum respeito das Aparições e ilustre professor do Pontlficio Ins- da ida d Cova da Iria. tituto Biblico da Universidade GreA hora marcada ttz-se ali uma goriana de Roma, que, há anos, concentraçlio policia de vua Noali vem cobrindo de glória a sua va de Ourém, de Torres Novas e Letrta terra., o Rev.m• Snr. P.• Luis Gon- e toram intimados a comparecer d zaga da Fonseca S. J. tratou de porta da igreja os cabos de ordens preparar materiais para esta se- da treguesta. gunda edição, que acaba de satr Acompanhava-os o Administrador dos prelos. era a alma de tudo aquflo. Não vimos fazer do livro nem que Pelo caminho tudo eram cautelas uma critica porque nos falecem contra ataques imaginários. qua'idades e autortdad~ para tsao. Qual nllo é porém o seu espanto nem um aparatoso elogJ.o, porque a quando, ao chegarem à Fátima, obra não precisa dêle. vtem tudo deserto. boa, 25$00. São apenas umas Impressões de Imaginam a principio que estarflo leitura. Bastaria o nome do snr. ainda à missa, mas, quando, pasP.• Fonse~ na portada do livro sadas as primeiras casas e entranpara garantia do seu valor intrín- do no adro, NOVAS PUBLICAÇõES SOBRE A seco. 0 veem sem ninguém e a igreja fechada e fechada a reFÁTIMA O apuro do artista e o cuidado sidencia paroquial, baratustam endo homem de sciêncla revelam-se raivecidos. «FÁTIMA À LUZ DA AUTORIDA· ao longo do livro, no meticuloso d~ uns cmircm.es:. que queriam ve1 observação Imparcial e da informa- emA que DE ECLESIASTICA:» aquUo ta dar e algtms dos ção pormenorizada, emolduradas quais haviam sido enviados pelo pdPelo Dr. L. Ftscher, professor uni- naquela maneira de dizer simples e roco preguntam por tste e, desconvets.tário em Bamberg (Alemanha) elegante que o itallano não conse- fiados. mandam pór guardas d reTradução do P .• Sebastlã.o da Coota guiu encobrir apesar da correcção sidéncta. Brites, doutor em Direito Canónico, vernácula com que está redigido. Esptrttos cultos e gente simples ex-aluno da Universidade de InnsQue sucedera1 bruck lAustrla), Pároco de. Sé Cate- do povo devorarão, com igual prazer, do Trentlno à Sfcllla, ·e, quiçà dral de Leiria. Avisado com antececUncia de dois o Sr. Dr. Fischer, peregrino da às próprias colónias americanas de ou três dias, o pároco à missa d'alemigrantes Italianos, as 120 págiFátima, tem sido um ardente apósmas determina que a missa do dia tolo das maravilhas de Nossa Se- nas dêste opúsculo, gentil pregoei- nlio seja celebrada a:i na igreja nhora em todos os palses de ungua ro das graças de N... Senhora da mas na Capela de N. Senhora da Um particular humorístico Fátima e arauto das glórias de Por- Ortiga e, em conformidade com esta germanica. tugal em terra estranjelra. Em c.'Únferêncla.s feitas na Aledeterminaçéfo, pede a todos os caA quem vem da F átima depara-se Bem haja o Snr. P.• Fonseca, pe- pelaes que, às missas da manhél, fá perto da Cova da Iria e encimanmanha, Austria, Polónia, Techecolovaqula e Sulssa, em artigos de re- lo carinho com que tratou esta sua disso previnam o povo. do uma Zomba que porisso mesmo vista e jornais, em sermões e prá- obra, de tão grande alcance para Nilo admira pois que, 4 hora da dá ao lugar o nome de Lomba da ticas e em livros o Sr. Dr. Fischer a difusão do culto de N."' Senhora missa, o povo se ajuntasse, nlio no t:gua uma pequena povoaçllo da tem aprégoado oo assuntos das pe- na Terra de Itália e reabilltacão da adro da igreja, mas em .volta da treguest.a da Fátima. regrinações à Fátima como únicas Pátria esquêctda ou ignorada!. .. E Deus queira que, em breve, posno mundo. A sua primeira. publicação. «Fá- samos ver vestida em bela linguaã Luz da Auctoridade tima a Lourdes portuguesa~ tem já gem portuguesa essa jola que a pieEclesiãsf ca 2 edições em alemão de 10.000 exem- dade e a arte do Snr. P.• Fonseca Pelo Dr. Luis Fische'f, professor da Universidade de Bamberg quis ofertar aos nossos irmãos oo plares cada uma e foi vertida em (Alemanha) várias Unguas. A tradução portu- católlcos ltallanos. Na verdade o Uvro parece-me Tradu ção do Reu . Ssbastião da Costa Brites, doutor em direito guec;a de 5.000 'exemplares está quAuma das melhores slnteses históriCanónico. ex-aluno da Universidade de lnnsbruck (Austria) PAroco si exgotada. da Sé Catedral de Leiria. - Preço 5$00. o Sr. Dr. Fischer qulz num novo cas da Fátima feitas até hoje. Abre o livro pela evocação da Hvro descrever os antecedentes da Este livro encontra-se à venda na União Gráfica - Trau. do Pastoral do Sr. Bispo de ~ rormosa lenda de Fátima e Gonça;.. Despacho - r6-Lisboa, na Voz da Fátima -Seminário de Leiria, aprovando otlclalmente o culto de lo Aermingue, acompanhado da enue no santuário da Fátima. Nossa Senhora de Fátlma e as con- meração dos grandes feitos que tiNo mesmo Santuário encontram-se também à venda, por conta scqUéndas que dai resultaram e de veram por teatro a região de que de Nossa Senhora, qu~si todos os artigos religiosos que até agora uma maneira especial a romagem Fátima ocupa o centro. têm aparecido sóbre Fátima; como estampas, medalhas, placas, terde todos os Ex.moo Prelados portuDepois vêem as aparições, Interços, unagens de diversos tamanhos, ete. gueses a Fátima, presidida por Sua rogatórios e exame dos videntes. Dirigir-se a António Rodrigues Romeiro. - Santuário da FátiEm capitu1os sucessfvoo trata nuEminência, o Senhor Cardlal Pama - Vila Nova de Ourém. triarca de Lisboa, em Mato de 1931. ma forma atraente e sugestiva dos t: um livro cheio de Vida e colo- efeitos das Aparições, sorte dos viUm pequeno devocionário com a merosisstmas gravuras que tornam dentes, perseguições da autoridade rido. O seu esptrito observador levou- civil, acção da AutoridPde Eclesiâs- novena, invocações e cânticos, en- o Uvro ainda mais encantador. Tais são as impressões que nos -o a rebuscar nos documentos que tlca, desenvolvimento do culto e cerra o precioso livrinho. A edição é em papel seml-couché ficaram após uma primeira e rápipóde haver à mão a explicação da grandes peregrinações, curas flslcas e esmaltada de magnificas e nu- da leitura. t>redlleçli.O da Virgem Santlsstma e morais, Fátima e as MiSsões.

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FÁTIMA

Há gente que mesmo nos momentos solenes néfo perde a b6a dispostçéfo de esptrito. Foi o caso que um engraçado habitante dêsse lugar contando com a vtnda dos ccomiceiros~ d Cova ela Iria rcso·veu pregar-lhes uma partida. Em virtude da conjtguraçlio da. terreno e da facilidade de alimentaçc'fo usam alt muito os burros pa ra os serviços do campo e sobretu do para transportes. Era fácil juntar em pouco tempo um grande número deles. Foi o que tez indo depofs prendt-los nas PTóximidades da estrada por onde os vtsttantes deviam passar. A passagem dêstes um burro começou a amear e com tle todos os oufros com grande arrelia pare os viandantes. Junto da azinheira a assisttncia era a mesma da Fátima. Ninguém! ... José elo Vale toma ccm.tudo a palavra e taz um dtscarso aos cabes e policia. Entretanto o povo voltava da missa da Ortiga e chegando a um outeiro próximo, talvez aquele cm.de hoje se acha plantado um eucaliptal na direcçlio de mdeste taz-lhe: uma tremenda apupada. José do Vale perde a ztnha exalta-se e, a berrar, manda que prendam os populares. Os cabos de ordens retiram-se como para cumprir o mando, mas uma vez junto do Povo tazem causa comum com éle e provocam uma algazarra ensurdecedora. Foi assim que tenninou o segundo ponto ào plano de perseguiçllo à Fátima retirando-se todos ao som dos apUpas da multidllo do alto do outeiro e ao compassado ornear dos burros d beira da estrada. Como final de comício maçónico estava bem. M ats uma vez o demónio safa vencido!

Um Observador.

-.-.....-.-.......

Devoção a Nossa Senhora do Rosário da Fátima na Freguesia de Paranbos-Pôrto No dia 22 do passado mês de ~o­ vembro realizou-se com t6da a J.mponêncla. na Igreja paroqulal desta. Freguesia a. festiVidade anual a Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Esta festa tam cheia de piedade e devoção para com a Mãe de Deus. foi precedida de uma novena e trtduo preparatório que foram extraordlnàrlamente concorridoo. Comungaram cerca de 200 pessoas e durante o d1a. não só de manhã como de tarde a Igreja encheu-se por completo. A linda imagem de Nossa Senhora ostentava pela primeira vez um terço, cuJos Padre-Nossos e Ave-Marias eram simboUsados por tampadas eléctricas respectivamente azuis e brancas, formando no seu conjunto um todo belo e admirável, terço que foi oferecido por piedosas zeladoras. As práticas du:rante o trfduo e os sermões no dia 22 foram feitos pelo sr. Dr. Francl.ico Rodrigues da Cruz, de Lisboa, ttue nesta freguesia tantas e tantas simpatias tem conquistado, pela sua. extrema bondade e pela ;santidade que se revela em todos os actos da sua vida apootólica. :mste centro paroquial, já. agregado a Fât1rna, conta presentemente cêrca de 300 associados e todos os meses, no dia 13, manda resar uma lll1sba havendo comunhão geral e no fim ladainha e bênção com o ss.Sacramento.

--·-·············· O homem vê as apar2ncias e Deus o coraçéJo: o homem conside-

ra as obras, mas Deus pesa as intenções. Aquele que não busca o testemunho dos homens em seu abôno, evidentemente mostra que se há de todo entregado a Deus.

(da lmitaçéJo)

'};,t,e númtrro foi 'Uisado pela Comultlo tk enntra.

c


N.• 118

Leiria, 13 de Julho de 1932

Ano X

COM APROVAÇAO ECLEIIAITICA

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DlrMtor

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Propriet6r ioa Dr. Manuel Manau11 dos l antos -

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T.•oo-aoho,11-Lisboa-Adm• ·nw~~~~~~~~~ -R~~~~ inWn~• ~~~~~·~~ .. -...

todo - O mundo-Padroeiro de Fátima (13 DE JUNHO DE 1932) uFátima é um santuário única no seu género. H á uma só tima no m utcdon .

Ft~­

( ln. Lufs Fischer, lente da Universidade de Bamberg na .A.lemanhll, no seu livro uFátima, a Lourdes portuguesa)) )

Fátima a pérola de Portuga.l, alcan- I À mei.&-noite oficial os ~regrinos, a. umbela um ilústre oficial superior ccDurante as últimas semanas estive grande interesse a duas das minhas dorada c~m os quarenta povoados da tendo càntado o 0Tedo, dirigem-se pa- do nosso exército com o peito constela- em Viena. capital da Áustria. onde fiz conferências e queria.nws escrever a sua freguesia nas abas da Serra de Ai- ra o pavilhão doe doentes, onde pouco do de numerosas e altas oondeconaçõee. muitas conferências sôbre Fátima. O Vossa Excelência um cartão postal, re ufana-se de ter como seu Padroeiro depois começa a hora de adoração e re- , Por fim realizou-se a procissão do povo daquela cidade é bom e recebeu mas por causa daa mi.nh.'\s ocupações S~nto Ant6nio de Lisbôa. paração nacional. «Adeus», tão bela como comovente, em. com entusiasmo a mensagem de Nossa contínuas não nos reünimoe pra.ra reali· O glorioso taumaturgo português, a Durante a recitação do te~ o rev.do que a Imagem da Virgem de Fátima Senhora de Fátima. Estou convencido ~r o noeso plano. E4 incum_biu:me d& quem Sua. Santidade o Papa Leão X I II, dr. Galamba de Oliveira, professor de foi reconduzida ao seu pedestal, na ca. de que uma peregrinação de devotos o ~mend~r a Vossa ~xceleneta. de saüdosa memóFia., chamou e<O Santo sciências eclesiásticas no Seminário · de pela das aparições, aclamada. pela mui- de ~ossa Senhora de Fátima irá F1Z tam~ o oonhecun~to pesso~l de todo 0 mundou, nasceu a 15 de Agos.. Leiria explicou nos intervalos das res- tidão e inoeSSI\ntemente alvej:ada por Portugal, a-pesar da grande pobreza. d~ Conselheuo. escolar ~npyner. :J?etto de 1195 e expirou docemente no Se- pectivas dezenas os mistérios doloro- uma chuva de flores: daquele JllllÍS. Convidaram-me a ,·oltar xet-lhe uma sérte de J!rO)ecç<>es lummonhor no dia 13 de Junho de 1231. Pas. sos do Santo Rosário. Durante as cerimónias oficiais algu- a Viena e à Áustria no outono. Foi pe- sas e .o ~u te3.to. ~ ele lia.rá ~ora as sa., pois. êste ano o sétimo centR,:lário Diversas peregrinações dividiram en- mas bátegas de água incomodaram bas- na que Sua Eminência o Cclrdial Piffl, ~nferenetas . em V tena, Áustna ~upe­ do seu ditoso trânsito. tre si as horas seguintes, constituindo- tante a as.~istência que a-pesar disso !'e arcebispo de Viena, tivesl!e morrido a rtor e .Infertor (Obefl!-nd un~ Ntede· A. vida dêste herói da santidade, que -se em grupos queJ!lziam, por turnos, conservou sempre fi~ no seu posto, 21 de Abril. Sua Eminência quís assis- roesse~tch e na S.tyna (St~:nerwark). Ele nao é uma Mtclert ou um cura. enche o mtmdo com a fama das suas vir. Weilmann com o seu profundo amor tudes e o explendor dos seus milagres, Mariano, mas parece-me que tem boa é, mesmo liberta da p~ira das lendas 1 vontade. A viagem foi muito fatigante. que a envolvem, uma das mais belas .lt'iz duas conferências na Suíssa, umoa e maia admiráveis, constituindo uma ein Salzburgo (Áustria) ~ uma· em síntese completa da perfeição <'ristã de Lw (Áustria), em Viena onze confeque ela atingiu as mAis ele.ts~a.a 'culmirências, cada uma de três horas. Tinâncias. ve de recusar muitae conferências, por· Por isso não há templo grandioso ou · que fui atacado, em plena v~em, po1 modesta ermida que não t~nha. sôbre uma. forte constipação que durou qlll· algum dos seus altares a simpática. efíze dias gie do mais popular de todos os santos Dentro de poucos dias espero poder e não lhe renda um culto fervoroso toenviar a Vossa E:tcelência a. ~diçã.o do feito de simplicidade e candura. alemã do pequeno ofício de Nbssa SeNeBte ano do sétimo centenário do nhora de }i'átima. Será uma. bela edi· seu glorioso passamento, a cristandade çã.o do Fatimaverlag. inteira ~rgue o seu nome aureolado de Peço instantemen~ a. Vossa. Excemil bênçãos num magnífico pedestal de lência o favor de 1ll6 fazer chegar às glória, prestando-lhe todos os po\·os homãos fotografias de acenas tocantes de menágens nacionais que revestem as treze de Maio prÓ:tÍIDQ (uma vista tipropol\Ões duma verdadeira apoteo.;e. rada de avião, se fôr possível, e da no. Nas imponentíssimas solenidades reva estátua. do sr. '1'eixeira Lopes. As ligiosas, que serviram de remate às fcs. scenas tocantes, que Vossa Excelência. tas comemorativas do centenário reali. zadas na cidade de Pádua., que reco1me enviou depolll de 13 de Outubro, , fazem um~ gna.nde impressão no povo lheu o seu último suspiro e guarda cionas conferências. O auditório está persamente os seus despojos mortais, o Gofeitamente tranquilo e contendo a. resvêrno Portu~uês fez...se representar con. pira.ção quando mostro essas fotogradignamente, enviando à segunda pátria fias. Antes de tudo recomendo-me esdo Santo uma embaixada ~special prepecialmente às orações de Vossa Excesidida pelo ilustre Ministro de Portulência e d~ todo o povo a 13 de M:uo. gal junto da Santa Sé, o !!r. Dr. TrinEu peço, se é possível, que faça redade Coelho, espírito largo, coração de zar simplesmente uma Avl! Maria por ouro, nobre figura. de patrióta que, todo o povo por minha. intenção. Tenho JUnto do maior poder moral que existe presentemente mui~ dificuldades.' E sõbre a terra., tem sabido, com o raro claro que aquele que quere ser um talento de grande diplomata que é. subapóstolo de Nossa. Senhora. tem contra. limar t.ão alto o nome auguso e bemsi tôda. a roiva. do inferno. Sinto-o cladito de Portugal. ramente Àlêm disso o bom povo recoFátima, a Lourdes portuguesa, que mendou-se insba11.temente às orações de é, por títulos diferentes, feudo do SanPeregrinação ~a 13 de Maio de 1932 Vassa Excelência, especia.lmente o bom to Candestáv~l e feudo de Santo AnO Senhor Nú11cio ApostuJsco e os Srs. Bispos do Algarve e Leiria abençoam o povo. povo de Viena,, t6nio de Lisboa, une-sa de alma e cora~ão, neste ano inolvidável, aos preitos de admiração, amor ~ reconhecimento a adoração e repar~ã.o de Jesus-Hós- dando aS~.im uma prova inequívoca da tir pessoalmente à primeira conferência que o mundo inteiro depõe aos pés do tia. sua viva piedade e do seu espírito de e já há muito tempo que se entere~aNo número de Maio último da revisglorioso Taumaturgo. Às 6 horas pr incipiou a missa da Co- sacrifício. va. pe\as coisas de Fátima. ta Le Sentier boletim paroquia.! da munhão Geral, aproximando-se da saEntre as. peregrinações organizadas Viena é uma cidade ~ mais de dois freguesia de N~ Senhora da ~a. grada mesa milhares de pessoas. que êste mês acorreram a. Fátima, pre- milhões de católicos. Há parÓquias de Nova (Paris), o rev .do P.• Richard, um .Ao meio-dia solar. real.iza.da. a pri- sididas pelos respectivos párocos, viamAo fim da tarde do dia 12, era. já meira procissão da Virgem, sobe ao a.l- -se as da Figueira. da Foz, Águeda. 60 e 70 mil almas. A mais bela, confe- dos mais distintos rednctores dessa. m.arência foi a de 23 e 24 de Abril, a. QUP gnífica revista., insere om nov;o artigo considerável a multidão de peregrinos tar Sua Excelência Reverendí~>Sima o 1 . Santa Eufêmia (Tôrres Novas), Vila que estacionavam na Cova da. Iria ou Senhor D. José Alves Correia da Sil- Maior (S. Pedro do Sul), Postigo do assistiram os 160 teólogos austríacos do sôbre a Lourdes portuguesa. E ii 0 Grande Seminário de Viena e 4.6 teólo- quinto artigo do. série que tem por tíbEl cruzavam, num contínuo '·ai-vêm nas va, venerando Bispo de Leiria, que ceSol (~õ~), Valado de Vouga, Cintra, gos húngaros do uParmancumn (Colé- tulo geral uA boa nova de Fátimau suas imediações. As 10 horas, depois lebra a. missa oficia.!. Oarapmhetra do Campo, Vagos, Valado gio Húngaro em Viena). Os húngaroo sendo a. epígrafe do presente artigo da recitação do terço do Rosário. em 1 A estação do Evangelho, fa.z a ho- de Frades e Espite. querem traduzir os meus livros em hún.. uFátima, terra das apariçõesn. No alfrente do pavilhão dos doentes. orga- milía do costume o rev.4o dr. Galamba Duma carta. do rev.do dr. Luís Fis- garo. No outono quero ir à Ungria, es. 1 to da primeira página., antes de prinniza--se a procissão. das velas que per- de Oliveira, que prendeu a atençãÕ do cher, o grande apóstolo de Fátima nos rorre o itinerário do costume. Menos audit6rio durante cêrca de vinte mi- países de língua alemã, dirigida ao ve- pecialmente a Buda.pest para me encon- cipiar o texto, v&.se nma linda gravutrar com um padre, que faz ns confe- ra que representa uma procissão em Fá. numeroso que no mês anterior, êste nutos. nerando Prelado de Leiria, reprodu- rênciaa com as minhas gravuras e o tima com a estátua miraculosa da San 1 cortejo nocturno distinguiu--se pela fé Após a mi88a fez-se a exposição do zem-se os trechos seguintes, que os lei- meu texto ~ntre o povo. . tíssima Virgem. viva e piedade ardente das pessoas que Santíssimo e recitou-se o terço do Ro- tores da. «Voz da Fátima.>• de-certo ga-'1-Nesta ocasião tomei conhecimento O ilustrado autor comeQa por fazer nele tomaram parte, oferecendo à vis- sário. t&rão de ver arquivados nas colunas do pessoal do bom D. Prior P.• Alberich uma sfn~ viva e animada. dos aconta um espectáculo tão encantador coEm seguida o augusto celebrante humilde pregoeiro das glórias da. Vir- Rabensteiner, da Ordem de Cister, que tecimentos de Maio de 1917. Frisanmo emocionante. pr(){'('deu à bênção dos doentes, levando gem: já esteve em Fátima. Assistiu com I do qne não é sua intenção relatar to-

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Fátima na França

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As cerimónias religiosas do dia 13

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V OZ DA FATI M A

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ma\"eril de rescendentes flores, trans- 1 vestindo o pensamento das roupagens I ~is como o amô~ dos engubinoa pro- proposta e execução foi quási uma e a plantado ali do uCampo d.ti Fiorin, mas finíssimas dum italiano clássico, entre- gnde cada vez roats para com a Senha- mesma coisa. SOmente por um imprevisque antes parecia arrancado no ujar- teve cêr~ de !D~ia hor~. l!' numeres~ 7a da Fáti.ma, que d? ~u trono v;r~e- to atraso a estátua não chegou para o dim da. Europa à beira-m.ar planta- assistência, cohgmdo prtmetro num so Jante ergUJdo na mms hnda e mtstlca desejado dia, tendo que se fazer a fesdon... ramalhete as circunstâncias que concor- região da Itália. _deixará jorrar sôbre ta do dia I ainda com a antiga. O AINo sermão do triduo o Rev.tl• P.• Ma- r em para a solenidade de então, desfo- ela as ben~ãos coptosas do seu materno tar porém já próprio, integralmeno.e prenuel Nunes deliciou-nos sõbre as mara- !bando depois as pétalas da flor que coração. parado para a nova, estava um verdadeivilhas de salvação que a Rainha do Ro. · campeia nêsse ramalhete: o XV ani\'erro primor. transformado num mimoso Bário trouxe a Portugal descendo à sário da 1.• aparição de Nossa Senhora +-canteiro de alvissimas e odoríferas angéSerra de Aire. em Fátima. E tomando para tema ad&licas, felicfssima ideia, generosa oferta • quado a um auditório na grande maioe artístico trabalho de uma insigne e " • ria académico, uma pétala-simples na assidúa devota de N.• s.ra da Fátima e • · mas fecund e. de ensinamende há muito J'á dedicada e generosa bem13 de Maio I Eis chegado o grande apnrencta tos - vai buscar a uma das palavras . feitora. Falhando pois a dita inauguradia I À m&ma hora em que na ()ova da dirigidas por Nossa Senhora a L úcia, ção para o dia I , tomaram-se desde logo ! ria dezenas de millllar <.Ie almas, re- sua confidente: uQuero que aprendas (Continuação) as necessárias provid!ncias para que por ceoentlo a Jesus. SIICl·amentado na forma a1guma 1' a1•-~~ . maia a lern. Mostra como Maria a <<Sedes ......,., para o dia IJ, comtrma-e por lSSQ mesmo. mau estu- , 8a ientiaen nos ensina 0 apreço da SaJá é tempo porém de voltarmos à Ima- mo de facto não faltou. Deslgnios da pen<.ta- apo~ euclu-•::.Lica, reza.•aw I t>e<foria Increada.-o Seu Divino Filho, gem da Capela que, por todos os moti- Providência para N.• s.ra tomar posse ..:antando e cantavam c_horando, em -da sabedoria. virtude, da sabedoria. vos, justo é que tenha, como merece, do seu Altar no dia a Ela especialmenque longas e mtermmávEUS tilas d~ aa- dom do Espírito Santo. E de como em a preferência. A Imagem dall, das mes- te consagrado. Desde a véspera que pucerdo~ esp~ram ~ su_a ~ez de oel~brar Fá.tim.a essas lições de sabedoria Sf' vêm mas dimensões da do portão se bem que, ~eram em campo tõda a sua actividade o Augus~I&;Ullo &crilí~10, também ,o aproveitadas, descreYe-nos 8. ~·- como fica dito, muito mais rica, foi as Filhas de Maria como era de esperar. tlon~o de .N~ Seah~~ da Fa.- em traços de fulgurante eloqüêncta: 20 custeada pelos alunos internos e por di- mas sem faltarem a associar-se-lhe oatliD& do Qolégio, Via quas_i uunterrup_: ou 30.000 almas que hoje n a Cova da versas pessoas de fóra dentre as mais tras e outras pessoas. não só como aata~en~ d~e. as 5 e mel& da manha Iria 86 aproximam da Mesa Santa a dedicadas à nossa Capela. xiliares, mas como quási competidoras à até ao me1o dia suced':rem~ oe sacer- receber 0 Filho de Deus e Filho da VirDesde o x.• dia de .!Maio, que todo o porfia quem melhor demonstraria a sua dotes celebrantes. e na.o so oa alunos gem . centenas de milhar que ali vão tempo que a Capela permanece aberta. dedicação à. causa de N.• s.n E o resulm~ out:as peswaa. estranhas rece~rem rend~r suas homenagens à sua Senho- quer de manhã, quer de tarde, numero- tado foi que, enquanto no dia I a zeloali o !'ao dos AnJOS eiD; comunbao d~ ra e à custa de inauditos sacrifícios- sas são as pessoas que, umas após ou- sa e ardente devota se encarregava sóafecto com a Cova da l na: porque a Fátima vai-se para orar e fa- tras, se vém ajoelhar em fervorosa pre- sinba do Altar de N.• S.•. as demais Um favo.r:, porém, ~pecial n~ r~- zer penit,§ncia; eniim 0 ressurgir de ce ante o Altar da Senhora. rezando distribuíam o seu zelo pelos outros alvava. o , cannho de <tão boa Ma1 : . (;he- todo um povo para. uma vida. integral- umas sua Novena, outras o Terço. ou tares, não se dando relativamel)te ao gada. h_a. pouco de. ~ortu~~l essa f~u.ra mente cristã-o maior milagre da f'á- qualquer mais breve súplica, trazendo dia IJ mais que uma simples inversão p~~tiglOS& ~ missionnan? _de DUSSio- tima ao lado dos grandes milagres fí- não raro flOres para lhe adornar o AI- de termos, sem faltar assim campo apronanos, que e o Sr. D. Mol&eB Alves de sicos. tar, ou, mais freqüeutemente ainda, ve- priado para a como que necessária exPinho, llispo eleito de Angola e Congo, Terminando, exorta-nos a gravar no las para lho iluminar. Há até quero pansão d~ ardente, melhor diria apaidigna-se S . Ex.• Rev.ma de nos vir oe- espírito estas lições para nos tornar- desde o começo todos os Sábados man- xonado afecto c1e todos a N.• s.ra da lebrar a missa da comunidade e dir igir mos bem a força apologética da Igreja, de lindo e farto ramalhete de brancas Fátima. .algumaa palavras nêtite dia de festa como 80 expressava ontem 0 Santo Pa- rosas. A medida porém que eom as preA benção da nova Imagem foi com para todo o Portugal. E essas palavras dré na audiência à Universidade Gre- gações do Mês de Maio iam tendo cada t&la a solenidade feita pelo R. P. Catransbordando de um coração inflama.- goriana. vez mais exacto conhecimento da histó- bral imediatamente antes da Missa dos do de zêlo e experimentado n as lides Que as palavras da douto filho de ria das aparições, e, acima de tudo, pe- alunos, sendo Jogo pelo mesmo celebrade uma profícua sementeira de vooa- Santo Inácio, lustre de Portugal no los feitos narrados, iam como que apal- da a S.ta Missa no seu Altar. havendo ções missionárias, calam bem fundo no estranjeiro, não foram em balde, esta- pando os beneficies tão exímios com que durante ela comunhão geral e em senosso espírito. S. Ex.• Rev.ma que é mos certos. 0 amor da Virgem da Fá- N.• S.• ia cumulando seus devotos, não guida Benção solene do ss.m• um ardoroso apóstolo de Nossa Senho- tima arreigou-se mais nos <'Orações da- só lá em Fátima e em Portugal, mas já O resto do dia foi uma continua rora da Fátima, fala-nos de como ao ver queles jovens que ali representavam em tão grande escala também no Bra- maria de gente que de todos os ponde perto ainda há pouco a sêde de luz quási a terra inteira e que nos seus paí- sil, tudo isso constituiu um cada vez tos da cidade vinha venerar a Senhora que devora as almas na nossa colónia ses serão os arautos das maravilhas da mais. poderoso incentivo ao rápido desen- e admirar o verdadeiro encanto de tão de Angola, e a falta de obreiros para Fátima. Estava a Europa represe~ta- volvtrnento da devoção nêste novo meio. linda e rica Imagem. A noite, mais tão vas~ m~, mand?~ intenMficar da pela nossa vizinha Espa.nh.a (que a De facto fazia gosto e era em extremo uma vez as Filha!! de Maria quizeram ~os semmários do Esv~nto Santo er:n saudar a_ Virgem enviou quási todo 0 consolador vêr como à. porfia se esme- solenizar o dia cantando pela 2. • vez Portugal, .o culto da. Vugem da Fáti- seu colégio), .,lo'rança, Itália, Alemanha ravam em obsequiar a N.• S.•, quem o Novo Offcio de N.• S.• da Fátima, ma, especialmente nos d~as 13. Era a e por quantas nações escondidas sob a angariando donativos para a aquisição cujo complemento, aliás bem merecido, t!Bperança 9Ue lhe .sorria para uma roupeta da. Qompa.nhia de Jesus, sob de ricas e elegantes jarras para o seu foi a Benção do ss.m•. abundantíssuna colhe1ta. quem doando-lhe lindo tapete, Porém o remate mais simpático das 0 cordão dos mínimos ou sob as ves- Altar, Fala-nos ainda S. ~x.• Rev.ma da tes talares dos Escolápios. do Verbo Di- quem oferecendo e obtendo doutros solenidades do dia foi a procissão das grande ~poteose, colectiva de Portugal. vino e de tantos outros que não aco- abundância de flores que no Mês inteiro, velas que dentro do Colégio realizaram d~d~ ha. u m seculo, da sua vocação dem' à memória. Estava a Ásia ínclita- como nunca dantes, adornaram copiosa à noite os alunos internos. Partindo da ~1onána, para a q~al !". Provid~n- mente repret~entada pela Arménia, a. e elegantemente o Altar da Senhora so- Capela, onde, após uma invocação a N.• cta. lh~ prepa~ara um i.mpe~io colonial 1gloriosa nação aureolada de um Mar- brando ainda para os restantes. Mer~m s.ra e umas estrofes do «Av~ da Fátique a.w.da. hoJe causa lDVeJa às gran- ~ tirio constante sob 0 allange da Meia nêste particular mui singular e elogiosa ma» demos princípio ao terço que con10 de Maio 1... Em pleno mêe de gra.. des potêncUI.S. Lua. Estava ainda a pleiatle de nações mensão as Filhas de Maria, que, apesar tinuámos a rezar processionalmente em c;as e flores e sorrisos de Maria, comeMas Portugal ressuscita e acorre ao americanas com 0 Brasil irmão na van- de terem coroo Padroeira especial N.• direcção ao nicho do portão farta e ça o tríduo preparatório para a gran- ~u posto de honra, graf,as à Mai Di- guarda. Estavam enfim, para. comple- S.• de Lourdes, isso não obstou a que elegantemente iluminado. entoando semde festa do dia 13 em que se comemora nna, ~ue para .? salvai; desceu a Fáti- mento da guarda de honra da Mài dessem as mais insignes demonstrações pre alguma estrofe entre um e outro o tríplice lustro desde que a Augusta ma. D1z-nos enhm, de como se pode e Santissima da l<'átima as irmãs claque. da sua generosa dedicação a N.• S.• da mistério. Senhora desceu dos Paços celestes à deve .ser missionário, sem ir para as la qua Ela escolheu para sua embai- Fátima. Seja disto boa prova. além do Saudada N.• s.ra do nicbo com uns Terra de Santa Maria, cuja Rainha e colón1as, com os auxílios materiais e xatnz junto do povo Luso-as Doro- que já fica ditx:l, o terem-se habilitado versinhos, fiz aos alunos uma ligeira aloSoberana é, e fixou a sua côrte na Oo- sobrenaturais e sobretudo com a. ora- tea.s. (não certamente sem notável sacriflcio) cução alusiva ao acto, recitámos · um Vl8. da Iria. ção-mola-real da acção do missionário. A romagem, porém, não cessou, mas a no dia IJ de Maio se unirem tão real- mistério e continuámos dando a volta O Colégio Português, no centro da Às dez e meia celebrou a Missa sol~ prolongou-~ pelo dia seguinte. E pro- mente aos córos da Fátima cantando na pelo páteo interno, para na mesma arcristandade uma fibra do coração que ne M:ons. Reitor do Colégio, acolitado longar-se-á num crescendo contínuo in.tegra o .Novo Oflcio de N.• .s.• que dem de novo recolhermos à Capela, onao rimo das águas do Oceano deveria pelos Rev. 4' P.• Manuel Nunes e Fran. porque essaa 300 pe:;soas que nestes vtera pubhcado na uVoz da Fátima, do de diante de N. • S.•• se recitou a lapulsar estuante nêsse grande dia, ajo&- cisco Maria da Silva. Na assistência lu- dias desi'ilaram ante a linda imagem mês de Abril. Outra demonstração, bem I dalnha e se rezou um Acto de Consalhado ante o verdadeiro altar da Pá- zid.a e selectíssima. avultava S. Ex.• tle Nossa Senhora da l<'átima. ficaram positiva também, da sua adesão à cau- gração, terminando com as últimas estria Lusa,-a montanha de Fátima,o Sr. Dr. Trindade Coelho Ministro presas do seu encanto e tornar-se-ão sa de N.• S.ra da Fátima, foi o pedido trofes do Avé. Foi um pequenino arre. não poderia olvidar aquela Mãi bondo- de Portugal j unto da Santa' Sé e sua apostolas daquela belíssima .llladonnina que me fizeram ?e,_ ~nquanto eu perma- medo do que com tanto esplendor e imsa que veiu até Roma a. estabelecer Ex.m• Esposa., Conselheiros e C~nsulto- que do seu trono na. capiLal do orbe ca- 1 nece_sse na substitUJçao do_ ~u Director, pon~ncia soe fazer-se em Fátima, mas já nele uma sucursal dos seus carinhos da res das dua.~ Legações portuguesas mui. tóli..:o se dignou desdobrar 0 manto de • comt~o terem :rempre presidmdo às suas deu para atear mais nos corações dos Cova da Iria. tos membros distintos da Colónia' Lusi- sonisos e graças sôbre a cidade e sôbre re!moes um~ hnda e nca est~tua. de N.• I nossos jovens o amor a N.• s .ra Quem No primeiro dia do tríduo pregou o tana, uma deputação brilhante de alu- 0 mundo. S. da Fátima que me havta stdo ofe- no meio de tudo isto ficou com bem 1 aluno do 4.• ano de teologia Rev.tlo nos brasileiros do Colégio Pio-Latino • recida de prt;>e-nte pelo artis~. patrício sentida pena foi o povo devoto a quem Francisco M.aria da Silva, sôbre a li-~ Americano e muitos outros alunos de • • nosso •. que fizera a enca:naçao da do forçoso foi contentar-se com apreciar de ção de r~lbimento e oração qu~ .a Vir. Colé!Pos e (;ongrega~ religiosas que 1 , . . _ Colégto uNóbre~, e a. vmha fazend~, junto do portão, por o acanhado do gem Santlss1ma nos deu em Jfatima. frequentam a Gregonana. Estava ali Tambem Gubbio, a pitoresca cidade além das duas Já menc10nadas, de mui- espaço não permitir se associassem ao • a Pátria inteira ajoelhada em preito do vale da Umbria e terra de sanLos, tas outras d& que, após as nossas, vinha cortejo. • • d~ homenagem. e gratidão aos pés da n,ão. esqueceu a sua t'~l.!a .lll~nna di sucessi~mente receben_do encomenda. ~ Pelo que fica dito (e muito se podeVIrgem, com o ilushe representant~ da l•dhf71G que os alunos do Colégio Portu. êste ahás um outro smal bem deroons· ria ainda acrescentar) parece facilmen11 de Maio I :e um dia. todo ~e pre- Nação à frente; e num mesmo côro de guês lá. deixaram no. altaneiro ID?~te trativo do ~pido e _intenso desenvolvi- te se poder concluir que não têm sido paraçào externa, sobretudo no melo aca- hosana~ estavam os nossos irmãos de de S. Jerón1mo ao fmdar das tena.s mento da dita devoçao no povo de São baldados os esforços e detlicações a tão démico. Sendo o último dia. de aulas Além mar e outras nações que acorre- estivais. Salvador. São nt~nca menos de oito as santa propaganda. Por minha parte não antes das téria.s do Espírito Santo, é ram ao convite apesar de se realizar à Eis como a Sr.• Lúcia lmacchi a al- ~s de artigos religiosos que têm ven- 1 deixo de com humildade reconhecer quão necessário aproveitá.-lo I Os al~os do tnólsma hora o Pontifical em honra de ma da. devoção a Nossa Senhora. de Fá- d1do estátuas de N.• S.ra da Fátima, superabundantemente N .• Senhora me Colégio. tra~orm.ados em palathuos da S. Roberto Belarmino. time. na uCidade do Silêncio,, nos re- desde IJ cms. até 1,1820. E, tanta extra- I compensou o sacriflcio da salda do ReVirgem, inundam a. Universidade GreAo Evangelho. l\fons. Porfírio Cor- fere como celebraram ali o dia 13 de ção têm elas tido, que sendo pouco efec- cife, o que aliás mais clara e explicigoriana de folhas volantes contendo, deiro fez em italiano a homilia sôbre Maio: tuar sua contagem por dezenas, é já rois- tamente ainda se deduzirá do relato que além da gravura da .Nossa Senhora, o o Evangelho da festa relacionando-o uHoje, 13. XV aniversário da apari- ter fazê-la por centenas. Basta dizer a seguir envio das multi plas e imporprograma da festa no Colégio e o co~- com a maternidade divi~a e hum.ana de çio de Noeaa Senhora em Fátima, tive. que, para não faltar aos quási incessan- tantes graças já até agora recebidas. vite aos estudantes para no dia 13 Vl- Maria mostrando em Fátima 0 seu mos a cerimónia do costume, assistiu- tes pedidos, resolveu o artista criar na rem rezar ante a Senhora da Fátima.. amor materno. do maior número de pessoas, com duas Bala um depósito permanente na AgênO último número do programa deve- missas e a procissão coro o estandarte cia da C.l& Luso-Brasileira. RelativaOs programas desaparecem num instante sob ? .quadripórtico m.agnífi~ .da. 1 ria à tarde encerrar coro chave de oi- benzido pelo Sr. C6nego Origenes Ro- mente à. nossa Capela os progressos da Já leu a últi m a noviAula Ma:uma, despertam o maior 1D- ro as comemorações da Fátima. Já ao gari que prégou um ~rmão aproprta- devoção podem aferir-se pela coroparater&se, voam de mão em mão. , c?rr~m come~.ar da rc.-citação do têrço os alu- do sôbre Nossa Senhora e o Seu Rosá- ção feita entre a x.• estátua com que se d a de lite r á r ia e crfti c-a tôdas as Faculdades ~h I audacia JU- I noo do Colégio não puderam ocupar rio. Comungaram quási todos os assis- inaugurou o culto a N .• S.ra em Maio, e venil-sobem até às cátedr~ dos ,l~n- os seus lugares na Capela por estar li- tentes. , . a actual que a substituiu a partir de IJ s ô bre a Fátima ? tes I Uns falam como de coisa notórta, teralmente cheia. A Congregação 1\!aAssistiu também o Sr. Luts Mtnelh, de Outubro. outros prometem não faltar. êstes pe- riana do Colégio-que em tôdas as fes- Vice-Podestá (autoridade civil) a quem Enquanto a I.• media oocm•, já a 2.• 1 Mande 5$00 ao SANTUÁdem ulteriores .. informações, aqueles tas de Nossa Senhora vai sempre na se atribue a graça _que vos foi. narrada mede 1,m2o. E, como perfeição de traprocuram concihar a sua presença.-- \' anguarda do fenor- também tinha pelo fotógrafo Rossi (de Gubb10) e de balho, no pensar de todos os que a tém sem milagre de biloca~ão,-;-~ festa de um númer~ especial para aquela hora.. quem -eu procuro ha\'"er uma. declaração admirado, não deverá ficar atrás das RIO DA fÁ TI MA ou à VOZ Nossa Senhora .e a~ Ponttfl_cal de 8. Era a admissão de um congregado, que formal. . que até agora tenham merecido maiores Robe~to Belarmmo qu~ OO?rna no me~- se fez com tõda a solenidade. Entre os que se aproximaram dos san- elogios. Foi feita com verdadeira mes- DA FÁTIMA= LEIRIA. mo. d!a, e a que a Un.iversldade devena Terminada ela, ia agora falar 0 seu tos sacramentos e~ta.va um jo_ve~ tra~s- tria aliada a um bem sensível carinho, assisttr. hen.rando ass1?J .o grande Dou- Diretor delegado e Director espiritual vindo, ali conduzido pela propna. mae. pois o seu autor não só é artista consu- e peça já a tradução portutor da Igreja, seu ~XiiDlO professo_r. do Colégio, 0 Rev.d• Dr. Luís Gonzaga El>peramos 1>ode r 11~1menta~ t:ada vez mado senão conjuntamente um antentiA pregaç11o no tr1duo coube hoJe ao da Fonseca lente do Instituto Bíblico mais a devoção a Mana Santisslma e ao co d~voto de N.• s.ra da Fátima. Dado guesa do .alun? .de 2.• ano de ~irei to Rev .4• P.• de Roma, ~ujo recente li no em i ta lia.- seu. Rosário, no lindo Mo~ te de S. Je- pois o entusiásmo geral sempre crescente António !'1aldonado Ptres, que nos e!l- no sôbl'e as Aparições, não é mais que rón1mo, onde todos d~Jam que vol- lançou-se a ideia de para Outubro fatrett:ve sobre o amor l!laterno de ?t~a:1a um capi\ulo,-brilhantíssimo, diga--se teis na próxima estação de verão, com- zer a substituição da Image.m peguena mamfes~ado em especial naa apan.çoee de passagem- de uma grande ohra que prando até a casa, para poderdes es-- pela que agora está,_ com a. i~tençao de da Fátima. tem sido o seu apostolado incansável e tar entre nós todos. os anos. • que a s~a tnaugu~çao C:Oinctdisse _com a • abnegado sôbre a Virgem da Fátima I O quadro que deixastes está em Ci- celebraçao do aniv~rsário natalicio. do • • na terra das Mndonna 8 • S. Rev.ma é ma, muito adornado de flores natu- R. P. Cabral que tinha: lugar ~o dia I, f' 12 de Maio!... Activa preparação in- um Mestr&-perdõe-me a sua modéstia rnes. Mais; Uma pessoa. piedosa. quere e a Quem a ~tátua .sena ofereCJda como pelo r. UIS l SC er. terna. O altar da. encantadora Senhora. -e quando fala suspende dos seus lá- engrinal~a-lo c:_om 15 rosas que fará. com preX:da de anive~o. . . . da Fátim.t. é um mimoso canteiro pri- 1 bios os auditórios. Foi assim que, re- 1 aa própnas maoe.11 Tao bem acolhida foi a 1dem, que a

dos os pormenores daa seis aparições, procura de..cobrir o que nelas há. de oa.raterísti('() e próprio para estimular os redactores duma revista de Nossa Senhora, no desempenho da sua taref~ que é fazer conhecer cada vez mais a Virgem Santís:;ima na. sua missão m~­ terual de conduzir os homens, seus filhos, a Jesus. O meio de que se serve para êsse fim é a recitaçM do terço, que ela recomenda com particular empenho quere expressamente, quere proclama~do-se. por ocasião da última aparição a Senhora do Rosário. D~revendo a atitude da imprensa anti-católica ~ a acção das autoridades civis, especialmente no dia treze de Agosto, ~ arti~u~te. põe em z:e~êvo a inspiração maçoruca da perseguiÇaO desencadeada d&..de o princípio contra. a obra maravilhoea da Raínha do Céu. Referindo-se à firmesa assombrosa dos videntes em manter as suas afirmações, não obstante as promessas mais fagueiNs e as ameaças mais terríveis que lhes foram feitas pelo administra-dor ~ Vila Nova de Ourêm quando os teve presos ~ sue. case., exclama no auge da admiração: uQue heroicas crianças, n.as quais um funcionário público, abusando da sua autoridade, não tinha podido surpreender nem mentiN., nem contradição, nem retrata(,ão. nem felonia lu Depow de afirmar que a perseguição teve o m,érito d~ reforçar a con vicção geral de que as crian(,as diziam a verdade e que de-certo a devoção que elas tinham ao Santo Rosá.rio foi um título ao pridlégio das ap.arições da Virgem o rev.do P.• Richard conclui o seu maglstral artigo nos aeguintes termos: uQue tudo isso nos recorde a obrigação fili.al de rezar à Mãe de Deus Uma das mais doces consolações do cristão deve ser o terÇ(). Que uma dezena do Rosário se acrescente tôdas as noites à O'l"açào da /amUia; que ela venha utilizar espiritua~ente os nossos momentos livres, os nossos deslocamentos nas ruas tumultuosas em que tantas almas teem necessida.dQ d~ma graça de Deus: graça d~ luz. de conversão de coragem na prova(,ão ~ de confiMça n' Aquele cuja bondade IU'II espera incessantemente no limiar do ~ Tabernáculo Euearfsticon. Viaconde de M01t.telo.

NOSSA SENHORA DA f ÁTIMA NO BRASIL

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FATIMA EM ROMA

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Fá:ima à luz da Autoridadl

Eclesiástica

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VOZ DA FATIMA

iminentes duas e provuvelmen~ até objecto de tão extraordinário prodígio, trêa mortes. Em taes extremos, dtz, ~o­ bem como seu desvelado marido. (continua) sigo Fr. Luís, 8Ó N.• ~r.• da Fa~1ma P.• Jo4o de Miranda me poderá auxiliar. yal ~lo .cam1nho ---~------(Continua~ão) invocando-a com a fe ma1s VlVa e o da Fátima, que se dignou fazer-me um 15) Dentre os casos revelador~ ~ pro.. maior fervor de que era capáz, e tão fetão extraordinário favor! tecção de N.a Senhora da Fat1ma no liz despacho teve a sua prece, que l?~o Tenho 49 anos. Outróra era robusto Valença do Douro. que diz respeito à saúde corporal, o a 1.• pesSôa implicada a quem se dlr~­ Os Srs. Assinantes quando necessique passo a narrar merec::e se~uramen- giu rendendCH!8 às poucas palavras tt.forte, saúdável. Luis dos Santos Cardoso te uma. preponderante pnma.z1a.-l m_~ ra 'do bolso um' frasco de cian.ureto ~· tarem de qualquer mudança nos seus Há uns t8 anos, comecei a sentir dO• res e azedúmes no estômago. Consultei Senhora já de avançada idade. após va... entregando-lho, diz: uaqui estava. a. mi- indereços, é absolutamente necessárias fazes de uma pertináa doença., ape- nha liquida<,ão. dou porém por minha rio que enviem o número de sua asvários médicos que constataram ser dilatação no mesmo. Fiz vários tratamentos sar dE! todos os esforços humanos por parte 0 caso p~r solucio~ado e só desesua dedicada filha empregados. o mal jo que tudo se harmonize . ., Faltava. o sinatura que vai no mesmo enderesem que chegasse a obter um resultado eficaz, e há aproximadamente nove que João Meireles, de IS anos de idade, foi sempre por dianw, levando a. doen- outro comparte da iminente tra.gedi~, ço. Sem êste número não nos restive uma hemorragia formidável, que natural da freguesia de Valença do Dou- te a tal extremo que chegou a ser ue· 0 qual informado pelo mesmo Fr. Lu:s ponsabilisamos pelas mudanças que se seguiu a trinta e tal horas consécu.ti- ro, do concelho de Tabuaço, sofria des· clarada por morta, Já QS circustantcs da decisão da outra parte também nao desejam lhes sejam feitas. va.s de contracções espasmodicas do dia- de há bastantes meses de uma doença a pranteavam e começ4va a circulnr a custou muito a se render. entregan~o f:lagma. Obedecendo ao diagnóstico d~ pulmonar. A-pesar-dos esforços empr&- notícia do seu paasamento o que pare- uma pistola com que provávelmente .li~~~~~ meu médico assistente, não havia dúvi- gados por alguns médicos dêstes arredo- cia confirmar, entre outros sinais, o quidaria um 3.0 , voltando-~ e!D ategu1da das de que uma úlcera gerada no meu res para sua extinção, nem porisso dei- ter já os lab1os e as extremidad811 uo.s contra si mesmo. E quem a VlSta ~e seestômago acabava de rebentar, de tal xou de ser prostrado no leito, lançando dedos com aquele arroxeado cadavérico, melha.nte prodígio não procla.mará bem DESPESA sorte que o referido clínico declarou ser por diversas vezes hemoptizes. A-pesar- quando sua tiilia inconsolável, lembran. alto por tão maravilhosa intervenção !l- Transporte ............... «êste um dos casos em que só um por -de pouco versado em medicfna a minha dCH!8 no meio da sua. angústia dum pro.. ex~pcional valia. de N.• Sr.• da Fáti- papel, comp. e imp. do n.o 339·265$49 cento dos atingidos poderia escapar ~ opinião inclinava-se para tuberculose em digioso caso dêste género por mim na r- ma PI... b 117 (72.000 ex.) ........ . 4·314Soo morte». Com tratamentos, porém e n- último gn\u. Depois de estar os últimos rado no mês de Maio e que já veio pu18) Era aí por fins de Novem ro. Franquias, embalagens, gorosas diétas, consegui algumas melho- dias sem tomar qualquer alimento, os blicado na uVoz da Fátima>~, com fé Uma criancinha de poucos ~os anda.va transportes, etc.... ... . .. x.678$70 ~. pais viam quebrar-S&-lhe o fio da vida. viva invoca também ela ~m favor de muito entretida nos seus bnnquedos ln- Na administração-Leiria... 175Soo Chegado o inverno de I930 encontrei- Desoladamente recorrem à bondade infi- sua mui a proteeçã.o de N.• s.a da .E:á- fantís, correndo e saltando num páteo -me novamente mal e com muita difi· nita da Virgem do Rosário da Fátima, tima., e de ~ frasquinho que possuía onde havia uma quantidade de lenha 345·433$19 (;Uldade eram digeridos os alimentos q~e prometendo-lhe que seu filho iria a seus da água milagrosa deita-lhe nos lábios rachada.. Em dado momento tropeça e Donativos desde 15$00 umas gotinhaa. Olha anciosa a ver qual cai aôbre a lenha. Aos gritoe agúdos .~ tomava. Os sofrimentos aumentavam dia ~ agradecer-lhe, se se dignasse curáMariana Vilar - V. Santarém, 1_s$oo; a dia, a digestão cada vez mais dificul- -lo... Ohl extraordinário favOr. Quási o resultado; apesar porém de não no.. crl&DQ& acodem a levan~-la e venhtosa e a crise acentuava-se momentanea- momentaneamente o doente sente-se ali- tar alteração alguma, nem por isso de- cam qne tão desastrada fo1 a queda que Antónia Romão - Pera., I5loo; Cetina Pais - Pademe, xs$oo; António Madeimente. viado, pede a confissão, e depois de to- sa.nima. lntens1tlca mais ainda a sua. ficou com várias farpas espetadas no Consultei alguns especialistas do POr- mar o Pão dos Anjos muda-se para ou- contiança, e com mais ardo.r repete a. globo ocular, e uma delas mesmo ren- ra - F. da Espada à Cinta, 2o$oo; Carto e, conquanto houvesse divergências tra cama, pede de comer e começa a súpúca, deitando pela 2.a vez outras te à retina. Que horror para os pobres mina Azevedo - Califomia, I dolar; Maria da Luz - Lisboa, ro$oo; Josefina entre as suas opiniões, concluía-se que sentir sensíveis melhoras. gotinhas nos lábios da mãi. Espera a.l. paee 1... todos se inclinavam para uma. doença E que fundado receio de que aquele Manso - Pombal, 2o$oo; Margarida da - Decorridas algumas semanas estava guns instantes como da 1.a vez. porém, de estômago em grau assaz adiantado. curado continuando activamente no seu como ~nt.ão. também agora. tudo per- olho estivesse perdida, eobretud_o ~r Conceição - Cascais, 25$oo; P .• Tava· Muitos medicamentos, muita diéta. A mister primitivo. Esta miraculosa cura, severa na. mesma. Longe, porém, de causa da farpa q_ue encostava a x:etl- res Correia - Pôrto, 17$50; Leonor Cosdoença teria de seguir o seu curso? Já foi constatada por muitas pessoas dês- desanimnr a pied~a lilha ~entra. na t 1... E se não estiveSSI) já ofendida, ta - POrto, 2o$oo; P.• António Ferreinem pequenas porções de leite com ágna.s tes sítios. em si tõda a energia do seu afecto pa.- não 0 viria a ser com a extração? C~a.- ra - Mogege, 2o$oo; Manuel Dutra S. de Vidago podia ingerir. O meu estado ra com as duas mais, e com todo o fer· ma-se com tôda a urgência um especla.- Açores, 15Soo; João Agostinho Valença do Douro era doloroso. Sentia extinguir-se-me a vivor de que foi capaz invoca em transe lista· por menos porém que ê~ d~o­ Cruz, 2o$oo; P.• José Tavares - Sever da. Como baldados eram todos os meios tão angustioso a Mãi do Céu em favor ~a chegar, que momentos de anele- do Vouga, 3oSoo; José d' Almeida Luis dos Santos Cardoso França, 15Soo; Irene Rocha - Figueique procurava na sciência, e por cer:to I da da terra, deitando-lhe pela 3.a vez dade para os carinhosos paisP !. .• por inspiração celestial, recorri à V1routras gotinhas nos lábios resequidos. Devoto de N.• Sr.a da Fátima e lei- ra da C. Rodrigo, 2o$oo; Distribuição gem do Rosário da Fátima, rogandoA~inal a constância. e a confi~~ tor 18BSíduo do seu jornal, o pai em tran- em Midões, 5oSoo; Maria Amélia - Foz -lhe instantemente se dignasse cus;ar os - Laurinda de Castro Guimarães, de tnunf-aram. Mal ~aVlam !L~uelas ui~~- se tão engustioso confi~lhe desde logo do Douro, 15Soo; P .• José Cacela meus padecimentos. Fiz, com todos da Sobradêlo, diz o seguinte: - «agradeço mas gotas ~umedec1do os lab1os da ma1, a sorte de seu filhinho, mvocando-a com Nova Iorque, 2 dolares; Maria Marques minha casa, a Novena a Nossa Senhora. publicamente a N.a s.a da Fátima vá- quando o mfenor taz uma dupla con- todo 0 fervor e confiança. Mais uma vez - POrto, 5o$oo; Maria Guimarães - Pada Fátima na Igreja paroquial desta fre- rias graças que obtive por sua inter- traoc;ào o que despertou u~a bem fun- N.a Sr.• comprovou com um novo e si~. redes de Coura, 2o$oo; Maria da Purifiguesia, fazendo também uso da. água cessão, e mais uma vez imploro o seu dada ~perança de ver realizada a gra.- gularíssimo prodígio a incomparável eh- cação - Castelo Branco, xsJoo; Antómilagrosa. A maneira que iam decor- maternal auxilio diante de Deus. ça ped1da. Sem despregar os olhos da cácia da sua protecção. Fez.ee a ~xtra.- nio da Rocha - Cete, 5o$oo; Mariana rendo os dias no período da Novena, - Olímpia Cruz, de Lisboa, agradece mãi, vê !oito que•. à ~aneira de 9uem ção com a máxima telicid~~e. sem ~ue a da Mota-POrto, 2oSoo; Dr. Eurico Lisassim ia. sentindo alívio em meus pade- a. Nossa Senhora da Fátima a cura de ~ espreguiça, VB.l suavemente disten- criança ficasse com a IDlDllDa lesao; e boa-Lisboa. 2o$oo; D. António-Bispo cimentos. Convém, porém, notar que um seu filho perigosamente doente, co- dendo os braços e pouco a pouco o cor- I nem· só isso senão que, para. comple- do Funchal, 142$oo; Celestina Reinasterminada a novena não me encontrava mo diz. p9 todo, parecendo assim que a vida ia mento do i~igne prodígio, tendo-lh.e .o Vilar Formoso, 2o$oo; Maria Izabel curado. Antes, porém, uma crise maior - A Cruz, R. Arroios, Lisboa, a~ lentamente toJII:8lldO posse dos membros pai lançado uma.s got.inhas da água. ml- Vilar Formoso, 5oSoo; Ana Machado se fêz sentir e a morte parecia avizinhar- dece a Nossa Senhora da Fátima uma q.ue parece haVla. aba~donado. 9 entu- lagrosa, 00 dia segu1nte o olho estava Lisbtla, 2o$oo; Lúcia Revocata - Bel-se. Mas nem por isso deixei de ter con- graça que lhe alcançou e envia uma es- s1asmo que tudo 1sto 1a produZindo na completamente são sem restos sequer d~ ver, I5$oo; Manuel de Jesus - L. Marfial!lça na Virgem, e alguns dias depois mola para o culto. filha ~da vês ~is ~heia de fé, ~ácil se inflamação. Quem' com o !enturoso pa1 ques, 2o$oo; Lucinda Aguiar - Avintes, Huíla, incorporo-me na peregrinação de 13 de - Maria da Conceição Cardoso,-Ter- rá supo-lo, e malB amda quando 1nstan- da criança não há-de aqu1 com todo o ro$oo; P.• Manuel Dourado Maio ( 1931) promovido pelos irmãos de ceira, AçOres, declara-se devedora a N .a tes depois ela reabria os olhos ainda entusi.asmo exclamar: bendita mil ve- 2oo$oo; Laura Fonseca - POrto, 2o$oo; S. Francisco, de Lamêgo. A viagem era Senhora, duma grande graça alcançada. que com um olhar vago, que se ia tor- zes seja por todos e para sempre glo- Alunos do Colégio de Ermezinde, ros$oo; feita em camionetas. Durante as pri-lide de Lemos Soares- F•nchal, nando mais consciente, até, não muito rifioada' Nossa Sepora do Rosário da Manuel Tavares - Carreiras, 6o$oo; Joana Neves-Amoreira, 15$oo; Luciano Pimeiras horas da viagem senti uma dis- Madeira, atribue também a N.• Senhora depois, reconheeer as pessôas e poder Fátima!! I ... posição maravit:1osa, chegando a esquecer- 0 ter alcançado do Céu um grande favor. pouco após falar-lhes. E o que é mais, ) Pr~urava. eu por indicação. ~e um res - Braga, 5o$oo; Adriaua Rascã.o 19 -me dos meus sofrimenos. Súbito, ao che-Virgílio Antunes Ferreira- Lisboa, as melhoras foram-se C?nstantemente amigo d~ Pernambuco uma fam1lia re- Salv.a do Externo, 15$oo; Henriqueta gar perto de Viseu, sinto uma transfor- agradece a cura de uma doe~ça que por acen_t~ando, e a ~oente so e:.pera a ne- sidente em Brotas, quando, logo por eiL- Bazalc'K:.o Freixo de Espada à Cinmação inesplicável! Vómitos horrosos e três meses. ? atormentou rerutente a. tO- cessar.ta r~a!-'ra<,a.o das ~orQaa par~ po.. trada, recebo a triste notícia dada pe- ta 5o$oo; Filomena Peurry - América, uma. segregação de matérias vêrdes, da a med•cma. der vu a.ssu.tu a uma M1ssa de açao de 1 d da casa dj que sua Senhora ví. 1 dolar; Maria Barão - Armação de Pecoloca-me numa espécie de letargo. Era -Francisca Caetana,. da. ~atalha, g.raças a N .a S.a de Fátima. por tão as- ti~nde um a~que cerebral, tinha,' ha.- ra, zs$oo; Augusta Pinto - Arganil, impossível continuar a viagem. Chegado a.gradece a cura dum sofnmento mtemo.ls1nalado favor. . tempo sido internada no Hos- 2o$oo; lzabel Constança - POrto, 2o$oo; a Viseu, fui carinhosamente conduzido do Rezende - Milheiros, - Adelina Filipe- de Coimbra, tu16) Bem revelador da valiosa protec- vl_a. poducoS Joa-'o de Deus Oompadeci- Sebastião d N a S d "' 't. , ta b. plClO e ao Hospital da Misericórdia onde CC'"' berculosa desenganad a pe1os m édicos ~o1 çao e : .• a .., a 1m~ e m em o do da sua . sorte, a título . de confôrto, 105$oo; Maria C. Real - P. da Barca carinho me foram ministrados os so:or- tou-se para Nossa Senhora da Fátima caso se~u.mte que. me fo1 nar~ado por logo me ocorreu indioar-lhe 0 recurso a 2o$oo; Maria da Figueiredo - Oeiras, ros de que carecia que I?e alcan~ou a. cura. I um. Reliposo ~o Convento d~ Carmo ~a N .a Sr.• da l:o'átima, contando-lhe para 2o$oo; P.• Manuel Pontes - P. do VarDe manhã, um pouco melhor, pr"'<'ll· Ve1o a Fátima _durante um ano todos Ba1a, l:o r. Lu1s Go~zaga. Vem um. d~..a. 0 mover alguns dos muitos prodígios de 1 zim, I 101$oo; Maria Candida Dias - · rei meio de seguir viagem, ua e!>petanyt os meses em acça.o de graças, e agora a.o ~~vento c~aw_a-w com a. max_ ~wa. tõda. a sorte por ela operados em favor Angra do Heroismo, 5oSoo; Apostolado de poder incorporar-me cm Coimbra na sente-se bem: . urgencta para tr ver, e se poss1~e osse dos que a invooam. Isto foi das 3 para da Oração - Vila. Viçosa, 1oo$oo; Maminha peregrinação. - FlorênCla Jamens, de ~berga~, t;~c~amentar uma m,oç!l- normahsta que as 4 da tarde, e à noitinha já. lá estava ria Fernandes - Angra do Heroismo, Baldadamente o procurei fazer, se- agradece a. cura. de um sofnmento m· dizu>:m ~tar 1_1as ultun.as, tornando-se Colégio 0 dito cavalheiro em busca 4oSoo; P.• Manuel Máximo - S. Luzia., Mariana Parreira - Angra, guindo então para o POrto, na especta- temo que lhe atormentava. todo o lado por 1sso m1ster 1r logo. logo~ sob pen_a de 00 da novena e do fNsquinho d'água. La- 1ooSoo; 2oSoo; Assinantes de S. Tiago de Custiva de ser operado, pois desoladamen· esquerdo .. Prometeu ~ezar um terço to- com qu~lquer demora IDUI.to prova.vel- va-o dia seguinte ao Hospício pedinte pensava que Nossa Senhora me ha dos os d~as da sua v1da e No~. Senb_?- mente nao a encontra: ~alB ~o~ v1da. do às00enlerm.eu·as que, quando a Senho- toias, 1oo$oo; Lucinda Valente - Coimvia abandonado. Não deixo tamoém c.le ra tirou-lhe as dOres que e med1cma nao Da~ a ell.."tr~ urgenc1a, dlSpoe-se a ra pudesse, rezassem com efa, dando-lhe bra, 15Soo; P.-. Francisco Limas - Açodizer que a minha viagem até ao Pôr- conseguira minorar. partir sem m.alB preparos. a.&>UD. me~mo em seguida umas gotinhas d'água miJa- res, 2o$oo; Manuel de Sousa - Açores, to foi horrorosa. Chegado por~m A c:l-Maria de Sousa- Rio de Janeir~, como estava com u~ hábito de servlço, rosa. quando porém ela não pude"sse 2o$oo; João da S. Mendes - Brasil, sa onde me hospedei, sinto uma mani- Brasil, agrad~ a cu~ de um.a.. sua anu- pergu!ltando-se a Sl mesmo. de ~ue se ~ezass'em elas junto dela, dando-lhe se~­ soSoo; Leonor de Carvalho - Buenos festa vontade de comer. Jantei com ex- ga que há mutto sofna. de ensapela. podena. valer para em ~I sltuaçao salre as ditas gotinhas. O resultado nao Aires, 5 pesos; José J. Henriques - Bracessivo apetite, o que já não fazia. haFizeram um tríduo de orações dura.n- v~r a. pobre moça._ Tln~a-lhe poucos ~odia ser mais satisfatório. Ainda a no- sil, I5Soo; Maria Vidal-Ague-da., 25Soo; via alguns meses. Comi de tudo, inclu- te 0 qual só bebia água de Fátima e des- dias antes chegado as ~os um ~~~- vena não findara e já a doentinha se Ana Antunes - Lousã, 5o$oo; Manuel sivamente refogados. Só depois pensei de então nunca mais sentiu o mal anti- plar das. uGrandes Maravilhas da F.atl- achava completamente bôa. Avisado dis- Simões - Sintra., 2o$oo; Assinantes da no dispa rate cometido, pensando tam- go apesar de já ter passado muito tem- mau ,conJun~amente co~ um fr~umho to o marido para que a viesse buscar, Aguada de Baixo, 8o$oo; Luiza Ricóca bém que seria aquela noite a derradeira po. de agua milagrosa.. 'I ao ent~s1a.smado I to se rel.Olveu a. convencer-se de - Ilhavo, 2oSoo; Quilhermina Tavares -da minha vida.. _Laura Domingues de Almeida- ficár? .êle ~m a lett.ura do !ivro ~ os :u:u:ra verdade. achando mesmo mais - Tomar, roSoo; Júlio Cardoso - LaAntes de deitar-me não deixei de fazer Grijó, Faia, agradece a Nossa Senho~ prodlgt~s at relatados,& quea nao h~~ltou prudente deixá-la mais algum tempo a mego, 2oSoo; Manuel C. Bernardino .as minhas orações, como se ainda con- 0 tê· la livrado de terríveis cólicas remus em wnflar o ca~ a N · Sr. c;la F:J·'~a. ver se seria. cura definitiva . Brasil, I5Soo; Maria Portilheiro - Portinuasse em peregrinação para Fátima. que horrivelmente a faziam sofrer. Leva o frasquinho e 1á vat co 1a o. Interveio nisso o médico do Hospício talegre, 2o$oo; Catarina Peralta - Nisa, Acordei de manhã ao toque dos sinos _João Souto, América do Norte, Ao entrar em c:a.sa da doente, .reconhe- dizendo que dado 0 modo como se efec- 2o$oo; Júlia BarrOso - Riachos, 3oSoo; -da igreja da Trindade. Fiquei admirado agradece a N.• Senhora a cura duma ce, como lhe d1SS;6ram, a grandade da tuou a cura não podia ser efeito do tra- Amélia. Soares - Borralha, 36$65; P.• JX>r não ter morrido, pois não pensára sua {ilha que sofria há muito de uma doen~-a q_ue. parecia de fa<:OO ter a doen- tamento, nem o tempo que lá passa~a. António Falhares - Lambeses, 2oSoo; -de véspera que assim me acontecess~. lesão no coração. Estando desenganada te n_as ultimas. Invoca ~~n.to d~a dm era pana isso suficiente. mas que podia. P.• Manuel Feliciano Outil. soSoo; Duvidando ainda do meu estado, fiz dos médicos recorreu a Nossa Senhora seu fa,' or a N_.a Sr.a da a~ml&, an o- levá-la com seguranc:a pois a cura era José da Costa - Lousada, 15$oo; Ana. uma ligeira análise a.o meu corpo, e pa- bebendo água da Fátima durante alguns -l~~ acto, contmuo u!Da.s g~ti~has da pro.. radical. Fê-lo assim o marido. e o tem- Reinão - Covelas, 2oSoo; P.• Heinrich receu-me não sentir mal algum. Como se dias e agora encontra-se bem. diglOsa agua. O e~elto foi d~~t surpS~n- po já decorrido desde então vae confir- Wehnhaas - Alemanha, 3o$oo; P.• Mac uma mola oculta me impelisse, saltei • dente qu.e, tend.o ISto suce I o no n ~ mandct a- veracidade da asserção. E o nuel Fernandes - Envendos. 3oSoo; Mafora o leito e dirigi-me a.o referido temEnvendos, 2o$oo; do, no 1ha segumte a f~bre a. abandon.a- mais interessante 6 que a Senhora lem- ria da Conceição plo onde tomei a Sagrada Comun?ão, ra por completo, e sent1a-se tao bem dt~ bra-se de tudo: quando rasavam, (sa.- Hospital de Alpedrinha, 8o$ooo; Distri.assistindo seguidamente à Santa M1ssa. posta que o pa.• chegou a pensar em ttI ) como lhe da>am buição em Vila. Nova. de Fozcôa, soSoo; á I d leito e traz~la a passar o Do- bendo que era por e a ' lh Sinto-me cada vez mais transformado. Aldeia Nova de S. r -a 0 d I . parte da água a beber e a outra e Helena Gomes O movimento da Fátima, Dirigo·me novamente à casa onde estava mingo na sala, s6 não o levan o ~ e el- a' licavam nas fontes, quando se sen- Bento, 2o$oo; P.• Augusto Durão Alves hospedado, almoçando com o mesmo conhece-se pelo livro to por conselho do mesmo Fr. LUis que tp 1 t mente bôa etc Tanto as.- - Turcifal, 3o$oo; Maria C. Russo- C. · d te n·o precipitar os lU comp e a ' • apetite com que de véspera jantara: Em ac h ou ma1s pru en a , • f sim que quando da 1.a visita que lhe de Vide, 25Soo; Júlia de Castro - Tonseguida acompanhado do meu particular aconteci!Dcnt.os. o. que po~em ~ao .se ~~ r de ois do sucedido, nem por sombras dela 2o$oo; Maria da Conceição - P. amigo Ex.m Snr. Francisco da Mota no Dom•ngo, 2 d1a~ depois,_ 3. ,feira. Ja !ria tocar no caso, depois de ter- de Í.ima, 2o$oo e Zulmira Ferreira T~rres, então quartanista de medic!na, era uma pura realidade nao so descen- 1 q d b ta te so"bre Na Sr • Brasil, 15Soo. J· 1 mos con,·ersa o as n · · fui consultar o Sr. Dr. Azevedo Mana e do a doente a passar o la na s~ a, m~s da Fátima a certa altura mostrei-lhe do Dr. Lufs Fischer -~~depois fui analisado ao acrau do raio X andando à vontade pela .casa tô~~ ah- um frasqui~ho de água perguntando-lhe pelos Ex.moe Srs. Drs. M. da Silva. Leal mentando-se bem e Untmd';j~ ~!:: se sabia da eficácia da dita água, ao .que ·e Espregueira Mendes, que verificaram Peça-o já à cobrança, ou en- ta como nos seus me •ores . · ela respondeu com énfase: uoh I se sei 1... Agradece-se muito a oferta que não haver no meu estômago qualquer nhecida à sua excelsa Bem!mtora, con- Pois então quem me pôs bôa senio ela P. 1 vie ao doença, mas apenas uma pequena innos foi feita de alguns livros para fessa-se-1~~ devedora. de tão portento- E começou narrando tud'? pormenonflamação ua ponta do fígado. Dos meou à VOZ &o benef1c1o. ·sadamente como arima hca eJtposto. a Voz da Fátima, bem como algudicamentos receitados, quási não cheguei 17) Por e.ssa. mesma ocas1ao _é o mes- Bem se pode imaginar quão reconheci- mas esmolas pequeninas e grandes a. fazer uso, e desde então sinto-me bom, mo Fr. Lu1s chamado com D!l? menos d Noss Senhora da. Fátima está. a cOmo de tudo e continuo na minha vida urgência a casa de .uma. fa~Il!ha, onde f a ~lia e mais que todos quem foi para ajuda dêste pobre jornal. por causa de umas divergenc1aa estavam am1 a activa. Glória, pois, à Virgem Nossa Senhora.

Graças de N: Senhora da Fátima no Brasil

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA

úlcera no estômago

Mudanças de endereços

Melhoras súbitas de uma doença pulmonar

VOZ . DE FATIMA

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.

I

Graças Diversas

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11

Fátima aLonr~~s Portn~uosa

::S

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Agradecemos

5$00 SAN=fUÁRIO DA FÁTIMA DA FÁTIMA- LEIRIA.

tôd


VOZ DA FATIMA

4

Raínha dos Apóstolos

FATIMA APROVA

Missão de Nossa Senhora de Fátima na Zululândia

A PERSEGUIÇÃO

Um Protesto

Como crentes e como cidadãos, com~ filhos duma pátrià que foi grande, pela f~ dos nossos guerreiros 11 pelo heroismo elas nessos santos; como habitantes. duma c1dade que timbrou sempre em Só depoas dos 15 dias é que o carro manter fóros de culta e civilizada, viOs Rev .<~oe Padres beneditinos alemães 1da protecção da. Santa Maria Virgem mos levantar bem alto o nosso protescomeçou a trabalha,.. fundaram, há pouco rempo, na Zululan- que apareceu em Portugal_ Lá o que foi não sei mas o qu11 sei to, sincero e stmtida, enérgaco e vibralldia uma missão 'P'IJ"a a conversão dos Esta. missão está ainda na sua infân1 é q11e a minha gente e eu considel'ámos te, contra o igJWbil cortejo que, na noigentioa e protestantes colocando-a. d&- 1cia., mas com a protecção de Deus háte de 24 do eorrente, percorreu as prinisso como um castigo,. baixo da. protecção de Nossa Senhora de vencer e converter os pagãos destas cspais ruas da cidade de Santarém, com da Fátima.. regiões. I a tolerdncia das representantes da auto1 ridade. A visita à exposição era a dinheiro, ! Nésse cortejo macabro eram exibidas. Na tarde do dia 22 de Setembro de 1917 partia de Santarém, em direcção à revertendo o produto a favor das Canti- ,· com uma irreverência própria de selvaFátima, um grupo de indivíduos daque- ~ E_scolar~ da. cidade mas a direc- gens, os objectos que alguns carbollário.o;; . capitanendos, segundo consta, por .Anla cidade, que, à pas:;agem por Vila çao nao quiz ace1~. Pou~ gente lá foi. e ~ssa. da laia deles. 1 tón}o Fialho, regedor da freguesia d~ Nova de Ourém, levaram dali mais alA c1dade estava mdignada com tudo 1 Salvador, António Ganto e outro indiviguém em sua companhia. j duo vulgarmente conhecida pelo FranA grei maçónica anunciava, ao mes- isso. Quando se apresentaram ao Provedor cisco do Cemitério, tinha ido arrebata" mo tempo, grandes festas em honra da 0 produto furtivamente na ante-véspera à noite à Senh9ra da Fátima, em Santarém, c da Misericórdia a oferecer-lhe convidava o povo a ir esperar os auto- das entradas, êste recusou-se terminan- 1 freguesia da Fátima, próximo de Vila móveis que mandara à Fátima buscar a temente a aceitar pois era uo produto Nova de Ourém, no local a que no d1a dum insulto e duma mixórdia». 13 déste mês, concorreram, na atitute carrasqueira. E não ac.eitou. ' mais pacifica, ordeira e correcta, cérca Quem eram os heróis? Apezar de tudo ainda havia gente de cincoenta mil pessoas de todas as Os mandantes não sei nem será fácil de caracter e de coragem em Santarém .. · classes e condições sociais e dos ponto$ vir a sabê-lo. mais distantes e opostos da pais. Os executantes êsses dizem os jornais Perante uma população inteira, asdo tempo (A Ordem de 3I-X-1917) que (Da uOrdemn de 27-X-1917 e infor- sombrada, à vista de tão vil degradaeram: uAntónio Fialho, regedor da freção do sentimento moral d~ meia dúzia guesia do Salvador, António Ganto e mações particulares) . de indivíduos que são verdadeiras pvsÀS 9 horas da noite de 23 para 24 outro individuo vulgarmente conhecido um grupo de populares forma um cor- tulas da organismo duma sociedade, despelo Francisco do Cemitério,,. E no número de 28 dêsse mês (se- tejo à laia de procissão pelas três prin- filou esse arreméda hedionda de procisgundo creio) sob o titulo uUma nova tor- cipais ruas da cidade de Santarém, con- são religiosa, em que a veneranda crNz pezan diz que os que tomaram parte na duzindo alguns deles os objectos trazi- da Redentor, que cobre, com a sua sombra protectora, as sepulturas de 110ssos. procissão eram autl:nticos democráticos e dos da Fátima. Um levava os ramos de carrasqueira, , avós e a aupsta imagem da Vif'gem que, que tudo foi patrocinado por certa autoOs neo-cristãos agradecem em Zululu a estátua de Nossa ridade que, na sua taberna, distribuía um outro acolitado por dois a fingirem · em todas as épocas da Hist6ria pairov de eclesiásticos, conduzia sob um cha- Isempf'e como uma benção, s6bf'e os destiSenhora da Fátima vinho à larga. péu tle sol uma cruz e por fim uns ou- nos da nessa nacionalidade, for'am alv~ A ida decoqeu sem incidentes. tros transportavam a estampa de uma das mais infames sacrilég«Js e das mai$ Iam munidos de um machado com o O número de católicos já convertidos O Sr. Bispo de Leiria enviou para a qual cortaram não a carrasqueira ou azi- 1 imagem religiosa; por cima ia o arco e insólitas e horrendas profanações. i greja da. MiMão a. estátua de Nossa é de 64 e temos 40 ca.t-ecúmenos. A ladainha da Vi,.gem, cujo nome tf nheira (de que apenas existia um resto as duas lanternas ao lado. O número de missionários é de 3 senSenhora d:a Fátima.. Ao som do badalar duma campaínba a espt11'ança e conforto das 11ossos soldado tronco rente ao chão tendo o resO R.ev.4o Padre Gordiari Schmid, su- do um sacerdote e 2 irmãos leigos com to sido levado como relíquias pelos pere- e do rufar de um tambor drca de 100 das que se estão batendo, como Mrois, perior da missão, agradeceu com a ae- um catequiBta. grinos) mas rames de várias outras que (cem) populares entoavam as ladaínhas nos campos da batalha, ef'a entoada~ guinte carta cuja tradução publicamos: A Santíssima Virgem. .a.traia sobre nós depois fizera~ passar como sendo da à desgarrada. com voz escarninha e avinhada, pelo$ Missão de Santa Maria de Fátima, as gr~as de Deus para a conversão d-. Pedaços de linhagem fingiam de opas energúmenos qu~ compunham a sataniazinheira sôbre a qual se dizia ter apatas pobres almas. 4 de Maio de 1932. · e um pano de azeitona em cima de va- ca bacanal. recido Nossa Senhora. Não há memória dum atentado tã~ Assim deve ser corrigido o relato do rejões fazia as vezes do pálio. De quando em quando paravam, um abjecto e repugnante contra as crenças Diário de Notícias transcrito na uOrdemn de 27-X-1917 sob o título: uUma orador empoleirava-se diante do grupo e do povo e contra as tf'adições e a dignitorpeza livre pensadeira com o consen- fazia com afectação grandes elogios à dade duma população que se preza de Senhora da Fátima, rindo-se todos em bem educada tft de f'espeitaàora das crentimento da autoridade... ças alheias! Demos agora a palavra ao correspon- seguida, às gargalhadas. Ai de nós se não ef'guessemos altivadente do D. de N. enquanto se respeita a mente o nosso protesto indignada contra verdade dos factos. tão inaudita provocação! uTrouxeram uma mesa sôbre a qual uTOda a gente estranha ao cortejo e Ai de nós se não ,.epelissemos com a. alguns crentes haviam a-rmado um mo- especialmente os católicos comentam verdesto altar, onde foi encontrada a fo- berantemente a indiferença ou consen- maior energia das nossas almas t6da e tografia de uma 1magem religiosa (Nos- timento de tal desacato por parte da au- qualquer solidariedade com os miseráveis promotol'es e autores de tão horrisa Senhora) , um arco que a encimava toridade administrativa,. vel paródia! feito de rama de murteira. duas lanteruO facto de ontem que representa um A i de nós se não traduzíssemos de nas de folha, duas cruzes, sendo uma vibrante desacato à lei de separação da de madeira e outra de cana envolta em Igreja do Estado e ao livre pensamen- um moda bem público e bem sol4ne a papeis de seda.n to dos que não pensam como o Snr. Ad- amargura que dilacera os nossos corauTodos êstes objectos assim como dois ministrador do concelho deveria ter-se ções, em face da inqualificável injt;ria vasos com plantas deram entradan em evitado, porque desde manhã que se tor- infligida à Religião das nossos maiOTes, que é também a nossa, e ao brio e punSantarém às 9 horas da manhã do dia nou do domínio do público,. donor dos habitantes desta cidade, q23. uencontrando-se em exposição num Assim falava a uOrdem>l loc. cit. algu~s garotos de pé descalço pl'ettndem, primeiro andar do largo do Seminárion. Ficava pwtanto bem fundamentada a à VIVa f6rça, fazer passar por intolel'anconvicção da maioria, de que todo o de- te, fanática e selvagem! sacato fOra, senão fomentado, pelo meÀ Se o não fizéssemos, se não desagt'anos, permitido pelo Administrador do uO automóvel, na ocasião da partida vássemos as nossas Cf'enças e a nossa Concelho e Governador Civil, de acordo referido local teve uma upanne» não do com as ucbafaricasn da terra a tal- d.igni~de. vilipendia~~· dariamos jUSJ ganhando o ••chauffeunl e seus compa- vez com as de Lisboa. a n~etOI~aas e estran7earos para que nos co11stderassem os mais cobardes e os mais nheiros para o susto, receosos de serem As meni1Zas da Missão agradecendo a Jmagem de Nossa ali encontrados,,. desprez~veis de todos o portugueses. Senhora da Fátima Be!'dtta a Religião, que féz grande e Que foi? ... Que houve? ... E o próprio uchaufieun, e proprietáIndignada com tudo aquilo, uma mu- glonosa. a nessa pátria e que é o c071forExcelentíssimo Senhor: A estátua. da Santa Maria da. Fáti- do do carro, mecânico muito conhecido lher da cidade, quando a procissão de to da tmensa maioria dos portugueses escárneo lhe passava junto da casa, pró- nas agt'uras da vida individual e nas cama está patente a todos e os próprios em Santarém quem nos vai contar. Há uma pequena divergência quanto à ximo da ourivesaria Lemos, despejou um lamidades públicas! A estátua de Santa Maria da Fáti- pagãos gostam muito de a ver.u Por seu turno, o Senhor Bispo titular altura da viagem mas p facto fica de balde de água ou qualquer outra coisa Bendita a Cruz d~ Cristo que outf'oma chegou a esta missão no dia 15 de sôbre os manifestantes e um policia ci- :ra tremulava ovante no topo dos mastros Abril ~ foi solenemente inaugurada no de Tlia.enit., Thomas Sproiter, vigá- pé. rio apostólico de Eshouwe. na Zululannosoo oratório no dia 1 de Maio. das nossas caravelas, quando iam c071E numa taberna de Santarém na pre- lvil. Houve grande borborinho com insul- qutstaf' no_vos mundos para a fé e para AgradecemOs de todo o coração a lin· dia, a cuja jurisdição está sujeita esta sença de alguns amigos, à noite, que a o convfv1o dos povos civilisados! propósito de vários disparates ditos pe-~ tos e. blasfémias. los colegas a respeito de milagres conta Foi multada. Be-ndita Virgem, excelsa Padroeif'a de o que segue. Chamada à Administração do conce- Portugal, que, atf'av~s de todas as des«À salda d~ Fát1ma para a Cova da , lho no dia seguinte, recusou-se terminan- graças e provações, velou sempre com lria o carro pára-me de repente apesar' temente a pagar a multa enquanto a mate;na solicitude pela sorte da nossa de o motor continuar a tra9alhar. não pagassem também os promotores da- qtttf'.rda J>_átria e pela realização dos seus Às instdncias dos passAgeiros três ve- , queles in.sultos e ofensas à sua religião. destmos rmortais! zes e já com médo tento fazer andar o 1 O mando manteve a resolução da muDeus perdóe aos fmpios sem delicadecarro. I lher no propósito de fazer escândalo no za e se'!' educação que, dominados por ~ma raJVa. de precitos, tão cega como À terceira vez deu-me a impressão de tribu~l. Impotente , blasfemam aluarmente da seu que a parte dianteira se leva11tava e deE nao pagaram. ~e adorá~el, e não permita que a sua pois começou a andar. JUStiça ful~une os terrlveis castigos que O ,.esto da viagem deco"eu sem novidade. O facto produziu grande pena e re- os sacnlllf10S e as profanações públicas No dia se.guinte quiz tif'ar o carro da volta no espírito dos católicos da Fáti- c~stum.am atrair s6bre as nações que garage para trabalhar mas não consegui ma e suas cercanias, de Santarém e de ta1s cnmes consentem. Santaré'!!, 28 de outubro de 1917. p6-lo a andar. tôda .a parte aonde a notícia chegou. Um grupo de católicos» Examinei o carro e não encontf'ei neA Imprensa de grande informação e nhtmra avaria. acatólica dividiu-se, aprovando uns o Um Observador Desmonto-o, examina-o e< trato dJle facto atacando-o outros com energia. ~~~~~~~~-~~~~--~~ duf'ante I 5 (quinze) dias! Eco dessa. indignação de tOda a gente séria e principalmente dos católicos ~~~~~~~·~-.~·-.~~~~ é o manifesto que a 28 de Outubro um não devia ser necessário recogrupo de católicos publicava, em Santa- mendar que não peçam mais do que rém, protestando contra os factos acium jornal para cada casa, mas coma transcritos. mo ainda há tantas pessoas que vão Com a sua transcrição na íntegra enQue a import4ncia das assinaturas cerramos este artigo pelo qual se vê coà Cova da Iria roubar as esmolas de Altar dedicado a Nossa Senrora da Fátima na Missão da bem como as esmolas colhidas na mo a perseguição à Fátima não era obra Zululândia distribuição dos jornais pelas pes- de meia dúzia de exaltados num momen- Nossa Sénhora levando mais do que soas que reeebem rôlos dos mesmos, to de fanatismo mas plano minuciosa- um jornal para cada casa, por cauda est.átu.a, prometendo orar pelos bem- missao, agradece também ~ diz que em devem ser enviadas p3.r3- a Admi- mente delineado e realizado sob os aus- sas deles se recomenda de novo: lefeitores e pelas necessidades do Santuá- breve espera visitar aquela. missão, nistração da Voz da Fátima - Se- pícios das próprias autoridades que, tan- vem só um. administrar o Santo Crisma aos nos- minário de Leiria, em carta regista- tas vezes, eram apenas simples mandario. tárias das lojas. Este número foi visada pela Comissão sos cristãos. e terá então ooasião de veda ou vale do Correio. O manifesto é como se segue: da Ce11sura. A nossa missão foi colocada debaixo nerar a nossa imagem.

O roubo dos objectos da Cova da Iria e a paródia da procissão em Santarém

. A exposição

A viagem para a Fátima

I

A procissão

I

A autoridade

vinda - O dedo de Deus? ...

Uma mulher forte

I

I

A• } Impressao gera

Fiquem só com um jornal! Já

Recomendamos


Leiria, 13 de Agosto de 1932

Ano X

co•

APROYA~AO

N ."" 119

ICLEIIAITIOA

Dl,_.r • Proprlettrloa Dr. • anuel • arque• doe l antoe _ Emprha Editoraa Tlp. "Unllo 8 r6fl-.. T. de DHpaollo, 1•Ll•boa _ Adminietradora P. An16nlo dot Rele -

Rida-• e Admlnletra•• • • "lealn6rlo di Leiria.,

FATIMA, o novo Saltério de Maria ((E Fátima traduz a devoção mais bela, do povo português que a Virgem anela,,. Do Poema de Fátima, por Rui Cordovil.

Dom Manuel 11,

HO

Desditoso»

Quando a uVoz da Fátiman reproduziu nas colunas do seu número de Junho a gentilissima carta que o Senhor Dom Manuel de Bragança escreveu ao venerando Prelado de Leiria, comunicando-lhe a oferta de dez contos de reis para o altar-mór da Basílica nacional de Nossa Senhora de Fátima, ninguém sequer suspeitava que, decorridas apenas duas semanas, o nobilissimo espírito do seu autor, desprendendo-se dos frágeis liames do corpo, voaria, em suave adejo, para o Céu, a cingir uma corOa mil vezes mais bela e mais rica do que a do reino que na terra fôra seu. Grande no trono, donde uma revolução o despenhou, maior ainda no exilio, que lhe permitiu patentear aos olhos de todos, nacionais e estranjeiros, os preciosos quilates da sua alma de ouro, o último rei de Portugal foi sempre um católico fidelissimo e um exlmio patriOta. Inúmeros rasgos de bondade cingem de luz intensa e brilhante a sua fugaz existência sôbre a terra, tôda consagrada à prática das mais sublimes virtudes religiosas e clvicas. Em todos os lances delicados da vida da nação, o amor da Igreja e o amor da Pátria eram a nota dominante das suas palavras e dos seus actos. Dom Manuel morreu apenas com 43 anos de idade, de uma morte santa, piedosamente abraçado à cruz, símbolo daquela que durante a vida tanto lhe pesara sôbre os ombros e que com tanta resignação e nobre za de sentimento soubera levar. As exéquias que por sua alma se realizaram em Londres, na Catedral de Westminster, assistiram milhares de pessoas, entre as quais, em lugares de des· taque, a s Rainhas, Viuva e Mãe, D. Augusta Vitória e D. Amélia, os reis Jorge da Grécia e Afonso XIII de Es panha. o duque de Gloucester, representante do rei de Inglaterra, o ·almirante Miraglia, represontante do rei de Itália, e os embaixadores de Portugal, França, Brasil, l3ulgária, etc. Por iniciativa do Govêmo da República, serão oportunamente trasladados para Portugal, a-fim-de repousarem no solo dos seus antepassados, os restos mortais daquele Rei, grande na virtude e grande no infortúnio, que fechou com chave de ouro a última série de soberanos pertencentes à Serenissima casa de Bragança. Para as duas augustas Senhoras, Viúva e Mãe do Senhor Dom Manuel, feridas por um golpe tanto mais duro quanto inesperado, vai a expressão sentida da dor e da piedade dos redactores e dos leitores da .uVoz da Fátima», como católicos e como portugueses que se prezam de ser. Que Deus, infinitamente misericordioso, se tenha dignado acolher entre os esplendores da sua glória a bela alma do último rei fidelissimol Pie Jesu, dona ei requiem sempiternaml

quadra estival, o frio naquele Jogar e àquela hora do dia, era intenso e o vento soprava rijo, foi resolvido efectuar os actos religiosos nocturnos do costume na capela do Albergue de Nossa Senhora J e Fátima, em cuja entrada ge armou um altar para êsse fim. A procissão das velas, menos concorrida que nos dois meses anteriores, percorreu o itenerário habitual, mas não teve o brilho e a imponência que reveste quando o tempo é favorável. Entre as peregrinaçõelj organisadas, viam-se as de Setúbal, Alcanedc, Póvoa de Varzim, a Juventude Católica Femi-

Je Se túbal e director da peregrinação daquela cidade. ~a esplanada em frente da Basílica tinha m sido armados catorze toldos que abriga va m dos raios do sol cêrca de cem doentes, alguns do.~ quais se achavam em estado bastante grave. O venerando Prelado de Leiria assistiu ao santo sacdflcio próximo do altar. O prêgador, que foi o mesmo da hora da adoração nacional, à estação da missa falou ao microfone, explicando o evangelho do dia. Após a Missa, o Senhor D. José deu a bênção com o Santíssimo aos doentes.

da Virgem o tributo do seu amor e da sua gratidão filial. Tendo chegado à Cova da Iria ao cair da tarde, as piedosas jovens católicas da cidade de Leiria dirigiram-se processionalmente, precedidas do seu estandarte, para a capela das aparições, rezando o terço do Rosário durante o percurso. Em seguida fizeram a visita ao Santíssimo na capela do Albergue. lncorpo... raram..se na procissão das velas e tomaram parte na adoração nacional. No dia treze, às oito e horas e meia, assistiram à missa celebrada pelo seu z~ loso assistente eclesiástico, o rev.do Augusto de Sousa Maia, secretário do venerando Prelado e professor de sciências eclesiásticas no Seminário de Leiria. Tódas receberam nessa missa o Pão dos Anjos. Juntamente com o grupo conduziram a Fátima duas doentes, sendo uma delas sócia da Juventude. A tarde, depois da procissão final, retiraram para Leiria por Ourém, aonde foram, em visita de estudo, a-fim-de vêr os monumentos que se relacionam com a história do Santo Condestável D. Nuno Alvares Pereira. A direcção da prestimosa Juventude Católica Feminina de Leiria 6 atualmente constituída pelas senhoras D. Raf.aela Leitão Rito Estrêla, presidente, D. Bemvinda do Carmo Goes, secretária, e D. Maria Idalina Marques da Cruz, tesoureira.

Peregrinação diocesana de Leiria

Peregrlnaolo de 13 de Maio de 1932 - O Snr. Núncio benze o mOI&udo S. CoYação de jt~sus diante da lmagt~m de N. S. de Fátima. Junto do Sr. Núncio e-stão os Snrs. Bispos do Algarve e Leiria. mt~t~to

nina de Leiria e um grupo de alunas do Patronato de Alcanena envergando os seus uniformes. A meia-noite começa a adoração nocturna de Jesus Sacramentado. Durante a primeira hora destinada à adoração nacional, prêgou o rev.do Joaquim Lourenço, prior de Mendiga, com a assistência de Sua Ex.cl• Rev.""' o Senhor D. José Alves Correia da Silva, venerando Bispo de Leiria. A segunda hora, reservada para a peregrinação de Setúbal prêgou o Vigário Geral, rev.do Francisco Carlos Nunes. A quarta hora prêgou o rev.do dr. Galamba de Oliveira, professor de sciências eclesiásticas no Seminário Episcopal de Leiria. Pouco depois das seis horas, terNo dia doze de Julho, às últimas ho- minada a adoração nocturna com a bênras da tarde, era já considerável a mul- ção do Santíssimo, o mesmo sacerdote tidão que, num vaivém contínuo, circu- que naquele local tinha celeb;ad~, ha'?a lava na Cova da Iria, na estrada adja- precisamente anos, a sua pnme1ra • IIllScente e nas suas imediações. Todavia, sa, rezou a missa da comunhão geral. As nove horas e meia o Senhor D. Jocomo, a-pesar-de se ter já entrado na

Os actos religiosos oficiais

sé celebrou missa por alma do Senhor D. Manuel de Bragança, que como sua augus ta E sposa, era tão devoto de Nossa Senhora de Fátima e que tão generoso se tinha mostrado para com o Santuário . .\ peregrinação de Junho tinha trazido a Portugal c a Fátima um distinto escritor alemão, o rev.do Heinrich \Vohnhaa~. tia Congregação dos Filhos do Coração de Jesus, professor no Seminário das Missões de S. José, em Ehwangen, Württemberg. Por sua vez com a peregrinação de Julho veio outro sacerdote alemão, o

rev.do Ludwig Valdmüller, de Hilpoltstein, Baviera. Este mês estavam também presentes três minoristas austrlacos, estudantes da Companhia de Jesus, que se destinam às missões da grande República do Brasil. Eram os rev.d.,. João Domstander, de Wels, Francisco Gaismayer, de Pyrosvorth, e Jobaim Trachta, de Linz, Urfahr. Já depois de concluldas as cerimónias oficiais, chegou um jocista holandês, pintor, que pesaroso pela demora involuntária que o inibiu de assistir aos actos da peregrinação, resolveu ficar em Portugal até ao dia treze do próximo mês de Agosto. Ao meio dia solar principiou a missa dos doentes, que foi celebrada no altar provisório exterior da Bas!lica. Acolitaram a essa missa os rev. doo Cónego Francisco Maria Felix, Reitor do Seminário Patriarcal em Santarém, e Francisco Carlos Nunes, prior da freguesia

Assistiram à missa o os doentes o :rev.do dr. Francisco Cruz, vários professores e prefeitos do Seminário de Santarém, numerosos alunos dêste Seminário e do de Leiria e o rev. 40 José Ferreira de Lacerda, pároco da freguesia dos Milagres e director do semanário «0 Mensageiro,, de Leiria, antigo capelão do Corpo Expedicionário Português em França e uma das pessoas que primeiro e dum modo mais completo interrogaram os videntes sôbre as aparições e os sucessos maravilhosos de Fátima.

.AJ. C. F. de Leiria A Juventude Católica Feminina de Leiria enviou a Fátima, na peregrinação dêste mês, uma numerosa e brilhante delegação. Tendo por sua padroeira especial Nossa Senhora de Fátima, essa. benemérita colectividade resolveu ir depôr aos pés

Por iniciativa de Sua Ex.ota Rev.""' o Senhor D. José Alves Correia da Silva, ilustre e venerando Bispo de Leiria, realiza-se, nos dias 12 e 13 de Agosto corrente, a primeira peregrinação da sua diocese ao Santuário Nacional de Nossa Senhora de Fátima. A escolha daqueles dias para a realização da peregri.n ação tem por fim comemorar o centenário do Beato Nuno de Santa Maria, Condestável de Portugal, vencedor da Batalha de Aljubarrota em 14 de Agosto de 1385. No dia 13, às nove horas e meia, ha· verá, pela primeira vez no Santuário de Fátima, Missa de Pontifical seguida da procissão do Santíssimo Corpo de Deus. As pessoas que queiram tomar parte na peregrinação devem confessar-se antes, dar os seus nomes aos rev.- Párocos cujas indicações seguirão, e, durante o caminho, rezar o Rosário, entoar cânticos, se passarem por alguma igreja, entrar e visitar o Santíssimo e, se passarem pelos cruzeiros, fazer a l'üa

SacYa. E bem conhecido o zêlo inteligeote e indefesso do venerando Pastor da diocese e do seu clero, como 6 bem conhecida igualmente a piedade esclarecida e a devoção acendrada dos habitantes da diocese de Leiria para com a Santissima Virgem. Atentas estas circunstAncias e tendo-se em linha de conta o privilégio singular!ssimo com que a Rainha do Céu distinguiu aquela diocese, dignando-se aparecer numa nesga abençoada do seu território, 6 de esperar que essa peregrinação revista as proporções duma grandiosa manifestação de f6 e piedade. di~a da Virgem e honrosa para a diocese, para os seus fiéis, para o seu clero e para o seu Prelado. A peregrinação da. dioceae de Leiria n


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VOZ DA FATIMA

o pagamento da divida de gratidão que a mais pequena diocese de Portugal contraiu para com a augusta Mãe de Deus, que se dignou baixar os olhos para a humildade da sua serva, quoniam r8spexit llumilitatem ancillae sua. Qual será o habitante da diocese de Leiria que prezando-se de cren te e devoto de Maria, se recuse a pagar a sua quota parte desta divida sagrada, ficando em casa, quando nada o iniba de se incorporar em tão piedosa romagem?

Raio de luz Esta magnífica publicação, revista mensal de Senhoras, órgão de comunicação e propaganda da Liga de Acção Social Cristã nas suas diferentes secções, insere no seu número correspondente ao mês de Maio último três artigos sObre Fátima. O primeiro, intitulado A jornada de Fátima, encerra a descrição pormenorizada da peregrinação da Liga Senhoras e Juventude ao Santuário de Fátima nos dias 12 e 13 de Maio, peregrinação em que tomaram parte grupos da Liga de Lisboa, Põrto, Leiria, Viana, TOrres Novas, Santarém e Algarve. Com o grupo de Lisboa foram também a Fátima o Assistente Geral, rev.do dr. Cónego Carneiro de Mesquita, secretário de Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca, o Promotor Nacional, rev.do Sebastião Pinto da Rocha, a Senhora Presidente Geral, D. Maria Amélia de Lemos Santos, e a Senhora Tesoureira e Correspondente Geral da Liga, D. Maria do Canno Ferreira de Mesquita de Moura. Dentro dos muros da Basílica efectuou-se uma reünião em que falaram sObre os trabalhos e os interesses da Liga os rev.doa Assistente Eclesiástico Geral da Liga, Promotor Nacional e Assistentes eclesiásticos de Leiria e Braga e os dirigentes dos vários núcleos da Liga e Juventude ali representados. A missa celebrada pelo· rev."" Assistente geral comungaram duzentas e cinco sócias. Noutro artigo, subordinado à epígrafe Fátima, trono da Virgem, uma ilustre escritora tece um hino de amor e gratidão à Virgem, que se dignou aparecer em Fátima para justificar 'mais uma· vez o seu título de celeste Padroeif'a da Lusit4nia. Estas linhas escritas numa bela forma literária e cheias de conceitos e imagens felizes, são repassadas dum vivo sentimento de piedade unido a um amor acrisolado da Pátria. Finalmente, na secção Notícias da )uventvde uma jovem e distinta escritora traduz as suas impressões sObre a per&grinação de .Maio num primoroso artigo, que revela em cada período uma alma feminina, plena de vida e mocidade e de santo e salutar entusiasmo.

Poema de Fátima

Escritor de raro mérito, jornalista de vastos recursos, músico exímio, critico musical distintíssimo, mimoso e inspirado poeta, o sr. Rui Cordovil, que alia à sua fé viva e activa de católico integral uma fervorosa piedade filial para com a Virgem Santíssima, de quem 6 servita, no seu Santuário máximo, quis pagar-lhe o tributo do seu talento e da sua devoção escrevendo e dando à estampa um formosíssimo esboceto a que pOs o titulo de Poema de Fátima. Em dísticos de rima emparelhada, distribuídos por sete pequenos cânticos, o autor celebra as aparições de Fátima e faz a história de alguns dos episódios maravilhosos que se teem desenrolado, naquele teatro admirável do poder e da bondade maternal de Maria. O Sr. Rui Cordovil pertence incontestàvelmente à pleiade, infelizmente pouco numerosa, daqueles ditosos I;lhos dasmusas que escrevem com a inteligência e com o coração em versos que ressumam verdadeira poesia. Dificilmente, em tão poucas páginas seria possível dizer tanto e tão bem, a. quem não tivesse um aut!ntico temperamento de artista, como na realidade tem o mavioso cantor dos prodígios assombrosos da Virgem de Fátima. Nessas estâncias, feitas de tintas simultâneamente simples e fortes, vibra com intensidade a alma portuguesa e patriota, estuante de amor à augusta Rainha do Céu e de gratidão pelas graças que ela se tem dignado derramar sObre esta terra que se preza de ser a terra de Santa Maria. O Poema de Fátima é um gracioso ramilhete de flores, puras, belas e fragrantes, deposto aos pés do trono da Mãe de Deus, no seu santuário predilecto, pela devoção dum poeta, crente e piedoso, cuja alma de artista a cidade da Virgem enleou e prendeu para sempre com os seus suavíssimos e celestiais encantos. Dêsse magnífico hino sagrado, finíssima e preciosa joia literária, cujo quilate ortodoxo é garantido pelo imprimatwr de sua Ex.ci& Rev.ma o Senhor Bispo de Leiria, transcreve-se a seguir a introdução, para que os leitores da Vo.r de Fdhma, por essa pequenina amostra, possam avaliar o mérito de tOda a obra.

•Num vaato campo agreste, um pouco ao sul de Ourém, era. a. Cova da Iria.. E é certo inda. ninguém pensa.va, um só instant.e, em 'l'isltar, na. serra, tal ponto sem valor, tão solitária. terra. Sbmcnte algum pastor, ao ver a. erva. mani-

nha,

levara o seu rebanho a.lf, pela tardinha.. 'lú8 'e$88. t.erra. brava, assim, triste e som· bria, em terra de mila!n"e ia tornar-se nm dia. I A Virgem do Rosârio, & Santa Mãe de Deus, pedindo penitência., al( dt>~eu dos Céus ! E falou e sorriu a uns pobres paatorinhos, almaa brancas •• 'ãa quai~ outros cordeiri· nho!! !... O milagre ecoou na sua singeleza. , e Fâtima. surgiu na tPrra port mroesa !. .. •

Verdadeira chave de nuro d e abertura do Poema de Fdtima h ta delic io~ e magnífica introdução, que bastaria, só por si, para consagrar o seu ilustre autor como «inspirado cantor, rei da harmonia>>.

Visconde de Montelo

OS POBRESINHOS Depois dos pecadores, eram os pobres quem mais ocupava o pensamento do santo Cura d' Ars. E pobres não são só os que andam de porta em porta, sendo às vezes êstes os que teem uma vida menos aflitiva. Ora o santo Cura d' Ars amava-os porque Nosso Senhor também os tinha amado e porque êle compreendia que não tendo nêste mundo senão privações, penas e repulsas de tôda a ordem, tinham mais necessidade de ser auxiliados, honrados e consolados. Muitas vezes lhe ouviam dizer: Como nós somos felizes em que os pobres venham assim pedir-nos caridade. Se não viessem, deveríamos n ós ir procurá-los, e para isto nem sempre há tempo». «Há quem não faça esmola senão para que os vejam, os louvem e admirem ... e há quem imagine que os pobres lhe não agradecem suficientemente. Isto não dev e ser assim!... Se é pelo mundo que fazeis a esmola, tendes razão de vos queixar, mas, se é por Deus, que vos agradeçam ou não, que importa! ~ necessário fazer todo o bem que pudermos e a tOda a gente, sem esperar recompensa senão sômente de Deus. «Quando nós damos esmola é preciso imaginar que a damos a Deus e não aos pobres. Pode acontecer que imaginemos estar a consolar um pobre e ser Nosso Senhor. Vêde S. João de Deus: tinha o costume de lavar os pés aos pobres antes de os pôr à mêsa. Um dia inclinando-se sôbre os pés dum pobre, viu que êsse pobre tinha os pés atravessados por uma chaga. Levantou a cabeça cheio de emoção e exclamou: «Sois Vós, Senhor!» (e aqui o santo cura d' Ars estava banhado em lágrimas). Nosso Senhor lhe replicou: <<João, tenho prazer em ver como tu tens cuidado dos meus pobres ... » E desapareceu. «Vêde êsse bom S. Gregório que sentava todos os dias doze pobres à sua mesa. Um dia viu que eram treze e disse ao criado: <<olha que são treze». O criado, no entanto respondeu que só via doze. O santo notou então que o décimo terceiro mudava de cOr, aparecendo umas vezes encarnado, outras branco como n eve. Acabada a refeição, o Papa, chamando o pobre à parte, pergunta-!}le: <<quem sois?»- «Sou um anjo (novas lágrimas do santo Cura d' Ars) e Nosso Senhor me enviou para vêr de perto o cuidado que tendes com os seus pobres. Sou eu quem apresenta a Deus as vossas orações e as vossas esmolas». A estas palavras desapareceu. Esta mêsa, à qual o anjo esteve sentado, vê-se ainda em Roma. «Há quem diga aos pobres que êles teem cara de saúde, que são preguiçosos e podiam muito bem trabalhar, que são novos e teem bons braços''· Ora vós não sabeis se a vontade de Deus é que eles mendiguem o seu pão e vos expondes assim a murmurar contra a vontade de Deus. «Vêde S. Bento José Labre: todo o mundo o repelia. Diziam que era um mandrião. Os pequenõs atiravam-lhe pedras. Ora êsse bom santo sabia que fazia a vontade de Deus e por isso nunca respondia nada. Um dia, o seu confessor disse-lhe: «meu amigo, eu penso que faríeis melhor em seguir outra vida, porque assim dais ocasião a que se ofenda a Deus. O mundo diz que é só a preguiça que vos leva a mendigar». S. Bento Labre lhe respondeu com tOda a humildade: «Meu Padre, é vontade de Deus que eu mendigue. Afaste um pouco as cortinas do confessionário e verá. . . » O sacerdote assim fêz e viu uma luz que iluminava tOdas as Capelas. Depois disto, o confessor não voltou a insistir ... Pois bem, meus filhos, quem sabe se

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA Pleuresia pumlenta Irene Henriques Antunes, de Marruas -Torres Novas, aos trinta meses de idade foi acometida duma pleuresia purulenta. A criança definhava de dia para dia. Todos os que a viam a julgavam cm breve na sepultura. Em fins de Agosto de 1931 agrava-se ainda mais a sua doença. ~ chamado o Sr. Dr. Carlos, de Alcanena, que lhe tirou da z.a' vez meio litro de puz, e doutra vez mais de um litro! Não obstante isto, o seu estado era cada vez mais grave, de maneira, que já desenganada pelos médicos, foi levada ao Hospital onde foi sujeita a uma operação cirurgica no dia 19 de Outubro. Dois meses depois, depois de muitas orações e votos a Nossa Senhora a criança adquire o seu estado normal, encontrando-se agora perfeitamente boa, graça que atribuímos a N.• S.• da Fátima, que nos atendeu quando no meio da nossa dOr lhe pedíamos que abençasse os medicamentos, a operação e o tratamento com a água do Santuário da Fátima. Maria do O Cordeira- Marruas

criancinha o nome de sua Madrinha Maria do Rosário da Fátima. No dia 8 de Fevereiro deste ano, como minha mulher me dissesse qne se sentia tão bem como se nada tivesse «Depois de rogar à Virgem a graça tido, aconselhei-a a que com sua mãe, desejada e de beber a água Milagrosa, fOsse à Igreja, onde se achava exposto operou-se nesse mesmo dia a minha cuo SS. Sacramento, e que lhe agradecesra radical." Nunca mais senti qualquer mal estar interior não sendo necessária se lá tão grande graça. Saíram com esse destino, mas andaa operação. Estas palavras não só trados alguns minutos, minha mulhr sen te duzem o meu eterno reconhecimento de gratidão, confessando-me devedor a dOres tão violentas nas pernas que tem de retroceder e recolheu à cama, onde Nossa Senhora, duma dívida que jamais à noite, surpreendido, a vim encontrar poderei pagar, mas também servem pagritando e contorcendo-se. Estava mi. ra testemunhar publicamente perante os crentes e os que o não são o que S. nha sógra preparando panos embebidos em água qnente para lhos aplicar nas Beruardo diz de N.• S.•- <<que ninguém recorre a Ela que não tenha sido partes mais doridas quando eu entrei. Eu então disse: - o remédio que a cuouvido., ~ está aqui; - e pégo num pouco de Alberto Leal ]unior- Guarda Livros água da Fátima, aplico-lha nas regiões Diplomado-R. de S. Braz, 30 -Porto doridas e as dOres cessam como por encanto!. Hoje, minha mulher vai criando a Tendo minha irmã sido atacada gra- criancinha e fazendo com regularidade vemente de uma usalpingitell recorreu os seus serviços domésticos. <<Virgem Soberana: o meu reconhecia N.• S.• da Fátima, prometendo-lhe, se fOsse cura<;la, mandar publicar a gra- mento será eterno, e não tendo mais ça obtida e assinar o jornal <<Voz da que vos oferecer, ofereço-Vos o meu coFátima,, o que gostosamente boje vem ração de filho agradecido, os corações de minha mulher e de meus filhos, sufazer porque se considera curada. plicando-Vos os abrigueis sob o Vosso P.• José da Costa Leonardo - Faial- Manto e vos digneis abençoar a vossa AçOres inocente afilhada.

Salpingite

Dores nenosas

Diabetes

Venho pedir-lhe o favor de publicar no jornal da Fátima a seguinte graça que N.• Senhora me alcançou. Um meu filho sofria horríveis dOres nervosas que, parecia, lhe queriam arrancar a vida. Numa dessas aflições pedi com grande confiança à Mãe do Céu que nos valesse e prometi ir com êle a Fátima agradecer à SS.ma Virgem a graça da cura, se esta lhe fOsse concedida. Desde então, graças a Deus, não tornou mais a ter aflições nervosas e hoje está, diz, de todo restabelecido, favor que nunca quero esquecer. Teresa Júlia Vaf'ela Vieira- Algarve

Sofri muito da terrível doença-<<Diabetes" - e já sem esperança em médico algum, pedi à Virgem Maria da Fátima que viesse em meu auxilio, prece que foi ouvida por Nossa Senhora da Fátima. Graças a Ela e a Deus hoje estou curada e sinto-me muito bem. Agradeço à Virgem Maria a minha cura nesta doença, como também muitas outras graças que dela tenho recebido do Céu e que nunca espero esquecer. Rosa Amélia do Amaral - Fa.ial-Açóres

A uma mãe cristã

Em 5 de Agosto de 1930 fui violentamente atacado por uma cólica nos intestinos que durante 5 horas me atormentou o corpo. O meu médico Dr. Fran.k lin, disse-me ser necessária uma operação em virtude de uma apendicite de que sofro. Como sempre tive horror às intervenções cirurgicas, invoquei como o maior fervor possível a N.• S.• da Fátima, para que não tivesse de ser operada. Passei alguns meses muito mal, mas nunca desanimei, e em 13 de Maio de 1931 estive em Fátima muito doente e sob uma dieta muito rigorosa.

Encontrando-se minha mulher gravida, em Maio de 1931 principiou a sofrer horrivelmente por causa de ser cardíaca, doença esta em tal adeantamento, que vários médicos me tinham afirmado que um parto lhe causaria a morte. Vendo pois que minha mulher sofria tão atrozmente, levei-a a Coimbra a um médico que, depois de a examinar, receitou qualquer coisa, recomendando que voltasse 8 dias depois, para ver o efeito do medicamento. Voltámos. O clínico encontrou-a em estado que lhe aconselhou a que entrasse no Hospital para aí lhe ser provocado o abôrto, mas que, não querendo sObre si a responsabilidade, lhe dava uma carta para outro seu colega especialista em partos. Este, depois de examinar a doente, declarou ser da opinião do seu colega, e com uma carta devolveu minha mulher ao primeiro médico, que insistiu com que minha mulher desse entrada no Hospital para lhe ser expelido o feto, visto ser esta também a opinião do seu colega. A isto respondi eu: - <<pois se é essa a opinião de V. Ex.• e de seu Exmo Colega, não é a minha. Não consinto em tal. Matar um inocente? I Nunca.» Ralhou comigo chamando-me assassino de minha mulher, etc. (e não se lembrando que queria cometer o mesmo crime num inocente). Vendo, pois que a medicina só salvaria a .minha mulher a troco dum crime, recuse1-a e saí para me dirigir... a quem?- A Consoladora dos aflitos, à Virgem do Rosário da Fátima. Desde então a. minha vida, em tOdas as horas que as minhas ocupações me deixaram livres, pode dizer-se que tem sido uma prece contínua. Por esta intenção orava continuamente e comungava tOdas as vezes que me era possível, não falando já nas orações que pedia a almas piedosas e que se interessavam no bom despacho, deste pedido. Puz de parte todos os medicamentos para simplesmente dar à doente, como remédio, água do Santuário da Fátima. Apesar da opinião dos médicos de que ela morreria fatalmente no parto, a minha fé e esperança eram tão grandes que por diversas vezes e a diversas pessoas afirmei como certo que minha mulher havia de ser feliz. No dia 18 de Janeiro deste ano acabei uma novena a Nossa Senhora da Fátima, a cuja novena, assistiram minha mulher, minha sógra, e meus trôs filhos, e, no dia 19 de madrugada, minha mulher, num parto felicíssimo dava-me mais uma filhinha que 8 dias depois era purificada das manchas do pecado original na Igreja da minha freguesia - S. Martinho do Bispo - sendo madrinha a Virgem Nossa Senhora da Fátima, recebendo a

não estaremos deante de um caso semelhante? ~ preciso, pois nunca repelir os pobres. Se nada pudermos dar-lhes, pediremos, ao menos, a Deus que inspire outros a dar. «Outros dizem: «Não lhe dou esmola porque êle faz mau uso delall. Que êle

faça o que quizer, que N. Senhor lhe tomará contas disso. Vós só sereis julgado da esmola que podíeis e devíeis dar e não destes. «Nj.o devemos desprezar os pobres porque ~te desprêzo vem recair sObre Deus e é como se fOsse feito a :Ele».

Dores Há m~. de noite, fui atacada de dOres tão violentas numa perna, que parecia m'a esmigalhavam a martelo! Tais dOres foram aumentando com tanta intensidade, que eu, não podendo já aguentar mais, recorri à Minha Mãe Ce· leste - Nossa Senhora da Fátima, prometendo-lhe uma pequena esmola e publicar esta graça, se Ela me valesse. Poucos minutos depois, passaram-me as dôres, podendo desde logo descançar. Nunca mais senti dOres horríveis como as que até ali me amarguravam a vida, por isso, venho agradecer a tão Boa Mãe, cheia de reconhecimento o grande favor que me alcançou. Maria das Dóres Botelho - Cabeceiras de Basto

Doença no coração Havia já muito tempo que era empregado Comercial em Taboaço; mas no ano de 1928 comecei a sofrer no coração. As dOres eram horríveis e o mal estar geral. Parecia que o coração se me despegava do peito! Consultei a medicina, mas sem resultados sensíveis porque os sofrimentos aumentavam cada vez mais. Nêste estado grave e quá· si desanimador, resolvi ir a Fátima numa camioneta que daqui foi a essa terra bendita. A viagem foi muito incomoda para mim que sofria, e para os peregrinos que tiveram de me ouvir e de gastar mais tempo na viagem. Em Fátima assisti às cerimónias tôdas, embora com alguma dificuldade, mas à volta, senti-me muito bem já. Comia, rezava e cantava com os outros companheiros de viagem, e desde então até agora não mais senti sofrimento algum no coração, graças a Nossa Senhora da Fátima que foi quem me curou. Uma outra graça temporal que alcancei quero também agradecê-la a Nossa Senhora da Fátima. Pinhão - Oliveira de Azemeis Manuel Dias da Silva

Apendicite

Joaquim Lopes David - Mata do Choupal de Coimbra Confirmo a veracidade do que fica dito. S. Martinho do Bispo, 24 de Abril de 1932.

O prior -

Mons. José Rodrigves Ma.. tUira

Graças diversas -Maria do Carmo-Ancião, agradece a N.• S.• da Fátima a cura de sua filha Maria do Céu. - Hermínia Melo - New Bedford América, agradece a cura de sua mãe Maria C. Luís e oferece três dolares para o Santuário. - Alda Machado da Silva, Santarém, agradece a N.• S.• da Fátima, o ter-lhe concedido as melhoras duma pessoa de famflia. - Maria do Carmo da Rocha - Odivelas, agradece a Nossa Senhora o ter-lhe alcançado de Seu Amado filho uma graça muito importante. - Maria OUvia de S. António NetoCereal, agradece a Nossa Senhora uma graça espiritual. - Manuel Augusto Vieira e Rosa da Conceição - Alqueidão da Serra, agra-decem a cura de seu filho Alécio, então de tenra idade. Por duas vezes, aos três e aos oito meses, foi desengana.do pelos médicos, mas graças a Nossa Senhora que atendeu várias promessas dos pais desta criança, boje encontra-se a mesma completamente bem. -Maria Folesta Barosa, agradece a Nossa Senhora o ter-lhe concedido a saúde de que muito carecia bem como a sua família. Margarida Jorge Sequeira Figueira do Castelo Rodrigo, teudo sua filhinha com um eczema que não cedeu a vários tratamentos mklicos, agradece a N0551;. Senhora a sua cura rápida depois de uma novena que fêz em houra da Mãe do Céu. - Quiteria de Jesus - Espite, agradece a Nossa Senhora a cura de seu irmão mais novo que esteve prestes a morrer. A famllia, cheia de mágua orou a . Nossa Senhora e no dia seguinte a cnança pede para se levantar. Hoje está completamente boa. Albertina de Jesus S. Tiago da Guarda, agradece a Nossa Senhora a graça que lhe alcançou em favor da sua Mãe doente num Hospital. Hoje está boa graça que atribue a Nossa Senhora mais do que à medicina da terra. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

O movimento da Fátima, conhece-se pelo livro

-Fáfima aLonr~os Portnonosa do Dr. Lurs Fischer

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VOZ DA FATIMA intima a no prazo manmo de 3 dias, dar entrada com 200$000, para. o mais tardar. 8 dias depois, depositar o resto da quantia isto é, 1.000$000. 20) Uma respeitável Senhora. Viuva Por mais tentativas que a Senhora Isabel .Aí-iani Machado, tem um filho fizesse para procurar qualquer airosa que havia 6 anos já vinha lutando com solução, estava na véspera para a enuma impertinente lesão que bastante o trega da. 1.a. verba. e sem ter nem .fuzia sofrer, send~rlhe infrutíferos t<r sombras ~ possibilidade para isso. Em. .dos os remédios empregados. extremo aflita., como é natural, por ins. Tendo conhecimento da devoção a N .• p~o certamente do céu, lembra-se Sr... da Fátima ~ das iusignes graças que de confiar o caso a N.a. S.• da. Fátima. por meio da sua novena e água mila- V em par~ isso ao nosso Colégio e diangrosa se vinham obtendo, adquirindo te da Imagem do nicho da entrada. reuma e outra coisa, comec;a desde logo sa com o maior fervor de que foi cacom wdo o fervor a implorar o seu pro. paz, o terça de N.• S.• pedindo-lhe que iligioso auxílio. Tanto bastou para, em lhe valesse em tão angustioso transe. bem curto praso, obter d'Ela a cura na.- Isto foi quási ao anoitecer. Volta em ilical de seu filho, graça que com o mais seguida para casa confiada em que não profundo reconhecimento de todo o co. seria frustrada a SUa. súplica. Era já ração agradece a tão bôa e compassiva bem noite quando lhe chega a visita Mãe pedindo seja publicada no seu jor- de uma pessoa muito amiga que nem nalsinho ~tA Voz da Fátiman. por sombras poderia então esperar. 21) O R. P ..• João Batista Gonçalves Como conseqüência da. natural intiS. J., natural de Coimbra, ~ntigo Su- midade, pouca após os usuais cumpriperior da Missão dos Jesu1tas portu- mentos, entrqu a angustiada Senhora. guêses no Norte do Brazil, era ainda ~m em desabafos àcêrca da sua tristQ siprincípios de 1931 Superior de uma Re.. tuação, não sendo preciso mais para sidencia em S. Carlos do Pinhal Estado que a visitante que. àlém de amiga, de S. PllJllo. Havia muito que ele vinha era de posses. lhe resolvesse sem mais sofrendo de umas dôres no figado, que, démoras o embarac;o relativo à La. vernem ele, n~ o médico. sabiam bem a ba para o dia seguinte. .que a:tribuír. Sendo já cada vez mais Restava, porém, o conto de ré-is que sensível o seu .mal~star, foi transferido deveria impreterivelmente ser entregue para o Colégio «António Vieiran da no. princípio da semana seguin~. OnBaí.a., onde às 1. a.a auscultações o médi· de ir buscá-lo? À mesma tonte ... não co da casa., Dr. João Pondé, fàcilmente titlha coragem para tanto. Lembrav~se reconheceu tratar-se nada menos que de de que uma outra Senhora tinha para u.m cancro e em estado já tão adeanta- consigo uma dívida muito superior. do que não hesitou 6Pl declarar natural- Mas essa_ estava residindo no Pará, e, meu~ impossível a sua cura. Tr.J6U._xe peor que 1sso, mesmo emquanto na Baía, ainda um outro colega, insigne es- diversas veZe.s instada para a. satisfapecialista em doenças daquele género, zer, pareceu semprQ desdenhar de sem&o qual nada. mais fez que confirmar ple. lhante instância, e às cartas que sôbre namente o diagnostico já fei~. Empre- isso lbe escrevera depois da transferêngaram-se daí em diante todos os IOOios, cia, nem resposta sequer dera. Inutil, se não para o. curar, ao menos para pro- portanto parecia querer interpôr n<r porcionar ao qu~rido doente o m~or vo recurso, nem sequer o tempo para alívio possível. .Na certeza moral de que isso !Mlria suficient.Q. -os remedios pouco ou nada fariam, Assim permaneceu na crítica e ao deu-se princípio a uma vercladeira cam- parecer insoluvel situação, quando no panha ~ orações, não só DQ Colégio. co.. sábado daquela mesma aemana lhe é mo em tôdas as demais casas da Mis- entregue 1,1ma. carta do Pará. vinda por são e Província, retorçadas ainda pel.aa avião, contendo nada ~os que o p~ fervorosas preces de inumeraa pessôas gamento integral da supra mencionada ~ fóra que lhe dedicavam subida e me. dívida de 6.000$000, com que a já dit<r recicla. estima. Interpôs-se mui especial- sa. Senhora pôde solucionar a sua e fimente a. valia. de N. a. Sr.a. da Fátima.. cando com um, tanto mais apreciado, & qual, se bem não nos oonoedeu intequan~ menos esperado subsídio para gralmente a graça pedjda, da conserva.- as demais despesas da casa. Quem pu~ão e saúde do doente, nem por isso deidera sequer im~ar tão prodigiosa inxou de lhe dispensar bem insigne favor. tervenção? 1••. Logo d.a. 1.a. vez quQ o. médico acima reReco.nhece-o e sente--o bem a pied~r conheceu a natureza da doença, disse sa Senhora, não perdendo desde então, para o enfermeiro: use êle agora já so- ocasião de manifestar o seu mais íntifre, o que será quando entrar no perío. mo reconhecimento para com sua Sodo agúdo ?n Pois a verdade é que ele le- berana Bemfeitora, já por meio dQ frevou o dito período até mesmo a extre- qüentes e fervorosas preces de acção de mo, sem que a cancro, que atingiu pro.. gnaça.s, já cuidando com particular caporções desmesuradas, produzisse nêle rinho de que não faltem flôres nem veoutro efeito mais que um sempre pro.. las para ornar e alumiar sua Imagem gressivo definhamento., q~ o não impe- diante da qual em tão boa hora fez a diu de manifestar sempre o mais inal- sua prece que tão maravilhoso despacho terável sOC'êgo, conservando até quási teve. ao último alento um ar expansivo que 24) Idêntico a êste, se bem que em lhe era mui peculiar. E a quem~ senão muito menor escala. é também o caso a N.a. S.a. da Fátima, se deve atribuír que passo a narrar. - Uma piedosa netão extra.ordinário e inesperadO! eteigrinha v!via em suma. paz na sua poto? Mil vezes seja Ela e para. sempre bre casinha alugada, quando lh~ bate bemdita, qUQ por modos tão diversos à parta o senhorio exigindo quanto an. sabe beneficiar seus devotos 1. tes o pagamento do aluguel, sob pena. 2'2) Por causa da enorme crise que no Brasil. como em quási tôda. a parte, de lhe pôr os trastes na rua. A pobre se vem sentindo, não pouCDs casas se negrinha, sem o necessário para. o exiviram, por motivo de economia, forç~ gido pagamento, e sem saber que geidas a. dispensar alguns dos seus funcio.. to lhe dar, acostumada a rezar diàrianários, os quais por isso mesmo ficavam mente à N ... Senhora do Nicho, lá vem não raro lutando com seriissimas difi- com mais fervor que nunca implorar culdades, sobretudo os que tinham que da mesma Senhora lhe desse um geito responder pela sustentação e mais inte- par·& não passar por um tal vexame, resses da fa.mília. Um destes, que por rezando nessa intenção um terço. Termais diligencias que empregasse não minado êle, sai confiada de que N.• Se. via saída para os apertos ~ que se en- nhora lhe valeria; senão quando, de contrava, teve a sorte de ter entre os volta da .sua prece passa por uma casa. membros de sua família uma irmã mui- onde havia um jogo que aqui chamam to devota de N.• S.• da Fátima. Su- ujogo do bicho11. Olha casualmente p~ bjugado pelo mais completo desânimo, ra dentro e vem-lhe êste pensamento: vai, mais para desabafar, que com qual- ue se N.• Senhora abençoasse um n.• quer esperança, conversar com ela sôbre que eu alí fôsse tirar p,, E, sem esperar0 o assunto. E sta porém, longe de esmo.. resposta, entra e tira aa calhar um n. recer com êle. lembrou-lhe o recurso a com tão feliz sorte, que de facto aaíu N ... S.• da Fátima. Dão nêsse intúito premiado, dando o prémio não só paprincípio a uma novena, e com tanta ra a dívida, mas para ficar ainda com felicidade, que donde menos esperavam uns cobrezinhos que lhe fizeram muito lhe veio o necessário auxílio, sendo fà,.. bom geito. A boa- negrinha estava racilmente aceite para uma excelente co- diante de alegria I Com qué entusiasmo locação numa casa, onde êle estava mui- me não contava ela o sucedido? 1... E to longe de supôr pudesse obter tão fe- isto depois de ter passado á manhã liz despacho. Quão reconhecido não es- quási inteira rasando fervorosamente tá êle hoje, a sua irmã por tão acer- sem cessar diante de N.a. Senhora. Aintado conselho, e mais ainda a N. S.• da da não eram 8 horas quando lá chegou, e só depois do meio dia, passando Fátima por tão inesperada solu~ão !. .. 23) Diz também respeito ao lado eco- eu lá. por perto, é que saíu para me nómico, -sem por isso merecer ser tido contar o que fica dito, terminando a como de somenos importância, o caso narrativa com a segumte pregunta: seguinte:- Uma Senhora de distin~ão uagora diga-me uma. coisa., P.• Mestinha, havia já tempo uma dívida de tre, êle é pecada jogar no bicho P11 A 1.200$000; que, por causa precisamente tão inesperada como pitoresca pregunda crise geral e d~ outras circunstân- ta, achei que a. mais adequada resposta cias particulares, se via absolutamente era: upor esta vez certamente que não, impossibilitada de pagar emquanto não do contrário N.a. S.• não .a.bençoaya, conseguisse melhorar a sua precária si- mas para o futuro é mais seguro não tuação. Diversas vezes instada pelo cré. jogar senão a polícia pode prendê-la.11 dor. quq havia de fazer a angustiada O certo é que ela ficou tão agradecida Senhora, se não tinha, ao menos por a N ... Senhora, que dificilmente lá falentão, donde pudesse haver a necessá- tará um só dia a resar-Lhe com visível ria quantia? Ele, por~m, intransigente piedade. 25) Havia já tempo que D. Elza Sane impiedoso, decidido a não esperar mais, entrega a questão a um advoga- tos de Aragão, moradora no Rio Verdo, o qual. sem mais contemplações a melho, sofria de uma inflamação nos

Graças de N. Senhora de Fátima no Brasil

olhos, que, por mais diligências que para isso fizesse, Q por mais rem~dioe que empregasse, não só não tendia. a diminuir, mas cada vez se ia agravando mais, tornand~rse-lhe por isso mesmo cada vez mais penosa a aplicação a qualquer trabalho. Tendo notícia das muitas e especiais graQas que na Baía mesmo se vinham conseguindo POr intermédio de N ... S.a. da Fátima, obtem uma novena e um frasquinha da água milagrosa, e, sem perda de tempo, introduz também ela a sua súplica. Não só não foi frustrada a sua. fé, senão que, com o prosseguimento da novena e o uso de umas gotinhas da água, já eram sensíveis as melhoras que ia experimentando, e terminada ela, nada mais lhe restava já da antiga e tão incomodativa inflamac;ão, pelo que rende as mais afectuosas graças a N .a. Senhora do Rosário da Fátima. 26) Priciliana. Evangelina de Jesus agradece a N .• Senhora da Fátima uma importante graça que por meio de sua santa novena alcançou. 27) A seguinte graça, copJ.O a anterior ::em etipecificação, foi-me 1Pe1os próprios peticionários comunicada em carta. particular. :€ do teor seguinte:

Bartholo - Sernache, 2oSoo; Ernesto Leite - Braga, 15o$oo; Armando Batista - ~vora, 2o$oo; Francisca Batista ~v~ra. xsSoo; Sanatório Rodrigues Semide - Pôrto, 32$5o; Elvira de Sousa Pôrto, 15Soo; Firmino Abrantes - Mangualde, 15$oo; Maria da Conceição - Carapinha!, 2o$oo; Maria V. Vivo - California, 15Soo; Fr. Bruno de Lima - Espanha, 30S1o Sebastião "Henriques - Freixo de Cima, 15Soo; Filipe Carneiro - Atalaia, 2o$oo; Sr. Bispo do Funchal, 13g$oo António Antã<rVeiros, 4oSoo; Sebastião de Jesus Macau, 3oSoo; Francisca Vitipaldi - Leiria, soSoo: Eduardo Amado - Paredes da Beira, 15$oo; Maria Xavier - Madeira, 15$oo; Maria L. e Castro - Açores, soSoo; Ana Augusta de Oliveira, - ~vora, 2o$oo; Joaquina Carneiro - Porto, Ii$oo; P.• José M. da Cunha Covilhã, 42S2o; Maria ViçOso -Aldeiagavinha, 15Soo; António da Cunha Pedralva, 15$oo; Igreja da Conceiçã<rPorto, Ioo$oo; Igreja de S. Sebastião da Pedreira - Lisboa, 105$oo; João de Almeida - Gnarda, 3o$oo; Tereza Ferreira - Bragança, 2o$oo; José Henriques - Pecegueiro de Vouga, 25Soo; Benedicta Antunes - Oleiros, 2o$oo; esmola dum anónimo, ro$oo; P.• Henrique Garcia - Almalaquês, 15$oo; Antmciação Rocha - llhavo, 8g$oo; Luís Peixinho - Viana do Castelo, 2o$oo; Prior de S. Pedro - Funchal, 2o$oo; P ... António e Joaquim Roliz Macau e Shanghai, I .ooo$oo; Maria Izabel Russo - Castelo de Vide, 25Soo; Joaquim da Rocha -;- Valpêdre, 2o$oo; Maria Caramonete - llhavo, 12o$oo; Joana Serena - llhavo, Ioo$oo; José M. Lopes- Loriga, 2o$oo; Zulmira de Magalhães Lisboa, 15$oo; P.• João de Miranda Col. 0 Ant. 0 Vieira Brasil r .J12Iso; Maria da Luz Lisboa, 3oloo; Joaquim da S. Carvalho - Soza, 88$30; Ermelinda C. Ribeiro - Cambridge, 3 dolares; Mary Gaspar - América, I d~r lar; José de Morais - Vila Flôr, 15$oo; Natividade de Jesus Porto, 2o$oo.

o

noivo escolhido

Nunca a minha amiguinha Regina tinha parecido mais bonita e graciosa. As suas primeiras palavxas foram para me dizer: - Sabes? vou casar-me. - 0 quê? ... - ~ verdade. Está o caso dedicido. -A tua notícia dá-me imensa satisfação, tanto mais que te vejo tão cheia de alegria... - Encontrei, finalmente, o noivo por quem esperava, o que vai ser uma felicidade para mim. Será indiscrição preguntar-te quem é? Nada disso. Tu conhece-lo... Eu p>nheço-o? Conheces! ~ o Cipriano. -. Quem? O Cipriano? - Não digas que não o conheces. Sei que o conheoes pessoalmente e;. além disso, tôda a gente por cá o conhece. - Não admira. ~ um dos nossos grandes sábios. ~ o nosso maior químico e ainda há dias os jornais falaram da comunicação de uma descoberta sua apresentada à Academia das Sciências: - Pois é com êle que eu vou casar!. .. Peguei na mão da minha amiga, fiEx.mo e Rev.mo Snr. tei os seus lindos olhos e disse-lhe: - Minha querida Regina, tu tens Temos ~ grata satisfação de comunimuito espírito, mas a gente nunca sabe car-vos que obtivemos a vitória de alse estás a brincar ou se falas a sério. cançarmos um graça particular pela Essa história do teu casamento com eficacíssima protecção da Bemaventuum... sabio, parece-me uma brincadeirada Virgem Maria do Rosário da Fára. Nem sei o que hei de pensar... tima Muito nos tinhl).Jllos já anteriorRegina não evitou o meu olhar e resmente recomendado à valiosa protecpondeu-me com a maior seriedade, frição de todos os Santos e A,.njoe, tl com . sando bem as palavras: mais particular devoção ainda 4a0 nos- Vou casar com o Cipriano. E: porso especial Protector, o S. C. de Jesus. que não havia eu de casar com êle? Tomámos finalmente como nossa esEnquanto ela falava desenhava-se no pecialíllllima. medianeira a Bemaventumeu espírito a imagem de Cipriano: rada Virgem Maria do Rosário da FáUm homem alto, de quarenta anos, tima e logo obtivemos o feliz despacho magro, um pouco curvado, mas com do nosso pedido. A Jesus e Maria pois uma voz insinuante e uns olhos admiráque tão benignamente :nos ouviram, veis; mãos longas e finas e uma conpedimos nos abençoem e façam f~IU.ee versação encantadora, apesar de um cer· Jlesta vida e no Céu. Em cumprimento to acanhamento. Enfim, um homem desda prome8M que fizemos .a N.a. Senh<r tinto e um espírito superior, porém mui· ra, dirigim~rnos a. v.a. Rev.ma com toto longe do aspecto que se poderia imado o 1'9Speito, pedindo-vos façais publiginar no noivo duma menina nova e Jin. car na uVoz da FátimaJ, acreditado e da como Regina. santo jomalzinho, esta carta a vós diNão percebo bem!. .. Que razões A · Cruz foi o berço da nossa. redenção; rigida... por isso, quão grande será a virtude tens tu para casar com êle? Baía, 26 de Nt>vembro de 1931. - Tenho uma e muito grave. do sinal do cristão I. .. Periclu Andrade Coita e Alaria C. Muíto gostaria que ma dissesses. -Um dia, o Reverendíssimo Padre L. d~ Atl&aycü. - Vou dizer-ta já. ~ que não posso J andei (da Ordem dos frades pregado(Continua) res, tnais terdt~ GeN.l da mesma Or- suportar os cumprimentos dos rapazes dem), ao pregar na Catedral de Leão que me fazem a côrte. E Cipriano se(França). teve .,.. inspiração de falar guiu outro caminho... leu a última novi- aos fiéia sôbre o sinal da ·cruz. - ~ a primeira vez que ouço uma Ao sair da igreja, !aproxima-se um rapariga a lastimar-se de ouvir cumpridade literáda e crrtica homem que lhe diz: - Senhor abade, mentos\ ... sôbre a Fátima? você acredita no que acabou agora de - Já estou cansada de elogios aos ensinar? - Se eu não acreditasse, nãa meus cabelos e aos meus olhos... Mande 5$00 ao SANTUÁ- o teria ensinado, respondeu êle; a vir- - Mas como é que tu queres que não tude do sinal da cruz é reconhecida pe- reparem e admirem os teus cabelos de RIO DA FÁTIMA ou à VOZ la Igreja ~ eu proclamo-.a. verdadeira. ebano, finos como a sêda, e os tens DA FÁTIMA = LEIRIA. -E verdade... replica o interlocutor olhos de um azul profundo, como safiadmirado... está certo disso? Pois bem I nos cilios negros? ... e peça já a tradução portu- eu sou ma~ónico e, por conseqüência., ras- emoldruadas Ahl Também tu? Queres pedir-me não creio; mas, visto que fiquei tão em casamento? ... guesa do surpreendido pelo que V. nos ensinou, - Não, minha Regina, mas tenho de venho convidá-lo a pôr à prova o sinal confessar a verdade. da cruz... Nós, os maçónicos, reünim~r - Mas para que falas tu nessas coi-nos tôdas as tardes em tal rua, na c~ sas? que importância tem isso? Será sa número tal... e é o próprio demónio por eu não ter outro valor nem melhoque vem presidir à reünião. Ora, venha res qualidades? pelo Dr. Luís Fischer. comigo hoje à tarde: V. fa.Jl o sinal da -Não, não é isso, mas ... cruz sôbre a assembleia., e então hei-de - Conhecendo-me tu desde criança ver se é verdade...-Para isso. respon- foi só nisso que reparaste. Ntmca. pende o Reverendo, preciso de um consen- saste se eu seria boa e inteligente, afectimento superior; permita,..me três dias. tuosa e dedicada; ntmca reparaste se eu Têm-nos sido enviadas algumas O sectário concordou e deu a sua di- teria da vida uma ideia sã e séria, o que podem valer para mim a religião, o esmolas para auxiliar êste pobre jor- recção ao dominicano. Contado o caso ao Arcebispo, alguns casamento, a família ..• nalzinho que só vive da caridade de teólogos foram consultados; e por fim, - Não digo que não, mas... seus leitores. A todos os benfeitores o Ex:.mo Prelado deu-lhe, com a sua - Ora eu queria um marido que pendizemos um sincero ccmuito obriga- bênção, a seguinte résposta~ «Vá., meu sasse mais nisso do que nos meus olhos azues e nos meus cabelos pretos... do» desejando sinceramente que filho, Deys séja consigou. Faltavam dois dias, e o Rev.do P.• - Então Cipriano soube encontrar asNossa Senhora lhes pague. J andei começou a orar e a fazer pe- sim o caminho do teu coração? nitência. Na tarde do terceiro dia, sem - Exactamente. dar sinais de Religioso, (porque tinha Nunca te falou na côr dos teus vestido um fato de leigo) levando to- olhos? Nunca reparou no contraste addavia um Cruxifixo escondido, o domi- mirável dêsse azul transparente com a DESPESA nicano, cheio de confiança em Deus, noite profunda dos teus cabelos? Transporte. .. . . . . . . . . . . . . 345·433SI9 põe-se a caminho, com o maçónico lev~ - Não sei se reparou ... mas o que é do pela. curiosicl_ade. Depois de alguns certo é que nunca me falou nisso. Em Papel, comp ..e imp. do n.• n8 (69.000 ex.) ......··· 4.188$oo minutos de viagem, entram em uma tudo quanto me disse, na gravidade ~ sala luxuosa., tôda iluminada, e ficam doçura das suas palavras e das suas Franquias, embalagens. transporte etc. ... . ~ . ... 1.230$40 junto da porta, prestes a saír quando ideias fêz-me avaliar bem a diferença julgarem conveniente. Na Administração - Leique existe entre um homem superior e Dentro em po-qco tôdas as cadeiras um homem vulgar. ria.. 255.50 ficam ocupadas, excepto a do presiden- Para não vêr a tua beleza, natuTotal 351.I07So9 te; mas esta vai ser ocupada pelo de- ralmente deve ser míope! mónio que apareceu logo m.agestoso em - ~ possível, mas viu muito melhor Donativos desde 15$00 forma humana. -Pobre traste 1•• : nem que todos os outros porque viu a minha Candida Ribeiro - Moncôrvo, 2o$oo; sonhou que a confusão o esperava alí... I alma, em que nenhum dos outros preGuilhermina Rosa - Macau, =o$oo; Ma- Logo que o viu, o disfarçad9 domini- tendentes tinha pensado. ria Dias - Borba, 2o$oo; Maria Perei- cano puxou pelo Crucifixo e fêz. com - Não admira. Anda sempre tão fora êle o sinal da cruz sôbre a assistência. do mundo ... ra - França, 3o$oo; José Barbosa -Àpre I nem ·a rapidez de um corisBrasil, 15$oo; Dr. Luís Baldaque - ~ porque sabe conhecer o mundo Porto, 2o$oo; Deolinda Lacerda - Pe- co I!... No meio de um ruído infernal, do pensamento que muitos outros ignonela, 3o$oo; Maria Lucia Açores, as luzes apag13.m-se, as cadeiras caem ram. Julguei que ao menos tu fOsses caAçores, umas sôbre as outras; e quanto a seres paz de me compreender... 15$oo; P.• António Avelar 8o$oo; Casa de S. Rafael - Açores, humanos... tudo foge. Os dois culpados - Tens razão, minha querida Regi3o$oo; Ermelinda da Luz- América, do acontecimento foram os primeiros a na, creio que acertaste na tua escolha e 15Soo; Maria Ferreira Pedrouços, saír · e quando já se encontravam lonque encontraste realmente o caminho da 16oS7o; Maria S. de Matos - Lisboa, ge, ~m saberem como tinham escapado felicidade ... 75Soo; M. L. V. P. - Lisboa soSoo; à raiva diabólica, o adepto de Satanás --o maçónico, cai aos pés do Venerando Emília da Oliveira - Lousã, soSoo; Maria G. da Cunha Porto, soSoo; P. • J audel, dizend~rlhe estas palavras: P.• Joaquim Simões - Sousel, 2o$oo; -<c Agora creio, meu padre!... ore por Este número foi visado pela Comisslio Joaquim T. de Carvalho - Avis, 3o$oo; mim 1... Converta-me!... Ouc;oa.-me !...1> da Censura. (Da vida do Venerável P.• Jaudel) Manuel Tavares - Ovar, 15$oo; Maria

UMA HISTóRIA INTERESSANTE Sôbre o sinal a Cruz

Fátima à luz da Autoridade Eclesiástica Nossa Senhora lhes pague

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VOZ DA FATIMA


VOZ DA FATIMA

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OBRAS ... A Marqus11has i uma rapariga de . soúedade, alegre e jrama como uma cnança, cheia de silo e de amor das almas, ardente 11um altíssimo espirita de apostolado. Mal imagi11a, quem a v4, de que estojo ~ aq.ula alma cujo corpo toma, por vues, aspectos verdadeirame11te i11jantis. Tem zz a11os mas, por enquanto, não pensa em casar. A sua vida ~ a mais simples que s1 pode imaginar. . Levanta-se de tnanhãzi11ha, na aldllsa em q.ur vive, e vai d m~a e d comunhão, demora11do-s1 depoiS largo espaço. em acção de graças, mergulhada na contemplação do seu jesus. E i talvez dai que lhe vem ao. pl~r um não se-i qu4 de profundo e mJStenoso. . As ocupações da casa e . algumas PIBdosas leituras durante o d~a ocupam-lho todo pois a não ser no verão as visitas não 1111 tiram tempo . Uma visita ao S.S. 1110 d tardinha, na igreja paroqwial, nvm outeiro, a um pequeno quilómetro da c~a, o terço em famllia já muito redsmda B lá se lhB vai o dia.

gosto ta11to delas ... tvda são grGÇQS q.u }ISVS mil cU. Q!Uf'o ver u com a graça de D6115 consigo desvsar as cr~anci11has do mau caminho jesus não desampara os que nEle co,.jlaml ...

Esta riJpariga vive hoje muito mais felit do que há m~ses porque conseguiu aumentar a felicidade daquelas trls dezenas de criancitas. Tem um pouco mais dll trabalho! ... Que lhe importa isso se o fruto d4ss~ trabalho lhe perjutna a exisUncia e lhe doura a vida} ... Não tuma parte com as raparigas do sua idade e condição nos divertimentos e passatempos do costume? Que se lhe dá de todas essas coisas se afinal 1111contra ali um 1111canto q.u o mundo não tem, nem pode ter para ela? Alegf'ia, a alegria comunicativa 1 sã, alegf'ia real e continua tem-na ela como ninguim. Por tnais que andem d caça do gozo tJ do prazer nunca uma rapa,-iga do mundo pode ter utna parcela sequer da alegria,: intensa dB que ela goza.

Peregrinação da Diocese de Leiria ão Santuário de N. S.a da Fátima Nos dias 12 e 13 de Agosto de 1932 Comemorativa do Centenário do BEATO NUNO DE SANTA MARIA, Conde de Ourem. Condestabre de Portugal, vencedor da Batalha de Aljubarrota em 14 de Agosto de 1385

Dia 12-A' tardinha-Entrada dos peregrinos no Santuário, presididos pelo Ex.mo e Rev.mo Sr. Bispo de Lei1ia. . A's 22 horas ( 10 da noite)- Terço em comum e procissão das velas. tas. Ponde-vos desde hoje 4 dfsposiA' meia noite- Exposição do Santíssimo Sacramento e Adoçlfo do vosso pdroco. ração nocturna. Vinde e ensinai-as por amor de Det/.8/ Dia 13 -A's 6 horas-Missa e comunhão geral. Docete 1... Ensinai!... A' 7 horas -Miss_a e c~munhão aos. ~oentinb<?s albergad<_>s. A's 9 horas e meia-Missa de Pontifical seguida d~ procisUma alma pequenina sição do S. Corf>o de Deus recomendando-se aos peregnnos que acompanhem Nosso Senhor com vela. A's 12 horas- Trtço em comum e procissão de Nossa SeFiquem só com um Jornal! nhora. Mais uma vez se repete êste pediA' s 13 horas- Missa dos doentes, seguida de Benção aos do que se fôr posto em prática reperegrinos. presenta uma economia de algumas. centenas de escudos nas despezas da UBSERVAÇOES-As pessoas que quizerem tomar parte na peVoz da Fátima. regrinação devem: Por isso cada familia fique com 1.° Confessar-se antes;-2. 0 Dar com antecedencia os seus e só com um Jornal cada mês. um 0 nomes aos Rev. Párocos cujas indicações seguirão;- 3· Durante o caminho rezam o Rosario, entoam canticos e, passando por alguma Igreja, entram, visitam o Sant1ssimo. Os que passarem pelos cruzeiros, fazem a via sacra. O poder da esmola

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A sua pi11dad.11 4 uma piedade fecunda Mas a Marquinhas, aqui há uma tent- 111 activa, zelosa e caritativa. Ao mesmo tempo que, pe'ta frequ4nporada, sentiu q.u não tinha o direit? de viver asssm, inuhlm1mtB ou quáss, cia de sacramentos recebidos com amor, procura formar a Cristo em si, vai com para si ' para os outros. Algvim a chatnava naq.ules doces co- alma de apóstolo dando almas a Deus. Canalixou a sva actividade, deu utna lóquios do sacráno 1 4su algvim era. nobre finalidade d sua vida, s6br~atv­ ]1svs. ralixando-a. Q.u lhl q.uria}.•. Vive. - Q.u lhl dessB almas. Só isto. Dá vida a outras almas. - E ela} Ouviu, quiz p~ar, r11solver ... • No dUJ s•guiJJtl 110 fu11do da alma o mesmo pedsdo ~nsistentB. · • • D1 dsa para dia parecia-lhe q.u o SeB11m Sli que nem todos são chamados nhor lhe exigia 4sse serviço e começou de ficar um pouco concentrada, se~ . sa- às obras, que nem todos tee1n geito paSim aos pais como gravtssima. ber como satisjaur lsse pedsdo DIVInO. ra elas ... obrigaçao compete dar aos ftlhos, Mas, entre os q11e frequentam os sacramelltos, quantos que poderiam, faze, juntamente com o aUmento do cor• muito bem se se deixassem inflamar de po, os alimentos duma fecunda e • • poderosa educaçao e tormaç4o crtsamor de Dllus e das almas?/ ... ta. Qull de frutos se não poderiam colher A volta dela tantas almas abandonaOs pais que o nllo s(lbem ou nao das e sós no meio do mundo como bar- se muitos quizessem ocupar-se um pou- querem jazer .'ltlo pats a metas, pois co dos outros que não teem fé ou que quitas d tona da água!... . desPrezam nos filhos a mais nobre Tantas criaminhas ai11da snount«s e estão em perigo de a perder!? e valiosa parte do seu ser. Almas deslocados, incompreendidas e boas mas que, dentro em breve talvez, sao criminosos, porque de.trauincompletas estariam perdidas de todo. Almas sem amor, sem abnegação sem dam os filhos num direito de que Parecia-lhl em sonho v4-las todas no nem os filhos podem abdicar, pots meio dum fogo enorme que as consumia dedicação ... se trata dum direito natural que Almas fechadas, estéreis, inúteis para envolvendo-as por todos os lados. promana das próprias relações de Como dum pesadllo levantou-se dum os outros... e talvez para si ... Procurai a Deus nos outros e fazei que paternidade. salto e encostou-se à paredB do alpendre A tormaç4o crtstc'l começa no lar, da capBla lá no alto. . eles vejam a Deus em vós. E o segrAdo de todo o apostolado! ... na família, embora haja de ser La~SfOU a vista s6bre o campo e desaperfeiçoada Pe~a Igreja. Leiria, Maio de I9JZ. xou-so como embriagar do odor acre que Os pais sc'lo, pelo enstno e pelo dali IIII ViAha. exemplo, os primeiros e os mats Galamba de Oliveira Dum lado o rio que já alagara os cam. eficazes obreiros do caracter e da pos marginais; do outro a mancha invirtude dos seus filhos. termiftávll de pinhais a que uma grande alameda de acácias em flor punha, ali perto, uma 11ota colorida e formosa como barra de chita em saia simples de E que linda, que s-..tblime nllo é riscadilho. essa mtssc'lo de, em certo modo, E11trou de 110VO ll a sós na capela sicgerar para Cristo, essas almas culencsosa e doirada pelos raios do sol poenjos corpos geraram para o munte, aproximou-se da balaustrada e deixou Ao assumir a nossa natureza e do/ ... cair a cabeça s6br1 as mãos apoiadas na viver como homem nesta terra de Como devem sentir-se teltzes os gra€U. exflio e de misérta, ntlo vetu o Filho pats crtstaos, tornados, a..~sim, cooSentiu a i1lejável doçura que anteci- de Deus p6r de parte a Lei eter- peradores de Deus na obra da Criapadam•ntl o Senhor lhe jazia provar por na dada por Deus ao homem mas çtlo e, agora, na do Apostolado! lhe cumprir o Yo11tade e satisfazer os apenas aperfeiçoá-la e realizá-la. Que inefavel consolaçao a da mlle a1111los. E nessa mtsst!o sublime de nos re- que, com o leite, dá ao ftlho, no Quando ao depois se levantou lem- velar os mistérios inefáveis da vida exemplo e na palavra, o inebriante brava Saulo a caminho de Damasco. Dtvfna em si mesma e em nós e de pertume de uida criStl%--<bonus odor Do fundo da alma tambbn ela disse- nos inculcar os preceitos dulcissi- Chrlstl!, ,a o seu: ccSenbor, que quereis que eu mos da Sua Vontade quis o Filho de Rejubila o pintor quando ao fim faça?» Deus passar os trés anos da Sua Vi- de méses de trabalho Pode contem• plar terminada a obra prtma que o da pú.b ·ica . Podia o Senhor ter Pregado a to- cobrtrd de glória. • Com quanto matar razllo nao dedo o mundo mas nao quis. Já lá vão mlses. Prégou apenas às ovelhas da Ca- vem a'egrar-se os pats que, formanDe acordo com quem de direito, uma sa de Israel a quem especialmente do na alma dos filhos a imagem do casa visinha abriu as portas e deixou-se tOra prometido como Salvador e Filho de Deus, podem dizer, com enxamear d11 crianças de que ela iria deixou aos Apóstolos, que escoLhera, mais verdade do que o Imortal Grecuidar com carinhos de mãi. os cuidados de evangelizaçilo dos go, cPlnto para a eternidade, cAePot~eo depois de começar já ela escre- povos gentios. ternitatl pingo?!. .. , via: Ao subir para Seu Eterno Pai U"'na ccYenho dizn-lhe q.u jd comece-i a mi- das recomffldações que lhes repenha obrasitJha de que lhe falei 1 fiz prl- tiu foi essa: Ide, ensinai todas as Mas, sendo indispensável, o encisamente como me Bnsi1loll. gentes. sino dos pais n4o é su/ictente. Não calcula como as cría11f/U 1stão ~ preciso que, na Igreja, se comC()JIUJitiiS/ que Teem vindo a pouco e pouco 1 id til~ no cumprimento desse preceito pletem éss~ prtncivtos de tnstruçao, dados na tamflta. mos tmta • duas '" 1 a mi11ha amiga especial do Senhor que a Igreja Daf a necessidade de catequistas lfig~nia: ela e11Si1la costun~ e ev ~ vem desde a sua tundaçt!o, desentrina e as primeiras letras. Nos recreios volven'do uma admtrdvel obra de que ajudem os sacerdotes e sobretubri1tcamos com elas. ensino e de apostolado missionário. do os párocos nessa miss4o nobtlfs,Algumas cria,.ças costumam ir comigo Em todos os tempos, e hoje pode sima da catequese ou ensino da douvisitar 1 jazer um bocadinho cü campa.- dtzer-se em todas as nações e ltn- trina crtst4. ~ preciso que acorram homens e nhia a Jesus. guas do mundo, se prega o nome de Um dia d4stiS levei-as, como de cos- Nosso Senhor Jesus CriSto e a dou- mulheres, rapazes e meninas que tomem as vdrias classes em que, lume, • upliqNii-lh6s que Nosso 541lhor, trina bemdita do seu Evangelho. o Bom jesus, quando andava cá na taBispos e padres, religiosos e ir- com método, se tem de ditlidfr os ra, gostava muito dos me11i11os e pega- mc'los leigos, espalhados pelos qua- disciPttlOS. Um padre, só, que pOde fazer va-lhes • fazia-lhes meiguices. tro cantos da terra, vlfo chamando Uma dos mais peq_,.as diz: oh Mar- as almas d luz da fé. ~ a mtssc'lo da deante de 50 ou de 100 crtanças? quinhas faça-m~~ lá como Ele fazia. Igreja é o seu dever. Acarinheia-4 • 4C011cheg~Ui-4 ao peiE em terras cristas nlfo cessa ésto. se trabalho de fnstruçlfo. A clêncla-Fácflmente se adquire. As outras olhavam com certa pontita Crianças, jovens e adultos sc'lo su- Com cuidado, atençlfo, método e de i11ve;a tanto que uma não se teve cessivamente tomados como 3Ujeito muita piedade aprende-se depressa, q.u não uclamasse: uEu ta.mWm qu«>- do en.~ino da doutrina crtstlf. depressa se compreende bem. ria.... / Dever sacratissimo que incumbe Piedade sobretudo... Sinto-me tiio bem com as cria11citas, aos pais e 4 Jgre,a. .ú vezes o crucifixo e uns mo-

..............,..•-.

ENSINAI

(Euntes docete ... )

Beleza de tal ocupação

Mandado divino

Necessidade de catequistas

Em

Se o demónio tem tantos que c• servem ... Nlfo será o Senhor Jesus mais digno de que o sirvamos? ... Nilo haja sacrtftcfo que se nlfo taça por amor d'2Ze. Ahl C07TU) ~·e paga generosamente a quem o serve com amor I ... As consolações que se recebem depois de um pouco de trabalho. acreditai, sllo tantas e tamanhas: que há até o perigo de a gente traballiar por amor delas. Nunca esquéceret os prazeres tnetdveis que, ao contacto dessas almas a florir, o Senhor me deu nos anos ainda próxtmos da minha 1uventude e até agora me conttnúa e dar fazendo-me ver que Mnçllos resefva aos que se entregam a essa faina ditlina de ensinar as crtanci-

consiste

Facilidade de ensinar

mentos em frente do sacrário ensinam coiSas que os livros nlfo trazem e os lábios humanos nao sao capazes de dizer. Experimentai. Procurai sentir. Depois-ahl depois ..• deixai que o coraçt!o tale a essas crtancttas daquilo e d' Aquele a Quem sentis e amais, e vereis maravilhas. Quem nifo sabe fa:ar de quem ama? ..• Amat a valer e sabereis ensintU". !Mo sabeis ler? 1! pena mas ..• paciéncfal No Coraçlfo de Je3Us todos podem ler: até os analfabetos •.• Tempo? Tempo ntlo falta quando se quere.

Requisitos do catequista o

Primeiro, o fundamental é essa piedade sincera, consciente mas piedade de sacramentos. Depois, espírito alegre e amigo das crtancitas como era Nosso Senhor quando com a alma a sangrar, suplicava: cDelxat vir a Mim os

pequeninos,.

Depois, um grande espfrtto de renúncia, uma grande dedicaçao trabalhando para Deus e por amor de Deus sem· a mais pequena esperança ou desejo de glória mundana que iria estragar tudo.

Um grito e grito de angústia é o que me sái da alma quando estendo os olhos sObre uma multidllo imensa de crianças de todas as classes e condições nas cidades, nos burgos e aldeias, crianças famintas de Deus, sedentas de doutrina sem terem quem as ensine. Ocorre-me o queixume sentido do profeta: Os pequeninos pediram

Na vizinhança de Ars residia uma tamtlta que désde algum tempo se descuidava do cumprimento dos seus deveres religiosos. O pároco esforçava-se por a converter, mas em v4o. Nlfo sabendo que mais havia de Jazer, o pároco foi visitar o santo cura d'Ars. -Que devo fazer, perguntou-lhe. para converter essa tamilfa? -Manda-lhe um pobre (foi a resposta). -Mas talvez o nlfo queiram receber. -2 possivez (retorquiu o santo) mas talvez lhe deem alguma cotsa ainda que tOSse sómente para se verem livres dele. Se o fizerem, Deus se compadecerá déles, dando-lhes a graça da conversao. Assim foi. O pobre recebeu uma esmola e pduco depots a tamflta estava convertida e levava uma vida edificante. ~ que ca esmola (diz a Sagrada Escritura) livra do pecado e da morte, fTobtos IV-11). -----+·~---

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A confissão pública duma bruxa

cEu Enrlqueta Hohembcrger, depão e não havia quem lho parti- claro aos habitantes de Helmbrecht e circunvinhanças que durante anos, se!. .. desnorteada pelo poder da mentira Os padr~? -Slfo tao poucos e tdo ocupados e das trevas, menti conscientemenem mil obrigações do seu mfr.isté- te a todos os que quiseram conherio, muitos com duas, tres e mais cer o seu futuro por melo das cartas. Por uma maravUhosa intervenfreguesias ... ção divina, reconheci o meu êrro e Os pais? -Mcu se tem tos ncnn lef[tlw fttl- renunciei às minhas obras de pepeitam ter semelhante obrigaçc'lO? 1... cado. Rogo a todos que enganei que Se outros sc'lo absolutamente in- me perdoem., Tal é a confissão pública duma capazes de, por falta de preparaçllo, célebre bruxa, dentre as mais céleministrar ésse ensino... Se outros finalmente, ou contra- bres da BaViera. Velo há. pouco publicada num jordizem a doutrina com a t/!tda, ou procuram até positivamente afastar nal de Helmbrecht, cidade bávara os filhos de quem os pode ensinar.•• da Alta Francónia, localidade onde Henriqueta Hohemberger explorava a crédultdade pública pela especial Almas de elefçc'lo, predilectas do aptidão para ler o futuro por meto coraçlfo de ·J~sus vfnde, acorrei a de cartas. Um dia a sua consciênengrossar o número dos que ensi- cia clamou mais alto e lembrou-lhe nam a doutrina crtstlf nas igrejas e que o seu modo de vtda era incomcapelas, nas casas e escolcts parti- pativel com a honestidade. Arrepenculares, nos cantos das fábricas e deu-se, lealmente qutz reconhecer e confessar a sua cU:pa num jornal até nas praças P!ibltcas. Graças a Deus já há de tudo is- da sua terra, dando como motivo to na nossa terra-almas bemditas da su"l conversão, uma maraVilhosa que se deixam contagtar da sublime intervenção divina. Esta intervenLoucura da Cruz. ção fot simplesmente o que no caMas queremos mais, muitas mais! tecismo chamamos a graça de Deus.


Leiria, 13 de Setembro de 1932

Ano X

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Dir.otor e Proprietário: Dr. Manuel Marques dos · Santos -

Emprba Editora: Tip. "Unilo Gráfica, T. do Despaoho, 16-Lisboa _ Administrador: P. António dos Reis _

FATIMA~terra

RedaoçAo e Admlnistraoão: "Seminário de Leiria,

da Virgem e do Beato Nuno

. - diocesana de Leiria A grande peregrinaçao Fátima. assombrosa e incomparável lição de beleza moral! Fátima, est4ncia bemdita de prod!gios e de graças! Fátima, fl~ da teTTa que traz perfume do Céu! ( Rev.6o R~rdo BosJ:mans, director da revista ctLe Seneier», de Paris, na sua alowção em Fátima à m issa de Pontifical do dia 13 de Agoslo último) .

Adiocese de Leiria em Fátima

dos Prelados da terra de Santa !.faria, e Jesus descia ao peito de centenas de fiéis, que agradeciam fervorosamente a sna misericórdia e a protecção da Virgem dispensada à DOSSa querida Pátria.

mais pequena das grandes circunscriç~ eclesiásticas do país. Ensaiou..se a t<Missa dos Anjos,, apren· deram-se vários cânticos religiosos e fizeram-se as bandeiras que havia.:m de acompanhar as peregrinações paroquiais ao Santuário de Fátima. Tais preparativos feitos com ardor e entusiasmo por um povo profundamente crente e fervorosamente devoto da Virgem Santíssima não podiam deixar de atrair com profusão as bençãos do ~o e de ser coroados do mais completo e feliz êxito.

Do alto da varanda da capela do Parizá-Ja em extremo uma ordem, uma compostura e urna piedade verdadeira- vilhão três ilustres Prelados contemplam presos de doce encanto o imponente e mente edificantes. Que lindo espectáculo o dessa multidão formosíssimo espectáculo: Suas Excelêninumerável que, rezando o terço do Ro- cias Reverendíssimas os Senhores D. Josário ou cantando o Ave de FátimaA sé Alves Correia da Silva, Bispo de Lei. sobe e desce como uma longa e intermi- ria, D. António Antunes, B ispo Coadjn· nável fita de fogo pelas avenidas do tor de Coimbra, e D. Moisés Alves de vasto anfiteatro ou ajoelha, humilde e Pinho, Bispo de Angola e Congo. Terminada a procissão das velas e reucontrita, aos pés da Virgem bemdita, num transporte de júbilo indizível e de nidos os fiéis em frente do pavilhão dos santa e dulcissima confiança na sua pro- doentes, o clero e os alunos do Seminário de Leiria cantam o Credo de Lo#rtecção maternal. Entretanto escurece rápidamente. Tu· des, produzindo êsse côro de centenas de do indica que o tempo vai mudar. SObre vozes um efeito admirável que simultâneamente entusiasmava e comovia as a.J.. mas. Já passa da. meia..noite oficial. No altar-mór da capela do Pavilhão é feita a exposição do Santíssimo Sacramento. Começa a adoração nocturna de J~ -Hóstia. A primeira hora de adoração e reparação nacional é reservada para a peregrinação diocesana de Leiria. Principia a recitação do terço do Rosário. N0t. intervalos das dezenas Sua Excelência R'!-v erendfssima o Senhnr Bispo de Ango!:. e Congo e..'tplica o respectivo misténo. O venerando Prelado, depois de descrever a largos traços a nossa gloriosa epopeia missionária, fala das missões I103 vastíssimos territórios das nossas colónias e possessões ultramarinas: sua necessidade, sna organização e pessoal docente e discente. A segunda hora de adoração é privativa da peregrinação de Setúbal e a. última da peregrinação de Alvorninha (Caldas da Rainha} . As três horas e meia principia nos doze altares disponfveis a celebração das missas que são em grande número. Às cinco horas, houve a !'.fissa e a Comunhão dos servos e servas de Nos.s<. Senhora do Rosário. As sete horas o Senhor D. Moisés reza a Missa da Comunhão geral, sendo o Pão dos Anjos dis· tribuido ininterruptamente d urante du<>.> horas por dezenas de sacerdotes a cêrca de vinte mil fiéis, devidamente preparados para êsse acto pela confissão sacramental. Foi o augusto celebrante que deu • Sagrada Comunhão às crianças da Cmzada Eucarística e a outras que, uniformizadas, assistiram A sua missa. Às sete horas foi administrada a Sagrada Comunhão aos doentes internadO& de 1932. Procllllo Eucarlstlca no Albergue de Nossa Senhora de Fátima.

Como tinha sido anunciado e constava do programa publicado no último número da tcVoz da Fátima•• e profusamente distribuído em separata, realizou-se nos dias 12 e 13 de Agosto a primeira peregrinação diocesana de Lei. ria ao Santuário Nacional de Nossa SeNo dia 7 de Junho último, a convite nhora de Fátima. Sua Excelência Reve- do venerando Prelado, reuniu todo o clerend!ssima o Senhor D. José Alves Cor- ro da diocese no ediflcio do Seminário reia da Silva, ilustre e venerando Bispo Episcopal de Leiria para festejar a conde Leiria, foi quem teve a iniciativa clusão das obras do referido ediflcio e a dessa bela e piedosa romagem, não se inauguração da nova capela, dedicada a poupando a trabalhos e sacrifícios, para Nossa Senhora de Fátima. que ela redundasse, como de facto redundou, numa gran<tiosa e magnífica apoteose da augusta Rainha dos Anjos., Pode dizer-se com razão que foi esta a primeira peregrinação oficial verdadeiramente <tiocesana que se efectuou at,. hoje ao Santuário da Lourdes Portugu ... sa. Algumas dioceses, como o Patriar eado, ltvora e Faro, enviaram já, por várias v ezes, grupos de peregrinos à terra santa das aparições da Virgem, m~ o número dêsses peregrinos elevava-~e apenas a algumas centenas, ao passo que a peregrinação diocesana de Leiri;~ condu ziu a Fátima dezenas de milhar de fiéis. Era um espectáculo bastante comovente o daquela multidão imensa que I durante dois diíiS enxameou recolhida ~ I devota, na Cova da Iria, e<tificando "' t 4Srelltes que ali acorreram também, em I çande número, doutros pontos do pai!>. Cincoenta e cinco freguesias, que são as que constituem o bispado, fizeram·-se representar pela grande maioria do~ seus habitantes, naquela, se assim "" lhe pode chamar, assembleia geral di o- 't cesana. Houve algumas que se despo- . voaram quási por completo, como a frf' guesia de Amor, pertencente à vigararta de Leiria e uma das mais próximas ct .• , cidade do Lis. As peregrinações par<>· quiais, presididas pelos seus pastores .. 1 levando à frente os seus estandarte·. com as irmandades, as confrarias, a.~ congregações de Filhas de Maria e a~ crianças da Cruzada Eucaristica oficial· mente encorporadas, lá iam subindo, du · rante a taide do dia 12, as estradas da . serra, rezando o terço, fazendo a devoção da Via Sacra ou cantando os !ou. vores da Virgem bemdita. FATIMA - PerearlnaçAo de A101to E no dia seguinte, essas torrentes que, tendo conv ergido _para o vasto aafiteatro da Cova da Iria, formavam ~ Foi nessa retmJao que ficou assente a a. Cova da Iria caem, a espaços, alguvasto mar de cabeças humanas, realimas gotas de água, grossas e pesadas. zavam uma ·das manifestações de fé e organização da primeira peregrinação a Às nove horas e meia o Senhor BisNa tarde do dia 1 2, de todos os pon- O firmamento, carregado de nuvens den. po de Leiria celebra a Missa de Ponti.. piedade mais bem organizadas e mai~ Fátima de tOda a diocese de Leiria. Como o Condado de Ourêm, o vasto tos da diocese, prinClptou a concor- sas e negras, que a escuridão da noite ficai. Tem como diácono e subdiácono da encantadoras de que o local das apanfeudo do Santo Condestável, tinha a rência de peregrinos organizados por fre· torna ainda mais densas e mais negras, missa os rev.doe dr. Fernandes de A}. ções tem sido teatro. Na manhã do dia q, sob as abóbadas sua sede na diocese e Fátima está situa- guesias em procissões que demandavam a ameaça, nuns prenúncios temerosos de meida, de Leiria, e dr. Manuel Antunes, históricas e sagradas do templo-monu. da na área dêsse Condado, foi também pé e com a maior ordem o recinto sa. tempestade, perturbar a magnffica apo- de Coimbra. Ao sólio tem como presbímento da Batalha, a grande peregrina- determinado que a peregrinação seria grado da Cova da Iria. Reunidas junto teose e converter a noite de vigília de tero assistente o rev.do João Quaresma, 9áo diocesana tinha o seu lógico com· comemorativa do centenário do ;Beato do pórtico fazem solenemente a sua en- dtilce passagem pelo Tabor em dolorosa Vigário Geral da Diocese de Leiria, e plemento e o seu fecho de ouro, quan- Nuno de Santa. Maria, conde de Ourém, trada. sob a presidência do venerando cruz de martírio. diácono e subdiácono assistentes respecPrelado. De repente, porém, o vento, mudan- tivamente os rev.doa Augusto de Sousa do, em comemoração do centenário do vencedor da Batalha de Aljubarrota. Ao pôr do sol, já se encontram milha- do de feição, varre as nuvens e limpa o Maia, secretário do venerando Prelado, e Durante cêrca de dois mêses houve Beato Nuno, Conde de Ourêm, Condes· tável de Portugal , vencedor da batalha em tôda a diocese um trabalho in- res e milhares de pessoas no vasto local céu como qu1; por encanto e a lua apa- Faustino Jacinto de Almeida, pároco de rece, melancólica. e meiga, emprestando Freixianda e Vigário da Vara de Ourém. de Aljubarrota em 14 de Agosto de 1385, tenso e continuo a-fim-de preparar e or- das aparições. Pouco depois das ro horas efectuou- ao quadro maravilhoso da procissão das a Hóstia Santa era erguida por sôbre ganizar tão importante manifestação de A ((Missa dos Anjos, é cantada por sao altar pelas mãos ungidas do Bispo- fé e piedade que devia constituir uma -se a procissão das velas qu e revestiu ex- velas, para maior beleza e realce, os tons cerdotes e seminaristas e pelos peregri-missionário, D. Moisés, o mais novo das páginas mais belas e mais gloriosa da traordinária imponência e teve a valo- brandos da sua luz ténue, suave e pura. nos da diocese que, como acima se dis-

Os preparativos da peregrinação

I I

I

A procissão das velas

Missa de Pontifical


VOZ DA FATIMA

2' se, se tinham ensaiado durante dois me- da missa os rev.do. dr. José Fernandes de Aimeida, professor no Seminário de Leises pa.ra êsse fim. Ao Evangelho sobe ao púlpito o rev.do ria e Manuel do Carmo Goes, pároco da Ricardo B oshmans, flamengo, vigário fregue.;ia da Barreira. Foi mestre de cerimónias o rev.do dr. da freguesia de Nossa Senhora. da Boa Nova, da cidade da Paris, e director da .Manuel Marques dos Santos, vice-reitor revista paroquial «Le Sentier» que, pela do Seminário. segunda vez, veio expressamente a PorDirigiram o canto, antes e durante a tugal para. assistir às scenas maravilho- Missa, os rev.doe dr. Correia, professor sas e empolgantes dum dia treze no bem- no Seminário, e :Manuel Pereira da Silva Gonçalves, pároco da Batalha. dito local das aparições. O ilustre e piedoso sacerdote e notáPela manhã tinha sido distribuído o vtll escritor e orador sagrado, expres- Pão dos Anjos a seiscentas pessoas. sando-se em português ao microfone, A comissão administrativa do municícanta as glórias da Santíssima Eucaris- pio da Batalha fêz-se representar nesta tia aliadas às glórias da Mãe de Deus e solenidade pelo seu presidente, o ilustre às maravilhas estupendas da Lourdes médico dr. José Pereira Gens. portuguesa. À estação do Evangelho subiu ao púlpito o Senhor Bispo de Leiria, que, tomando .QOr tema as palavras gravadas A Missa de Pontifical foi seguida. da na espada do Santo Condestável, cuja procissão do Santíssimo Corpo de Deus, imagem é venerada no altar-mór da igreque percorreu as avenidas do recinto do ja, falou largamente sôbre aquela granSantuário, sendo, no fim do imponente de figura da nossa história, as suas princortejo, o augustfssimo Sacramento d:~. cipais virtudes e os seus três grandes Eucaristia aclamado por muitos milhares amores: Deus, manifestado na. Eucarisde pessoas que se comprimiam, enchen- tia, Nossa Senhora e a Pátria. As cerido de lés-a-lés as largas e longas ave- mónias religiosas comemorativas da Festa da Pátria e do Centenário do Beato nidas. Na procissão iam cincoenta e seis ban- Nuno de Santa Maria terminaram com o deiras, seguindo à frente a do Reguen- hino do Santo Condestável cantado por go do Fetal e depois as de Barreira, Al- todo o povo. A poucos passos de distância, na Sala bergaria, Alvados, Olival, Arrimal, Leiria, Regueira de Pontes, Coimbrão, Col- do Capítulo do velho mosteiro rasariameias (2), Souto da Carpalhosa, Pôr- no, em campa singela e rasa, o soldado to de Mós (2), Arrabal (2). Benedita, desconhecido dorme tranquilamente o soAmor, Mendiga, Alvorninha, Espite, no da morte, proclamando com o seu silêncio, porque os mortos também falam, Azoia, Batalha, Calvaria, Carnide, de, Serra de Santo António, Vila Nova que é um nobre e doce dever lutar e dar de Ourém, Barrosa, Parceiros, J uncal. a vida. pela Pátria. E no altar-mor da histórica igreja voCaranguegeira, Côrtes, Vermoil, Alcaria, Pataias, S. Simão de Litêm, Milagres, tiva, a bela e máscula imagem do heSeissa, Freixianda, Marinha Grande, róico vencedor de Aljubarrota, de olhos erguidos para as alturas, desfraldando a Maceira (2), Santa Catarina da Serra. Ourém , Marra.zes, Alqueidão da Serra. bandeira e empunhando a espada, pareoe, querer lemb~ a todos os portu~ (3). Aljubarrota (Prazeres e S. Vicente), gueses. repetindo os versos do poeta, Pouzos, Fátima, e a da Cruzada Eucarística do Reguengo do Fetal que era. que uquando Roma em culto alçava seguida de crianças da Diocese agremiaDom Nuno a trono de luz, das na Cruzada. veio a Fátima sorrir-nos Seguia-se o clero e, debaixo do pálio, a doce Mãe de Jesus, conduzindo a Sagrada Custódia com a Hóstia-Santa, 1o tvenerando Prelado dq veio diter-nos, na bruma Leiria. da nossa tarde sombria, Por fim foi dada a bênção com o Sanque ora do Céu por nós velam tíssimo Sacramento. frei Nuno e Santa Maria!,

ceando qualquer ~ível intuito de exploração da. sua parte, recusa-se sob fáceis pretel:to~ a favorecer a. realização de semelhante emprcz:t tão difícil como arriscada e por ventura só própria dum espírito irrequieto e aventureiro. Mas o moço herói, confiando no poder c na bondade da Mãe de Deus, não desfalece um só instante nem desiste do seu intento. Uma senhora protestante, rica de bens de fortuna c rica de generosidade, que êle põe ao corrente do que se passa, prontifica-se a pagar-lhe as despesas da viagem até Paris. Naquela vasta e grandiosa capital, onde todas as pessoas lhe são completamente estranhas, um pastor protestante, · com quem se encontra por acaso e a quem comunica o seu grande embaraço, abona-lhe a. quantia de que há mister para se fazer transportar até Lourdes, a mística cidade da Imaculada. Alf, outra alma caritativa, condoída da sua situação assaz angustiosa, oferece-lhe tresentos francos e com êsse valioso donativo, o jovem peregrino consegue chegar a Leiria no dia treze de Julho último. Logo que se encontra dentro dos muros da formos.."\. princeza do Lis, parte sem demora para Fátima, mas só logra trans~r o pórtico do recinto do Santuário preCisamente no momento em se que se apa-

Procissão eucarística

A voz da França

Min-I

Procissão da Virgem, Missa e bênção dos doentes

d~e M:~~!J~

gavam de todo os últimos ecos da peregrinação dêsse dia. Bastante contrariado com tal decepção, tão dolorosa como inesperada, depois de tantos trabalhos e sacrifícios, não perde o ânimo a-pesar disso e, contando com os recursos inexgotáveis da caridade cristã, resolveu demorar-se um mês em Portugal para poder assistir ao espectáculo da grande peregrinação diocesana de Leria em treze de Agosto. Nt-sse dia, o jovem e piedoso romeiro, cheio de júbilo e de reconhecimento para com Deu~ e para com a Virgem Santfssim:~. cngolfa-se de alma e coração na atmo~fera saturada de sobrenatural da Cova da Iria para se deliciar com o doce perfume de mila~e e de graça que se evola dos altares sagrados do Santuário máximo da nossa Pátria. E agora, o novo e denodado campeão da Virgem de Fátima em terra. estranjeira, qual cavaleiro andante da Idade Média, vai com o seu vivo e ardente entusiasmo conquistar novos devotos para a Rainha do Céu, vai cantar num hino perene as glórias de Deus e os triunfos de Maria na estância bemdita das aparições, vai espalhar por tôda a parte o aroma suave e delicado das místicas flores que se colhem, vivas e belas, no Eden delicioso e encantador da maravilhosa Lourdes de Portugal! Visconde de Montelo

em Fátima

Alocução proferida. pelo rev.do Ricardo Boshmans vigário da freguesia de Nossa. Senhora da. Boe. Nova e rector da revista. fLe Sentle~. de Paris, à estaçlio do Evangelho da _Missa de Pontl!lcal. em Fátima, no dia 13 de Agosto último, por ocas!~ .> da grande peregrinação diocesana de Lelrla.

di:

I Pulchra ut tuna. Ele~t4

ut sol. Temb11is ut castrorum acies ordinata. 1 Bela como a lua Eleita como o sol Ttf'1'ivel como um lxbcito em ordem ~ batalha Ex.mo e Rev.mo Senhor Bispo de Leiria Excelências Reverendíssimas Reverendos Padres, ' Queridos irmãos,

-ei dum dever imperioso e público: isto é, o~recer as minhas homena~ns de respeito filial e de carinhosa gratidão ao venerando Bispo de Leiria, Sua Ex.cla Rev.ma Dom José Correia da Silva. Julgo como favor assinalado a gentileza indizível com que fui acolhido pelo Prelado que preside aos destinos desta Lourdes portuguesa. Considero como vindo de Nossa Senhora êste favor q ue me t.nz viver ~mentos inolvidáve5.s, tam perto dos encantos celestes de Fátima!

I

Como se do último número da ccVoz da Fátima, Sua ExceTerminada a bênção de Jésus-Hóstia, lência Reverendíssima o Senhor D. José, chega à Cova da Iria a peregrinação venerando Bispo de Leiria, na peregrinamuito numerosa da freguesia de S. Ma.. ção de Julho, celebrou no Santuário de mede da Serra. (Batalha). Fátima a Santa Missa por alma do SeAo meio-dia oficial, é recitado o ter- nhor D. i\1anuel II, assistindo muitos peço em comum e em seguida realiza-~ regrinos. a procissão de Nossa Senhora da CapeTanto a Rainha ~1ãe Senhora D . la das aparições para a B asílica. Alf Sua Amélia de Bragança como a Rainha Excelência Reverendissima o Senhor D Viúva Senhora D. Maria Vitoria escreAntónio Antunes, por volta das trezE.\ veram ao Senhor Bispo de Leiria, agrade- 1 horas, celebra a Missa dos doentes, au- cendo a Santa Missa e as orações em su- 1 xiliado pelos rev.doa Augusto de Sousa frágio do Senhor D. Manuel no Santuário Maia. e Jacinto Faustino de Almeida. de Nossa Senhora de-Fátima de quem era Assistem à Missa os Senhores Bispos muito devoto, como as duas augustas Sede Leiria e de Angola e Congo, prégan- nhoras notavam. do êste último à estação do Evangelho. Segue-se o Tantum ergo. A bênção com o Santíssimo SacramenDuma carta do rev.•0 António Antuto âos doentes que eram em número de cento e dezasseis, e no fim a todo o po- nes Borges, aluno do Seminário de Leivo, é dada pelo Sen_h or Bispo Coadju- ria actualmente no Colégio Português em tor de Coimbra acompanhado pelos Se- Roma. para Sua Excelência R everendísnhores Bispos de Leiria e de Angola e sima. o Senhor Bispo de Leiria recortam-se e transcrevem-se os seguintes períoCongo. Os três venerandos Prelados benzem, 1 dos: «Há dias rcebi uma carta da Sicília, os objectos de piedade que os fiéis teem consigo e a seguir abençôam os peregri- na qual um sacerdote daquela ilha dizia que, depois de ter lido vários artigos renos. ferentes a Nossa Senhora. de Fátima, an- · Por fim a augusta imagem de Nossa siava por adquirir o livro sôbre as apaSenhora de Fátima é reconduzida para rições. Tendo-o alcançado, depois de rea sua capela, onde é feita a consagra.. volver vários catálogos, segundo dizia, ção de todo o povo à Virgem Santíssi- começou a passá-lo por diversas famíma e é cantado o <<Salvé nobre Padroet- lias, em que a sua leitura produziu granra),. de impressão. A oração ensinada por Nossa Senhora aos pastorinhos tomou -se comum naquela região. A seu pedido enAs soleniaades religiosas dos dias 12 viei-lhe diversas imagens e pagelas de e 13 em Fátima tiveram o seu lógico propaganda e uma ampliação de 50 x 6o complemento no dia seguinte sob as da fotografia de Nossa Senhora de Fágrandiosas abóbadas do templo-monu- tima. mento da Batalha. Ao mesmo tempo Semelhante a esta recebi uma carta que em Lisboa, junto das minas do em que me pediam várias imagens e um mosteiro do Carmo, os contingentes da quadro grande de Nossa Senhora de Fáguarnição da capital apresentavam ar- tima para expôr numa igreja da Sardemas às preciosas relíquias do Heroi- nha em cumprimento da promessa duma Santo, Sua Excelência Reverendíssima o senhora que obteve por sua intercessão a Senhor D. Moisés, Bispo de Angola e cura dum filho. Congo, celebrava a sua primeira Missa d e Pontifical em honra. do glorioso Paladino da Independência Nacional, o Beato Nuno de Santa Maria, à sombra Há. meses, numa das maiores e mais lindas pedras do sumptuoso monumento cimentado com o sangue dos heróis de das cidades da Holanda, um prestigioso 1,385 que tão generosamente o ofereceram sacerdote daquele pafs membro da benemérita Companhia de J esus, fez, perante em defesa da Pátria querida. As onze horas e meia, os Senhores numeroso e selecto auditório, uma notáBispos de Leiria e de Angola e Congo vel e interessante conferência sôbre as entraram no templo, acompanhados de aparições e os sucessos prodigiosos d e Fátima. numerosos sacerdotes e seminaristas. Entre os seus ouvintes, que o escutaA Missa de Pontifical começou ao meio-dia. oficial, depois de cantadas a ram atentos e maravilhados, achava-se hora de terça e a. saudação <<Ecce Sacer- um jovem imberbe que, !:ncerra.da a sesdos Magnos» pela Schola Cantorum do são, se dirigiu ao conierencista. manifeSSeminário de Leiria e pela multidão dos tando-lhe o desejo de ir a !.:átima e solicitando o seu precioso concurso a -fim-de fiéis, em número de alguns milhares. Serviram de diáconos assistentes ao angariar os meios indispensáveis para a &6lio os rev _,c~.,.. Masse, missionário de viagem. O sábio e virtuoso sacerdote, não coUlle, e Boshmans, vigário de Notre-Dame des Nouvelles, de Paris, e de diáconos nhecendo pessoalmente o mancebo e re-

Odisseia dum jovem peregrino holandês

proper-

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Todos vós sabeis de que maneira intrépida, a bela e casta viuva Judite conseguiu salvar o seu povo da deshonra. da escravidão com que o ameaçava o sanguinário Holofernes. Conheceis também a epopeia de Ester, que expôs a sua vida para obter a vida de seus conterrâneos exilados e 'já condenados pelo despótico tirano Ama.n. Emfim, quem ignora. a conduta varonil da Mãe dos Macab1os, que, pela sua palavra. doce e forte, animava os seus filhos, a~ o mais novo no terrível momento da morte do martírio? Pois, estas três figuras, tam l!ublimes na sua tocante realidade, não são o retrato vivo de Maria, Mãe dos homens? ~ impossível relatar tôdas as vezes que a Mãe de Deus intervém para salvar os seus filhos dum terrível flagelo, duma. escravidão diabólica, duma morte infame. :Estes factos históricos de solicitude marial perante os seus devotos em perigo, lêem-se não sõmente nas crónicas dos povos, mas também nos anais íntimos de tantas e tantas almas. Nessa ordem de ideias, que dizer das Aparições da Virgem em Fátima? Que são elas? Nada. menos do que uma resposta - suavemente maternal, sim - à Revolução perseguidora. da Religião de seu Filho. Af, como em tantos outros acontecimentos da história humana, onde se vê o triângulo demoníaco esforçando-se por esmagar almas de Jesus Cristo, af, de novo, Maria mostra-se Judite, formosamente casta, Ester, intrepidamente dedicada, Mãe d1 MacablliUS, heroicamente maternal! A mais bela. entre tôd.as as mulheres escolheu uma pequena azinheira da Cova da Iria e três humildes pastorinhos iletrados devotos do Terço, para nos lembrar-mos das verdades necessárias à vida: a) a formosura espiritual que é a castidade, não se alcança senão pela humildade, cantada nos versos da ltfagnijicat marial! b) as graças divinas são canalizadas por intermédio de Maria, Mediado· ra - Corredemptora. c) O Terço 6 uma arma terrívil contra os inimigos que nos assaltam de tôda parte.

Fátima! pois, é uma assombrosa " i~C­ comparável lição de fonnosu'a mof'al! Virgem formosíssima, ensinai-nos! II

Fátima na Itália

AFesta da Pátria

II Fátima! estância bemdita de dígios e1 de graças! III Fátima! flor da ttn'ra q~ trás fuml do CAu!

FATIMA -

Peregr inação de Agosto de 1932. O Rev. Pllre aoshmans, de Paris, a pregar na Missa de Pontifical

INTRODUÇÃO:

DISTRIBUIÇÃO.

Talvez seja a primeira vez que ressôa a voz, fraca demais, dum padre estranjeiro, nêste recinto bemdito de Fátima. Desde já peço desculpa da imperfeição desta minha palavra. Porém, o que fica catolicamente certo, é que êstes dizeres, sem eloquência, são dizeres de sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo, de servo humilde da Mãe de Deus. O que eu sinto comvosco, é a mesma crença num Deus todo poderoso, cheio de bondade, único Deus em três Pessoas! O que eu sinto, é o mesmo carinho pela Verbo de Deus, feito homem no seio puríssimo da Santíssima Virgem, e sacramentado na Hóstia que adoramos e de que nos alimentamos. O que eu sinto, é o mesmo carinho pela mais tema das mães: Rainha do Céu e da terra: Maria que é mãe dos Lusitan os como é mãe dos Flamengos, aos quais pertence o meu sangue, como é mãe de todos os fiéis. Se quiserdes, pois, prestar alguns instantes de atenção ao mais indigno dos sacerdotes, falaremos da nossa querida Mãe, sob o ponto de vista da sua doce influência nos destinos das almas.

Nunca houve, nunca haverá alma mais bela do que Maria. Pulchra ut luna. Por causa desta beleza, foi eleita para que nela se realizasse o mistério da Incarn:lção. Electa ut sol.

HOMENAGEM. Antes de mais nada, desempenhar-me-

E. Mãe de Deus, foi o instrumento do Poder divino, não sõmente em favor de seus filhos, mas também. contra os inimigos do nome cristão.

Tembilis ut castf'orüm acies ordinata. de formosura mor~; Receptáculo eleito para receber as graças divinas e irradiá-las; - Fortaleza inexpugnável, cujas armas são rosas perfumadas; Maria é tudo isso. Facto que várias circunstâncias da história põem cm relêvo. Facto que novamente se realizou nesta uTerra. de Santa Maria», que é a linda terra portuguesa, n êste recanto da Serra. d ' Aire, onde se dignou aparecer a Santíssima Virgem, Nossa Senhora da Fátima! Logo, por favor de Maria, proclamar-se-á: I Fátima I assomb,osa e admirável lição de bleza. moral!

- Séd; dogmática -

O quadro que apresenta o mondo actual é assombrosamente triste. A ~ossa época que se ufana de ser ultra-moderua, que é senão corrução? Aquilo que os versados em Economia Social chamam «crise» não é crise, mas infelizmente uma epidemia de putrefacção de consciências. Pondo de parte o verdadeiro Deus, são adoradas tôdas as divindades do vil pagantsmo. Ouve-se na bôca de homens de govêmo, universitários, jornalistas, industriais e outros o grito infernal: uNão precisamos de Deus! Nós-outros somos deuses». A sociedade, doente de nervosismo irrequieto, fala constantemente em paz. E não há paz! Porquê? Porque a humanidade na sua loucura, despreza o único, capaz de trazer a paz, o Príncipe da paz, que nesceu da Virgem-Mãe e que, na noite do seu nascimento, mandou cantar aos anjos: «Paz aos homens de boa vontade». E os diplomatas, em lugar de seguirem a estrêla dos Magos que conduz a Belém, parecem. fechar Oil olhos à luz do Alto. Estranho seria que nestas condições o mundo não se tivesse transtornado. O mal estar de nossos dias 6 uma consequência horrorosamente lógica das criaturas que, expulsando o Criador, estão entregues a si mesmas. Eis a desgraçai Não é económica, nem monetária, nem de superprodução. ~ crise de almas! E para nos convencermos dêste facto . não é preciso descrever: a imoralidade pública que está animalizando os corpos- a falta de honestidade que reina nos negócios,-a impiedade insolente que asfixia os espíritos. Basta lançar um olhar para o campo dos próprios católicos! Quantas coisas podíamos dizer sôbre certas atitudes que deviam ser fustigadas severamente, sôbre actos incoerentes de tantos e tantos que se prezam de bons crentes e que não põem em prática os princípios doutrinais professados! O mal é profundo! Não obstante, é impossível que um devoto de Maria, considerando o que desenvolvemos na primeira parte dêste discurso, não tenha confiança! Dissemos que em tôdas as épocas difíceis, Maria, consultando o seu coração, cuja ternura é inexgotável, veio em socorro da humanidade à beira. do abismo. Pois é certo que há de intervir também no nosso século que sofre de abatimento nunca atingido até agora. Que digo? Mas já interveio! Mas já apareceu! Foi nas suas próprias terras (a uterra. de Santa Marian) terras ilustradas pela Rainha Santa Isabel, mãe dO& po-


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VOZ DA FATIMA bres, - por Santo António de Lisboa, o Santo do mundo inteiro, - pelo varão heróico Gonçalo de Ourém, morto cistercime da Abadia de Alcobaça, - pelo santo Condestável, Nuno Alvares, que vibram tõdas juntas, de lembranças histó ricas, na terra encantadora. da Fátima! E falou a três pastorinhos de Aljustrel ~ neles a todos os portugueses e nestes aos fiéis de tõda a terra. E todo, aqueles que escutara.m a voz celeste e ofereceram preces ardentes à Virgem de Fátima, receberam graças. Assim a. Cova da. Iria ficou sendo testemunha de prodfgios inúmeros. . Prodígios nos corpos, pelo número iDealno astronómico-meteorológico do dia 13 de Outubro de 1917. Prodígios no solo, pelo jorrar de águas cristalinas nesta serra, onde nunca se tinha achado nem sequer uma gota. Prodígios nos corpos pelo número incalculável de curas que surpreendem a sciên<:ia. Prodígios nas a.lmas, pela obtenção de benefícios inefáveis, de conversões inesperadas, de restabelecimentos de seres -doente da tuberculose da impureza, do cancro da ambição das riquezas, da paralisia do orgulho. Mas, o facto mais prodigioso que nos tra.nsporta aos tempos fervorosos das Catacumbas, o facto de Fátima é o grandíssimo número de comunhões, é o facto eucarístico. Pois o papel mais verdadeiro, mais .augusto, mais maternal da Mãe dos homens, não é o de convidá-los para o ban· quete da Hóstia sagrada que é o seu próprio Filho adorado? Fátima! Est4ncia bemdita de prodígios, de bênçãos e de graças! Virgem eleitíssima, guiai-nos.

III De 9-ue maneira: Nossa Senhora quere <:onduzrr os seus filhos ? No meio e a-pesar das misérias mundiais que nos cercam, ~uais são os meios preconizados por Mana, para. que gozemos de fôrça de luz de lenitivo? ' '

Beleza marial - Pillchra ut lx1ta! Uma linda Senhora luminosa vt:io do Céu para nos ensinar em Fátima a formosura moral - Judite castíssima! 2. Mediação marüll. Electa ut sol! A eleita de Deus na economia da Redenção escolheu Fátima para. aí distribuir graças assinaladas. Ester iUdicada! 3· Poder marial. - Terribilis ul acies Judite castí~ima. Ester dedicada, mostrou-se em Fátima, Mã6 incomparável de Macabeus cristãos declinando o seu nome: ' Nossa Senhora do Rosário: -arma certeira contra. os inimigos; -lenitivo dos que sofrem; - introdutora do Palácio eucarístico de J esus! Logo: -Perante a indiferença com que a ignorância nos envolve; -no meio dos espinhos que cercam o caminho da vida; - em presença da imoralidade ímpia que se levanta pelo mundo; - ten:os que prestar uma acção pública, solene e forte de fé, temos que fazer apostolado de tudo o que é belo, óptimo e nobre! ::€ste apostolado exerce-se por meio das duas devoções inseparáveis: devoção a ::-l'ossa Senhora do Rosário, devoção a Jesus Sacamentado. Virgem castíssima, ensinai-nos! Virgem eleitíssima, guiai-nos! Virgem fortíssima, defendei-nos! Assim seja! I.

P.• Ricardo Boshmans

Fátima, o Paraíso na terra e A Pérola de Portugal,

A resposta a estas preguntas achamo-la são dois livros sôbre Fátima, aqui em Fátima! pelo Sr. Visconde de Monte~ dupla: a Hóstia! O Rosário! U~ crente não pode agradar a Maria., lo, que pelo preço de case nao agrada ao Filho de Maria. Um crente não pode ser objecto de complacência aos olhos de Jesus, se não da um se enviam do Santuário se empenha em sê-lo aos olhos da Mãe ou da Redacção da «Voz da de Jesus. Ora, qual é o desejo de Maria? Fátima», a quem os pedir e Qual é o voto de Jesus? ~ c~aro que o ente que ama, de~.:ja C?murucar algo de si mesmo ao ser que- enviar a respectiva importân~do. Que_ prazer, por exemplo, para. uma JOvem mae, dar o seu leite ao filhinho cia. que acaba. de nascer! São interessantes, principalAssim, Maria! A sua grande felicidade é vêr que os homens aceitam o que ela ~hes apresenta com sorrisos de ternura: mente para quem não tem sitsto é, a carne puríssima que o Filho de Deus tomou no .seu ventre virginal; isto do assinante da «Voz da Fáé, o sangue rntilante que de suas veias correu para as veias de Deus feito homem. tima». :€ste alimento de anjos, é o nosso, se to· mames a ~óstia, consagrada pelo milagre eucarístico. Por ~utro lado é incontestável que se· rá um mcenso de louvores à Trindade se Um bom llomem, sapateiro por sinal, saudarmos a Filha de Deus Padre a Í.fãe de Deus Filho, a Espôsa de Deus' Espíri· para todos os incomodes lf' tribulações to Santo, com as mesmas palavras com tinl1a 8ste tnvar1ável estribilho: <<isto que o ar~n!o S. Gabriel se desempenhou vem de cima,. Assim o ouvira muitas vezes a sua vede sua m1ssao de embaixador divino. lha mãe e assim se habituára a dizer. Ave Maria, cheia de graça! Estas saudações, pronunciadas, dez ve- As vezes caçoavam-no mas Ale não se zes, em cada uma das quinze dezenas do importava. Um dia estava com os companheiros Ros_ãrio, dur~te a contemplação dos episódios da v1da de Maria, nos mistérios na oficina, quando de repente entra um ~ sua alegria, da sua dor, da sua glória cão pela porta aberta e lh8 roubou !I sao como outra.s tantas rosas com as quais carne do almóço. -Deixa ir, homem, que isto vem de coroamos a nossa Rainha. E que estas corOas constituem um pre- cima (gritaram os companheiros, casente agradável a 1\faria, está provado pe- çoando). No entanto 616 corr8t4 atrás do cão 8, las aparições da Fátima! E como poderia suceder que a Rainha mal tinha chegado f6ra, caíram três táMãe, recebendo as homenágens dos seus buas do forro que feriram bastante os súbditos, não as apresentasse perante o rompanheiros. O nosso hom~. porém, ficou ileso, trono de seu Filho Rei? E o trono de Cristo-Rei é o tabernácu- continuando a pensar que tinha vindo lo eucarístico, onde de dia, onde de noi- de cima o auxilio. - Deus mandou o cão para me livrar te, onde a cada instante, o seu amor nos diste perigo, por intermédio do meu espera. com delicadeza e solicitude. Sim! O Rosário não é sômente uma An;o da guarda, pensou Ale. Agora, os outros que digam se não sau~ação, mas também uma consolação, e amda uma arma terrível contra os ini- veio tudo de cima, 118m mesmo as támigos (Fátima nos <:onvence disso - re- bu;u. O que é verdade é que não voltapetimo-lo -); a Comunhão frequênte, ram a caçoá-lo. fervorosa e frutuosa, ensina-nos a formos~ como a fôrça da religião de Jesus Cnsto, que não é uma fórmula fria, mas essencialmente uma Vida. Vida, ã...pesar das contradições do inimigo; Quem pretender água ou Vida, que ama a cruz de Cristo; Vida, que se desenrola entre as Rosas quaisquer objectos religiosos de Maria na irradiação da Hóstia branca. Esta vida foi Fátima que a renovou e da Fátima, deve dirigir-se ao é. Fátima que a renova em dezenas de Sr. António Rodrigues Romeimilhares de seres humanos. Fátima! Flor da terra e perfume do ro, empregado do Santuário,

sioo

TUDOVEM DE DEUS

.••.,...ti'.-.-..... Atendam

C~u!

Virgem fortíssima, defendei-nos. PERORAÇÃO. Está acabada a nossa tarefa. Esta.mos penetrados da Terdade no tocante à in· fluência de Maria sôbre as almas.

anos lhe tinha qnási desapa.IV.;ido. Os remédios foram o lavar os olho:; com ágaa da Fátima, e o encomendar a sua cura a Nossa Senhora.. - José Ferreira. - Carris, agradece a Nossa Senhora. uma graça que lhe concedeu. Sofria há muito dos intestinos, incómodo que os médicos não conseguira.m tirar-lhe, e por fim alcançou de Nossa Senhora a graça que tanto desejava. - Maria Rosa Vagos Richão, - Ilhavo, agradece uma graça temporal concedida a sua filha Deolinda, por intermédio de Nossa Senhora da Fátima. - Raquel Xavier Pereira - Viseu, agradece a Nossa Senhora a cura de uma furunculose rebelde aos medicamentos e que dura.nte muitos mêses a inutilizou para os tra.balhos domésticos.

GRAÇAS DE N, SENHORA DE FÁTIMA

la. do lado direito. Estive quarenta e seis meses de cama tendo um abcesso três anos a purgar( Durante êsse tempo lia quási todo:, os meses na uVoz da Fátima, as graças que Nossa Senhora fazia a seus devotos. Desde então comecei também a pedir-lhe o favor da minha cura.; mas os meus rogos não eram despachados. Um dia, porém, em que o meu desgosto era mais profundo por estar assim tão doente, há tanto tempo no Hospital e tão longe de minha família, tendo junto do meu coração uma imagem de Nossa Senhora da Fátima, pedi-lhe com o maior fervOr possível que me concedesse também a mim a. gra.ça da cura desejada. Agora Nossa Senhora ouviu-me e as minhas melhoras foram tão rápidas que no espaço de três meses obtive licença para. I sair do Hospital, onde estive tantos anos,, e ir juntar-me a minha família. Já ~ra.m quatro anos e até agora nunca maiS voltei a ter o minimo incómo( ContinUQf(io) do. Por tudo isto dou ardentes graças a Nossa Senhora qne se dignou ouvir e des28) Não quisera de modo algum omipachar a minha pobre oração. tir uma outra. graça que também me foi T. dos Poiais, n.o 45, Lisboa comunicada por escrito, nestes ingénuos e singelíssimos termos: «Milagre de N.• Sr.• Elisa Marques da Silva da Fátima a Graziela e Waldemar Gomes. -I-II -I93I». Vem isto escrito num posVenho pedir um cantinho no jornal que tal em cujo verso está o retrato dos ~ irV.• Rev.ot• dirige para publicar, agrade- mãosinhos no dia e trajes da sua r.• Cocendo, uma grande graça que alcancei por munhão. E foi de facto a. sua r.• Comuintermédio de Nossa Senhora. da Fátima, nhão a insigne graça (que não duvidam graça que em mim ficará gra.vada com chamar milagre) de que com razão !~e le~ de ouro e que nunca mais esquece- confessam devedores a N. a Senhora. da rei. Fátima.. Ha.via já bastante tempo que Minha filha, Deolinda Guerra Brito pelejavam com seus pais para. q ue lhes Morai!;, há alguns anos que com pequenas concedessem fazê-la, sendo porém infrutíferos os seus rogos e baldados todos os intermitências sofria um mal horrível. . Pouco a pouco o mal agravou -se tendo esforços. Insistiam opportune et importus1do aconselhada, depois de devidamente ne, já com carinhos e meiguices, já com observada pelo seu médico assistent-Dr. lágrimas e soluços, sem nunca obterem Mascarenhas de Melo, a ser opera.da de outra resposta senão o sistemático e friApendicite. gidíssimo não. Porém, apesar de todos estes tra.ba.lhos Isto só um milagre, disseram consigo, em fins de I93I voltou a sentir-se grave: o que foi o mesmo que lembrarem-se de mente mal, tendo sido internada, com Nossa Senhora. da Fátima, a quem desde ~ a urgência, no Hospital da uEste-, logo confiaram a solução do caso. Co.. fârua» por determinação do mesmo médi- meçam nêsse sentido uma novena termico. . nada a. qual, fiados no apoio de N~ssa SePelo cirurgião Dr. Vas<:oncelos Dias foi I nhora, afoitam-se a reiterar o pedido tansujeita a uma operação que pode ser ~ vezes regeitado. E qne alegria não considera.da uma das mais difíceis da fo1 a deles quando, depois de uma intérciência cirurgica. Foram-lhe encontrados mina seria de nãos, desta. vez ouvira.m em dois úteros, um dos quais contendo dois lugar deles o mais confortante e consolador sim! Com semelhante desenlace, não quistos. Em face disso cheguei a perder as es- cabiam em si de contentes. Daí até o dia I de Novembro, em que viram realizadas peranças duma possível salvação. Aflito, orei aos pés de Nossa Senhora. suas ardentes aspirações, mais que na terda Fátima e do Santíssimo Sacramento ra., só lhes parecia viverem no Céu com implorando piedade e pedindo auxilio pa- os Anjos! E que diremos do momento dira um caso tão grave e monstruoso. Gra- toso em que de facto pela vez r.• deu ças à Misericórdia de Jesus e de Maria, entra.da em seu peito o verdadeiro pão dos não foi em vão que fiz os meus rogos. mesmos Anjos? I Comunhão, abençoado Condoída com os pedidos constantes fruto de tão insigne «milagre», bem se dum pobre pai aflito, a Virgem Santíssi. pode supor com que piedade e fervor não ma alcançou a saúde para. aquela por deve ter sido feita! Bem ~aja Nossa Senhora da Fátima que tão prodigiosamente quem tanto pedi. Sem dúvida foi uma grande gra.ça esta ab~dou a d~za dos pais, e para.bens salvação que todos julgavam impossível. às p1edosas cnanças que tão portentoso Aqui fica a. expressão sincera. dos factos favor alcançaram da Mãe do Céu!. .. 29) Fecharei a já bem longa série de que prometi publicar na uVoz da Fátima.,, para glória de Nossa Senhora e con- especialíssimas graças de Nossa Senhora solação de todos os que sofrem doenças da !átim.a co~ uma outra. carta em que a smatá.ria atribue a sua especial mercê embora muito graves. Terminando, deponho nas mãos de V. a resignada e piedosa morte de uma Rev.cla êste donativo para. ajudar as sna irmã. Quando já ela estava muito mal mandou-me a dita sinatá.ria pedir obras de Nossa Senhora da Fátima. ao Colégio uma novena e um frasquinho Estrada de Benfica, 450 r f c - Lisboa. da água da Fátima, a ver se Nossa Senhora quereria fazer-lhe o milagre de a José de Brito salvar ainda. Foi-lhe integralmente satisfeito o pedido, cujo resultado a mesma - Firmino l'.farques - R. do Paraíso, carta no-lo dirá. Lisboa, agradece a Nossa Senhora a cura Ei-la: de um mal-estar que por muito tempo Rev.mo Senhor Q atormentou.

Cura na rista Sofri dos olhos durante dois anos. Depois de muitos tra.tamentos inúteis aconselharam-me a fazer uma novena a Nossa Senhora da Fátima. Fi-la, mas sem resultados sensíveis. No entanto, senti mais fé em Nossa Senhora e comecei logo outra. novena com o maior fervôr que me foi possível. Dura.nte os dias da segunda novena comecei a sentir sensíveis melhoras, e agora, graças a Nossa Senhora, leio já sem incómodo algum, o que até então me era impossível fazer.

José Pires -

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Angola África Ocidental

Asthma cardíaca

Graças de N. Senhora da Fátima no Brasil

No princípio do mês de Abril tive o primeiro ataque desta terrível doença. Pedi à minha Mãe do Céu q ue me acudisse, resando-lhe, e bebendo da água que a. presença de Nossa Senhora da Fátima ali abençoára. Durante a novena tive uns assomes do mal, e, no último dia um ataque muito maior ainda do que o primeiro; foi a minha Mãe do Céu a chamar a minha atenção para a graça que ia conceder-me - o libertar-me de tão terrível sofrimento. Daí em diante nunca mais senti absolutamente incómodo algum. A minha alma se eleva aos pés de N.• S.• da Fátima num acto de agra.decimento que desejo exteriorisar publicando na Voz da Fátima esta gra.ça que para mim foi tão apreciável.

Quisto

Htmriqxe Marq.us de Carvalho (Farmaceutico) -Nespereira

Agradecimento Em princípios de Agosto comecei a sentir-me doente. Fui consultar o Sr. Dr. Sepulveda que me receitou umas injéções das quais se originou na minha boca uma infecção tal que me impediu completamente o comer. A minha cara tomou-se ~mpletamente disfo~e; nem a boca podia fechar. As gengtvas cobriam-me os dentes e pedaços de 'carne pendiam-me da boca exalando dela um cheiro nauseabundo ao mesmo tempo que dela safa uma baba nojenta! Durante dois meses não consegui deitar-me, descançando às vezes um pouco recostado a um almofadão. Chamaram-me o Sr. Dr. Craveiro Lopes que, ao ver-me, ficou admira.do do estado em que me encontrou. Nunca, diz, tinha encontrado uma boca como a minha. Receitou-me uns comprimidos mas, nenhum bem me fizeram também. Não falava, não comia, não dormia, de maneira. que todos se admira.vam como ainda podia viver. Por fim o médico declarou-me perdida. Então, não podendo falar, dirigi-me em espírito a Nossa Senhora. da Fátima ~ra. que me salvasse como já outra vez f1zera curando-me duma doença interior considerada como fatal. Cheguei a desanimar com tantas dôres e por não ser atendida tão depressa como desejava. Mas Nossa Senhora não me esqueceu. Atendeu as minhas súplicas, e fêz-me a grande gra.ça de me cur.u;. graça que causou admiração ao próprio médico e às pessoas que foram testemunhas dos meus padecimentos. Por não poder alimentar-me cheguei a extre· ma fraqueza. Agora, por Misericórdia de Nossa Senhora, a quem quero sempre louvar na terra, enquanto viver, e no céu depois da minha morte, estou completamente bem. ~do a c_umprir as minhas promessas que Julgo mu1to pequenas para tão excelente favOr. Lisboa, R. do Arco da Graça, 55. 4 .o

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Graças Diversas

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- Abilio Antunes dos Santos de FerVenho comunicar-vos que minha irmã, reira do Zezere, agra.dece a N~ Senhora que se achava enferma, faleceu ante-onum grande favor que lhe alcançou. tem, r8, e se enterrou ontem, dia de Maria do Cé• Morais Port11linha - Maria Nunes da Rocha, - de Avei-~ S. José. Nossa Senhora da Fátima se ro, agra.dece uma gra.ça que lhe foi con- não. quiz que ela vivesse, é porque bem cedida por intercessão de Nossa Senhora. sabta que estava prepara.da para. ir ter da Fátima. com Ela e Jesus. Comungou freqüentes Um meu filho, ainda novo, foi ataca- Manuel Nunes Batista - de Copa, do de fortes dôres na côxa esquerda, agra.dece diversas gra.ças que atribue a vezes dmante a moléstia e teve uma morte muito resignada. As suas úlacom panhadas de grande inchação. Nossa Senhora. timas palavras foram recomendar ao Fni com êle ao médico da família. -José Gonçalves dos Santos - de AlDepois de algumas semanas em que fiz caria, Fundão, agra.dece a Nossa Senhora Vigário o marido e os filhos para continuo nso dos medicamentos que êle uma graça que dela alcançou numa doen- que não deixassem de fazer a Comunhão pascal, acrescentando em seguida: «Meu prescrevera, poucos ou nenhuns alívios se ça que o afligia. Jesus, eu Vos pedi a minha cura Vós não fizeram sentir. António Baptista - Outeiro da Ca- 1 Nesta altura., pessoa amiga, deu-me beça, agradece a cura duma grave doen-, quizestes, seja feita a vosas ~ontade». um pouco de água da Cova da Iria, água ça de que sofreu durante muito tempo. Beijou o Crucifixo e a medalha de Filha que, com muita fé, comecei a aplicar ao Foi tr.arcado o dia para. uma operação, de ?.faria, e, passados ro minutos, estava membro afectado da criança, pondo de I pois tinha os intestinos deslocados, mas nas mãos de Deus. Agradeço a Nossa Separte o uso de qualquer outro remédio. fazendo com tôda a família muitas ora- nhora da Fátima o ter-lhe dado tanta reNo dia seguinte, sensíveis melhoras se ções e promessas a Nosssa Senhora obte- signação e desapego. Recomendo a V.• manifestaram, e passados três dias, o mal ve a saúde antes do dia marcado para. a Rev.""' a alma dela (Alice), e peço, se fôr possível, me envie umas novenas e uns tinha desaparecido por completo. operação. Hoje sente-se muito bem. registos de Nossa. Senhora da Fátima, pois Atribuo simplesmente à intervenção de - Luís Matias - Ferreira do Zezere, foi um dos pedidos da falecida, que nós Nossa Senhora esta gra.ça que, como proagradece a. Nossa Senhora. a cura duma propagassemos a devoção de tão boa meti, peço seja publicada na Voz da Fádoença depois de ter sido desenganado Mãe. Donde lhe veio uma resignação tão tima para o que mando uma pequenina pelos médicos. santa e uma morte tão edificante? Foi esmola. - Aurora. de Jesus - Sanatório Rodri- de ~essa Senhora, não resta dúvida. BenIlha das Flores, Açores gues Semide, Pôrto, agradece a Nossa dita seja pois a Virgem Maria Nossa SeSenhora. a. cura. que lhe alcançou, con- nhora da Fátima! Luísa G. de F. Castelo tra. todas as esperanças, porque tinha uma Itapagipe, 2o-3-93I tuberculose já muito adeantada. Hoje tra.Sofri nma gra.ve doenÇa de que resul- balha diàriamente, ganhando o seu pão Herrnelinda Yalverde tou um abcesso de grande profundidade e para si e para os seus. muito perigoso. Se fOsse feita qualquer -Maria José Gomes Coutinho- GouColégio António Vieira-Baía, 13-3-932. pressão sObre a pele o pnz saía imediata- · veia, agra.dece a Nossa Senhora. o ter remente por um orifício junto a uma. coste- cuperado a sua vista que ha.via nove P • foàc de Miranda S. J.

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Dôres e inchação

e não a esta redacção, que es- Abcesso tá a 5 léguas do Santuário e por isso não pode enviar com urgência as coisas pedidas.

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VOZ DA FAT IMA

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Há vinta súulos, S. Paulo ucrevia GC gos da 1,.,.;. qiu ul4 j4 fi• o u. tempo • ISÚÍ a dois passos da ndna Ujiniti- povo qve crucificára o DivifW Nasa~: -jesus Cristo 1ra ontem 1 I hoje, • va. Há mil 1 SISÍSUJdos anos q111 Jras6s SIS· DESPESA m1lhanus a essa se retftem 1t0 mundo. ~~ sMá o mesmo tambhn em todos os E quem cai tJa ruina 1 no olvido são séculos. Transporte................. . 35I.I01So9 precisamente aqve~s qwe as pronunciaEis a profecia que ft4m os slculo.s nem Papel, comp. e impr. do n.• os factos desmentBm. ram. ug (7o.ooo ex.) ..... . Se os Govlmos ou os homens ousam V/Sjamos os factos: Fzanquias, embalagens, transNo aJW 305 da 110ssa era. Diocleciano, fa:~M outra, pr1di!I~Jndo a mortlll do Eterportes ... .... .... .... .. . um das maiores imp.rador~Ss de Roma, no VIVO, não anu11ciem o dia dos funeNa administração - Leiria .. . mandou cufthar uma medalha com esta rais dEle. j>orqtU aconte'cef'á talves qtU o povo. acumulaJiào-u d b~Sira dos camiin.scriç<ic: Total .. . 357·<433154 - À memória do cristianismo desapa- nhos para ver passar o entlrro de jesus. assista sem o p111-Sar aos funerais tUsses recido. Donativos desde 15$08 Algun.s aftos depms, o pagantsmo ficou Govlncos, tUsses homens, tUss~Ss sisuferido de morte na batalha da Po1lte Mil- 71141••!. Zulmira de Carvalho - L. de Palme~ra, vio e desapareceu. O crütianismo triunfa· 5o$oo; Maria do C. Tavares - Lis~. va definitivamente. lllllh III 11111111111111111111111111111111111111111 11111 15$oo; Francisco Goes - Aveiio, 25$oo; ?.faria L. Lopes - Lourenço Marques, • Já há poucos exemplares do 5o$oo; Lucinda Coelho - Lourenço MarTr~s século~ depoJS, um gilmo surge na ques, 15$oo; Bento de Moura - Louren. livro Arábia. ~ Maomé. Tomando o Crescente ço Marques, 25$oo: Conceição Camila Lourenço Marques, loo$oo; Vivelin<la como símbolo, erguendo-o contra a Cru6, guesa» pelo Dr. Luís Fischer. Leão - Lourenço }.:farques, 3o$oo; Noe- substituindo o Evangelllo pelo Alcorão e Quereis ainda obter algum mia Barata - Lourenço Marques, 15$oo; avançando contra o ocidente garantlll aos que o cristümismo desaparecerá da seus Laura da Costa - Lourenço Maxques, exemplar dêsse interessante lixsSoo; Olinda da Fonseca - Lourenço face d4 terra. o~ campos de Pmti#s, das Navas, do Marques, 25$oo; Dr. José .Alberto Soares vro? fazei já o respectivo pe- Lourenço Marques, 6o$oo; Maria Ali - Salado, as muralhas de Viena e de B elce Henriques-Lourenço Marques, 2o$oo; grado e as águas iU Lepanto demonstra- dido e enviai s$oo ao SantuáAurora Mimoso Valente - Lourenço Mar- ram ao mtmdo que a Cruz continuava a rio da Fátima,- Vila Nova ques, 1oo$oo; Leonida dos Prazeres Va- iluminar os homefts com os seus fulgores lente - Lourenço Marques, 3o$oo; Olive dit11nos. de Ourém, ou à uVoz da Fáti• • • Vau der Mulen - Lourenço }.:larques, 15$oo; Maria A. Leão - Lourenço Mar.Vos começos do ><culo XVI, .ltartinho ma» - Seminário de Leiria. ques, 5o$oo; Evaudra Ferreira - Louren- Lutero, revoltando·Stl> contra o catolicís- 1 ço Marques, 2o$oo; esn;olas avulsas mo, apoiado nas paixões e nas f6rças de lllllllilllllllllllllllllllllll 11'11111111111 111111111 Lourenço Marques, 38S4o; Clarice Calva- muitos príncipes alemães, escreve orgulho - Lonrenço Marques, 2o$oo; Horteu- lllosamente ao Papa Martinho V: cia Augusta. da Silva - Lourenço Mar- «Durante a minha vida fui o vosso ques, 5o$oo; Berta Pestana - Lourenço flagelo. Depois da minha morte, serei a Marques, 25$oo; Olivia Pinto - Louren- VOsSa ruína>l. o ço Marques, zo$oo; João Albino - LouDe Martinho V a Pio XI, cittqüenta e rinhã, soSoo; Mons. Manuel Marinho Os leitores da «Voz da Fátima» hãotrls Papas se sucederam sem intMrução Foz do Douro, 1oo$oo; Joaquim M. Grilo na cadeira de Pedro. Pio XI terá úm su- ·de lembrar-se ainda com certeza dum - Porto, 2o$oo; J. C. V. Ribeiro cessor tamblm. E assim aU ao fim dos caso contado nêste mesmo jornalzinho Hongkong, 34$65; C. O. Batista. - Hon- séculos. O Catolicismo triunfa, deslum- duma donzela que, vendo-se assaltada gkong, 34$65; J. E. Rocha - Hongkon~. brando o mtlndo com os esplendores do por um vencido da carne, preferiu mor34$65; J. J. Remedias - Hongkong, Papa®. rer como mártir nas águas do rio a per34$65; José N. Coelho - Tortozendo, der o tesoiro imenso da sua pureza e Air~da nlsse m~smo século, Henrique 2o$oo; Joaquim Vicente- Tortozendo, VI/1 e Isabel de Inglaterra afirmavam virgindade intemerata. Foi uma prova 3oSoo; P .• José Rodrigues dos Santos ter feito tksaparecer a lg'l'eja Romana, sublime do que pode uma vontade forte Anha, 25o$oo; Brites Andorinha Se- afogada e!m torrentes de saftgue. guiada pela Graça e pelo amor à virtutúbal, 15$oo; Alberto Quita-Quita A Igreja Romana não morreu. Se res- de, a propósito do qual aqui vamos deiAle. do Sal, 2o$oo; Confraria de Nossa Stlscitassem lsu pai • essa filha, veriam xar arquivados outros de igual beleza e Senhora da Fátima- Vila Viçosa, 1oo$oo actualnunte, só em Lt>ndres, mais de ce'm fulgor. Lourenço Machado - Braga, 4o$oo; Jos6 igre;as católicas. VIriam o desfi~ triuJCfal Há tempos, em Monza (na Itália) F. Melo- Am&ica, 3ol5o; José dos Reis do Santíssimo Sacramento piStas ruas d4 uma jovem teve a nobre coragem de ex- Brasil, 15$oo: Maria Barbosa- Gon- capital da Inglaterra. E morreriam de pôr a própria cabeça às balas despedidas domar, 2o$oo; Alda M. de Noronha novo tJa des~Sspho, Veftdo, 110 dia 3 de pela mão criminosa do sabujo que preAveiro, 25$oo: Deolinda de J. Cbarters Dl'ztmbf'o de 1926, a Cdt1141'a dos Co- tendia manchá-la; e, há menos tempo Lisboa. so$oo; Luisa Manso- Monte~ muiiS fWfUw lodo& os dirlitos aos ca- ainda, em Castegnato (também na Itátoril, 3oSoo~ Maria Carmen - Faial, tólicos in~les!ls, ntttna !$i que aprovada dai lia) se repetia a mesma cena com uma 25$oo; António Pais e Jerónimo Vieira a pouco pela Câmara dos Lords e san- outra. Eis como o órgão oficioso da S. Piães (esmola). 2o$oo; Dr. Carlos de Oli- cionada p.lo Rei, dava à Inglaterra a Sé, uL'Osservatore Rmnano» , se ocupa veira Pegado- Nova Gôa, 4o$oo; Antó- paz rsligiosa 1 ao catolicismo mais uma dêstes dois casos. nio da S. Oliveira - Ervedosa, xs$oo; retumba11te vit6ria. -«Não se extinguiu ainda o eco do M. P. Henriques - América, 45Soo; Jebárbaro crime de Monza, onde uma ra• • • snina Rodrigues América, 45$oo; es.. pariga, pertencente à Acção Católica, se mola de Izabel Louro - Lisboa, 5o$oo; No dia 30 de Muro de 1758, VoltairB deixava varar o cérebro de preferência Josefa A. de Araújo - Régua, 2o$oo; OUSOU ISCNVIf': a consentir nas desatinadas propostas Luciano Augusto Rosa - ~vora (esmo- <tEm vinte anos, o Galileu terá mor- dum miserável devasso. la avultada); P.• Francisco Xavier dà: rido de vez». A altas horas da noite, no amplo ediSilva- T. Vedras, 5o$oo; Fernauda J~ Precisa-u vint~ 11nos depois, no dia fício, encontraram-se frente-a-frente duas mins de Freitas - Funchal, 3o$oo; Sibi- JO de Maio de rna. - 110te-se a coinci- vontades: a do vicioso que de há temla P. Fernandes- Monção, 22$5o; Bel- dblcia elas datas - Voltair~S morria de- pos tsperava a solidão para consumar a mim Vieira - Viseu, 15$oo; esmola de s~sj>lf'ado 1 o Gali~u. jesus Cristo, con- sua orgia; e a da pobre rapariga que ro-l Joaquim Castro - Guimarães, 4oSoo: Mi- tmuavo • ,.8Íftar tloriosamente 110 univer- deou o seu frágil corpo de tôdas as barguel M. Correia - França, 2o$oo; Augus- so. reiras num ímpeto de superior energia. to João de Caxvalho - Gerêz, rsSoo; RiNinguém teria notado a sua derrota, ~ • • • ta Linhares Brum - l3iscoitos, 20$oo; P.• tivesse cedido; o mundo estava talvez Em 1854, Vitor Cous111, mete#-se tam- pronto o usar de compaixão - fácil como Agostinho Vieira - Paúl, 5oSoo; Manuel de F. Lucio - Flores, ro$oo; Ant. 0 Ro- bém a ... trof.U.. é em conceder o perdão às vitimas da - «0 cristianis111o durará quando mui- brutalidade humana. Mas naquela intedrig. Palmeira-Tomar, 15$oo; José BerBardo - Vila de Rei, soSoo; ArtUI dà I to cinqüenta. anos,. merata. donzela ergueu-se, como instinto, No fim do slculo. isto ~. c111qllenta e a vontade férrea de salvaguardar a todo o Silva - Gaia, 15$oo; P.• Manuel Pita. Chaves, so$oo; Maria José Vieira - Par-I cinco 41f()f d.pois, desfrvlava em todo o custo a sua honra. ainda à custa da pródelhas, 7o$oo; Distribuição em Pardelhas, ' mundo uma pujança de vida como jamais pria vida. E não trepida no meio da bai2$oo; Henriqueta Santos - Varatojo. I até .então conls«::N. talha; no esfôrço da sua suprema tena3o$oo; Mariana Coelho - Borba. 2o$oo; 1 cidade contra a fOrça bruta, disposta • ~faria do C. Pires Porto. 15$oo; P.• , até ao extermínio; no inesperado as.-alto, .-'.ntónio de Freitas - Vila Verde, 2o$oo; Em 1903, o livre pensador franc~s. Ar- sem os auxílios e protecção da prudênRosa Amélia - Vimieiro, 15$oo; José F. fttr Ranc. ucrBVia no «Radical, de Paris cia humana, assistida unicamente do seu (Íe Almeida - Vimieiro, 15Soo: esmola du- o seguinte: anjo e do sublime ideal duma vida puma anónima, 2o$oo; }.faria L. de Moura ra imolada a Deus como hóstia de sa- Lisboa, 15$oo; !\faria S. de Matos crifício, deixou-se aniquilar e matar. - "Em 1905, ou o mais tardar em Pedrouços, soSoo; Dr. António Victori.no 1 you. Venceu, morrendo. A sua alma pura o , .., •iiCISu.o sf'rá enterrado. Coelho - S. do Bom Jardim, 3o$oo; esentrou no Seio de Deus como os márEm 1908, o ... profeta morria sem te-r mola de Ernesto Dias - Ceissa, 55$oo; tires dos primeiros tempos, como Inês Joaquina Vieira - Barcelos, 6oSoo; Dr. tido a satisfação de assistir a~ entlrro de Roma e Luzia de Siracusa, ao mesmo que predissera. O catolicismo continuava Francisco P. de Almeida-Coimbra 2o$oo; tempo que os anjos desciam àquela moa su11 carreira gloriosa. Francisco Luis Louro - Alcácer do Sal, rada deserta., a cobrir de lírios brancos o 2oSoo; António Rodrigues - Caldas da corpo imaculado sôbre cuja fronte a ••• Rainha, 27S5o: Ester Pimentel - Brasil, malvadez humana tecera inconscienteEm 1904. Emi/io C~mbes diZia num 15$oo; Mary Cordeiro - América, 2 doia· mente a coroa rubicunda do martírio. diswrso: res; Mariana Rosa Palma - Vila Viçosa, O povo pôde contemplar no facto não - «Dentro de dez anos não haverá um só o horroroso do crime inqualificável, 2o$oo; António M. Almeida - Lagos, 2o$oo; Casimira da Luz - Satão, 3o$oo; só religioso em França,. mas também um episódio de supremo Em 1914 precisamente, ao som do ca- heroismo, e vinte mil pessoas prestaram Maria de Oliveira Soares - Ovar, 2o$oo; r~hão, todos os religiosos exilados voltaMaria Elvira C. Branco - Foz, 15$oo; homenagem à inocente que se abraçara Maria de Quadros Almeida-Ovar, 15$oo; vam para a pátria chamados pelo govlr- à morte para repelir de si a culpa. Ma110 que lhes pagou as despesas da viagem. Aliniro José Pinto - Arões, no$oo; Disgnifico exemplo o da vítima; eloqüente tribuição em Almada, so$oo; Manuel Ro- Para lá foram e 14 estão ainda ~ apoia- a vor. e o gesto da multidão que inunque - Gonçalbocas, xsSoo; Distribuição dos pelas massas da população franc~Ssa. dou de lágrimas o féretro duma sua fiCombes morreu em 1921. No dia em lha, heroína da pureza, ceifada apenas ém Cesimbra, 97$oo: D. Maria Vilas Boas Miranda, 2o$oo. que o encarniçado perseguidor exalava o de quinze anos pela mão assassina duma tkrradeiro suspiro em meio da indiferen- fera humana. ça dos franceses, jonnart partia para Ro• ma, afim tk reatar com o Vaticano as relações oficiais que Combes rompera ... O caso de Monza não é único. Uma Por nos parecer interesaute para tod• ·S ••• jovem de Breseia-da freguesia de Casos católicos, transcrevemos aqui os seguinHá un.s bons dezoito ou desa110ve anos, tegnato -,para salvaguardar a sua inotes dados históricos publicados nas «Noo ministro da justiça do GovlrJW provi- cência, afrontou uma pistola armada. vidades,, de 30 de Maio de 1932. N~o se trata ja do assalto dum descoEmbora conh~Scidos de muitos, são ~~­ s6rio da República portuguesa, garantia t~Sressantes. assim ju~tos, como os vea desaparição do catolicismo de Portugal nhecido violador que busca as trevas para a realização dos seus intentos; tratamos no Jornal da Beira, os s1guintes fac- em duas ou trls gerações. O catolicismo reina, ilumina, civili:~a -se dum rapazote da aldeia, bem conhetos: cido da intrépida heroína que ganhara A Ulda passo lemos em jortJais inimi- e prospMa na Pátria portugtUsa.

VOZ DA FATIMA

ccFátima a Lourdes Portu-

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Cênas de Heroísmo (Pureza ou morte)

Deus não morre

Alguns favores

por êle profunda e sincera. simpatia... Um pedido impossível, uma cilada à honestidade daquela rapariga; um <<não» sêco, decisivo, sem apelação, da parte dela; e o ódio sucede ao amor e o idílio passa a tragédia. O namorado transforma-se em aventureiro ocasional e, já que a prêsa tenta. escapar-se, êle procura aniquilá-la, disparando um tiro que podia ser fatal, se a mão trémula do criminoso não tivesse desviado involuntàriamente o projéctil do alvo escolhido. A rapariga. ensangüentada, recolheu ao hospital e aí passa longas semanas no meio de cruciantes dores; ao mesmo tempo uma intermi.ná.vel romagem de raparigas da vila vem junto ao seu leito branco saudar a mártir gloriosa e a partilhar com ela as alegrias da pureza conservada no seu primitivo candor, ainda mesmo debaixo da prova do fogo. A jovem de Castegnato pertencia também à Juventude Católica; como também era glória da nossa juventude feminina a professora de Albizzate morta e pisada, há cêrca de um auo, a alta noite, nas ruas de Brianza, por se ter recusado a ceder às loucas pretenções dum desgraçado; como se ufanava do título de, «jovem católica>> a rapariga assassinada em Gorla, perto de Milão, numa quinta solitária, durante uma nevada no inverno passado,. Até aqui "L'Osservatore Romano>l. Se dum lado é desolador vêr a corrução e licenciosidade de costumes em que apodrece a sociedade de hoje, também é grande motivo de esperança vêr como ainda hoje há heroínas que sabem pôr acima da própria vida física, a desabrochar como o sorriso duma rosa, o ditame da sua consciência e a glória que a morte não consegue apagar de guardar intemerato o maior tesouro que o Senhor lhes confiou: a virgindade e a pureza. Casos de atentados contra a honestidade de almas moças não são só da Itá-

1.o -levar

só um jornal pa-

ra cada casa. 2.o - Mudar de direcção o menor número de vezes possível. 3. enviar sempre o número da assinatura quando for necessano fazer-se qualquer mudança nas direcções. . 4. auxiliar as grandes despezas dêste jornal com as vossas generosas esmolas. 0

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EXAME FINAL Conta-~

que um estudan-te <U melticma, que dtu.rante o ano não peg<JITa em li1n o a$seáiado com preguntas dO$ e:wminadQre$, v1a-ae 11.4 eminí!ncia de apa.. nltar uma Taposa. -Qua11tos meios há de excitar ou provocar o suor ?-Depois de o e$tudante cábula indicar alguns, inaiste Q ezaminadOT: E se í!asu meios n.lfo /o36em e/iroze.~ pm·a activar a tran.spiraçllo f -que ,;enha P,ara aqui o doente jazer ezame~ que, dtcerto, hd. de suar. • • Por êstu apêrtos tU mo.,.es passam todos 08 estudantes preguiçoso& qu.and~ não sabem dar conta áe si e a"""n.a.& poyv

lia ou de outras partes do mundo; há-os também entre nós, e, infelizmente, num tal grau progressivo que nos deixa deveras alarmados. Parece até ser êsse um dos aspectos mais caracterlsticos dessa guerra mundial que 0 comunismo tem levantado contra tudo o que é de Deus e tem o sinete de virtude. Jovens donzelas, estai· atentas. Também entre nós há feras humanas - e nem sempre inconscientes-que, servindo-se até do seu munus social, que tem sempre a elamar um título de justiça, espreitai& ocasião própria para conduzir consigo ao inferno as almas para quem a vida é talvez uma aurora sorridente, porque ante-vêem o Sol de Infinita Justiça que as há-de guiar e conduzir à realização do supremo ideal da vida - a santidade. . ~ pois bem oportuna a lição que aí hca. Oxalá que tôdas as raparigas saibam enfrentar com a mesma coragem e constância os inimigos que porventura lhes possam surgir deante. Em tais contingências deve-se pôr acima de tudo o amor de Deus, a própria honra e glória imarcessível de guardar intacto o maior tesouro e a maior fonte de energias da mocidade. Às que se deixam arrastar pela triste e vaporosa ilusão dum prazer momentâneo, posto acima de interesses bem mais uobres, ou de dôces palavras que só têm um sentido verdadeiro: corromper, engantmdo; a essas, digo, cabe apenas uma heran~: chorar irremediàvelmente por tôda a vida a perda da sua maior riqueza. e penhor, quando não têm ainda de pagar no outro mundo o mau uso que fi1eram daquilo que devia constituir o maior título de glória, mesmo aos olhos do mnndo. Para essas aqui ficam êstes exemplos de heroísmo sublime que as deveriam envergonhar vendo-se tão cobardes ou talvez tão levianas, deculpando-se com um «n_ão pude"- verdadeira resposta de poltroes que provocará da parte do Coração C: stissimo de Jesus êsse outro <<não>>, terrível e funesto pelas sua~ irremediáveis conseqUências: ut~eseio vos>>, não vos conheço. Às donzelas que souberam ou souberem pôr acima de tôdas as contingências-até mesmo deante duma bala assassina - a estima da sua própria honra e honestidade, respondendo com um «não quero" impelável as diabólicas sugestões dum coração cego, aqui ficam ainda os mesmos exemplos de fortaleza para que se censolem e animem a prosseguir com alegria generosa no maior combate da vida - o da pureza - na certeza de que a cons. ciência do dever cumprido gera mais paz e doçura no coração do que a satisfação de milhares de paixões do porte inferior do nosso ser. Oxalá que tôdas as JOvens, que lerem êstes edificantes episódios, lhes pusessem como remate e conclusão uma promessa ~olene e eterna feita aos Pés da Virgem, que apareceu em Fátima a recomendar mortificação e pureza, de serem antes mil vezes mártires do que flOres emurchecidas.

dem esperar a linda nota d/1 reprovado. Mas quem poderia calcular o gran.d~ terrO't com que os malU tremerêlo quando chegar a hOra do e~ tU t6da a rua vida no .tu.,..e~ tribunal d• Deus r "" "' qtu poderá r~r o mal,~ qua~ do lhe fór la~ em r6sto aquilo mel~ de que iá a 1'1141 ccmacií!ncio o acuao~ tantas 'lltzU 1 t Maldito! ·bil · lhe· diTá · No&so Senhor com !"'' ísstma mdtgnação,. que impeT/eir,oo encontraste tu na m1~ santa lea para a ~uprezaT com tanta 111.1e~tee r N~ sabuu por ,entura, ~ue de~a reipe,tar a Deu& que te cnou e ttTou do nada 1 E b~/ema,cu dEle amutando seu 3antíuimo nome pela lama <Uu ~. . lgnoran<u ~e oa domingo• a ditu de guar® de111a~ &er aanti/icadoa 1 E tu . e~peravas por í!ue• dia& para ~ ~ brtagares e entr-egare& a t6da a ca.sta de 'DÍcioa! N4o é verdods q~ o teu pr6prio &enao naturol Teprova a tua vida tam licen.. ciosal' E apesar diuo, lá te deizavaa iT 1 em te imporlare• comigo nem... con.tigQ me1mo. N4o é veTdade que o teu pr6prio ct>Tação repudiava o furto e a cobiça dos bens alheio• 1 Foste a veroonha de teu pai, 0 veràugo de tua espo&a e a perda de teua /ilhos. llenegaste a minha religi{Jo amaldiçoaste a minha Igreja, pro/~fW.ste os meus Sacramentos, foste a ruína do• inocentes, 0 mau eZ~;mplo doa novos e • escd.ndalo doa mais velhos.

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A CrU!I é um tJavio; ninguhn pode atravessar a salvo o mar diste mundo, fora da barca de Cristo. Se hei-de converter-mtJ àmanhã, porque não há-de ser hoje}

JuJ.gas talvez que vie~te ao mundo pa_ ra praticar o mal Y E que tem sido a tua infame vida senão uma continuada c4.deia de CTimes e maldades? Nasceste num país cristão e tens obrado sempre como um mouro infiel. Dei-te paia, mestre& e &acerdotcs que tP apontas.,etn a estrada do bem e nã• os qt~Üeste ouvir. Muitas vezes bati à porta do teu coração mas fizeste-te ·suTdo. Esperei alt 0 !Íltimo 1nomento da tua "!>ida pela tua conversão e, obstinado e i1uensivel, att Sacramentos tksprezaste, 03 últimos preferindo morrer com um réprobo. Afasta-te, pota, de mim, maldito, que as tuaa pr6prias oln'as te condenam.

111111111111111111111111111111\llllllll\llllllll.ll"\ll

No Santuário encontra-se já à venda a última novidade literária sôbre Fátima

Fátima à Luz da Autoridade Eclesiástica, pelo Dr. Luís Fischer. ~te

livro será enviado livre do porte do correio a quem o pedir mandando jun· tamente s$oo. Também se encontra na Redacção da <<Voz da Fátima», - Seminário de Leiria. llllllllllllllllilhlllll~llllllllllllllllllllllllllllll


• Leiria, 13 de Outubro de 1932

Ano XI

N.0 121

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Director • Proprietáriot Dr. Manuel Marques dos Santos -

Empresa Editorat Tip. "Unilo Gráfica" T. do Despacho, 16-Lisboa Administrador: P. António dos Reis _

RedaoQio e Administraoãot " Seminário de Leiria,.

FATIMA -puríssimo raio de luz e de amor· do Coração. Imaculado de Maria «A Raínha do Céu baixou à nossa terra - que desde o comêço era dela: Terra de Santa Maria- e pôs o seu trono de miseric6rdia em Fátima, donde a todos mostra Jesus, o Salvador do mundo». (Palavras da Em.mo Senhor D. Manuel II, Cardial Patriarca d8 Lisboa).

O mês de Setembro em Fátima No formidável movimento de vaivêm, tumultuoso e incessante, das grandes mui. tidões que, durante a quadra mais bela do ano, acorrem, de tOda a parte, ao recinto sagrado da Cova da Iria, há, todos os anos, no mês de Setembro, como que uma pequena pansa, uma suspensão brusca que fàcilmente se explica, caracterizada pela diminuição considerável do número de peregrinos. De Maio a Agosto, Portugal inteiro VOmita no vasto anfiteatro do local das aparições dezenas de milhar de peregrinos que vão pedir à Rainha dos Anjos, no seu santuário predilecto, doce lenitivo para os males físicos de que sofrem ou precioso confOrto para as provações morais que os assoberbam. Espectáculo admirável e sobremodo comovente! No dia 13 de cada um dêsses meses vê-se e dir-se-ia que se apalpa a alma nobre e piedosa da Pátria, do velho e cristianíssimo Portugal doutras eras que, naquela nêsga incomparável da serra de Aire tantas vezes santifi::adª" pela presença ia Virgem sem mancha, dobra os joelhos, põe as mãos e franze os lábios, erguendo f~rosamcnte as suas preces para o Céu. Tôdas as classes sociais confraterr..izam pelos seus representantes, ali, naquela es· tância bemdita, junto do trono misericordioso de Nossa Senhora de Fátima, rivalizando nas homenagens de filial devoção a prestar-lhe e suplicando-lhe que guarde e proteja esta terra de que ela é a augusta e excelsa Padroeira c que se preza. e ufana de ser a gloriosa terra de Santa Maria. No mês de Setembro, o fluxo e refluxo das peregrinações afr-1 uxa e atenua-se sensivelmente, mercê do elifOrço extraordinário feito nos meses precedentes, graças à intensificação dos trabalhos agrícolas nesta época do ano e em virtude da preparação para a segunda das grandes peregrinações anuais, a peregrinação nacional de Outubro, destinada a comemorar o encerramento do ciclo das celestes aparições de Fátima. :e en1ião, nêsse mês de graças e de bênçãos, o mês por excelência do Santíssimo Rosário, que, pela segunda vez no ano, um vivo sentimento de amor e piedade faz vibrar de santo entusiasmo, até às fi. bras mais íntimas, o coração generoso de Portugal fidelíssimo, impelindo dos quatro pontos cardiais multidões sem número para o lugar abençoado que; sendo o cen. tro geográfico do país, é, ao mesmo tempo, e será sempre, o seu polo moral e religioso. . O mês de Setembro em Fátima é verdadeiramente, o átrio, o vestíbulo, ante-câmara do mês de Outubro, que, há d~ zasseis anos, foi assinalado pela derradeira aparição' da augusta Mãi de Deus aos hu. mides e inocentes pastorinhos de Aljustrel-e pelo maravilhoso fenómeno solar predito pela Virgem e presenciado com assombro por uma multidão de cêrca de setenta mil pessoas de tOdas as classes e condições sociais e de todos os pontos, ainda os mais distantes, de Portugal.

treze de Setembro foi sem dúvida a par- sala do capitulo do v etusto mosteiro, à te activa e preponderante que nelas t omou luz pálida e mortiça do lampadário da a peregrinação diocesana de Vila Real de Pátria. Trás-()5-Montes. Presidida por Sua. Ex.c!& Rev. ma o Senhor D. J oão Evangelista de Lima Vida!, ilustre e venerando Prelado daquela dioDa peregrinação diocesana de Vila Real cese, que era acompanhado pelo seu jovem fazia parte entre outras pessoas de desBispo auxiliar o Ex .mo e Rev.mo Senhor taque o ilustre Vigário Geral da dioceD. António Valente da Fonseca, recente- se, Ex.mo Mons. dr. Jerónimo T eixeira mente elevado às honras do Episcopado, de Figueiredo e Amaral, Protonotário e organizada pelo grande pregador, rev.do I Apostólico uad instar participantiumn. I.uís de Azevedo Castelo Branco, sobrinho Respeitável pela sua idade, venerando de c~Jebre escrit:>r, Camilo C.1stelo Brnu. 1 pelas suas acrisoladas virtudes, benemérico, a peregrinação diocesana de Vila R eal to pelos relevantes serviços prestados à. foi a mais numerosa de tOdas as pere- causa da Santa I greja na sua diocese, grinações diocesanas que até hoje se teem aliando aos mais peregrinos dotes de inefectuado ao Santuário Nacional de Fá- teligfincia .e de coração uma grande afabi-

Mons. Jerónimo do Amara)

à face de todos, a sua crença firme e inabalável em tOdas as verdades reveladas por Deus e ensinadas pela Santa Igreja. Lá ao longe, nas cidades do mundo, bramem raivosas as imprecações da descrença e rugem formidáveis as blasfémias e as vociferações da impiedade. Aqui, na mística cidade da Virgem, milhares de peitos entoam um hino de fé, vibrante e entusiástico, como protesto veemente contra as negaçôes impotentes do ateísmo e os vãos sarcasmos da incredulidade!

A adoração noc:tuma À meia noite oficial foi exposto o Santíssimo Sacramento no altar-mor do Pavilhão dos doentes para a adoração dos fiéis. Do lado da epístola estão quatro ilustres Prelados que vieram dar com a sua presença um realce extraordinário aos actos religiosos comemorativos do dia tre· ze. São os Ex.moa e Rev.moo Senhores D. João Evangelista de Lima Vida!, Arcebispo-Bispo de Vila Real e Superior Geral das Missões do Clero secular português, D. J~ Alves Correia da Silva, Bispo de Lema, D. José da Cruz Moreira Pinto Bispo de Viseu, e D. António Valente eh Fonseca, Bispo titular de Céramo e auxiliar de Vila Real. Já dali, da varanda do Pavilhão dos doentes, tinham todos êles assistido ao de. senrolar da procissão das vela3, espE'CtácuJo sempre belo, sempre novo e sempre cu. movente, que os olhos jàmais se cansam de contemplar. Depois dalguns actos de desagravo a Jesus Sacramentado, feitos pelo rev.do dr. Manuel :Marques dos Santos, vice-reitor do Seminário Episcopal de Leiria e capelão -director das Associações de Servos e Servas de Nossa Senhora de Fátima, foi rezado o têrço, expondo, em forma de me. ditação, nos intervalos das dezenas os mistérios dolorosos do Rosário, o r~v.do Luiz de Azevedo Castelo Branco, organizador e pregador oficial da peregrinação diocesana de Vila Real. A primeira hora, destinada à adoração e reparação nacional, prolongou-se até depois das duas horas, tendo tomado parte nela os peregrinos da diocese de Vila Real. A esta hora de adoração seguiram-se outras para as peregrinações de Setúbal , Atouguia da Baleia e Serra de Tomar. A pieÇos:l. velada nocturna, que durou até cêrca das seis horas, terminou com o canto do Tantum srgo e a bênção do Santíssimo Sacramento.

I Grupo dos Rev.doa Sacerdotes Superiores e Professores em alguns dos Seminários de Portugal, que de 4 a 11 de Setembro fizeram na Fátima os seus Exerclcios Espirituais, pregados pelo Ex.mo e Rev,mo Senhor Bispo de Viseu e P.• Marinho.

tima. à excepção da de Leiria, que levou ali cêrca de quarenta mil almas. A peregrinação, composta de setecentas pessoas aproximadamente, partiu de Chaves na segunda-feira, 12, às 6 horas da manhã, em comboio especial, fazendo-se acompanhar de grande parte do clero da região e reunindo-se-lhe em Vila Real os dois venerandos Prelados da Diocese. A maior parte dos membros desta pere~ção nunca tinham visitado o San[ tuán? d~ Nossa Senhora de Fátima, sendo ~r ISSO grandes e pr~fund~s as. Impressoes q~e receberam e IDolvJdáveis as :ecordaçoes que levaram da sua longa e piedosa romagem. O cor:nbóio es~ial que conduziu os peregnnos a Fátima só regressou a Trás-os-Montes no dia 14, para que pudessem vêr e admirar o templo e monumento da Batalha, comemorativo do heroico feito de Aljubarrota. o mais glorioso da nossa "história, e visitar piedosaO facto culminante e mais digno de re- mente o túmulo do soldado desconhecigisto nas comemorações festivas do dia do, cujos restos mortais repousam na

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Peregrinação diocesana de Vila Real

sidida• pelos seus párccos e pr<:cedidas do>S seus estandartes, as peregrinações de Beja. Setúbal, Extremoz, Maxial, TOrres Vedras, Serra de Tomar, Atouguia da Baleia. e outras. A de Setúbal, que se efectua todos os anos no mês de Setembro, foi promovid•1 pela freguesia de S. Julião daquela cidade e f'ra acompanhada por cinco sacerdotes, sendo um de Palmela e quatro da formosa princesa do Sado. A da freguesia da Serra de Tomar, organizada e dirigida pelo seu zeloso pároco rev.do José Dias Rodrigues, recebeu a bênção do Santíssimo Sacramento na igreja paroquial de Fátima por ocasião da sua chegada, às 6 h oras da tarde, seguindo depois numa bem order:ada procissão, pa·

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!idade de trato, essa extraordinária figura ra a Cova da Iria. Veiu também a Fátima, de sacerdote que desfruta de justo e ine- a-fim-<ie tomar parte nas comemorações gualável prestígio em tôda a região de rE-ligiosas do dia 13, o Patronato de Santa Trás-os-Montes, impõe-se ao respeito e à Teresinha, de Tortozendo. admiração de crent es e descrentes como Compunha-se êste grupo de piedosos ro· um modêlo de abnegação, zêlo e solicitu- I meiros de vinte e quatro educandas que de pastoral de tOdas as virtudes cívicas, eram acompanhadas por tOdas as suas promorais e religiosas. fessoras e pelos rev.doa António dos Santos Figueiredo e José Alfredo da Cruz e Sousa.

Outras peregrinações

A procissão das velas

Como guarda avançada da peregrinação Às dez horas da noite, depois de rezado do dia treze, chegou no dia 5 a Fátima um grupo de romeiros de Pico de Regala- o terço em frente do altar do Pavilhão dos doentes, realizou.se a procissão das velas, dos da Arquidiocese de Braga. O grupo eta composto de cêrca de ses- que percorreu o itinerário do coStUme. .\ senta pessoas e presidido por dois sacerdo- noite serena e aprazível, duma amenidade encantadora, concorreu sobremaneira para · tes. Os piedosos romeiros retiraram no dia 7 o bom êxito desta piedosa manifestação de manhã, depois de terem realizado co- em honra da Virgem Santíssima. Terminada a procissão, a grande massa lectivamente e com um fervor edificante os actos religiosos próprios das peregrina- dos peregrinos, em número dalguns milhares, reune-se de novo diante do altar ções. No dia 12 à tarde fizeram a sua entrada do Pavilhão e canta com fervor o Símbolo solene no vasto recinto dos santuários pre- dos Apóstolcs, profes.«ando pilblicamente,

Missa e bênção dos doentes Desde alta madrugada os sacerdot~ . que nêste dia 13 eram em grande número, uns celebravam a santa missa e os outros ocupavam os confessionários preparando os homens e os rapazes para a grande Comunhão Geral da manhã. Às dez horas houve missa cantada, mandada. celebrar por um devoto de Beja, sr. Manuel Guerreiro da Costa Branco, em cumprimento duma promessa. Ao meio-dia, depois de reza.do o terço em honra de Nossa Senhora defronte da capela das a}:5arições, foi a veneranda


VOZ DA FATIMA

2 Imagem da Virgem conduzida processionalmente para o Pavilhão dos doentes. Ali, no altar-mor da respectiva capela. Sua Ex.el& Rev.ma o Senhor Bispo Auxiliar de Vil~ Real celebrou a missa oficial, tendo o Ex.mo e Rev.mo Senhor D. João Evangelista de Lima Vida! pregado ao Evangelho, dirigindo a palavra principalmente aos seus diocesanos. Aos sacerdotes presentes lembrou que esta geração de levitas é destinada ao martírio. atontas as duas grandes fõrças que hoje ;;e degladlam sõbre a terra. :e necessárh que se preparem para êle e por isso recomenda-lhes a perfeita união com o-; seus t>relados e com a Santa Igreja. Ali devem fazer a Nossa Senhora a promessa de ler e meditar dois Breviários: o das horas canónicas e o das determinações do Concílio Plenário Portuguh Dirigindo-se dt,pois aos fiéis quere que êles prometam sair dali desprezando as seduções da moda e com o propósito de cristianizar a~ festas de Portugal, não concorrendo, não subsidiando festas que não sejam feitas em conformidade com ns instruções dos Senhores Bispos, qu~: não descansarão, êles e os s<'us sucessores, emquanto Jesus Cristo não fôr entronizado, mas perfeitamente, nas festas que se realizem em terra portuguesa. Refere-se ainda o sábio e piedosíssimo Prelado aos Seminários das missões· e à devoção missionária, encarecendo a necessicbde de tâdas as pessoas, incluindo as crianças, se inscreverem nas diversas associações missionárias. Muito a propósito conta o caso dum Bispo que na sua diocese não favorecia as vocações missionárias com o fundamento da necessidade de clero para a sua diocese. Emquanto as~im procedeu, o Sr minário não tinha frequência, afluindo grande número de candidatos ao sacerdócio quando o Prelado mudou de atitude para com as missões.

íício pertencente ao Santuário e situado em frente da entrada da avenida central.

O rev.do dr. Loiz Fischer Não há de-certo nenhum católico em Portugal que não conheça, ao menos de nome, êste grande e infatigável apóstolo de Nossa Senhora de Fátima nos países de língua alemã. O :-ev,do dr. Luí~ Fischer. leu te da cad:!•· ra de História Eclesiástica na Faculdade de Teologia da Universidade de Bamberg (Baviera), tendo vindo há dois anos a Espanha, a-fim-de consultar os livro~ e os códices das suas bibliotecas e, ouv10do ali falar do Santuário de Fátima, resolveu não regressar . ao seu país sem fazer primeiro• uma breve vi~ita a fosse célebre S:10tuário. Tendo estado cm Fátima no dia I3 de Maio, onde pre~enciou as grandes mant· !estações de fé e piedade que nêsse dia ali se desenrolaram com o maior esplêndor e magnificência, reüniu, alguns meses depois, as suas notas e impressões num livro admirável, que foi vertido e publicado em portugués, numa primorosa tradução, pelo rev.do dr. Sebastião da Costa Brites, pároco da 511 Catedral de Leiria. Todos os leitores da «Voz da Fátima» se deliciaram já. com a leitura da primorosa joia literária que é «Fátima, a Lourdes Portuguesa••· Mas, não satisfeito com a publicação d~se valioso subsídio para a história das maravilhas de Fátima, o sábio e piedoso escritor, ainda há poucos me~es, a propósito da Carta Pastoral, «a Providf:ncia Divina», cm que o venerando Prelado de Leiria declara como dignas de crédito as visões das crianças na Cova da Iria e permite· oficialmente o culto de Nossa Senhora de Fátima, nos deu uma nova c não menos be:la e valiosa produção literária

GRAÇAS DE Na SENHORA DE FÃTIMA

N"ossa Senhora da Fátima atend eu seus pedidos. E por ~~ com grande satisfaVenho pedir a publicação de uma gran- ção foram cumprir o seu voto, tomando de graça q ue Nossa Senhora fêz a um parte nas procissões as filhas de Maria., do meus filhos: Ficando surdo, por zeladores e zeladoras do S. C. de J esus, uma grande constipação que teve, fui m uitas outras pessoas da freguesia e oucom êle ao médico que me disse que meu tras limítrofes, levando na frente asteafilho precisava de ~er operado no nariz da a bandeira de N.• S.• da Fátima, o que só depois da operação ficaria bem. no dia 13 de Maio de 1932 .. Fêz-se a operação, e ficou bem por algum tempo, mas pouco depois voltou II a surdez. Corri novamente aos médicos • especialistas que me disseram que a priGlória da Prulade, natural e residenmeira operação tinha sido mal feita e te na freguesia de Valega, concelho de que necessitava duma outra. Com muito Ovar, vem pedir o favor de publicar sacri..fício fêz o pequeno segunda opera- na uVoz da Fátima·• uma cura por inção. Sentiu-se um pouco melhor mas du- tervenção de N.• S.•, pela qual se conrante pouco tempo. Voltei-me então para fessa imensamente reconhecida a Nossa Nossa Senhora da Fátima. Senhora. Dera à l uz uma criança e ficaComecei a rezar o r<'sário durante no- ra b(·m; ma< passadas horas, sobrevieve dias e durante e$ses nove dias tive raro-lhe uns ataques, que a deixavam Humildemente prostrado aos pés d~ uma Imagem de Noss,_ Senhora alumia- como morta, sem ver, nem ouvir, nem N.• Sr.• da Fátima venho agradecer-lhe da e ofereci-lhe um fio de ouro que êle fahr. uma grande graça relatando o seguinte. tinha trasido ao pescoço quando peque- , Chamado o pároco e o médico a tôda a Apareceu-me um quisto na garganta no e p·..,meti publicar a graça da cura pressa, êste disse que se os ataques se sendo eu ainda criança. Meus pais não se a Boa 2\Iãi do Céu ouvisse as minhas repetissem, aprontassem o que devia !e- compreenderam a gravidade do mal, súplicas. Nossa Senhora atendeu-me e var para a sepultura, e se sob revivesse, mas à medida que eu ia crescen do o meu hoje venho cumprir e agradecer a Nos· ficaria doida. Os ataques continuaram mal ia agravando-se cada vez mais. sa Senhora. a repetir-se durante três dias e três noiFiz tanto pela minha saúde que me. Figueira da Foz trs. a ponto de todos se admirarem <ie internei no hospital de S. José em Lisser possível o viver. boa para ser operada. Os médicos declaAlberti11a Correia Foi então que a família e amigos in- raram-me que visto o mal ser já tam vocaram Nossa Senhora da Fátima. 1antigo poderia reaparecer-me e seria enVenho por êste meio agradecer a No,Molhando os olhos e lábios da doente tão necessário sugeitar-me a segunda sa Senhora da Fátima a grande graça com água e colocando-lhe a medalha ao operação. De facto reapareceu o meu que concedru a meu filho Artur Amaral pescoço, prometeram, se N.• S.• lhe res- mal, mas à operação é q ue me não atrede 5 anos de id::tde. J á. tinha sido decla- tituisse a saúde, pedir esmola pela frc- vi a sujeitar-me. Recorri fervorosamenrado incurável, por 3 médicos. Uma vi- guesia e entregar o produto para as te à Mãe Celeste Senhora da Fátima que zinha mandou-me umas go.tas de água obras do Santuário, indo em peregrina- não esperou que eu lhe terminasse uma da Senhora da Fátima, água q ue lhe ção a mãe e o filho. Graças mil à. Mãe novena, porque ao fim de três dias esdei a beber e com que lhe lavei os olhos do Céu! Dentro em pouco a doente abre tava curada. porque o meu filho estava cego. Coisa os olhos e começa a articular palavras Já lá vão três anos depois desta graadmirável: momentos depois de ser apli- melhorando ràpidamente até que hoje ça e encontro-me perfeitamente boa. Pecada a água o ceguinho começou a ver !! acha-se completamente sã. Muito agra- ço-lhe, pois, mais uma vez, se digne puEu Maria P. Amaral e meu marido decida cumpre o seu voto. blicar esta grande graça na «Voz da FáJoão Amaral - seus pais, com tôda a Agradecimento, glória e louvor a ~os- tima•, para honrar e glorificar Jesus e família agradecemos a Nossa Senhora da sa Senhora da Fátima! Maria Santíssima sua e Nossa Mãe benFátima a grande graça. dita. \'alega East Providence - América. Ilhavo P.• Domingos J osé dos Reis Maria Serróa de Castro Magano

Sordêz

Quisto

Cegueira

I

Tubercolose

Fui visitar Nossa Senhora da F átima, e quando cheguei a casa fiquei muito desgo~tosa, porque meu filho Manuel .de Carvalho, doente até ali, estava agora a deitar sangue pela boca. Tratou-se com alguns médicos mas não alcançava melhoras Primeiramente trataram-no dum pulmão; cm segundo lugar procuramos tratar-lhe do coração e por fim os intestinos tiveram também o seu tratamento próprio. Mas o mal continuava e já me diziam que meu filho estava tuberculoso. Pedi a Nossa Senhora que abençoasse a medicina para saúde do meu Filho de o Senhor Bispo Coadjut or de Vila Real celebr ando a missa dos I I anos de idade. Prometi-lhe de o levar a Fátima logo que as melhoras se doentes. ~entissem. Hoje, graças à Santíssima VirAssistem à Santa Missa os Ex.mo• Prelados de Leiria, VIla Real e gem, já se acha com saúde. Viseu . Nunca poderei agradecer tantas graças que por sua intercessão tenho alcançado. Depois da missa, o Senhor Arcebispo- igualmente traduzida cm vernáculo pelo pois foi E la quem mo curou. Vento~o Bêco- Ferreira de Zezere. -Bispo de Vila Real deu a bênção cucaris- rev.do dr. Sebastião da Costa Brites e sutica a cada um dos doentes, sendo acom- bordinada ao titulo de «Fátima, à luz Jtaria Rosa Freitas panhado nessa tocante ceremón ia pelos ou- da autoridade eclesiástica». tros Ex.mo• Prelados. No dia 1 I do corrente mês, pelas 8 ~a Pegava à umbela o sr. dr. António Li- horas da manhã, o ilustre professor unino Neto, ilustre presidente do Centro Ca- versitário a lemão, depois de ter atrevessatólico P ortuguês, e levava nma das lan- do em caminho de ferro a Europa Ocidenternas o rev.do dr. Luiz Fischer, profes- tal e de ter embarcado em Bolonha no sor catedrático na Universidade de Bam- uSierra Nevada>~ com rumo a Portugal, entrava no pôrto de Lisboa, seguindo no ~rg. Em 2\iarço de I9JI, o Sr. P.• DominDepois da bênção dos doentes, foi can- Domingo à tarde pela linha de Oeste pagos José dos Reis, então- pároco de Vatado o Tantum ergo e dada a bênção ge- ra Leiria e na segunda-feira de automóvel lega, concelho de Ovar, adoeceu graveral a todos os fiéis. de manhã para Fátima, a terra dos seus mente, sendo empregados em seu favor Em seguida, os venerandos P relados encantos todos os recursos da medicina. Já não benzeram os objectos religiosos que os peO rev.do d r. l.u's Fisct>er tenciona úem<' regrinos tinham consigo e que ainda não rar-se dois mE'Ses no :1osso país, onde veiu 1 sentia a última injcção, que se lhe pohaviam sido benzidos e por último aben- colher os elementos necessários para o seu dia aplicar ,em caso tão de~e~perado; irmãos e sobrinhos, acercando-se do ençoaram todo o povo. :ivro em preparaç.ão «As aparições de Nos· fermo esperavam o próximo passamenApós vários avisos, feitos pelo rev.d• sa Senhora de Fátima». dr. Manuel Marques dos Santos por meio Que Deus lhe prolongue a preciosa vida to! até por fora, já se dizia que tinha do microfone, a Imagem de Nossa Senho- e lhe dê a saúde e fôrças de que carece expirado. Duas zeladoras do S. C. de n foi reconduzida para a capela das apa- para continuar a ser o apó<tolo de Nossa J csus e filhas de Maria, sem uma se rições, onde se rezou o acto de consa- Senhora de Fátima, zeloso e indefesso na entender com a outra e quási no mesmo gração à Santíssima Virgem, começando propaganda do seu culto, e a mimosear-nos momento, como depois se verificou, em em seguida a dispersão dos peregrinos. com as produçõrs admiráveis da sua inteli- acção de graças, prometeram a Nossa Imediatamrnte antes da recondução da gência privil<'giacla e do seu p:"<losíssimo Senh cra da Fátima fazer-se uma peregrinação ao seu Santuário, acrescentanImagem, o Senhor Bispo de Leiria rezou :-oraç:io! do uma delas, o rezar-se o rosário e com os fiéis por intenção do Sumo PontíVisconde de Monte/o via-sacra em viagem e lá rezar-se , , lerfice, dos Senhores Bispos presentes e pe· ço e haver missa celebrada pelo r• ferilas suas dioceses e por algumas outras indo doente, se êste recuperasse a saude. tenções. e apezar dos seus 7 I anos, podf' se conAs comunhões foram aproximàdamente tinuar a exercer o seu sagrado ministéno, s.ooo.

Graças de N: S: Valega

Fátima em

I

Um Rei Cristão

O número de doentes foi de 128, sendo 47 homens· e Sr mulheres, tendo sido hospit;.lizados 2 homens e 11 mulheres. Entre os médicos que visitaram o PôSto das verificações médicas, instalado no Albergue de Nossa Senhora de Fátima, contam-se os srs. drs. Alexandre Correia de Lemos. de Franzoeira, Ferreira do Zêzere, e Luís Monteiro da Costa Soares, tenente-coronel médiro, sub-director do Hosp1tnl Militar da Estrêla, de Lisboa. :l;;ste ilustre clfnico, a-pesar da fadiga da viagem, apresentou-se no Pôsto às primeiras homs da noite da dia 12, oferecendo os sens serviços profissionais aos doentes pobres. Nos dias IZ e I3 funci onou em ben efício d os peregrinos o novo posto telegráfico-telefónico-postal instalado num edi-

A alocução do pároco de Twlckenham, ao anunciar o falecimento do Senhor o. Manuel O rev. O'Brien, pároco de Twickenham amigo e confessor do senhor D. l'.la.nuel de Bragança, ao anunciar aos fiéis, congregados na igreja de S. Jaime, o falecimento do rei de Portugal, t eve para a memória dêste estas sen tidas palavras. uVeio para nós ainda quási imberbe, esmagado sob o pêso da d upla tragédia que sofreu, antes mesmo de perder o trono. Herdeiro de elevada!' e nobres tradições, encentou u ma nova vida num país estranho, onde a maioria do povo mal conhecia a sua Pátria e desprezava a sua Fé.

além disso fazer publicar a graça que me fôsse concedida. T enho feito isto todos os anos, terminando esta promessa em 1 3 de Maio corrente. Cumpri com rigor todas as minhas promessas pois só ali encontrei a verdadeira cura, graças à S. S. Virgem, bem como as de minha m ulher que tanto padeceu pela minha c ura, o q ue julgo ter sido ela a atendida visto ser muito devota e dedic<l,da à mesma Rainha dos Céus. Actualmente não possuo ainda a verdadeira fé, apesar da. graça maravilhosa que desde o r. 0 dia em que fui a Fátima se apoderou de Inim, pelo que pe~ a N. • Sl'nhora me perdoe e me ilustre o espírito com a luz da fé se disso me julgar merecedor. Lisboa -Campo de Santa Clara, 55. 4·o Dt. Martinho Candid•

«Aqui, pondo de parte as tentações mundanas que se ofereciam come panacea para o· seu sofrimento, vimo-lo seguir uma vida de recluso, de estudan te, de modesto católico. Assistia à mi><,.:a paroquia.!, ccmo o ruais simples cid:HJ:..>, confessava-se ao padre desta igrej .\, e ajoelhava-se com os demais para receber, com recolhida piedade, êsse Deus que morreu para redimir os principes e o povo. «Quem poderá falar das horas que passou, a sós, com os seus pensamentos? Com as recordações de dores sofridas, de ambições legitimas esmagadas e saudades dos da sua raça e da sua Pátria? Os padres a q uem êle confiava os seus pensamentos não podem a inda que o de-

Agradecimento a Nossa Senhora Cheia de gratidão para com a Mãe de Deus, ::'>faria Santíssima, venho cumprir a minha promessa de agradecer na uVoz da Fátiman a grande graça que Nossa Senhora se dignou conceder-me: a cura de um grande erisipelão que me obrignu a estar umas semanas de cama. Senti-me muitas vezes tão mal que me parecia a cada instante que a vida desaparecia. Recorri à. Virgem Santissima que me acudisse em tão grande aflição, graça que Nossa Senhora fo i servida conceder-me, assim como outras graças que me tem dispensado. e que eu do coração lhe agradeço. Portalegre Dalila de j cstts llfamão Morgalho

Crupe

Venho prestar o meu grande reconhecimento a Nossa Senhora da Fátima p ublicando uma grande graça que Ela me fêz: - Minha filha, de 3 anos de idade, esteve gravemente doente com a terrível doença, chamada 11Crupn. Tinha fortes acessos de falta de ar, ficava completa· mente rôxa, rebolava-se pela cama, n u· ma aflição terrível. E u receava que numa dessas ocasiões minha filhinha morresse; invoquei então N.• S.• da Fátima com muito fervor, pedindo-lhe, não só a cura do seu mal como também p a · ra. que essa molestia não contaminasse os meus outros dois filhos. N .• S. • da F átima quiz ouvir-me alcançando-me tam grande graça: - Minha filha n um prazo de 15 dias ficou boa e os outros nada tiveram. Em I9I7, quando a pneumónica. devasRecife - Pernambuco tava urna grande part<: da população de Portugal eu, caí de cama; e como se Olívia T eixeira Reis de Sousa apoderasse de mim o horror da morte, apanhei uma terrivel doenç11. nervosa, que no meu cntendcr não há pior, pois No dia 15 de Outubro de I9JO dei cheguei a pensar em pôr termo à existência, visto não encontrar remédio pa- entrada no hospital de Santa Marta, em ra tal doença. Apesar de .ter consultado Lisboa com uma pleurisia purulenta, vários médicos da Capital e de fóra, bem no lado direito. Estive 3 meses na enfermaria do Snr. como vários ucurandeirosn que várias pessoas me indicaram, andei assim até Doutor Polido Valente, tratado pelos asOutubro de I<)27 não conseguindo en- sistentes, Snrs. Doutores Camacho e contrar remédio para lenitivo do melU Raúl de Sá. No fim dos 3 meses, senmal. Aproveitando a licença q ue anual- tindo algumas melhoras, pedi para me mente me é conced ida, bem como o en- deixarem sair do hospital, mas o direcsejo do médico que ultimamente me tor Snr. Doutor Polido Valente não quetratava, fui passar esta licença a Mafra. ria deixar-me sair por ter ainda um bo· Uma vez ali, como a doença ainda mais cadinho de febre. Por fim dizendo eu se me agra...-assc, aconselharam- me, al- que iria para a Beira-Alta, minha terra gumas pessoas de Fé, a que eu procu- natal consegui deixarem-me sair. Passarasse remédio para a minha doença em dos 2 dias depois de chegar à minha terra, comecei logo a sentir-me muito <~Nossa Senhora da Fátiman, pois só ela certamente me podia curar, visto os mé- mal não podendo andar tendo por isso dicos serem impotentes para isso. Como de voltar novamente ao médico. Fui não era crente nem descrente em religião ao Sr. Doutor António Augusto dos Santos, de Mangualde. D isse-me que a sua algum:~ naquela data, foi difícil convencerem-se a tomar tal resolução, aceden- opinião era que fôsse para um sanatório. Fiquei muito desanimada. Quis ainda do por fim, vbto que desejava experimentar por ser êste o último recurso que conhecer a opinião de outro médico e fui me restava. Prometi, então, a Nossa Se- ao Sr. Doutor António da Costa Pais, nhora da Fátima se ela me curasse, fa- de Viseu, com quem me tratei muito zer-lhe uma visita durante cinco anos tempo. Mas não encontrando melhoras e segu1dos e dar-lhe uma certa esmola e vendo-me já sem recursos, recorri a Nossa Senhora da Fátima, ao sen PatrocíS<'JI'm. revelá-los. Bastará afirmár que na nio e junto fiz uma novena, tomando vu J 1 • era assim que essa alma sofria, umas gotinhas da sua água milagrosa. e qut -; anos não puderam mitigar es- Passado algum tempo voltei ao mesmo "-1. dôr constante, nem alimentar qual- médico, que ficou admiracüssimo de me ver tão rápida ê completamente curada. • quer esperança na vida. Pode ser Como já. há um ano q ue me encontro quem sabe? q ue êste estado de espírito ap;:essasse a sua morte. Todavia, boa, Já fui a Fátima, agradecer à Virgem a sua mabalável fé em Deus e na igre- Mãe do Céu, a grande graça que me conja católica acompanharam-n o sempre até cedeu. E para maior honra venho publiao fim. A Casa d e Bragança, que tan- 1cá-la no seu jornalzinho. tas paginas brilhantes escreveu na históCórga - B eira Alta ria da E uropa morre com um padrão Maria da Conceição Andrade de fé triunfante, dominando a dôr, que representa uma das páginas mais brilhantes dessa história. Que o último príncipe de.."Sa nobre Casa descance em Em I 9I5, meu pai J oão Manuel Afonpaz ln so Gonçalves foi atacado d e uma pneu 1 monia-dupla. Como conseqüencia dessa

Doença nervosa

Pleurisia

I

Lesão cardiaca


, VOZ DA FATIMA doença, ficou-lhe uma lesão cardiaca, cujo primeiro ataque se lhe manifestou nos primeiros dias da convalescença. Foi seu assistente o Sr. Dr. António Gonçalves Rapazote, de B ragança, que, aplicando-lhe a terapêutica aconselhada pela medicina recomendou -que, quando os ataques lhe sobreviessem, se lhe friccionasse também fortemente o peito a-fim de reanimar o coração. Assim sofreu, com ataques sucessivos durante cêrca de 10 anos, cbegando por vezes a perder os sentidos. Um dia, vendo no jornal de Nossa Senhora da Fátima as miraculosas graças que a 1\lãi Santíssima concedia aos que sofrem, mandei vir água da fonte maravilhosa. Com fé a bebeu e se recomendou à prot<·cção da Virgem. Nunca mais sofreu os perigosos ataques ficando pois a louvar a Deus e Sua Santíssima Mãi por tão grande graça. \'inhais.

Cremilde da Glória Gonçalves

Eczêma A mesma Senhora diz u seguinte: Xa mesma ocasião, uma sua filha e minha irmã Ana Augusta Gonçalves, que vinha sofrendo, há mais de 12 anos, de um terrivel ueczema>l que começando por uma perna, lhe invadia já quási todo o corpo, tomando-se verdadeiramente aflitivo, principalmente entre os dedos das mãos, que não podia meter na água, ven. do que os medicamentos e recursos médicos lhe não valiam, chegando mesmo, um dos médicos que a tratava nos últimos tempos, o Snr. Dr. Alípio Al_bano de Abreu, de Bragança, a prevemr a fa mília de que o mal não tinha cura e que o futuro apezar de meros paleativos forrnacologicos viria a ser dolorosamente fatal preparou-se durante uma novena com orações e o terço de Nossa Senhora d; , Fátima, lavando as feridas, que pe. netravam já até aos ossos, com a água miraculosa da Virgem. Poucos dias depois, feita u~ pequena oferta a Nossa Senhora, vtu-se com as feridas completamen~e cic:atrizadas, nunca mais sofrendo de tão ternvel doen· ça. A ama que a amamentara q~ando crian~. morrera completamente mmada por tão d oloroso mal. Vinhais. c 'ld d -Gló · G 1 es

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Tumôres nas accilas Ao mesmo tempo, 'eu, que estava SOfrendo de d oloroslssimos tumores accilares, que há mais de meio ano me apareciam todos os meses, consultados vários_ médicos , como o Snr. Dr. Alvaro Leite, de Vinhais, que foi de opinião ser tal doença proveniente de uma enterite que m_e ficara depois de uma penosa febre tifoide, animada de grande fé e confiança na bondade infinita de N.• Senhora da Fátima, ao saber que meu pai tinha mandado vir água miraculosa e que já se encontrava na estação do correio, orei a N.• Senhora, e nessa mesma ocasião, antes mesmo da água ter chegado a casa, os tumores superaram espontaneamente deixando-me um grande ali'{io. Lavei .no dia imediato as feridas com água de N.• S.• as quais logo me cicatrizaram e nunca mais me apareceu tal doença. Por tantas graças fiquei eu e tOda a minha família louvando N.• S.• da Fátima, à qual nos recomendamos diàriamente com o seu terço pedindo-lhe nos continue a amparar com a sua Protecção oferecendo-me, em prova de gratidão, para tudo como sua filha e zeladora. Vinhais

Cremilde da Glória Gonçalves

Graças diversas - Rosa da Rocha, de Valbom, Gondomar agradece a N.• Senhora diversas graças' temporais alcançadas por intermédio de Nossa Senhora da Fátima. - Maria de Almeida Pestana, Valega. agradece a cura de ataques estéricos que freqüentes vezes a atormentavam. -Maria do Rosário Jorge, Praia do Almoxarife, Açores, agradece a Nossa Senhora uma graça espiritual em favor de seu pai pouco antes de expirar. :'\Iorreu depois de recebidos os sacramentos, graça que se atribui a N.• S. " da Fátima que no leito da morte o dispôs para isso. · -Maria Irene Guerra de Andrade Costa Brego, R. de Brito Capelo 246 Matozinhos, agradece a Nossa Senhora da Fátima a cura alcançada para sua fi_ lha que diz estivera muito mal. - Maria do Carmo Amorim de Queiroz Pinto Montenegro, de Marco de Canave7(S, agradece a N.• Senhora a cnra <!c u:n eczema de que sofria, diz, há mais de' vinte anos. -- H nrique Leal, de Fontelas, agrar.<'r<' a ;.: .• Senhora o auxilio prestado a um st:u vi7.i:lho, que por ter espetado n um pé um.1. agulha de costura suportou ~ra vi~simos padecimentos. l eão Maria da Fonseca, Lourenço Marques, sofrendo d e bilis, agradece a N.• S. • a sua cura, de que sofria horrivelmente. -Rosa de Jesus, Calçada de Santana

Lisboa, agradece a Nossa Senhora a sua cura duma doença muito incómoda. - Agradeço reconhecidamente a Nossa Senhora da Fátima, diversas graças que dela alcancei. Figueirosa, $. P6dro do Sul, Maria Carolina de Almeida. -Maria Branco, de Lisboa, agradece a Nossa Senhora da Fátima duas graças que por ela alcançou. -Carolina Serrano de Sousa, do Vale de Santarém, agradece a N.• S.• da Fá tima diversas graças concedidas a si própria e a pessoas da sua familia. - Mariana Castro Pereira, de Angra do Heroismo, agradece a Nossa Senhora três graças que lhe foram concedidas. - Rosa Lopes Varela, de Aviz, agra. dece a N.• Senhora diversas graças que dela tem recebido em seu favor e em, favor de outras pessoas de sua família. - Luiz de Oliveira, de Lourais--Q)l. meias, agradece a N.• Senhora diversas graças temporais. -Emília da Conceição, de Lisboa, tendo implorado uma graça tão necessária e tendo-a alcançado, agradece a N. " Senhora da Fátima, e com a maior gratidão a publica no seu jornal ((Voz da Fátima>~ como prometeu. -Laura Ferreira, de Paço de Sousa, agradece a N.• Senhora a cura de uma broncllite asmatica que, rebelde a todos os medicamentos, a atormentou durante 19 anos. Por íim, começou uma novena a N ... S.• da Fátima, e durante ela senti u-se- ràpidarnente curada. - Eglantina Vergas Rocha de Matos, agradece a Nossa Senhora a cura de sua filha Maria Leonor, bem corno outras graças que de Nossa Senhora alcançou. - :\-Iaria EmHia da Silva Santos Gon. çalves. de Almeirim, agradece uma graça particulár, alcançada por intercessão de Nossa Senhora da Fátima. - M::tria da Conceição, de S. Tiago da Guarda., agradece a Nossa Senhora o desaparecimento de horriveis dores que continuamente a atormentavam. Assim doeute, foi a Fátima, hvou-se lá com a água j do Santuário, e, diz, de então até hoje, nunca mais sentiu as suas dOres. João Lucas Moreira, da Mata do Rei - Alcanede agradece a Nossa Senho~ uma graça' que por sua interces. são recebeu do Céu. - Maria das Dôres Marques, do Bárrio, - Cela, agradece a Nossa Senhora a cura de um grande sofrimento do estOmago de que há muito tempo sofria continuamente.

Augusto voltou para o seu pdroco aqueles ssus dois olhos negros, onde se lia a decisão e< replicou: ((Disse e faço-O». - Isso é q:ue é mau! E dito isto despediram-se.

3 Ficou para ali imóv6l uns bom dois minutos a olhar para os filhos. Pelo seu espírito passou repentinamentts uma luz que lh6• explicou mil coisas: esta camaradagem.. . és te ardor no trabalho para o contentar e prender... esta obediéncia que o admirava... estava agora tudo e.xplicado! ((Pois sim! T_oca a andar jd para o Semindrio, abandonem-me a casa porque se os deixo por cd continuar são capazes de m6 levar também o Jaime para os padres e a vossa irmã Maria para o convento! - Muito obrigado, pai,» exclamaram os dois irmãos. E saindo imediatamente da oficina diz Augusto ao irmão: ((Vés il já estou vingadoh>

I

O Augusto ld se foi a ruminar a sua vingança 6 apressadamente procurava subir a encosta no cimo da qual está uma estátua de Maria. Junto ao momunento estende-se um largo e formoso panorama. O Augu.stito contempla mais uma vez esta admirdvel paisagem que tantas vezes o tinha en.lusiasmado. D11pois lançando as vistas para o lado da cidade episcopal que dorme ld 11m baixo, atraz das colinas, saúda de longe o Semindrio, essa terra da promissão qu11 lle talvez nunca lograsse disfrutar... "Ele tinha escrito ao Sr. Reitor e o seu lugar estava reservado mas ... iria ficar vazio ... E no entanto, que grande necessidade havia de sacerdotes na diocese! ... Augusto conta as torres das igrejas que daí Só descortinam... duas, trés, cinco, sete .. . que magnífico campo de evangelisação! .. . Nestas férteis planices, nestes vales aprazíveis, nas cidodes, nas aldeias... quantas almas se perdem por falta de sacerdotes! ... Tinha sonhado que havia de ser um dêles. .. e lá se vai ésse belo sonho pela dgua abaixo, desvanecido como fumo. - Fumo? Não, não pode ser. E levantando a voz a tóda a alt~ra d4 sua idade de criança, repete: ((Hei de vingar-me!,. La11çando-se depois de joelhos diante da imagem de Nossa Senhora, rezou assim: «Mãe do Céu, Rainha dos Sacerdotes, ajudai-me a realizar esta minha vingan-

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----------------~ Fátima à luz da Autoridade Eclesiástica Este belo livro do Dr. Luiz Fischer, encontra-se admiràvelmente traduzido em português pelo Rev. Dr. Sebastião da Costa Brites. Envia-se, livre do porte do correio, a quem para êsse fim enviar 5$00 ao Santuário ou à Redacção da «Voz da Fátima».

ABJURANDO O PROTESTANTISMO E VOLTANDO À VERDADE Do diário católico «Novidades, temos o prazer de transcrever as seguintes honrosas retratações, já n ele transcritas de ((O Jornal>~, do Funchal. P:üblicou «0 jornal>~ , do Fu11chal, com

muito aprazimento os documentos que se léem a seguir, assinados pelos seus próprios, autores, o sr. Júlio Viterbo Dias e sua esposa a sr.• D . Maria E. Viterbo 1 Dias, que depois rfe haverem durante muitos anos praticado e ensinado o prCitestan1tismo naquela dioce.se, acabam, felizmen• . Passados alguns dias; o bom pdroco, te, d6 r6conh6c6r a senda errada que lia . mq_uieto com as disposições de Augusto, viam trilhado 11 voltam à prdtica do cava1, sob qualquer pretexto, à oficina do tolicis~o. Nada mais honroso, mais nobre, do carpinteiro. Sabia que o pequeno tinha um temperamento resoluto e estava a te- que o arrepeudmJe11to e a retratação depois da culpa. Sômentll as pessoas de md mer a tal famosa vingança. fé ou escravas de soberba sat4nica não - Bom dia, snr. Baptista. confessam o erro . - Bom dia, snr. Prior. O acto que praticam o sr, Vit erbo - Venho pedir.llle o favor d6 me sr colar novamente uma gaveta do apara- Dias ll " " ' esposa é sumament6 honroso para "es, porque é um acto que reabilidor da casa de ;antar. 0 I. -levar só um jornal pata e regenera, 6 a Igreja Católica, fiel - As suas ordens. 11 intérprete do espirita do depositdria . E, como vai isto por cd, snr. Bapra cada casa. Eva11gelho, só pode regozijar-se com es. tista? 0 te feliz regresso à Casa Paterna de fill1os - Tudo muito bem, snr. Prior. 2. -Mudar de direcção o qu6 dela se haviam afastado, talvez le- O Augusto trabalha? vados por meras dúvidas qu~ o tempo, o menor número de vezes possí- Como um an;o, se é que os an;os I estudo 6 a graça de Deus dissiparam. trabalham, respondeu rindo o bom do vel. Sejam bem-vindos e que o seu exemplo l1omem. Nu11ca imaginei que éle se amol3-o- enviar sempre o núme-1 dasse tão d~pressa, nem ... tão alegremen- frutifique! RETRACTAÇÃO te, ao serv1ço! ro da assinatura quandO for - Ah! Ah! exclamou o Sacerdote, en. Depois duma longa jornada de I7 anos tão éle tem geito? num caminho de érro e de apostasia e necessano f azer-se qua1quer - EspUndido! E inteligente e brioso!>~ após diversas discussões, estudos e conmudança nas direcçÕes. E o pai sublinhava esta frase com um f6rlncias particulares com um mui vircerto orgulho. tuoso 11 sábio teólogo da Santa Igreja e 0 4. - auxiliar as grandes <<Mas à noite, depois do trabalho, U, isto por um perlodo de I I anos, durante " . ou o que fa z éle? o qu6 percorri diversas seitas, anolizando despezas deste JOrnal COID as - Nad4 disso, snr. Prior! Brinca com os prinâpios d6 qudsi tódas, venho puo irmão Felix, aquele que anda sempre blicamente fazer a r6tractação de todos VOSSaS generosas esmO1as. com éle e que, como V.• R ev.• sabe, an- os meus erros, abjurando o protestantisda aí pelos treze anos ... um brincalhão! mo 6 voltando ao grémio da verdadeira - Sim, sim; bem conheço. Aprende Igreja ftmdada por Nosso Senhor j esus ôtimamente o catecismo!" Cristo. O pai, todo lisonjeado, continuou: Lame11to que como pregador e escritor uEntão, que é qu" teu pai te disse? - E verdade, snr. Prior, o Augusto e tivess6 atacado tanto e tão violentamente -Disse que não m6 dava l1cença,. o Felix são dois insepardveis. A tarde a I greja de D6us, tendo mesmo arrastaO bom do sacerdote ficou pasmado: brincam, ao dom.ingo passeiam, nunca do muitos para o mesmo abismo em que Que é que tu me dizes, Augusto? Não questionam; estou encantado. me havw afundqdo; retracto-me de todos te dá licença? Ora aí está uma coisa - Ora isso é que é uma coisa ótima! ésses ataques dirigidos contra a Igreja que nem pela cabeça me passou! Adeus Baptista ... ta11to pela palavra como pela imprensa. -Mas é verdade! ..... - Adeus, se11hor prior, e sempre ao pedindo a Deus sabedoria para que eu O venerando sacerdote mirava e remiseu dispór! Logo que possa por ld passapossa trazer novament6 ao bom redil torava a criança... Boa presença, alma rei para lhe concertar o aparador. dos aqueles que, com a minha acção disaberta 11 franca ... mas sobretudo uma - Estd dito>~. solvente, como é o protestantismo, ajas. ;oia de coração e firmeza de vontade ... O sacerdote afastou-se mas ia triste: tei dos braços dtl j esus para os da Re"Este Augusto, que só tinha quatorze «Augusto, que parecia teJ' abandonado forma. anos, era um rapaz que prometia ... tudo para ir para o Semindrio, é agora Choro o meu 4rro, lamento profunda e A pároco voltou a preguntar· um bom aprendiz ... amigo de brincar... sinceramente a minha apostasia e por is((Ora vamos lá, em que termos falou ntio abre um livro .. so peço primeiramente perdão a Deus e teu pai? Que palavras te disse? .. vingança ao avesso. Quando eu o p1lblicament6 a todos quantos escandaliA cria11ça, depois de se recolher um vir,~ aquero saber o caso a sério e tirar zei com o meu desvio da Verdade e com pouco a pór em ordem as suas reminiscéndaqt'i o sentido ... , todos os erros qüe doí provieram. cias, respondeu. E o bom pdroco concluía assim: Tendo-me Deus dado a su4 graça que ((Disse-me assim: Tu queres ir para o "~ bastante difícil o recrutamento saoperou em mim e em minha família uma Seminário para seres padre? ... Pois não conversão verdadeira11wnte maravilhosa e vais!" Depois repetiu: «Ouviste bem: não cerdotal., • miraculosa, confesso também publicam6nvais!, Ah! lste «não vais>> sinto-o cá • • te qu6: ainda a fervilhar nos ouvidos! a) creio qu6 a única e verdadeira igrePassou-se um a11ó. Vem ai o~'tubro - E disse-te só isso? - Não, senhor prior. Disse mais o se- Uma manhã, em ji11s de setembro, Au- ;a fundada por Nosso Senhor_Jesus Cristo guinte: «Tenho também os t6.!1S dois ir- gusto e Felix, os dois insepardveis, vol- é a Igr6ja Católica, Apostólica Romana; b} creio que a Igreja Católica, tendo mãos, Felix 6 Jaime e a tua innã Maria tam de casa do pdroco e. entram na ofipara mandar educar. Tu serás carpintei- cina onde seu pai está entregue ao seu como Seu Cllefs visível o Papa, é a única verdadeira Igre;a fora d4 qual não lld ro como eu e irás trabalhar para a ofici- trabalho. Os dois rapazes não riem e mostram salvação; na!, c) creio tudo qüanto a Santa Igreja - Podia ter sido menos ríspido! E tu até ter o ar de quem tem alguma coisa ensina 6 repudio tudo qttanto condena. séria a comunicar. que respondeste? Abandono pois a heresia, absoluta < uPai, (diz f'espeitosamente Augusto), -Que é qt~e lhll respondi? Foi assim: c<ah! o pai não quer deixar-me ir para o Felix e eu vimos, com a aprovação do se- sincerament~ convtcto de qu6 a Igreja Católica Apostólica de Roma é a única Seminário? Pois fique certo que vou vin- nhor Prior, pedir-lhe uma licença. verdad6ira, o que demonstrarei nalgumas - Que. é que quBrem? gar.meh> - Queremos entrar ambos no dia qua- obras que darei d estampa, nas quais - Tu disseste-lhe isso? tro de outubro, para. o Seminário, para também narrarei a minha conversão para - Disse, sim, senhor prior. completo 6sclarecimento de todos e para sermos padres. -Sim, mas tu não fazes nada disso, Se um raio caísse na ocasião na ofici- ~onra e glória dll Deus e ~ Santa I greporqu~J isso não é modo de p11nsar de ,a. na, não tllria causado maior espanto. quem aspira a S6r sacerdote. ça!>~

Augusto, certo de que a sua extranha oração ia ser atendida, deixa aquele planalto, desce rdpido a encosta e segue para a casa paterna.

Alguns favores

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UMA

VINGANÇA

I

Em cumprim611to de uma promessa f6ita desejo glorificar também publicam611te essa flór do Carmelo Santa. Teresinha do Menino Jesus, porque foi a sua inflldn~ na mi11ha alma o que mais concorreu para a minha sincera conversão, bem como o amor misericordioso da San. tfssima Virgem qus nunca tM abandonou mesmo nas noit6s mais sombrias da minha apostasia. Muitas almas, incluindo sacerdot6s piedosos, oraram sempre pela minha conVIlrsão durante ést6 longo período de trevas 6 êrro; quero agradecer-lhes comovidamente, pedindo a Deus q~ recompense o s6u sacrifício 6 o seu amor pela salvação do mais vil p6cador que agora volta bastante arrependido à Casa Paterna. Funchal. 5 6e Agosto de r932.

I

Júlio Viterbo Dias

Depois de IJ anos num caminho de er. ro e apostasia e convencida de que a Igreja Católica Apostólica Romana é a única verdadeira fundada por Nosso S6nhor ]6sus Cristo, abandono a Igr6ja Protestante retractando todos os meus erros, voltando arrependida ao seio da Igreja Sa11ta de Deus fora da qual não há salvação. A Deus a quem ofendi e a todos quantos 6scandalizei com o meu desvio da Igreja Católica peço humildemente perdão. R6tracto-me também de tudo quanto pela imprensa ou pela palavra fiz contra a I greja Católica, prometsndo trabalhar para que o tempo perdido no érro e na hsresia seja recuperado pela peniUncia e por um t rabalho constante em favor da Santa Igreja de Deus. Creio j1rmemente tudo quanto ensina a Santa Madre I grllja e rejeito tudo quanto ela condena, crendo sem dúvida alguma que a Igre;a Católica é a única verdadlira. Funchal, 5 de Agosto de I932.

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Maria Espiridia Viterbo Dias

Bons conselhos Carlos! Deus pode castigar-te! cNo combóio nocturno de volta

da visita ao sogro, a esposa acorda

assustada. - Não me achas muito nervosa, Carlos? Desde que tenho a certeza de termos em breve o segundo filho, que vivo em constante desa.ssocêgo. -Não sei para quê. Não serâ hoje nem amanhã.. -Mas chegará o dia e será preciso decidir se queres baptisar o teu segundo filho ou se o deixas crescer como o primeiro - sem Igreja nem religião. -Crio meus filhos como me convém - foi a condição do nosso casamento! -Então, será possivel? nã{) baptisar tam pouco esta criança? Não está.s vendo que sOfro com isto? Não suporto a educação pagã.. -Tolices! Não acabará.s de tomar juizo? -Carlos, não blasfemes! Deus pode castigar-te. -Ora, Zuleika, sempre a mesma lenga-lenga! Pois, que o teu Deus me venha castigar e converter! Horrorizada, a esposa deita a mã.o à boca do marido blasfemador. Nisto o combóio vai entrando na estação da Capital. Recebe-os um velho criado pálido, de lábios trémulos, sem poder proferir uma palavra. -Que há? -Patrão, seu filho ... -Pelo amor de Deus, João, que há com meu filho? interrompe a senhora. -Há cêrca de mela hora a ama. tinha saldo do quarto, um momento só, o Carlinhos trepou a uma cadeira, a janela estava aberta ... D. Zuleika solta um grito, chamando a atenção dos passageiros. -Caiu da janela à rua? -Sim, senhor; o médico ainda está com êle. -0 automóvel leva-os, num instantes, ao palacete. D. Zuleika voou para o quatro do filhinho. o médico embarga-lhe o passo: -Desculpe, minha senhora, por ora não a posso deixar entrar. Ela cambaleia e cai sem sentidos nos braços do doutor. o pai, penetrando no recinto, vai à ca.mlnha do pequenino e não o encontra. Mas sObre o divan jaz alguma coisa, coberta com um lençol. Apróxima-se, estende o braço para afastar o pano. Vacila um momento -suspende - e cal de joelhos ao pé do cadáverzlnho do primogénito, balbuciando com a l1ngua em convulsão: - cDeus! Meu Deus:.!

."

Sst6 nl1m6ro foi visado pela Comissão de Censura.


VOZ DA FATIMA

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- N 4o t erei éS&es prazeres que trés Padre Nossos e i r-vos- eis conefeito causadc pel4 sua mefltira) fliio pertentes e a paz habitar á n o vosso co- vos transportam ; m as, t ambém essa cebo porque 6 qtlil o Snr. Guimarães anr aç4o. ~ conselho que m e deu o meu vaga inquietude e esscur esperançcur DESPESA mal danll.o um jantar... c onfessor e há trita anos que eu fiz desfeitas que. vos acompanham ntlo Passando no dia 13 de Outubro o dou --0 snr, Guimarães 6 que precisa sab11r Transporte . . . . . . . . · · · · · · · 351.107$o9 a sua t eltz ext)eriéncia. 1794. Ana. me atzígir do mats. décimo quinto ano depois da últi- s11 andou berm ou mal respondeu D. Ma- Papel, comp. e inlp. do n. 0 Não verei mais o brilho das tesSemblaclu ma Aparição de Nossa SenhOra na ria despedindo-se das peqilenas. II9 (70.000 ex).... · ·· ··· A boa senhora. limpou a imagem tas nem a pompa das pra ças: mas. _ Quando a senhora saiu, Cecília deu Franquias, embala~ns. Fátima, como agradecimento a tando Salvador da espêssa. camada. de essas intrigas vis, e essas invejas gargalhada e disse à i~: a D. ~a­ transportes .............. . poeira que a. cobria, contemplou-a. baixas n4o me tar4o entristecer i atos benefícios concedidos, manda uma ria está f'uriosa por não ter s1do co~vida­ Na adnrinistraçã<r-Leiria .. . atentamente e sentiu-se singular- mais. Sua Ex.cla Rev.ma o Senhor Bi~po _de da. o mundo que me seduziu, a glómente comovida. Leiria que além dos actos ordinários Total... ... 356.599$77 Foi bem feito. Dêsse d1a em diante seguiu escru- ria que encheu o meu coraçlíO ndo -Fazes mal em mentir assim, responda peregrinação haja. ~a solene pulosamente o conselho de sua a.vó me agita.r4o mais; mas, u m outro Donat ivos desde 15$00 e tOdas as vezes que se levantava amor que nlíO o passaoeiro, uma ou- . . procissão com o Santíss1mo Sacra- deu Julieta. Ora! Fartei-me de rir e não fu mal P.• Joaquim Matias ~imões - Bena- uma disputa entre ela. e o marido tra glória que n 4o a que tanto ch6mento, precedida de Missa às 9,30 a -ninguim... . vila. 6 4Sso; Maria Que~oga - ~~ora. retirava-se para a capela. e ajoe- ro e sangue custa, encher4o minha horas -Fazemos sempre mal quando menta-~ 2oSoo. Francisco V1cente - V1seu, lhando-se deante da. imagem do alma, dar- me- tiO nova 1nda. mos e murmuramos, (retorquiu /tdieta). ~- Maria Rosa Teles Extremôs. Ecce Homo, contemplava a. face do Leiria, 13 de Setembro de 1932. Cecília não suspeitava seque_r o . ~re- ;~; Manuel de Almeida. - Lourenço Salvador. tão dolorosa. e todavia tão mendo mal que as suas ment~ras mam Marques, 5o$oo; Maria Luua - Almo- doce e tão calma, e sentia uma. secausar... dovar 21 $oo; João Lima Funchal, rena e suave tranquilidade descer O snr. Guimarães devia quarenta co~ o$oo: Maria da Assunção Lopes - Bra- sObre a. sua a.1ma. e o seu coração tos ao snr. Al~es e lste, tJ.e_pois de mua- ~il, ISSo<>; 1\fu.ria Amél~a Vieira.- Pôr- tornava-se pacifico e resignado. Segundo informações colhidas nos tos pedidos, tmha-se resolv1~ a esperar to, 2o$oo; P.• Antómo S. Migu~l Esta singular e completa mudan- livros de r egisto dos presos, só nos Cecilia tinlla o defeito de falar muito quinze dias, resolução ~ue tmha salvo o Pudentes. I02Soo; Alunos d? ColégJO de ça não passou despercebida. ao ma- últimos dez anos, ~aram pela e tU nsm sempre dizer a verdade. _Ao comerciante porque devaa ganhar nu?' ne- Cucujães, nsSoo: P.• Antóruo Duart~ :- rido. Sua mulher, que era tão iras- Cadeia da Relaçdo, do Pórto, n ada contrário, a irmã mais nova, a full~ta gócio, dentro desse tempo, a quantia ne- Tondela, 15Soo; Florinda d_a Conce1çao cível, dum têmpera. de fogo, toma.- menos de 6.427 maes, assassinas dos não a imitava e era uma pequena multu cessária. . - Tondela, 65Soo; P.• Lwz de_ Sousa da. de repente tão condescendente, próprios filhos. ajuizada e disC1'eta. o snr. Guimarães, qu~ e~a mtnto h~- Rodrigues_ Porto, 137S5o; ~muna~- tão amâvel e reslgnada, era na ver- ~ pavoroso/ 6.427 :filicidas, e iSso Um dia, as duas irmãs foram C?m .os nesto fazia todos os sacnfícws para endt- listo _ Ilhavo. 1 sSoo; Joaqwm Franci~- dade singular. Um d1a perguntou- só na regt4o do P6rto/ Estenda- se 56US pais jantar a ca.sa de uns amigos tnreitar a sua vida. . co Veloso, 2o$oo; Manuel Victor - ~­ -lhe, num tom cheio de complacen- o pensamento por ésse país àlém , timos. Vivia-se em casa com a maaor econo- baldeira, 2o$oo; Maria da Roc?a - Odi- te natura.lidade, como conseguira. avalie-se o número de mães deSnaFoi um jantar pouco alegre porque _os mia, privava-se de tudo e apenas .c~- velas, 25$oo; António J. Martins - An- vencer e modificar tão súbita e ra- turadas que logram ocultar o seu donos da casa tinham os seus negóe~os prava o que lhe era absolutamente 1ndas- gola, 15Soo: José Gamboa - Olhalvo: dicalmente a. sua 1ndole exaltada. crime e' avalie-se que t ragtca vislíO, muito embrulhados. pensável. . . . -Encontrei um excelente mestre se n4o desenrola a os nossos olhos! · 15Soo: Elvira Cardoso - Braga, 2o$oo: No dia seguante ao da vasda de D. Ma- P.• José M.· da Cruz-Bragança. 1oo$oo: de paciência - respondeu ela com Quando se lev~ntaram da mesa, CeciOra éste m ar de crimes e de senlia, a irmã e a filha dos donos da casa ria às duas pequenas o senhor Alves. en-~ Joaquina da c. Duarte -- Rogel, n6Sso, um sorriso. sualiSmo necessita de um contrapeforam brincar para a sa14 enqua~to Qs trou na loja de mcdas do senhor Gumw- Alberto Abranches - Lisboa, 2o$oo; :Ma-Um mestre? 1 como um mestre?! so de pureza, de amor e de imola pais conversavam. Às IO heras retiraram- rães e disse: nuel Lourenço Algarve, 15$oo; -Vais ver . vem comigo. ~ volunt~ast. ·SiJ os convidados. - O senhnr sabe que me deve quaren- Bispo do Funchal, 325Soo; José ~e OliE conduziu-o à capela., diante da. E ai do mundo se elas n4o exisNo dia seguinte- estavam Cecília e a ta contos. . _ veira _ Ermida, 15$oo; ?.~ria ~~ das piedosa imagem do Ecce H0'1no e tissem! irmã a conversar na sala quando apareceu _Mas (respondeu o snr. Gu.maraes Dô _ Faro 6o$oo; Cecilia Sunoes mostrou-lhe o bilhete de' sua avó, à porta uma senhora milito amiga da muito admirado) o Snr. Alves tinha-me C 2o$oo. J~ da c. Sampaio- Lou- que junto enoontrára. mãi das pequenas. . prometida esperar quinze dias. ~' 1 ~. P.• Augusto da Silva o marido compreendeu a lição. A senhóra entrou na sa14 t1 depcns de _Tinha feito essa promessa mas mu- ~vão de ~bo. 4z$oo; João Lage Dai por diante também êle se torbeijar as meninas, disse que sabia que a dei de opinião. POrj:O. tsSoo: Manuel Inacio -::: Guarda. nou disclpulo do divino Ensinador sua amiga tinha saído com p014ca demo_ Mas eu não posso pagar essa quan- zo$oo· Viscondessa de S. GJaO - T · da paciência. E quando algum aconra e que esperaria por ela. tia de um dia para o 014tro! Novas' o$oo; Distribuição em Coru~e tecimento vinha perturbar a ~ da Quando rezais não sentis o vosso ~­ 4 Esta senhora tinha tambllm os seus de_Quem tem dinheiro para ~r _Zifutos e Sal~aterra de Magos. 225$oo; ~ famllia não era raro vêr os dol& es- ração mais aliviado e a vossa-~ maJS feitcs. · . . . jantarels, deve estar em. cond1çoes de Relvas _ Crato, 3o$oo; M~_uel God~o poso aJoelhados ante J esus pade- contente? A oração torna a afliçao menos Era tão faladora como Cecílta, InveJO- satisfazer os seus compromsssos... _ Alvito, 15$oo; José Fnaes - V~ dolorosa e a alegria mais pura: .a u.rna cente.~ sa e p014co benévo14. _Eu? ... Dar lautos jantares!... Nova de Gaia, 1sSoo; ~ola d_e Vila mistura mn não sei quê de fortificante, 1 .lllllllllllllllllllllllll'lllllllllllllllllllllllllllll de doce, e a outra um perfume celeste. CuUia pensou logo que poderia entr~_Eu sei tudo. Não tem de que estar Nova de Gaia, 35Soo; Glóna Esqmvel ter a sua amiga contando-lhe o 1 1 ~ se ti- admirado. D. Maria de Mendonça , q~ Mourão, soSoo: Maria ~· C~ves, fazeis no mundo? E não tendes nad:1 J á há poucos exemplares do Que nha passado nc dia antecedente. é minha cünhada, contou-1M com todos oSoo Margarida de Almetda - Lisboa. a pedir Aquele que vos cri~u ? Sois um -Estou admiradc!- exclamou a se- os pormencres a festa que se realizou em :~. Júlio de Almeida - França. livro «Fátima viajante que procura a pátria.. nhora, a quem parecia interessar muito sua casa há trAs dias. Quem assim fa~ de- 123$oo; Anninda Pereira-~isboa. 2o$oo: . Não caminheis de cabeça baixa; 6 preo que a pequena dizia. - Então esus se- ve estar pronto a saldar as suas dív1das. Maria da Conceição - Ltsboa, too$oo: guesan pelo Dr. Luís Fischer. ciso levantar os olhos para reconhecer o nhores dão agora jantares?... . E saiu furioso sem qtlllre~ a_te~ o Josefina. da Condeição Macêdo, z_s$oo. A vossa pátria é o Céu; o q~­ Quereis ainda obter al~ caminho. Cecflia qflll não gostava de D. Marta tk snr. Guimarães qtlil se defendta 1nutalmen- Madalena Folgado - Porto, zs$oo. Mádo contemplais o Céu, dentro de vós nao Mendonça, lembrou-se de a arr~liar por te . ' . rio Justino - Maxial. 45Soo; P.• Antõ: exemplaf dêssE. interessante li- se agita nada? Nenàmn desejo vos cons· lhe part-cer que estava contrar~ada por Daí a instantes a Cecílta entrou em ca- nio Calabote _ Alcâc.er _do Sal. 25Soo. trange? Ou êste desejo é mudo? Algun~ não ter sido. convidadl}'· sa do snr. Guimarães e vendo a esposa a Manuel da Costa - Brastl, 45$oo;. Tere- vro? fazei já o respectivo pe· dizem: uPara que serve rezar? ~us _está -.C:: que ~antar, mmha senhora! ... Ex- chorar perguntou-lhe o qi«l tinh~. za Berta - Lebução, 2oSoo; Mana Semuito acima de nós para ouVll" cnatuplOnd•do (disse a. pequena)· . 1 -Niste mundo há gente mutto má, ueira _ Sanguinheira, 25$oo; 2 esmoi~. dido e enviai s$oo ao Santuá- ras tão miseráveis?>~ E quem criou estas --:-O quU ~m 1a!'ta~ expUndtdo. · · · fre- minha filha. Disseram ao snr. Al~es me?'- ~oSoo; Esmola do Brasil, 3oSoo; ~·0 L~nz criaturas miseráveis? Quem lhes deu o pettu D. Marta empa!adecendo). tiras abomin4veis a nosso respeato. DssCarvalheiro _ Moncorvo, 2o$oo, Ai~ rio da Fátima, - Vila Nova sentimento. o pensamento, a palavra, se -Se a senhora vsssel ..: q~ luxo.1 A se1'am-lhe que em lugar de economizar- Florinda - Macau. 36S7S: P.• Antómo de Ourém, ou à «Voz da F áti- não Deus? E se ~le foi tão bom para mesa estava coberla. de cnst~ls e M pra- mos para pagar as nossas dívidas, gasta- Alagaia--Moncarapacho, 75S75: c.o Macom elas, seria para depois os desamparar e repelir para longe de Si? Em ver• tas. de_ rosas e or~htdeas:·· . 1 vamos 0 dinh6iro em festas, jant~res . e nuel Nogueira Coimbra .. 2o$oo; C.~ man _ Seminário de Leiria. E que e-xpll_ndtdas aguanas. ... Per~s. bailes. Agora exige que paguemos lmed~- Augusto da Trindade -. Vtseu, 35Soo~ dade vos digo, quem pensa. no seu corag~lad~s ... Dev1a ter-lhes custado mutto tamente os quarenta contos e como _nao c.o João Crisostomo - Vtseu, 2~; c .• llllllllll! 111111111111111111111 h1111111111 i111;! III hII ção que Deus despreza as suas obras, dnthe~rol. .. . . os temos, vai ser declarada a faUncw e António Carreto - Guarda, ~. ~· blasfema Deus. -Não aC1'edlte no que_ a Cecílta está a estamos ar"I'Uínados para sempre. João de Matos - Soalheira, zo$oo: Oh~Ha outras que dizem: dizer, minha _senhora _{Interrompeu ]vQue maldade a dessa pessoa qtUJ ncs pia Sequeira _ Alpa.lhão, 15Soo: P.• ~~rtcPara que serve rezar? Deus não sa.~ -cComo és teliz!-dizta S. Fili- melhor do que nós aquilo que carecelúta). Não fOt nada ~so. . caluniou! gilio Pita _ ~vora, SsSoo; Bernar~o -AC1'edito no qtUJ dtz a Cecll'? po~que Cecília caiu então em si e ouviu tudo Gomes - Negrelos, tsSoo: M.• I . Ba~s- pe de Nery a um jovem. Estudas mos?" Deus sabe melhor do que vós do deve ser ver~ade (respondeu amekltata- com 0 coração angustiado. .. ta _ Montoita, zoSoo: M.~ L. ~lhruro direito e, sem dúvida, b?'"eve virá o que• careceis, e é por isso que ~lo quere mente! D · Man~) · . _ Sem ter a coragem de dizer a verdade _ Vila Flor. 35Soo: Améh.a. Pruxoto doutoramento; Em segutda·:· gran- que lho peçamos; IX?rq~e Deus é. por exCom qflll _entao o Sn~. Gmmaraes ofe- à desditosa senhora, saíu sem dizer nada L. da Palmeua, 2 o$oo; Sofia. de Mel_o des ser4o os lucros; seráS nco, ~or­ celência a vossa pmneua necesstdade, e rec~ aos amtgos _tantos, 1antares! ... E eram e, quando chegou a casa, foi ter com os _ América, 31 s4o; Maria Ferreua _de FI- nar-te-ás ilustre ... Oh! serás teltZ_~~ pedir a Deus é principiar a possuir a ~· mudos os convadados. . pais a quem contou a chorar a falta q116 gueiredo :- Lisboa. 8~$30; Amélia Val Apertando depois contr'!- o pet o O Pai conhece as necessidal:l.es do seu fi-~sta~a rea_lm&nte m~ata gente. Eu tinha cometido, pedindo ao pai para re- do Rio Henrique - Ltsboa. 15Soo. lho· e por causa disto o filho não deve 0 jovem que tomara a seno as paaté {1que1 admmula de nao vir lá a D. parar 0 mal que ela tinha feito. .......,....____ lavras do Santo, disse-lhe ao ouvi- nu~ca ter uma palavra de súplica e de Mana.·· Depois de a repreender severamente agradecimento para seu pai? do ·-cE depois?~ Quando os animais sofrem, quando senNunca mais essa palavra saiu do -nep?is ~ ;an_tar 'dançou-se por~ue. o disse-lhe o pai: O ".1ESTRE DA PACI~NCIA Snr. Gun~araes 11110 se esqueceu do 1ndss_:E preciso que repitas ao s':r. Al~es lVI tem temor, quando sentem fome, soltam seu ouvido. . . pensável 1azz band. . . fUI me tUilbas de dizer. E, 11110 se 1mcHouve em tempo.s dois espooos, Francisco Lazara, reflecttu sena- gritos queixosos: estes gritxls são a ora0 Depois foram senJidos l~eores, champa- P0 ;tando com as lágrimas da filha, levou-a ricos de bens da fortuna, senhores mente entregou-se ao serviço de ção que êles dirijem a Deus, e Deus ~u­ gne. etc. N~o faltou ~~· . à presença do cunhado da D: Ma~a. do va:stos teres e rodeados de todos Deus é morreu como um justo na v~s. Havia de ser o homem, na cna-Tudo uso 6 _muato 1nteressan_te•. das- obrigando-a a confessar 0 que tinha d1to. os confOrtos da. abundância, mas congregaç4o do Oratório. ção, o único sêr cuja voz nunca devesse se ain~ D. Mana ~-e~ha ~ 1ndlgna_ 0 senhor Guimarães conti~a. a ser comtudo infelizeS, porque as suas De mil maneiras nascem as voca- subir aos ouvidos do Criador? Às vezes çãe. Fu bem em v~r aqu• hcje.. . para mim um homem honesto (d1sse o indoles eram o mai5 diversas e mes- ções. As vezes, ouve-se a voz incons- passa nos campos um vento que seca as -Mas não aet"ed1te no q_ue d•~ m1nha snr. Alves ,upois de ouvir a humilhante mo adversas que imaginar-se pode. ciente cías cousas: a voz da dOr que plantas, e então veem-se as ast.es murc:-has irmã, m in_ha s~nhora (refetlu ]uliAta). _:E confissão}. Vou f.á dizer-lh~ q~U~ _esperaMal entendidos, disputas, dissen= instrue da alegria que cansa, do inclinadas para a terra; mas humedec1das par':' se davert1r qtUJ ela 1nventa estas 1us- rei pelo dinheiro não só qumze d~as mas ções continuas azedavam-lhes to_ perigo ' que ameaça ou do mundo pelo crvalho retomam a frescura e levantam a cabeça abatida. tór~as. . um mAs se f6r preciso, mas a memna tem dos os dias a vida. A mulher, ape que engana. Há sempre ventos abrasadores que pas-Eu bem sei que a memna gosta de de tUJ se envergonhar/ Por causa das za.r de jurar cem vezes por dia não Em todos os lugares se podem endesculpar aq"eles que procedem mal suasq mentiras ia arruinando um comer- dar ensejo a novas desavenças, não contrar eleitos de Deus, até mes~o sam sôbre a alma do homem e a secam. A oração é o orvalho que refresca. (continuou~· Maria).. . ciante honrado... tinha mão em si que moderasse o nas casas ou paróquias menos relt- Mas ( dssse Cecílta radwnte com o Cecília ficou tão IUsgostosa que adoe· seu génio impetuoso, chorando de- giosas. Muitas violetas brotam até Lamenais ceu. pois, sempre, amargas lá.gri.mas. em terreno pedregoso ou mata esA peqU4na resolveu emendar,_se e emEntre os seus livros, havia um ma- pessa. pregov todos os esforços pa;a asso mas nuscriptô, intitulado o L ivro de taLacordaire abandona a adrocateve de esperar muito tempo pa~a voltar mflia do punho de sua avó, conten- cia ordena-se dominicano e vem e a readquirir a confiança e estima dos do grande número de conselhos, coriterenciar em Notre-Dame de Paseus amigos. receitas e expedientes para todas riS onde se eleva aos mais altos Preço da assinatura por ano E qtUJ, uma mentira descoberta, desa- as circunstâncias, quer na ordem gráus da eloqüéncia crtst4. credita quem a disse. lfisica, quer na ordem mora.l. Uma Ravignan resigna suas funções de Continente e ilhas... 10$oo tarde, em que a atrtbula.da dona de adv~gado e vai esconder seu nome, são dois livros sôbre Fátima, Estranjeiro . . . . . . . . . 15$oo casa. procurava neste livro, deter- talentos e fortuna na roupeta de pelo Sr. Visconde de Monte- • • • • - - • - • • • • • • • • - minada receita, encontrou, escritas jesuíta. • • • à margem estas palavras: -cO meSchouvaloff, habil e sábio diplolo, que pelo preço de s$oo calhor remédio contra os àesgóstos mata abandona a c6rte da R].LSsia Não se faz a cobrança pelo corda vida, escondi-o eu na nossa cada um se enviam do Santuário da aristocracia parisien- reio, e por isso a imporlancia dos Quem pretender água ou pela, a traz da imagem de Jesus pa- ese ose salões vai encerrar-se numa cela barou da Redacção da uVoz da quaisquer objectos religiosos decente~. . assinantes deve ser entregue nos dias Impaciente por saber o que sigru- nabita. I3 na Fátima, ou enviada a esta ~ste depois é que converteu FranFátima», a quem os pedir e da Fátima, deve dirigir-se ao !icavam aquelas enígmatlcas palacisco Xavier, laureado estudante da administração em vale ou carta. vras, a jovem senhora dirigiu-se na enVIar a respectiva importânde Paris naquele granSr. António Rodrigues Romei- manhã. seguinte à capeia fa.núlla.r, universidade de santo e apostolo que mais tarde ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ afastou a J.magem chamada cJesus c1a. ro, empregado do Santuário, padecente, e começou a procurar toi.E tu jovem amável que sent es em A Ct"UZ formamo -la nós, atravessando a nossa vontade à de Deus, que 6 sempre com actividade. Ao cabo de pouco São interessantes, principal- e não a esta redacção, que es- tempo, encontrou um papel em que teu coraç4o outras palpitações que uma linha recta. egotsmo ... pensa. Se a nossa vontade caminha parale14 à reconheceu a letra de sua avó as _do Não desejas seguir o Mestre de Deus nunca formará uma cNlz porque mente para quem não tem si- i:á a 5 léguas do Santuário c logo e no qual se liam estas palavras: duas paralelas jàmais se cruzam. que 1:os encolertsardes, mais de perto? do assinante da «Voz da Fá- por isso não pode enviar com cSempre vem e junto de um Sacrário pocontemplai atentamente esta ima(Paula Frassinetti) urgência as coisas pedidas. gem_, durante tr~s minutos, recitai derás dizer aos Q"!Le te rodeiam: timan.

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AVISO

DA FATIMA

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Visão pavorQsa

TRISTE RF.SULTADO DE UMA

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TESTEMUNHOS AUTORISADOS

a Lourdes Porto-

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Fátima, o Paraíso na terra

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A Pérola de Portugal,

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DA FATIMA


Leiria, 13 de Novembro de 1932

Ano XI

COM AI'ROVAÇAO ECLEIIAITICA Dii'Mtor e Proprietário c Dr, Ma nuel Marque• doa lantoe - Empr..a Editora c Tip. "Unilo Qráfloa" T. do Despaotto, 11-Lisboa- Administra dora

P. António doe Reie _ Redaoo&o e Admlnistra91oa "Seminário de Leiria,.

Agrande peregrinação nacional de Outubro FATIMA e uma nova época na história de Portugal ~

((Apenas quinze anos são decorridos depois da aparição de N ossa Senhora e já hoje a divina mensagem de Fátima se espalhou por todo o mundo, da lndia à China, da América à African. (Da alocução proferida pelo rev.do Dr. Luis Fischer, lente de T eologia da Universidade de Bamberg, no Santuário Nacional de Fátima, em I 3 de Oubro último) . sóbre Portugal e sóbre o universo, luz, cujo fulgor inicial foi tão intenso que chegou a ofuscar a do próprio sol. A Ralnha dos Anjos seis vezes falou a três pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta, verdadeiros anjos da terra, desvendand~lhes, nas poucas palavras que proferiu, os desígnios adoráveis do seu coração maternal. Uma nova época começa na hist6~ de Portugal. O exército da Virgem, dos que combatem em prol do seu reino, que é o reino do seu Filho, tem em Fátima o seu quartel general. Debalde o inlemo assesta as suas baterias contra o baluarte formidável da Lourdes portuguesa, debalde o mundo e a carne enviam para o conquistar as snas melhores tropas de assalto. Cada dia que passa traz novos florões para a coroa de glória de Maria, que alcança triunfos sem número sóbre os seus encarniçados inimigos. Como outrora na Palestina, durante a vida pública do Divino Redentor, os cegos vêem, os surdos ouvem, os mudos falam, os paralíticos andam, os leprosos são curados e aos pobres 11 anunciado o Evangelho. Da rocha viva da Cova da Iria brotam águas salutares que correm até à vida eterna ... Nas piscinas miraculosas da penitência operam-se assombrosas ressurreições morais ... Jesus, oculto na Hóstia Santa, é levado em triunfo, por entre as multidões de peregrinos, cheios de fé e de amor, q ue se curvam à sua passagem, adorandO-o e aclamando-o. A Virgem do Rosário passeia igu:Umente por meio do sêu povo, saudada e abençoada em verdadeiras apoteoses de piedade e ternura filial. E milhares, milhões de almas, recuperando ou intensificando as energias espirituais naquela atmosfera sobrenatural em que mergulham as suas fibras mais íntimas, vão por êsse mundo fóra, irradiando luz e calor, num apostolado intenso e constante, que, prendendo e transformando os corações, dilata o império de Jesus e o reinado de Maria 96bre a terra. ú Virgem mil vezes bemdita, porque escolhestes vós êste pobre e pequeno pais, tão esquecido e tão desdenhado das grandes potências do orbe, para trono das vossas glórias e para teatro das vossas misericórdias? I ~ um segrêdo inexplicável da ternura imensa do vosso Coração ma tema! para com os filhos prediletos de Portugal, desta terra privilegiada que é e foi sempre e sempre há-de ser a terra de Santa Marial

I I

Sua Ex.cla Rev.rn. o Senhor Dr. ]acobus Von Hauck, Arcebispo de Bamberg, Sucessor do grande Apóstolo da Baviera S. Otão, Edificou o grande Seminário A1'quidiocesano e aprovou tm II de fevet'eiro de 1931 a fundação da Fátima- verlag.

Terra de Santa Maria Foi precisamente há quinze anos. Era em 1917. Portugal e o mundo atravessavam nessa época de tristíssimas recordações uma das crises mais pavorosas de que reza a história. Três flagelos terríveis, a peste a fome e a guerra, açoitavam cruelmente a humanidade, produzindo formidáveis hecatombes, ceifando milbõe;l de vitimas. Dir-se-ia que o anjo de extermínio que, na época dos Faraós, por ordem de Jeovah, feriu de morte, numa só noite, os primogéóitos egípcios, descera de novo à terra para com o seu gládio de fogo renovar, em larga escala, a última e a mais terrível das pragas bíblicas. Por tôda a parte reinavam a dor, o luto, a maior consternação. Súplicas fervorosas, gritos dilacerantes de angústia, subiam sem cesSar para o Céu, procurando fazer violência ao Coração compassivo de Deus. Foi, então, nesse ano para sempre memorável, que a Virgem Santíssima, augusta Padroeira de Portugal, se dignou baixar dos esplendores da glória a uma charneca árida e estéril da Serra de Aire para aí estabelecer o seu trono de misericórdia, donde irradia uma nova luz

Procissão das velas O dia doze de Outubro foi um verdadeiro dia de inverno. O vento, o frio e sobretudo a chuva, que nesse dia caiu por vezes com abundância, tomaram, como é natural, muito menos numerosa que de costume, a peregrinação nacional de Outubro, que é a que mais se assemelha à de Maio em concorrência e em esplendor. Todavia, a-pesar do mau estado do

'

tempo, elevou-se a muitos Inilhares o número de peregrinos que à hora habitual da procissão das velas se reuniam na Cova da Iria para se incorporarem nessa grandiosa maniféstação de fé e piedade. Nessa procissão, que começou cêrca das u horas, tomaram parte algumas peregrinações muito bem organizadas, presididas pelos respectivos párocos ou seus representantes e levando as suas bandeiras à frente. Entre essas pe.r egrinações, merecem especial referência as seguintes: S. Mamede de Infesta, da diocese do Pôrto, Alcobaça, Extremôs, Bem.fica de Lisboa, Lamego e Alijó, Louzã, Tortozendo (Arquiconfraria do Im~ulado Coração de Maria), Águas, da diocese da Guarda, e Mosqueiros e Casal Velho, da freguesia de Alfeizerão. A bandeira da peregrinação de Alcobaça era levada pela senhora D. Maria José, que foi instantaneamente curada, o ano passado, no Santuário de Fátima, duma tuberculose pulmonar em terceiro grau. A procissão das velas constituiu, como sempre, um espectáculo impressionante, tendo decorrido com a maior ordem e compostura, não obstante o terreno da Cova da Iria estar em vários pontos do percurso encharcado e enlameado por causa dali chuvas que tinham caldo d urante o dia. Após a procissão, a multidão dos peregrinos, reunida em fren te do pavilhão dos doentes, cantou o c,.~tio , dando assim um testemunho público e solene da sua fé sincera, viva e ardente, como foi sempre a fé de todos os bo!lll e verdadeiros filhos de Portugal.

Adoração nocturna

lado, não veiu apresentar-nos doutrinas novas, veio apenas recordar os nossos deveres. As provas da realidade da sua aparição são, entre outras, o concurso assombroso de peregrinos ao local das aparições, a propagação rápida e inesperada do seu culto em Portugal e no mundo inteiro, as curas miraculosas, as ressurreições morais, a admirável resignação dos doentes no meio dos seus sofrimentos e os actos heróicos de muitos enfermos que renunciam à cura dos seus males para que essa graça seja concedida a outros enfermos. Que efusão de amor do Imaculado Coração de Maria, que derrama graças a flux sôbre a nossa querida Pátria e sôbre todos os povos do mundo. Por tôda a parte a gloriosa Mãe de Deus é invocada com amor e confiança sob o titulo de Nosso Senhora de Fátima. Ela desceu dos esplendores imarce.;sl veis da glória à estância bemdita da Cova da Iria para consagrar dum modo definitivo o seu titulo de Ralnha dos portugueses. Três pontos sobretudo ela inculcou nos seus colóquios com a vidente privilegiada: a prática da penitência, a necessidade de com bater o pecado da carne e a oração. ~ preciso que ouçamos a voz da Santíssima Virgem. A luxúria perde tantas almas! ~ especialmente pela imoralidade que o demónio procura actualmente arrastar os homens à sua condenação eterna. Fóra, pois, com as modas indecentes, livros maus, cinemas de scenas lúbricas. E Sua Excelência Reverendíssim'l, nun:;a breve e quente peroração, conclui a magistral introdução às suas prátJCds e"pli· cativas dos mistérios do Santíssimo Rosário, proclamando que o divino Saltério de Maria é uma luz que ilumina a nossa alma se o soubermos rezar e cantar, se o soubermos principalmente meditar e viver.

Pouco depois da meia-noite, no altar do pavilhão dos doentes, foi exposto o Santíssimo Sacramento para a adoração dos fiéis. Feita a exposição, o rev.do dr. Marques dos Santos, capelãe-director dos servitas, leu alguns actos de desagravo a J esus Sacramentado. Seguiu-se a hora de adoração nacional, que foi presidida por Sua Excelência Reverendíssima o As cinco horas da manhã do dia 13, Senhor D. José Alves Correia da Silva, celebrou-se na capela do Albergue de Bispo de Leiria. Nossa Senhora de Fátima a missa desPorque se estava no mês do Rosário e, tinada aos servitas e às sen-•t'\!', que especialmente, porque se completavam uma hora depois precisavam de estar então quinze anos- o número das de- livres para começarem a exercer a sua zenas do Rosário - depois da última tão benemérita como simpática missão. aparição da Santíssima Virgem, foram Às seis horas houve a missa de comurezados todos os mistérios do Rosário, nhão geral no altar do Pavilhão dos tendo o ilustre e venerando Antlstite pr~ doentes. Comungaram a esta missa migado nos intervalos das dezenas, me- lhares de fiéis, devidamente preparados ditando cada um dos mistérios gozosos, pela confissão para êsse acto, tendo-lhes dolorosos e gloriosos. sido o Pão dos Anjos distribuido por nuA esta hora de adoração nacional se- merosos sacerdotes revestidos de sobrepeguiram-se horas de adoração privativa liz e estola. para diversas peregrinações. Muitas outras missas foram celebradas Na prática de introdução à recitação nêste dia nos diversos altares do Santuádo primeiro terço do Rosário, o Senhor rio. D. José Correia da Silva convidou os Às nove horas e meia, como c.stava peregrinos a bemdizer o Santíssimo Sa- anunciado, realizou-se uma procissão eucramento pela aparição de Nossa Senho- carística, levando o Senhor Bispo de Leira que se realizara quinze anos antes e ria a Sagrada Custódia. Esta procissão, que naquele dia se comemorava com par- que poucas vezes se tem feito no loca} das apanções, era destinada a comemorar ticular solenidade. Nossa Senhora, disse o augusto Pre- o número rosariano dos anos que decorreo

ram depois das aparições e revestiu UIP srrande brilho, mercê do bom tempo que fazia e do grande número de per& grinos que àquela hora já se encontra vam na Cova da Iria. Foi simplesmente belo e dum efeito sobremaneira encantador, o espectáculo daquele cortejo imponente em que J esus, no seu sacramento de amor, era levado em triunfo, nos sagrados dominios de sua Mãe Santíssima, através das multidões que o adoravam e aclamavam como seu Deus e seu Rei, rezando e cantando à porfia ...

A missa oficial - A bênção dos doentes Ao meio-dia, depois de rezado o ter-

ço do Rosário na capela das aparições, foi a veneranda imagem da Virgem Santíssima conduzida processionalmente para o átrio da grande Basilica em CODStrução, onde Sua Excelência Reverendissima o Senhor Bispo de Leiria celebrou a missa dos doentes. Por tOda a rampa descendente da vasta esplanada do Rosá.. rio, extendia-se, ao longe e ao largo,

As missas da manhã - A procissão do Santíssimo Sacramento

I

O Ex.mo e Rev.m• Senhor Dr. Adam Senyer, Bispo auxilia,. de Sua Ex.eta Rev.rn. o Senhor A1'cebispo, vigária geral, dedicado summus custos da catedral de Bambel'g que, entf'e outras preciosidades, guarda as relíquias do santo Imperador Henrique z.• (Iooz a roz4) e o túmulo do Papa Clemente z.o ( 1046 a I047).


VOZ DA FATIMA

2 ~ma. massa. enorme e compacta de peregrinos, em número de muitas dezenas de milhar. Eram pessoas de tôdas as classes e condições sociais, irmãmente misturadas e confundidas, perante o altar• cristão, o altar da. verdadeira igualdade, onde só as virtudes e as boas obras constituem títulos de valia., de mérito e recompensa. A multidão, religiosamente silenciosa e recolhida, assim quf" se desvaneceram os últimos ecos das aclamações à Virgem feitas durante a. procissão, assistiu com uma. piedade edificante ao acto mais sublime da. nossa Santa Religião, a renovação incruenta do augusto sacrifício do Calvário. Ao Evangelho, subiu ao púlpito o rev.do dr. Luis Fischer, professor de história eclesiástica na Universidade Católica. de Bamberg (Baviera). O grande apóstolo do culto de Nossa Senhora de Fátima nos países de lingua alemã proferiu então, junto a.o microfone, o formosíssimo disourso que vem reproduzido integralmente noutro loga.r dêste mensário. Na sua. magistral alocução, o ilustre orador focou, além doutros pontos também interessantes e dignos de relêvo, a fidelidade dos portugueses a. J esus , e o seu amor à Virgem Santíssima. Depois demonstrou dum modo admirável a sua tríplice vocação de cruzados e cavaleiros de Cristo contra os infiéis, de missionários através dos mares e dos continentes até aos confips do orbe, e de apóstolos e defensores do reino de Maria que é também o reino de Jesus. Por'fim, sublinhando que a. Lourdes portuguesa é uma nova época na história de Portugal, disse que a. divina mensagem de Fátima se espalhou por todo o mundo, da !ndia à China, da América à Africa, e mostrou que Fátima é o caminho directo para Jesus pelas mãos de Maria Santíssima. Terminada a missa, que foi, COIQ.O de costume, acompanhada a harmónio e cânticos, o ilustre celebrante deu a. bênção eucarística. a cada um dos doentes, levando a. umbela, a. convite do venerando Prelado, o sr. Tenente Carvalho Nunes, Ajudante de ordens de Sua Excelência o Senhor Presidente da República, general Oscar Carmona. Os doentes eram 177, sendo 38 homens e 139 mullteres, os quais todos tinham sido previamente inscritos no respectivo registo do POsto das verificações médicas. . Terminada a. comovente cerimónia, foi cantado o Tantum ergo e dada a bênção eucarística a. todo o povo. A seguir o ilustre Prelado benzeu os object?S de piedade que os peregrinos tinham consigo e deu a bênção episcopal à multidão á.joelhada. a seús pés. Depois rezou, com os peregrinos, por várias intenções sem esquecer Sua Santidade o Papa. Pio XI, que tanto se tem recomendado às orações dos peregrinos de Fátima. Em seguida agradeceu a.o rev.do dr. Fischer a. sua dedicação e os seus trabalhos, proclamando-o justamente o maior apóstolo de Nossa Senhora de Fátima no estranjeiro. Por último, foi feita. a recondução da imagem de Nossa Senhora para a. capela das aparições, onde se leu o acto de consagração final à Santíssima Virgem, dopois do qual começou a debandada dos peregrinos.

Uma graça de milagre O Anjo da diocese de Leiria vai abençoando, um a um, na vasta esplanada, sob um céu banhado de luz, os mfseros farrapos humanos, alinhados em filas intermináveis que ali tinham ido implorar, animados de doce confiança, o poder de Jesus pela intercessão de Maria. O Divino Rei de amor passa. oculto na hóstia branca e pura exposta na custódia de ouro, semeando bênçãos, difundindo graças, consolando e confortando, fazendo o bem. Que espectáculo comovente e confrangedor o daquelas centenas de vítimas desditosas de todos os flagelos que afligem a pobre humanidade e que são o fruto da maldição lançada no Eden contra uma raça herdeira do pecado!... Olhos hermeticamente fechados à luz, ouvidos para sempre obturados, lábios emudecidos, rostos deformados por lupus e cancros, braços e pernas atrofiadas, pulmões a desfazerem-se em sangue e pús, carne e ossos carcomidos pela lepra, corpos paralizados, eis o vasto estenda!, aliás incompleto, das grandes enfermidades e misérias que se viam naquela estâ.ncia de dor e angú$tia e de que a pena mal pode dar uma pálida ideia. A bênção já vai bastante ad.ianta.da. A multidão, impulsionada por uma fé viVa. e por uma. piedade ardente, implora com veemência a compaixão do Senhor. -Salvai-nos, Jesus, aliás pereceremos! -Senhor, se quiserdes, podeis curar-mel - Senhor, dizei uma só palavra e eu serei salvo! - Jesus, Filho de Maria, tende piedade de nós. A oração toma-se mais intensa e mais fervorosa. A confiança aumenta nos corações de todos, sãos e doentes. Dir-se-ia que aquelas dezenas de milhar de almas, tomadas de santa audácia, resolveram fazer violência ao Cora-

ção de Deus e arrancar-lhe uma graça de milagre, .. - ó Deus, vinde em nosso auxilio, vinde depressa socorrer-nos! -Senhor, aquele a quem amais está doente! - Senhor, fazei que eu veja! - Senhor, fazei que eu andel -Senhor, fazei que eu oiça! E o Adoremus in aeternum, o ParctJ, Domine e o Monstra t6 esse matrem interrompem, de espaço a espaço, as invocações, como se as cordas mais íntimas da alma se partissem subitamente, soltando gemidos e soluços de dor. A multidão volta-se agora para a Virgem bemdita e invoca., em preces veementes, a Divina Medianeira de tôdas as graças, que os Padres e Doutores chamam a OnipoUncia suplicante e a Santa Igreja proclama Saúde dos enfermos e Mãe de misericórdia. E daquele templo imenso, que tem por pavimento a. charneca árida e escalvada da Cova da Iria e por cúpula gigantesca a abóbada celeste coroada dos esplendores de astro-rei, sobem para as alturas novas invocações plenas de fé viva e repassadas da mais doce confiança filial. - Rainha do Santíssimo Rosário, rogai por nós! - ó Maria consoladora dos aflitos, rogai por nós! -Minha Mãe, Maria Santíssima, tende piedade de nós! ~ Nossa. Senhora do Rosário de Fátima, dai-nos saúde por amor de Deus e para glória da Santissima Trindade! - Nossa Senhora do Rosário de Fátima, convertei os pecadores! - Saúde dos enfermos, rogai por nós! -Socorro dos doentes, rogai por nós! - Nossa Senhora de Fátima, salvai-nos e salvai Portugal! De repente, do meio da coorte inumerável dos enfermos, ao descer sObre um grabato de dor a bênção de Jesus-Hóstia, sOa um grito de esperánça e de júbilo, prontamente sufocado. <~Virgem Santíssima, fazei que seja esta a minha última. dOri>1 Meia hora depois a doente que soltara êsse grito comparecia no Pôsto das verificações médicas, radiante de alegria e transbordando de reconhecimento. Ali tinha entregado de manhã, ao ser inscrita, a declaração do médico assisteDte necessária para ser internada no Albergue durante a noite e admitida. no recinto reservado aos enfermos na. ocasião da missa oficial e da bê·~o eucarística. Hospitalizada há catorze meses no hospital duma. cidade importante da Beira-Baixa, minava-lhe o organismo já bastante combalido pela doença, a tuberculose pulmonar, de que sofreu durante dezanove meses. Nesse longo espaço de tempo, a febre oscilava entre 38 e 39, 0 5. Respirava com muita dificuldade e não podia. despir-se sósinha. Na oca,sião da bênção sentiu no peito uma pontada muito fina, como ela dizia, que era bastante freqUente e que nunca mais tomou a repetir-se. Era--lhe quási impossível andar, tão falta de fôrças estava e tão grande era o incómodo que lhe causava a marcha. Agora, graças a Deus e a sua Mãe Santíssima, já caminha de-pressa e sem custo, já respira com facilidade, já pode despir-se sem auxflio de ninguém, sentindo fOrças, apetite à comida e uma boa disposição fisica e moral. O pai, que acompanha a feliz privilegiada da Virgem, exulta de alegria ao vêr sua filha curada da terrível doença que a teve às portas da morte e objecto das atenções dos peregrinos assombrados e comovidos perante uma manifestação bem patente do poder e da bondade da augusta Virgem do Santíssimo ·Rosário. A excelsa Rafnha de Fátima não podia deixar de assinalar com um traço inconfundível da sua ternura maternal o dia treze de Outubro do décimo quinto ano depois das aparições, o ano rosariano do Santuário Nacional de Fátima. Bemdita seja ela, para sempre bemdi· ta!

Um missionário peregrino Entre os sacerdotes portugueses que no dia 13 de Outubro último visitaram o Santuário de Nossa Senhora de Fátima e assistiram a.os actos litúrgicos que ali se realizaram com um brilbo e uma imponência invulgares, merece por todos os titulos uma referência especial o rev.do José Vicente do Sacramento, benemérito missionário da nossa importante colónia de Moçambique. O ilustre e venerando sacerdote é, como se sabe, o autor da letra e da. música do célebre hino popular, hoje conhecido em todo o Portugal e no mundo inteiro, que começa pelas palavras S"brll os braços da azinheira. Devotissimo de Nossa Senhora de Fátima, acompanhou sempre, cheio de interêsse e santo entusiasmo, lá das longínquas plagas africanas, o movimento religioso de Fátima e por várias vezes contribuiu para o culto e obras com avultados donativos que a sua piedade aliada a.o seu coração generoso o levavam a oferecer. Depois de ~uarenta anos de traba-

Sermão no Santuário da Fátima, à Missa dos doe ntes no dia 13 de Outub ro de 1932, e pregado p e lo Rev.do D r . Luiz Fischer, a lemão. Louvado seja Jesus Cristo! Nossa. Senhora da. Fátima, rogai por nós. Ex.m• e Rev.mo Prelado: Rev.oe Confrades: Caros peregrinos : Desde há muito que era meu desejo ardente voltar de novo em peregrinação a esta maravilhosa, a esta única e inolvidável Fátima onde, depois da minha. primeira visita, em Maio de 1929, deixei impresso um pedaço do meu coração.

fidelidade a Jesus e de amor a Maria que 01 meus compatriótas, e com razão, tanto têm admirado por ocasião das minhas conferências. Mas como poderia eu ousar, meus ca-ros peregrinos, falar-vos no. bela lfngua de Camões e de Vieira, com algumas semana.:; de permanência neste lindo país? Foi, mais uma vez, 8. Ex·• Rev.ma o Senhor Bispo de Leiria que me animou a subir a. êste púlpito confiado na bondade maternal de Maria. Agradeço-o, em segundo lugar, a o

Dr. Ludvig Fischer, sua irmã Ilda Fischer, Elisabeth Geldnsr e Elisabe.th Hoeckner, de Munich-Alsmanha. Olimpia, mãe da Tacinta ~ Francisco Marto. Maria, mãe da vidente Maria Lúcia de j esus, hoje religiosa de Santa Dorotea. Maria Filomena, servita, que serviu de madrinha, no Crisma, à Ltlcia . Se me apresento hoje diante de •ós, como embaixador de milhares e miJ.ha.res de veneradores de Nossa Senhora fta Fátima em países de língua alemã, ~e­ vo-o antes de tudo, a.o amável connte e à nunca desmentida bondade de S. Ex.• Rev.ma o Senhor Bispo de L eiria, o uservo fiel e prudente que Nossa Senhora constituiu sôbre a sua família para dar a cada um, a seu tempo, a. ração de trigo11. Por isso cumpre-me, em primeiro lugar, agradecer, de todo o meu coração, a. S, Ex.• Rev.m_a, o jllilável e hospitaleiro arolhimento que teve a bon. dade de dispensar-me. Dign~se, pois a. Virgem Maria r ecompensar o guarda e protector do seu Santuário cumuland~ de graças e bênçãos sem fim.

Os portugueses e a sua fidelidade a Jesus e o amor a Maria Santíssima ccNão era menor o desejo acalentado por mim, há muito, no mais íntimo do meu coração, de ter um dia o grato ensejo de dirigir algumas palavras aos piedosos peregrinos da Fátima a.-fim-de agradecer a êste bom e since~o povo o sublime exemplo de fé e piedade de es.. pírito de penitência e de carid~de, de lhos apostólicos nas regiões do ultramar, o rev.do José Vicente do Sacramento voltou pela segunda vez a Fátima e nes~ ta ocasião com a demora que a. sua devoção acrisolada há muito exigia. Ali, aos pés da sagrada imagem da radiosa Visão de Lúcia de Jesus, naquele cantinho privilegiado da terra portuguesa, o fervoroso devoto de Maria coração de ouro e alma de diamante havia de sentir, mercê do seu temperamento de artista- mavioso poeta e músico inspirado - que o amor de Deus e da Virgem sublimou, impressões vivas e fortes, havia de experimentar sensações das_ mais altas e das mais puras, que os lábtos humanos não sabem traduzir e que s6 o coração tocado pela graça divina, é capaz de compreender. Que a branca e bela Rainha de Fátima haja. por bem dispensar ao grande bemfeitor: do seu Santuário, com a restauração da sua preciosa saúde abalada pelos rigores do clima africano, as melhores graças e as bênçãos mais preciosas e mais escolhidas do seu coração maternal!

Uma carta da Alemanha Uma das senhoras que na Alemanha muito tem difundido o conhecimento das Aparições de Fátima e o culto da Santíssima Virgem é a Senhora Maria Grommes que escreveu ao rev.do dr. Luis Fischer uma carta que recebeu em Portu-

Quando aquele santo patriarca me olhou com uns olhos que penetravam até o fundo da. alma para nela desc~ brirem os mais íntimos e recondito& mi. térios, exclamou: uSenhor Professor, • Senhor bebeu numa boa fonte.,, A fonte a que êle se referia era a fonte de graças de Nossa Senhora da Fátima. Em tôda a parte onde Maria, de f,.,_ cto, aparece, brota sempre uma fonte. Essa fonte é o sinal externo e sensível daquela fonte invisível da. graça com que Mar ia desscdenta. os filhbs seua quando eates, cheios de confiança e amor, se prostram a seus pés, uHaurite aquas in gaudio de fontibus matris... Como vós sois felizes, <:4roe peregrinos da uTerra de Santa Maria11, por p_oderdes vir tão amiude j unto desta uhoa. fonte~>, onde Marin, dum modo muito especial, acorre, pressurosa em vosso auxílio. Não resta sombra de dúvida: Vós sois os filhos queridos de Nossa Senhora da Fátima. A vós pois, caros peregrinos, e a t&do.s os portugueses, dum recanto a.o outro de Portugal, desejaria eu dizer : Tóe bebestes numa. uboa. fontell. Não é raro assediarem-me com a JJ&guinte pergunta: porque razão é que Nossa Senhora apareoeu em Portugal? Porque não teria ela antes aparecide no centro do Europa, num lugar fàcilm~nte acessível a todos? A tais perguntas costumo eu responder: :e uma verdade de fé e da experiencia quotidiana qne cada individuo tem a sua. vocação espectai. A vocação é aqu~ le lugar, aquela. esfera. de acção que Deus atribui a cada um para o ãecurso da sua vida mortal. Feliz, pois daquele que é fiel à sua voca~ão. Esse cu ~ pre à risca aquela súplica do Padre Nosso, useja. feita a vossa vontade11. Tem havido sempre, mas especialmente nos nossos dias, criaturas infelicíssimas por não quererem abraçar ou por não corresponderem à vocação para que Deus as destinou. Assim como os indivíduos, teem também as naçõe:; a sua vocação. E isto uma verdade da história. E IS6Ilão vejamos:

Ao vocações das nações segundo a vontade de Deus

uAo império Romano que no tempo do nascimento de êristo Tivia em paz, outorgara Deus a vocação de aplaa:m.ável representante da lingua al~ nar o caminho do Evangelho. Porém, mã na Cúria Episcopal de Leiria, Rev. quando, mais tarde, o paganismo do Esdr. Sebastião da. Costa Brites, o brilhan_ tado se opoz~ com tôdas as suas fôrças, te tradutor dos meus lh ros sôbre Fáti- à difusão ao crisitianismo nascente, ma, que deu às minhas pobres palavr as chamou Deus, lá do norte, as tribus ger_ a linda fotma. portuguesa. • manicas que, nas suas emigr~ões aniPara os êrros de pronúncia que vier quilaram o Impéri o preparando ~im o a cometer e para. aqueles que já come- caminho à livre expansão do cristianisti, antecipadamente vos peço perdão. mo. Sôbre as ruinas das emigra~ões dos Boa vontade não me falta e o resto se- povos edificou depois a Igreia. a idade rá suprido pela vossa benevolência. média católica. Depois o orador diz: Na idade média, tinha o povo alemão - ccEm 1929, ao regressar de Fátima a vocação do império. O Santo Império com o coração a transbordar de alegria Romano da Nação Alemã presidia ao e felicidade por me ter sido dado o al- equilíbrio católico doe povos de então. tíssimo prazer de ajoelhar aos pés de Na Catedral de Bamberg está sepultado Nossa Senhora do Rosário visitei u m o Imperador Henrique, o mais nobre santo sacerdote, o padre Julio Joseph, representante desta monarquia católicaque, na fronteira de três nações - da romana. Alemanha, da. França e da. Suíça Na idade média., tinha 0 povo italiaera o guia e conselheiro de milh&res e no, duma maneira. eminente, a vocação milhares de pessoas. do sacerdocio. Roma. incarnava nesta Este venerando ancião reoebia, por época a ideia do sacerdócio abrasado na ano cêrca de 15.000 cartas de pessoas ansia de anunciar a verdade aos povosde ~os os estados e condi~ões sociais e Na idade média, tinha o povo fr anppssuta não só o prestígio mas também cês a. vocação da ciência. A Universios dons sobrenaturais do santo Cura dade de Paris foi, durante séculos o d' Ars. Era, no dizer de Mons. Roberto empório da ciência. católica. Erll dali l\laed~r, escritor católico de reputação que as luzes do Catolicismo irradiavam mundial e granpe venerador de Nossa para todo o mundo. Senhora de }'átima o maior tauma.turTambém as duas nobres nações da go do século XX. ' península Ibérica. - Portugal e Espanha - tiveram na idade média a sua gal e da. qual se reproduz aqui o seguin- vocação especial que lhes fôra o'utorgada por Deus. te excerto: A sua vocação era a. de Cruzados e ccVenho participar-lhe que estivemos em Cavaleiros de Cristo. Causa. assomb~o Munich, onde fizemos a vigéssima ter- como êstes dois povos numa cruzada ceira conferência sObre Fátima. Reali- de mais de 800 anos, foram, em duros Gámos também a primeira conferência prélios conquistando, palmo a palmo em Augsburgo na presença de trezentas terreno aos mouros, até os expulsar~ senhoras. da península. :€ à Senhora Asain que se deve esta - cc.E um designio da Providência o honra tributada a Nossa Senhora de Fáestarmos aqui, em Fátima, sôbre um tima. terreno onde, a pequena distancia, se A referida senhora levou em 13 de desenrolaram os feitos mais heroi'lll!J da Setembro a sua linda imagem de Nossa histótia. de Por~ga.l· O <..léu colocou Senhora de Fátima para. Hobel onde o Fátima precisamente no <'entro dos morev.do Oblinger a colocou na sua igreja. numentos nacionais deste povo como eObre um altar, fazendo, em seguida, o sol no meio dos planetas. ' uma prática a propósito das aparições Não devia ha.ver um só português que de Fátima. fechasse os olhos a esta consoladora ~ea.. Disse que as mulheres de Lechhauser !idade. já há anos que vão todos os meses, no Aqui, sôbre êste chão bemdito saodia. 13, a Kobel fazer a sua devoção a dam-vos as sombras doe e&valeir'oe de Nossa Senhora de Fátima. Cristo, de Tomar, os mais nobres e lidiA Senhora Asain vai oferecer para Ko- mos representantes dos portugueses da bel uma imagem de Nossa Senho~ de idade média. Fátima. Aqui, a. dois passos, evoca-nos a BaVoltei ontem de Rosenheim, onde a talho. uma. vitória de Maria - uma viminha conferência sObre Fátima teve tória que demonstra a. superioridade da um grande êxito. Ao regressar a casa, fé sôbre a força n umérica e material. Aqui, atravez destes sêrroe, passou encontrei o seu lindo postal de Portugal. A v.• rev.c:l& e a Sua Ex.cla Rev.""' outrora o Santo Condestável, Nuno Alo Senhor Bispo de Leiria os meus mais vares Pereira, heroi' máximo da vossa sinceros agradecimentos>~. epopeia e precursor dos portugueses no caminho das missões e doa deeoobrimenVisconde lU Montelo tos ma.rítim()S.


VOZ DA FATI MA Principia então uma grande e gloriosa. época para. o povo português- a sua. segunda vocação. Esta segunda vocação consiste em levar o nome de Criato através dos mares e dos continentes até os confins do orbe. Pela segunda ve1. ganha ê:;te povo a cruz ~·ermelha do seu escudo de armas. 0 período dos descobrimentos é, simultaneamente, o período aureo das missões. A &te, seguiu-se infelizmente para o povo português, um período wmbno que vai do meado do século XVlll até o século XX. Nomes não Citarei, porque &te lugar é sagrado de mais para o..-. pronunciar aqui. E o tempo do absolutls~. Manieta o clero com indignas algémas e ainda por cima o cell!lura por não pooSuir aquela maleabilidade que lhe era necessána como mestre educador do povo. E o tempo do pseudo liberalismo em que os grandes SIUltuários na.clOn~is_da Batalha e Alcobaça, e, com 6.\ltes, mumeros outros, foram convertidos em desoladoras ruínas. A ltáli~ já hoje reconhece que a Cartuxa. de .Pavia. é, sem monges, um corpo sem alma. A !<'rança começa também a reconheoer que a grande Chartreuse ã ""'lll monges, uma mancha negra. no in~to de arminho da sua cultura. d 6 h 0 .6 tol te O .Portugal . l , eran e progre&>tvo, ha-de decerto, apressar-se tam.. bé f te' te ' _.__ m a es Jar o cen nar10 ....,. extinção das ordens religiosas, em 1934, dando, de novo, alma aos seus santuarios nacionais da Bat.1lha e Alcobaça.

o povo a destruir Igrejas e a. insultar sacerdotes; a honra e 0 bom nome da vossa. Pátria estão nos vossos bispos e nos vossos sacerdotes que ensinam 0 povo a ver na Igreja e nos seus ministros os guardas das verdades eternas a os dispensadores da vida divina. Temos que resar e trabalhar ainda muito até que, em todo 0 Portugal, brilhe aquela suave e meiga luz que irradia do corac;ão de Maria e que cura as feridas que as passadas décadas abriram no coração do pavo.

A divina mensag;m da Fátima espafhou-se por todo O mundo, da (odia a' China, da Ame'n'ca a' ll.l ' 'n'ca A IgreJ·a chama a Maria uelecta. ut

splu - brilha.nte como 0 sol. Apenas quinze anos são decorridos depois da aparição de N. Senhora 6 já hoje a divina mensagem de .lt'átima se espalhou por todo 0 mundo, da India à. China, da América à .Africa. Sabeis o que nos outros países se diz hoje da vossa Pátria? E o seguinte: uLouvado seja Deus, que já se ouvem coi~;Us consoladoras de Portugal! Até aqui só se ouvia fala.r em regicidios revoluções, disturbios e perseguições": O brilho celestial de Nossa. Senhora da Fátima inunda n vossa Pátria. E para terminar permtti meus caTOIS peregrin01:1, que voa a~adeça do funtlo do corarão a vós e a. todos A~>ueg

Y

.....

les que até hoje têm vindo em pe,regriep' nação a Fátima, pelo exemplo altamente consolador que nos dais. rtugal DeseJo atnda agradecer-vos em nome . rlél de milhares e milhares de ouvintes uA aurora de 13 de Maio de 1917 meus na Alemanha., na. Austna, na. Suisobe de novo no hortzonte e COm ela ça c na. Cheoo-Eslovaquia.. ~~a nova 1~ irradia sôbre PortugaL Quando eu lhes falo no espírito de :SeJ.S Yeze:, brilhou essa luz neste bendi- penitência das camponesas de Portugal to local, e faz hoje precisamente 15 anos e !}a:' su~ fatigantes caminhadas, a pé, que o lulgor dessa luz foi tao intenso até a Ji'aLtma; quando lhes falo na caque ofuscou a do próprio sol. ridade dos Servos e Servas de Nossa uQuem é esta que vem raiando co- Senhora para. com O!t pobres doentinhos; mo a nascente aurora, formooa como a quando lhes falo na. huntildade de allua., brilhante como o sol terrível co- gu_ns peregrinos que, rastejando pelo mo um exercito ordenado ' em linhn de chao, envoltos em nuvens de po' se enbatalha ?11 caminham de J.oelhos para a dpelinha. E Maria., a rainha. do Rosário. das a.paric;ões; quando lhes falo do fer.Portugueses, ouvi I Ouvi, dum recan- vor na recepção da S . Eucaristia; quanto ao uutr~ _de l~ortugal, o que vos diz do lhes falo da perseverança durante um estranjetro, um que não é vosso: a adoração nocturna; quando, finalCom o ano de 1917 começa uma nova mente, lhes falo das procissões triunfais epO<'a na história. de Portugal. Eu não com a Imagem de Nossa Senhora. fibOU profeta nem preciso s&.lo ao dizer: oom profundamente edificados O:,moCom o ano de 1917 principia uma no- vcm-60 até às lágrimas e a.dmu-'am asva Voca<;ão principJ.a. a terceira YOCa.çào ta fé a.rd~o~nte, êste entusiástico amor de Portugal. A bandeira de Maria foi a M~ria, do bom e piedoso povo pordesfr~dad.a. na pátria portuguesa.. O tug,ues. . • E, todaVIa, este VOSSo nobre exembeu remo, que os santos dos últimos sécul.o,; tão saudosamente predisseram pio, que projecta ondas de luz sôbre o terá., em Fátima, o seu quartel gen~ ~os:;<> Portugal, não Passa. ainda duma ral. 111!-ftma par~la. d_?S ópti!llos frutos que, Sup~m~es, talvez, que exagero? Poi~o a~nda. um d~a, hao-de VIr a ser produbem, 1re1. pr~var que não. ~Idos pela arvor~ frondosa e gigantesA Igreja diz, de Maria, que ela. é ca ~lan~da ~Ul por Maria. ccterl'lllllts ut castrorum acies ordinatau ~mguem, amda que se trate do -:-que ela é terr1vel como um exér- maiOr e mais profundo místico, é capaz Clo ~rdc~ado em linha de batalha. Sim de pre~er ou calcular os frutos de graMarla e terrível não para seus filhos' ça destmados por Maria a esta árvore. mas para os seus inimigos. ' ~n 1· 5 1De ano para ano se irá vendo ' ...... O_ lnferno previu que, da Fatima, o c ar~mente, que Fát~a. é o ponto de h~vta. de _ameaçar um perigo, que Fá- parttda duma nova mtssão mariana. em ttma h~vta de ser o acampamento on- Por~ugal. . de a. ra.mha. do Rosário concentraria os Am~a mats ~ P~avra, mens caros ?Ombaten.tes em prol do seu reino. Por ~regrmos: . N ao deu~is arrefecer o ~'. o mferno se aliou, presto, aos osso el?-tuslásmo na. difusão do reino lntmJgos da IgreJa e principiou então de Mar.1a.. P?r causa do desdem e moaq'!e!e terrív~l combate contra o San- fa dos. minugos da Igreja. tuano que amda. está na memória de Maria, esta boa. 1\iãi, recompensa todos, sob~etudo dos mais velhos. sempre com , an;tor megualável o mais A IgreJa chama a Maria uaurora p~q.ueno ~bsequlO que se preste a seu c~nsurgens.u Quando raia a aurora d.is- dt~mo Ftlho. ,na , prop~anda do seu !ilpam-se as trevas onde Maria poisa remo que, alias, e tambem o seu. os seus bemditos é mister que o ~c~do ceda. Ora. é ~ que vemos em O .1< at1ma.. tíss Como são admiráveis as conversões una aqui operadas! Como são frutuosos os O ~minho di~to para Jesus é peexercícios espirituais aqui realizados I! la mao de Mana. , . . Q~~ querer~ Maria com estas extraor~~ venha a Fattma quem o não dman~ man1festações de graça? -;~· Ma.na quere em primeiro lugar san~:ma, com os seus Illllhares de cotificar-vos, m~us caros peregrin~ pa- m oes, com ,.as suas n.oites Eucarístt~a que leveis de Fátima o seu ~eino c~, com as suas grandiosas peregrinalll~presso nos vossos corações, o implancom a sua como.vente bênção dos teiS nas VO>iSfl.S famílias o transmitais to~ntes, é uma formtdável resposta a ao vo:;so próximo e o k,rneis amado e f' os a:qu~le~ que receiam que Jesus respeitado no ca.m.po, na. fábrica. e na ~que_ ~mmwdo honrando-se sua Mãe oficina 13antJsstma. .. , h . Terminando. F a.t tma, e OJe, a aurora da vossa · . Patna, mas Maria. projecta para ela nh-uC_ar~ peregrmos, também na micoisas mais assombradas ainda a pa.tna se trava. hoje uma luta treA Igreja. chama. a Maria upuichra ut menda. .F'undámos por isso, há dez lunan - formosa como a lua por cau- :mos, em Bam~rg, a cidade do santo sa da sua suavidade e doçura.. Esta tmp~rador Henrt~ue, a Ordem dos Casuave e meiga luz é o símbolo da do- valell'os ~ Marta. çura e bondade de Maria. O seu ftm ~ a ren~vação espiritual -No dia. da minha chegad~ a Por- da nossa pátna.. A patria. é um dom tugal, ao percorrer, em hábitos tala,. de De~ ~ o amor d~ pátria uma virres, as ruas de Lisboa fui, por diversas t~de cnsta.. A nossa linda divisa é: Mavezes,. ins~ltad? duma forma tão ex- na vencei . . . traordmárta. e msolita como iáma.is me Que admuável diVIsa para. -vós ta.maconteceu no decunJO dos mens 18 anos bém, homens e jóvens de Portugal! de sacerdócio, tendo-me .aconÚjilcido 0 Assim como, daqui, deste chão abenmesmo ultimamente em Pombal. Pro- QOado, partiram, outrora, os cavaleiros vàvelmente fui tomado, por êsses infe- de Cristo para combater o bom oomlizes, por algum jesuíta espanhol. Não bate, parti vós hoje também, caros peera esta, decerto, a linguagem de Ma- regrinos de Fátima, não para conquisr~. Maria detesta ódios, abomina. pai- tardes novos países mas para conquisxoes. A honra e o bom nome da vossa tardes almas imortais para Cristo-Rei Pátria não estão naqueles que ensinam e para Maria sua Mãe. Maria vencelu

Fátima é uma nova oca na histo'de po

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Fátima caminh J 1 para esus pe a • San , • mao de Mana

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FÃTIMA NA ITÃLIA 13 de Setembro. O firmamento apresentou-se logo de manhã triste e nublado, conservando sempre até à. noite o &eu sobrecênho carregado e amea.çador. Todavia, durante o dia inteiro, nem uma gôta de chuva orvalhou a terra. Acabavam de soar, nos sinos da igreja de S. Jerónimo, compassadas e graves, as badaladas que anunciav~m . as 6 1/2 horas. la começar o pnmell'O turno de missas que será seguido de mais três. Por tôda. a extensão da estrada, que da. cidade de Gubbio, serpeia o monte de S. Jerónimo, numerosos peregrinos jCaminham va~arosamente, imersos ,na contemplação da dolorosa. paixão de Jesus, representada ao longo da íngreme subida. A igreja está já quási cheia.. Ouvem-se suaves r~res que, a pouco e pouco, vão aumentando, distinguindo-se finalmente as maviosas palavras da Saudação Angélica. E um grupo de senhoras que em piedosa romagem vêm tributar à Virgem de Fátima os seus louvores. À frente vem um lindo estanda.rte representando a Senhora de Fátima com os pastorinhos. São J'á se+- horas. Vai come"or a mis...., .... sa da Comunhão Geral. Sobe ao altar a celebrar o Santo Sacrifício Sua Rev.cta o Snr. P.• Luís Gonzaga. da Fonseca, ilustre lente do Instituto Bíblico em Roma. Continua-se o Rosário iniciado pelas piedosas senhoras ao transporem a última porta da cidade. l ne.-speradamente, tôda. a. assistência emudece. Acabava S. Rev.oia de lêr 0 aanto Evangelho e ia agora falar. Começa por recordar como no entusiásmo ardente da sua fé viv~ e no fervor intenso da sua. devoção acrisolada, a diocese privilegiada da Virgem em piedosa romagem, comemorou no mês de Agôsto p. p. os maravilhosos sucessos de 1917, precipitando-se em torrentes caudalosas sôbre os pára.mos áridos e escalvados da serra d' Aire. Foi assim que à. mesma hora em que nós comemorávamos aqui a 4.a apariç.10 da Virgem, lá, na. Oova da Ir ta, em comunhão de afecto, numa grandiosa e magnífica. apoteose à Augusta Rainha dos Anjos, dezenas de milhar de almas, vindas de todos os recantos do país, como um exército que obedece à ordem de comando, recebiam a Jesus na mais Última apoteose euçarística, rezavam cantando e cantavam chorando. Passa depois o ilustre orador a descrever em breve:; traços a 5.a aparição. Exorta-nos a gravar no coração as lições que a celeste Senhora nos dava.: a. perseverança na recitação do rosár1o para obter a cessação da guerra. Sim, é preci&a orar ainda hoje e talvez mais do que nunca, para. que a Virgem de Fátima atraia sôbre nós as bênçãos 86lestes e afaste tantos males que ameaçam a sociedade moderna, que loucamente desprezou e expulsou do seu seio o Creador, entregando-se a si mesma. V.amos a. Maria, saüdem~La. com as palavras com que o Arcanjo S. Gabriel se desempenhou da sua divina missão e Ela virá em socorro da humanidade que cegamente caminha para o abismo: Avé Maria cheia de graça! Eis a oração mais bela, a oração por excelência, que podemos dirigir à nossa Mãe Celeste. Finalmente, S. Rev.cla termina parafraseando o Padre nosso, a oração das orações que podemos fazer a Nosso Se_nhor, não só por têr sido ensinada pelo próprio Filho de Deus, mas porque nela está contido tudo o que desejamos, · · 1, quer mesquer para a. Vl' d a espJiltUa ruo para a temporal. Nela, Jesus nos ensina que Deus é nosso pai - e que bondoso pai -sempre pronto a satisfazer aos nossos pedidos; a. tributar os louvores, de que somo~ devedores a Deus ;-a pedir 0 pão cotidiano: não apenas 0 pão material mas principalmente o pão eucarístico para alimento das nossas almas, par~ que com o seu auxílio e graça. não caiamos nas ciladas que continuamente o mundo, demónio e a própria carne nos armam. Finalmente Jesus ensina-nos a. pedir a Deus que ~os livre de todo o mal e nos conceda todos os bens. Oração esta, a mais sublime a mais bela de todas as orações. E Je~us quem no-la ensina, e é Maria quem no-la raco~enda. ao falar aos pastorinhos de AlJustrel. Ofereçamos a Maria a linda coroa. de cento e cincoenta cândidas rosas, m.archetadas de outras quinze rosas purpúreas, representadas pelos quin.. ze Padre Nossos, nos quais se comemoramos merecimentos de Jesus· presente êste, sem dúvida, agradáv~l à .Augusta Raínha. do Céu como está provado pelas múltiplas aparições e ultimamente pelas de Fátima. Maria. Sa.ntíssima apresentará as nossas homenagens a Jesus aeu divino Filho e virá Ela. mesma a preparar os nossos corações para, ~en~ro em breve, nos podermos: menos mdtgnamente, avizinhar do San. tQ Tabernáculo, onde, com seu paternal

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GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA tempo, em uma noite, quando ela mais me afligia por ser mais intensa do quo José da Silva Santos, ajudante do Ofi- nunca, lembrei-me de recorrer à Vir&em cial do Registo Civil na freguesia de S. Mãe-Senhora da Fátima implorando..lhe Mamede da Serra, Concelho da Batalha, a minha cura com a promessa da publivem por êste meio prestar público tes- cação da mesma na Voz da Fátima. Ohl temunho de agradecimento a. Nossa Se- favOr da minha Mãe! desde a manbã S&nhora da Fátima. guiate, ao levantar-me, não mais senti dOr Estando em abril passado completa- alguma em meus rins. mente desenganado dos médicos que Carlos da Rosa, _ Shangai _ China o trataram e o consideraram inteiramente perdido- o que mais tarde tenciona provar com os respectivos atestados, se lhe forem passados,-e a tal ponto que, Valentina do Nascimento Catarina, do para se avaliar a gravidade da sua doen- Ferreira-Macedo de Cavaleiros, diz, em ça, se pode citar, entre outras, esta fra- carta, o segumte: se de um dos seus médicos mais assisC1Valentina do Nascimento Catarina, tentes, dita a um seu irmão: uEntão qtU~ adoeceu gravemente com fraqueza geral. quere, o seu irmão tem o coração p~dre!, Esteve assim durante três meses, não recorreu a Nossa Senhora da Fátima. recorrendo a médicos por falta de recurAcabando de tomar um medicamentxl sos. Recorreu, porém, a Nossa Senhora que em último recurso lhe foi receitado, da Fátima, prometendo, se melhorasse, com a mais rigorosa prescrição de que pedir uma esmola para o Santuário. Granessa noite e dia seguinte não tomasse ças à Virgem Santíssima, dentro em pouo quer que fôsse depois do remédio, nem co estava restabelecida, com fOrça como mesmo água, mandou a altas horas da dantes, bom apetite e com fOrças para noite--obrigado pelas securas que o di- trabalhar. Aqui fica esta declaração e to medicamento lhe produziu e ~vido juntxl com ela o meu agradecimentxl a. pela sua fé viva.,-buscar água à Cova. Nossa Senhora». da Iria, resolvido a morrer com menos Vauntina do Nascimento Catarina aflição. Durante largos dias e noites até

Agradecimento

Fraquesa geral

ali não tinha tido posição nem alívio. Enquanto o portador foi e veio, as Zeladoras do Sagrado Coração de Jesus -Maria Fernandes de Oliveira e Diolinda da Silva - recitavam piedosamente o terço em volta do seu leito, e rogavam mais com lágrimas do qne com palavras, a protecção de Nossa Senhora em favor do moribundo. Ele mesmo, abraçado ao Crucilixo, e já várias vezes sacramentado, pedia com instancia a brevidade da morte. Tinha já disposto a sua vida e havia-se despedido de todos os conhecidos. Veio a água. Apenas a bebeu, sentiu-se aliviado. No dia seguinte, todos quantos o tinham visitado por vezes e que o consideravam no !llundo apenas por horas, ficaram admirados. O mesmo aconteceu com os médicos. Ainda hoje sofre, mas anda de pé e já foi à Cova da Iria, e também nunca pediu a Deus a cura completa, para, diz êle, se não esquecer que tem de morrer, mas sômente que possa ir ver as suas propriedades. Ainda boje o povo exclama: c<Como a. gente o viu! Bemdito seja Deus que dos mortos faz vivos!>~ S. Mamede 13 de Julho de r 932 P.• ]os~ da Cunha Gomes

Doença

DO f~gado

. . .HaVIa. ma.ts de quatro meses que sofria uma doença grave, que os médicos diziam ser doença de fígado e com sintomas de gravidade. Tomava. diversos medicamentos, mas não sentia melhoras algumas. No dia 2o de Março tive uma crise gravíssima seguida de vómitos de matérias escuras. Acalmados os vómitos recebi os Sacramentos e despedi-me dos meus, pois jul~va.-me na hora da partida para a eterrudade. Restava-me, porém, aínda a. confiança em Nossa Senhora da Fátima; e então, com minha família, recorremos a Ela com viva fé. Minutos depois adormeci, o que já não fazia há muitos dias. Durmo durante algumas horas e, graças a Nossa Senhora, acordo já sem dOres. Passaram·se já alguns meses de então até agora sem que as dOres me tenham causado o menor incómodo. Apesar dos meus 84 anos, faço ainda alguma coisa na minha oficina de marceneiro, sendo o meu primeiro trabalho um · quadro para Nossa Senhora de Fátima. Agora, reconbecidíssimo, venho manifestar a minha gratidão a tão carinhosa Mãe por me ter tirado tão graves sofri.mentos que quási não podia suportar. Algarve. Manuel Migusl

Confirmo o qu~ acima se diz. O Pároco - P.e Gabriel Duarte Martins

Doença nervosa

Um dos meus filhos sofria duma doença nervosa que lhe causava. umas afliçõestão grande que, por vezes, parecia estar à morte. Numa dessas aflições violentas voltei-me para Nossa Senhora da Fátima e prometi-lhe, se meu filho obtivesse a cura do seu mal, irmos ambos agradecer a graça a Nossa Senhora da Fátima publicando no seu jornal o favor recebido. A Mãe do Céu atendeu-nos, curando meu filho, graça que já lhe fomos agradecer há dois anos no seu Santuário da Fátima, agradecendo-lha boje publicamente por meio do seu j ornalzinho. Estxlmbar- Algarve

Teresa Julia Varela Vielra

Tuberculose Em Março, a minha única filhinha de 2 I meses, adoecen gravemente com uma pneumonia e intente slea. Comecei a tratar dela o melhor possível segundo as índicações do médico, mas a criança parecia..me cada vez pior. Passados oito dias, os dois médicos do concelho--Drs. Henrique Souto e Licínio de Abreu F reire, de novo auscultaram a doente, a firmando, d epoJS · d o exame, q~e se ~tava. de. uma tub.ereulou na espinha, CUJa cura Julgavam IIDpossível. Vendo a minha dOr uma pessoa miqha amiga e vizinha of~receu-me um copo de água da Fátima para que minha filha a bebesse se fôsse possível. Antes de lha dar pedi a. Nossa Senhora da Fátima, com a. maior fé e confiança com que fui capaz, a cura da minha pobre doente, prometendo ir a Fátima agradecer a Nossa Senhora e publicar 0 favOr no jornalzinho de Nossa Senhora. Fiz estas orações e esta promessa de manhã, começando a dar-lhe a água na tarde do mesmo dia. No dia seguinte voltaram os dois médicos, examinaram novamente a. doente, e, com grande espanto seu, encontram-na muito melhor dizendo-me em seguida:-«sua filha ressuscitou!» Contei-lhe então o que se passou, e êles, que são bons cristãos, declararam haver ali um auxilio sobrenatural, sem 0 qual a doente não poderia ter recuperado tão depressa a saúde tão estragada ainda na véspera. Hoje, minha filha encontra.-se de perfeita saúde. Já fom~ a Fátima agradecer a Nossa Senhora o favOr que nos alcançou, e agora peço o favor de txlrnar ptiblico esta tão grande graça de que me confesso devedora a Nossa Senhora da. Fátima Sa.lreu - Estarreja

I

Ana Marqtl4s da Silva

Doença de rins

úlcera na estômago

Sofrendo há meses uma dOr de rins que me perseguia havia uma porção de

Durante todo o ano de 1929 o meu marido sofreu horrivelmente. Os médi-

amor, Jesus nos espera dia e noite e a. cada instante. Vamos a. Jesus por Maria. O séu Coração e o de Jesus estão unidos que o dela é o reflexo do de Jesus. :€ pois necessário que quem quere ir a. Jesus vá a Maria. -Continua-se a recitação do terço, agora com mais devoc;ão, amor e esperança na expectativa de que serão atendidas as súpliC'aB, pois que todos aqueles que escutaram a voz celeste e ofereceram preces ardentes à Virgem de Fátima receberam graças. Chega finalmente a. hora em que Jesus vai descer aos corações famintos e sequiosos do seu amor. Emquanto o Rev.mo Celebrante destribui a Sagrada Comunhão, cantlwe em italiano a incomparável melodia. eucarística tantas vezes repetida nos páramos celestes da Cova da IriA:

Santos Anjos e Area.njos Vinde em nossa Companhia Ajudai-nos a louvar A Divina Eucaristia Apesar de ser dia de trabalho, a igreja não esteve deserta nos dois turnos de Missas que seguiram à da Comunhão Geral. Terminou, finalmente, a última Missa e Jesus desoera. a repoisar em cerca de 85 corações amigos. À tarde houve a recitação do terça e bênção solene com o SS. Sacramento, fechando-se assim com chave de oiro as comemorações da quinta audiência da Virgem aos vegentes de Fátima. Oxalá a Virgem da Fátima continue do seu trono verdejante, erguido na mais linda e mística região de Itália, a atrair a si os engubinos e a jorrar aa copiosas bênçães do seu materno oora.ção.


VOZ DA FATIMA

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mento - Campolide, 25$00; Amancio Padres Dominicanos da Província de 3.• - Luísa Cavalcanti Marinha agraÉ dos Santos - Rio de Janeiro, 11i$00; França, perto de Amiens. dece entemecidamente uma graça a NosGeorges Renard, cuja Inãe era sobriAna Mac-Dowel - Rio dtJ Janeiro, sa Senhora da Fátima. não esquecer que quem 15$00; Carmen de Castro - Rio de J a..- nha do antigo arcebispo de Paris, e cujo 4.•- Família Amiga vivia em grande angústia por desgostos causados por uma pretender água ou quaisquer neiro, 15$00; Chiqnita de Melo - Rio pai, advogado em Nancy, se apresentou filha. Recomen.dou-se o caso a Nossa Se- objectos religiosos da F átima, de Janeiro, 15$00; Djanira Coelho várias vezes no Parlamento como reprenhora da Fátima e desapareceu imedia-Rio de Janeiro, 15$00; Elvira de sentante do partido conservador, ocupoudeve dirigir-se ao Sr. António Oliveira Silva. -Rio de Janeiro, 15$00; -se durante tôda a sua vida de acção sotamente a causa do desgOsto. s.•- Celina Guedes de Barros vem Rodrigues Romeiro, empre- Felicidade da. Fonseca - Rio de J a..- cial e de 'polibca. penhorada agradecer a Nossa Senhora da neiro, 15$00; Inácia de Castro - Rio Publicou numerosos artigos de revista Fátima uma grande graça alcançada em gado do Santuário, e não a de Janeiro, 15$00; SupPriora. do Col. o e várias obras sObre filosofia do direito, favor do seu marido José Francisco de esta redacção. que está a 5 de S. Izabel - Rio de Janeiro, 15$00; em que acentuou a actualidade em direiBarros, mediante uma novena feita em 1\laria Elotária. - Rio de Janeiro, to natural da doutiina de S. Tomás de léguas do Santuário e por is- 15$00; M.• de M . Ribeiro - Rio de Aquino. honra da mesma Senhora. O professor Renard que foi, durante 6. • - Guiomar de Melo Serpa, agra- so não pode enviar com ur- Janeiro, 15$00; M.• ~osé Soares - Rio de J aneiroj 15$00; M·• Dutra e Sih'a muitos anos, conselheiro municipal de dece a N. • Senhora da Fátima uma gragência as coisas pedidas. -Rio de aneiro, 15$00.; Erdras Via,. Nancy, nunca teve filhos. ça particular. na-8. Paulo - Brazil, 15$00; MadaO ilustre catedrático é ainda cunhado Colégio Nobrega - Brasil. do professor ~ny, deão honorário da Fame Encarnação - Lisboa, 20$00. P.• Manuel dll A.reved• Menlu culd'\de de Direito, e do rev. P.• Pedro - Maria A . Souto, da América, agra~ny, S. J ., e tio de Lexot, também 4ece a Nossa Senhora da Fátima a cura professor na Faculdade de Direito. 4ie su. filha Ana, q ue sofria a trozmente DESPESA 1 Entre os seus numerosos cunhados e CODl uma inflamação nos intestinos, mal 356.599i77 Trauaporte .. . .. · .. · cunhadas, já falecidos, contavam-se ainque os mMicos diziam não conseguir cuPa,pel, Comp. e imP· de da a antiga Superiora geral das Irmãzie por isso a uVoz da F áti- n.• 121 (85.000 ex) .... rar. 5.156,40 Este belo livro do Dr. Luiz Fis- zinhas dos Pobres, e o rev. P.• Paulo - lrfariana de Mendonça, de Arruda Franquiaa, embal. vaas4os Vinhos, agradece ~ N06!1a Senhora man, já com alguns contos de l.!iS$00 cher, encontra-se admiràvelmente Gény, professor de filosofia na Universietc . ......... ...a çaça temporal. déficit, pede os seguintes fa- Naportea 210i00 traduzido em português pelo Rev. dade gregoriana, assassinado por um admini11traçiio ... ... louco, numa rua de Roma, em 1 2 de Ou-Raimundo António de Macedo, de Dr. Sebastião da Costa Brites. tubro de 1925. Al'Y&rães, Viana do Castelo, agradece a vores: Total 368.851117 Envia-se, livre do porte do corNossa Senhora uma graça particular pa0 I. que levem só um jornal ra si de grande importlncia. reio, a quem para êsse fim enviar DonatiVOS desde 15$H - Manuel de Oliveira, da América do para cada casa. 5$00 ao Santuário ou à Redacção Leopoldin• Curado-Obidos, 25$00; Norte, gradece a cura de seu filho João, A «mascotte» do doutor que mudem de direcção Clult Luaitano Hoogkong, 20100; ••Voz da Fátima». da que durante muito tempo sofreu de tal Manuel A. Mateua M afra, i0$00; maneira que nem descansava um mo- o menor número de vezes Num qúarto do hospital está há dias An-tónio Ferro - Pernea,. 20$00; Anmento nem deixava descansar pessoa ala D. Felisbela, recentement~ operada. O tónio Carreira - S. Martmho do. Por«WDa da casa. Fizemos uma novena a possível. Tende amor ao vosso terço Dr. Parral realixou nela um dos maiores 20$00; Quintino de Gouv.ma Nossa Senhora da Fátima no fim da 3.0 que enviem sempre o to, Madeira, 20$00; M."' do c. Pl!es Não será porventura o terço, ou me- prodígios da cilncia médica. qual se começou a sentir melhor. AgOD. Felisbela ~ viuva, nova ainda mas lhor, o rosário uma contínua e fiel recorra, diz, encontra-se completamente bem. número da assinatura quan- Pôrto, 20$00; José P .• "!'~ureuo -José Tomás de Freitas Júnior, de do for necessário fazer-se Castanheira, 15$00; p.• Júlio ~r­ dação de ]e~? Não será éle j esus me- muito piedosa. Antes da operação, D. Felisbela pediw Pôrto 20$00 · Elisa Ogando-LlSboa, ditado, Jesus contemplado? . Morros das Lages - Açores, agradece a T~da a vida e mistérios d~ jesus all qu1 a empregada lhlll trouxesse uma mlN. • Senhora a cura de uma sua filha que qualquer mudança nas direc- 20$00 ~ António X. Falcão-Arcos de dalha de Nossa Senhora de Fátima. V. de' V~. 20$00; M ..z D. Lag~Ar­ estão encerrados. sofria muito da garganta. Depois de vá- ções. O Dr. Parral, que era ateu, tku uma ruda dos Vinhos, 20$00; Antómo D. A alma ali contempla o Verbo de rios medicamentos inúteis tomou água da 4.0 que auxiliem as grandes Andrade - América 30$00; Luísa Deus saido do seio do Pai, atravessan- risadinha significativa e olhou de soslaio Fátima e obteve a saúde desejada. Leão - Louzada, 15$00; .!:ida Ferra~ do c~o um gigant1 o abismo qu_e ~ para os colegas. - Mrs. Poggi, da CalifórÍl.ia, agradece despezas dêste jornal com -Palhaça., - A cha graça, doutor (perguntou D. 53$00; Leopoldin~ Fer~­ $epara da sua criatura culpável, amqil1a Nossa Senhora o ter-lhe curado sua fira. - Palhaça 50$00· Carm1na Vlel- lando-SI tk amor por ela até morrer na Felisbela)? lha Anita com a água do Santuário da suas generosas esmolas. - Efectivamente não esperava qu a ra - Pa.lhaça'; 58$00; Rita Pimentel Cruz, subindo depois ao Céu a direita Fátima. do Pai, seguido do formidável cortejo senhora acreditass1 nessas patacoadas dos -Taipas, 20$00; Júlio de Assís -Maria José Lourenço, de Vilar Forl\1a<'.au 100$00; Artur Borges - Ma..- das almas resgastadas que permanece- Padres. moso, agradece a Nossa Senhora diversas Uma senhora instruída e que tem viarão sempre na visão da Trindotk e qu~ cau 100$00 · Teotónia Pamplona. graças particulares que dela tem alcançaEntre as obras publicadas à roda da são os gloriosos troféus do seu amor mi- jado tanto, ainda pr~sa a essas bagatedo. Fátima o<'upa, sem dúvida, pelo seu Açô~es, 20$00; Margarida Mlf~eiros-­ la! ... sericordioso. - Margarida da Conceição, de Lisboa, caracte; e pelo seu valôr, um lugar Ac;ôrea, 20$00; Man~el A a1ate - Mais admirada tstou eu que o douO Rosário é jesus contemplado a luz agradece a cura de seu Pai, que, sofren- primacial o livro ha pouco saído a lu- Mouriscas 20$00; Adnano Mendes -:do Evangelho. E esta a ra:zão porq~ tor, homem de ciAncia, ignore qu1 o redo do coração, estava desenganado pelos me sob o nome de «Oratória da Fá- América ' 60$00; Carlos Miranda França, ' 18$20; Lucia Barata-Fr~­ éle leva tão alto e tão d.e*fwessa aos CI- trato tk uma pessoa amiga nos seja alímMicos. Em duas crises que teve julga- timan . ça, 18$20; Matusalem Gomes - Grua, mos da Santidade, as almas que por vio nos momentos críticos da vida. ram-no já morto. Reanimou-se, contu:1!: com o maior prazer que vimos hoE, se não, diga-mi, doutor, não leva no do, e, com o auxilio de Nossa Senhora je dar aos nossos leitores a agradável 20$00 José lt,urtado -Açores, 20$00; meio déle aprenderam a viver da lemseu automóvel a imagem de S. Cristóda Fátima, agora consideram-no cura- notícia do aparecimento dum livro pe- Matilde de Almeida - <..:andai, 30$00; brança de Jesus. Uma Santa Germa114, humiltk pasto- vão, padroeiro dos chaufeurs? P.• António C. Poças - Lourinhã, do. lo qual havia a mais justa expectati· - O que eu levo é uma boneca ou 30$00 · Joaquim da Guarita - Brazil, ra de Pibrac. não sabendo nem uma leLuciana Joaquina de Jesus, de va. 15$00 l>iomsio de Abreu - V. Ji'iguei- tra nunca teve outro livro senão o Ro- um macaquinho que m" acompanha noiArouca, agradece a Nossa Senhora a cuFoi no dia 13, décimo quinto anira de seu marido, forte e frequentemente versário da última aparição de Nossa ra, 20$00; Dit!trib. em V. de Figueira sário. Foi aqui que ela alcan~ou o ~e~ te e dia. - Agora compreendo a razão porqu atormentado por violentas e insuportá- Senhora na Fátima, que o livro fui e S. Vicente de Paúl, 120$00; Joa- profundo conhecimento das co1sas ~IV-1quim 'f. da Fonseca - Sabugal, 60$50; nas. Foi no Rosário que uma multldao naquela sua grand1 viagem de há dias Yeis cólicas. posto à venda. de santos encontraram a ciéncia dos mis- fex retroceder o carro depois de ter já P.• Francisco de Assis-Gaseais, 96$00 - Maria das Dores Pessanha, de LaA edição da casa alemã Breitkopf e Amélia Brochado - Amarante, 20$00;1 térios de Cristo. andado trAs quilómetros. A"ôa, Algarve, agradece a Nossa Senhora esmeradissima. - Efectivamente a «Patroa, tinha-s~ Com S. Carlos Borromeu, todos o Carolina Soares - Arcas, 20$00; Disda Fátima a cura duma infecção num deDo valor intrínseco da obra está trib. em P raia de Ancora, 15$80; :Mis- teem considerado como cca tkvoção mais esquecido de colocar a mascotte no cardo e que muito a afligiu. dito tudo pelo público que, em suces- Tereza Júlia Varela Vieira, de Bra- 'livas exibições, encheu por completo o são de Cabinda - Congo Português, divi114 depois do Sacrificio da M~sa». A ro e eu, sem isso, não dou um passo. - Ora aí 1stá: o doutor não acha ri100$00; Distribuição em Freamun..Ie, razão é simples. E que o Rosáno é o ~. agradece a Nossa Senhora uma grateatro de S. Carlos em Lisboa e o do 3G2i50; S1\natório Rodrigues Sem ide Evangelho meditado e nada, depois da dícula a protecção de um macaco 1 ttmt ça espiritual. S. João no Porto, onde a Oratória foi -Porto, 32$50; Guilhermino Borges- divi114 Eucaristia, nos faz tocar melhor nele t6da a confiança; eu tenho-a em Margarida Maria Varela, de Brapor várias vezes executada. A culta Açf.res, 50$00; Ermelin ta t-. Ltdte Maria Santíssima. Mã~ de Deus e dos Jesus que o Evangelho. A"&. agradece a Nossa Senhora da FáccEu gostei sempre imenso das pala- homens. tima a conversão duma pessoa de famí- assistência que a escutou desde a el!o. América, 15$70; Leo~ oldina Moraes treia, levantando-se em exclamações América, 15$70; Júlia Bulcão - Cali- vras do Evan&elho, dizia Santa Teresa, O doutor, ria, se quiser, da minha lia. entusiásticas aos dois ilustres autores fórnia, 43$00; l<,rancisco de Carvalao- porqu1 elas recolhem a min?a alma m~­ crença racional 1 científica que •u em - A directora do Colégio da Pena, Sintra, agradece a Nossa Senhora uma deu bem a entender quanto a Orati Baião, 15$00; Maria Liza.rdo-Coruche, lhor qtU outra qualquer' c01sa por malS troca só lhe digo isto: nunca imaginei que a tDgueira e fa114tismo do doutor A'faça temporal feita ~ alunas do seu ria agradou e se impôz no ânimo de 30$00 ; Beatriz Brandão-Porto, 50$00; bem composta que seia•>. todos os portugueses dotados de crité- Maria Osório - Penajoia, 50$00; AnSanta Teresinha do Menino jesus fa- chegasu a tal ponto. Cr~ 114 protecção coléfio. de um bicho e descr~ da mediação tk - Maria da. Conceição Matias Lima, rio são e indiferente. gela Taveira - Porto, 15$00; P.• Ma- zia Um4 afirmação semelhantl: <<E soMas, porque apelar para os senti- nuel Coutinho-Paços de Arcos, 50$00; brltudo o Evan&elho que m1 alimenta Nossa Senhora! •o Carapinha!, agradece a Nossa Senhora da Fátima o tê-Ia curado duma có- mentos dos ouvintes e opinião dos crJ- Igreja de S, Andr~Erlremõs, 110$00; durante as minhas orações». lica renal que frequentemente a ator- ticos? I :Manuel Jordão - Carritos, 20$00; AuBastava olhar para os d9is nomes gusto Lopes - Brazil, 15$00; Maria mentava. que a assin1un para sabermos de a.nElisa Pessoa de Lacerda, do Reda G. Guedes - Lamego, 15$00; lfa..cife, Brasil, agradece a Nossa Senhora temão do sep grande e indiscutÍ'f·el ria da L. N apoies, 30$00; António Vatina graça muito importante concedida valor. Os merecimentos e a obra rea- lente - Mafra, 15$00; António Canas Acaba de morrer, quási repentinamena sua filha Maria das Dores, que Deus lizada de um e outro são 'penhor de -Mafra., 15$0<]; Maria Pereira-Amete, uma mulher espanhola que dera que que atendendo às suas responsabilida..- rica., 150$00; virginia L. Neto - Ga..acaba de chamar para si. falar pelas suas propagandas dissolvendes produziriam obra que de cada vez vião, 15$00; Maria Perpetua. - Ga..tes contra a Igreja e demais coisas sa• • • mais os firmasse. vião, 15$00; José Monteiro - R<><'hogradas. Passando a uma sumarissima ana..- so, 15$00; Igreja da Graça - Lisboa, são dois livros sôbre F átima, Quando um dia dêstes falava num colise da obra diremos apenas que na 100$00; Francisco Duarte - Lisboa, m1cio sObre o problema sexual, advoganletra, simples como o canto do serrano 15$00.; Tenente Alípio-Braga, 20$00; pelo Sr. Visconde de Monte- do a falta de pudor como virtude mopegureiro, se vê estilizada a carinhosa Henrzque Fernandes - Setúbal, 20$00; derna, sentiu-se tocada pela morte súbi1.• Um paralitico, vendo-se condedevoção e o apauonado culto df'. be- Laurinda de Sousa-Gondomar 35$00 · lo, que pelo preço de s $oo ca- ta que a levou em poucos minutos à nado a passar o resto dos seus dias prêda um se enviam do Santuário presença do Supremo julgador dos vivos so ao leito, recorreu a Nossa Senhora da leza que não passa, da alma. do Sr. Distrib em Grij6, 100$00; Aclcio e dos mortos. Fátima fazendo uma novena em sua hon- Dr. Lopes Vieira. :1!: na verdade uma pes - Junqueira, 20$00; Júlia Leitão Que triste morte a desta desventurara e tomando com f6 umas gotas da pequena obra prima, se é l!!le as obrai -8. Miguel de Acha, 25'$00 ; A.n tónio ou da Redacção da «Voz da de Carvalho- P. do Botão, 20$00; Joda mulher. água do seu Santuário. As melhoras vie- primas teem tamanho. Fátima>>, a quem os pedir e Da part~ musical do Maestro Ruy sé da Silva - Costa do V alado 20$00 · Que Dens lhe tenha perdoado os seus ram ràpidamente, favOr que vem publiCoelho, àlém duma perfeita adaptação P.• D a niel Roma - Aveiro,' 35$00~ enviar a respectiva importân- desvarios! camente agradecer. • 2.• - Levada pelo desespêro, uma ao teatro e interpretação dos senti- Ermelinda da Gama-chamusca 20$00: pobre senhora lembrou-se de ingerir um mentos nela expressos, devemos notar António Alexandre-Ceia, 30$00; Joã~ cia. pouco de veneno para se suicidar. Uma como, sobretudo os córos, são uma Oanavarro - Santarém, 20$00; ElviSão interessantes, principal- s. .ToiJ.o Ori3óstom.o: c.Se alguém me outra senhora; zelosa propagandista de admirável explosão da alma portugue- ra de Sousa - Pedrouços 70$00 · EuNossa Senhora da Fátima, ficou profun- sa que o autor tão formosamente sou- génia Núncio - Aloaoer d~ Sal 2Ôi00 · mente para quem não tem si- oferecera o Céu ou a3 cadeia3 de S. António de Melo - Guimarães' 15$00: damente contristada ao saber o in.for- be compreender. :1!: de esperar, portanto, que a edição Carlos Alberto - Vizeu 15$00 · Nar~ do assinante da «Voz da Fá- Paulo, preferia esta3. Se alguém me ~nio <f:a suicida que o mMico julgava des3e a e3colh.er um trono no meio dos liTemedtàvelmente perdida. Veiu-lhe à (muito restricta) dentro em pouco es- cisa. da Silveira - Po~, 15$00; M.• Anjo3, ou e3tar com Paulo prisionezro, lembrança levllr-lhl umas gotinhas da teja esgotada, sendo adquirida por da C . . Russo - C. de Vide, 75$00; P .• timan. Arronches 50$00 · água da Fátima, mas, receando não dar tantas pessoas que nem sempre teem J oaqmm Grave preferia o cárcere; e 3tl alouém me <Usbom exemplo, ficou pedindo a N.• Se- para o seu piano ou para. os seus or- M.• S. Bernardes - T. Vedra~ 20$00: se a escõlh.er o e3tar entre aqueles esMaria Meireles - Baião 20ÍOO; P.~ nhora da Fátima que, ou livrasse da feões músicas sérias. píritos cele3tiaü que rodeiam o trono A parte musica.! contém as vozes Franc.co C. Nunes Setdbal 100$00· morte ou, pelo menos, não permitisse O professor Georg4es Renard, titular de Dem, ou com Paulo entre cadeias, que a infeliz criatura não morresse sem com acompanhamento para harmonium Henriqueta da Fonseoo. - Santarém' 15$00; Maria Rita da Cunha - Tortu: da cadeira de direito administrativo na preferiria e3tar encarcerado com é.,te. ter arre~n.dimento do seu pecado e ter ou piano. _ Â letra é em português com tradu- zelo, 20$00; M.• de J . Pinto Luz Universidade de Nancy, cuja mulher mor- Nada h.á mai$ feliz do qut 3tmelh.antes dado reparação ao escândalo por si cauçao francesa de M.me Guite de Sousa de Tavira, 15$00; Glória G. Grilo sado. reu num desastre de automóvel, tinha-se decidido há já algum tempo, a abando- cadeialll. Enquanto assim rezava alguém lhe ba- Lopes. Ernêlo, 20$00; Francisco Vicente O J!reÇo é de 40$00 escudos. teu à porta pedindo um pouco de água Vizeu, 25$00; ?tf.• Inês Vieira - Lis- nar a sua cátedra de professor de ensino Sera I't:metido franco de porte a boa, 50100; P.• Martinho p_ da Ro- superior para entrar na Ordem de S. Doda Fátima. A infeliz já quási a expirar bebeu essa água, e, graças à Mãe do Q';lem, envtand? .esta importância, o pe- rha - T. Novas, 40$00; Ana da. C. mingos. Céu, o veneno não sentiu o efeito que dir ao Santuar1o ou à administn~ção Sousa - Evora, 20$00; Júlio do AmaCom a idade de 56 anos, acaba, com E3te número foi vilado pela fJomi~s.lo da Voz da .h'átima. era de esperar. ral - Chamusca, 20$00; Carlos A. Sar- efeito, de ser admitido ao noviciado dos de Oen..rura.

BOM

cos, após maiuros exames, deram com a causa do seu mal:--era uma úlcera no estômago. Aflita e quási desesperada ao ter conhecimento do grave mal do meu marido, num último esfOrço, voltei-me para Nossa Senhora da Fátima, cheia de confiança na sua bondade e na fOrça de sua intercessão junto de Deus em favOr 4ie todos os que sofrem. A Mãe do Céu ouviu os nossos rogos e alcançou-nos o que desejavamos obter. Hoje meu marido encontra-se perfeitam ente curado, graça que devemos sômeo-., a Nossa Senhora da Fátima. R . do Nogueira, 127 - Porto. Natividatk de Je~U~S Pnt!ira

Graças diversas

VOZ DA FATIMA

Fátima à luz da Autoridade Eclesiástica

A pobreza é digna de compaixão

2:

Oratória da Fátima

i

f'átima, o Paraíso na tem e A Pérola de Portugal,

Graças de N: Senhora da Fátima no Brasil

W:

DE CATEDRATICO A DOMINICANO

U ma desgraçad a


Leiria, 13 de Dezembro de 1932

Ano XI

N.0 123

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Dir ector e Pr opriet ário : Dr. Manuel Ma rques dos Sa ntos

Emprêsa Ed it ora : T ip. " Unilo. Gráfica, T . do Despacho, 16-Lisboa

Administr a dor : P. António dos Reis

RedacçAo • Administração: " Sem in á rio de Leiria,

CRóNICA DE FATIMA

\

{13 de Novembro)

A noite de doze para treze de Novem- ao barmónio o Rev. P.• Corti, auxiliar bro foi uma noite de forte ventania, que do Sr. D. João Evangelista. na direcção ameaçava transformar-se em tempestade. dos Seminários da Sociedade Missionária O dia 13, porém, amanheceu sem nu- Portuguesa. Depois do almôço que generosamente vens, fazendo bom tempo. A concorrência de peregrinos foi como lhes foi oferecido pelo sr. Bispo de Leiria, costuma ser no dia. 13 dos meses de inver- desceram à capelinha das Aparições, onde recitado o terço, se fêz a Consagrano. Como êsse dia era Domingo, houve ape- ção Colectiva do Colégio a N. S. de Fánas sete missas. A dos doentes foi celebra- tima. Nas passagens pelas várias terras que da pelo rev. dr. Galamba de Oliveira, recordavam D. Nuno, o Rev. P.• Joaprofessor no Seminário de Leiria. Prégou o sermão o rev. Dr. Maurício quim Lourenço ia mostrando aqui S. Made Oliveira, redactor da revista. «Broté- ria de Ceissa, àlém a Quinta. dos Namorados, onde estacionava na véspera do riau de Lisboa.. As comunhões foram aproximadamente grande encontro de Aljubarrota. a famosa Ala dos Namorados, acima a histórica em número de 2:500. Deu a bênção a 31 doentes inscritos o Vila de Ourém solar de D. Nuno seu celebrante da missa, levando a umbela o Conde, mais próximo de Fátima, Atousr. dr. Américo Cortês Pinto, médico de Leiria.

nhado amor à Pátria, não movido de préNo dia 9 dêste mês, à noite, começamio vil mas alto e quási eterno. ram, no Santuário de Nossa Senhora do 5 horas da tarde: à frente surge o Rosário de Fátima, exercícios espirituais Castelo de Leiria que desperta novas aos operáros que trabalham nas obras do energias e novo coração tôda a sua vida mesmo Santuário, dados pelo Rev. P.• a Portugal! Dommgos Maurício Gomes dos Santos, O sol declina, devemos aproveitar bem que durante três dias, falou aos operários o tempo para visitar a cidade. Às 6 ho- sôbre o cumprimento dos seus ·deveres, ras e meia celebram-se na Sé as Misericór- para se tornarem cada vez mais pedeidias de Deus em favor de Portugal e as tos para que, dando honra e glória a virtudes heróicas do Condestável Santo. Deus, cá na terra, o vão, depois, gosar Fr. Nuno de Santa l\furia; não poderia- no Céu. mos faltar e eis que o Colégio com a sua Falando a solteiros, casados e viuvos, Bandeira toma parte oficial nas solenida- lembrou bem, a cada um, os deveres do des Religiosas. Às 8 horas e meia reali- próprio estado. zou-se no Salão da Biblioteca do SemináQue a casa de cada família deve ser rio daquela cidade urna Academia em hon- como a casa de Betânia, em que todos os ra do B. Nuno. Por especialíssima de- seus moradores se amem mútuamente e ferência do Sr. Bispo de Leiria, foi o amem a Jesus.

Umilustre peregrino holandês Por indicação do rev. Van der Sheer, apóstolo de Nossa Senhora de Fátima na Holanda, veio de propósito ao Santuário o Sr. Wim Dreesmau acompanhado do rev. Leon Oosterlaou, no dia 15 de Novembro. :e jovem ainda. Foi em casa dêste ilustre membro do laicado católico da Holanda que se hospedou o Eminentíssimo Senhor Cardial Van der Rossum, legado do Santo Padre ao Congresso Eucaristico de Amsterdam. O ilustre visitante e o seu respeitável companheiro da viagem levaram do Santuário as melhores recordações, embora não tivessem presenciado nenhum dos admiráveis espectáculos de fé e piedade que se desenrolam no dia 13 de cada mês no recinto das aparições.

COLÉGIO DAS MISSõES DE TOMAR Romagem de piedade e jornada de patriotismo Em correspondência de Tomar para as uNovidades>> número de 14 de Novembro, faz-se a descrição, que a seguir se transcreve, da peregrinação do Colégio das Missões de Tomar ao Santuário Nacional de Fátima: uA seis dêste mês, data. em que se comemorou o encerramento do V centenário do passamento de Fr. Nuno de S. Maria, foi o Colégio das Missões Ultramarinas de Tomar a Fátima fazer a sua Consagração à Virgem, J.l.fãe de Deus e dos portugueses. N .• S. • é invocada pelos fiéis como Ra!nba dos Apóstolos Protectora desvelada das Missões e Missionários e de facto, do alto trono que em Fátima lhe consagra Portugal a Virgem SS. prega a Verdade e o Bem a tantos infiéis e chama filhos seus às lides do Apostolado.Não podia faltar ao chamamento esta. pequenina grei, e eis que em dia tão auspicioso se põe a caminho do Santuário Nacional, seguindo o trilho de Nuno Alvares Pereira das margens do Nabão para o campo de Aljubarrota.. Tempos e pessoas diversas mas o espírito que anima é o mesmo de D. Nuno. A mesma fé em Deus, a mesma confiança em Maria, o mesmo amor a Portugal. A partida do Convento de Cristo, outrora viveiro de Navegadores e Missionários, estava indicada no programa da viagem para as 8 horas. Às 10 horas chegaram a Fátima e às 10 e mefa. estava ao altar o rev. P.• Reis Lima, Reitor do Colégio, para celebrar solenemente o Santo Sacrifício da missa. A parte coral estava ao cuidado dos noveis seminaristas, tendo acompanhado

Grupo de operários do Santuário de N.• Senhora da Fátima que em número de 140 fizeram, voluntàriament e, o seu retiro esplritUjl fechado desde o dia 9 a 12 de Setembro de 1932. Foi d irector o Rev. Mauricio. O Senhor Bispo de Leiria foi no dia 12, à tardinha, encerrar os exerclcios, fazendo uma prática, dando a Benção do Santlssimo e depois ceou com os operários. guia das Cabras, onde veio morrer às mãos de D. João I o veado foragido. Ei-los agcFa. avançando para a Batalha. Padrão de vitória, cujas pedras deixam em vibrações a nossa alma para cantar hinos de louvor ao B. Nuno de S. J.l.furia! Viu-se o Monumento, por instantes se deu graças ao Senhor dos Exércitos, que assistiu com sua graça e Misericórdia, aos heróicos esforços dos nossos homens para deixarem livre a sua terra. À vista. da Coroação de N . S. das Vitórias os jóvens Seminaristas ofereceram a S. Maria o incenso de suas préces e o pedume de seus corações em flôr, pelas necessidades da Pátria. S. Jorge à vista., coração fremente; era bem o mesmo sangue, o das suas veias e o que decerto em 14 de Agosto de 1385 borbulhou do corpo dos portugueses, tingindo as armas e ensopando a terra! Mais uma lição de glórias de luz, de feitos sublimes que só podem explicar o Milagre de Céu e um entra-

Dizendo que a tôrre da grande Basílica ba-se ter, aproximadamente, 70 metros, disse que ua casa da almall de cada um deve ser, incomparàvelmente, mais alta., tão alta., tão alta. que chegue ao Céu. Ao terminar disse que lhes não pedia. dinheiro, nem trabalhos gratuitos, mas sim lhes pedia que cada um trabalhasse de forma a fornar-se digno do salário que recebe; que obedecessem aos seus superiores; se amassem e respeitassem uns aos outros; que dessem empre bom exemplo em todo o seu módo de proceder; que visitassem todos os dias e, podendo ser, mais de uma vez, o Santíssimo Sacramento, que todos os dias rezassem o terço, em comum, podendo ser, junto da Capelinha de Nossa Senhora. Em seguida foi exposto o Santíssimo Sacramento, e, depois de se rezar pelo bom fruto dos santos exe~ícios e pelas intenções recomendadas ao Santuário, foi dada, por Sua Ex.• Rev.ma, a bênção eucarística, e, por fim, a bênção Apostólica com indulgência plenária, e assim foram encerrados estes santos exercícios. Seguiu-se a ceia, tendo o Sr. Bispo ceado com os operários, mostrando, mais uma vez, que é uo grande amigo do operariado". Foram em número de 138 os operários que tomaram parte neste santo retiro (mais 2 do que, por engano, foi comunicado ao Jornal uNovidadesll pelo telefone, no dia 12). Todos se mostravam muito satisfeitos, bendizendo os três dias passados no santo retiro, e desejosos de que, em breve, lhes seja proporcionado novo retiro. Os operários, que tomaram parte neste retiro, pertencem a 15 freguesias, 6 concelhos e 3 dioceses, a saber: Freguesias de Fátima, Ceissa, Vila Nova de Ourém, do concelho de Vila Nova de Ourém, Santa. Catarina da Serra, Souto da Carvalhosa, Arrabal do Concelho de Leiria, Batalha, São Maméde, do concelho da Batalha, tôdas estas da diocese de Leiria. · Assentis, Pedrógão, Santa. Eufêmia, Vila do Paço, do concelho de Torres Novas, Besélga, do concelho de Tomar, estas do Patriarcado. Alvorge, do concelho de Ancião, da Diocese de Coimbra. D os 138 operários, são 2 empregados na venda de artigos religiosos por conta. do Santuário, I pintor, 32 canteiros, 28 pedreiros, II carpinteiros, 2 serradores, 17 cabouqueiros, 5 carreiros, 40 serventes.

Fátima na Itália ~

com o maior prazer que a uVoz da Colégio das Missões convidado a assistir. Que deve ser como a casinha de Nazaré Fátima" arquiva nas suas colunas a seQue ta.! sessão foi verdadeiramente so- onde S. José manda, Maria Santíssima lene e brilhante já se sabe a estas ho- obedece-lhe, e Jesus obedece a José e Ma- guinte carta do rev. do dr. Luís Gonzaga ras em Portugal inteiro, pelas ((Novida- ria - erat subditus illis - mas para que da Fonseca, lente do Instituto Bíblico des». Era de esperar porque os oradores assim seja, é necessário que os filhos imi- e director espiritual do Colégio Porconvidados eram muito distintos e a As- tem a Jesus, obedecendo a Deus, aos pais tuguês em Roma, que é justamente sembleia o não era menos. Acabada que e que êstes sàibam mandar como man- considerado o apóstolo máximo das maravilhas da Lourdes portuguesa em terras de foi a Sessão regressaram a Tomar. Tô- dava S José. Itália: A carta é endereçada a Sua Exda a viagem correu 'Sem. Os jóvens seNo dia 12, às 17 horas, chegou ao celência Reverendíssima o Senhor Bispo minaristas ficaram satisfeitíssimos. Du- Santuário o Ex.mo e Rev.mo Sr. Bispo de rante a viagem cantaram rezando e reza- Leiria, para encerrar êstes santos exer- de Leiria. ram cantando a Deus e à Virgem. cícios. .uEx.mo e l'tev.mo Senhor: Foi na verdade romagem de piedade Falou aos operários lembrando-lhes que e uma jornada de fé e patriotismo, que são servos de Nossa Senhora, e que é Ela 11Recebi a última carta de V. Ex.• ficará indelevelmente gravada nos cora- que paga a todos, pois o salário que rece- Rev.ma, (ro de Outubro) e depois a Orações de todos. bem provém das esmolas que lhe ofertam tória-Fátima. Quando da minha passaos seus devotos. gem a caminho da Inglaterra, encontrei Disse-lhes que eles têm ali construído aqui os exemplares de uFátima à luz da grandes casas, feito grandes obras, e que Autoridade Eclesiástica" que V. Ex.ct• Do número de 17 de Novembro do diá- outras, ainda maiores, hão-de construir, teve a bondade de me enviar. rio católico de Lisboa 11:Novidades», trans- mas que a maior casa que cada um haV. Ex.cla desculpar-me-á todo êste atracreve-se a seguinte correspondência de -de construir, deve ser ua casa da sua zo em agradecer tantas finezas; mas há Fátima, datada de 14 de mesmo mês: alma». quási mês e meio que não tenho meio dia

Exercícios espirituais


2

VOZ DA FATIMA

livre. Primeiro os exercícios em Leicester, Foi tal o agrado que só preguntavam depois os meus, depois duas con.ferên- se havia mais alguma,: porque desejavam cias em Gubbio sôbre N. Senhora de Fá- conhecer melhor todos os acontecimentos. tima. logo a seguir, de z6 a 23 de Out. Devido à falta de tempo não se poude os exercícios aos Alunos do Colégio, e fazer mais nenhuma, ficando porisso rede 23 de Out. a I de Nov. outros aqui servadas para o próximo ano. em Roma, não me deixaram vagaz nem A festa de Nossa. Senhora de Fátima cabeça paza outra coisa. foi muito concorrida. Aínda não eram 6 Nossa Senhora recompense a V. Ex .cJ• horas da manhã e já várias pessoas se Rev. ma por toda a sua bondade. encontravam junto da Capela. As 7 houAs zooo estampas de N .• Senhora de ve missa rezada com Comunhão geral. Fátima suponho que são como a amos- Ao Evangelho o Snr. P.• Fonseca fêz tra, a cOres. Se fossem das outras (só uma prática, narrando a última aparição Nossa Senhora), temos agora alguns mi- em breves palavras, passando depois a lhares de duas novas edições: uma em explicar o valor do S. Rosário. fototipia (ou coisa pazecida), outra em Esta missa que fora precedida duma fotografia. Creio que o Borges enviou a outra, foi seguida de mais duas. As coV. Ex.•l• as primeiras amostras. Saíram munhões atingiram o número de 8o, núbonitas, as mais bonitas que até agora mero, sem dúvida, bastante elevado se se puderam obter. - Vou escrever ao se considerar que o dia 13 era dia de editor das estampas em fototipia que man- trabalho. Às dez horas houve missa cande 1000 a V. Ex.cla Rev.ma - e que se tada e ao Evangelho Mons. Reitor falou ponha em relação directa com V. Ex.•l•. novamente durante 20 mínutos. Às três - ~ o Sr. Santiago Mumbrú, Barcelo- da tarde recitou-se o terço, seguindo-se a. na. ~te desejava que o pozessem em Bênção solene do SS. Sacramento. Terminada esta Mons. Reitor de novo relação com livrarias ou casas de objectos religiosos, em Portugal para colocar toma a palavra e agradece a todos em a edição das estampas de Nossa Senhora nome de Nossa Senhora de Fátima a conde Fátima e talvez outra. Queria também corr~ncia à sua festa. A Capela. mesmo saber que título poderia pOr em portu - ao terço estava quási cheia. Famílias guês. Eu respondo-lhe que se ponha em houve que passaram o dia todo aqui no comunicação com V. Ex.•ia, porque as monte de S. J erónimo. A devoção a Nossa Senhora de Fátima estampas de Nossa Senhora é melhor, que se vendam em Fátima, e quanto ao títu- vai-se difundindo com grande íntensidalo, é preciso ver se não aumenta demais de, não só por aqui, mas por t ôda. a as despezas de alfândega. Estas estampas Itália.. Ainda há pouco recebi da. Sicília saelll muito baratas, talvez mais do_ que uma carta dum sacerdote de quem falei já a V. Ex.•l• Rev.ma noutra carta, feitas aqui em Roma. V. Ex.cJa não m e disse a quem desti- dizendo ter lido o livro do Snr. P.• Fonseca, no quinzenário que precede a Asnava os exemplares de «Fátima à luz da sunção; pedindo ao mesmo tempo que lhe Autoridade Eclesiástica». Até agora só dei enviasse estampas grandes porque o podois ou três, esperando ordens. vo queria ter em casa a imagem de N. O P. Avidans, director da Propaganda. Senhora de Fátima. Na mesma carta Mariana, e editor das 11Maraviglie N . S. anunciava que continuaria a preparar o F. tornou-me a falar nas medalhas de povo para a festa de Outubro. Nossa Senhora de Fátima, e pazece-me que Apareceu também agora uma revista le6tá com vontade de mandaz c,u.nhllll' -uMaria in Famiglia" onde doravante algumas, pois que me preguntava que se publicará todos os meses duas págiimagem devia ter no verso', e se poderia nas sôbre Fátima - assim haja tempo. pOr o Coração de Jesus. Nós não temos Satisfazer-se-à deste modo aos constanaqui exemplares das que se vendem em tes pedidos que de todas as partes nos Fátima, e talvez fOsse bom, se V. Ex.cla dirigiam pedindo-nos a uVoz da Fátima" assim o julgar, mandar-lhas das mais boni- em italiano. Nesta mesma revista cotas, para que as faça semelhantes. meçou -se já a publicar uma reprodução Creio que já escrevi a V. Ex.cla que o scénica musical das aparições, em três Sr. Arcebispo de Bombaím me propôs quadros, tendo como actores os três pasimprimir lá a tradução ínglêsa das Ma- torinhos, o governador de Vila Nova de raviglie. Já deve esta.r pronta; logo que Ourém e um cOro representando a uVoz o esteja mandar-se-lhe-á. Se depois apa- de Nossa Senhora). Esta composição murecer quem a imprima em Inglaterra, tam- sical começou a publicar-se em Julho bém não haverá dificuldade. passado, mas apenas há dias tivemos coPrometeram-me fazer uma tradução em nhecimento dela. Aínda não terminou. polaco até ao fim dêste ano. Vamos a Envio duas amostras de imagens que acabam de ser publicadas. As fotografias ver. Por aqui na Itália a. devoção vai-se foram feitas em Monza- ~filões. Embora propagando, como o «Comité pro Fátima» a edição não fOsse feita à conta do Comitato, o que seria difícil, entretanto terá informado a V. Ex.ct•. Queira V. Ex.cla Rev.wa abençoar o seu para que esta se pudesse fazer, tivemos de nos comprometer a ficar logo pela priínfimo servo em J. C. meira vez com 6.000. Quanto ao preço foi estabelecido de princípio entre 20 e Luiz Gonzaga da Fonseca 22 centésimos cada uma, mas o fabricante houve por bem elevar-nos o preço até 30 centésimos. Mas nós estamos na. nossa e não as aceitamos por tal preço, como nos foi aconselhado pelo Snr. P.• O antigo seminarista de Leiria, hoje alu- Adriano, editor do livro do Snr. P.• Fonno do Colégio Português em Roma, rev. seca ao menos até os 25 cent . As gravuras foram feitas em BarceloAntónio Antunes Borges, em carta datada. de 13 de Outubro último, e dirigida na, mas o preço ao certo aínda não saao Ex.mo e Rev.mo Senhor Bispo de Lei- bemos porque ainda não chegou a facturia, que a seguir se transcreve, fala du- ra. Falaram-nos antes de as fazerem em 5 ma festa realizada pelos alunos do Colégio em honra de Nossa Senhora de liras ao cento - De maneira que com o Fátima durante as últimas férias grandes transporte irão quando muito para 8 Lie da propaganda do seu culto na Itália: ras. Mandarei também o relato da festa para o Snr. Dr. Carreira para ser publica«Ex.m• e Rev.•• Senhor Bispo da na uVoz de Fátima" se o acharem conveniente. O dia de hoje, 13, foi todo de NosAs férias estão a acabar e dentro em sa Senhora de Fátima, não só para os breve partiremos para Roma para. comealunos do Colégio mas também para çar o nosso labor. Domingo, 16 começamuita gente da cidade de Gubbio. A fes- rão, ainda aqui em Gubbio, os exercíta devido a várias circunstâncias entre cios espirituais de maneira que só para o as quais avultava a do mau tempo, que dia 24 ou 25 partiremos. tornava muito difícil o acesso ao Colégio, Graças a Deus, as férias correram manão poude ser precedida de tríduo sole- ravilhosamente, conservando sempre o ne. Entretanto a. falta dêste foi compen- meu bom estado de saúde. sada com duas conferências com projecQueira V. Ex.•l• Rev.ma desculpar o ções feitas pelo Snr. P .8 Fonseca, sempre ter-me alongado demasiadamente. íncansável pela difusão do culto de NosBeijo humildemente o S . Anel de V. sa Senhora de Fátima. Ex.cl• Rev.m• e peço se digne abençoar A primeira realizou-se no dia 26 de êste vosso muito grato filho em Nosso Setembro, no seminário de Gubbio, à qual Senhor assistiram todos os alunos, superiores e Gubbio, 13 de Outubro de 1932. alguns cónegos da. cidade. Levar-me-ia muito longe se tentasse del;Crever as exAntónio Antunes Borges» pressões manifestadas espontâneamente ao passar no alvo quer os belos monumentos VISCONDE DE MONTELO pátrios quer as ·grandes peregrínações. O certo é que a admiração pairava sObre todos e terminada a conferência, enquanto se punham as coisas em ordem, vários dos assistentes vieram patentear verbalmente a su:J. admiração, dizendo que não sabiam que em Portugal houvesse coisas tão belas, sobretudo monumentos tão finamente trabalhados como o da Batalha. O Ex.mo e Rev.mo Ordinário da Diocese A segunda conferência foi realizada no de Leiria, em Portugal, humildemente dia 9 do corrente mês no círculo dos jo- prostrado aos pés do Santíssimo Padre o vens da Acção Católica. Assistiram além Papa Pio XI, pediu reverentemente, lhe dos jovens, !uas famflias e muita gente fôsse prorrogada por mais cinco anos, a da cidade. O salão estava repleto. Aqui faculdade que lhe fOra concedida, pela mais do que na primeira se manifestou a qual todos os sacerdotes podiam todos os admiração de todos a ponto de interrom- dias celebrar a missa votiva de Nossa Seper a confrrência, de quando em quando, nhora do Rosário, na Santuário de Nossa pelas espontâneas exclamações. Senhora da Fátima.

Fátima e o Colégio Português de Roma em Gubbio

Renovação do privilégio de celebrar a Missa do Rosário no Santuário de Fátima

A Sagrada Congregação dos Ritos, pelas faculdades que lhe foram especialmente concedidas pelo mesmo Santíssimo Padre, dignou-se benignamente prorrogar por mais cinco anos o Rescrito concedido em 31 de janeiro de 1927 sObre a Missa de Nossa Senhora do Rosário celebrada na Igreja ou Santuário de Nossa Senhora da Fátima pelos sacerdotes peregrinos e chefes de peregrinações; observadas, porém, as cláusulas e condições da Concessão precedente, Contrariis non obstantibus quibuscumque. Aos 9 de Julho de 1932. (Lugar do sêlo) C. Carnil. Laurenti VISTO Leiria, 23 de Outubro de 1932

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Jost. Bispo de Leiria

NOSSA SENHORA DA FATIMA NA AUSTRIA O Rev. Dr. Fischer recebeu de Burgenland, ua fronteira hungara da Austria, a seguinte carta muito interessante que, com a devida vénia, publicamos: St. Margarenthen - Burgenland-Áustria z8 de Setembro de 1932.

!>enhor Professor:

so, qus foi obngada a tra:~er durante oito mes8s. Esse aparelho foi-lhe tirado em Janeiro passado. Porém, agora está completamente curada e já pode andar e correr durante todo o dia. Ha trAs semanas voltei, de novo, com ela a Viena. O seu médico assistente dssse-me que estava defenitivamente curada e que só necessitava de voltar lá daqui a uns seis meses para observação. O ano passado prometi eu a N . s.· de Fátima de lhe construir uma capela, como penhor de gratidão, se Ela se digna-se curar-ma. Logo que o médico me comunicou a consoladora noticia, dirigi-me imediatamente .a um escultor de Viena a quem mande! executar uma estátua com tudo igual à que S8 vensra em Fátima. De combinação com o meu pároco será a dita estátua benzida em minha casa no próximo dia 12 de Outubro, à noite, e em segttida transportada processionalmente para a Igreja paroquial e ali exposta s~bre o altar à veneração dos fiéis. Na noite de 12 para 13 haverá adoração nocturna e, de manhã cedo. será celebrada a santa MISSa em honra de N.• s.a da Fátima. Com a Mnção da Imagem será também lançada a primeira pedra da capela ded~cada a N . S.a da Fátima que, no próXImo ano, se Deus quiser, já deve estar concluída. Queremos assim festejar condignamente o 15.0 aniversário da -última aparição em que a Virgem declarou ser N . S .• do Rosário. A Imagem continttará, de futuro, a ser tran~portada _processionalmente para a IgreJa paroqu1al nas noites de 12 para IJ dos respectivos m eses. Fóra disso quero-a na minha capela para que eu e minha famflia a poss4mos venerar todos os dias. Até agora já destribuf para cima de cem estampas e medalhas de N. S.a da Fátima. No outono do ano passado estive em Konnersreuth de visita a Tere:~a Neumann. De então para cá tenho recebido vários con~ites para fazer, a Asse respeito, conferAnclas com projecções luminosas tanto aqui como nos a"edores. Nessas ocasiõ~s levo sempre comigo algumas fotografias_ da Fátima e nunca me esqueço de duer alguma coisa s~bre Asse Santuário. O povo mostra sempre vivo inter~sse por tudo. o qu_e lhe diga respeito . Se os prometidos l1vros <<Aparições de N. Senhora aos trAs pastorinhosn e <<Curas miraculosas da Fátima" já estiverem publicad~s peço a V. Rev.• o favor de mos envsar. Duma maneira muito especial peço a V. Rev.• o obst!quio de me conseguir uma peqmnina pedra, ttm ramo ou um pedacinho d~ madeira da árvore s~bre a qual N. Senhora apareceu aos pastorinhos. Quando V. Rev.• tiver a felicidade d8 se encontrar de novo em Fátima. peyo-lh& - e neste pedido vai todo o meu coração - para se lembrar lá de mim no «mem~nton da sua Missa, mas dum ~odo mUlto especial daquela pobre doentmha em que atra:~ lhe falei . Por ttt~o. de antemão, lhe agradeço com um smcero uDeus lhe pague>~.

Como grande venerador de N .• S. • do Rosário da Fátima cumpre-me fazer a V. Rev .• a seguinte agradável comunicação: A primeira vez que ouvi falar em N. S .• da Fátima foi num artigo de V. Rev.• publicado no .Mensageiro do S. Coração de Jesus, de Innsbruck. Na primavera desse ano li, nos jornais católicos, que V. Rev.• fuera, em Viena, uma série de conferAncias sóbre Fátima e que na Volksbund - Verlag estavam à venda livros. estampas e medalhas de N.• S.' da Fátima. Obtidos os livros li, com interAss1, a maravilhosa descrição das Aparições que deram origem ao novo Santuário. E sempre no momento oportuno que N.• S.a vem em nosso auxllio. Facultei os livros s~bre Fátima ao nosso Rev. Pároco que, por sua vez, ficou tat'nbtm profundamente sensibilizado com a história do Santuário e com o culto ali prestado a N. Senhora. Prontificou-se logo a fazer tambtm, nas no1tes de Iz para 13, a adoração nacturna com exposição do S. Sacramento. se f6sse possível conseguir para ~sse fim um pequeno grupo de adoradores. Dias depois, numa prática aos fiéis falou-lhes s~­ bre Fdtima e convidou-os para uma hora de adoração nocturna. Contra o que era licito esperar, muitas pessas corresponderam ao apAlo e por isso na noite de 1z para 13 de Junho, da meia noite à uma hora, realizou-se na nossa Igreja paroquial a primeira adoração nocturna com exposição do S. Sacramento. No primeiro dia assistiram 8o pessoas e, no último, Asse número elevou-se já a 160. Entre a assisttlncia viam-se homens, mulheres, jovens de ambos os sexos e até crianças das escolas . Era ttm espectáculo encantador ver Emmerich Unger todos os fiéis com velas acesas na mão. O nosso Rev. 0 Pároco aproveita sempre Irmão da ordem J.• dos <<Servos de estas ocasiões para fazer uma prática 16bre N. S.• da Fátima e para explicar '>S Maria" mistérios do santo Rosário. O Terço é sempre rezado com a oraçãosinha «0 meu Jesus perdoai-nos etc». Por último são rezadas as invocações e é dada a bAnção do S. Sacramento. O <<Ave>> da Fdtima é também cantado sempre. ~ pároco da freguesia da Cachoeira-S. Assim festejamos nós, em união com os milhares de peregrinos da Fátima, 11uma Paulo, Brasil, há já 15 anos, o Rev. Mons. santa noite no meio dum mundo corrup- José Soares Machado. Em 8 de Dezembro Oferecemos esta hora de adoração pelas intenções do Santo Padre, pelas necessidad•s da santa Igreja, pelos doentes, pecadores. etc. Oramos em parti~tlar por uma pobre doente da nossa freguesia declarada incurdvel por todos os médicos. Sofre duma doença no sangue. O pho do baço é quatro ou cinco vezes superior ao normal. Para cúmulo de infelicidade • perdeu ainda, a partir da festa do Espírito Santo d~ste ano. completamente o sentido do ouvido. As pessoas de família só se podem fazer compre•nder escrevendo tudo numa lousa. A sua idade é de 28 anos. Dei-lhe uma estampa e uma medalha de N. S.• da Fdtima as quais ela muito venera e traz sempre consigo. Antes disso estava continuamente de cama mas agora já se pode levantar indo todos os dias à missa e comungando com freqüAn-cia. O nosso pároco é de opinião que. N. S.a da Fátima tem alguma coisa em mente a seu respeito, e qus logo que concluamos a 6.• noite de adoração se hd-de operar qualquer transformação no seu estado d• saúde. Que a vontade de Deus seja feita! E agom uma outra notícia consoladora. A minha filhinha, de idade de tr~s anos, sofria, de nascença, duma deslocação nos dois quadris. O ano passado foram Astes ajustados num hospital de Viena sendo-lht~ colocado então um aparelho de ges-

de 1930, por iniciativa sua, foi na

da a novena a doença acabou também. Agora goza perfeita saúde e é a alegria e o amparo da sua família. Uma outra graça que em comum t odo o povo desta cidade atribue a Nossa &> nhora da Fátima, é o tê-lo livrado d os horrores do bombardeamento na época da última revolução braziieira a pezar de se encontrar em situação muito perigosa. Estas e outras graças tomam Nossa Senhora cada vez mais q uerida e estimada pelo povo da freguesia da Cachoeira.

Às vezes Deus castiga mesJIW) neste mondo

«0 Colégio das Artes e Ofícios d e Madrid, quando da queima dos conventos, tinha uma linda capela e nela uma imagem de S. José. Após a consumação do crime, um infeliz operário gloriava-se, no meio de grosseiras e blasfemas galhofas, de haver cortado as mãos à formosa e piedosa estátua. E gritava, em a r de grande triunfo: e dizem que os santos castigam os que os maltratam ... E ria, ria, brutalmente. Dias volvidos, o desventurado operário deixou de freqüentar a associação. Ninguém mais o viu em manifestações jacobinas e revolucionárias. E um dia, o operário entra num dos hospitais de Madrid, servido por religio~- la pedir remédio às Innãzinhas, que msultara, para uma chaga asquerosa que, em dOres horríveis, lhe comia tOda a mão direita. O caso era grave, e o padecente foi leva~o à presença do médico que, após ligeiro exame, declarou que era mister cortar a mão, que estava cheia de gangrena, e já, para não comprometer o braço e a. vida. O ínfeliz curvou a. cabeça em gesto d e um constrangimento estranho. E chorou, chorou copiosamente. E, como o médico quizesse inquirir da razão da estranha atitude, o desgraçado, em soluços convulsos, tirou do bOlso, onde a guardara até então, a outra mão, hirta, sêca, sem movimento nem vida, e mostrou-a. ao médico, dizPndo com o seu silêncio: \'!'ja que desgraça a minha. O médico, tomando na sua a mão do operário, exclamou: infeliz! Essa mão tem de ser igualmente cortada, se quizer conservar a vida. E na sala das operações do Hospital no dia seguinte, eram amputadas as mãos' que haviam cortado as da imagem de José. Simples acaso? Eventual coincidência? Não queremos responder, que não podemos entrar nos segrêdos da justiça de ire- Deus. Mas são já tão numerosos os c:al!05 em Espanha, que bem parecem castigo de Deus.»

NOSSA SENHORA DA FÁTIMANO BRASIL

tO>~.

O povo, em grande número, tomou parte nas devoções então realizadas em honra de Nossa Senhora da Fátima, e mostrava imensa satisfação ao saber que a imagem de N.• Senhora da Fátima iria para sempre ficar junto da sua Igreja, de mãos erguidas para o Céu como q ue a enviai para lá as orações que na Igreja e fóra dela seus filhos costumam dirigir ao bom J esus. Há graças muito importantes alcançadas por Nossa Senhora aos povos desta freguesia. Doentes da alma e do corpo por Ela teem sido curados. Uma das últimas graças, foi a cu:a d um alienado já íntemado num hospício próprio para tais doentes. A família, já q uási sem esperanças de o v er curado, ao ouvir falaz das graças de Nossa Senhora da F átima nesta freguesia, num último esforço com~ou uma novena, durante a qual só davam a beber ao doente a água da Fátima. Em todos os dias da n ovena se faziam orações em tOda a famflia pelo pobre doente, e o que é facto é que acaba-

s:

Oratória da Fátima Vozes corais e piano ou harmonium

Monumento a Nossa Senhora da Fát ima, ao lado Igreja Paroquial de Cachoeira - Estado de S. Paulo - Brasil. guesia inuagurado o culto a Nossa Senhora da Fátima cuja imagem, sôbre uma coluna simples e humilde como humilde foi sempre a Virgem Santíssima ~ a verdadeira fé do povo cristão, ficou publicamente exposta junto da Igreja. Paroquial.

A letra, do Sr. Dr. Afonso Lopes Vieira, vem em português como foi composta pelo poeta, e traduzida em francês por M.m• Guite de Sousa Lopes. A música, do maestro Ruy Coelho, vem, como a letra, ôtimamente impressa tanto as partes corais como o acompanhamento. Encontra-se à venda no Santuário e na R edacção da «Voz da F átiman. Será enviada a quem a pedir e enviar a quantia de 40$00.


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VOZ DA FATIMA

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FATIMA Sofrimentos nos nos, pele e reumatismo

balha até no campo. Graça tão grande causou admiração em todos quantos conheceram o grave estado da pobre doente.

Há meses, sem que eu saiba a razão, comecei a sofrer horrivelmente dos rins. T inha também fortes ataques de reumatismo. A violência das dOres p rovocou alterações no meu sangue, a ponto de se abrirem feridas no meu corpo! Durante 3 meses estive de cama sem pod~r descansar quer de noite quer de d1a. por causa da violência dàs dôres reumáticas, nos rins e nas feridas que tinha no corpo. Nêste estado lastimoso invoquei N05sa SenhGra d<t Fátima que cheia de bondade me atendeu, encontrando-me agora já completamente bem, favôr que quero publicamente agradecer a Nossa Senhora da Fátima porque foi Ela quem me valeu. São Veóssimo de Tamel - Barcelos

11- Quisto Minha Avó, Angélica Teresa J acob Ma, lheiro, de Cabreira, Alfândega da Fé, havia já 4 anos que tinha um quisto no n ari.z, sem a incomodar muito. Depois começou a inflamar e todos os anos rebentava. Consultou um médico que lhe aconselhou a não tocar oo quisto que era de mau carácter, a ver se atendendo à sua idade (78 anos) podia passar sem operação. Assim se fez, mas o quisto cada vez aumen tava mais e já lhe dificultava a respiração. Passaram assim outros 4 anos. Comecei então a assinar a Voz da Fátima ecostumava ler-lhe as graças aí narradas. E la principiou logo uma novena a Nossa Senhora da Fátima que também se venera na nossa Igrt>ja, mas parecia que o quisto cada vez aumentava e a incomodava mais. Minha avó não desanimou e pedia cada vez com mais devoção e esperança em Nossa Senhora. Um dia de manhã, estando a lavar-se sentiu que o quisto se despegava pouco a pouco, e daí a momentos êle caía inteiro na bacia onde se estava lavando . Começou logo a chamar-n os para que fôssemos ver o acontecimento que foi ad mirado por todos os presentes. -Desde então para cá anda completameonte bem e sem vestígios do seu sofrimento a não ser uma pequena cicatriz. Vila Flor.

da, 5oSoo; Maria J . Leandro - Lavre, 15$oo; Francisco Maria Ferreira - L . Marques, 5oSoo; Antónia C. Varela - Estombar, 5oSoo P .• l'>lanuel de Matos Lages - God1m, 3o$oo; l'>laria Monteiro Lamas S. M. d' Infesta, 2o$oo; Distrib. em Ervedosa do Douro, 162$oo; Distrib. em Cabeço de Vide. 25$oo; 2 esmolas do Ceará - Brasil, 2o$oo; Maria Aguiar - Alvorninbà., 2o$oo; 1\laria das DOres - Lisboa, 2o$oo; Margarida Mota - Veiros, 15$oo; Francisco J . Pinho - Almada, 2o$oo; Luciano Almeida Mont eiro - Lisboa, 2oo$oo; Maria de J . Graça - Rama.lhal, 5o$oo; H orácio d e Gouveia - Goujoim, 5oSoo; Nicolau F erreira - Covilhã , 15$oo; Carlos Teixeira de Azevedo Cintra, 15o$oo; Maria Apolináro Leal Abrantes, 15Soo; P.• J osé de Oliveira Go-Maria da Anunciação do V . Santos- mes - Ovar, 2o$oo; António Nunes da Ponto do Rol-Torres Vedras, agradece a R ocha - .Califórnia, 32S5o; ·Maria l'>latos Nossa Senhora a cura de seu marido já - Corvo Rezende, 5oSoo; Virgínia Barreiros - Carrazede d e Anciães, 2o$oo; desenganado pelos médicos. Maria Vuiato - Algarve, 2o$oo; :Maria da Ponte - Almodovar, 6o$oo; Glória Fernandes - S. Tirso, 15Soo; l'>laria Rodrigues - S. T irso 15$oo; l'>laria J osé e Silva - Aveiro, 8o$oo; Fernanda Zamora - V. Formoso, 5o$oo.

nhora da Fátima e à água do seu San tuário. O meu neto António J osé Carneiro J or- Ana E . Reis, - Matozinhos, esçreve ge, de 9 anos foi fortemente atacado de o seguinte: uVenho por êste meio agradeapendicite a ponto de o m6dico lhe impor cer à Virgem Nossa Senhora da Fátima a como necessária uma operação. graça que me fêz restituindo-me a vida Eu, com dó de que meu neto tão novi- num momento em que com várias comnho tivesse de ser operado, recorri a Nos- plicações interiores, estava prestes a sesa Senhora da Fátima a quem fiz diversas cumbir. Tendo alcançado de Maria outras promessas se o menino se curasse sem ser graças, embora aparentemente de menos operado. Assim aconteceu. Os sofrimentos importância do que esta, quero hoje agraabandonaram-no por completo já há mais decer-lhas todas p ublicamente no seu jord e um ano sem que n este espaço de t em- nalzinho.>> po tenha sofrido qualq uer ligeiro incómo-Narciso Dias de A raújo, de Padrosodo. -Arcos de Val de Vez, agradece a N.• Senhora da Fátima uma graça m uito gran de Rua da Cruz da Carreira - Lisboa concedida em favOr de sua esposa em u ma Gertrudes da. C011ceição Jorgtli ocasião muito grave e perigosíssirna da sua vida de mãe de familia.

Apendicite

Agradecimentos

No Paço de Ilhas, freguesia de S. Isidoro, Mafra, uma mãe aflita ao ver um filhinho de poucos meses fortemen te atacado de tosse convulsa agravado com uma bronquite de que já sofria e com convulsões de dentição, recorreu a Nossa Senhora da Fátima que atendeu seus rogos, curando-lhe o filho de cuja vida já tôda a faPablo Vicent6 (Espanhol) míia desesperava. e por isso a «Voz da FátiEm Ribamar, da mesma freguesia, uns pobres pais que tinham um filho militar ma», já com alguns contos de Sofrendo horríveis dOres de cabeça, no meio dos revoltosos, na revolução de 26 consultei alguns médicos que me dissede Agosto, imploraram para êle a protecção déficit, pede os seguintes faUma combinação ram que precisava de ser operada, porde Nossa Senhora da Fátima, promet en- vores: que tinha u m tumOr na cabeça; q ue, se do-lhe ir agradecer-lhe pessoalment e n o 0 I. que levem só um jornal fôsse operada ficava bem, e, se n ão fOsecO lha cá, j oãosinho, aquilo que tu ~~ p róprio Santuário das aparições, caso lhes se, em pouco tempo ficaria cega ou dedissest~ hoje de manhã não era a sérto, fOsse restituído são e salvo aq uele filho para cada casa. mente. Isto foi-me dito por médicos de querido, o que felizmente aconteceu, grapois não?» . 0 2. que mudem de direcção A mãi, com um gesto d~ possu•dora Lisboa, onde fui de propósito para conça que já foram agradecer a Nossa Senhoe inquieta, apertava. con tra ela sultá-los. ra da Fátima. o menor número de vezes ciumenta Regressando a minha casa, em Chaves, a criança que se conservava silenciosa. O mesmo fazem a respeito dum outro v~do obstinação naqu6la estranha reonde resido, apossou-se de mim tal frafilho gravemente doente e que melhorou possível. 0 queza cerebral, que fiquei no leito quaserva animava-o e, brincando, dizia: graças à poderosa protecção da Virgem Maria da Conceição Lop~s Malheiro 3. que enviem sempre o tro meses e meio, perdida tOda a minha c<E;sas lembranças costumam vir, de ~ossa Senhora da Fátima a quem se acostumaram a recorrer n o meio das suas número da assinatura quan- vez em quando, à cabeça dos m1ninos lucidez, não conhecendo ninguém, nem Angm' as pessoas de família, e de nada me lembonzinhos da tua idade, mas duram pouaflições e desgostos, e sempre com ótimos do for necessário fazer-se co brando. Não falava e nem abria os olhos Minha neta, Outubrina de Almeida Moo- resultados. tem po. As meninas também isso aconqualquer mudança nas directece. Talvez tu não saibas que eu, na - estava como um corpo morto! Era teiro, já casada, adoeceu gravemente recOP.• Salvador Pedro do Prado idade, a.os I.f. anos, também pensei preciso virarem-me na cama, meterem- lhendo ao Hospital da Ordem do Carmo ções, sem o que se não pode tua Prior de Santo l zidoro -me a comida na bOca, não me sustinha no dia 2 de Abril próximo passado. O Sr . em ser religiosa!» responsabilisar pela execução Perant6 a admiração do pequ~no, ela assentada, e, quando o fazia era só en- Dr. Angelo das Neves aprmou que o escostada a muitas almofadas e, assim tado da doente inspirava sérios cuidados. desatou a r ir. do pedido. «Pois é verdade: veiO-mil um dia de mesmo, caía para todos os lados! Uma Dias depois declarou-se uma angina infec0 Ana Pinto, de Lourenço l'>larques, agra4. que auxiliem as grandes repente à cabeça como costuma apartmiséria, realmente! ciosa e pouco depois um outro sofrimen- dece reconhecidamente a Nossa Senhora ~ma dór dt dentes, ~ isto atormenMeu marido e filhos, desenganados da to. Mal podia falar e a muito custo engu- da Fátima o ter-lhe alcançado para Si e despezas dêste jornal com cer tava-me tanto que nem podia dormir . medicioa. e não tendo mais recurso ne- lir alguns goles de leite. para sua família a si confiada diversas suas generosas esmolas. Felizmente, um dia confiei Ast~ grande nhum, voltaram-se para a Senh ora da Teve várias hemoptises que muito a graças que lhe pediu. segrOdo à minha profess~ra e e~ ta levouFátima, pedindo a minha cura. A bon- prostraram, e o seu médico, reconhecendo - /nAs Alves Pinto, de Lourenço Marm6 a.o capelão do colégao e deu·ou-me a do~a Mãe do céu atendeu-os, pois, que, a gravidade da doença mandou-a para a ques, envia também a N. Senhora os prosós com Ole. Era um bom paizinho t~spiri­ desde logo, comecei a vir a mim, recu- enfermaria dos tuberculosos dizendo que testos da sua gratidão por diversas gratual que conhecia todas as ideias divertiperando os meus conhecimentos, vendo ni- a julgava irremediàvelmente perdida. No ças que por Ela alcançou do Céu. das que podem germinar no cérebro d11 DESPEZA tidJmente os objectos e falando bem, pa- domingo do Bom Pastor foi sacramenta-Leonel da Piedade, de Alcanede, esuma pequena como eu era. Agarrando-m~ recendo-me que tinha ressuscitado dum da, e o Rev. Capelão daquela Ordem, P.• tando gravemente doente, pediu a Nossa as mãos e esforçando-se por adoçar o sepulcro! Alberto Pinto de Sousa, teve a caridade de Senhora a cura de que tanto carecia, e Transporte .............. . mais possível a sua voz de natureza ásAs pessoas da minha família, bem co- lhe dar depois da Comunhão um frasqui- hoje encontrando-se bem agradece o favor Papel, comp. e imp. do n.o pera, diz-me assim: «Tu, religiosa? Seria mo tOdas as das minhas relações, diziam nho com água da Fátima, recomendando- recebido. 122 (58.oo ex.) ........ . tão engraçado como se me fizessem a a uma voz: milagre! milagre! -lhe que todos os dias, ao tomar uma co- António Dantel I gmo, do Arelho de rranquias, embalagens, transportes .............. . Foi uma grande graça que a Virgem lherinha daquela água, rezasse três Ave- Obidos, estava gravemente doente. Recemim cebo de esquadra!» cc- Mas, senhor Padre, olhe que eu me f~z. na verdade! -Marias a Nossa Senhora da Fátima. bera já os últimos Sacramentos. Os médi- Na Administração-Leiria Eu. continuei a pedir a saúde comple- • A doente agradeceu e cumpriu isto reli- cos Drs. Adriano Carvalho e José Rodriestou a falar a sério. . . cc-Está bem, mi11ha menma, acredtto, ta, publicando a graça que me fêz e co- giosamente. O bondoso sacerdote todos os gues, receavam que a doença fOsse fatal. total ........ . mas. como és nova, temos muito temmeçando a assinar desde hoje o jornal dias ia à enfermaria visitar os doentes ani- Invocou-se Nossa Senhora da Fátima, e po de pensar nisso. Agora vai dormir, «A Voz da Fátima11, onde são publica- mando-os sempre a confiar na bondade de pouco depois o mal começou a desaparecer Donativos desde 15$00 das tantas e tão extraordinárias graças. Nossa Senhora. vai para a caminha qu~ já para lá estão e hoje encontra-se perfeitamente bem Por êste meio, pois, eu quero agradeCom minhas duas filhas fiz em casa uma aquele que então sofria os incómodos da Mons. Portugal - Ericeira, 66$oo; E l- as tuas companheiras. Daqui a um ano, cer à Senhora do Rosário da Fátima tão novena a N. Senhora da Fátima imploran- doença. vira Ferreira S. Pedro do Estoril, s~ Ass6 desejo persistir, voltaremos a fagrande graça que me concedeu. do·lhe a cura da minha neta. Passavam-se -Maria Celeste dos Prazeres Monteiro, 25Soo; Blandina Rubitios - Tuy, 39Soo; lar no caso . Por agora, bóa noite e vai Chaves os dias e a-pesar-de todos os cuidados e de Caxaria, Dois Portos, diz 0 seguinte: Adelaide Braancamp - Santarém, 2o$oo; sonhar com os anjinhos». ccNo dia seguint~ já tudo aquilo tinha Isabel Baptista carinhos prestados naquele Hospital a do- cctendo estado muito doente, depois de ter José P ires - Monção, 2o$oo; Igreja do ente peorava sempre Não vacilou, porém, recorrido a vários médicos, sem resultado, Campo Grande, 7o$oo; P.• João T. Correia passado e fazia-me rir só o lembrar-me. Dirijo-me a V.• Ex.cla a pedido de a nossa fé na Consoladora dos Aflitos, e co- obtive as melhoras tomando água da Fáti- - Pôrto, 2o$oo; Manuel de Oliveira MarContigo há-de acontecer o mesmo. A todos os meninos bons vem um dia uma pessoa muito minha amiga pedindo meçámos segunda novena. Agora a febre ma e recorrendo a Nossa Senhora. 11 tins - Campolide, soSoo; Uma anónima, a fineza de publicar na Voz .da Fátima começa a declinar lentamente, não havendo -Maria Alice dos Santos, freguesia da 20Soo; Ana Pinto - L. 1\larques, 675Soo; à cabeça serem padres. E, depois, sem dua3 graças alcançadas por intercessão ainda esperanças fundadas de salvar a do- Feteira - Açores, escreve dizendo: cchu- 1\laria Macedo - Castelo de Vide, 15Soo; darem por isso, aquilo passa-lhes como de N.• Senhora. ente. mildemcnte agradeço à minha boa Mãe do José F. Potes - Evora, xoo$oo; Amélia passa uma constipação. Percebeste? Deixa lá todas essas histórias». Desanimada, minha neta pediu à Mãe Céu Nossa Senhora da Fátima, a cura du- Ramada - Pôrto, I5Soo; Maria J . M E apertando·O mais fortemente, propara a levar para oasa, contra a opinião ma doença que tive. Fiz a promessa de Ferreira - Porto, 43Soo; N.o 8859 - P. do médico que receava que ela sucumbis- publicar a cura 0 que hoje desejo cum- de Brandão, 18$90; Distrib. em S. Ro- guntava: Tida Emeslina Frutuoso, de 22 anos, se no trajecto. Não obstante, a mãe fez-lhe prim. «Prometes?» João, que tinha um coque - Funchal - 32oSoo; João Goulart de Adegante-~foncorvo, sofria desde os a vontade e retirou-a do Hospital no dia ração nmito terno, encolheu-se e depois, Maria Glória C. Olivais-Lisboa, - Açores, 2oSoo; Henriqueta Godinho 8 anos de idade duma doença a que os 1 de 1\laio. agradece a Nossa Senhora uma graça coo- Barcelos, 4oSoo; l'>laria Filomena - S. levantando os seus límpidos olhos resmédicos chamavam «sífilis>~. No mês de Poucos dias depois a febre e as hemopti- cedida em seu favor. Tirso, 15$oo; Estevão Proença- Covilhã, pondeu: Outubro os seus sofrimentos aumenta- ses desapareceram e a doente começou a ccSim, mamã. Peço-lhe principal- Maria Te,esa da Silva,-Leiria, agra- 2o$oo; Corina Baptista - Açores, 2o$oo; ram consideràvelmente. Durante sua comer com excelente apetite. dece a N. Senhora a cura duma ferida Joaquim P. Gomes - TravassO, 2o$oo; met~te que não diga nada. ao papá». doença foi tratada pelo Snr. Dr. FranNo mês seguinte foi examinada pelo Dr. muito perigosa provocada pela mordedura José Maria Gomes - TravassO, 2o$oo; • • • ci~co Rodrigues, de Moncorvo que em- Angelo das Neves que ficou admirado de a dum suíno. Inês A. Pinto - L. Marques, 107$50; Sapregou todos os esforços para a curar. encontrar tão bem disposta e livre da Daí por diante, João poucas vens se - Teodora de Jesus Gom~s Lima, tira de Mendonça - L. l'>larques, 2o$oo; No dia 5 de junho deu entrada no Hos- doença que êle julgou fatal. Prossas do Minho, agradece a cura de Lourenço Pinto - L . Marques, 87$50; lembrava do caso e sobretudo nunca fapital de Moncorvo onde foi tratada por Graças a N.• Sr.• da Fátima continua Gervásio António Pereira. Rebélde à medi- Virgínia LoJ>es-Caldas da Rainha, 15Soo; lava nele. 3 médicos. Aí permaneceu 3 meses de bem, entregando·se aos mesmos trabalhos Também Ole, como todos, imaginou o cina, a doença desta criança desapareceu Elvira Coife Real - T. Vedras, 2o$oo; cama, sempre de costas sem se poder domésticos que desempenhava antes de incidente liquidado. voltar para qualquer lado. Tinha no adoecer. Muito reconhecida à Mãe do Céu ràpidamente após a intercessão valiosa de Ana da C. Neves - Avanca, 2oo$oo; MaAs vezes até s~ ria a.o pensar como é sua família a Nossa Senhora da Fátima. ria da Silva - Guimarães, :2o$oo; Maria seu peito e ventre dez orifícios a pur- por tão grande benefício, venho publica-Hortense Pinheiro, de Lisboa, tendo- do C. Nunes - Campolide, xoSoo; João que uma tal lembrança lhe ve;o à cabegar! mente testemunhar-lhe a minha eterna -lhe sido concedidas três graças, vem sin- I.. Teixeira - Calif~mia, I do!ar; Guilher- ça. E quando uma ou outra vez a ideia Apesar de todos os esforços do pessoal gratidão. ceramente agradecer a Nossa Senhora da mma ~ Apresentação -:- PeD!che, 97$~o; acordava no fundo da alma, era ~l~ nu:s. do Hospttal não obteve melhoras alguPorto Fátima. Uma delas foi a cessação total Albertina Lagoa - L1~~· 2o$oo; Rt~ mo quem r~trucava: «11 como a mamã, mas, até que a família, temendo que a que também quiz ser religiosa>~. Guilhermina da Conceição Monteiro duma dôr que há dez anos a atormentava do Sacramento - Covilha, 2o$oo; l'>lana doente morresse no Hospital, a levou paNo entanto, uma coisa o impressionano lado esquerdo. FOra-lhe aconselhada da C. Vieira - Alpiarça, 2o$oo; Coronel ra casa no dia 3 de Setembro. Aí se uma operação, mas a doente antes de a Sande Lemos - Lisboa, 2o$oo; Virginio va e era que nem o sono das suas noiconservou, sempre na mesma posição ela se sujeitar recorreu à bondade de N.• Ferreira- POrto, 15Soo; anónima- Tor- tes tranqüilas, nem o estudo, nem as fésem se poder voltar. Senhora da Fátima, em cuja honra come- res Vedras, 2o$oo; Maria S. Matos - Lis- rias, lhe varriam completament6 da alMeu marido, já de 69 anos, em Março Era um sofrimento horrível chegando çou uma novena de orações. Em cada dia boa, 55Soo; Isabel Seixas - POrto, 2o$oo; ma aquela antiga. r.spiração a ter 20 orifícios a purgar nauseabun- teve em sua vida uma pneumonia pela 4.• As férias! Este ano vão ser uma delída novena aplicava pachos embebidos em Henriqueta C. Pereira Golpelheira, do puzl! No mês de Outubro começou a vez. Tão grave se tomou o seu estado que água da Fátima no lado onde sofria, e 2o$oo; Eduarda Sant'Iago - Laja do Lo- cia! Percorrerá meio Portugal. Passará ser tratada pelo Snr. Dr. João Baptis- o médico que o tratou não duvidou dizeralgum tempo na praia, talvex na Figueita Lopes Monteiro, desta Vila, mas sem• -me claramente que certamente desta vez desde o último dia da novena, a dôr que bo, x6$oo; Maria de Sant'Iago - Lapa do ra ou S. Pedro de .Muel, onde poderá durante 10 anos a martirizava continua- Lobo, 15$oo; Maria da Ascensão - Lapa doente não seria capaz de recuperar a o pre seni resultados sensíveis. Todos julà vontade vOr o mar que tanto falava à mente, não mais a atormentou. do Lobo, 15Soo; Gracinda de Sousa gavam a morte próxima. No entanto, a saúde. Recorri então a Nossa Senhora da sua alma pela nota de grandexa e imen-Maria Luísa C. de Sousa Mesquita, Lapa do Lobo, 15$oo; Amélia de Pina, Fátima, em honra da qual, em companhia 4 de Outubro de 1931, a família, as pessidade . de Lisboa, agradece a N. Senhora da FáLapa do Lobo, 25Soo; Ana Augusta de pessoas de bem, minhas amigas, comesoas amigas e a própria doente começaPassará por Leiria, visitará a Batalha tima uma graça particular que por sua Lapa do Lobo, 15Soo; Francisco Capêlo ram uma novena a Nossa Senhora da cei uma novena de orações. Durante a Madeira, 2o$oo; Distrib. em Manhen te, e Alcobaça, onde, por uns momentos cointercessão o céu lhe concedeu . Fátima e a fazer uso de água do Santuá- novena, o seu único remédio era água do - Ermelinda Soares de Melo, da Am~ri- 65Soo; P.• Domingos Fragoso - Brasil, m o qu~ reviverá mais de metade da nosrio. Ao mesmo tempo fizeram-se à Vir- Santuário da Fátima, até que, no último ca do Norte, agradece três graças a Nos- 272S5o; Alice de Quintanilha - Guarda , sa gloriosa história. dia da novena a febre desapareceu de to"gem várias prome;ssas em favor da poEstava-se nos princípios de agosto sa Senhora da Fátima. Uma delas foi coo- 2o$oo; Hospital de Penafiel, 4o$oo; Maria do. De então para cá meu marido tem bre doente. qt~ando já por tóda a parte se tratava cedida a si mesma, outra a seu genro e a Polvora Evora, 2o$oo; Maria Isabel continuado sempre bem, a-pesar-da sua Graças a. N.a Senhora da Fátima, desdos preparativos para a peregrinação do de o primeiro dia da novena começou a idade avançada, graça que já fomos agra- terceira a um de seus netos. Tanto o gen- Macáu, 15Soo; Manuel da Silva - P. de dia IJ a Fátima. melhorar progressivamente, e hoje en- decer a Nossa Senhora no seu Santuário ro como o neto estiveram gravemente in· Gondarem, 40Soo; 1\laria Sarmento Joãosinho não tev6 grandes dificuldafermos, chegando a ser desenganados pelos Gondarem, 2o$oo; Matilde de Nobrega contra-se completamente curada. Já da Fátima. dts a vencer para que os pais o deiHoje, que se sentem bem, atriC. de Lobos, 15Soo; P.• David Coelho médicos. Lamego passaram 10 meses e não teve mais qualbuem sua cura só à virtude de Nossa Se- Vila Maior, 82$oo; Tida Rodrigues- Aju- xassem ir. Maria de Jesus Peixoto quer sofrimento. Come de tudo e já tra-

Tumor na cabeça

I

A pobreza é digna de compaixão

____.............._

a m'fecci'osa

Graças diversas

VOZ DA FATIMA

1- Sífilis

I

Pneumonia


VOZ DA FATIMA

4

cdntico de humildad8. Ela aproxima-se Foi ali, no ttJpo de uma modesta uazi- criada pela maravilha marial de Fátima sacerdócio. Ele, porllm, resolveu melhor assim da humildade da uazinheira>l como 6 a maravilha eucarística. nheira>~ que a Virgem lhes apareceu seis e permite que eu vd morrer. com a simplicidade dos pequenos vid8nd1 13 de mato a 13 de outubro, invezes, Mas 11 o mesmo, porque algullm me tes, tão f'UFOS e conclui com esta tercei• substituird. Olhe qu11 uma promessa 11 dicando o seu nome: ra liçiio marial: uEu sou Nossa Senhora do Rosárion ... Doutrina bela que transporta a imauma coisa sagrada; eu jd não posso, A beleza moral que 6 a casti~ade não .. . E aquele canto escondido torAou-se ginação aos fervorosos tempos das Catamas ... >l pode ser alcançada senão pela humildade, João tinha-se aproximado do moribun- um canto do cllu! E os prodígios se acu- cumbas e aos tempos evanglllicos. cantada no 1\fugnificat. mulam em tão grand8 11úmero e com uma Fátima, o vale encantador dum no(P.• Richard, no Sentiér, de Paris, n.o do. Novamente o seu antigo sonho acor- tal rapidez que não nos parece superfluo vo Caná. 6o, de setembro de 1932). resumir o que 14 se passa e tem passado, Fáttma, o punlwdo de colinas do acodou na sua cabeça aturdida e iluminou a sua alma, onde estas palavras passavam numa palavra só: maravilha! lhedor albergue de Emmaús. Maravilha de favores celestes que o foi Fátima, o planalto das sublimidades como um llco da voz de Deus: « ...mas ... Leiam e cumpram jd que, sem me conhecer, aqui vieste a série de aparições de Maria, Ralnha do rec011fortantes do Tabôr. Santo Rosário! guiado por Aquele a quem se não resisSerá necessário recordar aqui o episóP ara evitar atrazos é necesMaravilha nos ares, que o foi o fenóme- dio de Caná, que nos pinta, com fortes te ... jd qtle lls tu quem Elll' escolheu ... no meter8ológico astronómico de 13 de façamos uma combinação ... , dlltallzes, a feliz intervenção dll Maria sário não esquecer que : João estremeceu. Esta palavra... ~ste outubro d8 1917, em que o sol se torna junto da omnipotencia dll seu Filho? Quem pretender água ou convite, esta ordem, era a sua vida in- em uma roda magnífica de fogo deante de O facto 11 por si mesmo bem eloquenteira que ~les reclamavam... um com- 6o.ooo espectadores, entre os quais havia te para que a Mãe divina seja proclama- ~uaisquer objectos religiosos promisso supr6mo, um dom que se não muitos curiosos e atll dllscrentes. da: canal dispensador das graças. Maravilha nas terras que o foi o aparepode retomar. As crónicas de todos os povos cristãos da F átima, deve dirigir-se ao cimento de uma fonte clara 8 abundante Uma vaga inquie.tação inundou o seu nos relatam em quantas outras circunstande água a alguns metros da uazinheira>l uOnda está o João? coração, mas depois, uma onda de alecias a Rc;ínha do Cllu veio em socorro Sr. António Rodrigues Romei- Não sabes que o chamaram ( es- gria o levantou. ~ aparições, no dia em que em 1922, de seus filhos aflitos. A terra portuguero, empregado do Santuário. tava-se na Fátima) para o serviço de Agitado, não ousou no entanto pro- alt foi celebrada a primeira Missa! sa que os sllculos chamam a uterra da Maravilha nos corpos, constituída pelo Virgem e do Santíssimo Sacramento>~· servita auxiliar? Ficou doido de alegria nunciar o uta.lvezn da incerteza. Esta por encontrar alguns outros rapazes co- mão, qu6 estreitava a sua, o retinha pri- n~mero incalculável de curas admirávtis achava-se d beira de um abismo, em se- e não a esta redacção, que esnhecidos. E tudo isto - este belo mo- sioneiro dum juramento que ~le não ti- que desafiam a c~ncia! qfl8ncia da revolução franco-maçónica de i:á a 5 léguas do Santuário e vim8nto d4 multidão, ~ste viril entu- nha ainda pronunciado mas q.u sabia Maravilha sobretudo nas almas, efec- 1910. Quando tudo já parecia perdido, a siásmo dos servitas, esta decisão dos jo- que seria de futuro inevitável e definiti- tuada pelo nt4mero ainda mais incalculá- Esperança dos desesperados faz em Fá- por isso não pode enviar com vms. a piedade fervorosa dos jillis. tu- vo. A voz, ouvida h4 tempo, v ibrava vel de inefáveis benefícios espirituais! tima as suas aparições. tendo nas mãos do isso correspondia aos seus sonhos de agora, imperiosa e solene, ao Mlito qu4- Quantas conversões inesperadas! não armas morHferas mas um terço bran· urgência as coisas pedidas. Quantos corações intUferentes se Um actividade e dll ... generosidade. si apagado daquele cuja morte próxima . Por isso os pais o viram todo entre- suscitava o com6ço duma estrada nova ... voltado para Deus! Quantas tibiezas trans- quinho Sete anos de perseguição se tinham gue ao serviço dos doentes, ajudando-as para o sacerdócio. formadas em fervor! passado. E , repentinamente, grafas à dea transportar nas macas, dispensando A til mesmo punições desconcB'Ytantes in- voção a N. Senhora, uma jorm1dáve~ reInclinou-se para o amável agonisante e -lhes todos os serviços. t(Jda a atevção e depois, num esftJrço enllrgico, re'&alcando fligidas a criaturas que, desviadas por um novação cristã sacode ttJda a naçao 6 Um pequenito, t8ndo acompanhado carinho. o soluço que lhe apertava a garganta, sectarismo odioso tinham ousado man- isto apesar dt t(Jdas as f6rças postas em seus pais a um sarau, ali adormeceu. El8 tambllm pode ser 'litil no mun- disse: char com a lama das suas injúrias a acção pelas Portas do Injerr.o (censuras Acabada a ftJsta, a mãi trouxe-o ao d• sem ser padren. uSim .. . pometo... podes contar comigo. Virgem Imaculada! oficiais, atentados, panfletos diabólica- colo para casa e deitou-o sem que 418 - E atll mais, respondeu a mulher>~ . Tudo isto sem falar nas maravi- mente idiotas. escritos por uhomens li- acordass8. Tu serás o meu Anjo lá em cima e eu - Enquanto que padre, perdido lá no serei o teu padre cá em baixon. lhas operadas -no mais recondito das vresn}. Em poucos anos, Fdtima conQuando ela se preparava para u dllifundo dB uma aldeia, em um casinholo Então, tendo longamente cOntemplado consciências ao conhecerem a Deus verte-se num centro magnlltico para to- tar ouviu chamar: infame... Nada, não pode ser11. Mamã! aquele rosto predestinado em que o res- tudo isto provocou uma torrente, um dos os fiéis da ttsrra, devotos do Rosdrio. E a voz da mãe afinava nas mesmas plendor do olhar reflectia uma alegria rio. um oceano de almas humanas que - O que é isso, Julinho? q.u queA lição a tirar 11 esta: Por interm6dio ideias: imensa, João o beijou na fronte, dizendo: invadem agora, a 13 de cada m~s. as de Maria, dispensadora de todas as gra- res? uNão, não, lá sacerdote não>~ . uAtll à vista. Vou confiar à Mãe do Cllu d6ces coli_nas de Fátima. - Q:te coisa engraçada! Ainda h4 pouças. o terço 6 uma arma terrível contra Todas essas almas, às dezenas de mi- os inimigos que nos assaltam de tôda. a co estava noutra casa e agora 8stou na .. . . .. o objecto da nossa promessa. - E eu vou dizer a Nosso Senhor que lhar, se sentem ali fundidas em uma parte; 6 também um poderoso lenitiv? minha cama! .. . Como 6ltA estava comovido, o nosso desde agora seremos irmãos por ttJda a só, palpável, edificante, comunicativa, nas nossas penas. Mas se realmente Fáh- T" adormeceste e 1u trouxe-t8 ao Joãosinho, quando entrou a 1>rimeira oferecendo um espectáculo tão empolgan- ma 11 um outro Caná em que a Virgem colo e deitei-t~. eternidade'~'· vez nas salas do hospital e viu depois, te de que não podllriamos adivinh<lr o Mãe se dignou intervir em favor de seus -:--- Mas 8u , m amã, ainda não fiz a num conjunto que lhe apertava o coraencanto se o não tivessemos visto com os filhos, no interior dos corações deve ter m tnha oração da noite. ção, tantos doentinhos, no pavilhão resnossos próprios olhos. - Amanhã a farás . Quando a gente resoado a ordem outrora dada aos criapectivo. a assistir aos actos oficiais do E tanto mais verdade quanto todos dos do ba11quete: uFazei tudo o que Ele 58 esquec8 duma coisa, fá-la depois. meio dia e à espera da benção do Sanquantos teem tido a felicidade de assisE se a mamã se esquecer de m e esus) vos disSeT>I. tlssimo, da passagem de J8sus vivo, que tir a essas diversas cé11as: à entrada so- (]Ora, o que 11 que o Mestre nos pede? dar o almoço tambllm guarda para CJ tem ai11da a mesma ternura antiga 8 qu8, lene, imp?nentíssima, dum cortejo que uComei o meu corpo, bebei o meu san- outro dia? só El8, pode curar ou consolar tantas nunca mats acaba, de peregrinos, preceVencida por este argumento, a mãi gue e tereis vida em vós". . misllrias! didos do tlispo do lugar. entrando pelo Já dissemos 8 voltamos a repehr 9ue apressou-s8 em fazer recitar as orações Nunca ~le tinha podido imaginar que pórtico principal na estancia do santuá58 sofresse tanto e houvesse no mundo sao dois livros sôbre Fátima, rio. cantando num conjunto tocante. -num o que em Fátima d4 melhor nota ~ JUS· da noite a est8 anjinho que ela abraçou tamente esta edificante florescencsa do com efusão. tantas coisas tristes. tom plangente: - à procissão das velas TtJda essa gente, novos e velhos, al- pelo Sr. Visconde de Monte- que, ao cintilar das estrelas, se move1~ culto eucarístico sob todas as suas forguns d4 sua idade, como eles tinham lo, que pelo preço de s$oo ca- sob a brisa, ondeando em meandros ex- mas. E porque a ordem de Maria: uFazei o que Ele vos disser>~, foi executada um aspecto d(Jce e resignado! Meu Deus, cess~vm~ente graciosos, que sobem aqui, porq.u 11 que eles estão assim cheios de da um se enviam do Santuário se snclsnam ali, 58 abaixam acolá se- com tanta delicadeza em Fátima, Caná tornado, cada vez mais, em um enfermidades 8 eu não? ou da Redacção da «Voz da guindo as largas 8 belas avenidas ~rtis­ delicioso Cenácuzd de ardor eucarístico . Aí. as Um, estd de cabeça e membros hirticamente desenhados naquele imenso teatos sem poder nem sequer volver os Fátima», a quem os pedir e tro nattlral da Cova da Iria; - aos exer- almas caminltam para um idllal de verdadeira beleza, precisamente porque se ali~ste belo livro do Dr. Luiz olhos. e~viar a respectiva importân- cícios de Adoração nocturna, entrecorta- mentam com o Pão dos fortes. do vinlto Outro, parec8 antes um esqueleto protados de terços, meditações, c4nticos dll F ischer, encontra-se admiràjaz germinar as virgens. visoriamente coberto com a pele. A/IIm, cia. uma melodia tão penetrante que, passadas que Ê o albergue de Emmaús onde os fati- velmente traduzido em portuuma figurinha pálida com um olhar tão São interessantes, principal- semanas e atll meses ainda as sentimos no gados do caminho, os tristes. os descodoce, refletindo ternura que lhe turva o - à Missa pontifical, cantada roçoados, 58 saciam finalmente, reconhe- guês pelo Rev. Dr. Sebastião para quem não tem si- ouvido: mente coração. em pleno ar, n1tm profundo recolhimenComo eram atrae-ntes e eloqUentes es- do assinante da «Voz da Fá- to, por todos os milhares de vozes d~sse cendo tambtlm eles o Mestre ao partir da Costa Brites. ses dois grandes olhos ard8ntes que sorpovo; - à Missa tão comovente dos do Pão. Envia-se, livre do porte do Que os cansados modernos qtle não riam! João não deixou mais este doen-- tima». doentes e a Mnção de Jesus-Hóstia a teem podido saciar-se com os prazeres correio, a quem para êsse fim tinho por quem sentiu logo uma particada um em particular; - e finalmendo nosso mundo corrompido, - que os cular 8 inexplicável estima. Parecia-lhe te à procissão do adeus, em que a estátristes que não foram favorecidos com enviar s$oo ao Santuário ou à que já o conl1ecia · h4 muito tempo postua de Nossa Senhora da Fátima, volbens da terra, - que os desenganados Redacção da «Voz da Fátito qu8 nunca o tivesse visto. taf!~O para a sua minúscula capelinha Tinha o tBTÇO entrelaçado nos seus edtftcada pela piedade popular. 11 sauda- arrastados pele orgulJ1o income-nsurável ma». do nosso século, que todos invoquem dedos brancos e via-se logo que resatta e não somente por milhares de lenços com todo o jtJrvor. brancos, que, vistos de longe parecem a Estrela da Fáttma! Que recuperem conJoão quiz afastar-se, libertar-se desbandos de pombas brauas, mas pri-nci- fiança. ta tristeza que o enternecia, ao mesmo Maria, para &alvar os seus filhos, palmente por tantas lágrimas de suave tempo receioso e fascinado por aquele uSeria necessária uma pena de cristal alegria qu8 descem de todos os olhos co- ata-os com o seu terço e introdu-los asolhar que parecia chamá-lo com o seu para transcrever as lições, as admiráveis mo pérolas d8 reconhecimento;... todos sim na habitação eucarística de seu Fi8stranho sorrir silencioso. E eis que uma lições da Fátima. os que encheram os olhos com estas cenas lho que lhes dará a paz. Bonald, filósofo ilustre da França tipequena mão se levanta 8, com um gesDOce Fátima, porque é que quando nós n~ um filho padre. Conta-se que ~erto E qtu na bass dos a~;ontecimentos, ( ~ nós omitimos muitas outras) são un4to suplicante, atrai-o sem qu8 ele ouse que desde 1917, SB dllsenrolam naquelB m~es en1 d8clarar que só em Fdtima lhes pomos os plls s6bre o teu solo sagrado e dia um dos seus amigos foi encontrá-lo resistir. recanto bendito da terra portuguesa, e fot posswel experimentat emoções tão que passiamos no meio das tuas «azinhei- a conversar com o filho, conservando-se Depois, com uma voz dóce, quá.~i im- donde decorrem essas lições - como água s~aves e profundas! Sentiram a sua alma ras>~. irmãs da que serviu de pedes- respeitosamente de chapéu na mão. per~ptível, cüz-lho!l ao ouvido: uComo estd a vtbr~r com a alma dessa massa de pe- tal à tua Bela Senhora luminosa, porfresca duma fonte fecunda, Eetirou-se o filho e Bonald, ficando a foi providencial o vir aqui, pois tenho aparição d' Aquela a quem a Escritura regrtnos. de , quem saborearam o espírito que 11 que o coração sente t-ntão emoções sós com o amigo, disse para êste: tantas coisas para lhe dizer! ... ,, proclama ubela como o soln, Maria, nos- de pemtencsa e reparação, de quem vi- inefáveis, porque 11 que ele se torna tãO - Entre nós não há cerimónias, não 6 E os seus dedos apertavam os d6ste sa terna Mãe. pequenino e bate tão forte? ram o e'ntusiásmo crescente da fll. verdade? Ora com meu filho o caso m uda rapazinho cuja alma perturbada procuE essas lições são ditados com uma DOce Fátima, porque 11 que debaixo das de figura. Depois que êle recebeu a unção .Subamos um pouco acima d8stas marava Bm vão a razão duma tal confid6n-- clareza tão suav8, com uma eloq~ncia mfestações, quB algumas vezes poderiam telhas da tua capela tão minuscula mas sacerdotal 6 maior do que eu. cia. tão irresistivel, que necessitariam efecti- ser c~nsideradas como tendo um valor só tão grandiosa na sua inexpresslvel pequeJá nos podemos cobrir. «Eu estava à sua espera e tinha a cer- vamente dB um estilete de fino cristal pa- ex tenor! nez, porque 11 que nos sentimos com vonteza que havia de vir». ra que possam ser dadas com t(Jda a sua Em Fátima do santo Rosário, tem-se tade de chorar, perto da estátua miracuDesta vez, João ficou na maior 85- suave lucidez! a impressão clara de que esses milhares losa que nos oll111 com uma indisivel tertupefacção: Fátima pode resumir-stll numa palavra de almas - no meio do múrmurio das nura, em que o sorriso se alia a uma cqmuA minha espera? Não pode ser, pois ~nica: maravilha! uAvii-Mariasll quando elas evocam na padecida melancolia? qu8 nem sequer me conhece!... » Diamante resplandecente, não foi ela "'!editação, a vida de Maria nos ,;isUDOce Fátima, amável aldeia de Caná, No mosteiro de Beneditinas do RochetO enf6rmo levantou lentamente os seus lapidada pela própria solicitude de Maria nos das suas alegrias, das suas dtJres e acolhedor albergue de Emmaús, serás tu te, próximo d? Lião, França. tomaram, grandes olhos azues para o cllu e disse: para quB o fogo das suas diversas facetas dos seus triunfos - ouvem interiormen- ao mesmo tempo um Monte Tabor de Ma- há pouco, háb1to duas jovens irmãs, que <!Foi Nossa . Senhora da Fátima que se reflita na alma de todos os que se aban- te um bem dóce convite: o de se deixar ria em que sabe tão bem estarmos? pertencem a uma família privilegiada. vos trouxe a mim. Não, não estou en- donam ao seu amor maternal? Sim! No vosso ambiente celestemente conduzir pela Mãe Celeste para a morada O pai fOra farmaceutico em Orleans. O ganado! Nesta modesta revista temo-nos nós 85- do !ilho. adorável, para a Hóstia que ir- singular, a alma sente-se transportada, ú_nico ~lho que tivera, foi para o semináPedi-lhe com tanto fervor que me fi- forçado por mostrar os seus diferentes as- radta, vtva e vivificante ... persuadida que Aquela que ali apareceu 11 no. Ve10 a guerra, e o seminarista foi mozesse encontrar aqui aquele que devia pectos, qual deles mais maravilhoso. :·· E o convite foi bem aceite. Na bem a Eleita da Santíssima Trindade pa- bilisado e morreu em combate, defendenficar no meu lagar!... verdade, o que constitue o facto mais ra a obra da Redenção humana, a cheia do a Pátria. - No ssu logar?n de graça. saudada por um Arcanjo em emp~lg_ant8 da Fátima, é precisamente a Pouco depois morreu-lhe a esposa e o • Algullm . o chamou_ de lado para ,qualpro~tfrtOsa multiplicação dos pães euca- missão de Embaixador, a Mãe divina em farmaceutico entrou no Seminário e orO que era a Fátima antes daquele dia quer serotço mas nao houve forças que rísticos, 11 bem o número extraordinària- que o Salvador tomou esta carne virginal denou-se. Foi êle que teve a ventura de o arrancassem da beira do doent8 onde memorável da primeira aparição? Peque- mente elevado das comunhões. e esto!l sangue rutilantB que nos alimenta conduzir as filhas ao convento e de rezar se conservava por uma ftJrça sup8rior d tia aldeia ignorada, perdida numa dobra a missa da cerimónia da tomada do háquando se reflete nisto, v~-se que 11 na Comunhão, sua von_tade. Então o doente, jazendo-o da mo11tanha, a 27 quilómetros da cidade Na tua atmosfera saturada de sobrena- bito. lógzco. E que o papel mais verdadeiro de Leiria. Num dos seus pobres logarejos, sentar JUnto do colchão com um olhar mais augusto, mais mat8rnal de Mari~ tural, a alma sente o braço da Mãe de ~ uma família totalmente dedicada ao luminoso de uma alegrid radiante disse- em Aljustrel, viviam, uma vida simples, Deus que o su.sUm, que aperta o filho serviço da Igreja. três pastorinl1os, analfabetos mas devotos não será o de conduzir os seus filhinhos -lh8 baixinho: ' contra o seu coração virginal. Infelizmente são tantos os católicos que <<Sim, substituir-me porque eu vou do ttrço; apascentavam as suas 20 ovelhas ao Banquete dos Anjos em que Ela lhes N6sse teu 11.ale, nos flancos dessas coli- se recusam dar os filhos a Deus!... pode dar o seu próprio Filho feito Jiósp~rtir ... Vou, como por cá se costuma num sitio próximo chamado Cova da Iria, nas, s6bre Asse planalto, a alma pensa d1nr, para a nos.a casa... para sem- terra árida e inculta, .~em nenhum atracti- tiaJ E esta, na minha modllsta opinião, numa viageira que no termo dum longo pre. Olhe que 11 um milagre o eu estar vo, completamente desprovida de água uma prova suficie-nte da veracidade das trajecto atravlls dos monta11has, entoa os ainda vivo. Eu vim com a esperença de apesar das tentativas feitas pare~ a encon-- aparições. Este número foi v isado pela Censura . Oh! sim! A maravilha mais sublime initnitáveis versinhos do uMagniticat>1, me curar porque Deus me chamava ao trar.

As vezes o pai preguntava à mulher: uTens a certeza dB quB o pequeno jd não pensa em ser padre? - Olha para 6le e repara naquela desenvoltura, naquela vivacidade, naquela cabecinha. Ah! Estou bem certa que tudo aquilo passou>~. E era assim mesmo. Tudo tinha sido varrido pela aragem iodada do mar e pela conviv6ncia alegre com os outros companheiros da mesma idade. Nada ou qu4si nada. De vez em quando, apenas um vago e brusco ap6lo da sua uilusão>~ e somente para se rir das estranhas ideias dos tempos felizes da sua ingllnua e inocente bondade. uA mamã tinha razão; estas coisas vão-se como vieram, sem a gente dar por issc».

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A tempo ...

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Fátima, o Paraíso na terra e

A Pérola de Portugal,

Fátima à luz da Autoridade Eclesiástica

I

ABOA NOVA DA FÃTIMA Fátima, terra de belos ensinamentos

RESPEITO PELOS SACERDOTES

FAMllJA AO SERVIÇO DE DEUS

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Leiria, 13 de Janeiro de 1933

Ano XI

N.0 124

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Direotor e Proprietário: Dr. Manuel Marques dos Santos

Empr6sa Editora: Tip. "Unilo Gráfica,. T. do Despacho, 16-Lisboa

Adm inistrador: P . António dos Reis

Redacção e Admi nistração : " Seminário de Leiria.,

CRóNICA DE FATIMA ( 13

de

Deze~bro)

Foram ao todo inscritos neste dia no cer o coração humano tem que baixar do munhão Eterna que teremos um dia no lial e as súplicas dos seus corações ansio.sos ou angustiados aos pés da Virgem respectivo livro de registo vinM e sete Céu, já que a tl'rra a não possui. Essa Paraíso». bendita, Mãi de misericórdia, Refúgio dos doentes que sofriam de diversas doenças: vida já desceu; chama-se a Eucaristia. pecadores e Medianeira de tOdas as gra- laringite crónica, bronquite asmática, adi- No fundo dos seus Sacrários, onde é priças. Foi durante o ano de 1932, precisa- pose, doença da espinha, diabétes, par- sioneiro de amor, wpete às almas que pasEntre os peregrinos que estiveram no mente no dia treze de 1\ia.io, que o ve- quinson, rinite. lues, reumatismo, asma, sam: Tomai e comei, a minha carne é vernerando Núncio de Sua Santidade em Lis- paralisia da face, surdez. parafimose, lu- dadeira comida... Eu sou o vosso Mestre, dia treze de Dezembro em Fátima, mereboa, Monsenhor Beda Cardinale, Arcebis- pus tuberculoso na facç, cegueira, pleu- o Caminho, a Verdade e a Vida... As al- ce especial referência Monsenhor Autopo titular dé Chersona visitou oficialmen- risia, enterocolite, artrite do joelho e mal mas que se assentam à mesa dos Anjos nino di Maria, de 65 anos de idade, de te o Santuário de Fátima e presidiu às de Pott dorsal. tornam-se participantes da luz e da fOr- nacionalidade italiana, que, no regresso grandiosas manifestações de fé e piedade Os doentes eram na sua grande maioria ça de Deus. Só o pão dos fortes lhes dá do Brasil, onde esteve alguns anos, quis que ali se realizaram nesse dia memorá- das povoações limitrofes de F átima: a fOrça sobrehumana com que se há-de visitar o Santuário da Lourdes Portugu&vel. Vila Nova de Ourém, Loureira, Ademó vencer o bom combate. Comunguemos to- sa. Fol também nesse ano que a Cova da (Alqueidão). Boieiros, Ourém, Olival, dos os Domingos, todos os dias, se puder O ilustre romeiro ficou maravilhado com Iria viu dentro dos seus muros a maior Breiro, Vermoil, Tonnal, S. Mamede, Tou- ser. Que a nossa vida no exílio da terra, tudo quanto viu e que excedeu a sua peregrinação diocesana até hoje efectuada, cinhos (Ourém) e Azoia. vivificada e enobrecida e gloriosa pela co- expectativa e prometeu voltar novamena grande peregrinação diocesana de Leiria, Ao meio dia oficial, depois de rezado munhão freqüente, seja o começo da Co- te do Brasil, para onde parte em breve. que conduziu até junto do trono da Vir- o terço do rosário, organizou-se a primeigem cêrca de quarenta mil pessoas de am- ra procissão, sendo conduzida a Imagem bos os sexos e de tôdas as classes e con- de Nossa Senhora de Fátima da. capela das dições sociais. aparições para a capela do pavilhão dos Foi ainda no ano rosariano que os mais doentes. distintos personagens estranjeiros das diCantado o Credo pelo clero e pelo povo, ferentes nações da Europa e da América principiou a missa oficial, que foi acomvieram presenciar, no meio da maior co- panhada a harmóuio e cânticos. T en:cinou moção e assombro, scenas maravilhosas a missa, como de costume, com a bênção que nunca imaginaram fOssem tão belas dos doentes e a procissão do adens. e tão tocantes. Ao evangelho subiu ao púlpito o rev.do :Mas é absolutamente impossível fazer Francisco Vieira da Rosa que fêz wna Jlonstmhor R. Maeder, pároco da neste logar nma resenha dos factos mais breve alocução da qual aqui se arquiva paróquia do Espírito Santo, em Banotáveis ocorridos no decurso do ano que um largo resumo. sileia (Basel) na Suissa, editor da findou. Die Schildwache (Sentinela). semaTrês lustros são já passados depois que nário cU! reputaçãQ e difusão munFátima, a Lourdes portuguesa. nasceu, dial. entre afectos, súplicas e lágrimas, para uMais alguns dias e a Santa Igreja ceEsta revista publicará a partir de glória de Deus, para honra da Virgem , lebrará a grande festa do Natal, o nasciIJ de j aneiro de 1933 um suplee para bem das almas. mento do Deus Menino, que à terra vêm m ento mensal à Sentinela com uma Fátima é hoje nm facho ardente que para resgatar a hun-.anidade pecadora. tiragem de 10000 exemplares. Será paira por sôbre Portugal e o mundo, iluLogo que êste acontecimento se reali4 edição em alemão da · u Voz da minando as inteligências com as luzes ex- za, abrem-se os céus. Os Anjos descem Fátima•• e mtitula-se Na escola de plendorosas da f6 e abrasando os cora- em revoada, anunciam a boa n ova da che. Maria.-Mensageiro de Fátima. ções com as chamas purificadoras da pie- gada do Salvador e cantam: «Glória a Deus .Monsenhor Maeder poz à disposidade e do amor. nas alturas e na terra paz aos homens de ção do Rev. Dr. Fischer as págiFátima não é apenas uma risonha es- boa vontaden. E os pastores, que lá vão .as d4 sua revista onde foram puperança ou uma promessa fagueira, é wna tangendo os seus rebanhos, encaminham-se blicados os primeiros artigos em realidade palpável, viva e palpitante, so- em direcção à gruta de Belém. U11gua alemã s6brtJ o culto de Nosbremaneira consoladora, plena de frutos uE os 1\fugos do Oriente, guiados pela so Senhora de Fátima. sazonados e abundantes, que depuram as estrêla que lhes aparecera, na orla do hoBem haja! consciências, elevam as almas, confortam rizonte, deixam as suas terras e partem os corações, refazem os corpos. redimem em demanda da PalestiJla. os indivíduos e salvam os povos. Mas, afinal, a que vão os Pastores e os Salvé, Fátima, mil vezes salvé! Magos, os humilde e os grandes, os rudes e os sábios? Vão vêr Jesus, prestar os tributos da sua vassalagem ao Rei Imortal d os sécuCom o triste e sombrio mês de DezemO dia treze de Dezembro amanheceu los que Maria lhes mostra. bro, o primeiro da quadra invemosa, mês Em Fátima, rincão sagrado de Portudo frio, da chuva e da neve, é chegado imerso numa neblina densa e húmida que ao seu termo mais um ano, o décimo cobria a surperfície da. terra e não dei- gal, terra bendita, santificada pela presença da Virgem, perfumada pela oraquinto depois das aparições e dos fenó- xava vêr os objectos a distância. À medida que se subiam as estradas ção dos fiéis, rubricada pelo sangue da menos maravilhosos. O ano de mil novecentos e trinta e dois, da serra que conduzem ao local das apa- penitência, regada pelas lágrimas da dOr o ano rosariano por excelência, ficará pa- rições, o nevoeiro tornava-se cada vez mais e do arrependimento - neste logar. onde ra sempre assinalado nos fastos gloriosos espesso e mais opaco, obrigando os auto· se respira uma ambiência saturada de soda Lourdes portuguesa por wna série de móveis a. nma marcha menos veloz e por benatural - congregam-se milhares de acontecimentos importantes que merecem isso mesmo mais segura à beira de preci- fiéis, vindos de todos os recantos do país pícios profundos e talhados quási a pique e de várias partes do mundo, de tôdas as ser postos em relêvo. Nunca talvez como durante o ano que nos contrafortes da montanha. classes e condições sociais. Mas às dez horas, o sol rompe as nuvens, Porém, a que veem êsses peregrinos, ora finda, nos serm~. homilias e práticas, que se fizeram por ocasião das ce- o nevoeiro desaparece como que por en- visitando esta Cova árida e triste, sem rimónias religiosas que tiveram por tea- canto e o dia apresenta-se formoso e bri- comodidades nem atractivos como Belém? tro a Cova da Iria, foi sublinhada tan- lhante, como se fOra um verdadeiro dia Vêm chorar, cantar e rezar aos pés de tas Ve%es e com tanto encarecimento e tão de primavera. Maria Santíssima que lhes aponta a JeDesde alta madrugada os sacerdotes sus: Jesus que opera milagres, dando a vivo entusiasmo a extraordinária grandeza da graça inefável que a Rainha dos atendem os fiéis q ue em grande número saúde aos enfêrmos; Jesus comungado e Anjos se dignou conceder aos filhos que- se apróximam do santo tribunal da pe- vivido pelas almas boas, onde o seu amor O Rev. Dr. Fischer celebrando a Santa Missa no dia 13 de Outubro ridos da terra de Portugal, justamente nitência, para se reconciliarem, por meio faz maravilhas de piedade e apostolado fede 1932 no Santuário da Fátima. chamada a terra de Santa Maria. da acusação sincera e sentida. das suas cundo; Jesus que aperta ao seu coração Seis vezes, de Maio a Outubro, no dia faltas, com o Deus de bondade e de mi- tantos pródigos que, perseguidos pela graO Rev. Dr. L. Fischer, ardente apóstolo dB Nossa Senhora da Fátima na treze de cada mês, descendo dos pára- sericórdia que pouco depois vão receber ça, aqui veem bater à casa paterna, es~uissa, na Alemanl1a, na Austria, na Chekoslovachia, na Polónia ondtil f8z mos da glória, ela pousou os pés virginais nos corações escondido sob as espécies de molando a paz e a ventura que o mundo mais de zoo confer8ncias, autor dos livros: - uFátima a Lourdes Portugt4Bsôbre a copa da azinheira sagrada, para. pão no seu sacramento de amor, a. San- lhes negou. TOdas as cerimónias litúrgicas san; - «Fdtmta d luz da autoridade eclesidstica•> - com numerosas edições derramar profusamente com as suas mãos tíssima e Augustíssima Eucaristia. que se desenrolam aos nossos olhos e que e versões e que trabalha num novo livro - História critica das aparições de puríssimas nas almas e nos corpos os dons Entretanto, no POsto das verificações tanto falam à alma, são coroadas !Jcla Fátima-, é o fundador e redactor pri11Cipal do Mensageiro da Fátima mais preciosos dos tesonros do Céu. médicas, o dr. Pereira Gens director do bênção do Santí~mo Sacramento que é uNa escola de Maria>•, suplemento mensal à Sentinela, de Basileia. O primeiPor isso, dnm extremo ao outro da referido POsto, procede ao exame e re- a Vida dos Corações. ro número é publicado em 13 de ja11eiro de 1933. nossa Pátria, as multidões acorrem, im- gisto dos doentes, coadjuvado pelos enO coração foi feito para amar, mas o Pedimos aos nossos queridos leitores as suas orações para que o nopulsionadas pela fé e pela confiança, a fermeiros Joaquim de Sousa e António Per amor sem Deus é ilusão e mentira. vo orgão das glórias de Maria na Fátima atraia as almas e as aqueça no amor depôr as homenagens da sua piedade fi- reira das Neves. A vida que há-de informar e engrande. de Deus por intermédio da Boa Mãe do Céu.

Peregrinos do estranjeiro

O sermão oficial

A grandeza de Fátima

O dia treze na Cova da Iria


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VOZ DA -FATIMA

a-fim-<le mais uma vez visitar o Jogar abençoado pela Virgem de Fátima. Visitaram igualmente o Santuário de Fátima, no m<:smo dia, D. Leão Dias Ferreira, monge beneditino, e o rev .do José Rodrigues Coimbra, de Viseu, que tinham regressado poucos dias antes do Brasil no vapor ••:\Ionte Sarmento». Foi a primeira vez que estiveram em Fátima e levaram consigo desta nesga de terra da Pá tria santificada pela. presença e pela graça da Virgem as mais doces e mais profundas recordações.

Fátima no Brasil Dum ilustre sacerdote português que se encontra actualmente no Brasil recebeu o rev.do Arnaldo de :\fagalhães, director es· piritual do Seminário de Leiria, uma carta interessante, da qual se reproduzem neste lugar alguns períodos: <~Fortaleza,

25 de Maio de 1931.

Rev.mo cm C.to P. Magalhães "Na semana passada enviei a V. R.a " o jornal católico dêste Estado de Nor· ,, deste que fala da festa que a colónia "portuguesa daqui fêz a N.a s.a da Fáti" ma. H ouve um tríduo na Igreja do Ro" sário desta. capital, que fica no centro ,, da cidade, nos dias 14,15 e 16 dêste "mês e no dia 17 foi a Imagem de N.• " S.• da Fátima conduzida processional· " mente da Igreja do R osário para a nos"sa Igreja de C.to Rei. Foi grande ,a " concorrência no tríduo, mas muitíssimo " maior na procissão. Nela se incorpora" ram quási tOdas as associações piedosas " desta. capital, predominando as das Fi" lhas de Maria, que durante o percurso, "iam cantando o Ave de Fátima. " Depois de entrar a procissão na Igre" ja de C.t.o Rei, prégou o R. P. Celesti" no, superior da Missão, como já o tinha " feito no tríduo. Em seguida ao sermão "foi dada a bênção do ss.mo ~como coo" clusão cantou-se o hino de Fátima. " A nossa Igreja é ampla, pois tem 50 " metros por 24, mas ficou completamen" te cheia, o que ainda não tinha aconte" tecido noutras ocasiões. A multidão não " se cansava de contemplar a Imagem da "N.• S.a de Fátima e muitas pessoas não "!õ<liam da Igreja, enquanto lhe não da· " varo alguma flôr das q ue serviram para " enfeitar o andor. " A colónia portuguesa, como o mesmo " jornal notou no outro dia, portou-se "bem». Visconde de 1Jfontelo

NOSSA SENHORA DA FÃTflWA NA AUSTRIA Publical:MS mais iuma oorta dirigida. ao ilustre Professor da Universidade de Bamberg Rev. Dr. L. Fischer, benemérito a.p6stolo de Nossa Sen hora de Fátima. em países de lingua. ger. mânica. A carta vem de Burgenl and que, como dissemos no número anterior da ..voz da Fátiman, está. situada na fronte ira hungara. da Austria. St. l\largal"ethen 3-11-1932 Senhor Professor: Acabo mesmo agora de chegar da Ig reja onde fui assistir à uHora Santau que se realiza na. véspera das primeiras 6.•• feiras. Este dia é destinado exclusivamente a homens e jo,·ens. Assistem sempre de 80 a. 100. Que consoladora devOÇão I E exposto o S. Sacramento e o nosso pároco faz sempre uma pequena. prática. O resto do tempo é preenchido com meditação oração o cânticos extraídas do livrinh~ a "Hora Santau do P.• M:atheo. Procedendo assim julgamos cumprir, na medida do possí,·el, a vontade de N. Senhoo-. .São homen s, sobretudo, que Ele deseJa ver reünidos em volta. do seu Tabernaculo. Estes, apezar de serem lavradores, trabalhadores de -enxada. é operários vêm sempre da melhor vontade mesmo nos dias de maior trabalho. E louvado Deus, vem também o nosso' professor ! A freg~esia tem u~ população de 2.500 hab1tantes, todos católicos. Mas os católicos de verdade não vão infelizmente, além da terça parte. Ó pior porém, é termas uma I greja tão aca: nhada que comporta, quando muito, 700 a 800 pessoas. Este facto deve contribuir, . em parte, para que metade dos hab1tantes da. freguesia seja remissa. no cumprimento do preceito dominical. Dito isto é fácil compreender a. luta que somos obrigados a travar mas graç~ a Deus, já. muito t emos con: segmdo. . Em compensação concedeu-nos a Providência. um pároco zelozissimo A sua. divisa é: ..s. C. de J esus, e~ confio em v6s lu Tomou posse desta. freguesia

no dia da festa de X. S.a elo Ro<>ário de 1916. Fawr tun.a resenha da ;ma acção como p:íroco desta freguesia seria. de todo impossível. A seu lado ,~ou eu na (Excerto de uma carta) medida. das minhas for~;as, exe1·c~ndo o apostolado laico. Já. conse<Juimos as~iar tpdos os habitantes da fregueXo dia l! de Outubro, embarcámos su1. O., mpazes na Juventude Cat6li- em Lisboa com o Sr. D. Moisés, novo oa.; as nLparigas nas filh:11; de Maria; bis-po de Angola c Congo, dez sacerdote~. os homens li<\ União Popular (;atolica. t?<fos destinados às Missões da províne as mulheres na União das · Mãls c•a de Angola, a saber: P.• João AnUhrbtãs. tuncs Duarte Serra, da. diocese da GuarPor esta pequena amostra já. V. da; P.e Cândido de Sousa Ma ia, do PôrRo\".a podo fawr uma ideia do traba- to; P.• J oão Martins Lopes, de Portalho c:om que cst:í. :-obrecarregado 0 nos- ~egre; P.• Alberto Domingues Barata, ;,Q pánx:o. O seu ideal é 0 preconisa- Jdcm; P.• J oaquim Martins dos Reis, do por 1:;. Sa ntidade o papa Pio XI idem; P.• Luís Roque Antunes idem· .l cçcio Gatúlím. P.e _Adria no da Rocha, do Pôrto; P.~ ~ para pôr em prática êste ideal l sahno Jo~é Alves Gomes, de Braconstruimos, ha. t•·ê<. anos um g rande ga; P.• J osé Domingues Terças, idem; edifício do.-.tinado à;; noss~s aswc1açõe., P.• Eugénio Hablitz, da Alsácia sendo e dêle tazcmo.; a nossa oficina. êstc::~. últimos quatro da Congreg~ção do Todo ê.ste arrazoado tem por fim Espmto Santo e outros seis seculares. Se· fawr-U1e (,lonl~'<(cr, em rápidUt; pala- gut-m. também um tcrcciranista do curso uas, o lugar que ~. S.• da Fátima t<;<>lóg~co - Jos~ Gonçalves ~fartins, da escolheu pnra ~:~e r 'enc1·ad.a neste recan.l <h<><:est de ~rag.•;,. e dois segundanistas to da Áustria. Albmo Martins de Sousa Fernandes e J oE a~ora permita-me que passe a rel>- sé Gomes_ Tavart:s, ambos do Pôrto, que pondc1· it .sua muito estimada carta c?mplctarao os sf'us estudos no Seminâ•·ecobida aqui no dia 31 de Outubro n~ de Angola. Acompanham-nos ainda com inde:-.criti\·cl alegria. Deus lhe pa- sc:s Irm_ãos Auxi~ar~s que, além do mais, gue, centuplicado, o raminho da azi- vao ensmar aos md•genas a grande lei do nhe ira. sôbre a qual N. Senhora. apare- trabalho . . __, . ceu ha 15 anos aas pastorinhos . VeneNos pnmCJros dtas tivemos de deíronra-la.- ei sempre como uma reliqu•a. tar-nos com um mar tempestuoso que nos muito querida. O liuinho junto inti. fêz passar um mau bocado, não havendo tulado uDer Klingende Tagn serdr-nos- quem não enjoasse: foi o nosso baptismo -á de muita utilidade . de água.·. salgada. ~ias tudo se modificou O nosso pár<X'Q agradece do coração a pa~ do terceiro dia. No dm IO, conmeçamos, pelo fim dataros cumprimentos que V. Rev.a se dignou endar-llte e pede-me para lhe di- de, a avistar a ilha da 1\fadeira, mas, wr que logo que venha. à Austria não com grande arrelia de todos, só às sete se esqueça de nos visitar para fazer horas e meia, já noite serrada, o <~Mouzi­ ~am~~ aq~1 uma conferencia com pro- nho» la~ça fe_rro no pôrto do Funchal. J~oe:s lummosas wbre N. S. de Fáti_ Como na~ pod1amos fàcilmente e proveitoma. samente u a terra,. veio o Snr. Bispo do C'Qmo já disse, temos a(J.ui uma gran- Funchal, D. Antóruo Pereira Ribeiro vide sala oom tudo o que é necessário sita.r 0 Ex.mo Snr. D. Moisés, com quem para. êsse fim, incluindo um cinema. se demorou algumas horas. Convidaria.lll.<lb nessa. ocasião não só os Vieram também alguns sacerdotes da habitantes da freguesia. mas também cidade do Funchal\ um dos . quais está QS das fregue..ias airoum·isinhas pois preparando as suas coisas para vir ter ha aq ~ um vivo interesse por tudo 0 connosco a Luanda. Oxalá não se demorei que d 1z respeito a .l!' á.tima. A curta Pouco antes do «Mousinho» levantar distância daqui fica Eisenstadt a ca- ferro, o Ex.mo Senhor D. António despepita! da região, onde v. R ev.'a seria diu-se do Sr. Bispo de Angola e de toIK'\mbém recebido com prazer. dos os novos missionários, abençoando-nos E agora algumll!> palavras sôbre a e encorajando-nos. forma como decorreu a nossa. festa em Do Funchal a S. Tomé são dez dias de honra de N. S,.a de Fátima.. A está- viagem ininterruptas, sem que o «Mouzitua foi feita por Angelo Bertolli 0 nho» se digne visitar qualquer outro pormais acreditado escultor de Viena.' A to. Mas estes longos dias passados aqui execução é .~berba. imitando perfeita- a _bordo, ~ntemplando apenas mar e céu, mente o ortgmal de Fátima. Ohegou nao têm Sido desperdiçado por nós, e aJ. aqui no dia 10 de Outubro e no dia 12 guns até mesmo têm sido bem aproveià tarde, foi solenemente benzida pel~ tados: estão neste rol os dias 12 e 13 de nosso pároco. Foi, para. êsse fim eri- Outubro. gido um altar no centrQ da Igreja. No dia 12, o Snr. D. Moisés reuniu-nos Durante a benção entoou 0 nosso or- a todos no salão que foi adaptado a capefeão masculino um cantico a Maria, la, e fez-nos uma subst:ânciosa conferência tendo em seguida o R~n·.o Pároco pré- em que falou longamente de Nossa Segado u:m comovente sermão. nhora da Fátima, sob cuja protecção dePouco depois foi a Imagem conduzi- VJa_mos colocar os nossos trabalhos aposda. ~ prociss.ão até à praça princi- tóhcos, para serem mais frutuosos e conpal tendo-se encorporado nela inúmeras vidou-nos a fazer a nossa velada 'de oracrianças druJ escolas, juventude Cat6- ções em união com todos os peregrinos lica, fill1as de Maria, homens e mulhe- que nessa noite estariam reunidos na Co. res, todas com velas acesas na mão. O va da Iria, entre os quais devia enconorfeão entoou o «Avé de Fátimau sen- trar-se o rev. Padre Provincial da Congredo secundado por todos, em côro. Era gação do Espírito Santo - Dr. Clemente um espectáculo comq1·edor até às lá- Pereira da Silva, qne seria dos mais fergrimas mesmo para. os nossos adversá- vorosos, e com a maior devoção e interesrios que o oontempla.,·am de longe. se pediria por nOs. C ma. coisa a.~sim. nunca a nossa. freg ueCombinou-se que no dia seguinte (dia 13 ~ia tinha 'isto. Vieram também mui- Outubro) as onze missas fôssem celebradas tas pessoas das freguesias limítrofes. A em quatro turnos, para que os passageinoite estava. calma e serena., de sorte ros que desejassem assistir à missa neste que o:, <:ânticos chegavam ao longe di- dia tão solene e tão grato ao coração dos zondo depois a.s pessoas que os ouvi- portugueses, podassem comodamente faram : "até parecia que o Céu tinha des. zê-lo. cido à teiTan. À meia noite hou\"e adoA mim tocou-me o turno das nove homção nocturna com a. Igreja quási r e- ras_ que foi bastante concorrido. Eu típleta. e de manhã cêdo foi celebrada a ve a felicidade de celebrar a missa mesmo santa Missa em louvor de N. S. de Fá- em honra de Nossa Senhora da Fátima, tima. A Imagem encontra-se outra \"ez em cumprimento dum voto. no lugar de honra. da. minha. casa. Durante a celebração do santo SacrifíEstou con~ncido qtOO iN. Senhora cio experimentei Uina estranha comoção me auxiliará na. execução do meu pla- que não sei exprimir: um mixt.o de amarno e que a capela que prometi erigir ga saüdade e de doce confiança - saüem sua honra estará. concluida no pr6- dade de Portugal, minha estremecida páx imo ano. Até lá irá. a. Imagem todos tria, que Nossa Senhora tanto protege, a os dias 13 p::Lra a I greja paroquia l a- qual deixei, já no declinar da vida; com -fim-de ser exposta à \"eneração dos uiLa firme confiança no seu valimento fiéia. Também aqui, estou certo, Ela para levar a cabo os trabalhos de eva.fiespalllará abundantes graças. gelisação, na nossa magnífica província E para terminar peço a V. Rev.a o de Angola. Ela abençoará os nossos esforobsequio <1.~ me anvia.r um livro em ÇOS e fará frutificar a boa semente que que se descrevam, oom exatidão, as generosamente lançaremos àquela terra, Aparições de N. Senhora. e bem assim ainda tão inculta e tão carecida da opeum outro que trate das curas mira- rários! culosas. O nosso pároco poderia servirTodo o nosso empenho será levar ao co-se dêles para. as suas préga.ções. «Fá- ração dos Angolanos - afinal também tima, a Lourdes · portuguesau e .. Fáti- portugueses !ffil3 grande devoção a ma. à luz da autoridade eclesiásticau Nossa Senhora -- Mãe e rainha de todos já n6s possuímos. os portugueses, certo de que Ela os levará Antes de me deitar vou ainda. rezar logo aos p~s de Jesus - seu Filho e noso meu Terço a N. S.• de Fátima e n ão so Redentor, cujas Chagas ainda brilham me esquecerei de v. R ev.a junto de na bandeira de Portugal. N. Senhora.. Que Nossa Senhora da Fátima nos guarEu, e tôda. a. minha familia nos eu- de, nos proteja, e abençõe os nossos tra<Joroondamos àe oraQões de V Rle~.a balhos, tão entusiásti=ente empreendiCumprimentos do nosso pároco. dos!.·· E, em t odos os dias 13 dos mêses em que tiveres a felicidade de subir à ser~ de Ayre, não te esqueças de ajoelhar ptedosamente na Cova. da Iria e pede ferDe V. R ev.a vorosamente a Nossa Senhora pelos pobres miS;Sionários qu_e vieram para Angola com Emmerich Unger o firme propósito de aumentar o número

NOSSA SENHORA DA FÁTIMA SOBRE OATL.OOICO

dos subditos de Cristo-Rei, fazendo dos povos angolanos bons portugueses; mas portugueses de lei - amantes devotados do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora da Fátima! P.e Cdndido Maia

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E u quizera ... O ilustre JOmaltsta Louis Weuillot deiescrito 110 seu testume11to o seguinte:

.rot~

uEu qmzera que assi111 como antigamente se cUIVil o caldo tl porta dos conventos asstlll seJ destribuisse hoje à porta e dentro tills tgrejas o jornal católico. uEu quizera que OS testadores cre11tes deixassem legados para a imprensa católica. <~Eu qruzera que 11as lojas. nos armazens, nas farmácias, nas oficinas, principalmente em todos os sítios de vendas se cou~P_r~sse o jo~nal católico, como se faz prov1sao de art1gos de alimentação e mais coisas da vida. uEu qu1zera que no livro de. contas de cada famflia houvesse esta verba: para aSSI1klt14ra de jornats católicos, tanto ... «Eu quizera que os meus companheiros de fé se compe11etrassem bem desta verdade: a boa ut~prensa é a ma10r necessidade actual. <~Eu quizera trazer os bolsos cheios de escri~os e folhas soltas católicas para as di.Strtbuír pelos combóios, pelos carros, pelas ruas, pelas visitas, pelos templos, pelos mercados, pelas escolas, por t6da a parte. 11Eu quizera que nenhum pobre pudesse fazer esta queixa: 11ào leio jornais católicos porque tlào tenho dinheiro para os comprar. uEu quizera que, ao passar pelas ruas, t6da a minha popularidade, t6da a minha fama, se resumisse nestas palavras: uOlha: ali vai um jornalista católicon . 11Eu quizera que quando o meu corpo descesse ao seio da terra, a mão de um amigo gravasse ao pé da crus bemdita que há de guardar a minha transitória morada, esta inscrição: ..Aqui espera a Bsmola de uma oração um jMnalista cat ólicon.

to d 'Aquele de quem tudo recebemOs ofereçan:tos-Lhe ainda o dôce calor d~ nossa nda e o sopro tépido do nosao hálito. :.\Ieno.s insensível que os habitantes de Belem, o frio há.-de abr;utdar-se assim para o Menino Jesus. E nós Vos rendemos gr~as, Jesus pelos dons de graça e docilidade co~ que entre 0:s outros animais nos distinguiste.s e nas dispuze.stes para. o tra. balho. Comtudo ê.-sw dons nâo passam de singelas imagens d&ses maravilhosos dons di,·ino:> que cm Vós adoramos : a. ,·ossa omnipotência ,·eluda sob a. pobreza das ,.O.>~>HS faxas e a vos-;a. submissa obediênda. a Deus Pai e aos homens--obediência que Vos !ui-de levar por <ÍIS]lero.-. C'aminhos de Belém ao Oal,·ário.

Os pastores lJenediciff, lw111íle~ corde, Dlimmo ..'\ó:s Vos bemdiwmos, Divino Pastor, que pela. voz dos anJO.s reunis os pastore,. para lhes revelar o uuninho do celestial apriseo. Vós ~>ois, ó Jesus Infante, o Senhor do uni,·ei:~o: dai às ovelhas a lã e o pasto, !!:Uardai-as dos lobos vorazes-Vós que sois o amigo e salvador do!> rebanhos e dos pastores. CÀ>mo o proclamaram os anjos no seu cântico, Vos Yindes re~tituir· a. Deus a sua glória de:scou.hc<:ida e trazer o fogo do seu amor aos home ns de boa. vontade. Oxahí os nossos lábios possa1!1 rep~t~r. sem fim a mensagem an~e hca: Glona a Deus por Jesus Cnsto e paz na terra. - entre os honlens. Deixai-nos, Senhor oferecer-Vos as primicias dessa paz na serenidade desta. velada banta. e na simplicidade dos nossos coraçõe.,, e não deixeis de dar a todas as almas--assim as desa.Bsoeeg!lda~ como as tranqüilas---essa paz d~ ceu qu~ brota do vosso amor e que ha-de sac1ar o., bem-aventurados por tôda a eternidade.

Os anjos

Be1tedicite, Angeli. llomu~i, Dom ifte Adoremos e exaltemos a Jesus Cristo, ~osso ~nh~ e nosso R ei : que a akgna do ceu munde a terr a como os n ossos j uliilosos cantares enchem de gôso as colinas de Belém. Mas como receberá. a terr a o seu Re?ento~ ?_ Recon hecerá. n 'Ele 0 seu R e1 PactfJoo ?_ A h J esus- que t rôno vos reserva a. tnste humanidade :-as t áboas duma mangedoura e depois 0 lenho duma cruz! . '?h! Que um hozanna sem fim glo_ B enedicite, noctes, Domino nftque nos oeus a Trindade SantíssiAbandona.da do calor e da 1ida, eu ma p~r ~ta _grandiosa. maravilha da chorava a minha negra. sorte,---e Vós, sua. !'dtserJc6rdJa, no passo que na ter6 Divino Infante, ao de&..'erdes à. ter- ra hl_!l~ triunfais irromperão dos nosra, esoolhestes-me por companheira, sos lab1os per')uemente l Sim a nr>ssa porque viestes para sah·ar aqueles que adoraç~ fervorosa há-de ac~mpa.nha.r desfalecem ou morrem- ,.6s que sois a o Menmo Jesus ao exího o M:essia 10 re:>nrreiçâo e a. vida. ao deserto e a Vítima. ao Calvár io. V 6, me preferistes à luz do d!a, pepois virão os Aleluias da Ressurapesar da. minha escuridão-é 4ue vm- reição e os vossos primeiros ador adodes curar os cégos e sôbre a noite das res nâo _são mais que os arautos dê.;_ almas trant.viadas, fazeis romper a au- se corteJo deslumbrante de santQs e rora do esplendor do Pai. sant.'ls 1_1.ue ~.x?rnam a vossa Igreja. Na minha pobreza. e na minha soli- ~~ensag~u-os ftéts através dos séculos, dão,~ão me desprezast es, porque nos gma.remos para Vós os povos revindes roc-olher no am.plexo do vosso generados ; sentinelas vigilantes do noamor todos os desampara.dos e todos os vo paraíso n6s franquearemos de par oprimidos, para. fawr deles um tesou - em par a. entrada. às almas que V6s ro de alegria eterna. reconquistardes para a bem-aventurança eterna.

CMmCO DAS CRIATURAS EM HONRA DO MENINO JESUS A noite

As estrêlas Benedicit~,

steúre coeli, Domino F ostes Vos, Verbo de luz, que acendestes no firmamento os nossa:> facho:. q intilantes, para espancur as trevas d:~ noite e anunciar a paz infinita do Ceu . ~Ias erã preciso que V6s baix11sseis até à terra-até junto das almas entenebrecidas para. irradiar sôbre elas as bênc:ãos da vossa paz e as chamas do \"OSSO amo r. Fostes V ós, Verbo crcador, que n os semeastes pela amplidão dos ceus e enchestes o espaço com o fulgor dos nossos clarões - E para. V6s, Senhor, que agora mais que nun<'a queremos brilhar; mas a mats bela de n6s tôdas é apenas um pálido reflexo da pura claddade do vosso olhar di,· ino. Com a vo~sa mão omniJ><>rente formastes os coros harmoniosos das constelações para guiar a humanidade pelos caminhos do mundo; mas apesar do brilho das estrêlas as almas podem extradar-se n o caminho da sal\"ação e Vós viestes, Divino Farol, apontar o rumo segur o que leva ao Paraíso.

A vaca e a jumentinha Ros C'Og1WJ:it pOSSCSSOTIL111. suum Bcmdito SJ)jais, Senhor, que nos fi_ ~e~tes servos fiéis do homem, creado à vossa imagem e semelhança; - mas hoje a. nossa condição humilde e o nosso humilde préstimo são postos ao seniço do Homem-Deus. E v6s, ó Virgem 1\Iãe, já que não tendes um berço para. reclinar o vosso Amantíssimo Filho, dignai-\·os aceitar o melhor recanto da. nossa man. gedoura: E por~ue estamos aqui jun-

A Virgem JlagJti}lto.t, anime mea Dcmunu.m . Jlistério _YOMSo: Aos melodiosos can-

:~~ do ceu correspondeu na terra o

mefá.,·el sorriso do Divino Infante-e a Terra inteira estr emeceu de alegria., J><>rctue_ ~g~ ndo u promessa do profeta, a m1qmdade foi destruída e o hin.? dos anjos é bem o preludi~ de a.c. çoes de graças que perpetuamente entQará o amor vencedor da. morte. Mistério dolo•roso: A humanidade r ecusou pousada à Mã~ e ao Filho. A vossa. vinda ao m~mdo, ó J esus, é a ent~ada no sofrunento; V6s vindes abnr as portas do Ccu aos degredados filhos de Em e êstes oferecem-Vos um estábulo e preparam-Vos um sepulcro. Mistério glorioso: Em sua Providência quís o Dh·ino Salvador velar a sua glória ao descer a esta. terra mortal; mas a glória de J csus Cristo há-de encher de brilho os séculos e as nações: As estrêlas revelam-na. à noite, os anjos revelam-na aos pastore&-e os pastores acorrem pressurosos a ofertar ao Cordeiro sem mancha os nedios cordeirinhos dos seus rebanhos e ' lá do fundo do Oriente os Santos Reis Magos afoitam-se a uma. longa viagem para render o preito devotado das suab homenagens ao Rei dos Judeus e fawr a oferenda. das suas mais opulentas d~i,· as ao R ei Imortal dos sé. cu los. E esta. gl6ria. há-de r esplandecer de~lumbradora. no dia da ressurreição t nunfante e ela. há-de ser a luz e alegria do Paraíso.

D. L. D.


VOZ DA FATIMA

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA Pleurisia Rio de Janeiro, 18-9. Achando-me hoje perfeitamente restabelecida da grave enfermidade que soh·i e.sc1·evo a êste jornal com o fim de l~nu ao conhecimento de todos, o poder verdadeiramente milagroso da bondade de M aria, sob a particular invoca~ão de Xossa Senhora de Fátima. Em aluna do colégio da Assump~· ão em l:ianta Teresa, e aí acha,va-me estudando no m ês de Junho de 1929, quando fui a cometida do mal terri,·el, ouja cura foi desacreditada pelos me. lhores médicos desta Capital. l<'mdos os exames dJo Trimestre e, sentindo4ne um "tanto indisposta, dirigi-me à Innü Enfermeira pedindo-lhe que me desse algum remédio. Deitei-me, sem que nada de maior acontecebfie. • A meia-noite, porém, acordei com muitas dores pelo ventre e lançando sem cessar. Às duas horas da tarde do dia seguinte cheguei à minha casa, pois era dja da saída geral das meninas. Oito dias depois tornaram-me as dores agudíssimas sendo então chamados os dois médic~ da família: Dr. Frederico l\Iac Dowell e Dr. Afonso l\1ac-Dowell. O que sentia então é indescritível, qualquer movimento acarreta,.a como conseqüência dores em todo o <lorpo. Perdi o sono e assim passava noite e dia a gemer, sem que melho. ras aparecessem para a lentar-me com as suas esperanças. Disseram os médicos, a prinCipiO, tratar-se de uma colite aguda; porém, os síntomas desta desapareciam e o caro complicava-se assustadoramente.. F eitos todos os exames bacteriológicos exigidos peLa UJ,edicina~ seus relmltados de nada serviram para esclarecer a causa do mal a.os olhos obser,·adores dos médicos assistentes. ChegOIU o d ia. 4 de julho, quinta. -feira, vespera da primeira sexta-feira do mês. Pedi então ao meu Pai que trouxesse um padre J esuíta, porque d~java ·comungar. Meu Pai acedeu prontamente a êste meu pedido, o que me aliviou um tanto. Nesta. mesma noite de quinta-feira. deu-se um facto de máxima importância: às 9 horas da ~ oite, minha tia D. Gina Mac_Dowell foi ao meu quarto ver-me e preguntou-me se já tinha ouvido falar nos milagres operados pela Virgem de Fátima. Di~lhe eu que na verdade já tinha lido no refeitório do colégio diversos artigos referentes à Fátima, mas que sinceramente, não IDe _havi~ d~ pertado maior atenção. :M:mha tla msistiu muito para que eu tivesse fé, dizendo-me que se confiasse em Nos. oa. Senhora dJe .ll'átima, Esta certamente h a veria de cur:u·-me. Tirou da bolsa um pequeno frasco contendo água da gruta de Fátima, deu três colheres de chá do líquido para beber e em seguida., repetindo três vezes ~ . invocação: ::\' ossa Senhora do Rosano de Fátima curai-me. A inten-enção da Virgem Santa foi imediata: dormi, cousa que não fazia havia vinte dias e ao acord:u·, às duas horas da manhã da sexta-feü·a percebi que estava bem aliviada das' dores. Notei então que ' havia eliminado durante o sono uma grande quantidade de matéria cebosa, a qual estava ainda sôbre a minha cama. Por motivo de força maior os meus tios chamados não puderam comparecer 'vindo um 'médico da Casa de Saüde Pedro Ernesto. .Feitos os primeiros curati,·os e aplicados os medicamentos de maior urgência disse o doutor tratar-se da rutura de um abcesso localizado na trompa, do que podiam resultar gradssimas conseqüências, se não houvesse uma intervenção cinugica imediata. Meu Pai deliberou esperar at~ às 9 horas da mesma manhã para saber a opinião dos médicos, a cuja assistência estava confiada. As sete horas recebia. eu a Sagrada Comunhão, dada por um Padre J esuíta. o que me ocasionou sensh·el bem estar. Para conferências com meus tios ioram chamados vários médicos, entre outros o Dr. Queiroz de Barros, grande ginecologista. Meus tios concordaram no tratamento que se devia fazer, opondo. se a. qualquer operação cirurgica. A opinião geral era ser o caso muitíssimo melindroso e de cura assaz duvidosa, não contribuíndo a operação a não ser para abreviar o dedesenlace. Como vedes, foi Maria a quem aepois da noite de quinta-feira não mais deixei de invocar, que, fazendo vasar o abcesso orientou os médicos que desde aí, conhecendo o mal empregaram remédios eficazes. Com~ou-se a fazer uma. novena à Xossa Senhora de Fátima segundo as orações do fascículo impresso, com o fim de obter de Maria a minha cura.

Passados alguns dias, prosseguindo a moléstia em sua marcha a inflama. ção atingiu à plena, do que resultou uma pleurisia. Com isto muito sofl'i., pois eram freqüentes os acessos de tosse e asfíxia que muito me molestavam e enfra. queciam, pois sentia-me quási sem \'ida que era sustentada por grandes d~ quotidianas de oleo canforado, ~ôro glicerado e muitíssimas outras injeções empregadas para cura e sustento do organbmo. Meu Pai a pedido de minhas irmãs, chamou então o Dr. Henrique Roxo, acreditado professor de psychiatria, o qual aconse. lhou punções, as quais se tivessem sido feitas teriam apressado o desenlace. Xeste estado desesperador a sciência deu-se por vencida, pois foram estas as palavras dos médicos: Agora só milagre, disse Ull'L; outro disse que dentro de ,·inte e quatro horas esta.,.a indubitávelmente morta.. li: necessário dizer que nem um só dia a partir da referida quinta-feira de jull.;o deixei de tomar diàriamente pela m~hã e pela noite uma _colherzinha de chá. de água santa; d1zendo: X ossa Senhora do R osário de Fátima curai-me. Comunguei diversas vezes, sempre fazendo a .mesma slÍ.plica à Virgem- Santa e Elia no fim da novena dignou-se ouvir-rue. Eis que ?OID espanto geral dos médicos comece1 a melhorar visivelmente dia a dia, sem que se realizassem as hipoteses sustentadas pelos niédicos: estado crónico do mal existente ou morte certa. Diziam que a cura. radical era de todo impossível, a não ser milagre . Vejo-me hoje radicalmente curada, e como prova de meu agradecimento a Maria S. S., faA(O esta _comunic_a~ão ao santuário para os dev1dos efe1tos.

da do médico Ex.mo Sr. Dr. J osé Lopes Dias. Em um mês aumentou cinco quilos de pêso. Em outubro estava. a servir no hospital de Abrantes.

Chagas

3 poucos são os que não morrem, queimando-as imediatamente, quanto mais depois de estar no estado em que êle está. A morte é quási inevitável. Mas a novas instâncias da mãe e das pessoas presentes o médico queimou-lhe a ferida e fez-lhe o curativo. Quando se 1·etirou ainda repetiu; é escusado gastar mais com êle porque êle morre. Com efti'ito a criança teve logo QJ.a farmácia, onde foi feita a operação uma violenta crise e o percurso daqui para casa foi muito dificultoso. Assim esteve entre a vida e a morte até que a mãe, no dia 10, num momento em que o viu mais aliviado, lhe disse que era melhor chamar o sacerdote, ao que êle anuiu gostosamente, confessando.se e re<:ebendo todos os sacramentos, que tõda a gente dizia seriam O'> últimos. Nesse mesmo dia. teve outra crise ainda ruais violenta que metia colllr paixão a todas as pessoas presentes. A pobre mãe estava como louca com quási a certeza da. perda do filho extremecido quando a miraculada Ilda .l!'l'Utuoso lhe trouxe uma.s gotas de água de Fátima e lhe disse: dê-lhe esta água a beber e vamos fazer uma novena. Não vê que N. Senhora também me curou a mim? A pobre mãe deu-lhe logo umas gotas de água ao doente e ali mesmo, com os vizinhos e os outros filhos, começou a novena. De repente o doentinho começou a melhorar a olhos vistos e passados poucos dias deixou o leito, cheio de vida e saúde, graças a N . S."' que se dignou -operaa· tão grande milagre de que a mãe e tôda a família se reconhecem indignos. V eem pois agradecer humildemente a N. Senhora êsse insigne favor pedindo-lhe que continue a derramar as suas graças sôbre êles e sôbre mim que escre\'O estas linhas.

«E com o maior reconhecimento para com Nossa Senhora de Fátima, que \'enho contar-lhe uma grande gra.ça, que peço a fineza. de publicar no jornal «Voz da Fátima" porque tenho muito que agradecer a Nossa Senhora de Fátima. E é a seguinte: Já havia mais de 20 anos que sofria dumas chagas que me martirizavam horrivelmente todo o corpQ. E 'a minha filha mais \·elha, chamada Ana Carolina Afonso, padeceu também das mesmas chagas por espaço de 2 anos. Eu e minha filha já não sabíamos o que havíamos de fazer, pois já nos tínhamos utilizado de muitos remédios e nenhum nos fazia bem. Então um meu filho que está no se. minário de Macau, vendo os tantos milagres que Nossa Senhora de Fátima. tem feito, lembrou-se de me mandar- vir uma garrafinha de água de .I!'átima, aconselhando-nos _a que nos se1·vissemos dela e que dentro em bre,.e ficaríamos curados. Pois se bem no-lo disse, melhor aconteceu . Eu come. cei a tomar todos os dias algumas gotas dessa água milagrosa e minha filha fazia o mesmo molhando também com a milagrosa água as chagas e fez duas novenas. Passado UIDI mês, já, tanto eu como a minha filha, não tínhamos mal nenhum. As chagas, que estavam espalhadas por todo o nosso corpo e que já. havia tantos anos que nos martirizavam horrivelmente, desa. pa.I<eceram por completo, p ara nunca. mais virem. J á passou um ano e as feridas sem voltarem. Como prometi · publicar es4 graça, illa1·io da Co-nceição L opes Malheiro. se se r ealizasse dentro dum ano, venho com o maior reconhecimento para com Maria de J esus Mac-Dowelt Passos a Virgem, cumprir a minha pr~mes~a. Muitas graças sejam dadas a VlrMiranda gem Santíssima pelos muitos favores que nos tem feito. Mais uma vez vimos perante os leiR emondes, 21.8-32«Um devoto de N.a S.a da Fátima, tores dêste jornal, e duma 'Jll.aneira ;,ofrendo duma hemorragia há mais de Maria <k. Anunciação Variz especial perante os membr os da. ~n­ oito anos e tendo consultado vários m,éfraria de Nossa Senhora. da Fat1ma, dicos apesar das indicações e tratament:,s clínicos não obtinha a cura deMaria da COnceição dos Reis Cor- apresentar as contas do rendimento sejada reoorre~do Àquela que é Saúde reia, de Lisboa (Travessa da. Senhora. dos anuais no ano de 1932 próximo dos enfermos dentro em pouco acho~­ da Glória, à Graça, 30-1.0 ) , teve no passado. Durante o ano de 1932 o rendimen-se muito meÍhor e há já mais de d~ns dia 15 de junho de 1930 uma pneumomeses que não tem aquela hemo~ag1a. nia de que resultou uma afecção pul- to total foi de 6-883$50. Com as correspondências relativas à Ag;adece também à S. S. V1rgem monar chegando a ter uma caverna, outra graça mui especial_ que lhe _con- o que 'foi observado por dois médicos. mesma confraria foram gastos 44$50, cedeu, pelo que reconhec1~o P<?r . estes 'l'eve algumas congestões pu!;mona- ficando livre um total 0de 6.839$00. grandes benefícios que atnbue a mter- res que a. faziam expectorar sangue. Ora segundo o artigo 4. dos estatucessão de N. S. de Fátima, ~m por Ela. e os tios recorreram a N. Senho- tos 'da mesma Confraria, o lucro total êste meio tornar público o seu reco- ra, usando da água de Fátima. Há deve rser dividido em duas partes u;m ano que se considera. curada., con- iguais uma das quais será aplicada nhecimento e agradecimento.>> tinuando, no entanto, todos os meses no culto de N ossa Senhora da. F átima, Paredes da 13eira, a fazer uma novena a Nossa Senhora. e a outra em Missas celebradas por Manuel Paiva Castilho Em outubro vEio a Fátima agradecer todos os oonfrodes vivos e defuntos, cujos anuais tenham sido satisfeitos. e pedir a cura duma irmã. Foi o que se fêz ; - foram entregues • Em agosto de 1929 apareceu-me no para serem gastos no culto de Nossa seio esquerdo um caroço com todos os João Ftancisco da Cruz, de Santo Senhora da Fátima 3.419$50 e com sinais característicos dum tumor can- Antão de Cabo Verde, sofrendo, há igual quantia. foram celebr adas 549 peroso. Fu~ ,exa.nu\nada pelos . ~x:.mos muitos anos, quási sempre, de uma missas 14 das quais foram por alguns Drs. Abel Pacheco, director chmco. e angina, diz que:-T~ndo const~tado as confrades reünidos, e as restantes por operador no hospital da. Lapa, no Po~­ inlÍ.meras curas obt1das pela mterces. todos os confrades vivos e defuntos. to, e Couto Soares, operador ~o hospl- são da Santíssima Virgem do R osário Tão grande riqueza espiritual detal do Terço também da c1dade do de Fátima à Mesma recorreu com es- ve-se à fé e generosidade dos bons Pôrto e pelos .Ex.mo• Drs. Eduardo pírito de ~onfiança orando quási s~ confrades, ma.s também ao zêlo dos Torre~ e A. de Souza, clínicos . do hos- cessar, e o mal desapareceu. Conta .la Snrs. Colectores e Colectoras a quem pital do Bom Jesus, de Matozmhos. 8 meses em paz e, como prometer_a publicamente se agradecem todos os Todos hJram U!Jlânimes 'em que eu a publicação de mais uma graça obtl- ijrabalhos e tlalvez desgostos, - quási tinha de ser operada imediatamente, da quando visse a. cura real1zada, vem sempre a única recompensa que neste ficando o prazo marcado para a ope- rogar a. caridade de a mesma ter lu- mundo alcançam os que trabalham peração, daí a 8 dias. . _ . gar na Voz de Fá.tima. lo bem das almas. Na minha grande afhçao rogue1 a Só Ela me concedeu o que ~or entre O bom .Jesus Sacr8llll,IElntado, desNossa Senhora de Fátima que me va- a· medicina, debalde, prooureLcendo 549 veze5 ao altar com as mãos lesse fazendo-lhe a promessa da puSanto Antão, (C. V.) Ribeira da. ~ôr. cheias· de graças, tê-las-á. espalhado blica'ção do seu milagre e jun~mente re-Freguesia. de N.a s.a do Rosano. abundantemente no coração de todos 0 voto de lhe rezar todos os dws um os confrades da sua querida Mãe a João Fmncisco da CT'lLZ têr~'O emquanto fôsse v_iva e. um rosáVirgem Senhora da Fátima, graças rio nos dias 13. Tal fo1 a fe com que que, um dia, no céu perante todos os lhe pedi e a crença que tive na mieleitos serão trocadas por glórias e goVenho mais lllila. vez pedir a publi- zos que não acabar ão. nha Santa Mãe do Céu, que o caroço de dia. para dia ía desaparecendo até cação duma grande graça_ que N .. S. Esperamos em Delus e n a Virgem que foi por completo. Quando compa- concedeu a uma pessoa m1nha am1ga: Maria, que daqui a um ano se p<>derá. l\lanuel António Valente Paulo, de anunciar que foi celebrado um númereci no dia designado para ser operada (no hospital do Terço) já o meu 14 anos, filho de J osé António P aulo ro de M issas mais elevado do que o mal quási não existia, ficando t~os e de Deolinda Valente Paulo, de Ade- dêste an~ os médicos admirados com o fen,ome- ganho, concelho d~ Moncorvo, adoeceu Não ficou em caixa dinheiro absoluno dia 5 de Abnl do ano corrente. no. tamente algum pois que a Confraria Apareceu-lhe na garganta um furlÍ.n- não quere as esmolas de seus confraEm virtude do que o meu médico operador, Snr. Dr. Couto Soares, ob- culozioo de que os pais não fizeram ca- des senão para as mudar em graças servou, ficou a operação adiada cinco so- No dia sete de manhã a mãe olhou em benefício de suas própr ias almas. por acaso e viu~lhe a garganta. muito dias. Voltei lá. passada mais uma semana inchada e o dito furunculo Já com dizendo-me êle que me encontrava grandpg dimensõles. \Alartma,d a, parti~ a' completamente curada. Desde êsse dia cipou o caso às vizinhas que a aconseaté hoje nunca. mais notei nada de lharam a partir imediatamente para suspeito apesar dos exames minucio- o médico . Ela assim fez. Partiu para sos que' tanto os médicos como eu te- aqui, para Vila Flôr, a procurar afhltste belo livro do Dr. Luiz ta um médico. Encontrou o senhor Dr. mos feito. Agradecendo, etc... Fischer, encontra-se admiràAntónio de Azevedo que logo que exaM,aria Almerinc.fa GUimarães Carvalho minou a criança disse que era uma velmente traduzido em portuRua. do Alto-Mearim 99-Matozinhos. fístula e se recusou a. queimá-la por já estar muito adeantada, pois a incha- guês pelo Rev. Dr. Sebastião ção j.á lhe tomava quási todo o peito. da Costa Brites. Rosalina Alves, de 23 anos, de Cas- A pobre mãe (imagine-se a aflição deEnvia-se, livre do porte do telo Branco, veio no dia 13 de Maio la !)pediu, suplicou debulhada em láa Fátima. pedir a Nossa Senhora. a grimas que fizesse o possível para sal- correio, a quem para êsse fim cura de tuberculose com fístulas em '' ar o seu filhinho. O médico, condoiuma. côxo. Ela, que havia tempo ti- do da aflição e das lágrimas daquela. enviar s$oo ao Santuário ou à nha temperaturas ·muito altas, chegan- mãe disse-lhe: olhe, eu vou queimar- Redacção da «Voz da Fáti~ do a mais de 40 graus, voltou sem fe- -lha mas quási era. escusado martiribre a. Castelo Branco onde era crea- zar a criança porque com estas feridas ma».

Confraria de N: s: da Fátima

Hemorragia

Tuberculose

Tumor canceroso

Doença grave na garganta

Fátima

Tuberculose ossea

MOVIMENTO RELIGIOSO EDE DOENTES NO SANTUÃRIO DE FATIMA NO ANO DE 1932 Movimento religioso Realizaram-se no decorrer dêste ano seis turnos de Retiro Espiritual, sendo o primeiro para os servos de Nossa Senhol·a do Rosário de Fátima o segundo para Médicos, o terceir~ para as servas de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, o quarto para magistrados e professores, o quinto para sacerdotes :p1·ofessores dos seminários do país e o sexto para o pessoal e mpregado no Santuário. • ::\estes Retiros tomaram parte duzentas e sessenta e oito (268) pessoas.

Movimento religioso nos dias 13 de de cada mês 13 de Janeiro Missas 15. Comunhões cêrca. de 1.300. 13 de Fevereiro - Missas 14. Comu· nbões cêrca. de 1.350. 19 de Março- Missas 7. Comunhões cêrca de 1.400. 19 de Abril - Missa.:; 14. Comunhões cêrca de 1.500. 18 de Maio - Missas cêrca de 200Comunhões cêrca de 25.000. 13 de J unho -Missas 17. Comunhões cêrca de 10.000. 19 de J ulho - Missas 57. Comunhões cêrca de 9.000. 19 de Agosto Missas 23. Comunhões cêrca de 9.000. 19 de Setembro - Missas 45. Comunhões cêrca. de 7.000. 19 de Outubro - Missas cêrca de 150. Comunhões cêrca de 12.000. 19 de Novembro - Missas 7. Comunhões cêrca de 1.500. 19 de Dezembro - Missas ~- Comunhões cêrca. de 1.700. Número aproximado de Missas celebradas em dia 13. =558. Número aproximado de Comunhões em dia 13=80.750.

Número de Comunhões nos restantes dias de cada mês Janeiro - 904; Fevereiro - 1 .095; Março - 941; Abril - 1.048 · Maio 5.208; Junho - 1.132 ; Julho ' - 1 .164; Agosto - 980; Setembro - 1.151 · Outubro - 1.487; Novembro - 988 ~ Dezembro - 507 até ao dia 20. ' Número exacto de Comunhões fora dos dias 13=soma 16:605. Número aprorim~ de comunhões em todo o ano=97.355.

Movimento de doentes Foram observados no po.sto Médico do Santuário durante êste an 0 mil cento e sessenta. e dois doentes assim distribuídos: ' · Mez de Janeiro 15, Fevereiro 17 Março 32, Abril 70, Maio 345 J unh~ 137, Julho 67, Agooto 116, Setembro 128, Outubro 177, Novembro 31, Dezembro 27. Dêste~ foi grande parbe albergada. no hospital do Santuário sendo tratados pelos servos e servas de Nossa Se~ho_ra _do Rosário de Fátima, sob a as· SistênCla. ~o Ex.mo Snr. Dr. Pereira Gens, med1co do Santuário. Santuário de Fátima 20 de Dezembro da Í932.

P. • Manuel de Souza

Oratória da Fátima Vozes corais e piano ou harmonium

A letra, do Sr. Dr. Monso Lopes Vieira, vem em portu.. guês como foi composta pelo poeta, e traduzida em francês por M.m• Guite de Sousa Lopes. luz da Autoridade EcleA música, do maestro Ruy siástica Coelho, vem, como a letra, õtimamente impressa tanto as partes corais como o acompanhamento. Encontra-se à venda no Santuário e na Redacção da ccVoz da Fátima». Será enviada a quem a pedir e enviar a quantia de 40$00.


VOZ DA FATIMA

4

voz

DA FATIMA DESPESA

Transporte . . . . . . . . . . .. 36.1.827S47 Papel, comp. e impr. do n. 0 .12 3 (58.ooo ex.) ........ . 4•I75$oo Jfranquias, embal., transportes, etc.................. . I.37I$6s Na Administração - Leiria 35o$oo

FATIMA

PROVA

À

A violência

nária,, como nunca se nra. outra igual. Tal era o boato em que al!lum<!- Hrdade se 1nisturat:a cout mu1ta tnvenção. . d U /i1n emerue logo do meto e~~a:s alan:iclades que aí ficam: obter a protbição da pereunnarão t"umo reulme1de obtiveram. Era necessário tr pelu 3e(luro. lJo 1nais alto uo mais bai.co todos afinat'QIIl pelu mesuto diapasão. Auora s6. faltava a última deutão. E c' ..Jlaçonariau ven~ dá-la. tl :c14 de tlbril recebw, o Administrado-r do Voncellw de Vila Nova de Ouréu~ umu carta que transcrevemos na i,nteg'ru, pelo extraordinário interesse d.e que se reveste. · Aí vai. Ex.mo Senhor

Ex.mo Senhor A Federação Portuguesa do LhrePensamento vem perante Y: Ex.• patentear-lhe a sua mais profunda siiDpatia pela forma. altamente republica~ na e livre pensadora como agiu dentro da. questão do pretendido milagre de Fátil.lla com que a reacção jesuítica e clerical pretende explorar a ignorância popular. Certos de que V. Ex.• saberá avaliar quão certa e dedicada é a no~ admiração pelo seu procedimento confo.">l>amo-nos com a maior consideração. De V . Ex.a. etc."

devoto à Administra,çüo e lhe proibe que sáia com a imagem para a FátiEstáva.-se em Maio de 1920. ma. Cercflm-lhe o casa con~ tropa par~ })e 1917 a 1920 lUivtam-se passado Total .. . . . . . . . . . . . . . . . . 367.724$12 110 Voncelho de Vila Nova de Ourém 0 obriuar a ct1mprir a ordem recebt. . uutros acontecimentos que se i11tegra- da. Donativos desde 15$00 .llas a imageu~ sempre satu... e pe11am perfeitamente no quadro das perlo meto du tropa com0 outrora Jesus Caridade Monteiro Moçambique. seyulçues U. l!'átima. 75$oo; Cassiano Leal - Porto, IIo$oo; Prisões de padres e intimações des- por wtre o.~ .~erls patrícios junto do P.e Francisco Farinha S. Eulália, 70Soo; príticas da parte da autoridade suce- despenhadeiro de Nazaré. U pai do de11uto 11endo o apêrto ent E1u a mawr recompensu que A ,-tuJ Maria. Saraiva - Figueira da Foz, 15Soo; diall~-se quás~ ininterruptamente. Francisco Pedro Júnior-Merceana, 2o$oo; de Uli1itira .Santos podia desejar. O Ad1ninistrador pretendia a tóda a qtte se encuntrava o filho vai ao páMaria. Rosa. Moura - Porto, 15$oo; Ber- fôrça esbulltar u pároco da Fátima _da teo, põe os bois ao carro e ne~te, logo Se ele ficava nes~e docume1~to com nardino de Oliveira - S. Pedro do Sul, posse da residência e nesse senhdo no fundo o çai.cote com a tmagem, direito e.cclusivo à corôa de glória con2o$oo· Floras Vargas - América, 2 dó- uw.ltiplicava os ofícios e as intimações coberto c~~~~ cárias alfaias agríco~ l'o1· mtcrmédio do seu e nosso ami- quistada pelo esforço conjunto do Eslares;' José Govêmo - Pedrogão, 15$oo; a cotnparecer na Admmistra,ção do como se /ôMe para u11~ fazenda aon- go Snr. Ltno de Sousa soubemos que tado, d(l Maçonaria e do latoeiro ... de realutente se encaminha. Podia auora descansar socegadamen-Maria da Rocha. - Odivelas, 15$oo; Ma- coMei/to. os element.Ob reaccionários de55e con~­ l!'6ra. do alcance da tropa o caixote lho l>e prep.aram para co~grar a v~­ te à sombra dos l6!lros conquistados. nuel da Silva América, 44Soo; :Ma:)er-lhes-ia o presbité1·io precl3o paS cio era porém da raça de estar ria. da Silva - América, 33Soo; P.e Jo· ra algu11ta obra de utilidade pública( é uwdadu e le1:ado para a Fátima em d,ente de ~'á~ima., já falec1da, _ cont~­ sé Leal - Algarve, 45Soo; Francisco da .Vos documentos que tenho à Jnão cuja iureja se benze a imagem. nuando ru.sim a torpe ex}Jloraçao reli- quedo e parado. Coberto de tão triste glória o hoSilva. - Proença-a-Nova., 15$oo; Berta n«0 aparece isso nem Por so-mbras sejá em Ul:iO: Pedi~ os, p~is,_ a V. grande parada reaccionária» giO!>a Madeira - ~vora, 2o$oo; Angelo Neves que?·. Ex.• a fineza de &e dtgnar informar- ''tem não se esquece das obrigações da - Redondo, 2o$oo; José Gomes - MaE 11esta iltgl6ria tarefa cada AdmiJ)um lado e doutro da Cova da Iria, -nos até que ponto vão e&;es manejos vida social e agradece. E assin~ o agradeci1nento datado de deira, 2o$oo; P.e António Figueira -Ma- mstrador que1-ia exceder o antecessor. forn111-ndo cordões, havia-se postad~, afim de vermos se em conjunto nós, deira, 2oo$oo; Joaquim Rodrigues J. Artur de Oli11eira. Santos de quem de 1nanhã um forte destacamento mt- o goveruo e V. Ex.• podemos rea.~izar 5 de junho de 1920. Madeira, 2o$oo; Isabel de Almeida. C. Pe- nos temos de ocupa-r largamente ao lita?· comPosto de infantaria e cav~~ aí a.lgwt11 trabalhos qjlle neutra.hsem "Federação do Livre Pensamento.. reira - Lisboa, 2o$oo; Bispo do Fu~chal lonuo cl"este artigo tet•e no seu ante- 1·ia do exército e da Guardo. Rel)'ttblt- essa mancha. jesuítica. - Madeira, 213$95; Esmolas de Miran- cessor de Abril de 19 a princípios de car{a com. ordens de não deixarem pasCertos de que nos não negará o seu Largo do Intendente 45-1. 0 -Lisboa .. dela 5o$oe; Devotos de Pademe;- 3o$oo; ll!aio de 20 um digno competidor. . sar ~inuut1n em direcção à C011a da valioso auxílio subscrevemo..nos com a. P.e Artur Saude - Carvalhos, 6o$oo; Ma· considera~ão desejando-lhe E dêsse personagem cujo nome não Acuso a recepção do ofício de 15 do. . maior ria Pires - Porto, 3o$oo; Inês Sequeira pude obter o seguinte documento que Iria. Saude e .l!'raternidade· me.z findo próximo passado e agradeEra orden~ do govémo 1?01' mtermc- India. Portuguesa, 3o$oo; P.e Joaquim o honra até como exercício de 'redac- dio da auto1'idade concellna. ço as felecitaçôes com que se dignaram O Secretário Exterior Barroso - Douro, 15$oo; Helena da Sil- ção em português. honra.r-me embora imerecidas. E os pobres peregrinos tinham de Júlio .Bento U) ~'erreira (?) va. - França, 15$oo; Helena Moreira A reacção sofreu no dia 13 de matoManuel Marques Ferreira. sair da estrada e atravessar o barro França, 15$oo; :Maria Barreto - Guimagraças às providências do go\'êrno da. Pároco da Fátima das terras, saltar os muros das sebes d «t:ldente de .b'átimau de que ~e rães, 41$oo; Alguns assinantes - Porto, 12-V-1919 e escolher um uu outro carretro_ que, /a~a era a. pequena Jacinta cuja tras- presidência do grande patriota e ré12o$oo; Afonso de Albuquerque - Lispublica.no ilustre cidadão António ?alaQueira V . .Ex.cia tomar as suas pro- livres da tropa, os deixasse segutr. ladação se vretendta efectuar e se efeboa, 15$oo; Joana Emília Viegas -Porto, ,·idências para que no mais curto praUma forte trovoada com chuvada ctuou para o cemitério de Vila Nova ria Baptista um grande golpe que lhe 5o$oo; Alunos do Seminário de Viseu, destruiu a projectada pa.rada com que :.o de tempo abandone o presbitério abundante obriga o povo ?- mexer-se de Ourém onde e,tá. 121$oo; Francisco Vicente -Viseu, 27$50; pretendiam não só explorar maia UlilA e a procurar seguir o camtnho natuem que estando, digo, que está resiquem deita azette n(l canl!'ui romo Rita. de Jesus Dias - · Cartaxo, 15$oo; vez com a ingenuidade do povo inculdindo que é como V. Ex.•ia sabe, pro .. ?·al. deia. . d d Emília Rebêlo - Faro, 15$oo; DistriburHa 1to adro um princ~pto_ -~ esorprieda.d.e do Esba.dD, embora. ainda .Sem fins políticos (e que fins poli- to como também preparar um fio deçã.o em Fragoso, s9Soo; Joaquina Rosa não esteja feito o respectivo arrola- dem por os soldados dt.st.nbutrem es- ticus pudta ter u er~Urro duma pobre onde faziam os seus ataques odiento& Lisboa, 3oSoo; Rosalina Gertrudes - Lis· mento que vai fazer-se dentro em bre- padeiradas sôbre os pe1·eg~mos que,. em criança I) uma das n~is distintas fa- contra a República. boa, 15$oo; Amadeu Roxo-Porto, 2o$oo; v·e. Não desarmaram ainda. os prometourande 1111Ímero, se refugtam na tgre- mílias do tenno de Ourém a familia Leopoldina Moris - América, 4 dola,·es (sic I) da Fátima (todos êles a.uOaso V. Ex.•1• &e entenda com direi- ia. . t dos JJariJes de Alvaiázere promoveu a res; Saneia Moreira - Douro, 15$oo; Mas a chu11a também mol~11a a. ru- trasladação dos ustos mortais da pe- têntieos inilnigos da República) pois. to a continuar residindo no referido Maria Guerra - Casteleiro, soSoo; Mipresbitério queixa V. Ex.•ia apresen- pa e esta, pc1· sua vez, Tehra deu:o.n- quena Jacinta, de Lisboa, donde Deus que pre~dem fazer com todo o apaquelina de Assunção - A. de Cima, tar os respectivos dooumentos.n do liv1·e u caminho a quem quena a vhamara a :)i, pa1·a o co~elho don- rato a trasladação de um cadaver de 2o$oo; Leonor Viterbo -Algarve, 15$oo; uma infeliz creança. falecida à tempos pp,ssar. d de fôra natural, c para matS depres~a Maria. Gouveia - Madeira, 25$oo; Dist· Era inte1·essa.nte ver os solda os a mandou-(!. colocar no seu jazigo 1)'Tiva- em Lisboa a quem atribuem internteE, não rontente com isto sete dias em S. Cruz - Madeira, 102S5o; P.• dora (sicl) da. Virgem e ainda se sercbepois puJ,e novamente a 'in/orll~çào 111<1rchar e lendo a0 mes!"'o . te'!I'Po as tLvo. António Ferreira - Goia, go$oo; Ana vem da chamada vidente Lúcia de J&estampas que alguém d1Stn~nra peda data em que pode abandonar o Era e e mo1tárquica esta família. sus crea.nça de 13 anos, uma. pobre Formigai - Lisboa, 2o$oo; António Car- presbitério. lo povo e que continham os dados das 1'anto bastou para, á volta dum valho - Ermesinde, 2o$oo; Emília Auaparições. . ilwfensi~;o cadave1, se fazer nos $ecto- doente, para melhor explorarem o poNo fim do mês, e precisamente a gusta - F. de Zezere, 5o$oo; Maria 80, intima o pároco a comparecer na Na Vova da Iria já tun outro n-u- 1'e& opostos, sectários e jacobino~, a ".'O ignorante. Coelho - Olivais, 15$oo; Casa de Saú- Administração no dia 2 de Junho. Mas os seus negregados projectos cleo militar f6ra pela lama e pela chu- mais estúpida explura.çà<J polí.tica e de de S. Miguel, 4o$oo; P.e António de ficaram (sic) de vez sem efeito emHavia certamente wna grande mo- 1!a obrigado a retirar. reli.gwsa. Sousa. - Recarei, 2o$oo; P.• Martinho qu.a.nto no nosso País govêrnos como Antes de parhr, os soldados, . tendo la embora oculta a fazer agir a autod carta que aí /tca queria ser, e o atual e Associações como o Livre da Rocha - T. Novas, 2o$oo; Clotilde ridade desta- fn!lneirad.estroffido por -um .PQ'YCO, cornam a era, numa espécie rie toque de clarim Pensamento cumprirem com a missão Almeida - Gaia, 2o$oo; Etelvina CarDe jacto porém o pároco wo saíu da1· largas ao coração, Tezando naque- a senttdo. valho - Lavre, 2o$oo; Olinda Gonçalaugusta. de combaterem a mentira e lugar bemdito e a procurar aluule residilncia que o seu sucessor ai1tO Adutinistrador lllm todo o seu an- defenderem a Liberdade.11 ves - POrto, 2o$oo; Maria Olinda Fa- da ma recordo.,ção da .sua estada alí. da ocupa, ticlerali,mo não p1 ecisava de ânimo ria. - Açores, 2o$oo; Esmola duma pesE, como bom bom organizador dese .. A um bom camponês, estugandu u A acçãc da.s al/urjas maçónial3 ia para agir. Açulado vejam aonde ia iando imortalizar soa de Arronches, 2o$oo; P.e Agostinho passo para a forma. se ouvia dizer: 0 seu. feito, dá oralastrando § crescendo de intensidade Nunes - Baião, 27S5o; Maria. da Pieda- de dia para dia. dens ao cooperador-mór-o ·regedor da uN um guero chaboer... o. ch.antinha dar! ... Toca logo a reunir para formar as /reguesi<, da Fátima enviando-lhe orde F. - C. de Besteiros, 2o$oo; Maria. Preparava--se na sombra um ataque já eu cá lebo. · ·" Castelino - Lisboa, 2o$oo; Corpo Na- em ponto grande. Foi 11isto que deu a «grande pamda hoste.s dos seu~ e ma1·cha1· contra a ne- den8 precisas ne.5te sentido. . cional de Scouts de V. do Conde, 46o$oo; Maio de 1920 gregada reacÇãO. Nao se perdia um ensejo não se 1·eaccionártan de 19 de éretto · ba por Do que ele tenha re11pondido. e em P.e Jorge Lima - V. do Conde, 20~; "Pa.ra os devidos efeitos devo infore.m que próprio ex aca despreuwa uma arma. 0 que termos, bem o pode11ws conJectu- mar~ de I)Ue, dje futuro, nenhuma Maria J. Mendes - Cabeço de V1de, se fazer peregrino! ... Foi assim que os próprios católicos rar pela n~netra como opera. 25$oo; Elvira Falcão - La.gôas, .so$oo; (sic) préstito religioso se poderá reainconscientemente foram lançar mais 11 :JO dt ,Abril e1wia.va a todos os\ 1i.Mr nes$ freguesia sem que esta Jos6 Alves - Brasil, 15$oo; Mana OU- lenha na fogueira. Maçonaria em campo reuedoru a seguinte ci.rcular_: . via. Neto Cereal, xsSoo; Izaura NuAdministração seja ouvida. Pelo exQuem, desde o principio tive·r uPor motivos de serVIÇO pubhco venes - P. do Ribatejo, 2o$oo. acompanhado o que se tem pa.ssado 1~ nho rogar a V. Senhoria. .compa~a. posto de (talvez deve) V. S.• preveimagem Igreja. das Flamengas - Lisboa, 21$95; nir o parecho (sic) da. freguesia e pro.Fátima já a esta hora terá formado o Ana. M. Lurine da. Silva. - L isboa, 2o$oo; la pa1a três anos que Nossa Senho- seu juízo .sóbre a origem da persegui- n~ta Admnistração na. proXliiUI. Qum .. motores de qu.alquer manifestação rera, apa.ncendo na Cova da Iria Tevo- ção odiento. de que a Fátima tem si- ta-.l!'e1ra. 6 do corrente, digo, de Maio.11 ligiosa, desta minha determinação deTeresa Cardial - Lisboa, 2o$oo. Realizou-se a Teunião em que o ,·endo V. S.• informar-me devidahucionara Portugal, agitando-o nump. do objecto. A per.seguiçãq à Fátima grande onda de fé e d.e afervoramen- é apenas um capít>ulo da àist6ri.a da. gMnde esteio do regime terá eloquen- mente de qualquer mistificação ou estemente discreteado sóbre o grande pe- péculação da natureza do chamado to religioso, e, nesse local bemdito, os Igreja em Portugal. Leiam e cumpram riuo que 1~ Fáttma surgia para a Re- milagre da Cova da Iri&ll. fiéis não tinha1n ainda uma image111 E u111<1 demonstração cfu. influência pública e da necessidade urgente que que lhe~ concretizasse os /actos alí Foi o canto do cisne 11a gloriosa acPara evitar atrazos é nece~­ ocorridos. maçónica de mais de u.m século nas ha1:ia de extinguir por completo esse · çãp da Fátima. nossas es/era'l gove'T71.ativas. joc0 da reacção etc., etc. Resolveu-se então -u-m torrejano 1·esário não esquecer que : Um ano depois já a admini~traçii.o mais 1l·ma pr011a da nefasta acOs homenzinhos foram pa1·a casa e do Concelho estava ocupado, por outru. centemente convertid'O, a mandar la- pdoE da Quem pretender água ou zer Maçonaria no ata.qye contra ele, desconfiando do ê:cito da -'1.t.a. alouma imauem de Nossa Senhora da a Igreja e contJ-a a nação. E a ureacç40ll cfu. Fátima contra a cução, envia no dia _8 '!'ma nova etrcu- cretino. estupidez livre pensadora co-nauaisquer objectos religiosos l<'átüna. Se algué1n ainda tinha drúvidas dela.r insistindo nas 1deta-s apresentadas Poi essa encomenda feita à ca.~a de hoje e1n deante. A l\La,- e 1~ resoluções tomadas dois d·ias an- tinua ainda. da Fátima, deve dirigir-se ao Teixeira Fánzens e a execução do tra- ponha--as, çorUJ;ria perde a cabeça e, levatando Um Observador balho _confiada a um i ovem arti-sta o a másca1·a, põe-se em campo claramen- te8; e trt,tzend0 talvez 1nais a.lguma Sr. António Rodrigues Romei- S11r. coisa que os ventos do sul lhe ftzeram José l'erreira Tedim. te para acabar de vez com ua torpe Piedoso e culto, embora ainda entao explora,ção religiosa", como diziam os lembrar em noites de pesadelo. ro, empregado do Santuário, sen~ A circular é concebida nutes termos: nome jeito, soube sentir conceber adversários. uPor ordem de Sua Ex.• o Minise não a esta redacção, que es- e nalizar a 11eneranda imagem santitro do Interior é determinado que se ficada e canonizada pelas lágrimas, ósboato i:á a 5 léguas do Santuário e culos e fervorosos toques de milh.lJes de evite repetição mistificação ca~ da ~ o p7·imeiro passo na ualiza,ção dês- Fátima que se prepara para o dta. 13 A «Voz da Fátima» tem tanpereg1 inos como a feliz perpet-uação da por isso não pode enviar com mais do oorrente. querida e sublime glória da nos- te novo ponto do largo programa. Em Lisb~ ai por meiados de Abril, ~u terra, através dos tempos. Queira v. Senhoria info~ma.r de:;~e tos assinantes que há um e urgência as coisas pedidas. Seja muito embora nulo o seu valor desencadeia--se uma forte campanha de Já. esta. Administração qu:us os dm- dois anos não pagaram as suas artistico concentra-se nela e desvren- boatos adrede çreados para despresti- gentes e propagandistas !le55a freguesia que pretendem orgarusa.r qualqu~r assinaturas e que se o fizessem ~e-.~e p~ra nós um projti/TI.do sel.}tido gio da Fátima. E o boato, filho da rua, corre veloz, ma'nifesta~ão sob aquele ponto d~. VI.smístico que faz reviver dentro da alma a evocação das inolvidáveis cenas sempre remoçado sempre mais cres- ta afim de em caso de desobedienCia a livrariam da crise ! ! ! Há pessoas que cheias _de a que a rama verde escura das azi- cido, sempre atrevitk e cal-u.niador à 'Lei ' lhes' serem aplicadas asd penas . -- E alguns recebem rolos qua1wo n«Ó ridículo: respectivas remetendo-os ao po er JUsert•iu de fundo, e1n 191~. caridade procuram anganar nheiras uque de Tôrres Novas para. a Fáti- dicial com~ desobedientes.11 .1. ill~(lem - a mesma que h01e se esmolas dos leitores da «Voz 11cnera na capelinha das Aparições na ma em Quinta Feira de Ascenção se Deixamo& ir tudo com o mesmo sa- tão numerosos aumentando do. Iria - cheuura a Torres No- faria uma. grande romaria a acompa- bo-r original pa1·a que os nossos leito- assim tanto as despesas do da Fátima» para que êste jor- Cova vas uns dias antes do dia 19 de Maio nhar a imagem comemorativa das res possam melhor ajuizar do estófo intelectual moral e cultural de quem jornal!!! nalzinho se possa manter atra- que naquele ano de 1920, caia à Quin- .a.r.~a.riçi)es; uq'Ue viriam milhares de autom6- escreve ta:s coi.sa.s. ta-Íeira e P'l'ecisamente a da Ascenvés da crise que a todos ame- ção de Nosso Senhor ao Céu. -Ao menos não os deixem Yeis de Lisboa e outras partes e muiA peregrinação Tealizou-8e como vi. dronta. A tais pessoas, que por Tóda a gente a ia 11er e 11inha de- ta outra gente em carros, a cavalo mos; a acção da autoridade foi exteJt.- por lá sem os distribuírem por pois dar largas à sua admiração con- e a pé; tqmariam parte nessa ro~ari~ sa e intensa a ma.is não. sua humildade não querem tando Pois a Federa~ão Portuguesa. do Li- quem os leia. aos amÍ(lo& e 11izinhos como era centenas e centenas de padres, J85Ulseus nomes publicados, tôda a linda. vre Pensamento, a mais velha. filha da tas é crianças vestidas de anjos; uemfim que a reacção se ia. pôr em Maçonaria., resolveu agradecer-lhe. uma autêntica Tomaria. redacção da «Voz da Fátiman. Foi E envia--lhe a 15 de Maio o seguinEis 3enão qUIJndo o Administrador c~o em cptbenas de milhar, f_ar fica muito obrigada. Este número foi visado pela Censura. do concelho de Torres Novas chama o zendo uma parada de forças reacc1o.. te o/feio.

Preparando o terreno

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--~--~··~-----Muito obrigada

SABEM?


Leiria, 13 de Fevereiro de 1933

Ano XI

N.o 125

COM AP ROVAÇAO ECLESIASTI CA Director e Propr ietário: Dr. Manuel Ma rques dos Sa n tos

Emprêsa Editora: T ip. "União Gráfica, T . d o Despa cho, 16-Lis boa

Admi nistrador : P. Ant ónio dos Reis

Reda cçao e Administração: "Se mi nário d e Leiria.

CRóN I CA D E FATIMA ( 13 DE JANEIRO) Extinguiram-se já de todo os derradeiros ecos das solenidades religiosas comemorativas do ano rosariano de Fátima por antonomásia - o décimo quinto anive,rsário das aparições da augusta R!J-ínha do Céu aos humildes e inocentes pastorinhos da serra de Aire. Precisamente há três lustros, a gloriosa Padroeira da Nação escolhia nos vastos dom1nios do Santo Condestável a nesga de terra em que se dignava erguer o trono esplendoroso da sua glória, das suas graças e do seu amor de Mãe de Deus e Mãe dos homens. Quem poderia dizer, nessa data memorável, a repercussão retumbante que o lfaGto assombroso de Fátima, passados poucos anos, havia de ter em Portugal, na Europa e em todo o mundo? De norte a sul do. país, dum extremo ao outro do universo, o nome de Fátima é pronunciado com respeito e ternura por milhões de lábios e a Virgem de Fátima invocada sob êsse nome por tôda a parte, com uma. confiança coDStante, inabalável e ilimitada na sua bondade, na sua misericórdia e no seu amor. Para aquele recanto abençoado da montanha sagrada volvem-se os olhares de todos os crentes, suplicando graças e bênçãos, curas do corpo e da alma, a salvação dos povos e a paz das nações. Fátima é, sem contestação, o pólo mágnético das almas e o centro de atracão de todos os corações, portugueses e estranjeiros. As multidões acorrem em ondas compactas ao Santuário Nacionai por excelência e, ali, aos pés de Virgem sem mancha., lançam-se de joelhos, prestando-lhe com fervor o tributo do seu respeito, o testemunho da sua. devoção e o preito do seu amor filial. E, no recinto das aparições, cada dia ~zJe que passa, desenrolam-se scenas comoventes, verdadeiramente patéticas, que recordam os tempos bíblicos, avivando a fé e afervorando a piedade . dos peregrinos, preparando-os para as pugnas incruentas da vida cristã sôbre a terra. Começa agora um novo ano. O augusto Santuário de Fátima vai ser outra vez, sobretudo depois de terminados os rigores do inverno, estância. de graças, teatro de prodígios, fonte inexbaurivel de grandes e inefáveis ~sericórdias. Dir-' -se-ia que, ainda boje, como há quinzé anos, a Virgem bendita sorri, cercada. de esplendores e divinamente bela, do alto da copa da azinheira sagrada, esparzindo, profusamente, ao longe e ao largo, com as mãos virginais, os dons preciosos da sua munificência de Rainha e os doces carinhos do seu coração de Mãe.

O dia treze em Fátima O dia treze de Janeiro, a-pesar da quadra in.vernosa em que está enquadrado, foi encantador e delicioso, cheio de sol e de alegria, como um dia verdadeiramente primaveril. Não obstante, porém, a amenidade do tempo, o concurso de peregrinos ao local das aparições não excedeu o número normal dos meses do Outono e do Inverno. Só ao meio-dia é que os fiéis dos diversos lugares da freguesia de Fátima e das freguesias circunvizinhas abandonaram em massa as suas terra para irem assistir, naquela estância de graças e de maravilhas divinas, à procissão de Nossa Senhora, à missa oficial e à bênção dos doentes. Durante tôda a manhã, os sacerdotes

presentes estiveram quási todos atendendo nos confessionários da Penitenciaria dos homens os peregrinos que desejavam preparar-se, com a confissão sincera e contrita das suas faltas, para receber frutuo5alllente, à mesa do banquete eucarístico, o Pão de Vida, descido do Céu. No Pôsto das verificações médicas, a partir das nove horas, o dr. J osé Pereira Gens, director-chefe do Pôsto, examina os doentes que se apresentam para receber a bênção especial do Santíssimo Sacramento e, depois de inscrever os seus nomes no livro de registo,

·pondo em relêvo as virtudes da Santíssima Virgem e apontando-a como modêlo que devemos imitar e como poderosa intercessora a quem devemos recorrer confiadamente em tôdas as nossas necessidades espirituais e temporais. Terminado o sermão, foi exposto solenemente o Santíssimo Sacramento e, depois de cantado o Tantum ergo, foi dada a bênção com a Sagrada Hóstia a todos os doentes, que estavam desta vez reduzidos apenas a algumas dezenas, e por fim a todo o povo. Durante tôda a manhã e mesmo de

escritos em língua alemã sôbre o culto de Nossa Senhora de Fátima. 'Por iniciativa do rev.do dr. Luís Fischer, lente de Sagrada Teologia na Universidade de Bamberg, na. Baviera, autor dêsses artigos, e graças à generosidade de Monsenhor Roberto Ma.eder, pároco da freguesia do Espírito Santo em Basileia, e editor e director do referido semanárig, começou êste a publicar, a partir de treze de Janeiro do corrente ano, um suplemento mensal com uma. tiragem de dez mil exemplares. :e uma espéci~ de edição da Voz da Fátima em

I

dução, devido à pena õe Sua Excelência Reverendíssima o Senhor D. José Alves Correia da Silva ilustre e venerando Bispo de Leirio, o qual em duas largas colunas, emoldurando uma linda gravura ee No;;sa ~ora de Fátima, ocupa a primelra pág1na da esplêndida revista em tôda a sua extensão. A segunda página e parte da ter.-eira inserem a crónica do dia treze de Janeiro na Cova da Iria. O resto da terceira página e a quarta página publica.m várias notícias relativas ao culto de Nossa Senhora de Fátima. na Alemanha. Alêm da gravura de Nossa Senhora de Fátima, contêm mais duas estampas cuja nitidez é impecável. Uma dela~ representa o. Senhor Núncio Apostólico de Sua Santidade, Mons. Beda Cardinale Arcebispo titular de Chersona, e os Se~ nbores Bispos do Algarve e de Leiria, no acto de darem, conjuntamente, a bênção ao povo, depois da missa dos doentes no dia treze de M~io do amo próxim~ p~do. ~ outra reproduz um grupo de rmss1onários da estação missionária beneditina de Nossa Senhora de Fátima. na Zululândia, tendo ao centro o Bis~ Mons. Tomás Spreiter, e tirado o ano passado, por ocasião da celebração das suas bodas de diamante sacerdotais. J\ Voz da Fátima rejubila com o aparecrmento da sua irmã mais nova e faz seus os votos do ven~rando Prelado da Lonrdes Portuguesa para que sôbre 0 novo pregoeiro das glórias de Maria S:mtíssima e sôbre o seu benemérito fundador desçam incessante e copiosamente as melhores graças de JesuS-Hóstia e as bênçãos mais escolhidas da Rainha do Céu.

Duas gran~es f1g11ras de sacerdotes

Altar e trono de N. S.• da Fátima na Missão da ZuluUindia. Esta missão foi fundada sob a protecção e Invocação de N. S.• da Fátima . entrega a cada um dêles uma senha que lhe confere o direito de entrada no respectivo Pavilhão. Ao meio-dia oficial, o rev.do dr. Marques dos Santos, vice-reitor do Seminário 'Episcopal de Leiria., preside à recitação do terço do Rosário, feita publicamente na histórica capela das aparições. . Concluída a recitação do terço, realiza-se a procissão da Virgem, cuja veneranda Ima~m é levada aos ombros dos servitas para a capela do pavilhão dos doentes. Pouco depois, em seguida à recitação do Símbolo dos Apóstolos, feita por todo o povo, celebra-se a missa oficial, assistindo a ela, entre outras pessoas de destaque, o rev.do João Francisco Quaresma, Vigário Geral da diocese de Leiria. Após a missa, o rev.do Higino Lopes Pereira Duarte, prêgou um breve · sermão, discorrendo sôbre a mesquinhês da vida presente comparada com a do Céu,

tarde, depois da missa oficial, numerofiéis confessaram-se e receberam aindà a Sagrada Comunhão, na Penitenciaria e na capela do Albergue de Nossa Senhora de Fátima. As cerimónias religiosas oficiais, COf. memorativas do dia treze, tiveram o seu remate na procissão do adeus, em que a augusta e veneranda Imagem de Nossa Senhora de Fátima foi reconduzida. para a capela das aparições, onde foram rezadas as últimas preces e feitas as despedidas dos peregrinos à Virgem. ~s

Mensageiro de Fátima Como os leitores da Voz da Fátima já sabem, o semanário Die Schieldwache (A Sentinela). revista de reputação e difusão mundial, que vê a luz da publicidade em Base! (Basileia). Suiça, foi o primeiro periódico que inseriu artigos

língua alemã e intitula-se Na escola de Maria - Mtmsa.geiro de Fátima. O fundador e redactor principal do novo pregoeiro das glórias da. Lourdes portuguesa, cujo primeiro número saíu à luz da publicidade no dia treze de Janeiro, é o rev_do dr. Luís F,iscber, o granle apóstqlo de Nossa Senhora de' Fátima na Suíça, na Alemanha, na Áustria., na Chekoslováquia e na Polónia., onde fez mais de duzentas conferências, e autor dos livros Fátuna, a Lourdes Portuguesa e Fátima à luz da autoridade eclesiástica, traduzidos em várias línguas, incluindo a portuguesa. O primeiro número do Mensageiro de. Fátima é um verdadeiro mimo de graça e encanto, tanto sob o ponto de vista técnico como sob o ponto de vista literário. De formato um pouco mais pequeno que o da sua irmã mais velha. Voz de Fátima, rivalizando com ela na qua... !idade do papel e em nitidez gráfica, abre com um prirnoro~ artigo de intro-

No número dos sacerdotes peregrinos que no dia treze de Janeiro foram a Fá~ depôr .aos pés da Virgem das Apançoes o pre1to do seu amor filial há dois que merecem referência especial. São os rev _doa drs. Tomás Fernandes Pinto e ~el dos Santos Canastreiro. O primerro, que o sábio e pied~ Senhor BiSpo Conde de Coimbra houve por bem escolher para vice-reitor do seu Seminário, é um dos sacerdotes mais inteligentes e mais cultos da sua diocese, que ~.le Lonra sobremaneira com as fulgurações do seu talento, o prestígio da sua piedade e o exemplo das suas virtudes. O segundo, que o venerando Senhor Arcebispo-Bispo de Vila Real veio buscar a uma das mas importantes paróquias do Patriarcado, para fazer dêle o reitor dum dos seus três Seminários, o Seminário de Sernache do Bomjardim, é dos melhores elementos do clero diocesano, que honrou sempre com o seu admirável tacto e bom senso, com as suas extraordinárias faculdades de trabalho e, dum modo especial, com a sua inteligência e com o seu savoir faire, no govêrno da vasta circunscrição eclesiástica de Alcobaça, onde foi pároco e vigário da vara. Praza a Deus que êstes dois venerandos sacerdotes, preclaros ornamentos do tlero secular português, possam ir muitas vezes à estância bendita de prodígios e de graças, que é o augusto Santuário de Fátima, atear nos seus peitos o fogo sagrado da devoção à Virgem Santíssima, a-fim-de o irradiarem para os corações dos futuros ministros do Senhor, cuja formação intelectual, moral e religiosa., os seus respectivos Prelados se dignaram confiar ao seu zêlo e à sua dedicação.


VOZ DA FATIMA

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Grande Peregrinação diocesana de Coimbra Datada. de oito de Dezembro último, festa da Imaculada. Conceição, acaba de ser publicada. nos números de nove a onze de Janeiro do diário católico Novidades urna carta Pastoral de Sua. Excelência. Reverendíssima o Senhor D. Manuel Lufs Coelho da Silva, ilustre e venerando Bispo Conde de Coimbra, pela q~ o apostólico Prelado consagra a sua. diocese ao Sagrado Coração de ~!ari~ Santíssima. e ordena uma peregnnaçao oficial ao Santuário Nacional de Fátima. nos dias doze e treze do próximo mês de Julho. Nessa estância. bendita, êle ou o seu digníssimo coadjutor recitará o Acto de Consagração da. diocese a Nossa Senhora, renovando assim a. consagração que será feita em Coimbra, solenemente, na. Sé Nova no dia 4 de Junho, primeiro Domin~ do mês, na conclusão da. devoção do Mês de 'Maria. A seguir transcreve-se um trêch<! da. magnífica Pastoral, que traduz a pleda.de ardente e o zêlo admirável do grande Prelado que ora preside felizmente aos destinos do Bi~pado de Coimbra, trêcho em que o clero e os fiéis de tôdas_ as classes e condições sociais são paterna e veementemente exortados a tomar parte na. grande romagem que deve ter, segundo a vontade do nobre Antístite, um caracter especial e acentuado de reparação e penitência: uMaria Santíssima, aparecendo em Fátima, na. Cova da Iria, transformou ésse logar árido e deserto num imenso templo, talvez na. maior basílica do mundo, onde Portugal inteiro deve pedir perdão e clemência. Vamos nós todos os que pudermos, vamos a Fátima em espírito de penitência e reparação; vamos a essa terra sagrada testemunhar a nossa gratidão à Mãe de Deus e pedir-lhe que nos conduza todos a Jesus. Vamos... todos os que pudermos, que esta manifestação colectiva de fé e amor fará bem aos nossos corações, levantará as nossas almas. Quem confessa publicamente a l\!aria Santíssima, Mãe de Deus, confessa a Jesus, e Jesus disse: Aquele que me confessar perante os homens, também eu o confessarei perante meu Pai». (Mat. 10, 32). Vinde por isso a Fátima... vinde vós, chefes de família, vinde, mães cristãs; e no aux:O.io de Maria Santíssima, encontrareis o antídoto contra. o veneno daqueles que querem desorganizar o vosso lar, contras aqueles que podiam em corromper o vosso coração, contra aqueles que querem estancar as fontes da. vida. para assim dar a morte à sociedade, vinde e colocai os vossos filhos sob a prot~ão da Mãe do Céu, e na vossa casa haverá obediência, ordem e paz. Vinde a Fátima, jovens de ambos os sexos, vinde; a Mãe de Deus aceitará essa especial prova de amor e vos alcançará fôrças para imitardes as suas virtudes: - a humildade, a pureza, a modéstia... Vinde a Fátima, académicos desta grande Diocese; vinde, representantes do comércio, da. indústria, dos operários, de tôda.s as associações de apostolado, de caridade e piedade; e Maria Santíssima abençoará os vossos trabalhos e será a vossa protecção no meio de tantos perigos e seduções. Vinde, rev.doa Párocos e mais Sacerdotes, vinde a Fátima; e aí mais uma vez vos convencereis de que não deveis ter outra paixão que não seja amar a Deus e fazê-lo amar; ai se inflamará o vosso zAlo para a instrução e salvação das almas que vos estão confiadas, compreendendo bem que, como pastores, pertenceis ao vosso rebanho, deveis-lhe tôda. a vossa existência; aí se fortificará a vossa coragem para aceitardes todos os sofrimentos pela salvação dessas almas; aí reconhecereis melhor quanto o culto fervoroso de Maria Santíssima é um grande auxilio para conduzirdes essas almas a Jesus, tomareis a resolução de aumentar êsse culto nas vossas freguesias, fazendo especialmente com tôda a devoção os meses de Maio e Outubro; ensinareis com todo o carinho as crianças e os jovens a bendizerem e amarem a Nossa Senhora, promovendo, o mais que puderdes, as Congregações Marianas; ai vereis os prodigios da graça operados nos seus confessionários; ai vereis quanto é grande a clemência de Maria, quanto é útil pr~ ga.r aos pecadores a sua. misericórdia. Vamos a Fátima, todos os que pudermos; e, com todas as energias da nossa a:1rna, com uma só voz saída de milhares de bôcas, clamaremos: «Esperança nossa,

salve. Vamos a Fátima, todos os que pudermos; e, naquela terra santificada pela Mãe de Deus digamos uma e muitas vezes: <<Bendita sois vós entre as mulheres, porque bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus>>. A\ Carta Pastoral insere no fim a fórmula do Acto de Consagração e o programa dos actos religiosos colectivos da. peregrinação da. Diocese de acôrdo com o Ex.m• e Rev. 180 Senhor Bispo de Leiria. Visconde ds Montelo

FÁTI.MA NA ZULUWIDIA Do - Bote von Fátima - (Mensageiro ds Fátima) que começou no mês passado a publicar-se 11a Suissa, transcrevemos o seguinte: «A boo.-nova da Fátima tem-se espalhado por todo o mundo. Até os pobres caíres da. Zululândia possuem uma missão intitulada. ~<Missão de Xossa Senhora do Rosário da. Fátima». Na primeira oportunidade se referirá o ((Bote von Fatima» à fundação desta missão alemã em Africa. Por hoje, limitar-nos-emos a publicar uma carta de S. Ex.• Rev.ma o Bispo Tomás Spreiter. Missão Inkamana. P. O. Vryheid, Natal 19 de Novembro de 1932.

Seu irmão muito agradecido em Jesus Cristo

~-

S.

FÁTIMA NA ITÁLIA

t Tomas Spreiter O Sr. D. João, Arcebispo Bispo de \'iO Bispo T omas Spreiter é não só um la Real e Superior dos Seminários das Misgrande amigo da. <<Schildwacheu mas tam- sões portuguesas, passando em Napoles em bém um grande venerador de N. S.• de direcção a Roma para a visita ((ad Sacra Fátima. Por isso, nós, os católicos ale- Limirw», realizou no Seminário urna conlnães, devemos considerar como ponto de ferência sôbre as Aparições de Nossa Sehonra contribuir na. medida do possível nhora da. Fátima. Tanto os Superiores como os alunos do para a manutenção da missão beneditina. Seminário, em número de 120, ficaram adde N. Senhora. da. Fátima. Para que ela pois não desapateça e pa- mirados e contentíssimos. O Sr. Bispo de Leiria mandou para os ra que milhares de almas nã.o morram espiritual e temporalmente fica, desde hoje, Seminaristas estampas de Nossa Senhora. aberta no nosso jornal uma subscrição in- da Fátima e o belo livro do R. P.• Lufs titulada <<Subscrição Bispo Spreiter». Os Gonzaga, dignissimo Professor do Institudonativos devem ser enviados à ((Schildwa- to Bíblico na. Universidade de Roma che» com a designação «für Fatima im Zu- ((Le maraviglie di Fátima». luland». Abrimos a subscrição com o donativo de 50 fr. dum anónimo».

Fátima em Narni- Umbria

Duma correspondência de Itália recorSecundando a apostólica iniciativa do tamos os passos seguintes referentes à Bote von Fatima faremos chegar ao seu aceitação ali do Culto de Nossa Senhora Como penhor de gratidão envio a V. destinq quaisquer donativos que os nossos da Fátima. Rev.• duas fotografias da nossa missão. presados leitores nos queiram mandar para 10 de Janeiro de 1933. Uma é a da Imagem de N. S.• de Fátima socorrer espiritual e temporalmente os poO Cónego Penitenciário da Catedral de recebida. aqui por intermédio de V. Rev.•, bres infiéis abrido as suas almas à luz da. Nami, na: Umbria, D. Michele Cominola, e a outra é a do altar onde está colocada verdade cristã, tanto mais que o zeloso prêgou, por ocasião do Natal, na. Igreja a dita Imagem, feito na nossa carpintaria. Bispo desta região colocou a missão deparoquial de Rocchette, comuna de Torri Fotografias iguais enviei eu também a baixo da protecção de Xossa Senhora da na Sabina., uma Missão, encerrada no dia S. Ex." o Senhor Bispo de Leiria. Fátima. 8 de Janeiro corrente. Aproveito a ocasião para lhe desejar Como suave parêntesis na. explanação um novo ano cheio de prosperidades e de das grandes verdades Cristãs, S. Rev.• triunfo para Nossa Senhora da Fátima. Perto da. cidade de Augsburg (Ioo.ooo narrou, à massa rural do pequeno centro Na nossa Missão não correm infeliz- habitantes), onde os protestantes apresen- aldeão, os maravilhosos acontecimentos de Fátima. mente, as coisas tão bem como ~ria pa- taram a celebre - confissão de Augsburg Foi grande o entusiasmo daquele povo ra desejar. Em muitas regiões, sobretudo reüniram-se no Santuário de Kobel 12~ aqui, não tem chovido e por isso iremos peregrinos no dia 13 de outubro passado, simples, cuja devoção a Nossa Senhora. é ter outa vez uma péssima colheita. A co- comemorando a última aparição de Nos- bem conhecida.. Logo :rgo pessoas do burgo assinaram o seu nome num pequeno lheita espiritual seria também mais abun- sa Senhora em Fátima. dante- se tivessemos meios para abrir toO Rev. Dr. Fischer realizou em Augs- registo e o enviaram ao Reitor da. Fátima das as escolas que são necessárias. ~las burg nos dias 4 e 6 de dezembro 2 ma- para ser colocado aos Pés da. Virgem Mã~ as necessidades são tão grandes que em gníficas conferências com projecções lu- de Deus, no seu grandioso Santuário. Particular curioso: vez d? edificannos teremos, talvez, que minosas sôbre a Fátima. destrwr. No dia do encerramento da Missão, 8 Em 20 de novembro o mesmo incansáEspero, todavia, que a Divina Providên- vel R. Dr. Fischer íêz uma conferência de Janeiro, houve a Primeira Comunhão cia venha em nosso auxílio já que pouco em Hassfurt, cidade de 6oOo habitantes das crianças. Tinham sido diligentemente podemos esperar dos homens. - na sua maioria católicos sôbre a Fáti- p~eparadas 37· Por motivos diversos, 7 ~ão se esqueça de se lembrar de mim ma, assistindo 500 pessoas. Ficou exposta nao apareceram. E foram exactamente 15 nas suas oações por ocasião das suas con- à veneração urna estátua de Nossa Senho- meninos e 15 meninas que se aproximaram, pela primeira vez, do Banquete Diferências sôbre Fátima. ra da Fátima ida. de Portugal. vinolll ~ão seri~ urna homenagem, casual talvez, mas nao menos real, aos 15 !llistérios do S. Rosário, tão queridos da Rainha Celeste que triunfa na Fátima?,, Nesta cidade de Mahnge, capital do disNossa Senhora da Fátima, trito do mesmo nome, são veneradas duas Formosa Estréia do mar! ltfarcellino imagens de Nossa Senhora. da Fátima: uma Vossas graças, neste dia, na. capela do Seminário da. Missão CatóVimos crentes implorar. lica dos RR. PP. da Congregação do Espírito Santo, e outra na capela do ColéA ~lissa da Comunid:1de foi, nêsse dia, Gubbio, rJ de Outubro gio-anglo, das Irmãs de S. José de Cluny. celebrada em honra de No~>:1 Senh Jra da O XV aniversário da. última aparição No dia 13 de Novembro p. p. lá fui en- Fátima, em satisfação dur:1 vot<.. ÍJ.7en<lo de ~ossa. Senhora. aos pastorinhos da Fácontrar a imagem de Nossa Senhora. da o celebrante urna pequena alocução, ten· tima revestiu um explendor desusado. Fátima, no seu altarzinho, tôda rodCflda dente a interessar as educandas pela sorApesar da. festa. não ter sido precedide velas e adornada de flôres que as me- te das almas do Purgatório (era o mês da de trfduo solene, devido sobretudo às ninas internas dispuzeram com todo o ca- da Almas), principalmellte das m~Jis aban- chuvas torrenciais nos dias precedentes, rinho e arte que a sua devoção lhes ins- do11adas, como recomendára N.• Senhora. a concorrência a todos os actos litúrgipirou. Terminou esta fervorosa devoçãozinha cos foi muito elevada. Deve-se isto a duas conferências com projecções feitas por S. Rev.cla o Snr. P. Fonseca, incansável apóstolo de Nossa Senhora. da Fátima. A primeira realizou-se no dia 26 de Setembro no Seminário de Gubbio a que assistiram todos os alunos, suPeriores e alguns cónegos da cidade. A segunda foi feita no dia 9 de Outubro no círculo dos jovens da. Acção Católica. A esta assistiram, além dos jovens suas fa,.. mílias e grande quantidade d~ pessoas da. cidade. O Salão estava literalmente repleto. A admiração, quer numa, quer noutra, pairava sôbre 'todos os assistentes ao verem passar sôbre o alvo os principais monumentos da região de Leiria e as grandes peregrinações. Foi sobretudo na segunda conferência onde mais claramente se patenteou a admiração, sendo por vezes interrompida. pelas expontâneas exclamações. A estupefacção atingiu o seu auge quando apareceram projetados o monumento da Batalha e as grandes peJ"egrinações, abeirando-se de nós vários Grupo de asiladas educadas pelas Irmãs de S . .José de Cluny, em Angola. dos assistentes, quer numa, quer noutra. conferência, a dizer-nos que não sabiam Estão na sua lição prática de agricultura. que em Portugal houvessé tão belos e tão ricos monumentos e tanta fé , pedindo ao mesmo tempo que lhes continuassem a Nossa Senhora de Fátima é invocada com a Bênção do SS. Sacramento. Brevemente vai ser exposta à veneração fazer mais conferências. neste colégio desde 1928, sendo, na reciO dia 13, que fôra. precedido de cautação do terço pela comunidade, interca· dos fiéis, na. monumental Igreja :Matriz lada. nos mistérios a jaculatória: uó meu da. Missão de Malange, uma bela imagem dalosas e contínuas cbuvas, apareceu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do de ~ossa Senhora. da. Fátima, vinda. de Umpido e alegre, permanecendo assim até à noite, continuando nos dias seinferno; - aliviai as alminhas do Purga- Portugal. que a Vrrgem Visitando, num dos últimos domingos, guintes a chuva a caír. tório, principalmente as mais abandonaa catequese de Catombe, nos arrabaldes da. SS. da Fátima ao descer à tei'I<\ há 15 das». Mas só em 1930 foi a imagenzinha en- cidade (a urna hora de caminho) lá ouvi anos, não veio para ensinar o caminho tronizada. no seu logar. Trouxera-a mes- o catequista (se não com muita harmonia, do céu só a Portugal, onde se dignou mo do Sautuário da. Fátima a zelosa e de- com muito entusiásmo) cantar com o nu- baixar, mas a todo o mundo, propordicada Superiora, de regresso da. sua via- merosos grupo de catecúmenos, no final da cionando por isso no dia do XV aniversário da. última mensagem, um fácil gem a Portugal, onde fOra descançar al- instrução,--aqueles popularissimos versos: acesso ao monte de S. Jerónimo, onde guns meses para refazer as suas fOrças, Sôbre os ramos da. azinheira, êste se comemorava. E o povo engubino gastas em activo e prolongado labor, nesTu vieste, oh Mãe clemente) correspondeu a êste convite da. Virgem. ta nossa tão importante e esperançosa coAinda não eram dadas as 6 horas da lónia de Angola. Que impressão tão agadável eu senti, manhã já vários dos seus devotos espeActualmente, no dia 13 de cada mês, quando, pouco depois de dar os primei- ravam junt.o da. capela. Às 6 1/2 horas as educandas internas adornam o seu altar ros passos em terras de África, na. cidade celebrou-se a primeira missa. com as mais lindas flores do jardim da de, Luanda, ouvi cantar na. catedral, enSeguiu-s\e imediatamente a missa da. Missão e cantam com entusiásmo e fervôr t..'í.o repleta de fiéis (sendo os de côr em Comunhão Geral. Ao Ev~ngelho, o Snr. grande número) aqueles mesmos versos, à cânticos em honra de Nossa Senhora da P.• Fonseca, dirigiu a palavra ao povo. saída. do Sr. Moisés do templo! Fátima. Começa por descrever a última apariNão há dúvida! Nossa Senhora da. Fáti- ção, passando depois a explicar o RosáLá ouvi, em Novembro, com elDOÇão intraduzível, cantar aqueles versos, tão co- ma conquistou amorosamente o coração de rio assunto já começado a tratar nos menhecidos em Portugal (aqui então canta- todos os portugueses, mesmo o dos portu- ses anteriores. O Rosário, diz S. Rev.ct&, gueses de Além-!\br em Africal... dos pela primeira vez): é a oração mais bela, quer pelo conteúP.• Cándido Maia do, quer e sobretudo porque encerra em Senhor professor:

FÁTIMA NA BAVIERA

FATIMA EM MALANGE

Fátima em Gubbio

:e

p.

si a oração vocal e mental. Explica em seguida, pormenorizadamente os Mistérios do Rosário, e termina exortando a todos a honrar a SS. Virgem diàriarnente com a recitação, ao menos, do terço do Rosário, como outrora em tôdas as famí. lias se fazia, o que hoje se tem desprezado, tomando-se, por isso, estas, de santuários à sombra. dos quais floresciam tOdas as virtudes, em centros de desunião e ódios. Seguiram-se depois mai! duas missas. As comunhões feitas neste dia foram 8o, número, sem dúvida bastante elevado se se considerar que era dia de trabalho. Às dez horas houve missa cantade. Ao Evangelho M.ons. Reitor novamente toma a pa.I~vra. aproveitando um versículo do Evangelho da. festa do dia para. texto da. hoiLilia. Exorta a todos os cumprimento àos seus deveres de cnstãos, mostrando claramente a obrigação que todos temos de os cumprir. Se Nosso Senhor, diz S. Rev.cl&, tanto sofreu, oferecendo-se volunt:àriamente pela satisfação dos nossos ·pecados ao seu Divino Pai a quem somos devedores de tudo e por isso obrigados a cumprir os seus mandamentos, se até Sua. Mãi SS. tanto quis sofer, cooperando na. Redenção, indicando através dos séculos o caminho mais recto do paraíso e há quinze anos pela última. vez em Fátima, não teremos nós obrigação, o dever de cumprir os mandamentos de Deus e seguir os conselhos de nossa Mãi celeste? Vamos pois a Jesus por Maria, certos de que nos levará a gozar eternamente no Paraíso. Às três horas da. tarde começou-se a recitação do terço seguindo-se depois a benção solene com o SS. Sacramento. Também desta vez o povo acorreu em grande quantidade. Mons. Reitor aproveitou a ocasião, para. agradecer, em nome de Nossa Senhora, a concorrência à sua. festa. Mais uma vez cita a mensagem celeste da Virgem SS. da Fáti.ma: ((que era Nossa Senhora. do Rosário, que viera a exortar os fiéis a mudar de vida e que não afligissem mais com o pecado a Xosso Senhor já tão ofendido! que recitassem o Rosário e fizessem penitência pelos seus pecados». Assim terminou a festa em comemora· ção do XV aniversârio da. última apari· ção, e com tal contentamento de todos que continuamente se nos dirigiam a per· guntar se continuavamos a passar as fu· turas férias aqui em Gubbio, para se poder ILais e mais divulgar a devoção a ~ossa Senhora da. Fátima.

• • • A devoção à Virgem SS. da. Fátima, não se estende sómente a esta reg~ao, mas também se vai dilatando com gran· de intensidade por tôda a Itália como o atestam as continuas cartas e postais que afluem ao Colégio pedindo imagens, livros, quadros, água. da Fátima etc .... Eis um excerpto duma carta, enviada por um Sacerdote da. Sicília, contando como celebrou o mês de Outubro em honra. de Nossa Senhora da Fátima: « ... muitas vezes falei sôbre as aparições, e no terço rezado em público intercalava sempre entre os mistérios a jaculatória: uó meu Jesus, perdoai-nos ... »; fêz-se a novena em preparação do dia r3; convidou-se o povo a comemorar o XV aniversârio da. última aparição com · a Sagrada. Comunhão; os hinos da. Fátima eram cantados por 'todo o povo. Soube que no dia 13 se fêz a Comunhão e houve prêgação sôbre Nossa Senhora da Fátima. Na manhã do dia 13 lembrei-me de pedir aos fiéis para que ao meio dia se recitasse o Rosário ou algumas dezenas, ou mesmo as <<Ave-Marias» em recordação da última audiência de h-faria. Eu mesmo andei ~e família em família, por amor a Nossa Senhora da Fátima, a pedir que efectuassem a minha ideia. Soube depois que cumpriram quanto recomendara. e eu com minha mãi e minha irmã recitámos, àquela mesma hora., o terço diante do belissimo quadro que representa a estátua de Nossa Senhora da Fátima do Colégio Português. À tarde agradeci, em S. Domingos, ao povo o ter aceitado e cumprido estas devoções, narrando-lhe depois a primeira e a última aparição. O mês de Outubro concluiu-se solenlssimamente no dia I de Novembo. O templo, na. função da. manhã, estava repleto, err. grande parte da. Juventude Católica. Todo o povo se abeirou da S. Mesa. A Missa foi cantada pela uSchola cantorum» espalhada por todo o vasto templo. De tarde, novamente a igreja se encheu; recitaram-se dois têrços do Rosária, sendo o terceiro cantado como de costume. Houve sermão seguido da. Ladainha, Te-Deum, e Benção, fechando-se o mês com o canto do Hino de Fátima: A treze de Maio ... ~ossa Senhora. dignou-se conceder duas graças: A uma familia que de há muito vivia no meio de tribulações e trevas levei um dia uma irr.agem de Nossa nhora da Fátima. No dia seguinte a Virgem levou-lhe a paz e a luz. A pessoa a quem me dirigi Yendo a mudança operada. no seu lar, não podia deixar de manifestar-me o seu contentamento.

Se:

(Continua na pág. 3)


VOZ DA FATIMA

GRAÇAS DE No SENHORA DE FÃTIMA Tisica bronco-pulmonar - Gavmo Sechi, de três anos de idade, em :\la.rço passado, foi acometido de uma tisica bronco-pulmonar. Os pais, vendo que o menino emagrecia de dia para dia e que a doença ~~­ necia estacionária, levaram-no à visinha. cidade de Sassa.ri para aí consultarem os médicos da Universidade Pcdiatrica.. No pimeiro exame os médicos atestaram que não podiam pronunciar-se sôbre a doença, porque o menino estava muito mal. Foi necessário, por isso, deixá-lo internado no Hospital das crianças. Depois de 14 dias de permanência aí, os médicos declararam que o menino tinha uma tisica bronco-pulmonar, com incerteza de completa cura, e na melhor dos hipoteses, só depois de dois anos de assíduo tratamento. Os pais, consternados deixaram o filho no Hospital, mas a 17 de Junho a doença agravou-se tanto que se receava a morte dum momento para o outro. A pobre mãe, louca de dôr, volta-se para Nossa Senhora da Fátima. e começa uma novena junifl.mente com sua irmã e duas criancinhas irmãs do doente. Como é poderosa. a oração duma Mãe crente e das inocentes criancinhas! Nossa Senhora atendeu-os, e na manhã do dia seguinte quando os médicos foram visitar o menino, julgando encontrá-lo no fim da vida, cheios de admiração, notaram que estava melhor:-tinha desaparecido a. respiraçã~ ofegante, a. }ebre diminuira. e a. afecçao nos pulmoes (constatada ~los raios X) estava calcificada. A 4 de Julho a febre desapareceu completamente. O menino foi reconduzido para a sua terra, fraco ~· mas li~e da sua anterior doença, e hoJe salta., JOga e corre como qualquer criança que nunca esteve doente. O próprio menino quando lhe .perguntam quem o curou, responde:-<<ÍOl Nossa Senhora da Fátima>>. De então para cá traz sempre consigo a imagem daquela l\1ãe que o salvou. Codrongianos - Sardenha Andreana Sotgin

Paralisia, cistite, etc. Sinto-me feliz por PQ<ier, em nome de minha família dar públicas graças a Nossa Senhora da Fátima que, na sua. bondade, se dignou alcançar-nos do Coração amabilíssimo de Jesus, a cura verdadeiramente miraculosa de nossa "Mãe que, na idade de 73 anos, nos longos meses da sua. doença, esteve por três vezes no fim da vida, recebendo o SS. Viático e a Extrema-Unção. Basta. contar simplesmente os factos para a gra.ça refulgir clara. Começo por notar que, apenas conhecida a gravidade da. doença, todos os sete filhos que criou e tantas boas almas que a nós se uniram, voltámo-nos com a maior fé possível para Nossa Senhora da Fátima, incomendando-lhe ininterruptamente a querida enfênna. Nos remédios, nos alimentQS, nos actos operatórios e nos dolorosos tratamentos usou-se sempre ágna de Nossa Senhora da Fátima; e quando a. esperança. se alternava com o temor, todos diziam: - «Sim, faça-se a vontade de Deus! Mas Nossa Senl1ora não pode fazer fraca figura!» E a Virgem Santíssima, na sua bondade dignou-se conceder-nos o que humanamente não seria _possível. A grave doença fêz-se sentir precisamente no dia I3 de Maio, dedicado à suave recordação da primeira Aparição de Xossa Senhora em Fátima. Tinha. nossa mãe como de costume, voltado da Igreja pa~uia.l onde fôra assistir à Bênção do SS. Sacramento. Todo o dia andou bem. De(Xlis da ceia, porém, foi acometida duma paralisia facial que, paralisando-lhe o esófago, tomava impossível a deglutição. Era um tormento o fazer-lhe tomar uma simples gota de água.! Na tarde do dia 21 de Maio a febre subiu a. 4I graus, sendO-

Fátima em Gubbio (Continuaçt!o da pág. 2)

A uma outra família consternada por ver um filhinho nos últimos momentos, uma menina correra a consolar, levando-lhe a.o mesmo tempo uma imagem de Nossa Senhora da Fátima. Convidou os amargnra.dos pais a recomendarem-se à \'irgem SS. da. Fátima. Pouco depois o menino começou a. melhorar e hoje já está bem. -Caríssimo snr, tenho lido o jornal, t.Voz da Fátima>> e compreendo tudo; entretanto uma grande mágoa me segne: é que a ((Voz da Fátima» que podia ser o orgão de verdadeira e eficaz propaganda entre nós, não possa ser lida pelo povo. P~o-lhe e aos seus companheiros que se esforce~. para glória da SS. Virgerr., por consegutr uma edição da ((Voz da Fátima» em italiano, porque segurissimamente encontrará numerosos leitores. Várias vezes me têm dito que a leitura das maravilhas da. Fáti~a.. uma vez conhecidas, despertam o interesse a todosn. Cimi1111a (Sicília) Sac. .l!ichela11gelo Calcagno

-lhe imediatamente administrados os S. tos Sacramentos. - «Se sou necessária ainda a. meus filhos, - dizia a moribunda ao seu confessor - de boa vontade continuarei ainda sôbre a terra; se porém, já não sou necessária, estou pronta. a ir para o Céu: levai-me, pois, Senhor!. .. » Nêsse dia, oh! com que fervor redobrámos as nossas súplicas! A visita do médico no dia seguinte, deu-nos algumas esperanças. Temia-se, entretanto, que se viesse juntar alguma pneumonia. Assim, entre as mais dolorosas alternativas se passaram os meses, - meses de angústia para os filhos, e do sofrimento, mas também de grandes méritos para a doente que a todos edificava com a paciência e docilidade com que sabia sofrer. Sobreveio depois urna «cistite» com a perigosa conseqüência da ((diabetis». A fraqueza era extrema e as insonias terríveis! O médico assistente dizia: ((Se não intervier o sobr~Mtural, não poderá curar-Se; não tem já fOrças; a não ser que haja. naquel.: organismo alguma energia oculta que se disperte com esta vida artificial que se lhe inocúla, não vence o mal; «SÓ a f6rça da oração lhe pode valer! ... » A,«cistite» agravou-se de tal forma que se teve de recorrer a injecções, intervenais. Em Agosto, devido a uma. injecção mal dada, um dos braços começou a inchar e a febre a elevar-se: - temia-se a gangrena. A 17 do meSm.o mês foi preciso recorrer-se a uma operação, declarando os médicos que a ferida não sararia antes do Natal. Mas, não foi assim, porque nos primeiros dias de Outubro, o braço estava curado e a. enfêrma sem sinal algnm de doença. Actualmente mostra-se cheia de vida, como dantes, e voltou a dirigir e governar a casa de que é o sorriso e a benção. A doença começada a I3 de Maio po·de dizer-se que terminou a I3 de Oubtbro, dia em que nossa mãe, acompanhada dos filhos pôde ir, pela primeira vez, à Igreja fazer a prometida Comunhão de Acção de graças. Quantas vezes Jesus a tinha ido visitar no seu leito de dOr! Neste dia foi ela pagar as visitas ao médico Celeste. ~ossa Senhora da Fátima, que tanta predilecção tem mostrado para com o meu Instituto, ao qual se dignou honrar com a vide~te da Co~a da Iria, proteja sempre a mmha famlha e Instituto que lhe prometem eterna gratidão, fidelidade e amor. Roma, 1932. Ada Fontanelli (Religiosa ds S. Doroteia)

Estive 3 meses na enfermaria do Sr. Dr. Polido Valente, tratada pelos assistentes Srs. Drs. Camacho e Raul de Sá. No fim de 3 meses sentindo algumas melhoras, pedi para me deixarem sair do Hospital mas o Sr. Director não queria deixar-me sair porque tinha ainda um pouco de febre, mas dizendo eu que vinha para a Beira Alta - minha terra natal consegui que me deixasse sair. ' Passados dois dias depois de chegar à minha terra comecei logo a sentir-me muito mal. Foi necessário voltar novamente ao médico. Consultei o Sr. Dr. António Augusto dos Santos, de Mangualde. Disse-me que a sua opinião era que fôsse para um Sanatório. Fiquei muito desanimada. Querendo conhecer a opinião doutro médico consultei o Sr. Dr. António da Costa Pais, de Viseu. Tratando-me bastante tempo com êle sem encontrar melhoras e vendo-me já sem recunos, recorri a Nossa Senhora da Fátima fazendo em sua honra uma novena durante a qual tomava algumas gotas da água do seu Santuário. Passado algnm tempo voltei a.o mesmo médico que ficou a.dmiradíssimo de me ver tão rápida e completamente curada. Como já há um ano me encontro bôa já fui a Fátima agradecer à Virgem Mãe do Céu a grande graça que me concedeu. Corga -Beira Alta

Maria da Co"ceição Andra/U

Reumatismo Estando empregada na Pensão de S. Lazáro, do Porto, de repente adoeci com um ataque de reumatismo que me paralisou em todos os movimentos sendo necessário meterem-me o alimento na boca. Em 27 de Janeiro recolhi a.o Hospital de S. António desta. mesma cidade, e nessa noite às I I horas, vendo-me · muito aflita, recorri a Nossa Senhora da Fátima pedindo-lhe misericórdia. E qual não foi o espanto de todos quando na manhã seguinte me levantei saindo da cama sem ser amparada por alguém. Agradecendo muito penhorada a. Nossa Senhora da. Fátima esta grande graça venho publicá-la para. honra e glória da Mãe do Céu e consolação de t<YJos os que sofrem. .Maria da Conceição de Castro - Porto

Tifo exantemático

Encontrando-se minha mãe gravemente doente com o tifo êxantemático que nela tomou um caracter muito perigoso por sofrer do coração, e tendo-me o médico feito conhecer que a doente podia fàcil_ mente morrer de grave enfermidade recorri cheia de confiança a Nossa &{nhora d!l' Fátima e prometi à SS. Virgem publicar. esta graça no seu jornalzinho, se, temuna.da a novena que nêsse mesmo dia comecei em sua honra minha m~e se encon~ livre de ~rigo. A :Maria e Celeste de Jesus Pereira avó e Mae do Céu dignou-se ouvir a. minha mãe de Henriqueta Pereira dos Santos prece, porque no próprio dia em que tervimos agradecer reconhecidamente a cu~ mmava a novena, o métlico declarou-a desta cri~nç~ de .3 anos de idade, que 'du- livre de perigo continuando desde então a mel~or~~ progressivamentl\, pelo rante d01s dtas tivemos quási morta. O ~édico assis~nte, o Sr. Dr. Joaquim que rendo mflmtas graças a Nossa: SeFrancisco Alves, de Vila Nova de Ourém nhora da Fátima que nunca. deixa de desenganou-nos por completo. Nós, cheia~ valer aos aflitos que a Ela recorrem com de fé, recorremos então a Nossa Senhora fé. Bequião a ver se nos valia ao menos até que o Pai da criança regressasse do Brasil. JeHerminia Alies Pimenta sus Cristo dignou-se atender as preces de sua Apada Mãe, e hoje esta. criança que fôra tão doente está completamente bem, Em m~dos de Março de I931 fui correndo, brincando e crescendo como se acometido pela febre paratifoide. nunca. tivera estado doente. Requeri imediatamente a intervenção dum clínico que me tratou oom muito Alque.idão de Ourém carinho e disvélo. Não obstante já Maria s CelesttJ de Jesus Pereirà eram decorridos ro dias e não havia sinal de n.elhoras. O médico assistente desanimou por momentos. Eu, porém, num Estando minha mãe gravemente doente impulso de viva fé, implorei a intervencom uma paratijoi~ s congestão pulmo- ção de Nossa Senhora da Fátima panar, durante sete meses conservou tem~ ra. me salvar da morte que se rr.e deparaturas elevadas. Devido à gravidade da rava eminente. Num dos momentos mais doença e à sua idade de 66 anos, os Snrs. críticos da minha. doença pedi fervorosa.. Drs. José Augusto Veiga da Fonseca. e mente que rr.e dessem a beber água da Ladislau Patrício, fazendo uma demorada Fátima. conferência, deram-na como perdida. NuDias depois da intervenção da Virgem ma noite em que a crise foi mais inten- Nossa Senhora da Fátima as melhoras sa, não falando nem ouvindo, e ficando começaram a acentuar-se. Hoje, graças sem temperatura algnma, a minha dôr de a )lossa Senhora da Fátima, encontrofilha aman~ma subiu ao auge. -me gozando da saúde que anteriorrr.enMergulhada nessa tão grande dôr, ao te disfruta.va. Estando plenamente conver que ia ficar sem mãe, mas crente CO- vencido que a minha. cura foi essencialmo sou ajoelhei junto ao seu leito. Num mente devida à intervenção da Virgem estase de súplica., pedi a Nossa Senhora Santíssima Nossa Senhora da Fátima, SOda Fátima as melhoras precisas; pedi que licito um bocadinho do seu jornal para salvasse a minha mãe. E se assim acon- a publicação dêste favor. tecesse iríamos pessoalmente agradecer à 171ácio Cunha • Virgem tão grande graça levando-lhe a (Estudante da Faculdade de Ciências oferta da nossa gratidão. A crise passou. da Universidade de Lisboa). No dia imediato esteve quási todo o dia sem febre, quando de costume todos os dias tinha de 39 a 40 graus. Cheia de reconhecimento para. corr. a Ao cabo de algum tempo não tinha fe- :\Iãe Santíssima, venho, para sua glória bre alguma, e principiava a entrar em e· cumprimento da minha promessa, puconvalescença. Hoje está completamente blicar a cura completa duma dôr quási curada graças à Virgem Mãe. -contínua. que me sobreveio a um parto Folgosinho - 1932 em 2S de Abril de 1931. Vendo-me rodeada de muitos filhinhos de tenra idaMaria Martins Coelho de.• e que necessitavam da minha saúde, pedi a Nos.<a Senhora da Fátima que se No dia 1S de Setembro de 1930 dei en- apiedasse de mim por causa deles, e, totrada no Hospital de S. Marta em Lis- mando algumas gotas de água do seu boa, com uma pleuresia liquida no lado Santuário comecei logo a ter alívios prodireito. gressh"'S.

Bronco-pneumonia e meningite

Paratifoide

Agradecimento

Agradecimento

Plenresia

3 Já lá vão rs meses sem ter sentido vestígio algum da dôr que por tanto tempo me afligiu. Glória e louvor sejam dados a Nossa Senhora da Fátima. Cartaxo - I932 Marits da Conceição Crespo

Tifo e dispepsia Quási no fim das férias grandes do ano passado, tendo sido acometido por uma febre tifoide, pedi à Santíssima Virgem me obtivesse a. graça de me restabelecer a tempo de regressar ao Seminário de Angra, onde sou aluno, com os demais seminaristas. • Em pleno estado febril, tomei mais duma vez ágna de Nossa Senhora e a febre desceu um pouco. Quinze dias antes da abertura do Se. rninário já estava levantado, todavia, receava não obter licença do mMico para poder entrar com os outros. Na sua. primeira visita. depois de me levantar, encontrou-me tão bem que foi logo de opinião que poderia entrar com os demais alunos. No Seminário, ainda no primeiro tri· mestre comecei a sentir umas perturbações no estomago bastante incómod.as. Tive manhãs quási sucessivas cheio de nauseas e cheguei a experimentar algumas vertigens. Um dos médicos que então consultei disse-me que certamente sofria de 'lliDa «dispepsia». Tendo procurado os recursos da medicina ,não deixei de impetrar o auxílio, do Céu, e todos os dias no momento da acç.ão de graças após a Comunhão, pedia ao Divino Hospede que, por intercessão de Nossa Senhora da Fátima e de Lourdes, me restituísse a saúde para a empregar no seu santo serviço, se isso fosse do seu agrado. Nosso Senhor ouviu a voz dêste seu indigno servo e agora, de saúde perfeita, escrevo a essa redacção rogando a fineza da publicação das graças mencionadas, pois o prometi, para maior honra e glória de Deus e da Santíssima Virgem a quem ficarei eternamente devedor e reconhecido. Agua do Alto - S. Mignel - Açores José Pacheco de Lima

Antrás Um· meu irmão que sofria dores horríveis motivadas por um antrás, tendo sido ob~gado a. recolher à cama, depois de mwto sofrunento foi resolvido pelo médico que o antraz devia ser lancetado no dia seguinte. Nesta ocasião aflitiva, pedi com grande coníiança à Santíssima Virgem da Fátima que o aliviasse das dores e prometi ir a Fátima agradecer à Santíssima Virgem a. graça da cura, se não fôsse necessária a. intervenção cirúrgica. No dia seguinte, graças a Deus e a Nossa Senhora, o antraz tinha rebentado e as dOres diminuído não sendo precisa a intervenção médica, favor êste que nunca. esquecerei. Quinta do Tronco - Pôrto. · .l!aria da Glória Seabra Pinto Leite

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2o$oo; :\faria Dutra Açores, 2o$oo; Josefina Godinho - Ourém, 1z8Soo; Tiberio Teixeira - C. Daire, 28Soo; Ana Cardoso -Estremoz, 3oSoo; Emília Mauta - Estremoz, 2o$oo; :\Ianuel Marques - Oeiras, 72Soo; Frank Caetano - Califórnia, 32$50; Augusto Macedo - Lisboa., rsSoo; Roque Rodrigues Gôa rsSoo; Aloísio Viegas - Damão, rsSoo; Maria Leiria - Algarve, ISSoo; Margarida Sousa. - Pôrto, ro$oo; :Maria Guicha.rel - Taboaço, rsSoo; Augustin Bernardo - B. Aires, s pesos; Ana Neves - Avenca., soSoo; Asilo de S. babel Faro, soSoo; Elisio Tocha - Brenha ISSoo; José Pinto Rib. 0 -V.a do Castelo' 4o$oo; Rosária de Magalhães - Porto: 3SSoo; António Falagueiro - Lisboa, 2o$oo; Cecília Costa - Cója, Is$oo; Joaquina da SilVa. - Alandroal 4o$oo; Distrib. em Penamacôr, I2SSoo; Hospital de Alpedrinha, 6o$oo; Maria Peixoto - Pôrto, zo$oo; Elvira da Fonseca - Lisboa soSoo; M.a das Dôres Lopes - Fozcôa: 2o$oo; Puresa Loureiro Paredes de Coura, 2o$oo; Ant.° F. Braga - Paredes de Coura, 2o$oo; LllÍS Abegão Tramagal, 2o$oo; Leonor Manuel - Cascais, zo$oo; Ana de Deus. P.• - Guarda, 4o$oo; M.• Olímpia Margaridar-Pôr"to, I5$oo; Júlia Pedroso - Bougado, ISSoo; Angelina Martinho Sintra, I5$oo; Margarida do Livramento - Sintra, I5$oo; Bernardino de Matos - Tourigo, ~; Filipa E. Serrão Faro, I5$oo; Maria C. e Castro - Chamoim 2o$oo; Elrnina da Cruz - Funchal: rsoSoo; Fernanda de Melo Lopes--Pôrto, 2o$oo; José Valente - Almofála, 3oSoo; M.• da C. Borges - Angra, 2o$oo; P.• André Avelino Capêlo, 162Soo; Alexandrino Ramos - Pecegueiro, rsSoo; Neves Nunes & C."'-Feira, I3SS4o; Sofia Reis - Elvas, 2o$oo; Distrib. em Lagos, I3o$oo; Deolínda Mascarenhas N. do Cravo, 17o$oo; Francisco Vargas Vilgateira, IS$ot>; Conceição Povoas - Rio Tinto, IS$oo; Adelaide BastosLisboa, rsSoo; António da Silva- Sem.o do Pôrto, 27S5o; Celestina de Matos Elvas, 1sSoo; Manuel Morgado -Lisboa, 2o$oo; Valeria da Silva - ll:vora rsSoo; Luiza de Freitas - Caide, s~; Beatriz Vasconcelos - Lisboa, 2o$oo; Sanatório Rod. Semide - Pôrto, 32S5o; Igreja. de S. M.a Madalena - Lisboa, 3o$oo; M~ Barão- Arma~o de Pera, 21$40; Maria Bemeaud - LISboa, 2o$oo; Maria Caetana Lagares, 2o$oo; Adelíno de Oliveira - Póvoa de Lanhoso, 2oSoo; ~ermínia Vasco - Lisboa, roSoo; Etelvma dos Santos - Lourosa, 2o$oo; José de S. Esteves - C. Branco 2o$oo; Adelíno Francisco- Igreja No~. 2o$oo; P.• Ab~o Mendes Barreiro, IooSoo; HortenCia. de Melo - Pôrto, 2o$oo; Joaquina Martins - América., I dolar; Maria Dias - América., I dolar; Aurora Avelar - América., I dola.r; Distrib. em Mouriz - Pároco de Baltar, 51$20; Georg Muhr - Wieu, r,so dolar; Dr. Domingos Pulido Garcia- Serpa., 4oSoo; M.• Lopes Brás - Lisboa., 2o$oo; Distrib. em Varziela., goSoo; Ant.o Luís Longos Vales, zo$oo; P.• Rafael Jacinto Vila de Rei, 3o$oo; Distrib. em Cabeço de Vide, 2sSoo; Feliciana Caupers Lisboa., 2o$oo; Joaquim da S. Carvaho Sosa, 94$oo; Ermelinda Guimarães Moçambique, soSoo; Distrib. em Valega, I8o$oo; esmola de Ovar, 2o$oo; António S. Dias Brodosske, rsSoo; Ant. 0 M. Português - Brodosske, IsSoo; Albino Ribeiro Brodosske, tsSoo; Sá Tanoeiro - Brodosske, ISSoo; Albino de Deus - Brodosske 15$oo; João Baptista - Brodosske rsSoo; Beneditto Pelegrini Brod~ke, rsSoo; Ant.o Jorge - Brodosske, rsSoo; Rosalina. Simões - Hotel Aurora - tsSoo; Salvadora Marques - Brodosske, 15$oo; 2 esmolas do Brasil, zsSoo; M.• L. Olazabal - Granja, soSoo; Colégio Luso Inglês Itvora, ISSoo; Convento do Bom Sucesso - Lisboa soSoo; n. 0 3S73 - Guimarães, 2o$oo; Ana Delf. Pereira América., 6sSoo; Fra.ncisco Lucas - Fuzeta, 9614s; Teresa da C. Gonçalves - Loanda, IS$oo; Ir. Maria do Livramento - Dakar, IsSoo; José Dias Lisboa., ro$oo; José Raimundo - S. Romão, 6o$oo; José Mendes-Telhai, rsSoo; Delfina de Almeida - Fundão, SoSoo; Candida ~rtez - Lisboa, 4o$oo; José Brás - Pôrto, 2s$oo; Maria Júlia.-Itvora, 2o$oo; Joana Pedroso - Dafundo, soSoo; P.• José da Costa- Mafra, ISSoo; Maria Marcos - Ribaldeira, 2o$oo; Igreja de S. Tiago de Cezimbra, Io4Soo.

Adelaide F. da Silva - úbidos, tsSoo; .Maria E. Garcês - Cascais, 1s$oo; M.• do C. da Rocha - Odivelas, 2o$oo; Adozinda Saldanha - Nova. Gôa, 8o$oo; José M. de J.\.Ia.tos - Alpedrinha, rooSoo; Júlia de Sá - Colégio da Póvoa, 6o$oo; José Gil - Cadirna, 2o$oo; Laura Barbosa - S. Gens, rsSoo; Prior das Caldas da Rainha, 3o$oo; Elvira Luz Nos dias 26, 27 e ~s de Fevereiro haBraga 2o$oo; António Lopes da Silvar- verá no Santuário Exercícios Espirituais Brasil: se,.~; A. M. Lage - China, para os Servitas (homens) a que podeljio rsSoo; Fr. Bruno de Lima. - Saragoza, também assistir outros homens que se 67Soo; Amadeu Simões - Mafra, ISSoo; inscreverem e forem admitidos. l\laria Simões Mafra, ISSoo; Artur Devem .&Omeçar no dia 2S à noite e Costa - Paris, 38S4o; Guilhermina. Amo- terminar no dia r de Março com a. imposi0 rim - Gaia, 2o$oo; P.• Ant. José Jú- ção das Cinzas. nior --.: Outeiro, IsSoo; Felisminà TeiQuem quiser inscrever-se deve dirigir-se xeira Giões, 2o$oo; João .A!b. Cus- a.o Sr. ~eitor do Santuário, pelo mtJnos tódio - :\Ioledo, 3sSoo; Inácio de Mou- aU ao dw 15 de F evere~ro. ra Lisboa, 2o$oo; ' Mariana Júlia ~os três primeiros dias da Semana SanS. Miguel, 2oSoo; 1\taria Teles - llhavo, ta haverá um outro turno de Exercícios, 2o$oo; P.• !'rtanuel Alvernaz Açores, no Santuário, para ~!édicos.

Exercícios Espirituais


VOZ DA FATIMA

4

A

morte de uma filha de Maria

Parecendo-nos de grande utilidade espiritual para os nonoa leite>rea, não 'I"B· &tatimot ao desejo de lhaa contar aqui ot u!timoa momentos e morte ed1/ica11te da menina Maria da Conceição Pedroz:a Jl.a· tial Jierreira, de Pedrouçoe. (ll.te comvlctara 19 anoa no dia !! do Dtzemb1'o último e faleceu no diG tB. N éate intuito, pareceu-llot ainda que o melhor se-ria transcrev<"T para. aqui a carta em (!'ue a pr6· pria 111(1;,, dirigindo-se a um wcerdote amigo, conta a morte da filhinha. Di• aastm: clJeus aabe Quanto agradeço as VOBial pala~ra$ de ambade e as orações pela minha filha, Ela não voe esquêcerd ;unto

•=

de Deus.

A minha d6r? Ai I a minha d6r ! ... Maa 110 meio dela sinto-me imensamente jelis/ · Jlou deac-revn·lhe os úttimos diat da minha menina, p·oi& só me sinto bem a repetir umpre a merma coila. Ultimamente Jaltava·lhe muito a ?"esPi· ?"açilo t; ela começou J)or compreender que uta1:a perto do fim. No dia em que tu 11J anos pediu a Santa Unção e no dia seguinte (U) di11e ao nosso Prie>r (q'Ue lhfJ tro~Uera Nosso Senhe>r) (lUII 11ie11e dar·1114 110 dia seouinle ("). • Este comoveu-se muito, 1:eio tra.er-lhe ·No~o Senhor em 11idtico e deu-lhe o• mait sacramentos. Ela ?"ecebeu-os tão bem e tão aleore aue por o6sto se a11i.tia a tão tocnnt& cerim6nia. À tarde, délle mesmo dia, chamei o médico Que me disse que a acha1:a tão 1»41 WJe talve1 nem chegasse ao fim da noite. Calcule ce>mo eu fiquei I Não Jraauejei. Fui para ;unto dela, embora nada lhe dissesse, nem ela a mim. Compreendeu o e<~u eatado e most?"ou-se sempre muito a1li· mada. À • 9 horas da noite teve uma criu aue era de se fugir de ao pé dela. Tivêmoe de a O.BDentar na cama e, nella altura, ela penaou, e n6a também, que eTa e fim. Pediu (lt.le a ajud~uaemos G '!"esa1' (pe>r· que ela mal podia falar com a falte. ave tmha de 'l"elpiração) e dilse: •d'igam G Confi&,ào•. Acabada esta pediu o Acto de (;ontricilo e, em aeguida, começou com jaculat6riaa mas aemvre Jeaus 4 frente. Eu. vi-a tão atlitinha que lhe '!"eaei 0 Ofício da Agonia.. lato durou uma meia hora, e, panada esta, dil-me ela: •aindG não foi agora, mas bre1:e ee'l"d•. Oa irmilos eata1:am a cho1'a1' e ekl cha.mou-oa, J)Tincipia.ndo pelo maia 1:elho, e disoo-lhe: .anda cd, não sejas tont inho, tem eempre muito ;uuinho, lbnca desJ)Te•e• a no11a aantc 'l"eligião e, quando um dia pensares em forma?" um lar, vro,ura uma menina em termoa, não deaea& que andam nuas e pintadas, mas muito honesta e 'l"eligiosa, mas que não ee;a a6 '!"e· ligioaa poraue vai 4 misaa ao domingo. Não; iuo s6 não é religião. Que p1'atique mail. (Depois qp.is /iCM' 86 com éle e nllo sei o at.te mais lhe diria). Depeis dilse 4 MaTia de Lourdea: •tu, meu amor, t4 sempre humilde, nunca vaidosa nem. orgulhoea, Que o Menino Je~~U~ nilo gosta de quem tem tail deleito&, e tv, Nuno, ai bom estudante, não utra· aue• papel, apdroa, lapia e tudo o maia que pudéres Pot<P0.1', não ?"aiea a m4e.inha, Jooe das mde companhia., e, quando alguma 11es 1:irea que vaia cede'!" a qualquer tentaç4o, 'l"ece>rre ce>m U 4 Santf88imc. Virg em e Ela te ajudará a 'Ven-

cBT.•

Mas ilto dito com muita dificuldade mal muito 18'1"eninhG. Pauado isto, dü·me ela: •ai I amanh4 fico aem No111o Senhor; s6 h6 ali milaa1 4 moo noite • o Mo1l86nhor amanhll não teTd tempo de 11~r.• Eu di!•e-lhs que eoceqa11e porque ha.-

EmJim, asMm. " dua • aa 1wro..

/oram

pauanào 01

A minha sogra chegou e ela, ;6 mail aflita (nem t.m s6 dia panou tem 'I"Uar o terço e, ao eabado " 'I"Oidrio, comnouo, c Gfll chegando d.Quela hora ae 11ia que tarda1:amos, ;6 ela perguntatÍa ae não .,.,. •a1:amot o terço) • 4t tr«s • um (I'Uarto da manh/J começou em 1101:a criu, ma• de.ta 'Vf'Z, meu Deua, que horror! Comer ou logo a diur: •rezem (que eu n4o posso) a contilsllo, acto de contrição o o/i· cio, m8e•inha, ajudem-me todo• qve eu quero ir bem para Jelt-'&». Di•ia ent4o muitas -r:ezee: cmeu Jeau.e, I!!~ voa amo•. Depois: •Jesus, José e Mana, o meu coraçllo Voe dou e alma mi· nha; JeiiUa, José e Maria e.zpire entre V6s a alma minh4; Jet·UI José e Maria 1:aleoi-me na minha agonia; meu Jesus 'eu Vos amo; Santíssima Viro em, ajudai-me G ir para Jesus.• I•to dito com muito osmor qt1.e pa•mava, no meio do seu grande sotr~mento.

Parou um bocadinho e começou a wbir·lhe o estertor; ela <lt-'il arrancGr G e.zpectoração e eu, cheia de coragem disu· lhe: •nllo ten.tee, meu amor, porque o n4o contegues; POli não 1118 aue se aprozima a hora de Jesus 11ir buscar-te?• Ftcou. eoceoada, mas redobrou na. ;a.cul.at6nae e de '!"epente dü-771$: •mãe.i'nha, o O/feio•. Ajoelhàmo-noa (elta,am todos os de casa), tt<do me acompanhou e, no /un, com o pulto dela agarrado, eu 1a dizendo: •filha, falta pouco, coragem, Je1us vem• e quando alguém tentava chorar alto eu JaeiG sinal para cala1'em. Agora começa o /im . Ela: •meu Jew., eu I os an~o. meu Je•us eu Vot. amo muito,. mui~o, mt.11to, muito, muito/... ; Santiurrw ~ lrgem, santos e anjos do Parai· 80, tanuf~ vtrgetiB e viuvas, vinde buscar·llte para Je•us. Não comprefndo. porque ainda não tu i para J esua? I A h 1 que •urpre•a tão agraddvet, (aqui sorTiu·t.e). A Concetçdo eetd contente, pensava que deuaua cá alguma coibG mas não deia:a nada, leva tudo, tudo para Je.i.tt, Ainda IJerr•; berrt leito!... (tornou a sorrir). Age>ra, meu Jesus, aue eu vou comvo• co, coitadinha da màeeinha 1-"0i sofrer ta11to ! ... Dai·lhe coragem por(l'lle, ae V6a lha. dcrde~ 411es tudo l)Od•m•. Eu dilu-lhe: •rrnnl;a /Ilha, t~m coragem, 1:ais partir; o te~t pUIM eúd. a parar meu amor• lllel eu sempre r.heia de cÓraoem. (Det"~ dabe como eat.ava o meu coração I) .}) uu,ora, mãe.inha? Então adella, adeut., adeus... • e ficou-te a sorrir. Nem /o& precllo fechar-lhe os olhinhos, nem a b,2ca r~em amarrar os a,ueizos. Tllda a gente d11 Qbe nunca viu umG caddve1' tllo lindo, não deitou n em ~~eautr a mail 16· ve /&umt~~de pelo narü ou bo'a e Qt.tan· do H b611avG não se achava fria tra como estando a tra118pi1'a1'. ' AI unhas, aue ao morreT e1ta11am '1"6· zas, tornaram 4 cllr natural e os lábioe 1'ptaram pe?"/eitamente como quando fi· cava ?"ecolhida depois de ?"eceber Nouo

FATIMA A PROVA O RESCALDO DUM LOGRO A peregrinação de 13 de Maio de

1920 Constituiu um dos monumentais fiascos em que, a respeito da Fát.ima, continuamente estavam a. cair as autortdades de Vila Nova de Ourém, santarém e Lisboa. o homem põe e Deus dispõe, diz o ditado, mas, nesta questão, a autoridade parecia esquécer-se da segunda parte. Dai as tristes figuras que se sujeita a fazer. Figuras ridículas que, examinadas hoje a sério e a frio, à distância de uma dúzia de anos, inspiram pena e dó para com os pobres que as quizera.m representar e sobretudo para com os que se vl.r'am forçad06 a representá-las. Andariam todos metidos nisto de sua. livre vontade? A Maçonaria dominava então, por nooso mal, todas as esferas governamentais desde o Terreiro do Paço à miserável Administração do concelho. A Maçonaria (quem o ignora?) atrái com miragens de liberdade que embriagam e estonteiam, capta com enganosas promessas os que se não acautelam e depois domina-os e manobra-os a seu talante. Oculta-se no mistério e dali envia 06 seus, quer queiram quer não. Asststimoo então ao curioso espectáculo dos tlteres ou robertos de feira. IA Maçonaria mexe os cordéis mas em vez de bOnecos são homens escravizad06 que ela move. Que triste e profundamente dolorosa não é uma tal situação! Pobres loucos! ...

Quem não conhece o seu ódio vesgo a tudo o que é católico? Quem ignora que êle é no meio onde vive o expoente máximo de toda a acção maçónica disfarçada mas perseverante? Torres Novas inteira o conhece como tal e como tal o evitam os católicoo daquela vila. Estes documentos não veem pois senão a confirmar a opinião geral que vê nele um dos ta.is que ela manobra. Não trazem novidade de maior.

Os pormenores

o Ad.min.istrador recebera e comu-

nicara as ordens, preparara tudo para «esmagar a reacção,. Mas precisava de tropa, muita tropa. Contra uma parada daquelas... Era razoavel... Pediu-a naturalmente, e o Governadar Civil babadinho pela doemdad.e do seu coperador envia-lhe com a data. de 10-V-920 esta noticia telegráfica: No 3 « · 78 AdminiStrador do Concelho de Vila Nova de Ourém Vllo ser pootcu sua disposiçao torça armada Guarda Municipal '[Xlra ocupaçllo estrada pontos aw.cmriaàos impedindo trdnSíto para Fátima procisado. Governador Civil José Dantcu Baracho>

e a 12 na véspera do grande dia telegrafa de novo (n.0 392) sõbre o mesmo assunto

<Administrador C. V. N. de Ourém Conforme combinaçao ontem aqui comandante da t6rça apenas se prohibirá qualquer manifestação religiosa que será impedida aí, para o que se retorça posto, e no local, para onde Quem mandava era a 1\ti.a.çonaria fOi numerosa torça armada. s~uhor. não há dúvida. Esteve sempre com uma ime.gem de Noe, Governador Civil ~ ver a acção dela junto do . Ad•a Senhora do Carmo em cima da mesa José Dantcu Baracho> de cabeceira para, de ve• em quando a ministrador do concelho com os do-

abraç~,. d beija?", e diaia-me; •ponha-a' de ",Hmetr~• Que ~la. me veja e eu a 11&;G a El·t, 11m, maeamha 7• S? meif! dosa sua& grandes afliçõea não 88. e•auecta de beijar o cruci/fzo que lhe d•u o tnr. P.• Rocha (aEt~ último confeaaor) que tem indulgencia pa?"a a hora da morte e flUe foi mesmo beneido pelo Santr. Padre. O conteaaor dilee-me que tem muita. pena de a n&o ter conhecido hd maia tempo~ porau~ a teria feito e8CTB11er algumas co11aa, POI& alma como aquelG ainda n4o encont1'0u. Veio cd, auim aue soube da morte, hontem e celllbrou (pe>r 01'dem do t.nr. P .• Durllo) no diG do funeral, por alma dela. Este 86 a vt.t e deu a Comunhllo uma te• mas ficou a gosta,. muito dela. Hontem /ea uma pr6tica 4 miaea allbn a fo1'ma como ela morreu. Em!im no meio da minha dll1', sinto-me muito ielie. ... Foi vet.tida de 'Virgem com a sua fita d!' Filha de Maria (adoravo·G tanto que a tmha aempre em cima do tra1:e11eiro) e foi bei;ada por tllda a gente, como u f ilsse umG wnta e.zposta 4 11entraçcto dos /i4ia. H ouve quem lhe tocasse naa mlloa e no& llé& com oa terços e tirasse pétala& das Jlllrea (I'Ue tinha na cabeça e lhaa chpga11e aos 16bioa Porq.u4!, meu DeÚ.7 O que achaTam na minha filha r Nilo ui. Houve peaaoas 'gt"e nunca 'Viram, )101' nllo poderem, um cada1:8T e beijaram a minha filhG e di•em aue ae senti1'am /elf. res. O comercio fechou todo aaui no aítío e o acompanhamento, disem, n4o ha mem6ria de outro por aqui, e chG11ia bastan-

O Govêrno e a Maçonaria

cumentos apresentados no último número. Vejamos agora çomo ela chega a txxlos os sectores. Foi o Govêrno realmente manobrado? Absolutamente. A 7 de Maio de 1920 enviara o Governador Civil de Santarém Dr. Jooé Danta.s Baracho ao Administrador do Concelho de V. N. de Ourém o telegrama seguinte que deu à acção do Administrador um caracter legal.

O primeiro telegrama (n.o 378) é reproduzido tal qual, respeitando ate a !alta de concordância que não pouparíamos a um pequeno do 1.0 ano de POrtuguês e que podemos atribuir à pressa do telegratista. Mas aquela cguarda munictpab em 1920 está mesmo a matar... No segundo (n.o 392) que era quási ininteligível puzemos duas virgulas, acrescentámos um a a prohibir {ficando prohibirá) e tirámos um r a reforçar ficando retorça. O resto é do Sr. Governador Civil - a numerosa torça armada e tudo... Da acção dêles na Fátima e Cova da Iria já Vimos no número anterior. A respeito de tudo isso que nada. interessava, na aparência, nem à nação nem ao mundo porque eram coisas da Igreja e porque eram contra os católicos, a imprensa de grande circulação não tugiu nem mugiu. Apenas um diário da capital o Século de 14 de Maio de 1920, se dignava dizer na segunda página ao fundo, em tipo miudissimo:

«N.0 356 AdministradOr ao Concelho de Vila Nova de Ourém Stta Ex.c~a Ministro Interior deterot• menos em afliçiJet. mina que se evite repetiçllo mistifiEu 1oelhei-me junto da cama (como fa· caçao ccuo Fátima que se prepara •ia ~mpre) e bei;ei-lhe muito as mlf.o1i· nhas e caiu-lhe 111uma das miJos uma dG8 para éste més devendo intimar diriminha• ldgrimas, aue ela beijou, e dil· gentes e principais responsáveis paae-me : •4 uma ld.qTima da minha mileaf,. ra não organizar corteja ou qualquer nha I Neto cho1'e, mlluinh4, não vi que eu sou do Menino Jeeus? Coitadinha, é présttto religioso sob as penas da L ei m4e, tem 'l"al4o: chore, chore , ao menos que aplicará em ccuo desobeditncia dew.ba/a, mas 16 a minha m4eainha tem remetendo jutso desobedientes com direito de che>rar; mais ninouAm. Eu n4o autos nottcia devidamente testemuquero Q~-'4' chorem ao pé de mim, pe>rque a carne é fraca e noe últimoa momentos, nhados acompanhados intimações posso prendeT-me, • eu ouDTo i1' tllda vaa 13 de Mato de 1920 prévicu. Mais determina Ex.m• MiniS'l"a J esua. Depoia pedirei no C41u por todot, Milagre de Fátima tro que éste cusunto seja tratado comas peçam muito por mim, aim r :C QUs eu POMO, PM quai«UB'I" pett~amentosinho migo directamente sem tntervençllo Apenas fOi permitida a entrada de midade, aindG ir esta?" alguns dias te. autrcu pessóas,. na igreja (da Fátima) onde se notaEsquecia-me de voa diaer que, no fim da pri11ada do Céu. NIJ.o queTo maie 11fsfta• Governador Civil va muita devoçllo, impedindo torças quCTo deapread~-me de tudo, d6 &.tdo.• ' minha filha da?" o último auspiro, '!"eni· - Eu n4o te>rnei G chora?" ao p6 dela e -lhe a oraçllo finai e diue Te Deum la.ude cavalaria e infantaria da Guarda proibi que alou6m o fi# este. As duas ho- damoe, graças V o& dou, mett Deua, pe>rqtle Foi realmente o Govêrno que assim Nacional Republicana, para aqui des'l"as da manhã 1'ecebeu No11o Senhor, e&- lWilalte a minha filha para V 6s.. Entllo 4 determ.t.nou? tacadas, que os crentes se aproxtmcut e1:e rempre anciosa aU que chegou o aa- que co1neça1'am aa minhaa !dgrimas. Fui Decerto. Como se atreveria o Go- sem do local da apartçllo. cBTdote. eu e a JlGria A noela ([ue a 1:estimo.. Não O 'l"eeto da manh4 não paawu pioT. O quis que ninguém lhe toraase t~mllo n6a. vernador Civil a dizê-lo em docuConsta que nalguns lugares chegaAgora ainto-me doente, porque queria cho- mento oficial se a.ssl.m não fosse? dl~ de Natal pauou-o como Nosso Setthor ram a prohtbir a saída de vchtculos., QUII, Tar mail e as ldorimae n<Io cor'!"em, de VIa P'TB1>entdo a Sr.• D. Lucrecia para 0 Sr. P.• Rocha lhe vi1' traser Nosso Senhor depois doe trés milaas, raso ela eativeue melhor. Ficou animada~ mas sempre mait

O meu filho. mail 11elho nunca maia eaiu de ao p4 dela (era «le e ~tA). NG 1.• f eira cada 11e1 pior, nova crise, e duta vea mais demorada. Novamente mt4ítat e>raçiJes e oficio (que ela sempre me dia). O suor Que a inunda11a corria ~m~. f i o pelos cabeloe como 88 ti11ease mstido a cabeça numa bacia com doua (id 16 se podia alimenta?" por um bule pr6prlo e, a11im me~m.o, com muita dificuldade). Paseada n.ta no1:a crise, Jica1:a vroat'l"ada ma• aempre com pena de n4o te?" lido

11•·

o fim. Escre1:emot n~ue dia a minha &001'0 paTa vir na 11. • feira e ekl ficou contente, mar como a 11i11emos cada '~>N maie aflita, çham-ou-se o médico. Ele, ao 114·/a, di.,e-lhe que o melhor em mandar buscar um ba14o · de ozioénio para a ali11iar

11m pe>uco.

Re8J)orta dela: •nllo quero, Doutor, n4o quero fugir ao sofrimento pe>raue No"o Senhor pode ficar tri•.te•. O Douto?" ficou admirado (é cat6lico) t d iue ll'Ue 'l"eBignação assim ainda não tinha encontrado; era a primeira na 8ua vida de médico. Como, porém, as aflições fOt$C'TTI. aumentando, cu aconselhei-a a que cruileae~ o a?", ao menos pa1'a 11ér BB a a1:6 ainda a rncontrava viva, vi8to chegar dai a ho· f'at-.

A ceitou, mas viu-se que não foi d10 vontade. Qt1ando o m eu pai ou o meu irmao (és te sofre o mais que se pode imagina r; adorava a sobrinha) iam ;unto dela contovidoe di•ia-lhe&: •não chorem, eu 11ou para Je~us e de ld pedirei muito por 1:61, mas não t:os esqueçais de pedir por mi11u. :.'\'unca duia: •eu morro•. Era umpre: 11uando fllr para o Céu, ou, quando e-u f6 r para o J eeus... •

modo que sinto maia a dllTo. Nout'l"a carta dia a m.4t: •Sofri muito ma& pre/i1'o sofrer 41ate (101· pe por todos os filhos, a aaber Qt.te cometem um pecado mOTtal. ... Ent1'ou paTa Filha de Maria no dia 11 de de•embro de 19!1 • poucos dias depois adoecia. No11a Senhora q.ui-la s6 pa?"a Si e para o aeu J eeus• -Nilo é 11erdade que asrim até apetece morrn1 Para iaao é precit-o também auim 1:i· 11er e... ter aeeim U1114 mc7e.

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Fazem mal A Voz da Fátima custa em cada mês dos de menor movimento na Cova da Iria, de cinco a seis contos de reis, por isso os que o levam, de gra~. para embrulhos fazem muito mal.

FATIMA

LUZ DA AUTORIDADE ECLF.SIASTICA

À

~ste belo livro do Dr. Luiz Fischer, encontra-se admiràvelmente traduzido em portugbês pelo Rev. Dr. Sebastião da. Costa. Brites. Envia-se, livre do porte do correio, a quem para êsse fim enviar sSoo a.o San· tuário ou à Redacção da uVoz da Fátiman.

tomóvel que deixa ver dum lado e dautro carabtncu em leque, ameaçadorcu... • ~ o administrador do concelho e a sua escolta, FOra da.s ordens para não passar ninguém da Fátima para. deante.

Uma grande multidão, milhares de pessoas, enchiam a igreja e o adro

Nisto vejo eu - continua V. de Montelo - a {J'IUZrda r~publicana, de

espadcu desembainhadcu, descarregando pancada a torto e a direito nalguns pactticos camponeses que, d.c guarda- chuvas abertos, f)lhavam melancólicos pa1U aquilo tudo ... e que, surpreendidos da agressão inesperada, desatavam a correr sem saber porque eram agredidos. Alg~m se dirige aos guardas a indagar do que se tratava... Quetxam-:se de que um homem do povo quena 1Xl</Sar à torça e, como o impedissem disso, os ameaçava, e dat aquele alvoroço em que pagava o justo pelo pecador, como sucede quasi sempre. ExPlicado o ccuo e restabelecida a ~ ordem, converso com alguns camponezes a quem prudentemente aconselho a que se abstenham de passar, vtsto que é mats merit~rta a obediênCia a ordens mesmo mjustcu desde q~ nllo atendam a nossa conseiêncm do que a res-istência temerária Um dos guardcu r~pUblicanos dtz- me enttLo num assomo de sinceridade : - Se o senhor soubesse o que me custa estar aqui! Cumpro ord(ms e cumpro-cu.à risca: meu creia que cá por dentro tudo isto me revolta/ ' Eu sou religioso, ienhor, e nllo compreendo que utilidade haja em estar a prOibir essa pobre gente de tr rezar lá abaixo! ... Isto até dá vontade de chorar1... -Tenho uma irmll, que foi a Senhora da Fátima que lhe salvou a vida/ E de tacto, pela cara tisnada do pobre guarda que ali estava cumprindo ordens, bem contra a sua vontade deslisava vagarosamente uma gotd. ~ água que nlio era positivamente lrmd daqueLas que esoorriam em borbotões do seu capuz de oleado ...

Era a fé sincera e forte do bom povo POrtuguês que o levava ali a despeito de todas as prohibições e que com sacriflcios e lágrimas como as dêsse soldado da Guarda Republicana punham a mais linda coroa na secular devoção de Portugal à sua. Rainha. contra a quel não ha carabinas nem metralhadoras que possam resistir.

Um benemérito Quando anos depois lhe falavam na Fátima o bom do Administrador explicava a sua acção. «Tive medo que aquilo desse em superstiçclo e fanatismo e tot porisso que eu me lá meti,

E um amigo Intimo entre sério e jocoso rematava assim: «Tens raztlo oh Artur. Quando mais tarde estudarem bem a tua acçllo a respeito da Fátima hliO-de reconhecer em ti o mais benemérito de tudo aquUo e devem levantar-te uma estátua. Afinal toste tu que sem querer fizeste a Fátima. Aquilo deve-se a tb.

Algum bem se lhe deve decerto. Pelo menos o torná-la mais conhecida e amada. ~ que Deus escreve <firelto por linhas tortas. Só falta agora pOr o remate na obra e joelhar-se contrito aos pés daquela Senhora que o ama com amor de Mãe e que amorosamente lhe dá a mão salvadora que êle por queria fazer fechar e que E não teria o Govêrno protestado, e em correspondOncia de Santarém ignorâncta. teimosamente se vai abrindo numa nêsse caso, contra o abuso de autori- ainda. a 13 juntavam: perene chuva. de graças na terra bendade do seu subalterno? cForam dispersos d coronhada al- dita da Fátima. Como é que então não aparece tal guns indivtduos qu,e provocaram a Um Observador documento do Mi.n istério do Interior torça da Guarda Républtcana, sem entre a correspondência r ecebida pe- dizer, é claro, que a provocação con-------llnlr-----lo Govêrn.o Civil de 8antarém? sistia apenas num direito que a Lei ~ muito Simples. de Separação reconhecia, sob o noEstes assuntos eram tratadoo por me de liberdade de cultos ... Vozes corais e plano ou harmonlum via confidencial e os documentos lo... E que as coronhada.s eram dago destruidos. A letra, do Sr. Dr. Afonso Lopes Vieidas oom as espadas, como :por ex. Provas? por um sargento da Guarda que te- ra, vem em português como foi composta O texto do telegrama. ria matado um homenzinho, se êste pelo poeta., e traduzida em francês por Pois que quere dizer aquela reco- lhe não apara o golpe com um guar- M.me Guite de Sousa. Lopes. mendação final? da chuva. A música, do maestro Ruy Coelho, vem, Cada peça. de correspondência decomo a letra, õtimamente imprenssa tanto Instantâneos via pois ser cuidadosamente arrecaas partes corais como o acompanhamento. dada pelo interessado mas, como co Chamamos nós às impressões que Encontra-se à venda no Santuário e na demónio tem uma manta e um cho- dêsse dia deixou ficar no seu livrinho Redacção do «Voz da Fátima». calho, ao passo que o Ministro e c:Episódioo Maravilhosas da Fátima::Será enviada a quem a pedir e enviar Governador Civil se serviam da {1921) pag. 60-'10, o Sr. VIsconde d(; a quantia. de 40..~. Manta (e que manta!) o Adminis- Montelo. trador preferiu o chocalho, e é por Em Vila N. de Ourém: isso que hoje podemos tomar conheFazem bem cimento destas coisas que, aliás, fi.. .carros enormes c:carregados de A Voz da Fátrma, custa cada mês dos cariam para sempre envolvidas no gente a rir como perdida da fiqt(ra mistério das alfurj as. do aclministrador que ezt '1Je1o agora de menor movimento na Cova da Iria de Eram tudo valores entendidos. espécado no meio àa rua ... de pa.Zht- cinco a seis co11tos de ,.eis e vive só ' da Dantas Baracho ficou célebre. nhas... muito embaraçado ... com um c:1rid<lde dos seus leitores, por isso os qui! Triste celebridade ... sorrisinho amarelo a desjra.nmr-lhe a ajudam com suas esmolas fazem muito bem. Ao menos é lógico: opera e vive cu comissuras dos lábios ... como bOm mação. Vida e ideias caNo caminho: sam-se ás mil maravilhas. c:Passa veloz•. vindo de cima um auEste número foi visado pela Censura.

Oratóna da Fátima


Leiria, 13 de Março de 1933

Ano XI

N.0 12&

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA

Director • Proprietário: Dr. Manuel Marques dos Santos

Emprlsa Editora: T ip. "União Gráfica" T. do Despacho, 16-Lisboa

Administrador. P. António dos Reis

Redaco&o • Administraçãor " Seminário de Leiria,

CRúN·ICA DE FATIMA ( 13 de Fevereiro)

Os segredos da Virgem Desde que o relâmpago precursor da primeira aparição da Rainha dos Anjos aos anjos da terra, os humildes e inocentes pastorinhos de Aljustrel, raiou nas alturas por sôbre a Cova da Iria, Fátima ficou sendo, em terras de Portugal, um alvo perene de contradição. O espírito das trevas quis, logo de princípio, apagar o foco intenso de luz sobrenatural que êsse clarão divino acendeu nas cumeadas da Serra de Aire c que, dentro de poucos anos, havia de iluminar o mundo inteiro, enchendo-o de alegria, de admiração e assombro. E então, à medida que os dias, os meses e os anos, se sucedem e a devoção à branca e bela Visão de Fátima se intensifica e se propaga por tõda a parte, as potências do Inferno desencadeiam os ódios mais implacáveis, as campanhas mais ignóbeis e as perseguições mais ferozes, contra o santuário que, a breve treeho, viria a ser o Santuário máximo da noss.."l Pátria, a gloriosa terra de Santa Maria. E seguem-se, formando uma série ininterrupta e interminável, atentados de tOda a ordem, que, numa verdadeira fúria iconoclasta, visam a destruir a obra daquela que com o seu pé imaculado esmagou a cabeça da serpe infernal: a prisão dos videntes, a dinamitação da capela comemorativa das aparições, as paródias sacrilegas, as calúnias torplssimas, os panfletos de crítica e de combate, as proibições das autoridades administrativas, os comícios promovidos pelas associações maçónicas e an1li-clericais, a intervenção violenta dos altos poderes do E stado e os cêrcos militares feitos por destacamentos de infantaria e esquadrões de cavalaria a multidões indefesas de centenas de milhar de peregrinos. Mas a raiva espumante do demónio e dos SE'us apaniguados ruge impotente contra o trono de graças e de bênçãos que a Rainha • do Céu ergueu misericordiosamente na pequenina nesga de terra destinada a ser a Lourdes portuguesa. Para essa estância bendita, transformada num autêntico cantinho do Céu, volvem-se, cheios de júbilo e da mais viva confiança, milhões de almas e corações. Fátima, pólo magnético espiritual dos crentes, é teatro dos mais admiráveis e mais comoventes espectáculos de fé e de piedade que se têm reálizado sôbre a terra. Neste cantinho do Ocidente da Europa até ainda há pouco ignorado repetem-se, como em Lourdes, a mística cidade dos Pirineus, para glória de Deus, prestígio d:l Igreja e salvação das almas, as secnas bíblicas da Palestina de há vinte séculos. Os cegos vêem, os surdos ouvem, os mudos falam, os paralíticos andam, tOda a sorte de doenças e enfermidades são curadas e o Evangelho é pr~gado aos pobres, que têm fome e sêde de verdade e de virtude. · Do Céu chovem graças a flux sôbre as a!mas bem dispostas e as consciências iluminam-se, os corações comovem.-sEj, os ímpios rendem-se, os pecadores convertem-se e os justos avivam a sua crença.. e afervoram a sua piedade. . As multidões acorrem cada vez mais numerosas à Cova da Iriá., a devoção à Virgem de Fátima invade as cidades, vilas e aldE'ias, empolgando todos os corações, e os povos, tomados de pasmo à vista de tantas maravilhas divinas e confiados na bondade maternal da Rainha do Céu para com todos os seus filhos, volvem os olhos da alma para a . Lourdes portuguesa e enviam contingen-

te:; de peregrinps a apresentar-lhe E'm seu nome homenagens de veneração e preitos de amor. Dos Pirineus e dos Alpes às vertentes do Himalaia, dos sertões adustos do continente negro às selvas do Novo Mundo e às plagas da Austrália, do Atlântico ao Mar das Indias e ao Grande Oceano, em todas as regiões do globo se elevam vozes de júbilo, hinos de gratidão e de amor, em honra da augusta Virgem de Fátima, Refúgio dos pecadores, Sa.úde dos enfermos, :\fãe de misericórdia. E, todavia, o poema sublime e maravilhoso de Fátima, prodígio incomparável de ternura do Coração maternal de Maria, ':linda não é conhecido nos seus mais belos cantos. nas s uas estânai.as mais admiráveis, nos seus versos mais comoventes ... Os segredos que a Virgem se dignou

pera rasgava em farrapos c fazia correr lentamente nas alturas. De vez c·m quantlo, algumas gôtas de água calam sôbre a terra, apagando o pó dos caminhos e tornando o piso mais suave aos peregrinos. ~a estrada distrital adjacente à Cova da Iria, num pE'rcurso de cêrca de quinhentos metros, vêem-se já, às nove horas, numE'rosos veículos, <·ntre os quais predominam os automóveis e as camionnettes. No vao;to anfiteatro do local das aparições, de~de o pórtiéo do Santuário até ao Albergue de Nossa Senhora do Rosário, à igreja da Penitenciaria e à escadaria monumental que conduz à grande Basílica em construção, circulam grupos de romeiros, sobressaindo, naquela imensa esplanada, a manchà negra da multidão reunida em frente do altar do Pavilhão dos doentes.

jos com um n-colhimento e um fervor nacional das Conferências de S. Vicente edificantes. de Paulo à Lourdes Portuguesa. ,. No posto das verificações médicas o «Informa-nos a comissão delegada do dr. Pereira Gens atende os doentes que Conselho Superior para a organização se apresentam a-fim-de lhes solicitar o desta peregrinação que ela se realiza em cartão de ingresso no respectivo Pavi- 6 e 7 de Maio. lhão, interrogando-os e examinando-os ~ esta a 4.• Peregrinação Vicentina cuidadosamt>nte, com o seu comprovado que se realiza ao Santuário de Fátima c zêlo e a sua nunca desmentida competên- tOdas elas têm marcado pelo cunho de cia. espiritualidade que as tem revestido. Ao meio dia oficial o rev.do dr. MarTodos os Vicentinos que nelas se têm ques dos Santos, vice-reitor do Seminá- incorporado têm reconhecido no seu rerio Episcopal de Leiria, preside na gresso para junto dos pobres que novas. capela das aparições à recitação pública fôrças os ajudam na sua cruzada de Cado tt>rço do Hosário, após a qual se rea- ridade. liza a procissão em que a Imagem de Outro resultado das preces dos VicenNossa' Senhora de Fátima é conduzida tinos junto da Virgem de Fátima tem para o Pavilhão. O clero e o povo re- certamente sido o aumento do número de zam o Credo em solene profissão de fé conferências notado nos últimos anos. e em seguida começa a missa dos doenEm Lisboa são raras as freguesias que tes, acolitada por um distinto oficial su- não t eem a sua conferência e algumas teem três e quatro. A peregrinação dêste ano sobrelevará a todas as precedentes. Decorre o centenário da fundação das Conferências por Frederico Ozanam e o Conselho Superior de Portugal resolveu comemorar êsse centenário com uma Semana Vicentina, de que a peregrinação a Fátima será o encerramento. Oportunamente publicaremos mais pormenores sôbre a organização desta peregrinação, mas desde já podemos informar que a ela presidirá Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca e que nela se podem inscrever ilnicamente os Vicentinos e suas famílias e os membros protectores das Conferências. A inscrição, que está desde já aberta, faz-se por intermédio d os Presidentes das Conferências, que a transmitirá à comissão organizadora,.

FÁTIMA NA ITALIA

FATIMA, 13 DE OUTUBRO DE 1932 - Alguns automóveis estacionando, fora dos muros do Santuário, enquanto os peregrinos estão satisfazendo suas devoções. confiar aos videntes reservam de-certo para o futuro surpresas reconfortantes e profundamente consoladoras, e inefáveis mistérios de expiação e reparação destinados a prepará-las se estão reali7.ando no recinto inviolável das consciências. Almas de élite imolam-se conti.nuamente sôbre o altar em união com a Vítima divina para fazerem violência ao coração de Deus e atraírem sôbre a terra torrentl;s de graças e misericórdia. O fermento divino, que a Rainha dos Anjos depôs com as suas mãos puríssimas junto à azinheira sagrada, está levedando, dum modo portentoso, embora ainda invis!vel, os corações dos indivíduos e as entranhas das sociedades. Portugal e o mundo serão salvos pela Virgem de Fátima ...

O dia treze em Fátima O dia treze de Fevereiro amanheceu triste frio e chuvoso. Logo às primeiras horas' da madrugada. o· céu st! cobriu de nuvens que uma aragem ligeira mas ás-

Durante horas a fio, naquela manhã fria e chuvosa, os sacerdotes. que ocupavam os confessionários da igreja da Penitenciaria, graças a Deus, não tinham, como se costuma dizer, mãos a medir. Centenas de homens c rapazes sucediam-se uns aos outros, em séries sem fim, de joelhos junto do reprcsent~ntc de Deus, no sagrado tribunal da Penitência, para alcançarem o perdão das suas faltas e irem, reconciliados com o Divino R<'i de amor, receber o seu abraço à mesa eucarística. As horas passam rápidamente e as mulheres debalde aguardam que acabem as confissões' dos homens. Estes parecem ser cada vez cm maior número e, às quatro horas da tarde, os confessionários ainda estão CE'rcados de fiéis cm jE'jum, ansiosos por comungar nesse dia no Santuário. Entretanto celebram-se missas nos diferentes alta~es., ao passo que os fiéis, cbt·io,; de fé viva e piedade arJente, re, zam t· r:wt1m ou recebem o Pão dos An-

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perior do nosso brioso exército. À estação do Evangelho, sobe ao púlpito o rev.do dr. Galamba de. Oliveira, professor no Seminário Episcopal de Leiria, que pr~ga um substancioso e eloqüente sermão sôbre a solenidade do dia Jitúrgico no Patriarcado de Lisboa - a comemoração das cinco chagas do Divino Redentor simbolizadas nas quinas da bandeira da Pátria. Terminada a missa, é dada a bênção a cada um <los doentes e a bênção geral a tôda a multidão, efectuando-se por fim a última prociss.i.o, destinada a repôr a veneranda imagem de Nossa Senhora sObre o seu trono de amor e misericórdia na capela comemorativa das aparições.

Peregrinação Nacional Vicentina a Fátima Do diário católico de Lisboa des>~

~<Novida­

transcreve-se a seguir uma local publicada no seu número de 5 de Fevereiro último acêrca da próxima peregrinação

O ilustre e sábio lente do ~<Pontiílcio Instituto Bíblico de Roma,, autor do magnífico livro teLe meraviglie di Fátima,, em que descreve magistralmente as aparições da Virgem e as curas miraculo,. sas realizadas na Lourdes portuguesa, escreveu, datada de z de Novembro findo, uma lon~:a e interessante carta a Sua Excelência Reverendíssima o Senhor D. José Alves Correia da Silva, venerando Bispo de Leiria, carta, da qual se repro<!,?zem aqui alguns pedodos: ~<Creio que já escrevi a V . Ex.• Rev.""' que o Senhor Arcebispo de Bombaim me propôs imprimir lá a tradução inglesa das ~<Meraviglie di Fátima,. Já deve estar pronta; logo que o esteja, mandar-se-lhe-á. Se depois aparecer quE'm a imprima em Inglaterra, também não haverá dificuldade. Prometeram-me fazer uma tradução .em polaco até ao fim dêste ano. Vamos a ver. Por aqui na Itália a devoção vai-se propagando, como o ~<Comité pro Fáti. ma, terá informado a V. Ex.• Rev.m•,. Duma carta do rev.do António Antunes Borges, aluno do Colégio Português em Roma, para o mesmo ilustre Prelado, transcreve-se para as colunas da uVoz de Fátima, o seguinte trecho: ~<A devoção a Nossa Senhora vai-~e difundindo com grande intensidade, não só por aqui, mas por tôda a Itália. Ainda há pouco recebi da Sicília uma carta dum sacerdote de quem já falei a V. Ex.• Rev.ma noutra carta, dizendo ter lido aos fiéis o livro do Sr. P.• Fonseca, no quin1e· nário que precede a Assunção, e pedindo ao mesmo tempo que lhe enviasse estam· pas grandes, porque o povo queria ter em casa a imagem de Nossa Senhora de Fátima. Na mesma carta anunciava que continuava a preparar o povo para a fes ta de Outubro.

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VOZ DA FATIMA

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Apareceu também aqui uma revista- a celeste Rainha dos portugueses, que é gio. Umas vezes com palavras de doçu..Maria in Famiglia» - onde dorávante cada vez mais venerada, mais querida e ra e outras com ameaças de violência se publicarão todos os meses duas pági- mais glorificada, nas cinco partes do procurou o monge conquistar o coração nas sôbre Fátima, se houver tempo. mundo, graças aos apóstolos das suas da sua discípula. Como, porém, nada Dêste modo se satisfará aos constantes pe- graças, dos seus prodígios, das suas mi- conseguisse min.istrou-lhe secretamente uma poção misteriosa tendente a fazerdidos que de tôdas as partes n~s diri- sericórdias e do seu amor. -lhe inchar o ventre. Em seguida comegiam pedindo-nos a <~Voz da Fátima» em çou a língua perversa de Remigio a comVisconde de Montelo italiano Nesta mesma revista começoupletar a sua vil acção. Em vão procla-se já. ~ publicar uma reprodução d = mava Iria a sua inocência. Por fim acapeça musical cm três quadros, tendo cobou também Brit"lldo por dar ouvidos à mo actores os três pastorinhos, o admicalúnia e enfurecido por aquilo que julnistrador de Vila Nova de Ourém e um gava uma traição e um perjurio da Sancôro representando a ..voz de Nossa Seta mandou-a assac;sinar secretamente por nhora»: Esta composição começou a puDo artigo do jut~do do uBote von Fá- um soldado de seu pai e lançar o seu blicar-se em Julho passado, mas apenas há dias tivemos conhecimento dela. Ain- tima» - Mensage~ro da Fátima, na Alll'- corpo ao rio. manha, traduzimos e publicamos o seFoi em 20 de Outubro de 653. A corda não terminou.>> guinte: rente arrastou o cadáver até ao lugar onde hoje é a cidade de Santarém, cujo nouRefere uma velha legenda portugue- me é uma corruptela de Santa I rene. Em data de 16 de Junho do ano pas- sa que no tempo do arcebispo de Braga, • sado o rev.do F. M. de Zulueta escreveu S. Fructuoso, vivia num convento, em de Roehampton, Inglaterra, ao proprie- Nabâ.ncia {Tomar). uma linda e santa Uma das particularidades de Fátima tário e director da «Voz da Fátima>>, co- freira chamada Iria ou Irene. A supre- consiste nas numerosas covas espalhadas municando-lhe a notícia duma graça ma aspiração da sua alma consistia em à volta do lugar que Nossa Senhora estemporal obtida por uma pobre_viuva d~­ santificar-se e instruir-se. colht>u, em 1917, para local das suas apaEra seu mestre o monge Remigio, do rições. Assim, a leste do Santuário, exispois de ter invocado a protecção da misericordiosa Padroeira da Lourdes Portu- convento de Santa Maria, de Nabância, tem as cóvas denominadas do Chão Barque tinha como abade seu tio Célio. Uma reiro, da Cebola e do Zambujo; a oeste, guesa. A carta é do teor seguinte: "Para a glória de Nossa Senhora de única vez por ano abandonavam as frei- a Larga e a das Tormentas; a norte, a Fátima envio a V. Rev.• esta informação duma graça temporal obtida depois de novenas feitas em honra de Nossa Senhora de Fátima. Uma pobre viuva do povo, de saúde bastante precária, desejava ardentemente ser admitida no Asilo das pobrezinhas, dirigido pelas Irmãs de Nazaré, na cidade de Manchester, Inglaterra. Ela não tinha, porém, os recursos suficientes para essa admissão. Então aconselheia-a a que fizesse uma novena a Nossa Senhora de Fátima. No fim desta novena, solicitou o auxilio do Senhor Bispo de Salford, diocese a que pertence Manchester. Como não obtivesse resposta, repetiu a novena, e, durante ela, duas I rmãs de Nazareth procuraram-na para lhe comunicar que o referido Prelado tinha falado com a reverenda r.fad.re Superiora, e que ela estava admitida. Talvez interesse a V. Rev.• ter conhecimento de duas brochuras em inglês sóbre as aparições na Cova da I ria, uma que foi escrita por Mrs. Concannon, doutora em letras, e ultimamente publicada pelo «Apostolado da Oração>> em Dublim, I rlanda, e outra que está sendo preparada para a <tCatholic Truth Socie-· ty>> inglesa pelo signatário desta carta>>.

COVA DA IRIA

FÃTIMA NA INGLATERRA

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«Mensageiro de Fátima» Em suplemento à revista semanal «A Sentinela», de Basileia, saiu já o segundo número do mensário alemão «Mensageiro de Fátima>>, cujo aparecimento a «Voz da Fátima>> anunciou com justificado alvoroço no número de Dezembro e festejou com o mais vivo júbilo no número de Janeiro. ~ tão magnífico o seu aspecto gráfico, como são interessantes os assuntos que versa e esplêndidas as gravuras que o ilustram. Além de diversas correspondências acêrca do culto de Nossa Senhora de Fátima, enviadas de vários pontos da Alemanha, onde êsse culto está tomando um incremento extraordinário, insere dois longos artigos, um sôbre a «Cova da Iria», e o outro sôbre o livro do rev.do dr. Luis Fischer, uAs aparições de Fátima», prestes a sair do prelo. Na primeira página estampa um lindo trecho duma das imponentes procissões ·.<Je Nossa Senhora, que se realizaram na <:ova da Iria em treze de Maio de 1931 e em que tomou parte quási todo o venerando Episcopado Português, q ue com a sua presença deu um realce e uma imponência extraordinários às manifestações de fé e piedade de que Fátima naquele dia foi teatro. Vê-se distintamente nessa gravura a nobre e esbelta figura de Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca de Lisboa, seguindo à frente do andor da Virgem, conduzido pelas servitas vestidas de branco, e abençoando a multidão dos peregrinos, que se ajoelham à sua passagem. Na terceira página vê-se a reprodução da scena mil vezes repetida e sempre nova, sempre bela e comovente, da bênção dos doentes, no dia treze de Outubro do ano findo, dada por Sua Ex.• Rev.ma o Senhor D. José Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria, e em que a umbela era levada pelo sr. Tenente Carvalho Nunes, ajudante de ordens de Sua Excelência o Senhor General Carmona, Presidente da Repóblica. Grato e comovido, o uMensageiro de Fátima» fecha a sua terceira página, di~endo que a irmã mais velha uVoz de Fátima» escreve no número 124 de 13 de .Janeiro último, àcêrca do seu irmão mais novo o «Mensageiro de Fátima>>, as palavras que a se!!Uir reproduz em destaque e que são estas: uPedimos aos nossos queridos leitores as suas orações para que o novo órgão das glórias de Maria na Fátima atráia as almas e as aqueça no amor de Deus por intermédio da Boa ~lãe do Céu». Consta que o ((Mensageiro de Fátimau, ~ição alemã, cuja tirage~ é de c_êrca de quinze mil exemplares, vaJ ter mwto brevemente uma edição francesa. . Bendita seja Nossa Senhora de Fátima,

Nossa Stnhora da Fátima 110 Santuário do Santíssimo Salvador, em Holljeld, antiga e pequenina Cidade srtuada a 30 qualómetos ao Oriente de Bamberg. Em 1007 o Santo bnperadcr Henrique II criou o bispado de Bamberg para cristianizar e germanizar os Eslavos pagãos que habitavam naqueles arredores- uUt Slavorum paganismus inibi <kstrucretur... >> Di.r a tradição que um pobre pagão eslavo viera ao sitio onde hoje se eleva o Santuário e que ali lhe aparecera o Santíssimo Salvador. Narrada esta aparição ao Clero de Hollfeld baptizou-se e morreu Cristão. Desde esse tempo o Santuário, cuja Igrejá ti linda, é antro de m uitas peregrinações.

ras a sua clausura para irem assistir aos • da Pereira, e a sul, a dos Outeiros, a da offcios divinos na Igreja de S. Pedro de Nabâ.ncia. Numa dessas ocasiões foi vista por Britaldo, filho único do Conde Castinaldo, senhor de Nabância. O nobre mancebo sentiu-se irresistivelmente atraído para a linda I ria. A paixão que dêle se apoderára fê-lo cair em tão profunda melancolia que se chegou a reciar pela sua vida. Os médicos mais afamados da época não atinavam com a causa da doença, pois o mancebo a ninguém ~elára o segrêdo da paixão que o consum1a. Sobrenaturalmente advertida, e cheia de comiseração pelo mancêbo, saíu a santa do seu convento e acercou-se do leito do enfermo a-Iim-de o consolar e dissuadir dêsse amor pecaminoso e terreno. Então Britaldo, com palavras repassadas de dor, exclamou: uSe tu aiguma vez, ofereceres a outro o coração que me recusas a mim serás atravessada pela minha espada pois não és digua de viver mais um instante». ul..onge de mim o pensamento, ó meu irmão, respendeu a donzela, de te oferecer a ti ou a alguém um coração já oferecido a Deus>>. Em seguida poisou-lhe as · mãos sObre a cabeça, orou por êle e voltou de de novo para o seu convento. A" partir dêsse momento recuperou Britaldo a saúde e abandonou o seu leito de dor. Dois anos decorreram. O demónio, que não dorme, apossou-se do monge Remi-

Raposa e a das Parreiras. A única cova que possue um nome nobre e distinto é a da Iria, precisamente a escolhida por Nossa Senhora para local das suas aparições. ~ possível que esta cova tivesse pertenci<lo outrora a uma pessoa com o lindo nome de Iria, mas não repugna nada a acreditar que o nome lhe provenha directamente de Santa Iria por êste terreDD ter sido pertença de sua família. O lugar do seu nascimento (Tomar) dista apenas 20_ 9uilómetros de Fátima. De pos1tivo, nada se sabe a êsse respeito, .mas o que nenhum português ignora é que santa Iria é uma heroína de pureza. Neste nome pode considerar-se um dopio símbolo. Como Cova da Iria é o simbolo da pureza, e como Cova da Irene (Paz) é o símbolo da paz. P~rque raz!io tc;ria Nossa Senhora es: colh1do esta m6sp1ta montanha para dali falar aos filhos sens? ·Foi para lhes oferecer ocas1oes em barda de fazerem penitência e por meio dela combaterem o espírito de sensualidade e de prazer, e ainda para restabelecer de novo entre os homens a pureza e a paz que Iria e Irene simbolizam. O celestial programa da Cova da Iria consiste pois na subjugação da sensualidade e do prazer por meio da oração e da penitência. Que os povos da terra recebam, com humildade, das mãos de Maria o ceies-

Consagração da diocese de Coimbra ao Sagrado Coração de Maria Santíssima. Dü:\1 ~IA..."'\UEL LU!S COELHO DA SILVA, POR ~tERcr DE DEUS E DA SA.''HA S~ APOSTúLICA BISPO DE COD1BRA.

Ao Rev.mo Cabido, Rev.mo. Arcipr~stes. Rtv."" Párocos e mais clero e fréis, nossos amados diocesanos - Saúde, Paz e Benção em j esus C1'isto nosso Senho,. e Salvador. Caríssimos Cooperadores e Diocesanos:

I Pouco mais de ano e meio depois da minha entrada aqui como Bispo de Coimbra, pela minha Pastoral de 19 de janeiro de 1917 (x) consagrei esta Diocese ao Sagrado Coração de Jesus, e tive a felicidade de vêr os ótimos frutos dessa consagração. O meu acto, porém, está incompleto. Devia já ter feito explicitamente a consagração da Diocese também a Maria Santíssima. Deus uniu inseparàvelmente no tempo e para a eternidade os Sagrados Corações de j esus e de Maria. Não separemos nós o que Deus uniu. Esta omissão não foi devida à falta de devoção para com Maria Santíssima. Tive sempre uma devoção muito tema à nossa Mãe do Céu. Bebi dos lábios da minha boa mãe da terra aquele benditíssimo nome, e a Ela recorri sempre durante a minha vida. Depois de Bispo invoquei-a fervorosamente logo na minha primeira Pastoral (abril de 1915) (2). e propaguei quanto pude o seu Escapulário do Carmo (3). ~as Comunhões solenes a que presidi (e não foram poucas), recomendei sempre às crianças a devoção e amor à Santíssima Virgem, especialmente a jaculatória - O Maria Santíssima, minha boa Mãe, jaze• que eu hoje não cáia em pecadc mortal - com a prática das três Avé·.lfarra, que se está agora propagando geralmente. As Constituições do Bispado, de q ue muito esperava e espero para o bem desta Diocese, foram por mim colocadas sob o patrocínio de Maria Santíssima; pus-lhes a data final de 15 de agosto de 1929 (festa de Assunção de Nossa Senhora); promulguei-as a 8 de dezembro seguinte (festa da Imaculada Conceição). e a sua impressão tinha sido concluída no mês do Rosário anterior. E nessas Constituições inculquei. quanto me foi possível, o culto da Mãe de Deus, e êsse mesmo culto procurei defender na última Pastoral contra o Protestantismo. r-tas... mas não fiz explicitamente e solenemente a consagração da Diocese ao Sagrado Coração de Maria (4). e dessa falta venho agora penitenciar-me; essa falta procuro agora remediar. tia! programa da Cova da Iria. Se assim fôr o mundo de hoje atascado no lodaçal do vicio e do prazer converter-se-á numa grande e feliz Cova da Paz. Quem quizer fugir ao castigo de Deus inscreva no seu coração êste celestial programa e deixe-se conduzir pela mão bemdita de Maria>>.

n à1aria Santíssima é Mãe de Deus. Dela nasceu jesus; (5) no seu seio imaculado o Verbo de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, assumiu a natureza humana. • Sendo por isso Jesus verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, formando pela união 'rupostática dessas duas naturezas uma só Pessoa, 1\.f.aria, Mãe de jesus, é realmente Mãe de Deus. A maternidade divina, baseada na Sagrada Escritura e na constante Tradição, foi definida solenemente no concilio de ~féso, de que ainda há pouco se celebrou o XV centenário com o maior brilho tm tôda a Igreja; e, como recordação dêste centenário, o Santo Padre Pio XI decretou para todo o Orbe Católico o Oficio e Missa dessa Maternidade, para o daa I r de outubro de cada ano (6). Maria Santíssima é Mãe de Deus; é êste o princípio e motivo de todos os seus previlégios, incluindo o da sua Imaculada Conceição; é êste o fundamento de todo o seu poder no céu perante o seu Divino Filho. Que poderá êste recusar a sua Mãe? :E:le que disse - honra o teu pai e a tua mãe! (Mat. 15, 4). Maria Santíssima portanto pode proteger-nos. Maria Santíssima, realmente Mãe natural de Deus, é por isso mesmo mãe espiritual dos homens. ~ mãe dos homens porque nos deu J esus, nos.c;o Redentor e Salvador, e por meio dêle nos fêz nascer ~ a vida sobrenatural. 1\f.aria, ao gerar Jesus na I ncarnação, gerou juntamente com êle todos os homens à vida da graça. O jiat ou consentimento da I ncarnação involvia já o fiat do Calvário. Maria era mãe de Jesus. não duma pessoa particular, mas de Jesus Redentor e Salvador (7). A Incarnação, para a qual foi pedido o consentimento de Maria é a Incarnação R~entora; donde res;utava logo para Man~ Santíssima uma participação nos sofrimentos do seu Divino Filho e na sua obra de R~entor e Salvador. Consentindo em ser mãe de Jesus, pelo mesmo acto consentia em ser mãe de todos aqueles que deviam fazer parte do seu corpo místico {8). u~o mesmo seio de Maria, diz o Santo Padrt> Pio X (9), o Verbo não sô tornou a carne que uniu a si hipostàticamente, mas,além disso, assumiu um corpo espiritual formado por todos aqueles que haviam de crer nele; de modo que se pode dizer que, tendo Maria em seu seio o Salvador, trazia também todos aqueles cuja vida estava encerrada na vida do Sa!vador. Todos, pois, quantos estamos Incorporados em Jesus Cristo, do seio de Maria nascemos à maneira do corpo unido à sua Cabeça; pelo que dum

Em conseqüência disto os livros do Rev. P.• Fonseca e de D. Rolando são procuradfssimos. Os bons namenses pedem a caridade duma uAvé Maria» aos piedosos portugueses que lerem estas linhas no gracioso jornal que não é apenas uVoz» mas um uLivro» poderoso de reconhecimen to e de glória; e esperam confiados a benção da Augusta Rainha do Céu.

FÁTIMA EM ITALIA O culto de Nossa Senhora de Fátima vai-se unindo cada veT. mais a t6c1as as festas em honra da S.S. Virgem. Eis como o correspondente de Narni-Umbria - nos descreve a festa da !ma culada Conceição: Narni, 8 de Dezembro

(Ma ralino) Em carta particular de 8 de Dezembro o Rev.mo Cónego Penitenciário, Michele Caminola de Narni diz: uAprouve a Nossa Senhora servir-se de mim para fazer grande bem almas. Tive ocasião de sentir grandes consolações de que rendo graças a Nossa Senhora da Fátima.

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Rev.m• P.• Hoje com enorme concurso de povo: que desde o primeiro dia da novena fo1 sempre aumentando, concluiu-se solenemente a comemoração anual da Imaculada Conceição, estando presentes S. Ex.clu Rev. mu Mons. Cesare Boccolesi, Bispo de Temi e Narni e Mons. Paolo Galeazzi, Bispo de Grosseto. Uma caraterística especial veio tomar mais atractivos os argumentos dogmáticos sôbre o milagre e mistério da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, característica que consistiu na descrição diária do culto e manifestações no grandioso Santuário mariane> da Cova da Ira. Agradaram até ao entusiasmo as breves práticas com que o orador descreveu as aparições, as curas e as conversões. Agradou também muito a aproximação que o orador fêz de Santo António de Pádua e Nossa Senhora da Fátima: a coincidência das duas devoções no dia 13 do mês; os treze anos que passaram entre as aparições e a aprovação episcopal do culto de Nossa Senhora da Fátima; os nomes do baptililllo dos pais de Lucia: "António.e Maria.

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O CULTO A NOSSA SENHORA DE FÃTIMA NA INDIA Carta de Malabar Recebemos de Cochim um opusculo em inglês intitulado uOur Lady of Fatima>> (Nossa Senhora da Fátima) no qual o zeloso Missionário Rev.do J . :Martins, da Companhia de Jesus, conta as Aparições de Nossa Senhora na Fátima e rehta curas extraordinárias, graças obtidas pela intercessão de Nossa Senhora quer na Fátima quer em Cochim. Na secção respectiva reproduzimos algumas dessas graças a favor dos devotos de Cochirn. O livrinho trás o imprimatur do Rev. Administrador Apostólico Fr. D. J. de Nazareth. O culto a Nossa Senhora da Fátima tem tomado tamanho desenvolvimento que os católicos pensam em levantar em Cochim um Santuário e continuar periOdicamente a publicação de brochuras sóbre a Fátima.


a

VOZ DA FATIMA modo espiritual e místico, mas verdadeiro somos chamados filhos de Maria, e e!~ é mãe dos membros de Cristo que somos nós». Esta maternidade foi solenemente promulgada no Gólgota, quando Jesus, já prestes a expira~, dirigind?""se a .Maria Santíssima, lhe d•s.~e, rtfenndo-se a S. João: -eis aí o !eu fllw, e ao discípulo -eis aí a tua mae (Joan. 19, 26 e 27). E S. João representava a humanidade inteira como afirmou o Santo Padre Leão XIII ( 10) baseado em toda a Tradição Católica. III Desta dupla maternidade de Deus e dos homens resulta que Maria Santíssima é pa.ra nós a Medianeira de todas as graças. ~ certo que o único Mediador de direito entre Deus e os homens é J esus Cristo que a si mesmo se entre&ou para r_edenção de todos (1.• Th. 2, 5 e 6). «Na_o há salvação em nenhum outro, nem atxuxo do céu outro nome foi dado aos homens pelo qual devamos ser salvos» (Act. 4 , 12). «Sempre vivo para inrerceder por nós, pode salvar perpetuamente aos que por meio dêle se aproximam de Deus» (Ad. Hcbr. 7. 25). Foi êle o Redentor, que, oferecendo-se ao Eterno Pai como vítima em nome da h umanidad'e decaída, selou com o seu sangue na Cruz o tratado de paz do céu com a t erra. :e êle portanto, Jesus Cristo, o único Mediador principal. Nenhuma graça se pode obter senão pela sua intercessão onipotente. Isto, porém, não impede que haja mediadores secundários, e a Escritura e a Tradição provam-nos que a grande Mediadora secundária é a Virgem Maria, a Mãe de Deus e dos homens. «Mediadora de todo o mundo depois do Mediador» (u); «Mediadora junto do Mediadom ( 12); Mãe da divina graça, Medianeira universal de tOdas as graças (13). O Evangelho mostra-nos Jesus Cristo distribuindo M suM graças por intermédio da sua Mãe (14). Assim, foi pela sua saudação a Santa Isabel que S. J oão Baptista foi santificado no seio materno (Luc. 1, 44); foi ela quem apresentou Jesus aos Pastores e depois aos Magos (primíci.as da gentilidade); roi ela quem o levou nos seus braços para o Egito, onde lançou a semente fecunda da posterior civilização cristã; foi por intermédio dela que Jesus operou o seu primeiro milagre nas bodas de Caná, apesar de não ter cl1egado ainda a sua hora (Joan. s. 3). E no Calvário, Jesus, proclamando, como já vimos, Maria Santíssima nossa Mãe, diz a S. João: - eis aí a tua !tfãe, sem limitação de tempo, lugar ou modo, isto é, eis aí aquela que será a :Mãe de todos os homens na ordem da graça. A Mãe de Deus é nossa , lltãe na ordem sobrenatural. A missão principalissima dessa Mãe será sustentar, defender e desenvolver a vida dos seus filhos espirituais pelas graças de seu Divino Filho, que por ela nos serão difundidas. «Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho único». Mas, se é Deus que nos dá assim o seu Filho único, êle no-lo dá por Maria; e se o dom de Jesus, segundo a palavra de S. Paulo, importa todos os bens da graça, desde o nosso baptismo até ao nosso céu, Deus, dando·nos Jesus por Maria, dá-nos tudo por :a-taria. Maria é indissoluvelmente unida a Jesus na nossa Redenção. Mas a acção de Jesus não terminou à sua morte: no céu êle não cessa de oferecer os seus méritos para nos obter as graças· de santificação e salvação. :e preciso pois dizer o mesmo de Maria. Com Jesus na terra para fazer a obra da Redenção; com êle no céu para a. continuar em nós. Maria estava com Jesus na 1.• parte da obra Redentora. Se êle ficasse só na z.• parte, a unidade do plano divino ficaria rompida.. :e preciso que a. intervenção actual de Maria se una à intervenção actual de Jesus; estavam unidos no sacrifício, devem estar juntos na glória. Se o Rei do céu actua por nós, a Ra.ínha deve actuar com êle. Seria estranho que a missão de Maria terminasse no céu; que ela fOsse lá menos do que na terra, uma rainha que não reina (15).

GRAÇAS-DE Na SENHORA DE FÁTIMA fficera Cancerosa Venho pedir um cantinho ao Jornal de N<>losa Senhora. para publicar o agradecimento de uma grande graça que alcancei por mtermédio de Nossa Senhor a da ~'á.tima. Em meados de Março do ano pM· qado apareceu-me no pé direito uma pequena ferida, que, suponho, fôra feita com o contraforte ou algum prégo do sapato. A princípio não fiz grande caso. limitando-me a untar a ferida com uma pomada receitada pelo farmaooutico desta Vila.. Mas a ferida foi-se agravando pouco a pouco. Passados alguns meses e depois de ter consultado quatro médicos, dois dos quais eram especialistas, veio a saber-se que 1n tratava duma ulcera cancerosa. Os dois médicos especialistas eram de opinião que se devia recorrer urgentemente a uma operação e disso preveniram minha família. Eu não consenti em tal e em 12 de Outubr o do ano passado fui a Fátima pedir a minha cura a Nossa Senhora. Não foi em vão que eu fiz os meus rogos, porque Ela condoída com os meus sofrimentos, ouviu os meus pedidos constantes e alcançou para mim a saúde, encohtrando-me com o pé completamente curado e sem o mais leve indício de ferida. Sem dúvida foi esta uma grande graça que muitos especialmente os médicos, julgavam fmpossível, Aqui fica a narração &incera dos factos que prometi publicar na Voz da Fátima para glória de Nossa Senhora e consolação dos que sofrem. Vila Nova de Famalicão.

Virginia Gome3 L01.1.reiro.

Sofrimento na bexiga

Começou então um tratamento rigoroso e metódico, e hoje meu filho encontra-se capa.z de continuar os seus estudos. Este favôr tão grande quero atribuí-lo à medicina ma3 abençoada por Nossa Senhora sem o que de nada seria capaz. Mais duas graças me f01·am COI}cedidas por Nossa Senhora. Por tôdas elas aqui quero testemunhar o meu agradecimento a. Nossa Senhora. Já fui a pé ao Santuário da Fátima agradecer a Nossa Senhora tão grandes gra~·as. V árzea-Santa.rém

Francelina da Graça

Doeaça no fígado Em Dezembro de 1931, uma doença grave no figado, fe~me sotrer horrorosamente. Tive crises suce.ssivas com dôres atrozes. ~oram empregados vár ios medicamentos para debelar o mal sem resultado apreciável. Um dia, a. conselho de pel>Soa amiga tomei água da Fátima, pr ometi a Nos:~a Senhora comungar em acção de graças no dia 13 de cada mês, rezar-lhe todoe os dias 13 Avé-Marias, e publicar esta graça na Voz da Fátima, se Ela me curasse. Hoje q ue me encontro perfeitamente curada venho cumpr ir a última parte da minha pr omessa. .Recebi de Nossa Senhora uma outra graça, - a. cura de minha querida mãe, que depois de ter estado às portas da morte com uma grave enfermidade, se encontra presentemente de ótima saúde, o que ninguém já. esperava. .A Nossa Senhora da Fátima o meu eterno agradecimento. Pico-Açores

Jo&é Muniz Soare&

Graça espiritual

Uma pessoa a quem muito devo, duVivendo um pobre homem com uma rante três anos, teve o sofrimento aci- mulher, ~m oorem CMados, e não hama apontado, sofrimento que ultima- vendo maneira de ele querer casar com mente se agravou dum modo assusta- ela por mais esforços que se fizessem, dor, e que por tês médicos abalizados mandámos celebrar uma Missa por sua foi declarado grave. Recorri à Virgem conversão. Po~se-lhe ao pescoço uma Santíssima e com mais algumas pes- medalha de Nossa. Senhora da ~~átima, soas fizemos novêfl;).S para que Ela co- continuou-se a. pedir por ela, e, graroasse de bom êxito a operação a que o ças a Deus, dentro' em pouco a. gradoente tinha. de sujeitar-se, e que era ça do céu teve entrada em seu coração. muito perigosa. Graças a tão bôa Mãe Casaram já religiosamente, é claro, tudo correu muitíssimo bem e os pró- com grande alegria dos dois e de quanprios médkos admiraram-se de tão bom. tos trabalharam na sua conversão. êxito. Felizmente o doente encontra-se Faial-Açores hoje perfeitamente bem e sem o mais Maria O. Garcia leve. sofrimento. Rua da. Pereira.-Lamêgo. Meu marido sofre ha muitos anos de Maria I zabel do& Santo& bronquite asmática tendo por vezes graves ataques. O seu médico dissera Um meu filho, aluno do Seminário já que, se alguma vez tivesse juntamente com as cnses de asmático alguma de Santarém. há. anos sentiu-se um pneumonia., ou pleuresia, certamente tanto constipado o com tosse, sem que não poderia. resistir. ao princípio fizesse grande caso dela. Em Março do último ano, com um A sua constipação continuada foi toataque de asmatico, teve uma pneumomando porporções que a. certa altura me começaram a alarmar, pois que meu nia; e esteve tão atacado das duas doenças que numa noite o julgámos no filho emmagrecia e enfraquecia a olhos fim da vida. \·istos. . Na minha grande aflição recorri a Consult<1u dois médicos que lhe disNossa Senhora da Fátima pedindo-lhe "eram ambos ser apenas um ligeiro canque nos vales.<<e, livrando o meu marisaço para o que ordenaram o tratado daquela crise tão grave dando-lhe nento recomendado para tais casos. resignação e as melhoras de que tanto Eu, porém não e;;tava satisfeita com carecia, Assim aconteceu: - o seu mal a transforma'ção rápida, para pior, que estar passou e de então para cá tem se ia operando em meu filho; e em vista. disto, resolvi consultar algum médi- vivido bem, cheio de saúde e alegria para êle e tôda a família que o estico mais çspecializado. O diagnóstico ma. deste Senhor foi que se tratava de uma. Alvorninha-Caldas da Raínha fraqueza geral em estado muito adeanMaria da Conceição tado, sendo absolutamente necessário um tratamento cuidadoso e descanso durante algum tempo. Isto disse-o a. Tinha um filho completamente immim, mas a outras pessoas minhas vipersinhas disse qu"' houvesse toda a cautt>- possibilitado havia dois anos: )a «Porque se tratava evidentemrote dêra o juizo, e, humanamente, já. nada de um caso de tuberculose já. bastan- o salvaria. Gastei com êle muito dinheiro, e agora queria ir oom êle a te graveu. Sabendo isto por uma pessoa amiga. Fátima a ver se Nossa Senhora l11e ale vendo assim perdidas tôdas as espe- cançava de Jesus a. saúde de que tanto ranças, recorri com todo o fervôr que necessitava, mas não tinha já meios pame foi possível a. Nossa Senhora da Fá- ra. as despesas necessárias para. a viatima, ajudada nisto por algumas pes- gem. Fiz daqui os meus pedidos e pro(1) Boletim da Diocue, 2.' , pag. 383 e eeg. messas a Nossa S.• da Fátima. e logo ~oas amigas, e, passados que foram dois (2) Boletim da Diocea~. 1.', pag. 9. • ou três dias, o meu filho começou a daí a poucos dias o meu filho começou (31 Boletim da Dioceae, 1.', pag. 85; 10 •, a sentir-se bem. sentir sensíveis melhoras. pag. 132. Publiquei também um opúsculo Agora. trabalha, come, e canta como Pasados oito dias o médico socegou~bre o E acapouldrio do Carmo. (4) F'i·la cole-ctivamente .com os outros se nunca tivesse tido semelhante doen -nos mais um pouco.

Agradecimento

Tuberculose

Loucnra

ça, graças que quero agradecer a Na&sa Senhora da Fátima. ValpiiSSa&-Sonim

Manuel Joaquim

Tuberculose bofn dos pulmões d•u-ante 8 a uu~, chegando por diversas vezes a tleittu sangue pela bôea. Consultei diversos médicos e Lodos me diziam que certamente, mais l:••· de se me manifestaria uma tuber :ul·l~e. Todos os r emédios que tomava Nam de nenhum valôr. Vendo, pois que r 1:1 remédios de nada me valiam. ,:u~IU..j'l· dei a minha saúde a Nos.qa Senhora. :!a Fátima prometendo publicar ·~ ~r'l, '• se ela me fosse concedida, e re.zar o terço todos os dias, a não ser que isso me seja inteiramente impossível. Agora, sentindo-me melhor peço o fa.· vôr de publicar na Voz da Fát1ma esta graça que tanto estimo. S. Paulo-BrMil

Augudo da Oo&ta Lope!

Agradecimento Tendo minha filha bastante doente, recorri a Nossa Senhor a da Fátima para que por inter médio de S. Terezi· nha do Menino J esus e de S . Filomena lhe alcançase a saúde de que tanto necessitava . Fui ou vida n a minha súplica, e tendo prometido publicar a grat<a neste jornalzinho a.quí venho agradecer-lha cheia de alegria e reconhecimento. S. Martinho do Bispo

Maria do Carmo Augusta Madeira

Flebite Meu pai, por causa duma hernia, teve de sofrer uma operação cirurgica, e quando estava quási curado sobrev!Üo· lhe uma /lebite. Vendo-o em tão gra-

ve perigo, recorri a Nossa Senhora a quem tiz diversas promessas, e tendo o meu pedido sido despachado venho agradecer publicamente tão grande favôr que .nunca mais quero esquecer . Chaves

Ermelinda

~ças

A uctowlade Eclel'idttica. Lisboa, 1932., 126. (5) • . de · aua natua eat Jeroa (Yath. 1,

.»noedido por Bento XV àd dioceses da

Bélgica, para. o dia 31 de maio, (12l Leão XIII, Eno. Fidentem, de 20 de setembro de 1896. (13) L. Carriguet - La Vi~rae lllarisParis, 1924, pâ&. 372 e seg.; Primeiro Conareaao Ma'!"iano Nacional Braga, 1926, pll.g. 168 e se&. (14) Dict. Apol. de la Boi. CClth. oit.., pãg. 295. (15) Dict. Á pol. clt., pãg. 295.

diversas

ta, em prespoctiva dun1a operação aconselhada pelo médico em um parto dineil. invocou a Nos:sa Senhora a quem fez algumas promessas e tudo coneu bem. -Beatriz Ilharco de Moura. de Coimbra, agradece a Nossa Senhora uma graça que lhe alcançou. -Henriqueta Blanc de O. e Lemos, Av. Elias Garcia.- Lisboa, agradece a ~ ossa Senhora o ter-lhe curado uma creada de uma grave apendicite1 e uma :ma filha dum mal também pengoso. - P.• Jo&é Pereira do& Santo& - Alcobertôl.S, ~radeoe a. Nossa Senhora diversos benefícios espirituais e temporaes. -Maria Manuela D. Braaa, de Coimbra, agradece a Nossa Senhora o ter-lhe curado uma pessoa de família que sofria gravemente. A cura foi al•cançada mediante uma. novena feita em honra de Nossa Senhora da. Fátima e durante a. mesma novena. - Renata dos Santos Leão, da V estiaria - Alcobaça, agradece a Nossa S. • a cura de seu neto Armelino. Esteve muito perigoso com u m absesso numa gengiva. e com água da Fátima aplicada sôbre ele obteve r àpida.mente a sua cura. -Maria da Conceição Moniz e Sou-sa, de Alpedriz, agradece a Nossa Sen.l;!ora. uma graça muito importante. - Benwinda Martin.! - Portalegre, agredeoe uma graça temporal que Nossa Senhora de Fátima lhe alcançou. -Maria da Oonceiçdo Vieira - Guimarães, agradece a cura de uma grave doença uterina que muito lhe fez sofrer.

celebre uma missa no Santuário da Fátima. Haverá Comunhão de manhã, ter932. na .-teta ' . <;plfia de maio do mesmo ço às onze e meia e Missa pelos ano. pag, 151 , 169. (7) •F. dará. ll. lu1 um filho, e o chama· doentes ao meio dia solar. rá.s IX'IO seu nome Jesnq, porque ele há. Não haverá procissões com Nossa de salvar o Feu povo dos seus pecados• (MM, I, 21). Senhora nem benção com o SS. Sa1!11 P. Jo•é Bover - A Mediac4o Unir~'r•al d~ llfaTia, trad. port., Pôrto 1930, cramento, mas apenas Comunhões e pão;. 97 : Dict. d P Th~ol. Cath., Paris, 1927, uma só Missa. art. Mar ii' llf fdiatrir~. pâg. 2389; Dict. (po!. M la 11'oi Cath., Paris, 1916, art. Confessores também não haverá Made, nág. 293. AVISOS certamente, sendo por isso necessá(9) E.nc. Ad diem illum, de 3 de feT&rciro de 1904. os peregrinos_ que lá quise-~ Como no dia 13 de Abril é s.• fei- rio que 110) F..n<". A d iutricem. popu!i de S de . sr!Pmbro d"O 1895. ' ra Santa a Nunciatura Apostólica rem II comung~ vao confessados (11) Santo F.frém, tran~crito no Of. de dignou-se autorizar que nesse dia se das suas freguesias. Vana. Jiedia.ne.;-a de t6da1 a• !P'Bçaa, 16). 161 D. S. " · doR Rito... de 6 de jan.• de

Santo&

-Elvira da En.carnação, da. Benedi-

Er.moo Prelados, a 13 de maio de 1931. Yid. Dr. J,ui% Fi~her - Fdtima «\ lu• da pá~.

do~

-Margarida da Conceição Medeiros - Pico-Açores, agradece uma graça muito importante obtida por intercessão de Nossa Senhora da Fátima.. - Maria Tereza Simõu - Moinhos agradece a Nossa. Senhora. a resignaçã~ numa grave prova a que foi sujeita por Deus. - Deolinda. Coelho Oaetane - Santarém, agradece uma graça particular que lhe foi concedida. Gualdina da Graça Oo3ta - Lobito, agradece uma graça que alcançou mediante a intervenção de N.• Senhora. da Fátima.

-América Marque& Granja e Silt:aLisboa, agradece a Nossa Senhora uma graça espiritual muito importante para si e para tôda a família.

-Laura

do Carmo

de

801J.&a -

Coimbra, agradece a N .ll Senhora diversas graças temporaes que lhe foram concedidas. - Jlaria de Lourde& Gome& - OHval-Gaia. vem agradecer publicamente o rest~belecimento duma séria doença do pe•to.. . . -Mana da Ooncetção Hennque& Nune 3 _ Mogadollro, agradece a Nossa Senhora o ter-lhe curado seus pade-

cimentos no est-ômago e intestinos de que sofreu durante 11 ano.. Acradeoe também a cura de seus sobrinhos Amaro e Maria da Conceição, - o primeiro dos quais esteve quási in-emediávelmente perdido, - que recuperaram ràpidamente a saúde depo1s de algumas promessas feitas a Nossa Senhora. da Fátima. -Maria B. S. - Chaves, agradece a Nossa Senhora diversas graças t.emporaes. - Rosa Delfina - Terceira-Açores, vem agradecer duas graças que Nosaa Senhora lhe alcan~ou do Ceu.

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Maria da Glória

Matias -

S.

Martinho da Cortiça, agradece muito reconhecida a Nossa Senhora a cur a. dum seu filho muito doente. Conr a~ ques de reun1atismo e febre intestinal, rebelde a toUos os mediéa.mentos s6 melhorou quando sua mãe entr egou a saúde do filho à Misericordiosa intercessão de Nossa Senhora da Fátima. - Maria da Conceição - Olhalvo, obteve de Nossa Senhora a ltfaça do desaparecimento de dôres muito agudas que a atormentaram d urante muito tempo. Não sent indo melhoras com a ap~ cação doe medicamentos, pediu e obteve de Nossa Senhora a cura completa.

Oratória da Fátima Vozes corais e plano ou harmontum A letra, do Sr. Dr. Afonso Lopes Vieira, vem em português oomo foi composta pelo poeta, e traduzida em francês por M.- Guite de Sousa Lopes. A música, do maestro R uy Coelho, vem, como a letra, otimamente impresaa tanto as partes corais como o acompanhamento . Encontra-se à venda no Santuário e na Redacção do «Voz da Fátima.». Será enviada a quem a pedir e enviar a. quantia de 4o$oo.

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VOZ DA FATIMA DESPESA Transporte . . . . . . . . . . .. 374·164$17 Papel, comp. e imp. do n.• 1:;5 (55-500 ex.) ...... .. . 3-078$70 Franquias, embal., ~porte etc ............ . Na. administração - Leiria. Total... Donativos desde 15$00 Alda de Noronha Aveiro, 2o$oo; Igreja da Misericórdia. - Póvon do Varzim, x8s$oo; P.• Aurélio de Faria Póvoa do Varzim, xsSoo; M.• dos A. Ferreira - Caminha, 7o$oo; M.• F. de Melo - Lisboa, 5o$oo; EIIDlia Adelaide - Proença-a-Velha. 3o$oo; Augu.ta Order Rocha & Irmãs - Proença-a-Velha, soSoo; A. Cunha. - Proença-a-Velha, 2o$oo; Distribuição em S. Domingos B. Baixa, 24$oo; Anónima do Ri<• de Moí.nhos, 2o$oo; Angelina do Espírito Santo - Olivais, 15Soo; Ermelinda Melo - América, I dolar; Ermelinda Leite América, o;:- dolares; Ema. Nunes - Odivelas, 15$oo; Distribuição em Arganil, 132$oo; Superiora do Colégio da Covilhã, 5o$oo; M.• da C. Ferreira Açores, xs$oo; J oão Severino - Açores, 2o$oo; António Cabral Pinto - Lisboa, 55$oo; P. • Victorino de Pinho - Lousada, 3oSoo; Distribuição em Conceição Velha, 128$oo; Catarina S. de Jlrfira - Cano, xs$oo; Leonel de Medeiros - Açores, 15$oo; P.• Claudio do Rosário L. ?.!arques, rs$oo; ?.furia da Conceição Basto - Porbmão, 4oSoo; Maria Cunhal Coruche, 2o$oo; Distribuição em S. Tomé de Covelas, 102$oo; l\furia Engracia Rodrigues - Lisboa, 2o$oo; Francisco Vicente - Viseu, 32Sso; Beatriz Cardoso - Vista Alegre, 2o$oo; Ana BalT08 Lamas - Lisboa, xoo$oo; E ug~nia do Rosário - óbidos, 25S25; Dulce Moreira - Arrifana, 2o$oo; João de Almeida - Vale de Santarém, 15Soo; Margarida Pinto Ferreira - Vila do Conde, 2o$oo; :a.tatilde dos S. Costa - POrto, 2o$oo; Maria Manuela Teixeira-Molares, rs$oo; Ermelinda dos Santos - Chaves, ro$oo; Maria Correia Rego - Valverde, 15$oo; Elvira do C. de Jesus-Cadaval, 2o$oo; Gãudêncio Gome.'! Carreiras, 2o$oo; l'tfuria Eugénia Costa - Estoril, 2o$oo; Laura Teixeira - Coruche, 2o$oo; Maria Patrício Coruche, 2o$oo; Maria Alves do Rio - Coruche, rsSoo; Distribuição em Pa.rdêlhas, 1go$oo; Ana Cagigal de Fig.do - Chaves, 2oo$oo; Maria. Leonor Coutinho - Viana do Castelo, 2o$oo; P.• ?.Ianuel Cêpa - Alvarães, xooSoo; Alcino Coelho - Baltar, nsSoo; J. José da Costa - POrto, 15$oo; Margarida Simões - Odivelas, 15Soo; ?.Iaria Ade!. Lapa - C. de Paiva, 8o$oo; Matilde de C. da. Fonseca-POrto, 2o$oo; Maria Leonor de Oliveira- Soure, 17$5o; Maria Augusta de Oliveira Soure, 17S5o; Distribuição em Castelo de Vide, 35$oo; Gertrudes de Oliveira Estoril, 2o$oo; P.• António Quartilho - Rio Maior, 2o$oo; André Braga - Braga, 15$oo; João Edra-Ma.rtingança, 25$oo; Distribuição em S. Martinho da.. Ganda-


VOZ DA FATIMA

4 ra, 1oo$oo; Ana da Costa-POrto, 2o$oo; / rias terminavam em breve e muitos de P.• Jorge de !4ma V_ila do Conde, \ s~us colegas já SB p~eparavam para ~ar15Soo; Benjamtm Ferretra Borba, tlr. A luta prossegu1a naquela consciln20Soo; António C. da Rocha - Melres, cia atribulada. zooSoo; Júlia de Moura - Sertã, ~; Súbito, porém, um rumor de azas que Ester Airosa - Macau, 3o$oo; José Es- passavam e de qualquer covsa a arrastinta - Brasil, 2o$oo; P.• José de Pi- tar-se por entre a folhagem do jardim nho - Infesta, 2o$oo; P.• José da R~ atraiu a atenção do jovem, que, rápido, cha - Infesta, 15Soo; José Dias - Gaia, se chegou ao grad1l. 15Soo; António Cerqueira Lopes S. As a.::as eram as de uma pomba t(Jda Leocádea, 2o$oo; Distribuição em Pe- branca e que, voando assustada rumou drouços 52S5o; Distribuição em Avan- para o pombal vizinho, de onde pouco ca, 2oSoo; M. Gonçalves Viana Es- · depois partiu pela amplidão em fora, pozende, 20Soo; anónimo de Fronteira,, inundada de luz. IooSoo; Distribuição na Matriz da P. da O que se arrastava por entre a folhaVitória-Açores, 3oo$oo; P.• Eduardo de gem era um lagarto imundo e repelente, Sousa Açores, 2o$oo; Apostolado da [auces escancaradas, dorso tremeluzindo Oração em Vila Viçosa, 5o$oo; Amélia ao sol. Como se acordasse de um sonho, TavaÍes Coriscada, 4o$oo; Conceição Silvio reflectiu: Marques POrto, 2o$oo; Aida Figuei!'-quela pomba branca é a imagem ~ redo Feira 22S5o; Emllia Bonharde mmha alma que, mercê de Deus, nao - POrto, 2o$oo; Alfredo Augusto se contaminou ainda nas impurezas d4 Tondela, zooSoo; Marquês de Rio Maior, terra. O lagarto asqueroso e ameaçador zoo$oo; Albergue de Nossa Senhora da são os prazeres do mundo, que preten-Fátima zooSoo; José Gomes - Brasil, dem tragá-la e que, agora, deram o asJo$oo; 'Rosa F. 1\fachad~POrto, 2o$oo; salto definitivo. Como a pomba anocenDistribuição em Vera Cruz Aveiro, te e pura, é preciso que ela tome o v(Jo 3 oSoo; P.• Edg:u-d C. Branco - Açores, para o seu «pombal» e, de lá, possa par2goSoo; André Chicharro Monforte, t~r P'!ra as alturas sublimes do sacerd_~­ ~oSoo; Perpétua Fialho Portalegre, cw, snu!'dada d4 luz da graça tranqu115Soo; Maria Serejo Matos Zebreira, la e feliz. . . . 5oSoo: Ana Augusta de Freitas La- I Estava ga~ha_ a batalha. StlV!O part~v mego, 6oSoo; l.\faria dos Desamparados para o Semmár10_ e, al~uns anos depoJS, - Braga 2o$oo; Maria Silva - Reguen- mn padre a ma1s sub1u os degraus do go Grande, 20Soo; Joana de Menezes altar e u~a legião imensa_ de almas t~­ Barcelos, 2o$oo; Henrique da Conceição ve garant1da a sua salvaça? _Pelos mén...:_ Bmgança, 2oSoo; Maximiana Vieira tos B pelo zOlo do t~ovo m1n1stro do Se- POrto, 5oSoo; Emília Frazão - Cas- nhorn. tendo, 2o$oo; Victorino Coelho - Fiães, - - - - -..... 4 - - - - I5Soo; Duarte Teixeira Almeida, •t • 3oSoo; Henrique Elias-Coimbra, 50..~; Carmen Pousa, 5oSoo; Alzira Adelaide Nos três primeiros dias da Semana Ovar, 2o$oo; Corina Fontes - Lis- Santa haverá no '>antuário um turno de boa, 2o$oo; Maria Segurado - Vila AI- Exercidos Espirituais destinados aos va, 25Soo; P.• António Calhabote - AI- Ex.moa Médicos que nêles se queiram inscácer do Sal, 15So5; João Hilario crever. Borba, 2o$oo; Maria da C. Russo - C. Também podem assistir os Srs. enferde Vide, 25Soo; Celeste. Costa Lis- , meiros. boa, 5oSoo; P.• João Vinha Braga, Tanto a uns como a. outros pede-se o zooSoo; António de AlmeidaLomba, favor de prevenirem disso o Sr. Reitor 2o$oo; Libania das Neves Vouzela, do Santuário com alguns dias de antece2oSoo; Esperança Barros - Vouzela, dência. 2oSoo; Augusto Machado V~)Uzela, ~o$oo; António Henriques Vtla do Hei, 25Soo; P.• António Campos - Condeixa, 15Soo; 1\faria da Glória de Sousa «Da porta lateral da sacristia, surge, - Guimarães, 5o$oo; Amélia F. <le Sou- paramentado, o novo padre: vai celebrar sa - Guimarães, 2o$oo; João Luís a prime11a missa. - Bragança, 2o$oo; Ana Magalhães - PaUm mundo de santas comoçõBs lhe inredes, 2o$oo; Ab!lio D. Cardoso - Fran- vade a alma... E que está prestes a vi· ça, 7oSoo; Angelina Cabral lt_vo{a, ver os mais sublimes instantes de t6da a 2o$oo· Manuel A. Correia - Miôma, sua vida. 2o$oo; Manuel de Olveira --: América, Ei-lo d1ante do altar. «Meu Senhor e 31$6o; Maria P . Rosa- _Aménca, 31$6o; meu Deus!>>, diz aquele olhar que se craMaria Rezendes - Aménca, 31S6o; Nor- va no Santuário, penetrante e amoroso. berto de Sá América, 31S6o; Fran- Bate-lhe o coração, descompassado, en· cisco Santos América, 31$6o; Antó- quanto os lábios pronunciam: <ÚAnçat nio Rocha - América, 31$6o; Laura Pi- sflbre mim Vossa luz e a Vossa verdade, res Ferreira - Castelo de Vide, 3oSoo; porque elas me conduziram e me intro. Alvaro Alves Monteiro - Brasil, 2o$oo; duziram no vosso monte Santo e nos Distribuição em Runa e Ma.tacães, Vossos Tabernáculos. Ioo$oo. Acordes divinos enchem os. ares e das

FATIMA À PROVA Uma carta Recebemos há dias, o!m confirm;\ção do que escrevemos no número anteri<•r, a. segiunte carta que gostosamente publicamos: Ex.•• Sr:

gações e pondo sua disposição policia se dela carecer>>. Governador Civil Augusto de Castro

Em data de treze de Março de mil notimento unânime de indignação e de vecentos e vinte dois. protl>sto, pondo mais uma vez em foco Administrador Concelho Vila Nova Ouessa pitoresca aldeia, graciosamente al- rém Apesar sua informação constante cantorada num dos contrafortes da ser- ofício vinte e cinco rogo não desistir inra de Aire>l. vestigações comunicando urgentemente se «No dia treze do mesmo mês, por ini- precisa policia para prosseguir nelas. ciativa do rev. Pároco, realizou-se em Augusto de Castro Fátima uma solene procissão de desagra- Goventador Civil vo. Quatro a cinco mil pessoas acompaEm data de desasseis do indiêado m.ês nha.ram o majestoso cortejo desde a igreja paroquial até ao lugar das aparições, de março. Excelentíssimo Ministro Interior. Lisnum decurso de cêrca de três quilómetros. Nesse local estavam já naquele mo- boa - SObre atentado Fátima. Adminismento mais de seis mil pessoas. Num trador Concelho de Ourém requisita dois. altar improvisado em frente da capela agentes investigação Lisboa para o auxidescoberta criminosos rogando celebrou-se uma missa. campal, durante liarem a. qual a multidão ajo<:lhada rezou, com Vossa Exceiência se digne atender perecolhimento e fervor. o terço do Rosá- dido mas sem encargos êste Govêmo Civil que não dispõe da. verba suficienrio. Era sobremaneira comovente o espec- te para despezas. Governador Civil táculo daquela imensa multidão de mãos (a) Augusto de Castro postas e orando, em que se viam pessoas de tôdas as classes e condições soEm que parariam as investigações e ciais. Foi uma grande e edificantlssiina manifestação de fé e amor à Virgem, que a que conclusões chegariam os agentes não teria revestido tamanho brilho e im- de Lisboa. ponência, se não fOra o repugnante e exEra interessante saber-se. Porque emfim alguma conclusão hacecranrlo atentado,. ( VJSconde de Jfontelo em «As Gran- viam de tirar. Se as paredes das adegas e das taberdes Maravilhas de. Fátima>> pág. nas tivessem ouvidos e língua ...

Nos termos do Decreto N.• 12.oo8, de 2 de Agosto de 1926, artigo 53 e seus §§, venho solicitar a publicação desta carta, no N.o 126 da uVoz da Fatiman, de 13 de Março proximo futuro, na quarta pagina, terceira coluna, a fim de rectificar factos erronoos, ou inveridicos, ofensivos da reputação e bôa. fama, relatados no N.• 125 deste mesmo Jornal, de 13 do corrente, na local epigrafada «Fatima á. prova>>. Atribui-me beliscões na gramatica, quando redigi os telegramas ali publicados. Não é verdade. Em telegramas cifrados ha apenas algarismos que indicam determinadas palavras, frases feitas, ou grupos de palavras, constantes do Diccionario Cryptgraphico, onde os verbos estão no infinitivo e os substantivos no singular. Compete ao decifrador conjugar os verbos e fazer a concordancia. Como o Diccionario era antigo não continha o grupo uGuarda Republicanan, mas sim o qo). Um observador que designava a corporação sua antecéssora. Folgo em vêr que o articulista é (r) Os Acontecimentos de Fátima pemais republicano do que eu, o que representa o cumulo do exagero. Nunca nestes atentados contra pessoas lo Visconde de Montelo pag. 20. Afirma <}Ue os católicos me evitam. ou coisas da Igreja se põe a. verdade a Não é exacto. Toda a gente me aperta descoberto. que que a mão e mantenho as melhores relações, Contudo não há ninguém que não saibl. com os católicos, de;;de os mais categori que foi gente de Santarém e Vila Nova 1.• - l t a Redacção da Voz da Fátizados aos mais modestos, sem quebra das de Ourém. ma que está muito agradecida a diveropiniões minhas e deles. Com alguns saA voz do povo indica-os claramente e sos bemfeitores que lhe têm enviado cerdotes tenho relações de cortezia. Al- aftrmava que o promotor deste atentado quantias superiores ao que lhe deviam. gumas vezes fui convidado para janta1 fôra o dos anteriores. 2.0 - é que espera durante êste mês (tendo aceitado uma vez), pelo meu coHouve até quem lho disesse de cara poder registar iguais ou maiores quantias lega Dr. Alberto Diniz da Fonseca, ca· a cara sem que êle o negasse. enviadas por outros bemfeitores. tólico altamente categorisado. O meu caA dois que tomaram parte nesse feito 3.•- é que se todos a auxiliassem racter impõe-me â consideração de ami- suicidaram-se a cada um, um filho. embora poucochinho poderia. viver sem gos e inimigos. Um destes, arr!"pendido, i.omáu isso medo da crise pecuniária. Mas nem tudo é mau, na local referi- como um aviso e um castigo e mandou 4.• - que mandem sempre o número da, porque na mesma é posta em desta- baptizar os filhos. da assinatura quando fOr necessário faque a minha coerencia, o que com muito Outro, em virtude das mud.'lnças poli- zer-se alguma mudança. no endereço. desvanecimento agradeço, pois me sinto ticas, tendo continuado a tramar foi 5.0 - que façam os pedidos de água e elevado nestes tempos em q_ue a falta de preso e, posto de novo em liberdade, jul- objectos religiosos ao Sr. António Rodricaracter é apanágio de um infinito nu· gou mais conveniente retirar-se para o gues Romeiro Santuário da Fátima. mero de safardanas, que por este proces- estranjeiro. so fazem carreira lucrativa. Em Vila Nova de Ourém apontam-se Torres Nova.~.· 17 de Fevereiro de 1933. a. dedo os que tomaram parte no atentado. O famoso incrédulo Volney fazia a trauTõda a imprensa se referiu a êsse vessia do Havre para Nova York. O José Dantas Baracho atentado com palavras de viva reprova- rempo estava sereno, soprando apenas uma O melhor comentário da carta são as ção, cujo eoo. se repercutiu nas duas suave brisa. Na coberta do navio, rodeavirgulas do Snr. Dr. Dantas Baracho an- casas do parlamento, tendo o govêmo do de numerosos passageiros, aquele fmprometido pela voz do ministro das co- pio fazia estenda/ da SU<l insolente destigo GovM"nador Civil de Santar~m ... lónias castigar os seus autores com todo cre11ça. o rigor das leis c sem nE>nhuma espécie De repente desencadeia-se uma tempesÀ de contemplaçãon. tade e o mar levanta-se em ondas furioNa noite de para 6 de :Março de Visconde de Montelo ibidem. 5 sas. O perigo é eminente e todos pen..~am almas em prece sobem rosános de orafo ·dá el estam ido acordava ter chegado a sua última hora. ções, orações que ~e m~ltiP!icam ao ter- ~~22 :::: darm~o;ba de lt~a e Moita Foi em virtude dessas vozes católicas Néste mome11to supremo, Volney, a um 110 mandato: «Oral, ó 1rmaos para que 1 po . d som la luz dum fo 1 do Parlam!"nto e do Senado que o Snr. o meu e o Vosso s,acrifício sB' ~aça acei- i~e a~~ia'! ':r~essad~ ~s alturas qu~ Ministro do Interior deu ordens ao Sr. canto do navio, tinl1a-se apoderado do terço de um religioso, compa11heiro do peritável a Deu.s P?dre Todo Po eroso». dominam a Cova da Iria e daí reconhe- Governador Civil de Santarém que por go, e ... rezava. Dentre .os ~uvlntes ~lguéln h.á que lhe cem a Capelinha a arder. sua vez as transmitia ao Administrador Acalmada a tempestade, os viajantes segue msnu~lo~amente t?s ptassos e llhh~ Agora em à bomba. puzeram-s6' a rir e preguntaram a Volney devassa os tnvtos sen 1men os que v i E d · essas bombas elo Concelho de Vila Nova de OuréÍn. Ao Administrador porém não convi- o que é que tinha jeito ao se11 ateismo: agitam o ser - é sua mãe, que ali está, podbeerotasas evJam. serlonge pela d filh . · cujo re n r se ouvm ca- nha pôr-se mal com os magnates demoEle responde!~ sngemtamente: numa coide . joelhos, contemplan o o ' o pnvl- lada da noite. craticos da terra e vai dai a sinceridade sa é ser ateu, qua11do se está à lareira a legwdo. ·· . o aproximou-se mas já não en- das informações dadas ao Governador aquecermo-nos a fogueira, sem perigo e A missa está na parte culminante. Perpovo ~ edes aluidas e os Civil e o lindo êxito das investigações. outra é quando o raio estala a nossos pés cebe-se ,.á no olhar do jovem ministro controu senaod . as par ard · d restos do ma etrame a er. Ah verdade, verdade como andas pi- e o mar ahYe os seus abismos e nós vimos aquela flaJ?a ardente, -~•xto e assomE . ima em de Nossa Senhora que se- sada e desprezada!. .. a morte diante dos olhos. bro e confiança de felletdade e temor.·· . fi~; dgl ) A seguir e encerrando damos a série As mãos trél~ulas a partícunaEstana elt~ que e a ..mada também.) _ . seguram ldb. .,... 1 de telegramas trocados por necessidade la, e. o coraçao,_ ma'-fp qlaue os d IOSC, r· 0 • Te-la-iam roubado? ... politica entre o Govêmado Ctvil e várias nunc~a as místiCas a vras a onsaTal foi o primeiro pensamento daqueentidade sôbre o atentado da Fátima: graçao. .la boa ente Em data de dez de março de mil n~ Para a Missão de Nossa Senhora da Jnsolíto calor se comunaca ~ntao aos Mas ~o 0 · a1 uém os socega dizendo vecentos e vinte dois envia 0 Sr. Go- Fátima na Zululandia, recebemos de um dedos gelados - aquela Hósha lmacu· g .dg .alm t .., _ _, b que fOra prov1 enc1 en e reux..ua Ita vernador Civil 0 seguinte telegrama: anónimo a esmola de 5oSoo que para lá lada é Sol ardente de A mor que a rasa és da h ·dade q e ali ~ «Administrador Concelho _ Vila N~ vão ser enviados. e alumia... E i-lo absorto na contempla- ": pera por capodusa. estrauml u va Ourém. Excelentissimo GovemadbtPara as Missões de Angol::L .e Congo ~_?­ · fá ve1 m1s · térso. · mtensa e a ena gar. ção do sne civil, digo, Governador, roga comunique contram-se à ven_da no Colég10 ~e Fr:uao E a stta voz, pausad4, sincera, ecoa urgência, o que há sôbre atentado ca- - Br:a~· colecçoes de 12 posta1s sôbre por três vezes no amago do~ nossos co· pela Fátima e se ordenou diligências pa- 1 as _M1ssoes pelo preço de 3Soo cada corações: «Domine no11 sum d1gmssn .. . leçao. uOs desgraça<\os arrombaram a porta ra descoberta autores. Por momentos, inteiramente se apaga da capela e a golpes de alvião, abriram . . ---------~----a figura do sacerdote: corre-~he nas veias quatro buracos nas paredes, a distâncias Secretáno Geral - Serra Ferre1ra sa11gue precioso; a alma lumsnosa do Sal- iguais dois palmos acima do pavimento, vador integra-se-lhe na alma; dentro da- introduzindo em cada ~ dêles uma Em data de. onze ~e Março de mil Conta a Publicitat de Barcelona o sequele minuto divino a personalidadB do bomba de grande potêncta. novecentos e vmte dots: guinte: "Há dias celebrou-se um casapadre desaparece como a gota de água Essas quatro bombas rebentaram ~ . uExcelentíssim~ Ministro do Interior mento civil em Gerona. Isto nada tem no oceano infinito ... municando o fogo ao madeiramento do L1sboa. Referência telegrama Vossa Ex- de especial. O que tem de particular é E jesus quem vive! tecto e fazendo-o abater. celência hontem tl>le~ei administrador que a noiva, vestida de branco, levava Sedentbs, os infiéis se aproximam do Uma quinta bomba foi colocada na Ourém, perguntando providências havia na mão o livro de Missa e o terço». E e.Ttraordinário Banquete; como é bom cova, em que se encontra a raiz da azi- tomado para descoberta autores atenta- juntava: "Este facto ficou eclipsado por pensar que para t(Jdas as criat11ras Ele nheira sôbre a qual, no dizer dos viden- do Fátima, aguardando informações outros ainda mais curiosos.n concede as mesmas l1onras. tes, pousavam os pés da Aparição, mas aquela autoridade que transmitirei Vossa Há pouco celebrou-se um enUrro ci.. .Das mãos do filho queri~ a lt!ãe não explodiu. Excelêncian. vil na aldeia de !lfontanlla, na região de vai receber a Santa Comun1~ao. E tmAs pa redes da capela embora bastante Governador Civil Augusto de Castro Cerdanha, onde era costume rezar o terpos(vel conceber-se mais bela scena: duas danificadas ficaram de pé>> (I). ço. almas iguais, unidas por um luminoso A quinta bomba não rebentou. Em data de treze de março de mil noPois bem: f~z-se o ent6rro civil rezantraço de união: jesus. Um homem de Santa Catarina. da Ser- vecentos e vinte dois: do o terço. Mas porque está chorando tanto essa ra t eve-a na mão, depois de lhe ter siuExcelentissimo Ministro do Interior. Em algumas regiões do Sul d4 Cataluboa Mãezinha, se é tão feliz?, do tirada a dinamite e desentarrachou-a Lisboa. Administrador Vila Nova de Ou- nha reclamam o toque dos sinos no en-,.........,..,....._ tirando a. metralha, limas, ferros etc. rém informa sôbre atentado Fátima, que têrro civil se a famllia o pede. Porque não rebentou esta quinta bom- foi praticado dia seis corrente por três O alcaide de uma terra quando chegou ba? horas pouco mais ou menos por indivl- o tempo de uma sua filha fazer a priSimples acaso? duos cuja identidade desconhece e que meira Co1nunhão, não quis op6r-se ao 1 capela é situada num êrmo muito distan- laicismo oficial e perguntou ao governaE stes dois livros: in_teressantes _:;obrete da mais próxima povoação, razão por dor como havia de ser o rito para celetudo para quem nao tiver a coleçao da uA n otícia do hediondo e sacrílego que se toma difícil descoberta autores brar-se uma primeira comunhJo ... laiVoz da Fátima, enviam-se do Santuário ou da Redação. da Voz da Fátima a quem atentado voou com a rapidez do relâm- e infrutíferas investigaç~s sôbre caso. ca ... Telegráfo: àquela autondade ordenanos pf dir e enVIar para cada um a quan- pago do norte ao sul do país e provocou Este número foi visado pela Censura. em tôdas as almas bem formadas um sen- do que apesar tudo não desista investitia de stoo.

Quem eram os bombistas?

EXerCICIOS , • ESplrl • UaiS

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Pelas vocações

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FATIMA

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LUZ DA AUTORIDADE . ECLESIÁSTICA

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:g,ste belo livro do Dr. Luiz Fischer, encontra-sc admiràvelmente traduzido em português pelo Rev. Dr. Sebastião da Costa Brites. Envia-se, livre do porte do correio, a quem para êsse fim enviar 5Soo ao ~tuário ou à Redacção da «Voz da Fátima>>.

SEREI • PADRE ?. .z. casa pa«Sentado no largo terraço aa terna, Silvio meditava sósinho, disimulando a custo a Bxcitação que lhe ia na alma: Ser padre! sepultar no negror de uma batina t(Jda a sua mocidade ardentB e vigorosa! Não teria sido apenas uma f antnsia que lhe passara pelo cé_rebro .. inexperiente de criança aquele dese1o ardente que a"ancara dos pais o consentimeJJto para ir em demanda do Seminário logo ao completar os seus doze anos( Nqo encontraria no mundo um meio de praticar o bem, sem o sacrifício dB todo um futuro que se lhe deparava tãa brilhante e feliz? E se ~le f6sse um medico, satisfazendo assim a ~piração única do pai B o natural orgulllo da Mãe querida? E depois, o mundo é tão bom, oferece tantos encantos, tantos actractivos, principalmente a ~le filho único, herdeiro de um nome ilustre, esperança da famllia, podendo brilhar tanto na sociedade pela riqueza e pelo talento! Mas, lá no .~eu íntimo, uma voz retrucava: - De que vale o ouro, se não é o da virtude? De que servem os prazeres e as alegrias d4 terra, se ~les são como a poeira que se levanta e brilha ao sol, mas não deixa de ser pó e nada? Que medicina é mais sublime do quB aquela qtte trata de curar as enfermidades da alma? E o terrível dilema permanecia dtJ pé: seguir novamente para o Seminário, fa zer vioUncia a oposição dos pais e re11utrciar para sempre a todos os bens da terra, . ou deixar-se ficar no mundo para viver t~ma a uma, as alegrias t6das de 11ma ftttil existlncia. Entretanto, era preciso decidir, as t~·

Valentias de quem não crê em Deus

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bomba

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BEM HAJ"AM

Como foi praticado o atentado

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FATIMA, O PARAISO NA TERRA FATIMA, A PÉROLA DE PORTUGAL

Pelo país

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Coisas tristemente alegres


Leiria, 13 de Abril de 1933

Ano XI

N. 0 127

COM APROVAÇAO ECLESI.AITICA Di rector e Proprietilr iol Dr. Manuel Marquea doa Santo•

Emprlsa Editora: Tip. "UniAo Crãfica,. T. do Despacho, ,._Lisboa

Administrador. P. António dos Rei•

Redaoo&o e Administraoaoa "Seminilrio de Leiria,

CRóNICA DE FATIMA { 13 DE MARÇO)

Os milagres da graça

J gadas as suas culpas, rezam com fervor

Se Lourdes, a mística cidade dos Pi· rineus, ou, como há anos lhe chamou um grande diário da capital, ..a Jerusalém do Ocidente••. é, por excelência, segundo o consenso unânime dos crentes, o santuário dos prodígios de ordem física, Fátima, essa deslumbrante ante-câmara do Céu graciosamente alcandorada nas faldas da serra de Aire, é, sobretudo, e sem contestação, o santuário dos milagres de ordem moral . Ali, dentro daquele recinto santificado pela augusta presença e pelas bênçãos maternais da august."\ Virgem do Rosário, todo o dia e tOda a noite, na capela do Albergue de Nossa Senhora e na igreja da Penitenciaria, milhares de pessoas purificam as suas almas na piscina probática do Santo Sacramento da Confissão, acusando e detestando as suas culpas de joelhos aos pés do sacerdote que, como juiz de misericórdia, em nome de Deus, as abwlve e perdoa. Quantas curas espirituais se teem verificado naquela estância portentosa, verdadeiras e instantâneas ressurreições morais, cujo conhecimento ficará para' sempre sepultado entre as quatro táboas dum confessionário. Se um sigilo, ainda mais rigoroso que o segrêdo mais sagrado e mais inviolável que possa haver sObre a terra, não fechasse herrnéticamente os lábios dos confessores, que prod.igios estupendos nos seria dado contemplar operados nas almas pela misericórdia infinita do Senhor! Sõbre a Cova da Iria as graças celestes parecem descer com mais profusão, formando uma atmosfera intensamente sobrenatural, em que a fé se aviva e a piedade se acrisola, desabrochando em flores de tOdas as virtudes cristãs. ~ quási impossível resistir ao influxo salutar dêsse ambiente saturado de eflúvios divinos em que as inteligências mais obcecadas se abrem à luz da verdade e em que os corações mais endurecidos se rendem à fOrça do amor. Por isso, de perto e de longe, as almas inquietas, que o hábito do pecado inquinou e OS' espinhos do remorso torturam, vão buscar ao santuário da Lourdes portuguesa a paz e a alegria por que anseiam e a graça e a amizade de Deus, que, numa hora de desvário, haviam perdido. Que espectáculo encantador essa transfonnação assombrosa que o sangue precioso rlo Cordeiro Imaculado Cristo J esus realiza dum modo invisível nos corações, em virtude dos méritos infinitos da sua paixão e morte. únicas testemunhas dessas scenas incomparáveis, que se desenrolam continuamente no recinto sagrado das aparições, os espíritos celestes hão-de exultar de júbilo, ao considerarem a compaixão misericordiosa e a ternura inefável do coração de Deus para com os homens. Dezenas de sacerdotes, sentados nos bancos dos confessionários, atendem, durante horas consecutivas, as pessoas que querem reconciliar-se com Deus. A igreja: da Penitenciaria regorgita de ·fiéis. Junto dos confessionários, formando verdadeúos cachos humanos, apinham-se dezenas de pessoas. esperando paciente . e tranqüilamente a sua vez de se confessarem. Às portas aglomera-se a multidão que, ao frio, ao sol ou à chuva, aguarda horas inteiras licenç;. para entrar no templo. E, depois, quando os penitentEs, apa-

junto do altar e fazem os últimos preparativos para regressar aos seus lares distantes, é altamente consolador vêr neles a alegria da alma e a paz do coração estampadas no rosto transfigurado pela graça divina que os santificou, inundando-os de felicidade. O fogo celeste que os abraza vai comunicar-se ao longe e ao largo, provocando às vezes maravilhosos incêndios de amor. E as almas e os corações, estimulados pela fé e pela esJ}erança, procuram, numa ansiedade iiD~ensa, apróximar-se, cada vez mais, da Cova da Iria, para alcançarem ao menos algumas

pinheiros ou a folhagem quási microscópica das azinheiras. O firmamento, dum azul puríssimo e duma transparência admirável, sem o mais pequeno farrapo de nuvem a ensombrar-lhe a suFaleceu um dos maiores amigos do perfície, constituía um espectáculo, cuja Santuário de Nossa Senhora da Fátima o contemplação deliciava os olhos e encan- Rev. José V. do Sacramento. tava as almas. O sol, dardejando os Desde a primeira hora afeiçoou--se à seus raios sObre a Cova da Iria, enchia Fátima e esperava vir passar os seus úlde luz e tonificava o ambiente do recin- timos dias junto do Santuário e ali exato bendito das aparições, dispondo os lar o último suspiro. Deus dispôs doutra fiéis para a oração e para os outros exer- forma. cícios de piedade próprios daquele dia. Presando a vida Missionária, propagara Durante tOda a manhã, celebraram-se especialmente na nossa África Oriental o algumas dezenas de missas nos diferen- culto a Nossa Senhora da Fátima. A prites altares do Santuário. meira imagem que apareceu em Louren-

Padre José Vicente do Sacramento, Missionário

Grupo de servltas, vicentinos, operários e outros homens que fizeram o seu retiro Espiritual na Fátima, nos dias 26, 27 e 28 de Fevereiro. migalhas do maná espiritual que ali é distxibuido gratuitamente a todos os que teem fome de verdade, de pureza e de amor. Sursum corda! Corações para o alto! A excelsa Rainha dos Anjos, baixando dos páramos esplendentcs da glória à humildade da Cova da Iria, cobriu com o manto da s•·a protecção maternal Portugal e o mundo, para fazer descer do seu Coração Imaculado sôbre os filhos da sua dor, nascidos à sombra da Cruz no alto do Calvário, caudais de graça e torrentes de misericórdia .. .

O dia treze em Fátima No dia treze de Março realizaram-se, como de oostume, os actos I'e!iigi060S' prescritos pela competente autoridade eclesiástica e destinados a comemorar as aparições da Rainha do Céu aos humildes videntes de Aljustrel. O tempo, contra a espectativa de tOda a gente, apresentou-se formoso e esplêndido, duma amenidade verdadeiramente primaveril. Não corria a mais ligeira viração que agitasse os ramos esgnios dos

Foram em grande número os peregrinos que, depois de se terem confessado, se acercaram da mesa eucarística para receberem com o mais vivo fervor o Pão dos Anjos. Após a recitação pública do terço do Rosário na capela comemorativa das aparições e a procissão de Nossa Senhora para o pavilhão dos doentes, foi rezada a missa do meio dia, a que ajudaram um brioso oficial do nosso exército e um distinto engenheiro. Ao evangelho, S'Ubiu ao púlpito o rev.do dr. Galamba de Oliveira, brilhante professor do Seminário Espiscopal de Leiria, que prêgou durante vinte minutos, explanando com proficiência o evangelho da missa e fazendo a propósito uma breve referência às bemaventuradas Sancha e Mafalda, ilustres e santas princezas, filhas de D . Sancho I, que foi rei de Portugal. Em seguida à missa efectuou-se a cerimónia da bênção dos doentes, que eram pouco maiS de três dezenas, e por fim a procissão do adeus, em que a linda imagem de Nossa Senhora de Fátima foi reconduzida para o seu altar na capela-monumento das aparições.

ço ~1arques foi a sua que venerava no seu oratório e o acompanhava por tOda a parte, nas suas viagens, como reconhecimento por tantaS graças que Nossa Senhora lhe concedera e de que falava com emoção. A linda imagem que se venera na Catedral de Lourenço Marques foi oferta sua. Queria que Nossa Senhora da Fátima fOsse considerada como a protectora das Missões portuguesas, pedindo à Santíssima Virgem que amparasse as sociedades missionárias em preparação no nosso país. Ideara a decoração do monumento ao S. Coração de Jesus que coroa as fontes do Santuário, com quadros alusivos às Missões presididas pela imagem de Nossa Senhora da Fátima, sob a invocação ..de Nossa Senhora das Missões, obra que não poude principiar. Foi o falecido P.• Vicente quem mandou cunhar as primeiras medalhas de Nossa Senhora de Fátima depois de proceder a estudos no local. Compôs o hino ..s~bre os ramas da a.rinheira" que é cantado nas festas e peregrinações, por tôJa a parte.

Em outubro passado pôs à disposição do Rev. Dr. Fischer a sua pessoa e automóvel para percorrer as partes mais importantes ligadas com a história das Aparições que em breve será publicada origináriamente em alemão. Do ct?.fissionário Católico» transcrevemos as seguintes palavras para serem arquivadas na <<Vo.r da Fátima»: ..so nossos leitores já sabem, pela noticia publicada à última hora no último número do uMi"Sionário Católico,, que faleceu no Estoril êste velho missionário, cujo nome se tomou tão conhecido em Portugal, e mesmo além de Portugal, pelas suas extraordinárias generosidades e benemerências, sobretudo em favor das nossas Missões e dos seus Colégios. Conquan!o a sua morte não tenha. sido uma inteira surpresa para aqueles que conheciam o estado melindroso da sua saúde, após o insulto apoplético que o acoq~.e­ tera há dois meses pouco mais o!! menos não se contava ainda assim que, em' tão breves dias, estaria para terminar a vida mortal do pranteado sacerdote. Quem escreve estas linh~ 'teve a consolação de o visitar pela segunda vez, poucos dias antes do desenlace, na sua casa do Estoril; encontrou-o prostrado no leito, parcialmente tolhido e com certa dificuldade e arrasto na fala, mas perfeitamente lúcido e até mesmo com uma fagueira jovialidade de espírito, ocapado e iluminado pela devoção a Nossa Senhora de Fátima, que parecia, ao aproximar-se da morte, tomar um fogo ainda maior e mais abrasador na alma sensível do P.• Vicente. Este aspecto da sua piedade à Mãe da Fátima mereceria, de quem está mais ao corrente dos seus grandes troços e dos seus detalhes, uma página especial, que não seria com certeza das menos tocantes e de menor brilho no livro da vida que se extinguiu. E foi porventura esta devoção, esta filial ternura, que lhe mereceu da Senhora da Fátima a graça. que êle ambicionava e pedia, de morrer num Sábado, como que à sombra da sua azinheira. Todos conhecem o rasgo intrépido que teve o Padre Vicente, quando, um dia, numa estância de águas, soube que, poucas horas depois, ia ser arrematado em hasta pública o convento Beneditino e a cêrca de Cucujães, que o tesoiro público, com aquela desenvoltura e sem-cerimónia moral que os seus homens põem tantas vezes em casos idênticos, chamara a si da mão dos seus legítimos proprietários. Então falseou -lhe na mente·a ideia de adquirir êsscs bens tranquflos para melhor instalação dos Colégios das Missões, que renasciam ao tempo. com auxílios do Estado; e preparar qualquer coisa à pressa, e partir como uma andorinha para o local das operações, bater os pretendentes at6 às últimas trincheiras, e finalmente ficar senhor de todo o campo. foi por assim dizer uma realização fulminante! a sua alma em triunfo pOde cantar ao céu o cântico da esperança, o hino da maior alegria! E nem todos saberão porventura da série de benemerências e de larguezas com que ele foi completando, com o andar dos tempos, o seu acto inicial d e Cucujães. Por estes motivos todos, nós sentimos dolorosamente o desaparecimento de tio insigne benfeitor; n ós cumprimos, com uma espécie de magoada satisfação, o dever de prestar à sua memória a. nos~ sa singela mas bem sentida homenagem. Os sufrágios que as nossas trb Casas têm feito, logo qen chegou a cada uma delas a. infausta noticia, terio sempre


VOZ DA FATIMA piedosa continuação; e esperamos ensejo oportuno d._. perpetuarmos por qualquer forma condigna a gratidão dos cor:l<,Õ<:s. O Padre Vicente morreu, colados os lábios ao seu crucifixo missionário dando-lhe o último beijo. Paz à sua alma! Cocujãcs, 3 d e ~hrço de I933· t João Evangelista, Arcebispo Bispo de

À tarde, às 7 horas, fêz-se com fé viva e piedade ardente a consagração da população de Tete a N.• S.a da Fátima, a que assistiu imenso povo. Tete, 24 de Junho de I9)2. Um devoto de N.a Sr.a da Fátima».

Visconde de Montelo

Vila Real, Sltperior».

No Santuário

O Senhor Bispo de Leiria, que era muito reconhec1do ao Rev. Missionário pelo seu interesse a favor do SJntuário e pelas suas generosidades, quando soube do seu [aJecimento estava em exercícios espirituais com o venerando Episcopado português. Celebrou logo 3 1\li.>S"\S pela sua alma e recomenda-o às orações dos peregrinos no dia 13 de abril como a todos os leitores da Voz da Fátima.

cada IJlêS nunca faltou em S. Domingos o terço e a prática de tarde. 1930. - Nêste ano com o falecimento do Rl'v. P.• Pintado, tomou conta do culto de N. Senhora da Fátima o Rev . P.• António Roliz, que continuou a obra começada com não menos ardor que êle. Chegado o mês de Maio de r930 notou-se wnda mwor fervor e entusiásmo do que no ano pa.sado. Em vez de tríduo houve novena solene. O Rev.Promotor das festas obteve autorisação de Sua Ex.ola Rev.ma o Snr. Bispo para dedicar um dos altares laterais, do lado do evangelho, a N. S. da Fátima e tratou logo de o embelesar, começando a celebrar-se nêle todas as missas da novena. O altar está actualmente um primor. Colocou-se ali um retábulo de Nossa Senhora da Fátima que foi substituido mws tarde pela lindíssima estátua que agora lá se encontra. A novena começou no dia 4· constando de missa às 7.30 com cânticos apropriados. Às 5 da tarde reza. va-se alternadamente com o povo- o terço, depois havia prática e bênção do

Consagração da diocese de Coimbra ao Sagrado Coração de Maria Santíssima. (Continuação da Carta Pastoral de S. Ex.• Rev.- o Senhor Bispo de Coimbra) Maria. é a Mãe, no seio da grande fanúlia. cristã, a distribuir os beus que ganhou com o seu Filho; continúa no céu a cumprir a missão que por Deus lhe foi confiada até à consumação dos séculos. uAssim como durante a noite a lua transmite à terra os raios que recebe do sol, assim, durante a noite desta vida, Maria, colocada entre Deus e os homens, transmite:lhes os raios da divina graça que ela recebe de Deus. Deus é o princípio da graça; Maria é o meio ou instrumento pelo qual Deus comunica aos homens a mesma graça,. (r) Desta Mediação universal de Maria Santissima dá-nos testemunho bem claro tanto a Igreja Oriental, como a Ocidental. Santo Efrém, diácono da igreja da Síria, chama a Maria Santíssima, como já vimos, «Mediadora de todo o mundo depois do Mediador, ( 2) _ S. Germano, Bispo de Constantinopla, dirigindo-se à Virgem Mãe de Deus, diz: uNinguém, ó Santíssima, consegue a salvação senão por vós. Ninguém, ó Imaculadíssima, é live dos males senão por vós. Ninguém, ó Castíssima, a quem se conceda qualquer dom senão por vós. Ninguém, ó Gloriosíssima, a quem a Miserjcórdia distribúa o benefício da graça senão por vós, (3). Santo Anselmo, dirigindo-se a Maria Santíssima, diz-lhe: uó Medianeira nossa, recomenda-nos a vosso Filho». (4) S. Bernardo, o grande Doutor de Claraval, dizia assim: Considerai com que afecto de devoção quere que honremos a Virgem Maria Aquele que nela depositou a plenitude de todo o bem. Por conseguinte, tudo o que há em nós de esperança, tudo o que há de graça, tudo o que há de salvação, saibamos que dela redunda sObre nós. Portanto do mais íntimo dos nossos corações, com todo o ardor das nossas afeições e desejos veneremos a Maria, porque tal é a vontade d' Aquele que tudo quis nos adviesse por Mariall. (5) Santo Alberto Magno chama a Maria «Medianeira da nossa reconciliação com Deus,. S. Boaventura diz que ((a Bem-aventurada Virgem Maria é Medianeira entre nós e Jesus Cristo, como Jesus Cristo é medianeiro entre nós e Deus seu Pai» (6). E S. Bernardino de Sena escreveu estas palavras que depois fez suas o Santo Padre Leão XIII: uTôda a graça concedida ao mundo segue esta tríplice gradação: - de Deus a Jesus Cristo, de Jesus Cristo à Santíssima Virgem, da Santíssima Virj:(em aos homens: tal é a ordem maravilhosa da sua disposição» (7) . Tudo por Maria (8).

Desde a tarde do dia 25 de Fevereiro até à madrugada do dia r.• de Março estiveram reünidos no Santuário da Fátima em Exercícios Espirituais cêrca de 6o homens entre os quais se viam algumas figuras de alta posição que, enquanto outros dissipavam a sua vida com as loucuras do Carnaval, se acolheram debaixo do Manto misericordioso de NosDeus lhe dê o eterno descanso! sa Senhora da Fátima preparando as suas almas para gosarem maior glória no Céu depoi>. de na terra terem servido melhor a Deus. ss. Do número 41 do semanário uMissão Be:n hajam, e Deus queira que muitos As comunhões de manhã iPram semAfricanan órgão da Missão de Nossa Se-Ilhes sigam o exemplo na gloriosa con- pre muito numerosas, como tive ocasião nhora do Rosário da Beira, que vê a quista da perfeição. de ver diàriamente. Tanto de manhã coluz da publicidade n a cidade do mesmo mo de tarde a igréja enchia-se sempre nome, reproduz-se a seguir uma carta de fiéis. A novena foi prilgada por três missionários, Rev.doa P ... António Roliz, de impressões enviada àquele semanário\ por um devoto de Nossa Senhora de FáJoão Lucas e Luís G. de Garcia. No dia tima àcêrca duma festa realizada em TeIJ, dia da festa, missa da comunhão 15eral às 7 .)o, sendo muito mais numete: rosas as comunhões. As ro houve solenfsuO Pároco desta vila e [reJriesia de S. simo pontifical, expondo-se a seguir o Tiago MJior de Tete, Rev. Santana SeSantíssimo. A adoração pelo dia adianbastião da Cunha. proporcionou-nos mais uma festa de efeitos deslumbrantes inauCom o .fim de mais glorificar N . Senho- te foi muito concorrida. guranrlo no da r 2 de Maio doi~ novos ai- ra de Fátima vamos, em breves palaÀs 6, houve vésperas, sermão pelo tares laterais e uma Imagem de N ·" S.• vras, falar do seu culto em Macau, Rev. P.• Luís Garcia, S. J. e bênção da F~tima que adquiriu por meio de su- Fátima do Extremo Oriente - desde que do SS., pondo-se em marcha a primeira e bscrição e celebrando a respectiva festa se estabeleceu aqui a 13 de Maio de solenísima precisão das velas até à Peno dia IJ do mesmo mês. Conta assim 1929 até a:o presente. nha, organi5ada pelo Rev.d• P.• António no seu activo alem de vários m ..lhora-j Todos nos lembramos ainda com imen- Roliz. ment.G~ já introduzirlos na Paróquia, co- sa saüdade dêl;se dia memorável em que Para haver boa ordem na procissão mo con,trução do Altar-Mor e da caaa o falecido Cónego Pintado, mi~sionário ze- publicaram-se algumas instruções, aproparoquial, instal::tção da luz eléctrica e loso, abrasado de grande amor a N. Se- vadas pelo Snr. Bispo. Nela tomaram ahcrtura da escola paroquial, aqubição nhora da Fátima, amante de Portugal e parte, sem exagero, todos os católicos de um sino e varias imagens, paramen- de tudo o que era português, aqui iro- de Macau além de muito povo de fóra, tos e vários object~ do culto de que a j plantou tão simpática devoção. :,6 pode de Hon~-Kong, Cantão e Shanghai. ToIgrtoja carecia, mais êsses que a Paró- avaliar bem a imponência das solenida- caram duas bandas e cantaram os semiquia e a fregue<;ia dev<'m ao~ seus esfor- des religiosas com que a cidade de Ma- naristas e todo o povo sem respeitos: ços de missionário zt'loso e infatigável. cau iniciou o culto de N~. Senhora da humanos. Iam todos com a sua vela aceDevido à distribuição de roo exempla- Fátima quem a elas asSistiu desde os sa e com as suas insígnias de peregrinos. res do jornal uVoz da Fátiman que, ele primeiros d1as ~ nós, embo~ nos faltem A estátua era levada num lindo andor há cinco anos para cá, o Rev. Pároco, \ outros dotes, tivemos a d1ta de ver e aos ombros das Filhas de Nossa Senhora cada mês, vinha fazendo na Paróquia, de quási palpar com as mãos_ o fervor que da Fátima. Çhegados à Penha, a estátua tal maneira se arraigou a devoção a N.• se ateou em todos os coraçoes dêste bom foi colocada perto da de N. S. de Lours.a da Fá ti ma que os fiéis estavam ancio- povo macaense. com o advento desta no- des. Seguiu-se o sermão por Sua Ex.cb sos por verem erigido um altar e nêle I va devoção para com N. Senhora, _por Rev.ma o Snr. Bispo, com a eloqüência coloca.d.a a Excelsa Rainha para melhor I isso podemos com tôda a v~rdade d1zer que lhe é própria. Deu-se depois a bênção tributarem a sua h omenagem e agradece- o que se vem passando aqw nestes três no interior da capela. aos fiéis e fóra nas rem os bf'n<'fíci0s rtocebidos, alguns dos anos decorrid~. salas aos doentinhos, que terminou esta qu.,i~. de curas maravilhosas, já foram 1929. - Inaugurou-se o culto de Nos- devota e imponentíssima procissão das vepublicados no referido jornal «Voz da sa Senhora de Fátima com um triduo las, à semilhança das que se fazem em F~tim'l.» E esta vontade foi-lhes feita que constou de orações e prilgações fei- Fátima. A estátua ficou exposta à venepelo P~roco adQuirinclo no Porto. na ca- ta pelo Rev.do P.• António Roliz, S. J . ração dos fiéis até à meia noite. Foi sem sa José da Silva França, nma linda Ima- que logo no primeiro dia benzeu uma dúvida a maior, mais concorrida, solene e gem e designando desde logo a sua festa linda estátua de N. S. da Fátima. A devota procissão realizada em Macau despara o dia IJ de Maio, data da x.• apa- igreja esteve sempre cheia de fiéis. No de 1904, ano do jubileu da defenição dorição da Senhora na Cova de Iria. terceiro dia Sua Ex.•la Rev.m• o Snr. gmátic.1. da Imaculada Conceição, como Como preparaçãq da festa começou a Bispo dignou-se presidir, dando maior dizem todos os sobreviventes. Durante a Novena no dia 4 a que assistiu muita realce aos actos religiosos. Raiou em- novena e no dia da festa milhares de corgente. No dia r2, às I9 horas, a Igreja fim o dia IJ de Maio. De manhã h~uve dões, velas, insígnias e outros objectos de re!!l'rgitava de fiéis, a ponto de muita muitas comunhões em todas as m1ssas N. S. da Fátima se venderam e distribuigente ter de ficar de fóra, por falta de que se rezaram. Às 9.30 Sua Ex.cla raro em S. Domingos, tudo para aumenluP."ar. O Rev. Hen Dich, Superior da Rev.m~ o Snr. Bispo celebrou s.oleniltar o culto da Senhora, cujos devotos enMissão de Mwanza, deu começo à inau- mllntil de pontifical. expondo-se no fim tre portugueses e chineses são numerosísguração benzendo a Imagem colocada no o Santíssimo no trôno. Acudiram muitos simos ou melhor, são todos. meio do <'orpo da Iireja. num rico an- fiéis a fazer companhia a Jesus e desaEntre os chineses tem sido grande dor, df'corado pelas Ex.mao Senhoras D. gravá-lo das muitas friezas no seu amor. apóstolo de Nossa Senhora da Fátima Alda Pontes e D. Rosa Fino e presidiu De tarde, às 17 horas, começaram as o Rev. Cónego Domingos Jim. A ornaà procissão das velas, que formada em vésperas presididas pelo Snr. Bispo. mentação do altar, que esteve sempre linduas alas pelas crianças da escola, Se- Findas elas, subiu ao púlpito o Hev. P.• do durante tôda a novena, foi executanhoras e imenso povo, precedido do an- António Maria Alves, S. J. que, duran- da pelas Filhas de Nossa Senhora da dor que era conduzido, à vez, pelas pes- te uns Z5 minutos teve o !luditório sus- Fátima, inc.1.nsáveis trabalhadoras e prosoas gradas de um e outro sexo, e da penso com as suas palavras qu~ntes de motoras desta devoção. Antes da novena banda da mósica da Missão de Boroma, amor à Virgem Senhora da Fátima. Pc- fêz-se um apêlo que foi plenamente ouacompanhando o uAve•> e outros hinos diu o orador, que o dia IJ de cac.la mês vido e correspondido, pois muitas e cantados com todo o ardor e entu5iasmo .fOsse consagrado à Virgem com culto e grandes foram as esmolas dadas pelos pela assistência, percorreu todo o preces especiais nesta c'idade. Findo o fiéis. Pela. grande concorrência à novena adro da Igrt'ja, lindamente enfeitado de sermão foi dada a bênção do SS. organi- e festa se vê que a devoção aumentou vf'rclura e bandeimlas, iluminado a elec- sande-se em seguida uma devota procis- consideràvelmente. tricirlacle e lampeões de variegadas cores. são que, saindo de S. Domingos percorContinúa Uma vez dentro a procissão e colocada reu o Largo da Sé, Largo do Senado, a Ima,:tf'm no Novo Altar, ric."lmente or- recolhendo de novo a S. Domingos. Ne1a namentado p<·lo Snr. António A. Pontes tomaram parte todos os estabelecimensubm ao pólpito o acima referido Supe- tos reli~iosos da cidade. as confrarias, o rior da Missão de Mwanza que comemo- Seminário e todo o clero. Foi levada em rando a gloriosa data, I) de Maio de triunfo a linda estátua de Nossa SeahoJOT7, arrebatou o auditório à Cova da ra da Fátima, pouco antes chegada de Iria, lu~r escolhido pela Rainha do Céu Portug-al. Ia num andor primorosamente Our Lady of Fatima by F. M. de Zulpara manifestar à Nação Portuguesa, de enfeitado pelas catequistas. Para Ela neta S. J. que é Padroeira, o seu carinhl) matem.1l, convergiam todos os olhares. A multidão Mais um livrinho sôbre o culto de cumulando-a de imensos btonefícios espi- do povo que a acompanhava era grande Nossa Senhora da Fátima publicado na rituais e temporais. Rt'matou o seu belo e o recolhimento extraordinário. T a nto Inglaterra pelo R. P.• Zulueta, da Comdiscurso exortando a assist~ncia a afervo- na missa como nas vé~peras e pocissão panhi:l de Jesus, Manreza House, Rorar cada vez mais a sua dt>voçào para ai- cantou a uCapela de Nossa Senhora da champton, S. W . cançar graças ainda maiores. Fátima». Foi editado pela uCatholic Trusth SoTt'rminou o acto com o hino «Ave Assim terminaram as solenidades com ciety», de Londres. • Maris SteJa, , cantado a três coros, acom- que se inaugurou em Macau o culto de O piedoso autor descreve a origem da . panh~do a Harmonium, sob a direcção Nossa SE-nhora da Fátima, deixando em Fátima e depois as aparições de Nossa do RPv. Pároco da freguesia que no fim ~odos profunda impressão. A promessa Senhora com os elementos colhidos nos distribuiu pela assistência lindas estam- feita dt' honrar a Nossa Senhora da Fálivros que em diferentes línguas se têm pas com a novena de N." S.a da Fáci- tima todos os meses no dia I) tem-se publicado e principalmente na carta Pasma. cumprido à risca, louvores a Deus_ A toral do Snr. Bispo de Leiria traduzida No dia seguinte, 13. começou às 9 ho- alma de tudo isto foi o Rev Cónego Pio- para inglês, pelo menos, em 4 edições. r as a mis.<;a solene, cantada pelo mesmo tado, coadjuvado pelo Rev. P.• A. RoEsta e outras publicações levam aos Superior da Missão de Mwanza, acolita- liz, S. J. fiéis o conhecimento das maravilhas que do pelos Hf'vs. Párocos e superior da Os cultos à Senhora foram crescendo a Santissima Virgem tem realizado em Missã,l di' Boroma.. -Um grupo de canto- de mês para mês at~ Outubro, em que Portugal e as graças de que somos deveres da Missão de Boroma cantou a mis- se festejou com grande pompa o dia dores ao Celeste patrocínio da nossa boa sa uTt'rth» acompanhada a Harmonium. I) , último das aparições de Nossa SeMãe. HouvE' comunhões e Brn~ão do SS.m• Sa- nhora aos pastorinhos. Bem desejou o craml'nto e no fim da Missa fni distribui- Rev. Cónego Pintado orgamzar nêsse d.ia do um bodo aos pobres à porta da lgre- a procissão das vdas até à p.,nha, mas Este número foi visado pela Censura. ja. não pôde levar a efeito. Nos dias 13 de

Fátima em Tete (Moçambique)

O culto de N. ~enhora ~a Fáti11la em Macau

I I

O culto de Nossa Senhora da Fátima na Inglaterra

tidào, decretou que dai em diante o seu reino se chamaria ureino de Maria Santíssima.» No século XIII Maria Santíssima clá o Escapulário ao Bem-aventurado Simão Stock, e o Rosário a S. Domingos de Gusmão, e o Escapulário e o Hosário são as mais belas provas da aliança de Maria com os seus filhos queridos. Mais tarde nova irrupção muçulmana tentada na Itália. para tomar R oma ao Sumo Pontilice. O Papa S. Pio V ordenou vreces públicas, invocando o sororro da Santíssima Virgem. Sob a sua inspiração organizou-se a Liga dos Príncipes Cristãos. E pouco depois a grandíssima frota turca é submergida em Lepanto pelas poucas naus às ordens de D. João de A ustria ( I2) . Começar:1 a batalha na tarde de sábado, 7 de outubro de 1571. S. Pio V em reconhecimento desta prodigiosa vitória de que miraculosamente teve conhecimento, foi em procl&;ào com todo o povo romano à Basílica de Santa Maria Maior, e ordenou que à Ladainha de Nossa Senhora se juntasse a invocação: «Auxílio dos cristãos (auxilium christianorum), orai por nós., Já no principio do século XIX Napoleão, ten<1o-se apoderado de todos os Estados da Europa, quis também assenhorear-se de Roma. Manda um exército à Itália, e traz prisioneiro para a França o .Soberano Pontífice Pio VII. Este S<Jnto velho, na sua via dolorosa, passou por Savona, e poude ir ajoelhar-se perante a imagem de Maria no célebre santuário dessa cidade. Diante dela pediu com tôda a sua alma o socorro da Mãe de Deus. E lá seguiu para o castelo de Fontainebleau, onde ficou prisioneiro. Mas pouco depois Napoleão, vtoncido pelas potências aliadas, é encerrado naquele mesmo castelo. O Papa volta triunfalmente para Roma, e em reconht'cimento desta tão grande graça de Maria Santissima vai em peregrinação a Savona, e com grande solenidade êle mesmo coroou a irnagem da Santíssima Virgem dêsse histórico santuário. Em 1848 o grande Papa Pio IX viu-se obrigado a fugir de Roma, ameaçado de morte pelos revolucionários. No seu exílio em Nápoles ordenou preces públicas para obter da Santlssima Virgem o seu regresso à Cidade Eterna. Em 1850 Pio IX volta para Roma no meio das aclamações de todos os cristãos, e em 1854, na presença de 300 Bispos e de enorme multidão de fiéis, na Basílica de S . Pedro, definiu solenemente o dogma da Imaculada Conceição. ' Quatro anos depois a Imaculada Conceição apareceu em Lourdes, e ai estabeleceu o milagre permanente. E Portugal?

(Continua)

IV Consultando a história da Igreja, vemos como os grandes actos comprovam esta doutrina. Recordemos alguns apenas (9). Logo no princípio, depois da Ascensão do Senhor, por ordem dêste os Apóstolos reü·nem-se no Cenáculo, e ai, no recolhimento e na oração, durante dez dias, preparam-se para receber o Espírito Santo. E a Sagrada Escritura, sempre tão !>6bria a respeito de Maria Santíssima, diz-nos expressamente que com os Apóstolos estava em oração «Maria, Mãe de Jesus, (Act. 1, 14). Maria Santíssima, no meio dos Apóstolos, orando. por êles ·com inefáveis gemidos, obtem-lhes os dons abundantfssimos do Espírito Santo, que os confirmam na fé e lhes permitem o milagre da conversão do mundo. D epois vemos Maria Santíssima descer às catacumbas e inspirar coragem aos seus filhos, os primeiros cristãos, e obter-lhes as fôrças para o martírio (xo) . D epois, na época das heresias, é ela que vence e conserva a unidade da Igreja (n). Depois das grande3 heresias o Islamismo ataca furiosamente a cristandade, quere apoderar-se da Hungria e passar daí à Itália para destruir o Papado na sua própria séde. Então Maria Santíssima rorre em socorro dos cristãos, e as hordas muçulmanas são miraculosamente vencidas pelo exército de Estevão, rei da Hungria. e êste, como prova de gra-

«Bote von Fátima)) As pessoas que conhecendo o alemão ou outras que desejem assinar o Mensageiro da Fátima (Bote von Fátima) podem dirigir-se à Administração da <eVoz da Fátima», em Leiria. A assinatura anual custa xo escudos, incluindo o correio. As direcções devem vir muito claras para não haver enganos. L embra-se aos devotos de Nossa Senhora que o jornalzinho publicado em ale-

P . Bovel'- ObrG cft., Piar. 19. (2) O r. referido, na llçlo 4.• - Vfd. Diot.

(1)

de Théol. cit.. pJI.g. 2390. (3) Of. re~l'ldo. na llçi.o S.• (4) O me81Jlo Santo en•ino que Maria 6 Hil.e de todoq o<0 que Cl'l't'm em J>tona e qae .sem ela nrhtl pietatl• e•t nihilque l>onitnti•.

(5) Quia slc eet voluntas ejus onl totom aos bahere voluit per ){arlam. naec, lnquam, voluntas ejus, sed pro nobla. (Of. ref., na llçA.o 6). (6) Diz ainda que Maria 6 chamada portt:l do ew quia nulla~ pote.."t Jnm CO('lnra ,ntrn.re nisi per U:ariam transeat t-anquam per I>Ortam. (7) Lei\o xnr- F.nn. JuCU>!da aempM, de 8 de aetemhro de 1894. IRl Esta: mediaçA.o univ4rsal de Maria. esta dontrma de que todas a~ I"NI"IUI aohrenaturals nos são obtidas J>t>la intPJ'Ce8o1lo de Marta Sa.ntfSAima., nlio encontrou m:tis oposi<-io notá.vel denoia da. •1Pfe•a de S:tn· to A.fon•o de Ligórlo (l.•s r.lt>(r,. de Jlnrie); e com J.eilo XTTI. Pln X e Bento XV ohto'l"e a aJ)rova('llo da [~ja. Tal mediaclo não torna inótll nPm ~O · orime a merlial'llo dos ontr<lf.O Sant01l. Os SantO'! deJ)ÕPm as s•tas peti<-64• nas mli 011 df' 1\In ria. para. que <!Is a~ apre•cnt'! 11. Jn sus. f!pmpre. qne ·~ ora !lOR nutrnq S"\ , •..,q. on DJP~mo ,,..t:.rlA ntente "' Den,. e~tn ora ··~ ,, ! .acompanhada d~ ora('~ fie lfnria Vld. Dtct . . de Thllt>l. cit., pá.g. 2404 e P. Poverob. ctt., pág. .u. (9) Primdro CtYIIgre~IO MariGno clt.,

pãg. 46 e

~-

'10) P .• S. Auras..hes- Flo.,ea de MaioPort.o. 1916. pág. 283. (111 .•.crmctas IIOPrPsea 1ola i>~tn~misti in uniP8T80 r.tunifo cor. B. Marie Virg., J.•.

Noct.).

112) Eram 300 os navios tnl'coe e 209 oe p•lo filho "" Carln~ V. O• turcos p Prd .. ram 2~5 navios e 30.000 hnmpns; os noasos .\JX'nas 15 galt't"n~ e 8 000 hnm.-n~ e. libertaram 15 000 cri~tli<>" cativo• (L. )!&: r10n- ffist. tle I'Eol.- Po.ris 1913 L 3.• ~omanrlados

p.íg. 189 e 190).

'

mão, na Suíssa, além da propaganda, pode ser um meio de chamar para Deus almas transviadas ,da verdadeira fé.

-----+••---Dádiva gêne rosa Para a M1ssão de Nossa SE-nhora da Fát:ima na Zululãndia, chegou a esta Redação a quantia de sooSoo que um caridoso anónimo houve por bem enviar. O seu-nome será e<>nhecido dos homens"' apenas n o dia das grandes recompensas.


3

V OZ DA FATI MA 1 no dia dttermfnado a. fazer a profissão religiosa,., Nada mais foi necessário para que Nossa Senhora me concec.lesse esta graça tão insigne, graça que muito desejava ver publicada na Voz da Fátima o mais brevemente possível. Viana do Ca:>telo João llfiguel de Ba"os

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA Paralisia A rninha. irmã, Ana da Silva, adoeceu gravemente no mês de Outubro a ponto de não poder mover os membros do lado esquctdo. Chegou a achar-se tão mal que à. meia noite lhe foram adminisua.dos os Sacramentos da ComWlhão e Extrema-Unção. Passados alguns dias, quando ainda estava de cama, foi-lhe dada alguma água de Nos,;a Senhora da Fátima, que tiveram a bondade de me dar, continua.ndo a tomar algumas gotas durante alguns dias. Graças a Nossa Senhora da Fátima, a minh:1. irmã melhorou consideràvelmente podendo já caminhar sem dificuldade, favor que quero agradecer a Nossa Senhora da Fátima. Cochim - 1932. M. da Silva

Tifo O Sr. Agostinho Fernandes veio chamar-me para tratar da cura de seu filho José. O pobre jovem estava sofrendo duma febre tifoide com tão graves complicaç6cs que senti faltar-me a coragem para tomar a responsabilidade da sua cura, e sugeri que seria melhor chamarem algum outro médico. Como porém êles quizessem que eu e não outro tratasse do caso, resolvi aceitar pondo a minha confiança em Cristo Jesus e na Virgem Maria Saúde dos enfermos. Co~ecPi a tratá-lo com todo o cuidado prescrevendo ora um. ora outro remédio conforme os sintomas. Com admiração minha, o jovem começou a mt:lhorar com uma rapidez fora do comum porque os sintomas eram dos piores. Eu mt'Smo disse aos pais do doente que considerava esta cura como um caso extraordinário. Julgo-me, porém, hoje jushficado cm pensar assim, porque um pouco m:1.is tarde a mãe disse-me ter administrado ao filho ági18 de Nossa Senhora da Fátima a quem estava fazendo uma novena para que os meus medicamentos íõssem eficazes. Estou convencido que houve aqui uma intervenção especial de Nossa Senhora da. Fátima sem a qual, estou plenamente convencido, o meu trabalho teria sido complctamt.•nte inútil. Agora sinto-me feliz por poder apregoar, como médico, a todos os meus amigos a valiosa protecção da Mãe de Jesus. Sempre, mas agora duma maneira especial, os mens ardentes votos são que a devoção a Nossa Senhora da Fátima se düunda largamente, assim em Cochim bem como por todo o mundo para bem das nossas almas e até mesmo dos nossos corpos. Cochim 1932 Dr. P. Gecwge

Mão deslocada Alegro-me por poder informar a V .• que a minha filhiQha Celina está muito melhor desde que começou a usar a água de Nossa Senhora da Fátima. Agora já pode conservar as coisas na mão que já pode elevar um pouco o que até aqui não podia fazer. Não aplico nenhum outro remédio senão a água da Fátima em fricções, o que tem dado resultados maravilhosos. Agra,... deço a Nossa Senhora tão grande Misericórdia para com a minha filha que tanto sofreu. Cochim - 1932 Rev.•l~

Agnal Gomu

Pneumonia

Tinha consigo um pouco de água da Fátima que pe5soa amtga lhe mandára por favor. Com t.:ssa água lavou por algumas vezes a ferida e dentro de alguns minutos o ::.angue estancou para sempre! Tanto eu como a minha esposa acreditamos que a cura se deve sômt.·nte à. aplicação da água da Fátima e por isso aqui Estando sósinha sentada. no lar aleitanagradecemos a Nossa Senhora a sua mado uma criancinha de 7 dt::ts, caJ sllll ravilhosa proteção. Pode V. Rcv.• 1 ~ dar a esta carta tOda sentidos no lume e ficando com o peito a publicidade que entender, tudo para e as mãos horrorosamente queimadas. maior glória de Nossa Senhora da Fá- A criancinha nada sofreu, felizmenle. Os vizinhos algum tempo depois me tima. acudiram. Julgavam ser impossível que eu Cochim - 1932 escapasse depois de tão cruel queimaduJ. A. Gomes ra. Quando recuperei os sentidos, com as lágrimas nos olhos e com a maior devoção Há quatro anos deu-me uma forte có- ção possível, pedi a Nossa Senhora da lica cuja causa desconhecia. Por indica- Fátima que me curasse para eu poder ção do meu médico Dr. Alberto Cruz fui acabar de criar os meus pobres filhinhos. a.o POrto consultar o especialista Dr. AlPrometi a Jesus Sacramentado ir ~ berto Ribeiro. mungar com o meu marido e com a miFui por êste aconselhada a internar- nha filha mais velha, na primeira sex-me no Hospital do Carmo onde, com ta feira do I. 0 mês em que eu pudesse brevidade, devia ser operada da apendi- ir à Igreja, e continuariamos todos os cite. Assim o fiz embora com muito c~ meses fazendo as nove primeiras sextasto. -feiras. Se até aqui muito tinha pedido a NosPrometi também ir à Cova da Iria sa Senhora, agora mais do que nunca re- agradecer a Nossa Senhora a minha cura corri e confiei na sua protecção, e es- se ela me fôsse concedida, desejando tou. certa que não deixei de ser atendi- também que ela fOsse publicada na Vo.r da, pois que, apezar da operação ter sido da Fátima. feita não só à apendicite mas também Depois de algum tempo de sofrimentos a um tumor nos intestinos com que os bem cruéis cicatrizaram por completo as médicos não contavam, de tudo sarei feridas, de maneira que já posso cuidar como uma brevidade que surpreendeu os da administração interna da minha casa, próprios médicos que me disseram não do meu marido e dos meus filhos. Com a contar já comigo. publicação desta graça ficam cumpridas Em tudo isto, vejo a mão bendita de tOdas as minhas promessas. Maria Santissima Minha boa Mãe, e porHonra, glória, louvores e graças sejam tanto quero proclamar aqui no seu jor- sempre dadas a Jesus Sacramentado e a nalzinho as suas misericórdias para com N.• Senhora Maria Santíssima Mãe de todos os que sofrem. Deus e Nossa Mãe! ... Freamunde Rexaldia

Queimadura

Apendice e tumor nos intestinos

Aurora Taipa Coelho de Brito

Ataques

- C4ndida de Sousa Nogueira A.rt~ve­ do, - Souto-Leiria, teve uma congestão pulmonar em Dezembro de 1929. Recorreu a N.• Senhora da Fátima e tendo melhorado, vem agradecer. - Maria do Rosário de Oliveira Lavrador, de Beja, agradece a N.~ Senhora uma graça particular. -Madalena dos Santos, de Lisboa, agradece a Nossa Senhora duas graças temporais concedidas uma a sua filha Maria Felicia e outra a seu marido João dos Santos. - Amtllia Soares, da Nazaré e moradora em Peniche, vem agradecer a cura de seu filho Júlio. Sofria há muito duma fraqueza tal que era tido como tuberculoso. ADs 12 anos depois de inutilmente ter tomado diversos medicamentos, bebeu da água do Santuário depois de ter abandonado a medicina, e pouco depois começou a sentir-se melhor. Hoje encontra-se perfeitamente bem. - Emília Gt1edes de Oliveira-Olival, Gaia, agradece a Nossa Senhora da Fátima as melhoras que alcançou para seu marido até então doente. - Regina Rosa Borges, da freguesia da Ajuda-Lisboa, cheia de alegria vem publicar e agradecer a Nossa Senhora da Fátima o ter levado o seu marido a autorizar a celebração do seu casamento religioso. Por muitos anos, diz, viveram ilegitimamente. Agora, por graça especial de Nossa Senhora, legitimamente unidos desde o dia da primeira Comunhão de sua filha mais velha, sentem mais felicidade do que nunca até então haviam sentido.

Tifo, enterite, bronquite, etc.

Um filho meu, hoje com sete anos, Peço para agradecer a Nossa Senhora sofria desde criança de ataques nervosos da Fátima, no seu jornalzinho que tanque o atormentavam muito, e por sua to estimo, a graça extraordinária de me vez faziam sofrer os outros com um sem ter curado de várias doenças graves. número de impaciências. Esta doença Estando simultAneamente atacada de torturava-me, não tanto por ter de so- febre tifóide, enterite, bronquite e uma frer os desarranjos do meu filho, como pneumonia, e tendo sido pelos médicos porque já . se ia julga~o que êle seria declarado incurável, a minha boa espôreal e habitualmente d<;>1do. sa recorreu a Nossa Senhora da Fátima O ano pas:;ado resolv1 levá-lo a banhos pedindo a minha cura e foi imediata- ~ d~ mar que .o serenaram pouco, mas mente atendida pela Mãe do Céu. nao por mwto tempo. pols ell:l Março Dois anos mais tarde, atacado de uma dêste ano, apoz .a vm~ do Jll!-1 qu~ re- tuberculose óssea, os médicos imposeramgressou do Bras~•.senti-o maJS ag~tado ~-me repouso absoluto. Cumpri por muito tornando-se quásl . !OSuportáv~J. E~gota- tempo a prescrição médica mas sem redos. todos oo remédios, comecei ?0 fim de sultados sensíveis absolutamente alguns. Recorremos depois a Nossa Senhora da Maio, a Nossa ~nho~ da Fátima, novena que termmou já em Junho. Fm- Fátima e mais uma vez obtive de sua d<~: es~, o pequeno sen~u melhoras to- poderosa e bemfazeja mão a graça tão taiS nao conservando hoje absolutamen- grande de me ver livre daquela tão grate nada do que antes o ato~en:n.va. ve doença que, sem uma raspagem dos E como esta graça para tão sur- ossos, quási se pode chamar incurável. preendente continúa a dar-me a certeza Tavarede da cura de meu filho, apresso-me a enManuel de Jesus Rodrigues viar o meu agradecimento que muito desejo ver publicado no jornalzinho A Voz

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QuJ"sto

da Fátima.

Freamunde.

Maria da Conceição Costa

Agradecimento Estando eu ausente em França, recebi da minha aldeia natal um telegrama em que me era comunicado qu.e minha querida mãe se encontrava prestes a morrer. Desolado com a notícia, lembrei-me de recorrer a Nossa Senhora da Fátima a quem fiz algumas promessas. Parti imediatamente para Portugal pedindo sempre a Nossa Senhora que ao menos me deixasse encontrar ainda a minha Mãe viva. Nossa Senhora da Fátima alcançou-me não só o que eu lhe pedi mas mais ainda, e foi que quando cheguei a doente encontrava-se já um pouco melhor. Hoje, graças a Nossa Senhora, ainda vive e goza perfeita saúde, favor que devo e quero agradecer a Nossa Senhora aqui publicamente depois de ter já cumprido as minhas outras promessas. Aldeia de S . António. Joaquim Tavares da Fonseca

Graça espiritual

' depressa...

Maria Cabeleira Lopes

De uma carta escrita ao Snr. P.• Martins, de Cochim, foi enviado à Redacção da Voz da Fátima o seguinte excerpto: uA Dr.~ M. de Sousa adoecera com uma pneumonia a que se seguiram outras complicações. Para aumentar ainda o mal, os médicos, incluindo o Médico oficial Maior do Estado de Cochim e o nosso Médico-Cirurgião declararam unanimemente que a doente sofria também do coração, tendo por conseguinte poucas esperanças de a salvar. A minha filha e uma cunhada da doente foram visitá-la no último domingo levando consigo ági18 de Nossa Senhora da Fátima. Depois de lhe darem a beber a água que levavam e de lhe entregarem uma estampa e urna medalha de Nossa Senhora da Fátima, a doente começou a melhorar tão sensiFazia o meu noviciado em terras esvelmente que, com admiração dos mMicos assistenlt'S, boje considera-se radi- tranjeiras. Aproximava-se já o dia em que regularmente devia emitir os meus calmenté curada,. - Noutra carta ao mesmo Sacerdote primeiros votos, mas eu sofria imensamente, porque os escrúpulos se haviam diz-se o S!'guinte: uA minha nóra, M. da Cruz, diz ter apoderado de mim. O meu sofrimento sido ela mesma quem deu a água da 'lumentava ao lembrar·mc que, certamenFátima duas vezes à Médica Dr.~ M. de te, com tal doença não seria admitido à Sous..'l, quando estava sem sentidos. e profissão. Como recebia o jornal da Fáque foi n!'ssa mesma tarde que começou tima, a minha confiança em Nossa Seaquela maravilhosa mudança para me- nhora aumentava cada vez mais danJo-me isto alguma consolação no meio lhor no estado da doente,, da aridez dos escrúpulos. Depois de tomar conselho, resolvi fa7.er a Nossa Senhora da Fátima o voto A minha esposa sofria ultimamente du- seguinte: uprometo publicar esta graça ma rotura nas veias da perna esquerda no seu jornal, se Nossa Senhora da Fátima me c11rar e eu puder SI' admitido pelo que sangrava abundantemente.

Rotura de veias

Fátima alcançou para uma sua irmã que se encontrava perigosamente doente. -Tendo implor:1do a interCl'S:>ào de ~ossa Senhora da Fátima para as melhoras do meu marido que se encontrava gravemente enfermo, venho agora manifestar a minha grande satisfação e profundo reconhecimento pela graça recebida.- Helena Vsana de Me&ra- Coimbra.

Falecimnto de um devoto de N: S·· da Fátima Em Augsburg faleceu a 19 de fevereiro passado o Rev. Joseph ROsch, vitima da tuberculose e por quem várias vezes se orou nas peregrinações, sendo sua Família bemfeitora do Santuário. Da carta em que a sua desolada Mãe participava o triste acontecimento ao Rev. Dr. Fischer, muito amigo daquela família, boa e piedosa, recortamos o seguinte trecho: uO nosso bom filho tinha uma grande confiança em Nossa Senhora e faleceu com os olhos fixos na imagem de Nossa Senhora da Fátima que veio de Leiria. Está agora com o Divino Salvador que recebeu, uma hora antes da morte, no seu coração puro. Pedimos as vossas orações sacerdotais para que a Santíssima Virgem nos dê conformidade nesta grande dOn, , Aos nossos leitores rogamos se lembrem dêste devoto de Nossa Sephora nas suas orações.

Na minha terra - POrto de Mós, tive há tempos um quisto, cujo tratamento confiei ao Sr. Dr. Roque, médico nesta Vila. Julgava-me perfeitamente curado, e por isso e porque necessitava de angariar mais alguns meios com que me su~ tentar e à minha famflia - mulher e quatro filhos, o mais velho dos quais tinha apenas sete anos, resolvi ir ao estranjeiro. A 23 de junho estava em Montevi· deu, no Uruguay, e a 7 de julho do mesmo ano estava já empregado. Trabalhava havia apenas 3 dias qnando o quisto, que eu julgava havia desaparecido por completo, começou de novo a crescer. Numa terra estranjeira, sem . família, sem dinheiro e sem poder trabalhar, vendo-me assim doente, resolvi confiar-me a Nossa Senhora da Fátima pois só Ela me poderia ali valer. Rezei-lhe muito e fiz algumas promessas, mas não perdi o tempo, porque apesar da minha indignidade, a Mãe do Céu atendeu-me. Uma ocasião em que eu, lastimando a minha sorte, mostrava o quisto que tinha na clavícula a um meu companheiro e amigo, com surpresa e alegria para mim o quisto começou a purgar com excessiva abundância. Desapareceu desde então sem nunca mais me incomodar, podendo agora sem dificuldade trabalhar para meu govêrno e de minha família que deixei em Portugal. Montevideu

Manuel Augusto Vieira

Graças diversas - Rosa da Silva Santos, de :Matozinhos, agradece a Nossa Senhora da Fâtima a cura de sua Mãe para quem os recursos da medicina foram ab:<Olutamente ineficazes durante muito tempo. - Maria do Rosário dos S.'lntos, de Brusco<;, pede p.'lra que na Voz da Fátima seja agradecida public1mf'nte uma graça temporal que de Nossa Senhora da

um padre! quero confessar-me». Que mudança repentina, mas tardia! Em redor dêle, os viajantes confusos acOdem pressurosos a ver o desenlace do caso, outros sobem aos as;entos do carro para verem melhor o que se passa. Um dos oficiais dirige-se então aos passageiros, rreguntando se porventura não haveria entre êles algum sacerdote, que podesse atender o doente e dar-lhe a absolvição. Muitos olhos se volvem instintivamente para o misterioso viajante que está a um canto do carro. Será talvez um Padre? ... E se o fOr realmente que partido tomará nestas circunstâncias críticas? Era efectivamente um sacerdote, que acabava de escapar de uma província onde a perseguição era particularmente atroz, e onde se havia dado ordem expressa de fuzilar todos os eclesiásticos. Teria a coragem de se dar a conhecer e de arriscar a liberdade e a própria vida em favor daquele perseguidor? O perseguido hesita um instante apenas. Poderia êle, sacerdote, deixar morrer um homem, que está em pecado e ~ iminente perigo de se condenar ao mferno por tOda a eternidade?... Poderia preferir a própria vida à salvação eterna daquela própria alma?... Recomenda-se a Deus, levanta-se resolutamente e exclama sem temor: «Senhores, en sou um sacerdote. Façam o obséquio de se afastar, para que possa ouvir a confissão dêste milita!')). Enquanto os presentes se iam afastando respeitosamente, os oficiais trocavam sinais entre si... O capitão está estendido no chão, como se um espasmo supremo lhe tivesse distendido os musculos. O sacerdote ajoelha-se ao seu lado e diz-lhe ao ouvido:

- «Meu filho, arrependa-se dos seus pecados e reze o acto de contrição: Meu Jesus, Miser~rdiaf,, Silêncio de morte!

uVomos, meu filho, tenha confiança na infinitq misericórdia de Deus 11 con-

tesse os seus pecadosn. Sempre o mesmo silêncio, nenhuma sílaba, nem um sinal sequer de vida. Em momento de tanta aflição, o sacerdote passa a mão pela fronte do capitão. Está gelada!... o rosto llvido ... nem o mais leve movimento 1... Não há lugar para dúvidas: o Pa<lre está ajoelhado ao lado de um cadaverl A farça sacrílega e de mau gOsto terminou em tragédia. DeliS acudiu imediatamente em defêsa do seu ministro e fulminou o militar mistificador com um castigo tremendo para si e exemplar para os outros. O rápido continuava na sua corrida vertiginosa por entre as trevas da noite. E que noite tão trágica! ... O oficial que havia interpelado os passageiros e pedido um sacerdote para assistir ao capitão, estupefacto com a cêua inesperada, cai de joelhos e confessa-se sinceramente àquele mesmo sacerdote, cuja perda planeara. Mais tarde valeu ao Ministro de Deus e facilitou-lhe a fuga. Sempre é verdade que Deus vela carinhosamente pelos seus filhos e Ministros, e sabe transtornar os planos satânicos dos seus perseguidores.

Justo castigo da justiça de lleos voz O facto é autêntico. Em 1926, quando era intensíssima a perseguição movida pelo Czar Negro Cales contra os católicos do México, alguns oficiais federais iam de via&em no rápido do México. Era. alta noite, e o espresso corria, atravessando a imensa planície, precedido da luz despedida pelo farol da locomotiva. A alturas tantas, um dos m ilitares que trazia os galões de capitão, depois de fitar demoradamente um ~os passageiros que lhe chamara a atençao, exclamou, dirigindo-se aos companheiros de viagem: -Vocês vêem aquêle sujeito sentado ali ao fundo do carro? Aposto que é um Padre. - Ora essa! você está com a mania de ver Padres em tOda a parte. - Creio que não me engano: é um sacerdote disfarçado à paisana que procura evadir-se. - Isso diz você, mas como o prova? Vou já prová-lo e ainda havemos de dar boas gargalhadas à custa do homenzinho. Picados pela curiosidade e desejo~os de passar alguns momentos divertidos, os oficiais foram-se aproximando do passageiro suspeito. Houve uns sussuros... A ver como acaba a comédia. O jovem capitão cai em contorções, tomado de tremares convulsivos. Geme, os companheiros procuram valer-lhe, quando o infeliz entre espasmos murmura: 11Vou morrer.. . estou a. morrer...

,---,

(De «0 nosso Seminário,)

DA FÁTIMA DESPE IA

.,....

T ransporte .. . .. . .. . .. . .. . Papel, comp. e imp. do n. 0 126 (53.500) ex.), ........ Franquias, embalagem, transporte, etc............... . Na administração Leiria Total

2.996$20 I.3o8$oo 249150 383.142$o7

Donativos desde 15$00 P.• Martinho da Rocha - T. Novas, 2o$oo; Cri::;tiana da Silva - Cascais, 2o$oo; Clotide de Almeida-Gaia, 3o$oo; Maria Sampaio Lordelo, 7o$oo; Rosa de Oliveira Miranda Lisboa, 2o$oo; José António Antão - S. Pedro, 4o$oo; Deolinda Pinto Avintes, 2o$oo; Manuel P. Moreira - Avintes, 15$oo; Manuel Vieira Avintes, 3o$oo; Francisca Marques - Benavente, 2o$oo; Mariano Lopes - 11atozinhos, 3o$oo; José Gonçalves Póvoa do Varzim, 2oSoo; Felizbela Henriques - Nelas, 2o$00; !\iaria Albertina Murto1.a, 15Soo; Distribuição em Lousã, 50$oo; Ana dos Santos - Lousã, 25$oo; Júlia de Carvalho Caldas da Rainha, ~5Soo; António Marques - Varúelas, 42$10; Maria Rego - Rio de Jaoeiro, 25$oo; Conceição Baptista - Brasil, 25Soo; Olimpia Teixeira - Ipanema, 2o$oo; P.• José Augugto Ferreira S. Pedro da Alva, 35Soo; Isabel Viera - Assenta, 35Soo; Luciano José Cutileiro - Lavre, 12oSoo; Júlia l\1arques - Ermezinde, 2o$oo; Maria Constantina -Ponta Delgada, 5o$oo;


VOZ DA FATIMA

4 Maria do Carmo -

Ponta Delgada 15$oo; José F. Evaristo - Ovar, 3o$oo; Amélia Guiot - Elvas, 2oSoo; Distribuição em Vila F. de Xira, 7o$oo; Maria José - Vila Franca de Xira, 3oSoo; Matilde Noronha - Madeira, 3oSoo; Mariana Guilherme Nova Gõa, 4o$oo; Maria Pegado Nova Gõa, 2o$oo; José LagOa Br-d.Sil. 3oSoo; António Antunes - Brasil 15Soo; António M. dos Santos - Recarei, 32$50; Emília Rosa Sã - Vila do Conde, 25$oo; Adelaide Bernardo Proença-a-Nova, 2o$oo; Maria Eugénia Turcifal, 2o$oo; Esmola do Turcifal, 5oSoo; P.• Joaquim Manso Lisboa., 2o$oo; José das Neves Brasil.. 3oSoo; Elisa do Resgate - ~ las, 15Soo; Dr. António Manuel Pere~ - Lisboa, 7oSoo; Júlio Manuel Per~ - Lisboa., 7oSoo; Maria do Carmo PIres - Pôrto, :::8$20; Distribuição em Orvalho, 25$oo; P.• Tomás de Aquino Orvalho, 2o$oo; Angelina de Abranches - Bélgica, 2oSoo; Helena Tavares - Setúbal, 2o$oo; Capitolina Novais - POrto, 2o$oo; José J. Nunes - Beira, 15So<?; Joo.quina Novais - Moreira do Re1, 25Soo; Aurora do Carmo-Bra~, r_sSoo: Apostolado da Oração - Vila V1ços, roo$oo; Emilia de Camões - P. d~ Ferreira, 2o$oo; Helena Lobo - Lisboa, 3oSoo: Lucinda de Jesus-Lisboa, 2o$oo; Francisco Brandão - POrto, 2o$oo; P .• Lourenço F. da Silva - POrto, 5o$oo; Feliciana Hall - Penalva, 2oSoo; Abade de Esmoriz, 86$6o; Luísa Soares - Çhaves, 3o$oo; Filomena Leoni - Belas, ~· d o 2o$oo; Eduarda Ma.rcarenhas Sol 2o$oo· Prior do Beato Lisboa, 7o$oo: Anthnio Farinha ~ Sertã, 5oSoo:. Visconde de Landal - Vila Nova de Ou rém, 2o$oo; Augusta Alvares - Lisboa, 2o$oo; António da Costa - Pô~, ~: Malaquias da Silva Brazil, 15$oo, Joeé M. Dias - Brasil, rsSoo:. ~ Vigária Brasil. I5Soo; Amélia Ribeiro - Brasil, 15$oo; José dos Reis - Brasil, 15$oo; P.• José ~tanheir3: - Bra: sil, I5$oo; António Pmt.o-:-Brasil. I5$oo. Joo.quim Moreira --: Brasil, 15~; Manuel Abreu - Brasil, 15$oo; Júlio Marques--Brasil, r5Soo; Manuel Calças-Br_asil, 15$oo; Maria Clementina Abreu-Lisboa, 15Soo; Glória Cruz - Zafra, soSoo: Dr. Alfredo Saraiva Amaral, 15$oo; Ana de S. Menezes Açores, 2o$oo: Elias Machado- Guimarães, 5oSoo: J~­ na Loba't:o ltvora, 2o$oo; Amélia Lourenço - Açores, 15$oo; Amélia. Be!indrinha-Agueda, 5oSoo; P.• Martinho Fomer-Brasil, 2g$6o; N. 0 7616-Moura, 5oSoo; Maria da C. Forjaz Açores, 15Soo; Francisca Delfina-Açores, 2~; Inês Alma Açores, 45Soo; Maria J · Miranda Açores, 2o$oo; Maria Isabel Russo - Castelo de Vide, 25$oo; P.• Evaristo Gouveia Açores, 9Q$oo; P.• António Baptista - Alcains, 15Soo; Isabel Farinha Redondo, 2o$oo; Maria. S. Romba - Mértola, 2o$oo; Satu~ Barriga - Figueira da Foz, 2o$oo; Felicidade de Jesus - Lagos, 2o$oo; Bela Polido - BarranC06, 2o$oo; Maria. Blanco Fialho BarranC06, 2o$oo; Maria dos Remédios Peres - Barrancos, 2o$oo; Maria Peres, Barrancos, 2o$oo; D . Cacilda Vasconcelos--Tete, roo$oo; D . Alda Pontes-Tete, 5o$oo; António Joaquim Fernandes Tete, 5oSoo; Olencio Teles - Tete, 5o$oo; D. Arlete Nunes - Tete, 4o$oo; Mârio Colimão - Tete, 4o$oo; D . Eugéwa Rebelo Cardoso - T~. 35Soo; Anónimo - Tete, 3o$oo; D. Maria Virginia Scbwalbach - Tete, 3o$oo; D. Lucinda Monteiro - Tete, 3o$oo; D. Maria Martins - Tete, 3o$oo; Arnaldo Ribeiro Tete, 3oSoo; D. Maria do Carmo Almeida Raposo - Tete, 25$oo; D. Alice Beirão - Tete, 25$oo; Anónimo - Tete, 25Soo; Lucena CoutiDho Tete, 2o$oo; Joo.quim Luís Carrasco Tete, 2o$oo; Agapito Fernandes - Tete, 2o$oo; Frederico I. Ribeiro Tete, 2o$oo; A. Fonseca Serra - Tete, 2o$oo; D. A. Carvalho - Tete, 2o$oo; J. N. - Tete, 2o$oo; J. Alberto Rodrigues Tete, 2o$oo; Mário Pancas Tete 2oSoo; Ilidio da Silva-Tete, 2o$oo; José \ia Rocha - Tete, 2o$oo; Luis doa Santos - Tete, ~; Albano Augusto Tete, 2o$oo; Augusto B. Rodrigues Tete, 2o$oo; José Marques - Tete, 2o$oo; Manuel S. Dias - Tete, 2o$oo; De 6 subscritores Tete, 6o$oo; Lucinda Guerra - Açoreira, 2o$oo; Filomena Fernandes Açoreira, 15$oo; Teresa Abreu Açoreira, 15Soo: Carolina Mariz - Montenegro, 25$oo; Dr. Roberto Monteiro Madeira, 2o$oo; Isabel Gonçalves Guarda, I5Soo; Joaquim Moreira - Gaia, 15Soo; Natalia Canêdo - Vouzela, 2o$oo; Guilherme Pacheco·Vila Flor, 2o$oo; P.• Alipio de Almeida Cerdeira, 2o$oo; D. Carolina Lopes Quintas Lourenço Marques, 5o$oo.

porque vão passar um mês a outra terra. Não seria poiiSÍvel urna pessoa de famllia receber e entregar-lhe o jornal sem ser necessâno mudar-se aqui a direcção? 3. 0 é porque por mais que se peça que mandem o número quando necessitarem de qualquer mudança nos seus endereços, são muitíssimo poucos os que o manclam e por isso às vezes toma.-se impossível atender os seus pedidos. 4.0 é porque às vezes os relatórios das graças recebidas vêm duma maneira tal que custa a perceber o que querem dizer aqueles que as receberam.

Uma primeira Comunhão no alto-mar

r.o de... recebem-se 100 jornais que não só não são pagos mas nem sequer são lidos. A pessoa para quem êles vão utilisa-oe só para embrulhos. 2.o - 6 porque alguns Senhores assinantes estão contlnuamente a mudar a direcção do seu jornal, às vezes sômente

Chegou o último instante ... Os marinheiros tazem o sinal da Cruz. O Padre levanta a mão para os abençoar. E o Saint Colombant desaparece tlo meio das ondas embravecidas. De todos os actores dAste dra1na, ajuntou o da na1Tativa, s6 o capitão sobreviveu, salvo num couraçado ingUs. FAz-se padre e Asse padre, meus amigos, SOU eU>I. uLampe du Sanctuaire.» Versão de MONS. B .

Narrativa de nm Sacerdote uHá doze anos o navio mercante Saint Colomba.,t, vindo da Oce4nia, e dirigindo-se ao Havre nagegava no mar lndio. Manhã serena. O barco brincava, altivo, com as •ndas. Os passageiros dois s6 - espaireciam na ponu. Um era o P. Joseph, missionário marista, já gasto de tf•abalhos na evangelização dos selvagens. Regressava agora, para descanço, 4l Fraxça. O outro, era um orjãozinho que 'sse padre tomara 4l sua conta, por o v~r s6 no m undo. Criança tn.cantadoral 56 sonhava na S1Ul primeira cot11Unhão. Essa era a sua aspiração suprema. Falava dela com tanta graça e doçura qne a todos os que o ouviam, comovia, O bom padre sorria com as doces e inocentes expansões diste menino, um dia, talvez, missionário, como lle, nas terras onde passara o melhor da sua vida.

;Entre os marinhe;ros, nutava-se o bretão Zvou L8 Braz, velho lobo de mar, bom e valente cristão. As suas delicias eram o menino de bordo. Muitas vezes, nas horas de 6cio, o acariciava com estas palavras: <<Sabes, meu pequenote? Parece-me que estás fadado para seres um famoso marinheiro do Senhor e navegares, velas despregadas, para o Para!zo. Como já disse: manhã serena; mas ao meio da tarde céu nublado. Não tardou horrível tempestade. Ouviu-se um ranger sinistr;,o. O navio fucinhou nos escolhos e começa a tomar grande soma de água pelo bordo. O mar, todo com serras, já sobe 4ls nuvens, já desce aos abismos. O capitão, a grandes brados, chama pel6S mareantes. Todos f6ra de si, sem juizo, sem adverUncia, e sem tino, porque sua arte e ci8ncia náutica se tinha perdido. Não tardou em os escaleres de bordo serem assaltados. Segundos depois, no alto da ponte, s6 alguns marinheiros, o missionário, e o orfãozinho. - <<Capitãon, exclama o P.• Joseph, apertando contra o peito o Relicdrio que trazia consigo, uqua11to tempo teremos ainda de vidan} uDentro de vinte minutos o Saint Colombant ficará submergido, a não se dar um milagre por Deus! Absolva-nosn. «- Um momento" I!! dirigindo-se ao menino assim lhe fala: <<- Meu filho, vamos mo1Ter. Queres receber Jesus Sacram6ntado, · fazer tua primeira comunhão} «- 011! sim, padre. Que felicidade a minhoh> E cai de joelhos, transfigurado. A morte não o assusta. « - Reza, meu filho, reza ao Pai do C~n e a Nossa Senhora. O momento de receberes pela primeira vez seu Divino Filho Sacramentado, chegou; e v6s, meus irmãos, meus amigos, aponta, voltando-se para os marinheiros, rezai por Ale; rezai por v6s; pensai em Detts!" Todos em voz alta: «- Padre, absolva-nos>>. O perdão desceu s6bre aquelas frontes inclinadas. As ondas crescem mais e mais O mar todo em se"as levantado ... O P.• Joseph, absorto em muda acção de graças por fesus ir entrar no coração ang~lico do seu protegido. u- Padre, observou por último o capitão, não h4 que esperar, vamos já ser devorados pelas ondas. '" O bom Missionário vendo o navio qudsi submerso, tira do seio o sagrado Relicário. onde reservára uma partícula consagrada, destinada ao menino. :Este, nos braços de !vou, ao vA-la, exttlta peé porque soube que na terra la sua tão grandtJ felicidade.

PORQUE TE VEJO TÃO TRISTE?

custodiat ammam tuam in vatam aeternam.•> uAmen/11 - respondeu o velho almirante, a chorar. Realizou-se • d6c8l mist~rio ... celebrou. -se a tão desejada primeira comunhão, cuja acção de graças se f~z no céu.

AVISO As subscrições para empresas e obras exteriores ao Santuário na Fátima têm-se multiplicado extraordinàriamente no país nos últimos tempos. Umas de caracter piedoso outras de carácter turístico. O Senhor Bispo de Leiria e todas as pessoas que, sob sua direcção, trabalham desinteressadamente ua Obra do Santuário da Fátima, desejam que aos peregrinos seja dado toda a assistência espiritual e mesmo o confôrto compatível com a aridez do local e com o carácter de penitência que a Santíssima Virgem recomendou, mas não se responsabilisam por nenhuma dessas subscrições nem pela sua aplicação, a que são completamente estranhos.

.1\ din' . ... <(ur ano

Marche. .»

uEstavamos nos fins do mês de Maria do ano de 192.5 ... A minha Igreja paroquial estava repleta de fiéis e eu preparado na sacristia para seguir para o altar, quando uma senhora vestida de luto, com os olhos cheios de lágrimas se aproximou de mim, pedindo que naquele dia rezasse uma Avé-.1.\:Ia.ria pelà conversão de seu marido, um grande pecador. - Onde mora? perguntei eu. - Aqui perto da igreja: urna úlcera no estômago fá-lo sofrer horrivelmente e de seus lábios só saem blasfémias. Quanto sofro, Sr. Padre!. .. Em breve êsse desgraçado comparecerá diante de Deus sem arrependimento, e que será da sua alma?! ... - 1\f.as, minha senhora, porque não me comunicou há mais tempo o estado de seu marido; tê-lo-ia visitado, e quem sabe o que faria a graça de Deus? ... - Não ponha lá os pés, Sr. Padre! ~te já me disse que se lá aparecia algum padre, lhe atiraria à cabeça com uma bota, porque o não podia correr a ponta-pés ... - Credo, Ininha senhora, que homem tão mau; mas descanse que êle não me fará galo nenhum na cabeça com a bota. São horas de ir para o altar, vou pedir urna Avé-Maria. pela sua conversão e amanhã sempre o vou ver. - Por amor de Deus, não vá! Olhe que êle já me disse: - «Mulher, quando me levantar da cama, vou comprar dois cartuchos de dinamite e vai igreja, padres, sinos... e tudo pelos ares... lt um desgraçado; nem os sinos quere ouvir ... - lt a doença, minha senhora, que o faz dizer isso, mas verá como êle não me trata mal. Hoje oremos por êle e amanhã veremos o que Deus faz com a sua graça. Segui para o altar, rezou-se a Avé-Maria pelo pecador dinamitista, resolven.do eu, custasse o qeu custasse, aproximar-me no dia seguinte do grande impenitente. No dia seguinte, de manhã, não me esqueci no Santo Sacrifício de pedir a Jesus a conversão do desgraçado, e pedi ao mesmo tempo luzes para levar ao fim a minha emprésa. Comecei a arquitectar planos, procurando pessoas piedosas para investigar da vida do pobre doente e das suas condições sociais. Vim a saber que era Major reformado do exército, que estivera em Africa e que entrara em várias campanhas. Fiquei radiante. Optimol - dizia com • os meus botões. Falo-lhe de Africa, de pretos, de caçaNo meio do Oceano que ruge, ouvia-se então uma voz grave. Era o P.• Jo- das, de guerras; êle, como africanista não seph a dizer: resiste. Se me receber ao princípio de má cata<<Corpus Domini nostri Jesus Christi

dura logo mudará, ao recordar-lhe as deu comovido, tem-me acompanhado por de Africa. tOda a parte. Não ob'nante todos me aconselharem Lá em Aftica, em pleno sertão, nas que deixasse preparar o caminho, pois a horas tristes da vida, quantas vezes não minha ida tão repentina podia deitar tu- lhe rezei a Avé-Maria ensinada pela mido a perdt!r, mas eu, temendo que a morte nha mãe, quantas vezes não beijei os viesse mais depressa do que esperavam seus ~s. pt.-dindo alivio para as minhas os médicos, dirigi-me à casa do doente, dôres. encomendando o negócio a Nossa Senho- E Nossa Senhora ouviu-o sempre, ra e às Almas do Purgatório. meu major? Bati e apareceu a Senhora da véspe- Sempre, sempre.. . E quantos milara, que ficou como aterrada ao ver-me gres ela não me fêz, não obstante ser tão depressa à porta da sua casa. um desgraçado selvagem que desde a Ini- Padre, por amor de Deus, vá-se em- nha primeira comunhão só me tenho conbora... ~le boje ainda está pior; foi bus- tentado em rezar de longe em longe uma car a pistola e diz que se as dOres auAvé-Maria.. mentarem dá um tiro na cabêça, para Um chOro convulso se apoderou do tudo acabar duma vez... Meu Deus, doente procurando eu com palavras conque desgraçada eu sou!.. . Não é possível soladoras socegá-lo; fui orientando a enarrependimento para aquela alma! Vá- trevista para o ponto principal onde -se embora antes que êle adivinhe a sua queria chegar: vinda!... - Meu major, socegue: pense bem na Tenha paciência, minha senhora; sua vida e querendo, hoje mesmo me mas, já que vim, hei-de vê-lo e não se tem à9 ordens para o ouvir de confissão. importe com o que suceder. Sim, eu quero confessar-me; mas - ~le vai tratá-lo mal; vá-se embo- há tanto tempo que deixei êsse dever?!... ra que eu depois o chamarei. - Não se perturbe, eu o ajudarei e veFalávamos baixo, mas o quarto do rá como é fácil fazer uma confissão dedoente era perto, e êle lá conheceu que pois duma longa vida de pecador. alguém estava à porta, porque gritou - Obrigado reverendo; vou pensar e com voz sonora, como se comandasse logo o mandarei chamar. Isto não vai longe; portanto será hoje mesmo de tarum esquadrão de cavalaria: - Mulher, que diabo de barulho é ês- de. Agora não me abandone. se? Quem está aí? - Esteja socegado; mande-me chamar A mulher do m'ajor empalideceu, ~ quando quizer. eu respondi cheio de coragem: Cheio de alegria, despedi-me do po- lt um amigo, major, que o deseja bre doente, e quando cheguei à. rua, ver. Dá licença? ... já havia um grnpo de mulheres à v olta - Entre com seiscentos ... , e vamos lá da senhora do major, comentando naturalmente a. minha. demora com o ~ a conhecer ésse amigo... A mulher escapulira-se para a rua, dor impeniten~. Ficaram espantadas, quando eu disse. aterrorizada; e eu entrei, ensaiando um sorriso agradável embora o caso me pa- sorrindo : - Minha senhora, até logo. recesse um pouco complicado. - Até logo, Sr. Padre? ... E ntão volO doente recebeu-me de má cara. Cofiando umas grandes suíças já pigarças, ta cá? - Volto, minha Senhora. Repare bem, atirou-me esta à queima-roupa: - Sim senhor, um padre que se atre- que não apanhei com nenhuma bota nem ) ve a entrar aqui, a dizer-se amigo!... fui atingido por nenhum tiro!.. . Quando o major mandar, cá estarei paSim senhor, e se eu lhe dissesse já: Padre, meia volta... ordinário... Mar- ra o confessar. Podendo, evite visitas que o possam perturbar no exame que che... que é o que fazia? vai fazer da sna consciência. -Que fazia, meu major? Foi como se rebentasse urna bomba. Como tenente miliciano, obedecia, marcava passo por aí fora; um dois... no meio daquele conciliábulo feminino. Afastei-me ràpidamente para fugir a um, dois ... O major deu uma gargalhada e man- preguntas indiscretas, e fui direito à igreja paroquial, agradecer a Maria Sandou-me sentar. Sente-se, Padre, que Vod não é tíssima mais êsse milagre do seu amor como os outros padres... Esta maldita aos pecadores. A confissão foi dolorosa e cheia de úlcera do estômago dá cabo de mim, e já há muito tempo que não me }em- lágrimas. A comunhão, a segunda comubro de rir. O reverendo fez-me nr a nhão de sua vida, encantou todos os valer com essa história de oficial mili- assistentes, pela sua fé e amor... Era o regresso do pródigo a seu Pai, depois, ci.a.oo, inventada. . . - Perdão, major, não é inventada, duma longa ausência. As nove da noite dêsse dia, pediu a mas real; porém enganei-me ainda não imagem de Nossa Senhora, que beijou passo de alferes. - Mau, mau, reverendo! daqui a pou- ternamente, apertando-a a seguir contra o coração. Abriu os olhos, que tinha cerco chega a furriel... . . Rimo-nos ambos a valer e continuei: rados, e perguntou-me com voz segura: Estou pronto, reverendo... Tudo - Já lhe conto, major, a minha carreira militar e como cheguei a alferes em ordem!? ... - Tudo em ordem, meu major, nada sem marcar passo e sem andar com a mochila às costas. Foi muito simples; falta ... Obrigado, respondeu e que Deus na grande guerra fizeram-me ir de novo à inspecção e fui logo apurado para en- se compadeça da minha. alma. - Deus é cheio de misericórdia, confermeiro. Depois, passado pouco tempo, recebo do quartel general de Lourenço fie nêle. Tenho muita confiança nêle, porMarques comunicação de que pertencia ao quadro dos oficiais, ficando desde lo- que é Pai, e na minha Mãe do Céu!... Então tudo pronto? ... go considerado oficial miliciano, com a - Sim, meu major. patente de alferes. - Av:Jnte pois... ordinário, marche ... Então, também andou por essas para a Eternidade. terras malditas de Africa? Fonm as suas últimas palavras. - Dezasseis anos, meu major, e pasA fronte tem os vislumbres da angussei-as boas, por lá. Como eu, Padre; não tenho tan- tia agónica, e, sem mais dôres, entretos anos de Africa, mas vim de li com gara a alma a Deus... o estômago arruinado; cheguei a êste esP.• A. Teixeira de Carvalho." tado em que estou, e agora é marchar para o outro mundo. Os médiC06 an(Do Boletim Mensal da Ordem 3.• dam-me enganar, mas eu bem sinto a franciscana). morte aproximar-se e o remédio é marchar... - Mas o Major, que já viu a morte diante dos olhos nas campanhas de Africa, deve encará-la com serenidade, sem temor. Isso 6 bom de dizer, reverendo, Para crer ~ preciso querer, disse Lamas o pior é êsse mistério, existente cordairlll. ]d se viu algulm que negasse para além da sepultura. a exisUncia de Deus ·antes de haver de- Nada mais fácil; o meu amigo põe- sejado que Ele não etcistisse? -se de bem com Deus ... E quem negasse a divindad& de Nos- Pois aí é que está a dificuldade... so Senhor Jesus Cristo antes de haver O major calou-se, fechou os olhos, desejado que a moral evat~gllica não vendo-se claramente que uma luta sin- f6sse divinal - Não! gular se lhe tiavou dentro da alma. O Cllateaubriand arrancOt4 esta confisrosto cobriu-se 6e uma profunda nuvem são insuspe:ittssima a vdrios amigos livres de triste7.a, as rugas apareciam e desa- pensadores em ocasião bem solene, 11m pareciam na testa, indicando a tempes- uma assembleia. tade que surgia no interior de seu coraMas pcxhm-se dar ordens d inteligAnção, a respiração era funda, angustiosa. ciaJ Mais do que se pensa. Eu encomendava a sua conversão a Deus, Era por isso que S. Filipe Nery, aos quando reparo que sObre uma mesa es- qu& o procuravam para que os esclaretava uma imagem de Nossa Senhora da cesse, dizendo que tinham dúvidas s6bre Conceição. a r11ligião, exigia antes de tudo que se - Temos homem, disse para o meu ín- confessassem. Depois, Ales próprios se timo. O revoltado da dinamite e da bo- admiravam de se desvaneceram a tais ta desaparecia, para só aparecer um po- dúvidas como por encanto. bre doente torturado por atrozes sofriHumilhai-vos, cot~fessai-vos, fugi do mentos, que no auge da dOr dizia pa- pecado, <<Praticai o bem, e evitai o mal>~ lavras incoerentes como um desabafo e... vereis! nervoso, mas nunca como um ultrage blasfemo. Quebrei o silêncio e preguntei Tttdo o qu; ;.;• ;;;;a• ;;ia• imprensa caao ma.jor onde tinha adquirido uma imagem tão linda. tólica consideramo-lo feito d Nossa pró- lt herança_ da minha mãe, respon- pria Pessoa. (Papa Pio XI.) sua~ fa~anhas

I

... E VEREIS!


Leiria, 13 de Maio de 1933

Ano XI

COM APROVAÇAO ECLESI AITICA Dlnot or

1

Proprietlr io • Dr. Manuel Marqu11 dos l ant os

Emprlsa Editora• Ti p. " Unilo Crlfioa., T . do Despa cho, 15-Lisboa

Administrador. P. Antón i o doa Rei•

Reda ...o • Administ rado• " l emi nl r io de Leir i a.

FATIMA, o Santuário dos milagres ( 13 DE ABRIL) «Os Corações de J esus e de Maria, do Rei e da R ainha de Fá-

tima, fazem a uníssono o milagre da renovação moral e religiosa de Portugal.)) P.• Mateo

Fátima e o Ano Santo A munificência. admirável de Sua Santidade o Papa Pio XI, felizmente reinante houve por bem conceder à Cristand'ade, pela. bula uQuod nupern, um Ano Santo geral e extraordinário, a-fim-de celebrar dum modo condigno o décimo nono centenário da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Como o declarou o próprio Vigário de Cristo na. terra, ao promulgá-lo solenemente, é êste o maior de todos os jubileus, porque comemora. a Redenção do género humano, realizada pelo Augusto Sacrifício do Calvário, em que o Verbo eterno, filho de Deus e Deus como seu Pai, tendo assumido a nossa natureza, se imolou pelas suas pobres criaturas, morrendo como homem no patíbulo ingnominioso da Cruz e oferecendo como Deus o pr~o infinito do seu resgate. Esta comemoração jubilar principiou na entrada das solenidades da Páscoa do corrente ano e terá. por igual seu termo no tempo pascal do próximo ano. Dela espera o Sumo Pontífice abundantes frutos de santificação, graças e bên~ãos de tôda. a espécie, paz e prosperidade parl}o o mundo, se no, unirmos numa cruzada universal e fervorosa de orações e penitências, que com:>va o Coração de Deus e o faça. volver sôbre nós os seus olhos misericordiosos. Por isso Ele apela para todos os fiéis, no universo católico, exortando-os a evocar com a alma atenta e a venerar com uma ardente caridade as grandes e (.iOilsoladoras recordaQÕes dos divinos mistérios da. Redenção e recomendando-lhes com particular empenho que estimulem em si o zêlo da. oração da penitência e da reparação pelas ' faltas próprias e pelas faltas alheias, individuaiS ~ sociais. Sendo o augusto Santuário de Fátima o maior de todos os santuários de Portugal e, neste momento da sua existência, dezasete anos após as aparições, um dos mais célebres e mais queridos santuários do mundo, todos os seus peregrinos e todos os seus devotos, que se contam por muitos milhões, devem unir-se com as intenções do Sumo Pontífice e, ouvindo o seu apêlo, celebrar com o mais acendrado fervor êste Ano Santo extraordinário. Depois da queda dos nossos primeiros pais Adão e Eva, no Paraíso terreal, a.' humanidade jazia no abismo do pecado sem esperança de sair jámais dêsse abismo. Foi então que o Verbo de Deus, condoído da sua sorte, se ofereceu ao Eterno Pai, dizendo: <<Eis-me aq'ui, enviai-me à terra: eu repararei a culpa de Adão com a minha morte e restituirei a todos os homens a .possibilidade de reconquistarem o Céun. E o Filho do Altíssimo, descendo dos esplendores da glória, revestiu o pobre senda! da nossa natureza, apareceu entre nós como um gracioso menino, sujeitou-se a tôdas as ~raqueza.s da. inflância e , depois de trinta anos passados na pobreza, no trabalho e na obscuridade de N aznré, realizou o adorável mistério da Redenção. E esta a história de quási vinte séculos - história emocionante da humanidade r egenerada escrita com le-

tras de sangue e de dôr pela bondade misericordi06a do Cor ação do Filho de Deus compadecido das nosaas desgraças. Durante o Ano Santo, que agora começa, recordemos, como recomenda o grande Pontífice, a sucessão dêstes benefícios divinos, origem da civilização cristã, a mais bela e mais perfeita de tôdas as civilizações, que felizmente desfrutamos e de que tão justamente nos ufanamos. E a instituição da Santíssima Eucaristia e do sacerdódo da Nova Lei, é a Paixão, a Orucifixão e a Morte de Jesus pela salvação da humanidade prevaricadora, é a Virgem Santíssi-

inflame numa. maior caridade e E1!9ja levado · por ela a amar, por sua vez, Aquele que, derramando o seu sangue e CUI~ulando-nos de inúmeros benefícios de tôda a ordem, nos chamou a partilhar eternamente da sua própria felicidade no Céu. E assim que todos nós, peregrinos e devotos de Fátima, havemos de celebrar o Ano Santo da Redenção correspondendo ao apêlo do Santo Padre Pio XI que, como justamente disse um grande Prelado português tanto tem prestigiado a Cadeira de S. Pedro pelos fulgores do seu peregrino talento, pela intrepidez dos seus gestos fulminantes, pelo desassombro das suas ati-

E nesse dia que a Santa. I greja comemora a instituição do Augustíssimo Sacramento dos nossos altares. Era na última ceia - a ceia pascal -que Jesus quís celebrar com os seus Apóstolost no cenáculo de Jerusalém, para se despedir dêles antes de iniciar a. sua dolorosa paixão, que estava iminente. Prestes a separar-se daqueles a quem mais amava no mundo, a-fim-de ir, após a sua gloriosa ressurreição, para junto de seu Eterno Pai, o Rai Divino encontrou nos recursos inexgotáveis da sua sabedoria e do 'leu amor o meio de ficar sôbre a terra, entre os seus, sem deixar ao mesmo tempo de subir ao Céu. Tomando nas suas mãos

último dia do mundo, porque J esus prometeu que não nos deixaria orfãos, que ficaria conosco até à consumação dos século&. E J esus assim está presente, ao mesmo tempo e todo inteiro, e sem ser percebido pelos nossos sentidos, mas manifesto aos olhos do espírito iluminado pela fé, em tôdas· as igrejas do mundo, em tôdas as hóstias e em tôdas as partículas de hóstias consagradas, ver dadeiro Pão vivo descido do ~u para alimento e confôrto das n08888 almas. Cada ano que passa, em quinta-feir a maior, a Santa Igreja, pela voz dos seus ministros e de tôdas as almas fiéis, agradece, dum modo bem público e bem solene, ao Divino R ei de amor êste teetemunbo sublime e irrefragável da sua bondade, esta pr ova delicada e tocante do seu amor para conosco.

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Sua Em.cta o Sr. Cardlal Pat riarca de Lisboa, o Sr. Bispo de Leiria e o Ex,moo Médicos que assistiram ao Retiro Espiritual na Fátima e ficaram pertencendo à Associação dos Médicos Católicos Port ugueses, ali mesmo fundada. ma, constituida., ao pé da Cruz do seu Filho, Mãe de todos os homens, é a admirável Ressurreição do Senhor, condição e penhor seguro da nossa própria ressurreição, é a colação aos Apóstolos, e na pessoa dêles aos seus legítimos sucessores, do poder de perdoar os pecados , é o verdadeiro Primado de jurisdição conferido ao Vigário de Cristo na terra, é, finalmente, a. gloriosa Ascenção do Senhor a vinda do Espírito Santo e a segui; a triunfal e prodigiosa )>rega.ção dos Apóstolos, que converteu e transformou o mundo. E êste conjunto de maravilhosas obras divinas, é esta série incomparável de factos estupendos, é esta cadeia imensa de dons celestes, que o nosso espírito, recolhido do tumulto da vida. quotidiana, deve meditar atentamente, sobretudo durante êste ano, para que, conhecendo melhor quanto o Senhor nos amou e com que ardor nos libertou da escravidão do pecado, se

santíssimas o pão ·e o vinho, ergueu os olhos para o Céu, abençoou-os e distribuiu-os pelos Apóstolos, dizendo respectivamente: uTomai e comei : isto é o meu corpo; tomai e bebei; isto é o meu sangueu. E acrescentou: «Fazei isto em memória de mim11. À sua voz onipotente, sob as duplas espécies consagradas encontram-se de todo velados, mas tão realmente como no Céu, a sua carne imaculada e o seu sangue preciosíssimo, tornados alimentos espirituais das nossas almas. Operou-se então/ pela primeira vez sôbre a terra; a maJOr fineza de amor do Coração de Deus para com os homens--o milagre assombr oso da transubstanciação, isto é, a conversão da substância do Pela primeira vez depois das apari- pão e do vinho no corpo e no sangue ções da Rainha do Céu aos videntes do Filho de Deus humanado. E, graças a esta maravilha da caride Aljustrel, - já lá vii:o quási dezasete anos - o dia treze de Abril coin- dade do Homem-Deus, nós temos a cidiu com um dos dias mais santos e ventura de possuir a Santa Missa, remais santificados da liturgia católica novação incru,eota, mas verdadeira, do Sacrüício da Cruz, e tê-la-emos até ao -a quinta feira de Endoenças. tudes nobilíssimas e pela sedução das suas excelsas virtudes. Aos pés da Virgem de Fátima, presentes de corpo ou de espírito, e em umao com as intenções do augusto Pontífice, ergamos suplicantes as mãos ao Céu e, por interces8M da gloriosa. Mãe de Deus, Medianeira de tôdas as graças, peçamos que êste Ano Santo, que deve ser um Ano Santo de Reparação, como ardentemente deseja o sucessor do Príncipe dos Apóstolos, traga a paz aos espíritos, dê à Santa Igreja uma universal liberdade e conduza todos os povos à concórdia e verdadeira prosperidade.

O dia 13 em Fátima

Fátima, que é, incont.estávelmente, o maior santuário eucarístico nacional, onde Jesus-Hóstia é, tantas vezes, alvo das mais imponentes e carinhosas manifes~ões de fé e amor, não podia deixar de se associar neste grande dia. às deJIWnstrações de regosijo e de gratidão do orbe católico. Com licença especial da Santa Sé, o r ev.do dr. Galamba de Oliveira, professor de sciências eclesiásticas no Seminário Episcopal de Leiria., celebrou, ao meio-dia solar, o santo sacr ifício da missa, a que assistiu uma numerosa multidão de fiéis. Ao evangelho, o oelebrante fez uma . substancioso. prática sôbre o adorável mistério do dia, a institui<;ão do Santíssimo Sacramento, e sôbre as disposições necessárias para. bem comungar. Depois da missa, foi dada a bênção eucarística aos doentee. Nessa ocasião rezou-se pelos enfermos presentes e a usentes, pelo SuJIW Pontífice e por diversas intenções recomendadas ao Santuário. Todos ou quási todos os peregrinos, como se tinham confessado préviamente, puderam apróximar-se da mesa eucarística-l. recebendo com edificante piedade o r ão dos Anjos. Por causa da. solenidade do dia, acorreu à Cova da Iria, como era de esperar, menos clero e menos peregrinos que de costume. Estavam presentes pessoas vindas de muito longe, entre as quais algumas dos Açôres e quatro senhoras inglesas, a. quem foram dadas breves notícias sôbre a história das aparições e sôbre os monumentos do Santuário. O dia treze de Abril, duplamente sagrado para os fiéis que nesse dia visitaram a Lourdes portuguesa, ficará gravado na alma de cada um dêsses piedosos devotos da branca Rainha de Fátima como um dia de santo e inefável prazer esp1ritual, de gr~as e bênçãos especiais, de doces saudosas e perduráveis recordações. '

Fátima e o Rev.do P: Mateo Como de-certo os leitores da uVoz da Fátiman já sabem, o rev.do P.• Mateo Crawley, o grande apóstolo mundial da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, dirigiu últimamente um longo e vibrante apêlo aos uadora.dores nocturnos dolarn em Portugal, no qual lhes recomenda -a perseverança e o fervor na.


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VOZ DA FATIMA

sue. velada perene de amor e os convida, assim como a todos os demais portugueses, a agradecer o dom de Deus, a paz que, como diz o apóstolo pobrezinho, ccquando foge de todo • mundo atormentado, parece refugiar-se na vos.sa pátriau. O indef8SIIo missionário do amor e das glórias do Rei Divino, que uma grave doença reteve últimamente no leito durante longos meses, deseja a todos os fiéis amigos e consoladores do Coração de Jesus um santo, feliz e fecundo Ano Santo, frisa que o Papa prega antes de tudo o mais e de pleno direito a penitência - penitência-reparação, penitência desagravo - decllll"a que tem por evidente que o Coração de Jesus abençôa dum modo especial a nossa querida Pátria e lhe dá sérias esperanças duma paz estável, paz cristã. -a sua paz1 dom inefável, e aponta como causa desse mistério de graça a fidelidade ao Coração de Jesus, a quem, por forma. tão solene, em geito de voto nacional, Portugal inteiro foi consagrado pelo Episcopado há três anos, com a promessa de renovar todos os anos essa consagração, em união com o povo, e com a mesma. solenidade. E conclui a sua. entusiástica e toca.nte exortação que o diário católico de Lisboa ccNo;idadean insere no seu número de 19 de Abril e em que se sente palpitar o amor de Cristo-Rei que tra.sborda do seu coração de apóstolo do Amor, com os seguintes períodos, formosos e eloqüentíssimos, que traein a sua dedicação pelo Rei Divino, por Nossa Senhora de Fátima. e pelo nosso Portugal, ccFoi bela, foi esplêndida a consagração, m.as não basta: é preciso que o povo português complete o gesto dos seus Bispos: dai vós o exemplo, caros adoradores nocturnos, tomai a dianteira dos portugueses gra.tos, arrependidos, reparadores! E, como se essa consagração não fôsse já uma graça extraordinária para. o vosso e meu querido Portugal, eis que se levanta Fátima I Fátima, Fátima: estou a vêr o Santuário dos milagres - do milagre estupendo -onde a Rainha do Amor vos atrai os corações, os enche de novos benefícios e ratifica e multiplica as bênçãos do Coração de Jesus- Ela, a Dispensadora, a Medianeira de tôdas as graças ! Pio X, falando do Congresso Eucarístico de Lourdes, pouco antes da guerra, dizia: ccA torren,te dos milagres eacachoará das mãos de ambos, do Rei e da Raínha, de Jesus e de Maria ... u Pode dizer-se o mesmo de Portugal: os Corações do Rei e da. Raínha de Fátima fazem a uníssono o milagre da renovação moral e religiesa do Portugal querido, que eu conheço tanto e do qual tenho imensas saudades ... Caros adoradores, ouvi a última palavra: confirmai a obra dos vossos Bispos, que é, antes de ser dêles, a do Coração de Jesus, de Nossa Senhora de Fátima; confirmai essa obra de graça por um novo fervor na vossa abençoada Cruzada de penitência. e de oração nos !areal Cuidado I Não afrouxeis no vosso z&. lo I Portugal conta convosco, pequeno e grande exército da salvação nacional! Perdoai a minha insistência: os Bispos fizeram o gesto salvador: perten~ vos o torná-lo efioaz, quererdes, pelo Po.rtugal que não quere, a sua salvação em Cristo. Fidelidade, mais fidelidade: procurai novos consoladores do Coração amargurado de Jesus, mas escolhidos: antes bons do que muitos; sobretudo amigos, amigos verdadeiros de Jesus, e não daqueles que Lhe acendem uma vela, dão lindas flores a Maria, e o coração, sim, o coração ao mundanismo da sua sociedade pervertida. ..

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blicações congéneres, nacionais e estranjeiras, na qualidade do papel de impressão, em nitidez e perfeição ~ cnica, na elevação doutrinal dos seus artigos, na beleza da sua forma. literária e em modicidade de preço. O número acima citado contêm, em série já iniciada num dos números anteriores, um artigo subordinado ao título uFátima, Lourdea portuguesa», em qus o seu piedoso e ilustrado autor, o rev.do José de Oastro, religioso capuchinho, descreve a largos traços a vida de Lúcia de Jesus, a protagonista das aplll"ições, no Asilo de Vilar, onde esteve como aluna durante alguns anos, e narra o episódio comovente da sua profissão religiosa, na casa do noviciado das religiosas de Santa. Doroteia, em Tui, histórica cidade da Galiza, que em tempo foi <Jârte do rei godo Witiza e é actualmente sede dum Bispado. Intercalada no texto do artigo insere uma gravura, duma. nitidez impecável, que representa a multidão de fiéis e peregrinos assistindo à missa dos doentes no Santuário de Fátima, no dia 13 de Outubro de 1932. A série de artigos sôbre as aparições e sôbre os demais acontecimentos extraordinários de Fátima continuará nos números seguintes da excelente e prestimosa revista segundo a promessa do seu veneranào autor, e constitui uma valiosa propaganda da Lourdes portuguesa e da devoção à gloriosa Virgem de Fátip!.a, augusta Padroeira da. Nação. Bem haja o benemérito filho espiritual do Seráfico Patriarca de Assis pelo seu esplêndido e utilíssimo trabalho e que Nossa Senhora de Fátima se digne cumulá-lo das suas melhores graças e das suas bênçãos ma.is preciosas e mais escolhidas.

A grande peregrinação nacional No decurso dos últimos meses, a imprensa periódica tem publicado numerosas e circunstanciadas notícias àcêrca de diversos grupos de peregrinos que se estão organizando em muitos pontos do país e que constituem no seu conjunto a grande peregrinação nacional de Maio. Como nos anos anteriores, o nosso Portugal, tão devoto da mãe de Deus, prepara-se para vir, em comovente romagem de fé e piedade, depôr aos pés da sua gloriosa Padroeira no maior dos Santuários Marianas ' nacionais, um tributo bem solene e bem sentido de dedicação e de amor filial. De treze de Abril a treze de Maio, que alvoroço, que ansiedade, que entusiasmo vivo e lll"dente, por tôdas as cidades, vilas e aldeias, da nossa querida Pátria I Fátima é durante êsses trinta dias, o nome bendito que se desprende de todos os lábios e cujo eco faz palpitar de intensa alegria e de doce comoção as almas crentes e os oorações piedosos l E, como outrora ,na época das Cruzadas, os homens válidos corriam, à porfia, a alistar-se sob a bandeira da Cruz para formarem o exército cristão que havia de Libertar os lugares santos do domínio do Crescente, assim nestes dias de graças e de bênçãos, os devotos de Maria dão o seu nome para a cruzada de paz e de amor, alistando-se no piedoso exército de trezentos mil soldados cristãos ,que irão ao planalto sagrado de Fátima revigorar as suas fôrças e exercitar-se nu armas espirituais para combater com mais eficácia nas pugnas incruentas da vida de cada dia os seus grandes inimigos: o mundo, o demónio e a Clll"ne. E dessa sublime e imponente manifestação de fé e piedade, dessa. cruzada pacífica e altamente encantadora, dessa apoteose imponente e incomparável de Jesus-Hóstia e da Virgem do Rosário, quo é a grande peregrinação nacional de Maio, sem dúvida resultará mais glória para Deus, mais proveito para as almas mais paz e mais prosperidade para a' nossa querida Pátria, que será agora e sempre, como stlmpre foi, a bend1t, e gloriosa terra de Santa Maria.

Hei-de voltar a falar-vos para a festa do Coração de Jesus; prometo-vos uma carta de incitamento. E deixai-me esperar que, quando eu oferecer ao Papa a estatística dos Adoradores nocturnos em todo o mundo, como dádiVisconde de Montelo va do Ano Santo, Portugal tenha nela um lugar de honra. Mais ainda do que aos olhos do Papa, haveis de tê-lo aos olhos do Rei que vos amou tanto que vos enviou com o seu doce sorriso de Mãe, Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Dai, oh, dai, no JI~eio de tanta dor, alegria ao Coração de Jesus; A principiar no dia 24 de maio à _com generosidade, deixai-má dizer, uà portugueaau. tarde terminando no domingo 28, de

EXERCICIOS ESPIRITUAIS PARA SENHORAS

Fátima em Espanha Temos presente o número 944, de 15 de Fevereiro último, do uAdatl Seráficou, revista católica quinzenal, que vê a luz da publicidade em Sevilha, a grande e formosa capital da Andaluzia. Dirigida pelos padres Capuchinhos da Província Bética, abençoada por Sua Santidade e dedicada a fomentar a Religião e a piedade nas famílias cristãs essa esplêndida revista, que insere ma: gníficos artigos e primorosas gravuras, rivaliza incontestavelmente com as pu-

manhã, haverá no Santuário de F átima exercícios espirituais para servitas e outras senhoras que neles queiram tomar pme e emquanto houver lugar. Prevenirão com a devida antecedência (bom seria que o fizessem até ao dia I 5 de Maio) o Snr. Reitor do Santuário da Fátima, ou o Snr. P.• Antóniq dos Reis - Seminário de Leiria.

Culto de Nossa Senhora da Fátima no Estranjeiro No Tyrol

Em Trento

E universalmente conhecida a cidade O bom povo de Tyrol, antiga província Austri~ e hoje pertencente à Itá- de Tren~ por aí se ter realizado um lia, depois da Grande Guerra tem gran- dos mais notáveis concílios ecumeni~os de entusiasmo por Nossa Senhora da (de 1545 a 1563), no qual tomaram parte muitos Bispos e Teologos portugué3es Fátima. Damos a seguir algumas notas que e entre outros Fr. Bartolomeu dos Márdemostram como devemos ser reconhe- tires, venerável Arcebispo de Braga e cidos a Nossa Senhora pelo progresso Fr. Gaspar do Casal bispo de Leiria desta santa devoção em países tão lon- que num livro célebre' defendeu a doutrina católica da Presença Real de Nosgínquos e afastados de Portugal. so Senhor na Sagrada Eucaristia, contra os protestantes e especialmente Calvino. O Rev. P.• J acobus Augustinus EcAs definições dogmáticas d~te concícleston, pároco de Tuakau, South Auck- lio e as suas reformas disciplinares consland (New Zealand) tem sido um de- tituem uma das páginas mais brilhanvotado apóstolo da devoção a Nossa Se- tes da história da Santa Igreja. nhora da "Fátima na sua freguesia e em O Rev. Cario Zacehia, pároco de 01geral entre os católiCOs da Nova Ze- trizarco (Bolzano), povoação .da arlandia. quidiooese de Trento, alcançou de S. Auxiliam-o nêste santo apostolado os Ex.c!a Rev .ma o Snr. D. Celestino EndriIrmãos Maristas e as Meninas do Colé- ci, Arcebispo de Trento, licen~a para a gio das Irmãs de Nossa Senhora das construção duma igreja em honra de Missões estabelecidas em Tuakau. Nossa Sen.hora do Rosário de Fátima Recomendamos aos leitores da uVoz cujo projecto grandioso teve a bondada Fátimau, aos peregrinos e devotos de de nos enviar. Nossa Senhora as necessidades da paA Virgem Santíssima abençôe o seu róquia a cargo do Rev. Eccleston e a empreendimento. conversão da Nova Zelandia cujos habitantes são na sua maioria protestantes. A 9 e 10 de abril o Rev. Dr. Fischer fêz duas magníficas conferências em Já nos referimos na uVoz da Fátiman Bressanone, no Tyrol italiano, sôbre o aos prodígios operados por intermédio culto de Nossa Senhora da Fátima. A segunda conferência, com projecde Nossa Senhora da Fátima na lndia. Estes factos veem narrados numa pe- ~ões luminosas sôbre Portugal e Fátiquena revista intitulada. uOur Lady of ma, foi realizada no Seminário assis]fátimau 'The miraculous Fontain cujo tindo S. Ex.cl& Rev.m• Monsenhor D. 2. 0 número foi publicado há pouco tem- João Geisler, Bispo-Príncipe que muito se interessou pelas aparições de Nospo em Cochin. Algumas das curas, que teem feito sa Senhora em Fátima. A primeira fôra perante uma enorconversões de pagãos e protestantes seme multidão que chorou ao ouvir a desrão publicadas no nosso jornalzinho' pa: ra edificação dos nossos prezados leito- crição das peregrinações e milagres de res e para todos darmos graças a Deus Nossa Senhora. Não tendo muitas pessôas poJido aspelas maravilhas que espalha no mundo por intermédio de Nossa Senhora de sistir por falta de lugar e não podendo o Rev. Dr. Fischer, pela sua precária Fátima. saúde e muitos trabalhos, repetir as conferências, foi convidada a Senhora Grommers, doutora, de Munich, devotada apóstola de Fátima. Esta Senhora tem feito já muitas conferências sôbre a Fátima e organiAugsburg, cidade da Baviera com zado outras em diferentes cidades da perto de 100.000 habitantes, foi' uma Baviera - Bem haja I das povoações da Alemanha que recebeu com mais entusiasmo a boa nova de Fátima. Na abadia benedictina de Gries, cujo Há perto dessa cidade um belo San- Superior, o Rev. Alphonse Auguer, tem tuário Mariano e o povo começou a con- uma grande devoção por Nossa Senho-

Nova Zelândia (Oceania)

Em Bressanone

lndia (Ásia)

ALEMANHA Peregrinação a Kobel - Augsburg

Em Gries

Peregrinos de Kobel ouvindo o sermão do Rev. P.• Obllnger correr ali nos dias 13 de cada mês em ra de Fátima, o Rev. Dr. Fischer fêz união com os peregrinos de Fátima. uma conferência sôbre Portugal e culto Presidiu à peregrinação de 13 de de Fátima. março passado S. Ex.cla Rev.ma Mgr. O Rev. Superior do convento de Gries Dr. D. José Kumpemueller, Arcebispo é o autor dum ucinema do Rosário,. de Augsburg; pregou o Rev. P.• Char- tendo tido a gentileza de nos oferecer les Oblinger, director do Santuário, a um exemplar que muito agradecemos. uma peregrinação de 3 a 4 mil pessôas. São 72 imagens, uma para cada 2 A ve Recomendamos aos nossos peregrinos do Rosário na forma da antiga uBíblia que nas suas orações não esquiit;am ês- pauperumu, tes nossos bons irmãos na fé, par!!. que Nossa. Senhora lhes alcance todas as Bênçãos do Céu. Mgr. Maider grande auxililll" do Rev. Dr. L . Fischer na publicação do uMensageiro de Fátiman em alemão, Nos dias 29 e 30 de março o grande inaugurou no dia 23 de abril, na Basiamigo e devoto de Fátima Rev. Dr. leia, a primeira escola livre dos católiFischer fêz duas admiráveis conferên- cos depois da abolição das escolas catócias em Bolzano muito concorridas. licas por Bismark, na perseguição reliEntre os assistentes a estas conferên- giosa conhecida pelo nome de Kultur cias havia 3 creança de 6 anos - 2 ale- Kampf, após a guerra. Assistiram à mãs e 1 italiana - A de~crição das abertura da escola o Snr. Bispo de BaAparições do apostólico conferente fêz sileia e muitos católicos que exteriorital impressão nos ouvintes que as 3 zavam o seu entusiasmo e alegria. Felicitamos vivamente M gr. Maider crianças reproduziram em quadros a Aparição de Nossa Senhora em Fátima. e Nossa Senhora da Fátima acumulará V estiram os videntes à moda tirole- de graças a aanta. iniciativa de seu bom sa e substituíram a azinheira por ár- servo. .._ vore da sua terra. A Virgem Santíssima as tome deEste número foi visado pela Censura. baixo do seu patrocínio.

.Na Suíssa- Basileia

Em Bolsano

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NOSSA SENHORA DA FATIMA NO

BRASIL (Baía de S. Salvador) Pelo relatório do ano anterior, publicado na uVoz da Fátima,. a partir de Abril, já se começou a ver, não só a. aceitação, mas até o entusiasmo com que, dêsde a sua introdução, aqui foi acolhida a devoção a Nossa Senhora da Fátima.. Nêste 2.0 ano da sua divulgação, não só não desmereceu, senão que o interêsse com que todos a abraçam se torna cada vez mais manifesto e, dia a dia, mais se intensifica, à medida que os prodígios se vão multiplicando em número sempre crescente. Quando no Mês de Maio de 11:131, na nossa <.:apela, dedicado na íntegra a Nossa Senhora da Fátima, eu contava como exemplos os prodigiosos factos operados por Ela nos 2 anos anteriores em Pernambuco, achava o R. P.• Cabral, Director qo Colégio, que tais narrativas estavam pedindo no ano seguinte idêntico Mês de Maria para comunicação dos factos de cá, da Baía. Quando assim falava é bem crivei que S.• Rev.• estivesse bem longe de prever-lhes o número; bem como a importância. A verdade é que o Mês de Maria de 1932 foi, como o anterior, todo dedicado a Nossa Senhora da Fátima e os exemplos de cada dia todos escolhidos entre os factos nêste 1. 0 ano de propaganda por Nossa Senhora operados aqui na Baía. S6 os publicados no relatório anterior, correspondentes ao }.o ano, já chegaram a 29, e quanto não vai já ultrapassado êsse número no que diz respeito ao 2. 0 , isto é, o próximo findo? De ~im confesso que, apesar de esperar mUito, nunca imaginei houvea~m de chegar a tanto. E note-se que amda o relatório não vai completo faltando diversos factos, aliás bem i~por­ tantes, que os mesmos beneficiados me prometeram enviar narrados de mão própria.

No momento em que isto escrevo estamos dispondo as coisas para efectuar brevemente a mudança do antigo para o novo Colégio António Vieira, recém-construído num outro bairro da cidade um tanto distante dêste. E de ver os numerosos devotos que de manhã à noite aqui vém a venerar Nossa Senhora e a implorlll" suas bençãos, com que ância perguntam se Nossa Senhora tamMm vai; e à resposta afirmativa como manifestam o seu pesar; e isto todos sem distinção de idade ou condição. Ainda não há muito um negrinho dos seus 4 anos, desprendendo-se da mão da mãe, vem ter comigo e, com a ingenuidade própria de tal idade~ me pergunta: uquando os Padres forem para o Garcia (é assim denominado o novo bairro) Nosse. Senhora também vai?n Claro está que sim, lhe respondi ao que êle acrescentou: ueu fico com t~nta saüdade l...n Ora se êste é o sentir dos pequeninos, qual não deve ser o dos demais que na proporção da idade melhor sabem dar às coisas o seu valor? Acostumados já a virem ali desabafar com Nossa Senhora, nos momentos de angústia, e a receber d'Ela o conforto e tto assinalados benefícios, bem justo é que tenharp saüdadea e manifestem o mais profundo pesar. A diversos já, ricos e pobres, eu tenho ouvido que, só se não puderem arranjar uma casinha lá perto, é que co~ nosco se não mudarão. Digno de especial reparo é também que, de preferência à da Capela, é à pequenina estátua do portão que dedicaram maior carinho, nem é raro ouvir-se dizer: ua de dentro é maior e mais importante, mas a ma.is milagrosa é a de f6ra ln Nem admira, pois foi essa mesma que dêsde o princípio ali se acostuiDIIl"am a venerar. A de dentro são de preferência as Filhas de Maria que por Ela se interessam, já cantando-Lhe o seu Ofício próprio em Maio e Outubro, e o comum em todos os Sábados do ano, já ornamentando-Lhe o seu altar em todos os dias 13, mas com particular esmero e primor durante o Mês de Maio inteiro e na 1.• quinzena de Outubro. Pela de fóra o interêsse é de todos e constante: uns lhe oferecem flôres, quer naturais, quer artificiais, outros óleo para a lamparina que dia e noite ante Ela arde, muitos velas que em grande número de manhã à noite alí ardem, e boa parte também o seu óbulozinho pecuniário, dêsde o minusculo tostãozinho à prata de 1.000 ou até mesmo de 2.000 reis. Nem só os de perto, senão que não poucos de bem longe ali vêm quotidianamente ; de dia uns, desde o abrir do portão, às 5 e meia da manhã; à noite, outros, até à hora de fechar, às 8 horas e meia. Uns ali vêm de J.>rOpósito, outros (muita gente de serviço) aprov.eitando a passagem, não poucos depoSitando o fardo, ou com o taboleiro à cabeça, ali entram estendendo para a Senhora a mão a implorar a sua bênção.

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VOZ DA FATI MA Com quanto interêsse não tenho eu diversas vezes presenciado calorosa exposição de pesares em eloqUente desabe.fo com a Senhora? I Como não deve lá. do alto sorrir benignamente a Mãe bemdita a almas tão bôas e ingénuas por mais escura que seja a côr de seus corpos? I Agora, com a mudança, um novo campo se vai abrir. Os já ganhos à causa, sem dúvida, apesar da maior d~ficul­ dade, perseverarão; e do novo me10 outros muitos advirão a engrossar as fileiras dos adeptos de tão excelsa Raínha, Padroeira e Mãe dos Portugu:ses d ' alem como d'aquem oceano. Baía- 6/1/933. P.• João de Miranda S. J.

OCulto de N.Senhora da Fátima em Macau (O ontinuação) ANO DE 1931 -De Maio a Outubro dêste ano houve todos os mêses, no dia 13, mi;ssa com cânticos e à tarde têrço, prática pelo Director concluindo-se tudo com a bênção do Santíssimo. De Novembro a Abril continuou a haver missa mas sem cânticos e à tarde o terço e o mais cumprindo-se assim a promessa feita ~ 1929. A nova estátua de madeira, vinda do Pôrto, que é linda e encanta a todos os que a contemplam pela expressão do rosto e sorriso que lhe poisa nos lábios, foi benzida pelo Director no dia 13 de Novembro e colocada no altar em substituição do retábulo. Foi comprada com as esmolas dos fiéis bem como outros objectos do culto e 'em belesamento do altar. E ainda com estas esmolas que sereza missa todos os sábados no altar da Virgem por todos os bemfeitores e devotos que de algum modo concorrem para aumentar o c ulto de N. S. da Fátima. A elas assiste bom número de fiéis. Nê:stes dias comparece sempre o Rev. P .• Promotor para ouvir ~ confis&ies a todos os que se apresentam. Nêste ano também o mês de Maio foi celebrado como antes e mais ainda. Logo no dia 2 e 3 se notou grande movimento em S. Domingos. De tôdas as partes chegavam flôres e ornatos para dar maior realce à novena e à imagem recém-chegada. O Rev. P.• Promotor dos festejos auxiliado pelas congregadas e outras pessôas vai dispondo tudo com o bom gosto de que é dotado e o altar apareceu ornado com a maior profusão de flôres e luzes. No dia 4 oomeça a novena, he.'l"endo de manhã missas com cânticos no altar da Senhora e de tarde o terço, prática, feita nos três primeiros dias pelo Rev. P.• Elias Marçal, nos três seguintes pelo Rev. P.• Patrício Mendes e nos três últimos pelo Rev. P. • Luís G. de Garcia. Os actos religiosos foram concorridíssimos, sobretudo nos últimos dias. Também êste ano a parte musical da novena esteve a cargo da uÇapela de Nossa Senhora da Fátiman, que executou variados cânticos com perfeição. Durante tôda a novena houve à venda cordões velas e vários objectos de Nossa Se~ora da Fátima, vindos de Portugal e doutras partes da Europa a pedido do Rev. P.• Promotor, para espe.lliar mais e mais o culto de Nossa Senhora. Os festejos sobem de ponto no dia 13. No altar da Senhora, lindamente adornado, celebram·se Yárias missas, comungando em tôdas centenares de pessôas. Às 10 h. iniciou a missa solene o Rev. P.• Patrício Mendes, executando no côro os seminaristas a missa uSalve Reginan, a 4 vozes, de Sthle. O Tatusto e amplo templo estava repleto de fiéis. Finda a missa foi exposto o SS. no trôno, sucedendo-se os adoradores uns aos outros em grande número até às 18 horas, em que o Rev.mo Sr. \}avernador do Bispado deu comêço às vésperas, cantadas pelos seminari<rtas. Logo após a bênção do SS. com um novo e artístico ostensório, como tan.bém eram novos os paramentos, :>ertenctlntes a N. S. da F átima, formou-se 11. pt"ocissão em que tomaram parte todoii os católicos de Macau. A imagem .ia Senhora foi levada êste · ano em carro triunfal até à. rampa da Penha e de lá à ermida pelas Filhas de N. S. da. Fátima. O carro ia lindamente enfeitado de flôres brancas e luzes. Todo o povo leve.va velas e insígnias de peregrinos, cantando-se com entusiasmo o uAvén, o hino de N. S. da Fátima e outros cânticos apropriados. Chegada a estátua ao alto da Penha foi colocada ao lado da de Nossa Senhora de Lourdes recordando ambas, as visitas de p~rdão e amor com que a Virgem honrou a Fran~a e Portugal. Subiu ao púlpito colocado no adro, o Rev. P.• António Maria Alves, S. J. , que durante uns 30 minutos nos deliciou com a sua palavra fluente, sendo ouvido com tôda a atenção que merecem os se us dotes oratórios.

Consagração da diocese de Coimbra ao Sagrado Coração de Maria San· tísslma.

Lembrou o que se estava p888ando em Fátima naquele memno dia, em que Portugal era consagrado ao Sagrado Coração de Maria e convidou-nos a unir nossas preces às dos nossos irmãos em Fátima. Em baixo, junto às grutas, prégou aos chineses o Rev. C. Domingos Jim, pároco de S. Lázaro. Terminados os sermões dirigimo-nos à capelinha onde se cantou o Te Deum, seg.uindo-se a bênção aos fiéis que estavam dentro e no adro, e por fim deu-se a benção aos doentinhos que se encontravam nas salas visinhas esperando a visita e o confôrto celeste, vendo-se muitos olhos me.rejados de lágrimas. Os seminaristas rezaram ainda o terço diante da sorridente imagem da Virgem, seguindo-se outros grupos até à meia noite. A Penha esteve tôda a noite iluminada, vendo-se na frente, formado de luzes, o monograma de Maria encimado por uma corôa; do lado da cidade lia-se «Protegei Portugalu. Eis o que foi a segunda imponentíssima procissão das velas de N. S. da F. de 1931. Este ano receberam-se também muitas esmolas com que se cobriram superabundantemente tôdas as despesas, a-pesar de não ter sido feito apêlo &. generosidadnde dos fiéis. O amor a N. S. da Fátima vai aumentando visivelmente, como se vê na grande concorrência a tôdas as cerimónias religiosas e na freqUência dos sacramentos. Esta sementesipha, lançada à terra em 1929, germinou, desenvolveu-se, já. deu e está dando frutos ubérrimos. N. Senhora apoderou-se dos corações dêste bom povo de Macau e e êste povo fervoroso tem correspon5Jido à visita da Mãe do Céu. Que consolação ver Macau em pêso diante da Virgem, eutoando-lhe cânticos, dirigindo-lhe incessantes preces, no meio duJ;D entusiasmo santo que brota. de corações portugueses, devotos de Maria I Terminada. a grande festa de Maio não terminou o fervor, pois todos os meses no dia 13 e nos sábados lá se reünem os devotos em 1::!. Domingos.

encorporando-ee nela todos os estabelecimentos, confrarias, o Seminário e clero. De Hong-hong, Cantão e arredores veio muita gente assistir &. festa. Na procissão os seminaristas, o povo, as Filhas de N. S. de Fátima as catequeses, tôda a gente cantava, não indo êste ano, {Continuação àa Carla Pastoral àe S. Ex.• Rev.- o Senhor Bispo àe bem como no ano passado, filarmónica Coimbra} . alguma. Lindo espectáculo na verdade, ver tanto povo rezando, cantando, louvando assim a N. S.'" que foi levada num Es Filha, Mãe e Esposa; e se alcanÇaste, lindo andor de teca lavrada, pelas FiV lhas de N. S. da Fátima. Portugal é o filho dilecto de Maria Uma só, três tão altas dignidades, Às 8,30 chegou a procissão &. Penha. Santíssima. úm amor especial a pren- :.;:oi porque a três d'Um só tanto agre.daste. A estátua ficou também êste ano vira- deu sempre à nossa. Pátria, em cuja da pa.ra a cidade como que a abençoa- bandeira vê sempre as chagas do seu (Camões) -la. Tivemos êste ano o prazer de ou- Filho. vir prégar o Snr. Bispo sôbre a devoDevemos-lhe a formação da nacionaPortugal era um grande aantuario ção a N. S. de Fátima. Narrou com lidade, e por mais duma vez a nossa mariano. vivas côres o que se passa em Fátima, independência, assim como a expansão Em todo ·o nosso território, nos mono que se sente ali, o que êle próprio ex- dos noSIIOs domínios. A nossa P á tria tes e nos vales, o povo levantou a Maperimentou quando lá esteve ainda há nasceu da devoc;ão à Santíssima Vu--~ ria poéticas ermidas, capelinhas branpouco. gero, nela se desenvolveu e engrande- cas como bando de pombas, onde espeAo mesmo tempo prégou em baixo, na oeu (1). oialmente Il1e fazia as suas festas, lhe gruta, aos chineses o R. O. D. Jim. a) As primeiras terras de Portugal dirigia as suas preces e cumpria 06 Houve a seguir a bênção do SS.mo aos conquistadas a{)S Mouios tomaram o seus votos (5). fiéis e por último aos doente~. A Senho- nome de 'l.'erra de Santa Maria. 0 PorNa costa marítima, de ~orte a Sul, ra ficou até à meia noite à veneração to, ainda antes de dar 0 nome ao nos- quási tôdas essas capelinhas eram dedos fiéis. De Maio a Outubro celebrou- so País, já era a Cidade da Virgem. clicadas a Nossa Senhora da Boa Vie.-se o dia 13 com certa solenidade e houFoi ela quem com maternal carinho gero, à Senhora dos Navegantes; no ve missa em sua honra todos os sábados. guiou o heróico fundador da nossa ne.- resto do país são outras as invocações Em Outubro celebrou-se o dia 13, últi- ciona.1idade, o miraculado de üárque- em que se ouve o grito de tôdas as nemo das aparições, com missa cantada re (2), D. Afonso Henriques. oessidades: - Senhora das Dôres, Seà.s 7,30 no altar da f::lenhora. A ((Capela 1>. Afonso Henriques, quer nas lutas nhora dos Remédios, Senhora do Prande N. S. de Fá.timan executou a missa com Castela, quer nas guerras com 06 to, Senhora da Agonia, Senhora da «Quarta.. de Haller, sob a direcção da Mouros, recebeu auxílios singulares de Saúde... Snr.'" D. Angelina Borges que, desde a Maria Santíssima. E por isso mesmo, A 15 de agosto (Assunção de Nossa fundaçã~ até hoje, tem siqo duma acti- para cumprimento do voto que lhe fi- Senhora) e a 8 de de setembro (sua vidade rara eJ:D preparar a cantoria zera na jornada de Santarém, mandou- Natividade) Portugal inteiro era um só que sempre se ouve com prazer. Foram -lhe levantar 0 grandioso templo de templo, uma basílica imensa com graumuitas as comunhões. De tarde terço, Santa Maria de Alcobaça. diosas festas à Mãe de Deus. prática pelo Rev. P.• Promotor e benb) Quando a independência de PortuMaria Santíssima era o orago de ção do SS.mo. gal esteve em perigo por morte de D. grande número de freguesias, e apareNo mês de Novembro houve no altar da ~'ernando, foi Nossa Senhora que nos cia no brazão de muitos conce}hos. Virgem missa em tôdas as segundas fei- fez evitar 0 jugo de Castela. ouvindo As nossas Misericórdias t1nbam-na ras por almt dos bemfeitores de N. S. os rogos e votos do Mestre de Avis e do como Padroeira (6) e celebravam esda Fátima. Eis a que ponto chegou em seu grande Condeetável D. Nuno AI- pecialmente a sua Visitação. Macau a devoção à Senhora de Fáti- vares Pereira. Foi na 'vespera da AsMuitos pais e padrinhos davam aos ma. Muitas coisas omitimos, maa creio sunção que se feriu entre Portugal e seus filhos e afilhados o sobrt>nome de que isto basta para ver que também Castela a batalha de Aljubarrota. D . ~aria Ant?nio M~ria, José M~ aqui no Oriente lançou profundas rai- João I fez voto de e rigir um mostei- na ... - ; e mats vezes awda as suas f•zes esta devoção e se estendeu já. até ro à Mãe de Deus no lugar onde ia dar- lhas e afilhadas honravam-se com êsse ANO DE 1932 Hong-Ko'lg e Shangai, graças ao ~ -se a batalha se a vencesse . .ll:le mesmo nome - eram Maria da Conceição, MaA devoção a N. S . da Fátima conti- lo com que tem trabalhado o seu Dire- 0 diz no seu' testamento. ria da Graça, Maria da Pureza, Maria nua crescendo sempre. Todos os sába- ctor - o Rev. P ..• António Roliz- na D. Nuno lembrava a todos que a da Piedade, Maria do C~rmo::. . dos lá. comparece em S. Domingos o R. propagação dela. O esplendor das fes- «Mãe· de Deus, cujas Vésperas então Ao toqu! das Av~ _Martas _nao havta P . Promotor desta devoção para pre- tas desde 1929 até hoje são prova evi- eram, seria advogada por elesn. E foi. quem se nao d~br~sse e nao re~ass.?, sidir às reüniões, tazer a prática e ou · dente do grande amor, fé viva e pro- E lá se levantou logo 0 mosteiro de celebrando os misténos da Anunctaçao vir as confissões dos penitenr.e, qu~ fundo reconhecimento para com N. S. Santa Maria da Vitória ou da Bata- e Incarnação. querem receber a Sagrada Vo:r.nnilão. da Fátima de todo êste Extremo Orien- lha dedicado à Assunção' de Nossa SeÀ noite todos os chefes de família reO sacrário é novo e <le how gosto, ~ei­ te. nh~ra. savam com os seus filhos e com os cree.to de teca. Nêle, com licença do Snr. -((Não nos apareceu Ela aqui, mas c) Depois, 0 Infante D Henrique, dos. (que da família eram~ t~mbém), a Bispo, se conserva sempre o SS.mo transladou-se para o pJ.eio de nós, co- dessa inclita geração altos I n/antts Coroa, ou o Terço do Rosarto de nossa Em Novembro do ano passado fvr11m Ionizou-se nesta querida Macau, atrai- consolid~ a nossa independência, vol: Se~ora, e em algumas p?voações essa agregadas à. Prima Primaria de Rom11. da também pela inocência do bando in- ta-se para 08 mares e antevê novos Coroa ou Terço ~r!l resado aa portas das duns congregações das Filhas de N . ~­ fantil das catequeses, das Cruzadas .Eu- mundos. Antes de iniciar os descobri- casas, com os nz1nhos, em coro. da Fátima, uma para meninas rle 15 carísticas, das Congregações, da fé dês- mantos marítimos, creou em Sagres a .~ã? se ouvi!IID blasfêm!as. As_ impe.anos para cima, outra para as de me- te bom povo de Macau», como muito escola primária dos nautas, mas Je- 01enc1as desfaziam-se em mvocaçoes conor idade. E protectora secundária da bem disse o Rev. P.• António Maria Al- vantou ao mesmo tempo a ermida do mo estas: - Valha.-no1 nossa Senhora, primeira S.t.a Teresinha e da segunda •es, S. J., no seu sermão da Penha em Restelo, dedicada a Santa Maria de Jeau.s nol ,;alhal • a Beata Beatriz da Silva. Estas C"tJU- 13 de Maio de 1931. Escolheu aqui a Belém (3). gregaf,ões têm produzido optimos fru- igreja de S. Domingos como a Cova da A essa ermida iam buscar coragem • • tos. Trabalham em conformidade com Iria em Portugal. E com regosijo san- todos os nossos navegadores. Nas suas Coimbra distingiu-se sempre no culas regras das congregações, na santifi- to que recordamos o feliz dia 13 de naus e caravelas ía sempre a imagem to de Maria Santíssima. Será sempre cação própria e dos outros. Maio de 1929 e tudo o que até hoje se da -.:tec - p para ela. glória imotredoura o culto e tem• ugem, e com a sua. pro çao or- d f d I lad O gx:ande amor a N. S. de Fátima tem dado aqui.. Quantas gra"as v t 1 1 to v G ~ d uga sup an u eneza e enova, es_e esa a macu a Conceição. vai novamente oxpandir-ae no dia Porais e ~spirituais não tem N. Senho- cobriu novos povos e novos mundos, No século XIV um meu antecessor, o 13 de Maio de 1932. Eis-noa de no- ra concedido nêsses dias em que a. va- e, se mais mt•ndo houvera, lá chegara. Bispo de Coimbra, Dom Raymundo vo na novena que foi também êste mos honrar I Aqui, como em Fátima, Em substituição da pequena ermida Evrard, em Provisão de 17 de outubro ano soleníssima. Às 7.30 houve a missa passam-se momentos sobrenaturais .nêsn.. D M el d edT de 1320, instituiu e ordenou a festivi1 • .n.este10 • anu m.an ou id Co · 1 r ezada pelo Governador do Bispado, ses dia. Bem haJ·a o povo de Macau por do car 0 grandioso mosteiro de Santa Ma- da e da ncetçio lmacu ada de Me.R. P.• Patrício Mendes. À tarde~ àB tão grandes manifestações de fé e reli- ria. de Belém para eterni:t.ar a grati- da, mandando que todos os anos, a 8 5 terço, prática e bênção do SS. aada gião para. com a Vir2em. da Fátima.! E dão dos Portugueses a Maria Santís- de dezembro, ela fosse celebrada na .sua d d catedral - Santa Maria de Coimbra (a p~lo R. P. António Barreto, dipo Ti- il"aças infinitas também à Senhora por • te es- sima, a estrela guia ora os nossos nalh ce-reitor do Seminário. As práticas fo- ter fel.to reaparecer entre nós 89 · · ~ · Sé Ve a como hoje se diz). E ssa festa d tão portu..,.uês de devnt'ão para vega ores mlsslOnanos. 1b ram feitas pelo R . P. António Maria pírito • -v d) Mais tarde, depois do desastre de ce e rou-se efectivamente aí pela pricom Ela Alves, encontrando-se a iicl"eia sempre :mp t n,__ El .M.cacer-Kibir, perdemos a independên- meira vez a 8 de dezembro daquele ano. Mas i cheia de fiéis, ávidoe de ouvir falar de or a ao esqu..cer que a · · 1 d · M Foi a velha catedral de Coimbra que pediu em l<, átima penitência oração e c!a; mas r~upera~o- a e~olSdpor &teve a honra de ser a primeira im·eJ·a N. S. da Fátima. . ' . • na Santíssima. Fo1 ao gnto e - 111... O remos p01s, façamos penitênNo dia 12 chegaram de Portugal as pureza. I >--> - 0 · ã . 1· d va a macu......a oncetç o - que no de Portugal e talvez da Península, oD.b d 1640 de se festejou êste singular preYilégio estátuas de S.t.a Teresinha, Beata Bea- Cia e conservemo-nos impos e alma 1 0 d d · e ezem ro e aque1e peque- tie Maria (7). triz, e S. Luís Gonzaga, sendo Logo pos- e corpo. para assim a honrarmos cada no grupo doa Restauradores quebrou as tas no altar da Senhora. Vieram Tárias vez mais e n?s prep~rarmos para ~le- algemas da Pátria e fez ressuscitar A nossa Universidade, sempre, desde a sua fundação em 1290, sempre de N. S. da Fátima, vendendo-se logo brar com mais devoc;a.o e pompa :unda p 0 t 1 q uási tôdas. O R. P .• Promotor teve a o dia 13 de Maio de 1933. Sejamos após-i u'}a.: JV h d "á professou a doutrina da Conceição Ime.· oao ' nao c egan l um culada de Maria Santíssima,• e é bem feliz ideia de alcançar licença para a tolos desta deToção para que ela auadoração nocturna, como se faz e!Jl Fá- mente mais e mais em todo êste Extre- templo ~a:a testemu~~:h~r à Vrrgem a conhecido o seu juramento depois de U . "d d tima. Foi uma ideia do céu. A igreja mo Oriente e unamo-nos todos em espí- sua _gratidao. e a gratidao do seu povo, 1640 (8) A qe_: foi tôda a noite muito freqUentada de rito com o Rev. P.• Promotor dêste cul- depoe a co~o~ real aos pés d~ lmacu- 1854 no~eou ~~ê~aDou~~:Sl adoradores, sobretudo das 11 à meia to de N. S. da Fátima para conservar lada. ConceiÇao, p:oclama-a nao só Pa- a representassem em Roma n(l.s soleninoite hora em que se encheu o templo. sempre acesa em nossos corações esta droerra, mas Ratnha de Portu~Çal, e dades daquela definição dogmática (9). quere que ela tenh~ um santuário tão Podemos pois dizer afoitamente que O Director não abandonou a igreja, lá chama sagrada. grande como a n.açao, com tantos alesteve todo o tempo. Também os semiMaca.u/ 13/ 12/932. tares quantos 08 corações dos Portu- tôdas as gerações portuguesas, desde naristas Já foram, oos grupos, demoranP. A. Roliz gueses. as mais ilustradas às mais humildes, do cada grupo uma hora em adoração, e) .E depois a protecção da Virgt>m passaramJ conclamando num côro imenrez:ytdo-se o terço e fazendo outras deso: Benaita ~& tu entre as mulheru para com 0 nosso País fez-se sentir realizando-se assim o assombroso vati: voçoes em comum. ainda na glorio'>ll. batalha de An1.:o1x.eal Rompe o suspirado dia 13. Logo às em 1662, nos combates contra as host.~s cínio de Maria Santíssima (10). 5 30 houve uma missa., às 6,30 outra Havia como que um pacto de amor e mêlmo nas 'lão muito · Durante os meses do verão desde Napoleónicas e' às 7 30 foi a do oferecimento. Em remotas campanhas de África . 4 , • entre Maria Santíssima e os Portuguetôdas houve comunhões em grande nú- Maio a Outubro a Voz da Fátima ses. Maria Santíssima era dos Portuguêses, e os Portuguêses eram de Me.mero aproximando-se da sagrada mesa sairá com uma ~iragem muito maior VI ria Santíssima. home'ns, mulheres, jovens e donzelas. Os Era grande o aioor de Maria Santísconfessioná rios estiveram sempre cerca- do que nos outros meses, necessitanE hoje? dos de penitentes. Que grande consola- do por isso muito àa caridade dos sima para com os Portugueses, mas (continua) também era grande a devoção dos Porção é ver tanto fervor I Como N. Se- seus leitores. tugueses para com a sua Mãe do céu. nhor e N. Senhora estariam contentes I (1) Primeiro Conareuo Mar. cit., pág. 135 Era grande como vimos, a devo1;ão Às 10 começou o Pontifical. O amplo e seg. e 263 e seg. dos monarcas,' dos guerreiros, dos navetemplo, primorosamente ornado, estava. . (2) Freguesia do conoelho de Rezende. gadores; mas não era sõmente dêstes, D1ocese de Laml!go. cheio. Lá se encontravam também as Em Belém Santa Maria deu Je81U Filhas de N. S. da. Fátima com o seu Quando necessitardes de alguma era também grande a devoção de tô- ao (3) mnndo; de Santa Maria de Belém Pl1l'" uniforme branco. Elas é que cantaram mudança nos endereços das vossas as- das as outras classes sociais, era gran- tiram os Portugueeee para dar Jesus aos de 1\ devoção de todo o povo. que ainda o nil.o conheciam. Vid. Primeiro de manhã e à tarde durante a novena, A arquitectura, a escultura, a pintu- Conareuo Mariano oit., pág. 268. produzindo grande efeito e devoção os sinaturas, não vos esqueçais de en(4) NJ.o devemos esquecer Que ll. PTOteccânticos que executaram. As 6 da tar- viar com o pedido para a mudança o ra honravam-se ao serviço de Maria. As cJ.o de Maria Santíssima ae deve oertamen· de começaram as vésperas, presididas número da vossa assinatura. Doutro classes ilustradas defendiam o seu cul- te a iner!cãcia da. inn..são protestante ento, os poetas cantavam as glórias da tre nós até ao século XIX. por Sua Ex.'" Ex.'" o Snr. Bispo e canmodo é quási impossível o serdes Filha de D eus Padre, Màe de Deus Fi(5) Primeiro Conareuo cit., J.>lli· 150 e tadas pelos seminaristas. As 6.45 saiu, seg. lho, Esposa do Espírito ·Santo. pela terceira vez, a procissão das velas, atendidos. (6) Quando, pelo auo de 1498, n& a.Wiên·

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VOZ DA FATIMA

GRAÇAS DE N. SENHOM DE FÃTIMA (Pelo Rev.0 P.• J. M. Zulueta S. J. de Oochim foram en11iado" d Redacç4o 1 da cc Voz a.a Fátimau, O-' relat6rio1 de alguma. graça, de N.• S.•, cuja publicação continuaremo3)

Abandonada dos Médicos u... E com o maior prazer que peço licença para publicar algumas graças recebidas por mteroessão de Nossa Senhora da .l<'átima. A minha esposa, a&mática cró-nica por • muitos anos e já desenganada dos m&dicos, seguindo o seu bondoso COI18elho começou a fazer uso da água da Fátima que V. Rev.• teve a bondade de nos mandar. Com surpreza e admiração minha notei que logo desde o princípio ela começou a sentU" sensíveis melhoras, e desde então até hoje, já lá vão mais de dois mêses sem que algum ataque a tenha atormentado. Do roemo modo um dos meus filhoe que sofria de desarranjo mental obteve uma cura miraculosa com a aplicação da mesma água da .Fátima. Comunico a V. Rev. • esta alegre notícia pedindo a publique em agradecimento das graças que aJcail.oei do Céu por intercessão de Nossa Senhora da Fátima.

NOSSA SENHORA DA FATIMA NO BRASIL Baía do Salvador (Relatório enviado pelo Sr. P. Miranda S. J.) -

T010or cancerôso D. Libania Bastos de Silva - Portão da Piedade, 21, ha 7 anos que teve um tumor canceroso num dos seios, sendo-lhe necessário sujeitar-se a uma operação, da qual resultou a completa extração do seio invadido. Ficou, diziam, livre do terrível mal, mas não definitivamente curada porque, 4 anos depois, outro tumor da mesma natureza reaparece do mesmo lado. Reconhecida a realidade do nQvo tumor, o mesmo méclico que a havia operado afirma ber necessária nova operação da qual resultou a mais completa excarnificação de todos os musculos adjacentes ao local do tumor. Passaram-se mais três anos sem notável alteração, até que o pertinás tumor reaparece mas agora no outro seio. o médico, ao verificar êste 3.0 tumor, sem exitação optou por 3.• operação. A pobre Senhora, porém, é que não acabava <I(! se resolver, dizendo consigo: de um lado já estou completamente descarnada, se .me fazem o mesmo do outro lado, em que estado irei ficar? 1. •• 11 Na anciedade em que estava, sem saber que decisão tomar, antes de sujeitar-se a esta nova operação, resolve interpôr o recurso a Nossa Senhora da Fátima. Não exita em pedir-lhe a cura sem nova operação, o que fêz em dias sucessivos fazendo ao mesmo tempo uso da água de Nossa Senhora da Fátima. E tão bem sucedida foi, que, sem ulterior remédio, em 4 dias o tumôr desapa.reoeh. por completo com notável satisfação da venturosa Senhora, e singular surpresa de todos os que tiveram conhecimento de tão maravilhoso facto, inclusivé do próprio médico. que, em presença. de cura tão assombrosa, intimou imediatamente a Senhora a dizer-lhe qual o incógnito remédio tão prodigiosamente eficaz, para em tão pouco tempo produzir t ão extraordinário efeito. E maior foi ainda a surpreza quaudo ela lhe disse que nenhum remédio empregara., mas tão sàmente o recurso a Nossa Senhora da Fátima com a simples aplicação de umas minímas gotinhas da água. do seu Santuário na. Cova da Iria.

Por um tostão 50$000 brasileiros Uma piedosa negrinha estava em tempo de tirar o luto que vestira por um seu parente falecido, mas não tinha dinheiro para comprar outra. roupinha com que substituísse a que ~ra­ zia. Vem implorar o auxílio de Nossa Senhora da Fátima, lançando depois da prece um tostãozinho no seu cofre. Tão feliz foi e rápido o despacho que, de volta. a· casa, logo aparece quem lhe dê 50$000. Pode bem imaginar-se o jubilo da beneficiada cuja primeira acção foi voltar imedfatamente a agradecer a N.a Senhora nêstes singelos mas expNssivos termos: uOh I Minha rica

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oia de El-Rel D. Manuel, era Regente do reino sua irmã, a. Ra.fnha. D. Leonor, viúva de D. João II - Frei Miguel Contreiras instituiu a Confra-ria de No~&a Senhora da Miamc6-rdia na capela de Nossa Senhora da Piedade (Claustro da Sé de Lisboa), também c.hamada de N0698. Senhora de Ter· ra. Solta. r>or ser de terra o seu pavimento. D. Manuel, ao regressar, aprovou eeta bela Obra e pediu ao Papa Alexandre VI a ena oonflrmaçAo. E deede loeo as Misericórdias se difundiram extra.ordin~riamente. (Dr. Fortunato d'Almeida - Hiat6rla da

de 15 dias. Daí para cá a doente tem sempre ido de bem em melhor~ e não ceesa de tributar a Nossa Sen.nora da Fátima a sua mais profundo e sentida Senhora, como sois bôa I Eu boto no gratidão. vosso cofre um tostão, e Vós dais-me (Oontinúa). 50$000 I... bem haja, minha boa SenhoP.• J. Miranda S. J. ra, bem haja, e cá fica outro tostãozinho ; ... u Que pêso nii.o devem fazer na balança da Mãe do Oéu tostõezinhos da.dos com êste amôr e fé? 1... DESPE IA Transporte . . . . . . . .. . . . . .. 383.142$07 uma Senhora, já nos seus 84 anos, Papel, comp. e imp. do n .0 achava-se muito m,tLl em conseqüência 2.967$00 127 (53.000) ... ... ... . .. de grave e já prolongada doença. Franquias, embalagens, Sem poder alimentar-se ia enfraquetransportes, etc. . . . . .. 1.015$45 cendo a olhos vistos. Havia dias que Na administraçã&-Leiria 343$50 não se movia, não falava, nem os olhos abria. Informado disto um dos netos Total . . . . . . .. . .. . . . . . . . 387.468$02 que t;inha no nosso Colégio antes de partir para férias in,•ocou o auxílio de DONATIVOS D ESD E 15$00 Nossa Senhora da Fátima, e ao ir paMiguel Baía Coelho - Porto, 50$00; ra casa levou consigo uma estampa da Emília Friães - 1:). Tirso, 30$00; :Beamesma Senhora para oferecer à sua avó triz S tlva - Lourdes, 20$00; Perpetua doente. Furtado - Lisboa, 15$00; Maria da. C. Uma vez junto dela com a estampa Rocha - Odivelas, 15$30; Ana Pires na mii.o, a doente que antes nem falava da Costa - Porto, 15$00; Maria da nem abria os olhos, virando-se para o Anunciação - Guarda, 15$00; Oorina. lado do reoem-chegado, diz-lhe com voz Ribeiro - Vieira do Minho 100$00; assás inteligível: ceDeu.~ te abençoen. P.• Manuel José Pita- Uhav~, 50$00; Metendo-lhe êste a estampa na mão, Henriqueta. Adelaide- Tarouca, 20$00; começa a doente a. examiná-la, contem- José Luiz Raposo- Açores, 15$00; P .• plando-a demoradamente, e tocando Manuel de Melo - Açores, 20100; Discom ela em si mesma, na cabêça, no tribuição no Paião, 140$00; M .• do rosto, no peito, sentia que as fôrças lhe Céu da Silva - :Hoticas ; 20$00; esmoiam volt.ando progressivamente, e daí la de Campanhã, 20$00; Ant. 0 de Ala poucos dias já se levantava do leito meida Cabral - Fornotelheir o, 60$00; e andava pela casa, e aos que disso se Deolinda Malico - Samora Correia, admiravam ela respondia mostrando ao 15$0Q; Casa de Saúde de Tr apiche mesmo tempo a estampa de N .• S.• da Funchal, 40$00; Joaquim Torga.I Fátima: ufoi Esta quem me deu tais Lisboa, 20$00; J osefina Fernandes melhorasu. Bragança, 20$00; J oaquim NegrãoLourenço Marques, 15$00; José de Almeida - França., 49$60 · Graciano PaD. Maria Cândida Sousa Ferreira, lha - Cortegana, 20ioo ~ Laur ência moradora na Ladeira. da Palma, tinha de há muito já na faoo direita aquilo a que vulgarmente chamam espinha carnal. Esta porém foi-se desenvolvendo até formar um verdadeiro tumor maligno que suporava abundantemente com muito incómodo para a pobre doente. A Santíssima Virgem, a quem na LaDurante dois anos e meio ela procurou tôda a sorte de recursos médicos dainha chamamos Trono de Sabedoria, qui!ll "ta.mbém levar junto de Si, no seu sem o mínimo resultado. Recolheu por fim ao hospital onde Santuário da Fátima, os representantes passou 3 mêses, tendo que sujeitar-se a da Ciência Médica para que, ilustrados 3 operações de bistui"Í e pontas de fôgo pela divina graça, em união com Ela traque só lhe aumentaram consideràvel- balhem com maior eficácia na cura dos mente as dôres sem qualquer outro re- pobres doentes. E que Ela também é chamada a Satúde do& en/êrmos a quem sultado positivo. Intrigados já os médicos por não deseja valer. Juntaram-se no Santuário em Retiro acertarem sequer com a causa da doença, fotografaram-lhe o rôsto no estado Espiritual 13 médicos. À semelhança em que se encontrava, resolvidos a dos Apóstolos com Nossa Senhora no mandar tais fotografias para o Rio de Cenáculo em preparação para a vinda. Janeiro, S. Paulo e outros Estados onde a ciência médica. estivesse mais desenvolvida, e até para clinicas estranjeiras, a ver se de qualquer delas lhes vinham indicações que podessem orient;á-los. Entretanto, enquanto não vinham as desejadas indicações já tinham por inútil qualquer outra tentativa. Existe na Capela do hospital uma. estátua de Nossa Senhora da Fátima a. que freqüentemente recor rem os doentes, sobretudo os de mais gr:~.vida­ de. Dese~;perada como estava do valor da medicina terrestre, a doente assenta consigo interpôr como recurso extremo a. intercessão da•mesma Senhora da Fátima. Vai-se à Capela, ajoelha. ante a mencionada estátua, e reza com fervôr dando princípio a uma novena, e, sózinha. sem que a podessem observar, afoita~ a tocar com a mão o manto da Senhora levando-a em seguida, uma e mats vezes, ao rôsto, na parte ferida.. Se a estátua falasse, sem dúvida teria dito como outrora o· Salvador : c<illguém me tocou; 3into que de mim sai virtudeu. E saíu de facto também desta vez, pois que a ferida daí em deante deixou de suporar, e, tomando desde logo um aspecto inteiramente di- I verso do que dantes tinha, começou a cicatrizar a olhos vistos, cessando por completo as dôres e podendo já a doente dormir coisa que de há muito já não podi~ fazer por causa das contínuas dôres e incessante suporação. Sua Em.•a o Sr. Cardial Patriarca, Passou-se isto na 1.• sexta feira de Fevereiro dl' 1931 e poucos dias bastaram para ficar de tooo curada com das luzes do Espírito Santo, assim êstes grande assombro de todos, inclusivé 13 homens da ciência, debaixo da prodos próprios médicos que para estabeteção de Nossa Senhora da Fátima, pelecerem o confronto a fizeram fotogralem luzes para s1 mesmos e bençàos pafar neste mesmo estado. Completamenra o seu Ministério. Não resistimos ao te restabelecida, entrou de novo na sua gôsto de registar nas colun118 da ccVoz vida de actividade, ~.em que a ant;ig~ da Fátimau os nomes dos ilustres exerferida desse mais sinal algum de s1, citantes- Dr. João Bentes Castelo se não quando, 4 meses mais tarde, Branco, Dr. José d'Oiiveira Xavier, Dr. por causa duma queda, a. ferida reaAntonino Vaz de Macedo, Dr. António bre-se de novo cicatrizando em cêrca Reis e Mata, Dr. José Maria P.• Gens, Dr. Júlio Gonçalves Cerejeira, Dr. Berl(lreja em Portu(lal, tomo III, parte II. nardo de Brito Ferreira, Dr. José de 'pág. 476). Paiva Boléo, Dr. Diamantino Ferreira (7) Vid. Dr. António de VasconcelosO Miatlf-rio da. Imaculada Conceição e a Godinho, Dr. Júlio Alves Vieira, Dr. Bernnrdo Gonçah•es, Dr. Universidade de Coimbra - Coimbra 1904, Henrique págs. 11 e 12. ' Augusto d'Azevedo Mendes, Dr. J osé (8) Dr. António de Vasconcelos, ob. cit. , Tavares da 1\:lata. págs. 41, 44, 45 e 49. Além dêstes médicos alguns enfermei(9) Dr. António de Vasconcelos, ob. cit., pág. 57 e 97 a 99. ros assistiram também ao Retiro que (10) ·Tôdrus as gerações me cbama.r!o durou 3 dins- de 9 a 12 de Abril. bema.venturada• (Lno. I, 48). Depois do jantar do último dia., a que

VOZ DA FATIMA

Fraqueza geral

Tumor

RETIRO ESPIRITUAL A MÉDICOS Fundação da Associação dos Médicos Católicos

r-

Freitas - Madeira, 20$00; Rosa Herdeira - Ovar, 67$50; Inês Redim Pôrto, 30$00; P.• Manuel Dourado Lubango, 230$00; Virgínia Teixeira Chaves, 150$00; Henriqueta Couto Arcos de V. de Vez, 20$00; Hortense Barros - Lisboa, 15$00; Leonilde Belo - Aldeia da Mata, 15$00; Maria José Alves - Mampula, 20$00; Joaquim da Palma - Messines, 30$00; Um grupo de Confrades - Porto, 36$00; Maria Guimarães da Cunha - Porto, 20$00; Maria Alves da Cunha - Porto, 50$00; Helena Carneiro Porto, 15$00; Joana. de Faure C~ Branco Porto, 20$00; Maria de Oarvalho Lamego.I.~ 24$10; Arminda Lencart Porto, :ru$00; Maria Tomás - Açores, 30$00; Francisco .R. Ferreira - Açores, 20$00; Jesuma Vieira - Raminho, 20$00; C. Vergilio Pita Ev9ra, 2C$00; P. • M.et Teótilo de Sousa - Açores, 50$00 M.eJ d'Almeida e Costa L. Marques, 50$00 M.• Leitão - Espozande 55$00; Inês Sequeira - Mapuc;á .Ú$00; Candida Ferreira - V. P . d' Ag~iar 20$00; M.• Alves e Silva Monte Redondo, 20$00; Narcisa d'Oliveira - Sou zela, 50$00; Maria do R. e Cunha - Alvelos, 20$00; Celestino Leit;e - Cab. de llastos, 20$00; Maria d' Almeida Garret - C. Branco, 20$00; Adriano José F. - Lourinhã, 20$00; J!'reixieiro de Soutelo - Praia d'Ancora, 90$00; F r ancisco Darbosa Praia d'Ancora, 51$00; Dr . J udice d'Oliveira - Lisboa, 100$00; Distr ibuição em S, André - Estremoz, 113$80; Florinda. Rosa. - Por to, 30$00; Rtigénia dos Santos Carvalhos, 15$00; António Fonseca - F rança, 254$20; Maria do Céu - França, 20$00; M.• da C. Russo - Cabeço de Vide, 32$00; Luiz M. Ribeiro - A. dos Francos, 20$00; Ana de V . Trigueiros - A lcains, 30$00; Abílio Bandeira Alfena,

50$00; Emnia Rodriguee - Vinhaes, 15$00; Augusto Pires Vinhais, 20$00, Jo~ da. Graça - Estremoz, 20$00; Guilhermina Rebóla - Estremoz, 20$00; Lucinda Amllral - Sever do Vouga, 20$00; Mariana de Matos Espite, 20i00; Joaquim Alvaro - Rio de Moinhos, 20$00; Maria Luísa FerParedes, 15$00; P. • António reira. Calabote Alcácer do Sal, 15$00. 1:111:11~~~-.:>~~Q~~

fROGRAMA DA PEREGRNAÇÃO de 12 e 13 de Maio Dia 12- Às 2 2 horas (zo da noite) - Terço em comum e procissão das velas. À meia noite - Exposição do Santíssimo Sacramento e Adoração Nocturna. Dia 13 - Às 4 horas começam as missas havendo 30 altares preparados à disposição dos Rev.-oo Sacerdotes . Às 5 horas - Missa e Comunhão para os Senhores e Senhoras Servitas. Às 6 horas - Missa e Comunhão geral aos peregrinos distribuída por uns 30 sacerdotes. Às 7 horas - Missa e Comunhão aos doentes albergados no Hospital. Às 9 horas - Missa de Pontifical seguida da procissão do S. Corpo de Deus, recomendando-se aos peregrinos que acompanhem Nosso Senhor com uma vela acêsa na mão. Às I I e meia - Têrço em comum , procissão de Nossa Senhora, e Missa seguida de Benção aos doentes e peregrinos.

assistiu também o Sr. Cardial Pa- 1 A nova Associação ficou com a setriarca de Lisboa, o Sr. Bispo de Lei- guinte direcção: ria, que também estava presente, dirige Snr. Dr. Melo Breyner (Conde de palavras de agradecimento aos Confe- Mafra), professor da Faculdade de Merentes salientando a Acção do Rev.do dicina, na Universidade de Lisboa, P . Pizarro sôbre N .• S .a da Fátima na Presidente. Dr . João Porto, professor · Dl-lgica. da Universidade de Coimbra e Dr . .aoTerminado o jantar reuniram-se com drigues, professor da Universidade 1o Sua Em.oJ• e o Sr . Bispo de Leiria to- Porto, Vioe-Presidentes. dos os médicos que assistiram ao RetiSecretário - Dr. Henr ique GonçaJro, discutindo sôbre a notabilíssim.a te- ves. se do Sr. Dr. Mário da Silva Mendes, Tesoureiro - D r. José de Paiva Bosôbre a grave questão do Eugenismo, léo. cujo sumário reproduzimos aqui. S. Em.ola tomando a. palavra mostrou a importância que esta Associação tem sob o ponto de vida religioso, social e I - Definição; científico sob as Bençãos de Deus e deII - O Eugenismo actual; baixo da protecção de Nossa Senhora de Metodo& qae u3a: Fátima, em cujo Santuário tem a sua a) Exame prenupcial; primeira reünião e é inaugurada.

no lugar onde deve ficar o púlpito na Igreja em constr ução na cova da Ir ia

b) Limitação de nascimentos; c) Esterilisação ; III - Argumentos que apresenta.; IV- Crítica dos argumentos; V- O Eugenismo e a Igreja Oatólica.

Foi escolhido como patrono privativo da Associação dos Médicos, S. Lucas. Era meia noit;e quando terminou a. reünião sendo em seguida tirado o grupo fotográfico que reproduzimos na 1... página dêste jornal. Foi lida pelo dr. José de Paiva BoS. Em.ola admitiu solenemente os méléo porque o autor não pôde assistir. Antes da leitura Sua Em.ola anima dicos presentes como servitas de Nossa todos os presentes dizendo que tal reü- Senhora impondo-lhes as respectiva innião ficará celebre em Portugal porque sígnias. A Hora Santa em presença do S. Sadela sairá a Auociaçdo do3 médicos Vat6lico& Portugue3e3, fundada ali por cramento foi presidida pelo Em.mo Sepoucos, como é próprio das obras de nhor Cardeal Patriarca, pregando o Deus, mas debaixo da proteção de Nos- Rev. P.• Pizarro. sa Senhora. A tese que foi muito apreS. Em.ola celebrou a santa. missa e ciada será publicada na futura revista administrou a S. Comunhão · aos Senhodos médicos católicos. res Médicos exercitantes e a outras pesFoi em seguida presenlie o projecto soas presentes. dos Estatutos da Nova Associação cujos De manhã o Senhor Cardeal Patriarartig011 foram discutidos, sendo :mani- ca visitou as obras com o Sr. Bispo de memente aprovados. Leiria, retirando-se para o Patriarcado.


Leiria, 13 de

Ano XI

!!~unho

N.• 129

de 1933

COM APROVAOAO ECLEIIAITICA DlrMter e Propriet6riea Dr. Manuel Marque• doa lantoa

Emprtaa Editora• Tip. "Unilo Cr6floa" T. de DHJ)aollo, 11-Liaboa

Admlniatradora P. Ant6nio dos Rei•

Ruaotlo e AdNiniatratlo• "lemin6rio de Leiria,

FATIMA, dom inefável do coração da Mãe de Deus. A grande peregrinação nacional de Maio <<Fátima é hoje um grande centro de peregrinação. o maior de t6da a Peninsula Ibérica». (Do Osservatore Romano, n .0 129, de 3 de j unho de 1928).

As radiosas maravilhas da Fé O rev.do P.• Màteo, q ue o Santíssimo Coração de J esus, dignando-se aparecer-lhe no santuário mais antigo e mais ~ lebre que lhe é consagrado, o Santuário de Paray-le-Monial, constituiu apóstolo das suas glórias e dos seus benefícios e mensageiro dos seus desejos e das suas promessas em todo o mundo, ao diri~-se. ainda há pouco, na linguagem sublime da sua alma profundamente sacerdotal, aos uadoradores nocturnos do larll na nossa Pátria, pós em relêvo a munificência infinitamente misericordiosa do Divino Rei de Amor que nos amou tanto, tanto, a nós. portugueses, que «nos deu, com o seu doce sorriso de :Mãe, Nossa Senhora do Rosário de Fátima>>. Foi esta graça. incomparável. foi êste dom preciosíssimo, foi esta fineza tão mimosa, tão delicada e tão encan-tadora, do Sagrado Coração de Cristo-Rei que, no dia treze de Maio último, P ortugal inteiro, de norte a sul, pela voz dos seus embaixadores, os peregrinos de Fátima, quis ir agradecer, rezando, cantando e chorando, na grandiosa e imponente manifestação de fé e piedade que, mais uma vez, teve por teatro êsse lindo e delicioso cantinho do Céu que se chama a Cova da I ria. Como sempre, é pelas mãos virginais de Maria, Medianeira de tôdas as gra.ça.s. que Jesus nos dispensa as riquezas opulentissimas dos seus celestes tesouros. :Ele bem sabe que sua Mãe Imaculada é a gloriosa Padroeira de Portugal. :!.le bem ~be que os portugueses, num transporte de confiança e de amor, a elegeram por :ma. Rainha.. :Ele bem sabe que a veneram e amam, rendendo-lhe o culto mais tem o e mais aoendrado que lhes inspira a sua piedade filial aliada ~ 110a imensa. e indelével gratidão por tantos e tão grandes benefícios recebidOI! das mãos generosas da sua celestial benfeitora. A F é :viva e ardente dos peregrinos, que de todos os pontos do pafs acorrem, em cada dia treze q ue passa, ao local bendito das aparições, correspondendo ao maternal apêlo da Virgem, multiplim por tôda a parte, na terra querida da nossa Pátria, as graças e bênçãos do ~o arrancadas pelas preces, suspiros e lágrimas. depostas aos pés daquela que 6 justamente chamada «a Onipotência suplicante,, <<a Saúde dos enfermos,, «a Mãe de misericórdia". «O Refó.gio dos pecadores,, <<a Medianeira de ttxias as ça.ças». A medida que as orações dos fiéis, devotos da augusta Rainha de Fátima, sobem para o alto, em misteriosas espirais de fé, em místicas volutas de amor, fazendo · doce violência ao Coração da Mãe de Deus, os dons sobrenaturais e os favores celestes descem a flux sôbre as almas de boa vontade, \iluminando-as, confortando-as e acrisolando-as .. . Felizes daqueles a quem é dado contemplar ou pelo menos sentir, durante às longas horas da manhã dum dia treze da quadra estival, no maior e mais belo dos nossos santuários nacionais, as maravilhas portentosas e inefáveis da fé! e, E felizes, mais felizes ainda, mercê de Deus, são muitos - os que logram ser objecto dessas maravilhas divinas, que iluminam e fortificam, que aro.

param e consolam, que purificam e aformoseiam , que elevam, santificam e salvam!

A procissão das velas . Pela primeira vez no decurso dêste ano, o recinto paradisíaco da Cova da Iria é teatro dum espectáculo q ue comove profundamente a alma e satura de suave e nústica alegria o coração de todos os peregrinos: a procissão das velas.

na-se soberbo, empolgante, indescritível. devoção dum povo q ue crê firmemente Neste oceano humano. prodigiosamen- em Deus e ama com ternura a Virgem , te colossal, há pessoas de tôdas as ida- a-pesar das blasfémias horríveis da imdes e de tôdas as classes e condições so- piedade e das negações cínicas e alvares ciais procedentes dos diversos pontos do da descrença! pais. São, de-certo, mais de cem mil peAs portas do Inferno, segundo a proregrinos. messa do Divino Redentor, não prevalecE> Hinos de fé, câ.~ticos de esperança e rão jámais contra a sua I greja! :Ele assehossanas de glorificação enchem o espa- gurou-lhe a sua perene assistência, a sua ço ecoam pelos montes e q uebradas da protecção onipotente, até ao úl timo dia serra, e sobem para o Céu, no mais belo do mundo. E a palavra de J esus é infalível. No recinto portentoso da Cova. da I ria, junto do padrão comemorativo das aparições, nesse logar encantado em que a Rainha do Céu esmagou, mais urna vez, com o seu pé virginal a cabeça da serpente maldita, a santa Espôsa do Cordeiro sem mácula, que, depois de crucificado e morto pela maldade dos homens, ressuscitou, glorioso e triunfante, solta um brado entusiástico e vibrante de alegria e confiança: «Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!,

I

A adoração nocturna

13 DE MAIO DE 1933

A aviação saudando Nossa Senhora da Fátima, deixando Capelinha lindos ramos de fl6res.

cair

s6bre a

As dez horas da noite do dia doze e mais grandioso dos corais , traduzindo vêem-se já as primeiras ondulações dês- confiança, gratidão e amor. P ebalde se tenta pôr em ordem o imense rio de luz e de fogo, formado por dezenas de mi!hat de fachos, que, num so cortejo. T ôda a organização se toma fluxo e refluxo incessante, vai deslizando I impossível sempre que a multidão assupelas largas avenidas do grandioso e ma- me tamanhas proporções quanto ao núgnífico anfiteatro que é a esplanada das mero de pessoas que a compõem e à extensão de terreno por ela ocupado. aparições. Espectáculo estranho, vadadqramenDepois, à. medida que o caudal de luzes se adensa, num deslumbramento ex- te assombroso, que eleva e enternece, que traordinário, e a multidão de fiéis en- delicia e encanta, ao mesmo tempo que grossa cada vez mais, o espectáculo tor- demonstra a pujante vitalidade da fé e

I

O cortejo imponente e majestoso pára, finalmente, e a multidão vai-se concentrando, pouco a. pouco, em frente do pórtico da futura Basilica de Nossa Senhora de Fátima. No átrio, estão, além do venerando Bispo de Leiria, o ilustre Chefe da Província eclesiástica. de l!vora, D. Manuel Mendes da Conceição Santos, Arcebispo de ~vora, e os dois Prelados <;eUS sufragâneos, D. José do Patroc.fnio Dias, Bispo de Beja, e D. Marcelino António Franco, Bispo do Algarve. Na esplanada, vêem--se as peregrinações de Lisboa, de Benfica, dos Olivais, do Pôrto, de ~vora, de ExtremOs, de Beja, de Faro, de Areias, de Lagarinhos, de lcanede, de T eixoso, de Fridão e Mangualde, de S. Torcato de Guimarães, de Leiria, enfim, de todos os pontos do país, donde vieram centenas de milhar de romeiros em automóveis, cam ic»aMttls e combóios, para depôr aos pés da augusta Senhora Aparecida o testemunho da sua fé ardente e o preito da SU3I devoção acrisolada. Acaba de soar a meia noite. E é, exactamente nesse local e nessa hora, das mais solenes e mais impressionantes de Fátima, que Portugal inteiro, pela voz dos 5e1U representantes, Bispos, párocos e fiéis, . proclama, dum modo mais íntimo e mais sentido, a sua crença em Deus e sua confiança na Virgem. Dos lábios de tOdas estas almas irrompe. de repente, em uníssono, estuante de sinceridade, de calor e de vida, êsse hino de fé, maravilhoso e sublime, que é o Simbolo dos Apóstolos. Cf'ldo in unum D11um ... qui nat us est d1 Maria Vif'gine ... Após o canto do Ct'edo, expõe-se o Santíssimo Sacramento na custódia sôbre o trono de luzes e de flores do grande altar exterior e principia a tocante cerimónia da adoração nocturna. Ao lado, num púlpito móvel, em que foi colocado o microfónio, ergue-se a figura nobre e imponente do preclaro Ant!stite de l!vora, frente a frente dos seus setecentos súbditos, que êle teve a inefável consolação de trazer à Lourdes portuguesa na grande peregrinação da sua diocese, que organizou e a que presidiu . O primeiro período da adoração, da meia-noite às duas horas, pertence à Pe-

regrinação Nacional conjuntamente com a de l!vora. O rev.do dr. Marques dos Santos, a alma do Sa.nwário, inicia a recitação do terço. O venerando Prelado de l!vora faz a meditação dos mistérios gloriosos do Rosário no intervalo das dezenas. Palavras de doce serenidade, de firme energia, de apostólico fervor , que os altifóni<>s difundem pela vasta esplanada. Oração de assombrosa eloquência, fremente de entusiasmo e ouvida em rigoroso silêncio. A esta hora de adoração ser guiram-se outras, assim distribuídas pelas peregrinações particulares: das 2 àS 3. Lisboa e Beja.; das 3 às 4· Teixooo e Alcanede, das 4 às 5. Fridão, e das 5 à s 6 , Olivais. Portugal é reu de grandes crimes, individuais e sociais. A Justiça Divina exige que êsses crimes sejam expiados. J esus é ofendido no seu Sacramento de amor. Muitas blasfêmias são proferidas contra ,..a augusta Rainha do Céu. As videntes de Fátima comunicando as mensagens da celeste Visão, proclamam q ue é mister desagravar Nosso Senhor, reparando essas ofensas contra a sua adorável Pessoa e essas blasfemias contra sua Mãe Santíssima. Na nova Betânia de Fátima, o escol das almas boas e generosas da terra de Santa Maria, em espírito de reparação e desagravo, levantou o mais belo trono de amor a Jes~H6stia e acendeu o foco mais ardente de devoção à Rainha dos Anjos. E é, sobretudo, no c1f. treze de cada mês, que o formidável pá~raios, formado por uma gigantesca peanha de corações puros erguidos para as alturas na cumea.da da Serra de Aire, faz doce violência ao Céu, d.es:}rmando a j usta cólera do Altfssimo e canalizando para esta lena de iniquidade torrentes de sra-ça e de misericórdia.

As Missas -A Comuhão geral O Santuário de Nessa Senhora de Fátima dispõe já, a partir dêste mês de

Maio, de trinta altares. Doràvante. pois, na Lourdes portuguesa, por oca.sião das grandes peregrinações naciona.i5, cada dia treze, de hora em hora, a Vitima Divina é seesenta vezes imolada às mãos dos sacerdotes que celebram o Sa.Bto Sacrifício da Missa e oferecida em expiação dos pecados individuais e das iniquidades colectivas. As 6 horas da :manhã, começa a Missa dos Servitas. A devoção simples e fervorosa da assistência, constituída na sua totalidade por pessoas piedosas, edifica e comove. As Servitas, com os seus vestidos duma alvura imaculada, reflexo da pureza das suas almas, põem uma nota alegre em todo aquele admirável conjunto. Na capela de Nossa Senhora do Carmo, a grande piscina probá.tica de Fátima. numerosos sacerdotes ouvem durante tôda a noite as confissões dos peregrinos do sexo I1la.8Culino, homens e rapazes. Foram consagradas trinta. mil partículas. A breve trecho, trinta mil peitos se acharão convertidos em outros tantos sacrários vivos da Divindade. J esus-Hóstia, o Pão dos Anjos descido do Céu para alimento e confOrto das almas, terá descido


2

VOZ DA FATIMA

aos seus corações, fazendo dêles tronos das suas misericórdias e escrinios das suas graças. No Albergue de Nossa Senhora do Rosârio, sacerdotes, médicos e servitas, porfiam em solicitude, dedicação e carinho, para com os doentes. No Hospital e no Pôsto das verificações médicas, além do director clínico sr. dr. José Pereira Gens, prestaram serviços e assistência, entre outros médicos, os srs. drs. Eurico Lis~. Weiss de Oliveira, Bernardo de Brito Fernandes, Corsivo Dias e Bernardino dos Santos Freire, de Lisboa, Arlindo Soares, do Pôrto, Pereira Coutinho, de Cascais, António Martins da Costa Rangel, de Rebordosa (Paredes), e José Azevedo Antunes, de Alcantarilha. As 6 horas, principiam as Missas da comunhão geral. Os Ex.moe Prelados de ~vora e Beja celebram as Missas privativas das suas respectivas peregrinações. Em filas vastíssimas, pelo campo fora, os peregrinos começamm nesse momento a receber o P"ao Eucaristico, prolongando-se durante algumas horas a distribuição, que foi feita por trinta sacerdotes, re-.estidos de sobrepeliz e estx>la. As 7 horas, um cortejo, sublime na sua encantadora singeleza, percorria os cocredores e as enfermarias do Albergue. Era um sacerdote que, aoompanbado por um 1\-Upo de servitas, levava, dentro duma píxide de ouro, Jesus no seu Sacramento de amor, aos enfermos hospitalizados. Todos os doentes receberam o Pão dos Anjos com a mais edificante piedade. Um dêles, conveni,entemente preparado pelas servitas, comungou pela primeira vez, cheio de devoção e fervor. Próximo das 8 horas, voaram por cima do recinto sagrado dois aviões que, formando círculos concêntricos, desceram até pequena altura, deixando, num gesto piedoso e gentil, cair flores e ramos de flores sôbre a santa capela das aparições.

A Missa de Pontifical e a procissão do Santíssimo Sacramento As 9 horas, o Senhor Bispo de Leiria celebra a Missa de Pontifical, no altar exterior da Basílica. Em lugares especiais reservados, assistem à imponente solenidade litúrgica os seus veneráveis irmãos no episcopado, os Senhores Arcebispo de ~vora e Bispos de Beja e do Algarve. A multidão dos fiéis, silenciosa e recolhida, acompanha atentamente as cerimónias rituais, empolgantes de majestad.e e beleza. No fim da Missa, organiza-se a procissão do Santíssimo Sacramento, que dá a volta ao enorme recinto. Abrem o cortejo os estandartes das diferentes peregrinações, seguindo-se os membros das irmandades e confrarias, os seminaristas, os sacerdotes e os Prelados, entre duas alas, largas e extensas, de fiéis. O venerando Prelado da diocese de Leiria leva a Sagrada Custódia sob o pálio, a cujas varas pegam as pessoas de maior representação social. Atrás caminha nma multidão interminável que se prosta de joelhos à passagem de J esus-Hóstia. Devem estar presentes mais de duzentos mil peregrinos. Durante o percurso reza-se o terço e entoam-se cânticos. Surgem nas alturas novos aviões. 1\.gora, durante a procissão do Santíssimo, é uma esquadrilha de 8 aeroplanos que veem trazer saudações aos peregrinos de Fáti.rqa. .Dir-se-ia que chega no momento preclso para fazer a guarda de honra ao Divino Rei de Amor no seu cortejo triunfal. No avião-chefe, exerce o comando supremo da esquadrilh-a uma glória da aviação militar, o sr. Tenente-coronel Ribeiro da Fonseca, ilustre e brioso oficial da quarta arma do nosso glorioso exército. Os aparelhos fazem numerosas e interessantes evoluções, baixando o mais possível por sôbre a Cova da Iria e lançando ramos de flores. Depois de terem voado, duzante bastante tempo, em acrobacias arriscadas, retiram-se em fila, saud:'-dos pela multidão que os segue com a vista até aos confins do horizonte.

A missa dos doentes ~

já meio-dia solar. Os doentes, que são cérca de trezentos, estão alinhados, em ~ sucessivas, no sopé da grande escadana que conduz ao átrio da Ba.sflica, sob toldos · que os defendem dos raios candentes do sol. A veneranda estátua de Nossa Senhora. de Fátima é transportada, aos ombros dos servitas, da capela das aparições para o altar campal. No seu novo andor, de talha dourada, a branca e linda imagem da gloriosa Rainha de Fátima recebe as homenagens dos seus filhos que a saúdam e aclamam, num entusiasmo tão vivo, tão sentido e tão fremente que as palavras não são capazes de ~ traduzir. Com o astro-rei no zenite, a temperatura do ambiente é elevadissima, quási insuportável. Mas ninguém procura fugir à acção ardentíssima dos raios solares que queimam e abrasam. O Senhor Bispo do Algarve principia

a Missa dos doentes, assistindo os demais Prelados peregrinos. Do lado da epístola, um côro formado por numerosos sacerdotes e seminaristas canta os Kyries, o Credo e alguns motetes religiosos. Ao Evangelho, o Senhor Arcebispo de ~vora profere um sermão eloqüente, repassado do mais vivo sentimento. ((Estamos na hora da partida frisa o apostólico Prelado - hora de saüdade, mas de consolação, por sabermos que todos os peregrinos levam os melhores propósitos de vida cristã, piedosa, superior>~. Em seguida, procede à leitura da fórmula da consagração solene da Província Eclesiástica Eborense a Nossa Senhora de Fátima. ~ essa, sem dúvida, a nota caracteristica da peregrinação dêste ano, pois que, à consagração nacional, feita há três anos, vem agora juntar-se a consagração duma das províncias eclesiásticas da nossa Pátria - a de ~vora, com as dioceses que a constituem, as três dioceses meridionais de $vora, Beja e Faro. Após a missa, expõe-se o Santíssimo Sacramento sôbre o trono do altar e, feita a tríplice incensação litúrgica, enquanto o côro canta um motete piedoso, inicia-se a cerimónia da bênção dos doentes. ~ esta uma das scenas mais belas e mais comoventes que a olhos humanos é dado contemplar sôbre a terra. O Senhor Bispo do Algarve, sob a umbela, com a Sagrada Custódia nas mãos, vai traçando lentamente uma cmz sôbre cada enfermo. Entretanto difundem-se pelo espaço os sons vibrantes das invocações: Senhor, fazei que eu veja! Senhor, fazei que eu ouça! Senhôr, fazei que eu ande! Saúde dos enfermos, rogai por nós! E a multidão imensa, prêsa duma comoção íntima, profunda., irreprimível, repete as invocações, rezando e cantando, entre lágrimas e soluços. No rosto dos doentes, emaciado pela dor, nos seus olhos febricitantes, nos seus lábios resseqnidos, divisam-se clarões de fé ardente, laivos da mais viva confiança, traços bem vincados de paz, resignação e amor. São cérca de duas horas. Terminaram as cerimónias oficiais. A imagem da Virgem regressa à sua capela, na linda e tocante procissão do adeus. A multidão principia a debandar. A breve trecho, como que por encanto, a Cova da Iria imerge de novo no silêncio e na solidão dos seus dias ordinários. Os trens, os automóveis e as camionnettes rodam, uns após outros, ao som de preces e de cânticos·, pelas estradas adjacentes, envoltos em densas nuvens de poeira que os raios escaldantes do sol transformam em fina poalha de ouro. E, como escreve a pena brilhantíssima e de másculo vigor dum dos nossos mais distintos jornalistas, (•) ((lá dentro, no seu Santuário, a Imagem da Virgem, muito alta no seu pedestal de glória, manto alvissimo, rosário pendente, olha docemente, tristemente o seu povo... , Dir-se-ia que à dor inconsolável dos filhos queridos que partem para longe, saudando-a, no lance angustioso da despedida, com as lágrimas e os soluços dum adeus sem fim, corresponde a V1rgem bendita, chorando e soluçando também, enquanto, esparzindo sôbre êles mil graças e bênçãos tiradas do escrlnio do seu peito, sacrário de amor, os convida a voltar em breve ao seu santuário predilecto, perto, bem perto, do seu trono de misericórdia, junto, bem junto, do seu Coração de Mãe ... Visconde lU MoPJtelo

Tra11sla.ted from the SeCOtld ltalian Editicm. by Rev. Garrett-Daniel Swt~eney Co~ação Referimo-nos em tempos, à obra original em italiano: nLe Meraviglie di Fàtima, do sábio professor do Instituto Bíblico de Roma, grande amigo da Fá(Continuação da Carta Pastoral de S. Ex.• Rev.- o Senhor Bispo de tima onde já prêgou e de Portugal cujas Coimbra) glórias divulga por tôda a parte. A obra do Rev. Doutor Fonseca é nma das mais interessantes que se teem publiVII todas as assoctaÇ<>eS de apostolado, de tado sôbre a Fátima. Hoje êsse pacto de amor parece ter-se caridade e piedade; e Maria Santíssima Foi agora traduzida para inglês pelo rompido. abençoará os vossos trabalhos e se.rá â Rev. Sweeney e publicada. em Bombaim Da parte de nossa Senhora? Não. vossa protecção no meio de tantos pericom aprovação do Ex.mo e Rev.mo SeDa nossa parte? Ai! assim o parece. gos e seduções. nhor Arcebispo desta cidade. Hoje ainda se fazem festas que se diVinde, Revs. Párocos e mais Saardo~ uma bela edição em ótimo papel e zem dedicadas a nossa Senhora, maa par- te!S, vinde à Fátima; e aí mais nma vez profusamente ilustrada. te, talvez uma grande parte, são mais vos convencereis de que não deveis ter Estamos certos que a tradução in- pagãs do que cristãs; não concorrem pa- outra paixão que não seja amar a Deus glesa das (<Maravilhas de Fátima» do ra a glória de Deus nem para a salvação e faze-lo amar; aí se inflamará o voseo Rev. Dr. Fonseca há de concorrer imen- das almas, antes pelo contrário; não são z~lo para instrução e salvação das almas so para propagar na Inglaterra, sobretu- meios de santificação; são meios de cor- que vos estão confiadas, compreendendo na lndia-nas antigas possessões por- rupção dos costumes; como dizia, não do bem que, como pastores, pertenceis tuguesas- o culto a Nossa Senhora da l.:á muito, um ilustre Prelado Português, ao vosso rebanho, deveis-lhe toda a ~ Fátima, fazendo acordar nos corações a. religião faz as despesas dessas festas, sa .existência; aí se fortificará a vossa désses bons católicos a gratidão para mas o proveito e honra são para o d&- coragem para aceitardes todos os sofriPortugal que lhes levou a luz do Santo mónio. mentos pela salvação dessas almas; ai Evangelho. Hoje, em muitos lugares, nem se guar- reconhecereis melhor quanto o culto ferda já o dia santo comemoratiVQ da voroso de Maria Santíssima 6 um grande principal festa de nossa Senboza - a sua auxiliar para conduzirdes essas almas a Alguns Assunção gloriosa. ao céu. Jesus; tomareis a resolução de aumentar Os homens, as famílias, a sociedade, êsse ~ulto nas vossas freguesias, fazendo afastaram-se de Maria Santíssima, dessa especialmente com toda a devoção os (Em u:ma brochura ingl&za sôbre N .• Mlmirável escola de virtudes cristãs. O meses de maio e lU outubro; ensinareis S.• da Fátima encontrámos êstea avisos espírito de laicismo e de impiedade tem com todo o carinho as criança.a e os joque julgamos útil aqui sejam public&- invadido tudo. Tudo se conjuga para aba- vens a bendizerem e amarem a n<>Sl dos). lar a fé e suprimir a moral. Senho~ promovendo o mais que puder1.0 Quando se aplicar a água da FáA licença e paganisação dos costumes des as Congregações Marianas; aí vereis tima é bom começar-se também uma No- é fomentada pelo cinema e teatro maus, os prodígios da graça operados nos seus vena a N:• Senhora, rezando o têrço, e, por leituras péssimas, pela moda despu- confessionários (2); aí vereis quanto ~ o que sena melhor, recebendo a Sagra.. dorada, pelas danças à maneira dos sel- grande a clemência de Maria, quanto ~ da Comunhão em graça de Deus, para v~ens . útil pregar aos pecadores a sua miserialcançar do Céu o favôr que se deseja Um vendaval de loucura, de insubor- córdia (3). receber. dinação, perpassa pelas classes sociais e Vamos à Fátima todos os que puder2.0 Vêde se ha alguns caminhos tor- anarquiza-as; um egoismo feroz, um de- mos; e com tôda.s as energias da nossa tuosos ou alguma reforma a fazer na sejo insaciável de riqueza, de luxo e pra- alma, com uma só voz saída de milhavossa. vida de Cristãos - observância ter asfixia tudo. res de bocas clamaremos: nEsperança E talvez nunca se tenha sofrido tanto nossa, salvé». dos mandamentos, fervorosa. recitação do terço diàriamente em família, e fre- como agora, física e sobretudo moralVamos à Fátima todos os que puderqüência de Sacramentos. Depois devem mente. m~; e naquela. terra santificada pela A decadência moral está à vista de to- Mãe de Deus digamos-lhe uma e muitas ser tomadas as resoluções necessárias para que desapareçam dos cristãos êe- dos, e faz-nos prever dias de maior des- vezes: ((Bendita sois vós entre as mutes impedimentos às graças do Céu.• graça. lheres porque bendito 6 o fmto do vosSomos ainda filhos de Maria Santís- so ventre, J eSUSII. 3. 0 Não podendo alcançar-se a água da Fátima, comece-se uma novena a sima? seremos filhos pródigos? IX O pacto rompeu-se evidentemente. Da Nossa Senhora com fé, fervor e confianEm conformidade com tudo isto haça na sua protecc;ão maternal. Ha exem- . parte de nossa Senho,ra? Não, repito, vemos por bem determinar e dispôr o pios de muitas graças que se obtiveram ainda não. Mania Santíssima, vendo-nos assim... seguinte: de Nossa Senhora mesmo quando é imI. o Desde já consagramos esta Dioceredobra a sua terhura e zêlo, aparece em possível aplicar-se a água da Fátima. 4.0 - A todos, mas duma maneira es- Fátima, no coração de Portugal, e de lá se ao Sagrado Coração de Maria Sanpecial aos que receberam graças de Ma- aos chama, a nós especialmente os Portu- tíssima. 0 ::-. No domingo imediato ao dia 31 ria. se recomenda instantemente uma gueses, seus filhos queridos, pedindo-nos de maio próximo (4 de junho), se nosso fervorosa Comunhão no dia 13 de cada oração e penitência. Correspondamos ao seu chamamento, Senhor o permitir, celebraremos de Ponmês, unindo-se em espírito aQS milhares de peregrinos que na. Fátima se reü- renovemos o nosso antigo pacto de amor. tifical na Sé Velha (igreja catedral de Santa Maria de Coimbra). A tarde, na. nem saqu elt~ dia e lá recebem a SagraSé Nova have.rá diversos actos religioVIII da Comunhão. Isto já se está praticansos e aí recitaremos o Acto lU Consagrado em várias das N a(,'ões do Mundo Carissimos Diocesanos: ção que vai no fim desta Pastoral. com grande glória para. Deus e provei~ § único. Na cidade de Coimbra, depois Volte esta Diocese, tôda esta Diocese espiritual para as almas. a ser de Maria Santíssima. Consagremo-la do meio dia do referido dia 4, não havetodos ao seu Imaculado Coração. Ela. rá solenidade alguma religiosa fó~ da mostra que i no~sa Mãe; mostremos nós Sé Nova para que seja lá o maior possíQuem me dera ser assim novamente que somos seus filhos. vel o concurso de Clero e mais fiéis. Na história dos martírios que os Tur3·" No mesmo dia todos os Revs. PáS. Francisco de Borja temia muito pecos Mussulmanos fizeram sofrer aos cris- La. perseverança e salvação das pessoas rocos de fóra da cidade de Coimbra na tãos lê-se o seguinte caso pelo qual ao que não consagravam uma devoção es- conclusão do mês de Maria, que deve ser mesmo tempo cansam admiração tanto pecial à Virgem Santíssima, porque, se- celebrado com a maior solenidade posa fé e perseverança dos cristãos como a gundo a expressão de Santo Antonino, sível, diante do SS. à boca do Sacrário, ferocidade e maus instintos dos perse- (<quem pretende obter as graças sem a ou exposto solenemente, devem recitar o guidores: os turcos, inimigos dos cristãos, intercessão de Maria, tenta voar sem referido Acto lU Consagração em voz alapoderam-se duma pobre mulher católi- asas». E Santo Anselmo chega a dizer, ta de forma a serem compreendidos e ca da Caldea e dizem-lhe: ,. dirigindo-se a ela: (<Todo aquele que vos quanto possível acompanhados pelo po- Não tenhas mêdo de nada: nós que- abandona, perecerá necessàriamenten. S. vo. remos salvar-te a vida e tornar-te feliz; Boaventura. diz o mesmo: (<quem ne4.0 Do mesmo modo procederão os mas é necessário que renegues o catoli- gligenciar honrá-la, morrerá nos seus Rev. oe Capelães de fóra desta cidade nas cismo e te faças mussulmana. A mulher- pecados11. (<Pelo contrário, o servo fiel igrejas e capelas onde houver conclusão zinha responde sem demora: - ((eu sou Ja. Santíssima Virgem certamente se sal- do mês de Maria, e , não a havendo, re(a.) O sr. Artur Portela, em a.rtico de cristã! e cristã hei-de ser sempre». vará», assegura Santo Afonso {I). citarão aquele Acto à Missa depois da página., publicado uo nlimero de Domingo - ((Tu recusas os nossos conselhos? l homilia . 14 de Maio, do •Dla!.rio de Llaboe.!. ' • pois bem, fica sabendo que vais morrer 5. 0 Muito desejamos que esta consa• • queimada». gração seja renovada todos os anos no Maria Santíssima aparecendo em Fá- dia 3I de maio se fOr domingo, ou, não - ((Pois queimai-me, mas eu não renegarei a santa doutrina de Jesus Cris- tima, na Cova da Iria, transformou êsse o sendo, ne domingo seguinte. to a quem quero servir até à morte>~. lugar árido e deserto num imenso tem6. 0 Muito recomendamos aos Rev.oo No fim das cerimónias da peregrinação, Recebida esta resposta, aqueles maus plo, talvez na maior basílica do mundo, Párocos e Capelães que exortem os fiéis uma Comissão de ilustres peregrinos da embeberam-lhe os vestidos em petrólctO onde Portugal inteiro deve pedir perdão a aproximarem-se da Sagrada Mesa da e clemência. Diocese de ~vora procurou o Sr. Bispo e pozeram-lhe fOgo!... Comunhão naquele dia, e lhes facilitem Vamos nós todos os que pudermos, va- previamente a recepção do sacramento de Leiria. - ((Em nome do Padre, e do Filho, e mos a Fátima em espírito de penitência Depois de manifestarem o seu conten- do Espírito Santo, - disse então, benda Penitência. tamento e entusiasmo por tudo quanto zendo-se, a heróica defensora e mártir da e reparação; vamos a essa terra sagrada 7. 0 Aqueles que assistirem ao nosso testemunhar a nossa gratidão à Mãe de Pontifical a 4 de junho, concedemos tinham presenciado, agradeceram as defe- sua santa fé., rências havidas para com os peregrinos e Na meio da fogueira cruza os braços Deus e pedir-lhe que nos conduza todos por Faculdades Apostólicas (Faculdades ofertaram para o Santuário os seguintes e permanece de pé, silenciosa e impas- (S. Jesus. Quinquenais) indulgência plenária com Vamos... todos os que pudermos, que as condições do costume. objectos: sivel. esta manifestação colectiva de fé e amor 1 calix, I bolsa de corporais bordada, De lado os perseguidores esperavam an8.0 Have.rá uma Peregrinação Dioe&veu, amitos, sanguínios. ciosos o momento de se poderem conso- fará bem aos nossos corações, levanta.- sana à Fátima no dia n do próximo O Sr. Bispo de Leiria agradeceu a bon-llar com o espectáculo da mártir gritan- nl as nossas almas. Quem confessa pil- mês de julho. Lá, eu ou o meu dignisdade dos peregrinos de ~vora e de Sua do e revolvendo-se nas chamas, e ao vê- blicamente a Maria Santíssima, Mãe de simo Coadjutor, ou Sucessor, recitaremos Ex.cla Rev.ma o Senhor Arcebispo, fêz -la assim, serena e impassivel, um dêles Deus, confessa a Jesus, e Jesus disse: o referido Acto lU C~agração da Dioos mais ardentes votos para que as bons pregunta: (<estás em chamas e não <(Aquele que me confessar perante os ho- cese a nossa Senhora. Mui'to desejo que tôdas as paróquias peregrinos alentejanos levando as suas gritas? porventura não sentes o fogo?» mens, também eu o confessarei pezante se façam representar nessa Peregrinaalmas cheias de graças de Deus as espa((Não!. respondeu a santa mártin1. meu Pain (Mat. IO, 32). Vinde por isso à Fátima.. . vinde vós, ção de reparação e penitência. lhem entre os seus conterdneos. -{<AI não sentes nada.? pois bem, com 9. 0 No dia 13 haverá na Fátima CoTerminou desejando-lhes a melhor via- as nossas armas conseguiremos mais de- chefes lU famUia, vinde mães cristãs; gero esperando que a peregrinação alen- pressa o nosso fim - que pagues com e no auxílio de Maria Santíssima, en- munhão Gtlral para todos os nossos quetejana cresça cada vez mais nos anos o sofrimento e a morte a firmeza na contrareis o antídoto contra o veneno da- ridos Diocesanos que lá a possam recequeles que querem desorganizar o vosso ber. Aos que a receberem lá nas devidas futuros. tua fé>~. Imediatamente tomam nma espada com lar, contra aqueles que porfiam em cor- condições, concedemos indulgência plea qual abrem diversos golpes nas carnes romper o vosso coração, contra aqueles nária, por Faculdades Apostólicas (Fada santa mártir que, escorrendo em san- que querem estancar as fontes da vida culdades Quinquenais). I0. 0 Para comemorar esta consagração gue sem tentar defender-se, entrega fiel e para assim dar a morte à sociedade; vinTbe wonders of Fatima- The ApparltloPs and liberalmente a sua vida a Deus em de- de, e colocai os vossps filhos sob a pro- da Diocese solicitaremos à Santa Sé o tecção da :Mãe do Céu, e- na vessa casa Ofício e Missa de Maria Santíssima MtlMlracles of Our Lady of the Rosary of Fatima fesa da sua fé. haverá obediência, ordem e paz. dianeira de t6das as graças, já concediby Fr. Lo'Uiz GoPJzaga da Fonseca, S. Vinde à Fátima tUadbnicos desta gran- dos. a outras dioceses para o dia 13 de ]. Professor in the Pontifical Biblical de Diocese; vinde, representantes do co- IIUllO. Institute at Roma. Este mlmero foi visado pela Cen1ura. mércio, da indústria, dos operários, de Esta Instrução Pastoral será publicada

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Uma valiosa oferta da Diocese de tv.ora ao Santuário

MAIS UM LIVRO SOBRE FÁTIMA

Consagração da diocese de Coimbra ao Sagrado de Maria San· tisslma.

avisos e Direcções para o futuro


VOZ DA FATIMA

Graças de N. Senhora de Fátilna

3 da, tendo soa filha. Maria. Teresa. atacada com uma. bronco-pneumonia e sem espe-

marido encontra~ perfeitamente bem como antes da doença ae declarar, fa.vor que nunca quero esquecer nas minhas devoções diáriaa a Nossa Senhora da Fátima. -Emília. da P. Lima, agradece a Nossa Senhora uma graça muito importante que por sua interceesão obteve. - Manuel Pedrosa. - Souto da Carpalhoea, agradece a Nossa Senhora da FátiiD& aa melhoraa duma grave doença., de cuja cura estava desenganado. Uma pessôa. amiga {êll por êle tun& novena a Nossa Senhora e obteve dela a eaúde que desejavam alcançar. - Belmira Valente de Almeida Pardilhó, vem cheia de gratidão agra.decer a Nossa Seshora o ter-lhe tirado uma dôr forte que há tempo tinha no peito e que lhe dificultava a. respiração e paralisava p braço direito. Hoje, dia nada sofrer, trabalhando aem dificuldade na sua vida dom'-tica. - Maria Monteiro Lamas - S. Ma.mede d'Infeeta, agradece a N01111a 8&nhora da Fátima o deeaparecimento de um quisto que teve num braço. Estava marcada. uma operação que não chegou a efectuar-se, visto o quisto ter desaparecido entretanto, bontra a opinião dos próprios médicos e sem outro medicamento além da graça de N01111a Senhora da Fátima. - Laura da Enca~ão C&mpoe Caldas da Rainha, agradece reoonh~i­ da a Noeea Senhora o U.la corado de uma doença. de ouvidos que por muito tempo a fh sofrer a pontos de quáai d&sanimar da cura. Depoia de algumaa oraçõee e promeesaa a Nossa Senhora da Fátima obteve a saúde que lhe agra.deoe reconheoidamente. - Ana Albertina Dias de Brito Porto, agradece a Nosaa. Senhora da Fátima uma graça particular que lhe foi concedida por aua. intercessão junto de Deus. - Palmira Ferreira Godinho - Alcanhõee, agradece a Nossa Senhora da Fátima um favôr muito importante que de Deus alcanQOu. Jl(>r intermédio da Virgem Maria. - Maria da Conceiçlo Vaz Coutinho -Rojão Grande, agradece a Nossa 8&nhora a cura de uma sua filha que estava desenganada pelos médicos. Assim desenganada pela ciência r ecorreram a Nossa . Senhora da Fátima e hoje vâm agradecer a graça que lhe foi concedida.

ranças já de a salvar, deu-lhe a beber água do Santuário enoomenda.nd!>-a ao Tendo Ininha. irmã Mariana estado feito, o levaria. ao seu bendito Santuán.>, mesmo tempo a Nossa Senhora da Fátimuito doente tendo sido sujeita a uma mandando celebrar uma Inissa e comun ma.. Passadas poucas horas a doente coProveniente dum grande desgOsto, ~ melindrosa. operação a uma. «mastoid» e gando eu e todos os que me aoompa.nhdl!- meçou a sentir um bem estar desusado e fri, durante muito tempo, duma lesão vendo-a. eu 'tão doente prometi a Nossa sem. alguns dias depois sentia-se já bem de cardiaca que, por vezes me p~ às Senhora, se ela ficasse boa, publicar esVárias pessoa.~~ juntaram à.s minhas as saúde. Sua Mãe agradece reoonhecida.portas da morte, com pequenos interva- ta graça na «Voz da Fátima», o que suas orações, e ao menino foram dadas mente ~ N.• S.• da Fátima tão grande los de sucessivos ataques. Procurei, na. boje venho fazer, agradecendo-lhe mui- duas pinguinhas de água. de N. S. da. Fá- graça. medida do possível, os rec\U'80S da m&- to reconhecida. tima. No dia seguinte, foi feita segunda - Cacilde Braga de VasCOft.Celos dicina, mas sempre sem êxito. TOrres Vedras Ennigeira visita pelo médico assistente e por um Tete, agradece a Nossa. Senhora o ter Por fim lembrei-me de Nossa SenhoMaria Silva especialista que veio de Lisboa.. ~te fêz livrado um seu filho dum grave incómora da Fátima, pedindo-lhe a sua protecao menino uma punção para. o liquido ex- do com febres palustres. ção de Mãe, rezando-lhe todos os dias trafdo ir à análise, a. verificar se havia O remédio foi a. água. do Santuário e uma Avé-Maria e prometendo ir ao próEncontrando-me tuberculosa no sana- prova de meningite tuberc6losa. a invocação a. Nossa Senhora da Fátima. pio local da soa aparição agradecer-lhe, tório Rodrigues Sexnide, onde estive 8 Graças a. Deus e a. N.• Senhora da Fá-Ana Pereira - S. Tirso, agradece o que cumpri gostosamente no dia 13 de meses internada., em 1928, vendo-me tima a quem pedi com todo o fervor que a. N .• Senhora o ter alcançado a. saúde Outubro, por me sentir quási completa- desanimadissima. lembrei-me de recorrer se não confirmasse essa doença, a análise à. doente Lucinda Alves de. Oliveira por mente curada. à Virgem Nossa Senhora. da Fátima. nada acusou. quem muito se interessou. Prometeu puHoje venho acabar de cumprir a IniFiz uma novena. durante 9 noites, e O menino foi melhorando, mas passados blicar a cura se lhe fOsse alcançada e nha promessa publicando esta graça na. Nossa Senhora da Fátima atendeu-me dias apareceu-lhe ainda uma paralisia no hoje vem cumprir a promessa. t~.Voz de Fátima». fazendo-me tão grande graça que até ao Olho direito proveniente da doença. Nova- Ant6flio Mencks R. Fernandes Monte - Murtosa. dia. de hoje não tenho tido sintóma. al- mente implorei à. Mãe Santíssima que mais Viseu, funcionário pl!blico vem por ésuma. vez me atendeu não permitindo que te meio agradecer a Nossa S.• da FátiMaria do PatrociJJio ck Almeida gum da mesma doença. o menino ficasse defeituoso. Hoje encon- ma. uma graça temporal que alcançou POrto. tra-se completamente bem. Isabel Seixas por sua in~rcessã.o. Fui a. Fátima a 13 de Junho agradecer - lnAs de Matos Sequdra - Mapuçá Uma pessoa de Ininha famfii.a adoeà Virgem tão enorme graça. - lndia., deseja. agradecer a N.• S.• duas ceu gravemente com uma pneumonia Depois de uma aturada e pertinaz graças que lhe alcançou em favor de dois dupla e uma peritonite, elevando-se ~ • doentes. febre a 41 graus. Agravou-se de tal mo- doença que durante muitos meses pros• • trou Ininha Inãe na. caxna., manifest:ou-S&- Ltlàovina dos Santos Miraflda do o seu mal que lhe foram admi.nistraTambém publicamente quero agradecer a. dos os últimos sacramentos. Esteve dois ·lhe uma infecção no rim direito. O mé- Nossa. Senhora da Fátima à cura de meu Algueirão, agradece uma graça que redico asisstente fêz recolhê-la ao hospital cebeu do SS. Coração de Jesus, por indias com vida artificial e em perfeito da Lapa, da cidade do POrto, para. aer Pai que há 3 anos esteve em perigo de termMio de N.• S.• da Fátima e de S. estado comatoso, chegando por vezes a operada. Esteve a.í vinte dias. Temeu a vida e que por sua. bendita intercessão se Teresinha. do Menino Jesus. correr o boato da sua morte. operação e pediu para. sair. Voltou para salvou. Glórias infinitas sejam sempre da.· - joiW Rodrigues ]11nior e sua espo"Tratado por dois mM.icos que empre- casa.,- mas sempre muito doente. Passou das à Virgem Nossa Senhora que assim garam todos os esforços para debelar o dois meses um pouco melhor; mas em atende a. quem a. Ela recorre com confian· sa - S. Martinho, Madeira, agradecem a. Nossa Senhora da Fátima uma. grande mal, acabaram por declarar que só um Fevereiro dêste ano agravou-se a. doen- ça apesar da nossa. indignidade. graça recebida para um seu filhinho reInilagre o salvaria. Em tão triste con- ça por tal forma. que a infecção ~ Bulegueira, Torres-Vedras, Alexina.. cem-nascido. juntura, cessaram as esperanças na. ter- nou-lhe um tumor no mesmo rim. Maria Dias Melicios _ Teresa FernafJcks Moita - Faro, ra, mas não faltou confiança no ~u. Internou-se então no hospital da agradece um favor muito grande conc&Uma noite, de tal maneira se agravou Trindade, no POrto, para. se proceder à dido por Nossa. Senhora da Fátima a um o estado do doente que se esperava a extracção do rim. Sofrendo há mais de 2 0 anos de uma seu sobrinho orfão de Pai e Mãe. cada momento um desenlace fatal, mas Depois de radiografada., foi-lhe extraí- Leonor Coroelo - Angra do Hea Santíssima Virgem, Saúde dos enfêr- do o puz do tumor pelo lado do ventre. doença no útero, consultei vários médicos, mos, concedeu mais uma graça, sal- Passando um mês passou a infecção pa- sendo todos Ultimamente de opinião que roísmo, agradece a Nossa. Senhora da vando-o, e hoje está completamente ra o outro rim, que tomou maior gra.. era necessário submeter-me a. uma ope. Fátima. um favor muito apreciável que ração sem a. qual da Ininha. doença em lhe alcançou durante uma doença. bom. vidade. - Luciflda Ferreira Velasco - Espobreve se formaria. uma ferida cancerosa.. Venho, pois, patentear publicamente Então os médicos desistiram de a. Convencida de que não sobreviveria. à sende, agradece diversas graças cuja o meu reconhecimento para com Nossa operar por a. julgarem irremedià.velmente Senhora da Fátima, pela graça recebi- perdida; voltou novamente para casa operação, não só por o meu organismo se aquisição atribue a. Nossa Senhora. - Armeflia Neto - Esposende, tendo encontrar bastante depauperado devido à da, bem como a cura doutra pessoa de onde tOdas a chorávamos. Eu implorei doença, como também atendendo à. Ini- recebido de Nossa Senhora uma graça família., duma gravíssima doença, e vásempre da Virgem Mãe Imaculada da nha. idade, (pois já «anto 6o anos), no temporal pede para. que aqui seja agrarias graças . temporais que tenho obtido Fátima., a graça de melhorar a minha por intermédio de Nossa Senhora, Co~ pobre mãe que tanto sofria. Mas quan- auge da. minha. aflição recorri à Virgem decida publicamente. Senhora da Fátima para que me concedes· - Lldia Calisto Sequeira - Açores, ladora dos Aflitos. do pela segunda vez regressava. do Pôr- se com bom êxito, ou ao menos pennitit diz o seguinte: «declaro que só princiFreixedo. to, parecia já um corpo a. decompor-se, que eu voltasse, para morrer no seio de piei a. sentir melhoras duma inflamação Dionisia do C~u Gouveia da Siva pois havia 19 meses que a doença a minha. fa.mllia; prometendo-lhe entre ou- na. garganta, gargarejando e tomando atormentava. tras coisas, tomar pública esta ~ça ca· água da Fátima., o que reconhecidamente A Ininha. dOr foi muito grande, mas so me fOsse concedida. agradeço a. Nossa Senhora.>>. (Continuação) Venho publicamente agradecer a Nos- a esperança e a. fé que tinha na. Mãe - Mario das Merds da Bianchi C. Ao abandonar a minha. casa., renovei a sa Senhora da Fátima as melhoras de Santíssima. da Fátima, foi muito maior minha promessa. e com uma grande con- Borges, agradece a Nossa Senhora. da meu marido, João Inácio Teixeira, de ainda. Volto-me novamente para a Mãe fiança na. Virgem Santíssima, parti pa· Fátima. o ter-lhe feito cessar um grave Hauford - ~óroia, de uma infecção de Deus e disse-lhe: «Se eu não sou mer&- ra Lisboa a. fim de sujeitar-me ao trata· incomodo logo que tomou a. água. do seu D. Felizmina, moradora na Rua dos e gangrena que seguiram a uma opera- cedora da vossa graça, atendei. a minha mento que me havia. sido prescrito. Aflitos teve um ataque de Congestão Santuário. ção na perna. esquerda, em Janeiro de irmãzinha.; pois eu com 16 anos e ela com - Maria. Nazaré de Sousa e Teresa que, apeear dos recursos médicos, duGraças à Virgem Nossa Senhora não só 1931. n, o que faremos sem nossa Mãe?!" Du- me decorreu tudo bem mas encontro-me Bacelar, Ceará-Brasil, agradecem a rante 8 diaa a teve em estado graVÍBBíPerdida tOda a esperança de melhoras, rante o mês a. seguir à sua. vinda do POr- agora radicalmente curada da doença que Nossa. Senhora diversas graças. mo. Não obstante a. gravidade do caso o doente preparou-se para a morte, com to, o sofrimento foi grande, mas eu sem- tão longos anos me ma.rtirisou. Teresa de Jesus Peixoto- Unhas, ninguém oueava falar-lhe em sacramentodos os sacramentos, e nesta aflição re- pre confiante na. Virgem Mãe, nunca de. Em cumprimento da minha promessa, agradece a Nossa Senhora a cura de seu tos com receio de mais a indiepôr. Cocorri a Nossa Senhora da Fátima com a sanimei. venho tornar pública esta. grande graça. marido que esteve paralítico pela segun- meçam entretanto a interpôr a prece a. promessa de publicar esta graça se me Passado êsse mês, os tumores fecharam NoBSa Senhora da Fátima ao mesmo Vidual de Cima.. da vez. fOsse concedida. Dei a beber ao doente passaram as dores a pouco e pouco e a. llfaria da Assunção de Almeida e Silva Durante uma novena em que aplicou tempo em que à doente aplicavam água algumas gotas da água da Fátima, que febre que era sempre de 38 a. 40 graus, água da Fátima obteve a cura deseja- da Fátima, e... graça sôbre graç-a 1••• por felicidade me deu uma pessoa ami- desapareceu e desde Julho até agora, as da. Hoje trabalha como se nada tives- à primeira palavra que timidamente ga, e feita uma novena. à Virgem, me- melhoras são quási completas, tendo já lhe é dirigida eôbre confissão a nlllposse tido. lhorou meu marido com surpresa dos a. minha. querida Mãe retomado a sua. InisMeu Pai, Francisco José de Miranda, - MollB. António dos Santos Portu- ta da doente é: não 8Ó afirmativa mas médicos, enfermeiros do hospital e de são de a.dtninistrar a. casa. chegou do Rio de Janeiro no dia 30 de gal- Ericeira, agradece a Nossa Ss- entusiástica. Recebeu os Sacramentos e todos os que o julgaram perdido! Tão grande graça agradeço-a a Nossa Março do corrente ano, vindo completar nhora diversas graças particulares. como se não es~ por outra coisa Mil louvores e eterna. gratidão à. Vir- Senhora. da Fátima. 82 anos na casa. de soa filha em Lisboa, - Maria Ribeiro - Sobral do M. para melhorar, ràpidamente o mal a gem da Fátima. · no Palácio da. Atalaia. Vinha com uma. Agraço, diz o seguinte: tendo recebi- de~ou encontrando-se já completamenCastelo Melhor Califórnia «Cistite» incurável devido à. sua muito do de N.• S.• da Fátima uma graça te n!Stabelecida. Maria Odett Mano Mario S. Tlix~ra avançada idade, desenganando-o os me- muito importante venho por interm~ lhores e mais conceituados médicos, lo- dio deste jornalzinho agradecer a tão Em princípio de Março do ano corren- go que êle chegou cá à terra. extremosa. Mãe o ter-me valido numa Minha cunhada Felicidade Faria Sil- te, adoeceu gravemente o meu filhinho Sofria horrivelmente com a gravidade tão difícil situação. Maria. Manuel caiu gravemente doenva, estando muito doente, foi sujeita a Eugénio Augusto, de 4 anos de idade. da. Ureterite pois até os meios mais con- António do Nascimento_ de S&- te com febre tifoide. O médico tinha-me uma. melindrosa. operação a um mioma e Chamando o médico, disse êste tratar- venientes da cirurgia, haviam falhado, Inide, agradece a Nossa Senhora. duas informado particularmente que se cerapendicite e sobreveio-lhe uma infec- -se dum caso gripal. com carácter menin- dando-nos mais a. certeza de que nada graçaa concedidAs a si e a sua esposa toa sintomaa reaparecessem não teria ção geral no sangue. gítico. Aplicado imediatamente o trata- mais havia a fazer. que se encontravam doentes. mais esperança alguma na cura.. Foi Não havendo esperanças de a salvar, mento prescrito pelo ilustre clínico, a Principiámos uma novena. de comu-José FrancÍtiCO Coelho- de Bal- então que ela começou a. aplicar a água seu médico assistente chamando o Inari- doença não cedeu, agravando-se dia a. dia nhões a Nossa Senhora da Fátima, que tar, agradece a N .• Senhora a. saúde de Fátima. Hoje enoontra.-se completado declarou-lhe que ela se encontrava o estado do doentinho, a. ponto de não se venera numa. capela bastante longe concedida à sua mulher e à sua filha. mente curada vivendo já no seu conperdida. e que só uma. grande graça a poder dobrar o pescoço nem as pernas. daqui, e no dia 13 de Maio, dia em que maie nova. vento onde estáva internada antes do podia salvar. Eu vendo-me tão aflita As temperaturas eram altíssimas e tinha findava a novena., eis que ao regressarMaria Rosa Aguiar Rossaa aparecimento do seu mal. com tão grande desgraça pois deixava aparência cadavérica. mos a. casa se dá o grande milagre: _ • 3 filhinhos oría.os, voltei-me para Nossa Vendo o menino tão mal, resolvemos de Meu Pai que durante tanto tempo vivia Arouca, deseja tornar público o seu I Senhora da. Fátima., chorando mais do acOrdo com o médico assistente chamar com as urinas detidas, no meio de tantos agradecimento a. Nossa Senhora por lhe Um aluno da nossa Eacola Eduin Roque rezando, e de todo o meu coração um ~utro clinico. &te disse-me directa- sofrimentos, ei-lo normalmente, come. ter alcan~o a eaúde para sua mãe. - Marta da Luz Maranho Fernan. ' pedi-lhe a. sua. cura, e prometi, se Nos- mente, que entendia não haver ali nada a çando ao mesmo tempo a diminuir a. in- des - de Póvoa de Varzim sendo há berto, cau~ gravemente doente e reo&sa. Senhora me ouvisse e me concedesse fazer pois devia. declarar-se brevemente flamação, e a convalescença foi breve. muito tempo atacada por' f.reqüentes beu ?S últ1m'?8 Sacramentos numa ~~essa grande graça, ir 9 dias à. Capelinha uma meningite tuberculosa, e que o m&f 0 rtes cóli no ventre por interoea- ta.-feu-a _à no1te. No sabado foram V181Loucas de alegria por uma graça tão da. minha aldeia acender a sua IA.mpada lhor era dispOr-me a perdê-lo. cas • . tá-lo dots dos nossos Padres, levaramgrande corremos ao altar da Vigem cho- e_ sao de Nossa Senhora da Fátrma. sente- lh á • da d S t á · d Fát:~ft e rezar o meu terço diante da imagem Cheia de dOr e angústia. e ao mesmo rando de contentamento. Examinado pe- -se bem já há tempo para cá. e gua V1D o an u no a. . ........,. de Nossa Senhora da Fátima que lá se tempo de confiança. na Virgem Santíssi- los médicos verificou-se a sua cura e _Rita de Cassia Linhares Brun, de e recomendaram a tôda a fam~a. uma venera. ma Nossa Senhora da Fátima., pedi uma até hoje não mais sentiu incómodos. Bisooitos .- Açôres, agradece a N~ noyena a Noss~ Senhora da _Fát~. DeAgora já se encontra na. sua casa em imagem da mesma. Senhora que coloquei Queria.mos que com esta noticia a. fé Senhora duas graças concedidas a seu P 018 de t~ dias est'!'va o J~Vem Já f?companhia dos seus e completamente no qoarto ao pé do doentinho e implorei na. Santíssima Virgem fOsse avivada em filho Fernando, que, até ao momento ra do ~er1go e no ottavo dla aparecia restabelecida., favor que eu agradeço a com o maior fervor possível que salvasse muitos corações. para que pudessem em em que as graçaa lhe foram concedidas, ele aqut na Escola pa.ra. agradecer a Nossa. Senhora de Fát:ima. A. mesma Se- o meu querido filhinho. qualquer tribulação recorrer a Ela, na foi sempre muito doente. Hoje encon- N~ Senhora da Fátima. a sua cura nhora quero ainda agradecer uma outra Prometi à Nossa Mãe do Céu que, se certeza de que as preces sinceras e fer- tra-se bem e deseja. tornar pública a admirável. graça concedida a uma Ininha irmã. o salvasse e êle ficasse sem qualquer d&- vorosas são por Ela bem acolhidas. P.• J. Martins sua gra.tidão. Vieira do Minho. -Maria Adelina. de S. Garcia Elisa Carmen Miranda - Madalena Açônlll, tendo alcançado no Boletim da Diocese e lida aos fiéis (2) Por concessão do Ex. •• e Re...-• Sr. de Nossa Senhora a graça da sua cura de Leiria. os Sacerdotes das outras Bispo pelos Rev.oe Párocos num ou mais dovem agradecer êsse benefício que nundioce!!eS gosam, nas perecrina.cões ao San· Engano involuntário mingos depois da. sua recepção, à esta- tuiLrio de FAtima, de tõdae as faeuldadee - Mario Angelina Rocha - Angra, ca mais, diz, ha.-de esquecer. ção da Missa respectiva. que ])068uam na diocese própria.. agradece reconhecidamente a Nossa Se- Alice Barros Moreira- Marrocos (3) Os ma.ioree Santos e insignes prilga· O relatório de algumas graças conDada. em Coimbra, na. Nossa residênnhora da Fátima o ter-lhe alcançado a -Brasil, diz o seguinte: -tendo o cia .do Seminário Episcopal, aos 8 de dores nunca. faziam qualquer miu4o que cura duma. infecção e diversas graças meu marido na garganta uma doença não prilgaasem sObre êste ueunto, e diz S.t' cedidas em Cochim e que vieram dezembro de 1932 (Festa da lmacu1ada. Afonso QUS era. êSI!Ie sempre o sermão concedidas a uma. família a si confiada. que os médicos tinham por grave, reConceição) . mais frutuoso, rea.Iizando-se aquelu pala.- !faria do Rosdrio Nwnes - Bru- corri a N .• Senhora da Fátima, fa- publicadas nos n ..,. 127 e 128 foram vras de Maria Sautfsslma a S.t• Brigida: t MANUEL, Bispo de Coimbra •aasim como o íman atrt.i 'O ferro, assim nheiro, agradece a Nossa Senhora o t er- zendo-lhe uma novena e oferecendo uma enviadas a esta redacção pelo Rev. 40 eu atrairei a. mim as a.lmaa mais duras.. -lhe curado sua filha Maria. que sofria comunhão em acção de graças se êle (1) A Sel11a, de Santo Afouo - trad. de Pecadores endurecidos~ insellliÍvela a todoe P. J. Martins, e não pelo Rev. 40 P. obtivesse a cura.. Não se fez esperar a Molll. Marinho - Porto, 1928, pac. 475 e os outros aermOes, voltam a Deus ouvindo graves incómodos no ventre. 476. - Candida Veiga das Neves Loan- graça de N'Os8a Senhora, e hoje o meu Zulueta. celebrar a. m.l.eerioórdia da Sua. )(f.e.

Lesão cardíaca

Tuberculose

Pneumonia e peritonite

Infecção nes rins

Sofrimento no útero

EM COCHIM

Infecção e gangrena

Congestão

Cistite

Meningite

Infecção

Tifoide

Cura mesperada

Graças diversas

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VOZ DA FATIMA

GRAÇAS DE N. S: DE FATIMA NO BRASIL ( ContinUIJfão)

Pulmão enfraquecido

ses depois realizado estava o que pedira, com júbilo e reconhecimento de quem com tanta confiança no triplice caso a havia invocado.

Coqueluche

Artur Sampaio, filho de uma distinta família da Bafa e antigo aluno do nosso Colégio, em meados do ano passado, começou a sentir um mal estar semp~ progressivo acompanhado de febre quási constante, ora mais ora menos alta. Daí a pouco reconheceu-se que tudo provinha do pulmão já atacado, o que deixou o doente muito acabrunhado e a família sêriamente apreensiva. Uma soa irmã, conhecedora disto vem ao Colégio contar a sua amargura a um Padre muito íntimo da família, por meio do qnal obteve um frasquinho de água vinda do Santuário da Fátima, com a intenção de começarem uma novena em honra de Nossa Senhora. a. ver se recebiam o benefício da cura do querido doente. O próprio doentinho, de sentimentos piedosos a..ssocia.-se aos demais membros da família, todos e6perançados no benefício da protecção de Nossa Senhora da Fá-

Rubria Aragão, de 9 anos de idade, de dia e de noite era turturada por uma impertinente coqueluche, mais ainda agravada por diversas outras complicações que já começavam a tomar uma feição perigosa, com febre alta que a nada queria ceder. . Resolve então sua mãe, inte_rpôr o vahoso recurso a N.• S.• da Fátima. Era numa segunda feira. Obtém um frasquinho de água da Fátima da qual dá à doentinha umas gotas cuja prodigiosa eficácia bem depressa se ma.nifestou na sensível e rápida diminuição da febre, e tão rápida que na quarta feira tinha completamente cessado, cessando conjuntamente os seus cruciantes efeitos. A pequena passado pouco tempo estava completamente bem como antes da sua doença. Por tão grande favor a Mãe não cessa de render graças à Virgem Senhora ((Saúde dos Enfermos».

tima.

Graça temporal

Pa.ra não desprezarem os meios naturais que se lhe ofereciam, deixando a Capital vão com êle para uma fazenda que possuíam no sertão de Nazareth, cujos ares têm fama. de notàvelmente sadios. Uma vez aí, não foi preciso muito pe.ra o doente começar a sentir sensíveis melhoras que cada. vez se têm acentuado mais, o que tlld.a. a fa.mOia e o próprio doentinho não oessam de atribuir à benéfica intervenção de Nossa. Senhora da Fátima. Em sinal de reconhecimento resolveram restaurar uma antiga capelinha. que na mesma fazenda existia, dedicando-a a Nossa Senhora da Fátima, cuja estátua de oo•m adquiriram na Bafa. e cuja inauguração teve lugar em D ezembro de 1931. A propósito do insigne .favor concedido por- Nossa Senhora da Fátima ao supra meociooado Artur Sampajo, e da processional condução da imagem de Nossa Senhora para a Capelinha restaurada em sua honra, quando junto à Estação se estava organizando o cortejo, um protestante que ali se encontrava entre a. multidão diz para o Chefe da Estação e os que junto dêle estavam: (<se é verdade que a. Santa é assim tão poderosa, que ela nos mande a chuva que tanta falta está fazendo,. Era realmente tempo de grande seca ali, oomo geralmente no sertão. Assim falava para alardear a sua descrença nos Santos de pau ou de pedra. como êle dizia, mas mal imaginava êle que com tais palavras zombeteiras se estava preparando a mais solene das confusões. Finda a procissão, ainda os fiéis estavam concluindo as suas preces diante da Ima.gem da Mãe bemdita já colocada no seu novo trono, quando o céu começa. a. toldar-se oom ares prometedores de chuva. Terminadas as devoções, quer colectivas quer individuais, mal tiveram tempo de chegar a casa os últimos devotos sem que fôssem alcançados por uma chuva torrencial que por bom espaço de tempo caiu sôbre aquela zona, o que por todos foi tido na conta de verdadeiro prodígio de poder de Maria e solene protesto do Céu oontra a insolência do protestante. :Este, porém, em vez de se render, preferiu ma.is e mais evidenciar a sua falta de carácter negando ter proferido a supre-menciona.da insOlência.

Graças temporais No mais aceso da revolução de S. Paulo, o Tenent~ Lt~Ls Teixeira foi intimado a seguir para o campo da luta onde certamente correria grave risco a sua vida, como a de tantos que ali sucumbiram varados pelas balas de seus próprios lrmãos. Sabedora disto a sua família, recorre a Nossa Senhora da Fá-tima, senão quando 2.• intimação o manda se~ir com urgência. Longe de desanimarem, duas suas irmás começam a intensificar o seu pedido a Nossa Senhora da Fátima com uma n<n:'ena de Orações e Comunhões; e tio satisfatório fOi o despacho que ine6pCradamente cessaram as hostilidades não sendo Já necessário ir expôr-se a tão graTe pengo. I saura Weyll, residente em Matatú Pequeno, bem precisada para o Govêrno da casa do concurso de seus :: filhos maiores, via-os desempregados, um há -4. outro há 3 anos, sem ver meio de encontrar-lhes colocação. Informada por pessoa. amiga de valor da intercessão a N.• Senhora da Fátima, começa sem demora a fazer-lhe uma novena durante a qual continuaram a procurar colocação. E qual não foi a satisfação da Mãe q~do, . terminada a novena, logo no dia segumte, vê um dos filhos colocado e com um ordenada que estavam lon~ de esperar, tendo o outro igual sorte 7 dias depois! Animada a boa Senhora com tão feliz despacho, e anciosa por obter a aposentação do marido, recorre neste sentido a N. • S.• de Fátima, e dois me-

Un:a Senhora já idosa tinha um filho que, terminados os estudos superiores de Medicina, se formara aqui na Bafa., em fins de 1931. Precisando absolutamente do arrimo dêle procuram uma oolocação aqui mesmo na Capital. Baldados eram porém os seus esfoJ.VOS. Aqui, absolutameote na.da havia a. eepenr. Fechadas uma a uma tôdas as portas cá de baixo, decide-se a bater às do alto e fá-lo por intermédio de Nossa Senhom dã. Fátima. Invoca-a nesse seotido oom todo o fervor-, to com tão feliz êxito que, ao voltar para casa, sai-lhe ao encontro um dos médioos da Capital, antigo professor de seu fiho, oferecendo-se para o tomar oomo seu ajudante, oferecimento em todo o sentido vantajoso, e que a mãe e o interessado aceitaram com reconhecimento, como um verdadeiro mimo vindo do céu.

Recurso de um prêso a N. S.· da Fátima Em fins de maio, fazia eu uma prática aos doentinhos e dema.is pessoal do Hospital uSanta Isabel». Entre os ouvintes havia um prêso cuja causa estava correndo no tribunal, e com andamento nada lisonjeiro. Quási certo de que a sentença lhe seria desfavorável, pensava en: apelar, porém faltavam-lhe os recursos para isso. Ouvindo a narrativa dos múltiplos prodígios operados por Nossa Senhora da Fátima pensou e disse consigo: «e se eu tomasse a Nossa Senhora como advogada minha ante o Tribunal-Supremo, não me asseguraria isso muito melhor êxito?., Apresenta isso à. Irmã enfermeira, e com o auxilio dela começa uma novena a Nossa Senhora da Fátima, terminada a. qual sem que ninguém soubesse da sua resolução, apresentvse-lhe inesperadamente o médico com um documento acabado de chegar em que o doente era considerado e declarado como absolutamente isento de qualquer responsabilidade no caso em que andava envolvido o seu nome. Bem se pode imaginar a entusiástica alegria da pobre doente que, por tão insigne benefício se confessa absolutamente devedor à valiosa intercessão de Nossa. Senhora da Fátima. ( Ccntiru«a)

voz

DA FÁTIMA

DESPESA Transporte ... ... ... . . . Papel, oomp. e i.mp. do n .o 128 (75.00 ex.) .. . i'ranquias, emba.l.. transporte etc...... . Na administração Leiria. Total . . . 393-0uln Donativos desde 15$00 P.• Basilio Morgado - Presa de Mira, 2o$oo; Distribuição na. freguesia. de Belém, 136$go; Distribuição na Igreja de S. Sebastião da Pedreira, n9Soo; Inês Guimarães Foz, 25$oo; Candida de Jesus ? , 2o$oo; esmolas arranjadas em França por António Benedito, 126$40; António Benédito França, 15$oo; Tereza. Frazão - Alpiarça, zoo$oo; Henninia Frias e sua criada Pôrto, 6o$oo; Maria Vahia Fundão, -:zo$oo; Profirio da Silva - Pôrto, 3o$oo; Ana Azevedo - Torres Vedras, 15$oQ; Maria Pedrosa. Ferreira Ped.rouços, 2o$oo; Maria Soares de Matos - Pedrouços, 65Soo; José Carreira J únior - Brasil, 44Soo; Joaquim Amado - Brasil, 15$oo; Carlos F.• da Costa Brasil, 21$6o; Serafim Machado - Açores, 15$oo; Anónimo de Angra, So$oo; Maria Angelina ~ Angra, 15$oo; Liceu de D. José de Castro - Lisboa, 5o$oo; Manuel da Encarnação - Brava, 5o$oo; José de ~ queira - Açores, 2o$oo; Ermelinda Ormond - Açores, 2o$oo; P. • Domingos e Pinho Amarante, roo$oo; Paroquianos de Paio Pires, 32$50; Maria Aguiar

Cete, 15$oo; Izilda da Conceição Pôrto, 2o$oo; Maria do C. Pires - Porto, 17$oo; Coronel Sande Lemos - Lisboa, 2o$oo; Inês Pessoa- Algés, 2o$oo; Maria Vitória Vila Moreira 2o$oo· M. • Paiva Andrade - Belmon~. zo$oo; António Pinho - V. da Cambra zo$oo· Cristina Nunes California, ; dolar; Caridade Monteiro - Gôa, 396S5o; Porfiro Gonçalves - Lisboa, 15$<>0; Francisco Ramos - América, Z7$oo; António Marinho _ América, 27Soo; Maria Umbelina Brasil, 27Soo; N.• 6gro _ América, 27$oo; Maria Silveira! - América 27$oo; P.• Francisco Fernandes P. do Varzim, 6o$oo; Helen.a Teles Vizeu, 2o$oo; Maria Laia Sernache, zo$oo; 5 asinantes de Cochim (P.• José Soares Machado). 75$oo; Pároco e assinantes do S . Tiago do Custoias, zoo$oo; Maria Gomes Martins Pôrto, 8o$oe; Freguesia de Castelo Branco Faial, 41oSoo; Manuel Silva e José Serpa Faial, zo$oo; Maria Marques Pico, 2o$oo; Maria de Oliveira Pires Amendoa, 15$oo; Maria Mesquita Mação, 15$oo; Maria Matos Dias Marieira, 36Soo; Ana Rêgo - Montalegre, 3o$oo; esmola de Fanzeres-Gondomar, 2o$oo; Maria do C. Penalva - Lisboa, 2o$oo; Corino de Abreu - Porto Antigo, 2o$oo; Maria Generora - Gaia, 2o$oo; M. Carolina Melo - Gaia, 2o$oo; Daniel Machado - França, 2o$8o; J~ MeninoSerra de El-rei, ::o$oo; Joaquim Toste Açores, 15$oo; Viscondessa da Granga e Luísa de Pina, roo$oo; «Açoriano Oriental•• - Açôres, 2o$oo; Faustino LimaAçôres, 2o$oo; Perpétua Barradas ___: P. do Sôr, wloo; Purifica.ção Lopes - Celorico da Beira, 2o$oo; Maria Xavier Califomia, rsSoo; António Teodoro - C. dos Lobos, 2o$oo; P.• António Pinto S. Vicente, 2o$oo; Maria A. dos Barros - Câmara de Lobos, 2o$oo; Sara S& C d Lobos 2 o$oo Mari Antó · . e • ; a ruo C. de Lobos, 2o$oo; Alzira de Nobrega -C. de Lobos, I5$oo; Eugénia de Nobrega - C. de Lobos, Jo$oo; P.• Artur Saúde - Sandim, 2oo$oo; Adriana Rascão Salvaterra, 15$oo; António B. Tavares - Figueira da Foz, 25Soo; Rita e Sá-Rio Maior, r 5Soo; P.• Joaquim Ramos - Pa.rdilh6, 2o$oo; Julia de Castro - Tondela, 2o$oo; Tereza. Prata_ S. Braz· ·d' Alportel, 2o$oo; Maria Iza.bel Ramos _ Silves, 15$oo; p_e Joaquim dos Reis - Pôrto, zoo$oo; P .• Joàquim Carneiro - Salzedas, 3o$oo; Filipe Dias - Benavente, 15$oo; Octavia Marini Coimbra, 5o$oo; Egidio Barbosa _ Vila do Conde, 15Soo; Delfina da Conceição - Foz do Douro, ::oSoo; Amélia do Vale - Gemezes, 3o$oo; António Peres Viseu, 15$oo; Maria Azevedo _ Viseu, 2o$oo; Francisco Vicente-Viseu, 55$go; Maria dos Santos _ Gondomar, 2o$oo; Manuel da Silva Matias_ Vilar, n6$oo; A. J. M. - Pôrto, 25$oo; Maria Joaquina Araújo _ Braga, xoo$oo; Ana Clemência _ Carapelhos, 21 s5o; José das Mascaranhas _ Faro, zo$oo; António R. Xavier _ Beira Alta, 3o$oo; Herminia da Silva _ Gondomar, 3o$oo; Virgínia B dada 2o$oo Ma 1 F Emflia • ; nue · en de Sousa - · Gondomar, 15Soo; Adelaide Canadas _ Rio Maior, 2o$oo; J osé ] oaquim Antunes LtJpo _ Porta~grtJ, a 1oo; Maria da Piedade _ Lisboa, 77 2o$oo; António da c. Portela Bougado, o$oo; Um anónimo, r.ooo$oo; Distri35 buição em Coruche e Salvaterra de Magos, too$oo; Cecilia de Castro - L isboa, 2o$oo; Pompeu Vidal - Lisboa, 3oSoo; Maria Izabel de Castro-Lisboa, no$oo; José F. de Almeida - Vimeiro, I5Soo; Ana do Patrocínio Neves - Lisboa, roo$oo; Maria Augusta Ferreira Oliveira do Bairro, 2o$oo; Maria Olinda Magalhães Pôrto, 6o$oo; Maria da Piedade - Castelo Branco, 2o$oo; J oa.quim Polido - Niza, 2o$oo; Maria Alice Roquete--Salvaterra de Magos, 2o$oo; Maria Borges Louza.da, zQ$oo; Joa.quim Vieira Barceios, 6o$oo; João Germano Portalegre, 5o$oo; Emídio Sena - Lisboa, 2o$oo; Duarte Figueiredo - Satan, 3o$oo; Maria Iza.bel da Silva Cascais, zo$oo; P.• Francisco Andrade Ca.scais, 32$oo; Laura Quaresma Pôrto, 15$oo; P.• Alvaro de Morais S. Verissimo, 137S5o; Francisco Mendes - Albergaria Velha, 2o$oo; Francisco Parente--Vale da Pinta, 2o$oo; Rosa da Rocha - Valbom, 22$5o; Rosa Zé;lia Vita ESp~. 5o$oo; J.a,i.Ine Antero Nespereira, 3o$oo; António Alexandre - Vila C. de Cea, 2o$oo; P. • Albino Alves Pereira _ Belinho, 2oo$5o; Teodina Pinto Pôrto, 2o$oo; H enrique Pinto - Caldas de Aregos, 15$oo; Maria de Sousa. - Caxias, 15$oo; Maria Huet Bacelar -C. de Aregos, 3oSoo; Manuel Pitinha - Cascais, 2o$oo; Ivone Serra Cascais, zo$oo; Saladina Suarés Lisboa, 2o$oo; Maria Sampaio - Anadia, 2o$oo; P.• António de S.• Duarte - Tondela, :;:sSoo; Maria Leonor Fialho _ ~vora, 15$oo; P.• José do Rosário - c. da Raínha, Jo$oo; C.• Manuel Cebôfas ~vora, 5 o$oo; Conceição Queirós Custoias 2o$oo.' . Emestína Lopes Avtz, zo$oo; Maria José Pereira - Estarreja, 5o$oo; Miguel Carvalho - Almeida, 5o$oo; _P.• Júlio Cubelo Soares, 5~; D. Joao de Portu_gal, roo$oo; Hennqu11ta da P. Cesa.rUsboa, rooSoo; esmola dos Açores,

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5o$oo; Dr. Weiss de Oliveira - Lisboa, 2o$oo; Baronesa de Samora., 5oSoo: Angelina S. de Matos - Louzada, 2oo$oo; Distrib. na Cova da Iria, 74o$go; Maria Lucinda Matos - Braga, 25$oo; Victorino Alves - Montalegre, 25Soo; Francisco Ribeiro - Cast.o Branco, 2o$oo; Subscrição no Sanatório Semide - Pôrto, 2o$oo; António da Costa - Pôrto, 2o$oo; António Baptista - Out. 0 da Cabeça, 15Soo; Amélia Martins ( ?) . 4o$oo; Dr. Eurico Lisboa, 2o$oo; P.• Manuel Coutinho - P. de Arcos, 5o$oo; Lucinda Valente - Caminha, 15$oo; Maria Eug.• Fragoso - M. de Cavaleiros. 2oSoo; Francelina do Esp. Santo_Coimbra, 2o$oo; esmola de Carreiras - Portalege, 5o$oo; Rosa Simões - Barcelos, Carmões, 3o$oo; Maria José Boto Jo$oo; assin. n. 0 4590. 2o$oo; Ermelinda Cruz América, 27Soo; Maria~ Brown - América, Z7Soo; Carlota M. Teixeira - Brava, I dolar; M. B. R.Pôrto, ~o$oo; Ermelinda Leão - P. de Ferreira, 5o$oo; C. • Moisés Nora - Brasil, 4oSoo; Cristiana de Magalhães Pinto, 15Soo; Maria Alice Almeida - Faro, 6o$oo; José Rafael Marques - C. Branco, 3o$oo; Maria Cavaco - Olhão, 2o$oo; Maria C. Cordeiro - Califórnia, 27$70; Pároco de Baltar, 26$oo; Maria Amorim Pinto - Pôrto, 15$oo; P.• José de Ceissa - Marrazes, 2o$oo; J osé da Cunha - Meinêdo, 2o$oo; Maria Isabel Russo C. de Vide, 27$oo; António Romão - Pera, 15Soo; Assinantes de Montalegre (Georgina Morais Silva) 74o$oo; Alunos do Colégio de E rmezinde - 127S5o.

NO SIL~NCIO DO TEU QUARTO (Do 881714n6rio •.t J'ollla do DoDomingo• eom. ~ devida v4n.ia tromeT611emoa aa aeouintea eon· eideTaçae. pr6priaa MO 86 paTa CJ J uvent11d. mot paTa todos 01 Criatdoa).

ecO grande inimigo da tua alma, querido jovun, é o pecado mortal. E 'tOdavia com que facilidade tu o admites ao teu convivio! Talvez até durmas com êlel ~ uma vibora que acalentas, amigo. ~ um veneno que sorves. Foge da vibora, lança fora o veneno. Evita e teme o pecado mortal. E, para melhor o evitares e temeres, pensa bem no que êle é. Terás deficuldade em vêr a malícia do pecado em si mesmo, mas vem comigo e vamos ter com um mestre da vida espiritual. Não te atemorises com a sua roupeta, que é uma veste de glória, apenas odiada por aqueles que odeiam a mesma verdade e o mesmo Deus: é Santo Inácio de Loiola. Vem comigo à sua presença e olha bem para o que êle te mostrar. ~ um triptico. Inácio to aponta. Olha o primeiro quadro. Que encanto!... Anjos no Céu, belos, felizes, obras primas do poder criador. Q há bai ) U eh 1 ue agora para xo. ma uva. Mas chuva horrivel! São raios, são chamas do fogo sinistro! Repara bem. As figuras são as mesmas. SOmente o que tinham de celestia1 em cima teem agora de repelente. A causa? Procura-a. Lê essa palavra escrita no meio do quadro: Pecado. Olha mais abaixo: Que vês? O horror do inferno, não é verdade? Eis o efeito do pecado. Torna a olhar para o meio e vê, antes da palavra pecado, um. Um pecado mortal faz de Anjos demónios, de Lucifer, Satanaz! Pensa bem nisto e tira conclusões.

~xamina agora o pri.nclpio e retém o gnto de admiração que vais soltar ao reconheceres o condenado nêsse antigo homem de bem, nêsse justo que tens agora diante de ti. Procura sempre a causa da transformação e treme ao leres mais uma vez as palavras: um só pe-cado mortal. Um só pecado mortal plenamente deliberado faz de um justo um réprobo. Será então uma coisa pequena o pecado mortal?

Desvia os olhos do triptico e levanta-os agora para a cabeceira da tua cama. Olha para o teu crucifixo, e vê n!le o que é o pecado. O pecado mato" o Homem-Deus. Diante do Cadáver de Cristo compreenderás enfim, querido jovem, quão grande mal seja o pecado? QU1J o Senhor t'o ccnceàa.n

Amigo àa ]uvtJnttuJ.e

LEIAM TODOS Quereis as vossas encomendas de água e artigos do Santuário despachados oom ma.ior urgência? Fazei os pedidos ao Sr. António R&drigues Romeiro Santuário da Fátima, e não a esta red.acçã.o que dista 5 léguas do Santuário. Daqui só deveis pedir livros sôlx-e a Fátima e estes ser-voe-ão enviados com a brevidade possível. Há -4 diferenb5 a 5Soo cada um. A Oratória custa 4o$oo.

........-........_ UÇÃO CONJUGAL

Nui'IW casinha htmtil<U mcrava UMa familia composta dos pais IJ um filhinho q~ era o encanto àaqU~Jle lar. A esposa IJJ'a mt~ito rtJlig;c>sa, IJ rtJzava o terço ttJdas as noites com o filhinho. O marido, porbn, pouco ou nada rezava. -Olba c4, PtJdro, porq~ é qUtJ não re.ras connosco? (perguntou ""' dia a esposa). - Sa~s. Margarida, flão tenho vagtu, tenho mt~ito que fa.rtJr . - Grande trabalho! Passas horas e horas na taberna a jogar a bi.tca, na conv•rsa... Não seria. m elhor rezar paro qUtJ o nosso filhinho se tJdificasse e afwe'IJdesstJ oom o bom extJmPw do pai? Olha que ~IIJ j4 ttJm oito a110s 11 repara em Uldo! As mulheres não querem qUtJ os maridos dum um passo sem lho dizer. Ora... Não 8 a mulhllr quem manda em casa. Resa para ai quanto quiziJJ'IJS. A mim doe-me a cabeça dtJ estar a ouvir tJssa intermin4vel C4ntile1aa diJ Padre-Nossos e Av~Marias.

Ss•IJ homem que assim falava era ~ mau IJ era bastanttJ cari11hoso para a [amilia mas indiferenttJ em rtJligião. No dia stJguinttJ o pai chama o Pedrin.lw • pnpnta-lhiJ: - A quem é qtU tu quertJs mais: a mim ou d miiiSinha? - Quero melhor ao paisi11ho. - E a quem mais quet'IJS tu be"'? - A mais ningtÚm. - Ora diz lá outra vez, diz alto para a mãezinha OIIVir a quem é que tu quertJs mais? O P.qtU110 /iC04I alxm'tJcido • não resM;:A

j><HuUu.

DIJ 'ef>iJnttJ OIIVIJ-u lá tü detttro, da sala de costura, 11 vo.r diJ Margarida: • • • Pedro, IJStds b•m maf4dor. Não IIJ1t.S t11 dito que a r.p.tiç4o ,duma coisa Contempla agora êste segundo painel. tiJ fa.r doer a C4Nça? PMa que estds tu, À esquerda é um para.iso onde duas pois, para ai a 1J11io4r • criança com F· belas flOres humanas se desenvolvem b&- pnttu? t>c:ndo felicidade: Mas... à direi~. que A oração, 4 resa do t/JJ'ço é filha do tristeza! As lágnmas correm em nos. As amor • o •mor nU umfwtJ o ref>IJtw 0 dOres avançam em ondas. E, ao fundo, mftWIO. vê aquêle espectro, aquele esquêleto alaS por isso qw o IIJJ'ÇO f1ão c-sa oqwdo: é a morte, a horrivel morte que apa.- les q.,. te- amor 4 Nossa S~JJJ'Jwra. rece. Busca ainda a causa da mudança de cenário e leds as seis letras que tudo isto explicam: - pecado. O pecado causa das lágrimas. e por isso mandem-nos sempre o O pecado causa das dôres. O pecado número das suas assinaturas que nos causa da morte. Mas, ha! ouves tu dizer por aí. uO J?&" poupais assim muito tempo. cado? -Não se morre disso,. Não se morre? Mas é a 'dnica causa porque se morre. Pensa bem que tu mesmo morrerás por causa do pecado de Adão e Eva. Por causa dêle morrem em cada dia 140.000 homens! Cada minuto 971! A falta de Adão e Eva é portanto punida qo.ooo vezes por dia! Julga lá, amigo, qual será. a malícia de um pecado que assim é castigado por Aquele a quem S. Paulo chama «Justo Juiz,. São 3 belos livros sôbre Fátima. lndispensáveis a quem deseje conhecer bem • • os prodígios de Fátima. Custa cada um Contempla ainda o último quadro. Olha primeiramente para o fim. Vê ês- 5Soo. incluindo já a despesa do correio. se condenado no meio do inferno. Fixa- Os pedidos devem ser dirigidos ao Sa.ntuá.-lhe as feições. Ijo ou à Redacção da uVo.r àa Fdtima,.

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O TEMPO 2 PRECIOSISSIMO

Fátima à luz da Autoridade Eclesiástica Fátima, o Paraíso na Tem

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A Pérola de Portugal


N.• 130

Leiria. 13 de dutho de 1933

Ano XI

COM APAOVAÇAO ECLEIIAITICA

DlrHtor • Propriet6rioa Dr. Manuel Marque• dO. lantoe

Emprtsa Editoraa Tip. "Unilo QrAfioa" T. do Deapaoho, 11·Liaboa

Adminiatradora P. Ant6nio doe Rele

RedaiOlo 1 Admlniatra•aor "lemlnirio de Leiria,.

FATIMA - Mensagem de misericórdia (13 DE JUNHO) «A mensagem de miseric6rdia que a Virgem Santíssima trouxe a Fátima não era só para Portugal, como a de Lourdes não era s6 para França» . (Do rev.clo P.e Luis Gonzaga da Fonseca, S. J., professor do Instituto Bíblico Pontiücio, de Roma, no seu magnífico livre: uAs maravilhas de Fátima>>.) sucessivamente sob a triplice invocação to Condestável, fez reviver nos nossos do Rosário, das Dores e do Carmo, es- dias as grandezas e as glórias doutras «Quando, no extremo oriente da Eu- tabelece na Cova da Iria, precisamente eras, avivando a fé, acrisolando a piedaropa, o Anti-Cristo desencadeava, não no centro geográfico, histórico e monu- de, reformando os costumes, purificando eó contra a verdadeira religião, mas mental da nossa Pátria, o seu trono de as almas, restituindo à nação a ordem, •ontra a própria ideia de Deus e contra graça e de misericórdia. a paz e a prosperidade, prestigiando a a sociedade civil a guerra mais formidáA sua mensagem celeste, confiada a Igreja, impondo Portugal ao respeito e vel que a história regista; no extremo três humildes e inocentes crianças, diri- admiração do mundo e reproduzindo, coocidente aparecia a grande e eterna Ini- gida a Portugal e comunicada às ~inco mo que por encanto, nos seus vastlssimiga· da serpente infernal». partes do mundo, constitui um facho de mogs domínios de além-mar, a maraviPortugal, que enviara aos campos de batalha na Flandres e em Africa algumas dezenas de milhar de soldados, estava prestes a sofrer as terrlveis conseqüências da guerra na esfera da moralidade pública e particular, que viriam agravar sobremaneira os efeitos deletérios ' duma revolução anti-cristã que, tendo logrado derrubar um trono oito vezes wcular, pretendia também destruir sacrilegamente o templo e o altar. A peste do laicismo grassava por tOda a parte, invadindo os diversos sectores da vida social. Nas escolas públicas • particulares era estritamente proibido o ensino da Religião, mas, em vez de se manter em tOdas ao menos uma digna e respeitosa neutralidade, muitas delas eram focos de hostilidade manifesta e odienta contra a Igreja, contra as suas instituições e contra os seus ministros. Associações anti-clericais ostentavam despudorada e impunemente, à frente dos &:ortejos formados por alunos dos seus colégios, em bandeiras desfraldadas ao vento, legendas como esta: ccSem Deus nem Religião»! Na imprensa, no parlamento, nos estabelecimentos de ensino, nos quartéis e nos com1cios, falava-se ou escrevia-se sem a mais leve sombra de respeito pela Religião e muitas vezes até pelas regras mais elementares da moral. Por outro lado, os quadros da acção eatólica e da acção social cristã achavam-se ainda por organizar. A Igreja, intimamente unida ao Estado, como jàmais o fôra em país algum do mundo, manietada, oprimida e quási asfixiada por êle, não possuía a liberdade indispensável para proceder à depuração dos seus elementos humanos e à intensificação do seu apostolado redentor. A.~ rt:giões do centro e do sul do país r.:~ganizadas, grande número de templos profanados ou destruídos, o clero reduzido nas suas fileiras, os seminários desfalcados na sua população, os Bispos e os párocos vexados, presos ou perseguidos, a onda da impiedade e da dissolução dos costumes avançando assustadoramente e ameaçando subverter a religião, a família e a próP.ria sociedade civil, eis o sudário das calamidades nacionais durante o longo período de perturbação que sucedeu à queda do antigo ·re13 DE MAIO DE 1933 gimen. · .chuva de flores s8bre o andor de Nossa Senhora da Fátima Foi então que a augusta Raínha. do Céu, empunhando novamente a arma invencível do Santo Rosário, se dignou luz que ilumina as almas com o explen- lhosa e sublime epopeia missionária de aparecer, entre nós, portugueses, num dor das verdades eternas, um !oco de 1antanho! pequeno rincão, ermo e árido, da Serra calor q~e. abrasa os corações no f?go do çle Aire, para n êle estabelecer o seu quar- amor divmo, um fermento de VIda sotel general e de lá assestar as suas bate- brenatural, assombroso e único, que faz . Vai realizar-se o grandioso acto prerias, a oração, a penitência e a fuga do levedar os indivíduos, as fanu1ias e os paratório das comemorações oficiais ao pecado contra os exércitos formidáveis povos, convertendo-<>S, santificando-os e dia treze. No firmamento, limpo de nudo mal, numerosos, aguerridos e inaudi- salvando-os. vens, brilham miriades de estrêlas, que tamente violentos nos seus ataques. Bendita seja a augusta. Ra.ínha de Fá- se distinguem a olho nú. São pouco mais de dez horas. tima, Mãe de misericórdia, vida, doçura • Sua Excelência Reverendíssima o SeMãe piedosa e compassiva dos portu- e esperança nossa, que, n esta terra de gueses, por êles eleita como sua Padroei- Santo António, o glorioso Taumaturgo, nhor D. José Alves Correia da Silva, ra, a Virgem sem mácula, mostrando-se e do Beato Nuno de Santa Maria, o San- 1 ilustre e venerando Bispo de Leiria, que

Maria, Mãe de misericórdia

Procissão das VeJas

tinha chegado poucos momentos

antes

Que scena. encantadora a daquela Co-

ao local das aparições, encontra-se já na munhão Geral na Cova da Iria, em que varanda do pavilhão dos doentes, onde se ergue o grande altar das missas solenes. Os peregrinos rezam em comum o terço do Rosário. Começa em seguida a procissão das velas. Na tribuna, em frente do microfónio, o re.v. dr. Marques dos Santos, vice-reitor do Seminário de Leiria e capelão director do Santuário, dirige as preces e os cânticos da multidão. A voz clara e bem timbrada do sacerdote, que oito potentes megafónios reforçam e multiplicam, ouve-se distintamente por tôda a vasta esplanada: cem mil vozes respondem em cõro e a oração e o canto proseguem numa ordem perfeita e admirável. Às onze e meia o magestoso cortejo chegou ao t ermo do seu longo percurso. A enorme massa compacta de povo, reunido junto do Pavilhão, canta o Credo com fé viva e santo entusiasmo. Esta melodia entoada por um côro imenso é simplesmente sublime. O maravilhoso cortejo nocturno, que circula durante cêrca de duas horas nos extensos domínios do Santuário, constitui um soberbo e tocante espectáculo, em que a multidão ora, canta e aclama a Virgem, numa apoteose explêndida, única e indescritível.

Adoração nocturna Pouco depois das onze e meia, Jesus é exposto sôbre o altar no seu Sacramento de amor. Principia então a linda e comovente cerimónia da adoração noc-

turna. O Senhor Bispo de Leiria, que preside à recitação do terço, explica nos intervalos das dezenas os mistérios dolorosos do Rosário. ~ nesse instante que, melhor do que nunca, se pode apreciar a fé viva e a piedade ardente dos peregrinos de Fátima. Que silêncio e que recolhimento! Que fervor nas súplicas que partem bem do fundo da alma. Que amor e devoção à Virgem! ... A primeira hora é destinada à adoração e reparação nacional. No fim o venerando Prelado recomenda às orações dos fiéis o Papa, os Bispos, a Pátria, tôdas as intenções confiadas aos peregrinos de Fátima. E aqueles milhares de peitos, pulsando em unlsono ao impulso de caridade cristã, rezam, com fervor, pelas necessidades alheias, como se rezassem pelas suas próprias necessidades. Fazem em seguida cada uma a sua hora de adoração particular as principais peregrinações presentes, enquanto o grosso dos fiéis procura tomar um pouco de repouso, uns deitando-se na terra nua, outros, um pouco mais felizes, recolhendo aos seus automóveis ou camionnettes. As peregrinações tiveram a sua hora de adoração pela ordem seguinte: Lourinhã, da 1 às z; Socorro, das 2 às 3; Covilhã (freguesia de S. Martinho), e Nadadouro (Caldas da Ralnha), das 3 às 4; Lamego das 4 às 5·

A Missa da Comunhão Geral Às 5 horas p~cipia a missa da Comunhão Geral, na capela do Pavilhão dos doentes, sendo administrada por vários sacerdotes a mais de cinco mil pessoas.

a multidão dos tiéis ciciava baixinhq mas cheia de fervor as Slias orações e o numeroso côro entoava os cânticos mais apropriados à solênidade daquele grandioso acto! )l.s 9 horas celebra a Santa Missa o Senhor Bispo de Leiria. Acolitaram o venerando Prelado os rev.doo dr. cónego Francisco dos Santos, abade da Sé do Pôrto, e dr. Joaquim Carreira, professor de sciências eclesiásticas no Seminário Episcopal de Leiria. Às onze horas e meia no monumento comemorativo das aparições, o rev.do dr. Marques dos Santos preside à recitação do terço do Rosário, em que tomam parte milhares de peregrinos. Ao meio-dia, realiza-se a primeira procissão de Nossa Senhora, em que a Imagem da Virgem de Fátima é conduzida processionalmente pelos servitas da capela das Aparições para o Pavilhão dos doentes.

A Missa dos doentes Em seguida celebrou-se a missa oficial, a que assistiu o Senhor Bispo de Leiria. O celebrante é acolitado por dois ilustres médicos, os drs. Gualdino de Queirós, de Serna.che do Bonjardim, e Henrique Bernardo Gonçalves, de Cem-Soldos (Tomar), que, depois de terem prestado os seus serviços profissionais no Pôsto das verificações médicas, quiseram coroá-los com aquele piedoso acto em honra do R ei e da Rainha de Fátima. Ao Evangelho subiu ao púlpito o venerando Prelado de Leiria que diante do microfónio, proferiu uma bela e comovente alocução, que os megafónios transmitiram com uma clareza admirável a todos os grupos que constituíam o auditório e que no seu conjunto perfaziam o número de mnitas dezenas de milhar de pessoas. Após a missa, o Senhor Bispo de Leiria paramentou-se no altar e, depois de exposto e incensado o Santissimo Sacramento, deu a bênção eucarística aos doentes. :Estes estão uns deitados em macas e outros sentados nos bancos do Pavilhão. São em número de algumas dezenas. ~ esta a mais tocante de todas as scenas. Choram os doentes e choram os circunstantes. Mas as lâgrimas que brotam de todos os olhos umas são lágrimas de esperança e de confôrto e as outras são lágrimas de caridade e de compaixão. Jesus, presente na Hóstia Santa, pura e imaculada, passa através daqueles corpos quebrantados e torturados pela dor e o seu Coração Divino, cheio de piedade e de ternura, espalha a flux as suas graças sôbre as almas bem dispostas e, como outrora na Palestina, passa faz«;ndo o bem. Leva a umbela um dos nossos mais distintos homens de sciência, dr. Carlos Lima, director da Faculdade de Medicina do Pôrto. Assistiu a todos os actos do culto um peregrino estranjeiro, o rev.cJo Caspar Hutter,, missionário alemão, que é actalmente reitor duma capela em Reichenau, na Áustria, e que veio expressamente de tão longe para visitar o Santuário de Fátima. Cantado o Tantum ergo e dada a bênção geral, os servitas reconduziram à ca-


VOZ DA FATIMA

2 pela das apançoes a Imagem da Virgem de Fátima num cortejo a que presidiu o Senhor Bispo de Leiria e em que tomam parte as irmandades e confrarias com os seus estandartes, os sacerdotes e os servos e servas de Nossa Senhora do Rosário.

O convite e a recomendação da Virgem Estão terminadas as comemorações do dia treze. • Os peregrinos vão retirando pouco a pouco para as suas terras distantes. A!> almas apartam-se da Cova da Iria com mágua intensa e funda saüdade daquele abençoado cantinho do Céu. O silêncio e solidão voltam a reinar soberanamente na Cova da I ria e, a b~ ve trecho, a noite envolverá nas dobras do seu manto de trevas os templos e monumentos do maior santuário nacional. E, do seu trono de amor e de misericórdia, na santa capela das aparições, a branca e bela Rainha. de Fátima fica apontando a todos, peregrinos de facto e peregrinos de desejo, a todos, portuguesa:; e estranjeiros, o único caminho de salvação: com o seu convite à penitência e à fuga do pecado, especialmente do vício impuro e das modas imorais; é oom a sua recomendação insistente e tantas vezes repetida de rezar todos os dias devotamente o Santo Rosário, que é a chave dos tesouros de Deus. Visconde de Montelo

MISSõES PORUGUESAS DE NOSSA SENHORA DA FÁTIMA Do Vener ando Bispo de Angola e Congo recebemos uma carta que aqui t ranscrevemos em parte para conhecimento dos nossos presados leitores. Diz assim o Senhor D. Moisés: uNo dia 13 de ca.da mês oolebro sempre o Santo Sacrifício em honra. de Nossa. Senhora da Fátima em união com os peregrinos que lá. se ~eünem nesse dia.. Que a Nossa Boa. Mãe do Céu se compadeça de tantas almas abandonadas e admiràvelmente bem dispostas, como ainda. nesta última. viagem tive ensejo de constatar. Por tôda a parte, portugueses e nativos, insistiam comigo pedindo uma missão, um sacerdote. Repete-se por aqui a sena descrita por Jeremias uParvuli petierunt panem et non erat qui frangeret eis.n Tenho uma grande confiança na. eficácia. das orações e sacrifícios de tantos milhares de neófitos cujo fervor e generosidade recordam os tempos primitivos do Cristianismo. Agradeço muito reconhecido, a. oferta de uA Voz da Fá.timan e envio a lista dos endereQOS. Na Ganda vai COI!l>truir..se uma igreja dedicada a N.• S.• da Fátima em substituição da capela provisória na qual já. se venera a sua. imagemn. Até aqui a carta do Sr. Bispo d'Angola e Congo. A Sua Excelência enviámos a esmola de 437$50 para a Missão de Ganda, sendo 350'00 do Snr. Manuel de Saavedra de Carvalho, de Lamego, a pedir orações por alma de Abel Ferreira. Aos nossos leitores lembramos as necessidades de Missões em geral e especialménte das Missões portuguesas e estrang~iras de Nossa Senhora da Fátima, prontificando-nos a enviar-lhes qualquer esmola que nos entreguem com êste fim.

NOSSA SENHORA DA FÃTIMA EM ÁFRICA (Extracto duma carta)

........................ ...... .......... No dia 15 de fevereiro cheguei ao Golungo-Alto, uma vila importante do distrito do Quanza....Norte, em serviço missionário de visita. às catequeses e com grata surprêsa vi a imagem de Nossa Senhora da Fátima. (de meio metro de altura e rasoavelmente trabalhada) a presidir ao ensino da doutrina cristã (ministrado em português e kimbundo), e aos actos de culto que todos os dias e mais demoradnmente ao domingo se realisam numa pobre capela. Foram os catecúmenos do Bondo uma sangála grandemente povoada, nos arredores de Golungo - que construíram com muitos sacrifícios de trabalhos e de angolare& esta capela e a dedicaram a Nossa Senhora da Fátima. E depois, quando comecei os meus trabalhos de missionário, tive a grande satisf~ão de dar á. primeira pretinha que lá. ba.tisei - o nome de Maria da Fátima. Fiz lá 115 batismos, · administrei a comunhão a 945 cristã<>& (pretos e mulatos) e assisti a 9 casamenos. A messe é vasta, mas são poucos os operários. Malange-Angola

P.• Oandido Maia

FATIMA no Estranjeiro No Colégio Português e m Roma Fátima é um nome já conhecido, pronunciado e venerado com muito carinho e afecto por quantos em Roma vivem. E a prova está. no que se passou no último dia 13 de Maio. Como nos anos anteriores e, principalmente no ano transacto, o uComitato Pro Fati'ma» envidou os mais solícitos cuidados em mimosear sua Mãe amorosíssima com uma festa tôda portuguesa, tôda suavidade e encanto. Nem faltou o tríduo a prepará-la, nem se regateou dinheiro e esforços em a reclamar devidamente. O tríduo foi confiado aos Revs. P ... José Soares da Rocha, Adão Salgado de Faria e Sebastião Soares de Rezende. Num plano lógico e bem elaborado foram apresentados três aspectos da Fátima: Sobrenatural, Missionário e Social. O orador do primeiro dia apresentou o aspecto sobrenatural desenvolvendo o tema uMihi vivere Christus estn. Viver Cristo, formar Cristo em nós para o darmos às almas e as darmos a Jesus é a vida mais sublime porque tôda sobrenatural e divina. Maria como ninguém realizou em si esta vida, realizá-la em seus filhos é sua obra na Fátima. Realizá-la em nós com Maria e por Maria, para com a S... da Fátima sermos seus mais devotados cooperadores na salvação de Portugal tal deve ser o ideal sublime dos Alunos do Colégio Português. O aspecto Missionário traçou-nô-lo o orador do segundo dia. Desde o Cenáculo, quando dos pés da Virgem partem os primeiros Missionários Maria sempre tem sido a Protectora. das Missões. Portugal, como o prova a história recebeu de Deus um.a especial vocà.ção Missionária e tem por isso especial prOteoção de Maria, que em Fátima o veio chamar à antiga Fidelidade, a qual é impossível se Portugal não cumprir a sua Missão Evangelizadora. A rápida propagação do culto da Virgem de Fátima nas Missões é uma prova evidente do aspecto Missionário da sublime epopeia da Fátima. Traçou o aspecto social o terooiro orador: Fátima é o foco intenso duma revolução, duma grande revolução recoll& trutora; combate o laicismo, gera o Apostolado e restaura para a sua linha histórica as forças da intelectualidade portuguesa.. O nosso voto bem firme, a nossa ramalhete espiritual na festa da S.• da Fátima. há-de ser o de sermos em Portugal segundo as directivas dos nossos Ex.moa Bispos, revolucionários reconstrutores, cooperadores fiéis da grande revolucionária da Fátima. Cada um, segundo o seu carácter, seguirá. talvez um S. Roberto Belarmino, D. Bosco, S . Francisco de Paulo ou S . Bento, todos grandes revolucionários sob a prot,ec(;ão da Virgem Santíssima.

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No dia 12 pelos bancos das aulas da Gregoriana, pelo átrio, pelos quartos dos professores com santo ardor e entusiásmo filial lá vão os ardorosos Congregados de N... S. • espalhando artísticos programas - oonvites para a festa do dia seguinte. E oh I que bem acolhidos foram! No dia 13 de manhã celebrou a Missa da Comunidade o nosso queridíssimo Padre Espiritual, Rev.mo P .• Luís Gonzaga da Fonseca, S . J., acompanhando ao órgão com suaves e melodiosos cânticos a Schola Cantorum do Colégio. O altar era um mimo de primor e fino gôsto das mãos gentilmente filiais dos Congregados. Quando o admirei pela primeira vez deu-me a impressão dum canteiro mimoso de flôres de alma balsamicamente perfumadas, cuidadosamente cultivadas pelos devotos da Virgem e a ela ofertadas no dia lindo de sua Festa. De feito viam-se a candura e pureza de alma no branco níveo do odorífero jasmim ; a humildade no azul dos lírios a caridade apostólica no rubro escarlate das rosas- todas sustentadas na Fé viva das velas hirtas para o Céu, na esperança do verde das folhas que entremeavam o conjunto de um efeito surpreendente e encantador. À · hora da Comunhão abeiraram-se da Mesa. Santa além dos Alunos algumas ReÍigiosas portuguesas, de S .t.a Dorotea. Sucederam-se as Missas até tarde celebradas por alunos do Colégio e outros sacerdotes de fora. Às 10 horas dirigiam-se para o altar os Ministros da Missa solene cantada por Mons. Porfírio Cordeiro, Reitor do Colégio, que ao Evangelho fêz uma Apostólica homilia incitando os alunos a serem Apóstolos da Senhora da Fátima, como ela foi, pela simplicidade, prudencia e santidade sacerdotal.

A. nota dominante do dia 13 passa-se, tarde feita, à hora precisa em que na Fátima os peregrinos rezam e cantam, o adeus da despedida. A capela está literalmente cheia. E a colónia portuguesa, são os alunos da Universidade Gregoriana com larga representação de todos os Colégios merecendo especial me~ Colégio Americano do Norte, Colégio Pio Latino, Espanhol e alunos de diversas Congreg~ões Religiosas. Depois de rezado o terço dirige-se para o altar, na sua proverbial simplicidade e modéstia encantadoras, o Rev. P.• Fonseca, que num italiano elegante, estilo persuasivo e bem cuidado, desenvolve, sob um aspecto todo original, o tema: F'átima e o Ano Santo. · Celebrar Fátima, uma Aparição, num ano em que todas as atenções do orbe se convergem para Roma a ganhar o Jubileu, não parecerá cousa extranha? Mas que é Fátima? Não é Fátima um J ubileu perene, um Ano Santo de Redenção que promulgado há precisamente 16 anos se prolonga e prolongará. ininterrupto a todas quantos a Fátima se aconchegam? E em reptos eloqüentes de uma oratória Apostólica e tinamente literá.ria demonstra. lõgicamente o tema: Ano Santo é ano de Jubileu, de graça, de conversão, de reparação de ref<?rma.~ . d~ vida sobrenatural, EucarístiCa, lJIVlll:!,. Mas não é Fátima precisamente isto, todos os dias em todas as partes em que Fátima é conhecida que são já todas as cinco partes do mundo r Que outra cousa faz a Senhora• ela Fátima senão converter, reform.ar, santificar, dar Jesus às almas, torná-las outros Cristos para que sendo Eucaristias •ivas espalhem em redor de si por montes e vales de Portugal, por tôda a parte o bom odor de Jesus Cristo. E numa preroção tôda transbordante o fôgo duma alma intensamente Eucarística convida os presentes a serem Eucaristias vivas, para com a S ... da Fátima espalharem graças singulares do Ano Santo de Redenção da Fátima.. Seguiu-se a bênção terminando assim · esta festa tão simples mas tão filial que deixou em todos as mais gratas impressões e que de certo foi ternissima.mente aceita pela Virgem Santíssima.

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mo-nos juntamente com ela a invocar Je.<;;us com a dooo jaculatória. por ela ensinada a Lúcia. Ao Tantum Ergo seguiu-se a bênção e o canto do Hino ui! 13 Maggio>> <<a treze àe .Maion. Enquanto se cantava o hino algumas sócias da Acção Católica distribuíram pelos presentes bilhetes com números pa.ra sortear a Imagem· de Nossa Senhora. Não bastaram porque vieram mais pessoas que as que se haviam previsto. Enquanto se faziam outros bilhetiuhos cantaram-se outraa cançõesinhas. Uma menina tirou um bilhete com um número, tirou outro: tinha o non1e da Virgem Santíssima do Rosário. Cresce a atenção de todos. O número que saísse depois designava a pessoa afortunada a quem estava reservada a Santa Imagem. A Senhora quis ir para as mãos de uma menina a quem jamais ooubera a dita de haver em sorte Imagem alguma. A funçãozinha agradou tanto e deixou tão bela impressão que, imediatamente, diversas pessoas manifestaram o desejo de a ver repetida no dia 13 de cada mês. Recitou-ae a Avé Maria pelos doentes, pelos zeladores e zeladoras do culto de N. S. a de l''átima, pela pa.cificaç.ã o do mundo, pelo Santo Padre, pela Acção C:at.ólica, pelas Missões Católicas e santificação do clero e pela oonversão dos pecadores a.fim de que a Virgem Santíssima os chame a fazer a Comunhão pascal. Noutra igreja redtou-se o Santo Rosário para que a Virgem Santíssima suscite outros zeladores do seu culto. E a «Voz. da Fátima>~ em Italiano publicar-se-á? Encontraria numerosos leitores. Muito obrigado por tudo.

Sac. Micltelangelo Galcagno

Austria O Rev. Gaspar Hutler, da Diooose de Viena d'Austria esteve na Fátima nos dias 12 e 13 de junho onde ,·eio em peregrinação. .l''icou encantado com o que viu e vai escre,·er as suas impressões no novo jornalzinho - uBote von Fá.timan que se publica na Suissa.

Espa nha A magnífica revista El Adalid Sar a-

fico que se publica em Sevilha, tem publicado uma série de artigos subordinados ao título - Fátima, Lourdes portuguesa. E seu. autor o Rev. Fr. J. de Castro. Sã.o muito interessantes porque o seu Cimina, 16 de Maio de 1933. autor que tem vindo várias vezes à Fátima, observou oonscienciosamente os Rev. 1110 Snr. A. Borges factos que narra. Recebi a sua ucartolinan ilustrada do Esperamos fazer uma referência mais dia 2 do mês passado; no dia seguinte detalhada quando estiverem todos os archegou a bilha oom a água da fonte tigos publicados. milagrosa da Fátima, que o Snr. me havia prometido no postal. Extraí a bilha e reputo-me afortuna(Extracto d~qDA carta) do de a haver r ecebido exactamente coAntes de mais nada vou dar-lhe uma mo tinha sido expedida. Beijei-a e conno,·idade sensacional, muito sensacional: servei-a. Reservei-me porém para a abrir no vi ontem aqui em S. Paulo o Ex.mo Sedia tão caro aos devotos de Maria. San- nhor Dom J osé, Bispo de Leiria I Não julgue que estou fantasiando ou tíssima da Fátima - 13 de Maio, 16.0 inventando uma história. Aniversário da. Aparição. E ainda não é tudo. Ha algo de mais Entretanto andava a pensar no melhor modo de oolebrar festa tão singu- sensacional, mais _empolgante: S. Ex.• lar e a propósito falei com pouCO$ mas o Senhor Dom Jose ergueu o seu braço e assíduos freqüentadores da igreja onde levantou a sua voz e também deu a celebro quotidianamente- o Carmelo. bençii.o ao povo que o rodeava I II Um dia avisei os fiéis para que se · Calcule se pode, o meu entusiasmojuntassem no Carmelo às 11 1/2 da ma- ao ver~ aqui no Br azil em frente dum Prelado português, o Bispo de Nossa Senhã do dia 13 de Maio. Aos pés da Virgem Santíssima do nhora da Fátima. Calcule a minha emoCarmo podia remtar-se juntamente o ção ao ver erguer o Senhor Bispo de Santo Rosário : Lúcia na última Apa- Leiria o seu braço e ao ouvir a sua voz. -aquela voz que eu também conheço rição viu a Senhora do Carmo. Prometi sortear pelos circunstant~ a - a cantar a sua bênção: Sit nomen Imagem da Virgem do Colégio Portu- Domini benedictum, e to... Mas quere saber como foi? Foi assim: guês. Na manhã do dia 13 oelebrei a San- Passando por 1o1ma rua da capital Pauta Missa (pelos zeladores e zeladorD.B lista, vi anunciada a fita cinematográda Virgem Santíssima da Fátima) no fica c<Fátima Milagrosan Muito natural.mente comprei uma cadeira. Estava altar de de N .• S. • do Carmo. Antes da Missa os fieis cantaram a longe de pensar que ia ver um belo traSalvé Rainha, durante a Missa uma balho cinematográfioo; mas qual não foi o meu espanto ao verificar que se cançãozinha e a Ladainha. De volta a casa abri a bilha de água tratava de ·uma soberba obra do Cinemilagrosa e com tôda a minha família ma português - Fátima Milagrosa desenrolando diante dos nossos olhos o fizemos o sinal da Cruz eom ela. Levei imediatamente depois a água a quadro maravilhoso de uma peregrinaquatro pessoas enfêrmas e às 11 1/2 en- ção em Nossa S~ora da Fátima, e descontrava-me na Igreja para a fun~ãozi­ tacando no meio daquela onda humana nha. Contra tôda a espectativa, atenta a figura querida e bondosa do Venerano incómodo da hora. grande foi o núme- do Bispo de Leiria. Desde que o progresso tornou o Cinero das pessoas que estavam presentes ma sonoro, aqui tem V. a chave do enina Igreja. Fiz a leitura da. primeira Aparição; gma que transportou a Fátima para S. em seguida diante da Imagem do Car- Paulo, permitindo-me ver o Senhor D . mo (que parecia sorrir-nos por entre lu- José e ouvir a sua voz aqui na terra de mes e flôres) recitámos cinco décadas Santa Cruz. Resta-me dizer-lhe que gostei imenso do Santo Rosário. Terminei o Santo Rosário às 12 e quis saudar com o An- e que a uFátima Milagrosan é uma 1?6gelus a Virgem. Cantou-se a Ladaínha ça que honra o cinema português. S . Paulo-Brasil e depois o ccOremus Deus cuius UnigeP. Bamo1 Paiva nitusu. Abri o tabernáculo para recitar as nove partes da Novena a Nossa Senhora de Fátima. Agrada-me muito esta Nóvena. mas, diante do SantíssiA magnífica revista - Legionário de mo, encontrava-a mais bela ainda, Maria - que se publica em Belem do mais exacta: ad J esum per Mariam. Invocávamos Maria para encontrar- Grão Pará - Brasil - oonsagra quási

Sicília

Brasil (S. Paulo)

(Pará)

todo o número de Maio a Nossa Senhora da Fátima. Transcrevemos para. conhecimento dos nossos leitores o artigo principal da citada revista : «Facto internacional, acontecimento mundial, o mais extraordinário dêste século oomo lhe chama quem sabe dar o nome às ooisas, a aparição de Nossa Senhora. em Fátima, cujo décimo sexto aniversário ocorre a 13 do corrente mês, dá margem a considerações proveitosíssimas. Maio, o mês oon.sagrado à Mãe de Deus, trêze do mês, número fatídico que assusta a tantos e tantos, e escolhido êste e preferido aquele, não quer dizer que nacionalismos i11.transigentes como prevenç6es de~rrozoada.s n ão devem ter-ae em conta? Nito é Maio internacional, a começar pela festa do trabalho, festa que dev&rá ser tôda. cristã, porque o grande opet·ário é Deus, e o Filho de Deus, Cristo Senhor Nosso, vindo à terra era cha.mado uFilius F a briu o filho do Carpinteiro? Maio intemaci<mal... onde não é conhecido êsse mês pelas homenagens à Mãe de Deus, se é que lá chegou, por alguma via, a doutrina da verdade? Entremos, pois, nos desígnios da Mãe do Céu ao ditar-nos a. sua mensagem por intermédio de três pastorinhos. Foi no meio dum povo quási desconhecida pelo seu pequeno número, um povo que se ia varr endo do oonário do mundo pelos erros dos seus governantes, foi num ano em que isso mais se acentuava. porque o mundo se achava r evolto, como nunca, devido a uma guerra que parecia interminável, que a Rainha dêsse p"ovo que seus maiores elegeram sua, dando à terra que Ía!Jio conquistando o nome de Terra de Santa Maria vem dizer-lhe: Confiança; vai findar ~ guerra, e mudando de vida, o mundo retomará. seu curso normal. Sim, mudando de 11ida, terá perdão. E o povo não duvidou um instante, foi logo à prática do ensino, e os frutos dessa prática eram patentes a todos. Foi então que a Igreja tomou conta do facto, averigõu~ maduramente viu-o tra.nspôr ràpidamente as frontei~as dêsse povo, entrar nas cinco partes do mundo, dando sempre os mesmos resultados de bênção. Assim se cognominou logo de jacto i~ ternaciona.l, de acontecimento mundial, destinado a renovar a humanidade. E não pode ser senão assim. Qual a causa do mal estar geral? Não é porque o egoismo do individuo passou a. ser egoi3mo social; o homem em ponto gronde,-eada nação, se arma de ponto em branco para. suplantar as demais, esquecendo que nelas vivem irmão&, filhos do mesmo' pai- Deus! Não é verdade que a caridade mútua, o amor desapareceu ou tende a desaparecer da terra. Mudemos de vida, como ensina Nossa Mãe do Céu, façamo-nos cultores da caridade e da justiça, tomemos por norma o preceito do Senhor : uA mai-vos un,s aos outros, como eu vos ameiu e tôda a gente e a humanidade inteira tomará rumos novos e 0s indivíduos, como as nações deixarão 'de dar o espectáculo triste, que nos apresenta diante dos olhos nesta metade do século vinte.u

PENSANDOEM TUDO. .. MENOS NA SALVAÇÃO DA SUA ALMA! uAtYavessando o deserto, um viajante viu mn áyabe s11ntado ao pé duma palmeiYa. A pouca dtst6ncia yepousavam os seus camelos pesadam~~.nte caYYegados com valiosos objectos. APYoximou-se dêle e disse·lhe: - Pa,.eceis muito preocupado. Posso ajudar-vos em alguma coisa? Ah! yespondeu o áYabe com tristeza. . Estot' muito aflito porque peYdi a mais preciosa de todas as joias. · - Que joia era essa? - preguntou o viajante. -Era uma joia, respondeu o árabe, como jàmais haverá outra. Estava talhada num pedaço de pedya da Vida 6 tinha sido feita na oficina do Tempo. Adornavam-na. 365 brilhantes, em volta dos quais se agrupavam 24 mais peque-nos, ciycundados ainda poy 6o muito mais pequeninos . Já vêdes que tenho razão para dizer que joia igual jàmais podeYá reproduzir-se. - De jacto, disse v viaja11te, a vossa joia devia sey preciosa. Mas não será possível qt'~ com muito dinheiyo se possa fazer outra igual? A joia perdida, Yespondeu o árabe, voltando a ficay pensativo, é um ano, e um ano que se perde não se torna a encontrar. E quantos homens há que não perdem um ano, mas perdem a vida inteiYa, pensando em tudo, menos no que deviam pensar - na salvação da sua alma!! .. .n ~s te

número f oi visado pela censura


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VOZ DA FATIMA

Graças de N. Senhora de Fátillla Dores nervosas Em 1927, sofrendo já havia bastante tempo de horriveis dôres de cabeça e não podendo tomar ma.is remédios com receio de ensurdecer de todo, como me diziam, ia sofrendo com a maior resignação possível. Uma manhã, porém, depois de uma noite de tormentos, levantei-me aflita, ajoelhei em cima da ca.ma defronte de uma ima.gem da Santíssima. Virgem e bebendo um pouco de água do seu Santuário, com muita fé lhe pedi que me levasse para o Céu ou me tirasse aquelas dOres: Nossa Senhora atendeu-me, pois que, graças a Ela, as dôres desapareceram imediatamente e são já passados cinco anos sem que elas tenham tomado a martirizar-me nem mesmo brandamente. Em 19z8, encontrando-me muito mal tive de recolher ao hospital para ser operada. Durante 15 dias estive d e cama, sempre de costas e sem poder dormir. Tinha comigo um pequeno rosário que me trouxeram da Fátima êsse ano, e rezava-o constantemente, pedindo a minha Mãe do Céu que me livrasse de operação e depressa me puzesse junto de minha filha. A Virgem Santíssima não me desamparou porque, pouco depois, já estava na minha casa ao pé de minha filhinha. Agradeço a Nossa Senhora diversas outras graças que obtive por sua intercessão. Recolhimento de S. Cristóvão. Rua da Achada - Lisboa.

Ida da Silva Bastos

Meningite Nos fins de .l'.furço do corrente ano adoeceu minha filha única., Maria de Lourdes Dias, que então tinha de idade treze me· ses. Tendo alguma febre, vómitos e falta de apetite, fomos com ela a um médico que nos disse ter sido exCCSIIO de sol, recomendando à mãe bastante dieta, pox causa. do leite com que havia de alimen· tar a doente e receitou um frasco de remédio para friccionar a Mãe e a filha. Como o mal fôsse sempre aumentando, passados dois dias fomos a outro médico, Sr. Dr. Joaquim Francisco Alves, de Vila Nova de Ourém, que nos disse logo, ainda mesmo antes de a auscultar que ela tinha uma meningite, já em estado muito perigoso; já tinha a cabeça inclinada para trás e ainda não tínhamos dado por isso. Ficámos deveras aflitos ao ouvir falar nesse mal. Cêrca das 6 horas da tarde dêsse mesmo dia parecia que minha filha nos ia deixax para sempre, até tôda a familia se chegou a despedir dela; as suas faces, horas antes coradas, apresentavam agora uma côr cadavérica; os olhos cerrados, as pálpebras denegridas, o corpo todo morto, nem mesmo a respiração se percebia sem dificuldade, e chegando até, por algumas vezes, pessoas presentes a preguntar se ela já tinha exalado o último suspiro. Por muito que a chamássemos nem os olhos abria, tal era o estado em que minha filhinha se encontrava. Nesta altura lembrei-me de lhe fazer beber umas gotas de água de Nossa Senhora da Fátima que sempre tenho em casa, e ao dar-lha, minha filha abriu os olhos. Como vimos qu} ela ainda conservava um sopro de vida, entre lágrimas e suspiros fizemos algumas promessas a NOSsa Senhora da Fátima, se Ela curasse a minha filha, e ficasse sem defeito algum. Ao meio do têrço que à noite rezava com tOda a familia minha filha começou a chorar e depois da reza do têrço fomos encontrá-la com os olhos abertos, as faces coradas, parecia que tinha ressuscitado. Minha filha conservou a cabeça inclinada para trás até ao dia 27 do mesmo mês. Durante a sua doença, não abandonei de todo a medicina indo algumas vezes eu só, dar informações ao médico para que se ela falecesse eu não ficasse com pena de não ter empregado sequer alguns meios para a salvar. Todos nos diziam que não pedíssemos a sua cura a Nossa Senhora porque ela não escaparia, e se escapasse que não ficaria sem defeito. - Quem sabe, dizia eu, se Nossa Senhora me não concederá esta graça? Ela que tem feito tantos milagres, tenho fé que também nos concederá esta graça. Ninguém dos que a viram quando ela estava prestes a morrer se convencia que ela viesse a escapar de . tal doença. O próprio médico o disse. Graças a Nossa Senhora da Fátima a minha filha está completamente boa, pois já lá vão 7 llieS('S e não-lhe encontro defeito algum. Mil graças sejam dadas à Nossa Mãe do céu que se dignou ouvir-nos. Casais de Abadia, Ceissa, 1932

J oão Dias

Tifómalaria Meu marido adoeceu em 26 de Dezembro de 1930 com uma doença que só passados dias o seu médico assistente diagnosticou de ccTüómalaria», aparecendo-lhe em seguida um obcêsso no fígado seguido de uma infecção intestinal e uma hemorragia nasal.

Quando no dia 6 de Fevereiro de 1931 o seu médico me disse que mais nada tinha a fazer-lhe, dizendo mesmo que não chegaria ao outro dia, como êsse dia fôsse a primeira sexta-feira do mês, foi-lhe ministrado o sagrado Viático pelo Rev.o Abade, que o encontrou tão mal que em ' seguida lhe ministrou a Extrema-Unção. Eu vende a ciência médica esgotada e sabendo que a Misericórdia de Deus é inexgotável recorri a Nossa Senhora da Fátima para que Ela salvasse o meu marido. Continuando ainda doente no dia 13 de Maio de 1931 improvisei um pequeno altar no seu quarto com a imagem da Santíssima Virgem acompanhando todo o dia em espírito os peregrinos em Fátima. A Virgem 'Santíssima querendo provar talvez a minha fé, foi nêsse dia que consentiu que meu marido mais sofresse com uma segunda hemorragia nasal, e com um ataque de reumatismo agudo. Não desanimei. Pedi sempre à Santíssima Virgem que lhe desse saúde e foi Ela quem lha deu pois hoje encontra-se quási completamente restabelecido. Muitíssimo reconhecida venho agradecer a Nossa Senhora da Fátima que me alcançou tão grande bem. Gonjoim.

Uma graça da Virgem da Fátima

uNos momeutos atribulados da existência, a alma crente encontra sempre um lenitivo que lhe suavisa. as dores físicas e tranqüilisa o espírito perturbado por tristes e multiplices apreensões, na esperança da protecção de Deus. Neste cantinho de Portugal, onde a fé ainda se encontra viva, com todo o ardor dos antigos tempos de apostolização, desde há muito que se presta culto à Virgem de Fátima solicita Medianem das graças do Céu . • A gloriosa padroeira de Portugal tem correspondido aos extremos de afecto da gante açoreana, com rasgos eloquentlssimas de amor maternal, concedendo copiosas graças aos que em horas aflictivas, à sua generosidade recorrem. Nas últimas férias grandes, retido no leito por uma incómoda febre, a Ela recorri, pedindo-lhe a cura. A gloriosa Mãe de Deus mui justamente chamada a ccSalus infirmorum» ouviu minhas preces e os rogos dos entes queridos que me rodeavam, achando-me completamente restabelcido a tempo de poder continuar os meus estudos no corrente ano lectivo. Como prometi tornar pública esta graça venho por êste meio cumprir meu dever, e ao mesmo tempo agradecer a Adosind~ llfarti"s d4 Castro e Nossa Senhora da Fátima a sua benemérita protecção, e protestar-lhe pública. e sinceramente o meu indelevel reconhecimento. Maria Joaquina e sua filha Maria da Ribeira Grande Ilha de S. Miguel Glória Amaral, das Sete Cidades, Dha - Açores. do Pico, vendo que o estado de saúde Artur Botelho d6 Paiva. de seu filho e irmão António, era grave, chegando os médicos a duvidar de Cura uma cura radical, lembraram-se de reNo dia 25 do mês de Junho do ano de correr à Senhora da Fátima, implorando 1925, adoeci com três doenças: Ceguei, a. cura. Dias depois entrou o mesmo em segu- depois tive uma paralisia e fiquei entréra convalescença, ficando, dentro em vada de pés e mãos; finalmente tive um pouco, livre de perigo e perfeitamente eczema sifilítico, a pontos de estar cheia de chagas, deitando tOdas pus. Como bem. Verdadeiramente reconhecidas para estava muito mal mandei chamar o mécom a Senhora da Fátima, por nos ha- dico. Vendo êle que eu era pobre, aconver a-tendido, pedimos para que a ccVoz selhou-me a que desae entrada no hospida Fátima>~ se tome eco da nossa imen- tal. Entrei no hospital de S. José, onde durante dez meses fui tratada pelo Sr. sa alegria. Dr. Simões Ferreira que empregou todos os esforços para me salvar~ Porém, enMaria Joaquina e Maria da Glória contrava-me cada vez pior. Um dia encontrando-me quási à morte apareceu junto da minha ca.ma, uma Há meses, o meu paroquiano Manuel senhora religiosa e aconselhou-me a q ue Francisco da Rosa adoeceu gravemente me dirigisse com muita fé à Virgem da com febre tifoide, de carácter perigoso. Fátima e que lhe pedisse a minha cura. Da 2.• para a 3.• semana o enfêrmo Como não sabia rezar, só lhe pedi que piorou de dia para dia. me curasse e prometi-lhe que andaria a Ministrei-lhe os Santos Sacramentos da pedir uma esmola para ir visitàr o seu Confissão, Viático e Extrema-Unção, de- Santuário. pois de o médico assistente me decla~qr No dia seguinte, comecei a sentir-me que não tinha esperança de o salvar e melhor e daí a poucos dias comecei a que a sua vida estava no fim. levantar-me. O Sr. Dr. entretanto manNesta altura, a Mãe do Manuel Fran- dou-me embora, dizendo que a minha cisco, recorreu a Nossa Senhora da Fá- donça não tinha cura. Fui depois ter com tima e fêz a promessa de publicar na outro sr. médico o qual me receitou muiccVoz da Fátima>> a graça da cura, se a tos banhos para o eczema, mas nada vaobtivesse. leu. Imediatamente o doente começou a Depois fui ao Sr. Dr. Luís Sá que me sentir-se melhor. fêz muitos tratamentos, mas tudo sem Hoje, a piedosa mãe e o filho, radica.l- resultado sensível. mente curado, agradecem e tomam púUma noite, estando muito mal, foi uma blico êste favor recebido do Céu. pessoa informar o meu médico do estado em que rue encontrava. A resposta foi deCandelaria ~ Pico - Açores. sanimadora em absoluto, dizendo que nada havia a fazer, que me cortassem o caP.• Xavier Madruga bêlo e que me dessem morfina. Vendo- me perdida recorri à Virgem Nossa Senhora da Fátima, e no dia 12 de Maio Tendo eu adoecido gravemente e .es- de 1927, parti para Fátima com o Sr. tando de cama havia já quatro meses, de- António Cabral Pinto. Chegados lá levaclararam os médicos que me tratavam ram-me para junto do altar da Virgem que tinha de sujeitar-me a uma melin- Santissima da Fátima e lá fiquei tOda a drosa operação; mas devido ao meu es- noite. No dia seguinte fui receber a bêntado de fraqueza, era necessário ir pa- ção dos doentes e imediatamente me ra Lisboa, afim de me fazerem uma senti melhor e graças a Virgem Santíssitransfusão de sangue. O meu estado era ma encontro-me curada. tal que mal podia mexer-me no leito. Já visitei doze vezes a Virgem SantísRecorri então com mais viva fé a Nos- sima e espero continuar as minhas prosa Senhora da Fátima, pedindo-lhe a gra- messas. ça de poder ser operada na Covilhã, e Por isso ao dever de uma piedosa acprometendo a Nossa Senhora publicar es- ção de graças, juntei a resolução de reta graça, uma vez que da Mãe do Céu a gistar neste jomalzinho o reconhecimenalcançasse. to da minha alma que jámais poderá esEu e minha famflia fizemos novenas quecer tão preciosa graça. n Nossa Senhora da Fátima, bebendo eu, Beco de S. Luís da Penha, n.o 6 ao mesmo tempo, da água do seu San- Lisboa. tuário. Escoldstica Nunes Dignou-se Nossa Senhora ouvir as nossas ardentes preces, vindo a ser operada no hospital da Misericórdia desta cidade, Sendo eu assinante dêste jornal, vi as onde estive durante 3 semanas,com fe- grandes graças que Nossa Senhora tem liz êxito. concedido aos tl;istes pecadores que a Regressando, depois, a casa estive Ela têm recorrido com as suas preces. ainda na cama. durante 2 meses mas já Em 15 de Setembro de 1931, minha em convalescença. mãe, que já havia 13 anos que esteve Desde então tenho gozado de saúde prestes a morrer, ficando sempre oom permitindo entregar-me já às minhas ocu- ataques de tosse, declarou-se-lhe nesse pações antigas. dia uma pneumonia. Reconhecida para com a Mãe do Céu, Era tal o seu estado que o médico desob a invocação de Nossa Senhora do clarou que estava tuberculosa e que não Rosário da Fátima, e cumprindo a mi- mais se levantaria do leito, pondo logo nha. promessa venho tornar pública esta muitas cautelas com o tratamento; que graça e agradecer todas as outras que não se chegassem para junto dela, senão Nossa Senhora me tem concedido, pedin- com uma máscara e bem desinfectados; do que nos proteja sempre. escarros e mais dejectos, tudo fôsse enRua Conde do Refugio - Covilhã. terrado imediatamente. Eu, ouvindo tudo isto, fiquei com o coração despedaçado e Rosa de Jesus Mouta virei-me então para a imagem de Nossa

I

Agradecimento

de alma e corpo

Tifoide

Agradecimento

Tuhercnlose

Senhora da Fátima e fiz..lhe uma novePassados alguns meses, consultei o Sr. na juntamente com os meus alunos da Dr. Araújo, de Vila do Conde, dizendoescola do curso nocturno e duas irmãs ·me o mesmo. Agora, passados 8 meses que eu tinha fizeram em casa sózinhas, sem o mínimo sinal de fraqueza, estou também uma novena. radicalmente curado, devido à bondade Prometi rezar um terço a Nossa Se- da ccSaúde dos Enfermos». Hora e glória nhora da Fátima, um ano inteiro e pu- a Ela para sempre. blicar na ccVoz da Fátima» a cura de Instituto de Nun' Alvares. minha Mãe, se ela lhe fôsse concedida. Caldas da Saúde - Minho E então qual não foi a minha admiração. João Baptista Rodrigues .l...e1te quando ao começar a novena a minha querida Mãe sentiu logo algumas melhoras que foram sempre continuando. Hoje encontra-se bem, como antes da sua Armando Nunes de Carvalho, residendoença de há 13 anos. te em Alpedrinha, tendo sido atacado de Leonel de Medeiros Vieira Ponte Garça grave inflamação nos pulmões, pedi por várias vezes a Nossa Senhora da Fátima e a Santa Filomena a graça de me curaUma das nossas pagãs convertidas, rem, pois não só era desgôsto para mãe de numerosa família, e cuja filha meus Pais,. como também se aproximava mais velha está ua nossa missão, teve o novo ano lectivo de 1932-1933 que asum penaricio num dêdo, logo depois do ~im certamente iria perder. Fiz promessas, acompanhado de meus nascimento do seu último filhinho. Alguns dias depois, vieram dizer à queridos Pais, as quais a Mãe Beodita sua filha mais velha que sua mãe estava ouvia sem visivelmente conceder a graça. muito doente duma mão. Uma das nos- Vindo o meu médico, o Sr. Dr. Alvaro sas irmãs foi com a pequena a casa da Gambôa, para me auscultar, qual não foi a minha alegria, ouvindo-o dizer que mãe para vêr o que havia. Viram logo que a mãe estava ameaça- estava curado!? ... Em Outubro, recomecei o meu s.o ano da de gangrena; e a pobre mulher com uma criancinha pequenina e rodeada de em Castelo Branco e agora que me enoutros filhos. via-se só, porque o marido contro em férias venho cumprir o voto de publicar a grande graça que a Mãe estava longe a trabalhar. A nossa irmã aconselhou-a a ir ao hos- Santíssima e Sta. Filomena me concedepital, mas ela recusava-se a isso por cau - ram. Nunca. poderei agradecer tantas grasa dos filhinhos. Obrigaram-na, à fôrça, a ir e elas mes- ças que dela tenho recebido. Alpedrinha, 3o-12-932. mas a acompanharam, pois o ca.so era urgente. Armando Nunes de Carvalho O médico examinou a mão e disse que, se passasse assim mais uma noite, não escaparia à morte e que seria provàvelmente obrigado a cortar-lhe a mão, pois a gangrena já estava no dedo. Pobre mãe de família com uma só mão!... ( Conttnuação) Imediatamente começámos uma novena a Nossa Senhora de Fátima para obter Graça a cura sem que a mão fôsse cortada. Uma Senhora, dona duma pensão, preTerminada a primeira novena começámos outras e graças a Deus não cortaram a cisando fazer as compras do necessário mão nem mesmo o dedo que já estava para o jantar, achava--se absolutamente atingido pela gangrena. Que mãe tão desprovida do ~necessário dinheiro para bondosa e tão terna nós temos no céu! as efectuar. Recorre sucessivamente a diversas pesGraças infinitas lhe sejam dadas para sempre! Vimos hoje cumprir a promessa soas que lhe deviam, mas a resposta era que ·fizemos de publicar esta grande invarià.velmente esta: utambém não tegraça no pequenino jornal ccVoz da Fá- nho,. Recolhe-se então para desabafar com N.• Senhora da Fátima, implorando tima>~. Também fizemos celebrar uma missa dEla ao mesmo tempo o necessário e em acção de graças e em honra de Nos- urgente auxílio. O feliz despacho não se fêz esperar, pois, chamada inesperadasa Senhora da Fátima. mente ao telefone, achou-se com uma Irmãs de S. José de Cluny da missão das pessoas que lhe deviam e se dizia d6 I..andana. (Congo Português) disposta a pagar já parte da divida, quantia necessária para livrar a Senhora dos apuros em que se encontrava. Pelos princípios de Janeiro de 1932, comecei a sentir um incómodo numa perna. O mal agravou-se de tal modo que Edith Sant' Ana Mascarenhas, - Larme forçou a deixar o trabalho. go da Palma, n. 0 3. há cêrca de 2 meses Consultei o Snr. Dr. Alexandre Lima que vinha sofrendo atrozmente de uma Carneiro, das Caldas da Saúde, onde me Colite que não cedia a remédios alguns encontrava trabalhando, o qual declarou dos muitos que inutilmente lhe iam sentratar-se de um tumor perig050 no ci- do receitados. Pessoa amiga lhe s ugere mo da articulação do lado posterior da o recurso a Nossa Scnhom da Fátima, o côxa. Passados alguns dias foi lanceta- que a doentinha com a familia fizeram, do, segregando mais de meio litro de começando desde logo uma novena de orapús. ções com a aplicação da água do SantuáA coisa, porem, ia de mal em pior. rio. Tirada uma análise clínica, a resoluDois dias apenas são passados, e, do ção dos distintos médicos foi que era for- 2. 0 para o 3.0 , com surpreza e grande çoso entrar num hospital para me sujei- regozijo de todos, começa a doente a tar a uma operação. No dia 30 de Mar- sentir sensíveis melhoras que de dia paço dei entrada no hospital da Povoa. ra dia cada vez mais se vão acentuando Os médicos, porém, negaram-se a fa- e confirmando. zer a operação, em face do meu grave estado. Os dias iam-se passando e o meu mal piorando. CofD poucas espera.nças na Teodora Maria do Sacramento, - Rua Ininha cura, resolvi sair daquele hospital, com intenção de entrar num do Pôrto. da Fonte Nova, Senhora já de avançada Soube depois que o Sr. Dr. Carneiro ti- idade, sob o pêso de vários achaques, nha declarado . na minha ausência que eu sentia-se desde há bastantes anos impOSsibilitada de aplicar-se a qualquer trajá não tinha cura. balho aturado, sem o qual lhe faltavam Por isso desisti. Vendo esgotados os meios humanos, im- os necessários recursos para a vida. Ou plorei os divinos. Uma pessoa aconse- vindo em fins de Setembro falar de Noslhou-me que recorresse a Nossa Senhora sa. Senhora da Fátima e dos prodígios da Fátima, que lhe fizesse uma novena, por Ela operados em favor de tantos nedando-me um frasquinho de água da Fá- cessitados, oonfiadamente introduz destima. Com a fé de que fui capaz, pedi de logo a sua súplica., e com tão feliz êxià Boa Mãe, consoladora dos aflitos, que to que, poucos dias depois, já com reme curasse ou me levasse dêste mundo- lativa facilidade se podia entregar aos que se fizesse o que fôsse ma.is do seu necessários labores quotidianos sem notáagrado. Prometi publicar a graça, se vel incómodo, continuando sempre a fôsse ouvido, e de assinar o jornal da sentir-se cada vez melhor, o que tudo E"átima, porta-Voz de tantas graças ma- confessa dever à maravilhosa protecção ravilhosas da Mãe do Céu em favor de de Nossa Senhora da Fátima, a cujos pés é freqüente ve-la ajoelhada na mais ferseus filhos. Experimentei melhoras logo nos pri- vorosa acção de graças. meiros dias da novena, usando como ~gado, único medicamento a bendita âgua! Passados 15 dias, estava completamente Isbela Viana, quando ainda presidente bom, apenas com fraqueza na penla. das Filhas de Maria, secção das moças, Que reconhecimento eterno devo a existente no nosso Colégio, foi acometitão grande Benfeitora!. .. da de uma série de complicações qual Glóril. para sempre à Mãe de Deus, delas mais grave, afectando o fígado, os que assim vela pela nossa Terra que foi rins, o coração, etc., receando-se ainda e será sempre sua, e pelos seus desdita- que tivesse um tumor interno. A medida dos filhos! .. . que iam surgindo novas complicações, Este prodígio deu brado nos meus co- cada vez mais aumentavam os receios de nhecidos, que, incrédulos, duvidavam a não poder salvar e o próprio médico da realidade da cura, devido à gravida- chegou a dá-la como perdida. Foi nessa de da doença. altura que com o Director da CongregaPara me certificar, consultei o Sr. Dr. ção a fui visitar, encontrando de facto Matos Moreira, da Póvoa de Varzim, a doente e todos os seus na maior desovoltando a consultá-lo passado um mês, lação. Singularmente devota como era, a afirmando-me que me encontrava bem. doente, de Nossa Senhora da Fâtima, cu-

Inflamação

Penarício

I

GRAÇAS DE N. s: DE FATIMA NO

BRASH.

temporàl

Tnmôr

Colite

Fraquesa Geral

r

rins, coração, etc ...


..

VOZ DA FATIMA

ja imagem de -4oom possui e tinha deante ria Esquivei - Mourão, 2o$oo; Maria das de si, disso nos servimos para lhe le- D. Vasques - Barrancos, 2o$oo; Maria vantar o ânimo, levando-a à confiança das D. Vargas - Barra.ncos, 15$oo; J<>em Nossa Senhora, perante a qual pos- sé Vasques - Barrancos, :õ.'O$oo; Luis L. suia particulares títulos de especial cré- Perdição - ~vora, 2o$oo; P.e A. Gondito pela sua dedicação à causa da mes- çalves - Singapura, 2o$oo; P.e António ma Senhora, zelando e ornamentando Calhabote - Alcácer do Sal, 15$oo; J<>com particular esmêro e carinho o seu sé A. Mendes - Felgueiras, :zo$oo; Ma-altar. Assentou-se logo que, tanto a doen- ria Bandeira Faro, 3oSoo; Brazelina te como todos os que por ela se interes- Junqueira - Brasil, 15$oo; AD.tónio C.• savam oomeçassem com particular em- Martins Pôrto, soSoo; António das penho a implorar o valimento de Nossa Almas - C. de Neiva, 4o$oo; José M. Senhora da Fátima. Entretanto a doen- Plácido C. de Neiva, soSoo; Maria te iria bebendo da água do Santuário; Zélia de Oliveira Vale Bemfeito, e o facto foi que os receios de fatal de- soSoo; Margarida de Almeida - Lisboa, senlace se foram desvanecendo e já den- 2o$oo; Margarida Gomes - Avis, rsSoo; tro em breve se considerava livre de pe- Maria de S. José Naldo - Vila Nova de rigo. Pouco depois já tôdas as preocu- Fozcõa, soSoo; Maria de S. José Monteipações se dirigiam apenas a fazer recu- ro - Vila Nova de FozcOa, 4o$oo; J~­ perar as fôrça.s em que ficou extrexna.-1 fina Manso Pombal, 2o$oo; DIS~­ mente abatida. Recu~radas em buição em ~omos, 14o$oo; Clara. de Pipouco tempo, a sua r.• VJa.gem fo1 à. Nos- nho - Averro, 2o$oo; P:• Antómo Monsa Capela a assistir a uma Missa em ac- teiro - Fafe, soSoo; Mana Rocha - Lação de graças no altar de Nossa Senho- zareto, 2o$oo; Augusto Sinde - POrto, ra da Fátima, mandada celebrar pela Con- 2o$oo; A. M. - Angola, 31$50; M. Dugregação das Filhas de Maria.. hão- Inhambane, roo$oo; P.• José Lou• renço Sobrado da Paiva, :zoSoo; Ma• 'tilde Chuquere ·Albergaria-~Velba, • Para comprovar que as alegrias dêste 15Soo; José Sarmento - Chaves, 2o$oo; m1llldo nunca &ã.o oompletas, no mesmo Ermelinda Leite. - América, 2 dolares; dia em que a doente mencionada as- Ana da Azambuja-Lisboa, 2o$Õi:>; Purisistia com intenso regozijo de todos a ficação Carneiro- Fundão, 15$oo; Deo? • 5o$oo; Henriqueta uma outra mL~ festiva da Congregação, linda Chartrs sentia ao mesmo tempo grande dOr por Godinho - Barcelos, 4oSoo; Celina Pais causa de uma sobrinha que acabava de - Paderne, 15$oo; Maria Martins - Rechegar de S. Paulo e que, sujeita a uma carei, 2o$oo; Pároco de Arrifana, 5o$oo; C. de Paiva, operação melindrosfssima, se encontrava Maria Adelaide Lapa Joaquim Rarna.Abo Lisboa, em gravíssimo risco, sem esperança hu- 2o$oo; mana alguma de se salvar. Animada, 3oSoo; Anónima da Fronteira, soSoo: porém, com o que em si acontecera, con- João da Cunha -Chaves, rsSoo; Jú:M acau, roo$oo; Mariana fia também a sorte da sua sobrinha a lio Assis Santarém, rsSoo; Manuel Nossa Senhora da Fâtima. Aceite por tO- de' Castro da a fam1lia o conselho de a Nossa Se- de Nobrega - Madeira, roSco; Seminánhor entregarem a doente, todos à porfia rio Conciliar - Braga, IooSoo; António imploram com o maior fervôr que podem Madeira - F. de E-à-Cinta, :1.'0$oo; AlLisboa, 2o$oo; Maa protecção da Mãe bendita, acompanhan- fredo Barreiro do as súplicas com o uso da âgua do ria C. e Castro- Chamoim, 1oo$oo; Ma~ades, 15$oo; Ir. Santuário que repetidas vezes a doenti- ma Madalena Missão de Cabinda, nha ia tomando, e o facto foi que, con- Laura Pereira tra a esperança de todos, ela começou a roo$oo; 'Manuel da Rosa - California, melhorar de tal maneira que dentro em 1 dolar; 2 esmolas da California, 2 dolares; Custódio Lopes - POrto, 15Soo: 2 breve já era declarada livre de perigo. Apezar disso continuou no leito por senhoras do POrto (esmola), 15Soo: uma causa da extrema fraqueza a que ficou devota - Açores, 2o$oo; Lticia Revocareduzida. Passado algum tempo, aprO- ta - Belver, 15Soo; Aurora Antunes ximadamente 3 meses, pede para se levan- Alhandra, 1oo$oo; Manuel Crisologo tar. Auxilia-a nisso sua Mãe; quando p<>- Lourenço Marques, soSoo; Manuel de F. rém, ao pOr os pés no chão se pretende Lúcio - FlOres, 15$oo; Guilhermina Pifinnar nêles, são tais as dores que expe- nheiro - Lisboa, roo$oo; Gertrudes PeCascais, soSoo; Julieta de rimenta, que as lágrimas lhe saltam dos naforte olhos e desiste dos sellS intentos. Resig- Moura - POrto, 2o$oo; Maria do C. Pina-se a permanecer ainda mais tempo no res - Pôrto, 16$2o; esmola de Barranleito e a mãe volta a entregar-se aos la· cos, 2o$oo; Ana Luna - Tendais, 15$oo; Alpedrinha, bores d omésticos. Sózinha como estava, Directora do Hospital alguns momentos mais tarde, vem à doen- IooSoo; Margarida Rosado-Aviz, rsSoo: Alpiarça, 3o$oo; te êste pensamento proV'Ocado pela visão Manuel Estudante de um frasquinho de água da Fátima: Elvira N. da Fonseca - Lisboa, 75Soo; «e se eu friccionasse com umas gotinhas Distribuição em Paranhos, 2o$oo; Ludesta água as juntas e os tornozelos on- cinda Sousa - Paranhos, 25$oo; Artur Lobo - G:üa, :zo$oo; Maria da P. Pomde senti as dores agudas? ... n Lembrar-se e fazê-lo foram actos con- bo - Cartaxo, 3o$oo; Albertina Simões tínuos. Terminada a singularíssima OJ» - Cartaxo, 2o$oo; Inâcia da Cunha ração,chama novamente sua mãe, dizen- Felgueiras, :zoSoo; J osé Rodrigues PinBrasil, 15Soo; Francisco Joaquim dc>-lhe desejar experimentar novamente to Aldea Grande, 3o$oo; J acinto Melise já podia andar, sem nada lhe dizer do Buligueira, 30Soo; esmola de que tinha feito, nem do pensamento que cias a isso a levou. Como era naturalissimo, Buligueira, 1oo$oo; Manuel Melicias após o resultado da experiência momen- Buligueira, 2o$oo; Manuel Pires - Sob.• tos antes feita, procurou a Mãe dissua- Formosa, 2o$oo; J orge Vareta - Foz do di-la, persistindo sempre a filha. em fa- Douro, 5o$oo; Júlio Carioso - Lamego, zer nova tentativa sem querer por então ro$oo; Francisca Rosa - Alvega, 2o$oo; declarar em que é que para isso se fun- Maria Clementina Leal - V. N. de Ourém, 15Soo; António Cêrca Ancião, dava. Finalmente, dada a persistente recusa 35$oo; Alda Sepnlveda - POrto, 2o$oo; da mãe, abriu-se com ela, declarando-lhe An:tónio Homem de Gouveia.--1\ladeira, ó que tinha feito relativamente à. âgua da 25Soo; António de Melo - Guimarães , Fátima, o que decidiu a Mãe a permitir- 15Soo; Distribuição em Midões, soSoo; -lhe nova tentativa, que felizmente sur- Maria Amélia - Foz do Douro, 2o$oo; tiu o mais satisfatório efeito, podendo a Maria da C. Russo - C. de Vide, 37Soo; doentinha, amparada pela Mãe, locomc>- Manuel Brilhante - Lisboa, 2o$oo; Hever-se em diferentes direcções dentro do lena Gomes - AI.• Nova, -:zoSoo; Emflia próprio quarto e sem dOres de espécie F. M. Carvalho, 2o$oo; Maria Ferreira Figueiredo, 761oo. alguma. A mesma doentinha, animada com êste primeiro sucesso, no dia seguinte pede para ir até ao Oratório da casa, ~rca de 2om distante. Vai, reza lá de joelhos e volta sem a mínima dOr, o que ela. e todos consideram como mais uma maravilha de Nossa Senhora da Fátima, não se cansando a beneficiada de dizer aos pais e a todos: que, tão desenganada como esteve da vida, a que tiver até morn·r aen1 tOda de Nossa Senhora da São 3 belos livros indispensáveis a Fátima. (Continuo.) quem desejar conhecer bem os prodígios da Fátima. Custa cada um 5$oo, incluinP.• ]. M Mirando S. ]. do já a despesa do correio. Os pedidos ----~-+e+------devem ser dirigidos ao Santuário ou à Redacção aa. «Voz da Fdtiman - Leiria.

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Acto de Consagração da dioces e de Coimbra ao Coração Imaculado de Maria

-Sempre a sala de espera! - NJ.o acha uto ezquwto t -Muito exquuito até, m.ns de quem é a culpar -- llinhar - Julgo que sim.

San tíssima.

.Mais seis meses. C1·i~tirla ~.~teve JiWItes, abençoai a Universidade, a nossa gloriosa Universidade que outrora vos pre à espreita, à e.!pem do prínCÍP' endeu tanta glória, abençoai o Centro Aca- cantado que teima em ndo apm·uer. Sempre de atalaia, sempre vigilante démico e o Círculo Académico Feminino, para que todos sejam preservados da 11a turre da sua esJlemnra qu~ se obsfalsa. e pouca ciência. que afasta de Deus. ti1w em não 1/lOrrer. F: que Cristma é realmente exigente: Regina Apostolorum, Raínha dos Apóstolos; abençoai o nosso Seminário, vivei- E11te é bai:l;o demaü aquel~ é muit• ro de Sacerdotes; fazei que todos estes gordo. Fulano não é 'elegante, o nome sejam verdadeiros Apóstolos. ó virgem de sirrano é muito ezq1Lisitu. Um OISpiedosfssima: vêde como esta Diocese so- 'tro precisa de ir para o .m na tório ou, fre por falta de Clero; dai-nos muitos e ao menos, uns tempos no campo. -Já sei o que é que llte convém. bons Sacerdotes, Sacerdotes de fogo, com uma autoridade de ciência capaz de dc>- Um rapaz talhado conforme aos seus deminar todos os espíritos, com uma aut<>- aejoa. - Que quer? Coisas de& tas &6 /lt faridade de virtude e santidade capaz de zem uma vez 110. 1.·ida. Devem., ]JoÍI, faarrastar todos os corações. Suscitai também muitos apóstolos lei- zer-ae bem. Esperarei pois o temp• gos de ambos os sexos, que cooperem que fór preciso. E Cri&tina fiql. eaperando quási f iLe com o Clero na restauração da ordem social cristã pela reconciliação das classes, co11tra a esperança. dedicando a sua acção especialmente aos nossos operários tão carecidos, tão aban• donados. Sal!Ls infirmorum, Saúde dos enfermos: Outrw sei& meses. Um quadn dea._ curai os nossos doentes, dai-lhes espe- lador. Todoa os registos da harpa de cialmente a saúde da alm&, a paciência Jeremias aberto&. Lagrimas em fio. e resignação no sofrimento. Uma dór de alma. Cri&tina e..tá u~ati­ Refugium peccatorum, Refúgio dos pe- da de todo e tenho até de fechar a porcadores: todos nós o somos, ó Maria San- ta da sacrntia ~ra que de /6ra ft.à• tfssin:a, mas vós sois Mãe de misericórdia, pe1·cebam oa seus lamento& e deseapêre. e a misericórdia não supõe méritos nem - Polwe Cristina! direitos; pedimc>-vos especialmente pelos - Sim, si111. Pod~ bem rlizé-lo. Coinossos irmãos extraviados, alcançai para tada da Cristina que já ninguém quer todos a graça do perdão e da perseve- I<Jbt'T dela, ninguém se interessa por rança. ela. Jant/4 coeli, Porta do céu: guiai-nos - Ora eua! lntereaso-me eu e estou no caminho estreito da salvação; fazei- desolado de a vêr pauar os mais belos -nos compreender que o sofrimento e as ano11 da vida sem jazer nada murcha1 tri-;tezas do tempo presente preparam as como uma linda fl6r do camP<>. alegrias da eternidade; e no fim desta - Obrigada pela flôr a murchar. vida dolorosa abri a todos nós as por- O dia de ontem já nil~ exillte mas tas do céu, e aí cantaremos eternamente existe o. ~ia. de hoje e, st DtUII quiser, os vossos louvores e os JouV'Ores do vos- ha de exlilhr o de amanhã. Utilise-os. so Divino Filho. Amen. Não perca a bela oca.!ilio que &e lhe ofeCoimbra, 8 de dezembro de 1932 rece. (Festa da Imaculada Conceição). Trabalhe, amanhe, colha os fruto& l<lzonados que pode colher. .4. vida das t MAl\TUEL, Bispo de Coimbra obra& religio.sa~~ e sociaia eatá à swt es-

S:llltissima Virgem, Imaculada Conceição, Nossa Senhora das Dôres, do Carmo, do Rosário e da Fâtima, Mie de Deus e dos homens, Mãe da divina. graça, Medianeira de todas as graças: - a Diocese de Coimbra representada pelos seus Prelados, pelos seus Párocos e mais Sacerdotes e pelas suas corporações e diversas classes sociais, neste dia tão soleIene vem aos vossos pés renovar o seu pacto de amor. Queremos ser o que fomos outrora: crentes, obedientes e agradecidos. Queremos e prometemos cumprir as leis do vosso Divino Filho, nosso Redentor e Salvador, e os preceitos da Igreja por êle instituída para nos guiar e para continuar a sua missão na terra. Fazei que os fiéis vivam sempre unidos aos seus Párocos, fiéis e Párocos unidos ao seu Bispo, e todos unidos ao Sumo Pontífice, para vos.o;a maior glória e nossa salvação. Mater admirabilis, Mãe admirável: lançamo-nos n os vossos braços como o filho nos braços da sua mãe; protegei-nos a todos, protegei especialmente as nossas famílias, os pais e mães cristãos e os seus filhinhos, as criancinhas que tão queridas foram de Jesus. Mater puríssima, Mãe puríssima: abençoai os nossos jovens de ambos os sexos; fazei que todos procurem imitar as vos!las virtudes; ponde uma barreira indestructfvel a essa onda de sensualismo que ameaça submergir-nos. Mater boni consilli, Mãe do bom oonselho: abençoai a nossa boa imprensa, as Conferências de S. Vicente de Paulo, as Noelistas, e todas as Obras sociais ou de piedade para que a sua acção seja cada vez n:ais fecunda. Inspirai tOdas as nossas emprezas e associações para que nunca abusem dos seus direitos, nunca esqueçam ôs seus deveres, nunca percam de vista o fim último de todos os seus meinbros. Sedes SapientiatJ, Séde da sabedoria: abençoai os nossos Professores e estudan-

Emquanto espera um •

DOIVO

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Ah/... entiio nlto digo mais nada. E vencido por êste argumento bati t;m retirada diante do futuro marid~.

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U·m dia um sacer•lott da cidaàP 1·eio procurar-me a vêr se lhe indicat·a mno catequuta. Tinha ali todo um mundo de crianças, wnaa abandonadas da rtta e também muitas outras de bons fll1trílíaa da sua jrtguesia. lnfelizJMnte (dizia êle) não tenho catequista& para todos aqueles m~udos. 0 meu amigo co1no Msistente da JUVe?ltude católica' t outrM asscciações / emininas tal1!ez poasa indicar-me algum.a raPariga suficientemente in.•hvf · da com geito c dlo por esta santo mü-

MI~.

Passados poucos dias, no lidar dos meus trabalho&, encontrei uma menina dos sem vinte anos, viva, saud4vel, séria, religioi<J, de boa famflia e suficientsmente ilu&trada. - A Cristina quer 1er Filha d-e Maria (perguntei eu) r Olhe que iá pertencem à Congregaç{W muitas rapariga~~ da sua idade e ccrndiÇão. Há dt gostar. ~Se /6r s6 para dar o nome... estou à& ordens. -Isso asaim &6, não, menina. E preciso trabalhar e eu de.!tinava-lhe a igreja de ... Olhe que não pode dar melhor destin o ao& seus vinte anos do que, por meio da cateque&e, revelar J e$U.S àa alma/1 da.& criança.!. E pen&ar depois que há alminha11 de criança~~ que no/1 ficam devendo a . luz e&Piritual que a.11 ilumifla é uma grande conaolação. A Cristina vai assim contribuir para. tornar es&a.! criança& felizes n2ste mundo e na eternidade ... Ma~~ emquanto eu ia cantando, o menos de~<Jfinadamente possf1!e}_, a beleza da missão de catequi&ta, a urilltina esboçou un11 k11es gestos de recusa.. -Não, agora filio, &enhor Padre. - E porqu~t - E que... ( 110U dizer-lhu em &egrêdo) estou para cal4r..•

pera. Volto a repetir-lhe: Há tantas criancir~has que seriam td{) felizes em. ti-la por mestra. -Sim, não du11ido ... lfa11 então é dizer adeus a tudo . .-i gente que entra nas obra& iá não casa . Ftca-se prêaa na engreMgem ... -.4. Cristina eatá mUlto enganada. -Não me parece. -Digo-lhe que está. Entd{) não se lembra da Matilde, da Franci&cll e da Fernanda. e outra.! que trabalhara711 a 11aler na Ju.ventttde católica e assucictr<io das Fil/1.0.11 de Maria e com úto deapertaram a admirardo de t6da a gente, incltuivt dos rapaze11 11érios e ben. dotados E encontraram assim um ma'rido e Deu& sabe quanto são bons marido&. -Sim, afinal V. Rev. tem razão. A.inda asaim vou esperar mais algum tempo. - Sempre uta wla de espera. Parece que lhe está na mmi<J do san!1>Lt:. - EnUJ.o porque se ri de mi~ come 1 se eu n4o fosse iá bem desgraçadat I -Eu não me rio. Tenho compaixã• , da IUO cegueira.

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Depou de três mêses fncontrti tu.w.almente a Cridina na sacristia 00 igreja de S. Pedro: - E . então, hse caaamento r - S1mplel1n.ente u.m boat~, senhor Padre, um falso alarme e ffl;alll nada. -Então é agora que vat. tomar co~ t~ do ./leu lugar de catequtsta e. attxtlta.r o pobre pároco cada 1!ez mms atare/ado . de tra~alho. _ - A.tnda. fUW, Snr. Padre .. Nao pense que é má 1!ontade. da mtnha parte mas ... 1!ou e&perar mau um bocado. - Por que.m r -Pelo no:vo.. - E se nGO. 1!ter T -Há de vtr. . . Está .bem. Dese1o-lh~ t 6das a/1 1 entu".'as e amda eata por cn~a de t6da~. V e1a lá, porém, o que 1!at Jazer pot& que I' nlio deve passar os mais belos anos da juventude numa sala de espera sem /a- : zer nada de geito. . - De&ta 'IJez tenho um palptte que ' conto não fa~hará. Se não /osile isso, df I muito boa vontade. Gosto até muito de me dedicar às criancinha&. - Não d1Wido. • • • Maü três mesea e a Cristina veio procurar-1M à sacri&tia. Vem tri&te 1!é-.se que &ofre. M ete dó. - ~ntlia d.& coisa.! não correm bem - Vdo cada 1!ez pior. 011 rapazes iá me filio intereuam. Silo realmente estúpidos demais!... Parece-me em/im que nd{) sou tiio l eia que meta mêdo e tenho alguma coisa. de meu. -Tudo uso é certo mas quere-me pa,recer que Cri&tina é exige11te demais. -V. Rev.• ha-de concordar que não de11o ligar a minha existência a um estro1na qualquer. O que P.u. pretendo é um rapaz de boru costumes, inteligente e educado. Senão, não. - .4 Crilltina tem t6d.a a razão. -Não é que nOo tenha &ido pedidn algumas vezes, ma& quando tomo injormaçiJes um pouco concre ta~~, fico desgoatosa àa vezes, e até enojada/ P1·eso demaia a minha dignidade para ir viver com um imoral& ou um imbecil. Ma11 com tudo uso sinto-me insatisfeita s triste. Sido um vazio no coração. Sofro, 10/ro imenso! - E eu que tenho tllo belas ocupaçiJe& a dar-lhe-... -Espere ainda mai, algum tempo, aimt

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-~ coisa nllo é lá muito fácil. Umas ftdo e&tão livres quando é necessário 1 outrqs nãc .!entem ainda em si a ctuidade de dar aos outro& da luz q1u iá sentem na alma. E possível, no entanto, que mesmo f6ra de&sas a~~sociaçiJes se enc011trr nlguém 11a11 condições. - I 1 so é que era um achado! -Farei 0 que me f6r possíu/.

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Out1'0./J 1el/l me1e11. E atnda outros seis. E iá lá 1!ão onze ano&. E a Cristina sempre à espera. E agora uma senh•.rra avinagrada, azedaJ dubotada que 11ai 11ecanào, e amareLecendo. Para quert.la. era precillo ser cego. Quem ha de querer a. obra de uma pessoa que em mai11 de onze anos não fez nada? Pode gté du1!idar-11e que o próprio Deus queira agora aceitar alguma coisa dela. A.inda a&.rim, 11ou experimentar ainda e.!ta 1!ez, una pobres a vilifar, algun11 trabalho& de co&tura para igrejas pobres, mas receio a fatídica !rase: -Não, aind.a nOO. E nunca mai11 foi. -Coitada da Cri&tinal

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(Adaptado de uPierre l'Ermiteu)

Entendam Esta. redacção não se responsabilisa pelas mudanças nas direcções cujos assinantes não mandarem o número da sua assinatura junto ao pedido para a mu· dança.

Façam os pedidos c!a água e de objectos religiosos ao Sr. António Rodrigues Romeiro - · Santuário da Fátima, e não a esta administração.


Fátima, 13 de Agosto de 1933

Ano XI

N.• 131

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COM APROVAÇAO ECLEIIAITICA Dlrteter 1 Proprletirlo• Dr. Ma nuel Marqu11 doe lantoe

Emprtea Editora• Tlp. "Unllo llrifloa, T. do Despaollo, ••Lisboa

Fátima~ Estância

Administradorr P. António dos Reis

Redaoqlo e AdministraoAo "Santuirio da FUima"

de Oração e Penitência

A grande peregrinação diocesana de Coimbra

Apoteose de fé e apoteose de amor! «Jfaria Santíssima, aparecendo em Fátima, na Cova da Iria, transformou lsse lugar árido e deserto n~m imenso templo, talvez na maior basílica do mundo, onde Portugal inteiro deve pedir perdão e clemêncian.

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(Da Ca,.ta Pasto,.al do Ez. mo e Rev. mo Ssnho,. Bispo-Cond.B de Coimb,.a s6b,.e a consag,.ação da sua diocese ao Sagr'ado COTação dB Maria e s6b,.IJ a perepinação diocesana dB j ulha ao Santuário dB Nossa Senhora d11 Fátima).

crença, todos os anos enviam a Fátima, da de ser extinta em duas gerações por bável, cheia de vida e de fOrça, como em peregrinação oficialmente organizada, um falso profeta qu~ a expoliou dos seus nunca, através das blasfémias e impre. dezenas de doentes e centenas de peregri- bens e dos seus direitos e a perseguiu cações e dos esforços impotentes dos nos. descaroávelmente, na pessoa dos seus seus inimigos, perdoando, esquecendo e Corria o mês de Agosto de 1909, pre. Lisboa , Coimbra, Portalegre, Leiria, Bispos e dos seus párocos, com a pri- abençoando, incessantemente dedicada à cisamente o ano imediato ao das gran- ltvora, Beja, e Algarve, com os seus ilus- são, o destêrro e tóda a sorte de vexa- sua tarefa divina de ensinar os ignorandes festas jubilares comemorativas das tres e venerandos Pre~dos, teem ido, ca- mes, esteia-se e firma-se nas 4litlls tes, de consolar os tristes, de aliviar os bôdas de ouro das aparições de Nossa Senhora à pobre e humilde vidente de Lourdes, Beata Bemadette Soubirous. De 19 a 22 dêsse mês, realizou-se, com extraordinária grandiosidade e imponência, a peregrinação nacional francesa, que costuma levar à cidade da Virgem mais dum milhar de doentes incuráveis e cêrca de cem mil peregrinos. A peregrinação nacional é precedida e seguida de numerosas peregrinações diocesanas durante os seis meses da Primavera e do Verão em quE) as condições atmosféricas da região montanhosa dos Pirineus permitem efectuar ao ar livre os actos religiosos colectivos. Pela tarde dum dêsses dias de inolvidáveis recordações, um jovem sacerdote português, recentemente ordenado, que regressava da capital da Cristandade, onde passara seis anos a fazer os seus estudos universitários, assistia, na margem direita do Gave, a um sermão que o sábio e piedoslssimo Bispo de Valence pregou do púlpito da Gruta de :Massabielle a uma peregrinação de novecentos homens da sua vasta diocese. O nobre Prelado, depois de dizer que aqueles homens que ali estavam presentes tinham ido já quási todos a Lourdes no ano antenor, e que, depois dessa primeira visita ao Grande Santuário da Virgem Imaculada, se tinham tomado, de bons cristãos que eram, em católicos de fé viva e de piedade ardente, comprazeu-se em acentuar no tom da mais profunda convicção que a França devia a sua recristianização às peregrinações diocesanas anuais à mística cidade dos Pirineus. Essa afirmação foi como que uma luz 13 DE JUUiO DE 1933·- Os Ex.moe Prllladcs d11 Coimbra e Leiria que se acendeu no espf.rito do referido sacerdote, mostrando-lhe o segrêdo da resassistindc 4l Missa dcs dcentes no Santuário. taura9âo cristã de Portugal, cuja situação, sob o ponto de vista religioso, era, a êsse tempo, simplesmente deplorável, da ano que passa, prestar, por meio de crentes e piedosas formadas em cada que sofrem, de apagar os pecados, de porque não se enxergava de modo ne. numerosos representantes das suas popu- diocese sob o doce e salutar influxo dà moralizar o indivíduo, a família e a sonhum a possibilidade de cessarem os ma- lações, à gloriosa Virgem aparecida sô- forte rajada de sobrenatural que sopra ciedade, numa palavra, de santificar e les incomportáveis de tóda a ordem que bre o planalto bendito da Serra de Aire, da santa montanha de Fátima, e cami- salvar as almas, por entre os louvores e oprimiam cada vez mais a Igreja e a Pá- a homenagem bem sincera e bem senti- nha, mercê de Deus, serena e impertur- as aclamações dos homens e sob as bênçãos vivificantes de Deus. tria, ameaçando conduzir a uma total da da sua veneração e do seu amor filial. Ainda está na memória de todos o éxidescristianização aquela terra que foi, é e será sempre, a-pesar-de tudo, a ditosa to colossal da grande peregrinação diocesana de Leiria, que teve o condão de terra de Santa Maria. Raras vezes de-certo o Santuário NaDesde· então, jámais se desvaneceu o fazer ajoelhar aos pés da augusta Raínha cional de Fátima terá visto prostrar-se sonho, que êsse eclesiástico começou lo- de Fátima mais de quarenta mil almas, De hoje em deante a Redacção e aos pés da augusta Padroeira e Rainha go a acalentar, de ver a breve trecho Por- numa apoteose indescritível de fé e de tugal imitar a França, constituindo-se amor, produzindo os mais abundantes e a Administração de «A Voz da Fá- de Portugal, erguida em trono de amor e misericórdia na Cova da Iria, uma peem cada uma das suas dioceses uma co- preciosos frutos de santificação e salvatiman ficam instaladas dentro do regrinação tão numerosa e tão bem ormissão de carácter permanente que assu- ção. Coube agora a vez à nobilíssima dio- Santuário da Fátima para onde de- ganizada sob todos os pontos de vista Rlisse, com a aprovação do respectivo como a peregrinação oficial diocesana Ordinário, o encargo de promover anual- cese de Coimbra, que ao zêlo indefesso ve ser enviada tôda a correspondên- de Coimbra de 12 e 13 de Julho último. mente uma peregrinação diocesana a Fá- de duas eminentes figuras de Prelados Coimbra, a nobre e gentil princeza do tima, que é verdadeiramente a Lourdes deve, em grande parte, a sua actual cia ao Administrador - P .• António vitalidade religiosa e que, oficial e soMondêgo, lusa Atenas, ainda hoje emportuguesa. dos Reis. balsamada com o perfume suavissimo Esse sonho tão fagueiro é hoje em dia lenemente, foi depôr aos pés da Virgem, Os vales de Correio que sejam pa- das virtudes da Rainha Santa, possui a quási uma reahdade imensamente conso- no santuário privilegiado das graças celadora. As dioceses do centro e sul do lestes, o testemunho da sua fé vigorosa gáveis em Vila Nova de Ourém e honra e a ventura de ter à frente da diocese, de que é a gloriosa séde, um país, que são as regiões onde lavra em e da sua devoção acrisolada. Assim, a Igreja em Portugal, ameaça- não. em Leiria. Prelado apostólico, cuja fronte veneranda mais larga escala a impiedade e a des-

As Peregrinações Diocesanas a Fátima

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A Diocese de Coimbra em Fátima

Leiam e atendam todos

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é_ cingida pela tríplice corôa da pmdênCla, do saber e da virtude. Ro...«to de bronze, carácter de diamante, coração de ouro, Dom Manuel Luís Coelho da Silva, Bispo de Coimbra e Conde de Arganil, é no govêrno da sua queJ;ida diocese a imágem de Deus no govêrno do universo: dirige e encaminha para o Céu com firmeza e suavidade fortiter et suaviter, -pela senda do dever e da virtude, a porção avantajada da grei cristã que Sna Santidade o Papa Bento XV, de saudosa memória, hoove por bem confiar à sua inde!essa eolicitude pastoral. Português de rija têmpera, como os portugueses de antanho, de antes quebrar que torcer, alia à doce candura duma alma profundamente cristã e sacerdotal, a energia inquebrantável, o nobre desassombro e a rude franqueza do apóstolo, que não sabe transigir com o ~o, . que não é capaz de se mostrar pus!lâ.nime, que segue impertérrito os ditames da sua consciência, amando acima de tudo a verdade e a justiça e promovendo o seu triunfo através de todos os obstáculos e de tôdas as dificuldades. Espf.rito medularmente jurídico, mas ao mesmo tempo caldeado pelo fogo da caridade de Cristo, contempla, à semelhança do Divino Mestre, as misérias materiais e morais da sociedade e com o m~o inte~ e o mesmo disvêlo pronuncJa. o mtSereor super turbam. Abrazado no amor de Deus e das almãs, tendo uma ardente devoção filial para com a Santhsima Virgem, a sua vida é uma rêde interminável de serviços relevantes à causa sacrosanta da Igreja é da Pátria, que êle presta generosamente, a-pesar dos sofrimentos cruciantes duma antiga doença que sempre o acompanha, num desprendimento heróico de :U. ~esmo, numa solicitude e dedicação llliDltada pelo bem do próximo. O Venerando Antf.stite, que, ao iniciar auspiciosamente o exercido do seu munus pastoral, tinha consagrado a diocese ao Sagrado Coração de Jesus, qu!s consagrá-la também ao Imaculado Coração de Maria Santf.ssima, coroando essa piedosa homenagem com uma peregrinação diocesana a Fátima, donde, como êle próprio escreve, «a Rainha do Céu nos cba.ma•. a nós especialmente os portuguese~o, pedindo-nos oração e penitência., A peregrinação diocesana de Coimbra, que levou ao grande Santuário Nacional Mariano mais de vinte mil pessoa3 e mais de cem associações religiOS'LS com os seus estandartes, foi na verdade uma cruzada de reparação e penitência, como desejava o venerando e querido Prelado. Sua Excelência Reverendf.ssima deve estar sobremaneira satisfeito com o êxito incomparável dessa encantadora romagem de fé e piedade que pelo esmero que houve na sua organização, pela devoção. acrisolada dos peregrinos para com a Virgem bendita e pelo grande espírito de sacriflcio que os animava, foi de-certo largamente abençoada por Deus e deve aer ubérrima em frutos de santificação e salvação para a nobre diocese de Coimbra. Que a augusta Ra!nha de Fátima, M&dianeira de tôdas ~ graças, se digne re--

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VOZ DA FATIMA

2 compensar a piedade e o zêlo do ínclito Prelado, prolongando a sua. preciosa existência, fortalecendo a. sua. saúde combalida. e esparzindo profusamente sôbre a. sua. veneranda. Pessoa, sôbre o seu lial e dedicado Bispo Coadjutor, sôbre o seu querido Seminário e o seu não .menos querido C. A. D. C., enfim sôbre o clero e fiéis da sua diocese, as bênçãos mais preciosas e ma.is escolhidaS dos inexhauriveis tesouros celestiais de que Ela. é a munificente e misericordiosa dispenseira!

No dia doze à tarde Os peregrinos da diocese de Coimbra chegaram a Fátima no dia doze, uns de manhã, outros à tarde. Comboios especiais, comboios ordinários, automóveis, caminheiras, enfim, tOda a espécie de meios de transporte conduziram a maior parte dêles até junto do trono da Virgem no seu santuário predilecto. 1\~as houve freguesias do Bispado, como as de Alvôrge, Pombalinho, S. Tiago de Litêm e Abiul, que, na sua quási totalidade e tendo à frente os seus zelosos párocos, realizaram todo o caminho a pé, percorrendo muitas dezenas de quilómetros e gastando dois e três dias na. viagem. A entrada solene da peregrinação oficial da diocese de Coimbra. nos domínios do Santuário efectuou-se às sete horas e meia da tarde. Eram inexcedlvelmente perfeitas a ordem e a disciplina que reinavam entre os romeiros e exuberante o fervor religioso que os animava, traduzido na.S manifestações sentidas e entusiásticas da sua fé e da sua. piedade. Formou-se um grande cortejo que se dirigiu, entoando câ.nticos, para a capela do Pavilhão dos doentes, onde, feita a exposição do Santíssimo Sacramento e rezado o terço do Rosário, o rev.do cónego di. Trindade Salgueiro proferiu uma alocução adequada ao acto e às circunstâncias. Em seguida o Senhor D. António Antunes, Bispo Coadjutor de Coimbra,-encarnação viva do zêlo e da caridade do discípulo amado - renovou o acto de consagração da diocese ao Sagrado Coração' de Maria, . como tinha sido prescrito pelo Senhor Bispo-Condt: na sua Carta Pastoral, no meio do mai0~ silêncio, recolhimento e devoção, da selecta e numerosa assistência. O Senhor D. Manuel, devido ao seu precário estado de saúde, não poude acompanhar os peregrinos, mas não podendo tão pouco resignar-se a. ficar em Coimbra, porque o seu coração não lho consentia, apareceu de surpresa em automóvel na. Cova da Iria, acompanhado do seu médico assistente, sr. di. Vergílio Saraiva, o que impressionou profundamente os seus diocesanos, dispondo-os melhor parn as horas de oração e penitência que iam passar naquele abençoado cantinho do Céu. No fim da tocante cerimónia da apresentação oficial dos peregrinos, o Senhor Bispo-Conde, visivelmente comovido, solicitou a. protecção de Nossa Senhora. de Fát1ma :.au a tríplice invocação do Rosáno, das DOres e do Carmo, consagrada pelas aparições, e dirigiu algumas palavras de agradecimento aos seus diocesanos presentes por terem correspondido ao apêlo que lhes fizera. na Carta Pastoral para irem em piedosa romagem ao Santuárib da Lourdes portuguesa. Terminou o acto com a bênção do Santíssimo Sacramento. ·

A procissão das velas As dez horas e meia começou a procissão das velas, que decorreu na forma do costume. Tinha sido precedida da recitação do terço do Rosário, a que presidiu o rev.do di. Marques dos Santos, vice-reitor do Seminário de Leiria A procissão seguiu o itenerário habitual, numa ordem tão perfeita, num recolhimento tão profundo e num fervor tão grande que bem mostrava a satisfação e o entusiasmo dos peregrinos por se encontrarem no maior santuário nacional, ao pé do trono de graças da nobre Padioeira e Rainha dos portugueses. Punha no vasto cortejo uma nota vibrante de alegria, de animação e de vida, o grande número de bandeiras e estandartes das colectividades que nela se tinham incorporado. Ciciando preces ou entoando cânticos, especialmente o. Avé de Fátima, sempre cantado com fervor e entusiasmo, vai-se desenrolando através das avenidas do local das aparições, numa.· longa e in· terminável fila de lumes, êsse magnifico cortejo extra-litúrgico, que constitui, cada vez que se realiza, uma autêntica manifestação de fé e piedade, uma verdadeira apoteose de amor e devoção à Virgem

A adoração nocturna À meia noite oficial principiou a bela e tocante cerimónia da adoração t;~.octur­ na. Exposto o Santíssimo Sacramento no trono, profusamente adornado de lumes e de flores, o rev.do dr. Marques dos Santos inicia a recitação do terço do Rosário.

O Senhor Bispo Coadjutor de Coimbra., no intervalo das dezenas, explica os mistérios dolorosos do Rosário, usando duma. linguagem acessível a. tOdas as inteligências, piedosa na forma e profunda nos conceitos. As horas de adoração que se seguiram à primeira, da meia-noite à uma hora., destinada à adoração e reparação nacional, foram distribuídas pelas seguintes peregrinações: da I às 2, Coimbra; das -.: às 3. Alvorge e Pomhalinho; das 3 às 4, Setubal e Alvorninha; das 4 às 5, Lisboa. e Tôrres Vedras. Durante a. hora. de adoração destinada. especialmente à peregrinação diocesana. de Coimbra, prbgou o rev.do cónego Júlio António dos Santos, que foi ouvido com a maior atenção e o mais vivo interêsse, a-pesar da chuva. miudinha e impertinente que caía. Aos actos desta hora de adoração assistiram, além do Senhor D. António Antunes, muitos sacerdotes e seminaristas. Qnási no fim dêste piedoso exercício, rezou-se pelas necessidades espirituais e temporais dos peregrinos e de suas famílias, pelas do Seminário de Coimbra, pelas dos sacerdotes da diocese e, talvez com mais fervor e mais comoção, pela saúde do Senhor Bispo-Conde.

As Missas no Santuário Terminada a cerimónia da adoração nocturna, a que pôs remate a bênção do Santíssimo Sacramento, principiou a Missa da Comunhão Geral, às cinco horas. Foi celebrada pelo rev.do cónego di. Tomás Fernandes Pinto, ilustre vice-reitor do Seminário Episcopal de Coimbra.. Durante ~a. um grupo coral da diocese de Coimbxi, sob a regência do rev.do Abílio Costa, executou diversos câ.nticos religiosos. .Ao Communio desta missa começou a Comunhão Geral. que foi distribuída por vinte e cinco sacerdotes, durante hora. e meia, tendo recebido o Pão dos Anjos vinte e duas mil pessoas. Algumas das peregrinações tiveram missa f!Special e privativa: Setúbal às 7,30, Alvôrge e Pombalinho às 8, Tôrres Vedras às 8,30 e Lisboa às 9 horas. Com que fé e piedade, com que devo\ão bem viva e bem profunda, êsses milhares de fiéis de tOdas as classes e condições, numa promiscuidade que faz táboa rasa de tOdas as distinções produzidas pelas honras, pelas riquezas e pela categoria social, se aproximavam da mesa eucarística, ajoelhando na terra. nua, ped!egosa e fria, para. receberem o alimento sobrenatural e divino que suscita as almas fortes e gera as virgens puras!

A Missa de Pontifical e a Procissão Eucarística As nove horas e meia, num altar provisório, armado no pórtico central da grande Basilica em construção, celebra-se com todo o explendor litúrgico que lhe é próprio a Missa de Pontifical. O celebrante é o Ex."'" e Rev."'" Senhor D. Antóruo Antunes, que tem como presbítero assistente o rev.do cónego dr. Tomás Fernandes Pinto, como diácono o rev.do cónego di. Trindade Salgueiro e como subdiácono o rev.do cónego Júlio António dos Santos. Serviu de mestre de cerimónias o rev.d• cónego José Antunes e regeu a Sclwla cantorum, formada por alunos do seminário de Coimbra., o rev.... Abílio Costa. Assistiu à missa no sólio Sna Excelência. Reverendíssima o Senhor D. José Alves Correia da Silva, ilustre e venerando Bispo de Leiria. Depois da missa, cêrca das onze horas, realizou-se a procissão eucarística., que revestiu a maior imponência e esplendor e em que se incorporaram elementos de tOdas as peregrinações presentes, representantes de cêrca de trezentas freguesias da diocese de Coimbra., mais de cem associações com os seus lindos e ricos estandartes, muitos sacerdotes e seminaristas e numerosas crianças das crozadas eucarfsticas de Alfarelos, Alvôrge, Agueda e Verride, com as respectivas bandeiras. Muitos milhares de pessoas, talvez mais de cinqQenta mil, numa atitude de respeito e piedade que sobremodo edificava e comovia, assistiram, sob os raios ardentes do sol no zenite, ao desfile do magestoso cortejo que constituiu uma sentida homenágem de amor, glória e reparação, a Jesus-Hóstia.

A Missa e a bênção dos doentes Às onze horas e meia., após a. recita.. ção do terço na. santa capela. das aparições, efectuou-se a procissão em que foi conduzida a Imagem de Nossa Senhora. de Fátima para junto do altar exterior da Basílica, no cimo da grande escadaria do Rosário. Celebrou a missa dos doentes o rev.do cónego Júlio António dos Santos, assistindo os três venerandos Prelados peregrinos. Ao evangelho pr~­ gou o rev.do cónego Liberato do Nascimento Tomé, que falou das dOres de Nossa Senhora e da devoção de Portugal à sua nobre e excelsa Padroeira.. A bênção aos doentes foi sem dúvida a cerimónia mais impressionante e mais comovente. Cêrca de cento e cincoenta

vítimas de todos os males de que enferma a pobre humanidade jaziam prostradas em macas ou estavam sentadas em bancos sob toldos impermeáveis na vasta esplanada que se extende defronte da escadaria monumeatal da Basflica. Era uma. exposição interminável das doenças mais variadas e ma.is exquisitas, muitas das quais humanamente incuráveis, cuja vista confrangia até os corações menos acessíveis à compaixão: paralisia infantil, sífilis, nefrite, diabetes, tumor branco no joelho, mal de Pott, epilepsia, tuberculose, coxalgi.a, idiotia, eczema dos pés, cardiopatia, doença de Litte, conjuntivite, hepatite, pantoplose, pleurisia, enterocolite crónica, bleferite, artrite no joelho, bronquite asmática, cegueira, aortite, paraplegia, flebite, dispepsia hipercloridica, hemiplegia, descalcificação óssea, anquilose dos joelhos, embolia. cerebral, reumatismo, lupus do nariz, hérnia operatória, deslocamento da retina, bócio, úlcera. do estômago, etc.. etc. À medida que Jesus-Hóstia passa, encerrado em rutilante custódia de ouro, sob um rico pálio de seda. branca, e envolve numa bênção carinhosa e teeonfortante cada um dos doentes, a fé aviva-se, a piedade inflama-se, a confiança anima-se, e dos olhos de todos os que teem a ventura. de presenciar êste espectáculo de inefável beleza espiritual brotam copiosas lágrimas de dulclssima e invencível comoção. Do alto do púlpito, à bôca do microfone, o rev.do capelão-director dos servitas profere, numa voz íorte e vibrante que parece fazer violência. ao Céu, as piedosas invocações de Lourdes, que a multidão repete cheia de fé ardente, de confiança viva e de santo entusiasmo: <<Senhor, fazei que eu veja!>> uSenhor, íazei que eu oiça!» uSenhor, fazei que eu andei» O Senhor Bispo-Conde, sem embargo das dOres violentas que sofre, ajoelha e recebe também a benção do Divino Rei de Amor oculto na Hóstia Santa, Pura e Imaculada. Os doentes pedem, ma.is que a saúde do corpo, a resignação do espinto. Há olhos ma.rejadDs tJe lágrimas. há soluços, há emoções íntimas e profundas. Todos pedem a cura. dos doentes, todos pedem a conversão dos pecadores, que são também doentes, doentes da alma. uSenhor, nós temos confiança em vós!» uSenhor, se quizerdes podeis curarmell! uNossa Senhora. do Rosário da Fátima, convertei os pecadores» I uNossa Senhora do Rosário de Fátima, salvai-nos e salvai Portugal» I

Episódio sensacional Na vasta esplanada, onde os enfermos, dispostos em filas, vão recebendo a visita de Jesus no seu Sacramento de Amor, está deitada na maca que lhe foi designada uma rapariga de 23 anos de idade, de nome Joaquina Bessa, de Alfarelas, que, há cêrca de sete anos, estava de cama, imobilizada, atacada. de tuberculose óssea. (mal de Pott). Poucos momento.! depois da passagem do Santíssimo Sacramento, essa doente que experimenta em si o que querf' que seja de inexplicável, ergue suplicante as mãos para. o Céu, invoca a. Santíssima Virgem e dispõi-se a sair da maca. As pessoas que se encontram perto dela e que conheciam perfeitamente o seu e~Stado, ficam surpreendidas em extremo ao verem a sua atitude. E, quando lhe preguntam se quere que a. ajudem a levantar-se, sai da maca abruptamente, e, subindo a escadaria da Basllica com grandes demonstrações de alegria, vai dar graças diante da i.ma.gem de Nossa Senhora de Fátima. Rodeiam-na imediatamente os médicos, enquanto o povo, num dellrio estonteante, tenta acercar-se dela aos p-ri.tos de uMilagrel Milagrel>t Para. a livra. r da curiosidace ; v;tificada da multidão que core ..,ivo lli~erêsse desejava vê-la e falar-lhe. t•· lllvu-se mister fazê-la seguir imediatamente para. o pôsto das verificações médic.~·. onde foi observada, por vários clfnicos presentes, que sem demora. acorreram a êsse local. Qnem estas linhas escreve, poude vê·la nessa ocasião reconhecendo que tinha. recuperado todos os seus movimentos e parecendo-lhe que estava perfeitamente bem. O Correio de Coimbra, no seu número de 18 de Julho, depois de fazer um breve mas sugestivo relato dêste episódio extraordinário, conclui, dizendo: <<Esperamos que a medicina, que conhecia o estado da doente e que agora. verificará o estado actual, se pronuncie sôbre êste facto». Nes.;e mesmo dia, um ilustre médico que tinha tratado a doente e que tencionava observá-la aos R. X. logo que lhe fôsse possível, depois de verificar que o fenómeno sucedido em Fátima se mantinha ainda nesse dia, formulou nestes termos, em carta dirigida ao articulista, a sua. opinião baseada tão sõmente nos elementos clínicos que um breve exame lhe forneceu: <~No momento presente temos apenas

de verificar um fenómeno que não é fre- dam numa apoteose imensa e incomparáquente e é muito pouco natural em ca... vel de respe•tosa veneração e de acendrasos cllnicos desta ordem. E por agora do amor filidJ.. não posso avançar mais». E a Virgem bendita, que passa majesTerminada a proc:issão eucarística, o tosa e bela, parece sorrir maternalmente, Senhor Bispo Titular de Ritima deu a distribuindo graças e semeando bênçãos. bênção com o Santíssimo a tOda. a. imenNo monumento comemorativo das apasa multidão de peregrinos. rições, onde fica definitivamente a Imagem Sagrada, no seu pedestal de amor e de misericórdia, até ao dia 13 de AgosEstão já prestes a findar as scenas to próximo, termmam os actos oficiais da grandiosas e comoventes dêste dia inolvi- peregrinação com a linda e emocionandável que ficará para sempre assinala- te cerimónia. do Adeus. :e a. Mãe que se despede dos filhos quedo em letras de ouro nos íastos gloriosos de Santuário Nacional de Nossa Se- ridos, são os filhos que se despedem da Mãe estremecida. nhora. da Fátima. :e uma despedida afectuosa e tema que Vai realizar-se o último acto - dos mais belos e mais tocantes - do espectá- a todos impressiona e comove profundaculo sublime e incomparável da peregri- mente, fazendo vibrar as cordas mais íntimas da alma. E todos quereriam ficar nação de Julho. Os servitas transportam aos ombros o ati sempre, sempre, naquela deliciosa anandor com a estátua. de Nossa Senhora te-câmara. do Céu, a rezar, a chorar e a de Fátima para a Santa Capela das apa- cantar, junto do trono da Virgem resrições num cortejo imponente, cheio de plandecente de pureza e deslumbrante de graça, Raínha e Mãe de Misericórdia, vigrandiosidade, de brilho e de beleza. A augusta Rainha de Fátima é acla- da, doçura. e esperança nossa ... mada por milhares de vozes na sua marcha triunfal e milhares de lenços a sauVisconde lU M071ttJlo

A procissão do «Adeus>>

O culto de N. S. da Fátima no Estranjeiro . .

Guiana inglesa .

Na BntUJh Gutana o Rev. P.• J . Na-

~retb, _natural do Põrto, recomenda-se

as oraçoes _dos devotos de Nossa. Senhora de Fát•ma. •. ~em e~pa_lhado _ent~e os catóhcos da Gut~a livrinhos m_gleses tornando conhec1das as maravilhas que Nossa Senhora tem espalhado em Portugal e no mundo debaixo desta invocac;ão.

Na China Onze Bispos tomam parte numa procissão em honra de Nossa StJnhora da Fátima tJm Kowloon Tong, em 14 dtl Maio de 1933 Transcrevemos da. revista: uReligião e Pátria>> que se publica em Macau a seguinte interessante notícia : Antes da saída. da procissão, houve no adro da igreja. de Santa Teresa. uma espécie de recepção em honra dos peregrinos que pelo paquete Conte Verde iam seguir para Roma: 3 Bispos eleitos, chineses, e mais 6 Bispos, inclusive o Bispo auxiliar de Cantão, 12 sa<'8rdotes, 21 outros peregrinos, entre os quais há 4 senhoras chinesas. Ao todo onze Bispos, contando os nove acima. mencionado!!, tomaram parte na. procissão que saiu às 5,30, percorrendo, durante meia hora, as graciosas avenidas de Kowloon Tong. A comunidade católica - mórmente a portuguesa concorreu tõda. em pêso, em homenagem e culto tradicional a. Nossa Senhora Padroeira. de Portugal, que sob a. no:a invocação de N. S. do Ro&ário de Fátima vem despertando nos corações dos por: tugueses da~tuem e dalém mar, novos impulsos de piedosa devoção. Oxalá os católicos, a começar pelos portugueses, se dêm com fervor e devoção ao cumprimento da. idêntica recomendação que há 75 anos a Rainha do Céu fêz em Lour-

I

des : uOrações e penitência)). Logo que as meninas portuguesas filhu de Maria, tomando aos ombros o andor da Se~o~a de Fátima assomaram à porta da tgreJa, e a procisão começou a marcha, sentiu-se um estremecimento de alegria, e todos começaram a rezar o têrço, emquanto um numeroso grupo de meninas e meninos sob a. direcçãô do zeloso pároco Snr. P.• Graneli entoavam 0 Ave Maria, acompanhado' pela banda dos Salesianos. Pelas 6 h. subiu ao púlpito o Venerando Bispo Valtor ta, que pregou durante um quarto de hora. No fim o Sr. Bispo auxiliar, que presidiu à f~ t a, deu a bênção do uO facto de Nossa Senhora ter aparecido em Fátima, terra de Por tuga l, fa~ -me recordar, com saüdades, das tradições que a nós - os port ugueses - noe unem a Portugal !... , Falou-me assim, com comoção u m venerando ancião, membro duma ilustre família macaense.

ss.-.

Na Baviera O R. Dr. L. Fischer continúa na su a propaganda da Fátima, Entre outras fê:li uma bela conferência n o Convento do Bom Pastor em Ettam~nsdrf (Palatinado Superior~ da Bavtera) com uma grande assistência A conferência foi ilustrada. com proj~ ções luminosas não só sôbre os acontecimentos de Fátima como também dos monumentos e panoramas de Portugal.

Em Trento A magnífica revista <<Bolletino dei Clero, que se publica. em Trento começou u ma página mariana no número relativo a Junho dêete ano, sôbre a história das Aparições de Fátima. E órgão da Congregação Mariana <ill.egina Apostolorumll do Seminário Teológico de Trento.

Em Macau Do Boletim Eclesiástico da Diocese de altar da Virgem de Fátima (e foram Macau, relativo a Junho, transcrevemos quatro: a do Rev. P.• Roliz às 5,30 hoa descrição: ras, a do Rev. P.• Revelard às 6,30, a do Rev. P.• Alves, às 7,30 e a do Rev. P.• Goulart às 8,30,) a grade da Os imponentes espectáculos e ao mes- comunhão estava sempre povoada de demo tempo impressionantes manifestações votos que se sucediam quá.si continuade piedade que, desde poucos anos, vem mente. assinalando o dia 13 de Maio nesta cidaAs 10 horas começava a Noa. Depois de do Santo Nome de Deus, tiveram segu.i a-se o solene Pontifical de Sua. Ex.c!a neste ano mais uma repetição que não Rev.ma o Sr. D. Henrique Valtorta, Bisdesmereceu das festas dos anos atrasados, po Titular de Leros e Vigário Apostólipois vimos o mesmo fervor, igual entu- co de Hong-Kong, que gostosamente se siasmo e crescente amor à Virgem Senho- prontificou a vir cantar o Pontifical. Foi, ra. de Fátima. porém, com pesar que se ausentou para No dia 4 de Maio começava a igreja Hong-Kong, sem poder assistir à piedode S. Domingos a encher-se de gente, pa- sa e solene procissão do dia 13, pois, no ra a. missa da novena e para. os actos dia seguinte, ia de novo festejar a Virreligiosos da tarde: - têrço, prática, ora.- gem de Fátiina com um solene Pontifical ções próprias da novena e bênção do no seu Vicariato. Santíssimo Sacramento. Presidiu à noveAo Pontifical assistiram o Ex.•o e na o muito Rev. Sr. Cónego Barreto, Rev.mo Sr. Deão Patrício Mendes, Vigácantou a <~Capela de Nossa StJnhora de rio Geral da Diocese e Governador do Fátima» e fizeram as práticas, que ver- Bispado, o Rev.mo Cabido, Clero, Semisaram sôbre os mistérios do Rosário, os · nário e uma multidão de fiéis. muitos Revs. Srs. P.• António Henriques Pelas 18 horas, Sua Ex.••• Rev.ma o S. J. e P.• Elias Marçal S. J. Sr. Governador do Bispado dava princíNo dia 12, finda a novena, foi expos. pio às Vésperas, seguidas de bênção do to o Santíssimo Sacramento num lindo Santíssimo. No cOro a <<Capela dtJ Santrono de lumes e flores naturais. Come- ta Cecilia, do Seminário, que durante o çou então a. adoração .nocturna, feita por Pontifical cantara. uma bela missa de alguns Sacerdotes, Seminaristas e fiéis. Perosi para sopranos e baixos, cantou um Amanheceu o dia 13 de JI.Iaio. Se du- Tantum Ergo de Zanietti, a três vozes rante a novena foram numerosas as co- viris. Começou então a procissão a movimenmunbões, numerosíssimas foram no dia da festa de Nossa Senhora. de Fátima., tar-se. Encorporaram-se nela todos os pois em tOdas as missas celebradas no estabelecimentos dirigidos pela Autorida.-

Festa de Nossa Senhora da Fátima

,


• de Eclesiástica, a Confraria de Nossa Senhora do Rosário, a Congregação das Filhas de Nossa Senhora de Fátima, o Seminário, Clero, Rev.mo Cabido e Ex.mo e Rev.mo Sr. Governador do Bispado, que levava o Santo Lenho. Atrás uma multidão imensa de fiéis. Não se ouviu nenhuma. banda. de música, mas ouviram-se cânticos a Nossa Senhora, ouviu-se a recitação do santo têrço. Foi, pois, uma. romaria que se assinalou pela sua piedade e recolhimento. Aquele orfeão de vozes cantando a plenos pulmões cânticos à Virgem de Fátima e dirigindo preces a Maria deve ter sido ouvido no céu, onde N. Senhora terá sorrido, encantada com a fé de seus filhos. 1\13.5 a procissão lá vai serpeando pela Penha acima. A ermida está iluminada. No muro do edifício que olha para a cidade lê-se, em caractéres luminosos, esta invocação: uVirgem de Fátima, 1'0gai po1' nóS», e, entrelaçado nos caracteres de lâmpadas brancas, está u:u têrço de lâmpadas verdes. No cimo do torreão da Penha, uma cruz luminosa. No frontispício da ermida duas cruzes de Cristo feitas de lâmpadas vermelhas, e, no tôpo da graciosa capela, o monograma mariano. Junto da Cruz da ermida a corOa da Rainha dos Céus e da Terra. Recolhida a procissão, prega o muito Rev. Sr. P.• Alves em português, e em chinês o muito Rev. Cónego Yim. Depois é dada a bênção do Santíssimo. Começa então o povo a retirar-se. Mas a linda imagem da Senhora de Fátima lá fica, sorridente e encantadora, na Tu1'ris Davidica da Penha. Mas não fica só. Fica entre flores e luzes. Fica acompanhada de suas Filhas e dalguns devotos. Ficam junto dela os corações de todos os habitantes de Macau, que tão belamente a souberam homenagear. Ficam a seus pés virginais as preces de todos I

Culto de N. S. de Fátima em Campinas - Brasil «Encerraram-se ontem, as solenes featividades do corrente mês, no Santuário do Sagrado Coração de Jesus, no bairro do Dotafogo, em homenagem à Virgem da Fátima. As comemorações dêste culto revestem sempre no mês de Maio o seu máximo esplendor, já por ser o mês de Ma.ria já por ser a data do aniversário da 1.• 'aparição da Virgem aos pastorinhos da. Cova de Iria, em Fátima (Portugal), onde as aparições de 13 de Maio reúnem sempre uma multidão de ... 250.000 a. 300.000 pessôas. A Liga dos Devotos de N.• S.• da Fátima da paróquia do Dotafogo tem difundido de tal modo êste culto no meio católico de Campinas, que as solenidades que acabam de realizar-se tiveram realmente o cunho de uma verdadeira apoteose. Na. 6.• feira. passada, dia 12, teve lugar, como estava determinado, o impressionante desfilar da grande procis-

I afluência tão grande, apesar da ch_uv~, que o cortejo chegou a. ocupar quás1 tóda a extensão da rua A_ndrad~ Neves. O andor de N. S. da Fátl~a fo1 conduzido por _turnos, por mu1tas senhoras que se dtsputavam a honra do transportar. Como ofic~an~, ía o Rev.:"~ Cónego Oscar de Ohvetra, sob o palio, a I cujas varas pegavam o~ ~rs. Fernan~o Nogueira Filho, dr. Stlv10 de Morms Sales, dr. Arrud~ Camargo. O. Neto, dr. Falcão . de Mmmda e dr. }'tlanuel Dias da Stlva. Todas as pessoas que acompanhavam a proci~o levavam, segundo o costume da. Fatt~a.•. velas. protegidas p~los fachos. propnos. Lmda.mente vestidas de aDJOS a.companha.va.m o andor da Virgem as me~inas ~faria. do Carmo. Soares ?e 1\lorats, Cel~a. AIves Ferreira. Mana Rosa. Seque1ra e Leonor Mar~ Guimarães. . _ . Depois de recolher a proctssao. sub~u ao púlpi~ o Rev.mo Có~~:ego dr. Emili~ José Sahm, que pronunCIOU um ma.gn•-

VOZ DA FÃTIMA DESPESA

402.643$<>2

Donativos dude 1&$00 Maria José Bragança- Sabugal, 2~; Plácido Pinho - Brasil, 22$50; Antómo Machado - Prado, 2o$oo; Distrib. em Belém - Lisboa, 6o$oo; Albina TavaresMurtosa, 5o$oo; Manuel Crisólogo Gomes - Lourenço Marques, 4o$oo; Maria Saldanha e Cruz - Tavarede, 15$oo; Maria José Bugalho - Elvas, 5o$oo; Catarina Bugalho - Elvas, 5o$oo; Maria Joana Bugalho - Elvas, 5o$oo; P. António dos Santos - Anciães, 5o$oo; Maria Almeida -Mirandela, 15Soo; João Custódio -Moledo, JOSoo; Duarte de Oliveira - Alenquer, 2o$oo; Rita Brum-Biscoitos, 3oSoo; Alzira Penha - Granja}. 15$oo; José Alves - Califórnia, 25$50; Manuel MartinsCalifórnia, 25S5o; José dos Santos - Gavinhas, 2o$oo; Clotilde Raposo - Alenquer ,2o$oo; Custódio Fernandes- S. Eulália, 2o$oo; Custódio Peres - S. Eulália, 2o$oo; P.• Joaquim Teixeira - S. Eulália, 5o$oo; Domingos Ferreira - Foz do Douro, 2o$oo; Distrib. na Capela de S. António -Foz do Douro 27oSoo; Colégio Nobrega - B1'asil, r .ooo$oo; Assinantes do Recife - Brasil, 14oSoo; esmolas do Recife - Brasil, 6o$oo; P.• Ad,elino José Alves-Vela, 15$oo; Francisca da Natividade-Vela, 15Soo; António Palmeira-P. de Cavaleiros, 15$oo; Capelão de S. Crispim-Pôrto, 15Soo; Luciano Augusto Rosa -Lisboa, 1oo$oo; Manuel Ortigais-Brasil, 30Soo; José Souto - Brasil, 20~; Sr. Bispo do Funchal, 438$75; Carmehna Meneses- Larinho, 15Soo; Faustino António Xavier - Hong Kong, 34o$oo; Francisco Costa e Omelas - Rio de Moinhos, 2o$oo; António Apolinário - Cai"oiçais, 2o$oo; António A. Taborda - Carviçais, 2o$oo; Emília de Oliveira - Lousa, 5oSoo; Alzira Teixeira - Gaia, ~Soo; Distrib. em Dha vo - Joana Serena, 17oSoo; Carmen Ramalheira- Ilhava, 15Soo; P.•• António e Joaquim Roliz - China, 8oo$oo; Maria Pratas - Alpiarça, 2o$oo; Manuel Tavares - Furadouro, 15Soo; P.• Joaquim Peralta - Niza, 15Soo; Catarina Peralta Niza, 2o$oo; P.• António A. Ribeiro Amendoa, 3oSoo; P.• Domingos Fragos!>Brasil, I_ooSoo; Maria Deolinda - Açores, 15Soo; Distrib. em Almodovar (M.• da Ponte), 125Sgo; Mària Brandão - Veiros, 2oSoo; Leonardo Baião - Viana do Alentejo, 2oSoo; Januá.rio Ferreira - Merceana, 2oSoo; Francisco Viçoso - Merceana, 15Soo; Leonor Monteiro - Pôrto, 2o$oo; Silvina Alexandre - Lisboa, I 5Soo; Alda Ribeiro - Lisboa, 15Soo; Abraão Alexandre - Lisboa, 15$oo; José Francisco Giesta, 35Soo; Condessa da Figueira -Lisboa, 2oSoo; Maria Castelo Branco - Lisboa, 2oSoo; Maria Vidal - Agueda, 8~$50; José Henriques - Tondela, 15Soo; José Augusto Rodrigues - Vilarinho, 36$oo.

GJU\ÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA pelos médicos do Instituto Câmara Pestana. de Lisboa, onde esteve alguns meMeu irmão, David Ferreira Lamy. ha- ses ~tacada do garrotilho. Sua mãe fêz via já mais dum ano que tinha uma por ela duas novenas a N.• Senhora da infecção na boca. Devido a isso já os Fátima sem resultados sensíveis, mas médicos por várias vezes lhe tinham depois de uma terceira novena. a doente tirado alguns dentes, e dado 5 golpes na sentiu-se muito melhor. De então em cara, sofrendo, noite e dia, dores horrí- diante suas melhoras têm aumentado veis, e deitando sempre muito pús das de dia para dia, favor que agradece a feridas. Nossa Senhora. Algumas veies se julgou curado, mas - Maria do Ca?'mo Lima Lopes - de não tardava que as feridas tomassem a Vila do Conde, por intermédio de Nosrebentar por outro lado, chegando por sa Senhora obteve a cura de um seu vezes a· aparecer por baixo do queixo, filho que sofria sérios incómodos de saúconcluindo o médico que se tratava de. Invocou Nossa Senhora por meio de duma tuberculose óssea, muito perigosa, uma novena que fêz em sua honra. por se encontrar perto da. região pulmo- Mari4. de Jesus R. Lopes -de Azunar. rára, vem agradecer a Nossa Senhora o l<iquei assustadíssimo, quando o mé- ter-lhe restituído o vigor no seu pulso dico me declarou isto. que, devido a um desastre, havia inutiE assim num do!oroso sofrimento se lizado. passou muito tempo. - Deodato A. Cabral de Melo - do Em 13 de Maio de 1931, tive o pra- Seminãrio de Angra. diz o seguinte: «em zer de ir visitar Nossa Senhora da Fá- cumprimento de uma promessa, agradetima, à Cova da Iria, e aí junto à Mãe ço publicamente a Nossa Senhora da Fádo Céu, lhe pedi cheia de fé, que curas- tima, verdadeiramente consoladora dos se o meu irmão;pois se me concedesse Aflitos, uma grande graça que se dignou essa graça publicá-la-ia no Jornalzinbo conceder à Ininha família>>. - C~entina M01'eira - de PernamccVoz da Fátima». Trouxe-lhe da Fátima uma medalha de buco - Recife, vem muito reconhecida Nossa Senhora para trazer com êle, e agradecer a Nossa Senhora da Fátima o água milagrosa para começar a lavar as ter curado sua sobrinha Clarice que, por incómodos provenientes dum parto, se feridas. Depois de várias lavagens, as feridas julgou que iria morrer dentro em poucos começaram a sarar e pouco depois acha- Ill()mentos. va-se completamente curado, e até hoje, - Maria BeMdicta Tof'f'es Ferrão decorridos mais de dois anos sem vestí- de Alenquer, deseja agradecer aqui a gio algum do seu sofrimento, tem con- Nossa Senhora da Fátima uma grande tinuado sempre bem. graça que se dignou conceder a sua fiNestas palavras, embora simples mas lha numa operação a que teve de sujeicheias de fé, eu quero testemunhar mais tar-se e na qual, contra tôda a esperanuma das inúmeras graças que a Mãe do ça. foi extraordinàriamente feliz. Céu tem dispensado e julgo cumprida a -Helena da Paxão Ramos - agrademinha pobre promessa. ce a Nossa Senhora o ter passado sem ser operada numa vista, operação que pelos Armação de Pera, 21·12·932médicos foi julgada indispensável. Por Aida Fef'f'eira Pereira favor de Nossa. Senhora obteve a saúde sem que a operação fôsse feita. Hoje, «Josefina Moura Correia, moradora na diz, sente-se completamente bem. - J14lia da Silua Guef'f'a - de Sanfreguesia de S. José de Godim, concelho de Pêso da Régua, sofria de uma nevrite tarém, vem agradecer a Nossa. Senhora a cura de sua filha Maria. na perna. - josi Femandes - de Lisboa, havia Quando no dia 12 de Setembro de 193~ viu ·partir a peregrinação da diocese de muito tempo que era torturado por dois Vila Real, para Fátima, sentiu um pro- qu~tos rebeldes a todos os remédios. Desaininado já nos remédios da terra fundo desgôsto por não a poder acompacomeçou a lavá-lo com a água do Sannhar. Recorreu com tôda a confiança a Nos- tuário que em pouco tempo os fêz desasa Senhora da Fátima, fazendo-lhe al- parecer. Agradece a Nossa Senhora a gumas promessas. Sentiu rápidas melho- consecução desta graça. - Julieta Valente Alves - de Alperas da sua doença o por êste meio vem drinha, agradece a Nossa Senhora da Fácumprir a sua promessa. tima a cura de um abcesso na bôca sem Godim - Régua. que fôsse necessária a intervenção cirúrgica, que se supunha indispensável. DeP .• Da11iel Ju?•queiro pois duma novena feita em sua honra e de prometer ser assinante do jomalzinbo, Virgínia Fe1'!'eÍ1'a Salvador -de Alma- a Virgem Santíssima alcançou-lhe a grada, teve sua filha Odete desenganada ça que lhe era pedida.

Tnberculose óssea

Nevrite

Transporte . . . . .. . . . . .. Papel, comp. e imp. do n. 0 130 (65.000 ex.) ... . .. Franquias, embal. transp. etc ................ ··· Na Administração .. . Total ... ... ... ...

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VOZ DA FATIMA

Graças diversas

Andor que conduJriu a imagem de No~sa Senhora de Fátima, ~ procissão das velas realizada em Campinas (S. Paulo- Brastl). na paróquia do Sagrado Coração de Jesus, na noite de 12 de Maio de 1933. são das velas, de significação tanto mais expressiva e oloqliente, quanto a verdade é que se efeotuou debaixo de chuva, a qual começou ainda antes do anoitecer trl\zendo a quási todos os que ten• t • • clOnavam mcorporar-se na proctasao a convicção de que esta já se não realizaria o que reduziu manifestamente muitíssimo o número de pessôas que compareceram. Pois apesar disto, e de estar chovendo precisamente quando a. procissão saía da igreja, esta realizou-se, cumprindo à risca todo o itinerário anteriormente marcado, concorrência enorme de fiéis, onde havia gente de todas as classes sociais, desde as mais pobres e humildes até às de mais elevada posição e fortuna, e tanto de operários e trabalhadores manuais de diversos ofícios como de intelectuais, irmanados todos sob essa poderosíssima. fôrça espiritual que é a fé cristã. Saíu a procissão do Santuário pouco depois das 20 horas, sendo o número de homens que se incorporaram, sensivelmente igual ao de Senhoras e sendo a

fioo sermão sôbre os acontecimentos já históricos da Fátima. Ontem, houve no Santuário missa ás 6 1/2 da. manhã, rezada no altar de N. S. da Fátima pelo vigário da paróquia. Monsenhor Jerónimo Bagio, que fêz distribuição de lembranças às pessôas que comungaram; e depois, às 8 horas, missa solene no altar mór, sendo celebrante Monsenhor Luís Gonuga de 1\loura, vigário geral da. diocese, acolitado por mais 2 sacerdotes e estando a orquestra e coros sob a' regência do 1\laestro Brandemburgo. À noite, às 18,30, houve oração solene com os cânticos da Fátima. acompanhados pela mesma orquestra e prêgando Monsenhor Jerónimo Bagio, a cuja diligência como vigário da Paróquia se deve uma grande parte do êxito brilhante dlltJ solenidades. A decoração belíssima do andor que transportava na procissão a imagem da Virgem da. Fátima merece também ser citada pelo seu bom gôsto.n

Peregrinação de Guimarães a Fafe

das pelos Revs. Sacerdotes que acampa.. nhavam os peregrinos. Os peregrinos comungaram notando-se em todos éles uma. sólida piedade o devoção para com N assa Senhora. Terminadas as suas devoções, voltaram pelo Mosteiro da Batalha, Leiria onde tomaram de novo o combóio que os levou, contentes e edificados, a suas terras. Passavam de 300 os peregrinos.

Debaixo da presidência de Monsenhor Arcipreste de Guimarães esteve na Fátima uma numerosa peregrinação de Guimarães e Fafe. Vier"m de combóio no dia. 17 chegando a Leiria onde tomaram carros que os conduziram ao Santuário. Depois da entrada solene, _fizeram a procissão das velas e adora~a<? nocturna dirigida pelo bom P.• Domt_!lgos, ~a meia noite às 3 horas da manha do dta

18. Começaram então na Missas celebra-

Graças de N. S. da Fátima no Brasil (Continuação)

Falta de vista Uma religiosa das lnnãzinhas dos pobres de S. Catarina de Sena - 1nnã Diamira, mestra de Noviças no Colégio da Providência, na. Bafa, há. tempo já que vinha sofrendo uma série de complicações cuja origem fôra uma forte constipação apanhada numa viagem por mar. As dores de cabeça eram contínuas e até a vista lhe atacou, a ponto de perder a visão de um dos olhos e continuar afectando também o outro. Lutava o médico contra a doença procurando com o maior empenho sustar a sua marcha, sem ver porém o fruto dos seus esforços. Já quási desanimado receitava o último remédio que dizia ter para receitar, dizendo ao mesmo tempo à doente e à Superiora que, se não sentisse o desejado efeito, inevitável lhe seria a cegueira completa. E a verdade é que, de facto, nulo foi o seu resultado. Foi nesta altura que a doente resolveu entregar ·o caso a Nossa Senhora da Fátima começando-lhe um tríduo e tomando ao mesmo tempo umas gotinhas da água do seu Santuário. Melhor sucedida não podia ser, pois já ao 2.0 dia ela se sentiu inteiramente livre das antigas dôres e a vista recuperou sua antiga clareza, insigne favor de que a piedosa Irmã se confessa devedora à Mãe benditíssima que lá da longínqua Fátima estende a sua benéfica influência até estas Terras de Santa Cruz.

Indisposição geral

Oscar Cardoso, aluno do Colégio Ant. 0 Vieira - Bala, havia anos já que por incómodos habituais se via forçado a manter o mais escrupuloso regímen alimentício, do qual, por pouco que safsse, logo sentia os nefastos efeitos. Se ainda com êle o seu mal-estar era tão notável..., quanto mais quando imprudent~ tste número foi visado pela Comlsslo mente dêle se afastava?! Chegou a ir passar uma temporada numa clinica, a de Censura.

ver se com um tratamento mais esmerado conseguja melhorar; porém tudo foi inútil. Lembra-se um dia de confiar o caso a Nossa Senhora da Fátima. Invoca-a com fervor e confiança nesse sentido, tomando conjuntamente umas gotinhas da água da fonte milagrosa; e, se é ou não milagrosa, êle o verificou aos poucos dias, que bem poucos foram necessários para ficar de tal maneira bom que, abandonando o regímen particular, come de tudo como os demais e nada já lhe faz mal, maravilhosa conseqüência do eficaz recurso a Nossa Senhora da Fátima.

Paralisia O Sr. Dr. Metódio Coelho, residente no Campo da Pólvora, n. 0 9. foi inesperadamente acometido de uma congestão de que resultou a paralisia de todo um lado. Alarmada tôda a família, procuraram-se tôdas as providências que o caso requeria, senão quando uma menina de casa. tem a feliz ideia de correr a buscar um frasquinho de água da Fátima que um seu irmã~ zito trouxera do nosso Colégio. Asperge com ela o Pai, e ei-lo que sem demora volta si, recupera todos os movimentos e sem defeito nem embaraço de espécie alguma continua suas lides com as mesmas disposições de sempre, confessando-se por isso êle e tôda a famllia sumamente devedores a Nossa Senhora da Fátima, a quem fizeram celebrar uma :Missa em acção de graças. ornamentando de luzes e flores o seu lindo altar.

Arteriosclerose Joaquim Pedro dos Santos, de 92 anos de idade, do interior da Bafa (Canavieiras) há tempo já vem sofrendo de artériosclerose que até o cérebro lhe tinha já atacado. Complicando-se cada vez mais o seu estado, que por todos era tido como desesperado, bem quizera a familia que êle se preparasse para a morte. Ele, porém, pertinazmente repelia qualquer sugestão de sa.-


• VOZ DA FATIMA

4 cramentos. Absolutamente desenganado P"· lo médico, dissera êste à familia que nada mais havia a fazer senão deixar a doença seguir seu curso e que o caso estaria por pouco. Acrescentou que, sobretudo, tiv~ sem grande cuidado em evitar-lhe qualquer queda, que, por minima que fOsse, lhe seria irremediàvelmente fatal. Receosa a famflia de o ver acabar sem fazer a paz com Deus, por indicação de uma sobrinha, Filha de Maria no Nosso Colégio, confiou o caso a Nossa Senhora da Fátima, fazendo nesse sentido uma novena e dando ao doente de quando em quando umas gotinhas da água do Santuário. Ao mesmo tempo comunicam ~ Vigário o parecer do médico. Não se faz esperar o dito Vigário, antes corre junto do doente para uma suposta visita de simples amiza~ de, terminando sem outra insinuação por oferecer•ao doente os seus préstimos. ~te. que até ali tenaz e a remente r~ pelia qualquer longínqua alusão a Sacramentos, ouvido o oferecimento do Vigário, diz com inesperada e notória ponderação: «OS seus préstimos! ... e ~ precisament5 dlles qu5 1514 mais preciso/ ... -.. e sem mais delongas, não só aceita mas pede espon~ tàneamente a confissão que faz nas melhores disposições recebendo em seguida com notável piedade e plena lucidez de espírito os restantes sacramentos.

Diocese de Leiria

SANTUARIO DA FATIMA Exercícios espirituais ao Clero de • Portugal

~ .que quereria, pois, N • Senhora sigmhcar~nos com estas aparições reali-

zadll8 sempre nos dias 13? Ao que n03 con:sta, a aparição nada revelou aos pa.stonnhos a êsse respeito. Não ha livro nenhum que nos faça peDesde o dia 3 a 7 ue Julho esteve S. Ex.cJa Rev.ma o Senhor D. Domingos, netrar tão íntima e profundamente no venerando Bispo de Portalegre em exer- pensamento e no coração de Maria como cícios espirituais no Santuário de Fá~ a obra admirável uA cidade espiritual dianeira de tôdas as graças que a Bon- tima com 83 eclesiásticos da sua. Dio- de Deusu, que tanto tem concorrido pa.Garoa diocesano& : ra nfervorar imensas almas sobretudo A iniciativa do Santo Padre, publi~ dade do Senhor tão liberalmente nos cese. Os Revs. Padres ficaram penhorados de sacerdotes, no amor e nà venerac;ãG cando um Ano Santo comemorativo do concede. O Anjo S. Gabriel saüdou-a ucheia. de c?m o Seu Prelado por lhes ter propor~ por N. Senhora. Centenário da Redenção do Género Hu~ A sua inspirada autora Maria de mano encheu o mundo católico de um graça, bendita entre tôdas as mulheresn c.10nado aqueles dilUI de meditação e reentusiásmo que vai aumentando de dia (S. Lucas 5,28) e utôdas as gerações tiro naquele lugar santificado pelas Agreda, tão horrivelmente ;aluniada peA proclamam bem~aventuradan (S. Lu- Aparições de Nossa. Senhora prometen- los teólogos do liberalismo descreve-nos para dia.. nêste livro não s6 a. assombrosa vida de do voltar no próximo ano. As festas celebradas em Roma presi- cas 5,48). Se todos os povos cristãos, reconheciN. Se_nhora. mas também a. sua sublime didas pelo p1óprio Sumo Pontífice são e glorK>Sa morte. Diz o seguinte sôbre a de tal forma grandiosas que não têm dos às graças que têm recebido de tão morte de Maria: uA gloriosa morte da similares com as quais se pc.ssam com- boa Mãe, A amam, A veneram, levantam para Ela as suas ptiios humildes, ~ínha do mundo teve lugar numa 6.• parar. fetra pelas 3 horllB da tarde, hora a que Embora a. nossa diocese seja pequeni~ em preces fervorosas, no lar, nos temSeis vezes se~idas apareceu a augus- morreu também o seu Santíssimo Filho na, não devemos deixar de contribuir plos, nas peregrinações, nós - os portuguêses - filhos desta. Pátria. que os nos- ta Rainha do Rosário, no ano de 1917, Foi ~ 13 do mês de Agosto. A 15 do di~ para. o esplendor do Ano Santo. Este o motivo porque vos convidei a sos a.vós Lhe consagraram - terra de aos três piedosos paatorinhos Lúcia to mes, ~ semelhança do seu Divino Fi~ vir a. Leiria, séde da nossa Catedral Santa Maria - e CUJa protecção se ma~ Francillco e Jacinta. A aparição reali~ lho, sub1u gloriosamente ao Céu depois manifestar a nossa crença e amor a J;_ nifestou nos momentos mais difíceis da zou~se sempre nos dias 13, excepto no de. ter. permanecido no túmulo durante sus Sacramentado, encorporand~vos na nossa longa história., temos obrigação mês de Agosto em que o administrador tres dias~ • . O que a grande cantora de Maria nos procissão magnífica., no dia do Sagrado de não nos deixarmos vencer por ne- de Vila. Nova de Ourém, mação graduanhuns outros povos nas nossas homena- do, impediu astuciosamente o encontro ~z no mencionado livro sôbre a sua gl~ Corpo de Deus. dos past()rinhos com N .• Senhora. r1osa morte não é uma verdade de fé .A cor~espondência •? apêlo do vosso gens à bendita Mãe do Céu. Nossa. Senhora escolheu a. nossa Di~ Porque é que as aparições se teriam nem sequer uma verdade histõricamen~ ~18po fo1 de tal manetra espontânea e 1mponente que a festa do Corpo de cese para nos últimos tempos manifes- realizado sempre nos dias 13? O dia. 13 comprovada ou que possa vir a comDeus realizada no dia 15 de Junho pas- tar o Seu amor enfranhado de mãe dos é, no. conceito ~opular, um dia. aziago, provar-ae. Mas se nós festeja.mos êate ano segun• • sado, ~arca, de certo, ·mna das pági- portuguêses nas Aparições da Fátima um d1a mensageuo de desgraça e de indonde se segue que os diocesanoNle Lei~ felicidade. Daí o não haver nos boteis do detA:rminação de Pio XI o A~o SanO principal, quanto ao espírito, estavà nas maa bnlhantes da história. da. nos- ria têm uma. obrigação muito especial quarto com êsse número. O número 13 to, mu1to embora - como S. Santidade sa Dioceee. feito. i: quanto ao corpo? é, em gorai, substituído por 12,A ou en- e:rPre&l!amente o declara - não esteja Nunca 11e viu tanto povo nesta cida.- de Lhe serem reconhecidos. Apesar da recomendação do médico de Quantas grac;as a. Virgem Santíssima tãG PllBSa imediatamente para 14. c~entíf1camente provado que N. Senhor se lhe evitar qualquer miníma queda, no de, e sobretudG com uma unção e pie- da Fátima tem alcançado do Seu Divi~ ~ essa. mesma superstição que leva. os ttvesse morrido no ano 33, e isto sOdade tão profunda que me comoveu até seu próprio quarto deu o doente uma tão mor.adores das cidades a não quererem no FilhoP 1... mente para que da comemoração da desastrada que chegou a abrir o crlneo, àa lágrimaa e a todos causou a maior Curas físicaa e sobretudo conversões hab1tar casas com tal número. Quando morf:e do Redentor resultem para a hucaso que todos tiveram na conta de infali- impressão. a uma. mêsa se sentam 13 pessoas uma mamdade maiores frutos de salVRção .Quero, pois, patentear~vos, queridos morais .•• velmente fatal. O nome de Portugal anda espalhado delas, segundo a crendice popular' mor~ porque não nos ha,..de pois, ser lícito ~ Tal foi também o sentir do médico que Fllhos no Senhor, o meu reconhecimen- por tôdas llB nações da terra pois difi- rerá infalivelmente dentro em po~co n?s. fazer reverter em nosso proveito esdeu por inútil qualquer intervenção, acllan- to ainoero e profundo, nestas palavras cilmente se apontará um país que, mais Várias vezes tem sido formulada: a Plrltual aa revelações de Maria de do que brevíssimo seria o tempo que lhe que me brotam espontâneamente do OC:.. ou menos, desconheça as bençãos mater- pregunta: - porque razãG teria Nossa .AgredaP ração, e com que os noasos antepassados podia restar de vida. Senhora aparecido 118Illpre nos dias 13? nais de Nossa Senhora da Fátima... Examinemos, por um momento, a linJt que êle não sabia estar o doente entre- se oostu~vam saüda.r: Eis porque, meus bons Filhos em Nos- Seria, talv:e~, para. combater a arreiga- d~ oraçã~ que N. S .• dG Rosário de Fá~ Seia lou11ado Nono Senhor Juu& gue a Nossa Se.nhora da Fátima, que mais so Senhor, voa venho convidar para~ da. superst1çao popular acêrca de tais t1ma ensmou aos três pastorinhos e que, Orntol uma vez quiz patentear o seu poder. lectivam~nte tomardes parte com o vos- dias? pode ser, maa nllo me parece que segundo .a sua vontade, deve ser reei~ • A família continua a invocá-la e a dar so Bispo na peregrinação de 12 e 13 de N. • Senhora. se ocupe de semelhantes ni~ da dep01s de cada mistério. uMeu Jeao doente umas gotinhas da água da Fá~ • • agosto à Fátima como homenagem à nharias. ~· perdoai:~! livrai-nos do fogo do tima. O resultado foi surpreendente a mais Porque seria então P Queridoa diocesanos : Nossa Mãe db Céu, corredentora. do mfer~o e aliv1a1 as almas do purgatório, não poder ser, a tal ponto que, logo na A pregunta é um tanto ou quanto di~ especialmente as mais abandonadasu. N~ homenagens colectivas da Di~ Género Humano. ma.nhã seguinte, quando o médico se apre·fícil. As palavras <~livrai~nos do fogo do in• senta, pensava êle, para verificar o óbito, 88 neste Ano Santo não podemos esqueQuem se abalançará. a. perscrutar os se- f-:m~m não sãG. mais do que a antiga a nossa Mãe Santíssima • • oer com assombro seu e de todos, verificou que cretos desígnios da. Raínha. dos Céus e suphca da Igreja a Maria para que nos Efectivamente, foi nas dÔres cruciano doente estava melhor do que dantes, E co~o N.• S.• é a Raínha. do Clero, e da. Terra? Quem ousará penetrar os concec;ta uma santa e abençoada morte : até mesmo enquanto ao desarranjo que a tes do C.alvário que Nossa Senhora nos f1cando nós seus verdadeiros fi~ êste ano se celebra também o centená- ma1s recônditos mistérios da «Séde da uroga1 por nós pecadores agora e na h~ artériosclorose lhe tinha já produzido no gerou, lhos. rio da instituição por Nosso Senhor Je- Sa.bedoriau P ra da nossa morteu. cérebro. Da mesma fractura do cdneo, Que saibamos ninguém, até hoje, se Não, ~r~ hoje esta súplica, no tempo Pregado na Cruz, antes de morrer eus Cristo do Sacerdócio Católico serão que é sempre grave (muito mais naquele «como Jesus visse a Mãe e ao pé 0 ~ aí conferidas ordena a. alguns alunos do a:reveu a responder à. pregunta em ques.. dos swculios e dos fornos crematórios conjunto de circunstâncias) sem a mínima tao. mais actualidade do que nunca em qu~ complicação em pouco tempo se curou, fa- cípulo q.ue amava, disse a Sua. Mãe: eis nosso seminário. Iremos nós, pois, tentar dar~lhe uma tantos e tantos católicos morr~m conso. teu f1lho. Depois disse ao discípulo: Tereis todos OCilBião de ver o cuidado resposta. satisfatória.. vor que atribuem e agradecem a Nossa Se- e~s a tua Mãe. E dêsde aquela hora ciente e propositadamente como autênoom que a. Santa. Igreja escolhe os seus 0 Tod~s o~ actos de N.• Senhora, ainda ticos pagãos P nhora da Fátima. discípulo recebeu-a como 3uau (S. João ministros, a. alta dignidade a que são os mala stmples na aparência, têm semXIX, 25 a 27). elevados, as tremendas responaabilida~ ~ão terá o dia 13, segundo os desíS. ~oão represontava-nos a. todos. So- des que sôbre êles pesam e o respeito que pre uma profunda. significação mística. ~os de N. Senhora, precisamente o E, para ter!llG de comparação, recor~ f1m de comemorar a sua própria morte José Gusmão Pereira, aluno do nosso mos f1lhos de Maria. Santissima. Ela é lhes é devido. demos em ráp1d11B palavras, as aparições e ao mesmo tempo de pedirmos para nós À Fátima, pois. Colégio António Vieira, durante as férias nossa. Mãe. de S. João passadas em casa com sua faEsta maternidade está pois aliada à Esta carta será. lida. e explicada aos de N. Senhora no decurso do século e para o nosso próximo, sobretudo por a9ueles cuja salvação eterna está em pefiéis pelos Rev.o. Párocos e Capelães e XIX. milia, foi vitima da explosão de uma bom- morte .do Divino Redentor. Em Lourdes apareceu a Imaculada ngo, uma boa. e santa morte? Como a ba de clorato de potassio, que lhe despeMana, segundo o pensamento dum cada. um organizará na. respectiva. freConceição dezoito vezes. A primeira foi morte seria fácil, se durante a vida guesia a peregrinação à Fátima. nos ci~ daçou o dedo maior e/ que foi mister am- grande Santo e teólogo- S. Tomás putar. A primeira lembrança do jovem 1~ mergulha. no infínito divino; nunca 88 tados dias 12 e 13 de agosto de modo em 11 de Fe,·creiro de 1858 e a últlma pensássemos mais a. sério nela I Ma~ go após o acidente foi recorrer a penetrará até a? fundo das suas glórias que resulte a. maior glória para Deus, em 16 de Julho dêsse mesm~ ano, no di~ mais fácil seria. ainda se nos compenetrássemos do p~nsamento consolador que Nossa Senhora da Fátima pedindo e. grandezas p01s tem parte nos misté- Nosso Senhor, e para a Santíssima. Vir- da festa de N, Senhora. do Carmo. Parece não existir na escolha do dia temos em Mana uma boa e santa Mãi. ao pai para escrever imediatamen- no~ da.• lnc.arnação _e Redenção que os gem, nossa. .q~erida Mãe do Céu e tam~ qualquer simbolismo especial. .â;b~ndonará porventura esta Mãi amante ao Director do Colégio para que Anjos )amats poderao sondar. bém a. sant1flcação e salvação para as Em La Salette apareceu N. Senhora t1ss1ma os seus filhos na maior e mais lhe mandasse por um portador que indicaA maternidade espiritual de Nossa nossas almas. apenas uma vez, em 19 ·de Setembro de tremenda. de tôdas as necessidades p Não va, um frasquinho da água do Santuário. Se_nh~r~ tornou-A corredentora na disLeiria, 10 de Julho de 1933 1846, para, com lágrimas nos olhos, será Precisamente então que Ela. acorSucedeu porém que a carta chegou ao ~ tnbutçao dos dons sobrenaturais que exortar \' mundo à penitência. e à ora- rerá pressurosa, em nosso auxílio? Sim légio depois de o portador já. ter partido, recebemos de Jesus e, portanto, a. Met JOSE, Bi&po de Leiria ção. Foi no sabado de têmporas, vésp~ mas muito especialmente daqueles qu~ toruand~se assim impossível satisfazer-lhe r a da festa das Sete Dores de Nossa Se- no~ dias 13 tiverem imploradG G seu au~ o desejo. No entanto o jovem com tOda a nhora. xílio ,Para a hora da morte. fé suplicava a Nossa Senhora não houv~ Também em Pontmain Nossa Senhora Parece-nos ser esta a profunda e misse mais complicação alguma. E à real p~ apareceu uma só vez em 17 de Janeiro teriosa. aignifica• ão dos dias 13 tecção de Nossa Senhora atribue êle e tode 1871. ' . dos os seus a cicatrização do dedo ampuDr. L. Fischer Muito tempo antes de Lourdea tinha tado em bem pouco tempo sem pús de esa. Imaculada. Conceição aparecido em pécie alguma e sem a mfnima inflamação. Paris, à beata Catarina. Labouré p:U.a a. Isto, ao entrar na portaria, de volta para exortar à propaganda da. «Medalha. Mi~ Não haja esquecimento o Colégio, me contava o jovem com a.lv~ lagrosau que, mais tarde, tão celebre se rOço e os olhos rasos de lágrimas, dizendo: Mandar sempre o número da assihavia de tornar. A primeira. aparição - uPadre;-mais uma grande graça de natura quando fôr necessário fazer realizou~se em 27 de Novembro de 1830 Nossa Senhora da Fátima!...» e me narranão se sabendo, ao certo, o dia das ou: g_ualquer mudança. nela va com viveza e devoção o que acima fitras aparições. Sem isso não podereis ser atendi~ ca referido. PROGRAMA As apari~ões a. que acabamos de nos referir, foram declaradas autênticas pe- dos. Dia 1 2 - Chegada das peregrinações que logo entrarão dentro do Santuário la autoridade eclesiástica. competente. Aqui mesmo na Bafa, a própria benefi- fazendo as suas devoções. . Porém pelo que diz respeito à de Lociada acaba de me participar uma graça cherboden (1871) e àa três realizadas À tardinha reunem-se todos agrupados por freguesias junto do portão prinbem extraordinária. durante o Kulturkampf em Mettenbuch cipal, fazendo a entrada solene, presidida pelo Ex.mo e Rev.mo Sr. Bispo de Leiria. Um V5nerável ancião, católico prático e Diz-me o seguinte: «Júlia Hasselmann, (1876), Marpingen (1876 e 1877) e DieÀs 22 lloras (10 da noite) Têrço em comum, seguido da procissão das velas. da Avenida Joana Angélica, agradece de trichs.walde (187!) limitam~nos apenas chefe duma numerosa famllia, próximo a À m~a noite -Exposição do Santíssimo Sacramento. Adoração nocturna a rE'gtstá~las aqm sem contudo lhes atri- morrer, f~z reunir em volta do seu leito todo o coração a Nossa Senhora da Fá.tima a graça de ter (icado completamente com prbgaçao. buirmos qualquer valor histórico ou nos todos os seus filhos, e deu-lhes como últicurada de uma alteração nos nervos e no Dia 13- Às 6 horas- Missa e Comunhão geral. pronunciarmos sôbre o seu carácter so- ma r~cordação os seguintes conselho: <~.Ftlhos, notei sempre estas cinco coisas Osso do queixo de que já vinha sofrendo há brenatural. Às 7 lloras- Missa e Comunhão aos doentinhos albergados. um ano. Era uma contracção tão forte que Não nos parece que resulte tambám que .quero deixar-vos em lembrança: Às 8 e meia horas Missa de Pontifical e Ordenação. I. que quem trabalha e falta à misme impedia de falar, de comer, e um simqualquer simbolismo do dia. em que se . ~ Às 1 I l~oras e meia - Têrço em comum na Capelinha das Aparições e pr~ sa ao domingo nunca chega a enriquecer; ples bocejo bastava para determinar um realizaram. 2. • qu15 a fazenda mal adquirida nunestalo que afligia qualquer que estivesse cJ.SSao com a unagem de Nossa Se.nhora. Digna de roenc;ão especial é a apari~ junto de mim. Tendo já recorrido ao mé.Ao meio dia-: Missa, alocução e bênção com o Santíssimo aos doentes e ção de N. Senhora em Filippsdorf na ca aproveitou a alguim; dico sem resultado algum, ciente dos gran~ peregnnos. Consagraçao da Diocese a Nossa Senhora. 3 ·• - que a esmola nunca fAz mais poBohemia, no dia 13 de Janeiro de l886. des prodígios de Nossa Senhora da FátiExtraordinário é também o facto de ter bre aquele que a deu; Obseroações: As pessoas que tomarem parte na peregrinação devem: 4·• - que a oração da manhã e da noi. ma, fiz uma novena, aplicando ao mesmo sido subitamente curada a. moribunda 1:0 Confessar-se antes, lembrand~se que, sendo domingo o dia 13, haverá t~ nunca atrasou os trabalhos nem prejutempo no queixo a água do Santuário, e Maria Kade depois das seguintes pala.em poucos dias me vi completamente na Fátima menos sacerdotes para os atender; vras de N. Senhora: «Minha. filha a dtcou os negócios; 2. 0 Dar com antecedência os nomes aos Rev. Párocos cujas indicações securada com grande admiração de todos 5 .• - que um filho rebelde nunca chepartir dêste momento estás curadau'. guirão; os que conheciam o meu estado. Todavia Fátima sôbreleva. a tôdas as gou a se, feliz>~. Aqui fica o testemunho da mi.nha gra3· 0 Durante o caminho rezar o Rosário, entoar cânticos, visitar o Santíssi- outras pela regularidade .das aparições. Foi a experi~ncia de longos anos que ditidão cuja publicação peço para honra de mo Sac~mento, passando por alguma igreja e, os que seguirem a estrada que tem Esta regularidade não foi casual mas tou 5stes conselhos. Maria Santíssima». os Cruzeuos, fazer a Via Sacra; Qu5m nos dera que lles f6ssem ouvidtu sim propositada, o que lhe dá uma si~ (Continua) gnificação especial, um sentido misterio- e postos em prática por todos quantos Sl5 4-0 Os filhos devem acompanhar os seus pais, não praticando actos que posdizem católicos. sam escandalizar os fiéis ou ofender a Nosso Senhor. soe oculto. P.• ]. Miranda S. ].

Peregrinação diocesana ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima nos dias 12 e 13 de Agosto de 1933.

Porque razão teria N. Senhora aparecido no dia 13?

I

Explosão

Ano Santo

-

..

Peregrinação da Diocese de Leiria ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima, celebrando o Centenário da sua Maternidade espiritual, nos dias 12 e 13 de Agosto de 1933. •

Agradecimento

últimos conselhos de um pai cristão


Leiria, 13 de Setembro de 1933

Ano XI

Olr Mter 1 Proprll tl rlo• Dr. Manu11 Marquu ••• lantoa

Emprlsa Editora• Tlp. "Unllo llrlfioa" T. do Dllpa oho, 11-Liaboa Admin istrador : P. António dos Reis

N.• 132

Red a cçlo e Admi nistraçlo " Sa ntul r io da Fl tima,.

FATIMA- sacrosanto paládio da Pátria A grande peregrinação diocesana de Leiria ((Da cumeada da serra de Aire, o olhar amoroso e triste da Virgem Santíssima - amando-nos como 'Mãe, embora triste pelas nossas faltas, - vai-se espalhando por tôd'l a terra, levantando os corações e avivando a Fé.» D.

]os~

(Da Carta Pastoral A Providência Divina do Ex.mo e Rev.- Senhor Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria).

Presentes de facto ou transportadas pe- 12 e 13, que se efectuou, com uma coninvocações do Rosário, das Dores e do Carmo, pousada cm dulcíssima Visão na lo pensamento à Cova da Iria, junto da corrência que excedeu tôda a expectaO augusto Santuário Nacional de :Nos- copa da árvore sagrada da Cova da Iria, santa Capela das Aparições, aos pés da tiva, a peregrinação anual da diocese de. sa Senhora de Fátima, obra-prima do !êz brilhar com o mais vivo fulgor o sol Rainha. dos Apóstolos e das Virgens, re- Leiria ao Santuário Nacional de Nossa amor misericordioso do Imaculado Cora- portentoso de Fátima, abrindo no alto da zando, meditando e vivendo o Rosárin, Senhora de Fátima. ção da Rainha dos Anjos pelos seus serra de Aire entre urzes e azinheiras bra- c.:ssas almas, discípulas generosas e heCêrca de cincoenta mil pessoas de amfilhos queridos de Portugal, nascida e vas, uma altíssima escola de apostolado roicas da Mestra Divina, reflectem lon- 'bos os sexos e de tôdas as 1dades e congamente nas salutares verdades da Fé, dições sociais, pertencentes à mais pequecriada sob o manto da sua carinhosa e reparação. protecção maternal, é, no mais genuino significado da palavra, o sacrosanto paládio da Pátria. No cume da montanha sagrada, foco prodigioso de luz e calor que ilumina e aquece o mundo espiritual, a €loriosa Mãe de Deus e :Mãe nossa fundou uma nova e divina escola, aquela de que as almas transviadas mais careciam para se converterem e s:1lvarem: a escola do apostolado e da reparação. Corria o ano da graça de 1917. A privilegiada terra de Santa Maria, berço fecundo de heróis e de santos, atravessava uma das crises mais angustiosas • mais terriveis da sua maravilhosa e incomparável história oito vezes secular. Sobretudo nas regiões do centro e sul do país, uma propagand~ deletéria, soi-disante anti-clerical, mas verdadeiramente anti-cristã e anti-religiosa, exercida por meio da imprensa e dos comícios, tinha descristianizado não · só os grandes como os pequenos centros de população, semeando por tôda a parte a impiedade, a descrença e a indiferença em matéria religiosa. Já durante o regimen deposto, a falta de clero tanto regular como secular era enorme, a vida cristã, e mais ainda a vida de piedade, definhava e desaparecia a olhos vistos em muitas paróquias, as romarias e as festas de Igreja revestiam um carácter acentuadamente profano, a imoralidade dos costumes aumentava assustadoramente, numa palavra, a nação portuguesa, outrora tão fiel a Cristo e à sua lei, caminhava a passos de gigante para a sua paganização total. Os primeiros governos do novo regimeu, implantado em virtude do triunfo duma revolução de origem maçónica, que Procissão de Nossa Senhora da Fátima em Kowloon-Tong (China) em que tonaram parte subverteu por completo os mais sólidos 8 Bispos sagrados e 3 eleitos pelo sa,.to Padre esteios de tôda. a vitalidade religiosa, que são incontestAvelmente as Ordens e as Congregações religiosas, elevaram ao maior grau de acuidade, com os seus de~ ali, naquela escola única e incompaestudam e meditam os dois sublimes mo- na e porventura mais religiosa dt> tôdas cretos tirânicos e com as suas medidas rável, sob os raios suavíssimos do sol dêlos, divino e humano, de tlodas as as dioceses do J>il.Ís, foram depOr aos pés violentas e brutais, os males considerá- divino da Eucaristia, que as almas mais virtudes, Jesus e Maria, absortas nos al- da gloriosa Senhora Aparecida o singelo veis existentes de longa data e sem ces- nobres e mais belas se purificam das suas tíssimos mistérios da contemplação adqui- mas fervoroso tributo da sua devoção e sar agravados pela !Orça das circunstân- máculas e se vão unindo com Deus por rida e infusa, aprendem a conhecer nas do seu amor filial. cias. meio dum trabalho aturado e incessante perfeições inefáveis de Deus e na doloEm carta pastoral dirigida aos seus Portugal, a nação fidelissima, que por de vida interior, transformando-se nele, rosa Paixão de Jesus a santidad~ iniim- queridos diocesanos, o nobre Pr~do de disposição providencial, dilatando a fé e de tal maneira que o amor em que se ta do Senhor, a gravidade e maltci..'\ do Leiria tinha-os convidado ccp<.~;a cc>lectio império, dera novos mundos a Deus, abrasam na contemplação, -amor ar- pecado, o valor inestimável c?.:. almas vamente tomarem parte com o seu B:..'>po oferecia agora ao mundo civilizado um dente, generoso, ávido de sacriflcios,- as e a necessidade imperiosa e im;trtscind'- na peregrinação de 12 e 13 de Agosto a espectáculo sobremaneira confrangedor impele a fazer, ao mesmo tempo, o ofí- vel da vida interor como fonte e alimen- Fátima como homenagem à nossa Mãe sob o tríplice ponto de vista religioso, mo- cio de Maria e o ofício de Marta, vivendo to duma vida inteDS:l e perene de repa- do Céu, Co-redentora do género humaral e de ordem pública. uma vida intensa de apostolado e de re- ração e apostolado. no». As múltiplas exigências da acção cató- paração para darem Deus às almas e as O venerando Antístite, honra e lustre Bendita seja a augusta Rainha do Céu lica e da acção social cristã, cada vez almas a Deus. que, num rasgo estupendo de bondade e do episcopado português, quis que cca mais urgentes, não eram atendidas e saA Santíssima Virgem desceu do Céu aos amor, apareceu, radiosa e bela, sôbre a sua diocese, a-pesar-de pequenina, não tisfeitas. O futuro apresentava-se como páramos desertos e áridos de Fátima para azinheira sagada da Cova da Iria, para deixasse de contribuir, na medida das um céu toldado de nuvens negras e ser a grande apóstola de Portugal e do dar Deus a Portugal e Portugal a Deus, suas fOrças, para o explendor do Ano ameaçadoras, onde não despontava o mais mundo inteiro. mais ainda, para dar o mundo a Deus e Santo que a benignidade de Sua Santidapequeno raio de luz que incutisse ao mede o Papa Pio XI, felizmente reinante, Mas ela quere associar à sua missão Deus ao mundo! no uma vaga esperança. admirável, a êsse apostolado de miserise dignou conceder a todo o mundo catóFoi então que a Virgem bendita, apa- córdia e de amor, um sem número de lico, em comemoração do Centenário da recendo, benigna e compassiva, sob as almas de eleição. Foi durante o mês de Agosto, nos dJa3 Redenção do género humano». :Ele q uis,

Apostolado e reparação

A diocese de Leiria em Fátima

dum modo especial, que «nas h omenagens colectivas da diocese durante o Ano Santo não fOsse esqubcida a Santíssima Virgemn. A maternidade espiritual de Nossa 5&nhora adquirida junto à Cruz de seu Divino Filho, no cimo do Calvário, a sua ercelsa dignidade de Co-redentora, a sua nobilíssima função de Medianeira de t6das as graças, a protecção singular que ela nos tem dispensado nos momentos mais difíceis da nossa história nacional, e, dum modo particular, a escolha que se dignou fazer da diocese de Leiria para nos óltimos tempos manifestar o seu amor entranhado de Mãe dos portugueses nas aparições de Fátima, com as suas inúmeras graças, com as suas curas tisicas e, sobretudo, com as suas conversões morais, eis as razões poderosas que levaram o grande apóstolo das glórias e fiel executor dos desígnios maternais de Nossa Senhora de Fátima a promover a peregrinação diocesana à Lourdes portuguesa nos dias 12 e 13 de Agosto cede modo que ·dela resultasse a maior glória para Deus e para sua Mãe Santíssima e também a santificação e salvação para as almas dos que tomassem parte nessa. grandiosa m'\llilestação de fé e piedade». Sua Excelência Reverendíssima tev.e um alto e foililOliO pensamento, cuja execução deu à peregrinação diocesana um significado e um realce extraordinários. ccComo Nossa Senhora é a Raínha do Clero e êste ano se celebra também o centenário da instituição por Nosso Senhor J esus Cristo do Sacerdócio CatóliCO>>, conferiu ordens sacras entre a.s quais o presbiterado, a al~ alunos do Seminário Episcopal de Leiria. Quis o ilustre Prelado por esta forma que «todos tivessem ocasião de vêr o cuidado com q ue a Santa Igreja escolhe os seus Ininistros, a sublime dignidade a que são elevados, as tremendas responsabilidades que sObre êles pesam e o respeito q ue lhes é devido». A correspondência a êste caloroso apêlo do seu au gusto Chefe espiritual por parte dos diocesanos de Leiria foi de tal maneira espontâneo e imponente que, como o vCDerando Prelado diz da festa do Corpo de Deus realizada no dia 15 de Junho último na formosa princesa do Lís, ccmarca de-certo, uma das páginas mais brilhantes da história da Diocese Leirien86».

Bem haja o apóstolo máximo de Nossa Senhora de Fátima que, no Coração Imaculado daquela que é justamente chamada pela Santa Igreja a Séde da Sabedoria, aprendeu, como executor sup~ mo dos seus desígnios maternais, o segrêdo maravilhoso de fazer da Lourdes portuguesa a magna escola de reparação e apostolado nos tempos modernos!

Chegada dos peregrinos O venerando Prelado de Leiria tinha ordenado a todos os párocos da sua diocese que organizassem nas respectivas freguesias a peregrinação a Fátima nos dias 12 e IJ. O seu apêlo foi grata e jubilosamente atendido pelos seus fiéis e dedicados cooperadores.


VOZ DA FATIMA

2 Efectivamente, as cincoênta e duas ~ guesias do Bispado estavam tõdas representadas, sendo as respectivas bandeiras, em número superior a setenta, acompa.nhadas pelo povo de cada freguesia. Os párocos não compareceram todos por causa das missas que no dia 13, domingo, tinham de celebrar nas suas freguesiu. As peregrinações, à medida que iam chegando à Cova da Iria, entravam logo no recinto do Santuário, fazendo as suas devoções. À tardinlul, cêrca do pôr do sol, os peregrinos reuniram-se todos, agrupados por freguesias, junto do portão principal, efectuando a sua entrada solene, presidida pelo Ex.•0 e Rev.•0 Senhor Bispo de Leiria, no vasto anfiteatro do local das aparições. Eram quási vinte horas. O primeiro acto de piedade colectivo e oficial da peregrinação foi a recitação do terço do Rosârio, diante da branca e bela estátua da excelsa Rainha de F~tima, na santa Capela das Aparições.

A procissão das velas e a adoração nocturna Rezado o terço, organizou-se a procissão das velas, que correu bem, porque o tempo estava SertlQO. Era grande a profusão de lumes, o que produzia um efeito magnifico e deslumbrante. Raras vezes o número de pessoas que tomam parte na procissão das velas tem sido mais elevado. À meia noite, depois de cantado o Credo em côro, foi feita a exposição de Jesus-Hóstia no altar colocado à entrada da Basílica. Começou então a doce e encantadora cerimónia da Hora Santa. A primeira hora, da meia-noite à uma, foi destinada, como sempre. à adoração e reparação nacional. Durante essa hora, o rev.do dr. Luís Goazaga da Fonseca, professor no Pontifício Instituto Bíblico de Roma e autor do precioso livro intitulado «As Maravilhas de Fátima>~, explicou os mistérios gloriosos do Rosário, relacionando as suas considerações com a comemoração do Ano Santo. Seguiram-se depois, at6 às cinco horas e meia, outros turnos de adoração ícito6 sucessivamente por diversos grupos de freguesias a um dos quais se juntou a peregrinação da ~ guesia de Santa Maria, de Setúbal. composta de 283 pessoas.

As missas: a dos servitas, a da comunhão geral e a de Pontifical Durante a adoração nocturna, a partir das três horas, celebraram-se numerosas missas nos diversos altares do Santuário. Às cinco horas e meia, na capela das Confissões, houve a missa dos servitas celebrada pelo rev.do dr. Joaquim Carreira, professor de sciências eclesiásticas no Seminário de Leiria, à qual comungaram os servos e as servas de Nossa Senhora do Rosário. Embora a distribuição da Sagrada Comunhão tivesse começado mais cMo, a Comunhão Geral efectuou-se à missa das seis horas celebrada em frente da Basílica pelo rev.do dr. Luís Gonzaga da Fonseca. Uns doze sacerdotes distribuíram aos fiéis o Pão dos Anjos, tendo-se aproximado da meSa. eucarística cêrca de treze mil pesseas. Às oito horas e meia, Sua Execelência Reverendíssima o Senhor Bispo de Leiria celebrou missa de Pontifical, sendo presbítero assiste.nte ~ rev.do Faustino Jacinto de Almeida, pároco da Freixianda e vigário da vara de Ourêm, diácono da misea Q rev.do dr. Joaquim Carreira, subdiácono o rev.do Joaquim da Silva, e diácono e sub-diácono assistentes os rev.doe Manuel do Carmo Goes e Joaquim Lourenço. Dirigiu com proficiência consumada as numerosas e complicadas cerimónias do Pontifical o rev.do Augusto de Sousa Maia, secretário do Senhor Bispo de Leiria. Comemorando o centenário da instituição do Sacerdócio Católico, o venerando Prelado conferiu a sagrada ordem de presbítero ao seminarista rev.do José Pereira Rito, natural do lugar das Brancas, concelho da Batalha, e a de sub-diácono ao seminarista Amilcar Martins Fontes, natural de Minde. Durante as ordenações, o rev.do dr. José Galamba de Oliveira, professor de Teologia no Seminário, explicou junto do microfone à multidão imensa dos fiéis as respectivas orações e cerimónias litúrgicas.

A missa e bênção dos doentes São onze horas e meia. A essa hora, como de costume, principia a recitação pública do terço do Rosário na santa Capela das Aparições. Depois do terço, a linda Imagem de Nossa Senhora de Fátima 6 conduzida aos ombros dos servitas, sob uma chuva incessante de fio. res e no meio de grandes manifestações de piedoso entusiasmo, para o pavilhão dos doentes. ~tes estão já nas bancadas que lhes foram destinadas na vasta esplanada ao fundo da escadaria da Basí· llca do Rosário. ~ meio-dia. Celebra a missa dos doentes o rev.•o A8ostinho Vieira, missioná-

rio de Cabo Verde, pregando ao Evangelho o rev.do dr. Luis Gonzaga da Fon· seca, cujo sermão o presente número da «Voz da Fátima>> insere noutro lugar. Falou sôbre o Ano Santo, ano cheio de graças e de bênçãos, e do modo como todos o devemos comemorar, os devotos de Nossa Senhora e em especial os povos da diocese de Leiria, diocese privilegiada com graças especiais da Rainha do Céu. Deu a bênção aos doentes, que eram cêrca de cento e cincoenta, e a todo o povo, com o Santíssimo Sacramento o novo levita ordenado de presbítero à missa de Pontifical, rev.do José Francisco Pereira Rito. ~ um momento solene em que há sce· nas comoventes. Na ausência do rev.do dr. Marques dos Santos, capelão-director dos servitas, que foi em peregrinação à Terra Santa, cliri· giu as invoc.ações o rev.do :Manuel do Carmo Goes, pároco da Barreira. A Imagem de Nossa Senhora de Fátima, erguida sôbre o seu andor, é voltada de frente para o povo. O Senhru Bispo de Leira lê então junto do microfone a consagração da diocese de Leiria à Santíssima Virgem. A veneranda Imagem é de novo conduzida para a Capela das Aparições. Rezam-se as últimas preces e entoam-se os últimos cânticos. Está terminada a procissão do adeus à Virgem e com ela terminaram os actos oficiais da peregri.na.ção. A multidão dos peregrinos, afervorados na sua fé e na sua piedade, e com a alma a trasbordar de júbilo, vão debandando pouco a pouco e, em breve, na Cova da Iria, só reinam o doce mistério e a paz tranquila e suavíssima dos santuirios de montanha, como 6 o augusto Santuário rle Fátima.

O Heroi-Santo em Fátima Fátima, que fazia parte do feudo de D. Nuno Alvares Pereira, o Heroi-Sa.nto, Conde de Ourêm, não podia deixar passar despercebido o dia 14 de Agosto, em que se comemora um dos feitos mais grandiosos da História Pátria, a batalha de Aljubarrota, ganha pelo exército português mercê do g6nio militar e do heroísmo guerreiro e cristão daquele que Oliveira Martins cognominou de a mais pura conbstanciação da alma nacional. Foi Mons. Francisco Esteves, o zeloso prior de S. Vicente de Fóra, de Lisboa, que, tendo organizado por sua iniciativa uma peregrinação da sua freguesia a Fá,. tima e à Batalha, presidiu, nêsse dia, nas duas históricas povoações, às cerimónias religiosas comemorativas da grande data de Aljubarrota. Na manhã de 14, Mons. Francisco Esteves rezou missa na igreja da Penitenciaria. Comungaram todos os peregrinos e o digno sacerdote fêz uma breve prática sôbre a comemoração religiosa e patriótica do dia, evocando a grande figura de Nuno Alvares, recordando as suas virtudes e a sua devoção à Virgem Santf!;sima, e exortando todos a seguirem os exemplos do famoso cabo de guerra, modêlo de cristãos e de portugueses. Em seguida houve missa solene, cantada primorosamente pela Schola Cantorum, de S. Vicente de Fóra, sob a proficiente direcção de Mons. Esteves. ÀS I I horas, os peregrinos partiram para a Batalha, em cujo templo monumental foi cantado o Te-Deum e em cujo claustro,- defronte da sah. do Capítulo onde I8pousam os restos mortais do soldado desconhecido, se improvizou uma pequena sessão patriótica, em que o nott:á.vel jornalista e escritor católico Zuzarte de Mendonça proferiu um breve ruas entusiástico discurso, exaltando a. memória do Santo Condestável e recordando o alto significado daquela despret enciosa ruas justa e comovida homenagem ao imortal vencedor de Aljubarrota. À mesmo hora em que no grandioso e magnifico templo da Batalha, próximo da campa ra.za onde jazem os restos mortais do soldado desconhecido, se prestava este singelo tributo de veneração e reconhecimento ao Herói-Santo, numerosos contigentes de todos os corpos da guarnição militar de Lisboa desfilavam em continência perante as ossadas do Santo Condestável colocadas sObre um andor à porta da igreja do Carmo, rendendo assim o preito de veneração e reconhecimento da Pátria àquele que foi o maior de todos os portugueses.

Um cântico sublime A singela crónica de Fátima fecha êste mês com chave de ouro, inserindo como remate um cântico de piedade, um hino de amor: a linda e encantadora invocação à Santíssima Vugem composta por Sua Excelência Reverendíssima o Senhor D. José Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria. Foi o ilustre e venerando Prelado que, não contente de ter produzido essa.. magnífica obra-prima sob o tríplice aspecto literário, piedoso e sentimental, quis recitá-la pessoalmente, o que êle fêz junto do microfone, imediatamente antes de começar a tocante procUsão do adeus. Como os leitores da «Voz da Fátima» teem o subido prazer espiritual de verificar, não se trata duma invocação co-

mo tantas outras simples e vulgar, mas dum verdadeiro poema em prosa, ditado por uma alma de grande poeta e inspirado por um coração palpitante de devoção e temura para com a nossa gloriosa Mãe do Céu. Caêla uma das estrofes dêsse maravilhoso hino de piedade filial é um grito do coração, uma súplica veemente, um suspiro, um gemido, um soluço, que comove até às fibras mais íntimas do nosso ser humano, fazendo-nos simultâneamente rezar, chorar e cantar. Essa invocação, tão bela, tão sentida, tão sublime, que parece ter sido inspuada pelo Céu ao Anjo da Diocese de Leiria, é uma autêntica e preciosa joia literária, feita de vida e sentimento, que deslumbra e encanta, empolgando os olhos, a alma e o coração. Poucas orações à Virgem Santíssima haverá tão perfeitas e tão formosas como esta súplica comovida e vibrante do seu ardente e dedicado apóstolo em que a elevação das ideias se alia dum modo admirável com a beleza da forma e a pureza e candura do sentimento se casa perfeitamente com o fervor intenso da devoção e da piedade filial. O venerando Antistite, objecto da predilecção da Ranha dos Anjos, e, mercê da sua valiosíssima intercessão, favorecido, ao mesmo tempo que a sua querida diocese, com a abundância das graças celestes, deixou trasbordar da sua alma a gratidão de que estava cheia e traduziu êsse vivo e delicado sentimento numa invocação sublime, cujos perlodos são pérolas do mais fino quilate, com que formou a corôa de glória que pôs sôbre a cabeça da Rainha de Fátima, ao consagrar-lhe dom modo solene a sua querida Diocese, em testemunho de veneração reconhecimento e amor filial.

Invocação à SS. Virgem feita no f110 da bênção ~o Santíssimo Sacramento aos peregrinos Virgem Santíssima da Fátima! NestfJ Ano Santo centenário da RedtJnção qtUJ jesus Cristo Nosso Senhor nos alcanou - vimos - os p6regrinos da Diouse de Leiria e das outras Dioceses aqui presfJnte.s - manifestar-Vos a nossa gratidão pfJlas inúmeras graças qtU a vossa bondade nos t11m dispmsado. Foi nas D6res cruciantes do Calvário qtUJ nos gerastes, aceitando stJr nossa Mãe! ... Graças, muitas graças vos devfJmos, 6 MãtJ de Deus e Mãe nossa! ... E, stJ todos os povos vos devfJm gratidão imensa, maior I a nossa, porqutJ esta pátria, nascida sob a Vossa prottJção maternal, tem vivido 6 rtJalizado a sua e,spUndida missiü> atravls dos slcu.los, só com o vosso auxilio tJ amparo. Graças, muitas graças vos devemos, ó Senhora da terra dtJ Santa Maria! Nos tempos calamitosos que atravessamos, a-pesar das nossas infidelidades, dignaste-Vos, ó gloriosa Mãe do Céu, descer a lsttJ lugar para nos recordar os nossos deveres. Graças, muitas graças, a Nossa StJnhora do RoSário de Fdtima! Senlwra/ O Vosso Filho, na sua i11finita caridadtJ. quis que as graças da Reden~o chegassem ati nós. instituindo o Sa11to SacramtJnto da OrdtJm. FosttJs Vós, Senhora, qUtJ "' Calvário oferecestes ao Eterno Pai o vosso Filho f esus. Fostes Vós o centro dos Apóstolos no CfJ11áculo como preparação p~:~ra o PentecosttJS. Sois, com razão, a Rainha do C~f'o. Depois th assistir às cerimónias da Ordenação, vimos, Senhora, pedir-Vos pelo Papa, vigário de jtJSus Cristo 11a tfJrra, pelos Bispos tJ SactJrdotes de t odo o mundo, especialmenttJ ~los th Portvgal 11 pelos qutJ acabam de se1' ord6114d.os. Abençoai, SenhOt'a, os StJmin4rios. fazendo dlle alfobres th Santos Sacerdotes, c;oncedei-nos boas 6 pvras vocações, protegei as ordens religiosas e as missões, trazei ao redil da verdadeira IgrtJja católica as almas tJxtf'aviadas pelo 8rro tJ pfJlas paixões de modo qtUJ tfm brevtJ não haja senão um só rtJbanho tJ um só PastOf'. Rainha do Clu. rogai por nós! Augusta Senhora do Civ e da terra, atrai t6das as almas para Vós, prendei-as QQ vosso coração virginal pelos laços fortes do amor, alime11tai-nos, Stmhora, com o Pão Eucarístico - corpo fJ sangue do Vosso Divino Filho - qtU nos dá a fórça tk caminhar através do deserto da vida, ati d montanha dtJ DtJus. ó Maria, vós sois mi11ha Mãe, a Senhora do meu coração, sois os meus amores. a minha vida-, o m4u tudo. Queremos ser vossos tJScravos de amOf', abandonar-nos sem restrição •o vosso carin'llo maternal, ocupar-nos em Vos servir, em Vos glorificar, tJm Vos amar com t6das as fórças das no541.S pobres almas. Nós Vos amamos, boa NãtJ mas au;,.ent•i o nosso •mor. •gora, ·,.este vale de lágrimas fJ, depois, nos espltmdores da eterna glória. Assim seja. VISCONDE DE MONTELO

O CULTO DE NOSSA SENHORA DE FATIMA NO BRASD.

S. Paulo No célebre Santuário de Sumaré, na capital federal de S. Paulo, foi canOnicamente erecta a Confraria de Nos:;a Senhora do Rosário da Fátima, dirigida pelos Reverendos Pa.dree Regulares de S. Francisco de Assis. Instalou-se desde o inicio com muitos confrades que vão sempre aumentando.

Da interessante revista «0 Apostólico» que se publica no Baturité, no Ceará, transcrevemos o seguinte: Sereno e alegre surgiu-nos também o dia 13 de maio, dia em que se celebra a primeira aparição de N. Senhora em Fátima. Fátima 6 hoje um nome que sôa. moloclioso aos ouvidos dos sinceros devoGraças aos esforços e generosidade do tos de Maria Santíssima e nos transporta Rev. Dr. .Martinho Freitas da Rocha, em espírito àquela região privilegiada de Pároco da freguesia de Santo Amaro, na Portugal a qual mereceu ser visitada ilha de S. Tomé, foi inaugurada nesta pela Mãe de Deus. Igreja uma imagem de Nossa Senhora Por isso sonoros cânticos exprimiram o da Fátima. contentamento que sentimos em celebrar Durante as solenidades quo o R. Dr. tão gloriosa data, pedindo à nossa queri- Rocha promoveu para celebrar a inauda Mãe do céu que abençoe também o guração, destacou-se uma devota comunosso querido Brasil. ..Teu olhar nos en- nhão solene em que tomaram parte muivia de Fátima, Nossa terra abençoa tas crianças indígenas - Nossa Senhora também!» da Fátima as proteja.

Na Ilha de S. Tomé

Nossa Senhora da Fátima na Ausbià Publacamos ca sfJguinte interessa11t111 car- de os sens mortos dormiam o !IOllo eterta dirigida M Sr. Dr. Fischer dfJ S.' no. Com o decorrer do tempo foi a fre.. Margarethem, na Burgenl4nd (fronteira guesia aumentando, vendo-se por isso hungara da Au.stria). obrigados, aí por volta do século XVII , a ampliá-lo e a transferi-lo para outro St. Margarethen, 6-6-933 local . Ex.mo Snr. Professor: Ao lado da dita capela construiu-se, Só hoje me é possvel responder à car- então, uma pequena Igreja, já d uas veta de V. Rev.• zes ampliada, que comporta actualmente Na minha qualidade de lavrador ve- umas 700 a Soo pessoas. jo-me obrigado a trabalhar todo o santo A antiga capela, depois da construção dia e, para me dedicar à acção católica, da I greja, ficou servindo de arrecadação só tenho de meu as noites e os domin- de coisas velhas e inúteis, se assim é ligos. Além disso a representação da pai- cito exprimir-me. xão de N. Senhora absorve-me de tal forFoi então que nos veio à mente a ideia ma os escassos momentos livres que mal de abrir de novo ao culto esta venerantenho tempo para escrever. da reliquia da. fé dos nossos antepassaDesde a Quaresma, até agora, temo- dos e de a destinar a um santuário dedi-la representado todos os domingos e dias cado a N. Senhora da Fátima. santos, sempre com grande concorrência. O nosso projecto consiste em restauA nossa sala de festas que é, aliás, rar interiormente êste belo edificio e bastante espaçosa, tem-se mostrado aca- construir um altar, com o seu respectivo nhada, em demasia, p ra conter todos os Tabernáculo, destinado à Imagem de N. espectadores. Senhora do Rosário da Fátima. ~ 'temAté hoje já assistiram para cima de plosinho deve comportar de 50 a So pes5.000 pessoas, algumas vindas de bastan- aoas. te longe. Na nossa freguesia não existe ainda moEstas representações exercem sempre numento algum aos mortos da guerra, visto o nosso pároco se ter oposto sempre uma ~lutar influência sObre o povo. Entre os assistentes não é raro verem- à construção dum mooumentos que não -se sacerdotes e religiosos e até o pró- tivesse ao mesmo tempo carácter reliprio Vip.rio Geral da. Burgenl!ndia nos gioso. Pensámos, pois, que essa capela pododeu já a honra da sua presença. En aproveito sempre esta oportunida- ria servir para os dois fins, isto é, de de para destribuír imagens e o «Mensa- monumento aos mortos da guerra - cugeiro de Fátima». jos nomes seriam gravados em placas d e O 13 de Maio dêste ano foi por nós es- mármore dos dois lados d o altar - e pecialmente festejado. Quizemos fazer a de capela expiatória onde, nas noites de , proci~ das velas no dia 12, à noite, s.• para a primeira 6.• feira de cada mês mas infelizmente. o tempo não no-lo per- e nas de u para 13, fosse, por turnos, mitiu, visto t er chovido continuamente. feita a H ora Santa. Na parte superior da capela será coTivemos que nos limitar a fazer a procissão dentro da Igreja. Ainda assim foi locada uma cmz comemorativa d o "Ano Santo de 1933», a qual será iluminada a tudo muito lindo. Em seguida à festa da Igreja houve l uz electrica durante estas santas noites uma sessão solene em honra de N . Se- de oração e de penitência. Eu creio que V. Rev.• se dignirá apronhora de Fátima no edificio da nossa associação, que decorreu com o máximo var êsre nosso projecto. Antes de terminar ouso pedir-lhe ainda brilhantismo. Muitos habitantes das freguesias limí- o obséquio de se pôr em comunicação trofes tencionavam vir assistir a esta so- com S . Ex.• Rev.ma o Senhor Bispo de lenidade mas não o p uderam fazer por Leiria, por causa da Imagem de N. Senhora da Fátima. causa do mau tempo. ~ imprescindível que ela esteja aqui A devoção a N . Senhora de Fátima por todo o mês de Setembro. Além disso vai aumentando dia a dia. E agora permita V . Rev.• que lhe é desejo do Snr. Prior que ela seja bentransmita um pedido do meu pároco e lhe zida em Fátima, no próprio local das comunique, ao mesmo tempo, uma noti- aparições, e em seguida tocada na Imagem de N . Senhora que ali se venera. cia bastante agradável. Era, de há muito, nossa preocupação A parte tocada deve ser marcada com _ constante o lugar onde haviamos de co- com uma pequena cruz para que os fiéis locar a Imagem de N. Senhora de Fá- a possam beijar nesse sítio. Pedimos também a V. Rev .• nos tima logo que ela chegasse de Portugal. E, creio que foi inspiração divina, che- queira marcar o dia em qne poderá vir gámos ambos, separadamente, à mesma aqui. lt conveniente sa.~lo o mais cedo conclusão: Ao lado da nossa Igreja pa- possível para podermos marcar o dia da roquial existe uma velha capela, por festa. certo o mais antigo monumento cristão de Bom seria que V. Rev.• viesse a um tôda a BurgenlAndiâ. domingo ou então no dia 13 de Outubro. Quando, há cêrca de mil anos, os nos- Para a referida festa iremos convidar sos antepassados vieram da Baviera es- também S. Eminência o Cardial Arcetabelecer-se nesta região, erigiram, como bispo de Viena. Queira, pois, V. Rev.• seu primeiro santuário, uma capela que enviar-nos uma resposta urgente. dedicaram a Santa Margarida, mártir. Em volta da capela era o cemitério on-

DENTRODO SANTUÃRIO Misas novas Os Reverendos P.• José !\faria Valente Ribeiro e P.• Raul Domingos da Cruz vieram celebrar no Santuário de Fátima as suas primeiras Missas. Pertencem ambos à Diocese do POrto. Acompanhavam-os as pessoas de suas famílias e amigos íntimos aos quais se juntaram outras pessoas de Fátima Que a Virgem Sa.ntissi.ma, Rainha do Clero, abençõe o seu Apostolado.

Movimento do Santuário

Têm sido também muitos os peregrinos que têm vindo satisfazer as suas promessas, receber Sagrada Comunhão e rogar à bemdita Mãe do Céu ! ua protecção.

AOS INCAUTOS Novamente avisamos de que ftâo tomamos a responsabilidatk por quaisquer subscrições, pedit6rios, rifas ou outra forma de extorquir dinheiro que não é para o Santuário mas para os seus promotores.

Todos os dias teem sido celebradas Missas pelos sacerdotes do Santuário e por outros de diferentes pontos do país que EsttJ número foi visado aqui têm vindo em peregrinação. de CtJnsvra.

pela Comissão


VOZ DA FATIMA

Sermão pregado pelo Rev. Sr. Dr. Luís Gonzaga Aires da Fonseca, em 13 de Agosto último, em Fátima Estamos em meio do Ano Santo da Redenção; e esta grandiosa peregrinação, em que predomina a diocese de Leiria, estes cultos tão magest:osos, tão espontâneos, tão sentidos, tão filiais que acabais de prestar à Virgem Senhora •d~ Fátima nêste santuário bendito, tinham por fim principal comemorar e agradecer a Deus, autor de todos os bens, um dos maiores benefícios da Redenção: o ter-aos dado Maria SS. por Mãe. Que imenso benefício êste, meus irmãos, que imenso benefício! Só no céu o poderemos avaliar! Só no céu, e por 1:6da a eternidade, o poderemos agradecer convenientemente! Como na vida natural devemos tanto a nossas mães, que nunca lhes poderemos pagar, nem ainda agradecer bastante, assim e infinitamente mais na vida sobrenataral é tanto, tanto o que devemos à Mãe SS., que só a luz da glória nos poderá revelar a. imensidade da nossa dívida, e só a eternidade nos dará prazo suficiente não para nos desempenharmos, mas para desafogarmos a nossa gratidão. Só no céu! na. terra não! nunca! Mas se em algum ponto da terra se pode fazer uma ideia aproximada do que é, do que significa, dos bens que nos traz o termos Maria SS. por Mãe, é aqui em Fátima. Aqui nêste cantinho do céu na terra, aqui nêste Santuário de graças e milagres, aqui nesta fonte manancial de misericórdias de Maria. Só aqui, como em nenhuma outra parte. Olhai. Um dos maiores benefícios que a divina liberalidade faz ao mundo em nossos dias é precisamente êste Ano Santo da Redenção. Disse-o expressamente o Santo Padre, PIO XI, quando em documento póblico declarou, que foi por especial inspiração de Deus, que êle quási contra sua vontade..._ se decidiu a proclamar êste jubileu, e quando depois afirmou repetidas vezes, que ao fim dêste Ano Santo o mundo estará muito melhor. E porquê? Porque são tantas, tão singulares, tão eficazes as graças do céu qoe dia a dia vão chovendo sobre a terra, que não tem comparação não só nos anos ordinários, mas nem ainda nos mais jubileus. Nós vivemos na úi da Graça. E pensamos nós, pensastes vós nunca a ~rio o que quer dizer: viver oa Lei da Graça? Quer dizer: viver sob uma chuva contínua, densa, torrencial de graças de Deus, todos os anos, todos os dias todas as horas da nossa. vida. Graças temporais e espirituais, para bem do corpo e para bem da alma, para a vida temporal e para a eterna; Graças de conversão, de santificação, de perseverança; Graças obtidas com os sacramentos, com a oração, com as obras de piedade, com a prêgação da palavra de Deus, até com as acções ordinárias, devidamente feitas; graças todas elas preciosissimas, porque valem o sangue de Jesus e tendem a assegurar-nos o céu. Ora se é assim em todos os anos da Lei da Grança, nêste Ano Santo bem podemos dizer que rebentaram as fontes do abismo e se abriram as cataratas do céu SÔbre a Igreja e sObre todos os fiéis, não só inundado-os, mas afogando-os em dilúvios de graças de Deus. Graças de convn-são e remissão de pecados. :e a propriedade característica de todos os jubileus: todos êles são um convite matemo da Igreja à conversão, à penitAncia, à mudança de vida; todos oferecem a possibilidade de obter o perdão de todos os pecados, e não só da. culpa, senão tam~m da pena. Mas êste jubileu de modo especialíssimo e eficacíssimo: não só pelos especiais poderes concedidos o todos os confessores, e pelas indulgências extraordinárias que ~ podem lucrar, - mas porque nos põe diante dos olhos a Jesus penitente! ao Redentor divino que chora as nossas culpas a lágrimas de sangue! E nós vendo-o chorar e satisfazer assim pelos pecados nossoa, como não mover-nos a detestá-los e a &atisfazer por ~les? Graças de renovação da vida cristã e de fervor no serviço eh Deus: é a segunda fonte de divinas misericórdias, de que mais nos fala o Sumo Pontífice em numerosos documentos. Foram os mi.sUrios da Redenção que ren varam o mundo, foi na sua meditação que se acendeu o fervor de todos os servos de Deus, desde o simples . fiel que se santificou no cumprimento dos deveres domésticos, até ao grande Apóstolo que contemplando a Jesus crncificado podia dizer: já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim,- at~ ao eeráfico S. Francisco, que na mesma contemplação se transformou em imagem viva do crucifixo. Por isso diz-nos o Santo Padre que todos os fi~is que celebram êste Ano Santo devem sair dele completamente renovados, fiéis católicos em tOda e. fOrça da palavra, cristãos não só de fé mas de mandamentos, que se gloriem da sua fé e a vivam, não só no segrêdo das pe.rê-

des domésticas, nem só no recinto do templo, mas em meio da sociedade e do mundo, para que a luz do seu bom exemplo brilhe aos olhos doa homens e os force a glorificar a Deus e a fazerem-se melhores. Meios efic.acf.llsimos para obter esta renovação profunda e completa da vida cristã, oferece-os o Ano Santo nas outras duas fontes principais de graças que nêle correm, e o fazem ano eh oração, e ano d& Vida eucarlstica. A divina Eucaristia como Sacrifício e como Comunhão, Jesus presente em meio de nós, Jesus imolando-se por nós continuamente sobre os nossos altares, Jesus dando-ae todo a nós em alimento das nossas almas, - eis a mais prodigiosa invenção da caridade infinita do Redentor, eis o memorial perene e o compêndio divino da Redenção, eis o meio mais eficaz para conservar e deseovolver em nós a vida da graça, para vivermos nós em Jesus e Jesus em nós durante os dias poucos e maus dêste dest!rro, com penhor certo de sermos por :ele ressuscitados DO último dia, para com :ele e d':ele vivermos na eternidade. Os frutos maravilh090S de todas estas

os es:emplos de todas as virtudes praticadas por Jesus e Maria na vida doméstica, os heroismos de santidade que resplandecem na Paixão dolorosa, as visões de glória e bem-aventurança eterna que nos atraem na vida de Jesus e Maria glorificados. O Rosário é a cadeia de oiro com que a Mãe SS. nos prende a si, nos ajuda e. correr pela senda da virtude, nos livra do inferno, nos sobe ao céu. Outro grande meio de fervor e santificação que N. Senhora de Fátima aqui nos oferece é a união com Jesus na Eucaristia. Para af tende todo o culto de Maria em Fátima, todas as graças temporais e espirituais que a Mãe de Misericórdia aqui dispensa. todo os prodígios que opera nos corpos, todos os milagres com que transforma as almas: para nos aproximar de Jesus, para nos dar a Jesus, e para que Jesus se nos dê a nós. Unid'lS a :ete pela graça e logo pela comunhão e por uma intensa vida euca~ tica vivem<JS n':ele e :ele vive em nós, transformamo-nos n':ele por semelhança progressiva de pensamentos, de afectos, de vida, para um dia nos transformarmar completa e definitiVamente pela participação da sua mesma bemaventuránça. Não são êstes os frutos que vemos brotar por tOda a parte, onde se propaga a devoção a N.• Senhora de Fátima? e não os vemos nós brotar, há anos, com exuberância inexcedível aqui nêste Santuário bemditol

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GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA Ataques Tive uma criada, vai para dois anos, que sofria de ataques frequentes, caindo sem sentidos; e qUándo voltava a si apoderava-se dela a ideia do suicídio que se tomou obsessão. Disse-me um dia, por estas ou idênticas palavras - «A ágU4 m1t11-me cubiça,,> A minha preocupação subia por eu ter uma varanda de vários degraus para o quintal onde havia um pOço. Com os ataques podia aleijar-se e até morrer de alguma -queda, ou atirar-se para dentro do pOço. Tê-la-ia despedido se não tivesse pena e dó dela e ao mesmo tempo confiança em Nossa Senhora da Fátima. Comecei com a criada uma novena sem resultado. Fizemos segunda e os ata: ques continuavam. Fizemos uma ten:eiza novena e desde então nunca mais tem tido ataque algum perd«mdo já. tam~m a mania do suicídio. Durante as novenas tomava diàriamente alguns golos de água da Fátima que abençoada por Nossa Senhora nos alcançaram a graça. Bendita, pois, a Virgem Santíssima da Fátima que se dignou ouvir os meus roge:-' e os da. Eduarda Gertrudes, que, radiante e feliz se afervorou na vida cristã prometendo ser sempre grata à sua Mãe do Céu. S. Tiago de Cacem.

Durante quatro meses, uma amiga minha, sentiu-se doente. Chamado o médico julgou-se que seria apenas uma gripe vulgar. A doença aumenta mais e, chamado outro médico, adordaram em que se tratava duma tifoide. A doente, porém, queixa-se ainda de horríveis dôres de cabeça que não cedem a coisa alguma. Chama-se então antro médico que, depois de alguns dias de observação, di.5se tratar-se de uma meningite tuberculosa e que a doente estava irremediàvelmente perdida. Tendo-lhe feito ainda a análise ao líquido encefálico, disse que, mesmo no caso de não morrer, ficaria paralítica dos membros inferiores. Nestas aircunstlncias administ:rammnou os primeiros Sacerdotes da Igreja, que foram os Apóstolos. Nesta solene comemoração do Ano Santo, o vosso excelentíssimo e querid1ssimo Prelado quiz imitar a Jesus, ordenando novos Levitas. Grande ~ para êles, - mas grande dia também para a diocese e para todos os fiéis de Leiria! A ma.Wr graça que Deus póde fazer a uma terra, é dar-lhe um bom Sacerdote; como o maior castigo que lhe pode infligir é privá-la de bons sacerdotes, ou permitir que lhe seja dado um mau. A primeira graça que N. Senhora de Fátima costuma fazer aos que a invocam é dizer-lhes: vade, ostmcle te Sacerdote; Ide, apresentai-vos aos Sacerdotes! São êles que vos restituem li. graça de Deus. São êles que chamam do céu todos os dias, e vos dão a Jesus. São êles que vos ensinam o caminho do céu e vos desviam da estrada da perdição. São êles que vos conselham nas dificuldades, que vos alentam nos trabalhos, que vos consolam nas tribulações. São êles que vos Fueram 1!ilhos de Deus no Baptismo, dando-vos o direito ao céu, êles são os que à hora. da mor-

te, quando tudo vos abandona, hão de vir em nome de Deus a. assistir-vos, a fortalecer-vos com o Viático da eternidade, até vos dizerem: «ProficisceriJ a11ima christianah1: em nome da Trindade Sãntfssima vai, ó alma cristã, tomar posse do reino que te está preparado dêsde o princípio do mundo. Numa palavra: ~les &ão os póncipais instrumentos de que a Mãe SS. se serve para veiS fazer a maior parte dos seus benefícios. Demos pois graças infinitas a. Deus, de quem procede todo o bem e todo o dom perfeito por mais esta graça de Deus, - demos graças à Virgem Mãe de Deus e Mãe nossa, dispenseira universal dos tesoiros de Deus, - coogratulemo-nos com o nosso auiantfssimo e zelosissimo Prelado, demos parabens aos novos Levitas, - e renovemos os DOSSOS propósitos de gratidão e fidelidade lL Mãe SS. Virgem Senhora de Fátima, Mãe nossa a,moros.issimo, qua. to amor, quanta predilecção tendes tido para comnosco... Prometemos corresponder ao vosso amor, mostrando-nos bons filhos ... Mcmstra te esse Matrem: continuai Vós mostrando qne sois nossa Mãe, ... na vida, ... na morte,... na eternidade.

Fígado e intestinos

graças de Deus vemo-los brotar por tôda a parte desde o princípio do Ano Santo, temo-los visto particularmente em Roma nas multidões de peregrinos que ali têm acudido de todo o mundo, para ganharem o jubileu e se retemperarem na fé junto do sepulcro de S. Pedro e ao pé do trono do Vigário de Cristo.

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• • • Por isso vós, Fiéis da diocese de Leiria, vós mais que ninguém privilegiados da Virgem, que em meio de vós quiz levantar êste trono das suas misericórdias, na vossa terra fêz rel' 'ntar estas fontes mananciais das suas graças, - vós tendes obrigação de lhe ser especialmente devotos; vós deveis ouvir mais atentamente as suas recomendações, vós deveis praticar mais fielmente os seus conselhos, vós deveis dar, on melhor, deveis continuar dando, como dais já, a todo o Portugal e a todo o mundo católico luminosos es:emplos de vida verdad~en'te cristã. Vós viveis num perpétuo Ano Santo. O que é para o mundo todo por mercê de Deus êste Ano Santo, são para vós, por bondade carinhosissima de N. Senhora de Fátima, todos os meses, todos os anos. Portanto resplandeça na vossa vida o exemplo do uma conversão sincera, a prática de uma vida exemplarmente cristã de uma vida de oração, de uma vida eucarlstica. Não haja uma só família que não reze devotamente todos os dias, ao menos o terço do Rosário; não haja ninguém que não se aproxime frequêntemente dos Santos Sacramentos. Costuma dizer-se que nobrlza obriga: quem é de nobre linhagem tem obrigação de se assinalar por vida honrada e por grandes feitos. Vós privilegiados da Mãe SS., vós fillios mimosos de Nossa Senhora de Fátima tendes particular obrigação de onvir e obedecer, de honrar e imitar a vossa Mãe. Se o fizerdes vereis por experiência o que é ser filhos de Maria, e o que é ser Maria vossa Mãe.

Ora bem, meus Irmãos: tudo isto, 1:6das estas torrentes de graças, todos estes dilúvios de misericórdias divinas que oferece ao mundo êste Ano Santo extraordinário, oferece-os todos os dias e todos os anos a Virgem SS. nêste seu Santuário de Fátima. Fátima é um Ano Santo da Redenção, continuado, não por dOze mêses, mas por todos os mêses e todos os anos. Também aqui temos correndo com abundância inexcedível as mesmas torrentes de graças: Graças de conversão e penitência. Não foi essa a primeira e mais instante exortação da Mãe SS.? Exortação a fugir do pecado, a não ofender mais a Jesus, porque demais o ofendem os homens, exortação a mudar de vida, a chorar os pecados cometidos, a pedir o perdão dêles, perdão da culpa para nós, e remissão da pena para as almas do Purgatório, especialmente para as mais bandona.das? Graças de fervor no serviço de Deus para levar uma vida verdadeiramente cristã, conforme em tudo à Lei do Senhor, qual conv~m a filhos dovotos de Maria SS., que por nada quereriam desgostar a sua Mãe e mostrar-se maus filhos. - Foco onde se acende este fervor é primeiramente a oração e meditação do Santo Rosário, que N. Senhora de Fátima • • tantas vezes e tão insist:enU:mente nos Antes de concluir, ainda uma palavra recomendou, como quem só conhece bem e. sua divina eficácia. O Rosário é como sôbre o rito sagrado que tanto aumenum cinematógrafo celestial que todos os tou a. solenidade e santidade dêste dia. Jesus no ano da Redenção, momentos dias nos faz passar diante dos olhos da alma os grandes mistérios da Redenção, antes de dar começo à sua Paixão, orde-

Graças diversas - Henriqueta Augusta Brigida - Leiria, tendo em 1930 uma exostose numa maxila, foi mandada para os especialistas de Lisboa. Uma sua filha recorreu a Nossa Senhora da Fátima para que não fosse necessária a intervenção cirúrgica. Assim aconteceu, e dai a pouco, contra tôda a espectativa, estava completamente curada. - Gertrudes Leonides Gonçalves - de S. Bartolomeu-Açores, diz o seguinte: «Reconhecida a Nosas Senhora da Fátima por uma tão grande graça que me alcançou numa ocasião em que quá.si moribunda me sujeitaram a uma operação, venho manifestar o meu maior reconhe 'mento para com tão boa. Mãen. -Maria Augusta d' A1Jdrad1 Neves - de Lisboa, agradece muito reconhecida a N•. S.• o ter-lhe alcançado uma graça de muito valor. - Maria dos Reis - de Lisboa, agradece a N.• S.• e a S. Filomena um favor que do céu lhe alcançaram. - Maria eh Albuquerque Pignatelli, agradece a N.• S.• uma graça temporal obtida depois de uma novena a Nossa Senhora da Fátima. -Olinda Mexia Miranda, achando-se em Loanda, já Sacramentada e com hemÕptises, recorreu a Nossa Senhora da Fátima bebendo da sua água e sentindo-se já bem de saúde vem agradecer a Nossa Senhora ~ sua protecção. - Maria PtJreira d4 Silva - de Leiria, agradece a Nossa S.• o ter curado uma sua filhinha de to mêses que todos tinham como irremediavelmente penlida. -Ana Palma Duart1 - de :evora, tendo um dos seus cinco filhos atacado com a varlola e quási já nos transes da morte, pediu a Nossa Senhora que lhe desse saúde e perseverasse os outros do contágio. Obtida a graça vem agraded-la. - Júlia Brandão Melo - de Coimbra, pede para que aqni seja agradecido a Nossa Senhora wn favor por Ela dispensado a uma pessoa. de sua famflia constituída em grave perigo de morte. - Maria Fel'l'eira iU Sousa - de Recarei. agradece reconhecida a Nossa Senhora o ter-lhe concedido várias graças a si e a sua família. - Ermelinda Pir1ira tU Sousa - de V18.Da do Castelo, diz: «Venho pedir a publicação de uma grande graça que Nossa Senhora ::ne f~. ficando cumprida assim a minha promessa que fiz a Nossa Seohora da Fátima». - João A11t611io dos Sa11tos - de Elvas, vem manifestar o seu agradecimento a Nossa Senhora da Fátima por uma ça.ça que lhe foi concedida por intercessão da mesma Senhora. - Cacilda Guilhermina Dias - de Ma-

Angelina Nogueira Andr6

O Rev. Dr. Lufs Gonzaga da Fonseca, professor do Instituto Bíblico de Roma, pregando na peregrinação ds Fátima

-se-lhe os Santos Sacramentos, pedindo-se ao Sacerdote para se não retirar por julgarmos eminente o fatal desenlace. Mas ninguém perdeu a confiança. Recorremos a Nossa Senhora da Fátima por meio de diversos Santinhos. Na 6.• feira das DOres, ao ver sair a procissão de Nossa Senhora, encomendámos a doente à sua divina proteção. Na volta da procissão a enferma sentindo tudo, exclamou com tOda a fé e confiança: «Rezemos todos uma Salvé Raínha,,, e desde aquele momento repentinamente cessaram as dores de cabeça assim como todo o mal estar que sentia. O médico ainda disse que seria necessário sujeitar a doep.te ~ aplicação de corrrentes eléctricas e injeções, mas nada foi necessário pe.ra alcançar a sua saúde. ~ esta tão grande graça que eu hoje venho agradecer a Nossa Senhora da Fátima. P1U11tearcas - Galiza

Maria Alice -R. de Vasques .Mesquita - POrto, ia sofrendo há bastantes meses de dOres fortíssimas do figado e intestinos, chegando a ponto de nada poder sustentar llO estômago, e estando ?um tão grande estado de magreza que Já se supunha ter uma tuberculose intestinal. Eu então, compadecida pelo estado em que se encontrava a doente recorri a Nossa Senhora da Fátima em seu favor. Tão boa Mãe do Céu atendeu as minhas súplicas em favor da saúde da doen~~ mas não. ficou por aqui a compaixao. da Santíssima Virgem. Outra graça mwto ~de, . e esta de ordem espiritual, f01 concedida à mesma criatura por interm~o de .No~ Senhora. :e que esta doentinha Já tinha feito 20 anos e nunca tinha comungadoll Agora, graças à Santfsima Virgem e ao seu Amado Filho entrou de muito livre vontade no Instituto Feminino de Educação e Regeneração, do Bom Pastor. Já fêz a sua primeira Comunhão no dia da Ascensão de Nosso Senhor sentindo desde então grande alegria pela pa% da sua alma. Recorrer a Nossa Senhora é ter mimos cá na terra e quási a certeza de não perder a salvação. Porto. Maria AliC41 da Silva Prata

Meningite tuberculosa


VOZ DA FATIMA

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Roufe, 2o$oo; 1\Iatilde Cardoso - Roufe, 2o$oo; Olinda Martins - Roufe, zoSoo; Alenquer, 5o$oo; DiSofia Teixeira rectora da Creche - Vagos, 37$50; Sebastião Henrique Cortcgana, 15Soo; Alexandrina Lourenço - Freixial, 2o$oo; Irmãs de Missão de Cabinda, 8o$oo; José Cristão Mossamedes, 1~; Jouben Vlllente - L. Marques, 15$oo; Alunas do Colégio do Coração de .Maria - Brasil, 47$10; Onofre Ferreira - Brasil, 23S55; Maria de Lourdes - Brasil, 23$55; Jerónimo Trigueáros-Moçambique, 4oSoo; Maria Carolina - Luanda, x~; Elisa Amélia. Mesquita - Li:;boa, 4o$oo; Gregório Delfim - F .mchal, x8$5o; MariCJ. Ascenção Covilhã, zoSoo; Assinante D. Carmen de Amorim Araújo comede Alandroal, xooSoo; José das Dores çou a sentir os funestos efeitos de uma Lisboii, 15Soo; Filomena Peuny - Amépertinaz pleuresia, que, zombando de torica, z3S5o; Maria Alves Açores, dos C\S remédios, cada vez a ia fazendo 23S5o; Conceição dos Santos - Ribcird<l, sofrer mais, chegando a passar assim um 4o$oo; Joaquina. Ribeiro Condeixa, mês inteiro de crise aguda. Falando-lhe 3o$oo; António Pinto - Moura, 2oSoo; a essa altura uma pessoa amiga dos fa- Aires da Silva - Caxias, 2o$oo; P.• Anvores obtidos por intermédio de NQssa Se- tónio Gonçalves, 243S6o; Rosalina Macenhora da Fátima e sua água milagrosa, do - América, 23S8o; "Maria Vivo para Ele se voltou, implorando com os América, 24Soo; Distribulção em Odivedemais da famflia a sua cura, dando com las, 2o$oo; José Fernandes - França, isso princípio a uma novena, com o uso 64$50; João de Matos - Vila de Rei, da dita água. Foi de tal maneira aben- 15$oo; Emília Rocha - Moçambique, çoada a súplica, que desde então começou 2o$oo; Maria Leal - Alvorninha, 2o$oo; a experimentar ~nsfveis melhoras, as Brigida Martins - Leiria, 2o$oo; Maria quais daf em diante só fizeram ir-se acen- da Costa - Cabeço de Vide, ~5Soo; Rotuando cada vez mais, até de todo ficar salina Canhola - Pardelhla. 3o$oo; Disdentro em breve livre do penoso incóm~ tribuição em Pedrouços, 7oSoo; Distrido que tanto a fizera sofrer, e tão sérios buição em Pardelhas, 2oo$oo; Esmolas receios a todos inspirara. em Pardelhas, 6o$oo; José Luís - Póvoa do Varzim, 3o$oo; Augusta Ferrão - Cacilhas, 6o$oo; António de Campos - Peniche de Cima, 15$oo; Emília Bonharde Um trecho da proc~são de Nossa Senhora da Fátima em Kowloo11-Tong - Pôrto, 2o$oo; Distribuição em Obidos, I . o - Que a administração de !tA 25Soo; Adélia de Azerede Livração, roSoo; Maria Monteiro - Vilar Formoso, dos portugueses que ali via em tão gran- Voz da Fátima>> não é já em Leiria, 5o$oo; Celestina Reinas - Vilar Formode número. Felicitava-os pelas graças que mas no Santuário para onde deve so, 2o$oo; Maria de Miranda - Boticas, Nossa Senhora de Fátima tem espalha- ser enviada a correspondência. t5Soo; P.• Herculano Mendes - Tabua- p0 derao t d · ço, 3o$oo; Rosa Mota - Pôrto, 2oSoo; do sõbre Portugal que atravessava uma z.oque nao .ser a en lDistribuição em Viseu (F. Vicente). Os católicos de Kowloon-Tong levan- Mis,;a do Pontifical e às 5.30 da tarde crise terrível moral e material. o; dos nas suas reclamações os Srs. As2 s Manuel Antunes - Viseu, 15 Soo; taram, há pouco tempo, uma linda igre- Procissão, sermão e Bênção com o Santís7 5 Em Portugal, disse ainda o Senhor Bisja dedicada a Santa Teresa do Menino simo Sacramento. po, apesar da campanha que a má im- sinantes que junto ao pedido para P.• António Calabote - A. do S."\1. Jesus, protectora das missões. Na procissão que percorreu as princi- prensa fazia contra a Religião e crença da qualquer mudança nos endereços não 15Soo; Joana do E. Santo - Moreira, Um dos altares da nova igreja foi dedi- pais ruas de Kowloon, tomaram parte maioria dos portugueses, campanha por mandem o respectivo número da as- r5Soo: Teodora Neves Amoreira, 15$oo: cado a Nossa Senhora da Fátima. várias Congregações e entre elas as Fi- vezes violentíssima e apesar dos esforços Beatriz Rodrigues da Silva - Agueda. 8oSoo; P. • Henrique Garcia - Almalaguês, Um benemérito português encomendou lhas de Maria. dos livres pensadores não conseguiram sinatura. 0 Uma extensa fila de rapazes e meDi- arrefecer a fé ardente dos portugueses. 3. - que no Santuário se encon- 15$oo; Joaquim Lopes- Choupal, 2o$oo; em Portugal 2 imagens de Nossa Senhora de Fátima uma maior para estar per- nas entoavam cânticos durante todo o Saudando os portugueses que com tan- tram à venda diversos livros e arli- Maria da P. Dias - Açores, -.zo$oo; Mamanentemente no altar que lhe foi des- trajecto indo também uma banda de ta devoção assistiram a esta homenagem gos religiosos sôbre Fátima. E encar- ria Carolina Caetano- Lagares da Beira, tinado e a outra mais pequena para ser música. · r8g$65; João Mendes- Chão do Couce, piedosa e a todos. os que tinham ido too Sr. AntónJo, 15~; •-- Idalinda Ma · 12o$oo; SeCalcularam que só portugueses vindos mar parte naquela solenidade para glória regado conduzida nas procissões. . do Santuán·o . • ia - Oiã, Aproveitando a passagem para Roma de diferentes pontos e especialmente do da nossa Santa Religião, termina pe- Rodngues RomeJrO que procurara bastião de Almeida - Coimbra, 2o$oo; de 8 Bispos sagrados e 3 que vinham para Hong-Kong onde se dedicam ao comér- dindo para todos os católicos de Kowlo- sempre atender os peregrinos e outras Joaquim Alves - Cast.• de Pera, 51Soo; serem sagrados pelo Santo Padre o Re- cio, estiveram 3 mil. ' Joeé da Luz- Cadima, 2oSoo; Maria Trinon e Hong Kong uma Bênção da San- devotos o melhor posslvtJ. verendissimo Bispo Valtorta, Vigário Depois de recolhida a brilhante procis- tíssimJ. Virgem de Fátima. dade - Tôrres Vedras, r5$oo; João Bnun Apostólico de Kowloon convidou-os para são, o Snr. Bispo de Hong-Kong subiu 4a Silva. - Pico, 4o$oo; M.el D. Ferreira Esta primeira festa em honra de Noo;ao púlpito e fêz uma entusiástica alocução tomarem parte na solenidade. - Lisboa, 15$oo; Joaquina Gameiro sa Senhora de Fátima realizada na Chiem inglês. Acederam todos. ~/{,.......A f 3r:ui1, 15$oo; Anónimo de Coimbra, na deixou em todos as melhores impresDisse Sua Excelência Reverendíssima o Foram distribuídos muitos prospectos em ....... -. ~ ~~ 1ooioo; José Melo - Cantanhede, 2o$oo; sões e o desejo de a repetirem. inglês convidando todos os católicos a to- seguinte: Ovídio Rito - Nazaré, 2o$oo; Jonquim Os portugueses exultavam de alegria DESPESA Assim como a Santíssima Virgem, apamarem parte na «Primeira celebração soda Cruz - Cereal, 4o$oo; Maria Deolinda lene da festa da Santíssima Virgem da recendo em Lourdes, salvou a França e por verem a sua Fé e a sua Pátria en- Transporte ... 402.643So2 Elvas - N.n do Cravo, 55Soo; José Lograndecida empaís estranjeiro. Papel. comp. e imp. do espalhou pelo mundo inteiro inúmeras Fátima para o dia 14 de maioll. pes Ferreira - Mortágua, 2o$oo; P.• Ann. 0 131 (67.000 ex,) Pedimos aos presados leitores que nas A festa foi precedido de uma novena. graças, a mesma Senhora descendo a Fá4 .589$20 tónio J. S. Miguel. 55Soo; Asilo dos Destranstima salvou Portugal e vai desenvolven- suas orações à Raínha dos Apóstolos ro- Franquias, ' ernbal. preparatória muito concorrida. validos - Coimbra, 2o$oo; Clotilde Alportes ...•..... guem pela conversão dos infiéis e espeNo dia da solenidade houve às 7,30 a do por tôda a parte a nossa Religião. 1·658S8o meida- Gaia, 4o$oo; Maria da C. Matias cialmente pelos chineses. Na Administração ... 2 1 Que se congratulava com a devoção Santa Missa e Comunhão geral; às 9,30 9 $ro - Carapinha!, 15Soo; Dr. António Vitorino - Sernache, 15$oo; Emilia Veiga 409.182$12 Coimbra, 5o$oo; Alvaro Mendes - Braosculado antes uma estampa de Nossa sil, r5Soo; Isménia Cunha - Broeira, Senhora da Fátima ,durante tôda a opeDonativos desde 15$00 2oSoo; Ana. Maurício- Monsanto, 5o$oo; ração a teve junto de si e é à particular Prior de Serro Ventoso- P. de Mós, Ana J~ Oliveira- Evora, 2o$oo; P.• Mabênção dela que todos atribuem o bom 2o$oo; N. M.-? 3oSoo; António Ratalhós nuel Vaz - Sobreira Foiii1osa, 15Soo; An(Continuação) com grande fé a água do Santuário, rápi- êxito da mesma. Os próprios médicos re- -Souzel, 2o$oo; :Manuel Correia-Braga, gela Albuquerque - Bragct, 15$oo; Anundas foram as melhoras e hoje acha-se com- conhecem que em tais circunstâncias e ::'O$oo; P.• Salvador do Prado - Mafra, ciação Rocha - llhavo, g8S4o; João do pletamente boa, rendendo as mais fervo- com semelhante êxito se deve ter como 35Soo; João Moreira - Tuias, 2o$oo; Vale - Arganil, 3oSoo; José Duarte rosas acções de graças a tão boa e carinho- caso único. Do principio ao fim nas suas Ilda de Sousa Lisboa, 4o$oo; Distri- Amadora, 2o$oo; Etelvina de AlbuquerD. Marieta Dorca, residente à R. Climé- sa Mãe. várias fazes, correu ela com tôda a nor- buição em Aldeia Grande--Coxia!, 3oSoo; que - Mangualde, roo$oo; Maria dos Rerio de Oliveira, 23, professora, depois de malidade sem a mínima alteração que Maria José - Cocujães, 2o$oo; Distri- médios -Mértola, 15$oo; P.• Manuel Caprolongada doença que não cedia a remélhe embaraçasse o hito Reconhecida buição em Manteigas (M.' Rabaça). peleiro- Veiros, 5o$oo; Justino Alvesdio algum, acabou por ser declarada em Luis Alberto, de 4 anos de idade, nas- por tão visível protecção, logo depois da 138$65; Distribuição em Castelo de Vide Montalegre, 5o$oo; Maria da C. Pires verda.deiro perigo de vida. cido em Pernambuco e actualmente resi- alta que teve da .dfnica, lá trouxe a (M.• lzábel Russo), 27Soo; Joaquim Sa- Pôrto, 15$oo; Firmfno Abrantes - ManIsto em Abril de 1931. Vendo-se assim dente em Botas, arredores 'de Bafa, de piedosa tia o inocentinho aos pés de Nosraiva - Povoa de S. Iria, 2oSoo; Imilio gualde, 15$oo; C.o João A. de Aguiar desenganada pelos recursos terrenos voltasa Senhora para juntamente com êle lhe -se para os do Alto e por intermédio de nascença tinha o palatino fendido numa render as mais sentidas graças por tão Milher - América, 48Soo; José Ourém Lamego, 2o$oo; P.• António Fialho - ·Coruche, 15Soo; António Emídio Ale. do Sal, 15Soo; D. Maria Ferreira de Nossa Senhora da Fátima implora com o profundo sulco desde a urba até ao na- assinalado beneficio. riz. Coruche, 15$oo; Presbitéria Santiago Figueiredo, ~5Soo; D. Beatriz Kausem, possível fervor a sua cura. Até que ponDe natural espansivo e conversador, :\fapuçá, 8o$oo; Elisa Coutinho Vi- 2o$oo; D. Carolina Mendes Pereira, 2o$oo. to foi ouvida, fàcilmente o verificará quem seu, 5o$oo; Emília da Encarnação observar com que vigor e actividade no- impossível lhe era emitir sons bem artiD. Maria Fraga dos Santos Pereira, revamente desempenha o seu espinhoso car- culados, tornand~se portanto dificil com- sidente na Bafa, agradece efusivamente Lisboa, 2o$oo; Albertina Torquato Devemos dar ao próximo, POf' justiça, go. Na proporção da sua nova energia es- preender o que queria dizer. De há tem- a Nossa Senhora da Fátima o feliz êxi- Pôrto, 15$oo; Maria Riquinha - Ovar, o que lhe pertence; POf' caridat:U devepos já que uma sua tia, D. Francisca de 2o$oo; Ana Torres Ferreira Beiriz, tá o afecto com que sinceramente agradeAssis, tinha implorado sõbre êle a pro- to de uma bem arriscada operação a que 2oo$oo; P.• José Tavares Sever do mos dar-lhe, muitas vezes, at8 IUJuilo • ce a tão boa Mãe graça de tal importância teve de se sujeitar sua fiJhiJtha Tereza, de Vouga, 3oSoo; P.• Manuel Escobar q" éle não tem direito. tecção de Nossa Senhora da Fátima, e e em tais circunstâncias concedida. com maior fervor ainda o fêz desde que 10 mêses apenas de idade. Em tal o seu o médico resolveu sujeitá-lo a. uma ope- ~tado que diversos médicos davam por ração. Antes de ir para a clínica diver- inútil qualquer tentativa. Confiada poBeatriz de Maia Queiroz, residente no sas vezes o trouxe junto de Nossa Se- rém na valiosa protecção de Nossa SenhoSodré, s8-Bala, agradece a Nossa Senh~ nhora inclusivé na véspera da dita ope- ra da Fátima optou a mãi pela operação. ra da Fátima a graça que por seu intermé- ração. Foi esta subdividida em três ope- Não foram frustradas as suas esperanças, dio obteve da cura de uns furunculos que a rações parciais, afectando a x.• (a mais pois o resultado foi p rodigiosamente saobrigaram a permanecer dois meses no lei- difícil e delicada pela posição e nature- tisfatório e a. inocentinha acha-se comto e em estado bem perigoso. za) a parte posterior do palatino, a 2.• plenamente boa, sem o mínimo incómoCom o recurso a Nossa Senhora por meio dai até ao lábio, e a 3· • do lábio até 1\ do, e sem nada que relembre o antigo de uma novena e tomando jnntamente parte inferior do nariz. Tendo o menino perigo em que esteve. Por tão insigne prodígio rende a piedosa mãi a Nossa Senhora da Fátima as mais fervorosas cedo de Cavaleiros, agradece a Nossa Se- graça especial por intercessão de Nos- acções de graças, pedindo o obséquio da publicação na <eVoz da Fátimall. nhora da Fátima um favor que lhe al- sa Senhora da Fátima. cauçCtu. A favorecida agradecell. - Amma Costa - da Califórnia, ten- Maria Clara Rebelo - de Ponta José Francisco de Sousa, residente na do alcançado de Nossa Senhora da Fáti- Delgada, agradece a cura de sua Mãe ma uma graça muito importante vem por intermédio de Nossa Senhora da Fá- Baia, há um ano que sofria dum pulmão, aqni patentear o seu agradecimento. tima, bem como diversas outras graças sentindo-se cada vez mais prostrado e já - Maria dos Reis da PiedadtJ - de particulares concedidas aos membros da impossibilitado de entregar-se ao trabalho. Sem recursos, sem pai, nem mãi, Espite, agradece urna graça que numa sua família. doença lhe foi concedida por intercessão -Maria A. Teixeira.-dc "J>~rto, cheia nem quem por êle acudisse, limitou-se de Nossa Senhora da Fátima. de reconhecimento para com N.• S.• da a ir algum tempo para o interior onde - Olga Ferna11des - de Aveiro, diz Fátima, vem publicar a cura de uma o clima lhe fôsse mais favorável e coAs filhas de Maria de Kowloon-Tong co11du.zem na procissãÔ o seguinte: <eNo Estado do Ceará - Bra- pessoa muito querida e que esteve mui- meçou a valer-se da protecção de N.• Seo andor ck Nossa Senhora da Fátima sil, uma filha de Maria alcançou uma to mal. nhora da Fátima fazendo-lhe p;Lra isso uma novena com uso JUntamente da água milagrosa que uma pessoa amiga lhe forneceu. Que tal lembrança fôsse feliz prova-o o resultado que foi. deveras surpreendente. Ainda mal não era terminada a novena e já, a partir de Outubro do próximo findo ano, começou a experimentar sensíveis melhoras e tão rápidas, a tão curta distância, que já de novo se encontra entregue aos seus labores, sem neles sentir moléstia nem cansaço, pelo que tributa a Nossa Senhora da Fátima as mais sentidas acções de graças.

Pleoresia

conve'm relembrar

Grandiosa festa de inauguração do culto de Nossa Senhora da Fátima na Igreja de Santa Teresa do Menino Jesus em Kowloo-Tong (China)

I

Voz DA

Graças de No S. da Fátima no Brasil

Desenganada pelos médicos

Sulco no palatino

Agradecimento

Furunculose

Pulmão enfraquecido

.I

.


H.• 133

Fátima, 13 de Outubro de 1933

Ano XII

•neor 1 Propr11t8r101 Dr. Manu11 Marqu11 11" lantoa

EmprUa Ed•tora 1 Tip. " Unilo llr*floa,, T. do Deap81bo, ti-Litboa Adminletradorr P. António dos Rlll

R1daooto •

Admlnis~rao&o

"lantuirlo da "*lima,

FATIMA -admirável epopeia .de fé «Virgem Santíssima da Fátima!!' Se todos os povos vos devem gratidão imensa, maior é a nossa, porque esta pátria, nascida sob a vossa protecção maternal. tem vivido e realizado a sua exp1êndida missão através dos séculos, s6 com o vosso auxílio e amparo.>> (Da tocante invocação d Santl.ssima verando Pf'elado de Leiria e por Alt1 recitada simo Sacramento aos peregrinos por ocasião cesana de Leiria, no dia tr6n cU Atosto cU Corria o ano de 1917. que devia ficar assinalado como um marco miliârio

nas páginas gloriosas e imortais da história da Igreja em Portugal. Aproximava.-se o dia treze de Outubro, tão ardentemente desejado por milhões de almas crentes e piedOSls. Dum extremo ao outro do país propalava-se com extraordinária rapidez a boa nova de que a excelsa Padroeira da nação volvera os olhos misericordiosos para os seus vassalos e, num prodígio de bondade e de amor, se dignara aparecer e dirigir a palavra. a três humildes e inocentes crianças, fazen~lhes importantes revelações e misteriosas confidências. À medida que os dias se iam sucedendo, a bt-oévola espectativa convertera-se em intensa e ardente ansiedade. Só o clero se conservava inteiramente alheio ao que se passava, mostrando uma indiferença absoluta, quando não uma hostilidade manifesta, em face dos acontecimentos que se iam desenrolando na Cova da Iria. A protagonista das aparições, Lúcia de Jesus, hoje Irmã Maria Lúcia de J esus, religiosa professa do Instituto de Santa Doroteia, afirmara, com a câ.ndida simplicidade dos seus dez anos, que a Virgem Santíssima tinha prometido fazer no dia da sexta a última aparição um milagre - o sinal de Dt~us, como ela lhe chamava na singeleza da sua linguágem de aldeã rude e ignorante, - para atestar a sinceridade dos videntes e garantir a verdade -das suas declarações. A notícia propaga-se, ràpidamente, mas sem ruído, por tOda a parte, de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, de casal em casal, coada através de narrativas mais ou menos exatas, transmitidas de bôca. em bôca, acêrca das aparições e dos sucessos maravilhosos. E o mistério em que essa notícia. se envolve, empolgando as almas seduzid:1s pelo encanto do sobrenatural, toma mais crível ainda essa notícia a que a imprensa não empresta a luz da publicidade e que nenhuma empresa procura fazer conhecida com sóbrio ou espalhafatoso r~­ clamtl. O maravilhoso sinal dt1 Deus apareceu efectivamente no céu, rasgando as nuvens e assombrando as multidões que cafram de joelhos, chorando e rezando. O prodígio anunciado pelos videntes realizou-se no dia e hora indicados, e o seu eco foi tão retumbante que se ouviu por tOda a bendita terra de Portugal e para além das fronteiras até aos confins do mundo. Desde entã o caudal das peregrinações cresce e avoluma-se cada vez mais, transformando-se numa torrente impetuosa que despeja sem cessar no recinto sagrado das aparições milhares e milhares de almas impulsionadas por uma fé viva e por uma piedade ardenn,. E hoje, a Cova. da Iria, que tem sioo teatro de tantas scenas admiráveis e de tantas maravilhas divinas, manancial inexgotável de graças e de .bênçãos celestes e foco ardente de luz, confOrto e vida sobrenatural, acha-se convertida num lindo cantinho do Céu na terra, onde as almas que sofrem e as almas que choram, as almas que trabalham e as

almas que penam, as almas sequiosas de As primeiras duas horas são destinapaz, de verdade e amor, vão buscar le- das à adoração e reparação nacional. nitivo para as suas dores, consolação paO rev.do Manuel Pereira da Silva, se. ra as suas lágrimas, alívio para os seus cretário da Câmara Eclesiástica de Leitrabalhos, satisfação plena e perfeita de ria, faz a exposição do S3ntíssimo Satôdas as suas mais nobres e mais legíti- cramento. O rev.do Manuel do Carmo mas aspirações. Gois preside à recitação do têrço, durante a qual se meditam os _mistérios dolorosos do Rosário. O rev.do dr. Galamba As primeiras horas da manhã do dia de Oliveira, professor de sciências ecledoze, já se viam, no recinto sagrado das siásticas no Seminário de Leiria, faz uma aparições, numerosos peregrinos. Uns prática no intervalo de cada dezena, coprocediam de Fátima e elas povoações cir- mentando o respectivo mistério. O segundo turno da adoração nocturcunvizinhas, outros vinham de mais longe, e alguns até tios pontos mais distan- na é formado pela peregrinação de Idates do país. Guardas avançadas do inu- nba-a-Nova e por uma n umerosa repremerável exército de crentes, que no dia sentação do Seminário Patriarcal dos Oliseguinte havia de realizar as grandes ma- vais. nobras gerais no campo dos exercícios esA êste turno seguem-se mais duas hopirituais de Fátima, êsses piedosos ro- ras de adora~o. respectivamente das meiros aproveitavam os momentos de me- três às quatro e" das quatro às cinco: a nos ruído e movimento, mais propícios à da peregrinação de S. Julião de Setúbal oração e à meditação, para fazerem tran- e a da peregrinação da freguesia da Serqüilamente as suas devoções, no meio de ra (Tomar). maior recolhimento e fervor . Sua Ex.cla Rev.ma o Senhor D. José ~ um facto perfeitamente averiguado Alves Correia da Silva, venerando Bisque muitas almas amantes do silêncio e po de Leiria. que se encontrava no Sanda solidão preferem encontrar-se no gran- tuário desde a ante-véspera à noite, asde Santuário da Virgem sós ou quási sós sistiu junto do altar até ao fim à ceripara renderem, em paz e sossêgo, longe mónia da adoração nacional. das vistas indiscretas das multidões, a homenagem da sua veneração, do seu amor filial e do seu reconhecimento, à gloriosa A nota característica da peregrinação Padroeira e Rainha de Portugal. E assim os romeiros acorrem ininterruptamen- de Setembro ao Santuário Naciorul de te a Fátima para fazerem um estágio dal- Nossa Senhora de Fátima foi a presença guns dias ou passarem pelo menos al- duma numerosa representação do Semigumas horas em doce retiro espiritual, nário de Teologia do Patriarcado nos actos religiosos comemorativos da quinta nessa mansão privilegiada do Céu. Ao cair da tarde, as imediações de Fá- aparição da augusta Rainha do Rosário tima tomam um novo aspecto. São ·os aos humildes e inocentes pastorinhos de primeiros contigentes da enorme massa Aljustrel. de peregrinos q ue veern já pressurosos a Obra maravilhosa de Sua Em.•la o secaminho da Cova da Iria. Nas estradas nhor Cardial Patriarca de Lisboa, D . Maé um vai-vêm contínuo, circulando nelas nuel Gonçalves Cerejeira, que pôs na reaa cada instante automóveis e camionnet- lização dela todo o ardor do seu coração tes. juvenil e todo o fogo da sua a lma sacerdoTudo se prepara para a procissão das tal. cheia de zêlo pela glória de Deus e v.elas, primeiro acto colectivo das mani- pela salvação das almas, êsse auspicioso festações de fé e piedade da peregrinação viveiro de futuros levitas do Senhor consmensal durante o período do ano corres- titui desde já uma esperança fagneira de pondente ao das aparições. melhores dias para a Religião nos vastos domínios do Patriarcado Lisbonense. A deputação do Seminário Maior da Cêrca das dez horas da noite, começou diocese mais representativa do nosso país na capela do pavilhão central a recita- era composta dalgumas dezenas de alunos ção do terço, presidida pelo rev.do Ma- e tinha a presidi-la o seu ilustre Reitor nuel do Carmo Gois, pároco da fregue- Mons. Dr. José Manuel Pereira dos Reis, sia da Barreira, Leiria, que para êsse cónego arcipreste da Santa Sé Patriarcal efeito ocupava o púlpito móvel situado de Lisboa, figura das mais eminentes entre o clero secular português. do lado da Epístola. Acompanhavam a deputação dois disRezado o terço, efectuou-se a procissão das velas que decorreu com a maior tintos professores do Curso Teológico, os ordem e regularidade, seguindo o per- rev.doa Constant Hillion e Pascal Piriou, curso do costume e cantando os peregri- e o zeloso e dedicado ecónomo do Seminos com entusiasmo e fervor o Avll dt1 nário rev.do João Nunes Ferreira, antigo assistente eclesiástico do benemérito Fátima. No fim da prociSIIo das velas, a mul- grupo de Servos de Nossa Senhora de tidão dos peregrinos, reünida de novo no Fá.tima, de TOrres Novas. mesmo local donde tinha partido, enA presença dos seminaristas dos Olitoou o CrBdo, dando assim, num cOro vais, que se distinguiram sempre pelo colossal, testemnnho público e solene da seu aprumo e correcção e pela sua piedasua fé, sincera, viva e ardente. de, e a sua colaboração no canto litúr~ meia-noite. gico contribuíram em larga escala para Vai dar-se inicio à cerimónia, sempre imprimir às cerimónias religiosas do dia tão piedosa e tão comovente, da adora- treze na Cova da Iria o realce e o brilho ção nocturna. extraordinários de que foram revestidas.

Odia doze em Fátima

Virgem composta pelo veno fim da Mnção do Santlsda grandtJ pmgrinação dio1933) .

Ao Evangelho sobe novamente ao plUpito o rev.do dr. Galamba de Oliveira que Os sacerdotes peregrinos principiam a fala da devoção e amor filial que todos celebrar o Santo Sacrifício da Missa às os cristãos devem ter a Nossa Senhora e cinco horas, depois da bênção do Sól.n- se refere à solenidade do dia seguinte, tíssimo, que foi o remate da cerimónia da a Exaltação da Santa Cruz, exortando adoração nocturna. todos os peregrinos a sofrerem com paAs missas sucedem-se u rnas às outras, ciência e resignação à vontade divina as nos diversos altares do Santuário, sem dores e tribulações da vida presente.

As missas: duas missas solenes

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Seminário dos Olivais

Anoite de véspera

O Rev. Tomás

Pt~ancho,

O. P. Pf'egando na perBgrinação ã' Setembro de 1933 Bm Fátima

solução de continuidade, até às dez hores. A esta hora, no altar do pavilhão central canta-se a missa privativa da deputaÇão do Seminário dos Olivais em que íoi celebrante Mons. Pereira dos Reis, tendo como subdiácono o rev .do João Nunes Ferreira e subdiácono o seminarista Serafim Ferreira Marques. Comungaram a essa Inissa todos os membros da deputação do Seminârio que assim solenizou a sua peregrinação ao Santuário Nacional de Nossa Senhora de Fátima. Ao meio-dia, depois da recitaçãÕ do terço do Rosário e da procissão com a veneranda Imagem da Virgem-Apa.Jecida, começou a missa dos doentes, cujo celebrante teve como ajudantes os srs. Tenente-Coronel Pereira dos Reis e Rni Cordovil.

No fim da missa o rev .do Tomás P~ rancho, membro da ilustre. e booemwta Ordem de S. Domingos, de nacionalidade espanhola, que tinha vindo a Fátima pela primeira vez, dirige a palavra aos peregrinos. traduzindo em linguagem viva e entusiástica as impressões q ue tôda a alma crente sente em Fátima, no local bondito das aparições. Diz que em Fátima todos se sentem irmãos, porque se reconhecem filhos de Deus e filhos de Maria, que ali se encontra a paz, a verdadeira paz, que o mundo debalde procura alcançar com a fOrça dos seus canhões e com as lucubrações dos seus congressos e, finalmente que, em face das perseguições, de q ue a Religião Católica é alvo, e q ue resultam inúteis, como prova a história contemporânea de França e de Portugal e


VOZ DA FATIMA

2

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA

em . breve há-de p rovar a de Espanha, DENTRO DO SANTUÁRIO se verifica a imortalidade da mesma ReA primeira das notas desta. secção, não ligião, única verdadeiramente divina. Chega o momento profundamente to- se passou dentro do Santuário, mas está cante da bênção eucarística dos doentes, ligada com êle de tal maneira que julgo que é dada por Mons. Pereira dos Reis. dever registá-la aqui. Ei-la: Uma noite subia de automóvel a esLeva a umbela o dr. Luís Ribeiro VieiJ á de há muito que vinha sofrendo de ra de Castro, médico do Hospital da La- trada do Reguengo do Fétal em direcção anginas na garganta e com muita gravipa, no Pôrto. Os doentes são cêrca de a Fátima. Ao avistar um lugarejo co- dade. cem. Enquanto a Hóstia Santa, encerra- nhecido pelo nome de ((Val da Seta» vi Bastava constipar-me para ficar logo da na Custódia de ouro, paira sôbre as uma luzinha de azeite a tremeluzir jun- por alguns dias sem poder alimentar-me, suas cabeças como penhor de graças ce- to do 5° cruzeiro da Via Sacra que está sem poder sequer abrir a boca; foram lestes, muitos dêles, p resos de funda co- erecta ao longo dessa estrada. Aproxi- passando anos sôbre anos, e eu sempre moção, chorain e soluçam, aliviados dos mei-me mais do local e ao passar pelo de quando em quando, com êste sofriseus males e confortados nas suas dores. cruzeiro vi um rancho de gente, de joe- mento. Fui aconselhada por um distinto lhos, com o terço nas mãos rezando em clínico a fazer uma operação, pois que voz alta diante daquele cruzeiro. sem ela não viveria muito tempo; mas, Que bela gente! que linda oração da receando morrer na operação, continuei "um dos doentes, simpático jovem de 15 anos, de Lisboa, parece ser a única noite! O meu companheiro de viagem sofrendo resignando-me com a sorte que nota discordante neste côro elegíaco. diz-me então que já por diversas vezes Deus quizera dar-me. Há-de haver aproximádamente 4 meses Deitado na sua maca, rosto pálido e ali passara ao anoitecer e tivera ocasião que uma constipação me fêz aparecer noemaciado pelo sofrimento mas ao mes- de ver semelhante espectáculo. --Deus queira que, ao menos dentro vamente as anginas, e poucos dias depois mo tempo iluminado pelo suave clarão duma grande e doce esperança. olhar vi- de suas casas, todos os cristãos de Por- tinha dois abcessos na garganta. Tinha vo e brilhante, sorriso à flor dos lábios, tugal façam o que ali, ao ar livre, fa- já sofrido bastante, mas, como desta vez, dir-se-ía que se estava preparando para ziam aqueles fiéis: - recitem o seu terço não me lembro de ter sofrido. Mandei chamar o médico que, achandoentoar um cântico de júbilo ou um hí- devotamente em família, pais e filhos, no de gratidão. :Esse piedoso mancebo para atrairem sôbre todos as graças de -me a garganta em grave estado me man1dou ir ~ra o Ho~pital. Ali, depois de queria consagrar a sua vida ao Senhor , Nosso Senhor. me exammarem, dtsseram-me que tinha • • no ministério sacerdotal, e, como o seu À minha mes1 de trabalho, chegou há já princípios. do tétano. Deram-me uma estado lho não permite, espera confiadamente que êle lhe restitua a saúde pa- dias, uma Senhora da alta sociedade, injecção de sôro antitetânico e mandaram ra poder oferecer sôbre o altar a Vitima com uma esmola importante para o San- que no dia seguinte fôsse para ser opeDivina ou l)i.ça de todo o seu ser tuário. Com sua vo?. um pouco soluçan- rada. Durante essa noite delirei com a uma hóstia viva, pura e agradável, pa- te e com os olhos avermelhados das lá- febre. Entxetanto, pedi que me dessem ra a imolar na cruz da doença e dos so- grimas que junto de Nossa Senhora tinha água de Nossa Senhora da Fátima. derramado, pediu-me que lhe celebrasse D epois de pôr o copo à boca imediafrimentos. Jovem crente e piedoso, que a Virgem uma Missa pela conversão duma pessoa tamente consegui abrir os lábios que há oito dias quási não podia abrir, e depois Senhora de Fátima aceite o teu martí- de família muito afastada da religião. Pobre Senhora! quanto sofria! e quão de beber a água senti óptima disposição rio, tão cheio de dor e amor, para o e cessaram desde logo as dores na gartransformar, pela virtude do Altíssimo, grande era a sua confiança! - Celebrou-se já o Santo Sacrifício da ganta. Adormeci profundamente até às numa chuva de graças, que deem a Portugal muitos e santos sacerdotes para ~1issa por essa intenção, e agora a quan- n?~e. horas do . dia seguinte. Quando me que êstes por sua vez deem Portugal a tos lerem estas notas, ouso pedir que se dm~ ao Hospt~l os médicos ficaram lembrem nas suas orações da nobre in- admtrados, pots que me encontraram Deus! tenção desta Senhora cristã. completamente curada e, graças a Nossa Muitas outras intenções têm sido reco- Senhora da Fátima, nunca mais tive soMas já a Imagem da Virgem de Fáti- mendadas a êste Santuário por diversos frimento algum na garganta, úvor êste ma é conduzida entre lágrimas de como- peregrinos. A todos os devotos de Nossa que nunca deixarei de agradecer a Nossa ção e cânticos piedosos, para a sagrada Senhora eu as recomendo também. Senhora. capela das aparições. Sôbre a sua veneAv. 5 de outubro - Lisboa. randa cabeça cai uma chuva incessante • • de flores. A multidão vibra de santo enJúlia da Canceiç4o Sílf!.ll Numa tarde estava recitando o Bretusiasmo. Por fim é o adeus à Virgem. viário diante do Santíssimo na capela Hora emocionante como nenhuma outra! das Confissões, quando ouço junto da Os peregrinos que vão partir rezam, cho- P?~ u~ ruído desusado, um respirar Ermelinda dos S1ntos - de Chaves, ram e cantam, cheios de funda saüdade, dlfíctl e mcerto proveniente do esfôrço d e diz o seguinte: 11estando meu pai no H osaclamando a Virgem que fica ali, mas a lguém que, quási sem poder, procurava pita! Militar onde foi ser operado, oito que os envolve a todos numa grande e caminho em direcção ao altar mór. Era dias depois da operação sobreveio-lhe carinhosa bênção que os acompanha pa- uma Senhora já vêlhinha e doente, que, uma flebite que muito gravemente o ra tôda a parte, como penhor seguro das amparada dos lados por duas pessoas de atormentou. Neste momento cheia de graças mais preciosas e mais escolhidas _família, ~a quási de rôjos porque queria aflição, voltei-me para Nossa' Senhora da que lhes reserva nos tesouros do Céu. •r rezar Junto do S.S. Sacramento. Fátima. e pedi-lhe a cura de meu Pai. E a breve trecho, sôbre o recinto saAo chegar ao último banco sen ta-se Prometi, se êle se cura~e. ir a Fátima grado das apirições, cai pesadamente o véu cansada, e passados uns momentos come- com lHe e tôda a família agradecer a Nosda noite envolvendo nas suas dobras o ça a rezar a Jesus e a Maria. Era tal sa ·Senhora a sua cura e de a publicar qua~ro magnifico e imponente em que o seu contentamento no meio das suas também no seu jornal. mru.s uma vez se desenrolaram, como dores que, encantada com a Divina ProGraças à Mãe do Céu, a minha prece no écran dum cinema, as scenas mlgni- vidência, não é Clpaz de rezar em voz foi ouvida e meu pai recuperou a saóde, ficas e incomp:uáveis de que só Fátima baixa. Deixa expandir o seu coração e graça. esta que jã fomos a Fátima agraconhece o sublime e maravilhoso segrê- desabafa com Jesus e Maria com uma decer. Hoje venho agndecer-lhe pilblicado ... eloqüência e um á-vontade tais que che- I ~ente tam~m por meio do seu jomalVisconde de Montelo ga a comover alguns dos presentes. zmho». Na verdade, é bem evidente que as Chaves Ermelinda dos Santos dores e os sofrimentos fazem reacender a nossa fé diante da grandeza de Deuso Senhor da saúde e da doença ... Há doze anos que sofro dos rins. Te- Algum tempo depois, com o mesmo Da carta dum aluno leiriense do Colé- esfôrço com que entrara, sai da Capela nho consultado vários médicos sujeigio português em Roma que com os seus e é recebida junto da porta num automó- tando-me sempre às Sijas prescrições emcompanheiros está a passar as férias em vel que cautelosamente a leva à sua ter- bora nunca obtivesse resultados satisfaGubbio, transcrevemos as seguintes con- ra. Nossa Senhora a terá acompanhado tórios. Sempre muito incomodada ia soladores noticias: e olhado para ela com uos seus olhos Mi- levando a vida embora com bastante Com grande concurso de gente cele- sericordiosos». dificuldade, vendo-me obrigada a deixar brou-se também aqui, como de costume, o meu ofício de costureira. Ultimamente, por um excesso de frio a que me expuz. o_ ~ia IJ, em comemoração da 4·" apaA alguém, que já há dias dava edifi- assaltou-me com tal intensidade a terrínçao de Nossa Senhora em Fátima. Talvez à mesma hora em que os sacerdot•s cação no Santuário pelo seu recato e pe- vel nefrite renal que, daí a pouco, tive de levavam a jesus Sacramentado ai atra- la maneira como recebia e agradecia a recolher à cama onde estive durante dois uez da grande multidão, também aqui o Sagrada Comunhão, ao dar-me uma esmo- meses. Mal se pode imaginar quanto somesmo Jesus descia ao peito das suas al- la para Nossa Senhora, eu preguntei se fri! eu e D eus o sabemos! todo o corpo mas pre<!iletas, que o hossanavam, qual era de longe, se já aqui tinha vindo mais sofria horrivelmente. I a a ser tomada de eco langsnquo dAste córo de milhares de vezes, e se no Santuário se sentia bem paralisia quando :ne chamaram o médico a tôda a press1. Até então cuidara milhares de peregrinos: Viva j esus Sa- espiritualmente. Quási do extremo de Portugal, diz, de mim um enfermeiro da terra. &te cramentado, Viva Jesus que é nosso amor/ E deveras consolador, para nós, sobre- viera aqui pela primeira vez nesta oca- era de opinião que me fôsse extraído um tudo para _quem já poude assistir às gran- sião, e sentia-se aqui tão bem que a sua dos _rins. Não foi da mesma opinião o des peregnnações a Fátima, ouvir cá tão permanência no Santuário, diz ainda, tem médico que me examinou. Sujeitei-me inlo1Jge, os mesmo hossanas, os mesmos sido para si um verdadeiro retiro espiri- teiramente a dieta rigorosa que me prohinos, l~uvando 11 bendizendo Aquela que tual! Nunca rezára tão bem... e nunca pôs e com a valiosa protecção de Nossa nos veto trazer a celeste mensagem de sentira tanto o contacto de Jesus na Sa- Senhora da Fátima a quem me confiei paz, muito embora Astes hinos não pas- grada Comunhão... ia retirar-se com pe- obtive, senão melhoras completas, a~ se1n dum muito frouxo éco do que se na e saüdade dêste sossêgo que tanto menos sensíveis melhoras a ponto de popassa nAsse lugar bendito que tf Fdtima. lhe falara à alma!... Fôra já a Lourdes der costurar e auxiliar meus pais nalMas nem só aqui em Gubbio Nossa Se- onde não recebera as luzes e consolações guns serviços domésticos. Fica pois aqui o meu vivo e temo nhora de Fátima começa a ser celebrada que aqui está recebendo de Nossa Seagradecimento a Nossa Senhora da Fátitodos os mAses. E já conhecida de V . nhora!!. .. - Que pena causa que nem todos aqui ma. Ex.cta Rev.ma a propaganda que tem LeiUm meu irmão, residente no Brasil, to o Sacerdote ltlicllelangelo Calcagno ·na venham com iguais intenções, - aqueSicflia, c~jas cartas tAm sido transcritas cer as almas no regaço de :r.taria por agradece a Nossa Senhora da Fátima vána «Voz da Fátima». Ainda não há mui- meio da oração e da Sagrada Comunhão rias graças que dela alcançou. to tive conrespot~dAncia dAs te sacerdote, bem feitas! 1\fatos Alguns, coitadinhos, entram na Capela onde me dizia ter celebrado, com grande llfaria de jesus da Conceição do Santíssimo, olham para tudo, tudo concurso de gente, o dia 13 de julho. Entre Ot~tras coisas dizia também q~~e examinam, e não se lembrai)! de J esus Nossa Senhora de Fátima começava a Sacramentado sem o qual o Santuário prodigalizar as suas graças, não só cor- pouco valor tinha! -Rita de Cassia Linhares Brum, de - Rezemos por êles, para que voltem porais, mas sobretudo espirituais. Biscoitos - Açores, agradece a Nossa Seaqui à procura. do divino de que necesTambém de norte da Itália me pedem nhora o ter-lhe curado seu filho Fernancontinuamente livros, imagens • água dB sitam, e não como se vai a uma praia pas- do que sofria horrivelmente. sar um pouco de tempo. Fátima. - Tendo obtido por intermédio de Seria necessário começar agora com o Nossa Senhora da Fátima a cura extraorBoletim em italiano sóbre as Aparições obra, confiados de que Nossa Senhora nos dinária duma pessoa da minha família, de Fátima. Sem dúvida que o Sr. P.• auxiliará com as suas graças. venho pedir que no jornal "Voz da FáAcabo de copiar à máqui11a a tradu- tima,, torne póblica esta graça que Fonseca terá já falado a Aste respeito .com V. Ex.<~• Rev.ma Senão sobrevierem ção portug11esa do livro do Snr. P.• Fon- Nos~ Senhora me concedeu. maiores dificuldades, poremos mãos d seca sóbre as apariÇõts. Hermlnia Grave Rosa- Estoril

Doença na garganta

Cruz de dor e amor

A procissão fmal

fJebite

I I

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NOSSA SENHORÀ DE FÃTIMA NA ITALIA

Nefrite Renal

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Graças dive:sas

VOZ DA FATIMA

DESPESA Transporte... . . . . . . . . . . .. 409-187$12 - RoSllina Pinheiro Borda Fão, Papel, comp. imp. do n.o agradece a Nossa Senhora uma graça 3-227$80 132 (65.000 ex.) ... que alcançou por sua intercessão. Franquias, embal. trans-Henrique dos Santos Camponês, de porte etc ........ . . 1.307$45 Duartina S. Paulo-Brasil, agradece Na administ.ração..... . 897$65 a Nossa Senhora o tê-lo curado duma doença de que ·sofreu durante 6 anos. Total ... Estava já desenganado pelos médicos, mas sua Mãe recorreu a Nossa Senhora Donativos desde 15$00 da Fátima e boje encontra-se bem, faJoana Veiga - Lisblu, 15$oo; David vor que agradece a Nossa Senhora. Morais - Vila Pouca da Beira, ro$oo; Esta- Floriana Ferreira Ribeiro Elisa Paulina - Azambuja, 2o$oo; Joa· do de S. Paulo-Brasil, teve o pulmão quim Gomes - América, 4 dolares; Cardireito tão fraco que o médico chegou a dizer que dific:ilmente se restabeleceria. los da Fonseca - Malenga, 20 francos; América, 23$oo; Dr. Neste estado recorreu a Nossa Senhora ~lary Silveira da Fátima a quem fêz algumas promes- Manuel Pombo - Pôrto, 3o$oo; D. Jasas e hoje sente-se bem, graça que vem mira Bouças - Brasil, 15$oo; Inãcia de Castro - Brasil, 15Soo; Chiquita de Meagradecer a Nossa Senhora. Brasil, 15Soo; Henriqueta Gomes - ~laria Emília dos Prazeres -(;aldas lo Brasil, 15$00; Ana Mac Dowel de Felgueiras, agradece a Nossa Senhora Brasil. 15$oo; 1\laria Soares Brasil. uma graça que lhe concedeu. 15Soo; Felicidade da Fonseca - Brasil, - Inês Lopoldina Alva Horta - Faial 15Soo; Leonor Pinto Brasil, 15Soo; -Açôres, agradece a N. • Senhora dua s Dr. Vicente Galliez Brasil, 15Soo; graças que concedeu uma a sua filha Ma- Sara Martins - Brasil, 15$oo; Amancio ria Teresa e outra a uma sua neta. Am- Alfredo - Brasil, 15$oo; Carmen Vieira bas obtiveram a cura de seus padeciBrasil, 15Soo; António Marinho mentos com a aplicação da água do San- Brasil, 15Soo; Beatriz Alves - Brasil, tuário da Fátima. 15Soo; Carolina Cardoso - B rasil, 15Soo; - Custódia dos Santos e sua filha, de L uneta de Ouro - Brasil, 15Soo; CleSenouras, Concelho de Almeida, vêm mente Moreira - Brasil, 15$oo; Hercilia reconhecidas agradecer a Nossa SenhoVieira - Brasil, 15Soo; Josefa Tasso ra dtversas graças que lhes têm sido disBrasil, rs$oo; J ólia Salvini Brasil, pensadas. 15Soo; Superiora do Colégio de Santa -José de Sousa-de Oliveira do Bair- Teresa Brasil, 15Soo; Manuel T omé ro, Viseu, agradece a Nossa Senhora u ma - Brasil, 15Soo; Manuel Marinho - Bragraça que lhe alcançou-a cura de uma sil, 15Soo; ?.lanuel Torres-Brasil, 15$oo; doença intestinal. Manuel Leite - Brasil, 15$oo; Maria J . - Um sacerdote diz em carta o seguinXavier - Brasil, 15$oo; ?.1iguel Campos te: uO P.• !\lanuel Martins Cêpa, pároco - Brasil, 15Soo; Noémia Martins-Brasil, de Alvarães-Viana do Castelo, vem cumBrasil. prir a promessa de tomar pública na "Voz 15Soo; Bernardo Figueiredo Brasil, 15$oo; da Fátima», a wa gratidão para com 15$oo; Cin!ra Bastos Constança Barroca -Brasil, zsSoo; ConsNossa Senhora da Fátima pela cura v ertança ?.fachado - Brasil, 15Soo; Edith dadeiramente extraordinária de um1 sua de Barros - Brasil, 15Soo; Elisa Castro irmã, gravemente doente durante alguns Brasil, 15Soo; Avelina Almeida meses ... Brasil, 15Soo; Fernando Jorge - Brasil, Peço a fine?.a e esmola da publicação 15Soo; Gizelda Melo - Brasil 15$oo; H ordo que fica escrito, no prêgador das gratencia Cardoso - Brasil, xsSoo; P .• Joças de Maria - , Voz da Fátima». sé Duarte - Brasil, 15Soo; Mons. R e-Rosa E. Rodrigues- Lamego, agrazende - Brasil, rsSoo; Mons. J osé Filidece a Nossa Senhora a cura que alcanpe - Brasil, 15Soo; P.• Mário Couto çou para um seu sobrinho de 10 meses Brasil, 15Soo; Dr. Manuel Moreira que julgaram perdido pois que não era Brasil, 15Soo; Clotilde da Rocha possível levá-lo a alimentar-se. Açores, Brasil; xsSoo; 'Maria Matias Ao 3. 0 dia duma novena. que por êle P.• da Serra, soSoo; José UrblDO fl!z começou a aceitar o alimento e dai 3o$oo; Albano ?.fachado-Açores, 15Soo; em diante st'ntiu-se sempre cada vez Clotilde Barcelos - Açores, 142$50; Dismelhor. Hoje está completamente bem. tribuição em Passos C. de Bastos, -Tendo alcançado uma graça parti63S5o; P.• Augusto Gomes - Vagos, cular por intercessão de Nosn Senhora da Fátima peço o favor de a publicar 3o$oo: Maria Morais - América, 22Soo; na uVoz da Fátima», para honra e gló- Ermelinda Leite - América, 44$oo; ?.laria do C. Pires - POrto, 22S5o; Carmiria da Mãe do Céu. na Calisto - Ilhavo, 15$oo; ?.faria Duar- Maria do Patxoc!no de Figueiredo e Castro - Oliveira do Hospital, agra- te - Odiaxere, zo$oo; Maria de Paiva dece a Nossa Senhora o ter-lhe valido em Morais - Frazoeira, 4oSoo; P.• Joaquim circunstânchs aflitivas da sua vida em M. Simões - Benavila, 13oSoo; Anónimo de Avis, xooSoo; António David que a falta de saúde muito a fazia sosoSoo; Maria Miquelina frer. Agradece igual graça concedida a Peniche V.co dos Azeites, 20$00; M.• E. Tiburcio pessoa da sua fam!lia. -Maria Silva Setúbal, agrad ece - Açores, zoSoo; Maria Xavier Ventun - Lisboa, 20$00; 2 esmolas do Brasil, a Nossa Senhora uma graça pãrticular. 2o$oo; P.• Francisco Rocha Vilela, - Foi recebida urna carta nesta re3o$oo; M.• de J . Marques S. João da dacção que dizia o seguinte: "Tendo reArruda dos corrido a Nossa Senhora da Fátima pa- Foz, t5Soo; Júlia Braz Vinhos, ~-oSoo; Ester Pimentel Brara que me concedesse uma graça temsil, zsSoo; Emflia Soares-Tomar, 2o$oo; poral, e tendo sido atendida pela Nossa Mãe Santíssima, venho por êste meio Josefina l\facedo - Pôrto, xsSoo; MadaPôrto, rsSoo; P.• Abítornar público o meu reconhecmento, co- lena Folgado mo prometi, para que todos a Ela re- lio da S. Mendes - Barreiro, xoo$oo; João da S. Mendes - Brasil. 5o$oo; corram nas circunstâncias difíceis da sua Padre José ?.latias - Abaças, 2o$oo vida. Distribuição no Hospital de Penafiel, Ponta Delgada. 37$5o; Candido Santos - Lisboa, 2o$oo; Distribuição em Lagares_ P. de SouLuzia Armando de Medeiros sa, 29$oo; Padre Manuel Garcia Vila - :r.taria de Nazará Antunes - Azam- Açores, 2oSoo; Angelina Rosa bujeira· dos Carros, agradece muito re- Real , 25Soo; Laura Filhó - Loulé 2o$oo; conhecida a Nossa Senhora da Fátima M. de Quadros Almeida - Ovar, 15$oo; uma graça particular que lhe concedeu . M. Mendes- V.• N. da Barónia, 15$oo; - Da. !ndia fazem-nos o seguinte pe- esmola do Pôrto, 15$oo; P.• Alberto Bridido: 11Alexa.ndre de Noronha, Seminá- to - Freamunde, 352$50; M .• do Céu F. de Algôdres, soSoo; Lurio de Racho!, Gôa, !ndia Portuguesa, Girão Granja!, 30$oo; Maragradece muito reconhecidamente a Nos- cilia Dionísio ta Osório C. Branco, 2o$oo; J osé R. sa Senhora da Fátima o ter-lhe alcança. do uma graça particular que pedira a Pascoo! - Brasil, 6sSoo; Henriqueta Bazalôco Freixo, soSoo; Amadeu Rôxo Deus por intercessão da Mãe do Céu.» - LuciDaa Coelho-Lourenço Marques, - Pôrto, 2o$oo; Alexandrina Teixeira vem agradecer a Nossa Senhora da Fá- Brasil, x6Soo; esmola de ?.faria Inês Vieitima uma graça que obteve por sua in- ra, soSoo; Guilherme Plantier - Lisboa., 2o$oo; Manuel Fernandes-Valado, 15$oo; tercessão. Mo- José Bacelar - Cervães, 2o$oo; Arminda - Clotilde de Sousa Larcher Lisboa, 2oSoo; Maria Cristiçambique--Tete, reconhecida a Nossa Se- Pereira Covilhã, tooSoo; José F. nhora da Fátima por uma graça que lhe na Barata Potes:Evora, soSoo; António V.•• Boas alcançou, vem depôr o seu reconhecimen- :evor:l, soSoo; esmola de :r.laouel Jopúblico perante tão boa Mãe. sué Lavre, too$oo: Lucinda Rodrigues - Lisbol., 24Soo; ?.faria Bacelar Braga, 2~00; Julia Mendes - Castelo Branco, 20Soo; P.• António Calabote I Alcácer do Sal, 15Soo; P.• Gerardo de Pina - Moita dos Ferreiros, 143$25; Iria Cardo~o Brasil 15Soo; P.eo Bacelar Não fica bem que haj.l quem receba Cervães, soSoo; Maria Brandão - Pôrto, uA Voz da Fátima» todos os meses, e 2oSoo; Judit Ribeiro - Lourenço Marque há 3 anos não tenha dado ao menos ques, soSoo; L1ura. da Silva - Lourenpara as estampilhas. E dentre êstes há ço Marques, xsSoo; P.• Mother - Transquem receba rolos de 100 e até de 200 val 5o$oo; Armando Soares - Porto de exemplares cada mês! Se pedissem uma Rei, rsSoo; Matilde Soares Lourenesmo~ pelos leitores e no-la. enviassem, ço Marques, x8Soo; Júlio Assis - Macau, uA Voz da Fátima» viveria mais desafo- 25Soo; Lucinda Pereira - Lourenço Margadamente e poderia fazer mais propa- ques, 25$oo; Noémia Barata -Lourenço ganda. 1\Iarques, rsSoo; L"lura da Costa - Lou-

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AOS EX.m.. ASSINANTES E DISTRIBUIDORES

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VOZ DA FATIMA

Graças de N. S. da Fátima no Brasil

Incremento da devoção a N. Senhora da Fátima na baixa Baviera

(continuaçcw)

Eczema Uma Senhora já de avançada idade teve ~ parte posterior do pescoço uma espécie de eczema que, por mais remédios e pomadas que lhe aplicasse, cada vez ia alastrando mais, chegando a to~ar um aspecto feio. Ouvindo, providencialmente, falar na prodigiosa eficácia do recurso a N .• Senhora da Fátima, cheia de fé começa daí em diante a suplicar-lhe a cura, não podendo ser mais bem sucedida, pois poucos dlls eram passados e o pescoço lhe estava completamente limpo, nem nunca mais lhe voltou o pertinás e incomodativo eczema.

}lais maravilhoso ainda que êste é o caso de uma outra Senhora, também já idosa, que havia 6 meses tinha num pé uma ferida que, por mais remédios que lhe aplicasse, só fazia peorar cada vez mais. Apesar de pobre, que com o seu trabalho e de outra irmã mal tinha para o diário sustento viu-se obrigada a recorrer ao médico, indo procurá-lo em seu consultório. Infelizmente, porém, os novos remédios por êlt1 indicados não sortiram melhor efeito que os anteriores, e a chaga, como dantes, continuou a alastrar a tal ponto que lhe tomou o pé todo, não -lhe sendo já por forma alguma possível calçar-se para sair de casa, tornando-se por isso mister daí em <lli.nte que o médico lhe viesse a casa, o que, pelos motivos acima, com a previsão das ~ovas despesas, tanto como o próprio mcómodo lhe inspirava sérios cuidados. Era no mês de Maio. No dia 28 do mesmo a outra sua irmã, por providência do Céu, encontrava-se na Nossa Capela durante a devoção do mês de Maria, assistindo portanto à prática que, como as demais, versou sObre Nossa Senhora da Fátima narrando alguns dos seus prodígios operados cm favor de seus de~otx>s. Tanto bastou para ela, cheJa de confiança e entusiasmo ir contar tudo a sua irmã, resolvendo as duas obter naquele mesmo dia uma novena e um frasquinho da prodigiosa água, e, sem perda de tempo, começaram a novena. Terminadas as orações da mesma, limpava a doente o melhor que podia o pé ferido e deitava sObre êle umas gotinhas da água do Santuário da Fátima.. O mesmo fêz nos dois dias seguintes, e, tal foi o prémio da. sua. fé que, no dia 31 (três dias depois! ... ) com a ferida completamente curada, veio com sua irmã comungar na Nossa Capela em acção de graças em honra de Nossa Senhora da. Fátima. por tão insigne beneficio.

Tumor interno Agora é a. vez de um venerando ancião de 62 anos de idade, que durante 3 meses sofreu cruciantes dores, sem se lhe acertar, com precissão, ao menos, com a verdadeira causa do mal. Vem-se afinal a descobrir que se tratava nada menos que de um tumor interno, e que se tornava urgente uma. intervenção cirúrgica. Receosa a. família do que poderia. acontecer ~ uma. pessoa daquela idade, e, para ma1s, esgotada com os penosos sofrimentos de bons 3 meses, só veio nisso depois de ter interposto o recurso a Nossa Senhora da Fátima, fazendo-lhe nêsse sentido uma novena. Dois dias antes renço J\larques, 15$oo; Clarice Carvalho - Lourenço Marques, 2o$oo; Olinda Torres - Lourenço Marques, 2o$oo; Conceição Pereira - Lourenço J.\.larques, 50$oo; Vivelinda Costa - Lourenço Marques, ~oSoo; Leonilde Valente - Lourenço Marques, 3oSoo; Alice Muller Lourenço Marques, 15Soo; Olivia Pinto - Lourenço Marques, 15$oo; Aurora Nunes - Lourenço Marques, 2o$oo; Bento Guerra Lourenço Marques, 25Soo; H ortencia. Ferreira - Loure~ço Marques, 50$oo; Berta Pestana - Lourenço Marques, 35$oo; Dr. José Alberto - Lourenço Marques, 5o$oo; P.• Martins - Lourenço Marques, Br5S5o; Lupo Correia - Guiné Francesa, 15Soo; M. Fraga - América. - 25 dola.res; Francisco Vicente - Viseu, 28$30; Lufsa Leão - Louzada, 15Soo; J.\.1. Sacramento F. Douro, ~; Zulmira de J.\lagalhães - Lisboa, r5Soo: Brigida Biscaria - Velosa, 2oSoo; Julia Ventu. ra - Jafete, 2o$oo; Raquel Serralha Tolosa, 2o$oo; Eugénia Portilheiro - Portalegre, c!oSoo; Jaime Gomes, 2o$oo; Dr. Horácio Pereira, 4oSoo; D. Maria Teixeira. Figueiredo, 28$oo; D. Gertrudes d o Carmo Pinto - Cezimbra, 55$00. M~----4) ( ( . ))~(-

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Agua da Fátima Está. encarregado de enviar água do santuário às pessoas que lha pedirem o Sr. António Rodriques Romeiro - Cova da Iria. - Para o continente será enviada contra-reembolso.

Coincidências ... que parecem castigos

O Colégio das Arttls e Ofícios dtl Madrid, qvando da queima dos conventos, de terminada, sentiu-se o doente noNo dia 13 de Abril de 1932 foram 13 ba.ch de dedicar um dos sinos da Igreja. tinha uma linda capela t1 nela uma imatàvelmente bem disposto e resoluto a. sub- pesoas de Reisbach et.:. _!)Cregrinação ao paroquial a N. Senhora de Fátima foi meter-se à operação. Para maior segu- lugar de Poxau, distante un:. 'Sete quiló- entusiàsticamente acolhida pelos devotos gem de S. J osé. Após a consumação do rança previne-se com os Sacramentos da metros da sede da freguesia, para. ali da freguesia. A origem da promessa é a crime um infeliz operário gloriava-se, no Confissão e Comunhão, e assenta-se na ven~r.arem a Imagem de N.• Senhora de seguinte: Como se levantassem grandes meio de grosseiras B blasfemas galhofas, dtl haver cortado as mãos à formosa 11 operação para o dia segninte. Fátima. dificuldades à aquisição do novo sino o piedosa estátua. E gritava com ar de Por não sei que imprevisto, porém, só ~ste lugar era j~ célebrt: pelo seu Cal- Rerv. Sbngl prometeu a N. Senhora' de poude ter lugar no outro dia, coincid:u- váno e Capela ded1cada a N. Senhora das Fátima de lho dedicar se tôdas essas di- grande triunfo: e dizem que os santos do assim exactamente com o Ultimo tlia Dores. De então para cá tem o número [iculdades fOssem removidas. E, na ver- castigam os que os maltratam... E ria, ria, brutalmente. da. novena.. A operação correu sem no- de peregrinos aumentado de mês para dade, contra tôda a espectativJ., pôde 0 . Dias. volvidos, o desventurado operdvidade, sendo o seu êxito o m~!h. ·= que no de1xou de freqQentar a associação. se podia desejar, I) que <, hmtlla recoNinguém mais o viu em manife.staçat~s rhecida não cessa de atrii>••' · ti benéfijacobinas e revolucionárias. ca intervenção de N.' Sen .ora da Fáti E um di4, o operário entra num dos ma. hospitais de_ Madrid, servido por religiosas. la pedar remédio às lnnãzinhas que insultava, para vma chaga asquerosa qt~e , Alvaro de Sousa Cruz Rios, vítima de em d6,.es horríveis, lhe CQmia t fJda a mão direita. um incêndio, quando com gazolina preparava uma massa para encerar o paviO caso era grave, t1 o padecente foi mento da. casa, ficando com horríveis l~va~o à presença do m édico que, após queimaduras no rosto, braços e diversas lagearo exames, declarou que era mister outras partes do corpo, vendo a ansiedade cortar a mão, que estava cheia de gane aflição da família, foi êle quem a todos grena, e fá, para não comprometer o braço e vida. serenou, pedindo apenas umas gotinhas da água de Nossa Senhora da Fátima e O infeliz curvou a cabeça em gesto de .acrescentando imediatamente: 11não há um constrangimento estranho. E choque recear, tomei a. água da Fátima., sem rou, chorou copiosamente. dúvida. alguma estarei salvo,. E a verdaE. como o midico quiz11sse inquirir da de !oi que, sem sombras de complicação, razão da estranha atitude, o desgraçado, o seu restabelecimento foi completo e em soluços convulsos, tirou do bolso, onmuito mais rápido do que se poderia esd~ guardara até então, a outra mão, perar, o que todos atribuem a. Nossa Sefurta, seca, sem movimento nem vida e nhora da Fátima rendendo-lhe as mais n~o_str~u ao_ médico, dizendo com o ;eu sentidas acções de graças. silen~1o: veJa que desgraça a minha. O mitftco tomando ~a s_ua a mão do operárto, exclamou: mfeltz! E ssa mão deve Smo de Nossa Senhora da Fátima -~à I-... ser igualmente cortadá, se quizer conser- Armisia Ferreira de Almeida., agravar a vida. dece uma graça. alcançada por interces- mês, sendo hoje sete • vezes tn.1ior do que sino ser fundido até 13 de Maio de 1932 E na sala das operações do Hospital e benzido logo no dia 13 do mês seguinsão de Nossa Senhora da Fátima. era então. no_ dia seguin~e. eram amputadas a; Na Igreja. de São Salvador de Reisbach te. O dito sino, que é o segundo em - Walter Ferreira de Almeida com a maos, qut1 havaam cortado as da imamaior sinceridade e reconhecimento agra- é também exposta à veneração dos fiéis tamanho, ostenta agora a Ia1agem de N. gem de S. José. dece a Nossa Senhora da Fátima, a quem nos dias 13 de cada mês, desde as 10 ho- Senhora de Fátima com a seguinte legenSimples acaso? Eventual coincidncia? especialmente recorreu, o ter ficado sem ras da noite até às 5 da manhã, uma da: Não queremos .,esponder, porque não po«Aindl que eu tivesse mil línguas não defeito algum num braço fracturado, bem Imagem de N. Senhora de Fátima. demos entrar nos segredos da justiça de ~ste aumento de devõção deve-se, oo- cessaria jamais de cantar o que os anjos Deus. como o notável alivio das dOres com a simples aplicação da água do Santuário bretudo, à bela e sugestiva conferência no Céu cantam: Avé, Avé, Avé Maria.>> Mas são já numerosos os casos em Es(Traduzido do •. Bote voo Fátima•> n.o da Snr.• Dr.• Grommes, de Munik, feita da Fátitn.1. panha que não nos atrevemos a chamar- Adelia Bonfim-Brasil, agradece a em Maio do ano passado. de ag?sto de 1933). -lhe mef'as coincid4ncias. A feliz ideia do Rev. Pároco de ReisNossa Senhora da Fátima uma importante graça. temporal alcançada por meio de ................ ~ar. Um leve s.ussurro se leva11ta na igreuma novena feita cm honra de Nossa Sela entre os asststentes. nhora da Fátima.. «0 j oãozinho andava impressionado CQIII - Milagre! diziam uns aos outros es- António Edwiges de Oliveira - Sítio Nov()-Brasi.l, agradece uma graça es- o lindo sonho que tinha tido e só lhe pa- tá ali um rapazito que viu e v4 j es;s no altar! Olhe é aqu8le ... pecial que por intermédio de Nossa Se- recia que tinha sido ria!. - O mamã, co ••to eu fiquei consolado Ent~e os. vários casos heróicos, narrados Acabada a missa, tfJda a gente quer sanhora tla Fátima alcançou do Céu. ber quem é o menino, o que viu, de que pe~a hJStóna de sacerdotes católicos q~ se - l\laria José da Costa Ba.stos,-Ca- quando beijei j esus no coração! deaxam matar a1ates que revelar o sigilo -Foi um SOIIItO, meu filho, ;d te família é. choeira-Brasil, agradece a Nossa SenhoE em volta da pobre mãe forma-se da confissão, não ocupa lugar secunddrio ra da Fátima uma. graça alcançada em disse! favor de urna pessoa da sua família. A mãe também andava apreensiva, tan- uma multidão. Intervem o sacerdote. o de_ um padre portuguls do tempo das inBrasil, agradece to mais qua11to era preciso satisfaz-er o Chama ] oãosinllo e a mãe à sacristia e vasoes francesas. - Ilda Carneiro A um quilómetro ao sul dos Carvalhos uma graça particular que pediu e alcan- constante pedido, qutin súplica, do ] oão- pede aos circunstantes que aguardem o perto. do P6rto, na estrada que segu11 p; çou com promessa de a. publicar no jor- :inho de 11 novamente à igreja para v4r seu inquérito. -Que viste tu, meu pequeno? pre- ra L1sboa, no sítio das Barrancas donde nalzinho de Nossa Senhora da Fátima. fesus. se desfiga a e_strada de Grijó que passa a - Adelia Pereira de Mel()-Brasil, ren-Meti filho, depois de amanhã é dO- guntou o Prior. - Vi uma hóstia branca nas suas mãos Co~earos, exsste há mais dum século vma de graças a Nossa Senhora da Fátima, mingo e iremo.s ii igreja. a. cuja. intercessão atribue o ter alcançaLogo que chegou o domingo, j oãozi- e. a hóstia transformar-se num menino ermtda chamada das 1<Alminhas». E ste nome acariciador e terno recorda do uma gr.1ça muito grande sem a. qual nho acordou cédo, e correu ao quarto da lmdo ... era jesus! Então o Sr. não viu? O. sacerdote abriu uma caixa, tirou uma uma.l.istória cheia de ftJ, de emoção e d11 certamente já teria morrido. mãe a chamá-la. Agradece também a. Nossa Senhora. da. - Vamos, mamã, já estou qudsi vesti- h?stra por consagrar, mostrou-a ao ]oão- patnotismo. Reccwda o fusilamento de Manuel de Sd smlto e preguntou-lhe: Fátima. um importante beneficio alcan - do e pronto para irmQs v6r ] esus. -Era esta? Rocha, pelos fram;•ses, no dia da Senhora çado em favor de uma. sua sobrinha. Foram. Ao entrar na igreja, ] oãosi-Não senhor. Parecia-se cOm esta ~ Hora, a I I de J!aio de r8o9; f'ecorda - Alvaro Correia Cardim-Oficial do nho fica admirado de v4r tanta gente amda a morte de sua mãe, que caiu fulmiRegisto Civil no Distrito da Vitória., na ajoelhada. Olha logo para o altar onde mas a outra tinha Jesus/ -Quem to disse? nada de ~r. ao ver a morte do filho. Baía., com o mais profundo reconheci- em sonhos lhe aparecera o Menino J esus. A mãe foi trazida por mãos piedosas, - Vi eu. A minha mãezinha e o meu mento agradece umJ. graça obtida por in- E, vendo nessa altura um sacerdote, prepai também já me tinham dito que Je- para os Carvallaos, aonde chegou quente e termédio de Nossa Senhora da Fátima. gunta baixinho: - Quem é aquele que com vestes tão sus estava oculto na hóstia, mas et4 vi-a, talvez ~om uns rzstos ds vida ainda. (Continua) era um menino muito lindo. O filho morto foi arrastado ati ao Pilindas, está no altar?! P.• ] . Miranda, S. ] . E ] oãozinllo pegou na hóstia que o pa- nheiro das Sete Cruzes, perto da Vergada, - E o sacerdote, é o ministro de Deus. - E é ministro e Pastor como o meu dre lhe mo~~rou, mirou-a e por fim dsu- e tambim lá pendurado com um irmão. -lhe um beiJO com muita ttlrnura . Esse irmão chamava-se Padre João d11 54 paizinho? - Então tu beijas esta que ainda não Rocha, capelão no Convento de Monchi- Não. O teu pai é protestante t1 Aste Fazer sentinela a Jesus está consagrada? que, onde hoje fica Alf4ndega do P~rto . Um missionário passava, certo dia, ps- i católico. - Beijo sim, para qut1 quando dma- Foi vm mártir do segrAdo da confissão Que faz Ale no altar, mamã? las f'WlS duma grande cidads indiana, -Diz a Santa Missa. E durantt1 ela nhã j esus baixar s~bre esta encontre ne- aquele Padre. acompanhado dum aluno da missão. Mala o meu beijinho de amcwt» Vagueava por esta região um heroi bem f'avilhado de tudo quanto via, o pequeno que j esus desce do céu cl terra e fica no triste de aventuras dB roubo e de assassialtar, oculto debaixo das apar8ncias do ---------A·~-~-~-~·w.·~.~-~-~·~-~·•·~------enfiava perguntas umas após outras, eis nio, cujos ecos apagados andam ainda na quais o missionário respondia com muita pão e do vinho. tradição das Barrancas. Chamavam-lhe o O pequeno calou-se e muito atento à paci~ncia. Passando em frente do palácio Novamente avisamos de que não Catafula e era de Olivães, freguesia d11 do Governador e vendo a sentinela, não se missa, admirando, parecia esperar o momento ds v4r je~s desc111 s~bre o altar. tom~mos a responsabilidades por Nogueira. conteve que não preguntasse: Um dia, num desf~rço patrióti&o, ma- Que faz aquAle homem, aCQlá, vesti- Depois segredou: quatsquer Stlbscrições, peditórios, ri- t ou tr4s soldados franct~ses dos muitos qtU -Mãezinha, quando je~s descer ao do de soldado? fas ou outra forma de extorquir di- passavam pela estrada. Prlso com outros, O missiondrio satisfez, mais uma vez, a altar avise-me. Quero v4r se i o mesmo nheiro que não é para o Santuário acusados de cumplicidade, foram condenacuriosidade da criança, dizendo-lhe que os do sonho! dos cl morte pelas autoridades militares - Mas nós não o veremos descer, meu mas para os seus promotores. Gov8rnos e seus representantes costt~mam, francesas . filho. Veremos só a hóstia branca em não só para sua guarda e segurança, mas O Catafula quis confessar-se e mandou --~··11. 11••~---­ que Ele está. em sinal de muita honra e grande distinchamar o Padre João de 54 Rocha, que tiA pena e a vassoura -Por estarmos lc.nge? Cheguemo-nos ção, ter sentinelas cl porta do seu palácio. Um irmão leigo, que acabava de Ur nha vindo cl tet'1'a. Depois da confissio os Passando algum tempo, ambos regressa- para mais pertinho ... Eu quero v4r j esus! - Está caladinho sim? senão, sairemos. importante obra de teologia, escrita por franceses uigiram ao Padrll a revelação da ram cl missão sem falar mais no assunto. O ] oãosinho continuou a estar com ilustre membro da Ordsm, encontrando- confissão do Catafula, para conhecerem to. À noite o missiondrio, visitando o dormidos os seus cúmplices. O Padf'e soube cumatenção. O sacristão toca a campainha e -se com o autor, diz-lhe entusiasmado: tório, como de costume, não viu ali o ra-Padre, haveis ds ser um dia alta- prir o seu dever - respeitar o segrldo da pozinho. Inquieto, prowra-o por t~da a êle quer preguntar cl mamã, mas como confissão. parte, mas em vão! Por fim vai à Igreja ti ela o tinha mandado calar... Eis que o mente recompensado por Deus, pelos btlPor isso fOi morto e pendurado como qual não ~ o seu t~sponto ao encontrd-lo, sacerdote ajoelha e levanta a llóstia ao los livros que tendes t~scrito. seu irmão !t!anuel, como o Cata.fula e mais 111lto. ]oãozinho vi a hóstia e d11 repente -Meu amigo, respondeu humildementodo perfilado, junto ao altar do SS. Saesta transformar-se num meni7lO muito te o religioso. no dta do jufzo final os quatro acusados no Pinheiro das Sete Crucramtlnto. res. - Que estás ai a fazt~r? prt~guntou o formoso, radiante de b11leza e de luz, e meus livros e a vossa vassoura terão o A capelinha das Sete CJ'UZtiS e Catelinha diz em voz alta: mesmo valor; e se a vossa intenção, ao missiondrio. -Ai que lindo, mamã! Não v4 que varrer, tiver sido melhor- do que a mi- das Barrancas são irmãs, MStll sentido; a - Faço sentinela a jesus, respondeu o primeira recorda o martírio do Padre João lindo menino?! Olhe ... Ollle! ... Ilha, ao escrever, o vosso lugar no céu menino prontamenttl. de Sá Rocha; e a segunda a morte dB seu -Tu vAs. meu filhol Tu vi-lo? ... será certamente mais distinto que o. meu. Quantas vezes, nas nossas igrejas, Jeirmão lt!anuel e da mãe de ambos. TfJda a ge11te se t•irou para j oãosiCom ~feito, tinha ra;:ão o .,eligioso; hd StlS, o Prisioneiro de Amor, estd completaDo 11Notfcias de Beja» no céu muitos Santos que passaram aqui, mente abandonado/ Se quizissemos, nós nllo. - J'ejo mamã... estende os bracinhos na terra, uma vida completamente ignotambim, se,. sentinelas de jesus!... Não merece Ele ;nais honras que os reis para nós ... 011111, agora está no altar... rada. E que no !ervir fielmente ao SeEste número foi visado pela Comlsslo da terra? ... - A mãe, tremendo, começou a cho- nhor tanto faz a vassoura como a plna. de Censura.

I

Queimadura

Ferida num pé

3

Graças diversas, no Brasil

I

O BEUO DO JOÃOSINHO

Um mártir português do sigilo da Confissão

j

AOS INCAUTOS


VOZ DA FATIMA

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cisco? E Jacinta? Donde vinha. a Senhora? A esta última pregunta, a resposta. foi como às outras singela: uDo Céu>~. E as pregunta.s prosseguiam:- Quando acabaria a terrível Guerra? Que sinal daria a Com a devida vénia transcrevemos da isto se passou muito tempo antes da di- Senhora ao povo para que acreditasse que excelente revista ((O Rosário, o seguinte tadura do Presidente Carmona. Os agentes ela tinha realmente aparecido, visto que artigo traduzido da revista inglesa ccCa- da autoridade empregaràm todos os seus não haviam notado nenhum. E a Virgem esforços para impedir a entrada na Co- anunciou, para a. sua última aparição um tholie Revietw>1: Até há relativamente pouco tempo, va e pôr termo uà comédia11 como lhe cha- sinal que tiraria tOdas as dúvidas. Quando, Nossa Senhora retardou no mês não havia talvez um católico inglês em mavam. Tudo em vão. Estas scenas são a. cada dez mil, que soubesse ter aparecido repetição das ocorridas em Lourdes no sé- de Agosto a sua. visita, que deveria ter sido do dia 13, se o Governador Civil de Nossa Senhora, de Maio a Outubro do culo passado. Quanto à acção do clero num e nou- Ourém não houvesse retido as crianças. ano 1917, na Cova. da Iria, perto da Fátima. logarejo situado no centro de Por- tro caso, também se notam analogias. O apareceu-lhes num outro logar, fêz causa veneravel prior de Lourdes, o Cura Pey- comum com os seus pobres filhos, que se tugal. Todos nós conhecemos Lourdes, de rama.le, pouca atenção prestou, de princi- lhe queixaram dos maus tratos recebidos, nome, pelo menos; mas poucos sabem pio, à história de Bernadette; assim tam- e declarou-lhes que, em castigo dessa malque existe há dezasseis anos uma segun- bém o clero português conservou-se duran- dade, o sinal prometido não seria já tão da Lourdes, com as suas Aparições, as te bastante tempo, por ordem dos seus bis- magnifico, prometendo no entanto maiores suas numerosas peregrinações, as suas pos, inteiramente alheio a tudo. Só passa- maravilhas aos seus três devotos privileáguas milagrosas, cnras e inúmeras co- dos quatro anos depois das Aparições, giádos. E que espantoso e terrível sinal quando o entusiasmo popular já estava foi dado ver ao povo l munhões. A.q, Aparições de Lourdes alcançaram a. As últimas notícias dizem-nos que as no seu auge e as peregrirlações a Fátima manifestações de fé crescem ali de dia eram constantes, é que o clero tomou par- aprovação eclesiástica quatro anos depois para dia. Sem dúvida, muito contribuiu te nessas manifestações. Devemos reconhe- de se terem dado; as da Cova. da Iria, sO para que o caso fOsse desconhecido do cer que é louvável essa abstenção pois que treze anos depois, quando, a. 13 de outumundo, terem sobrevindo as aparições deve haver, por parte do clero, uma gran- bro de 1930, décimo aniveTSário da últioo meio da Grande Guerra: a confusão de reserva em acreditar em visões e mila- ma Aparição, Sua Execelência o Senhor europeia não deixou que os ecos desses gres. No entanto, as três crianças eram Bispo de Leiria, a cuja diocese pertence a acontecimentos maravilhosos tra.nspuzes- inabaláveis quando contavam o qne tinham freguesia da Fátima, publicou a. sua passem as fronteiras portuguesas. Mais tar- visto. As narrativas eram sempre as mes- toral, declarando que os sucessos eram dide falou-se nisso numa ou duas publica.- mas. Por mais ameaças, interrogatórios e gnos de crédito, e sancionando oficialmenções Católicas, mas que não despertaram reprimendas a. que as submetessem, elas te a devoção a Nossa Senhora do Rosário da Fátima. muito a atenção do público. Só nestes permaneciam firmes. :Estes acontecimentos provocaram os Outra diferença, há; mas esta. diz resúltimos tempos se divulgou mais o propeito a Lúcia pessoalmente. Depois das dígio, pela publicação dum folheto: Nos- mesmos comentários de sempre: --(cBem sabemos, é sempre a mesma Aparições, a. vidente foi mandada para ousa Senhora da Fátima, por Mrs. Conca.nnon, Doutora de Letras, e dum livro, coisa: O segrêdo que a ninguém se deve tro sítio de Portugal, onde descançasse da com o mesmo título, devido à pena do revelar; a. visão feita. em geral a uma mu- impressão nervosa que ressentira por caulher ou criança; os curiosos e os devotos sa de todos os interrogatórios,- oficiais Sr. Zulueta. que se aglomeram e que nada veem, os e particulares - a que tinha sido submeincrédulos que negam; o vidente que per- tida, e pudesse aprender a lêr em paz e severa nas suas afirmações, sofrendo por socêgo, obedecendo assim a. uma ordem A figura central na história de Lour- isso alguns dissabores. O caso faz falar du- de Nossa Senhora, dada numa das primeides é uma pobre e ignorante camponesa, rante uns nove dias e, depois. ninguém ras Aparições. Mais tarde, por sua livre há pouco tempo erguida por Pio XI às mais se lembra disso». vontade, e com o consentimento de sua honras dos nossos a.l~res. :Este arguinento da semelhança já tem mãi viúva., entrou como irmã leiga novi~ digno de reparo o facto de haver sido mesmo empregado por criticas de um ça num Convento de Dorotea.s, pronunciantantas figuras de pastores e pastoras na critério superior ao do vulgar, por exem- do os seus primeiros votos ali em Outubro História da Igreja Católica. Dir-se-ia que plo, quanto às Actas dos Mártires; mas a de r928, com 21 anos. o Divino Bom Pastor do Rebanho Cris- sua refutação é fácil. Como no caso de Bernadette, os retão, que confiou os seus cordeiros e oveporters foram conservados a distAncia, sem No caso presente basta. preguntar: lhas a Pedro e aos seus sucessores, gosta uSerá por acaso muito surpreendente que considerações quanto à sua condição e cade escolher os humildes que têm como Deus, ao tratar com almas simples, mais tegoria. Porém, além disso, à comunidade modo de vida apascentar o gado, para ou menos da mesma. categoria umas proibiu-se conversar a respeito das Aparilhes dar lugar de destaque na sua Igre- das outras, adopte métodos mais ou me- ções, pelo menos na presença. de Lúcia. ja. Os nomes de Jqana. d' Are. Pasç.al nos iguais, visto serem os que exercem Mas o que se deu com a pastorinha portuBailão, Vicente de Paulo, João Baptista. uma maior influência sObre elas, ainda que guesa, ao contrário do que sucedeu com a Vianney (o Cura d' Ars) e Pedro Faber- a não exerçam com igual fOrça. sôbre as dos Pyreneus. é que a Irmã Maria Lúcia Imagem· de Nossa Senhora da Fátima qus se vener~ na Igr~ja de Santa Teresinha do !lenino Jesus em Kowloon-Tong (Chma) e cu1o culto foi o primeiro padre Jesuíta. - afloram-nos pessoas mais eruditas? Quanto aos nove ignora por completo tudo quanto se tem inaugurado em maio de 1933 cqm a presença d 1 I I Bispos à memória. dias do falatório e à rápida indiferença passado de maravilhoso na Fátima: a noLúcia de Jesus Santos, de dez anos de que, segundo êsses críticos, se lhes segue, va. Basílica, as peregrinações imell.S3.4, os idade, a mais velha dos videntes da Fá- isso pode provar apenas que não há. qual- milagres, etc. - o que nos parece mortitima, era da classe e profissão de Ber- quer propósito divino para com o mundo ficação bem rigorosa, ainda que não teI.o) Duas pessoas il'avemente doentes nardette Soubirous e não recebera educa- em geral. o que não significa que o não nhamos o direito de criticar essa medida (Hesse) · 2.o) Um grave sofrimento de ção superior à desb!. Os seus dois com- haja quanto à pessoa ou pessoas favore- disciplinar. A circunstâncias diferentes, corpo e de espírito (Alta Baviera); 3. 0 ) panheiros e primos, Francisco Marto, de cidas pela visão. Pode-se portanto perdoar natural é que correspondam regras difeUma alma. infelú5 (Suábia); 4.0 Um nove anos, e sua irmã Jacinta., de seis, a. quem alcunhe a. objecção apresentada, de rentes. A Cova. gosa sObre Lourdes da vantadoente de 86 anos (província renAna) ; encontravam-se em idêntica situação. Lú- prova de falta. de inteligência. cia e Bemardette tinham pouco mais ou l - Dmn pároco da Baviera Contudo, por amor daqueles que pos- gem de ser rodeado por amplos espaços, 5.o) Uma pobre viuva (Suisaa). menos a mesma idade; e em ambas se sam deixar-se convencer pelo argumen- de todos os lados, o seu vasto recinto. 1°) Cura duma doença pJ.Ortal; 2.0 ) Da Vestefália: por uma intenção m~­ verifica o dito S. Paulo: - que De·us se to, parece-nos útil apontar aqui que as Podem ali reunir-se muitos milhares de p'o r intenção dum seu paroquiano; 3.0 ) to especial. De Baden: pela fundaçao seroe dos fracos e ignorantBs para con- maravilhas da Fátima, ainda que tendo al- pessoas. Pelas várias aberturas deixadas por um creado de servir tambám seu dum convento. fundir os sábios e os poderosos. guns pontos de contacto com Lourdes, por nos muros que limitam a. cêrca, imensas paroquiano; 4.0 ) por uma grave doença Da região do Ruhr: pela situação ecoPelas fotografias, Lúcia, a mais· velha, exemplo, têm, todavia diferenças muito multidões conseguem evolucionar fàcilmenfísica e finalmente para que DeWI aben- nómica difícil que esta região está. atraafigara-se-nos a. menos inteligente e a nítidas. te entrando e saindo, durante as procisçõe o seu apostolado. vessando. De Treves: pela fundação dum menos simpática das três crianças. Cosões. Fátima tem também as suas procisinstituto religioso feminino. De Hansas- mo Bernadette, ela foi a confidente essões de velas. Os que as viram declaram II - De Berlim tads: por um pároco doente e grande ve- colhida por Nossa Senhora. Só a ela, a Assim, na Fátima, a água não surgiu que o efeito desses milhares de luzes onPedidos dos diocesanos, do Ex."'0 Bis- nerador de N. Senhora de Fátima. Da Virgem :Maria falou directamente, ainda espontâneamente do terreno reconhecida- deantes oferece um particular encanto. po de Berlim, dr. Chriatiano Schreiber, Alemanha: por um pai de família consti- que os seus outros dois companheiros mente rochoso e estéril, durante qualquer muito seu. para que N. Senhora de Fátima ae dl· tu!do em grave nece:;sidade. Do norte da também vissem a linda Senhora. Jacinta das Aparições, nem por intervenção da Finalmente, o santuário da Cova. é nogne curá-lo duma grave doenc;a de cora. Baviera: pela conversão dum livre pensa- ouvia o que Nossa Senhora dizia a. Lú- pessoa que teve a visão ou por ordem di- tável pelas inumerá.veis comunhões realidor. Da Alemanha Ocidental: por uma cia, porém Francisco apenas sabia que recta da Virgem - como sucedeu nas Ro- zadas ali no próprio local,-sem falar nas çã0 de quo vem sofrendo ha anos. menina epilética. Da Fratlcónia: J?Or _fal- Nossa Senhora falava, pelo movimento chas de Massabielle. No caso de que tra- confissões para as quais foi necessário ta do trabalho, pela paz entre •rmaos, dos Seus lábios. III- Da Bavisra tamos, só passados quatro anos, em No- construir (*) dois edifícios, um para hopor uma senhora doente e por uma faBerna.dette fêz-se freira; Lúcia tam- vembro de 1921, após a. primeira missa mens, outro para mulheres, contendo Um professor alemão enoomenda.-ae mflia infeliz. Da Sulssa: por um doente, a N. Senhora. e aoa peregrinos de Fáti- pela conversão dum pecador, por negó- bém seguiu o mesmo caminho. Aos pas- campal ali cantada, 6 que apareceu a numerosos confessionários. Há ocasiões em ma 1.o) para que N. Se~ora resolva cios mal encaminhados, por uma santa. torinhos portugueses, Nossa Senhora con- á~. Por êste tempo, as ordens episcopais se veem não menos de vinte padres a dar, uma situação grave e comphcada na sua morte, por um pai dado à embriaguês, fiou o segrêdo que, ainda como sucedeu tinham afrouxado e permitia-se já aos sa- desde madrugada até depois do meio dia. família; 2.0 ) para que N. Senhora de por dois jovens transviados, por um ca- com Berna.dette. êles não deviam revelar cerdotes que ministrassem os socorros es- e quási ininterruptamente, o Pão da. ViFátima o cure duma gra.ve doença ner- sal que quere separar-se, pela paz, pela a ninguém. Lúcia não o diz e as duas pirituais aos peregrinos ali aglomerados, da aos peregrinos dos quais chegam a. esvosa o psíquica e ainda para que N. perseverança na fé; pelo movimento li- crianças mais novas, que morreram san- confessando-os, dando-lhes a comunhão e tar ali reünidos, 150.000 a 200.000, vindos ta.mente dentro dos quatro anos que se oferecendo na sua presença. o Santo Sacri- de todas as partes de Portugal. Um dos Senhora lhe mostre a sua vocação. túrgico na Suissa, por um casamento fe- seguiram ê.s Aparições, também não o fício da. Missa, apesar do Bispo ainda não cibórios, que mede quinze polegadas de liz, por uma pura e santa vida debai- divulgaram. aparecer ali pessoalmente. Logo qne reben- diâmetro, pode conter 20.000 particulas; IV - De BadetJ xo da protecção de Nossa Senhora e ainNuma das suas seis aparições, Nossa tou a nascente, o povo improvisou um po- outro, 6.ooo. A!J confissões, segundo um da pelas necessidades espirituais e temPara que N. Senhora de ~átima ae Senhora mandou que se fizesse ali, na Co- ço para a recolher; a água corria tão co- sacerdote que tem partilhado a árdua tadigne resolver uma situação grave e in- porais duma famflia, sobretudo por uma va da Iria, uma igreja. E logo o povo piosamente que ao meio dia todos a pu- refa de as ouvir, prolongam-se algumas suportánl que reina no seio duma famí- doente. Da Austria: por um pai que im- por iniciativa própria, ergueu no local uma deram beber. vezes desde a tarde até de madrugada. lia - situação que s6 N .• Senhora po- plora de Deus a. graça. de suprir tudo humilde e despretenciosa capela, chamada Mas a nota mais impressionante das ~ preciso não se supôr, pelo que fica aquilo que êle por ignorància ou negliderá reaolver. ((Capela das Aparições», o que despertou Aparições da Fátima é talvez a. familiari- aqui dito, que o clero e o povo português gência deixou de fazer em favor de uma a cólera do Govêmo de então extremamen- dade mat~rnal, a intimidade afectt~esa dB estejam, por assim dizer, a correr ao defamilia relativamente à sua salvação eter- te anti--clerical. Alguns perversos sacrfle- Nossa Senhora para com aquelas crianças safio, com o santuário mais antigc. de v - DA SiUsia Para que N.• Senhora de Fátima ou- naPelo restabelecimento da saúde do Dr. gos, da mais baixa ralé, fizeram pronta- de espírito singelo, e a liberdade que lhes Lourdes. Pelo contrário, parecem considerar a Cova da Iria como sendo um primente voar o této da Igreja por meio de permitia nas suas relações com Ela. ça aa preces duma mãe aflita e dê a to- L. Fischer. Em Lourdes, a. afirmação feita. só de- vilégio puramente nacional, ao passo que dos os membros de sua família uma fé Pela Ir. Maria Boaventura, O. S. B. bombas; mas as paredes não cairam a-pesar-de terem sido descobertos vários des- pois de muito tempo: uEu sou a. Imacula- Lourdes é tida por todos oomo o logar de viva e ardente. _ do Kloster Leiden Christi, na Suíssa. pases destruidores e mortiferos engenhos, ali da Conceição>>, o brado de ((Penitência» reünião universal de todo o mundo c;atóra ser curada duma grave doença. metidos. várias vezes repetido pela Aparição, e os lico. A situação geográfica e t:o_rognHica VI -Da Sulssa A azinheira que servira como que de pe- extasis de Bemadette, tudo isso contribue da Fátima e dos seus arredores, r.om as Para que N.• Senhora ouça aa preces destal à Visão, também resistiu aos esfor- para criar uma atmosfera de sublime mis- snas comunicações difíceis, tendo :\ mau de doia irmãos a.-fim-de que N.• Senhoços dos ímpios. Contudo, desapareceu de- ticismo, que quási por completo falta na tê-la num relativo isolamento. Sem dóvira de Fátima lhes dê a graça da M e pois, mas por causa muito diversa: a. avi- Fátima. da, quando a. sua fama se espalhar mais A entrada do portão da Avenida Cenconcorra para a solução de dóvidaa gra. dez popular de obter reliquias. No logar Em primeiro logar, Nossa Senhora dis- largamente, os peregrinos virão de outros tral do Santuário encontram-se à venda ves. por conta do Santuário artigos religiosos onde se encontrava, existe agora uma co- se aos pastorinhos assustados, que não fn- países, com maior freqtlência do que suluna comemorativa. e está. já meio edifica- gissem, como desejavam, mas que se apró- cede agora. , sôbre Fátima. VII - Da Sulssa Quem escreve estas linhas não e!>tá. enTambém lá são vendidos todos os li- da uma. grande Basílica cuja construção ~ ximassem; louvou-os por rezarem o seu terPedindo a graça duma vida pura e vros editados em português sObre Fáti- financiada apenas pelas ofertas espontâ- ço, ensinou-lhes palavra. por palavra uma carregado de fazer o reclamo da Fátima; entregue à ora<;ão, e ainda para que N. neas dos fiéis. curta oração para a dizerem no fim de fá-lo apenas para cumprir o dev~r que ma. Senhora de Fátima por ooaaião daa perComo em Lourdes, os sabichões e os cada. dezena, e combinou com êles uma recai sObre todo o Católico, Je o:.ntribuir · · - - - - ? ) ( ( ·]~(- - - · seguições que se anunciam não noa deiscepticos sorriram desdenhosamente da entrevista junto da azinheira no dia 13 de com o seu pouco para glori6.:ar :1. Deus e Nunca os católicos compreenderão sufi- ((história de fadas», emqua.nto os livres cada mês, incluindo o dia 13 de Outu- honrar a Sua Mãe Jmaculada. Entretanxe sem sacerdotes naa nosaaa frepesiaa. cient~mente o pecado qu~ cometem sustenpensadores troçavam e blasfemavam. As bro. Por sua parte, Lúcia começou ime- to, chegam-nos boatos de VÍ5Õe'l I)<'Orridas tando os maus ;ornais e deixando na in- pobres crianças foram submetidas a diatamente a interrogá-la, com t&la. a sim- em Beauraing, na Bélgica, sObre as quals • • dig4ncia a boa imprensa. mans trato3 e a interrogatórios hóstis plicidade e confiança. é ainda muito cêdo 1-ara se Iorma.r u.m.a Finalmente são ainda recomendadaa - Obteria a. salvação eterna? E Fran- opinião. por parte das autoridades civis - tudo (Cónego Schorderet.) àa orações dos peregrinos de Fátima:

Os Santuários de Lourdes e da Fáti-

ma comparados

Semelhanças

Pedidos a fazer a N. S: da Fátima por intermédio dos peregrinos

Diferenças

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Artigos religiosos


Leiria, 13 de Novembro de 1933

Ano XII

. . . . ., 1 ProprlltÚ'io• Dr, Manu11 Marqu.M ... aanta

N.•134

Elltprlea lditora1 Tlp, "Unl lo 8r*f..... T . . . DIIPUIIa, 1..LIIboa Admi niat radort 1', Ant6nl o dOI Rela

Rldaec&e I Adlltln latrao&o "lantu.rie da F*tl•a.

FATIMA- glória de POrtugal Agrande peregrinação nacional de Outubro Fátima e Lisie01 E 11m Portugal e na FTança, paúea privilegiados do Ctu., que exutem os doi.! maiort& centTOs de piedade, os d'Oi& tocos mau intenaos dt vida interior t solwenatural, que a bondade muericOTàio.m ao Altíuimo fez &urgir de repen. te. coma que por encanto, &6brc a face da terra, quá&i ao alvOTecer do sécuto uinte, o &éC11.lo do Ano Santo da Redençllo.

Fátima e Liaieux - o encantador iaTdim paraduí.aco da augusta Raính.a do Santú&imo Ro&drio e o delicioso od&ia espiribual da mi&tica apóstola-mdrtir, - tão distanciada& aob muitos :Pontos de vi&tll, aliás dum modo mais aparente de que Teal, Q.#$emelb-amrae todavia &ingularmente uma à outra pela id:entidu.de da mi&~ ~ublime que & Providência lhe& confiou no& seus desígnios adoráveis dll antor e muericóriia pam com o& homena e pelo carácter perene e uni-rersal de&&a mi&&ão. A mi&são de Fátima é conduzir pelas m<los de Maria as almas tran~~viadas aos péa de J esu&, o Filho de Veus ln'-. manado, imolado e morto na cruz e aniqüilado e oculto na Hóstia Purissi... ma do Sacrifício Eucarístico, por 11mor de nós, pobres pecaáores, para no& Tedimir e &alvar, pelos méritos da sua doloro&a pai:l:do e morte. Â miuão de Li&ieu'x é tam1>étn. con_ verteT e atrair para Deus vela àe11oçao aCTisolada dquela que prometeu pauar o st.u Céu a e~palhar btme/ícios &6bre a terro e que Sua Santidade o Papa Pio XI, Jtlizmtmte reinante, càam9V Milagre de virtudes e Prodígio de milngres, os que andam longe do caminho da verdade e da virtude stmtaàos à sombra do êrro e da morte, bla#emando do que ignoram e corrompendc o que aabem. E uma e outra, a humilde e graciosa povoaçQo da Serra de Aire onde a Virgem bendita dá Jeaua à& almas e w almas a J eaus, e a linda e mimosa cidadezinha da N ortnandia, onde nasceu para o Céu a pequenina Jl6r de UtArmelo, que antu de morrer diue que havia de voltar à terra paro fat:er a1n11r o Amor que n4o é amado,- e&ms duw eatâncias de graÇ(U e de milawes,, :vrofect<o.m aem çwar, ~ Zon.g~ e ao largo, atra11és de t6daa as nações, aU aos confins do uni11erso, o& Taios tte lut: e calor sobrenatural que irradiam daa focos potentíaaimo& qu~ o SenhOT nelas acendeu para iluminar (U inteliaencia& e aquecer oa coraçt'Jes. Mas, se Li&ieux foi um dom magn\ fico paro o mundo sem deú:ar de o ser para a França, que Deua protege, Fácima, aendo igualmente uma dddiva precio.rlasima paTa Q mundo é aobretudo uma graça de upecial 'prtd-alecçllo do Imaculcuto Coração da Di11ina Mile para a terra que foi, é e sempre há-de aer, uá terra de S11nta Mariau , Santa Ter~sinlla do Memr&o Je~U& e ãa ~ag'Tada Face, a /OTmO&a e brilhllnte utrêla do Carmelo de Li.rieu:~:, é a irmd celeatial de t!Jdoa os que neate val~ d.e lágrimat caminh{lm, clloran<to e .gemendo'- em direcçilo à pátria bemaventuroaa, pela via eatreita doa flla"damentos, enainando-<Js a amar e ser vir a Deus aem di&tinção de roça nem de Zínguaa: Nossa Senhora de Fátima, aol /ulguT(Ul.tt; que raiou no ntz:emo-o,ütente da Europa para alumiar Podugal e o mundo, aparecendo aob a, in11oçaç6!s

do Booário, das Dore1 e do Carmo, a& ...se, wr um admirá11el pr;oàigio, çomo mau queridas doa 1l0rtygueael, veio, oa da Raínha Santa, no ouro purbaimo mail uma 11ez, num Ta&go de bondade e flamejante da caridade que eleva a& do seu Coraçlí.o terno e compauivo, o/e- ~11141 para Deus col.ocando-as tn«U recer-se para sal11ar a todos, tn.aa, e&pe- longe da terra e ,;laia perto de Deua ... cialmente, aqueles je quem é a excel-1 · V1sconde de Montello 1 a Rainha e a gloriosa e muito mn.aila Padroeira. E ptlr U&O, Portugal inteiro, de Mrte ~ aul e de. leste a oeate, ae volta, I ' cheio de fú.bilo e reconhecimento, para o trono de graÇ(U da Rainha do& A nSegredos da Providência jps erguido em Fátima, Zou11ando a Diante de Deus e na Fátima. contam Virgen~ sem tnancha e exaltando aa suas misericórdias ! as suaa finezas de os sacrifícios. No dia 13, mais do que nunca, ia isamor, e, cada 11no que paasa, no& gran-

C•o'n•·ca da Peregnn·aça-o

Já vistes como, em marés de trovoada., das encostas escorrem, de todos os lados torrentes,· regatos e fios de água que 'junt.and<rse arrombam o açude e impetuosamente irrompem arrastando tudo na. sua corrente, planície além? Tal era naquela noite, o mnr de luzes formado pouco a pouCQ com dev.!nns de milhar de velas, que a calmn de umn noite primaveril conserva. acesns e uma ordem impecáv-el ia levnndo atravez do costumado percurso. E sempre bela. essa primeira cena. d;u. grnndes vigílins de ]':í.tima. Mas, q~ando nlmaa em brasa pa&seiam nas mãos o símbolo d:~. sua. fé,

mistéri08 do

prim~o ~n;o,

que logo

reza com todo o povo.

E ao primeiro segue-ae o aegUndo oom as ,oexplicaçõee prévias qne saiem naquel.a. Jingungem fluente e cristalina que todos admiram. E, depois o terceiro igualmente precedido de aliumaa palnvraa a ilustrar oe mistérios glbri<r aos. Entra-66 em cada mistério com um cântico. No fim outras orações. E assim passámos a Hora de Ad&ra.ção Nacional. A assistência ia rarcnndo. Em Toltn do trono as .almns a~ixonadns pelo Senhor.

A comunhão geral e as Missas A seguir à adoração nacional faziam suoeesivamente a sua hora. de adoração as freguesias de São Miguel e 8."" Estavam de Alfama, São Mnmed~ de Infesta (Pôrto) e Bemficn (Lisboa). Às 6 horas era a missa da comunhão geral celebrada pelo Rev.•o Snr. Cón~ go Tomás F. Pinto, Digmo V ice-Reitor do Seminário de Coimbra. Cêrca. de 5.000 l>eBSOaB reoebem n sagrada comunhão distribuída. por uma. dezena. de sacerd<r tes emq.uanto muitos outros attendem os fiéis de confissão na. respectiva. capela.

Às 8, 8 1/2 e 9 horna tinham a sua missa. privativa os peregrinos de Alfama., São Mamede de Infesta e S."- Isabel. Antes já no Hospital se havia levado aolerum~ente a &agrada. comunhão aos doentinhGB que a desejarnm receber.

Ao s~ço do Rei

I

Eram 11 horas quando na. capela do Albergue dos doentinhos se passa. uma cena. cheia de encantadora simplicidade e beleza. Nos bancos a quási totnlidade dos servitas mais um ou outro e:rlranho. Em frente, de joelhos diante do sacrário e do Snr. Bispo de LeiriA, 13 8&nhoras vestidas de branco proferem com voz firme e pausada a fórmula do juramento de b&Vlt.a. São mais la que se comprometeram a, na FAtima ee entregarem a servi~ do u.ei, na pesaoa dos sell8 irmãoe, os doentinhos. O Ex.m•

B

Rev.mo Snr. B1spo de Leiria dá a Bênção com o Santíssimo Sacramentos aos

Assistem S. Ex.ela o Senhor Ministro da Guerra e S.

des dias comemomtivQI dal 11pariçõu, realiza es&as auomiA-oaas tnanifestaçDea de fé e piedade, euw apotflosea tão aublimu como tocante&, que nem L>urdu nem ~-'i!u~, co"!' as. auas arand.twa e ma~m/tcencms, 1dmal3 IQurarão. TtftTOdunr. Em Fátima e !fi Litie:!'X, a l~ que o Céu dá à t~a é a. mettna. O cami11llo d(l inftincia espintual, aegrêdo da santidade, quf, !2 Divino Meatre en&inou aoa 8tu& Apó&tolos e que a .mnta Tatktnaturga normanda. 11flÍQ re~dar ao mundo orgulhoso e egoi&ta, que dele ae havia eaqueciàu, ndo é diferente do caminho da oraçãq humiLde e confiante e da i.~lação. da vo.ntadt l)Tóllria pela penitência qui! a Virgem Sant-ís&ima avontQu na Lourdea p(1t'tugyesa como o 'Ú11ico a seguir para cheoar ao p6rto da eterna bema11en.turança. As rosas de Fátima e w Tola& de LL &ieuz, caindo das altu"ras e de&/olhando-u por a6bre a terra, tf'O.nl/ormam-

Ex.<~•

~regri11Cs.

o Senhor Almirante D. António da Costa (Mesquitela).

so ser demonstrado.

sem se ver quási um qu.e não tinha vela acesa ês9e espectáQulo deslumbra como uina. miragem divina. À meia noite começa. a. adoração solene ~ Santís.qimo Sacramento exposto no trono. Milhares de peregrinos vinham de véspera. ficar ali. Grandes aglomerações; era urgente impedir, to.nto quanto possível, que surgissem abusos. O uinimicus homoll está sempre alerta. Foi assim que. em boa hora o Snr. Bispo começou essa reconfortante ocupação que nos põe diante dos olhos a vida cristã dos primeiros séculos, quando umn assembleia inteira de fiéis - a igreja - permanecia do sol -pôsto ao nascer do sol em orações e cântiooa ao Senhor. Tnmbém agora lá estava Sua Ex.• Rev.ma o Snr. D. José Alves Correia Àa 10 1/2 juntnrnm-se em volta do da Silva.. pavilhão dos doentes para rezarem o E êle que presidi! à Hora de Adoratêrço. ção Nacional. Ràpidame.nte explica. os

Os dine que o antecederam foram de chuvas torrenciais. Só uma devoção ard~nte e uma fé muito viva. podia. fazer snir d~ casa, com um tempo assim e sem esperança de, ao menos lá se ter sequer um telba.do para se livrar da chuva. Havia de fazer-se uma sel~o. E fêz..se. Chovia. a. cântaros e quási 'IIJBID uma abertn. O dia 12 ainda foi assim. Não havia de vir quási ninguém, dizia-ee. No dia 12 de manhã poucna centenaa de pessoas tinham chegado ainda. Mas de tarde o tempo alivia; começam de chegar peregrinos e à noite o recinto sngrado oferecia. um aspecto agradável, como o das grandes peregrinaQÕes.

Almas de fôgo

A hora de Jesus E tão eucarística tôda. a viela, todo a.mbi~te da Fátima, que a gente às ve~ é levada. a crer que se encontra num santuário Eucarístico e não num santuário mariano. Mas de tôdas as horas, desde a Adoração à Comunhão Geral e à pr ocisaão do ss.mo Sacramento, quere-me pereoe,que a. hora. ma.is cnracl!eristicamente própria de Jesus é esta do meio dia. De todos os lados o povo acorre diante da igreja em construção. Sob o pórtico o Snr. Bispo eobe os degraus dum altar improvisado a of&. recer pelos doentiahos e pelas intenções do Santuário 0 Santo Sncriffcio. :e um segrêdo e silêncio impressionante. Ao Evangelho Sua Ex.• Rev.""' o Sm: Bispo expõe e comenta a palavra do Senhor e aproTeita. a ocaaião para recomendar aos peregrinos a reza do

o

terço. Recorda na peneguiçõee, a dinamitação da capela e diB que o Ros!rio manifestado em Lourdes se oonfirm.a na Fátima: No fim da Missa df. a benção aos doentes com o SS. Saaa.mento. Almas mortas, corpoe moribundos


VOZ DA FATIMA

2 agrad&('('m a luz. Tuberculosos, p aralí- da. praia de São Martinho do P or to ClUlcero&OS adoram a Jesu. que a.companhna sua Ex.- Esp0::1a D. l:áp~. E o J)rvino mestre !.li vai derra- tima, a cumprir uma promessa; O almimando pênçãos e graças sôbre todos até rante Sur. D . Bernardo da Costa (Meso recolherem de novo no seu Sacrário, quitela) que pegou .à umbeln; Ma.jor enquanto a assembleia em 1Jêso como de Engenharia Snr. D Luís da Costa uma só alma e um só coração O invoca (Mesquitela) professor da Escola Militar, cujas filhas, um filho e duas sobricom orações e cinticos. nhas vieram de Rio de Moinhos (Abrantell) a p4t, em cumprimento duma promessa; o grande poeta Snr, Dr. AfonNa quietação da Fátima; aos pés da so Lopes Vieira, Snr. Acácio de Pai\·a. Mãi bemdita juntaram-se também nes- e Snr." D. Maria de Carvalho que brises dias 11, '12 e 13 um grupo de jor lham com luz própria. e inconfundível nalist-as católicos a lançarem as bases no mundo das letras; o jornalista catóduma uni~ mais perfeita. entre si e lico Sur. Dr. António Cristo que, casarom " Hierarquia Eclesiáso;ica. do no dia 12, veio nesS{j mesmo dia a t~

A cerrar Fileiras...

poss1vel amar a. Deus sem amar a Mãe do mesmo Deus feito homem. A alguns Já respondi: ca água já -vos foi despachada, mas como ides fazer a Novena., se vós os protestantes não rezais à Santl.ssima Virgem?! Como haveis de recitar o RGsário se o não tendes e se o combaH igh School dirigiu a S. Ez.cà R~,.­ teis?!:. o Senhor Bispo de L~iria uma carta da -cEu tenho fé, dizem êles, e om-

A coroar o sacr ifício da viagem tiveCausou tanta impressão a primeira mos um esplêndido dia 13 soalheiro e vea que se cantou numa. ig.r~:~ja que tocalmo a mais não. do. choraram, afirma o Sr. Dr Fisher. Depois da Elevação um apa.relho Wickers da. escola. de aviação militar de Sintra passou sôbre o local deixando O R~v. Misaionário J. Martina, S. cair um rs.mo de flôres junto de Nossa J ., em Cochim., d&r~c tor da Santa Cruz Senhora.

NA INDIA INGLESA

A benção final com o Santíssimo a qual e::ctratamoa o aega.nnte: todo o pôvo é a ullission daquela ma«Escrevo hoje, dia 13 de Julho, não gnítica. reünião. aziago mas dia de bênçãos por tôda a Recolhe-se o Santíssimo Sacramento. parte mas sobretudo nas alturas da serOs porta-bandeiras pegam nos estnn- ra d: Aire. Beati qui non 11ideru.nt et dartes, logo seguidos do sen·ifas e do , credaderunt. • clero. Mando por este mesmo corr~10 o n .0 3 da nossa uRevistazinhan uOur Lady of Fátima" Oures at Fatima and at Oochim. Por êle poderá V. Ex." ver com consolação que a R a ínha de Fátima. também começa a r einar aqui na lndia. Dizem-me que uma. Senhora em Hangalor que alcançou uma graça por intercessão de N ." S.• de Fátima, deseja ir a. Fátima com o marido. Escrevi-lhe ontem pedindo informações. Se fôr verdade, não deixarei de dar a lguma. carta de recomendação. Isto traz-me à ideia que talvez se pode6Se arranjar uma. peregrinaç~ aqui da India para Maio de 1934. Tah•ez proponha a ideia a Sua E-x.cJr. Mons Lima... n

reb

cEntão estais a. meio caminho da verdadeira Igreja... mais um passo... vinde... e sereis bem recebidos. De.xai-me aQui dizer mais uma vez, que para os não católicos a melhor disposição para assegurar a eficácia das sua.c; petições é a promessa de ;)E: juntarem áquela Igreja. onde Maria. é honrada e venerada. A Igreja Católica é a sua. IgreJa. DeL'Cal que o Rosário seja a Cadela de prata para <ls trazer para o mesmo rebanho. Novos devotos de Maria estão continuamente a Juntar-se aos mais antigos que aumentam de fervor de dia para dia, especialmE>nte na devoção do Rosário. e prática duma fervorosa comunhão no dia 13 de cada mês em honra das Aparições em Fátima. Um escreve no dia 14 de Maio: • Onteru, eu e tOda a minha famllia recebemos a Sagraãa Comunhão em honra de Nossa Senhora de Fátima:.. Um outro diz:- cnão podémos ter comunhão no dia 13 d e Maio parque o Sacerdote esteve ausente, mas devemos comungar E>m honra de Nossa Senhora na primeira ocasião que nos seja posslveb Possam outros, muitos outros seguir o seu exemplo. Isto é agradavel a Maria e agradavel também a Jesus.:. <Da Revista ~Our Lady of Fatima:. do P.• J. Martins S. J. - Cochim)

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Our Lady of Fatima Foi publicado o n.• 3 d esta. r evistazinha que arquiva algumas graças obtidas por N . Senhora da Fátmta. principalmente na :tndia. Esta revista é muito apreciada e difundida, pedindo muitos para que seja regular a sua publicação. A êste propósito transcrevemos alguns perlodos da página 15 e seguintes.

Gratias agamus

Grupo de jornalistas católicos retinidos no dia rz de out11bro no Santuário de Fátima representando Zi jam ais.

Que linda ideia I A união faz a fôrça. A união da imprell8a católica sob a protecç~ de N. Senhora da Fátima que aos pastorinhos ·viventes ordenara que aprendessem a. ler ... Sim, que o E:;enhor os abençõe e lhes dê novo alento na grande obra de apostolado a que se entregam I Estavam representados 26 semanários e um diário.

Várias notas Entre os peregrinos encontravam-se S. Ex." o sr Major Luís Alberto de Oliveira ilustre Ministro da Guerra do Govêrno da República Portuguêaa que,

MISSõES M NOSSA SENHORA DE FATIMA Missão do Moxico No vasto distrito do Moxico, no interior de Angola, vai fundar-Se a Missão de Nossa Senhora de Fátima. Os Revs. Padres Benedictinos Pio Corquéan, António Baptista Vteira Pin. to, Gregório Mendes e aux1liar Francisco Nogueira, depois de se despedirem solenemen~ dos seus irmãos em Religião, vieram consagrar a futura missão a Nossa. Senhora da Fátima. Passando por Leiria no dia 2 de outubro o Sur. Bispo acompanhou-os ao Santuário. Celebraram a Santa Missa na Capelinha das Aparições e depois partiram. A Virgem Santíssima. os acompanhe e proteja. Aos devotos de Nossa Senhora. pedimos as suas orações e esmolas para esta miasão que vai fundar-se num distrito enorme onde há 8 missões protestantes e nem um único Missionário católico.

Em Ganda Em 1927 foi fundada a Missão da Ganda, consagrada a Nossa. Senhora de Fátima. A Ganda era uma região completamente pagã. E .admirável a transformação que os Revs. Missionários, sob a protecção de Nossa Senhora, ali realizaram. Tem aetualmente: 1 escola de catequietas com 50 educandas; 210 escolas ou centros de catequese com outras tantaa catequistas indígenas, 3200 cristãos (metade adultos, metade crianças) e 4000 catecúmenos. Distribuíram-se neste último ano mais de 32000 comunhões. 500 oristãos fazem as nove prim~as serlaa feiras, apesar de alguns

pedir a N. • Sbnhora as bençã~s para o seu lar. Havia espanhóis, brJsileiros, francêses, larga rperesentação das nossas ilhas da Madeira e dos Açôres. C{)m três dias de viagem a pé vieram peregrin~ de Abrantes, Tontlugnl e duas mulherzin"has de São Tiago de Compostela a.t~ ao Porto a pé e de lá de comboio. Dois Padres Holandê.<;cs da congregação de S.t.a Maria de Mont.forte e um carmelita espanhol. Havia. peregrinações de Benfica, São Miguel e S.to Estêvão de Alfama, São Mamede de lufesta Carmelitas do Pôrto, Valbom, Estarr~ja, Ohveira do Conde, Aroias, Alcobaça, Ferreira do Zezere, Ourém e Alfeizerão.

~Queridos devotos de Nossa S e,nhora da Fátima, vinde dar graças a Deus pelos grande favores cor..cedidos por intermédio de Maria. Nossa Senhora da Fátima IX'<ie verdadclramente ser chamada Nossa Senhorã. dos Milagres! Tantas curas. e algumas na realidade tã.o admiráveis confirmam o quanto Ela é verdadeiramente Mãe poderosa e misericordiosa ...

Atrás do Snr. Bispo, fedtando o cortejo, n imagem da Senhora, no opulento andôr de talha doirada que lhe foi oferecido em Maio. E a multidão de 40 a. 50.000 pessôas mov~se para. junto da capela das Aparições, saúda-a, faz-lhe, entre lágrimas, os últimos pedidos, despede-se com saüdade, e por todos os caminhos e carreiros atravez da charneca, volta cada qual à sua casa. A Fátima volta de nôvo a ser a solidão serrana e agrest~ no alto do monte aonde a Virgem chama pela penitencia os seus filhos queridos de Portugal e tantos outros espalhados por êsse mundo. G. O.

Devoção a N. Senhora da Fátima no <<Orfanato do ~tenino Jesusn, (Rio de Janeiro), dirigido pelas Religiosas do «Sagrado Coração de Maria» de Béziers - França

... Nossa senhora apareceu em Fátima como Ra1nha do Santl.sslmo Rosârio e recomendando muito ás três criancinhas e por elas a todos nós a sua. recitação , leva-nos a tirar a conclusão segumte: - que Ele deseja muito a difusão de tal devoção. E para que seja mais frutuosa convém que seja recitado da forma que Ela mesma ensinou a. S. Domingos--o Rosàrlo meditado. Enquanto os nossos lábios vão pronunciando os louvores de Nossa Senhora, os nossos corações e esplrtro meditem em algum d os mistérios da Vida, Paixão ou R essurreição d e N~ Senhor ou em algum uústério da Vida de Nossa Senhora. . _ . D e fa.ct:), começamos o Rosário A proc1ssao no ftm do. percurso e:'ta- com a meditação do mis_tkrio de Nosestarem distant~s da. Missão ~. 50, 70 cionou no largo da Prae1uha onde, 1un- sa Senhora - a AnunCiação, e acaKilometroll e mais. Desde há um ano encontra-se net;ta to ao corêto, foi -.ntado o Credo do bamo-lo COt:U a sua coroação no O:lu. No Rosáno MOOitado juntamos a Missão o Seminário maior de toda~ as Lourdes por um grupo de cautorl.'s e Missões de Angola. e Congo. lufehz- cantoras. Depois de dito com fé o uDeus oral à oraç3o mental. Por outras mente temos, por enquanto. só 6 Se- seja. bemdito.. , falei duranto 20 minu- palavras: damos os nosoos lábios a minaristas, 3 teóloggs c 3 filósofos; o t{)s ii. numerosa. assistência cantando as Mana, o nosso pensamento a J asus e mais adiantado receberá o Subdiacona.- glória_s de_ ~1a~ia e sondo escutado aom os nossos corações a ambos. dQ em breve das mãos do no11110 queri- o mawr stlenc1011. · · · · · · · · · · ·· · · · · ·· · · · · · · · · · · · · · ·· · · · do Pastor, Senhor D. Moisés de Pinho. - - ... Esta devoção (de Nossa Senhora Funoion,a aqui, também, um ,Postude Fátima> está espalhada por tõda lado para Irmãos indígenas; temos uma a parte. Muitos dos nossos Cochins dúzia de Postulantes. Este jornal, que só vive da raridade tem mandado a água para parentes Não falta, é claro, o que é necessário dos seus leitores, agradece algumas es- - amigos em lugares distat~tc.:: para a. verdadeira formação dos not!SOs molas que generosamente lhe t~m sido para Madrasta. Calcutá, Rangoou, Bo.-ubaim, Pengalore, etc., e as cucaros pretos. para fazermos deles tra- enviadas para a sua conservação. balhadores práticos, úteis; temos oficiAssinatura anual-10$00 para o con- •-as t.êm-se uperado tarr.lJ .t-:-: n~quenas de carpintaria, forja, alfaiataria, tinente e ilhas 6 15~00 para 0 estran- les lugares. Acabo de r eceber uma carta que diz: - ~Novos favores se s~patari~, ce~âmica; a ug~icult.ura tam- Jeu·o. b?m esta ~u1to des~nv_olv1da. o 1ue Yem Agradeoo-se rcconhecidam!Cnte qual- deram há pouco por intervenção dP. Nossa Senhora de Fátima, usando ajudar a v1ver. a. M1ssao quer esmola. que nos enviem. O trabalho e mtenso e consolador - 1 da água bendita do seu Santuário: Deus ajuda, Maria Santíssima. proteje. - um surdo-mudo, um cego e muiContinuamos a. contar com os fervotos outros foram curados bebendo rosos amigos das Missões_ desta água com fé. (Duma carta do Rev. P.• José BreiPossa esta devoção ser conhecida t w sten, da Congregação do Espírito longe e largamente em tOda a :tndia, para ganhar almas pura Dt:u:. Santo, publicada no uAlissionário Católico))). por meio dêste livro de orações O lindo canto ccsóbre os ln·aços da o Rosário, - o qual pode ser lido azinh.eíruu da autoria do falecido e be- por todos, tão temido pelo inimigo Duma cm·ta do Rev. P.• Lucas Ala- nemérito Missionário P.• Vicente do das nossas almas e tão eflc~ para chado, missionário em S. Viunte de Sacramento, que o nosso povo canta nos alcançar do céu aquelas sobreCabo Verde, transcre11emos Q seguinte: com o maior entusiasmo, está traduzi- naturais graças de que tanto carE:ceuTivemos cá uma linda. festa de N." do e publicado em alemão. mos:.. ... ... ... ... ... ... ... ... .. . A tradução foi feita pela ilustre poeSenhora da. Fátima com a procissão das tisa. Aneilla (Senhora Rosa Hug), gran. velas na noite do dia 13 de maio. De manhã hou\"e mis.~a cantada e de devota. de Nossa Senhora da l!•átima Tendo alguns protestantes ouvido muitas comunhões e às 9 horas da noi- e incansável após tola em Engen Daden. Esta. Senhora já traduziu o Ofício de a narração de factos e curas marate saiu a procissão com o andor profusamente iluminado a luz eléctrica, can- Nossa. Senhora da. Fátima e trabalha vilhosas também nos pediram a água tando-se com entusiasmo. Avé Maria - na composição dum oratoriu.m em ale- da Fátima. Não têm Lourdes nem Sobre os ramos da azinheira,• e rezan- mão e 31 meditações também em honra Fátima na I greja protestante, e n.ns suas aflições e doenças voltam-se do-se o terço. Iam incorporadas milha- de Nossa Senhora da Fátima A música portuguesa foi adaptada à para os nossos Santuários. res de peasoas de tôdu as classes. Não Serão sempre bem recebidos. A quis faltar a esta manifestação de fé letra alemã pelo Rev. Padre beneditino água não lhes tem sido recusada. No Sua Ex.cl& Rev .... o Senhor Dispo desta Ambros Schnyder. A edição é muito elegante. entanto não se iludam. porque é 1mDiooeee, D. José Alves Martins.

I

Há muito tenlpo já, alimentávamo. o ?esejo de {"6s~uir no nO:!Iio Orfanato a 1magem I!Qid1ta de Nossa Senhora da Fátima, a Mãe que se compraz entr& corações inocentes, a Rafuha excelaa do empírio que se dignou aparecer e falar a três humildes pastorinhos. A história daa apariÇÕes eneantava-nos. Repl!tida muitas vezes IJelas nossas mestras, lida em alta voz pelas colegas maiores, fazia as nossas delícias em muttos dos nossos recreios :!~ per~grinações notáveis, cujas descnçoes v1vaa entusiasmavam nO&Ios cor~ções, as estupendas graças que comoVIam nossas almas, tudo i&to concorreu para despertar no nosso orfanato uma. devoç~ terníssima para com Nossa Senhora da Fátima. Desejavamos sua imagem; ela mesma encarregou-fie de satisfazer 0 nosso a. sejo P~ra realizá-lo começámos a pedir esmolas às pessoas que nos visitavam Qual porém não foi nossa s~rp;~ qua11 do' numa' tarde de Maio ao 1_ tarmos 'da Bênção do Santíssi~o Sa;;,._. mento. se abriram de par em p;r 88 portas da nossa sala e lá, num belo oratório, rodeada de chamas tremeluzentes e de flôres pertumad~s, uma imagem sobremaneira bela ~ perfeita da Rainha do Céu, da Sculwra da. .Fátima t1orria para nós, acolhia-nos com um' ma ternal e complacente olhar. Olhos extaticamente fitos na 11parição inesperada, com uma exclamação de mal contida alegria. acolhemos a Mãe que nos abria os b'raços: era um presente da nossa boa. Superiora. A convite de nossas mestras e-ntoamos-lhe o nosso primeiro cântico e er guemos-lhe os mais entuásticos vivas. De.sde então sua. imagem venerável tem acolhido as nossas preces presidido aos not!SOs trabalhos, santffirndo as nossas alegrias ~ consolado as nossas penas. Nos primeiros dias dêste ano, preSt>nteámo-la com um rico resplendor que real~·a sua formosura celestial. A coroação foi solenemente feita •o último din do Retiro pregado pelo Reverendíssimo Padre Miranda às Religiosas do Colégio. Cantámos seus louvores ouvimos enaltecer sua glória. e seu poder pelo relato de prodigiosas graças. Poesa a Santíssima Virgem encontrar no meio de nós o que atraiu sua predile(ão sôbre os 3 pastc..rinbos: a. pureza, a humildarle e a simplicidade. Poesam suas bênçãos fecundar as DMsas almas e ajudar-nos a alcançar a glória do P araiso. Rio de Janeiro- Copacabana, 10 de Janeiro de 1m.

I

((A Voz da Fa'tima>>

O CULTO A NOSSA SENHORA DE FATIMA NA ALEMANHA «Sôbre os braços da azinheiran

Cabo Verde

Nossos amigos protestantes


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VOZ DA FATI MA I

ga.s seus como um ta50 raro na sua clínica, tanto pela minha idade como pela gravidade da minha doença. Hoje, devido à. protecção que me dispensou Nossa Senhora da Fátim1 a quem sempre cabisbaixo e apreensivo. Entregamos o caso a Nossa Senhora da rendo imensas graças, encontro-me bem, Fátima a quem fizemos uma novena pela alimento-me normalmente, não sentindo sua cura e graças a tão boa Mãe, pouco vestígios alguns do mal estar doutros depois o quisto rebentou e desap:ueteu tempos. sem ser necessária qualquer intervenção R. Silva Carvalho - Lisboa. médica. Clttmentino Alves Tourais Desejaria muito ver publicada esta graça da nossa queridl Mãe do Céu que tantas me tem já alcançado e a quem eu desejo sempre amar e venerar como gran- Maria Monteiro, - Jarmelo, Urgueide auxiliadora do povo cristão que sem ra, tinha um quisto há 8 anos. Os méEla mal poderia salvar-se. dicos recomendavam uma operação mas a Aveiro. doente receando sujeitar-se a ela entreCacilda Mota Clemente gou-se nas mãos de Nossa Senhora da Fátima lavando o quisto com a água do seu Santuário o pouco depois o quisto deHá '20 anos, aproximadamente, que vi- sapareceu sem outro qualquer medicamennha sofrendo de graves dOres de estoma- to. - Maria Antónia Pereira - Lisboa, go, e consultando, por vezes, diferentes médicos, nada consegui com os tratamen- agradece a Nossa Senhora o auxflio prestado a um seu filho ainda de tenra idatos a que me sujeitaram. O mal, no entanto, ia-se agravando e de e a quem já não julgavam vida. Hoas dores cada vez mais violentas tortura- je é uma criança robusta e completamente vam-me a cada instante, física e moral- saúdável. -Joaquina Inácio Dias- Aldeia do mente deixando-me em tal estado de pros~ção que somente o meu sistema Bispo, Guarda, agradece uma graça temnervoso e a necessidade de trabalhar con- poral. -Maria Monteiro LAmas - S. Mameseguiam levantar. A alimentação que podia tomar era fra- de de Infesta, achando-se gravemente qulssima, - alguns caldos, farinhas e is- doente e tendo alcançada melhoras por fato mesmo sem leite nem ovos. Daqui re- vor de Nossa Senhora da Fátima, vem sultou que o organismo se foi depauperan- agradecer-lhe essa graça. - Alecha de Dalman - Liêge, Belgido. Desanimei da medicina que só paleati- que, agradece a Nossa Senhora um favor vos me ministrava e por isso deixei de muito grande que lhe fêz. - Elvira do Resgate Ferreira - Belas, a consultar. O mal, no entanto, avança e mina-me cada vez mais. O ano de 1931 tendo alcançado de Nossa Senhora três foi p1ra mim de verdadeiro suplício, pois graças para si e para. pessoas de sua famídurante êle raros foram os dias que pas- lia, vem .agradecer-lhas aqui publicamensei sem dores. vomitando tudo quanto co- te por intermédio do jomalzinho. - Maria Josi Guita P.• Garcez - Témia., e por fim já não conservava no est ômago qualquer alimento, por mais le- te, Inhambane, ficou sem acção na perna esquerda, devido a uma injeção, resultanve que êle fôsse. do depois ficar com a planta do pé viEra um cadáver em pé! Os mêses de Novembro e Dezembro fo- rada para cima durante dois anos. Foi ram horrorosos e a violência das dOres enor- tratada pelo médico, mas poucas melhome. Eu pressentia que alguma coisa de ras obteve. A mãe então, recorreu a Nosextraordinária gravidade se passava den- sa Senhora da Fátima, e aplicando a água do Santuário ao pé da criança, obteve tro de mim! Chega o dia de Natal e as dOres redo- dentro de pouco tempo as melhoras desebnm de violência, a ponto de o passar jadas, voltando o pé para a posição norquási todo na cama. Passam-se os dias 26 mal andando hoje perfeitamente sem defeito. e 27 e as dOres continuam na mesma. Os pais vêm agradecer êste extraordiná-· No dia 28, embora as dôres não fôssem muito violentas, sentia, no entanto, rio favor. -O P.e A. da Silva R~go - Missão um enorme pêso no estômago: - parecia Portuguesa de Singapura (Malaca) agraque havia ingerido uma pedral! A noite, depois das minhas ocupações, dece a Nossa Senhora da Fátima a grachego a casa para tomar algum alimento, ça espiritoal de lhe ter novamente trazimas deb1lde tento fazê-lo porque as dOres do um cristão que se havia tresmalhado do voltam e com maior violência do que verdadeiro rebanho de Cristo. - Helena Tavares Rebocho - Setúbal. nunca. Deito-me para fazer aplicações de água bem quente para amortecer a dOr, tendo no peito uns tumOres que muito a mas esta a nad.a cede. De repente, pelas faziam sofrer e sendo aconselhada a su8 horas da noite, sinto uma dOr tão vio- jeitar-se a uma operação sem o que, dilenta que ia perdendo os sentidos. Com ziam, não alcançaria saúde, durante o dificuldade chamei a famllia a. quem ex- mês de Maio obteve de Nossa Senhora da pus o que acabava de sentir, e que depois Fátima a sua cura sem que a operação de vári.as aplicações caseims, sem resul- fOsse necessária. Reconhecida agradece êste favor. tado, resolve ir chamar um médico. - Luf.s Ferreira- Figueiró, vem agraChegou eram I I horas. Ouve o que lhe exponho sObre os antecedentes da minha decer a Nossa Senhora uma graça tempodoença, observa e por fim diz, sõmente a ral. minha familia, que eu acabava de sofrer - Olinda lk Jesus de Matos - Outeiro, uma perfuraçlo gástrica por motivo de também recebeu de Nossa Senhora da úlcera, e era necessário uma intervenção Fátima um favor '}Ue lhe vem agradecer. cirúrgica imediata. - Malaquias da Silva - S. PauloBrasil, pede para se tornar público um favor que Nossa Senhora da Fátima lhe • concedeu curando uma ferida horrenda A pedido do médico, resolvo acompa- que uma filha sua tinha, havia 20 meses. nhá-lo ao Hospital para ser sujeito a uma Diversos remédios nada lhe fizeram, mas conferência médica e, diz para me não a intervenção de ~ossa Senhora da Fátidesgostar, se fOsse necessário, fazer uma ma, fê-la desaparecer em 12 dias. lavagem ao estômago. ~~~~~~~~~c..:: Antes, porém, da chegada do médico e no meio das dôres atrozes que estava sofrendo. levantei o meu pensamento para Contaram-me há tempos a seguinte Nossa Senhora da Fátima a quem, cheio de fé, invoquei sob o título de <<Saúde dos moralizadora história: Nada1:am nas mesmas águas, rio aciEnfermos>>; igualmente implorava o auxilio do Coração Santíssimo de Jesus. E ma, dois peixe~. Um. fá 11elho1 o outro lembrando-me que em minha casa existia muito no11o e tnexpenente. Eu que de água de Nossa Senhora da Fátima, pedi repente cai-lhes diante uma. üca muito um copo dela. Apenas a bebi as dOres apetitosa. O peixinho ia já direito a ela como abrandaram muito. Concluída a conferência médica, anun- uma séta quando o mais velho, astuto ciam-me claramente a necessidade urgen- e hábil na11egador daqueles mundos, o detém dizendo: te de uma operação. Anuí.

GRAÇAS DE N. SENHORA DEFÃTIMA Sofrimento na bexiga Durante ma.is de 2 mêses sofri horrivelmente causando-me êste padecimento continuas e atrozes dOres de cabeça. Dois médicos que me trataram não conseguir-am dar-me alívio algum, de maneira que, perdidas as esperanças na medicina da terra, encomendei a minha saúde a Nossa Senhora da Fátima. Os únicos remédios com que Nossa Senhora me curou foram diversos terços que lhe rezei e a. promessa de publicar a graça da minha cura se ela me fOsse concedid-a. Nunca ma.is quero deixar de amar tão boa Mãe que me tirou tão grandes sofrimentos. Setúbal.

Carlota Augusta Fig#eira

Febre tifoide Encontrava-se em Agosto do ano findo, e encontra-se ainda, em terr.as de França, como religiosa da. Congregação de S. Vicente de Paulo, em Bordeus, a minha filha mais velha que em religião se chama Irmã Céline Leitão. Era costume escrever-me regularmente no princípio de cada mês. Passara já, porém, todo o mês de Agosto, e estava quási a findar o de Setembro sem chegarem notícias suas. Como o coração das Mães por vezes adivinha o que acontece aos seus filhos mesmo ausentes, eu não podia descançar k>Ot t:i.l motivo, presagiando alguma d oença :na minha filha; estava, porém, bem longe de pensar que fôsse alguma doença grave que puzesse em risco a sua vida. Ets senão quando me veio ao conhecimento que ela estava na. verd1de enferma c tão enferma que estava. quâsi moribunda. Tal notícia causou-me um verd~dc1ro martírio. Não comia, não dormia, radd me podia. du consolação e ia definhando ao mesmo tempo que minha filha, sofrendo em meu coração o que lhe atormentav& o corpo. Só quem é mãe pode av.aliar os tormentos por que então passei. Desanimar não fica bem aos cristãos que têm fé, e foi por isso que, animada d aquela confiança que só a fé sabe inspirar e que por isso mesmo não existe nos pobres descrentes, eu recorri na minha grande aflição à. Nossa boa Mãe do Céu, que se dignou aparecr na Cova da Iria para estabelecer ali o trono das suas munificências e prometi publicar na nVoz da Fátima~> a graça desejada se me fOsse concedi&. A resposta não se fêz esperar. Poucos dias depois recebi notícias muito animadoras porque minha filha estava livre de perigo e ia a entrilr em convalescença. Passou-se pouco mais dum mês, e ei-la de novo na sua ocupação, absolutamente curada, mais robusta e nutrida do que antes, apta para todos os trabalhos que estão a. seu encargo. Já lá vai mais dum ano e ela lã continua sempre trabalh.ando e de perfeita saúde. Atribuo esta graça só a Nossa Senhora da Fátima porque antes de lbe entregar a cura da minha filha, esta, apesar de todos os cuidados dos médicos e das Irmãs em religião, encontrava-se cada vez peor julgando-a todos perdida. Aguas - Penamacor.

?e

Maria

Jos~

Martins Leitão

Agradecimento Eduardl Gertrudes, criada de servir, sofria de ataques frequentes de origem desconhecida. Pelas circunstâncias que os acompanhavam alguns julgavam-nos de origem diabólica. TOda a tendênci.a da pobre rapariga era para se suicidar atirando-se para um pôço que havia junto da casa de seus pais. Intentei fazer com ela uma novena a Nossa Senhora da Fátima. Começámo-la ainda, mas, talvez por causa da doença a rapariga pareci.a não ter fé alguma em Nossa Senhora. Fizemos segunda novena e os ataques continuaram. Terceira novena foi feita por nós em seu favor, e então ela , com mais fé e tendo-se confessado e comungado, nunca mais sentiu as tendências para o suicídio nem teve mais ataque algum:Há quatro anos que se mantem nêste estado, e vive como boa cristã cumprindo os preceitos de Deus e da Igreja. Como prometi, venho pedir a publicação desta graça da Mãe do Céu, pois estou certa que nele houve a sua maternal e misericodiosa intervenção. Sant'Iago do Cacem.

Angelina Andrt§ Nogueira

Quisto Havia já muito tempo que meu marido tinha um quisto um pouco abaixo do braço esquerdo. Certa ocasião agravou-se mais e tornou-se muito amarelo. O médico que fomos consultar disse-nos não ser coisa de graves cuidados sendo apenas um quisto suporoso. .Mandou pôr sObre êle uma determinada pomada e pa~ de linhaça a ver se depois lho extraia cóm uma lanceta. Esta ideia de ser necessária a lanceta encheu de mêdo o meu marido que dali em diante passou a andar

Graças diversas

IDcera

PARA O FOGO ...

• Começam os preparativos e eu vou entregando tudo nas mãos de Nossa Senhora da Fátima, pedindo-lhe interceda por mim perante seu Amado Filho Jesus. O meu estado de fraqueza era deplorável, e o coração não estava bom. Eram 5t anos, passados sabe Deus com que tormentos. A operação, no entanto, graças a Nossa Senhora da Fátima, decorre o melhor possível, embora. durante ela, o coração tenha caldo quási por completo. Apoz a operação, contra tOda a expectativa, as melhoras acentuam-se rà.pidaJ]lente. A descrença na minha cura era. geral entre os parentes, amigos e conhecidos. SOmente eu confiava na intercessão de Noosa Senhora da Fátima que me havia de curar. O próprio médico que me operou me tem apresentado a diversos cole-

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-Não toques nisso que te custará a vida. Há nisso oculto um anzol. Por éle te prenderão e te arrastarão contra a tua 11ontade e, num instante, te 11e. rás fóra da água, em terra enxuta. Da terra te pas&arão ao fogo, do fogo ao pratn e por fim à mesa para seres de. vorado. - Olá, meu velho I Quem é que lhe contou essa história t6da Y Algum peixe as.!im pescado iá cá 11oltou do fogo contar-l/te o acontecido? Deixe-se des.. sas cuiws! ... E o pobre do orqulhoso, desobediente e incauto peixinho, mordendo a i&ca, foi-se! Em um momento ei.-lo /ora da água, posto s6bre a t~rra &eca e da! a instantes no fogo ..•

A.uim tamb~m acontecerá dquele.s que não procuram eJ;itar os perigo101 laços armado• à.f alma.s e por 'IIUU dis.. farçados em coisas aparentemente boaa.

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Graças de N. S. da Fátima no Brasil (RI O ES.PAULO) ( C011ti"IUIÇtio)

Inflamação na Laringe Uma religi068. do (;olégio do Sagrado Coração de .Maria, do Rio de Janeiro, narra uma importante graça alcançada de Nossa. Senhora. da. Fátima, nOs termos seguintes: uHá. pou008 mêees que principi.ei a sofrer de uma terrível inflamação na laringe acompanhada de dôres no peito, mal' podendo respirar a ponto de r~ oear morrer abafada. O médico, temendo que o mal deg~ nerasse em tuberculose, recomendou-me tôda a cautela, proibindo-me até de Ialar. Um especialista a quem também consultei foi do mesmo parecer. Com diagnósticos de tal natureza ach<:li que 0 mais seguro era recorrer a N. a Senhora. da Fátima. Seguindo além disso o conselho que me deram passei uma fita pelo pescôço de uma sua estátua, colocando-a em s~ guida no meu. Desde então principiei a experimentar dia a dia sensíveis m~ lhoro.s, e hoje estou completamente curada.. Não tenho palavras com que possa traduzir todo o meu amôr e gratidão para com N.• S.• da Fátima, a quem deeejo sejam dadas mil graça~ e todos os louvôres.u Rio de Janeiro- Colégio de S. C de .Maria 1Tm4 Amália.

Tumôr interno Do Rio de Janeiro foi-me enviada uma carta nos seguintes termos: - ccRev. mo Snr. P. • .Miranda: - Em conformidade com a recomendação que, por ocasião da sua visita ao Colégio das Irmãs Doroteas, nos fêz de recorrermos sempre a Nossa. Senhora da Fátima., já tive ocasião de o fazer e tendo recebido auxílio de tão boa. Mãe qu~ .r1:1. que tão grande favôr fosse publicado.

Movimento do Santuário No dia 17 de setembro esteve no Santuário celebrando a Santa Mis.<;a o Ex.mo e Rev.mo Sr. D. :t'Tei sebast.ião Thomas, o. P., Bispo titular de Piater e Prelado da Conceição do Araguaya {Estado do Pará, no Bra5ll.)

Um meu irmão levando uma pancada no estômago, disso se lhe originou um tumor interno e chegou ao ponto de perder a fala. Estava. para ser operado. Alguns diaa a.ntee daquele que estava marcado para. a oper~ão comecei uma novena a Nossa Senhora da. Fátima COm a promessa de publicar a graça, se ela oie fosse ooncedida.. Poucos dias depois tive a satisfa~o de saber que não era já n~ cessária a operação e que meu irmão se achava quási bom e com grande probabilidade de, muito em breve, ficar completamente restabelecido. Grata por tão grande favôr venho agradecer a Nossa Senhora da Fátima o grande benefício que nos alcançouu.

Bio de Janeiro Judite Paiva

Agradecimento Em outra carta recebida de Bebedouro - S. Paulo, oomunicam-me o seguinte: ulvone Godoy Pereira, agradece a Nossa Senhora da Fátima a graça que lhe conoedeu curando a mão direita do seu irmão Pedro, na qual, em conS&qüência de um ferimento, já se havia produzido uma gangrena, ficando perfeitamente curado sem o mais leve vestígio de incidente, depois dos médicos terem dito que ~ra necessário amputar-lhe a mão. Agradece também o ter conseguido & Confissão e (.;omunhiio de sua mãe. Estas duas graças foram alcançadas durante o tempo em que por estas intenções se fazia a novena a. Nossa Senhora da Fátima ,, A carta que acompanha & notícia acrescen t a que o pai também já prom~ tera imitar o exemplo da mãe enquanto à receção dos Santos Sacramentos da Confissão e Comunhão.

(Oon.tinua) P.• João de Mirando. S. J. entronizado no próprio coração aque.le mesmo Deus que um dia nos há-de julgar a todos. Não faltam por ai almas necessitadas e t:l.lvez chei2.~ de boa vontade. Então demos-lhe a mão e levemo-las a Jesus.

AOS INCAUTOS

• No dia 28 de sembro esteve no Santuário o Senhor Doutm- Oliveira Salazar. PreSidente do Govêrno da .República. Portuguesa. Sua Excelência acompanhou uma ilustre !amllia que veio cumprir uma promessa a Nossa senhora da l<'átima. tt

Acompanhados de algumas pessoas de !amilla, estiveram no Santuário, no dia 9 de outubro, os Ex.mo• Srs. Dr. António Gouveia Biscaia HortaS e D. Lücia Rebelo ME-nezes Biscaia. Hortas, do AlenteJo. Celebrava-se nesse dia o 60.0 aniversário do seu casamento e quiseram assim solenizá-lo com a Santa Missa e a Sagrada Comunhão no Santuário de Nossa senhora da Fátima. Que Ela lhes assista. ainda m'lit.os anos enquanto viverem no. terra e no dia da morte os acompanhe para o céu.

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Tomamos a avisar de que 1Jâo tomamos a responsabilidade por quaisquer subscrições, pedit6rios, rij11s ou outra forma de e~torquir dinheiro que não é para o Stmtuário mas para os seus pro~otores, que assim conseguem enganar a mtlitos de boa fé.

VOZ DA FATIMA DESPESA Transporte, .. . . . . . . . . . . .. 409-182$12 Papel, comp. e impr. do n.• 133 (75.000 ex.) ... 3.889S5o Franquias, embal. transporte etc............ . Na administração . . . . .. Total...

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Donativos desde 15$00 P.• José Bartolo Oleiros, soSoo; Uma certa pe.<;soa cujo nome não Amélia F. Peixoto - Leça de Palmeira, posso dizer, em cuja. a.lrua arde bem 2o$oo; Club Lusitano - H ong-Kong, viva a chama do zêlo pela gl~ria df' 1s$oo; Maria Baptista -Montoito, 2o$oo; Deus e Salvação das almas, levou ao c.o Luís Cavalheiro - Moncorvo, 2o$oo; Santuário duas criaturas dos seus I P.• João Correi.a - POrto, go$oo; Júlia 25 a 30 anos. para fazerem suas con- R. Relvas - POrto, 2o$oo; Carmina fissões e receberem a Sagrada Co- Vieira. - Palhaça, 7o$oo; P.• J osé da munhã.o. Cruz - Bragança. 1oo$oo; Alice MendonCriaturas um tanto instruidas e ça - Guarda, 2oSoo; José Sampaio naturalmente boas haviam sido Lousada, 2o$oo; Guilhermina da Rosa abandonadas pelos pais no que diz Macau, 2oSoo; P.• Joaquim N. Dias respeito à rellgi:lo. Uma dessas cria- Baltar, 26$00; Júlia de Azevedo - Listuras confessara-se apenas em crian- boa, soSoo; Virginia Gomes - Brasil, cita; a outra nunca se tinha confcs- soSoo; Ana Ferraz - ~vora, 2o$oo; Col~­ sado!. .. Preparadas agora por essa gio S. António - Caminha, ssSoo; João alma de fOgo que as levou ao San- Viegas -Cocujães, 103$6o; Clara Botelho, tuário. com que alegria~ se deram a 2o$oo; E rmida de Nossa Senhora de FáJesus! I tima - Aç.1res, 193Soo; P.• José de CarComo S. Agcstinho só tinham pe- valho - S. Miguel d' Acha, 6o$oo; Eugéna de tão tarde terem conhecido as nia Pereira - Pernes, 25$oo; Teotónia doçuras duma alma onde Deus habi- Pamplona- Açores, 4oSoo; Dr. João Cata e reina. _ navarro - Santarém, 2o$oo; Três SenboQuanta.s almas não haverá por ai ras da India Portuguesa, 37$75; Umbelialém nas mesmas condições?! na Barbosa - Alquerubim, 6sSoo; FranOxalá houvesse alguém cheio de cisca Avila- Lages do Pico, 2o$oo; Joaamor de Deus que lhes desse a mão, quim A. de Araújo - França, 1 sSoo; as preparasse e as levasse à recon- Maria Rezendes - América, 36Soo; M.a.clllação com Deus no Santuário ou nuel Medeiros - América, 18$oo; Leonor em qualquer outra. parte onde pos- Branco - América, 24$oo; P.• Au~sto sam ser atendidas. Dali, depois de Vieira S. Martinho, 25$oo; Hermínia Pclavadas no preciosfssimo sangua dP. rem - Niza, 4o$oo; Luís Sambo - LI> Nosso .senhor Jesus Cristo levariam bito, soSoo; Alexandre Rodrigues- Loa-

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VOZ DA FATIMA

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das horCl4 cU usdittJ, em qtur wma mãe -Por Deu~, dovtort ..• renço Marques, _.o$oo; Manuel Gaspar vos pecU, como alívio • &OmO esmola, uAbaolutamente perdide». Carriço,~; António Pichei- Celorico a morte do própriQ filho!» • • • da Beira, 2o$oo; P.• José dos Santos Outros doentes se aproximaram. Os méPernes, 3o$oo; Maria F. Morais - S. dicos multiplicavam os s~JtU eSforços P• Era um pobre rapar: como tantoa ouTirso, 15$oo; Ermelinda Dantas-Moçamtro~, com oa quaia crur:amo• ~ontin.ua. Com a devida vénia, iniciamos hoje a ra atencUr ràpidamente todos os que chebique, ~; Francisco Tavares-Sardoal, mente pelas da cidade ... tran.ecrição do eeguinte conto, original gavam. 2o$oo: P.• David Coelho-Válega, 3o$oo; A oratoria- Fátima - , versos do A pobf'e nuii encaminho•se para a Em um corpo qualquer, ha11ia uma do livrcr uO:li.sas da Vidau esonto por Maria Belo - Idanha-a,.Nova, 3o$oo; Ma- distinto poeta e Servita BDr. Dr. Afon· alma em plena decompoaiç<W. uma Ser11ita de N.• ~ora da Fátima. porta oncU o marido ~ aguardava. ria Silvia - América, 2o$5o; Maria Ro- so Lopes VIeira, música do oonhecido Saíram sob uma vaolenta bátega ~ Pobre alma/ Formo~a e pura no prindrigues - América, 2o$5o; Delfina Cor- e apreciado compositor Sr. Ruy Coelho, cíl'io, havi4 subi'!Lgl!c!Q ~lQ maU/IcQ uQue dias! qtUJ noites! IJue horas cU água. Por me-io cU lamaçais que dificultez - POrto, 2o$oo; João da Costa .- teve, há. pouco, no Brasil glória seme- atractivo da fruto. proibida. tormentosa agonia passadas junto daque- tavam o caminhar com uma criança nos Rio de Janeiro 8o$oo; J osé A. Lollreli'O lhante à que lhe foi tributada nas subraços, por entre uma multidão compaTudo o havia tentado... Gamara- u filho! - Castanheira, 15$oo; Maria Franco oessivas audições em Lil;boa e Pôrto, dai... teatros... /o!J.etin~ ... revi§tcu ..• cta d11 muitos milhares de pessoas, que - c<Mor~!» dizia o mtd:ico. T. Vedras, 3o$oo; Carolina Soares - Ar- onde a emoção entusiástica do público cinem<U ..• apinhando se r11sguardavam da chuvo ccE bom será que não viva!• cas, 2o$oo; José Friães - Vila Nova d.e a consagrou como obra prima de arte. E a criança salvou-se e v1via! Ali! mas sob um cerrado docel cU guarda-chuvas, Havia tropeçado uma vez... duas 11e. Gaia, 15$oo; Fr.ancisco Saramago - BelA apresentação da Oratoria foi feita zes ... trh 11et:t~ ..• conseguiram atingir o pavilhão. antes voa.sse para o Céu! ra, 5o$oo; Virginia Ferreira-POrto, 15$oo; ao Congresso Eucarístico no teatro Gua· A pobre senhora não sentia as intemA pobre Mãi e;m transes angustiosos E afinal caíra no l8do ..• rolando de lrfaria Teixeira - Corvaceira., 5o$oo; An- rani pelo admirável orador e literato degrau em degrau, fundira-se no1 mau pedia a Dew; que o levasse, aquele filho péries... mas o marido ateu, contrar!_agelina dos Santos - Sabugo, 2o$oo; Ma- que é o Rev. P. Luis Cabral, da bene- bai:z:o1 antro• sociais. estremecido. QtUJ tristeza no olhor va- do, não calava as censuras e acusaçoes ria do Couto - Gondomar, 2o$oo; Ma- mérita Companhia de Jesus. go... amortecido ceguinho!... Que estra-· por ttldO que se ia passando. O seu abor• • • ria Gago - Lisboa, 3o$oo; . Lidia Bra~ A propósito do célebre quadro de Ranha expressão a daquelt!l rosto que tão recimento revelava-stl nas palavrt:õS s~cas Lisboa, xooSoo; Maria Subtil - Barrio, fael- A Disputa do S. Sacramento Lá, como 01 bacilo~ que lhe roíam os meigo, tão lindo f~ra! As narinas dila- e sacudidas que pronunciava, nas ma:.o$oo; n.o 4225 - Algarve, 2o$oo; ~ ~ que figura a Virgem, o Rev. P.• pulmões, todos oa 11í~• se haviam pre. tadas, a boca ab11ta qvási semp11 num neiras bruscas, quási arremessos que acolinda dos Reis - Açores, soSoo; Distn- Cabral disse que no brilhante Congres- cipitttdo sobre aquel{l al111a, insta{ando- urictus•> aparvalhado; as faces deforma- lhiam tudo que ia ocorrendo como difi~ buição no Roge~ (J~~ Duarte), so eucarístiCo baiano não podia faltar ·&e nela... das, escureciam; o pescoço em movimen- culdades na passagem, apresentar os bi133$oo; Maria Sarruva - F1gue1ta da Foz, uma homenagem à Senhora que se diEra um feroedhuro de germ{~ imun- tos precipitados, r~tt~irava-se horrorosa- llutes aos servitas em serviço de fiscali23$oo; P.• Jacinto Medeiros - Açores, gnou pro~r os nossos torneios de ci- dos formigando como s8bre uma fruta mente; o corpinho, entesava mirrando-se/ zação, procurar lugares ... 2o$oo; Albino Macieira - Lisboa, 2~; vilização cristã. E a mãi confrangida de tlQr, nsignaPerdua o andar! estragada. Distribuição em Santos (Abel de Freitas) Essa. homenagem será dada, oontiNão mais ouviria os passinhos incertos da na sua cruz, tudo aceitava e rojria Aquela akna havia deg~nerado em - Brasil, 7o6$8o; Luísa Ricóca - Ilha,. nuou o ilustre Sa.oerdote, naquela noi- injecta podrid:II.o, uma p-utrefaçdo. ante• daqVII'ks pesinhos rosados! para obter, para merecer, para atrair as vo, 2o$oo; Maria Ramalheiro - Ilha- te pela obra do grande poeta Afonso da morte total. Pobre J!ãe! Que amargo pranto te sul- bénçãos de Deus s~bre a carne cUjormavo, xoo$oo; Maria Ferna:ndes Alves Lopes VIeira musicada pelo brilhante T6àas as manhã, 11omitava a li m.ea- ca as faces cavando nelas o traço fundo da e o espirita nttorpecido do filho do Alagôa, 3o$oo; Inácio de L. Seixas oompoeitor Ruy Coelho. ma. E t8das a& noitea 11ol11ia a enchar- das grandes dores/ seu coraçlo. SaLisboa, 2o$oo; Maria Miquelina uBem podemos proclamar que está. de car-&e no seu pz:6prio 116~ito. Quanto não era mais doce vestir ao • bugal 2o$oo; Ana. Diniz da Fonseca. parn.bens a Baía, nesta Prem.iere da E isto tinha aparência de <Zl'e'rer du.. filho a mortalha branca, as vestes do an• • Sabugo, 2o$oo; João de Carvalho- Bra- Oratoria da Fátima- levada est-a. noijo qtUJ voou, para DetUl rar aU a c.atástTfJ/e final. sil, 3o$oo; Herminia Figueiredo - Bra- te no Gua.ranyu. sempre a pobre mãe que não Pensava Numerosas missas se cllllebraram cons• • • sil, 3o$oo; Sebastião de Castro 'Rios resistiria à perda do filho. E ai dela! Devs E termina uE tempo que silencie a Brasil, 3o$oo; Mariana Afonso - Lisboa, minha humilde palavra para que o fulE depoia/ ... e elepois; uDe pz:ofundis mostrava-lhe quanto pode sofrer o coração tantemente em trls altares. Milhares de comunhões se ministra2o$oo; Maria R. Macieira - Lisboa, gor estético qu9 ela em vão pretendia clamavin ... Do fundo do abilmo lançou duma Mãi. Já conlucia dor mais acerba ram na sua presença. Ah! como desejara 15$oo; Maria Augusta. Alves - Lisboa, dar à noite da Arte, possa esta reoe- seus clamores..• que a própria morte! Sim! abeirar-se da Sagrada Mésa. 2o$oo; Distribuição na freguesia dos S. bê-la como homenagem condigua à VirUm dia esta alma deaputQu ~ recorQutl peor que a morte, era éste ver o Mas a presença do marido era-llu 11m Reis - Campo Grande, go$oo; Julieta gem,· Rain.h& das artes daqueles qu~ àou.-&e da sua prima11era em flor. So. filho morto vivo/ tremendo pesadelo!... E ] esus passava... Zenha- Braga, 6o$oo; Clementina Cabe- 011! Se eu fosse a Fátima com meu E eJa só espiritualmente recebia a visita vão realizar, com sua execução primo- nhou em re11iver ... l'omparou. o pouaça - Carregueira, 2o$oo; João Alegria filho, eu sinto, eu creio, eu sei que ~le do Senhor! rosa, o nome escolhido para designar a do e o flrtaente. Estarreja., 2o$oo; Anselmo Borges - P. sessão do Primeiro Congresso EucarísSentiu-oe inva.dida pel.a M..Atalgia se salvava! Que se curava! Que vivia! de Sousa, 13o$oo; Otil de Calisto - IlhaAs servitas caridosas auxiliaram-na an que experimentara outrora Q filho próAh! Mas como propor ao marido, um tico Nacional reservado para. hoje••· vo, 2o$oo; António Saragaço - Fomos, dar algumas colheres de leitt!l ao filhinho. No - Diário de Notícias- de 28 de digo, quando no meio da imundície on- impio feroz, uma ida a Fátima? E pas2o$oo; José Araújo - Funchal, 2o$oo; lião são religiosas as servitas. São alde cuida'IJa dos porcos, evocou a 11is1Io sou-se um ano. Os médicos nada podiam; setembro último lia--se o seguinte: Maria Ribau - Fermentelos, 3o$oo; AnuNo Congresso Eucarístioo da Baía. do pao branco e saboroso e da alegre abandonaram a criança. O Pai vivia no mas devotadas ao serviço cU Maria e de tónio Cesar de Oliveira - Lisboa, ro$oo; e risonha ca1a pateTflll. extremo da dor, afastando-se da fé ain- Dew;; ha ali mãis tUi família ~ donzelas foi executada a oratoria- Fátima Candida Neves - POrto, 2o$oo; António E como o filho pródigo tamflim dil- da mais, com blasflmias § injúrias, de- espalhando a caridade cU suas almas com a assistência do Cardlal Legado, Cabral Lisbea., 3o$oo; Maria de J. bemjazejas, s~bre aqueles seres amargura. Núncio Apostólico, 53 Bispos, e todas se: ' uLevantax-:r.n~-ei e tQ:ei a. meu pois que o filM adoecera. Francisca - Gralheira, 2o$oo; Domingos dos por grandes dores físicas ou morais. pain .. . Eu nem admitia a Ft da esp6sa! as autoridades civis e militares e nuFerreira - Ermezinde, 15$oo; António g uma associação fundada para servir e • • • Ah.! mas como arrancar-lha? meroso público. O número dos execu· Panelas - Ermezinde, 15$oo; Alzira CaA dor avivara-lha, e se nos anos cU aliviar as torturas til sofrimentos dos qu~ O pobre rapaz 'evantara--ae do !lbi&mo lado - Juncal, xsSoo; P.• Francisco Bo- tantes foi de 150. Despertou tal entuventura alguma cinza envolvera as bra- vão a Fátima, doentes da alma e do nito - Tourigo, 5o$oo; :Manuel Louren- siasmo a oratória que teve de repetir- da sua podridilo. zas incandescentes da sua crença, as ho- corpo. E quando Fátima nos tempos vin-se no dia. seguinte, apezar de tal facto Erguido sóbre rua abjecç<W, 11olveu s8. ço - Paradela, 2o$oo; Joaquim Sá Coudoiros, fo r um monumento sumptuoso de bre &i, e foi buscar refúgio em u.m con- ras da aflição varreram os resíduos, e o Portugal agradecido à Mãi de Deus, to- Vale do Vouga, 30Soo; Maria P. de não estar previsto no programa.u ao, pé& de um sacerdot~ des. jogo ateara-se em chamas ardtntes, que fessionário, Seixas - Gavião, 15$oo; João Moutela. quando na grandiosidade de. seus hospi• conhecido, ma-a, ao qual chamou logo: bem podiam se"f' a sarça inflamada que tais lidarem pressurosas as Irmãs de Ca- Lisboa, 2o$oo; P.• Manuel Pinto de nas mãos de Deus incendeasse os corações • • ccPai! ... n Almeida - Lamego, 3o$oo; P.• António ridade, ninguém esquecerá as servitas deE o sacerdote o e1cutou... e o auacul- dos seus! Fátima! Fátima! Era o sonho dicadas que por uma devoção espont4Ruy Coelho Manso - Fratel, 5o$oo; Adriana Rebelo dela! O seu desejo mais vivo. tou ... - Lisboa, 2o$oo; Francisco Vargas FATIMA E se a Virgem não atendesse os seus nea, quando Fátima ainda vivia oculComo Cristo à1 borda.! do sepulcro de Santarém, xsSoo; Anónimo - Santarém, ta sob o véu da dúvida ~ da incerteza, rogos? Lázaro, inclinou-1e s8bre o cadaver de&2o$oo; Manuel Marto - Aljustrel, 2o$oo; Oratória acorreram generosas a prestar o seu aunão pensava! Nem um momento Nisso w alma oprimida. pelos t entáculos dês. Laura J. Silva - Cortes, 3o$oo; Maria. Poema de AfonJ~o Lopes VIeira. xilio desinteressado às multidões! a dúvida pasrou pelo seu espfrito. aes sete polvos que se chamam «pecado& do Patrocínio - Cortes, 3o$oo; Leonor O futuro bemdirá as servitas de vesMoutinho- Ermezinde, 4o$oo; Anónimo, ' Texte franoals: M.m• Gulte de Sousa capitaisn. tes brancas, tão modestas, qvdsi monásReconhece as chagas ... feri-u-lhe o ol. 36$oo; Peregrinação de Ermezinde, 2o$oo; Lopes. ticas, de véus simples, coroados de vma • • facto o odor da decom1)o3içõ.o avançada ... Tomás de A. Silvares-Gaia, 23Soo; E. C. Partitura de Plano e Canto. estrlla azul, que como pombas brancas E no dia treze de Outubro, o grande Real-Barcelos, 2o$oo; Josefina F. Martins adejam no pavilhão em arrulhos de ca• • • dia das peregrinações, dia de chuva tor- Rebordosa, ~14$5o; Joaquim Lourenço Restam ainda alguns exemplares de~ E o sacerdote disse à alma moribunda.: rencial, depois de uma viagem tormento- ridade. - Faralhão, 2o$oo; Maria Carolina ta bela Oratória que vendemos ao pre-Levanta-te... eatá1 aal11a.l ..• sa pela serra d' A ire, escalvada e pedre• Alvaro, 25Soo; Henninia. Calheiro - San- ço de vinte escudos, devendo os pedidos, ~Sal-vaY ... Mtu, se 11enhodo/undo gosa, avistando-se abismos profundos, • • tarém, 2o$oo; Directora do Colégio acompanhados da respectiva importân- do abismo .. . numa <<camionetten onde mais dez pesBarcelos, 25$oo; Dr. Eduardo da Cama- cia e ainda 1 escudá para o correio, ser -Salva, te digo!... Sal-va em nome soas que a lotação se comprimiam, a poA criancinha soltava uns gemidos qttára - Estarreja, 4o$oo; Carlos Garcia dirigidos à administração da uVoz da dêase Cristo que caTTega. 18bre seus om- bre Senhora lá chegou a Fátima com o si roucos. O seu rosto tinha uma expresMabenga - 20 fral)cos; Ermelinda Lei- Fátimau. bros todos os pecados do mundo ... filhinho nos braços. são hedionda. A boca torcida, aberta cote - América, 2 dolares; Amélia Belin((·))~<----· Ia tambtm o marido. mo que desconjuntada, introduzindo-llu drinba. - Bonalha, 3o$oo; Maria Joa• • • Encaminharam-se para o posto mtdico. as mãozinhas em esgares horrorosos, os quina da. Silva - Fomelos, 16o$oo; AméE, na verdade, e do me1mo modo que Os médicos, cercados de doentes, mal olhos revirados sem brilho, escorrendolia P. Amaro -Moçambique, xoo$oo; EliLázaro. que ao sair do &epulcro coTTotn.- se cUtinham com cada um. Um dos clí- -lhtj pelos lábios insensíveis, saliva esp• sio Tocha - Figueira da Foz, 15$oo; Dispido, bebia com os olhos dilatados a nicos ocupou-se depois da criancinha, in- mosa que a mãe limpava constantementribuição em Cast. Vide, soSoo; Arminda Coelho POrto, 2o$oo; Distrib. em Era um dêuea pobrea raptu:u como cálida. luz do 1ol que enfim tornárà a terrogando a mãi e. ditando as informa- te. Deram-lhe umas gotinhas cU água de Avanca, 2oo$oo; Manuel Lopes - Ovar, tantos outro•, com o& quais crultlmo& encontrar, aquela alma, contricta e ar- ções colhidas a uma servita que aponta2o$oo; Joaquim Tosta - AçOres, 15Soo; continuamente pelas nuu da cidQ.d~, e rependido, tinha a imp-reuéiQ de $ZUÇ va ràpidamenttJ no livro dos registos as Fátima, e ela continuava no seu estado a. haviam despojado de todo Q pho da indicações que o médico ia dando. tornado natural... Um borborinho Stil uElvira da. C. Neves - Estoril, 25Soo; r.uio tupecto move à compai:r4o ... ConseqiUncias de uma meningite, para- vantou subitamente. Todos se voltaram Manuel Jordão -Figueira da Foz, 2o$oo; Rosto pdlido com uma ligeira c6r r~­ lama que att então lhe envolvera o cor. po ... lisia nos membros inferiores, mudez, ce- para a capela, pequenino berço de FátiAnónimo de Tones Novas, 5o$oo; D. u na~ faces saliente•. · .,./J impress4o de q~m >re'Pira com gueira ... ma. Em piedoso cortejo, lá se aproximaJuan Badia - Vila Franca. dei Penades Oa olhoa brilhante• denunciando fe. E o rosto moreno da servita da Vir- va trasida pelos servitas, Nossa Senhora. Espanha, 7o$oo; M. C. Silveira - Cali- bre... As mãoa banbada• de um auor liberdade ..• gem, confrangeu-SIJ compassivamente. Branca muito branca, t6da modestia e Sim/ ... Sal11a.l ..• fórnia, 45Soo; Anónimo - Califórnia, frio. O peito abatido. Mal terminou cU escrever, ergueu-se e rerato, olhar triste fitando a terra, 1111.m 22S~o; Amélia Dias Caliíórna, 22$5o; Todo o uf6rço lhe era penoao. • • • aproximou-se da pobre mãi, com um sorriso magoado. As mãos erguidas para Mana Amélia - Crestuxna, 2o$oo; P.• Falava com dificlddade, a 110r: entre. E tudo isso porque, purificada pelQ cartãozinho azul que colocou no vestido o Céu, dando aos homens exemplo de Manuel D.te Neto - Lisboa, 5o$oo; P.• cortada por freqüentu aceuos de uma oração, enquanto pousa na terra os \ntónio F. Calabote -Ale. do Sal, 15$oo; toase sêCil que lhe oprimia os pulmDea. arrependimento, 11oUara ~ çncqntrat: no- da criancinha. 1:ra uma ntcantadora rapariga, novi- olhos tristes como que dizent:W-nos qtte a \faria Marques Ferreira - POrto, 2o$oo; vamente o ~eu elemento que é a ªmiaa. • • • (·smolas do POrto, soSoo; Maria Alice Alnha - apenas vinte anos - rosto re- nuii vela pelos pobres filhos, olhando-os de ele Deu~ .. . meida - Faro, 6s$oo; Sebastião VerlssiPerdido! ... diz o sacerdote da ciêneia dondo, boca franca e lindos olhos avelu- c?m ternura e dor nos desvarios !! esqueUma noite o pobre rapaz d{aper.tou mo - Sobral do Campo, 15$oo. humana a tanto• pobre.a en/irmo• que dados: Contemplou o anjinho com uma ctmentos. com um g8sto innpido na boca. expressão mternecida, e ela através das Precedia o andor o grupo ~ snvitas Alarmado, acendeu a luz e 11iu com corTem a éle im~ando saúde. Salrol ... diz o sacerdote ele Cristo a suas lágrimas, as mais amargas que bro- desfolhando as rosas dos seus rosários, hoTTOT que o seu lenço uta11a manchado de Mngue fre&co ..• e que aquele sangu~ t8da a alm.a de boa. 11onWde, aeja qual tam dos olhos cU uma nuii, viu cair espalhando pelo espaço que a imagena for a sua molestia-, a sua decompo§içõ.o ... das palpt~bras, e rolor pelas faces da ca- da nuii Imaculada devia atravessar, o corria gota a gota••• O Sr. António Rodrigues Romeiro, Salva/... muitas 11ezea att a pouco• ridosa rapariga, umas lágrimas grossas, perfume da mais linda prtiiCII, que u diEra a sua ;uventude... a 11ida que pesadas, que se sucediam, pr8cipitando-se rige à Mãi de Deus, Avt Maria, cheia cU empregado do Santuário, encarrega--se mirrava aos poucos••• minuto.s da morte/ s6bre o rosto desfigurado do domtinho. graça... Tocou uma campainha indü:ande enviar água do Santuário, livros ou E, todavia, ~le não queria morret... • • • Coitadinho! Pobre mãi! Murmurou. do aos fitis que ia celebrar-se a missa quaisquer objectos religi0808 a quem lho ••• EN um coração t:U mulher cristã que dos doentes. Cantou-s6 o Credo 11n proPor ilso, quão dignos de compai:z:ão pedir, sendo conveniente virem as divibrava perante a dor aguda de vma cUs- fissão soune da fé de todos, e a Missa roeções bem determinadas para evitar alio os que podendo obter o perd4o, Veio o médico. extravios nas encomendas. A primeira 11ida julgou a gra11idade desdenharam/ ... os que, .ruprema mut- ve.nturadal Era uma alma de mulher começov no meio da grande ansiedacU Se os pedidos vierem acompanhados do caso. rial ezcomungaram a ai m.umo1... o• medindo a extensão cU tamanha desdita! dos que numa esptK,tativa dilacerante Eram umas entranhas de mullur par- muito esperavam do pocUr dtJ Virgem. que voltam as costas à m.4o que lhe1 das importâncias, melhor será. Um candidato mail à morte. Emquanto o Sacef1dote cekbrava os Por 'onstiência VLOf~aiona' GlU~ estende o Padre... e que, ao chegar o tilhando e pressentindo o sofrer cU uma Divinos Misttrios, ia-se rezando o terço tou o !nfêr:rrio pa"ra aaber a· que iti aa. júbilo uni11eraaL da Pálcoa, neua Lumi.. Mãi! E aquela, sentindo-se compreendida, do rosário, essa cadeia sublime de Avenosa festa da ReuuTTeiçdo e da Vida, bia. Aos Assinantes Escutou entre oa ombros... a8bre o &entem .rileMio.aamente, no fundo do apertou ao seio o filhinho euvando para ..Marias, elos poderosos que prencUm tu almas da terra ao Céu, que comunü:am Mais uma vez se avisa publicamente peito ... E diaae ao pobre rapar:: ccNõ.o é seu 1€r, o piso dolorido de uma alma Deus uma prece de caridacü cristã. <<Oh! Senhor! Que lstes olhos que ho- as graças do Ciu à terra. A Missa termique a Administração não se responsa- nada, rapaz ... necesaitaa muito ele ar e que recusa o con11ite do Senhor... do je choram s~br• a desgraça do me# filho, nou. Senhor Deus/... biliza por qualquer mudança nas direc- de aolu: lágrimas de comiuração, nunca derraVai realizar-se a grande ctrim6nia. O Pierr9 L'Ermite Mas, ao retiraNe iti nos humbrait ções, se junto ao pedido não vier o resmem s6bre um filho seu o pranto amar- acto mais comovente do culto religioso ~ da pom, diue à famíli4 pr2sa de enorpectivo número da assinatura. go que vós me vecUs chorar pelo meu! Fátima. A Blnção aos doentes. Quanto menos ver.es exigirdes quais- me ancied4de: ~ste número foi visado pela comlsSio Que o seu coração não conluça o di-uN4o 11oltarei, pois ~ um caso perquer mudanças maior economia. será feilaciJf'ar pungente das fibras mais intimas, ( Continva) de Censura. dido ... u ta a favor do jornal.

ft.ti)agie! Milagle!

NOSSA SENHORA DE FATIMA NO BRASIL AOratória

(Conto)

rua,

··-----4) A VIDA

QUE SE OFERECE

---**___

Artigos rellglosos

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-............... Ex......


Fátima, 13 de Dezembro de 1933

Ano XII

N.0 135

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Director e Proprietário: Dr. Manuel Marques dos Santos

Emprêsa Editora: Tip. "União Gráfica, T. do Despacho, 16-Lisboa

Administrador: P. António dos Reis

Redacoao e Administraoao " Santuário da Fátima,

ACÇÃO CATóLICA 'PORTUGUESA Coloca-se sob a_ protecção de Cristo-Rei e de Nossa Senhora de Fátima \,

Bases para o orgaoisação da «Acção Católica Portuguesa», aprovadas pelos veoeraodos Bispos de Portugal: A) A União das organizações do laicado católico português que, em colaboração com o apostolado hierárquico, se propõe a difusão, a actuação e a defesa dos princípios católicos na vida individual, familiar e social, constitue a «Acção Católica Portuguesa)) (A. C.P.). B)

A 1<Acção Católica Portuguesa» tem como princípios de organização os seguintes postulados: a) coordenação e cooperação de tôdas as associações e obras católicas num plano nacional único, em ordem à efectuação da união católica para a restauração cristã da sociedade; b) especialização das organizações essenciais da Acção Católica Portu-

guesa segundo o sexo, a idade e a profissão; c) quadro hierárquico da Paróquia e da Diocese como base normal de cooperação com a Hierarquia; d) autonomia de cada um dos organismos católicos, segundo os respectivos estatutos e regulamentos, relati'vamente aos fins que lhes são próprios. C) I) A ((Acção Católica Portuguesa» actuará fóra e acima de tôdas as correntes políticas sem que contudo deixe de reivindicar e defender as liberdades da Igreja. 2) Nos organismos da Acção Católica podem entrar todos os católicos, quaisquer que sejam os seus ideais políticos.

3) Dos corpos gerentes de qualquer a) Liga dos Homens da Acção Caorganização da Acção Católica não tólica (L. H . A. C.) podem fazer parte indivíduos que b) Associação da Juventude Catóexerçam actividade incompatível com lica Marculina (A. J. C. M.) a independência política da Acção c) Liga das Mulheres da Acção CaCatólica Portuguesa tólica (L. M. A. C.) d) Associação da Juventude CatóliD) ca Feminina (A. J. C. F.) A uAcção Católica Portuguesa», que 2) Promover-se-á também a orgadesenvolverá a sua actividade sob a nização das crianças, em ordem a sedependência directa e inteira da Hie- rem enquadradas na Acção Católica rarquia, fica sob a alta direcção e ins- Portuguesa. pecção do Episç9pado Português que, 3) Cada uma das quatro organizapara o desempenho mais expedito dos ções mencionadas no número I da seus poderes, os delega no Eminen- presente Base pode compreender difetíssimo Cardial Patriarca de Lisboa. rentes associações, moldadas nos princípios da Acção Católica Portuguesa, E) a que se refere a Base B, e nomeadaI) Os católicos portugueses entram mente os formulados nas alíneas b) e na !<Acção Católica Portuguesa» ins- c) crevendo-se numa das seguintes orga4) Só se consideram de pleno dinizações nacionais, cujos estatutos reito militantes da Acção Católica serão oportunamente promulgados: portuguesa os católicos inscritos em

A VIRGEM E OSANTO CONDESTÃVÉL Era chegado o dia de Valverde. O minúsculo exército portug'l,l~s arrostava épicamente o choque impetuoso dos troços castelhanos. Mas súbito estremece, vacila e cede ante a supenoridade numérica das tropas inimigll3. Desde essa hora a derrota das armas lusas afigura-se certa, iminente, inevitável... Todos os olhos procuram como que por instinto o chefe - Nun' Álvares. Mas o Herói-Santo havia desapar&cido. Foram encontrá~lo momentos depois, sõzinho. ajoelhado s6bre .uma pedra nua, tranqüilamente a rezar. «Que fazeis aqui, D. Nuno?» - preguntou-lhe com vivacidade; qtuisi increpando-o. um dos seus subalternos. <<Não v~des que! as hostes do rei de Castela avançam e nos levam já de vencida?» No auge da aflição, perante a im~ n~ncia do perigo, o moço ofj.cial tomara a liberdade de falar nestes termos ao Anjo das batalhas. <<Ainda não é a ocasião de intervir. Deixai-m« rezar!» - foi a resposta do Ccmdestável. Dai a pouco, r6ta a linho de combate, as f6rças castelhanas retiravam desbaratadas e Portugal inscrevia mais uma página brilhante no livro de oiro da sua gloriosa história. A oração do Beato Nuno de Santa Maria, invocando a Virgem, salvara a Pátria!

• • • Raio:u o dia memorável de Aljubarrota. S6bret os campos da Batalha, um pederoso exército castelhano .preparava--se para esmagar a reduzida falangll dos soldados pOrtugueses. Nun' Álvares, que a comanda, corre, v6a, atravessa como um r'eldmpago a Se"a de Aire, mas, antes de medir as suas f6rças com as j6rças inimigas, seis vezes mais numerosas, vai prostrar-se de joelhos, na Cova da Iria, a rezar, invocando a Virgem. Era a vigília da festa da Assunção de Nossa Senhora. Ao cair da tarlie, Portugal, salvo por milagre, contava no activo dos seu.s heróicos empreendimentos guerreiros um dos mais belos Jlitos de armas de que há memória.

• • • Passam séc~los. A mais horrível ds t6das as tragédias guerreiras, assumindo as proporções duma catástrofe da humanida-

de, transforma a Europa e o mundo num vasto campo de batalha, ceifando em continuas hecatombes milhões de preciosas sxistAncias et enchendo os povos de lágri~nas e de sangue, de desolação e de luto. Milhares de portugueses sucumbem em teffa estranjeira, vitimas do mais doloroso dos deveres, deixando esp6sa e filhos imersos para sempre na amargura inconsolável da viuvez e da orfandade. No seio da -Pátria, a ambição· e o ódio atiram irmãos c~tra irmãos, acumula-ndo minas s6bre rulnas, numa luta feroz de exterminio, sem tréguas e sem quartel, qut~ ameaçava eternizar-se. A Igreja tornada alvo de cruel perseguição. 9 principio de autoridade profundamente abalado. a ordem e a paz sem cessar pe~rturbadas, uma situação financeira e económica verdadeiramente alarmante, perspectivas de visões apocaliticas num j:uturo mais ou menos próximo. - -tal era o quadro tétrico, o espectáculo angustioso e apavorante, que Portugal oferecia aos olhos de nacionais e estranjeiros. Então a Santa Igreja. por uma inspiração do Céu, coloca em trono de glória o Condestável. alçando-o ds honras dos altares, e os portugueses confiam-lhe outra vez a direcção suprema dos sdus destinos históricos. E ~le. grande devoto da Virgem. o patriota exlmio, a indefectivel amigo de Portugal. invoca de novo a excelsa Padroeira da Nação. À súplica d' Aquele que, na fase de Oliveira Martins. é a mais pura consubstanciação da alma nacional, a augusta Rainha do Céu, num rasgo de maternal bondade, desce à Cova da Iria, e da pedra t6sca, bruta e informe, em que o Herói-Santo ajoelhara outrora, faz brotar um caudal imenso, perene e in"xaurivel. de graça e de Mnçãos que inundam Portugal e transbfJrdam pelo mundo inteiro ... Mais uma vez. o Beato Nuno de Santa Maria salvava a Pátria, invocando a Virgem. E. graças à Virgem e graças ao Beato Nuno. quql ponte: de passagem entre a terra e o Céu, Fátima lá está, alcandorada nas faldas da Seffa de Aire, coluna de luz a iluminar as intelig~ncias, coluna de fogo a aquecer os corações. coração vivo da Pátria querida, alma eterna. do nosso Portugal!

O Abade beneditino R1v. ]oachim Ammann fazendo a consagração da Igreja de Mnero para a Missão de Nossa Senhora da Fátima em Tanganhica em · 24 de agosto de 1933

alguma das quatro organizações nacionais, a que se refere o n. 0 I da presente Base. 5) Para a coordenação da L. M. A. C. e da A. ' J. C. F. e de todas as associações e obras católicas femininas poderá ser criada a 11União Católica Feminina» regida por Estatuto especial. 6) Na Paróquia, Diocese e Nação cada uma das organizações essenciais da Acção Católica terá uma direcção própria constituída em harmonia com os respectivos estatutos, e um assistente eclesiástico. 7) Os Presidentes das direcções destas organizações devem, tanto quanto possível, ser leigos nomeados pela autoridade eclesiástica competente. F)

I) Como orgãos de coordenação e direcção para os fins gerais da <!ACção Católica Portuguesa», haverá na Nação uma Junta Central da Acção Católica, na diocese uma Junta Diocesana da Acção Católica e na paróquia um Conselho Paroquial da Acção Católi<-a. 2) A 11Junta Centrab1 é, sob a dependência directa e inteira da Hierarquia, o órgão executivo de direcção e coordenação de tôda a Acção Católica e representa a colectividade dos católicos portugueses organizados. Será constituída por um assistente eclesiástico e um presidente, designados pelo Episcopado, um secretário geral e um tesoureiro nomeados pelo Episcopado sob proposta da Presidência, e pelos Presidentes gerais das quatro organizações nacionais a que se refere a Base E). O Assistente Eclesiástico da Junta Central será um Prelado designado pelo Episcopado. A Junta Central organizará além da sua secretaria geral, os secretariados, comissões, e serviços que julgar convenientes. 3) A 11Junta Diocesana>l, sob a dependência directa e inteira do Prelado Diocesano, representa e dirige tôda a Acção Católica da Diocese, em harmonia com as disposições estatutárias e regulamentares e as directrizes traçadas pela Junta Central. ~ constituída por um assistente eclesiástico e um presidente, nomeados pelo Prelado, um secretário e um tesoureiro, propostos pela Presidência e confirmados pelo Prelado, e pelos presidentes diocesanos das quatro organizações a que se refere a Base E). 4) O Conselho Paroquial representa a Acçãe Católica na paróquia e é constituído por um assistente eclesiástico que será o pároco, por um presidente proposto pelo párob c confirmad? pelo Prelado Diocesano, pelos presxdentes das associações de Acção Ca!ólica da paróquia e por um secretário e um tesoureiro. Nas paroquias onde não haja associação de Acção Católica o Conselho paroquial será

I

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VOZ DA FATIMA

%

formado por um grupo de paroquianos escolhidos pelo pároco e que terá o carácter de orgão promotor da Acção Católica na Paróquia. 5) A séde da Junta Central será em Lisboa e a de cada uma das J untas Diocesanas será na séde da respectiva Diocese. 6) O mandato de cada organismo dirigente dura três anos, podendo os seus membros ser reconduzidos. G) As obras e associações católicas de

formação e acção religiosa, de instrução e educação, de imprensa, de acção social, de assistência e beneficência etc., que não sejam as organizações essenciais da Acção Católica a que se refere a Base E) devem também entrar em íntima colaboração com a Acção Católica para a realização dum plano único de restauração cristã. Criar-se-ão para isso os secretariados que se tomem necessários.

H) r) A «Acção Católica Portuguesa»

coloca-se sob a protecção de Cristo-Rei e de Nossa Senhora de Fátima. 2) O dia da festa de Cristo-Rei será, por excelência, o uDia da Acção Católica».

I) A Junta Central, para encontrar as fontes de receita indispensáveis à consecução dos seus fins: a) criará desde já um organismo que se proponha fazer colecta geral, permanente e metódica, entre os católicos portugueses de tôdas as classes e condições; b) exigirá que cada organização local pague à Junta Diocesana, e, por meio desta, à Junta Central, uma percentagem a determinar sôbre a cota de cada um dos seus associados.

so!ador ver como a nossa gente vai aperfeiçoando a sua devoção à Eucaristia, recebendo-a na sagrada. comunhão. Foram z.ooo as pessoas que comung3ram na Fátima neste dia 13.

Ainda bem que a Mãe Bemdita quis mais uma vez tomar-se credora dos nossos agradecimentos, melhorando-a.

Ausências

Ao partir pareceu-me ver a Senhora sorridente e alegre na sua tão devota imagem. ~ assim que ela quere a Fátima: SOSSt> gada, calma, silenciosa e recolhida. ~ ali que no recolhimento e na ora· ção esperam as almas o momento da graça e da Misericórdia. ~ ali que, sob o manto maternal de N. Senhora da Fátima as almas podem com mais perfeição conhecer a Deus e a sua Vontade, e erguer-se a 11ma vida cristã e apostólica, na conquistl. da. virtude para si e de almas para Deús. As almas sinceras e sedentas de perfeição não perdem o ensejo de, uma vez por ano, se reoolherem num retiro fechado a pensar em si e em Deus. Na Fátima realizam-se cada ano vários turnos de exercícios espirituais ou retiros. Leitor amigo, pareceu-me que a Senhora te quere lá êste ano a ti. Inscreve-te com tempo, não te esqueças. Foi essa a melhor lembrança que trouxe da Fátima neste dia 13.

Naquele quási familiar ambiente da Fátima notou-se a falta de três pessoas que são características das peregrinações dos dias 13. Visconde d4 Montelo que anda. em longínquas peregrinações por outros santuários estranjeiros e que, em breve, virá com a riqueza da. sua linguagem repor nesta página o brilho fulgurante da suas tão apreciadas crónicas. O Snr. Dr. Gens o director do posto de verificação médica que uma perigOSJ. angina teve às portas da morte, de que no-lo livrou o carinho Maternal da Virgem Santíssima a quem, de há tanto, vem servindo com devoção. A Ex.ma Snr.• D. Maria da Pzedade de Lima e Lemos que ao colégio de Nossa Senhora da Fátima que amorosamente dirige rouba, por devoção, o dia 13, a-fim de, na direcção da Associação das Servitas, melhor servir a Senhora na pessoa dos queridos doentinhos. ~ que também a ela quis a Senhora provar com uma bronco-pneumonia 3. ponto de a chegarem a sacramentar.

Ao partir

G. de O.

N. Senhora da Fátima no Território de Tanganhica ( África Oriental ) O Temtório do Tanganhica, antiga a 240 milhas do litoral, no distrito de Africa Oriental alemã, com uma super- Tunduru, antiga Aírica Orientll alemã. flcíe de 945.400 Kl.'. uma popu'lação de Não houve maneira de convencer êste rémais de 4 milhões de habitantes, esten- guio, que é mussulmano, a que nos seus de-se entre o rio Umba, ao norte. e o domínios se estabelecesse uma missão cario Rovuma, ao sul. O interior é forma- tólica, pedida com tanta instância pelos do por um vasto planalto coberto de la- católicos e catecúmenos desta região. gos (Vitória, Tanganhica, Niassa etc.) e Há já muito que esta pobre gente viestá confiado pela Sociedade das Nações nha pedindo, com lágrimas nos olhos, à administração da Inglaterra, tendo si- um sacerdote para os catequisar, baptido outrora portatguês e, eva~tgelisado. pe- sar e lhes administrar os restantes Sacralos nossos ltfisStonários que aí deixaram mentos. vivas tradições. Quando, há dois ~os, o Vigário AposDuma carta do Rev. ]oachim Ammann, tólico para as missões africanas, o Seda Ordem de S. Bento, transcrevemos o nhor Arcebispo A. Hinsley, foi em visiseguinte: 1 ta pastoral a essa região, serviram-se es-

CRóNICA DA FATIMA (13 de Novembro) Acabo de chegar da. Fátima, aonde f ui na costumada peregrinação de 13 de ~ovembro. Venho consolado e alegre. Nestes meses frios e húmidos fugiu da. Fátima o seu maior inimigo: o grupo dos curiosos. Sim, porque para alguma gente já se tomou moda. ir à Fátima. Santa moda. se ali se vai com as devidas disposições de reoolhimento e piedade, por espírito de penitência e devoção a Nossa Senhora. Mas como alguns que vão por moda e à moda é melhor não ir. A Fátima é e continua a ser a. grande casa de oração de Portugal. A chegada do Missionário Rev. P.• Edouard Waldllaber, da Ordem de S. BenHá-de, por nosso bem, continuar a ' to. para a fundação da Missão de Nossa Senhora da Fátima é festejada pelos ser assim de forma que a nuvem de ora, indígenas com c4nticos e dansas ções que dali sobem ao céu se mudem em benéfica chuva de graças sôbre as nos11Fátima não é um nome desconheci- tes cristão dum meio curioso e desespesas pobres almas. aborígenes desta região. ~ rado para obter um sacerdote. Estava ~ sobretudo num dia como o de ho- do para os je que a Fátima se nos apresenta assim. êste até, nos lugares onde impera o is- tudo a postos para a CO!Iltinuação da viaO tempo invernoso, os caminhos lama.- lamismo, o nome dado, de preferência, gem. O Sr. Arcebispo já tinha tomado centos, a apanha tla. azeitona aqui, a emi- às islamitas por ter sido o qe uma das lugar na. caminheta, quando notou que lhe faltava ainda o seu secretário. A pagração de muitas dezenas de ranchos mulheres de Mahomé. Onde êle aparece, sabe, por experiên- lhot! que lhes tinha servido de residênpara fora da. diocese, tudo concorreu para que a freqüência fOsse pequena: 3 ou cia, o missionário que uma barreira quá- cia, tstava cercada duma multidão de hosi intransponível lhe embarga a sua ac- mens, mulheres e crianças que exclama4:000 pessoas. vam: uTumenkamata hatumwachi tena!>l Mas nessa pequena multidão, que mag- ção. O crescente mussulmano conserva os uEstá agarrado e agora não o deixamos níficas disposições: os confessionários .sempre ocupados, a mesa da comunhão seus adeptos ferreamente ligados à sua ir embora. Senhor, não nos tireis o pa.dre, nós, os vossos pobres filhos, vo-lo <:heia, a distr'~> uição da Sagrada Euca- escravidão espiritual. Fátima é também o nome da. favorita rogamos!)) ristia continua, atentos todos à palavra S. Ex." comoveu-se até às lágrimas e do Senhor e semblantes alegres e fran- do sultão de Nandembo, região situada .cos até quando partem debaixo daquela tão enfadonha chuva miüdinhall...

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pediu-me para o ajudar a libertar o seu secretário, visto a sua exortação não ter surtido o desejado efeito. A muito cnst.o, consegui a sua libertação, mas só depois da promessa formal de que lhes seria enviado um sacerdote no ano seguinte. Esta promessa fêz correr lágrimas de alegria. Mas que decepção! O ano já decorreu e a promessa ainda não pôde ser cumprida.. Sê-lo-á em breve? Deus o queira! Senhora do Rosário, vinde em seu auxilio e ponde os vossos pés benditos sôbre o crescente mussulmano para que a luz do sol - que é Jesus Cristo - irradie sôbre aquela pobre gente! Fátima é um nome querido dos mussulmanos, e vós, Senhora, escolhestes também ~-se nome para vosso titulo de glória. ~.las que diferença, que contraste entre Fátima nt:sse cantinho abençoado de Portugal, e esta Fátima situada nos sertões africanos! Quem estabelecerá a ponte de passagem? Senhora, pedi a vosso divino Filho que é rei dos povos e pedra angular rex gentium lapisque angularis, qu' facit utraque unum - que a edifique, a estabeleça unindo a todos na mesma fé. Em 4 de Julho último tive ensejo de apertar entre as minhas as mãos calosas e negras do sultão isla.mita Ngaharu, o mesmo que até ali se tinha oposto tenazmente ao estabelecimento de missões católicas nos seus domínios. Que emoção, que ansiedade! O meu pensamento e o meu coração estavam lá ao longe, no ~ário bendito de Fátima. Com a sua intercessão omnipotente tinha a Virgem Santa transíÓrma.d.o o coração impedemido do régulo mussulmano. Apresentou-nos, a mim e ao meu companheiro, P.• Eduardo Willbaber, os seus cumprimentos de boas-vindas e ofereceu-nos logo a sua melhor propriedade, acrescentando: 11Edificai, pois, a vossa missão. Entrego-vos os meus filhos e os meus súbditos para que lhes ensineis a vossa fé>l. A propriedade oferecida chama-se Nandembo que, em lingua do pafs, significa mata dos elefantes. - Deus te abençôe, Sultão. A esta missão será dado o nome de N. Senhora de Fátima, e ela te protegerá a ti, ao t eu povo e aos missionários. Ao nome de Fátima o régulo esboçou um riso de íntima satisfação. Este nome era-lhe, decerto, bastante querido, muito embora desconhecesse ainda a. aluvião de graças que dêle iria irradiar sôbre o seu país e a sua tn'bu. Sabê-lo-á em breve, de sobejo. A ponte está pois lançada duma Fátima à outra. A graça não se fará esperar. A nóra do Sultão adoeceu, entretanto, gravemente e pediu o Baptismo sendo-lhe dado o nome de Maria. Assim, pouco a pouco, virão vindo das trevas para a luz, conduzid-l.s pela mão de N. Senhora, não só estas pobres Fátimas mas também os restantes pagãos e islamitas. Na tarde desse feliz dia ajoelhamos todos, cristãos e catecúmenos, pagãos e mahometanos, e rezamos o terço na nova. missão de N. Senhora de Fátima. O Sultão estava do lado de fóra olhando, benevolente, através da janela para os que estavam a rezar. As 240 milhas de regresso pareceram-me, desta vez, extremamente curtas. ~ que o meu coração e o meu pensamento, inundados de alegril., voavam para a vossa Fátima, para aquela mansão de graça onde tanta pobreza e miséria espirituais iriam, em breve, ser transformadas em doçura e suavidade dh.<i.na. Nossa Senhora de Fátima operou éste grande milngre. Quem o duvidará? Graças e louvores lhe sejam pois tributados! E, por hoje, vou terminar, pedindo a todos os leitores do ((Bote von Fátiman e da uVoz da Fátiman não só- as suas orações, mas também os seus donativos para a nova. misão de N. Senhorsa de Fátima, na Africa Oriental. De todo o coração agradece antecipadamente esses donativos, enviando a sua bênção, o indigno servo de N. Senhora de Fátima.

Recomendamos &.sta nova Missão de Nossa Senhora de Fátima às orações dos devotos da Virgem Santíssima e de bom grado faremos chegar aos Revs. Missionários as esmolas que nos e~ttregarem para êste fim tão do agrado da nossa bemdita Mãet do Céu.

AVISO Ainda há à venda no Santuário os livros seguintes sôbre Fátima:

Oratória-Fátima ... ... ... 2o$oo As grandes Maravilhas da Fátima ................. . Io$oo 3· • - Fátima, o Paralso na terra 5Soo 4··- A pérola de Portugal.. .... 5Soo 5.0 - Fátima, a Lourdes Portuguesa... ... ... ... ... ... ... 5Soo 6.• - Fátima, à Luz da Autori· da de Eclesiástica . . . . . . . . . 5Soo 1 r.• -

2. 0

Os

ltfissícmáríos

beneditinos i11iciam a co11strução da Missão de Nossa Senhora da Fátima em Tanganhica

O culto de N. Senhora da ~.,átima nesta freguesia de Ermelo, foi inaugurado no dia 25 de Setembro de 1932, Pelo Re;v.m• Senhor P.• .Augusto de Sousa MaJ..a, Secretário do Ex.m• e Rev.m~ Senhor Bispo de LeUia, que preparou o povo para essa festa com um triduo de práticas em que mostrou o amor que a Virgem Santissima tem aos portugueses e nos incitou à prática da virtude para assim atra.1rmos dum modo especial a protecção da Mãe d~ Deus. -Nesse dia. foi betmda pela. Rev. Senhor P .• Augusto de Sousa. Maia uma linda imagem de N. Senhora da Fátima, com os pastorinhos. O Mordomo desta festa foi o Sr. Joaquim Cordeiro Peixoto. Para comemorar o primeiro aniversário da. instittüçã.o do culto de N. Senhora da Fátima nesta freguesia. realizou-se uma festa em honra. da Mãe Santlsiima que se dignou aparecer a.os pastx>rinhos la na Cova da Iria e que tem já no Ermelo um culto muito fervoroso. A festa foi preoedida dum triduo de práticas preparatórias e, apesar de estarmos em época de plena actividade agricola, foi sempre grande a concorrência à igreja. tanto de manhã como à noite. No sábado à tardú1ha. or~ou­ -se a procissão das velas: era um espectáculo enternecedor ver a nossa veiga alumiada pelos reflexos de tantas velinhas e ouvir na quebrada dos montes os ecos repercutirem o delicioso cântico: - sôbre os braços da azinhe,ira - que o povo ia entoando com todo o entusiasmo. DePois da procissão fez-se o exerc1clo da Hora Santa com a. meditação dos mistérios do Rosário. No domingo de manhã houve missa resada., estando a nossa. igreja repleta de fiéis - e foi a.dmil1istrada ~ comunhão geral, aproximando-se da Mêsa San ta cêrca de 4ü0 pessoas - entre as quais se distinguia um grupo de criancinhas que docemente evocaV3. a memória dos felizes pastorinhos da Cova da IriaAo meio dia teve lugar a missa cantada, sendo executada a missa «Régia;, por um grupo de senhoras, sob a direc.;ão da Ex.ma Sr.• D. Beatriz Gcnçalves Grilo. E no fim da missa saiu Ull1a Imda procissão, sendo a imagem de Nossa Senhora levada nurn majestoso !Uldor e durante a procissão foi recitado o terço, alternado com cânticos em honra. da MãR de Fátima. Depois, ao fim da tarde leiloaram-se as prendas oferêctdas a Nossa Senhora da Fátima. Para recolher estas prem.das constituiu-se uma comissão composta. da.; Ex ....... Sr.... D. Marllia Gonçalves Minhava Maria Cordeiro, Beatriz Cordeiro' Iracêma Esteves e Amélia da. Cos~ ta Borges. Não foram esquecidas as be:nditas Almas do Purgatório. Como remate a esta festa., na segunda feira de manhã foi celebrada, uma missa pelas almas kias obiiga.çõels de cada um, à qual concorreram os ermelenses como se !Ora uma missa de domingo e comungaram umas 150 pessoas. Para o esplendor e bom êxito deste festa não se pouparam a. esforços a incansável zeladora Ex.ma Sr." D. Beatriz Gonçalves Grilo e os meretissim.os mordomos Sr. AntOnio Pereira e sua esposa Cândida de AImeldal Soares. Ficou nomeada mordoma., no próximo. ano, a Ex.m' Sr-" D. Maria Martins Botelho.

Joachim Ammms O. S. B. Abade e Ordinário de Ndand

Doentes Quási os não havia. 18 foram os inscritos dentre os quais sobresa.ía, pelo dó que causava, uma criancita de 6 meses apenas e já cega, ao colo da mãe cheia de dor. · Quanto aos do corpo. Dos outros, doentes da alma, só Deus -sabe quantos lá estariam, pois d'Ele só são conhecidas as milagrosas curas de almas a quem o Senhor amorosamente se mostra. num Tabor de luz e de graça. E é para êsses afinal, que a nossa querida. Mãe do Céu quis fazer da. Fátima o seu trono predilecto. Assim o disse com elegância e sinceridade o Sr. Dr. Leonardo de Castro na homilia à missa dos doentes, celebrada pelo Snr. Dr. José Fernandes de Almeida., afirmando que já no estranjeiro a Fátima era conhecida. como a milagrosa terra de cura, sobretudo para. os doent• ·s... da alma. Xu!Il3. assembleia tão pequena é con-

NOSSA SENHORA DA FÃTIMA EM TRÃS-OS-MONTES Ermelo - Mondim de Basto

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Nova Zelândia No território tão longinquo da Nova Zelândia e especialmente na cidade de Auclanda, de perto de 200.000 habitantes, é muiro querida a devoção de Nossa senhora da Fátima. O Rev. James A. Ecleston, Pároco de Santo André, tem sido o apóstolo do culto de Nossa Senhora na N~va Zelândia, auxiliado pelas Irmas Maristas de Tuakan e pelas boas irmãs da Missão de Puhekohe e pelas Innãs das Dores e Mercês de Auclanda. Sua Ex." Rev.ma o Senhor D. James Michael Liston, Bispo da diocese de Auclanda, em carta dirigida ao Senhor Bispo de Leiria. recomenda-se e as necessidades da sua Diocese, aos peregrinos da Fátima. ~ste

número foi visado pela Censura•


VOZ DA FATIMA

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA Tuberculose pulmonar Tenho um filho que há quatro anos adoeceu, enfraquecendo por isso sensívelmente. Consultou em Lisboa vários médicos e alguns especialistas que classificaram a sua doença de tuberculose pulmonar. Deixou imediatamente todo e qualquer trabalho, retirandO-se pli3. a aldeia muito triste e desanimado. De quando em quando consultava vários médicos e todos o davam por perdido porque tinha já hemoptises e era de constituição muito fraca. Perdi por completo tôda a esperança de o salvar, visto que dia a dia a terrivel doença o ia minando. Então, na maior aflição, lembrandO-me que só Nossa Senhora da. Fátima lhe poderia valer, cheia de confiança recorri a Ela pedindo me valesse em tão grande desdita, e pro. metendo agradecer-lhe da forma que eu melhor pudesse. Nossa Senhora atendeu a minha prece, e eis que meu filho se entregou já ao serviço que tivera de interromper durante quatro a.nbs, encontrandO-se completamente curado. Eu e êle atribuímos a sua cura à maternal intercessão de Nossa Senhora da Fátima. Freixieiro de Soutelo

Maria Emília Afonso

Abcesso na bôca No dia 15 de Maio adoeceu a minha filhinha l\1a.ria de La. Salette com um abcesso na boca a tal ponto que já não podia ingerir o simples leite nem tão pouco articular qualquer palavra. Recorreu-se a tudo quanto a terapêutica aconselha em tais casos e não via forma de tal doença lhe desaparecer, pelo que a julgava irremediàvelmente perdida. Não sabendo já o que mais fazer e aflita com a suposição que minha filhinha única não tivesse cura pedi a Nossa Senhora da Fátima que a salvasse, prometendo a publicação desta graça no jornal "A Voz da. Fátima». Nossa Senhora dignou-se ouvir os nossos rogos e quando amanheceu o abcesso tinha rebentado e já ela pronunciava ~lgumas palavras e no dia seguinte estava completamente boa. Venho, portanto, comprir a minha promessa agradecendo à Virgem Nossa Senhora tão grande graça. Espozende Silvina da Graça e Costa

Apendicite O estado de saúde de Avelino Alves Ribeiro, provocado por uma apendicite era tal que a cada momento se esperava o desenhce fatal. Esteve catorze dias coberto de gêlo. sendo sustentado durante êste tempo unicamente com injecções; nem tão pouco se podia mover para mudar de posição. Apezar da operação a que foi submetido, como último remédio, o doente continuava cada vez pior. Já que a ciência humana era incapaz de fazer mais, dirigi a minha súplica a Nossa Senhora da Fátima para que nos valesse. No dia 13 convidei várias pessoas a resarem o Terço numa capela onde est:l. exposta à veneração a Imagem de Nossa Senhora da Fátima, precisamente à mesma hora em que na Cova da Iria se celebrava a Missa. dos doentes, unindo assim as nossas às orações dos peregrinos que se encontravam no Santuário. Entretanto, graças a Nossa Senhora, o doente começa a sentir sensíveis melhoras. Durante nove dias continuámos rezando o Terço, e no fim dessa novena o do&nte estava livre de perigo, quási como se nada tivesse tido, apenas como conseqüência da doença, com um pouco de fraqueza que dentro em pouco desapare~eu.

Fiães -

Feira

Maria Angela de Oliveira Santos

Doença nos olhos e pneumonia Há dois anos foi meu Pai acometido por nma doença nos olhos, doença que lhe roubou por completo a vista, causando-lhe além disso dôres cruciantes. Depois de completamente desenganados pelo médico assistente, lembrámO-nos de r&correr a Nossa Senhora da. Fátima a quem fizemos uma novena e prometemos publicar a graça que pediamos se ela nos fôsse concedida. No fin:Í da novena, o meu pai, que sofria já havia mais de um mês dôres horriveis, recuperou a vista e ficou sem dores algumas nos olhos. Hoje sente-se completamente bem, apesar da sua idade já um tanto avançada. . Pouco depois uma pneumonh., a terceira já que se lhe declarou, veio prostrá-lo no - leito. O médico desesperou de o salvar, atendendo a diversas complicações que tomavam a cura, diziam, humanamente quási impossível. Mais uma vez, recorremos a Nossa Senhora da Fátima a quem fizemos várias promessas e orações. A graça não se fêz esperar, pois pouco

depois meu pai ~meçou a melhorar sentindo-se já há tem)>o completamente bem. Ca.rdielos-Viana do Castelo.

Mana das D6Tes Parente

Cegueira

- Berta de Brito Brandão - Coimbra, tendo alcançado uma graça especial de Nossa Senhora da Fátima, agradece favor tã? singular que nunca mais deseja esquecer. - António Alves - Chaves, agradece diversas graças espirituais e temporais que prodigiosamente Nossa Senhora lhe alcançou. - Angela S. Tavares - Lisboa, depois de ter feito uma novena a Nossa Senhora da Fátima alcançou as melhoras desejadas, favor que publicamente vem agradecer na uVoz <h Fátima». -Natália Carrêdo - Vouzela, tendo-lhe Nossa Senhora valido numa grande aflição vem agradecer penhoradíssima o favor que do céu recebeu. - Maria Peixoto - Campanhã, tendo uma pessoo. de famHia em grave perigo de vida devido a um laborioso parto, recorreu a Nossa Senhora em tão angustioso transe e a sua prece foi ouvida. Agradece ainda diversas graças que Nossa Senhora. lhe alcançou, entre elas a cura de urna pessoa de família que estava quási surda. - Maria Carlota Trigueiros - Fundão, agradece a Nossa Senhora da Fátima uma graça que alcançou por sua intercessão depois de, cheia de fé, beber água do Santuário. -Edite Augusta Freitas e Castro Fafe, com profundo reconhecimento agradece a Nossa Senhora um especial favor que Ela se dignou conceder-lhe. -José Jacinto de Castro - Vila Franca do Campo - Açôres, muito reconhecido a Nossa Senhora d:J. Fátima agradece-lhe a cura de D. Armanda Mariana Costa que quási esteve a sucumbir, havendo momentos em que a julgaram defunta. - Isabel do Carmo Guerreira - Lisboa, recorreu a Nossa Senhora em momentos de aflição e a sua prece foi ouvida e despachada pela Mãe do Céu, pelo que cheia de gratidão, vem testemunhar o seu a.gradecimento a tão boa. e carinhosa Mãe. -Beatriz da Costa de Almeida Nunes - Abravezes, receando muito uma operação melindrosíssima da qual, contra a esperança. dos próprios médicos, obteve bom resultado, agradece a Nossa Senhora cuja protecção invocou. - Ermelinda dos Santos - Chaves, agradece a cura de sua irmã Isabel dos Santos, para quem os recursos da medicina foram absolutamente ineficazes. - Quiteria de Jesus- Arrabal-Leiria, agradece muito reconhecida a Nossa Senhora uma graça muito importante concedida a sua família bem como uma outra graça concedida a uma sua afilhada. - Maria dos Reis Silva Jordão - Setúbal, cheia de reconhecimento para. com a Santíssima Virgem agradece-lhe diversas graças espirituais e temporais que por sua intercessão alcançou. - Estevão Marques da Maia - Rôxo tenda-lhe Nossa Senhora valido em mo. mentos de grande aflição vem por êste meio mostrar o seu reconhecimento para com tão boa mãe. - Tilia Dulce da C. da Silva - Lisboa, agradece a Nossa Senhora o ter-lhe alcançado a saúde pa.ra uma pessoa de sua família . - Alzira Teixeira da Cunha - Maiamude - Gaia, há muito que sofria uma infiltração bacilO-pulmonar que a pouco e pouco a impossibilitou de trabalhar. O seu mal estar chegou a ponto tal que receandO-se o" desenlace recebeu o Sagrado Vático e a Extrema-Unção. Cheia de confiança, invocou Nossa Senhora da Fátima de quem alcançou ràpidamente as melhoras, e hoje ocupa-se dos seus trabalhos domésticos sem cansaço extraordin:\rio e sempre com ótima disposição. Em agradecimento à Santíssima Virgem, cuia glória deseja aumentar, pede seja publicada esta graça que Mãe tão carinhosa lhe dispensou. Laurência de Jesus Amado Frejtas Ponb. do Sol - Madeira, vem agradecer a Nossa Senhora da Fátima um favor especialíssimo que por sua Maternal intercessão recebeu do Céu.

celebra a independêncla do Brasil. O P.• Boubée comentou: cno dia da independência do Brasil, leva-se a oratória cFátlma, da autoria de maestro e poeta. portugueses, ensa!ana por um português, precedida dum discurso por outro português, com um CEnário feito por outro português, num teatro explorado por outro português!! Curiosa coYn-

Em Belém do Grão Pará A partedevota. da colónia portuguesa celebrou a sua. padroeira, assistiu ao tríduo preparatório pregado pelo P.• Leite, e à m.Lssa. celebrada pelo Sr. Arcebispo, que fêz uma bela prática. A comunhão foi numerosa.. O altar estava um primor. Quatro candelabros de metal, oferecidos pela familla. Alves foram estreados. numinam perfeitamente toda a capela e ornamentam graciosamente o teto.

Ainda a Oratória <<fátiman

Graças diversas

A oratória foi levada à cena, no dia 7 de Setembro, dia em que se

NOSSA SENHORA DA FAmtA NO BRASR.

Meu filho Manuel Albino Vieira Guedes, da. freguesia de Pedroso, com oito anos de idade, cegou por completo. Tratou-se com düerentes médicos durante 7 anos, mas inutilmente. Perdida a esperança na ciência humana entreguei o caso à protecção de Nossa Senhora da Fátima. Passou-se algum tempo e eis que um dia o pequeno começou a ver: e, diz, a primeira coisa que viu foi a imagem de Nossa Senhou da Fátima. Esta graça foi-lhe concedida a 25 de Julho de rgz8. Já A apresentação da Oratória. Fátipassaram mais de cinco anos e a cura tem- 11W-Verso.s do distinto poeta. e ser-se confirmado, graça que desejo agrade- vita. Sr. Dr. Afonso Lopes Vieira e cer publicamente a Nossa Senhora da Fá- música. do ilustre e conhecido comtima. positor Sr. Ruy Coelho - teve tal retumbância. no Congresro NacioCarvalhos - Gaia

. J.farla do Céu Carvalho Vieira

3

nal Eucarlstico da Bala que não re.::.istimos a pormenorizar ma.1s a sua execução servindo-no.s, com a devida vénia, dos elementos que uma carta do Rev. Mariz, professor de música no Colégio Antónto Vieira, nos oferece.

cidên~!!

Além das sessões solenes do estádio do Gracia, que comportava muit-os lllilhare6 de pessoas, houve ainda de notável a procissão final do congresso, que se desenrolava pela extensão 3 a. 4 quilólnetros. O jornal cEra Nova:. de 8 de Setembro relatava o que segue: cConstituiu um acontecimento inédito em a nossa sociedade a cOratórta Fátim.a>, levada ontem à noite no teatro Gua.rany, e de autorta do maestro Rui Coelho, especialmente cedida para a récita. de gala do 1.° Congresso Eucarístico Na.cio-

:de

nal.

Ruy Coelho FATIMA Oratória Poema de Afonso Lopes Vieira. Texte trançais: M,me Gulte de Sousa Lopes. Partitura de Plano e Canto.

Foi um deslumbrante festival artistico, que a nossa sociedade, no que de mais significativo tem, Restam ainda aguns exemplares desaplaudiu repetidamente naquele ta bela Oratória que vendemos ao preconjunto de 150 figuras, sob a di- ço de vinte escudos, devendo os pedidos, recção do P.• Luis Gonzaga Aires acompanhados da respectiva importân-

BAtA, 26 -9-33 - Algumas Mtas Mariz S. J. do P.e Mariz s6bre o Con{ITesso EuA Bata nc seu escol compareceu cartstico celebrado na cidade do e teve a impressão exacta de que Salvador de 2 a 10 de Setembro de 1933. Ninguém esperava tanto nem

ainda os mais optimistas. Eti, encarregado ôa récita de gala, com os momentos todos tomados com a grande responsabilidade dos ensaios da cOratória Fátima> mal pUde seguir o desenrolar dos diferentes e grandiosos números do Congresso. Todos os momentos, que me ficaram livres, eram poucos para desca.nsar. Os ensaies da cOratória.> levaram exactamente dois meses e meio. O elenco dos solistas era esplêndido. Tinha. _lançadCI os m~us cálculos para 150 figuras entre orquestra e coros e afinal atingiu-se a cifra de 200! o nosso maestro Rui Coelho viu mais uma vez confirmados os seus créditos de compositor original e profundo. A orquestra e1:a, constituída por 40 professores Dei à orquestra 20 ensaios de hora e. meia cada um; foi mais que sufictente para obter um conjunto esplêndido. Os coros eram formados por quási cem voze.c; femininas e cincoenta. masculina:;. Cantou admiràvelmente o papel da. Virgem uma senhora formada na Alemanha e na França, que é a professora mais conceituada de cantx> que aqui temos. A Lúcia foi a cÜscipüiã mais distinta. desta professora. A Virgem 1a ve~tida de seda. bordada a oiro. As videntes trajavam à minhota· os pastores vestiam de veludo p~eto com a carapuça. e a faixa portu~ guesas. Só o vestido da Virgem ficou por 400 mil réis brasileiros· o cenário Ill.lagiúfioo; bastará cUZer que só êle absorveu 4 contos de réls! O aluguer do teatro orçou por 3 contos. Todos os gastos da cOratória> ficaram por u.n.s 10 contos· a -pesar-disso ainda se tiraram per: 1x>. de meia. dúzia. de contos de recata. O interêsse que a cOratórta l''átima:. despertou foi em parte devido a se terem feito os ensaios com entrada franca. &te foi o maior reclame, e o mais barato e eficiente. A procura de bilhetes foi fantástica. !Até do Rio de Janeiro cheguei a receber telegra.m.as peQindo camarotes e poltronas reservadas As cinco da tarde do dia,. da récita.. mandei colocar o cartaz de cLota~ ção exgotada.:.. Meia hora. depois agiotas desconhecidos vendiam os próprios bilhetes, comprados a 15$000, ):>or 35 e 45 mil réls! A porta. do teatro estacionavam centenas de pessoas a.neiosas de assistir à Oratória. o aspecto do teatro, super-lotado, era deslumbrante. o F.m..mo Carclial-Legado, o Senhor Núncio, 53 Senhores Arcebispos e Bispos, o govên1o estadoal, altas patentes do exército e armada o Corpo consular, a magistratura o alto comércio etc. etc., davam a.ó teatro uma grandiosidade invulgar. No momento da aparição da Virgem houve entu..c;iasmo indescritível. Um protestante alemão confessou-me que, ao ver a azinheira a esga.lh.ar-se para dar lugar à aparição, sentira o calafrio Ido sublime. .. e que as lágrimas lhe correram pelas faces. o Histórico e os videntes nã.o deixaram nada a desejar. O povo evolucionou muito bem a-pesar-dos poucos ensaios no teatro. E a procissão final das velas, subindo ao cume da. serra da aparição, foi uma apoteose.

esta.va num dos maiores teatros do mundo. Mais duma centena de vozes de d.istinttssimos artistas protl$1ona1s e amadores, constituiu os coros. !Ao lado dessa empolgante peça artística, outro deslumbramento emodonou a grande assistência, foi. a. alocução do notável conferencista. do Brasil, Rev. P.• Luis Gon.zaga Cabral S. J. • Infelizmente o teatro não comportou o número de pessoas Que desejava ver e ouvir o que há de mais sublime em arte teatral. 11: de esperar que a cOratória Fátima:. volte ao palco para satisfazer a uma grande maioria da nossa melhor sociedade:..

cia e ainda dirigidos à Fátima''·

I

escudo para o correio, ser administração da «Voz da

FATIMA EM ITÁLIA Gubbio

O dia 13 foi sempre festejado com particular devoção, em Gubbio, no ex-convento de S. Jerónimo, à excepção de dois meses, por causa da neve impedir completamente o trânsito. A devoção a Nossa Senhora da Fátima vai no entanto crescendo sempre, como prova a concorrência nestes últimos meses. Em Agosto, às sete horas da manhã a capela estava já cheia de piedosos peregnnos que da cidade subiram ao monte em devota romagem, rezando o têrço pelo caminho. Iniciou-se a :Missa, durante a qual se recitou o terço intercalado com o "Ave da Fátima». À altura da Sagrada comunhão Mons. Reitor, que celebrava a Missa, dirigiu a palavra à numerosa assistência, convidandO-a para o banquete divino. :e ali, diz o Rev.mo celebrante, é ali que temos a verdadeira vida, que nos conforta no trabalho e agruras desta terra. :e a Carne e o Sangue do Cordeiro divino. Só f:le nos pOde saciar e fortalecer para curnprirm<'S os nossos deveres. Porque há tanta crise no mundo? Porque as almas não vão a Jesus. Mas quem nos poderá levar a nós tão miseráveis a Jesus? Aquela que tem algo de divino, que atinge os limites da divindade. :e Maria Santíssima, em cujas mãos o Senhor tudo depo. sitou. :e Nossa Senhora da Fátima que desceu à Cova da. Iria a trazer a Mensagem de penitência, perdão e caridade. PonhamO-nos nas suas mãos e Ela- nos há-de preparar para recebermos menos indignamente o seu di~o Filho, Ela nos fortalecerá, como fortaleceu os três videntes que embora raptados do lar paterno, e submetidos a duras provas, prefeririam morrer a descobrir o segrêdo que lhes foi confiado. À tarde, com numerosa assistência, recitou-se o terço, intercalandO-se entre os mistérios o <<Ave da Fátiman em italiano, sendo dada, por fim, a bênção solene do Santíssimo Sacramento.

I

Em Setembro a concorrência não foi menor do que no mês anterior, a-pezar de ser dia de trabalho. Como de costume, às 7 horas foi celebrada a Missa da Comunhão geral. Chegado ao Evangelbo o Rev.m Mons. Vice-Reitor fêz aos fiéis presentes uma eloquente e piedosa prática. Começa por recordar as impressões que sentira na sua liltima viagem à Terra Santa, ao ver-se nos próprios lugares onde nasceu Nosso Senhor, por onde passou sofrendo tanto, e finalmente recordou o Calvário onde a Virgem Santíssima nos foi dada por Mãe pelo seu Divino Filho no momento em que ia deixar a terra.. Recorda em seguida, que Maria continua a ser Nossa Mãe extremosa, como o prova a sua vinda a Fátima. Quando os seus filhos se debatiam em cruéis ltitas, eis que Ela aparece qual estrêla de paz a apaziguá-los e conduzi-los a Jesus por meio da oração e penitência que pediu e recomendou. Finalmente, depois de algumas palavras sôbre a aparição do dia, convida a todos a amarem a Virgem Santíssima, a acederem aos seus pedidos e a propagarem a sna devoção. Encerrou-se a festa com a recitação do terço e bênção solene do Santíssimo.

A festa de 13 de Outubro foi mais concorrida do que a dos meses anteriores, apezar do continuo choviscar desde as primeiras horas da manhã. O altar estava primorosamente ornado, a ponto de oferecer o aspecto dum lirido jardim de flores brotando ao lado e aos pés da Virgem, no meio das quais flores se elevavam muitas velas irradiando luz e calor. Para maior solenidad~. a Missa da Comunhão foi cantada pe]p Rev.mo Mons. Vice-Reitor. Ao Evangelho, aproxima-se do altar o Rev. P.• Luís Gonzaga da Fonseca, e começa a falar, tomando para tema um versiculo, do Evangelho da Missa da festa: "Beati, qui 1 audiunt verbum Dei et custodiunt illud». Numa breve síntese recorda a Mensagem da Sa.ntissima Virgem no dia 13 de Outubro: "Eis-nos outra vez, junto de Maria Santíssima para recordar e agradecer a sua visita em Fátima. Nêste dia, estavam mihares de peregrinos, lá no cimo da montanha previligiada esperando a. última visita da Rainha do Céu. De facto, à hora aprasada, eis que chega a Virgem Santíssima. Nas aparições precedentes recomendava insistentemente a fuga do pecado, mudança de vida, a oração pelas almas do Purgatório, a recitação do têrço. Desta vez Nossa Senhora novamente insiste para que não continuem a ofender Jesus, e rezem quotidiana e devotamente o Terço, declarando, por fim, que era Nossa Senhora do Rosário. Mas que argumentos apresenta a Mãe do Céu para provar a realidade das aparições? . O primeiro testemunho dos três inocentes, aos quais Nossa Senhora apareceu: interrogados dizem singelamente o que viram; postos à prova, tentados artificiosamente para cairem em contradição, ameaçados da própria morte, e sempre constantes e concordes. Perante tal argumento é impossível dúvidas da sinceridade dos videntes. Mas não é êste o único argumento. Logo a. partir da segunda aparição sinais extraordinários são presenciados por centenares e milhares de pessoas: a luz do sol que diminuiu, a nuvem branca que sôbre o recinto se formava, as flOres que do céu choviam e vinham pousar no local das aparições, o globo luminoso que através da atmosfera passava servindo como que de côche de glória à Mãe Santíssima, todos êstes factos são outros tantos argumentos que provam a realidade das aparições de Nossa Senhora. Finalmente, o milagre solar prometido alguns meses antes. Para quê todos estes sinais? Para satisfazer apenas a nossa curiosidade? Talvez para fazer mostrar unicamente o seu poder? Seria indigno, pensá-lo. Maria Santíssima devia ter um fim em vista digno dela! queria fazer acreditar a sua mensagem divina de misericórdia, quena que nós ouvissemos e fizessemos o que nos vinha pedir: uma vida cristã, e a recitação do Rosário. A primeira parte é o fim, o Rosário é o meio para atingi-lo. :e êste um meio não só excelente, mas eficaz quer no campo espiritual, quer mesmo no temporal. :e o Rosário uma oração aprovada por Deus e ensinada por Maria Santíssima. Além disso, por meio dela nos valemos da intercessão de Jesus e Maria, dizendo a cada momento: «Ora por


VOZ DA FATIMA

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Unta jóia artística - Banqueta Manuelina - a oferecer por subscrição nacional à Virgent Santíssillla da Fáti1na A bem conhecida <<Ourivesaria do Põrto, expoz, há tempos, uma preciosa Banqufta manuelina, que é uma obra prima tia ourivesaria portuguesa, à qual nenhuma outra excede ou sequer eguala. A alguns católicos, devotos de Nossa Senhora de Fátima, pareceu que essa admirável Banqueta tinha o seu lugar na igreja da milagrosa Cova da Iria, onde actualmente acorrem milhares de peregrinos nacionais e muitos estranjeiros. Fátima é já hoje um facto mundial. E para que aquele piedoso pensamento possa ter realisação, resolveu-se abrir uma subscrição nacional, que abranja todos os católicos desta linda e bemdita terra de Santa Maria, mesmo os pobres, que poderão ofertar o pequenino óbulo da viúva do Evangelho, tamanho aos olhos de Deus. A oferenda da lindíssima Banqueta - beleza que morre aos pés da Beleza omnipotente e imortal - tem de ser de tõda a nação, como nacional é o santuário de Fátima, dedicado àquela sobrenatural Senhora, que quis descer até nós numa hora grave e decisiva da vida da nação portuguesa e a cuja aparição anda indissoluvelmente ligado o nosso esplêndido ressurgimento. Mais uma vez a Bênção de Maria iluminou a nossa gloriosa história. A glória da Virgem Imaculada e a glória de Portugal nunca se separaram através dos séculos. t verdadeiramente abençoado aquele logar sagrado e piedoso, onde vaAliança~>,

nobis., - rogai por nós. Finalmente o Terço é uma oração perseverante porque repetimos 150 vezes as mesmas invocações. ~ êste um dos requisitos para sermos atendidos nos nossos pedidos. O próprio Jesus . Cristo o disse: - «oportet semper orare,,, por isso, como para viver ê preciso respirar assim a. oração não é outra coisa mais do que a respiração da alma. ~ ainda o Rosário a oração que, aproveitando tOda a nossa actividade a concentra para o bem, ajudando assim a nossa fraquesa. Qual o cristão que, ao contemplar a vida oculta de Jesus, não irá de encontro a tôdas as dificuldades que se lhe opozerem no caminho da virtude? Quem não será capaz de suportar os mais crueis tormentos ao meditar na dolorosa Paixão de Nosso Senhor apresentada nos mistérios dolorosos? Quem é que, ao ver o Divino Mestre Glorioso e triunfan-te. não se animará a sofrer todas as contrariedades, sabendo que a mesma glória o espera? Rezai o Rosário e sereis bons cristãos! Não cristãos de piedade egoista, mas de caridade, cristãos de todos os mandamentos, cristãos sempre e em tOda a

joia manuelina de prata a oferecer por subscrição Nacional para o Santuário de Nossa Senhora da Fátima

Aprovamos a generosa iniciativa do ilustre advogado Snr. Dr. Alberto Pinheiro Torres e pedimos à Santissima Virgem alcance tôdas as graças do Céu para os Snrs. Subscritores. AVISO _As listas numeradas e com o sêlo branco do Santuário podem ser pedidas à Administração da «Voz da Fátima» assim como recebemos as esmolas que nos queiram entregar. Calcagno, Mons. Gragiano, Reitor do Seminário de Palermo e muitos outros meus parentes e conterrâneos. A meu pedido, muitos pensam, durante os quatro dias que estarão em Roma visitar a Virgem Santíssima da Fátima. no Colêgio Português. Por esta razão desejaria que estivesse no Colégio nesta ocasião. Todavia, já disse ao Rev.mo Arcipreste a hora em que poderiam visitar Nossa Senhora da Fátima.. Oxalá possam visitá-Ia! - Os factos maravilhas da Fátima começam já a interessa.r pessoas estranhas ao meu lugar, as quais continuamente me pedem imagens, maravilhand~ (e isto seja dito para maior glória de Maria) como é que em Ciminna se chegou ao conhecimento de tão maravilhosos e celestiais acontecimentos.

DENTRO DO SANTUÁRIO

Não há muitos dias ainda tinha. já dado o meio dia quando chegaram ao Santuârio três pessoas de condição humilde mas de fé esclarecida e robusta. Tinham percorrido durante tOda a maparte. nhã uma distância de muitas léguas atraMas para viver bem e cumprir a lei vessando a Serra de Aire que os separa de Deus é necessária, além da graça de do Santuário. Deus sem a qual nada podemos, a nosVivendo num lugar afastado da IgreSll oorrespondência e tudo isto nos ja Paroquial da sua freguesia não têm alcança o Rosário. Amemos, pois, 0 Ro- possibilidade, pois vivem da soa jorm. diásário, propaguemos esta devoção na cer- ria, de receber todos os dias a Sagrada teza de que Deus nos concederá. as gra- Comunhão. ças de que necessitamos. Oremos sempre, Naquele dia, porém, que roubaram à sejamos cristãos de precisão, e lutemos soa jorna para virem ao Santuário não contra êsse vicio da piedade egoista e haviam de perder a Sagrada Comunhão. comerciante: - só oram, recorrem aos Era necessário um sacrifício para isso, Santos, ouvem 1\fissas se estiverem mas não importa. Para poderem receber doentes, se correm perigo e se os negó- aquele Jesus que por todos desceu do céu cios vão mal; de contrário tudo deixam, à terra, não duvidam percorrer em jejum não necessitando já de Deus. Não é as- a distância- que os separa do Santuário. sim que Nossa Senhora deseja, não é Saem de madrugada, caminham vagarosa pois assim que devemos .fazer. e pacientemente e, um pouco depois do No fim da Missa, foi celebrada uma meio dia, ei-los junto do bom Deus Saoutra, à qual assistiu ainda muita gen- cramentadol te. · Fazem a sua confissão, recebem a SaA tarde encerrou-se a festa com a re- grada Comunhão com uma piedade de edicitação do terço e Bênção solene do San- ficar os anjos, e, dadas graças a Jesus tíssimo Sacramento. que dentro dêles residia, tratam então de . alimentar o próprio corpo com algum alimento que traziam! Lindo, não é verdade? Esta ilha continua a. ser teatro de proSem dúvida. Cristãos assim, embora de paganda ao culto de Nossa Senhora da Fátima, graças ao ardente zelo do Rev.o condição humilde, dão a muitos sábias P.• Michelangelo Calcagno. Da sua corres- lições de sólida piedade que por Deus se sabem assim sacrificar. pondência transcrevo o que segue: Desejaria que se encontrasse ainda em • • Roma. Sei, entretanto, que já saiu para Gubbio a passar as férias, o que me Tinha chovido torrencialmente durante causou grande pena. Sabe porquê? ~ tOda a noite. Depois de amanhecer, ainda um pouco que no próximo dia 30 (de Julho) par- , tirá daqui uma peregrinação para Roma, antes do nascer do sol, do lado da CapeLourdes e Terra Santa, dirigida por S. la das Confissões em direcção à das apaEm.• o Snr. Cardeal Lavitrano, da qual rições, vê-se um vulto que, de joelhos, se fazem parte o meu Arcipreste Con. V. arrasta por sôbre a terra encharcada.

Sicffia

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JOSÉ, Bispo de Leiria

Leiria, 8 de Dezembro de I933·

De quem será tal vulto que de longe se não pode ainda determinar? - Era, diz êle, um militar que acabava de regressar a casa de seus pais, e que na caserna donde acabava de sair, em sérios perigos morais por causa das más companhias com quem temia manchar a. sua honra nunca até então ofuscada, se entregara a Nossa Senhora da Fátima para que o ajudasse a não ser contaminado no meio de tantos perigos. Passou-se o seu tempo de caserna, e agora já livre, diz, viera por humildade e agradecimento agradecer a Nossa Senhora a sua maternal protecção e percorrer de joelhos aquela terra enlamead,1, mas bem menos nojenta do que a lama moral com que esteve em perigo grave de se conspurcar. Atribue a Nossa Senhora a quem rezou todos os dias o Terço, o triunfo que alcançou durante tempo tão perigoso. Que bela alma! pensei eu. Se todos os rapazes o imitassem, quantos triunfadores de si próprios não haveria?! Imitai-o e sereis dignos dos louvOres que a êle aqui tributamos. O seu nome e morada Deus o conhece agora, e depois, no diJ., das grandes recompensas o conheceremos todos também.

Costa - Coimbra, 35Soo; M. Reginaldo Dias - Mormugão, 367$5o; José Calvário - Valhascos, 25$oo; M.• do Carmo Rocha - Odivelas, 15$oo; Angelina Marçal - Penedono, zoSoo; António Honorat<>-Albufeira, 15$oo; António I. Henriques - Lourinhã, 15$oo; Ana da Cunha Fontana - Luanda 5o$oo; P.• Alfredo Almeida - Barrancos, :.Q$oo; Amélia J. Ramada POrto, 15$oo; n.• 1466 Madeira, r5$oo; Maria da C. Borges - Bragança, 15$oo; P.• Manuel Pontes - Igreja de S. José - Póvoa do Varzim, 135Soo; João Goulart - Pico, zo$oo; Emília .Leite Barrosas, 25$oo; Henriqueta Coelho - Golpelheira, zo$oo; P.• Francisco Carlos Nunes - Setúbal, r8o$oo; M.• da Luz Aguiar Vermelho, 15$oo José Painhas - Vian1 do Castelo, 2o$oo; Prior da Marinha Grande, 21$oo; M. R. M. - ?, zo$oo; Francisco Martins - Espinho, zo$oo; Coriua Bat:isb. - Açores, zo$oo; Adelaide de Mira Estoril, zo$oo; José Henriques Garcia - Pôrto, zo$oo; Aida Figueiredo - Feira, 22$5o; M.• do Carmo Pires - POrto, 25$oo; Laura Gulpilhares - Portimão, ro$oo; M.• da Costa Russo - Castelo de Vide, 25$oo; Laura Miranda ? , ro$oo; Eugénia Nuncio - Alcárcer do Sal, 2o$oo; Hermengarda Lopes - S. Braz, 2o$oo; Adelaide Braamcamp Santarém, zo$oo; ----4{·))~-Henrique P. Torres- Ermezinde, zo$oo; António Pinto Lagares, 15$oo; P.• José da Rocha - Lagares, 15$oo; DiaDESPESA mantino Moreira - Aveiro, 3o$oo; HorTransporte... ............ .. . tencia Menezes - POrto, zo$oo; P.• AnPapel. comp. e imp. do n.o tónio de Mesquita Marco, 2o$oo; 134 (55.8oo ex.)... ... . .. 2.855S3o Carlos de Oliveira Angoche, 5o$oo; Franquias, embalagem, transP. • António M. • Lopes Angoche, porte, etc ......... . 1.269$45 roo$oo; João Aparicio Pinto - AngoNa administração .. . Faro, 156$80 che, 5o$oo; Emília Vilhena 15$oo; Francisca R. Branc1. - Podence, Total 15$oo; Quilhermina Chaves - Peniche, 1ooSoo; Crisante Figueiredo - ? , zo$oo; Donativos desde 15$00 Laura Gouveia - Lisboa, 2o$oo. Cecilia Martins - Cuba, zo$oo; Ana Roldana - Cuba. 15$oo; Maria do Céu Valença - Braga, 15$oo; Augusto Amaral Viseu, 2o$oo; Francisco Vicente - Viseu, 15$oo; Albertina Fe=andes Ribeiradio, 15$oo Distribuição em Gnilhovai (António Leite), zoo$oo, 11(.• Da excelente revista «MisSóes de L da Rocha - Lisboa, zo$oo; Maria Amélia Vieira - Porto, 5o$oo; M. Sil- Angola e Congcn arquivamos a seva Vieira - Alpiarça, 2o$oo; Catarina guinte nottcfa: Não passou desapercebido nesta Caiado - S. Braz de Alportel, 15$oo; Maria Emflia Fernandes América, nossa. Missão da Hulla., o dta 13 de 22$oo; P.• Agostinho Nunes - S. Leo- maio, caro a quantos amam a Sancadea de Baião, 47$50; P.• Manuel Ro- tisslma Virgem, e em que na C<:>Va drignes de Carvalho - Sedielos, 155$oo; da Iria se juntam tantos e tantos J~ Padrão Trofa, 15$oo; P. • Rafael a celebrar o aniversário da aparição Jacinto - Vila do Rei, 50$oo; P.• Ma- da BOa MM· l)e manhã. houve missa com cãnnuel Feliciano - Outil, 1oo$oo; Maria da S. Peixoto ? , 2o$oo; Ermelinda ticoo, a que a.sslstlram. além dos Leite - América, 2 dolares; Olinda C. tntem.os. a Q.uasl. toba.lidade doo Moreira - Mira, 4e$oo; José da Cruz nossos cristAos, estabelecidos em

voz

DA FATIMA

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Odia 13 de Maio de 1933 na Missão da Huila

mos todos os anos em comovida romagem com os nossos confrades vicentinos, vindos de tôdas as provmcias em homenagem à Mãe de Deus, fonte inexaurível do amor do próximo. São do céu as horas que lá se vivem, é uma atmosfera de sobrenatural, numa exaltação divina, que nos .toma apóstolos da causa de Deus e de Portugal. ~ste é constantemente lembrado nas orações que de Fátima sobem até ao seio misericordioso e infinito de Deus. Ali se corrige de certa maneira a apostasia oficial. Ali se presta o culto nacional que a Deus é devido. Tem, portanto, de ser nacional esta subscrição, que é lançada no dia em que a Igreja celebra uma das mais altas prerogativas da Virgem-a sua Conceição Imaculada - padroeira da Nação Portuguesa. Que ninguém falte a êste modesto mas fervoroso apêlo. Que todos concorram para oferecer a Maria o que é obra do engenho e do trabalho e de artistas e artífices portugueses. Que tôdas as freguesias do país, concorrendo como poderem, digam o seu amor à Virgem de Fátima, proclamando-A numa explendida unanimidade, Rainha de Portugal. E mais bençãos descerão sôbre os nossos lares e sôbre êste privilegiado solar da Raça, em cuja alma vive imorredouro o culto de Maria. Põrto, 8 de dezembro de 1933. Alberto Pinheiro Torres

volta. de nós. Era um gosto intraduzivel ouvir a anlmaçã.o, com que os nossos pretinhos entoavam o conhecido: Sõbre os ramos da azinheira Tu vieste, 6 Mã.l Clemente,

Visitar a lusa gente, De quem és a Padroeira! E com que alma respondiam o tradicional: Avé, ave ... Em honra. da BOa Mê.e houve

muitas comunhões. I.t'oi prolongado e completo o dia 13 pela festa, que promovemos no domingo iMediato, 14. Orga.ni.sou-se uma linda peregrinação de meniD.JS e meninas, das missões, à qual se associaram os cristãos todos e muitos gentios das aldeias circunvislnhas. Começou-se por uma missa. solén.e, em que houve sermão sObre as aparições de Nossa Senhora da Fátima. De tarde poz-se em marcha a. procissão para, um sitio escolhido (e selvagem), aqui dos arredores, em que haviamos colocado uma. estàtuazlnha da mesma. Senhora. Era _penosa. a ascensão. Mas, conforme explicara de manhã. o pregador, não fOra. uma mensagem de oração e penitência, que nos trouxera a Boa. Mãe? Pelas 14 horas alcançámos o lugar, onde se eleva a est..átua. Só quem conhece a Africa, é que pode avaliar o que custa. fazer uma ascensão a ~sta. hora.. Debaixo da. presidência do mlssionário, resou-se o terço, entermiadas as dezenas pelo càntico da Senhora da Fátima. e pela ja.culatórla.: «Meu Jesus, perdoai-nos! Livrai-nos do fogo do inferno! Aliviai as almas do Purgatório, especialmente. as ma.fs abandonadas!:. Resámos ainda, no flnal, pelos benfeitores, pelas necessidades das missões e da diocese de Angola e Congo, pelas casas de habllitação mission.árla., em Portugal, pelo clero lndigena e pelos cristãos. Foi feita, em seguida, à Santlssima Virgem, a promessa de celebrarmos do mesmo modo todos os dias 13 Ide cada mês até outubro, com devoçâo e em esplrito de pen1tênc1a, em união com os peregrinos da. Fátima, pedindo à Boa MA.e se digne abençoar os nossos tra.balhoo. P.• João Steinmet2.


, N.0 136

FATIMA, 13 de .Janeiro de 1934

Ano XII

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Director • Proprietário: Dr. Manuel Marques dos Santos

Crónica de Fátima 13 de Dezembro Chuvoso e frio como nunca me recordo de nenhum outro foi êste dia 13 de Dezembro. A chuva miüdinha e persistente parecia neve a dissolver-se. Uma nortada cortante acabava de tornar impossível a permanência fora da capela das Confissões. Apenas, em baixo, junto da imagem da Senhora na capela das aparições um grupo de devotos mais resistentes porfiavam em fazer a sua guarda de honra. Foi o tempo que reduziu muitíssimo a concorrência: 1.500 a 2 .000 pessoas quando muito.

As funções

Fora.ro também suprimidas algumas. Tôda a gente se concentrou na assistência à santa Miss;L e na recepção dos sacramentos. Não houve as procissões com a imagem de N. Senhora mas tudo se fêz dentro da Capela das confissões.

Por alma do Senhor Núncio onze horas, como desde manhãzinha estava anunciado, foi celebrada a Santa Missa em sufrágio da alma de S. Ex.cl• Rev.ma o Senhor D. João Beda Cardinale, Núncio de Sua Santidade junto do Govêrno Portuj:!uês. A capela estava repleta. Todos os peregrinos conservavam ainda viva a lembrança da comovedora piedade de que S. Ex.cla Rev.ma derJ. provas ao benzer a imagem do Sagrado Coração de Jesus e na bênção do ss.mo Sacramento aos doentes em Maio de 1932. Às

Um casamento Após a missa realizara-se diante do alt1.r mór e casamento duns noivos de Santo Tirso de cujos nomes não pude t omar nota. A-pesar do mau tempo quizeram vir fundar a sua famflia ali à sombra protectora do Santuário de Nossa Senhora de Fátima. Bem hajam e que as bençãos da. Mãi Santíssima os acompanhe sempre.

A missa dos doeates Pouco depois começava a Missa dos doentes celebrada pelo Rev. Prior da Marinha Grande. Ao Evangelho f!z a costumada. homilia • Rev.do Dr. Gala.mba de Oliveira que, a propósito da festa da Imaculada Conceição dentro de cuja oitava nos encontravamos, tratou da graça, seu valor, apreço em que a devemos ter, maneira de a aumentar, guardar e readquirir quando perdida, tomando como texto aquela ~gem do Evangelho: Avtl oh cheia de grafO! No fim receberam a bênção dos doentes 3 que com grande sacrifício tinham vindo até ali.

Emprêsa Editora: Tip. "Unillo Gráfica, T . do Despacho, 16-Lisboa

Administrador: P. António dos Reis

RedacqAo e Administraçao "Santuério da FJtima"

FATIMA E LOURDES

Exercícios espirituais aos operários do Santuário

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Corria o ano de 1858. Por t6da a parte, no velho como 7JO novo mundo, em t6das as nações corroídas pelo virus do laicismo, o oYgulho desvairava as inteligAncias e a imoralidade pervertia os corações. O pendão da sciéncia era hasteado altivamente num repto formidável e decisivo contra a Igreia, julgada em antinomia flagrante com a causa do progresso e da civilização. Em pleno século vinte, denominado por autonomásia o século das luzes, a impiedade envidava esforços titt1nicos para apagar as estrêlas do Céu, repudiando os dogmas da Fé e os princípios da moral cristã, que haviam acalentado no berço e saturado de seiva vital as socieda• des modernas. Foi precisamente no centro da Europa descristianizada, nessa nação que pelas suas benemerAncias para com a Igreja mereceu ser chamada a filha primogénita da mesma Igreja, que a Virgem Santíssima, condoida dos males inúmeros e gravíssimos q1~ assoberbavam a pobre humanidade, veio estabelecer o trono das suas graças no sopé duma montanl•a perdida na cordilheira dos Pireneus. Ali, ttaquela estt1ncia abmçoada do Céu, dezoito vezes a gloriosa Rainha dos Anjos se dignou apa,.ecer a uma pobre e inocente pastorinhp., Bernardette Soubirous, que a Santa Igreja acaba de elevar, pela apoteose deslmnbrante da canonização, às honras supremas dos altares. A Virgem, nos seus colóquios com a angélica menina, depois de lhe desvendar segrédos de Deus e de lhe pro-meter a felicidade eterna, convida, por intermédio da sua ditosa confidente, a humanidade pecadora a regenerar-se pela OrOfão e pela penitência e prepara para a França e para o mundo torrentes de grayas e de misericórdia. Desde ~sse momento, Lourdes, a míStica cidade da I maculada, convertida na j erusalim do Ocidente, torna-se um ceatro de prodígios assombrosos que jazem calar os ímf!ios e

impõem o sobrenatural ao respeito dos próprios sábios. Por t6da a parte a Fé aviva-se, a piedade acrisola-se, as élites cristãs jormam-se e multiplicam-se de tal sorte que o prestígio da Santa Itreja cresce extraordinàriamente no mundo inteiro e o espírito religioso avassala um grande número de sectores sociais qU8 até então lhe eram estranhos e até adversos. QU8 maravilhosa epopeia a da peqU8nina cidade dos Pirene!ls com as suas peregrinações e os S61'S milagres, dessa cidade santa, onde a radiosa Aparição de Bernardette, declarllndo ser a Ima~lada Conceição, respondeu ao or&culo infalível do Pontífice Romano, que tinl1a proclamado, havia apenas trAs anos, d~ alto da sua cátedra- infalível, a mais preciosa prerrogativa outorgada Aquela que f6ra escolhida para ser a Miie do Filho Unigénito de Deus segundo ~na­ tureza humana que Ele se dignou assumir a-fim-de operar o mistério adorável da Redenção! En tretanto Bernaydette, que abr(lfara a vida religiosa, morre aureolada com a tama da santidade. As SIUIS sublimes virtudes e os milag,.es que Deus operou por sua intercessão escalaram-lhe as honras dOs Altares. Após a sua apoteose sob a cúpula monumental de S. Pedro do Vaticano por entre os raios luminosos da glória de Bernini, a IIUmilde vidente dos escarpados rochedos de Massabielle, modélo acabado das mais heróicas virtudes, ergue-se magestosa e bela, numa simplicidade encantadora e empolgante, como exemplo a t6das as almas, s6bre um pedestal de excelsa grandeza que desafia os séculos e perdurará até à eternidade. Jfas eis que, sessenta anos mais tarde, no extremo ocidente da Europa, numa nesga do minúsculo e desconhecido Portugal, a voz da Virgem se faz ouvir de no, vo, igualmente no alto duma serra, igual-

mente a pobres ~ iMcentes pastorinhos, igualmente pregando oração e pexitAncia. E Lúcia de jesus, a venturosa protagonista das aparições de Fátima, como Bernardette, e, como ela, humilde religiosa, l4 está, 7JO se1f convento, o atestar a bondade misericordiosa da Virgem que, depois de ter favorecido a França com uma verdadeira graça de predilecção, houve por bem dispensar iJ!:Wll mercA aos seus filhos queridos da terra de Santa Maria. Fátima i a continuação de Lourdes; i , a poucos anos d~ dist4ncia, um novo apAlo, ao mesmo tempo doce e vibrante, da augusta Mãe de Deus, à oração e à peniUncia, um convite mais instante ainda dirigido à humanidade transviada para que, cessando de provocar a cólera divina com os seus pecados e as suas iniquidades, regresse sem demora ao caminho da virtude e do dever, o único qU8 a pode conduzir a~ Céu, depois lhe assegurar a paz a felicidade s6bre a terra. Lourdes e Fátima, as duas estdncias privilegiadas da Rainha do Céu, são na verdade dois formosíssimos poemas de luz e de amor, duas epopeias divinas que as almas eleitas leiem e decoram e cujas estrofes sublimes as gerações entoam comovidas pelos séculos em fóra, celebrando os louvores da Virgem sem mancha e exaltando as suas inefáveis misericórdias! Que Santa Maria Bernardette Soubirous, glOriosa confidente da Imaculada ore no meio dos esplendores do se!! trono celeste pela conversão de tantos qt~ ainda hoje desdenham do sobrenatural de Lourdes e que as almas boas e piedosas do nossa Portugal, juntando as suas preces fervorosas às da Irmã Maria Lúcia de jesus, obtenham por sua intercessão a de tantos outros que fecham obstinadamente os olhos à evidlncia dos assombrosos acontecimentos de Fátima! Visconde de Montelo

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MOVIMENTO RELIGIOSO EDE DOEN· TES NO SANTUÁRIO DA FÁTIMA NO ANO DE 1933 ~tovimento

religioso

No decorrer do ano houve cinco turnos de Retiros Espirituais, sendo pelo CJ.rnaval para os <~Servos de Nossa Senhora da Fátima», pela Semana Santa pua M~­ oos, em Maio para as <~Servas de Nossa. Senhora da Fátima» depois para o Rev.d'? Clero da Diocese de Portalegre e finalmente em outubro para os empregados como operários no Santuário. Nestes Retiros tomaram parte trezentas e onze pessoas.

Missas e Comunhões em dia 13 de cada mês Janeiro - Missas 12. Comunhões cêrca de 1.300. Fevereiro - Missas II. Comunhões cêrca de 1.-400. Março - Missas 9· Comunhões cêrca de I.6oo. Abril - Missas 1 com licença especial por ser quin~ feira-Mór. Comunhões cêrca de 2.000. Maio - Mi.ssus cêrca de 18o. Comunhões cêrca de 17 .ooo. Junho - Missas 19. Comunhões cêrca de 9.000 J ulbo - Missas 82. Comunhões cêrca de Agosto - Missas 52. Comunhões cêrca de 15.000. Setembro - Missas -46. Comunhões cêrca de 8.ooo. Outubro - Missas 12Q. Comunhões cêrca de 12.000. Novembro - Missas 9· Comunhões cêrca de 1.800. Dezembro - Mis!WI 14. Comunhões cêrca de 2.000. Número aproximado de Missas celebradas em dia 13 - 543· Número aproximado de Comunhões çm dia 13 - 91.800.

Notas finais

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22 .000.

Não poude ainda comparecer o Snr. Dr. Formigão. Tivemos, pelo contrário, o grande prazer de ver já a prestar serviços o Snr. Dr. Gen5 que tanto se esforça para que nada falta na assistência aos pobres doentinhos. Já se encontra perfeitamente restabele- ' cida a D~tora das Servitas e do Colégio de N. Senhora da Fátima. de Leiria, Ex. ma Senhora D. Maria da Piedade de Lima e Lemos.

Missas e comunhões nos outros dias de cada mês

Quando às 5 n06 retirávamos, a Fátima ficava mergulhada numa escuridão precoce provocada. pelo tempo e reduzida ao notável silêncio e recolhimento de serapre, à espera de mais almas que ali vão retemperar as forças numa união mais inti· ma oom Jesus Sacramentado. G. lU O.

Nos dias 24, 25 e 26 de Novembro os operários que trabalham no Santuário, tiveram o seu retiro espiritual diri~do pelo Rev. P.• Gonçalves (S. J .) Tomaram voluntàriameu~ parte no r etiro 151 operários, seguindo com fervor os diferentes actos de piedade as pregações e observando rigorosamente o silêncio. No dia 26 o Senhor Bispo de Leiria foi encerrar o retiro, jantando C'om os operários num vasto salão da casa anexa ao Albergue e qui'! então foi inaugu.rado. • Às 11 horas da noite principiou a Hora. Santa fazendo o Senhor B isp_o a explicação dos mistérios gloriosos do Santo Rosário acomodada aos operários. À meia noite principiou a S. Missa comungando das mãos do Senhor Bispo todos os operários que mostravam a maior alegria. i'! reconhecimento por tantas graças recebidas naqueles dias.

151 operários que trabalham no Santuário de Nossa Senhora da Fátima e qiU fizeram o seu retiro fechado nos dias 24, 25 e z6 de novembro de 1933

Àlém da missa diária celebrada pelo Rev.do Reitor do Santuário, muitas outras foram celebradas chegando nos meses de verão a ser em número avultado por dia. As Comunhões foram assim distribuidas: J aneiro - 1.305, Fevereiro - I.IOo2, Março - 1.207, Abril - 1.426, Maio 6.815, Junho 2.142, Julho 2.304, Agosto - 1.846, Setembro - x.Iog, Ou-


VOZ DA FATIMA

2 tubro - 2.427, Novembro - 1.649. Dezembro 845 até ao dia 21. Número total de comunhões fóra dos dias 13- 24.177· Número apóximado de Comunhões em todo o ano - ns :977.

i,·

23 conferências nesta região sObre Nossa Senhora de Fátima. - Tendo sido chamado, há pouco, a Em LECHHAUSEN, arredores de Augsassistir a um moribundo, levei comigo burg, o R. Dr. L. Fisher e, a seguir, a uma imagem e urna pagela com a nove- Senhora Dolrtora Gro=es. ambos granRecebeu a vida da graça. pelo baptis- na a Nossa Senhora da Fátima, para ob- des entusiastas pela Fátima., fizeram duas mo neste Santuário, a 13 de Junho, Ma- ter por êste meio a cura do enfermo, pois conferências, a cada uma das quais assisria Angelina de Fáfima Cabral Metelo Ma- que a sciência humana nada podia fazer. tiram mais de 6oo pessoas. A seguir a. essas Conferências foi inaudeira de Vasconcelos Portas, da Diocese Voltando a visitar os infelizes pais depois do terrível desenlace, estes recor- gurado o culto de Nossa Senhora da Fádai Guarda (Ass. N. 0 53). dando-se da imagem que colocara sôbre tima na igreja paroquial dedicada a S. o peito do moribundo, como que esque- Paneratins, aumentando de cada vez cidos da sua amarga dOr, pediram que mais os devotos. Realizaram seus enlaces matrimoniais lhes contasse alguma coisa das maraviaos pés da Santíssima Virgem de Fátima lhas da Fátima. Foi isto, sem dúvida, uma graça ceneste Santuário a 1 de Janeiro - Agostinho Roque e D. Iria da Ressurreição, leste. Onde entra a Virgem Santíssima professores primários em Vila Nova de Nossa Senhora da Fátima, entra a r esigna-ção Cristã mesmo no meio da dOr. Ourém, Diocese de Leiria. 4 de fevereiro António Pereira de A festa de 13 de julho, embora um Sousa Di.:ls e D. Maria Emília Galamba de Oliveira, ambos da freguesia. do Oli- pouco menos concorrida devido aos trabalhos campestres, foi suficiente para val, desta Diocese de Leiria. 9 de fevereiro - Alfredo de Azevedo honrar Maria. Espero anciosamente a água da FáMendes Costa e D. Virgínia Nunes Ferreira da Silva, ambos moradores na Vila tima e as medalhas. Aos fiéis que continuamente acorrem a minha casa, v ou da Batalha. 25 de fevereiro José Gil Monteiro dizendo que tenham paciência, fazendoJorge, da. Vila da Batalha e D .. Alcinda -lhes ver que é grande a distancia entre Cordeiro, da freguesia. da Calva.na, desta Fátima, Roma e Ciminna.

Em Itália

Baptismo

Casamentos

diocese de Leiria. • 15 de Maio - João Pires Moreira e D. Não é já raro aparecer na Itália, reMaria Dorotêa, da Diocese de Portalegre. 24 de Maio - Dr. Amandio de Olivei- ferências ou narrações dos acontecimenra Santos, do Patriarc:1do e D. Alice Ra- tos da Fátima. Entre outras são dignas de mensão a revista dos Padres Domimos Simões, da Diocese de Portalegre. 22 de Junho- Flausino Nunes Borges, nicanos «II Rosário>> que, no número de do Patriarcado e D. Maria da Silva Lico, Ou~bro, sob o título: - «Trítíco: Lourdes, Pompeia, Fátima - dava, uma brede Minde, desta Diocese de Leiria. 31 de Julho - António Heitor Dias e ve mas precis:~o síntese de todos os fenóD. Adriana do Rosário Tropa., ambos da menos da Fátima. - Acaba de ser publicado em Venesa, Diocese de Portalegre. 20 de Setembro António Pereira um opusculo com o titulo ((Epifanie di Guerra e D. Ana Antunes Duarte, des- Maria>> no qual são descritas tOdas as mani~ta.ções de Nossa Senhora desde ta freguesia de Fátima. ~'2 de outubro Alexandre Hugo de Muret até Fátima. Às aparições da Virgem Santíssima na Morais Pequeno e D. Zulmira Gonçalves Cova da Iria consagra as últimas pági• da Silva, ambos da Diocese do POrto. 8 de dezembro - Eugénio Lobato Go- nas descrevendo todos os acontecimenmes Moita e D. 11-hria do Rosário Luísa tos. (Duma carta do Rev. Michelangelo Cados Santos, ambos do Patriarcado. 13 de Dezembro - Mauricio Magriço de liagno). Moura Coutinho e D. Herminia Magriço --Com o título «Santuários Mariano:; Coutinho Ferreira, ambos da Diocese do de Itálil>> foi publicado há pouco, pelo POrto. beneditino D. Afonso Salvini, um belo 16 de Dezembro - Dr. João Franco volume no prefácio do qual se vê tamMesquita de Sá e D. Virgínia Maria Mon- bém uma pequena narração das apariteiro Barbosa, ambos do P.J.triarcado. ções da Fátima a.os três pastorinhos de Aljustrel.

óbito

Na Alemanha

Bote von Fatima (Mensageiro da Fá· tlma). Entrou no segundo ano da sua publicação o interessante jornalzinho uBote von Fatiml>>, destinado a propagar o amor a Nossa Senhon. debaixo da denominação de Fátima nos países da lingua germânica. ~ seu desvelado director o Rev. Dr. Ludwig Fisher, professor da Universidade de Bamberg, e grande apostolo das maravilhas de Fátima. O «Mensageiro da Fátima>> publica-se em Basileia (Sufssa) pelos cuidados de Mgr. Mã.der, e é enviado a todos os assinantes da uSCHILDVACHEu (Sentinela), distribuído gratuitamente aos ouvintes das conferências relaitivas a Nossa Senhora. da Fátima, aos devotos que se reünem em igrejas ou formam peregrinações a diferentes Santuários nos dias 13 de cada mês. Principiou com uma tiragem de 12.000 exemplares e atingiu já os 20.000. Ao querido ((Mensajeiro» ((A Voz da Fátima>> envia. os mais sinceros parabens com os votos pelas suas maiores prosperidades. A «Bote von Fatimau que se apresenta muito bem redigida e ilustrada sustenta-se com esmolas, mas se alguma pessoa desejar recebê-la pelo correio pode dirigirNo posto médico do Santuário foram, -se ao Rev. P.• António dos Reis--na Fáno decorrer do ano, abservados mil e no- tima que a enviará mediante ro escudos venta e dois doentes sendo em Janeiro por ano. 24, em fevereiro :rs, em Março 22, em abril 42, em Maio, 277. em Junho III, A linda imagem de Nossa Senhora da em Julho 169, em agosto 141, em setembro 81, em Outubro 174. em Novembro Fátima, de 2,m1o de a.ltur.:~,, benzida pelo Snr. Bispo de Leiria e que esteve exposta 23 e em dezembro :13. Dentro estes havia cento e treze que à veneração dos peregrinos na Capela das traziam atestados de suas doenças passa- Confissões, no Santuário, foi despachada para a Alemanha- via. Hamburg - nos das por seus médicos assistentes. Grande IUrte foi albergada no hospital princípios de dezembro passado. O Rev. Jolunn M. Schmitt, pároco de do Santuário, onde eram dispensados os cuidados e carinhos dos Servos e Servas Forst, perto de Bruchsal, arcebispado de de Nossa Senhora de Fátima, superiormen- Freiburg. ducado de B:Jden, adquiriu-a te dirigidos pelo Ex.mo Snr . .Dr. Pereira para a sua igreja paroquial por intermédio da Fatima verlag (propaganda da Fá~ens, digno Médico do Santuário. tima). de Munich, dirigida com o m 1ior Santuário de Fátima, 21 de Dezembro zêlo e dedicação pela S"nhora D. Ida Fisde 1933. her que já fêz a peregrinação à Fátima. O Rev. Schmitt quiz que a imagem P.• Manuel de Souza destinad.J. à sua igreja fOsse tocada na que se venera na Capelinha das Apari--~((·))~-ções, no nosso Santuário. Foi em Friburg que o Sr. Dr. L. Fisher fêz magullicas conferências sObre Fátima no inverno de 1931/32 com assistência de Não podem ser atendidas as recla- milhares de pessoas e desde então o culto a Nossa Senhora da Fátima tem aumações dos Srs. assinantes que não mentado prodigiosamente em todo o armandarem o número da sua assina- cebispado. O R. P.• Wilhelm Frank, capelão em Matura junto à reclamação. nheim, no Grão-ducado de Baden , fêz Pelas 16 horas do dia 12 de agosto, poucos momentos d epois de haver chegado a este Santuário, confortada com os Sacramentos da S:mta Igreja, faleceu Judite Larcher Roxo Vieira, solteira, da cidade de Lisboa. Havia muito que vinha sofrendo de tuberculose, e, quando já no último grau da doença, manifestou o desejo de vir visitar o Santnário. O seu médico assistente opôs-se terminantemente visto julgar impossível resistir aos incómodos da viagem em tal estado de fraqueza. Sua família, porém, resolveu fazer-lhe a vontade por ela declarar que nessa altura seu maior desejo era vir morrer junto da sua Mãe do Céu, sob cujo manto esperava encontrar seguro abrigo. Certamente a sua. esperança não foi confundida e a protecção da Santíssima Virgem haverá feito com que N. Senhor a h aja. recebido em Paz. Foi sepultada no cemitério de Fátima e foi grande o número de peregrinos que em cortêjo acompanharam seus restos mortais à sepultura. Que Nosso Senhor a. tenha no gôso da Eterna Bemaventurança.

Doentes

Grão-ducado de Baden

AVISO

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA

Expansão mundial do culto de N. S. da Fátima

IInfecção intestinal

co: cctenha muito cuidado porque está em grande perigo de ficar sem vista e até sem o olho esquerdo». Sem esperança nos remédios da terra lembrei-me de começar a fazer uso da água do Santuário da Fátima e entregar a Nossa Senhora o negócio da minha cura. Às bondosas Mad:res Dominica.nas do colégio de Nossa. Senhora do Amparo, onde fui aluna, manifestei a minha 'deliberação. Carinhosamente aprovaram a minha. ideia e presentearam-me com um vidrinho da águ3. do Santuário de Nossa Senhora da Fátima. Decorridos oito meses desde que não fafia uso -de remédio algum, durante non dias consecutivos pela manhã e à noite deitava três gotas dessa água no Olho esquerdo rezando na mem1a ocasião três Avé-Marils a Nossa Senhora. Com a maior devoção e fé possíveis prosseguiu a novena e eis que ao terminá-la sentia profundas melhoras! A Nossa boa Mãe do Céu atendeu o meu pedido restituindo por completo a vista. Afirmo sem a menor sombra de dúvida a minha convicção de que foi a omnipotência Divina quem, pela intercessão de Nossa Senhora da. Fátima, operou esta graça. e hoje desejo sinceramente agr.J.decer em público tão grande favor do c6u. Amparo - Brasil Amélia Catellc

Em Agosto de 1931, adoeceu meu sôgro gravemente com uma ~~ intes?nal, com graves c:ompli~. Na.o obstante ter como a551Stentes dots médicos distintos, _sempre incansáv~s a ver se I debelavam tão grave enfermidade, por . êles foi r~lv~do chamar-se ~ dos . me1~hores espectaltstas de doenças mf~~· Já que o estado do doente a todos 1D5pt1 rava sérios cuidados. • Depois de minucioso exame feito pelo especialista, e de uma demorada conferência, deram-no como perdido, dizendo que apenas poderia ter uns cinco dias de vida, quando muito. Desolado, com esta afirmação tão amarga, e v endo que o pobre doente já não tomava alimento algum senão por meio de injecções, não conhecendo já as pessoas que o cercavam, pedi a minha esposa que lhe desse a beber uns golos da água do Santuário da Fátima, o que êle fêz com grande sacrifício, pois quási já não podia ingulir. Com admiração de todos, porém, e dos próprios médicos que melhor que ninguém conhecia.m o seu grave estado, o doente começou a experimentar sensíveis melhoras, até que a Virgem Santíssima, atendendo as nossas súplicas, permitiu que êle hoje viesse já pessoalmente com sua família agradecer-lhe a grande graça que nos concedeu curand~. e que eu prometi publicar no seu jornalzinho, para honra e glória de Nossa Senhora da Fátima. Atacada de uma doença nervosa, apaAltar d6 Nossa Senhora da Fátima 11a Espinho receram-me também dois tumOres a que igreja paroquial d6 S. Pancrácio em LE.~lfredo M. d~ Oliveira os médicos <teram o nome de fibro-lipoCHHAUSEN (perto de Augsburg). mas. Segundo a opinião dos mesmos médicos a cura era humanamente impossível Em Setembro de 1932 feri-me levemensem uma operação cirúrgica. No dia seis Uma das Senho~ que mais propa- te na mão esquerda., ferimento de que não de Setembro de 1930 passaram-me uma ganda tem feito da Fátima é a Douto- fiz grande caso. Passado algum tempo co- guia para entrar no Hospital, onde no dia mecei a sentir-me mal da mão, fui examira Gro=es. n do mesmo mês havia de ser operada do Realisou êste ano Santo uma peregri- nada por um médico declarando êste ser lado esquerdo, e daí a mês e meio sê-lo-ia uma infecção, de tão má qualidade elA foi nação a Roma fazendo o trajecto a pé. do lado direito. Levou-lhe 33 dias. Duonte o caminho que durante seis meses não fiz absfllutaDurante êsses dias não fiz outra coisa. distribuiu cêrca de soo postais de Nossa mente coisa alguma senão tratar da mi- senão chórar porque tenho grande horroc Senhora da Fátima com a seguinte inscri- nha cura. A ferida foi por várias vezes a qualquer operação. ção: Lembrança da nossa peregrinação de b.ncetada e raspada. Passados seis meses No dia 10 disse a meu marido que em ~e tratamento doloroso aconselharam-me a Munich a Fátima em I933. tirar uma radiografia. Vendo-me, porém, vez de ir para o Hospital para aí ser oporada, antes queria ir a. Fátima implo~ desanimada, sem esperanças de cura e rede Nossa Senhora a minha cura. gle cooceando perder o braço por ter de ser amcordou. Todos os dias 13 de cada. mês se rea- putado, voltei-me IUra Nossa Senhora da Para. lá partimos embora com grandes liza no Santuário de Maria Eich, um d os Fátima fazendo-lhe várias promessas para sofrimentos da minha parte porque nem maii afamados da Baviera, uma. peregri- que me alcançasse a. cura. me podia sentar convenientemente. 'Mil graças sejam sempre dadas a N ossa nação em honra de Nossa Senhora da FáChegámos a Fátima. um pouco antes da Senhora da Fátima. tima. proc~são das velas. Durante esta já cooAchando-me completamente curada venho agra.decer publicamente a Nossa Se- segui percorrer com os demais peregrinO& o percurso da procissão, o que eu consi.d~ Na grandiosa igreja de Innsbruck (Ti- nhora da Fátima a grande gra.ça que me ro já uma graça muito grande porque a rol) realiza-se no dia 13 de cada mês a alcançou e que nunca mais quero esquecer. minha grande fraqueza já quási me nãe devoção de Nossa Senhora da Fátima em Faial - Açôres permitia andar. união com os peregrinos da Fátima. Maria Julia Alvernas No dia 13 assisti às cerimónias religioO Rev. P.• Husser, de Innsbruck, ausas, recebi a bênção dos doentes com a ;ocilia.do por um dedicado Padre Capuchimaior fé que me foi possível na presença nho têm feito com maior sucesso conHavia já muitos anos que sofria dos in- de Jesus Sacramentado, e desde então coferências sObre a Fátima, com magnífica testinos. Porém, em março do ano pas- mecei a sentir sensíveis melhoras. concorrência, na. Austria. Não cheguei a ser operada e agora, psado, as dOres eram horríveis. Meu marido quis que fOsse ao médico, - o que fiz ças a Deus e a Nossa Senhora, sinto-me no di.l. 27 do mesmo mês. Depois de me bem. Os médicos dizem que o mal desaCom aprovação de Mgr. Scheiwiler, Bis- examinar, o Sr. Dr. Arnaldo Taveira, de pareceu por completo, graça esta que nunpo de Saint-Gall, no cantão de St. Gall e Penajóia, disse tratar-se dum cancro, e ca posso esquecer. Enquanto puder irei Appenzell, da Suissa, o Senhor Dr. Fi- que não poderia já ser operada devido à todos o~ anos ao Santuário agradecer a sher fará uma ~rie de conferências nes- minha idade de 62 anos, aconselhando-me Nossa Senhora tão grande favor. R. Barata Salgueiro - Lisboa ta Diocese, de propaganda da Fátima. apenas águas de Ca.mbres, que eu não cheguei a tomar. Florinda Pio de Paula Ferreit-• Desanimada. da medicina, recorri à Virgem Nossa Senhora. Por iniciativa de Mgr. Dom. Sciskata, Meu marido pediu a pessoas amigas alpároco em Radom, na Polónia, vai ser Maria do Destêrro Saraiva, de Vila de guma água do Santuário da. Fátima. Obtiem breve inaugurado o culto de Nossa Se- da esta, principiámos uma novena. Em ca- Conde, pede a publicação du.ma graça coanhora da Fátima na sua Igreja Paroquial. da dia da novena eu tomava uma colher cedida a sua filha Fanc.isca de Almeida SaJá foi pedida. para Portugal uma estátua daquela água, e fazíamos algumas orações raiva Cruz Pinheiro. de Nossa Senhora da Fátima. Tendo aparecido na perna. esquerda despara alcançar a graça da minha cura. À medida qoe ia fazendo a novena e ta sua filha uma grave infecção de oritomando a água, as dôres diminuíam bem gem desconhecida, cuja cu:ra. era tida pol' como o volume do meu ventre. No fim de duvidosa pelo médico, lembrou-se de re(Belém do Pará) correr a Nossa Senhora da Fátima, prome15 dias estava já completamente boa. Prometi a Nossa Senhora publicar esta tendo publicar esta gra.ça se por Yentum Numa carta recebida de Belém do Pa- graça e ir agradecer-lha à Cova da Iria se curasse. rá (Brasil) leem-se estas seguintes pala- junto de sua milagrosa Imagem, o que Com tal fé foi feita esta oração que no vras: hoje faço de todo o meu coração. dia seguinte quando os clínicos apareceram munidos das coisas n ecessánas para ((Nossa Senhora <h Fátima tem sido geMaria Pinto Teixeira Osório o costumado tratamento, nada já foi n~ nerosa e roubadora de corações. Tem cessário porque tinha desaparecido o tuverdadeiros devotos, louvado Deus. mor principal com grande espanto dos Os nossos três altares nos dias 13 fun Não posso deixar de manifestar publicionam em sua honra e mesmo fora dês- camente uma gra.ça. muito grande que a l- presentes, sendo precisos poucos dias para o restabelecimento completo. ses dias. cancei de Nossa Senhora da Fátima, meEsta devota de Nossa Senhora aproveiLê-se o que se publica a Seu respeito diante o uso da água do seu Santuário. ta êste ensejo para agradecer publicae todas as nossas obras vão a. melhor, graSofrendo de doença no olho esquerdo, mente a Nossa Senhora da Fátima muitali ças à Dispensadora de todos as grllfOSu. recorri durante oito anos a vários médicos outras graças que tão carinhosamente lhe e especialistas a ver se alcançava a saúde têm sido concedidas a si e à sua família. (Em Minas Cerais) que tanto desejava. Nada porém consegui da medicina du• • O Snr. Bispo de Leiria recebeu a se(Um cartão que acompanhava êste reguinte carta do Sr. Dr. Francisco P erei- rante todo êsse tRmpo. Longe de melhorar SE'nti:l-me cada vez peor. Sentindo-me já latório diz o seguinte: «P.• Jorge Maria ra Rosa, juiz em Brazopolis - Minas: desanimada, veio ainda aumentar mais o de Lima Machado, vem atestar pela sua Brozopolis, 2 de outubro de 1933. meu desânimo o seguinte aviso do médi- honra sacerdotal que é verdadeiro o f.ac«Louvado seja. N. S. Jesus Cristo! Desejando mandar uma oferta de 150Sooo (moeda brasileira) à N. S. de Fátima, em cumprimento de um v oto, fa- los pelo favor e beijando o anel de V. pelo Rev. J. M.:lrtins, da Companhia de ço-o, por intermédio de V. Ex.ola, e ve- Ex.•, subscrevo-me como humilde servo Jesus. nho pedir-lhe respeitosamente, êsse obsé- em N. S. Jesus Cristo. ' Esta revistazinha além de artigos quio. doutrinais apresenta uma série de graças Francisco Pereira Rosa O culto da. milagrosa Nossa Senhora concedidas por Nossa Senhora da Fátima da F átima. já é bem conhecido nesta cidaa~ seus devotos e até pro~tantes e ~de, onde tem muitos devotos. Queira Deus gaos que se têm convertido reconhea.que assim continue, para felicidade de Apareceu o n. 0 4 da revista uOur La- dos aos benefícios de Nossa Senhora muita gente: - «A Jesus por Maria>>. dy of Fatima>> (Nossa Senhora da Fáti- J No pró~eimo número publicarem~ alAntecipando-lhe os meus agradecimen- ma) que se publica em Conchin, dirigida i\lDS excertos da ~<Our Lady of Fatima•.

Fmro-Lipomas

Em Munich

Ferimentos

Santuário de Maria Eich

Em Tirol

Sofrimento nos intestinos

Conferências na Suíssa

Polónia

Grave infecção

• No Brasil

Cegueira

I

Jndia Inglesa

I


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VOZ DA FATIMA to acima aludido, pelo que tam~m pede a sua publicação para maior glória da Santíssima Virgem»).

Graças de N. S. da Fátima no Brasil

Graças diversas - Maria do Souto Cabral - Pico, Açores, agradece a Noss:~. Senhora a cv.ra de sua mãe que se encontrava gravemente doente e que julgavam não resistiria à doença. - Cristina Nunes - California, agradece a Nossa Senhora o ter-lhe há um ano curado o seu marido, e agora pede uma nova graça muito importante em benefício do mesmo. _ Maria do Carmo dos Santos Nascimento Bruno - Pedrouços. agradece a

proteção de Nossa Senhora da Fátima em favor de D. Maril. da Piedade da Costa Pestana, de Algés, que teve de se sujeitar a uma melindrosa operação. - Ernesto Amaro - Lisboa., agr<~.­ dece a Nossa Senhora uma graça particular que do céu lhe alcançou. - Maria Luisa Aguiar Coelho - Cete encontrando-se seu filho mais novo e 'um sobrinho em perigo de vida, recorreu a Nossa Senhora e obteve a graça da sua. cura, graça que reconhecidamente agradece.

-

Rosa Rodrigues Bastos Teixeira

Lisboa, implorando de Nossa Senhora uma · graça muito necessária e tendo-a ale1nçado, com o maior reconhecimento deseja agradecê-la.

- Ana Lobo de Vasconcelos Trigueiros - Alca.ins, agradece a Nossa Senho-

(Continuação)

Difteria De passagem por S. Carlos do Pinhal (S. Paülo) tive ensejo de ir visitar a S. ta Casa confiada às Irmãzinbas da Imaculada Conceição. Depois de percorridas as várias dependências do edifício, leva-me a Superiora a visitar também uma nova gruta de Nossa Senhora de Lourdes que no dia seguinte ia ser inaugurada. De caminho ia-lhe eu falando da nossa uLourdes Portuguesa" contando-lhe alguns dos ~ mais maravilhosos por Nossa Senhora da Fátima operados cá mesmo no nosso meio. Tanto bastou para ela me dizer: uOh! se Ela nos valesse em dois casos graves que presentemente aqai temos!>~ -Vamos tentar, lhe repliquei, que nenhum mal daí pode advir. Poucos passos adeante e éstavamos junto da janela de um quarto terreo onde, completamente desenganado dos médicos, se estava finando um menino de 7 anos, Milton Talarico, vítima de uma. renitente difteria, que cm 22- dias, apesar de todos os desveloe de médicos e enfermeiras, o tinha levado áqueles extremos, em que eu o poude observar com a mãe à ca. beceira. e o pai aos pés do leito, debulhados ambos em lágrimas à espera do deSenlace. Procurei confortá-los exortando-os à confiança em Nossa Senhora da Fátima cuja novena com um frasquinho de água prometi mandar-lhes logo que chegasse a casa. Eles e as Irmãs deram logo principio a uma novena e, mercê de Nossa Senhora, o menino começou a reanimar-se e a melhorar tão ràpidamente que no domingo imediato, já se encontrava em sua casa na mais franca convalescença.

Missões·de Nossa Senhora da Fátima AFRICA OCIDENTAL PORTUGUESA (Angola)

ções com o pai para o deixar seguir a vida religiosa para que se sentia chamado. O pai, porém; que a princípio se mostrava indeciso, por influência de terceiros, assentou em negar pertinazmente a pedida licença. Vendo assim frustrados os seus desejos, conhecido já o valor da intercessão de N." S.• da Fátima, é para Ela que se volta implorando ardentemente a 5Ua maternal protecção. Vendo perdidas tôdas as esperanças de bom êxito, resolve dar princípio a uma novena a N." S.•. ouvindo Missa e comungando nesse sentido desde o primeiro ao último dia. O êxito foi o melhor que se podia esperar:-sendo até ali irrevogáv~l a d.ecisão do pai, quando no nono dia o hlho ia a entrar em casa. vindo da Missa e Comunhão, o pai chama-o e apontando-lhe para a sua mesa de trabalho, diz: - toma aquela carta e lê. Era ela de um seu tio residente em S. Paulo, aliás bem alheio às práticas da religião, e que, informado das intenções do sobrinho, por sua própria iniciativa escreve ao pai do jovem dizendo que de modo algum deve contrariar a vocação do filho para se não arrillear a ser a causa da sua e da infelicidade do filho. Cape/4 de Nossa Senhora da Fátima ~ 50 qt~ilóm~tros d8 Luanda no Tanto pêsó tiveram perante o pai tão lugar uFazenda T~ntativa» benzida • inawp'ada f>~lo Senhor Bispo d4 inesperadas ponderações, que sem a meAngo/4 e Congo nor objeção deu para logo a tão desejada licença. E de notar ainda que o dito Transcrevemos a seguinte carta. de rubiu ao altar e abraç014-3e à imagem tio, na falta de recursos da parte do Sua Ex.cla Rev.""' o Senhor D. Moisés, tk N. Senhora da Fátima! Foi preci.!o pai, se prontificava liberalmeste a cor- vener ando B ispo de Angola e Congo, ter alguim de guarda ati à noite para evitar q,u o caao &6 repefi44e. rer com tôdas as despesas. enviada ao Senhor llispo ~ Leiria. Que Maria Santía&ima ae digne 11oZBem se pode imaginar. com tal sucesLuanda, 28 de 011tubr0 de 1933 11er um olhar de maternal compai:Uio so, a intensa alegria do piedoso jovem. para eatea pobre. angolano&, n4o perAproveitando tão favorável oportunidaEz.mo • Rev.mo Senhor, mitindo que Portugal católico o& uquede, deu pressa aos necessários preparatiRegre&&P.i há pouco a Lu.nnda, depoü ça e abandone! vos e lá estl. já em Friburgo no Noviciado dos Padres Jesuítas da Província de ter andad<J meses seguidos pelo inte~ V . Ex.ala Rev m•, eto. rior de visita às missões e principais lo. Italiana. Alegre e feliz na sua nova vida, a N.• calidades. t MoyséJ, Bispo de A. e C. S. • da Fátima testemunha sua perene Graçaa à protecçOO de Maria SS. tudo correu. bem. No ca'M·o que me tran.sgratidão.

ra da Fátima diferentes graças espirituais e temporais concedidl.s a si e a sua familia. - Teresa Puna - Cabinda, agradece a Nossa Senhora a concessão de duas graças extraordinárias. - /!faria de Oliveira Neves - Guimarães, com a maior alegria e reconhecimento possíveis agradece a Nossa Senhora a cura de seu marido. - Maria do Carmo Mendes - Viseu, tendo uma pa.ralish que lhe deixou a boO outro caso também grave de que ca ao lado e uma perna e braço imobilisados, recorreu a Nossa Senhora que em me falava a dita Superiora, dizia respeiportava havia &ido fixado um medalhão pouco tempo a. curou, graça que lhe vem to a uma religiosa, Irmã Eudoxia, que, com, a efígie de N. S. da Fátima e não tratando de uma. outra que pouco antes No número da uVoz da FátJman de Deagradecer. foi em vão que se invocou. a assistê11cia zBmbro referinw-nos à formação da MisOutro prodígio a inda operado em S. da Mssa Mãi do Céu.. - Francisco L . Mergulhão - Navelin, morrera de tifo, se encontrava já sacraagradece muito reconhecido a Nossa Se- mentada e sem esperança alguma de cu- Carlos do Pinhal: A .V. Ex,cl• Rev.ma intere.saurá parti- são de Nossa Senhora da Fátima em D. Marla. Francisca do Amaral, de 71 cular11~ente saber que N. 8. da l<'átima Tanganica. Hoje descreve-nos o Rev.mo nhora da Fátima a cura de uma úlcera no ra. Desde Jogo tôda a Comunidade come- anos de idade, residente à R. AleX.llldriestômago. é já 1nuito conhectda e invocada por es- Abade benedictino. Superiol' da Missão, os Depois de vários medicamentos inúteis ça uma novena a Nossa Senhora da Fá- na., 1 01, havia 3 meses que se achava tas terras de Angola. 'tima, dando conjuntamente à doente doente, vítima duma cruel neurastenia nertomou água do Santuário e ficou bem. Yo planalto de Benguela uma mi&são - Victor Mergulhão - Navelin, tendo umas gotinhas da água do Santuário, e vosa que a forçava a guardar o leito, sem fUJldada há pouco& anos, mas já muito implorado uma graça importante e ten- o resultado idêntico ao do menino, foi poder entregar-se a ocuplção de espécie florescente, a mi&são da Gan.da é 'ondo-a alc1nçado agradece a Nossa Senhora que a Irmã, já sacramentada e desen- alguma. Neste estado sofria por vezes sagrada. a "S. S. <4 Fátima, e fá eatão da Fátima, e com o maior reconhecimen- ganada, venceu a crise, cessou dentro crises em cxtn"'llo violentas, que muito já iniciadas a& obras para uma vaata <.Louvado se1a N. Senhor Jtsm Cristo a publica no seu jornal «A Voz da em breve a gravidade de seu estado, lhe intensificavam o sofrimento, fazendo igreja e!l~ sua honra. to!" nem tardou em manifestar as mais também na devida proporção sofrer os Fátima». Na: r~gião do E11clo.ve, '10 norte, uma Lágrimas de alegna corriam do& - António Ribeiro - Casais da Aba- tranquilisadoras melhoras, seguidas mui- seus. Era esta já a 2. • vez que tinha des- aldeta tmportante convertida ao CT"Utiadia, agradece a Nossa Senhora du.olS gra- to antes da mais franca convalescença, sas crises assim violentas. Informada. dis- nismo e dependente da miuão de Ca- olhos de Lúcio, um zelo&o e hllr6ico catequista numa das aldeias mau di&tanças: a cura completa do reumatismo de Bem haja a Virgem Santíssima que as- so uma sua filha religiosa, manda-lhe binda, é conhecida pelo nome de «al- te& da taiasdo cat6hca de Ji'ú:ima. A sim vai nobilitando também cá no esuma novena de Nossa Senhora da Fátima que sofria havia já 7 anos e a cura duma tranjeiro a nova uLourdes Portuguesa»! para que por meio dela peça o seu res- deia de N. S. da Fátima», sua l:'adroei- minha promllssa, feita há tempo, foi bemia. ra. fielmmte cumprida. Fátima, a mi.!&iü tabelecimento, prometendo-lhe que alguns -Elvira Can~do - Vouzela, muito reTem capela provi&ória, no eatilo das de Naridembo, iá foi inaugurada no dia dias depois faria chegar às su~ mãos tamoonhecida a Nossa Senhora da Fátim1 bém um frasquinho da água do seu San- casas da terra, 1114s por oca&ião da mi- 4 de Julho próximo pa&sado. agradece o ter-lhe curado um filho que esnha paJsagem iá estava quási pronta Na cidade de S. Carlos - S. Paulo, tuário em Fátima. úúcio empreendeu uma viagem tk tava em perigo de vida, bem como uma tive ocasião de fazer uma conferência de paredes uma ampla ig·r eia de tijolo. dois dias para nos vir cumprimentar. Eu mesmo fui o portador dêsse frasquigraça espiritual alcançad:~. no mês de Maio sôbre Nossa Senhora da Fátima a um nho. Quando porém, de passagem por S. Com grande regos1jo de todos os cri&- 11Dtus seia louvado, exclamou êle já tepor sua Maternal intercessão. numeroso grupo de jovens de uma flo- Carlos, lhe vou fazer uma visita da. par- tãos visitei es&a. aldeia e a& obraa f ican- mos um padtre para santificar aa' nouas - Rita da Conceição - Campanhã, de- rescente Congrega.çio llariaDa. te da filha religiosa, acho-a não só me- do logo combinado que iria lá cêZebrar, al=ln pois de quarenta dias de cama com vioNo fim da Conferência chega-se a mim lhor mas quási completamente boa, e quando volta.7&e de novo a~ Enclave Estas palavra.5 saíam-lhe do mai& íft-. lentas dores camadas pela queimadura Nas capelaa-e&cola.s do interior G um dêsses rapazes pedindo uma. novena, com o tomar daí em diante a prodigiosa timo do cora{:ão. dum pé, vendo que o seu estado de saúcasa,y dos cristãos encontrei f reqii.entee, se fOsse possível, taro~ um frasquiAjoelhou em seguida e pediu-nos a de se agravava dia a dia, começou uma nho da água do Santuário, porque, di- água se foi acentuando cada dia. mais o mente quadros e imagens de N. IS. da b~n.çào para o bom êxito do seu apoaseu restabelecimento, até se sentir, não novena a Nossa Senhora da Fátima fazenzia, havia já anos que vinha sofrendo muito depois, completamente boa, cura Fátima. tolado. O seu trabalho era ~noao e do o cura.tivo do ~ com pachos embebiEm várias partes, quando pergunta- difícil (agom iá n4o) entre maomet4de uns ataques epiléticos que se repetanto mais para admirar quanto é certo dos em água do Santuário. Ao nono dia, tiam com muita freqüência, sem encon- tratar-se de uma doonça hereditária que já va a alguma peque,.ita como u chama- noa .impedernido& que o peraeg"ia"' t depois de dôres violeatas, a sua devoção trar remédio eficaz, por mais médicos havia vitimado várias pessoas da mesma va, era freqüente receber por resposta: lhe 11ota'Vam um ódio satânico por cu.Ue confança na Santíssima Virgem cresceque tinha já consultado em S. Carlos, família. •<Maria da Fátima ... 3a do seu. apostolado. Nunca 1e quei:z:a.. ram ainda mais, e após uma súplica o Passei o dia lS de Julho em S ...J.ntô- 17a deatas ...2_erseguições, limitando-se P. • J oão de Mil'anda S . J . mais ardente possível, as dOres desapare- Campinas e S. Paulo. nio do Zaire, prime1ra tt:rra a que apenaa a peà!T-1111s oraçõu para <JtU N. Começa por essa ocasião uma novena (continua) ceram, e o ~ desinchou não precisando aport~n~. Diogo Cam. Durante muitos Senhora lh.e denll forças para &o/r•~r. ser lancetado como estava determinado. a N.• S.• da fo'átima tomando de cada - M.• Francisca Ribeiro - Fortaleza anos essa 'Vila teve pároco. Hoje nem lo- A1 crianças amavnm-no comil a um pttJ. Reconhecida à Santíssima Virgem por vez umas gotinhas da água. do Santuácal lá se en.cuntra para o culto I tão grande favor agradece de todo o seu rio, e o efeito não podia ser mais sa- -Ceará, agradece uma graça. tisfatórjo, pois que nunca mais se lhe - Maria Franco da Cunha, agradece Masl. nem por i~o pauou. de&percebicoração. repetiram os mencionados ataques. Ago- outra graça. do o am 13. Armet o meu altar portatil -Perpetua Barradas de Carvalho -Francisca Onofre e celeb1·ei. o santo sacrifício ao ar livre, Luixadá Ponte de Sor, teve um dos seus filhos gra- ra, dá honra e louvor a tão boa Mãe. Um outro jovem, presidente da refe- Ceará, agradece a N.• S.• da Fátima rodwdo de numerosa assistência. Nao vemente doente com meningite. Chegou a deixei de lembrar o que neue mesmo perder o juízo tornando-se deveras incó- rida Congregação, andava em negocia- três graças que lhe alcançou. dia e a easa mesma h()ra se llstava demodo o estar junto dêle. Sem confiança senrolando na Cova da Iria e todo& orá. já na medicina cujas prescrições inutil- Maria da Conceição Martins Moreira -Maria José Paiva - Aldeia do Ma- mos em união com tantos milhareA de mente vinha observando, entregou o caso a Nossa Senhora da Fátima obtendo rá- e seu marido, de Fa.nzeres - Gondomar, to, reconhecida a Nossa Senhora por mui- piedosos romeiros, que aí im•or.a1:am achando-se ambos muito doentes recorre- tas graças que lhe tem alcançado para si com fé e confianÇa a protecç{lo de Mapidas e completas melhoras. - Purificação Lopes da Cunha Osório ram a Nossa Senhora da Fátima, e tendo e para sua família, vem agradecer publi- ria Santíuima. A confiança filial em Nossa Senhora - Celorico da Beira, vem agradecer a cu- obtido a saúde vêm agradecer a Nossa camente a NoSSl. Senhora tão valiosos famanifesta-se duma forma lldificante nesvores. ra de sua filha Maria Helena que durante Senhora o ter-lha alcançado. - 1\.fu.nuel António Fernandes - Serê- Joana Martins Cid - Crato, tendo tes pobres filhos da selva há pouco bap. muito tempo sofreu do estômago. Uma novena a Nossa Senhora da Fátima foi o lhe, agradece a. Nossa Senhora divers1s alcançado de Nossa Senhora <\a Fátima tizados, com 0 por mai& de uma VI'Z ti'Ve médicos ensejo de ccnstatar. bastante para alcançar a saúde que a me- graças espirituais e temporais que da mes- a cura de uma. doença que tl.ssim na visita ao Maion~be nlnda se ma Senhora recebeu. julgavam incurável, vem agradecer tão dicina não pôde dar. t:iajou a custo e à antiga, subindo e - Maria do Resgate Marques - S. Vi- grande favor. -Maria Marques da Silva -Pico, Aço- Maria Rosa - Sa.ngalhos, teve um descend"O mtmtanltas abruptas, atravesres, viuva. e doente, :tgradece a Nossa Se- cente da Beira, sofreu dos pulmões durannhora a. sua cura para amparo dos seus 6 te muito tempo. Injecções, alimentação quisto sôbre um Olho. Receando a opera- sando rios a vau e ladeando precipícios. filhos tendo o mais velho apenas 12 anos. especial, resguardo, etc. nada lhe dava ção que lhe fôra aconselhada entregou-se Quando em &!tios perigosos os carregaFoi para êste fim que ela invocou o au- sensíveis melhoras. Durante nove meses à protecção de Nossa Senhora da Fátima, dores se auustavam e receavam reS'Vaesteve em Lisboa recebendo dum especia- e obtida a cura que lhe pediu deseja a lm·, em vez de qualquer exclamação vulxílio de Nossa Senhora da. Fátima. - Matilde Leão Costa Simões - Coim- lista diversos tratamentos. Depois dêsse sua publicação no jornalzinho de N.• Se- gar -ai! ou cautela/ etc. owvia-se-!hes simplesmente- Marial bra, na. noite de 12 para 13 d e Março tempo, desanimada resolveu ir para a sua nhora. D omingo passado fui à l•'a;.enda Ten- Amália Conceição Gomes - Monte, de 1921 teve uma de suas filhas em ago- terra porque, diz, preferia morrer no meio Funchal, achando-se quási a morrer no tativa, a 50 quil. de Luanda, in.<tugurria, prestes a expirar. Naquele momento da sua família. Isto deu-se em 1926. A vidl., porém, foi-se conservando, de Hospital dos Marmeleiros, agradece a rar uma bela capela em honra de N. Se. de dOr recorreu a Nossa Senhora da FáO 'atequista Lúcio com seus alunos, tratima, e tendo obtido rápidas melhoras pa- maneira que, embora no meio de mil di- Nossa Senhora da Fátima a grande graça nhora da Fátima. Depois da 111 iua fui ra a sua querida doente, vem agradecer tão ficuldades, resolveu ir ao Santuário da de se encontrar já com perfeita saúde em a Caxito, povoaçao nntiaa com a sua zendo ao pescoço ttm rosário t: tocando um igreja bem. consen•nda, mas sem páro- instrumento de música.. grande favor. Os médicos declararam-na Fátima. Uma vez lá, Nossa Senhora com- sua casa junfo de sua família. Nelas, co há muitos anos, infelizmente. - Salete Lopes Henriques padeceu-se dela, dando-lhe a saúde de que Esta fotografza é de Julho d• 1933· já como absolutamente curada. Durante éste tempo a muitidllo foi Foi martirizado pela sua N. sendo o pri- Eugénia de Nobrega - Camara dos tanto necessitava. Foi já examinada por vendo-se doente recorreu a Nossa SenhoLobos, agradece a N.• Senhora uma gra- 3 médicos que dizem não lhe encontrar ra da Fátima. e tendo deb. alcançado a deafilando diante do altar. A certa ul- meiro mártir da Fátima . saúde pedida vem agradecer êsse favor. Ore a Deus por nós! ... t"ra porim hou'Ve -Mvi44de. Um preto vestígios .da sua antiga doença. ça temporal que dEla alcançou.

Tifo

AFRICA D'F.STE

Neurastenia

Primeiros mártires da missão «Fátima» na África oriental (Tanganika)

Ataques

-fUI,.


VOZ DA fATIMA

4 Pôrto 20$00; M..• .Amélia CoutinlloVou~la, 40$00; José João Nu~ell-­ Beira- Africa Portg.•, 60$00; D t.tnb. em Vera Oruz - Avetro, :.!U$00; llaria Augt.• Gomes- Viana, 20$00; Fr~­ cisco Vicente- Viseu, 'li55; uOurlvesaria Aliança»- Pôrto, 50$00 · M.• Améha. Guimarães - Estremoz, 1S$00; M.• Rosa Matos- Extremoz, 25$00; l\1.• Isabel Russo- C. de Vide, 25$00; Fra.ncisco Duarte-Lisboa, 15$00; Ana Madeira Cardoso- Extremoz, 40$00; Joaquim da Costa- Pôrto, 15$00; José Maximiano- Almeirim, 20$00; Alfredo Costa-LourenQO Marques, 20$00; M. a I)ib. Silva- Pôrto, 20$00; Brites Andonnha- Setúbal, 15$00 · Directora do Col. de S. Ana - Barcelos, 60$00; Maria Cardoso- Estoril, 100~00; .Bernardo Fernandes - Lourenço Marques, 30$00; Paulo Nazário -Lourenço Marques, 15$00; Sancha. Monteiro - Lourenço Marques, 15$00; Armando da Costa. - Lourenço Marques, 20$00; Joii,o Natividade- Lourenço Marques, 15$00; Antoninho Sausa. - Lourenço Marquell 15$00; Cláudio CarraxoLouren~ Marques, 15~00; Inês .Alvare!' -Lourenço Marques, 15$00; M~.guel Rodrigues- Lourenço Marques, 15$00; João Fernandes- Lourenço ~!arques, 15$00; Hipólito Gonçalves - Lourenço Marques, 15$00; Lourenço FE>rnandes - Lourenço Marques, 15$00; Geraldo Andrade - Lourenço Marques, 15$00; Caetano Nazaré- Lourenço Marques, 15$00; Benedito Menezes - Lourenço Marques, 15$00; Maria. Santana.- Lourenço Marques, 1õi00; Lourenço Paulo Pinto, Lourenço Marques, 30$1l0; DisAbade de Ndanda trib. em Moncarapacho, 94$00; Júlio de Asais- Macau, 100$00; M.ol Urbano Faro 30$00; Anónimo, 162$50; André Chichôrro -Monforte, 20$00; M.• R. Moura -Pôrto, 15$00; Lucinda ~~i­ ço- S. Tirso, 20$00; José _de Ohve1_ra - Quintãs, 15$00; Antónto Estróc1~, DESPESA 1/2 libra; José F. de Jesus- Brasü, 418.941$87 20$00; João Custódio-Moledo, 30$00; Transporte 0 P<~.pel, comp. e imp. do n. uUma devota» -Montemor, 20$00; 2.700i60 Distrib. em Fragoso, 72$50; M.• Barão 135 (52.000 ex) Franquias, embal. trana- Armação de Pera, 28$00. ~ 918$45 portes, etc. 172$30 Na Administra~tão

A aldeia c:k M wikanck tiftha um. IJJ}6stolo incansá11el c zr.lo&o. A 10 de Setembro pauado, oito dia• antes do meu regresso à Europa, chegou à missão um mensageiro tri..,te e abatido. ((Lúcio, diz 2le, foi tll~rina­ do,/ A emoção impediu.-o de continuar/ Um pouco mais refeito contou.-nos o 3tguinte: Que Lúcio, ao regressar a casa depoü da su.a 11üita à mis~, fôra eneontrar uma sppultura aiw.la fresca onde repousava a pequena Melánia, sua filha de idade ck 7 anos. Morrera quási &ubitamente em con&eqiUncia dum~ envenenamento. A arma de Mahomé é o 11eneno mini3trado subtutnente. A-;pe~ar-de todo& os es/01 ços, ntnlmm go1•êrno con&egutu até agora extirpar semelhante cancro. Foi esta a primeira 11ftima imolada q. Cristo e a N. Senhora de Fátima. .4inda o seu lar estava. i11•erso em dor • luto, quando caiu a segunda víctima. Jfoviàos por 6dio sat<inico, procuraram os mahometanos ! eri..J.o primeiro no seu amor de pai para, em seguida o t.z.ssassinarem também, l?ropinanà<Hhe 11eneno fUI comid«. Sett horas dttrou a açtmia d 0 nosso heroi no meio de dores horrí1Jeis ruport~ com rerignaçdo c inteira submusão à 1JOntade de Deus. Foram, pois, i!steJ os primeiros máríire• de Fatima. Senhora porque e:cigtreis 1JÓs da noasa Missão· acabada de fundar tantos e tão grandes sacrifícios I Mas não será isto uma grande graça de N . Senh(JTat t J.óachim A1nmann O. S. B.

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VOZ DA FATIMA

Soma

422.733$22

Donativos desde 15$00

CONFRARIA DE N: SENHORA DA FÁTIMA Como tem sido feito nos anos anteriores, em Janeiro, também neste vimos perante todos os leitorell de uA Voz da Fátiman e duma maneira. muito especial perante os membros da Confraria de Nossa Senhora da Fátima, apre~E'.ll­ tar as contas do rendimento dos anuais dura.nte o ano de 1933, e mostrar o modo como tal qua.ntia. foi empregada. Durante o ano de 1933 o rendimento total foi de 7 .34~$85; um poucochinho mais do que o ano anterior, graças a Nossa &lnhora e ao zêlo dos bons colectores Durante todo o a.no, com correspondências e a impressão ue 2.ú00 patentes foi gasta a. quantia de 104$60, ficando por conseguinte, um saldo positivo de 7.239$25. Certamente é já. de todos assaz sabido qual a aplicação do produto dos anuais dos confrades: - depoi~ de deduzidas as despesa& feitas com a gerência da Confraria, o saldo positivo, se o houver, é diTidido em duas partes iguais uma das quais é reservada. ao culto de Nossa Senhora d;~. l<'á.tima, e com a outra serão mandadas celebrar Mis.<ms por todos os confradE>s vivos e defuntos. Os membros da Confraria de NOt;Sa Senhora da :E:á.tima não têm missas individuai/! depois da morte, mas ;odos os anos Rm parte nas que por todos são celebradas, pelos iiTos e pelos defuntos. No ano de 1932 foram, cel..,bradas v.or todos M9 missas, como foi publicado em •A Voz da Fá.timu» 6m Janeiro de 1933. Com metade do produto dos anuais dêste último ano de 1933 f&ram já celebradas algumas missas e vão ser celebradas ainda autras até perfnzert>ru o número de 603 aplicada!! todas elas pelos confrades que pagaram os ~>eus anuais durante o ano findo. Não fica em caixa dinheiro absolutamente algum porque o fim desta confraria 6 única e exclusivamen~ promover o culto de Nossa Senhora da Fátima e alcançar grii.ÇIU! espirituais para os seus confrades. Que Nossa Senhora. os cumul.e a todos de bênçãos são os nossos maiores desejos e sinceros Totos. Duma maneira muito especial, queremos agradecer aqui aos bons e dedicados oolectores todos os trabalhos que têm ~ido na sua espinhosa. Missão, cujo desempenho exige por vezes um zêlo e uma paciência verdadeiramente

Quantia entregue em 1932 pelo Snr. P. • António Bernarlo Gonçalves - Seminário de Racho!, 318$00. Quantia entregue em 1933 pelo Snr. P .• António Bernardo Gonçalves - Seminário do Racho!, 680$00; Maria Joana- Toledo, 15~00; Vi!:>coud..,ssa de S. JoãoT. Novas, 40$00 ;Artur Jorge da Silva -Viseu, 80$00; Maria RondriguesS. Tirso, 15$00; José de Morais- Vila Flôr, 15$00; M.• J. da Silva- Aveiro, 65$00; P.e Manuel Alvernaz - Graciosa, 50$00; M.• Soares de Matos -:- Pedrouços 70$00; José A. de Sequell't\Açores,' 20$00; Tida de Medeiros -Açores, 15$00; José Veríssimo -Ac;ôres, 20$00; P.e Ant.° F. Campos - Granja, 20$00 · Anielina Dias - Amadora, 27$50 ~ Laura da Fonseca- Pôrto, 20$00 ~ Maria X. Vieira.- Califomia, 8 dóla~es; Elvina M. da Fonseca. - Lisboa, 70$00; Di.strib. em Praia d' Ancora, 15$00; Delfina M. d 'Almeida Fundão 80$00; Maria Gomell - Lamego, 15$00; Aida Branco -Lourenço Marques, 100$00; uSanat6rio Rodg. Sem ide>, - Pôrto, 20$00; Directora do Hosp de AI pedrinha, 120$00; D istrib. em S. André- Estremôz, 130$00; Filipe Lopes - Estremôz, 15$00; Palmira Silva- Lisboa, 20$00; João dos Santoo - Liaboa, 15$00; Estefânia Guimarães M~tldo- Nampula, 120$00 ; Bernardino de Oliveirar-Bordonhos 25$00; Aurora C. Parente - Sabroso,' 20$00; Bernardino ,Gomell- Negrelos, 20$00; Diátrib. no CB.rta.xo, 15$20; Rita da Costa - Cartaxo, 15$00; Rosa de Sousa - Lisboa, 15$00; Fr. Bruno ae Lima - Zaragoza, 25 peseta&; Ricardo de Faria- Negrelos, 20$00 · Maria M . Ferreira- PedroiiÇ()s, 90~00; P.• José PÍl'ell Coelho - Constânoia, 15$00; N. o 7099 - Senhora Aparecida 15$00; :t>au lino F. Pereira- Pôrto' 20$00; N .• 9318 - Foz do Douro, 15tOO; Maria do Amaral- Coímbra, 40$00; José da Sá Couto- França, 19$5~; Antonio Dias - Tourencinho, 15$00; M.• Vit.• Cardoso - Marco de Canaveses, 20$00; Distrib. na Capela de MonserrateLix.•, 50$00; uCasa de S. Miguel,. Açores, 20$)00; Maria Garcez - Parede, 20$0U; Joaquim Rettencourt- S. Jorge 20$00; Mariana Claudio - S. Miguel, 20$00; Clotilde Xavier GamaGôa, 114$45; Francisca Pit.• Baptista - Evora, 20$00; Margarida Pit. • Baptista- Evora, 20$00; Maria Joana Rapt1sta- 20$00; Distrib. na Igreja da Graça -Lisboa, 100$00; Ana de Portugal Trigueiros- Alcains, 20$00; ~óicas. Por êles todos pediremos duma maJúlia de Sá.- Póvoa de Varzim, 00$00; Francisco P1nho -Almada, 15$00; Ma- neira especial junto de Nossa Senhora ri.a da J. Medeiros- América., 1 do- da Fátima. lar; Antónie MoniE- Amécica, 1 dolar; Ana Virgini.a. de Morais - Lisboa., 20800; M. • de Lonrdes Pereira - Gaia, ~ste número foi visado 1'9la Comissão 20$00; Alexandre Milheiro- Sem.• de Censura.

a cri~mça, depoeitou o corpo na. Casa do Despacho da Irmandade, por cima da sacristia, fechou a porta e entregou a resppctiva chave ao Snr. António Re-belo de Almeiua. s6cio da firma A~ meida. & Qumtaà, agentes funerários, car e distrair-6e, 0 que fazia passando na Rua da Escola Politécnica, 26, que pela. vista várias estampas religio~as, tinham sido encarregados de fazer o tuuma das quais a de ~ossa Senhora do neral. Sámeiro - que mais tarde me ofereO Sn!". Almeida r~orda-se ainda hoceram como recordação da Jacinta- e je, com grande precisão, de tudo o que que ela diúa ser a que mais lhe fazia então se passou. lembrar a. Senhora Aparecid;,~. Para. satisfazer ordeiramente aos inúVárias vezes fu1 informado. de que a meros pedidos qu~ lhe faziam para ver pequenita deSt'ja.va que eu lhe fosse fa- a criança, esteve durante todo o dia 23 zer uma. visita., porque pretendia reve- de fevereiro na Igreja, e ia acompalar-me um segrêdo. . nhando cada um dos grupos O.c pE•,soas Como\ ~ minhas ~upaç~ _clW!icas que reiinia, mas cujo número er..o muieram mu1tns, e como as uottctas que to limitado, para os pod~r fiscalisar e me chegavam eram que a Jacinta es- evitar assim algum desacato, que rL>ceatava um pouco melhor, não me apressei va se podesse dar. e infelizmente não a fui visitar, rescrFicou porém admirado do respeito o vando-m~ para mais tarde. ~rande devol(âo com que acarinhavam e N11. tarde de 20 de fevereiro, 6.• fei beijavam o oorpinho, na face o nas ra, pelas 6 horas da tarde, a pequenita m:>01>, recordando-se ainda nítirlamente disse que se sentia. mal e que desejava da oôr rosada. das faces do cadáver, que receber os Sacramentos. Foi chamado o lhe dava a impressão de ~tar aiuda digníssimo prior da freguesia dos An- oom vida, e não esquecendo o belo arojo!f, Snr. Dr. Pereira dos Rois, que a ma qu(l o corpo exalava. ouviu de confissão, cêrca das B horas Finalmente, na 3.• feira, 24. de ft>veda noite. reiro, às 11 horas da manhã, três dias DiSlieram-me que a !)6'[Uenita insis- e meio depois do falectmento, fo1 colotira para que lhe l ev~m o Sagra.do cado o corpo dentro dum caixão de Viático com o que não concordou o chumbo e êste encerrado, tendo aasistiSr. Dr: Pereira dos Reis, por n vêr do a êste acto, além do soldador e do aparentemente bem, prometendo levar- Snr. Almeida, as nutoridadt>s c algu-lhe Nosso Senhor no dia seguinte. mas senhoras, entre as quais a Snr.• A pequenita insistiu em pedir a Co- D. Maria. de JellUB de Oriol Pena fa-munhão, dizt>ndo que morreria em bre- lecida há oêrca. de um ano que afirruO'U ve. E efectivamente pelas 10 1/2 da noi- a várias pessoas, que ainda hoje o po~ faleceu com a maior tranquilidade, dem testemunhar, que 0 aroma exalado sem ter comungado. pelo corpo, no aoto do encerramento, Avisado no dia seguinte, de manhã, era agradável como o de flores, facto do que se tinha passado falei oom a muito extranho atendendo à nature~ Snr.a D. Amélia de Sande e Castro, purulenta. da doen(,'a 9 ao largo períoque diàriamente frequ~ntll.va o meu do de tempo que esteve insepulto. qonsultório, para tratamento de uma E na tarde dílsse dia realizou-116 o fudoença de olhos de que sofria. neral a pé, debaixo dt~ chuva e com Com a maior solicitude foi pedir à grande acompanhamento, conservandofalecida Snr.• Marqueza. de Rio Maior, ~ o caixãosinho depositado no jazigo e à Snr.• Marque-za do Lavradio, suas do Snr. Barão de Alvaiázert>, em Vila Primas, sondo-lhe dado peia pnrueira Nova de Ourém. destas senhoras um vestidinho de priPor interessante ~íncidencia realimeira comunhão, que servia a crianças zou-se, no dia do funeral da Jacinta, pobres da sua freguesia e pela segun- uma. das assembleias gerais anuais das da roupas branoas e dinheiro para com- ConferênL'ias de S. Vi<'f-nte de Paulo, a prar uma fita de seda azul, com o que que eu devia assistir. fo1 amortalhado o corpinho da Jacinta, Na seguinte asseml>leia geral d:u. que dissera. desejar ser amnrtalha.da de mesmas conferências julguei meu dever branco e azul como Nossa Senhora. justificar a minha. fn.lta, dcdarando Informadas algumas pessoM do fale- que uma obra de misericórdia me imcimento da. Jacinta, ràpidamente apa- pedira de compn.rec~r na. anterior, o receram vár1os donativos para as das- que essa obra tinha sido tratar do fu pezas do funeral, que se fixou pare~. o neral de uma das videntes de Fátima Essa declaração provocou uma gargadia soguinte, domingo, às _1 2 horas, para ser transportado o corpmho para um lhada quási geral da assembleia, em dos cemittírios de Lisboa. que, oomo é natural, tomavam parte Quando o feretro ~>aíu da casa mar- pessoas muito categorisadas no meio tuária do Hospital, lt>mbret-me de que católico do patriarcado, e entre elall alpodia haver mais tarde conveniência guns membros da família Pinto Coeem depositar o corpinho nalgum sítio lho, um do!. quais, em segutda. à últiespecial, caso se confirmassem as Apari- ma aparição publicara num jornal um ções, se de!.fiZtlSSe a quási gera.! incre- artigo mostrando a sua incredulidade dulidado nelas, e a .\utoridadv E<'lt>· em factos então passados durante a siástica de63e a. SJla. aprovação e r~o- aparição, o que, até jornàis profano~, descreveram como inel..'plicávcis ou sonhecimento. Foi então resolvido fiUtl o caixão com brenaturais. A essa gargalhada associou-se Sua 0 corpo d<L Jacinta fosse depositado na Igreja dos Anjos attí que se resoh-esse Eminência o Senhor Cardial Patriarca, a sua remoç-.lo para algum jazigo. D. António Mendes Belo, que presidia Fui então procurar o meu querido à assembléia, e a cuja diocese pertenamiiO, Snr. Dr. Pereira dos Rei11 que cia então a região de Fátima, antes de mostrou ~ dificuldade em rt!Ceber o criada a nova diooese de Leiria, tendodepósito na sua. Igreja, o que aliás me -~me porém mais tarde Sua EminênI fdi imediatamente facilidade por uns cia declarado KI"ande admirador de FáIrmãos do Santíssimo Sacramento que, tima e ter todo o desejo de não morrer por acaso, estavam na Sacriatia. da sem ter celebrado missa no altar da Igreja., com o que depois coacordou o Igreja que a. está construindo na Cova da Iria. Snr. Dr. Pereira dos Reis. E curioso e conTeniente recordar esPouco depois daTa entrada na Sacristia o oaixã011inho, fiCll.ndo muito modee- tes factos que mostram bem a relutântamente oolocado em cima de 2 pequ&- cia e resistência que houTe em quási t<r do o clero e católicos portugueses em nos ba.nCOII1 num canto da. &Lcristia. Conhecido o facto, o que ràpid:\.men- acreditar nos sucessos de Fátima, sente ~ transmitiu d~ bôca em bSca, come- do raros os precursores na sua creduliQOU a formar-ae uma romaria de cren- dade,devendo entre êstes destacar-se o tes nos wceeaos de Fátima, que iam Snr. Dr. Formiião, que assistiu àB apacom terços e imagens para tocar nos rições, tesromunhan~ e docu~n­ Testidos da pequenita ~ para rezarem tando-as e o Tenernndo e velhinho Dr. junto dela, o que muito torturou o Sr. Padre ~21, que tenho visto em FátiDr. Pereira dos Reis, que nã() desejava ma dellde as minhas primeiras visitas a que a sua. Igreja fosse profanada com êsse lugar, e a quem pela primeira vez o que podia ser uma paganiaa.ção, ouvi, publicamente numa Igreja de Lisobrigando-o a actos de energia, que boa, numa exortação para que rezassem muito surpreenderam as pessoaa que o a Nossa Senhora do Rosário de Fáticonheciam como sacerdote inexcedív(ll- ma, no tempo em que a. generalidade do clero tinha receio de exteriorisar mente amável, delicado e cortez. Tendo resolvido que o depósito se fi - qua!lquer sentimento de credulidade zesse num jazigo em Vila Nova de Ou- que já. podesse ter. Passados anos, e ainda. hoje resta-nos r ém, tudo se foi preparando com ês.se fim, o que demorou uns 2 dias, fixando- uma grande consolação por termos con-se para 3.• feira., às 4 hons da tarde, tribuído para. que a pequena Jacinta o funeral da Igreja dos Anjos para a viesse falecer num Hospital de Lisboa, estaçio dos Rocio, para seguir num dos sob a vigilância e assistência do clíniprimeiro comboios para Vila Nova de cos, os mais distintos, e de p~soal de enfermagem o mais competente, que Ourém. Entretanto o corpinho continuava no talvez · nã.o soubessem quem era a pecaixão aberto, o que pravocou grande quella doente por se poder assim, com inquietação no Snr Dr. Pereira. dos a maior faci(idn.de, destruir a. maldosa Reis, que recenva a intervenção dn~ nu- calúnia que se tem espalhado, e que tpri~9. sanitárias. J6 !Continuava a já por três vezes ouvi repetir por pesser incomodado r.om a romnria de vil!i- soas dos mais diversos e afastados sítantes," o que o levou a f~har o caixão tios de Portugal, de que as mortes dos no Cartório para evitar t'SSas visitas. dois videntes, :F:rancisco e Jacinta, foPor fim o Snr. Prior, para se eximir ram provocadas pelos cnt.óliros para asà rellponsabilidade de se não encerrar sim evitarem que haja quem contradidefinitivamt>n~ a urna, e não poden- ga e dellminta. qualquer afirma~tão da do atender a multidão que desE"java vêr Lúcia sôbre as .A,paric;õee.

Notas sôbre a doença e morte de Jacinta Marto, uma das videntes de Fátima - pelo distinto Médico Dr. EURICO LISBOA Em meado de \aneiro de 1920 fomos à Cova da Iria, por termos resolvido que seria com urna tal viagem que iniciariamos o uso do automóvel que, havia poucos dias, compráramos. De passagem por Santarém fomos cumprimentar o Rev. 0 P • Dr. Formigão, que sabíamos ser quem nos poderia instruir sôbre tudo 0 que so tinha passado em l<' átima, e de que tinha. sido testemunha presencial. O Snr. Dr. Formigão, que só então tivemos o prazer de conhecer, iniciando-se assim a firme amizade que nos liga, te,·e a gentileza de nos acompanhar a l!'átima, sendo por seu intermédio que conhecemos as pequenas videntes Lúcia e Jacinta. Depois de termos ido à Cova da. Iria com a Lúcia, e termos, sob a sua direcção rasado o ~rço, oom uma. inesqu6cível ternura e devoção, regressámos a Fá.tima., onde estivemos falando com a Jacinta e com as mães das duas videutes. Disseram-nos então que o pequeno Francisco, também vidente, tinha sido vítima da. oélebre epidemia. de gripe pneum6nica, que em tôda a. Europa fez grande mortan~, tendo assim ido já ~ com Nossa Senhora, o que, desde as aparições, constituía para éle a ruaior aspiração, recusando-se sempre a aceitar quaisquer auxílios ou ofertas que lhe proporcionavam as pessoas que nos dias das aparições lhe falavam, ambicionando só a morte como a maior ventura. A pequenita Jacinta estava muito pálida, magrita, andava com dificulda· de, dizendo-me a família que ela estava muito doente, o que os não contristava1 pois a maior ambição da Jacinta era. u também para Nossa Senhora visto que era esta a vontade da Mãe-Raínha do Céu que já. tinha levado o Francisoo. ' Censurando-os eu por não emprega· rem todos os esforços para darem ><aúde à Jacinta, disseram-me que não valia a. pena, porque era d~ejo de Nossa Senhora levá-la, e · que já. tinha estado no Hospital de Vila Nova de Ourém durante 2 mezes, sem que tivesse obtido quaisquer melhoras. Repliquei-lhes que a vontade de Nos· sa Senhora é superior a tôdas as forças humanas, e que, }!ara terem a. certez:l de que do facto Nossa. Senhora a queria levar, deviam esgotar todos os recursos científicos para lhe conservarem a. vida. Excitados por êste meu conselho foram ouvir a opinião do Snr. Dr. Pormigão, que estava ali perto, e que reforçou o que eu dissera, ficando logo combinado que viria para Lisboa, onde, num hospital, se entregaria. aos cuidados dos melhores clínicos. Efectivamente poucos dias depois, no dia 2 de fevereiro de 1920 deu entrada. no Serviço N. 0 1 do Ho~pital D. Estefãnia., ocupando a cama n.• 38, e ficando a ser tratada sob a direcção do Snr. Dr Castro FrE'ire um dos mail! distintos pediatras portugue968, sendo admitida com o diagnóstico: uP!eurisia purulenta. da grande cavidade esquerda fi.stulisada; osteite das 7.• e 8.• costeÍas do m~smo ladou. Antes de dar eatrada no Hospital esteTe hosp!'dada, com a. mãe, numa casa de pessoas religiosas, dirigida pela Sur.• D. Maria da Purificação, na Rua da Estrêla, 17, junto à Capela dos Mila~ell.

.Aí foi visita.<LJ, por várias pessoaa, entre as quais a Snr.• D. Amélia de Sande e Castro, que ainda recorda a impressão que lhe deixou a forma como a pequenita Jacinta lhe falava. Assim, era a vidente de tais ellcrúpulos que, tendo-lhe a Snr.• D. Amélia de Sande e Castre pedido para resar pela sua saúde, então abalada, não conseguiu obter da pequenita; êsse compromisso, com receio de se esquecer, e não quer~r dessa forma faltar à sua. palavra. Só depois de repetidas vezes ter resado por essa intenção, é que disse o que fizera . Durante a permanência no Hospital recebeu frequentemente a visita da Sr." D. Ma.ria. da Purificação, que me procurava ameudadas vezes para me dar notícias do que se ia passando Fui então informado de que era grande 6 sofrimento da pequenita, mas que sofria sempre com grande resig-nação. Certo dia 3 ou 4 depois de ter dado entrada no 'Hospital, contou a pequenita que, qua.ndo a11 dôres eram mais violentas, lhe apareoeu Nossa Senhora, a qual lhe revelou várias instrucções, falando com freqüência a Jacinta na n& cessidade de se aperfeiçoar a m;oral das mulheres, diminuindo o exagêro das modas. Com a feliz Aparição, ali em plena enfermaria desapareceram por compl~ to as dôreà, apetecendo-lhe então brin-

I


FATIMA, 13 de Fevereiro de 1934

Ano XII

N.• 137

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Director • Proprietário: Dr. Manuel Marques dos Santos

Empresa Editora: Tip. "Uniao Gráfica, T. do Despacho, 16-Lisboa Administrador• P. António dos Reis

Redacçao • Administraçao "Santuario da Flillma,.

CRóNICA DE FATIMA

O adeus à Virgem

FATIMA E A ACÇÃO CATóLICA mum dos fiéis, o Pontífice Supremo, Vigário de Cristo na terra, e guiado pelos Pastores das Dioceses da Nação Fidelíssima. o novo exército da Acção Católica - benemérita Cruzada d?o Igreja e da Pátria - . vai entrar na luta, cheio de confiança e de entusiasmo, para a reconquista cristã d?o sociedade, dando definitivamente Deus a Portugal e Portugal a Deus. Visconde de Montelo

No seu último número, publicado em r3 de De1.embro, a uVoz da Fátima>~ , laumilde pregoeiro daa glórias d?o Rainha do Céu, inseria, em lugar de honra, as bases para a organização da «Acção Católica Portugusa», aprovadas pelo nosso venerando Episcopado. E com tanta maior satisfação o fêz, quanto 6 certo que o mesmo venerando Episcopado houve por bem colocar a grande Cruzada 4a. tempos modernos para a reconquista cristã do mundo, não só sob a protecção de Cristo-Rei, mas ainda sob a protecção de Nossa ~nhora de Fátima. Fâtima, o trono mais esplendoroso de amor a Jesus-Hóstia • o ~ntro mais a~ndrado do culto à Virgem Santíssima :aa nossa Pâtria, fica tendo dom-avante mais um traço de união entre a terra e o Céu, um novo elo de ouro na longa cadeia de amor e reconhecimento com que prende os portugueses ao Coração Imaculado da sua celeste e augusta Padroeira. Desde a hora bemdita, et;ll que os nobres Prelados de Portugal deram ~ luz da publicidade êsse importante documento, que marca o início duma nova 6poca na nossa história oito vezes secular, estâ convocado o numeroso exército dos crentes que a voz de comando de tão augustos chefes chama a tomar parte na cuerra santa que há-de reconquistar com as armas incruentas da caridade ardente e do zêlo esclarecido e generoso, os ind ivíduos, as famflias e tOdas as instituições que a impiedade ou a indiferença afastou dos caiitinhoe de Deus e da sua Igreja. Os novos Cruzados cruzados de Deus e cruzados da sua Igreja, que o são tam~m d a Pá tria - devem , à semelhança de Nunálvares - o Herói-Santo, - ir buscar ao fogo do amor d ivino, à prática da vida icterior, a uma piedade sólida e fervorosa o alimento das suas energias de lutadores, a alma do seu vicoroso e indefeS!O apostolado e o segrêdo das SU;lS grandes e COU!Oladoras vitórias. lt bem triste e lamentável o espectáculo que nos oferece hoje em dia a sociedade portuguesa, principalmente no ~ntro e sul do pais. Sob o verniz duma aparatosa civilização tOda exterior e material, alastra assustadoramente a pap.uização das almas que, ignorantes ou esquecidas da nobreza da sua origem e dos seus destinos imortais, descem at6 · às óltimas degrad;1ções do senso moral. O laicismo, a que o Santo Padre Pio XI, na sua Carta QIUis PrimtJS, de I I de Dezembro de 1925, chamou a <<peste da sociedade moderna••. domina as instituições oficiais e a própria estrutura do Estado e procura infiltrar-se por tOda a parte, obscurecendo a F6, promovendo a Ignorância e a indiferença religiosa e proTOCaDdo conseqüentemente a depravação ceral dos costumes. Acresce que na grande maioria das dio~ do noS!O pais, roere! sobretudo do enfraquecimento do esplrito de F6, rareiam as vocações para & vida sacerdotal. Emfim, as condições especiais da sociedade hodierna J1lheada de Deus e da sua- Igreja, tomam imposslvel que a acção do clero chegue a certas classes de pessoas e penetre em alguns meios refrac~rios.

De tudo 11e conclui dum modo evidente a necessidade das organizações CUJO fim 6 prepanr os leigos para o exercício do apostolado e dirigir as suas actividades para a difusão do Reinado de Cristo. Sob a ~cid• • a.s bênçãos do Pai co-

1 tuário

da Lourdes Portuguesa, para agradecer à nobre Padroeira d?o Nação os inúmeros benefícios de tOda a ordem que, por sua valiosa intercessão, o Altíssimo tem derramado nos últimos tempos sôbre a nossa Pátria e pedir-lhe uma nova efusão de graças e bênçãos ~lestiais.

As fontes da graça um espectáculo sobremaneira consolador e comovente aquele que oferecem, ~

Janeiro nos altares dos diversos Santuários da Cova da ~ foram em número de doze. Ao meio dia, o rev.do dr. Marques dos Santos, rezou o terço do Rosário, alternadamente com os fiéis na santa capela das Aparições. Ao meio- dia e meia hora, principiou a IItissa oficial, que foi celebrada pelo rev.do José Augusto Nunes, pároco de Barosa e Parceiros (Leiri?-). Depois da leitura do Evangelho, subiu ao púlpito o rev.do Manuel Pereira

A longa ~rie dos actos religiosos oficiais terminou, como de costume, com a. tocante ~rimónia do uAdeus à Virgem,. Depois da devota procissão em que a linda es~tua de Nossa ~nhot1- de Fátima foi reconduzida ao seu altar na capela comemorativa dos sucessos maravilboeos de 1917, no meio de pr~s. cânticos, flores e aclamações, a multidão re!lnida em tOmo do Santuário rezou em cOro as últimas sópt,icas e fêz as suas despedidas à augusta Rainha de Fátima. E. pouco a pouco, os devotos romeiros foram partindo para os seus lares distantes, com :a. sua !6 mais robustecida e com a sua piedade mais acrisolada, cheios de salldade das horas inolvidáveis passadas naquele doce cantinho do Céu, que 6 e serâ sempre a Cova da Iria.

DENTRO DO SANTUÁRIO

)

Pe'etrinaçiio lU 13 de du~m~bro de 1933 a Nossa Senhora tl.e Ft#tim• n• Santuário de :t.furia Eich, perto le Munich, na Baviera. Esta peretrin•ção re•liza-se t•tlos os llias 13 u cada mls em união espiritual com •s ;erevinos de Fdtima. A Senhor• que está junto lll estátua de Nossa Senhor•. ~ a Senhor• Dout•r• Grommes qu• tem feito muitas co1Jferlncias 1m tljf,,e,.tes w:•res z6bre • Fátim•.

A concorrência de peregrinos O dia treze de Janeiro último foi assinalado por uma afluência extraordin~. ria de peregrinos ao recinto sagrado w aparições. O tempo esplêndido, verdadei· ramente primaveril, convidava os devotos da gloriosa Rainha do Santíssimo Rosário a visitar em piedosa romaria o seu santuário predilecto. Por iS!O, desde as primeiras horas da manhã, via-se uma grande multidão, formada na sua ~nde maioria por pessoas das classes mais humildes da sociedade, quási tOdas do campo, circulando na Cova da Iri?o em tOdas as direcções para satisfazer as exigências da sua devoção. Pode afirmar-se com verdade que, h~ dezasseis anos a esta parte, isto 6, desde a época memorável das aparições, nunca, no dia treze de Janeiro, ,. Cova da lria reUniu um número tão elevado de peregrinos como no corrente ano. Pra7.a a Deus que êste facto seja o prenúncio auspicioso de que, durante o ano de 1934. as multidões acorrerão, ainda mais numerosas e mais fervorosas do que nos outros anos, ao venerando San-

no dia treze de cada mis os piedosos r. meiros de Fátima aproximando-se com as disposições mais edificantes dos santoe Sacramenta. da Confi.ssão e da Comunhão. No dia treze de Janeiro, porém, a-pesar-do número avultado de sacerdotes que estavam à disposição dos fiéis, a muitos dêstes não foi possível recorrer ao Sagrado Tribunal d;l. Penitência, em virtude da afluência desusada de penitentes. O serviço de confissões prolon~ou-se at6 às última.s horas da tarde, tendo havido pessoas que só às dezassete horas puderam r~ber o Pão dos Anjos. As fontes da graça, abertas em Fátimil- pela mão piedosa e compassiva da Virgem Santfssima, Refú~o dos pecadores e Mãe de mieericórdia, estão patentes a tOdas a.s almas sinceras e de boa. vontade como outras tantas piscinas de Siloé, em cujas águas salutares se purificam das suas máculas, recebendo ao mesmo tempo as fOrças necessárias para pra· ticar o bem e evit:l.r o mal.

A Missa oficia) As missas

~lebradas

no dia treze de

da Silva Gonçalves, que falou s6bre a famíl~. aproveitaGJQ o ensejo da oitava da fes~ da Sagrada Familia e o Evancelho da Missa do dia catorze, em que o escritor sagrado descreve o episódio comovente do milagre da conversão da água em vinho que Jesus operou por ocasião das bOdas de Caná de Galileia. A bênção com o Santíssimo Sacramento aos doentes foi dada pelo ~lebrante da m.issa oficial.

Os doentes Os doentes, como costuma suceder nos meses de Inverno, eram pouco numerosos. Mas todos davam testemunho duma piedad~ edificante e duma pedeib conformidade com a santa vontade de Deus. Enlie êles via-se uma senhora de ~im­ bra, de nome Encarnação Rodrigues Vieira, de qU?-renb e oito anos de idade, que estava gravemente doente com um apêrto no esófago e que havia oito dias que não podia engulir nenhuma espkie de alimento. Em seguida à missa dos doentes esta senhora sentiu-se melhor, tendo conse(Uido bt:ber âgua e um caldo.

Uma bela manhã, dentro do Santuário, via-se um venerando velhinho de lODillS barb.\s t' já embranquecidas pelos anos e pelos trab:llhoa. A sua simplicidade e s1mpatia chamava .r. aten<,:ào de quem 0 Tia. Aproximei-me díile, e fazendo-lhe algumas perll;Untas, obtive sempre resposta franca e aleire. Era disse, um portu~uis que trabalhou êm S. Paulo Brasil durante muitos anos. A sua honradez merecera-lhe dos antigos patrões uma reforma de que vivia agora com sua esposa já velhinh" também. Os filhos que tivera, lá estavam também casados já, honrando com seu proc-edimento aempre leal as cãs de seus velhos pais. Viera, disse ainda, a Portugal sOmente par4 visitar o Santuário de N.• S.• da }'átima a quem de,·ia muitos favores que desejava aqui agrad<'Cer. Levou uma medalha para cada uma das pe&Soas de sua família e, beijando uma delas, ao despedir-se de mim, dizia chorando estas comoventes palavras: uNO$Sa Senhora da Fátima me acompanhe até chegar junto de minha mulher, e depois, j:í morrerei wcegado». Estas palaHaa fizeram-me recordar as dum outro velhinho- Semeão, quando teve em eeus braços Jesus Menino no dia da Purificação. Certamente não passaram despercebidas a N. • Senhora da Fátima. e aquele santo velhinh" já hoje estará no Brasil servindo de Ap6atolo a Nossa Senhora da Fátima.

Poucos dins depois teve Nossa Senhora da ]fátima a Tisita dum outro pere&rino vindo de longe também. l~~tual motivo,--o agradecer faTores a No&Sa Senhora--o trouxera de Macau ao Santuário da Fátima I Concluíuaa suaa ferTorosas oraçÕI)e lá parte satisfeito em direcção ao seu lar que lhe firára tão longe e onde deixáta sua família.

Foi num dia 12, à tarde, e caía :~ma chuva que, fustigada pelo vento frio e rijo atormentava grandemente. Não obstante, pela A Tenida Central do Santu:irio, duas mulheres desciam dengarinho aem trazerem sequer um guarda-<:huTa aberto. Vinham a reur e uma delas Tinha de joelhos por cima do lamaçal! Eram das N!giões de Leiria. A que vinha de joelhos estava parn partir pnra o C6tranjt!iro oncle está já seu marido, mas antes de partir para ltl qnizera fazer êste sacrifício em honra de Nossa Senhora da ~':ítima cm agradecimento de nlJntmns graças que dEln já r«:ebera e pedindo-lhe pro~o para o resto de sua Tida.


• VOZ DA FATIMA

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Nossa Senhora da Fátima no Brasil Para. edificação dos nossos leitores vamos transcrever, com a. devida vénia, do magnifico livro <<0~ Esple~dor~ de Fátimau do :Missionáno Cordunanano Rev. P.• Valentim Armõi.S o capítulo XVII com dados interessantes sôbre o desenvolvimento do culto a Nossa Senhora de Fátima no Brasil: O sol que despontou em Fátima no dia 17 de llfaio de 1917 ilumina com os seus raios l:emfazejos os dois hemisfirios do globo terr6Strll. Sjm, o culto a Nossa Senl1ora, sob a doce e simpática advocação do Rosário de Fátima, que nasceu, pode-se dizer ontem, ;4 estll a envolver o mundo num mant.:; de luz sobrenatural. Transpondo as fronteiras de Portugal, a Terra de Santa Maria, escolllida por Deus para ser o :eatro dos maravilhosos sucessos, derramou-se a sua fama por qudsi tódas as nações do mundo civilizado. Devottissimo, qual nenhuma outra nação, de Nossa Senhora, o B rasil não podia ficar de fora nesse concerto universal de amor e glorificação a Nossa Senhora de Fátima. Brasil que se ufana de ter recebido de Portugal, com a luz da civilização e da fi, o amor inegualável a Maria Santíssima e que continua, ainda hoje, _ligado à Mãe-Pátria co1n laços indestrutiveis de tradição, fé e língua, vem acompanhando desde o seu berço com vivo inter4sse as deslumbrantes manifestações do poder real de Maria, evidenciado llá quinze anos na Cova da Iria. A ctua/mentll são ;á diversos os centros, nesta Terra de Santa Cruz, onde a Sant(ssima Virgem é cultuada publicamente sob essa mimosa invocação dll Nossa Senhora de Fátima. E essas públicas demonstraÇões d1 fé • amor por parti do povo brasileiro a Nossa Senhora d11 Fátima vlem-se, não raro, seguidas ou acompanhadas de graças • favous assinalados, confirmação pública e eloqr1ente da carinhosa 11 especial protecção da Rainha de Fátima s~bre a terra do Cruuiro do Sul.

FÁTIMA EM PERNAMBUCO Entre os apóstolos da devoção a Nossa Senhora de Fátima, em terras do Brasil, tem pleno direito a figurar em primeira linha 11111 sacerdote portuguls da Companhia de Jesus, residente no Colégio Nobre~:a, em Recife, de nome João d1 Miranda. Este ardoroso • entusiasta pregoeiro das glórias de Nossa Senhora de Fátima iniciou a cruzada de propaganda, distribtlindo aos centenares por entre o povo, santinhos e medalhas e s~bre tudo numerosos exemplares de «A Voz da Fátima>> e o precioso livro «As M11ravilhas de Fátima" do Visconde dll llfontelo. Logo mais, por iniciativa do mesmo Padre Miranda, na Capela do Colégio era exposta à pública veneração uma linda imagem de Nossa Senhora de Fátima perante a qual os numerosos devotos cumprem suas promessas ~ trazem-lhe suas oferendas. Na revista <<Maria>~ que se publica mensalmente em Recife sob a direcção do erudito Cónego Xavier Pedrosa, vem i luz púiJlica, na secção de súplicas, uma lista notável de graças e favores com que a Rainha da tuis~ricórdia correspondi aos numerosos devotos de Pernambuco e de todo o Brasil. • Não é só Asse órgão da imprensa mariana o que assumiu no Brasil a gr•t• tarefa de espalhar por todos os dngul~s do pais a fama das aparições e maravilhosos acontecimentos de Fátima. Há outras publicações qu1 merecem ser assinaladas, tais como (<Avi Maria,

dts São Paulo, <<Mensageiro do Rosário" de Uberaba, «A Cruz" do Rio, o «Mensageiro do Coração de J esusu, etc. etc.

FÁTIMA Dl S. PAULO Na cidade de Campinas No dia 13 de Outubro de 1931, inaugurou-se no Stmtuárro do S . C~ração de j esus, de C"mpinas, um belíssimO 111tar de mármore dedicado a Nossa Senhora dts Fátim11. Precedeu a festa de inauguração um solene triduo preparatório celebrado nos dias r:o, 11 11 1 2. Em harmonia com o pro:rama das sole11tdades, houve no dia da festa, missa oficiada pelo Vigário Geral, Monsenhor Luís de Moura, no novo altar, pregando ao Et-angelllo o panegírico de Nossa SenhO~<a de Fátima o ilustrado sacerdote portutuls, Padre Francisc~ ~ Cruz, Vigário de São Pedro de P~ractcaba. O Vigdrio da paróquia do Sagrado C~­ ração de Jesus, Padre Dr. ]os~ E mílt? Salim, não poupou esforços para o bnllla11tismo das solenidades. A tardinha, efectuou-se, logo após o terço, a i11stalação oficial da Liga . dos devotos de Nossa Senhora de Fáttma. Por essa ocasião distribuíram-se entre os numerosos fíiis , como lembranÇa da fe~­ ta de Nossa Senhora dts Fátima, santtn"os, 11ovenas, etc. A id~ia inicial de se fundar em Campinas o culto a N.• Senhora de Fátima, deve-se ao Sr. António B. Miranda, o primeiro a sugerir pela imprensa local alvitres t(mdentes ~ veneração da imagem da milagrosa Santa nalguma das igrejas da cidade. A ideia foi acolhida com entusiasmo e para logo, tomou corpo, organizando-se entre os elementos proeminentes da colónia portuguesa uma comissão, na qual figuravam além do autor do alvitre, o conceituado cUnico Dr. Falcão de Miranda e sua esposa D. Isabel Falcão de Miranda os quais não tem poupado esforços, com a mira de intensificar e propagar o culto a N .• Senhora de Fátima, que tem alcançado 4xitos admiráveis. O altar foi executado nas oficinas do Sr. O Papais e a imagem, pelo escultor Sr. Wilmo Rosa. A festa comemorativa da r:.• aparição, que se celebra anualmente no Santuário no dia 13 de maio, tem extraordinário realce. ~ pr~parada por um trlduo solene e na dia rz, ds 20 horas, realiza-se a imponente procissão das velas. O movime11to, sempre crescentts, do culto a N.• Senhora de Fátima, em Campinas, muito deve ao zAlo e operosidade incansáveis do Rev.mo P.• Dr. ]os~ Emflio S111im e de Monsenhor Jeronymo Baggio, actual Vigário do Santuário.

Na Catedral de Santos Em maio do ano transacto, 1931, foi exposta à pública veneração, na Catedral dts Santos, uma bem executada imagem d11 Nossa Senhora de Fátima. A imatem ofertada por pessoa devota, foi conduzida processionalmente do Santuário do Cor11ção de Jesus aU o novo altat preparado na Catedral, cantando-se durant• o tra;tscto lindos e afinados cdnticos. (Continua)

.................. A VISO

Não poderão ser aten9idas as reclamações dos Srs. assinantes que não mandarem o número da sua assinatura junto à reclamação.

Exercícios Espirituais Na altura em que êste jornalzinho chega junto de seus amáveis leitores, encontram-se no Santuário os Servitas e alguns V1centinos, junto de Nossa. Senhora fazendo os seus Exercícios Espirituais que terminarão no dia 14 pela imposição das Cinzas, Missa e Comunhão Geral. Roguemos a Nossa Senhora que abençoe as resoluções ali tomadas para que aqueles cristãos se tomem verdadeiros apóstolos da Acção Católica em suas casas e nas suas freguesias.

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA Reumatismo e Lesão Um dos meus filhos aos ro anos de idade foi atacado de reumatismo e lesão cardúca, doença q ue, dizem os médicos, ser quási sempre incurável. Sofreu durante três anos duQnte os quais teve de estar de cama. alguns meses. Em 1929, estando êle ainda. doente, levei-o a Fátima implorar a sua cura diante da imagem de Nossa Senhora ali aparecida. A-pesar da. minha indignid;J.de, a bondosa Mãe do Céu quis atender-me obtendo para meu pobre filho a graça que lhe pedi. Desde então, tão terríveis doenças não mais voltaram a incomodá-lo, fineza. q ue não posso esquecer. PaQnhos - Põrto Maria Moreira dos Santos

NOSSA SENHORA DA FÃTm1A NA INDIA Doença Nervosa

cheg;.t. o mb:lico dizendo que havia já feito tudo quanto lhe parecia dever fazer-se em doenças como aquela, no entanto Íiifl fa.. zer ainda uma experiência. Nem coragem tive para assistir ao tratamento que o médico lhe ia fazer porq ue tiniu já perdido tõdõi.S as esperanças na medicina, e já quflsi desanimava como se a SS. Virgem d;L Fátima me recusasse a grande graça que só a. Ela pedia ardent&mente. Momentos depois de lhe terem sido tira.das algumas ml'mbranas que lhe tapavam a garganta sentimos a. criança a dizer:: «Já chega,. • Dali em diante começou a sossegar, pças a Nossa Senhora. As melhoras foram rápidas causando admiração e a legria a tõda a famflia. Hoje a criança continua bem como dantes, favor que não posso deixar de atribuir a Nossa Senhora da Fát.im;l.. Cabinda. - Africa

Há tr!s anos que sofria não se chegando por vezes a compreender o meu mal. finha di;J.S em que, sofrendo horrivelmenAdelaide Eulália de Abreu Ramos te quási não sabia de que me queixar. Não podia sair de casa nem ouvir barulho Ex.mo e Rev.mo Senhor algum. De Vt!z em quando era acometida Tenho a. honra. de comunicar a. V. Havia já muito tempo que sofria da visEx. c ~a H.ev.ma que há uns dol.S dias a.ca- de ataques que me deixavam como morta, bet de 1cccber pelo vapor de carreu-a de não podendo por isso andar só. Enfim, ta. T inha já recorrido à medicina e vários era um sofrimento esquisito e um sofrer mMicos me tinham dito que não poderia Honavar a lmagem de N . S.a de l<'átihorrível. dar-se a minha cura completa sem uma ~ nta. envtada por V. Ex.•,. U.ev .wa l>Ol' na. Quási desanimada., resolvi pedir muito a operação cirúrgica. Resolvera já sujeitardo H.ev V1gário de Mormugão. A I maNossa Senhora da. Fátima a minha cura, -me·a ela indo para isso à pr~ença do Sr . getn chegou cá em bom e::,tado não teuo que fiz por meio de um;1 novena de Mis- Dr.- Zagalo. Disse-me porém ~ste médico do sofrido ate aqui alteração alguma: E 6as e Comunhões em honra de Nossa Se- que não tomava sõbre si a responsabilidalinda c os qut.'l até nqut a tccrn \'ISt_o nhora. Durante cada um dos dias da nove- de de operação tão melindrosa, aco~ gostado imensu. A~radec.;ruos mut- na. ~bia água do Santuário e rezava nove lhando-me um especi.llista. to a V Ex.cl& Rev.w• eu e os héis de 11Av~-Marias" a Nossa Senhora da. Fátima. Meu Pai de~imou de me alcançar a. Molcod a cuja Capela teve V. Ex:•ta Foi então que as melhoras começaram a saúde por meio da medicina e, em vez Rev.ma a genttleza. de oferecer essa lin- tomar-se sensíveis, e, graças a Nossa Se- dela, recorreu à protecção Divina, di7.enda Imagem. nhora e ao seu Divino Filho, a minha do-me: <(SÓ a San~ Virgem te há-de Esperamos por intercessão de. N. S.• doença desapareceu já. sentindo-me hoje curar,. de l<' átima obter de Deus Ommpotente completamente bem. Resolvi l'ntão fazer uma. novem e dumuitas graças como até aqui tecm_ ~in­ ~ esta a graça que venho agradecer a rante os seus nove dias fui sempre receber do obtendo abundantemente em Fattma Nossa Senhora da Fátima no seu estimado a Sagrada Comunhão à Igreja Paroquial. os que a Ela teem recorrido. E p1uece- jomalzinho. No dia em que terminei a novena, à noi-me que N. S: de Fátima. já concedeu te, estando para me deit:tr, Sl'nti qualquer ~vora tuna graça. porque dep01s de a Im;Lgam coisa de dilerente no olho de que sofria. Maria Rosa Rola .Madeira ter chegado ao Posto de Alfândc~tas ~e Pensei a sós comigo - talvez isto fõsse Honavar ficou aí parada. por uns do1s o !!Ínal da minha cura. dias e entretanto foi aí o meu porNo dia segutnte, logo de manhã, fui exEm 15 de Dezembro de 1931 encontroutador para entender-se co1~ os empreperimentar a minha vista, e efectivamente minha. filha Adelina., gravemente ata-se gados de Alfândegas a respe1to da arrenão senti já. vestígio algum da minha. cadação da Imal!;cm e aí êste meu por- cada de angina diftérica, que dias antes doença! lhe principiara. Não sabendo que doença. tador explicou aos circunstantes que a Como meu Pai e Madrinha se encontraImagem era de N. S.• de Fátima,. en- seria aquela, por falta de mMico, fiz-lhe vam ausentes não me {oi possível o seguir um tratamento que só a prejudicou. viada por S. Excelência. o Senha~ BtSJ~ Vendo-a tão mal recorremos logo a Nos- logo para Fátima na peregrirução do dia e que a Sr: de Fátima. fazia multas nnsa Senhora da Fátima e demos-lhe a. beber 13, como era meu de.qejo, tendo por isso lagres. Então um hinchí, guarda da_ Al- algumas got:is da àgua do seu Santuário. de adiar para ago!1L essa viagem de agrafándeg:t:" que há muito tempo deseJava Nesse mesmo dia chegou o médico--o Sr. decimento a tão boa :Mãe. sua transferência para Korvar, sua ter- Dr. Manuel Joaquim dos Santos. Com esta são já quatro vezes que aí tenho ido a!mld!'Cer favores recebidos. Benra, depois de ouvir ao porta??r àcêrca Examinada a criança, declarou ~ste trade milagres de N.• Sr." de Fattma, con- tar-se de uma angina dift~rica, e empregou dita seja tão liberal Mãe! Acompanham-me n.eu P;1i e minha Mat>ebeu a ideo. de recorrer a Ela. e co~o todos os seus esforços para salvar a criande facto recorreu e no segundo d1a ça aplicando-lhe injecções de sõro antidi- drinha e mais algumas pessoas de famiquando eu fui ao Posto de Alfândegas ftérico. Todavia., não se lhe notaram me- lia que obtiveram tamb~m diversas grapara. arrecadar a. Imagem o homem re- lhoras algumas. O seu estado causava dó ças de No5sa Senhora a quem todos v~m cebia ordens ~ur,eriores de que estava. e desespêro às pessoas presentes. Durante prestar os sl'us ;lgradecimentos. transferido para Korvar e promoVIdo algum tempo só rezavamos e fa.ziamos proMagueja - Lamego para lugar superior. Reconhece a graça. messas a Nossa Senhora. da Fátima. Virglnia P ereira de N.• Sr: de Fátima. e dá acção de As sete horas da. noite a criança parecia graças a. Elo.. O homem merecia. peque- prestes a dar o último suspiro, queria fana gratificn~ão minha. pelos s:rVlços. da lar mas não podi.3. faz~-lo. O seu olhar Aos oito anos de idade comecei a ter viagem da Imagem mas nao ace1tou vagueava em volta do quarto e a criança gravl's sofrimentos causados por u!IU herpor causa. da IZ:raça: que êle obteve de ficava m;1is assustada quando via algu~m nia. Consultei vários mMicos que me aconN.• Sr.• de Fátima. -O Rev. Vigário a chorar. Um dos assistentes foi de opi· selharam uma funda, que Uqei at~ aos ondesta está em Goa. nião que chamasse novamente o mMico ze anos. Não me sentindo ainda ~m. miDe joelhos pe<>o bênção a V . Ex.•ta enquanto os demais rezavam a Nossa Se- nha Mãe resolveu levar-me ao Hospital de Rev.mr. e S. Excelência Senhor Patriar- nhora. Assim se fêz, e instantes depois S. Marta onde fui observada por um m~ca. Oom muita consideração e respeito De V. Ex.cta Rev.ma onde son professor. Por meio das crian- olho esquerdo. Estava para ser sujeita a uma opernção que tinha de ser feita ças faço propaganda IW! famflias. M.t• at.o ven.or servo em J . C. Ao distribuir as novenas e imagens te- em Luanda. Hnnavn.r, 3/12/33. Antes que ela partisse para lá , resolvenho recebido algumas esmola.s que exP.• Amarinho Gracias mos fazer por ela uma novena a Nossa pedirei para Fátim!L. Alcançámos já algumas graças com a Senhora da. Fátima, e durante ~ssea norecitação das Novenas. ve dias, à noite, punhamos sõbre a pálA presidente das Jovens Católicas ten- pebra do olho doente pachos de i gua. do sido atacada de úlceras, via que és- do Santuário d;1 Fátima. .Não foi necessário outro remMio paDa correspond4ncia do Rev.m• Jlfons. te mal ia aumentando; mas apenas comeDottor Giovanni Mazzi, Proton . A postó- çou uma noven;1 o seu mal-estar cessou ra q ue ela recuperasse a saúde! - Paslico e Arcipreste de .Monfalconts, A rqui- imediatamente; continuou a novena aM sados poucos dias estava completamendiocese de Gorizia, Trieste - Itália, ao fim e actualmente não sente mal-estar . te boa. sem q ue a operação fõsse para algum. isso necessária. transcrevo as linhas seguintes: Continuarei ~te nobillssimo apostolado «A palavra Fátima, corre de boc;l. em boca em Monfalcone e todos conhecem a em honra de Nossa Senhor?- da Fátima, história das Aparições d o Nossa. Senhora esperando que a. Santíssima. Virgem se recordará também de mim». da Fátima. Durante o mês de Outubro último, fiz Dottor Mazzi todos os dias uma prátiq1, na. Igreja. do Rosário em Monfalcone, sõbre as apariO Ex.•• e Rev.•• Senhor D . Thomas ções de Nossa. Senhora. em Fátima, aeSpreiter , O. S. B., r.elu.íssimo V ig:irie A Innã l\1issionária, M.• Estanis- Apostólico da. .Zululandia, escreveu &uindo o livro do Rev.m• P.• Fonseca, exaltando a pndeza, poder e bondade lau de Jesus, em carta de 22 de Novem- uma. interessante carta no Senhor ni . de Nossa SenhoQ, demonstrada. em ta.n- bro de 1933, diz, em resumo, o seguinte: po de LeiriR, dando-lhe notícias da. Mistas e tão impressionantes graças conce- - No dia 13 de cada m~ festejamos são que foi fundada e m I n knmn na , no dida. pelo Senhor pela intercessã.o da aqui com a maior alegria. e felicid;J.de a país dos Z úlus, llOb a pro~ão de NoaSantfssima Vir~m. e exortando por fim Nossa Senhora da Fátima. Há sempre sa Senhora do. Fátima. os fi~is l recitação do Rosário, segundo Missa e cânticos a Nossa Senhora no Sua Ex. 01" o Senhor Dispo tem dedia intenção expressa por Nossa Senhora. aos seu altar, q ue adornamos para. tal• fim cado tôda a sua aten~ão a esta Mwie tr~s Pil-Storinhos de Aljustrel. com as mais lindas flOres q ue fõr pos.. lutando, porém , com fnlta de me io• auComo continuação d04Pm~s de Outubro, sível encontrar. mentada com a esterilidade e doenças fiz também um oitavário pelos defuntos, Hi já alguns meses que de dia. e de que tccm fla!!;elado aquele pafs . chamando sempre a atenção dos ouvin- noite arde continuamente uma lampada A M issão está a construir uma caaa tes para a recitação do Rosário pelas al- junto da imagem de Nossa Senhora, com para as Religiosas e uma gr:mde escomas mais abandonadas, como Nossa Se- grande contenta.mento dos cristãos. la-externato para oa indígenas. nhora. da Fátima ensinou e deseja. • Encontrei sempre uma correspood~ncia NOTA - Agradecemos qualquer Hinesperada de fi~is; já distribuí 900 paNossa Senhora da F!tima jã se dignou mola que nos seja enviada para as Misgelas com a novena em honra de Nossa. alcançar-nos do Céu muitos favores, e sões colocadas debaixo do patrocfnlo de Senhora. da Fátima, e outras tanw ima- ainda não há muito tempo curou uma Nossa Senhora da Fátima e u fa remos &ens. Continuo !L propapnda. n.u e!COlas das nossas irmãs gq.vemente doente do chegar ao seu destino.

(Carta dirigida a S. Ex.• Rev.= o ::lenhor Bispo de Gurza, auxiliar de S. Ex.• Rev.ma o Senhor Patriarca de Goa)

Doença na vista

w·m

Angina Diftérica

Hemia

FATIMA NA ITÁLIA Monfalcone

AFRICA DO SUL Missão de Nossa Senhora da Fátima da Zululândia

FATIMA EM LANDANA

Altar de Nossa Senhora da Fátima em lnsbruk. Os püdosos devotos de Nossa Senhora u Flltima em Insbruck ( Austria) on~amtltltam nos dias IJ de cada mAs com grandll profusão de plantas e flores • altar tü N•ssa Senh•ra. Fotografill do altu em 13 u apst• u I9JJ.


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VOZ DA FATIMA

VOZ DA FATIMA

- J1a11uel dt1 Oliveira - Recife mostrar o seu reconhecimento a tão boa Brasil. agredece a cura de gnves !IOfrie Misericordiosa Mãe. - Jl. A . .Monteiro - !ndia Portugue- menlos de diabetes, cura que obteve mesa, alcançou de Nossa Senhora de Fáti- diante um'l novena e uma visita. a Nossa DESPESA ma a cura de um seu filho que estava Senhora da Fátim~. muito doente. Deseja ?-gradecer aqui a Transporte .. . . .. .. . . . . .. . .. . - Francisca dt1 Oliveira Vanderlei Nossa Senhora. !sse favor que lhe alcan- Brasil, agredece uma graça temporal que Papel, comp. e imp. do n.• çou. Nossa Senhora lhe alcançou. 136 (52.000 ex.) ........ . NOTA.- Pelo ReT. P.• )(ann~l .heTedo Mendes. foram -nos enTI:Idos do lteoife-Per- Maria Lino de Oliveira Costa --Ca- Franquias, embalagem, tra.n5nambuco, os relatório• secuintea: bo - Brasil, vem testemunhar a sua porte, etc.... ........... . I .08of$t}o -Maria J úlia Bapttsta. - Pirpirituba gratidão a N.• Senhora da Fátima por - Brasil, achando-se muito doente foi ter dela alcanç~do o perfeito restabeleci- Na. administração .. . .. . .. . 99S6o preciso submeter-se a uma operação que mento de uma grave doença de que soos médicos julgavam simples. freu durante o longo período de 8 anos. Soma Quando se achavam, porém, com o - Uma. pessoa espirita achava-se gratrabalho bem adiantado, entro u um outro médico que toaundo o pulso à doec- vemente enferma e prestes ;t. morrer. Donativos desde 15$00 te notou que !ste não dava sinais de vi- Zombava da Confisião e de todos os SaLeonor Viterbo - Lagos, 15$oo; Felicia..da. Certificando-se disto todos oa médi- cramentos. Implorou-se de N.• Senhora. -Maria Joaquina Araújo - B raga, cos foi suspen~ a opefllçãO e dada à da Fátima a aua conversão, prometendo na Caupers - Lisboa, 2o$oo; Luís de Alagradece a N.• S.• da Fátuna diversJ.s doente uma injecção para ver se conse- que se mandaria publicar a graça., uma meida - :evora, 2o$oo; Izaura Nunes graças, mas sobretudo o ter livrado seu guiam reanimá-la. Neste estado melin- vez que fôsse obtida. Com espanto de Praia do Ribatejo, 25$oo; Maria Bettenmarido de freqüentes ataques que o dei- droso em que se encontrava, recorreu todos os seus amigos o pobre transviado court - Pico, 3o$oo; Angelll Taveira xavam prostrado. com sua família a N.• Senhora da Fáti- pediu um Sacerdote, confessou-se, co- Matozinhos, 15Soo; Olinda Gonçalves - Celeste Coelho Macau, manifes- ma e obteve dela as melhoras. mungou, foi ungido, e depois de tudo Pôrto, 25Soo; Maria J orge - Pocariça, ta o seu reconhecimento por uma graça Um médico afirmou ser isto um dos recomendou aos parentes e amigos que 15Soo; Augusto Macedo - Lisboa, 2o$oo; que Nossa Senhora lhe obteve para uma grant..les milagres de N. • Senhora da Fáti- venerassem sempre a Virgem Maria. P.• António Prêda - Louzada, 15$oo; Elsobrinha. Cheio daquela alegria que só a paz mira Côrte-Madeira, 15o$oo; P .• Xavier ma atendendo à gravidade da doente e -- Vitória dt1 JtiSIIS Ferrt~ira - Vilar ao seu rápido restabelecimento. Como com Deus consegue estampar no rosto Madruga - Pico, 12o$oo; J osé Júlio Ri- Aveiro, esteve prestes a morrer com prova de gratidão promete propagar o dos moribundos expirou, tendo, ao que beiro - Viana do Castelo, 2o$oo; M.• um tet;lnO. Invocada em seu favor a in- mais possível !L devoção a N .• Senhora me pa.rçce, a morte de um verdadeiro Otilia Amaral :..._ Açores, 2o$oo; Ermelintercessão de N.• Senhora da Fátima e da Fátima. da Leite - América, 2 dolares; Paz de justo. recuperada. a saúde vem agradecer-lhe Gouveia - ?, 2o$oo; Olga Nunes P.• tão grande favor. S. Cruz, II4$oo; Izabel Vasconcelos - - Teresa Alves Meira - Anha América, 2oSoo; Maria Rita Açores, Viana do Castelo, teve um ataque vio2oSoo; Guilhermina Lemos - Gaia, =oSoo; lento. Inês Sequeira - Mapuçá, 2o$oo; António Com ii. casa cheia de povo foi consiSilveira Faial, 25Soo; Directora da derada como morta pelo sacerdote que Estando gravemente doente e em es- co e reconhecida. nos serviçoa que lhe Creche de Vagos, 37S5o; Maria Moreiralhe levava os úlúmos sacramentos. tado desesperado 11 filhinha do Sr Dr. tem prestado, fêz uma novena 11 Nossa Abrantes ,15$oo; Apostolado da OraçãoDando pouco depois um leve sinal de Regis Dr<?ysse, médico do Convento do Senhora da Fátima obtendo a saúde d a Vila Viçosa, x6o$oo; A. Lage - China, vida invocaram todos em seu favor a Sagrnd Cornc:ão de M aria, cm Vallon pequenina. 15$oo; Hermlnia Pimentão - Evoramon0 protecção de Nossa Senhora da Fátima, (Ardêche) Maa deixemoa o pai contAr e atcatar a. te, 2o$oo; 1\Iaria. Ferreira - Azambujeira onde há uma Religiosa pore passadas duas horas começou a falar tugueaa, esta nndo a aflição do médi- cura.. dos Carros, 35S8o; Maria Terencio - Alf.• encontrando-se desde então sempre perda Fé, 25Soo; João Baptista Júnior - Elfeitamente bem disposta. vas, 2oSoo; Eduarda Santiago - Canas de - Ilda Figueira da Silva - Lisboa, RÉc;rs BREYSSE Senhorim, 15$oo; Maria Adriana - Car durante tr!s meses esteve em grave penas de Senhorim, 15Soo; Gracinda de Sourigo de vida em conseqüência de uma sa - Canas de Senhorim, I5Soo; Amélia tuberculose galopante. Sua famflia f!z do Céu - Canas de Senhorim, 15Soo; Ana por ela um11- novena. de comunhões coCorreia - Canas àe Senhorim, 15Soo; MaVA LLON (AROiCHE) Maria de Lourdes Mendes Campos meçando a sentir-se um pouco melhor loria. Salgado - Ferreira do Alentejo, go no primeiro dia da novena. ConcluíTI:':L.~PH ON E !5 15Soo; Aida Azambuja - Nova Gôa. da esta a doente estava livre de perigo. 15Soo; Mariana Azambuja - Nova Gôa, fleu~onosa 2o$oo; Maria Pires - Pôrto, I]$6o; AnóA Esposa do Sr. Dr. Pereira. Gens, Passaram já três anos durante os quais nima do Pôrto, 2o$oo; Maria Vasconcelos médico do Santuário, pede para publica- sempre se tem sentido completamente - Fermil de B..stos, 15Soo; Luis Cipriano mente aqui ser agradecidí!- a Nossa Se- bem. Sua Mãe, Maria Alice Roquete, vem - Meca, 15$oo; Maria das Dôres Lopes nhora a cura de seu marido que esteve aqui agradecer publicamente esta graça V.• N.• de Fozcô;l, 2o$oo; Margarida Loe uma outra particular que Nossa Segravemente doente. pes - Espozende, 2ú$5o; Manuel QuintiNo momento mais critico da doença, nhora lhe alcançou. -Joaquim Soares - Zambujal-Conno - CQvilhã, 20$00; José Valente - Alvendo-o prestes a. expirar, ela colocaramofala, 36Soo; António M<'ndonça· - 1fi-lhe sôbre a gargan~ uma medalha de deiXl., vem agradecer a cura que sua randela, 100$oo; Amadeu Simões -Mafra, S. Terezinha. molhada na água do San- mulher, tendo dado uma queda grave, 15Soo; António Dunte - Mafra, 15Soo; tuário da. Fátima, dizendo-lhe com a alcançou por intermédio de Nossa SenhoMaria do Paço - Ma fra, 15Soo; António maior fé e confiança possíveis - ccSe- ra da Fátima. Agua e terra do SantuáValente - Mafra, 1 5 ~00; Elzira Pimentel nhor.t da Fátima ... tendo Vós alC~~-nçado rio aplicado com fé no-poder de Maria - Bra~. 2o$oo; Dionfsio Ru.aff - Lisa saúde para. tantO!! doentes que em Vós bastaram para a curar. boa, 2oSoo; Bcnedita Neves - Avanca, -Maria Rodritues da Silva - Vila confiam, porque não a alcançais também 82Soo; Ana Neves - Avano, 78Soo; Ferpara ~ste que no Vosso Santuário tem Nova de Gaia, cumpre a promessa de agradecer a N.• Senhora da Fátima a nanda de Melo - Pôrto, ~-oSoo; Elvira cuidado de tantos outros? I» M?-lheiro - Foz, 5oSoo; P.• Joaquim GraEmbora não sem intervenção e assis- graça, fervorosamente implorada, de mereve - Arronches, 5o$oo; Lucinda Dias t~ncia médica a doença foi desaparecen- lhorar de um grave incómodo, sem S. Pedro do Sul, 20$00; Laura elo S:l. Codo sem deixar vestígio algum a não ser correr a uma delicada operação que a ração - Cabinda, 50Soo; B~atriz Cardoso a costumada fraqueza que sensivelmente medicina lhe indicava. - Vista Aleb'Te, 2o$oo; M.lria Outra Prometeu publicar esta graça e vir presvai desapar<'cendo, favor êste que ela Açôres, 2o$oo; Clotilde Almeida - Cauagrad!'Ce a Nossa Senhora da Fátima sem soalmente ao Santuário agradec!-la aos dal , 4o$oo; Sara Cos~ - Paiol, 20Soo; cuja bênção a medicina pouco poder tem . pés de N.• Senhora da Fátima. -Zeferino Miranda - S. Pedro da Luísa Almeida - Paiol, 15Soo; Adrlino Cova, por diversas vezes sofreu de horríOliveira - P.• de Lanhoso, 8JSso; P. J . Lourdes - Nova Gôa, 4oSoo; Maria Berveis cólicas. Diferentes medicamentos que Tendo adoecido uma minha filha. de tomou de nada lhe valeram, até que reneaud - Lisboo., 2o$oo; P.• André Ave22 anos, e atingido temperaturas altíssi- solveu entreg3r-se nas mãos de Nossa lino - Faial, 132$oo; Maria Caramonete mas, achava-se num abatimento profun- Senhora da Fátima. Como único rem6dio - Tihavo, Ito$oo; António de Campos do !'em falar e só querendo estar só e às bebia água do seu Santuário. Peniche, 15Soo; M. A. C. J . - Guimarães, escuns. O médico que a tratava, a-pesar O resultado não se f!z esperar; as dô84Soo; D. M. B. - Guimarães, 55Soo; N.• de todo o seu z!lo, não podi!l descobrir res desapareceram por completo sentin3573 - Guimarães, 2o$oo; António Falaa causa de tão alta febre, dizendo ape- do-se já há muito tempo completamente gueiro - L isboa, ro$oo; Rosa Vieira nas que talvez fôsse tifo. Vendo a mi- bem. Fronteira, 20Soo; Brite-s Andoriuh.J. - Senha aflição pediu uma confer!ucia métubal, 5o$oo; Maria Maldonado - Pôrto, -António Barbosa Esperança - Vila dica para o dia seguinte. A minha afli- Nova de Gaia, sofrendo incómodos gra5oSoo; Maria Iz. Vasconcelos - Pôrto, ção, porém, ;1umentou mais ainda. 5o$oo; Manuel S. Marques-Oeiras, 72$oo; ves ptovocados por uma úlcera que tinha As.~im que o médico se ausentou, recoDistrib. na Igreja de Belém - Lisboa, no estômago, e tendo alcançado a cura lhi-me num quarto e banhada em lágri- d!sses incómodos por intercessão de Nos7o$oo; Margarida dos Smtos - Lagares, mas pedi fervorosamente a N.• Senhora sa Senhora da Fátima, pede a publica2<}$7o; Condes.'ia de M;1rgaride - Guimada Ffltinu que curasse minha filha e a ção d~ste favor para maior honra e glória r:tes, 2o$oo; Teresa Gonçalves - Angola, dA..c. "'JtJU ~ livrasse daquela doença gt1tve, prometen- de Nossa Senhora da. Fátima. 15Soo; José Govêmo - C. João Dias, do-lhe ao m<'smo tempo uma missa canI 5Soo; Manuel Bernardino -Brasil, 15Soo; - BtJ;ta da Conceição Cardoso de Vitada e a publicação da graça na Voz da lhena Carval11o - Almeida, diz o seguinManuel Gomes - Brasil, 15$oo; FortunaFátima.. Nossa Senhof!!. dignou-se aten- te: «encontrando-se minha filha Maria ta Rabaça - Montemor-o-Novo, 15$oo; der-me, poi~ nessa noite a febre dimi- Teresa bastante doente com febre tifoide, Elisa Ogando - Lisbojl, 2o$oo; Margarinuiu consideràvelmente e de manhã a e já com pouca confiança njl sci~ncia méda Abreu - Penafiel, 3o$oo; Deodata A. doente sentia-se muito melhor. A febre dica, recorri a Nossa Senhora da Fátima Maiato - Portalegre, 5o$oo; Maria Pólcontinuou descendo sempre e ao cabo de implorando-lhe a cura. A minha súplica vora - Evora., 2o$oo; Joaquina da G. poucos dias minha filha estava bem. Carneiro - P ôrto, z5Soo; Anónimo foi ouvida; e tendo prometido publicar Penhoradfssima, venho ;1gradecer pu- a çaça na Voz da Fá.tima, se ela me Fre;1munde, 6o$oo; Afonso de Albuquerblicamente a Nossa Senhora l!Sta çaça fôsse concedida, venho faz~-lo cheia de que - Lisboa, 1.5$oo; Maria M. Vieira que obtive por sua vali~ intercessão grande reconhecimento e alegria». - Matozinhos, 1o$oo; José Baeto - Torjunto de Deus. reira, 3o$oo; Ana da Cost:a.-Pôrto, 2o$oo; -Maria Aurora - Pias, Lousada, es-P. das FlOres - Porto J osé M . Neves-Covilhã, 5oSoo; Ermfnla tando já sem esperanças de melhofllr de Adelaide Pinto - Sabrosa, soSoo; Etelvi~ uma grave enfermidade que os médicos Dolores Castro Mort~~ís na Bento - LouTOSjl, 2oSoo; Francisca não coose~iram debelar, e tendo alcanMarques - Benavente, 2o$oo; Franci,r,co çado a saúde mediante a intercessão de P.ladeira - Pegões, 2o$oo; Amélia Brocha-Nossa Senhora da Fátim?o a quem se endo - Amarante, 2o$oo; Distrib. no Pôrto - Ismael Ferreira. de Almeida e Ma- tregou, vem reconhecida agradecer-lhe (TRADUÇÃO) (Maximina Mota), 3o$oo; Caridade Retos - Pôrto, sofria dos pulmões a ponto tão grande graça. nais broncho-p-n.eumonia reacç4o peri- sende - Nog.• do Cravo, 2o$oo; P.• Jotal que chegou a estar desenganado pelos -A ida da Costa Branco - Lourenço sé Simões- Ovar, 2o$oo; Maria Leiriatoneal. médicos. Tendo alcançado a saúde, aqui Marques, diz: ••encontrando-me há temA 10 de iulho o seu estado era dese•- V.• R. de S. Ant.•, 15Soo; A·na Navarro-manifesta o seu agradecimento. pos doente pedi a Nossa Senhora da FáVallon, 9 de dettf'l.br0 de 1933 perado; minha filha entrava em de[;rio. V.• Real de S. Ant. 15$oo; Maria Clotil- Ricardina Pinho e Monteiro - Can- tima que me desse saúde para poder condolina Gôa, tendo alcançado cuus tinuar a trabalhar. Eu abaixo a.uinado IJrevue Regis, Foi então que ''ma irlllã rtligiosa do de A7.evedo - S. Cruz do Douro, 2oSoo: muito importantes, pela intercessão de Prometi agradecer no seu jomalzinhQ Doutor forrrw.do em Jledicina de l'al- Convento do Sagrado Coraçã0 de Ma- Joaquina Novais-Tourão. 2o$oo; Maria ria, de Vallon começou uma nouena a Isabel - Cabeço de Vide, 25$oo; GuilherNossa Senhora da Fátima, de doenças a cura se ela me fôsse concedid;~o. lon - Ardecl1e: • Nossa Senhora da 1-'átima e ao fim des- minba Ribeiro - S. Torcato, 5o$oo; Flograves porque pasaram seu marido e filha Como me sinto muito melhor, peço o Certifico auim com o os meus colega~ ta not>ena fiztraJn,.-4t aentir melhO'ra&. rinda Pio de Paula Ferreira - Lisboa, cumpre hoje parte do seu voto com a favor dessa publicaçãon. publicação destas linhas. - Manuel Ferrtlira Mateus Coiro- que trataram a minha filha Andréc, de A cura foi completa ap6a uma segunda 2o$oo. - Rosa Maria da Silva --Campo Gran- bra, terido recebido uma grande graça idade de cinco ano• - q"e e•ta foi aco- no1ltna. Este número foi visado pela comiUIO de, deseja que seja publicada aqui uma temporal por intermédio de Nossa Se- metida dum •taque de coqueluche gm1le de Censura graça que recebeu de Nosu Senhora da nhora da FátiJ:nll deseja publicamente com complicaçDu puli!J,Onare• c perito-

dica que, julgando-me melhor me dispendo uso da funda. Pu-la, pois, de parte, mas passadas pouca,s horas fui obri: gada a tomá-la de novo porque comecei a passar pessimflmente. . Fui ~gunda vez ao. Hosp1tal de S. Marta onde cinco méd1cos me observaram e concordaram em que era indispensável que fôsse operada. Mas, ái! nervosa como eu era, a-pes;lr dos choros e das promeSs:lS da mi~ha mãe, nã~ conseguiram fazer-me ace1tar a opera.çao. Tendo conhecimento disto umas vizinhas disseram a minha Mãe: udeixe a Maria de Lourdes; entregue-a a Nossa Senhora, que nós a levaremos a Fátima». Benditas palavras, e benditas as horas em que as disseram e as puseram em prática em meu favor!. .. Em 13 de Março, depois de minbjl Mãe ter feito uma novena e várias promessas a Nossa Senhora, fui com as minhas vizinhas a Fá ti ma, e em Mjlio tirei a funda por me causar incómodo. Ao saber isto minha mãe, zangou-se comigo dizendo; ccdaqui a pouco tu a virás pôr»! Mas, felizmente, tal não aconteceu,. e como passasse muito tempo sem eu me queixar nem tomar a pôr a funda que abandonára, minha mãe novamente me levou ao médico que, depois de me observar minuciosamente disse estas consoladoras palavras: uEstd curada>>. Calcule-se a satisfação da minha mãe ao ver que Nossa Senhora me tinha favorecido com esta tão gt1tnde graça! Hoje, passados seis anos, não mais tomei a sentir o mais ligeiro sintoma da hernia. Minha. querida mãezinha faleceu já e nos seus últimos momentos pediu para se publicar esta graça porque o t!nha prometido a Nossa Senhora da Fátima, a quem fizera mais outras promessas que já procurámos cumprir. Agradeço também a Nossa Senhora uma. outr;J. graça muito importante que por sua maternal intercessão Deus Nosso Senhor se dignou conceder-me. R. D. Estefania - Lisboa

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Fátima, fazendo-lhe desaparecer um tumor que há dez meses mwto a fazia sofrt:r. - Alice Mana Cerqueira - Formariz, tendo estado graven1eute doente vem agradecer a Nossa S.• dJ. Fátima a protecção que lhe dispensou alcançando-lhe a cura completa. - Virgínia Gonzalez - Covelo, pede para ser pul:>licado em espanhol o seguinte: uTuve una bija muy enferma durante tres meses y tan grave que no baba esperanzas de salvaria. Recurri a la Virgen de Fátima para que hiciese un milagre y al poco tiempo se vio fuera de peligro y ahora bucna completamente; y en agradecimento deseo publlcarlo en su periodico».

Graça de Nossa Senhora de Fátima em favor da ftlha dum Médico em França

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Angina

Agradecimento

~,u~·~ u'

Graças diversas

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VOZ DA FATIMA

Bibliografia de Fáfuna Os Esplendores de Fátima tt já vasta a literatura tanto portuguesa como estranjeira sôbre a Fátima. Livros mais ou menos extensos têm sido publicados em muitas línguas tomando conhecidas das almas ps maravilhas que a Santíssima Virgem tem realizado entre nós e no mundo inteiro. ' Oltimamente o Missionário Cordimariano, Rev. P.• Valentim Armas aumentou os bons livros sôbre a Fátima com a publicação de «Os Esplendores de Fátima» edição magnífica da bela revista «A vé-Marian da grande cid!lde de S. Paulo (Brasil). O trabalho do erudito religioso é digno do maior elogio. Àlém de revelar conhecimentos largos e precisos da história das graças concedidas por Nossa Senhora da Fátima, o abalisado Autor escreve em português correcto e elegante. Por tóda a sua obra prepassa. a sua devoção à Mãe do Céu e ainda um carinho enternecedor por Portugal. E is algumas transcrições do prólogo:

«Terra de Santa Maria» Salvl, nobr• Padroeira, Do povo, teu protiKido; Entr11 todos escolhido Para povo do Senhor! Portutal I sem contlstação, 111t1'11 t64S nações do orb11 utólico, uma d.s fU. podll, com ufania, ostlntaf' Q título la «Terra d1 Santa Marie•. Portugal, nação mariana lntf'l t6das as qru mais o sejam, tem marchado sem~,., na van:uarcü dos povos eivilis11dos qv• mais flroido culto soub1ram tribu141r oil Mãe d1 Deus. Não h4 na história do povo lusitano situação trtWII, afirma um historitldor molemo, nem lanc• antustioso 11m qUI lhl nio t11nha valido o socorro ' a ~ot1cçêo la sua nobr~ Padro•ira, Maria Santíssima. Qu11ndo nos dias turbullntos do alvorecer da sua nacionalidadtl, as hostes f!01'tu:uesas entravam por tll'ras da meurama, o :rito d11 :uerra era <<SANTA 14ARIA». A :ratidão do primeiro rei dll PortuKal mandou edificar o trandioso monumento mariano da Alcobaça, e outro rei, em t~rs­ temunho ipalmente d1 Kratidão 1 rlconhuim~rnto . oil ucelsa Advo:ada P•Za vitória d1 Aljubarrota, construiu a lsbelta Basflica de Nossa Senhora da Vitória e • tilebre mosteiro da Batalha. Afonso H1nriques o conquistador, primeiro rei de Portu:al, logo após d11 fundada 11 monarquia, ofereceu com particvlar devoção o seu reino a Nossa Senhoril, 1m sinal d1 feudo 1 vassalag1m.

w

Dom Jlanuel • Venturoso, instituiu nas e<Ord1naÇÕIS do Reino» uma procissão obri:atória 1m honra da Mã1 de Deus. Dom João IV.• ratificou solenemlntl! o acto d11 Afonso Henriqu1s 1 ofereceu de novo o Reino 1 colónius a Nossa Senhora, jurando com o príncipe e Estado, conflssar 1 defender sempre, até dar • vida Slndo necessário, o dogma d.a Imaculada ConceiÇão. Dom João Y mandou celebrar com tóda a pompa, 1m todo o reino, a f•sta du Imaculada. Antes de SI fazerem aos mares iKnotos, os marinheiros portugueses iam À ermida de Nossa Senhora do ResUlo pedir 4 Estrlla dos Mares que lhes alumiasSI a arriscada rota. E sob tão alta pf'otlcÇão, a bandeira das quinas portttKIIesas flutuou nas selvas virg1ns do Brasil, nos castras adustos nas praias viridentes do do Mo:hreb Oceano Indico. Reconhtcido sua excelsa Padroeira, Portugal ergueu um monumental poema em pedra qu1 I Santa Maria d1 BeUm. ltfa ria SantíSsima foi sempre tida 1 aclamada como Rainha d1 Portugal Regnum Lusitani;e Regnum Mariz pois, desde qu• o primeiro rli bragantino colocou o reino 1 a dinastia sob a protecçio d1 Nossa S1nhora, os r1is portu:ueses deixaram di! usar a coroa r1al, oflrecida oil 1xc1Zsa Rainha dos Anjos 1 Imperatriz do universo. Não I só o r1ino tn4S a intelitlncia d1 Portu:•l ficou s1ndo tambjm fRdatári• da .Santlssima Virtem, pois a Universidad• d• Coimbra s1 coweot~ dlbaixo eüJ P,.ollcção da Imacrdad.c.

«Terra de Santa Maria» Com 1sta su:IIStiva denominação de «Terra l1 Santa Marian chamou Portugal os primliros t~rritórios portugues•s arranc11dos ao ;od~~r los mouros. As v1tustas catedrais como as humildes igr1jas f matriz1s d1 aldlia, consagradas estio na sua maiorúa ~m Portu:al, À augusta Mil de Deus. Do Minho ao Altarvl, quási n4o há clrro, ondl não alv1j11 um• 1nnidinha v1rd1 sob a invocação de Nossa Senhora. Não é só sob o ponto d1 vista político; Portutal, pela voz dos seus literatos e artistas, ntio t•m d11ix11do d11 ,agar a Nossa Smhora o tributo la SIU carinho e vassal•tem. Para ver plmamlntl justificado lss1 45serto, bastaria p1rcorrer as páfinas da «História do culto de Nossa Senhora em Portupl», da autoria di Alberto Pim•ntel. <eNio houv1, liz lsstJ ab•lisalo historiador, oil página 198 da obra citada, não tem havido 1m PortuKal hom~m ilustre, ainda dos mais abalisados 1>ara. altm da

crav1ira vult'"• em •ualquer class• - esttldo, qu1 Sll riiCUSIISSI • r1nder • ·&!•ria Santlssima • hom•n•:•m la sua f~ 1 levoção>t.

A estrêla duma nova ressurreição · em Portugal Ne:ros 11 ameaçadores nubarrões toldllvam o ctu de Portugal em 1917. A Pátrúa dos Luswdas jazia ll beira dum espa11toso abismo. Por tóda a parti reinava o des4nimo; a ruina parecia inevitável. Parecia, mas ntio era! Era essa justamente a hora d1 Deus e a hora tamútm de Nossa Senhora. Sóúre o firmamento enegrecido da Pátria ruioú a luz duma nova estréia, premmciadora 8uma nova 1 glorios• aurora. Apareceu Fátima. Condoendo-se a celestial SenhOf'll das desgraças que oprimiam alma de Portugal, dignou-se baixar e p6r 1m contacto místico o seu Imacuwdo Coração, com o coração, • sangrttr d1 dor, da Pátria, tra~tsftmdindo-lhl novo vi:or 1 nova vida 1 prometendo-lhe remédio e sttlvaçtio. Portugal dev11 certament11 StfA salvação a Nossa Senhora de Fátima. São assaz eloqaentes as sepintes palavras que transcrevemos da «Voz da Fátima» de 13 d• março do corr~nt1 ano di I9JZ. «Basta volver ""' olhar retrOspectivo s6bre • situaçio relifiosa do nosso país antes das aparições 1 cot1já-la com o s1u estado actual para SI conhec1r desde logo • mudança profunda, radical, oplrada na soci6dad11 portugu11sa, em cujo seio uist• hoj1 uma élit1 católic• mais saturada di! •spírito cristão, m(lis esclarecida I! fervorosa na sua piedade, mais unida 1ntr1 si l mais P•rfeitamlnt! sujlita à hierárquia. A-pesar-da tr11m1nda cris11 relitios•, moral I! económic11 em qv• o mundo pr•sentemmte s1 debati, provocando 4 instabilidad1 das instituições políticas I! sociais 11 afitando ! convulsionando os povos, Portu:al, a f'UJfão fidlllíssima, ,,.,.. de Santa Maria, olha com serenidad• o futurO, pondo uma confiança inabalável e ilimitada no podlr e na bondad1 da sua •xcel&a Padroeira qu1, vindo a Fátima, mais uma vez o· prote:•u 11 salvou. DISdl 11ntào, • tloriosa t1rra de San,.. ta Maria, saindo do p,.ofundo letargo· 1m qu• jazia, luavúa qu4si cem anos, sem esperança d1 humano remldio, foi caminhando, com p.ssos s•pros 11 jirm1s, nvma marclua verdadeirammtl protlifiosa, ct~ .l facl f!Tislntl de int1nsa vitalidadll 11 pujanç• r~~lifiosa di qu• numerosos 1 cons•Zadores 1pisódios são ao mesmo tempo o sintoma 11 o 1xpoent1. Não foi debald1 que a Raínha do Clu baixou d Cova da Iria e pousou os seus pis virtinais na copa da azinhlira .satradan. "

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Fátim.t Noss• Senhora i• Fátim•. • :loriosa Lc>urdes ;ortuguesa! Qu•m I q111 • não conheci ou ao mmos deZ. ntio tem ot~vitlo falad Desde os maravilhosos sue~ssos do dia 13 d1 Maio d1 1917, desenrolados na Cova da Iria, em Pl•no coraçio de PortuKal, o nom1 bemdito tl• Ftitima está • correr d1 boca em boca. despertando • curtosadade d1 uns 1 atraindo o riSpeito e a veneraçio de todos. Transpondo as fronteiras de PortuKal, para logo tornou-se 8sse nom11 conhecido em tódas as nações da velha Europa 1 daí, carretado nas azas da tlória, atravessou os mares 1 espalhou-se pelas cinco partes do globo. O nome de Fátima, como o d1 Lourdes, não se acha mais circunscrito ao pais que l1111 serviu de berço, lle abrante, num imenso raio d1 luz 1 calor, o mundo inteiro. Nação privilefiada a d• PorttJgal! Nossa Senhora escolhi o cantinho humildl duma nação que ostenta com ujania o título ae «Terra de Santa ltfarian, para dai irradiar, não só sóbre Portugal mas sóbre a vastidão do planeta, os esplendores de seu poder, d.l sua bondad1 e d1 sua misericórdia. Há trts lustros apenas Fátima não pasSIIVa d1 um logar1jo q11dsi completammte desconhecido, a tal ponto que não se registava em nenlwma carta geográfica 1 n1nhum «Guia do viajanten lh1 fazia a m~rnor referência. Hoj• o nome de Fátim• constitui uma verdadlira epopeia 11 t, no dizer do 11utor de «Fdtima, 11 Lcurdes portuguesa>>, um dos acontecimentos reli!iosos mais n_otdveis, s1não o mais notdvel da actualidade. Qual a causa dessa prodifiosa celebridadiJ As maravilhosas aparições de Nossa Senhora a três humild1s pastorinhos, ocorridas na Cova da Iria a pouco mais di do_is quilómetros da localidadi! assim denomanada d11 Fdtima 11 os prodígios inumeros que nesse r~cinto a_bençoado s1 vim 1 operando a parlar do dUJ 13 di! Maio de 1917 ·

Tornar pois mais conhecidos no Brasil êsses factos maravilhosos de Fdtima, para que o conhecimento dos mesmos sirva de despertar em nossos corações Slntimentos cada v1z mais acendrados de amor e devotamento para com a aupsta Mãe di D1us_ ' . t1rnís~i~ Mãe dos homens; •is o ObJec.ta!'o PNne~pal qu1 nos moveu a dar à publac1dad1 uma P•quen• série d1 modestos ~ despretenciosos artigos, lnjeixados . em volum11, dclrca dos S11clssos de FdtJma. Sem pretmsões literdrias de 1spüie •lguma, aspira no entanto o a. oil glória de poder juntar sua voz, com quanto humild1 e apagada, a 8ss1 1splendido coral de cantores e pregoeiros •UI, tlllm I! tlqutm dos mar1s, ualçam 1m t6das as línguas

as tlórias • maravilhas de Nossa S~rnh.,.. de Ftitima. Dar-si-ia por sufici111tem11nt• ,ag• u, como recomp~rns!l, merecess• a suprema honra de ser contado no número daqulles a quem são diritldas 4S palavras do sagrada texto: Qui elucidant me vitam retemam ha~ bunt. Todos aqveles que m1 glorificarem durant1 a vida, obterão a •terna bdmlventuranÇa. (Eccli, 24. 31.) Ao desejo de contribuir por meio dtst1 humilde 1 despretencioso trabalho para que seja conhecido e apreciado o dom inefável de amor e misericórdia qu11 do cé" nos trOuxe a Senhora do Rosário di Fátima, vem unir também seu débil tributo de homenagem filial À mesma celestiaf Senhora 1 Rainha no au!fusto mislé,io d• SJ•a Maternidade espiritual realizado ao pi da Cru~ 1 da Sua Corredenção a urem solenementl comemorados no decorrer dl:ttl Ano Slnto da Paixão de J. C. e das Dores de Nossa Senhora. A Voz da Fátima ;lgradece o exemplar com que foi brindada e faz os melhores votos pela divulgação de tão interessante livro. Ainda há à venda no Santuário oa livros seguintes, sôbre Fátima:

x.•- Oratória-Fátima

... . ..

2.• - As r:randes Maravilhas da

2o$oo

Fátima .............. .

3.•- Fátima, o Paralso na terra 4·• - A pérola de Portugal... . ..

s.•- Fátima,

a Lourdes Portu· cuesa ... ... ... ... ... ... ... 6.o- Fátima, ii Luz da Autorl· dade Eclesiástica . . . . . . . . .

sSoo sSoo

Mandam-se à cobrança ou a quem enviar a respectiva importância junta ao pedido.

NOBRE GESTO DUM MINISTRO O nobre General Yangain, Ministro di Defesa Nacional da República da A..stria, hou.v1 por bem dar a seguint11 ordem regimental: «TOdas as bandeiras regimentais tentarão doravante a imagem da Virgem Santíssima, Padroeira da Austria. E como os nossos soldados são camponeses pacíficos, cuja vida de família se desenvolve à volta do Crucifixo que honra os seus lares, ordeno que em t6das lls casernas regimentais seja colocado um Crucifixo. Os soldados saberão assim, olhando para êste símbolo augusto, que o seu dever de soldado para com a Pátria, não é senão uma modalidade do seu dever de cidadãos para com Deusn. Gesto tão nobre leve-nos a admirar 1 louvar quem o tev1 ~ a pedir ao &lu • mesma graça para as demais Na~u .

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Utna jóia artística- Banqueta Manuelina- a oferecer por subscrição nacional à Virgein Santíssitna da FátiiDa 'As três sentinelas do Coração G-uardai cuidndosamente • ~•s­ so coração porque dêle proceàe a ,ida.' Por eataa palavraa, faz.-nos compreenier o Espírito Santo que a Tigilância IIÔItre o coração é uma que~~tão úe Tida ou ele morte, e que dela depende a T,rdadeira devo~ão. E como havemos de exercer eesa Tigilância P Serulo o noaso coração 0 palácio onde Tem habitar Jeau11 - o Rei do Amor, coloquemos-lhe às portas Tigilantea aentinelas, como estão b portas dos palácios riais. O coração tem três PQ!t&s es ouvidos, oa olhos • a bôca. A ~ntinela que guarda os ou-ridos chama-se prudência; a sentinela qua guarda os olhos chama-tl6 modéatia ; a &entinela que guarda a bôca chama~ ailêncio. A tudo quando poua desagradar, ainda que levemen~, ao Rei do Amor, devem estas três aentinelaa bradar: - Alto I é proibida a entrada. 1.• &entinela - A prudência. - Est-a sentinela cerra os ouvidos a tôda a palaTra inútil ou pouco modesta. As palanaa inúteis dissipam e distraem o coração; aa pala nas deshoneatas mancham-no e corrompem-no. uNão há nada que maia corrompa oa bons costumes, diz S. Paulo, do que aa más conTcraa':Õean. Evitai <'uidadosamente tôda a com·ersação fútil, e, principalmente pouco carido•a, ou pouco de<'ente; um~ a6 palana, Imprudentemente escutada, hasta para nos fazer perder a fé, a caridade e a inocência. !.• untinela - A modbtia dos olhos. - Esta sentinela cerra os olhos a todo o objecto ou livro perigoso. ccTodo aqu~ le qne, diz o E~pírito Santo foch a núo os ouvidos a tôda a palavra perigosa fedla os elhoa a todo o objecto n.au, oon-

]oia manuelina de prata a oflrlclr por subscrição nacional para o Santuário d1 N ossa Senhora da Fátim11

Aprovamos a generosa iniciativa do ilustre advogado Snr. Dr. Alberto Pinheiro Torres e pedimos à Santfssima Virgem alcance tôdas as graças do Céu para os Snr. Subscritores. Leiria, 8 de Dezembro de I9J3: t JOS~. Bispo de Leiria AVISO- As listas numeradas e com o sêlo branco do Santuário podem ser pedidas à Administração da «Voz da Fátima» assim como recebemos as esmolas .que nos queiram entregar.

seryará o seu coração puro, habitará &Jltec•paJarncnte as regiões celest iais aaciar-se-á do pão dos anjos e aentindo-ae inundado de suaTissimas c'onsola~ões poderá contemplar 0 Rei de .Amor nà plenitude dos seus encantos Tendo a terra de muito alto.n (baiaa' XXXIII) Eia aa inefáveis recompen~as da modéstia doa olhos; guarúêmo-la ..mpre e por tôda a parte. Uastou um olhar imprudente para perder DaTid, que tiuha Tencid0 Goliaa fazendo-lhe cometer doia crim• do~ maiores da terra. Quantas almas 1e não têm penertido por um s6 olhar desacautelado uma aó leitura imprudente I _ ' 3.• 3entinela - O liUncio. - «Meu Deua, di~ia o profeta, ponde uma 'uarda de c1rcunape~ão noa meua lábioaque o silêncio encadeie a minha l.ínpa' aenão estou perdido (pa. 140)n. ' u.Aquêle que não peca pela língua 6 perfeito (Jac. 3}n. «Não nos Tenha falar de deToçlo aquile que não aabe pôr um freio à aua lín~t~~a : não t.!lm da deToção nenhuma sombra, e de religião tem apenu um fantasma (Jac. l)n uDo modo como tinrmos falado depende a nossa sal-vação ou condenação eterna1 pois que tôda a palana inútil será r1e;orosamente íul~tada, • receberá o seu castigo (Mat. 13}n. . Que aerá. pois, daqueles que pronunciarem palaTras máa ou criminosu? ... Ah I que justo motiTo de temor há neste ponto l Examinemo-nos seriamente aôbre um ponto t ão importante. Se a p:alana ' de prata. o silêncio é de oiro. Nunca D.)S arrependemos de estar calados e muita~ Tezes nos arrependemos de ter falado. .Aquêle que adquiriu grande conhecimento e não aabe calar-se, nada aabe ; aquêle, porém, qn~- pouco sabe, maa ..a. be calar-se na ocas1ao devuta, a:tbe tudo.

(Boletim llenaal)


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Fátima, 13 de Março de 1934

Ano XII

ECLESIASTICA Olreotor e Proprielário: Dr. Manuel Marquu dos Santos

Emprlsa Editoraa Tip, "Unilo QrAfiaa,. T . do Despaohe, 1&-Lisboa

CRóNICA ( 13

Fátima e a Reparação O sublime conceito místico· de reparação, tão simples e tão acessível, nas suas linhas gerais, a tOdas íl5 inteligências, ainda as mais rudimentares, mas profundo e complexo na. sua compreensão lógica, está histOricamente ligado, dum modo íntimo e maravilhoso, à grande e incomparável Obra de Nossa Senhora de Fátima. Quando Portugal attavessava o período mais grave e mais delicado da sua existência como nação livre e autónoma, a excelsa Raínha dos Anjos dignou-se pousar os pés virginais sôbre a copa duma pequenina azinhei1'11- num recesso da Serra de Aire e aparecer a três humildes e inocentes crianças para lhes comunicar os seus desígnios de bondade e misericórdia a respeito dilo terra que se ufana com razão de ser chamada a terra de Santa Maria. A mensagem da Virgem, que nas suas !lparições tinha o rosto formosíssimo como que anuviado por uma leve sombra de tristeza, pode sintetizar-se apenas em duas palavras: oração e f>llniUncia. Quando, dois l!J!OS mais tarde, em colóquios íntimos e misteriosos com Jacinta Marto, a mais nova das videntes, pouco antes do seu ditoso trânsito, lhe explicava o sentido dêsse díptico, a idea da reparação, já claramente focada nas comunicações feitas durante as aparições, tomou-se mais precisa e mais clara aiodilo. aparecendo como a razão de ser de tôd.a a trama dos sucessos maravilhosos que, de Maio a Outubro de 1917, se desen.r olaram no histórico recinto que a voz do povo chami!-va e chama ainda a Cova da Iria. As culpas individuais e as iniquidades colectivas clamavam vingança ao Céu e a Virgem Santíssima a custo sustinha o braço de ~u bemdito Filho prestes a descarregar os golpes da justiça divina sôbre tantos que desafiavam sem rebuço e sem temor a cólera do Altíssimo. Saído do brazeiro horrível da grande guerra sem ter fíqulo, por mercê de Deus, com as suas energias vitais comprometidas, Portugal caminhava a pasSOS lflrgos para uma situação social criada pela conjuração das diversas fôrças anti-cristãs e1a que ruinas de tOda a ordem alastr;uiam pelo seu solo convertido em t~tro de cenas verdadeiramente apocalfticas. Foi então que um punhado de almas eleitas se ofereceu generosamente ao Senhor pelas mãos da augusta Rainha dos Anjos para aplacar com as suas imolações compensadoras a cólera celeste provacada pelos pecados dos homens, Jl!I.Ssande a s~ vida em oração e peni~ncia, como vítimas de expiação sacrificac.h.s continuamente sôbre o altar em união com a Vítima Divina. E deede então a paz foi descendo potJco a pouco a esta terra tantas vezes convnlsionada nos últimos tempos por lutas intes~ e com a pa.z começaram a fiorescer a ordem, a disciplina social e a prosperidade póblica. A Pitria decadente levantou-se como por milagre do profundo abatimento em que ja~. havia longos anos, e as nações estranhas, que a tratavam com menospre%o e desdém, olham-na hoje cheias de ad.m.iração e respeito. Mas ai de)?., ai dos pobres filhos de Portugal, se as mãos que hoje se erguem suplicantes para o Alto, implorando elemência e perdão, se vissem forçadas a descair pela Jllil.)dade ou inconsciência dos homen3. ~ mister, 6 urgente, que novos nú-

l)FJ .

Administrador• P. António dos Reia

Reclaotao e AdministraçAo "Santuá rio da Fitima,

F A1?IMA

de FevereirÓ)

cleos de almas vitimas. colocadas como regrinos, na Sllf'. grande mruona homens outros tanW5 pára-raios nas diversas dio- e mulheres do povo, habitantes das poceses do pais, desviem os golpes da có- voações circunvizinhas. Ainda não eram le1'11- divina e assegurem, como Moisés, dez horas e já a Capela das Confissões

orando fervorosamente ru> alto do monte, a vitória do exército dos crentes. o triunfo e a salvação da Pátria querida. Praza a Deus que os desígnios maternais da augusta Rainha do Céu não sejam embargados na sua realização pelas maquinações das criaturas, para que nesta terra de heróis e de ~ntos, nesta gloriosa. terra de Santa Maria, as bordas bárbaras do comunismo moscovita não subve$m as instituições cristãs, aniquilando vidas e poluindo almas, e nã.o transformem Portugal inteiro num lago

• seguro de santificação e salvação para muitos habi~tes desta bemdita terra de Santa Maria. Como Deus é capaz de iazer das pedras filhos de Abraão, segunregorgit;~,va de fiéis que esperavam a sua do a amplificação da. frase bíblica, o Anvez de se aproximarem do santo tribunal jo da Diocese de Leirip., seu representanda Penitência. As missas sucedem-se umas te e seu instrumento, men:ê do poder às outras, abeirando-se entretanto da que dEle recebeu, está levantando na mesa euquistica muitos peregrinos para Lourdes Portuguesa, com grande espfrireceberem o Pão dos Anjos. Por tôda a to sobrenatural, com superior elevação parte, mesmo ao ar livre, reina um si- de vistas e com extremado carinho, um lêncio religioso que ajuda as almas pie- santuário invisível, incomparàvelmente dosas ii- prepararem-se convenientemente, mais grandioso e mais belo do que aquêpelo recolhimento e pela oração fervere- le que extasia os olhos de quantos t êm sa, para colherem com abundância os a dita de visitar a Cova dilo Iria e de frutos preciosos da sua romagem ao Sau- . contemplar os seus monumentos. tuário de Fátima. I

tume, o rev.do dr. Manuel Marques dos Santos, vice-reitol: do Seminário de Leirip. e capelão-director dos Servitas. Por fim foi reconduzida a estátua de Nossa Senhora para a capela das aparições, terminando as cerimónias oficiais com o comovente adeus à Virgem Santíssima.

Retiro Espiritual Como tinha sido oportunamente anunciado, começou no dia dez de Fevereiro, à tarde, um turno de exercidos espmtuais no Santuário de Fátima, destinad() dum modo especi~l aos Serv06 de Nossa. Senhora do Rosário, mais conhecidos pe-la designação popular de seroitas. A êstes juntaram-se alguns membros das Conferências de S. Vicente de Paulo, sendo de trinta e seis o nómero total dos exerci~ntes.

Dirigiu o retiro o rev.do António Alves da Cnu, S. J., ilustrado e piedoso sacerdote que propagou o culto da Senhora da Fátima entre os árabes da Síria cuja língua. conhece, fez as meditações e coonferênciil-5 do costume, empregando no desempenho da sua missão o zêlo, o saber e a competência que caracterizam o espírito do seu apostolado. No dia dôze à tarde chegou a Fátima o rev.do Arnaldo de Magalhães, S. J., zelosfssimo director espiritual do Seminário de Leiria, afim-de o ajudar a confessar os exercitantes. O santo retiro, que, realizado sob os auspícios de Nossa Senhora de Fátima, foi de-certo fértil em graças e bênçãos de tOda a ordem para os Servitas e Vicentinos que tiveram a ventuJ? de o fazer, terminou no dia catorze de manhã pela imposição das cin· zas, missa e comunhão geral. Sua Excelência Reverendíssima. o SEnhor D. José, Bispo de Leiria, dignou-se ir expressamente a Fátima para honrar com a sua presença e coroar com as suas bênçãos de Pastor amantfssimo o encerramento do santo retiro.

Hóstia pro Hóstia

Catedral de Splra, no Baviera, fundada em IOJO pelo imperador Conrado z. 0 , dedicada a Nossa Senhora, onde, segundo a tradição, S. Bernardo teve a inspiração de acrescentar à uSalvt! Raínha>> as palavras - O Clemente, ó piedosa, ó Virgem Maria. Pertence a esta diocese a paróquia de Schlfferstadt cujo pároco Rev. Pedro Maria Veilmann t! um dos mais activos propagandistas da devoção de Nossa S1nho'a de Fátima. Nessa ig,eja [ez o Rev. D,. Fische, uma confe,éncia s6b'e Fátima com projecções luminosas a um auditório de Izoo homens e no dia 13 a senllo'as em n1ime'o ap,oximado de zooo. Esta paróquia tem um g,ande movimsnto piedoso .

I As metamorfoses da Cova da Iria

imenso de sangue e de lama, num vasto e horrendo campo de destroços e l1lÍiljlS fumegantes! Pode dizer-se com verdade que, de mês Viscond~ de Montelo para mês, muda sensivelmente o aspecto exterior do vasto e grandioso anfit:ea, tro das aparições. ~ que, lenta e seguramente, se vão realizando as diversas parSão sete horas. A essa hora tão mati- tes do plano monumental. n:al, o recinto sagrado das aparições euEntre os edifícios que povoam o recincontra-se iloinda quási completamente de- to da CoV!J. da Iria, ainda há poucos serto. Densas nuvens negras, que amea- anos inteiramente deserto, avulta a Caçam chuva, perpassam no firmamento, sa dos retiros, recentemente construída e impelidas por uma leve e fria aragem. O ainda não definitivamente aq.bada. venerando Prelado de Leiria, em proviEsta magnifiq. iniciativa, destinada a são publicada no último número da uVoz beneficiar espiritualmente, em larga esdo Domingo, ordenara preces ad peten- cala, nã.o só a privilegiada diocese que dam pluviam. E já desde a véspera que I teve a honra de receber a visita da Raías fontes do céu tinham principiado a , nha do Céu, mas o pais inteiro, torna, só abrir-se, despejando sôbre a terra as pó- , por si, o venerando Prelado de Leiria mfcias da linfa preci~ por que susp1ra- crêdor da estima e gratidão de todos os vam os campos ressequídos, cujas entra- católicos portugueses, que nã.o podem nhas a enxada. e a cha~ não eram deixar de reconhecer na. ob1'11o dos exer1capazes de rasgar. c!cios espirituais em Fátima uma fonte ) ~ chegando pouco a pouco os pe- 1perene de glória para Deus e um penhor

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As primeiras horas da manhã

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Os actos oficiais do culto Na forma do costume, ao meio dia principiou a • recitação pública do terço do rosário ~ capela comemorativa das aparições. Terminado êsse piedoso exercicio, que a Santíssima Vrrgem nas suas aparições recomendou com tanta insistência aos videntes e por intermédio d eles a tndos nós, realizou-se a primeira procissão, em que a estátua de Nossa Senhora de Fátima foi conduzida para junto do altar do Pavilhão dos doentes. A estação d.à missa, acolitada por dois servitas, pugou o rev.do António Alves da Cmz, S. 1., que discorreu eloqüente e piedosamente sôbre o culto das cinco chagas, solenidade do di;L litúrgico e festa genuinamente portuguesa, ~ sôbre. a 1 devoção a Nossa Senhora. DepoiS da IDlSI sa, foi dada ll bênção com o Santíssimo Sacramento primeiro aos enfermos individualmente e depois em geral a todos os fiéis, tendo feito as invocações do cos.

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Quem estas linhas escreve falou no dia treze de Setembro do ano passado em Fátima com um jóvem de quinze an06, gravemente enfêrmo, que tinha vindo de Lisboa em piedosa romagem, afim-de assistir aos actos religiosos oficiais daquêle dia. Nas:ido no mês de Outubro de 1917, o mês da llltima aparição da Santfssima Virgem aos humildes pastorinhos de Aljustrel, dir-se-ia que a augusta Raínha dos Anjos esperava apenas que êsse jóvem de angélicas virtudes lhe f~ prestar a. derradeha homenagem da sua devoção filial para dar àquela bela alma purificada por uma l<mga e pertinaz doença o prémio reservado aos justos na mansão celestial. Efectivamente, no dia vinte e qnatro de Setembro, onze dias apenas dep<is da sua doloros:~o peregrinação a Lourdes Portuguesa., Fernando Correia de Lacerda, que assim se chamava aquêle anjo em forma humana, exalava 0 último suspiro, exclamando, 00010 num ~. com os olhos volvidos para 0 alto e 0 coração querendo saltar-lhe do peito: <~Minha Mãe do Céu! Meu Deus, meu Rei d e amor!, São testemunho bem eloqüente da grandeza da sua virtude e da solidez dilo sua piedade as palavras orais e escritas que mãos amigas recolheram e deram à est;~.mpa numa folha com o seu retrato em que se lê êste pequeno autógrafo de Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca de Lisboa, a propósito do ditoso trânsito daquele em que se realizou a promessa de Jesus a Guida de Fontgalland, seu irmão


' VOZ DE FATIMA de alma - Não serás padre, quero fazer de ti meu anjo: ~<Conheci o Fernando no leito onde o prostrara a doença e a sua bela alma se ~bou de purificar. Declarou que só queria que se fizesse a Vontade de Deus; e, se devia morrer, oferecia. de bom grado a sua vida para que, em vez dele, o Senhor enviasse ao Seminário muitas e santas vocações. Como deve ser belo o Senhor, para assim formar e enamorar ~Je almas virgens e generosas como a do Fernandoln

Fátima na Itália O número de on.ze de Fevereiro último

do semanário Squilli di Risurre.rione, órgão da Juventude Feminina. de Acção Católica Italiana., com uma tiragem superior a duzentos e vinte mil exemplares, publiq~. a tOda a largura da sua terceira pâgina um magnifico artigo subordinado à epígrafe ~<As aparições de Fátima>>, em que descreve, a traços largos mas fiéis e sugestivos, a história das manifestações sobrenaturais da Lourdes Portuguesa de 1917. Nesse artigo estão intercaladas quatro esplêndidas gravuras, respectivamente acompanh!ldas das seguintes legendas: 1.0 Os ~ videntes, Lúcia, F rancisco e Jacinta em 1917, 2. 0 Uma tuberculosa em último grp.u curada instantàneamente, 3. 0 Estátua de Nossa Senhora de Fátima benzida por Sua Santidade o Papa Pio XI, 4. 0 Peregrinação nacional de 13 de Maio de 1931. Est;l. página de Squilli di Risurrezione contribuirá incontestàvelmente para tornar mais conhecidas as grandes maravilhas de Nossa Senhora de Fátima em tôda a Itilia., que tão devota é da Santíssima Virgem, inspirando em muitos corações um grande amor para com ela e uma confiança cada vez maior na sua onipot!ncia suplicante e na sua bondade maternal. Visconde de Montelo

Exercícios Espirituais Também êste ano haverá no Santuário um~ turno de E xercícios Espirituais para os E x .m"" Médicos que para êles se queiram inscrever. P od em também assistir enfermeiros e farmacêu ticos. Os Exercícios começarão no dia 24 de Março, à noite, e terminarão n o dia 28 pela manhã . Era grande favor mandarem os nomes ao Rev.- R eitor do Santuário para serem inscritos, com alguns dias d e antecedência. Ainda há à venda no Santuário os livros seguintes, sObre Fátima:

-Y.,

tó I FáfJ 2r&nn x.o - Ora r ama ... ... 2.o- As grandes Maravilhas da Fátl 1 - • -ma .. · ·.. .. · · ·· .. · """" 3.0 - Fátima, o Paralso na terra 5$oo ugal 5•-4 ·o - A pérola de Pnrt "' ... ·.. .,...,.., 5·0 - Fátima, a Lourdes Portug uesa 5.,~~ .. · .. · .. · .. · .. · .. · .. · .,...,.., 6.0- Fátima, à Luz da Autorldade Eclesiástica . . . . .. ... 5$oo Mand am-se à cob rança ou a quem · a respeoti.va llllpo · rtA · · t enviar ancta JUD a ao pedido. N. B . - Há também aqui alguns exemplares de «Os esplendores da Fátima1111 a que e referiu 0 n . o 137 da «Voz da Fátiman.

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GRAÇAS DE N. SENHORA DE FATIMA Trajectos fistulosos no peito

Em 1915, nunha esposa, principiou a · sent.ir dôre, no peito; 6 me~ depois, êste rebentou para dar saída. a grande quantidade de puz. O médico aconselhou banhos de mar, e, para antes, reoottou um preparado pomoso com o qual, após dois mêses, a. fístula fechou . J:'as..~auo", porém, três mêses voltou a abrir para. daí a uns 8(J dias voltar a. fechar, e assim suceosivamente até ao dil~ 8 de Outubro de 1926 em que deu entrada. no H<>&pital onde foi operada cm 16 do me~ mo mê&: -- abertura, ra&pag!'m do ôsso e eal\te·isação. De!ide então a ferida não mais f&chou. Daí por . deante, curativos diários e dor ronstante, até J3 de Maio de 1931. Era. minha. esposa já devota d~ N.• Senltor,\ da. Fát1ma, e já can.'lada. de tanto sofrer, confiada, havia resolvido e foi n&sbe dia visitar a. imagem da Vtrgem da. Fátim11. no local da. sua Aparição para em fe;vorosa. súplica. lhe pedir a. sua. cura. Uma vez lá ocorreu-lhe a. idea de trazer alguma água do pôço, ali existente. Apenas chegou a. casa, poeto de parte o éter pr incipiJLram os cu rativoa com pensos' embebidos sõmcm~ n a água pura. da Fátima. Dez dias após, a. dôr tinha. desaparecido I e em outubro do mesmo ano depois de saírem alguns fragmentos 'de uma das vértebras a. abertura. fechou e sem dôr, assim se conserva ainda. ' ' Minha esposa e eu, eternament~ reronhecidos e desejando agradecer publieamente a N ." S.• de Fátima a. graça. que nos alcançou, pedimos a inserção desta notícia na Voz da Fátima, para honra e Glória de tão boa Mãe. Põrto --R. Rodrigues Machado

Henrique Ferreim

Infecção e rins A meu marido Bento José de Mou-

ra Guerra, depois de alguns an06 em Africa e sempre com boa. saúde, apareoeu-lhe em 26 de Outubro no rosto uma ospécie de espinha da qual l'esultou uma enorme infecção. Isto e um gra.ve padecimento nos rins pureram a sua vida em ~trave perigo. O médico chegou a duvidar seriamente da sua cura. Ve~do-rne assim em grave risco de ficar na triste viuvez, recorr i a N.· Sehor da Fátima implorando Misericórdi:L para as rápidas melhoras do meu doentinho, e prometi & publicação na Voz da Fátima se a. cura se realiza&se ... e, eis que logo no dia. segw'nte, com grande admiração do médico, as melhoras se começaram a sentir. O médico perguntou-me se eu er a. crente, e oomo lhe respondesse afirmativamente, dis·~me: ~tdesta ve!l foi ouvida por No~ Senhoran. Inclinando-me perante a Santíssima. VJ'rgem venho agradecer -lhe tão in.signe fn.~ôr qu"" se dignou prodigalizar" -me mimoseando-me oom a oura do meu e1ttremoso marido. A Ela quero dar louvores e ~aç.as bem como a. seu Ama.cl<• e Divino Filho, duranto tôda a. minha vida. Lourenço Marques I Mona do. Nniividade Bnrges <Juerra

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Dor

c;~ti·ca ua

Custam apenas 7$so!

Meu pai, Domingos da Cunha Fortunato, de 58 anos de idade, te~e em Maio do ano paasado uma dôr que o fêz recolher ao leito onde esteve dnrante 60 dias sem se poder mover porque a dor 'JUe Sco espalhava por tôda a perna. esquerda lhe impedira qualquer movimento do corpo. Muitas veres eu O Ex.mo e Rev.mo Sr. D. J oa.chim Am- e minha mãe, à volta dêle procuráva.mann, Abbade nullius de Ndanda, fundader da Missão católica em Tanganhica que 1 . . .. colocou debaixo da protecção de Nossa O ((Men~~etro de ~átima.,, m~gnif1caSenhora da. Fá~ (v. «Voz da Fátima, ; mente ~edtgtdo e copiOsamente il~~o n.oe 135 e 136) foi elevado pelo Santo fala mwto em Portugal, na sua hJStóna, Padre Pio XI ao Episcopado com 0 título usos e costu~es pelo _que é crbdor do de Ptenelissense, na Pamphilia. I nosso reconhecunento nao só como catóApa:sentamos a s. Ex.oia Rev.m• os licos ~as também como portugu~. . nossos cumprimentos e pedimos à Santís.A .tiragem do «Bote von Fa~, Já sirna Virgem lhe conceda. e à ~ua querida atingt? 16.ooo exemplaxes por numero e Missão tOdas as ~e Bênçãos do Céu. I tem Ido num aumento consolador. . Apresentamos ao nosso querido Colega

MISSÃO DE NOSSA SENHORA DA FÁTIMA EM TANGANHICA (África Oriental)

I

NOSSA S• •

; ·;m·NA SUISSA I~~~: :m~;~~tí~ 1

O Mensageiro da .Fatima «Bote voo 1 F atíma» I

se;ir;! lhe obtenha as ma.tores graças do Céu.

No Mosteiro Leiden Christi

Na encosta da montanha Saentis, Debaixo da. direcçã~ do. Rev. Dr. Fis- a 2.500 metros de altura, está o concher, professor. da UruversJdade. de Bam-1 vento Leiden Christi (P aixão de Cnsberg, 11?- BaVIera, e pelos cwdados de _ Monsenhor Mãder publica-se em Basileia.' to) no cantão de Appenzell, fundado um jornalzinho intitulado 1<Mensageiro de pela venerável Religiosa Iohanna Fatima, em língua alemã: e destinado ~ Baettig cuja biografia edificante o levar aos países. germânicos 0 conhect- I Rev. Dr. L. Fischer vai publicar. mento das maravilhas que Nossa Senhora . tem realizado entre nós. e em todo 0 Neste convento está estabelecida a mundo. i adoração perpétua do Santíssimo Sa-

~>e

nos braços conseguíamos virá-lo, mas 9ra impossh·el, porque mesmo ..em lhe tocar dava gritos lancinantes de dor. Foram (;()usultados três médicos por mais de uma vez, receitando-lhe todos os medicamentos diferentes, mas todos sem o minimo 1·e~ulta.do aparentemente sati~fatório As dôres continuavam sem intermitência. Condoído por ver o meu pai em tão grande martu·io e pela afli.;ão de minha. mãe, nas minhas orações pedi a N.• Senhora da Ftítima se dignasse abençoar os remédios que eram a.plicados a meu pai para o aliviar de tão grande martírio. Julga.vamos a cura. já tão difícil que só podíamos a. N.• Senhora que alcançasse para. meu pai a graça de se poder sentar na cama e alimentar-se por suas próprias mãos porque era ne.ce.~s:lrio meter-lhe o aÍimento na boca. como a uma criancinha. de poucos mêees. A Virgem Santíssima porém, aleançou-nos muito mais do que o que lhe pedimos! - Ao cabo de poucos dias, meu pai já se movia na cama e já. comia. por suas próprias mãos. Pouco a pouco foi conseguindo sentar-se e passados poucos mêses já. percorria a distância de 8 quilómetros, sentindo-se actu~mente bem, sem incómodo e trabalhando eomo dantes, com admiração de quantos conheciam a. ru.a. doença.. Só da V irgem N06sa Senhora da Fátima. é que veio tão gra.nde graça, para. meu pai e descanso pa.ra tôda. a. família. A Eln seja sempre dada honra e glória. na terra como o é no Cén. mo.s 'er

A.lt•arn da Ounh(l Oliveira Moreira de C6negos.

. Coqueluche

IdarEmbora. bastante tardiamente venho pú~lico testemunho de u~~ graça 1

que obtive de N.• Sr.• da Fat1ma. Já lá vão 5 anos em que meus dois filhos · M anue1 e Margarida, adoece. J onqu1m ram com coqueluche, que então !•U!õ:lava. com intensidade na. terra onde exerço clínica., o que me levou a transferi-los para o campo em ocasião própria. Uma vez ali e passados alguns dias, a Margarida aparece com a simptomalogin da bronco-pneumonia, pelo que sob todos 06 cuidados a. fiz regressar a casa, começando então a. pequena a ter a assistência. médica de um cunhado meu, seu padrinho e muito seu amigo. A-pesar-disso, o seu e;tado não meIhor&, antes tende a agravar-se e den· a apoquentre ns sintomas o que mais ta. é a tosse pertinaz. incessante, que não despega. e que lhe aumenta. consideràvelmente a dispncia que a impede de rrua.rdar o leito, pelo que condoídos '" da sua. sorte e já. sem esperanças de lhe po"'~rmo• valer m.eu nnnhado a traz """ e • -.ao colo passeando-a pelo quarto. Minha. mulher lemhra~e então de lhe dar uma colherzinha de água. do Sautuário da Fátima. e a criança que havia já dois dias não sooegava absolutamente nada, teve um 110no tra.nqüilo de 3 a 4 horas. Acordando, a. mesma tosse pertinaz a persegue e é então minha filha quem pede outra. colherinha de água de Nossa. Senhora, e duma vez para · S('mpre a tosse, a dispneia e a febre desapareceram, entr ando a criança em oonvaleecença, e restabelecendo-ee em breve tempo. Não me enve1gonbo de confessar que o que eu e meu cunhado não podemos fazer foi feito por Nossa. Senhora da. Fáti~n. a. quem rendo as minhas homenngens.

II

Alexandrino Lopes Russo Médico em Cabeço de Vide.

) d al crarnento (dia e noite e num os tares da linda e espaçosa igreja venera-se a imagem de Nossa Senhora de Fátima. Na noite de 12 a 13 de cada mês reúnem-se ali muitas pessoas, além da Comunidade, em união com os peregn'nos de Fáti'ma prestando as suas

~~m;~~e~:h:i ~~~~·~!.rotecção

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0 canto predilecto dos devotos de

Nossa Senhora da Fátima é o belo hino do saüdoso P .• Vicente «Sôbre os braços da azinheira11 traduzido para alemão. Foi o Rev. P .• Ambroise Schnyder, director espiritual deste mosteiro, quem fêz o acompanhamento deste lindo cl.ntico. / :e neste convento que o dedicado . Apostolo Rev. Dr. F1scher costuma ~passar as suas férias.

Infecção num pulmão Em 1931 uma das minhas irmãs encontrava-se gravemente doen~:- fraqueza. . geral dôres no peito, escarros de sangue, ~te... tudo indicava. o perigo em que se encontrava. Aumentava. os seus cuidados o facto de t~r três criancinhas ainda. pequenas e que assim não podia. tratar. Sentinde-oo tão mal, foi ao médico que, de-pois do a auscultar recomendou todo o cuidado com ela e com as criancitas, não fôsso caso que o mal da. mãe viesse a. contagiar também as filhas. Compreendendo assim o perigo em que ela estava, começamos em seu favôr uma. novena em honra de N.• S.• da Fátima. a. quem firemos algumas promessas. O primeiro dia. da. novena, foi o último em que minha irmã. escarrou sangue, e nesse mesmo dia as dôres diminuíram muito. A notícia da morte repentina. de uma sua cunhada causou a minha irmã doente um sofrimento muito violento no terceiro dia. da. novena. Passadas, porém, algumas horas, começou a sentir-se sensivelmente melhor , e isto aumentava. de dia para dia. No oitavo dia da novena foi novamente ao médico que tendo-a. auscultaelo cuidadosamente declarou ter encontTado o pulmão completamente curado, recomendando a-pesar-disso muita. coutela ainda, porque minha. irmã. estava mnito fraca. Não obstante tão grande fraqueza, pouco tempo foi necessário para recuperar sua antiga robustez. Teve já. uma outra filhinha que vai alimentando de o;i mesma sem que isso .a tenha. debilitado mais do que o que vulgarmente acontece às outras mães no período do aleitarem seus filh08 Fomos já a Fátima agradecer a Noss~ Senhora êste favôr, e agora. coro a. sna. publicação no seu jornalzinho fica cumprida a. última das nossas promessas feitas a Nossa Senhora. da Fátima n quem ficaremos nnrn sempre agraderidas por tão grande favôr feito a. minha irmã e às suas pobres criancinhas qne e.'!tiveram pre.'!tes a ficar sem o carinho e insubstituível amparo materno. Maria do O. Oa&imiro A:. da. Liberdade - Lisboa.

Graças diversas - A.11a Juaf.J.u.LIIa (;;umes- Murtosa, ag;rade<:e a .Nossa. 8enhora duas graças que lhe alcanr;ou,- a. cura de uma tenda. que há. mutLO tinha na língua sem quEl os medicamentos conseguis~m culá-la, e a. cura dum doloroso padecimento uum dos ouvidos. -lllaria de Jesu.s Martins - Castelo Brauco, vem agradecer a N.• Sénhora. o ter curado uma grav~ infecção na mão de um seu filho de 12 anos. Picando com uma agulha de costura a própna mão, o pequeno quebrou a agulha ficando uma parte desta dentro da carne. A-pesar-dos diversos medicamentos empregados a infecção não do..apart:oeu emquanto não recorreram a Nosaa Senhora da Fátima que no primeiro dia atendeu o pedido que lhe fizeram da oura daquele mal. -üs pais de Maria de Lourdes Moniz Barrei<~ - Lagôa- Algarve, agradecem sinceramente a. N .• S. • o ter alcançado a cura. desta sua filha quA, depois de ter tido sarampo, ficou por muito tempo a sofrer dos olhos Curou-se lavando-os com a. água do Santuá rio.

-Henriqueta da Pied<rde Pew.r -

Os Protestantes e o Rosário Da r~vista «Our IAdy of Fatima" qus se publica na lndia inglesa traduzimos o s~guinte artigo para o qual chamamos a atenção dos nossos leítor~s: ~les são meus amigos, amigos de N. Senhora da Fátima, devotos da sua água . e por êsse motivo têm direito a ser mencionados na nossa Revista. Um casal de entre ~les que não tem filhos pediu-me água da Fátima para obter a bênção dum filho. E porque nãol Exponhamos agora as nossaa ideias. ~ um Ífl.Cto histórico que quando os homens se afastám de Maria ae afastam tamWm de Deus. Foi o que sucedeu aos Protesf:1ultes. Afastaram-se da devoção a Maria e dos Santos como dum Acto de Idolatria e pouco a pouco afastaram-se tamWm de Deus pois muitos entre ~Jes che~ a negar a Divindade de Jesus Cristo!... Ficaram com o Padre Nosso mas excluíram a Avé Maria. Por outro lado outros estão-se aproximando de Maria e portanto de Deus. Cantam a ~~fagnificat>>, rezam o Rosário e incovam a Mãe do Céu. Estão fazendo o p00sível por se aproximar de Deus, Tendo o que êles ch!IJilam Missa nos seus templos, professando devoção ao Sagrado Coração de Jesus e tendo até o Apostolado da Oração. São peregrinos pressurosos no seu caminho para Roma onde mais t;l.rde ou mais cêdo hão de enfim chegar. Vou confirmar com estes dois exemplos. Uma Senhora protestante que toma parte na Missão de Iow!L tendo ouvido louvar muito a devoção ao Rosário e não tendo rosário pegou em ervilhas, fez com elas umas contas e começou a praticar assim !L devoção do Rosário. O resultado foi flUe alguns dias depois veio pedir a um dos Padxes que faziam a Missão para H:r !ldmitida. na verdadeira Igreja. O Senhor T ukweJI nasceu na Ilha Mauricia de pais protestantes. Quando tinha seis anos ouviu rezar a alguém a ~t Avé Marian, e ficou com ela na memóri;l.. A sua mãe ouvindo-o repeti-la muitas vezes, repreendeu-o severamente. Mas a criança, muito bem instruída, respondeu-lhe que tinha sido o Arcanjo S. Gabriel quem primeiro a tinha recitado. Quando tinha 13 anos ouviu alguns protestantes pr~garem contra o culto de Mari!L. Então o rapazinho, tomando a Bíblia, len alto êste versículo do Cântico uMagnificatn: uTOdas as n!LÇÕCS me proclamarão bem-!Lventurada,. Como era pois possível censurar aqueles que louvavam :Maria! A mãe muito zangada exclamou: tenho a certeza que êste meu filho ainda há-de ser nm dia. Católico. E assim sucedeu. Logo que chegou à 'maioridade entrou para a Verdadeira Igreja e tornou-se um fervoroso C;l.tólico. Tal é o poder do Ro-

sário.

Queridos Protestantes! Se algum dia êste livrinho vos cair nas mãos não tomeis isso como um simples acaso mas sim como uma graça da Divina Providência que vos convida a estud!Lr um pouco a Verdadeira Religião. Não queremos oue venhais com os olhos fechados mas sim com êles bem abertos. Porque seria que Lord Casement na Irlanda abjurou o protestantismo antes da sua execução? De novo, há alguns anos apenas, aqui na fndia, os sargentos Maurício e Pearson, acusados de homicídio, chamaram um Padre Jesuíta para os instruir na Religião 1Católica que êles abraçaram antes de serem executados. Porque seria isso? Se viver como protestante é bom, porque não será bom também morrer assim?...

Convido-vos pois o procurar a verdade pedindo a luz e repetindo com o grande C;l.rdial Neurnau: Guia-me amável luz e no meio das sombras que me rodeiam sê tu o meu Guia. Santa Cruz High School - Cochim

Misericórdia de Lisboa, sofria horri,.e)mentc dos pulmões a ponto de não poder descansar nem tão poúco na cama. ]. Martins S. ]. Feita uma promessa a N.• S." da Fátima para dEla alcançar a cura, obt~ve o favor pedido sentindo-se já rompletamente boa podendo trabalhar B . uma inocente criança de 8 anos e descansar como se não tivesse tido apenas, que tinha uma terna devoção a. padec-imento algum. N. Senhora, veio ter comigo um dia cheio -Uma .carta vinda de Ramalhão- de alegria e com um sorriso angélico conPenela, diz o seguinte: 11Maria de tou-me um novo favor de N. Senhora. J esn<; Nc;eo;, >!'m a!!l'adecer a N.• S.• Padre, disse-me êle, tinha perdido a da Fátima, porque tendo sido acome- chave da minha xnala e dentro de ela estida por uma. doença perigosa a pon- tavam tOdlLS as minhas coisas. Procurei to~ de se achar à!l portas da rnort~. reem todos os cantos sem a poder encon<'Orrcn fervoroqamente a No<;qa Senho- tf?.r. Fiquei tão triste! Chorei tanto! ra da Fátima para que lhe dess<> as Por fim rezei muito a N. Senhora, deimelhora<; do qnt> tanto necrBI'itava. tei Água da Fátimjl dentro da fechadu~O~'~a Senhora da Fátima ouviu-me, ra, ca1u e a mala abriu-se. A chave estafavôr t~u.. que lhe venho agradecer df' va dentro. · torlo o m~>u .-oração. Confesso que recebi esta confidência Mnrin Neves-Rnmalbãon. com um 90rriso incrédulo, mas depois os - .fnfln Venândo Dias- Cndeia N:t- pais confirmaram a verdade desta histól'ionnl deo TAshoa, pede para. aqui ser ria. pnhlirndo n lilell re<>onhecimento a NosVieram-me então ao pensamento as sn Renhora por lhe te-r restituído os palavras de N. Senhor: Para estes é o movimentos !' fortnlf'<'ino nm de seus Reino dos Céus. hrn(o'\ qne tendo 11ido deo;loca!lo firára rlflfeibJoqo não conseguindo até então movê-lo bem. Agora., sent~!'O como se ~ste número foi visado pela c omlssao de Censura nada nele tivesse sofrido.

Uma anedota encantadora


O que é um Retiro <~Terminara

com dist{nção e brilho a sua formatura e ia dar coméço à carreira onth já o esperava a glória ... Talentoso e trabalhador, bondoso e afável, tomara-se quersdo na família e influente no se~~: meio .. . Neste conjunto de dotes naturais e de virtudes herdadas, apenas faltava a fi ...

• • • Uma tarde, num grupo de amigos, falou--se num <<retiro para homens" e ~U. que mmca ouvira falar em retiros, nem sabia o que isso ftJsse, (eve curiosidade de saber o que isso seria. Um dos presentes respondel(-lhe: -O que e um retiro?, .. só o saberás SB lá ftJres. Era já tarth quando recolheu ao seu quarto de hotel, numa estdncia de águas, onde ftJra por conselho médico para distrair-se mas onde dia a dia sentia crescer e aborrecimento ... aborrecido, a-pesar-dos divertimentos contínuos no hotel e Casino; aborrecido, a-pesar-de adulado pelo me1o femini11o que nele via um bom partido. E naquela noite, ao fechar o inte,ruptor da l4mpada eUctrica, soavam-lhe ao ouvido as palavras do amigo, stJb,e o retiro: - 110 que i um retiro? ... só o saberds se lá ftJres" Dá outra meia volta ao interruptor para acender a l4mpada, e marca no despertador as seis da manhã para se levantar.

• • •

Às sete em po11to estava na estação para embarcar para X. Avistou-o o amigo, que disse: - Por aqui tão cedo? - Sigo contigo; morro de abo,ecimento neste hotel, e depois... sempre quero saber o que i u171 retiro.

* • • Passaram-se os dias do retiro sem nad.a que chamass• a atenção . O novo retirado notava-se pela sua atenÇão às práticas e pela assiduidade com que seguia 0 ' egulamento, guardando recolhimento e sillncio. Apenas nos prim eiros dias os olhares dos que o conheciam poderiam ter notade que as d~~as vincazinhas do sóbre-tJlho se lhe acentuavam mais, traduzindo lutas intimas... mas depois, a serenidath interior espelhava-se-lhe no rasto... e 0 aborrecimento abrira-se em novíssima alegria. Estranhavam-no os companheiros, sabendo que tksde criança deixara de praticar a fA e todos anciavam inquirir da mudança produ:rida. Terminou o retiro com um ;ubiloso uDeo G!iltias». •

Partiram para a estação, e junto à bilheteira fAz ao amigo que o convidara esta inesperada despedida ~ recomendação: - <~Dize aos meus, que Deus me chamou para o ConvBnto ... Lá espero a sua visita... vou tJScrever-lhes de lá... Sattdades e adeus». E o amigo, dissimulando num sorriso a sua enorme comoção, di:r: - ]d sabes, então, o que i "m retiro ? - Mera dtJ Deus, sei. <~Um retiro i Deus a comunicar-se àS a lutas sem intermediários. r fa::er !ill11rio à volta de nós tara nu, ~ r.~, f •1 ·•• e li tis podermos ouv1-lO. out 1 :J e apr~;;s.., 11 • a cumprir as suas orden s •. D;e • is ,·~·, abrarararu sr, e parti' -:ara (j (t·11Vfnto ...

:zo$oo; Maria do L .to ·Sobrinho - Torres Nov;~.S, :zo$oo; Alcino Coelho Baltar , go$oo; Maria do Céu POrto, 15$oo; Maria de Almeida Garrett - Castelo Branco, :zo$oo; Distrib. na Igreja de S. Sebastião da Pedreira, n6S5o; João de Frei~ Guimarães, 3o$oo; Inácia. da Costa - Coimbra, :zo$oo; P.e José Moreira da Cunha. - Covilhã, 155$oo; 1\-Ia.ria M~druga - Açores, :zo$oo; Belmira Robelo - América, 3 dólares; J osé T. Ca1:!1-rino Lourenço Marques, zo$oo; Maria Capelo - S. Gabriel, 15$oo; João Bernardo - S. Gabriel, 15$oo; Angelina C. Rosa - Vila Real, :zoSoo; Maria Barros Alexandre - Povoa da Galega.. I5$oo; Manuel da Lage - Arruda dos Vinhos, :zo$oo; Conceição Marqus - POrto, 15$oo; Aristides Mendes Bélgica, rsSoo; Lídia Leal - Penafiel, 5o$oo; Distrib. em Pardêlhas, 142Soo; Maria Leonor Coutinho Viana, :zoSoo; Distrib. em S. Tomé de Covelas, 8o$oo; Distrib. em Castelo de Vide, 4oSoo; Maria Augusta. de Oliv.• - Soure, :zo$oo; Maria de Freitas - Soure, 15$oo; João M. de Matos - Vila de Rei, :zo$oo; Maria Clementina - Lisboa, 15$oo; José F. Melo - América, 1 dólar; C. 0 José Barroca. Calçada, :zoSoo; Distrib. na Igreja da Misericórdia Vila Flor, 15$oo; José Laurentino - Cadaval, 15$oo; E ster Pestana Setúbal, 6o$oo; Manuel Lourenço - Vala, 25$oo; Maria. Goulart Pico, 25$oo; P.• J oão Campos - Canas de Senhorim, 2o$oo; Silvério Sin)ões Canas de Senhorim, :zo$oo; -Arnaldo Mendes - Praia da Vitória, ~Soo; Amélia Fer.• Dias - POrto, :zo$oo; P.• Evarista CorreÍll - Rib.• Grande, roo$oo; Nicolau de Almeida - Covilhã, I5$oo; Manuel S. Rodrigues - Calüóntia. :zr$6o; Manuel P. Félix, Califórnia, u$00; E. D. Fontes - Calüórnia., :zr$00; Conceição Sales - Flores, roo$oo; Lúcia Cunha Faial, 3o$oo; Filipa Eugénia Faro, :zo$oo; Rosâria de Magalhães POrto, :zo$oo; CAndida Cardoso - POrto; :zo$oo; .Pt!aria. Coelho - Lisboa, 15$oo; Palmira Faria - Figueira, :zo$oo; Maria OlivÍll Neto Cereal, 15$oo; Martins & Innãos Capareiros, 15$oo; Maria Eugénia Rei$-Estoril, 5o$oo; José Joaq. Henriques - Brasil, 25$oo; Prior de S. Domingos - Lisboa, 3oSoo; Baronesa de Almeirim, :zo$oo; P.• Domingos Fernandes - Fafe, 5o$oo; Augusto Tristão - ? :zo$oo; Esmõla por intermédio do Sr. Visconde de Montelo, :z8o$oo; Mons. Go.nÇiliO Nogueira - Belem, :zo$oo; Francisco Vicente Viseu, ~8$5o; Cândida Monteiro - Vila P.• da Beira, :zo$oo; esmola, do POrto, 15$oo; Cândida Mota. - Trama.gal, :zoSoo; Artur Rodrigues de Matos - ? • :zo$oo; P ·• Vitorino de Pinho - Lousada, 3oSoo; Am6lia do Val Tondela, 3o$oo; P.• António Calabote Alcácer do Sal, 15$oo;, M;ui a do Aug. Neto Viseu, 50-oo; Maria Elisa Cabral - Baião, :zo$oo; P.• José de Castro - Mértola, :zo$oo; Mariana da Luz Niza, :zo$oo; José Lufs Adão Lobo, :zo$oo.

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.VOZ DE FATIMA

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Cristo Rei e a Raínha do Rosário Portugal e o mundo inteiro po- ~ Quando, em 1917, acorriam à Fátima dem ver aqui donde irradia a milhares e milhares de pessoas afim-de luz que ilumina as trevas. presenciar os acontecimentos eKtraordiLuiz Maria, Bispo de Moguncia.

Logo que, com o dia 13 de Outubro, terminam as grandes peregrinações estivais à Cova da Iria, transforma-se Fátima numa mansão de paz e silêncio. O inverno faz, em seguida, a sua entrada solene na montanha. Dai em diante apenas um ou outro grupo iso)?.do de peregrinos sobe à serra d' Aire para homenagear N. Senhora. Nunca, ainda mesmo no pino do inverno, deixa, ali, de haver devotos. Depois, q~do, na primavera, a natureza desperta de novo, começa também a encher-se de nova seiva a vida das peregrinações. Mas antes que chegasse o inverno devia o triste e sombrio Novembro trazer a todos os amigos de Fátima uma nova tnen!ll.gem de alegria, mais uma prova de amor da autoridade eclesiástica pelo Santuário, que constituisse como que um fecho brilhante e condigno do Ano Símto de 1933. O Excelentíssimo Episcopado português resolveu, na sua última Conferência anual, enviar à Santa. Sé, para aprovação, as Bases para a organização da Acção Católica Portuguesa. S. Santidade dignou-se aprová-las, tendo sido publicadas em Novembro de 1933. Essas Bases cont~m. ~tre outras, as seguintes disposições: '

A Acção Católica Portt~guesa coloca-se sob a protecção dB Cristo-Rei e de N. Senhora de Fdtima.

nários que ali se desenrolavam, começou também a falar-se em aparições de N . Senhora noutros pontos do pais. Eiii uma autêntica epidemia, uma verdadeira febre de <~visões», como ainda há pouco sucedeu na Bélgica e em Ezquioga, na Espanha! (r) Só a autoridade eclesiástica mostrava uma extraordinária reserva. Talvez não h!lja um só caso na modema história da Igreja que fOsse tratado com tanta lentidão e prudência como o de Fátima. . E ainda, palil cúmulo, parece que tOdas as portas do inferno se escancararam para devorar nas suas fauces hia.ntes o novo Santuário. Ouçamos o Visconde de Montelo... Os atentados sucediam-se uns aos outros para destruir a obra dAquela que tinha esmagado com os seus pés a cabeça. da serpente infernal. Por exemplo: a prisão dos wstorinhos, a destruição por meio de dinamite da capelinha das aparições, a sacrílega imitação das cerimónias do culto católico, infames calúnias, artigos injuriosos e de ataque, proibição das peregrinações por parte da autoridade civil, reüniões promovidas por organismos libel1lis e maçónicos, e, finalmente, o emprêgo de companhias de infantaria e de esquadrões de cavala,ria para jl.fastar violentamente a multidão de fiéis. Por isso, tanto maior é hoie a vitória de Maria.

• • • Cristo-Rei e Rainha do Rosário!

vêem aproximllr-se mas cujas conseqüências são impotentes para evitar. :1!, pois, mais que tempo de exclamarmos bem alto a todo o mundo: Vêde, irmãos, a nossa invencível condutora! Vêde íJ. salvadora dos povos, a Rainha do universo! Véde a nossa brilhante estrêla d;l. manhã a anunciar-nos já o esplêndido dia de Cristo-Rei. A noite está prestes a findar. Eia, pois! mostremos M;uia à humanidade e a humanidade será salva. Logo que ela conheça Maria, a Raínb11 do universo, a Mãe amantíssima, chegará também, por seu intermédio, ao conhecimento de Cristo-Rei. Desconhece um porCÍue ignora o ·outro. Amigos: não receeis, ao anunciá-la, nem os escarneos do mundo nem o furor do inferno! Mostrai, pois, Maria à humanidade e fazei disso a principal ocupação d!!- vossa vida.. Ainda mesmo que vivesseis e traba.lha.sseis cem anos sômente para Ela, para a vossa gloriosa Rainha, ~ra a. vossa Mãe amantíssima nunca passaríeis de servos inúteis e sem valor. De Maria nunquam satis, dizia. já S. Bernardo. <~Se­ gundo o pensamento dum grande Santo e teólogo - S. Tomás - mergulha Maria no infinito divino; nunca se penetrará até ao fundo das suu glórias e grandezas pois tem parte nos mistérios da Incarnação e Redenção que os Anjos jamais poderão sondar>~. (:z) Eia., pois, amigos, é já tempo de mostrades Marill à humanidade! Salvai o que é possível salvar ainda! Ide por Maria a Jesus e pela Rainha do Rosário a Cristo•Rei!

(1) Lon.re de nós o pensamento de querer julgar as apa.rioões de Beaurlug ou de Ezquioga., Isto O temPO e a. autoridade eclesil.stica se encarregarão de separar o tri.ro do joio. O teólogo sábio e ezpericntt- 1>•t:\ Já. familiarizado com a.oontecimentos desta natureza.. :tle nAo i&"DoraT& que a nlba. aerpente procura. imit.a.r o cale&nhar dAquela. que lhe esmagou a. cabeça. Deus permite estes embustes do demónio para. nos mo!trar a.

necessidade da. I.rreja. docente e, sobretudo,

para. fazer resalta.r oom maior esplendor

a.a vitórias de Maria..

(2) Paatora.l de 8. Ez. • o Sr. Bii:PO d e Leiria de 10 de Julho de 1933.

Dr. L. Fischer (T raduzido do uBote von Men5!1geiro de Fátima).

Fatima,

A «mascote» do Doutor

J.fosteiro uLelden Chrlstlll (Paixão de Christo) no Cantão AppenzeU, SuíSsa, onde todos os meses, no dia IJ, se fazem devoções a Nossa Senhora de Fátima em 14nião espiritual com os peregrinos do Santuário.

Ao msmo tempo resolveu o Excelentíssimo Episcopado que a 11Voz da Fátima>~, o conhecido órgão das peregrinações, pass;tsse de futuro, a ser também órgão da Acção Catól.iql.. Preconizou-se, além disso, a formação de Cruzadas de Nossa Senhora de Fátima, uma pia união, cujo fim é intensificar lL devoção a N. Senhora e a aquisição de meios para manter a Acção Católica. S. Eminência, o Snr. Cardlll Patriarca, é o director, e S. Ex.• o Sr. Bispo de Leiria, o assistente eclesiástico das «Cruzadas Fatimitas>~.

Se se lerem com atenção estas Bases, já aprov!ldas por S. iantidade, concluir-se-á, sem receio de êrro, que Fátima é

já hoje considerada esmo o fulcro da Acção Católica portuguesa e como a fonte donde há-de emanar a renovação mOYal e religiosa do paíS. Não'será isto o máximo a que um Santuário pode aspirar? Todos os leitores da 11Schildwache" e do 11Bote von Fátima>~ cantarão, ao ler esta. jubilosa notícia, um Magnificat em louvor de Crist~Rei e da Rainha do R~ sário - patronos da Acção Católica. Que os dois fiéis companheiros - Schildwache e Bote von Fatima - o primeiro, arauto da realeza de Cristo, e o segundo, mensageiro da Rainha do Rosário, exultem ao receber a glil.ta noticia desta união celestial! Muito se tem caminhado desde o dia das aparições até ao reconhecimento de Fátima pela suprema autoridade eclesiástica.

Que à noite teus oll1os só se fechem depois de o haveres lido e terds um semblante risonho e puro como a criança que adormece tranquila no colo da mãe depois de haver dela recebido a carícia de um beijo. • Toma, pois, o Evangelho e encontrarás naquelas lições emanadas dos lábios do Bom jesus a voz suave e benéfica do mais verdadeiro Amigo. Toma-o e, como Santa Tllre:rinha, faze ~le o te~ tesouro . Toma-o e, como a Virtem Santa Ceci-

não é mero acaso nem brincadeira de é a fórmula do futuro, é a imagem e a inscrição do novo lába.ro, é a gloriosa bandeira com que a vitória de Maria há-de ser ganha na formidável peleja do bem coni:!il o ma.l. Cristo-Rei e Rainha do Rosário! Esta aliança entre filho e mãe será eterna nos Céus e na terra. Mas não será porventura digno de admiração que ela seja proclam~ precisamente num pais que tem no seu activo tantos e tais horrores? Foram, de facto, anos de horror os que a Terra de Santa. Maria teve que sofrer. Igrejas e conventos foram convertidos num montão de ruínas pelo facho incendiário da revolução. Cinco vezes esteve préso o Bispo de Fát.imll e bem assim inúmeros sacerdotes. Desordem, confusão e ruina era o estigma que a jóvem república portuguesa trazia. impresso na fronte. E hoje? Cristo-Rei e Rainha do Rosário. Como são admiráveis as vitórias de Marial Depois que Maria se dignou descer à terra. na Cova da Iria elevou-se visivelmente o nivel moral e religioso, social e económico do pais. Soma: Não há. trabalho mais importante, apostolado mais actual e fecundo, maior serviço prestado aos homens de h~ je do que mostrar-lhes 1\-Ia.ria. Um grande, um enorme receio, na especta.tiva do que está para acontecer, pesa. sObre a sociedade actual. Os povos fazem esforços desesperados para se defenderem da derrocada, do caos que IDllU gosto -

lia, guarda-o bem, guarda-o constantemente em tBu coração. Assim aos orvalhos do Evangelho, teu coração, como em perene manhã primaveril, terá tr4s lindas fMrss celestiais, no fre scor do seu desabrochar, a exalarem finfssimos odtJres gratos ao próprio Deus: - a Rosa do Amor, o Llrio da Pureza e a Violeta da humildade>~. Fr. Angelo Maria (frade Capuchinho)

N"-"m qu.arto do hospital está há dia& D. Felisbela, recentemente operada. O Dr. l'a1"1al realizou nela um dos maiores prodígios da ciência m~dica. D. l!'elisbela é t>ití:va, not>a ainda, mas muito piedom. Antes da operação D. Felisbela. pediu que a empregada 'lhe trouxtsse wr..a. medalha de Sossa Senhora de Jiátitn-~. O Dr. Pan·al que era flteu., deu umu t-isa.dinha significativa ~ olhou de sNlaio para os colegas. -Acha gra.çu., dout01·? - preguntot~ D. F elisbela. -Efectivamente, não esperava que a senhora act·editasse nessas patacoada& dos Padres. Um.a senhora instruída (:> que tem viajado tanto, ainda prha a essa& bagatelas! ... - Mais admirada estou eu que o doutor, homem de ciência, ignore que o retrato de uma pessoa amiga no& &eia p.lívio nQS momentos crLticos da vida. E, se não, diga-me doutor não leva no seu automóvel a üitagem de S. Cristóvão, padroeiro dos chauffeurs P - O que eu levo é uma boneca ou um macaquinho que me acoutpanha noite dia. - Agora compreendo a razão porque flaquela sua grande viagem de há dias, fêz retroceder o carro dtpois de ter já andado três quilómetros. - Efectivamente a <~Patroau tinha-se esquecido de colocar a mascotte nQ carro e eu, sem isso, nilo dou um Passo. --ora ai está: o doutor nilo acha ridícul<~. a protecçllo de um mocaco e tem nela tóda a confiança; eu tenho-a em Maria Santiuima, Mile de Deus e do& homens. O doutor ri.a, se quiser, da minha crenÇa racional e cientfjica., qtU eu em troca. só lhe digo isto: nunca imaginei que a cegueira e fanatismo do doutor chegasse a tal ponto. Orê no protecção de um bicho e descrê da mediaçao de Nossa Senhora!

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V. de F. (Da revista ccReligião e Macau). --~~...

Pátrian de

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Nunca compreendi, diz E. de Guesin, a segurança daqueles que não buacam outra. coiaa mais que uma boa ()9nduta humaun para se apresentarem dionte de Deus, como se os nossos deveres estivessem enoerrados no estreito círculo dêsto mundo. Ser bom filho, bom cidadão, bom irmão não basta para entrar no céu. E necessário também ser bom cri&t4o .

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VOZ DA FATIMA

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CRUZADOS DE FATIMA Pia União dos «Cruzados de Fátima» PROVISÃO D. JOS~ ALVES CORREIA DA SILVA, POR MERcr DE DEUS E DA SANTAS~ APOSTúLICA BISPO DA DIOCESE DE LEIRIA Aos que esta Nossa Provisão virem, Saúde, Paz e Bênção em Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador Fazemos saber que, tendo o Venerando Episcopado Português lançado as Bases da organização da Acção Càtólica em Portugal segundo as normas gerais estabelecidas pelo Santo Padre o Papa Pio XI felizmente reinante, colocada debaixo da protecção de Cristo Rei e ~ Nossa Senhora de Fátima e criado, como obra auxiliar para êste grande apostolado, os «Cruzados de Fá#ma» que se propõe, entre outros fins, interceder, junto de Nossa Senhora de Fátima, pelas necessidades da Acção Católica e colaborar, por todos os meios ao seu alcance, com a Acção Católica para a 'dilatação do Reino de Deus: Havemos por bem instituir no Santuário de Nossa Senhora de Fátima a <<Pfa União dos Cruzados de Fátiman a qual, para a sua organizaçiio, se regulará pelas seguintes normas práticas até serem aprovados e publicados os respectivos estatutos e regulamento: I} Em cada paróquia os Cruzados de Fátima devem agrupar-se em pequenos núcleos de treze pessoas denominados «trezenas)). Um dos treze terá as funções de Chefe da Trezena competindo-lhe.' a) receber mensalmente os números necessários da «Voz da Fátima» {que serd o órgão da Pia União e terá uma pdgina especial para os Cruza4os) e distribui-los aos cruzados da respectiva trezena; b) cobrar as cotas mensais {minima de l2o para os associados ordinários e mínima de lso para os bem feitores) dos cruzados da respectiva trezena em troca da Voz de F dtima e envid-las de quatro em quatro meses por meio do Delegado Paroquial {que poderá ser o pdroco ou outra pessoa), em vale, cheque ou por mão própria para o Director Diocesano da Obra; c) escolher, se assim o entender, para facilitar os serviços da trezena, um ou dois sub-chefes denominados colectores de secção que, sob a sua responsabilidade, terão o encargo de distribuir a Voz da Fátima e de cobrar a cota de 3 ou mais cruzados.

2) Para se constituir uma Trezena basta que alguém queira assu- . mir as funções de chefe e comprometer-se a recrutar doze cruzados. 3) Os chefes de trezena deverão dirigir-se ao Director Diocesano da Obra dos Cruzados de Fátima a pedir o número de exemplares da Voz da Fátima de que carecerem para a sua trezena e a indicar, com tôda aprecisão, o seu nome e respectivo enderêço e os nomes dos cruzados que estão sob a sua direcção com a indicação das cotas que se comprometem a pagar. 4) A cada chefe de trezena será fornecida uma lista para a it~scri­ ção dos cruzados que êle deve preencher em triplicado, ficando com um exemplar e fazendo seguir os outros dois, um para o Director Diocesano e o outro para o Conselho Geral. 5) A cada cruzado será distribuída no acto da inscrição uma patente. 6) O Director Diócesano deverá pedir para a Administração da «Voz da Fátima)) os exemplares de que precisar para os diversos «chefes de trezena)). 7) Devem pedir-se para o Campo dos Mártires da Pátria, 43- Lisboa, as patentes, listas de inscrição, etc. e tôdas as informações de que se careça. , Esta Nossa Provisão será publicada no Boletim da Diocese de Leiria e na «Voz de Fátima)> para conhecimento de todos . Leiria, IB de Fevereiro de I934·

t JOS:Jt, Bispo de Leiria

A Pia União <<Crnzados de Fátima» - obra anxiliar da Acção Católica Por deferência gentilissima do Ex.mo e Rev.mo Senhor D. José Alves Correia da Silva, ilustre Bispo de Leiria, e com a aprovação e as bênçãos do venerando Episcopado português, aparece hoje pela primeira vez à luz da publicidade a página «Cruzados de Fátima>), como uma espécie de suplemento ao mensário 1<Yoz da Fátima». Como os nossos presados leitores podem fàcilmente conjecturar, ao repararem no título que lhe foi dado, esta página é destinada a ser o órgão oficial e, por assim dizer, o porta-voz da Pia União do mesmo nome fundada no Santuário da Fátima como obra auxiliar da Acção Católica. A Acção Católica é sem dúvida uma instituição de índole essencialmente espiritual, que tem por fim, em última análise, a santificação e . salvação das almas, mas, devendo organizar-se e actuar no seio da Igreja Militante, sociedade visível e externa,

formada não po.r espmtos puros, mas por seres racionais compostos de alma e de corpo, carece dos recursos materiais indispensáveis a tôda a colectividade humana, que tem de exercer a sua acção em harmonia com a natureza dos 'seus membros, mesmo quando o objectivo que se propõe atingir transcende a esfera das necessidades e exigências meramente temporais. Na França, na Espanha, na Bélgica, na Itália, na Alemanha, nos Estados Unidos, em tôdas as nações em que os quadros da Acção Católica se acham devidamente organizados, uma das preocupações fundamentais dos seus corpos dirigentes é a aquisição de fundos para ocorrer às enormes despêzas a fazer com a propaganda e defesa dos princípios cristãos, com a realização de campanhas de interêsse religioso e patriótico e com a fundação e sustentação dum grande número de instituições, obras

e serviços, designadamente com a I ção, por mais pequena que seja, onpublicação de livros, folhetos e jor- de, graças ao zêlo do respectivo pánais da especialidade, que à Acção roco, não se ache constituída ao meCatólica compete promover ou auxi- nos uma trezena! liar. Da boa vontade, do trabalho, da Se o dinheiro constitui muitas ve- cooperação e perseverança de todos, zes um sério obstáculo à salvação da resultará que a Pia União uÇruzados alma, transformando-se em agente do de Fátiman há-de vir a ser uma realimal, também pode servir para a prá- dade altamente consoladora, o esteio, tica de obras de zêlo, piedade e ca- 1a fôrça, o manancial \'ivificante de ridade, convertendo-se, pelo bom uso tôda a estrutura material do grandioque dêle se faz, em precioso instru- 1so exército ·da Acção Católica, conmento da glória de Deus e da santi- tribuindo poderosamente para o increficação das almas. mento da Religião e para o bem da A Pia União «Cruzados de Fáti- sociedade. ma)), extendendo-se como uma vasta A folha mensal «Cruzados de Fárêde por todo o país e abrangendo timan, colocada no centro da grande nas suas malhas ainda os lugarejos rêde, estendida por todo o pais, promais insignificantes, onde haja ao curará exercer a função que lhe camenos algumas almas que compreen- be de órgão propulsor da «Obra das dam a necessidade e urgência da Ac- trezenasn, transmitindo instruções sução Católica para salvar Portugal, 1 periores, estimulando energias, prohá-de recolher os meios pecuniários I pondo alvitres e sugestões, aplananque são precisos para que ela pos- do P. resolvendo dificuldades, recosa atingir com eficiência e largue- , lhendo dados estatísticos, numa -paza a sua grandiosa finalidade. ! lavra. orientando e guiando, passo a Ao clero, e principalmente ao ele- i passo, a actividade dos reverendos ro paroquial, incumbe, por tôda a Párocos e dos beneméritos chefes de parte, a honrosa e grata tacefa de te- trezena, para que a Pia União uCrucer as malhas dessa ~de, cuja ·gran- zados de Fátiman corresponda intedeza, unidade e solidez, dependem gralmente ao pensamento e aos deseda boa vontade e do esfôrço de to- jos do venerando Episcopado que dos, sacerdotes e fiéis, e sobretudo em boa hora a fundou para com o dos sacerdotes que teem cura de al- seu auxílio conquistar Portugal para mas. Cristo. Que dentro de poucos meses não \ haja em Portug~ uma única povoaVisconde de Montelo

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Cruzados de Fátima, Deus oquere!

::: • •;t= .,. Por ocasião da sua última confe- ordem espiritual a Pia União proporrência, em Novembro do ano findo, ciona a todos os seus membros que o venerando Episcopado Português, paguem mensalmente ao menos a - o melhor Episcopado do mundo, cota de vinte centavos, acessível a na frase do Eminentíssimo Cardial tôdas as classes de pessoas, mesmo Locatelli, antigo Núndio Apostólico daquelas que, não sendo extremaem Lisboa, - ao mesmo tempo que mente pobm., têm, com o dom da iniciava os trabalhos de lançamento Fé e a graça santificante, o desejo da nova Cruzada por Cristo e pela sincero de ajudar a dilatar o reinado sua Igreja, a Acção Católica, insti- de Deus nas almas, a· comunicar a vituia no Santuário Nacional por exce- da sobrenatural, a vida divina, aos lência, sob o patrocínio de NoSsã Se- que a não possuem ou a têm pouco nhora, uma Pia União com o título ou só aparentemente! de «Cruzados de Fátima». Mas o que, dum modo especial, A «Voz da Fáti.ÍnaJ), humilde pre- deve estimular todos os cristãos qut> goeiro das glórias e das misericórdias amam cordialmente a Igreja e a Páda Santíssima Virgem no Santuário tria a pertencer a esta importante Liga da sua predilecção, juntamente com de piedade e caridade é a certeza de esta página que aparece hoje pela que, fazendo-se «Cruzados de Fátipela primeira vez à luz da publicida- mau, contribuem eficazmente para a de subordinada à epígrafe de «Cru- · criação e sustentação de obras de forzados de Fátiman, fica sendo dora- mação e acção religiosa, de educação -avante o órgão da Pia União do 1 e ensino, de imprensa, sociais e cívimesmo nome que tem como director cas e de assistência e beneficencia. espiritual Sua Excelência ReverendfsO Cruzado de Fátima é, portanto, sima o Senhor D. José Alves Correia 1 apóstolo da Religião e benémérito da da Silva, ilustre Bispo de Leiria. j Pátria, para glória de Deus e feliciNoutro lugar desta página, podem dade de' Portugal. • • * os nossos presa&s leitores tomar conhecimento das normas gerais dos esCristãos e portugueses! tatutos da Pia União destinada a Os venerandos Prelados, chefes lereünir os fundos necessários ao esta- gítimos do exército dos crentes, fibelecimento e expansão da Acção Ca- zeram ouvir a sua voz de comando! tólica, que é a participação dos lei- Deram as suas ordens. Tocaram a gos católicos no apostolado hierárqui- reurur. co da Igreja e cujo fim é dar Portu- 1 Que ninguém falte à chamada! ga1 a Deus e Deus a Portugal. Que todos obedeçam a esta convocaDa leitura dessas normas se de- I ção geral! Que não haja um só, entre os fipreende claramente a íntima relação que existe, sob vários aspectos, entre lhos desta terra de heróis e de sana Pia União e a Acção Católica. tos, que não concorra generosamenBasta frizar que o Cruzado de Fá- te, na medida das suas posses, para tima, pelo simples facto de inscrever a bemdita obra de resgate, · para a dio seu nome na Pia União, se toma vina cruzada de regeneração e salvarealmente um soldado prestimoso da 1ção social dos tempos modernos, que grande m.i;lícia espiritual: da Acção é a Acção Católica. Qtfe todos tomem galhardamente Católica, alinhando ao lado dos seus quadros organizados e concorrendo a cruz, como os guerreiros cristãos da em 1arp escala para a vitalidade e Idade-Média,· quando partiam para eficiência desses quadros com a ora- a Terra Santa, afim-de libertar o seção, a esmola e o exemplo sugesti- pulcro do Redentor do domínio dos vo duma vida exemplarmente cristã. infi~isl E que série imensa de benefícios de Que todos se aHstem sem demora ~,T

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na «Cruzada de Fátima)), milícia pacífica de cuja cooperação com o exército de apóstolos da Acção Católi-· ca, depende a salvação de muitas e muitas almas transviadas! lt pequeno, é insignificante, é quási irrisório, o subsídio que se pede, o donativo que se solicita, o sa_crifício que se exige de cada Cruzado. Mas, se, nessa liga de beneficência, a mais vasta e a mais importante que jámais existiu em Portugal, ingressarem todos os que devem fazêzê-lo e se todos satisfizerem fiel e pontualmente as suas cotas, as pequenas gotas, juntando-se, unindo-se, aglomerando-se, nas cidades, vilas e aldeias do nosso país, converter-se-ão pouco a pouco num rio caudaloso, cujas águas irão levar a tôda a parte a fertilidade e a vida. Deus, que é o Amor incriado Deus charitas est-quere que O amemos e que amemos também o nossopróximo como a nós mesmos por amor dEle. E como é possível amar verdadeiramente a Deus e ao próximo e aomesmo tempo ficar indiferente perante o espectáculo confrangedor de tantas almas que vivem fora da graça divina e em perigo de serem para sempre infelizes, sepultando-se nas. chamas inextinguíveis do Inferno? São graves, gravíssimos até os males que em nossos dias afligem a sociedade, sob o duplo ponto de vista da Religião e da Moral. As altas classes da sociedade, a burguesia e as massas populares, sobretudo nos grandes centros, paganizam-se a olhos. vistos. A luz da Fé afrouxa e chega a desaparecer totalmente de muitas inteligências. A ignorância e a indiferença religiosa alastram assustadoramente. O laici5mo dominante nas escolas públicas e nas outras instituições oficiais, aliado com o teatro pornográfico, o cinema imoral e o livro obsceno, destruiu o espírito cristão e a inocência da ~da e levou a depravação dos costumes até à atrofia completa do senso moral. É preciso, é urgente, que o clero redobre de zêlo e de actividade no exercício da sua sublime missão, afim-de . conquistar uma a uma as ovelhas transviadas para o aprisco do bom Pastor. Mas é preciso também, é também urgente, que um exército de activos e generosos auxiliares da hierarquia eclesiástica junte os seus esforços aos dos ministros do Senhor, numa organização larga, forte e disciplinada, cooperando assim eficazmente na grande e incomparável obra da conversão e salvação das almas. Os «Cruzados de Fátiman constituem, digamos assim, o benemérito quadro de serviços da administração militar dêsse exército, tendo por objectivo proporcionar-lhe os recursos de que carece para se manter constantemente em pé de guerra e tornar cada vez mais eficiente e mais poderosa a sua acção. Cruzados de Fátima, Deus o quere! Avante, pela Igreja e pela

Pátria~

Visconde de Montelo

--'---**- - «A Acção Católica não é de ordem material, mas espiritual, não é de ordem terrena, mas celeste, nem de ordem política. mas religiosa». S. Santidade Pio XI, na Ca,ta ao ea,. dial Bert,am.

A sede da Junta Central da Acção Cat ólica Portuguesa é no Campo dos Mártires da Pátria. 43 - Lisboa.

Para conhecer os fms, métodos e organização da Acção Católica, convém adquirir o Manual da Acção Católica, de Mons. Civardi, tradução portnguesa do Dr. Aires Ferreira. À venda na ((União Gráfica», ~ua de S.ta Marta, 158 - Lisboa. Preço, 10$00; pelo correio, 11$30.


Ano XII

N.• 139

Fátima, 13 de Abril de 1934

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Dlnotor e Proprietirioa Dr. Manuel Marque• doa lantoa

Emprlsa Editoraa Tip. "Unilo CrUioa, T. do Despacho, 11-Lisboa

~dministradora

P. António dos Rela

Redaooto e Administraoao "Santullrio da FUima"

CRóNICA DE FATIMA (13 DE MARÇO)

Fátmna e a oração Se existe sôbre a face da terra. um santuário que com justo titulo se possa chamar , por antonomásia, o santuário da oração, em que as almas se elevam quási sem esfôrço, perene e fervorosamente, até ao trono de Deus, é, sem dúvida, o maravilhoso santuário de Nossa Senhora de Fátima. A excelsa Rainha do Santíssimo Rosário, dignando-se aparecer. há dezassete anos, no cume da Serra de Aire, em pleno coração de Portugal, para salvação da nossa Pátria, quis acender ali, naquela estância mais próxima do Céu, um foco intenso de vida interior, de vida sobrenatural e divina, que irradiasse P<>r tôda a parte, até às fronteiras do território na· cional e até aos confins do universo. Nas suas fildiosas aparições, a Virgem sem mancha, de cujas mãos bemditas pendia um rosário, parece não ter tido nada mais a peito do que proclamar altamente, com a. sua atitude e com as suas palavras, a necessidade imperiosa da oração como mein de alcançar o perdão das culpas individuais e das iniqüidades colectivas e de atr:ür as graças e as bênçãos de Deus. Ela recomenda aos três videntes que rezP-m o terço do Rosário e propaguem em tômo de si esta bela e admirável devoção, que é tão cara ao seu coração maternal e tão útil e salutar às almas. Ela ensina-lhes uma pequena. prece, ao mesmo tempo tão breve e tão completa, tão concisa como profunda, que resume e sintetiza as supremas necessidades espirituais do homem no seu estado de viador sôbre a terra e no limiar da eterna bem-aventurança: uó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno e aliviai as almas do Pnrgatório, especialmente as mais abandonadas>~. E boje, nas cidades, vilas e alde13S, quer do nosso J>!LÍS, qeer de muitos paises cstranjeiros, milhões de bôcas piedosas repetem muitas vezes cada dia essa súplica, verdadeiro soluço de alma, intercalada nas dezenas do Saltério Mariano. Finalmente, ela assegura à Ldcia e à Jacinta o dom preciosíssimo da predestinação à glória, mas ao mesmo tempo declara que o Francisco só será admitido na mansão dos eleitos, se rezar o terço, vencendo generosamente a tibieza espiritual e intensificando a sua vida de piedade. E, quando manifesta o desejo de que na Cova d!L Iria seja edificada uma capela em sua honra, sob a invocação do Santíssimo Rosário, que é que isso significa senão que a gloriosa Mãe de Deus, descendo à terra. que se ufana de ser a terra de Santa Maria, quis susci~ em Fátima uma casa de oração fervorosa e incessante - oportet semper orare et non dejicere, - um templo grandioso e magnífico, em que legiões de almas vindas de tôda a parte el~vassem cheias de fé e confiança as suas preces e os seus suspiros para o Céu, um santuário augusto e venerando que fôsse o santuário da oração por excelência? E são por certo as súplicas ardentes de tantas almas piedosas feitas naquela estância previlegiada da. Rainha dos Anjos, as suas penitências, os seus saCrifícios e as suas imolações compens:~doras, que explicam por que é que o Santuário de Fátima. merece o título que lhe foi dado de Santuário dos milagres morais, isto é, das curas espirituais, das ressurreições de !Lima, daa assombrosas conversões de grandes e inúmeros pecadores. l\las não bastam as orações individuais, mesmo quotidi;l.nas, nem sequer as súplicas colectivas peribdicameute dirigidas a Deus em grandiosas e comoventes manifestações de fé e piedade para que

a Lourdes portuguesa cumpra a sua. altíssima missão, realizando plenamente os desígnios adoráveis da Providênc~ àcêrca da nossa Pátria. Nessa morada encantandora do Rei e da Rainha de Fátima., nessa Betânil. querida de Jesus-Hóstia e de Nossa Senhora do Rosário, urge colocar verdadeiros pára-raios, que dum modo permanente afastem de Portugal os golpes de Justiça divina que o ameaçam por causa dos crimes de muitos dos seus filhos, urge estabelecer núcleos de almas escolhidas que com o ouro da sua caridade, o incenso das suas orações e a mirra. das suas penitências e das suas reparações, aplaquem e tomem propicio o Céu, atraindo sôbre esta terra, que foi outrora terra de heróis e de santos, e sObre o mundo inteiro, torrentes de graças e caudais de misericórdia ...

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Visconde de Mon.telo

po da Quaresma, quadra litúrgica. desti- I mo de costume, com um fervor e um ennada pela Santa Igreja ao cumprimento tusiasmo indescritíveis e no meio da codo duplo preceito da confissão anual e moção geral. da comunhão pascal, o número de peni- 1 No fim da missa dos doentes, foram tentes q ue desejavam fazer a desobriga anunciados o retiro para os médicos, !arera assaz elevado, não tendo os sacerdo- macêuticos e enfermeiros, que tinha sido tes podido conf65S!Lr ~não homens duran- marcado para o principio da semana sante tôda a manhã e sendo preciso admi- ta, e o retiro dos Ex.moo Prelados Pornistrar o Pão dos Anjos a muitas pcs- tugueses, que deve reali.zar-se na segunsoas ainda. depois das quatro horas da da quinzena do corrente mês dtt Abril.

tar~~

embargo das bátegas de água, que de vez em quando caíam com vioJê-ncia, inundando o vasto anfiteatro da Cova da Iria, realizaram-se os actos oficiais do culto na. forma costumada, incluindo as duas procissões com a Imagem de Nossa Senhora de Fátima.. Ao meio-dia e meia. hora, depois de rezado o terço do rosário na capela comemorativa das aparições, celebrou-se a missa dos doentes, que foi acolitada pe-

Um grande devoto de Nossa Senhora de Fa'ma

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No dia vinte e quatro de Fevereiro, às cinco horaS da manhã, na. sua residência de Lisboa, chamava o Se~or à sua. divina presença, na avançada id!Lde de oitenta e quatro anos, a alma eleita do distinto médico e abit5tado proprietário, dr. Francisco da Costa Falcão. Chefe exemplar duma família profun-

pela chamada .lei da separação, e subsidiar inúmeras obras de caridade e

ben~

ficência na capital e fora dela. Um dia em que, à tarde, após o jantar, pas5e!Lva, em companhia de seu filho mais novo, que era então o estudante mais classificado do seu curso no Instituto Superior de Agronomia e que é h~ je aluno distintíssimo do Seminário Maior do Patriarcado com sede nos Oli.vais, como J>!Lra se desculpar de satisfazer os contínuos pedidos de auxílio dos pobres que, conhecedores da sua inesgotável generosidade, a cada passo se lhe dirigiam, disse que, do mesmo modo que um célebre escritor francês protestava que não havia de deixar passar um dia sem escrever ao menos algumas linhas - n14lla dies si~ linea - também êle não queria que passasse um só dia sem dar uma esmola, exprimindo o seu pensamento na. língua de Cícero, como bom latinista que era.: <111tdla dies sine eleemosyna". Eram admiráveis a sua deli.cadeza de consciência e a sua pureÜl de intençãt>. Revestia um encanto especial a sua piedade, ao mesmo tempo sólida e profunda. Todos os dias assistia devotamente ao Santo Sacrifício da Missa e recebia a Sagrada Comunhão com um fervor edificante. Tinha uma grande devoção a Nos5!1 Senhora de Fátima, o que o levou a solicitar da competente autoridade ecl~ siástica que a capela do seu palacete, uma das mais lindas de Lisboa, onde se conservava dum modo permanente J esus Sacramentado, que êle amava com ternura e visitava freqüentes vezes durante o dia, fôsse colocada sob a sua invocação e a adquirir para expôr ao culto no altar-mór uma formosa e artística estAtua da celeste Aparição, feita pelo célebre escultor Tedim, de Santo Tirso de Coronado. Possuía, como poucas pessoas, mesmo das mais piedosas, uma compreonsão exacta e nítida da importância e noc.essidade do espírito e das obras de reparação e expiação para satisfazer os direitos e exigências da justiça divina, ofendida pelos pecados dos homens, e fazer descer sôbre a terra torrentes de graça e de misericórdia. Encarou sem temor, com uma serenidade e uma confiança extraordinárias na. bondade de Deus, a aproximação dos 111timos momentos. ~le próprio pediu expontâneamente os Santos Sacramentos, recebendo-os com as mais admiráveis disposições. A sua morte fDi verdadeiramente a morte dum justo. Rico como era, mas fazendo tão beio uso dos bens da fortuna com que a. Providência o favoreceu, quis que os seus despojos mortais, amortalhados no humilde hábito de S. Francisco e encerrados num pobre caixão, descessem a uma (;?.mpa rasa., num funeral em que as dnicas pompas eram as lágrimas dos pobres e as manifestações de pesar e saüdade dos amigos. Que descanse em paz, no seio nusericordioso de Deus, entre os esplendores da luz perpétua, o espírito formosíssimo do gtililde homem de bem e modêlo de cristãos que foj o dr. Francisco da Costa Falcão!

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Igreja de Forst, perto de Bruchsal, Baden, arcebispado de Friburg (Alemanha) cujo Pároco Rev. l ohann Schmitt adquiriu e exp6s à veneração dos fiéis a imagem de Nossa Senhora dtJ Fátima do escultor portugtds Thedim. Foi benzida pelo Sr. Bispo de Leiria e esteve nq capela àas Co11fissões do SanJuário de Fátima. Nesta freguesia o Rev. Dr. Fischer fOz no inverno de 1931 /32 trOs conferOncias s6bre a Fátima com auditório de :z.Boo pessoas

O dia 13 de Março em Fátima A-pesar-da inclemência do tempo, triste, agreste e chuvoso, o concurso de peregrinos !LO Santuário Nacional de Nossa Senhora de Fátima, no dia treze de Março último, foi bastante numeroso e até superior a tôda a espectativa. Logo às primeiras horas da manhã, o vasto templo da Penitenciaria se encheu de fiéis de ambos os sexos, ansiosos de se reconciliarem com Deus por meio duma confissão fervorosa, para o poderem receber escondido no seu Sacramento de Amor, a uma das missa.s do dia, celebradas naquela estância privilegiada pela Augusta Rainha dos Anjos com tôda a sorte de graças e bênçãos celestes. Como estava decorrendo o santo tem-

los srs. tenente-coronel Pereira dos Reis, e dr. Carlos de Azevedo Mendes, adv~ gado e provedor da Misericórdia de Tôrres Novas. Ao Evangelho, subiu ao púlpito o rev.do Dr. Manuel Marques dos Santos, vice-reitor do Seminário de Leiria e capelão-director dos ~rvitas, que, durante mais de meia hora, prêgou sôbre penitência e a confissão sacramental, exortando os seus ouvintes ao arrependimento dos pec;l.dos e à prática duma vida verdadeiramente cristã. Os doentes, que nesse dia eram em número muito reduzido, receberam a bênção com o Santíssimo Sacramento, alinhados no átrio do Pavílhão, do lado do Evangelho. O <~Adeus à Virgem• efectuou-se, co-

damente cristã, espôso ~tíssimo e pai extremoso e desvelado, carácter diamantino, de antes quebrar que torcer, a nobre figura, que ora desapareceu da scena do mundo, era um modêlo vivo e~ bado das maís raras e preclaras virtudes cívicas e morais, que o impunha ao respeito e veneração de todos quantos tinham a ventura de o conhecer e de com êle tratar intimamente. A sua casa era, em todo o rigor da expressão, a casa dos pobres. Não h!Lvia miséria que êsse homem de coração generoso e compassivo não procurasse Jlliviar, não havia dores que não se esforçasse por mitigar, não havia lágrimas que não tentasse enxugar, e a sua bôlsa abria-se larga e munificente Pllra acudir às necessidades da Santa Igreja. privada dos seus bens materiais

«Fátima, im Lichte der kirchlichen Aotoritãtn 1

Sob êste sugestivo título que, trasladado p;ua vernáculo, quere dizer uFátima à luz da autoridade eclesiástica>~, acaba de sair à luz da publicidade, em segunda edição, o último livro do rev.do dr. Luís Fischer, professor de História EclesiástiC!L na Universidade de Bamberg (Alemanha) •


VOZ DA FATIMA

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dúvida de que Iôra S. J osé quem viera obras pela salvação d?-S almas, os seus socorrê-las naquela necessidade. No dia bons padres, o seu excelente e querido Seseguinte inquiriram contudo as irmãs ~ minário e a diocese em geral, visto que Um caso estranho ocorrido na a.Jguns dos seus protectores lhes tena. o meu nome é o de Vossa. Excelência, Terra Santa «Visto que sou o seu patrono, dirijo- muito r•·speitado e estimado Dom José, mandado tão valioso presente, mas to-me a Vossa Excelência Reverendíssima Bispo de Leirian. (Comunicação do Dr. P. Benedikt dos respondefilm negativamente. na pessoa. dum dos seus seminaristas, no Durante urna semana inteira sustentaComo era de esperar, o nobre Prelado Stolz, O. S. B., Dorlnitio, J erusalém). dia da minha festa, afim-de lhe pedir de muito boa vontade respondeu afirmaram-se as irmãs e as orfãs da excelente O nosso caro amigo e colaborador, dádiva de S. J 066, e por e5Sll. razão dizia que eu não seja esquecido na estância tivamente, acrescentando que esperava bemdita de Fátima onde a 5!1ntíssima Vir- em breve realizar os desejos do seu San- Rev.do Dr. P. Benedikt Stolz, O. S. B., muitas vezes a 1\-iadre Maria Alfonsina às manda-nos para o mês de S. José êste lni- crianças: uComei, minhas filhas, dos frugem, minha Esposa, é tão glorificada. to Patrono que tanto venerava e a quem O Senhor Deus Onipotente confiou aos mo que decerto não despe~rá menos tos do Paraíso que S. José nos trouxe». tanto devia. grato interêsse nos ~s le~tores q~e o Quanto à irmã Francisca, tinha encontrameus cuidados sua Mãi e seu Filho emO a utor destas linhas há já alguns anos quanto viveram sObre a terra e depois co- ouviu Sua Excelência Reverendíssima ma- do «Milagre do Rosáno na Palestina.,, do entre os frutos miraculosos uma qua0 locou-me ao pé deles no Céu . nifestar a intenção que tinha de reservar publicado no n. 14 do «Bot e von Fáti- lid!!-de que não era própria da Palestina, Sou o Padroeiro da Igreja Universal e para o Santo Patriarca um lugar condi- ma,. que ela nunca tinha visto e que nunca A direcção amigo muito particular de Portugal. mais tornou a ver. Eram uns frutos vergno no vasto jlnfiteatro do recinto das Portugal, que honra em tão alto grau aparições. A Associação das Innãs do Rosário na des com a forma de batata e gôsto muiMaria S!wtíssima, não pode agradar-lhe O apêlo graciosamente feito pelos se- Palestina compõe-se Unicamente de mem- to açucafildO. Crús ou cozidos foram sainteiramente se não me der um cantinho minaristas em nome de S. José vem, bros indíg(;nas. :e, portanto, muito po- boreados com delícia. em Fátima. Coloque-se a minha estátua pois, ao encontro dêsse ardente anelo, bre, visto não receber qualquer !luxilio Mais uma vez se provou que a Santa. ou a minh!l imagem ao pé da de minha Es- dl!sse projecto tão acarinhado, tornando-o Igreja. com tôda a razão nos estimula ;1 do exterior. posa Maria numa di15 capelas do Santuá- ainda mais vivo, se é possível, e apresA fundadora, Irmã AUonsina Danêl recorrer a. S. José. rio e eu prometo com Maria e nosso Di- sando porventura a sua efectivação. I te ad j osep11! - Ide a j ostll Ghattas, viveu alguns anos com_ uma jovino Filho não esquecermos Vossa Excevem religiosa de nome Franc= num Visconde de J,fontelo (Do <tMensageiro de Fátima»). lência Reverendíssima, as suas grandes pequenino convento em Belém. Do pouco que tinham davam !linda aos pobres e mantinham no modestíssimo estabelecimento seis orfãs. E, todavia., eram felizes por Quem nos censurará, se todos os anos, levarem vida de pobres, ali, onde o Deus ao aproxim!lr-se a festa de S. José, o De tôdas as criaturas nenhuma está nha paz. Não uma paz como o mundo Men.iao, num estábulo, nascera duma pensamento nos voar para. muito longe, · · d o B lS.po de mais próxima da bemdita. Mãi de Deus vos dá, vo-la dou eu.» O mundo não dá Virgem pobre. até à h osp1'tale1ra res1'dênc1a. que o seu q1.5to Esposo S. J osé, que foi de facto paz alguma. Mas n!l devoção a Como S. José outrora cuidou d!1 Sa- Leiria, até ao bondoso Bispo D. J066, durante a vida seu fiel sustentador e S. José e aos Apóstolos encontram a paz grada FaiJlllia, assim cuiàava também cuja personalidade produz inesquecível protector , bem como do seu divino Fi- os homens que vivem em Jesus Cristo, daquelas pobres irmãs, 9-ue na. milagrosa impressão em todo o peregrino de Fátilho. S. José partilhou as alegrias e as do- a.inda que em volta. dêles rujam tem- protecção do Santo Patriarca encontr:uam ma? res de Maria. Indissoluvelmente se en- pesta.des. refúgio, quando a fome e a necessidade Damos na gravura de hoje S. Ex.•ta Não é esta. mensagem de paz in- as tinham querido assaltar. • Rev.m• D. J osé, cercado pela multidão controu ligado à sua Esposa e Rainha até tima, da paz do homem ~nido a Deus, Na semana anterior à festa. de S. J osé jubilosa. que a morte os separou. Na sua fisionomia, em todo o seu as1 As aparições do bemaventurado José tal como nos vem de Fátima, uma ex- de 1904 , não h!lvendo, a bem dizer, que 1são raras. Assim como durante a vida traordínária e conso~ora mensagem nos dar de comer às orfãzinhas, começaram pecto, está impressa a imensa felicidade fugiu da notoriedade, - se bem que a tempos maus que JUStamente atravessa-~ as innãs uma novena em honra das sete do seu coração. Pois não será invejável parte que tomou na Obra da Redenção mos? dores ç das sete alegrias de S. José. felicid!lde para. um Bispo possuir na sua fôsse tão importante, assim na história Chegou-se à véspera da festa. e à condu- diocese um Santuário como Fátima? da Igreja. raras vezes aparece no primei- O culto de Nossa Senhora de Fátima são da novellil sem que socorro algum O Santuário é obra suo. Poderiam~ ro plano. tivesse sido recebido. Gastas as últimas repetir neste lugar o que já no p~efác10 Fátima pode gloriar-s~ ck s~r tambtlm na Alemanha proVisões, não haveria no dia seguinte da 2 .• edição do nosso livro «'Fátima à tlm lugar de aparições e graÇas de S. ] oabsolutamente nada que comer. Contudo luz da autoridade eclesiástica» escrevea Superiora confiava no poderoso pai mos: «Na. sua visita de estudo a Portostl. Na verdade, assim devia ser: Onde sua adoptivo de Jesus. «S. José não nos aban- gal. em Setembro e Outubro de 1932, Santíssima EspOsa aparece, ali se deve donará; S. J osé virá em nosso auxilio,» teve o autor a oportunidade de, das hosencontrar também S. J066. dizia ela. pitaleiras salas da residência episco~ .de Os devotos do benigníssimo 5!1nto leChegara a noite e ckovia torrencialmen- Leiria, lançar um olhar sObre a Ofiettl!J rão, pois, com especial alegria de corate. Então ouvir!lm as duas religiosas um Mariana univ~rsal dêsse Bispo, na qual ção, as seguintes linhas. Ouçamos: leve bater na porta da entrada. Apres- êle não sômente honra os seus antecessoEstava-se em Agosto de 1917. Os três saram-se a abrir. Que surpresa! - Dian- res na História da Igreja, mas onde, desO último número do «Bote von Fá- pastorinhos Lúcia , Francisco e J acinta, te delas estava um desconhecido com de os Prelados até qUlllquer devoto do tima (Mensageiro de Fátima)», suplemen- haviam regressado a casa dos pais, da um grande filrdo às costas, que lhes di- orbe católico que tenha conhecimento de to do importante mensário «Die Schild- prisão para onde no dia 13 dêsse mês, zia com afabilidade: uisto é para as vos- Fátima, todos ali contemplam, com corwache (A Sentinel11), de Basileia, Suissa, antes da hora em que costuma verificarsas orfãzinhasl» dial alegria e sincera admiração, não só correspondente ao mês de Março findo, -se a aparição da Virgem, tinham sido Quando tal ouviram, as irmãs ganha- uma extraordinária gT!1Ça da Mãe de publica, juntamente com algumas esplên- levados pelo !ldministrador de Vila Not!lm coragem e abriram a porta de par Deus, como também o primeirvo guia do didas gravuras, quatro artigos magistrais va. de Ourém, o mação Artur de Oliveiem par, afim-de dar entrada !W de8CO- movimento Mariano, um Prelado que fi:!, sôbre o glorioso Patriarca S. José, chefe ra Santos. Tinha-lhes êste proibido que nhecido e ao seu volumoso fardo. Nes- interpretação das intenções de Nossa Seda Sagrada. Família e Padroeiro d~ Igre- voltassem à Cova da Iria. Por isso, no se momento chovia com tanta fOrça que nhora colheu preciosa experiência•. ja Universal. dia 19 de Agosto, depois da Missa, - era as irmãs ficaram tôdas molhadi15. Então O que aqui ~amos é a convicção Esses artigos, um dos quais pelo me- um Domingo, -levaram ~leso gado patiraram o volume dos costas do desconhe- de todo o clero da Diocese de Leiria. nos é devido à pena vigorosa, colorid!l e fll o campo, a. um lugar chamado Valicido e verificaram que efll uma abaije No dia 16 de Maio de 1933 reunira scintilante, do rev.do dr. Luis Fischer, nhos. Sem demora apareceu-lhes ali a (grande ca~ beduina.) cheia de fruta e D. J osé o clero d!l sua diocese afim-de o grande apóstolo de Fátima nos paises Mãi de Deus que disse à Lúcia, a mais hortaliça. - Coisa maravilhosa! Tudo is- deliberar sôbre a comemoração do Ano de língua alemã, focam particularmente so, bem como a abaije e o !tumbas, a Santo a dentro da diocese. Com a habivélha. das crianças: nQuero avisar-te de as relações do maior de todos os santos longa túnica do desconhecido, não tinha tual e eloqilente mestria expôs o B ispo com o santuário da Lourdes portuguesa e que deves voltar à Cova da Iria. Se te não tivessem levado à vila (Vila Nosido tocado pela. chuva, emquanto as ir- os seus magnifioos pensamentos. O Ano com a missão confiada pelo Céu ao veImagem de Santa Maria no Santuário de mãs, só de terem chegado à porta, esta- Santo encerra um duplo jubileu: o jubinerando Prelado de Leiria, cujo nome va de Ourém) , o milagre tornar-se-ia Eich, perto lle Munich, na Baviera, on- vam alagadas! mais conhecido. Viria tamMm S. J osé com leu da. instituição do Santo Sacrifício e de baptismo é precisamente o do augusto de todos os meses no dia 13 se jaz Seguiu-se uma enfiada de preguntas ao do sacramento d!l penitência e o jubileu o Menino dar a paz ao mundon. Pa.i nutrício do Divino Redentor. uma peregrinação a. Nossa S~hora em amável desconhecido: uQuem te mandou das dOres de Nossa Senhora, que na di~ O rapto dos pastorinhos tinha não só O presente número da «Voz da Fátima• tmião com os peregrinos de Fátima. Em cá? Talvez os religiosos de Tantur?nce.c;e é venerada dum modo tão extraorinsere a. tradução portuguesa dos quatro frustrado a aparição da Mãi de Deus, 13 de Março estiveram 85 peregrinos «~ão sei». «Ou as irmãs de Hortas?,, dinário depois da preferência que por ela m!lS também a de S. José, a qual, Maria referidos artigos, verdadeiras jóias liteque escreveram ao Sr. B1spo de Lelf'IQ. uNão_ sei». «Ou Abuna Schukri, o páro- Maria se dignou mostr!lr. Continuando, rárias, que sem dúvida serão devidamen- na sua bondade tinha pl!lDeadO. Todavia, felicitando-o pelo dia de S. ] ostl, seu co de Betscbalah - Sempre a mesma falou Sua Excelência Reverendíssima da na aparição de Setembro, a Mãi de Deus t e apreciadas pelos nossos leitores. onomástico. resposta. vaga: <<Não sei». expansão de Fátima, do movimento que Dum modo especial chamamos a aten- prometia aos pastorinhos: «No último dia Ofereceram as religiosas uma cadeira dali tem irradiado para todo o mundo e Ção dêstes para os artigos subordinados (13 de Outubro) S. J osé virá com o Meao desconhecido para que desc<~ns-1sse da necessidade de desenvolver ainda o respectivamente aos títulos «S. ] ostl em nino para. dar a paz ao mundo.» Assim o O pobre carpinteiro de Nazaré mostra- um pouco, mas êle não quis sentar-se. culto de Nossa Se!hora ... Fátima» e «Beatus vir - Um homem declarou Lúci!l a 15 de Setembro no -nos que, mesmo nas épocas de crise ecoEntretanto apareceram as orfãs que O Vigário-Geral da. diocese, Rev. 40 P.• jelizn, êste último assinado pelo distinto interrogatório do pároco de Fátima. Efectivamente, no dia 13 de Outubro nómica., no meio de grandes provações, admif!lram a qualidade da hortaliça e João Quaresma, proferiu por essa ocaprt:>fessor da Universidade de Bamberg que, consa:grando o número de 1\-iarço do de 1917, depois de a aparição da Mãi de pode rein!l-r a mais profunda paz. José é da. fruta que o homem lhes tinha tra.zi- sião as notáveis palavras que seguem: «Bote von Fát.iman a S. José e, honran- Deus sObre a azinheira se ter apagado, de o homem que fêz a Su;l. propriedade: re- do. Havia cenouras, nabos, alfaces, es- uA diocese tem uma grand~ e dupla dído dêste modo o glorioso Patriarca, quis novo apareceu à direita do sol a Rainha zou e ganhou o seu pão quotidiano, dei- pinafres e muitas outras coisas. Pegaram vida a pagar: uma divida d~ gratidão paprestar ao mesmo tempo uma gentil e do Rosário e, do lado esquerdo do sol. xando o resto confiadamente à Providên- as crianças no tesoiro preciosfssimo e, ra com Deus pelo grande Bispo que nos delicada homenagem de consideração e S . José com o Menino Divino, de for- cia Divina. José e sua família eram po- acompanhadas da irmã Francisca, segui- concedeu e uma divida de gratidão para ram para a. cozinha. com Nossa Senhora que se dignou apareestima a Sua Excelência Reverendíssima ma que o Menino,-o Sol da humanidade, bres, mas não sofreram necessidades. Depois de tudo desembrulhado, a ir- cer na nossa actual diocese». Hoje os cuidados no que é tempor;ü o Senhor D. José Alves Correia da Silva, - se encontrava entre Maria e Jo~. Maria. traria nessa aparição um ves- tornaram-se tão grandes! Os pecados do mã dobrou a abaije, notando a sua beQuem conhece bem o assunto sabe com ilustre e venerando Bispo de Leiria. Certamente no espirito de muitas pes- tido branco e um manto azul e S. José mundo trouxeram tanta maldição sObre leza. e perfeito estado de conservação. que verdade falou o Rev."0 Vigário Geral. as coisas materiais! S. J osé não apare- Era dum amarelo doirado, absolutamente Como poderia ser doutro modo? Só um soas causará funda impressão a notícia e o Menino vestiam de vermelho. Segundo o parecer dos pastorinhos o ceu em Fátima por qJ.Usa do!' que se afun- nova; nem sequer a borda estava. desfia- homem poderia. levantar um lugar de pedo papel que S. J osé foi chamado a desempenhar m.s aparições de Fátima e que Menino Jesus teria cêrca de dois anos de dam no mundanismo,. dos que conside- da. uQue pena» pensou ela consigo, ume- regrinação tão importante como Fátima: o iutor do artigo uS. José em Fátima• põe idade. Tendo S. José pOsto o Menino sô- ram o temporal o último fim da vida. ter hortaliça num pano desta qualidade e «Aquele que colheu experiência abun· just;lmente em relêvo, com brilho de ex- bre o braço esquerdo, abençoou o mun- Apareceu por amor de tantos cercados em tão bom estado! Contudo a. abaije dante na interpre~o dos desígnios de posição e rigor de lógica, graças à robus- do repetidas vezes com o direito, fazen- pelas dificuldades da vida, que, ape5llf não estava suja, porque a fruta. e a hor- Nossa Senhora». Nós sabemos da própria tez da sua inteligência, à delicadeza da do com êle três ou quatro cruzes. Até dos seus esforços conscienciosos, lhes não taliÇ!l se encontravam no maior asseio. bOca de S. Ex.cla Rev.ma quão vivos cuisua piedade e aos recursos inexgotáveis aqui 11 narrativa dos pa.storinhos. Madre Maria. AUonsina tinha ficado ao dados e quantas noites em claro Fátima corre favorável. afim de ganharem o da sua. profunda e Vl1Sta. erudição. pé do desconhecido sem trocar com êle lhe tem custado. Se hoje o Santo Padre Que nos diz a aparição do bemavec- sustento de modo recto e honrado. turado J osé em Fátima? «S. f ostl virá Não é S. José em Fátima para essas uma palavra. Olhava impressiofi!lda aquê- em Roma declarou Nossa Senhora da com o 1\fenino jesus dar a paz ao mwn- pobres criaturas just!lmente o mensagei- le homem alto e magro com uma fisio- Fátima Padroeira da Acção Católica em nomia tão suave. Não parecia árabe, por- todo o Portugal, se hoje Fá.tima é ofiOs alunos do Seminário Episcopal de do.>> Assim anunciou a Rainha do Rosá- ro seguro da Divina Providência? S. j ostl ti o provedor das nec~ssidades que a sua. tez era de notável alvura. O cialmente o foco d!l Acção Católica do Leiria no intuito de festejar o onomás- rio a aparição de S. J osé. kumbas, branco de neve, com reflexos País, a fonte donde brota o ressurgimenOnde S. J osé estiver, al ~stará a paz. temporais do Deus Menino. tico o seu venerando Prelado, que os ::e uma verdade incontroversa, uma Confiemo-nos inteiramente à sua be- azulados, era cingido por um cinto azul to católico e moral - o que de facto é, considera e estima como as pupilas dos · - se hoje o mundo inteiro corre para seus olhos, resolveram realizar, no dia verdade que ~ vida do ISa.nto com tOda nigna direcção. Foi o fiel sustentador e celeste. Voltou a irmã Francisca com a abaije Fátilna, o mérito é - humanamente vis19 de Março findo, uma a~ernia lite- a clareza. atesta. Paz não sômente na protector de Jesus e Maria ainda nos dias rário-musical em honra do glorioso Pa- tranquilà casinha e na intilna. famfl.ia de maior provação. Será também o nos- e entregou-a ao desconhecido. :este não to e dito - do uBispo de Fá.tirnan. O Céu serve-se do instrumento humade Nazaré, paz não só na felicidade de so sustentador e protector ainda que em a pôs aos ombros, como seria de esperar triarca S. José. Nessa festa encant;ldora, a que se di- Belém, paz mesmo Di1 dolorosa fuga para volta. de nós com a permissão de Deus, com tão mau tempo, mas passou-a sObre no para levar a efeito os seus desígnios. o braço. Preguntando-lhe as religiosas se De que serviriam as aparições Mariagnou presidir Sua Excelência Reverendís- o Egipto, paz na pobreza e nas dificul- o Inferno ruja e estrondeie. Os «dias são mauS>>. Deus experimen- lhe deviam pagar alguma coisa, respon- nas, se lhes falhasse í1 cooperação do sima o Senhor Bispo e que foi revestida dades, paz também na hora iluminada da ta a humanidade extraviada para lhe deu: nNão, obrigado». Saüdou-as afàvel- homem para lhes dar o valor? A mensadum brilho extraordinário, os alunos do sua morte bemdita. S. José dará, portanto, paz a todos mostrar o caminho do seu Senhor e Cria- mente bem como às crianças, e desapa- gem é enviada. do Céu. Ao homem comcurso de inglês dirigiram-lhe na. lingua receu na noite escura e chuvosa. pete reconhecê-la, tomá-la produtiva e de Shakespeare e de Milton um veemen- aqulles q~ o procurem, ut~dos os de dor, o caminho da casa paterna. Assi.m que a porta se fechou sObre desenvolvê-la. Dar-nos um sustentador e protector pate apêlo, que é um í).utêntico mimo li- boa vontade». Recebeu já D. José neste mundo 11 Não a paz do mundo, mas a paz do seu ra os dias de castigo de Deus, foi a in- êle, olharam-se as irmãs admir;uias e exterário, cujo traslado em vernáculo não resistimos à tentação de reproduzir, por- Filho adoptivo. O próprio Jesus mostrou tenção da misericordiosa Mãi que em Fá- clamaram simultâneamente: «Era S. Jo- magnífica recompensa da Mãe do Céu séln Quanto lamentavam agora não lhe pelas numerosas peregrinações que como que sempre dá uma idea, embora páli- aos Apóstolos a grande diferença que tima nos mostrou S. José. terem pregnntado o nome para ·obterem professor de História Eclesiástica no da, da sua singeleza., graça e originalida- há entre a. sua PilZ e a paz do mundo. (Do «Mensageiro de Fátima») o. certeza! Mas, não! Não podia haver , POrto e já como Bispo fêz às estâncias «Deix~vos a minha paz, dou-vos a mide.

Quando apareceu a primeira edição, a <tVoz da Fátiman deu-se pressa em fazer-lhe uma larga e merecida. referêncill, indicando as epigrafes dos capítulos e aludindo aos assuntos neles versados. Desta. edição publicou em 1932, o rev.do dr. Sebastião da Costa Brites, ilustrado e zeloso pároco da Sé Catedral de Leiria, uma tradução esmerada, de que se fêz uma tiragem de cinco mil exemplares quási esgotados. No ante-prefácio que para ela se dignou expressamente escrever, o venerando Prelado de Leiria declara que, aprovando-a, tem em vista.: x. o Mostrar o carinho da Padroeira dos portugueses por esta. terra que é sua, tornando o nosso pais conhecido e amado em t odo o mundo; e 2.• demonstrar mais uma vez que Fátima ou é uma obra sobrenatural ou não tem razão de ser. A nova edição desta obra, em que o seu ilustre autor oferece aos católicos de língua alemã. a narração documentada e eloqüente das maravilhas que a Santissirna. Virgem tem operado em Fátima, é, como a primeira, enriquecida com esplê::.didas gravuras de página e dedicada a Sua Excelência Reverendíssima o !Senhor Dom J osé Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria, de quem insere um primoroso retrato. O volume nFátima im Lichte der kirclllichen Autoritatn, magnificamente apresentado cesta. segunda edição, ainda mais que na anterior, foi acrescido de trinta. e três páginas e teve uma. tiragem de três lnil exemplares. Ao grande e querido apóstolo das glóril15 e das misericórdias da excelsa Raínha de Fátima entre os povos da Ungua alemã agradece profundamente reconhecido o autor destas notas a cativante oferta dum exemplar de 'tão precioso livro, assim como a. amável e afectuosa dedicatória que a sua sincera e nunca desmentida amizade nele houve por bem exarar. Visconde de Montelo

o Patriarca

S. José e Dom José, Bispo de Leiria, no ((Bote von Fátima»

São José a Dom José

S. José, socorrei-nos

Apêlo de S. dosé a S. Ex:~a Rev.ma o nosso querido Bispo de Leiria

S. José

Beatos vir - Um homem feliz

Fátillla

I


<le graça. da su11 pátria e doutros países, <>ode aprendeu, o~rvou, experimentou e investigou a hlstóna dos lugares de peregrinações e a sua vida religiosa. p_ara. f;uer uma. para seu uso, sem suspeitar <> fim para 0 qu111 a boa. Mãe o guiava de Santuário para Santuário. Contudo, se preguntássemos a :D. José: - Quem fêz tudo isto? Estes edifícios ~m Fátima? Esta. afluência das multidões? Esta fé e penitênci!l dos peregrinos? _ D . J osé responder-nos-ia 0 que já um olhar sôbre 0 seu retrato nos diz, traindo-o ((Não fui eu q ue o fiz. Isto ~ obra da. Mãe. Fui apenas o seu instrumento» . ((Como é prodigioso 0 poder da Virgem Santíssima que arrasta as multidões para uma montanha escal~da e em poucos anos transforma um local sem vida num cenlro magnifico de piedade, 00 mais espantoso milagre da vida religiosa. do nosso tempo!... (Pastoral de D José de 13 de Outubro de 1930 ). · ' Dr. L . F.

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(Do ((Mensageiro de Fátima»).

O ilustre Bispo de Fátima No seu interessante livrinho ((A minha peregrinação a Fátima», recentemente publicado pela Emprêsa Editora ((Fátima•, de Bamberg, dá-nos o Reverendo Pároco Ludwig Waldmüller uma. excelente descrição do vulto notável do ((ilustre Bispo de Fátima», que nas amarguras da revolução portugue5íl- soube tomar serenamente a. sua parte, dominando a mais difícil situação com consumada perícia. A Direcção

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VOZ DA FATIMA

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÁTIMA

Pleurisia

. . E~ . Abnl de 1932 a.d<>ec1 com uma pleunSla. chegando a um estado de iraqueza tal que quási me não segurava em pé. . . . A continuar assim não podena Já v1ver muito tempo._ _ Ven_d~me tao d~te e nao encontrando_ aliVIo nos m~camentos que me rece~t;avam, r~m a Nossa. ~nhora daj Fátima em CUJ!I- ~onra. com~1 ~ novena de Colll:unhoes. ~o q~to dia da: ~ovena, sen~do-~e Já mwto bem, fu1 brar uma. r.adtografia, e notou-se que todo o mal havi!l- já desa.~recidol As fOrças voltaram ràp1damente, aumentou o pêso e, passado pouco. tempo, retomava o meu trabiillJo, sentindo-me até ~gora completamente bem. Agradeço também a. Nossa. Senhora ter alcançado a saúde J>!lra meu marido que esteve prestes a morrer com uma doença interior. Isab~l M.a Pereira Ferreira R. Bartolomeu Dias - Lisboa..

Carbúnculo maligno No dia 8 de fevereiro apareceu-me n;~. cara um tumor. Amedrontada com êle, imediatamente fui consultar o médico, que, depois de me e.'taminar a cara disse que o tumor tinha muito má aparência. Nêsse mesmo dia f&i queimado mas continuou a. desenvolver-se dilatando-se para os lados, a. ponto de ter de ser tratado diàri!l-mente pelo médico. Levei algumas injecções de sôro anti-carbunculoso, mas a febre cada vez era mais alta. Cheguei a um ponto tal de fraqueza que já não podia. com os tratamentos. O médico perdeu t!l-mbém a esperança de me curar. Foi então chamado outro Médico, com autorização do primeiro. Conferenciando àcêrca do meu estado deram-me como perdida., dizendo que só por milagre me pode~ salvar. Foi então, em h<>ra de tio gtj!Jlde tristeza, que eu, minha fa.mflia e algumas pessoas amigas recorremos a. N ossa Senhora da. Fátima encomend!l-ndo-lhe a minha. cura. Comecei também a beber de vez em quando àgua do Santuário, e a febre foi baixando sensivelmente até que desa.J>!lreoeu por completo. A ferida que o tumor produziu na cara cicatrizou já., encontrando-me hoje completamente curada gr.1ças a. Nossa. Senhora da Fá.tima. Maria R osa A lfaiate Rexaldia.

-me alguma água do Santuário com a qual me lavei algumas vezes durante ~ noite. No outro dia fui receber a bênção d<lS doentes e, imediatamente me senti muito melhor, graças à Virgem Nossa. Senhora da Fátima. As melhoras aumentavam de dia para ~ encontrando-me há muito tempo já completamente curada. Já visitei 13 vezes a. Virgem Santíssima no seu Santuário da Fátima, onde espero voltar tôd?-s as vezes que isso me seja possível, sempre em acção de graças pelo extraordinário favor que me alcançou do Céu. Beco de S. Luís -

Lisboa. Escolástica Nunss

Graças diversas - Amttlia P.0 Borgss - Lisboa., tendo recebido por intercessão de N. • Senhora. da. Fár.ima. diversas graças particulares, d<.ooja agradec~Ia.s por meio da. Voz da. l<'átima, conforme prometeu ao fazer os seus pedidos a tão carinh~r sa. mãe. - ALb.trtin<J, Ferreira- Lü.bo<t, depois de, sem resultado, ter recorrido a

t'~~s :~!:~· r~r:~:·ad;S:~s:=

nhora para. que a livrasse de seus crueis sofriment<>s, e tendo obtido a cura vem agradecê-la. a Nossa Senhora, do íntimo do seu coração. -António José da Cunha- Cabeoeiras de Basto, agradece a Nossa. Senhora o ter despachado o seu pedido em favor de um seu filhinho de 5 meses que e.stava gravemente doente.

NOSSA SENHORA DE FATIMA EM VOZ DA FATIMA DESPESA BADEN Transporte .. . ..... .... .. . 430-558$57

Excerto duma carta endereçada ao Sr. Dr. Luís Fischer pelo pároco de Forst (Baden), a propósito da chegada à sua freguesiiJ. duma. Imagem de N. Senhora de Fátima, executada em Portugal. ((Na alfandega tu® correu bem. Não foi 11ecessário dBsencaixotar a Imagem e pudemos colocá-la logo no automóvel qua a havia de con4uzir à Igreja. Quatro homens ajudaram-me, com todo o cuidado, a p6-la s6bre o altar. Dir-te..ei (fui, muito em segri<W que, quando durante alguns instantes, estive a sós com Ela na alfandega, me /llfJressei a afn'ssentar-lhe os meus cumprimentos de boas-vindas. Sinto-mo Intimamente feliz por ter sido eu o pnmeiro a saildá-la. Os jornais, mesmo aqueles q~ não são favoráveis à nossa causa, escreveram artigos laudatórios s6bre N. Senhora. Eu já contava com isso, mas a realidade excedei! t6da a minba upectativa. Numa palavra, foi um verdadeiro acontecimento para a nossa freguesia. Uma santa impacilncia SB tinha apoderado d1 to®s . O caso era contado e comentado nos estabelecimentos e 1aas ruas, fazen<UJ isso nascer, em todos, um grande desejo de a ver. Dai um nunca acabar de mulheres com seus filhinhos ao colo, de_, rapazes, homens e raparigas. No primeiro momento lançavam s6bre a Imagem apenas um olhar de curiosidade mas, logo ~m seguida, ajoelhavam com tanto fervor e devoção que parecia não poderem mais desprender-se daquele lvgar. Há na Imagem qualquer coisa

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Soma .. . . .. . . .

434·561$24

Donativos desde 15$00 Dulce Martins - Caldas da. Rafnha, 15$oo; Manuel de Oliveira - América, 2o$6o; Norberto de Sá-América, 2o$6o; Maria P. Rosa - América, 2o$6o; Maria. Rezendes - América, 2o$6o; António Rocha América, 2o$6o; Francisco Santos - América, 2o$6o; Caro~ Rego - América, 2o$6o; Maria Macedo América, 2o$6o; Cristiana da Silva Cascais, 2o$oo; Alzira Teixeira - Mafa.mude, 2o$oo; Ermelinda Leite - América, 2 dólares; Alberto Quita - Ale. do Sal, 2o$oo; Delmira Cobra Ale. do Sal. 2o$oo; Firrniano Alves - Moura, z'O$oo; Francisco J. Camêlo - Estremoz, 2o$oo; Alfredo Pacheco-Coimbra, 15$oo; Maria Isabel Russo - C. de Vide, 25$oo; P. • Augusto Firxnino - Almada, 2o$oo; Distrib. em Almada, 5o$oo; Elisa do Resgate - Belas, 15Soo; Amélia Bettencourt Gaula., 2o$0o; Joaquim Aug. Borges - La.gôa., 2o$oo; João Melo Lagôa., 20Soo; Manuel da Ponte - La.gôa, 2o$oo; João Pimental - Lagôa., 2oSoo; .Margarida Almeida - Geraldes, z'O$oo; João Severino - AçOres, 2o$oo; António Cabral Pinto - Lisboa., no$oo; Plácido da Fonseca - Brasil, 2o$oo; Eduardo Monteiro - Brasil, 2o$oo; P.• José Leonardo - AçOres, 2o$oo; Ana de Carvalho - TOrre de D. Chama, 2o$oo; Felisbela Loureiro - Nelas: 15$00; N.o 7778 - AçOres, 2o$oo; Aurélia. Val Lisboa., 2o$oo; Maria ~ B<la Hora Turcifal, 2o$oo; Boaventura Pinto - Recarei, 20Soo; António Martins - Recarei, 2o$oo; Isabel Almeida - Lisboa., 2o$oo; Maria. Ventura. - Lousã, 88$oo; Maria dâ. Ascensão - B<lidobra, 2o$oo; António Rodrigues - Lisboa., 2o$oo; Albertina. Queiroz - Matozinh<lS, 20$oo; Filomena Leoni - Belas, 2o$oo; P.• José da Cruz Oleiros, 3oSoo; Berta Delgado - Hotel Lusitano, z'O$oo; Maria de J . P.a-Penedono, 2oSoo; P.• António M. Alberto - Lobito, 5o$oo; P.• Asdn1bal Cast. Branco AmériC!I-. 46 dólares; Rosa Serra. AI= - Gaia, 2o$oo; Joaquim Ramalho - Lisboa., 2o$oo; Gertrudes Pinto - Estoril, 2o$oo; Ester Guimarães - Lisboa., 2o$oo; Benjamim Ferreira - B<lrba, 2o$oo; Paulo F. Pereira - Da.mão, 15$oo; Miguel FialhoMoura, 2o$oo; Maria Gomes - França, 15$oo; Felia F.a Alves - AçOres, 2o$oo; Associação de N.a S. • da Fá.tima. - Vila Viçosa, xoo$oo; .Maria. Patrício - Coruche, 2o$oo; Laura Teixeira - Coruche, 2oSoo; P.• Luciano Cutileiro - Lavre, 12oSoo; Maria Luiza Rocha Parede, 15Soo; Luiza Dias Fontes - América, 2 dólares; Augusto da Costa - Brasil, 3o$oo; Marli!- Graça de Oliveira - Lisboa, 36Soo; Elvira Duarte - Lisboa, 36$oo; Luiz da Costa - Brasil, 15$oo; Conceição Povoas - Rio Tinto, 15$oo; José Ferreira - Viseu, xooSoo; Sa.turnina Meireles - Figueira da Foz, 2o$oo; Celeste M.a de Sousa - At.a da Baleia, I2o$oo; Albino Ribeiro - Brasil, I5Soo; Albino de Deus - Brasil, 15$oo; João Baptista - Brasil, 15$oo; António PorEstátua segundo o modllo da falecida es- tuguês, - Brasil, 15Soo; Benedito Pecultora Maria do Carmo dos Santos Pe- regrine - Brasil, ~'O$oo; José Lourenço reira de Vasconcelos, discipula do Sr. - Brasil, 15$00; António Patudo - BraTeixeira Lopes e oferecida ao Santuário sil, 15Soo; Abílio Dias - Alfena, 2o$oo; pelos Irmãos Dr. Francisco, Maria Isa- Perpétua Bii-rra.da.s Ponte do SOr, bel e Maria José de Vasconcelos. 2o$oo; Maria Tinoco - Galizes, 2o$oo; Foi betlzida pelo Sr. Bispo de Leiria e Instituto de N.a S.a da Fátima - Dacolocada na Capela das confissões de- mão, 36$50; Cassiano Leal - Pôrto, dicada a Nossa Senhora do Canno. 5oSoo; Vitorino Coelho - Fiães, 2o$oo; José Domingues - Brasil, 15$oo; Assinante, por intermédio de Ant. D. Silva atrai - comentava uma mulherzinha do - AçOres, 2oSoo; José Mendonça - Loriga, 2o$oo; Georgina Lo~Azurara, povo: AU já de bastante longe vem gente 2oSoo: Izaura Areias - Braga, 15Soo para a visitar. Recebi tamb~m. hd dias, P.• Manuel M. Cêpa - Alvarães, xoo$oo; uma carta em que se dizia: «Desejaria M.a S. de Matos - · Pedrouços, 8o$oo; mudar a minha residAncia para Forst pa- N. 0 3558 - ?, 2o$oo; N.o 99I2 - ?, ra estar sempre aos p~s de N . Senhora 2o$oo; Ant.° F. Louren~Sertã, 6o$oo; Virgínia Trigo - Carrazeda, 2o$oo; Aude Fátima. Os meus paroquianos querem, por gusto Jorge Moreira - Lisboa., xoo$oo; meio das suas oraçõBs, obrigar N . Senho- M.• Ferr.a Marques - Pôrto, 25Soo; Hera a converter-se numa fonte de graças lena Carneiro - POrto.' 15Soo; M.a Guipara a nossa freguesia e para a nossa pá- marães Cunha - P. de Coura, 2o$oo; trio. Joana E. de Faure - Pôrto, J.6Soo; anóNa verdade, todos nós temos em mente nimo de Paredes de Coura, 5o$oo. um grande plano - é fundar aqui por intermidio de Fátima uma verdadeira ~Sc1llJnstatt . (x)

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((Com a maior amabilidade e depois -Perpétua Cândida Rodriguesduma cordial sa.üáa.ção, fui recebido peGonjoim, agradece a Nossa Senhora lo Prelado de ~. D. José Alves uma graça temporal. Correia da Silva. Encontrava-me diante -Leonor F. A vila- Açôres, diz o dum Príncipe da. Igrej!l-. de aspecto juseguinte: ((Muito reconhecida para com venil e robusto, a-pesar-dos seus sessenNOSIIa. Senhora da Ftí.time. agradCQO, ta anos de idade. coliJO prometi, no seu jornalzinho, diLogo de comêço aprendi a estimá-lo e versas graçaa que por tão boa. mãe me a apreciá-lo, não só devido à sua granforam concedidas d o Céu. de amabilidade e a.fiJ.bilidarle, mas ainda - Berta Os6rio A-mador - Vile.r do ao seu trato naturalmente simples, abDão, cheia de reconhecimento a. N.a s.a solutamente despretencioso. Todavia, é pela cura de uma. sua filha. graTemennm homem de espírito, um pregador de te donte, pede lhe M ja per mitido matalento, um zeloso pastor dos seus fiéis, nifestar aqui o seu acradecimento a. tão que todos os Domingos lhes faz uma právaliosa inter cellliOra qu e todos temos no tica na sua Catedral e que em Fá.tima, Céu. por ocasião das grandes peregrinações, - Dr. Jlanulll da Nota Cardosofala. freqüentemente quatro e cinco veMédico em N'Cuto-Angola, a.gt"!Ldece a zes. ~ amado pelos seus dioce511nos que Nossa Senhora. da. Fátima uma ~a.ça rezam incessantemente pelas suas prosespiritual, peridades e venerado pelo clero como o - Joaquina P. Gil - Benquer~nça, Bispo eleito por Deus para a sua diocesofreu muito e dur ante muito t-empo se ao tempo das aparições de Maria em oom um pequeno tumor que lhe apareFátima... ceu numa. das faOM. DiTel110S medicaDuma benéfica singeleza, como todo o Em 1925 tive três d oenças, tôdas de mentos foram aplicad<lS, mas eem resultaarranjo da casa do distinto h<lSpedeiro, gravidade. dos sensivelmente eatisfat6rioa. Por era a me-sa de jantar com o seu exceA primeira delas foi íl. cegueira. Três fim, confiou a. sua. eura e. Nossa Selente serviço, inteiramente regional. meses depois tive urna paralisia ficando nhora da Fátima, obtendo em pouco Quem suporia que 'o bondoso Prelado entrevada de pés e mãos, estado que tempo a saó.de que d61lejava. fôsse tam~m um bravo e bélico cam- se prolongou durante onze meses. -Maria Leonarda Vaz Figueiredopeão quando as coisas de Deus o exigisAo fim dêsse tempo tive um eczema sisem? Como redaGtor do grande jomal filitico que me encheu de chagas deitando '!'avira, sofreu durante tanto tempo e português t<A Pii-lavrall, que circulou no abundante e nojento pnz. O meu estado tão gravemente que os m~ieos desenPorto até à sua 9Uspensão pelo governo era tal que o médico aconselhou-me a ganaram-ne. da cura.. Nêsse estado tão maçónico, foi S. Ex.•l• Rev.""' prêso cin- entrada no Hospital a ver se lá conse- grave, a doente e diversas pessoaa de família e amigos recorreram e. N.a Seco ve?.es, por ocasião das revoluções, du- guiam curar-me. nhora da Fátima em eeu favôr alcanrante períodos de cinco horas a seis meEntrei no Hospital de S. José onde es- çando a eura que pediam. ses. tive dez meses. Fui aí tratada. pelo Sr. - A-mérico Pinheiro dos Santos Uma vez tinha. ido o jornalista Dr. Dr. Simões Ferreira, que empregou todos Pôrto tinha o coração dilatado causanAlves Correia da Silva a certa localidade os esforços para me salvar. do..lh~ graves e dolorosos sofrimentos. nos arredores do Pôrto como pr~gador Eu, porém, sentia-me cada vez pior . Da medicina nada conseguira que a liauxiliar. Na sacristia esperava-o o saerisUm dia em que me encontrava. pior, tão que lhe diz, enfiado: «Tinha uma chegou-se junto de minha cama lliiljl. se- bertasse de seus sofrimentos; mas por coisa a dizer a V. Rev.cta,... mas, não nhora dizendo-me que me entregasse com meio de uma novena a Nossa Senhora. da Fátima, obteve do Céu a cura do me atrevo>~. [é à Virgem Nossa Senhora da Fátima, «Então que há?, «~ que, saiba. V. que lhe rezasse muito, porque Ela. que seu mal. - Bo.sa de Viterbo Lope.s Varela Rcv.cla" - gaguejou o sacristão,, - que [azia muitos mil~gres talvez se compaestão lá fora na igreja uns polícias que decesse de mim também. Mas eu que não Aviz,. agradece a N.a S. • da Fátima. a vão prendê-lo depois do sermão. ~ste sabia rezar, só lhe pedi que me curasse eura de seu neto José Lopes. Esteve cpmunicado não podia. ser de forma al- e prometi-lhe que, se a minha cura se muito perigoeo co;p uma pneumonia guma um preparativo agradável para a rC!I-liza.sse, iria pedir uma esmola. para com outras complicações. C'.om alguma prédica. Mas já uma certa malícia bri- poder ir visitá-la. ao seu Santuário da água rla. Fátima que bebeu e uma novena a. Nossa Senhora obteve a sua lhava no olhar do Professor (S. Ex.•ta Fátima. Rev.ma, antes de ser eleito para. a Sé de No dia seguinte comecei a sentir-me cura. -Maria Florindo. Nunes S. Guedes Lei ria., era professor de história eclesiás- melhorzita, e daí a poucos dias come-Alto da Vila, agradece a Nossa Setica no Seminário Episcopal do POrto) . cei il levantar-me. Como tema do sermão - sermão quaresLogo que o médico me viu mandou- nhora. da. Fátima. uma graça Jn11ito mal - tinha êle escolhido os pecados e -me embora, porque, dizia, a minha cu- J!:rande que de suaa maternas mã.o!l acasuas desgraçadas conseqfiências. ba de receber. ra era impossível. Contudo, pOs o assunto de parte, deu -Carminda S. Cruz -Chaves, agraEm seguida fui ao ;H<>spita.l de S. algumas voltas na sacristia pensativo, su- Marta. Ai recomendaram-me muitos ba- dece ume. gr~ particular . biu então ao púlpito e começou a. pr~gar nhos para o eczema, ~ nada me fazia sôbre a prisão de Jesus. Quem eram na bem. Fizeram-me análises diversas, mas verdade os homens que levaram a Je- nada mostrou qoal seria para. mim o resus prisioneiro? Uns velhacos como J u- médi<> eficaz. das, uns cobardes como os judeus, uma Por fim disseram-me que nada. mais Quando enviardes quaisquer quanturba ingrata como era o povo de J eru- tinham a fazer-me, pois· haviam já ex«Voz da Fátiman ou para salém. Cêrca de meia. hora falou o pro- perimentado tudo quanto julgavam efi- tias para fessor de todos êsses homens maus q ue caz. o Santuário, é favor não virem com se tinham coadjuvado para prender JeVendo-me assim perdida, mais uma valor declarado, aliás obrigar-nos-eis sus, emquanto lá em baixo, na nave, os vez recorri a Nossa. Senhora da Fátima, esbirros escutavam com atenção extrexna. e no dia 12 de Maio de 1927, com o Sr. a ir levantá-Ias a uma distância de Quando o pregador desceu do púlpito, a. António Cabral Pinto, membro da Con- 13 quilómetros, pelo menos, o que multidão saí~d.a igreja, retirando tam- ferência de S. Vicente de Paulo, e com a. nem sempre é fácil nem económico. bém <lS polic1as. Nenhum qufs asseme- Sr.a D. ~ de Figueiredo, parti para Podeis enviar as vossas esmolas lhar-~ aos velhacos de Jerusalém ... Fátima. carta registada, ou melhor ainda, em No rápido do meio dia. seguimos em Chegados lá, levaram-me para a. Capedirecção ao POrto. Continuamos entre- linha das Aparições onde fiquei tOda a em vale do correio pagável em Vila tendo-nos esplendidamente com S. Ex.•l& noite. Às onze horas da. noite trouxeram· Nova de Ourém. Rev.ma Então chegou a hoq~. em que a despedida distila sempre a. sua gota to despediu-se Sua Excelência de mim mais profund'! gfll.tidão, subsistirá iodeamarga. O Prelado de Leiria confiou-me ainda com um afectuooo abraço paternal. No lêvelmente.. . várias mensagens para o professor Dr meu coração a. memória dêsse nobilíssi(Do ((Mensageiro de Fátima•). Fischer, de Bamberg. Em frente do POr- mo Príncipe da Igreja, com a minha

Cegueira, paralisia e eczema

Papel, comp. e imp. do n .0 138 (53.6oo ex.) ... · ·· Franq., embal. transp. etc. Na Administração ..... .

........-....

UM PEDIDO

(1)

Designa-se Schõn.statt

UIJ!

movilnen·

to religioso fundado na, Alemanha por sacerdotes e leigos sob o p&trocfnlo d& dfa·

ICT AdmiTaliiliJ•.

A felicidade e a desgraça, a alegria e a tristeza alternam-se na vida, como o sol, e a chuv,. na natureza. Cada prazer é o precurso de uma desventura.

lEste número foi visado peJa com1111o de Censura

I. Não esquecer que só podem ser atendidas as reclamações dos Srs. Assinantes que junto a elas nos en~ viarem o número da sua assinatura. Sem isso serão inatendiveis as vossas reclamações. 2. 0 Quando escreverdes para a «Voz da Fátiman, sôbre qualquer assunto, assinai a vossa carta ou o vosso postal exactamente com o nome e sobrenomes que vão no endereço do jornal que recebeis. 0


4

VOZ DA FATIMA

CRUZADOS LUGAR PARA TODOS Uma caixa de fósforos por mês todos, todos devem e todos podem orgamzação dos Cruzados de Fá- tomar parte nela. #ma vem satisfazer uma aspiração E é esse o programa dos Cruzados de muitas centenas de mi1har~s de de Fátima! almas, que amarn a Deus e amam a Todos podem orar, como até aqui sua Igreja e desejavam, mas não têm orado, pelo triunfo dos que em viam, maneira de servir a Deus e à todos os campos são os defensores Igreja, mcihor do que na prática or- dos direitos de Deus na sociedade e da liherdade para ã sua Igreja, para dinária da sua vida religiosa. Orar- já todos o podiam fazer . que ela no meio das c:onvuJ:.ões que Trabalhar - nem todos porque agitam a sociedade, possa exerce1 .1 nem todos podiam talhar nas suas sua acção benéfica e fecunda. ocupações obrigatórias ordinárias um Mas hoje abre-se um campo novo pouco de tempo para o consagrarem de acção em que podem e devem trabalhar todos. Todos! a qualquer obra · de acção católica. Agora todos, absolutamente todos Porque se trata das provisões e podem trabalhar! munições e a quota que se pede a Porque numa guerra ruo tmba- cada Cruzado que não pode correr lham só os generais traçando planos. às primeiras linhas a combater é tão os oficiais transmitindo-os aos solda- p~uena, que não há ninguém ab~­ dos e os soldados em frente do ini- lutamente ninguém que não possa · migo nas primeiras linhas! alistar-~ e trahaihar sem sair de sua Quando um país mobiliza tôdas as casa, quet viva numa cidade, quer suas fôrças para repelir uma agres- viva na mais remota aldeia das nossão pelas annas, trabalham tambêm sas planícies ou montanhas! os que contribuíram para a guerra Vinte centavos por mês! com o n~rV() dela, qne é o dinheiro. O preço de uma caixa de fósforos! Trabalham todos os contribuintes, E pensar que cem, duzentas, quiporque as munições e mantimentos 1, nhentas mil quotas dessas - que caque tomam possível a luta nas li- da um que a paga não sente sair do nhas de fogo, não é lá que se prepa- bôlso, que até um mendigo pode param, é em todo o país com as coo- gar! - pensar que cem, duzentas, tribuições de todos. quinhentas mil quotas de 20 centavos Declar3.-se guerra de morte à Igre- representarão dentro de pouco tempo, ja, guerra a Deus, que se pretende não umas dezenas de fósforos de luz arrancar do coração dos crentes, co- de pouca dura, mas centenas, milhamo a sua imagem se arrancou dos res, milhões de fôlhas soltas, de broedifícios púhlicos e o seu nom(' dos churas, de jomais, que irão levar a livros com que nas escolas se ensi- luz de Cristo a tantas almas, que só nam as crianças. E a essa guerra por andarem imersas nas treva:; do ofensiva temos de responder com tô- êrro, desconhecem, "desprezam ou das as armas qne os nos50s inimigos odeiam a Deus e à sua Igreja, que é empregam. Soou em Portugal a hoje, como foi sempre, o refúgio e a hora da mobilização geral dos cató- salvação da humanidade nas horas licos para essa guerra defensiva, pa- mais graves da história! ra defesa da sua fé, da sua moral. Que nem um só católico português dos seus costumes, amP.açados com deixe de dar, para dissipar essas treêsses ataques a tudo quanto consti- vas, a sua quota mínima de Cru'!atui a ~cia da civilização cristã. do de Fátima - o preço de uma Pois nessa guerra há lugar para caixa de fósforos: vinte centavos! Á

DE

FATIMA

gnificante, que representa o nosso laço material nas filas dos Cruzados - e não só não seremos esmagados, mas faremos rniar sôbre a nt':>sa pátria dias de mais bonança, de mais alegria, de mais bem estar. Nunca portuguêses temeram, em lutas que abundam na nossa hic;tória, defrontar-se com inimigos superiores em número! Seremos nós portuguêses tão degenerados que receemos nestas lutas incruentas defrontar-nos com inimigos, que por mais que façam serão sempre, comparados connosco, ínfima minoria! . ~m sinal, sim! Um sinal, um distintivo de cruzado para cada português católico, que sente que é chegada a hora de empregar novos meios,

mais poderosos meios, para contrabater dentro das nossas fronteiras essa propaganda que vem soprada da Rússia, propaganda de ateus que tendo acumulado misérias na sua terra querem ainda produzi-las na terr~ alheia! Se há poucos anos êsse maioral bolchevista foi de cá desconsolado _ unamo-nos, contemo-nos, organizemo-nos para o trabalho e dentro de poucos anos uma verdadeira inundação de luz terá iluminado os que infelizmente já se deixaram arrastar para as falanges do mal. Avante! Que dentro em breve a I direcção dos Cruzados de Fátima I possa anunciar que distribuiu o seu centésimo milésimo distintivo!

que a há-de inio:mar até à medula. São êles que devem conservar sempre Vl\'a e sempre pura a chama sagrada do zêlo que inflama os leigos de boa vontade e os estilflula a auxiliar o clero na propaganda e difusão das trczenas. ~e o enmsiasmc ardence Jos pri- · me1ros tempos não <'~friar c se todos os párocos sem excepção, não obstante o pessimismo que em certos meios bastante ingratos não pode deixar de of> tentar, trabalharem com zêlo e perseverança, sem desfalecimentos nem desânimos, na medida ao seu alcance, dentro de pouco tempo Portugal, país pobre e pequenino, mas de grande alma e de grande coração, será sem dúvida o país onde a Cruzada da Acção Católica disporá proporcionalmente de mais abundantes recursos materiais para a reaORCANIZAÇAO lização e manutenção das numeroIniciou-s . ' . - d r s sas obras que lhe incumbe criar e aue Ja ~ orgamzaç~o os gemo oares Lema. (Rua do Triun- xiliar para dar Deus às almas e as «Cruzados de F átJman em vár~as dio- 1 fo n. o 286 - Pôrto). ces~s: Por emquanto vai à testa a ar- I' Em Braga: Director Diocesano P.• almas a Deus. qu,d:iocese de Braga onde estão or- Domingos Gonçalve~ (Oficina de 5 Que Nossa Senhora de Fátàna gatuzadas até ao prest:.nte 94- treze- José Guimarães); secretário P.• ]o- abençôe e ajude e se digne recompennas, num total de r. 222 Cruzados. ,sf F erreira; tesoureiro (]>,• Jfanue~ sar com as graças mais preciosas e Há três pessoas que se remiram -/{ovais V tl1'ela ( Seminátiio Cot~ciliar mais escolhidas do seu Coração macom a quantia de zooloo. -Braga). terna! todos aqueles que se empeTrabalhaise ,também activamen~ Em Portalegre: P.• José Bento , nham nesta ta~efa, tão bela como sanas dioceses do Porto, Evora, Beja, Correia (Paço Episcopal _ Porlale- l lutar, que, se mteressa profundamenPorlalegre, Faro e Braganç~. gre). te ao bem da Igreja, não interessa Jd se gastaram os primeiros cinco Em Evora: Direc~r DiocesatJQ. menos ao bem da nossa Pátria, dianmilhares de patentes. Cónego Joaquim Maria R osa Palma· te da qual se abrem agora, mercê de secretário Dr. Francisco Maria d~ Deus, horisontes d'esanuviados c proDirectores diocesanos Silva (Paço Arqui~piscopal _ &vo- metedores de dias felizes e gloriosos como os doutras eras da nossa históEm Braga: Director diocesano P.• ra). Domingos Gonçalves. Em Bragan~a: Dr. Antó~tio Mal- ria oito vezes seculares. No Pôrto: Director Diocesano P.• donado Pires (Semintirio - BraRottAntónio Brandão, secretário P.• An- ça). Visconde de Montelo

NOTíCIAS DOS CRUZADOS

I

UM SINAL, NÃO! Por todo o país está-se já organizando a grande massa dos Cmzados de Fátima! Com as suas orações e as suas quotas - tão pequeninas que ninguém pode alegar, para as não dar, o pretexto de falta de recursosos Cruzados de Fátima serão a maior fôrça activa organizada em Portugal, para o bem, e poucas semanas bastarão para que suplantem em número e fôrça o número as fôrças activas organizadas para o mal. Há poucos anos um maioral bolchevista enviado a Portugal para estudar o nosso meio, partiu desconsolado, afirmando que por muito tempo ainda não seria possível fazer de Portugal um <<paraíso bolchevistan, porque a grande massa a·os seus habitantes é crente e detesta essa «civilizaçãon sem Deus que da Rússia se pretende impôr ao mundo. E as organizações avançadas portuguesas, por confissão dos seus, não contavam nos melhores tempos nas suas filas nem uma centena de milhar de afiliados activos! Pois mais do que isso se vê tantas vezes em Fátima! Que nos falta? Que sejamos activos! Que essas massas profundas despertem, se organizem e compreendam a fé\rça imensa que rcpr('Sentam: ft.rça benéfica, fôrça de paz, fôrça a que só se dá o nome guerreiro de extírcito, porque realmente do outro lad'o se não procura por meios pacíficos esclarecer-nos, se estamos em êrro, mas se declara gueqa, e guerra atroz c sem quartel, às nossas crenças, à nossa Igreja, ao nosso Deus! Somos uma fôrça imensa e só não

temos feito valer essa fôrça, porque não temos consciência dela! Temos de recordar, mais uma vez, o que sucedeu um dia no Senado Romano. A civilização rõmana assentava na existêucia dos escravos; os escravos eram os operários daquele tempo, eram coisas não eram pessoas, pertenciam em domínio absoluto, aos senhores, que pagavam direitos alfandegários por êles como por gado e ontr<•S c.objectoS-e a multidão dos escravos era enorme. Havia senhores opulentos que tinham tantos escravos, como êsses milhares de operários que hoje se aglomeram em tôrno das grandes fábricas. Pois bem: um dia no Senado romano lembrou-se um senador de propôr, que para se diferençarem os homens livres dos escravos, êstes ostentassem um distintivo! -Um sinal, não! foi, e!Jl resumo, o resultado da proposta. - Um sinal, não, porque no dia em que os escravos virem quantos são e compararem o seu número com o PllSso, seremos por êles esmagados! Ostentemos nós com orgulho o nosso distintivo de Cruzados de Fátima! Não queremos esmagar ninguém, antes queremos ver surgir mais amor, mais harmonia, mais fraternidade no meio da sociedade portuguesa, retalhada por tantas discórdias, por tantos ódios. Não queremos esmagar ninguém! Mas também não queremos ser esmagados! E porque somos o número, e porque unidos somos a fôrça, conheçamo-nos pelo nosso distintivo, unamo-nos e contemo-nos pela quota insi-

Retiro espzritual dos Servitas e Vicentinos no Santuário de Fátima de

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a

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de jevertiTo de 1934 .

A OBRA DAS TREZENAS Como os nossos presados leitores podem vêr .{loutro lugar àesta Pági· na, onde se publica uma notícia do que se tem feito em ordem à organização dos <<Cruzados de Fátima)\ os pwgressos que esta benemérita obra auxiliar da Acção Católiea realizou até hoje são sobremaneira consoladores. O toque a reünir do venerando Episcopado, quando êle, em boa hora, soltou· o pregão da Cm1.ada Nacional da Acção Católica, suscitou por tôda a parte admiráveis boas vontades, generosas dedicações, santos e salutares ~tusiasmos. !-.as regiões do norte, centro e sul do país, apóstolos fervorosos da boa ca~ rivali7.atn em zêlo e esfôrço para lançarem em bases sólidas a grande obra das Trezenas. Estão já constituídas centellas delas, e, por isso, neste momento, os Cruzados d'e Fátima, nobri'S e dedicados pioneiros da causa de Deus e da Pátria, formam já uma legião dalguns milhares de soldados. .....

I

PIA UNIAO dos São as regiões do norte, onde a CRUZADOS DE FATIMA <lensidade da população é maior, a fé Que é? mais viva e a piedade mais ardente que caminham em maior número n~ Uma associação auxiliar da ((Acvanguarda dêste movimento. ção Católica Portuguesa». :e a Guimarães, o bêrço da nossa Que pretende? nacionalidade, que cabem, como semI. o Promover a santificação dos pre, quando se trata da glória de Deus e do bem das almas, os louros inve- Cruzados de Fátima; 2. o Interceder junto de Nossa jáveis da primazia. O trabalho de organização, de sUja natureza difícil Senhora de Fátima pelas necessidae moroso, sobretudo nestes tempos de des d'a Acção Católica, especialmente crise económica que vamos atraves- em Portugal; 3. 0 - Colaborar, especialmente sando, continua a fazer-se lenta mas seguramente, em tôdas ~s dioceses. pela oração e pela esmola, com a AcOs reverendos Párocos são, por direi- ção Católica para a dilatação do r<.ito de nobreza e por dever do seu Ca!- no de Deus; go, os criadores da obra das trezanas 4· o - Orar pelos Cruzados de Fánas suas respectivas freguesias e os tima e pelas almas do Purgatório, esimpulsionadores e animadores da acti- pecialmente dos Cruzados falecidos; vidade dos chefes de trezena. :e a pela conversão dos pecadores. pelos êles, os representantes directos dos doentes e por tôdas as nc,:essidades venerandos Prelados, que compete espirituais e temporais recomendadas manter e alimentar o espírito sobre- a Nossa Senhora de Fátima; pelas natural que inspirou a fundação des- missões entre cristãos (' infiéis, espeta obra auxiliar da Acção Católica e cialmente nas colónias portuguesas.

Para conhecer os fms, métodos e organização da Acção Católica, convém adquirir o Manual da Ac· ção Católica, de Mons. Civardi, tradução portuiuesa do Dr. Aires Ferreira. À venda na «União Gráfica», Rua de S. Marta, 158 - Lisboa. Pteço, 10$00; pelo correio, 11$30 I&


F'tima, 13 de Maio de 1834

Ano XII

N.0 140

COM AP_ROVAÇAO ECLESIASTICA DlrHtor 1 Propri1t6rio1 Dr. Manuel Marqu11 doa Santos

Emprha Editora• Tip... Unilo Gr6fica" R. Santa Marta, 158- Lisboa Administrador. P. AntóniO dos Reis

Redall9lo 1 Adminiatracao ..aantutrio da F6tima"

FATIMA, coraçao de Portugal e trono da Mãe de Deus ~

«Aqui, em PO'ftugal, na época agitada qut~ atravessamos, Nossa SenhO'fa dignou-se aparecer entre nós para atrair as almas a Jt~sus-Eucaristia ~ combater os vicies, sobrl!tudo a sensualidde, que perde um tão gl'andtl númtll'o dt~las» .

(13 de ABRIL) .

(D. José, Bispo de Leiria, no prefácio de Fatima, le nouveau Lourdes) Se ao nome augusto e sobrenaturalmente prestigioso de Fátima estão ligadas, dum modo indissolúvel, desde a época inolvidável das aparições, as ideias místicas de oração e desagravo, de-certo não lhe anda menos unido o conceito cristianíssimo de penitência. Deus, que criou o homem sem a sua cooperação e quere que êle se salve, determinou, no plano insondável da Providência, não o salvar sem essa cooperação. Decafda a natureza humana do esl:!ldo de inocência original e decretada pela misericórdia do Altíssimo a obra da Redenção como conseqüência de tão lastimosa queda, a participação da criatura pecadora nessa obra passou a revestir, por exigência imperiosa da justiça eterna, um carácter nitidamente penitencial. «Se não fizerdes penitência, todos perecereis igualmente», exclamava o Príncipe dos Apóstolos, dirigindo-se aos cristãos dos primeiros tempos da Igreja. Pode afirmar-se com verdade que, se

Cristo inocente quis propôr-se, em tõda a sua vida mortal e especialmente durante a sua paixão, como modêlo acabado de penitência, nenhum fiel tem o direito de se eximir ao cumprimento dessa lei geral, que abrange a própria Virgem Santíssima, em virtude da sua missão de e<rredentora do género humano, posto que ela seja a mais pura, a mais perfeita e a mais santa de tõdas as simples criaturas. Por isso, logo desde o alvorecer do cristianismo a doutrina teológica da penitência é activamente propagada por tôda a parte, constituindo, com o ensino das verdades dogmáticas e morais, se assim é licito dizer, o substl'actum, o fundo substancial do magistério eclesiástico nas suas múltiplas e diversas modalidades e principalmente sob a forma corrente da pregação apostólica. Em uníssono com o humilde pescador da Galileia, escolhido pelo próprio Cristo para seu Vigário na terra depois da tríplice negativa e da correspondente repara-

ção, os apologetas do segundo século, os Santos Padres, os doutores da Igreja, os missionários e em geral os preg;Ldores da fé, proclamam unânimemente a necessidade da penitência para a salvação e procuram formar as almas na perfeição cristã sôbre a base sólida e inconcussa dessa virtude. . Desde o regímen da penitência pública dos primeiros séculos até às obras penitenciais que condicionam as indulgências dispen!':ldas dos tesouros da Igreja pela munificência dos Sumos Pontífices nos últimos tempos, tudo mostra ser a ideia de penitência a fôrça motriz de tõda a vitalidade religiosa em ordem à aplicação dos méritos de Cristo e à salvação eterna das almas, !1-5Sim como à glória extrínseca e acidental de Deus, fim supremo da Redenção. E a própria augusta l.\1ãi de Deus, sempre que se digna descer à terra ~ transmitir alguma celeste mensagem, não deixa de recordar esta lei universal, sem cu-

ja observância a ninguém é possível santificar-se segundo o seu esl:!ldo e salvar a sua alma. Penitência! - é o brado suavíssimo, m;15 imperioso e vibrante, da excelsa Mãi de Deus que soou um dia aos ouvidos de Maximino e Melânia e que o eco sempre vivo das montanhas de la Salette parece repercutir angustiadamente e sem cessar atra.vés dos séculos. Penitência! - ordena a Virgem Imaculada, aparecendo em pleno coração da Europa, por entre os cumes nevados dos Pirineus, na visão sublime dos rochedos de Massabielle, à pastorinha humilde e inocente, cuja vida angélica foi tôd.a cruz e martírio e que hoje se ergue sôbre os altares nimbada de glória e venequla pelos crentes com o norre de Santa Bemadette, evocador de tantas maravilhas do poder e da bondade de Maria. Penitência! - é a voz portentosa que, galgando as fronteiras das nações e transpondo os oceanos, arrasta aos páramos sa-

grados de Fátima multidões de almas que ali se regeneram ou se purificam

ain~

mais pela dôr espiritual da consciência e pela mortificação expiadora dos seus invólucros materiais. Deus, dignando-se, na sua infinita misericórdia, instituir o Sacramento da Penitência, em que são aplicados superabundantemente os frutos da Redenção, proporcionou ao homem decaído um meio fácil e suave de se regenerar e de satisfazer ao mesmo tempo as exigências imprescritfveis da sua justiça infinita. A confissão sacramental é, por assim dizer, o eixo central, necessário e indispensável, em tômo do qual gira incessantemente e girará até à consumação dos séculos, dum modo assombroso, o delicado e austero maquinismo espiritual da penitência cristã. Sem arrependimento sincero, isto ~. sem !L atrição em grau suficiente juntamente com a absolvição sacramental, sem propósito firme e eficaz de emenda e (Continua na 2.• página }

Pia União dos «Cruzados de Fátima)) Estatutos da Pia União «CRUZADOS DE N: S: DA FATIMA» PROVISÃO Esta Nossa Provisão será publicada na D. JO~ ALVES CORREIA DA SILVA, POR MERCE DE DEUS E DA SAN- «Voz da Fdtima» t1 no Boletim Diocesano, TA s:e APOSTóLICA BISPO DA DIO- lida ~ explicada aos Fiéis pelos Rw.4•o Párocos e Capelães. CESE DE LEIRIA.

§ único - Esta Pia União é uma as- oração e pela esmola, com a Acção Casociação auxiliar da "Acção Católica em tólica para. a dilatação do reino de Portugal e tem como órgão oficial o Deus· jornal «Voz da Fátimall. 4.• ~ orar pelos a!ISociaclos; j.elat~ alArt.• 2.0 - A Pia. União tem por mas do Pure;awrio, espel!ialmentc dos fim: associados falecidos; pelR conversão dos CAPITULO I 1. 0 - promover \8. santificação dos pecadores ; pelos doentes e por tôdas as próprios membros; necessidades espirituais e temporais reInstituição, fins e meios 2.• - interceder junto de Nossa. Se- comendadas a Nrnssa. Senhora da Fáti0 Art.• 1. - .E instituída no Santuá- nhora da F abma pelas n COC'ssidadc~ da ma; pelas missões entre cristãos e inrio da. Fátima uma Pia. União intitula- Acção Catllica., especialmente em P or- fiéi!$, especialmente nas colónias porda uCruzados de Nossa. Senhora da Fá- tugal ; tuguesas. timau. 3.0 - colaborar, especialmente, pela Art.• 3.0 - P ara conseguir os seus fins, a Pia União: I - Exioe dos seu& membros: a) qne procnrem viver cristã mente; 1>) que paguem por uma só vez a soma. a que alude a. alínea a) do art.o 5 .o, ou contribnom com as ootas mínimas a que se referem as alíneas bj e c) do mesmo artigo. l i - Aconselha M3 uus membros: a) 1\ recitar todo~ Os diM 1 senuo TJOS· sfvel em púhlico ou em família, o Terço de NoSl3a Senhora e aplirá-lu pelas intenções da. Pia. União constantes do art.o 2.0 ; b) a comun~a.r f reqUentemente, pelo menos, se lhes for possí-vel, toilos o., meses, e a assistir ao Santo Sacr ifício da Missa no dia la de cada mês em união com os peregrinos da li'litim~; c) a trazer consigo o distintivo próprio dos «<.:ruv.ados da Fátimau. III r- Proporciona aos aeus mem-

Aos que esta Nossa Provisão virem, SaúDada em Fátima, aos zo de Abril de de, Paz e Bênção em J esus Cristo, Nosso 1934· Senhor e SalviJ.dor t JOS:e, Bispo de Leiria Tendo os Ex.moc Prelados POI'tugueses, debaixo da pres•cU11CW de Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca de Lssboa, concedido ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima a grande honra dt1 ai se reünirem para assentarem em medidas que interessam à Nossa Santa Religião em Portugal, aprovaram os segumtes Estatutos da Pia União dos Cruzados da Fátima para serem adoptados em t6das as Diocl!ses portuguesas. Estabelecida Canonicamente esta «Pia União" 110 GlOI'ioso Santuário de Nossa Senhora da Fátima tão querido em Portugal e em todo o mundo onde a Santíssima Virgem tem espalhado abundantementtl as suas graças dt1 Mãe Carinhosa, esperamos que os Nossos caros diocl!sanos acorf'am a inscrever-se nesta «Pia União>), para, medianttl a peqvena quota que lhes é exigida, manifestarem a sua gratidão t1 amol' à Santíssima Virgem que se dignou vir até nós pa,-a nos chamar ao cumprimento dos nossos deve,es e levar-nos para jesus, o Salvado" das nossas almas. Pa"a boa exe~tção dos Estatutos adeante publicados Jazemos as seguintes nomeações: Director Dioesano: Rev.4o Doutor Manuel Marques dos Santos, Vice-ReitO'f do Semindl'io de Leiria. Conselho Diocesano: Rev.do Douto" }Os~ Galamba dt1 Oliveira, Professo" do Seminário de Leiria e director da «Voz do Domingo,. Rev.4o P.• António dos Reis, àdministrador da Voz da Fdtima, no Santudrio. Secretários: Rev.do P.• josA Francisco Pt~reira Rino, coadjutor em Oltrem. Rev.do Sob a presidência de Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca de Lis boa reüntram-se em conferêtJCia P .• Jlfanttel Pereira da Silva. e fizeram exercícios espiri lt4ais desde o dia I8 de abril a 25 de abril os Ex.mo• Prelados portuDo z~lo dos nossos Reverendos Párocos gueses, faltando por doença os Ex.moc Bisp s de Lamego e por afazeres o Ex.m• Sr. D. J oão de e restanttl Rev. Clero confiamos que esta Lima Vidal, Arcebispo director dos Colégios das Missões. «Pia União>) auxiliar da «Acção Católica" se propague na 11ossa Diocese arregimenOs Rev ... Priores dos Milagres, J!aceira, Albergaria dos Dôze e Rev . .lfanuel de So!4Sa, Capelão do tando todos os devotos dtl Nossa boa Mãe Santudrio conduziram nos seus automóveis os Ex.moo Prelados. do Céu.

bro~:

A) O direito de re<'l'berem :1 uVoz da Fátiman B) a participação. .... 1.0 numa. missa QUl' diariamente se celebra. no Santuário da Fátimn pela~ intenções con::.-tant.::~ do art.o 2.r ; 2.0 nas missas manrlndas celebrar em cada DiOI'ese, em harmonia com o di~­ posto no art.o 13 § t1nico; 3. 0 em tod<ls os actos de pieJnde e caridade realizados por intermédio da P ia. União; 4.0 nas orações es~i ai'l que pP.los associados se farão em todns as pPregrinações do dia 13 de cada mês. 0) Além dos privilé~ios e indulgências que venham a ser concedidos Pl'ln Santa Sé, SOO dins do indulgências cada vez que recitem qualquer destas jacnlatórins: - uNossa. Senhora. de Fátima protl'gei o Santo Padrell. (Oontinua na j.• f>âoinof


2

VOZ DA FATIMA

sem a acusação humilde e integral das culpas gi;lves a um sacerdote munido da competente jurisdição, não há e não pode haver remissão dos peca.dos nem nesta vida nem na outra. E, ainda quando o pecador, movido por considerações de ordem ruais elevada como a da bondade divina e a da pa.ix~ e morte de Jesus, se arrepende de ter ofendido o Pai, que está no Céu, essa contrição não lhe obterá directamente de Deus o perdão dos pecados, se não fôr acompanhada do propósito ;to menos implicito de os submeter oportunamente às chaves da Igreja por meio da acusação deles feita ao representante do mesmo Deus no s;mto tribunal da penitência. êstes os preciosos ensinamentos da Igreja que importa tomar bem conhecidos, para que muitos cristãos transviados do caminho que conduz ao Céu possam aproveit:!J.r os meios da graça que o Senhor pôs ao alcance de todos, porque quere que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade, como diz o Apóstolo. ~. pois, u ma verdade irrefragável que todos devem fazer penitência, os justos e os pecadores; êstes, porque sem ela não podem recuperar a graça santificante que os toma filhos adoptivos de Deus e herdeiros do Paraíso, aquêles para que, inocentes ou purificados, ajudem a completar o que falta à paixão de Cristo, expi;uldo os pecados próprios já perdoados e alcançando para as ovelhas desgarra~ a graça de voltarem, arrependidas e felizes, para o redil do Bom Pastor. ~ necessário e urgente que, no seio da sociedade de novo paganizada mercê da terrível peste do laicismo, se juntem mais que nunca às outras formas da a.cção católica o apostolado da oração e o apostolado tia penitência. Promover e intensificar êste duplo apostolado, conquistar para êle as inteligên· cias e os corações de élite, é atrair sôbre as almas as mais copiosas bênçãos do Céu, é preparar para a. nossa Pátria e para o mundo a nova conversão das gentes ao Cristianismo, é, enfim, compreender integralmente a piedosa mensagem que a Raínha. do Céu trouxe a Fátima e cooperar dum modo eficaz na realização dos seus desígnios misericordiosos de Mãi dos homens e de Padroeira dos portugueses. Visconde de Montelo

São

Uma peregrinação de Lisboa

merecem especial referência um sacerdote da India portuguesa e uma sna irmã doente, que veio pedir a Nossa Senhora naquela estância de graças e prodígios a cura da doença de que padece há mais de cinco anos e que os médicos declararam humanamente incurável. Faziam ambos parte da última peregrinação da India a Homa, realizad;!. por motivo do Ano Santo da Redenção, e resolveram demorar-se mais tempo na Europa, renunciando a acompanhar o grosso d;t peregrinação, no seu regresso, para poderem visitar a Lourdes portuguesa. O venerando sacerdote, que representava ali a import;tnte c longínqua colónia portuguesa da Asia, chama-se Lourenço Xavier Fernandes e pertence à diocese de Meliapoc, que faz parte do nosso Padroado. Já tinha vindo a Portugal. quando o venerando e saüdoso D. António Barroso, o grande Bispo missionário, foi transferido da Indi!l para a diocese do Pôrto, acompanhando-o na ví;tgem e passando então três meses no nosso país. Por essa ocasião percorreu vários países da. Europa. angariando donativos para um orfanato que fundou e dirige na cidade de Melia.por.

NA FATIMA 120 raparigas católicas, alunas das nossas três Universidades aos pés de N. Se· nhora da Fátima

Foi glonosa, verdadetramente triunfal a magnifica jomada que as c zo rapar1gas católicas universitánas de Lisboa, P6rto e Co1mbra viveram, na Fátmza, no passado dia. 15. Temos assistido a mu•tas peregnnações à Fátima, temos tomado parte em várias reüniões: nenhuma se pode comparar à peregmwção da juc (juventude Universitária Católica) à Fát1ma. Houve ali a vida que11te de peregrinação, o entusiasmo fremente do congresso, o aconchégo da reiintão· familiar. ·Ao v~-las, dir-se-ia. que aquela centena de raparigas eram velhas atmzades, já de !Já muito separadas: tal era o à vontade com que se tratavam! Não foi uma recepção fria de salão elegante mas uma reünião de família anciosamente esperada e sofregamente realizada pelas que nela tomaram parte. Como alí se via claramente a verdade daquilo da EscntÚra: Quam pulchrum et um jucundum habit:ue fratres in unumJ CoPublicado pela Empreza Editora «Fámo é belo e agradável ver os irmãos unitimal), de Bamberg, Alemanha, apareceu dos! há pouco um novo livro, em língua alemã, A alegria gárrula duma juvetztttde sã, àcêrc:J. da Lourdes portuguesa, intitulado a cultura, a piedade, a modéstia do tra«A minha peregrinação a Fátimal), da je e do porte, a elegância no vestir o autoria do rev.do Luís Waldmüller. trato franco daquelas raparigas, a tran~ uma obra de pequeno tomo, pois qüilidade do ambie1zte e formosttra dum consta apenas de noventa páginas, mas a dia verdadeiramente primaveril cheio de sua execução gráfica é excelente e primo- luz e de c6r, tttdo concorria para dar rosa, à altura dos créditos de que go1:a àquela reünião 11111 caracter d~ singular a imprensa de Alêm-Reno. Aumentam o solenidade. seu mérito as numerosas e esplêndidas gravuras que ilustram e enriquecem as suas págin:~s. A capa, na parte anterior, apresenta, só por si, sete gravuras, lindas c sugestivas, e artisticamente dispostas, que representam, à.lém da Imagem de Nossa Senhora, vários e interessantes aspectos das manüestações de fé e piedade realizadas na C'..ova da Iria, entre as quais a peregrinação de 13 de Maio de 1932. cm que tomaram parte quási todos os vencrandos Prelados portugueses. Compõe-se a. obm de dez capítulos em que o ilustre i\Utor descreve com traços vigorosos e scintilantes as fundas impressões da sua peregrinação solitária a Fátima efectuada em 13 de Julho de 1932. Entre êsses capítulos, todos muito interes!':mtes e bem escritos, merece especial menção aquêle que, sob a epigrafe u~o Pôrto, o Paray-le-~lonial português" se ocup.1. de Sóror Maria do Divino Coração, condessa de Droste Vischering, superiora do Recolhimento do Bom Pastor, do Pôrto, hlecida em odor de santidade a. 8 de Julho de r889. Quem subscreve estas linhas agradt"Ce penhorado ao grande apóstolo de Fátima. o dr. Luiz Fischer, a gentil oferta dum exemplar do precioso livro, assim como a afectuos1. e cativante dedicatória de que se dignou fazê-h acompanhar.

Mais

A sessão solene

livro sôbre Fátima

.

entusiasmo a prociSsão das velas e, em seguida, uma boa hora de adoração a N. Senhor Sacramentado, exposto à boca do Sacrário. Sua Emin~ncia dignou-se falar antes de cada dezena do t~rço, explicando como era necessário que elas, raparigas católicas dessem às otttras a vida Divina que em suas almas recebiam pelos sacramentos. Um grupo de alunas do Conservatório cantou nos intervalos. A benção seguiu-se a missa de SUQ, eminência a que comungou a quási totaltdade das peregrinas. Depois foram descansar no Albergue, no A brigo e na Casa dos Retiros. As 8 horas era a hora de levantar, para às 8 }{ tomarem o café. Mas, já muito antes dessa hora, grupos de raparigas. visitavam o SS.mo Sacramento e a imagem de N. Senhora e se lançavam a beber a largos haustos o ar puro da serra e o encanto daquela maullà de Abril de céu azul e honsontes límpidos como só os têm as aldeias de Portugal. Às ro Y, o Snr. Dr. Car>zeiro de Mesquita, Assistente Geral da ] . C. F., acolitado pelos Rev .doo P.• Augusto de Sousa ..Maia, Dig.mo Secretário do Snr. Bispo de Leiria e Dr. Galamba de Oliveira, celebrava a missa cantada solene, cujas partes fuas as raparigas exerutaram com g6sto. Às prociSsões de condução da imagem

foi o fAcho. O Rev.do Dr. Maurício dos Santos S. ]., com o seu conhecido ardor, explica e comenta os estatutos da juc. As presidetztes dos três grupos da Juc de Lisboa, Coimbra e P6rto dizem, com brilho e elevação, da importância da acção catól1ca da juventude Universitária e absolttta adesão das raparigas da fuc à direcção do Episcopado, da necessidade suprema da vida interior para uma frutuosa e verdade•ra Acção Católica jocista, da alegria com que t~das vieram e da saüdade com qu~ partem. Os brindes que encerraram o alm6ço, logo a seguir, vieram uma vez aínc.la dar a essas almas ardentes de rapartgas católicas a certeza da cOnfiança que a Igreja nelas deposita e das maravilhOsas possibilidades de ·apostolado que diante delas se abre. Por SI prometeram trabalhar para que {lO ano que vem se reunam ali soo. Detts que~ra! Que elas sejam, como lhes dizia «O Cardial da Juventude,» <<a glória de Cristal) como já hoje são «a luz da esperança de Jesus e a esperança da Igreja em Portugal. Galamba. de Oliveira

A assinatura da ((Voz da Fátima''· jornal mensal, e órgão da Acção Católica Portuguesa, custa em cada ano - ro$oo. para o continente e Ilhas e 15$oo para o estranjeiro. A administração é no Santuário da

IFátim_a·----.•·"···"'._"'.IJ'.-OJ.•._._ __

Após muitos dias de frio intenso e de chuva contínua e abundante, em que o tempo dava a impressão de que se vivia em pleno coração da. quadra invemosa, o dia treze de Abril apresentou-se enxuto e ameno, como que anuncia.ndo o regresso definitivo da Primavera. Na véspera, às 5,h3o da tarde, tinha chegado ao local dil$ aparições, como de costume nos anos anteriores, a peregrinação da freguesia do Socorro, de Lisboa, organizada e sup<·riormente dirigida pelo rev.do João Filipe dos Reis, zeloso pároco daquela freguesia. A peregrinação compunha-se de 78 pes<:Oas, das quais uma. cega e duas gravemente enfermas. Os piedosos romeiros fizeram às li, b 30 da noite a procissão das velil$. que foi seguida de adoração ao Santíssimo Sacramento da meia...noite às cinco horas. A essa hora o rev.do Pároco celebrou a missa oficial da peregrinação, à qual assisO fascículo númuo JÚ, corr<'spondente tiram e comungaram quási todos os pere- ao mês de Março último, do uBulletin de grinos, àlém de muito'> ou.tros fiéis. I ' A~sociation Médicale Intemationale de Durante a missa, acompanhada a har- Notre Dame de Lourdesl), órgão oficial monittm, um grupo de cantoras da fregue- dos médicos do Pôsto das verificações e Grupo de J!eninas Universitárias das Universldades de Coimbra, Lisboa e Pôrto que nos dias 14 e 15 sia executou primorosamente diversos de que é director o dr. Vallet, médico de abril fizeram a sua peregri?!flção a Fátima sob a presidê11,cia de S. Eminência o Senhor Cardial canticos piedosos. em chefe do referido Pôsto, publica a Patriarca de Lisboa e assistindo o Senhor Bispo de Leiria. conferência feit;t por êsse ilustre homem de sciência na reünião anual organiz1.da As Umversitárias chegaram de véspera, para o refeitório da casa dos retiros, onpela Associa~ão de Nossa ~nhora da Saúde sob !l presidência de tSua Excelênch przmezro as de Coimbra e. do P6rto, de- de se realizou uma sessão solene, e de reconclução para a Capelinha das aparições, Desde as sete horas d:1. ma.nbã !lté ao Reverendíssima Monsenhor Gerlier, Bispo pt•ls as de Lisboa. Para presidir à reünião veio também souberam ews dar todo o calor da -sua meio dia solar, foram cPlebradas algumas de Lourdes. missas nos altares dos diversos santuários Começam no dia 19 de maio, à Seja-nos lícito reproduzir nas colunas Sua Ewinência o Senhor Cardial Patriarca piedatle e do sett amor. da Cova da Iria. Entretanto numerosos da «Voz da. Fátima" um pequeno trecho e Sua Excelência Revererzdíssima o Snr. Antes, t~raram a fotografia das peregri- tarde, e terminam 110 dia 23, de masacerdotes atendiam nos confessionários dessa magnífica conferência em que se fa:>: Bzspo de L eiria. >las com o Sr. Cardial Patriarca e o Snr. t,hã do mesmo més, os exercícios esda Igreja da Penitenciaria os fiéis que de- uma breve alusão à Lourdes Portugues"l. e Estavam presentes sete raparigas da Ju- Bispo de Lc•rza e vários grupos. sejavam receber o Santo Sacramento da ao seu Põsto de vc·rificaçõc·s médicas. junto da imagem da Senhora, Sua Emi- pirituais tw Santu-ário da F átÍ?Ila pavtmltlde Católica Femitzilw de Leiria que Penitência. Cumpre frisar a importância da just..'l. ali foram para servir as suas irmãs - as lléncta benzeu as florillhas, que elas leva- ra senhoras servitas, podendo ser À uma hora oficial rezou-se o terço do homenagem prestada d~ssc modo por uma rnparigas da juc - e com tão boa dis- vam por recOrdação da Fátima e daque- \admitidas Otttras, havendo lugar. Rosário na c;Lpela das aparições, efectuan- autoridade competente e categorizada à posição de espírito o fizeram, que t6das le! jor11ada e, com uma admirável exponAs senhoras que queiram aprodo-se imediatamente depois a primeira honestidade e rigor de processos empre- levaram delas as mais CJ!Itriclas e saüdo- talleidacle abraçaram-se • afectttosamente procissão com a E:Státua de ~ossa Senho- gados pelos distintos clínicos que durante sas recordações. para demonstrar a unitio íntima de ideais, veitar-se desta graça devem avisar o ra de Fátima, terminada a qual começou o ano no dia IJ de cad;t mês tomam a de coraçõ<'s, de orgrmiza(iio • acção qtte Rev. António dos Reis Fátima, a missa dos doentes que eram em núme- seu cargo com o maior desinterêsse e soali se Cimentara . que lhe~ dará tôdas as Úiformações ro de cincoenta e três licitude os serviços de verificação e estuE; que, 1•a homilia, que, com tanto caAo Evangelho subiu ao púlpito o rev.do do das doenças c curas dos enfermos que daqueles dias passou-u assim: rmlzo, o Sr. Rispo jztntara aos elevados ---- ---~ Carlos Pereira Gens, pároco da fregursia vão a Fátima implorar o socorro dAqm·la nr.pois ele jantarem, jrí tarde, e de te- conce1tos ele Sua EmíniriCÍIL m1 véspera, de Ourém, que falou durante meia h ora que é a Saúde dos enfermos e a Mãe de rrm marcado o programa de trabalhos pa- qr11z S. Ex.ria Rev.ma dar-lhes duas resôhre a devoção à Santíssima .Virgem. rti o clia seguinte, fizeram com mtlito cordaçõr•s da Fátima: que fôssem sempre Recordai-vos do seguinte: misHicórdia. A missa foi acompanhada a llarmot~imn Dum modo <'!lpccial permitimo-nos feli11111clas ele maneira a formarem 11ma verr." - Quando escrC\'<:rdcs para 1 c cânticos executados com esmero por um citar calorosamente o ilustre director do dadeira UníversídL1de Católica Feminina ,<Voz da Fátimall, sôbrc qualquer asgrupo de aluno' do Seminário de Leiria. Pôsto das Yerificações m(:dica.s de Fátima, A nossa. Associação Ml-d1ca Internacio- f'ortugues:t («ut urmm sintn!); que cul- ~unto que diga respeito à \'O~ a assiConcluído o Santo S:tcrificio, cantou-se cujo 7l:lo e drdicação no desempenho do nal de Xossl. &nhor:1. de Lourdes c'bmplt•- tivassem em .<i as Vtrtudes pequniÍizas i.e o Ta1ztum-erf(O e dt·u-se a bênção com o car:::o de tant:!J. importância e responsabilitou a. sua obra, modnniz u-a c propagou- cada dia, semellumtes tiquelas florinhas natura, assi11ai sempre a \'Ossa carta Santís.;imo Sacramento primeiro a cada. dade, que em boa hora lhe foi confiado -a. no estranjeiro, porqm•, hoje, ela conta que, uU 11u serra, por entre as pedras. coll- ou o \'osso postal exactamente com o um dos dOt·ntcs c depois i\ todo o povo. pelo ycm·rando Bispo de I..kria, são supe- z:ooo membro~ de; 20 n;tçõcs diferentes, de S<iflllam COIIIudo desabrocha' cheias de mesmo nome c sobrenomes que Yào lte.alizou-se por fim a segunda procissão riore-s a todo o elogio. 1.•'11 .sort que o Pôsto de Lourdes tem /r<~cura e de ennmto. no endcrêço do jomal ou rôlo que recom a Imagem de Nossa Senhora de FátiSegue a. tránscrição: r•Comu observava o actualmente dua~ filiais cujQS métodos de E 'JIIe as lt?v_assem pam si ,. p,ua ttS ma, que foi reconduzida. para o seu altar jornal médico, J'elho Bisturi, é graças aos cumptwiltiras que não /uiVIwu f>Vclitlo vrr. cebeis. tnbalho são dt·calcados ~ôbrc os seus: o lla santa capela das aparições, onde os ac- estudos do Pôsto das v<'rificações mfdicas 2. 0 Quaisquer mudanças que peDe joelhos, após o ugresso da imagem, tos religizy.;os oficiais do di:l treze tiveram de Lourdes, o qual !'9ul~e pôr cm relêvo de Fátima em Portugal, desdl· T9JI, e o · 1illlll wmoveclor recolhimento, aquela cenpor remato a tocante cerimónia do «Adeus ns caraterísticas dão <'Sp<'ciais que acre- do :\léxico, dcS<:h' o ano passado. onde, lt•lw de rapari::as consagrava-stl e a túdus dirdes nas vossas direcções. só podeà Virgem,, dispersando-se c retirando-•e ditam as curas de Lourdcs, que a nega- sob as im·ocaçõc:-s de Xos...a Senhora de as r.ompanhezras cl<1 juc. a Nossa Senhora Tiio ser exewtadas se enviardes ao Fátima e de XosSl. Senhora de Guadaluem seguida o~ peregrinos. ção do Facto de Lourdc;-s pertence hoje ao pe, a Virgem :\Iaria, ~Iãe de Deus, é glo- para, com uma vida de tmbalho, de pie- mesmo tempo o mímero da vossa asnúmero das coisas desaparecidas, cabendo rificada pelo~ S<'US benefícios, como o é d•tde e ele acção conqrizstarem parll Cr:sto si11alttra. . o mérito disso àqul:lc que foi o seu incom- ti.'J, margens do Gavcn. 11s suas irmãs que 11ão Um fé. Entre os peregrinos do <lia tn'ze de pará\·cl animador durante 25 anos. o dr. ~ste número foi visado pala Comiuao Deus llzes conserve o fervor dessas hoAbril ao Santuf1rio Xjlcional de Fátima Boissarie. ras !Jemditas! ... Visconde de .lfo11telo de Censura

Asciência médica e o pôsto de verificações

Os actos religiosos oficiais do dia treze

Retiro espiritual para Senhoras no Santuário da Fátima

A vida

Dois peregrinos da fndia •

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VOZ DA FATIMA

ESTAMOS DA PIA UNIÃO «CRUZADOS DE N: S: DA FÁTIMA» (Contitmação da r.a págma) gei o nOboO Episcopado e o no~ Clerou. - uNossa. Senhora de Fáuma protegei a. Acção Catóhca.u. IV- Procurará contribuir, por me io das organismos da. Ac~·úo CatÓLÍl:a, para a criação, sustentação e federa~<> de: a) obras de formação e acção religiosas; b) obras de educação e ensino ; e) obras de imprensa; d) obras sociais; t ) obras de assistência. e beneficência.. CAPITULO II

Aoção Católica para. os fins consignados no artigo 3. o n. o V. § 2. 0 Das quantias recolhidas pela Comissão Nacional Executiva serão deduzidas as despi)Sas gerais da sua administração, e o restante será entregue à Junta Central da Acção Católica para os fins consignados no art. 0 3. 0 n. 0 III alínea B) 1 o e N.o IV. Art.o 14.o- Os Conselhos Diocesanos, depois de terem prestado todos os anos contas da própria administr ação ao seu Ex.mo Prelado, enviarão à Comissão Nacional Executiva um balancete de recetta e despf.sa da. sna ger ência. Art.o 15.0 - A Comissão Nacional .Associados, suas categorias e agru- Executiva prestará também todos os anos contas ao Ex. 1110 Senhor B ispo de pamentos, direitos e deveres Leiria do modo como foram admini&Art. 0 4.•- Podem ser assoc1ado:> da tradas e distribuídas as quantias receP1a União tôda:; as peb<;Oa:; que o -de- bidas. CAPITULO IV sejem e cumpram as dispotJições canónicas aplicáveiS e as dê:>te:; estatutos. Disposições gerais § 1.. o - Os admitidos serão iD.BCritos no Registo da Pia vnião em harmonia Art.• 16. 0 - A Pia. União poderá escom o respectivo regulamento. tender a. sua organiz..~ão e actividade § 2.0 - Para efeito de participarem específica. a tôdas as Dioceses do Con. das vantagens espirituais enumeradas tinente e Ilhas adjacentes. no n.• Ill alínea JJ) do art 0 3. 0 , poArt.• 17. 0 - A Pia União não podederão também ~r inscritos nos regis- rá ser extinta nem os seus Estatutos tos da Associação os nomes das pessoas modificados ij!lffi à. prévia anuência de falecidas, contanto que alguém por ~las todos os Ex.moa Prelados Diocesanos do satisfaça às exigências declaradas no Continente e Ilhas. n.• I do mesmo artigo, alínea b). Art. 0 18 °- Em nenhuma Diocese Art.• 5.0 - Os ru!SOCiados terão a de- do Oontinente e Ilhas adjacentes, p<>· signação de uCruzados de . Fátimau e derá ser fundada. outra obra análoga divide m-se em três ca.tegonas: à Pia União, uCruzados de Nossa. Sea) remidos, isto é, os que dão por nhora da Fátimau que tenha o mesmo uma s6 vez ao menos 200$00; título, fim ou instituto. b) bemfeitores isto é, Os que contriArt.o 19.0 - As assoc i~s que, ao buem com a cot~ mensal mínima de 50 presente, existirem nas Dioceses do . País e tenham por objecto a de voção a -centavos; e ) ordinários, isto é, os que contn- No~ Senhora de F átima serão dentro buem com a. cota mensa l mínima de 20 de dois anos integradas nesta Pia centavos. União. Art. 0 6. 0 - Os Cruzados de cada P aArt.o 20. 0 - Os associadas da «Conróquia. serão divididos em grupos de fraria de Nossa Senhora. da Fátima>• treze denominados uTrezenas de Fáti- passam para. a Pia. União t~Cru.tados de roall. Nossa. Senhora da Fátimau e os remi§ 1. 0 Os Cruzados, qualquer que se- dos ficam gozando de tôdas as graças ja a sua categoria, têm direito, em e privilégios desta. harmonia com o art.• 3. 0 n. 0 III, alí(§ único - Os ostranjeiros com resinea. A), a r~eber dos r espectivos colec- dência. fora do território nacional potores locais a uVoz da Fát imau. dem forma r núcleos sujeitos a um re§ 2.0 As cotas dos Cruzados serão re- gímen particular devidamente aprova.. colhidas por cole<"tores locais e em tem- do gozando toda\"Ía de tôdas as graças po oport uno enviadas ao Conselho Dio- e privilégios desta. Pia União. cesano, em harmonia com o respectivo Regulamento ----~Art. 0 7.0 - Os J>rinoipai.s direitos e deveres dos a!!Sociados são os que se encontram especificadas no art. 0 3.0 • § único - Os assoriados que não saDESP.ESA tisfaçapl durante oito mêses consecutiTransporte .. . .. . . . . . . . .. . 434 561$24 vos as respectivas rotas serão eliminaPapel, comp. e imp. do n .0 dos dos registos da associação. 2.810 50 139 (55.000 ex. ) ...... Franquias, e mbal. transp. CAPITULO f i 1.351$45 etc..................... . 83$00 Na Administra~~

VOZ D A FATIMA

Direcção e administração

Art.o 8.0 - A Pia 'Gnião será suwriormente d irigida por S ua Ex.••• Rev.m• o Senhor Bispo de Leiria . Art.o 9.• - A Pia 'Cnião ter á, bObret udo pa ra efeitos de execução e a dmin istr%ã<>, uma Comissão .Nacional Executiva. Art.• 10 o - Em cada Di~ haver á um Director e um Oonselho D iocesano que o assista, nomeados e de:.-tituídos p&lo respectivo Prelado. § único- De acôr do com .o E x.m• Ordinár io, o Director D iocesano fará a organi zação, a administr ação e a propaganda da P ia 'Guião na D iocese, t endo em vista os E !>tatutos e o:; R egul amen tos da. Pia União. Art. 0 11 .0 - Poder á haver em ca da Arciprestado assim como em cada freguest.t, um ' D(ll~ado da. Pia União, re~>p e<·tivamente concelhio e p aroquial, uomeado pelo Ex.m• Prelado, c uj a~ atribuições constarão el os respect in>·~ Re-gulamen to s dPsta As.<sociação. Art .0 12. 0 - Em <'ada fr<'gucsia ha,·erá um ou ma is colectores, nomeado~ pela autoridade competente. ~ 1 .0 - À fren t-e de cada. uma das t rêzenas a que so refere o ar t.o 6. 0 est ar á um rolector com o título de uChcfe de trezena» competindo-lhe principalmente: • 1.0 - receber mcn ~almente o~ números necessário~ dn Voz da Fátima e dist r ibuí-la, aos ( 'ru7~'1dos da resprctin~ trt>zena; . 2 °- cobrnr as rotn,; mensa1s e cn,·i!i-lns de quntro em quatro mE~:>es. [)Ql ~;i ou por m<'io rlo Delegado Paroquial , ao Director I)ioc<'sano do1 Pin' União. Art.• 13."- E m cada D iocese, fi<'a· t'<Í. metade do produto das cotas cobra· das no respectivo ter ritório e a outra metade seró remetida à Comissão Na.r·ion al E "ecuth·a a que se refere o :,rt.• !'1.•. § 1.0 D as quantias que ficarem em poder de cada D iocese serão deduzidos l O~'r. , que M:r iio I'Omprc empregados na cclebr ~ão do mis.<tas pelas i ntenções const antes do art. 0 2. 0 e o r C'Stantl! ~rá entr<'glte à J unta D iocesana da

assinante da California (por intorm& dio de Palmira llesquita- Açôres) , 1 dolar; M.• Leal Piedade - Vila. d() Conde, 20$00 ; Germano Salgado, esc. 200$00; Distrib. no Rama lhai , 30$00; Distrib. em Válega, 197~50; Anónimo de Ovar, 20$00; Distrib. no Azilo de S. Isabel- Faro, 70$00; P.e Raúl Ca. macho- Macau, 35$65; Francisco ('a. macho - Bandeiras, 35$65; Evelina Lima - Açôres, 35$65 ; P.• Domingo~ Fragoso- Brasil, 200$00; Distrib. em Avanca, 100$00; E ster Rodrigues Lagoa., 20$00; Maria. Adelaide - Pôrto, 50$00; Distrib em Arganil, 110$00; M.• Augusta Baldo- América, 41$60; João Angeja- Vagos, 64$80; Distrib. na /reg. • do Soc6rro - Lisboa, 600$00; Maroolino Jacinto - Lisboa, 20$00; Emília da SilvG - Proença...a.-Velha, 20$00; Henriqueta Mora is - Lisboa, 15$00; Domingos António - Brasil, 20$00; Josefa de Jesus- Casais Robustos, 120$00 ; Joaquina. Alves-Cast. de Pera, 32$50; Guilherme P acheco Vila Flôr, 20$00; Rosa Herdeira de Jesus- S. Vic.te de Pereira, 105$20; M.• Filomena Miranda - S. Tirso, 15$00; Distrib. em S. Sebastião da Pedreira, 39$00; Margarida. M .• P ereira -Pôrto, 20$00; Teresa Veigas - Gouveia, 20$00; M.•l dos Santos JúniorLisboa, 50$00; M .• do RosáriQ Cunha. -Viseu, 20$00 ; Ant.• Martins Almeida.- Arganil, 20$00; António Rodrigues- Monção, 15$00; José Barreto Garcia - - Tórtç'} Vedras 10('$00 ; J)istrib. em Al<'ácer do Sal, 25$00; Soledada Silva - California., 2 dolares; Directora do Hospital de Alpedrinha, 100$00; M.• Brito e Cunha- L isboa , 15600; Filomeno Fra 'lcisco - Damiio, 30$00 ; Distrib. Pm Cab<>ço de Vide, 25$00; Alvaro Guimarães - Angola , 15$00 ; P. 8 Jlernardino Rib<'iro, 40SOO; M.• Amélia Zuzarte - Veiro!>, 20$00 ; Distrib. em Estremoz, 83$50 ; · Francisco J.ouro - S. Auzaua, 20$00; Ana Gomes Fornos d' Ai.gi1dres, 15$00 ; E loisa Miramon - F.stremoz, 50$00; Almerina Aleu - ?.1.te Est;c,ril, 30$00; Emília. Lope<l Marinho - Caste lo, 40$00; Emília Polónia -- Pôr to, 20$00; P. Ant.• Campos Ega, 15$00; Distrib. em Paião, 135$00; Candida Meir9l~>s , Gain ; ;)0$00 ; Izabel Vieira - ASSf>ntn, :30~ 00 ; António Nogueira - Casconha , 20$00 ; Distrib. em Monforte, 20$00.

AVISO De nove avisamos os devotos de Nossa Se"hora de Fátima que não deem atenção nem se deixem lttdibriar por escrocs que fazem subscrições ou aliciam sócios para hoteis. sociedades, etc. a estabelecer em Fátima. . Ainda qtte exibam pntendidns tzlttlos nobiliárqrticos, 11ão acreditem neles . A s ttnicas subscrições até aqui azitorizadas são as: da Capela monume1tto das Aparições, as da banqueta m anuelina e as dos Cm zados, levando as listas o selo branco do Santuário.

GRAÇAS DE N~ SENHORA DA FÃTIMA Tumor Depois de a lguns anos de longo sofri· mento, pois sofri graves hemorragias e grande dificuldade na respiração, recorri a alguns médicos do P Orto sem todavia ter obtido resultado algum sensível. Esta cruel situação prolongou-se por muito tempo fazendo-me desanima r muito. A certa altura apareceu-me um tumor nas fossas naz.a.is. Consultei alguns médicos da terra e por fim parti para Braga a ver se lá oonsegia a cura desejada. Con· sultei lá vários médicos que, sentindo-se impotentes paro. me darem o remédio efi· caz opinaram que, sem demora, devia partir para Lisboa. Chegada lá, entrei no Instituto do Cancro onde, por meio de vá rios tratamentos obtive algumas me· )horas, podendo voltar à minha terra dai a algum tempo. Aproximadamente dois anos depois o mal tom ou a agravar-se, mas achando-me impossibilitada de ir a Lisboa por causa doutros sofri mentos recorri a Nossa Se· nhora da Fá tima fazendo em sua honra duas novenas e tomando todos os dias uma gotinha de água do seu Santuário. O auxilio da Boa Mãe do Céu não se fêz esperar, pois ao terminar a segunda novena senti-me bem, não sentindo mais até agora vestígio algum de tão grandes sofrimentos! J oane - Famalicão. Gl'a&inda L op es de Campos

Tuberculose Há cêrca de três anos adoeceu grave· mente meu marido Narciso Cordeiro. Du· ranre nove meses andou em tratamento com um médico, mas não obteve resultado algum apreciável. Consultando mais dois médicos, um do Bombarral e outro de Alcobaça recebeu dos dois o desani· mador desengano de que não valia a pena voltar lá, de que podia comer de t u· do, mas, que me acautelasse eu muito e que apartasso tôdas as louças e roupas de que meu marido se servisse. Vendo-!'! os assim tão desanimados, fi· zemos a promessa de irmos a F átima todos os meses duranrt:e um a no e de man· dar publicar a graça da cura se Nosso Se· nhor se dignasse conceder-no-la por inter· cessão da 1\fãe do Céu. Sem- out ros remédios à lém da interces• são de Nossa Senhora, pois deixámos todos os medicamentos, meu ma rido começou logo a experimentar sensíveis melhoras, e hoje, graças a Nossa Senhora da Fátima, encontra-se complet.'llllentt" bem sem ou· tros medicamentos à lém da virtude ceJes. te da intercessão a Nossa Senhora da Fátima. Pôrto de :\iós - Corred~ura Mal'ia ]osi Silva

Dores de estômago

H avia dez anos que vinha sofrendo dores horriveis no· estômago sem que a me· dicina, cuja eficácia procurei conseguisse aliviar-me de tão torturante martírio. Entretanto t ive a feUc idade de ler na Soma .. . .. . .. . 438 806$19 «Voz da F átima» a descrição de algumas graças alcançadas por intercessão de NosDonativos desde 15$00: sa Senhora em doenças semelhantes à mi· Arminda. Azevedo ..,.... V .a N .• de Fanha. Lembrei-me então de recorrer taro· malicão, 16 65 ; :Manuel Araújo Corbém eu a Nossa Senhora da Fátima que reia - Matozinhos, 100$00; Macia I satalvez me curasse a-pezar-da minha in· bel RusbO- Cab. de Vide, 25$20; Dr. dignidade. !\este sentido pru1cipiei uma Rober to) 11\lonteiro - Calheta, 20$00 ; novena em sua honra e em cada um dos )1.• Pires V icente- Lisboa, 20$00; dias dessa novena bebia um pouco da Os peregrinos da F átima encontra- água do Santuário. P.• JJ.•I Azevedo llfwdes - Brasil; 550· 00 ; Casa de Trabalho de S. J osé Por mercê de Deus c protecção de Nosrão à entrada da Avenida Central. La.veiras, 50$00 ; M.• J osé Gomes~ já dentro do recinto murado, duas ca- sa Senhora, a minha súplica foi ouvida, Recarei, 50$00; D istrib. em Vila Nopois ao terminar a novena cessaram as dova de F ozcôa, 30 00; Dr. J osé Ma lhei- sitas onde podem comprar artigos re· res de estômago que tanto me haviam r<> - :Madeira, 20 00; esmolas por in· ligiosos que ali estão à venda por con· a torrr>entado. Passaram já quási dois anos após a conter médio de Cassiano Leal, 70$00 ; P .• ta do Santuário . José A. Vieira - Pinl1eiro, 25$00; cessão desta graça sem que nunca mais Narcisa. Ant. Vieira - V ieir a. do MiO Sr. António Rodrigues Romeiro semelhante mal volta<:.'lC a incomodar-me. nho, 100 00; Ce leste Ba ptist a - N • Rio l\kJ.o 7061 20$00 ; António V, R amos - n .• é a pessoa encarregada pelo SantuáMaria Ferreira de Barros • rio de mandar pelo correio os pedidos 8410, 20$00; Henriquet.-t Tadeu - A!meida 15$00; Francillca. Borges Frei· de artigos religiosos, livros sôbre Fátitas - ' Coí mbra , 20$00; Clóri a E squh·el ma ou água do Santuário. -Sara de J e!us Oos ta- Geraldes, - Mourão 25$00; Leopoldina. Cur ado deseja. agr adecer a. cura. de uma sun ir- óbidos, '25$00; Distrib. na I grej a da Misericórd ia - P. do Vars im, 173$00; D istrib. na I greja. de ,Terroso, 62SOO: Glória Co:,ta. - P . do V arzim, 15$00; Sr. R i$pO do F1mcbal, 568$20; :Mar ia R. R amalho- Mon forte, 20$00; P or. Podeis comprar no Santuário os sefi rio Gonçah·es- Lisboa. 15$00 ; Dis- guintes livros: Foram constituídas as seguintes Cotrib. <.'m Criação Velha-P iro. 120$00: ~Iaria Macedo - S. Bento. 20$00: r.• - Oratória-Fátima ... .. . zoSoo missões: Bistrib. em S. D ominp:os. 2.'3$20; E lvi- 2 .0 - As grandes ) laravilhas Em Lisboa - com aprovação e 1'11. Ramos - Terceira . 30 ~00; Clara da de Fátima ... ... ... ro$oo Bênção de Sua Eminência o Senhor Fonseca. C'o rreia.1-- Y a rziela. 100í;OO: 3-• - Fátima, o Paraíso na Cardial Patriarca: P.• M•• A nfónin Dourodn- L ubo11gn. terra ... ·. .. ... ... ... . .. s$oo ú40~00; D oolinda Pinto- Avini('..s, Ex.ma• Snr."' Duqueza de Palmela, sSoo Condessa de Sabugosa e Murça. D. 20$00: l\Ianuel P into-A.vinws, 151::00: 4. 0 - A pérola de Portugal... Mar ia Odine- P ôrto, 20$00; L uís V. 5.• - Fátima, a Lourdcs PorTeresa Lobo de Almeida de Vilhena, P acheco- Coimbra, 15$00; Jo~é C'ol'tuguesa . . . . . . . .. .. . . . . sSoo Condessa de S. Tiago, D. Maria Luílho Ca<'hola - P atã, 30$00; José A ~O!l· tinho - Buli(JlH'Ímr, 20 .~00: ( 'ar:nelila 6.u - Fátima à Luz da Autosa de Vilhena Magalhães Coutinho da 5$00 C<\mara. ridade Eclrsiástica . . . Trindade - F unr hal, 15$00; ~nrcisa. Pinheiro- P ôrto, 20SOO: .José Andra . 7-• - ~lanua l do Peregrino ... 3$00 No Pôrto-Ex.m"' Sr.u ; Viscondessa de- Coímhr a, 20$00; E lias M achado X. B. ~Ianda m ·se pelo com·io a de S. João da Pesqueira, Condessa - -Guimarães, 50500: D uarte de Oliveira - Alemqucr, 20$00: António quem junto ao pedido em ia r a res- de Alpendurada, Condessa de Aurora, E mídio- M oitn dos Ferr eiros, 20$00; pecti\a importância, cn\'iando-sc tam- Condessa de Campo Bcllo. Condes....o;.1 Franci~ca Brnm - Açoreq. 20$00: .Ttí. lia Bulcão - California, 15$00 ; (Hó. bém à cobrança a quem assim o de- das Devesas, Condessa de Lumbralcs, D. Albertina de Lemos Peixoto, r ia Grilo - Mondim de B n~to, 30$00: :'<'jar.

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Artigos religiosos

Graças diversas

LIVROS EM PORTUGUES SOBRE FÁTIMA

mã. E sta, depois de em sua. terra ter sofrido muito da. vista.., fo i para Lis-boa a ver se conseguia a cura . Esttwe lá. três mêses, mas o mal, lo11ge de diminuir, aume n tava. cada vez mais. Sem esperança já de a lcançar a sua cura. por meio da. ciência humana, resolveram fazer uma noven a a. N. • S.• da. Fátima. em seu favor. O resultado porém foi mu ito super ior ao que se ~p era.va , - dois dias antes de terminada a novena chega a casa essa irmã já completamente bem I favor que não podemos atri buir oonãÓ à in~rcessão de Nossa Senhora. d a Fátima. - Ema Barata. -Golidra, di ~ ter tido uma tal fraque za cerebral que, a continua r assim, em pouco tempo a levaria à demência. Nã o po<:h a tolerar companhia. alguma procura n do só o isolamento o que ench ia. de mágua seu marido ~ seus fi lhos. I nvocando e m seu favor o auxílio de N .• Sr.• da F á tima, alcançou a. libertação do tão triste mal. - J oaquim L uis dos R tis - Viseu, a.gtlldece a Nossa Senhora o tê-lo libertado de um- grave sofrimento de estômago. Rebelde a todos os medicamentos desapareceu depois da intercessão a Nossa. Senhora da Fátim;l.. - A 1JI'ora da Conceição Fol'migo Antunes - Alhandra, pede para aqui ser publicada uma gtaÇ!J. extraordinária concedida a sua prima Maria das Dores F ormigo Costa.. Um tumor no peito causou-lhe sofrimentos horríveis, exa}!J.ndo do tumor um cheiro nauseabundo. ~ste estado manteve-se durante muito tempo. P or fim, cansada de sofrer e desanimada da medicin;l. fizera com pessoas amigas uma novena a Nossa. Senhora da Fátima alcançando a cura· completa ainda antes de terminar a novena. - Consvela Dias - (Espanhola.) e residente no P ôrto, diz o seguinte: Há 21 anos que estou em P orluf:?.l, e há x6 que sofria duma hérnia . Usei funda durant e muito tempo. Os médicos diziam que era illdispensável um~ operação para obter a cura. Aindil fui ao Hospital de S. António - P ôrto, para ser operada., mas, não o podendo ser na ocasião, encomendei a minha cura a NoS9!1- Senhora da Fát ima , e passados alguns d ias, os médicos declararam-me curad11, sem que a operação tivesse sido feita! Mil louvores sejam dados a Nossa. Senhora da Fátima. - Sal'a Sebrosa R eis - Alcantara , temdo alcançado por intermédio de Nossa. Senhora da Fátima a cura de uma doença impertinente que IIlQlestaV!L uma sua i rmã, vem agradecer e. Nossa. Senhora da F átima o favor da cura alcançada. - Maria José Alves do Silva - Ribaldeira, vem a gradecer a cura de seu marido. Os médicos não dando com a doença. de que êste sofria, desenganaram-no de que pudesse alcançar a cura. Fizeram então diversas p romessas a Nossa Senhora dii- Fátima e, no espaço de pouco tempo, obtiveram a. cura desejada. - Conceição Valada - Sobreiro, veio ao Santuário cumprir uma promessa em acção de graças a Nossa Senhora da Fátima. Em conseqüência dum ataque que teve em 1930 ficou tolhida da parte direita e depois duma promessa feita por sua irmã a Nossa. Senhora da Fátima obteve ràpidamente o regular funcionamento de todo o seu corpo. - Jfanuel P. da Rosa- California, diz o seguinte: ccOlivia Costa da R osa, teve seu marido gravemente doente. Era assistido por quatro médicos sendo todos de opinião de que a doença era incurável, e que êle poucos dias de vida poderia. já ter. 'No meio de tal aflição, lá. da longínqua Calüomia voltou-se para Nossa Senhora da Fátima obtendo no mesmo dia um frasquinho com água do Santuário, e, 11peoas a comt:ÇOU a tomar começou a. sentir-se melhor! Pa.Ssou já mais dum ano, e as melhoras t êm-se confirmado, sentindo-se já completamente bem.

Banqueta manuelina de prata

a oferecer a Nossa Senhora da Fátima como homenagem de Portugal D. Inês van Zeller Guedes Pereira Cabral, D. ~Iargarida Pinto de ~!esqui­ ta, D. :\Iaria Ana de ~Iclo Va~ de Sampruo, D. Maria Beatriz d o Vale Cabral, D. Maria Cecilia Reis de )liranda Castro Guimarães, D. Maria das Dores Ribeiro de F aria Lr ite F erreira P into, D. l\Iaria Inês da Silva. da Fonseca de 1\Ielo Vaz de Sampai.->, D. Maria Isabel de Figueiredo Cab a i Pinheiro T ôrrcs, D. Maria J osé Guimarães P estana Leão, D. ;\laria Jo· sé van Zeller Guedes Albuquerque. (Os donativos dcvr m ser enviados à Ex.ma Sr.• D. Ma rgar ida Pinto d <l ~Iesqui ta- R. dos :\lártirc, da Liberdade, 308- Pôrto.


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VOZ

CRUZADOS Para os primeiros cem mil! Uma onda de entusiasmo se sente já de um extremo ao outro do país agitar a consciência católica! Por ~ô­ da a parte, à voz de reünir, despertam energias, surgem dedicações, formam-se numerosos grupos de trezenas de Cruzados de Fátima que no:> fazem esperar, que não tardará o dia em que possamos festejar o alistamento do 100.000.° Cruzado! ~ste número da Voz da Fátima será distribuído naquele local bemdito, quando lá estiver reünida a massa imponente dos peregrinos, que em maio sobretudo costuma atingir proporções colossais. Que boa ocasião para que nem um só dos peregrinos de Fátima deixe de meditar um pouco, por uns instantes, no que será a Acção Católica em Portu~. quand'J uma massa assim de católicos souber unir-se, não só num dia de festa, mas permanentemente, para atestar duma maneira prática, contínua, fecunda, aquilo mesmg que ali vai afirmar n um dia de peregrinação: o seu amor de Deus, a sua devoção à Virgem, a sua fidelidade à fé, a sua dedicação à Igreja! lt contemplar êste mar humano que em 13 de maio encherá a Cova da I ria do estrugir dos seus cânticos! Serão cem mil almas, mais ainda, a vibrar uníssonas, mGvidas pela mesma fôtça interior, dominadas pelos mesmos sentimentos, irmanadas na mesma fé! Para irem ali, para formarem por poucas horas, essas massas profundas, que sacrifícios, que despesas, que riscos, em viagens, algumas bem longas! Pois bem: que todos os peregrinos que em Fátima, no dia 13 de maio próximo, sentirem a sua alma consolada por aquêle espectáculo de fé, pela aglomeração de tantos milhares de pessoas junto do altar de Fátima, espectáculo que a tantos olhos leva, como temos visto, lágrimas de santa consolação, - que todos lá pensem ... nos que lá não estão, nos que ainda vivem longe das nossas manifestações de fé, porque lha deixámos perder, porque não soubemos a tempo opôr propaganda a propaganda, porque os deixámos sem amparo quando por todos os meios os inimigos de Deus, com o Vintém das Escolas, andaram por tôda a parte juntando os meios com que espalharam de graça jornais, folhetos e livros de combate às nossas crenças! Era um vintém - no tempo dos vintens! Era uma cota ridícula, mas o mal foi grande, o mal foi imenso, porque muitos milhares de vintens, transformados em muitos milhares de folhas sôltas arrancaram a Deus muitos ' milhares de almas! Pensem todos os peregrinos de Fátima em Fátima, quando formarem a imensa multidão, que é também ridícula a cota que hoje lhe pedem os Cruzados para a reeonquista dessas almas! Hoje não há vintens, não há nada que custe um vintém! Mas que são hoje os vinte centavos da cota mínima dum Cruzado? Nada, comparado com o que se dispende cada dia em coisas frívolas, que se podem dispensar. Mas que será uma uni~o permanente só dos primeiros cem mil «Cruzadosll, quando êsses cem mil 20 centavos se transformarem, por todos os meios - organizações, folhas, folhetos e jornais - em armas para o bom combate, em instrumentos de apostolado, para tornar a trazer à vida da fé tantas almas abandonadas, que vivem como se Deus não tivesse direito a um lugar na sua vida! E depois ... pensem também que êsses cem mil, duzentos mil católicos juntos em Fátima, são urna parcela mínima dos que por todo o pais, nas cidades, vilas e aldeias, entram cada domingo nas igrejas a dizer a Deus que o amam, que querem seja feita :1

sua vontade, assim na terra como no céu! Qual é a vontade de Deus na terra senão reinar nos corações? E que fazemos todos nós, que vamos às igrejas, para que êle reine nos corações donde outros, com pequeninas cotas para obras más, O expulsaram? ! Nada, se formos egoístas, se formos inactivos, se só pensarmos em nós, se não formos, todos, apóstolos, cada um como lhe fôr possível na situação em que decorre a sua vida. Mas seja qual fôr essa situação, há hoje êste apostolado da cota mínima, que está ao alcance de todos! Não faz missão em África com os nossos Missionários, quem os sustenta com as suas esmolas? Pois também fará apostolado em fábricas, em escolas, nas cidades, nos campos, quem sustentar as nossas obras com a sua cota de Cruzado! Avante, pois, para os primeiros cem mil I Pensem os cem mil que estiverem em Fátima nos muitos mais que lá não forem e saiam de lá com o propósito firme de alistar novos Cru-

DA FATIMA

DE

FATIMA

PERSEVERANÇA NO TRABA LHO

COMO SEORGANIZAM OSCRUZADOS

(AOS CHEFES DE TREZE NAJ

I) Em cada paróquia os Cruzados de Fátuna devem agrupar-se em pequenos núcleos de treze pes: soas denominados «trezenasll . Um dos 13 terá as funções de Chefe da Trezena competindo-lhe: a) receber mensalmente os números necessários da «Voz da Fátima>> (q.ue será o órgão da Pia União e terá uma página especial para os Cruzados) e distribui-los aos cruzados da respectiva trezena; b) cobrar as cotas mensais (minima de $20 para os associados ordinários e mínima de $50 para os bemfeitores) dos cn1zados da respectiva trezena em troca da «Voz da Fátima)) e enviá-las de quatro em quatro meses por meio do Delegado Paroquial (que porlerá ser o pároco ou outra pessoa), P.ID vale, cheque ou por mão própria para o Director Diocesano da Obra; c) escolher, se assim o entender, para facilitar os serviços da trezena, ou ou dois sub-chefes denominados colectores de secção que, sob a sua responsabilidade, terão o encargo de distribuir a «Voz da Fátima» e de cobrar a cota de 3 ou mais cruzados; 2) Para se constituir uma Trezena basta que alguém queira assumir as funções de chefe e comprometer-se a recrutar doze cruzados. 3) Os chefes de trezena deverão dirigir-se ao Director Diocesano da Obra dos Cruzados de Fátima a pedir o número de exemplares da «Voz da Fátima)) de que carecem para a sua trezena e indicar, com tôda a precisão, o seu nome e respectivo endereço e os nomes dos cruzados que estão sob a sua direcção com a indicação das cotas que se comprometem a pagar. 4) A cada chefe de treze na será fornecida uma lista para a inscrição dos cruzados que êle deve preencher em triplicado, ficando com um exemplar e fazendo seguir os outros dois, para o Director Diocesano. 5) A cada cruzado será distribuída no acto da inscrição uma patente.

A Pia União Cruzados de Fátin.a, obra auxiliar da Acção Católica Portuguesa, destinada a ser o seu nervo vital, é uma obra que demanda da parte dos st:us membros e principalmente dos chefes de trezena, um esfôrço det-certo relativamente pe; queno, mas continuo, metódico e persistente. Todos os empreendimentos dêste mundo, quere os de grande vulto, quere os de somenos importância, reclamam, além da compet~ncia e dedicação daquelt'!S que os criam e dirigem superiormente, uma acç.ão maior ou menor, mas sem solução de continuidade, de todos quantos neles colaboram, mesmo exercendo cargos de caracter secundário, em ordem à consecução dos seus objectivos. E até a competência e a dedicação dos chefes, com funções superiores de direcção, por maiores que fôssem, resultariam inuteis, se êsses colaboradores, modestos e obseuros, mas necessários e indispensáveis, deixassem de prestar os seus serviços na medída em que são pre-

elas lancem raizes, progridam e atinjam um alto grau de prosperidade, como, infehzmente, tantas vezes entre nós tem sucedldo. É antes a falta de método e de perseverança que tem como causa o nosso temperamento de · meridionais exacerbado pelo sangue árabe que parece ter desblado nêle algumas gotas de indolência e de pêssimismo fatalista. Urge, pois, que os colectores ou chefes de trezena, encarando a sua função como ela realmente é-uma missão sagrada, avivam a sua fé, excitem o seu zêlo e, reagindo incessantemente contra o defeito inato do nQSSO tempera~to, cumpram os deveres inerentes ao seu cargo com a mais escrupulosa fidelidade e exactidão. Assim é preciso, porque, embora o esfôrço de cada chefe de trezena, considerado isoladamente, seja insignificante e até mínimo, se assim lhe quiserem chamar, tem contudo uma jmportAncia extraordinária, porque, junto aos dos outros chefes

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Notícias dos C ruzados Grupo dos Ex.moo Médicos da Associação Católica dos Médicos Portugueses que tomaram parte nos exercícios espirituais no Santuário da Fátima principiando na tarde d o dia 24 de março e terminando na manhã do dia 28 do mesmo mês. Ao encerramento onde foram discutidas teses m édico-morais e apresentado o relatório da Associação dos Médicos pelo Secretário Sr. Dr. H enrique Gonçalves, presidit4 o Se1~hor Bispo de Leiria que em seguida celebrou a Santa Missa por alma do Dr. Thomaz de Mello Breyner, 4. 0 conde de Mafra, professor da Faculdade de Medicina de Lisboa e Presidente da Associação dos Médicos Católicos Portugueses. zados, de formar novas trezenas, nas suas terras, para que a Acção Católica, bem provida de meios possa ir levar Deus às almas que na sua grande maioria O não odeiam e só O não amam, porque O não conhecem! Que dóravante nem um único católico, qualquer que seja a sua situação na vida, deixe de interrogar a sua consciência cada mês, dizendo: já contribui com a minha cota mensal mínima, ao menos, de Cruzado, para a reconquista das almas para Deus? E ninguém, por muito modesta que seja a sua bôlsa, poderá sentir a consciência sossegada, ninguém poderá sentir a alegria do dever cumprido, se não puder dizer que em tudo quanto fizer a Acção Católica haverá essa parcela mínima do seu contributo mensal! Juremos em Fátima em 13 de maio:-Avante I Pelos primeiros cem mil I A Pia União dos Cruzados de Fátima não é uma Associação simplesmente boa, como tantas outras: é a mais oportuna e a mais recomendada pelos Senhores Bispos de Portugal e precioso at4xiliar da Acção Católica.

cisos e reclamados ou os prestassem só com falhas e intermitências. Como poderia, por exemplo, conseguir os seus fins, desenvolver-se e prosperar, uma fábrica, uma empreza mineira ou uma companhia de caminhos de ferro, se os seus operá-· rios e empregados fizessem o trabalho de que estão incumbidos só quando lhes aprouvesse ou então frouxa e morosamente? Sem dúvida, nestas emprêsas e noutras análogas há um elemento iroportante que dispõi a vontade a dispender a energia suficiente para a acção exterior exigida. lt o salário do trabalhador, ~ o ordenado do funcionário. É , por outras palavras, o inter~ material. Mas nos Cru~dos e sobretudo nos chefes de trezena, ou colectores e colectoras, que devem ser todos pessoas de fé viva e zelosas do bem da Igreja e do bem da Pátria, o interêsse espiritua!, tanto próprio como alheio, não há-de ser incomparàvelme~te mais eficaz que o interêsse matenal, ~e ordem muito inferior, no operário ou no empregado? Em geral, porém, nas obras católicas, não é a falta de boa vontade, de zêlo e dedicação, que obsta a que

de trezena espalhados, aos milhares, às dezenas de milhar, por tôdas as cidades, vilas e aldeias do nosso pàís, como ténue fio de água unido a muitos outros fios de água igualmente ténues, constituirá, a breve trecho, o grande e caudalose rio cuja corrente há-de fazer vogar o magestoso navio da Acção Católica Portuguesa. E, como há-de ser com os recursos materiais fornecidos pela Obra das trezenas que a Acção Católica logrará efectivar o seu maravilhoso plano de acção recristianizador da nossa sociedade tão decadente sob o ponto de vista moral e religioso, dando Deus a Portugal e Portugal a Deus. não pode deixar de atingir elevadas proporções a recompensa concedida na terra e sobretudo no Céu ao esfôrço mínimo de cada chefe de trezena, que contribui com a sua quota parte para uma obra máxima, por Aquêle que prometeu cem por um e a vida eterna a quem desse um simples copo de água por seu amor. .. Visconde de Jlontelo ._...........

Nos trabalhos de propaganda e organização da Acção Católica realizados no mês passado no Pôrto e em Braga, 1zão foi esquecida a obra dos Cruzados de Fátima que está destinada a ser o mais precioso auxiliar daquele movimento. Em ambas as localidades foram expostas perante auditórios numerosos a necessidade do seu desenvolvimento e a simplicidade da sua organização. Foi grande o interêsse que a obra despertou e começam já a fazer-se sentir os benéficos efeitos da propaganda feita. A arquidiocese de Braga · continua na vangtlarda, tendo atingido já o número de 300 trezenas organizadas, com um total de perto de 4.000 cruzados. A diocese do Algarve tem I6 trezenas com 2o8 cruzados e mais duas pessoas que se remiram com a quantia de zoo8oo. Jtvora tem I I trezenas com I43 cmzados. Portalegre 4- trezenas com 52 cruzados. Sobe já a mt4itos milhares o número de patentes que têm sido requisitadas das várias dioceses.

I

Foram nomeados directores diocesattos: Em Coimbra: Dr. Manuel Trindade Salgueiro -Sé Nova - Coimbra. No Algarve: P.• José Gomes da Encarnação -Rua do Município, 23 -Faro. Em Beja e Vila Real são os próTodos os dias é celebrada uma mis- prios Prelados Diocesa11os que direcsa no Santuário de Fátirn4 pelas in- tamente se ocupam da organização tenções dos <!Cruzados». dos Crt4zados.


Fátima, 13 de dunho de 1934

Ano XII

No0 141

\

COM APROVAÇAO ECLEIIAITICA Dlnetor o Proprltt6rlo• Dr. Manuel MarquH doe lantoe

Emprha Editora• Tip, "Unilo

Qrati~

R. lanta Marta. 151- Lisboa Admi nistrador• P. António dos Rela

Ret~a..ao

1 Admlnlltrao&o "lantuarlo da fitlma"

FATIMA, íman das almas e do·s corações AGrande Romagem «Consideremos a h umanidade sem as lágrimas de la Sa)ette, sem o sorriso de Lourdes, sem os conselhos de Fátima; por exemplo... Da fé que é q ue restaria? P or isso, nada mais nat ural do que a fflria com q ue o Inferno p roc ura com bater e aniqüilar por todos os m eios a c rença nas !l-Parições.»

{13 DE MAIO)

250.000 peregrinos

T odos os a n os, nos dias doze e treze de cada mês, desde Maio a Outubro , época. correspondente à das aparições, o P ortulouvores, para lhe dirigir as suas :súplicas, para lhe agradecer as graças gal c rente e piedoso movimenta-se d e ' nora sul e de leste 11 oeste, p rêso d uma impetradas, e, em volta da cidade divina, a cidade das aparições, ou- te atracção poderosa e irresistiv el, procurantra cidade se le vanta, como que a defendê-la e a acarinhá-la, dilatan- do , por assim dizer , · o foco da sua vida do-se e engrandecendo-se para glória de Deus, honra da Virgem , santi- sobrenatural, o centro ~ s ua vitalificação das almas e salvação de Portugal. Ao lado da cidade material dade religiosa, a sua alma e o seu coe visível está a cidade espiritual e invisível das almas, a BeMnia onde ração - o a ugusto santuário de Fátima. Nesses dias é v erdadeiramente assomJesus-Eucaristia dá as suas audiências divinas, o Cenáculo onde Maria brosa a aflÜência de peregrinos ao local Santíssima acolhe maternalmente os filhos que a visitam para lhes co- bemdito das aparições, se a cotejarmos municar o fogo da caridade e do zêlo. São as almas que louvam, ado- com a dos mais famosos logares de pereram e desagravam. São as almas que cantam em hinos de júbilo, são grinação do mundo, tendo em linha de as almas que agradecem em êxtases de amor, são as almas que se mor- conta a düiculdad e d e acesso a êsse local e a exigilidade d a população do nosso tificam, expiando imoladas :sôbre o altar com a Hóstia Divina, os peca- pais. dos, os grandes e inúmeros pecados de Portugal. Fátima, o maior SanMas, em Maio, n os dias doze e treze, tuário do mundo na actualidade, é verdadeiramente o coração da nossa !1- grande romagem atinge foros d e aconPátria . É a mística cidade do Rosário, onde a augusta Mãe de Deus con- tecimento, já não só religioso, mas nace ntrou as mais poderosas energias da vida sobrenatural, para que dali cional. Foi o que se verificou mais uma v ez irradiassem por tôda a sorte de canais para todos os pontos da terra n o dia treze de Maio último, dia em que de Santa Maria e para as diversas partes do mundo. o núm ero de fiéis, segundo os cálculos A /é aviva-se, a piedade propaga-se e acrisola-se, os p ecadores mais exactos, se elevou a cêrca de ducon vertem-se, os tíbios a/e rvoram-se, os justos santificam-se ainda mais, zentos e cincoenta mil. Eram - pessoas de diversas classes e condições sociais , que e, :sôbre a /ace da terra, mercê das orações , penitê ncias e desagravos se deslocavam de todos os pontos do terpedidos pela Virgem e sem cessar oferecidos ao Senhor numa ablação ritório pátrio e !lt é do estranjeiro, indihumilde e piedosa, d escem a /lux, em torrentes incessantes, as maia vidualmente, em pequen os grupos ou em pre~iosas graças do Céu, produzindo frutos abundantes e perenes de peregrinações oficialmente organizadas, e que se faziam conduzir até à Lourdes por:santificação e salvação. tuguesa em tôda a sorte de m eios de Maria vence, Maria reina, Maria impera/ transporte, desde ?o bicicleta até ao aut om óvel, d esde o com bóio a té ao avião. VISCONDE DE MONTELO T alvez por coincidirem as datas da peregrínação com dias de sábado e Domingo, teve desta v ez ?o Cova da Iria a maior das concorrências q ue ali, até agora, se tem presenciado. E isto, a-pesar-da chuva que, d urante a manhã e nas primeiras horas da tar de de sábado , ca!u repetidas v ezes em bátegas furtes e de, moradas, entre o fu zilar dos r elâmpagos e o ribombar dos trovões, que ecoavam assustadoramente nas cumiadas da se!1 ra. Ao fim da tarde de sábado, começaram a chegar ao local das apariçõs m ilhares e inilhares d e per egrinos. As imediações do recinto sagrado ficaram a breve trecho atulhadas de veículos de todos os gén eros, em número que dificilmente. se poderia calcular , mas que foi de-certo superior ao d os anos anteriores. As peregrinações diocesanas de J!vofll , Beja e Algarve, q ue eram pr esididas pelos respectivos Prelados, entraram p rocessionalmen te na Cova. da Iria. D epois de re~m em comum as primeiras orações, dirigiram-se para o interior da grande Basílica em construção, onde Sua Ex.ola Rev.ma o Senhor Bispo de Beja lhes fez ·uma eloqüente e tocante alocução. Juntamente com as pereg-rinações iam chegando numerosos doentes que os servitas acompanhavam ou conduziam em macas P!'-ra o Albergue, onde eram acolhidoe e tratados com inexcedível dedicação e carinho . (Dr. L 14ls Wilmet, no SllU liv ro 11B eaurai ng>1, pag. Z70) .

O TRIUNFO DA VIRGEM Magnificatl Mais uma vez, :sôbre o planalto :sagrado da Serra de Aire, no augusto santuário nacional de Fátima, que tem por pavimento a charneca estéril e sem /im e por cúpula a amplidão da abóbada celeste, a gloriosa Rainha doa Anjos /oi aclamada por centenas de milhar de bôca:s, em assombrosas manifestações de /é e piedade, em apoteoses delirantes de amor filial e de santo e ardente entusiasmo ... Maria vence, Maria reina, Maria impera/ Há dezassete anos, no vasto anfiteatro da Cova da Iria, só se viam a urze agreste e a azinheira brava, sequiosas, enfezadas, raquíticas, brotando a custo por entre os interstício:s das rochas, num te rreno pedregoso e duro que as geadas do inverno enregelavam e que o sol tisnava na estação calmosa. • Nem uma só modesta habitação humana com as suas paredes brancas quebrava a monotonia árida e triste da solidão, nem uma só árvore gigantesca erguia para as alturas a sua copa elegante e magesto:sa, nem um ténue /io de água dessedentava as ervas e os arbustos que aqui e acolá surgiam a medo à :superfície da terra, e era raro ouvir-se a voz grave do pegureiro conduzindo o seu rebanho às pastagens ou o canto melodioso das avezinhas pondo uma nota suave de idílio na paisagem áspera e intercalando a estrofe vibrante dum hino de júbilo na toada melancólica e plangente da serro - a elegia eterna dos páramos desertos . ..Hoie, éomó por encanto, o scenário está completamente mudado. Por tôda a parte se elevam edifícios grandiosos e belos, todos os dias e a tôdas as horas os peregrinos acorrem aos pés da Rainha de Fátima para lhe render as suas homenagens, para lhe tributar os seus

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Aprocissão das velas

Um avião militar com a Cruz de Cristo paira sôbre o Santuario e os peregrinos no dia 13 de Maio de 1934

Quando as primeiras sombras da noite desciam sObre a terJ:;!., a Cova da Iria era um vasto anfiteatro cheio de movimento e de vida, onde uma multidão enorme circulava em tôdas as direcções, concentrando-se principalmente em frente do Pavilhão dos doentes e da capela das !lParições. As vinte e duas horas, j untx> dum mic rofone, o rev.do dr. Marques dos San tos, vice-reitor do Seminário de Leiria e capelão-director dos servitas, inicia e dirige a recitação do terço do Rosário que


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VOZ DA FATIMA

é feita pelos peregrinos em massa. Seguiu-se a procissão das velas que constituiu uma grandiosa manifestação de fé, duma imponência e deslumbramento indescrit.fveis. O vasto recinto das aparições converteu-se num lago imenso de luz, num mar fantástico de fogo. Mais d.e cem mil velas se acenderam de-repente como por encanto e ao mesmo tempo o I!Avé de Fátima>~ saiu de outras tantas bôcas, subindo no espaço e enchendo com a sua me!odia suave e piedosa a vasta extensão do recinto sagrado. O interminável e majestoso cortejo seguiu o itinerário do costume, deslocando-se os fiéis com bastante dificuldade pelas avenidas central e laterais, em virtude do seu número extraordinário. Realizado o longo percurso, as diferentes peregrinações, que levavam à sua frente os respectivos estand~. regressaram ao Pavilhão doe doentes, junto da igr&ja da Penitenciaria. 1t então que o côro imenso dos peregrinos canta com um entusiasmo fr&.. mente o símbolo da sua Fé, o Credo, como ária triunfal, como um cântico de vitória, vibrante, sublime, indeecritível. Espectáculo - ?-dmirável e empolgante que comove até b fibras mais íntimas da alma, mas que 86 pode compreender e sentir quem bm a ventura de o presenciar!

queuoes do Inferno, vivem desafogacolamente por vezes à custa do dinheiro dos católicos... O Senhor Arcebispo de ~vora, falando do quarto mistério, afirmou que a morte de Maria Santíssima foi apenas um fechar de olhos às cousas da terra para os abrir às belezas do Céu.

dias doze e treze, um numeroso grupo de swuts católicos de Lisboa distribuíram pelos peregrinos pagelas de propaganda da Pia União dos Cruzados de Fátima. Numa das dependências do Albergue estava instalada uma secção de Chefes de

w:na

Aadoração nocturna Já 96 desvaneceram por completo os ecos dos últimos acordes do Símbolo dos Apóstolos. Principia !l-gOra a adoração nocturna. Cerimónia imponente e tocante na sua simplicidade encantadora, em que Jesus, o Divino Rei de Amor, oculto na Hóstia pura, santa e imaculada do Sacrifício Eucarístico, vê humilde e devotamente prostrada a seus pés uma multidão imensa que o ama sincera e entemecidamente, que lhe ~xpõe o longo rosário das suas necessidades espirituais e temporais e que cheia de confiança implora da bondade infinita do seu Santíssimo Coração um sem número de graças, de bênçãos e Cile misericórdias. Sul. Ex.<>~• Rev.ma o Senhor Arcebispo de ~vora preside ao turno da adoração nacional, que dura desde a meia-noite até b duas horas ~ madrugada. Assiste também o ilustre e venerando Prelado de Leiria. O rev.do dr. Manuel Marques dos Santos dirige, por intermédio dos megafónios, a recitação em comum do têrço do Rosário. O venerando metropolita Eborense, !Ul· tes de cada dezena, ~licou ao numeroso auditório o respectivo mistério. O primeiro mistério glorioso, a ressurreição de Nosso Senhor, constituiu um mistério de glória, e de glória imortal. O mundo e o inferno cantavam vitória sôbre 11- sepultura de Jesus, coberta de pesada lonsa; então, segundo o que prometera, o Divino Mestre, ressuscitou glorioso e triunfante. Agora também os ímpios riscam o seu nome do livro das leis, expulsam--no das escolas, 11-francaiD· -no do coração das crianças e, por fim, tripudiam ao som dum canto de vitória. Mas, depois das vitórias de dezanove séculos, Cristo triunf;l.rá mais uma vez. Ao explicar o segundo mistério glorioso, <' Sechor Arcebispo começou por dizer que Jesus, depois de ressuscitar e antes de subir ao Céu, prometeu aos seus Apóstolos a sua. protecção e assist!ncia até ao fim doe séculos. Com a alegria do momento, os Apóstolos fi.car;un inertes, olhando para o Céu, onde se lhes sumira o Mestre, sendo preciso que um Anjo os mandasse ?o Jerusalém para receberem os dons do Paráclito. Hoje, como então, disse Sua Ex.ol• Rev.-. o Senhor mostra-nos, sorridente, o caminho do Céu ... Chama-nos, não para a quietude, para o ócio, mas pafi!- a luta, para o sacrificio, pora a imolação para a oonfiança operosa, para ~os. com as suas ~n­ çãos, a continuação do seu apostolado na terra. Evocando o quadro da Ascensão, exortou Sua Ex.ct& Rev.- todos os presentes a encherem-se de santo ardor na luta pelos princípios da Acção Católica, em colahoração e sob a dependência da Jerarquia. O Senhor Arcebispo de ~vora começou a explicação do terceiro mist~rio. historiando a transformação que nos Apóstolos se efectuou após a vinda do Espírito Santo, que os transfigurou e lhes deu um novo ser. A Igreja principiou logo a patentear-se em largos frutos de apostolado. Animados duma fôrçâ divina, os disdpnlos levantaram em todo o mando o pregão da sua fé, de que davam público testemunho. Hoje, como 11e111pre, paira ainda sôóre a Igreja o mesmo sOpro divino. - E, como ~mos nós testemunho da fé do DDS80 Mestre? Aqui, neste Cenáculo, convidados por Maria, estão mbitos milhares de crentes. Urge, porém, que todos se preparem para a lata pela recristianização de Portugal. Um dos meios principais de defesa e de ataque é a imprensa, voz que incendeia, facho que inflama. - E B..!'sina:is vós o jornol católico, expun~ndo a vossa casa dos jornais de meias tintas complacentes com as maiores baixezas? :Esses focos de imoralidade, bo-

Notas várias

frente da escadaria da Basilica do Rosário aglomerava-se uma multidão enorme Na última quinz~ de Abril realizou-se de peregrinos, num total aproximado de no Santuário de Fátima o retiro espiriduzentos e cincoenta mil. Sua Ex.<>~• Rev.ma o Senhor Bispo do tual dos venerandos Prelados portugueses, faltando apenas os de Lamego por doenAlgarve celebrou a missa dos doentes. A Schola cantorum do Seminário Epis- ça e o de Ossirinco por motivo de servicopal de Leiria, proficientemente ensaia- ço urgente e inadiável. Nesse mesmo mês, e precisamente por ocasião do retiro dos Ex.moa Prelados, visitou a Lourdes portuguesa Mons. Aires Franklin de Sá, cónego da Sé de Goa e Guardião oficial do Corpo de S. Francisco Xavier, o grande apóstolo das {ndias. Entre muitas altas personalidades que no dia treze estiveram na Cova da Iria, notou-se Sua Ex.•la o Senhor Ministro do Interior em viagem particular e Dl\. companhia apenas de sua EspOsa e de seus filhos. Nos dias doze e treze o serviço de tn\nsito foi dirigido p<ir uma fOrça da G. N R., comandada pelo tenente sr. Francisco Varela, que há muitos anos regula admiràvelmente êsse serviço que é tão delicado como difícil pelas condições especiais em que se realiza. Como medi~ de segurança contra os gatunos que costumam praticar as suas proezas durante as peregrinações a Fátima, e especialmente na Cova da Iria, foram requisitados alguns agentes da P. I. C., que prenderam em flagrante oito cadastrados, que foram conduzidos para o POrto, onde deram entrada no Aljube.

I

Visconde de Montelo

VISITA ILUSTRE Sua Ex. Rev. o Senhor Bispo de cl&

m&

Madrid-AIcalá PEREGRINAÇAO DE 12 E 13 DE MAIO DE 1934

Os

Ex.m~ ~

Rev.moo Sr. Arcebispo de l!:vora, Bispo de Algarve, Portalegre, Beja e Leiria abençoam a multidão

Da sua vida, afirmou Sua Ex. ola Rev. ma, tiramos nós os moldes da nossa, sempre em perfeita conformid!l-de com a vontade de Deus. O Senhor Arcebispo explicou ainda o significado do quinto mistério - prémio imarcescível da sua vida inteira. Do seu trono de glóri!l-, a Santíssima Virgem exulta. com as homenagens que aqui se prestam ao seu Filho. E pregunta-vos: ao partirdes ~ui lembrar-vos-eis de mim e do meu Jesus? A vossa resposta será de filial confiança e de promessa fiel. Saiamos daqui a vibrp.r de entusiasmo, com a alma retemperada pa. ra o trabalho por Jesus. Que esta Hora Santa - da terra e do Céu -marque Di!- nossa vida como que um marco miliário, o inicio duma nova actividade. O Senhor Arcebispo de ~vora concluiu com um acto de súplica e de reparação. No fim, o rev.do dr. Marques dos Santos, acompanhado pelos fiéis, rezou pelo ~u­ mo Pontífice, pelo Episcopado. pelos Bispos presentes, pel!l- Acção Católica, pelos doentes e pelas intenções dos peregrinos presentes e de todos os que de longe acompanharam, em espírito, os actos da peregrinação. Ao mesmo tempo que se ~zia a adoração nacional na vasta esplanada em fren te ~ Basilica do Rosário, a peregrinação da diocese de Beja assisti!~- na capela do Albergue à adoração presidida pelo seu zeloso e apostólico Prelado. Em seguida, fizeram diversos tumoe de adoração algumas peregrinações. como as de Sesimbra, Bemfica, Caldas da Rainha e Louriçal do Campo. DUC!Ulte a noite e no dia seguinte até 1.0 pôr do sol, numerosos sacerdotes ouviram de confissão, na igreja de Penitenciaria, milhares e milhares de peregrinos, an"iiosos de se reconciliarem com Deus. Terminada a adoração nocturna com a bênção geral e o encerramento do Sant:ís-rimo no Tabernáculo, já ao romper da manhã, Sua Ex.•la Rev ..... o Senhor Bispo de Leiria celebrou a missa da comunhão ~eral a que assistiram duzentos servitas de ambos os sexos. Ao Communio receberam o Pão dos ' Anjos cêrca de vinte e dois mil peregrinos com uma piedade e um recolhimento sobremaneira edificantes. O número das missas celebradas no dia treze nos diversos altares do Santuário e que principiaram 11-0 romper de alva foi superior a cem.

Os Cruzados de Fátima Como os leitores da <.Voz da Fátima, já sabem pela página dos Cru~dos, o ~ nerando Episcopado português fundou há poucos meses uma obra de meios auxiliar da Acção Católica chamada I!Pia União dos Cruzados de Fátima». 1t uma liga de piedade e de beneficência, destinada, mediante um pequeno sacrifício pecuniário mensal dos fiéis, p. subministrar os fundos necessários para fazer face às despesas com aa obras importantíssimas da Acção Católica, cujo frm é recristianizar a nossa sociedade papniza.da mercê da peste do laicismo, dando Deus a Portugal e Portugal p. Deus. Durante a romagem de Fátima, nos

Cruzados que receberam milhares de inscrições.

Os doentes peregrinos São de-certo os doentinhos, que com tantos incómodos e sacrifícios se deslocam até Fátima, conformados com a santa vontade de Deus, que sabe melhor do que nós o que mais nos convém, se a saúde ou a doença, e cheios de confiança oo poder e na bondade maternal da Rainha do Céu, os mimosos, os predilectos, os privilegiados da Virgem bemdita, socorro dos enfermos e consolação dos aflitos, no Santuário das suas graças e das suas bênçãos mais preciosas e mais escolhidas. Foi extraordinária a afluência dêsses pobresinhos que, muitos deles desenganados da sciência dos homens, só esperaV!UD o remédio dos seus males ou o doce bálsamo do confOrto e da resignação cristã do poder de Deus e da piedade de sua Mãi ::>antíssima. No Posto das verificações médicas prestaram serviço, criteriosa e desveladamente, àlém do director, sr. dr. Pereira Gens, os srs. drs. LÚz Preto, Gregório Lages, Vaz Serra, Avezedo Antunes, Ca simiro Dias, Weiss de Oliveira, Eurico Lisboa, Perei[il- Coutinho, Augusto Mendes, Freitas Costa, Oliveira Barros e ou tros. Do respectivo livro de registos constavam cêrca de duzentos e quarenta doentes que sofriam de diversas enfermidades: dispepsÍil. cancro, epilepsia, paralisia, sciátiC!I-, psico-nevrose, tuberculose, sinusite maxilar, sistite, nevropatia, artrite. fiebite, gastrite ulcerosa, cataratas, reumatismo, anquilose, insuficiência cardíaca, cólicas hepáticas, surdez, bronco-pneumonia, lesão cardia.ci!-. artério-esclerose, nevrite reumatismal, hemorragia cerebral, apoplexia, ostelte, osteo-artrite do joelho, mal de Pott, ascite, hepatite, bóssio, astite, etc., etc. Um pouco antes do meio-dia solar, os doentes foram transportados pelos servitas para o recinto fronteiro à 1!1-rga escadaria que conduz 11-0 pórtico principal da futura Basflica, onde ficaram instalados em macas ou sentados em bancos e defendidos dos raios solares por pequenas cobertas de lona. , A essa hora, a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, que se venera na S!Ulta capela das aparições, foi levada precessionalmente para o f!.ltar campal _;umado em frente da Basílica. Tomaram parte na procissão muitas peregrin;l.ções com as suas bandeiras e estandartes, entre as quais as de Bemfica, Alfama, SantolH>-Velho, TOrres Novas, PucariÇ!l, Ãguim, Arieiro, de Coimbra, Louriçal de Campo, POrto de Mós, Comche, Faro, J. C. F. de Faro, S. Estevão de Pussos. Casal Velho de Alfaizerã.o, S. Pedro do Rêgo, da Moita, Emprêsa de Cimentos de Leiria, Ribami!-r. Vila Nova de Miranda do Corvo, Arega, Alcobertas, Vimeiro de Alcobaça, Paranhos, do Pôrto, Santa Marinh!l dos Olivais, Filhas de Maria da Póvoa de Lanhoso, Farminhã.o, Sesimbra, MiSericórdia do POrto, Carapinheira do Campo, Portale~. S. Estevam de Alfama, Albergaria dos Doze, TOrres V~s. Matozinhos, etc. Na vasta espla.nada que se estende em

da, cantou a primor, acompanhada pelos peregrinos a bel!~- e piedosa missa l!de Angelis>~.

Ao Evangelho Sua Ex.ct& Rev ..... o Senhor Bispo de Beja dirigiu aos fiéis uma eloqüente alocução. Há dezassete anos, principiou o venerando Prelado, que o Jogar bemdito de Fátima foi visitado por Nosso Senhora. Desde então, sôbre Portugal inteiro, tem caído um Pentecostes de graças e de bênçãos. Por tôdas essas dádivas, a gratidão dos portugueses para com 11- Mãi do Céu t em-se acentuado num crescendo admirável. Assim não há em Portugal uma igreja sem um altar de homenagem à Virgem . Nossa Senhora quere firmil-r em Portugal a sua realeza. Que ela continue a estender o seu manto de protectora sôbre esta terra que ~ sua. O ilustre Prelado referiu-se depois à evolução que a vida religiosa está atravessando, na preparação do movimento que dará a Portugal uma fé sentida e vivida por meio da Acção Católica. Exortou os fiéis presentes a tomar logar nas milícias de Cristo, explicando ~ organização e finalidade da Pia União ~<Cruzados de Fátima.." Concluiu renovando- a consagrp.ção da sua diocese e das restantes do sul de Por-tugal a Nossa Senhora. Terminada a miss!l-. Sna · Ex.ct& Rev.ma o Senhor Arcebispo de ~vota deu a bênção com o Santíssimo Sacramento aos doentes. Como sempre, esta tocante cerimónia fêz chorar aquêles pobres mártires de tantos sofrimentos físicos e comoveu igualmente os circunstantes, vendo-se os olhos de muitos deles marejados de lágri-

mas. As invocações feitas pelo rev.do dr. Marques dos Santos, emquanto se procedia à cerimónia da bênção, eram acompanhadas~ num côro formidável, pela ~ doe pe· regrinos ali presentes. Vieram quatro aviões da Amadora que fizeram graciosas evoluções por cima do recinto 5!lgrado e lançaram ramos de flores sôbre o padrão comemorativo das apari~ ções. Concluindo "' cerimónia, o venerando Prelado den a bênção encarlstica a todos os peregrinos. Realizou-se depois a procissão final, rematada com o •Adeus à Virgem,, apoteótiC!I- manifestação de fé, espectáculo indescritível de piedade e beleza inexcediveis. Efectua-se então a debandada geral. Os peregrinos, saüdosos dos dois dias de maravilh!l- passados naqutlie lindo cantinho do Céu que é a Cova da Iria e com as suas almas cheias de suaves e S!Ultas emoções, regressam uns após outros, a pé. a cavalo, em carro, pelo caminho de ferro, de automóvel ou camionnette, utilizando todos os meios de transporte antigos e modernos, ~ seus lares distantes, opde vão transmitir àquêles que não puderam ir a Fátima as novas ansiosamente esperadas da terra saçada da Virgem, terra de graças e de milagres, e p.s impressões gratíssimas e inolvicláveis das imponentes manifesfações de fé e piedade da grande peregrinação nacional.

I

De regresso de Lisboa aonde fôra assistir ao I.° Congresso Nacional da J. C. F. Portuguesa esteve na Fátima e em Leiria hóspede de S. Ex.•Ja Rev.ma o Snr. Bispo de Leiria o Ex.mo e Rev.mo Snr. D. Leopoldo Eijo y Garay, Venerando Bispo de Madrid-.Alcalá. S. Ex.e~a que é um dos melhcn-es oradores de Espanha e dotado Je vastíssima cultura retirou--se maravilhado com o gôsto e beleza das obras da Fátima principalmente da igreja prometendo vir brevemente em peregrinação com um grupo de peregrinos Madrilenos. Acompanhava o Snr. Bispo de Madrid o seu secretário Rev.° Cónego D. Amadcn- V asquez Cambón. Seguiram de automóvel no dia 21 em direcção à fronteira de Valença.

RETIRO AS SENHORAS SERVITAS A principiar no dia 19 de maio, terminando a 2J, realizou--se no sa, tuário o costumado retiro às Senhoras Servitas. Assistiram 52 senhoras. Encerrou o retiro o Senhor Bispo de Leiria asistindo também S. Ex!' Rev.ma o Senhor D. João, Bispo de V atarba e Coadjutor do Patriarcado.

LIVROS EM PORTUGUP.S SOBRE

FATIMA

Podeis comprar no Santuário os seguintes livros: 1.• - Oratória-Fátima ... ... 20$00 2.0 - As grandes Maravilhas de Fátima ... ... ... ... ... 10$00 3. 0 - Fátima, o Paraíso na terra. ... ... ... ... ... ... ... ... 5$00 4.0 - A pérola di) Portugal ... 5i00 5. 0 - Fátima, a Lourdes Portuguesa ..• ... ... •.. ... ... 5$00 6.•- Fátima à Luz da .Autoridade Eclesiástica ... ..• ... 6$00 7.0 - Manual do Peregrino ... 3$(1() 8.0 - Nossa. Senhora da Fátima. 10$00 N. B. Mandam-se pelo correio a quem junto ao pedido enviar a l"e&pectiva importância., enviando-e& também ~ cobrança a quem IU!IIim o deeeja.r.

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Artigos religiosos Os peregrinos da Fátima. encontrarão à entrada da .Aveniua Central do Santuário, já dentro do reciutr. murado, duu casitas onde podem comprar artigos n1ligiosos que aJi estão à venda em favor do Santuário.

• O Sr. .António Rodrigues RomeiM á a pessoa encarregada pelo Santuário de mandar pelo corre1o os pedidos de artigos religioSOB, ~ivros sôbre Fátima ou água do Santuú1o.


a

VOZ DA FATIMA da Fátima a quem deseja agradooer tal favor. - Manuel Nu.ne1 Sal11udor - Abadia, Ceissa, esteve gravemente doente espedo conoedido o que pedi, venho agrade- rand<Hõe de:ntro cm b!·cve o de<tenlace oer à Sant.íbl!ima Virgem tão gran~ fll- fat;.l. O seu avô, .J osé Nunu Salvador, vor. recorreu a Nossa Senhora da Fátima, a - Maria e Ant6nio Souw. - Mapu- quem fêz algumas promessas1 e desde çá - Gôa, intimamente reconhecidos logo a criança começou a scntu rápidas agradecem a Nossa Senhora o ter-lhes e esperançosaa melhoras. Hoje enconalcançado aaüde para sua mãe que es- tra-se bem, graças a NOS6a Senhora da teve prestes a morrer sofrendo dores hor- Fátima. -A S.• Condesw. da Figueira, obteríveis. -Maria Carolina Correia Mende&, ve de N.• S•. umn graça tomporal imdiz ter estado gravemente doento no portante cuJa concessão deseja aqui seHospital de Luanda, e que s6 obteve a ja publicada, como prometeu. saúde depois de se ter entregado à ma-Maria Jo&~ Carolina doa Santo&ternal intercessão de NOS8a Senhora da Foz do Douro, sofreu muito nos pulFátima, a quem agora deseja publica- mões ~ tendo obtido a saúde mediante o recurso a Na S.• da Fátima, vem mente agradt>Oer. - Jo&~ Pereira Nollo - Tôrre, agra-- agradecer-lhe tão grande graça. Agradece também um favor muito imdece a Nossa Senhora da Fátima algumas graças ~ue lhe foram concedidas. portante concedido a uma sua filha. - Maria da Conceiçllo Al11u de Mi-Mariana A.lfMida, doa Estados Unidos da América. do Norte, esteve cêrca d~ sete anos impossibilitada de andar, devidd" a uma descomunal incha~ão nos membros inferiores. Desenganada pelos mádicos, recorreu a Nossa Senhora da Fátima rezanda e la:vando-se todos os diu com a água do s~ntmirio, e assim alcançou a cura que humanamente já não esperava.

GRAÇAS DE N. SENHORA DA FÁTIMA Escarlatina ~ Lwu \:Uta dirigida à Voz da Fátima diz o seguinte: ocA nossa beulwra da Fátima o meu eterno agradectmento, pela cura de E&carl«tilla aguda, graça conoedula me.. d1ante a água do ::iantuário de Nossa Senhora da J!'á tima, agua que tomei durante nove dtas. Exclutndo rotalmente os meios da medicina, até ali observa-dos, unicamente de\'o atribuir a minha. cura à inkrvençãv de N .• Senhora a quem reoorri devotamente, depositando nela a máxima confiança, como em nossa Mie que o é. Rogo o favôr da publicação desta gra-ça no jornal intitulado uVoz da ~'áti­ ma.u V aratôjo - Tôrres Vedras

Daniel da Ory.z Santo• Coita

Menin&ite (.l!.w curta de 1 de Agosto, diztml-nos do Jtunchal o ue"uinte:) uO ano pa&>ado pelo mês de Março adoeceu uma mtnha hlhinha d~ apenas 6 mêdes de idade. <.:onsultei um médico que declarou ser uma m~rite e prescreveu o tratamento costumado contra tal doença. Mas, a-pczar-de tratarmos a querirla doentinha com todo o desvêlo, a doença agravava-e& gradualmente a ponto tal de julgarmos a todo o instante que minha filha ilf!tava prestes a morrer. Consultámos um outro médico, e êste decla-rou tratar~ duma meningite e que não havia já cura possível atendendo ao adeanta.do da doença e à tenra idade da criança que, se escapasse ficaria pelo menos defeituosa. Vendo assim a minha filhinha condenada à morte recorri a Nossa Senhora da Fátima p~ometendo que ae minha filha melhorasse o seu primeiro passeio seria à Capelinha de Fátima edificada aqui na ){adeira há poucos anos ainda, e que publicaria esta graça no eeu jornalzinho. Passados alguns dias, lembrei-me de pedir água do Santuário da Fátima. Indaguei quem "11. teria, até qne co~i descobrir qnem me cedeu alguma. DHi uma colherzinha dela a beber à minha querida doente deitando..lhea também algumas go~ sôbre a cabêça, far.endo iato várias vezes, sobretudo quando lhe davam oa ataque.. No fim de algum tempo, oom grande admiração de todos e do próprio médico a minha :Maria de Lourdes começou 'a melhorar até que ficou completamente curada e eem que nela 11e note ha.ver dPfeito algum t Já fui à nossa Fátima Madeirense cnmnrir a minha promPSSa faltando-me publicar na Voz ~. Fátima esta graça imensa que a Virp:em Santíssima ae dignou conreder-me e qnP n_nnl'a esquecerei em tôda a minha vida.n Funchal.

Ermelinda Mctria J1artina

Gra'ÇaS diversas - J uaQu'-!11. à.11tcínio J(oque e l!ua espôsa, ue Avetras de Cima, agradecem a ~011118. Senhora da .lfátuua diversas gra-ças que alcauçaram do Véu por intermédio de tão bôa Mãe. - Ju.d1th. !'ernanc.lea, do Alandroal, diz o seguinte: C<Yeuho publicamente testemunhar a "ratidào de qne sou devedora a Nossa t:>enllora da i!'átima por gravas grandes que alcancei para miro e mtnha família por sua ma~l interoessào.u

- P.• Ant6nio Joaquim Terêncio Olival, pede para que aqui seja testemunhada a gratidão de uma sua paroquiana que por intermédio de Nossa Senhora da Fátima alcan'.'OU um fa.vor do céu. - Maria Pia da Cunha - R. daa J a-nelas Verdes-Lisboa, agradece a Nossa Senhora da Fátima o tê-la <'Urado dum mal muito grave que durante muito temp6 a mola.tou. -lwbel de Juua, da Guarda, diz o seguinte: updQO a publicação de maia uma graça que N. Senhora da Fátima acaba de alcanç11r em benefício de uma minha amiga que sofria de diversas doençaa.•. •

-

Ant6nio Gart'dt ~- lk Freita~ deseja agradooer aqui a Noa-

Lub11n~,

sa Senhora da Fátima uma graça temporal qne por aua int...n't"'\.~ alcançou. - Jn1~ Filipe, <!e lhceira, agradece a Noaaa Senhora o ter-lbe alcançado a ea~de para nm eeu filho que durante muito tempo eate've ,;rnemente dOE'nte. A" C6nio Rodriguea A ntu.nea - Lisboa, agradece a Noaaa Senhora uma graça temfl()ral concedida a uma pessoa de ma amizade. -Maria da Allu~4o Rei1 - Pampilhosa da Serra, dia : " tendo JM"(lido uma graça a Noaa Senhora da Fátima com a promessa de a publicar, e tend()-me ai-

randa - Doticas, teve sua Dli.e, de 93 anos já, prestes a exalar o último &115piro com umus doree violentíssimas que muito a fizeram sofrer. Não conseguindo com os medicamentos extinguir tão crueis dores, seus filhos e netos que muito a estimam, voltam-se para Nossa Senhora da l!~átima e, graças ao seu valimento as dores desaparecem por completo conservando-ee desde então até qoje completamente izenta de tão atrozes sofrimentos. - Row. Ferreira da Silva - Pardilbó, agradece a Nossa Senhora da Fátima uma graça obtida por intercessão da mesma Senhora e que prometeu publicar. Dr. Euaébio Jo&~ Ferreira, juíz em Vila ViÇOSa, e sua Ex.m• Espôsa, agra-decem reconhecidamente a Nossa Senhora da Fátima o ter-lhes alcançado a saúde para nm seu filhinho que a havia perdido.

15$oo; P.• António Nogueira - Fão, 15$oo; Sara Lopes - Fão, 15$oo; Zulmira Borda. - Fão, 15$oo; Albertina Morais - Fão, 15$oo; Rosa Veiga - Fão, 15$oo; Ana Sá - Barcelos, t5$oo; Mercêdes Fiuza- Barcelos, rsSoo; josi ). Antunes Upo - Portalegre, 8ooloo; Ana Clemência - Carapêlhos, 21$55: Distrib. em Coruche e Salvaterra de Magos, ssSso; Ana Azevedo TOrres Vedras, 15Soo; Guilbermina Estorninho Carregado, z8o$oo; Maria Gertrudes - Atouguia da Baleia, 2o$oo; P.• António F. de Sou· sa - Recarei, soSoo; P.• Manuel R. Pinto - Esmoriz, 67Soo; José da Cunha Chaves, rsSoo; Elisa Mesquita - Lisboa, 4o$oo; Maria do Carmo Pires - POrto, 41$6o; P.• Edgard B. Castelo Branco - . Lisboa, 548$oo; José Mendes - AJpedrinba, 5o$oo; M.• da. P. Cerejo- Zibreira, 2o$oo; Rita Barbosa- R io Maior, xs$oo; P.• Augusto da. Trindade~ Viseu, 6o$oo; Prior de S. Maria - Bragança, so$oo; P.• Santos Andrade - Cardigos, 54$oo; Distrib. em Castelo de Vide, 25S5o; Alfredo Camilo - Funchal, 25$oo: P.• João La.ginhas - Leonil, 2o$oo; P.• António Calabote - Alcácer do Sal, 15$oo; Guilhermina Sampaio - Lisboa, t5$oo; Gertrudes do Carmo Pinto - Sezimbra, 8o$oo; Margarida. L. de Almeida-Lisboa, 2o$oo; Laura Gouveia - Lisboa, 2o$oo; Uma devota, 2o$oo.

P.• Sal11a&r Pedlro do Prado- S. Izidoro- Mafra, em nome de uma sua paroquiana, mle de cinco filhinhos, pede para. que aqui seja notificado o fa.vor feito pelo Céu a essa pobrê família. A mãe estava gravemente mal mM, mediante a intercf>Ssão n Nossa Senhora da Fátima alcançou, obteve a saúde de que tanto neoeaaitava para ai e para amparo dos seus filhinhos. - Am~lia M. dfl .Ciih:a, de Lisboa, teve uma sua neta perigosamente doente com febre intestinal. Durante algum tempo se andou com a doente em tratamento mádico, até que, não sentindo melhoraa animadoras entregaram a sua cura a Nossa Senhora da Fátima em cuja honra se fizoram uma novena ,, algumM promcssas. A cura não se fêlll esperar, e aquela que então estava gràvemente mal sentese hoje optimamente bem favor devido única e e:"i:clusivamento a Nossa Senhora da Fátima.

-Maria Aurora Ferreira de NobreFunchal, suportou durante olgum tempo os in<'Ómodos Je u1na brnnco-pneumonia dupla. Invocado o auxílio de N.• S.• da Fátima em favor nesta doente em breve recuperou a sat\de tão desejada. Roconhecid!\. a N.• S.• d'\ Fátima vem agradecer-lhe êate favor. -Maria Ferflllnde& do& ,Ciantn, Anadi.1, sofrendo de umq bronqu1~ pulmonar e de6enganada do!. médicos, recorrflu a Nossa SE>nhora da Fátima em .teasião rluma pere~rinação. e tendo obtido a saúde de que necessitava vem agraderer 81118. graça - Guilhermina Olara - Serra do Pôrto d'lra(}-Monte Real, chegando a ter uma anemia profunda durante quási um ano, recorreu a Nos9:1 S'!nhnra da Fátima e, achando-se já boa, vem agradeoer a graça da própria, oura. - Conceiçi!o Maria doa Santo• - Ribeirão, tinha um irmão que vivia indiferente à pratica da Lei J)ivina. Por diversas v&v.es hnvia já tentado mudar-lhe as ideas contrárias à sã doutrina, mas sempre sem re~~ultado. Entretanto veio-lhe uma dOE'nça grave, aumentando por isso os esforços o ~tpreen­ aões da pobre irmã em favor rlaqnela alma. Em seu favor 6 CE>lebrarla orna novena de Mtasas em honra de Nossa Senhora da Fátima e, graças a D<>ns e a N .• Senhora, a gra~a foi oonoedtd.'\, pois o doente morreu é verdade, mas partiu para. n Et<-mid~rle rlepoi!l rle ter recebido com boas dispo.c1ições todos os aocorros espirituais Que Dena doÍJI:on na S. IIZrPia para an:dlio dos morihnnrlos. - Roaa Felgueiras - Mirandela. tinha um filho em quem a t nher<'UlO!Ie havia já feito sérios estra~~;011. A-peMr-do nerlodo jl\ avançario l'ln dnen~a rl'corren-ile a Nossa S.• :'Ja Fátima em fa-vor dêste doente qne nlcan('On a &Ande que humanamente já não f)O(fia etlllf>rnr. A mel'ma eenhora. MSilltada freqlll"ntes vE>zea por violentos ataques nervoaos. foi livre do tifo inMModo IK'frimento m<'.iiAnte a \ntl'!rvenç!o de N.• S .• da "FÁtima.. AlcRnf'Ou ainrla uma J!Tlt<'a eRoiritnal em fnvor de nm Tlf'('Ar!or ei!Cllntlnloc;o ane teve a Jlfande fE>Iicidarle <le morre,. Te!'onriliAtlo oom n..ns. e de ri'Ceher os ~ltimo'! RRcramE>nt-oa com ,_inais erlraordimtriO!! dp arreoendimento e de confianra. Tllo Jlfllndt> I!.'MCII 6 lltrihnftln à mntemal interoee..~ rle N S.• da Fáti· ma. Da -

- Trmll Mnrin lzahel -

portno:rn~.

rE>siriP.-.tEI e'\ Pnris. IIVTII.df'<'e n N .• R .• d 11 ll'!ttimn a protM"f'ilo 01111 l'lMiiP .,, mnH;oq ~>n08 lhe tem ilisllf>n,_Arlo na terrR eoto;nnjeira, sobretudo em hPnl!l espirituais.

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l as. alf'llnron Pllrn nm dos eenq filhoq nma p:t'&<'a por intermMio de N .• S .•

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Uma grande graça de Nossa Senhora a um sábio em Roma

Peregrinação a Fatima nos dias acompanhados dos dedicados

12 e 13 de Maio de 1934. - Os doentinhos Servitas oYam com todo o fervor e piedade.

VOZ DA FATIMA DESPESA Transporte .............. . -4)8.800$19 Papel, comp. e imp. do n.• 140 (75·520 ex.) ... ..... . 3·494Soo Franquias, embalagem, trans porte, etc............... . 1.573S75 Na Administração . . . . .. . .. IJI$o5 Soma. .. 444.oo4S99 Donativos desde 15$00 Ermelinda Leite - América, 2 dólares; Leonilde Belo - Aldeia da Mata, xsJoo; Laurinda :Marques - Lisboa, 2o$oo; Maria Ramalho Curva- Vaiamonte, 3o$oo; Saneia Moreira - Calçada., t5$oo; Flo.. rinda Rosa - Pôrto, 15$oo; AllroJ!l Avelar ~ América, 21$21; Manuel Costa América, zz$21; Guilhennina Gonçalves - América, 21$21; António Lima - América; 42$42; Narcisa Nunes - Souzela, soSoo; Ernesto Cardoso - Mesão-frio; 4o$oo; Manuel Mendes - Brasil, 2o$oo; José V. Pit;l- C. de Lobos, 3oSoo; Francisco Rodrigues - Açores, 20$oo; Irene Santos - Tougues, soSoo; Ema Mendes - Odivelas, 2o$oo; Francisco da Silva Amieira, 15$oo; Maria 1\.ia.ia - Aveiro, 2o$oo; Manuel da. Rocha - Amonde, 2o$oo; André Peixoto - Braga, 2o$oo; Delfina Vasconcelos- Brasil, 15$oo; Adelaide Diniz - Lisboa, 2o$oo; Amélia FonSff"a Merceana., soSoo; Maria Carmen Garcia - Açores, 47$oo; P.• António Avelar - Açores, 3oSoo; Luísa Fagundes - Açores, 24$oo; Clotilde Raposo Açores. 2o$oo; Maria Augusta Fernandes - Parede, 2o$oo; Maria do Carmo Penalva - Lisboa, roSoo; Dr. Luis Baldoque Guimarães - POrto, soSoo; António Andrade - América, 21$ro; Maria do Carmo Viegas - Améri~. 24$oo; Henrique Elias - Coimbra, soSoo; Carmen Pousá - Barcelona. soSoo; Maria Menezes Taveira - Penagião, so$oo; Cândida Lemos - Póvoa de Varzim, 15$oo; Maria Augusta Soares - América. 1 dólar; Manuel Velez Tavares- Carreiras, 6o$oo; ~ Cabrera Lisboa, 2o$oo; António cerqneira Vt.a.na. do Castelo, 2o$oo; Helena Moreira - França, 15$oo; Helena da Silva - França, zsSoo; P.• A. Gonçalves - Singapura, 2oSoo; Laura Quaresma - POrto, 15$oo; Clotilde de Jesus Barcelos - Açores, t87S5o; Manuel Duarte - POrto, t5$oo; Maria Martins Silva - Recarei, 2o$oo; Miquelina FazendeiroAveiras, 2o$oo; Josefina Marques - Ra-malde, 15$oo; Beatri:r: Pereira - Lisboa, 3oSoo; Distrib. na Capela de MoDllarrete - Li:iboa, soSoo: Alda Sepólveda - Pôrto, 2o$oo; António Cavaleiro - Coimbra, t5$oo; J~ F . da Silva - França, 42$3o; Maria das Mercês Gonçalves - Angra, 145$oo; José Teixeira - Lisboa 3oSoo; Manuel Antunes - Casal do Azeite, 2o$oo; Laura Gulpilhares - Portimão, 4o$2o; Maria Azevedo - Viseu , 15$oo; Distrib.

na Igreja dos Terceiros - Viseu, 5o$7o; P.• Francisco Lucas - Fuzeta, 3oS9o; Manuel Martins Ribeiro - M.alhapão, 2o$oo; Duarte Figueiredo - Satam, 3o$oo; Piedade Primavera Feliteira, 2o$oo; António Lobão - Sande, 2o$oo; Lucinda. Carvalho- Coimbra,~; Ana Barreto - Pedrogão Grande, 3o$oo; Custódio Lopes - POrto, zsSoo; José F. de Almei~ Vimeiro, 15$oo; Rosalina Jorge Lisboa, t5$oo; Sebastião Henriques Cortegana, zsJoo; Marquês do Rio Maior, roo$00; Albergue de Nossa Senhora da Fátima, too$oo; Cecília de Castro - Lisboa, 2o$oo; Pompeu Vida.l - Lisboa, 3o$oo; Sindazunda Ribeiro - Pinheiro, 2o$oo; Narciso André - Espinho, 2o$oo; Distrib. em Marinhas, 125$oo; Manuel da Silva Matias - Aveiro, t{)()$oo; Hirminia Oliveira- Gondomar, 2o$oo; Distrib. em Gondomar, no$oo; Mazi9, do Car!llo Tavares - Lisboa, t5$oo; Manuel Fernandes - Gondomar, zs$oo; Severino MartinsEnvendos, 15Soo; Eugénia Climaco--Lisboa, 4o$oo; Emília Gomes - Ovar, 35$oo; António Serra - Vouzela, 3o$oo; Ana Patrício Neves- Lisboa, no$oo; Abel Gonçalves - Brasil, 15$oo; José dos Santos Barata - Fundão, 2o$oo; Distrib. em Paço de Sousa, xoo$oo; Joaquim Castelo Branco - Cantanhede, 2o$oo; esmola de Braga, soSoo; Distrib. em Cete, soSoo; Pároco de Belinho, xosSso; Professor de Antas - Espozende, soSoo; Dr. Weiss de Oliveira - Lisboa, 2o$oo; António Farinha - Lisboa, 15Soo; Maria d'Ourey Lisboa, 2o$oo; Maria Jorge Fialho - Jhro.. ra, 15$oo; Francisco Brusck:y - Cascais, 2o$oo; Maria Barrento - Cascais, soSoo; António Alexandre - Ceia, 15$oo; Distrib. em Maxial. t5$oo; Joaquim C. Pulido - Niza, 2o$oo; Duarte Teixeira Almeida, 2o$oo; P.• Francisco AndradeCascais, 25$oo: M. • da E . Pinto - Cascais, ro$oo; Prior das Caldas da Rainha, 4o$oo; Olimpio Rebelo- P. do Lanhoso,

O R. P.• Gianfranceschi é um sábio de nomeada universal. Foi e.colhido pelo Govêmo italiano para !lCOmpanhar a célebre expedição ao Polo norte e é o director do Posto Rádio do Vaticano, um dos mais perfeitos do mundo, montado pessoalmente por Marconi que desta forma quiz homenagear o Santo Padre. Estava o Rev. P.• Gianfranceschi perigosamente doente com uma afecção da. garganta, temendO-se uma catástrofe eminente. O Rev. P.• Picantet mandou-lhe água de Fátima, mas com certo receio de que o sábio não a quizesse tomar. A esta observação respondeu o grande homem de ciência, depois de a começar a be}jer: uDiga ao P.• Picantet que tenho mais fé nesta água de que nos médicos•. Tomou-a tOda (t quarto de litro) na manhã em que a recebeu e dentro de poflcos dias estava livre de perigo. Graças seJam dadas a Nossa Senhora de Fátima!...

Graça a uma Senhora do Alentejo A Senhora D. Cristina Pontes Abraços, de Serpa, tendo um grande a_bcesso na garganta julgando-se inevitável uma operação, recorreu a Nossa Senhora de Fátima prometendo uma esmola para o Santuário. Em poucos dias ficou curada sem ser necessária a eperação.

MISSQIS DE H. SENHORA DE FITIMl Na Missão do Bié (Província de Angola, na Africa Ocidental portuguesa) foi, há pouco, inaugurada uma linda imagem de Nossa Senhora de Fátima que logo atraiu as atenções dos cristãos brancos e pretos. As 15 escolas da Missão foram tOdas consagradas a Nossa Senhora, cantando-se por tOda a parte o lindd cântico <<SObre os braços de azinheira».

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HUHCl ESQUECliS OSEGUINTE: 1.•- Quando escreverdes para a uVoz da Fátimau, sôbre qualquer assunto que diga respeito à voSioa as~~inat111a, auinai 1empre a vossa carta ou o vosso postal l:%actamente com o mesmo nome ~ sobrenomes que vio no enderêço do jorna on rôlo que recebeis. lato re/ere-ae também Ma roloa que .f!i!o para a& pessoa& encarregadaa do1 uCrowdo1 de Fáttma''· 2.• ·- Quaisquer mudanças que pedirdes nas vossaa direcções, a6 poderilo aer ezecutadaa •e enf!iardea an meamo tempo o número da 11013<1 auinatura.

Peregrinação à Fatima da diocese do Algarve nos dias 12 e 13 de Maio de 1934. - A peregnnaÇào do Algarve presidida por Sua Ex.•U. Rev.ma o Senhor D. Marcelino, Bispo do Algarve.


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VOZ DA FATIMA

CRUZADOS Unt sôpro a valer

DE FATIMA

!Tr-:-trabalho de organização doa Cru-

zadoa. Àquelas a que já noa números anteriorea fizemoa referência temoa a acrescentar aa de Angra, Guarda e Leiria. Aproxima-se já de 90.000 o número de patentes até agora enviadas para as diveraas diocesea. Foram feitaa as seguintea nomeações de directores diocesanos: Leiria: Dr. Manuel Marquea doa Santos. Angra: P.• Franciaco Fernandea da Siloa

Por Deus e peI a I gr ej a!

Que cada chefe de trezena se. A ((Pia União dos Cruzados de Fátima,,, vulgarmente conhecida considere como um dos oficiais inEm 20 de maio passado um jor- formar na Cova da Iria êsse exércipela singela designação de ((Obra feriores do exército pacifico e alnalista que é insuspeito de parcialida- to formidável que, se quisesse, com das trezenas,,, surgiu dum modo tamente benemérito da ((Pia União de, porque não se recusou a reconhe- um sôpro a valer, varreria para Caprovidencial no noso país, quando dos Cruzados de Fátima,, , emprecer os méritos do Marquês de Pom- cilhas os 5.000 da Rotunda! a Acção Católica, fundada em boa gando sem cessar o maior zêlo e a Vamos, católicos de Portugal! bal, embora censurasse o espírito com hora pelo nosso venerando Epis- maior solicitude no cumprimento copado, ensaiava, por assim dizer, da sua missão I que se fêz e inaugurou o seu monu- Queiramos I já que só o que nos Que cada um dos Cruzados, solos primeiros passos sob a sua égimento na Rotunda em Lisboa - êsse falta é vontade firme e esclarecida de auspiciosa. dados humildes mas prestimosos jomaista imparcial escreveu isto, em de varrer diante de nós todos os nosEssa benemérita instituição desti- dêsse glorioso corpo de tropas au20 de maio passado, referindo-se à sos inimigos que são os inimigos nada a ser a obra de meios, a obra xiliares da Acção Católica, ocupe inauguração do monumento: de Deus, da Virgem, da Igreja, das ~~~~~~~ auxiliar da Acção Cat6lica, foi fielmente o seu pôsto, contribuin«Na Rotunda estavam 4 ou 5 mil obras que a Fé católica inspira paacolhida por tôda a parte, desde o do cada mês com o minúsculo salivres pensadores, maçons e libarais, ra alívio de tôdas as misérias da huDistintivo dos Cruzados seu início, com um interêss~ uma crifício pecuniário que lhe é ime para ali se juntarem nenhum deles manidade e que, pela nossa falta de Como consta dos Estatutos que simpatia e um entusiasmo, que ul- posto e que será de-certo abense incomodou, nem gastou mais de organização deixamos de vez em dez tostões no carro eléctrico. Só os quando cair nas mãos dêsses ini- publicámos 0no 0último número dêste trapassaram a expectativa mais çoado por Deus, como o foi o jornal, Art. 3· 11-<), o Vene, optimista. óbulo insignificante que a vtuva migos! movia o údin ... ~ mister, é absolutamente indis- do Evangelho deitou com tanto esSomos o número, somos a fôrça rando Episcopado resolveu que a me, <~.Àquela mesma hora e naquele mesmo dia 13 de maio, estavam em Fáti- - e não temos vergonha de nos dei- dalha a que se refere a patente até pensável, que êsse acolhimento pírito de fé e com tanta generosiagora distribuída, seja substituída por tão favorável, de que raras vezes dade no gozofilácio do templo. ma 200 mil crentes de todo o Portu- xarmos espesinhar, vexar, roubar, um distintivo próprio. A Comissão se ufanam mesmo as melhores e Assim, e só assim, o nosso quegal. Para lá chegarert sofreram incó- por êsses escassos milhares de inimiNacional está a tratar de adquirir ês-- mais grandiosas iniciativas, conti- rido Portugal, em grande parte modos, perderam a noite e gastou ca- gos organizados!· Nós não queremos ses distintivos para em seguida os da um deles o mínimo de cem escu- servir-nos do nosso número, da nos- fornecer a todos os Cruzados que cs nue a ser dispensado a uma obra paganizado pela terrível peste do que pode justamente considerar-se laicismo, que há quási um século dos. Só os movia a Fé ... Se êste for· sa fôrça, para impôr crenças a nin- desejem. em relação à Acção Católica co- lhe corrói descaroàvelmente as enmidável exército de crentes resolves- guém. Crenças não se impõem! Mas ~~~~~~ mo o nervo da guerra para um tranhas, logrará erguér-se da apase dar um sôpro a valer, os 5 mil re- queremos organizar essa fôrça inexéroito em campanha, como a tia religiosa e moral em que se viralhistas da Rotunda iriam parar vencível para soprar a valer para Oração dos Cruzados para o organismo debate, reatando em tôda a plecoluna vertebral longe de nós e da nossa pátria todo a .. . Cacilhas t. Tendo alguns directores diocesa, nitude os elos da sua tradição crisMeditem bem nestas palavras os êsse lixo de leis e excepções vexató- nos manifestado o desejo de que hou, humano ou como a trave mestra tã e reassumindo no concêrto dos para um edifício de avantajadas Cruzados de Fátima- os que já o rias que ainda existem em Portugal, vesse uma oração própria para ser re, povos o exercício integral e perproporções. são, para trazerem às suas filas os ca- contra os direitos da grande maioria citada pelos Cruzados de Fátima, o feito dos direitos e prerogativas O temperamento dos portuguedos seus habitantes! tólicos que ainda o nio são! Ex.mo e Rev.mo Senhor Bispo de Lej, ses, sendo, como já tivemos ense- que a sua missão histórica de naCatólicos de Portugal, oiçam bem ria compôs a seguinte que publica, Nós, querendo, podemos ser, não jo de frizar noutro artigo, um tem- ção fidelíssima lhe confere, em um exército formidável de 200 mil isto:- Nós nunca poderemos peran- mos para conhecimento de todos: peramento vincadamente meridio- ordem à realização dos seus sublicrentes, mas de duas, três cinco ve- te o mundo civilizado erguer a fronnal, e por isso assaz versátil e vo- mes e gloriosos destinos. zes mais! Cinco vezes mais, sim se- te sem corar de vergonha emquanORAÇÃO lúvel, está pela sua própria natunhores! Um milhão! Ou julgarão tal- to na Constituição portugu~ e na Visconde de Montelo Santíssima Virgem, que Vos di, reza, adstrito a numerosas intercavez que aos Domingos não entram pátria não fôr um facto, imposto à gnastes manifestar na Fátima a três dências, a freqüentes oscilações, nas igrejas portuguesas, desde Mel- fôrça se preciso fôr, isto: humildes pastorinhos as ternuras do Neuhum cidadão português pode vosso Coração maternal e a Vossa colapsos e esmorecimentos, que o gaço a Sagres e desde o mar à raia temperamento dos povos do norte sêca, um milhão de portugueses? Só ua sua pátria ser privado de qual- aflição pelas nossas ofensas a Deus, da Europa quási desconhece por As características da Juventude de pode duvidar disso quem não viajou quer direito que nela seja reconhe· tantas e tão graves, alcançai o per, completo. Acção Católica cido a cidadãos estranjeiros ou que dão dos nossos pecados e ajudai,nos pelo país! A inconstância nas resoluções Porque se há zonas onde infeliz- a êle seja reconhecido em qualquer a ser exactos na observânóa dos tomadas de bom grado e com sanPureza nos costumes, fortaleza de mente longos anos de influências vá- outro pais dvllizado. mandamentos da Lei de Deus e da to ardor, a falta de continuidade tfnimo e cultura profundamente relirias deixaram esmorecer, e até desaEntenderam bem, católicos de Por- Santa Igreja e bons Cruzados-após, na execução dos planos mais ad- giosa unidas a uma Fé verdadeiraparecer a vida religiosa, outras há tugal? tolos de Jesus Cristo, vosso divino miràvelmente delineados, o desâ- mente sentida, devem ser as verdaonde ela não só se mantém vigorosa Quero dizer isto: que é uma ver- Filho. nimo perante os obstáculos e as deiras características da juventude mas até se intensificou por natural gonha que os Inglezinhos tenham o contrariedades que surgem a ca- organizada na Acção Católica. Assim seja! reacção contra os estúpidos propósi- direito de andar por Lisboa com háda passo e o tédio e a fadiga pro(S. Ex.c!a. Rev.... Mons. Sa.ntin tos de destruição com que no princí- bitos talares, bem notáveis pela. esduzidos pela monotonia no trabaaos jovens de Fiume, em Dezempio da República alguns dos seus ho- tola vermelha, e que essa regalia de lho conduzem muitas vezes ao debro de 1933). mens a comprometeram, apresentan- indumentária seja tolerada aos porfinhamento e a uma total ruína os do-a como inimiga das crenças da tugueses! Em 1915, pouco depois de 14 de mais belos empreendimentos lan- Que é o apostolado Quero dizer que é uma vergonha grande maioria dos portugueses. çados por almas bem intencionaMas volten.os à Rotunda, e a Fá- que para um padre, um frade ou Maio, encontrava,me no Pôrto. Num das e cheias .de generosidade com O apostolatlo é um dos maiores tima! uma freira, sendo portugueses, pode- domingo, à saída da missa mais con, as mais sólidas probabilidades e dons que o Senhor concede, porque corrida da Trindade, entre os mui, Foi bem feliz o confronto do jor- rem andar, com pleno direito e não até com as mais seguras garantias êle enche a alma de graça que deve nalista. No mesmo dia, 13 de maio, por tolerância, com os seus hábitos tos milhares de fiéis que dispersa, de êxito próspero. comunicar-se às outras almas. A vonuma cidade com centenas e cen- talares pelas ruas... tenham de pas- ram do imenso templo, vi com sur, lmporta, pois, reagir vigorosa- cação do apostolado é sem dúvida ... um democrático! presa tenas de milhares de- habitantes, on- sar a fronteira da sua pátria! . Cumprimentámo--nos e, conversan, mente contra as tendências defei- uma altíssima vocação, mas pecisaIsto é uma autêntica vergonha! de a deslocação custaria uns escassos tuosas da nossa índole nacional mente por isso ela traz consigo séE esta autêntica vergonha toleram- do, descemos à Praça Nova. Por de, pa obviar com eficácia aos múlti- rias responsabilidades. dez tostões, acorreram àquela inauguração feita em espírito anti-católi- -na seis milhões de pessoas católicas licadeza não lhe tinha eu tocado na pios e variados inconvenientes de Que é que constitui um apóstolo? co umas escassas cinco mil pessoas ou não, mas que, em todo caso, se surpresa de o ver, a êle democráti, que elas são a origem. S. Paulo, defendendo-se dos adverorganizadas (e já é demais supôr que não confundem nem solidarizam com co, sair da missa. Mas foi êle mes, 0 zêlo da glória de Deus e da sários que o acusavam de não ser estejam realmente organizadas) para essas escassas centenas de milhares mo que ao pé dos Congregados, ao salvaç.ã o das almas, o amor, - o apóstolo, respondeu: «Porventura não sair de outra vermos outra multidão servir êsse espírito anti-católico; - e de libarais organizados para impôr amor esclarecido e ardente, e a vi eu Jesus Cristo?,, no mesmo dia, em Fátima num des- à maioria essas vergonhas e êsses missa, me disse inesperadamente: dedicação indefessa à causa da Apóstolo é, pois, aquêle que viu - Deves ter ficado surpreendido campado de difícil acesso, situado vexames! Santa Igreja e, emfim, a compre- Jesus e depois foi enviado por '&le. por me veres sair da missal Organizemo-nos, pois, Cruzados no centro do país, vieram de todos ensão cada vez mais exacta dos Para ser apóstolo é necessário ver -Confesso ... os pontos dele, com enorme despesa de Fátima! E com um sôpro potendeveres que na hora presente inNosso Senhor Jesus Cristo. 1t neces-Mas porquê? Eu não percebi muitos, com graves inc6modos todos te não tardará o dia em que todos cumbem a todos os católicos di- sáFio vê-lo antes de mais nada com ainda em que está a incompatibilida, êsses 200 mil crentes ... - e êsses é êsses vexames desaparecerão porque gnos dêste nome hão-de conven- a vida interior. que nós temos a certeza de que fSâo aquêles que os impõem terão sentido de entre as minhas ideias políticas e cer as almas de boa vontade Eis a razão por que a Acção Caas minhas crenças religiosas? estão organizados para servir lsse es a nossa f6rça I e, graças ao Céu, elas constituem tólica e sobretudo a Juventude Femi. Repliquei: p!rito de Fé com que se moveram a - E a tua consciência nio te diz já uma enorme legião - da ne- nina renova as paróquias, porque o que nio devias dar fôrça, com a tua cessidade que cada uma tem de c;eu espírito é espírito de vida interealizar a pequena e humilde tare- rior. Os meios para intensificar esta Secretariado de inacrição de no- adessão, a um partido que encarna en, fa que lhe foi distribuída, na gran- vida interior são o estudo do cateNOTICIAS DOS CRUZADOS tre nós a hostilidade à Igreja? t de cruzada da Acção Católica, co- cismo, 0 estudo do missal, 0 estudo No dia 13 do mês pasaado, por ooa Cruzados, aubindo a alguna E êle, depois de me olhar alguns mo se do seu esfôrço, e só dele, dos Sacramentos' e da Igreja. ocasião da grande peregrinação milhares o número doa que se ins- momentos em silêncio: dependesse a vitória, a que está licreoeram. A cada diocese foi deanual ao Santuário de Fátima efec- E todos estes milhares de cató, (Sua EminênQ<l o Cardial Sbus· tuou-ae ali por iniciativa da /un- poia enoiada nota doa inacritoa licos que viste lá em cima na Trin, gada a sorte dos mais sagrados interêsses da causa da Igreja e da ter, falando às dirigentes da Juta Central da A. C. e com a apro- que lhe pertenciam. Embora, por circunatânciaa ea- dade e estás vendo aqui a sair da Pátria, duplamente cara a todos os ventude Feminina em Milão, em oação de S. Ex.c~a. Rev.- o Sr. missa, e que podes imaginar hoje a bons portugueses. Dezembro de 1933) . Bispo de Leiria, uma intenaa pro- tranhaa à oontade doa que organi- sair de tôdas as igrejas e capelas de zaram êate aeroiço, o número de paganda dos Cruzadoa de Fátiinscrições não fôse tão eleoado co- Portugal, que lhes diz a êles a cons-- cos fazem,me lembrar um desafio de dos beliscos da cnança o gigante ma. ciência? Não são êles que dão a fôr, murro entre uma criança/ de cinco Mais de sessenta propagandis- mo seria para deaejar, deoe ser de ça aos inimigos organizados... por, anos - que é a Repúbhca nascida Santa Camarão? ... é o mesmo que dizia o nosso taa idos de Lisboa distribuíram mi- benéficos efeitos a grande propa- que se não organizam? em 1910 - e êsse enorme Santa Ca- jornalista. Tornemos consciência da ganda que se fêz. lhares e milharea de proapectos Garanto--te que se os católicos se marão que é o povo católico portu, nossa fôrça, organizemo-nos, e, com de propaganda e alguna sacerdoorganizassem a valer não queriam guês, que tem mais de oito séculos, um sôpro a valer, os nossos inimigos • • tea fizeram oáriaa alocuçõea ao pooutros aliados... os democráticos! As-- porque já existia antes da monarquia. voarão! oc aôbre o meamo auunto. No Continua em diferentea dioce- sim, meu caro - e afastou,se a sor, Quem é que há,de tomar a sério, em recinto do Santuário funcionou um aes, com notáoel intensidade, o rir - assim os queixumes dos católi, semelhante combate, que se queixe VISADO PELA CENSURA

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Ano XII

Fátima, 13 de Julho de 1934

N. 0 142

COM APROVAOAO ECLEIIAITICA Olreetor • Proprlttirio• Dr. Manutl Mar11uta doa lant oa

Emprtaa Editora • Tip. " Unilo Qrifloa" R. tanta Marta, ISI - Lis boa

~d mi niatradorl

FÁ T I MA .. dom do Coração <<0 Santo de todo o de Jesus pelas mãos de Maria «0 Divino Rei de Amor amou tanto os portugueses q11e lhes enviou com. o sei! doce sorriso de Mãe. Nossa Senhora de Fátima>>. · (Do apêlo do rev.do P. Matéo aos adorado~ nocturnos do l!IJ" em Portugal no mês de Maio de 1933).

Mês de Junho, mês consagrado pela Santa Igreja a honrar dum modo especial o Coração Santíssimo do Divino R ei de Amor, mês de promessas e de esperanças, mês de júbilo e de consolações, mês de bênçãos e de graças. Precisamente no centro do teatro augusto de tão assombrosas ~ tão c,omoventes manifestações de fé e piedade e de tanta$ ~ tão grandes maravilhas divinas, que é o local cinco vezes santificado pela presença da gloriosa Rainha do Céu, a Cova da Iria, ergue-se sôbre o capitel de ,zta e graciosa coluna de mármore, a veneranda estátua do Sagrado Coração ~e Jesus, de braços abertos, como que a convidar Portugal inteiro e tôdas as nações da terra a procurar naquele foco ardente e inexgotável de amor, de bondade e de graça, o remédio para os males que afligem o mundo çontemporâneo, a paz entre os povos, o bem dos indivíduos, das famílias e da sociedade. A humanidade, no quadrante da história incerto e agitado que ora atravessa, encontra-se no período agudo duma grave crise económica, que a assoberba e convulsiona, e duma crise ainda mais grave e de conseqüências mais temerosas, a crise de moralidade e de religião. Estadistas geniais e bem intencionados procuram com os seus diversos sistemas de renovação política e social, como outros tantos elixires de salvação pública, curar as nações, enfêrmas e restituir-lhes a pflz, a ordem e a prosperidade. Mas tôdas as suas tentativas resultarão improfícuas, todos os seus esforços serão completamente inúteis, se no espírito e no coraçQ.o dos homens públicos e dos simples cidadãos não fôr reconhecida e assegurada aos valores morais e espirituais a primazia a que têm jus e se esta primazitt. não se traduzir, duma forma bem ostensiva, nas diversas manifestações da vida individual, da vida de família e da vida social. Numa palavra, impõe-se, dum modo urgente e inadiável, afim-de conjurar o cataclismo que impende am.eaçador .sôbre a humanidade qual outra espada de Damocles, o regresso puro e simples à profissão integral dos princípios cristãos e à prática fiel dtt.s virtudes que constituem o património da civilização latina e que só a Igreja Católica sabe inspirar e fazer amar. No Sagrado Coração de Jesus, oceano infinito de amor e misericórdia, fonte inexaurível de pureza e santidade, deparam felizmen~ os indivíduos e os povvs um asilo seguro contra tôdas as desgraças e calamidades que os ameaçam e um penhor de paz tranqüila e duradoura e de felicidade verdadeira e perene. Seja timbre de todos os devotos de Nossa Senhora de Fátima professar um grande amor Àquêle que, não contente de padecer e morrer numa cruz de ignomínia para nos salvar, operando o adorável mistério da Reàenção do género humano, quís aínda, num excesso de ámor e de misericórdia, patentear nos últimos tempos as riquezas infinitas do seu amantíssimo Coração para reconduzir o mundo transuiado ao caminho do Céu. Lembrem-se todos de que a maneira de honrar o Sagrado Coração de Jesus, que lhe é mais agradável e que é mais útil para nós, consiste em imitar as suas virtudes, aquelas virtudes de que Ele nos deu tão sublimes e tão admiráveis exemplos, tanto durante a sua vida oculta como durante a sua vida pública. E que o glorioso taumaturgo português, Santo António de Lisboa, padroeiro principal da paróquia de Fátima, que foi um dos mais extraordinários precursores da devoção oficial ao Sagrado Coração de Jesus, cuja doutrina soube tão bem compreender e ensinar como guiado por uma inspiraçio verdadeiramente divina, se digne conduzir pelas mãos de Maria Santíssitna ao Sagrado Coração de seu DivitJo Filho as almas de todos os filhos ae Portugal, para que o Divino Rei de Amor reine nesta terra que é sua um 1'einado perene de amor e de misericórdia! VISCOnde de Montelo

P. António dos Rtl l

Rtdattlo • Ad m ln lltrao&o "lant utrl o da f itlma"

O ADEUS FINAL

mnndo» Mês do Sagrado Coração de J esus e mês de Santo António de Lisboa, o Santo português por excelênc1a e ao mesmo tempo o Santo de todo o mundo, na expressão lapidar de Sua Santidade o l:'apa Leão X III, de venerada e saüdosa memóna. O glorioso filho espintual do Seráfico P atriarca de Assis foi, durante tôda a sua vida, um anJo de pureza e de inocência, tão puro e tão inocente que o Divino Rei de Amor se dignou vir mais que uma vez reclinar-se nos seus braços sob a f1gura dum gracioso memno. O zêlo ardente, que o consumia, da glória àe Deus e da salvação das almas, fruto do amor unenso que lhe consagrava e que o elevou até às culminâncias da santidade, fêz que êle alcançasse o dom da sabedoria e o dom dos milagres, que cingiram a sua fronte duma auréola de extraordinário prestígio e lhe grangearam uma. celebridade universal e única no tep:lpo e no espaço.· O admirável taumalurgo, aínda mais com os olhos presagos ào coração estuante de amor divino do que com o poder de intuição da sua inteligência privilegiada, soube prescrutar as riquezas inefáveis da caridade de Cristo e pressentir o incremento assombroso que alguns séculos mais tarde havia de ter em todo o mundo a devoção ao Sagrado Coração de J esus, cujos fundamentos doutrinais e razão de. ser teológica êle, consumado teólogo e grande luminar da Igreja, abarcava e compreendia na sua larga extensão e no seu justo valor. Não foi CO!Jl certeza por mera comcidência, mas por desígnio verdadeiramente providencial que, para a celebração da festa primária e universal em honra de Santo António de Lisboa, foi assinalado um dos dias do mês de Junho, o mês do Sagrado Coração de J esus. CÕincidência também providencial é a da sua ocorrência exactamente no dia treze, dia comemorativo da segunda aparição de Nossa Senhora aos humildes e inocentes pastorinhos de Aljustrel. Coincidência providencial ainda o facto de a privilegiada freguesia de Fátima ter como seu Padroeiro htúrgico o admirável Santo, honra e lustre da grande e benemérita Ordem Seráfica, de que é um dos mais célebres e gloriosos membros. Neste dia, aniversário do nascimento do seu amado Patrono para o Céu, os piedosos habitantes das quarenta aldeias que formam a freguesié4 de Fátima, tendo transferido de acôrdo com o seu pároco para o Domingo imediato as solenidades religiosas comemorativas dêsse sucesso,

I O Virgem do Rosário,

Da Fátima Senhora, De Portugal Raínha, Dos homens protectora; O Virgem do Rosário, Da Fátima Senhora, Do vosso santuário Forçoso é ir-me embora. Côro Uma prece final Ao deixar-vos, Mãi de Deus. Viva sempre em m.inh'alma êste grito imortal: O Fátima, adeus! Virgem Mãi, adeus!

111 De Vós me aparto, ó Virgem Dêste local bemdito Onde a saúde e a paz S01s _do enfêrmo e aflito. De Vós me aparto, ó Virgem, Dêste local bemdito Onde encontra perdão O coração contnto. IV De Vós me aparto, ó Virgem,

Desta montanha santa Onde Jesus é quendo Onde a piedade é tanta. De Vós me aparto, ó Virgem, Desta montanha santa Que o coração nos prende Que a nossa alma encanta.

v

II De Vós me aparto, ó Virgem Eis o grito de dor. Que sôlta ao despedir-se O pobre pecador. De Vós me aparto, ó Virgem, Eis o grito de dor... Acolhe, Mãe bondosa ~ste último clamor.

De Vós me aparto, 6 Virgem O pranto aos olhos vem Mas sente-se feliz Quem vossa bênção tem. De Vós me aparto, ó Virgem O pranto aos olhos vem Adeus repito e choro Adeus saüdosa Mãi.

absteem-se de trabalhos servis afim de poderem juntar os seus cultos em honra da augusta Raínha do Santíssimo Rosário aos das numerosas legiões de peregrinos que de tôda a

parte do nosso pafs acorrem ao maior Santuário Mariano. Consubstanciação perfeita da alma nacional, expoente máximo das glórias da Pátria, o grande Santo, cuja


VOZ DA FATIMA

2 língua bemclita foi poderoSo malho das herestas do seu tempo, fará amda renascer para a fé e para a virtude esta terra eJD que nasceu, esmagando a peste do laicismo, que é a grande heresia de Portugal ·e. do mundo moderno. Dessa doce e fagueira esperança é feliz preságio e penhor seguro a proclama.çã.o de Santo António como Padroeiro especial da nação portuguesa recentemente feita por Sua Santidade o Papa Pio XI mediante o Breve Sanctae Romanae Eclesiae.

·Peregrinação dum grupo POR UM TERÇO • Em uma R evista :Missionária, li há de Noehstas tempos um caso edificante, escrito pelo

As comemoracões do dia treze ~

A procissão das velas, que começou às dez horas e meia na véspera à' noite, depois de se recitar publicamente o terço do Rosário em frente da santa capela das aparições, foi revestida dum briilio e imponência invulgares, graças ao tempo esplêndido que fazia e à boa ordem com que decorreu. Incorporaram-se ne:a diversas peregrinações organizadas que tinham chegado durante a tarde. A meia noite deu-se inicio à tocante. cerimónia da adoração nocturna. No primeiro turno-o turno da adoração nacional-fez as cinco práticas do terço doloroso, comentando os respectivos mistérios, o rev.o~o Cândido Ferr~im, S. J. Assistiu Sua Excelência Reverendissima o Senhor D. José Alves Correia da Silva. ilustre e veneran~o Bispo de Leiria. As outras horas de adoração foram feitas, a das 2 às 3 pelas peregrinações de · Lisboa (freguesia de Santos-o-Velho) e Abrantes, a das 3 às 4. pela de Vila Franca de Xira, a das 4 às 5 pelas de Alrnoster e Sandim e a das 5 às 6 pelas de Carapinheira do Campo e Valongo do Vouga. As seis horas. dada a bênção com o Santíssimo Sacramento, o nobre Prelado de Leiria celebrou, no pavilhão dos doentes, a missa de comunhão geral, em que tomaram parte alguns milhares de peregrinos, que se tinham confessado previamente. Em todo o dia treze receberam o Pão dos Anjos cêrca de seis mil pessoas. Houve missas privativas para diversas peregrinações: _às 8 horas, para a de Santos-o-Velho, na capela do Albergue, às 8 horas e meia, para as crianças da Cruzada Eucaristica da Covilhã e para a peregrinaião d·e Vila Franca de Xira, às 9 para a peregrinação de Abrantes (missa cantada), às 9 e meia para a de Almoster, às ro para a de Espite, às xo e meia para a de Sandun e às I I para a do Barreiro. Durante a manhã celebraram-se cêrca de oitenta missas. Ao meio dia oficial, começou a recitação do terço em comum. Rezado o terço, efectuou-se a primeira procissão com a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, que se venera na capela das aparições. Em seguida o rev. do Cónego Dr. Francisco dos Santos, abade da Sé do Pôrto, celebrou a missa oficial. Ao Evangelho o rev:do Luís d e Sousa, da Ordem Seráfica, pregou sôbre a devoção de Santo António de Lisboa a Nossa Senhora.· A missa oficial foi celebrada no altar erecto em frente da Basílica em construção, por ser grande o número dos peregrinos presentes. A Bênção dos doentes com o S.S. Sacramento foi dada pelo Sr. Bispo de Leiria. Terminada a -bênção dos doentes, efectuou-se a procissão final, sendo reconduzida a Imagem de Nossa Senhora de Fátima para a sua capela e realizando-se em seguida a cerimónia do «Adeusn, após a qual principiou a debandada dos peregrinos.

No dia vmte e seis de Maio partiu de Lisboa um grupo de Noêlistas da capital e arreaores em peregnnação ao Santuárw Nacional de Fátima. Era já sol pôsto quando chegaram ao local das aparições. Após a sua chegada realizou-se a procissão das velas. Começou em seguida a cerimónia da adoração nocturna, que terminou às seis horas da manhã. Celebrou-se então a pnmeira m issa. Depois efectuou-se a procissão com a Imagem de Nossa Senhora a que presidiu Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Bispo de Leiria, que se dignou ir a Fátima expressamente para abençoar as Noelistas. Terminada a segunda missa, que fõi celebrada pelo venerando Prelado, as Noelistas partiram para Tomar em visita de confraternização às Noelistas daquela cidade, que estão a organizar um núcleo. Tôdas regressaram a Lisboa no dia seguinte, Domingo, à noite, cheias das melhores impressões e resolvidas a ir novamente . a Fátima em peregrinação colectiva no próximo ano.

._.JO.....•. ..

" • Peregrmaçao german1ca a

-

Nossa Senhora de Fátima Segundo anunc1a o nosso prezado Colega Bote von Fatima (n.0 de Junho) está em organização urna pe. _ . . regnnaçao a Fátima sôbre a prestdência honorária de Mgr. Scheiwiler, Bispo de Saint-Gall, na Suissa.

Missionário J. M. 1homás, e que, em parte, vou transcrever. Ei-lo: «... Durante uma das minhas excursões (Em carta de 25 de Agosto, enviada a. apostólicas, em que haviamqs costeado, cêrca de cinco horas, as margens do Rio esta Redacção, diz-se o seguinte); Rukva e atravessado outros dois infesta« . .. lloo anu pa&.<h•O, meu pa1 fui atados de crocodilos, tínhamos parado para cado duma forte pneumonia.. O mal agravava-se cada. vez mais, estabelecermos o acampamento. Armada a. minha tenda, os meus auxi- causando crises assu~>"tadoras; no dia 3 liares reconfortaram-se um pouco, e de- de Dezemhro, logo pela manhã foi meu pois vão repousar sob alguns arbustos pai acomet1do dum violento e demorado mirrados, única vegetação daquelas pobres ataque ficando em agonia até. às duas paragens. horas da tarde. :Neste tranze bem doO calor eq~. sufocante! loroso em que tôda a família o julga;a Emquanto enxugav;1 o suor abundante completamente perdido, esperando .lo que corria da. minha. fronte, noto que o momento a momento o terrível desenlacarrt'gador da minha capela, Miguel Ka- ce, ·na mmh;\ profunda dôr e afli·.:ão ..iiniki, tinha um ar preocupado e triste. rigi-me a Nossa Senhora d<J. ~ átima. ·~ Eis ali um que não está contente com Saúde dos enfêrmos e Con>ot.\t!.r.r~ dos aílitos e pedi-lhe a.liSlllt; ;~1\l.inl.la. Mãe do o serviço marcado, pensei eu. De-repente, o meu homem levanta-se, Céu; eu sei que todos os esforços hue vem ter comigo. manos para salvar o meu pai são 1núteis - Estás doente, Miguel? sem Vós, mas se Vós quizerdes êle será - Não, Padre; mas esqueci o meu ter- salvo, e desde já vos prometo muito reço no lugar onde acampámos ontem; conhecida., mandar publicar na Voz da volto para procurá-lo: Jt'átima a graça que espero me alcança- Tu sonhas, Miguell Deves andar 6o reis em favor de meu pai.» Passado pouquilómetros para lá chegar... , dul'JUlte a lco t~mpo meu Pai começa a melhorar noite ... , e amanhã as tuas pernas estarão 1e hoJe, graças a Deus e a Nossa Senhoincapa?.es de andar... ! Depois, os leões r a, encontra-se co~pl!tamente bem .. que infestam a floresta.... os crocodilos Se pe~:o a pubhcaçaq desta hum1lde que ainda esta manhã. vimos mergulhar carta não é sõmente para cumprir a minos rios que atravessámos ... I ~ uma lou- nha promessa e testemunhar publicacura expores-te assim à morte. mente a Nossa Senhora, o meu profunTrata de descansar; àmanhã a caminha.- do reconhecimento, mas ainda para que da será penoSl: oito horas sem uma gota es,ta· notícia sej~- um~ flori~ha que se de água sequer. Farei o possível para te va en&astar na Jn fl?rtda coroa de rosas arra.niar um outro terço quando voltar- que mmba. a celestwl fronte de Nossa mos à Missão. Senhora de Fàtima.,, Não, Padre, eu volto procurar o S. Eulália - Alentejo meu terço, Quero a todo o custo achá-lo. Gremilde Gonçalves Carneiro ~ o t~rço do m~ _Baptismo .. A V1re:em Santissrma, o AnJO da Guarda, proteger-me-ão. Antes da noite estaEm Outubro de 1930 fui acometida rei ?e ~olqt. . dum ataque d~ loucura que me tez co-DJto Isto. partiu c;omo uma flecha, e meter alguns disparates um pouco extranao poude fa?.er ma1s que recomendá-lo vagantes até. do fundo da alma à Divina Providência. Depois de socegar, estando com a lu• • , cidez precisa. para avaliar a minha dasDurante tôda a tarde sou devorado de graça, recorri a Nossa Senhora da Fátiincertezas pensando no meu querido Mi- ma a quem fiz uma novena. tomando guel. durante a mesma umas gotas da água Mais de vinte vezes olh•. assesto 0 bemdita do Santuário o prometendo pumru binóculo para po~to onde êle de- blicar neste jornal a grande graça obtisapareceu, prescrutando em vão o hori- da se nunca mais tivesse algum ataque zonte. semelhante ao primeiro. O sol já se ocultou e cai a noite; nem Tendo consultado o médico foi dito alma viva, porém. Rezo então com a mi- tratar-se duma anemia cerebral muito nha comitiva as orações da noite e acres- arleantada já. Por espaço dum ano aiocento um Padre Nosso e Avé llfatia pelo da tive alguns ataques sempre, porém, mais benignos. Passado êsse ano tenhoausente. Apenas terminavamos a. oração, apare- -me sentido sempre muito bem, favor êsce o Miguel com o seu terço ao pescoço. te que nunca deixarei de agradecer a Depois de ter respirado um pouco, o nos- Nossa Senhora. da Fátima a cuj11 ill.so herói narra a sua viagem, - viagem terces.~ão julgo devê-lo. que êle teve de alongar de uma dezena Santarém. Elisa Rocha Madeira de quilómetros_, porque, para evitar os crocodilos teve a prudência de ir atravesSilr os rios muito além do lugar costumaHavia. mais de dois anos que eu sofna do. Fora isso, nenhum mau encontro... No campo, )Jma malta de hyenas dis- duma otite bilateral. Consultei vários putavam os ossos dá caça ~batida na médicos apli<:ando sempre os medicamenvéspera. Pôr êsses animais em fuga, com tos que me prescreviam, nunca porém boas bordoadas, foi coisa. de um mo- com resultados sensivelmentf> animadomente. · res. Finalmente consultei um médico disDepois achou o seu têrço, deu meia tinto que me disse ser inútil gastar mais volta e rt'fez a estrada. com o mesmo pas- dinheiro em consultas e remédios porq11e tinha a certeza quási ab!!Oluta de so até aqui. que o meu mal seria incurável. Eu não Bravo, Miguel!!! Que podi~ afinal valer o seu têrço? desanimei pedi-lhe que me fizesse o traAlg~ms tostoes, quando novo: mas, sem tamento devido e deixasse o resto por se 1mportar com o seu valor pecuniário, minha conta. consiclerava-o como um precioso labarum, Neste mesmo d ia fiz diversas promessímholo d;l protecção da nossa boa Mãe sas a Nossa &nhora, entre elas a de do ~éu; e era-lhe, por isso, mais caro que publiC'ar a minha cura e de assinar a. a Vlda.\) • Voz da Fátima durante tôda a minha De_us. querra .que o~ devotos de N. • S.• 1 vida , se Nossa Senhora se dignasse aida. Fatima ass~tn eslnnem e usem o pró- cançar a. minha cura. prro terço. Graças a D<.>ns fu i a tendido encontrando-me hoje perfcitament~ bem. A;qni fica, pois, o meu s incero agradeO e1mento a NfJ!<!~a Senhora. da F átima. que t antas g1·aças tem alcançado do céu em favor dos que sofrem desde que apa1.0 Quando escreverdes para. a. j r eceu no bemdito S antuário da F át ima . «Voz da F átimau, sôbre qualquer assunDavid José de Freitas to 9ue. diga reS(Jeito à vossa assinatura, assmat sempre a vossa carta ou o vosso postal exactam ente com o mesmo nome e sobrenome que vão no enderêço do jor- I António Costa. - Maçussa, sofreu ! de r eumatismo durante mais de oito na l ou rôlo que recebeis. Isto refere-se também aos rolos que I anos sucessi vos, mas, em 1931 aumentavão para as pessoas encarregadas dos ram t anto os ~>eus padecimentos diz sua. ' n~ul~er. Maria Janeiro Costa, que pela. «Cruzados de Fátima». I vwlencta. das d!3res perdeu o uso das 2.0 - Quaisquer mudanças q11e pedir- 1 faculdades mentais. des nas vossas direcções, só poderão ser O médico disse ter-lhe já feito tudo executadas se enâardea ao m esmo tem- quanto a. ciência aconselhava. em sepo o número da vossa assinutura. 1 melhanl{'S casos, de maneira. que não havia mais nada a fazer senão entregar 1 o caso ao poder e misericórdia de Deus. Foi o que fizeram: - o Sagrado CoOs peregrinos da Fát ima encontrarão ' ração de J esus foi o médico e Nossa. Seà entrada da Avenida (;entrai do San- i nhora. da Fátima a enfermeira. e tão tuário, já deutro do reciuto murado, I bem ~_houveram no desempenho' daqueduas casitas onde podem comprar arti- l la M1ssao, que pouco depois os sofrimen gos religiosos que ali estão à venda em 1tos .aband.onaram êste pobre homem que hav1a ma1~ de ojto anos os suportava, .e favor do Sautuário. desde entao até ao presente não ma1s voltaram a incomodar aquêle que se O Sr, António Rodrigues Romeiro- • abandonara aos corações misericordiosos Fátima., é a pessoa enC'arr{'gada pelo de Jesus e de Mnria sob o t ítulo de NosSantuário de mandar pelo correio os pe- sa Senhora. da Fátima. didos de artip religiosos, livros sôbre ( l>u.ma carta de D. Maria Janeiro Fátima ou água do Santuário. Costa- Maçuua..)

Pneumonia

Visconde de Montelo.

GRAÇAS DE N. SENHORA DA FÃTIMA

Anemia cerebral

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Otite bilateral

Mgr. Scheiwiler (Al ais), nascido' em Gossau em z8 p, sagrado pelo Em.mo Cardial Paceli (Secretário de Estado do Santo Padre), Bispo de Saint-Gall, na Suissa, autor de obras notáveis sôbre história eclesiástica e profana, sociologia, propaganda popular, Presidente de honra da peregrinação germânica à Fátima.

AVISO Aos Senhores distribuidores da «Voz da Fátima» Sendo a «Voz aa Fátima» distribuída gratutt~mente pelos Associados da «Pia Uruão Cruza dos de Nossa Senhora da Fátima», prevenimos as pessoas ou entidades a quem mandavamos o Jornal p~ra propaganda, ·q ue cessa essa distribuição com éste número. Os Snrs. Assinantes e Bemfeitores continuam a receber o jornalzinho como até aqui, rogando-lhes a caridade de aumentarem as suas esmolas para glória de Nossa Senhora e benefício da Acçiio Católica em Portugal. Agradecemos aos nossos bons distribuidores todo o zêlo e actividade que têm desenv olvido na propaganda da «Voz da Fátiman. A única fonte de receita para fazer face às despesas déste jornalzinho são as esmolas de seus B emfeitores e as quotas dos seus Assinan-

tes.

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Nunca esqueçais guinte:

Se-

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Artigos religiosos

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Reumatismo

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Graças diversas

- D. Albertina Sofia Pereira l<'rei:-co- Figueira da Foz, agradece à SauLíssima Virgem - No!;Sa Senhora da J.<'átima, uma graça muito grande que por · sua intercessão alcançou. - D. Conceição Monteiro- Cal ifórnia, agradece a Nossa Senhora da Fátima o auxílio que lhe dispensou no meio de graves perigos a que este,•e exposta durante uma viagem arriscadíssirpa que teve necessidade de fazer de automóvel. _.: lJ. Maria d.1 Conceição R. dos Santos Ferreira- Lisboa, vem publicamente agradecer a Nossa Senhora da Fátima e a S. António uma graça temporal que por êles alcançou. -lJ. Esperança de Jesus Fernandu Pire&- Granja, pede para que aqui se torne público o seu reconhecim<>nto a Nossa Senhora por uma graça. particular que lhe alcançou. - .4.lvaro Ant6nio Pompeia XavierViseu, tendo recebido do Céu uma gr:v ça por intermédio de Nossa Senhora da. Fátima, vem publicamente agradecer-lhe tal favor. - D. Isabel lnácia de Meneses e D. Justiniana Ferraz- Agunlva, agradecem a Nossa Senhora da Fátim n : a primeira, a cura de um &e'U filhinho e a segunda uma graça espiritual que 'julga de gunde importAncia. D. Franci&ca Nunes do Co1tto- Ribeirinha Açores, sofreu de cólicas renais du'rante muitos anos sem que a medicina conseguisse minornr-lh{' os padecimentos. Cansada de tanto sofrer resolveu fazer uma novena. a Nossa Senhora da Fátima a ver se assim alcançava. do Céu as melhoras que na terra lhe n ão sabiam dar. Durante os dins da novena receheu a Sagrada Comunhão e bebeu da água do Santuário da Fátima fazendo algumas orações em seguida em honra de Nossa Senhora. Nada mais foi necessário para que a Mãe do Céu lhe alcançasse os alívios de qne necessitava.. Desde então para cá e já lá vão 27 meses, não mais teve o' mais !eV? ameaço sequer de seus antigos padectmentos. -R. Boroes - Luanda, agradece a Nossa Senhora da Fát ima a gra<a que lhe alcançou obtendo-lhe a cura de uma. forte anemia que a impossibilitara de fazer qualquer trabalho. - D. Maria Clara- Pôrt o, diz ter tido uma doença na pele, da qual não conseguira a cura. a-pesar-de ter consultado diversos médicCJS à.cêrca de t al doença. Foi ao Santuário e lá diant e da Imagem de N. • Senhora alcançou a sua cura que se tem confirmado. - D. Mnria Elv ira Tibúrcio de Oliveira - Ribeira Grande, Açôr<>s, tem uma irmã que num dos olhos teve Sofrimentos horríveis durante muito tempo. Tais sofrimentos só desapnre<'~ram depois da. doente ter sido C'onfinda à maternal protecção de Nossa. Senhora da Fátima.

Requisições da «VOZ DA FATIMA» Com a devida autorização, previnem-se os Ex. moo Directores D iocesanos da Pia Uniã o dos Cruzados da Fátima, que é absolutamente necessário que façam as suas requisições da «Voz da F~tima» p elo m enos até ao dia 2 de cada mês. Os que forem requisitados depois d êsse dia só no mês seguint e poderão ser expedidos, porque sendo a «Voz da F átima )) o jornal de m aior tiragem em Portugal e sendo a sua Administração na Fátima e a impressão e expedição em Lisboa , não nos podemos responsabilizar pela imediata execução dos pedidos dos últimos xo dia s anteriores ao dia 13.

Tratei-o e Deus curou-o Ao inaugurar-se a sala das operações de um hospital de Würzburg, pronunciou o célebre cirurgião, professor Schõnborn, entre outras palavras sensatas, o seguinte: «I. 0 que todo o doente, dando aqui entrada, traga a esperança e a fé de que o Deus da graça e da caridade pode e há-de curar os sofrimentos que o afligem. 2. 0 que o operador, ao empunhar o bisturi, tenha sempre na mente a responsabilidade que sôbre os ombros lhe pesa, e, qua ndo lhe couber a alegria de ouvir de algum curado manifestações de agradecimento, repita, como resposta, as palavras do cirurgião do Rei de Frnnça, 0 luzeiro d;L Moderna Cirurgia - Ambrósio Paré: - <<tratei-o e Deus curou-o ...


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VOZ DA FATIMA

N. Senhora da Fátilna

Culto éle NeSenhora da Fátima

NO CONCO PORTUCUÊS Também nestas terras longínquas do Congo Português vai lavrando com muita inlt:nsu:lade a devoção à nossa Mãe do Céu, aparecHia na Fátima. Para esta prop;l.ganda muito tem contribuido a leitura da uVoz da Fátiman assmado por várias pessoas e lida por muitos cristãos, devido sobretudo ai> zêlo ardente das Irmãs de 5. José, residentes em Lãndana a Cabinda. Esta devoção praticada com muita simplicidade pelos católicos destas terras, manife:;ta-se por muitas formas. Os cantos sObre Nossa Senhora da Fátima são :;abidos por tOda a gente e cantados com um entusiasmo que extasia quem os ouvir. TOdas as familias ao trazerem as crianças a baptizar querem a todo o custo que o menino e sobretudo a menina junte ao nome do baptismo, o da terra abençoada ande apareceu Nossa Senhora. TOdas as escolas rurais e postos de catequistas querem ter nas SU!lS capelas, muitas vezes tão pobrezinhas, uma imagem de Nossa Senhora de Fátima. E m uitas, não se contentando s6 com a imagem, mandam vir estátuas segundo as suas posses. Por estas razões é que a melhor recompensa que o missionário pode dar .aos catequistas mais exemplares, aos cristãos mais bem comportados, aos alunos JDais aplicados e mesmo aos seminaristas mais eStudiosos é uma imagem de Nossa Senhora da Fátima ou algum livro que fale das suas aparições e graças concedida.1 aos devotos.

E a nossa Mãe do Céu, para mostrar como lhe agrada a devoção que ihe consagram os no:;sos pretinhos, vem muitas vezes consolá-los nas suas aflições, alcanç;lndo-lhes do seu Divino Filho as graças pedidas por sua intercessão.

Ai vai um caso como prova do que fica dito. ~ o interessado que fala e porisso reproduzimos textualmente as palavras dêle: uSendo minha sobrinha, criança de 13 meses, atacada de fortes dores no baço, durante todo o mês de Janeiro, recorremos a todos os remédios para combater a doença, mas nada conseguimos. Como as dores aumentassem cada vez mais a ponto da criança ficar debilitada em extremo, recorremos então com muita confiança a Nos:;a Senhora da Fátima e começámos a fazer uma novena por esta intenção e com promessa. de publicarmos a graça se Nossa Senhora fOsse servida conceder-no-la. Logo no segundo dia da novena as dores diminuíram sensivelmente e continuaram sempre a diminuir nos restantes dias da novena de maneira que no fim a criança aparecia completamente restabelecida e hoje é a alegria de tOda a familia porque se encontra sã e forte como antes da doença. Muitas graças, portanto sejam dadas a Nossa Senhora da Fátima que !15Sim con· sola os que em Si confiamn.

EM CARANCOLA, ESTADO DE MINAS, BRASIL Revestiram-se de excepcional esplendor e encanto as homenagens prestadas pela população da cidade de <.:araugola a Nossa Senhora do Rosário de Fátima nos dill8 12 e 13 do corrente mês de Maio. Nesse dia memorável inaugurou-se oom tôda a pompa do cerimon1al litúrgico na Igreja Matriz local, o culto de Nossa Senhora da Fátima. No dia 10 teve início um tríduo solene preparatório com pregação t.ôbre a história das maravilhosas Aparições de Nossa Senhora na Cova da iria, em PortuKal. EbSas interessantes conferências foram feitas pelo Vigário da Paróquia, P.• Valentim Armas, grande devoto de N.a Sr.a da Fátima e autor do livro - uEsplendores de Fátimau.

DIA 12 Às 19 horas, o vasto recinto da lgreia Matriz achava-se literalmente regorgitando de liéis pertencentes a todas as camadas sociais.

de flores e luzes, o trono da nova. ima- e pela briOSA colónia portuguesa aqui dogem doada à Matriz por D. Maria Pi- miciliada. nheiro do Nascimento. A nossa «Banda Paroquialn sob a proO Vtgário da Paróquia P .• Valentim ficie~te direcção do Cap, Virgílio FerArruas, a.ssisttdo por trâs sacerdotes e reira, fez sua e&'treia oficial neSIIas toladeado dos paranmfos, benzeu com tô- cantes solenidades de Nossa Senhor& de da a solenidade do certmoniul lttúrgico Fátima. a encantadora imagem. DIA 13 Hinos e prec& se fizeram ouvir, logo após, pelo intecior do templo, como preiO dia 13, décimo sétimo aniversário to das primeiras homeuageus religiosas das cél ebre~~ apuri~;ões de Nos;,a Senhoà Rainha do Rosário de Fátima. ra de .lt'áL1ma, loi l.'Onsagrado dt~ modo Assomou ao púlpito o P.• Valentim, especial às comemoraçõet! da u.lt'áttma qne dil!Corrou sôbre o tema das Apari- .Milagrosau. ções e prodígios da nova Lou1·de, PorHou\·o de manhã, à& 8 horas, missa tugue&a. festiva e comunhão geral dos de\ otos de Em E>eguida, organizou-se a empolgan- Nossa Senhora da Fátima. Às 10 horas te procissão das velas de Nossa Senhora. Missa {;autada pela Liga {;atólica, Era simplesmente fantástico o efeito aoompanhada pela orquestra e coral da produzido por essa bela manifestação de Matriz. fé e amor a Maria, dos católicos caranE às 19 horas, recitação do Santo Rogolenses. sário, ladainha cantada, hino de Nossa O andor da nova imagem, cercado de Senhora de Fátima, conferência religiovistoso cortejo de anjos, era carregado sa sôbre os acontecimentos de Fátima, por distintos médicos e advogados da bênção do Santíssimo Sacramento, e ficidade. nalmente beijamento de Nossa Senhor&.

1114cio Seminarista de Làndana

Casos idênticos a êste, muitos se poderiam registar, mas desta vez não queremos tomar mais espaço ao joroalzinho. Oxalá Nossa Senhora da Fátima lance seus olhares misericordiosos sObre as nossas cristandades afim de que a idolatria e demais erros cedam o lugar à doutrina salutar de seu bemdito Filho. Missão Católica de Làndana, I de Maio de 1934. P.• Adriano da Rocha Missionário no Congo Português

lho - Rio de Janeiro, xsSoo; Inácia Monteiro - Rio de Janeiro, 15Soo; Leonor Rodrigues - Braga, 2o$oo; Distrib. no Seminário do Pôrto, 21$oo; P.• AbiDESPESA 444.004599 lia Mendes - Barreiro, xoo$oo; Distrib. Transporte... .. . .. . .. . .. . em Fiães - Feira, 165$oo; Tereza BarroPapel, comp. e irnp. do n. 0 4_212s2s so - Braga, 2o$oo; Emitia Rosa - Bra141 (87.400 ex.) ........ . ga, :zo$oo; Dr. Manuel Pinto Nunes Franquias, embal. transpor.Io8$IS Tábua, 2o$oo; Ana de Deus - Guarda, 2 te etc .... ........ ... . s 2o$oo; Mariana Vilar - Vale de SantaNii Administração........ . 505 40 rém, r5Soo Júlia de C. e Cunha- Tondela, 2o$oo; M.a da Enc. Rocha - LisTotal ... ... 450.8Jo$82 boa, :zoSoo; Elise ~!f\rie - Chile, r5Soo; esmolas do Pôrto, 37Soo; M.a Biscaia. Donativos desde 15$00 Crato, 3oSoo; Maria Xavier - BraganPalmira Sabino- Fuzeta, 3oSoo; Cario- ça 2o$oo; P.• António S. Miguel - Puta Teixeira -Cabo Verde, r dólar; Antó- dentes, rooSoo; Maria I. Sampaio - Lornio B. Tavares - Figueira da Foz, z5$oo; delo, 7o$oo; Maria O. Sj!.mpaio - S. Acácio Vieira - Pôrto, ~'O$oo; I rmãos de Adrião, 2o$oo; António Morgado - P r.S. José de Cluny- Lâ.ndana, 14o$oo; M. • -a-Nova, 2o$oo; Deolinda Charters - LisP. Ribeiro - Adão Lobo, 3o$oo; Alzira boa, 5oSoo; Josefina Manso - Pombal, Calado - Juncal, 15Soo; Celestino Leite 2o$oo; M.a Zuzarte - Lisboa, 2o$oo; P.• - Cab . d e B asto, 2oSoo; M ." N . da P ante António M. Coireia - Brasil, 5o$oo; J06é - Foz do Douro, 2o$oo; Distrib. em Mi- Nepomuceno - Lisboa, 15$oo; Germana dões, 5o$oo; Dr. Augusto da Silva - Lis- da Rocha - Pôrto, Jo$oo; Antónia Roboa, 4o$oo; J. Pais - Gran B retanha, mão - Pera, 2o$oo; P.• Valentim Armas xo7S97; José Xavier - Vil;!. de Rei, 4o$oo; - Brasil, r2o$oo; José Mendes - T elhai, Dr. Angelo Tavares - Redondo, 2o$oo; zo$oo; Alvaro Machado - Ponta DelgaDistrib. em !lhavo (J. Serena), 17o$oo; da, 15Soo Mariil Machado - Ponta DeiAugusto Sinde Pinto - Põrto, 2o$oo; Vi- gada, 15$oo; Elvina da Fonseca - Listória Sinde Pinto - Coja, 15Soo; Silvina boa, 7o$oo; António P. da Costa - PôrPirt>s - Lisboa, xsSoo; Alda Ribeiro _ to, 2o$oo; M. • Peixoto de Oliveira Lisboa, 15$oo: Alberto Abranches - Lis- Barcelos, 2o$oo; Maria E. Sarmento boa, 15Soo; Florinda da Conceição - C. Foz do Douro, 2o$oo; Etelvina Cascalho de Besteiros, 47Soo; António M. Pereira Lavre, 2o$oo; Bela Pulido - Moura - Varzielas, 38Soo; Mariana Arruda _ 2o$oo; M.a Piedras Albas - Moura, Vila do Pôrto, rsSoo; João Calheiros Cruz 15Soo; AlzÍI!J, Machado - Granjal, 15Soo; - Pôrto, 2o$oo; Elisa da Cunha - Foz José H. da Eira - P. do Vouga, 2o$oo; do Douro, JcSoo; M.a da c. Duarte _ Ana Vicência - · Figueiró dos Vinhos, S. Mart. de Mouros, 5oSoo; António AI- 22$oo; Maria Zélia - Macedo de Cavaves - Rio de Janeiro, 1sSoo; Beatriz leiros, 15Soo; Mateus Tôrres - Gondomar A~t>vedo Rio de Janeiro, 15soo; Ca- 50Soo; Maria Augusta Cunha - Pôrto, rolina Fonte - Rio de Janeiro, 15soo; 2oSoo; Amélia Rodrigues - P. das Flo«Lunt>ta d'Oiron Rio de Janeiro, r5Soo; rt>S, 2o$oo; Maria A. Roquete - S. de Clemente Moreira - Rio de Janeiro, Magos, 2o$oo; António da Costa - Pôr15Soo; Manuel Leite _ Rio de Janeiro, to, zoSoo; anónimo, t7So5: Angelina Lou15Soo; Hercília Vieira _ Rio de Janeiro, sada, 2oo$oo;. E~elinda d~ Luz:-AmériI5Soo; Josefa Tasso - Rio de Janeiro., ca, 15Soo; D1strib. em Gmlhova1, 7o$oo; I5Soo; Júlia Salvini _ Rio de Janeiro, Manuel J. Marq?es - Murtoz~, 4oSoo; 1 ~Soo; Superiora do c. de S. Teresa _ A:rtur Lobo ~.Gata, 2oSoo; Adehno FranRio de Janeiro, xsSoo; M:muel Tomé CIS~O - Ferreira d~ Zezere, I5Soo: .F~n­ Rio de Janeiro, x5soo: Manuel Marinho celma .~orges - L1sboa, 50~oo; D1s!nb. - Rio de Janeiro, 15Soo; ~hria Xavier em GnJÓ, 2.oo$oo: P.• FranciSCO Fannha - Rio de Janeiro, rsSoo; Migael Cam- - S. Euláha, 4oSoo; Rosa. Seabra -Tapas - Rio de Janeiro, 15Soo; Noémia mengos, 2oSoo; J~ C. O~rem - CoroMartins- Rio de T<lneiro, rsSoo; BPmar- che, I5SOO; ~tómo EmídiO.- Coruche, d'> FiguPÍTI'do - Rio de Janl'iro, I5Soo: rsSoo;. Olímpia Valadas - LISboa, 2<>5c<?; C~11ira Bastos - Rio de JanPiro, 15Soo; ~lbertma Vaz P.a - Chaves, 50$oo; J~;~­ Constanca B::trroca - Rio de Janl'iro, llo Cardoso - La~ego, zoSoo; A~t6~10 I~Soo; Constanca Carneiro Rio de Ja- Honorat? - Albuft>1ra, . xsSoo: _D1stn~. nl'iro, l5Soo: Edith de Barros - Rio de em !"faxt.'ll. so..~o: .Francl~ S!lVl~UI­ JI\m•iro, xsSoo: Hl'nrioue A. Ribeiro _ ma:aes t5Soo; Mana Amtll~a Caml'tro Cnlifórnja 20 dóhrPs: Gi.,Pida de Melo _ Cmtnbra, 12oSoo; Améha Gomes Rio de JanPiro, rs~; H'lrtPnri.'l Cardoso Mafra, 2oSoo; Maria Poiares - Escalhão, -Sul de Minas, j:;Soo: Mon'l. Rezende _ 2oSoo; P.• Carlos Dantas - Funchal, Rio de J::tneiro, I5!too; p • .M:Irio Couto I2o$oo. Rio di' J::~neiro, I;'iS'lO; Clotilde Rocha ~~~~~~ m.o de Jan~iro, JC~OO: ~A'OnOr Pi,.,to Auxiliar a Acção Católica, inscreR~o dP J,nP1;"· t~S"'': V•cPnte C:al~iez vendo-te como cruzado de Fátima é R1o de hn1'1ro, r~Soo; S'lra Martms . , . • Rio rle TnnPiro. t;'iSoo: A!T'I\ncio A!Frt>do trabalhar . como o Papa, V1gano de - Rio de Janl'iro, t5Soo; D. J anira Coe- J esus Cnslo quere que trabalhes.

VOZ DA FÁTIMA

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Imagem de Nossa· Senhora de Fáti ma, sôbre o art ístico andor que a conduz iu na deslumbrante procissão das velas, realizada pela l.a vez na cidade de Carangola, E. de Minas, Brasil Aqui, médicos e advoga~os, ali, representantes do alto comérCIO e das autoridades civis e militares; mais além colégios, associações e defronte do alta; mór, elementos representativos da briosa. e progressista colónia portuguesa; tudo em fim que Carangola possue de maior evidência e destaque social lá estava a realçar com sna fé e amor' a Maria, o brilho daquelas cerimónias em honra de Nossa Senhora de Fátima. Ao centro da capela mór, emergia, por entre variada. e caprichosa profusão

SCENA TRISTEMENTE INTERESSANTE Numa cidade Nortenha, tlO cair da tarde de há dois ou três dias, estavam os fiéis que enchiam o templo assistindo a uma piedosa novena em honra de Nossa Senhora. Eis senão quando, pela Igreja dentro. avança um casal de «rrurones» que, ao que parece, andavam em excursão e que por curiosidade haviam e1ttrado na casa de Deus. Ela, não parecia destituída do sentimento cristão, pois foi ajoelhar-se com reverência diante do altar de Nossa Senhora, emquanto o seu companheiro se conservava 6e pé, hirto mas respeitoso, com o ar interessado de quem admira o valor artístico da imagem que prendera a devoção da companheira. Ia esta, porém, tão des1tudada que um movimento. de escândalo e reprovação percorreu desde logo tôda a

Ao recolher da procissão, efectuou-se Era nm espectáculo comovedor, cona oomovedora cerimónia da coroação da templar aquela onda de povo a chegarnova imagem de Fátima, pelas meninas -se aos pés do trono da nova Imagem Glorinha Lima e Neuza Pinheiro. para oscular-lhe a fita qne pendia das Foi a chave de ouro que fechou as sua mãos e numa homenagem de fé arprimeiras homenagens prestadas pela ci- dente, confiança e amor filial, apresendade de Carangola à Raínha do ltosário tar-lhe seus pedidos e formular as suas de Fátima. promessas. Todos êsses actos religiosos em louvor Por essa ocasião foram distribuídos de Nossa Senhora de Fátima foram real- santinhos, novenas e medalhas de N .a çados pela presença de paraninfos Pia S.a de Fátima, qne eram arrehntados União das Filhas de Maria, Anjos,' Vir- pelo povo como os mais preciosos tesougens, Comissões de todas as Associações ros.

-se delicadamente da visitante, deitou-lhe sôbre os ombros despidos um amplo chaile que a resguardava dos olhares escandalizados. A visitante não se mostrou surpreendida nem esboçou o menor protesto, mas contmuou rezando diante da Imagem de Nossa Senhora. Ele, por seu turno, continuou tamb~m imperturbável na sua admira1 çao. Passados alguns minutos, os visita1ttes retiraram stlenciosamente, depois de haverem entregado delicadamente o chaile à piedosa devota.

I

E tristemente tlCtual esta scena. Haveria da parie da visitante propositada falta de respeito? Cremos que não em virtude da sua atitude humilde. Mas, quanta ignorância e inco11Sciência ao entrar na casa do Deus assistê~tcia. dos Céus e da terra naquele preparo De-repente ergueu-se cabisbaixa indecente em que a puzera a moda uma devota Senhora e, aproximtmdo- do verão!...

Valeu-lhe a caridade da devota assistente que, por forma correcta e exemplar, attllhou o escândalo e deu à curiosa mundana uma oportuna e necessária lição. Ela aqui fica, e praza a Deus que a tomem para si muitas que como esta se deixam escravisar pelas modas despudoradas, sobretudo na época do verão. Guardem respeito a0 menos pelos santuários de Deus, tantas que de todo o perderam pelos templos vivos do Espírito Santo que são os seus próprios corpos: ~~~~~~~

Não saias de Fátima sem te inscreveres como cruzado de Nossa Senhora. Dirige-te ao edifício do Hospital e aí encontrarás letreiros com as palavras ((Cruzados de Fátimau. Lá estão pessoas que recebem as inscrições.

VI SAD O PELA CE N SURA


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VOZ DA FATIMA

Ullla grande obra Nascida aínda há poucos meses e lançada imediatamente na orgamzação em todo o país, de norte a sul, do uur à raia de Espanha, a Pia Uruão dos Cruzados de Fátima constltui uma bela imciativa eJll marcha, que promete, num curto espaço de tempo, os mais ricos e sazonados

12; Silveiros, 6; Apúlia, 21; Marinhas, 29; l\1oure (V.• Verde), r; Vila de Caminha, 44; Moledo do Minho, 4; Orbacém, 2; Valença do Minho, 6; Arão, 8; Cristelo Côvo, 2; Boivão, I; Figueiredo (Amares), g; · Amares, r; Laúndos, 4; S. Gens de Calvos, 8; S.ta Eulália de Fermentões, 13; Ruivãis (Famalicão), g; Azias (Barca), 4; Cidade de Braga, 130 Lomar, 38; Maximinos, 7; Palmeira, so; Santa Maria Maior (Viana), 62: Cidade de Guimarães, IIg; Gondar, 15; Brito, 39; Lordelo, 45; Silvares (Guimarães), 22 Requião, z; Jesufrei, s; Joane, 70; Vila de Fafe, IIg; Quinchãis, 16; Bairro, 24; Santa Maria de Ferreiros, 7; Lage, 25; Barbudo, 32; Fontarcada, 27; Santa Maria de Prado, 21; Estela, 25; Pedraça, 22 ; Fão, 53; Gemezes, 5·

A voz do Episcopado

ganização hierárquica elevada na Do Sr. Bispo de Leiria: negos, aos Rev.moa Párocos e mais nossa Pátria a um grau excepcional «Estabelecida canànicamente esta Sacerdotes, dirijo-me aos Seminarisde perfe.1ção por vontade do veneranPia União no Glorioso Santuário de tas, dirijo-me a todos os leigos de do Episcopado, VlSa a coordenar e N. Senhora da Fátima tão querido ambos os sexos, a todos os colégios, subordinar tôda a actlVIdade no camem Portugal e em todo o mundo onde congregações e corporações' religiopo do apostolado, para que do traa Santíssima Virgem tem espalhado sas, a tôdas as obras de zêlo e a tobalho colectivo e devidamente orienabundantemente as suas graças de dos digo: levantai-vos, trabalhai, fortado e distribuído resulte maior soma Mãe Carinhosa, esperamos que os mai trezenas. frutos. de bens espirituais e temporais para Nossos caros diocesanos acorram a Que nenhuma freguesia ou corpoObra auxiliar da Acção Católica, os indivíduos e para a sociedade. inscrever-se nesta «Pia União, para, ração fique estranha a êste movimenO mesmo sucede com a Pia União a grande Cruzada dos tempos momediante a pequena quota que lhes é to bemdito. Adveniat regnum tuum.» dernos, que tem por fim a reconquis- dos Cruzados de Fátima. Fundada exigida, manifestarem a sua gratidão Do Sr. Bispo do Pôrto: ta dos indivíduos, das famOias e da como órgão auxiliar da Acção Catóe amor à Santíssima Virgem que se uNós aprovamos e erigimos esta sociedade, para Deus e para a Igre- lica e com ela intimamente relacionadignou vir até nós para nos chamar Pja União dos Cruzados de Fátimcu, ja, a sua dftusão e o seu progresso da, sob o ponto de vista da direcao cumprimento dos nossos deveres e nesta diocese do Pôrto onde tão conção, fiscalização e aplicação dos fun dependem sobret•do de dois factores: levar-nos para Jesus, o Salvador das soladoramente se nota uma intensa o conhecimento por parte dos católi- dos obtidos, pois tem por fim fornenosssas almas)). vida cristã. Esperamos confiadamencos da necessidade da sua existêRcia cer os meios pecuniários destinados Do Sr. Bispo de Coimbra: te do zêlo de todos os Rev ..._ Pároe da importância das suas conse- à sustentação, desenvolvimento e 9~;~9999 <<Caríssimos filhos: quem poderá cos e mais sacerdotes, tanto seculaqüências, e a dedicação dos chefes progresso das suas secções, obras e de trezena. instituições, a sua organização igual- DEVERES, DIREITOS E CONSELHOS recusar a sua inscrição nesta bemdita res como regulares, bem como da Cruzada de que depende a reconquis- actividade de tôdas as associações caPortugal é um país essencialmen- mente de carácter unitário, geral e I - Deveres dos Cruzados de ta cristã de Portugal? quem não po- tólicas, o maior incremento dêste orte católico. Contam-se por muitas hierárquico assegura-lhe desde já Fátima derá dar mensalmente 50 centavos ganismo que se propõe fazer colecta centenas de milhar os católicos inte- uma vitalidade intensa e fecunda e, Dos Cruzados de Fátima exige-se ou ao menos 20? E, dando essa quan- geral entre os católicos portugueses grais e praticantes, dispersos por to- no futuro, a-pesar-da reduz«la. cota tia, recebe gratuitamente o número de tôdas as classes e condições a faapenas: do o território nacional. São em mínima paga pela grande maioria mensal da <<Voz da Fátima))! E tam- vor da Acção Católica. 0 grande número aquêles que contri- dos Cruzados, um rendimento valioI. - que procurem viver cristã- bém não faltarão almas generosas ................ ... ···. ...... ........ . buem generosamente com os seus do- so. mente; que se prestem a ser chefes de treDe modo especial recomendamos nativos para diversas obras dé proO segrêdo da importância elevada 0 - que paguem pontualmente a zenas. Assim o espero, assim o peço aos «Cruzados de Fátima,, a oração 2. paganda religiosa de piedade e de e crescente dêsse rendimento está ardentemente. perseverante a Nossa Senhora para caridade cristã. Em regra. porém, principalmente na dedicação persis- respectiva quota. .................. ···.... ..... ...... . que se estenda e se firme o Reinado na aplicação e distribuição dos re- tente dos chefes de trezena, artífices 11 - Direitos dos Cruzados de Dirijc~me a todos: aos Rev.moa Có- de Cristo, Senhor Nosso _,, cursos pecuniários em favor das ins- obscuros mas beneméritos e indispenFátima tituições criadas à sombra da Igreja, sáveis das pequenas malhas da vasta Todo o Cruzado tem direito a: os fiéis olham mais às preferências rede da Pia União dos Cruzados de do seu coração, tmpressionado com Fátima espalhada por todo o pais, I.o receber todos os meses a o espectáculo confrangedor da misé- afim-de recolher o óbulo dos ricos e uVoz da Fátima)); Da «Voz de Lamego)) transcreve~ I que do esfôrço humano; mas como ria material, e às necessidades locais dos pobres voluntàriamente ofereci2. 0 - participar na missa que dià- mos o seguinte artigo sôbre a obra Deus quis que a sua Igreja fôsse susdas terras em que vivem, do que às do para a manutenção do grande e .exigências das almas e aos interêsses pacífico exército da Acção Católica riamente se celebra em Fátima pelas dos Cruzados de N.a S.a de Fátima : tentada por êste esfôrço, os católicos <<Todos os católicos de Portugal co- não poderão deixar de prestar o ausuperiores da Religião e da Pátria. em Portugal. intenções da Pia União dos Cruzados; nhecem já a esta hora a instituição xflio necessário para a realização dêsSemeadores e não ceifeiros, cada Quantos e quantos se iludem de 3·0- participar nas missas que em que tem 0 nome de <<Cruzados de Fá- te desígnio da Providência. boa fé por falta duma larga e inteli- cruzado e cada chefe de trezena saAs obras sociais e católicas exigem gente visão de conjunto, esquecendo bem que o que dão e o que recolhem tôdas as Dioceses se celebrem pelas tima)) que os Ex.mo• Prelados portuque os males de que enferma a socie- é pouco, mas sabem igualmente que intenções da Pia União dos Cruza- gueses criaram e abençoaram e cujo trabalho, obreiros que a ela se dediI programa oficial publicamos hoje na quem e que, livres de tudo mais, a dade moderna paganizada pelo lai- êsse pouco, com o decorrer do tem- dos· ' . . ! <<Voz de Lamego,,. Os seus fins cons- elas só se dêem. Propaganda , enfim. cismo reinante são múltiplos, exten- po e junto a outros, a muitíssimos, 4· 0 - participar em todos os actos tam dos mesmos estatutos. A Obra de meios era indispensável. sos, e profundos, e ignorando que s6 será muitíssimo também, para aplide piedade e caridade realizados por Ê supérfluo insistir nas vantagens Os Ex. moa Prelados de Portugal, cuja uma acção enérgica e incessante, rea- car às obras católicas. intermédio da Pia União; de tôda a espécie que esta Pia União unidade de vistas e de esfôrço é E a certeza de que com um pelizada em larga escala e partindo do vem trazer à alma católica dos portu- admirável, que entre si teem como dicentro para a periféria, logrará ata- quenino donativo ou com um pouco 5·0 - lucrar trezentos- dias de in· gueses. visa ccum só coração e uma só alma» car a fundo êsses males e aplicar-lhes de trabalho, dad'o mensalmente por dulgência tôdas as vezes que recitar, Ninguém há af que, dizendo-se cae que ardentemente desejam que too antídoto necessário e eficaz l amor de Deus e pela salvação das Os esforços dispersos, os sacrifí- almas, se vai contribuir para uma nas condições requeridas, alguma das tólico, não ~ueira ~tensificar em si dos os cat~licos portugueses como ~les mesmo a VIda católica, tomando-se pensem, vuam bem que esta unídacios isolados, os trabalhos e despesas obra de tão largo alcance como é a seguintes jaculatórias: N Senh d Fátim melhor, e ao mesmo tempo expandir de de alma e coração não podia ter de caráctet · putamente pessoal, sem recristianização da nossa Pátria e a --: << ossa ora e a, pro- · essa vida, comunicando-a ao seu se- melhor eficácia do que colocando-se subordinação a um plano de conjun- paz e a felicidade mesmo temporal 1 melhante, na proporção e grande in- e a todos os portugueses com êles, sob to e a directrizes de ordem geral, re- do nosso povo, será durante a vida teget o Santo Padre,, - <<Nossa Senhora de Fátima, pro- I tensidade em que a deseja para si a invocação, protecção e auxílio d'e presentando às vezes um dispêndio um poderoso motivo de alegria e concolossal de fôrças, produzem sempre solação e à hora da morte a esperan- tegei o nosso Episcopado e o nosso próprio. Viver a Caridade Cristã não Nossa Senhora de Fátima. é desejar ao próximo s6 os bens temHá três anos, todos êles consagraum rendimento que não está em pro- ça fundada d'e inefáveis e eternas clerm, porais e fazê-lo participante dêstes ram na Cova da Iria os portugueses porção com o quantitativo da ener- recompensas. · a ' pro- bens. Antes disso e ma1s · d o que ISSO · - . uNossa_ S enh ora . d e Fátim à Excelsa Soberana d e P ortuga1; agogia empregada. teget a Acçao Católica,,. I é torná-lo participante. dos dons de ~ veen: com Portugal_ inteiro, sob_ a Visconde de Montelo A Acção Católica, com a sua or6.0 _Gozar as graças e privilégios I Deus, dons sobrenaturais, que-des- m~ocaçao dela, conqwstar os metos que a Santa Sé já solicitada pelos graçadamentel!l -para tantos ho- para a Acção Católica portuguesa. ' mens é como que não existam. Que nenhum católico falte à chaPrelado~ po~_gueses, venha a conceA Acção Católica, que - mercê de mada. Que nenhum pároco, sobretuPara darmos aos nossos leitores Foram feitas as seguintes nomeader à Pia Umao dos Cruzados. Deus - está a expandir-se em Por- do, deixe de organizar urgentemente uma ideia do rápido progresso dos ções de directores diocesanos. IIIConselhos aos Cruzados de tugal, pode dizer-se prodigiosamente, esta Pia União na sua frêguesia. Guarda: Cónego António Pereira Cruzados de Fátima na ArquidioceFátima pretende realizar e vai já realizando Muito brevemente serão enviados de Almeida. Lamego: Cónego Antó- se de Braga, transcrevemos a últiêsse fim cristão de levar Jesus Cristodos os esclarecimentos indispensáma nota fornecida pelo digno Direcnio Pereira Pinto. É de desejar que todos os Cruzados to às almas, tornando-o delas conhe- veis aos Reverendos Párocos, afim tor Diocesano acêrca das trezenas já cido e amado. A sua eficácia depen- de quanto antes organizarem nas suas organizadas em diferentes freguesias: procurem: 0 _ recitar todos os dias, sendo de, é certo, mais da graça de Deus do freguesias a Pia União locah,. . 1. Gualtar, 17; Dume, 14; Guisande, 4; S . Vicente de Penso, 4; Cunha, 4; possível em público ou em famflia, o Vai iniciar-se brevemente a propa- Arentim, II; Ferreiros (Braga), 26; ganda e a organização dos Cruzados S.'• Marta de Portuzelo, 27; Perre, têrço de Nossa Senhora e aplicá-lo pe- lfa crise moral do mondo o remédio 2.• intensificação da vida cristã em las intenções da Pia União dos Crutôda a sua plenitude, em tôda a sua na diocese de Viseu. 22; Areosa, ro; S. Martinho de Sanessência de comunidade; zados; é: a «Acção Católica» de, 26; Salvador do Souto (Guima* rães), r; S. Romão de Mezão Frio, 3.• a coordenação das fôrças, que 2. 0 - Comungar freqüentemente, Depois de ter enumerado os males se actua "a paróquia com o Conse* 13; S. Mamede de Aldão, 4; Gêmeos, pelo menos, se lhe fôr possível, todos que afligem o mundo: nacionalismo Na diocese de Angra há já drca 6; Calvos (S. Lourenço), 4; Polvo- os meses, e assistir ao Santo Sacrifí- exagerado, crise de liberdade, de dis- lho Paroquial 6 depois gradual e hieraf"quicamente até à Junta Central; de 6oo trezenas organizadas até ao reira, 13; S. Torquato, 41; Gomilhãis, ciplina, individualismo entre os cató8; Vila de Famalicão, 5; Mogege, 25; cio no dia 13 de cada mês, em união presente. 4.0 a subordinação à Hierarquia. Sulicos, & li: que o remédio se apreNa ilha Terceira calcula-se que já Gavião, r6; Ribeirão, 28; Sezures, 2; com os peregrinos de Fátima; senta bem claro: é a Acção Católica. bordinação, reconhecendo nela o seu se acham inscritos 10 % dos seus ha- Nine, s; S. Miguel de Seide, 4; S. 3. 0 - Trazer o distintivo próprio A Acção Católica tem em vista és- centro regulador, participando no Paio de Seide, g; Louro, 6; S.to bitantes. apostolado, associando-se e reünindotes objectivos: dos Cruzados. Adrião (Famalicão), 22; S.ta Maria -se sob a direcção da mesma Hierar* ~~~~~~~ de Arnoso, ro; Louzado, 33; Telhar.•- A fonn4ção das consciências, quia. Portanto, subordinação 11ão pas• * do, 12; Vermoim, 6; S. Romão de Se não pudestes inscrever-vos, em condição sine qua non para realizar siva e inerte, mas com colaboração Publicaram ultimamente instru- Arões, so; S.ta Cristina de Arões, 19; Fátima, como Cruzados de Nossa s~ os outros objectivos. Formação sobreactiva. ções oficiais sôbre os Cruzados S.S. ~foreira de Rei, 36; S. Vicente de nhora, quando chegardes à vossa pa- tudo da juventude, devendo as enerEx.c1u Rev.mu os Snrs. Bispo da Passos, 14; s.u Comba de Fomelos, róquia dirigi-vos ao Rev. Pároco e fa- giiiS cmcdurecidas dos homens ser I (Sua Eminência. o Cardial Guarda e Bispo Coadjutor de Lame- II; Medêlo, 8; Serafão, r; Minhotãis, zei a vossa inscrição e a de vossa fa- consagradas princiPalmet~te (ls obras ] Vidal y Barraquez na VII go. I3; Fragoso, 20; Aldreu, 5: Alheira, mUia nesta Associação abençoada. de cposwlado; Semana. Social do Madrid).

AImprensa e os Cruzados de Fátima

I

NOTICIAS

.• • •

DOS

CRUZADOS


N. 143

Fátima, 13 de Agosto de1934

Ano XII

COM APROYAOAO ECLEIIAITICA

DINetor e Proprlet6rio• Dr. Manuel Marque• dot lantot

Emprtta Editora• Tip. "Unilo Qr6floa., R. tanta Marta, 151 - Litboa "dmlnittradorJ P. Ant6nio dot Rele

FÁTI MA·· íman das almas e dos

RMaltl• • Admln letraoae "lantu6rlo lia P6tlma"

cora~ões /

<~Fátrma,

a humiltk povoação, quási desconhecida arnda há P01lcos anos, tornou-se um poderoso lman dos co•ações, poto para Q qual se voltam irresistivelmente as almas sequiosas de pa11, de luz e de amorll.

Oremos pelos tiranos e pelos preseguidores. Oremos sobretudo pelas vítimas dos pecados do mundo, por todos os oprimidos, pelo Vigário àe Cristo, pela Igreja, pelo clero, pelos religiosos, pelas cria"ças a quem se pretende rot~bar a fé e a inocência, pelas almas que tantos demónios em carne procuram seduzir e perder. (Do livro «Fátima, le nouveau Lourdes., edição Oremos e façamos penitência. Dêste modo, pela renovação e inda Abadia de Averbode, Bélgica, 1933). tensificação da vida interior, que é a vida de união íntima com Deus, realizaremos o programa de Fátima, preparação prévia e indispensável para O FIM DAS PERECRINAÇõES efectivação do magnífico programa da Acção Católica, que tem por fim a recristianização da sociedade paganizada pelas doutrinas e práticas dissolventes de laicismo, a grande e funesta heresia dos tempos modernos. O templo, a igreja, a casa de Deus, é casa de oração. A gloriosa Raínha do Céu, dignando-se aparecer, na Cova da Iria, Visconde de Montelo aos humildes e inocentes pastorinhos de Aljustrel, comunicou-lhes a sua vontade de que naquele local abençoado se construisse uma capela em sua llonra. Ela quís, irrecus4velmente, consagrar, por essa forma, o recinto das aparições como um logar especial de oração. Jfas, não contente com isso e empenhada, por assim dizer, em frizar dum modo bem claro, a ca13 DE JULHO racterística essencial do novo Santuário, destinado a ser, dentro de poucos anos, o Santuário nacional por excelência, teve sempre o rosário, duranOs actos religiosos comemorativos Mas a peregrinação mais importe as aparições, pendente dtJs suas mãos puríssimas, ensinou aos viden- do décimo sétimo aniversário da ter- tante foi incontestàvelmente a do Artes uma pequena súplica, pediu-lhes que levassem dois andores numa pro- ceira aparição da Santíssima Virgem ciprestado de Ancião, efecuada com cissão da sua freguesia e acedeu aos pedidos que a Lúcia lhe fêz de con- aos humildes pastorinhos de Aljustrel a aprovação dos Ex.mo. e Rev.•o• verter alguns pecadores do seu conhecimento. tiveram um atractivõ e um encanto Prelados de Coimbra. Jfaria Santíssima desceu do Céu à solidão da Cova da I ria, para inteiramente particulares, graças à atO seu programa, organizado em estabelecer alí o seu trono de graças e assim atrir àquéle logar bemdito as mosfera de piedade e recolhimento hannonié\, com o programa oficial do almas pecadoras para as converter e salvar. extraordinários em que todos êles fo- Santuário, foi cumprido com a mais edificante exactidão e . pontualidade. E é pelas orações dos fiéis que acorrem a Fátima em piedosa ro- ram ralizados. magem que ela quere que isso se consiga. Como era bela a oração das três crianças quando, de joelhos, junto ia azinheira sagrada, invocavam a celeste Padroeira de Portugal, implorando a sua intercessão a favor das almas transviadas! E com que piedade e fervor os peregrinos rezam, durante as cerimónias litúrgicas, que se efectuam no dia treze i.e cada mês, naquela atmosfera saturada de sobrenatural que envolve o vasto anfiteatro do reeiato das aparições! E quatJtas vezes, êsse tocante espectáculo impressiona e abala os indiferentes e os curiosos, e até os ímpios, fazendo-os cair de joelhos, a rezar também e a soluçar! Sobretudo as tJoites de doze para treze oferecem, sob êste potJto de vista, scenas altamente comoventes e empolgantes. Na procissão das velas e durante as longas horas de adoração nocturna, ao ar livre, sob a abóbada celeste estrelada, os coros dos peregrinos repetem sem cessar os louvores it~ Rainha dos .A. njos diante do trono de misericórdia que Ela escolheu. No fundo dessas preces e dêsses cdnticos, que comu?Jicam espleniores inefáveis de alegria às cerimónias santas e às solenes procissões, encontra-se sempre, juntamente com a súplica pelos que sofrem, a oração fervorosa pela conversão dos pecadores. E, ao deixarem, cheios de saüdade, as paragens sagradas da Lourdes portuguesa, os piedosos romeiros não cessam de orar. Durante a viagem, nos automóveis, nas camionnettes, nos combóias, nos veículos de tôda a espécie em que se fazem transportar, ou emquanto percorem a pé léguas e léguas para chegar aos seus lares distantes, através das cidades e dos campos, nos âtalhos e nas grandes estrQdas, êles enchem tudo com os acentos suaves das suas preces e dos seus cdnticos. De regresso a suas casas, rezam com um novo e dobrado fervor e o seu espírito de oração reanima por tôda a parte a fé, a esperança e o amor, restaura a vida cristã nos indivíduos e nas famílias e fa.z triunfar o Altar mór da Catedral de Monfalcone, Itália, na festa de Nossa reino de Deus nas almas e nos corações. Senhora da Fátima em 13 de maio de 1934 Por meio do Santo Rosário, cuja devoção a Virgem Santíssima tantas vezes recomendou aos videntes, e por intermédio deles, a todos os Numerosas, importantes e bem orNo dia 12, b 10 h. 30, houve, fiéis, invoquemos fervorosamente o auxilio do Céu, entre as provações e ganizadas foram as peregrinações que como de costume, a recitação do ter4S esperanças dos dias que passam, nesta fase angustiosa e cheia de inacorreram a Fátima para tomar par- ço em frente da capela das aparições, certezas que o mundo actualmente está atravessando. te nas comemorações dêsse dia, me- seguida da procisc;ão das velas. Oremos por nós, pelas nossas famllias, pela nossa prátria; ore- recendo especial referência as do ArDa meia-noite às duas horas realimos para desagravar a Deus pelos nossos pecados e para obter a conversão ciprestado de Ancião, de Belém (Lis- zou-se a cerimónia da adoração nados pecadores que inundam a face da terra. boa), Santíssimo Sacramento (Pôr- cional, tendo pregado sôbre os misAs culpas individuais e as iniqüidades colectivas são a verdadeira to), Setúbal, Tôrres Vedras, Águeda térios dolorosos o Ex. mo e Rev. mo Secausa de todos os males que nos oprimem ou que nos ameaçam. e Carcavelos. nhor Bispo de Leiria. As outras ho-

,.,

As comemoraçoes

ras de adoração foram distribuídas pelas freguesias do Arciprestado de Ancião segundo a ordem seguinte: Das 2 às 3, freguesias da Aguda e Maçãs de D. Maria; das 3 às 4· freguesias de Chão de Couce, Pousaflores e Avelar; das 4 às 5, Ancião, Tôrre e Lagarteira, e das 5 às 6, Alvorge e S. Tiago da Guarda. A peregrinação de Setúbal teve a sua hora de adoração das 2 às 3 e as de Tôrres Vedras, Águeda e Carca_. veios, das 5 às 6. As missas privativas das diversas peregrinações foram rezadas às horas que seguem: às 8,30, a de Tôrres Vedras; às g, a do Santíssimo Sacramento (Pôrto); às 9,30 a de Setúbal; às 10, a ão Arciprestado de Ancião, e às 10,30, a de Águeda. Às 6 horas, celebrou-se a misa da comunhão geral, tendo recebido o Pão dos Anjos cêrca de quatro mil pessoas. Ao meio-dia, depois da recitação do terço do Rosário e da procissão de Nosso Senhora, houve a missa oficial, seguida da bênção dos doentes. Celebrou a missa o rev.do dr. Galamba de Oliveira, professor de sciências eclesiásticas no Seminário de Leiria e membro da Junta Geral do Distrito. ~ste distinto e piedoso sacerdote comemorava nesse dia o aniversário da sua primeira missa, também celebrada no Santuário de Fátima. No fim do Santo Sacrificio pregou o ilustre e venerando Prelado de Leiria. Õs actos colectivos oficiais tiveram o seu remate com a última procissão de Nossa Senhora e com a toconte cerimónia do Adeus. Às peregrinações de Setúbal, Belém e Santíssimo Sacramento, feitas em auto-carros, visitaram, aquelas no dia 12 e esta no dia 15, a igreja do Santíssimo Milagre em Santarém, onde adoraram a Hóstia do grande milagre eucarístico do século treze. Para conhecimento das peregrinações interessadas em ver e oscular aquela sacrosanta relíquia, convém lembrar que, para êsse fim, é necessário prevenir com alguns dias de antecedência o capelão da referida igreja.

Peregrinação do Pôrto No dia 16 de Julho, às 14, h. 40, partiu da estação de S. Bento (Pôrto) para Fátima, em combóio especial, a peregrinação promovida pela Sociedade «Os Amigos de Santo Antónia>>. Os peregrinos, que eram em número de trezentos e cincoenta, foram presididos pelo rev. do Manuel Nédio de Sousa, Reitor do Seminário do Coração de Jesus, em Gaia, tendo sido também acompanhados pelos rev. doo abades de Ramalde, Lordelo do Ouro e Formelo, Vila do Conde, e coadjutor de Campanhã. Na peregrinação tomaram parte numerosas colectividades católicas portuenses com os seus estandartes.


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VOZ DA FATIMA

UMNOVOLIVROSOBRE AFATIMA

Os actos religiosos colectivos, realime deseja com razão vêr ali, a seu zados pelos peregrinos em Fátima, lado, naquela estâ,ncia abençoada, foram os que constam do programa que a Raínha dos Anjos se dignou das cerimónias oficiais para o dia tre- escolher para trono das suas graças, ze de cada mês. a querida grei que o Senhor lhe cooficou, afim de agradacer com ela o Peregrinação da Batalha dom precioso concedido à sua dioceNo dia 24 de Julho, por iniciati- se e implorar novas graças e novas va do seu zeloso pároco, o rev .110 Ma- bençãos para santificação e salvação nuel Pereira da Silva Gonçalves, a das almas. É o pagamento duma enorme dífreguesia da Batalha realizou a sua peregrinação anual colectiva ao San- vida de gratidão, é um rigoroso e tuário de Nossa Senhora de Fátima. imprescindível dever de reconheciTomaram parte nela muitas cente- mento e de amor filial para com a Virgem bemdita, a romagem anual nas de pessoas. As IS horas reüniu-se o povo na da diocese de Leiria ao Santuário igreja do Convento da Batalha para da Lourdes portuguesa. Praza a Deus que o apêlo do venereceber a bênção do Santíssimo Sarando Antístite seja atendido por tocramento. Em seguida a peregrinação partiu dos os seus diocesanos que estejam a pé em direcção a Fátima, acompa- em condições de o poder fazer, para nhada pelo seu rev.110 Pároco. Pelo que a peregrinação dêste ano, pelo caminho não se conversava, sômente elevado número dos seus membros se cantava e rezava o terço em voz e pela grandiosidade e imponência dos seus actos colectivos, constitua alta. Fêz-se a devoção da Via-Sacra, ha- uma empolgante manifestação de fé vendo urna prática junto de cada e piedade, uma autêntica e esplêndicruzeiro. Os peregrinos chegaram a da apoteose, de que redunde grande Fátima um pouco antes do sol pôsto. glória para Deus, grande honra para Depois, até ao outro dia, à hora da a Virgem Santíssima e grande propartida, o que houve foi o que costu- veito para as almas, especialmente ma haver no dia treze de cada mês: para as da diocese predilecta da auprocissão das velas, exposição do gusta Raínha do Céu! Santíssimo Sacramento e adoração Um novo livro sôbre nocturna, rezando-se ao princípio o terço com práticas apropriadas nos inFátima tervalos das dezenas sôbre os mistéHá cêrca de quinze anos, num porios gloriosos do Rosário feitas pelo bre catre do hospital de D. Estefârev.do dr. Galamba de Oliveira, que nia, em Lisboa, após urna longa e aproveitou o ensejo para instruir os dolorosa enfermidade, suportada seus ouvintes àcêrca da natureza e com paciência e resignação heróicas, fins da Acção Católica e do dever a alma angélica de Jacinta Marto, que incumbe a todos os fiéis de coo- uma das priviligiadas videntes de perar nessa importante e urgente Cru- Fátima, desprendia-se suavemente zada de Salvação dos tempos mo- dos frágeis liames do seu corpo virdernos. De manhã houve missa reza- ginal e voava, serena e feliz, para o da, comunhão geral, procissão com seio amantíssimo de Deus. Tinha a Imagem de Nossa Senhora, missa então pouco mais de dez anos de cantada, bênção dos doentes, recon- idade. Era no dia 20 de Fevereiro dução da Imagem de Nossa Senhora de 1920. para a capela das aparições e a toNo ano anterior, a 5 de Abril, cante cerimónia do Adeus. adormecia tranqüilamente no SeOs sacrifícios que os piedosos ha- nhor outro vidente, Francisco Marbitantes da Batalha tiveram de fazer, to, irmão da Jacinta, depois de se tomando parte nesta fervorosa roma- ter confessado e de ter recebido o gem, de-certo serão compensados pe- Sagrado Viático com os mais edifilas graças e bênçãos que o Céu fará cantes sentimentos de piedade. descer sôbre aquela edificante grei e Essas duas crianças, humildes P. sôbre o seu zeloso e dedicado P astor inocentes, precocemente felldas de e que hão-de produzir frutos abun- morte pelo terrível flagelo da brondantes de santificação e salvação. co-pneumonia, passaram sôbre a ter-

A diocese de Leiria em Fátima Foi nos dias doze e treze de Agosto de 1932 que se realizou a primeira peregrinação diocesana, propriamente dita e oficialmente organizada, ao grande Santuário Nacional de Nossa Senhora de Fátima. Coroo noblesse oblige, coube à diocese de Leiria, a diocese priviligiada pela Augusta Mãi de Deus com o dom magnífico das suas celestes aparições, a glória dessa bela e fecunda iniciativa. Desde então, todos os anos, no mês de Agosto, escollúdo pelo venerando Prelado para êsse fim, a mais pequena das dioceses de Portugal compraz-se em ir depôr, solene e piedosamente, aos pés de Nossa Senhora, no santuário da sua predilecção, a homenagem da sua veneração, o tributo do seu reconhecimento e o preito do seu amor filial . O ano passado, por motivo da comemoração mundial da Maternidade espiritual da Santíssima Virgem, Co-redentora do género humano e Medianeira de tôdas as graças, Sua Ex.c1a Rev.mr. o Senhor D. José Alves Correia da Silva dirigiu um apêlo vibrante e sentido aos seu. diocesanos, convidando-os a tomar parte colectiva na peregrinação de doze e treze de Agosto a Fátima em honra da augusta Mãi d e Deus e dos homens. ~sse apêlo. o nobre e ilustre Prelado renova-o êste ano com todo o ardor e veemência da sua alma de apóstolo e com tôda a ternura do seu coração paternal.

seu precioso trabalho a um alto pensamento filosófico e religioso, o doutíssimo escritor de Além-Rheno encara certos traços mais salientes da A florinha de Fátima existência aliás tão curta da J acinta e julga ver nessa criança uma O Ex.mo e Rev.mo Sr. D. Luis Maria grande priviligiada do Céu, a quem Hugo, Bispo de Mayence, o mais zeloso a augusta Virgem do Rosário se dig- propagandista da comunhão das criancinhas em tôda. a. Alemanha, que criou na nou confiar uma missão sublime, intimamente relacionada com os deveres que as circunsté\ncias dos tempos presentes impõem a todos os católicos em face da Acção Católica, que procura reconquistar a sociedade paganizada para a profissão da fé e prática da vida cristã com meios de apostolado modernos, não m enos idóneos que eficazes. Pode afirmar-se com verdade que o livro do rev.do dr. Fischer é um comentário scientífico, feito com inteligência e coração, destas quatro ideias fundamentais que resumem e sintetizam a vida da feliz confidente da Mãi de Deus: a santificação p rópria, a santificação da família, a santificação em volta de nós e a santificação da vocação. Na sua carta-prefácio da versão francesa do livro «As Grandes Maravilhas de Fátima» ( édition du Pelican, Rue Dussoubs, Paris, 2~m•) ' · Sua Ex.•la Rev.mr. o Senhor D . José Alves Correia da Silva, ilustre e ve- Ex.mo e Rev.mo Sr. D. ÚIÍS Maria Hugo , Bispo de .Uayence {.llainz) Hesse, nerando Bispo de Leiria, escreve o que prefaciOIJ. o 110vo livro em puseguinte: «Por tôda a parte, nas suas blicação do Rev. dr. L. Fischer aparições, a Santíssima Virgem, re«A florinlaa de Fátama» petindo as palavras de Nosso Senhor, convida-nos a fazer penitência (si poenitentiam non egeritis, omnes si- sua diocese o uSecretariado da Comunhão pequeninos" e presidiu à grande pemiliter peribitis, Luc., XIII, 5). a das regrinação das criancinhas a. Roma., esvigiar e orar (vigilate et orate, Mat., creveu paql. o livro do Rev. dr. Fischer o XVI, 41) para irmos a Jesus ( ad J e- seguinte Prefácio: Desd8 que a Comunhão precoce atingiu sum per Mariam)». E acrescenta imeamplitude que, por vezes nos caudiatamente: «Em Fátima faz-se peni- aquela sa assombro, observamos, não raro, em tência, vigia-se e ora-se». certas crianças t•ma ansia enorme f heróiÉ esta a missão providencial em ca de perfeiÇão - dnsia muitas vezes coque a augusta Rainha do Rosário in- roada por graÇas extraordinárias do Céu. Estas cria11ças têm, de-certo, uma misvestiu o glorioso santuário nacional são apostólica a cumprir junto dos aàul. da Lourdes portuguesa. tos. Fátima é Acção Católica. Fátima É por isso qtJe lemos com prazer e ené apostolado. É Acção Católica, mas htSiasmo o que ~ste livrinho nos conta Acção Católica integral, isto é, acti- s6bre a peque11a Jacinta, de idade apenas de 7 anos, falecida em Lisboa, em I9ZO, vidade exterior alimentada pela cha- depois de longo sofrimento suportado com ma sempre pura e sempre ardente heróica resignação. da vida interior. É apostolado da oraÉste livrinho, devido à pena do dr. Lufs Fischer, prafesor da Universidade de ração e apostolado da acção. está escrito com unÇão e enA essência do cristianismo cifra-se Bamberg. tusiasmo. no sacrifício e no amor. São êles a Jacinta era uma das trAs crianças a dupla fonte , perene e inexgotável, quem N. Senl&ora se digitOu aparecer na da Acção Católica. Constituem am- Cova da Iria . O livrinho está, de antemão, destinado bos o programa consolador do facto ra quási com a rapidez brusca e ful- divino de Fátima. Pelo amor de Deus a comover e a elevar a alma do leitor e ao mesmo tempo, um granminante dum silencioso e fugaz me- e do próximo e pelo sofrimento resi- adeinclltir-llte, amor e confiança em N . Senhora de teoro. gnadamente aceite, a Jacinta ficou Fátim~. por cuja intercessão junto de As condições do meio em que se sendo, como diz o rev. do dr. Fischer, seu divino Fillao gra11des e sublimes coisas encontravam, no cume duma serra, modêlo infatigável de acção católica, virão a realizar-s11 ainda em nossos dias. Mogdncia, 4- de Abril de r934a simplicidade do seu viver próprio amável modêlo para o mundo infande camponeses, a sua tenra idade, til. E pode-se acrescentar: para tôdas t Luís ?.faria., Bispo de Mogt111cia que não deixava incidir detidamente as classes de pessoas, em tôdas as sôbre as pessoas e os actos dos vi- condições da sua vida sôbre a terra. dentes as atenções alheias e erofim a Mas, dum modo especial, como fricircunstância de não se prevêr que o za ainda o ilustre professor, a vocafacto assombroso de que foram tes- ção da Jacinta foi, através duma dotemunhas viria a ter, a breve trecho, lorosa doença, que ela até ao último RETIROS urna retumbância não s6 nacional suspiro suportou com admirável re- A maior parte do Rev. Clero de mas universal, obstaram a que se re- signação, fazer penitência pelos pecolhessem, a tempo e horas, úteis cados dos outros, expiá-los, repará- Leiria fêz o seu retiro espiritual no Santuário desde o dia 16 de julho a 21. e valiosas informações para um re- -los. Assistiu também o sr. Bispo. trato, tanto quanto possível, compleFuncionou pela primeira vez o 2.o Oxalá o público católico português, to, da sua fisionomia moral e para que tem acohido com tanto favor as andar da casa dos exercícios. um relato pormenorisado das suas publicações do sábio escritor alemão, palavras e dos seus actos, ao menos possa ter em breve o delicioso praPERECRI NAÇõES desde a época das aparições até à zer espiritual de ler, trasladado a verIRMÃS DE S. VICENTE data do seu ditoso passamento. náculo, o seu último e valiosíssimo DE PAULO A glória de ter superado êsses trabalho «Jacinta, a pequena flor de Nos diaa 3 e 4 de julho esteve no obstáculos, que pareciam humana- Fátima)), que teve a honra de ser mente invencfveis, pelo que diz res- prefaciado pelo venerando Senhor santuário um grupo de Religiosas de Vicente de Paulo dirigidas pelo peito à mais nova das videntes, ca- Bispo de Mainz, Dom Luís Maria S. Rev. Moné, superior da Igreja. de S. be ao apóstolo de Fátima par anto- Hugo. Luís doe Franceses, ~m Lisboa. nomásia, o rev.do dr. Luís Fischer, Fizeram a sua peregrinação no maior Visconde de Jfontelo recolhimento e piedade parecendo com sábio lente de História Eclesiástica os seus hábitos um bando de pombinhas na Universidade de Bamberg e ilusbrancas a cantar os louvores a Nossa tre autor de numerosos e importantes Senhora. livros sôbre a Lourdes portuguesa. f Os peregrinos da .Fátima encontrarão A Virgem Santíssima proteja o seu Publicado pela «Fátima-Edito- à en.tra~ da Avemda Ce~tral do San- Instituto e obras. tora» daquela c·dad bá b tuár1o, }á dentro do recmto murad~, 1 e va:a:, aca a duas cwtaa onde podem comprar artlOS AMIGOS DE SANTO de ser pôsto à venda no ongmal ale- goa religiosos que ali estão à Tenda em ANTóN IO mão o livro <<Jacinta, a pequena flor favor do Santuário. de Fátima», que é uma biografia tão • • • Promovida pela benemérita Associa.interessante como encantadora da peO Sr. António Rodrigues Romeiro- ção - Amigos de Santo António - do quenina e hulhilde vidente de Aljus- Fátima, é a. pessoa. encarregada pelo Pôrto, esteve DA Fátima. uma. numerotrel. Santuário de mandar pelo correio os pe- sa peregrinação presedida pelo Rev~d• didos de artigos religiOBM, livros sôbre Professor P.• Nédio e Sousa. Sub.ordinando, por assim dizer, o l:átima ou água do Santuário. Eram perto de 400. Vieram em com-

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Noticias do Santuário ·

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Artigos religiosos

bóio especial até Leiria. e seguiram pa-ra o Santuário em camionnettes. Gente bôa foram dos que maia se -dedicaram à fundn<;ã.o do Círoulo Católico dos Operários do Pôrto que é a honra e orgulho dos operários católicos do Pôrto.

PE REGRINAÇÃO DE BRAGA Dirigida por Monsenhor Pereira J únior, de Braga, com a colaboração· de outros ilustrados sacerdotes esteve em Fátima uma peregrin~ nos dias 17 e 18. Realir:a.ram oom muita piedade os actos dos peregrinos.

SEMANA PREPARATóRIA DA ACÇÃO CATóLICA Principiou no dia 3 de agosto a semana. preparatória doe dirigentes da Acção Católica da. diocese de Leiria da qual daremos notícias mais desenvolvidas no próximo número.

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Santo António proclamado Santo Padroeiro de Portugal S.t.o Ant6nio de Pádua (conhecido em Portugal como S.to Antdnio de Lisboa) j oi proclamado Santo Padroeiro de P ortugal f)or um Breve ilJJo&t6lico, Satu:tae Bomcnae Eccleriae. S.to Antdnio nasceu em Li&boa e f)(lsaou a mcror f)arte da aua vida em Portugal. Em Pádua s6 vi,eu fJOT um curto eapaço de temf)O. O Bre,e declara que o Paf)a cotu:orda com o desejo do Oardiat Patriarca de Li&boa e da Hiemrquia Portuguesa que S.to Antdnio aeja f)Toclamcdo Padroeiro da sua na~o.

Isto lembra que o Santo era f)orluqu.e foi educado em Portugal e ali reeebeu a sua formaçlio -religio3a e que a lUa grande 'llirtude produziu fruto naquela naçdo antes que f)aS&a&&e a outra& naçlle& da Europa. Oom justiça, diz o Breve, f)Odem os Portugueses honrar Blte santo como celeatial Pad-roeiro da lUa na~o. gu~s,

(The Uni11e-rse, jornal católico inglês)

......-.-•.. VOZ DA FÃTIMA

DESPESA Transporte ... ... ... ... . .. 450.83oS82 Papel, cotnp. e im. do n.o 142 (123.500 ex) ........ . 7·056$75 Na Administração . .. . .. . .. 19~55 Franquias, emb. transportes, etc. . .. 1.909$85 Total . . . . . . 459.989$97 Donativos desde 15$00 Distrib. em Vila Nova de Fozcoa, 4o$oo; Distrib. em Bougado - Trofa, 3oo$oo; Jorge Vareta - Tua, 20$oo Joana Veiga - Lisboa, 2o$oo; Lucinda. Valente Coimbra, 15$oo; Alberto Mendes Coimbra., 2o$oo; José Augusto Pires Mangualde, 2o$oo; P.• Lourenço - Sobrado de Paiva, zo$oo; Olinda. Ferreira. - Jardinopolis, 3oSoo; António dos Santos Vieira -

Or14ndia, I .oooloo; Dis-

trib. em Silva Escura., 25$oo; Irmã La.uf!l. - Cabinda, 90S<><>; Abertina. Torquato POrto, 15Soo; Leonardo Baião Viana. do Alentejo, zoSoo; Emília de Oliveira. - Vilarinho da Lousã, 5o$oo; Distrib. em Castelo Branco - Açores, 435Soo; M... Celeste Leitão - Espozende, 4o$oo; Distrib. em Lourinha - Moledo, 3o$oo; Firmino Abrantes - Mangualde, 15$oo; José do Esp. Santo Amoreira,, 15Soo; Teodoro díiS Neves Amoreira, 15$oo; P.• António Maria Alves - ltfacau, I .o62Jro; Ana de Almeida Santiago, 3oSoo; Maria Brito - Alportel, 15Soo; M... Silva Santos - Lisboa, zoSoo; Eporuna Teixeira - Bra.zil, zoSoo; Claudina Sampaio - Mesão Frio, 2o$oo; Lourenço Machado - Braga., 27Soo; Adelaide Bastos - Lisboa, 15Soo; M. • do Carmo Rocha. - Odivelas, zo$oo; António de Azevedo - Azurara., :o:o$oo; Clotilde Antunes - Tondela, zoSoo; Guilhennina Freitas - Fam;ilicão, zoSoo; Ana TOrres Ferreira. - Beiriz, zooSoo; António Tinoco - POrto, zo$oo; Distrib. em Pademe, 102Soo; Anórumas de Candelária, ~; Alcina. Neves - Infesta, 2o$oo; José M. Lopes - La.g;ues, zo$oo; M... Franco Antunes-Leiria, zo$oo; Distrib. por M.r. do C. Pires-POrto, 17$oo; Julieta Fortuna - POrto, 15Soo; Rosa Mota - POrto, 2o$oo; Ana. Pa.ulino, M... Seq>i~., e Emília Gomes Flores, 4o$oo; Manuel Freitas Lúcio - La.ges, zo$oo; P. • Augusto Teixeira - Açores, zo$oo; Sebastiana Nogueir;l. - v.a Chã de Ourique, 3oSoo; P.• Henrique Garcia - Almalaguez, 15$oo; José Sobreira - Caldas da Raínha, 3oSoo; António Simões da Cunha - Adões, 5oSoo; Virgirui\o Madeira. - Adões, 5o$oo; Antóruo J. Cunha - Pedralva., 3o$oo; Iria ea.-doso Rio de Janeiro, 15$oe; Frei António HelContinú.G na 3. • p6oina


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VOZ DA FATIMA

Graças de N. Senhora N. Senhora de Fátima de Fátima DILATAÇÃO DOS OSSOS -

D. Maria lJeolmda Vie,,.a do Carmo - S. Miguel, Açores, diz o seguinte: «Há alguns anos que o meu neto Luís Eduar<io V1eil!L de Andrade sofria de uma dilatação nos ossos nasais que lhe causava um .grande sofrimento, impedindo-o muitas vezes de dormir e deixando-o extremamente n<:rvo:;o em virtude da dificuldade de respiração. Por vá.rias vezes se consultaram os mé<licos, sendo todos de opinião que o doente só obteria a cura submetendo-se mais tarde a uma operação cirúrgica. No dia 4 de Junho, oontava meu neto quási seis anos de id;ule, comecei a lavar-lhe o nariz com á.gua do Santuário da Fátima fa?.endo ao mesmo tempo uma novena em honra de Nossa Senhora. A-pesar-da minha indignidade, o resultado foi o seguinte: desde o primeiro dia em que lhe fiz a 'aplicação da água do Santuário até agora nunca mais o meu neto sentiu o mais pequenino incómodo nem a mais leve dificuldade de respiração. Felizmente, todos o julgamos curado, pois há. mais dum ano que deixou de sofrer passando sempre admiràvelmente bem desde então para cá, favor êste que não podemos atribuir senão à Maternal protecção de Nossa Senhora d11 Fátima,,.

EM

JERUSALÉM

Quiz a divina Providência e o cannbo maternal de :Maria que eu, no principio do Ano Santo de 1933. fôsse apresentado, em Basileia, por Mons. Maeder, director da Sentinela, ao Dr. Luís Fischer, o a.J!lUto alemão de Nosso Senhora de Fátima. A primeira pregunta que o Dr. Fischer fêz ao peregrino da Terra Santa foi a seguinte: - Sabe a razão porque Nossa Senhora de Fátima !lpareceu sempre nos dias 13? Porque Nossa Senhora morreu no dia 13 de Agosto, respondi eu alegre e sorridente. Era, talvez, uma afirmação ousada a minha, mas o Dr. Fischer p~rtilh11va

mas foi de tal forma prevalecendo que a palavra «Dormição» dC5llpareceu quásl por completo. Qual seria, pois, o objecto dessa festa? Como as palavras indicam, o seu fim primário era festejar o santo pass;unento de N. Senhora, e os secundá.rios a admissão da sua alma à contemplação da visão beatifica e a subida do seu santissimo corpo ao Céu, segundo é crença firme e constante desde os primeiros séculos da Igreja. Esta subida do corpo de NoSSfl. Senhora ao Céu foi designada pcJ lo nome de Assunção. Não 3e trata, porém, de demonstr!lr aqui a Assunção de Nossa Senhora ao

FEBRE INTESTINAL -Minha espôsa, Maria Ferreira do Rosá.rio, foi fortemente atacada pel;l. febre intestinal. Elevou-se tanto que por algum tempo lhe transtornou por completo o juizo, levand<>-a a pedir-me instllntemente que a mata.o;se com um revólver, ou então que se matava ela ingerindo urna pedra de sulfato! Vendo-me assim tão desgostoso e desanimado dos remédios da terra, pedi, com a maior confiança possível. a Nossa Senholil da Fátima que curasse a minha mu- Abadia da Dormição de Nossa Se nhora levantada pelos Be nediclher, e prometi ir com ela a Fátima agratinos e m Je rusalém para comemorar a morte da Virgem Santíssima decer à Santíssima Virgem o grande beneficio da cura se esta lhe fôsse conceditambém da mesma opinião, como o pro- Céu. A convicção dêste sublime pnviléda. E, oh! poder divino! desde então não gio da Mãi do Salvador existe de tal tornou mais a ter a mínima aflição nervo- va o seu artigo de 13 de Agosto de mOdo v1va e radical na consciênc~ e no sa no cérebro, e hoje todos quantos então 1933, publicado no Mensageiro de Fáti- coração dos fiéis que êstes com extrea consideravam doida Jl!iia sempre, a têm ma. Se N .• Senhora pelas suas aparições mos de amor filial, envidam, em todo já. por completamente sã, favor impagá.o mundo, os maiores esforços para se obvel que Nossa Senhora da Fá.tima se di- nos dias 13 nos queria dar a conhecer o dia certo da sua morte, então, é fora ter da S. Sé a definição dogmática da gnou f~zer a tôda a minha família. de dúvida que existe ~ma relação muito sua Assunção ao Céu. Segundo tôdas as Brunhido intima entre as duas vezes milenária probabilid;ldes, não virá. longe o dia em Augusto Dras Fe,.reira Abad1a da uDormição», em Jerusalém, e que seja oficialmente recon~ecido a ~ia­ o novo Santuário da Rainha do Rosá.rio, ria o que, há já séculos, fo1 reconhec1do NEURASTENIA na longínqua Fátima. Para tentar es- pelo coração de todos os seus filhos. - O Rev. P.e Joaquim A. dos Reis Mas, quanto mais se for radicando na clarecer êste caso foram escritas as liIgreja de N.• s.a da Conceição - Pôr- nhas que se seguem. 1greja e na consciência dos fiéis a conto, diz em carta o seguinte: O passamento de l't:la.ri;l., a sua Assun- VlCÇão da subida do corpo de N. Senhor.. «Parn edificação dos devotos de Nossa ção jl.O C.éu é a mais antiga de tôdas as ao Géu, tanto mais distinto se irá. tornanSenhora e em honra e glória da :Mãe do festas de Nossa Senholil. Foi sempre preo- do êste mistério do mistério da sua santa Céu, e ainda a pedido da famflijl. directa- cupação da santa Igreja comemorar fes- morte. Uma vez defenido como dogma mente interessada, venho narrar o seguin- tivamente o dia da morte dos mártires e, êste altíssimo previlégio de Maria, será. te caso, de que sou testemunha ocular: um pouco mais tarde, também a dos ou- necessá.rio dedicar-lhe uma festa própria Bernardino José de Oliveira, ancião de tros santos. Estas festas chamavam-se e exclusiva, a qual não podem ser outra cêrca. de So anos, empregado nesta Igreja, Natale ou Natalitiae isto é, nascimento senão a actual festa da Assunção. E se viu-se acometido duma neurastenia aguda para o Céu. Por esta mesma razão come- é certo que a festà da Assunção encerque em breve o levou à loucura. Tratado çou o passamento de Maria a ser feste- ra já. em si a morte e a transfiguração por dois médicos sucessivamente, um de- jado desde muito cedo. A primeira no- da alma de Maria, e se em séculos idos clarou que «era relógio com a corda gas- tícia duma festa dedicada a :Maria en- era a sua morte· que, de preferênc~, se ta» e o outro aconselhou a famflia a recocontramo-la nós nos conventos dos mon- queria realçar - hoje, pelo contrá.rio, a lhê-lo a um hospício adequado. A famí- ges da Palestina. Já no séc. V era ali fes- maioria dos católicos liga a esta palavra lia, porém, q u e sentia a ausência embora tejado um dia comemorativo da Mãe dE: apenas a idea da subida do seu corpo ao temporá.ria do seu chefe q uerido, recorreu Céu. Deus. a Nossa Senhora da Fá.tima que é a SaúPor esta execessiva acentuação da suNa opinião de Henrique Kellner (I) de dos Enfêrmos, a quem fêz os seus votrata-se aqui, segundo tôdas as proba- bida ao Céu poderia o pensamento da tos. Em breve o doente, ainda sob o deli- bilidades, da festa do passamento de santa morte de N. Senhora ser relegario, dizia ver Nossa Senhora da Fá.tima; Maria. O que, porém, não oferece dúvi- do para plano secundá.rio o que, de-cermas, em breve, foram-se-lhe normalizando da é que no séc. VII já os cristãos dos to, nenhumas vantagens traria, antes peas faculdades mentais, estando já perfeiLugares Santos conheciam umil- festa d~ lo contrá.rio. O mistério da morte de tamente bem. :ate e sua famil.ia agrademorte de Maria a que chamavam Kot- ?l-faria, tão venerado pelos antigos criscem publicamente a Nossa Senhora o bemãSis, tendo, sôbre êsse assunto, che- tãos, inerece que lhe dediquemos uma neficio recebido, e de muito boa vootade gado até nós alguns sermões, como o do atenção muito especial. Se a ressurreição pagam as suas prome5;lS numa romagem Patriarca Modesto de JeruSlllém (t 634), do seu corpo é a imagem do que nos esde piedade filial aos pés de Nossa Senhora os de Andreas Cretensis (t 720) e os de pera no fim do mundo, a sua santa morte da Fá.ti ma a doce Raí.nha de Portugab. é o símbolo daquilo que nos hã-de aconGertnano de Constantinopla (t 733). A festa tinha a princípio, de harmonia tecer no fim da vida. CRAÇAS DIVERSAS A separação da alma do seu invólucom a designação grega, os nomes de - Maria Azevedo Maia - Vila do Con- Donnitio, Pausatio, Depositio B. M. V. cro mortal e a transfiguração do nosso de, agradece uma graça particular que re- - Dormição, Passamento e deposição de corpo no juízo final existem, no pensacebeu do Sag. Çornção de Jesus por inter- N. Senhora. mento e no tempo, muito distanciadas médio de N. Senhorn da Fátima e de S. Nos mais antigos evangeliários latinos uma da outra. Portanto, para nosso proTerezinha do Menino Jesus. encontra-se muitas vezes a palavra Na- veito espiritual, seria incomparàvelmen- Emília Cdndida de Almeida e Silva tale com ess;~- siguüicação. O nome de te melhor que os dois mistérios da vida - Alt>nquer, tendo obtido por intermédio Assunção, ou melhor, acolhimrnto, re- da nossa Mãe celestial fôssem festejados de N.• Senhora da Fátima a cura de sua cepção de Nossa Senhora no Céu, apa· com festas distintas. mãe que estava desenganad;l pelos médi: rece, pela primeira vez, no séc. VIII, Deverá. a morte de N. Senhora ser fescos, vem cheia de gratidão agradecer-lhe graça tão consoladora. gueiros Fundão, 2o$oo; Olímpia Tei- At~tónio Valente da C. ]únio,.-Pôrxeira - Brasil, 2o$oo; Dda Pedrosa to de Tonce, não conseguindo com a meContinuaç4o da t.• pdgina Braga, zsSso; João Frazão - Pemes, dicina alcançar a saúde que havia perdido, confiou-se a Nossa Senhora da Fáti- vetia - S. Paulo, 156$oo; Maria Gami- 4oSoo; Distrib. em Cabêço de Vide, ma, de quem depois de algu_mas promes- to - Lisboa. roSoo; Augusto Payzinho soSoo; Inês Macehi - Milano, 15Soo; P.• António Rodrigues - Vermoil, 2oSoo; - Carcavelos, 5o$oo; José D. Beleza sas obteve a cura tão desejada. Matozinbos, 2o$oo; António C. Bernar- José Leite - Braga, 15Soo; Distrib. na .:._ Clotilde Raposo de Sousa de Alte Viseu, 28$25; Alenquer, diz: «venho pedir o favor. de dino - Brasil, 15Soo; Beatriz Rodrignes Igre,WL dos Terdeiros Ermezinde, publicar no seu jornal «Voz da Fátima» da Silv!l· - Águeda, 1ooSoo; Cónego No- P.• Francisco de Babo Coimbra, 2o$oo; Joubert Va- 21$50; Peregrinação dos Amigos de S. o meu reconhecimento a Nossa Senhora, gueira Pôrto, 5o$oo; Distrib. na Lourenço Marques, 2o$oo; P.• António por urna graça muito grande que recebi lente do Céu por sua rnateffiill intercessão jun- Joaquim dos Reis - Pôrto, 1ooSoo; An- Igreja de S. Cristóvão - Lisboa, ~68Soo; Madeira, zoSoo; tónio F. Moreira - Leça de Palmeira, Cristina de Lemos to de Deus,. - Ma,.ia Isabel - Lisboa, agradece a 2o$oo; Silvânia d;1. Silva - Leça de Pal- ~f.a Peres de Oliveira- Mação - 15Soo; Distrib. em Macieira de Carvoeiro, 21$50; Nossa Senhora duas graças temporais que meira, 2o$oo; José da C. Sampaio Mértola, se dignou alcançar-lhe por sua maternal LouSada, 2o$oo; Ana Augusta de Olivei- P.• Tomá.s de El Campio ra :evora, 5o$oo; Maria Vahia Tri- 2o$oo; Distrib. em Arouca, 45Soo. bondade.

VOZ DA FATIMA

tejaclfl. a 15 de Agosto ou antes dêsse dia? No caso de dever ser festejada antes, quais os dias que para isso poderiam ser tomados em consideração? Na respost;t. a esta pregunta não podemos socorrer-nos da história visto ser de todo impossível provar se a escolha do dia 15 de Agosto pa~ ;1. festa de ~. Senhora tem alguma base ou fundamento histórico. Outrora, entre os Coptos e os Árabes, realizava-se a festa no dia 16 de Janeiro e, entre os Visigodos, a 18 do mesmo mês. Mas desde que o imperador grego Mauricio (588-6o2) transferiu, por decreto, a festa da morte de Maria para o dia 15 de Agosto, tomou-se esta data a predoJD.in!mte. Fo1 em virtude dêsse decreto que, nos últimos tempo, os católicos da Guatemala, na América Central, concluíram, erradamente, que Mari11 morrera, de facto, em 15 de Agosto, começando desde então a festejar com autorização de Roma a Coroação de Maria no da 18 do dito mês. Como, por um lado, é impossível provar à luz da história a data da morte de Maria e, pelo outro, predominll actualmente a opinião da Assunção de Nossa Senhora ao Céu no dia 15 de Agosto, é evidente que a morte de Maria deve ser festejada antes do dii!- 15. Para se calcular o dia exacto seria necessá.rio, primeiro que tudo, saber quantos dias depois da sua morte o seu santissimo corpo se uniu de novo à sua alma. Uns, com santa Brigida, dizem que esta união se operou catorze dias depois; outros, com santa Isabel de Schônau, quarenta, e aind11 outros, com Maria de Agreda e Catarina Emmrich, três. Esta última opinião está. de perfeito acôrdo com as mais antigas tradições gregas e latinas, como se prova pel~ história Eutbymiana, reforçada pela autoridade de S. João Damasceno e do Breviário Romano. Na ditil história encontra-se o seguinte, que reproduzimos nos seus passos principais. Desejando a imperatriz Pulchéria (453) e seu xnarido, o imperador Marciano, guard11r a reliquias de N. Senhora numa Igreja por êle construída em Constantinopla, toi-lhes respondido pelo Patriarca Juvenal de Jerusalém, o seguinte: Nos santos e inspirados Evangelhos nda se contém na verdade, àcêrca da morte de Nossa Senhora, mas, segundo uma antiga e vcneranda tradição, Silbe-se que os Apóstolos, ao tempo da sua gloriosa morte, percorriam o mundo na propagação de fé. Mas, num momento, fo~ todos conduzidos pelo ar a Jerusalém e quando ali chegaram tinha Maria um rosto de anjo, ouvindo-se ao mesmo tempo um côro divino cantado pelas potestades celestes. Assim entregou, ao som dêsses coros, a sua Sllnta alma a Deus. Aquêle corpo bemdito, que trouxera Deus no seu seio, foi sepultado no Getbsemani e desceu ao sepulcro por entre cânticos e hinos de ouvor dos Anjos e dos Apóstolos. :Estes cânticos não cessaram durante três dias e quando, ao terceiro, deixaram de se ouvir, acorreram todos ao túmulo - já então em companhia de Tomé que só chegara depois da morte de Nossa Senhora - abriram-no, mas o seu santíssimo corpo já ali não estava. Encontraram apenas os panos em que Ela fôra envolvida e dos quais recendia um ador suavíssimo. Fecharam-no ou.tra vez e cheios de admiração e assombro à vista de tão estupendo milagre, concluíram que aproo-

rodeada dum resplanden.cente cõro de Anjos, a qual lhes disse: <<A paz seja convosco. Eu estarei sempre no meio de vós». Saúdou-os e consolou-os empregando as pal;1-vras de seu próprio Filho. :Estes, ao vê-la, exclamaram: «Santa Mãi de Deus, protegei-nos!. Em seguida dirigiram-se ao lugar onde N. Senhorn fôra sepultada e não encondo ali os seus restos mortais concluiram que Ela, à semelhança do seu divino Filho, tinha ressurgido dos mortos e subido ao Céu onde reinaria com Cristo por tôda a eternidade (3). De harmonia com esta tradição, ceie- _ bram as Clarissas de Lisboa, desde o séc. 18, a festa da Boa-Morte no d ia r 3 d e Agosto. Por um decreto da S. C. dos Ritos de 5 de Dezembro de 1917, foi esta festa estendida a todos os conventos franciscanos de Portugal. Foi, pois, Portu8ill, durante muito tempo, o único país que comemorou no dia 13 de Agosto a festa litúrgica da morte de Maria. Se, portanto, Maria distinguiu êste país com as milllCulosas aparições dos dias 13 , em Fátima, não será. esta uma prova clara e evidente de quanto lhe é agradá.vel a comemor:!l~ da sua santa morte e que, em atenção a ela, desejal'i.a dispensar-nos a todos granees graças para obtermos uma morte santa e feliz? Segundo alusões feitas por Maria nos últimos decénios, por ocasião de aparições suas, chegamos a um tempo em que os maus podem dar largas '!OS seus instintos e paixões, de ffiillleira que a morte não tardará. a fazer uma boa colheita. Todo o nosso séct+lo vai ao encontra duma morte violenta e terrivel. Por êsse motivo, não parece despropositado festejar e contempl11r, agora mais do que nunca, a morte de Maria para que a nossa súplica quotidiana «rogai por nós agora e n11 hor;a da n<>SS<! morte,, se tome cada vez mais viva e eficaz. Ninguém rejubilaria mais que os habitantes da «Dormição• se a santa Igreja, em atenção a Fá.tima, instituísse uma festa da morte de Maria, no dia 13 de Agosto. Uma Inissa própria da sua morte foi já permitida à cDormição» no ano jubilar de 1925. Esta linda missa pode ser celeblilda em todos os dias do ano, excepto no Natal, Pá.scoa, Pentecostes e 15 de Agosto por ser o dia da festa titular do convento da «Donnição». Como se vê, no dia 15 de Agosto, que outrora tinha o nome de cFesta da Dormição» já. não é permitido, nem sequer no seu próprio convento, celebrar a Inissa dêsse nome, mas sômente a da Assunção de Nossa Senhora. Isto prova como no decorrer dos séculos, se alterou a litúrgia do dia 15 de Agosto. Como a missa da Assunção foi fixada para êsse dia, ficou a festa e mis5l1 da «Dormição» de Nossa Senhora sem dia próprio. Era pois necessá.rio destinar-lhe outro. Qual? Eis senão quando, em Fátima, nos vem em auxílio a própria R?Jnha do Céu. Os dias 13 de cada mês, especialmente o dia 13 de Agosto devem ser dedicados ao mistério do seu bem-aventurado passamento para que Ela nos assista a todos na hora tremendjl. e incerta da nossa morte. Fátima procura uma explicação para os c1iJ1S 13, e a «Dormição» dá-lha; a «Dormição» procura um dia de festa, e Fátima oferece-lho. Que Roma nos dê a sua bênção para o conseguirmos. Que Nossa Senhora nos ajude naquilo que Ela e nós tilnto desejamos!

Crypta da Igre ja da Dormição onde se venera Nossa Senhora em Jerusalé m vera Aquêle que se dignou tomar carne, Dr. Benedito Stolz, da Abadia do Pasni19CCr e fazer-se homem nas suas purís- samento de llfa,.ia, em Je,.usaUm. simas entranhas, ficando Ela sempre (Tradução do alemão) pura e iplaculada, honrar também essa pureza ainda depois d11 morte, tornando o seu corpo incorruptível, subtraindo-o (1) Heortologia. ou o ano eolesi&sllco . e assim à ressurreição comum no juízo fi- :u1 festas dos sa.ntos na. suo. evolução brsbórioa., Friburgo, 1911. nal (2). C2l Euthymii bist. Hb. m. eap. 4. . No Horológio da Igreja grega diz-se (3) Nilles, kalendarium m~uale ~tnus­ que os Apóstolos, ao terceiro dia, de- que eoclesiae orientalis et oocrdentahs, lnpois da morte e deposição de Maria vi- nsbruck, 1896. ram, por sôbre as suas cabeças, quando ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ VISADO PELA CENSU RA se encontravam reünidos, a Mãi de Deus


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VOZ DA FATIMA

·CRUZADOS .DE FATIMA Cruzada bentdita! O livro. tão interessante como notável. que tem por titulo «0 Povo Portuguêsn, da autoria do grande jornalista e escritor sr. dr. Bento Carqueja, cita o número 99,8 como percentagem que o censo de 1900 marca sôbre a população religiosa portuguesa. «Em xgoo. diz textualmente o ilustre professor universitário e director do Comércio do Pôrto, 99.8 por cento seguia a Religião Católica)). Hoje, trinta e quatro anos depois. a-pesar-da vjolência da propaganda demagógica desencadeada contra a Igreja na época que precedeu e se seguiu imediatamente à implantação do novo regímen e tendo em linha de conta o intenso ressurgimento religioso que se tem operado nos óltimos tempos. essa formidável percenta... gem, se não aumentou ainda mais, de-certo também não d.in)inuíu. ·dum modo apreciável. Como foi possível, pois, que os católicos portugueses durante tantos anos, tivessem sido alvo das mais duras e ignóbeis perseguições? Como se explica que a Santa Igreja se visse humilhada nas pessoas dos seus venerandos Prelados, insultada e caluniada no seu clero secular e regular, oprimida e privada do uso dos seus direitos e das suas liberdades e expoliada dos seus bens temporais? Como sucede que ainda hoje as Or· dens e Congregações religiosas vivam num regímen de mera tolerância, nu· ma situação excepcional de favor, à mercê dum golpe traiçoeiro provomente de qualquer mutação no scenário da vida politica, cujo perigo as ameaça constantemente como uma verdadeira espada de Damocles. a· -pesar-das boas e até cordiais relações diplomáticas existentes entre o govêmo português e a Santa Sé e en· tre o poder civil e os detentores da autoridade eclesiástica e a-pesar-da atmosfera de paz e benevolência social que as envolve, graças em gran· de parte ao respeito da ordem p6blica assegurado pela ditadura militar? ~ que muitas centenas de milhar e mesmo alguns milhões de católicos, espalhados por todo o território nacional. são católicos apenas de baptismo e de nome, sem convicções íntimas e profundas, ou católicos sem a consciência nítida do seu nome, da sua fôrça e do seu valor, ou ainda católicos ignorantes, tíbios e comodistas.

Mas. ainda que os católicos verdadeiramente dignos dêste nome, católicos de Credo e mandamentos, perfeitamente côDSC1os das suas graves obrigações como indivíduos e como cidadãos. constituam um número elevado em relação à massa total da população, a falta de organização em que se encontram, não lhes permite valorizar os seus esforços e as suas energias e dar-lhes a necessária eficácia, cujo segrêdo consiste na união e cooperação metódica e disciplinada da todos entre si e sob a dlrecção efectiva dos chefes legítimos. Tal é precisamente o objecto primário da Acção Católica que é, quanto à sua organização e às suas modalidades, uma cousa inteiramente nova entre nós e que tem por fim ganhar para Deus e para a Igreja asociedade paganizada, estabelecendo nela o reinado efectivo, teórico e prático. dos princípios e práticas cristãs. ~ mister, porém. fornecer à autoridade eclesiástica, que está procedendo à mobilização geral das fôrças católicas em todo o pais para a batalha pacífica e incruenta da reconquista cristã~ os meios pecuniários de que carece para essa emprêsa colossal e gigantesca, de que depende o futuro político e social da nossa Pátria e a felicidade dos indivíduos e das famílias. ~ essa a grande e benemérita tarefa da Pia União dos Cruzados de Fátima que, mercê de Deus, está a expandir-se dum modo extraordinário e quá.si prodigioso propondo-se, como escreve o ilustre Prelado do Pôrto, ufazer colecta geral entre os católicos portugueses ·d e tôdas as classes e condições a favor da Acção Católica)). Oxalá que todos aquêles que prezam sinceramente a glória de Deus e o bem das almas oiçam o brado veemente, 0 apêlo vibrante, do venerando Senhor Bispo Conde de Coímbra, alma generosa, ardente e entusiástica de moço em corpo alquebrado de ancião: «A todos me dirijo e a todos digo: levantai-vos, trabalhai, formai trezenasl Que nenhuma freguesia ou corporação fique estranha a êste movimento bemditol

Adveniat 1'egnum tuum». Visconde de Montelo

A Voz do Episcopado Continuamos a publicar excerptos dos documentos até agora publicados pelos Venerandos Prelados de Portugal acêrca dos Cruzados de Fátima: Do Sr. Bi&po da Guarda: uE com todo o fervor da. nossa alma que suplicamos a todos os nos.;os amados diocesanos que se empenhem com todo o interêsse na organização da Pia Un.iao do& Cruwdoa tk Fdtima, como uma obra urgente que Deus nos p ede e o nosso bem-i!star reclama. Esta diocese tem a glória de solenes afirmações práticas da sua fé, duma obediência exemplar b directivas da Santa Igreja., dum zêlo esclareddo pelos triunfos de Dena. Por outro lado, ela. tem sabido manter a flama do amor para. com a Mãi Imaculada, que um dia. desceu amorosa e claramente às terraa de Fátima, a uma altura e num fervor que ninguém conseguiu ainda exceder. Testemunho d&se amor ardente aio os monumentos que em vários lugares da. diocese se levantam como centro de piedosas e impressionantes peregrinações. Pois bem: trata-se de glorificar a Santíssima Virgem pela forma que lhe ' mais querida, que ' a glorificação de Jesus pelo seu triunfo ne.ta Sua terra de Portugal. Não foi para. outra coisa que Nossa. Senhora desceu à erma charneca de Fátima, nem outra coisa ped1u aos ino-

centes pastorinhos que tiveram a. ventura. de ouvir a sua voz celeste e maternal. Procurai, pois, amados diocesanos, com um denodo que seja a expressão da vossa. mesma. vida. cristã, e com a urgência que reclamam tantos males que é preciso combater, propagar esta cruzada redentora, multiplicando em todas as classes sociais as Trezenas da Pia União. Os próprios mortos, os vossos queridos defuntos podem ser inscritos, porque também podem partilhar dos preciosos bens espirituais, que a obra. confere a todos os que dela fazem parte. O Clero e os Seminaristas devem ser os primeiros arautos d&te belo movimento em que está empenhada a gl6ria de Deus e a salvação de Portugal. Depois as associações religiosas, as confrariaa, oe colégioe, eecolas, todas as obras católicas de não importa que natureza, sexo, idade ou condição, tomem o encargo de trabalhar na organização dos Crueadoa de Fdtima como a primeira obra de apostolado que Deus lhes pede nesta hora. Nos campos e nos povoados, nas cidades e naa aldeias, nas fábricas e nas oficinas, em tôda a parte, emfim, onde haja almas zelosas da sua salvação e da salvaçiio dos seus irmãos, deve erguer-ee esta cruzada magnífica de rt!llgde. Sem tibiezas e sem desfalecimentos,

em nome da caridade, que é feita de sacrifícios e de benemerências, com uma só alma e um só corac;ão, unam-se todos os católicos, para que et.tn grande causa triunfe nesta Nossa tão querida e amada diocese. Pedro o Eremita fez um dia erguer na Europa a sua voz inflamada neste brado apostólico: Deua o quere. E viram-se então os cru~"ldos avançar, atravez de todos os pengos, para arrancar às mãos dos infiéis o túmulo de Jesus Cristo. Há hoje em Portnga} milhÕes de almas que se tomaram, pelo pecado, túmulos de Jesus: é preciso conquistá-las, transformá-las pela graça na morada amorosa do Mestre Divino. Deus o quere, dizemos Nós também com igual verdade. · Deua quere que homens e mulheres, novos e velhos, ricos e pobres, se deem as mãos para esta nova cruzada, que pretende implantar nas almas e na sociedade a ccpaz de Cr-isto no reino de Cristou. Que a diocese tôda, cheia de fé e de fôrça, trabalhe nesta. grande obra, que Deus nos pede para glória Sua. e salvação nossa. Confiamos o seu êxito ao dlo do Clero e aos fiáis de boa vontade Com o Santo Padre Pio XI a todo ~ uinstantemente exortamos no Senhor a que não se poupem a nenhum trBbnlho, não 88 deixem vencer das dificuldades, mas cada vez cobrem maior Animo e sejam fortes••. E agora. repetimos com S. João Crisóstomo "Amadol! diocosan<n1 com as vossas esposas, com os voesos filhos e rom os vossos servos, partllmos para esta Mnta ezpediçt2o, e arranquemos às garras de Satanás as almas que ~le fez prisioneiras. ~ão abandonemos o trnba... lho, em11uanto não fiZI'rmo" tudo quanto nos for possível. uMa ridos; dizei isto b voasas espôsas; espôsas, dizei-o aos vossos maridos; pais, dizei-o nos vossos filhos; e que os amigos o repitam muitas vezes aos seus amigos,,. nPara que em tudo e sohretutlo reinl' e impere Cristo, a quem s6 seja dndn honra, glória o poder por todos os sooulos dos sooulos)). IIAd.,eniat regn.um tuumn.

Do Sr. Biapo de Vfaeu. 11Foi canonicamente erecta há um mêli no Santuário de Nol>ila Senhora d~: .lllitima por Autoridade e Pr<IVJaiio do prelado .Uiapo de Leiria a Pia União d011 <.:ruzado11 de Fátima, a qae foram dados .Estatutos que mereoeram a aprovação di! toda& Ol! Senhort'll Bispos Portugueses, uma vez que por sua índole e fins, t!Sta associação pode e pretende atingir com KeUII bf'Llefícios espirituuib e acollier benigna.met~~ os fiéis de todos os Hisp:~od011 de Portugal. A de\""oçio a NO<!Sa Se11.hora da Fátima., que hoje enche tôda a terra portuguesa, pnra mais se conformar com a mente da Snnta Igreja e n ão se dimi· nuir, adulterar e perder naa formas individualistas quo caracterizam tantas das nossas dt:voções deve possuir-se do fspírito de catolicidade e tornar-se ao mesmo tempo o preito ordenado, permanente e universal da Pátria agradecida à Mãi OelElllte que se dignou visitá-la. As multidões de Fátima e os cultos que por no~Ssas terras se repetem copiosamente nos d ins 13, são expressão e)()qilente da piedade nacional e da enternecida gratidão des portugueses para com a Virgem Nossa Senhora. Mas os Bispos, guardas da fé do p()vo portuguê::~ e seus cuidadosos guias, viram que era possível sublimar &te m()vimento-milagre, o mais audacioso desafto que a Providência divina e a M isericórdia de Maria podiam oferecer à impied1vle elo nosso século e às arremetida& doe inimigos de Deus e perseguidores da sua l.greja na terra cristã de Portn&al. Tornou-te Fátima a piscina proMtica dos pecados da nossa Nação ; e misteriosamente guiados pelas mãos de Maria Bantfaaima ali correm pecadores sem conto a buscar fé para a inteligência em trevas, e, entre lágrimas perdão para a consciência em culpa. ' Se cada devoto de Fátima, com visio ampla e sobrenatural, qui.zesse elevar &-te culto filial a. Nossa Senhora, e, procurando por êle em primeiro lugar a própria santifi~ão, depois se devotasse a suplicar àquela terna Mãi pelos ~eus irmãos que partilham a mesma devoção, pelos pecadores que ainda não viram nEla o verdadeiro e seguro Refúlrio, pelos enfêrmos que lacrimosos a imploram, por todos os necessitados que Lhe choram suas queixas e preciIÕee, e sobretudo pela restauração da. vida cristã em nossa Pátria por meio dessa forma excelente de apostolado que á a Acção Católica - a&Sistiríamos em brE"Ve no mais estupendo dos milagres de Fátima- o alinhamento dum

exército incontável de almas dispondo da mais valtosa das fôrças, a oração condição e gnra'ntia segura de tõdo.s as vitórias nos L'Ombutcs do espír•to. Pois não foi outro o pensumcuto, e é êsse o anseio dos vossos Bispos: ton V()car e reünir em volta da bandeira do Nossa Senhora de Fátima a grande legião dos seus devotos que- de\"em ser todos os portugueses bem nascidos; formar uma cruzada nacional de oração a que juntaria cada um o minguado sacrifício duma esmola, porque é agradável a Deus sacrificar-Lhe alguma coisa do que é nosso; e desta sorte ter bem acendida em cada terra e em muitos lares a chama colhida no órazeiro de fé, oração e sacrifício que é a Cova da Iria, e com elo. atear o apostolado da Acção Católica, que é apostolado também de fé, oração e sacrifício. Sim, dilectíssimos Filhos, a nossa fé é tímida e hesitante: carece de tomar aquelas formas desenvoltas que fazem esplêndido e comovente o espectáculo das grandes jornadas de Fátima. Quando se toruar sincera e ardente, enchendo de graça e luz todos os actos da nossa vida quotidiana, ela será edificante e há-de atrair ao Reino de Deus almas errantes, talvez bem próximas de nós IE!CIOiosae de 11m amor que é o noss~ amor a Cristo, sonhadoras duma felicidade misteriosa, que é a nossa felicidade e pu em Cristo. b1m, dllec.:tu,.suuos Filhos a nossa ora.. ção, talvez confinada ~ 'por demasia terrena naa aapirações, verbalista na expressão, pobre di! sinceridade e de vida, precisa de ser tôda confiança. na. bondade do Pai Celeste, termo dos noslOS culto. como é cheia de confiança em Maria. Santísaima quando ajoelhamos na terra abençoada de Fátima. Temos neoeasidade de fazer da. oração veemente e perseverante a arma da nossa defesa, a garantia de êxito d~ nossas emprêsas, e por ela elevar-nos à. grande glória de sermos os mediadores, associados a Jesus Cristo, na obra de salvação de n08808 irmãos. Que hoje um filho da Igreja no meio das contradições que o oercàm, não pode pensar em salvar-ee s6; sente, porque lhe pede o seu amor a Jesus Cristo e às almas, a necesaidade de trabalhar orando e orar trabalhando pela salvação do próximo. E urgente transportar nos nossos lares e aos n08808 templos aquêle fervor sobrenatural que em Fátima nos eleva acima dêete mundo para maia nos aproximar de Deus. f3im, dilectíssimos Filhos, contrasta milagrosamente com o horror doentio a todo o sacrifício e privnção, a soma de penitências em que ae purificam e elevam os peregrinos de Fátima. A carne humana ulcerada de sensualidade, só se resgata e sara pela morti. f_icação_; o tormento de ambição e gozos tncontmentes tempera-se e con-ige-ae pela privaçio voluntária do que é nosso, oferecido e imolado à glória de Deus e em lucro das almas. Pelas nossas penitências seremos salvadores, pelas nossas oblações ajudaremos a IF:rc.>ja E'Spoliada e pobre n d ilntar o seu apostolAdo, que em todos os U>mpos se exerceu no preço dos sacrifícios da multidão fiel. Abraçando êste programa os uCruza. dos de Fátima, hão-de levar a Portugal inteiro aquêle fogo sagrado que crepita. na terra bemdita das aparições. Como não ambicionará o Nosso Cora.. ção de Pastor ver os seus Filhos espirituais a. ingressarem às legiões nesse m()vimento de restauração cristã? Por isso, como a defender causa de suma. valia, exortamos os Sacerdotes Nosaos muito queridos cooperadores à pr&gação desta. Santa Cruzada.. Falando dela aos fiéis colherão azado m~tivo _de congregar os elementos apr()vettáve~ que existem dispersos pelas freguestas e lugares do Bispado com que hajam de estabelecer um ou 'outro dos organismos da Acção Católica. Quando a fé parece emigrar de nossas terras, a? mesmo tempo que muitas almas escolhtdas tem ânsia de alimentar uma vida cristã maia intensa, olhamos desolados as fileiras dizimadas do Nosso Clero. E temerosa a desproporção entre a imensidade da seara diocesana de almu a colher para J esus Cristo e o número apoucado de obreiros por vocação lançadas na santa tarefa. A convocação dos filhos da Igreja que reúnem as qualidades precisas para darem ao seu Bispo na Diocese e ao seu Pároco na freguesia cooperação leal e efectiva, nunca. foi mais oportuna. Estamos persuadido de que o apostolado humilde, quási imponderável porque é &Obretudo de auxílio espiritual da 11Cruzada de Fátima,, vai fazer despontar uma floração de boas TODtadea que dando à Igreja acção e sacrifícios, serão com o pouco C1ero que com-Nosco coopera, os reconstrutores da vida cristã em muitas fregue-

sias, os reorganizadora& da ordem paroquial em ruínas e na Diocese os fortes elementos de cOt!liào e de disciplina a apontarem aos fiéis menos esclarecidos, na hierarquia no Sacerdócio a fonte imediata da vida sobrenatural, e no respeito e obediência que lhe são devidos o culto da unidade da. mesma Igreja. Queremos, queridos Filhos; que em Nossa. Diocese, esta Pia União seja antes de tudo um forte auxílio de vida sobrenatural; 116 alguém se lançasse a propagá-la s6 na mira de, por hábil monta2:em, avolumar colectas, feitas embora de contribuição parcimoniosa., ganharia a. Nossa formal reprovação. As almas conquistam-se sobretudo pela oração e pelo sacrifício. o Sangue de Jeaua foi o seu maior p;eço. Há-de ser êste apostolado espiritual doa uGruzados de Fátimau que afervorará em muitos fiéis o culto da abn&gaçio-1 do zêlo, da renúncia, virtudes que aevem informar as almas dos trabalhadores da Acção Católica.. Mesmo os pequeninos Cruzados, sabendo que, pelo seu óbulo e pela sua oraçio, lio tidos por valores npreciáveis da grande obra da restauração cristã; irão dia a dia ganhando personalidade, e aprendendo que na. formosa sociedadEt das almaa, que é a Igreja, é contado e rendoso o esfôrço de grandes e peque-nos, alma e coraçio se lhes hão-de abrir ao cometimento de maiores sacrifícios. Abençôe a Virgem Nossa Senhora estas nossas esperanças que crescem à med!da que se torna visível a Sua predtlecção por nossa amada Pátria. Que o Espírito divino, Amor increndo do Pai e do Filho, e autor de todo . o dom que desce do céu dê por esbo. obra à terra portuguesa um Pentecostes de salvação. Parã a propaganda da Pia União dos Cruzados de Fátima., no Bispado de Viseu Havemos por bem determinar o ll!lgtl inte : 1) -Sejam publicados os Eslatutos da. mesma Pia União no Boletim da Diocese de Viseu; 2) - Os Reverendos Párocos e Capelães lerão esta Nossa. Instrução Pastoral aos Fiéis, conjuntamente com os Estatuto. da Pia União, num ou maia domingos em hora dp maior ajuntamento, e procurarão explicar-lhes os fins e vantagens da Cruzada, exortando-os a inscreverem-se nela e os membros da familia sem exceptuar os mesmos defuntos que podem alcançar o benefício de preciosos sufrágios; 3) - Todos os pregadores ficam obrigados durante o ano corrente a fazerem refenncias nos sermões à Pia União dos Cruzados de Fátima, exaltando esta obra e salientando os motivos, expostos nesta. Instrução, pelos quais desejamos que 88 propague na Nossa Diocese; 4)- Usando da faculdade que Nos confere o art.0 10. 0 dos Estatutos Nomeamos para D irector diocesano da Pia. União dos Cruzados de F átima o Rev.mo Cónego Crisóstomo Gomes de Almeida. e para o Conselho Diocesano os RC\' .Oif Padres António Augusto :Moreira Pintoe Dr. Vasco Rodrigues Serrano,,,

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NOTICIAS DOS CRUZADOS Foram nomeados mais os seguintes directores diocesanos dos Cruzados de Fátima: Lisboa- Mons. António Joaquim Alberto- C. dos Mártires da Pátria, 45· Viseu- Cónego João Crisóstom~ Gomes de Almeida - Paço Episcopal.

S. Ex.• Rev.- o Senhor Bisp~ da Guarda tem percorrido os arciprestados da sua diocese falando sempre ao cle1'o na necesStdade de organiza1'em em tôdas as freguesias a obra dos C1'Uzados de F átsma. São fá numerosas as trezenas organizadas nesta diocese.

Começou com grande intensidade o trabalho de organização nas dioceses de Viseu e Lamego.


Fátima, 13 de Setembro de 1934

Ano XII

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA

Director • Proprietirio: Dr. Manuel Marques dos Santos

Emprlsa Editora: Tip. "Unilo Gráfica, R. Santa Marta, 158-Lisboa

Administrador. P. António dos Reis

Redaoçlo e Administração: " Santuário da Fátima"

FÁTI MA·· o T abor ·das glórias de Maria «A vt.rta dos PTOCUgfos de · Nossa Senhora de Fátima, PTOStramos a fronte em ador~ão dtante do supremo Senhor das mtserlcórdtaB, PTDtestamos a nossa vassal4gem à Imperatriz auqtuta do universo, batemos palmas de apl4tuos e erguemos as nulos em acc4o de gracas: por Marta descem t6das as gracas, por el4 subam t6das as accOes de gr~as•.

(Mons. Manuel Ma.rtnho no prefácio na terra»).

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de

cFátlma,

As comemorações religiosas

o

Paraíso

~~-~

o Senhor Bispo de Leiria e que se di, rige da capela do Albergue dos doen, tes para junto da monumental Basí, lica do Rosário em construção, onde num altar improvizado o venerando Antístite vai celebrar missa solene de Pontifical. Depois da missa, cêrca de cem ra, pazes, propagandistas da Acção Cató, lica diocesana, de pé nos degraus da escadaria da Basílica, voltados para a multidão, cantam com calor e entu, siasmo o «Hino de Cristo,Rei» e o cântico «Eu sou Cristão» e por últi, mo o «Ave de Fátima», emquanto desfila o cortejo que acompanha o se, nhor Bispo de Leiria até à capela do Albergue. Mais tarde, ao meio-dia solar, ini, cia-se a procissão destinada a condu, zir a veneranda Imagem de Nossa Senhora de Fátima da capela das apa, rições para junto da Basílica. A Procig, são, em que se encorpora o senhor Bispo, gasta mais duma hora a desfi, lar, percorrendo as longas avenidas do

princ1p1a a missa dos doentes, que é celebrada pelo rev.do dr. Manuel NL1, nes Formigão, capelão-mór das Asso, ciações dos Servos e das Servas de Nossa Senhora do Rosário. À missa assistiu no faldistório o Ex.mo Prelado, revestido de hábitos corais. Ao Evangelho pregou novamente o rev. Pinto de Carvalho, que, em termos eloqüentes e sentidos, se diri, giu aos enfermos presentes, encare, cendo a eficácia da oração bem feita e o valor sobrenatural do sofrimento cristãmente suportado. Terminada a missa, foi dada pelo senhor Bispo, a bênção aos doentes e a todo o povo, com o Santíssimo Sa, cramento. Por fim, a Imagem de Nos, sa Senhora foi reconduzida para d «Santa Capela>> no meio de aclama, ções vibrantes e entusiásticas, reali, zando,se então a tocante cerimónia da despedida e cantando todo o ~ vo o «Adeus à Virgem». Começa em seguida a debandada dos peregrinos. Pouco a pouco, êles

anfiteatro do local das aparições, ape, nas se vê um ou outro peregrino retardhtário, murmurando as suas últi, mas preces. prêso ainda da forte emo, ção das longas horas passadas naque, la estância de bênçãos e de graças, de prodígios e maravilhas divinas. em que se está mais longe da terra e em que se vive mais perto do Céu.

Fátima na América do Norte

A «Voz da Fátima» compraz-se em dar aos seus numerosos leitores a gra, ( 13 de Agosto) ta notícia de que o apóstolo de Nos, sa Senhora de Fátima nos Estados Peregrinação diocesana dia doze à tarde, no recinto sagrado Unidos da América do Norte. rev.do da Cova da Iria sob a presidência do José Cacela, vai intensificar extraordi, Ex.mo Prelado diocesano. nàriamente, entre a população claque, de Leiria O primeiro acto oficial da peregr1, le país que fala a língua inglesa, a nação foi a procissão das velas que propaganda dos acontecimentos mase efectuou com a mais perfeita or, ravilhosos da Lourdes de Portugal. O mês de Agosto, mês em que o dem e regularidade . e revestiu gran, -este respeitável sacerdote, que per, mundo inteiro celebra festivamente a de imponência. tence à diocese de Leiria mas que gloriosa Assunção de Nossa Senhora Durante a hora de adoração nacio, emigrou há muitos anos para a Amé, ao Céu e Portugal comemora jubilo, nal, pregou sôbre os mistérios dolororica do Norte, é o director de dois ex, so mais um aniversário da memorável sos do Rosário o rev.do António Pin, celentes jornais, um semanário em batalha de Aljubarrota e o heroísmo to de Carvalho, S. J., que em Lou, português intitulado «0 Portugal» e assombroso do Santo Condestável, D. vain propagou o culto de Nossa Se, um mensário em inglês com o nome de «St. Anthony's Visitor», que se publicam na cidade de Nova,York. O semanário é o único jornal portu, guês que sái à luz da publicidade na cidade de Nova,York e o mais antigo do respectivo Estado. Inteligente, actÍvo, com um conhecimento pro, fundo da língua inglesa e possuindo decidida vocação para o jornalismo, o rev.do José Cacela, que nos seus jor, nais já tem publicado numerosos arti, .gos sôbre Fátima, resolveu iniciar em larga escala, a partir do próximo mês de Outubro, por meio de livros. opÚg, culos e folhas sôltas, um forte movimento de imprensa para tornar a Fá, tima _ mais conhecida nos Estados Unidos e espalhar naquele país o cu}, to de Nossa Senhora de Fátima. Que o Céu abençôe a generosa ini, ciativa do piedoso sacerdote que, no meio . dos absorventes e interessantes labores do seu ministério sacerdotal e do seu apostolado jornalístico, de, para ainda tempo par:. se dedicar à tarefa bemdita, ao mesmo tempo reli, Professores, Professoras, alunos e alunas das escolas de Nossa Senhora de Fátima com o seu desvelado director o Rev. Missionário giosa e patriótica, de chamar as aten, P.• Monteiro no bairro Tamagnini Barbosa, junto das Portas do Cêrco, em Macau. Os alunos e alunas são quási todos chineses, muitos ções dum povo estranjeiro e longínquo para o pequenino Portugal e pa, dos quais se têm convertido à religião católica. A escola tem dispensários, consultas médicas e espaçoso terreno para recreios e jogos. ra o seu Santuário máximo, que é um dos maiores do mundo. Nuno Álvares Pereira, foi o mês nhora de Fátima. Fizeram em segui- recinto sagrado. Foi a maior que ~e vão-se retirando, alegres mas saüdosos, Visconde de Montelo colhido pelo ilustre e venerando Bjg, da as suas horas privativas de ado, realizou até hoje. para as suas terras distantes, com a po de Leiria, o senhor D. José A}, ração as peregrinações de Ourém e As bandeiras das associações das alma cheia das doces e santas impres, ves Correia da Silva, para a realiza- Setúbal, Ceissa, Coimbra e de ~vora diferentes freguesias, as opas azuis e sões daquele dia inolvidável. Volven, Exercícios espirituais ção da peregrinação anual da sua de Alcobaça, terminando às seis horas encarnadas dos membros das irmanda- do de longe os olhos para o Santuá, No Santuário de Fátima realiza, querida diocese. privilegiada com a com a bênção do Santíssimo Sacra, des e confrarias, os vestidos brancos rio bemdito, que os prendeu para graça. incomparável das aparições e mento. dos anjos, das virgens e das filhas de sempre com os seus celestes atracti, ram,se 2 turnos de exercícios. O primeiro foi duma semana pre, com as bênçãos mais carinhosas da A missa dos servitas, em que !e Maria, as sobrepelizes dos sacerdotes vos, rezam e cantam, ao mesmo temexcelsa Raínha dos Anjos, ao Santuá, ministrou a comunhão geral, foi ce, e seminaristas, emfim todo aquêle po que no seu coração determinam paratória de Acção Católica em que rio de Fátima. lebrada pelo vigário da vara de Ou, scenário formoso e variegado impri, voltar, logo que possam, àquele foco tomaram parte 93 rapazes dirigidos Das cinqüenta e cinco freguesias rém, rev.do Faustino Jacinto de Almei, me ao longo e interminável cortejo intenso de fé viva e de piedade ar- pelo R. P.• Conceição e Rev. ~r. Ga, da diocese predilecta da Virgem bem, da, pároco da Freixianda. Comunga- uma graça, um encanto, um esplen, dente. a,fim,de retemperar as fôrças lamba. O segundo foi de 64 terceiros fran, dor e uma majestade, difíceis de ex, para as lutas da vida e para o cumpri, dita saíram os respectivos grupos de ram cêrca de dez mil ~as. peregrinos sob a direcção dos rev•.soo Às nove e meia organiza-se um ex- ceder e mesmo de igualar. Rezado o mento exacto dos seus deveres de ciscanos dirigidos pelo Rev. Fr. Luís párocos e quási todos se reüniram no tenso e luzido cortejo a que preside Credo pelo clero e pela multidão, cristãos. E, a breve trecho, no vasto de Sousa.

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VOZ DA FATIMA

A Pequena Flor ................................-.-.................................. de Fátinta (Pelo professor universitário Dr. Luís Fischer, de Bamberg) A caba de aparecer .n a <CFátima-Editora», de Bam berg o livro, há mui~ to esperado, do nosso colaborador dr. Luís Fischer, professor universitário, <<Jacinta, a pequena flor de Fátimall, que recomendamos dum modo espe~ cial aos pret.ados leitores da «Sen~ nela>> e do «Mensageiro de Fátima)). Das três crianças, Lúcia., Francisco e J acinta, os pastorinhos aos qua.ls Nossa. Senhora de Fátima tantas vezes apareceu no ano de 1917, morreu a. mais nova, Jacinta, tendo apenas d ez anos de Idade, a 20 de Fevereiro de 1920, no hospital de D. Esteflnla., em Lisboa.. COmo no Outono de 1930, a. convite do dlgnlssimo Bispo de Leir ia., me tivesse demorado na estlncla abençoada. da. Rainha do Rosário, coube-me a. felicidade de ir mais uma. vez ao encontro do vulto da pequenina pastora Jacinta. Pareceu-me que, como um fiel Anjo da. Guarda, a «Pequena Flor de Fátimu tinha. querido acompanhar a. minha peregrinação, e como uma. amável Beatriz, me havia conduzido ao novo P aralso da Rainha do Rosário, cujas maravilhas eu devia descrever. De novo e sempre ouvia. falar na Jacinta. Sua Excelência o Senhor Bispo de Leiria. não se cansava de elogiar o ardor apostólico da criança: «Pregava. como um sacerdote». A Irmã Lúcia das DOres, a única dos três que ainda. vive, informava. dos lnolvldáveis dias em que ela com a Jacinta e o Francisco tinham tido a. felicidade de contemplar a. Mãe de Deus. O Barão de Alvaiázere, falava com entusiasmo das graças extraordinárias, Impressionantes, da Divina Providência, recebidas por sua tamUia. desde que o corpo da Jacinta se encontrava. no seu Jazigo privativo no cemitério paroQuial. Assim nasceu em mim dum modo absoluto e espontAneamente o interês&e por essa pequenina. favorita da Mãe de Deus; o seu vulto, mais nitldo, mais vivo, surgia no meu espirlto. Logo se apoderou t'e mim a resolução de escrever a. vida aa «Criança Santa». A matéria brotava-me sob as mllos, desde que o bondoso Bispo de Leiria. e outros amigos portugueses e alemães me forneciam continuas lnformaçOes e noticias da. curta e contudo tllo edificante vida. da Jacinta. Dai resultou um importante livro, ao qual coube a alta honra. dumas palavras de Introdução de Sua. Ex.el• Rev.m• o Senhor Bispo de Mainz, dr. Luis Marta. Hugo. cDesde que a comunhão feita cedo, escreve o Ilustre Prelado, deu ao nosso mundo Infantil uma. vastidão e grandeza. espiritual que multas vezes tem causado espanto, encontram-se também nas crianças como Pio X de santa memória predisse, não raramente, os meios heróicos do esfOrço tendente a. alcançar uma perfeição e graça extraordinárias. Tais crianças têm certamente de cumprir o seu dever apostólico como adultos». , Estas palavras respondem espontAneamente à pregunta: cQue dever apostólico tinha a Jacinta, ca Criança Santa» a cumprir para connosco, adultos?» l!: impossível em poucas palavras e em limitado espaço descrever a. vida, rica de virtudes, que esta criança de dez anos apresenta. Mas, se quiséssemos procurar entre as crianças extraordinárias dos tempos mais recentes, segundo os cQuadros da Acção Católica» dificilmente achariamos melhor que a «Pequena. Flor de Fátima». Acção Católica era dever de todo o católico Já antes de essa grandiosa palavra. ser consagrada pelo grande Pio XI. A Acção Católica é para todo o católico verdadeiramente de espírito apostólico, que nada mais conhece, quere e procura, do que o desenvolvimento do reino de Cristo sObre a. terra. «Prometo viver como bom cristão e esforçar-me por conseguir o trtwiro dos direitos de Deus e da. Sua Igreja.. Acção Católica é a csantl!lcação própria., a. santificação da familla, a. santl!lcação da vocação, a santl!lcação em torno de nós». San tificação própria. Jacinta bebeu da. própria fonte da Santidade. Desde que, aos 8 anos de Idade, se aproximou, pela. primelta vez, da Mesa do Senhor, floresceu como uma flor eucaristlca da. primavera. Quando ela durante a sua permanência em Lisboa, num orfanato dirigido por piedosas senhoras, teve a felicidade de habitar com Jesus sob o mesmo tecto, era a. Santa COmunhão diária o solo frutl!ero sObre o qual a. sua vida rica de virtudes ràpldamente atingiu plena maturação. - A escola da sua santidade tol o trato contlante com a Mãe celeste.

Temos matéria. irrefutável para. crer que a Rainha do Rosário ainda. lhe apareceu algumas vezes depois do ano de 1917. !lite afável Intercâmbio da. criança com a sua Mãe celeste é do mais belo q ue a. História das crianças bem-aventuradas e dos predilectos de Maria. nos pode narar. Na escola de Maria aprendeu Jacinta acima. de todos o melo mais importante da santl!lcação: a oração alegre e confiante. Tanto quanto posslvel, via-se a. criança no seu lugar favorito, no cOro da capela das Irmlls. Quantas vezes rezou a. pequenina, ali em trenie do Tabernáculo, o seu Rosário, em cujos mistérios ninguém senão a própria Rainha do Rosário a tinha instruido. Jacinta era uma. criança de oraçllo. Sa ntifioaoAo da fa m ília. Não é apenas preceito da. Igreja de Deus que os Pais conduzam os filhos à perfeição pela. autoridade da. palavra. e do exemplo, é também de preceito QUe os membros da. famllla. se santl!tquem mutuamente pelo exemplo calmo da. sua vida.. Quando ~s Pais viram que os seus dois filhos, Francisco e Jacinta., depois da primeira. aparlçllo, rezavam mais freqUentemente o têrço, fOsse em casa, fOsse no campo, resolveram também rezá-lo diàrtamente e em comum. Se essa devoção por qualquer motivo não tinha lugar, a pequena Jacinta, triste, mas com palavras insinuantes, dirigia-se à mlle: «Querida mãe, eu Já hoje rezei o terço. E a mãe também Já o rezou?» SantifioaçAo e m t6rno de nós, Só alguns meios permite o acanhado espaço dum artigo apresentar aqul. As vinte órtlls do estabelecimento, onde Jacinta na doença achou cordial hospitalidade, não procedem sempre de boas famillas, pelo contrário. Contudo a «Pequena. Flor de Fátima» exerceu nas suas novas irmllzlnhas um singular poder de atracçllo. O exemplo da sua pureza. e obediência. foi para as outras crianças de salutar influência.. A uma. dessas crianças, à qual prodigalizou cuidados extraordinários. ela. explicava: cTu não deves mentir. Tu não deves faltar à verdade. Não deves ser preguiçosa. Deves ser obediente e levar tudo com paciência, se qulzeres ir para. o céu». Um dia. observou Jacinta do seu lugar no cOro que lá em baixo, na Igreja, estavam umas pessoas, diante do Santlssimo, de modo inconveniente. Entllo disse à Superiora.: «Não consintas, Madrinha, que elas estejam a tagarelar na igreJa diante de Nosso Senhor. Ali deve-se estar quieto. Se esta pobre gente soubesse o que a. espera!» A impressão que a. «Criança Santa» fazia em volta de si era tão profunda que o povo acorreu em bandos à casa onde Jazia no caixão o corpo da Jacinta - a melhor prova de que as raras virtudes da pobre aldeãzlnha tinham causado em tOmo dela uma santa impressão. Santificaolo da vocação. Os Deveres de vocação da Jacinta eram múltiplos e pesados, dignos dos ombros de homens feitos. A vocaçllo de Jacinta era, como a Mãe de Deus disse na sua aparlçllo, cdl!undir o Rosário por todo o mundo». certamente o mundo da criança não la multo além da sua aldela natal. Nlo é êste o menor merecimento da pequena Jacinta, que na sua vocação viu ter de defender a mensagem da. Rainha. do Rosário contra um mundo de inimigos, à custa da. própria vida. Estava pronta a. deixar-se queimar no azeite a ferver pelo administrador maçllo que a levara prêsa com as outras crianças, para que a mensagem da. Rainha do Rosário não tOsse julgada falsa. Quilo diterentes teriam sido as conseqUências das multas aparições de Marta nos tempos modernos, se a sanha do liberalismo tivesse podido quebrar a constlncla. im:;>resalonante das abençoadas crianças! com Idêntica e verdadeira. vocação também a Jacinta entregou em cmllos tlélslt as preciosas comunicaÇÕeS que a Rainha. do Rosário lhe têz na sua última doença mensagem cheia do amor do magnil.ntmo ceração de Marta para com a humanidade actual. A vocação de Jacinta foi, finalmente, através duma dolorosa doença, que ela. até ao último suspiro suportou com resignação admirável, fazer penlténcla. pelos pecados dos outros. «A sua longa e dolorosa doença,» diz o Visconde de Montelo, cfol um verdadeiro martirio para a. pobre criança, que expiava. no seu corpo Inocente as culpas alheias.» Assim se nos apresenta a. terna criança de dez anos, modélo infatigável de a~ão católica de fiel abandOno a Jesus e Maria, amável modêlo para. o mundo Infantil. Fiel, acima de tudo, ao Que a sua

MAe do céu lhe ordenou, podemos com bom fundamento dizer, sem, todavia, querer antecipar a sentença da Santa IgreJa, que Jacinta foi destinada pela excelsa Rainha do Rosário a ser a. alegria do divino Amigo das crianças. (Traduzido do mensário cBote von Fatima», de Basileia.).

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«Bote voo Fatiman cBote von Fatima» (Mensageiro de Fá-tima) é o titulo da gazeta que se publica no dia 13 de cada. mês como suplemento ao semanário cOle SchUdwach» (A Sentinela) de Basileia., cidade renana, sede do govêrno helvético. o «Mensageiro de Fátima» suíço !epresenta para os palses de lingua alemã o que a. tão conhecida e quertdisslma «Voz da Fátlmu é para os que falam português. Dedicado à expansão do culto de Nossa Senhora de Fátima, o «Mensageiro» saiu à luz da publicidade em Janeiro de 1933.

No seu cabeçalho vê-se à esquerda a azinheira da Aparição e sObre ela. o vulto gentlllssimo da Virgem do Rosário, cercada de luminosa aureola. De joelhos ante a Senhora Aparecida. estilo os três pastorlnhos de Aljustrel (freguesia de Fátima). Francisco empunha. na mão direita o seu caJado de pegureiro e, com a esquerda., procura sombrear os olhos. deslumbrados pelo celeste clarão. Algum tanto atrás, mas pouco, as duas rapariguinhas Lúcia e Jacinta, elevam as mãos para a Imaculada: uma. tem-nas postas, como quando as juntamos em oraçllo; a outra está de braços abertos, também em atitude de orante. Logo a seguir desenham-se os graciosos vultos de quatro ovelhlnhas. Ao longe uma dobra de terreno descobre a airosa tOrre da. Igreja paroquial da Fáttma. A grande fotogravura, na. 1.• página. do número dêste «Mensageiro», reproduz a scena da Aparição nos Valinhos, a 19 de Agosto de 1917. Lembram-se de certo os leitores que, no dia 13 de Agosto do ano das ApariÇÕeS, os pastorlnhos estavam detidos em casa do então administrador do COncelho que ardilosamente os raptara. Ameaçava-os êle de morte se não se retratassem do que haviam dito sObre os sucessos da COva. da. Iria ou, a.o menos, lhe revelassem o segrêdo que à Senhora Aparecida haviam ouvido. Por Isso não .puderam as três crianças ir no dia 13 dês&e mês à Cova referida. Apareceu-lhes, porém, a. Virgem seis dias depois no mencionado sitio dos Vallnhos. Claro está que nos Valinhos, a 19 de Agosto de 1917, não andava ninguém que pudesse fotografar o imprevisto prodígio. Mas em 1925 o falecido e benemérito Missionário Padre Vicente do Sacramento recompôs a scena dessa aparição. Na. reprodução fizeram de videntes três pastorinhos, parentes dos três QUe viram a VIrgem. Chamavam-se os pequeninos actores Glória de Jesus, Manuel da Silva e Maria dos AnJos que Já morreu. Na 3.' página do referido número <!o «Mensageiro» sulco. outra fotogravura chama a nossa atenção: representa o interior da BasUica do Rosário, actualmente em construção na Cova da. Iria.. Dentro do recinto vêem-se sua Eminência o Senhor Cardlal Patriarca c.e LISboa e o Senhor Bispo de Leiria a. visitar as obras em 12-4-1933. O mesmo número insere um artigo do Visconde de Montelo intitulado «Fátima. e o Ano Santo» e outro artigo do Padre Luis Fischer, sábio lente de Bamberg (Baviera), tAo devoto de Nossa Senhora. de Fátima e orador eloqüente que nos !ol dado ouvir pregar o ano passado, em óptimo português, na COva. da. Iria.. :este escrito é tradução dum trabalho do rev. P.e João Quaresma, VIgário Geral do Bispado de Leiria, sObre as «Aparições de Fátima». A continuaçllo da versilo será publicada nos números seguintes do «Mensageiro». Outros artigos e locais, todos dignos de atenta leitura valorizam a. boa. gazeta suiça. O culto de Nossa. Senhora de Fátima nos pa.lses de lingua alemã começou em Basileia, na igreja paroquial do Espirlto Santo, e tem-se espalhado tanto, que em Municb (Fátima-Verlag) Já se fornece gratuitamente água de Fátima a. quem a requisita. Em Bamberg a. «Fátima-Editora» (Fátima-Verlag) fundada. com expressa autorlza.çllo do Senhor Bispo de Leiria, D. Jose Alves Correia da. Sllva., vende estampas, estátuas (de madeira., pedra e massa) e medalhas de Nossa Senhora. de Fátima, bem como bilhetes postais alusivos às suas AparlçOes, e as seguintes obras: cFátima., a Lourdes Portuguesa• e «Fátima à luz da Autoridade Eclesiástica» do Padre dr. Luis Fischer, am-

N. S. de Fátima no Orie nte 13 de Maio de 1934 Macau foi a primeira terra que no levantou um trono a N. s .• de Fátima. Quem diria, ao inaugurar-se aqui esta devoção, que em tão pou~ cos anos atingiria tamanho esplendor! Mas outra coisa não era de esperar dêste povo crente, piedoso. Levantou êle aqui um altar, um trono à Virgem, e para êle se dirigem os olha~ res de todos os portugueses e não por~ tugueses, suplicando graças e bên~ çãos, curas do corpo e da alma. A devoção a N. S.• de Fátima é o cen~ tro de atracção de todos os corações portugueses dêste Oriente. Só assim se explica a enorme concorrência · à novena e à festa do dia I 3 na igreja de S. Domingos, berço desta devoção, onde lhe prestam com ardor o tribu~ to do seu respeito, o testemunho da sua devoção e amor filial. Aqui, neste cantinho do Oriente, repetem~se, co~ mo em Fátima, comoventes espectá~ culos de fé e piedade, manifestados principalmente de 4 a 13 de Maio. Começou a novena no dia 4• havendo, como nos anos anteriores, missa às 7,30 acompanhada a cânticos. De tarde às 5• têrço, prática e bênção do S.S. Pregou a novena o Rev. P.e Elias Marçal, S. J., sendo a parte cantante da novena executada pela Capela de N. Senhora de Fátima. Orient~

EM MACAU tendo vindo de fora umas 5.000 ~ soas. Dum missionário estranjeiro ou~ vi: «que coisa soberba, que manifes-tação de amor à Virgem; nunca ima~ ginei ver em Macau espectáculo de amor a N. Senhora semelhantell. O maravilhoso cortejo nocturno, em que ora se canta, ora se reza, pulsando em unísono todos aquêles milhares de peitos, reentra em S. Domingos, le~ vando o Santo Lenho Sua Ex·• Rev...... Finda esta, o novo Director Promotor, Rev. P.• António Maria Alves, S. J., Wa com entusia.smo e amor de N. s.• de Fátima, descrevendo-a como fonte de prodígios, citando de relance vários operados em Macau. Terminou com um apêlo ao povo Macaense para que continue crescendo no amor a N . S.• de Fátima, pedindo à Virgem que faça desta Ma~ cau o altar mór das suas glórias no Oriente. Seguiu-se o Te-Deum, entoado e presidido pelo sr. Bispo. A imagem de Nossa Senhora ficou exposta até às 10 da noite. Eis em resumo como a cidade de Macau honrou a N. Senhora de Fátima. Propagou muito esta devoção o Rev. P.• António Rolis, S. J., faleci~ do em Dezembro último. Substituiu-o

Capela e escolas da Missão chinesa de N. Senhora de Fátima As comunhões foram sempre muitas, em geral o dôbro dos anos passados. A igreja esteve sempre repleta de fiéis. Nos confessionários, estiveram sempre sacerdotes atendendo os fiéis. Mas é na véspera que se ma~ nifesta dum modo especial o fervor do povo, na adoração do ss.mo que de tarde foi ex~sto num trono lindamente enfeiudo com flores naturais, ficando ali tôda a noite até ao dia seguinte de tarde. A adoração come~ çou logo por turnos de seminaristas, jóvens, donzelas, homens, senhoras, congregados e congregadas da Virgem. No dia 13 foram numerosíssimas as comunhões, esgotando-se tôdas ... s Sagradas Hóstias consagradas. Houve várias missas sendo a última o solene pontifical às 10 horas pelo Ex.mo e Rev.'uo Sr. D. José, venerando Bispo de Macau, assistido pelos Revs. Cóne~ gos, Clero e Seminaristas que ex~ cutaram à Missa <CSalve Regina)) de Sthele, a 4 vozes. Às 5,30 já se nota~ va um movimento extraordinário, co~ meçando pouco depois, às 6, as V és~ peras Solenes, presididas por Sua Ex.•I& Rev.m&, cantadas pelos seminaristas, como também já o fôra a missa de pontifical. Terminadas estas deu~se a bênção do Santíssimo, pondo~se em movimento a procissão que êste ano percorreu um itinerário novo, bonito. Nela tomou parte a cidade inteira,

bas Já traduzidas em português, e o livro de Rosa Ancllla Hug. As imagens, livros e outros objectos ta.t1menses (perdoe-nos o leitor o neologismo), que se vendem em Bamberg, também podem adquirir-se em Munlch, na Casa atrás indicada (Schllessfach, I, Fatima-Verlag, Muntch) e em Bolza.no, Itália, (Vla Ospedale, 5).

o Rev. P.• António M. Alves, S. J., igualmente grande cultor da devoção a N. s.• aqui e nos vários lugares onde tem estado. Tornaram parte activa na preparação da festa as congregadas de Fátima, incansáveis em promover o seu culto. A cantoria durante tôda a novena foi desempenhada pela <CCapela de N. s.• de Fátima», executando lindos e variados cânticos. A igreja de S. Domingos, bem como a gruta e a estátua de N . S.• de Lourdes na Penha, estavam bem iluminadas, devido ao bom gôsto do gran:le devoto de N. Sr.• de Fátima, sr. Artur Tristão Borges. Algumas fa, milias por onde passou a procissão, iluminaram suas casas. Todos os sábados houve e haverá a missa em S. Domingos pelos bemfeitores, de tarde prática e bênção, bem como no dia I 3 de cada mês. A devoção, pois, a N. Sr.• de Fátima, continuará, qual facho luminoso, a abrasar os corações no fogo divino, fará como o fermento, levedar os indivíduos, as famílias, os corações de todos os portugueses espalhados por estas longínquas paragens. ~ com es-ta devoção que se recuperam as fôrças espirituais, ela dá luz e calor, transforma os corações, dilata o império de Jesus, ad Jesum per Mariam. Agrade~ çamos todos à Virgem o escolher no Oriente esta Macau para teatro das suas glórias. Amemo~lA como bons filhos, imitando-A sobretudo e assim celebraremos com maior esplendor ainda a sua festa no próximo ano. Macau 22~5~934· Um devoto de N.• Senhora de Fátima

EM DAMÃO

(Do Instituto de Nossa Senhora da F4tima - Damão, tndia Portuguesa, recefTranscr.to da magnífica revf.!ta domi- bi uma esmola para a uVoz dtJ Fátima,, nica114 «0 Ro.!ário» e as seguintes consoladOras noticias):


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VOZ DA FATIMA uDe tôdas as partes do mundo chegam da devoção a Nos..-;a Senhora da Fáltima cuj!lS bênçãos. prometidas na Cova <da Iria por intermédio dos três pastoricnhos a quem fizer of<!.Ção e penitência, se têm difundido por todo o mundo. Também nêste cantinho indo-português Nossa Senhora é amada e invocada. 110b o novo mas eficaz titulo de Nossa Sênbo.ra da Fátima. No Instituto de Nossa Senhora de Fátima, de Damão, fundado há cinco anos e dirigido Pelas Irmãs Franciscanas Hospitaleiras Portuguesas sob a protecção de N." S ." da Fátima, celebra--se em todos os meses o dia .13 com devoções especiais ~m união com os peregrinos da Fátima, desde a fundação do Instituto. O dia .13 de Outubro, princiP!J.}mente, é celebrado com muito entusiasmo e brilho, enchendo-se por completo a capela de fiéis que assistem à Missa, ao Sermão e à procissão com o Santíssimo Sacialllento em acção de graças pelos favores recebidos da Nossa Mãe do Céu durante o ano todo. ~. não são só os cristãos que imploram a protecção de N." Senhora da Fátima. Os próprios pagãoo. não poucas vezes, pedem-nos água da Fátima que ami-gas de Portugal de lá nos enviam, e dão-nos velas e outras esmolas em cumprimento de suas promessas.

Há poucos dias, em I I do corrente. te-ve lugar a bênção solene duma nova Imagem de Nossa Senhoxa da Fátima, linda, de um metro de altuxa, esculpida em J.\.~eixa, em B raga, para cuja aqui~ção muito nos ajudaxam alguns devotos com suas esmolas. A cerimónia, rea'li7.ada às seis e um quarto da manhã, constou da bênção solene da Imagem que depois foi beija<4L pelos fiéis, de sermão ~ de prdlassão. A concorrência foi grande, a-pesar-de StT domingo dt- Carnaval. O sermão, prêgado pelo Rev.do P .• J o'Sé dos Remédios, Arcipreste, Vice-Reitor ~ Prior da Sé de Damão, foi ouvido com muito interêsse afcrvorando no coração de todos o reconhecimento e amor àquela -que se constituiu a !Ldvogada de Portugal "em todos os tranzes aflitivos da sua vi-da nacional e religiosa. A procissão principiava pelas educandas com seus uniformes brancos e faixa azul, enfileiradas em duas alas. e seguidas dos educandos vestidos das mesmas -côres. • No meio destas criancinhas assim ordenadas ia o andor que levava a Imagem. todo cheio de flOres e rodeado de to criancinhas vestidas de branco a desfolhar rosas pelo caminho. Tudo isto, e as dezenas de velas a espalhar a sua luz símbolo da fé ardente que cada um levava no coração. davam um todo encantador. À saída da Cap!·la t·ntoou-se o «Ave de Fátima» emquanto ~~· atmvt-ssava a galeria, e à porta principal da casa uma das educandas levantou a Nossa Senhora da Fátima um «Viva, que foi ·correspondido por todos os assistentes. No fim da procissão todos em cOro cantaxam o ((Av~ Maris St8la>1. Emquanto os fitlis beijavam a nova Imagem cantou-se o uAvl> dt- Fátima». Às 8 horas terminou esta simpática festinha deixando cm todos as mais gratas recordações. Por fim distribuíram-se alguns objectos religi090S alusivos às aparições da Fátima que foram guardados pelo povo com religiO'lO respeito... ,

,,faria do Rosdrio Damão. II-2-I934· - Maria Ester de Sousa, orfã, deste Instituto, agt!Ldece a Nossa Senhora da FátiiJr.l. o tê-la curado dl' um eczema de péssima aparência. Consultados alguns médicos e aplicados, sem resultado, alguns medicamentos, obteve a saúde desejada com a aplicação ~ água do Santuário de Fátima e das orações que por ela se fizeram durante uma novena em que aplicou a água de Fátima. · Hoje, encontra-se completamente bem, como se nada tivesse tido.

ANUNCIOS para a «Voz da Fátima» · A «Vos da Fátima» aceita anúncios comerciais a principiar no próximo número de outubro. Dada a extraordinária tiragem da «Vos da Fátima)) os seus anúncios são do maior interêsse para os Srs. anunciantes. Dêste serviço está encarregado o Sr. Dr. José Calamba de Oliveira, Leiria, que recebe as propostas até ao dia 15 de setembro.

GRAÇAS DE N. SENHORA DA FÃTIMA

JACINTA

eca;

Flor gentil à luz soma no lindo jardim de Deus. Quis tratar dela Maria e ali foi descer dos céus. Cuidou dela com ternura, vertendo em rasgos de amor lácteas gotas de candura sôbre aquela meiga flor.

Foi no canteiro da Iria que a mimosa flor brotou; ali a colheu Maria, com a mã.o de neve a segou. Jacinta tudo padece com tão resignado amor, que mais e mais se enaltece ante a face do Senhor.

Rebrilha, já orvalhada, a flor, irmã. da cecém, verdejante na morada da nossa Rainha e Mãe. Lírio de encanto profundo, Rosa bela, áureo lilás, mal poude admirá-lo o mundo na sua passagem fugaz.

Jacinta, flor preferida da nossa divina Mãe, esparze o róci.o da vida sôbre nós, fértil, também. Que o teu mérito precioso irradie lá do Céu e o nosso espírito ansioso ajude a i.gualar,se ao teu!

ROSA ANCILLA HUG (Traduzido do « Bote von Fatima))).

...........................................-............................................................. DA FÃTIMA NO VOZ DA FÁ TIM A NOSSA SENHORA BRASU. DESPESA

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- Na Matriz do S. Cristo dos Milagres Rio de Janeiro, teve lugar a sumptuosa festa em louvor de Nossa Senhora da Fáti.Iru., promovida pela Congregação Mariana. Não faltou também alí a comovente procissão das velas que impressionou muito os fiéis. :Mas não é só na capital federal que o culto a. N. Senhora do Rosário da Fátima vai merecendo dos brasileiros a justiça devida. Em S. Paulo, em Santos, em Campinas, em Minas Gerais, as manifestações religiosas. em louvor da Virgem de Fátima, são continuas. Em todo o território brasileiro êsse culto avança ganhando o coração do povo dêste grande país. Fát:i.ma. é um nome que no campo católico brasileiro, ganha terreno. Passeava eu a cavalo ao largo da povoação de Caldas, já em território mineiro, quando encontrei no caminho uma capelinha muito branca. E teria seguido para diante, se não tivesse notado que no interior do templosinho qualquer coisa brilhava. com um brilho particular. Há sempre capelinhas, no interior de Minas Gt-rais, servindo de abrigo a cruzes de madeira. E não é uma capelinha que, naturalmente, vai fazer parar um cavaleiro. Mas aquela tinha qualquer coisa de notável. Desci c tomei a direcção do templosinho que se encontrava meio escondido, entre o verde tropical da mata-virgem. E qual não é o meu espanto ao dar com os olhos numa medalha de Nossa Senhora do Rosário da Fátima. Alguém naturalmente tinha dependurado na cruz aquela medalha da Virgem da Fátima. - Um devoto de Nossa Senhora do Rosário da Fátima era o que dizia a parede onde alguém tinha escrito várias palavras misteriosas. Simplesmentt- quem conhece o Jogar é que poderá avaliar a importância de tão simples facto, porque se trata de um templosinho perdido entre altas montanhas. numa região quási deserta, onde a vista se perde, olhando um horizonte de serras que não têm fim. S. Paulo. • P .• Ramos Paiva

LUXO O luxo é um defeito da alma tão grave como a inveja. e sendo pecado de graves conseqüências, deve haver todo o cuidado ('ID evitá-lo ou corrigi-lo. O luxo obriga a &!15tos imoderados, e tem por isso causado a ruína de muitas famílias. Quantas donzelas, fascinadas pelo luxo, se não têm deixado f?,scinar pela sedução. e trocado assim a linda corOa da virgindade pelo lOdo da corruçãol Quantas casadas não têm sacrificado os seus deveres para brilhar aos olhos dos mundanos, como se o brilho do mais fino esmalte não fôsse o da fidelidade conjugal e o crear legitimamente herdeiros para o Reino do Céu e para a. Pátria! Quantos mancebos se não têm arruínado paxa sustentar o maldito luxo. e depois, quais filhos pródigos, não têm já uma migalha de pão com que matar a fome! O luxo é um dos po®rosos agentes do vicio e do crime. No interêsse, pois, do que nos é mais caro, - !L honra. ãbominemos o luxo que corrompe quem o usa e quem o vê usar; sejam honestos e decentes os nossos tra-jes; isto nos basta, não cresceremos nem desceremos em dignidade; guardemos o nosso dinheiro para ser empregado em coisas mais úteis. Não sejamos tão nescios que vamos dá-lo paxa com êle comprar a nossa perdição.

António da Araújo - Telhadas - Pecegueiro. teve seu pai gravemente doente do estômago e intestinos. Consultaialll sucessivamente por diversas vezes dois médicos. mas só aloa.nçaram a saúde depois de se entragarem por completo só à intercessão de Nossa Seohora da Fátima. - Maria R iboira - S. Tiago da Gu!Uda, esteve gravemente doente, esperando-se a cada passo o deseulf!Ce. Uma vez, depois de no leito ter recebido os últimos socorros da Religião prestados aos moribundos. estava rodeada por seus filhos que prometeialll ir com ela ao Santuário da Fátima, se de Nossa Senhora alcançassem a saúde paxa sua Mãe então moribunda e que não queriam tão cedo perder. A prece foi atendida, e, passado algum temp<-. Mãe e filhos foram !LO Santuário, a pé e descalços, numa viagem de três dias, agradecer a. Nossa Senhora a ~ que lhe alcançou. -António Vaz dos Santos - Portela, Figueira d!l Foz, durante algum tempo esteve de tal maneira surdo, que não conseguia ouvir quási nada. Procurou remédios na medicioo., mas só conseguiu a cura do seu es1!J.do depois de a confiar a. Nossa Senhora da Fátima, a quem íêz alguns votos que de boa vontade vai pagar. - Maria do Carmo At~gusta /.ladeiraNogueira do Cravo, agradece a Nossa Senhora o ter valido a sua íilh!J. numa circunstância perigosfssima da sua vida em que estava par;1 ser mãe. - Patrocínio Cortez - Lisboa, tinha uma sua filha gravemente doente. e tendo obtido a cura por intermédio de Nossa Senhora da Fátima, vem agradecer êsse favor. - Adelaide Rebelo - Tercei~Açô­ res, muito r('COnhecida agradece a Nossa Senhora o restabelecimento duma pessoa de familia confiada à protecção de Nossa Senhor<~. da Fátima. - lzaltina de Jesus - Abrantes, teve um quisto no ventre. Depois de vários tratamentos perdidas as esperanças da cura, obteve-a fàcilmente por intermédio de Nossa Senhoxa da F átima. - · Maria Eufrdsia - Gaeiras, úbidos, diz ter sofrido durante muitos anos de uma doença grave nos rins. Tratada por diversos clínicos só obteve a saúde depois de ter confiado a sua cura à ma ternal intercessão de Nossa Senhora da Fátima. - António Ferreira - Mata de Torres Novas, agradece reconhecidíssimo a Nossa Senhora a cura de sua mulher Brigida Rosa. Sofria há muito do estômago a ponto @I que só se alimentava de caldos e leite. Os médicos não conseguiram receitar-lhe remédios que a curassem, de maneir.a que no dia 13 de julho resolveram ir a Fátima implorar a sua cura aos pés de No5S!L Senhora. Nêsse mesmo dia. a doente que havia

tanto tempo nada podia comer, depois dos actos religiosos da peregrinação, comeu com sua. famflia do farnel que levaialll, e desde então continuou comendo de tudo sem que nada lhe tenh;!. feito mal. Graças a Nossa S. • da Fátima, sente-se completamente bem ~balhailldO e comendo como antes de ter a doença. -Maria J osé e Manuel Marques Lisboa, pedem para que aqui seja manifestado o seu reconhecimento a Nossa Senhora da Fátima. por diversas graças espirituais e temporais que do Céu por seu intermédio lhe têm sido concedidas. - Manuel Britas - Sobral da Serra, deseja manifestar o seu agradecimento a N." Senhora da Fátima por tê-lo curado de uma. apendicite sem ser opera.. do, dizendo os médicos que sem a op&ração a. cuxa seria humanamente impossível. - Maria O. Pinto da Rocha - Viana do C!J.gtelo, agradece a Nossa Senhora graças diversas de ordem tempo~. - Joaquim António Roque - Aveiru de Cima, pede para em seu nome e no de sua mulher aqui serem publicados di· versos favores que t~m alcançado de Deus por in~rmédio de Nossa Senhora da Fátima~ - Albma Tavares - Murtosa, teve um abcesso em cada. um dos pulsos. De· pois de vários exames médicos resolveu-se que fôsse operf~.da. Foi-o, mas era opinião dum dos médicos que a mão di· reita ficaria sem acção. Invocou então em seu favor o auxilio de N." S.a da Fátima e a sua súplica foi atendida.. Pa5S!l· do pouco tempo recuperou todos os movimentos encontrando-se perfeitamente bem. - Ma11uel da Conca,ção Rocha - Braga, diz o seguinte: «tendo Illinh;!. queri· da Mãe sido atacada duma paxalisia, quo lhe afectou o br~ço e perna esquerdos, e d!Lndo o seu estado sérios cuidados, prometi a. Nossa Senhora da Fátima, so E la alcançasse a cura para minha. Mãe~ DliUldar publicar esta graça logo que ela se levantasse. Tendo já S<!-fdo do seu lei· to e sentindo de dia para dia exÍlf\Ordinárias melhoras venho boje pedir o cumprimento desta minh!J. promessan. - Julieta Marques--Pernambuco, Bra· si!, teve uma doença interior muito gra· ve cuja cura só alcançou depois de se entregar ao maternal valimento de Nossa Senhora da Fátima. - Helena da E strada - Barcelos, teve seu marido durante alguns meses sem se poder mover, com dores na espinha. Suas filhas ouvixam a S. Missa e comun· garam por êle no dia 13 de Maio em boura de Nossa Senhora da Fátima, e nêsse mesmo dia conseguiu levantar-se tendo continuado sempre bem desde então até ao presente.

A fôrça do Coração

expedido a tempo d e ser recebido an, tes do dia 13· Todos gostaríamos muito de poder remediar tal inconveniente, mas não pode~os esquecer-nos também que a expedição de 130.000 jornais, aproxi, madamente, leva alguns dias a fazer, e que alguns têm de ser os últimos. No entanto, far,se-ão todos os esfor, ços para que a expedição se faça com a maior antecedência possível.

lim jornal <.lado a cul"iosi<.la<.les lisiológü::a,. comparou o <.:orar;ao humano a UiJLa bumba aspuanh'-!JrCtliCUte CiUC lunctou,L 70 • · czc~. por mmuto, 4.:.!00 por hora, 1UO.tiUO por ditL, e 36. 792.UOO por ano. A ca.<.la. pu6a.t,:ão lant;a., em média, cêrca. de cem grama::. tle sangue em circula~·ào pelo oorpo, 7 quilogramas por uunut?• 420 por hora e 10 t.onelatlas por dta. I ?<.lo o "l:.angue do <;orpo, que ::.ào no ma.:umo 25 htros, PIU:.I>a pelo corar;ào nll aspa~·? <.le poucos minut.os. Segundo e::.tes calculos, conclu~ que o coração humano d&..envoh e num 11Ó dia a. fôrça capaz de le\·antar a. um metro de altura um pew de 46 toneladas! l São na \'erdade curiosos e admtráveis o::. n~sultados dêst& cálculos fisiológicos. ~as, como êles fwam longe a perder de vista, quando se comparam com a fôrça espiritual que um só coração é capaz d~ desenvolver e deslocat·lll - O sangue é na vida física. o que o amor é na. vida e&piritual. Um'e outro partem do coração e por êle são agitados e reanim.ados. Mas, se compararmos a fôrça de que um e outro são capaz&, as 46 toneladas desenvolvidas pelo sangue humano são nada. em comparação da fôrça. desenvolvida pelas explosões do verdadetro amor quando sobrenaturaliz:t.do vela gr~a. Por i!ll;O bem se pode dizer com verdade que muito pode qutm muito ama, e que- nf10 há impossívcts quando o amor é sincero. Pena é. que às vezes <'Sta fórça prodigiosa do coração humano sc•ja empregada na luta contra Jesus Cristo e não em louvá-lo por tão grandes maravilhas feitas à ingrat:t humanidade.

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IMPORTA ATENDER lO SEGUINU:

Quando eSQrevet·des para a. uVo~ da lt,átiman, sôbre qualquer assunto que diga. respeito à ' 'ossa assinatura, a&sinai sempre a vossa carta ou o vosso postal exactamente com o mesmo nome e sobrenome que vão no <•nderêço do jorn al ou r ôlo que recebeis. 1.0

-

Isto refere-se tambllm aos rolos que vão para as pessoas encarregadas dos «Cruzados de Fátima». 2.0 - Quaisquer mudanças que pedirdes nas vossns direcções, &6 poderlfo &er

executadas

3e

enviarde& ao mesmo tem-

............

po o ntímeTo da voua auinatura.

LIVROS EM PORTUGUF.S SOBRE FATIMA

Podeis comprar no Santuário os selivros: 1 .a - Oratória-Fátima ... ... 20$00 2. 0 - Aa grandes Maravilhas de Fátima . . . . .. . .. . . . . . . . . . 10$00 3.0 - Fátima, o Paraíso na terra ... ... ... ... ... ... ... ... 5$00 4.0 - A pérola d~ Portugal ... 5$00 5.0 - Fátima., a Lourdes Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5$00 6. 0 - Fátima à Luz da Autoridade Eclesiástica . . . . .• . . . 5$00 7. 0 - Manual do P erep:r ino ... 3$(0 8.0 - Nossa Senhora da Fátima 7$50 N. B. Mandam-se pelo correio a quem Continuamente estão chegando quei. junto ao pedido enviar a respectiva im' Ad · · - d V d F' xas a mmJstraçao a « oz a a- portância, enviandCHe tamMm ~ cotima>>, d izendo que êste jornal não é brança a quem assim o deeejar.

EXPEDIÇÃO da «VOZ da Fátima»

I

............

guinte!~


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VOZ DA FATIMA

CJtUZADOS DE FÁTIMA . Católicos!

Até os mortos!

Qualquer que seja a vossa idade ou

- «Nossa Senhora de Fátima, protegei o Santo Padr~m - «Nossa Senhora de Fátima, protegei o nosso Episcopado e o nosso clero» .- ((Nossa Senhora de Fátima, protegei a Acção Católica». 6.0 - Gozar as graças e privilégios que a Santa Sé, já solicitada pelos P relados portugueses, venha a conceder à Pia União dos Cruzados.

via-o prostrado ante o altar, via-o erguer-se radiante, via-o acolhido pelas. mãos augvstas do Sr. Bispo, impondo-as s~bre a cabeça de meu. filho já sacerdote!!

Muitos ~tólicos, que vivem em terras uma lista de 13 nomes de católicos com a condição, se tendes a peito a restituiHoje de manhã disse sua segundtJ Misonde a vida religiosa não sofreu com a compreensão e o desejo de apostolado. sa. T~da. a pompa consistiu num silAnciQo · incúria, no passado, dos crentes e com Pois bem - disse - completarei a mi- ção de Portugal a Cristo e de Cristo misterioso; ccmo único ornato, poucas vea propaganda, no presente, dos descrentes nha trezena com os nomes de alguns dos a Portugal, inscrevei-vos nos Cruzalas e algumas flores; tinha por ajudantea.<?tivos, não fazem id~ da extensão que meus mortos I seu il'»>ão mais novo, ll como assistendos de N. Senhora de Fátima! Prl'sQue bela idea e que natural numa alma atingiu o mal nalgumas localidades. tes, eu e alg14ns amigos íntimos. E ~ preciso dizer-lho com tôda a fran- cheia de fé! tareis assim a melhor cooperação à Se BU desejasse pintar a felicidade do Foram os nossos pais, que já não sã.o queza, par;~. que sintam na alma um fréCAJt, bastar-me-ia dizer, que é a felicida Acção Católica Portuguesa, cruza< 99999999~9~~9999~9~7~~?~9 mito de entusiasmo pela acção intensa da dêste mundo, os que nos legaram ~ VIde que experimenta . uma mJe qrlando o da católica no estado em que 11- encon- bemdita de reconquista cristã da reconquista das almas. seu filho pronunciando as palavras da ~ preciso dizer aos católicos que vivem tra.mos. Pecaram por omissão! Não cumconsagraÇão, vA descer à hóstia e ac canas terras onde as igrejas aos domingos priram o seu dever e pelo seu abandono nossa Pátria. lix o Deus do C~u e da terra. Essa mãe, Para compreenderdes que assim é, se enchem ainda de gente, que há terras contribuíram J>ara ê$6 arrefecimento, paabismando-se numa adoração profundíssineste pais, que já foi missionário por to- ra essa morte da fé em tantas almas. Por basta lerdes as seguintes indicações: ma que lhB faz esquecer o mundo, a vida «Querida amiga: do o mundo, onde as igrejas aos domin- êles daremos o nosso contributo para a ree o passado, não contempla mais do que gos estão ainda. quási desertas, onde até, conquista! Cada um de nós pode dar a Abençoa comzgo o bom Deus porque dois seres: - Deus e seu filho saeerdofelizmente em poucas, nem igrejas há já, sua cot;l. mínima. por si, e dobrá-la, tri- Que é a Pia União dos Cruzados? te ... Estava Ale no altar. Eu estava ali• sou Miü dum Sacerdote/ plicá-1;1 por um , dois parentes mortos, cerUma associação auxiliar da «Acporque cairam em ruínas, ou as destruíEscrevi-te há zs anos quando o Céu perto, o mais pertinllo possível dlle, exram, ou destinaram a outros fins nos dias to de que êsse modo de os comemorar é ção Católica Portuguesa)). tdtica, com todos os meus sentidos em me fez presente d4ste filho. agradável a Deus e aos queridos extintos, da fúria revolucionária. Lembro-me ainda; o meu W!'ação es- d6ce ~ íntüna contemplação. 'De joelhos ~ preciso dizer-lhes que há terras onde que já não podem voltar ao mundo a tava radiante cU alegria. Sentia meu fi- ante a Hóstia Santa ruAm-consagrada, vão crescendo crianças a quem nas esco- reparar as omissões do tempo em que vi- Que pretende? viver perto de mim, beijava-o, abra- não 1'ezava, ou melhor, não sei como se 0 veram e com elas nos prepararam as trisI. Promover a santificação dos lho las não ensinam nem sequer o nome de çava-o come para garantir-me que era chama essa oração, êxtase dttma Mãe Deus e que em casa o não ouvem tam- t es circunstâncias em que vivemos nós. minha aquela jóia. Cristã. Que confórto para uma alma crente sa- Cruzados de Fátima; bem, porque já os pais, numa geração de • • ber que dêste modo não trabalha só: tra2. 0 Interceder junto de Nossa Seabandono, o esquêceram também. • Ma s, que diferença entre aquelas ale~ preciso dizer-lhes que é nessa nova balha de colaboração com os que amou Cl,egott o momento da Comunhão, e nhora de Fátima pelas necessidades grias ·e as quB hoje inundam a minha algeração que os inimigos da sociedade e de algum modo revivem e trabalham na eu dirijo-me ao altar. da Acção Católica, especialmente em ma! A criancinha que então mtJ encantacontam recrutar os elementos para. tôdas grande reconquista das almas! Q!4ando o ajudante, meu filho tambllm, Vinte centavos dados em comemoração va como filho, hoje é Sacerdote!... Sou me viu, rezou o uConfiteor». as desordens com que ameaçam fazer da Portugal; de um morto, à Açção Católica numa rrea mãe dum Ministro do Altíssimo! ... nossa pátria uma Rússia do ocidente. Vira-se o celebrante, levanta sua mão· Aquelas mãos tão pequeninas, que eu direita, ll o filho deixa cair s~bre sua E que isto assim é, podelll verifid.-lo zena de cru~ados, transformam-se em vi3. 0 - Colaborar, especialmente peda para. outros mortos que vivem em volluí 25 ancs, estão hoje comagrabeijava os que viajam por certas zonas do pais, Mãe a sua primeira absolvição/.,. o mtlu comparando a população de certas terra.s ta. de nós: mortos para a vida religiosa, la oração e pela esmola, com a Acção das para os divinos minzstüios! ... queride filho soluça... duas lág'Í""s arAqueles dedinlws tão diminutos, tão dorosas sulcam suas faces ... com a. gente que virem ao domingo nas para a verdadeira vida que se prolonga Católica para a dilatação do reino de delicados, agora sustBntam o Dllus que respectivas igrejas! Podem verificá-lo, co- I>;\ra àlém das sepulturas. Toma em suas mãos a pixide e chega-E já ninguém poderá dizer que não Deus; lançou os mundes no espaÇo! ... mo mais duma vez tem feito quem escre-se a mim; ~ Det~s quem vem nas mães encontra com que completar a sua treze0 Aquela inteligAncia que lu procurei iluve estas linhas, acercando-se duma crian4. - Orar pelos Cruzados de Fáde meu filho! ... minar com clarões de lu~ celestial, é hoça que brinca na rua e preguntando-lhe se na, porque todos temos os nossos mortos. tima e pelas almas do Purgatório, esparentes e amigos, que desejaríamos ver je depositárta da dzvzna sc•êncza e está sabe fazer o sinal da cruz! Não se verificam êstes factos sem sen- trabalhar connosco! E já, sobretudo, não pecialmente dos Cruzados falecidos; destinada. a ser a luz do mundo diante • tir na. alma um doloroso espinho, o pun- poderá dizer que não tem feitio para. codos homens/ ... Momento consolador! Celest14l união/lector de trezena, fora de sua casa, quem pela conversão dos pecadores, pelos Aquele corpo, cujos C14idados me fize gir do remot301 Deus, meu. filho seu Ministro, ll eu ... eis tem meios para em sua própria casa a enDo remorso, sim, porque a nós todos doentes e por tôdas as necessidades ram passar tantas noites de insónia 11 an- o que tanto desejou. meu pobre coraÇáo/ ... gustias qua.ndo o protegia contra as enos que hoje somos adultos, cabe-nos uma cher comemorando os que lhe foram caros, Uma paz desconhecida. inebriou todo parte de responsabilidade nesse descala- que morreram mas vivem nas recordações espirituais e temporais recomendadas fermidades, está todo consagrade ao Se- o me~, ser; os meus olhos converteram-56 bro, nesse quási aniqnilamento a que, da sua saüdade! .. nhor!, a Nossa Senhora de Fátima; pela~ em df4Q.S fontes de lágrimas de alBgria, Se esta generosa idea encontrar imitaAquele coraÇão puro. que não quis esaqui e àlém, chegou a vida religiosa em e os meus lábios pront4nciaram estas pamissões entre cristãos e infiéis, espeserá fácil cobrir o déficit, dores, como treitar ovtro coraÇão que não j~sse o lavras: - (<Meu Deus! - Meu filho! ... Portugal. Tremendas são, porém , as responsabili- que há-de haver, de tantos católicos que cialmente nas colónias portuguesas. coração de sua Mãe, está consagrade a Sim; para quem é Mãe, eu creio qutJ isdades de todos os que há dez, vinte, trin- permaneçam inactivos ainda diante dêste ser dora-avante o tabernáculo vivo de jeé rezar. ta, quarenta. anos, não ouvira.m os apêlos movimento, que se inicÍ!I-, dêste despertar sus Sacramentado! ... Sim, sou a MãtJ dum to TivB já muitos dias feli:r.Bs na minha Que custa ser uCruzadOll? da Igreja para se ir ao povo, para se or- das energias católicas para a preparação SacMdete. dum verdadei1'0 Ministro de vida, mas Aste ~ o mais feliz de t odos. Custa apenas o sacrifício de 20 cende um futuro melhor, que o presente que Detlsfl! ganizar a luta no terreno onde pelos Adeus, minha boa amiga, que DBus te tantos, oomo êles agora, inactivos nos dei- tavos (dois tostões) cada mês, menos nossos inimigos nos era oferecida! • • ccnceda algum dia a jelicidode que .xpePor isso compreendo muito bem a re- xaram. Que te poderei contar, minha querida. rimenta hoje a alma e o W!'ilfão da tua Pelos vivos que não trabalham, traba- de um centavo cada dia! solução que em certa localidade tomou amzga, da cerimónzu de ontem?! ... ami~inha N. N. » uma alma ardente de amor de Deus! Tão lharão aU os mortos! Eu. estava perto d4 balaustrada, nc pobre de vida religiosa está. hoje essa Para que serve ser ccCruzado»? {Da <(Ave Maria•, com pequenas momBu lugar de honra; não via por~m. nl4is Um CI'Uzado terra, que não lhe seria possível encher Serve para promover poderosa- de que AlB, o meu filho; via-o ajoelluulo, dificações) .

CARTA DA MÃE DUM SACERDOTE

Conversando no Adro Disse-te eu na semana passada qve a c<Pia União des Cruzades de Fátima» era uma obra factzimq, de arranjar. E uma pessoa que se encarrega de distribuir mensalmente à u Voz da. F átitna» acs cruzados da trezena e a cobrar a srUJ qzlota qu.e ~ cU z tostões. . - Sim, isso, na Verdadtl, é simplicís.stmo. -: M~ verás qve por isso mesmo que ~ tac .stmples, há muita gente que nãc faz caso disso. Nós os portugueses, somos assim; só gostamos de coisas complicadas. E todavia, conforme te ia dizende, por esta simples coisa, vê tu lá quantas graças são concedidas. Queres ouvir? - Com todo o g~sto . - Ora vai ouvindc. Com os simple5 dois tost ões que tu dás por mAs. 1.0 recebes a uVoz da Fátima», jornal q14e em qualquer parte se venderia por trls tostões; . 2. 0 participas numa missa que di.inamente se cBlebra em Fátima por intenção de todos os associades; 3. 0 - participas 1IQ.S missas q!lll em t6das as dioceses se celebram pela mesma intenção; • 4. 0 participAs em todos os actos de piedade e caridade realizados pela ,.pia União»; j.0 lucras 300 dias de indulgê~ias t~das a.; vezes que recitares nas condições requeridas as segrlintes jaculatóriaS: «Nossa Senhora de Fátima, protegei o Santo Padre;» ccNossa Senhora de Fátima: protegei o ncsso Episcopado e o nosso Clero;» «Nossa Senhora de Fátima, protegei a Acção Católica;» ó. 0 gozas as graças privilegiadas que a Santa S~ venha a conceder à ccPia União dos Cruzados", a pedido dos Bispos Portugueses. Achas pouco? - Não, compadre. Acho bem. 56 a

gente 1'eceber o jornalzinho já paga os dois tostões, quanto mais ter direito a essas graÇas t~das. - E a graça maior é saber-se que desta forma nós concorremos para difundir e engrandecer a obra d4 Acção Católica, não ~ verdad6? - Pois com certeza. Olha, Bu já cá estive a fazer as contas. A minha trezena já tMá fei ta . Ett, minha mulher e quatro filhos que lá tenho. somos seis; minha il'»>ã meu cunhado. e deis filhos, jaz dez; meu pai, qu.e Deus tenha. onze; a minha An~élica que m orreu o anc passado doze; e a criada, que também me disse que por f6rÇa queria entrar, treze . - Estd muito bem . - São dois mil e seiscentos por mês. não quebra osso a ninguérn . Isso é verdade. - E qt~ere saber.' Tive cd umo. idea. - Que é? Os jornais que vzeram para minha tmtlher, para meus filhos, e para me" pai e para a Angélica, vott distribuí-los por pessoas que • eu sei que não t~m fé ou qtle não tem posses para pagar sua quota. - E olha que é muito boa idea. - Assim como assim, nem só dar pão é esmola. ' A esmola do espírito às vezes pode valer mais que a do ccrpo.- E ttJns t~da a razão.

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(Do semanário «Amigo da· Verdade»)

Despertou em todo o país enorme simpatia a Pia União dos Cruzados de Fátima, que tem já muitos milhares de Associados. Será a maior ass• ciação de Portugal.

* * *

Mediante a pequenina quota de 2 tostões por mês receberás gratuitamente, como cruzado, a «Voz da Fátimall e abundantíssimas graças esp.ritttais.

mente: a) a salvação própria. b) a salvação do próximo. c) o triunfo da Igreja, d) a glória de Deus, e) a prosperidade da família e da Pátria. Espécies de <(Cruzados» a) remidos os que dão uma só vez

A expedição da <<Voz da Fátbna>>

A extraordinária inscrição dos «Cruzados» ocasionou algumas de200 escudos; ficiências e irregularidades na b) bem feitores os que contribuem distribuição da «Voz da Fátima>> com a quota mensal mínima de 50 cuja publicidade é a maior que há e tem havido em Portugal. Do socentavos; lícito distribuidor do jornalzinho c) ordinários os que contribuem recebemos a seguinte carta que com a quota mensal mínima de 20 pubticamos como resposta a algumas queixas que temos rececentavos. bido. Dos Cruzados de Fátima exige-se apenas: <<Respondemos ao cartão de V. 1. 0 que procurem viver cristã- Rev! de ontem, o qual acompanhava tlma carta de Bragança, outra de Guimente; 2.0 que paguem pontualmente marães e dois · postais, sendo um de l!vora e outro de Portalegre, que juna respectiva quota. to devolvemos. Todo o Cruzado tem direito a: Podemos garantir que o serviço de I. o receber todos os meses a expedição é feito com o máximo cui«Voz da Fátiman. dado. 2. 0 -participar na missa que diàPara Br4gança foram 260 exempla.riamente se celebra em Fátima pelas res; são os que estão registados. Para intenções da Pia União dos Cru?.aGuimarães, pároco de Alvarães, foram dos; 6oo, que eram os indicttdos; emendou3· 0 participar nas missas que -se para 650. O ptfroco de Monserra.em tôdas as Dioceses se celebrem te tem registados 436 que também pelas intenções da Pia União dos seguiram. O mesmo dit,emos de l!voCruzados; ra. De Portalegre niío encontrámos, 4· 0 - participar em todos os acto$ por não vir a indicação do nome de piedade e caridade realizados por igual àquele em que os jornais são intermédio da Pia União; enviados. 5. 0 -lucrar trezentos dias de inO motivo das reclamações são prindulgência tôdas as vezes que recitar, cipalmente por os jornais não podenas condições requeridas, alguma das rem ir todos no mesmo dia e aconteseguintes jaculatórias: ce, por exemplo, que quem recebe

320 jornais, recebe um rôlo de 20 no

dia 12 ou no dia 14, e no dia 15 ou 16, 3 rolos de 100. Como não receb-eu tudo no mesmo dia supõe que ó se enviaram os 20. Agora já todos devem ter recebido tudo. Para atender às reclamações é absolutamente indispensável que estas sejam feitas indicando o nome com que realmente recebem os jornais. Se um reclama Cbm o seu p.róprio nome e recebe os jornais com Pároco de ... , não se encontra. Se outro recebe os jornais com Pároco de ... e depois reclama assinando Abade ou Vigário, também se não encontra. I! indispensável um aviso nesse sentido. Receberem todos no d1a 13 o jornal é impossível, poiS a tiragem leva alguns dias e vão sendo expedidos à medida que são impressos. Estes serviços hão-de ter sempre irregularidades, pois passam tantas mãos desde os Crut,ados até aqui que é natural que algum cometa um engano. Com a boa vontade de todos tudo se há-de ir aperfeiçoando. Vemos que a tiragem vai aumentando sempre e quanto mais aumentar mais demora a impressão e mais tarde chega o jornal ao seu destino. Procura.-se remediar êste mal, mas até lá tem que ser assim.>l ~~~~~~~~~~~~~

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VISADO PELA CENSURA


N." 145

Fátima, 13 de Outubro de 1934

Ano XIII

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Director

e Proprietário• Dr. Manuel Marques dos Santos

Fátima11 entra no Xl/I ano com uma tiragem de 142.000 exemplares bem superior à de qualquer outra publicação em Portugal. Principiou com 3000 exemplares. P ercorrendo os números do querido mensário vemos que cada um dêles canta as glórias da Mãe do Céu que tão mist:ricordiosa e boa tem sido para com os seus filhos. Com a publicação e expedição da <<Voz da Fátima11 gastaram-se perto de quinhentos contos generosamente oferecidos pelos devotos de Nossa Senhora de Fátima. A expansão dêste jornalsinho não é só em Portugal, mas percorre quási tôdas as nações e como havia muitas pessoas no estranjeiro que queriam conhece r Fátima mas e ra-lhes obstáculo a língua, nasceram já dois filhos muito estimados da << Voz da F átiman que são Bote von Fatima em alemão que se publica na Suíssa e Our Lady of Fatima, revista que aparece à luz na lndia inglesa.

Na Pastoral em que se reconhecem como dignas de crédito as visões das crianças na Cova de Iria e se permite oficialmente o culto a Nossa Senhora de Fátima, lê-se: <<Muitos de vós conh-eceram o lugar da Cova da Iria, como, árido, sem vida. Tendes visto também as construções que ali se estão a faz er, que naturalmente exigem muito dinheiro. Pois bem: até hoje não se abriu uma subscriçãó, não se pediu uma esmola, não se /êz um apêlo, ou público ou particular, à caridade dos fiéis. As esmolas são ofe recidas espontaneamente, quási tôdas anónimas. Como é grande a /ôrça da /é!n Não se poderá dizer o mesmo da <<Voz da Fátiman principiando tão pequenina e começando o seu X/11 ano com a tiragem formidável de 142.000 exemplares! Que Nossa S enhora de Fátima alcance as maiores graças e Bênçãos do Céu para os Bem/eitores e leitores da << Voz da F átima11.

Leiria, I de outubro de 1934.

t

]OS~. Bispo de Leiria

R. Santa Marta, 158-Lisboa

Administrador& P. António dos Reis

Redaoq&o

1

Administração• " Santuário da FAtima"

• FÁTIMA--sublime epope1a Mariana

AVOZ DA FÁTIMA O pequeno jornalsinho <<Voz da

Emprha Editora: T1p. "Unilo Gráfica,

evocador d'e tantas maravilhas celestes e de tantas provas de bondade da Mãi de Deus, é acarinhado por milhões de bôcas, como um prenúncio de paz, como uma promessa de perdão, como um penhor, uma garantia segura de felicidade para a terra e para o Céu. c!lVossa Senhora de FátiA Augusta Raínha dos Anjos des1934, pelo Te'V.do dT. Lu.is cera sôbre a montanha sagrada de FáFomeca, S. J. professor tima e fizera duma pequena azinheiBiblico de Roma).

ccNossa Senhora desceu do Céu à Te"a de Santa Maria, sôbre a montanha bemdita de Fátima, e foi-seMissionária de Deus - por êsse Portugal em fora, batendo a tôdas as portas, convidando-se para todos os lares1>. (Do livro mau, Pôrto, Gonzaga da no Imtitu.to

- faz hoje precisamente dezassete anos - a Virgem Santíssima, proclamando-se a Senhora do Rosário e prometendo a sua valiosa protecção, converteu Fátima numa nova Lourdes para salvação dos seus filhos. O recinto sagrado da Cova da Iria, com as suas peregrinações vindas de todos os pontos do país, com as suas dezenas de milhar de confissões e comunhões, com a procissão das velas,

--cJ•

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Homenagem e agradecimento ao zeloso e dedicado pessoal que pedição da «Voz da Fátima»

A compaixão da Virgem Corria o auo de 1917. A grande guerra, desencadeada havia três anos, levava a tôda a parte o seu lúgubre cortejo de dores, de lágrimas e d'e sangue, cobrindo de luto e desolação as cinco partes do mundo. Portugal, o pequeno mas gloriosa Portugal, forçado pelas circunstâncias, entrara um ano antes na imensa fogueira acesa pela ambição das grandes potências e via, dia a dia, hora a hora, as chamas dessa fogueira devorando a flor generosa da sua juventude e o oiro precioso do seu erário. Foi então que, dum extrêmo ao outro da terra privilegiada de Santa Maria, soou de repente um grito de esperança e de jqbilo, cujo eco transpôs as fronteiras e se propagou até aos confins do orbe. E o nome bemdito de Fátima,

ra o trono perene das suas graças e das suas misericórdias. Mais uma vez, como noutras conjunturas igualmente delicadas e dolorosas da nossa história, a celeste Padroeira da nação fidelíssima se dignara patentear aos fllhos dilectos os tesouros salutares e inexgotáveis da sua ternura maternal. Ela recomenda-lhes instantemente que não continuem a ofender a Deus, que lhe peçam perdão dos seus pecados, que se emendem dêles e rezem o têrço do Rosário, a mais perfeita e a mais bela fórmula de oração. Oração e penitência: eis o remédio para os males que afligem a humanidade, o antídoto contra os venenos que intoxicam as almas, o meio seguro e eficaz de aplacar a cólera do Altíssimo, de o tornar propício e d'e alcançar perdão, graças e bênçãos de sua clemência infinita. No dia treze de Outubro de 1917

mente as recomendações da Rainha dos Anjos, fugindo do pecado e praticando a virtude. 56 assim as promessas divinas surtirão efeito, conjurando-se justos castigos e preparando-se para Portugal e para o mundo uma nova era de paz, de prosperidade e de glória. Visconde de Montelo

As comemorações do dia 13

O dia treze de Setembro último, em que ocorria o décimo sétimo aniver·:-;. ._ , ... 1sário da penúltima apar1ção aos humjldes videntes de Aljustrel, amanheceu cheio de luz e com o céu azul e limpo de nuvens. Na véspera à tarde tinham chegado numerosas pere. grinações, procedentes de quási tôdas as dioceses do país e presididas pelos respectivos párocos. A procissão das velas, que principiou a desenrolar-se pelas avenidas do recinto dos santuários pouco depois das dez horas da noite, teve um brilho extraordinário pela boa ordem com que decorreu e pela piedade dos que nela tomaram parte, rezando devotamente o têrço do Rosário, e cantando com entusiasmo o Avé de Fátima. À meia noite começou a tocante cerimónia da adoração nocturna, sob a presidência do Ex. mo e Rev. mo Se· nhor D. J osé Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria. Durante a recitação ão têrço, nos intervalos das dezenas, explicou os mistérios gloriosos do Rosário o Rev. Manuel Freitas Leite. Depois da adoração nacional, da meia noite às duas horas da madrutrabalha na confecção e exgada, fizeram a sua adoração privativa as seguintes peregrinações: de SetPbal, freguesia da Anunciada e de a de Nossa Senhora e a do Santís- Alcácer do Sal, das 2 às 3 h., da Sersimo Sacramento, com a adoração no- ra de Tomar, das 3 às 4· de Penacturna soleníssima de Jesus-Hóstia, macor, das 4 às 5, da P óvoa de Rio com a Missa e bênção dos doentes, de Moinhos, das 5 às 6 e de Viseu com as penitências e ex-votos, com das 6 às 7. Como no dia treze de maos retiros espirituais e com tôdas as nhã ternúnara um retiro de clez dias demais manifestações de fé e pieda- dado na casa dos Exercícios Espiride de que é teatro, é hoje um lindo tuais de Fátima pelo rev.d• dr. Fercantinho do Céu, o polo de atracção reira Fontes a algumas dezenas de dos corações, um foco intenso de luz eclesiásticos pertencentes na sua maioe de fogo que ilumina as inteligên- ria à diocese de Beja, e quási todos cias e abrasa as almas, purificando- tivessem ficado para assistir às ceri-as, esclarecendo-as e dirigindo-as pe- mónias comemorativas das aparições. lo caminho que conduz à eterna bem- houve um número considerável de aventurança. Fátima é uma das gra- missas e não faltaram sacerdotes paças maiores e mais preciosas que ra atender os fiéis no santo tribunal Deus podia conceder e concedeu real- da penitência. mente à nossa pátria pelas mãos virAlgumas peregrinações tiveram ginais de Maria. missas privativas: as pe Alcácer do ~ mister que os portugueses, para Sal e Serra de Tomar às 8,30, a tle corresponderem, como devem, a êste Póvoa de Rio de Moinhos às 9. a dedom magnífico da magnificência do Viseu às 9,30 a de Setúbal às 10, a Senhor, lhe rendam as mais fervoro- de Penamacor às 10,30 e a de Albersas acções de graças e cumpram fiel- garia-a-Velha às 11,30.


2.

VOZ DA FATIMA

-

Emprêsa editora católica A casa mais importante e de maior movimento de artigos religiosos. Tudo quanto é necessário para Igrejas, Seminários, Colégios e catequeses. Aproximaram-se da Sagrada Mesa cêrca de cinco mil pessoas. A peregrinação, que veio êste mês de malS longe, em camionneUes. sujeitando-se a grandes incómodos e gastando bastante tempo na viagem, foi a peregrinação de Bragança, composta de setenta pessoas sob a da'ecção de quatro sacerdotes. De Viseu vier.un cêt'ca de cincoenta meninas d'wn asilo e as suas directoras. Pouco depois tio meio d!a desabou sôbre a Serra de Aire uma formidável trovoada que durou mais de meia hora, inundandO o local das aparições com uma chuva torrencial, que fez debandar momentâ.neamente os peregrinos, muitos dos quais já tinham tomado posições para assistir à missa e à bênção dos doentes. Como se receasse que sobreviesse entretanto neva trovoada, aquêles dois actos. dos mais importantes e mais solenes do dia treze, realizaram-se no Pavilhão dos doentes e não na esplanada em .frente de Basílica, como estava projectado. A missa oficial foi celebrada pelo rev."o dr. Manuel Nunl;S Formigão, secretário de Sua Ex.c~a Rev.""' o s~ nhor D. Luís António de Almeida, B~po de Bragança e Miranda, e professor de Sagrada Teologia no respectivo Seminário diocesano. Assistiram ao Santo Sacrifício, junto do altar, os Ex.11108 e R~V."'00 Senhores Bispos de Leiria e de Beja. Ao Evangelho pregou o rev.40 Manuel Freitas Leite, professor no Seminário de Secpa. Deu a bênção aàs doentes Sua Ex.ela Rev .- o Senhor Bispo de Beja. Faziam parte da numerosa assistência, entre outros eclesiásticos categorizados, os Ex.- Mons. dr. Manuel J orge da Fonseca, antigo Reitor do Colégio Portnguês em Roma, e dr. António Maria de Figueiredo, cónego da Sé Patriarcal de Lisboa e pároco da freguesia .de S. Nicolau, da mesma cidade. Assistiram também às cerimónias do dia treze as crianças do Asilo dos Milagres, de Lisboa, com a sua regente D. Maria da Purificação Godinho, a <<madrinha,, de Jacinta Marto, a mais nova dos videntes de Fátima.

O apóstolo de Fátima

e

UNIAO CRÃFICA

e

RUA DE SANTA MARTA, 158-LISBOA

vo fiel, com melhor saúde que no presente. O primeiro meio de a melhorar seria trabalhar menos, mas o meu apostolado pela causa de Fátima aumenta de dia para dia. E o mesmo suced'e a minha irmã. O apostolado do Rosário caminha bem, mercê de Deus. O meu bom amigo, rev.do Benedito Holz, de Jerusalém, comunica-me que se celebrou pela primeira vez a santa missa solenemente na igreja da Dormição em treze de Agosto, como dia aniversário da morte de Nossa Senhora, estando o templo repleto de fiéis. O rev.0 Abade da Dormição resolveu que houvesse lá dora-avante missa solene cada dia treze e está preparando o texto dum ofício da Dormição, para o qual tenciona pe-

dir a aprovação da Sagrada Congre-

gação dos Ritos. As Clarissas de Lisboa e os Franciscanos em todo o Portugal têm uma festa a treze de Agosto, em honra de «Maria da boa morte)). Em Forst passam-se coisas admiráveis. O meu amigo o pároco de Schcendt escreve-me dizendo que não tem tempo para fazer a viagem a Fátima por causa da peregrinação que se realiza a Nossa Senhora de Fátima em Forst, porque, sublinha êle, «eu estou já em F ~timan. O operoso e infatigável escritor alemão conclui a sua carta anunciando a série de livros que tem em preparação e que espera publicar brevemente, se Deus lhe der a saúde de que precisa. Visconde de Montelo

Era uma vez ... Mas ... valerá a pena contar a história? é sempre a mesma. Nasceu o bHé Me~es depois falta o leite da mamãVizinhas solícitas indicam a farinha X, porque f bara· taBébé definha Alarme da mamã - Coo· sulta o médico - Este, re· ceita sem dúvida, a

FARINHA LACTEA NESUÉ

'

)

que é da sua confiança Pouco depois, bébé torna-se um dos

Lindos Bébés Nestlé Jacinta

a florinha de Fátima Como se disse na última crónica da «Voz da Fátima,,, sa(u à luz da publicidade, ainda há poucas semanas, um novo livro do rev.do dr. Luís Fischer com o título de <<J acinta, a pequena flor de Fátima,). Depois do prefácio, da autoria do Ex.mo e Rev.mo Senhor D. Luís Mario Hugo, Bispo de Mogúncia, insere uma introdução sôbre a época e as circunstâncias em que o autor colheu os elementos para a sua obra e sôbre as pessoas que lhos forneceram. Os títulos dos capítulos são como seguem: «História das apariçõesEm casa dos pais da Jacinta - No túmulo da criança santa - Participação da Jacinta nas aparições rle Fátima - Os acontecimentos de I3 de Maio a r3 de Outubro- O mano FraQcisco parte para junto da Mãiiinha- Na «Casa de Nossa Senhora de Fátima))- Na Cruz- Ao apêlo da santidade (sofrimentos e morte da J acinta) -Um grato espírito protectonl. Entre o prefácio e a introdução encontra-se uma linda e mimosa poesia, devida à pena da distinta poetisa, D. Rosa Ancilla Hug, e intitulada <<Jacinta)), que no fim do livro aparece novamente adaptada a uma antiga melodia alemã com acompanhamento de piano . ou órgão pelo rev.do Ambrósio Schnyder, O. S.

Duma carta do grande amigo e propagandista da causa de Nossa Senhora de Fátima para sua Ex.• Rev.""' o Senhor Bispo de Leiria, datada de 3r de Agosto último, transcrevem-se as seguintes passagens: <<Agradeço com o m$ vivo reconhecimento as orações que V. Ex.c~a Rev.- se digna fazer por mim e peço-lhe a fineza de me recomendar com empenho às orações dos peregrinos de Fátima. Não pude aceital; o convite para ir a Fátima por causa do meq estade de sa~de. que é bastante precário. O meu médico assistente diz que o meu CO"ração não funciona bem. Teria sido para mim uma grande alegria tornar a vêr V. Ex.ata ReY.ma, meu amigo paternal, êsses bons padres da sua diocese com quem tive a honra de travar conhecimento e o Santuário muito amado. 1t um grande sacrifício renunciar ·a todos êsses grandes prazeres e alegrias espirituais, mas tenho esperança de que no pró- B. ximo ano Nossa Senhora de Fátima Tiustram o texto doze esplêndime chamará ao seu Sanhtirio e ao das gravuras de página com as seconvívio de V. Ex.ata R~.-. seu ser- guintes epígrafes:

«Jacinta, a pequena flor de Fátima - O nosso grupo de peregrinos em r3 de Outubro ·de r932 - Um fiel e fervoroso devoto de Nossa Senhora de Fátima (rev. 40 Vicente do Sacramento) -Na sepultura do seu benjamim (a mãi do Francisco junto da sepultura do filho) - O jazigo do Barão de Alvaiázere em Vila Nova de Ourém - A casa da família Marto - Jacinta levada pela multidão ( 13 de Outubro de I9I7) - Os pais Marto rodeados de sua famí\ia - Na «Casa de Nossa Senhora de Fátima,, - Capela rle Nossa Senhora dos Milagres em Lisboa - Hospital de D. EstefâniaEnfermaria onde morreu a J acinta e onde repetidas vezes lhe apareceu Nossa Senhora,,.

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UM ARTISTA GENIAL Não é artista quem quere. Os artistas nascem. Artistas cristãos são ainda mais raros. É por isso que, quando aparece um de valor real incontestável, todos ficamos de parabéns. Ora é realmente um dêsses artis· tas que sentem as suas criações e dão às suas imagens tôda a beleza de arte e tôda a graça da piedade o artista que fêz a imagem de NOS· SA SENHOQA DE FÁTIMA que se venera na capela das Aparições na Fátima. É êle o Sr. José Ferreira Tedim de Coronado - SANTO TIRSO.

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Olhos que tiveram a dita de ver Maria (A propósito do dia 8 de Dezembro de 1933)

H avia mais dB uis semanas que os empregades t:U S. Pedro se ocupavam da ornamentação da maior Basilica do mundo, para uma. daquelas festas que reprBsentam a máxima llonra que a Igreja Catól1ca pode tributar a um mortal. Tratava-se da canonização de Bernadette Soubirous, a pastori11ha de Lourdes, a qual se realizou no dia 8 de Dezembro de I9JJ. O 8 de Dezembro foi sempre wm dia de intenso júbilo para os devotos de Ma- · ria mas, duma maneira muito especial, o dia 8 de De11embro de ano jubilar de I9JJ. Esu dia foi o complemento e a coroa duma grande obra de N. Senhora. Para todes os q~ tiveram a dita dB vêr Maria face a face, têm aplicação aquelas palavras do cdntico Magnificat que· Ela proferiu ac~rca de si mesma.: ceDe hoje em diante t~das as gerações me chamarão bem-aventurada>~. E, de facto, se contemplarmos, em Lourdes, a casa paterna da pobre pastorinha e, em Roma, o imponente espec. tdculo da sua canonização mal poderemos compreender semelhante paradoxo. Porque se prestarão a esta criança tantas e tão grandes honras? Porque a Igre· ja confirmou as suas virtudes heróicas e milagres operados por sua intercessão. Nunca os olhos do mundo católico se teriam voltado para esta humilde pastorinha de Lourdes se, antes disso, outrOs olhos misericordiosos se não tivessem dignado olhar para ~ste mod11sto lírio dos campos. O dia I I de Fevereiro de r8s8 foi pois, a antevisão do dia 8 de Dezembro de I9J3 e o início duma. glória da qual é licito dizer: <<Nunca olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem em coração al· gum lmmana penetrou jamais o que Ma· ria reserva aos se"s eleitos>~. Um dia, mergt~lhada em prOfundo Axtase, teve Bernadette a dita de ver, na sua presença, a Imaculada Conceição aureolada de lt~z e de beleza indescritíveis. Quando, mais tarde, lhe mostraram a pri· meira estdtua dB N. S1nhora feita segun· de as suas indicações, exclamou ela desiludida: Oh! Não, não é Ela, N. Senhora era incomparàvelmente mais linda! Este facto lembra-nos uma cena passada hd mais de óo anos, na Alemanha, por ocasião do Kulturkampf. Os católicos batiam.se, então, galhardamente em prol da sua fé. Aqui e a_lém começava a falar-se em aparições de N. Senhora. Não nos compete a nós examinar se estas pretensas aparições eram 011 não verdadeiras. A competente autoridade eclesldstica, até hoje, não se pronunciou ainda a respeito da maior parte delas. Os conhecimentos qt4e em longos anos· de estudo e oração adq1tirimos àcêrca de N ossa Senhora, levam·nos a concluir q11i1 E-la acorre sempre pressl4rosa em auxilio dos filhos seus, quando ~stes nas suas afli· ções de todo o coração a invocam. Um facto, porém, avulta ao nosso espírito ao rememorarmos estas coisas do passado. Depois destas verdadeiras ou pretensas aparições, mostraram a "ma crianÇa. que ainda não tinha dez anos e segundo as indicações da qual tinham feito uma estdtua de N. Senhora, se a. achava parecida com o original ao que ela respondeu no seu alemão popular: «Nem por sombras! N. Senhora era mui-. to mais linda!11 Esta manifestação expontd.nea da alma infantil é para nós um poderoso a;gt~mento em favor da auten. ticidade da aparição. Este caso assemelha-se muito ao dos pastorinhos de Fdtima. A visão inteligente d& Prelado q~te

Nossa Senhora. escolheu para ·guarda e protector do seu Santuário, não po deria descobrir em todo o Portugal aliás nada pobr.e em artistas - um escultor mais habil e piedoso de que aquêle a quem foi confiada a u ecução da estdtua de N. Senhora de Fdtima. Visitdmos por diversas vezes a oficina d~ste insigne artista, tendo até a felicidade de possuir, devido cl murtifi~n­ cia do Sr. Bispo cU Leiria, duas Imagens de N . Senhora, da sua autoria. Em fau do exposto, t! nossa convicção íntima que S. Ex.& não poderia, em parte alguma, encontrar mellaor e mai$ fiel intt!rprete da beleza sobrenatural de N. Senhora. E, todavia, aconteceu a êstB artista o mesmo que jd tinha acontecido aos seus predecessores. Quande mostraram· a Lúcia a estdtua de N. Senlaora de Fdtima, feita segunde as suas indicações e as dos seus companheiros, tambt!m ela exclamou: ccOhf Não é Ela, N. Senhora era muito mais lin-

da!ll

Que grande lição para nós! Nenhum pintor, ainda que f~sse um santo como o Beato Angélico, ·nos poderia reproduzir, em t~da a sua plenitude, a celestial beleza de Maria. Essa dita só nos serd permitida no Céu ao contemplarmos face a face a obra prima do E spíri-to Santo, a. mais bela alma que Deus criou depois da d# N. Senhor Jesus Cristo. Por isso bem·aventurados aquêles a quem é dado V~·la jd n~st e mundo, a quem é dado contemplar com os olhos do corpo mortal a bemdita entre t6das as nullheresf Crianças ~ sempre crianças são aqu~les a quem Maria aparecB, isto I, almas puras tanto pela inocência como pela idade. Ficard, porvl'ntura, esta suprema felicidade reservada apenas a ~ste número restrito de eleitos? Ficaremos nós que a amamos tanto, que lhe temos consagrado Mda a nossa vida de trabal11os e sofrimentos, privados de a ver ainda nlste mundo? Não vem escrito nenhum tratado de do"gmdtica, mas t! nossa convicção íntima que Maria aparecerd aos que a amam, na maior necessidade da vida, na hora tremenda da morte, cheia de compaixão e amor. Parece·nos ser esta, .a-Par-de muitas o11tras, a recompensa qt4e Ela reserva aos seus servos e apóstolos. E não serd isto recompensa condigna? Só assim poderemos explicar o brilho e o júbilo q11e irradia dos olhos de certos moribundos que dedicaram Mda a vida ao seu serviço . lt a Mãi piedosa e clemen· te que se abeira do leito do moribu11do para o guiar através da escura porta da morte ~ o conduzir ao lugar que o seu amor maternal de ante-mão lhe preparou. lt opinião confirmadfl pelos santos dos últimos tempos que o futuro da Igreja estd em N. Senhora. Que ela exercerd ainda grandes coisa.< no reino de Deus por meio de fracos in~­ trumentos, assim como Deus, por seu intermédio, t;xerceu o maior milagre d o m1mdo. Esforcemo-nos, pois, por confirmar esta convicção procurando almas santas e justas cuja suprema felicidade consista em dedicar-se inteiramente ao serviço d~ llfaria e de seu divino Filho -jesus . . Eia, pois, advogada nossa! e na horn da nossa morte volvei para nós os vossos olhos misericordiosos e mostrai.nos a Jesus, bemdito fruto do vosso ventre. O clemente, 6 piedosa, 6 doce sempre Virgem Maria! Dr. F ischer (Tradução do «Bote von Fatima>~ que se publica P.m Basileia, D!L Suissa).

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VOZ DA FATIMA

GRAÇAS DE N. SENHORA DE FÃTIMA Enterocolite aguda Lúcia Leote de Sousa, de P<.>drouçosLisboa, diz. em carta o seguiute: «A-fim-de manifestar à 8ant~ima Virgem a minha gratidão pela graça que me dispensou curando-me de uma uEnterocolite agudan doença de que sofri desde muito nova até aos 58 anos e que os médicos haviam declarado crónica, venho pedir a publicação destas linhas que escrevo, repassada de reconhecimento à Mãe do Céu a quem quero servir e amar cada. vez maisu.

Schizophrenh Teotónio Ferreira Lopes, português, natural da. freguesia de S. Catnrina, e residente oom seus pais no Brasil, adoeceu gravemente em 1931. Durante &eis mêses esteve sem movimentos, pa-recendo dormir ininterruptamente. Não podia abrir oa olhos nem a bôca estando de tal maneira impossibilitndo que tinha de ser alimentado pelo nariz. por meio duma sonda. Durante 45 dias o médioo visitou-o 40 vezes, dizendo por fim que, se não aparecessem outraa oomplicaçõee julgava salvá-lo, mas que provàvelmente ficaria desarranjado das faculdades mentnis. Já quáai desanimados de esperar tanto tempo, resolvemos desde então entregar a sua cura à maternal protecção de Nossa Senhora de Fátima, e então, deante duma sua estampa que uma pessoa de fnmnia nos tinha enviado de Portugal fizemos os nossos pedidos e as nossas promessas em favor do pobre d.ente. Entretanto, êle conseguia abrir os olhos e mover um pouco os dedos das mãos! Desde então, de dia para dia na m~ !horas foram prop:redindo até que. em AJZosto pôde começar já a fnF.er certos trabalhos mais leves. Entretanto as melhoras foram-se firmnndo <'n rla \"ez mai!J de tnl modo q11e hoje trnbnlhn romo se não ti"esse estado doente dirigindo a sua vida sem qne nele se note o mais leve sinal do desarranjo nas suas fa.eutdndes ment11is. Orlând.ia - Brasil.

A nt6nio P.a Lopes e Luba de J e$11,3

Graças diversas -Rosalina de Lima Costa (Guima· tães). vem por êste meio tomar público o seu reconhecimento para com a Virgem de Fátima, da cura de uma filhinha de 5 anos que sofria de uma febre Intestinal, e com o uso da água de Fátima se encontrou completamente curada; outrosim agradece outras gtaças espirituais e temporais obtidas por meio da intercessão da mesma. Senhora. -Rosa Serra Afc-nso - Vila Nova de Ga.4J., gradece a N. Senhora da Fátima diversns graças espirituais e temporais que lhe tem concedido a si, e também a cura dum netinho que esteve em perigo de vida. - D. 0Hmfri4 Lo'(lea Cabral de Quadro• - Lisboa, tendo recebido do Sagrado Coração de Jesus por intercessão de Nossa Senhora de Fátima um favor de grande importi.ncia pede aqui sej:~ tornado p1íblioo o seu profundo agrad~ cimento pelo favor recebido. - Joa~ Ferreiro- Lisboa., teve sua mãe prestes a morrer. Desenganada p&los médicos preparou-se para a morte com os aocorros da Santa Religião. Entretnnto, as pessoas da família, dando a. beber à doente algumas gotns da água do Santuário, recorreram a Nossa Senhora de Fátima a quem f izeram nl~mas promessas. E , graças à sua maternal intercessão junto de Deus, sem se esperar humanamente falnndo, a

dot:nte oomeçou a sentir-se melhor e pouco tempo depOis, com surprez.a do próprio médioo, estava muito melhor, sentind<Hle já perfeitamente bem. - D. Maria da Luz Simlle3- Condeixa-a-Nova, esteve cinco meses no Hospital do Pôrto, para onde foi quási d~ senganada pelos médioos. Fôra uma infecção intestinal que lhe provocou diversas oomplicações interiores. Estava para ser operada maa confiando-se a N .a Senhora de Fátima algum tempo antes da. operação, obteve ràpidamente a sua. cura que hoje aqui vem agradecer. - J o•é PacecMnio de So'IJ.Ml.- Pinhal Fanheiro-Bárrio, diz. ter tido uma n~ ta de oito anos quási oompletnmente perdida. Os médiooe desenganaram por completo a família, de maneira que a cada passo se esperava o desenlace. Entretanto, a criança pediu uma eatampa de Nossa Senhora de l<'átima, dizendo que não queria morrer acm beijar a aua Mie do <.:éu • .Apenas beijou a estampa começou a sentir alguns alívios que foram aumentando a ponto d~ hoje se encontrar oompletamente bem, vivendo alegre e feliz. na oompanhia de seu avô. - SabiM Duarte - Monte Dom- S . Isidoro, agradece a N O&aa Senhora a cura de sua filha Maria da Circunciaão, que durante alguns meses sofreu oom gânglios n.o fígado. Curou-se tomando água do Santuário de Nossa Senhora de Fátima. - D. Marta Oa6rio Baro.ta- CUsteio Branco, tendo recebido por intercessão de Nossa Senhora de Fátima duas graças temporais, vem agradecer-lhe ê8ses favores. - D. Rosa Carolina da Crue- Viana do Caatelo vem agradecer a Nossa Senhora de F átima a cura de seu f ilho J osó Pcreirn do Amorim. :Bste regressara do Brnsil, oom um dos pulmões quási por completo deteriorado. Veio oomo doente r eceber a Bênção do Santíssimo Sacramento no dia 13 de Agosto ao Santuário de Fátima e desde então começou a sentir-se bem julgando-se já livre de perigo e quási por completo reetnbelecido. - D . Maria Rodriguu T6rrea-Pôrto, agradece a Nossa Senhora da Fátima diversas graças que por sua interoessão tem alcançado, duma maneira esp~ cial o ter recuperado os movimentos do braço esquerdo de que não podia, fazer uso algum. - D. Angela Gonçalves Lope.-Aradrur-Aveiro agradece a Nossa Senhora da Fátima ~ cura de seu Pai que sofreu de hepatite, periep1ltite e gnstrite. D epois de consultar alguns médicos recorre u a Nossa Senhora •le Fátima e hoje encont~se curado. - D. Angelina Ptreira Vieira- Olival, agradece a Nossa Senhora a cura de seu marido e de sua filha mais velha. A seu marido já não esperavam salvar, no entanto, Nossa Senhora atendeu os pedidos da família e hoje encontra-se bem, graças a N.a Senhora de Fátima.

._._...,._._._._

PELO SANTUÁRIO

Exercícios espirituais em Fátima

DOIS LIVROS SOBRE O ROSARIO

VOZ DA FATIMA

Editados pela St. Josephsverlag, de Reimlorigen, acabam de ser postos à venda dois interessantes livrinhos da autoruf. do Rev. Dr. Stolz, O. S. B., intitulados, respectivamente, 11Pérolas do Rosário» e <<Pensamentos sôbre o Rosário». Destina-se, o primeiro, a tornar a recitação do Rosário uma prática atraente e agradável e a evitar que, pela repetição constante dos mesmos pensamentos, a monotonia e o tédio invadam a alma dos fiéis. Uma grande parte das obras dêste género enfermam do grave defeito de se moverem sempre dentro do mesmo circulo

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Uma das 6 máquinas linotípicas onde é composta a «Voz da Fátima»

Desde o dia 4 de setembro até ao dia 12 estiveram no Santuário de Fátima 35 sacerdotes na sua quási totalidade da Diocese de Beja em exercícios espirituais sob a presidência do Ex.mo e Rev.mo Sr. Bispo de Beja tomando quási todos parte na peregrinação. - Desde o dia 24 a 29 do mesmo mês de setembro reüniram-se na Fátima perto de roo sacerdotes da dioA Banqneta Manoerma cese de Portalegre, com o Ex.mo e Tem estado na Exposição ColoRev.mo Sr. D. Domingos, venerando nial do Pôrto a belíssima banqueta Todos os que visitaram a Exposi· Bispo daquela Diocese. manuelina a oferecer ao Santuário çio Colonial do Pôrto são unânimes de Nossa Senhora de Fátima e que em afirmar que uma das coisas mais tem sido muito admirada. PÁTRIA» formosas senão a mais formosa de As pessoas que ainda conservam SOCIEDADE ILENllJINl DE SEGUROS listas de subscrição devem quanto quantas alí estiveram era a célebre BANQUETA MANUELINA desti. SEDE EM ~VORA (EM SUA PROPRIE- antes fazê-las chegar a seu destino DADE) com as ofertas recebidas. nada ao Santuário de Nossa Senhora Delegações: da Fátima. Lisboa - Pôrto - Coimbra - CoviNem outra coisa era de esperar lhã - Faro e Elvas pois a banqueta é apenas uma de Companhia lngle.za de tantas jóias de arte que continua· Efectua seguros de Incêndio, D . no Seguros, estabelecida em mente saem da magnífica OUIUVE· Trabalho, Vida, etc. SARIA ALIANÇA do PORTO Portugal há século e meio. Reservas em 1933 VISADO PELA CENSURA Esc.: 3·877·536$52 20 - Av. dos Aliados - Pôrto

.......................,.......................... UMA LINDA JóiA

de ideias, tomando, a breve trecho, en· fadonha e pouco proveitosa para as ;Umas, esta santa e utillssima devoção. Foi a êste inconveniente que o autor quiz obviar, procurando, como êle próprio se exprime, fazer real~r o tesouro de pérolas que vogam no vasto e misterioso oceano do Rosário. E, então, lança-se pacientemente à sua procura pelos domínios da Bíblia, da tradição e da História,

Tudo, nêstes dois excelentes livrinhos, é de molde a prender o espírito, a torna1 mais frutuosa a contemplação dos santos mistérios, mais firmes !15 resoluções tomadas e mais profunda ~ vida interior. Pena é que a leitura das obras do dou· to beneditino seja apenas acessível a um restrito número de pessoas, por ~lta de versão portuguesa.

NOSSI SENHORA DE FlTIMl MI IUMINHI

A diocese de Vila Real

Está à veneração dos fiéis de F orst, em Alemanha, uma estátua encomendada em Portugal. Escreve o Rev. Pároco Schmitt: «As peregrinações· a Forst a Nossa Senhora de Fátima multiplicam-se extraordinàriamente. Os povos vêm em massa, dando-me a impressão que estamos e01 Fátima».

A Diocese de Vila Real cujo Bispo o Ex.mo e Reo.mo Snr. D . António V alente tem sido incansável na propaganda da Cruzada de Fátima, tem inscritos n esta Pia União 27.000 cruzados, isto é, dez por cento da sua população/

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amontoando verdadeiros tesoiros que põe diante dos olhos embevecidos do leitor, levando-o a ganhar amor ao Rosário e a fa zer com fruto o que até ai talvez fizesse distraidamente e por hábito. Nos uPensamentos sôbre o Rosário», depois de descrever a largos traços as aparições de Fátima, exorta os fiéis à recitação do Rosário consoante o desejo manifestado por N. Senhora aos pastorinhos. <<Agora, mais do que nunca, deseja Maria a recitação do Rosário e para obtempecar a êste desejo foi escrito o presente livrinho que, oxalá, conquiste novas almas para o Rosário e tome mais firmes e zelosas aquelas que já se entregavam · a esta sant;l. prática».

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VOZ DA FATIMA

DE FATIMA colheita em tôdas as regiões do globo qüentemente pensado no decurso da do Altíssimo, o país missionário por das ofertas dos fiélS e para a dlstn· nossa vida11. excelência, deixe de contribuir com o buição delas a tôdas as missões caSejamos generosos nas orações, nas seu donativo, elevado ou diminutot tólicas. O futuro das missões só está comunhões e nas horas eucarísticas segundo as suas posses, para a propagarantido se êste órgão vital fôr ali- que, no Domingo, 2I de Outubro, se- gação da Fé e dilatação do reino de mentado perenemente pelas ofertas ge- rão oferecidas, dum modo especial, Deus nas inhóspitas terras missionáOs Cruzados de Fátima que, como Apêlo de nerosas dos fj.éis. ao Senhor, em todo o mundo, pela rias! todos os católicos portugueses verdaMonsenhor Salotti Mas, infelizmente, essas ofertas grande Obra das Missões Católicas! Cor Jesu, adveniat regnu~ tuum! deiramente dignos dêste nome, se têm diminuído considerávelmente Que nenhum de nós, neste país, prezam de ser dovotos do Santíssimo Monsenhor Salotti, presidente da nos últimos anos, mercê, em grande que é, mercê dum privilégio especial Vis conde de Montelo Sacramento, gostarão de ter uma Obra Pontifícia da Propagação da parte, da carestia da vida, descendo participação especial no grande Con- Fé, dirigiu há pouco um ~tante e de 66:383:863 liras italianas em 1930 gresso Eucarístico que se realiza em confrangedor apêlo aos católicos de para 38.210.000 em 1933. Monsenhor Buenos Aires no corrente mês de Ou- todo 0 mundo, para que, na jornada Salotti dirige-se ao clero regular e tubro. missionária do próXUDo dia 2I de 1secular, conjurando-o a compenetrarPor isso devem oferecer as suas Outubro, deem generosamente os -se bem da importância da obra, ao orações, sacrifícios e boas obras, pa- seus óbulos para as . Missões Católi- menos da jornada missionária, e a ra que a grande manifestação católi- cas. instruir o povo, por tôda a parte, ca ilttemacional redunde num verdaHá 2 r 4 :ooo missionários que pre- sôbre o estado e sôbre as necessidadeiro triunfo para o R F.i do universo. cisam das nossas orações, dos nossos des das missões. Aponta o exemplo Orações, sacrifícios, boas obras: auxílios, do nosso socorro ~teria!, de pequenas paróquias de cêrca de ouro precioso, mirra escolhida, in- para 0 resgate de mil milhões de in- mil habitantes, os quais, pelo zêlo censo aromático que atrairão as bên- fiéis que ainda ensombram a face da d~ pároco ou dum propagandista çãos do Céu. terra. activo, chegaram a recolher num ano J esus-Eucaristia espera homenagens No seu tocante e veemente apêlo, 2:000 e mesmo 3:000 liras italianas, cordiais: unamo-nos a~ felizes que Monsenhor Salotti, depois de recordar isto é, duas ou três liras por cada puderam atravessar o oceano e ir fa- as conquistas admiráveis da Igreja habitante. zer-lhe guarda de honra na América que, durante dezanove séculos, levou Por último o ilustre presidente da Latina. com a Fé cristã a luz da civilização Obnt Pontifícia da Propagação da Unamo-nos com o coração e com a tantos povos e ainda hoje avança Fé friza as altas e graves responsaa vontade, unamo-nos com ardente vitoriosa nos vastos continentes de bilidades de todos os católicos, exorRapases da Diocese de Leiria que tomaram parte na semana desejo apostólico. Que todos aquêles África e ÁSia e nos arquipélagos tando-os a orar e trabalhar pelo bom preparatória da Acção Católica no Santuário da Fátima nos q':le o aclamarem à sua passagem oceânicos, chama a atenção do mun- êxito da jornada missionária, a ins-dias 4 a 13 de Agosto de 1934 tri~nfal, o aclamem sempre no seu ~ do católico para 0 espectáculo sobre- crever-se na Obra da Propagação da raçao, o honrem sempre como seu Re1, maneira confrangedor de multidões Fé, a susqtar com a sua propagan· o reconheçam sem~re como se_u Su- inumeráveis que estão além e fora da o d'ever de generosidade, mesmo premo Senhor e Gwa da sua Vlda. da esfera missionária. Perdem-se mi- nas almas tépidas, indiferentes on Peçamos à San.tíssima Virgem, lhões e milhões de almas, para as estranhas, e a fazer tudo isso por Genuíno, garantido, óptimo paladar Rainha do Santíssimo Sacramento, quais se toma inútil 0 sacrifício do amor de Cristo e em memória dêsse qu~ interceda e abençôe, conduzindo calvário. sangue divino que, derramado no Peçam-no já em barris ou garrafões a m~~ almas ao trono de Jesus--EuSão c!rca de 2 r 4 :ooo os soldados alto do Calvário, foi o preço do resAntónio de Oliveira -ALDEIA NOVA- Norte canstia. de Cristo que trabalham nas missões, gate de todos os povos. ._._........ contando-se entre êles apenas r8.ooo Visconde de Mozáew sacerdotes estranjeiros e indígenas. 5. 0 - Fátima, a Lourdes PorRequisições de rolos tuguese. . . . ..• ... . .. . .. .. . 5$00 Esse exército é bem pouca coisa pa6. 0 - Fátima à Luz da Autorira o vastíssimo mundo missionário. para os chefes dade Eclesiástica ... . .• ... 5$00 Pensamos porventura nas inume- n preciso alistar novos missionários CRUZADOS DE FÃTI MA 7.0 -Manual do Peregrino ... 3$ü0 de trezenas ráveis crianças que são descaroàvel- estranjeiros, é preciso preparar sa8.0 - Noese. Senhora de. Fátima 7$50 mente abandonadas pelos pais nos cerdotes indígenas, é preciso forneN. B. Mandam-ee pelo correio a quem - Novamente recordamos o que A POSTOS! longínquos países de missão? cer aos operários evangélicos o pão por mais duma ves já foi avisado junto ao pedido enviar a respect,iva importância, enviando-ee também à ooE pensamos especialmente naque- de cada dia e os rccUI'S(Is indispenPreparemo-nos para a jornada Mis- aqui e nas «Novidades»: br.ança a quem aBSim o desejar. las que, se não forem socorridas pelos sáveis para o seu apostolado. ImAs requisições de novos rolos Missionários, morrerão sem receber porta manter as obras de fé, de culsionária de 20 de outubro ou mudanças nos antigos que não o Santo Baptismo? tura e de assistência já existentes e estiverem na Administração CONSELHOS AOS CRUZADOS Na impossibilidade de reproduzirO Missionário encontra-se muitís-- promover a fundação de outras, de Santuário da Fátima, até ao dia 2 É de desejar que todos os Cruzamos por extenso o ·vibrante e apostósimas vezes perante casos profunda- muitas outras. de cada mês, Só NO MtS SEGUINmente confrangedores. Mas, se lhe Acresce que os terramotos, os ci- lico apêlo de Mons . .Salotti a todo o TE PODERÃO SER EXECUTADAS. dos procurem: r. o - recitar todos os dias, sendo faltam os recursos necessários, como clones e tufões, as cheias dos gran- mundo católico em favor da próxipossível em público ou em família, ma J ornada Missionária que se realipoderá auxiliar tantos infelizes? des rios, as guerras, as secas, as epio têrÇo de Nossa Senhora e aplicáPensemos no modo de oferecer, de demias e emfim a carestia da vida, za no próximo dia vinte e um de OuIMPORTl ATENDER lO SEGUINTE: boa vontade e generosamente, o nos-- criam necessidades extraordináras a tubro, publicamos, noutro lugar des-1.0 - Quando esc,reverdes para a -lo pelas intenções da Pia União dos so óbulo para as obras de propaga- que os pregoeiros do Evangelho têm ta Página um breve resumo dêsse uVoz da Fátima>>, sôbre qualquer assun- Cruzados; 2. 0 G_omungar freqüentemente, apêlo. O ilustre Presidente da Obra to que diga reepeito à vossa assinatura., ção da Fé, e em particular, para a de atender. auinai 1empre a. vossa carta ou o vosso Obra de Santa Infância. A entidade que faz face às necessi- da Propagação da Fé faz sentir aos postal e:z:actamente com o mesmo nome pelo menos, se lhe fôr possível, todos Que o grande Dia Missionário dades ordinárias e extraordinárias das católicos a sêde de J esus, a sêde e 10brenome que vão no enderêço do jor. os meses, e assistir ao Santo Sacrifício no dia I3 de cada mês, em união mundial de 21 de Outubro nos encon- missões é a Obra Pontifícia da Pro- abrazadora que ~le tem da salvação nal ou r ôlo que recebeis. · Isto refere-se também aos rolos que com os peregrinos de Fátima; tre preparados com a oração e com o pagação da Fé, que se tomou o ór- das almas, pelas quais derramou o 3.0 Trazer uma medalha que Sacrifício! gão da própria Sé Apostólica para a seu sangue e deu a sua vida. São vlo para as pessoas encarregadas dos centenas de milhar de irmãos nossos •Cruzados de FátlmaD. tenha numa das faces a imagem do 2.0 - Quaisquer mudançaa que pedir. Sagrado Coração e na outra a de - sacerdotes e leigos, religiosos e redee naa voesaa direcções, 1ó pode-r-do 1er ligiosas, mestres e catequistas- que Nossa Senhora de Fátima. ezecutadal lll llfl.11iardea ao mumo temtrabalham e sofrem, em climas inhós- po o número da "O'Ia auinatwra. pitos e no meio dum sem número de A melhor homenagem que podes perigos e dificuldades, pela glória de prestar à Virgem Santíssima é inscreDeus e pela conversão dos infiéis. LIVROS EM PORTUGUF.S SOBRE ver-te hoje mesmo como Cruzado de ESPECIALIDADE EM DAMASCO PARA PARAMENTOS São mil milhões de pagãos que viFátima, resolvido a viver sempre coFATIMA vem nas sombras do êrro e da morte mo bom cristão. Podeis comprar no Santuário os eee que esperam a luz vivificante do guintee livros: Evangelho e a água lustral do Santo Baptismo. I.• - Orat6ri&-Fátima ... .. . .. . 20$00 Qttereis que os vossos mortos quen2. 0 - Aa grandes Maravilhas de da augusta Raínha Nós, Cruzados dos sejam piedosamente lembrados Rua Costa Cabral, 358 Fátima ... ... ... ... ... ... 10$00 de Fátima, nós, soldados auxiliares 3. o - Fátima, nas orações de muitos milhares de o Paraíso na te.rTelefone 2134 do prestimoso exército da Acção Cara ....................... . 5$00 pessoas? Inscrevei-os na Pia União tólica, nós, pela misericórdia do Se- 4. 0 - A pérola d~ Portugal .. . 5,00 dos Cruzados de Fátima. PôR TO nhor, filhos da verdade e da luz, ergamo-nos para auxiliar, cada um na medida das suas fôrças, estoutra Cruzada bemdita, a Cruzada MissioCASPAR LUlS DE ALMEIDA nária! Ouçamos o brado angustioso T. NOVA DE S. DOMINGOS, 9, 2.0 do grande Papa Pio XI. lançado da Importação directa de todos os artigos para fábricas. altura apostólica da famosa alocução Produtos químicos e farmacêuticos. de Pentecostes do ano de 1922: <CQue Todos os artigos para pirotecnia, tinturaria, tintas, &"10 ~ CIMENTO TE.JO nem uma só alma se perca pela nos-vernises, sulfato de cobre e enxôfre, cimento, etc., etc. ~~ ~ ~ . ~~ Premiado com as mais elevadas classificações. sa indolência, pela nossa falta de geSortido completo de especialidades farmacêuticas (,j {,~...~ ~ Aconselhado J>!lr3. obras hidráulicas e de cimento nerosidade; que nem um só missionacionais e estranjeiras. 'tr armado. - "Acusando as mais altas resistências nas nário tenha de parar porque lhe faltam PULVERIZADORES DE TODAS AS QUALIDADES &t.,~ - · análises oficiais os meios que nós lhe recusássemos: Pedidos à Companhia Cimento Tejo 77, Largo de S. 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Os Cruzados e o XXXII AOS CRUZADOS Congresso Eucarístico DE FATIMA Internacional 20 de outubro: o dia Missionário

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Fátima, 13 de Novembro de 1934

Ano XIII

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apote~se

Admlnlatrador. P. António doa Rela

Redaooao e Admmletratao• "leminlirio de Lelrlan

dO saltério de Maria

- - - - - - - - - Agrande peregrinação nacional de treze de Outubro labuta nos campos, não reza em génuas conversas ou os seus inocomum, o santo têrço, como ho- centes brinquedos, pagavam à Raímenagem filial Àquela que, sen- nha dos Anjos o tributo da sua do Mãe de Deus e Raínha do Céu, piedade, desfiando as contas dv é também Raínha da terra e nossa têrço e meditando, como sabiam e podiam, os respectivos mistérios. (Do hino de 2.aa Váeperaa Mãe. Os videntes costumavam levar o Por ventura, para recompensar a da festa do ss.mo Rosário). seu minúsculo rebanho de ovelh..LS sua fidelidade em praticar aquela

Venite, gentes, carpite ex iis rosas mysteriis d pulchri amoris incl)....ze Matri coronas nectite.

Como em Lourdes, quando apareceu a Santa Bemadette, nos rochedos de Massabielle, a Virge'll bemdita, pousando, durante as sets aparições de Fátima, os pés im<lculados sôbre a copa da azinheira sagrada, traz pendente das mã:>s puríssimas o Santo Rosário.

Vinde. 6 almas, pressurosas colhei dos santos mistérios as lindas, mlsticas. rosas, cujos aromas etérios sobem aos pés do Senhor, e, ao canto dos vossos hinos, 1lum êxtase de alegria, vibrando mil sons divinos. tecei corôas a Jfaria, 4 Mãe do Formoso Amor.

A oração dos videntes Lúcia, Francisco e Jacinta, os humildes pastorinhos de Aljustrel, que a augusta Mãe de Deus se dignou privilegiar com a graça incomparável das suas celestiais aparições, eram simples como as pombas, inocentes como os anjos e piedosos no grau em que o podem ser, na sua idade, as crianças, rudes e ignorantes duma aldeia cristã. Aljustrel, situada à distância ie doia quil6metros, a nascente, do lindo cantinho do Céu que se chama a Cova da Iria, é uma das quarenta pequenas povoações que formam a vastíssima freguesia de Fátima. O 1 seus habitantes, como os de tôda aquela abençoada região, tiveram sempre e têm ainda hoje uma d evoção acrisolada à Santíssima Virgem, que se comprazem em honrar dum modo especial sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário. Rara, raríssima, é a família, que todos os dias, à noite, depois da

-........ ·.. , A Imagem de Nossa Senhora da Fátima processionalmente no meio dos doentes para as imediações da Cova -ia Iria, onde os pais da Lú ia possuíam uma pequena propriedad~. Por volta do meio dia solar, as crianças interrompendo as suas in-

._..._.,...................,..•••.•J'aYJ'a•a•.-.-.·.-.-.•.·.-.·.-J'.-......

devoção tão querida do Céu, Ela Numa das apançoes recomenda· escolhe-as para testemunhas das -lhes que rezem o têrço e que pro· suas apançoea, confidentes dos paguem esta devoção, acrescentanseus segredos e portadoras das suas do que era preciso o arrependimensagens . mento, a reparação e a emenda

dos pecados, para desarmar a )Jl8· tiça de seu Divino Filho, ultrajada e irritada com as culpas individuaiS as iniqüidades colectivas. A Lúcia pregunta à celeste Visão se ela e os primos iriam para o Céu e a Virgem responde afirmativamente, mas frizando que o Francisco tinha de praticar primeiro a devoção do Santo Rosário. O inocente zagalete, rapaz como era, afastava-se às vezes da irmã e da prima e ia brincar CQm os rapazes da sua idade, esquecendo-se 011 descuidando- · d~ ,.~ acompanhar na recitação do têrço à hora habitual e deixando até passar dias e dias sem o rezar. Mas, desde que a radiosa Aparição lhe deu aquêle maternal aviso, nunca mais omitiu a piedosa prática, chegando a rezar sete ~ oito terços por dia, com receio -:le neto ir para o Céu, e, já prostrado no seu leito de morte, pedia e instava com a mãe para que rezasse o têrço mesmo pelos caminhos, quando não tivesse ocasião ou vagar de o rezar em casa. E, sempre que desfiava as contas do Saltério Mariano, repetindo cinqüenta vezes a saüdação angélica e intercalando em cada dezena de Ave Marias um mistério particul r, gozoso, doloroso ou glorioso, proferia no fim da dezena, como faziam também a irmã e a prima, a pequenina oração jaculat6ria que Nossa Senhora lhes tinha ensinado e em que piedosamente se sufragam as almas do Purgat6rio, cuja devoção a Santa l~ej~ recomenda dum modo eapeclal, JUntamente com a devoção aos Santos, durante o corrente mês de Novembro, o mês dos Santos e doa finados: «Ó meu Jesus, miseric6rdia, perdoai-nos os nossos pecados, livrai-nos do fogo do inferno e . a~viai as almas do Purgat6rio, pnnc1palmente as mais abandonadasll.

e

Visconde de Montelo

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Ir1nã .L úcia de Jesus FESTA ENCANTADORA Tivemos ocasião de assistir no dia 3 de Outubro passado a uma cerimónia comovente que nos encheu a alma de alegria. Na capela das Irmãs Doroteas, Espanha, o Senhor Bispo de Leiria recebeu os votos perp6tuos da Irmã Lócia de Jesus, que teve 11. felicidade de

receber as confidências de Nossa Senhora de Fátima. Dos 3 videntes é a única que sobrevive. A cerimónia principiou às 7 horas da manhã pela tomada de hábito de algumas futuras religiosas, a quem o Senhor Dispo de Leiria f~z uma calorosa alocução.

Seguiu-se a Missa acompanhada a lindos cânticos. Antes da S. Cómu· nhão o Senhor Bispo dirigiu-se às Religiosas que queriam fazer os seus votos perpétuos, mostrando-lhes quanto Nosso Senhor as ama t~ndo-as arrancado ao mundo para virem para êle. A êsse amor deviam corresponder - entregando-se tôdas ao Bom Jesus - as suas inteligências, vontades e corações. Cada uma das- Religiosas leu,. a sua

Consagração ajoelhada diante da Hóstia Santa que depois recebia na Sagrada Comunhão. Tomaram o hábito e fizeram a sua profissão 45 religiosas - portuguesas, espanholas, francesas e sufssas. O Prelado de Leiria foi hóspede do Senhor Bispo que o cumulou de atenções, contente por ter na sua Diocese a Irmã Lúcia de Jesus. A Mãe e Irmãs foram da Fátima assistir à cerimónia.

As comemorações do dia 13 Como, durante os <ltimos anos~ a extraorJinária afluência de peregrinos ao Santuário Nacional le Nossa Senhora de Fátima, nos meses de Junho, Julho e Agosto, pr:>vocou o descongestionamento do dia treze de Outubro, dia da segunda grande peregrinação nacio-


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nal. assim sucedeu no corrente ano o que não impediu, porém, que chegassem a r._ ''nir-se nesse dia, na vasta esplanada do recinto sagrado das aparições, muitas dezellas de milhar de fiéis, de tôdas •8 classes e condiçõ~s sociais, vindos dos mais div ·aos pontos do país. Na véspera, às dez horas da noite. depois de se rezar publicamente o têrço do Rosário. efectuou-se a procissão das velas que favorecida pela at"lenidad'e do tempo, verdb ~ ~iramente primaveril, constitt..iu um lindo e deslumbrante espectáculo. deleite para os olhos e encanto para a alma. À meia noite começou a piedosa cenmoma da adoração nocturna do Santíssimo Sacramento, rezando-se novamente o têrço do Rosário e fazendo nos intervalos das dezenas. a meditação dos mistérios dolorosos Sua Ex.ota Rev.- o Se nhor D. José Alves Correia da Silva. ilustre e venerando Bispo de Leiri '· Após a adoração nacional, que se realizou como de cestume, da meia noite às duas horas, fizeram a sua adoração privativa as pereiJinações seguintes: as de Alfama e da Capela dos Anjos, das 2 às 3 horas, a de Extremoz, das 3 às 4, as das Caldas da Raínha e de Carapinheira do Campo, das 4 às ), e as de Viseu e Carvide, das 5 ~~ 6. Às 6 horas, celebrou a missa da comunhão geral o rev. Dr. Mário Raimundo Lopes de Carvalh:>, pár~<!o de Alcanena. Receberam o Pão dos Anjos cêrca de oito mil pessoas, devidamente preparad :t.s para êsse acto pelca confissão sa · cramental. Às IO horas, dois aeroplanos ,-ill nossa aviação militar pairaram sucessivamente sôbre a Cova da Iria, em homenagem à gloriosa Padroeira de Portugal. A missa oficial da peregrinação, a missa dos doentes, foi celebrada pelo rev . Dr. José Galamba de Oliveira, distinto professor de sciências eclesiásticas no Seminário Episcopal de Leiria. Os doentes eram em grande número, vendo-se cheios todos os bancos que costumam ser-lhes destinados. Ao Evangelho subiu ao púlptto

UNI AO CRÃFICA RUA DE SANTA M A R T A, 158 - L I S B O A

o venerando Prelado da diocese. que proferiu uma brilhante a locução sôbre a gnmde Cruzada dos lempos modernos, a Acção Católica. Foi também Sua Ex."... Rev . • que deu a bênção com o Santíssimo Sacramento ao11 doentes, acolitado pelos revs. José Simõe'!l Maio, Arcipreste de Carapinheira do Campo, diocese de Coimbr.1, e Cónego dr. Manuel Luís Martins, professor no Seminário e liceu de Viseu. Pouco antes do meio dia, cumpridas previamente tôdas as formalidades exigidas pelas leis eclesiásticas, foi administrado o santo sacramento do Baptismo à neófita Maria Cândida Augusta, das Caldas da Rainha, que recebeu em seguida a Sagrada Comunhão com vivos sentimentos de piedade . Entre outras muitas peregrin'lc;.ões, vieram a Fátima nesta ocasião as de Alfama (Lisboa) , Pôrto, Estremôs, Portalegre, Condemaria (Olival), Palmá, Travanca (Lagos), Carvide, Canidelo (Gaia), Vila Nova (Miranda do Corvo), Carapinheira do Campo. Viseu, Caldas da Raínha e Setúbal. A le Viseu trouxe à Cova da Iria mats de duzentas pessoas da cidade e de árias freguesias circunvizinha-.: Fomin\los, Mangualde, Boaldeia, Cartel~s. Aguiar da Beira, etc. Estava também presente um grupo de trinta e quatro meninu do Asilo Distrital de Castelo Branco. Depois da procissão do nAdeus >>, a multidão dos peregrinos deban· dou pouco a pouco, tendo ficad.> completamente deserto, ainda antes do pôr do sol, o va~to recinto das Aparições, teatro de tantas e tão grandes maravilhas divinas.

Notas-O ilustre escritor sr. Antero de Figueiredo que prepara um trabalho literário sôbre a Fátima, acompanhou com a umbela o Santíssimo Sacramento durante a Bênção aos doentes. -Muitos Médicos e servitas (homens e senhoras) trataram os doentinhos. - Um Pastor protestante inglês assistiu às cerimónias da peregrinaç-o.

berto I, rei dos belgas, foi cantada por um sacerdote alemão, acolitado por um ingl~ e por um belga. Na missa solene para alcançar de Deus a graça da paz para o mundo foram oficiantes três Prelados, a ntigos combatentes, um belga, outro francês. e outro alemão. Na terceira. e última missa solene, que foi celebrâda pelo Arc~: bi:.po de Binningham, oficiaram cinco Prelados de nações diversas, que tinham tomado parte nos grandes combates dos quatro anos da guerra. Esta peregri nação inter nacional dos antigos combatentes católicos, reünidos aos -pés de Nossa Senhora de Lourdes, sob a presidência de Sua Eminência o Card1al Llenart, Rispo de Lille, const1tuiu uma grandiosa manifestação de caracter exclusivamente espiritual, única nos a nais da cidade da Imaculada, que teve por fim implorar de Deus, por

Grande existência de Livros nacionais e estranjeiros, sôbre todos os assuntos. Terços, estampas, crucifiXos, placas, ima· gens, paramentos, etc. Todo aos melhores preços e qualidade.

intercessão da Santíssima Virgem, para tôdas as nações, e especialmente para aqueles que teem a missão de dirigir os seus destinos, as graças e as luzes capazes de assegurar para sempre aos homens a Paz, a Justiça e a Caridade. Mais uma vez os espíritos despidos de preconceitos tiveram ocasião de verificar que só a Igreja pode conciliar o amor da Pátria e o amor da h umanidade e que há um único internacionalismo útil e fecundo: o internacionalismo católico. Praza a Deus que wn dia, muito em breve, logremos ver, reünidos aos pés da Virgem de Fátima, no seu glorioso santuário, os antigos combatentes católicos de Portugal e seus filhos, em peregrinação nacional, a implorar com wna só alma e um só coração, a paz para o mundo e a prosperidade para a nossa Pátria.

O Sr. Bispo de Leiria rodeado pelo Sr. Almirante Bernardo Mesquitela e Sr. Antero de Figueiredo assiste à Missa dos doentes

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Assim se pode chamar com verdade o tocante espectáculo de sessenta mil ex-combatentes da grande guerra, vindos de quinze nações amigas ou inimigas, fraternalmente juntos a rezar, nos dias 2e, 23 e 24 de Setembro óltimo, em Lourdes, ao pé da gruta das Aparições. Eram ex-oombatentes da Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, Checo-Eslováquia, Estados-Unidos, França, Hungria, Irlanda, Inglaterra, Itália, Jugo-Eslávia, Letóma, Luxemburgo, Polónia, Portug-dl, etc.

PORTO

Acorrendo ao veemente a~lo de Mons. Gerlier, Bispo de Tarbes e Lourdes, foram ali 1 pústica. cidade da Imaculada, sufragar as almas de seus irmãos mortos em combate e, segundo a frase expressiva do grande orador francês, o Rev... P. • Gerlier, fazer com um mesmo coração, a mesma prece ao mesmo Deus pela mesma Paz. Por desejo expresso do Sumo Pontífice, todos os turnos de adoração de dia e de noite foram constituídos por antigos oficiais e soldados das diversas nacionalidades. Procedeu-se do mesmo modo nos ofícios religiosos. A missa so~ne por alma de AI-

Da cidade de Georgetowo na Guyana inglêsa, (América) e assinaáa pelo Rev. Naza1etb, S. J. rect>bemos uma carta inceres..ante da q ual respigamos as seguintes noticias: Como V.• Rev .m• tanto se interessa poJas co1sas da Fát1ma . vou da r-lhe algumaa noticias de que há·de gostar. Primeiramente já temos uma bonita e&tátua de N . Senhora da Fátima oa igreja, oferecida por uma Senhora de Demerara que esteve em Portugal e na Made1ra. Ficou encantada com a grande dt'voção que há na Mad eira a N. Senhora da Fátima e bem qu1sera que aqui se ateasse esta devoção. Para isso manda dizer uma Missa no dia 13 de cada mês, oroaodo com flores a estátua. Também me deu uma mais ~ue na muito linda, que tenho no meu altar particular, ornada com flores. Todos os d ias rew o têrço d 1ante c1t>la, e já tenho alcançado bastantes graças. Uma dt>las foi ~ cura do meu en ft> nnt>iro que estava quási entrevado co m um tt>rrivel ataque de reumatismo. Fiz com êle uma no vena e prometi mandar alguma coisa para a basilica que se está edificando. A1 mando 2 dólares e mais 5 que deu uma senhora em acção de graças pelo bom resultado de uma operação melindrosa. . Tinha ela um tumor no pescoço q ue I& cretK:eDdo e já lhe impedia a respiração. Como era idosa e o s(tio tão perigoso, COiil muito m~o fh a operação. encomendando-se m uito a Nossa St>nhora da Fátima. Mando incluso u m vale do correio e também manclo um folheto sObre a devoção 11. N. Senhora da Fátima de que há-de gostar. T ud o o mais vai (Xlr aqui sem novidade. A única coisa digna de nota ~ um movimento de conversões. Hoje mesmo voa. baptisar uma criA.nça já gra.ndin ha cuja mãe também se quere baptisar. Mais notá.vel ainda é a conversão duma donzela protestante. H á anos estando ela ~oente com tüo, fui assisti·la . No quarto V1 um& estampa do Sagrado Coração de Jesus com uma la mparina a~. Pedi então que o Sagrado Coração, a convertesse. ~ste ano pelo Natal recebi um lindo bilhete de Boas·festas em que me agradecia o bem que tinha feito por ela . Os pais, não sei porquê. tin ham-na mandado para um col~gio de Religiosas na ~lgica e lá se converteu . Voltou a Demerara e agora confessa· se todos os sábados e ouve missa e comunga todos os cl ias. AC'.onteceu que emquanto estava na B~leica . uma innã mais nova adoeceu gravemente a tal ponto que três dos m!'lhores mklicos disseram que só por milagre se podia curar. A Superiora das freiras que ensinam nas nossas escolas , vtio--me J*tlir para ir visitar a doente. Com sacriflcio lá fui e dei-lhe a bênção. porque não senclo católica não lhe podia dar os sacraml'ntos. Estava a ver se mt pt'dia o ba ptismo, mas não pediu. Enco mtnd!'i ·a a Deus nas minhas orações. Desde aqul'le dia comtÇou a sentir·se melhor e a~ora está quási boa. O que sinto é que não pede para ser instrulda e bapbsada; mas esptro que mais tarde ou mais cedo o fará. P~ a N. Senhor que tl'lda a famllia se converta. O pai ~ dentista e vtio mais de uma vez ao meo aposen to atencler·me aos dt'otes, não q uerendo aceitar nada Pf'lo trabalho. Tem bons sentimentos mas ~ aft'rrado ao sen protestantismo, dando contudo liberdade aos filhos pa ra seguirem a religião que quiserem.

te a Fátima para tomar parte nos actos colectivos da peregri nação. No dia 6 do corrente, em comDepois de ter celebrado o Santo boios especiais que partiram das es- Sacrifício da Missa e de ter ministratações do Rocio Lisboa, e de S. do a Comunhão geral, o ilustre e veBento, Porto, efectuou-se a peregri- nerando P relado presidiu à assemnação dos Confrades Vicentinos do bleia nacional dos Vicentinos, que Norte, Centro e Sul do Pais, ao San- ali se realizou com a assistência dos tuário Nacional de Nossa Senhora de representantes das Conferencias do Fátima, para comemorarem na Co- País, tendo fa lado, entre outros o sr. va da Iria as bodas de diamante da desembargador Fernando Urculú, fundação da Primeira Conferência presidente do Conselho Superior de de S. Vicente de Paulo em Portu· Portugal e o sr. dr. Ramos, proff"Sgal. sor do liceu do Pôrto. Os venturcsos No dia 7 os piedosos romeiros peregrinos, que passaram horas de rea1ir.aram os actos habituais das pe- verdadeiro encanto espiritual no luregrinações e fizeram a consagração gar das aparições, deixaram de láTodos os que visitaram a Exposl· da benemérita Sociedade de que são grimas nos olhos e cheios da mais ção Colonial do Pôrto são unânimes membros a Nossa Senhora. viva saüdade a deliciosa estância em afirmar que uma das coisas Sua Ex.•sa Rev.- o Senhor Bispo da Fátima. de Leiria dí~ou-se ir expressamenmais formosas senão a mais formosa de quantas ali estiveram era a célebre BANQUETA MANUELI· NA destinada ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima. Nem outra coisa era de esperar Uma pintura artística, econom•ca e duradoura, só se obtém com o uso de BRANCO DE TITANE. Vende-se em pois a baoqueta é apenas uma do tôdas as drogarias. Distribuem-se amostras e folhetos grátis. tan tas jóias de arte que continuamente saem da magnífica OURI• Depositários gerais: - DROGARIA MOURA VESARlA ALIANÇA do PORTO Largo de S. Domingos. 101 - PORTO

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GRAÇAS DE N. SENHORA DA FÃTIMA EM PORTUGAL Queda e fractura No dia 9 de Ago~to paasado mmba netihna Maria do R06ário de Fátima, brtnt·ando numa varanda caiu da altura duna trêa ruetroa bat.endo com a fronte no solo. l<' icou como morta aem todavia mostrar quo~~.lquer ferawento no frontal; apeou um fio de a&nKue lhe eriCOrria da bõca. t:hamado com uriência o médico, d~ cidiu qutt tendo-se d ado a fractura do crâneo, era n~ria uma operação

que daf a doi• diaa, sentindcrme ~m. voltei ao médi<'O que di~~~~e encontrar-me completamente curuda. Che•a d~ reconhecimento venho hoje agradocer tão grande gr:~ç11 que Nossa Senhora de Fátima me alcançou. Válega.

Mana de Juu. de Almeida. Mereoe crédito o exposto e é digna de f' a aignatária. O Pároco Da,id Femande, Coelho

im~llta.

• Na enfermaria do Compromiaso Marftiluo de Portamào, doia wéd1coa em junta declauaram a meu genro que a mentna não escaparia, fôase ou não operada, poia que de 5 anoa alJt~WUI, e débtl, não re~Wit.iria à doloroq, operação. Que fazer em tal situação P Confiadoa em N. S.• de l<'átima optamoa ~la overaçào. Então, todoa os nOfiBOa penaamt~nto8 se dira~iram à Cova da lria a iruvlorar vor inwrméilio de Noesa Senhora ti de S. Teresinha a perícia para 01 operadores e a resistência para a pequenita. Felizmente resistiu à operação, mas des~raçadamente ficou sem a noção do que se pa88ava em volta de si. Não ouvia, não via nem falava I Aesim se pa&aaram 8 diaa. Os médicoa diziam que tínhamos de levar a pequena a Lisboa para ali r&oeber tratamento especial. Isto aumentou a n088a tristeza maa também o no~ ao fervôr na impetração da sua cura junto de N .a Senhora de Fátima e de S. Teresinha. Hora a hora ministravam à pequenita algYmaa gôtaa da água do Santuário. Entretanto os médicos insistiam em que era necessário partir para Lisboa, e quási já estávamos de partida, quando a menina, pelaa 6 horas da tarde do dia 16, abre oa olhos, fala com a lucidea própria da ma idade, conhece as pessoas, pede de comer e deseja regre.

•r a caaa. Oa médiooe constatam a cura que nos parece extraordinária e dizem: «aio milagree que os homens fazem com o auxOio de Deusn. Quatro dias depois estivamos em nona cua com a menina cheia de aaóde, e sem defeito aljtUm. Brevemente irá ao Santuário agradecer a N.• Senhora tio grande graça, Praia do Burgau -Lagos. Hermenegildo Co•ta

Dores no estômago e fi~ado Havia o1to mêses que me encontrava oom dores horríveis no estômago, não podendo tomar alimento alium a não aer uma pequena porção de- leite. Cheio de fraqueza pela falta do alimento n&oessário tive de entrar no Hospital. Aí estive algum tempo recebendo melhor tratamento do que em minha caaa, mas as dôres não me deixavam, Era necessário ser submetido a uma operação porque todoa os remédios reoeitadoa até ali tinham sido inúteis. Entreta nto, por uma Senhora que costumava vir visitar oa enfermos, foi-me entregue um jornal- Voz da Fátima, onde li o relatório de graças que a diversos enfermos haviam sido concedidas. Não tendo obtido as melhoras até então, reeolvi pedir para sair do Hospital e recorrer llbmente a Noaaa. St>nhora de Fátima confiandcrlhe a minha cura. Apenas aaí, com a maior fé poesí-rel, comecei a fazer uao da água do San· tuário pedindo sempre a Noesa Senhora que ae compadeoeaae de mim. Auim foi. Com grande alegria e admiração notei que logo d~ o principio comecei a aentir eenafveia melhoraa e desde entio tenho paaaado sempre ·perfeitamente bem, graças à interoeaaio de Noaaa Senhora da Fátima. Braga.

Ferida na garganta

-resae confiauça em No.._ S .• da Fátima. Fala-lhe du IP'aça8 por Ela o~ radaa e diz-lhe que mande alguém a aua caaa buacar um.a estampa oom a No-rena de N.• 8.• da l<~átima e água do Santuário. Na tarde daquele mem~o dia, o. paia ajoelhados junto do leito da criancinha moribunda começam a noçeaa. Entr• I tanto o Pároco recomenda ao meaiao Rino, há pouco curado por Noaaa 8.• da Fátima, que rese por aeu am.iguill.ho Mortarini. No dia 1 de Março o Pároco aoube que o doentinho começava a mt>lhorar, e no dia 5 do me~~mo mêe recehe uma carta do L. Mortarini do teor aeguinte: «O meu /tlh.o e1fd liwe de todo o ~rioo; C'l'~io firmemente que a dit~in.o bondade foi quem ruolt~l'u de/in.itseamente, a MU&a em n.nuo fn,orn . Quem mais ae alep-à rom aa glóriaa de Noaaa Senhora da Flltima ' o Pá.roco que espera ver mnltiplic-arem-ee u graças de Nossa Renhora em Monfal. cone, e que dentro em hrt> ~e pC'Ider' oontar uma graça que espt>ra alcan.;ar de tão boa mãe. Jfon.1. Dott. Gio,an.ni Mnni Prot. Apost.

I

I

- .

- Dor<U Fata, e mprt>gada uuma em~ presa de constru çi>t!ll, lll4ta v a a J>ODtos de perder o seu t!lllprêl!.o vor fRita de trahalho. Re<'omt>n dou-.;e t>sta necessi. dade a Noasa Senhora da Fátima, prom~tfln do-se a sua pn lohcacào se ela fôaae ronoedida. Foi-o rápida e ll bundant.<>rn .. nte, pois de ntro t>ID porii'O veio tanto trabalho que rbt>gara pa ra lhe &arantir o pão durante três anua.

Uma comunidade religiosa e muito devota de NoRSa Senhora da Fátiina, vendo-se um dia numa grande aflição Uma família em oração por causa dum grave impedimento num negócio importante, recorre u ·~ diatamente à intercesHão de N088a Senhora da Fátima. Alcançada esta e ou~ traa graças importantes por interm~ dio de NO&Sa Senhora, vem MCOn.hecidamente agrade<."er-lhe em público tão Mon/alcone, 11-3.0 -1984. Rino Pin, de 4 anos de idade, natu- iJ'&ndee favorea. A. Bcwge1 ral d, Monfalcone (Itália) havia vários dias que permanecia na cama sempre com febre elevadíesim.a. O médico, Dr. Tirone, viaitav~ diàriam(lnte. A pobre criancinha. lamentava-se de (Em carta de Nova L1•boa-Afraca contínuo, dizendo: «Mamã, estou tão Ocideatal, dizem-no•, em n!lllumo, o 11&mal... ajud&-mel.. A mãe, senhora mui- KUÍDte): to piedosa, quereria dar o próprio san. No dia 27 de Fevereiro de 1931 adoegue para que o filhinho não sofresse, e cell uma minha amiia chamada Ausua frágil existência não fôase consu- &u.sta Saque. Esteve 9 meeea e meio de mida pela febre. cama e durante êsse tempo extra lramNo dia 22 de Fevereiro, uma tia da -lhe do ventre 252 Jitroa de água. Ducriancinha pediu ao Pároco nma es- rante a doença esteve sempr(l desemtampa de N088a Sen.hora da Fátima. pregado o seu marido, aendo por iaao Deu-lha bem como um pouco de água 8000rridoe por peaaoa.a caridoaaa de Ncr do Santuário Meia hora depois, pois ora Liaboa. moravam perto, volta de novo a casa No fim doa j primeiros meses da ma. do Pároco, dizendo, com as lágrimas doença, tendo recebido os Santos Sa-nos olhos, o seguinte: udemos a estam- cramento. mandou chamar as pe811088 pa de Nossa Senhora da Fátima ao m&- maia amigas e despediu-se delas pedinnino para que a beijaaae, e demo~lhe dcrlhee ao meemo tempo que se le mbra&também a beber uma colher da água do aem com misericórdia dQs trêa filhinhos Santuário. O doentinho bebeu-a e com que em breve ir~ de~. as gôtas que ficaram na colher fez o siTodas aa -rezea que iaao me era poenal da cruz aôbre si, d izendo à mãe que 'Vel, ia com minha mie visitá-la dizenfizesse o mesmo. Instantes depois o dcrlhe sempre que tivt>l!lle confiança em menino exclamava: «minha mãe( já Noaaa Benbora de Fátima que bem a não estou doente I já tenho fome I 11 O podia curar. pai estava ausente, e ao entrar em caUm dia ohegam junto de mim os aeus aa diSS&-lhe o menino mostrandcrlhe a doia filhos maia novoa a chorar e dizenestampa: uPa pá, já não tenbo mal al- do que a mle la morrer e por iaao p&gum I esta Senhora curou-me IIli dfaaemoa a N.• S.• de Fátima a ver .e Os pais e tôda a família, comovidos lhe~~ salvava ainda a mãezinha. até àa lágrimas, põem-lhe o term6m~ Foi então que com tllda a " que DCMI tro e verificam que ràpioiamente a f&- foi poeah·el noa juntllmoe e fiFRmos albre descera de 40 a 36 gráusl e tudo ia- gnmaa promeaaas pt>dindo a NORaa Seto com os ónicos remédios- a água e nhora de Fl(tima qne ae compAdeceaee a virtude de N.• S.• da Fátima! daquela pobre famnia. Como era de O Coadjutor, ao ter conhecimento esperar, fomos atendidAs, pois ' i' d&do facto, dirigiu-ae a C8lla do doenti- corrido muito tempo durante o qual esnho e (lncontra-o a dormir. O médico, ta senhora sempre tem sentido perfeita chamado no dia seguinte, depois de aaóde, -rivendo co'!lo ae tal doença nunom minucioso exame, declara que o ca a tfn!lllle at(DJtldO. menino está curado não eendo já neoeeAqui fica o DoatiO agratlec-fmeato por llária a intervenção médica. ~ e diversos ontro~ hvorE'II que de Dias depois, o peqnenino Rino foi a Noaaa Senhora de Fátima temos recebieaaa do Pároco agradecer a estampa e do. a água de que Nossa Senh!)ra ae serNoTa Lisboa- A.friea OcidentAl. riu para o curar. FreqUenta aaaldua'At.feklit.fe A11gulta de Au11edo. mente a :Misaa Paroquial e pertenee l AcÇt!o Cat61íca, à secçio doa pequenos entre os quais se inscreveu. A todoa quantos lhe perguntam quem o. curou, responde sempre: «foi Noaaa Senhora da Fátima».

NA ITÁLIA

NA ÁFRICA

Doença no ventre

Termas de Monte Rial

Havia um ano que tanha uma ferida aa garganta. Já por divenaa vezes os • médiooe me tinham dito que ~ minha Estância dos artríticos cura eeria muito difícil. No dia 28 de Fevereiro, Mons. MazNo entanto, no dia 28 de Abril fui ao zi, pároco de 1\lonfalcone, encontra-ae, e dos gastro-intestinais Eapeoialista dr. Teixeira Lopee cuja com o Sr. Mortarini, Secretário PolíÁguas soberanas tto tratam~t,.to d4S opinião foi que eu não teria maia cura. tico de Monfalcone. Este, chorando, doettf as do flgado, ri"s e i"testsnos. Bom A-peear-de tudo o que de deunima.- d&-l~ a notícia de que um seu filhiHotel • pensões- cu.... m4g,.lf~o- C•dor me diziam, no dia seg11inte com a nho de um ano apenas, estava àa porpela - Garal{tl - Estnçtio lU C. • IÜ F•r· tu 'da morte, vitima duma Jfneumon.ia maior " e confiança fir. algumas prcr ro própria ( Moftt• Rual) IDe8A8II a Noua Senhora de Fátima dupúa, e que aó um milagr~ lhe pode. acompanhando-as do pedido da minha ria reetituir a aaóde. Pedir iPiformt:lfÕet • fulh.tos 4l 1erl11Ciit O Pirooo anima-o dizendo-lhe que ti- das T.entU&S MONTE RIAL - OESTE. cura. Como, nio .ei, maa o que lei é

..

PORTO ..... RAMOS •• PINTO


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VOZ DA FATIMA

CR·UZADOS DE FATIMA Apalavra e a acção Quem quere, vai; quem não quere, manda Num dos últimos dias da primei-

n. quinzena do passado mês de

»

tembro, encontrava-me casualmente a conv«>.rsar com o rev.do P.• Angelino Lema, inteligente e activo director diocesano dos uCruzados de Fátiman, na diocese do Pôrto, no seu gabinete de trabalho do Paço Episcopal, quando entrou pela porta dentro, vivo e açodado, um venerando Abade duma das freguesias dos arredores da cidade, que ia alí requisitar pagelas e boletins de inscrição. Era um sacerdote entre os cinqüenta e sessenta anos, alto, magro, de temperamento de fogo, que denunciava, nas palavras, no gesto e em tôda a sua atitude, uma grande fôrça de vontade e o zelo apostólico que ardia na sua alma.

Encarregado de pastorear uma freguesia do campo, de gente rude, mas boa, entregava-se, com todo o seu zêlo e dedicação, à cura espiritual da grei que o Senhor lhe havia confiado.

Tendo precisado de ir ao Pôrto, fôra ali, de fugida, àquela repartição dos serviços administrativos do Paço. Convidado a sentar-se, recusa, alegando a pressa com que estava, mas, a-pesar-disso, aínda poude contar, em breves palavras, um episódio da vida da sua paróquia, que pedimos licença para apresentar, a título de exemplo e de incentivo, a todos os chefes de trezena. <<Já por vúias vezes, nas minhas práticas e instruções, dizia o digníssimo Abade, tinha falado aos meus paroquianos, que enchiam a igreja, s6bre a natureza e fins da Cruzada de Fátima e s&re a n~dade de organizar um bom número de trezenas na~.

Um dos pontos em que mais freqüentemente insistia era o convite às pessoas que pudessem e quizessem para que se prestassem a ser chefes de trezena, apresentando-se para esse fim no meu cartório p:uoquial. Os dias, por6m, iam decorrendo, uns após outros, e, com grande surpreza e migoa da minha parte, não via aparecer ningum. Interro~ei então al~ paroquianos de mais confiança sôbre o efeito das minhas instruções no espírito dos fi~is, manifestando-lhes a minha es-

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em tão boa hora o fiz, que, à noite, já tinha organizado mais de cinqüenta trezenas. E tenho esperança segura de que hei-de arranjar muitas mais... >>. Assim falou aquêle zeloso pastor duma das freguesias mais pequenas e mais pobres da diocese do Pôrto. Donde se conclui que é bem verdadeiro o rifão popular: uQuem quere vai; quem não quere, manda>>. Visconde de Montelo

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.Nossà Senhora de Fátima em Jerusalém está ainda acabada. QUer na cripta, quer na igreja propriamente dita, há muitos ~tlt•r6S ainda incompletos. Diversas natões quizeram estar representa4.as naquele santuário importantíssimo e conseguiram que lhes fôsse cedido um altar, que concluíram à sua custa, em lindos mosaicos, de acôrdo com as linhas gerais da « ... Em tempos antigos, foi gran- igreja. Lá está, entre outros, o altar de a generosidade portuguesa para de Nossa Senhora, Rainha da Huncom os lugares Santos. Os melhores tria. A volt. i.a Virgem, os principais paramentos que existem no Santo santos da n•ção: Santa Isabel, etc. Sepulcro vieram de Portugal; portu-Pois sabem o que os beneditinos da guesa é a imagem de Nossa Senhora Igreja tia Dormição nos propuseram? das Dorts que se encontra no C.Jvá- Que conseguíssemos dedicar um dario; portugtds é também o qu•i.ro de queles .Jtares 4l Senhora de Fátima. Santa Maria M•d•lena que vemos no Fi!uei entusiasmado com a proposrespectivo altar, também no Sa~tto &- ta! Que lindo seria ver ali, 110 lugar pulcro. 1m !ue Nossa Senhora t~dormeceu Nem tenho elementos nem ocasiio, SU~Jvemente para subir ao Céu, no lu. para elabort~r a list« completa ias i.á- g•r em que foi instituído o S. S. Sai.ivas qu. os nossos m•iores fizer•m cramento, que lindo sMia ver ali a aos s«ntuários i.t1 Terra S•nta. imagem da Mie Santíssima de FáE necess-rio •umentar essa lista tima, rodeada dos santos de Portucom mais um• dádiva. Sinto a neces- gal. sidade i.e manifestar êste desejo e de Todos os peregrinos da Teffa Sano transformar em apêlo ctlloroso aos ta ficari•m 11 conhecer como Nossa católicos portugueses. Eu conto. SenhortJ é •miga da nossa teffa, coVisitlámos no dia 26, domingo, a mo Portugal é, na verdade, Teffa de Igreja da Dormição, mesmo encosta-~ Santa Maria! da ao Cenáculo, no lagar em que E possível. Não é muito difzcil. Os ocorreram muitos dos maiores acon- monges dar-nos-hão tôdas as facilidatecimentos da Redenção humana, des, êles que salientam a circunstânoperada por Jesus Cristo: a institui- cia de Nossa Senhora haver aparecição da S. S. Eucaristia e do Sacer- do em Fátima no dia I3 isto é, no dócio, a descida do Espírito Santo dia em que morreu, êles que cantasôbre os Apóstolos, o princípio da ram uma missa no passado dia IJ Igreja, a morte de Maria Santíssima, (foi o primeiro ano que houve missa se é que ela morreu, porque é tradi- cantada nêsse dia) em honra de Nosção veneranda que Nossa Senhora sa Senhora de Fátima. apenas adormeceu (dormitio, donde o E, sem dúvida, necessário bastante nome da Igreja, Dormição) e assim dinheiro. Mas Nossa Senhora de Fáfoi lev•u ao céu pelos anjos. Está tima tem muitos devotos e talvez esesta igreja tão importante confiada tejam lendo estas linhas alguas que aos beneditinos alemães de Beron. desejem honrar a Jfãe Puríssima presManda a justiça que se diga que os tando-lhe essa grande homenagem. ilustrados monges receberam os portu-Nada me custa a acreditar que os gueses com provas de excepcional ca- católicos alemães residentes em rinho. Tinham convidado S. Ex!ta Portugal e os numerosos devotos Rev.- o Senhor Arcebispo de Miti- de Nossa Senhora de Fátima eslene para celebrar um pontifical no palhados pela Alemanha queiram dia referido. Foi um acto majestoso associar-se aos católicos portugueses, e uma eloqüente demonstração da concoffendo para a realização desta belezta da Liturgi•. linda ideia. Parece-me que os beneNo fim, emquanto nos serviam ditinos da nossa teffa prestarão tamgentilmente o primeiro almôço, prin- bém à iniciativa todo o seu valioso cipiaram a inteffogar-nos, com minú- concurso. Vamos à obra? Deus dê cia, sôbre Fátima, sôbre tudo o que se incremento ao apélo que sai do fundo relaciona com o culto de Nossa Se- do meu coração de sacerdote portu-nhora de Fátima. guls. FiciÍmos surpreeni.iàos • contentes! O Rev. Abt~de beneditino D. BeA .:;tual itrej« u Dormiçio nio nei.ict Stolz celebrou com tôtlll a so-

Como confirmação dos artigos que a ((Voz da Fátima)) tem publicado sôbre o culto de Nossa Senhora de Fátima em Jerusalém transcrevemos das <<Novidades» as notas dum ilustre sacerdote da peregrinação presidida por S. Ex.•ta Rev.ma o Senhor D. Ernesto, Arcebispo de Mitilene:

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tranheza, e vim a saber, confidencialmente, que, ao sair do templo, muitos olhavam uns para outros e comentavam perplexos e indecisos: ((Eu sempre desejava ajudar, porque a obra ~ de grande importância para o bem da Igreja, como diz o sr. Abade, mas, francamente, mesmo com as explicações que êle nos deu, não sei como se fazem essas coisas ... » Resolvi, por isso, pôr-me um dia a percorrer os lugares da freguesia e,

POBRES CRIANÇAS! Também para estns outras infelizes chamamos a atenção dos u<'rurodos d& Fátimau. Bem precisam elas, coitadi- · tas! das nossas orações e boas obras. 13aptizad!'.s talvez, tôdas, ou quási tô· das, a espantosa revolta dos inimigos de Deus, da pátria e da. sociedade, em Espanha., privou-as de pais e mães e, a muitas, até de vista.. Ao que dizem os jornais, vinte dessas dcsvf'n!urada& vieram para Madrid, a.-fim-de dareJD entrada em casas de beneficência. Vieram céguinhM . Roguemos ao Senhor por elas, e imploremos fervorosamente da. Di"rina Misericórdia que se compa.deça de tôda essa pobre infância espanhola, ~tenas, milhares de crianças dum e doutro - . xo, à! quais se ensina a odiar Deus, a. Igreja e o semelhante. Quantas dessas desgraçadinhaa, agora órfãs, e quaata& daa suaa companheiras com oe paia na. cadeias, serão amanhã outras tanta& rebeldes, outras tantas revoltadas, oapazes de tôdas as vinganças e de todoe. os 6dioa, se as não educarem noa bon& princípioe, no amor de Deus, no temor da justiça divina P O mundo atravessa. uma hora graTíssima, e parece que todas as potênciaa do inferno se unem para uma guerra feroz à verdade e ao bem. Façamos violência. à misericórdia do Senhor com 08 noseos actos de piedade e boas obraa e ferToroeaa precesE alcancemos da. Santíssima Vir&-em, a felia e abençoada Mãe de J eaus, pelas santas alegrias da caaa de Naur6 e do encontro do Menino no Templo, que a juventude e a infância espanholas se não percam, que lhes não falte a educação religiosa, que aa suas almas sejam formadas no amor e temor d& Deus. Lembremo-nos delaa, sim, e, olhos fitos na querida imagem da Senhora de Fátima, fervoroeamente lh& supliquemos: -Virgem Santa, Mãe doa pecadores, raínba do Céu e da terra, fazei boas, cristãs e católicaa u crianças de Esp~ nha - Salni-as da desgraça. e do inferno! .........ti'.

A «Pia União dos Cruzados de Fátima» Vai progredindo, mercê de Deus, a uPia União doa Cruudoeu. Auxiliar da Acção Católica e também acção católica. tem de progredir continuamente, pa'ra atingir o seu fim de santificação das almas, pela criação e sustentaçãG de obras de acção profundamente educatiTas - piedade, imprenaa, ensino, beneficência e ta.ntaa outras, que seriG meio de dilatar o reinado de Deus na& almas. Por essas dioceaes fora va.i-se traba.lhando afanosamente. São proTa diNo os nómeros consoladores que vão enriquecendo as estatísticas cuidadosamente elaboradas na uPia Uniãou. Que êsses trabalhos não abrandem, antes pelo contrário, se Tão tornandG cada vea maia intensoe para serem mais frutuosoe.

Os pedidos de impressos que se referem à organização doa Cruzados devem ser feitos ao Secretariado central da Pia União doe Cruudoe de Fátima, Campo doa Mártires da Pátria, 43. O Sec~taria.do está aberto du 9 1/2 àa 12 e das 14 àa 19. Satisfazem-se os pedidos feitos pelo correio.

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Aos Senhores assinantes da «Voz da Fátima,, Como a assinatura da Voz da Fátima é tão barata, não mandamos faser a cobrança pelo correio. Aos Senhores assinantes atrasados pedimos-lhes o favor de mandarem directamente a importância das suas assinaturas para a Administração da «Voz da Fátima» Fátima - para não lhes ser interrompida a expedição do jornal. Agradecemos, penhorados, êste obséquio.

lenidade a festa de N. S. de Fátima no dia IJ de Agosto passado na Abadia da Dormição, em Jerusalém, estando o lindo templo cheio de fiéis e visitantes de muitos países. NOTA - A <<Voz da Fátima» encarrega-se de fazer chegar ao seu destino qualquer esmola que quisesse oferecer para o altar de Nossa Senhora de Fátima na Igreja da <<Dormição», em Jerusalém.


F~tim~,

Ano XIII

N: 147

13 de Dezembro ele 1934

COM APROVAÇAO ECLEIIAITICA otreotor e Proprie.. rio• Dr. Manuel Marquee dos Santos

Emprlsa Editora• Tlp, "Unilo Qrifioa., R. Santa Marta, 15..Lisboa

Administrador• P. António dos Reia

Reda119Ao e Admmistraoao• "lemmario de Leiria"

A «Voz da Fátiina)) tirou 18 8. 5o o exentplares eiD noventbro

C Ró

ICA DE .FÁ T -1MA

doentes. Celebrou-a o rev. dr. José Galamba de Oliveira, professor de sciências eclesiásticas no Seminário Episcopal de Leiria. Foi êsse mesmo sacerdote que, à estação do Evangelho, subiu ao púlpito, falando pelo espaço de vinte minutos, sôbre a devoção às bemditas almas do Purgatório, que a Santa Igreja recomenda instantemente a todos os fiéis, sobretudo durante o mês de Novembro, destinado pela liturgia cristã a sufragá-las dum modo especial. O distinto orador sagrado frisou que a vontade de Deus a êste respeito coincidia exactamente com a vontade da Santa Igreja. Bastava recordar que na oração jaculatória que a Santíssima Virgem, numa das suas aparições, en-

(13 DE NOVEMBRO) AS AVE-MARIAS Quando, no dia 13 de Maio de 1917, a excelsa Rainha do Céu :.e dignou aparecer pela primeira vez aos humildes pastorinhos de Aljustrel, que apascentavam o seu minúsculo rebanho de ovelhas na estância deserta da Cova da Iria, tinham êles acabado de desfiar devotamente, como de costume, as •contas dos seus terços. As três inocentes crianças faziam sempre essa piedosa prática, tão querida da população de Fátima, àquela hora, a hora do meio dia, a hora do Angelus ou das Ave-Marias. E, depois, nos meses seguintes até Outubro, a augusta Virgem desceu sôbre a copa da azinheira sagrada no mesmo dia e à mesma hora, a hora mística do contacto entre o Céu e a terra, em que milhões de almas volvem o seu pensamento para as alturas e saúdam Aquela a quem o Arcanjo anunciou que seria Mãe de Deus feito homem e que as gerações, dum pólo ao outro do mundo, não cessam de proclamar Bem-aventurada. E foi ainda a essa hora bemdita, quando o sol, num movimento prodigioso, rasgando bruscamente as nuvens, que vomitavam caudais de água, apareceu em pleno zenite, revestido de todo o seu esplendor, que a radiosa Visão, declarando-se a Raínha do Rosário, designou o futuro Santuário de Fátima como sendo o seu Santuário predilecto, trono das suas graças e das suas misericórdias, nesta ditosa terra de Portugal, de que El1 é a gloriosa e sempre amada Padroeira. Faz no dia 4 de Dezembro de 1934 seiscentos anos que morria em Avinhão o grande Papa /oão XXII, o Papa do Angelus, o Papa das Ave-Marias. Aquela cidade festejou há pouco com a maior pompa o sexto centenário daquele ilustre Pontífice, a quem se deve o tríplice toque quotidiano dos sinos da:~ igrejas em honra do mistério de Encarnação do Verbo Eterno e la Maternidade divina de Nossa Senhora. Milhares de sinos, depois dos de A vinhão, onde aquêle toque foi inaugurado, anunciaram e continuam a anunciar em tôda a face do mundo a grande nova, trazida aos homens pelo Arcanjo S. Gabriel. Milhares de vozes repetem desde então, como um hino de júbilo e de reconhecimento perene, o fiat Vei'l-

turoso que foi o princípio da reden · ção do género humano. Que tristeza nas terras e que mágoa nos lare::, quando se não faz ouvir, ao longe e ao largo, o som argentino do campanário, tocando pela manhã, ao meio-dia e ao pôr do sol, as A Oe-Marias! E que luto nas almas, purificadas no santo baptismo pelo sangue de / esus, quando, desinteressando-se do fiat Mariano, perdem de todo • s ressonâncias da misteriosa anunciação do Anjo! Sem êsses celestes

tentoso do Magnificat e rompe em fervorosa acção de graças pela vinda de Deus à sua alma. Nos sinos que tocam e nas almas que cantam, a Ave-Maria é a ária querida, é o estribilho predilecto. Ária jubilosa, alegre estribilho, porque pela Ave-Maria sobem ao Céu as nossas súplicas para se desentranharem por sôbre a terra em chuva copiosa e vivificante de graças preciosas e de bênçãos escolhidas! Visconde de Montelo

Em Oração (Fátima) acordes, sem essas harmonias divinas, as pobres almas são como igrejas sem sinos ou como sinos que I emmudecessem, sepultados num ál-1 gido silêncio de morte. A tríplice I voz do bronze, que tange as Ave-Marias, relembra a todos a poa nova da vinda de Deus à terra. E o cristão, que o fiat Mariano nobilitou e engrandeceu, exornando-o com a graça santificante e fornando-o semelhante a Deus, ouve no fundo do seu coração o eco por-

C - d d" sinou aos videntes, omemoraçao o ta 13 l larem nas dezenas O dia 13 de Novembro fo~•. em todo o vasto planalto de F atlma, um rigoroso dia de inverno. Relâmp~gos, t;ov:ões, vento, chuva e_ ~a- , mzo, pnnc1palmente de manha, 1mpediram o acesso de muitos fiéis ao local das aparições. A-pesar, porém, do mau estado do tempo, a Missa oficial foi ceie-~ brada no altar do Pavilhão dos

para a intercado Rosário, se suplica o alívio e refrigério das almas que padecem naquele lugar de tormentos, a-fim-de expiarem as penas temporais devidas pelos seus pecados e satisfazerem assim inteiramente as exigências da Justiça Divina. Assistiu à Missa oficial Sua Ex.<l& Rev.mo o Senhor D. Manuel Mendes da Conceição Santos, venerando Arcebispo de Évora, que no fim deu a bênção com o Santís-

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sirno Sacramento ao pequeno número de enfermos que estavam presentes. Durante as Missas que se celebraram nos diversos altares do Santuário, aproximaram-se da Sagrada Mesa muitas centenas de peregrinos. Os fiéis, que neste dia acorreram à Cova da Iria, não obstante o mau tempo, eram em número dalguns milhares.

Santuário de N.~ S: de Fátima em Santos (Brasil) Por iniciativa da Colónia Portuguesa de Santos, vai ser construída brevemente naquela importante cidade brasileira uma sumptuosa igreja em honra de Nossa Senhora de Fátima. O novo Santuário, obedecendo a um plano vincadamente artístico, que lhe dá uns longes do templo monumental da Batalha, revestirá grandiosas proporções e será uma das igrejas mais vastas e mais belas da nação irmã. Para realizar essa simpática e louvável iniciativa, constituíu-se em Santos uma cc;>rnissão composta dos srs. dr. Artur de Vasconcelos, presidente de honra, António J. Monteiro Morgado, presidente efectivo, Benjamim dos Santos, secretário geral, e D . Luís Gonzaga Barbosa, tesoureiro. A sede da comissão é no mosteiro de S. Bento, em Santos. O terreno em que o Santuário vai ser edificado, na Vila Maria, foi oferecido pelos srs. Pompeu Augusto dos Santos, dr. Paulo Menano '! demais membros da herança do saüdoso João Antunes dos Santos. A primeira pedra do novo Santuário, que ficará sendo um formoso padrão das glórias e das misericórdias da Augusta Raínha de Fátima em terras do Cruzeiro do Sul, foi benzida solenemente pelo Em.mo Senhor Cardial Patriarca de Lisboa por ocasião da sua visita à cidade de Santos, no regresso do 32.° Congresso Eucarístico Internacional, em Buenos Aires. Acompanhado da planta do Santuário foi publicado e largamente difundido o seguinte apêlo: «Portugueses: aqui tendes uma nova página da História em que deveis escrever o vosso sentimento de religiosidade e patriotismo: a oferta ao Brasil dum Santuário de Nossa Senhora de Fátima, cuja aparição e cujos milagres em Portugal assombram o mundo inteiro, conduzindo à Fé a humanidade transviada. O Santuário tem por fundador, digno do maior tributo, Sua Eminência o Senhor D. Manuel Gonçalves Cerejeira, Dig. mo Cardial Patriarca de Lisboa que, para comemorar a sua visita oficial às Terras de Santa Cruz, dentre têdas as comemorações, não podia ter uma


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VOZ DA FÁTIMA

Emprêsa edítora católica A casa mais importante e de maior

movimeoto de artigos religiosos. Todo quanto é aecessário para Igrejas, Seminários, Colégios e catequeses. mais duradoura e mais alta e de maior significado que a da data fundamental dêste Santuário que ides construir, desde o pequeno 6bulo à mais elevada das dádivas, desde a vossa mais modesta oração à Ave-Maria mais piedosa. É o coração português que vos pede, é a alma lusitana que vos desperta, são cs gl6rias tradicionais da nossa Pátria que êste espírito de religiosidade vos recorda. • Portugueses! Contribuí com o que quiserdes. O Santuário de Nossa Senhora de Fátima há-de ser um monumento digno do vosso trabalho, de amor e de patriotismo, na Vila de Santa Maria, onde o destino vo-lo vai oferecer à vossa contemplação; aí ficará a atestar às gerações vindouras o vosso valoroso esfôrço, como já ficará assinalado à posteridade o alto cunho de diplomacia Cardinalícia Lusitana no mais solene dos abraços da paz e da amizade Luso-Brasileira. Portugueses! Construí o Santuário de Nossa Senhora de Fátima. Todo e qualquer 6bulo ou oferta de serviços e materiais deve ser endereçada ou comunicada ao Snr. D. Luís Gonzaga, Mosteiro de S. Bento, Santosn.

UNIAO CRAFICA RUA DE

SANTA MA R TA, 158- L IS BOA

Grude existência de Livros naciooais e estranjeiros, sôbre todos os assuntos. Terços, estampas, aocif11os, placas, ima· gens, paramentos, ele. Todo aos melhores preços e qualidade.

O culto de Nossa Senhora de Fátima em todo o mundo

no Santuário. Digne-se V.• Ex." Rev.•• fazê-la chegar ao seu destino e queira desculpar êste meu atrevimento. - Duma outra cidade, Martano, (província de Lecce), uma Duquesa, por intermédio da criada portuguesa - pedia estampas e livros para distribuir no dia 13 de Outubro e participava que a capela particular será dentro em breve dedicada a Nossa Senhora da Fátima. Na Sicília. De Catânia um major do Exército Real pedia também que lhe enviasse estampas de Nossa Senhora da Fátima. Acabo agora mesmo de receber notícias da Sicília em que me participam como tinham celebrado a festa de Outubro. Continuamente me pedem água de Fátima, vendo-me por isso obrigado a praticar a arte de carpinteiro para fazer as caixas para expedir pelo correio. Nossa Senhora vai conquistando por tôda a parte novos apóstolos da sua devoção.

dum telegrama nova remessa de li- mente o Snr. P. Fonseca para ir favros e estampas. Foi já tudo vendi- zer uma a Ripatransone na sede Episcopal, a 16 quiómetros de ((S. Os alunos do Colégio Português do e esperam ainda por mais. que freqüentam a Universidade de Estamos agora a ver se se pode Benedettoll. Embora estivéssemos Roma, foram passar as férias grandes mandar vir de Roma as chapas das na véspera de partir para Roma, o na praia de San Benedetto del Tron- projecções para fazer uma ou duas Snr. P. Fonseca acedeu ao peáido to (Marche), hospedando-se no Ins- conferências. e no dia seguinte, 14, para lá se A igreja onde foi feita a novena, dirigiu. O enorme salão estava comtituto Técnico S. Filippo Neri. Não se esqueceram de levar àque- antigo cinema transformado em pletamente cheio. Mais de soo pesla região o conhecimento das mara- igreja, devido à crise financeira, es- soas. Assistiu também Sua Ex. • vilhas que Nossa Senhora da Fátima tá em perigo de ser vendida e trans- Rev.ma. Como se tratava de coisas tem operado entre nós. formada de novo em cinema. O po- desconhecidas para a quási totalidaDas cartas do aluno António Antu- vo encomendou o caso a Nossa Se- de, notava-se um silêncio apenas nes Borges dirigidas ao Senhor Bis· nhora da Fátima e várias pessoas cortado de quando em q_uando por po de Leiria tiramos as seguintes no- se prontificaram a acender conti- exclamações de admiração. No fim tícias: nuamente uma lampada diante de da conferência, mal deixei ver uma Festa de IJ de Setembro. A festa Nossa Senhora da Fátima que aqui estampa de Nossa Senhora da Fátide Nossa Senhora da Fátima, foi ês- permanecerá se a igreja não fe- ma, caíu sôbre mim tamanha multe mês celebrada com um brilho de- char. Uma outra senhora dizia-me: tidão que por pouco me não esmasusado, talvez a maior festa e mais - tenho quási a certeza que Nossa gavam. Chegámos a casa às 8,30 concorrida que já se fêz em Itália. Senhora nos fará a graça, porque da noite. No dia seguinte às 3,30 Como V.• Ex.• Rev.ma poderá ver nós não conhecíamos esta sua devoção horas da madrugada começaram as pelo programa, foi precedida duma e se agora, nesta ocasião, tivemos a missas, e às 6 horas partimos para soleníssima novena, havendo práti- j fortuna de a conhecer, é porque Roma em camionete. Em Roma. Aqui uma quarta ca todos os dias feita pelo Rev. Sr. , Nossa Senhora nos quere fazer esconferência sôbre Nossa Senhora da Na fndia P. Fonseca, professor da Universida- 1 ta grande graça. Festas de Outubro. Dia 7. Em S. Fátima devia ser feita logo no dia de Romana. O povo ao ver os proO Rev. Fernandes, descendente doe. gramas afixados nos diversas igrejas, Benedetto ficou Nossa Senhora da seguinte. Tratava-se duma festa antigos cristãos convertidos pelOs Mise ao deparar com um lindo quadro Fátima entronizada para atender os promovida pelas Irmãs da Caridade sionários portugueses, Pároco de St. artisticamente ornado por piedosas pedidos dos seus muitos devotos de uma ((l\1aternidadell, em honra i'rancis Xavier's Church- Fnllavara.n, Madrasta está. a. traduzir para a. línsenhoras, acorreu com grande entu- que continuamente a Ela recorrem. da Superiora, que é portuguesa. De- gua. tam~l que é a. mais falada. no IJil} Visconde de Montelo siasmo e em grande número, notan- A Nossa Senhora da Fátima atri- pois de executados os primeiros nú- da. lndia., o livro uNossa Senhora d.& do-se um contínuo crescer de fiéis. buem a graça de continuar aberta meros do programa veio por fim a Fátima, do ilustre professor da. UniDurante a novena houve cêrca de ao culto a igreja de S. Filipe, onde conferência. Além das religiosas esta- versidade de Roma, e membro da Companhia de Jesus P.• Luís G. Fonseca. AOS EX.mo• ASSINANTES 2.000 comunhões; - só no dia 13 se fêz a festa de Setembro. Conde- vam presentes famílias vizinhas. Conta-nas o referido sacerdote, que Em Fano. Do Seminário Regio- tivemos o gôsto de conhecer quando veio foram 350. nada a ser fechada no fim de Outu(Jltimamente têm sido pagas diverCelebrou a Missa da Comunhão bro, temia-se até que caísse em nal de Fano, cidade sôbre o Mar pm peregrinação à. Fátima., que no r~ sas assi1ttJturas, algumas já em atrageral Sua Ex.• Rev.m• o Senhor mãos de leigos para ser transforma- Adriático, (muito interessante pelas gresso era. acompanhado por 25 peregrizo. Penhorados agradecemos todos do Ceilão. Bispo desta Diocese, Mgr. Ferri, da em cinema como fôra anos ao- suas igrejas que são verdadeiros mu- nosDurante a. longa. viagem por mar 1&os pagamentos efectuados. seus com trabalhos dos mais céleMas, há ainda tantas assinaturas Bispo de Montalto e Ripatransone tes. O povo recorreu a Nossa Se- bres pintores como Dominiquino, ram juntos a tradu~ão em in~tlêe do li(Província de Ascoli Picono - na nhora da Fátima e com grande aleTrO do Sr. P.• Fonseca., promoveram enem dívida desde alguns anos já! Itália Central). Assistiu também à gria recebeu a noticia, pouco depois G. Santi, Perugino, Rafael, etc.). tre os passageiros actos de piedade em Quando vos fôr possível lembraide No11sn Senhora dn Fátima e Missa solene em vestes episcopais e da festa, de que a igreja continua- recebt:u já o Snr. P. Fonseca um honra no dia 13 de maio comungaram todos e -vos da pobre ((Voz da Fátima>> que s6 à tarde deu a bênção com o Santís- va aberta ao culto. Imediatamente convite para ir fazer uma conferên- tiTera.m missa solene cantada. no vaper vive da caridade dos seus leitores e simo. A-pesar-de Sua Ex.• Rev.m• propuseram que se arranjasse um cia sôbre Nossa Senhora da Fátima. em que viajavam. assinantes e custa mais de dez contos Os peregrinos, que não tinhnm vindo estar 16 quilómetros distante daqui, quadro e se expusesse ao público. Será feita talvez pelo Natal. cada mês. Em Veneza. No último número à Fátima., lamentavam-se de não terem prontificou-se de boamente a vir Com a autorização de Sua Ex.' ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ assistir à festa. Partiu para casa às Rev ...• o Senhor Bispo da Diocese, da Revista ((Mater Deill publicada visitado êste Santuário. Veneza, vem um grande artigo, CASA NUN'ALVARES 8 da tarde contentíssimo por ter no dia 7 de Outubro, Mons. Reitor em ilustrado com 6 gravuras, no qual ver como o povo, ado Colégio, antes de celebrar a Misassistido e por DE se narram tôdas as aparições em -pesar-de ser dia de trabalho, acorsa, benzeu solenemente um lindo ANTONIO PACHECO reu em tão grande número. quadro, que desde êsse dia ficou Fátima. Rua Santa Catarina, 6!8 - P6rto. Uma importante igreja de Espa· Itália Meridional. De Acerno, O povo acolheu a nova das Apa- exposto à veneração. Ao Evangelho Telefone, 2586 nha, acaba de encomendar à consirições de Nossa Senhora em Fátima Sua Ex.• Rev.ma o Senhor Bispo, provmc1a de Salemo, recebi uma · Paramentos derada Ourivesaria Aliança, do Pôr· carta duma religiosa em que dizia com grande interêsse e entusiasmo. Mgr. Ferri, fêz uma linda prática Executam-se aos melhores preços. to, um opulento lampadário. que de há dois anos comemorava o Venda. avulsa. de damascos, galões, Todos queriam levar para casa uma explicando aos fiéis a significação A carta de encomenda contém pri· recordação, uma estampa «desta be- do acto que antes realizara, icei- dia 13 de cada mês e que êste ano franj as, ouro pa.ra. bordar, etc. morosas referências aos trabalhos desejava celebrar a festa de Outubro la NOSãa Senhora que quanto mais tando a todos a recorrer confiados Artigos religiosos com Missa solene. Pedia que reco- executados nas oficinas daquela noSortido completo de terços, medalhas, se olhava, mais vontade dava de a a Nossa Senhora da Fátima. Nessa mesma semana o Snr. P. mendasse a todos duas graças que tável casa, cuja fama passou além estampas, placas, pias de água. benta, continuar a fixan>, - como diziam imagens, crucifixo•. por aqui. Fonseca, professor da Universidade, desejava alcançar por intercessão fronteiras. Convém, a propósito, recordarLivros Foram distribuídas cêrca de 3.000 fêz duas conferências com projec- de Nossa Senhora da Fátima. Na Religiosos, literários, litúrgiCO& e es- estampas e novenàs, sendo grande ções sôbre Nossa Senhora da Fáti- mesma carta enviava uma súplica a que na última Exposição Internacolares. parte vendidas; os livros, fotogra- ma. Em ambas se notou grande en· Nossa Senhora da Fátima para ser cional realizada em Sevilha, a Ou· Executam-56 todos o;< colocada aos pés da SS.• Virgem rivesaria Aliança foi convidada a tofias e estampas grandes eram pro- tusiasmo e interêsse. Trabalhos tipográficos mar parte no juri de julgamento fi. Dia I 3 de Outubro. - O dia 13 curai:Hssimas. Algumas senhoras ofenal, sendo-lhe conferido um honro· Tudo o que à igreja ~e deati114 e é receram-se para vender à porta da de Outubro embora estivesse comneceuário ao clero e a&sociaçDu de pie- igreja êstes objectos; síssimo «Hors Concours». em poucos pletamente ocupado mesmo da pardade, encontra-1e à 11e~ neata caJa. momentos tudo se esgotou. Fui te dos alunos do Colégio, por esta:E bem digno do nosso aplauso o lnglexa de notável estabelecimento que, pelos obrigado a mandar vir por meio rem convidados para cantar na fes- Companhia Consultem os nossos preços ta do orago da povoação, não pas- Seguros, estabelecida em primores dos seus trabalhos e rigor de estilos com que são executados, sou despercebido. De manhã a Missa da Comunidade foi celebrada na Portugal há século e meio. se tem imposto à consideração de Igreja de S. Filipe cantando-se du- 20 - Av. dos Aliados - Pôrto nacionais e estranjeiros. rante o S. Sacrifício os louvores de Fabricado segundo os mala modernos pro· Nossa Senhora. À tarde, depois das cessos aclentlflcoa nas lnstalaçilea modela· rea de Vésperas solenes cantadas na igreja de ((S. Benedettoll, foi dada ainda MACEIRA-LIZ (A casa mais Importante no género, a bênção solene na Igreja de S. Ficom oficinas próprias) Flscallzaçlo permanente de tidas as fases lipe terminando-se a festa com o hido fabrico no de Nossa Senhora da Fátima uo.olfo toneladas de produolo anual EscuLTOREs cantado por tôda a gente. 11 ANOS DE FABRICO EM FORNOS ROTATIVOI À festa de ((S. Benedetton assisEMPRtSA DE CIMENTOS DE LEIRIA Cidadelha - Castelo da Maia - PORTO (PORTUGAL) tiu também Sua Ex.• Rev.ma o Senhor Bispo. E-nos grato informar que as imagens desta importante casa, são semp, esSede: Rua do Cais de Santarém, 64, V - LISBOA tudadas segundo a iconografia Sacra, e executadas com todo o esmero e CO'I'· Em Ripatranson (cidade da ItáTelefone P. B. X. 2 1331 reefâo, em todos os po.,menores, por reputados e competentes a'l'tistas. São lia Central). Ouvindo falar das conde uma expressão mlstica, interpretando em tóda a sua plenitude sentimentos Filial do Norte: R"'a Formosa, 297, 1.• - PORTO ferências feitas em honra de Nosmeramente religiosos. R sem d'vida esta casa a que mais vantageftS ofereCI Telefone 4193 sa Senhora da Fátima, o Ex. mo em tudo que di:r respeito a imagens, A11dores, Altares, Castiçais, etc. Fonu&emos g'l'átis todos os orçamentos • esclarecimentos que !'os s6jam pedidos. Senhor Bispo convidou imediataPA1S AG~NCIAS

Na Itália

...................................................

De Espanha

,

....................................................

PHOENIX

CIMENTO «L I Z»

ESCULTURA RELIGIOSA EM PORTUGAL

l

EM TODO

o

Maias, lrn1ãos -


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VOZ DA FATIMA

GRAÇAS DE N. SENHORA DA FÃTIMA · Graças diversas - Carolina. .d.uQu&ta Moreí1·a llanueL - Erm~unde, ~auecida a N.a l::lenu.ora de lfátima. por diversas graças que por sua. interoessao alcançou, ve10 ao seu Santuário cumpra OB seus votos e otereeer suas e:.molao. - Manuel Ant6nio da Paula, de 71 an6s de Boieiros - Fátima, e morador na Trav. de S. Mamede1 76, 2.0 Lisb!>a, sofreu muito de uma aoença na. bexiga. Chegou a fazer uma operação recorrendo a.o mesmo tempo a. Nossa. Senhora de Fátima a quem atribue o ótimo resultado que dela tirou. - Uma carta vinda de Guimarães diz o seguinte: - uRowina de Lima; vem por êste meio agradecer a N.• S.• de Fátima a graça da. cura. de uma sua filha, que andando mais de um ano com uma febre intestinal e não encontrando alívio recorreu confiadamente a N.• Senhora, e com dar a sua filha. a água. Ja Fátima para logo a encontrou m.elhor11. Ta.mbém testemunha. que só com a aplicação da mesma água tem encontrado melhoraa nos seua grandes sofrimentos. - CM'nélio Vaz - Aseolná, lndia, pede a publicaçlo duma graça obtida por interoessão de Nossa S.• de Fátima.

a:

- D

tima kte grande faTor 41ue por sua m~ terna! intercessão me foi concedido do Céu. - Ma1iana. de Ca.8tro t Santos Vilar - Santarém, tendo recebido diversas graças por interoas!.ão de N.• S.• da Fátima, vem manifeetar por isso o seu grande agradecimento. -Manuel P.• Calça&- Lins Brasil, havia já. muito tempo que sofria do estomago para cuja doença. tinha tomado diversos preparados médicos. Â cura., porém, só a obteve com novenas e devoções feitas em honra de Nossa Senhora da Fátima. - Domingo• do 8 Santo• Pato - Covão Lobo, ~ ter sofrido muito no estôma.go e que não conseguindo a ~ma. cura por meio da medicina. da terra, a obtivera rápida e completamente mediante a intercessão de Nossa Senhora da. Fátima.. ·

- D. Arcelina C4mara Silva- R. D. Vital 841- Pernambuco, Reoife diz o seguinte: ccProfundamente recoriliecida. trago por meio da Voz da. Fátima. o te&temunho da minha gratidão a Nossa Senhora da Fátima, a. quem recorri em f.avôr da minha filha. Lígia Constantino da Silva. Poderei provar a veracidade do que digo a. quem assim o desejaru.

VOZ DA FATIMA DESPESA Tranaperte .. . . . . . . . .. . . .. (89.69($60 Comp., Papel, Impr. do n.c 1(6 (188.500 ex.) ... ~.887$50 2.464$0C Franq. emb., transp. etc. 62$00 Na Administração ... Total ...

502.108$10

Donativos desde 1 5$00 Ana. Sousa - Evora 20$00; Carolina Soares - Arcas 20$00; P.• António José- Outeiro,' 15$00; Francisco Teodosio-Santarém 20$00; Uma. esmola, 30$00; M.• Fil~mena Miranda -:-.S. Tirso, 15$00 ; Baroneza de Alm~1nm, 20$00; Dr. João Canavarro - L1sboa, 20$00; João. Goulart - Terra do Pão, 20$00; Grac1ano Palhas - Cortegan~, 20$00 · Alexandrina Lourenço - Frelxial d~ Meio, 20$00; Luciana Joaqw.ina - Arouca, 4(\$00; Luciano Rosa e Esposa - Vila Real, 40$00; M.a Moutinho Ascensão - Maia, 26$50; Guilhermina. Chaves - Peniche, 120$00; Dr. Abílio de Carvalho - P. do Varzim, 100$00; Maria da Glória - Carregadouro 20$00; Inácio Dias - Lourenço Marq~es, 20$00; M.• Amélia Guim~ rães - Extremôs, 51$00; M.• Rosa Teles - Extremôs, 20$00; P .• António

drigue. ~ Vilar, 30$00; Joaquim Hennques Togeira., 20$00; Ant.óoio Henriques- Vila. de Rei, 30$00; Elvira. da Conceição - S. Pedro do Estoril, 25$20; P.• António Ferreira Car>alhos 60$00; M.• Máxima Ataíde -Lisboa.,' 20$00; P.• Carlos Jorge Castro - S. Roque - Madeira, 400$00; Viscon.dessa de Reboredo, 20$00; Francisca. Angélica - LagL'& do Pico, 16$00; Distrib. no Rogel-Mnfra., 184$50; Ana. da. Graça - Niza, 30$00; Maria 'Borges - A. dos Cunhados, 20$00; Ester Pimentel - Brasil, 15$00; J\f.el Costa Lopes - Brasil, 15$00; Esmolas da Maçussa, 20$00; Carlos Miranda - França, 36$25; Lúcia Barata - Franç.1, 36$25; P.• Abílio J ..Jf('rreira - Calvão, 140$40; Ana Mages9i ·- Gáfete, 100$00 ; Sara Leal - Paiol, 20$00; Luísa d'Almeida - Paiol, 18$00: P.• Abílio Mendes, - Barreiro. 50$00; Manuel Jordão - Carritos, 20$00; Belmira Rebelo - América, 1 dólar; Joaquim Machado - Ald.• da. Mata, 70$; Zulmira. Seabra - Lisboa., 15$00; Sofia Regalão - Abrunheira, 15~00 ; Cecilia Simões - C'uba, 20$00: Etelvina. Bento - Lourosa, 2')$00; l\Iaria Ferreira. Figueiredo Lisboa.. 70500; freguesia -de Matacães. 80~00; Maria Rosa Pires - Lisboa, 17$1'i0; Cristina Maria. dos Santos Campos - Lisboa., 30$00: Gertrudes do Carmo P into C'..esimbra, 90$00; O>cíli::t da Conceiçio Medina - Outão, 30$00.

Migalhas de Doutrina O Matrimóaio é um dos 7 Sacra~ mentos cujas propriedades fundamentais são a unidade e a indissolubilidade, isto é, um homem s6 pode ter uma mulher e vice-versa. Então a Igreja não permite a separação dos cônjuges? Permite, havendo razões graves que o justifiquem. O que não pode é conceder o divórcio. A Igreja não pode alterar o número nem a essência dos sacramentos e, por isso, não pode dissolver matri- · mónios. Apenas tem o poder . para o declarar nulo quando foi celebrado não atendendo aos impedimentos do direito natural, ou divino ou eclesiástico. Fora dêstes casos a Igreja não pode permitir anular os matrimónios válidos e consumados.

UM ARTISTA GENIAL Nlo i artista quem qaere. Os artistas nascem. Artistas cristios do ainda mala

Requisições de rolos para os chefes de trezenas de Cruzados

Maria Guiomar Leal-- P~tn·

gim, a~dece a N.• S.• de Fátima vm insigne favor recebido por sua intercessão. _:_ Jo1#. Indcio de Carvalho- Orlem, lndia, cumpre nm voto publicando uma grande graça concedida pelo Sagrado Coração de Jesus por intercessão de Nossa Senhora de Fátima.. - D. Joaquina Martin•- América, vem manifestar o seu reconhecimento a Nossa Senhora de Fátima por duas graças que por sua interecessão alcançou em favor de seu marido.

- D: Fau&ta Boaventura Guerreiro, Penedones, agradece a Nossa. Senhora de Fátima. o t&-la libertado duns ata~ ques que freqüentemente a amargura,. vam. O único remédio que a curou foi a intercessão de N.• S.• de Fátima a. quem Terceiros francis~;anos tm u-ercicio' upirituais na. Fátima dirigidos pelo se confiou durante o mês de Maio. - D. RO&a Barboaa - Senhora. da R. Fr. Lu!& de Sou8a O. F. M. de.,de o dia 6 de no'Uembro a 10, indo encerTá-lo& o Snr. Bi&po de Leiria. Hora., vem agradecer a. Nossa. Senhora de l<'átima uma graça. muito importante que por seu valimento lhe foi conceda Cruz - Gondolães, 20$00; M.• T. dida.. Amorim - Canelas, 20$00; M.• Silva Da interessante rllvista ccOur Lady» oj Candeia - Pôrto, 30$00; Maria S ilvei- Serafim Sil'Ua- Pôrto, sofreu mui. Fatima que se publica tsa lndia, traduto na bexiga de cujos sofrimentos só ra- América, 22$00; N. 0 6910- Améconseguiu a cura por intermédio de zimos o seguinte: rica, 22~00 ; N.o 5601-América 22$ÓO · Nossa Senhora de Fátima. Maria da Graça Rodrigues - 'vnra~ - D. Teot6nia Pamplona Bru.m jo, - 30$00; Miguel Gonçalves - FunPonta Delgada, pede para agradecer Cochim 18-7-933 chal, 50$00; Duqueza de Palmf'la, 100$ ; Rev.mo Senhor: aqui a Nossa Senhora de Fátima a gra,. M.~ Soares de Matos Pedrouços, ça das melhoras dum eeu empregado Escrevo-lhe para o informar de que 40~00; Maria Olozabal - Granja., 30$; que julgava já perdido. Depois de re- minha filbinba Beatriz adoeceu há três Estamarinda. Madeira - Rochoso, 15$ · correr a Nosaa. Senhora de Fátima o semanas com febre muito alta inchando- Maria Franco - Turcifnl, 4Õ$00; Ma~ doente sentiu rápidas melhora& que ain· -lhe muito todo o corpo. Estávamos ria. Pereira-Paris, 43$80; Ant6nio Roda hoje goza. apoquentadissimos com o seu estado pois - Joaquim doa Santo& Rigota - Ga. chorava sem cessar durante alguns dias. fanha, agradece a Nossa Senhora o ter No entanto cheia de confiança em N. feito com que um dos seus filhos que já Senhora da Fátima além dos remédios há tempo estava completamente paralí. dei-lhe também algumas gotas da Agua tico recuperasse a possibilida~ de an. Mi.lilgrosa pondo-lhe ao pescoço uma medar. dalha com a Imagem da Nossa Mãe do - D. RoM de Almeida- Válega, 4 Céu, e pedindo-Lhe fervorosamente que anos depois de ter sido operada no in. curasse a minha filhinha. terior, do lado direito, pelo sr. dr. Abel Tenho agora a grande alegria de lhe Pacheco, foi aconselhada a. sê-lo nova- participar que as minhas preces foram mente o mais brevemente possível tam. atendidas e que logo que recorri a N. bém do lado esquerdo. Por motivo de Senhora da Fátima minha filhinha mecertas complicações da parte da doente lhorou. subitamente. Está já de perfeita esta operação tornou-se perigosíssima e saúde graças à bondade infinita da Sanpor isso temida pelos operadores ~ Pilla tíssima Virgem. Que Nossa Senhora de Fátima seja operanda. Esta, entrega.-se a Nossa Senhora. de sempre honrada e conhecida como a Fátima a quem faz suas promessas e ccSaúde dos Enfermos». D. L. Mathew Pildidos. Assim se passou um mês, depois do qual volta ao médico para novo exame. Examinada minuciosamente verifica-se que o mal desaparecera não sendo já necessária a operação que tanto rece~ Cochim, 1-8-1933 vam. Costumava sempre ter asma, de que soReconhecida por tão insi~e favor, fria imenso, sobretudo quando tinha os deseja. que aqui seja publicado para ataques depois de estar deitado; ficava honra e gl6ria de Nossa Senhora de sem poder respitar e parecia que ia morFátima. rer. Tinha que passar tôda a noite senta- D. Maria Marque• Salgueira do na cama sem poder dormir e era muiFreixianda, Fárrio, diz o segmnte: ului incómodo levantar-me na manhã seguinte cêrca de 11 anos que sofria de uma an&- e ter de ir trabalhar. Os remédios não mia e fraqueza geral que me impedia faziam efeito. Recorri a tôda a espécie ~ fazer qualquer coisa. de tratamentos, até a injecções, sem obExgotados que foram os recursos mé- ter resultado nenhum. Cada ataque padieos rerorri aos meios sobrenaturais. recia pior que o precedente e sofri assim Pedi a todas as pessoas da. minha famí- durante dezanove anos. lia que juntamente comigo fizessem Por f1m tomei a resolução de não fauma novena de comunhões, prometendo zer mais tratamentos e comecei uma nopuhlicnr na uVoz da Fát imau a graça da vena a N. Senhora da Fátima, tomando minha cura se ela. me fôsse concedida. também a água milagrosa que V. Rev.• Principiada a novena comecei tam- me enviou. bém a sentir-me melhor. · Te'nbo a S!ltisfação de lhe dizer que E certo ~ue não estou eompletamente estou curado e que já lá vão seis meses curnda. mas, graças a Deus, j.i posso tra- desde que tive o último ataque. balhar. A~eço a Nossa Senhora da Fátima Venho, pois, por êste meio, como pro- do fundo do mPu coração. meti,· agradecer a NOIIBa Senhora de FáNDf',.,.to Pe.-.irt~

NA INDIA

Cura de um Bébé

~ por isso que, quando aparece am de valor real inc:ontestivel, todos ticantos de parabéns. Ora é realmente um dêsses artf.s. tas que sentem as suas criaç6es • dlo b sou imagens t6da a beleza de arte e tôda a graça da piedade o artista que fêz a Imagem de NOS· SA SENHORA DE FÁTIMA qae se venera na capela das Aparições na FAtima.

Só no mês seguinte serão executadas as requisições de novos rolos bem como as mudanças nos já inscritos, DESDE QUE TAIS PEDIDOS NÃO ESTEJAM "NA ADMINISTRAÇÃO - SANTUARIO DE FATIMA - NO DIA 2 DE CADA MES. A correspondência deve ser dirigida directamente para Fátima, sem passar por Leiria, - o que a ~ êle o Sr. José Ferreira Tedlm, faria atrasar um dia, - que neste caso equivaleria a um mês. de Coronado - SANTO TIRSO.

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Termas de Monte Rlal

Quatro números para a sorte grande

Estância dos artrítico• e dos gastro-intestlnaia Aguas soberanas no tratamllfltO das do11nças do Ligado, rins • intestinos. Bom Hotel e PltfiSóiJS - Clima ,..,,.ljico - C•pela - Garag• - Estação ele C~o ele Pllr· ro própria (MotttiJ Rial) Pedir injormaçõlls 11 folh•tos ~ ger'fiCt• das Term4S MONTE RIAL - OESTE.

- Padre, p11dw 11ma pBsso• ao BU~to Crispim, indiqt~e-me tres números bons para a lotaria; mas bons, q11e sejam lá do seu palptte. - Pois sim, filho; até te dou quatro que me jazem palpitar muito e são segurlssimos. Ora, aponta lá e nvnca os esqueças; Morte, ]viso, Inferno e Paralso. Combina-os bllm e terás a sorte grande!

Leiteentpó fórmula

N .ESTLÉ < ..~ •.:

Um Caso de Asma crónica durante 19 anos e agora curada

nros.

o

ALIMENTO

• IDEAL das

CRI ANCAS ..

na falta do leite materno ----l.niDIOUIIUII:Jll lilnmt - - - -

É

••

UM PRODUTO DE

CONFIANÇA

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4

VOZ DA FÁTIMA

CRUZADOS DE FÁTIMA Honrelllos N. Senhora da Conceição Estamos em Dezembro - um mês I uma Palavra a Vosso Filho - e Porque para todos os católicos e até p a - tugal será salvo I ra os que «jazem nas sombras da O nosso povo costuma dizer qutmorte» que a descrença, tem sem- Deu;; d1sse: Faze da tua parte, e Eu pre encantos especiais. te ajudarei! ~ a festa tão bela, tão portuguesa A Virgem Imaculada não ~tá da Virgem-Padroeira da nossa que- obrigada a atender as nossas precE's rida Terra! para que os males, que ameaçam o A Imaculada Conceição de Maria, mundo, se desfaçam - se não nos • seu privilégio augusto, tão nobre, esforçarmos por os combater. único entre todas as criaturas! Quem Faze da tua parte, e Eu te ajudacomo a nossa Mãe do Céu pode ga- rei! bar-se de, nem por um instante, traSe Deus deferisse as nossas súplizer na alma a mancha do pecado cas, dispensando o nosso esfôrço original?! Quem, senão Ela, logrou o mundo tornar-se-ia um estenda! de estar sempre na plena amizade de preguiçosos. Deus, e sempre liberta da escraviFoi, salvo êrro, o ~pírito genial dão ignominiosa de Satanaz?! de Santo Inácio de Loiola que escreEm hora extremamente grave da veu: Qw:mdo tentamos qualquer emvida nacional, Portugal, gigante que présa, devemos orar como se o resulse tornara paralítico tutelado por um tado dependesse só de Deus, e trabapaís estranjeiro, soube reagir e reeu- lhar como se éle dependesse apenas perar a sua independência. E então, do nosso esfôrço! em 1640, o Monarca Restaurador Admirável fórmula que, crentes e proclamou a Excelsa Mãe de D eus, descrentes, tantas vezes esquecem! sob a invocação, que lhe é tão graNão a queiramos nós também esta, da sua Conceição Imaculada -~ quecer I Padroeira de Portugal. E nêste mês, pois, da Virgem !maA Coroa real, que dora-avante s6 culada e do Nascimento do Redentor pertenceria à Rainha de todos os Por- dos homens - oremos com fervor tugueses, nunca mais voltou a exor- para que a Acção Católica livre Pornar a fronte de nenhum soberano tugal dos horrores que vão por êsse desta P átria linda, que os antigos mundo, e que, ainda há dias, assocognominaram de Te"a de Santa !aram, em horas dantescas, infernais, Jlaria! a nação vizinha, a católica Espanha! Na nossa gloriosa Universidade os Mas.. . não esqueçamos que a prenovos doutores, antes de receberem guiça é um dos sete pecados capitais. os seus graus académicos, juravam Diz até a Sagrada Escritura, que ela ·defender que Maria fOra concebida é a mãe de todos os vícios .. . ~~em a mancha do pecado original Trabalhemos, pois, com dobrado dois séculos antes que o Vigário de zêlo, neste mês da mais bela de toCristo, numa das mais grandiosas so- das as Mães e do mais enternecedor lenidades que o mundo tem visto, de todos os Filhos- para que a definisse o respectivo dogma. União dos Cruzados de Fátima au8 de Dezembro: dia de festa, de mente, se dilate por todo o pais, sem ~a nacional! Catedrais e ermid~s. faltar o seu grandioso Império Colorepicam os sinos. Reboam pelas na- nial! Tes dos templos as estrofes inspiradas D evotos de Maria, que possamos do Salvi, nobre Padroeira! todos, no final do mês, depOr sObre E à noite, no remanso dos lares. o Seu altar o precioso ramalhete de as famílias reünem-se em afectuoso muitos milhares de novos Cruzados. banquete, para comemorar em tranE êles serão, com as suas esmolas qüila alegria a .Senhora da Conceie orações, paladinos de Maria, glori. ção, que é Madnnha de tantas cnan- ficadores do Seu Nome, propaganças portuguesas. . . distas do Seu culto! Mas... nelll tudo são r osas e esEstamos no mês da Virgem Ima. . peranças faguetras! E, nêsse dia fE's- culada. tivo • milhares e milhares de fiéis • inAvante• pois• pela União dos Cruvocarão: zados de Fátima! Virgem Imaculada, nossa Celestial Pela Senhora da Conceição, nossa Padroeira, livrai Porlt1gal, salvai Excelsa Padroeira! Portugal! Quanto mais culpado éle é, Por um Portugal melhor !

Cristo impera! UM ASSOMBRO

DEFÉ! «0 Congresso de Buenos Aires prova que o nome de Cristo é o mais notável do mundo: como se fôsse vivo ainda na terra, Cristo apaixona os homens!»

e

mais ca1'ece da Vossa Protecção; dizei

-Pelágio

UMA QUEIXA SEM

mesmo que eu não tirasse d~ ser Cruzado nenhumas vantagens, com o maior prazer pagaria a minha mensalidade, que só tenho pena tk não poder elevar! Acontece ainda qU$ os Cruzados Um, aMm do direito a reeeber, sem mais enChegam até nós qU$ixas de vários che· cargos, a Voz da Fátima, -grandes vanfBs dtJ trezena, qU$ nos dizem: alguns tagens espirituais. que passamos a resuCruzados não qU$retn pagar, sem t~r re- mir: cebtdo primeiro o jornal. na missa que dlàrlamente Ora 8ste procedimento tk alguns Cru- se Participar celebra em Fátima pelas Intenções .zudus revela falta de conhecimento da da Pia União dos Cruzados; Participar nas missas Que em tOdas as finaltdade da obra em que se inscreveram. se celebrem pelas Intenções da Não foi para 8les r•ceberem o jornal Dioceses Pia UnUlo dos Cruzados; quB se criou a Pia União mas criou-se a Participar em todos os actos de piedaPta União para que os cruzados median- de e caridade realizados por Intermédio Pta União; tB algumas regalias sobretudo de ordem daLucrar trezentos dias de Indulgência espiritual, auxiliassem a Acção Católica, tOdas as vezes que recitar, nas condições cruzada da reconquista de Portugal para requeridas, alguma das seguintes jaculaCruto. D11 resto; todos hão-de receber o tórias: - cNossa Senhora de Fátima, protegei jornal, uns dias mais tarde ou uns dias o Santo Padre• - «Nossa Senhora de Fátima, protegei mais cedo: irregularidades ql'S só poderá ~stranhar quem não fizer ideia da que é o nosso Episcopado e o nosso clero• - cNoSFa Senhora de Fátima, protegei compor, imprimir e expedir uma publi- a Acção Católica». Gozar as graças e prlvUéglos que a cação que atinje - seja Deus louvado Sé, já solicitada pelos Prelados uma tiragem elevadíssima e que chega Santa portugueses, venha a conceder à Pia aos recantos mais escondidos do país. União dos Cruzados. Mas não supomos que haja algum Cru:rado que, se lhe explicarem bem os inQue ninguim, pois, volte a dizer que tuitos nobilíssimo:; desta agremiação, s6 Paeará quando lhe entr-egarem o jornão responda prontamente: - Ora essa! nal!

FUNDAMENTO

PôRTO

(Duma entreVIsta do Em. Senhor Cardial Patriarca) .

Para as coisas de Deus - quanto mais melhor POT se ter dito e r epetido que a quo- no Tegeitar algllém só por cau.'<J. dumu ta mínima dum Cruzado de Fátima í que11tão duns centavos. Lá diz o poro !O centa11os ou 1!00 reis - o preço du- qu~ tudo o que vem, é ganho e que ma caixa de f6s/OTos! parece qut mats vale pouco que nada I ,•árias pessoas u d.esinteru&aram de Mas, por amor de D6us, pen11emos qae ela.! /61111em superiores a essa quan- em tóda a grandiosa obra (imprensa, tia. escola3, acção operária, bom teatro ()ra tal procedimento í utranhável, e bom dnema, etc. etr.) q11e I prec~ e cau.m grondes prejuízos. 110 - e urgente - realizar. Evidentemente, ningu~m ret:uwrá um E digam-no11 d.epoi11 onde teremo& de Cruzado que absolutamente não possa ficar, parados, se a maioria dtM Cru(ou irredutivelmente não queira) dur rodos se limitarem ... à caixinha dos mais qu.e .. . o preço duma caixa de fós- !6sforo11! E fósforos de pau, porque. seforolf. Mas todos os restantes - e slin fólfsem de <;era, custaria mais cara .. . a grande fitJlioria - podem ir 111ais lonArranjem qu.em ore pelos no~sos trage, sem qu.e por isso, t enham de abrir balhos, e nos farulte dinheirn - e falên(ia. Ao menos o preço du.m jor- grandes roisas, rom o ajuda de Deus, ool : 30 centavos. havemos de let:ar a cabo. Melhor seria que 11e re.speitaue esta De quem dependem esws realizaf6rmula gong6rica, curiosa: cad-a C'ru- çDes f ~ado pagar ttm cruzado Ott sejam o..; Dependem de todos e de cada um, tJntigos 400 reis! ... Seria interes.~ante e fá cil de fixar: a ('Omeçar por ti, ronfrode e leitor. Sim, por til Se já és chefe de algucada Cruzado pagar pelo menos um ma trezena, organiza depressa mais alcruzado! Eacurodo será dizeT que cu quota., gumas. Se ainda não ~.~. vai wr com o teu não têm limite máximo!. .. Insistimos: Pra il6giro e até dP.mma- Pároco - e mãos à obra I

Da entrevista que o Em.mo Sr. Cardial Cerejeira concedeu às Novidades, quando desembarcou, reproduzimos mais o seguinte trecho, que vale por muitos sermões. E não esqueçamos que a República Argentina é um dos países mais modernos do mundo, cheia de progresso material, de higiene e de deslumbramento: - ~;O COngresso de Buenos Aires, começou o Sr. Cardlal, foi um assombro: de-certo, o mais grandioso de quantos se têm reallzado. Quantas pessoas, gente de todo o mtul.do? Ouvi, pelos altos-falantes. dizer dois milhões. Se lver de imaginar número suficiente para cobrir, como vi cobertas. as 6 «Buenos Aires viu multidões de todo o mtmdo a adorar, a confesavenidaf' enormes que convergem na rotunda de Palermo, onde a grande Cruz dominava tudo, devlam ser dois milhões. sar, a comungar Nosso Senhor Jesus Cristo!>> A nós, importa a nota portuguesa naDuma entrevista do Em.mo Senhor Cardial Patriarca quela apoteose colossal: por deferência para com os Cardlais presentes, o sPeacker aclamou várias vezes as nações dêsses Prelados. E os meus ouvidos ouviram. como os meus olhos a chorar, êsses milhões, em unl.sono gritar: Viva Portugall Minuto de prazer espiritual lncUzfvel. Que lhe direi mais? Scenas da Idade média em plena cidade modema, metrópole brllhantlsslma. - A mais frisante, Sr. Cardlal? -Retiro-lhe esta: a da adoração nocturna na praça de Maio. Assisti da vaPeçam-no já em barris ou garrafões a ranQa de um Palácio ao lado do Presidente Justo e do Govêmo. Disseram-me NOVA - Norte serem 200.000 homens, só homens. A praça vêm dar duas grandes avenidas. Por uma deviam entrar os homens e sair pela outra, parando na praça. Pois Emquanto nós dormimos, o inimigo avança t não foi posslvel à multidão de uma das avenidas romper até à outra. O que se P.• Gratry viu, santo Deus! Das ruas fizeram-se IgreJas. Ministros, oflclal..s do exército, magistrados confessaram-se em plena rua, cen la calle•. comõ éles disseram. Mal..s cimento, que, por graça de Deus, vai tri- culto do Santíssimo Sacramento e de de 200 sacerdotes dlstrlbulram a comu- lhando. Nossa Senhora, outros paises lhe passem nhão nessa noite, pelas ruas, até no metro». à frente! Mas, para isso, são indispensáveis «Espectáculo de fé, admirável!» F. O. meios: sobrenaturais, que a oração facultará; e naturais, entre os quais avul~ a ine.Va prática das virtudes é preciso pregável mola rllal que é o dinheiro. Portanto - todos o terão já com- fersr aqueia que é mais conforme com preendido! - vamos alistar sem demora o nosso dever à que é mais conforme com Recém-chegado da América onde fôra nem descanço, mais Cruzados de Fáti- o nosso g6sto. tomar parte no colossal Congresso Euca- ma, muitos Cruzados de Fátima, que rístico de Buenos Aires, o Em.mo Cardial dêem à Acção Católica as suas orações S. FRANCISCO DE SALES Gonçalves Cerejeira disse às Novidades: e a sua esmola! Portugal - Terra tk Santa MaTia ... cE a comunhão dos oficiais do exér- não pode continuar a permitir que, no l Visado pela censura cito? Eu ... dei a Sagrada Hóstia a muitos Generals A consagração da Argentina tetta pe~~~~~n~ i~to: que nobreza, de deA comunhão do exército. o des!Ue de 1 honra de mllhareg de soldados, perante a imagem da Virgem de Lujan. E 0 Estado ... 0 seu o Govêrno...todo, o Exército, os Chefe, expoentes mais altos da sua vttalldade naclonall»

Vinho de Missa Genuíno, garantido, óptimo paladar

António de Oliveira

O

ALDEIA

... "'"'····· CAMINHO

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DO TRIUNFO

OS MELHORES

VINHOS

Palavras memoráveis que não podem deixar de provocar uma legítima inveja! Em Portugal não seria exequível uma tal manüestação religiosa, com um caracter tão acentuadamente oficial! Será Portugal um país de menos tradições católicas que a Argentina?! Qualquer aluno das escolas primárias FUNDADA EM 1756 repeliria tal absurdo I Quando a Fé Católica chegou à Argentina, já nós, como portugueses, a professávamos há mais de 300 anos. E não devemos omitir que descendemos dos visigodos que se tinham convertido a Cristo seis séculos antes. Será o nível religioso dos argentinos dos nossos dias superior ao dos portugueses? Não o queremos supor... E, todavia, entre nós, mesmo dirigentes de maiores responsabilidades católiImportação directa de todos os artigos para fábricas . cas, que o Presidente Justo, da RepúProdutos qu1micos e farmacêuticos. blica Argentina, não ousariam fazer tanTodos os ~rtigos para pirotecnia, tinturaria, tintas, to. "ernizea. sulfato de cobre e enxôfre, cimento, etc., etc. Porquê?!. .. Porque os católicos portugueses - a Sorttdo completo de espectalidades farmacêuticas maioria do país - ainda não estão uninactonats e estranjeiras dos, organizados, disciplinados para PULVERIZADORES DE TODAS AS QUALIDADES proclamar bem alto os seus direitos de cidadãos livres e beneméritos, a sua fOrL~rgo ça mora}, a energia indomável da Crença, que professam. Diante de espectácul011 Telefone 368 - PORTO como o de Buenos Aires, importa tomar uma resolução. ~ preciso, é urgente que os cristãos Os que não auxiliam a Acção Católica são parasitas: pois gozam da nossa Terra, se unam, se organizem, dos benefícios da civilização cristã, e não a querem defender dos seus ense aperfeiçoem - para que Cristo reine, e Portugal prossig!l na senda de renas- carniçados inimigos.

Companhia Velha RUA DAS FLORES, 69

PORTO

Drogaria de Adelino Costa, Lt.

77.

RAMOS-~PINTO

de S. Domingos. 79

I


(no XIII

Fátim:J, 13 Cle Janeiro ·éfe '1935

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N: 148

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COM APROVACAO

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Director • Proprietário: Dr. Manuel Marques dos Santos

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Empréaa. Editora: Tlp, cUnião Grâ!icu R. Santa . Marta, 158-Ltsboa.

Attraúem ·do ·número de Dezembro da ' ' voz .oA

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Admlnlstra.dor: P. António dos Rela

F A T1M A , ,

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Redacc;ão .. e Adml.nl&tração: c.Sàtitué.rlo da f'i'ttinaa ". ~

loi de dmentos e catone mil ,e1eiootores

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Crónica de Fátima·

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(13 de Dezembro)

JõiiTiürêLiMiNTINil

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cMato-oJ .... Mato ... Se o en- tróu entre os mpazes da terra oração, avulta:, em seu 'de- 1 contro a geito ?nato~o. o eleito 'do seu arnor. licado perfil; a linda igreja Malandro!. Ladrão! .... Cinco Casou, abafando em ruais das Confissões, cadinho contO&·-· A ?ninha fortuna· e dum coraç-ão a ·simpatia forte ce e miraetllosa Padroeira de Portugal! '> - · -- · doa meus filhos que tanta ·pin- que a sua gra~n, a sua vida fiespiritual, onde · as almàs . . . ga de suor '1ne custou . . . E per- zera nascer. Mas se o grupo de (Do grand~ .' podf! Corrf)a. d.e se purificam e se transfidé~los auim ... nu?1t inst"(lntef rapazes que a requestavam se Oliveira.) ' guram sob a mão porten1'cr de os dar por êlc ...: desfazia, r.c,ntinuaYa quási na ' tosa do sacerdote e onde os Não pode ser!... mesma o número Ue simpatias . Perco-me . .Vo" 1'ara o infe.r.':e que, casada, a Clementina corpos, :verdadeiros farra- , no mas mato-o. . "êrã a mesma ·cle sempr e. pos humanos, recobram a · Deus queira que êle me não ·Se ela sabia , que lhe achae os seus saúde e a vida, à passaapareça diaute.» vam grn':n ... :Era natural. Um encantos gem de Jesus,, oculto n~ ' Ao ouvi-lo falar assim a mu- pouco de vaidade, o hábito em . Hóstia Santa. lher tremia. :€ que o João .An- que estava, o meio em que COD; .. · _' Estância bemdita de paz, E, mais ao longe, gratónio parecia uma. fera.· Os. tinuava a viver, tudo a Conviolhos falscaYam num .rosto sêco dava' a usar a me.-,ma lingua.. de luz e de graça; onde os ciosa na sua encantadora e enérgico, lívido pelo p.ervoso gBm de até :1li: viYa., sclntil~;l­ ~oent~s recuperam a saú- singeleza, destaca-se a san, e pela ira. Parecia louco. Uma te como a luz do ~éu e a niriâe, os pecadores se volf~m _ta capela das apariÇões, palavra e teríamos uma expio- dez- dos horizontes l:ngos 1la.' pa:a Deus e.. as alm~s m: edificada no lugar onde, são de ódio. sua terra levantada entre utna A mulher tinha razão para série d~ longos e profundos' ~aqu1eta~ e aqs!os,as ~ac1am a há dezassete anos, a gloriotemer. Calou-se com prudênciâ les. , t • ( '· · f?me de a':l~r e mat~I? a sa Raínha dos Anjos apae elevava a alma a Deus, Pe• • ~· • '·'- ·,;. sede de fel!c1Çade, Fatima. receu, em radiosa visão de dindo-Lhe ·um pouco de calma Cez•to 'dia, Je-rcpMtc a C,le• é, ,sem contes~-á.ção, depois Paraíso, a três humildes e e paciência para. o marido. E mentina ·aparece mudad:.1. • lá :ia curtindo em silêncio o re·Havia um friduo na . igreja~ âe J emsalém e ~1) Ro~a, e inocentes criancinhas, proceío de que tudo isto lhe trou- Fôi até lá. Prende\1-a o': m9do a par de Lourdes, a c1dade ferindo dulcíssinlas paJaxesse desgraça ainda' maior . .Ao como o pregador faltt.Va: . sim.J.anta da· cristandade. . vras i:le paz e fazendo gemarido porém nem uma pala- pies, claro mas cheio de 'calor, . No · vasto anfiteatro do nerosas promessas de peryra. e con,icção. · _ .kcal das aparições, aonde dão. ' Não parecia a mesma. Quem Ouvindo o sermão, a graça & :vira e quem a via quási a não divina -tocara-a. Resolveu não : todos. ós meses' ácorrem Quantas vezes aquêle reconhecia de tão tri~t~ e :Pt:eq.. tox:.nar a. dizer c(asneira3~~ .. · llos dtferentes •p'ontos de tríplice padrão das miseri\ cupada.. E não tornou. ,J>ortugal n.\UÍléro~~s legiã,es cór<~ias da . Vir~em foi tea" • • Mas o costume esta "\la ·tão tle péregrmos, nao se vê tro de scenas tocantes de ár1aigado que ,um ano depois 'li. Clementina fôz·a em sol- confidencià;a a urna sua affii.. , um só que não sinta a do- piedade ou de penitência, teira. uma. das m.ais lindas ragâ.· tce•e viva impressão.de que confidente de dôres ama~ parigas da sua terra. Muscula\ - O "AIa: ria, • tenlto · Saiidatle•. ' se-~encontra · na sua terra, ríssimas , e des~bafos punra p corpo nos trabalhos. rudes do. lemz1o em que eu. dizia ~a§.• do campo e, à fôrça de muito •junto do campanário da gentes e testemunha muda neuas1. ca:p.saço, imprimira-lhe uma sua igreja, em contacto da alegria e da' ventura de Já lá vão dezoito anos. àgilidade ê elegância que a fa~ alegria não a perdeu \mtM com os seus vizinhos, no tantas almas, cujas súpliziam sobressaír entre as suas a aumentou e muito. · meio de pessoas que se co- cas a branca Raínha do amigas e companheiras que reDP então para cá comunga primiam, vencidas, uma pontinhecem; . que se preza\11 e 'Rosário houve por bem . todos os dias a não ser: que a nha de despeito nascido ·daque. que se estimam como ami- acolher e despacha~ benia impe{'a de ir -à igreja. doença la inegável supr~macia. gos e, mais 'do que amigos, gnamente! Quanto ao resto continuou na Forte, cOrada, bem propor' como irmãos. Fátima é uma terra de cionada, alegre a mais não, mesma. Não há lin gua eloqüente co· Ali se fonnam e se es- bondade. Lá. se encontra, conversadeira como nenhuma mo a dela, Ai daquele que se outra, viva e desenvolta de ma.. treitam amizades santas en- entre a multidão anónima, · atrever a desconsiderar diante ' neiras: era a flor _d a mocidade · tre desconhecidos da· vés- que enxameia nos seus : dela os sacramentos, a . Igr~ja, do seu tempo. f' as coisas de D eus . . pera que muitas vezes não largos e nas suas avenidas, . Onde a Clementina parasse , I • Oh! :B ouvi-b então. , tinham nada de comum se- o fervor dos fiéis dos pri~o Domingo era logo uma ro~s palavras vêm em catadu. ' da a · ouvi-la. não a profissão dá mesma meiros séculos do cristia- : Nos traballios em que ela pas. Parece que nem eb sabe co· fé , e a prática da píedade nismo. · ( andasse não havia tristeza nem mo. :hfas tão acertadas, t.ão a cristã. ,' · · Reina alí uma fraterni- , tempo, tão vivas, tão em·cheia cansaço. que o adversário enColhe~se.- reFátima é wna estância dade verdaâeiramente e- I Porisso não tinha braços a d tira-se e esgueil'a~se sem. dizer oe beleza espiritual. N,ão é vangélica, cheia de solici- : me dir. "' ~o os a queriam no mais urna sequer. próprio serviço e até havia ela, · porventura, a terra tude e dedicaç~o. que só a , quem lhe aumentasse a joma. 'A h! :B que a Clementina ama; predilecta da augusta Mãe graça inspira e só o Céu ' Nossa Senhora /alan.d o 'e instruindo os pastoririhos~na - Fátima. Atrevi'd o ou engraçado que a com ardor. Kão serve . a 1Je~1s de Deus? . pode galardoar. Nêsse )arprocurasse com um dichote não por lnoda , porque era moda ccHá dez anos, ,um dos dim paradisíaco, em que ,.....NYh._._._..........................................-:.-.-.•................y..v.-.-."""'"..........................................-. levava a melhor porque o re- m.ungar só uma. ve.z por ·ano trôco era l'ápido numa •asnei-- quando ela o faziajodos os dias. no~s?s m~i01·es. escritores, se ostentam, perfumad~ e tas e ·'clas pessoas sem culQuere conhecer e amar cada raJ sonora que I he ealtava M H· ve~ mais o seu Deus. Para,me· glona.do,J~malismo e. das belas, as flores peregnnas tura, emfirn de todos aquêgei~a âos. lábios, l~tz:as patnas, .que' ti':ha e enca~tadoras da paz .e les que t!!n/lam olhos .para 'A chavam-lhe nisso tanta lhor est-udar a dou~rjna, apreu. · :Visitado os ma1s celel:ires da candade, os ressenti- ver e .humildade para crer. graça que de prop'ósito lhe pu- deu a ler. Na igreja, de olhos pregauos santuários Mariános da mentos desvanecem-se, os · o dia·treze de Dezembro foi, ·de piedade -ai-dente. -'Ao :Evan- xavam, P.!!la lí,ngua aó p~la QU· · · ' no P.úlpito bebe o sermão qu&si Europa e conhecia Por- preconceitos caem, as diId . • 'd f, d em .tôda a Sez•ra de Airc, um gelho, fez a respectiva homília Vlr.· • .. -:- _. '. Jem pestanejar. . · t.eno · · d um, ao ' outro vergenc1as ' · anuiam-se e a . d e,d romeu·os a e e a· ""':drrdeiro e 'ri 0~oroso dia de o rev. 110 dr. J·o&é Fernandes de t uga1 Ih 'd F't' ' O· Senhor gosta de provar as extrêmo, . exclamou mara- natureza hum(lna deixa P.Ide da e, !te da ~ ad, a Inverno, em que a ·chum, miu- Almeida,' zeloso ·pároco de duas Como as raparigas da sua suas almas predilectas .. E foi 1 . f • Cl a e san a a CrJS an a- dinha e impertinente, não ces.(Continua - na J.• -J)ág~na~ i_d:a~~z. a Clementina ~Jlcp;n(Continue~ -na J.• página). V!lhaqo ~o. co~temp. ar pe- tr!J.nspa;ecer ape_nas o qdue de eni buséa dessa beleza sou de caír, <je,sde os primeiros la pnme1ra vez o unenso nela ha de- ma1s belo, e di' . t d ahores <la madrugada até ao recipto da •C.ova ~a Iria : mais nobre e de mais per- v~a 2fe ei~anda~ cs- fechar da .noite. Apesar dissr. 1umt ra, essa otin a ed~ue os peregrmos acorreram em '((Nossa Senhora não podia feito. · - ' !Íúl 1 · · T ô ô · en ernece e ca va, esse grande número '' Uova da Iria, ter esco 1 0 um \'gar ao erraF·, ~ gra9a \ e nnd· ambiente saturado de so- irupulsiouados pel<t sua deYo1 mesmo tempo .. mais· espa- !agre, atima e tea ro os b , t 1 •,·ão acrit;Olada à \'irgem ~an. " · ' · dí · · tu d rena ura, em que a a ma çoso · e maiS -proJ?nO ·para pdro ?IO~ r_nrudis ed~ ,pen os e 0 coração desprendidos tissima e pela atracçãrl"irresisconter as massas unponen- a nnsencor a IVma que d 'd d d d tive! que exerce sóbre as almas .tes. das .grand es peregnna· ., · dosas a 1emb rança abrem olhos ansiOsos por as. vai a es ·-o mun. o, cren t es e pze 1 - 1 · d b · d d · palram nas regwes mruno- uas celestes apari~ões e dos suçoes .n , esco nr a ':e~· a e e on- sas e serenas, onde se crê, cessós 'admiráveis de que tem Naquela ·aJ nesga e fortificam vonta· e onde se sido teàtro · aquêle liudo canti- I ~~tP . á .da Serra entam d nh d b espera e· se ama, e A}re, qu .~Ia .pousa- es empe a as em a ra- vive, como vivem 05 san- .nho do Céu. da sobre a emmencm dum çar a v1rtude e o bem. tos mais lon e da terra e Pouco antes do meio-dia sorochedo e· coroârfdo-a-·de Há dezassete anos que o '. rt d gC'u lar, a vasta capela da l'eniten. d · .- · d t 1 t • 't0 maiS pe O O e 1· ciari'! regorgitava de fiéis que poesia e e nnsteno, er- mun O con emp a a oru esperavam , ansiosamente o mo1 gue-se para as alturas a um testemunho tão eloVisconíie .de Montelo men.to em que 0 sacerdote hamonumental Básílica ôo quente e tão empolgante via de · subir ao altar para ceda prece 'da existência do sobrena" ~ lebrar a•missa oficial. À hora ário, símbolo Ros ínc~sante 'das .múltid'ões turaJ. me ar~osta tliwlfanFutimíl., habitual, ,o rev." dr. José Ga· V "- F • · lamba de Oliveira, professor de de.peregrinos qu,e veem d e te tanto a negaça-ô grossei· IA .n « oz "" atlman apa- sciências eclesiásticas no Semitôda a parte com as almas ra e brutal que insulta, co- rece hoje com novo aspec- nário de Leiria, começou 0 estuantes de- fé· viva.e de mo· a negação · elegante e to e de maior formato, Santo Sacrifício, a que os pepiedade ardente: . subtil q\le sorri com des- Nasceu pobreZi!lha, po. regr,iiJOS presentes, em que se . rc:___:__ _,_::______:··:_:·_j____J__ _:::L..c:k~~t!.'íll!it=..i..:._.t.+-_~n&..i...,i Ao lado, a pequena dis- dém. bre tem vivido e apesar de ''iam.. pessoas das diversas elas- '" cia, cótno que sentada me está ao alcance 'de tudo, é a ptÍblictH,' ão de ses r condições sociais, assistitân Os . operários do Santuário de Nossa Senhora de Fáll'ma em exercícios 'espitituai•. l'am guartlantln o mais profunà sua sombra protectora e tôdas as almas bem inten- maior tiragcn_1 em Portu- do silêncio e uaudo urmo uslra Fotografia tiraç/a às !O horas c meia da noite no 'último dia do• cxercíçiQ~ ng ~>ea!/~IÓ canalizando a>'\ "ruas da cionadas. das oes?oas cul- g<!l, . çiíg~ iaequi"<ll'"' de fé viva c . .. cmJ. hen~ rls!, igreja em ~llfl!!l._ii9~ · 1cQ1t6

Nossa SelllaPra da Con-

ceiçãO -. -qflc também é de Fátitna - contitut!!_ q ~er, comQ é hoje talvez mtlis que mtf!ca, a do-

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Gra cas de No~~a senhora

nhora da Fátima as multas graças espirituais e temporais que por Sua valiosa e lnfallvel Intercessão tem obtido. Ao seu. maternal e celeste patroclnlo confia o.s destinos da soo amada Congregação e a siUltlflcaçto de tOdas as suas rel!giOSlll!.> mais d'e um 9.110 que não mais -José DiM de SoU-Sa - Aldeia lhe causaram o mtnirno IncOmo- Nova, Olival, estando entrevado do. e cheio de dores, num joelho, -Julieta da Gama - Pangirn durante algum tempo, recorreu Goa, agradece reconhecid'amen- a Nossa Sonhara. da Fátima a te a N·.• s.• da Fátima urna gra- quem fez as suas pron1essas e de ça que dela obteve em favor de . quem alcançou a cura que com a sua mãe que se enconb:ava ramUia tal agradecer a Nossa doente. Senhora no seu Santuário da Fá- Virgin!a .4ugusta Moreira tima. Lisboa, agrad~ a Nossa Senho-Jtllia de Fre!tas Dias - llha ra. da Fátima a graça de lhe ter do Cervo, pede para aqui se pualcançado a vista que quásl ha- blicar o seu reconhecimento a via perdido, bem como duas gra- Nossa Senhora da Fátima por ças concedidas a dois sobrinhos uma graça que por sua Intercesr.eus. são alcançou. - Luis Domingues Ribeiro -Lucilia In~s Pereira da GraArroteia de Pombal, ped.e a pu- ça e L!dia da Luz P.• da G ra~a ­ blicação d'urn favor concedido a Faro, agradecem pUblicamente a sua filha Maria que sofreu du- Nossa Senhora da Fátima algurante alguns anos dwit mal no mas graças que a Sant!ssírna .sangue. VIrgem se dignou conceder-lhes. -Maria Dias - América do -Angelina de SoU-Sa r.rârçalNorte sofreu dos tnLestinos du- POvoa, diz ter sofrido horrivelrante' algum temJ:o. Tendo obti- mente do estômago durante aldo a. Eua cura POr intercessão gum tempo. de N.• s.• da Fátln)l>. vem agraconsuJt:u·a tnütilmente vários decer tal favor, bem como duas médicos, mas sO obtivera a saúgraças temporais concedidas a de com a aplicação da água do sua famlll~. Santuário de Nossa senhora da - Hermlnla (Ú). Luz Pereira Fátima.. Monte Claro, diz o seguinte: ~oO.o Goulart Garcia - Ter, cVenho pedir a publicação de ra do Pão, AçOres, diz ter tido uma grande graça. que N ... S ... um cunhado gravemente doenme alcançou,, te. Rebelde á medlctna até en- Ana Miquelina Gonçalves tão, a doença del.xou-o depois de Freixianda, diz o seguinte: tomar um pouco de água do Sp.n<Encontrando-me multo mal tuário e de ter feito algumas em virtude de paralização dos promessas a Nossa Senhora de rtns chegando .a inspirar sérios Fátima. cuidados a milUu>. vida, recorri - Maria de La Salette A. e Souoom multa fé a N.• s.• da Fátl- sa. -- c . Branco, Faial, diz o !l;la e obtive completas melhoras, seguinte: - cVenho por êste pelo que aos seus pés eu venho melo agradecer a Nossa Senhora render muitas graças,. d,. Fátima o ter-me concedido - Marta do Céu Net0 - Guia, uma graça que tanto deseJei. alAlgarve, agradece a Nossa Se- cançar, e Isto depois de ter pronhora o tê-la curàdo duma metido que se tal graça me fOsdoença grave que muito a ator- se concedida o tornaria público mentava. no seu J ornalzinbo., -Marieta Ferno.ndu de Car- Carlos Borges e Pfnho Válega-Ovar, em 1926 achou-se valho - Ceará Brasil, agradece doente dos pulmões: esteve no a Nossa Senhora da Fátima a c aramuJo e Guarda; julgando- cura de seu Pai. -José Hélio .Ramos - cearâ, -se perdldo, pediu a sua cura a N.• s: da Fátima prometendo Ir Brasil, seminarista, agradece a ao reu Santuãrlo, a pé, agrade- Nossa Senhora uma graça particer-l)le a ~ura se a obtivesse. cular que do céu alcançou por Velo cumprir a sua prome~ sua maternal Intercessão. porque 08 médicos Já o declaral'am curado.

- - - ·--- da Fatinla , Febre Tifóide

N.A s.RA d e Fátima Com êste título acaba de suír país. Dir-se-ia que o sábio proà luz da publicidade uma pri- fessor auscultou oomo um psimorosa jóia literária engasta- cólogo de génio a alma nacioda em cuidada e elegante edi- na! e patriótica, e depois tra\·ão lia benemérita emprêsa do duziu fielmente num verdadeiÀpostolado da Imprensa, da. ro poem& em prosa as estrofe• cidade do Pôrto. Essa obra, sublimes que lhe ouviu can• que é honrada com um prefá- ta r, n& eclosão formidável do. cio do E:s:."' sr. D. José .A.lvea seu amor a Jesus Sacramenta• Correia da Silva, ilustre e ve- do e do seu culto à Virgem nerando Bispo de Leiria, ver- gloriosa, bem-amada Padroeisa, como o próprio título indi- ra da Nação. O livro cNossa ca, sôbre o nosso maior San- Senhora de Fátima> traslado tuário Mariano e é devido à pe- correcto e acrescido de c Meran a vernácula e erudita do viglie di Fatirn:u, de que o rev. '' dr. Luis Gonzaga .A. ires rev.' ' dr. Luís Gonzaga ·da da :Fonseca, lente do P ontifí- Fonseca publicou duas edições cio Instituto Bíblico, de Ro- na Itália, que contribuíram ma, e director espiritual do em larga escala para a difusão Colégio Português da meSllla do culto d" Virgem de Fátima cidade . Escrita com o p ensa- . naquêle país, contém cento e mento e com o coração, el o. cor- vinte páginas,- nitidamente iror esponde cabalmente a os crédi- pressas, e está dividido em no' t os já bem firmados do abali- ve capítulos, cujas epigrafes sado escritor que, p~los dotes são as seguintes: .A. terra prisingulares da sua inteligência vilegiada de Maria, .A.o pri. privilegiada e pelo seu profun- meiras aparições, O exame dos do e vasto saber, grangeou a videntes, Sexta. e últim& apahonra subida e mra de ocupar rição. Repercussão dos aconte- , uma cát edra de grande respon- cimentos em Portugal, .A. oorsabilidade nunr dos mais céle- te dos três vindentes, I nterbres Institutos de altos estudos venção da autoridade eclesiásque existem no orbe católico . tica, Incremento do culto de Longe da pátria estremecida, N assa Senhora de Fátima e sofrendo por amor dela e da cSalus I nfirmorl<m>. santa Igreja as agruras dum já Em apêndice, insere a nove. longo exílio, o ilustre sacerdo- na e um hino de N08sa Sanh ate, deixa perceber , através das ra. de Fátima, letra. e música. páginas encantadoras dessa bis- :E:ste valiosíssimo trabalho do tória assombrosa dQ. Lourdes ilustre professor é uma apoloportuguesa, que na sua alma gia bem ordenada do facto palpita intensam ente o amor da prodigioso de Fátima que ••t erra que lhe deu o berço e que tisfaz os espíritos mais exigeno seu corat;ão vibra de entu- t es ~ não deixa neles sombra.t siasmo, de grat idão e de júbi- de dúvida àcêrca da origem lo ao considerar os extremos. sobrenatural dêsse facto, cujal de misericórdia de que a .A.u- lut é tão viva e tão fulguraugusta. Rainha dos Anjos se di- te que empolga as inteligên. guou usar para com ela. Quan- cias e prende os corações. Prado ee folheia êsse livro tão za a Deus q11e na edições do substancioso e tão belo no fun- novo l ivro à cêrca da Lourdes do como impecável na for- Portu n-uesa se sucedam ràpima, sente-se, por ass~m dizer, dame;te umaS às outras, pro .. p erpas~ar de n ovo dtante dos movendo por tôda a parte, em olhos maravilhados, como on- tantas alm~s famintas de vert ras visões formosíssimas de da de, de paz e de ve11tura., ·o l)araíso, as scenas incompará- renasciwénto Ua fé e o avigoveis dos .dias treze na Cova d.a rarnento da piedade com · a Iria , essas assombrosas mam- abundân cia dos seus frutos {estações de fé e de piedade preciosos de santifi.ca~ão e de que sob.r emodo eu.cautam e co: sah-ação ! movem os peregrinos que ab .V·isco1tâc 'de ll!o1ttelo acorrem de todos os pontos do

Estando meu lrrnil.o, Joaquim Manuel Pacheco, de 10 anos de sua alma purificada acordam ao Idade, com urna febre tifóide e mesmo tempo todos os sentidos tendo o médico dec!OJ·ado, que Sidónia, ou Sido (como lhe espirituais. Em um momento muito dificilmente se salvaria, ehamavam vulgarmente), não compreende todo o horror da sua esta ndo minha farnUia afllt!ssi .. tinha boa fama na vizinhanvida passada e a misericórdia ma p elo perigo em que meu Irça. E como havia de ser dou- sem limites do Divino Salvador. mão se encontrava, r esolvi, sem tra forma se a pobre tinha si- Chora os seus pecados, quere ex- clizer coisa alguma a alguém, rnzer todos os dias pela manhã do criada sem sombra de direcpiá-los, oferece em reparação, tu- na Igreja Paroquial e junto do ção para o espírito nem freio pa- do quanto sofre. Juntamente com altar de N\i-2S2 Sellhora. a nove~ ra o coração? Os barcos sem go- o amor de Deus desperta nela um na em hom ~ da Virgem Santls· sima sob o titulo de Nossa Sevêmo vão descendo ao capricho sentimento que vai aumentando: nhora da Fátima cuja imagem da água batendo contra todos os o amor <l~s almas e o zêlo pela lá está a veneração dos fiéis. escolhos até ao naufrágio final. sua salvação. Fiz-lhe t ambém algumas pro· messas, entre elas a da publicaEra esta a história e também a Manda chamar as vizinhas, pe- ção ct·a sua cura se esta !Os..;e desculpa de Sido. Andava ai pc· obtida. los trinta, tendo corrido tôdas as de-lhes perdão da sua vida pas· ~ual não foi o meu contentasada, dos seus maus exemplos, c mento ao ver que ainda nãq tiaventuras, com um pequenito de sete anos nos braços e a saúde ar- pede-J)les que 5'! ~~oltem para nha concluído a novena quando meu irmão -se encontrava já l)eus, ruinada. muito melhor e no 8. dia da noSão sobretudo fervorosas as sú· vena eEtava livre de perigo tenPor onde quer• que ela passa o seu porte ~ o seu modo causam plicas para obter de Nossa Senho- do-se levantado dois dias d'epois. Desejo patentear publicamenra que o seu filho venha a ter escândalo. te aqui o meu eterno reconheciedJJcação cristã. urna Por fim urna pleurisia purulenmento para com tão misericorUm dia pede que lho tragam diosa Mãe que do Céu sempre ta atira-a a uma pma de hospipara o abraçar pela última vez. nos ouve. tal on~e ~la sofre atrozmente. Preparou para ~le um têrço e uns Cabeça Gorda As primei..as dOces de chocolate. Francisco Manuel Pacheco luzes :rrouxeram o pequeno ao pátio ~ sua vizinha da cama do la· do hospital, mas, êle, cheio de roê- Pleurisia do é uma apóstola, que, no meio do, não quere entrar. Sido sabe D. Matflde Jorge Monteiro das suas dores, passa o tempo, a que êle está lá e chama-o com Coimbra, - de Lisboa, diz em duma mãe moritôda a ternura recitar 9 seu rosário pela salva· cnrtn o seguinte : - ccom uma bunda: umenino, menino, vem pleurisia adoeceu a treze de Feção das almas. •Sido (diz ela um dia à sua de- cá» E o pequeno cheio de mêdo vereiro a minha Irmã Maria Telamparada companheira, desani· e a esbrav~jar nega-se a não en- resa. Devid'o à extrêma fraqueza em que se encontrava e à orimada com o seu mal) se eu esti- trar. gem tuberculosa. da pleurisia, os vesse nQ seu Jogar experimentava . «Menipo, · menino! .. .» 'e tão médicos temiam que a tuberculancinante o chamo da mãe mo- lose se desenvolvesse. • água de Lourdes. RecotTI então a Nossa Senhora - E para que me serve isso? ribunda que em tôdas as camas da Fátima para que do Céu se Eu n~o acredito nessas coisa.s! da sala se ouve chorar, ... compadecesse de minha pobre ~ Deixá-lo. Experiment~, Emfim, à fôrç~t, Já veio a lrmli. Em todos os r emédios que ela. criança. Cobre a cara e foi só um - Deixe cá ver o seu lenço que pulso que a mãe conseguiu co- tomava comecei a misturar-lhe um pouco da ãgua do Santuârio ·eu deito-lhe umas gotas de água brir de beijos. invocando ao meuno tempo a de Lourdes e deite-o depois em São êstes os adeuses de mãe ... poderosa Intercessão de Nossa cima da ferida». Senhora da Fátima. E, graças a é duro .... Ela, as melhoras foram rápidas A Virgem, infinitamente miseriOferece a Deus êste sacrifício, - Manuel Franco FernandescorQiosa, permitiu que a com· oferece-lhe tudo, as àngústias do e progressivas encontrando-se de Vllartão-Chaves, sofreu 5 já restabelecida>. Rressa aliviasse a doente. Às do· seu coração e os sofrimentos que anos do f!gado. Esteve desenganado dos médicos. Os remédios res suctdeu uma impressão <!e fazem de seu corpo um esquele· Ferida Mali~na nada lhe Iaziam. Depois tomou belll estar e Sido sentia-se outra . to, e faz isto com um amor semEstava bastante preocupada água da. Fátima, por conselho :Este resultado inclina-a a aten- pre crescente, com uma generosicom urna retida que eu calculo de sua espOsa, e desde então não . ler ao que a sua caridosa vizinha dade que não se desmente nem fOsse maligna, pels me parecia mais sentiu mal estar algum, coComo nos anos anteriores, d J · roendo de tudo sem nada lhe ll>e dizia da Mãe do Céu. um CancrO!de, situada na pa.te um minuto. fazer mal .. Até então nada se também nêste, no mês e anel· externa do nariz, exactamente «Sim, não é só isto. Já que so· ro, vimos prestar contas da re· Não tendo já fôrça para rezar em sitio egual àquele onde meu lhe conservava no estômago. Ir~ tanto, minha pobre Sido, de-Maria Ferraz PereiraPOrceita c despêsa da antiga Coh· Pae e um meu tio haviam tido ve aprender a rezar o seu têrço. o seu têrço ·yai-lhe meditando os urna repugnante e incurável to, ,'lQfreu do flgado, e dizendo- !l'Oria do Nossa Senhora da F á· S4 soubesse quanto isto consola!» mistérios. chaga. . -lhe os médicos que era neces- t ima durante 0 ano de 1934, pe· A Mãe do Céu pesa êste martiA minha preocupação crescia sárlo uma oP<:r~ão, recorreu a f d Desta vez Sido não se fêz suré. medida que a ferida tomava N: s.• e obteve a cura sem ou- .ra que to(los os seus con ra es da. Deixou-se convencer, aceitou rio. tro qualquer tratamento. fiquem a conhecer a maneira co· A 25 de março uma carta anun- maior vulto. No melo de tão anum têrço , aprendeu a rezá-lo e - Manuel Alves B<nas - Vila mo é gasto todo o produto dos tempos ( dansas modergustiosa situação e recordando cia à doentinha que o seu filho os muitos favores que Nossa Se- de Rei, dura.nte o espaço de um Eeus anuais cntregu~s aos zelo~ até achava gôsto nisso. nas); às quais não é lícito A sua apóstola, feliz com o re- fo> admjtido num orfanato onde n hora da Fátima h avia ·concedi- ano, diz ter tido uma dot tnter- <os Colectores. na em tOda a região esquerda do c que eu freqUentemente lia J •J J assistir e muito menos to· educalhe será subministrada a oultado, fala-lhe do «rosário perB. sem dúvida algu ma, já do no seu J ornalzlnho, lembrei-me desde a cabeça ao joelho. Tão mar parte nelasn. .. ção cristã qu!l ela tão ardentepétuo». Quando ela compreende de lhe fazer uma novena a ver atroz sofrimento sO des~pareceu conhecimento de todos, quo com se por sua intercessão alcançava depois de --reeorrer a N.• S ... da a {unde."'ão da p j a, lJnião .~.çlos o que é, éóra •e pregunta: "l"as mente deseja. Os Clerigos. de ,o.r<ie~s Com aprovação do San. .... ~ ... .,. ·· "' também eu poSõQ pertencer, e..?.-.. No mésfno dia o taritath·o ser- a minha cura .. Reslgnad'a, po- Fltima -Indclo de L emos de SefxasCru zados da Fátima cm têdas as to P adre Bento XV, a Sa- sacras, q_ue ass1stam ~ balr ém, com a vontade de Deus, peDizem-lhe que sim. <•Não é Ma- ,·ita que a ajudou em Lourdes dta a NOS>a Senhora que, ao me- Castelo Branco, tendo sofrido dioceses de Portugal pelo Vene· grada Corigregação Con- les :pubhcos ou pa~cula­ anuncia a sua visita. Vem expres· nos me fOsse deslocada a ferida uma grave operação e recorrido rnndo Episcopado Português, loi ria o refúgio dos pecadores?» Sido toma o hábito de recitar o samente de P aris para levar o para outra parte do corpo, pois a N.• S." da Fátima, vem com C:\tincta a Confraria de Nossa. sistorial proibiu ao Clero res_ mcorrem em excomU:fam!lia agradecer cheio de pequeno. (tJt'6cemecê no Céu. e eu 111e lembrava ainda do· desgOsto sua seu têrço. reconhecimento, a graça de 0 Senhora da F átima cujos roem- promover, favore cer ou . nhao ~Pso facto .(c, 30 § que meu Pae tivera com o seu A Santíssima ·Virgem instala-se cá na terra, trabal/lqremos para rosto ~empre ensn.ngüentado por ter salvo, e recuperado a. saúde. bras si:i.o co!lvidndos a alistarem ... aninar reüniões que term1- 2.'). faz~r dêle um bom cristão!>>. · na ~ma rniser~vel vida. -Maria Augusta Nunes.- de -se na P ia Uuirto r.los Cruzados causa da ferida que tinlla (} que O mesmo Concílio proí· Que isto ainda não quere dizer santos, S. Paulo, Brasil, teve um da }'átima, sem que com t al nassem em dansas, embora Sido desfaz-se cm reconheci- purgava continuamente. de seus filhos entrevado duranDecorreram os oito primeiros com fim de angariar esbe que por ocasião de {estuna conversão definitiva. Umas mento e acção de graças. 0 dias da novena. e nada de novo te algum tempo com. um forte mudauca aumentem suas obriga.· melhoras permitem-lhe saída$ e a A sua generosidade redobra. se !>avia operado em mim. Não ataque de reumatismo. Recor- ções nÍ:m diminuam e até au- molas para obras pias (31 tas se realizem no adro ou liberdade é perigosa ... obstante, eu de dia para. dia re- rendo a N.• s.• da. Fátima. e a S. mentem os seus previlégios que de março de 1 gr6). iunt~ à igreja bailes ou ~s· dobrava. no fervür para com tão Antonio obteve para. seu filho a se encont ram. cxnraclos n as paA alma de Aos de dezembro üe pectaculos, o que a ma10r A caminho de . . · boa Mãe. No último dia levan• cura tão desej ad'a. 10 apóstola - José Gonçalves _ Anadia, tentes de admissão para a. mestei-me cedo c no espêlho v! IgiJ,' a mesma S. Congre- P<~;r;te. das vezes faz graves Lo urdes Agora pode ela viver unida a mais uma vez a ferld'a e o seu Aveiro, agradece a N.• s: graças u1a Pia Unii:i.o . gação declarou que nesta lll]Unas a D~us N~so hoespeciais que lhe foram conceOs seus estatutos publicados hediondo estado. Eram seis Mas Maria vela pela pobre cria- Nosso S~nhor na cruz, não tenna Yoz da l~átima de 13 de Maio proibição e reprovação es- nhor ...(C, 32:::>) ·· tura que reza o melhor que lho do outro p~nsamento senão o de ras da manhã. Fui para a I gre- dldas e 'lo sua famllla. ja. onde costumava fazer a No- Eml!ia Teixeir a Mota-Marpermite o seu coração manchado. arrancar almas à lama do peca- vena para ai a. concluir. Conclui- co de Canav..es, sofreu 4 anos de 1934 · e transcritos nalguns tavam incluídas as supra·········~··· Uma outra graça ainda! Sido ob- do, donde a tirou também ~!aria da que foi a oraçao palpei o lo- de reúmatismo, chegando a per- jornais do Pa.ís, em breve se tor'ditas dansas, mesmo quan, cal da ferida e pareceu-me que der os sentidos. A mecllcina. fot uar<lm conjlecidos e levaram tém ir a Lourdes; embarca com pqr um milagre da graça. ela se havia extinguido. Olhan- impotente para lhe alcançar a muilos fi éis a nlistarem·se no do as fizessem de dia, que 1 a peregrinação da sua diocese. Recomendam-lhe um moribun- do-me ao espêlho tive a grande saúde que recuperou por tnter... :l>xérrito ,·oluntário dos Cruzados Diante da gruta desfaz-se em lá- do afastado de Deus. Ela cansa- consolação de ver que ela. havia médio fôssem curtas ou em ban- ' de Nossa Senhora da Fá- o 'A cFátima·verlag», de Bamde N.• Senhora da l<' átilllJ!,. En· quetes, ou, ainda,_ ].lm simgrimas. O servita que a ajuda fi- -se a reur por êlc e depois, an· reaimente desaparecido. Cheia tima. Lerg, publicou p~lo N atai 2 Íi-Mar!~ do Céu Branco Vaz tre os soldados voluntários dbste ca cheio de compaixão, interro- siosa~ prcgunta: ((êle confessou· de gratidão para com t~o boa Mãe procurei já em particular Certá, agradece a N.• S.• o ter -lhe Úobre exército dos cristãos de ples pic-nic. ~ros interessantes em alemão: ga-a e ela confia-lhe as suas di- -se, confessou-se?)) render-lhe Infinitas acções de curado seu marido vitima dum · O Concílio plenátio portMinha peregrinação 8 Fátificuldades. Lá de longe a sua Portugal estão ji' alistados mUJgraças. Hoje, venho pedir o fa- desastre grave de automóvel. ~ Sim, S1do, confessou-se. por Uullcr e Madre Alfonma» tuguês (C. II7 § r.' ) <~de­ apóstola não esquece a pobre -Elvira Labortnlto Eusébio _ tos dos antigos confrades de vor da publicação desta Insigne E ela fit:a com a alma inunda- graça para honra da Mãe do Nazaré, diz, em carta o SEguinte: :Kossa Senhora d u. F átima, razão eine do !tosário por B . Sto~z (Ú. doente e ajuda·a o melhor pos· clara não somente pengo- S. B.) do mosteiro da Dormiçlo da de paz. Céu, aumento das suas g!ótias e <Venho agradecer a Nossa Se- esta que nos dá a e':plicaçií? sível. sas, mas até inteiramente Cm J erusalém. aumento tamb~m da confiança nhora de Fátima a grande graça ·' t' Crê no Amor dAquêle que a Em J aneiro de 1934 estava Sique me fêz pela cura. do meu ma- poi:que a. r cceitã oa. an Jga coude seus filhos que sofrem. F aremos uma referência mata do no hospital. D_çsta yçz, sem resgatou com o seu sangue e rldo quo devido a uma queda Iraria durante o ano de 1934 foi más as dansas que se têm Montalegre · abandona-se a :Ele com ~ta condesenvolvida 8 estes 2 livros . fracturou o nariz ficando mui- sensivelmente menor do que o. introduzido nêstes últimos esperança. fiança de crlança perdoada que to mal. dos aoos anteriores. 'l,al circuns~ Mais que rnmca ela tem amor J ose/a Gonçalves d~ Moura ·~-.,. w.-.•.••.,.-•..,.••••Yrllfj tanto toca o Seu coração. Na grande aflição voltei--me t.tmcia lonie de ser um indício •rl'········~.-.~ têrço. Não é só uma vez para. N.• s: da Fátima e pedi-lhe de !alta de amor do pOYO portu· O sofrimento sobe, a vida bai· A~radedmento por mês que ·faz a hora de guarque me valesse. da, mas todos os dias. Qvando to- xa. Sido sente a morte próxima. Prometi vir com êle agradecer- AUês para com Kossa Senhora Uma minha fUha de 11 anos, cava o meio dia, Sido dizia pa· Manda a urna amiga coma úl· chamada Angelina, perdeu Ines- -lhe e publicar no seu jornalzh Ua Fátima, é antes um sinal da Fabricado segundo os mais modernos proces· n. as vizinhas: Hagora estejíUll ca- tima lembrança os seus boletin§ peradamente a fala aos 23 qe nho o grande milagre que me docilidade de tal pom às prescri~ sos solen!fl!ooa naa !ns!alaçaes modelaras de AbrU. Assim continuou, apesar do rosário, preciosamente conserIadinba.• que eu you rezar o meu eu consultar vários médicos, fê~raças (!. Mãe do Céu, a mi- ções dos seus Prelados que, ao vados e recomenda que a enter- de tffÇO l\ até 16 de Junho. Nêsse dia rea- nha prece foi ouvida e meu ma- fundarem a P ia União dos CruM A CEIR ~ ;-LIZ E as Ot!tras diz~am : uagora va- rem cgm o têrço e a insígnia de lizou-se na I greJa Paroquial urna rido está completamente curado. zados c.la :F útima hyeratn a r.ouFltcallzaçl o permanente do t&daa ao fattt festa em cuja procissão se Incor-Maria cto Carmo Mendes solnt;ão de encontrar cm cada. mos ter paz porque Sido vai rçzar peregri11ação a Lourdes. do fabrico poraram as mentnas da Cruzada Cert!l., freguesia do Castelo, vem um dos antigos confrades de o seu têrço>~. · • 120.000 t oneladas de produçl o anual Estão a chegar os dias da se- Eucarlstica. Mtnha filha, ape- cumprir a promessa que fez a d 'e que Sido, ainda que 111ui~o mana santa: em que se revive a sar de doente, tomou também Nossa senhora da FátLma., de pu· Kbssa Senhora um cruza o vo11 ANOS D E FABRI CO EM fDR NOI ROTA1'1 V0f part-e na procLssA.o, mas chora- bllcax no j·arnal as melhara,s de luutúrio e dócil às determinações doente, não perdeu o seu felljo paixão red•ntora do Salvador. va por não poder cantar com EMPUSA DE CIMENTOS DE LEIRIA palrador e briucalhão. Por urna delicadeza infinita, J e- suas companheiras. Chocou-me ,ua mãe que sofreu, ha P anos, do do seu Pastor, e em cada um estOmago e a!>Cndicite e que tndos antigos colectores um dedi}. graça vai exercendo a sua ac- sus escolhe para chamar a ltle a a sua tristeza, e com a maior LISBOA! Sede: Rua do Cais de ·Santarém , 64t .1_.0 do fazer lliD1lo melindrosa opera- cado e zeloso cheio de Trez ena ~ . ção. Mar'a vai moldando esta peca\lora pl!rifiçada, a seJtta-fei- confiança passivei, promett a çlo a Llsb03. se encontra boa cau. . . ;re~!one P~ :ij, X, 2 1331 lllma, que, no fundo da sua mi- ra santa, o dia em que :Ele dei- Nossa Senhora d'a Fátima per- sando admlr~llo do:; próprios .llem !! aJam todos d es , por t an· correr a freguesia a pedir uma m6i!icos que a operaram. ·to docilidade e tão gronde dew · Filial do Norte : R,ua Fqr..,osa, 297, 1.' - PO~TO léria se acorrenta a ela pela bem, xqu ouvir ao Jad$ arrependido esmola para o seu Santuário se - Celeate Beatriz - POrto, caçiio 1 dita cadeia do têrço. Telefctne 4193 que misturava a agonia à sua, a llllnha flllta recuperasse a fala. agradece a Nossa Senhora uma d 1n3' Por ter sido atendido, pois mi- gra.ca particular que por :;ua tnDurante o auo e • •·. a re· divina promessa : haje mesmo esÀ luz da eter· nha rllha lá nêsse d• falou e teréessão alcançou. ceita d ~ anti g~ Confraria de tarás co111igo no p_arafzo! cantou com suas companhe!rns, nidade -José António - Galola, teve Kossa Senhora da l' átima foi de a~resso-me a enviar as esmolas mulher ~arla do Rosário •1.791 52~ e a desP.êsa foi de w•••····a•a•.-J'a•a•J"a•a·a·a•J'J'~····•a•.•a··••••Yfl'a·••ll'a•J'a•tf'••f·••••··~·tl'•'•~ :A 4 de março recebe a Extre· pedidas e a proclamar a graça sua • · t prestes a morrer. Invocada em , ,,. ~ f ' d '( Revue du Rosaire) exttordtnárla que Nossa Benhpra seu auxilio Nossa Senhora qa Fá- .,.,.,_5 >can o por consegum e lba-Unção. Parece então que na da Fátima me alcançou. , tima, alcançou a cura, favor que um •aldo de 4.755500. agradece reconh.ecidantente. Segundo os estatutos, o saldo Figueiró - Paços de Fen-eira - Herminla Calhelros - San- dc~ e ser dividido em duas partes Joaquim · da Costa tarém, agradece ~ melhoras inuais devendo umA. del o.s ser concedidas a D. Marm da Glória gns < t ·' ,.. s ·en 'u·o· l.'IOSsa Pereira. a no cu lt o uc (A casa mais impor tante no a'nero, -Maria José ,Mendes _ Pôrto, ra da. l'áti nJa.. e u. outrn na cele· com oficinas próprias) agradece a Nossa Senhora. da braçüo de Missas pelos coufra· Ettváo Marques Maia- R a· Fátima, 'llllla grt~.ça. que do Céu Ues vh•os e defuntos cujos auuais -EscuLToRn xo,- dlz que sua mulher sofreu foi conce<tlda a. sua. irml Ambro- teubam sido pagos. Fói o que se . dores horr!vels na bexiga d\ll'all- stna Mendes. -Jo4o da Puri/ica~ao de Mo- f•z tnmbem em 193•1 : - .entret' una 7 meses. Chegou a ser deC~ - Cutelo PORTO terminado J:elo médico qua ~ra rai$ ,_ Vinhais, agradece a N05· p.uei 2.377550 ao Jtev.mo l1 e~tor absolutamente necessário oujel- sa Senhor:> da Fátima .uma gra- doo.Son(uáno e cem if,u.al q~an­ ~..c os trato iri/QrmGr qu 1 as imagens dtltta impqrtantl tasa. são ssn_, pn es• tar-sa a uma. operação cirorg!- ça temporal concedld~ a um tio foram celebradas v96 ~hssas FUNDADA EM 1756 C u t{add~ sspndo a iconograji4 Sacra, e executadas cQm todo o cs m ~r.o I c.Or· cá. Ao ouvir isto conf1ar:a.m-se meQlbro da sua familia. recção. enr t odos ils jJOrmiJJOres. por reputados 1 comp1tetttes qrt1stas. São Soro1 · Mari<l Domlnpàs JUopor t odos os confrades <)UO p&· a protecção de N.' S.• da. Fátima, d 1 » Hitl expressl o m ístitdl, tnterf• retamlo em f ~la a S1ta pl_erzitttde se11 time,!tçs fazendo-lhe atgurru:.1 •promes.:;ag ta - Sara Via., Tuy, diz o seguln· p1r an1 os seus ntiUais. Que K. • tt/erameJ:Ie uligiosos. S s6m dú t'ida es tt' cqsa a qrte mtns v antagtns oferece que cumprlria.n1 alegren1eqte se te; ._A Superiora GC!ti.l da.s RJli- f:;. a ,h }1á. ti m fl qs cumule das 69 RJJ.~ em tudo que d1:: respri to t• im agens, A 11tior~s. Cast içais, etc. Fome· a operaçáo não fOsse n eces3âria. glosas Fr::mciscanas Hozp itrtlel· ~ d D . :i. o uoss.>s 11 5 c•m os gr(Íf is t odos os-o rçamen tos • escla rec imt11/0s q1" 110s sejam ped iclo4. os Pouco depois os · .eofr!mento3 ras Pru·tuguesas, imensamente _l'nçaos e . t.: u~ • PôRTO reconll;:-cida agra.dece a No~sa Se· ~mreros Y oto3. iQ:-: ·::''m:::,.::::::::::"'":c: ·=== :u::,.;;::~::::::::;::: ..;;; ...:.::::"•..: ..::: ~:::::~::L..:::i::::. :I::::::~:::L.: ~::;~::::::: ..:., ..,;; . :..::::: .. ;. ~ come c~1·am a d.esap::trccer e hà

Vida de miséria

0

- ···

CONFRARIA-

de Nossa Senhora de Fátillla

6/Jras pias ... dan• ças ue canuaue

se.

•••-•.•••-.-....·.;r.;r.-.·.·····"···. . ••.•

~~~~~~ CIMENTO

:AG:€NCJAS EM· l'ODQ O PAíS

OS MELHORES

ESCULTURA RELIGIOSA EM PORTUGAL

Maias, Irmãos 4 Mm -

(fORTUGAL)

VINHOS

Companhia Velha DAS F LOI!ES,

-


----~--------------~--~--~-· -....---~~9~DAFAfiMA~-------=·==~~~~~~--~--=-====~·----=-· ...................... ,. «-.. c contricto ... Eu vo-lo entrego, os olhos rasos de lágrimas e de con- Termas de As comemorações 214.000 e~e~Dia- Movimento ·reUúiosõ-e··de doentes· fusão - eu vo-lo entrego para

lmoressões da Fátima

Por fal{a de espaço só hoje pulJlican&os o seguinte interessante artigo aparecido n• Revolução Nacional de Lisboa em r6-S-I9]4-· e um grito comovido duma a!'"'" aos pés de Nossa Sen/.lora. I

Regresso de Fátima, complctemen!e esmagado... Aquêle espectáculo inolvidável de tôdas u províncias de Portugal ajoelhadas aos pés da sua Eterna Padroeira; aquelas multidões formidáveis que rezam alto, se arrastam na lama e nos pedregais cumprindo promessas e implorando a protecção divina; todo aquêle imenso oceano de velas acesas num fluxo e refluxo de luzinhas oob a cúpula negríssima do firmamento; as cerimónias religio.,as, a bênção comoventíssima dos doentes e Q côro desgarrador das Jacul.~tórias, das implorações chorosas e r eligiosíssimas de tantos desgraçadinhos - cegos, coxos, eleijados, tôda a gama infinita da humana miséria! êssc espectáculo, r epito, é grande demais para mim!. ... Sou um católico praticante, um católico sincero cuja ambição, a tal respeito, se resume nisto, que é tudo aliás!. .. ser cada vez mais católico, mais •·ntregue e abandonado às mãos de Nosso Senhor!... Mas, digo-o com um soluço que me sobe do roração aos lábios: sou uma alma muito ordinária! ... Sou aquilo a que Teófilo Gautier se releria: um homem para quem o mundo exterior existe: o mundo ·lterior, êsse tem sido muito reluzido em mim, e é isso que me ausa uma indizíveL uma inarrá' el angústia .. . Rezo, de mãos postas, perante um Deus que sei me está vendo e escutando na sua infinita mi&ericórd.ia... Mas, como eu dese. ' meu Deus, meu Pat,. meu Jana, Senhor e meu A , .;go amora bilíssimol - como eu desejaria ter a fé ardente e cega que anima tí!lltos e tantos "daqueles humil<\es que ali ~i, congregados Cova da Iria!

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que o façais melhor e mais ,-osso .. : Tomai-o Senhor! Mau e mesquinho como êle é, eu não tango - ai de mim! - nada melhor para Vos oferecer. Lançai sôbre êle a Vossa misericórdia, purificai-o e apossai-Vos cjêle para sempre! .· ... E que nunca, nunca mais o meu coração fuJa das Vossas mãos, meu querido Mestre, Pai, Guia e Senhor!

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cateq«iMi.. .&· , ca ou Q -ueaaCU~a.,;A

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._. CCI4!qfll~~ ( Sôbre o baptismo) I. Porque é qtte a s.•· Igreja recomenda cota tanto cmpeullo aos pais qrt.c loveJn ,quanto antes as crianças ao Baptismo e é pecado ·grave demorarem ês!e sa· cramento muito tempo?

R-Porque expõem a criança ao perigo de morrer som êsfe Sacrameilto, necessário para a salva· ção pois a experiência mostra que muitos morrem cm tenra idade.

Porque é que se põe o node ttm santo à criança qu~ é baptizada? 2.

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R-Para que tenha no céu um protector que a ajude a alcançar a salvação. Não devem escolher nomes arrevesados para não haver dificuldades futuras. 3· Porque é que se recomenda 9ue levem para a pia baptismal

uma toalha ou lenço branco para cobrir a criança? R - Para conservarem. essa prenda como símbolo da pur~za em que ficou a alma depois do Baptismo, e os pais possam lembrar a todo o tempo aos filhos a recomendação da Santa Madre Igreja: «Guarda esta pureza com que agora ficas, até te apresentares no tribunal divino na hora da morte, e com ela entrarás no céu)), 4-· Porque é que os Párocos

não admitem algzmzas pessoas ra padnnhos 1

pa-

R-Porque os padrinhos foram admitidos pela Santa Igreja no Baptismo para ficarem responsáveis pela educaç~o cristã dos <!Iii· lhados, sobretudo se "iessem a faltar os pais, e porque devem ser modelos de virtude pára os seus afilhados, Segundo a lei da Igreja (Cânone 765) os padrinhos devem; a) Ser baptizados, b) Ter 14 anos, cf Ter intenção de desempenhar a sua obrigação, d) Não ser herej e nem excomungado expressamente, e) Não fe r P~' · mãe ou espôso do baptizado, f) Tocar a criança por si ou por um procurador no momento em que o Ministro pronuncia a fórmula do Baptismo. g) Ser de bons costumes, 11) Ter conhecimento da Doutrina Cristã, i) Ter licença do Ordinário ou Superior da Ordem _religiosa se fôr eclesiástico ou reltgt~sod. . ' 5· Porque é que osmatrimónio ya .rm,,os não podem contrair

Perante aq uêle oceano Imenso de l)IZinhas que se move qn correntes, em ondas, subindo os vá· rios ~ :--lP:ntcs do tc;reno, dese· nhando a fogo todos os contornos, iluminando pelo seu reflexo a capelinha das aparições, os pórticos, a capela das confissões. a .Basflica, fontes com .a imagem do divino Coração, as cscal)arias. as avenidas - perante aquelas dezenas de milhar de velas acesas que não cessam de peregrinar por entre um côro formij:!ável de cânticos à celestial Aparição, a ,gente . estaca, surpresa: um grito sai-nos da bôca, irresistivelmente, um grito de pasmo, uma pregunta aonde vai tôda a nossa fé, a consoladora certeza da eternidade das nossas crenças: - Senhor, Senhor!... E dizer q ue há desgraçados que querem lutar contra isto!. .. Como se fô>se iusto lutar contra Vós que sois Deus!. .. Meu Senhor: Vós que sois Pai, Vós que sofs a própria boncom os afilhados? _dade, tende compaixão dos desR-Porque com o Sacrame11to _graçados que Vo> negam c repe- do Baptismo os padrinhos conlem!... :rende compaixão, Senhor traem um parentesco espiritual, dos que lutam contra Vós!... que é .um dos impc9imentos para o casamento. • *

*

T'ID1bém eu

f--i

íl Fátima, nu-

ma enorme caravana organizada

por êsse espírito de apóstolo que é o Padre Françisco da Silva, prior de Bem fica ... E regresso esmagado, confundido, espantado da minha miséria ... É qpc çonhecendo muitos sanhlários ma rianos espalhados por êste meu Portugal cada \'CZ mais q11erido, de nenhum sei que se aproxime se· quer em espiritualidaqe desta F~­ tma bcmdita!. .. Ali, sim : é um lugar de penitência, de culto e a<\oração, um lugar aonde sopra 9 vento do Espírito . .. Não há ali mundanidade não há ali almas a exibirem çonveu.iências de ocasião, ou a obcditncia à moda em coisas espirituais: ' há a (é que vem dos corações; ~ a humana ' mii;éria, implorando o olhar misericordiosíssinJo da arqui-angélica Mãe de Jesus; há a consciência plena da nossa pequenez e da imensidade do amor divino!. .. F átima é um brazeiro extraordinário aonde "" depuram a~ almas na sua ascenção para DeuL . Fá, tima, é a própria fé secular de Portugal cantada pelas centenas e centenas de milhar de portugueses ·que ali acorrem. Fátima 6 a nossa terra bcmdita aos pés da Sua santís3ima e abnegada Padroeira!.. .

• *

.. . Também eu fui, Sephor. aos ásperos, selv4ticos e duros lugares áoode enviasteis a vossa Mãe!: .. -rraso-de . lá o coração humilhado

(Contt~~ ~ad!~.

Monte Rlal

••

pdgin•J

Estância dos artríticos freguesias de Aljubarrota, quo e dos gastro-inte.stinais falou durante cérca de vinte minutos àcêrca da devoçiio a Aguas so!Jeranas no trat~mento das Nossa Senhora, tomando para cloe"ças do fígado. rins e iutesthtos. tema as pala nas com que o ArBom llotcl • pensões - Clima nta· canjo S. Gabriel saüdou a Sangnijico - Cap~lr.. - Garage - Esta· tíssima Virgem, ao anunciar· ção do. Ç!• d! F~.rro próplia (Mont• -lhe o adorável mistério da InRial), camnção do Verbo Dhiuo, tiPedir injorma{õcs '·folhetos à g~· ro]ldo excelentes e lindas couclu~ões e fazendo utilíssimas r~n cia dtJI T~rm~& MO.VIE JUAL aplicações práticas. Os doentes OESTE; que se tinlHlm feito inscrever ........................ ~ previameute no COlllpetcnte re· na Cruz: - Lisboa, 20$oo; P.• Joa- gisto do Pôsto das yerifjcat;ões quim Barroso- Senhora. Aparecida, médicas para terem o dil'eito de 15Soo; Manuel de Jesus Rib .• - Lcu- r eceber a bênção particular ·renço Marques, ro$oo; Ant.o Farinha eram cm número bastante U~­ L.• - Sertii, 3oSoo; Maria Celeatina Machado - Pôrto, :;o$oo; Manuel minuto, comparado com o do Lourenço - Poço Barreto, I sSoo; mês anterior. Depois da Missa, M.• J. Rodrigu~ - América, 22$10; expôs-se o Santíssimo ~acra­ M.• Amólia V, de Carvalho - Pôrto, mento, cantotL-se o Tantu.m erIOo$oo; Eduarda de Santiago C. de Senhorim, 15Soo; M.• :Xveral Ri· go e o l'CY.do celel;runtc da Misbeiro, C. da Senhorim, 15Soo; Cle- sa oficial deu primeiro a bênmentina Esteves - C. de Senborim, ção · individual a cada um dos rs&oo:· Ana Cofreia. - C. de Senbo· enfermos e em seugida a bênrim, 15$00; José Morais Sannento - Cha,ves 4fO$oo; P.• Basilio Morga- ção geral à numerosa assistêndo - Preza. de Mira, 30$oo; Lucré· cia que a recebeu no meio Uo cia Cali.xto - Preza. de Mira, (io$oo; mais profundo silêncio e recoM.• J. Lacerda - Régua, 2o$oo; Ro- lhimento. sa. de Sousa - Lisboa, 2o$oo; Ant. 0 Por causa do mau tempo não Miranda Azevedo - C. de Senborim, 4o$oo; ADa Leite .Machado - Serze- se efectuaram as costumadas do, so$oo; Gertrudes Camões - Ca· procissões com a Imagem Ue beço de Vide, r sfoo; Mari~ Isabel Nossa Senhora de ]'átima, nem Russo - Cabeço de Vide, 25$00; J oão Agostinho . Faria - Madeira, se realizou a comovente cerizo$oo; M.• Glória Soares Ovar, mónia do Adeus junto da santa 2o$oo; M.• Enu1ia Rêgo Baptis~ capela das aparições. Foram Rio de: j aneiro, 1oo$oo; Emília Bra· múitos os fiéis de ambos os sega Rio de Ja.neiro, 2o$oo; .F r. Bruno da Lima - Za~goza , Ij$oo; xos que aproveitaram o ensejo Distrib. em Avªnca, I2oSoo; esmola. para receber o sacramento da dQs Açores, 2o$oo; M.• Henriqueta Penitência, -rendo-se ainda alLeal - V~ N . d~ Famalicão, 2o$oo; guns dôles junto dos confessioAbel Gonçalves de Freitas - Brasil, 168$oo; Francisco Pinto - Bra~ nários depois das três horas da sil, r.;Soo; José Teixeira. dos Santos tarde, aguardando resignada- Brasil, 22$50: :Manuel do Valo mente a sua vez ele ee con fesBrasil, rsSoo; João Gregório - Bra- sar. ·Assistiram nos actos ofisil, I5Soo; Domingos Ribeiro - Bra· ciais dêste dia peregrinos vinsil, 2-:$50; António Gouveia - Brasil, 22$5o; José Gonçalves - Dra· dos de longes terras, entre os sil, I5$oo; António Cristovão - Bra- quais alguns do Pôrto e de Visil, I5Soo; António Ferreira - Bra· la Kova de Gaia. Assim se vol. sil, 15Soo; Miguel Amado - Brasil, tou, nos gloriosos anais do San· 15$oo; J osé António Dias Brasil, 15$oo; David Duarte - Bra· tuário da L ourdes Portuguesa, sil, 22$,50; J osé A. dos Reis - Lis- mais uma página._ brilhantíssiboa, 2o$oo; Jos6 Andrade - Brasil, ma do ciclo li túrgico comemot5$oo; Manuel Peixoto - Brasil, r ativo das aparic;ões e dos su3o$oo; António Ribeiro Brasil, cessos maravilhosos, deixando 22$50; Hermínia Figueiredo - Bra· &il, 30$oo; J osé Ribeiro - Brasil, após si um traço fulgura]ltc de 15$oo; Maria 15araiva-Brasil, r s$oo: luz e de graça que iluminou Maria Carvalho - Brasil, 15$00; Jo· tantas inteligências e purificou sé Nóbrega - Brasil, r~$oo; Man~el Silva - Bra.sil, I 5$oo; .Pedro ·San tia.· tantos corações, inebriando as almas de santas e sua-res delígo - Brasil, 1,5$oo: M.• Silvin<JII' Madeira, 3oSoo; Berta Madeira. cias e enchéndo-as de vida, ltvora. r sSoo: ~a Virginia. - Lis· amor e paz.

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boa, 2o$oo; João Ribeiro - Lisboa o:oSoo; Maria Miquelina. - Penedono, zo$oo; Ant. 0 .M. Simões - Tondela, 2o$oo; M.• Clementina da Silva Lisboa, 5o$oo; M.• de Jesus Leal BarbacenQ., 2o$oo; José H. de Abreu -Figueira da Foz, :2o$Qo; Inácio da Cunha - Felgueiras, 20$oo; M1• Monteiro - lielguei@s. 2oSoo: Manuel Narciz.o - Paredes de Coura, 20$oo; Manuel Brilhante - Lisboa, zoSoo; Carolina Chaves - Brasil, zo$oo; José Calado - Gavião, 15$00; Maria A. Reinão - Sinfães, soSoo; )o:1quim M. Castro - Fafe, :wloo.

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Uos os llius à sagrada mesa: ela, O marido, Ulll filho ue 10 UUOS e u ma pequena uc 14. Sewprc vnlc a pena comungai' (Continuaçdo da. 1.· vãgina) todos os uias .. . Quando o que'rc pro\"ar, a. Ule~ assim que sõbrc ela caíra, h á mentinn. conta. co'tll alegria a hisuuos, aquéle pesadêlo. tória daquele uia de K atai. T odos os Uias rez~wa pelo ir· mão e pelo marido. Galam!Ja do Oliveira alUas ela f4ra tão ·r abina. Quc111 JSai.Je? Talvez l.Jcu3 a 11éio Despêsa owvisse. ()crtamente 1JÜO o 11tc· Transporte , .. . . . . .. . . 501.108$10 1·ccia. l a orando, contt;do, e ca~ Papel, coiVp. e imprcs· da vez com mais fcn:or.» são do n .0 l-41 (114,000 ' eKemplarCs) ...... .. 1!.172675

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Uma tarde, dia de Natal, o marido aproxima-~e <leia e diz-lhe: -o Sempre tenho que perdoa1· ao teu irmü.u. E dcpoúr tento$ ã•c it à Fátiu.a u pé para lú. comungar.• A mulher nem queria com· preender. };ra lá possiYel !? O marido perdoar ao irmão? Parecia-lho um soubo.

• • • Pcrtlido pela p~ixão, q João António prometera um Jia que se cousegu i:;~e pagar tôda a d í"' idaJ sem lh f' ent-rar doeu~·a em casa, perJoaria no cunhado c iriam êle e a ntulher, comungar à :F~Hiuw. l'agata o resto. Queria cumprir. E cumpriu naquela semaua. • • •

Concurso . LITERARIO

A «Voz da Fátima» aceita con• tos para serem publicados nêste jornal com as s•guiutcs 'ondições; 1." O assunto será moral, re• ligiosp ~~ de prefer ên cia ~ marial; 2.• o português puro, correcto, claro, popular; 3.• o diálogo viro, animado; 4.• original;

5.' eserito à máquíua ou, pelo menos, com boa caligrafia; 6.• à redacção reserra•se o di· rcito de o publicar ou não c em caso algum restituir os originais : 7.• Oc»par uma coluna do jor· 1181;

8.' O autor do conto publicado tem direito a uma gratificação de cinqücnb escudos (50SOO) a receber passado um mês. Se durante êssc tempo alguém descobrir fJUe o conto não é original, J'ci assim que no rosto da o autor não rec ebe nada c quem Clemcutina Yoltou aquela ale- descobriu recebe trinta escudos g"lla que parecem r cnlitla tlu- (JOSOO). rante algum tempo. :Uas o melhor é que, desde e.;SE:: lija- UIU A ' orr•spondência de.-e ser cli· tios mais felizes tlu sue. ,-iJa - ri ~ida à Redacção ela <Yoz da são quatro de suo c~;a a ir to- Fátima» - :Fátima.

res em dezembro no Santuário de Fátima em 1934 Humilde auxiliar da Acção Católica, órgão dos Cruzados de Nossa Senhora da Fátima e do Santuário - monumento de gratidão das almas pelas graças abundantes que do Céu temos recebido . _ a ((Voz da Fátitna» aspira a levar a todos os recantos de Portugal e espalhar pelo mundo a doutrina santa de J esus que a Santíssima Virgem, com falas de Mãe, nos veio recordar. Da alto da Cruz o Senhor, antes de morrer, exclamou : ((Tenho sêden, A sêde de almas abraza o Coração de.J esus. Vamos : - Levar. P.or

Maria a ] esus !, 11-:t_,&_

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Duc.e. UM ~.:c&J1Hf411

---------·------E do conhecimento dos antir.os leitores dn c Voz da -Ftltima> que em Basileia (Suissn) se publica um jornalzinho cBoté vpn }',\lima» (Mensageiro da Fátima) destinado a levar no conhe· cimento dos povos q"!le falam ou compreendem a lingtia alemã, as maravilhas que Nossa. Senhora. tem realizado entre n6s. ~sso jornalzioho vai progre· dindo e aumentando extraordinhriamente a sua tiragem ten· do utingido pert-o de 20000. Publica,·a-sc até agora e era distribuído aos leitores de cDie SciJildwacha (a Sentinela) órgão da Acção Católica em Basileia dirigido por Mgr. Mnêder, zelozíssimo Pároco em Basileia. Devido no aumento que cBote vou Fatima » tem tomado enteugeu o sr . dr. L. Fisher de acôrdo com Mgr. M•eder que embo·. ra continuasse n:.\ tipografia de cDic Schildwach» era. preferível ter vid• própria. Aquclos pessoas que o quizel'e.m recober podem dirigir·se ao H. Antóuio dos Heis, (Santuário de l•'átimo) que o enviará sendo a assinatura nuual a módica quantia de 10 escudos. JJesejamos :10 nosso presado Colega tOdas os grosperidades •.

Migalhas de doutrina

do Alfredo Loureiro de D . .GuJ.. lherminA Julieta de Lima. ;Bárrn.D urnnte o ano realiza.ram·se on.. das Loureiro, da. freguesia de zo turnos de E::íercícioa Espiri.. Ildefonso, Diocese do Põrto, e qutt tua is, sendo : tomou o nome dQ AD:t6niQ Q_q@s, ..-pelo Uarua.Tal para. oa s-ervi- , (Tªmo p., •.• 69). tas e Vicentinqs; - pel a Semana. Santa. para. mé-- ' diCOfj Onze bOnso~ hou,cram po~ - em Abril para o ;E:r: ... Episbem escoiher o l::bntuárjo da Fá... copado português; - cm J w.uho ll&r3. as Sr .u Ser· tima par& lá., aos pés da Virgem Sandssima contraírem o Santo Sa.. vi tas; -em Julho para o Clero da D io. cramento do Matrimónio t reoo-o berem da MM do Céu aa ç at;AI cese de Leiria.; -em Agosto pua. os jóYe.qs da. necessárias para cumprirt)m aanta.. Acção Católic• da Dioçeª~ dt L~ i­ men~ as obrigaoõea d.o aE'lJ, ncT'Q esb.do. foram 01 ae~hN: ria.; -cm Setembro para. o Clero da lo. 31 dq Janeiro - Ildeb~&l!dq Dioceaa do Beja, e depois. no mes-- Lcpes o }), Adéli& d• Ji'1104ol.,to mo mês para. o Plero d~ Dio~~ de Gome&,- a.mboa da fre~tiiÍ• do, San· ta Eufémia, do l'atri~ d• Portalegre; · - cm Outubro para ~ Innã:a Lisbo•, Cl'ermo !1·0 1); lo. 5 d~ Fevereiro- Joaqui!ll. cJ.a; Terceiras Frauciscauas; - em No\·embro para. 011 lrmlos Sih'a, da freguesia. de J;'arceiroa Terceiros l~ ra.nci scanos 1 e finalmen- Dioceso de ~iria., e D. Emfli~o Vi.. te, ainda cm Novemtlro, para. o tória. Ca.rvalho, da. fregu~ia. de pessoal emprcgndo nas obras do Rcguengo do }~é.tal, Dioce54 d~ Lei· · . Santuário; !\estes Enrcíoig t oJ:Q.a., rin. (Termo n,o 4); A 16 de Maio- ~bnu•l Pereira, ram parto 641 p~oas. e D. Maria. dos Reis ambos da freguesia. de Ourémt "DioceM dt Leiria. (Tel'mo n. 0 11);

Exercícios espirituais

s.

Casamentos

Missas e comnnbões em dia 13 de cada mês

Janeiro- Missas 11. Comunhões cêrca. de 1 .200. Fevereiro- Missas 8. Comunb~ cêrea de 1.4.00.. Março - Missas 9. Comunbõe.t cêroa. de 2.000 . . Abril - Missas 24. Comunhlies cêrca. de 3.000. Ynio- Mis.sas 158. Comunhões cêrca. de 18.000. Junho- :Missas 28. Comuuhõe.s cêrca. ~ ~2.000, JulhoMi ssas 45. Comunltões cêrca. de 14.000. Agôsto - M issas 76. Comunhões cêrca. de 15.(){XJ. Setembro - Mis:ms :37. Comunhões cêrca. do 5.000. Outubro- Mi seas 84. Ccr munhões cêr<'a. de 16.000. Novembro- Missas 1.i. ·Comunhões cêrca de 1.200. Dezembro - Missas 12. Comunhões eêrca. de SOO. NlÍmero do Missas em Oia. 18=

=507.

Número

aproximado do

Comu·

nbõee em dia 13=89.500.

Missas e Comunhões nos outros dias de cada mês Hou\·o diàriatnente a. Missa. do R ev. R eitor do Santuár io e muitas outrns que fo ról·m celebmdas por Sacerdotes peregrinos ou visitantes e que nos meses de verito foram em grande número. As comunhões foram assim distribuidas : Janeiro - 1945. Fevereiro 1662. MnrÇQ- 1SJ7. Abril - 202G. Maio- 7420. Junho- 2785. Julho - 2904 . Agõsto- 2438. Setembro -1717, Outubro - 3015. No\'embro - 2"--50. Dezembro - 1445 ( a.té ao dia. 19). Núm<:ro total das Comunhões fora do dia. 13::::31.894. Nlimero aproximado de Corcuuhões cm todo o ano:;:::: 12Q.S94.

Baptismos Durãnte o ano de 1934 três criancinhas foran1 trnzidaa ao San· tuário onde r enunciaram. 50 tl'ne·-

;... 16 de J unho - ~~raucisco For"' nandes, da. frcgu!?$io. de S. ;MaDl&ot

de, Arquidiocese d~ ~ora, e D.Marilt dos Prazeres Brito Ramos, da. freguesia. de Paranhos, Dioce9tt do Pôrto. {Termo D.. 0 13); A 1.3 de Agôsto - Joaquim A:tberto Vaz da. &ilva, da. fregu~ta de Vilela, Arquidiocese de J3ragn 1 o D. Maria. Virginia Mendes lbrques, da. freguesia. de Gondomar A Arquidiocese d~ Braga.. (Termo U. 0 18) j A 8 de Setembro - Mário F igueiredO da. Costa e D. Maria. clfi Nazaré de Figueiredo e Silva, nm.. bos da fregu86ia. de Ocidental. Diooese de Viseu. (Termo n. 0 20) i A 17 de Setembro - Joaquim A.nt6nio da. Costa. Leitão, da fre-guesia. da Vila da. Feira., Diocese do Pôrto, e D. ,A.leide "Octávia. Nogueira... da. Cruz Vaz, da. freguesia do Nossa. S~nhora da. Assunção, da Elvas Arquidiocese de ~vara~ (T~rmo n.o 23); A 17 do Setembro - lla.nuo\ da Silva. Menezes, da freguesia. de S~ João Bapt ista. de P õt:to de :Mós,· ])iocese de Leiria, e D. Erua. 'Ke.. ves da. Mota. Confraria, da. fregu~ sia. de S. Pedro de Põ1i.o de 1\lós, Diocese de Leiria . (Termo n. 0 2~; A 25 da Outubro- J oaquim da Sousa. e D. Adelaide Corroia PedrQoo 'sa., ambos da f1'eguesia do Souto d• Cnrpnlbosa. Diocese de Leiri•

(Termo n.• 29);

A 27 de Outubro - Rnmiro CA pêlo RibeirG Cnbrnl e D. Maria José de Barros e Sá Pereira., am bos da. freguesia. de Vila. Nova. de .Ourém, D iocese de Leiria, (Termo n.o 32); A 15 de Novembro - Manue Albino e D. Violante de J eiut ambos da. freguesia.• -.da Batalha. Diocese dq ~iria~ (Ter.mo n. 0 ;36)

DW!ntes

Fora1it no decorrer do ano obs;er mente ao demónio! às euas pompas vado.i no~ pôstó-lnêdico · do Sântuâ~ e ,·aidad.es, e rcceDeram a vitla. da. rio, '1069 doentês tendo gra.nde··pa r sirnça COJn o Santo Sacramento c.lo te ames recebido pensos no .,Banco Baptismo. ~ 121 apresentado a.testadoa d~ }!.,oram elns : a. 25 de Abril, tlm seus m~icos a56istentes. f 1lbinho do Manuel Madeira e de· Grande parte também foi a.lbtl' D. Silvina Freire Madeira. da fre- geda no Hospital do Santuário ozw guesía de Sousa., Diocese de Coím- de lhes foram dispensados os cni bra e que tomou 0 nome de Mn- dados e carinhos doa Serl'os e Sc.r nuel Madeira. (Termo n.o 35) i vas de N .• S.• da. Fá.tiJD.D 1 superior A 14 de Julho um<\ filhinha. de mente dirigidos ~lo E:t. 1110 sr. (Ir. Domingos Dias 0 · do D. <.:aciWa. de Gens médico do Santuário e D. J esull Matos Sill'a, da. freguceia. de MaTi& da Piedade Lima e Letnol Sernacho do Bomjard-im, Diocese chefe das Servas de rf.• S .• da. Fá... do Portalegre, e que tomou o no. timo... me de Maria Helena do J esus Sil· Santuário da Fátima., 19 de D~ Ya. Dias. ('fermo n .o 53). ~mbro do 1934. A 1.3 de Setembro, um filhinho O Reitor-P.• Manuel de Sousi\\

Uma das acusações à Santa fgreja é de que permite casa· mentos ou concede dispensa para o matrimónio desde que os nubentes paguem a 9uaütia qu e lhes impõe . Ora isto é falso. A' Igreja não concede dispensa nem com dinheiro nem sem dinheiro nos impedimentos de direito natu~ ral como são a falta de con~ , sentimento, a impotência, a ' Genuíno, garaatido, óptimo paladat consangulnidâde em linha rec~ ta ou primeiro grau da linha co~ Peçam -no já .em barris ou garrafõ.es a lateral, nem· nos de direito Di· ......., ALDEIA NOVA- Norte vino como o do casamento António de Oliveira consumado estando os 2 cônju~ ges ainda vivos. Nos de direito ccle3iástico há uns cuja dispensa dificilmente concede como são os de religião (Jitimamentc têm sido pa~as mixta (se o cônjuge católico se diversas assinaturas, algu~~s já Não é artista quem quere, propõe casar com um hereje em atrazo. Penhorados agrade· Os artistas nascem. ou infiel), ordem de presbíte- 'emos to.dos os pagamentos ele• Artistas cristão são ainda mais ro, crime (adultério e homicídio · ctuados. raros. juntos), consanguinidade -(!.' Mas, há aínda tantas assina• e 2.0 grau-tio e sobrinha ou vi. turas em dívida desde alguns E 'por isso que, quando ·apare• ce um de valor real inrontestâ~ ce versa} etc. Há outros que anos já! dispensa mais fàcilmente desde Quando vos fôr possível lem• vel, todos· ficamos de parabéns: que haja mptivo ou causa jus- brai•VOS da pobre «Voz da FáOra é realmente 11)11 dêssês ta para a conceder. tlma» que só vive da caridade artistas que sentem as sú~s "ia· Neste caso a Igreja tanto dís~ dos seus leitores e assinantes e ~ücs e dio às suas imagens tôda pensa o rico como o pobre que custa mais de trêze contos cada a beleza de arte e tôda a graça a ela recorrem, mas ao que mis. tem ou espera vir a ter bens, ----~---~---­ da piedade o artista que fê'z ·i impõe, como penitência, pogar Precis~do de livros nacio- imagem de NOSSA SENHORA uma certa quantia para obras nata ou estranjeiros. consultai DE FATIIIIA que so uneca, na pias como são: as Missões, asi- sempre a ~(União Cr_Mica~ . capela das Aparições liA Fátima. los, hospitais. stminários etc. E êlo o Sr. José Ferreira Te· Nada mais racional e hones.. to - A Igreja eotabcleceu os Livros s6bre Fátima: todos à dlm, de Co~op~ - SANTO impedimentos para bem dos venda na !!.União Gráfica)!. . TIRSO, fiéis, dos filhos e da sociedade. Por is3o s:ó com causa jurídica os dispensa; não com dinheiro. Se os cônjuges tentam casar omitindo algum impedimef\to dirimente do direito natural. ImpOrtação direct~ de todos os artigos para fibricu, divino ou positivo o matrirnó· Produtos químicos e farmacêutic01. · nio ficou nulo. Todos os ntigo~ par~ pi~otecnia, tinturari1, tintas, Devc:m. pots, para seu prÓ· vernizes, sulfato de cobre e en~ôfie, · dme·n to, etc., etc; prio benefício expôr claramente Sortido completo de especialidades farmacêuticas ;iO R. Pá Toco qualquer impedi. nacionais e estr~njeiras mento que tenham ou julguem ' PULVERIZADORES DE TODAS AS QUALIDADES ter para fundarem um ]ar cris· t ão abençoado por Deus e on· 11, LargQ de S. Domingos, 79 Je cultivem as flores do seu amor que são os seu~ filhos .. - - - - - Telefone 366 - PORTO - - - - -

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Café com ·leite

Um mJssionano quiz um dia Diz-se que Thiers foi wn dia interrogado pelos seus amigos sôbre saber as causas desta antipatia e o que pensava a respeito de Deus. interrogou um preto: - uEu - Eu, respondeu, não sou da compreendo que tu não gostes O Brasil- há 450 anos- que Deus não existe, e que era um matagal povoado por Jesus Cristo ainda não veiu ao côrte do bom Deus ... , mas tam· dos brancos que teem uma côr contrãria à tua, mas os mulatos bém não sou da oposição. mundo! selvagens. E o Brasil, filho da gente da Muitos católicos nos nossos, que possuem uma côr muito paEm 1500 Pedro 'Alvares Cabral descobriu-o, chamando-lhe nossa teria, c< Eucaristia: de Por- dias, merecem igualmente, esta recida, porque razão é que os não podes tolerar? tugal )), como lhe chamou um definição . Terra de Santa Cruz. - «Padre, respondeu o preto, Não são da oposição: baptisaOs antigos Portugueses leva- poeta - passa-nos à frente, e ram-lhe a Fé e os benefícios in- dá-nos lições!. .• dos, educados religiosamente, o Pai do céu criou o café ... e calculáveis da civilização cristã. tendo recebido os sacramentos e criou o leite, mas não criou o ca· Hoje embora contenha O remé~io l?ara corrigir estes contraído matrimónio à face da fé com leite)) . Tarqbém qu eremos dizer aos ainda regiões por civilizar - é e outros males é a Acção Ca- Igreja, nunca admitiriam a ideia um dos países mais próperos, tólica que restitua a Deus Nos- de morrerem c de serem sepulta- católicos honorários : ttsêde café mais desenvolvidos do mundo, so Senhor e Pai, o lugar a que dos sem a assistência dum padre; ou sêde leite, mas não sejais capela sua instrução, pela sua in- tem direito um qualquer país, mas não são também da côrte do fé com leite, ou, para me expridústria, pelo seu "comércio, pe- - e, com mais forte razão - Rei dos Céus, porque não Lhe mir com palavras da Bíblia: usêlo seu esplendor. As suas cida- neste povo que foi e quere ser rendem as honras que Ele pede e de quentes ou séde trio§, !"as des principais são duma beleza o Portugal Fidelíssimo, a Ter- a que tem direito . não ~~ia{§_ mQnJosh~ ra de Santa Maria! r aJa, Não devemos procurar éstes • Também lá os inimigos-de católicos na Missa do domingo; .' Deus, os persegç.idores da Sua Queremoa Deus que e nosso quando muito, reconhecê-lo~- I Rei -emos na igreja, entre a mulbIgreja davam leis há ainda pouCatólicos de café com leite são cos anos. Mas o bom senso Queremos Deus ·que é nosso dão, pelo Natal ou pela P áscoa. Pai! Também aí se podem encontrar, aquêles que se contentam com triunfou, e c Yerdade foi res<<acreditar, mas- não apresentai~ peitada. como se canta com entusias- talvez, em quarta-fei ra de cin- obras, esquecendo-se de que: tcje A nova Constituição do Brazas, para tomar 1>artc na cerimôsil invoca nobremente o Nome mo nas nossas festas. sem obras é mortm> . Vamos, pois. todos e cada nia lih\rgica dêstc dia, ou cm · Católicos de café com leite são santíssimo de Deus. sexta-feira santa, para beij arem E nós, que lhe levámos a Fé um trabalhar na Acção Cató- o crucifixo ; é que para estas coi- também aquêles que, ao· coótráCristã. te~os de olhar envergo- lica, âncora providencial que o sas não é prçciso o estado de gra- rio dos Pr~ed~!!tps, só se ~ ~cunhados para a nossa Constitui- Santo Padre Pio XI oferece

Um fiU,o que dá lições ao pai. ..

aos povos que não querem afundar.se. comO a Rússia e o México. na devassidão e no crime! Cruzados d e Fátima, trabalhemos sem descanso para que a Pia União aumente, cresça, depressa e o mais possível! Só teremos o direito de repousar, quando ... ápenas faltar inscrever nesta falange benemérita o pequeno número de portugueses que à viva fôrça não quiserem ser filhos da mais doce d!: tôdas as mães! Os católicos portugueses devem cOrar de vergonha, vendo um país que êles arrancaram da vida selvagem, que êles fizeram uma nação civilizada a passar-lhes à frente, a dar-lhes lições! Avante, pois, com ardor! Por Nossa Senhora da Fátima! Por Santo António! Pelo Santo Condestável! Por Todos os Santos PoTtuguesest Trabalhemos, quanto pudermos para que e~ Portugal,

ção, se a compararmos com a do Brasil. A Constituição brasileira tem afirmações notáveis. que nos causam inveja, tais como a que faculta o ensino religioso nas escolas públicas. A hossa é tristemente, completamente laica. Deus, 1<a Ideia grande do mundo, a Razão eterna, a fôrça, a poesia e a nobreza de alma ll. segundo um grande literato português - anda ~empre na fala do bom povo das nossas ' aldeias. Vá com Deus/ Fique com Deus/ Isto vai por Deus! Valha-me Deus! Se Deus quiser! Deus o sabe! Em nome de Deus seja! O nome bemdito de Deus é a cada instante repetido, até pelas pessoas menos religiosas. Pois na Constituição Portuguesa. Deus ... não teve licença de entrar. Não houve lugar para êle, como diz. o ~vangelho. ' Um p aís onde a cada passo se encontram, nas coiSas e nas almas, sinais de Crença tradicional, afirrn..ações de espírito cristão - é regido por uma Constituição que faria supôr

Todos adorem, todos sigam a Jesus Cri~to, Rei dos Reis!

Pclágio

Sem dinheiro qoasi nada se pode lazer! Pela subscrição, pela quota de cada um. Cada inscrito nos quadros da A. C. tem o seu. cartão e nele o quantum da sua contribulç<io para o fundo da sua organização: esta vai de uma peseta até mil pesetas ou sejam três contos. - Mil pesetas?! --. Sim.. tlá milhares de subscritores cztJO cartão menciona a quota de mit pesetas. Não têm os senhores cm Portrtgal católicos ricos.J Dissemos a D . · A11gel, qrte sitn~ que havia em Portugal católicos ricos. - Pois então, o dinheiro. como a virtude, é preciso pô-lo ao serviço de Deus!n

Deram brado as notáveis conferências realizadas num teatro de Lisboa pelo insigne Presidente da Acção Católica Espan/Jola, l>outor D. Aogel Herrera. , que tem sido, ao m esmo tempo, um notável pt:nsador e um verdadeiro hotnem de acçüo. Deu uma. entrevista às Novidades, da. qual reproduzimos uma !rase. Que a meditem devidament e todos os que pregam sincer amente o progresso d3. Acçlio CatóJiu, em Portugal. Chamamos especialmente a atenção dos Cruzados de Fátima , e mais ainda, se é possí~ ·vel, dos r~~ctivos Ç_hefç_s df!

trezena . - «Cmnq fund os?,

s~

arranjam os

Num olfs orotestmte

Boa resposta

Como Roosevelt trata os católicos

Numa reüni-ão, um sujeito dispunha.-se a contar histórias indecentes. dizendo: - Não estão aqui senhoras ... -Perdão -retorquiu um, do grppo - não há senhoras mas há cavalheiros!

o govêmo americr.no, para obviar nos males da falta de trabalho, criou os ccampos de conservação c!v!b, onde, durante 2 anO', se dará trabalho à mocidade desempregada. Eneontra~;~.do­ -re, nêsses campos, 86.000 jóvens l:,t:..""'"''"''"""':"'""""'""'''''::O-':::::::::::.::'"'""'"'"''"'''""' católicos, o govêrno americano l::::=;::::::::::.:=:::::::::::.:.:::.::;:..;;:;:;..:::;.::.;:::.:.:;::..::.:.:::.:::::::;:= cspontA.neamenOO escolheu sacerdotes para, à custa do Estado, ministrar a assistência religiosa. Sabe ter atitudes dignas, o PreDE s!dente Roosevelt. ANTóNIO PACHECO Dignas, sobretud'o de Imitação. E convém não esquecer que os .!J.U4 ~'!!!!ta Qatarjnu, 628 - PôTtO Estados Un)dos São um pais que segue oficialmente a religião Telefone, 2&86 protestante, Inimiga do Catolicismo. Paramentos Pois apesar disso, é o que se Executam-se aos melhores preços. está vendo .., Venda. avulsa d.e damascos, galões, franjas, oyro pat'a bordar, !'te' Artigos religiosos Sortido completo de terços, medalhas, placas, pias de água benta,

Casa Nun'Alvares

·imAgens, crucifixos.

Livros RdigiosO!, lit~rário'!, e:.colnres. Esecutarn~se todos os

Aescola sem religião nao presta para nada

«-4 wm bom cidadão, para o ser, certo equipame,lto espilitúrgicos e ritual; quem tem o grandtJ dever dtJ o completar é a escOla. I mpossível, é tnister um

pqrém, qut_

I!S/~

o ff!.Ça à. margem da

R eligião . A imPortd11cia €la Religião na educaçãn é hoje uma verdad! inoon-

Trabalhos tipográficos

tonsullem os nossos umos

Conversando ...

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Cruzados de menos de « cruzado » ••• ' Donde vem a palavra «Cruado»

Já tinha eweudado os dita- muito, até a própria vida, pedos . Ia agora reler as conta8 , los seus ideais inspirados pelo 'luando - truz ! truz ! - lhe demónio.. .A.lguns chegam a passar fome . bateram à porta. E nó& havemos de estar a re- Pode entrar.!.., .A.h ! és o n osso óbulo para imperratear tu, João! Senta-te, rapaz. ~ue te traz h oje a esta tua casa? ... dir que êles desmoralizem os - O sôr professor há de des- nossos filhos e façam dos nosculpar, lll.RS o sôr abade veio. sos filhos, salteadores? ! , Se todos, por êsse país esta manhã cá à aldeia, e este .. Yt a fazer propaganda duma além falarem como tu, a Ac' irá. longe. s·'un, e coisa nova que h á agora : a ção Católica tu, bem sei que não és tico. P ia União dos Cruzados de F átima! Confesso que gostei da Vives quási só ·do teu trabalho, e tens mulher, mãe e qua· explicação que êle deu ... e:N ós devemos aconselhar o -E nem podias deixar 'de tro filhos a sustentar ... go,•érno a introduzir imediata• gostar, t·apaz! O seu fim é con~ - 1Ias incla me não dis~e mente em todos os programas li· seguir ora~õcs e . esmolas para donde é que veem os tais Cr~­ ceais e universitários o ensino os trabalhos de Acção Católica . zados, que me fazem confusão. - Olha, rapaz, a conversa. da Religião. E a A cção Católica, se a oouo homem, o cidadão saído da.s bermos desenvolver, , impedirá já foi longa, eu ainda tenho nossas escolas sem nunca ter st• que o nosso povo que tem vivi~ de Yer muitos cadernos para do obrigado a pensar sôbre o seu do cOm tanta ,paz, caia. nas amanhã. E o . inspector deve último destino. e sem conhecer mãos dos que quere.m roubar~ e:;tar a aparecer por ai. :rens 0 caminho seguro que lá o leva, -te a tua. igreja, a tua fazen· de . ,·oltar noutro dia, e eu tão será àmanhã a ruína da lnglater• da, a tua família, a tua liber- te contarei coisas muito intera. Na luta religiosa que o· mun= d~de .. . ressantes a êsse ~respeito . do hoje conhece, no p_ro_blem~ ba Verás como foi bem escolhi- Sim, eu bem sei o que que tomar uma pOSIÇiW pro ou têm feito l á na Rússia! da esta designação. cNo entanto, não quero que - Não é preciso ir tão lon~ contra. Contra? Vejamos os exemplos ge. J,embra-te dos h orrores vás em branco. ÜS: turcos, os da Rússia, da Espanha, e da praticados aqui ao lado, em 111oiros como vocês os conhew-·-·própria Alemanha. Espanha, nos dias trágicos da cem, tinham-se apoderado das Se a Inglaterra quere salvar• última revolução. Tu já deves terras onde K osso Senhor J e.se do ataque ao seu prestígio saber ... sus Cristo Tiveu, pregou·. a que a América e o Japão lhe escA âcção Católica fará os Sua doutrina sublime, padece'u tão a fazer, tem de fazer crentes operários mais cumpridores e e morreu para nos resg~tar antes de construír aviões.:. os patrões mais hUlllanos, me- dos nossos pecados. <'f udo tinha ido parar às nos apegados ao dinheiro, mais zelosos do bem-estar das famí- mãos dêles,· inclusiTé o próprio O Cruzado da Fátima, se pu- lias dos seus operários, sem os sepulcro onde o Corpo do S~-. der assinar um jornal diário, de- quais os seus bens pouco pro- nhor t·epoUsou três di~s. •Uma onda de indigna~íl:o duziriam.. .· ve preferir as ~!Novidades )) . - Mns, ó sôr professor, o dominou os cl'istãos, Q.ue orga .. que .me deu. no góto, foi os tais uizaram uns· exércitos parA irem pôr termo -aos s~crilégiQs ., Cruzados! .,Ji;u até supús que que aquéles herejes lá come11 &I era por se pagar um cruzado! . Mas diz que não, que o me· tiam. Hottve em Lisboa uma e:cpos:- ,nos que . se . pode dar, são dois E como o ·d istintivo era uma. çcto, deveras i~teressante das va - tostões ... cruz, daí Yeio o nome Ue cruzanas e maravilhosas aplicações. . . c Que eu ca, he1 d~ dar, dos para os soldados, e de Cruda electricidade: zuz, aquccimento, telefonia, t erapêutica, etc. . pelo menos, um cru:adLto! E zadas para estas expedições ! ~ curioso notar que a elcct~t- estou conYencido que cá na • Por hoje, temos de ficar cltiade é un_~a. forma de energta, terra ninguém dará menos por aqui, porque tenhÓ ainda cujos prodtgzosos e/et!os todos ' . utilizamos - sem que ninguém. que um cruzado para. uma COl· muito que fazei. : -·- ~-·.::: -· -Obrigado, ~ôr proftssor, .saiba uo certo a sua. natttreza. sa tão boa e tão precisa! .. .. E também ê significativo ou-Dizes bem João. Os i o-i. até à primeiTa ! ~' t ro Jacto. Se _não .tivessem exts- migos da Reli{J'ião da Pát ria • tido umn meta duzi a de beatos, ,... P e . . "· t, haveria hole de ezectrlctdai%e o nao se poupàm, sacnfJCam-se c1ue havia aqui hâ 200 anos: na' I da ou qu ási nada! Com ctetto, dos seus granitcs inventores; Galvany era terceiE o tabelião, entre-dentes:· ro franciscano, Volta ensinava o - Náo m e parece que tle Ca tecismo às criancinhas (Q.ue acei.te o legado! grande exemplo para nós!), Àm~ 1Jere rezava e comungava com o Dois provincianos disputamaior tervor! Num hotel, um h66pede pedt vam num tribunal a posse dum Sem êstes três homens, a ele- riacho. a outro o saleiro. ctricidade estaria, ainda no temo juiz · censurou-os: - cTe- -o sr. julga que eu SQU al· po do pauzinho de lacre esfre- l'em-se agredido, por uma coisa gum criado? ! Padre; respondeu o neg ro, o bom Deus criou o café .. , num pedaço de !4. Se !l· de tão pouco valor... -Perdão. Julgava que ofósse • gado criou o leite ... mas não criou o café com leite! · zermos essa experiência, vereDiz-lhe o escrivão, que estava um cavalheiro!. mos que o lacre fica electrizado ao lado: - É que V. Ex.'.. n!i.o e, por isso, capaz t:te atratr peda- sabe sem as assentar que êles são n egociantes pam de obras ça . Todavia não tentemos encon· cinhos de papel. de vinho ... > em bases duma sólida crença. As Imagens, estampas ~ todo.s oa Ora experimentem, com um. trar no confessioná1io ou na meartigos religiosos: há . sempre sa eucarística êstes católicos sim- obras sem fé são um edifício na pauz1.nho de lacre ou com uma Um 6Ule!to que vivera mal, de vidro. grande variedade na \g_~niáa plesmente .. . honorários ... E a-pe- ar~ia, são um castelo de cartas vareta a fazer · testamento: estava E quando estivermos a ouvir .. -Deixo a minha alma a Deus. .G ráfica_!!, sar-de tudo, receberam a confir- que a menor ventania fará c~ír. pela telefonia, pot· exemplo as mação que os constituiu soldados Católiços do café com leite são substa11c,iosas palestras de M'ons. de Cristo. Mas quando se trata de aqueles que só pensam em si e Fi no Be1a, lembremo-nos de que ê devida a Branl.t' e a M arcoprestar honra, de fazer côrte ao na própria salvação, não se lem- ela ni dois católicos d~ muito nome. brando da multidão dos que se Rei cujo palácio são as igrejas e Donite se vê que a Religião só cujo trono é o Sacrário, êstcs perdem c que poderiam ajudar os ignorantes a .tomam a ·sévassalos, êstes soldados não a salvar. Isso pertence só aos pa- r io!. .• dres, dizem êlcs. Sim, pertence vão ... , fazem-se representar. , 'I - <tEu não tenho tempo de ir aos padres, mas êstcs ·São poucos, não chegam para tudo, e é neà Igreja, de me confessar e ou. Se os~ católicos pedirem as J vir Missa - dizia-me, há tem- cessário que os leigos os ajudem «Novidades)) aos vendedores, pos, um dêstes semi·católicos, na missão de salvar almas. muitos que as não trazem tê~ It preciso le\·ar aos nossos ir- -las-ão sempre a-fim~de satisfamas a minha mulher c as filhas vão quando querem , porque eu mãos o conhecimento da verdade zerem os pedidos •. e procurar inflamá-los na caridanão as estorvo. I É por êste tom que se expri- de. • I O exército onde todos actuam mem tantos que nós chamaremos cada um no seu lagar, c onde católicos de café c01n leite. E, a propósito, conta-se. que obedecem uns aos seus chefes c nas Antilhas c noutras regiões, estes aos deveres - são exércitos ((Quem reflecti r alc9tamenle, vê I os indivíduos da raça prêta teem que acabarão por alcançar :vitó- qut: os próprios sacramentos do Bap~ . I ... . tismo e Confirluação incluem, entre grande antipatia pelos mulatos na (De La Rosicre de la Libre- os respectivos deveres também o zêcuja côr. como se sabe, não é Que toma V. Ex.• lo apostólico, isto é, o desejo de ir branca nem preta, mas participa Pensé~). em socorro espiritual do próximo Adaptado de E, Duplessy ao seu primeiro almoço~ duma e doutra. De facto, pela Confirmação tomaReuniram, há. dois meses, o::. directores das universidades e outros estabelecimentos de ensino o[icial, da Inglaterra, qu~ emitiram o w.recer que inserimos mais adil!-Dte. ~ possivel que algu~ dos _u~os professores de instruçao•. Pl'_lmána. ao ler a noticia, exclame mdtgnado: - Muito atra.za.dos estão aind?- os colegas da. obscttra Inglate.r~l:.. . Diz assim o pa-recer, que merec.1~ ser decorado, nêste país que o liberalismo encheu de ruínas, e onde t antos esquecem ou escondem o re· nascimento ;~:eligioso que y;1i por ês-• se mundo :

Ele..tn"IIJ'dade e... Fe'

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PARA RIR

o

..

A~MOÇO,

AVOZ DE ROMA :I

I

De Espanha Enós oque som.os?! Uma importante igreja de Es· panha, acaba de encon1endar à considerada Ourivesaria Alian· ça, do Pôrto, um opulento Iam• padário, A carta de tncomenda contém primorosas referências aos tra• balhos executados nas oficinas daquela notável casa, cuja fama passou I'lém fronteiras. Convém, a propósito, recordar que na última Exposição lnter· nacional realizada· em Sevilha, a Ourivesaria Aliança foi COD\' Í• dada a tomar parte no júri de julgamento final, sendo-lhe con• ferido um honrosíssimo. «Hors Concours.. E bem digno do nosso aplauso o notável estabelecimento que, ~elos primores dos seus trabalhos ·• rigor de estilos com que são executados, se têm imposto à consideraçà9 ~ e mtcionZ~is e ç~ ~

Tudo o que à igreja ~c destina e ·troversa. Autoridades locais, UniverltCC.:t.!o)ário ao clero ~ a.s:soc iaçCS ~:i sidades. i nstitutos de cultura social de piedade, encont1~-.s_e_ g "endtL estão hoje de acdrdn neste po ,~ t O)J. ne~:a ca~a. · Isto ndo 6 1·ccortado da ~ Novidad~s. mas sim dum -rlos maiorr§. jQJ:tr~aíçir•• · IWI invlê&l"{li. g TimHa fJ

"A escola sem Deus é a lepra dos tempos modernos,

({0 iogo ê de SUa natureza tO• munic3.tivo. Ninguém pode apro• ximar-Se·lhe sem se queimar. Quanto mais vivo êle fôr, maior é o calor e a luz que espalha. Hâ, purém, tão poucas almas ardentes! Uma alma ardente faz mais do que urna multidão t.le ulmas vul1-tares».

(M.

Gonçahos

Ccr('jcira. nas

Cortas aos Nol'os) Preguntemos sériamente a nós próprios: somos almas ardentes, abrasadas de amor de Deus, ou pertencemos pelo contrário à legião dos católicos de águas mornas? I

ruo-nos soldados dEl Cristo. E quem não vê gue todo o soldado de\le trabalhar e combat~r. não t anto pelo seu bem, quanto pelo bem dos outros? :E:ste mesmo dever tambétn é apontado pelo sacr~m~ nto do Baptismo, embora para os profanos de modo menos evidente. Com efeito, por êle nos t ornamos m embros da. Igreja, ou seja, do corpo' lllÍSÜco de Cristo. .Ora êstes, como os membros de um corpo qualquer, assim -como pa~tici­ pam da mesma vida, assitn t êm necessàri~ente de procurar .e alcançar bens e proveitos comuns. uMulti unum corpus sumus iu Chris~ to, singuli autem alter alterius membra11 (Rohl. XII, 5) . Portanto, é miste-r que um membro •a ux.ilie o outro, ~ nenhum permaneç.a. inactivo; mas que todos dé~m na. medida eni que rec~bt-m. ComG todo!' os cristãos- recebem a vida sobrt.n11turâl que circula nas vei~ do corpo místico de Cristo, aq~ela ;;~<} abundante que o próprio Cnsto. disse ter vindo trazer à. terro: )<veoi, ut vitam habeant: et ahundantius habeanbl (S. J oão, X :xo). a~ sim também a rlf'.vem comunicar aos qu e, ou ~ nã(l possuem, ou a Um pouco, ou só aparentemente,). (Da Ct'U'la de S . S ._ Pio XI ao Em,11111 CfArdinl Patriarca de L1sboa): Que os Cruzados nunca et~

Pedir sempre aos vendedores d e jornais as <1Novidades>1 , porque, . se êles as não tfaZ:tlli!r é queçam estas palavra• do re•1\IHCÍçíil! ; Ql! Yidal ~"'rn~1e não lhas ce.de.:m.

O café com leite, leva muito tempo a preparar ... e porisso nem sempre está pronto ahorns. -

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Prove o

sádio, substancial, saboroso e económico, preparado num instante com água ou leite quente. O NESCAO agrada, sustenta, fortalece, É um · excelente alimento, leve, nutritivo e. saboroso.

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FÁTlMA.

«Fátima c wi~ brazciro extraordinário onde se devuram

ru almas na su a ascensão vara Deu~ ... Fáti ma é a própria

lé secular d e Portugal cantada pelas centenas c centenas d e mil/lar de portugueses que oli acorrem. F átima é a fWSBa terra bcmdlta ao., 1Jéll da sua santíssima c abnegada Padroc irat. .. (Da Revolução Nacional, de Lisboa, en~ l6-V-9J4).

Realizando insondáveis e misericordiosos desígnios do Altíssimo, a augusta Mãe de Deus dignou-se baixar da mansão da glória a esta pobre terra de Portugal para estabelecer num planalto árido e estéril da Serra de Aire o trono magnífico e resplandecente da sua beleza, do seu poder e da sua bondade. Formosa como a lua, eleita como o sol, mais brilhante que as estrêlas - escabelo de seus pés imaculados - não há escultor que seja capaz de traduzir no mármore a sua beleza, não há pintor que a logre reproduzir na tela, não há poeta que tenha ' o condão de a celebrar condignamente em versos de piedo~;a e sublime inspiração. Pelo privilégio inefável da sua 'conceição sem mancha, a natureza humana encontra-se nela restaurada na sua integridade perfeita, com o harmonioso equilíbrio que possuía no estado de justiça original e que a culpa de nossos primeiros pais "lhe roubou. Tôda bela, tota pulchra, co- mo lhe chama o A 11tigo Testamento pela voz do Espôso dos Cantares, cheia de graça, gratia plena, como a proclama o Arcanjo S. Gabriel no início da Nova Lei, Ela é a obra-prima das mãQs do Criador e o objecto das suas complacências. Ela é o Jardim fechado, hortus conclusus em que florescem tôdas as virtudes, desde as mais singelas às mais excelsas, perante as quais as gerações se ajoelharam sempre cheias de admiração e de respeito. E esta formosura peregrma desceu à nossa terra de Portugal. tocou com os seus pés virginais a humilde azinheira da Cova da Iria e apareceu aos videntes mais bela que tôda a beleza, deslumbrando-lhes os olhos, transfigurando-lqes as almas e seduzindo-lhes os corações. E, embora já não nos reste senão o reflexo dessa beleza aobrehutnana, somos testemunhas de maravilhas sejllelhant ... ; qu.e se renovam, a cada momento, nesse lindo cantinho do Céu, que é a Cova da Iria, onde ccaos pastores a Virgem Maria q·~i;

rasgar dos mistérios o véuJ>.

Aquela .que no seu colóquio com o mensageiro celeste. ~ue lhe anunciava o adorável mis'tério ·da lftcarnação do ·Verbo Divino, manifestou o seu desejo_de _r_e~usar a subli~e dignidade de Mãe de Deus, se, pa-

ra a possuir, tivesse de sacrificar a sua virgindade e a sua angélica pureza, e que no cân,tico inspirado do Magni/icat se proclamou grande, porque o Senhor se dignou olhar para a humildade da sua serva, estabeleceu em F átirna o trono do seu poder sempre em acção contra os imm1gos eternos da glória de seu Filho .e da salvação das almas: o orgulho e a sensualidade. A nossa época, impregnada de racionalismo e de agnosticismo e eivada de laicismo até medula, pretende divinizar a razão, a sciência e o homem. São estes os deuses da hora presente. Fátima lança-lhes em rosto um repto solene e permanente. Afirma contra êles as realidades de ordem sobrenatural e coloca-as, por assim dizer, ao alcance das suas mãos. Por mais que neguem, mais que zombem, por mais que tentem desnaturar os factos, os orgulhosos pseudo-sábios passam e desaparecem como sombras vãs, emquanto o Credo das multidões cada vez mais compactas se reforça e se amplifica na esplanada imensa do recinto sagrado das aparições. Mãe por natureza do Filho de Deus incarnado, Mãe dos homens por adopção feita aos pés da Cruz no alto do Calvário, Maria é cheia de bondade e é-o, dutn modo muito particular, na estância bemdita de Fátima. Ali, naquele teatro divino de graças e de prodígios, Ela prodigaliza as provas da sua ternura maternal às misérias físicas que minora sempre, e que às vezes se compraz em curar. Mas são sobretudo as misérias morais que lá encontram lenitivo e remédio em propor· ção muito mais larga. Após a missa solene do meio-dia, ressoam na esplanada da Basílica as invocações plangentes da ladaínha dos enfêrmos. Elas suplicam ressurre1çoes corporais. Mas é incontestável que provocam com maior frequencia milagres muito mais assombrosos, pôsto que invisíveis, de ressurreição espiritual. E êste ministério de bondade que a Raínha do Céu exerce no seu santuário predilecto suscita num~rosos imitadores. . Fátima é, verdadeiramente, o reino da bondade, do amor e da caridade fraterna. Que tôdas as almas devotas de Maria Santíssima vão em piedosa romagem ao augusto Santuário Nacional de Fátima para aprenderem, na.:jLela divina escóla dos máis santos e sublimes ensinamentos, as maravilhas da beleza, do poder e da bondade dá excelsa Raínha do Santíssimo Rosário I

····· ··. ·· .... .. ...

Peregrinos ilustres O. dia treze de J anciro fo·I um dia expJ.êndido de sol, Inas c · aracterizado, sobretudo duta.nte t•d o a a manha , por uma aragem fria c áspera que soprava do _norte, Í\iitigando o rosto c as maos dos ercgrinos c enregelando-os . Àsp horas cclcbra:ram, um após out 7 · da.~:\1issa, ro, 0 augusto SacrdiTICI~ na Santa Cape1a as panções d . missionários das colónias p• rtois o u. guesas da Áfri ca, um dos qua1s de naturalid adc a 1erna. Visitou também nêste d " . . d L d Ia o S ~tuano a our es Portuguesa o JlustreJgo~ernpad~r d c b~ossâme­ des, sr. ose ere1ra 5 a rosa tólico praticante e fervoroso ' catendo yindo à metrópole en1 q~e, - qms · re€l"ess gozo, de licença, nao . f d a Áfr1ca a- un- e rdeassu~it 0 arseu alto cargo sem se esped1r de N sa Senhora de Fátima, Padr ?S.. oeua dos portugueses, visltando.a ela segunda vez no local privilegp d 1a o que ela se dignou esco1her Para trono das suas graças e das 5 . . , d. t uas m1sencor •::..s na errad que se ufana de ser a erra e Santa Ma~ . ria.

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Visita dos escuteiros espanhóis

que agradeceu a saüdação feita pelo capelão-director dos Servilas, flisando que, se havia balisas ou fronteiras materiais entre os dois povos da Península nãt as haYia de ordem moral, e 'mos. t:ando que ambos têm sido fehz_cs _ou infelizes conforme a \"ida cr~sta cresce ou diminue no seu seio. <<:t\ossa Senhora de Saragoça, concluiu o ilustre orador, num r epto de oratória, de Covadonga, de Pilar, do Sameiro e de Fátima, de todos é mãe ~o­ mum e por isso somos irmãos c como irmãos nos devemos tra· tar. _ Durante as procissões, Je,·aram 0 andor de :Kossa Senhora oito escuteiros e,panhois. Os fiéis que aco_rr~ram à Cova da Iria para ass1sttr às comemorações religiosas do dia treze eram em número ~al~ns milhares. Comungaram as missas cêrca de mil e quinhentas p essoas .

Orações pela pátria O rev ·110 dr. Marques dos Santos, entre outras ·numerosas intenções, recomendou dum modo especial aos peregrinos que pedissem a Deus por intercessão de ~ossa Senhora de Fátima que se w~assc inspirar os poderes públicos de maneira que governassem e administrassem o nosso país. com justiça e acêrto. Eram quás1 dezasseis horas quando os estudantes espanhóis deixaram o local das aparições. Em Lciri.L apearam-se diante do Hotel Lís e todos formados, rufando os tambores o tocando os clàl'ins, dirigi:am-sc ao Paço Episcopal a-fim-de cumpximentarem Sua. Ex.c!• Rcv.m• o venerando Prelado diocesano que os acolheu com paternal e cati,•antc bonda-

A nota mais saliente do dia t . . reze, nota vtya, a1egre e Silflpáf1 foi a visita que fizeram à Cov ~' Iria oitenta alunos cspanhói: da Colégio da C~a,. representante~ de tôdas as pronncias espanholas acompanhados pelo seu Veneran~ do director, o rev.d• P.• namon Cah·o. Incorporaram-!:>! na romagem ao grand~ Sant~~no na.cionã.) português, a-fun-de tmplorarem protecção de Nossa S~nhora da Fátima para a sua quenda pát . e 1 Tendo chegado ao local das a~~~ No dia 6 de fevereiro · comemorou-se a eleição do Santo Padre Pio XI e no dia 12 o ani- rições por yolta da~ de~ horas, ouviram pouco de~Is a Inissa ce- d~. versário da Coroação lebrada pelo seu drrector no alt Visconde de Montclo «Deus o conserve, o defenda dos seus inimigos» do pavilhão dos doentes. ar ,...... me leva consigo. para. onde quer A missa. inclui~~o o cânon, foi que fór, a cmuaixuóa de JC!!US .Cristo, dialogada com t a a perfeiç- , podendo u~r dos SéUS poderes enquanto a San la.· 1grcja o conserva. nos mi- pelos estudantes espanhóis que d~ No Santuário de Fátima há~ nistérios s:.ccrdolais. • As honras que ram eloqüente testemunho d · . t os 'de haver exercícios espirituais se ·triuut.am ao.-cmbai.xador, duma acendrados_ sentimen os de piedaXão. há· nada que mostre melhor Cristo. As suas palawas são p:tlavras nação amigil, não são dirigi.da.s à pespara homens - servitas e vi, se um homem c ou não bom católico de ]t:;us Cristo; quando êlc fala cou· soa. por m:oiorcs que sejam os seus de que amma'l.·am as suas alm . À as do, quE? ;t." sua atitude com os ~cer- Forme as instruções do mesmo Se· merecimentos próprios,' mjls' ao país juvems. e1evaçao, Um temo centinos, podendo ser ad. nhor, I.lla cm nome de Jc~us· Cristo. dotes. · • • que n:prt~cnta. O mçsmQ succdQ CQm de clarins fêz o toque de contin• _ mi~dos outros, se houver lu· r!lc tem o poder d~ padoar os pc· Sabc!DOS• Pei:L DOS>;."\ sa~ta Fé que o sacerdol~;. cia como já tinha feito à eh en ega- gar. ~- Senhor Jesus Cristo 'viveu na ter- cados no ~cramento <.la Confissão, c da, em honra de Nossa Senho ra muito pouco tempo c socorreu a o podu de oferecer o sacrificio da ra, Os cuidados da Igreja · Principiam no dia 2 de mar· c como torno~ a f azer à úlf poucos nas suas nccC"S~-idadcs • espir!- Missco, no qual Deus transtorma o pu.o tuais. N!!SCCU na Ju(.lcia, insignifican· o o vinho no corpo o sansu() do seu A Igreja é extremamente cuida· missa, a missa dos doentes a una ço e terminam no dia 6, de . 'f • que te província. do lmp~rio Homano, um Divino Filho. dosa na escolha que faz dos que or- os piedosos. ~ sJmf:nibéc?s peregri- manhã. Então , tonia um c;nâcter sagrado. cantinho do mw~do (:nlão conhecido. dcHa.. como embaixadores du Jesus m assistiAli "viveu •uns 30 anos e percorreu a complcwmentc iudrpmJcute do seu Crbto. );ao aJmitc ninguém nos seus nos cstranJetro~ Quem pretender mscrevcr· pé a· Pakstina, pregando, cusinando cara.c ter ~ssoal. seminários que não apr,csente at:s- ram. A comunhao, todos se apr0 _ ,se, · d a, e deve fazê,lo a tempo, e chamando pàra. junto· de si doze tado de bom comportamento e na.o XJmaram a mesa euc rlStica Apóstolos. Curou os doentes e per· Os poderes do sacerdote não de- possua as quali<..ladcs requeridas pa- ccbcndo o Pão dos Anjos co'mre- queira dirigir,se ao Rev. Cadoou os pacado~;,m"ls não entrava no . f a ra o l.x>m desempenho dos enc"lrgos plano de seu Ettrno Pai que Ele con· pendem da sua santidade individual s:tc('rdolais. Aos CJUQ <.Ião sinais de devoção mais ervorosa e mais pelão do Santuário da Fáti, edificante. vertesse o munJo. Estludcccu a San· ma ou . ao Rev. dr. Marques O s:tcerdote mais indigno d.L tl-rra ,•ocação .sactr<..lolal, ela. manda dar 1la I greja c deu aos ~us Apóstqlos Por ordem de Sua Ex. •1• Rev na uma esmerada cJucação nas 1clr~ c poJe puJoar os pecados com ;~ mesdos Santos, no Seminário de grandes podcrf;S espirilllais. Entre ou· virtude:;. o Senhor D. José Alves Co ·. . . rrc1a lros conçcdeu-lhes o poder de ordc· ma dicácia que o sacerdote ma1s san· Leiria. São beín cstu<..l;tdos o carácter e dena r 1 sacerdotes, podl'I que trans~ti· lo que haja no mundo. ü ru:tior dos mais qualidade:; <.lo:> se!l'i!laristas; e, da S1lva, Ilustre e venerando B. ra.m aos , seus sucessor!'•, - os BISpos l'rcadores mesmo lc,igo poac bapti~ar se algum não mostra. os dote~ reque- po de Leiria, foi-lhes dado 0 Is. d a comun h-ao e mcada Santa Igreja, - de sorte que até t.'io Yàlidamcnte como o católico ridos, é obrigação dos s~penores do fé depois . . f . _ a1s ao fim do munclo haverá homens na mais pitdoso;.assim na aJministração seminário despedi-lo com tô~a a. ca- tarde uma li ge1ra re CIÇao po dos sacram~utos, o t>ficio 'acerdotal terra que t erão de N. S. Jesus Crbto . • UCQ ridade. antes da partida para Leiria no o oficio s;lCCrdolal d~ ajudar a salva~, não recebe a sua. t"1ÍCÍ1cia da virtude Assim a. Santa Igreja faz todo o pe~soal do sacerdote. · .\s acções saccr· em seu nomr , as almas. poosh·cl para prover o povo cristão regresso ao Colégio da Curia'. Quando um homem é ordenado sa· dotais são ac~ões de ] <"sus L'risto c 'é de bons sacerdotes e, tendo cm :v1sta Atiragem da c<Voz da Fátima)) Envergavam to~os com elecerdote, recebe cm sua alma. um ca• o pÕder do mesmo ~uhor que os faz o trabalho difícil que o sacerdote tem ra.der-espiritual e ~é invsstido de ro· poderosos para. .salvar !lS almas dos a stu cargo, a dificuldade com que gânci~ e garbo a vistosa farda de no mês de Janeiro foi de • escuteiros, e~punhando muitos deres espirituais que o tomam, por homens. Seja pois qual fôr- o caracter <.la deve alcnJcr a todos. os sacrifícios dêles bandeiras . e galhardetes. as,im dizer, • um ·outro Jesus Cristo. 222.000 exemplal'es personalidade do pobre ~er humano sobrehumanO:> que têm de fazer, não Fica ·,assim embaixador de Jesus Não obstante o d1a treze Coincid" admira que o clero católico _'seja .. a que é sacerdote, o seu caracter, co• d . u mo embaixador de Jesus Cri. to, é elas'" de maior re;peito e ma1s edlii- nêste mes com um _orntngo, em distribuídos da seguinte forma: ~mpre sal)b e df'vt; S<·r rc~pcibdo cante de t0do o mundo, embora pos- que os sacerdotes nao P<>dern . por todos os católicos. Quanto mais 53. haver um ou outro que pela misé- fà.cilmente a Fa' t tma " l l Algarve ....... :. ... 2.845 por causa da viva. {ôr a. fc dos católicos, tanto ria humana não Sfja· o que devia. ser. A ngra.·· .. · ...... ·.. H}.991 maior reverencia terão pelo l>itccrdote ·O bom católico, porém, presta a obrigação qu~ ~êm de celebrar ~les não olham· nein con>ideram C'le- menor • alençâo qwJ pode, aos <.I efei- nas suas paroqwas e capelanias mtnlo humano no carácter sacerdo· tos db<cs sacerdotes e trata-os o me- houve ao todo sete ll'lissas ' Beja ... ... ... ... ... . 1.905 . no tal, para. presta;.im reverência à. di- lhor que pudtr, <.lo mLsmo modo que Santuário, sendo a u•1tlrna .. . 51.577 a rnisc: Braga... . .. uma. nação não põe os olhos nos degnidade que Jesus Cristo lhes <leu. dos doentes rezada pel~ rev.do d~a feitos pt~:<Oais do embaixador do país Uma compar'ação ilustrai{~ esta Bragança. .. .. . 4.638 doutrina. Quando ajoelhamo, à. Bên- amigo e presta-lhe as b()nras e con- José Galamba de Oliveira p · 10.087 ção solenf' do Santís,imo e adoramos a sidera.çõi'S devidas à. entidade qu!< re- fessor no Seminário de Leiria ro- Coimbra . . . sagrada Hó,lia, n ão dev<·mos prestar presenta. qual no fim deu a bênção aos ~n~ Évora.. . ... .. . .. . 2.700 atenção ao Yalor da custódia cm que fermos presentes _q ue crarn em Ela é apresentada à veneração. Seria Os católicos e o sacerdote Funchal... ... . 13.570 ridículo empregar o tempo em aprepequeno número, corno . sucede Há católicos que criticam os sa• ciar o valor da. custódia, quer ela fós25.068 geralmente nos meses de Inverno Guarda .. . s~ de oiro puro ou de prata, obra. de cerdotes. Que p•o.,...,ito tiras para. ti Antes da missa dos doentes · 2.678 arte ou sem valor artístico. Xós não ou para. o~ outros com tssas críticas? 0 Lamego . .. . .. reverenciamos a. custódia onde se ::-;ão tens esse encargo. A simples dis- rev.d" dr. ~fanuel Marques d. . "tor do Sellliná os i'/.723 acha a. ~Sa'grada Hóstia. ~ :Xosso Se- cussão das faltas dos sacerdotes, o Santos, '\"ICe-rei · Leana... .. . . .. .. . .. no _ d nhor Jesus Cristo o objl'do da nossa criticar as suas ac~·~• e os comen- d e L ema e cape1ao as ílSsocia- Lisboa . .. . 3.260 revtrência. A ~lo nos inclinamos, tários <.los seus t.rabitlhos prejudiajoelhamos e curvamos a. c..al>cça, ado- cam-te a tí c à.s pc,. •s com quem ções dos Servos e das .~rvas de Portalegre .. .. . .. 5.360 ramo-Lo e amamo-Lo; e aló algumas f.1las. E- qui1si S(;mpre ~nganas-le no l'{ossa Senhora do Rosan0 , subiu juízo que lar.P~. O qui} cuida.s sPÍ: Pôrto... ... 29.116 ve1!'~ podtmos sentir Ulllil devoção ao púlpito e, dando cm certo rn mai" tPrna quando a. custóJia é sim- um<t falta, quantas ~·<'l('S não é uma. do as boas vindas aos Pf'reD'?"i .. oYirtudc! ' 28.408 .. "d o•,..OS Vila Real. .. pie:&. "'em adornos e pobre. do •JUC estranJetros, con\'1 ou todos _ quanoi•J t\ Ulna obra de arte e .t<..lo~na­ • U l:arácler, a Uo.J. rrput.aç-d.o; a esti0 6.206 ma. dos outros é uma flor muito de- fiéis presentes ~ _ora~em ~las ne: Viseu .. ;. .. . da com pedras preci<>:oas. Da mesma forma ganhamo, mais licada que um vento agreste pode fà- ces.sidades espmtuai!; c trrn mérito !' mostramos a n<l,•.L fé ,. nmor cilmtntc f,,zer scc~r. F, 11 m:. coi'-a b- rah . rl a F.span11a. po. 206.132

e

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ResPeitemos o.s.~ac_erdotes

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Elercícios espirituais

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"Voz da Fátima"

I.

a .:\ol•st• ~uhor mui~ ~incer..uur.nk, fllt:Ill.aHI ,. H'r~:ouho"'l rouhar ·• l.ooa quandc> pr.ostamo~ ~~,- w:.,,a 1<'\'en.ncia r~puta~ão J!' q~lqntr .. J-1<!-,o~. u1a'

no orá cter ;ace1dotal a ·Pt!lar-cla. ia,Jiguulatl.> 1 t--t:.lll d" alguru iuí~liz S.l•\ urJuh·. !Jt>s<lc <!11" um homem receh u o ~rr.mwul<> d:t Ord< nr, ii:ío pcrW: l.llclis 11 <.:<tr.ic ter :.4Lrruowl.

{: wn cuwe tilit.t· o hom 110me d. um sacerdote ou duninuír "' t-~tinla. em que €·1~ tra. tido por o 1 1tt·o~. porque i:le t.l"Cf'SSiia drs:;a t tirna e l eputa{Çontml'CI I!<&

J.• . JX!fi!DJJ.t

O serntão oficiai Ao. tnngt:lho, . o- re'"."' Cah·o fêz uma fervorosa alocur~ ' 1 c~.o, bre• rc m~ clggu~!!; c TI~lrantç, e

Para o eslranjeiro ... 3.455 Os restai1tes - 12.413 foram· distribuídos peks cadeias, »>bres e no Santuário


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Nosso Senborifde Fáfiino·no-estronjeiro

Sua EIÍIIêDC~il oSenb~r Emlíal . .

- PatriilfCil de LISboa no Brasil festa em honra de Nossa S~nhora •.•dmi~o geral~

OEVOÇF\o DE

PORTUGF\L

A SANTÍSSIMF\

VIRGEM

• • . dO Rosáno de fállma, na Matm de Vila Tibériq - Cidade de Ri· b•- p I E d Sp eJraO re 0- StadO e • auJo {BRASIL)

Exposiçã'o Col?' do Porto dev1do à suq, perfe1çao artJstica; que ainda nessa mesma semana ·• bçnzeria c a tocaria n~ ima· gem que (!Stá em Fátima. e que então a enviaria. de navio para Hamburgo, a. nossa. alegria foi completa. Porém _ainda mais uma vez tinhamos d~ refrear o nossos amor ~ o nosso entusiasmo, pois só depois de seis semanas, a 5 de Novetnbro, rece'bt!· mos de Hamburgo fi. comunicação de que a. imagem tinha chegado que no-la-iam enviar. Num dia. IJ, 13 de Novembro,. chegou ela pel<t càminho dQ: fe rro aqui a Frt:iburg, e num sábndo, 17 de Novembro, pude:mos fi. nalmeute saüda r ~la primeira vez a imagem de· Nossa Mãe 'do Céu tão ansiosam~nte espe;ra.da. A longa prov~ d~ paciêncj'ª= Q d~ ~sp~t<~.ljv~ foi r!· n~1.l

p~osiio reinod~

do Maria? o PrimeirQ marco para. a ltnagÇ;m de Nos~ Senhora foi dado expontàneamente por um jóvcm prot~stante. Um outr~ jó· v~m, prot~s4tnte também, mandou uma enorme quantidad~ de belos ciclamens brªncos para ªdomarmos a iln1:1ge:m de nossa. l\Iãe. Muito antes da imagem ~b~~r, s~nhoras piedOS!\S distribttirªm a$ velas que se deviam acend~~ à chegíl:da da S<!nta imagem. Um~ velhinh~ de 8o anos q\1~ ~nda. com difieulda,de encostada às suas mul~tas não SQ cançou d~ subir c descer ~cadas para recrutar os se;us conhecidos para o rosário me~l. O seu zêlo crescia à medidfl. que ela notava., cheia. d~ -esp:1.nto c gratidão Pii;!a com a Mã_ç celestial, que os seus pés. mt:· lhor(!vam de ~1 modo que hoje pôs çle partº ~ ID:Uletast o qu~, l!4 ª-lgu·

Nossa.Senb.ora nil LItu rúIil

Dum interessante estudo - o culto de Nossa Senhora e a Ltturgja - por Justino, em via de pub lic açao, damos o seguinte excerto:

nhavam a sua palavra um pára com o outro, mas, perante a lei, não contraiam nenhuma obrigação, podendo essa promessa; se~ anulada só pela vontade de um, sem form:úldades legais. Apliquemos agora estes dados ao caso de Maxla e S. José, No momento da An,unciação, eram 1<oivos no sentido judaico, Isto . é~ verdadeiramente ca.>ados. Só !al-' tava a celebração solene do mento, que se> realizou em segui da à aparição do Anjo a José narrada por ·s. Mateus. Eis a r azão porque S. José nã<> acompanhou Nossa Senhora nv. .sua visita a S.t• Isabel e zacul'ias; enquanto o seu casamento não fõsse celebrado públlcamente, o costwne Jll'Olbla-lho. Desta forma se comprrende a Ignorância de S. José àcêrca da

casaj

O recente Congresso Eucarístico, ,.i,·eu intimamente, largos anos, tealizado em Ducnos Aires, foi mo- como director e!piritunl do Centro festa dos Esponsais de Nossa tivo para. a. agra<lável visi ta, ao da. Democracia Cristã, tla. AcadeA colónia portuguesa OomjciSenhora na Liturgia Bracarense llruil, do diversos dignitários da. mia. Católica. da. linh·ersi<lade de li.a da n esta próspera ciclad~ pauigreja. católica cada. um mais .re- Coímbro. I A augusta Liturgia cmta no prcsentativo d~ que o outro. EnNas suas uCartas ao~ Novos)), ista, d~ ha muito :vinha cogitanOficio próprio: <Celebre mos com tretauto dentre êsscs pontífices, reoontemcnte P}Lblicndas, quantas do no melhor modo de prestar toda a devoção os Esponsais da máXimos pelas suas virtudes o qua- directri:r.es não são magistralmente honras públicas a N. S. do RasáBeatíssima Virgem Maria, p ara lidadas, ttm ao destaca e distingue, tmçadas, com aquelu. S<í.bia oricn- rio de Fátima, concorrendo asque ela Interceda. por nós ao por uma. cfrcunst&ucio. de rclcYan- taçiio que lhe d~ o conhecimento 'Senhor Jesus Cristo>. te aprêço: afinidade de raça c do integral lln. Verdade Divina. sjm para. a intcnsj.ficação do louo Evangelho da Missa diz que aentimentalidade. A sua. palavra. cheia. de fé e de vabilissiJllO -culto à Rainha do «Após os esponsais de Maria com Incarnação; vivendo separada O Em. sr. Cardial dr. D. Manuel patriotismo está sempre . no ~serviço RCJSário que se dignou espalhar José, e antes de vlve~em juntos, de seu esposo~ Ma.ria não tinha Gonçahes O~rejeira,. além ele tô- das grandes causas, desde o ulleu uma chuva de bênçãos sôbre o pareceu Q.Ue ela trazia .no seio o obrigação de lhe falar, antes ti da 1 as altas virtudes quo e~oruam Primeiro Scrruã.oJ>, pregado ern 8 b 'd p I p fruto concebido do Espírito S an - nha muitas razões para gua-r dar a J)ersoualidade ilustre dos seus ir· de Dezembro de 1911, até às suas erço quen ortuga · ara · to. José, seu eS}X)so, como homem silêncio. mãoa de episcopado, tem para. nós, últimas fra~s proferidas no -Rio de isso, orgarúzou-se uma coffii?são Que provas poderia ela aduz!~ justo que era, e decidido a não a 3 mais, a qualida"do de ser o em- Jaueü·o. composta d'os senhores: D. I saura difama!", pensav& em a abando- de tal maravilha, até ai sem ' bai~ador da. r etigioaidade portu. Na. nossa. ra(,'a não h~t. que f:lúr dos Santo Souto e esposo. Manar discretamente. Ora, quando exemplo? A sua hwnlldade repu~tuesa , na. expr~ssão perfeita. e lí- distinção eutre crença.. e patdotis.- nuel Duarte Ortigoso e esposa, êle pensava niSto, um Anjo do gnava. confessar a uma criatura. dima. do termo. Sua Em." encarna., mo, tal a ~imbiose em que yi vem Seinhor apa.receu-Ule e di:;re·lhe: mesmo a S. JoSé, a lncom]>axável nesru momento, a. ancestralidade e 86 deseuvoJvem desde os primei· Manuel Picão e esposa ~ António -José, filho d e Dav1d, não re - dignidade de Mâe de Deus, a que da raça. que numa. rajada. de a.ud:i. ros tenlJ?Os da. fundação da. nacio- F • . Vieira e e!!posa, a cargo da ceies receber em casa a Maria·, acabava de ser elevada . cia. memorável, sulcou os mares, nalidade. l'or . iBSO, é que S. Em." qual ficou o angariar donativos Finalmente, sendo a empreZI\ tua esposa, porque o fruto que •nrancando do ignoto novos mun- pôde dizer: uEste Portugal que é para a aquisição 9-e uma rica ela concebeu foi produzido nela toda, divina, e parecendo que "ioi pa1·a. integr:í-lo5 11a. civiJi.r.a.;-ão a nossa }>á~ria. querida. e o nosso por obra do Espirtto Santo. Ela Deus a. reservava tOda para. st 1 tt na. crenta. O Brasil, florão es.- maior amorn - é um vasto templo Imagem de N. S. de Fátima e dará à luz um íllho, a quem cha- Maria. deixou -lhe a direcção e o$ plcndente dessa. séri o magnífica. <.le dodica.do a. Noss& Senhora. Seu no· a organização dos fest ejos projecma.rás Jesus, Salvador, porque cuidados dela, guardando po~ ~loriows feitos marí timos, tem, pn~ me: T~rra. de .Santfi Maria; alta- tados. Conseguidos os P.'onativos êle salvar!\ o seu povo do peca- l&S'O comp,\eto sllêl'-clo; ®nfio r a- 01 lusitanos, uma impressão que res: ,Jerónimos, onde a. ulma por· · f 'd em Deus, e esperou que :E:le falas do~ . assombra. e orgulha, porque desde tugue~Sa. voou ao céu num arroubo ne~essanos, · 0 erec! os por por1 E dificultosa a comprO'OUSão se a José, como falara a Zacarla que se aproximam do ~u litoral místico em Yisões d(' hn, e a. Ba"i tugueses e brasileiros ir~nanados dêste trecho 'do. Evangelllo a e IsabeL imenso, os descendentes dos herói. tnlhn, que e uma hipidl.) à. <'POl_:eia., no veem~nte desejo de honrarem quem não conhecer Os usos ma- . Assim se explica a dúvida .da cos lu síada-s, re,·il"em, 1)0_ momeu- de fé ~ patriotisu~o; .Alju barrota, muito à V~rgem Santísaima de trimoniais ent~e os judeus; estu- S. José, expressa no Evangelho de toe, os anseios que pulsa.nm nos que ' foi qu:í sí um 111ilagre. {'I Mon· Fáti 1 ·· · peitos dêss(!S titaus, qne V(:nc:~~ram t~s Claros, 11m triunfo - os tro~ ma. a< qmnu-se a mmgem dêmo-los r esumidamente, com o S. Mateus, e a resolução que tomou de abandonar Maria disere... auxilio seguro de Leroy. e doll}inaram em todas as lntitu· féus; a nossa f6 patri.·1tic;:a. é 0 que foi cnttcgue à Igreja Matriz t amente, resolução que pOs do jude us distinguiam nêste Os lles deixando como éaracterí~t i ca lampadário a. l\rder diante do -ta., de Vila T~bétio. A sua b.~nção tt::logo que DeJis o e.sclareoo~ acto impOrtante da vida- a pro- parte do 'seu domínio, o símbolo sagrado bernáaulo sagrado <la. pá tria ; mar- ve lugar no 9-ia 10 de outubro por um Anjo, · messa~ os esponsais e p casamenija, Cruz. Argonautas descobridore~, tít'ios? ... jar:cm por ai di;~p')ra.Js~ findo, celebrànd'o-se tríduo n esto. tJ\ prom"""". nrecedla ·os es• ~ram impulsionados pela. chama ar. num solo que r elembra. epopeias su- · , dente de uma dupla. J;eligiiio: o blimes do suhlinws h~roísmos, fa . se dia e nos dii!.S rr c IZ~ Foi cooponsals, e fazia-se depois dos primeiros encontros. •D epois da pro" amor da paitria e n. dilatação dn fé. çanhas de lenda, coutos de heróis; vldad9 o senhor Cónego d,r. Asmessa. vinham 98 esponsa.is: o joE no cumprimento dêsses prece i. ou em · mausoléus riqui:;sirnos em sis Barros , digníssimo cura d 't os ei-los, •vautc, st1lc•, ltdo os ma- q at·t br,·ucot! Ja,·rau\C!'I·.-.... ... .. I · C vém enV!ava à donze!,)l um anel ' rcs, ,-en~u~do 'os ab,·s,no"s, <lolnl'n•nue a. c .. , "' •• gre)a atedral ~esta cidade, que de ouro ou . qua-lquer presente de ""' " pi~ cla<le dcJ_1ôs t;oil'OS e ..uma NU~. · do as inteurpéries e implan tando na Quo impprta. que nos roubem aa ·muito arnàvelmente acedeu ao valor, e às vezes um simples es~· ;•. Cl'ito ass)nado por su:a mão, pelo Uma obra de arte Ásia.. na. Afr ica e na. Amé1ita. a igr<'!jusr ! · · convite, para pregar durante o civilizaçio cristã. M lado dos mat ste solo bemdito da P átria já. o tríduo: A assistência era nwnequa!Ese comprometia a casar com Dum nosso preZ&d.o coleiJ.l. do Põrto r inheiros conquistadores, Yinha m· benzeu o sanguo dos heróis e as pi· · · N' d ' ' 't b ela.. m geral, o casamento cele- transcrevemos com a. devida. Yélli!L ., Os hullll'ldes ,,,,·ss,·oua'l'l·o, d•,'" subi,·- sadas llOs Mantos: bremoa rlêle o r03lSSllna. o Ia r:z a. flOl c,· oubrava-se um ano depots, e duran- seguinte notfcta.: · · ·a. CJlH!l ye a procissão das velas, com . me dou t,·,·u·w do c'•angelllo, pnr .."' se. i)U.V Imetl te êste t empo p:repara.va 81 noiv& «A noticla. .a 9dava no ar. o rqporter 1O {e 1 ~tlll& l"l\S 1a. 1g1·eJ filrejou-a, sentm-a, manobrou habillarem , com o seu sa.ngue goneroso, terá. por tecto 0 firmamento ~ p or extraordinária afluência de povo, 0 seu enxoval, juntando o preci- mente 0 botão <lo a.pa.relho receptor • · so par31 garantir a prosperidade detevo a. onda.. · a obra. fecunda. que P ortugal ia. lumes as ·estréias.' .. e quando o úl· durante a qual foram distribuida !amilia.o. ·, · Dlzta~ Que um grupo de anii&oe iniciar nas selvas brasilicaa. timo sacerdote cristão cair, Yitima. d · ta d tA [ b - d da Confraria. de Sa.nto Antônio ~011 com a es mpa a Gra <,as a. e'sses t1uruildcs 1·oupe- het·oica do seu de\•er , no campo da . os tmpressos ce e raçao o casamento ti- Congr'ega.dos resolvera dotar nquéla d R sá - d -tas, franciscanos, dominicanos, be· honl'a., a h 1 a alma. cristã.~ sem pnJrgem . o o no c 11 átima e nha l ugar. e só então os esposos grandioso templo com um melhora..,1 p assavam á. vive-r na mesma casa mento importante. neditinoif1 carmelitas, filhos de dre n em :.lltar, poutificarâ. aí t~u- com orações para sua noy.e na. A em comum·, o espo·~· era dispenNesta. época. de renovação, em q'ue ~ Santo lnâcio e outros, é que o Bra~ do a. harmonia das csft•,·as pür ar. rica Imagem foi durante a pro~ pala.vro. •melhoramento» soa. por tG, sil recebeu o seu baptismo religio- questra, e 1mbirá. ao céu, rompeu- · t rt d b I' · sado do .serviço militar durante da. a parte, acicatou· nos a. curtosldadeJ so. País Essencialmente católico, do num hino: Gtssao ranspo a a em e ISSl· Uffi ano. O deeejo de sa.ber de QU& se tratava.. Um melhoramento numa. igreja.: . arroteado pela. palann. <iucnte, pa· ~no andor, acompanhada por Os usas mat runoniais diferiarr, grandes obras de reparo, de tra"Mtorcífica e evangelizadora. di'~ 'Kúbre. imlmeros estandartea das associa· muito dos nossos. e as palavras maçã(), ou. quê ? . . Glórin a .Deu ~ : 'Eis aberto o li no · que se traduzem por promessa -Tra.ta.-se dum novo Sacr&rio d ia-: g.as e d<>s Anchietas. recebe jubições pias- da paróquia. No dia · • se-nos alguém. ' ·; lo90 o embaixador da. cyistanda.de O 1. . 'd . •.-. 1. · - ~~~~o • · h d anh- ! · esponsais, casamento. tinham na ® obra. impou~ute, de gra.nt:.e estilo que a. êste abençoado mundo deu '"l'O o 10 mtto, 13. as 01 1o oras a m a, 01 SU31 llngua. significação diferen- e desttnn.~ ao aJtar-Jnór.» tud~ que podia. dn.r: o. língua. e o Oudª ~m mil letras de fulgor in- celebrada m issa cantada. tendo te da que teem na. nossa.. Como est& notfcla. provocou , um , O acto que os J"udeus chama- certo movimento de curiosidade el!l( senttmento. tenso COplo oficiante o rev.111.0 P. ~ Misuoaso meió artl&tioo, procurimos co~ 1 · · t d Seu nome adoro ~~~cri to I , ~ uma. 10nra. lllstgne para. o os sionátio Vitor Artabe I. C. M .• vam promessa, era o que nós cha. lller informações, conseguindo a.veri· nós & l' isita. de S. Em.a o então pamamas espansa.is; o compromisso gvar Que .o novo Sacráno destinado, ra. a mocidade êsso prazer devo ser E prosseguindo na sua formosa. muito digno vigário da paróquia, que êleS designavam . com o no- ao attar·mór da. igreJa dos COngrega.dos, e Que vai ser oferecido à. ContraJ Uuplo e significath·o porque o sr. oração, leulbran<lo·ae dos jovens, o qual subiu à tribuna sacra, me de esponsais, era o ca.sam.cn- tla. de Santo António por t:un gnu,a }>a.triarca. de Lisboa, é ainda e que hão-do fol'm&r a. sociedade de ·produzinrlo · emocionante sermão Manifestação dos fiéis da paróquia de S. Conrado ·(Frei- to prõprtame11te dito· e o que de bemtettores. estâ :senc.o executado, êl h • de tacto, nas oficinas da. ounvesarl3i sempre o professor ilu stre o quori- amanhã, diz-lhes~ em frases cheias alusivo à Virgem Santíssima fes- burg) à chegada da imagem de - Nossa Senhora de es c amavam ~as-amento, era. Aliança, como Q dá. a perceber & noti-. Fátim~ do da. }'acul~ade de Letras t.la ve~ d9 doçura e beleza : ttMocidado qu\l apenas a soleru.dade externa-, cta. transcrita.. , . ida. de Portugal i !la Unh·ersida.de do Coimbra . Qu~>ro vais pela. vida. foi'~ a. r ir e a. so- tejada. E assim se encerraram os · UJD.a fOrmalidade legal. Tanto bnsta. para. se poder afirmar dizer que o seu coração há-do ba· nhar por um caminho ju~cado de festejos a Nossa Synhora do Ro· Pel~ promessa,. 9S jov-ens empe .. t. ~~~ 1:a,t~b~~ a~~~;te. ay~ti.c~. d~• ter d!'t intensa. alegria. quando se rosas ~ alumiado de estrêln&; ir- sário Ue .Fâti~na. A imagem foi camc1_ltt: nx:omp~ nsada . Umf!- admi- mas sgm;1n.as, lhe parecia impossível. ração geral nos emmudec~u quando J á se têm :v~rilicado graç-u_s extrn.oridefrontat· com êsses moços cstudau- mã da. graça. e das manhãs PIJras colocada num dos altares laterais caiu cob~rtura ·que escondia a ima- dinârias· que não relªtamos nestç mo· tEs e cheios do vida, que cu~ainm de .Abril dos anjos e do luar; (ilha o largo vôo da. intcligêncja nos aro- do Deu; que tens por n:ü ssS:o na 9-a supra citada igrêja e entregue gem. Que. amor à nossa Augusta menta parã. não tornar mais longa. es· ·- plO!J ..:claust~os · de. nossas. aC:ademias rterra... florir a vida1; gotn. de ideal · ao .patrocínio..tda Liga d~,.Ac~o R aíulm r devia. ter animado ,. o abcn- ta· :nOiioi::a, ·mas fazê-~f?·&mO~ no pró· l e escolas. llcstté da Vc\·d'áde, )1..-·-sua . n.~m dia 1)1•nte tls vurt>r..'\: Sur;~t;.tn 'Càtólica HJe!us, Maria, J osé». iPadQ :IJ,r\ist<)-· <JU~-I.].(lQ_ criOPc Csf~ ov,U. xiino ..rt(tnlero · d& l 'evereiro. •j ~ ' pnlavr& çl1eiliL de b~lcza. 0 fL\lgor Corda. L eitwa para 0 alto 0 teu co· Actualmente istá-se confcceionan- dc t arW~- Até na pcrf.t:ição-Q.as mais pe· - Não se -pa~a. um .... minuto do dia. ~ai ser bálsamo consolador a. diluir· r:tção, oxi~êna. ""ão ideal a tua ai. qucninas minllcias e delicadezas se sem quo cncout.rém ·j untO da imakem ..~ na. alma. cre'nte e juYenil da. ma.: que o teu olhar ao fixar o céu, do magnífico estandarte COPl a manilesl:fl a. aspiraç-do. de faP-et a ilna- :da Nossa. Senhora. do Rosário do Fá.· mocidade patl·ieia.. E ninguém rue· acenda. nêle- eonstelac:õ~s de esttê- imagePl d~ N. S. de Fátjma, dos gem da. Mãe de Deus o melhor · e o tima. na. nova. ig(~ja. de S. Co1_1~·ad.o, l ho1· do que S. Em.• conhece o co- las: tem UDl idç.a;l ~ §.!l.G t:ifica-t~: lih past01inhos c ovelhinhas, repro~ mais bela possivcl e por êste m~io ser- pi~dosos devotos de perto e de lonra,..ão dos moços com os quais Con· generosa; ~rê! éi I . ge. Vamos a :M:p.ria. nossa Mã~! Con· ' ução do oca! das apanções. ,vi-IA com todo o seu saber.: fiemos-Lhe todos os nossos cuidados· Por isso o amor e eulêvo com qu e E \' Ó8 Estrêla. polar dos nangantes, 6&1\'et DOravante todos os dias ircze grandes ou pequ~nos! Peçamos-Lh~ ~ senhora. a. nossa Pátria. erra. também na bruma cerrada. da tncet'tcza-. de cada mê..s. haverá missa cele- esta imagem foi feita, noS comoveu Fodero.sa junto do Trono d!} Deus, Ruae temporal desfeito sObre ela. Salni·a., Senhora! · a todos profund!!mente.. Senhora! Nlo fomos nós que vos expulsámos da. vOHa terrabrada no altar de Nossa SenhoT'amb(>m ·· os nossos pensamentos qu e do Céu Ela. nos abençóe, que Ela cJardlm da. Europa. à. beira-mar plantado de lolrot e aciciu olorosas; ra de Fátima, C'IJl honra da rncs- voaram ao m~smo tempo até ao grau- seja a nossa. Protectora nos dias vin· de fontes e. arroios serpeado, ma. E ass_im o BrasjJ, .ê ste imen- do Santuário Mariano do bondoso Bis· douras e qu e !-:Stenda o Se.u manto onde em cedro erguido e requeimado sõbre o nosso querido Freiburg, e sOFUNDADA EM _1756 :rasgado por torrentes alterosaa; 5o pa_ís, catóJico na absoluta pÕ ~ quem tínhamos de agradecer IJ se casam em. festões, jasmtu:s e rosas; · · d · J:osso novo Tesouro. Sua Excelência 'bre tôda a nossa querida Pátria ! balsa. vtrente da. etemat maata ma10na e seu povo, va!. a pas- Reverendíssima o Senhor Bispo de - (T~dução do t<ligj:e von f!!ti1 onde aa aves gorgetam noite e dlu: prestãndo culto Lciriª" tlaprecia tanto o trabalho c çs· • ses gigantescos, man nJ.imÇ:ro de J aneiro)_s hóe confessamos, Senhora a vossa realeza, nós queremos que vós, senhora, N . seJais a . S.~~. de Fátima, fazendo a s- pírHo alemão que todos os anos se tarta do HI. mo' p;·uidente da Ordem aleml hoJa c aempre a. Padroeira de Portugal. Salva lo.(), 5enhora! Si~ jús à participat;ão nas bên- forn ece caiu milhares de artigos al ~· dos Çavaleiros da Marta ao !r. Bl!po da Leirit ' Excelentíssimo e Reverendíssimo Deroto· da V1rg<'m, como todo E Oli\·eirn. Marti ns foi SUl'· çãos f]e que fo( inundada a ve· mães par~ o Santuário de Fátima, - "p:> bom po1 ·L ugl~ê!:!, o sea júl>i lo ~x.· preendido de-eerto pela apar,<·uo lha nação irmã~ PORTUGAL. tornando·se ass.im um verdadeiro elo Senhor Bispo de Leiria.· nas relações económicas entr(? · Portutasia-se na. contem plação tllística no céu, 1 >ou~.:o dcpoi~ ctlle So rl espePermit~· Vossa Excelência, que eu gal e a Alemanha,. O dia. 25 de No- em nomG da Ordem Alemã dos Ca.· tlu obras de :lrte Cf\le uo país ir- dira. cl'Ela., na. ter1·a, sa.üdant~O-J. mão afil'wam a. fê a a. dodienQão peln. última. yez, nmparado ~ espô· Inauguração do Culto de Nossa vembro. dia em que a igreja de S. valeiros de :- Maria P.e Freiburg lhe U gloriosa mãe de Dt:us, ~ ('sclare- sa.: .A,·e-Mada, -cheia d~ graça ... Conrado . festeja. o seu Patrono, foi a.gradeç$1- a linda. imagem de Nossa. Senhora de Fátima em freiburg ·destinado ~e o sentido dêsse culto, que ua~ pgira a entrada solene de Senhora que daí recebemos. Eu não As multidõf!s ltnnca se ca nsaram da. tem d13 banal uu <te fetichista, elo A amar. E que 110 amor conto "'l•sledad~ com que 6 espet"ada u. Nossa Senhora. Cheios de esperança sou competente para ~precia r devid~· citando o depoiruento a~ vúrio~ es- na. oração niio pode hner ~sçesso 1 bnacent. tle Nus8n. Senhora de FA- se aprPSsavam para a igreja todos os mente uma tão bela. obra de arte. Fabricado sesundo os mais modernos proces· critores contemporâ-neo ~ . que Ue disso Vítor Hugo, e, pelos séculos tima :re_lta eD.l Porturat- Claeca. paroquianos e muitos devotos de F<i.· Peço a: Vossa ·Excelência. · queiqL aos so!eo.WiC9S n~_& !n~!a~çqes modelares de maneira sincera, em mOmtuto tle em fora, eln~ têm Yiudo acolhcr-s9 a 13 de Noventbro- Admlra~ão tima, para saüdarem p c}ft. primeira. transmitir ao abençoado artista. o solene i nspid.ção, deixaram algu- sob o seu olhar milagroso. causfilda no poTo-Criruleinhas e vez a · Senhora. Um· silêncio solene meu· agradecimento. O que acima. de mas verdades. Em obras nrimtt!'i . a. A Hir,tôrh:r. portugu el'la. é a apo- t•ob.-~s dão a8 81Ut8 esmolRJJ para re:inava no recinto espaçoso quando tudo nos alegra é quç o artist~ na. sua alma. I>ortu2;nesa. deix01Í. eterna~ teose de un1 nome - i\Inriu. Dês- a comp:ta da lm.ageu1.- A. prlntei• Fisoallzação permanente de tOdas as fa&tl a admirável imagem da. Rainha do inspiração prOCurou executar o melbor do fabrico mente vibcadó o seu nmor a. Ma· se longo arranco de esfôrço e fé ra e•mola d~ ntn ~narço ( çêrca de mostrou à luz dos projec· pqssivel a. im agem da Celestial Mãe Rosário se . rja. Con!truÍlt·as de joelhos, com que é a. nossa. história, reline co- 9 escudos) é cla.da por nnt protes· 110.000 tonoladao de produçio anual lágrjmas _. as lágrimas do- amor e mo um grito ele yitóti~ o ver~ il.e- fante- Liados epb:6dlos'- Carta tores aos · olhares "" maravilhados. E de Deus, preocupando-se com as 11 A .. OI DE • FABRICO EM FORNOS ROTATIVO': quando o pregador falou àcêrca das mais pequeninas minúcias • delica· linspira~·ã o. A João de l..emos : do 81'. Pre11idente da Or•ew ale• dezas e manifestando o seu amor e a. da peuitdttcia, a dQ três mensagens: D~ : Ah! não se diga. CJ.U(} o culto de nu\ dos Ca'\'alelro• de Maria ao ' .J • •• amor e a da Ol'aÇão, tornou-se avi- sentimeni.o. profundamente !eligioso. 1 •iNoiBa. Senhora é uma supel'Sti<:ão 8r. Bispo de Leiria Certamente o Altissimo lhe dirigju dente .para fl'\Uitos, que Fátiina dirige grosseira.. Ela. é a glória. do géne. Ave-Maria que és no~::r. Sede: .Rua do Cais 4e Santarém,. 64, LISBO.It ro humano, e o seu culto a satis- Padroeira, crenç~ e mãe, Quando em .Março dQ fi:ilO passado esSjls palavras aos l}omens de hoje e o trabalho. pois· uma imagem de tão ':rel!fQne P, :!h ;x, .2 133; '· sublime b ~l eza. · e artística p~rfeiçã.o fação subliu:.e das mais caras ~a­ l>ortugut outra. nio U>ru nos rcsolv~mos a mandar vir d~ Fá.- especialmente aos homens .de àmanbã. MRis ~la, nem quo ma is pOSB'\, p irações do curação do homem. Co· tima 11 m~ imagem grande e bonita A festa foi abrilhantada com ci1tlticos não podia ter sido feita só com o fil.ial do Norte: Rua fo;mosa, 297, I'ORTO mo seria triste o céu do pccado1·, d~ Nossa Senhora, para ~ colocarmos, a. várias vozes pelo côro da igrej!l, e poder ·terreno. Que a Virgem Purfs· :r~t~o~ 4193 se, ao elevar até êle os olhos chosima. o recompense do que êl~ nos Quo l:l;3 almas puras e cheias de com a cotnpetent~ permissão d~s au- com cânticos a Nossa Senhora por to· rosos, niio EU.contra3se o olhu· ter- f~, prestem a Sua. Enúuêucia as t orid:1d es sup~rior~ da Igreja, à yc. dos os devotos. Sôbre todos sobres- dá, dando-nos a Su~ imagem. ~ ~AlS Do ~ compungidG Ue uma- mie, A Vós, Excelentissimo e R~yeretr.• homjma-g ens a. que tem dire-ito o neração pública na. nova igreja d~ s. saia o tlScque Tu, .Mariai, (abençoaiaquecendo-o ao P.Obre que tirit-::a, Mensageiro da. cristandade portu- Conr{!.do, não P!lnsávamos que ~la. -nos oh! Maria). Quando ressoou o úl· díssimo Senhor, quereríamos dar a consolando-o aO ini6liz qu"é sofre? .. . todos os co- certeza. de que nos empenharemos .t " n ós . timo verso - ({Ab; nrl'\::li guesa, como roJpte$~utante dlls a11· a ssc ta no t a. ch egar a.u :r~ íoi assim, COllsoladora. nlciga das oest['q.is qu~ u~ idta, em t~rr~s l"ir· dEc::mor como q~~uto mais t~mpo a Mã~ rações, abençoai todos os laresh,, seu- em aumentar o amor e veneração à alntâ~, que, num sonhb todo feit9 Nossa Snbora d~ Fátima nêstes lu: gens de Pirat.iniuga , implant~raw ;.:le incerteza Quental viu o seu OOm o lá.baro augusto da. Cruz o se d~lllora ior~ de s ua casa, tanto tiamos que Nossa Senhora. espalhava gares , e pedimos 11. Vossa Excelênda. olhar de piedade, e (mais que pie- gérmeu fecundo de civilizaçli.o e de mais a. sua chegada é esperada. com lá. do Céu ~s Suas bênçãos sõbre nós. E agora Ela ali ~stál ·Para nós, se digno depór aos pés da Miseri· dade) de trist-eza. e que, nu ,u ar. pa.triotismo, que se derramou de ansi~dade pelos , filhos, 0 mesmo 5 ~ deu connosco. À semelba-nç~ dos bons t<Cavaleiros de Maria de Fr"eiburg», cordiosá 1\iãe de Fátima. esta nossa· 1·ou,bo tocant-e, o da-sgrar:aUo lhe su· quebrada. em q1wbra.da. por tôlla a. filhos que combinam entr~ si como começa um santo preito de amor jun· intenção para. qu~ a nossa. sublime .Plicou: terr~ bemdita. do Ç-ru~iro.. hão de digu~.tnente receber su~ Mãe, to da imagem da. Nossa Senhora e Padroeira nos conceda. a. ~U! bênção quais as pequeninas fl.tençc>t_s e pre· Haínha.. Nós queremos amá-IA a Ela, celcsti..'\1. O visf!o, tri:.te e piedosa T Profundamente agrad~cido e com ! sentes infantis cohl que: lhe hi.o-de; cuja mignífica imagem veio até nósl · ;Fita..~e assim calada, assim choro· Norb~1·to Joro• m~ior consideração\ demonstrar a sua. grande aleg{ia. tamQueremos cada. -.fez mais ganha r o sa... Sou de V. Ex.el• bém nós procurámos primeiro qqe tu- amor das ~~omens para cotn Ela ! To· E deU.a.me sonhar a ''ida. intl!intt De nO Estado d_e S. Paulon, R. Johnn Josef Fau.1c do preparar as almas pa~ !L chega.- · d os nós · queremos ir at~ junto dEla, da da Ra.ínbit do Santíssimo Rosário da. Raínha ·do Sanl.íssimd Rosário, da na Sua. imagem. Z~losos devotos de ifcdiadora de tôdas as graças! Como Maria conseguiram recrutu pouco a. Ele tem gcner~à e magnificamente pouco para. cima. de 3 .000 pei50as, recompensado a nossa. coníi'!-llça.! Não homens e mulheres que rezassem to. nos teiU Ela retribuido amor()6.flmenOs peregrinas d'a Fátima endos os meses, durante algum tempo, te o qu~ expon~~ea e la.rgainentt; wnt.rarão à entrada. da Avenida Importação directa de todos os artigos para fábricas, um rosário na intenção de que a. g~stámos com a. sua imagem! Como Central já dentro do recinto Produtos químicos e farmacêuticos. R~ínha. do SantissiD:to Rosário trou..- Ela comoveu duma maneira esp~i~ l murado', duas casitas onde po~ xe:sse consigo uma chuv~ de graças os corações dos pequeninos c dos po· de m comprar artigos religiosos Todos os artigOs para pirotecnia, tinturaria, tint~s, e para que ' o amor .. e 'véneração à bres que com as suas çosmol,iuh~ qui· que ali estáo à venda por conta YerftiJ<es, sulfato de cobre e enxofre, cimento, etc., etc. mesma Senhora criasse ra.fzts cada. vez seraJ.ll c_pntribuir para ~ im~gem da. do Santualio. -Sortido .completo de especialidades farmacêuticas mais fund(s nos coraçõeS dos ca.tóli· Mãe de Dcusl • • nacionais e , estraníeir•rs CQS Qe Breisgau. Nüo nos tem Ela dePloustrado cla.o Sr. António Rodrigues RoQuando, pois. l) OS in~dos de Se· rameut~ por meio d~ v4rios ªcoute· m .e iro é a. pessoa encarregada PULVER)iADORES DE TODAS AS QUALIDAD-ES tembro recebemo,_ do Ex.•0 Senhor cimentos que s~>~utrelaça.m como uma. pelo Santuário de m anda1· pelo lcreja de S. Clnrado, em Breisgau, junto a Freiburg, onde foi Bispo de Leiria, sincero amigo da ·grinalda de .viçosas flores à. voltp. da correio os pedidos de artigos re· inaugurado com licença do Senhor Arcebispo o culto ele de _ ~. Alemanha.. a. Doticia de que a. !ma.- nossa élf'-Ção ma.ri.aua. quanto lhe é llglosos, livros sObre Fâ>lma ou · Nossa Senhora de Fátima _ _..,....._..._ Tel~fone 386 - PORTO - - - - . . - gem destiu.ada a Jt:r(liburg, provocava agf!dª"v~l o zôlo dos seus fillios na !X- água do Santuário.

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Igreja dos Congregados

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Migalhas de doutrina O DIVóRéiO Desde que o casamento reliA-ioso se realizou vàlidamente, isto é, sem impedimento que o ~nulasse, e está consumado, l dnguém, nem mesmo o Santo l'adre, pode permitir o dh·6rcio. O laço matrimonial à face d .., Igreja oí indissolúvel; só :> morte dum dos cônjuges o pode quebrar. 'l1ôdas as razões de interêsse material, incompatibilidade ue rénio3 ou outras, anulam-se diante do. ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo: o que Deu, 1miu, o homem. ·não scpar·e, como se lê no Evangelho !!e S. . Mateus, cap. 19, v. 6. Devem, por isso, os noivos r>ensnr bem no acto solene que , ii.o realümr, no sacramento que\ S. Paul() chama ugrande,, · (Epistolo. aos Efésios, cap. 5, t•rs. 32), qun vão receber, nas responsabilidades que assumem um para com o outro e suas fa. milias e sobretudo nas obriga' r..-ões que contraem para. com os filhos que Deus lhes conceder. 1 O divórcio é a maior calamidade que pode cair numa família, mn mau exemplo para a ~ociedade.

E não vão os desgraçados que

~e clh·orciam e contraem novas

1:niõcs, embora assi~adas pelo registo civil, eaperam;ados em que a morte do cônjuge verdadeiro vir~i deixf..-lo livre para SH matriruoniarrm à face da I greja, pOrque, além de ser pecado desejar a morte do próximo, uinguém tem a l'Ída segura e i.Jã.o pode realizar o c.-asameuto sem obter dispensa do nO\O impedimento chamado: impedi-/ menta crnne. ProcÚrem, pois, os caqa<Jos t.uxiliarem-sa mü tuameute a le. var ot. sua cruz, pedir a Deus que os ajude a guardar a fidelidade que se prometeram e vi. ,·erão felizes, amando-se e pe· la educação, cuidada ilos filhos prepararão a continua~,;ão da sua família .

Concurso LITERARIO A

«Voz da Fátima. aceita

COD•

tos para serem publicados nêste jornal com as seguintes condi· cões: ~ t.• O assunto será moral, re• ligioso e, de preferência, mnrial; 2.• o português puro, eorrecto, claro, popular; 3.• o diálogo vivo, animado; ..f. • original; ·5.• escrito ti. máquina ou, pelo menos, com boa caligrafia; 6. • A redacção reserva·se o di· reito de o publicar ou não e em caso algum restituir os originais; 7.• Ocupar uma coluna do jor· oal;

S. • O autor do conto publicado tem direito a 11ma gratüicaçilo de cinqücnta escudos (SOSOO) a receber pa:;sado um mês. Se durante êsse tempo alguém des. cobrir que o conto não é original, o autor não recebe 'nada e quem descobriu recebe trinta escudos (30$00). A Correspondência del'e sér di· rígida à RoUocçào da «VOl da Fátimah - Fútima.

Até na Alemanha •.• Uma d'as coisas qne maior curiosidade despertou nos visitantes da última Exposição Colmúal do Põrto foi a maneira de fazer uma imagem. Era primeiro um tronco grosso, informe. Pouco a pouco foi-se ajeitando e já parecia o que depois veio a ser: uma linda imagem de Nossa Senhora da Fátima. Cheios de interêssc, preguntá!JlOS para quem era. - Para uma igreja da Ale· manha. E não adnúra, pois que o seu autor é o conhecido artista José Ferreira Tedim Cnrv11a<lo - S(mto 1. iTso que até na Alemanha conta já inúmeros clientes.

de Nossa Senhora· ~~~=~\:~~~ 6••••••••IIIIÍÍII•' raças d F.tím !ol~a. ~b;:;.~ ~~=~~~i~:;: ~m; ••••

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Hemorraeia

peço seja publicado no Jornal de Nos. sa ~nhora da ~á.tima_.~. Irmã. Maria. do Amparo - . Direc-tora. do Hospital de Amarante, -enQuieto viou o r~latório seguintt: Maria. da Fonseca, - Vila Verde ctVenho tomar pUb~ no jor~zi· nho 4t Voz da Fátima '> - pois assim - F~lgueiras, soiria, diz, há. muito o prometi, - uma. graça assinalada. de um quisto. Por conselho do . m~ico recorreu que a Virgem Nossa Senhora do Roao Hospital da ~Iisericórdia, do POrsário da Fátima me jllcançou. T~ndo tido sUbitamente uma. he- ia, pÚa. que por meio duma. operação morragia. de sangue pelo nariz:, ime- lhe fõsse extraído o quisto. Receando diatamente foi cha.tpado um dos mé- tal operação encomendou-se a Nossa. dicos do H ospital que a custo ~tan­ Senhora da Fátima. fa%endo-lhe uma cou o sangue. P~das· poucas h~ novena. ~ prom~tendo ir visitá-la cm ras, novame;nte o sangue irrompe as- peregrinação ao seu Santuário da Cosustadoramente. Assim passaram cin- va da Iria. se o mal desaparecesse. co dias nestas intennité.nci~ da he. Gi-aç3s a tão podero,a, Mãe, depois ino~a. que muito dificilment~ ce~ de uma dOr um pouco mais aguda o quisto desapareceu. dia. aos meios terapêuticos. Agora pede !1 publicação dêste íaNo dia. 13, porém, atingiu tais proporções o esgotamento de sangue que vor que Nossa Senhora lh~ ~~ç_ou me vi obrigada. a recorrer a um espe- ~ assim dar _t~t~munbo publico cialista. do POrto, para. ocde pa!ti da tio valiosa. protccçao de No'sa ~­ nhora. do- RosArio d~ Fátima!. imedi~tam ente. Pe:las aplic-as:ões cle;ctricas de diat~rmia conseguiu o especialis~ que Menineite o sangue ~stancassc. Passad3s três Em carta. enviada pelo Sr. Artur horas, o sa.ngue de novo me saía tei- Jorge d!_~- Silva. - Viseu. diz:-se o semosa e abundantemente pelo nariz. guinte: - ttPalnlira. da. Fons~ de Atortnentada. assim tão horrorosa- Reriz, tt:nll o ump. filha. quási morta mente; voltei-me para a medicina do com um ataque d~ meningite, deu· <:éu recorr~ndo Aquela ~ quem -lhe a beber água da. Fátima, promeIgreja. invoca como saúd e dos Etrfet· tendo ao mesmo tetnpo -publiC3r a mos. Esta querida. Mãe ' 'aleu-me na gra~ ~ cura ~ esta lhe f~ con.ceminha aflição: - a. hemorragia ces- dida. Em breves momentos a menma sou dcixando-.m~ apenas Ú'flca como começou a encontrar-se b~tante me-era natural. lhor, gozando boje uma. óptima ~ú · A Virgem Nossa. Senhora da Fátima de1,, devo a graça de me ter socorrido em t-."io aflitivo tr,anse, pelo que lhe venho render pUblicamente a homenagem da minh.e~t proíunda gratid~o. Louvor, glória e amor a Nossa Senhora. dí1 Fát.im~,!. · -

ª

No Recife, Pernambuco, Brasil

-

Vitima de terrível desaslre de

vras: ttMaria concedeu o seu auxilio numa "grande necessidade•. Nós gos· tariamos de ser o anjo invisível que, como cronista.. de Nossa Senhora de Forst, fielmente apontasse tôdas as graças concedidas, que a Misericordiosa 'Rainha do Roliário espalha naquele lugar abençoado sôbre os Seus filhos que invocam o seu poder. Nós, todos os veDeradores de Xossa. Senhom de Fátima e principalmente os leitore_s do ~cBote,, etn uniã.o com os felizes habitantes de Forst, agradecemos com g~to e filial amor todos os t~stemunbos da Su~ Misericórdia.

(Bote von Fatima (núm!::tO de Dezembro de 1934).

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' DESPESA Tian•P<>rte ... ... ... ... 5'7·GJ>Ss8 Papel, comp. e imp. do u.a 148 (2-zz.ooo ex.) IJ .004S90 Franquias, emb. ~sporte etc 5-"IQSJ? ' · ... .. · .:." "'91675 Nf!: Adminis!fil.ção ··~ !..".! To\;!! ...

Donativos desde

5JG.GJ9Sóo 15$00

Adelaide M. Breyne~ 2QSoo; Mari~ Almeida -

Santarém, Lamas de Orelhão, 20Soo; Devotos. de Lamas de- Orelb~o. 3ofoo; _çsmola. de Mon· carapacbo, 81$40; Josó António Mendes- Felgueiras, 2o$oo; Joaqu im da Sil~a - Lourosa, 2o$oo; Margarida. GoÚ1es - Aviz, 15Soo; c.o Luís Cavalheiro - Moncorvo, 20~; Natália Canedo - Vou zela., -zo$oo; António Lopes da Pil,va - Brasil, 5oSoo; Joaquim Moreira - Cruz d~ Lever, 2o$oo; 'Ari!l Reinão - Covelas, -zo$oo; Maria Otíl.ia Amaral - Açores, -zoSoo; João ~verino Gago - Açores; 2c+>o; Maria Alv. Marques - POrto, wSoo; Perpétua de J csus - Ponte de Sôr, ~'O$oo' Laura Teixéira. S. Tirso, Co1'tdessa de Margaride - Gui· marã~. 2o$oo; M.• Elv. Garcês Parede 2o$oo; .M. a do C3rmo Rodrigues•- Faro, 2o$oo; Dr. Henrique Artur Cardoso - E storil, 4o$oo; José Júlio Ribeiro - Viana do Castelo, :::oSoo; José Joaquim Gonçalves - P. do Varzim, -zo3oo; Maria Isabel Ru!so - Cab. de Vide, 25~; Maria Sat. Barriga. ~ Figueira da Foz: 2oSoo; Maria das Dôres Lopes - Fozcôa, 2o$Õo; Júlia. Pais Falcão - Collos, 4o$oo; P.° Claudio do Rosário _,. Lourenço Marques, 3o$oo; Leonor Manuel - Cascais, 2o$oo: William Joung - MjitaU, t5Soo; U.• Henriqueta. da Silva, - Mogadouro, 26$-o; Dr. Manuel Pinto NJlnes Tâ;ua, 2 o$oo; Maria. Júlia. Fer.• P Orto, 2oSoo; esmolas do P6rto, 33 ~~oo: José Vinardell - Espanha, IO francos; Margarida Abreu - Pe~at'iel, rsSoo: Coronel José Lemos - L>!l>o~. 2oSoo; Manuel P.• 3o&oo; Henrique de Calças Campos~- Brasil. B~-

automóvel íicou em perigo de vidOt quem estas linhas escreve. Todos os Tendo 0 meu filhinho José dado · médicos din.gno:sticar~~ q~. caso não uma pequena ueda. n 0 d' 10 d morresse, ítcana ~lelj~do. q Ja e Recorreu-se entao a protecçao de Outub ro, resultou-lhe dai um leve feSe h · d F-' ti cimento quãsi imperceptível na tes- Noisa._ . n ora ~ a ma a. quem .. ta, sem inspirar cuidado algum. Dois se ddingmun repetidas! preces, •· empdi;ta d' d · . . gan o-se ao mesmo empo a uem ~~ epots começou a mfecc10nar. al- ;i ua da. fonte do Santuário. Depois teraodo a temperatura. de meu filho g d' d · 1 ti · de 6o 1as c anS1053- espec 'l. va, e et.rtaando-lhe todo o apetite; dº se aliquis Nossa Senhora que, depo'is de m n r. . • . . Fui 'COnsulta 0 édi d . tão grande pengo 1tcasse sem o d . . r I? co que, epolS mo aleijame quein nela. tanto confiou. e mmuc10sa anáhse declara tratar· D •• z· · d Salcs · 1ecçao - utn pouco grave. r. arO o,~to c -~e d um,a. 10 A ferida continua a. agravar-se ca1 D. A.t~t óJJia Maria, soíreodo fred;l Vez mais deitando grande quantidade 'de p'lis. Passam-se alguns ôlas qUentemeÍlte d~ umas cólicas que a s~ o menor sinal de -qualquer ali- i.qlpediam de entfa!' na. vida. Icligiosa, confiada. a Nossa Scithora . VJO, -a ponto de ·o médico detentrlifar recorreu que lhe 1ôsse tirada uma ra<liogra.ija. da Fá.tim~, cOm a. prome$a. de puO meu coração de mãe estremece bli~ a. graçª' .s e lhe .fõsse concepiporque, além di~- gra~idade que a fe- da. Sentindo--se curada ppr uma ~nção rida, apresentav'a, · via-o enfraque~r sensJVelmente. Volto.me então com a especial de Nossa Senhora, vem agra.~ Para evitar atrasos e despe- maior /é que me foi - Possível para d~er-lhc tão ~stimá.vel bent1fiCiQ.. sas inúteis em correspondên- ~ossa .~nhora da F_á.tima. Unpl9n.ndo cias erradas. não devem esque. o seu auxílio em f~vor da CUJ!l. do - Estando gravemente doente e cer que tôdas as requisições meu querido filho. COmeço a dar-lh• <lizendo o médico qu~ talveZ fOsse e a. banhar·lhe a fronte com precisa. uma operação, comecei com de novos rolos de jornais ou aa beber ligua. do Santuário, prometendo .i tôda a confiança a novena. a Nossa Se- sil, r 5Soo; Júlio Marques - B~;.s>I. mudanças nos que já recebiam, publicação da sua cura no jornal nhora. da Fátima suplicando-lhe a. IS$oo: Judit Rabaça - Mante1gas, I.• - Queres aproveitar todo o /neDEVEM SER DIRICIDAS AOS td 'oz da '-Fátiman se o m~u pedido graça de me cu.rar sem que íôsse ne- 3 -Soo· Lucinda Magriço - Alvare· to moral d6.f tu.t13 comu.nhõea? -IA e observa as regras e aa ora.ções REV. DIRECTORES DIOCESA- fósse despachado. Para minha «tre- cessária a intervençio cinírgica. Ten- lh'os. 'I ,•~·. Elvira do c. O.e J es_us ,,.._.. ~teetu0686 do ~ Uvrinbot ln._ Vilar, -zo$oo; Elvira Abreu F:Uca? titul•do: NOS DE CADA DIOCESE, e ma consolação, quiz: Deus que por in- do alcançado tal graça venho com _ Pórto, o$oo; Manuel J. Qumte1termédio de sua Mãe Maria. SanUtsi· 5 gratidão torná-la. conhecida júbilo e • A Minha Comunhlo Di,riu não à Administração do Jor- ma., n? dia i~ediato àquele em que dos devotos de Nosaa. ~nhora da Fá- ro - Covitbã. zo$oo; M. C. C. -:(Preços 2$50 e 3100 pelo correto) nal nem à <<União Cráfica». meu filho dev1.a ser radiografado o tUna. · Guimar-ães, 84Soo: N.a 3573 - GutLaur4 Te mpotal • • • marães, 'loSoo: N.a 2439 - Guimamédico ~o vê-lo, admirado me di~es­ 2 • - Queres anotar os melhores • * • rãu .. l5Soo; Elzira Pimenta - Bra.se que meu filho estava muitíssimo leontectmento, da tua vjda • reeJ• - E:~tando ean risco de perder as :-•. --•-.· Mada Di1t'h. F..ernandes tar as t17'GCa• pa.rticula.re, que a Divimelhor da !CI"ida que há pouco inspiDa- Prov1d!ne1a te !az?mi{lhaa prflpriedades que $() acbavan\ ~~n;;d~ Lima, 3ofc1o; P.• Manuel rava sé~os cuidados. -uanrá.s ent&:o o livrinho: - Hoje está completamente curado. com o prar.o da hipoteca esgolado Estr-vRo Ferreira -,.J?Orlo. 3o$oo; M.• cMe m4ria• lrtvts da minha brtvt lifa .. Tão grata fiquei para com Nossa Se- pedi à. Virgem da. Fâtimª' qu·e me da Concei,.ão-:- ~1afl1\. t5Soo: Antónhora. da Fátima, que .venho boje socorresse e deparasse um meio de n'o Cana! 'fafr<' Jj$oo: Am:ldeo ( Preç03 2•00 e 3•00 pelo correio) \I r:a 1 .-~'""'' .\nhlnio Vacumprir a minha promessa. de Jhe -não perder o que tantos anos me ti~ 5 ~ • • • tmues · a_. Soo: GuillH•rmina. 3gradecer aqui · pUbJ!camente tão nha levado a. ganhar. Prometi enviar I• ntc _ ~rafra: 15_.,qvu. 3.• - Queres instl'Uir-te e progredir · da Fá para as ob.ras do s an t ua· no ' Lemos _ Caia, -zo..Coo; Ana. J . R O· grande favor. ao u.mor apafxonado a. Jesus Cri&to? -Medlta.i.-68 a Paix&o no llV11nbo Ab~tes tima. uma boa esmola. ts publicar a ma-no_ Covilh:i, ::wSoo; ~L• J . Fontm verso e prosa.: · graÇa se f6sse a tendida. Valeu-me ~:~-: 0 _ Covilhã, 2 oSoo; Adelaide BasMaria das D6tes B. Heitot ·• Via·S•cra ~eparadora» palpà.velmente a intervenção de N OS· tos _Lisboa, -zo$oo; Laura Legas . (/'TI.."ÇÇ 1 $50) sa. Senhora, pois, passados dias, o Lisbo:l, 15 $oo; )L• Teixeira. Be~· CIUlcro? govêrno publicava um decreto deter- neaud _ Lisboa, "Z(J$oo; Antón~o Lt· f.latea livros devem pedir-se; PARA I liiA GENS DE SANTOS. Clotilde Xavier d& Gama: escreve minando que as hipotecas fOssem pa- tna _ Califomia, o4-1S6o: Jooo ~e ou Altares, pinturas, douramentos, dQ Pangim, _ Góa, dizendo 0 se- gá.ve-is em dez anos e em parcelas Medeiros _ Açores. zo$oo; Te:'tóma à Comt!São CUltural Escreva a: guinte: ((tendo cu adoecido gravemen· Protegida por êste dhecre;to vendho Brum - Açores, 2o$oo; Antó~toSaPaou nte cm Maio com um ata.q ue de gri- <lgradecer a Nossa Sen ora, pagan o- tudo _ Brasil, I 5$oo; Antómo ao P.• Alberto Gomes, d& MAIAS, IRMAOS - Escultores !h 'I'ravusoa CPóvoa. de L!Wboso) Cidadelha - Castelo da Mala. pe com bronco-pneumonia, passado -lhe a. minha promessa da. me or boa tos _ Brasil, 15Soo; E?.equie.l G_,.o~Silvin.a Miranda L eal çalves _ Braiil, 15 Soo; Anlómo ..G01s ........,..................,............................., •••••••Yri"J-......,........-........... algum t empo obtive algumas melho- vontade. ras, continuando todavia bastantt • * • _ Brasil. 15Soo; Luis Reis - Brafraca e com temperaturas. Como. ~ - Elisa B. A.raJijo, vendo sua nc- sil, 15soo; p_o J oão Li~aline - B~fraque~ e as temperaturas conti- ta doente leoorreu cheia de fé e con- sil, 15Soo; António Dtas - Brasil. nuassem, foi chamado um médico- fi3nça a Nossa Senhora ~ Fátima Soo· Ma Rosa. Borges - Açores, --cirurgião b~tante distinto para me: fazendo sua valios.í~ novena. para ~~: Be~triz: Silva-?, 5o$oo; Tere· examinar. Depois de vários exames obter para. a enfêrma a saúde tão de- za. Gonçalves - Luand!l. 15$00; P.e •o médico declarou que na região sejada, e, como foi atendida, cumpre Joaquim Dias Meneies - Açores, a.bdominal perto dos intestinos me en- sua promessa tomtl.ndo 'pública !1 in- -zo.,(joo; Rosa. D. Ma~tins :;- Pórto, contrava. uma parte dura., que recea- t~rcessã.o de Maria em séu f~vor. 2o$oo M.• Braz _Teixeua. - Pombal, "a fôsse um tumor maUgno ou can· • *' • 2oloo: P .e P.• Domingos cro. _ Maria Adalgi:a Fetteira d~ C?s~ sil Jacinto Fragoso-BraAnt. Lopesoo$oo:Muito aflitas com tal diagnóstico, t ro •=d-·. a Nossa Senhora. da Fá 5o' 14 2 -•~· J osé A.l ves - Moledo .......... u O, ~. I d B il minha filha e eu recorremos sem de- lima-o·duas graças alcançadas por suil do Minho, 2oioo; esmo a. . 0 ras mora a N.• S.• da Fátima. pedindomat~rn(!;l intercessão. por intermédio de D. Manª' da ~-lhe com íervor que se me livrasse de Martins - Braga. soSoo: Inácio tão grande mal mandaríamos uma Froncisco - Brasil, !5Soo; J osé J. oferta ao Santuário ~ íaríp.mos publi. •~· DIStrtb.• He.nnques - B--" ~~. I 5 ..,vv, car na cNoz da F'-tima ll de que som Lagar<s - P . de Sousa, 37Soo. mos assina-ntes a. graça. da minha cur. Uma. pessoa d~nte precisa.va eCeleste r--!bo - Hong-kon. t g. 22985°;_ o$oo ra. Fizemos uma. novena, durante a sempre de reinédiÇJs muito caros. A familia. é pobre c é-lhe difícil por Rosa. Pais Vieira 'Fron eua, • ' ( qual dura.nte todos os dias tomei uma colher de água da Fátima. Di. isso adqui.ôr estes medicamentos tão r.• João Cruz: Teixei~ -_ Bouç~. caros. Cheios de confianr~ fizeram 6oSoQ; Elisa Ogando queira. · gnou-ie Nossa. Senhora ouvir as nos· uma peregrinação à Mãe de~Misericór- boa, ~oSoo; esmo13S, de Cimo da. , V1Is. sa.s pr~cs. pois tendo consultado em dia que a ourou tio radicalmente que - Chaves, zsioo; André _Cblchorro Setembro um cirurgião dos mais dis1 tintos, depois dum minucio~ exame os ~m~dios nun~ m~is foram pre- - Monforte, zo~; 2 !;:.c ~:rm~~i: eisos. ques - Beua.ven e, ·~·...,.. J sh decl~rou não ter encon~do Dfl re0 2 . A 13 de Junho d~ l934 adoeceu Lobato Evoramonte, ·zV9U'-'; _ giio abdominal vestfgio algum de o meu !ilho com uma febre elev~d11;- dos Reis- - Lisboa, zoSoo; Cnsa~te qualquer cancro ou tumor maligno. aima que o mergulhava. numa. gran- Maacarenhas - A1gôz, xSSoo; ~mDesde ~ntão para. cá. tenho eempre d •' R ecomen d et·O . u.. ~Me da. p.e~e11a. . -P'rt Lisbo•..'_. ·oSoo· Ohnda prostra-.-o. - it :_. itaria. J. tido boa saUde podendo já entregar. dee Peus 1 de .F orst prometendo put>li- Eugenta o o, ..,ViJVU, I -me ê.s minhas antigas ocu~ações. car a. mercê recebida, em acção de M.inha.va - ? • 4oSoo: Glória ~onÓ!­ Cheias de reconhecimento c gmti- graças. Esperava-se já. que a. cria.n- ves Grilo - ?, soSoo: Joaqmm ndJ.o para cotn Nossa Senho~ d5. Ftti· Ç&. piorasse. Mas depois detta. promes· lb _ Pôrto. tooSoo; Distrib. ehl ~as.. ma , enviamos uma pequena e'mola ea. el(l. caill num eono profunda e telo' de Vide, 2!i6oo; J.l.& F_ranciSCa para. o seu Santuário, e para que a quando acordou e5t&va. livie da fe- Pires _ Sa.Jir, 2o$oo: Beatri_z WerL nossa. prome8sa. seja cabalmepte cum· bre. k _ Deucriste, 4o$oo: Filow~na ALIMENTO IDEAL DAS CRIANÇAS prida pedimos ~ja. publicada esta O meu mais profundo rocoobeti· ~~ar _ Jtvora, :.:oSoo; Ma.rga.nda. graça bem cotno o nosso reconheci- JllC.Qto poii, à Senhor~ de l~'á.tiuta. em Vieira. _ Feira-, 1,5$00; Elísio ~ta ~· mento por tôd~ as outras que nos Forst. _ Pôrto, 2 o$oo: Joaquim à~artins têm sido cooce<lidas pór intercessão 3· Havia sete anGS que o pai esb.va. _ Pôrto, -zoSoo: Francisco Muooz: de tiio boa. Mãt a quem pedimOSi nos setn trabalho. Como a. fcpnília vivia Covilhã. o$oo; Pinto Abel - Fra.o2 pioteja sempre bem como a todo;! 911 che~.·a de n~essjdad e ! Cheios de con· .• ,....... Ana Francisca de Jesus ça lJ~• · demais cristãos. fianÇé\ fa.~em uma. peregrinação à. Se _ ' Pórto. soloo: An~~o Fa1agCue1ro 1;1hora. de Fátima em Forst. Em breve L'sb""" 2 oSoo· D 1stnb. em rea· ........_ Açores, ' Sofrimento uterino foi concedida a ruça. e com o pr i.-~ ção Velha 76$ool P ·• M' ot· PUREZA BACTERIOLÓGICA m~iro salário rt;ee.bido mandaram di· sés da. Silva _ Ca~is. -zo$oo; ~s./ • D. Júlia. Loureiro Maio, - Póvoa graças. mola de Gondomar, :zo$oo . O.e Varzitn , cscrev~u para a Redacção zer uma. Missa em acção de 0 .C O·N SE R V A C  O PERFEITA da ttVoz da. Fá.tima!) di%endo o se· de~iaSe~~~ai~t~;~ta~ ;~~zee~ guinte: · uma operação. Na. minha. aflição fui à i~ja, pedir a N=a Senhora. Quan- lVC do voltei a. casa do m~dico, ~stt fi. 4T..._0Jl · que longe de desaparecer antes teucou adn\irado, pojs viu qué a. operaEstância dos ~rtrít~COI PRSPJtRADV PE'l..A ; dia. a agraYar-"' cada ve% mah, a. ~lo já. ~ão ~ra necessária. O meu ponlo de necessitar dç: soírer uma mais piofun4o reconhecimento a. N a e dos gaatro-intestinait ,P!tilyio cinirgica, · no auge da. mi· Sonho!a d• Fitima. PR TEOS .1ha dór ~pelei com todo o fervor da .5· Envio dois Marcos para. uma 1 U4S sobera as 110 ''atamento das 11 minha alma parJ. a protecçâ.o da Nos- Missa. em honr-c~. de Nossa S.oho~ de .-,g t t' 53. Senhora da Fátima usando duran· Fátima.·..~dquiri um bont lugar e é a doenfa&-- do fizado, riJU 8 in es mos. CONCESSIONÁRIA EX.C{USIVA te · alguns· dia' da. água do Santuário El~ que 0 agra.deç.o. Uma \'endedelra- Bofn Hotll e ponsQ.é's - Clima m'!• da. Cova da hi:t- e fazendo com mi. PRODUTOS NESTLt fllh o teve um d esa' tre. A gnijico - Capela - Garate - Es t aG. O lneu ,. nba. ,família a.lgumag- ~ promés-s-...s e ~rd"l duhl~ d.as mlos ~ ine~.,_, ça·ó <lo. C_.o-44 .- J:t:.rr_o pr6fr!_i11 (!!Onte ---uma: rtO\'I·ml. à. Nossa Ho::.- Mã~ do Ct:u tável . A criança. coQltçou a !aur 4tà.A VANCA di<peJl..'<lf> do tOdas as r~roçu. Pott- \iarneo~ trf-1 visitas a Nossd. Senhora; .Ri~lJ~..: • • • _. . 1 Co depois !l<~nlla-we um pauco·melbor a. Quem eu ~di& 'tambtm tão fep.·oP.tdí~ i1ljcnnáfaí's ! [oih 1toJ ~ 11• . .Em breve vic:r ru mclho· roN.meutt uiio t01rd undo tm rr-cuperar a s:u)de ~ ~ _m.,.ft _,ft .mt .~ .ft. .ft A 4' il• qur •;;: uocm•t•:,~· ,~i,7b'; -~~~~e m. O n.tdico e u l m1iis licar>rri rhoiio das TUnJJll JI.Q.STE Jlii.L,... • ' • E • ·; ' S~IOIO JI{O_ llO i!!~ ~ . ..... admjr.gli:glimoa ' omo w~ ~ ~u ~" •

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20 -Av. dos Aliados= Pôrto

Na Alemanha

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NA FALTA !)E l..El.TE MATERNO ·' NA INTOLERANC/A DO LEITE DE ' VACA E COMO SVPERALIMENT_O.·

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Pontifícios

aoctEDADE DE

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PORTO

4

L / S8 OA·ç

(Contin~U~Çiio

d4 1.• l'dDin4)

ção não para. seu proveito. mas pa."' ra as ~as d~ Jesus Cristo.

Há certas famílias que se dizem ca.É no mês de Janeiro que os fiéis devem tomar os Indultos tólic3s e passam os seus serões a. cdticar os sacerdotes. Homens ~ mulhePontifícios por 2 motivoa: res que não faz~m ideia dos tr.lbalhor 0 1. - porque as graças con• do sace:rdote, dos obstá.cutos que e.n· cedidas aos Indultos do ano contf!l, dos desgostos que passa4 a censurá-los. Qu3ndo asPassado terminam neste mês 3trevem-sc sim procedem.- animam a outros a; e . tomar uma. atitude de censura., e, 2.a - é preciso deixar os como um fogo em - palha. sêca, ~st~ Rev. Párocos livres para a pre- espírito de crítica. corre por t.ôda ~ ga,.io e confissões na Quares- freguesia. Um bQm c;lt.ólico não sQ ~ · deve e.vita.r a critica dos sacerdotes, ma. ~ mas deve mostnr-se sentido e desfazer essa.' atitude nos outros. Algumas vezes quem ouve critic3r,• pode arredar essa peste, se em lagar tomar interêsse nesses comentários Pelos Indultos a Santa Sé de dÚ à que critica. u~ boa liconcede muitas graças como ção. As pessoas faltas dq caridade ~ -são: indulgências, . absolvição de mau feitio são geralmente timi· de casos reservados, comuta- das. Um pequeno desânimo fá·las te• ção de votos, dispensa de abs- tirar logo. Tóda a responsabilitladlf destas críti~s ó nossa.. ~ flS ªuima.. tinência c jejum em certos mos ouvindo-3s com gósto. dias , etc~ Todos seremos muito mais feliz.e9 A esmola que cada um dá. na. :uossa. sã.nta. religião e m~is livres segundo as suas posses. é des· das censuras da. consciência., lie com tinada a auxiliar os Seminários todo o cuidado prestarmos honra a. todos os sacerdotes como embai.'Cadoque, como todos sabem, são rcs de Cristo. Sem dúvidª' gostare· o grande pobre da Diocese, os mos mais de uns do que outros. Tal· Colégios das Missões onde se vez nos pareça que qlguns coJhem preparam os futuros Missioná· mais frutos do que outros, mas nãa nos toea. julgar a nenhum. Coma: rios que levarão aos infiéis do bons católicos hourcmo·los como miImpério português ainda .imer- nistros de J esus Cristo, trat.:u1do-Cis sos nas trevas da idolatria, a com respeito e amor, e prestando-lhes um cardeal jlUXílio qu!l.Ddo o preci• luz da fé e da civilização. sarem. Destinam-se também a proAssim honrªremos os represe.utan.. ver as igrejas pobres de para- t~ d~ ~osso ~nhor Jesus Cristo~ mentos condignos do culto, a E. GARESCliE S, ]. construir c reparar os templos. {Ttadttção do Mensageiro dr;> Ccor~· A esmola que representa um ção d~ J esus. dB Nova Iorque)_._

Pessoa

sacrifício muito pequeno para cada um , tem, pois, um alto fim cristão e social.

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ltnagens, estampas e todos os Nenhum católico . deixe de artigos religiosos: há sempre tomar os Indultos que são distribuídos pelos Revs. Párocos grande variedade na •Up;.i<> da sua freguesia. GráficaJ!•.

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so· bre a Confirmação ou Crisma ) r:~ , .. 1. orq ue e que se na o deve uescUI ·' 'd ar d e rece b er es • te Sacramento, e os pais e superíores estão obrigados a fazer com que seus filhos e súl;ditos

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o ree;e aro. . R.). - Porque e. u_lll~ grandeau~ího para 03 Ct'JStaos vencerem as 'tentações e lUÚS incii,uarões· e por islõiO está matHlado •~ ' b 1 1 que so l'OCe a. ogo que se c 1ega. d · \ • :}1) uso a f8Zi.lO, lS O e, aos 1

I

anos .

~- )-'- Porqu e é que 0 Sl'. Bispo f az uma ctuz na .t cst a com o Santo Crisma? R.) - Para que ~ crismado não só se não cnYergonhe de se ruostt-ar cristão, ruas defenda. a Fé l!Ue professou no baptismo por meto · elo s Padr1'nhos · 3.) - Quais são as disposÍ· ções qué deve ter o cristão quan· do se Yai crismar? R.) _ Deve: 1.a saber 08

. necesst ..

dad.e para a. salvação? .R.) - Não é; mas é pecado deixá·lo por desprêzo. 6.) - Porque é que na Con· firmação há padrinhos e :madri· uhas? H.) - Para que êles ajudem o crismado com as suas palavras e exemplús a seguir o camiJ11~·o da salvação. 7.) - Que condições se rnquerem no padrinho ou madri• nha? . lL) - As mesm~s ~ q1.1e ll~ llaptismo e al~m diSso dénun já te,r recebido o crism~. 8.), - ]3asta um padriuho {H\ta as cdanr,as do seso mascu .. Iilw e madrinha para as do f"'· "' miniuo? · lt.J - Assim é costume en. trc nó;;l, apro\ado pela Sauia. .. l!!rCJ·a.... ... O.) - l'ode-_se mu'dar o notne do B;ptismo por ocasião de re~

I

ceber o crisrua? R.) - Pode e deve, quando d B · • • d o nome o aptismo nao c a nenhum Santo. 10.) - Contraem 08 padri• nhos e madrinhas com o CJ.·is.J mado pare,ntespo como no Dap_..

t.ismo?

principais mistérios da nossa. Religião, isto é, os mistérios da R.) - Contraem o mesmo paSantíssima 'l1riudade, Incarna- rentesco espiritual, mas não é ção e Redenção de Nosso se: impedimento matrimonial, CO• nhor Jesus Cristo; 2.o estar na mo no Baptismo. d D · d O Cristão deve.se. ]embrar ,'"1 ~ graça e eus, e por JSSO se evc confessar antes; pois come· é soldado de Jesus Cristo e per"' ;. . t ' I . '}'t t te um sacrilégio se se cnsma ence a greJa mi 1 an e ; e pore em pecado mortal. isso dev~ defender a doutri~a: 4.) _ E não se pode receber cristã quando a vir atacad10 pe~ I · · · d I · P•d antes dos 1 anos p sacral!lento os 1mm1gos a greJa. on a da confirmação? pois de parte todo o mêdo e •falR . ) ,..._ p o de, Sim, . se a. crmnso temor, deve professar a sua: t;-a está em perigo de vida, ou Fé por palavras e obras e te11 se houver justas e graves ra- como uma honra. sofrer perse~ 1 ll ' · · ·' · t" I. zões aprovadas pe o sr. tspo. gmçoes e lDJUrJas por ao nopre 5.) :-- Q sacramento da con- e santa causa.

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Yfta NO!l de flllllicio

Fábrtca Prod.utore. de: Colmt ias e todos cs acesaórlos para. tratar das a.belbas; Gal inhtiros e Cot l"eiru e tltdo o q,ue é preclao para criaçio de a-altnbu e coelhos; Setntadons e lachadorts, Tararas; Cha.rruu,. Oesca.rotaaores de milho, otc. ,.OdaS" ns ,mi.q_uinas p~n. agricult"4ra. em.;,eral; t <Mat•rial par~· Ad.taas, ~eraa:•<lorv. J'nensas, BólDbM de ir~ rea&i -t't~~'m:J;~no -ptrf~ito • bàrato. ·. _ : ' • \ 1 · Ex-tóelo Fltndr.dor e Gtret!U da t l4vourn f uora d& Fãbrtça c.'\ c awponesu, ·

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FÁTIMA

Católicos de Portugal, ti"3 cois.as em ,que devemos não vos iludais, nem vos meditar, guando alguma DE LISBOA ' a eixeis dormir à sombra nesga de céu azul nos vier algpns triunfos conquis- dizer gue o horizonte não tados! . é tão carregado como o ·Não esqueçais _que, por pintam- e que a descris•odo o mundo, os sem tianizaÇão do ·nosso país !Deus e os contra Deus não foi tão longe como dinão afrouxam na sua pro- zem e escrevem .. . paganda. •t vão sobretuLo Nunca o mundo viu, coinfiltrar .as suas 'doutrinas mo . hoje grandes organi~e. ·morte entre a3 classes zações internacionais apospperál'ias, que não têm tadas em roubar à alma inpreparação ·para lhes res- génua e boa do povo não ponder, e entre a mocida- já as · J:lráticas piedosas, :de das escolas, ·valendo-se mas, a mais elementar .BEATO JOÃO DE BRITO 'd.a sua inexpenencia, e crença em Deus e na vida : Pagem do Rei D. Pedro 11 (D4-m quadro de Henrique Fra nco) apelando para a sua gene- futura. rosidade, que a leva a ex- E como êles sabem· ser- A Santa Sé acaba de e~ten ­ . ' der. a t6das as dioceses portupôr-se até à própria, mqr- vir-se dos livros, dos jor- guesas a testa do grande mls.que fOi o P ::) João de :te! · na is, e da inconsciência e sionárt0 Brito, da benemérita CompaLel)1brai-vos sempre de frouxidão de tantos que nhia de Jesus . NasCiâo na capita!, trocou os ~ ue por trás d?s diverti- deviam ser dos melhore: ! esplendores da côrte pela misárdua e nqbre de ganhar .mentos ~ das modas, estão Avante, pois, sempre sá.o almas para Jesus, tendo sido tirizado pelos infiéis. !mãos sinistras promoveu- com maior entusiasmo, pe- mar Que o seu exemplo nos anido hàbilmente a corrução lo progresso ·La 'A cção Ca- me a restaurar o r eino de D eus na querida Te r ra Port1tgueda mulher, procurando li- tólica! sa, sem. esquecermos os vastos bertá-la (como eles dir-{ em todos sabem infe- dom!n!os do I mpério Colonial . zem) do pudQr e da virtu- lizmente a gránde impor'de. · «Desmoralizemos a tância das pequenas coimultier, e teremos vi brado sas. no seio da Igreja um gol- f açamos, pois, todos, espe fatah> - escreveu já ta coisa tão pequena, tão OS MO~TES DE PIEDADE uma pena .maçónica! fácil - e tão necessária No sêculo XV. n Itália e&tavn entregue ã rapacldnde dos Judeus que . Pensemos nos milhares que é inscrever novos 'Cru- emprestavam com enormes juros, c, que, e. luz í!o sol, exerci::tm o oficio de crianças, que são edu- zadJs de 'Fátima, muitos que certos pra.ticavllf\1 ã entrada duma quando a. noite cbegavf!.. cadas (se é que a isso se Cruzados, aconselhando- norest::t. Um pobra monge fr:mciscano, chamado Barnabé, resolveu Ir cm auxidos lrmã,os. Subiu no pUlplto, cm pode chamar educar), no -os a que sejam generosos llo Persa. pelos fins do século quinze, e que se fizesse na. cidade um lar e na escola - sem áo fi xar. a sua quota 'meu- propôs peditótio. geral. cujo produto · seria empregndo em fundar um ba.nco que Deus ou contra Deus, e sal. vtrla. em· auxilio dos indigentel:i. Logo QUe desceu eo pú.lplto, tóda. n. cidade ;que amanhã, P.Oderão ser, Não deixemos de llies correspondeu ao seu apêlo. e trouxe Jóias, pedras prccioSELJ:i, ouro e preto. em abundãn.cta, para. constituir os na socieda'de, elementos lembrar. qu<l o dinheiro va- primeiros fundos desta. caritatlv::t. lusUtuição cuja. feliz itleb partira '!ie 'uesoFdem.: de crime! \e hoje 25 a 30 vezes me- dum humilde cenob\ta. Entlo o opetí.rio tletxou de ~r Fixemos.o elevado nú- nos.'d.> ,que valia há vinte obripdo a c.t1r1alr-se aos judeu~ cm moíneuto de pcnurla; quaní!o nllo tlnhn com que se sustentar, ou com mero de famílias, _que, anos! que sustentar a. famllia, trazia o que de mata precioso em casa, [diàriamente, s_e vão disso!- Se a 'Fia União aos Cru- o seutinha cordli.o de pra.ta, o ~u anel de o seu vestuário de domin,vendo, lançando Rara uma zadJs de 'F.ítima continuar casamento, go e recebia em troca. uma dinheiro que era obrigado e. restituir dentro c.te curto prazo, mns "Órfandade, mais dura e a desenvolver-se, e se tor- em sem nenhum Juro mais que uma ~ ma. mintme, Um por cento, para. as mais funesta do que a ver- nar. ràpidar.1ente, uma le- despesas Qe administração. Deu-t>e a cnsa. o nome de Montes c:~ Pie~ 'dadeira, centenas e cente- gião colossal ·ce filhos de esta dade; os fundos do banco nã.o conaissempre cru dinheiro, mas muinas de inocentes ! Maria e de salvadores 'de ttnm tas vazes em legumes, em especiarias de ~da. a. espécie. Logo outras cidades de Itália. seguiRecordemos que .os ini- Portugal =-= grandes obras rum o exemplo de Pcnl6a.;. Sa.vona, uma. primelraõ. teve o seu Mon:migos l!ão des~rmam, e, se po'derão levar a cabo, te dedas Piedae.e; 8. santa. sé incita\·a, bulas, n. criação desta preemquanto nós dormirmos, . p.ara bem de todos nós ! ciosasu:l.S insi.iturção de Fr. Barnabé. Era. neccssãrlc organizar estes esta.belecimentos Ue car1dn.de. ' lêJes avançarão! Gonservu.mos o.penas nuções. multo imperfeitas sõbre os elementos oons-Pensemos . .. Ele h~á tan'Felágio titutlvos dos prlmei:-os bo.n~ da

Os .érandes beneücios da Iéreja

.

operlrJos; emprestav& aos Infelizes trabalhadores c quá.si sempre sem juro algbm. Os Judeus, amaJ.d,IçOOdos por tOdas as cla.s&es da. sociedade, c.oixa.vnm a. Itl\lln. o Iam leYRA" a. c.10tros pontos a sua indUstria. Nest.& liga contra OíJ usurãrlos, wn franciscano, chamado Bcrnar,ino Thomitano, nascido em Feltro em mil Quatrocentos e trinta. c nove. dtstlngulu-sc robret.udo pelos seus suCCS608. O povo seguia-o em multidão e escuta.va. a.rreba.tado as suas lmpre- Saberá o sôr professor que, caçôes contm os homens que êle chamava. «os vendedores <!e lágrrmas». depois de ler estado a catunar Por Wda. a. parte onde um monge punha. pé organizava-se um Monte «ie aqui com o Francisco (êle, lá no Piedlde. l''undnram-se mUitos em Parma, em Montcliore, em Assis, em fundo, não é n.au rapaz, mas Rimim, em Monta.gna.na., cm Chletrl, não p~rde ocasião de meter a em Na.rnl, e em Luca. Se acontecia, como cm campo Santo Pletro, que um chôpa! .. . ) por causa duma coiJudeu rec\lli86Ee dar esmola. aos crissa que .vem nos jornais. Diz que tãos, ex,pulmvam-nos da. ' 'ila.. f) \'Crda.de Que estes usurários não o Papa vai anular o casamento ... tinham piec:!ade "igumg, para com oe cristãos iufellzes. Em Parm& tinbl\lll - Sim, senhor, vem lá com 22 ca$D.& de penhores onde empresta.vam a. 20 por cento; o sucesso da. pa- tôdas as letras. E já não é o prilavra. do monge (.Xplic~-se pois facll- meiro. Pois tu não te lembras de mente. Passando a Pádua.. Bernardino de que até na História de PortuFeltro de&tru.lu tOdlla as suas casas gal, há casos dêsscs ?. de penhores, austentada.s à custa das ü\grtmas do povo; e a cidade, E andam vocês a pregar congraças à. piedade de a-lguns homens ricos, viu bem de-pressa. organizar-se tra o divórcio: O que Deus wtift, um banco, onde o pobre podia. vlr tomar dlnherio por empréstimo, so- 11ão tente o homem. desunir ... bre penhor. a. 2 por cento. - Esses jornais! Esses jornais, A usura teve um momento de tles-e&nso, depois da morte e.o bem-aven- que os católicos - até tu João! turado Berua.rdi.no, ocorrida. em 14ij4. Nunca. rcUIJlVóO Algum foi maia amar- - ajudam com o seu dinheiro c gamente chorado: o povo considera- os seus anúncios a desorientar o va-o como um envllldo do céu; três mil crlança.s, vesr.idas de bronCo, as- povo, a fazerem às almas todo o sistiram aos .&eu.s funern.is, levando mal que podem, sempre muito cada qual um pendão onde estavam bordados o nome de J esus e a. ima- imparcif.lis~ muito cort'ectos~ progem <:.um Monte de Piedade .. ·

Conversando

GLORIOSO

ee

OPapa vai anular um casamento?! •••

c.

~M

8.

MOVIMENTO EM MAIICHA

Há meio ano qu e foi lançada a Pia União dos Cruzados de Fátima, e já em tc<io o Portugal

tem um gra.nd'e desenvolvimento, pois h a já cêrca de 250.000 Cruzados que, cum a sua humilde cota, estão contl.ibulndo para a rer.ristianização da nossa Pátria.

Na Diocese de Portalegre, sâo cêrca de metade as freguesias que já têm trezenas constituldas, a saber: Abrantes (S. João) , 7.- S. Facundo, 12. Constáncia, 9. Ro53io, 2. Ponte ele Sôr, 1. Alcains, 20. Cafede, 4. Lardoza, ?. SObml do c amJ)O; 3. Alte;· do Chão, 3. Castelo Rranco, 15. Cebolais de Cima, 2. Monforte d a Beira, 12. Retaxo, 1. Tojeiras, I. Castelo de Vide (S. Tiago), 1. Aramenba, 13. S. João, 3. Alegrete, 3. Flõr da Rosa, 1. Vale d·, Peso, 1. Belver, 2. Gavião, 3. Aldeia de S.ta Margarida, 6. Medelim, 6. Monsanto, 4. AbobC'reira, 3. Montalvão, 2. Niza, 3. Tolooa, J. Estreito, 4. Isna, 2. Oleiros. 1. 01·valho, 5. Porlalegre <Sé), 14. P ortalegre (S. Lourenço), 11. Ribeira de Niza, 1. Alvito, ~. Peral, 4. Alcaravela, 18. Mouriscas, 44. Montalegre, 9. Sardoal, 15. Souto, I. Cumeada, 3. Ne>-peral, 3. P alhai3, 9. Sernache do Bonjardim, 18. Sertã, 19. Fundada, 17. Vila de Rel, 66. l!'r atcl, 2. Sarnad'as de Ródam, 2. V. Velha de Ródam, 6. S;J.o 423 trezenas, n\UU total de 5.500 cruzado8.

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qua.utl~

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I

BOA RESPOSTA Aqui hã. uns 18 anos, um aluno e uma. alun& dtacu:tJam tert~a.s religiosos num corredor da. Faculdade de r.e.. t ras. de Lisboa.. --Não acredito que V., wn rapaz 1ntel1gente, , tom~ a. sérlQ a. oonfi.s&40I Olhe ... Ali vem o PeleJão, vai ouvir o Que ê).e d iz! O C:r. Fra.ncl.aco da. Graça. PeleJlO, que era. o aluno maia claBSlflcado do curso, dl.stlnguta.-ee também oomo um católtco exemplar, num tempo em ,QUe 'Isso era multo raro - entre rap azes e n ão r apazes .. . -Oh, PeleJa.o, o que é que voei, q ue n!o é p6co, peD.518. dn. oon!lsllo?

HORA

Pelejão sorriu e res1>0ndeu: - 'l'em a.J.nd& ontem me coll!esseil

~rraça..

As8im é que é responder, sem respeltop h \1Jll.a.Jl061 E não esqueçamos que, n:êsee tempo, q uMt todOs em; LisbOa receavam e.!lrntar-sa Clltóllcos

- e sobretudo n uma. escola. onde havia p rofessores, que, em ma.térla. c.te ·Rellglio, e~ .. . de respeito.

Pedir sempre aos vendedores d~ jornais as ((Novidadesn. po'-

que. se êles as não trazem, é porque não lhas pedem.

DE

Passara naturalmente pelo adro da dii freguesia; era o seu cam.inlio. Tocara o' sino alegreménle os repi,ques festivos dos gtandes ~iás!: .. Pa.m éle •. todos os dias eram.1guE5! PoOre alma adormecida! ' Viu um bando dt: crianças, inocen:f_es PÇlmbas brutcas, que entraram reColhid!lS para. a casa do Senhor··· Tam t6da9 de igual na ~ttOiletteiJ ~mca.ntadora. d_a ~eira Comu-. bbiot... E pensava. indiferente: - oP~ra. que me serviu? ... Mas ... -também não me fêz ma.l! ... n l nsensivelmente foi-se aproximando da nr.rl2 de . igreja. Aquel~. visão cheia e~· tinh tr i Iie-" "' p iedoso enC!Ulto, a-o a a do.•• Seguia as criancinhas como que. ~etisado... e, sem ~r por isso, enControu·se dentro do t~mplo êle, 0 avançado, que proibira há. muito entre murros e grilos que a mulher e a filha, entrassem ~ igreja! · - ~ .. Olhou .. . Surpreendeu-o .a ornamentação do ~tar, a profu.aão de lumes e flores . o recolhimento· fervoroso do povo de aldeia para. quem a primeíra Com.unh[o das crianças d~ fr!!guesia é a ··festa. mais solene... .1t qt.ie o·-poVo sW~e .. . o povo na .!u& humilde condiçà'o e ignod ncia. i grej~

I

\{lresse.nte os grande& mist~rios e profunda.-os na. singelez.a. do seu ~~. tl&ndo-lbes todo 0 sabor!.. . tor isso, que admira que esta festa. t-.lo tocante: tãO grandiOsa na !lua. ·nalidaJ~ dosmática, seja a predilecta. "dos pais e; mie&, que "km ?li os sev• filil os .ornados com os a tavios simbólica~ da. inoçéoci! ! pur~ 9!s • uas alma.s? Uw w.o~ tsses.. mo.DlfDtos ~-

GRAÇA

mes, da principal festa da vida dos seus filhos - outros recordam com saüdade, o dia em que, anos atraz, os seus se encamitiha.ram, puros como anjos, até à mesa do festim que Jesus lh'e s pr~parara.- e aquêles que protegegt a seu lado filhos pequeninos, para quem ainda não soou a hora de serem admitidos ao banquete rf!al, 'projectalp. ansiosamente a felicidade que há-de ,vir , por que jesus não fal· ta... e as mães sobretudo já. gozam antecipadamente a sensação alegre e impressionante de acompanbar os se;us filhos à festa das suas almas!... . Pór isso que admira. que seja mais rici\, mais vistosâ nêsse dia, a omament&ção da igreja? Que viessem da cid~de os músicos e cantores? O povo• é sempre generoso paq~. dar brilho e esplendor à festa qlfe é de todos po;: s~r a dos filhos da aideia.!... ~ Mas o pobre Joaquim António andava longe de tudo ... só sabia e lhe inter~va o serviço do Grémio, da politica das iÜ{urjas, daquel§ q ue repele Deus, porque :Ele é um 1ravão p~ra o espírito do bom povo a quem O querem tirar... E assim, foi grande a sua surprêsa. ao deparar com tio gr~nde profusão de lu zes e de flores, de lindas colga.-

Providência em Iti\Ua. Em Mintue., o Monto de Piedade era administrado por êoze directores, dois nobres. dois Jw·tsconsultós ou médicos, dois comerCJ.a.ntes e dois bugueses. Como a. idela dêstes bancos pertencia. aos cl&ustros, quã.si por tl\da. a parte se nomoovc.m os monges directores vitalfclos dOs estAbeleci.. mentos, ao PMEO 4ue os leigos só raziam pa.rt.e dêles durante c.lois =tnos. O pülpito cristãd não cessava. de excitar o !i'.êlo das povoações em favor dos Montes de Piedade. Os frrutclacanoa obravam verdadeiros milagres; dir-se-ia. que vOltara o tem1l0 da.s cruzadas; Ró henhoras despojo."'Bdn..ae das (iUa.8 jóias para. fundar novi)S bancos; o ouro dos judeus Gormia intacto noa: seus cofres fortes. A caridade, tio engenhOEa como a.rdente, constituira.-se banqueira. dos

Olhou... conheceu ~lgumas... lá. estava a do José da. Rosa . . . · a do Machado.,. a do M?nuel sapateiro ... mais além a do fidalgo da Ribeira c estavam tõdas juntas ... as ricas c as pobres... tôd.as do igual... nos mesmos bancos ... Joaquim António eStranhou .. . Teve péna da. sua Joaninha ... também da podia estar ali ... alegre, fe· liz ... E a mulher? .. . Como teria pên~ de nunca assistir a estas fesbs tão , bonitas!. .. - ctQUe afinal1) __:. pensa:va {\j:,to não faz mal a niriguéml... )) Começara a Missa sem êle dar por isso. E~tasiara-se contemplando aquelas noivas pequeninas de Jesus Menino. No córo os cantores e a. orquestra iam executando !l Missa, aqu~les cânticos incompreensív.~is para êle em~lavam-no numa. emoção que o dominava sein que procUrasse r:eagir. Entregue a sensações novas, sentindo o seu coração palpitar de co· moção, ouviu uma voz que se elevava- junto do altar. Era. o prior, de quem éle era feroz inimigo. Desceu do céu pára onde o haviam transportado as místicas surpr~s d~ festa. O padre era para êle motivo de ódio, e a sua vot' ft:z reacender naquele espírito o furor contr~ a te· ligião que uns momentos ~tes o encanto da festa amortecera. Quiz ouvir com a~nção as palavras do pároco. esperando agora levar dali uma arma poderosa cont_ra a lgreja e os seus ministros ... Como'"ido. o celeb rante · dirigju se aO':> pequeninos e singelamente, tocando aquêles col'tl.Ç~zinbos inocert.. tcs, f~lando·lhcs c.om muita piedad~. exprimiu-lhes a 8_!!& ale_p!ia, JJola.

duras que engalana.vam as paredes do te;mplo; a música «:nternecera-o, e quando entrara seguindo as crianças. sentira. uma. tão grande comoção qu~ .. se deixou ir,._ foi av. an~an­ do, avi.nç.!D.do. · · Esta.vJl junto da. fila de crianças q-ue i~ prolonga~~; ~ to~Q o ~Eiimeato <i;, Dayc,~Hciuado d6sio di;\,

'

.

Página dos CRUZADOS.

átima

• I

UM FILHO

\

D~

Faltando o vinho nas bodas de Ca naã, c vendo a mágoa do noivo, ante as gent es todas, transformou em vinho a água. Mas, mais tard e, feito rei dos J udeus, na Ceia, exangue, dando vinho aos seus - «bebei l lhes brada- que é o meu san• gue. l GOMES LEAl,

A Imprensa ·

O Cinema A Rádio Três grandes fôrças moder· nas pelas quais se conquista o mundo. Trêo grande• problemas que

os católicos têm de

resolver~

Três grandes pontos do programa da Acção Católica . Portuguesa. E como outrora escrevera o ~bade Perreyve disse-lhes: - u~ uma festa p~ra mim duplamente querida . .S a festa mais solene, o dia mais feliz ,da vossa vida, meus meninos, e é meu gr;1nde desejo ver-vos sempre felizes. - Dese-jaiS êste dia há. muito; pa· ra êl~ adornastes as vossas almas com o manto de virtudes que .. j esus requere, mas ó tambéh1 a festa. de Jesus, àquela que :€le ~nto desejou: visitar as almas ... E como Ministro dum tlo grande, tão sábio, tão clementissimo Senbor, sinto-me feliz acim~ de tudo, porque sei que Jesus está. desejando ainda mais que vós, visitar os vossos coraçõ~s pequeninos, mas tão grandes, que ~le ~ndo im~nso, pode e quere abrig<ir-se nêles! Jesus, quere-vos gr~dcs, meus filhinhos, para viver ·sempre convoS· co ... mas grandes na ,virtude. Com almas de crianças, grandes no amar! São a inocência e o amor que hão-de engrandecer-vos para jesus, assim como a Jesus o amor leva a fazer-se pequenino, para descer 11té às vossas almas . .. 'Vinde, criancinhas, receber o pão dos Anjos, o alimento dos Santos, a fó~a de tôdas as virtudes. ~ o alimento da 'Fé! E sem Fé convencei-vos pais que me escutais, - não é sólida a virtude dos vossos filhos ... n Joaquim António sordu' - ctOra.!. - pensava ~le - uTão boa é a minha Joaninha, cada vez melbor, mais obediente, não · precisa disto para ser boa. ... n - tcl"razei-os a Jesusn . conlinuar::t o orador - tte ter~is filhos obedientes e respeitadores ... só El~ é Mestre das virtudes, porque :J;:te é o Caminho, a Verdad e f' a Vidah1~ josq•üm Anlónio e~ ta\ J. " l' ~ :) '" ·~·o .

Aol!l]u Oll!iYro>

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lliW'•ut••

curando apeli'as iaformar, dentro da ma!or neutralidade. São, afinal, os que faze~:n maior nlal porque são lobos ·vestidos de .cordeiros. Devem ser mais temidos - e combatidos- do que os que, francamente, se apresentam como nossos inimigos. Quando é que nos convenceremos de que uma das noSsas maiores necessidades é ajudar a imprensa genuina~entc católica. angariando-lhe assinantes ~ anúncios?! Mas é uma tristeza. Entre pessoas piedosas, trata-se · de ludo, pensa-se ~m tudo, mas da imprensa, sem a qual, como dizia Pio X, tudo irá por água abaixo, quási njnguém se lembra ... Mas tu não vieste cá para ouvir sermões, dum professor! É que êsses jornais, quando tratam de coisas religiosas, umas vezes por ignorância, outras por malícia, perdem sempre aquêles rigores de exactidão que tanto apregoam . J á houve um diá(!o que disse que era belo ~·cr o Papa quando le\'a a sedia gestatória na cabeça!! ... Nisso, de ignorâncias religiosas, também os chamados grandes escritores largam às vezes cada uma .. . ·Lembro-me de que Camilo diz num livro que o diabo leva para o inferno tódos o.s que não· são baptizad'os, c três quartas partes dos que são. E noutro sítio afirma que os parentes do Marquês de Pombal devem estar muito convencidos de que êle está no inferno, porque ainda hoje fazem celebrar missas por sua alma!! - Ih! J esus! Qu~ chonilho de asneiras! - Pois são desta fôrça os tais srs. 'homens orientadores da opinião pública. Em Portugal tôda a gente é: médjco, engenheiro f; teólogo ... Estás doente? Todos te receitam. Se alguém quere fazer uma casa, traça logo o projecto. E, então, em religião, todos são doutores de capélo: todos sabem, criticam, ..tiram umas coisas e acrescentam outras, como se 'isto fôsse lista de casa de pasto. - Mas afinal, o Papa anula ou não os casamentos?. ~ Como é terrível a fôrça da

~s que costu~va. ouxir ou l~r nos jornais! ... ui\las a sua Joaninha era afinal muito respeitadora. m~smo sem ,v ir ·à igreja ... )> .Mergulhado nêstes pensamentos, admirando no íntimo do coração a filha que era o enlêvo e consolação da sua vida, n~o notou que a prática terminaril., tendo o sa~rdote indicado às crianps qae procurassem seus pais, par~ que lb~ pedissem perdão e bênção, que devia ~companhá.-los aos braços amorosos e meigos do 1\feni.n o Jesus. TOdas as crianças se desviaram do seu Jogar e foram ao encontro de seus pais e mães que ~nxugando dôces lá~ osculavam os filhinhos timi· dos e comovidos que se lançavam confiadamente de encontro ao peito acolhedor do pai ou da mãe. Joaquim António, chorava agofa como as crianç~ ... Parecia-lhe que sonhava... que eram multidões de anjos que des· cendo do céu traziam consolações, paz e sorrisos !lo tôdas aquelas famílias ... Era tão pouco da terra aquêle ~s· Pc::ctaculo tão simples... ttSão anjos!. .. São anjos!» murmurava soluçante. - ttQue aquêles que não t~m pais, recorram ao Coração Santíssimo de j esus, e Nêle encontrarão carícias patern;t.isl') exclama,va. o rev." 11 pároco . Joaquim António olhou para. os bancos ' 'as1os , e Viu só uma peque:nita. que envolta. no ~u véu br!!nc.O ao· luçava, a inocente. - uTão só~ .. não te:rá. pa.is? ..• » pensou éle. Teve dó!. .. Fitou-a ... aquélc vulto... leinbf!V! ~ •ua. Joani..uh~: :.: a. f.ilha: . Deu uus P-!'iSO:; .. a um ligeiro n1o· "im~nt o julgou ~~o nhec ê-1!:! . Sem bel· btr CQWQ, <OCOD!I'llll·~ illlllll !li

imprensa! Bc!ll rlizia, h~ dias, a Santo Padre que ela é a maior potência do mundo. Até tu J oão, já lc vais a deixar leyar pelas patranhas dos jornais. - Alto lá, sr. professor! o João que at1da sempre debaixo das batinas dos padres, não saberá, mas cu, qvc me preso d'c ser um espírito livre, já tenho lido liyros ... - Tens lido o quê?! Se lu, perçorrendo a história, me agarrares wn matrimónio anulado por um Pontífice --!'U dou-te tudo o que tu pedires! - Hom'eS!;a! O sr. professor não force de~aís a nota. Não queira estar a deitar poeira nos olhos da gente. A mim, nunca o Papa anularia o casamento, porque sou um pelintra, mas, se cu fôsse milionário,. outrQ galo m~ cantara . .. - Ora deixa-te !le cantigas, e ouve lá. Um matrimónio só se considera válido e consumado desde que se realizem certas condições que não são s·cgrêdo para ninguém. Todos as podem lêr em qualquer catecismo u~ pouco desenvt?lvid'o ou cm qualquer manual de teologia moral. · St, porém, as condições prescritas não foram rcspc~tadas, o casamento não foi válido ~ ~ êles ~stão, portanto, solteiros. E. note-se que as causas da nulidade podem resultar de ignor.lncia ou de ma!ícia dos nt!_~n­

ll'S·

conhecimento de que êl~ nunca verdadeiramente ~xistiu . Ou, mudemos de assUnto ... Que te parecé ~,[;[ libra, de ou· ro. ~ Uh! É falsa como Judas! - Não digas isso outra ve:i que te mando meter na cadeia ... - O sr. professor e;lá a •caçoar comigo... - Se a Igreja examinando um casamento falso~ o anula quando diz que êlc é falso ~ também tu chamando falsa a uma moeda que o é, pão passai dum falsificador!... · Ou a lóg!ca é uma batata! ~ Bem achado, boa piada! - E o caso é que com a história dos casamentos, não che-· gámos a falar do assunto que esta v a marcado : os Cruzados! - Para a outra ~·cz será!! Lar. gos Pias tê~1 ce~ anos!

X.

A.redenção do povo ....' OcotTeu, hão wuco; o an.Jxersár~o revolução bolchevista. Os senhores de Moscovo celebraram êste a..co'dtedtlnento com. um faust:G&o e deslu..l'\tbrante baile de gnla, dado ' nos . s~óês doirados do .Krenlln. ·• Compareceram o . COrpo Dipiomá.tico, envergando as suas fardas, relusentes damas ostentando sedas rt~s . toiletes luxuOM.S, }Wles caras, u n,i!ormes doirados dos oftcia18 da. Guarda. Vermelha... Stallne pessoolmente :têcebia. os convidadO&, que. tam che·gando, em carruagens, as mesmas que conduziram outrorn. , os SUlicos do- Celr, os tliulares da velha. :tldalgui~ iro· perlal. Staline, o Imperador dàquela. vasta. necrópole de miséria operária, QUe às turbas aparece vestido de blusa. de ganga, euveraa.va. casaca., talbáda pelo Ultimo figurino de Parls. comecou a fe~ta.: ba.lxela.s caras, luzes em orgia, musica estonteante, com orquestra de Viena, um estonteamento, uma. embriaguez, uma loucura.. Pelas stepes. frias da Rtissla, à mesma. hon, milhares de. operáriOs mor-riam na penlirta. mais esquálida·... . . Reoorda.-se? A revolução bolchevista. estalou como um protesto contra. os llftstos e "06 escânda.los dos b"iles, que, no mesmo Krenllu, dava o C.sar das RttsSias. O bolchevismo veio, ))ara. abel-ter os privilégios, Iaualando os operários nos festins da civ111:zaçlo Pobre povo!. .. · Quando é que certa g~nte .delxar4 cair a.s escamaa QUê lhe não d.eixnm ver que a. léri& russa e eSS& ridicula. carica.tum do pn.ra.iso operário fnlo pas..."EE.m dum engodo que .só aos papalvc.s arrasta.? d&

- Mas, um exemplo ... - Olhe ~stc caso: um dia reconhece-se que ... man'do e 11mlhcr não passaram afinal çl'e ir(De O TrnbalhadorJ mão c irmã! Matrimónio que não foi válido - é claro. Suponhamos que eram primos em 1. 0 ou 2. 0 grau, sem o sabep d' f, rem, ~ que, portanto, não rcquc- .. e •mos aos ch'e es reram nem obtiveram a nccessã- de trexena e aos Rev. '" ria ~ispensa . Continuam soltQi· Párocos que não esque·· ros. tarnbéml ~ Quem puder pagar, sempr~ çam O que dixem os Esse provará. .. tatutos dos «Crúz:idos ~ Tu és muito vcll1aco, Fran,.. cisco. As deciSÕ<s da Igreja as- de rátima}> 110 6.', sentam num meticul0so, cuida- § 2: as cotas dos C-ft'z:a. doso exame da questão, da orga.. dos serão récofhidas nização dum processo, num tribunal próprio. por colectores ' loc_ai~ e E é raríssimo provar-se que em tempo oportuno houye nulidad·e. Vocês calculam enviadas ao . Consela.:o que em Roma hão-de aparecer n centenas de casos de todo o mun- Di~cesano, em harmodo. Pois em média, o respectiyo n ia com 0 respec'tivo Tribunal n:.conhece pvr ano, a nulidad~ apenas dumas ritttrs d•i- Regulamento. zias d~ matrimónios. Ao passo Pelo · Regulame~ to que só em L!sboa, são realiza· f d dos, por ano, alguns cçntos de oi eterminado que as divórcios! É de pôr os cabêlos contas fôssem enviaem pé! · das de 4 em. 4 meses, E toma lá nota, meu abelhudo, que muitas decisões de nuli- isto é, até 1O de Maio, !!adi, às yezes a maioria, são de ou · 1O de Setembro, ou h~~~~ssos gratuitos, d~ gente po- 1O de Janeiro, incluin-

MUITO IMPORTANTE .

arf:

,Tudo vem afinal a dar na mes- do todos OS meses até ma: n~o há dixórcio, m~ há essa data. anulaçoes. .. S , _ . ., ~ Tu és impossível de conven· . O aSSim e que tudo cer: J á te disse que não há anu- poderá andar em orlaçao, porque, para ant<lar, sena de , . "" prl'C!so ·que houvesse realmcn, m, como e JnuJSpen• ~ casa)llento! O que há é o re- savel.

criança... to!DOU-a nos braços .. .. não . - ctScrd. horroroso, meu Deus!! Vuge:m Santíssima, Senhora. do ·carse iludir!!· ··. Era. ~la! a Joaninha! A filha .. . a. mo~ V alei-meh• - clªmava. 0 1 eu co1 menina dos seus olhos! Y!iÇao de. crente sempre fiel, no meio Beijou-a, afagou-a, confundindo as dos malOfes sacrifícios e dilic'ulda... suas lágrimas -~m as d~ filha... ~ des! ·· A pequenil!l, n~ confi;ança inoce.nAinda nessa. mªnhã, na missa. de te qu~ jesus nos quer~. di~-lhe: ~v~ a. que assistia sempre à volta. tl~ - ttTrouxeste a Mãcl, Eu bem sa~ compras, quanto pedi~ ao Col11Ção bia que vinhas .~. tenh(; pedido muito de Jesus a tolerd.neia para. o marido para vires ... e já pensava. que 0 M~- e a. sua conversão! Dino Jesus não tinba. feito caso ... ~ - «Ai! Mas que iria passar-se! Se O pai nio respondeu; apertou mais a criança pediJ!L tanto! Há ta.nto a pequena. cândida e simples, ~ncan- tempo! Como contrariá-la mais- no tado~ na sua qrteza de Deus, e liem que era o dever?! ... >> , poder formular uma resposta -aepa<tOh!. Mulb~rl Tu ficaste em c~a.! rou-se dei~ para. qui:! a r.e:remó.nia. :::!:',.Dá.-DJ.e o meu Í!to, ~ Vem Q.af. continuasse e J~sus fôss!': visitar uma. a uma. tQda.s aquelas ~~s - que o .-- c(Pa.r~ onde Joaquim?)) · t:Speravam.. - «P!Lf~ a quinta. do fidalgo•. ' Também pa!Jl. êle uin anjo havia. A Joa.runha até a casa. infonnara trªzido do céu uma felicidade nova, 0 pai de que todo aqu~le' rancho cheia. de paz E!: lágrimas de alegria!... fanti l iª' par~ o solar da. lUbe~ Cn· Segu'íu com respeito e ansiedadE!: de lh~s seria oferecido o almôç.& para todos os mo'4Jnentos da filha e a.go- &olenisar a. primeira ComuDhio · da ra. reconheci~ a veracidade das afir- fidalguinha.· . A boa ll~aria José d1.~yidav& do qu~ mações do sacerdote! A bondade da Iilh~ - que era Ó seu- orgulho, era.. en· via e ouvJa ... Mas seria posi.ível?! tão fruto da Fê, da Religião, que Tomou coragem. Como {Onlmbbla. êle tanto perseguia e caluniava?! foi à. ~C!l tirar o fatinho preto ;vinQue f~Iiz se sentia. por a mulher cado e luzidio que o eu Joaqui m velinão fazer caso dos seus furores e tira. no dia do casamento. Também educar a filha pelos meios mais segu- el~ se preparou com os seus mWbo.ros do res~ito e do çulDprimento ~os res arranjos .•• e pouco depoi~ l~ iam deveres! a caminho da quinta. do fidalgo. to· À· ·~da tomou nos braços a Joa- dos três - a filhtl. ao meio - • eninha e disse-lhe com teritUra: • parando-os, ela q~ tinha ~irlv •.com - ,~M~u anjo, yamos- ~ mâ.e!~ 1 a.s: aua!!l orações ehe.ia5 d~ coníiap.ç.:~. 1 o Wlço de wúã.o que d~ un;-lGJ 1 na. ~~ ôepois d,a.s~ Qia..· Lá. fora.m ... A pobre Maria. j06é, ao avistar o Uma Mã9, cri::~ homem com a filha, ficou estarrecida no limiar · da ~ ... tremi~. de (Do liVfO Çoisas df! Vida, CO&Jf. lei· olhos esbug!_lt:l!!;dott am,ea.ran.do-9!! à tu~ é recom~di~\ !O! f!!D~Qr<AI pareà~ ... d1l muodo). Nã podi<t. J~lad~, · Pálida como a. morte, e"'11erava o E; T~:; . . .: .Jitt:Fi l :~g;::;_ i=::: :!l: ~!J)"" dest:nQCi.t:IU <.iU.WJ. jp!Ut.Ud& teD"l.Qe!:l· lllltJ, ,- I •'UIA.U.II. llJ.A ~fui

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Fátima, H éle Mar~o ael935

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Director e Proprietário : Dr•. Manuel Marques <los Santos

Redacção ·•

Adm.1n~tra.çA.o:

cSantui.rlo da Pit1mb

N~SSA SENB~RA· Nf LITERAT~Rl POHT~G~ESl o·

sol ainda não tinha subido horizoi.Jte, no firma~ Il)ento àquela hora ·.da madrugad~ com_pletamente _limpo de nu~·ens , quJ.m.lo os primeiros pcr.cgrino!:i transpuzeraiJl os , largJlS portais do reci(ltÕ sagrado elas: apariçõe;. O frio, que um álgido i\;ento norte , tpmava á3p.;ro, era bas_tan!e intcnsq e a _geada, que ~u.rantc a noile caü:a com abundância, cobna os .campos, ao longe e ao largo, com o seu fonnoso ~a.Il;to de armmho. , O rigor excessj.vo Ua t:stação in~·etJlosa, longe de iatimi!l~• "" d_evotos de Nossa Senhora de Fátima, pareda ao invés anuná-lo.; a e!Dpr~­ , cn9er~m a dw·a e penosa yiagem au seu santuário predilecto. Ã medida q~c vão ci)egando ao :vasto anfiteatro da Cova da Iria, .êle> dirige!'J·se, _impul5ionados peJa sua tê viva e pela sua ardente piedade, para as diversas ca_pelas do Santuário e, especialmente, para a das Conbssó€:::, onde muitos. se couserva..m em 'longa e (etvoros~ oração diante de j esus Sacramentado c muitos ouqos .se preparam, pol'" meio 9-u!}l cutdadóso ~xa~ne de consCl~ucia, para putitkar a o.lmJ. no santo tribunal da Pcnitf.nda e rec,eber dei)ois Com as de\·idas· disposições o Pão do> Anjos. Dura,,nte tôda a mahhã, os. fiéis repltt~n o seu tempo ~P.tre a ora\=ão, a confissão t: a comunhão. t.:umpre:n, promessas. ieitas em horas de amargura gu visitam detidamente as sünplts ~lia!:, higié. · nicaS e confort.í.Ycis mstalações , do Albergue dos peregrinos. Os dojsi estabelecimento:;, situados mil de cada lddo do -gt:ande portiio de entr~da <lo recinto dasaparições, ~nde- $(: ycncfeui por conta dp Santuário li~ros e :vário; objectos de piedade, são serr1 cessar frcqüentados por nutneroso:; fiéis, que desejam adquirir singelas recordações da sua romagem a Fátima pará as guardarem religiosamente nos seus lare;:;' ciísLantes ou Para as distribuírem pelas pessoas 'da sua amizade ou das suas relações que não puderam visitar aquela estância bemdita de graça e ue milagre. aci!Jla do

'

Uma canfãO à Virg-em

clu!u o seu discurso, õizendo que a nossa nação era a ltnica. entre tôdas as naçõe; do mundo que possuia a honra U1signe de ter gravadas na sua bandeira as quznas: lembrança piedosa e perene das sacrossantas Chagas do Divino Redentor inscrita no símbolo augusto da Pátria.

. De 54 de. Mirant/4

· EXCERPTOS :

..

Virgem fornwsa que achastes a graça. " Perdida antes por Eva, onde ndo cfr:e(J(l

o

fraco entendim.tmtc~, chegue a Je. Coitada desta Mssa v:sta cega Que anda a.palpando pela névoa baça, ' E busca o que, ante si tendo, não vt Sem sa,.ber atinar como ou por que

Entrei palas perigos,

Ocopcurto da peregrinos

,Rodeado de ip.imigos : , .• Por piedade a vós venho, e 'POr merce,. .Vós q1te nos destes claro a tanto e.scu1o, ' Rem.edio u tanta mingua, Me dareis lingua e coraçao seguro.

Grande, cxtraordin<lrian~ente grande até Por ser cm pleno l:Oração da q~aflra invernosa, foi o nJ!].Uero de peregfinOs que ll~ste dia aconcram ·ao glorio.::o Santuário de Nos>a Senhora de Fátima. Não foi .inf~rior ao do dia correspondente nos 4Itimos dois meses c talvez fôsse até tm.t.iS elevado. Como nêsses dois meses, também no mês de Fevereiro a grande maioria dos peregrinos provinha dos diferentes lugare-s da freguc:;ia de Fátima e das freguesias circunvizinhas.' Houve cêrca de :vinte missas e aprvximaram-se da mesa eucarística mais de duas mil pessoas. Depois 'da 'última missa; ainda se distrib4íu uma píxide cheia de Sagradas . Partículas. Entretanto os fiéis que não tinham podic!o confessar-se mais cedo foram-se acercando do tribimal da Penitência até quási ao pôr do sol.

..__ .

V irqe1n toiia sem magoa inteira e pur.a SMn sombra nem d'aquela. cttlpa erdatta

Por tactos até o fim des o começo Craridaite do sol nunca turbada,

Santtsstma e perfeita criatura , Ante quem de mim tujo e me aborreço. Hei medo a quanto tiz, sei que mereço Dos meus erros me espanto Que me aprouverdo tanto.

E agora à s6 lembrança desfaleço, Mas lembra me porem que VOs tt•este& Paz entre D eus e nos E a quem por vos chamou sempre a mão Vírqem. do mar estrela, 'fl.este lago 'E ne3ta noite um taro que nos guia, Pera o porto seguro um. certo norte ; Quem sem vos atinar, quem poderia 'A brir sõmente os olhos vendo o ~straqo

.

.

.

ges~et.

Que atrás olhando deixa feito a; mortel, Quem proa me daria com que CIJrte

P or tam brava tormenta.?·

1

De toda a parte venta 'De toda espanta o .tempo teo e torte. · !Mas tudo que será? Com vossa ajurta. • 1;vevoa. que foge ao vento . Utr.

• J

Que num momento s'alevanta e murtl!, [Virgem, nossa esperança um alto l'{w"P,

'De vivas aquas, donde a graça corre

O"Adeus à Virgem,

~:

Em que &e mat4o pera sem.pre as sr.d(S.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. ....... .. ... ......... .. ... .... . ........ . . ........... ~

Após a bênção geral com o SantíssiPlO _Sa,çramcnto, cfoctuou-se a segWlda procissão com a ~eneranda Imâ.ge~n de Nossa Senhora de Fátima, que foi reconduzida em triun(o, por entre vivas o aclamaçõe;, até ao sc·u ai· tar na ' Simta Capei~<. Alí, o rcv. dr. Marqu~s dos Santos rcwu as .últimas orações e fez a consagt.a· ção de todos. à Santíssima Vu:· gem, encerrando assim o cicl.o das habituais comemorações reli· ~osas. Por fim, a multidão canto u com entusiasmo 0 "Adeus à Virgem», entre su~piros de io_fin~ da saüdade c lágrimas de Jntuna

.,

.

Virgem cel,estlal ia an)tando aqut E em corpo tresp~sãcta ao ceo impirio Sem ser ca vtsta mais de olhos humanol F.spelho craro, purissimo liric; Que tam suave odor lança de si, Dada por sô remedia ós nossas danos Contra os demcmtos, sejt!o meridtan.os.

Sej4o da nofto ••cura,

E~'Derança

ie.gura;· ... ,... --

Contra tats 1or,as, contra tais ~ngano Com vosso esforço pa:r. terra e -por . ma'. Ndo diUo eu haver mecto · ' Mas sair l<tdo ao campo e pelejar.

. Est.a vlda, mesmo que decorra favorável ~ ·reall:1açi.o da& u·· pn·açõe.:; mais caras, nunca satisfaz por completo os Imensos so4o .d S · ·d • ... ... CAMPfN nhos de ventul'a de qualquer dos mortais.). . r.hamada -t:felicidad4(1 a ' Nossa , ~enhora de Fátima na Igreja o agrado Coração e Jesus, em AS, 1 terrestre~ nem sempre contenta o homem. Então, tnadaptad06 a<f Estado de S: Paulo, nos Estados Unidos do Brasil - visitada 'por Sua Emin'ênçia • O' Senhor mundo, e caminhando hesitantemente nêste cvale de lágrllruls> da existência, levantamos, de vez em quan4'?~ o olh:t.!' para. o Cé.u. Ca~dial Patriarca de Lisboa, na sua viagem ao Brasil. 1 , Esta at!tude mlstlca surge freqüentemente ·nas llteraturas crlst4& a solene romagem de De?~mbro do ~cidente, nomeadamente na. portuguesa como aqUi mostrarei. alegria •Ao do sol maispôsto, ,-ivo reconhecimento. no nsto . • F seJa a primeira prova do que digo a linda. •C:ançlo> à Virgem, dQ mesnio ano& escrita há uns quatro sécu.los por Sá de Miranda, l!l'ande Crlstlo, anfiteatro do local das apariçõts, Cl~e nascera em Coimbra, mas que passou os ~mos mais d.itosoa da. sõbre o qual desciam ràpidamenPortu~al <CA!cobaça, Batalha, .. Belé!D VIda numa velha qUinta do Minho, dellciosamente rooo•rla de v~­ te as sombras da noite. apenas se são, como alguém ,disse. os Lu- le-s umbrosos e de colinas v.estidas de relva. t.ste homem, talvez vl· a um ou outro grupo de peres'ladas de pedra • a can!ar aI ravc's mais ilustre por suas virtudes do que pelas letras menosprezOu 0 ' I • Otir ••o I a missa dos doentes pagão da. cidade e da cOrte. Cêd.o eom'preenciett que .a; grinos retardatários que a muito • • . as idades a grandeza d~ um po· e~lel!dor simples, pura, desinteressada e humilde, traz ao homemt f Era quãsi meio-dia solar, custo logravam arrancar-se da· ·. É , já do 'con~ecimento do pY.- · nal: a Padroeira .aceitara o pa· vo que 'atravcs5o'u' os 'sêculds e vlda. maior contentamento do que os espaventas da clv!llzação quando 0 rev. dr. Manuel Mar- qucla estância bemdita, onde a blico- a. grand~ rop>agem , da Na- droado, abençoara os beró.cos es- galgou os éspa'Ços , de ollws. fitos Um dla, tio C)istianlss!mo poeta, nãÓ se sabe be1h porqUe qucs dos Santos, ~· ice-re;tor dv Rainha do Céu prende e cabva çà'o ' lusa .aos • pés da Padroeira, forço,s , do ' povo que de>pcdaçava na ~trêla bcmdita que é a Yir- motivo, foi cruelmente assediado pela amargul'a. Se procurou n:a. l;;eminário de Leiria e director com suaves·' e irresistíveis cncan- p:irá rcno_var a cón~gração de· os grilhões d~ .escravidao, e_ com gcm Mclria. E porque eJaJo guiou t~rra remédio para seu mal, é certo que confiava mais r..a protee- · do Céu.- E, por isso mesmo, em ver.sos ct... lndole mística e pfodas AssÔciações dos Servos!! Ser· tos as almas e os corações dos v·o ta'. e fervOrosa fmta por D. maternal cannho lhe consolidara sempre· a pôrto de salvamento e çao dcsa. Implorou humildemente o a.uxJUo da. VIrgem. Foi então que )oão IV, ,Duina' hora bem trági- a independência'; e a Nação não 0 envolveu· .;empre 'na sua luz escreveu aquela f~osa poesia: Cançao a Nossa Senhora. vas de ~os:::a · Senhora do Rosá- seus filhos de Portugal. . . Vê-se que a mae de Jesus era muito da devoção do nosso esrio, principiou a- recitação do têr- -· . Visconde de A!DIIlclo ca, à Senhora .da Conceição pe- viera' ;~inda , em massa a~ se~ rdejga e confortadora, . êstc· povo ~·o, alternadan'leflte com o povo, tante a imagem que o Beato Nu- Santuan~·- a Pt:oclam_a_r num prct- sente a necessidad~ de exteriori- cr~tor. I:ouva-a com ac~nd:rado fervor religivoo e qualifica-a de V~rgem formosa e de R!co ramo do tronco de . Jessé. Também lhe diante do altar da cape!a das no ·•.\Ivares Pen!lra entronizara t~ grandioso o se..'l filial rccon~c- zar 0 seu reconhecimento~ - ao chama, encantadoramente, fonte ci.e graça e ainda Santtssima. ·e aparições. Efectuou-~ em $eguinum Santuáiio construído a ex- ·c1mcnto. O solar da _Padroeira ' mesmo tempo que nos beneficias perjetta criatura. Esforç.a...se por bem tocat a alma sublime de da a primeira. procis5ão com a '' pensas suas, em Vila Viçosa. cst~va c;~~o que csquectdo: gu:u- passados aprende a e~pcriu: ,no- No.ssa Senhora, e, em obediência a tal propOOito, apeUda-a dei Vi~qem tóaa sem mdgoa, inteira e pura. Sim, . ela é a. mUlher 3eml linda e devota estAtu9. de Nos.a <<Á Vo-z: da Fátima» A grande imprensa o a peque- dado ~mbora_ cannho;amcntc pe- vos benefícios e a conúar no lu- magoa, isto é. sem. m.ácula d'e pecado. 1 Senhora, que se acha exposta na imprensa, tanto católica co- ~o }JOV? ·dos arrcd1.grs, dt.r-sc:.m turo,; ~que antevê, alumiado .. pela Busca entre as flores da terra e na abóbada celeste- os eledum modo pc1manente à venera- é a publicação de maior mo indiferente, 'deu já ao facto ·~_orado do resto do Pa1s qpc mesma estrêla de b~nçãô. E'nun- mentos para retratar .a Virgem, e dt.rte proceder resulta qu• .,..... chama purtsstmo ltrto, ora a contempla· vestida de sol e· coção dos fiéis, na Santa Capela. A tl"ragem em Portugal. 0 dev.ido relévo, considerando-o aijas contin~ava a re_n~~r vas;a- ca a sua esperança_ fui iluàida, rlhe oada de estrelas. vtnenmda Imagem fot conduzi· acon~ecilllento nacional, que dr !agem ác cul~o- e an;10;: <.1. S..:n~o- e graças sôbre graças vieram basSá de Minnda sollcJta. o am,J>alo dela, porQ,ue, bem religj;,__ da entre alas de povo, no meio Em Janeiro tirou 222.090 facto é, mas a ol'oz da Fátima n, ra da Corc01çao. Ur~;~a reparar tas vezes provar-lhe que' nunca mente, a cre compasstva e. sensivel ao .r o!rlmento hun;a.ano. Sen..Ue pre•;es, cânticos e aclamações F . pregoeiro das ' glórias de .J\Ia ria. e;:)ta :itilta c convocar Portugal 111· se invoca em vão tão amOrá vei te-se Junte d'urna. mãe che1a de ternura e amor. Chama-a esperançada em que ela o atenderá, e diz-lhe com robuata· conitanç'a: entusiásticas alé' à capela exte- exemplares e em everetro cm homenage!l' a Exc~lsa Scnho- tciro pára o Santu~ri~ de No~sa Protectora. a quem POr vós .chamou sempre a m4c destes. rior di> PaviÍhão dos doentes. Cc• 234.800, assim distribuídos: m, quere convidar (c · Íá-lo por Scnho~a da Conce1çao . <ic V1la ~ igrejas Sllijlpluosas e as po· lebrou a missa oficial 0 rev . .JoJan. Fev. êstc' meio), os seus .lcito,es e de- V1çosa, Pad_roe1_ra de _'Port~galn . brcs cimidas, a branquejar nos No mesmo tom. confiante e optimista, escreve, dlrlg(ndo-..., ' à de Jesus: valet-m e no meu infortúnio, a VIl• bradando por 2 962 votos da Imacul.ada, a unirem-so Fm proposto o alvitre ao ~e- vales ou alcandoradas nos mon- mãe sé da Cruz Perdigão, pároco da AI Pledade venho, socorro espero. , 2 845 tregue,ia da Marinha Grande, garve. • • pessoalmente -ou, ao menos, cm nerando. !'plscop:do. P~tiugucs, tes, são testemunhas 'vivas de ~contece aind'a, nesta. Canção, que para m~lhor exPlimir que no fim deu a ' bênção aos Angra .. . ,.. , 10.991 14.058 espírito, aos milhares de portu- re~~ido em . sc,;sao plenana, no U!lla devoção que 0 perpas>ar condição de mortal necessitado de auxillo divino Sá. de M!ranct!J 1.905 2.571 gueses que, de tôda a Nação, Yào mes de Abnl do ano passado, dos tempos não amortece e de recone a cJmagens marttimaso. E tanto assim' ciue se Jul a · 1 doentes . inscritos, cujo número Bei2 ... • · , era poueo elevado, ':orno costu~"' aCorrer a Vila;ViÇosa. pam, no Junto ao ,sa~t~áno de . ~ os~. ~c- uma gratidão que os favOres mu~- náufrago qui\sl perdido nêste pélago tem)le!tu05Q da Vida gv en~ ma suceder nos meses de Inver- Braga ... . .. 51.577 54.974 seu Santuário, de novo a acla- nhora _.de Fatima, _ ~ ~o~ JUbilo ti plicados dia a dia tornam ma~s com violencla., o tempo está feio e forte e vislumbram-se sl;,ais di brava ,lorntenta. Em hora tão infellz só lhe poderã ÜSJSt!r no. A missa, correspondente à Bragança ... 4.638 5.080 maren-•: . cm união . misticà com se vonf•cou que fo, unammemen- ob,rigatória. Que lindo poema a sa Senhora, a quem chama, metaton:camente, porto seguro e 11 _· t ~ • _ solenidade do dia, segundo o ·ca•.J.. as glorio:;as gerações de antanho te aprovado, fican'do desde logo devoção filial do 'povo português tr~la do mar. 10 087 13 218 O pledo.so llrlc.o vê-se já bastante vergastado Pda procbla lendário çclesiâsti.c.o _próprio de CoiiWirl • .. · ·· • • c. Senhora da Conceição, sois a re.;olv~do realizar-se uma pe•e- pela Rainha do céu, e que cân!tdeclara ter já lutado muito contra. os ventlos 'contrtrtoo Portugal, foi a missa das c;nco tvora .. . ... 2.700 2.500 nossa 'Padroeira: n · gnnaçao naqonal ao solar da Pa- co dé amor a assistência desve- marítima, e deseja salTAr-se, nadando para terra. , , Como sapientemente 'd•sse o drocira em Vila Viçosa, no d1a !ada que ela sempre lhe tem disChagas _de Nosso Senhor. C? rev. fliDchal.. .. , 13.570 13.859 A J>rece poétlca dêste escritor, . sem nada de. convencional é Venerando Antistite Eborense, 28 de . Abril do 'ano corrente. pensado! · dr. Jose Galamba de Oliv~ua, predorrunantemente smcera " convict.a. o corpo t~ã' na mas o pensamento voa-lhe para. 0 Céu. __ _. · · ' professor de sciências. ccil;siásti- Guarda. ,.. 25.068 16.438 na Proclamação de r8 de janeiNão é necessário evocar o pas· ROmparn. os me'us suspiros o altÔ céu cas no Semin!rio de Ldria, ·q~e, Lamego. :· ,.2.678 3.026 ro de 1935. esta romagem é a sado para lembrar aos portugue- E Vila Yiçosa?, E a vós cheguem, Senhora, " à c.,tacão da missa, subm ao pyl•. paga duma dívida que está pa- ses os benefícios recebidos das E i~ um nome que - acorda. as pito, ~omentando o evangelho do Lema .. ·· ...: 7.723 9•273 ra ser saldada, de há três sécu- mãos puris3imas de Maria. Mas, mais exclama _êle, quásl ao findar tio bonita Canção. E acab tóm 1 doces reminiscências e que andia e referindo-se dum modo es- Lisboa .. .- . . , 3.260 4. los, da parte de Pruiugal Cato- como os velhinhos recordam com bem ,. pode chamar )'ma das do a dellbe1·açao de pOr os joelhos oem terra para rezar.•· Feliclano Ramc>s São frementes de entusias· enlêvo os afagos maternais c seu- mais vibrantes estrofes do lindo peçial ao Sí~io (ten!Jo .~e) do Por! I 5•360 5•497 lico. texto sagrado, fal?u ; ua ~e ar- • a egre... mo as palavras da Proclamação tem crepitar-lhes no coração a de 232 m!l exempJafe6, mais 1 B ~ma a que atrás nos referjmos. dente que. Jçsus.tegt pa 5a!vação Porto ... ... 29.116 32.106 a ~te propósito: "Evocaram-se flama dum amor agradecido, asmll do que em lanetro. ConsuA Vila V1çosa está indi~lúvel­ miu 24 bobiruls de papel, de 275 das almas pelas 'quais de.u , g~ne- Vila- Real... 28.408 os dias trépidos e longínquos em ·sim nós, gente lusa, embora ain- men!e ligada a epopeia· da devoqUUos cada uma, ou aeJam e toé o jornal de maior tiragem rosamcnte o sangue ~ . a vula. . . que a Nação, representada pelas da actualmente m1moseados peportuguesa a Nossa Senbora; neladas e mela. Oada bobine em Portugal Frizanllo a obri~ção que nos in- Vtseu ·.. . .. 6.206 7.238 suas côrtes, aclamara por Pa- las caricias da Mãe do Céu dis- cçãomuito tem 6.500 me troo, ou •ei a 0 toembora o templo de cumbe de matar , ~ sêde na - - - - droeira de Portugal a Senhora da pensadas em Fátirua, recordaAlguns números curi010s t&J de 156 qutlómetros, maL. que Nossa Senhora da ' Conceição ali parle qu~. ~soalmen!e, diz re:s206.132 217.385 Concdção DD st:u santuário de mos com afecto e b'llardamos erecto, por quanto majeslo::.e, Acabamos de receber nu- ma. a dl.!!âncla. de ~ a Fáti0 _peitp _a: cada 1 um ~e nós, _ exot• Vila Viçosa; e um frémito reli- com amor as aras s:1gradas que não possa comparar-se em ma- mero a. «Voz da Fátima.> corresBe . a ti.ral!6m Dio aumenta.s.se tou todos os seus ou,•mtes a tor- F.stranjeiro.. · 3.455 3.44 gioso e patriótico ao mesmo tem- são também testemunho do mui- guificencia nem em beleza arqui- pondente ao mês de Fevereiro, - e a.ument.a aa; mill'la.ns 'de' np.rem-'!" apóstolos fer\·orosos pa- Diversos. .. . 12.413 13.870 po fez e~tremecer a alma de Por- to que à. Virgem devemos. E a iii. lmpresoo em máquina rota- llllmero tiQl'a nrunero. - o Jiatectónica aos monumentos por- tiva, com grande formato, conra a reconquistad~ , tan~s almas tugal, a,cordou saüdades de an!i- história da pro!e~ão de Maria pe] rasto num ano na <Voz da de Alcobaça, Batalha e slder&ve!m<nte melhorado em P'ttlma> ter!& a · extenUo de transviada.s do ca~inho do Céu, Total. .. . 222.000 234.800 gas grande1.as e fez surgir espe- anda sobremaneira li boa <.la a Vi- tentosos Btic:m, forma todavja co,n t-if'"S tl>das aa au•s lle<lÇllos. lt êate mais de 1.800 quUóinetroo, ou integrando-~ as~tm no 1 gt'ande ranças de tempos. melhores e l.:i. Viços.t. ·Rocorde-st· a seguinb;_, actuaUnente o jornal de miLior '"'lo., a diat4ncla d" Llobpa " oAetcitu da Ac,âo Católica, que . A rubrica di\·erso>, abraDge os mais ttanqüila>, pa..agem da Pastoral d" 29 de UDl ~ yértices do que chama· tl<aiem que ~ publica em Por- Par!.i, Dei<lobllo.ào ont tOda a ríamos o quadrilátero estratégico de;·e .. r um wrdadeiro exército exemplares en;-;ados a Acudiu então ao espírito de Outubro de 1933 com que o Vetuial. li1 nenhum outro alcançou n<.liia rron~ tenest.-. e ma desta invencfvel defesa espiritual ate hoJe a elipansão dêste men- rítima envolveria num abraça rie sah·ação. pobres, cadejas e di:;ttjbui.e.ão nQ muitos a"ideia de que t:~ta\'a áin- nerando Arcebispo de ~vora ro n~llJ~, no m~io Lle' ,·icis:oit'udes ~em sário. Po1·tug~j lntetro. U picdo~ !l ~ Ol1llitu' kQ.Il· uário. • I@ JlQI ·WI:iU' J.lll!~ flívilla lllll:<O· \'OÇói.Yi\ os ;cM> diucJ:>au.ru. W<l iConl.iuU<& na 2,• PdginC'J A .llr.agem l!t~l.e !)ÚJ)lel'Q t!il · ~"' •N.Qvta«ciMa

'· Roma · ge·m . Nact"'onal tonsaéraçao de à Senhora da tonceição no Santnán'o de Vt'Ia Vt'çosa

VOZ

da f átirna ,,

NO:.

wrn

A"VOZ DA FÁTIMA,

5

j


CONTO REAL

NossaSenhora deFútimn noestrnnieiro n~MAGEM ncmNu.

N.· 5enhera na Liturgia

Um golpe no coração ..•

(Continuaç4o dca 1.• JkfviMj

NO BRASIL Anulação da Ylrge11 Marit O Senhor Prior acabara de re- tava c dizia be,. dêJe e.. . vai ~u a 25 de Março tar o breviário ~. depois de pas- aceitei MMÓro e q"riamos_ caEm Campinas sar ao longo da yaranda, que lhe sar daqui a oito dias~.. A festa do Natal de Jesus re S. ~m..cla o Senhor Cardial Patri· encima a casa. descansava, na ~ Lá ""' parecia. lacloila-se com a da Anw!Ciaçontemplação do imenso vale, a - Agora vêm di.e~-me que 'êl! ção, da qual depende; n.1 ver- arca de Lisboa na sua. visita ao Bra· sil ·foi a Campinas, onde tÓda. a po·dadll, à da.ia de ~5 de Mar~o pulação vista enjoa4a com as misérias que se não confessa, o re~beu f~sti vamente com

l)umanas. Recata.damente disfrutada Ji. ile cima, onde ninguém o enxergava, aquela vista lembraria uma selosia de velho solar mourisco, $e a luz ilão entrasse a jorros, inyadindo a casa por todos os lados. Encostara-se à janela a ruminar uma passagem do salmo que acabara de recitar e, com o olhar vago, quedava-se ante. 0

...

:--

~ Eu

veJ</so p~dir-llre por tudo ql«l10to há que me diga a verdade. Isto não é segrêdo. P. do rol de confessados. Vá lá, Senhor Prior, e diga-mo iii. Estou a feruer., creia. ~Não é preciso ir ve~ o rol. - Mas vá ... podia enga~tar-se.

· convite da Liga. dos devotos de Nossa Senhora de Fátima S. Em.ela foi visitar o lindo altar da sua. Padroeira, erigido na igrej'!- do S. Coração de Jesus. Embora de data recente, a devoção a Nossa Senhora. de Fátima. cm Cam· pinas tem tomado um grande incremento. Foi o Sr. António Bernardo Miranda. quem eín 17 de maio de' 1930 lançou no periódico ttA Tribuna~• a uma TO$a abrindo a .tua coro- ideia de se e..xpór à. veneração dos fiéis la para o céu. Deliciosamente a. imagem de Nossa Senhora de Fá.iir eclinada nas primeiras ondu- n>a. · Organizou-se logo uma. comissão laçõeSc de uma alt-a colina, abrigada dOs ventos norte e nor - dos elementos mais em destaque · na deste, a pequenina cidade deli- ~de composta: alétn do dedicado cansa os pés n um t-apete de rel- autor do alvitre, seu filho o :Sr. Dr. va que se dobra pelo vale; deli - Falcão de .Mlr..tnda, ilustre Médico, cia os olhos no quadl'o harmo- a Espôsa. Óêste Sr.• D. l.:;a.bel Domiun iosamente matizado de tons e guez Falcão df?. Miranda que tem si· cOres, que outras colinas maüi do dum zêlo e dedicação acima de baixas, cobertas de arvoredo, todo o elogio; as ~enhoras D. Maria campos e pradO&, estendem Ermelinda Lourenço Co~lho ~ D. Laudiante dela; e quásl esconde as rinda. Silva Lourenço. Mgr. Campos · Barreto, Bispo de suas casas Qranq ulnhas nos maclssos de figueiras, r oman- Campinas, autorisou esta deyoção e zelras e catas, que brilham à designou a :igreja do S. Coração de luz do Oriente, como pérolas de Jesus p;J.rã.. ser ..anànicamente erecta Em lilunicb ná<a,r e cristal, engastadas no a uLigª dos devotos de Nossa Senhora de Fâtima1l cujas ~státuas apro-meio da. verdura e das flores. l'!Iunich tem finalmente o seu san· Lugar de calma e de Ellênclo, vou. tuário de Fátim•! Demorou ba.stant~ solidão bemcllta, onde, longe do

Ni<>' h.í. dtívi<UJ. «Yanuei .Ah

ves,

ó0 Casal de Cinza, solteir01>.

Est<i e11• aberto há 4 anos,. ~ Há 4 anos~ - Sim senhor. Quero ver? - E como. é que-. isso se nio sabe; numa terra tão pe.qu,ena cõmo a nossa? Parece impossível. - Pode ser que se tenha confessado noutro sítio m~ aqHi aiio CO~~St~

...., P. q•.a,.to basta. Não precide ...llis, A Maria . Lina ficara congestionada e c,om os lábios bastante arq11<)3.dos. O co~o _batia. apressado e fazia a.rfár todo o peito. Nervosa~ termina a conversa: - Era ~6 isto• .Snr. Prior. Muito obrigada.!. I' saíram. Nesse mesmo dia enviava ao n.o~vo o seguinte bilhete: 5()

Jlanl4el

o íngreme da subida, ou com o

!ragoso da serrania, abre camiPe>o-te q14e venhas falar·m§ nho à dÍveira modesta e serviçal. à~Mnhã S~!" falta. L ugares e casajs branqninhos Maria Lina ile neve põem no · ambiente um ' tom de ajegria que nunca m'!i5 esquece, • Estranhou o noivo a letra e o esl:ilo ma,. atribu!u,-o a qualquer . T al é o vale cheW de. côr <> ®. 'P"'lue.na crise de nervos e ficou ~tda, fonte de poesta e da beleza radiante por, mai" uma vez, ir que todos sentem e. mwtos can- estar com a querida do seu corat"':' e njn~ém se cansa de olhar, >ção. · pots o matjz do colondo, os cam, O casamento já de há tempo biantes de verdura, a variedade estava combinado para daí a oi1' a graça ressaltam de tôdas as to dias. Padrinhos falados, concoisas. vites feitos, omxoval ho•dado, tuAlma d~ artjst~ que, na bele. 9o p~ont9 . Que seria?. Um sim1a das coisas cnadas, sabe. ver pies ~ril:ho? Tal vez. . como em espelho ' alo Beleza Infi• Pelo sim pelo não, no dia senita, o prior enchia voluptuosa- guinte logo de manhã, lá partiu mente a alma, quando duas pan- a ver d'e q,ue -se tratava. cadas sêcas na porta, e, logo, a A !\faria Lina não dormira. ;voz da criada o obrigam a co~- Mal o sentiu veio à janela palal tar o suave enleio e.m que todo não acoFdar os pais. se deixara embeber. _ Tenho uma coõsa m!!ito gra-

olhar dos homens, desabrochava na sombra a fior virginal

que devia áar ao mundo um fruto di vtno ... O ArcanJo Gabriel 1evela a Maria o cumpr tmento doo altos deslgn!os de Deus: Eu vos saúd o, e/tela de graça, o SenltOr o!

1

Convosco, bemcUta sois vós en -

tre 113 mUllteres. E perante a t urbação da humilde VIrgem, o Anjo anuncia: Maria, ndo te-

maiS; ganhastes a complacf!ncia àe Deus. Ides conceber no vosso sefo e dareis â luz um filho a quem poreis o nome de Jesus. tle será grande, chamar-.!e- â o Filho do Alttssimo, e o Senhor lhe dará o trono ele David, seu avó. R einará sObre a casa de J acob por tócla a

eternidade; e o seu r.eino n4o E Maria, com 06 olhos pertados de doces lágrimas, observa : Resolvi ficar virgem; como se

n:a sua sombra. S por tsso que o Fruto que nascer de Vó!; será Santidade e chamar-se - á o F-il/to de Deus. E acre~enta: A vossa prima Isabel também. concebeu, e está agora no se:s;to mês, ela que se dizia estéril. Ev. sou a sen;a do Senhor.,

.responde por 1Im Marta, taçaSenhor Prior, a Menina Ma- ve a. frai<Jr contígo, -se' cm mim segundo 4 vossa ~ O qcu: é?. _ t palav"a. falar . ~É veràade que nao 1e ens E o Anjo a!..,tou -se. levando ~ Está bem, lá vor.· já. conf~sstrdo?. ao céu a boa nova. O V<rbo diE fechando por três vezes o~ O noi,vo somu-se vagamente vino t~z- se carne. Teme& um ~

<>lhos embriagados da luz suave dcantc dl> tal pregw1t1 feita as- Deus por Irmão! qu_~ 1n~adira a_casa e o yale ao sim à queima roupa. ·•••••••••••••••••••••• findar da tarde, 9-esc~u a aten. -..E"" espero da tf4a lealda- : dadeira~ ~lL

ela.

porto•ADI deu :••. SI U

• A M3iia Lina era uma rapariga - Para qtt4l_ ~ rcalmen!c ~e~: ••.•••••••••••••••••••• '"• po.r •emperamento e indo,- .tJ,a.,M que nse nl!o C01t{e5se.• há 1_a rou..a a.: iii Jo yincadarqente aulpritári'l,. mui- uns J tl~l 4 a1IOS , ' as !SSO naq to ponderada. e' prudente. 1i..oPt.e- quere. diz_er nada. Agora.. posso IIIi liKUlllU

de corpo e de saúde e de alma ,tornar a tr. t<).

_

~ . Forq-ut1 nJQ nao ·disseste, há

«> ' ôas mais duma vez certa in.cli- mms t e"'c·· Dação. amorosa ~r ~ ou outro ~ ]!orque ntur~a 1fW preg~z.dos rapazes das ~ cercaniâs mas., ta.sta. M~ vo:t lá qtlfl'frdU. qwse· amor verdadeiro nwlca - deixa- 1 fflS, - _dfze la. _ . 0 · N anilo eu t ra crescer livremente senão por I - .t; _a o, et~ ~ao m :. ' '• u. m rapaz ].á. · duro, mai.s forte do De hote por àlant~ fu;am corta· ... oc-.lwe tndas as nossas que ela, cheio de vida e de fôt:- ·das r.am _.w'! !"l" ~.. ~ . Ça e querido de tôda a gente. comlhna_çoes. Sabia-o o snr. Prior: e ao v~ ~ N~p te ex.qlt~s. .

1

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z • - Que~ a~o:r os melhores

acontecuncntps da. tua vida. e. regls. ·' · ~ _ Naa-. P~;n.se& mut.fo a,'íttCS íar as Qracas particutares que a. D1v11 '"'l as, prcguntou somdente: d à .. t A n& ProvidênciA ~ faz? ~ Então daqui a oito dias te- 4 itlCr cs etydoasso. d I -U$U"ás então o livrinho: «Memórias Breves da mi nh a bravt tnos bolos, he;n.?! ,....- om u 111fWCa o~ e _n."o - 'vi da. . . S h · T(al pronto (Pl"~OS :il:$50 e 3$00 pelo correio) 471 or Pnor, como está?_ rv- ·:· .J. ta Passou bsnv? Faz fauor de nos :-- J. ao rm~or · • • • "' "ma v•rgon"- para "''"' ' 3.· - Que.-.• tnstrulr·te e "prQKredlr 1 ·- .c. .. - . A .. I.J..· '"' _ , n.a • ' no umor apatxoncuto a J"esus Cristo? d et'Iar a sua bcmçao. b ~ ctc ...ytt 1CaO r. nnn 1ta. -Meditarás a. Palx<\o no llvripb:o 5 nJ, O :-. . r«.S$aS.e ,;.. ' d os em verso e prosa,: · O Se hIOr pa.s ·a e~tçoe. •·-b · :---- OllW« 1a. que J« •~~ !lfl 01 • nor ,......,r• em CS· z,:;, "?tio e&J.trr~s tanto. . •Via-SaGra Reparadora» tá sempre ' om (f(lfaS. ., \~ n...-- 'E'' • _ ~ (Breco. ISSO) 1 ~ .l "wr.Y 1IJI.Jit 'IUI(J tn: 25 nem - - pedir·se: .---- c 01 o qtle me IS.SeraJH. ~ _ f t Estes Uvros devem 4 D . té lá ·· mew 25. Nao es,oK ata me.nt~ ,...., oaq_m a - ...d . d" olirigada a cas.ar. Só lwi-.àe ~ar à..~ CUltual ~ ra e6sa. sao oas .las. · ab , sa• com· que•n eu, qr<tsBT. op :-.-- Q~cm s e.. Casar. com W1'l.l homCJn. que uão ao P.• Alberto Gomes, de - Nao t~m. o casamqnto. trat . . fi "t bel d Travusos i Póvoa. de Lanhoso) lado~ C01n o Mant4el 4lu6S~ do C4- sRenlíe .G_!l"c'"(~ '/~ 111. m ·a - ~a J.. Q~ p . - , p .. 1_ c g1ao a. o tca, que nao e rt&. A

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sal d.e, Ctnz~ o~s nao. . . · c..w me- doso, nem sequer .cumpre o es. nos 1a l• os Proclamas. ' •{ . T : Sllfteh••• ·_ 1 to r""'_,,... ~rava dum1. tas desgraças e arrependimentos ·. • . • · R csolut . a e enlea da a· u. ana __ ,W;.J.. . · homem CUJa qlma m+11Ctl sentJ.• • se nao ey1·tanam. na quena responder mas nao sa. .d • • · , · •· 1 .... . ~ · rt:&; ntU a a ~m.nua~ 'SSo ntmca.. 1 b Ia o qua. 0 p4SS adO, y~Sil·"'· .., •• Deus não se e""uece; . F . t" ~ ""' . 01 en ao a mae que pa,ra a _ Niio, 0 pas.sado tJ. peaTWr Deparou há pouco um noivo livrar o~ ~ba,r~osp atalhp~: do futuro. crente e piedoso a essa alma dia.:::sa drs' • q4ue" ,,rós c~o"r•,..:,.~.poJ. 'NNão_ qt.er•.s então orc~r co- mantina de rapariga católica.. 50 Um dia dêstt5 ao encontrar o . rrfiV~ lftngo. ao 1M 14NS am .. - Amei-te dweras e queria snr . . Prior foi ela. que lh~ disse - p afia marcar o dta ao cerfo ) · ... N" l c~ar contigo porque te sup11nha cheia de satisfação: ao. sen_wr..1 respond~ alti.- ·oU/(a coisa.. ,.. - A-gor!t' é que lhe t•ou dar 11m .,. a Mana Lma. A ssm~ · nao. - 1 bolo, Senhor Prior. . E com~a -~ bi • stó na~ E fechon· a janela. E 05 olhos do prior sorriram e"! co~Qt.t wn . Mo ver o noivo subir a encos- antevendo na sua freguesia- mais . •<E.u fu• dold~ " •-- b n. namoro sem r''"~e~ro. sa~Afl' e.m. ta. caiu merguU)a.da num chorar um lar profundamente crist~o e

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q'!e peça era o menmo que lnnha falar. . . .

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convulsivo. · Só "Deus sabia quanto h~oís- E eu q•w tinh4 sul.<J sr;m.pra mo e fõrça de vontade fôra pretão aca•~Jç,iada,.. . li ..... eort M - , \ doil:li - IO:t.Sa. par-a. r.ea zar aqt.n:m7 &. as ~ c~raç,ao~ e o. . É qP,e 0 coração es~v~ agarGoste• dile. Toda a g6ntç gps- >adito. ·Foi ela_ que ~ !fia mo Me

I ~ Porfti · -·•

contou.

piedoso de que a Igreja tanto precisa no nosso tempo. Deus QS faça felizes que- bem o mocecem bosl am · Oh!• se tôdas as rapuigas católica;; fôssem como a bl<iria Lina! ... J aneiro de I935

~--

Alnildoa

IRnf

Galamba áe OliveirQ

~

Se se pensasse rom tempo e NOT 4 No próx.iDtD nú111ero teSOlvesse com. prudêr\Cja quan· comecaremos a public.acilo dos contos a provados pela Óomissio

•_ , .. i!f.===:2~::.:·==::::;: :;-::::!;-====-=-======::::::::::::=ia ;:.~:.::.a- ~.::.~~.:~ ._~ BATAT-AS DE; SEMENTE E$TRANGetRA.S

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~igl!4JIB9$

UniãO P~rtu,eMe, Lhn;ítadà RÚA TRINDA.OE· CQELH0· 1· C, 2.• OIREITO

PORTO

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O:~l'ilil.~litiDsltdoH~R·o~l·to. ~~Bft · ,"

~ existe11t dfs<lu

1861."

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Tem feito grandes progressos o culto de No~sa. Senhora. d~ Fátima na, Polónia. Mgr. Dom. Scis}s.:ala, do Radoon (cidade de 2500 habitantes, industrial. pertencente anb':s da guerra. à Rú ss~ e baje fa:z: partQ da. Polónia) e o Rev. J. J;'Ja~ute. professor do Gymnásium (liceu) em Tlumacz, per· to do Atalisiau ou Stanislawow, dis· trito de Lwow encomendaram 2 es· tátuas de Nossa Senhora de Fá:tima., mas querem que sejam feitas c benzi· das em Portugal t; t~das na. i.Jna. gem do Sa.ntuário. Projecta-se a fundação duma casa de propaganda de Fátima. na. Polônia protegida. por Mons. :efameckia, Bispo Ca.tólico-ruth~no (isto é, que ~· gue o rito católico russo) e deb~o da direcção do Rev. Pla.wiute.

NA IUGOSLA\tiA

·

.:\ magnifica revista cZivota (Vida) que se publica em Zagreb (Sarajevo), na Iugoslávia, publicou dois notáveis artigos do Rev. p. • Bock (S. J.) sôbre Nossa Senhora de Fátima, intitulados: cRenu.scença espiritual 'de Portugal devida a ~ossa Senhqrs. de r1.tima7> e , Eool ;dos acontecimentos ele F J1.tima na Lusitania entre os católicos, sectários, na Hie~ rarquia e na Bên~ão do Céu• l:stes artigos foram publica'los .em .v<>lume separado e têm sido muito espalhados naquele país para o qual des~ja­ mos todas as Bênçãos do Céu •.

D ESP ESA

Transporto ... :·· .... .. . até que a lin~ imagem d.~ Fátima, Papel, comp. ~ imp. do n.o 149 (~'34.800 ex) .. que generosos bemfeitcres conseguiram, viesse conquistar 0 lugar de Franquias, el:n~lag~m.honra. na. antiga igrejinha de Win: transporte etc . .!.'*. ~ 4·4 1 oS53 thir (München·Neuhausen), Primei~ Na ad~nistraçãq : .".! !.!.!.. sBoS75 ramente abriu a. tórre da. pequena igreja em 6 de Agosto. de 1931 • Pa· 1 To~l ··~ !.!• 554·7o8$o8 reciõ:!- então qu~ o venerando santuáDonativos desde 15$00 rio, que conserva bem viva na. mente do_ povo a Iembr;mça dos Piedosos Margarida Vieira - Vila da emutoes de Winthir. tinha de ser Feira. 15$00; .António Rodrigues completamente . dem'\lido porque se - Barcelos, 20$00; Beatriz da tomara. um est.ôrvo ao tr-d.nsito. Foi Ass""Wlção - Vista Alegre, 20$00; por filn reconslTUído graças à ener· esmola de Sequelrõ, 20$00; Ir. gia. do então pároco tl actualmcntft M.• Et. de S. José - Damão. Cónego Rev.Uio P." Simon-Iuschl que 40~50; M.• Aug.t& de Oliveira é um grande entusiasta por tudo 0 Soure, 20$00; M.• Leonor de Oliv.:'l. que se relaciona com Fátima. Feste- -- Soure, 15$00; Ester Lopes NA ALEMANHA jaram 0 di;. 13 de Agosto de 1934 Lisboa, 15$00; Colégio de N.• S.• "'"" • entrada de :, . ~-n-~4 do da Conceição - Viseu, 20$00; . .~ v• Eugénia .Atice Jor= - Rlba.l delEm forst Rosário d e Fátima na nova. -f.trejmha, 1:1... •· ra, 20$00; c'6lllola. dos AçOres, graças à vinda do R~v.II)Q Niggl, páro- 20$00,· Ana. da costa _ POrto, Esteve exposta no Santuário de ro da. ddade. Com grande fervor orna.menta.r.am a imagem e com mais fervor 20$00; Elvira de CarvalhoLisFátima uma. linda. imagem de Nossa. Senhora que ali foi benzida. pelo Sr. ainda so prepararam com mu ·•- o"""'- boa, SO$OO; Acácio dos, Santos 1 - ·~ ~unqueira, 20$00; M:· Zulmira Bispo de Leiria o adquirida. pelo R. ção para o belo dia. uNós ~grade· Galhardo _ P<>namacOr, 46$20 Pároco de rorst, Da.deu, Alemanha. cemos de todo o coração à Virgem P." Jaime Ferreira _ Fig: da Exposta. à veneração dos fiéis, em ~lãe de Deus, a prerrogativa de nos · brc:ve igreja de Forst tornou-se um permitir erigir a sua. imagem na no· ~oz• .20$00; !Augusto Macedo centro de peregrina,ões rcaliz<iudoLISboa, 20$00; Marta Herculano. ~se: ali as cerimónias da. Fátima. com va igrejinha, que ta,ntas canseiras e .=.:-Turcifal, 2 0$00; P.' •. mt/' Nuuma grande concorrência. de percgri· cuidados deu». A fesb. !oC para to· n"" Alberto _ Lobito, 5 0$00; P .• dos os devotos de Munich uma ho-- JOSé Dias. _ Olivais. 15$00; M.• nos e graças de Nossa. Senhora. ra inesquecível. E êles merecem real· E A in li B · cem 0 raga. 30$00; Eis o artigo traduzido d~ ~tBote mente todo o louvor. Há J.á c>·nco von Fatima.. M.• Anl.te Aufrére - França, anos que êles fazetn uma. romagem EI>ontna. Teixeira _ Bafa; $00; 15 A chuva de bênçãos que emana do de penitência. ao Santuário de San_ Brasil, 50$00; Eduardo Gomes novo lugar abençoado de Nossa Setrl1ora de Fátima cm Forst (junto de t;> Mar;• Eich em todos os dias r3. de Ollv.•- Funchal, 30$00; Vítor Bruchsal, Baden) ó sempre assam· O número dos que· nela tomam parte de SOusa.- Vila. do Pórto, 20$00; brosa. Ein 13 de Novembro, apesar é já de :~so. O caminho leva na. ida Albertina da Silv.ra _\lbuquerquc do tempo chuvoso e desagradável, e na volta sete horas (!!) E agor~ -:Lisboa, 20$00; Irmãs de S . JoSé para. a.qu~Ies que não pod6lll supor· de Cluny - Cabinda, 200 franfor~m cêrca de 2.000 per.egrinos em tar tais fadi!@s e para lhes propor- cos; M.• da Cone. Baptista romagem à Mã~ <J.e 1\'Usericórdia em ciona.r ocasião dt; festejarem o dia. 13 Gam.elas, 20$00; Rita Pero Moniz Fotst. Quantas :Missas de petição e de acção de graças ali foram celebrar estabelece~. a :1:3 de Julho de - Cadaval. 20$00; Manuel Felix das? Seria difícil saber-lhe o número. 1934, a hora de Fátim<\ na bela igre· - Califórnia. 22$GO.; J . R. RoCalifórn,ia, · 22$60; (Que pêna que ta.u'la gente não co- ja. de Maria~lkirc.4en (igreja de Ma- drlgues b"d 1 ria tlq Vale) com a. pemlisão do Mons. Fontes Califórnia. munique .as graças recc 1 as pc a }{ev.do Marx, pároco da. cidade. A 22$60; Mrs. M. Martins - CaliMãe de Deus! Isso cdilicaria. o próxi- :I:J do ~tembro de 1934, dcu.se o :tórnia, 45$20; M..• da;s Dôres Quimo e levá-lo-ia a ter mais confiança.. na. igreja paroquial de S. charel - Tabuaço. 20$00; AnÀ gratidão para. com Nossa. Senho- mesmo Braga, ra. corresponde Ela. com novas graças Ursula. (Müncbcn-Schwbiag). onde a gela Albuq. de Oliv."' Como se alegrou o Salvador quando veneração a Ma.ri~ tiRaínha. dos Co· 20$00; M.• Júlia. de Oliv.• - Afrirações,, tem um lugar especial. Têm ca., 50$00; M.• Chapa.rro Silva um dos dez Ieprosos vo!to u pa.•a. lhe agradecer diante de tôda. a multidão! por conseguiiite os devotos de Munich Monchique, 20$00; M.• da Cone. em. todos os dias :13 uma. hora de Henriques - Encarnação, 50$00; (Die Schriftleitung). festa. em quatro sítios, em memória Gertrudes Oliv.• Santos - Estad d . t Das cartas e agra CCJmen o, que nos chegam, das comunicações orais, da aparição de Nossa Senhora. de ril, 20$00; Teodora RebOcho de.J2_reende-se as grandes e diversas ne- Fát.i!na. Que outr;. grande cidad~ ca· Itvora. 20$00; Plácido da Fonsecessidades do povo crente, 0 ao mes- tólica se lhe pode comparar? - Que ca - Brasll, 20$00; Ernesto MonNossa Senboia do Rosário de Fátima teiro - Brasil. 20$00; M.• Leomo tem(X) a sua. ilimitada confiança at.tnda. as ardentes preces dos devo-- nor Coutinho - V.• do Castelo, na Rainha do Rosário, nos grandes tos de Munich e derrame ~bre tó- 20$00; Abilio B~ndelra. Dias e pequenos cuidados de todo~ os dias. da. a cidade especialmente sóbre o .Alfena., 50$00; Emilla. de C. Fra.Ma.!$. quanto majs rifas, variadas e - Vales. 20$00; Ana Alber· · d o que "'"' ir:.exgotã.velS wuas as neces- Clero ·a abundâ,nci? das suas graças zão tina Rebélo - Taboaço, 20$00; ·sidades, não são as indizív~is graças celestiais! d F · ) Conceição Marques POrto, . nossa M"ao. de Ma na (Trad. Q ccBote ~on alJJ!l~ll - 15$00; Joseffl'W, do Vale - Porttmão. 15$00; M.~ F . Malheiro3 Em Friburgo - Murça, 20$00; Mar!;>. Silveira Em ·Constança - América, 22$45; P .• J oaqulm Imagem de Nossa Senhora Mendes Coimbra, 20$00; M.' 0 culto de Nossa Senhor.>. da Fá· José Neves - Guimarães, 15$00; lima entrou t:unbém no antigo bis· Além do S. S. ~cramento alber· Joaquim J. da C"oSta - Põrto) pado de Cons~nça. Const;lnça na ga, há algumas semanas, a. Igreja de 15$00; M.• ISabel da Rocha Idade Média era a maior das dioce- s. Conrado, de Friburgo, mais um lJsboa, 25$20; José João Nunes _ ses alemãs. Abrangia Würtemberg, tesouro precioso - a Imagem de Aftica. 20$00; M.~ da Piedade B. parle de J Badou e Suábi~ bávara e uma graJJd~ parte da Suiç.a alemã. N. Senhora. de Fátitna. Rosto e olhos da Cunha. - POrto, fi0$00; d.ntó Sob a administração do Vigário Ge- dão--nos ideia. duma. aparição çeles- nio Loureiro - POrto, 15SOO; tial. Sôbre uma nuvem, a Mãe de Alice dos Reis - Nova GOa., 40$10; ral Inácio de tvessemberg {falecido Deus ora por nós e fita-nos cheia de Francisco José Lopes- - Arienem 186o) o espírito religioso dimi· amor materno. O manto está coberto tina, 130$00; Emilia Oliveira de pedras refulgtmteS e a túnica in~ Polares, 19$00; Vii81nio Ferreirai nu~~~ mwmber'to Dai ~ • • d ,. esse & era. um mmugo o espitito católico, um encarniçado ad- terior, caindo em ptegas. harmonisa· - Eõrto, 15$0Q; J~ Francisco -J:>e. admirà.velmente com o resto do ~tlago Arleiro, 20$00; t.l\nversário do $anto Padre. Queiia iun- coujunto. O artista ' que ideou esta gelma ' C. Rosa - Vlla Real, dar uma Igreja. nacional alemã. Os obra deve ser uin verdadeiro crtnte 2:0$00; M.~ Isabel da C. R\lSSO' .oostumes religiosos populares, princi· pois só assim consegl!iria iluprimir· 'C. de Vide. 25$00; Manuel Alineipalwento, as romarias e 9 ·RosáJ"ip, cla - França, 15$00; Artur Roeram-lhe odiosos .. T~.\_a, não çonsedrigues-- Douro, 20$00; Joaq_u!m guiu arrancar do coração do povo as ela. Costa - Telhai, 20$00; M.• CTenças • Qostumes prolundamente ~ Galv!í.o - :!leringer, 20$00; 0 habel Falcão - Lislllla, 20$00; :;;~~!os n~ ~a=as:~·onZta:~: M,' Agulal' Lea.J Alvorninha, assim como os seus decretos e escriZ0$00; Distrlb. em Í'ar<lelhas, ': ..:.'!!;;,;g;;;,;;,,;;;;;;;;•m:m,., .,:,::;;;:::.";c;;';:;u;;:w;;;u';;:;:;m;;;;;;;rr;;;;;;;;;;;;;og;;;::u:um;:;:;;•:::c;;;;::u''U;,;;:;;:';;;::;;;; «3$00; Rosalina da Glória- Par. aelhas, 20$00; António Ribeiro Crlstóvãos, 200 francos; Jesuina B,odrlgues - LOU'res, 15$20; Bernardino Gomes Negrelos. 208()0: J'oo6 elo P. Bacelar - BraA:IEII!::.:::i.!c:tA. ga, 16$00. NAO 11\' ... ""EM uruMo, !NiAo •uo~AM oe ALva-e. ~ ._ ~ ...., 13

IPorto -Amadeu I

V E LAS Q E CARDIGOS

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M,AXI':.~~UCIFI~AIRIÇ~:EE

• . ";AVIO 'ACENDEDOR-FABRICO ESPECIAL

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. PEDIDos ~õ"SFAeRICANTEs ' . ' ' J, D'OLIVEJRA TAV A.RES, fJI.HOS

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CARJ>I60 S - fPORTU6 At )'

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.......

PARA 1.\\A.OE\'S DE SANTOS, ALTA· RES, PIN ruR,AS, DOUR,A~1ENTOS EJ cu-.,D q:

MA,JAS. IRMÃO S ·E"'""" Cic:laçlelha-Castelo da Maja.

conto, tem assegurado I!Ür!1cule>i samente a existência. !la pátri~ portuguesa. Escreveu-se em volta. d~ templo uma página de história q1;e perdura. ainda, nt:le se cOn.. cretizou a vassalagem rie Porlu~ gal à sua celeste Rainha. Foi em· hara angustiada e incerta, IJ.Uan< do a pátria fazia apêlo a todas as energias da raça e a todos os ~e­ cursos da fé para ,.lvaguardar a: própria independência, que as Côrtes Gerais da nação, num arranco de fé e d~ inabahivcl con• fiança, buscando no céu U!ll "!"paro que a terra parecia. negar• -lhes, aclamaram a Virgem Senhora da Conceição por Padroei, ra de Portugal, e o Rei se decla1 rou seu yassalo obrigando-se pagar perpêtuamente um avulta4 do tributo ao seu santuário d<Í Vila :Viçosa. E desde então êste santuári<1 ficou sçndo como o baluarte os. piritual de Portugal, o alcaçat; da Raínha amorosa e poténte a q~m êle pertencia por doação irrefragável, Guardava-se ali, q ali se con~a ainda a veneran-i da imagem que o Condeatávesanto doara à histórica vila er.. guendo-lhe um trono na· capela: do seu castelo, que lá está, vé-< !hinho e solitário, como pregoei.. ro da yetusta hQmenagem e ye< !ando CO!)lo sentinela junto !fo t~plo que ao primitivo oratório sucedeu. Imagem ycneranda Pe· la v_etustez, ;veneranda pelo doador, mais yeneranda ainda pelq qu~ representa,_ tem :visto passar por ~ante do seu altar muitas gerações de crentes e cm volta 'dela palpita a alma de 'Portuga] numa eyocação de glória " de infindo reconhecimento. Se é para o povo crente motivo de justa ufania. o ter como Pru;lroeira a: Raínha Imaculada, é impOSSível recordar SC!)lelhante padroado sem recordar ao mesmo tempo o santuário onde ~le se proclamou e que :Vila :Viçosa, gt!arda com fi)ial carjnhoH.

a:

ª

""'s lll'nmmf:ls distintas

bem formada. Sentira como

NA POLÓNIA

de outubro de 1931 foi i~ugura.do o altar, com grande sole· nidade, ;t.ssistindo o repr~entante do Se. Bispo diocesano. N~ Senhora tem concedido mui~ tas graçªs aos seus fiéis devotos. Vinda a Portugal, ~ SJlr.a D. Isa~ bel Dominguez. Falcão de hfuanda. esteve no Santuário de Fátima. e po1 tôda a parte ~ com o maior entu· sia.smo de Nossa Senhota. Que a. "virgem Santíssiffia.. a qu~m somqs devedores do tantas graças. continue a espalhar: fi.S suas Bênçãos sôbre. o Brasil o especialmente sôbre C~mpin~~ -Em

cumprirá a vossa palavr a? O Anjo r espondeu : O Espírito Santo descer á s6bre vó&, e o po tUr do Alttssimo envolver-vos-á

de uma r.ttM>osltJ c res.r.osta ver- :• v-..1:<' r

-The um pedaço da. sua alma. Emquanto os olhos se exta.si.ain na. con· templação desta maravilha.: vai-se apoderando de nós um desejo ardente. 0 i.rresiativel de depositar nestas mãos etn súplica tudo o que nos vai na. alma. e nos oprime o coração. (Tra.du~.:ido do semanário 11Aus de1 Gameinde1> de Friburgo - Alemanha.)

Igreja de São Conrado em Friburgo, onde se vene ra a imagem d> Nossa Senhora da Fáti ma ida de Portugal

tera t tm.

ria Lina e a mãe q14e lhe desejam

~l'er as yisitas.

A

Marta vive na :rua casinha de Nazaré, d<;POI$ dos esponsais com S . JOOé; tinha então 14 ou 15 anos. A cidade de Nazaré pertence à Ga!Uela, prov!ncla setentrional da Palestina; esta situada a 25 léguas ao norte de J erusalém, a igual d!Stlncia do lago de Tiberlades a leste e do MecllO Prior atravessou o corredor, terraneo e oeste. entrou no cartóriq e pe,gou do lis. Jerónimo chama a Nazaré

panorama que os seus olhos, en- vro. cantados, mais urna vez descortinavam rom sofÍeguidão. Não é largo o vale mas farto ile mimos que a Natureza, pr(>.. diga como a Fortuna, ali despejou a esmo. Numa dobra. da montanha abre a ierrà o seio e lança amorosamente de si o formoso rio que 'engrinalda: de verdura: a campina, enche as casas de frutos e a cantar e a gemer vai descendo ora lesto ora preguiçoso poucas léguas até ao mar. :e de ver que terra assim regaila mais semelha perene j ardjm de maravilhas que terra habitada d'e simples mortais. Quando a á~a 'já não chega ie a terra se enxuga. começa a ':~­ nha a cobri-la tôda pela encosta até ·que, não pod~ndo mais com

eenespoo<le a de 25 a.. Deze:Lo eleffiento · oficial. bro, nove meses depois.

tos contra Roma ~ hoje esqueci. dos. Eis como começou nesta. diocese- o culto de Nossa. Senhora. da Fátima: 11Três devotos de Nossa Senhora resolveram pel~ primeira. --vez eb1. 13 de Junho de 1933 ir em peregrinação à capeL."l. do Loreto situada a três quartos de hora de distã.ncia. de Caos· fança. sObre um outeirO junto ao lago Constança em honra da Rainha do Santíssiluo Rosário. No caminhojwllaram-se mais cinco pessoas. Atravessãrilos..parte duma floresta. e tivemos tempo de re~r ~m comum e em vo:z: alta dois rosários. Na Cape· la. da peregrinação rezou-se a ladainha e entoou-se o cântico de Fátima. Re:z:ámos ainda outras orações apropriadas à ocasião entreme_a.da.s. com câclticos a Nossa Senhora. De volta a casa rezámos de novo em comum o rosârio até ao ponto de partida. - Friedrichsbank junto à floresta. -do .Loreto que ficou, desde então, o nosso ponto de reünião. A 13 de. Julho eramos 22 peregrinos e no último mês o número subiu a 45 · Com o tempo adquirimos uma. lind;l. imagem de N. • S. a do Rosário de Fátima, que .!!gora está adornada e alumiada no dia. 13 de cada mês, c1o!rs duas velas . No fim da de· ·voçào distribui-se a todos os peregrinos o ((Bote voo Fatiman. Que a. Mãe de Deus conceda a. todos e às. nossas modestas obras da Acção Católica, aS SUfl.S bençãos!»

~editando estas razões o nos50 Y~nerandp Episcopado resol-

yeu rçünir em :Vila ,Viçosa as ôrt · d N C es gerrus a açao para re.. petir o juram~nto ~ p pacto d~ Côrtes #e 16:46. Lá estará todo 0 Episcopado CO!)l 0 Em. mo Cardi 1 p · a atnarca ~ frente; lá !'Sia• rá naturalmente o ~Yncio de Sua. Santidade; lá estará o clero com a nobr~za e o povo, militares • · · · d qVIs. gran es e ~uenos~ tod~ os que conservem na alma umal centelha. da fé antiga e d~ pat:rio-;' ti'smo dos Rest do . aura res. çom(l di p --•-· • . z a rUU<Unaçao. J'udo nos lev . a a .crêr que a ro... magem de 28 de Abril ~ai fi~ gra·vada a letras d'e · · · · otro nos ana.ts das glórias de Maria entre a gen•' te lusa. . Vivamos, pois, a hora que .Por-. tu 1 · d · elh ga YaJ. p~ssar e JO ~ ao~ pés de 1\Iaria em V!la ViÇOSa3 e, se lá não pudermos estar p. J soalmente, vamos em espírito.ês d' · n se ta, ao antuano da Pa• droeira, depôr nas suas mãos sa..; gradas nma prece pelo r=gi-, p1ento espiritual ~~ nossa Pátria· e_ do Alentej·o - ·-•

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Organização da Peregrinação r). Em Évora está organizada uma Comissão Çentral, presidida por Mons. Silveira Barrad)IS, qu~ desde já pode dar todos os es.. clarecimentos. Esta Comissão tem ~árias secç~: de secretatia, d e, alojamentos, de recepção d~ P rela.dos, de propaganda, d~ mlisica, etc • 2) Em todas as Dioceses ha' um delegado desta Comissão com quem os fiéis se devCJ!i entenckr para assuntos da Peregrinação. 3) Estão em organização yários combóios especiais, partindo um da B~ira-Baixa, outro d o Pôrto, outro de Coimbra, um do Douro e outro do Algarve. :e de tóda a con,veniência q uq desde já se inscrevam as pessoas que desejem tomar parte na P e· regrinação para evitar as dificuJ, dades da, última hora. · 4) A organização está a ser feita de modo que a todos os peregrinos seja aberta faculdado de visitar Évora, a !!Cidade-Museu!'.•

Até na Alemanha ••• Uma d'a s coisas- que maior curiosidade despertou nos visitm. tes da última Exposição Colonial do Pôrto foi a maneira de fazer uma imagem. Era primeiro um tronco grosso, informe .. Pouco a pouco foi-se ajeitando e já parecia o que depois veio a ~r: uma linda imagem !Je ~os­ sa Senhora da Fátima. Cheios de inter~. preguntá. ~os para quem era.

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Para !_1m~ igreja ~·a Ale•

manha. E não admira, pois que o seu auror é o conhecido artista · ""'

J osé Ferreira Tedim CotiJmulu - Sanlo 1'uJO que até na Aleii\!Wlli w!Itl. j~ • . l

~ ...~.:~ ...... ,. .. 9:::3P!:!t:.... inúmCrQii _ç~

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6r a cas de No~~~ Sellllora ___•.__da Fa1ima

C o n cu·rso

~.&· , • • Igreja dos Q '"~o~ Congregados C4feqccíáêco

LITERARIO

A. c.Vo! da Fátima. aceita con· Uma obra de arte tos para serem publicados nêste num nosso prezado coJ••·' 00 Pôrto jornal com as seguintes çondi.. ~~~~v~~g~ 1 ~m a devida. vê~ a

Cinco minutos ao cavaco" Aqui há gato i

Sacr~menlo di ComunhlO

- Então, compadre Borro- em geral a todos os tratantes. meu, já foste i\ desobriga, ou São êstes os inimigos da con• 1. ) -Como .!B conserva e não? fissão. Gente séria, bem com.. Em Setembro do 1930 Jjlleu Pai cões: «A noticia. nndav• -no ar. rerorter aumen ta a gtaP.tl -Não fui nem fa~o ten~ão portada, que passa a vida no, .. foreJou . . eentiu-a, manobrou ha..bU;· recebida no !:.uis Gonçalves Matos começou a. sen1.• O assunto será moral, re• mente o botio cio ::~.pn.relho recept....r e Baptismo e acrescentada na de · ir, compadre Barnabé. trabalho honrado - êsses rüici tir-se inesperadamente mal-. No dedo ligioso e, de preferência, marial·, detn•,vc, n. onda. polegar do pé esquerdo apareceu-lhe -:Muito me contas, compa- falam contra a confissão, não t z &·se Que um grupo de fi!nlgos confirmaçiüJ? z.• 0 português puro, wrretto, da Oonfrarlo. de Snnto António <ios R.) - Ko Baptismo rece- dre! Então não és cristão? Não -Não é tanto assim, com• uma. mancha pre~ que pouco a pouCongregados resolvera. dOtar aquêle co foi tomando o dedo ~ depois todo claro, popular; grandioso templo .com um melhora- bendo a · gl'a,;a santificante, a te lembras do que diz o Cate- padre ! Conheço pessoas de bem: D pé. 3.• o diálogo vivo, animado; m~e~a.~-:~ta:e~enovação. em que a. pl'enda mais rica que o ho- cismo: Confeuar~sc ao menos e até de bota engraixada qua Seguidamente foram chamados cin4.• original; ' pala.vra •melharar:lento» Eo& po.~.· tó- l)'lem possue, que lhe dá direi- uma 'Vez cadq, ano? dizem o mesmo ! to médicos sendo todos- concordes em , . . · · da. o. parte, aeicawu-noa a. curiosidade, t Uinnar qu& 10 tra.ta.,·a. já. de uma. - Alemnctrino do Espirita San 5 • escri1o a maquma. ou, pe1o o deseJo de saber de que se trata.v:~.. Q a entrar no céu . - Lá falta do memória não - Ah! agora fazes-me rir! ga.nguna. A unha. do dedo polega-r to_ Brasil, alcançOu por inter: menos, com boa caligrafia; g~n~es~e:~n:e~;gar~ud'!a.tr~~~b~~ Ka. Confirmação robustece- tenho eu, compadre. O. que t&- Então, para ti, um homem d., já tinha. des11parecido e meu Pai so- cessão ·de N,l\ s:- da Fátima uma 6.• A redacção res_en ·a·St o di· maçao. ou que? -~e essa graçon. com os dons do nho é falta de crençlJ. nessas bem é um tipo de colarinho à! fria. horri"IJ~lmen~. Com exaepão dum, graça temporal, favor que aqui reito de o publicar ou nio e em se--;;za.~~~~r:.um novo sa.crtrlo, dts- E:spírito Santo. coisas. Estou convencido de Teles e sapato de polimento?, médico que acoD-5elhava. a amput~ção deseja proclamaJ', caso algum restituír os originais; ~obra tmponente, _tlc. arnncc estilo A ba 0o-rada Comunhão oon- que os padres é que inventa- Ainda vais perto, compadre! da perna. todos diziam que nada. ti•nça San ao ~tltar-mó~·.» • Leonor Const a 7.' Ocupar uma coluna do J'or•_ e o.estina-se c omo esta. not Iela. pro\·cx:o:.I um 'el'\"" a Vl"da 80· ram a Confissão. D Dha.nt ~ fazer, - uon a natureza. tea· tos, Brasil, agradece a. cura de... e desan'"ol,·e .Esses às vezes são os piorea 1 gi& ou meu Pai morreria)). No fim de. sua iltná Ana., que sofreu da na I; :,r~ :~!~~i~1~:, c~~~~~:: brenatural, assim como o ali·- Es um. herói, compadre ! E ainda quando pareçam cri&• D~bro pearou e assim esteve todo garganta a ponto de ser desens.• O autor do conto publicado lher informações. oouseguin® averl- menta produz idêntico efeitO :e -preciso manda1· levantar-te turas de bem, .., berram muitO: 0 o. m~ de janeiro. No. meio de tantl\' anada dos médicos. Feita wna. ten1 direito a uma .:;~tratil!"caça~o guar Que novo O(.crt'lno destinaüo no co 1·po. no altar·mór d:~. igreja. dcts COngrego.· g uma estátua.! Pois estamos a contra a Igreja, contra os pa• a.fliçã,o, já. ~d.ida.. a esperança nos uovena a N.• S.• da Fátima ob- .de ciuqüenta. escudos (SOSOO) dos, e Que \'al ter oferecido à Confrn- ' E · · ri& de Santo António por um 1 rupo por Isso e, que quem mau~ leYantar estátuas a quem des- dres e contra a confis$ão, ai eoconos déste mundo, ainWl- me res- tevE" n cura que desejava. _ D. Maria da Cunho. _ T ~ .. _ a receber passado um mês. Se de bemfeitores. está. senc:.o executado ,~ezes receber a Nosso SenhoJ'I cobriu o Brasil, a !ndia a Cotâva.. uma. espera.o.ça. que n.unca. ger· h~·de haver ga(o, como dizi>1 de tacto. n-as ohcinas da. Ourtvesnrlâ di, obter o. sa.lva.IJlento de. meu b~ agradece a N: S.• da Fáti· durante êsse tempo alguém des· Aliança, oomo o dã. a perceber a. noti· com as devitlas disposições chinchina, a ilha de Ceilão o outro ! Por alguma coisa é~ . Pa;, por intennédio d§ Nossa. Senhora ma uma graç,.a temporal conce- cobrir que o conto não é original, cia transcrlta. mais fôr~a espiJ·jtual adquire agora só falta uma estátua n~ compadre! Quem lheo estudas• dida a um seu ftlho que fôra vl· t ã b " 'Ia.nto baata. p:lra. se poder afirmar . da Fátima. tima dum engano ou mal enten- o au br n o rece e na"'a e quem Que se tra.ta. duma. a.uttntlca, duma para prahcar o bem e fugir descobridor Borromeu Cance· se a vida., havia de encontra~ Fiz várias promcssa,s, q:ue. já cu m. dldo. descobriu recebe trinta escudos precl06a obro. de a.rte. do mal. la ! Tantos guerreiros têm já o ,q<.to! O qual está quási sem• pri, devendo ainda a de publiq.r a -D . Ana Melo B orges - Lls- (30.$00). 2.) - Será a comunhão umQ gast9 pólvora e balas para. ati- pre no 6. • ou ;no 7. • Manda• -paça da cura de meu Pa..i, caso ela. f&r!e alcançada por intercessio de boa, diz o seguinte: - ctendo A correspondência deve ser di· Eis a escrava do Senhor ia· vez por ano suficiente para rar abaixo a confissão e deram mento!... Percebes? Se Crist.Nossa Senhora da. Fátima. Quando alc.'!~çadodlde Nossa Se.nhor:,~ia rígida à Redacção da «Voz da ça·se em mim segundo a sua nos ton&el't•ar "" graça de todos com o nariz 1nnn. 8edei- tirasse à Religião êstes 2 pr~ nenhuma esperança. humana havia jlj. vuuae temporais versas graças es.,.... • Fátima• - Fa'timn. Deu·~. tuals venho multo palavra. (S. Luc. I, 38) . • ro : morreram e a confissão cá ceitas, todo o mundo se con~ de melhorar, em Feveft:iro, inespera~ tf'amente sente-se melhor, estando reeonhecida patentear o meu R.)De ordinário não é. ficou. Mas desta vai ! O Bor- fessava, compadre! Se os pa· Por isso recomenda a Santa romeu descohriu-lhe os pés de dres não obrigassem a ser liso pouco depois livre de perigo. Até bo- agradecimento por intepnêdio r <VozPalmira da Fátima.> IA tF> IA ~IJil fi5\1Ft< ~n re- "'77 IA I greJa · que &e receba o Senh9r barro, agora. não fica pedra sôj~ nad:t. mais teve do terrível mal que da- D. suva _Lisboa, u~ ~~U\YUd2--\'l:c:::IIU~lEata:.~ " nos contratos, a restituír os o ~eaçou, eis porque, com o meu hre pedra! · agradece a N.• S.• da Fátima MANUEL PORTELA Vila HO!l de Famalicão mais vezes. hens mal l1avidos, a ser purci agradecimeq.to à Mãe do Céu, me Fábrica. Produt-ora de: Nosso Senhor também o in· Se a. confissão é obra dos pa- nos -pensamentos, nas palavrR3 apresso a vi.t proclamar as misericór- uma graça partictlar que do Colmtias e todos c 8 aceasóPlos IJara tratar das abelhas· clicou quando nas revelações a dres, mais ningu~ru se confes- e nas obras, já a Confissão não dia~ de Maria.. para- comigo e para: céu alcançou por seu valimento - D. crtsante lltq.iio Marretros Galinheiros e Coel'ttiras c tudo o que é preciso para.' criação t M "d " . çpm os meus pçar ter: livrado meu Pai L eite --r Algoz, alcançando para de. galinb.aa e. coelhos; an a argart a .ru.ana, pro· sa. compadre ! tinha sido inventada pelos pada tnorte que em brev~ sofrerip.. seu marido uma graça por inSernead_ons e Sachadores, Tararas., Oha.rruas. Desca.roladores ct.e meteu o céu nos que fizessem - Desc.,Upa, compadre Rar- dres ! Assim... que queres,. Rande - Longra.. milho, etc. '!'õda& as máquinas. para agricultura. em geral: uma novena de comunhoe-s lt"." s terntédio de N." S.' da Fátima, Ma.ter.al para. Adegas, Esmagadores, Prensas, Bombas de trasnabé,. mas tu est.ás a. apertar- compadre? Cada um é que saJltPin d.a. CoJtctiç4<J Gon çalves Faria vem agradecer êsse favo-r. fega, Batoquea, etc. prin1eira-s sextas-feiras RO· -me bastante os calos. Eu não be onde a bota lhe aperta! ·a Brt"'es d Ft" tlo O mais modern.o. perfeito • barato. - D · E''gént ~ e íJ. E sócl F o ve meses segtll.dos . ., u·m con, estou a brj ncar: ia lo a sério. E Aqui é que bate o ponto ! · Graça Vila do Conde, alcancA Cam~ne~a.. un ador e Gerente da cLa.voura» e agora. da Fàbrica L Doença no ii~ado çpu por Intercessão de N.• s • · F A M A L IC Ã O vi te à comunhtlo mensal. se não é como eu lEgo, prova-O compadre, desculpa que D . Filomena. Zulmira. Dutra e D. da. Fátima a cura da sua vista , 3.) - Qttal é e"t<io o desejo -me o contrário . te diga, mas estás a ofenderFq.ncisca. Isa,bel de Mendonça - C& Cheia de gratidão, pede aqui da Santa Igreja a re.•peito àà - Bem, compadre . Queres -me. Então eu, por não me dros, Faial - Açores, em carta co-Termas de comu .. hao? falar a sério, não me l'io mais. confessar sou mau homem, l(Ctiva dizem-nos o seguinte: - tU! ~~ra publicado tão Insigne fao bmdo se;ntid"O e do agtadedmento -D. Maria Amélia tia CruzII' M t R.)- O desejo da Santa Mas olha. que quem faz uma mal comportado ou gatuno? Pe u ma e&pôso. e de uma mãe a.O:itas Aldeia de João Pires, vem multo on e Rial Igreja é o de Nosso Senhor: afirma\ão é que tem d8 a pro- Fazes ·de mim êsse conceito? que, vendo seu marido e filho An- agradecida render as homena- Comnanhia lngle:r;a de .,..~,·esso nanuelas palavras: var. Disseste que os padres é - Perdão, se te ofendi, com· lf' · .. ~stância dos artríticos •y -. tónio Furtado Mendonça minado por gens do seu reconheclrnento à S que . inventaram a Corrfissão, por egurOS, est~belec1"da d · .'! não SBI' que comais o v.-u padre · Borromeu ! Eu não queuma. terrivel e. ped:i.naz doe.o.ça do fi- Virgem N." S.• da. Fát'~a. ~.. ., e os gastro-•ntestinais b b p t 1 h, ' I corpo e e ais o me1• •anpue, pre(IJsas de o proovar, porque é ro meter-te no rol! Faço-te a gado, r-ecorreram com muita fó a Nos-- cuja Intercessão foi curada de or uga • a secu o Águas- sobcra,as- no tratamento das 1!ÜO terei& a vida .... VÚ8. S. da boa Filosofia que homem justiç-a de que não és um viela.. sa . Senhora.- da. l"'á.tima pedindo as hemoptises que tinha havia jA em melhorâs do doente para alegria. d!lS cêrea d e d oze anos. e -e o Jo<io Cap. VI. de juizo nada afirma. que não do, ma~ sim um iludido pol'l - D. B elíza'1da de Jesus Mta.-• 1 •· doenças do fígad~. rins ' üateiiinos. mesmas c para gual"da. e amparo de prove. qualquer má companhia. Deiranda ·-Brasil, alcançcu dlver20. !....· A v. ~OS A"ados ::Po.rlo. Bom Hot<l • pensões Clúna ma· . 4.) ~ Quais são os. efeito& al&ú.ma,s criancinhas inocentes que sas graças por intercessão de 11 U &uma boa comunhii.o ?- Olha, compadre Barnabé. xaste-te embalar pelas cantisão o enc<1nto do seu lar, prometendo N.• S.'' t da Fátima. a quem aqw gnifico- Capela - Garage - EstaR.) - Conserva a inocêtt- Eu falo pela boca de muita gas de ta bem a ou de barbeapublicar íl graça alcançada. ~ enYiar O homem que s~ não conhe~ ção do c!o. ~ F~rro -próprja {ltl_onte cia baptismal; enfreia a so- gente. utna esmola. para. auxilia-r o culto de pzoclatna como sua maternal ria! ~[as precisamente porque capas de fa- Roal), hevb a, avareza, 1ux.úrm, · ira e Nossa Senhora da. Fáti~a na estân- benfeitora. _ D . Marta da conceíçao _ ce a si . próprio é B ?ião fui eu. que fiz a des- far,o de ti bom conceito, é que cia. bemdita. da. Cov<t da Iria. Campêlos. tendo um seu cnnha- ser maiS· ma 1 ao em , do que Pedir it~formayões i: follletos à ge· demais paixões; cura tôdas aS coberta:. o. que eu ouço por ai estranho o que disseste. A Virgem da Fá.tim;t dignou·se aco- .dO prestes a ficar cego, fez a os seus mais temíveis adversá- r~J11cia das T~'"'!!S MQNTE RIAL - chagas que os pecaUbs ~eniais a ca.da esquina é que os padres · Um . lwmem de bem, como lher. a. humilde súplica despachando-a Palau OES1 E, nos deixam todos os días na qu,erem obrigar tôda a gente a tu és, não eleve "'deixar-s.e artãp., \M;nigoa.t;nente que o doente , co- Nossa Senhora. da Fátima uma rios. alma, e é 0 melhor preserva- confessar-se, pal..'{\ saberem meçou logo a. experimentar scnsiveis ,novena. e dif~rentes promessas a 0 rastar por .•.tfalsos amigos de do m&lll0 e téndo &lcanmelhoras a.chando-se a caminho de favor çado para êle a cura, vam agrativo do pecado mortal. que vai por casa alh~ia e para tasco ou . de eoquina. Não te um compiet.o restabelecimento, . pel_o c)'ecer tal favor. ~~~IHI@~ !iã'.(é\(0~~: 5.) - Se a eO"munhão f rs- terem o povo na mão. metas no· rol dos inimigos da q1~ e vimos boi~ pr.ocl!UDar a.s. mtsen· - D. Marla TeiXeira - Qulnqücnte produz tão belos re:- ú compadre, dize-me uma Con fi'f.são. '>1. r cór-dias da Miie de Deus e ~nylai ~ tâs, pede para aqui se'Ut"ssa~ rem Bo.tlca.s; publicados diversos faVores 1-.-I • su zta dos, porque é qlle ae 'não cmsa: a que1~ ouves barregar esmola para o seu. culi011 , E nesse •mi que estão todo• Oraças diversas concedidos a vArias pessoaS da vê maia 9entc à mesa.. eucarís.; c?n.tr~ a con~Issão, é à gente os tratantes do mundo. sena ou. ao hxo da sociedade? sua famllia por intercessão de fica ? ~e queres estar na compa• .-De tudq, comparu:e . ]lla Redacção dêste Jornal fol N." s.• da Fátima. R.)- Porque muitos não nh1a Ue gente boa e séria vai t Qcebiàa uma ca:rta diZ~ndo o - D. Fugénia Marreiros Nún. o sabem, outros não ·rão pqr - Perdão. Ouves clamar t~ desobriga, abandona ~ssas seguinte: _ cMarta. EulAha Men- cio - Alcácer do Sal, agn."'.dece • des· Bauta, resid~nte no Porto, a N.• S.• da Fátima uma graça. ela OVa respeitos humanos, e ainda contra a confissão aos ladrões d(tvidas, e verás que só a H.eJi .. veo.do sua. ca~ir.:"l., All,lélia Ccr- particular que lhe foi concedlda oulro8 cuidam. que é preciso aos bêbedos, aos libertinos, ao~ gião nos pode fazer felizes- e t·eia d.& Silva, do LoUl'O, grave.- por sua intervenção. confessar·se sempre antes da. cas~dos mal com port.aclos, aos satisfeitos, a!é n~ste mundo. mente doe~ite, Invocou NoSS\1 Se- D. L ulza da Graça - Vár~ intensa fé e dum ardente desenh1 .;... ·,_ .. ~· •Dhora. ..dx".E.'Ãtima prometendo zea de S!l!"... Larém, obteve para ~ressoes jo de nos prostrarmos aos pés comn ao: quan{ o uma con- f)D.\!f!~S- de rusga~- _e ran~bõiai/.as,. ...ws- -c~Iot.eirns, aos velhaeos -e J n• gr'""'a da cura. e d.e.r dJ.tenmtes n.s.;soa8 da 3UB. faml·· d v· ~· hssão ' pode bnstftr para ·OU· ~ "" '"'"" ~... a l.l'gem -.da ~ Mhna para. i.r!l • · publicesmola. para o santuó.río, e lia diverst.s ~râças especiais que. uma piorar a sua protecção. h-as oom\tnllij , coniorme o .Sendo pr.,ontamente atendida. deseja aqui sejam agradecidas. Minha irmã que já há bas- confessor :indicar. · QUANDO PENSAR ADQUIRIR -- ven cumprir a· sua promessa - D. Maria Vitória - S. CataPela Ex. ma. S:.·." D. Maria Basmanlfestando o seu reconheci..,_ rina, agradece a N." N.:~. da Fáti- tos- Braga, foi enviada à R e- tante tempo passava mal de Y.!'-rh••.._•....,............,••_....,..••...._.,..._ ALGUMA MAQUINA DE ESCREVER mentn.) ma o gral;lde beneficio de a te1~ daeção da Voz da ~,ât:.ma com saúde c que aínda na véspera actea21tadas obras da grande - ; ose Jodo Nunes - Beira, livrado ê.uma dôr aguda que ti- pedido de publicação a C2.I'ta da partida se sentiu tão mal Igreja em construção. COMPRE A AfJ:!ca Oriental, com a aplica- nha na mão direita e que até ~eguinte QQe transcrevew.os quá- di!:.posta que julgo)J não poder Que santa a vida que passá· ção de átgumas gotas da água então a impedia por· completo si na integra: ir, levantou-se de ma.drugadu mos durante cs poucos dias que do S:lntuário de Nossa Senhol·a de trabalhar. Fátima. - palavra santa, que sem grande custo, passou mui- em Fátima estivemos e como a da Fátima numa 1;-egião do seu -Renato da Silva - de- Lts- só de pronunciá-la nos senti- to bt>m todo 0 tempo da via- wdas custou o ter de abanctocor.po. ew.. que sofria obt-eve por boa, diz em carta o seguinte: _,. mos como que cte~rendidos cie gem. e. em Fátima pôde ter na.r tão santo lugar! ..:L•. ~tél;cessiio de Nossa Senhor~ a cVenho ~ir o favor de publi- mesquinhas ambiçõas, de fú tqls a mesma vida que nós, isto é, Resta-nos como a tantos ouAgentes: DUnkcl & Antunes, L.• R . ÂI.U1U.Sta, 56 •1fti$boa- Tele/. 2 ~251 cura que tmto desejava pedm- car na Voz da Fátima 0 meu cuidados, ãe morbidas tristezM passar QUási todo o tempo, dU- tros que tiveram sort.e igual à do • aqui seja. publicada. agradecimento à Santíssima Vir- que tanto nos afligem e aca- rante os três dias que na OOva nossa, a e.....coperança de podermos _ Henrf.qJ.u: L igeiro das Ne~;es gem por várias graças temporais brunltam e que, pouco dep:>is, da Iria nos demorAmcs, junto lá. voltar, e emquanto tão ar- h{alorca, Figueira da Foz; te- que por sua intercessão me :ro- se transformam nos mais puros da Virgem, nessa tão pequeni- dente desejo s2 não realiza, couve seu filho Manuel ~m gr~ve ram concedidas pol' Deus.> e nobres sentimentos, nas mats na. tão branca e tão linda Ca- th1uaremos a implorar a vos~igo de vida, porque com o - D. Maria Clindida. da Puri- santas e sublimes aspirações. ·pela onde Ela parece 5:orrir-nos sa poderosiss1ma protecção e a Importação directa de to<(os· os artigos para fábricas, pescOço excessivan1ente inchado ficaçdo Dias - Açores, agradece se só 0 wonunciar esta pala- e apiedar-se __ile nós; ou então bemdizer-vos, Mãe Santi~sima. a custQ. podia respirar. A'fllto a Nossa Senhora da Fátima a vra opera prodígios tão ad.ml- pe.rccrrendo- o terreno que a por todos os benefícios recebiProd.utos químicos e fannac,ê uticos. J:Jela dificuldade d a respiração ·cura de- uma ferida que teve no ráveis, que, fará então a vis~a. cerca, e onde nos comprazia· dos, e muito particUlarmente To~os os artigos para pirotecnia, tinturaria, tintast 'não podia., dormir h::wla já al- rOsto, cura. que obteve depois a êsse lugar privilegiado, a sua mos em admirar e colher as por te.r\les alcançado a saüde vern1zes, sulfato de cobre e enxôfre, cimento, etç., etc. gumas noites, o Q.U~ aument..va. d lll)l:l. novena que fêz. a Nossa contemplação e, prlncip!lmen- singelas e encantadoras flori· para minha Mãe, provando o se.u sotrtnrento e a sua prq:;:- Senhora da Fátima. te a meditação de tudo quanto l)has que tão ~rofusamente o mais uma vez que não abandoSortido completo de especialidades farmacêuticas tração. seus paU;. a ver se 3.1- D. Elisct Amartzis, de S.N de maravilhoso ai se t:üEsa! ?... revestiam, não deixando tam- nats os que a VOs" .recorrem com nac ionais e estranjeiras cançava.m. para o filho a saú..rle Cristo - Açores, tem uma filha E se não, é ver que, ãe tantos bém de ir e;ra.r a Capela das fervor e confiança. PULVERIZADORES I>E TODAS AS QUALIDA.D;ES Q.e que tanto carecia, recorreram QUe sofria du:na doença. conta- milhares dte pessoas que têm Confissões e de. adml.rar as já. Maria Basto à medicina. Vendo sem eficácia glosa e renitente aos tratat.&Btos estorços. e desllCSas. re- mentos preceituados pelos mé- a dita de ir a Fátima poucas 77, Largo d~ S. Domingos, 79 solveram entregar a cura de seu cttcos. Tendo obtido a· sua cura serão as quealinão desejam ari te dentemente voltar. E porfilho à maternal protecção de 11°~ 11 rcessão de N.• S.• da Fá- quê? :pela beleza naiural do siNossa Senhora da Fátlrna, a tima vem agradecer êsse favor. quem fizera:ln algumas promes-Manuel Saratva de carva- tio? -Não por ~rto, pois n.ã-o o sas dando também a beber à. lltc - d<l Covilhã, dlzi <tendo enfeitam vetustas e frondos!lS Fabricado segundo os mais modernos proc:e~ criança algumas gotas da. água ~e<;ebido uma gnça multo gra;n,. Arvores como ao Bom J esus do soa solenUflcos nas instalaQÕes mode lares de óo. sant;nérlo, de por intercessão de N: S.• d~ Monte ou como ao Bussaco, • !1- eficácia de tal resoluçji.o FAtima venho públlcamente nem o ,seu horizonte ê vasto co· MACEIRA-LIZ nil.Ó li" fez esperar, pois que, pou- agradecer-lha em cumprimento mo o do Sameiro, S. Luzia. e Flscallznçto permanente de tôdas as fasQt ' eo depois, o mal foi desapare- dum"' llJQmesa I!Or m.tm ~eitw à tant;os outros lugares lindos do fabrioo · cendo encontrando-se boja a mesma Sei,lhora.> dê'l.te tão lindo Portugal. Con.etlança cQml)letam.ente bem, -D. Beatriz Augusta _ d.,. tudo, emquanto a mão do ho120.000 tonelad.as de produção anual cqm suma, alegllia para. seus Pais Coimbra, agradece a N,.• s: 0 mem o vai lentamente trans11 A..NOI. DE FABRICO EM FORNql ROTATIVO& e ~ra os seus outros Irmãos. tet-lhe alcançado a. cura de fre- l fonnando, a. natureza. lá o vai - D. Palmira de Morais F er- qüent<>s a!Al.QJJilS QUe atrozmente e.m seu tempo esmaltando d& EMPR!SA DE CIMENTOS DE LEIRIA Tei'a - P brto, agrade.ce a. Nossa a at.Ol"Dlel,lta~am. smgelas e enca.ntado.ras flo)iSenhora da Fátima uma gra<;a - D. Henrique Camacl!.o _ de nhas. Sede: Rua do Cais de Santarém, 64, .I.' -LISBOA ma~al ~ne por sua tnter,cessão Lisboa, sofreu uma prolongada e Que será então o que a! atrai Telefone P: B. X. 2 IJJI Ali~enfo recebeu. CIW!l a:!llção' no coração. com a essa lntermináv~l multidão de -D. ll!aria Elvira Garcês - Intervenção do~· S.' da Fátima peregrinos? - Apenas a. sua Filial do Norte: 1!-&~a Formosa, 297, Paredes," tenci<J recebido cruas, obteve rápidas melhoras, favDr muita fê, a sua muita piedade, eopecialmeiSte pNparado para criaftÇu, 'fele~one 4193 graças pa_rticul:Jfes por lnt<>rees- êste que pode aqui seja publica- pois nem comodidades ai po• l sã:o de Nossa senhora. da Fáti- 'do, oomo prometeu. dem fruir, visto o Albergue· e e~!' leite e YÍtaDÚDIII, C11idtc104"' AG:eNCIAS EM TODO O PAtS 1 IIIla, deseJa •&T;ldecer aqUI JlÚ· -António Vieira dai Süva Jzi- pensõw que já l;i existem e que meut' ~eadq, 11 ' bllcamente êsses favores. tllor -- de 'llilar do Faraiso, nos dias ordinários satisfazem ~~ ri'....-,.~""··~·,.-,.·JYV'rl' - D. Marta VItória de Albu.- , agp.dece a cm·~ de sua ~lha , plenament<> serão impotentes querque Cardoso - Vila Boa. de que, doente a pontos de ser de- P.ara acolher essa Ingente mulQulres, vem. allfade.cer pública· senganada pelo seu mêdico as- tidão que a Fátlrna. acorre_ nos ~te d:Ua,• graças que alçançou slstez:'te. recuperou plena saude dias 12 e 13 de cada mês. prin. . . do céU' PQJ: tn,terçeSIJáo-de Nosse. d.epoiS lie ter tomado a água do cipalrnente nos meses de Maio senhora da Fátima e do S.S. Co- &ultuá;rio da Fátima a cuJa Se- a Outubro. ração de Jesus. nhora fez on.ções e algumas • • • -D. r.t.• doa Santos Silva, D . . promessas. Foi nps primeiros dias de M.• A. M. S. Silva - de Lisboa, Maio que me foi dado rea-lizar cheias de alegr;.a PDI' dlversospiedosa romagem acompaQuando pzeose dum jornal essa f"avores que paxa sua mãt::: alnhada pessoas de facançar:uu por tnterce3são de diário, o Gatólico. deve pedir. mllj;l. edalgum..., dU!;na amiga, e todas Nossa. Si!nh<n:a. da F,átima, ma- Ji!::tnpr.e a.8t -.: Novid.adesJ). nos sen\lmos animadas duma niiesta~ a,qu1 a sua gratidão protege o loébé, vela llll "áll•~ d6.0.. ~ para com tão extremosa Mãe. A MAQUINA OE ESCREVER teve rápidas meliloras podendo ~~e~~~~~m êxito conclui{ os - D. ldalina Abrantes _ Santos,_ Brasil, depois de duas operaçoes ta.r e a que .._ teve de se sujei. nconl<J.vU-se também mal dwn pulmão. Recorreu com sua familia. à intercessão de Nossa Senhora da Fátima e, tendo alcançado a saúde, vêm pUblicamente agradecer tal favor.

Ganerena

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Santo - Amadora.. durant-e mu!to tempo teve a. cabeça numa. chaga viva. exala.ndq um •heiro nauseabUlllio e so!reudo horrl'Veis dores. Depois de várl!lS con- , sultas médic·as s:c-n1. resultado, obteve a saúde por ic.tercessã.o ÓJl. N: s.• da Fátime. a qljl!m públl&ameate oqul vew. ogradecex. )'ranclsço, CD.li!Grr.ia, pede seja aq.ui publicada mna cup rápida qu~ por !hterc~.são de. N.• s.• da FáUma alcançou do céu ""' ~­ vor ~· 11m ~u tllho que, no ilitlll)O més dos seus estudos. se achou doente. Por favor e$}fW!Cial de No~sa Seuhora, do. F'átima ob-

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PARA MEIO MILHÃO Deve ficar êste mês muito perto de duzentos e cinqüenta ,mil o número da tiragem da , Voz de Fátirr.:a! Passa já dêsse número o número de Cruzados que há nas filas da re~ conquista crlistã, porque muitos contribuem com a sua quota, mas não podem ler o jornal porque infolizmeate não sabem ler. e assim .é maior o número de Cruzados que o número de jornais que ,actualmente já se espalham cada mês pelo país. Até que em fim! Até que emfim o mundo sabe que a maior

resta Negra, onde nasce um fiozinho de á~a. que parece destinado, a perder-se na relva próxima mal pode imaginar que a muitas centenas de quilómetros dali essas gôtas de ág-..Ia lá vão desembocar no Mar Negro, formando massa imponente das águas do Danúbio, o rio que atravessa _quási tôda a Europa! Agora .. . para o me10 mi-

a

lhão! ·

o senhor

O sr. major esteve em França, na Grande Guerra. E portou-se como um heroi em várias refregas! Ficou ferido duas vezes. Foi louvado e c' ·::oradv! Ofereceu-se para c .:npenhar vãrias

missões delicadas. O seu peito destemido está constelado de medalhas e de !!tas como uma bandeira de filarmónica! .t um militar de antes quebrar Q.Ue torcer ... lUll verdadeiro cultor da honra mllitar! E, a-pesar disso... , ouvi.. •.

• • • Que outro meio ano de traNa Quaresma do ano passado, balho ardoroso e entusiástico na sua paróquia a um nos faça celebrar a inscnçao assistiu retiro para. homens. tiragem da in tprensa portugue- do último cruzado que falte Em primeiro lugar .. . porQ.ue é sa é esta fôl11a, que indica o para completar meio milhão de um cristão convicto, embcra não despertar da ."Consciência cató- portugueses que com uma só seja multo praticante. lica. voz potente ~lamem cada .mês, · Em segundo lugar, porque o retiro foi prêgado por um padre, Andávamos sempre dizendo soltando o seu fioz.inho de água que também esteve na Guerra, ~ue éramos a maioria da po- para o rio caudaloso que fe- homem de grande a.c~ão e que, pulação do país, nós, os cató- cundará todos os campos da no tront e cá fora, tem uma linlicos, mas nãO! o mostrávamos acção católica: Queremos Deus, guagem, uma convicção a Que di-

apresentando

ao mundo

ficilmente oe resiste. nosso Rei ! Queremos Sim, o nosso major foi de muiDeus, que é nosso Pai ! to boa vontade ao retiro, e até Quem não há-de sentir já ês- lã levou dois colegas. E quando chegasse à Páscoa, se ardor e êsse entusiasmo? devia, lOgicament-e-, fazer a sua. Sentimos que somos arrasta- desobriga, Iria fazê-la, até com dos para esta luta pacífica pe- a mulher e com os filhos! E assim estava decidido até o lo reinado de Deus na nossa momento em que a esposa. teve Pátria, por aquela que . há sé- de dal" à cozinheira, as ordens culos era a sua Padroeira! para o dia seguinte. Ela tinha no Sul o seu solar tA cozinheira é verdadeiramenem Vila Viçoaa, onde está a te uma especialista, mas é levada da breca ... imagem que àquele santuário -Oh Júlia, amanhã, só tomaofereceu o Santo Condestável mos o café às 9... por causa da

uma que é

união qualqt..er activa e permanent~ das noesas massas profundas. Agora. sim! Agora estamos tomando consciência da nossa fôrça! Citavam-nos exemplos de fora, de países como os Estados Unidos, onde agremiações como a do Holy N<Ime (Santo Nome) cont".vam mais de um milhão de associados. E nós não passávamos do vélho tipo da nossa associaçãozinha local, com umas e~~assa~; centenas, ou um ou d ,?is milhares de agregados. Pois- bem: agora já se sabe lá fora \- porque as publicações catól~cas o le..vam ao conhecimento de todo o mundo, que a maior tiragem da imprensa portuguesa é • esta fôlha popular católiCa. É seguramente, dada a nSSsa tradiciona 1 re beldia à org\.nização, um dos grandes mila:kt"es de NosSF Senhora de F'à.fima! Hoje, com 0 nÓ~~-'quarto de milhão de Cruzados já inseritos, podemos erguer a fronte sem vergonha perante os próprios Estados Unidos, nação de

mais de I 00 m.ilhões de habitantes. Porque Portugal tem 7 milhões e um CJI.larto de milhão de Cruzados - e feita a proporção podemos afUrmar que a união dos Crurados de Fátima. é. relativamente à população do país, a mais poderosa união católica activa de todo o mun- · do. Activa! Porque a nossa umao é ac-: tiva, ·porque a 'ijtibta, tão pequenina, · de cadá! 'JCruzado, é uma fôrça que S~ 1 -soma e trabalha em tôdas ~S secções da acção católica portuguesa. Ca-1 da um de nós, ·q uando dá os seus vinte "centavos mensais - · o prêço duma caixa de fósfotos! - sabe que essa peque· níssima parcela torna já, e -tor1 nará cada vez mais. possíveis, todos os trabalhos de acção ca· tólica que ainda há um ano pa. reciam impossíVeis.

D. Nuno Álvares Pereira -

e Missa! -Esta bem .. minha senhora. o êste ano, no próximo mês de senhor também? abril, realiza-se a primeira pc-Sim. O senhor também! regrinação nacional ao solar da Padroeira! E lá diz o nosso povo Do prato à Wca se perde a sor:a ... Ela tinha no Norte o seu • • • Monte Sagrado, no Sameiro, A Júlia saiu com um sorriso onde no princípio da nossa renascença cristã, em 1904, co- t1·oc1sta ... __:_~ O senhor também! São Pedro, o primeiro Papa mo um prenúncio dela, se viu também 'viu uma criada rir üSa maior afluência de católicos sim, no páteo do pr~tório ..! de que havia memória, aq~ê­ les - trezentos · mil peregrinos que, segundo jornais insuspeitos do Pôrto, ali foram ceiebrar 'o cinqüentenário da definição dogmática da Imaculada Conceição!

Mas Vila .Viçosa e o Sameiro eram já as duas alas do exército. activo que ia partir para a reconquista. E a Virgem preparou o Centro, aparecendo no Centto do paÍ& e precisamente no .,cOndado do Santo Condestável, como que a indicar-nos que era chegada a hora de aliar, como nos tempos do Guerreiro e Monge, a acção à oração, como o próprio nome árabe do local privilegiado parece ter querido recordar-nos que era verdadeiramente uma nova reconquista cristã, como a quenoutras eras começou nas Astúrias e durou séculos até à qu_eda do último rei moiro de Granada. Avante! Pelo meio milhão! Norte. Centro e Sul, em massas profundas de meio milhão de crentes organizados, a clamar à Virgem Padroeira de Portugal: emquanto houver por•

Quem visitar na Alemanha tugueses, um certo sítio da chamada Flo- · amor !

Respigando Passaram·se Ultimamente em 'i'crtugal vários tactos Que merecem nesta Pãglna, especialmente interessada nas coiSas de Acção Católica, duas palavras de rete,.éncia. Assim, no extremo norte do pais, em Braga, real izaram-se Cursos de Acção Católica, para sacerdates e para leígos, que. tiveram uma co-ncorr«!ncla enorme sern exagero. No pólo op08to, e.m Faro, celebrou-~e tambem um congresso, "L'erdadeiramente notável e.m que os problemas da Acção católica toram estudados com proticMnciu e entusiasmo. .. Uma nota também. de consolador efeito toram as solenissimas testas comemorativas das boda.! de prata sacerdotais do Senhor Bispo de Viseu. que moz:imentaTflm, segundo o testemunho de ;ornais insuspeitos, mais de 20.000 pessoas. Uma comunh4o geral de mais de 6.000 fiéis. Um cort~1o que levou duas horas a desfilar, etc. Também teve um especial stpnijicado a ordenaçdo prrsidida em S. Domingos de Li3boa, pelo Em.1Do Senhor Carctial Patriarca. t realmente tmpres~ionante ver doh médtcos, um advogado, e dois alunos de escolas superiore& de!xarsm o mundo com todos os &eus atractivos para seguir o Senhor e compartil'har das agrura~ do Seu sacerdócio: viver unuz. vida de sacri/iciq pelo bem dos outros, e receber a cada pà.s&o, Drosserias e calUnias. E acrescentemos que alguns das novos sacerdotes eram há mais ou menos anos, tnditeTeute• em materta reliotosa, e alguns toram até, pode dizer-&e, ad.,;er&ário8 de Cristo. Outros. sOUberam renunctar ao& prazeres,· mesmo legítimos, que os seus bens de tortuna lhes püdiam pro;>ardônar. Entre nós, estes casos va.o-se tornando um tanto freqUentes. t-uos jácfl recortUJr, neste 11lOmeu.to. ttm.a dú ~ia de rapaus Que ubqnd<n<araJn lf 11ro!J§8a~ liberal

Página dos CRUZADO. · S ...

Tu serás o nosso

que exerciam, os bancos da unitJersictade, ou o solar nobre, da sua tamtlia, para ingressarem -no semtndrio ou no convento. Nos outros pa&Ses, iSto é treQiiente. O Seminário de S. Sulpício, em Paris, chegou a estar cheia de oficiais que estiveram. na Guerra . E ' na Alemanha, véem.-se muitos . fY.ldres QUe SM duques OU marqu~ses, e possuidores de bens avultados. Demos graças a Deus por todos estes tactos, que nos taz~m esperar melh-ores dias - se todos o& soubermos preparar!

R.

los Cruzados e Rev: dÓS Párocos : . JJ'opeytos nosso o ped·i do do zelosi.ui111o Di-rector A-rquidioce~anÕ de -Braga q'ue transcrevemos do • Diário do Jlf inho • · Queremos

Rev.

l>"eàir a todos

o:;

Pároços que não entregaram as esmolas colhid•s até 31 de Dezembro passado (e faltam várias ainda), a fineza de o fa~ere•n sem demora, po!s que preeis:lmos de fechar as contas do perlodo transacto e temeter à Junta Central a. percentagem respectiva, e sem is:;o não podemc.~:t e"fectu:i-lo. Dua.s grandes condições se impõem, ·para quo ving11e e surta o devido efeito a nossa Cruzada de Salvaçilo:- a pers ev~ rança e 0

-'

fidelidade inquebrantável de to· dos os t:ruzados inscritos e a mais -perfeita regularidade e escrúpulo na cobnfiça mensal dP.S quotas e da sua remessa à Di-

mais Uo que interpretar _com.

também L.

de Deus. Lembras-te do. pri-

Aquêle sorriso da Júlia signifi-

meiro~

-De Deus ou da Igreja? cava ... o padeiro .. . o carniceiro ... ~De Deus. o mercieiro... o tat:erneU·o. .. e todas as cozinhetrws, porteiras e - «A'11lar a Deus sôú re tô-· criadaa que fOssem ao mercado .. . das as coisas •. - 0 senhor também!!. .. Sim .. . -Isso mesmo ... Ül'a, é evi O senhor! Então ... o major .. , teve ... uma dente que nós de,-emos dar a dôr de cabeça! ... Deus provas dêsle amor que Deixou-se ficar preguiçosamen- :Ele nos pede. 'l'u és muito te na cama. emquanto a mulher e os filhos iam para. a. Missa das amigo da tua mãe, e como é que lho mostras :' 8. Enrou.gado até aos olhos, ficou -De muitos modos. Por nessa manhã em casa ... exemplo, no dia dos seus anos E, por um excesso de prudêncl.a., levantou-se, tocou a campai- faz-se-lhe uma festa ...

- E fazes bem. 01·a a Igreja obriga-noo a celebrar algumas festas em honra do bom Deus: são os dias santos. E:. diz-rue cá, uunca deste nenhum desgôsto .à iU>\_ .lúãe? - 1fas peço-lhe logo perdão, ou não fôsse eu tão amigo dela. - J.á vês que não t eríamos amor a Deus, se não lhe pe~ dissemos perdão das faltas cometi das recorrendo ao meio que_ Jesus Cristo instituiu para 1~0. - Está bem. :f; a confissão. 1fas ainda falta a comunhão, o jejum, a abstinênCia ... ra! .. • - :F,oi Cristo quem impôs a • • • Mas esta illtJma frase foi dlt.aJ obriga~ão de comungar. com o ar de quem volta a ter (Se 1tão comerdes a minha energia ... carne c não beberdes o meuJúlia, não julgue que ganhou a. 8angue, não teret:s a -vida em batalha! disse o J.[estre.) A A sua vitória. ,.ai transformar· ~6s. ··se em derrota. Igreja veio, interpretou esta O St". major septe-se indigno lei, com benevol"'ncia, clizen~ do seu procedimento, e vai deso- do-nos que cumprimo8, desde brigar-se .. . Talvez lá para o Domingo do que comunguemos pela ·PásEspírito santo!. .. Mas mais vale coa . Larde que nunca! u:Kosso Senhor impôs-nos a Vai desobrigar-se êste ano obrigac;i\o de fazer penitência. digo-lho eu. . Se não fizerde8 penitênc·ia, Sim, o senhor também! morrereis todos.' - 8ão as paImitado de'"- Pour....,..ses--bec:ux lavras do Reden tor. E a Igreyeux, de Urbain MillY) ja, benevolamente, inte1·pre· tou indicando vários dias de jejum e de abstinência ... -'~em realmente . razão, o sr. pnor. - A Igr.ej a fêz, como se dissesse: Aqui estão algumas regras: aprendei-as e observai.as, que elas vos guiarão no cumpri. mento dos preceitos divinos, e torna.rão êss.e cumprimento ruais fácil. - J;;ntão, os preceito• Ü& Igreja não ajuntam nada às ordens de Deus' - X ada, a não ser a precinha, e disse à Júlia, tõda triunfante, que lhe trouxtsse o café! ... E enquanto esta, com ar de troça e de desprêzo, saboreaYa a vitória.. . í:le ... ouvia. os sinos a chamá-lo, tão comoventes, com um timlhe que lhe recordava os dias saüdosos da infância, a sua querida mãe ... e sentia-se córar ... E cnQ.uanto a. cnxaque·c a ia aumentando, ia repetindo: -Ora. eu que andei em cargas cenadas, como um valt:nte .. Eu que me expus, sem tremer, às balas e aos obuses!. .. <Eu que teria morrido pela pã~ tria, se fósse preci.so, com um tl!'riso nos lábios ... «Um homem como eu ... fiz esta tristi.ssima figura de ursa... e de ~xe i-me vencer por uma sopel-

1

são, o rigor ... }Jor isso, SI! po~ de - dizer que a matem"ã ticã, neste caso, falha , pois que, quando somarmos os preceitos

de J)eus e os da Igreja: dez e cinco fa ze·m ... dez! -E um carrinho de mão!... (Adaptado ele E. Dnple.,y)

~OD~i~ões !;ostotado

Dez ecinco lazem ... dez L. - Senhor pr1or, a fé diz-nos que nol) saltaremos, se praticarmos os .ManJament.os. Havia. já os J.ez Maut.larucntos da Lei de Deus. .. Uhega a Igreja, c o quo faz ela:J ... .A.crcsccnt.a-lhe cinco! ... Ora se quinze quilos pesam mais J.o que dez, quinze preceitos cubtam mais a levar J.o que dez .. . - ~ão é bem assim, quinze quil o~ nem sempre custam mais á lentr do que dez ... - K em .sell,lpre !? - Ora supõe íu que um pe-

dreiro \em de deslocar duas !ages pesadas. Tem de fazer um esfôrço grande e penoso. Mas se êle for busrar uru carrinho de mão, já transporta as lnges, com uma perna às tostas) como se costuma dizer ... • E, todavia lages e carrinho é um pêso maior do que só as !ages ! - :e {t ue o carrinho ajuda a levar as lage:;, a realizar o trabalho. - I s::,0 mesmo! A palavra P. tua: ajuda a realL:;ar, ajuda a cumPrir ... -Pois siru, ruas nos ·~ran­ clamentos da I greja niio há .. . nenhum carrinho ele mão! -E o que Yamos Yet·. Com efeito, a I grejol, criando os seus preceitos, não fez mais do que ajudar-nos a cumprir os dez Maudameu\o; da Lei de Deus! - :\ ão vejo bem (.orno . .. - Yejamos um exemplo. Há um mandamento da Lei de Deus, que nos manda. sautifif'ar o domin go . J\fnito bem, f 'OJilb .~ que í•lf'l tlen• ~el' ~ant ifirarlo?

que basta ir à. Missa. Mas supunhamos que a Igreja. não o tjnha J.ito , que não haYia os

\ais preceito; Ja Igreja como tu quel"ias - e que nos eucoutn\vamos pul'a c simplesmeute em prc.sença. do ;3 . 0 .Mandamento da Lei de Deus. Corno é que tu santificavas o domingo? -Em plirueiro lugar, não trabalhaYa em trabalhos serVIS .••

- Sim, isso é a parte nc~ gati ca , a abstenção. Mas o que farius de positivo. Quanto tempo con sagra1i.as à oração para dar a ês.se dia urna con· sagraçíio suficiente?

- I sso é difícil de marcar ... l)onhamos duas horas: já não é muito pouco. - D1,1as horas, para vinte e quatro que tem o domingo:... ~ão faltaria quem achasoe pouco. - Sejam três. - Está bem. Vês, portanto: se a I greja nada disbesse, achas - serno ficar per· feitamente sossegado de cons· ciêutia -que bastariam três horas de oração para santificar o doru ingo? «:lias, atençüo, nesta altura a I greja intervém e diz: Basta. aosistir a uma :Missa, e te-t,eis feito aquilo a. que sois rigurosanu~nte obrigados ... Francamente, Sebastião, qual das duas iuterpretações é mais severa: a da Igreja ou a. tua~ .. . - Realmetl.(e, é•te preceito da. Tg'I'P.ia to umn intrrprf'tac;:ão

Conversa'ndÓ·

benevolência os Mandamentos

Pata conseguirmos no apos-

tolado uma actividade com re·sultados satisfatórios devemos imitár os Apóstolos. rrenUo sido os primeiros chamados a . seguir a Cristo responderam sem hesitar e da melhor vontade a ésse apêlo. Detlicaralu-se por completo ao apostolado e nêsse apostolado fizeram mais (arde uma bela colheita · de almas, colheita que não tornou a ser igualada. :Kão poderíamos encontrar melhores modelos. Para triunfarmos como êles, Yamos mostrar os meios .d~ que se serviram:

ORAÇÃO Em primeiro lugar rezaram. Guiados pelos ensinamentos e pelo~ exemplos de Cristo, que ioi por assim dizer o Primeiro Apóstolo, éles bem sabiam que para converter os homens é preciso a ajuda da graça divina ,. e que a graça é filha da oração.

Assim, os Apóstolos foram antes de mais nada homens. de oração. Rezar ioi a sua primeii·a. obra apostólica, como se pode verificar nas Sagradas Escrituras: cEntregar-nos-emos inteiramente à oração e ao ministério da palavra•. Repare-se nesta pequena di~ ierença : rezar em primeiro lugar e depois trabalhar, depois a. acção que não Yem inten-omper a reza ruas sim continuá-la duma outra maneira.

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OPAPA, ·oCASAMENTO EOUTRAS COISAS MAIS -Enttlo, o homem fOi conven- ?tos missionários para a..ç colócido? Jri não voltará. a dizer QUe nias. o Papa anttla casamentos?! Se o.s pais n4o torem piedoso&, -Sim, tle di• Que as col.sas ndo di!icil!nente o8 filhos quer<!tl!o s4o como éle pensava ... ser mis::.ionãrios. E colónias ~ E deixa-me acrescentar-lhe um. MiS&ionártos portU{TfLese.s. e com. ponto, que é bom que tu lhe repi- mi.!siondnos estranje!ros, •4o' cotas, para êle f i car· sabendo. Se lônias que, a. 1)0UCO e pouco. if'4o o Papa anulasse casamentos, se perdendo o caracter nactoxal na Igreja ll.oU.ves&e divórcio até que acabar4o .•• .por leva.nta; tinham-se evitado graves rertur- vóo para as m4os d-e outrOI .lHií .. baçócs, que a Hist ória regista.. ses. . 1 Ora ouve: <Por iSso, todos os bons portuaUII· 1 c Tinha começado pouco antes 0 ses, católicos ou nt.o. devem auxiliar protestantismo, que ia alastrtm- a Acçlo Católica, ao rr.enOa DOift " do terrtve!mente. s6Cre grande seus donativos: t uaa grande verparte da Europa. A tJ.ova heresia dade, !deU, C011lo uts; de demon&M ajudada pelos maus padres e pe- irar e de aceitar,.' que 01 Cruzalos fidalgos, que, abrançaneú>-a dos de Fátima, e, dum modo •$se apoderavam cios bens dos bis~ pec:al, o.s_ chefe& de trezena. atto pados, dos conventos e dos hrJsPi- devem nunca eSIIl.UeJclr! ) : • tais, avançava. lâpidamente. caucM as voltando ao divórcio (que sando ao Santo Padre e aos fiéis isto, as pala.vras s4o como Cts c&desgostos protundissimos e gran- rejas .. .) quando o P7'0teS~antis­ des apreensões. Passiou-se isto mo ia alastrando pela EuropéYcopor altura do reinado de D. Ma- mo um. incéndto in.tern"al - 0 nuel I, o Venturoso. chefe dum dos estados mais po<U<E consolador verificar que rasos lembrou-se de pedir ao. Pllna hora em que a verdadeira Re- ra. a an..u.l aç6o do seu ca.sa.meft,o: ligill.o perdia tantos filhos na to• Hennque .VIII, rei da ' lnglilEuropa, os portugueses desco- terra. · briam novos mundos para concE como o paJ)a--é clar~não verter a Cristo, como 0 Brasil, ou lho anUlou, e o .çeiL matrtm6fi-io o caminho mais fácil e rápido pa- nll.o !6r11. nulo - éle rebelortcie ra chegar às vastas e PúPulosas contra aí Santa Sé, e levou o Jtãrregiões do Oriente. lamento inglts a · 1l1'0CI4má-lo Quere dizer: Vasco da Gama, Protector e Chefe Suprem:o • da Pedro Alvares Cabral e os fY.lrtu- Igreja de Inglaterl'n. • •Estás a ver que. $e o .ROmano gutses de entao toram instrumentos da Providéncia para com- Pontt#ce pud..u se anular 01%&0.pensar a Igreja dos filhos Q'tl.C mentos, teria todo o empenho em o protestantismo lhe roubara... evitar mais esta pe,....!1114'1fo au-Nunca tin.hll fl"n&ado niSso! ma epoca !do tonnentosa ptJ.ra ·tt Nem sabia m.esmo essas coisas! Fé, e tao rüinosa para as almas. Se o nosso pais ttz tattto, ndo <Mais de 70.000 ingltses Jiallapode agora deixar de tratar mui- ram com. a vida., ds ordens dtst• to a sério de mandar missioná- monarca devasso e brutal 4 sue rios, ao menos para cu nossas co- · fidelidade a· Roma. · ' · lónias! . cEn~re os 71H7iteiros· executados · Até fico mais contente por ter figuravam o bi3'JJO F ischer • , Ó sido uma das pessoas Qtt.e mats chanceler Tomás Morus, qu.e totrabalharam vara que o filho do ram degolado$, 114 procisamente Chico-Moleiro t6sse para 0 se- 400 anos, em 1535! · minário das Mi.!s/les. .• ~ -,Nosso Senhor tem tido orní-A~sim. e que se tl"abalha, ra- pre quem o ame a ponto de amê~ paz. Ser patriota ndo é s6 dizer- querer . morrer do que /Q.zer-lhe -se que o é, andor a apregoar pa- uma traiçdo! Ainda há poúco na trtotismo, a jazer discursos. o Espanfl:a, no Mé:z:f.co, na Rd's.riã .. . patriotismo é amor da Pãtria; e -E volta e meia, esttlo 01 joro amor prova-se com actos. nais a contar as torturas in-fligiJá Nosso Senhor diM: das na China, por eo:emp(o & -Se me tendes algum amor, missiouártos, que lá andam eixín . pratica! os Meus Mandamentos! gelizando. Jesus Cristo está continuamênr Ser patriota é ser ordeiro, ntlo arrui:1tar a saüde, neto gas- te a- de.spertar al?n.as - 'e ·.· d:tu tar na taberna, faltando ao sus - mais nob~es - que o amem •cont. paixt!o. .. · . ." \ · tento dos filhos ... Se ndo cuidar• Gostaric. de saber qu""' it d l mos a pro e como deve ser. da- importará daqut a duzen.to, ano' . - " remos a Portugal uma geraçdo de raquíticos QUe, nem poderdo ser- c~ 08 inimiuos de CrU: to •.... ~{(e. Vir sequer :r4fa tratar do. sua "I- Vlvem hoje!. .. E Nosso Senhor d veio a éstc mundo há m.a.i6 -'a:fl a. 19f}() anos!! · · · · J cSer patriota ê trabalhar düigen!emente, contribuindo para -SM realmente cotsas QUe taque todos tenham mais abunddn- zem pensar, nc!o há d-rívida. \ cia e mais felicidade. Resumindo: · -Mas ... n4o tardam ai ury.s ~­ onde estiver um bom catõlico, ~s- quenos a .quem tenlto de dar tará também um excelente por- umas expllctW6es: . t~~s qe pót tu ué,. von:to na conversa. lá ·Um g · ··· . . . episódio digno de 3e medttafi , · « -Só temos, na i.fiTtJa, a 1-ma- de ser contado ' gem do santo Co><destável... ~ Tomás Morus estava prt80 n• -:··A dtzer-nos que ser santo e T6rre de LondrEM. • ptJ.tnota sao. coisas muito fácel$ A.. mulher foi vi.!itá-lo aoonse: de 1untar, dtzes bem. . lhando-o a qu.e obedecesse 40 rei <N4o sabia que te tmh•s mte- l'(J.ra escapar 4 morte. ressado tanto pela Ida do peque-Olha lá _ preguntou-llte tle no para o Varato;o, mas só e ca.. -se e:u renuncia-r d minha fé so para te dar os parabéns. para recuperar o.t meu8 ben&· ~ E nao quero ptJ.ssar adiante sem meu cargo, quanto tempo te te tazer notar: os verdade1ros rece qtte terei ainda JJat~ 03 goanugos de Portug~Z. air&da qtte sar? nlfo tenl<am a feltcutade de ser -Ainda pode., viver oÓtJt u 11 ~ crentes, devem ajudar a Acção vinte anos! Católica . ,. - cVinte anos?! E tu quere~ -Estd claro! A Re~t ut4o é a õa- que por vinte a,nos de vida; eu se do respeito, da ordem.. . P"rca a minha . alma .pcr tó<ia -Nao é &6 por 1sso. Quanto eternidade? 1.• , · · mais traca tor a vtda cristtl, de piedade, em Portugal, tanto me' x.

e

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J JWi-

'*

zemos pedindo a Cristo que nos dê uma santa actividade, para que inspire a.s nossas pa· lavras e tentativas, para que esclareça os cora~õe~ e faça entrar neles a graça e a salvação. A38im aconselhava S. Paulo aos fiéis: c Antes de tudo vos peço que rezem, que .supliquem, que roguem por todos os homens. .. afim de que tenhamos uma viela tranqüila e socegada na piedade e na pureza. Seremos agradáveis aos olhos de Deus, do nosso Salvador que quere a salva~ão de todos os homens e que todos êles cheguem ao conhecimento da verdade•. (I 'l.'im., II, 1-5). E o P.a pa Pl• XI, que teJ;P sido um homem mui .. tíssimo activo, também dá o mesmo conselho. Quere que a nossa. acção comece pela re.za, pela oração. <0 vosso apostolado, - dizia êle num discui·so à mocidade de torlos os países, no dia 19 de &etembro de 1925, - o vosso aJl06tolado deve ser, antes de maie nada, o apostolado da oração. Porque, no campo em que trabalhais, nada. é possível sem a oração. O divino Mestre assim disse: Sem mim nada podeis fazer . ;E como observou .alguém, é preciso .notar que Jesus não afirmou: podeis fazer alguma. ,ooiM., mas sim: ru:Io podei& fazM 11<1da, nada ,em mim. • Mas não basta orar. Importa também,. como .ve-remos,

Para ·rir. :!\apoleã9 , açabava de e~!rar vitorioso numa cidade de Itália) A irmandade duma igreja-V.io-lhe pedir <1ue tomasse sob a !aua . I

protec~ão as e!M.tuas, de prata macissa, dos do•e Apóstolqs, ·-Sim senhor, e até -os qiierd ajudar a cump!'ir a. sua milsio de apóstQ.los, percorr~:ttdQ Q..mun. do .. . E daí ·a pouco, os· dO<e Anostolos partiram para a Ç~~": !ia Moªda de :P••ia I • •

!!

Um sujeito, pálido, magro, como um esqueleto, fôra viSitar

a campa dum . a.m igo. Dêino~oU­ -se de mais, e, quando ia a&íre.,. já luacq-fu•oo ~ eota.... 0

empregado a !achar o PQr1;icr do ' ~ Bateu.lhe no ombro. O ~h.o· mem, vendo aquéle ... cad&ver ambulante, ..sustou ... e, e gritllu·' -lhe:' -Oh', h<lmem? Deil:e·se-á;, fitas, .!3· :vplt~ lá para a '!U& ;ao. va!... ..cemitério.

'

..

Pia.União dos Cruzados na Arquidioeese de Braga CQilta já perto de 7.\100 Tl:ooena.s. rêrea. de 90.1100 Ol'uzatlos

a!Jstad06, a Arqutd!oaaee Primas Está ni sio, sem dúvida nenhuallrn de :10 A.->ciadao- P""*uos: ma, a razão principal e maior Que se remiram com a of~ re~ão, no fim dr cAdtt quadride duzentos eteuci'os ciUia um. rlo grando •êlo dos A f~)stolos li:m oito ~ 4e proiJO.i&nda mes trr·, ' Ofl~·r_, t> n~o 11111 aguvamtanto Uo prepelas alma•. e orgalllzaoAo, 6 "bem Ulll vor4aUmA e outra ~oi st1 ~spt;ramo~ f'eito de Deu.:. ... .Mtts ainda lul Queremos que os no~~os 8.'H . .11, do;lro milagre da ezodlt. ltalulla do ?.êlo apostólico dofl noss os - }~ hem simple3: hasta mais quat-ro! forços sejam tão bem snPedidos , do Céu e Pll.droell'a de Portu(al nmãdos colf'gas e1~1 ,lt!sus Crtllto. 11" ... Nosoa Senhora de Fá rima. pro~ - Fit"a l'ello de que tam- •·omo forRJll os dos Apóstol os ~ tege! e abençoa! a o\C919 CatOUAdr~ui~!.!~ ~JIÍ ªf!O IJUt: Yhi.:! tlir.er; bém, nêle?, a J grej~ não fez Rez{;'mos I re~~Qft ~euron!!. re· ••" nomtro .ro; vita•o ·ut.lo c~ i'o~! ~

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COM APROVAÇAO ECLESIA8TICA Emprêsa. Editora.: Tlp, cOnlão Gré.rtcu R. Santa. Marta:

Director e Proprietirlo: Dr. Manuel MarQ.ues doi Santo•

Retiro espiritual Como ti nha anunciado o líl-

timo número da ((Voz da F átima)), nos trf ~ dias de Carnaval,

3, 4 e 5 d e Març~. cêrca de sestsenta homens e rapazes realizaram, com as disposições mais edificantes, na Casa de Retiros da Cova da Iria, os santos exercícios espirituais . Foi êste o primeiro turno de exercícios q·.:c se e fectuou no decurso do ano corrente~. Tornaram parte nele Servos de Nos~a Senhora do Rosário, sócios das Conferências de S. :Vicente de Paulo e apóstolos

d, Acção Católica. Na quarta·f.~ira de manhã, S. Ex ... Rev.m' o Senhor D. José Alves Correia da Silva, ilustre e venerando Bispo de Leiria, dignou-se presidir ao encerramento do eanto retiro, tendo ido expressarr-'"'nte da sua ci· dade episcopal a Fátima para êsse fim. o que deixou so bre· mod o p:mhorados os bons e piedoso:; exercitantes. Concluiu o retiro· com uma prática adequada às circunstâncias, proferida pelo insigne

P .elado, e a bê:.:ão do Santíssino Sacramento, dada na ca-

pela do Albergue dos doentes. Os exercitantes retiraram do abençoado local das aparições com a al ma a trasbordar de alegria e com saüdade infinda dos dias felizes passados naquele lindo cantinho do Céu em santo recolhimento e na meditação tlas grand.ee c salutares vercla-

d,. da nossa Fé.

·As comemorações do dia 13 A-pesar-de não ter ainda chegado ao eeu termo a quadra invemosa. o dia treze de f\1arço apresentou-se formoso e ameno na r~gião montanhosa da Serra de Aire, tendo o astro-rei iluminado com a eLta luz tépida e suave os actos religiosos que se efectuaram no recintb eagrado das aparições. O número de peregrinos ~ue

Pereírinação Nacional a Nossa Senllora da Con· ceiÇão de Vtla Viçosa

acorreram àquele local a-fim· -d! tomar parte nas comemorações habituais e que p ertenciam . na sua grande maioria, ao lugar de Fátima e às povoações limítrofes, era quási igual, se não sensivelmente superior, ao do mês 'precedente. Entre os peregrinos encontravam-se d ezanove pessoas dos

duma

grandiosisstma a~oteose em honr a d a Padroeira de P:Jrtugal. Milhares de por~ugueses, de todas as provin~ia."> do Pais, lâ estarão paro. pag:=.r o tributo' da sua vas· ialage-m à Pacb:oeira.

· Em Vila Viçosa

Visconde de Montclo.

Nas vésperas do dia 28 Nos dias 25, 26 c 27 adoração

Ag o~tinhos.

Monumentos históricos a visitar V') I greja de Nossa Sen11ora da Conceição, mandada erigir pelo Beato Nuno Alvares Pel'eira, com o altar de prata, pca-

onde D. Manuel II desejou ser

sepultado;

3. 0 ) Igreja de S . Bartolomeu, na praça central da vila;

4.•) O P al~clo dos Duques de Bragança. Entra-se nêste palá-

tado .:>o Palácio dos Duques de

no mesno luga1· onde Em Évora se r ealizou a cerimónia religiosa Todos os combólos, excepto os na peregrinação à"iocesana. de Lisbo:l, param em l!:vora tem:tvora em 1933, está já um enor- de me palco, que é destinad·o ao po suficiente para os peregrinos Pontific&l que o Em.mo Senhor visitarem a artlstlca c!ddde. Bragan~a.

Paro. qualquer esclarecimento os peregrinos podem dirigir-se à Comissão Central que funciona com as suas diver~ sub-comis-

Cerimónias em Vila Visões. na residência paroquial çosa se, na Rua de S. Manços, 3.

d~

...

No dia 28 As 11 horas da manhã, solene

Todos os peregrinos devem f'ontifical celebrado pelo Em.m• comprar o «Guia do Peregrmo, , e Rev.'''" Senhor Cardial Patriarca, com a assistência doo Ex.mo• livrinho multo elucidativo. e ReV. 11101 Senhores

Bispos de

Portugal e de altas personailda· des da Naçil.O. A seguir Súlene Consagração

E

Cruzados

de

Fátima,

não

'I'

Se a febre atrai~oada em fim declina, E se se esconde a aberta sepultura, Ao vosio rogo o devo , ó Virgem pura, Por quem me quiz: livrar a mão divina: Sem Vós debalde a experta medicina ,T raça, e apparelha a desejada cura; Sem Vós o indio adusto em vão procura A amarga casca da saudavel quina.

lhe offereço de novo, em

sede do Padroado, erri Vila Vi.

Quando em lucta co 'a morte me contemplo, Sem haver já no mundo quem me valha , Do vosso grão poder, que grande exemplo! Vencestes; e em memoria da batalha Penduro nas paredes d 'este templo, Rasgando, um novo La:nro, a mortalha.

O poeta que escreveu êste solieto ~elo ao mundo em meados do século XVIII, e como nasceu precisament.e no dia de S. Nicolau · J:olentino, os pais, muiio piedosos, deram-lhe o nome daquele santo da Igreja. A educação católica, que ~olentino recebera sob os !elos da casa paterna, acompanhou-o sempre através da existência. E é muito para notar que isso tivesse acontecido, pois, · no d~corrcr da :;ida dêste escritor, Portugal é muito invadido por ideias · heterodoxas :vindas da França.

~

nessa época que começam a romper-si.!

os laços de solidariedade que há séculos faziam gravitar a lileratura portuguesa na órbita da fé católica. As arremetidas heréticas de certos . pensadores e homens de letras do século XVIII não lo· graram contaminar a alma religiosa de )'olentino. Se no campo das ideias manteve a sua fidelidade a J csus, nem sempre foi irrepreensível quando teve de resistir às tentações do mundo. Foi um permanente descontente e um ambicioso de situa-

ções rendosas e lucrativas. Na sua obra poética transparece, de quando em quando, essa inclinação mesquinha e utilitária. Lan· ça-se, humildemente, aos pés· doo grandes para melhor realizar seus intentos materialistas. tle, que foi poeta satírico, ~ meteu L ridículo algumas anormalidades da sociedade lisboeta, também não deve le,var a mal que a posteridade Yerbere o seu t~mperamento interesseiro .... Apesar de todos os seus queixumes, viu deferidas muitas das suas pretensões e gozou de grande prestígio na sua época, inclu-

sivamente entre graduados elementos da classe ec1esiástica. O pa-

çosa tem a Padroeira o seu sodre Francisco José Freire e o padre J oaquim de Foyos reputavamNossa Senhora da Co~ceição lar, para Vila Viçosa se voltano poeta de grande categoria e apreciariam, naturalment~. basrain os olhares da nação ande Vila Viçosa tante o soneto (acima reproduzido) A Nossa Senhora. gu::tiad.l e das suas Côrtes, ao Em certa ocasião, íi'olentino caíra vitimado por doença grave cí~nal a ' Vila Viçosa. Corres- tiça. A alma portuguesa não Santuário de Vila Viçosa se e. esteve às portas da morte. N~ embaraçosa conjuntura, não fêz tributário o povo português: pondendo gostosamente, a tão aco~panhou o gesto sacrílego solicitou, como costumava, o auxílio dos grandes e pode(osos da em Vila Viçosa portanto se dedelicado oferecimento, subo dos governanteS;, amaldiçoou-o terra ... Isso de nada lhe valeria. ífambém não podia esperar muito ve reatar o fio de oiro da trapor uns momentos a esta tri- até no seu íntimo, mas o uldo patrocínio da medicina. Esta não tinha ainda atingido os pro· dição quebrada , em Vila ' Viço· buna de onde a voZ se faz ou- trage estava feito e a reparação gressos de boje. Havia mesmo poetas, como B?cage nos eplgr~mas, sa IC devem reünir novamente vir. até aos últi:::os recantos do impunha:.:se. que ostentavam a respeito dos médicos o InalS franco ceptiCismo. país, e venho dizer aos católiA mostrar que um poder Quási inteiramente desprotegido, ifolentino não perdeu a confiancos de Portugal o pensaltlento amorável e bemfazejo se interça em Deus e pediu a Nossa Senhora que)be valesse. E a mãe de que inspirou aquela l,l1anifesta- pun!:~ para que sôbre a apostaDeus ouviu a prece dêste poeta católico e salvou-o da morte. ção, de-certo imponente e bela, sin oficial não caísse o flagelo Nesta linda poesia, êle conta então a graça que recebeu da em honra de Maria Santíssima . de Deus, surge na Cova da Iria Virgem e fecha, belamente, o soneto com uma alusão ao milagro Não se pense q.ue a roma- a aparição celeste, e a voz meida ressurreição de Lázaro operado por Jesus. genl a Vilã Viçosa vem · fazer ga da Virgem vem dizer a PorFeliciano Ramos sombra às formidáveis peregri- tugal que a esperança não está naçõe~ de Fátima ou qUe é lan- perdida, ~ue novos dias de glóçada intem pestivamente, agora ria podem despontar, mas que A HNTIDADE DO LiR qu::: para Fátima se polarizam urge voltar para Cristo e . que a Conta-se que um monge rezavil- paas atenções do país inteiro e reparação se impõe. Escusado para ali açorrem em chusma, é encarecer quão fundo calou ra que Deus lhe desse a conhecer se A «Vox da Fátima» é atraídOs pelo nome e pelo sor· êste apêlo e quão caudalosa havia ainda no mundo igual em sanriso da Virgem, os fiéis de tô- te:m sido a torrente dos peretidade à de S. António do Deserto. a publicação de maior das as provínciaa. N:io: Vila grinos que há dezoito anos a O Senhor deferiu o pedido do seu Viçosa não pode fazer concor- esta parte têm afluído ao lugar servo e permitiu que o anjo da Guar- tiragem em Portugal. rência a Fátima; conceber se- das apariçõ~s: as colunas da da do monge o l~vasse através de melhante ideia z=na um con- Voz da Fátima falam bem alEm Fevereiro tirou 234.800 muitas cidades, a.té que o conduziu trasenso. Muito ao contrário, a to para dispenear qualquer ou· a. uma casa de aparência humilde, onexemp. e em Março 259.760, peregrinaç.ão a Vila Viçosa é tra ir:fcrmação. de lhe mostrou uma mã~ de sete íiEntretanto ainda não houve única e sirnplesfncnte um coroatarcí~da coin muilas coisas, assim distribuídos: um acto colectivo que tendes· lário de Fátima. ~fazendo tudo por amor d~ Deus. Descendo a êsse rincão, hoje se prOpriamente a reparar a Esta mulhe} era tão s~ta diante fev, Mar. tão célebre, a Virgem veio di- ofensa feita à Santíssima Virde Deu.s como o gi'ênde santo. gem pela quebra do pacto sazer a Portugal que ainda o não Fa:zia isto: com pureza de int~nção Algarve ·.-,.; 2.962 3.157 havia esquecido, que era de grado que a Nação representacumpria. o humild~ dever de prover Angra.... .. ., :14.058 1.5.966 direito e de facto a sua Pa. da pelo Rei e pelas Côrtes soa seus filhos com o pão de cada dia, drceira, e veio lembrar-nos tam- lenemente jut:ou, comprometen2.571 3.205 olhando para que tudo corr~s~ bem Beja · ·· •· ·· b ém o dever zagrado de cor- do·se a reconhe cer e venerar a D. Manuel Mendes da Concelç:lo em casa, transfortnando êsses j!l~~ Braga.. . .... 54.974 58.817 respondermos à Sua protecção Senhora da Conceição como Santos res em actos meritórios, que ªum~n- B Ven t rando Arcebispo de_ E vora tão benévola e carinhosa . E Padroeira de Portugal. 5.080 5.658 ~ a graça. raga~a ...: f. oportuno recordar aqui os bem necessário era êste aviso, Na verdade a missão de pai e de Coimbra. . ·.:. ~3.218 11.675 po:s em hora aziaga e tTiste o termos da histórica Provisão as Côrtes Gerais de Portugal mãe 6 o que há de mais sublim~ no É Católico. Clero, nobreza e povo vora ...... 2.500 2.90G Estado português quebrara to- (carta de lei), datada de 25 de num frémito de entusiasmo, re- mundo, depois do sacerdócio . dos os compromissos, aliás bem Março de 1646. Funchal. ,... ! 1 3.859 16.490 ((... Estando ora junto em Côr· vivendo dias de grandeza épisolenes, tomados para com Deus Guarda .. · ·· !16.438 26.710 e para com a Sua Igreja, e tes, são palav;ras do citado do- ca e de fé inquebrantável, irão protestar, em união com todos cumento, com os T rez Estados passara uma esponja sacrílega Lamego. · ·' . 3.026 3.978 sôbrc aquêle documento tão do Reino. lhes fiz propôr a os heróis que fizeram grande Leiria... ,,..: 9.273 9.090 esta Pátria, a sua indefectível fidelidade à potente Padroeira Lisboa .....• 4.146 4.608 que ê les elegeram e aclamaAOS CRUZADOS E . Portalegre .. . 5.497 6.298 ram.

== 11~ da

't.lÍtÜit4

A "VOZ DA FÁTIMA,

A.ten~ão

CHEFES DE TREZENAS.

Os Cruzados têm obrigação de pagar a sua quota mensal quando o seu Chefe a pede e o Chefe da tre!lena não de ixe atra:ar as quotas que estão a seu ca rgo. Cobre-as todos os meses. Logo que as receba, entregue-as ao Rev. Pároco da freguesia ou mande-as direc:t~mente ao Rev. Director dio-

a Nossa Senhora e uma breve deis ouvidos aos que pregam .a alocuç;lo·traJlsmiUda através das linguage'!' do d .. •lento ou que cesano.

a.lto-falllllt..s.

Um soneto a Nossa Senhora de Nicolau To{eutitzo

meu nome, e do Príncipe Dom Teodozio, meu aohre todos mui-

to amado e prezado Filho, e de

cio por meio de bilhetes. 5. 0 ) Nos a.!Tedores, o campo No Terreiro do Paço onde se travou a batalha d"e No vasto terreiro do Paço, pos- Montes-Claros.

Cardlal Patriarca de Lisboa lá celebrará, pelas 11 horas da manha. do dia 28.

Teve o Senhor Bispo de Lei· helo que proclamava Padroeira ria a gentileza de mt oferecer de Porhtgal a Nossa Senhora da um cantinho da Voz da F áti• Conceição. F oí um .acto ncfan· ma, para que eu nête esctev.,s- do d• felonia e impiedade, que se umas palavras a pr~pÓSitõ clamávà ving~nça ao céu e proda projectada Peregrinação Na. Vocava. os rigores da eterna jus·

obrigação qpe tínhamos de renovar e continuar esta promessa ... e n' elas, com parecer de todos, assentamos de tomar por Padroeira dos nossos Reinos e Senhorios a Santíssima Virgem Nessa Senhora da Conceição .. .

todos os meus Descendentes, Successores. Reinos, Senhorio• e Vassallos, à Sua Santa Casa da Conceição si~ em Vila Viçosa, por ser a primeira 9ue houve em Espanha d'esta invocação , cincoenta cruzados de outo em cada um anno, em signal de tributo e vassallagem>l. Não será tempo de levantarmos piedo.sament~ do pÓ e de agitarmos com denodo à luz do sol, como um pendão de glória , êste venerando documento? Não será tempo de proclamarmos bem alto que a honra portuguesa é sagrada e que a promessa uma vez féita se não atraiçoa? Fátima , diz-nos que sim, faz-nos sentir a oportunidade de um grande acto de reparação, e foi Precisamente em Fátima que o Episcopado resolveu dar corpo a esta ideia e convidar todo o Portugal Católico para renovar solenemente o grande acto de vassalagem que o ódio do inferno quisera obliterar. De Fátima br"otou a inspiração, de Fátima partiu também a ordem de comando. Em Vila Viçosa se fixou a

da Padroeira; t dlrigl- nha 2) Igreja dos Agostinhos : panda pelo sr. Eugénio Joaquim F. teão dos -Duques de Br aganç~.

·religiosas.

Católico, em Vila Vicosa •

Arcos-de-Valdevês que tinham

A ins talação eléctrica

Alvares, especializado em motivos omament:!.is. A vila apresen~ar á um u.specto sm·preendente Estão a ser montados tan1bém aparelhos radiofónicos destinad as a amplificar as cerimónias

l

I,

feito a viagem de camionnette e chegado à Cova da Iria na véspera, depois do pôr do sol. Os doentes que se ' inscreveram no Pôsto . das verificações médicas, instalado no edifício do Albergue, eram poucos, co· n:') costuma suceder durante a quadra do frio e da~ chuvas. Houve, em tôda a manhã, nos diversos altares do Santuário, cêrca d e quinze missas. Ao meio-dia oficial, o rev. dr. Marques dos Santos dirigiu-se à capela das aparições e rezou, conjuntamente com a multidão dos fiéis, o têrço do Santo R osário . Em seguida realizou-se a procissão em que a veneranda Imagem de Nossa Senhora foi conduziJa aos hombros dos Servitas, por en· tre alas compactas de povo, para a capela do pavilhão dos doentesAo evangelho subiu ao púlpito o rev . dr. José Fernandes de Almeida, zeloso pároco de Aljubarrota, que pregou sôbre a necessidade da penitência e da mortificação cristã e sôbre o dever que jncumbe á todo o cristiio de conformar oà actos d 1 sua vida com os princípios da. fé e os preceitos da religião que professa. Cantado o Tantum ergo e dada a b ênção acs enfermos c a tôda a multidão , organizou-se a segunda e última procissão que reconduziu a Imagem de Nossa Senhora à Santa C:.pela, onde terminaram as comemorações oficiais com o acto de consagração do costume e a tocante cerimónia do ((AdeuS à VirgemlJ.

n octUl·na, das 10 à meia-noite. No 1." dJa. pela. prov!ncia ecle.siástica Eborense, no 2.0 pela Bracarell3e e no 3.0 :çcla Lisbonense. Na noite de 27, antes da ado O Alentejo, no próximo dia ração n~turna, procissão d"e vc 28, vai viver o maior dia óa sua las a acompanhar Nos.:;a Senhohlstólia religiosa: Vlla-Viçooa l'a do seu santuário para os tierá, nêsse dia. o palco

.N~SSl SENH~RI . Nl LITEB4T~Hl r~HT~~DESA

Côrtes Gerais de Portugal

Crónica de Fátima

Redacc«o • A<1mln1stracão: cSantu'-rlo da Fátlmu

Administrador; P. António dos Rels

l~S·Ll.sbo a

V ai

a que é destinado e pa ra sustentação da «Vo% da Fátima» que, sendo a publicação de maior

tiragem

em

Portugal,

tem, , por isso mesmo, muitos encargos.

Co.ntas do Pôrto - dá cá, toma lá. Lembramos de novo que estando a obra dos Cru!lados Lirgo:tnia::tda

pot dioceses,

tô-

ser belo o

dia 28

de

Abril, vai ser um dia de gló:ia para o céu e de esperança para a terra. Diante da imagem da Padroeira rebc. ".rão cânticos, restrugirão aplausos, ctctarão preces, correrão lágrimas também, c tudo isto será um cântico de amor, eco da piedade ancestral, penhor de misericórdias futuras e de consoladoras bênçãos. E Bti~Ím fluJa1 C. o Ano Santo em Portugal, aos pes da \irgero, numa expan.;;ão de afeci:o e num c.~,nt c de- e,iJéranço

Não devew demorai" na sua da;, aS 1nscriçâ:;!., mudanças de Aa 4 dá \aro.- ifllll<U03a pro-' apre iam com meilGS c:arid;dõ c!a&íi.o que sairá da igreja do• Oi YOiiOi .eifOi'§O• f nião o prc-rlLiti:i dEis: quofai:i) pa:-- ncHr.;a; ..JU rasídéudai e rc;claA&ostinho.•. ~ac,<Jlhpanhar a hisA;, · l>a talhas são ganhas pe- qua ' êssc dinheiro ·não lhe• maçõt-s dt!V.::m i :; t h:H-.is e~o ;;u ti'Íunfo·. t órica e piedosa Imagem de Nos• los que lutam, e não pelos que pe rtehce e é necessário para Rcv. Director diocesano que da sa Senhora da Conceição a~ ao j l'vfang~l. çritiq_rn ! as de!J!.eus da Ac;.ão Católica rá "' devidas providencias. oeu santuátio;·

aumenta assombrosa· mente de tiraúem Pôrto . . . •...,

'

tl1w/,oispo d" Cvora

aqui publicámos

alguns

nlimeros curiosos sObre a expan.são da cVoz da. Fát-Jma>. A sua tiragem aumenta maravilhosa.lnente d'e mês para mês: em Ja-

neiro 227.000 exemplares; em Fe· vereiro, 234.800; em Março corrente, 259.000. As dioceses em

que se registaram maiores aumentos para o número dêste

mês s[o as seguintes: Angra. com mais dP 1.500 Pxemplare.<:;.:

Braga, rnm Jua1s de 3.~00; Funchal, com m•ls de 2.500: Guarda, com mais de 10.000; Põrto, com rn•ls de 2.000 Ê de esp.rar que,

aulda

este: atw, a tiragem se

ap "O"xíme m~s.

d~

32.106 34.543 Vila Real .. .. 30.439 30.482 Viseu ... . .. 7.238 7.917 217.385 241.494

Estranjeiro.. 3.445 3.552 Diversos. 13.870 14.714 ------Total. . .. 234.800 259.760 A rubrica d1versos, abranse os

meio m1fhão por exemplares _enviados a as.sinan ..

tes pobres, cadelas e di.>trlbul_. ng s~utuárig,

~ã~

I

.

'


VOL DA FÁTIMA

OS NOSSOS CONTOS

OCHAMAMENTO DE DEUS UMA

Nossa Senhora de Fátima no estranieiro "

CONVERSÃO '

Voz óa Fátima" DEI PESA

T~nsport!

A Espanha em Fátima Mão amiaa teve a delicB<la lembrança que muito penhoradamente agradecemos de nos remeter pelo correio um exemplar do número de 24 de Fevereiro último do grande diário católico de Madrldl cEI Debate>. Ocupando llJlla. página Inteira dêSse número, Insere o autorizado órgão da Imprensa periódica do pais vizinho, em suplemento extraordinário, o re3umo consciencioso, cheio de vida e colorido da história das aparições e fenómenos maravUhosos da Lo urdes portuguesa. Esse artigo, que honra sobremaneira o seu auto.r. pelas. extraordlnàrlas qualidades de observação e ana.use que revela, é devido à pena de D. Nicolau Gonzalez Rutz, distinto redactõr de cEl Debate>. O üustre jomallsta foi um dos companheiros de D. Angel Herrera, presidente da Comissão Central da Acção Católica em Espanha, na sua viagem ao nosso pais, a convite do venerando Benhor Cardlal Patriarca de Lisboa, para fazer conferênCl:l~ na capital, no Põrti e em Coimbra, sôbre a finalidade e os métodos da grande Cruzada dos tempos modernos, que se prop~~ reconqUistar 0 mundo paganizado para Cristo e para a sua Igreja, Foi durante essa viagem que D. Gonza!ez Rulz teve ense;o de ir a Fátima e escrever o artigv que a segUir publicamos,

Um dia, de tõda aquela amplitude, pOde ser notada ppr mllhares de testemunhas, com um silêncio no ambiente e Urna e.scurldad.e no sol que o mostraram claramente, a presença dum fenómeno sobrenatural: -A S.s.wa

V!r10em estava ali, as crianças

" .!

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~

Sa~Dio Ba.p~ -

~ 2QJoo:

Maria Júlia Oliveira. - ~vora., 2oSoo: Maria Jo~ Martins - Padrão d~ . L~gu~. soSoo; Distrib-: cm FozcOa,

33Soo; JoaquW.

Mirand~

-

Braçal/

Manuel da.s N~ves Luanda, 3o$oo; Manuel Lopn Mar.. .1.5 -.0:4. 3$6o tins - Satam, 30$oo; A.n~nio Fcr• reira. do Nascimento - · f)antam, soSoo: António M.• Co~e~ - Am~& ~.88616• rica, 2 dól;ues; Ma~ G. .Hedeiro« 6x ~$oo Aln~rica, x dólar; Aristideo Mt11• dos _, Antuérpia. 2o$oo; Filomen'

:."•: -,,:{.7o8fo8 2o$oo;

C.•

Mals de duzentos mu peregri- ·Papel, comp. ! imp, . do nos passaram por Fátima o ano p . 0 I50 _(2,59,76o ~J; passado. Ali se vê um Hogpltal fr!nquias, embal:. "tr!Dtjá concluldo e uma Igreja em port• e!c.'.!.'.!. ... h!. !.!J construção cujoo alicerces, esca.da.rl& e Q primeiro corpo se ~a ad~il!r!çi2 .!!.!. ~ apresentam à vista do visitante. - Belas, 2o$oo; Manuel Boum monumento ao Sagrado Co:rota! .., ,... "'-' 575·•5•J30 Leoni telho - Yila.marim, 2o$oo; Luiza raç!í.o de Jesus a encimar a fonMad.· Albuquerque - Lisboa, 2oloo( Donativos desde .u tOI te milagrosa, várias capelas, nuIsabel Costa P~rei~-Lis~. 2oloo~ ma palavra, uma série de obras que tornam aquêle lugar próprio Maria Dias - Am~rlca, I dólar; JÔrge Leite \lareQJ. - Tua., 2oloot para "" grandes peregrinações e Isabel Vasconcelos _, América I dó· ~1. • do Pilar Mesquita - Valdigem 1 que mostram o es1õrçO grandioso l~i-;- Joaquina. Martins - Ãmérica, I5Soo: esJDolu por intermMio, d• que a piedade portugue.sa. está I dólar; Maria. Pcters - Am~rica, Clemência Gou.veia - Hoog-I(OQ.fl I dólar; FilOmena: -Joseph - Ahlúi· 323Soo; Joaquim Alvaro P.• - Ri1> realizando. Méé!cos egpeclallstas dJio tes- ca.. I dólar; Fr. J . Loureiro - Mou- de Moinhos. zoSoo; Marian~ Pire, temunho de curas milagrosas leon. I5$oo; Marip. Malh.eiro Reinão Alg~s. 15Soo; Joaquim Henriq. ~. Costa - C.- de Besteiros. -to$oo: oJ;eradas na Fátima.. Jlste farol - P. de Coura, >oSoo; Jos6 G. Glji- Ana. F erreirâ de Meirêles - Carçã.o,: de esperança que brUha sempre ta. ~ Inhambane. ~oSoo; :Manuel de qualquer parte que o olhar e de Oliveira. - América, 21$8o; Nor- 3oSoo; Lucinda Guerra-- Açoreira~ o coração procurem a; Virgem berto d8 Sá. - América. 2xS8o; M.• ~o$oo; Teresa. de Jesus Abreu Santisslma, é o remate esplen- P. Rosa. - América.. -21$80; Afaria Açoreira, I5$oo; ·Filomena Femandet doroso desta montanha. Para RCzende - .o\mérica., ~x$8o; António - Açoreira, I 5$oo; Deolinda. Leal Poiare;. I5Soo; Eduardo Masca~ ali correm as tristes, os atlltos, Rocha. - Amériea., 21S8o; Francis- nha.s - Carregal do Sal. 2o$oo;, M.llli os que estão presos pelas garras co Santos - América, 21$8o; Caroli- do C'u Moura. _, Covas. 20$Qo;; M.llli do sofrimento e da miséria, a na. Rego - América. 2IS8o;- M.• I. dos Anjos Maia-Verdemilbo, 2oloot Macedo América. ~· tSSo; P. • AdriaImplorar a saúde aos P<!s de MaArmanda B«!ssone Amorim - AçOn~ . ria. É facto positivo e certo, eon- no Marques - ~o. 4oSoo; .Alvaro 2oSoo: . em Ca~ço d~ Vidt• firmado pela sciêncl&, que a ss.- Soares Correia. - Cftdaval, soSoo; 25Soo; Distrib Distrib. ·em Castelo Bn.nco· V!rgem baixou os olhos de mlse- Manuel Domingos Lage - Arruda - AçOres. M.• J. Patriciq ricórdla sObre . muitos enfermas dos Vjnhos, 2o$oo: Yirginia ;Fer- - Coruche. 25$oo; 2o$oo; Laura Teixeira nandes Falcão Mora., so$oo; Ri· e os curou. Correia. · - Coruche, 20$oo; Atli~Iia Do fundo dos vales que cercam ta. de Araújo --. Arcos de Yill do de :Me ndon~ - Coruche. 15$00; J~ Leiria, levada nas asas da brisa Vez. - 2o$oo; Ma.ri~ da C. F:emandes !6 M.• Tavares - Macau, 3o$oot faguelra, solle até àquela mua- - Rápido. 2o$oo; Ad~l~id~ P~. Al- Manuel Pinto Sampaio - Lonp• · meida. Pórto, 2o$oo; Maria Augrosa estância uma. súplica Ramalho - Marco do Cg.na- 2o$oo; Vitorino Coelho - Fiãet1 imensa: - Mãa Dulcisslma, so- gusta.· vezes, 2o$oo; Distrib. e;m Santo 'fi,~ I5$oo; M. • Bra~ Reis - Estoril, • correi-nos! 2oSoo; Jos6 Júlio Pinto - Pórto_. Como nós, os espanhóis, esta- pírito - AçOrss. 32$40; Distrib.- em 2o$oo; Manuel Gonçalves Almeida Candelária AçOres, 6-tSOOi, ~~ mos todos precisados de Ir com Livramento Teixeira - TOrres França, I5$.oo; Cat?rina Bagulho -., esta prece nos lábios até essa do Novas, 20$oo; J.Ia:nuel Nunes -do Elvas, 4oSoo; Dr. António Tabonl'! mllagrosa colina da Fátima! ... Pranto - Costa do Valado, 5o$oo; - Carviçais. 20$00; António Apoli.

aconchegou a mant~ em que sua viam-na; um estremecimento inq:.ãe a. tinha envo~vido , puxou m-ªis finito ap<Xl.erava-se dos corações para o rosto 8: mantilha. preta de e o sol..: níi<> perdera a luz prórend~. ~ dispunha-se a mergulhar a pria, mas tinha-se lnflama<!o de sua alm~ num~ oração, mais proum esplendor mil e mil vezes funda, ~ mais intensa. do que nunca. ma.l3 forte, mas sem ferir a ylsquando vi\ pa.s~r na sua frente. posta. su(do por uma. grand~ e visível comoção, o seu noivo acompanb-ªdo de um sacerdote velhinho. Ao v!Vezes sem conta foram narralos, Angelina, surpresa, pOz-se imedos o milagre e a tradiçã.o da Fádiatamente d~ pé. no intuito de se tima. Tôda a gente sabe a razã.o lhe dirigir. e P,e o interrogar. sObre porque àquela Imagem dQ Vira causa -da sua comoção, mas o noivo ~rece que nem sequer notar@. ,a gem do Rosário crtstlanlsslma e portuguesisslma se junta o. nome sua presença ali. Olhara-ª - mas mussulmano de Fátima, que faz que ~stranho e distant~ olhar o lembrar coisas tão diversas. Emseu!... - e Ange1ina perplexa· e inquanto ao milagre em si mesmo decisa, vê-os desap!lrecer por entre a multidão imensa. em dir~ão à era. natural que Nossa. Senhora capel8: das confissões .. do Rosârto aparecesse em Portugal, terra de devoção mariana SUbitamente. o seu corpo frágil e cansado, sente;-se vergar sob o pêso oomo a nossa. e onde o perfwne do não sei qug estranho prçssentido Santisslmo Rosário se espamento. · lha em multas regiões por todos t.!.•. ••• -••• .••• '••• . . . . . . . . . . . . . . . . . . os lares, a ponto de não ficar caOhl aquele olhar alheio ~ distan~ 20 anos ape'O!lS cb~os de graça ~ te. e;ncerrava p;ua. ela. um abism9 sa. pobre ou rica, onde se não d& encantos. mocidade sã. ~ alegre. d!! gt'3~ e d~ mistério!!.!. reoo dlàrlamente. que o ar pestih:;ncial da é~ não esli: também sabido que das trê.9 ~gara !Unda, porte gracioso e g~n­ crianças, Lúcia, Francisco e JatU. tipo moreno de portugu~a a:ucinta que viram Nossa. Senhora, t!~tica não era. pp.ra. admirar que o apenas a primeira vive ainda e Josó de Sousa. e Costa., pela conviTinha decorrido um m!s. Na coné religiosa na Galiza. ;v~oci~ mode~da que os costutnes fortánl salinha de estar do Snr. A caracte1istle2. impres.sionan~ jlérios e sagrados da. família permi- Fon~ca. Angelina e José de Sousa te deste milagre está na sua retiam. lhe cri~SE! utna afeição profun- conversavam. petição de.!de Maio a Outubro do da., e o resolvesse um dia a manifesNtcol<l& Gonzalez Rufa - Mas. diz-m1 ] os4. o que l!d BZJ· Elisa do Resgate - Bela5, 15Soo; ntrio - Carviça.is, 2o$oo; M~el ano de 1917. Desde a primeira tar-lht'! o desejo de ,. tomar sua mu- lr4 nós_. .. 1 porque es tás tão difeDistrib. em Praia. da ,Vitóri;!- - Açô-- Joaquim Gomes - Crato, 5o$oo; Te-. aparição em que, precedida por lbec .• , rente ... diz-me seja o qu1 ftJr. Para res. I47$oo; esmola por interm6dio resa. Velhinho .....,. A,veiro, 2o$Qo; Ri· suave resplendor, Nossa Senhora "'f<~"'"'"'•""'"'•"•"•"_. A.o ouvir-lhe. surpr~sa. a. doce mim não pod1 haver nada d1 mais da Coriná Baptista, 2o$ooi Corina ta Maiato do Rio - l'ortjllelft. se mostra sôb-re os ramos duma confidência. Angelina.. no alvorOço ctoloroso do qrt~ l ste mistüio etn ::Ba.ptis~ Açóre.s, 2o$oo;· Duarte I sSoo; Henrique!!! d& Conceição ...., natural, que o desabrochar do pri- qfle t1 envolves ! 1111 não deixgi. f!e· 6im dizer, atudo propósito, numa José Oliveira. Alenqu~r. 2o$oo; Bragança. :oSoo; !.f,• Roch& Ferre.\• aZinheira, concorre por suas11 JD.eiro amor lhe produzia, dissem- ttetrar ... Joa:n.& Abrante!l Silva - Lisboa, ra. - Parede, I5loo: usina.ntel' & cesslto de factos esmagadores pa..lb~ imedia~~nte que sim ... e 6Ó - Angelina! ... Ah! pedi a N~ Se~'O$oo; P.• Augusto Teixeira. Soares cargo ds D_. Ma.rj.a. Jos' G om~ d.t. . ra a incredulidade. depois qua.ndo seus Pais lhe censu· nhOr que me d4 .... - Açôres, ~o$oo; J ovina Sarmento Silva ~ S. Ti;lgo de Custo;..~ As crianças narram o que viJosé hesita va .. . nram a precipitação, ela pensou' no - Açóres, 20Sooi João T~ixeira. IOO$OOi M,• la,j I Çtl~!t lti!4J1,~ ram e ouviram. Os incrédu~'l.:> exiStem desde 1861. perigo em que a sua fclicidªde 'iria ~ Qu• te di o q1'"· meu amigo ... , Viei~ AçOres, 2o$ooi, A.n!Qnio 2oSoo• lançam mão de tOda a espéclo( )'!•.•J'J'•"•"•"•"•""'"'•"•"•"•"o"•""'•"•"•'ll. in.correr, ligando tôda a sua. vida. l que mais precisamos nós para sermos de meios para c:demonstrar> que · - 4 . , -.1 vida. dum rap~z descrente... feli::es.' ... Pois 1tâo te d~u E/1 ;á o tudo aquilo se reduz a vtsoes ·~~-·~·~·~·~-~~~ 4 ''' 4 •••••• • • • • • ·~~·- ··~·· • s . Como, porém, infclizlnentf!! acon- tnaior dom que 1.-risti.. a fé .. .. essa doentias. Mas .. . para qutl tanta tece na maioria dos casos, os Pais. gra('a in.sign s da lua cotrversão? ... ansiedade? Não declarou a s.s.m• confiados na integridade perfei~ do 011! como foi proJu11da a cottsq_laçtio ' bom lembrar VIrgem que voltará no mês seearáct.er de José de Sousa. e enleva· que me deste nessa madrugada blmguinte? Não torna ela a dar nodos. no brilhantismo da. sua posição dita ... Viu/ta a nascer o sol. quando vo sinal no outro mês? As crianque IOCial· - pois complct~ra nês~ mes- "'' aparec~ste transfigurado pela z,: Ças vão lã e nas sucessivas damo ano o curso superior de letras sobrc,atural da divina graÇa... a tas memorandas cada vez acor- j - cederam. t!! a~ba11UD por dar o. CC!Itar . como tudo se passou... Que Numa rfgiã.o da Diocese de rem mais pessoas. RU consentimento ... renascimento ...!. qu! alvorecer aque- Leiria, e sôbre uma encosta a As crianças vêem repetidas veToaa.via.. pela alma. da. Angelina., le. José!! ... cujos pés dorme o seu sono de zes a Senhora. As testemunhas ~ssa.va. de vez em quando. a. nú~Ill E Angçlina comovia-se até às lá- pureza e de esQuecimento o Mos- presentes, a quem essa dita não ~mbria. da. in~tisfação... grim8:S. teiro da Batalha, desceu tmm é concedida, notam fenómenos No decorrer do' prinaeiros dia. e Scenas como esta, repetiam-se àia de suave primavera PI.Jrtu~ estranhos ·no momento exacto meses do seu noivado. DflJn sempre quási todos os dias. e na. inquieta- guesa de 1917 a s.s.w• Virgem da aparição. ll1 suas ~mas yibravam ein uníso-- ção dolorosa do mistério qu~ as en- Nossa Mãe. As crianças é feita uma proDO•• • volvia, o pressentimento que na. FáSeis vezes, no mesmo lugar e Muitas vezes acontecia, - ao ou- tima, att;lv~va. o espírito de An- no mesmo ano, apareceu a Ra1· messa: - A salvaçã.o eterna. é um produto de confiança. Francisco, o zagallnho, precüa ~-lo discorrer s6br6 as coisas mais gelina, tom~va. de dia para dia. a nha dos Céus. Contemplaramde rezar atnda muitos rosários> vulgares. ela surpreender-lhe um proporção gigantesca da realidade. -na três criancinhas, escutando o leite, em pó, da riquíssima regiio de Avanca. aentido ~stranho ~ desconhecido. - Deus levou-mo! e."'tclamara. fi- a sua voz. A Santa Igreja teste- -São os termos singulares da que lhe deixava. na alma um vaziO nalmente. Ali! vou Pregunlar-lh• Zo- munhou a verdade do milail"C. promessa, no que respeita ao pe4 queno. Debalde se procura. desltnenso. e no pobre coração - tão go se mio é isto ... A Fé de cestenas de milhares mentir mUagre tão evldenté. Alimento perfeito, . cientificamente preparado, indispensá· Cedo amargurado I ~ a mais acerba Nessa. noite José não apareceuJ de peregrinos semeou de craJacinta e Francisco, chegada a lt crucianto dor... Passara. a. hora. ~m que êle costu- ções aquela colina, como de !"!"Ahl ... po!quo -o am.;u~ tanto....! mava. chegar, e Angelin;! cansada talas perfumadas. Nossa Senho- hora da partida, morrem exem- vel à criança sempre que lhe falte o leite materno. Porqu!].!.!..!. pelo sofrimento cada. vez maior da· ra do Rosario da Fátima é luz plarmente, com dellc!osá conqueles últifnos tempoa, sentara-st de esperança lnextingutvcl do fiança na promessa. recebida e ' esta a opinião geral dos ,111édicos portugueses. 1 num so!ã. pequenino, junto d! sua povo português. Despida de gra- correm com Inefável alegria para a Mãe do Céu que lhes apare· mãe que tqlbalbava. ças naturais, a humilde e peque:Al~ noite. as horas de adoraÇlo Entretanto ouve-se tocar a cam- na montanha, entre as multas cera. A Impiedade uiva e desespe.ucedem-se, numa continuação meti- paínha da entrada. Aht não era não que ondulam o suave panorama. tória o fecunda. .. a sua maneira.-. do tocar, .. : eÍa cC:.. d~ Portugal. é hoje trono de ra-se. A árvore milagrosa e a \ M pessoas que, em massa;- C"OJ:ilpa.c.. nhecia-a bem!... · honrãs celestiais, o centro da capelt.nh». levantada pero povo b., mais de perto circundavam Nm.Momentos depois. entia o criado devoçãõ'ldo pais Irmão. A pleda- são ,vitimas da.s chamas e só tlca ·'· um pequeno despojo. Não tml>or- Pedidos à • o Senhor sacramqntado. suporta· d~ casa com uma carta. ta. Aquêle lugar será o largo ~"Vam em espírito de reparação o pe- Alinha SetJ/Jora. vem da parti oceano para onde se dirigem as ;-itência, o martírio aflitivo da posi- do Snr. Doutor. correntes de piedade de mllha.Ção incómoda, e do ca~ço da noiPelo olhar litnpido d~ Angelina res e mUhares de corações. Ali ~da... passou a expressão dum sofrimento Irã<> os peregrinos a chorar e de Aqui e acolá. debaixo duma á.r- muito gr~de . Todavia, serena, e joelhos. E para que se veja que \.,llirore, ou encostados a uma pedra, resignada., principiou a leitura. da· Indo ali, nada lhes faltará, con! muitos pe~grinos desq1nsavam das quela q1rta, que imediatam•nte comfladigas da. viagem para. melhor po- preendeu dever ser a. ·última: · de levanta ali edlficlos e monu- tra tôda.9 as previsões geológi:fdereln segui! as sole:nidades do dia Minha .Amiga. cas, brota uma ronte abundante mentos. ~guinte... Adeus! ntio tiv• f!Jrças para to âiAs virtudes ·teologa!s reUni- de água cristalina, pura, naquel~ _um pou~ af~tado de. "locÍos, ilu-. zer directament•. mas ~ forfQSo qu~ ram-se naquela altura. Importa serra que parecia morada de · tnmado• apenas pela débll chamazi,.. o fhça : A voz do Stn1Jor chama po"Y que nós, os espanhóis, o saiba- eompleta aridez. ~a da;s velas do c~ra •. está um . pe- mim. vo.u consagrar-Lh• ~ minha vi· mos bem. Não é em vão que a Franqueemos a entrada que a1 ~ueno gru~ de pez:gnn~. se~mdo da inteira. Devo •ntrar para Q. se. Penlnsula Ibérica, é · forma.da se levantou para cenário de tan, -._:~ com a ~tor ~evoçao os Cânticos_., e minário qua:quer dia. Suporta com por duas nações independentes tas maravilhas. Mais adiante ..............- .... as oraçoes• .9-u~ _a~t:rnad;unente, os al1gria a dór, que. sem querer t6 cheias do mesmo espirita un1~ falaremos do que a piedade por~cerdotes vao dirigmdo col:n !' po- vo u fa::er sofrer ... Deste-m 1 jesus, versal. tuguesa edifica e constrói neste ~ ~N ~ll:liii~E !"o, a Jesus exposto no SaC!3-mento mas j lsJts não é meu, e•• ~ quf. sçu lugar. O autor destas linhas anido altar. dlle ... Sertti isto na Fd,ima no dou um dia peJas pisadas das trtls Sabemos que um grande nú~ ~ Angelina ! seus Pais. próprio momento da minha e~nvercjltosas crla.nças que tiveram o Pelas faces pálidas da. rapariga, são e foi por c;ada vez 86 tornar O viajante que percorra o ca- prlvtlég:to de contemplar a Vir- mero de devotos e amigoa da torr~ d~i.s fios dtt lágrimas.. .. e do mais vivo e mais imperioso éste sen· minho de Coimbra a Lisboa, gem Santis.slma, e foi prostrar-se igxeja dós Congregados, do 1e~ .coraçao amargurado. P_ela. au- timento, na minl1a llltna, que. a sente-se atraído pelo sosstlgo de no mesmo lugar humilde -que a Pôxto, resolveu ofertar-lhe, pal!~cl& daquele, que l"epenti.namento pouco • pot~co. fui dei.Ttllldo df. ser Le11"1a. É uma bonita cidade de Consoladora dos Aflitos e o RedeJ.X&ta. d& ve:r . seu lado, pyte para ti o mesmo que era dantes. aÚ provlncia, cheta de luz, que con- fúgio dos Pecadores •encheu d"' ra o seu altar~mór. um rico JLill&.- prec:_e ~rdentíssuna.: c1Jeg1u 11 isto. d• não pod 11 611 f!.a - VIda ao descanso. Sossegada e pureza imortal do seu brllho. frontal de prata, cuja enco~ Maessvh11 do Cé11L iluminai-~, r11 ti coisa n enhuma... - agradável não lhe faltam as ga- Quanta alegria reverente passa .menda, expontaneamente, foi rpat1gei-o~ salvai-o!!! .._. Adeus!_... não dores ... 4graàcc•- las da antiguidade, queridas de no coração dos homens, apoiados entregue à conhecida e consi· Entreta.nto ~ mãe mdaP;va.: . -Liz1 e_ornigo a graç11 infinita qu1 por qualquer espirtto grave que te- na Fé e na razão! Aqui, aqui - Vatno·nos (Jfftbora. nnnh~ jllha; teu mter-médio :E/1 tnl concedeu nha proposto. pelo menos uma mesmo, neste lugar esteve a derada Ourivesaria Aliança, da.:. ~t4s ~mito impre~sio11ada • (i~nsa-- 1 louvemos os Se.u s admirávlis e ~i~ vez na vida, o problema d"a sua Virgem Santtsslma. Igreja o quela cicjade. fla; nao qu,-es ~~,. descansar tíssimos desígnios!... · Somos vélhos amigo• do sr. passagem pelo mWldo. Nilo lhe reconheceu. Para o católico é povco? faltam também, em discreta quanto basta. E Incrédulo .. . que Celestino da Mota Mesquita, diLaus tibi Domine! .. ~ - Jos' 0 - Oh! Mo~ minha mã1 deixe-m• unlã.o com aquelas graças, algu- uma vez medite com serenidade rector proprietário daquele es· ~11ti11Mar • !ezar )elo jos~.. . ft.ã~ .H, I. T , m"-'! galas dos tempos modernos. na narração dos factos, nas afir- tabelecimento por tantos títulos I!' eo,cq 11• -preci.ss daf minhas Qramações dos testemunhos e na [fõls? ••• s, ne"' sequer ~opsegui ain· Nota da Redacção - E êste o '" "'· " ' "' "' ... "' ... ... ... "' pontual repetição dos fenóme- notável; . acompanhamos, aten· tia que ajoelhass• a tneu lado ... id• tamente, há longos anos, a evo· primeiro d,os contos aprovados

......, Então, m!;_us filhos, são quási h oras do nos pormo1 a. caiDinho ... Angelina, v~ acabªr de t~ arranjar, & tua. Mão ~stá. quisi pronta.-. E enquanto o Sr~ Fonsec&, animado, ! bem disposto, fazia. com seu futuro genro, os últimos prepar~ti­ vos d!: viagem, Angelinª, no 15eu q~ do :v~stir, exCl?-mava ~ sós &onsigo: --: Para Fátima!.. . Desta ve% ~ qu ~ ~certo . .. · u6 min1Ja querida Mãe dQ Céu, cone4dei-l/Je a gr~çª dJ(ma gra1tdi fé ... ll• é tão bOm,.. tão bom-, • eu seri~ tão feli: depois_. ..» Ten!IO a c~n­ llicção qua desta vez, levando-o mestno at• lâ, Nossa S-en/iqra lui-d1 Qu!U" as tnin/Ja" preces ... ; mas t7"amo._nos ~mbora :.. as minhas Juvasl ..• ia min1Ja bOlsa ... Qu• m~is preciso t» a, levar? ... Est• ((Cache-col))? Ial,..,.. , por ca11sa da noite . .• ai, com ~ert~za qu1 ir! !St4o 4. t!!il!l~a ~ sp_e. ,._ ~

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Foi neste lugar

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~ oscJiainrvhoasldboOP·oMrtoacedo·,, :-!

Fátima, centro da devoção portuguesa, está em pie· na actividad» construtiva. Espanha deve unir -se aPor· tugat, nas grandes manifestações de Fé no lu· gar da Fátima.

O "nestcgénc

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pela Comissão do censura. E cheia da · cotljia,:ça qu• Gqu111 So dentro do t rinta dias a ~~~r santificado ipspira.. O! ~ais co'!tar de hoje, 13 do Abril, ai. fit A.ngelitta Qjastaratn·Se, l!~em . demonstrar que o conto A rap_~riK!. oYJ.ou ~~ ·Y.olta de t i, fot <Optado recebo trinta escudos,

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ltERPETOL PARA AS DOENÇAS DA PELE

,

E presentemente, tem acima de todos estes atractivos, mais um: -;Fátima pertence-lhe, é da sua Diocese e das suas vlzlnhanças. Provàvelmente o viajante é um devoto da S.S.'"' Virgem. Mais uma razão. Segue-se desde Leiria a estrada nacional em direcção a Lisboa e dai a pouco, mesmo à beira do caminho, detem o visitante a serena e alada. majestade do Mosteiro da Batalha, o melhor monumemo gótico de Portugal, erigido em memória de Aljubarrota. Despido e oficialmente frio, o templo destaca-se )lel'!c magnifica beleza de suas linhas e guarda os cadâveres de alguns reis portugueses. Marca também duma maneira inesqueclvel o ponto de partida para a ascensão ao planalto da Fãtln1a que ali mesmo começa a levan· tar-se, esmaltado de verdes prados.

nos e suba também nesta tarde amena até à privilegiada estànci<l. há-de estremeeer-lhe o coração, os joelhos hão-de dobrar-se e não resistirá ao impulso de beijar aquela terra bemdlta. Um pouco adiante onde me ajoelhei a rezar à Virgem de E'átlma. num dia calmo do outono português, ajoelhava um mendigo andrajoso. No tl.Oal da prece, de face inclinada, abeirou-se da caixa onde se reçalhem as esmolas para a construçã.o do templo e do hosPit>l e ali deitou algumas moedas. - Como te invejo, desde então, bom mendigo errante ! Quem sabe se as esmolas de um dia inteiro, o que precisavas para o pão, o deixaste na Fátima: em homenagem à Virgem Santlsslma! Quanto não teriamos de tazer, eu e mtútos outros, para te imitar! Como será. bela. a tua recompensa!

se~~~'~.;i';.,'h ~;~~a~~~!!

Aobra grandiosa da Piedade

simples de pedra marcam a Via Sacra pelo trajecto. A paisagem vai-se despojando das belezas materiais e adquirindo, pouco a pouco, uma. majestosa. serenid.ade. Torna-se austera sem perder a suavidade e fica mai.s sê· oa e mais pobre. Assim deNão hesite e compre um frasco de HERPETOL, um doa melhOlea remédios que até hoje tem aparecido. A venda. em tOdas aa tarmlclas • via ser. Assim convinha. Douclro&atlas e no depósito em Llsboá, Rua da Prata. 237. 1! - No POrto, tro modo Lücla, Francisco e M.ua das Flore•. 153. Jaclnta nã.o teriam Ido até nll em busca dê pastos para <>s gados e de solidão para as suas a!Tu vês que o mundo é tão Inas Simples. l!:ste lug:tr e êles foram os escolhídos para a gra-, pecador 7' e nio te decides a ça suprema do milagre. ser santo? .... Quando se rasga aos. nossos olhos o vasto planalto, sente-se . ._ _ _ _ _ _ _. .; fa!ay :;.,ontada de andar de joelhS/.1.

.....

Porto .Amadeu

I

li

Fátima é já hoje um acontecimento Importante na vida portuguesa e nós desejamos contrlbuir com estas linhas para que os espanhois o adoptem também como seu. Não podemos repudiar a !dela de que esta recente aparição da. Sant!sslma VIrgem nií<> seja destlnB<la a tôda a Pentru,'lúa. Sabemos qu:thto é forte o laço da Fé e da piedade que une estes patsés. Fátima llOde ser '!lnt gr~nde ·c~ntro de confraterpizaçáo espano. portuguesa ofe recida, cómo n. melhor homenagem colectiva <lêstes povos de· predilecção, à VlriC!!I Nos.sa I>Cnllora. ·

lução metódica e admirável da Ourivesaria Aliançaj e, bem compenetrados do que significa, em consideração e crédito, o facto que relatamos, não po~ demos deixar de felicitar viva. mente aquêle nosso amigo por êste novo e nítido triunfo da· sua querida casa.

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Era à taxdinha. Na pequena Íi!reja da freguesia acabavá de

fazer-se a inauguração cllpDa bela imagem. Contemplei-a por Fabricado sesundo oa mala modernos pro~ alguna momentos. observando sos sclentlflcos nas Instalações modelares di os seua pormenorea • reconh.., ci logo que a modelara a ai. ma dum grande artista. Flscallzaoao permanente do tfdao ao rases Não havia dúvida1 tinha Uo do fabrico contiado finalmente o eac:ult:at 120.000 toneladao do prodUCIIO anual de arte oacra quo h4 tanto ..,..

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curava,

Fiz a n.comonda o ... enpnei:- a ima~ oafà M Oficina do Sr. Jod Ferreira T. . . Coxonado - Santo Tane satisfa;r; s>s mais ~ientea.


3

VOZ DA FÁTIMA

Graças de No.s~aSenbora Hiilo il N.D s.a dà tonceição

tarlas tam~ouesas

da Fatima

Craça temporal Aat6nio Estr6cio Martins, Lou.

dedicadas à J. A.

minar • desinfectar oonvunientemente a bôca. do meu mul'ido, dis&&-lJoa il especialista que o julgava livre de perigo e que passado pouco tempo poderia jã alimentar-se como de costume. Graçaa a Deus e a. N.:. S.a da Fátima, rucu m.arid.o sentiu-se I>Ouco depois r ealmente curado não sentindo de então até hoje vestígio nlgu!Jl d:lqu~l~ antigo sofrimento.

de

Vila Viçosa

c.

Cinco, minutos ao I

cavaco ~

Aleluia! Aleluia!

(Jo,venlude l~rária Calólica)

- Entlio, compadre, tu que cantos como a Pascoa. Basta ou• contas? vir o que tantas vezes repete o - Linluu quebradas, tudo silo prior pela freguesia: aleluia. Por ocasião da construção da Ii' pontas, compadre R&ull alelui&l uha telegráfica. eutro Caubn.mbiro 8 de Abra -Pois eu conto que -.mos -Sabes o que significa !liso, • Carinde no distrito dü 'fete fui em vésperas da grande feata da compadre? de Camionettp até ~arinde, est'udar Páscoa, a mais linda de todo o -Nã.o. compadre Raul; nem 1)'(..... -ma -p-e-•e d'u-pran-~~ • local por ondo a. linha dev·i a atra.Multo estimo que esta minha ano. um.. outras colllas que ele dl21 JllfiSar o rio Zambeze. mal notada carta o vá encon-l!l verdade, ('A'l!llP"drt< 111M em latim. D~ regresso com algttns compo.trar de uma perfeita saúde na esta o lt . J .. ~ , ~ ano custou-lhe a vtrl -Aleluia quere dl.zar: louvai ~etros para. o acampamento Ue comp:mhla da ti& e dos prlma.s -Em todo o caso, compadre, ao Senhor! E ao entrv nas ca~ # Chincuse, na. nlturn. do posto de Maria Fe-rnandes Gomes Fraaueln que tanto eu como a S\13 sobri- quem tarde não falta, co- aaa diz assim: Pu llufo domul, llagué, quási ao pôr do sol o cilrnha e os cachopltos vai tudo ri- mo d,lzvem o outro. E nota, ainda Que:e d.lzer: a peuo •~a n.1ta ca~ 'Por-lu--1~' a -)o-e-)"u re-nrl Ju~'Q à Tuberculose puhnonar ro parou num lugar ermo e' poYoa.Jo graças a Deus. ser mais tarde. sal Depola asperge CIID igua do de feras. Meu tio venho participar-lhe podia Américo H. S. Ferreira R. da -Mais tarde? SO se 11ca.t benta a ta.mtli'< aloelhalfa. di• Como sabia.mos que os leões ata- ~enha d9 .ll'rança, 214 _: Lisboa, que Já estou de posse do casal para o tempo daa cerejas! zendo: Haec dfer quam foclt Docam os carros, tratámos de empur- diz em carta o seguinte: que herdei do meu padrinho que Nem · tanto ao mar, II8ID mlnus. ezultemus et ·1 aetmu1 ln. Deus haja e já lá vivo com a J'&r o no~o com tôdas as nossaa fôre~No din 13 dQ Mnrço de ln:l..1 cotanto à terra, compadre; mu ell. Quere dJzer: e!3 o dfll QUI 1111, famWa pois lá passei a qultan- quem ç~•· Depoia de estarmos fat.igndísbõca e ae~\-)a ~- ço-- -~~ >fo-vu "CôT·lnàcl-tliO.... jlol- ga chegar a 1943, daqUl a $ O Senhor;. IZUltemol llofe 4~ da latoaria que eu lá tinha anos, há-de amc.-s, numa. pequena de~ida. o car- asslm estiY~ durante. trés dias até festeJar a Púeoa ale!Trl41 na vua. ro começou a. trabalhar. Andou qu:a resolvi ir no lllédico. Este de. ~ :Gâ ~ :::1 ::± de Abril. - O compadre, mas o lleDhoQ J é. me ~m dito que eu que em- 25 ~uando muito uns quatro quilómeO compadre, atln&l ele CCil• nlo é que fez 111 dias todos? dei um mau pa.sso mas o negOtros, desYi:tndo-sa um pouco da es:t: : . tas, a que regra obedece a data -Foi, sim, compadre; m&ll elo <llls latas também está a d:. trada por causa da lua fraca dos culose pulmonar; que o meu esta- :I ~~ Pascoa? ' • aquelSB palavras têm mais apll• deixar pouco e eu mal ganhava far6is, e ali ficou. Era. pf"rigoso f'&l' !'Da lcn~e l.u-&ao ?•e· <fao 1 - -l!l no domlngo a MJUh" ' ração ao dla d'e Pll.sca&. A rex• para pgar a renda da casa e permanecer Laqueie sítio àl)uela ob~rvar uma dieta r;goros~ com l ,lua cheia da Pl1mave- ta-feira santa foi o dia dos ho• sustentar a fa.mllla e as crian- primeira hora, 9 a povoaQio mu·is pró:s:ima ra. Pode variar entre 22 de Mar- mena. porque derem a mort.. ao ças não logravam lá saúde e dificava a oito quilómetros do lugar canço. Por falta de meio~ n:!o b: a ço e 25 de Abril. Nem antea nem seu Deus; o damlngo de Páscoa zia o médico que era .de esta- dl'pois. 011.de nos encontraYamos cnt..io. No vci a rigor o que o médico prcoei- ~ foi o dia do Senhor. porque, res. rem sempre encafuadas em ca-~nto,. o pernoitar ali ex:a. perig()o. tuou, e por isso o mal progredia.. ""' v I V .,.. - Ah! por Isso diz o povo que suscitando, triunfou dos seus ini• sa. úanmo. Rn•ô-a "'~ra\n-lel- 'lt.: 5t-n'no-ra CoYI-eti• Entrudo sem lua nova, mlgoo e assim começou & sua. Meu tio, como vocemecê sabe não há Resolv-i!mos, por isso, deixa.r o doença lembrei-me d.;t fazer uma no• Pascoa sem lua cheia! glória. A 6.• telr& santa foi obra a minha vld to! ser sempre la- nem carro e .~eguir par.a o aeampa.roen· vena a. S. Teresinha a quem ofe-Outra coisa, compadre: ouvi d'o homens e dos malvados; o toeiro e por Isso não sei nac;la dizer to que f1cava a onze quiló!lletros do reci duas vel::ts da minha. a.ltura. e que lá na tua treg~resla domingo de Páscoa !ol obra do 5 cA doo amanhos <las terras nem não sala lugar onde di!i:s::ivamos a camione- dura.nte a qunl todos os Uias rezoi a vlslta pn.scal. :11: ver- Senhor. da crial)ão de g:ldoo. A minha dade? ... Nunca tin~ mêdo no mato con- o têrço em honra de N.a S.a da :E:á. -O compadre, o que 6 quereFlorêncla desde garota que velu tudo era perigoso àquela ho;a ca.çio, Õola a no--&$a 'Pa· -dro--e\-ral - Parece"'lle que sim. O Padre presenta a visita pascal? . senir p'ra VIla e também se nã<l minh:lr às escul':ls numa. estrada A 21 de Dezembro, o mçu segunquere... - $ para glorificar Nosso Se• lembra como Isto é e vai eu lem- nll.o oe.reada. de florestas virgens onde - Não acredito. O sr. Padre, nhor, em reparação d06 ultra~ brei-me de pedir ao meu tio o com .. feras andam à. caça. e à p1·ocura dr. 'i certeza, há-d'e querer. O ge~ que satreu na sua Palxll.o e do Forte médicode Lemos, declarou - EÃ.mo que sr. I b:i;: cé. vir passar uns dias favor de ~ 'gua. que haverá, ser!lo outras dlfl- Morte. eu esta.v a: curado. Para. confirma-I t3!ft y em nossa casa. para me ensinar Trazia comigo uma arma • nl- ção do .que êle Julgava. e acabava -. culdo.des. Sabçs? Quando o condena.<am to mor~ l C 5 " "> -com os seus concelhos e d1zer&UD.a cartucho&, mas tom uma noipe- , nnora ua O'lltei·1a0 1 Oi6 a '!\0• •Ull ra.-·..ro-t\l'l, -sei. f:Je não quere tirar o com- te, quando o arrastaram ao Cal~ -me que sementeiras bel-de eu passo, te tio escura quási para na.da ela lo exam~ à radiografia viu-se que mas não quere entrar em vário, quando o crucificaram, ta:zer agora . .ee.rvia, Encomendámo-nOs a N.• S.a a minha cura se havia r ealmente 1. tOdas as casas; o juls da Cruz Nosso 5e:lhor foi desprezado, fol Com ternura cantemos Maria, Quando vier faça favOr de de Fátima e marchám03, dado. A cura. tem-se mantido, gra.. trazer os seus alfOrges para levar diz que se há-de entrl>.r a elto... humilhado, como um Cl'lmlnoso Depois de percorrermos uns dois çns a Deus, favor que atribuo à in.. Nesla hora tão gra\a ao Senhor, ai estão pegados! Pu.'<a para o . da pjor espécie. Justo é, pois, um regadOr e um cabaço de lata emar, f(Ui16m.atr0!, ou"Viu-so um estalido tereessão de S. Terozinha e ~ Em que vimos render-lhe, à porfia, · puxa para a terra, e nOs, que todo o joelho se dobre dlan~ que eu cã tenho para lhe dar. próximo no mato; desconfiamos de Nossa. Senhora da Fátimtl, • · Hossos preitos d!l fé e de amorl Com Isto nll.o o enfado ma.1s com certeza, ficamos a apitar... te d1:le, todos os lábios o beljemi que fô:sso alguma fet'&. Virei-tQe aceite multM lembranças nossas E tudo por causa da teimosia do piedosamente, todos os coraçõell para todoe os lados maw nada vi. Dor na espinha se alegrem pelo seu triunfo, t(i· p'ra tia c p' ras prlma.s e o meu Padre. Ç6ro: Dg gent~ Lusa o pregão, 1tçJ. Dit.parei então " arma que trazia -Alto lã, compadrei Nilo se- d'a s as almas se abram à visita tio t·ecêba um a~rto de mll.o ~migo a ver lll8 .ufugentava qualEm 1934 fui a,iacado de Tiolen· jas Injusto! o prior há-de ter ..., da sua graça, num:. palavra, to1 dêste seu sobrinho que a bentas dores na. espinha que Se trnn,.. quer nnimal que est.ivesse perto. íferra linda de Fé e de glória, suas razões. Já é sabido há mui- doo os crlstMs O adorem e O ção lhe pede Percorridos mais três quilómi!:troa mitiam também aos braços, Para to tempo que a visita pascal não amem! O seu lema hemdito faz lei! diaparei novo tiro, e continuámos ver se conseguia alguns alivias r&o pode entrar nas casas que es-E POrque val t!lle visitar· no~ António Temut.to Sempre foi, na romagem da Hislória, oonvennndo. A uns cinco quilóme- corri à rnedioinn. Fui trnt:u)o oo~ teja.m fora das leis da Igreja. em nossas casas? Nós é que tl· troa, talvez, antea de cftegarmoa ao bast-unte sem sentir o mePe Maria, ~ste Poyo, esta ~rei! E o dever do juiz, é obedecer nhamos obrlgaÇ'ão de o Ir vlsi~ -:campamentoJ ouviu-se noyo esta- nor alívio. O meu desânimo era ao seu pároco. Não obedecendo, tar a f:le, na igreja, não é assim, I. • • • hdo, mua aa-ta. vez multo mais profundo. não é digno sequer de pôr as compadre? forié. . Numa. ocasião em que estaYa -A obrlgaçll.o é nossa, é, cm"· mãos na cruz, porque não sabe 'Carrasauelra-ãe-Cima, 10-4-935 Implorámos mais uma vez o nu- muito ~ aflito lembrçi. rue de recorser católico! Mas vamos ao ca- padre, porque Deus não precisa. Desde o Minho florido até Sagres, aflio de Deus e de N. • Sr.• d& Fá- rer a Nossa. Senhora da. Fátima a so: porque é que o prlo~ não de nos para coisa alguma. M.., Sobrinho An tOnlo tima e- confiados no seu pod~r e quem fiz a promossa. de me conirerra verde, que é su~. por pem. quere entrar em tOda a parte~ olha: f:le procura-nos em nossas mQerio6rdia oontinuá.mos a via· fessnr .e comungar num dia l!J de Portugal só lhe deve milagres, Estimo que estas duas regras - É porque há lá uns aman- casas, como outrora procurou aem. Só depois de caminharmos dar urua esmola. ao Sngrado Corate vll.o achar de feliz saúde e cebados na freguesia e prlncl- Maria Santlsslma, Madalena, os Como nunca os deyeu a p.inguéml maia uma boa. hora ao ção de JeS\\S, e publicar ~ graça 1 palmente um figurão que se di- .Apóstolos e as Sontas Mulheres. ./ acampamento, cansados \l cheios de da minlia cura na Voz da Fátima. mais a sobrinha Florência e os vorclou e tornou a casar pelo após a sua ressmTelçãa. É como oleie. teus filhos que a gente por cá clvtl. um pai carinhoso, que não es~ Qual não foi a minha. alegria quan~ No dia 8eguinte quando o rhauf- do no outro dia a.o levantar-mü noTal indo conforme Deus é servi_ora ai estâ, compadrei Es- pera que seus filhos o visitem: feur foi com uns C<llonos .buscar o tei que já arQculal1a bem os braça, doSo. sa gente é rebelde às leis d'a vai É!e visitá-los. Além disso, a. Dos milagres da excelsa Senhora ca.rro'- Yerificou-se que eramo, per· eem com isso sentir ns costu!lladu brinho António cA reeébl "' Igreja e quere a IgreJa em casa, visita pascal, em rigor, é uma Nossa Pátria é inefável Padrão! wguiaoa por doia leões, talvez um dores. D.a então até hoje tenho 'fitua carta e nela vi tudo o que no dia de Páscoa? bênçM daa casas, que os livros Montes-Claros que falem nesta hora, cual, pois vinm-se os ve~tígios das vido sem o menor vestígio de Uo 1 me mandaste dizer. _Mas eu entendo. compadre, da IgreJa trazem para esta oca• pat&t dessas feras pelo mesmo ca.-. cruel eofrimento, eraçaa a N .• S.• Mandaste-me dizer que estás que 0 compasso devia entrar em sião. Ante as .<<Côrtes Geraisn da Nação!. minha que nós tinbo.mos sepido. da Fátima., a viver no casal que era de teu tOda a parte. Todos siil:l paroo folar que tddo o bom paro~m dúvida que fomos guardados . padrinho que Deus tem; pois qulanos. qulano deve oferecer ao seu pá~ Cllão d~ Codcs - Moção Córo: Da gente Lusa.'.! por Deus ' por ~o.a Sttnhora da · dou-te os meus parabens porque _Perdão, compadre. Todos roco. é um sinal do respeito " Ant6nio Qord~iTf F't.ima. · · . é um bom casal e se tu o ama- são paroquianos mas, estando do carinho que lhe consagram, Se Frei Nuno de Santa Maria nhares bem dá-te comer à far- . fora das leis da Igreja, não ~m por lr a sua casa levar os cum~ Mal de Pott ta para t1 e p'rá famllla e como direito aos beneficias e às hon- pt1mentos e a bênção do SenhoJ.1 Lhe doou pensamento e vontade, ~ " .... , Cntro enterite , é farto de água Pódes criar bon.s ras da Igreja, emquanto não mu- Ressuscitado. Em carU' euyiàd~ a ..ta Red..,. Em de 1932 Dom João quarto lhe fêz, certo dia, , .&adas se nll.o fores desmaselado darem de vida. Jsto mete-se pe- Pêna é, compadre, que nem çio em De~mbro d~ 1933 d.iz..-s.~ ' 0 ~eu filho Ma.nue_l de 14 ~esea de Juramento de fidelidade. , e a tua Florencla te ajudar. los olhos dentro, só quem for tOdas as freguesl.., de Portugal &a&lJjnt:-e: _ tdade. Como Pa1 qu"! mUtto ama . Também me mandaste dizer cego ~ que não ve, compadre! o possam gozar as alegrias ·da Pãs.J ~cErlpelinda. Berta. Gonçalves Fer. seu3 filh~s ! dirigi-me- com a. cr1an- : ' que fOsse eu lá pra te o ensinar vo,sso prior tem tOda a razão. coa! Pâsco,. sem compasso, é co· Çór_o: Da ge1Jle Lusa o . pregão~ ~1ra /liintt, mondara. na.- freguesia 1 ~~ no médt~o que lhe fez a com~ i a amanhar que me davas um Agora o que me custa a. perce- mo ~dia sem sol ou como noi-.. de "-tim, COP.d!tht'~e ~ V&-: f-&ente reoeJt3. Porém, a-pesar4• J", cabaço e um-regadOr: Pois .-niu- ber é como fica uma freguesia · te sem.Vluar e sem estrêlas! nho Ghtria d& recon.h~cimCllto ngra- 1lodo~ os seus esforços, o peque!lo De Jesus o roais firme soldiido to te agradeço a lembrança mas inteira sem a linda e encanta- É verdade, compadre. 'Por df'Qer a Nossa Senhora da Fátim 3 cont1nuava aempN mal. JJeve1-o · - Olhos postos na linda Bandeira, agora calha-me multo mal lá dora visita, por causa de duas Isso devem remover-se tOdas as a cuin extmonliDária do mcm fi. nínda. a outro médico constatando Surge, emfim, Portugal renovado, Ir porque ando cA de volta ou tres ovelhas ranhosas e pela dificuldades. Quem não está em lho llidlo t!o quatto anos de ida- êste que o p~qucno se cucontrava 1 das sementeiras e a minha égua teimosia dwn juls. cOJldlções de merecer a vlslta. A saüdar a imortal Padroeira I de, o quai começando no dia 14 de num ~stado t.lesesperndo, No ~ntan­ tem andado coxa e ainda não Agod;o a tchar-so muito mu.l sem to tentou tudo quanto era pofiÍ· · estã bóa de todo e eu não pospoder oon~rvnr-se de pá, foi radio- ~~ fazer-se. ~ doença porém ~n­ C~rO: Da gente Lv sa. ,~ so andar multo à pé porque jã A MAIOR FABRICA DO MUNDO Dlll ifafado no dia. 31 m~smo mês tmuou e aa forças do pequeno lalJl tenho quase um moio na J!é_le e -~.·-·······J"··-·.-.-,.aYeriguando-se que tfnha. 0 mal tle diminuindo a olhos vistos. MAQUINAS DE E$CREVER J! lo. os ano.s não se passam de balde. Pott. pelo que 1:-eria. de ficar imobiUma noite em quo eu julguei aer Mas por eu lã não poder ir li.&a.do una três meaes. a última da sua. v'idn, retirei-me • • agora nll.o te dê cuidado porDepois de me confC'Mur e comun... par;a um aposento da minh:1 casa. à que eu mesmo por cartas te irei &ar, eleve'i o meu pensamento ao esporl\ que ali fàssem levar-me a dizendo o que hás-de fazer toCéu, pedi a Noasa. Senhora Ja Fá· notícia da sua morte, No entauto, dos oo meses: tima. a cura de meu filhinho pro- sem de todo dewmhnnr, passAi quáImportação directa de todos os artigos para fábrica~, Se o abrll correr como diz 81.E.~do mandar pràgar um ser- si t;ôda. a noite a pedir a N .• S.• Produtos químicos e farmacêuticos. o ditado: em abril 4guas mll Aeentes: Dunkel & Antunel, L.• •B. AUDUSta, 56· Lf.!boa ~Te~/. 2 4ZIJ m~o n·o dia 13 de Outubro se a da Fátima. as melhoras ele meu fi. Todos os artigos para pirotecnia, tinturaria, tintas, bem vai tudo tanto os sequelros cura f~ obtida. lho prometendo ir coru lile e a decomo as pastagens e os prados. verniz-es, sulfato de cobre e enxôfre. cimento, etc., etc. A pro~ào da. Nossa Mãe (lo maia família. ao Santuário agradeNo campo -Se as cearas se Céu não se fêz esperar, pois logo cer tal_ favor que mandaria. publi. - Ah! . mas é que um deles é ponha-se em condições disso. 0\l Sortido completo de especialidades farmacêuticas mostrarem amarelas espalha- um ricaço, tem mUltes caseiros, ao menos vá dar um passeio nes.no Qia: eegu·inte o menino &e }evan· c~r no _Jornal de N .• Senhora. Qual nacionais e estranjeiras tou são e salvo,. mu~to contenba a nao fo1 o m\:lu conteJJ.tamento qunn-se por cima salitre (nitrato de jornaleiros, parentes e amtgos, se dia e não incomode quem: sOdlo). dizer quú No.ss.a Senhora da lfáli1- do uessa. manhã deparo com meu que são capazes de fazerem uma cumpre o seu dever. PULVERIZADORES DE TODAS AS QUALIDADES ma o tinha curado. Assim foi real- filho muito bem disposto e reM· Há dezenas e centenas de fre· l!l bom misturá-lo coro uma rteste!ta à Cruz e ao priori De mente; e po~ i~ eu, cheia de gra- mente muito m<Jlhor. 77, Largo de S. Domingos, 79 pouca de areia tina e enxuta mais a. ma.ls, o juls é com~d're 111eslas que bem deseJariam tel'! tidio e a!"gria. cumpri já :IA mi. Não_pQSSO com verdade ntribufr o lindo compasso, mas não q para o aJudar a espalhar me- dêsse Fulano! nhas promessas, e venho agora pil· tão rápida mudança senão à inter· - Nisto não hã compadrio tém por falta de clero. Oxa1á. Telefone 366 - PORTO lhor; mas Isto só se pode tazer blictmCLte ma.nif€&t-ar o meu reco- cessão de Nossa. Senhora da Fátiem tempo de chuva miudinha. nenu amizades! Ninguém deve que dentro em breves anos, tODheciwento à Nossa Doa Mão Nos- ma a. quCJD nqui deixo o &.mtiDlen.,t~-.·.: -Mondam-se os trigos e ou· pôr-se ao lado dos mal compor· daa as paróquias .t><>S&rn gozar à A Senhora da Fátima que rue ai- to do meu mais -profundo reconheA obtigação da freguesia beneficio de terem o seu pastor~ tros cereais que estejam muito étados. cançou uma graça. tão insigne, cimento. D • eem •ber j4 o que fazer recorri a colocar-se ao lado do seu pasoença no ~stomago Nossa &nhora de Fátima, ~plicnu- ln vadldos pelas ervas ruins. ANGELO t Qr, defende-lo, se for precll!O, Snndim. Souto .Maior -Nos prados que se mostra- dizer sem receio que êsses indi- YJY.............•"'""·"""•"•"AIY'o"""'Cheit. de reconhecimento para de lia p~rt.e d~~OO Pll;n?s embebt· .Luiz Ataria FaceirG Ermelinda Berta Goncal11e1 F,n com & M~ Santístuma 8 par~ aua das õm agua do Snntuarto e Í:l%lm- rem fracos adubam-se com sa- viduas não têm l'!lz!l.ol Quem deLina sa~na maior glóri,_, venho pUblicam, n~ do .com \a mesma. áiua. tod?s o~ cu- litre (nl.trato de sódio) em co- fende gente mal comportada, Abcesso no fígado Confirmo a declaração Su1,r• dizter que achando-me grn.vementtl ratrros. Ao mesmo t4>rnpo ta. fnzen- bertura. Se o tempa correr sêco escandalosos e dlvorclad011... é Uma a duas fricções com (A carta aeguinte que transcr&- doe.nta do eatômago e depois de ter do uma novena ~m honrn. de Nossa regam-se com moderação. tão bom como éles, de5Culpa que O Pároco de Sandim Yemoe na íntegra, foi enviada a feito uso remédios indicados Senhora. de _I~át·Im::~o pnra . q_ue ntE' -Nas terras e~ tas mas que to diga! Artur cta A.ssuncêlu Saúdt ,«NARSA~ •ta Redacção ' \'em aureut~cada sem conseguir resultnd-o algum fiZ valto>iSC ~ID tiLO grnnd.e. nfltçao por· possam ::1:-r regadas semeia-se -Verdade, verdadlnba, comcom o· aêlo branco da Paróq ui ::~o de padre Raul: eu tenho mUlta novena. a Nossa Senhor~ da Q?e sofr~n tanto que Jl\ me ?iio. pomtlho, !eljã<l e abobaras. ·Cura radicalmente a Sarna Ojl Antraz S. Fátima bebendo da água tha vest1r. Por ftm promell :tlnda. VInhas -Acaba-se de enxer- ~na de não sair !é. o compauo. qualquer comichão do corPQ ccCnrmen M~tria da. (Josta, da fre- be. clit do S t á a Nossa Senhcra, que se Ela rue al- tar, sulfata-se e enxofra-se. · Aehando-me cm perigo d;a Tich Foguet<>s a estalar em tOdM as m a aeu un u r1o que me de Pardilhó Estarre/· a guesia d d · 1 1 d cança~ a cura pu 1car1a no quenIgrejas ao redor. sinos a repicar, ROr lll~ te1· ap11r<.'Cido um antra5 Hortas -Semeia-se feljã<> de ra. "' ~Ullb 0 do jornal uVoz da F:itimnu tão apr~ J'rep&1'!91o do Laboratór!o (!o que, eGlDO se sabe, é uma com- vem pçr êste meio tornar púb i- d1a a novena. trepar e anão para comer em campainhas a tocar, opas de setn a am 11 1a ,a~ CJ'á ve I 1avor. Nossa. <•ncn1ora 1 d e .~:a· ~• ca cçmo prometeu uma grad'd tôd . · 1 da a brilhar. as casas caladas e pliea~o grnvissima. de diabet<.-s, seco. Vl:" per 1 o .a a esperau~a v,a tima. n.t.encleu-mel pelo <JUe aqui deRoque dos Reis Branco para receber a vl!lta de doença de que Mfro há anos, re- ça que obt~w~ por intermédio d9 ~tnha cura devtdo_ & um do.:j ~e- sejo manifestar-lho 0 IDilU eterno -Semeia-se também ba.tat ... lavadas :rarmaceuttco pel& Unlverstc1ad6 - ... Nosso Senhor, os caminhos taoorri à Suntí.ss'i mu Virgem para Nossa. Senhora- da Fátima. COimbra Tinha ela um filho gra.l"'emente dãcos que me e:r:ammou oon :-.e~enc10- rcconh~imPnto por est:\. e por ou- de regadio, melõe:;, roel9..11.clas, petados de flores, e so nós é que obter a minha cura com a. promessamente ter dlto q~o era. doen_ça trns gra\'as cspiritua.is e temporais pepepinos. abobaras e betarra- não temos compasso! enfêrmo com um abcesso no fígaBlfl{otllllo no D. Q, 4o 6cr4dc P8Jic4 •• d,e enviar 'uma esmola para o 10tt o N.• 114 tão gravemente enfêrmo ~an~rosa. Todos Os stut.ot~l a:'!. f1SS1m ue or sua mnkrnal intercessão ba. para gado. -Estâ claro! Não há festa NU Santuário da l~ú.tirua. ~ de pu- do e md1cava.m, mas, grnçns a Vll'gem ~ I p b'rlo do Céu Gados - Desmamem -se os ca- come a da Páscoa! l!l a alegria 10 que, r~ndo-se a sua. morte, fo- Santíssima, depois de alguns meses blicar a. graça, se a obtiveSie. r~cc 1 • britos e cordeiros. Tosquiem-se das crianças, com os seus vesUComo estou completamento cura- ram-lhe admin.iotrados os últimos que i& lá vão, posso afirm ar quo Port imão as ovelhas e outros anlmais. dlnhos novos, a saltar. à espera Vila lfon do Ceira-P01111GAL do, v~nho, profundamente recouhe- Sacramentos. me sinto bem julgnudo-me absolu· Muri;.l do R osdrio Os médicos t'-ram de opinião que tamente curnda da. grn \'e d oe n~a. - Criem-se bacorinhos rom o do sr. priOr, é a alegrta das tai'RECO .11100 oido à M-ie do Céu cumprir a. mialmérce dos queijos. m!Uas, ·que se reúnem para hon- .........-.-•••••-•••••-......-.-.-..-•••-.•,;I'j Ilha. promessa"' enviando a esmola ae recorresse a. uma operação ci- de que l'iuha. wfrcuc.lo haxia. basjuntA é Pedíndo a vublicação d~a. rúrgica. como único remédio para- t.unte tempo. - Criem-se bezerros, poldros, rar o Senhor Ressuscitado. é a. sa.lvt:tr o doente. alegria dos corações e das altu linhas. mulinhas e outros animais. Lou,·ore:. mil, à nossa. querida .................................. Era. i~ por alturas de 13 de Mãe Nossa. Sénhora <lo 1!-,;:ítima-, e à mas! Já reparaste, compadre? A Delt.em-se galinhas e patos. Nordestinho..Açôres PAitA IMAGENS oe SANTOS, ALTA~ Maio. Os sentimentos dld nossos co- rr.ara,-ilhosa. água. do sç\l SantuáPáscoa é o simbolo de 3 ressurltES, PJNTUR.-'.S, DOUR.M\BNTOS Adeus António. dá lã mul- l-elçOes: rações volt.aram-so e foram até l i' á- rio . a ressurrelçll.o de Crl&to, P.• AUpio Feliz Machado Escrc'õ'a' tJ: • tas lembranças nossas á tua Hl.; c, ao começ:\rmo-; umn IH)' Pressurreição das almSB pela Con- Companhia Inglesa de .' mulher e beijos aos teus menib'um:h:1l -Madeira. Altcesso n& cm honra. de N.• s.• fizemGSMAIAS, IRMÃOS ·Emllo1n nos que as minhas para com ti- !lss!lo e Comunhão pascal, e até Seguros, estabelecida -lh. a p1·omessa de irmos em' Ou· a ressurreição da natureza inAmélia Ilra:üo Machado Cidadelha -Castelo da Maia go só á vista terã<l tiro. ~ teira, que se veste de flores e de em Portugal há a6culo ~- o eeguínte, numa c&rta tubro ao seu Santuário vi sitá-ta. e 10 ................................ .A teu tio que se asSina enviada a esta Redacção pela Ex. • a&raàe<kr-lhe a. gra.('a que lhe p&- Empastamento verdura, após as tristezas do ine meio. • ·· 1), ,Maria Jternnndes Gon;es díamos agora. com tanta fé e convenlo. Fragu~iro - Alpt:.drinba: finnça. Téndo-mo aparecido um grande Que importa que dês a Deus -Realmente, compadre Raul, 20- AT. dos Aliados= Pôrto «~os princípios de outubrq, meu P assado pouco tempo, a dor no empastamento sob o braço direito, determinada coisa se outra é a Bernarào Alves não há festa tão cheta de en~QO Marqu~a. d iz em cnrta o ~­

CUUll<l:

.All\"drinba

~-~'~;;ê_P~h!i~!~;~)ti~!§.II~?~.!~~J~.~J~I~J§)~;~j~~J~J~·.fj)l va;::·~~:·

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assisten~ do afirmar, fui radiografado e

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martdo Manuel }'crna.ndee .l!'ra- fíin.do desapareceu, continuando, peito 1 adoeceu com um abeesso na. porém..' a. febre com repetidos atalíupa. a ponto de não poder CG-o <.le tosse. 0 que fazia rcccn•· n. mer absolut.a.mente nada.. o seu . · ID~..li......, asai-4. -nte a e:s:Jstência. de a.Igum mal nos pul1DU w lu~ -v mõcs. Enlretanto tudo foi dimique f!)s&e sem demora para. 14isboa nuindo até qu~ dcsa.pnreceu por para ní ~r operado. completo. Hoje. aquêle 'qUe então Nêste momento tão aflitivo, cu era. tão d'o ente, encontn-se comple. eom minha. cunhada. Auzendn e sua tnmente curado da sua antiga enfamma. pedjmos muito a Ko.;sa. Se- fermidade, ostnndo o8 mOOicos ma· nhora da Fá.tima. que nos valesse ravilhados diante duma. bl cura. ne8te dN:.aôsto. e .cowc•·ámos cm ro~ ' Foi uma. vcrdadc·ir!\ graça. de

aconselbonc•

ques

at.cmorizn.d:l, consultei o médioo que por duas vezes ma fez cinco inci· sões, qu~ aftual não deram resuli:.a.J.o. Commltei um cutro médico que me avlicou urna. vacmn. que deu bom l'esultndo. Passados alguns di::s, igun] sofrim ento se mo decta.rou sob o brn· c;o esqnertlo. Apl icild~~o igual vn<'ina, nii.o obtivo desta \'CZ resultado nlgum. Sofri muito ~ ciurnnt(> mui-

que J?.]e te pede?

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DOENÇAS DO ESTOMAGO- USEM:

rocura avenguar o que eus d d d exige e ti... epois e o des-

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co nres a· 0 • e esta sorte arás maior satisfação à tua a1ma do que se fizesses a coisa para a qual te sentias inclinado.

R. R. B. «FOSFOLACTODIONINA» R. R. B. TRATAMENTO

DAS

DOENCAS

DO

E:STOM.'\GO

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Termas de Monte Rial

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Estincia dos artritico1 • d01 gastro·intestinaia

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~ªi;i~!K~f~;:if~~·~fiff I' u " o~ R T cÕ> = R a M C).> te c •) oN Ti ~

Chegámos a Lisboa., fomos a. um especiJlista. ao Hospitnl da S. A n~ tónio dO! Ott,vuchos•. D<![JOis de Csa.- •

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VOZ DÂ FATrt;4Ã

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da Ainda mUitO lODú·e da meta Lentamente, p1ais lcnta!)lcn~e tenção de todos os Cmzados se Até do que é corr~nte, a Pi4 celebra uilriamente em Fátima. União dos Cmzados de Fátima Portugal tem - núme10s retvai au~~ntando os seus efecti- dondos - seis milhões de habi~·os, pela chegada çle novos con- tantes. Não serã exagêro supõr tingentes. que a quarta parte da população E, porém. evidcnt~ que esta portuguesa não torá dúvida cm grand~ organização nacional des- se inscrever, desde que para istinada. a coadj u~ar os trabalhos so seja convidada com po<:\er d~ pa Acção Católica não encontrou persuasão e tenacidade. !l-inda todo o ardor d~ propaganImaginemos agora que cada !la de que ela é digna, e que as Cru:ado faz inscr~ver um dos Prcunstâncias actuais reclaptam. seus mortos - e digam-nos se os A sociedad~ dos nossos dias, 250.ooo Cru•ados já existentes ~nerc~ sobr~tudo de ;vãrios ~rros não estão ainda muito àquem do ~ u~ enyenenara~ as intcligênciaõ3 que é. lícito esperar dum país codas últimas gerações, sente ain- mo Portugal. ~. dum modo bem trisant~ os Porque todos o sabem, se a 10f~itos duma gran~e desorienta- maioria não é de católicos perfei(;ão dos espíritos. tamente cônscios de todos os seus Religião, F~ília, Ord~m So- de;veres, quási todos os portugue~ial, Propriedade Individual ~ ses gnardam na alma uma cente~onP.nuam a ser, por tqdo o mun- lha de Fé, que lança os seus ful!:\o, i!J!placây~lmcnte atacadas, gores, sobretudo nas horas de so!JUDS pontos com brutalidade, frimento. !JOutros CO!D mais diplomacia, Importa, pois,-ninguém penpor.ventura! mas não m~nor te- sarã o contrãrio - intensificar ~Jacidade, sem demora o recrutamento dos E os · ataques serenos, suayes, Cruzados. pisfarçados ·são os mais temí;veis E temos de reconhecer que, se '= é bom não o esquecer! nalgumas regiões se tem trabaL entamente, mas sem cessar, lhado . com ardor, noutras pode os parasitas da madeira vão dizer-se que v movimento ainda roendo o travtjamento, e, quan- não começou. Po p1enos se t:spera. !l mais gran- Olhando a estatística da tirapioso palácio fica reduzido a um gem da Voz da Fáti ma, publica~ontão da ruínas. O; ataques da no Yltimo número, vê-se qur., 1Dais para temer são os que ac- em zonas aliás importantes de tuam, a ocultas, como q:tem ttão Portugal, a organização dos Cm;q uere a coisa, na expressão do z~dos ainda não passou, pode diDosso povo. zer-se, da fase embrionáiia. Para desanuviar o mundo dos Estamos em plena Quaresma, ~ales q~e o ameaçam, o Santo tempo de· penitencia e de afcrvoiPadre ·chama os católicos e en- ramento, em qu~ · o nível r~ligio­ suadra-os na Acçio Católica. so das nossas fregn!'Sias sofre Ora é ~vidente que os traba- sempre uma elevação. Aproveit~ jhos da Acção Católica, vastos c mos esta quadra santa para re~mplexos, não podem pôr-se em novannos os nossos esforços, em ~xecução ... com ar. S;io indis- prol da Igreja e de Portugal. pensávejs meios materiais ~ e O:s P árocos, dividi9os pelos com abundância. ~últiplos afazeres do seu minisAngariá-los ~ uma das princi- tério, nem sernpre poderão dipais funções - e nobre função rectamente, ocupar-se dêste alis~! = <)us Cruzados de Fdti- tamento de impmtà ncia :verda9ei-

rament~ pri~nacial.

tna!, Urge, portanto, que esta benemérita instituição chegue a todos os recantos de Portugal, sem ~x­ c!uir os domínios longínquos do nosso gigant9sco Império Colopiai. Que a organização se gesenvol~·a em todas as fregfte~·ias e abundantemente. Raríssimas se;rão as paróquias portuguesas, se ~ que alguflla há nessas condif':Ões, que possam considerar-se ~ ., pcsobrigadas porque possuem Ja 1f_lnz.a

trezena!

Mas poderão iniciar nêle, lançar com entusiasmo, os melhores

elementos da sua paróquia, e, dum modo especial, a juv~ntu­ dc, de ambos os sexos. A plantação duma átTore, e os cuidados que a sua infância requere, exigem trabalho, mas, desde que ela pegou, como se:: diz em gíria agrícola - vai-nos dando os seus frutos. quási sem outto íncómodo que .não seja o de os colher. Inscrever maü um, dt:z, cem Cruzú'llos de Fátnaa exige, evidentemente, um certo esforço e a prática de alguns actos de humildade e amor de Deus.".. N(;m sempre. a-pesar-de tõda a diplomacia usada, se ouVem respostas agradãveis. Mas, depois, automàticamcnte quási, os novos Cruzados vão recebendo o seu j ornai e pagando a sua quota- gotas minúsculas de que se há de formar o rio caljdaloso que tornará férteis os trabalhos, cada vez mais neccssãrios, da Acção Católica Portu-

jVantagcns cspiritun.is de que

so-

j<am os Cruzados - entre as ~uais avulta a Missá que, por in-

Debiliio da cinza . Como é consolador o espectáculo a. J.fJ.Ue estamos assistindo do ~çnasci­ 'ewento católico em Portugal! .Mentia-se quando se nos fazia. crer que a fé estav~ apagada. d.e ~do ein 1'tiJluitas terras ela nossa pa.tna. Queremos contar dois factos que se a>assaram numa dessas ((terras mor(tas'' dos arredores de Lisboa, onde «ra o pior mal. Foi no Domingo, 17 ~~ fev~reiro passado. Numa . freguesia, pequena e pobre. de uma. escassa centena. de fogos, :ttâo havia pároco há mais de viuie pnos. A~nas uma. missa, que por alma. de seu Plii uma senhora ali 'plandava. celebrar uma vez por ano! No dia de Todos os Santos recomeçou ali o culto; já. i~m missa aos dolnihgos e para. a. terem e assegura· rem a decênciª' do templo e do culto, fazem todos os Domingos um peditór io pela. freguesia. Pois no Domingo, 17 de fevereiro, «l uando o encarregado de recolher es-tiaS esmolas andava de port9- em porta, numa casa. iam para pagar alguma coisa. ((por conlall n~ mercearia. Assim quf! viu o servo da Igreja, o modesto clurl'e de fatnma retir ou dêsse ~tpor cont:p1 50 centavos para a Igreja, dizendo que crd. melhor Hcar a d~ver êsse pouquinho ma.is Djl tenda, que faltar à quota. ~omum para. o servi\·o d 6 Deus! Mais adiante ia ji a caminho um pequenito doutra casa, buscar à loja. um litro de vinho. O pai vin tatnMm surgl r o servo da Igreja. chamou o pequeno e retirou-lhe os poucos centavo~ da sua modesta esmola e disse-lhe singelaTnente: T rat 56

átima

-.

CRUZADOS DE FÁ~IMA!

Estamos no tempo do Preceito Pascal. Jesus convida nos a lavarmo-nos das nossas culpas, no Santo .Tribunal da Penitência. Vamo• todos. sem demora confessar com simplicidade e arrependimento os nossos pecados ao ministro do Senhor. E, purificado•, de bem com Deus, pela ab•olvição, que rec;ebe•nos, alimentemos as nossas almas com o Pão dos Fortes; que as guardará para a vida eterna! Que o Coração da Nossa Mãe Celestial não tenha de entristecer-se, porque houve um Cruzado - UM Sõ! - que faltou ao cumprimento do seu dever de cristão. O confessor receber-nos-á com palavras carinhosas, e a nossa consciência gozará do maior bem que é possível neste mundo: a Paz! Se alguém o não quiser fazer, por vergonha do que dirão os outros, lembre-se de que também Nosso Senhor •• envergonhará dêle, no dia do Juí::o Final ... 6

Os Cruzados de Fátima, se bem quiserem honrar a sua Excelsa Padroeirá, devem ser apóstolos para que todos A conheçam e amem como Mãe. Empreguemos, pois, os melhores esforços para que ninguém fique sem •e desobrigar: saibamos lembrar, àconselhar, entusiasmar ... Pensemos no espectáculo belo, que por todo o mundo nos dão os novos, e entre êles os estudantes, que aos milha· res vão ao templo receber a Sagrada Comunhão. NADA LHES METE MEDO ... Afirmam, serenamente, a

sua Fé, o seu amor. SEREMOS NõS MENOS DO QUE tLES?!

Um caso impressionante Em Oviedo. quando os revolucionários decidiram dinami-

tar o Instituto, pondo-lhe dois

mil quilos de dinamite. um- dos que estavam fazendo essa infâos efeitos das explosões num coiégio próximo, onde estavam 25 crianças. pediu ao chefe que lhe deixasse ir avisá-las. mia, prevendo

O chefe respondeu: Não senhor! Que as salve o seu Deus! O que é certo é que, no meio dos escombros das casas vizinhas. o pequeno colégio onele estavam as 25 crianças ficou in· tacto.

Uma frase histórica Napoleão.

percorrendo

no

dia seguinte ao duma batalha. o campo juncado de mortos e de feridos, exclamou. contra si prÓprio: - ((Se todos os reis da terra pud~ssem contemplar êste espectáculo, seriam menos ávidos de guerras e de. con~uis­ tas! ll

Con"ersattdo Se todas as freguesias forem assim • • • Então como vai a organt..."Yl.ção dos Cruzados na freguesia? Eu cá por mim, 1á arran;ei seis trezenas ... -Vai muito bem, graças a

Deus. A-pesar-de ainda n4o ter-

todes os ladcs. Noo lorna13,

Avizinha-se a Se ea.cla &UM. ~ a dua.tutacút ... grande jornada a

Fulana, p:esi'diu a sr: D. Cicrana. Vat-se ao Par!amento, lá es-

t<%0 também.

ct preciso, pois, tr.te elas correspondam W: tantas ho?J.rartas, trabalhando para o bem comum. com. ardOr e tena.Cidade. ' <A União ·dOI' CrUIZa.<ios, em honra da mais santa e gloriosa: de todas as mulheres, está naturalmente indicada ao sexo temintno para q?te ~ste a propa-

e s o b r i g a r ou rios, · em.pregados de escritório Avizinha-se o dia - é já a na:o? ... :. Há muttos cristdos que - 1lós sois homens do dever! Aos vossos fregueses, aos vosjazem esta pregunta. 28 dêste mês - em que, de nao São os lógicos. · sos superiores, aos vossos patodos os recantos de Portugal Estão convencidos ... nc!o só trões, aos vossos crêdores abalarão peregrinos para Vila de que 4 e 4 fazem 8 mas de ~ós pagais o que lhes é devido, que, se 4 e 4 faze'm 8, ndo po- quer em dinheiro quer em traViçosa. ... E aí, perante a Imagem de dem proceder como se fizessem balho Não hd na vossa carteira 7. Nossa Senhora da Conceição. Por outras palavras~ crentes uma única nota ~ue reclame o que os nossos antepassados ve- em teoria, ~les querem s~-lo seu dono, porque o seu legiti-

também na

Q.3sim também as mulheres, que

promoverem a inscTiçt'lo de Cruzados, darão ense1o aos novos filiados a que reLtbam muitas graça! de Deus. cP.orqze.e é bom nti.o esquecermos que a União tem grandes vantageTT.$ espirituais. - Há m:uita gente que se neto lembra cti$.$0 ..• - BastctJJa esta : todos os dias,

prática... Põem a mo doíto sots vós.

Nao q11erereis de-certo fazer losol t 0 vosso dever: cumpri-lo- em Fátlmo;, naquele lUQar bemMas há outro! crfst4os, dito onde a Senhora apareceu tntelizmente numeroso1 tam· -eis! . 1l a vossa divida. Pagll-la-eisl para nos :-esgaiar, se celebra béml -para os quai• aquela uma Missa. pelos Cruzados, vivos interrogação se nC!o levanta, ou

• • •

melhor, que nao tazem aquela interrogação ... , por esta simplel

'.. .

Ma• M

Pelágio

ós Seus

.

ou

movida! Que sorriso deve ter ílorescido no rosto de Deus, quando na. escriia. celeste o Anjo da Guarda. daquele homem lhe creditou na conta. o valor do meio litro de vinho, que havi'! de aniinar o s~u parco repasto do corpo c éle desviou para. assegu~ o alimento da sua alma! E quantas, quantas senhoras cristãs hesitariam em sacrificar assim a Deus, para. Seu serviço, meio decilitro dum frasquinho de perfume caro! Kão, não, e não! A fé não está apagada de todo em muitas centenas de ntilhares d~ almas de portugu~esl Está aindfl muito fogo de amor de Deus latente debaixo da cinza! Cruzados! Avante, para. que um sôpro forte de apostolado remova a cinza e avive essas brasas, que por ab~ndono se iam apagando. Que a gef!:!.Ção uo,va, seja. uma geração ar- ll:::o (chamem'os-lhe assim) de dente de fé, como aqu~las crianci- novos Cruzados de Fátima/ nhas da fnesma aldeia, que logo no E a Virgem abençoar-nos-á Dia. de Todos os Santos, ao recolheSorridente. e salvará uma vez rem, como é costume, o 11pão por q uerida! Deu!m, que são uns centavos que pe· ma1s a Pátria _ dem para bolos, íoratn ~ correr, j ubiP. losas e heróicas, dcpór nas mãos do senhor padre os 1$70, destinados a Os cristãos tristes desacre· bolos, da colecta infantil, par~ o serviço da Igreja!!! ditam a Nosoo Senhor Jesus

AOS CHEFES DE TREZENA

Cristo que no Evangelho nos diz: fr~qüentemente: BEM-AVENTURADOS SOIS V{IS! ... ALEGRAI-VOS E EXULTAI PORQUE O VOSSO CALARDÃO SERA COPIOSO NOS

-Estás

l!Oie um grana• ta·

lador. Se te e-ntusiasma& a&.tlm tanto com e::Pas remissOe&· de quotas, podes acrescentar mail um: também eu vou Jazer o' mesmo. ~E', realmente, é bem pensado.

Quando a gente fechar os olllo•,

os nossos descendentes ou her.. deiros contin:uar(lo ·a pagar • nossa quota, se pagarem .•• Quem

é que se pode_ fiar no qu• tarfl<J. os seus herde'IITOS! E assim, re1nindo

as

1ua1

séculos!) lá se apanhara. no Purgatório aquela rejrescadela diária, até que chegue o dia de voar para junto de Deus, no

Céu. -Se me da licença, flquel a•· estar às 3 horas na vüa, e .na: o quero chegar tarde. Para a ou· t ra vez, talaremos na tal signt-

ficaÇ(/.o dos Cruzados -

•• o snr

professor estiver. para me atu-· rar ...

- Dás sempre Até à primeira!.

g6sto,

mortos. Todos os dias-note-

e varrer o

passeio - ndo o vfzinho, 1nt'JS ape,~~ o que pertence - . se tle levar para a estrumeira todo 0 lixo que 1untar na pá: ent4o, sim, t6da a rua ficará limpa! As nossas ruas - at de nós -.J n4o esttio mutt:o limpas. QUeixamo-nos todos disso -e com razao. Vemos tantas coisas lamentdveis, encontramos tan;tas pessoas que não procura1n senllo tertd..a:s e mazelas - e que as ndo procurariam, se se desobrigassem . Quem melhorará tudo iSto? Quem nos salvarâ? - preuunta-se de todos os lados. Começai, meus amigos, por

varrer a

rapaz,

X.

v~

testada...

gamos ass~ m, glória. partJ Deut_ • mai, felicidW paro. t1ós - zcão •fff ta meia dúzif! di~ d1sassossegados a-.·, . que passamos n8ste vale de lágri•~ - mas no Céu, 1 para sempre! Devemos, pois praticar sempru 4. Bem, sem pen:ler um minuto! Eu sei que muitos penso.rio: ...., há ocasiões na yida em qu! nos ~ impossível falo.r pu real izar qualqulr trdbalho.; São bocados qus P•rd.., mos n1m1a lOja d• barb_eiro cu "** co~sultório, à espera de vez: sã~ 1toras f orçosamente gastas n-uma vi~~oo ge11r d1 com bóio, nas yoltas qu,_ · ti• mos diàriamente, d• eléctrico, ,.. cidm:le, etc. Pois ea~ digo-lhes qu• há um B"Íl muito fdcil•d• nessas ocasiõ#l# tãct freqüentcs, ,w_, sermos grand11 prj- 1 gadores, sem pr~isar sequer d~ cU-

Se todos 0 fizerem, a rua em z:er pala~! breve estará limpa. , Como?! Du1n mOdo muito ~-Ide desobrlgar•vosl , ples: lertdo nessas ocasiõll ~m iO!~ nal c~tólico,_ on. uma reuista catóJi .. _(Adapta!io de E. Duplessy), ca. ttm livro ds boa dou~rin oJ. ._ quando não os Jtrmas. tenh.tufto-JM.. ao lado ou s6bre os joelhos P.~rtJ q~ os outros os v"ejam. A f6rça d• verem os nosso• Uvrc,1 • jornais, êles terão também curio-o,' sidade de os ler. E assim, ,em ;_~ .... cisarmos de abrir bico, como vs• diz~r o wosso povo, t~ós teremos sido propagandistas das boas l6ifuru. no qu~ seguire!nos o exemplo d• muitos dOs maiore• Santos. Não se dirá, por uemplo, qttf . . jornais católicos. ninguém os U. /Jacordaire porque nté nas mãos rJos q1lf. tinha'" obrigaÇão de da r melhor exem~lo. N4o devem Os desperdiçar" umo. tni- sú s~ vêem os jon1ais qtlt. fO»J '"~ galiJa, sequer. dêste dom precioso ou menos habilidades vão •"ane.,... que 8 o tempo. do a f6 da alma do povo.; Quanto maior for a soma df. Bem E não esqu1çamos qu1 • ., ma• que nós praticarmos cá néste •mn~ " ocíuos são os n1ais #ncapotados. do mais tlória daremos q Deus J.de Ai11da há .po11co um di4rio qtu. i ''~m tudo recebemos), e maior: ,,_ fJassa por não ser dos -piore•. d~v• r4 o 110SSO grau de felicidade na noticitS duma actri6 qve tillh4 abr•· bem-aventurança •terna! çado a vida religiosa ' '" term q1 t.;. E sabemos pós, por acaso, tt!esm o q~ parecia que os convexto..: at .... os mais novos, q"anto tempo an~~­ vam c;/1eios de gent• doida.. remos 41wda sóbre a terra. a glOrajtTentas de nOs co•vencer d1 q.,, car a Deus , a merecer para a Et•r· como di::ia o grattd• Cardial Al8ornidade?! cier. Deus 11adtt perderia SI par• o gra11 do mérito que. peraxt1 fun da r tltn jornal .católic<t f~su ;.-.. Deus. havemos de atingir, ficará ciso fechar uma igrej~. completo no momento em qu~ a Neste jilral do Axo Santo,_ ;rom~ morte nos cerrar os olhOs. Depois. tamos ao Senhor, que, •o tttlt~o•.;, iti 11io podemos jazer nada P.O!a VtJ- ftão deixare"lOS d6 fult' #SI~ i't.tt-o., ler mais aos olhos do Senhor .. pagando muda a qu1 Wl# rejiTi, c:e.t 5 1 pensdssemos bem nestas cojsas. imprensa que O sHV•. como 1t~ compreenderiamos o alto valar des- quere ser servido! R. ta enorme riquezo. q~te é o temp_o. e do grande crime que pnuica quem ---~"'-·"'-·· o não sa be aproveitar. ComprBe!f.deríamos porq11e é qut santos, wmo S. Afo11SO Maria de Um avarento encontrava-se multo Ligório, fi::eram voto de fliQ perder mal, e q_uando estava. a. discut!r o 1mr mitzuto. P.reco duma. opcraçfo que talvea o desmaiou. salvaria, Os ingléscs costtmlam dizer que_ o Deram-no comp morto, e r~.. 0 tempo i dinheiro. e 11ós podemos funeral. • emendar que Ale vale i nfinitamente Já A. beira da sepultura, voltou a mais. Com dinheiYO, compram-se as sl_ e vendo o médico ao lado do o.a.preguntou-lhe quanto custava. coisas desta vida, que são tódas :no, -Doze contos, respondeu o ctmortais, de pouca dura. pois 1fiO rurgião. E o morto, voltando--te para o co. passam d• bens que, cotno diz : o E vm1gtlflo, a femtgem gast~ ~ os velro -Pode &egulr 1 ladrões nos roubtJm .. . com o bom· •mPr4go do tempo, VISADO PELA CENSURA porém, 1tÓs podem os comp~r. di·

nm grande meio de urouaéanda

É ureEiso

filhoo lhe

ofertarem. São as boas obras. são as resistências ao mal. são as vitórias contra as tentações, são os esforços para trazer os outrol ao bom caminho, para os tornar mais dóceis à Vontade de Deus... São estas as flores que a Imaculada mais apreciará. Nesta hora em que tantos A desconhecem. resolvamos firtr..~mente trabalhar para ganhar para o Seu Amor os corações de tantos que jazem nas trevas d-. morte! E como penhor dêsse nobre p:-opósito - que todos possamos oferecer a Nossa Senhora na grande peregrinação naqona do dia 28. um grande rama-

'

- Mas aitl~da estamos a fazer má figura. Uma freguesia, como a nossa. precisa de apresentar uma lista muito maior. ' Ora imagine o sOr professor que a freguesia tem umas mtl almas. Di:Jse-me ontem a EZfsc que jã hav-ia se~ centos Cruzados vivos. e duaentos mortos. . ,:

alnaC! llma outra .ra-

Uma onda de piedade e de

alma que

dulgência.s. etc.

quotas, emquanto a União dos gue por t6da a parte. E assim, como é por interces- Cruzadós exi.St:ir ('e de-certo qut, são de Nossa Stmhora, iiue nós como a I g:re;a de que é filha, eZCI perdurará até à consumaçao doe recebemo.s td:UJ,s as graças -

Ora vós tendes um Superior. sua conduta em conformidade um Patrllo, um Crêdor -que é com a sua f~ ... Irão portanto desobrigar-se, Deus. I des, por acaso, detxá-lo fipor esta razdo tão simples: Deus quere <tue êles o façam, car para traz de "todos os oue êles não têm nenhuma razão tros, tle que tem direito ao pri· meiro lugar? •• • para desobedecer a Deus I

Marial

1~-se

a cada passo: discursou a sr.• D.

c: Vou-me

neravam no momento em que escolheram a E_xcelsa Padroeira Nacional - Portugal inteiro consagrar-sc-á novamente à Raínha dos Céus. invocando as suas bênçãos de redenção e de esperança. O culto de Nossa Senhora é ins~parável da Históri:1 de Por~ ~gal: o Seu Nome, as Suas F estad andam ligadas a tôdas as horas de triunfo ou de renascimento da Terra de Santa

-se bem. E atnda há outras vantagens: mais MiSsas, 1n.uitas 1n-

mos pároco residente, êle recomendou muito esta obra, e tem·Se adic.tntacto bastaaz.te. caomo sabiam que o sór professar se interessava mtt:i.to, c tam~m arranjou Cruzados. ainda se entusiasmaram mais. cOra !St.o é :iá alguma .coi&t., cMas quem tem let-ado a pal- ma-s ainda está longe do que dema stf.o as raparigas: a Felícia# ve ser. Emqu.anto ndo houver nove ... a Maria José, a Marcelina e a Claudina do OUteiro tem dado centos ou. 1nil vivos, a freguesia volta à freguesia. E ninguém é que é pie:dbsa, bem atamadQ.,t capaz de lhes escapar. porque não pode descansar. elas têm um tal p;uavriiLdo, que cJá m.e esquecia diZer uma ninguém. tem cara para lhes di- coisa que t~mbém honra a ter .. zer que ·ndo. · ra: os senhores do Vinhedo re- TamQém estou convencido miram por uma só vez a& sua, disso: as 'mulheres, e dum modo quotas, e o ..i'osé do Largo, o especial as rO![Xlrlgas, podem ser merctetro, tanWém. Cinco do V1- , - e lláo de querer .ser - as nhedo. com o mereieiro. fei3: 4 grandes ob:reira.s do desenvolvi- 200$00 cada. wn, foi 1.200$00 quo mento desta instituzçao religio- se arranj_ou, dwna assentad~ . sa e social, tdo nobre e t4o ne- para a Acção Católica. É o que lhe ci:We: quando á . cessária. Nós estamos, aliás, no século rapartgas se lhes mete uma. coidas mulheres. Entramos nas sa na cabeça, d~ pressa chegam univefsi_dades: ve\7WS alunas por ao fim, e bem!

fervor vai novamente galvanizar a alma portuguesa. levando a Vila Viçosa o coração e o pensamento dos que não puderem pôr-se a caminho ... Prostremo-nos aos pés da Virgem. como escreveu o Venerando Senhor Arcebispo de Évora, com a nos~a consciência pufificada. dispostos a emendarmo-nos dos nossos pecado:; e a praticar com mais c:::ragem e fidelidade os nossos deveres para com Deus e para com o próximo! Preparemos essa grande F esta - e para mais. estamos em tempo de penitência - com as nossas orações. esmolas e sacrifícios. Os campos. que circundam aquela histórica e privilegiada Vila estarão de-certo matizados guesa! ·de flores verdadeiramente priRedobremos, pois, de esforços maveris... Mais formqsas e e Nossa Senhora de Fátima, Pa- mais gratas ao Coração de Madroeira da Nossa Terra, olbar- ria serão. porém. as flores de

Se houvt:r verdadeiro empe~ho na difusão da Pia U11ião dos ~.Cruzados, se as pessoas que fi\J;ercm a sua propaganda, soubej;rem, com linguagem verdadeira· .,mente . convicta. e convincente, pregar, de porta em porta, de raar €'fi lar, as vantagens e a utilidade da iiio, dentro em pouCO, o número ôe Cruzados t~rá dobrado. . Uma trezcna - IJ cmzados ~ conseguir-se-á cm cada urna de elevado número de famílias portuguesas - e muitas · há já n êsse caso - porque, não o esqueçamos nunca, os· mortos tam~ém podem ser inscritas. E, se o forem, passarão a compartilhar, coroo sufrágio. das -nos-á como filhos de eleição!

u..

Págin·a d.os CRUZA)) OS

pretar

sempre!

raz4o

de que 1tl

responderam zllo

pela negativa. Para êsses, se, em teoria 4 e 4 fazem 8, na prática... e há mutt0 tempO, 4 e 4 taze·m. 7, deS· de que se trate dos seus deveres religiosos. São talvez crêdorcs exigentes para quem, de bom grado, 4 e

4 fariam 9 ... Mas são devedores pirró1:icos... pelo menos

quando se trata das suas dividas para com. D eus: 4. e 4 fazem 7, e a unidade que êles comem, 1:!: precisamente o cumprimento do dever pascal: confissao e comunlu'J.o! .. . Para ésses, a questdo está resolvida... pelo menos por és te ano: concedem a si próprios

uma mor'ltórla ... Será a 0 menos 1Jara o ano? ...

c: Veremos/) -como dizia. o cego. Entre estas duas classes de devedores decididos, uns a pagar a sua dtvlda, outros a negci-la, ou, pelo menos, a adiar - há ainda uma terceira. Ê composta pe!os he.~itantes: sdo aquêles para quem se põe, lanc:inante, aflitiva e urgente. a intetrogaçt'lo: «tste ano, iret desobrigar-m.e?:. t a estes que eu me d iri;o. E tomo a liberrlade de responde1' por éles: - Sim. vós ireis desobrigur-vc.cs!

~)ara

vos desobrigardes -

e

êste ano.

Os tempos que atravessamos são duros. A 3 pessoas de àem, os cidadaos pacificos, sentem-

-se ameaçados de vários lados

ao mesmo tempo. Não há ninguém que não sin· ta estas inquietações da hora presente. Vê-se o perigo... os perigos contra os quais todos precisam. de se armar. FaãJm.-se jederaç6es. procuram unir - se uns aos outros, altar-se, formar uma barreira, que se oponha ao perigo das manobras colectivas e, por isso mesmo, ma.is eficazes . São muito boas as manobras colectivas: mas não devflm excluir a manobra indlvldual. Ou, melhor, neste caso a manobra colectiva compór-se-á essencialmente ctuma multiddo de manobras pessoais. Há um velho provérbio em que eu vos peço que penseis um pouco.

Se cada. um varresse a sua testada, tóda a rua ficaria lim-

Para rir

pa. Como é do Regulamento. as Ora, tmagtnemos o m.ercieiro, quotas referentes ao5 mesea de o cortador, o padeir o, o faz-tujaneiro, fevereiro, março e do, e todos os outros, encostados à ombreira da porta, a abril de 1935, devem ser en .. olhar para a rua c a lum.entartrelues até ao -dia 10 de maio. - se em c6ro: - Cnm o a rua Para bom andamento de Um jornal católico nunca se deita fora. Não faltam CtUS! estd suja/ ... tod01 os serviços, urge qua a E ainda QUe éles o dtoam cem. sou a quem se pona emprestar ou oferecer e quo , P"la sua ;;e2es... e em tod os os tans. ent~e1a seja feita dentro dÓ matares e menDres, a rua fica- leitura , se to rnarão mais acradáveit aoa olhot de Deu1. meio litro!' • pruo regulatnenta'r. A «Vos da Fátima» é a puTraz só meio litrPI ... • ~ Em primeiro lugar, porque é ~á JJor iss 0 mais limpa? ... E ao• que não souberem ler, deve-se-lh11 e~icar, _Não se pode meditar nesUf singe· Nao se desCUidem pois 01 blicação poriaguesa que tem o t osso devclr. Mas se cada um. entrar 1:a As_-lli!W !li veti!! 1 111 11rõet dt iPl!IIDP lio tio~lfl.• .'iomen;; ele ucgócios. overá-,_, iu a loja, pegar llUWII. 11U~llll.·_! ~im~ Qrdem. sem ~entir <1 ª!J)l" ~Q·.J!!efn do truenil m1ior c:XPanJio no eJtraniei!O·

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Ano XIU .

Fátima, H de Maio de

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1·v·E . ..• ~-:··-~···--· · .. . ~. ~ . . . . R.. I A J ..... ~T , -~ . T-J ~ . . . ......... .. .• .... &

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COM APROVAQAO Director • ProPrtetirto: · Dr. Manuel Marques ctos Santot

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.. '······ ····· .....

ECLES~CA

Redacção e Ad.m.J.JllitraQio: cSantuárlo d• Fáttnla•

Administrador: P. António dos Ret.

EJ:J;lprêia Editor&: ,Ttp. tOnliio Grtficu R. Santa Marta, 156--Lls'Qoa

' '

Nos~a Senhora,· '-e,Fátima, Rainha da Paz, rogai por~nós

,A pere~rinac;:ão de· maio terá como :i·n.t:e.nção ·especial p,e,d ir a ·Deus, por intermédio da Santfssima Virgem, a paz · ··

er;1tre as. nacões· e· as · classes da sociedade •

Crónica de · Fátima

«VOZ DA FÁTIMA»

(13 de 1\brll)

A «Voz da Fátima» é a publicação de maior tiragem em Portugal.

As comemoráçOes oficiais

E

e~,

sr.. Padre?

Domingo de manhã ceclD. A igreja reg'orgita. Parece uma colmeia. Na capela-mór, só homens, mUitos homens. Uns altos, como eucaliptos, outros atarta"..ados, como Zaqueus. Há-os já vêUl.inhos, a cabeça formando quási ângulo recto com o tronco, cabeça branca de neve, onde caíl.L o orvalho de muita desilusão, e há-os moços, garbosos, fa.t1:.2.S cabelelras ondeadas. Mais próldmo ao altar, a miüdeza, dos 7 aos 14, a geração de amanhã. No C<l!1l0 da Igreja, esbordando pela porta. do fundo, as filhas de Eva, de tôdas as idades e condições1 umas de vestido e chapéu, outras de lenço e chale. Não há düas vestidas da mesma cár. Mas não Importa: são tOdas Irmãs em Cristo. 0 sr. Padre da freguesia, alma ardente de apóstolo, lá vai celebrando os Santos Mistérios, sob as bênçãos do Senhor e o respeito das suas ovelhinhas. A,pós o Evangelho, .como sempre, temos prática. 10 minutos, e não mais, para não maçar. 2?esta vez é sObre a. Ac~ão Ca-

tnão manda a famllia a Missa, a lConf~o. etc., vê se consegues rconvettê-lo, por bOns modos. E _;,ssinl por diante ...

Abril foi de-certo a presença da 1 - E eu, sr. Padre, que trabaNo fim do passado mês de pregrinação da freguesia do So1 ho na vila tõda a semana, nuwa ·'Abril, encerrou-se definitiva- corro, de Lisboa. Em Março tirou 259.760 e oficina? Essa peregrinação compunha:mente· o ciclo menos movimen~ ' ·-Leva para lá bons jornais, em Abril 27 4.61 O assim distriF~mpresta-cs aos companheiros. J:ado e menos ruidoso das pere- -se de 52 pessoas e era presidi,oefende ta-mbém a Religião ~ etin~ações ao 'loc~l seis vezes da pelo rev. <o )oão Filipe doa buídos: Abril ~ão a'pOies oonversas inconve· Mar. &antificado pelá Presença da au- Reis, zeloso pároco daquela Ilientes. por mísero resPeito hufreguesia. gusta Raínha do Céu. mano. Algarve ... . 3.157 3.279 Assi13tiram ta~bém às ceri~E eu, sr,_ Padre, uma pobre. · Çom o m:..1 de Maio. o mês operwária da. fábrica? Angra ..... . 15.966 15820 Pas flores, o mês de Maria, ini- mónias religiosas 34 'alunos do -Oh!. muito podes trabalhar. · l ~iã-se um novo ciclo o ciclo Instituto de Santo António, de Beja .... .. 3.205 3.681 Faze propaganda dos bons jomaiS Castelo Branco, que vinham ;das ~andes romagens - que e aJtnanar:tncs católh:os; quando Braga .... .. 58.817 61.275 deres fé de livros protestantes !~enchem de animação e •de vida acompanhados pelo seu director que por lá apareçam, aconselho. a Cova da Iria, graças ao núme· e por alguns dos seus professoBragança .. . 5.658 6.7Ô5 a qu.eür.á-los; dize a tõdas 0 qu e res. ro ai:Sombroso de , peregririos é b<>,ht.; quando notares 11ue uma 13.298 11.675 Coimbra Acompanhavam igualmente o ~ue ' acorrem, durante a Primarar~ga esta ;~. ser desencamiÉvora ... ·.. . 2.900 3.500 nhfWa por algum lobo devorador, ,..era e o Estio, aos pés da nobre grupo dos alunos dois sacerdoVé, se a salvas! pAdroeira da Nação, para lhe tes, um dos quais, o rev. do Raúl Funchal. .... 16.490 17.644 -E eu, sr. Padre. que sou uma Aparício, celebrou por volta ~e~terpunharem a sua devoção S ' /m.ples costureira? 28.527 26.710 Guarda... .. filiàl e ' tomarem parte -nas sole- das duas horas, no altar do Pafreguesas de 1 -Desvia as tuas vilhão. dos doentes. a missa so·asarem modas indecentes e não i:l!!s e imJ?Onentes manifestações 3.978 4.286 Lamego. consintas que a tua casa se trans~e fé e piedade quê em cada lene de . Nossa Senhora, cujas 9.856 Leiria ... , .. 9.090 torme em soe.lheiro da freguesia. partes móveis foram cantadas ~a treze se realizam naquela -E eu, sr. Padre, to,do o d ia Lisboa ..... . 4.608 6.165 tóltca: estância privilegiada e bemdita. pelos referidoa alunos e pelo .. pr~so lâ na minha lOja? -llfe us caros paroq-uiamos: a, -Oh! tu és o que melhor AcO mês ·de Maio é, sem dúvi- povo, tendo o celebrante feito 6.298 • 2.628 Portalegre ... Acçao Católica é levar Crist>o ii8 ção Católica podes fazer. Não : o mês pr.eferi.:!o pelas almas uma prática apropriada ao piee as almas a Cristo. É a;~: admitad ··na loja conversas conPôrto ..... . 34.543 35.907 almas ue se entus1asmam e se como- doso acto. dar o Senhor a conqu.istur o tra a Religião, contra a Moral ou O grupo aproveitou o ensejo iii perante o espectáculo das Vila ReaL .. . 30.482 31.053 mundo. É povoar o Céu de ha- ofensiv.J.s da reputação de ni.nbitantes, é dar irmãos aos An.- guém. Não tenhas a porta aber~Andes multidões e sentem a da sua peregrinação para visi· Viseu .... .. 7.9137 8.167 ;os. ta de noite nem durante os ac~a fé ·rQbustecer-se e a Sua tar, no longo percurso que rea- - - - - - Conhec,is uma ovelhinha t~St- tos de culto, ao menos os prinfJiedade acrisolar·se naquela at- lizou até chegar aos domínios malhada,.. Esforçai-vos por tra1- cipais, por exemplo, a Missa, as 241.494 255.791 zé-la lanõafera saturada de sobrenatu- da Lourdes portugues~. diverao . doce. redt! do bOm I;a,._ prêgações, a Adoração. _Como a . ~ai . e aquecida ao rubro pela sas têrr~s mais importantês, coEstranjeiro.. 3.552 3:602 tor. Pelos vossos bons conseliws. tua caSa, vão ter os bons e os pela bom exemplo, pela car:iiade maus, e êstes cm maior escala pen~ Viva e p~Ja oração fer- mo Tnmar, Batalha, Leiria, Mil14.714 15.277 r.OrJJOral e e;pirttli4L rela ;:pro- ~b&s , muito bem quem falta. .à ~...oroU. de dezenas e eenten:a.t rinlia Grânde, Maceirà, Nàtabó, paganda escrita e jalada -· l)or M!ssa. na freguesia, qUais os quo Alcobaçá, S. Marônho e Caldas Jie milhar de crentes. 259.760 274.610 todos os meios so pode fazer Ac- nao se desobrigam, quem são os Total. çilo Católica! E sobretudo pela casados ou jovens que· se não por.M a\o . rememora o primeiro da Raínha. Suplicar ao pai de: taJ- tam bem. Oh! quanto podes tu A ~issà dos doentes foi ceê.s 4 em que, ;há precisamente A rubrica diversos, abrange Oraçl!ol mUias que mande muitos tra- fazer! Exorta-os a. cumprirem lebrada ·pelo rev.'' dr. José Gaezóito anos, a Virgcr:t Santísos exemplares enviados a assi- ba1hadores para a sua vl:nha! os seus devCJ:es, mostra-lhes coma 1!!, dignou pousar os seus lamba de Oliveira, tendo prCnantes pobres, cadeias e distri- Que bata d Porta das almao du- mo a Religião é necessária a toNossa Senhora de Fátima ras, até qUe se abra! Todos 1»- do o indivíduo, às família s e ~ és imaculados ·sôbre a copa da gado, à estação do · Evan'gelho, : bwção no Santuário .. dem tazer Acção Católica, tndos, sociedade. Lê •bons livros c de• zinheira $agrada e fazer celes- sôbre as Dores de Nossa Selmagem ·: que se venera na Capelinha das Apa~ições sem excepç(lo, cada um no meio pois, sempre que possas meter c ~es co111unicações • aos humildes nhora, cuja solenidade se efecem que vive, entre os seus can4e- bedelho, vâ, uma palavrinha, um te inocentes pa~torinhos, conver- tuara no dia anterior, o rev ::to ... cidos, entre os colegas da me::mta; conselho um esclar · t mento e pesamento sao uma e profissdo! Que honra para a:às. uma. co~versa edifican~~~~~ J~ndo d~sde êsse dito.so mo- José F emandes Pereira Rino, a mesma palavra em que levou a;udarmos a encher o CCu de al- como quem não quere a coisa.' ~ento a pobre charneca árida coadjutor da freguesia . de Ouswniço uma letra. . . mas, arrancar vitimas ai) Jnter-E eu. também poderei tazer fl' ' ~scalvapa da Cova da Iria nu- rém . Corrl;"m por aí o~rtas tdetas, no, auxiliar a bemdita missão dos. Acçao católica, eu, que não teAjudaram à missa os srs. dr. ~a verdadeira ante-câmara do que tllo poucos sao nho mais de 10 anos e que PC!88n que , ninguém se lembra de pe- sacerdotes, ,Çéu'. . e que nao podem chegar aonde o tem'Ylo n Escola · ? Carlos de Azevedo Mendes, receber. Pois ~' a tu, meu e a bmenino rmca r . sar' antes de as chega·m os outros! Ninguém li-Também As pedras dos· seus monu- procurador das Misericórdias à Participo ao respeitável pú- caso o de providenciar para · se vamos nós aqui ter o prazer de que ocioso em casa: todos a tra- Não conheces por lá crianças qu~ ~entos, que se erguem para as Câmara Corporativa, e Tenenpesar essas ideias, a ver se... balhar no camPo do Senhor! não veem à c atequese, e â. Missa, blicoOlé, respeitável! Quási deixar de s~r comido! te-coronel Joaquim Pereira dos alturas corro portadores das quanto pesam ou se pe...... ··· ...... ··· ··· ...... ··· ..... ~ · ou que falam mal? Dize-lhes que valem trezentos mil leitores é um púE -meu Deus! - como soF'lm da Missa.. A entrada da venham, porque o· Senhor é bom . .Jt).ensagens dos fiéis, dos seus Reis . 1 I sacristia, uma. bu:ha humana. e quer~ dar 0 Céu a todos. DizeRealizaram-se, na forma do blj,co ·respeitável, até só pelo nú- mos pouco cuidadosos em vcrjfi. sam quanto di zem que va em. louvores e das suas súplicas, - ~omo hez-~e fa.zer A~ão -lhes que não falem mal, parque Uma d~?las - e será a priproctssoes rhero -pois participo ao res- car o pêso das ideias, que nos ~aduzem, em linguagem muda, costume, as duas meira - é a que lá pus em ci- Católlca? FJU. que. passo o~ dzas é pecado. Dize-lhes que na igrepeitável público que, atendendo se1vem nos jornais, nos cafés, com a Imagem de Nossa Seanas assaz . eloqüente, os sentima com o 'número 1: Eu tenho amarrado a enxaa.a, no meto dOI ja todos são bem tratados, como campos? se fOssem Irmãos. mentos, de veneração, reconhe- nhora de Fátima, que está ha- ao caro que está tudo, descobri nas ruas, nos combóics! Verifium&divertimento parato! -Muito !àeilrnente. . ........ car o pêso das ideias é pensar e cá a minha religião l ~imento e confiança, dos portu- bitualmente expo ...ta à venera· Parece uma ideia bem P.~Se no bando se entrar a cor............... ••• ....... .. E qçe tódos ~ podem ter! · · pensar .é th .b •P.ra.l'er· de d~sco­ ção dos fi éis na santa capela apeses para com Aquela que é da. Há muito boa gente que se tar a casaca ao próximo, muda a .. .E aqu<>Jas alm~1has, a!eiçoaE que poucos aproveitam! ! brir se .nos servem bem' ou se • · sua nobre e gloriosa Padroei- das aparições. . conversa. Se algum desbocado das a Cristo, lá partiram para E -não-me-ponho aqui com ar- nos comem no pêso! satisfaz com o s~u pêso. O que leva 0 assunto para a porcaria, casa, para o mundo. fesolvidas a Depois da tocante cerimónia ~a . . No pêso e na qualidace, que é preciso. dizem, é um homem para a malícia, rept'eende, se levar ou tras almas para 0 seu • Fátima é um poema de luz e do ({Adeus à Virgem», os. pere- cas encouradas e ~igo já o que ter religião. Isso sim. Um ho- podes, e se não podes, ao met:cs Deus e ~onvencid~ de que qile!11 aínda é pior! jde amo;, inspirado. pela Rainha grinos, que eram em número é: é o divertjmento de pensar! mero tem de ter religião. E eu ·mostra-te contrariado e .. av1sa conse~m a salvaçao dum irmão, Todos concordam já comigo Costuma-se dizer· que · a alJ;l9s .Anj<!a . e escrito coip. a pe- dalguns milhares, foram deban. . .. ~migàvelmente o delinquente. garantm a sua própria salvacão que, re~lmente, o pensar deve guém llte ~erviram gt1to por l e- tenho ca a mmha re 1tgt 1O 1 Quando ouvires falnr contra a Oxalá que aparecessem meia rta de ouro da piedade de mi- dando pouco a pouco, levando )':stão à mostra os pedaços de Religião, defende-a ou convida o dúzia de apóstolos em cada freJhões c;l.e, ahn_as no .liyro. porten- consigo gratíssimas e indeléveis ficar barato; , mas há-de haver bre! ls:;,o é n;l.:tU na alimentacão lebre: é preciso. um homem ter palrador a calar-se e a respeitar guesia! Portugal cristão estaria J~so das gr"'ldeza,s e das gló- recordações daquele dia santa· muitos que me negarão que seja do Corf>o;' maS cmiim, q~erÍt: ti- rclioião . Et tenho e;i~~iào. No as crenças dos outros. se conhe- salvo! 4 1 b • ' divertido! (( Tôda a vida tenho ver ~rmita ·fome-, aítlda assim anmente passado aos pés da cerias de P o!fugal. , .b-. ceres um vizinho que não vai ou ANGELO pensado. dirá. êste, e nunca achei tes quererá- um-bom quilo de ga· prox.tmo número inal!guramos a leste Raínha de Fátima, no San. " nisso wa prazer por aí àlém!)) to que cem gramaS de lebre! pesage~ cá no estabelecimento, tuário da :.. :za predilecção. 1Como nos anos an~eriores, a <fDizen~~u~e1 que ,. houve KCittc di- Mas na alimentação do espíri.to mostrando · onde está· o gato t; ota mais c~racterística das corá outro, que de muiw pensar já não é ~ o ,.. Il,lesmo . . O eSpírito em que proporção nes!a idea há Visconde de Monte/o emo~!i-Ç'?e~ ,...d?. dia tr~ze de •ca_bo!' .!'!! Rilhafoles, o que é não tem estômago e as suas fo- gato e lebre! · fraco (bvertimentof,) B. A. La11ça mes Dão se ~saciam-com o muito, Os Cru:rados têm obrigação Bom! Aquilo de «tôda a .vida é com o bom. Um gra11de êrro de pagar a sua quota mensal ter pensado» - cebolório! Uma faz-lhe niais mal que uma P•· quando o seu Chefe a pede e coisa é tôda a vida ter tido <<ca- quena verdade, que é o seu alio Chefe da tre:rena não deixe Ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima du- beça», e <quJm c~isa é ter tido mento natmaf. ·o êr.ro é como atraz-ar as quotas que estão a <!pensamento». Úm poeta inglês urna chave que não serve na ±e,·' 'rante ' os meses de Maio a Outubro. . deixou um verso que diz: quan- cbapura e que se quere lá me- A Instalação de novos alto.fa· seu cargo. Cobre-as todos os meses. J>ias ·12- Durante o dia ~ Entrada das peregrinações à hora tos há que nunca pensaram e ter à fôrça. Quanto mais se tei- lantes no recinto do Santuário de Nossa Sennora de Fátima. .• que qui serem e confissões. . · Logo que as receba, entreque pensam que pensam! E ou- mar, mais se estraga a fechadu- À tarde Recepção !los doentinhos no Hoppital de- tro, italiano, (e bastante torto!) ra. É o que já tem acontec!do, Quando mal começava a dar gue-as ao Rev Pároco da frepots ~ obsel.'Vados pelos Senhores 1\fédicos. ' deixou outros versos em que diz de facto. a p.eúsadotc3 que fo- os primeiros passos a invenção guesia ou mande-as direc- Às 22 horas ( IO horas da noite) Térço do Rosário que umil pensamentos ju11tos - ram acabar a Rilllafoles, como dos altofalantes, S. Ex ."' Rev.m· tamente ao Rev. Director dio., . seguido da Procissão das Velas. · · ndo tém o ~ pêso dum só p~nsa­ as fechaduras forçada3 vão pa- o Sr. D. José Alves Coneia da cesano. Oias 13 ~Da meia noite até às 2 horas da man/zã ~ Adoração me,Jto :-- quando é só)) , Ora nós rar aos ferros· velhos. Mas uma Silva, com o fim de facilitar aos Não devem demorar na sua do SS .•, Sacramento mm práticas adequadas e em se- temqs realmente cada dia uma pequena verdade não faz g... n- fiéis o tomar parte nas grandes mão o produto das quotas, porguida. horas de adoração presididas pelas peregrinações fartura de coisas a que chama- dc mal ao espiritp. ~ como wn funções religiosas que nos diao que êsse dinheiro não lhes perque o pedirem. mos pe,nsamo11~os. Basla Jogo de aperitivo, que abre o apetite e I3 de cada mês se celebram no tence e é necessário para ~ As 6 horas - Missa e comunhão geral e, em seguida, manhã o jornal, que por 3 tos- só faz mal se aberto o apetite Santuário da Fátima, mandou as despesas da Acção Católica nnssas, confissões e COIIlunhões. proceder à instalação dum gru- a que é destinado e para sustões é um armazém de upensa- não há que lh~ dar! . .... As I2 horas (meio dia oficial) - Têrço junto da Ca- mentos» ideias, notícias... São , Mais: nê$€ servir gato por le- pó de poderosos altofa,lantes. tentação da «Vos da Fátima» pelinha das Aparições seguido da Procissão de Nossa os taJs mil pe1t.samentos ..·. que bre, na alimentação d'o espírito, De então para cá a sciência que, sendo a publicação de Senhora, Missa" dos doentes com alocução, b~nção do não pesam juntos o que pesa o que fa z mais mal é precisa- aperfeiçoou muito êsse invento maior tiragem em Portugal, SS. = Sacram!>Dto aos doentes e a !odo o povo e procis- r~m só pensamc"lo, quando é tllenle a mistfira dt.. kUre e de e resolveu-se por isso fazer uma tem, por isso mesmo, muitos ' sã<> pal'a reconduzir a imagem de Nossa Senhora. só, quando é nosso . Sua Ex.'~ Rev.'l' Mgr. D. Leogato, de venlade e' de trro. P or- nova instalação com o que de encargos. Ol!ser):asaes.: r.• - Os Rev.'K Sacerdotes peregrinos têm no Saa- Preguntem a um professor da que já se notou que todo o êrro mais perfeito se fabrica hoje. Co11tas do Pôrtn - dá cá, pQldo Eijo Caray B:: :oo de Ma' ' ' tuário da· Fátima as licenças' e jurisdições de que go- língua e . verão como êle lbes diz encerra ord'inàr!amente uns boA inauguração dêsses novos toma lá. drid-Aicalá nas suas dioceses, rogando-se-lhes o favor de, que pensâ1 · e pesar são a mes- cados de yerdade ' e que um ' êr- altofalantes é feita na peregrinaLen;bramos de novo que 1 ' ·quando não sejam conhiridos, trazerem e mostra- ma pa1avra ! • ro é Janto mais perigoso quan- ção dos dias ~2 e 13 de Maio estando a obra dos Crusados .rem os seus documentos e cl~ atrll(ler~m quanto puE não I' um prazf'r a grnte tos mais bocados de vt=>rrl:ulc dêste ano, precedida de Bê11çtío orgni:rada por dioceses, tôHomenagem da <Noz ' ~ · · I d~..J'em os penitentr·s. ' ' peo;ar o qm• ung \rlll ,1J. lnjJ e l· w,t~1n. por 11111 &. 100 Prdaclo, às 22 ho~ 'das as incrições, muda'nças de da Fátima n pe la sua ...! 2.•- As Peregrina~&~ paàem organi1ar o seu pro .. \'eÚficar qut:' o mctct<eiro c.u nus Ora, Jllt:us caros lt:itorç:;, vou ras, do dia 12 de maio, antes da nomes ou residênci11 e raclaperegrinação ao San&JTama. ~pedal dentro do1 pwgrarna geral p1as devc;m roubou no pe:10,· ou no:. sefviu daqui e111 diante nc::te canti.nho procissão ~as velas. · " mações devem ser feita• ao tuário de Nossa S~­ ·' sut>moit~lo CQm antecedência à aprovação do R,v.'' conscienciosamente? Neste últi- da roz da Fdtimfl~ armar uma ._._•••_..••._..._.....-.-.......-.._"....,._ , R~v. Direct~t dioce~ano ·~té ao dr. Manw \@II.~J 291 §antos = i)pmirário de mo. caso, há o pra.zer de se sen- balança de· ptsa'l ~le l:to- "" ideias·. nhora da Fátima em dta 20 do !hes anter<or, que da"'it_ia, tir bem setvidQ · ~ . !!2 ,{trjmeiro l~ a.ci!!!.~ lb~ !lisse . ~ll!l P.~ll saVISADO -PEW. ~HSURA ~j n devidas providênGi;~~ .l9J4

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DiverSôs

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COISAS QUE EU PENSO ''1. - Eu- tenho cá a minha religião,

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ATENÇAO

JlrQiaina.dil_s·~ereé(Íilações .

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tos Cruzados eCbeles de lrezenas

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No Santuário da Fátima

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VOZ D~ I=ATIMÀ

2

OS NOSSOS CONTOS

A melhor oferta Era O e'ncerramenJ:o do. mes de ~­ ria. na. igreja pàroquial. - De todos oS lu~ vinham pequeninas p:rocissõea em que as ~n­ ça.s, de o!ertu • ca~a. e~ 9s festciros e ja:Izes. O sol. o tempo, a n~aturez~ nesta quadra da primavera, jun1:!mm-se "tpdos p~ faz~r dêsse ~ ~ grande !est•, Podia. lá ha'{er

triste~].

Ex tratos

d~voçã~. ~ receb~ra ~ntas b!nçlos do Maria.

- Ago~. mulher, mie t

vh1va, po-.

dia. a~so sep,!U!:r-se da sua Mãe ÇelestiaH, E veio.-_.-,

Rezou, cobrindo de lágrimas o seio ressequido e o rosto do filhito que amamentava e, qu~ndo temia. que alguém a reconhecesse, cozia. o rosto com o do filho ~andQ-sc ma.is.1o

E havia ... Num canto da igrejJ!., ao fundo, Só na. igreja. e no mundo, sentiu b.volvida. na penumb~. está uma mulher dobra<\a sObre ç9anç~ inv~-lh~ ! ~ uma triste~ enorme. que aconchega. ;;o ~io.. Soergueu-se e, eh~!a dt -lnimo, Ningdm deu por ela .... . As lâgri~ ;yão-n~ sil~nciosamen­ ~hegou-se ao altar:. TOda. aquela gente apresen~ a te orvalh~o~ sna. oferta.: só el& não ofereceria. na!..' ' •••••• ~ •• • • •• .•••••• ·... .... :0•• ~ .. da? - -- - Chegada a hora, o Senhor Prior Não podia. ser. dá ordetn d~ entrar e t&1a "!-: pequ&O sol quási ~ ~nder-se entra.va. nada que enQhe o !dro I! põe em ago~ pela porta escancaral4 e damovimento. Form.am-se alas, dão-se beliscas e va a. todo o conjunto utn ~alarido fantástico. encontr~zitos, há ameaças solenes e Panos, fitas, velas e flores, & próC&IllS · qu~ se esforçam po.r parec~r feias, mas tudo acalma logo col:n a pr~ imageqt: tudo parecia que , degraça e donaire do port~ das peque· repente, se transformara em oiro para que o oíerec~se a pobre da viiíninas oferteiras e seus irmãozitos.

• • •

-qmª

Duas a duas ajoelham-se devotamente ~ cantaÍn. com voz trémula que um grupo do lado refo~ t ~güe_n­ t.,

Aqui ten"du 6 Mari• · Est11 oferta d, j1l01't1 l?.ecomp~n~SIJ vos pedimo• Con!-!J_r66o dos pt:cadort:S»:.

va ajoelhada diante do altar. O Sr. Prior ~a !S bênç.ãos d~ Maria para as crianças que t~iam ofertas. Mas o seu não trouxera nada. la ela então remediar a falta. Que oferecer? De olhos cravados na imagem, como em êxtase, levanta. o filho à aitu~ do ~sto ~. diz, cheia de co~.<

ça:

NA ITÁLIA «0 Arauto da Utlmon tal é o titulo dum suplemento do periódico Mensal «Maria ln faml• alia. que vê a luz da publlcldad'e na Itália. O Arauto da Fâtlma quere ser o eco das trtunfais demonstrações de fe c pieàade de que a teiTa bemdlta da. Fátima vem senão teatro de há ancs para cá de..<de que· a Virgem Santlss!ma ali chamou as almas por melo das maravilhas reallzadas por sua intercessll.o. Além disso o pequenino jornal tem em v1sta arquivar o d'esenvolv!mento continuo da devoção a N. Senhora da Fátllr.a. na Itálla e no estranje!ro e tornar cada vez mais conhecido o nome querido dessa terra peqúenina e !lustre que se chama Fâtlma. Bcmvln.do seja! Com o seu aspecto l!l'acioso e eleg~nte, bem disposto, bem impresso e ornado de óptimas grn.vuras encimado por um formoso cabeçalho de sabor clássico em que o rosto tern!ssimo de Maria aparf'.!e emmoldurad'o de rosas e ramos de oliveira, o Arauto dâ-nos a certeza de vir a ser, como o nome diz, o pre-

membros se reüniriiO a rezar o terço à volta da. imagem de N. s.• de Fátima. A noite será abençoada peU. presença da. imagem de Mru:la até quo na manhl!. seguinte será levada para outra fa.n:úlia. • • • • .. • • • .. • .. • ,•• •. !:!! 0:00 • .. • • • • ••

<A presença espiritual da Mli.l do Céu realiza nas famlllas verdadeiros mllagres>. As pequeninas atenÇÕes de que suas filhas A rodeiam e lhe provam o seu amor por ocasião da visita mensal, recompensa-as Maria com a plenitude das Suas l!l'aças. Com que ans!ed'ade não será esperado o d.!a em que N. s: de Fátima virá albergar-se em sua casa. Feliz a famllla à qual a Mediadora d'e ~aa "" a;raças possa dizer: cVêde, hoje estou convosco todo o dia>.

Em· Burghausen cLâ em cima ergue-se a capela que olha silenciosa sObre o vale, , Sim, lá em cima ergue·se a Capela das angústW..S, cercada de escuros abetos e interiorme:l· te orn'l.!llentada. de muitos quadros votivos que piedosos peregrinos ali colocaram como ex-

t•-

benZida. g lUml. Imagem de Nossa Senhora da Fátima. Jls.tava nm 'dia cinzento e o vento ásperp a.ssobiava pelas. ·rua& Gross:lll gotaa de Agua calam 8(1bre os peregrinos que a-pe<Sar-do mau tempo acorriam em ~~<an­ de número à capellnha. A chuva e. ao vento estavam muitos peregrinos porque la não tinham lugar dentro da pequenina igreja. SObre o B.ltar vla-se ornamentada de Undas nores e abetos a simples mas beU. imagem de N.• S.• de Fátima. Dentre as luzes brilhantes que a; rodeiam, a Mãe do Céu olha amorosa e ternamente para os seu.o devotos. Donzelas vestidas de branco, com grJnaida3 brancas na .cabe<;a e de velas acesas na mão, formam a guarda de honra da. pur!ss!ma VIrgem. A volta da Capela, cá fora, sibila o vento agudo e frio, mas há calor nos corações. O cOro de 25 cantores e cantoras entoa Jubilosos cânticos de N.• Senhora ecoando màgtcamente, como se fOsse a própria VOll de Maria, nos corações dos que oram. e suplicam. Infelizmente niiO se póde fazer a procissão <1M velas. Fâ-la-emos por isso a 13 d'e Maio para levannos à Rainha do Céu as nossaa adorações e homenagens. Nós, devotos de Burghau.sen regasljamo-nos em todos os dias 13, pois ajoelhamos, em espirita, no santuário d'e Fátima e con!!amos a N. Senhora do Rosario os nossos cuidados e !l"didos. Nesses momentos a Mãe do Céu está. duma maneira especial mais pert,o de nós, pois o que o Salvad'or cllsse de SI próprio, ousamos nós dizer também a respeito da Ml!.e de Deus. cOnde ,. reúnem do!3 ou trt• enJ. meu nome, Eu estarei no melo deles.> A nossa Miúl do Céu esta lâ, intercede por nós e dá-nos a sua bênçiiO maternal ...

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uma ves Vir,._ Naureth, branca aldeia, tinha UM noivo da orlae• v61ho. Nll u Judeia. m

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De raatos seua pés bafjavaa plantaa, como àa lt.looha. No aeu telhado adejava.,_ n aRa dn andorinha. DliEí:JfiiEii:a . . . UiiiLBUJID~

l:iJIIifi:IL!l!i:IJIDIDUIIIDmfiiüJ

,V inham u pombas, em bando. aôbre aa auaa 111101 po~Dar, . quando fleva. cantando, aentada il porta do lar, m

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D:JEDmELm&D~:t~mmmMI!!

O mar que H ri da aonda Disia com tom eatranho: - Quem me dera uma 16 onda do seu cabelo castanho I Tôda a tarde, um rouxinol cantava à flor do espinheiro: - Que lindo rosto trlcueirol .Q ue cantoa cheios de aoll .:ammmiDIIIIIDIIUJ~:ammm

fi!:mrnmfiii .. EDu:t:Ei1mmw Ora -uma ves que fiava, cantando ao pé do espinheiro, à port. do lar pousava um singular mensageiro.

«T6da a nlin7Ja riqueza, o mt:u soiro i 2stl filhito, St:nhora/ Eu vo-·lo dou ' consagro • querQ. qut: seja i-:ti m E~ :a:n m UJ i:Li :u.J i i i m 111 vosso 1 ·para s1mpr~ •. 1:!2 IT:i m ~ fi! i ! l l:il ~ EU~ i.• ~ ~ .:JJ Mais aão tenhou. Cercada pelo último rato do sol Então, com vos grave, ehela poente, pensando que filhb iria. já. de uma inefável poesia, para o céu cafa num chOro convulà Virgem de Calilela ca.ção matem~. sivo. A multidão encheu !l igreja.. Beijou-o aófregamente, como se Saudou-a: c Avê Maria I À fr~nte os · pequenitos que reee- fOsse a '61tima vez, e saiu. ~Uiin:t..o...SUIWLiJii.Uii:i:inlmllft bcram ebl troca. uma linda medalha A Virgeln aceitou a oferta. I I.Ui:aiLfEfi:!XlDLüli:!:JDii:aDC.Solilll ou santinho. • • • Depois, a. emmoldurar o quadro forAve, 6 lírio impoluto I Viute e quatro a:r;aos depois, no ülmosíssimo, o grupo eaorm~ d e mucheia de era~ ante os Céu" lh er~ que se ennobr~em e honram timo dia do mês d~ Maio, a igreja esNA UCRÂNIA Bento no ventra é teu fruto. com a altissima missão de mães a tava à. cunha, de manhãzinha. I Um rancho de crianças iam fazer que Deus !5 c.bamou 11!. ·yid§ m,.~onvosco é o aenhor Deuala. o Rev. Johann PlaWiuck dlrlge a sua. primeira comunhão. · trimoniaJ .. em Tlumcz, na Ucn!lnia, um coSubia. os degraus do altar w.r& ~· Ao fundo, ao cimo ju.nto do altar légio de instrução secundária. Mas ela, com humildade, m ór, e no cOro, é um ~o d! ho- tar a &Uê: prim~ira missa. utn noyo Cantores em exercícios espirituais na Casa de exercícios que colocou debaixo da. lll'Oteecomo sacerdote. a rasteirinha herva: mens ~ rapazes. ção de Nossa Senhora Senhora Já. não tinha pai, nlo tinha irmãos. de Nossa Senhora da Fátima na Ucrânia Em fr~te do altar, do • ou~ Ja. cFaça-se a vossa vontade, de Fátima. ~o. o grupo de raparigas ~toras. A piedade. a virtude que nele resSenhor, eis a vossa 1erva I» se· Obs. No rito grego que os católicos da Ucrânia Este Colégio tem espalhado 1 plandecia torna,v~-~Q qu~rido -P,e ' Como ' lindo o altar! mUlto na Ucrânia o culto da. 1 ~:u: m :uJ m m lí:l !Ld líiit m w UJ • · guem não se admitem instrumentos músicos, sendo os De alto & baixo. tudo do luza e tOda. ~ gente_j Sant!ss!ma Virgem de Fâtima. A mãe? flore!.·· ED' F.- E1! ~[!:; II! 1:!! @ i.•l: iE!:J rf"O:f 1:!:1 cânticos todos a duas vozes A população dêste pais 6 de Essa.· era: a.que~ pobr~ vhiva qu~ Nem o oiro da talha. se ~rceba de :A. Virgem 'd~ Galileia, poesia de grande encanto i Mmpi!Crc!a• 6 mllhões, sendo 4 milhões de atrás conhecemos. b@Dhures. católicos que seguem o rito grede, foi certamente escrita: .nos princípios do último quartel do sé• pressão da. sua gratidão à Mli.l goeiro das glórias de Maria em Do @.lto do :trono florido ~m que - Agora: ~ra. de alegria. incomparâele Deus. A encantadora capela go e 2 milhões de cismáticos. culo XIX._Ne~ !IIOm~ntq, uma falange aguerrida de espírit01 oapli• terras de Itálla. vel que o rosto se O!:Villhav~ de láa. degraus são almas dos seus deTais são os nossos votos mul- olha para baixo para a terra Têm lingua própria e na escri- cara-se, ingênuamente, a apagar das consci!ncias ~ta !<ânsia d~ votos a Vlrsem parece agradecer coru grimas. alemã, olha para o alt.o para os ta usam dos caracteres c1rlllato sinceros. Das flo~ea ! luzes qu! enchiam o worrisos, consolações e bênçãO._, divino!! qu~ afinal acompanha o homem lield~ o )>erço até ao ~ Alpes e para a terra austrlaca cos. p-ono e o altar 24 anos ant~. · n~m a !lluJO. . - Começa a oração •. e mantém uma protectora v!giinaugurarão com a Em breve Os mistérioe do terço do rosário mais leve sombra. protecção do sr. Bipo Mgr. Cholància sObre a nossa linda cida.Gomes Lea! foj demasiadamente hom~m dq seu tempo para: De tudo isso só ficara a sua oferta. kguetn-se entremeados de cânticos de no vale de Salzach, sôbre a llllYSfyn de S~istawols uma Desabrochara, florira. ! ~ agora não escutar essas voz~ perturbantes da época. Contudo, no <S\1~ eln que as t;l~gas p&ni todo o o culto de Nossa Senhora da nossa Burghausen. Nossa senhora de imagem de encanto das vOzes frescas e a mui· desentnnha.r-se em frutos adllliráveis Fátima na igreja Jl"..roquial de Desde Março d'e 1S34 em todos Fátima que querem sela de Por- espírito vjve111)D ~pre, mais ou menos ocultos, 'OS sent!mentOII ...,. 'tidão, em côro, ~ alirmaçã.o solene de gra~ ~ de Wnçlo o botãozito S. Komar tem feito progressos os dias 13 caminham peregrinos tugal e tocada na imagem do ligiosos qu0, na infância, a mãe lho implantara na alma. E ~ <la. sua f6 e profunda. ~eyoção à Yi!· d~ rosa. que oferece~ I\ Virgem na. admiráveis. 001 grande número para êste Nosso Santuário. dia :veio em que êsse eco do passado se afumou tão poss:llltemtllta quela tat:de da conclusão do mês de .cem Santíssima. Nilo só comemoram os dias 13 santuárto de Maria, para ali ceMr. PlaWienk deseja :rundar Maria~ de cada mês oom comunhões e lebrarem a hora de Fátima. A no seu pais uma Fâtlma-verlag, que o poeta se d~diu a elaborar a História d• Jes'"', opra ~~ No fim da ladainha. cantada o Sr. A Yirgem sorria-lhe ntente. · prêgação a S. Maria mas fazem Senhora dr. Gromn1es de Mtin- isto é, um centro d'e propagan- ca de alto v.alor. Reitor agradeceu como,vido mais essa Oh I sim, & sua. oferta. f~~ a m~- uma prepa.ra<;ão a come~Ar no chen, fêz-nos em Fevereiro uma da do culto de Nossa Senhora admitável prova. da. dQvoção da. b~ A Virgem d~ Galileia, uma das primeiras poesias dêsse !llime>; éia 5 de cada mês com grande entusiâstica con!erência com de Fátima.. As fotografias que tável livro, é uma das manifestações mais cativantes de espiritua• g'ente da sua freguesia e, com as lá.- lhor_. .~ a..<oS!stêncU. de povo que tod'o projecções sObre Fátima, tendo publicamos nesta secção são .de crimas nos -olhos, pediu ~ Nossa. Se· l'otlni~ ·- {Btap) Abril de canta "'entusiàsticamente a. bela. oonqu)stado por êste melo um grupos de exercitantes ,na casa ~dade, o figura ao lado de ouj:ras peças poéticas onde oe ~ Dhora que abençoasse ~.. c.riancitaa I.. com~~ão do saüdoso P.• Vi- número clnlslélorável de derotos de exerclc!os de Nossa Senhora ·de a presença de santas mulhel'E!S da Bíblia. que ali vinh;un com ~ sua. inodncia. 193,~ cente do Sacramento: Sõbre os de Fátima. da Fátima em Stumacz <Ucn\{.!alqn;ba dQ Q1!1Leir~ Esta orientação ia de encontro a certas predilecções ela li~ perfuma~ aformose~r a f:Oncl'usão do braços da aztnhe!ra: (Llederl. üm dia belo e festivo foi o dia nla - antiga provincU. da Po- ratura realista, onde, em páginas de discutlvel equilibrio mentaL, eu. mb. 13 de Outubro, dia em que foi lónia l'USSa Jwlto ao Denléper). Depois deu-lhes a. bênção do ss.uo 1.,_-------~---~ se apresenta, yariad~ y~zes, a mulher à !uz dJ!!D critiirio indiscretq A Visita de Maria Sacramento e, a terminar a cansa- · e irrespeitoso. -· ~ ·· ~ Nossa Senhora, cantai!m ' Zelozas a.ssoclad' a s da CongreO naturalismo germânjco, depois de se infiltrar em Fr&JIÇ&, col:n IIJI.ti~de o Adeus à Virgem•

Pouco a. pouco, bancos, cadei~s. e _,egraus ào altar desap;tr~~·. ~ um mar de ofertas bi2rra.t ~ das floridas, fruto de muito cuida1do e da. profund~ devoção qu~. com_ o leite, aqnéles pequ~ninos vlo bebf ndo no ex~plo, no carinho e na. e9u-

Nosso Senboro de FótimD no Estronjeiroloe ~0~::~=~ de Galileia

ª"

NA ALEMANHA

• • • Quando pelã- igreja. iam morrendo ,._ últimas notas do cOro final, feita. e. genuflexão ~ Jesus Sac~entado, -.iram de roldão. · A pequçna~ precisa~ de ~ fres-

;o.

sua.

devoção quere actos mais menos demoradOs. No adro fervilhavam 95 cotnentá·tiós, U d espedidas. A ígrej~ ficav~ vazia e dai ! pou.· ~ o adro ~bém~ A

~ueninos,

cas. ·

gaçl!.o Mariana cVL.<:itação de Ma.r1a, em F. tiveram uma ideia. magnifica com a qual todos nós, devotos de N. Senhora da Fáti· ma, nos regosijamos d'o fWldo do coração. Estas nobres jovens têm-se cotisado para poderem mandar vir de Munchen uma. linda ima ~ gem d'e N. Senhora de Fátima que deverâ ser benzida pelo seu Director. No dia 13 de cada mês deV<!rà esta imagem ir para casa dUma das associadas. A ramllia indicada deve colocar a imagem no lugar de honra todo ornamentado. d' o dia da visita da Má! e Deus deve ser festej ado solenemente e to::lo o trabalho diârio da ramma executado no espirita de Maria será entregue pelas suas mãos bemditas ao seu divino Filho. A noite tod'os os

Vazia não, que lá ao fundo, nudt tec.&nto, agora mais iluminada peli clM'id~G que o sol lançava da jane'l a ao Wro. csf:!,va ain$4\ uma mufhet

ra a fundo sôbre uma grande parte dos escritores portugueses. Ns. tas condições, era de crer que a nossa mentalidade tanto .., eneami< nha.sse para o materialismo e a literatura d'esse prov~ta ~~ tação a certos imperativos pecaminosos do instinto. Na História de Jesus, Gomes Leal desviou-se dessa send& ~ materialida?e e, pensando na formação moral de ((Crianrinba~ . cantou a v1da do funJador da Igreja Católica, sentiu. a divina :V01'1 dade da sua doutrina e foi, durante um momento, excelente após. tolo da causa do espírito. A ideologia dominante fazia vergar ~ homens para as sombras da terra, mas Gomes Leal em obediênci.; à verdade e à fuga para o Infinito que permanent;mente se P.,te~ teou na sua alma de religioso, teve o bom gOsto de algumas ye..s~ no seu belo livro, nos descreyer Jesus na mística atitulf~ de p!hq com saliãade para o céu. Esta transitória incompatibilidade do lírjco com o m~terialismt\ do tempo, fulge intensamente em A Virgem de Galilei11. Desviem~ o pensamento para a bacia orjental do Medit'lfl'âneo, . ~. nma ~ !á, para a terra ond~ Jesus veio ao mundo. E agora yamos seguir de perto o yolitar da 4naginaçlo d"

Um trabalhador foi atingido, numa garage, por uma explosão de gazollna, ficando com um Raparigas da J. C. F. em exercícios na casa de Nossa Seexteruo fertmcnto. Conduzido nhora da Fátima na Ucrânia para o hospital foi-lhe aplica~ornes Leal. do um pensei de Neolo, tirandooocu'ro ... Era na branca aldeia de Nazaré. AJ vj'via a Virge!D Mariilj . -lhe logo a dor terr!vel que lhe -Assistiu a tudo. ~m çasa de aspecto jovial. As andorinhas voavam sôbre o telhado arrancava gritos. Nessa. mesma Cântic01 e Iã8rimas ecoavam-lhe noite donnlu sossegado. Renodessa linda e htnnild~ vivenda. As pombas, de quando em ~ !Lo pei~o func4Ddo-~ num+. triste~ vado dlàriamente o pert~o. delmens.. também concorriam para animar aquêle lugar sagrado, A~1 ram-lhe alta pouco tempo deRezava: também,:; ~ iam pousar sôbre as mãos de Nossa Senhora. pois. Nova -ainda, o rpsto formoso de• o Neolo, graças à sua proReinava_ a felicidade naquela morada. A Virg~. sob o impull .,._onstrav~ ~m sulcos prec~ @o do.t; priedade de libertar oxigénio "'! d& alegria interior que se lhe escondia na alma., cantaya, e aai Onde houver mais miséria rpnte que lb~ pung~ a alma .. nascente ozonizado, produz ràmesp~o tempo ia fiando junto d'um espinheiro e!ll flor.P~def& o marido hav:e~ dois p!damente a cura d'as que!ma- que caridade, triunfará o infer)ne...... verifica o P"l'ta que ela aliava a formosura. moral à beleza fH d\ll'liS. no. Tinh!Dl-lho m?-t~do sem sab~r por(De A Imitac4o do século XX) o frasco pequeno vende-se por sica. Não se encontraria quem tão bem soubesse consolar -i: alhei~ 11•6 . 8$00 nas prtnclpais fal'IIlácias. mágoa •. :Tinha um temperamento predominantemente compassivo, 4j ;Do seu noivado fugaz. conservara. Gratis. - A brochura detasua:vizava, com lfoçura, as dores dos que sofrill!D .. G~erosa e dóJ b& ~ a saüdade im~nsa. que lhe lhada explicando as inúmeras cil mulher, sempre mostrou seu bo!ll coração.,· eubi~ ~ rosto e o botão d~ rosa. que indicações do Neolo, com várias aperta~ a.o peito. receitas que constituem uma peFlsjcamente, também a natureza lhe concedera previlégios .. ~ns não çs #nl;~ m'!ia que os quena. enciclopédia caseira e FUNDADA EM 1756 dons especiais. Na pintura dos traços fiScos dela, Gomes L~ Ainda temos na memória a vi· d& a.lma. cujo valor é de 1$50 é enviada guia-se pelo testemunho de S. Lucas, e assim ~ que a !!)ã~ ~ Não queria contudo privar-$! <Ia gratls a todo o leit9f dêste jor- sualidade satisfeita da imponên' · Jesus era morena ~ tjnha. os cabelos castanhos< 'lonsola.ção inefável daquela cerimó-- nal que a requisitar ao Depósi- cia decorativa que revestia o AlRUA: DAS FLORES, JÜ& em que & &U& ~ de criança to 'Cio Neolo (serviço V. F. 200), tar-Mór da recente e grandiosa Aínda, ~do a fantasia do poeta, a beleza externa da vir1 • de rapa!ig<!o: se cnch~ de piedade e 88, rua da ASsunção, Lisboa. gem esttmteon u flores, impressionou o mar e fascinou certa av~ festividade a Nossa Senhora das . de canto hannonioso. A «branca açucena>>, em convena com o ~lllfll Dôres, nos Congregados, do Pôrto. •.•.•.•.-.vvo. maninhon, exprimiu a sua ad!niração pela formocra d~ tal mn< lher, .• o mar admirou o cabelo castanho que 1ão lindamente lh,. Visão de encantamento e maengrjnaldava a fronte. As tardes, nm rouxinol, postado entre ~ gnificência, vincada no faiscar • • g flores do espinheiro, enaltecia o «!indo re&to trigueiro» -do> Nossa! das luzes, na beleza das flores, Senhora e os marayilhosos cânticos qu~ ~ entqaya à porta do s~ nos ~vérberos reluzentes das .casal de Nazaré. . ' pratas. Um dia, ao cair do dia, estava ela fiando ao pé do espinheiro•. Naquele tesouro de oiro e se- . lmportaçã1> directa de todos os artigos para fábricas, apareceu um anjo com uma mensagem de Deus, Vinha dar-lhe 1\ das destacava·se, poderosamente, Produtos químicos e farmacêuticos. nova de q~ seria, dentro de pouco, mãe de Jesus. E a Virgem, ob.. o imponente e novo frontal de Todos os artigos para pirotecnia, tinturaria, tintas, deceu ao mandato divino. , prata que um grupo de devotos vernises, sulfato de cobre e enxôfre, cimento, etc., etc .. · Eis o, aspectos fundamentais da peça !!rica A .VirgetK ~ G• do venerado Templo ofereceu em Sortido completo de especialidades ~armacêuticas li[8ia. tocante homenagem de amor' e nacionais e estran jeiras Gomes Leal acompanha, essencialmente, a :verdade históri.... fé. PULVEIHZADORES DE TODAS AS QUALIDADES mas septe-se poeticamente disposto a adorná-)a com certos elemeno Esse frontal é uma joia de AItos decorativo• criados sob a influência -da sua i!llaginação de poeta. te Sacra ""ecutada com uma ele77, Largo de S. Domingos, 79 :E: uma das ·yez~ em que a fantasia embeleza a r~lidade ser• a d..,. vada interpretação litúrgica. Um figurar, Telefone 366 - PORTO primor artfstico e uma prova A enel:gia espiritual, que fez surgir a poesia. ~ que acabam"' mais do merecimento da OuriveEstudalltes eJtO exercícios espirituais na Casa de exerci·.···············,.-...•N de fa.la.r, não se manteve sempre e ~ & atenuar--se • a enfraquecer,. saria Aliança, do Pôrlo, que cios de N,~na Sçnhora da Fá tinia . na Uérinia E tanto -asoim que, logo ·dépois da publicação da Histllria d1 ]e. rouba erguer na prata fria um ~ ..:- b . . . . . . . . . • '"' .................. ..,sus. Gomes Leal 'Sucumbiu sob a presslio da DOÜII d& d~ PAl!o\ IMJ.Qe~s·ne SA'!."fos. AI.TA· l baixo relê\·o primbroso holll1i, Se oo cat6licos pedirem as R,ES, PJNTUR,AS, DOtliM~te~;l OS tsse destêrro moral não foi, porém, d•.finitivo •. :Mais tarde, ~ in>ign.; dos artistás e lavrantes EscterJa a: \tNc;widadesJ) aos_ vendedore~·· poeta, percor~u a «estr~ !I! ]à,m~ ~ regres10~ feliun~tt III mUltós que as nao trazem te- que o cvncebetam e realizaram. MAIAS, IRMÃOS ·Escullorn s~l~ de ]2eus, ' • As nossas leiici.ta~ões à O.!!ri-' -lao-ão sempre satisfaCidadelha- Castelo da Maia ...ua···IWMI vesaria Ali~a.. . " • • zerem os oedidos .. ~ ~ ~ •••••••a••••••••·~~••• ~m utna.

criança. ao

p~i~·-

,

Ninguém a~···. , Ninguém dei'§: por ela •. -: . N~m ad~s Vesti~ d~ preto, co~ *ida com a pa.r~e naqu~e recanto

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'3

VOZ DA FÁTIMA

Gr a cas de NI!J_sa Senllora _ __.,...__ de Fatima 7 condi.W.s propostaS peJo dr.

Thomaz CoJviD, 1(. S. G., ( , •\ , SOCiaçãO de S, Greg~nOl~ medico com 42 11105 de prática, e aprovadas, depois dê longa discussão, por nma grande IS· • SOCiação de médiCOS e Cll1U'· ·~ t'li Gl.. gJ0eS ca O COS, em lé!ligOW na Inglaterra. , • Qnando podera uma cura conSI· derar-se milagrosa?

res :favores e nada m~not do que um do em rs-XII-933 • cura que f~t- grande milagre. Como pro"- do gra-

de todo o respeito - não esqu~a os nomes daquele• que tão "'!flnbosa e desintere&sadamente o trataram durante a sua grave doença. Por mim dou-mt por suficiente-

mente pago com essa recompensa. Agradecendo ~ publicação desta carta no mesmo local e aubordinada ao mesmo titulo da do sr. Ferreira, subscrevcrme com tOda a consideraç1o

de

·

v.

·

Ex.• A'

v.•

r~-IV-935

't.• A cura devt ser ínstanUnea.

thn& doença.. como ~ tuberoulóSe, 1(0<1• tomar-.. impen:epf:!vel em

Fractura

condições favoráveis, e de novó reviver em eon~ desfa.vori.vtis. Por isso, se a cura não foi instantAnca maS grªdija], então pode ser devida ao ~processo n!J,tural da. reparação dos ttcldos. · :z.• A CUJil. deve ser permanente, O factor d6 tempo é exigido nos tnila.gres de Lourdes, porqUe os mirabUlados têm de se apresentar ao menos durante um ano, depois do suposto milagre, ou !ioda maia ve~

No dia 26 de Julho de 1928, das 17 para. as 18 hory.s, no ~stelo de S. Jorge, fr{:guesia. de S. Cruc Lisboa, cain um carro do esquadrlo de caçadores 7 sôbre meu filho António P.• da Silva Belo, · que então tinha 5 anos de idadt;. Ficou ·meu filho muito maltra~o com fractu· ra na base do crâneo dando em seguida entrada. no Hospital do S. José. Os médicos declararam-no como perdido. Ea. então, prometi a Nossa Senhora dJS. Fátima que, ~~ meu filho ficasse sein defeito, publicaria tal graça, o que faço agora com o maior prazer, agradecendo a tão boa Mã~ êstc insigne Í;lvor, poi-3 meu fi: lho escapou e ficou sem d~eito aigum. Minha filha. Idalina também esteve muito doonte em 1932, o eu recorri a Nossa Senho~ da Fátima. que lhe alcançou a CUI;\ cuja publicação P!!ço também como prometi!.

us.

3·• A cura. deve ser d~UQ.J; doença <X>Dl sinais objectivos, bem como c.om

aintomas do doente. :este deve ter sido observado, ~us-c.Ultado por um médico, 011 fotogta.fado pelo raio X, ou a.ntliso qufmi~ ca. -t·• Deve ser uma cura qqG! não possa ser explicad!!- por um processo natural de cura inerente ~ tQdQ Q. ~ · cido vivo!

5.an~rém

Inspecção médica

Lib4nitJ F~rrtirtJ d11 Silv~

s.• A cura suposta deve ter sido eu.tninada imediatamente antes e Imediatamente depois da cura por um médico ou cirurgião, ou por testemunha. ou testemunh!!$ dignas de Jddito. Uma. das objecções levantad.aS contra. o famoso milagre de Pierre de Rudder, que era uma grande fcri~ aberta na perna do miraculado durante oito anos (resultado duma fractura composta) foi o não ter sido examinado durante 3 m~ por algum médico, antes da eu~ instantl~ da chaga purulenta. Como o falecido professor Wudle F. R. S. (Fellocof Royal Surgeons). àbiamente notou: 1tCada. um no seu oficiOJl.

-

-

6 ... A cura não dever ser tal que se

possa equiparar com outra semelhan~ cnde não houve Susp~i\:a d~ ~gre.

Doeaças nervosas d~

7.• Nullijl. .cura

doença. íter;vosa deve haver evidencia objectiva duma lcsã<l org-.lnica. tal que e.zclua perfeitamente doenças dE! funçõei como a chi~erial).

:& digno de notar-se o que em 1747• o Papa Bento XIV, nas suas direcções para. a. c(beati.ficaçiio dos 11en10a. de DeutN p6s como regra, que u s_ul'<l:-\ q.S!'QC~ÓJI.S com ~~ ner-

nao deviam &cr conlõi<Ú.rada'! casos pa~ a canonização dos

t.e~o

Saíp.os.

.

A!. DJ1 R. -

Traduzimos para o

tonhecimento dos leitores da 11VOJ'

.U Fdtl'ma» a opinião do dr. T. ColCiin observando: r:o que para snn facto s• julgar miractJloso tem de ser examinado •egu~tdo as ltiS d4 S. I greja q:le obri'f4ni a um proússo rigorosísSimo em 9tu as opiniões dos Mi!di&os são d6vidamênte consideradas mas insvfilientes só por si. z .0 Embora uma C1tra não se;a •o~iderada um verdadeiro milagre, não deixa muita vez de ser ·uma graf" especiat oldda directamente de :Deus Por intermédio da Santissima Virclm como m.uitas das qu~ são 1!.U. l1lic11da.s na uVoz da Fdtima»~

'·

Tuberculose pulmonar E:x'.mo sr. Director de c(A Voz da Fá. -~ Fá.tima1) No último número do jornal que V.._ Ex ... muito superiormente dirige, vem inserta UDlD. carta do Ex.mo sr. Américo H. S. Ferreira, R. da. Pellh8. de Fr::tnça, 214, Lisboa., onde o méa nome vem citado como tendo eu - verificado a cura. clinica e radioÍógica duma tube.rculose pulmonar de que êste sr. sofria. ~ verdadeiro êste facto, nli!-S há na •carta do sr. Ferreira uma omis· Ião que me p,roponho c:onigir: nêste •r. foi tratado com ultra-linfa. dutan~~ aproximadamente 9 bleses, primehpniente por outro colega e depaiS por' mim, dando-o ea por cura.-

'ii."•"•"•"•"o"•"•"•"b"•"•................;,:

~c;'âlkoiaooooJ l exmem desde 1861.

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••,..................,.,.•••••••••••~

i'~·.-

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Sofrimento no estômago e intestinos Tendo minha mão bá muitos nnos um gravo sofrimento no estõ. mago. e intei.tinoa, sofrtmento que & obngava a uma. contínua e rigorosa. dieta, sentindo-so a-pesar-de ~u~o .cada vez pior, chegou nest<..">S ulhmoa tempo, a não se podf"r alimentar com coisa alguma. Julgando-a já. co.:nplet~mcnte perdida, recorri a Nossa SenhÔra de ],"'átimn, e com a. maior f6 que me foi possível dirigi-lbe fervoroua súplicas pOOindo-lbe q,Je m!!Lhora~ minha. miie a ponto!l d.e poder alimentar-se para. poder vi. ver maia 11.lgum ~mpo. Enquonto eu asstm recorria. ao Céu, meu pai aconS~elbado pelo médico, resolve que minha. mã6 sej:». ra.diogr.. faUa para. em seguida. ser hospital izada e, possivelmente, o~ rada. se isso oferecesso algumas es. peram;as. Mas, oh I D i,-ina i'ro'Vidência I I - às 3 horas da madrugada do dia em que devja ser radio-grafada, minha mãe sentiu em si tal transform-ação para m~hor, QUe não pôd~ contOl· -~e de al~gria, e chamando todos o~ filhos para junto de si. disse que tinha senti~ do grande tramoforroat;íio em si, q_ue lhe ...parecia el'l:hf- Jii beru. ... Àquéla hora.; tonos cm côro· ~ decemoa a. Nossa. Senhora. o grande favor quo ncabava. de nos oou~

Uma cura extraordinária em Cruakalam A notícia. desta cura e:s:traordinil· ria. foi tnui<ijl. para Cochim por um juiz: muito c.onbr.cido ali antes que eu ti,vess~ tid9- c.onbccimento do caso. O Dr. Nishimu.ra, (um converti· do) sofria há. perto dum ano duma gra.ndf:! infecção venenosa. nos dedos. Tinha. consultado vâ.ri06 médicos c ez~entado diferentes tratamentos. sem nunca encontrar alivio. Mudou para Coonoor mas a mudança não lhe fêz também nenhum bem, dizendo-se aU que já. tinha. gasto perto de Rs. 1000 &eJll poder encon· trar melhons. Tendo aplicado a água. milagro~ da. Fátima curou-se dentro de muito poucos dias.

Cura notável, assim considera· da pelo médico Zellicberry r9-4-3•

E c:o!n os mais profundos senti· mentos de gratidão e agradecimento car?

que vos escrevo esta. carta para vos _A sério, compadre! custainformar da. cura milagrosa do meu -me a compreender essa h1stólrmã.o Mr. C. H. Pereira, proprietá- ria. Dizem que temos alma: mas rio do nCochim Argus, em Cocbim. eu nunca a v1, nunca a ouvi, O meu Irmão adoeceu cotn uma nupca a apalpei... 1úebre tifóide» em II do Janeiro, en_Então tu só acreditas no centrando-se muito doente e sendo o que' vês, no que ouves e Dfl que seu estado considerado desesperado pe- apalpas? .E caso para te dizer los médicos. J;-1ão podia tomar o mais como 0 outro: Então não acrelevo alimento, não conhecia ninguém, e recebeu emfun 00 últilnos Sacra· ditas no teu próPrl,o lulzo, pormentes. · que nunca o viste nem ouviste Tendo ouvido !alar nas curas mila· nem apalpaste! Mas hã. tantas grosas alcança~ por Nossa. Senhora coisas que não oo vêem e a-pesar da. Fáti.ma., escrevi à minha Irmã. ds disso existem! c.ichim no dia 9 do Março pedindo-Venham la alguns exem·lhC! que mo obtivesse ;Ugumas gotas plos, compadre Silvério! da água milagrosa. da Fátitn.a para. -Deus não se vê e existe; os aa dar a beber a meu Innão. Tendo anjos não se vêem, e existem; a ela arranjado a águ;~. da Fátima, dei electricidade, que passa ali nos algumas gotas ao doente qu~ conti- .fios da ?ompanhia, não se nuava iosconscienle, começando ao vê e exiSte, o vento na:o se vê mesmo tempo uma c1Novcna• ~m e existe ..·• honra. de Nossa. Senhora. -Perdão, compadre, ~ vento Nêsse mesmo dia pôde já. , tomar vê-se nas árvores! algum alimento e começou ~ falar - É falso, C?mpad.re. O Q.Ue se pedindo tudo de que preciSava. vê não é o propr1o vento: vêemHavia quinze dias que estava in- -se as folhas a bulir, isso slm! conscient~ sem poder engulir nada c E olha: pregunta aqs soldddos só a um milagre ~ pode atribuir que andaram na ~erra se êles uma cuQ tão rápida. Não pode ser viam os gazes asfixiantes: nem atribttida a sugestão, visto o doente a vista mais apurada era capaz estar inconsciente e nem. dª-r sequer de os diStinguir. Mas ai daquele pelo que se lhe tinha feito. que os respirasse! Era duma V. Ex.et& Rev.ma podo publicar vez um fOlego vivo! este facto no seu livro sObre as cu-Mas isso que prova1 com..., milagrosas d~ N.• S.• da Fl.ti- padre Sllvérlo? ma.

-

Tam~m me encontrava muito ~ entC! com o que pen5:!lva ser um~

Prova que

hã muita coisa

é que a crtança entendeu e o gato nao entendeu? - Ora bolas, compaclrel Ent!l.o queres comparar o pequeno com um animal? Um homem t um homem, e um gato é um b!· chol -Agora raciocina, compadre. Uma criança nlio se pode comparar a um animal, porquê? A criança Viu o relógio, o gato também Viu; a criança ouve-o dar as b·oras, o gato Igualmente; a criança observa o movimento dos ponteiros e do J;>endulo, o gato, a mesma coisa o·que tem a criança mais que o animal? -A criança é gente! - Nêo sabes, compaclre. Ma.s eu digo-to. A criança tem uma alma racional, o gato não. Aqui é que está tudo! A criança rac!oclna, reflecte, medita, !a~ comparações, tira da cabeça, como se costuma diZer, porque tem alma. - ó compadre SUvérlo, mas se ela tira. da cabeça, não é da alma! o nosso pensamento não são os miolos? -Isso agora é que 6 uma bis· tór!a pior que a da Carachi· im l!ci t s nha, compadre S P o. e a lntel!génc!a Vle:;se do cérebro, (ou dos miolos, como tu dizes) então um boi e um Jumento, com licen•a do compadre, ha· • viam de ter uma. lntel!génc!a muito superior à. nossa, visto que .tém mais miolos! E um elefonte devia ·Sfr um talento como nenhum outro, porque tem uma cabeça enorme! Ora nao consta que re burros ou os ele!antes fOssem os que Inventa-ram a pólvora, a electricidade, o telefone e o ràd!o! Portanto, meu caro, o rac1oc1nlo, o génio. o talento nêo sao do cérebro, ma.s sim da alma. Entendidos, compaclre? -Na verdade ... lA para que dlga.mos ... nestes negócios prlnc!palmente... -Não tens que retrucar, compaclre Slmpl!cio. Eu podia-te citar muitos exemplos, mas basta mais um. Pões um !ilho na escola:. aprende mal, não estuda, tanto sabe hoje como daqui a 3 meses. Mas um dia prometes-lhe um fato novo e um quebra-naz para a Páscoa, se éle se aplicar e fizer exame O rapaz t!rtr-se da sua pregulça e resolve-se a estudar. Quan· do se sente cansado ou tentado para a brincadeira, diZ lã com os seus botões: quero estudar a valer! quero fazer examel quero ficar bem! E !!cou Agora pregunto eu: Porque é que éle aprendeu e triunfou? -Jã se vél Ê porque ganhou vontade, com a mira no que lhe prometJ. -Muito bem. E com que é que êle ganhou vontade? Com ·0 corpo nao, porque o corpo tendla. para a preguiça e l)ilra' a brincadeira. Foi wm a allJlà! t a alma que <llz cquero• e nos faz vencer .., dl!!cuida.des. - Jã estou a ver aonde queres chegar, compaclre. A alma é que nos da o valor e, se não tJvéssemos alma com rac!ocln!o, éramos como os bichos do monte. - Nem mais nem men08, compaclre. Se alguém te proguntar, pcis, porque é que te· mos alma, responde:

PHILCO-RA·D IO Gannto reoepçlo Pleoa, Ciata, Magnifica, qu,to em ondu u:b'!-curt.M como p m~~

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AINDA OUVIDA?

- Bons dias[ Como ~. eo< l<gU ...... Vam~ jndo, ~ a paça de Deus. - Olha, vinha co11811ltar-te,. - A mim~ A qu~ respeito.t - Queria compr;~r wna ima• get.ll da Senhora da Fátima ~ O)l• tra de Santo António ..~ - Ahl,. Quer• uber qual cr artista a "-11- ~"YOI dirigir-te, não.t ..... Ora. ..-~ isso mesmoi .... Pois nem se pregunta, es. crcve imediatam~nte a José Fer< .reira ;[edil!\, Coronado - San!C)

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SE~HOR

NA INDIA INGLESA

PADRE:

Doere VINHO bom para a Santa

Missa?

António de Oliveira Aldeia Nova- NORTE

Cura de tuberculose

Olha gue o teu anjo da Cuar. da nem oempre te llDOft o aptk tite l ecção ainda gue eempr0 te di luz l razio; por con... au.inte, pua alcançare• u .,;... tudee nlo •peru at' gue te ve• nha o aStrto delu, porgue a 1 razio • o entenclimento te

I a... ' VelD bastar para te aecicJir, I•· ololo da Or~ 1

D "nestcgénc,

«LIZ>>

tJ

- D. Letícia BarbostJ das Chagas Silva - Pondá-lndia, obteve por

intercesão de N ... Senhora. da Fátima. a cura de seu marido, - médico, que ~ encontrava muiti:l doent<>. -

lMPltSA DE CIM'eNTOS DE L-EIRIA

~

~

Y 6o, Senhor, levantaio c:orQ .alesria e amor aqu&l.. que Yoa ofendem;

1

e

eu nem levanto

nem capaz de honrar aquê· le qu. me irrita mesmo eem m•

I .ofender. ~ L ololo da Cru~.

.•.•-,,.-.-.-...-•..-.-.............-....... PHOENIX

~

t esta a opinião geral dos médicos portugueses.

Companhia lngleza de S.gur.os, estabelecida em Portugal há século . • meio. ' 20- AY. doa Aliados = Pàrtd.

?

D. Maria AmálitJ F. Martins •

Pondá-lndia., -obteve re· correndo a -NOSSà. Senhora da Fátima, FisCallzação permanente de tOdas as fasea a. cura duma. pessoa das suas rela- Pedidos ções que se achava em estado grado fabrico ve. 120.000 toneladas de produoiO anua1 -.D. I nt:s de M. S1queira Coelho 11 ANOI DE FABRICO EM FORNOS ROTATIVOS - Mapuçá-fndía., tendo recorrido a. N ... Senhora aa. Fátima. obteve a. oura de seu irmão Virgílio que desde pequeno sofria de asma encontrando. Cais de Santarém, 64, 1.' LISBOA -se, já. há. mais de um ano, bom. Telefone P. B. X. 2 1331 - Alvaro da Costa G-Nim.trães Redondo, com a. maior since· Norte: Rua Formosa, 297, I.' - POkTO Kovo ddade, diz, a~dece a NoS!fa SeTelefone ·4193 nhortL da Fátitoa. - · a quem rspeci.llmente recorreu, uma import.:u;lte graça. tempoml qnc lh~ foi coneffiid:l .

MACEIRA-LIZ

~

i· li

Graças diversas

os mais modernos procos• IOI.IO!Imtlfleos nas instalações modelares d•

Filial do

- Pstl ó compadre suvér!o? Guarda lá o dinheiro e fala para a gente I - Descuipa, compadre S!mpl!cio, nem te via! -Donde vens jã, J.Ao ceda? E com uma pressa que nen1 vêS ninguém? Parece que tens a casa a arder ou o ga.a.o no milho! -Venho do Més de Maria. O prior !az tudo de manhãzinha cedo, para o povo não perder o seu trabalho. Costuma-se dizer que dois proveitos não cabem num saco, mas assim cabem. Ao nascer do sol já se tem ouvido Mt.ssa, comungado e pedido a Nossa Senhora as suas bénçi!.os para os trabalhos da vida. Depois, todos pooem ainda ganhar o seu dia. São dois lucros: para a alma, que é p<lr onde sempre devemos começar, e para o corpo, - ó compaclre SUvérlo, mas ent!l.o êle sempre serã verdade que nós temos alma? Isso da a!· ma não serâ uma história da carochinha, que os padres inventaram. - o que dizes, compaclre Sim· pl!clo? Falas a sério ou a brln-

NA ALEMANHA

se~:undo

., Sede: R'lla do

Cinco minutos ao cavacon Em homem é um homem e um éató é um bicho I

que se não vê, mas que existe. A alma não se vê, porque é um ((apendicite»; receando imenso ter esp1rito e os espirltos nA.o ..se de so!rer urna operação comecei a to- vêem nem se podem tocar. mar todos os dias algumas gotas de - Mas como provas Q.Ue teágua da Fátima fazendo ao mesmo mos alma, compadre? telnpo uma novena à Virgem San tis. -Com muita facilidade, comsima e nêsse mesmo dia me senti cu- padre e amigo Simpl1c1o. Provorado. -to oom um gato e um relógio A minha mulher e a minha filha de sala. qu~ . sofriam imenso de c1as.çna'' tq_ Vamos lá a ver como é Isso, mando a água àa Fátima &tn•hp.m compadre 1 Mas é preciso lr a também se.nsiveis melhoras dos seus casa buscar o gato e o relógio? padecimentos. -Não é preciso! Fazes a exc~der. Agradeço imenso a V. Rev. • a periêncla logo! Meu pa.i, contudo, não desistiu «água» que nos forneceu e envio Põe diante do relógio o teu de q'ue minha mãe fôase ra.dit~gra­ incluso uma oferta d~ gratidão para gato. Explica-lhe que a.quêle refada. como esta\' a com binndo com N ... S.:... dfl. Fátima.~ lógio é para marcar o tempo, o médico. Graças a. Deus, viu-so L. W. P, QUe os ponteiros servem para quft3 minha. mip esb.va muito m&o dizer as horas e os minutos, e lhor ~, &em auxilio de m~it>amen­ explica-lhe para que serve o to algum começou a poder aliruenpendulo. Emprega nessa explitar-se, ~isa que até nli lhe era im· cação uma hora. um dta, um Das muitas graças concedidas por poosível fafA:!r. ano, até êle perceber de QUe se Pedindo a. publicação desta. gra. N. S. da .Fátima na. Alemanho1., da trata. - A alma ndo se vi!, porque ~ ça, como prometi, ç para honra da «Bote von Fatima,) transcrevemO$ as -O compadre, bem morro eu um esptrito. Mas temoa alma, seguintes: Nossa. Senhora ela. ll"átima, agr<ldee mais o gato, sem que é!e che- porQue temos ractoein1o e o raeu reconhecida. 14- de fevereiro d1 I93.S - A micloc!nlo n4o t ao corpo, t àa Maria Ro&a ~iuedu de Sá- do riha netinha, uma menina de seis gue a perceber patavina! Estás alma. anos, estava na clínica. gravemente a mangar comigo ... Pôrto. -Não estou, não, compadre! Temos alma, porque temos o doente com uma pleurisia. Tinha as Leva à presença do mesmo repensamento e o . pensamento costas tOdas -<:hei.."\5 de pús e os mé-dicos tinllam já perdido !o esperança lógio o meu afilhado, que tem n4o t do corpo, t da alma. Temos alma porque comde a salvar. No entanto eu pedia 8 anos, e dá-lhe as mesmas exDa preciosa revista 11Ú#r LadJ of cheia. de confiança a N. S... da Fáti- plicações. preendemos e 0 compreender Fatima'> (Nossa. Senhotf'o da Fá.tima' ma que a curasse. Na se:da feira, - Ahl êsse já conhece as ho· não ~ do corpo, ~ da · alma. que se publica. em Cocbim pelos cui~ u de janeiro quando na. igreja de r as! Não é por ser meu filho Temos alma porque n4o é dados do Rev. Missionâ.rio P. • Mar- S. Conrado se -estava a fazer uma ,n em teu atUhado, mas olha que com o corpo que ài~emos o::que· tins S. J. transcrevemos algumas das novena pela c.l:tnça, esta vomitou é esperto como um · alho! A pri- ro,,, é com a alma. muitas graças qua Nossa Seribora. bem meio litro de pás, facto que os meira, não, mas à 2... vez que E ~ a alma que vettce o corpo, te:m alcançado para oa bons indios: médicos não pud~l:n naturalmente lhe exp!!que! para que serve o quando nós sabemos querer. explicar. A 8 de fevereiro por oca- relógio, ficou a conhecer tudo! -Agora pregunto eu: porque sião da. segunda novena a N. S... da ANGELO Fátima, a menina saiu da clinica e Numa carta muito longa Mr. F. de então para cá tem gozado de per· A. Dais descreve a cura do seu ir- feita saúde. Agradeço a N. S... da t bom lembrar mão dum ataque de tuberculose. Fátima a cura miraculosa. Principia. assim. uNão encontro palaFribur1 (Brisgaw) ; da março d• que vras para mostrar a nossa gratidã.o a 1g35 - O meu genro tinha abandoN ... S... da FáQma. pelo grande favor nado a igreja. Por intenção dêle fiz uma novena a N. S... da Fátima. Ao que dEia recebemos. O meu Irmão teve um ataque de nono dia caiu gravemente doente e tuberculose ficando p. Voinitar san- foi levado para ~ clfnica.. Dura.nte gue durante vários dias. Foi imedia· a. noiU! f~z uma. confissão geral e retamente leva.do para o hospital e o cebeu os últimos sacramentos. A médico assistente declaron que ale conversão tem permanecido! Gr~çª" morreria. antes da madrugada. De- poi-3 a N.:. S.' d~ F:átima.!. pois duma. noven:L p. N.~ S ... dª Fátima em. que o doente· tomou todos os di.u algumas gotas de ã.gua mila· é um produto de confiança. grosa, o médico declarou que só a - D. Vitalina Caiaffa Esqutv•J um grande milagre s~ poderijl. atribuir cura tão n\pida duma doença Santos, Brasil,' agradece a N. S ... à t o leite, em pó, da riquíssima região de Avanca. tão grave. O Conselho médico, depois Fâtima. as graças qne por sua interde ter ex:aininado o doente, ctecl.&rou cessão- obteve em favor do seu filho Alimento perfeito, cientificamente preparado, 'indispensáperig~mente doente. À qu~ estava completam~nte curad~ e Ev~dro. mesma bemdita Senhora agradece também "unia <>utra. graça tempoJll.}. vel à crian~a sempre que lhe falte o leite materno.

'~~~CIMENTO fabrk:ado

presentemente. V. Rev .• acredite que recebi d!" N. • Senhora o. maio--

mente ainda. 2ie mantém». tidão prometi espalhar a aua. devo-U• Feita esta correcção que me pare- ção por tOda. a parto e ~tou c.umee ind:ispensá.vel. en a~o para o sr. priodq a 'mi.Dha. promessa.. Ferreira, pedindo- !h! que nas suas l.. M. A. Dass:. ma.ni!es!l'çôes de !6 - dignas alil.s

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em estado de retomar u auaa anti· 8!'' obrlg'!Çlles. · Graças a. N .• Senhora tomo~t a arranjar o ~ lagu e trabalh& nele

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VO% DA FÁTIMA -

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ela ·-

I ~o~er ~a união ~os.

eslor~os

Uma <J.Uata mensal de uns não tiver meios para os arranpobres 20 centavos- o num- car ao seu actual ganh~-pão pamo....., que poderá fazer?, Àten- ra' que passem, nessas mesmas Oam.. ou · em melhores conrlições, a As pessoas de meia idad~ re· servir a. causa dé Deus?, eorda)ll ainda d<t<rt<> uma or!550 só é possível dispondo a ganização que houv~ em Portu· Acção Ca,tólica de abundantes -gal ehamada o Vintém das Es- meie>s. Onde ir buscá-los?. À bôlcola•, Era um vintém só, mas a sa, já bastante sacrificada de obra era he>sW · ao ensino da poucos? N~o. Mas ao I'Sfurço doutrina cristã nas esce>las e C<>m pequenino, que mal se sente, de aquela prop•ganda se cri<>u o muitils, de muitíssimos, dêsses ambiente que: permitiu esta coi- ·300.000, e. dentro em pouco sa :verge>nhosa n<> pa!s «fidelíssi- !Jlei<> milhão de católicos, que, mo»: o ensino da l<i d~ Deus, consciente cada um do que pofoi por lei dos homens, banido dem· os seus 20 centavos meudas nossas escolas oficiais.. Era sais - o preço •!uma caixa de só U!J1 vintém!... fósforos! ~os dia pont)ia.4J>enQuantos dêsses infelizes, des- t~. · llorteaiios mais tarde por falsas Outro exemplo. doutrinas e hoje arregimentados · É sabido que uma obra qualnas hostes da desordem, come- quer, que um homem inicia, se çaram a sua perversão na pró- êle tem qualidades correspondenpria escola primária, porqu~ ~- tes aos seus bons desejos, tcrn do procuraram ensinar-lhes me· mais ou menos assegurada a existência ~mquanto êle v~ver. uos a lei de Deus! Triunfou a união de milhares Ele que a criou e viu crescer e de pequeninos esforços para o amparou, nunca lhe faltará e<>m mal, e agora ... olhamos apavo- a sua assistência. Mas não há rados para o mal que daí resul- homens ·eterno>! Um dia ê!e .tou! morre; essa obra foi criada num Felizmente estã<> boje desper- meio pequene> (estaroos pensantando os católicos e aquirindo do em várias a<> escrever ist<>!. .. ) consciência do que podem uni- e nesse meio pequeno, é natural, dos os pequeninos esforços. Há não existe outro homem como h<>je em torno da Voz de Fáti- êle! .Ê preciso substituí-lo - ou ma já uns 300.000 católicos que a obra fatalmente morrerá. começ~ a ver as maravilhas Mas como~ se não há nacjucle que podem realizar as suas insi- pequeno meio quem o substignificantes qu<>tazinhas reünidas. tua? Deslocand<> para lá outro Que são êsses 2<> centavos dotado de> mesmo espírito catómcnsais que até pode dar um lica e da mesma competência! pobre de pedirl Nada! Mas se Mas como fazer essa desl<>cação queremos ver a Acção Católica e substituiçã<>, se a Acção Catófccunda e pujante em todos os ca não dispuser de meioi para seus ramos, o meio de o conse- educar, cá dentro, e no estranguirmos pão é outro: é criar e jeiro. os homens necessâxios paempregar a fôrça colossal que ra todos os ramos da nossa acêsses trezentos mil esforços reü- tividade? Hoje o Cruzado ao dar mensalmente os seus 20 cennidos ~presentam. Temos precisão, por oxemp!o, tavos, tem a satisfação de poder de educar e formar homens, que pensar que ~les vão engrossar actualmente e~pregam a sua ac- a torrente fecundadora de todo tividad~ !'esta ou naquela ocu- <> campo da acção católica. lsopação, mas que fazem falta -nos lados ·nada podiam, unidos PO• ll-uadros. da õrganizaçã<> católica, dem tudo I porque -Deus os dotoú com esÉ - esta consciência do poder peciais aptidões. A organização da f6rça que a união cria, que precisa (\êles, precisa de uti.li= wmleutemente devemos formar essas a9tidões. Mas C()mo. se no espJritQ de cada cruzado.

úma profecia PiaUnião'dos"~ruzados de Nosxa Senhora de Fátima, que·deu num fiasco Cu• n Uma associação auxlUar d• ção Católica Portuguesa».

cAo-

\(lul pretende?

V -Promover a. santmcaçlo doa Cruzados de Fát bna; 2.• -Interceder jUnto de Nossa. senhora. de Fãtlma. pelas necessidades da. Acçio Católica, especialmente em 1?ortugal: 3.•-colabomr. especialmente pela. oração e pela. esmola, com • Acção C&tóllca para. a. dilatação do reino de Deus; 4.•- Orar pelos Cruzados de Fltl· ma. e pelas almas do Purgatório, es).leclal.m.ente dos Cruzados falecidos; pela. conversão dos pecadores, pelos doentes e por tõdas a.s necessidades espirituais e temporais recomendadas a. Nossa senhora de Fátima.; pelas rn1&80ea entre criBtãos e infiéis, especialmente nas colónias portUiUesas.

Há cem anos. em Par.iS, e nas grandes cidades da Fran,a. a. classes mats elevadas nilo ligavam importctncta nenhuma à Religiao.

Nas ·universidades, os . professores falavam das Crenças conto duma coisa que estava a acabar. Os estudantes eram, em regra

inimigos da Ideia Religiosa. ' Um r omancista do s.éculo pa&sado, talando da catedral de Pari& escreveu que ndo tardará que ela tenha desaparecido. e com ela a I greja católica ...

átima e sem dinheiro ... Ma.rla.na. nlo ~ o seu verdadeiro nofião me llt'l"doave se eu o mas êste iica-lhe mesmo e. oalhar... · Não tem nada. e e.st~cto deltc:J.do de certe& Illl;:n.i!lus tla cidade, passarinhos educados numa gniolt\ tlolrada. ... ~ra regalo dos iates. PelO contrt.rlo e, ou antes, era. umll bel"' rn.pe.riga. do ~ forte e s:~.tida\"el, mas l.nteliVneJite ba&tante ingénua p8l"a Q.~re·r vtr tentar a. luta. pela vida no meio falso e complicado da. e&P.ltlll... . , Para que teria ela dell:n\lo a sua. aldeia. do M.inhg ttl.:o bonit:J. e tão 1reeca. entre R. ~fdum dos campos? Par"' ,Q.\19 teria troc..'l.do pelo mcvlmc:nti) tebril de Lisbon. a. sua vids. oolma. e sossegada que era. feltfl. eem pa.rn. ela. e para. a sua. a.nsle. tio liberdade? Quem pode Htbéf ~ qUe pensa uma. repa~ da tÜdela. e que sonhos se agitam por detraz d~ueles olhos ri~oo.hos? Quem? Nem ela me-sma t&!· ~ez saiba dizê-lo. me - el~ <li~ -

• • •

Tinha CODSE'i"Uldo Cimtlmen!e encontrar um bom. lUgat nwnt\ estUCndlda. casa de gente l!lurguesU, uma Cl8.6a Q.Ub deitava. pa.ril. uma- nveruda. paca.t& e de &p:.O.rência- quási provinciana.. H•vb. tempo que as raparigas do g'énero dela., simples nos seu& QOGl:.os dedicadas e robustas. ~rRn1 tn.ulto prO.: curadas para. o ~ni'ÇO. Se roscc preelso cn.s!t_lav.fP'J'l..n&s a ser UDJ. pouco meno& tJ!!ilnplórlas». ~\Iam-lhes duzentos e mesmo tre~ntos escudos, por um trn.bD.lhe flue não se se.bia Q.uando aco.ba.va ... .. .Deviam ser «crladaa »a,fa todo o eervico» desde _Q.U'& dm9.Dhecta até altas horaa <l.b. hoit.e e às vezes até a mactrup.tt• seguinte... quando a Senhott. ou o Senhor recebiam os seus am~gos!. . . 1: claro Q,_Ue tudo Isto tH1ha. as suas oompenaacoes além doe saiârlos habituais e d06 t'estidos usadoo da vatroa.... Eram a. ilusão do luxo na <'~ d.oo outros... uma allmentaç.; 0 ~:.:lada. e saboroso.... depois Llus ref;l.........,s dos Senhores.. . e a. graça. o a• novttl.ade da.s saitln-s uma ve~ vor eén .r-na .. . Não era Pl'aclm ma,is pnra seduzir uma 90bl'é aldeã .. . Os patrões da. Mar!o.nl\' ét'atll JUdeus. excelentes l>C8508S que ttavarn a todofi os seus et:~ ~fula certa. li• berdad.e de a.cção e de crenÇ""...s rel1i1<*1JJ .. . !>ara êles só o serviço é que mntava.. Chega.vam até a apreciar as IJUaf". maçOee duma. dh·ectora. de Asilo ou dum _prior da a.ldl:llá. porque tOdas as precau~ erll.ib poucas para. ge.rantir a. viCJ;u"des que os seus serviçais teriam de praticar na. sua. casa Mas as virtudes cristAs... ·não oeviam alterar o serviçO. Quere dizer que em com grande ae.crificlo que se oour.egula arranjar tempo de Ir A tnl!jSil. ao domJnio, qua a. abstlnê11c1a df'..s sextaa·felras... nilo 5tndo sruatdat!.o. pe~ los patrOes, Utmb4m nâo o pOdia S()r pelos criados... (lue os sótãos do Quinto alldl\t ttc.txavam multo a cie-seJar tleba.lxo do ponto de visto. hlglénloo... que se jantava. justlmente l hora. das cerimónias de. QUafés-ma ... e Que era quando se Acêlidlfi.m a.s luzes dos ttat~ t cinema.a Que 09 criados tinham utl! momentos livres FUra. disto l>Odiam dl.spôr d.o &eu tempo como quJ.sessem 1

...

.

C8.Jltavos;

c) ordln.ãr:los os que contribuem eom • quota mensal mln1ma. d• 20 centavos,

DEVERES E DIREITOS

I

Deveres dos Cruzados de Fátima

tl:i@lhul-...

E tódM M semnnas aa cartas \rizero novas noUCins.

• • •

A Marln.na centie~, .. PSJ..à, ào .seu Apg.lo íOOàá U suas êoortadliat • aln· da. as quatro notas mandadas <i•· &lp deia. A<1u1lo combinou-se entro duas d~ças, no bufete UUJDA querme~&e

tas ela precisa de conquistar almas pelo caminho do saerificio c das fadigas do zêlo apostólico. Para se convencerem desta verdade bastava-lhes olhar para Cristo, que passava as noites a rezar e os dias a. procurar os transviados, os pecadoras, a pregar o Reino de Deus. a 3.Prl)veitar a mais pequena ocasião para lançar a semente da cBoa Nova,. Fol assil)l que êles fizeram também. Rezavam sem parar, e sem parar o seu zêlo encontrava na oração um novo ardor que levava-os ·a. fundar novas obras, a conduzir para novas terras, c para além de uovos mares. o nome sagrad<> e adorado de Cr:is't:o. • Não exagero. Leiam as eplsto!as de S. Paulo e lá veráo que é nisto que está o segrédo dos triunfos extraordinários dos p1imetros Apóstolos: Não é só na oração. não é na acção !solada, é na união duma e doutra; melhor, na acção 1nspirada pela or2.ç.ão; melhor ainda, na. acção conseqüência duma vida intensa de oraçã<>. Seguindo os exemplos de Cristo e dos Apõst..olos não deixemos nunca de juntar a oraçao â essas

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E se as coisas têm corrld<> tão mal, foi em grandíssima parte, porque muitas mulheres esquedos mtlharcs de trabalha.dorea que jó. ceram os seruf deveres de eduo recebem e propc.go.m é o que mui- cadoras, e deixaram de vigiar e W cordialmente lhe Çesejamos . orientar a educação dos seus tilhos. Deixa-me contar-te, a .propósito, uma frase cheia de verdade. Li, há pouco, um livro dum Tõda a gente deve adquJr1r um grande escritor francês que didos lindos postais ilustrados e UUID&- zia uma coisa .. . que tOda a genrados que a. Editora cLux», Rua. de te Babe, afinal. S. JUlião, 142-1.", Lisboa, editou. :í: isto: que muitos dos que na PorQtté? PorQue cada. postal tem uma enaraçadr. anedota 1lustrada. e vida· pUblica, nada .Querem com tôdaá r;ãp absolutamente limpas. Parctue a pessoa. que tem um J>OS· a Religião, quand<>. "" trata de tal dês~s vê tOdas as semanas, du- educar os filhos, e sobretudo as rant• um ano, se o nUmero que leva filhas. vão entregá-las a coléimpresso ·cada watal, vem na. lista. gios eongreganistas. da Santa Casa. d<l · Mtserlcórdla. de Ltsboa com o 1.• prémio (ou com Dizia o tal escritor: cQuem alguma du duas aproximaÇôea) e se tem encargos de família e a vier manda o postal 1m carta registada & Lux, e recebe para uma du responsabilidade de educar os lotarias seguintes u m décimo com o filhos, tem em regra. o bom senqual, se a sort.e quiser, pode ter um so de se deixar de escolas sem prémio que poderá aer até de 40 con· tos e êsse prémto ~ distribuído as- Deus nem Religião >. alm: 32 oontos para o postal que tiE o mal da França - connha o número da Sorte Grande e 4 oontos para. cada postal com os nú- cluia - é ser governada por homeroe das 2 aproxlm.açõeal Mais: se mens sem família! o d6cfi:no n«.o ganhar nenhum. pré-Eu atê me lembro dum préinlo, o possuidor de cada. um dos 3 gador que uma vez disse: Uma. poatais receberá como prêmio de con· solaoão o primeiro ano completo da das melhores receitas que Deus es-gracadísslma. rev.tsta alegre Vil Li! usa para dar juizo aos que o 'hl que çpnttSJii mats. 'de 5 .000 ane- não têlll, é o nasc!nlento d<> prlc:lotas, iUa.VlJXàs e. contos alegres. e tudo limpo, porque esta. revtsta. criou- rlleir<> filho. ·-se para combater as porcarias que -Mas, retomando o fio, num a pretexto de graça. corrompem quem regimen que quere fazer polttias lê. verdade, aquêle esclareciE cada postal custa só 50 centavos de e dura um ano, desde fim de maio mento não se podia .dispensar. de 1935 ao fim de maio de 19361 O professor - mandava a lei Por 50 centavos vive-se um ano todo na esperança de apanhar uma.s de- - devia cuidar da educaçã:o zenas de contos ou uma verdadeira moral dos seus alunos. Mas que mina. de alegria sã. Como a quantia 6 tão pequenina moral, preguntar-se-ta?! A moral dos mouros ou a dos convém que vãrias pessoas &e Jun· tem e uma só faça o pedido, que se bolchevistas que também dão o manda à cobrança, se nlí.o vier acom- nome de moral às suas imorapanhado da respectiva. impOrtância. Minimo que se pode pedir & postai11 lidades?! 3$00; cada um a mais, mais 60 cenMas .Isso seria no campo da. tavos. Para revendedores, um cento' educação da mocidade, fazer 40$00. Ninguém deixe de comprar para ~i tudo contra a naÇãO, contra as ou para brindar amigos êate precia. nossas tradições. Porque é preso postal dirigindo os pedidos à ciso não esquecermos que PorEditora cLu:u tugal foi grande, abraçado à Rua de S. Julião, 142-1.' - Lisboa. Cruz, emquanto andou. co,mo escreveu Camões, a dilatar no mundo a Fé e o Império. Poderia lá admitir-se que na AORGANIZAÇÃODOS "CRUZADOS Terra de Santa Maria se ensinasse nas escolas outra moral DA FATIMA, VAI PROGREDINDO diferente da que prég<>u Nosso O último n.• do Boletim da Dioce- Senh<>r Jesus Cristo?! le da. Guarda, que temos presente, -Está claro! Até parecia que mostra-nos que nesta vasta diocese, estão Jã constltuidas mal& de 2.200 já nem éramos portugueses! ~Portugal :vtveu sempre unitrezenas.

Um posial precioso

Qualque·r. Tlnbe. o seu ~d.inb.elro guarda.tlo, nfi. ca.rtêii-4 encarnndth que nunca saia. d.a. &la-ibeira- do ce.so.Cd. . li: todo elit$0 dlnheiro represcnt.av• ao mesmo tempo um passado ele .,.. crltfcios, de tro.balhôs e Privações e .•• o futuro risonho e côr de rosa .. . A Mariana. delt tudo, aq,ullo ~JJlm· plesmente-. àOth. plena oOn!ia.nca.. ~em outras garant~ ..• que não fOOSom oa .aorttsos do rapaz, e sem oUtras cert&za.s além daa wa.s promesaaa ...

• • AdJ,.vlnhn.m

que os h<>Irums hão-de acreditar naqulio que não conhecem? Coma hli.o-de ouvir oo ninguém lhes tala? A fé 'vem portanto por melo do ouvido, e aqulio que se ouve vem da palavra de Cristo. Ora como a fé · é indispensável a salvação, conclui -se necessariamente que a palavra de Cristo tem de ser prégada,. ( cSapientiae christianae,).

.. Os que procuram a Luz ... eosque lrabalbam nas lrevas. 'YJ'.'Y·~---

Registemos oa nomes das paróquias com mais de 30 trezenas constltqidas: Aldeia da Ponte {43), Ruvina. (68). Almeida (37), Louriçal do Campo (34), Vale de Prazeres (40), Celorico da Beira. (2 freguesias, 63), C::>ncelção. da Covilhã ( 140), Erada (53), S. Martinho. da. Covilhã (71), S. Pedro, idem (38), Teixoso (46). Unhats da Serra (31), Fundão "'(33) Sé . . da Guarda (97), St.· Maria. de Manteigas (52). Vale de Lobo (46). Pousade (39), Rochoso (45), Cazegas (43 ), Trancoso (2 frea-uestas, 47).

Que o movimento se propague. com intensidade proporcional, por todo o pais, e sem demoras! Assim o extae a glória de Deus e a salvação das almas, nesta hora em que tantos trabalham encarniçadamente contra estes lnea"ualãvets o)). jectlvosl

Foram deveras con')()ladoras as numerosas comunhões pascais de e&-tudantes, opetários, etc. que se realizaram em IJsboa, POrto, Coimbra e em vários outros J><mtoo do pais. A mocid.ade de ambos os sexos e de tôdas as classes, formou, às centenas, em ton1o do Cordeiro Imaculado, wna verd'a deira coroa de glória, que nos oonsola de tantas coisas trisHoje em dia já não são 'u pritiCe· tes C'o nosso te-mpo! sa.s nem as mulheres flegant~s quem

O~EM FAZASM~D!S 1. .

cria a Moda. Este domínio em que a mul!Jer outrora era f'aínlta subtf'aiu-se quá-si mteiranumte 4 sua in fluência . Rellnem-sc uns homens de tlegúcio cuja principal preocupação é o lucf'~, 0 dinheiro, tJmbof'a te111Jam de sacrrjicar-IIies o born gOsto, a modéstia e 0 prtdor mais elementaf', procurando do mesmo passo satisja;;er os. _capricl~os doentios de ~;ut a Gategof'w de muliJeres e ... criam a Modal Não s~ 'Pf'eOGIIpam co1n a beleza da nwlher; f'iem intimamente da estética e da dccénGia; o dinheiro. a lt4Cf'O imediato é o set~ objectivo. ; o segf'êdo d~ .Moda. Feita a esco/IHI, critldo o modêlQ. urge lcmçá-lo em público_, Como? Uma actf'i;:, ou uma s~mi-mündanfJ , ou mesmo u ma mulher pública ap~ insiste nesta verdade: que a fé, <erviços e a d:u: leis ao pais ... clero• Sal às 5." feiras, e custa só - cNossa. Sellhol'& de Fátima, pr~ 1 escudo! graça. verdadeiramente graça, Fc.zem lembrar wn escalra- f'l ce num teatro elega?tte, munas ~gel & Aeçio CatóltcaJ. tem contudo necessida.de do au- cho sempre pronto a minar, - corridas, tJum t·o,zciiY-lO hiptco, num, 6.•- Oour as Kf&ÇU e prlvlléalos de jitl11/gu:> de!l:>urudv i yu Condições de. aaslnatur&: 10 xmo dos Apóstolos para conse- o.té quando se supõe que a ter- casuwentu qu'J a santllt Sé, JA. aollclt.a.da peloa Pret.doa portucuuea, venha a couc.- nllineros, 10,00; 20 ·núineros, ruir entrar nas o.lmas. ra !ol regada com tun deslnte- de bwrgutsu lltldmhej,lld(J ~, numa de: 6. PJ• 'On1io dos ~ados. palu"'"'· apat~c» num dlssu lugar•s <Iil clara que a !é, como vlrtn- ctante. 20$00; semestre, 26$00; ano, ,· d'e, é tun dom precioso lia. graPortugal, Combatendo uma. vez OJid• a tnulhtr V•h iJ"rl! ~.,. • s~b t~: 50$00. ça e' <ta bondade divinas; mas a.s ma.1s a Maçonaria, segue o t11do vai peua ser ~ista.: A «Vos da " timi» está ·es· No dia segl4wt~ •. os 1cos dos ;or· Dlrlglr-se 11 Redacção - Rua coisas a que ela deve destinar- exemplo das palses mais prós, alhada em tôil•• 1.1-Ú•Iue.sill capela, s~~· mús, gs folluls do1 boulev:>.rds, ~ re~bQa i~- -se nâo podem ser conhecidas 'l!Çra~ !la 1\C~U,!ll!\il,de. l,t. 'aa380l:. . ~CD~ ~1~ 11~11acã~: c~o!!!!l 6. ·Portu&4 WJ~ tlJJ ..Wcialidll!!.• rçJ>rod•II•H

4:•-

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'

Viveiros de cidadãos úteis ou fábricas de·fadistas?

18.

' Dos Cruzados de Fátiml. ex.Iae--se comidos. .. 'epenu; Dizia •o grande escritor católi1."- a.ue procurem l'lver crtati-- co Montalembert que, nésses meo.te; · :.1• - que paguem pontualment• a tempos, a presença dum ra]>(t2 na igreja causava tanta surpresCL 1'86peettn quota. camo a dum via;ante cristil.o n!L·U Direitos dos Cruzados de ma mesquita dos mouros. ()Também não podemos deixar Havemos de recorthecer que, Fátima de nos referir à lei que foi vomesmo em Portugal. o mundo tada pela Assembleia Nacional Todo o Cruzado tem direito a: hOie taz um bocadinho de dite e destinada a impedir a maléfiI.• - Receber todo• os meses • rença ... I Va. da. FáttmaJ; ca acção das as...~a.çõas secre~.· -Participar na mtaa. que dij,.. tas, e, em especial, da nefaSta n.mtnte u celebra em .Fitima pe.. Maçonaria. ba lntenQOea da P1a Untlo dos Cru· Foram notáveis os ólstursos zadoa; Quereis um bom l<>rnal para, 3.•-Puttclpar n.aa missas que em profelidos no Parlamento, quantõdas u Dtoceses ae celebrem pelas crlançadl Assina! do se discutiu o projecto, apre~ Intenções da Pia União dos Cruzasentado pelo sr. dr. José Cabral. O PAPAGAIO doo· Participar em todos oa acro. A ne>va lei procuxa Impedir os C!e pil'dade e caridade rea.Uzados por Além das secções usuais naa mflnc]os criminosos dos que vitntermédlo da. Pi4 Unido; J>ublicações Infantis, Insere livem na sombra. 5.•- Lucrar trezentos dtu de ln' t11.1lgênci& tOdas as vezes que redtar, ções hum<>r!stlcas de trancês e acção. Já há dezenas de anos que as n u condições requeridas, alguma inglês. A Igreja, que nos lembra o de- leis portuguesas proibem a exisctu seguintes jacula.tórtu: Em poucas horas venderam- ver dwna, não quere que esque- tência de associações secreta.'>. - cNoa&& Senhor• de Fittma, pro--se mllhares de exemplares do çamos o grande cfevE'r da outra. kgcl o Santo Padre» E, a~ pesar disso, elas conti-«Nossa SeJlhora de Fátlma, pro. l .o número! l Muito a propósito Leão XIII nuaram a prestar os seus cbons, Uaei o nosz;o Episcopado • o nosso

=

éotli,lliéUtU

ano ~ via& .O T.kABALHADOR, quinzenârió det@I1!o! d9 O}P'!r&rtado, com orientação crtstl: Não é um anlversãrlo bati«! ·O di~ ta tolhn. vigorosa, que no ooraç:ia - Ora mUltas parabéns, sór do à Fé Católica. li: · uma cois'l da capltal arvorou o estandarte da.S ' ustas nivindlca.oões da& classes tra.- protel30r! I!: a hora de se dar Q.ue se está conttnuamente a Dàlhadl1tá!lj Que os ~tadores de parabéns a todos os verdadeiros ver, nas páginas da nossa ~s­ Vfti!!.§s~tJ. avrovettando a cm1sériá tória, nas pedras dos nossos 1tbêrl!c1dil Q.ué t.e oprime por Clefei- educadores. J à se flc<>u sabendo te da Gtil!nilza9ã9 &OÇtal, JU'OC\U':UU que a moral que se deve ensi- monumentos, no velame das âffa.staf para a desaft}(tt:d. O TRABA- nar nas escolas, é a moral crts ... nossas caravelas,. que desc,.obrl-· LHADOR, abr• d8 ~o8: a t.od<).$ QuzD- tã ... ram o mundo, nos padrões QUe tos vivem do seu trabalho, é o por.. - Ah! também lá te chegou? os nossos navegadores eriglr.am ta-Toz daa suas asplr'a.Çõe.a. d !ftme:.a a.a c!outrinas ooclai& da Jarda, da- Foi um decreto que honrou ver- :~)elas costas da Atrlea, da 4sia. tnlfldtl eonttnuamente. em c:ontrárlo do que atirmam os caluniadores do dadeiramente a Assembleia Na- e da América. Pt>rtugal, m~u._ ramovimento rociaJ oristão, que o seu etonal. E todas as mães portu- paz, não se corit.entou com sez program.a não se clftii em aprc!:en· guesas deveriam fixar o nome católico ·para si. Fê<~ mais, .!êz tar como remédio a oariQIKie, mas proclama as exiaênciu estr ita ~ àa da Mulher Ilustre que apresen- aqUilo a que todo o católicÓ esjustiça.. 1011 essa proposta., e que é Rei- tá aliás obrigadoo: foi apóstolo, 55n haja. tese a"rupo de homens, tora do J>rlncipal liceu feminino !ai missionário, féz · baPtiZ!Ir t:tUi em T9lta Guo simpátioo Jorn&l &e atrupKratti ~ t115tnlir e defender do pais: a dr." D. Maria Ouar- mllhões de J>reto& e de lndi os ... - Ensinar nas. ascolas uma aa cJa.ssts "t.rabalhadotu. Que estas diola. palavras de hdtn~em • aaraeleci· Com a sua praposta, ela con- moral diferente da cr!stli. seria mento pelo seu desassombro, estampadas ,no jornal de ma.I.Ot' tiragem tinuou a acção verdadeiramen- um conttassenso, era um crique ht. em Ponugal, provoquem uma te patriótica de ta.ntas notáveis me! . . .. expansão cada. vez maior do TRABA· -E seria mal.!< u:m · atentiulo LHADOR. Jornal c::.oa humtides, o figuras de mUlher que enalte&eu preço, a,..~-de formato gran- cem ao ~K!nas da nossa Histó- contra a liberdade, dos müitOs d!, Qa riqueza ® leitura. e da qun.- ria. qne se têm J>ra;tica<l> em Por· llhfiU dO papel, ~ &I>elltl8 de i es<Ju· E velo mostrar-nos mats uma tugal. seria wna -afronta.' ao p&r ano, para operários e em:préaaQa:., d• 1t escudos pua. O& pro- vez ... o que ainda. na nossa úl- sentir da gra:nde mataria dos tectarês da "Wo n~ssária llUhlica~ pais portugueses, qu" têm o diçió. Todo o vabalha.dor deve desti- tima conversa tinham<>s dlt<>: reito, natuxal, ode educar ·os nar no seu ~ orçamento fa.- que o ressurgimento do nosso Ihillar 6sses 160 centavoe por tri· querld<> Portugal há-de ser em flihoo segundo as suas idelãs.Ihfitre -para receber ~m a~..o;a o P'V - Quem manda nos meus filadlno crW\io du classe• ~ra"b:tlba.­ gránde parte obra das mulhelhos, sou eu - está claro. Vedoras. E aQuêles 1\ quem Deus fn.vo- res J>Ortuguesas. receu com maiS fP.rtO& recursot, pen· -Não há duvida. Elas, quan- nham cá à aldeia prénr-.n<>~ um pa perversão Qtwt outras folhas que não é aos pais que pertence estão fazeru;!O das ma.stas trnba.lhn- do querem, podem muito! doraa pnra a. derrocada. &K:lal cm -Parece-me que era o Na- dizer como hâ,-de ser a educaQue mala pcrder!n.m os que mai3 poleão que diZia que os braços ção dos filhos '- e verão 'o pl• têm que puder, e não recusem man· parote qne aa;>a.uham! ... dar a sua. asstn•t\lra protectora.,. ou das mulheres, sendo tão fracoS, -Além disso. a escola .t sem qualquer su bsidio dt'! propaganda., ao sustenta.m os destinos do munvalorooo TRABALHADOR-. A red:l.C· moral cristã ~ dá naqa; está do. t;lio i em L!lboa, Rua. de a Tla,ao, falida! Ainda liá pouco um proE que no ~do ano de vtda o TRABALHADOR atraia às filas da. org:mtzação operãrb catóitca o Côbro

talvez; o que a.contec,eu. ....o Apolo, que tinha. &ido despedid9 peolo pakio, ~uda.va à procura dou,w:o lugar.,. Hã três semanas desape.rcceu, A exclt&eão d.c.8 ·testas aonde nAo • não d'- noticias; o seu antigo pa-se entrava ~a.s que ee Podiam. e11Pre1- trão nA.() &abe o que ele tcnclon&va tar, a ocio.sldade daquelat sa.ida10 tà.o fazer ..• tarde, o tsolalllcnto d.uma. Ma.rianltu. Não deixou a ó.trecciio no Quarto no meio da rua, a. atracção d.as dln (lUe do:mla provisbriamente. luzes c da. música.. . . E o comi55\rio do polícia. ao ouvir Como se podia resistir; porqu~ ae esta história banal que a. pobre Mahavia. de resistir e o que d~rl:.. fórQ.l. rlan!l. lho conta a. soluQRr cleeampapara. reststir? ... rad:unente, nAo pode reprimir um sor· E depois. "' Mariana tinhl\ tra.va.do riso dJr.nte de t.runnnha Ingenuidade. conheCimento com um rn.paz lindo A Ma.rlana, coit.Gda, tevo de c:eder oomo um Apolo.. . um /:.poto m\:atd o seu lugar a uma Judia que chega,.. ondulnUo e perfumado ... q ue «a C?.r ra. fugida. há poucos dias, da Alema.beleircir~ - ali. no bairro e qu& tinha. nh&. livres justamente as mesmas horas Escrevo, pois, Ktas Unhas, para que que ela. tinha, um 1·apa.z que ainda. me a.juctem a arrrnJar outro lugar por cima dansa.va na. perfeição... para. uma pobre Martanlnha. 6em diComo era. agr::td.ável sentir~se leva- nheiro e .sem atrigo, que se sente da ao som duma. rhúSlca animada. por cheia. de tristeza e de vergonha e um P'B.r tão distinto que era. cxe.eta- que não ae ntreve a. a.parecer assim mcnte o contrártp daqueles desagei- na sua. terra.. tados rapazes lá d:1. aldeia., - e, que Mas tembé~ e sobretudo pnra. dinunca. lhe pisava os pés bem calça- zer às raparigas portuguesas das aic!os ••• • delas: •Não obandonem a aua paróParo que se ha.via. de resistir a êet.e quia, 4 sua c.nsa rüatiea os 3eu.t pais ambiente tentador? Não tinha mal 4 maa do campo livre e~ .9àdia e o tU:. nenhum .. . turo e leal companheiro' de ámanh4 Calculam o QUe devi& sonhar a ~ra virem oumentar o- numero, tnt<~ Marianlnha quando entra-va. à noite hzmcnte grande, de tódas as .Mariano seu quarto do sótão depois de ter nas que arTastam .o teu tardo de mfgozo.do aquelas horas tão doces e sértas e muttas uezes de vergonha, ehete.s de luz, de múalca e de alegria. nas ruas perigosas da cidade! doida!. .. (Adaptaao de URBAIN MILLY) • • •

s.

a.) remidos os que dão uma. eó vez ROO escudos; b) bem!eitores os que contribuem eom a quota. mensal minlma. de 50

bêm felizes à-pesar-de tudo, a~pesar-de estiarem lon1Je tla filha querida ... Não nnd·a. e~ filha a \ratar tle t u.::.er 4 sua Vidar Não é verdade que ela gahha multo dinheiro ... e fà.cilmente emc;,uamo o trabalho deles continuat n. ser bem duro? Os filhos devem paesar pelas ruesma::. provações que o& pms~ .N~ têm o direito de fugir a elas? E depois a Marla.Q& Jt\ está para easar· ~ fidlvti quere abrir uma. loja d.e eabclelretro... logo c;,ue ter..ha. bastante dinheiro p:!.ra. lsw. Amb:>s reoolvem juntar a& suas economiasiDhas, e os velhotet~ adiantarão algumas notae tiradas no reu pé ele meta . Como os noivos são Igualmente shllpáticos e atenctooos llão-de ter inulta clientela. .. . P~e aupõr-59 tl'do Q.Uan\9 bt. 4e

para sair...

Oremos e apostolizemos

Pois tr>l muito testeiado em Par is o 1.o centenário das notáveis conjeréncias de L acordaire. A catedral apinhou-se com a fina flor dos senhores doutores (como diz o nosso povo) e uma brilltante representaçao da agremiaç4o literária e scientffica mais importante da. França, que é a Academia Francesa. Os tais Profetas que anunciavam a morte próxima do Catolicismo - ficarãm mais uma vez

E os vélho! pais que fléll~

nuh .tid. tl.ldéiá sêtiteni-se tà.m-

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PARASALVAR OS OUTROS

um

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CONVERSANDO

.,· · "OTRABALBADORff

Sem noivo

Féz agora cem anos que o ura nde prêgador dominicano Lacordaire começou na citada Sé de Parts as suas conferências - que Qu1 custa ser cCruzadu! deram brado. Haviam sido promovidas por Custa apenas o sacrlffclo da 20 pequeno grupO de estudancentavos (do!l tostões) cada. mês, menos de um centavo cada dia! tes, à frente dos quais se achava Ozanam. o grande fUndador Para que serve ser «CN za doJt das Con!erênc!as de VIC<!nte Os doze Apóstolos rezaram e Serve para promover , poderosamen· de PaUl<>. A propósito, lembre- trabalharam também. mos mais uma vez que é dese~·a ) a &alvação própria, Porque sabiam que se a oraio ardente de S. S. Pio X I que ção é necessaria à obra apostób) a salvação do próximo, em cada paróquia haja pelo me- lica, sôzinha, geralmente não é cJ o triunfo da Igreja . dJ a. glóri• de Deus, nos uma Conferência Vicentina. bastante; que para entrar nas e; a prosperidade da fam11la e da N4o esquecer ... almas e ai produzir os seus tru l&trta.~

,Esp6cies de c,Cruzadou

.. Página dos CR·UZAD.O-S

.....

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fessor da unive't'sldade me dizia que a Igreja S<io poder:ia. deixar de educar as cr!la.nças e o povo, se se arranjasse uma outra coisa qualquer para. pór · Iio lugar dela. <Mas - sil~ine am dàs palavras que êle emp-regOu ·que diabo é que havia de ser1l Sim, o que ha:v1a de ser?!, Lá disse o nosso grande Poeta António Coe-reia de Oi!velra que uma eS(}(ja é comparâv'el ' a uma lâmpada; pocf<l ser de ouro e prata, c estar cravejada de pérolas e brDllantes.. . Mas, 1e

lhe faltar o id.cal religioso. ~erá uma ld.mpada apagada .•• TU gostas d<> cantigas, pois a!

vai uma dum 'J><)eta notavel:

.

Desta escola a uma prisão Vai um caminho agoireiró: A escola procfuz o grã-o De que a enxovia é 9 celeiro. Escolas sem · moral cristã são, como disse o proeta que nãO 1era nenhum beato, fàbrtcas de criminosos. Pelo ·menos. são eaco· las onde se não aplica às gerações novas a vacina que as impedirá de resvalar para o ctlme e ll~l' a de-.a&;idáO. · Sem moral cristã, ciue vaclnL . é que se lhe há-de a-pljca.r'i-1 ' • , Quando em França se dlscutlam estas cmsas, o deputado se>ciallsta <nota berri: ~oCiati&ta) Mauricio Allard gritou em pleno Parlamento: cQue prOduz ~ a escola sem religi4o e , ~em nto• ral? - Produz fadistas b

-Bem metida!.

- E olha que não é \·practso

sair de Portugal para se ··a valiar bem tristemente como esta tra ... se foi justa! . -E assim se vai endireitando a educação da mocidade, o ao mesmo tempo sátisiazendo as reclamações dos católico.s, que são a malocta do paij;l -Não ex·ageres. · Vamos devagar. O que se !êz, é· alguma coisa a. bem da nação, mas u .. tá ainda longe do •que d~v~ . ser. do que é preciso que seJa, ao que !azem já mUltas paises, Q()S mais ctvllizados. Havemos de ·voltar ao assun~ to. X.

nm ériiDde meio de urouaéilDdaEntão já tomaste a resolução de . pôr e m prática o que

1

Voz da Fátima aconselhava, no último núzme ro?

Dizia que todos os católicos deviam ler em públic_o

o~

bons jornais, para que as outras pessoas, vendo-os, se inte ressasse m t ambém por ê les.

Ninguém poderá ler as publicações católicas, e · bene· . ficiar portanto da· sua leit ura, se não souber primeiro q ue elas existe m ... É

uma coisa que se mete p2los olhos dentro e que nunca

deveremos esquecer.

T

Portanto, vamos a aplicar a receita: LER SEM PRE OS JORNAIS CATóLICOS EM LUGARES ONDE OUTRAS · PES· SOAS OS POSSAM VER 1 --------------~------------ ~ mo é necessário suprimir ~ múu:er ... Estas palavras encerram a verdade, ~. já. que não podemos sUPrlfnir a. mulher, corrompa.m~la. ..• Não dei· xemos de fome.nt:!r a corrução. Ter· tuliano dizia com raeão: «que o sàngue dos mártires era. semente de cristãos)); nada, po~to • .de -petseg.uições, não façamos mártires, PQpula.rizemos o vicio nas multidõe.. Que o :respirem pelos cinco sentidosi que o be~, que se saturem dêle. Corrompei os COI!-Ç~ e não haverá mais católicos!». ':'"" E para qu• ttJis -prp;.ct~ tivessem r.alização, eomprundef'atn qu• não havia v•ícwlo mais adequado , 'genl• mais efica6 do qUf. • Moda . Eis • ra.:io -por que • J[od., de &tio ptwa 4110, , . ~ mtJis tttrevida • imttldiea.; D& tt~•is. t,da • t•nte mediana ment e cvlt• 6ab• que Lenine $J!UU· ni.aou o 4estf'f4Çio . dt f!tm_Uia pdu •bolição das front•lras Us 6exos , fi'• llcOas•lho• • d6S1,.,.jÇtio dt1 tóda " i-.4vmntdrf4 sin~lYA, q..f •• tiyll~Hç4e 1./llt• -. Alt1J41 • i4J ~tM­ p~4 &-OmO o •rio ......,..,o ,. ifJjj.

o modêlo e as conversas dos salões comentam ' 0 acontecimento o" m~J­ ll,or o sucesso de Madam• X ou d~ Mad cmoiselle Y, desuevendo a inovação como a riltima e mais perfrita manifestação do bo1n gôsto. E logo. a mulllef' fascinada, .seduzida pelo desejo arrebatadc f' do clu"q'IU,· da of'iginalid~de, do dar MS visttU, fOr· ,.6 sem pestanej~r. • f'eboqu~ de qualquer ltfadame ou Mademoiselle galante e mundana q~tJ pof' Slli vu trabal1~01l ao serviÇo das costureiras e dos negociantes. Esta • origem da Modp contemporanea. Mas não é tudo ... A Moda 11ão ; apenas um neg6Gio, uma espe01daçiio em alta esGala; Slrtll ma-ravühosameNt. de úu•rumeNto de desmoralização. 01 inv6ntores ~ Moda trabalham ordin4.rianount• à.s ordens dum poder Oat4lto qut se propõe a emanci~çã.o completa e inte· gral ~ mulher. Jt utn artigo do pro· grama maÇQni&o. Há mais th Mm •i~;ulo que a palavru de ""dem daQ pda JlwÇU?IUria i prouhJV•r " curnlfuo d• mvlhr:r!. O,.çans vm d.p..nIIIMlq_ i~P• ito:-nNós etnpreeodemos ~ co.n:uçào em grude ~a qu! deve conduzir-nos a. enc~' a Igr~ ja. num túmulo. Há. tempos, um doe noiiOI amigos :rindo-se dt5t. projec~ di:ii: r.a1l;u:: o Ç_Al .•

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tWf~KINFio ~A!l.. ..

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de 1935

:FáHifta, 1~ de Junho

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D~ctor. e Proprietirio: Dr. Manuel Marques d08 Santos

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N.''153 .

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Emprêsa. Editora : Ttp. cUnlão Grãrtcu R. Santa. Marta, 158-Lisboa.

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A . . R ·aA. ·····

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Adm1n1s~rador:

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Ant~nlo

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' Redacção e Ad.mln.LstraçãO: cSantJ!U'io da. Fátima. :..

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·Fátim·a, maravilhosa epopeia -·d e :Fé

Portugal aos Pé.s de Maria cFrithna, local bemdito on• a e não hd d~sordc1ls: 1te1n. ar,.~fai.,-, nen1: dtvertimentos, nem dtscord4nc!a&, ncrt1 di.ftinc4o de classes, 1nas um .só pOtlO 11um .'1() pe11samcnto c r.tlm .sÓ &nnor: Deus pOr ir.teTmédio de Not.~a. Senhora•.

Vai-se comemorar o décii-no oifavd aniversârio da primeira aparição da augusta Rainha do Rosário aos três humildes e inocen~ tes past01inhos de Aljpstrel. . A Juventud~ Católica Femini· na, escol de almas generosas iluminadas pela luz durria fé viva e impulsionadas pelo mais acendrado amor de Deus e' da Virgem, · prqmove para essa o~asião a sua primeira ,peregrinação na· cionaJ . à . Lonrdes portuguesa .

Santuário augusto em que Yibra a alma e palpita o ooração de Portugal. A pé, percorrendo dezenas de légttas, a cavalo, em bicicleta, de automóvel ou ca:miottetfe, pelo caminho de ferro, emfim, . utilizando . os mais heterogéneos meios de locomoção e transporte, os romeiros enchem as .estrad'a s de lés a lés, formando um caudal permanente, uma torrente colossal de pes..'<>as de tôdas as

O encontro das duas Juventudes As jó,·en's católicas de Portugal levaram a Fátima .o fervor da sua fé e o fogo do seu entusiasmo. Era·m em número superior a dua's mil. EstaVam representados, entre outros, os núcleos de Lisboa, Pôrto, Santarém, Bragança, MaiÍgualdc, Viana do Castelo, Oeiras, Faro, Estrcmôs, LeirÍa. Alpcdrinha, Melq, ];'ortalegre, _' Castelo Bran-

nanda de Orey. À frente caminham o Senhor Bispo de Ma· drid-Alcalá, que cpegara momentos antes de automóvel, e o Senhor Bispo de . Leiria. Na esplanada r:.;.:deia j:L um mar imenso de cabeças humanas. No· reci11to interior da Basílica, os venerándos Senhore5 Arcebispo de ÉYora e Bispo de Viseu aguardam a chegada do cor· tejo. O Senhor Bispo de Leiria saú• da os peregrinos. Recorda que S. Francisco de Sales, quando entraYa num santuário dedicado a Nossa Senhora, costumava dizer que estava em sua casa. Fazendo a aplicação apropriada, acres· centa o ilustre Prelado, .também ~le af1rma que as peregnnas, portuguesas e espanholas, da J. c. F .. estão em sua ca'i3- e tôdas nela são. innãs na realização do seu lema Hcor unum et anima unall. Falou em seguida a : pre5idente nacional da J . C. F. ,portu· guesa, D. Mari~ Amélia LefilOS Santos. PrincipioU assim: - Apenas duas palavras, para saüdar, com um OO:cado muito grande do coração, as nossas irmãs espanholas que , aqUi vêm pedir para o seu país as bênçãos de Nossa Senhora. , Estamos atravessando um momento seriíssimo, e, - digamo-lo com brio e galhardia. - de·

«VOZ DA FÃTIMA>J · A «Vox da Fátima» é a publicação de maio11 tiragem em Portuga l.

O Yenef3Jldo Santuário da Lourdes. portuguesa, santuário nacional por excelência e ' escríEm Abril tirou 274.610 e em nio precioso ·da P átria, começou já a revestir, para glória de Maio 287.169 assim distribuí. (Cãmara. Manuel de Mel o. no seu belo livro A luz Deus · e honra da Virgem, o cados: dum idcqt). rácter do seu hmão mais vélho Maio Abr il Mais uma vez, no já longo de- de além-Pireneus: o carácter de curso de dezóito anos, o planalto santuário internacional. ·No dia treze de Maio, espaAlgarve ... 3.279 3.569 sagrado de Fátima, que a celesnhóis e franceses deram-se mUte Padroeira dos pot lugueses seis Angra.. 15.820 15.805 B Ve~t."S santificou com a sua pre- tuamente as mãos e confratern).. 3.681 4.1 2~ eja.·· !:iet\ça e mil vezes com as suas zaram com os filhos de Portugal, ,~ Braga ... .. . 61.275 62.67t graças e as suas bênção; de Mãi no novo solar da Padroeira por . ' ~rinhosa., foi teatro dum dos es- Ela própria escolhido, inspiraBragança.. . 6.705 7.52Q . pectáculos mais belos e mais co- dos pela mesma fé e impulsiona13.298 13.676 Coimbra tnoventes que. é possível contem- dos pelo. mesmo amor ardente e ' .... plar sôbre a terra e que consti- filial para com a e~c~~lsa l<aínha ! Évora ... 3.500 3.501l tw, nas proporções colossais da do Céu. 17.644 18.2 1 ~ O planalto bemdito de Fátima Funchal sua grandeza de maravilha, o expoente máximo da fé c da , ·itali- ergue-se agora, sob a mão prodi28.527 28.95~· Guarda .. giosa da nobre Padroeira da Na<ladc religiosa dum povo. Lamego. 4.286 Com razão, o indefesso arau- ção, à mesma altura espiritual e Leiria ... to de Cristo-Rei, P. • Matéo mística em que se encontram os 9.856 9.81 Crawley, apalpando a podero;a cabeços agrestes da Sen;a do PiLisboa .. 6.165 e benéfica influência de Fâtima lar e os cumes nevados dos AlPortalegre .. 6.628 6.97 nos indivíduos e nações até aos tos Pireneus. Fátima, inefável jardim de enconfins do orbe, abarcou, com a Pôrto .... .. 35.907 36.6491 intui~ão , p rofunda d~m génio, a cantos, florido de graça e de miVila Real ... 31.053 31.68& sua incornpará,vel magnitude de lagre, delicioso cantinho do Céu, Jacto religioso divinameqte trans- portentosamente cngastado no Viseu.... .. 8.167 8.521\ cendente, ,e exclamou: ((O Santís- coração da Páttia lusa, estância simo Coraçáo de ] csus amou tat'- santificada pelo martírio incruen255.791 263.074 to Portugal que lhe euviou, com to e voluntário de mil almas que Estranjeiro 3.602 3.585 o -'Cu doce sorriso de Mãe Nos- se ill)olam pela salvação de P or· tugal e do mundo, salve, mil ve- Os Ex.ao• e Rev. 010' Senhores Arcebispos e Bispos .de. Portugal em .3 xarcícios espirituilis na sa Senhora de Fátiman. ' Diversos ... 15.217 20.5Hl (Continua. na 2.• página) E , n~ verdade, aquela c:;,tân- z:es sah·e! Fátirm de l a 8 de Maio. Felizes, mil vezes íeliz.es, Por falta de saúde , não assistiram Sua Eminhda o Senhor Cardial Patriarca e os Ex.' e• e cia de' !;I'"ças e de prodígios é Total ... 274.61 0 287.l6S hoje, mais que nunc~. uma colu- aquêles que tm> a sorte de poder Rev. m~ Senhores Bispo Conde e Bispo de Vata rba. lla gigantesca de luz e de fogo ajoelhar no limiar do teu San...._ ~-.-......---~ A Espanha, a nob,e c cava, o..lasses . e~ condições :soCiais, que co, Fornos de Algodres, Caimque il umina as almas e aquece e tuário augusto e oscular o teu Aos srs. Directores das peregrinaabrasa os corações, Clesprenden- solo empapado de lágrimas e de lheiresca nagão vizinha,, da nos- desagua se~ cessar no mar imen- .bra, Cor'uche, Tôrres·· Novas, Ardo-os dos liaines da terra e ele- sangue, de tantas lágrimas puras sã Península, promete en,·iar lu- so do recinJo das aparições. · raiolos, Viseu Paredes de Cou- ções ao Santuário de Fátima • zjdos contingentes da sua briosa 0 trânsito nas estradas às úl· ra, etc., etc. ' · · vando-os santamcntc para o e de tanto sangue generoso! Para que ~ s peregrinações ao Longe de ti, na terra do exí- Juventude Católica Feminina à limas horas da tarde, é difícil e Céu . Viam-se, ao todo, quarenta e Santuá rio de Fátima 'sejam ·conP ortugal 'é mais nobre e mais lio. . . como o exílio nâ terra pa- Cova da Iria, presididos pelo tornar~se-ia impossível, se não seis bandeiras. belo, possui novos encanlós e no- rece aínda mais histe e mais du- próprio Bispo de Madrid-Ai- fôsse dirigido, com elevado criA anunciada concentr~ção da side radas como tais, goz-ando '-'OS esplendores, tem mais p ure- ro ao peregrino que. gemendo e calá, grande alma e grande tério e extrema paciência e de- Juventude Católica Feminina dos privilégios que lhes são chorando, neste vale de lágrimas za' e virtude, depois que a aucoração de Prelado, - a-fim-de dicação, pelo comandante das realizou~se, às dezóito horas, em concedidos, precisam c!e auOs Cruzados têm obrigaçã'!\ gusta Raínba dos Anjos quís un- e de misérias, vai em demanda deporem junto do trono da glo- fôrças da Guarda Nacional, au- frente do pórtico lateral direito, torisação. por escrito , do Ex.nlo de pagar a sua q uo ta me nsa ~ gi-lo com o perfume da sua gra- da Pátria q uerida, a caminho da riosa Senhora Aparecida o senti- XIhado pelo pes;oal da Junta da pa~ic de dentro do recinto. Prelado da respectiva · Diocese. quando o se u Chefe a pede el O despacho do Ex. •• Prelado . Ça e do seu amor, dignando~se Fátipla celeste! do preito da sua veneração e do Autónoma das )':stradas. Entretanto chegaram as deleo Chefe da trezena não de ixei deve ser enviado, com a devipousar os pés virginah e imacuseu ap~or e confraternizarem duFOI preciso Improvisar, nas gadas da Juventude Católica Fcaha%"ar as quotas que estão ~~ Visc.onde d~ Montelo . 'Iados na copa da humilde azirante algumas horas com as suas imediações do S~nluário, novos minina espanhola que vieram da antecipaçio, ao Rev. dr. seu ca rgo. nheira da Cova da Iria. irmãs na fé do outro lado da Pe- parques de estaciOnamento para juntar-se, com a sua bandeira MarqueS dos Santos, Vice-ReiCobre-as todos os meses. Uma forte rajada de sobrenanínsula. comportar o sem número de Yeí- ao grupo português, sendo aco~ tor do Seminário de Leiria , A GRANDE PEREGRINAÇÃO NALogo que as receba, entre) tural soprou sóbre esta privileAnuncia-se a visita de grupos culo~ que transportayam os pe~ lhidas com inequívocas demons- superiormente encarregado de gue-as ao Rev. Pároco da fre CIONAL DE MAIO . giada terra de Sant~ Maria e féz dirigir a ~ oeregrinações. • trações de simpatia e carinho. de católicos franceses e belgas rcgnnos. cair, dum extremo ao outro, em As peregrinasões serão pre- guesia ou mande-as direc.J Com êstes vieram também os Num dos lados da bandeira que Yêm orar pela primeira vez tamente ao Rev. Director d io ..l tõda a Vasta extensão do seu imA caminho de Fátima no Santuátio mais importante e nobres Prelados de J';,·ora, Be- grande de seda branca borda: sididas ~or um Rev. Sacerdote cesano. pério, uma chuva copiosa e premais belo que a Raínha do Céu j~. Algarve. yiseu e Leiria. as- da a.. 'matiz, a Imagem' da Vir- autoriz-ado pelo seu Ex. ruo PreNão devem den1orar nà sua Como nos anos anteriores, a ciosís.sima de graças que a sanfêz surgir sôbre a face da terra stm como_ o tlustrc e ~enemndo gem de Almodcna, Padroeira de lado para êsse fim e para cada mão o pro:Juto das quotas, por ... tificam , redimindo numa eterni- preparação da grande romagem no primeiro quartel do século Senhor. B1spo _de Madnd. caso. Madrid, está rodeada de 13 2 esque êsse dinheiro não lhes per- 1 d ade de glória, a alma cristianís- nacional do dia treze ae Maio ao vinte. 5:Juás: ao por do sol, o céu, trêlas, que representam os centence e é t:ecessário parar sima de Portugal. de tantas cul- Santuário de Nossa Senhora de Por isso, de todos os recantos ate entao nublado e tr1ste, desa- tros da J. C.· F . existentes na as despesas da Acção Católica pas individuais e de tantas ini- Fátima • começou a ~fectuar-se nuvtou-se por. completo e o ven~ diocese. Do lado oposto, em a que é destinado e pa ra sus -~· com alguns meses de antecedên· do país, aínda os mai5 longín- to, que era fno e agreste, cessou ponto grande, a insígnia da J. qüidades colectivas. quos, multidões nurnero~as se di· tenta~ão da «Vo% da Fátima» cia . Sob a direcÇão dos respectiHoje em dia, F~tima é, na de sopr.u. C. F . de Madrid . Da haste penque, sendo a publicação d e r ealidade, mercê dos eflúvios ce- vos pastores de almas, por tôda rigem para Fátima, ansiosas por da D iocese da Gua' r da à Fatima Numcro505 dqvotos cumprem dcm fitas oferecidas por diferen· maior tiragem em Portugal, l.Stes e portentosos que dela a ·parte, de norte a sul, nas ci- assistir à nova e incomparável prome!::õsas, anastando-se de JOC· tes núcleos diocesanos. apoteose da Virgem bemdita, Promovida por Suas Excelên· tem, por isso 1mesmo. muito~ dades, vilas e aldeias, desta boa emanam · e <jlle actuam por tôda lhos sôbre a terra. 11ua até à sancias Rev .mas o sr. Bispo da Guar- encargos. a · paite com a sua energia espi- e cristianíssima terra de Santa que deve revestir uma solenida- ta capela das aparições. Odesfile do cortejo da e seu Auxiliar realiza-se no Contas do Pôrto d á cá, ritual e redentora, Yigorosa e ir- Maria, . organizam-se grupos de de e- um esplendor nunca vistos Em frente da branca Imagem realizada pela fé e e que será dia 13 de Setembro uma grande tom;o lá . resistivel, .o polo magnético das pecegrinos, alugam-se automóda Virgem. do Rosário, erguida ÀS 19,25 horas, começa o des- peregrinação Diocesana da GuarLembramos de novo qu"' al mas, e o centro de atracção veis e camionetas ou fazem-se piedade de trezentas mil almas no seu pedestal de glória, ardem estando a obra dos Cruzados 1 inscrições. para• a· viag'lm em ca- reüniilas em volta do seu tro~o constantemente centenas e cen- file do cortejo das J uventudes da . dos ' corações. . • d'e graças e de misericórdia. Essa peregrinação deve consti- organi:rada por dioceses, tô-j : E· ai· torrente das. peregrinações minho ·de ferro. tenas de círios e velas, frisante por entre alas compactas de po· vo, em direcção à Basílica do tuir uma especial homenagem das as inscrições, mudanças da. Mas é, sobretudo, no dia do·factos concorrem poDiversos continua de ano para ano, ÍGlrsímbolo da· fé viva e da pi!"lafl!i§~.vel_ e impetuosa, catreando derosamente para que a data de ze, desde os primeiros alvores da de ardente dos portugueses e tes- Rosário. O serviço de ordem é daquela Diocese a Nossa Senho- nomes ou resid ê ncias e reclajá, nas suas últimas vagas, ele- treze de Maio seja. assinalada no madrugada. que o movimento temunho bem sugestivo do po- feito pelas "Guias de Portugaln, ra de Fátima e para isso se ini- mações devem ser feitaS, atá; mentos importantes pela qualida- corrente-· ano por wna afluência dé peregrinos , se intensifica, de der e da .bondade da sua muito que compareceram .em efectivo ciou já por tôdas as freguesias e ao dia 20 do mês ante ri or, a~ numeroso, dirigidas pela comis- no jornal A Guarda uma inten- Rev. Director d iocesano que' de.,. \ e_p~lo· nY.mero, procedentes extraordiqária ·de fiéis à estância hora para hora) nUm· raio de arrtada Padroeira. sá'ria nacional, senhora D. Fer- sa propaganda. !Jputros povos e doutras línguas. privilegiada da Cova da Iria. dará as devidas providências. !J!Uitos quilómetros, em volta do

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AVISO

4.76~

6.61~

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Atencão

Aos Crnzado.s e Clfefes de trezenas

UMA PEREGRINAÇÃO

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llf'..,.,;.,.

o Poeta Correia de ouveira e lossa Senllora de Fátima • • A NOI'M Fõ(>.nbora. de l'ât.ima.. de joelhos dedica, of-ereC<' e rna.nda. Jl0r aO& seua J)é!'. Patno So stra. no dia. 1~ de Maio de 1935. AntdmQ Corrê\& de 011.,eira. tOe ~inllo, em 15ibado, di-a. 11 J~ .

portuguesas com suas bondeiras em

m;a nos diu 11 e 13 <dt Maio de J93S,

Com estas devoti!;6irnas pala\Tas de oferta e dedicatória en,;ou o ilustre poeta António Correia de Oliveira um exemplar do seu último livro <t Pátria Mos· tran magnifica oração patriótica em verso, proferida no Congresso da União Nacional e agor.t editada pelo Secretariado da Propaganda IS'acional. Pedia o autor que o livro fôsse pôsto aos pé; de Nossa Senha· ra de Fátima como preito de homenagem e devoção. Que Nossa Senhora de Fátima lhe pague o lindo gesto com abunrlantíssinta chuva de bênção~ paru n autor e partt- todo.; os : :.cus.

Sua Exce lência Reverend íssim a o Senhor Bispo de Madrid dá a bê nção com o Sa nhss imo aos doentinhos, pec<~ndo na um!lela o 1r, wvo rn1dor Civil de San tMÇm,


MAR DA (Continttaçdo da 1.• pdgina)

pende em grande parte de nós, mulheres, a recristianizaçãQ da sociedade em que :viv~mos, :f: preciso que tôdas, pelo exemplo, I'OS5amos provar que somos cristãs. Que a nossa alma seja um es~ll'lo de Deus; que sejamos luz a irradiar Deus! É preciso que sejam"\i aquilo que Deus quere e a Igreja ~pera de nós. Começamos aqui a 11ossa peregrinação. Juntas :vamos pedir. por intermédio da Virgem, as graças do Céu para as nossas pátrias. :f: preciso que a nossa passagem seja para todos um exemplo. É preciso que saiamos daqui mais fortes para a luta nesta nova redenção. A oradora, que foi a alma do trabalho de preparação e organização da grandiosa romagem, concluíu o seu discurso, dizendo que estreitava tôdas as suas companheiras num grande abraço fraterna!. Falou deROis a secretária da J. C. F. espanhola, D .. Collcepcion Caoo. Representava a presidente nacional, D. Maria. Madariaga, e, na sua ausência, proferiu a seguinte alocução: «Irmãs da J. C, F. portugu~­

A segunda vez trouxe-as comigo para lhes dar o :vosso alento, nesta hora trágica que a Espanha atravessa. Como irmãs aos pés da mesma mãe pediremos pelas nossas pátrias, para que Deus lhes dê um futuro !116lhor. DeROis de afirmar que Cristo tem direito à servidão das nações, o aROstólico Prelado concluíu exortando as peregrinas a colher, nesta romagem~ maior brio e fôlego para a peleja ao lado d~ Jesus. Repetiram-se os aplausos e aclamações entusiásticas. Por último os Prelados abençoaram as peregrinas, gue çaotaram ~m côro o Cr~do •.

Alocução de Sua Ex." Rev .m• o Senhor Arcebispo de Évora uo dia 12

de megafónios, que são o que há de mais moderno c de mais perfeito no género. Principia logo depois a recitação do têrço do Rosário. Segue-se a procissão das velas, a que presidem os vcnerandos Prelados ·e em que se encorporrun as duas J uvcntudes com os seus vistosos estandartes. É imROSSÍve! descrever êsse espectáculo, grandiosa maoifestação de fé e piedade, em que tomam parte cêrca de duzentas mil pessoas. Realizado sob um céu de estrêlas, em noite serena e linda, constitui um espectáculo sublime e deslumbraote, que impressiona, arrebata e encanta, e faz derramar lágrimas de comoção e de gôzo! À meia-noite) cantado o Credo, principia a adoração nacional, que dura até às duas horas. Prl!gou o Senhor Bispo de Viseu, que, ao meditar os mistérios gozosos do Rosário, fêz justas e OROrtunas considerações da maior actualidade em harmonia com as circunstâncias do nosso tempo e àa nossa sociedade. Após a adoração nacional, várias peregrinações fizeram a sua adoração privativa, como as de Lamego, Pocariça, Sesimbra, Miragaia, Vila Ftanca de Xira, Idanba-a-Nova e Pmtalegre. Entretanto, realizaram·se na cape~ la do Albergue de Nossa Senhora do Rosário, as adorações pri· vativas da peregrinação da diocese de Beja, da ]. C. F. espanhola e da ]. C. F. ROttuguesa, pregaodo respectivamente o Senhor BisRO de Beja, o rev. D. Juan José Santander, assistente da J. C. F . de Madrid, e o rev. Mariano Pinho, S. J. Às 6 horas, o venerando Prelado de Leiria celebrou a missa da Comunhão geral, em que foi distribuído o Pão dos Anjos ROr trinta sacerdotes a mais de trinta mil pessoas. Os sacerdotes peregrinos iam celebrando, uns após outros, nos diferentes altares do Santuário. Às 8 horas, o Senhor BisRO. de Viseu disse missa para os peregrinos da sua diocese.

não é fácil, exige grande trabalho e espírito de sacrifício. Não se podem separar o COfl'O da alma, o· espírito da organização; de contrário a Acção Católica será um cadáver runbulante. Lembrou, ainda, as r<'SROnsabilidadcs especiais que impendcm sôbrc as associadas da J. C. F., c a necessidade da oração e do espírito de sactifício, indispen~veis para le· var a bom termo a sua missão: levar Jesus às almas e as almas a Jesus. Terminou proROndo que se enviasse um telegrama a Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca, a exprimir o sentimento comum pela sua t'Usência e os votos de todos pelas suas melhoras. As últimas palavras da oradora foram coroadas por uma entusiástica o\·ação. ·

Fala a presidente geral da

tivos para a )>rocissão ~ mis~a dos doentes !; a ~n?óvgerâl a todo OJ doentes. povo., O rev.'' dr. :Margues dos San. tos, ao microfone, faz as aclama< A procissão do Rosário ções que o povo reP."te, com!! re-< É guási meio-dia solar . .i). mul- pete, em côro com('.Vente, o~ yo~ tidão, atenta e recolb.ida, reza de- tos gue no fim êle formula pela. Igreja, !"'la Acção Católica, ROr votamente~ em côro, o têrço do Rosário. Enn-etanto, organiza-se Portugal e Espanha, pelos perea primeira l'rocissão. É um dos grinos e suas famílias. No seu espectáculos mais belos e mais pequenino trono, a custódia de imROnentes gue se desenrolam na onro, levada pelas mãos ungidas estância das apariçã<es e dos mi- do venerando Prelado de Madrid, lagres. A Imagem · da Virgem, Jesus, o Rei de Fátima, passa nimbada de glória, coroada de lentamente ROr _entre as filas das esp_lendorrs, assorrya, aos ombros doentes, deixando cair sôbre cados Servitas, no funda da espla- da- um dêles a sua bênção. Por oada, junto da Santa Cal"'la. último, o Senhor BisRO de Leiria, É tão bela, tão meiga, tão ma- faz a consagraçãQ da J . Ç . F:. a jestosa, que dir-se-ia uma doce Nossa Senhora, repetida com envisão do Paraíso. Rodeia Q seu tusiasmo !; calor ROr mi\har!lõ d~ andor um oceaoo de cabeças. raparigas. Mais de trezentas mil pessoas, ' adeus à Virgem presas de funda comação, e dum entusiasmo deliraote, rompem É chegado o mome11to doloro. em yivas e aclamações, num cô- so da despedida. ro grandioso e colossal, cujas :vo- - Entre alas compactas de ROY0 1 zes se repercutem~ ao longe e ao no m~io de aclamaç~s ~ntusiás­ largo, nos recônca vos da Serra. ticas, a yenei;anda Imagem da Fala o venerando Prelado de Milhares de lenços saúdam a au- Raínha do ;Rosário é conduzida gusta Rainha de Fátima. Dir-se- aos ombros de oecerdot~ para Q Madrid -ia um bando inumerável de pomFalou, por último, 0 vencran- bas brancas batendo as asas e seu altar na santa CaJl"la dª~ apa, do prelado de Madrid-Alcalá. preparando 0 :VÔO para as altu- rições .. Oabraço fraternal Começou ROr afirmar ser 0 ras. De muitos olhos brotam lámenos indicado para encerrar uma festa de juventude. ;I:oda- grimas de alegria,_ de comoção e :Antes da Imagem de ;tc!ossa. Se• via, tendo cãs no cabelo, tem o de. reco':'heci~ntod ~~norme cor- nhora ser colocada na humilde coração rejuvenescido. · teJ~áprmCipia a eh ~·d 'capelinha, o Sr. Bispo de L~iria. Agradeceu as pa1a~ras cari~ . sc~em as an eiras as relembrando que a · Espanha ~ nhosas endereçadas à J. C. F. peregrmaçoes desfraldadas ao ~ortugal tinham combatidQ junespanhola e fêz :votos po! que vento, faiscando aos :ruos do sol tos para expulsar da Penínsul<11 desta reünião saia uma coopera- em tons de_ ouro e purpura. São o Crescente maom~tano e na~ ção mais íntima. dezenas, sao centenas talvez. .. suas descobertas gloriosas levaA Santíssima Virgem que esta• Cdorno guarda Ide honra,d lá vbão, vam a Cruz !!e Cristo a tôda a rá no meio d~ nós unir·nos·á na epOis, ~m co .una cer:a a e _ n- t~rra, lembrou às jov:ens p~ndefcsa do mesmo ideal. lhante: na mrus perfeita ordem e tes das duas nações irmãs gue de, E acrescentou: d!SC!phna, os membros das duas viam traballiar unidas para re. - Pobre humanidade em que Juventudes, ROrtuguesa e espa- cristianização da Península ~bé­ estão injectando ódios, yenenos nhola. Uma chuva abundante de rica e de todo o mundo. de soberba e fratricídio... flores cai sôbre o andor da Vir- , Iam dar o abraço de união, Lembro a todos que somos ir- gem, sem cessar arremessad~s, amigo, diante da imagem de Nosmãos, como filhos dum Pai co- atra~és do percurso, _ROr maos sa Senhora e conyidar o Senhor mum. E não descanseis na luta, gentis de mulheres piedosas de BisRO de Madrid ~ o Sr. Arc~biscomo acaba de dizer a Hsimpáti- todos os ROntos de Portugal. RO de Évora a a~nçoá-las. 0 andor.avança lentamente~ em ' · Passou-se então uma scel}a que ca revolucionárian presidente das Benjaminas. Há rr"hares de ra- marcha trm?fal, de cheg~, fin~l- , não deixou olhos enxutos. Emquanto as raparigas espaparigas que estão longe das vos- ment~, ao Cimo a esca ".?a a sas fileiras. Não podemos contar B~ofl:ca,_ rr~obr~do _ entao ~s .nholas e portuguesas se apraçacom tôdas, mas sejamos o fer- ac amaçoes e :VI raçao ~ en · vani fra!<lfnalm~nte e o povo ~clamava entusiasmado, os doi~ menta intenso que há-de esten- siasmo. der-se por tôda a massa.· Vai começar agora a missa venerandos ~relados abençoavam Que a vossa vida seja uma re- oficial. A alma da Pátria, aJí re- essas raparigas generosas que saíligião de bondade, de amor e sa- presentada, naquele momento ram da fátima ainda mais anicrifício. Sabei fazer simpática a único e indiscritivel, ROr centenas madas a trabalhar pela salyação - semeeis . nos cora religião. N ao . - de milhar de corações crentes e das suas pa'tri'_as, levando pelas ções o veneno d~ ódios, mas sim piedosos, ajoeflhadverdadeiramCoen- mãos de Maria l)e~ !Is a)ma~ ~ a acção. te, cheia de ! e evação, na - as alma§ a Deus. a bo ndade.' a ternura . ' . va da Ina, e une-se e prende-se Remoçru-vos d1a a d1a na Sa- . J - d grada ComUJlhão e soni ser:~, e ,,a çsus pe1~ . llla~t ~ ctit!.~~ e martirizada, a Espanha que chora os seus conventos incendiados e as suas liberdades espezinhadas, e também a Espanha em que se muhiplicam assombrosamente heroismos, émulos dos prin:ciros temROs da Igreja, a Espanha em que desROnta já a alvorada da vitória. Quando uma Igreja sofre, sofrem as outras com ela! Diz:ei, p6is, às Benjaminas de Espanha que as suas irmãs de Portugal estão com elas». Recomendou deROis às Benjaminas ROrtuguesas ·que trabalhassem em extensão e em profundidade, dizendo que deviam ser elas os melhores instrumentos de conquista de tôdas as crianças que ainda não pertencem à Acção Católica. Por entre os aplausos da assistência, uma Jacista do Pôrto entregou à sr.• D. Maria Inês de Melo, presidente diocesana do Pôrto , um emblema da J. C. F., em ouro, oferta do referido núcleo.

O

Encontrais-:vos em Fátima paJ. A. C. ra tomardes parte na grande pereTomou deROiS a palavra a segrinação gue, áe todos os ROn!os nhora D. Belarmina Franco, prede Portugal, amanhã virá aos pés sidente geral da J. A. C., que, de Nossa Senhora de Fátima. saüdaodo as jacistas espanholas, J'l~m tôdas as pessoas que tomanifestou a sua satisfação ROr mam parte numa peregrinação êste encontro se realizar em Fáticompreendem o sentido c o alma. Saüdou também as suas irsas: cance duma peregrinação. :Vir a mãs vindas âas aldeias, recomenDo mais pequeno, do ma1s Fátima, sair de sua casa, palmidando que não saíssem de Fátima baixo, do mais pobre, do mais lhando léguas e léguas, para chesem o propósito firme de levaínfimo se serve o Senhor para ga, a êste recanto, onde a Mae rem Cristo a reinÇtr em todos os fazer as suas obras. «Porque foi de Deus esteve alguns momencorações e em todos os lares do pequena, agradei ao Altíssimo» . tos, a êsto logar ainda perfumado povo ROrtuguês. :E:Ie me tromce até vós, a pa- pelo sorriso e pelas palayras da lhinha lançada pelo vento, reco- Mãe de Deus e que parece perfulhida: entre milhares de compa- mar: as nossas também- praza a Palavras da presidente geral da nheiras de tôda a Espanha. Deus que assim seja - vir a FáJ. O. C. Falo em nome da Espanha e tima é bom, mas não basta. É fia nossa presidente nacional, da preciSQ que a alma acompaohe o Em seguida, a sr.• D. Ermeminha innã maior, que me deu COfl'O, que ela sobtotudo se aprolinda, presidente geral da J. O. para :vós a sua saüdação frater- xime da Mãe de Deus. Já S. JeC., leu um discurso de saüdação nal. . rónimo, há quinze ou dezasseis ls jocistas, lembranc':> a recomenPortugal e Espanha somos séculos, dizia aos fiéis, que no dação que a Virgem Saotíssima um, com o mesmo passado de seu temRO, como hoje, iam a J efêz em Fátima: penitência e ora~ glória e grandeza, <! mesmo ROr- rusalém visitar os lagares santos ção. O exercício dessas virtudes, :vjr de promessas c entusiasmoS; onde Nosso Senhor padeceu e deviam ela~ fazê-lo não só ali, e hoje, apóstolas de Espanha e morreu: não basta vir a Jerusamas no seio das suas famílias e Portugal, braços abertos da mesno meio em que desenvolvem a lém, o que imROrta ~ viver pem ma cruz, e aos pés de Cristo em J erusalém. sua actividade. Pediu, por fim, gue nos deu a mesma ~ãe.. às jocistas espanholas que levasPara que a nossa peregrinação . Assim como D€us inspirou ao sem o abraço fraternal de irmãs seja agradável à Mãe de Deus, justo Noé a construção da Artr-atemos primeiro que tudo de da mesma Fé, do mesmo ideal, ca, para sall!_ação da sociedade P..um só coração e numa só alma, purificar as nossas almas ROr corrompida. pelos vícios, assim Sessão solene da J. uma confissão bem feita, uma na missão de cristianizar o munat;ora Deus, com a mesma Prodo. confissão cheia de dor. Às horas, no vasto salão 10 Yídência e rni,sericórdia, inspirou Conta-se que um certo devoto da Casa dos Retiros, efectuou-se ao Vigário de Cristo na terra, Maria, deROis dalguns anos uma sessão solene, em que to- Discurso da representante da de pai da grande famflia cristã, a duma vida de piedade, chegou a maram parte as jóvens católiJ. organização actual da Acção Católica, que será como uma nova viver uma vida péeamillosa. Con- cas de Portugal, de Madrid e de Em nome da presidente geral Arca que, encerrando dentro de tudo, no meio dos seus desvados, Vigo. da J . U. C., senhora D. Aida da nunca se esqueceu de orar à SanEstavam presentes, além do si os valores moraÍs e o escol d'e Conceição Coelho, falou a .r! D.. tíssima :Virgem e queixava_,;e · Senhor Bispo .de Madrid-Aica\á, tioD:iens e mulheres Católicos, 1 A debandada - ;r possa, quando a sociedade ac- àmargametite de que Maria não os venerand'os Prelados de :f:vo- ~atla Constança Múrias. presiluminosamente perantç as dificul, A ' • :J:'""do dente do núcleo da Faculdade de at-endia as suaS' orações. Uma _vez ra, Leiria e Viseu, que foram tual, quási paganizada com sens Horas deROis, o :vasto recinto dades. Vereis o triunfo, com o mtssa uos entes princí.eios e costupies, ruír em cm sonhos ou numa visão, sen- recebidos com grandes manifes- Letras. Transmitiu a recomenda~ da Cova !ia Iria recupera o seu reinado, em Portugal e em ;Esção geral: amor à Juventude e cáos, fazer reviver êsses valores tiu-se cheio de fome e viu Nóssa tações de entusiasmo. :f: o .venerando Senl_wr Bispo carácter, moment!neamente per· panha, de Cristo ~ de Maria. Repetem-se os vivas ~ as acla- união entre tôdas. e estender ROr tôda a terra a Senhora aproximar-se dêle e ofedo Algar\rç, D. )lfarc~lino Antó- dido, de lugar solitário e deser~<erdadeira sociedade que se fun- recer-lhe um manjar delicioslssinio Franco, que celebra a mjssa to, onde estão perenemente d~ I:lO, mas nuJDa tigela muito su. -~:.'# --~damenta nas princípios da rados doentes, no altar exterior da joelhos, silenciosas ~ invisíveis,_ ja. Cheio de fome corno estava, zão e da fé. Basflica. em frente da vasta es- milhaJ1)s de almas, a orar e a exlançou-se àvidamentc para o l:Je. E terminou assim : planada sobranceira à Cova da piar, pelos pecados do mU<Ido. - Que sublime, que divino 1o manjar, mas, ao ver a tigela Iria. E, nas estradas de Portugal, as fubalho temos a realizar, nós que o continha, sentiu uma tal Em logar de honra, ao lado do multidões que regressam saüdorepugnância que não ousou tD-'" jóvens católicas, propagandistas altar, assistem todos os Prelados (ContfntUJ na 3.• pdgin.IJ do Evangelho, semeadoras do car-lhe. Então a Santíssima Virpresentes ~m Fátima. A multidão, Bem, runígas sinceras e leais da gem disse-lhe: <C!\feu filho, as oraorientada, através dos megafópaz do mundo e da salvação ções que me diriges são boas, nios, pelo gruRO coral do Semidas almas; nós, a velar pela in- mas a tua alma pstá tão suja ... n. nário de Leiria, c~nta a missa tregridade dos costumes, pela Se queremos que as ·nossas ora«De Angelis» . moralidade dos espectáculos, pe- ções agradem à Mãe de Deus, ofeDurante o acto religioso~ yârios Companhia lngleza de lo equilíbrio das consciências; reçamos-lhas num vaso bem puaviões, civis e militares, voam Seguros, estabelecida riós a infunflir nas nossas com- ro: com a alma purificada .e limpor cima do recinto, deixando paohefràs de Juventude o esfôr- pa de tódas as manchas do peem Portugal há século cair ramos de flor~s. ço, o ·valot necessário, até onde cado. Ao Evangelho, sobe ao púlpie meio . . Oroinà_riamente vem-se aqui pea Religião o exija, até onde o to o Senhor Bispo de Madrid-AIdir graças a Nossa Senhora. Está 20 A v. dos Aliados :::: Pôrto peçam o; mandamentos; nós a calá e profere diante do microfolevantar na Península I bi\!ica o bem, mas não nos contentemos ne, uma formosa àlocução, elomadeiro da Cruz sôbre a apatia com pedir, demos também. E dar qüente e arrebatadora. Pediu à e egoísmo do' mundo, sôbre a o quê? Virgem que abençoasse os pereDemos o nosso coração, a no:rinacção de muitos católicos, de grinos e, em especial, ·os doen- l,V[ont e Rial maneira que ninguém possa ne- sa boa vontade, a emenda da tes da alma e do COfl'O, que ali -gar a combustibilidade dêste le- nossa vida. É preciso que, aqui, Estâ ncia dÕs artríticos tinham ido, cheios de confiança , nho capa-z, em todos os -instan- aos pés da Mãe de Deus, façae dos castro-inte stinais no seu poder de intercessão e na tes, de levantar potentes labare- mos propósitos sérios de nos torsua bondad~ misericordiosa. Im'águas soberanas tiO tratªmn.to- tliM das de amor e caridade sôbre o narmos melhores. plora também a protecção da do8nças do flgado., rins ! ÚJtutinos, Como esta peregrinação seria género humano!n Rainha de .Fátima em favor de Bom Jlot el • pensões - C11~!! 1~4A oradora. que se exprimia agradável â Santlssima Virgem e 0 Senho; Bispo de Madrid fa la às rapa rig~ s. espa n~ola s e port~g~e sa s da J. C. F. à Portugal e da Espanha, para que gnífico - Cap~lll - Çaragt - EstaCom extraordinário calor e entu- proveitosa, se cada um de Iiós, chegada da peregrinaçiío ao SantuariO no d•a 12 de Ma1o de 1935 a ser, como outrora, seus fão dO; c.o P! F~rr_o p_.-~pi}a {ji.Dnt§ tornem siasmo, foi yi'vàmente aplaudi- enchendo-se aqui de Deus, o fôsRial), 1 Lamentou que não esti\'essc· fiéis e valorosos defensores. d a. se levar ROr êsse Portugal fora, mações. No recinto encontram· Unidas entre nós - disse Terminado o Santo Sacrifício P..!d!r itljormaçôes ~ _folhetos 4, 11.~ Faz-se deROis profundo silên- junto dos nossos e de todos aquê- -se também rev. D . Juan José integramo-nos no espírito da Ac- presente «a grande inteligência, 0 cio. Todos os ouvidos estão aten- les com quem convivemos1 Vin- Santander e 0 rev. cónego dr. ção Católica, para que, cm co- o grande coração, o grande Bispo da Missa, o ilustre Prelado espa- réncif! das T!_rm(!s /40NT'ª Rl.tL tos. Os olhos das pessoas pre- des aqui para vos aproximardes Avelino Gonçalves, secretário munhão com a Igreja e com os e grande ~ortuguês , Cardial Ce- nhol deu a bênção a cada. um dos OESTE, sentes voltam-se para a simpá- da Mãe de Deus e ~uem mais se geral da Acção Católica ROrtu- leigos de acção, especialmente r~j eira )), tica -figura de D. Leopoloo Eijo, aproxima dela .é quem mais a guesa. Volta a ouvir-se a presi- com a J. C. F., de que somos - Sonhara abraçá-lo aqui! S~ NIHI©~ liã>AD!RlE: :SisRO de Madrid-Aicalá, ~ue :vai ama e sabe traduzir o seu amor dente nacional da J. C. F .. Faço votos para que· a sua um organismo especializado, posfalar. numa yida de Fé prática e insamos sentir a fôrça da união de doenÇa passe breve e o Senhor Começa nestes termos: tensa. Fala a presidente nacional todos os que trabalham sob a no-lo conserve para felicidade por - A primeira Yez que tive a mesma baodeira, pelo mesmo muitos anos de Poliugal. As aclamações e aplausos foh onra e a felicidade de estar enAprocissãe das velas Falou, em primeiro lugar, a se- ideal. Saüdou também as jucistas anh 1 tre vós, falei-vos com carinho ram longos e entusiásticos. Repedas prinhas filhas, de :t:spanha, Às 22 horas, o Senhor BisRO nhora D. l!faria Amélia Lemos esp o as .. tiram-se os vivas â Acção Catóe disse-yos gue as j:razi~ no co- de Leiria procede à bênção e Saotos, presidente naciOnal da J. lica, ao Papa, ; > Senhor Cardial, O discurso das Jecistas . inauguração da noYa ínstalação C. F · di d ração. aos Prelados presentes, à J. C. Começou por zer o seu praF., ao Cónego Avelino GonçalUma das jccistas presentes léu zer em ver reünidas, numa festa íntima, familiar, as J . C. F. por- deROis algrunas palavra;; da sua ves representante da Junta Cen'l ( )) ~~'à~/1!11! tuguesa e espanhola, para que tô- presidente geral, que não pôde trai da Acção Católica, ele. As raparigas católicas disperdas vh·am com maior realidade comparecer. Essas palavras trapesar de não estar presaram, e começaram os preparaduziam o labrlcado te~undo os maia modernos JW008S• o lema ((Cor unum <"t anima unan. 111 a;lentff__ JIP jnltalllçies -~-de Agradeceu a presença dos Pre- sente a esta reünião e o seu dcse. d . '&_................... ....... Yth........i( ._ lados, c lamentou que o Senhor jo cada yez mruor e seruiT. 1 • r.. ..t11. Cardial não pudesse assistir tam1' Os Vinltos do Pol'to ~i' Fiocallzàçto pel'llllllllnto do ftda1 u tuts bém. Fala a presidente das Benjaminas do - Faltando Sua Eminência 10.tonoladao do ..,.o4uçlo anual Falou seguidamente a genhora ~ n disse. falta um dos nossos maioA'ltOI DE Fa.aatCO E. 'tlO""GI AOTATIVOS D. Maria Ter<>a Pereira da Cu- 'I e:c1stem desde 11!01. res e melhores. Prelados. cujp disCur:;o ,·árias ,·ezes ~-...-.-.-.w.·.-.-.•.•······.:'.·.-.·.·.'K Falando para as dirigentes, lcm~rou .que a Acção Católica interrompido pelos aplausos da Sede: llila do Cait de Santarém , 64, 1.' - LISIOA a&sis~ência. Dirigindo--se às rapa- ,.._ FUNDADA EM .1756 PA.R.-\ IMAOENS DE SANTO~. AI TA~ rigas t:spanho~as, disst:: •·Em vós T~one P, B" X. 2 I33' RE!S, PINTURAS, OOUR:AMENTOS vtrnos nó:,, as portuguesa:;;, não Escreva o: Filial do Noote : Rua Formou, 297, 1.• - Pó«TO apena$ o escol tia mocidade fe69' R(J~ MAIAS, IRMÃOS ·Eoculloru Telefoue 4193 minina do \"o~so país, mas tôda Cidadelha- Ca~telo da .Maia ~o _.... Q ·a ~sp<!!llla Ç~Qlj_ca, PE'~cg\!ida

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Coisas que eu penso 2. -A MINHA RELIGIAO ...

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voz DA FÃTIMA 6ra cas dede N~s~a Senhora Fatilllil DESPUA

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PHILCO-RÃDIO

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Tr;msporte ··~ :-_••. ••• .. . 596.:.221$84P~pel. comp. e imp. do n. 0 15> (Z3]·I69) ,., '5·479595

~ lllinha religião! E11 cá tuho reli.gião a meu modo, àeqetando Franquias, !UD-b. "tn!nsporte etc~ ..• ••!. :~ :.·!. • minha religião I ~u. para meu JlSO, o mo9.o como

visse a minb~ Irmã. restabeleci~ pu· Graça concedida por Nossa Se- blicar essa. gtjl.~ !t envi~ uma Rud~ graças. nhora de Fátima ao Senhor piaO emRev.acçãoPadre. Fr. Ribeiro teve a .caridade de me foro~r- alguma Cónego Cardyli

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.A:rnaldo Trindade & C: L...

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Na. a~~ação .t.!!. ~ lleus quero que O $-_v'll, água do lfátima. e uma. NovenQ_ que E claro que não, Uma coisa é certa.: é que tenAcompanhado pelo Rev .m• sr, enviei a. minha Irmã. dr. Manuel Rocha esteve 2 dias W::.v~. ·d:.~· minha Irmã com do D~us criado o homem, há-de Dnnatlvos desde 15$00 na Fátima, o sr. Cónego Ga.rdyn. Os meus mais gratos agradecilpenhaver um modo como Ele quer~ ~ra Luísa Aguiar Cete r·Soo· Vinha vlsltar o Santuário e sgr servido pelo hom.em, \liDa r e- ·Dr. ·Reis Torga! -Lisboa' 2~$oo: agradecer a Nossa Senhora uma tps a N.• S.• de Fátima ~la minha cura.. O meu médico e a enfermeira ligião que seja o verdadeiro mo- 'A!lt.o Mat;:ques P... .Varzielas: grande graça. Como presidente nacional dos receavam complicações e por êsse do de servir a Deus •. E como é z~; . G~rvásia Costa. - Ald. de também certlssim . • h . Joao Prres, 4o$oo; Adela1de Days - jóvens operãrio~ catolicos belgas motivo fiz uma. novena a. Nossa. Seo qu~ Ja av1a América 1 dólar Ilda. de Sousa que há 2 auos rea.Uzru:am a nhora bebendo algumas gotas de Deus e homens antes de mim, Lisboa, 4oSoo; N:• 3532 _ Madeira, grande manifestação em que to- água tOdas p.s nuit.es. Quando as docertissimo é também que não zzSoo; ~4uia Morujão - S...• da. Ho- n:aram parte cem mll, o sr. Có- res começavam, beb~ um pouco posso ser eu 0 legislador ào mo- ra, zoSoo; Elias da Silva ~!acllado nego carctyn desejava possuir pa- mais. 0 trabi'Jbo dur~u. lO horas e os seus joclstas um grande ~-meu estado era. semssitno, mas eu do de servir a Deus, o autor e - Covas, 5~; !Ua~u~ ltamos - ra tinha a certeza que ~o.ssa Senhora d d li ·GilaJ:da, zo$oo, D.stn!J. em Guarda prédio em Bruxelas, onde po- me ~judaria e bebia sempre maiS· dü ono a re g~ao. - Gare. 35Soo: Eroesto C. dos RelS diam ser instaladas a::. nume;:osas água. Dai a meia hora nasceu o te ';"'n!'15, _porque em cad_a Porisso afirmei e fica provado - C. do Pombo, 6o$oo; P.• A. GoQ- secções dessa obra. Vendia-se, mas cu.5tava qu,inze meu bé~ ~m m~is complic~ções. ~~. dêl~s aq~les prono~es S\- que na frase eH tenlt.o cá a mi- çalves- - Singapura, 1_1-z libf!i; Jognificam r~açoes mll!IO dtferen- nl•a reli .ião ~há gato lebre ,. de Melo - Aménc~. t dóbr; ll)ilhões de trancos, isto é, quinze fncluso vao duas rupta,s, uma mmba. e 0 da minha Irmã. como lembrantes entr . "to h d h' " e ' Barreto & Gonçalves L1sboa, mil contes, pouco mais ou meno$. outra c ama o pos- . a en:o c verdade ·r· • p ac heco Te1es - TondeÇonvidado a fazer uma série ça de gratidão- a. N... Senhor~ - d~ Fá'do . e o SUJCI t) · • conforme eu --•--'v-rvv; 11 • SUl ~ e Q o JOCio gue ~ 9!~ entender a palavra mmha. ~ la, 4o$oo; Adeliro Mcnacs- sautia· de OOilfCI~ncW., em Portugal sO- tima. e com o ard,eut.e desejo que posswdo.... descobrimos a religião yerdadei- go d~ :Seste~. ro$oo; F~nc..i..>ço. J:>.• bre a, Acção Católica, o sr. Cóne- Nossa Senhora continue a ajud!!'· Gardyn foi à Fátima e expôs -nos sm no~ ?-ec~:osid!des. . Ora reparem: quando digo: 0 ra, e a seguimos, então podemos Muoues - ~ms, 15Soo; Hennque ogo.>t:U desejo a. Nossa Senllorc.. Os meus Jnª'IS smceros agradeci• L,.,Juf di di d Campos - Lms 15Soo· Ant o P a. Ca mentos a N ... ~o~ po!: ter ajudameu CIW4r...u ::- qu~ quero eu - _z.~r, com :ver ~de: a nossa r~- Costa _ Eira, 2o$oo; ·M ... do Üt.nno voltou para a Bélgica. No dia seguinte ao da sua che- do a minha Irmã. zer com o pronome meu~ Quero )Jguzo. Mas se mventamos nós Almeida - Vila Reat, 2oSoo; Ante• Miss fitmJl!e! dizer que o chapéu me pertence, up1a religião para nosso uso, e di- nin;1 Garo~lo - América, 14oSoo; gada, uma pessoa desconhecida - tou-lhe pelo telefone se que sou eu o dono do chapéu, zemos: eu tenho. cá a minha re. M. • _Isa.~l Vasconcelos - Pôrto, opregun podia receber, que posso, por conseguinte fa- ligião dizemos um disparate 2o$oo, M. M~ldooa,d~ P.• - Põ!to, Responaendo afirmativamente, Cura de febre tifóide · d · . ' '· _ ' 2oSoo; Joaquim d~ Sá Couto - S. z~ êle o q~e qutser, 9á·lo! yen- porque nós nao podemos ser os Paio de Oleiros, 5oSoo; Maria ]o$é dai a pouco r ecebeu essa v!.slta Cochim, 21 de ª-bril de 19.34 de·lo, destrm-lo... donos d<! co1sas de que depende- Bandeira - Estarreja, 55 oo; M.• que o convidava a li' ver o prédiO, Envio-lhe os seguint~ detalhes sOse .erviria pa.ra sede dos Joclstas. ~las quando eu digo: o meu mos para existirmos e que não Mendonça ~mara.l .- América.. 1 Re,-pondeu que já o conhecia, bre favores ~speciais obtidos por inf><u- que quero ~u dizer com dependiam àe nós para existirem dólar; Enneli~da Le•t• :- Aménca, mas o peor é que não tinha o di- ~édio de N.a. S.• da Fá~ que > Q · d" ·• · · . 5 dólares; M. do Rosáno Cunha - nheiro nem possibilidade de o peço a V. Rev.a para. publi~r no o Pronome t~eu, . uereret tzer e que Ja extstia~ m_!.Uto antes de Alvelos, 2oSoo; Celestino Leite _ Livro de Fátima. que meu p~ m~ pertence~ que nós. Cab. de Basto, 2o$oo; Henrique conseguir. Ao outro dia. recebeu de novo a Antes de terminar· uma. novena. sou o dono d~ meu pai?j que, E veja.p1 como são as coisas: Elias - Coimbra, 1oo$oo; A. R. visita do tal desconhecido que que fizemos. ii> N . Senhora de Fátipor conseguinte, posso dar._ yen- na frase que se tornou tão vul- Bett.e --= Horta, 3oSoo; M ... Fer_.ra. Jhe entregou os quinze mil contos ma o meu genro apanhou uma. febrç der ou destruir meu pai P. gar: eu te,nho cá a minha reli- Marq~es - Pôrto, 25ioo: Heten.a com que comprou o prédio, hoje tifóide c a-pesar-de tOdas as preca.u. _ Carneuo - POrto, 15$oo; M. • GUl· ções tomadas, com grande d~gOsto Ê ey1dente que nao. Como gião, quis o destino que metês- marã~s - Paredes de Courw: 2oSoo; sede dos J oclstas. Foi esta graça que o sr. Cóne- de todos nós, mais 5 pessoas de casa. P9SSO eu ser dono de p1eu pai, semos aquel~ cá ,......., advérbio de Joana de Faure C. Branco - Oliveigo Cardyn atribue à intercessão a.doecera.m também, incluindo a mise eu dependia àêl~ para existir? lugar, que alf, realmente, na in· linha.. r5$oo; M.• Salcs Gra_de - de Nossa Senhora de Fátima. e nha. segunda. filha. Eram ao todo seis Como estão vendo as nossas tenrEío de quem o diz, não si_gm·- Albu~e~. 1-5Soo; A?tómo Srmo~s - que lhe velo agradecer no seu enfermos e a casa parecia um verd,a., -'· :sCantão, xooSoo; J úha A. de Assts língu_as, nestç caso, . chamam fica prOpriamente, lugar, como o Macau, 1oo$oo; Em1lia. Vilhena _ Santuário, devendo ser colocada deiro hospital. O médico assistente em l~ar de honra. no prédio de tbnSl:varoent& possessn;os aos outro, lá~ quando dizemos: eu. Faro, 2o$oo; Isabel Melo TrigUeiros Bruxelas a Imagem, da Virgem estavª' com imenso cuidado em minha. filha que era considerada a mais fra.p rono111es quando êles não sigui- quero lá saber disso! _ também - Moçambique, . B4$oo; .Malaquias Santlssima. ca de todos. Pouco depois a minha ticam posse. Pois há urna língua não significa prôpriamentç ne- da Silva - Brastl, 15$25; Manuel . mulh~r adoeceu 't!mbém ficantlo só àe Af" d di · h I de Abreu - Brasil, 15$2 5; Maria ~ca........, a ~s _ma__n .n~s =- n wn ugar. AngY Vigario - Brasil, 15 25; Joa1eu ~ a. minha filha mais vélb~ a tratar dos doentes. Uma. Senbo~ teve _q ue fez ~ssa distmçao fma, e Mas pesem, já agora, aquêle quim Carvalbeiro - Brasil, 1 5i25; Graças diversas a. caridade de nos vir auxiliar e todos ~mprega dois pronomes 9iferen- cá! .. , Dêem-lhe a fôrça própria, António Martinho Brasil, rs$z;; - Narciso de Melo - S. Miguel Puzemos a nossa esperança. em. N. Setes: um quando quere exprimir a dêle: cá - neste 111undo! Iplagi- José Marques Dias - Brasil, 15$2;; Arnaldo Pavretto - Brasil, r;$z;- das Aves, Negrelos, diz o seguinte: nhora de Fátima. invocando-a com o posse .(o meu .ch a péu ) e ?utro nem que cada um de nós forjava Manuel Martinho _ Brasil, 15s-z ; 1cTendo obtido, por intermédio de maior fervor ~ confiança, ~do ma5 quando qu~re di~: meu paJ, em cá a sua religião, a que mais lhe P.e José Castanheira Brasil N ... S.>~. de Fátima duas importantes ravilhosos os resultados. A minha que o meu não significa posse, conviesse, a que menos obriga· 15$'25; Amélia Mazzei Brasil: graças, venho pedi!: se- dignQ publi- filha foi a primeira. a. melhorar deino mesmo sentido em que há a ções e sacr~fícios impusesse e 15$z.;; António Pinto Brasil, cá-las, como promefi, para. honra. e xando-a a febre em 22 dias. Conva.. . m . ais largas desse à nossa nature- I5Sz5; Dr. José11 Antunes ~ Coím· glória liÇ: N ..• S.' e cu.tnprime!!tO lesceu ràpidaÔlente ganbandq etn pouposse do chapéu co tempo o seu pêso normal. Todos . • bra; IIoSoo; P. M.el Medeiros Guer- da. mlnl)le. P!Om~sa.-.. . ~gora apliquemos o caso à re- za. que sempre puxa, como é sa· reiro - Açôres, 4o$oo; Hortense de melho~ratn pouco a pouco, embora. o meu filho ficasse sem se poder mohg~ao e ;veremos que enorme ga· biào, para o arrocho! 1amos vi- Banes - Lisboa, 2o$oo; Rita e Sá ver devido a uma fraqueza. interior. to no-s. servem por lebre os quç yendo muito descansados, cá, - Rio Maior. 15$00; Etelvina ~sMinha filha. tem óptima. aparência.- e dizem: eu tenho cá a minha re- com a nossa religiãQ. calho - Lavre. 4o$oo; Francisco X. não mostra. nenhuns sinais de fraqueli · ·i d Betlencourt - AçOres, 1sSoo; Alda gl o, . Mas depois, em fechan O os S.púlveda - Porto, zo$oo; Artur Cura rápida. za, ~mbora. não possamos ~I>E:[ com Posso eu ser dono duma cmsa olhos do corpo neste mundo para d' Altneida d'Eça - POrto, r-Soo· cert~~ se est4 yerd~deiram~te ÇU_fa· Alleppey, <?·>-34 de ' que eu próprio dependia pi!-- os abrir no outro! "parecia-nos Caridade Rezende - Nog.• do,era: da. Protestamos aqui a nossa maior r-.t existir? . Deus e ãizia-nos: vo, ::o$oo; Joaquim Pinheiro - Tra. .~ . ·rr . e!' vcssO, rj$oo; Cristina. Franco - Eri- Quando a. minha. l rmã. (Mrs Mars- gratidão ao Sjlgrado Co~ção d~ J~­ Qu(!_ é a religJ.ao ?. ~ Ah! ..1.U tiveste lá a tua r 1· ceira, zoSoo; An:1 Fer.ra. de Maga.- land) esteve doente no ano p>lssado, sus e a. ~OS5ê ~enhor~ fi~ Fátima. E a relação entre Deus e o ho! gião e fizeste o que te apeteceu! lhães - Livração; 25$oo; p_e Adria- cu pxometi a N.!.a. s.!.a. de Fátima. se m cm. É o modo como Deus, que Mas como essa não era a minha ~o V~eira. - Livração. 25Soo; AdéMais uma graça me criou, quere ser servido por (Ele sim, que pod_e empregar o.s ha Pmto.- Covilhã, 2o$oo; José . . Aug.to Pues - 1\l.angua.tde 2oSoo· uuel Carneiro - Armamar, 2oSoo; m1m sua cnatura. E êsse modo pronomes possess1.vos sem receio Laurinda. do Carmo _ c : 11.· ' Américo Queiroz _ Pórto, 2o$oo; Em Junho de 1933 fui despedido . an~··'l.&' ~. . . -2Pioo-;. ]oãa .<\.n~to J- d'Oii.veira. -~~ t.;XJStia tnnn/ eVIdente-da co nfusao que os pretos eVIt~ _ P.ra..z.uca Aug.ta ~ _ Espinho. do meu lugar na Polícia ~m que mente. QUe sou eu?. Se55e;nta, s~· ram!). yai-te embora, que te não V... N ... de. Famalicão, 1ooSoo; Ma- zs$oo; M.a. Isabel Russo _ c. de nenhuma fa,lta. . tive,.~ dado :qtotivo tenta, oitenta quilos (faço votos quero cá! · nuel. da S 1~va. - Fclgueirl!. 2oSoo; Vide, 26&oo; N.o 7647 _Buenos Ai· para. isso. Queixe~-meo- às autoridades . I . i D · h ~da.lina Ma•• - Oiã 47S4o· Antó res 2 6$00; Adelaide Canadas _ Rio supe_riores o o meu caso foi enpor àque nenhumddos ln)edus e1toCone usaelio: ·- eusé cnodu o o- nio Beirão _ Lameg~l. 20 ~; Eli: Maior, 2o$oo; M... da. c. Oliv .• _ viado para o Govérno de Bombaim. res obre a para a.!... e carne mem e a r gtao o mo o como sio Tocha - Fig ... da Foz 2oSoo· S. Martinho de Sande, z<>Soo; P.• No entretanto escreveu-me a mi~ ossos, vivificados por uma al· o homem deve servir a Deus. M.d Roque Gonçalves - G'onçaiOO: Alberto H. Mendes Rezende, nha. Mãe rêcotnendãndo-me que r~ ma, que Deus criou para o eu Jufs à êsse modo nãq pode ser o cas, >o$oo; Joaqwna de Sousa Frie- 20$oo; Cecília. de Castro _ Lisboa, se a Nossa. Senhora. de Fátima e enamar e servir neste mundo e go- próprio homem e o homem que :: f:•~do, 2Baoo$oo; José S;m- 2o$oo; Pompeu Portela. -.. Lisboa, viando-me- águ~ c algumas orãçõês.! . · á · h ,; ·· on.., a rca 5o$oo· <'tl· 3o$oo; M.• Joaquina Araújo - Bql· Segui as suas r~mendações ~ comezar d ep01s no outro. _ ~z: eu tet~ho c a mm a rewgrao círi~ Maria _ Biscainho. 1 ~; ga, 1oo$oo; António Palhares - La- cei uma. Nov~a. em honra da. Sa.ntísE este embrulho de pele nao dl2:- UJ!l disparate, que pode ser Álvaro Martins - Póvoa do Varzim, nbezes, 2o$oo; Mariana Afonso _ siiJl? Virgem çmqua.nto estive em existia há poucas dezenas de cómodo nêste mundo mas é uma 2oSoo; Antó~io Farinh!l - Lisboa, Lisboa, :.. 'jOo; Emília Moreira _ Bomba.im. Fui reintegradQ no meu Gaia, r5$oo; J. J. L. -Carrasca!, lugar nó dia I d~ Fevere;iro de 1934· anos e deixará de existir dentro espiga no outro! >o$oo; . Ma.na Dorey Coutinho 5o$oo; David de Paiva - Verdemi· As minlias orações- foram ouvidas por de o~tras pouc~s dezenas. Mas . !l}as ~le há tantas religiões! ,_, :;mpol:~;to~~~~;·' ~:~·r~~ !>~: lho, 3oSoo: P.e Daniel Rama. - N. IS. de Fátima e foi por sua. interas minhas relaçoes com Deus, o dirao.. Oliv.• - S. ~Iartinho de Sande Aradas, IJ$jo; Adelaide Freire - cessão que alcancei o que desejal'a.. modo como Ele quere l;Ol' servi· Isso é outro par de botas. Te- ,o$oo; Amélia Tomás Meda: POrto, 2o$o~; Laurinda .M. Maia _ Que Eta seja para sempre louv~do.. ~u utn ~ntigo aluno d~ Escola. Su· do pelo homem, a religião, em mos de as comparar e yer de 2_ ?Soo; Jerónimo de_ Carvalho - Sin- Pôrto, 25Soo; Joaquim Patrão pod di d !aes, zo$oo· Custódio Lopes Pô Igrej!l. 22 50; Duarte Figueiredo - -penar de Sa.nq.. Cruz: t~do estuda· . . . d . supla, Já extsba antes e eu :VU qual é qu~ emos zer: o e- to rsSoo· ~ 1 , d c B - Lo r• • · a . orges u- Satam, 2o$oo; Augusta Lopes - do ali até ao fechar da. Escola. em à o d e D eus está aqut.1 8.0 mund O...; sada. 15$oo; Elvina. M. Fonseca _ Avis, 20$oo; Odette Tavares - Es- 1922, O meu Pai é um médico rePara isso é que abrimos esta Lisboa, 36$oo; Dr. Manuel Roxo _ tarreja, 2o$oo; M.• Alice ·Roquete- formado Dr. J. L D'Couto qu~ ~st\ P oderei eu ·dizer: a minha te· llgilio com o. mesma fôrça de si· loja, com a )>alança de pesar Coimbra, 2o$oo: José Mendes - Te· Salv.fa. de Vagos, 2:>$oo; M.a. L. Cas- praticando em Pallu.rithi. .. ' .... d' , · ·d · 1hal, 2o$oo; Manuel Macieira - So~ tro - Lisboa, :zó$oo; M.a. C. .MonIncluso vai uma ccofer~u que progruficaçao Com _que tg~. O hWU 1 elaS. bra.l do .Mootagraço, 2o$oo;. Ana Pa. donça. -Alvaro, 17Soo\ -António Gue- meti a Nossa Senhora de Fátima eha/>éu~ Poder~ eu fabncar U!lla B · A· Lança trocínio Neves - Lisboa, 100 00 • des - Perosinho, 2o$oo; Luís Fili., Peço-lhe que publique no seu liManuel Vilarinho - Cp.m'Geia, 2 pe - Casais de Fa.maliciio, 2pSoo; vrinho êste grande fa.vor ~ncedido M.a. do C,wTavares - Lisboa, ~Soo; Cristina GuáJa di Grandi - África. por Nossa Senhora.. José H. d~ Eira. - Pecegue.U:o do Oriental, 10 shillings; Ausgusta. GorSergean S. L. Countt.s. ARCEBISPO DE OSSIRIMCO Vouga, rsSoo; P.e Ant. 0 de S. Duar- d~oímL.a , 15Soo: Leonild~ -nibeiRoucbore Police Station~ te - Vendas :Novas, 2o$oo; João ro - Aldeia da Mata, Is$ooi Maria. Suid Police Kara.chi. S. Ex.• Rev.m.a o Sr. D..!. João de Gonçalves - AlcaDçna, 3o$oo; 1\la- Amorim Pinto - Pôrto. 15$oo. - S. Counlts Lima Vidal. Arcebispo de Ossirin«io. F..ru Nossa Senhora de ~'á ti­ que é ui:n notável escritor, visitou a pu.rivesária. Alian~. do POrto, d~mo­ ma, na noite de 12 para 13 rando..se- largo :t~po no sa.lãQ das de Maio, perto do Alpendre d as . Adorações nocturnas: Exposições ·Naturalmente o seu fino e educaUm têrço dos crázeos, preklo espirJto de atti.sta., porque- o ~. to, com o crucifixo do perdão, ~b-lo analisar com ap~mento opuJe_nta Ba.nquet.a de Fá.tima e quando uma medalha grande, em relêq~s deixar no Livro de Honra as vo, do Sagrado Coração de J e· ' su.as impressões, o glofioso missioná- sus com a cruz, uma medalha o português escr~veu utna brilh!!nte de Nossa Senhora de Lo urdes á.gin~ da. qu3:1 •. fOm a devid'!- y_ée uma medalha com Santa Ce~ . transc,revemos estes períodos! 1 uQqal se!ia. a. catearal do mundo. cília e Santa lgnez. jpór mais sumptuosa qt.:e nós a. pudésD ão-se boas ahiçaras a \ aemos imagin.a.r. que não invejaria q ueJn o envia r, registado, a l'a.r& si :waela b!Dqueta de Fá.tiJ:na? MARIA DO ~ASCIMEKTO f.Até ~ um~ coisa. já. de outtcl ,teDlpos, qu~ndo a. fé não conhecia MA.TTOS HA'fO DE MELLO "timites às inspirações do seu amor E CASTRO! COVILHÃ .(Bei..)!em aos arrojos do seu voar!. ra-Baixa), E mais adiante: 1 c<A OuriveSaria. · Alia'Dça nã.o é simt!Jllc;smc:;nte um- ~cão, embora de fiJigtan1à, ela· ~ 30b~tudQ um~ escQI.a,

Prometi móstrar que nestas pala"ras há gato e lebre, êrro e :verd~àe __ A. minha religião pode uma verdade !1 pode ei''l'rilnír um êrro, P.esemos bem o :valor àaqu'lie pronome: minha! raJv~z nunca reparassem nu)na. coiSa em que repararam ~ ... certQs pretos 1. .., qu~ nós empre~s os pro~mes, a que cha· mamos pos..•esswos: ....,. mixha, t~ tua, nosso nossa, etc. - em dOJS casos que são absolutamen-

""P'1m!i"

,(NA INDIA INGIJ.SAl

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Perdeu-se

~~~~~~~~~~-~~~~~~~~~~-~~~~~~~~~~~

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ALEXAND!\Â );!RAGA EORIQ

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66

J

-P-o-rtugal aos-pés de Maria gresso d_ç Yila Yiçosa, acampa~

(Continuação da z.• página),

sas de Fátima a caminho dos seus ahados por

alguns

peregrin"'l

lares distântes, yão cantando os doutras dioceses, ~~almep~ de . . 6 di à Braganra e- Lamego Com os pe· 1ouvorcs e as _IDlsenc r ~s a au. •, . ·gusta Padroetra da Naçao e p~e- regnnos ,yinham também_ OS ~" param-Se para descreyer it,queJes U~randO ~relados do P"'<J!:(O ~ ~·~ a

_

_

que ficaram as scenas grandiosas dJutor de Lam~go. d M · R ebe • e empolgantes de que foram tes- . IZ ~ aJo. ec _ u ncst~ teml!ll!!as, re~tjndg com o EO~Ia dia o Santo Sacrameoto d~? BaJ?.' que tismo o Sr. EranciscQ Clndid~ Vieira de Sousa Lereno filho ~ c1 c. F · ' ~A--..2!~

a Virgem Maria \:..Oro~ 111'-• ranc_1sco ~ rasgar dos mistérios o pétf de Sousa ~no, Já falecidQ,t e, hoje em F_átima, a Cova da Iria da Sr.• D. Cristina !la Llll< dtt §. um lindo ca!_JtiJJ!fo do Céul Faria Lopes Lereno.. Serviu d~ dri h v· "h.l' • c J ma n a a . . . rrgem ,L~ossa ~e aos

qz~{s

p_astore~

1\!0N:U;LQ nhora de Fátima, :Qepo1s ào

,V ISCONDE D,E;

se~

J

UUNDERWOOD" MAQUL.'IA D)'; ESCREVER".

E A .GARAN:I:IA ~ER~NENJ:I~ DO C~IIAL ,DES!';~_fB_OLSADQ Agentes: DwnJ,eZ & Antunes, r..• • B. Augu.tta, 561" L!ibõa'i Tele/. 2 4251 -se a peregrinação . das ~oelistas, sob a dirçcção ào rey." ,Augtl§to àc Araújo, O. F. M. Estayam presentes giUE<JS de Lisboa, ~ôrto, Coimbra e Estoril, e algumas Noelista~ doutras localidad~. No dia 23, [i noite, depois do jantar na Casa dos Reti.ros, fize· raro a procissão das velas. ,Em seguida expõs-sc o Santíssimo Sa· cramento qu~ continuou exposto àur:.nte tôçla a Qoite, sendo a. ador~ fella'por algnns. •grupos-ds Noelistaso que se xe_vezavam para (>Odercm descansar algum tempo. No dia ll4· de manhã,_ depois àa bênção e reposição ào Santissimo, ~fectuou-s~ a procissão àe Nossa Senhora, da capela àas ~parições para a. capela àas c~nÍlSSÕ!'s. Houve M1~, ~omunhao, prática e nova proc1ssao para re· conduz1r a Imagem de Nossa Senhora para a capela àas aparições. Segum-se o almôço retirando-s~ tôdas alegres e satisfej. tas. • 29 de <{bril. -. Estiveram ~e passagem em Fátima os peregnnos !la diocese do ~ôrto, àe re-

em doi~ auto-carros 48 membr9>t da J ec nue! acompa!!hados pelo seq E'!Y.·'' Assistente p;ciesiásti, co J!.• Eugénjo Jalhay fij:eram mna l;lora de adoração ao SS. mo sacramento. . No dia 19. d~ man!lã assistira!!] ~ Santa Missa e comungaram. ~ouco depois chegaya Sua )':x.'.. Rev."'' o Sr•. Bispo de ~j, rja que almoço)l com êles. Às 3 }; chegaram a .Vila Nova de .Outém a cumprimentar ·cêrc~ de 1~ xapaze~ 'âa Acção Catóo ljca gu'l ali ~lavam r~nidos TIIJina àas sua~ iWde§ assem~ bleias p~riódica:;. ·Foi enorm~ o ~ntusiasmo d!j parte a parte. O Presidente da J ec de Lisboa: saüàou os rapazes àe L eiria, agraàecenào-lhe o Secretário àa J ec de Leiria em nome à os J êcista~ e o Presidente àa Conferência em nome de todos os outros, Em seguida na igreja todos receberam a j)ênção do SS. mo Sacrá:; mento, )Jns !l outros ficaram coni a:; melho~s impressões dêsse e!!contro. · ·- · ·- ·

IIIA~~~~~!':N APARELHOS DE T. S. f.,

I nstalações d~ microfones, Rmplificadores ~ alto falante$ para igrejas, tra!}SmiSSÕ~ ao !!!: ~ 4f ifuc!!!tqs, §<ri1ÍÕ~t• ~ca

de_ .Q.rgf!o,

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e alegres.

~I

II

s·ócom

~

Voz do Pároco pelo Padre José b Crul5 Curlllo

1

2.• VOLUME COM _ta IUMOES

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1

DR. f:ORTE DE LEMO$

Tnlimenlo da luberculosu

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fORTO

LISBOA

A freqüôncia na igreja era desusada, as visitas repetiam. ·se a todo o momento. Dil··se~ ·ia. que cada. visitante era a chamariz para dezenas dêles. Inh'i10ados com o caso e atraídos pela curiosidade, fomos também e desc9.b.rimos a chave do mistério. Havia poucos dÍas chegara a nova imagem do Coração de

.

baptismo, foi muito cumprimen1 Efemérides do Santuário tado por numerosas ~as gue assistiram a tão santo é solenj! ac, Durante o mês de Abril visita· to •. Em seguida assistiu ao San• raro o Santuário de Nossa Senh~ to Sacrifício àa Missa, durante ra de Fátima diversas excursões, qual recebeu a Sagrada Corou, entre as quais as das alunas dê nhão com os mais vivos se~ti­ dois colégios, um espanhol e ou- mentos de alegria e devoção, tro francês, àistingúindo-se, poA Jec de Lisboa no Santuário dt: rém, pelo númem dos elementos Fátima que .a compunham, a. àos estudantes do Colégio àas Mis~s àe J á de !;lá tempo !J.UJ' os estudan; Semache do Bomjardim, ~ue tes da Juventude ~olar Cat!)Ji, eram acompanhados por Sua ca .Oec ). de Lisboa àesejayam fa. Ex.''• R~v .- o Senhor Arcebispo zer uma peregrinação ao Santuá, de Os$ifinco, D. João Evangelis- ri.9 d~ ;Nossa Senhora àe Fátima, ta de Lima Vida!. Esse desejo foi agora r~alizaào, 23 e 24- de Abril- ~ Realizou;No di<J, r8 chegaram ~ ~átjma

PÔR TO

KC.LrNIÇ~ !i~RAL)J

B.\!a lvens-57.-2.• LI~DO.A


VO% DA FÁ TI~~

4

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Donde menos se espera sai era numa capela particular da as vezes uma lição proveitosa. sua freguesia.

A loc•l publicada no número de maio da Voz da Fátima, e-t- que se ~.nynciava a venda de um postal ilustrado <;Om direito a prémios semapais, provoco'-\. e era de esperar. dada a tiragem da Voz , da Fátima que é hoje a maior de Portugal, ml:.ita corresPondência. Entre essa .correspondência foram-nos mostradas li cartas e bilhetes postais, que diziam, umas nuns termos, outras nou~ troa, naturalmente, porque vinham de pontos muito diferentes do país, isto: para vennos se algum dos nossos postais tem prémio onde havemos de con-

sultar a lista da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa? Na nossr terra O Único jornal que 8C lê é a ((Voz da Fátima,)!!/ Quem escreve estas linhas não sabe como responder - o que de-certo fará a emprêsa edi~ tora dos postais. Mas aquelas palavras, escritas de onze loca~

!idades diversas

de Portugal,

encerram uma lição _que todos os católicos portugueses devem meditar e que ~uitos à primeira vista, nem sequer compreende· rão! Há quem tenha chegado a d-sesperar da sorte do nosso país, por crer que o mal avançou já demais e não tem cura. Resignam-se à ideia de que temos de passar pelos supremos males para depois surgir, como reacção, um bem duradouro. É uma ideia pê~imista, ~ue devemos repe:l~r. E duas observações queremos fazer para .a rrepelir. A. primeira é que veio há anos a Portugal

um delegado qualquer das organizações russas, dos sovietes sem Deus, para estudar a situação portuguesa. Nes~e tempo dizia-s~ que a mais forte e avançada organização que ha· via em Portugal contava cêrca de 90.000 associados. A nós parecia-nos muito; maia o tal de.. foi-•~>

embora dizendo

que o povo português não esta· va maduro para bolchevismos. Aquel~

base de 90.000 filiados

Primeira lição que se deve tirar: é preciso que nunca mais haja dêstes iludidos, que sem o saberem contribuíam· com uma parte da quota paga à sua associação operária local. . . para se fazerem bombas em Lisboa ou para se publicarem jornais em -1 _que as suas crenças religiosas efam combatidas! É preeiso ' que a nossa imprensa diária, semanal, mensal, para operários. e•tudantea, homens e mulheres de tôdas as condições - vá a tôda a parte esdarecer a todos para que nunca mais sejam vítimas destas explorações da sua ingenuidade. E agora a segunda observação:

4

vo de orgulho, de tanto orgulho, possa haver para um Cruzado, do que êste: saber que a tiragem do seu jornal é já hoje a maior. em língua portuguesa; saber que há terras onde nenhum outro jornal ainda enhã e a Voz tia Fátima é já como um cordão sanitário que os não deixará entrar; que já se pode dizer que a <I Voz da Fá· tima tem já hoje tamanha tiragem que ainda que houveue em cada concelho de Portugal um semanário e cada semanário com 1000 leitores - só a Voz da Fátima suplanta todos êases semanários somados, com os seus 300.000 exemp1ares, e

4

4

GOMO FALAM OS SANTOS== Ouçamos Santa Terezlnha ccGQ~,i.an.

de ~r missionária, Aio por alguns alletf' apenas, mas ,d~e o princípio ti? mundo até .à comuma~ão dos seculos ... Quena. 85Clareoer as aJmas oomo fazem os profetas e os doutores... Quena Uda.r pela. terra. a prf>pr ? YO~ Nome c. a. levantar nos pa1ses lU· fMi. a vossa. Cruz gloriosa, ó ml"U Bem-.Amado!... Mas uma. missão não

"•

o papaaato é o que melhol' fa· la.., no entanto é o que pior voa. i.ve!!l,

PARA RIR

prensa católica. Mas viram, não as barbas do vizinho mas o ·prÓ· prio ·edifício, começar a arder - e hoje apresentam ao mundo alguns dos mais perfeitos e poderosos jon1ais do mundo I Precisaremos, acaso, nós, os católicos de Portugal, de uma conoulsão sanKrenta como a de

Ooiedoil Será necessário que a voz de Deus se faça ouvir dê$:se mo-

do trágico, adequado

(como

Estremunhado, zango-me. c·Beijtnhos. Nf.o ~uere beiJinhos?» com voz d"oiro exclama. De. mmh3. ira. empalldece e chama. E acariciando-a, pago os seus carinhos. Senhor! que amor de filha. tu me deste! Da-lh:) um caminho branda e sem abrolhos! Dã-lhe a. virtude por amparo e gula; desUna também. ó Pa.i celeste. Que a. mAo com que ela. agora me abre os olh06. Seja a que há.-d.e fechar-mos ftlgum dta! E

• • •

Eu11en.io de Castro

-No

UMA POESIA

um simples trabalho de costura, de profissão; é uma Yerdadeira obra do arte! . !.,ara melhor a. apreciar, Maru.\. Lu ísa. deixa. a. mesa. de costura, vai para defrontd do espêlho !! tira. o aba.t-jour do candieiro para dar mais lur.. ao quarto. A.ljza o cabélo com as mã~, e num gesto

ric'l e luxuosa ca.r. d~ Por aqui e por ali há. r.:aparigaa; h &.; mostrar o~ c apéus, a &tend.~r as fregueza.s, a fazer pronlS. Alaria Luisa não tem $0r\;e, Dá de cara. com a tal empregàl:l..! antipática e logo as outras se IOf-.4 · nem ent.re si, e fazem uptas àa outras sinais signiiicati,·os, a.djvi..; nhando o que se jrá. passar.

~~ur:a :a~ra:i~h~:te30o e~:~ tr~-~~11~~ :b~;~~m!J"~~!~ _m:;:

Pier-re

Um postal precioso

mais

Acontece em Portugal, esta

Editora Lux Rua de S. Julião, 142-f.• Lisboa

coisa escandalosa: pessoas que

escolhem os alimentos que comem, não escolhem o alimente do espírito e pouco a pouco co-

meçam a pensar pelo jornal

QUEM DÁ NO MUNDO lUIS TRABALHO AOS CORREIOS?

que lêem, deixando insensivel· mente corromper a sua menta-

lidade. Ora a prudência é vir-

Repito

Como morrem os grandes homens

...,.....,..,.......................................

VISADO PELA CENSURA dos== .(mínimo 6 ~ por 3~00 e

Conliluição d& um grande povo A propôsito da mort~ do grand~ marechal e antigo P!_~sidente Pilsuds~ \ci, recordemos que, depois ~ ):.sq: anos de dominação russa, a. Pbló;. nia retomou, há Ib ~os.- ~ sua. ia.~ dependf:ncia. • -· Pois são dignas de refer~ --e, e causam-nos mesmo, a nós, filhoa da Portttgal

Fiddíssitff.O,

4~

da. Terr

4 Sabeis qual é a pessoa qu~ tude que deve entrar em tôdas lsanta Maria, um!- desculpá.\l"t:J innj~ recebe todos os dias maior núas outras virtudes, porque as - as palavras com que abre a. CoDsJ t"tituição da Polónia. nova. · mero de cartas? outras sem ela não são nada. São estas, nada. mais, nada. meQOG É Su~ Santidade o Pap~.

Tem tido imensa procura êste postal, que custando só 50 centavos dá direito durante um ano- de maio de 1935 a maio de 1936 - aos prémios semaMorreu há. pouco 0 grande marechal nais, conforme anunciámos no Pilsudski, heróico restaurador da. innúmero de maio da Voz da dependência da Polónia. Fátima. Na. sua. proclamação, Mosciki, c Como muitos compradores Presidente da. República Polaca, disse que !le foi «o maior homem da pregu.ntaram onde haviam de bistóritt. da Polónia». saber quais os postais premia~ste valente, que nunca. tremeu pe· dos. visto na sua terra só en- rante os exércitos inimigos, ta.mbéru trar a lioz da Fátima, respon· nã.o foi cobarde, como infelizmente acontece com ta.nt.os, diante da. morMorreu o mais antigo demos que -a partir de junho te. operador de apendicite publicaremos aqui todos os me- E assim, em perfeita lucidez de es· ses os 12 ou 15 números dos pi rito, recebeu os últimos sacra.menFaleceu, há dias, na América do Norte, o dr. Al:lrab.am Gra;-e, que fêz 12 ou '15 postais premiados no to~. que lbe foram ministrados pelo em 1883 a primeira operaçlo de mês anterior. Assim ficam sa- P .• Kormilowicz. apendicite a. um doente Quási todos o!o hom~us que se distisfeitos todos. tinguiram ua Graud<· c;ut'rra, t,_m Os postais podem ser pedi~ morrido com o confôt:.o dos ~antoli

m§e, quem e aquêle pregado naquela cruz? -Aquele, fllho, é Jesus .. . ~ a. santa lmagem dêle. - E quem é Jesus?-!: Deus! -E quem 6 Deus?-Quem nos cria Quem nos manda a luz do dia. E fêz a. terra. e os céus; E velo ensinar à sente Que tDd.os aomos irmlos, E devemos dar as mãos Un.s aos outros trmlmente: Todo amor. todo bondade! -E morreu? -Para mostrar Que a. gente pela verdade Se deve ~olxar matar. Minha.

.z•Ermit~

ra qualquer ponto do país, (con-!!fll••••••••••••• ·---~.:o-,;-:.._.-----;

vi~do indicar a estação próxima) à

de JOÃO DE DEUS

oa pontos · noe H.

ordens religiosas, asilos, colégios, e templos sem conta, com muitas novenas e festividades .. . Mas a imprensa - na sua quási totalidade - se não obedecia aos poderes das trevas, era da tal imprensa incolor que os nossos cristãos acham simpática e inocente ... ... E todos sabem o que aconteceu em 1910, nos conventos, nas escolas, em tôda a vida na· cional! Compreendemos e senbmos b~m a exclamação do grande pensador e grande Prelado que foi ~ Cardial Mercier:

e são enviados à cobrança pa· pregada é que de maneira. nenhucedo como os passal'inhos logo direita. à minha. cama; Sacode-me com jeito, por mim chama. E abre-me os olhos com os seus dedinhos.

Acorda E vem

Doia espanhóle COJJ.versam.

Em Pau. inaugurou-se hi tempos tnn monu.men.t:o & WUbur Wrliht re- c•v ... Pusa.ra.m-se anos, e houve grandes cordando os aeus primeiros v&& em P'ra.nca. inundações. Viviani era: ministro, e Wilbur Wright era tímido e de a.nda.va. a. visiW os bairros alagados. poucas pa.lavras. Nisto, grita. alguém lá duma jaDe· Um dta, y autoridades de Pa.u, orereceram em sua honra. um ba.n· la: quet.e, flzeram·&e os brindes e Jem. - Olhe lá, o senhor Ministro que bra~m a. Wricbt o deYer de ag:z....,. j<i. foi apagar as estr6las, não podia decer. O aviador levantou-se contrariado, voltar lá. ~im!- ~ feçl1ar !!S tprl>eu.aou um moménto e dLsM corno neiru?.!. que fata.ndo con.stao próprio : (i!rgalha~ Ge~!p -1'1-n ~\1· I~?.. , Po tO<!.. M

• •

:~~ê~or~~~ãoaq~~~o ~á m~~~adoa ::~ m~~ns~

Em Portugal, havia em 1910,

• •

Quando de madrugada. o vieram cha.mar, tle centou-ae na cama, e, olhando para o es~lho, exclamou:Olha. q\le estúpida a. criada. Em vez de me soordar a. mlm, foi acordar o alfaiate.

Vi~s;ú foi um político fxancês cheio de ódio à. Religião. Àcabou po"r endoidecer, cotn a. ma~ de que era. padre. Um dia, no Parlamento, combatendo o ensino religioso nas escolas, gritou que nio d~ emquanto 4e Mv a.;t~ga.suM qs atr~la.s do

ria quem assim falou.

ma ... .A. mulher é tcrrÍ\'el para 'IIi ., ~ mulher I Aqui está. & casa. ... J•-. .b na. ~breloja . .Tem um instante êe • hesita.~ão, uma vontade doida. de ,·oltar para. _trás. Mas não. Bata à. parLa, olha. de relance para. o espêlbo a. ver se \'!st.á. realmetrte bem . .Não está. mal. Pelo menos tão bem como outra. ' qualquer: -Santo António, qpet;o fa~~-:vps. uma. pron1essa: ..• - E e.mrra.

r

e•covinh.4.

APAGAR AS ESTRELAS ...

J>cgou no chapéu, pequenino, e mão mirou-o e- remirou-o úe todos os lados, afastando ta&tante o bra~o para poder -rer o efeito ... De fr\!nte... de lado... de t.nis ... Ia ficar um encanto um Yerdadei.ro a~itel Um geito aqui ... outro ali... uma pena. engraçada e ... pronto I esta,-a. o chapéu feito. Que bonito! Vale a. pena. ,·er-se. E ISO não o quiz.erem aceitar como

oom ê1e na.

lho, sorrindo satisfeita.. . mec:a. ..humildemente Maria. Luísa'~ A-pesar-de tão pálida e de ter o:s - Não pt~isamos de .nenhum" disse uma grande figura da ~~~~:Je ~i~h:o;;Ji~~:o s~bere fi~: ~=l: tenho muita. penà. - J·espoD.de af Igreja em Espanha) a .1 mcos loiros cabelos! Uma coisa. de nada empregada. afinal: um gorro de astrakan, - Mas dá-me ao m:enos li~~ uma. pena._ e eis t udo. para o desembrull1ar~?. Podia vê. Sim; mas há também elegância -lo ... f!na., gôsto apurado... - t que estou com. imensa. P.X:M~ UunnW U.ois ou i.rês JU inut-o5 sa ... .Bem, vá. lá ... Nada perderia a Religião, se mais, a. costureirinba continuou a E Maria Luísa. atnJI>alhada. ,Pe, . · • ·· los olhares de Uesprêz:o procur~ da.c para criar mais um jornal cató- o.bsen·ar-se; pruuen·o como pro 1IS- satar os cordei.a.. . . lico, tivéssemos de ficar com s1oual, reparando uma. oostlua, endireitando a. pena.! depois como -.São , é alguma coisa. m~to to. um templo a menos! artista e finalmente com uma. cer- ra de moda? ta. uidade- que no sábado hJ.nia -Xão ... é ·um gorm .. . ~ ])1·1;:., Postas estas considerações de confe:;.3ar ao bom do !K!nhor ~-me que é muito bonito... m•ito · elegante. ..._. 1 gerais - e porque estamos em pr1or... Era tão lindo üm cararol loiro -~ .. atu ra mente. tempo de evitar palavreados e ao pé duma peliça preta! Maria. Luísa. tira da <:aixa o pe-. praticar acções - vamos propôr Marja. Luíso.~, Maria. Luí::a, tem queno gol'l'o gracioso ~ <:ompli~do"~ A empregada olha para. êle co~ ar. para o mês da Boa Imprensa juízo... }'; contudo não me parece que 0 indiferente, depois com uma. 1eer~ um pequenino programa de reasenhor prior se d. zangar muito. ta ateuc:ã.o e fina lmente - "bom izações. Quando uma pessoa se levanta sinal - resoh-e-se a. proYa.r ~ cha~ Tão pequenino que, se nos às 5 da manhã e ae deita. à m;,úa- péu e a examiná-lo de perto. -E tahez um pouco pesa~ ~ vierem dizer que êle é impossí- -noite, e está todo o dia a h·abavel de pôr em prática, nós, Jhar num atelier, apanhando en- mais ... Xão est& mal de todo,· ma~ coutrões das outras efupregaU.as não é o nosso género ... lm~ível que conhecemos um pouco o suporiot·es, esquecida pela. dona da ficarmos com êle ..• tenho muita. mundo, não acreditaremos. casa., dit!sdeuhada das freguezas, e pena... .. O programa é êste. Há em quando aínda. à. noite em casa E tol'na a senta r-se .i.ndi.~nt4,l Lisboa um diário e uma ilus- num quartito hio e c.J.esconfortá- e distr·aída . ~Então? ... Maria Luísa. esl' tração, católicos: Novidades e ,·el procura. arranjar maneira de aum>::! nlar ,a fl.ria in!.:ignificante - afllta ., . ~ . . Renascença. não há não há razão para. que 0 - Emf1m, ~ queu 2a mll rm .. ., Portugal tem - números re- padre ~ja. senrO. · .- 2.:i mil reis?! Mas gó Ds en.J dondos - 4.000 paróquias. Se Além disso a. pobre rapariga an- fettes, custtu~am-me 18 escuh! -Quere 2.>? E pegar ou largar. em cada uma se angariar, du. da bempre numa. azáfama. pa 1·a. não aüazar a. sua. tar.:lfa; é que E ol~ que estou oom pt·~asa... . rante o mês de ]unho, mals não ba3ta armar um chapéu, é -.E que ... _e Maria~ L_Pl S~ uma assinatura, muito teremos preciso ainda cozê·lo, acabá-lo, sent.m que lhe VLD~ct.m _lagr~.a olhar a. mil pequenos nadas que a~ olhos - trabalhei tantO nuto,. feito. -l>ode ser .... ll_!'S vamas:, Ta"' Dois assinantes a mais em têm muita importância . - ... }; meia-noite? P osso traba.- mos, resol ~ct.~se, . na o p_osso d~mo.. cada freguesia, para um diário, lhar ruais uma. hora ... E a agulha. rar-m"'. IU~ts. aqu1, cons1go. . trar-lhe-á um aumento ilíquiQ.o Yai. andando .. , Mais e:.í(t fita, ~ana LuttJa, Ue ca"Wt;a. perd.1da. , ~ de receita, de wr1 conto e d4l- mais esi.a 1n·ega , mais outro pon· he&Jtu. .. :!5 mil l'eis aquéle mimO de pe~ zentos por dia: o suficiente pa· to... E o petróleo ga&ta-se, e a agu- ca~·as ... a~uêle t~·ab~lho de ~p.as ra meter mais tipógrafos, mais lha. voa. e os olhos canl>am-se de noites. Nao era poss1y_el. Mas quE!! 1ecções, mais gravuras - nu- tau to co~er até q·ue a Maria. Luí- h a. via. de faz.er? ma palavra, para o fazer pro- sa. llá con~igo a dormitar com o Sim; o quê? Teria. corage~. ~ nariz ~m cima do chapéu, e sente ir a. uma outra c~sa.~ p_ara. a:'l!engredir muito! uma $lorme vontade de se ir es- ta.t" as mesmas e mute1s afliÇOe6?1 Um assinante a mais, por fre· tender na cama. · E aasim estava. diante daquele guesia, para Renascença, darpequeno chapéu que ela. julg~!.­ • • • ser o ~u melhor trabalho. SANTO ANTONIO DE LISBOA -lhe ia um acréscimo, por ca.Alguns dias depois, numa bela 1'ôda. a. gente olh&V& par& ela• da núrnero, de uns 6 çontos Padroeiro de Portugal manhã d& . novembro. Fazia um -Vamos, decida.-~, gritoa 11 e com êles poderia elevar-se a frio sêco tJ.Ue de,·eria trazer al- outra. num tom de voz bastante 5&. Devotíssimo de Maria, inflamado -do mais arde11te 2:êlo revista ao nível artístico e lite- gum sanguil à. cara. desoõrada de co. pel• 'difusão 'do Reino de Deus -;:- Santo Ant.ónio é um "!odêlo rário a que precisa ascender l Maria. Luís:t ~ ela aínda ti,·esse Eutã.o com um gesto cansado ~ que os Cruzados , filhos, como ele, de Portugal, se devem esmo o faria. um arliista a.o 158pazar4 Fascinador plano êste! Não se sangue nas veias, a. pobre. A costureil'ita. tinha Ea.ído, mui- -se da sua. obra, ou anbes, como a)... forçar por imitar. poderá levá.lo a cabo?! to chie, e ,·endo-a passar no seu g14ém que sa afoga. e li6 sen~ ae.at Será fácil a execução se os \'estido azul escuro Je,·emente ~n­ fôr~·as para. Iut.ar : rece-nos pouco recomenda- que não souberam sei- ricos, e sacerdotes e os seminaristas, os f&itado de cambraía. branca. nin-Pois bem... fique oom éle .• 4 a católicos que não souberam Cruzados de Fátirna. as Filhas guém imagina ria. que ela nà() fôsdos e poUco cumpridos. • • • SG uma. 11senhora. dâ sociedadeu. Pessoas até que pareceriam ser católicos!) ?! de Maria, as Noelistas, os Vi~ Maria. Luísa. se1lle o cora("ão a. integral~ente c~tólicas, verdaHá tanto disso também em centinoS, e todos os filiados na E quando Maria Luísa eaíu • bater com muita fôrça. e as mãos empregada. desatou a. 1·ir. · ' deiramente Piedosas, desconhe- Po;tugaL Acção Católica o quiserem, de húmidas c.l.e suor delltro ôas luvas . - Que pateta. e-sta rapariga. Terá soad~, a hora de, por cem a imprensa católica, e pretas; mas deixá-lo, h:í-de 1r E euoolhendo os ombros; !~{atá, verdade. apresentar o seu chapéu como umodeixam invadir a sua casa por meio ·da imprenS'a., trabalharmos Será possível que 0: não 9uei- dêlon à. famosa. casa X, grande lo- lia., d& cá um suporte de chapéus @ jornais e ilustrações dos cha- para ·que Jesus Cristo reine na ram?l 1>00 êste gorro bem à. vista.: é 1i:n.o'l ia. de modas. :e nela. que está. a. díssimo! Em dois dias ertá. yên_.:~b mados incolores, ou neutros, sofiedade portuguesa; · para que ünica. esperança. que uínda pod:a do. · ~ "' que os inimigos de Deus ma- os direito~ da Justiça e as norter de aumentar o seu pobre pé. - E que p1·eço marco P, 1 * mas da Caridade sejam por tode 1neia. nejam cbm tôda a habilidade - Isso... ee:pere lá ... Por isso é preciso que a. receInformàmos, a propô&ito, de que - até quando publicam notí- dos respeitados?! E a. empregada te''e Q .m~ bam. E porque não? Ela conhec~ gest.o que Maria. Luísa. naqllflat S erá em vão que construire- as pessoas que enviarem uma Us- Jindamunte cias e gravuras que os crentes o género e a. fregue- sua. noite de vigllia.: gorro na. mão lêem com grande consolação mos igrejas, fundaremos asilos, ta. de 10 assinantes certos para. Re~ sia. daquela casa. e preparou-se bem a distância. -- ' espiritual, cheios de alegria por abriremos escolas.. . Se não ti- nascença, terão direito a receber a. para. o que der e vier. · t um chapéu que nle uQt E de caminho vai decorando o dinheirão I Ponha. lá ... 200 mil ~ial vermos uma imprensa ~~~te e ilustração gratuitamente. ver êstes sinais dos tempos ... ' que há-de dizer: calcula. as difi- !\em ~eD.QS :um real! ... ------------------- --------------------------------====~------------------------------------ · culdades que hão-de apa~cer, prepara as .suas respostas.. : Adaptado ~ ao próprio patrão de casa que 1$50 por cada um a mais; um do cento, para revendedores, 40$) ela. quere falar; à pr imeira em-

Três amilifOS viaJavam Juntos: um sapateiro careca, um barbeiro e um al!aia.te. o aUaia.te, numa hospedaria, disse A. crlad.a. que o viesse acordar às e da. manhA:. O barbeiro, por partida, de noite foi e cortou o eabe.lo do alfaiate a

meu eKr1tór1o, o movimento é tanto que gasto sela contos por ano eó em tlnta. de eacrever... -Olha. & grande ooisa.l No meu armaUm, comeoél a. poupar cinqüen· t& mil réla por d.i& desde que dl8se aos etal>I"'N&doe que nio ~

~

Por feliz tradição, o dia 29 Ora, é indispensá_vel, é ur- per/cita, os inimigos tudo nos de Junho, Festa dos Apóstolos gente que eata situação se mo- arrebatarão! S. Pedro e S. Paulo, é o Dia di/ique. Esta advertência não somos da Boa Imprensa. Há seis anos, os espanhóis nós que a fazemos; vem de Vários sacerdotes lembram não faziam melhor figura do mais alto, do alto do Vaticaaos fiéis dois deveres que uns que nós, em matéria de im- no: foi Pio X, de santa memÓ·

• • •

me bastava; gostava ao

mesoio tempo de prêgar o E-ça.n· gelh.o em ~ a parte do mundo, .nu ilha. ma\s a.faatadaa ... n Dizia. também: uSó há. uma coi· &&. a fazer emquanto duro. o únióo dia Ou antes. a única noite que é esta -vida : é Ama.r, &mi r J HUW eom "bôdas u fôrças do noseo coração e dar-lhe almas que O am~mll. Ac.Niioenta.v, a.índ:'L: ccA \Jnlc& coisa. que desejo é Mber Dc~s amado e coofesso que, se no Ceu nio p~desse trabalhar na~ p~~a iuo preferia. · ficar no exího a l i par~ a minha Pátria)).

A história .· dum chapéu • • •

Preparemos aFesta da Boa Imprensa!

ignoram e a grande maioria esqueceu: o de não lerem jornais e publicações que a autoridade eclesiástica não assinalou com o car~cter incop.fundível e glorioso de católicos. E o dever de ajudarem, por todos os meios~ os que o são: assinando-os, fazendo publicar neles os seus anúncios e participações, angariando-lhes muitos leitores e assinantes, fazenna noua terra o único jornal do, numa palavra, a sua máxique se lê é a 11 Voz da Fátimah> ma propaganda. Que mundo de ideias estas pout&tes devere& têm sido - pacas palavras sugerem! F; vêm de onze localidades diferentes! De onze terras onde há portugueses, que ainda na paz invejável das suas aldeias manejam de sol a sol sem serem tocados pela corrupção _q ue a má imprensa, correndo como lava de ~ulcões das capitais. das cidades e das vilas, vai queimar, destruir, com as cren ças a santa paz dos campos onde ainda se conhece e goza a alegria de viver! Nessas terras o único jornal que lá entra é a Voz da F átitima - o jornal qtie hoje uma vez por mês vai como as inundações fecundantes do Nilo, beneficiar a vasta seara das al· maa, fomentar a germinação das sementes da educação cristã, assegurar a continuação, em larga eacata, das qualidades que no passado fizeram grande 'entre as grandes a nossa raça. Eu não sei que maior moti-

numa federação de trabahado· res não lhe parecia suficiente para aventuras. E não era. E mais êle não sabia de que qualidade eram muitos dêsses 90.000 - ,honestos trabahadores incapazes de se transformarem em feras como as das Astúrias. que em de-certo cada exemplar é lido outubro passado. ~mquanto os por mais do que uma pessoa! 110lçlados da ordem, a defenAvante! Avante, pois, com diam com as armas na mão em redobrado ardor, · com redobra combate frente a frente. iam do entuoiaomo. Somos 300.0001 a casa dêles cobardemente as- V a,;,os para 500.000 I Que cada sassinar-lhes as mulheres e ar· cruzado, onde ainda é possí rancar os olhos aos filhinhos vel, seja um conquistador e inocentes. traga mais um soldado a êste Sim. Quem escreve estas li- exército de paz! A nossa penhas viu muitas vezes um dês- quenina quota - 20 centavos aes "filiadoan, iludido na sua '{>O r· mês! - há-de ser a fôrça boa fé. que por intermédio da potente, irresistível com que associação das quatro artea da. marcharemos à conquista, para co~strução civil a que perten- Deus, das vilas e das cidades cia, pertencia também, sem o onde a má imprensa tem apa~ saber, à organização anti-cristã ga<lo a' fé e semeado precon- viU•O muitas vezes ajudar à ceitos nas almas de tantos nosmissa, como bom católico gue sos . ~ãos!

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li~ão inesperada~ a~~

PARA TODOS MEDITARMOS

legado

Página dos CRU.ZADO .s "·

:;>acJii.WeDtOS da Igreja.

que o jornal ca-

En& Nom, d11 Deus Todo-Poànoso ·

tólico é indispensável para ~ós. Po_vo P_olaco. em agra:det:itff.-;M~ sustentar as outras obras, pa- à Providbt.c1a por "os ~~ Ub~rtild.d durK catiVtJÍYO ra as defender, para as fa- meio...

zer prosperar. Aos jornalis· tas católicos quero deixar es· a conaoladora esperança: Não vna longe o dia em que os católicos hão-de amar a ua Imprensa , compreender a sua obrigação, abrir os seus C-O· fres - Por.que, se não quize: rem abrir por suas mãos o CO· te para IJ'udar 1 Boa lmpren-

sa, alguém virá abrir·lho à fôr· ça, mais cedo ou mais tarde ...

discurso recen~e Bispo de Vil-=f d B .... Real, numa esta e oa-Imprensa) (Dum

· do Senhor

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rei que não esquec• o Rei dos reis

_Há. 2.5 a.nos que sublll ao trono 6 re1 Jorge V, de lngla.tem.. :~ Houve, por We motivo em Lo.ndr~ te em todo o país, gra.ndea fe«t:,u ~ regozijo, verdadeiramente "hri.Jban~ . cheias de entusia.smo. o povo uso-o 1ou-se ea.lorosa.mente. Ora é edüi~te notar que J V, chefe dum dos es~dos mais~ po~tantes e de ina.ior prorresso · m&-o tenal '"":" nos vArias discurwos, q~ proo.unctou, nunca se esquece&& 44à maUJfelta! a au11 viva gratidlo a Deus por todoe m ~nPtíciba recebi4 dos. ProcediJUento nobr,_ q'fe ~ •

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COM APROVACAO ECLESIASTICA

Director • ~prtetãrto; Dr. Manuel Mar~ues dos SRntos

ERÓNIEA DE FÁTIMA 13 de Junho Quem tiv•sse contemplado o Bispo de Leiria, que deu tameapectáculo inolvidável da in- bém a bênção aos doentes com gente multiclão de fiéis, vindos o Santíssimo Sacramento. de todos QP pontos do país, Antes da proctssao do ,que enchia~~t o vasto anfiteatro uAd-:uS )) prêgou o célebre orado local d~ aparições, no dia dor sagrado rev. dr. Luís Gon13 d~ Maie findo, e reflectis- zaga Cabral , S. ]., que, prestes se no número assombroso de a regressar ao Brasil, não o quis pessoas qQe as festas da ci- fazer sem primeiro se despedir dade de Liaboa atraíram à ca- de Nossa Senhora de Fátima, pital, concluiria necessàriamen- num formoso discurso cujo re~ te que devia ser eht extremo sumo damos noutra parte. reduzida a afluência de peregriDurante a cerimónia da bênnÇ'S à Cova da Iria em idênti- ção dos doentes, o rev .0 Preco dia do passado mês de )u- lado de Leiria era assistido penho. los revs. cónegos drs. To más Pois essa conclusão tirada Fernandes Pinto, vice-reitor do dentro dos preceitos mais rigo~ Seminário de Coimbra, e F ranrosos da l6gica, cairia inteira~ cisco dos Santos, pároco da Sé mente pela base em face da do Pôrto. Pegava à umbela o realidade s•bremaneira consola~ sr. dr. Santos, médico em Avei. dora ,que naquela estância bem~ ro. dita te ofereceu aos olhos de Os doentes que se inscrevetodos no dilt consagrado ao glo~ ram nos registos do pôsto das rioso taum•turgo, Padroeiro de verificações médicas e recebePortugal e Padroeiro particular ram a bênção eucarística eram da freguesia de Fátima 1 em grande número. Assistiu a todos os actos ofi~ Para se poder fazer um cálculo aprolli.mado do enorme ciais, vestida de servita e, co. concurso de devotos basta fri~ mo tal prestando os seus servi~ aar que maia de dez mil pessoas ços aos doentes, • a miraculada ae acercarttm da mesa eucarísti- de Maio passado que tinha ido ~~ para rec~ber o Pão dos An:: a Fátima, não prOpriamente pedir a sua cura, mas pôr os seus J08. Nas proeiasões, tanto na pro- três filhos, um menino e duas cissão das \'elas como nas de meninas sob a protecção da Nossa Senhora, iam hasteadas Santíssima Virgem, e que, encêrCBt de 1'Ínte e cinco bandei- contrando,.se ali moribunda, ral., di.egou a receber a extrema. unDé Sel<lbol foi a Fátima um ção. Acompanhava-a um médico grupo de · 36 terceiros carmelit..-;ool:r a direeção do rev. )oa- que, a-pesar-de não ser o seu Ruim António Fortunà, antigo médico assistente, conhecia perprofessor do Seminário Patriar- feitamente o caso de que se cal de Santarém e comiss'~rio tratava e que declarou que, na melhor das hipóteses, a . sua cuda respectiva Ordem. ·A freguesia de Casével en- ra, dentro dos recursos naturais, viou ao Santuário da Lourdes não podia realizar-se num praportuguesa uma peregrinação zo inferior a dois anos. Útava igualmente presente muito bem org'anizada compos,ta de 400 · Pessoas, entre as uma das mais notáveis miracu· quais setenta crianças, de am- ladas de Fátima, a moribunda bos os sexos, da Cruzada Eu- de Gondomar curada repentinamente, por ocasião da bênção, carística. E$ta peregrinação teve missa ciuma doença antiga c gra\-Íssi.Privativa às dez horas, celebra- ma, considerada incurável. da pe1o zeloso pároco da fre.guesia, rev. António M~ndes, .de cuja• mãos todos os peregrinos r~ceberam a Sagrada CoA nota. sensacional dêsse dia munhão, com sentimentos da foi a presença duma peregrina· IDais viva piedade. São ainda dignas de menção ção da Alemanha, composta de e~Pecial a's peregrináções de dois sacerdotes e quinze senhoCoimbra (13 camionn:cttes) do ras. Tiveram a sua hota de ado'A rcipreotado da Alvaiázere e de Mação, esta última com 90 ração na Capela· do Albergue cri'anç• da Cruzada Eucarística. dos doentes e missa própria na Esta• três peregrinações tive. capela do Pavilhão, acompa'ram a sua Hora de adoração nhada a cânticos em língua da.o -5 às 6 horas 0.. manhã, pre- alemã. As peregrinas seguiram atrás sidindo o rev. C6nego ]vlio dos Santa., dirf:ctor espiritual do do andor de Nossa Senhora na procissão do nAdeus )J , choranSeminário de Coimbra. D&S 2 às 3 horas fizeram a do de comoção. Algumas das peregrinas I eram adoração as peregrinações de Belém (Lisboa), Covilhã, Sin- da terra de Teresa Neumann tra e Carnaxide. Das 3 às 4 a que: segundo disseram, contide Sernache do Bom Jardim. nua no, mesmo estado, verifi. Das 4 às 5 a da freguesia da cando~se sempre os mesmos feSé .lo Pôrto, presidida pelo pá- nómenos que têm enchido o rooo: rev. Cónego ·dr. Francis- mundo de assombro. IAssistiram ainda à cerimónia co: dos Santos. . · ÚUrante a adoração nacional. do dia 13 dois sacerdotes ho· da meia-noite às 2 horas, prê- 1andeses os re\S. J. Limpens e gou o rev. ·ArinandO Setúbal J, Theunissen. professores do Seminário de Vila Real. Lopes, S. ]. Celebrou a missa do meioVi..sconde de Montelo -dia Sua Ex.• Rev. ua o Senhqr

Emprêsa. Editora: Tlp, cOnlão Gré.rtcu R. Santa Ma,rta, 158-Lisboa

25 e 26 áe Maio - De todo.; os pontos do pais afluíram 1i. Fátima os benemé:l'itos -.membros das Conferências de S. Vicente de Paulo. Do Pôrto foi um numeroso grupo de vicentinos :~.campanha­ dos do presidente do Conselho Superior. De Lisboa partiu um combõio e;,-pecial com r.êrca de 300 pel<~­ grlnos, presidido pt:lo Ex.m" e Rev.n•o Senhor Arcebispo de Mitilene. A diocese de Let·ia também forneceu um notável cont!niente. A peregrinação vicentina realizou as cerimónias habituais. O, Rev."'o Prelado de Le-iria, du-

dgindõ-~e ern seguida para a capela das confissões. Depois de terem tomado um pouco de ôescaruo fizeram a Hora Santa diante do Santíssimo Sacramento exposto. De martlHl tiveram misSa, prãtica1 comunlláo, bênção dó Sat1titsim0 e procis.:.ão parà li ca~ela das apalições, onde rezal am o têrço e diligiram os seus últimos pedido;; a N. Senhora. O fim principal ·cia pel eg~·ina­ ção foi impztrar d_e NoSS.1 Senhora a ccn:.gem e o ·auxilio neC!:ssárioS P...t.>.·a,cmlStrufrcm uma nova. igJ.·eja parOquial, porque a que possuem actualmente não chega para o movimento leligioso da freguesia, Cada um dos

Administrador: P. An tónio d05 Rele

ve.! que foi o sact;rdote que teve a dita d.e ser o celebrante da primeita missa que houve no local das apariÇõeS, Chegaram cérca do meio-dia. Na perei}·itl ação vinham encorporadas as crianças de ambos os sexos, da cruzadn- Eucarística, em número aprox!ma::io de 100. Deviam ser ao todo umas 900 pessoas. Logo que chegaram, assistiram à missa no pavilhão dos doentes. Ao Evangelho, o rev. párocd diSsertou sõbre os fins da peregrinação -dêste ano: alêanç.arcm o perdão elos pecados prôp:;:ios, o tempo necessário para o~ expiarem nêste mundo e um · vivo desejo do Céu para não tornarem a ofender a Deus.

IFátima

Peregrinação de 13-5-1935

Quando o mundo se embrulha em estúpidas crendices e superstições a respeito do dia 13, quel'e a Senhora torná-lo o seu dia. T exto: cAdaus aaüdo;;a Mãe>! E não é por acaso, senão de prol Verso final do hino .<AdeUS> pósito, que a Senhora aparece a N: s.• de Fátima). tod'o s os meses a seguir no dia Exórctto: Ex.rno e Rev·"'0 Senhor 13. O dia 13 ê agora um dia con- Meus a1n.ados Inndos em sagrado à nossa Mãe do céu. Maria Santíssima! Vêde que dobrado encanto Como é expressiva esta pab- não tira. o nosso A Deus do vra dnndos,, nêste Lugar e nês-- quando. te momento/ Se há uma terra ' Há em cada semana um dia. no mundo, na qual a Frafern: - consagrado a Maria - o sábaciade, - êsse sentimento eminen- do. temente cristão, aindJ.. mal q.u.e Em cada mês, em Portugal, o tão nrofanado, seja prática e dia 13 : entre êles com particuíervoi·osamente excrcitaao. essa. lar razão os 13 de Maio e Oututerra ~ Fátima! Fátima, onde a bro, nos quais se encerra o ciclo presença da. nossa. Mãe do céu glorioso das aparições. nos faz sentir mais comovente,Ma~ o 13 de Junho em que mente que a Mãe de Jesus é nos i:.,DContramos, tem um signl .. nossa Mãe e que, sendo Jesus o ficado particular. :e o mês dG . nosoo irmão mais v~lhó, todos Coração de Jesus e o dia da somos Irmãos uns dOs outro.s: Pad10e!ro de Portugal. u. fraternidade cristã! Fátima, Consideremos agora o At e hoje verdadeiro coração de Por- quando. t ugu.I, onde todos os que somos Ao despedirmo-nos, quem saportugueses nos sentimos mais be até quando será. Pode ser irmãos, como filhos da verda- para sempre e _para nunca mais deira. Mõ'íe de Portugal: a fra- nos tornarmos a ver. Mas o ternidade patriótica! Fátima, nosso a Deus não há-de se.r asoutrora apenr.s conhecida, cuj!J sim. ser novamente até nome, até dentro dos limites de ~qui àHá-de Fátima, onde nos .t mna.Portugal, de poucos era. sabido, remos a encontrar. e hoje centro atractivo de tôd'as Pois não ...tá Isso nos desejOll a.s nações fiéis, onde acodem, •de todos? Não essa a. nossa. • numerosos e f érvidos os mesmos vontaêe, rever será e enfiéis, que nos é grato acolher, contrarmo-nos a.deSenhora. novo aqui a. não com a fl"leza de estranhos, seus Pés? mas com o atecto fraterno de Até quando? quem sabe ser Deus o Pai de Sinónimas do nosso A Deus 11ós todos e Maria a nossa Mãe: há nêste senttcro até quanáo a fraternidade universal ou ca- outras expressõesdo portuguesas tólica. mais claras, que nos àarã.o muiE esta palavra fratern idaeie, ta luz no momento pr-esente. A tão expressiva nf-ste lugar. Fá- Deus - Até à vlsta - Até mais tima, parece ser aind~ mais co- ver! movedora nêste momento: a Oh! H:í sempre no nosso A:• despedida. Deus essa esperança latente de Foi pata e.sta. que a benefo• tarde ou ce<to nos tornarmos a. 13 de Junho - .4-eftepcla ela ,roci10io .to recinto doo dóenfes lblcia do vosso bondoso P.re1a- rer. do, benevolência tão desmediMas há. U'ma vista. bem nla.ts rante a ·Hora. Santa, fêz a me- pereirinos levou consigo do loDepois da missa, foram tomar damente superior a meus hu- perspicaz do que a dos plhos; ditação dos mistérios oloriosos cal do Santuário uma pequena o alimento que tin-ha.m trazido mildes méritos, se dignou con- é a do coraçãopedra. para. ser lançada nos ' ali-· e descansar um pouco. Em se- vid'a r-me. Quero, pois, associando Rosário. · Iremos para longe, muito No "salão da Càsa dos Retiros cerces d'a sua '11ova igreja paro- g4ida fizeram duas procissões, do-me ao vosso Adeus, ponderar longe? efectuou-se a a..~bleia ri.acio- quial. uma com o Santíssimo Sacra- convosco: Não tornaremO<; a contempla; o quê, o quando e o atê quan- a Fátima com os olhos do cor~ Alegres e •satisfeitos partiram mento e a outra com a imagem nal dos vicentinos, em que falade cantando, percolTendo grande .Nossa Senhcra, regre,ssando do do mesmo Adeus. ram diVCl'SOS vicentinos. po? 26 tte Maio·- O SantuáJ:io re- parte d'êles a. pé,. o caminho para à sua freguesia, depois de- terem Nem por Isso del.xa.remns de" cebeu n~ste dia 'a visita da pe- a s ua tena, que dista de Fátima recebido a bênção do ·SanttsstO quê. - Que vem a ser o ter a Fátima diante dos olhos mo. , regrinação da frêguesia dos Ria· cêrca de 30. quUómetros. Adeus? do coração. chós (Tõn·es Novas), composta 30 de Jl!aio (Quinta-Feira de 13 de Junho - O sr. António Quanto mais ~>s expressões se · Aqui ê Fátima ante os olhos·! de · 250 pessoas e presidida pelo ~eru;ão) ...-, :este .. ano .. foi a Lopes · Ferreira -e suâs filhas, tornam usuais e freqüentes, depois pela vida fora é Fátimá :rev. Pároco, António Paulo Mar- quarta ve~. que, em igual dia, o Margarida Maria Lopes· Ferrei- tanto maior é o perigo de se nc coração. Aqui é Fátima. na ques: Entre os peregrinos desta.- dia da Ascensão, a frêguesta de l'a. e Maria. db Carmo Lopes Fer- tornarem rctineh·as e lhe es- Fátima! depois Fátima longe cava-se um grupo de crianças Santa Ca!ilri.l\a ..lia...Sen-a · (Lei- reira, de Sequeirõ de Sej ães quecermos pouco e pouco o ver- da Fátima, na saüdade e na re~ dr.. Cruzada Eucarística.. Assim ria) foi ao Santuário em pere- (Oliveira de Frades), c11egaram dadeiro valor, passando elas a cordação da vida inteira.. que chegaram rezaram o têrço, grinação organizada e , presidi- · hoje a Fátima, após uina jor- serem quá.si meros sonidos. Ora. Fáttma, Adeus! - Adeus mas cantaram e fizeram outl'as ora- da pelo seu rev. pároco, rev. Joa- nada de 200 quilómetros· feitos saibamos o que seja esta pala- até mais ver. ções na capela das aparições, di- quim Ferreira Gonçalves das Ne- a pé. vra Adeus, tanta vez por nós Quando Já fora se fala e ourepetida. Em prin1eiro lugar, vc falar de Fátima e da nossa• quru·o de.9de Já corrigi!· esta ex- terra então melhor se compreeri.então nã'o teria agora direito de pressão palavra; visto que de o sentido profundo dêste lhe exigl1· êsse .se1·viço; ou quis Adeus. a bem dizer, não é umu Adeus. exigir-lhe êsse se1·vtço e então palavra, mas duas: a Deus; ou .o até quandf!. A Deus, até ~à não teria o direito depois d'e o mais ex'lctarnente: uma frase vtsta, até mats ver! Há uma condenar por ter errado no mo- inteira, à qual se subentende o vJsta mais perspicaz que a dos 3.-:do de o Servir. Pois não é êle verbo: a Deus te confio; a DeU3 olhos; é a do coração. (Fátima omnipotente e bom? E não co- te entrego! A uaifonnidade das ante Os olhos; Fátima. ante uhecla éle a nossa miserável linguas novi-latinas em empre- coração. cFátima em Fáttma:t_ e0 A história porque ela nos Não hã. dúvi~'a! Há muitus condição de sujeitos ~ erros do :religiões por êsseo mundo. Mas se diz que ·até os maiores filósofos tntenàimento e a impulsos das garem para a despedida esta 4Fátima longe de Fátima,. _ fólmula : aááto! (italianos), Fátima, Adeus! A Deus/ mas não fOsse realniente um dispa- pagãos da antiguidade andaram paixões? ' aaieu! (franceses ), ad.i ós! (cas- até maís ver! Fátima no esrate a frase que pesámos no úl- às aranhas e não pud'e ram seMas nós não podemos admi- telhanos). adeus! (portugueses). tranjeiro para 06 que amam timo número dêsre jornal (eu não entrever algumas vel'dades (COntinua na J.• pdgina) Poderia fazer crer que a term!- Portugal. Fátima no BraSil, o, tenho cá a mínha reliDidO! J das mais comezinha:s e ainda. nologia é latina. Mas não é as- Senhora de Fátima! o meu A-ainda haveria multas mais! Se essas imperfeitamente. sim. A lónnula latina, muito me- Deus é de Fátima para Fátima" E então? Que devemos cono mundo tem para cima de mil nos sublime, muito mais reduzi- d"e Fátima na Serra d'A!re pa~ e quinhentos :nilhões de habi· cluir? Que devemos fazer? Deda, implicava apenas o voto da ra Fátima - na Bata: aQUI e tantes, haveria, pouca mais ou sisti.r de encontrar a verdadeira saúde: vale! valete! Não! o 1~ é a vossa glória que me camenos, mil e quinhentos mi- reUgi!lo? Adeus é, em todas estas nacio- tlva. O que devemos f.tzer é... pelhões de religiões! ',"ulto mais cnstcro, do Oh! quanto gosta11a de voltar Cad·a um criaria a eua! sar também esta ideia: h.á tanA «Vor. da Fátima» é nai!dades que latino. .amda, à Fátima! o que mais Se 'lhes . , paJ~Ce.! , A. religião é tas religiões/ o de maior E o adeus de Fátima?- (l':ste importa, porém, é a Fátima do Vejamos. Se há tantas reli- a publicaçã_ wn conjunto de preceitos que A-Deus I) duplo e l'eciproco: O Céu .. LI!•. nAo faltaremos. :tl:sse é regulam o!t nossoo devei·es para. giões, e umas se opõem às ounos...'q) A Deus a Maria é unt in- o prmcipaJ. ate quando do nosso com Deus, para com o próximo tms, devemo5 conoluil· imedia - tiragem em Portugal. dicativo que traduz um Para- Adeus; êsse o melhor até à vtse para com nós mesmos. ~ses tamente que não podem ser tObém: A Deus pertenceis, ó Ma- ta,: até à vista de Deus! até à deveres. é evidente, nem sempre das verda.deiras. Isto nem se Em Maio tirou 287.169 e ria! A Deus honrais! A Deus vzsão beatttíca! em companhia, são agradáveis à nossa nature- discute! Se a rali~o é o modo za, · que mesmo quando vê o como Deus quere ser .rerviã"o pe- em Junho 293.767 assim distri· possuis! - Gratia plena - Do- da Senhora de Fátima J>a.ra mtnus tecum! O A Deus de Ma- .sempre! para sempre! 'ltsse é bem segue muitas vezes o mal. la sua. cli-atura, é evidente que ria a nós é um optativo, que o 11erdadelro A Deus: a PDSse àe Se cada um ditasse a si mesmo não pode querer ser servido aqui buídos: êsses deveres, pod'em calcular! de um modo ... e ali do modo Maio Junho traduz um desejo, um auxilio. Deus para as Eternidades das um voto de ventura: A Deus Eternidad~s. - o fruto princlcada um an·anja.v~ logo com contrário! DizJr que tOdas as entrego! A Deus vos confio! pal do nosso A. Deus desta tarde jeitinho a sua religião! Mais: o religiões são boas é disparate, Algarve .3.569 3.894 AvosDeu s vos uno num estreito hã-de ser assegurar 0 A Deus mesmo individuo arranja1ia até cigno . de figura1· ao pé do oumas 15.8p5 16.028 abraça.) - l!:>te duplo Adeus de eterno, não de despedida duas: uma para certa idade, tro: eu tenho cá a minha reli- Angra .. Fátima, de cada wn de nós a de plena llOSSC, está em que a em que as paJ.Xões reclamam uião! É até o rriesmo aispru:ate, Beja ... 4.128 4.216 Marta, e âe Marta. a cada wn de uossa união com Deus pela gracertas condescendências, e ou- expresso por outras palavras. E cont1'ariam·se r ealmente :1s Braga ...... 62.671 65.309 nós é uma formosa :.~.pllcação ça nos ~segure, pela constante tra para a idade em que as paido dualismo e reciprocidri.dc da conserva.ção da mesma. graça a rellglões .umas às outras? Tamxões se vão acalmando. verdadeira oraçao. (A verdade!- eterna posse de Deus pela gl6~ o que o nosso povo exprime bém não resta a menor dúvida. Bragança ... 7.520 8.141 1"a uração não é só talar a Deus· rza. . cãmicaanente quando diz que A luta et:~.tre as religiões enche depois de certa idade: contas e tóda a história da humanidade. Coimbra 13.676 14.362 é também ouvir a Deus. Na sin: Oh r meus imlãos, wna resolu~ Tôda a gente o sobe. bolTaçha. ! t~sc fecunda de uma só expres- ção hemos de levar d'a qut ho3.500 3.700 tao portuguesa, é talár com je. A de trabalhar com todo 0 Mas então estará a pobre hu- Évora ... Uma cot.sa vimos nós já: ê que os autores e donos da reli- manidad·e condenada a nunc& Funchal Deus). afinco pOr. conservarmos sem18.215 18.826 gião não pod'emos ser nós mes- descansar na po~ do conheciEstudemos o quando <iêste nos- pre a graia de Deus, a ..fim de mos. Mete-se pelos olhos! Vão mento do modo como Deus que- Guarda .. A Deus. Vejamos primeiro em que ne-nhum de nós falte lá no 28.959 29.522 so lá dtz<,r às companhias do gàs re ser servido? por outras paque dia: no dia 13. 1': ainda uma Céu ao Eterno A Deus <ta Bem-aventurança, da água e d'a electricidade, quC lavlat: ests..rá condenada a Lamego. 4.769 5.630 lição maternal. nos forneçam essas coisas sem nunca poder conhecer entre as selarem elas os seus contadores! várias l'ellglões qual é a veróa.- Leiria... . .. 9.813 10.076 ~'VI © O despacho do Ex."'• Prelado Ora, D;i contadores são mUitos deira? 6.616 7.131 e vários -mas o que cada comAdmitir semelhante ideia se- Lisboa ..... deve ser enviado, com a devi .. panhia quere é que o seu sêlo ri~ o mesmo que admitir êste Portalegre .. 6.975 7.276 • da antecipação, ao Rev. dr, t:eja o mesmo, e inviolável. As absurdo: Deus teria criado o 110S Marque. dos Santos, Vice-Rei· religiões são várias; ma.c;; Deus homem, e sendo onu1ipotente e Pôrto ...... 36.649 38 903 tor do Semi,ário de Leiria, n.ão pode deixar de ter na sua bom, e sabendo que o homem o seu sêlo, e invioláveL não só estaria •ujeito às pai· Vila Real .. 31.688 31 1oereérina~ões ~o superiormente encarrecado de Podemos nos, só çom a no~ xões, mas !erja dotad'o duma dirigir as peregrinasões. 8.521 9:041 fraca razão. conhecer com infa.- 1azão limitado., fraca e susce- Viseu .. . . .. As peregrinaç:ões serão pre .. lí~l segurança· o sê lo de Deus ptivel d~ errar nes seus juizos, Para que as peregrinações ao sididas por um Rev. Sacerdote nalguma das rellidões da terra? teria. deiXado essa criatura das 263.07 4 27 4.092 Santuário de Fátima sejam con- autorizado pelo seu Ex ....o Pre~ A mesma razão e a história suas mãos desamparaã:a e vada human~dad e dizem-nos CJUP gue~ndo nas trevas, JlCl'pl!tua- Estranjeiro. sideradas como tais , go%ando 3.585 3.610 lado para êsse fim e par1 cada nào. A Tazao llOl'CJU~ precl:>a- Jllente à procun~ d8. luz! dos privilégio• que lhes siio caso. taentc se há tantns rel1!l1ÕE'S é E né ... te ca~o. à~: du ·.!~ mn.L Diversos 20.510 16.065 concedidos, precisam de auport.tue o s!'lo de Deu~ na :,ua ou De-us :.e não tet·Ia lmJ ...-..u:taao torís,,s:ão, por escrito, do Ex .'"l> n.'i.o é .tão evidente que exclua cem o modo comu quetit . . cer Total 287.!69 293.76.7 Prelado da respectiva Diocese • VISADO PELA CENSURA completamente tócb a 1l1crxtcza. .servidu pela sttõ. cria tu r a. - ,.. 1

(J Adeus FiJJ«l

---

Peretrinação a~emã COI_SAS QUE EU PENSO

Programa ~as Peregrinações Ao Santuário de Nossa Senhora de Fátinia, durante os meses de Maio a Outubro DIAS 12 - Durante o dia- Entrada das peregrinações à hora que quiserem e confissões· -A tarde - Recepção ct·os doentinhos no Hospital depois de observados pelos Senhores Médicos. -As 22 /toras rlO hf.ras da notte) - 'l'êrçQ do RoS!irio seguido d·a Procls!;ào das Velas. DIAS 13 - Da meia noite até às 2 horas áa manil4 .,.; .1\dora.:

ção do ss.mo Sacramento com práticas adequadas e. em seguida, horas de adora<:ão pl'esldidas pelas JX'regl"ina r;Oe.s que o pedtrem. - As 6 li ora~ -

Mis.-:;a r e

éo-1

t.:.nmh:io ge1·a1 e, em see-uida,

missa.s. confissões e comunhões. -As 12 noras (>hew dia Oficial! - Têrço junto da Capelinha das Aparições seguido da Procissão de Nossa Senhora, Missa d'os doentes com aloeução, bênção do Ss.mo SaCl·amento aos doentes e a todo o povo e procissão para reconduzil· a imagem de No•sa Senhora. OBSERVAÇOES: 1.• - Os Rev.• ~ Sacerdot.s e peregrinos têm no Santuário de Fátima as licenças e jlll'Íbdições de que gozam nas suas dloceses, rogando-:se-Jhes o lavor de, quando não sejam conhecidos. trazerem 06 seus documentos e de atenderem quanto puderem Oi penitentes. 2.:o. - As Peregr1naç0es pod'em (1rgo.niz::u o seu p1·ograma espectai df'ntl"O do programa getal, ma..<J devem &llbtnC'tê- lo com o.mtecedenela à nprova~ão do Rev.d·• dr. Manuel M3rques' dos Santoa - semiudrto de Leina.

Ante a Basílica em constru~ão.

Há tantas religiões! ...

«VOZ DAFÁTIMA»

os

-j

srs. n·1rec1ores das Santuário de Fátima

'


I

Fidecimento de três êrillides Nossa Senhora da Fátima no estranjeiro EM ROMA amiQos de Fáüma "

lispos de Berlim e Mogúncia e Rev/'" p,t Ambrósio da Suífa I

Bispo de Berlim (Alemanha)

de Deus. Fé Simples e veneração projuntla manitestam·se ali com f6rça natural e irresistível. t uma enorme multidlto que agradece, louva, confia, ama e venera a Nosso Senhor Sacrameutado e a sua Mái Celestial. Por firn, termina o livrtnho com um ca1Jftulo empolgante no qual se descreve a /t~rutiddt·ez pereqrinarão de 13 de Mliio de 1931 em qúe o' .,-. Cardial Patriarca ite L isboa. com a assisténcia de t!l da o episc:.~pado, consagrou de noz;o Portugal a N. Senhora. Po;tudal e o mundo inteiro potiern .ver aqui de que lado prot'ém a luz que ilumtna as trevaS>. Quan<io, . no verão de 1934,

No dia um de Março, próximo oa.ssado, faleceu S. Ex. Rev.ma. o Sr. D. Nicolau Bn.rez, Doutor em Sagrada Teologia e Bispo de Berlim· Em 19~1, ~uando ainda BisPO de Hilõ.'esheinl, e sob a améú<;ã da onda bOlchevista que , então paU-a va ~ôbre a. sua Diocêse, escreveu S. Ex.A. á pro~slto 1:1!> !lvro do ar. Fiseher, •Fátiml> à Luz d:t Autoridade Et:Ieóiástica>, as segumtes memorandas palavras: cO seu livrinho, que it du1n talego, co- apareceu o livrinho «Jacinta, a rn.oveu . Jiie . jJró,fiLndame·nu e des- florinha de Fátima> enderecou pertou em mim o desejo de ver êle ao autor a,. seguintes pala· N. Sehhora amercear-se tambéM, vras: rkts nossas úif.sttiãS e socorrer.:. cAgradeçO'-lhe, de todo o co-nos 1ws n~JsSas necessfrtades . ração, a oter ta do lftr inho de Hd.-de . haver 39 tinos que visitei Jacinta que me alegrou e satiSL a Salette e Latdd.es, tei1do lido a história dêsses Santuários. O que para mim. é assombroso, é QUe, em todos éStes casos, o S?tjcito das Aparições sej_am sempre crianças simples e ignorantes e que a mensagem. de N. Senhora sei a também fnvari4velmente a mesma. Quem, mods do que o nosso pats, teria. nece~stlacle. de regressar à fé e pureza antigas, sobretudo nesta época em que a miséria materitil t: m.oral se dtlo mUtuamen te âs mãos, servidas ainda por uma critica vã e soberba Que tantos e tl'io grdves estragos vat 1 causando ãs almas? Oxfflá que Deus abe~tçoe qs seus trabalhos e que N. Senliora da Fãtimci proteja o seu ara11to na Alemanha.» t~mb~m

te:: mais do que uma centena

No CoUgio Portug-uês, em Roma, está exposta à veneração uma estatua. de !';OS$J. Senhora de Fátima, esculpida. em Portugal, e que o Santo Padre Pio XI benzeu. No dia 13 de maio é a sua gran· do festa que êste ano .toi ainda mais concorrida do que nos anos anterioTes. A linda e vasta C<!Pela. do Colégio c~t.ava, tantó de manhã. como de tarde, lileralmcnto cheia. Assh>tir... w o se. Ministro de Portugal junto à Santa Sé dr. Alberto de Oliveira com sua Esp6!:a e o sr. Conselheiro Fer· nando de Sousa e pesSO{ls de famí lia. De uS. Benedetto dei Trento11 onde os alunos do Colégio passaram as férbs e propagaram a devoção a 1\rossã Senhora. de Fátima, vieram 4 pr~oas assistir. à festa. Uma. das se· nhoras que fa.~:ia parte do grupo, reccinbecida. á muitas graças concedi· das por Nossa. Senhora. de Fátima, ofereceu uma linda. coro:t de ouro que foi logo colocada na e.:otátua. Xos dias seguintes continuou a romaria à Ca pela do Colégio de pessoos de Roma e Congre!ações rcligio~s trazendo algnmas mlmo~tls ramo! de flores que depnnbam aos pés -d~ Nossa Senhora. Bem bajaml

Senhora de Fátima começa tamWm aqui a ser conhecida. e invocada . De V. Ex.cll. Rev.ma servo obedienlís.;imo e m,to ded.4 no Senhor Ceva. (Província de Cúneo) Itália, 14 de Maio de 1935 .

de tratados s6bre problemas da

actualidade,. Sua Ex.• tinha já antes escrito um amável prefácio para. és-

te livrinho em que se descreve a vida da mais nova dos pastorlnhos de Fátima. :l!:ste prefácio, um dos seus últimos t r abalhos, é como que o testamento espiritual do ilustre e piedoso Prelado, cujo maior cuidado do seu múnus pastoral era a comunhão precoce das mais pequenJnas das suas ovelhas.

, Tamb€ni o &r. Bispo de Berlfm contlll:llplá Já, face a face, a Rainha do Rosário que êle tanto amou na terra, e reconhe cera agora, à luz da claridade celeste, o inefável amor de N. Sénhora para com todí.C os filhos seus,. seril exéêpttiar aquêIes que néste mundo estavam con!!ado• à sua guarda.

III

Reverendo Ambrósio (Suiça)

Ao lado da piedosa Catarina Kopfmiller, de Frankenthal (Palatina.do), fervorosa propagandista. do «Botei, mencionaremos o santo P ." Ambr65to Schny.der, director espil·itual do convento do Appenzeel CSuiçaJ. · se- a sua vida foi moclelar e edificante, não o foi menos a ~ua morte. Sofreu, como êle próprio confessa, uma terrivel II aecepçtlo ao vencer, no dia de Todos os Santos de 1934, UIIl& grave crise cardfaca que todos supunham mortal. Há muito que êle ansiava pela grande viagem da etemldade e No dia 30 de Março, do cor- fSperava que essa síncope fOs:rentc anú, faleceu também S· se, cmfim, a ponte que o Wliria Ej[,"' Rév.w• o d'í. Luís Maria Hu- para sempre a Deus. Bem-avengo, Bispo de Mogúncia. Foi doo turados os que em presença da. prtmelros a leconhecer a boa- morte podem assim falar! -nova de Fátlnia para todo o O P .• Ambrósio, que era um mundo católico. organista. exlmlo, compoz, êle Fátinia era, em seu dizer, um o.nesmo, o admlràvel acompanhaprograma sub!lme Vindo do Céú. mento para Oõ càntlcos da FáO llvrinho «Fátima à Luz rta tima e de J acinta. Quando. nos Autorit:lade EcleSiástica> forne- dias 13, o septuagenário se senceu-lhe ensejo "Para. escrever as t~va. ad órgão do convento paseguintes linhas: •A hi.!tória da ra tocar o seu cântico de Fátievo!uçllo d~sse Santuário ao ma, todos os achaques e fraquequal atorrem tarmidáve!s multi- zas da idade desapareciam éodões é, n~ste livrtnho, exposta mo que por encanto. Era taJ. o coffl prectsaó e clareza até ao entusiasmo juvenll, a mestrla e 111.omento da sua aprovaçdo pelo o sentimento que lmprlm!a a Prelado Diocesano. Roma iá t a- êsse cântico que tOda a assislou tambétn, ncfo por meio de tência se sentia profundamenuma aprovagão formal, mas pelà te comovida. Depois da devoção conce••cfo de prlvl!égios e indul- a N, Senhora de Fátima o seu gtncias. O próprtd Papa Pio XI corpo doente e alquebrado r esbenzeu a lint:la estátua de N. Se- sentia-se, como é natural do nlíara da Fátima qutJ se venera esfOtço dispendldo, mas o ÕsJ,ina Capela d.o Coltgio Portugués, rlto, êsse, pennanecla dias e em }toma. A-pesar da ab!thàan- dlaS sob o Influxo que o admJte documentaç4o contida no li- ràvel e lnesqueclvel càntlco deitlinho. !a2..·3e rl!ssaltctr atnàa a xaVa impresso no seu coraÇão. circttn&tdncia_ d.a evoluçao, Por Agora entOa o P .• Ambrósio, lá a88im di•er, natural e espénlt/1- no C~u, os seus cânticos à Rainea ~o Santuário, sem qúdlrtúer nha do Rosário. · ilpkie d e interver•çiW tanta do Deus thes dê o eterno desPfelo.d.o como do clero. canso!

Bisj)ó dê Mogúncia (Màioz)

Saüdades dum peregrino italiano Do Rev.mo Sr. Cónego Torelli que com o sr. dr. Battaglia. veio e~n pe· regrinação ao Santuário da Fátima, recebeu Sua Ex.et.. Rev.mll o,...Sr. Bispo a. seguinte carta que publicamos . O dr. Batalha é o Presidente Diocesano da. A. C. da Juventude, na Diocese de Mondovi - I tá lia. Ex. mo e Rev. mo Senhor De volta, após a nossa longa viagem, temos agora mais vivas do que nunca e presentes ao ~pírito e no coração as suaves e santas consolações experimentadas durante a breve permanência na Fátima. Lá voltámos em espírito no meio da devota multidão que naquele recinto ~grado ~t'" recolbru a invocar N~sa Senhora do Rosário da Fátima e a agradecer-lhe os favores recebi· dos. Ligado1. às inefãveís al{;grias que lá sentimos é às docfi> visõt:s daqueles dias tonos a. viva leb1brança da voSsa. bondade. Recordamos a agradável surprêsa de ter encontrado em Leiria um centro romano, a. senl10ril generosidade do SenhÕr Reitor • .a amável delicade7.a dos Padres do Seminário, a afável companhia do querido dr. Venâncio que, sem olhar a sacrifícios nos serviu de intérprete e quis como ami· go inseparável levar-nos a gozar t6da a. beleza sobrenatural do ~mbien· te da. Fátima. Deo gratias I De-certo que nunca. mais nos esquOCeremos da Diocese de Leiria, da Fãtima. e do magn!nimo co~ção do seu santo Bispo. Agradeço também em nome do dr. Battaglia, de Mondoví. Agradecendo a todos na pessoa de V. Ex.cl• Rev .ru., Umito·me pOr agora a certificar V. Ex.• de que Nó&-

te pela. sua. fonética e pelo seu ·vocabulário, mas não pela. constmçã.o. Nota - Não reproduzimos o títu· 'to do livro com a d~ida. aoerttuaçã.o por não possuirmos esse~ c.ara.cteres tipográficos .

Cónego João Tortlli

Indo- China Ingtesa

NO BRASIL

Terras do Pad»oado

Uma igreja em honra de Nossa Senhora da Fátima

Em Singapur!a

Em terreno oferecido pbr um devoto ao Em. Cardia! lJ. Sebastião Leme, Arcebispo do ·Rio de Janeiro e por Sua Eminência entregue ao Instituto D. Orione, vai ser levant;Ldo um temPlo grandioso que satisfaça. a piedade e de\'OÇàO dos fluminense::; e portugueses do Rio de )tlntiro. Para isso vão iniciar uma grande propa· ganda no Rio por meio dum boletim que está prestes a sair.

(V. BoMim de Macau - m~ de 1935 p. 926 Da magnífica revista. }Boletim da Diocese de Macau que se ·J>ublica na· quel~ nossa província. 'Ultramarina extraimos (re.sym.indo-a. rrruilo) a no· ticia. da festa da: inaugur::t.ção do cul· to de Nossa. Senhora. da F-.i.tima. Desej!'Lvam os c.ristãas da Singapura. construir um grande aliar de mármore em honra de Nossa Senhora da Fátima. Pata isso já. tinham muiito adian· tadas as subscrições; a. imagem era oferecida por um devoto .Datural de Goa, e uma grande devota, de N. Senhora. da. Fátima oferecíat um lindo mosaico com a. scena: da ·aparição . Infelizmente reconbeceUt-se que não havia luga..r- para o altar ~ inauguraram então solenemente um altar mais pequeno em sítio bem visível da igreja. A festa realizou-se no dia 10 de Fev!reiro com a igreja apinhada de fiéis que tinh~m previamente sido avisados e preparados com uma série de práticas sóbre os p.contecimentos da Fátima. No dia da festa. houve missa. solene com acompanhamento de orquestra e sermão de Nossa ~Senhora da Fátima. Aos fiéis foi distribuído no fim um santinho com a. imagem de N. Senhora da. FAtima. emquanto em sua. honra os cantores executavam um lindo cântico. À tarde houve têrço. Deve ter-se aU realiz§'do em Maio a festa principal de que ainda não temos noticia. A!J graças. começam já. a chover s6bre os devotos, de Singapura. Que Nossa Senhora. de Fttima as dename com abundã.ncia sObre êsses seus. filhos tão amigos de Portugal por qut:m receberam as luzes da fé! ...

Um novo arauto de Nossa Senhora da Fátima - .. vozes do Santuário do Suma ré (órgão da Conf raria de N. S. da Fátima) Com ~st.e titulo começou a. publi· car-se no dia 13 de Maio p. p. em São Paulo (Brasil) uma nova fOlha mensal que se propõe propaga.r o culto de Nossa. Senhora: da Fátima naquele florescente estado do Brasil. Apresenta-se com bom aspecto gráfico. Entre as notícias avulta a lar# ga. reportagem da visita de Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca ao Santuário de N . S. da Fátima do Sumaré. Larga vida e mil prosperidades ao novo colega de imprensan!

'

EM PARIS Domingos 9 e 16 de J unho na igreja de Saiote Gtnevieve des Grandes Carrieres duas :reUniões dos portugueses residentes em Paris em honra de Nossa Senhora da. Fãtima. A.s 3 horas d;L tarde h ou v e sermão em português pelo Rev,do sr. P.e Bernardo Coutinho e bênção do SS.mo Nos

reali%aram~se

5!cram~nto .

NO ANNAM

Impressões duma peregrinação alemã Em companhia de 15 raparigas, fui, no dta 12 <le Junho, em ,peregrinação ao Santuário de N. Senhora de Fátima. Pelas 7 horas da tarde, depois de um dla quás! inteiro de viagem, avistámos, flnaimente, o primeiro cruzehu e começámos a rezar. Apoderou-se então de mim uma grande ansiedade de ver Fátima onde N, Senhora manifestou o desejo de que se lhe construlsse uma capelinha que seria multo visitada pelos fléls. E na verdade muita gente a!l vai para rezar, para. procurar consolação para as sua.s dores ou para obter a cm·a das suas doenças. O Santuário, ainda lncompleto, ê separado da estrada por melo dum grande pórtico. Tudo o que é negócio e mundanismo deve ficar fora do sagrado recinto. A estátua do S. C. de Jesus, btilhante como o ouro, acolhe com bondade todos os que entram. Por debaixo dessa estátua fica situada a fonte miraculosa, cuja água N. Senhora fez brot111-. Numerosos peregrinos vão entrando pelo lal"go pórtico entoando o Ave! de Fátima. O som dêsse cântico ficou-me impresso para sempre na alma. A esquerda, no local ond'e apareceu N. Senhora, existe uma pequena capela. Como eu .amo essa capellnha! A imagem de N. Senhora está ali exposta à veneração dos flêls. :1!: numerosa a multidão. que ali se aglomera para pedu- ou agradecer beneficlos recebidos. Um pouco mais longe flca a .capela das confissões sempre repleta de fiéis que esperam a ocasião d"e se purifica-

22f05;

M.•

S. Xavier -

Kowloon,

Ao pais de A.n11am (Indo-China 22f05; C. C . Baptista, Joú d& Graça, ocidental), de ó milhões de habitan- J, M. Rosârio, R. c . Sales, Artur tes imersos em grande parte nas t re- A. Alves, Alda Flguelredo, J . M. Alvas de paganismo, mas onde também meida, B. Basto, o. A. Carvalho, F. hã católicos descendentes dos antigos M. Peretra, H. da. Luz. J . F. Sousa,

cristãos convertidos por S. Francisco B . M. Cunha, Clemência. Gonçalves, Xavier e outros missionários, chegou M. F. Figueiredo, J. Baptista, Eulé.o conhecimento dag maravilhosas lla d'Eça .... C. M. Ribeiro, JO&é M. Al· aparições de Nossa Senhora. de Fáti- ves, J osé M.• FoQJJeca., M.• Eulália ma. P.•, Ant.• Malaqulas, Josetína. Rodri· Foi publicado um livro que se gues e S. M. RosárJo, todos de intitula: Hongkong, cada 22$05; Padre Iaollnu KE Tich Buc BA Rat THANH Oonzalez - VIgo, 22to5; Esmbla. Van coi Hienra TAl LANG de Belriz, too•oo: Marta Isabel

Um grupo de peregrinas alemãs

a ":-..

Rlbelradlo,

CateqccÍ()tico

2~00;

Sauamento da Comunhão (Continuação).

I. Qual será a melhor preparação para a comunhão?

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Além das disposições necessárlas:

Na alma GraÇa de Deus e recta Intenção ou desejo de se tornar melhor.

No corpo Jejum natural desde a mela noite e compostura rev ~rente; quem se qulzer dlspór ainda melhor procurarã excitar na alma as disposições que o Senhor cultivou nos Apóstolos:

Acto de fé Acto de fé suas palavras transformam no seu COrpo simos.

ou acreditar nas omniPOtentes que o pão e o vinho e Sangue Santis-

Actos de humildade, puresa e caridade

~~~IHI©~

11. Qual será a melhor acção de graças? Acto de adoração Chamando todas as faculdades da alma e do corPO a prestar as suas homenagens· a um Senhor tão grande e tã·o amigo dos horhens que nos veio yLsitar.

Acto ele gratidão Excitando no seu coração os sentimentos que Nossa Senhora manifestou no seu canto da cMagnlficat>.

Acto de contrição

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Missa?

António de Oliveira Aldeia Nova- NORTE I

~4~ CIMENTO

III. Quanto tempo nos devemo• demorar na acção de gratàs? 1. Sendo a COmunhão à mlss• é preciso demorar-nos pelo meJ nos até ao fim da missa. 2. Sendo fora da missa deve~ -se d-emorar de 7 minutos ~ ~

quarto de hora. Sair Iugo que o Sacerdote ~ a bênção é muito feio e sinal de má educação religiosa. Nln• guem que vai cumprimentar oq tomar alguma coisa em cas~ alheia faz essa !lgura, 3. Quem pelos seus afazere~ tiver pouco tempo para se pre"" parar e dar depois, graças, com .. bine com o seu Directot' esplri ... tua! como é bem qu<\ faça.

Arte religiosa

Propondo uma vida melhor para o futuro na guarda dos Mandamentos de Deus e da Igreja.

Acto de confiança Confiando só na sua gra.ça ou auxUlo divino que nos há-de ajudar a curar !anta miséria e doenças na alma,

-A !J.rquitectura:, a. escultura, ~ pio• tura, quando o mundo romano invadido e dominado pelos bárbaros.( refug~ram·se nas igrejas ~ nas cate<~ drais, florindo em novas formas àe estilo cujo. motivo inspírativo era Clf sentimento religioso legando à pos<~ teridade as grandes obras de arte 4f os nbtáveis monumento~ româ.nicos fi góticos, que são ainda o .:tssombro daa gerações de hoje. O mesmo aconteceu com a ouri-4' vesaria. artística, -a qual se criou• desenvolveu e prosperou à somb'nt da Religião, sendo· os seus mais nO,; táveis trabalhos destinados ã obje• ctos de culto. Os marcos e templos, portugueses conservam o que de mail~ belo e admirável nesse ramo d~ actividade so tem até hojo produzido, e é ãinda ~ Religião que. ne~ época de materi~smo grosseiro, con.ot tinua auxiliando ~sta nobre indústri~ nacional. Basta.· atentar nos maravilhoso!f trabalhos do motivo religioro reaJ.i.. zados pela. Ourivesaria. Aliança( d~ Pórlo. como o Sa.crário da Igreja dos CongregadOS'. o Cálico da Sé da Gaar-t da, a. Baoqueta de Nossa Senhora. ds •Fátima c ~ntos outros, para- n~ convenccrmp~ destff. indiscqtivel ver..

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Acto de reparação

Ouere VINHO bom pará a Santa

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[i:õ>-41\10~~:

Pedindo tudo o que necesst.. tarmos para bem nosso espirl., tual e corporal, e para bem de nossos irmãos, superiores, lguail e inferiores. E depois, tomo fazem os pb ... brezlnhos cristãos à porta doS ricos, começar a re~r ou uma Estação ou a Via.-Sacia ou ou-o; tra oração de que mais gostemos até completar o temPQ dis .. ponivel para estar ()9m Nosso Senhor.

Actos de humildade, pureza e caridade que o Senhor cUltiApós a dccadt:ncia. clássica; foi. !!f vou com o lavar os pés aus Religião a grande renovadora da. A!.. Apóstolos. te.

Pedindo perdão pelas lngratldões passadas. •

A venda em todi!S as boas Fn.rlnicil!s e Drogarras e no Laboralór!o Lux-Colmbr~Portuga!.

ti,' In&lesa

Acto de petição

~L:_ uu~

Sofia Regalão - Abrunhelra, 15$00; José c é uma narração dos acontecimen. Sampato - Lousa.da, 20$00; P.e Antó-tos de Fátima que ~to se teem e3- n1o José das Neve• - Carvalhal. palhado pelo JI)Undo inteiro. 50$00; Maxlmina de J. Oliveira. -.Al· Baptista. -

Fatima TRong

Seja prudente!...

·-·-···h·······--.·-·-·--r.·h·.-.-.....

Crezenz V dlTcl

Um livro novo

A. lingua.. anam}fa: é rnonossllã.bi- me\da, 2()&00• E$nola&. d& TelOea ca coQ'l9' o chinês distin~da.s~ d ês- Amarante, 50$50; M. Henriques Dlaa - Ponte da Barca, 15.00; José Ma· ria de AmorJm - Pombal, 40$00; Jo-sé da. Cunha - TOrre de Ervededo, 15$00; M.'" Ant.• QueirOaa t:vora, 20$00; Albino TelJ:elra. Pinho; 20$00; M.• Rolão Amaral - S. Jo~ci DEI PESA do Estortl, 40$00; Dlstrlb. em c. Ce Se precisa de adquirir uma Transporte ... •. • .. • ... 617.21lf43 Vide, 26$00; M.• Enc. Mendes -Fun· imagem, em que a arte acom~ Papel, comp. e lmp. do chal, 15$00; Ant.• Baptista - Out.rpanhe a piedade cristã. não n.• 153 (293.'l00 ex.) ... 15.788$85 da Cabeça, 20$00; Allredo Rtb.• Ma· tos Viegas - Moleltnhos, 100$00; Jocompre sem consultar a Casa Franquia. embdl. transp, etc .... •.J . . . . . . .. . 6.094$90 sé Franctsco - Brasil, 15$00; Dr. SeTedim. 116t40 bastião do Álmelda-Colmbra, 20800; Aí encontrará o que há de Na. Admlnlstraç«o M.• do Sacr,\• de Melo S. Cruz melhor no género. Total ...... 639.2llt43 do Douro, 40$00; Carolina de Melo POrto, 20800; Lulsa Ricoca. - Dhavo, As mais belas estátuas de 20$00; Júlio A. Cardoso - Lamego, Donativo' dude' 15$00 Nossa Senhora da Fátima têm 2oaoo: P.e Ant.• S. Miguel - Pod.en· saído das suas oficinas. Marta Simões- Crespo, 20$00; Ma· tes, 53eOO; M. • da S. Fernandes ria U!irla. - V.• Real de S.t• António, Lisboa, 20$00; Manuel Macieira - So-Peça preços a: I José Ferreira T edim, Corona~ 15$00; J oana. do Esp. Santo - Amo-- bral do M.te Agraço, 20.00; José Rlb. o· l ett01', liindc:i o menos enreira, 15800; Angelina Soares de Ma. Vicente Sintra, 20,00; Felisbela (Da cBote von Fátima>) !tttiasta, deve ver aqul o dedo do - Santo Tirso. tos - Lousada, 67$50; M.• OlivJa. Ne- Loureiro - ·.Nelas, i5SOO; Rosa. Canl· to - Pis!o. 20$00; Ambrosina. do Car· pina - Costa. do Valado, 85$00; Lew~--~~----~------~~-------~--~--------~------~------~---...,,._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __.._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _"imo Alves, Sosoo; N .• 2280, 25800; N.· tlcla. BarboSa. Cha.aaa-- Pondá, 20SOO; 4676, 25*00; Manuel de Barros - Pi· M. An1ál1a. Carvalho - Pondá, 20•00: • ca, 20&00; Cetina Pats - Podence, M.• Fr.e• Sequeira. - Pondé., 45SÓO; 20$00; José Macedo - Callfórnto., Ro&allna. Fernandes - Pond&, 45$00; 22$40; António Maclel América, Inês Sequeira. Coelho- PÔnd&, 35SOO; 15$00; António Andrade América, Esmolas e assinaturaS recebidas por 15$00; Ermellnda da. i.uz - Amédca, M.el de Ollvetr& Borges - Corpo Quel'eis fortalecer-v-os com um 15$00: Conceiçlo Povoaa - R1o T1n· santo - LISboa. - 378$50. f>oiD medicamento e c"'ar a vosto, 20800; Alva. Lima. - Foz do Dou· sa neurastetz.ia, nervos, esgota:o, 20$00; J 08é J. Rodrigues - Gar· m~tos otf tuberculô•e lnclpleníe, 15$00; Benta. Ferreira. - Paredes, té?... Tomai NEUROGENINA 16$00; Leonor Berrão Chitas - Ca· cLUX > !f !!tareis curados, ' beção. 40t00; J. S. Baptista. - Aç~ A assinatura dêste Jornal res, SOtoO; Oullhermlna Plantler custa por ano: Lisboa, 20$00; Amélia. Cabral - Man· Pãrá. curar peladas, ec2emas, gualde, 25$00; Alfredo Cabral Amaral Continente e Ilhas ,I 0$00 \erpes, empigens, comichões, que- Coimbra. 15,00; Henrique Alv. Colónias Portuguedd do cabelo, _casmz. ~k, etc ... Mendes - C. de Paiva, 20$00; Rosa-12$50 Use TRICHOPHYTINA c LUX > Una. J orge - Lisboa, 15&00; Mariana.' sas ... ... " " ••'" Cxpérlnienlar, é curar. 15$00 Vilar - Vale de Santarém, 15SOO; Países Estranjeirds ... Esmola de Avis, 40$00; Porlirlo Ma.r· O pagamento das assinatutlns Pontes - Mirandela, 50$00; Jor· ras deve ser enviado para a Fá• senhoras .1~ cavalheiros de_f.)orn gc Lopes Alvega, 20$00; Vtscon· tima, em vale de correio ou !Ost<t prefl•a:m os produtos BEMde86a de Sanches de Borna, 40$00; estampilhas postais, em qual·ME·QUERES. Josefina. M. Preto - M.•r-o-Vélho, 20too; H. H. xa.vler - Hongkong, quer epoca do ano.

PHOENIX

rem dos seus pecados no trlbU"'i na! da penitência. Conservei-IIi& al uma hora, e ao sair, mllhunsi e milhares de luzes, semelhan .. do estréias, brilhavam em honj ra oo N. Senhora. Era a procis são das veias. ~ mela noite- O S. S. Sacra~ mento está exposto sObre o ai~ tar. como eu o amo e me s1ntci fellz e tranqUila na sua presen-' cal Para a hora de adoraçll<ll franqueou-nos, gentilmente, ~ sacerdote, a entrada para a ca·, pela do Hospital. Também n01 dia :rogulnte nos foram eonce~ dtdas tOdas as facUldades ~ assistir às missas, sobretudo ~ missa dos doentes junto da Ba-. sUlca em construção. Ao funda~ da vasta escadaria. é o lugar re• servado aos doentes. Como de.,.. sejarlam ser curados por N, Senhora! o calor é na verdade asfixiante mas, não obstante, ai tempo ali passado não me pa-< receu nada longo. Com o cora-. ção cheio de saüdade tive qu!f deixar o Santuário mas com ai finne esperança de voltar mallf uma vez ainda.. Comoveu-nos protund'a mente a gentileza dtW1 sr. Bispo pedindo aos peregri~ nos para orarem pela Alemanha. e pela paz. Também nós pediremos à Mãe de Deus que r etribua a Portugal o bem que nos tem feito e o carinho que nostem manifestado. Com a alma a transbordar dEli alegria e reconhecimento entoá..l mos em alemão, lingua da nos• sa pátria, um cântico de despe ot dida e voltámos para Lisboa, on~ de p nosso dever nos chamav~

EM FORNOS ROTATlVOS

EMPUSA>DE CIMENTOS DE LEIRIA Sede: R.ua do Cais de Santarém, 64, Tel~íone

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Companhia Vellla

~ LISBOA

B~ X!. 2 1331

Filial do Norte : Rua Formosa, 297,

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I.,GBNCIAS EM rrODO O PAtS

RUA! D:AS FLO_RESi 69 PQR_T~

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FÁTIMA.

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6r a cas de N~s~a Senhora ___,...__ de Fatima

fiava Jl(lútU nas curas par me!o da água. do Santuário! (que Deus me p<Tdoe tal descrença.). Hoje, em face das graças concedidas à vista. dos meus olhos, acredito A MARAVILHA DltS EXTRA-CURTAS plenamente e guardo dessa água ;RECEPTORES. P~ ÇORREN)'J;; E B;\TERIA!; uma. reliqula. de devoção. Que 1 Nossa senhor& de Fátima. seja 1 Concessiqwlrios~ Hemorragia nasal Graça espiritual para sempre Jauvada por todos os seus fllhoo! ! • (Na redacção dêste Jornal rol Arnaldo Trindade C.~ L... Cumpre-me agrad~eer à Mãe recebida urna carta. que diz d se- SantlssUna,-N.• S.' de FátjmaRUA ~!Y;; ~-' §@ Irene Vitorina: dos Santos guinte): a graça.' singular que, mediante · eNa madrugada do dia. 14 de Ela e a. lnter1erencta do P .• Mi~ORIQ T6ugues Fevereiro, acordei a deitar san- guel Pró, S· J ., mártir mexlc'lno, gue pela narina esquerda. Pouco Maria já é Mãe. A madrugaéla e de S. 'fetezlnhá, foi concedida Hemorragia uterina depois consegui estancá-lo, a uma pessoa. da rnlnh1!. 1amllla, Corre na pas de Deus, serenamente. último dia do ano de 1933 De tarde, nêsse mesmo dia, vol- residente na capital do Estado do fuiNavitima de uma hemorragia Apenas um rumor, piedoso é ardto\té, tou a. sair sa.ngue par várias ve- Ceará (Brasil) ; e&ta, pessoa, dês- uterina, com dOres atrozes e zes, continuando assim pela noi- de alguils meses às portas da abundante perd'a Num_ mistici?mo puro de alvorada, de sangue, - ó compadre Bonl!áclo, eslivro e se tivesse aprendi~ te adiante. morte, recusava quãsi obstinada- donde se seguiu uma fraqueza timei mais vê-lo agora do que nê.Ste do mais ceào o que o senhor m das 2 horas da madru- mente confessar-se alegando que Depois Com a violência das ter cem mil réis na carteira! Maria já é Mie. Arrebatada, vrevou, nem ttzera o que fi -gada, foram chamar o médico, pelo tacto de ter já sofrido mul- extrema. dOres e o excesso de fraqueza -Então porquê, compadrê wn• estaría onde estaul Ouviu. Presunta uma estrelinha, humildemente, que compareceu sem demora. fa- to, estava por isso Isenta de quala perder os sentido.s. · Pancráclo? Eu só valere! cem Para que serve o padie? Par zeri<;lo logo o tratamento que a. quer obrigaçlo nêste psrtlcU!ar. cheguei Que Mãe é aquela, que tão doeemente Veio o médico que, por meio anil réls? .. salvar o mundo, se o mund~ , tnedicl.na recomenda em tais caPOsto que Isto fôsse. em párte .de la~ agens e Injecções conseAdora aquêle filho, ajoelhadi! -Perdão, o compadre, não há sos. Aplicou-me um penso na na- devido ao estado ele deslqulltbild guiu abrandar-me um pouco as dinheiro que o pague; mas êste qutzer olhar para o que êle diz!] Serve :para dizer a()fi filhos; , rina esct_uerda, mas o sangue co- acentuado do sistema nervoso, dOre-.s e fazer-me recuperar os encontro é que valeu dinheiro. •·upeital e amai os vossos paisn Curvam-se reis perante o pobre ninho. meçou a sair pela. direita e pela era evidentemente manifesto es- sentidos. A:lsim, foi-me possivel Como o compadre Sllbe de tudb SefVe para dizer '\OS pais: edu,< bOca. Passado tempo, conseguiu- tratagemo, do tnhritgo das almas Rezam. De além, das sombras do caminho, receber os sacramentos d a Con- e tem sempre resposta para tu- ca, os vossos Jillws! Ndo os maJ -se estancá-lo. para a perder. Chegam dois gritos de rancor profundo, · Vlátlco e Extrema Unção do na ponta da. língua, há-de tets antes de nasc~r! Crfal-os o resto daquele dia e o dla 16 A .Imaculada Virgem de Fátima fissão, com perfeito conhecimento e resolver-me um proPleana. para Deus e para serem úteis à1 passei-os na cama. acaba, todavia, de alcanç~r a na vontade de Deus -Mas eu nãc sou nenhum soci/itladel Serve pdrà dizer aos E a jumentinha, num divino anseio: Como a perda de sangue se fi- vitória do Divino Coração de Je- resignação respeito. Ia melhorando t11·a-teimas, compadre! Que pro- ricos: amai os pobres. que 34ri zesse ja sentir bastante, e *endo sus, roconduzindo aquela alma à aummeu Como lhe cabe bem naquêle seio pouco, com muita alegria blema é êsse? A cor do ca valo vossos irtndos! Pagat o 1usto sa""' os recursos da medicina eram que amizade de Deus ~ Aqu~.Je filho que é màior que o mundo! .., para tOd<J. a familla, quando no branco de Napoleão? ldrio a que•i• trabalha! Ndo Incompetentes para fazer estaijBemdlta. e exaltada sela. a podia da minha doença peorei -Nilo, compadre Bonifácio, abuseis da fraqueza do pobre{j car o sangue, recorri ao grande derosa Intercessão da Mãe de !2. de novo. O me:dtco animou-me Isso Já e.stá resolvido há multo Serve para dizer aos pobres:~ • pod~r da 'Divina Providência, re- Deus! • na minha p1·~sença., mas tempo: dizem quo era preto! o Deixai-vos de revoluçlles, de sempre • <!<'bendo em seguida a prova da Oxalá, Q.Uantos est..'\ noticia le- aos outros dizia Q.Ue dificilmen- que eu Ctueria preguntar é mui- 6dios, de greves, de bombas, d" sna Inftnlta. Bondade. rem, encontrem motivos de cresO conhecido poeta. Rui do Vouga, acaba de lançar no merte me restabeleceria, visto o to mais compFcado! crimes! Trabalhai honestamenNo dia 12, ao comêço da nolt,-,, cerem mais e mais em confiança meu - Diga lá, compadre Pancrá- te, reclamai os vossos direttos, estado de prostração pro\Sado bm livro de poesias de inspiração bíblica: Mulhere& da Bí- depois de ter pedido a Nosso Se- para. cpm Aquela que sóbre se:r veniente da extrema fraqueza clo . . sim, 11Zas lembrai-vos sempre df:1 blia. Há nessa ohi-a peças poéticas de certo relêvo artístico e ver- nhor Jesus CristO e a Nossa Mlle MO!llaneira de todas as graças é em que me encontrava que n~m --0 problem" é êstc: para Que tendes uma alma. para salSantíssima, No~sa Senhora de soe de ritmo impecável. O lindo soneto, acima transcrito, é o seRefúgio dos Pecadores. .::equer me podia m9ver sOzinha que sert•em os padres? Os pa- var! É o pactre que diz à esP<)Fâtlma, o alívio para os incómogundo duma série de cinco que o lírico consagra a Nossa Senho- dos, na cama. Pensavam já em me óres nada produzem, não la- sa : Respeita o teu marido! E comecei a sentlr-ine um p::m.Heráclito Coelho, S. J. levar para Co!mbra, e se o não vram a terra, não adeantam as ao marido: respeita e ama a ra. No primeiro põe em destaque a formosura da Virgem e faz co melhor disposta, nascendo-me Guimarães fizerüir. foi por recearem que indústrias, passam uma vida tua espósa! O padre ~ o homem. unia' alusão carinhosa ao porte airoso e lindo daquela santíss~­ logo a esperança de :cápld:L'l menão agUentasse a viagem. Ao tlanada, a comer e Qeber bem que sacrifica a vid" pelos seus lhoras. Pouco depois, co'mo que Lesão cardíaca ma mulher. ter conhecimento disto, com a e dormir por cima:.. Nâ<.> me di- Irmãos: renuncta à sua próprlw encanto, a artéria que esta(D. Irene Vlctortna, dos Santos, fé que me foi passivei, rá o compadre para que foram 1amilia, para poder p<rtencer a1 maJor Ldgo no soneto seguinte, como se pode verificar, expoe a por va san grando, e que era tôda a todos: êle pertence aos pobres, nossa aélmiração a Virgem Maria na situação de Mãe, isto é, causa d os meus incómodos, fe- de Tougues, escreve dizendo o voltei-me para Nossa S·' aa inventados os padres? Fâtima a qul"m, com o meu ma-O compadre sempre me saiu aos pequeninOs, aos doentes, aos precisamente, na a1tura em que nasceu Nosso Senhor Jesu! chou par completo até à data em seguinte): cNão devo deixar passar mais rido junto de mim, !lz as pro- um· Pancrácio! ..• Olhe cá: o que choram, J.OS que não tGml que escrevo. CTisto. tempo Sllm pedir a fineza de pu- me.$RS de mandar celebrar uma compadre com certeza não vem outros amigos nem outra espe•' Não sei como agradecer a DeuS A natureza. no dizer do poeta, acolhe am.igamente a chega- Nosso Senhor e a minha Mãe bllear no jornal de N.• S.• de Fá- Missa no seu Santuário, de pu- 6Ó •. • rança nêste mundo. Quanto,( desesperos consolados pelo saJ -Então com quem venho? da de~ Jesus a êste rriundo. Então, a madrugada estava serena e Maria S3.ntJ.ssima.-, a.s melhoras tima. as graças que Ela se dignpil blicar a mP'lha cura. na Voz da. conceder à minha querida Mãe, Fátin:ia e de guardar com a fa-Com o da v1de ... cerdote! Quantas almas angus.J apenas se sentia a toada harmoniosa dum rumor santo e ~ago. que se dignaram conceder-me senhorat de 75 anos de Idade, por lllili& dw·ante tôda a mi.hha vi-Bêbado, eu? Nunca na. vi- ttadas lhe devem o alivio! E to ~ O ambiente de paz que acorrtpanha o nascimento do filho de para minha própria alegria e am- Intermédio da água do seu San- da os dias 13 de todos os meses da apanhei a carraspana; o davia o mundo escarnece mui~ paro da minha espOsa e filhoS>. como guardamos os domingos e compadre faz de mim êsse con- tas vezes do padre. Que crimOj Deus é Unicamente perturbado por (!dois gritos de rancor pro· íuário. Queluz Atacada por crises agudlssimas dias santl!lcados. ceito, agora depois de vélho? que Ingratidão! fundo ll qtie surgem. entre as I<Sombras do caminhon. f'..sses gritos António Manuel da Ressurrei~4o de bronquite e pela adiantada Pomadas duas hons as dôres -Credo! Não quero desfazer -Mas, ó compadre, porqu• simbolizam, possivelmente, o tspírito do mal que se havia de lesão eardil:.ca que desde hlt ânos hav1am desaparecido, e desde no compadre; mas como os bê- razão é qtte há tanto quem es.J d!terra cpôr, embora em vão, ao triunfo da doutrina cristã e à trànqüia v1nha minando, tais sofrimen- então em diante as melhoras bados é que costumam diZer carneça dos padres? Doença do fígado tos, nem de leve cediam aos mui- comecaram n. acentuar-se de aquelas coisas contra os padres lidade de Jesus na terra, -~ Por uma razão muito sim~ D. ,'l.na da S. Santos - Almei- tos e variados tratamentos Indi- dia pára dia. Comecei a mover- e contra a. Religião ... pies: é porque êles condenam! A humildade e a pobreza não áfastaram o recéln-náScído -Pois eu falo a sério, comparim, diz em carta o seguinte: cados P"' alguns médicos. Por -me sOzinha, a poder comer alvicios, o mau procedimental dos gr'!-nd~s do mundo. tstes haviam de dobrar-se perante tle 4-MinhRI Mãe encontrava-se longe ter lido na Voz d,. Fátima algu- guma coisa, e hoJe, graças a. dre Bonifácio. Para que servem- oos roubo, a mentira, a fraude; em todos os tempos . Essa romagem de louvor começa logo, ao de casa quando uma grave doen- mas das Inúmeras graçM obtidas N.' s.• da Fátima encontro-me os padres? o crime, qualquer que seja, e o$ -Para que servem? Para. $al- que se sontem cUlpados na<juJ,. n!sier, pela adoração dctqueles reis do Oriente, de que fa:la a . ça de figado a acometeu. Consul- pelo uso da água do Santuário, perfeitamente bem como se natados alguns €-Specialistas, êstes cheia de fé, confiança e amor, da ttvesoo tido, favor êste que var as almas! E olhe que tê1Jl lo que os padres condenam, ba,....l Etil\f.iJ-1 os quais Se curvaiam upérânte o pobre n:inho JJ. ' afirmaram ser o seu estado bas- sempre que a Mártir Vêlhinha ~tribuo e agradeço a N.• s.• !la bem que fazer. Para tratar do ra!ustam contra êles!. AI é que'i ''[ ambém Mana, encantada com seú divino filho, ajoelha, tante gra,ve, não se responsabili- se sentia atacada comecei tam- Fátima. ! respeitosa. diante dêle; tal atitude causou pasmo a certa estrêla zando pela operação a qu~, pro- bém a lançar mão de tal água Fátima RoSária de Jesus Reis do firmamento, à qual admirava o amor co"m que aquehf Mãe ~avelmente, terla de suJeitar-se. dando à pad<!een te uma colherJâdtirava O seu que-rido lilho. Rui do Vouga. neste passo do seu Eu encontrava-me completamen- nha dela durante os dias das trete só, vivendo, longe da familia. zenas que em honra de N.• s.• de • soneto, manifesta uma te_n dência que remonta à antiguidade ~clás­ hÕrae angustiosas. Humanamen- Fátima fazlamos re~ando a pró- Graças diversas . 1 ·sica! ~ consiste na humanização das coisas inanimadas, atribuin- te, o seu estado não Inspirava es- pria doente 13 Avê-Ma.rlas com - D . Maria11a P. de Azambuja tJ algumas ln vocações à mesma Pegado - No.va. G~. diz : uTendo perança alguma. do-lheS' sentimentOs peculiares a sêres humanos. ~ MAQUINA DE ESCREVER, Porém, havia ainda urna espe- Senhora, no momento de beber obtido por intermédio da Nossa Se· Na mesma ordem de ideias, uma jumentinha adquire, :Provi- rança QUE ACABARA f>OR ÇOf\feR.iR n aquela Mãe do Céu que a água. Nunca se terminou uma sOriamente. o dom de usar a linguagem humana e, nessas condi- nunéa. me havia desamparado. trezena. sem que durante ela se nhora. da Fátima. a. cura completa de uma de minhas netas que durante ç6ea, um tão inofensivo e inocente quadrÚpede declara não com- Comecei então uma n<:tvena eril esperimentasse algum auxilio. 6 meses esteve gravemente doente, Agentes: DUnkel&t Antune$, C) .. B. AUgusta, 56 • Li3boa• Tele/. 2 425.! Preseii!Itemen te, minha Mãe venho pedir que no Jornal uVoz Ha preender como. no pequenino Seio da Virgem, ncabe bemn o me.: hdnra de N.• S.' de Fátima, cocom uma. respiração Fátima•• torne pública esta. graça que Ílifiq jesus, êsse nfilho que é maior que p mundo!... )J Neste fac.: mungando tod~s os dias e faun- encon~a.-se do entre várias promessas a de tão calma e normal que anima. a. corpo temos no mundo inftnltas a. bota lhes aperta, compadre~ to de pôr um irracional a falar Rui do Vouga. acompanha uma mandar' publicar no seu jornal a todos quantos a; viram em t~o N.• Senhora. da Fátima me ç.once- profissões e empregos : pedrei- De resto, ~ ,socle<iade é multo ln• deu)), tradis-ão literária que vem desde a nossa literatura medieval. graça da minha cura se esta me terrivels crises. ros, carpinteiros, alfaiates, co- grata: ela deve mais serviços .._ D. A ida Azambtlja - Nova. merciantes, fabricantes, jorna- aos sacerdotes do que a. tOdas Por melo da água de Fátima Pelo exposto se vê que o preaente soneto é' uma poesia Onde tOSSe concedlda. Passados poucos também concedida uma gra- Gôa, agradece a. Nossa. Senhor~ da. leiros, médicos. farmacêuticos, as outras profl~ões juntu. As muifo sobressai a doçura piedosa e o carinho maternal de Nossa dias, minha m!le começava a sen- !o! tir senstvels melh<:>ras que !oram Ça à minha criada. A pobre ra- ,Fãtima. um fayor _muito gT!!-D~e que advogadaS, . etc., etc. Tudo J.%o !a.mllias, . .se. ~el!uirem os seus Senhora. Merece ser lembrado na história da literatura mariana progredindo de tal fotm& que, pariga, banhàda. em l:!.grim.as, Por sua int-krceSsito alcançou ·êom a é precise por c:tu~ do corpo, conselhos, viverão em paz e fe.•m Portugal.. voltando ao nosso pais, silo la stit;Uéàva a Nossa Senhon. lhe promessa de se; publiCado na ((Vor. para a vidA dêste mundo: e a llzes; as freguesias, se se deipassados dois anos depois que valesse em tão grande a!Uçli.o, da Fá.tima)>•. colnpadre acha demais <tue ha- xarem guiar pelos seus pároca<f. FELICIANO RAMOS Ja uma classe que se ocupe só- zelosos, serão um cantinho d<t minha. mãe se encanta sem o mt- pois com dores atrozes que senD.· Georgina Messias Silua, tia Ímma J?<'rna que havia já SIntmo incómodo. Pôrto de Muge, agr~dece a Nossa mente a tratar das almas? Tan- céu; as na<;lles, se niio esque;. ta coisa por causa desta vida, cessem a doutrina dos sacerdo;! Hoje venho cumprir a minha do lancetada por duas vezes, Senhora Fátima o ter-lhe alcanque são dois dias, e tão pouca tes, que é a da Igreja, nlo se.( promessa da publicação dêste fa- via-se imposs!bUitada. de ganhar çàdo do da céu as melhoras do seu fivor, pelo qual qU"ero render gra- o pão. Em seu favor fez-se uma pela. outrll vida, que niio tem riam esmagadas por tantas lu• Maximiano que estev~ gravemen- fim'~ ças e louvpres a N.• S.• de Fáti- trezena, e. aO' findar da mesma, lho tas e d111cU!dades: não hav~· te doente,; _ desapareceu o mab. ma.> Ana da S. santos -Cantigas, compadre! O qué mêdo de guerras, nem de sal (Continuaçdo dá 1.• pdgfna)_ Eu !ui '!ma criatura que con~ D. Maria Tere::a Simões Vila rie-m de todas e teadores, eu queria era ver os padres a Almeirim quadrilhas de malfeitores q A vottfade de Detls não é Nova de Poiares, agradece '!- Nossa trabalhar como os outros! tfr Mm um nem outro àêsses Senhor::~. da. Fátimá uma gntça par- Ah! o compadre jUlga qilç :!$Solam o mundo. Sem padr que a alma se pertur be, seja :1Mutdos! tiCu'lar ..qae- por sua ioi:erc~5ão alcán- só cavar tetTa ou ro~r mato é n õ,o haveria Religião, E Podemos lá á:dlnltlr que Deus tio ,q ue fôt, nem qué sofra proque é trabalhar? Não sabe que Réllgt9,o, o mundo Q pior qu çou •. tenl)a crJallo o mundo, e tantos lt o trabalho do corpo e o do úJ!I covil de feras. Para termls· h milhões e milhões de munaos, vações; se ela as sofre nas cirD. Maria Aptelina de Couto E que o do e~p!rito nar, compadre: quem jUlga C}. espirita? qu€ ·giram no esp\iÇo ofd~nado.­ cunstâncias adversas do mundo Garci4 - Guimarães, cheia de reco. a:tnila ii mais cuStoso e fatigan- a, vida do padre é um pasSa mente, segúlndCY obêdlentes b é pela fraqUeza da própria vir~ nhecimento para. com a Santíss.iri:J.a. te que o do corpo? E que can- - tempo continuo e regalad;,J cáriilnhd <tue lhes traçou, e sõ iude; porclue a alma do perféi- 1 Virgem, a.gradece diversas graças que sar o esptrlto ainda prejudica ter pouco senso. ~~l ãc hamein nao ttvesse traÇado io alegra-se com õ que entristepor sua intercessão alqmçou, co,m. a lmals a .aúde que a fidlg,. cor- mostra dre tem obrigações grav éainlnhb nenh'um? E P,Odemos promessiJ. de as publicar na uVoz dª' poral? NãO é só dizer missa a cumprir. ce a alma imperfeit~. !'"""- S • .loão ld al!mit!r que querenito Deus Fátima». -Está tudo muito bem, com- é confessar e administrar os ou~ que o homem, Pira o bem ser- da Cruz. padre, mas os padres só servem tros l)acra.mentos, é prêgar~n vir, seguisse um caminho, não b • para. dizer missa; de resto, des- púlpito e no altar, é cateq · PA~A IMAGENS D! SANTOS. ÀLTA· ~lvesse> Indicado e lhe ví~sse deRES, PJNTURAS, DOUa,Al\\ ! NTOS cUlpe que lhe diga, mas passam as crianças, é lem6rar a todo pois pedir contas por não o ter Estrna a: A~uêle que Ruisesse camia vida. a laurear ... os setis deveres, 6 corrigir os q~ ""~klo? -Olhe, compadre Pancrácio : se desmandam, é aconse1har, . Conclusão: há vârlas religiões nhar só, sem o auxilio dum diMAIAS, IRMÃOS- !mi!Óru quem muito berra contra a ocio .. am.parar os fracos, é dir1 :.... mas isso mesmo nos deve rector e guia, seria sem'elhante Cidade Ilia- Castelo da Maia sldade dos sacerdotes, é a gen- obràs de assistência aos pobres; travàr bem no esplrito "' obri- a uma Arvore sem dono que se te que menos tl:aballia: são 011 a..<soctações, Acção Cátólica, ii Jaçio que temos lie proeurai' Mb!ldos, são os polidore$ de es- estudár <tem obrlga.çiio de es~ entre elas qual é a verdadeira, enContre sõrlnha num campoj quina. são os açambatcadores tudar tõda a vida), é oru que não Jlode ser . senão uma. por mais numerosos que sejam , da sornbra, são cs limpadores de constantemente pelos que !hei ~~ por 01ltro ladd, temos de p'Ífc seus frutOs S'erãb' colhidos peloS vttrines. são os- vagabundos,' bs estão cOnfiados, é urna. mUltidão nr à procura da verdadeira re- sue PasSarem junto dela e ne~ caloteiros e outros da mesma de deveres que o absorvem, que figHlU c= a certeza otnteclpada nhum chegará a amadurêcer. ~ sucata. Mas quere o compadre o consomem. Note o compadre ]á não posso mais ••• t!e qtie Deus b. dev~ ter reveut.ílo. que lhe explique para que ser- que há multo poucos padres que E então s!in, com ~a certé2a S• .João da Cruz. ' fllorrem de vélhoo. SobretudO' vem os l'·adres? Não me tenho em pé •• , SntéêiPaaa e. conso1adoia, pode'1>.'··········.-.•.-.·.······Yo~Y.( n03 dias que correm, de desvai .. • • • -V:unos a Isso, compadrei remós tt' ei<:imlnan<l6 os s~los • -Olhe, campadre Pancrãcto: ramento quésl geral, 11. Illill9lo de vários coontadores> das a1Um só pensamento do ho- 1 um dia, numá d1IS cadelas de do padre é di11cil e trabalhosa. Coisas que se ouvem a cada passo, na agi· lllas, para ver êm qual dêles rnem vale mais do que todo o Quem escarnece dos sacerdo~ P:U1S, dizia uín condenado á llel{ellbrlmõs b sêlo de Deus. tada vida moderna. morte, convertido sinceramente tes ou diz mal deles, é um 1m~ Para t= 6 que temos nesta mtihdo; por isSo', nada é stta! nho à Deus, é d igno ocUpar por um livro de piedade: Ali! pio, um Ingrato, lllll 111~go !le 'ola a niJS>IIo bala:nça, exl8telll desde 1861. senhor padre/ se eu soubesse h-ti Cristo!_ o nqsso pensámenio. - 8, João 1 vas1o; cada mov1mento cérebro parece da Cruz. X mais tempo o que estct escrito B. A. Lançd

sa S nhor

N

Btt Literatura PortuQoesa

Soneto de Rui de Vouga

li.

Maria

Cinco minutos ao cavaco

11

HUNDERWOOD"

COiSas que eu penso

Alguns dos aforismos dê S. João da Cruz

EINIIFRAQUJECIID OS

,

.

I

I

.

......... , ........ , , ............

Porto .Amadeu

ae

l~é;~ü;:.i{aoodo,

O

'

A Voz do Pároco

Para estes organismos gastos ou cansados, nada melhor do que

p,élô P.' )dsé ela Cruz Curado, de Lisboa. Colecção de IS sermões, cinco dos quais em louvór ele N.' S.• de Fátima •

.

- - - ---

exige um esfôrço.

'

'

.

t1ESC"o

À venda em tôdas as livrarid. Também recebe pe-

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autor,

que lhe fornece o meio de repara.r êsse can· o5aço, de recuperar as fôrças perd1das.

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I

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1

O NESCAO faz com que se tràbalhe co'!l mais entusiasmo, com mais vigôr, com ma1s satisfação.

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O NESCAO não é um excitante apen~s: dá fôrça, dá energia: E o alimento per~e1to para os cansados, exgotados e enfraquecidos.

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E Lda adJO .Ur0p8, •

0

11

NESCAO

p R O D U T O

N

EU':! E~ T L E

a_~üa~__J\_u_t__u__s~t_a~,~'s~,~t~.•o~~~~~;•s::B:O::J\~\~-=~~~~t-~~:::c~~~L-~~':::~~~~'~ ·/;~7:::A~~;'--;;:·~..~......- _..._.. ................ c U C» R T <()) RAMOS-PONTO fmage na, estam\•tas e todos oa

artigos religio$0s: grande variedade CJ~Ca ll ,

há íerr.pre na !<L!n:,;_o

~

· ·

A «.VO'I/i da Fátima» é a .pu• blicasio de maior t ira&ent da Portugal e aquela em que os

anúncios são mais valiosos.


\

oz

da

átima

Uma na~ao sem· OSSOS C~NS~Ll~DES crislã ACÇAO daFé

~::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::1 para. O cristianU»no fêzo tudo parae o corpo, para. espirit.o

t

~e &w:edelia a um corpo hu: encarregados de talar em defesa m~

se, de-repente-, os seus os- dos seus lnterêsses?

lOS .., desf12leseem? F\:aria reduzido a um monte de tames moles, ·nervos retoreldos, peles e pó dos OõSos. Não ilOdtria manter a posição Vúr~ical, porq_ue · é a a.rnnatw·a do •sqtelet.o que o sustenta em pé -" ca'lrla. Ftl ts.so mesmo o que sucedeu

E com que fOrça os defendiam! As · frégucslas defendiam os seus lnterêsses, os munlclpios defendiam os seus lnterêsses, as prov1ncias d'e fendiam os seus blterêsses - e o govêmo em Lisboa tinha de Os respe!ta1· e res-

peitava-os. Porque então, a-pechamarem tempos de vohGçOes dos últimos 'tempos: absolutismo, não havia ainda desllzeram-lhe os ossos e cal- essa. tiOnita. coisa chamada. parrana reduzidas a um montão de ttdos politicas, que sucederam a.o caxaes moles, que os corvos de- absolutismo para porem e dis-

às

J

&a.çOes

modernas,

~om

as re- -sar-de se

roram ... (a corvOs são os inimigos <12. naçl.o viva e forte que nada pcder& com ela emquanto se mantém viva. forte, sustentada em pé Jlela sua. annatura natural. ~pliQ.uemo-nos melhm·. IJfna nação é um conjunto de .erlas habitadas pelo me<;mó pote, que fala. a mesma Ungua, ~e na os mesmos costumes e a meam.a religião. Isto é o que uma na<;C.c. é, em geral. Há casos, raros, em que uma nação é formaJla Der dois ou mais povos de . lin1u~ -::i.!erente e de à1ferente reliCião. Mas em geral é assim: o l'tesmo povo, a mesma língua, os mesmos costumes, a mesma religião. · A uação-Portug&.l, por exemplo - tem, pois, várias terras, pmvinclas.e distritos, com cidade:.. vU:lS e aldeias onde vive a sua gente, o seu povo. Tem de

JlOl'em de tudo o que era do povo como senhores aOsolutos. A naç!Lo retalhada pelos partidos é precisamente o contrãlio da nação forte e W1a, com tod.o o Sf'U povo de pê e unido, conscient-e dos seus deveres e 6os ~eus direitos. E quando desossaram a nação, quando as revoluções modernas destruiram

as corporações antigas de artes

e

oflclos, quando foram cercean-

do

as

liberdades

municipais,

quaná'o emflm, fizeram do povc uma imensa manada de bois mansos, de boa carne e de bom leite, que era. apetitoso comer e sugar, a. nação ficou reduzida a. um montão de carnes moles sôbre o qual calram os bandos d'e corvos famintos das organi-

zações dos partidos,

que . por

causa. d'a. comida crocitavam de raiva uns contra os outros e armavam as revoluções com que

nos deram em triste espectáculo

haYE>r quem govlg!me, quem go- a todo o mundo. · verne e bem , no centro da naPartido é o contrário de in.ção, na sua capital, e quem fa- teiro e untao. Por i..~. partido ça executar as ordens do govér- é o contrário <ie nação forte e :~o nas outras tenas todas do unida. . ?alii. !'lo estado actual da hurnaE não só nos sugavam o san:tidaàe, tem d'e ser assim, e nWl- gue e nos comiam a carne, mas ~ mais voltará, nos povos ci- ultrajayam ainda por cima as rill:oados, ou chamados civiliza- vftima:s da sua voracidade. Os

ias, o

~tava

tempo em

que a gente nossos pais, os nossos avós, tiem pequenos nham crlaa·o igrejas _e dot~do o

dividida :rupos. que tinha1n o seu che- clero com bens para viver pres· e, como chefe, ·.Por assim d.lzer, tando ao povo os serviçoc rell.luma fa.milia mais numerosa~ e glosôs. :tsses corvos, de vârias lna.ls nada, cOres, porque houve corvos moHoje só vivem a&"im os habi- nã.rquicos e corvos l'Cpublicanos, La.utes dalgumas llhas perdidas atiraram-se aos bens que ncssos no meio dos mares, como na- pais tinham dado a Igreja, e dequela Uhazlnha de Trist4o da. voraram tudo: o povo se nã..o Cunha, onde umas cento e tan- quere v1Yer como a.nimais por t.a.s pessoas vivem .-.sem rei nem essas aldeias, que pague outra.

roque>, Uvres de Impostos, de POlicia. de za.raga.'c.as e até ... de noticias do resto do mundo, pois parece que se pa,'\Sam seis meses e 1s vezes mais por lá pru;sar nenhum navio!

sen:.

Mas cá no mWldo civilizado é a.sslm.: milhões de homens;

mll\heres..e criànças -em. vic.ta. ca .. IÍÍIIlU e de)lendebdó uns d~ outros par/i. gozarem os bilneflcío5 da. clv!llzação. -A que propósito vl•á Isto tuelo,' aqui, na ·Voz da Fáttina? nirão· muitos dos meus leitores. E eu respondo: · -Vem a propósito... :sempre elo mesmo: de sermos Já mais de 326.000 C'ruados! ... t preciso que nem um só mimero da Vo;: da Fátima. sala sem ,_,. dar mais uma mo.rtelada neste. prego, que tem de se cravar multo bem na cabeça de todos. SOmos já mais de 325.000 Cruzados. Isto é: somos uma fOrça! Ou melhor: romos um gran.

de número, a que é preciso aar consclêncta de si próprio para

s• transfoi'ln!l.r numa grande t4rça. . Por outras palavras: som'os os

o&sos, a afmatura forte com que ,é preciso contar para oe manter viva:. em pé e pujante de vida, a nação portuguesa! Meditem comigo todos os CruZtl<los, que me estão lendo. O que é. que fizeram, há ma.ls de um século, dê$te Portugal em que nqutros tempos haTia unidade mora! da nação, em que até as fréguestas rurais tinham.

vez o, que J:i tinha sido pago,

durante séculos, }X>r seus maiores! E tomaram edlficios, e ven-

deram alfaias e paramentos, e chegaram até em certos lugares e em certas ocasiões, a proibir a§ ll)'l·es manifestações da fé! Era tudo Is~ posslvel se os cat611®S ~ v~z dê ~~ .mllblles de ·lni:o!)I!Ç\entes derorganlzádos tive......,. OÍ<Io umas cel!f.enll.s de 1111llhares bem organizados, coni.o · eram êsses partidos, que não POdiam

WlS

com os outros,

que t-Inham de se Ulllr para se

combaterem uns aos outros, mas

que todos er'l"" suficientemente ctorteh paxa fazerem gato sa-

pato dos

milhões de <bovinos>

consciência ~da sua fOrça?

.sem

Uma nação sem ossos, foi o que nOs fomos, e portsso fomos espêzinhados, roub2dos, ultrajados, tendo na nossa própria tern;, menos direitos do que nas alheias! ... Pois é Isto que nW1ca mais terá de ser, e não oorá, re todos soubermos aproveitar êste Instrumento poderoso que é um jornal que já circula no pais com mais de 300.000 exemplares de tiragem! f:le deve cacfa mês repisar a mesma Ideia - a Ideia da fOrça que

· temos e

queremos utilizar

para bem 'd a nação.

Nós não queremos ser uma fOrça unida para a desordem; queremos ser uma fOrça unida e consciente, para que todo o govêrno honesto e patriótico conte com ela, para que as minorias dos bandos audaciosos en-

ci.tu talaS>, co- contrem pela frente uma namo lhes chanlavam nalguns ção com ossos - um povo que bqntos cfo ]>ais, que eram os sabe o que quere. ·

06. seus •homens

Uma medida que

se impõe

ª'

Lufs

BEM. AYENTURANÇAS I,, O Ti' Francisco nasceu dum pai de quem herdou bons músculos, e duma mãe

cristã., que lhe legou a sua fé. Jornaleiro

nas herd'ades,

de manhã e à noite, êle só pcl2!a ,lao. 3enliOJ: o ~o dé cádit ai;\, ., ., -. Quanllo soavam as ~{ali­

nas,

implorava coragem, às Avé-Martas do melo dia, Implorava fOrça, e à« Trindades implorava repouso. Foi talvez o Ti' Francisco que Millet encontrou, e fixou num dos seus belos qua-

dro.• .. . Só fol Infiel ao Ps.dre Nosso em algumas vezes pensar um pouco, na ante-véspera, nos merendeiras do domingo. Acolheu os rebentos com que Deus honrou o 5eu lar. um pouco corno os Reis de

França acolhiam os delfins. Quando êle abalou déste mundo, ficaram cá doze. E, c001o morreu de vélho, pOde, graças aos primeiros tubos, sentar-se a beira da casa, antes que caisse a noi-

te, a.n tes de

dizer

na

Ora uma das formas ma.ls prejudiciais da imoralidade é o alcoollsmo. O alcoólico para satisfazer a sua gula, sobretudo num pais onde, em regra, os salártos são baixos, cort;a, como diz o povo, no pão dos fllhos, e na allnfentação da espOsa, que, multas ~ezes, está amamentando um nocenttnho. Prega-se multo por ai contra a tuberculose - e está bem! Põem-se cartazes nas paredes e fazem-se peditórios - mas é sempre mau govêrno deixar es .. ;>alhar-se um mal para depcls o coínbater.

sua úl-

tima oração: <0 p~o nosso d'a eternidade nos dai ho-

je! .... , Contava-se- na aldeia que

o TI' Francisco fêz um milagre depois de morto. A neta, a Felicidade, que acabava de comungar, viu um dedo a escrever na pa-

rede com luz tirada das can deias que alumiavam o morto:

tes ou ferozes! ... ), enlouquece ram por causa da bebida. E quantos foram parar a pri-

são, e à costa de Afrlca, por

ças para abrir as

os po-

tabernas ao

domingo, e para as fechar SÓ

a

meta noite, nos dias d'e semana? 4Parece-nos que todos concordarão em Q.Ue ,seria um grande bem - para a ordem e para a saúde pUblicas. e Para de-

causa do vinho ou àa aguar- fesa da Raça - que as taberI1as à'eixassem de gozar de tão dente! A uns, embruteceu-os o al- escandalosas facll!dndes! cool; outros, p1-a.ticam o crime quando estavam embriaga-

dos . . E.

ainda para maior horror, os filhos dos alcoólicos nascem fracos, raquíticos, doidos, com ataques!

Sendo

o.

UM CASO tomo podem repeOr-se muitos

tudo Isto infelizmente tão vt.rdadelro, é realmente laHá em França uma. comuna. (estas mentável que fechando todos os divjsões administrativas francesas est,abeleclmentos ao domingo, as não têm nada que ver com 0 co'm'· O que verdadeiramente impor- tabernas, não fechem. ni.smo ... ) que tem só 350 habitantes. ta é cortar os males pela raiz: Fecha quem vende o pão e Est.es não . queriam que· rapazes e e, portanto, Impedir êsses baUa- não fecham aquelas lojas onde rapangas estivessem misturados na ricos que são fábricas de res- tantos 6e vlo envenenar. :frtamentos por onde entra a tuse alguém duvida d'os efeitos, esc~la - o que, em linguagem peda· berculose. e evitar que os che- dê um passeio ao domingo, a gógJ.ca, se chama GO·~ducação, que é fes de famllla vão queimar na tarde, de autamóvel, por algu- uma. íont.e de imoralidade. Fizeram um abaixo assinado ao taberna o sust.ent<> dos fllhl- mas das nossas vtlas e aldeias. nhos, que àmanhã baixarão à E mesmq nas cidades, muito te- gov~rno, que foi ass.inado pelos 70 chefes de família d!! circunscrição. ~pultura , se não forem bem rá também que ver ... Como a democracia. ~ o govérno alimentados. Mas ainda há talvez pior. Em O mais são cantigas e fracos dando as 9 horas da noite, tooo das matarias. - esta. petição que era. 1 remedeias! o comtrclo fechou! os borra- uão da. ma.toria, mas... da totalidaMas o bêbedo não prejudica chões podem estar até a meta de, não foi atendid.a.

só os que cem êle vh·em. noite ou mais, a A embriaguês é un1 envene E há uma coisa nament-o que lhe vai dando ca- dos saberão: é que bo do coração, dos nervos, da. prejudicial para a

.:

...

PELOS SEUS BONITOS OLHOs..;·. · •

CATOLICA

Na altura em q~e deixou de tra.· balbar jl\ em. tarde dem a.ls... Havla. multo tempo que pusava. bastante mal; uma. tosse cavemoaa. e Um ano decon-eu já desde o lbar, com todo o empenl1o. pelo seu tunda. sacudla·lhe cada. \'ez m"is o dia tque há-de ficar ese1ito com desenvolvimento Seguindo o mesmo critério de se peito d·4ente. Quando levantav& um saco de letras cfe ouro na Hlstólia de f:lproveltar e aperfeicoar o que hou~e. reorgwizaram-se também JL! sreia, ou lhe acontecia. &lll&.S&i.r o Portugal) - em que se começou ve associações dos medlcos e c!os jur1s-n organização da Acção católica consultos cntohcos que ll seu. tempo arwamassa um pouco maJ.s de-opressa. Portuguesa . virão a. ser incluidos na. organlzaçA.o que de C06tume; a. qualquer pequeno cstôrço que fizesse, êle, que 5e Homens da Acção Católica. Sob as normas do nosso Ve- dosNão Igualmente a cr:a- julga.va. ~stst.ente e 1'1.10 como pou~ nerando ·Episcopado,. e cam a ção dosse ·descurou novos organismos previstos cos, sentia. faltarem-lhe as t6rçaa e aprovação e bênção de S. S. Pio no terceiro ponto <lo Pl'Ogram&. Foram a.ssjm publtcadas as Ba&e& .tlca.ve. J~ .a transpirar. XI, lni!ltaram -se os tnbalhos as quais devia. ser feita a Emmagrect• a olhos visto , a. ponto destina·dos a aumentar o reino segundo organiza.eão dO!i dois ramos muculide Cristo nesta grande Pátria, noa da Acção Ca.tóUca Portuguesa. da. roupa. lhe dausar no oorpo qu~i que 1a braçáóa à Cruz, viveu os sufiCientemente genéricas para netas esque16Uco. poderem vir a caber as si tuaçOes crta,.. Mas. como se julgava. com muita seus dias de glória! ~ das e as experiências feitas, bastanA paz .d.e Otisto· no reino de te claras para servirem de norma a. aorte por não Jhe- falta1· o trabalho roupa. llmpe. n~ oe.rna. e ílOreA lll.I.Pi.a Cristo! - foi a divisa. escolhida to<los aquêles q'.le receberem o encar· que tantos doe seus: compa.nbeiros jarra, em cima. da. mesa. de tra.balh&r nestes doia ramos e pwcurava.m lnUtUmente, só quando por Sua Santidade, um dos mais go • • • 1rancamente iuspiradas, como convinotáveis Pontlfices de todos oo nha, no c:.uvlo p~nciplo da unidade se stnttu na. últlm.a. ê que se resol· Como era um pobl'e doeo.te. o .,. yeu e. largar a. ferramenta. da mão. tempos, e, de-.certo, uma das e da t:speclaUznçao. nhor Joio achava. que lhe chYi.am., De harmonia com l'las. tornm elamaiores figuras do século XX. de&cutpal" os maus m~ aue auiat borados e pubUcados os estatutos dos • • • É para. gozannos dêsses supre- ma 1s rmpons.ntes organismos espe!ei!lpre a..>Str&.va. à. 1>0!1, religu)SS; que _...,,, f claltz3.dos da 1uventudc ma~ltlina, E agora. que não ~a azer namos beris que os nossos Bispos querem? Gssc. gent~ d& Sfl.Cl'i6tia. liiQ segundo a, letra dos quais toram en- da. esta.v-. bem arranjado c.ia. sua. viorganizaram a Acçdo Católica. verda.àeiramente o seu fr&éo. quadrados no. Ac.ção católica os nU- da ... Um ano volvido após as pri- cleos já. existentes e .cri~dc.s mui~ por Isso era. tio malcrtado ~ Desde que " mulher lhe morn.'r& e rueiras horas-de incertezas e de cutros em vartas locahdanes do pats. essa Irmã a. que01 aO devia. carinho$ constituiu-se aintia. o Secretariado que a filha. se unha casado. vivia. esperanças, - ciemos graças a Econõmico-SOCial , que dl'senvolveu sozinho JUlrna. m1setável água-furta.~ e atenções. Deus por todo o caminho per- intensa actividade na preparação de Depois de ca<la visita nem já. ...., lra. t'nh 1 elementos C:.mgentes para. as futuras da. q ue nem 1are a. corri rio. pera.va que a. irmã. voltaas.e. • &final obrns sociais, no · estudo das bases Ninguém cuiàava dêlc; a porteira Do Boletim da A. C. - funda- em que deverão assentar tais obra.s era. a. Un!m pe530a. que lhe entrava. ela. oont.~nuava. .sempre & vlr. à mes-do também há um ano - ex- e na publicação tio jo;nal «0 TrabQ:.. cm ..:asa, e :mesmo assim não fazia. ma hora., com. o seu doce &>rríso • a traimos, um breve re5umo dos lhador» e o secretariado dP. Escalo. sua maHnha de , remêd1os. que se 'ocupou tia. realização ee dois mals do que levar-lhe o café de matrabalhos realü:a dos: Um dia o João :p1·eguntou. A ~~-. inquéritos cujas conclu~s servirão nhã. e à no1te un1 magro caldo sem vendo--a reza.1· o têt'ço emq11-anto o. para orientar a. sua. futura actlvida~ 1 graça. n enhuma.. Merecem, em prtmelt·o lugar, especom tão sólida altmcntação, bem per&\'a. que o c~lClo ao lume a<;arQaH~ cial mençl'o, os onze Cursos d!S Ac- de em ma.té1·ia. escolar. ção Catónêa, para o clero, que se podia. perder a. esperança. de engor- de ferver. - Esta. a. rezar por mim? efectuaram nas dioceses de Braga. dar o aquela. maldita. tosee não havia. Lisboa, Gufl.i'd&, tvoro, Angra, Porta~ - Estou, .slm, tio João. me1o de desaparecer, o mal o C:.elxa~ legre, Funcht~l .e Algarve e as conre-- E o que é que pede a. Deus.r va. respirar. rê:Ici.As que Jl&.rn. o mesmo fim ~ve­ - ... que o torne um })OUOQ ~ ram lugar ·no POrto, em VIseu e em C:tda \'ez la. a. pitr; percebia. 1550 onde porém mais se trabalhou foi Leiria. noa .. . na propaganda. e organizaçA.o da obr.. perfeitamente e esta.w. a. ver que tiA estes trabalhos asalstlram cêrca -Malcriado para si, não 4 v~ dQS Cruzados de F&ttma. Até nha de morrer como um cão. abande €00 saqerdotes e nwnerosos scml· au:ulHU' no present.e di~·tbuiram-se 200.000 de? nanste..s, eos Quats !oram exi>08tos, fôlhas•de donado para alt, sem carinho tOsse prol)2ga.nc!a, lmprlmlram1õe A irmã. não ret>pondeu, e. sorriU com suflctrlnle clareza. os grande!!. 194.249 listas Inscrição de treze.. de quem t&se ... princípios ftl\ Acção Co.t.óllca, e dadas nas e 577.376 de com wn oon·iso que queria. ~ patentes, e a situação inst.ruções prãticas sObre e. maneira. da obra nas di muito ... versa3 dioceses é "' • • • de lanÇilr e dlrlgtc a sua. oraanlzação. 56guinte: Algarve: 233 trezenas com - Ti.o João, dizia-lhe a. porteira. • • A formação dos leigos também não 3.029 Cl"\.l,Zada&; Angra.: 1.832 trezetll\& icl descurada. Além dos dois cursoo com 23.816 cruzadO&; Braga.: 8 .04:5 tôóas as Yezes Que lâ. l& ao quarto, O João e:tU. msulto melllor. li MI re-gulares gue se cJectue.ram. em Bra- trezena.s com 10-1..585 cruzados; Beja não !.leve continuar assim. deve trn.- levanta. e jâ. come de tudo. ga. e Ltebo~. toram-lhes dedtc:u:as trezenas coro 3.44b cnu.ados; tar·~e. Não precisa de levar tantas .v êntoconferências p&rticularea e pUblicas 265 723 trezenas com 9.399 em Lisboa 1 Pot talegre, Pórto, Cn.stelo Coimbl".i.: -Isso ê muito bom de <llzer, é, slu;, mas a~pesar dls.so a. irmã a6d 111 cruzados: :tvora: 311 trezenas com Branco, Braga. VIseu, Ponta Delgada, 4.043 cruzaP,os; 2.365 tt'e mas quem e que se 1mporta. com o vem fazer-lhe a SUd, comtd&e e a.rru.Faro•. Funchnl,. Angra, 1;vora, etc., zen33 com 30.745Funchal: Guarda: velhote? Estou par"- aqui .sàzinho ... mar-llle o quarto como da:nEes. tan)o PDi' elementos dn. JUnta Cen 3.166 trezenas comcruzadO&; 41.168 cruzados; Se ainda l'ôste um rapa.z ... mas não tra.l coma, por duas Jlustres figuras Leiria: 681 trezenas com 8.Rsa Ela. o Que quere ê tirar toclo Q crua,.~. Acção Catôllca no estranJciro -o zados ; Lisboa: 560 trezenaa com passo dum Yélho J).edreil'o e ninguém proveito das auas Ultimas visitas • sr. D . .'\ngl::l Herrera e o Rcv. Cónego 7.280 Portalegre: 643 o:e- vem câ pelos meus bonitos olhos. acabat· a. sua. obt·a. de dedicaÇão dtlCal'<lyn - 'lue. a convite da. Junta r.enas cruzados; com 7.059 cruzados; Pórto: Central, vieram até nós. comunicar- 3.000 A porteira, que tinha. lâ. a. sua. xando a.tráz. de si um. rastQ. de Amor trezenas com 39.000 cruzados: -nos o teu saber de expcrlênclas rei· Vila. Real; 2.307 trezenas com 29.991 ideia, depois de \·arias heslte.eões de- e de Eaperança. qualquer coisa. ae to. VIseu ; 1.066 trezenaa co.m cidi u-se a aparecer um dia em casa. divino. No mesm.o umtldo foram também cruzados; 12.078 cruzados. Total: 25.038 treze- <lo t1o João oom uma. irm.§. de caricrladot. muttos circulas de estudo nas e 325.494 cruzac!os. -Senhor João gostava. m.uito 4e que por to<lo o pais \'em funclonn.ndade. o ter tntado melhor aind& do que do com prometedores resultados. Ao ollls.r agora. para o c:unlllbo O João C..'OttatlQ espantou-se - uma. o tratei e sobretudo ... sobretudo <1e Na regunda. parte do- programa. pe~mdo se talta .-. certeza. de se irmA? trabalhou-se também multo. lhe ter ensinado a &ar :vaetente e ;r. Valha·me Deus! Estáo plenamente ccnbtit.uidos os ter 1e1to muito. t(:IU-68 no entanto amar a Nc.SiO Senhor Jesua Q-ls\o.,., dois ramos femlnlnos C:a. AcÇão Cató- a consciência. de se ter feito tudo -Sim, senhor, \.UJl& irmã. Di..slie boto a. oorrer Q :ficou â. e&P.«éfl lica, Isto C. a. Liga. de Acção CatóUca. quanto foi passivei. dentro do con- E então para. quê? Nio tenho da respQ5tn .• . Feminina para. as &enhoras e a Ju- dicionallsmo ·das circunstã.nclas e <liventude Católica Feminina. parn. as !iculdades em que, obras desta. na- dUlheiro para lhe pagar. - Ora, m.tnba. irmã, del:r.e Jã. Que . rapa_rlgas, tendo-se aproveitado para tureza. costumam começar, sobretudo -Ninguém lhe pede dlnheu-o. uilo sou 1tão Jna.U wmo pareQO. Acr..: 1sso as eecçOes da. :>.Jltlga. Liga de num paiõ onde oa llãbltos de ora~ -Eu não sou nada. dess~~o gente ... dito em N0680 Senhor e também lha Acção Social Oristã. A nm.bas elas e ntzação quâsi não existem. aos seus orgo.ntsmos especlallza.dos Foi pouco? faço ,_s mlnhM orações.... c:.ã. a JD,eu Fot toda-via. Talvez! mais do que a. Jun~ religiosa ... . !oram dados eststutos que as enqua.-Deixe la, venho só para. tratar modo. dram no pln.no geral da Accão C::Ltó- central prometera. no programa. m1ltro Portuguesa, e direcções consutut· ntmo de reallzações que muitos Nl- de lil. «fi. Quando a. 1nnã. :tratava. dJ. m..lmi das por pe:;eoo..a que csttio a. traba.- iMBnl. lrreallzávell .. • ... ~ . ~ ....-~: que ... com tanto cul(!.aã) que até mtffu.i.lll! -'Bem, não ee apoQuente, fica tu- lembrar 11t minha. aent!L mk, 8lt eF :,:.-.-..........................................................................................j!( do por m!n'lli conta. tav& eempre • .a~ . pan. ltQ.uél't zn.... N!o era pessoa para meia.s medi· dalh& de· N05SO Sephor que tra.t N <las -. tal irmã.. ao peito. .. «Qucna que eu g06tíili6e d.e NoaAfinal se os nuus importantes <lo partido, os mintstl'06 sociaUstas e &O Senhor? Já. gost.o, lâ goato. Eu ~.. outros que tal&, também não despre- .tia com 06 meus botões; João, JliQ zavam os serviços das irmãs de carida- Pteru.e& que esta sanhora. tem stdQ t!Q de. porque ê que êle? ... A· falar a bo& vau tt 66 wr csusa. aos leu4 verdade custava..lhe Ull1 pouco; o bonitos olho& ••• João, um eocla.llsta. vermelho. terreE entlo percebi que era po~ N~ Insistimos: a quota menul de 20 centavos é, apenbo, 1, aceitar favores dum~ religio- ao Senhor QUO fa:z.Wr, tudo i&to. e tio' nas, para os Cruzados que absolutamente não possam sa ..• E tinha de f:ier. nh" todOs 6stea tJ!;abaJh06 COJP.llo ~ - Vét lã, mais \:.Dla. ventosa, tlo 'fai d'at agradeci-lhe A 1!:le ... (ou não queiram ) pagar mais! João. Se pensarmos um pouco em todos os contra-venenos • -:e: demats, resmungava. êle. que é necessário opôr à propaganda dos maus - quem E a. boa. religiosa, quando N foi M coisas continuaram assim. ficará com a sua consciência tranqüila, dando apenas A tnnã. veio muita. vezes e tra.ns- embora, oompreend.iu que os Jnelho-o formou por completo a. pobre man- res senn6es dbte mundo podem r .. para a direcção superior de todos êues trabalhos, uma sarda. As suas mãos finas e bra.ncaa zer multo bem, maa que muito maia mísera ... caixa de fósforos - e dos mais ordinários?! na.o tug;iarc a umá. tarefe. maia gros.. pode a. cartdade de Crt&to e as ~ . Os nossos irmãos de Espanha oferecem-nos admiráselra. pegava. na. V8S6oura. como faria palavrae: «Amat-vos uns &OS - ~Utl:95 veis exemplos de generosidade: chega a haver pessoas qualquer criada, arranjava. o togilo, como Eu vos amel:t. que nunca. tlnh.a. trabalhado tanto que concorrem todos ,os meses,. p~ra a Acção Católica AdaJltad.o ac. UrbOtn MWJI • cx.mo agora.,. ChegQU me&illQ • pOr

O balanço do primeiro ano

A Organização dos "Cruzados,

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Vet~illot

mem que era wn trabalhador bres. porque o 1eino do,:, válido e robusto, e o transforma Céus é para tles, num farrapo trémulb e demenJ. D. te, emquanto o não atira, ainda _ __.....................y...... _-novo, para a cova- e. o que é pior ainda, para o Tribunal de De1ls. AI só há duas sentenças: -~nos, nwna carta: Por que moCéu ou Interno - e para sempre! tivo são concedidas tais licen-

D.lzla o nosso J oáo de Deus En.treni.os nwn manl'Cómio, e que há um lninügo a que ne- saberemas que muttos doidas nhum povo resiste, pois a todos que lá se encontram (alguns é capaz de vencer: é a tmorali- at~ parecem animais, repugnan<!tl.de!

tWs, par~

o coraç.io. A arte cristã fala. uma. língua. que eu posso compreender, oíerece·me consolações que eu posso gozar. Foi para mim que fundou catedr~s; êsses palácios de Deus são meus palácios, e a. tena não vê levantá-los mais magníficos. Não passam oit.o dias sem quç a. Religião me dê uma. festa. cheia de li· ções e esperanças. sublimes. Desde a véspera, os alegres repiques do sino anunciam·me o dia do repouso e da liberdade. Vou à igreja com minha mulher, com meus filhos, com méus vizinhos com meus patrões, ' ou antes, eu nêsse dia não tenho patrõh. Deus não !_ecebe em sua. casa. senão iguais. Falam·mc, falam·nos a todos de virtude, de caridade, de glória; e não sOmente não invejo sorte dos poderosos da terra. mas aprendo mes· mo a. preferir a minha. Se o caminho em que a Providên· cia me colocou, parece o mais áspe· ro, é tambc:m o mais seguro para chegar ao céu. Se sou pobre, se sou humilde, vejo o meu Deus no presépio, vejo--O açou. 4!do e coroado de espinhos, vejo·Ü sôbre· a cruz. Do alto da cruz, mais aflito do que eu o posso est.ar, :Ele, o Justo, chamando·n1e Seu innão e Seu íilho, lançando·mc ternos olhares, e abrindo-me seus braços, diz·me: Felizes os que choram! E de meu coração, a. oração e o amor expandem.se, mais suaves que o incenso queimado diante dos altares. E sta doç.ura de Deus segue·m~ por tóda a parte. Monumentos, paineis, imagens - a. arte cristã. não escreve uma página que não seja o eco das promessas celestes. Aqui os combates e as vitórias dos santos, além o amável sorrir e a so· berana assü.tência. da. bondosissima. Virgem; por tôda a parte a. admirável imagem do Redentor, do Homem·Deus, do P~i dos pobres. sempre hu· milde, sempre bondOso, sempre misericordioso, terrível só para. os maus, e na sua severidade ·não lhes pedindo para os amar senão que se amein a si • próprios e ~ Q;rrepcndam.

Bem-aventurados

· OPEOR VENENO

Página dos CRUZADOS

Então íundou·st: um colégio par· decilit,.ar. que nem to- ticular. c, no dia seguinte , apenas é ainda mais três criaoç.a.s apareciam na. escola ofi· saúde o há- cial! lnteligêncla, da memória, da bito de beber volta e mela um Assim é que se protesta: com ac· vista, do figado. cupinho, d'o que UJn.a bebedeira tos, sempre que possív~l. colectivos, O vinho. sendo demais, êm apanhada de tempo• a tempos. c não com pal~vre;tdos, que o vcot.o J'OJ'CO temw inutiliza um hoTTm nortugu~s. alarm::~do. di7- }f'vl'l,

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!G~deue4 cio.~~~ é.4~/ ~

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com mais de 200 escudos! FaÇamos, pois, todos, a diligência para que os Cru-zados se i·n screvam com uma quota generosa. Demos a Deus um poucochinho do muito, do ... tudo, que tle nos tem dado! Recomendamos especialmente o cuo aos presentes ou futuros chefes de tre:oena. E quanto aos Cruzados, já insoritos - é claro que não há nenhuma lei que lhes proiba aumentar o seu donativo menSal.. . ~ .. Seria tão bom , se cada Cruzado pagasse pelo menos um cruzado ... Dêem-nos dinheiro, e grandes coisas faremos! Portugal é hoje um país que oficialmente desconhece a Deus. Que vergonha! Até o Brasil, que nós civilizámos, nos passou já à frente! Pois havemos de voltar a ser a Nação do Santissi. mo Sacramento! Portugal, que dilatou pelo mundo o reino de Crist~ , está hoje cheio de pagãos, que nem sequer são bapti.z:ados! ~ Não podemos continuar assim! A nossa Pátria, ha~ vemos de tranformá-la novamente em Terra de Santa :t

~

SANTO ANTONIO E OS P.OBRES"! Os díá.rios de Lisboa. de 16 do mês passado, no · dia. seguinte ao da. lotaria de Sant.o António, não d ei· xa.ram de notar uma coisa que dest;· jamos assinala:ê aqui. ~ ~bido q,ue duas vezes n~ ~o a lotaria da Santa Casa da. ~fisencór­ dia. de Lisboa é extraordinária: tem dois prémios-taludas ~ a. chamada. lotaria do Natal: 6.000 contos e ~ Lotaria. de Santo António 3.000. Infelizmente, com a lotaria. quási sempre aco'ntece o que o povo diz: a água corre 1 para o mar! Isto é: sai a sorte a quem já tem e menos preci· sa.va. E é natural.

A nossa lotaria 7 oS jornais já muitas vezes o têm íeito notar - esMaria ~ tá. mal orgaWzada, o seu plano não Mas é indispensável, para isso, que os Cruzados é lógico, não é, pelo menos. o que devia ser. Está. bem que se façam o queiram, com orações, esmolas, trabalho apostólico, e lotarias, para. obras de caridade, coSjlcrifícios - e não, Unicamente, com as tais boas intenm,o a de Lisboa, quç aplica todos os i! çOes de que o Inferno está cheio! ... anos os milhares de contos dos seus -; . 1 lucros a hospitais. asilos, etc. Afinal. ~ ~ que é uma lo~ria: uma venda. de . esperanÇas a muitos milhares de pesR rolsmo da. sua fé. Alguns dêsses soas, cada uma d~~ quais esp.,,;, com l1 g mártires, como o Padre Pró, da o preço do seu bilhete ganhar uma. Companhia de Jesus, são Já in- parte do que milhares de outros per· Como Deus confunde os seus vocados como santos, pelo povo deram - e o resto vªi para. as obras Inimigos! que assistiu à heroicidade com de caridade. ~nda há poucas. semanas a que deram a sua vida pela fé Está bem - mas estava melhor situação doo ca.tóllcos no Méxi- de Jesus Cristose vendessem mais -barato essa especo parecia desesperada! Os go· Pois bem: as últ~as noti- ra~ça. parp. que todos a possam ter! vemos que se sucederam a es- elas, que chegam do México, Mas como os bilhetes hoje são caros. sa figura sinistra d'o presid ente pa:ece que deixam ver Os arre- que acontece? Acontece que a sorte. Plutarco Calles, foram todos bó1s duma aurora de vitória, em gerai, só sai.... '! quem pode comuns piores que os outros. A per- ~ue humanamente se não espe- prar os bilhet~. isto é: s6 sai a seguição atingiu proporções es- ~ava tão cedo. Em meados de quem jã tem e menos precisa! Não pantosa.s e os católicos mexlca~ JUI_lhO formou novo govêrno, de· "imos nós 0 ano passado saif !1- sorte nos foram lndlco<!Os às orações ~OlS de uma ~ve... crise, o gene- grande a um ricaço, a. quem já. tinha. dos fiMs de todo o mundo como 1al Cardenas, e ê~t: govêrno to'd uma. '~z e tornou a sair logo objecto das preces a, Deus para mau conta do Mexico apoian- su ~ ) · do-se fortemente nos católicos! depots outra Yez. . que cessasse o seu martllio. Continuemos todos a pedir a Entendem os jornais - _c ~sstm se O martlrio dOs católicos me>..icanos .nesta pr!melra. metade Deus que confunda os :;eus ini- fêz lá fora, ond_e há lo~ - q~e do século XX ficara n a histó- migas e que uma aurora de paz os bilhetes devtam ser mutto ma1s ria da Igreja, como uma pági- e llberdade raie quanto antes baratos, embora se aumentasse ~ _nuna tardia dos anais da Igreja, p ara os nossos irmãos mexica- meração diminuindo as p~o~bthda· noutras eras, banhados <lo sàn- nos, justo prémio da sua cons- de,s. A<:sim, podiam comprar espe. gue de tantos confessores. Ho- t àncta , d !l. sua. virilidade, do seu ranÇa 011 que mais precisam de um mens, mulhtre.-.. c até crianças. 11eroi·:mo digno dos antigos már- bafejo da sorte! Quem é o modesto chefe de família que pode arriscar espantaram o mundo peJr '""e- tins da Igreja!

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N Me·n·co. persenm·do

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16 escudos num núm~ro entr8 :ro.soo?, Mas se os números f~ dez vezes mais e o pr;eço \ dez: y.ez~ menor - todos podiam ~rriscar ~ ~ 105.000 números. porqu~ ~ saindo nada todos diriam com o nos. so bom humor: Nu~ 0: fiemo. ~~ levei Pois ~m: o que os jornais· Ao lei dç junho fizeram nota!: foi que ê.5t4 ano Santo António, natural de Lisc boa, parec,e que quis <f!r uuFa; .Plj, sua. graça aos seus conterr!neost :El.~ o grande Santo, não deve gost,a.r mui~ to dos bailaricos em que a propósi.; to da sua. festa. muitos ofen'deat ·ti; Deus I Mas o povo d~ Lisbo§; ~ ~ só o povo que baila. - e Santo "AD.' tónio _teJD entr~ ~ lisbÕetâs ~4 devoçao e basta ir, como nós fom~ ver a sua igreja,. jun!O ga' ~ 56. 1- 'I qualq.ue!: hora. do dia. e em qualn1Wf dial · ~ E como êste ano foi incluida, lUlU( parte antoniana. nas Festa.s d4- C~ de. o Santo. de-c~rto. lembrou·so ~ tantos pobres. que sem dinb~ p&.'i .ra. comprarem um bilh~te ~ nes~ ocasião ~ cau~ bãra..ta ... -e o~ fOsse o ~t,o ou ~ certo é que os 3 .000 contos -~ todos em ca.utelas: ·rsto é: ioraDl' Qis.. tribuídos ~m 40 lotes de 175·:odoaàol E como a maior parte das· v~, cada. uma. dessas g.utelas e.stão lntC. resadas vá~ pessoas q~ ~ jun~

'nãor

para êsse fun, podo imaefz>O•r-sg

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alegria. qu9 foi em muitas ~ de. zenas dtl familias onde foram em chu~ miüda ésses 3.000 'W~ da Iot!na. de Santo António! Foi isto o que os jornais da talüd do di~ .'5 e da manhii. i do ·dia. ~ notaram com &atisfa.ção. E s6 lloo' e o s.n to .abem quanta. ml!>o 11!1 ergueram a.té à. farde de an.âar a ~ da, c;om tóda. a ~perança. posta _,.. quele nú~ro nre, que foi 9 fe:fizM.; do que se rasgou, como nuvem it1f chuva. fecundante. s6bre tant.; ~ sequinha. na. ~·:atribuiÇão dQ5... .3- JQi. lhões de e!ICudosl Que é~ ~ pçnsem. ao menos, que mais se hOD.J4 o grande Santo com prec~s do. que com bailaricos em quo tantas vezes ~ ofende ~ DÇ:us quç_ êl~ tão pura.· mente amou e secyiul

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Ano XIII . ......... ....,., ..... ....... .........

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ECLESIASTICA.

'1''~ ~------------~~~---~~~~--~--~~----~~~~~~--------------­ D~ctor . e ProprtetArto: Dr. Manuel Marques d.os Santos Redacção • Adm1nlstra.çllo: cS&ntui.rlo da Fitlm&J Emp:bia. Editor&: Tip. C0Dlio Grt.!téaJ R. Santa Maa·ta, 158-Llsboa. ..

da ·"Voz da Fátima,; ultr~passou tr:esentos -mil exemplares e vai a caminho dos·400 mil I Avante!· Por.- D.eus e .Santa Marial. ..

A tiragem •

Crónica de Fátima (13 DE JULHO)

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JSertnã~ 4a Montan.~a

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Na tarde do dia 12 de Julho e Homens, não cuideis m ólL vinha e do celeiro: uQuando a peregrinação de ' j • ' ,. Cuidai <13. salvação, cuidai da alma p1imelro! durante quási tôda a noite de rz Sel!jbal fazia os últimos ' prepa., para 13; o vento soprou com de~ ratiVos Para o regresso, uma Vosso maior empenho é ter gado e pão: 8usada violência e o frio fez-se doente trazida por essa peregriPois fóra ·bem melhor, loucos, ter coração! .l sen_tir com alguma intensidade, nação, de nome F ernanda de J eTendes pomar viçoso e de frutos coberto, sem embargo de já ter começado sus, que se achava paralítica haMos vossa alma é mais triste e nua, que um deserto! há muito tempo tranqüila e ame- via sete anos, quís que a levasna quadra estival. sem novamente à Caf>l'la das apaQue importa. qu~ o trigal prospere e 2.. vinha aumente, Se em vós nada :tloií.u, além da má s emente! · .A-pesar,disso, a procissão das rições para se despedilo de NosVêde as aves do c~u tão felizes, tão belas .•• velas pôde desenrolar-se na for- sa Senhora. Tendo entrado no Foi Deus que semeou •e lavrou para elasl . ma do .costume, com a mais per- Santuário, ela, que de. modo nefeita regularidade e revc;tincto nhum era capaz de se mover, leNão têm lagar, nem vinha, ou ~ e ara opulenta .. Foi Deus que lhe deu vida e é Deu.; que lh'a sustenta i ~tp extraordinária imponência. vanta-se de repente e abraça-se l)urante a cerimónia da adora- à Imagem da Virgem, chorando Em vez Ge, como vós, ceifar, enceleirar, · çã-o nacional, que· se prolongou de alegria e comoção. Não se poVão a busca de Deus, voand·o pelo ar ! ••• deSde a meia-noite até às duas de descrever o que então se pasE emquanto· vós cuidais da ceifa. e da vinóima, ~oras dà madrugada - hora ofi- sou no recinto sagrado. () entuSeu vóo, sem cezsar, de Deus as aproxima! ..:~àl, prCgou o rev. P.• Jacinto siasmo da multidão atingiu as Alves de Magalhães, abade de raias do delírio e foi no meio Oh! g~nte louca e vã, que um medo vão consome · ~{afamude, Gaia. d·~m co'rtejo de milhares de pesSe vos as.snsta. o frio e vos inquieta. a tome! .' · Nas horas seguintt~, fizera!TI a soas e do eslronctear duma ovaTer que vestir na arca e crias na. manada adQração as peregrinações pro- ção forptidávcl à Rainha do Céu É ter tuda, dizeis, .e cu digo: é não ter nada! cedentes de Barcelos, Meadela, que a feliz peregrina se dirigiu FATIMA - Um aspecto do recinto com a capela das confissões, o pavilhão dos doentes,.o monumento ao Sagrado Coração de Jesus e o pórtico de entrada. O que fiais na. roca. e no tear teceis · · Lourinhã, Set4bal, Tôrres Ve- ao Pôsto das verificações médiNão encobre de Deus os m~les que fazeis! 1dfas, S. Mamede da Ventosa e cas para a constatação da sua cura.11 ~v~iro. Destas a mais numerosa Não há sêda que esconda ou véu que dê abrigo . era a .de Barcelos que se compuAs bandeiras · das peregrinaAos que a m~o do Senhor marcou para o castigo! ções eram vinte, quási tôdas vis. nha de I75 pessoas. Oh! g~nte louca., e vã, vêpe os !!rios do val ' Alem doutros, vieram grupos tosas, ricas e lindas, sendo duas · Vestidos d·e brancura e llfaÇa matina!.. .' . _d<t peregrinos de Macieira de !Ia peregrinação da Lourinhã.' Cambra, de Ceira e de Vila Nova A peregrinação de Barcelos 5alomão não trajou velqdos nem setlns Como os vêdes trajar as rosas dos jardins... . de~ Gaia. Os peregrinos de "Ceira ofereceu a sua ao Santuário, ofeContinuando as nossas con- Roma. A Federação diz que re- uma pema. do seu Maomé. recendo-lhe também um dos seus ve<sas a reSPC:lto das várias relt- presenta 200 milhões de protes- Quando êste lhes fêz crêr que 'eram ~m nYmero de 165. Q~e ro~as lh'os fiou, que t ear lh'os teceu? Celebrou a Missa da Corou- membros, o sr. Joaquim Ferrei- gltles, seguia-se agora começar- tantes. que, como é sabido não subia ao céu em corpo e alma, Fiou-lhos o Senhor, teceram. ·se no céu. · 40 ' nhã~ geral, às 6 horas, o rev. ra, um têrço de prata dourada. mos a. examinar os stlos de cada se ente-ndem lJOS aos outros se- dizem que os seus dlscipuios se não num wnto: em querer con- lhe penduraram dum~ perna, a Imitai, gente vã, teimosos pecadores Do Patronato de Nossa Se- uma delas! Joâo t'into 'Rachão, pároco da J)e cada uuul. delas? )llst#. bom! vencer Of católicos 4~s verdades ponto cie lha d~s#'iarem·; e o de~uido ~a ave, o ~e~qlclo 4.as fiorea ... A-~u.."Sia de Nos;a Senhora da nhoro. de Fátima, <1?. freguesi• TDihamoa para anos, DUDl.a. pu, e as ~ ~.. 111. ,. lltlo c:Dilarvam-na (ua.tdWia 811 MeGló64, 4e Aveiro, depois de ter de Cedofeita, Pôrto, foraip ;. bije'-tl.o QU~ só sat uma vez por entent1eD)! ca. Pois é sabido ~ue mlll~os peS~br- Deus, ~ que .vgs o. qui! v* ,; preciso. N~'ito~utnê'IIQ"!'l~'u!'l!e"bo liigo. Contes- regrinos lá vlto cada ano veneNao peneet5 em vlver·--.I>en.;at no ParM•o! · pl'f)Siàido ao yltimo turno de ado- Lourdes portuguesa 13 alunas, mês! Elas são tantas! Tenl1o diante de mim um Jt. sam-no êles! Ulll t~ólogo protes- rar a perna do Profe~a (que paque representavam as Bo que freração. I que se intitula. precisamen- tante, Erneto Troelwek, procla- rece ser um Osso de camelo) ! e · ALBERTO DE OLIVEIRA . 'FOi Sua Ex.• ·Rev. m • o Senhor qüenla)n aquela benemérita ins- vro, te·: Busca da verdadeira religi4o, mou-o em 1914, num congresso com tanta sinceridade que mui'Bispo de Leiria que celebrou a tituição. ' em Manheim, na. Alemanha: tos vão nús e descalços e no seu publ!cado em França, em 1928 (Embaixtl<lor de Portugal junto da Santa Sé) ' Missa ofiêial, ao meio-dia, no alDa peregrinação de Barcelos há sete anoo! Só examina as <Hoje, ~m ma.térla. de doutrina, tempo dizia o nosso Padre Masô sabem segu. (os protestantes) nuel BernarQ,es que muitos, detar armado em frente da grande fazia parte um sacerdote espa- principais. Pois ainda. assim são ramente e exactamente uma coi- pois que viram o Zancarrão vaumas boas qwnhenta.s e clncoenBaiilica de NoSsa. Senhora de nhol o rev.'' António de Carro- ta páginas! E já depois de pu- sa: é que não oão católicos>- E sam os olhos, <dizendo que não munhão geral e. em segutda, Fátima em construção. cera, religioso capuchinho, qu~ blicado ~sse I!vr o entrou a dar W. Wallace, que se converteu ao é bem vejam outra coisa mais mls.sas. conf~ e comu .. nhões. • Ao Evangelho, subiu ao púl- envergava o huplilde hábito que falar oub·a religião, que, catoijcisD)o, conta no seu l!vro dêste mundo>. Oremos com fervor, nós que como tantas outras, que a prece- Do evangelho ao catolicismo, que -As 12 horas (meto di a ott1pito o rev.'' 'Augusto de Campós franciscano. A .«Vox da F~tima» é ctal) - Térço junto da Cape. de<am, parece disposta a cantar !sendo ainda ministro protestan- temos a -ventura de , estar.. no lJm dos membros da peregri- o Requiescat i n pace no túmulq te viu na Irlanda dois pobres pe- grémio da. Igreja verdadeira Pinto, abade de Vila Nova de l!nha das Aparições seguido .Gaià, que .fez uma bela alocução nação de Aveiro, o sr. Augusto da Igreja católica! É a religido direm-lhe esmola, e que lhe dis- apre!ldend·o destes e· doutros a publicação de maior da Procissão de Nossa Senhoexemplos a não recu..ar diante tiragem em Portugal. sera!Jl, · P~a. o dispqrem bem:. ra, Missa dos doentes com aloadequada às circunstâncias do de Almeida, ofereceu ao Santuá- da raça, - na Alemanha. de nenhum sa<:riflcio, qu~ se Somo$ prptestal\fes! , Coitados I cução, bênção do ss.mo Sacradia- e do lugar. rio uma esmoia· em testemunho -E ~1!1> entel)dels , PQl' · ser nos peça•.para ilumínar em . vol. Há bons 4PQ anos vivia, t~m­ aos doentes e a todo o Em Junho tirou 293.767 e mento A concorrência de fiéis ao lo- do seu reconhecimento para com bém na Alemanha, outro •covei- protestan~s?, •. _ ta de nó.s, e nas longjnquas mispov~ e procissãO Para reconos que vivem longe da iuz sões, A re,posta veio pronta: cal das aparições para assistirem Nossa Senhora, por se ter digna- ro> do catQI!ctsmo, que lhe não duzir a imagem de Nossa Se· em Julho 304.474 assim distri- nhora. 1 • - bra, e'!"a! t nli'o ser cat,óll· da verda!Jelra te. àS cerih1ónias oficiais comemora- do curá-lo duma grave doença dava. mais que poucos anos de vida. Era. Lutero, o fundador do CO! , . , . buídos: B. A. LANÇA tivas do dia I3 foi sensivelmente dos olhos. Aqui está um' sellnllo, pelo protestantismo. :tle era a morte OBSERVAÇõES: 1.'-0s Rev.' " Junho inf~rior à do mês precedente. Julho Visconde de Mo11telo qual os 'prpte~tantes conhecem do catoltc!imlo! ' · •• Sacerdotes e peregrinos têm os ,sellS, e qqe jláq vale dois 'ca· Oiçam como êle .falava, óu me;t'OOaYia, o nYmcro das comuno Santuário di! Fáttma as liAlgarve , .. , 3.894 4.128 racoisl . lhor, leiam o que êle escrevia: nhões ele.vou-se a cêrca de cinco cenças e jurisdições de que E vejalu a iroilta das coisas! cViSto que não 1>0SSO rezar, pe. gozam nas suas dioceses, roAngra .. · ... t mil. 16.028 17.047 Quanqo na Qr~li<W Guerra os lo menos posso amaldiçoar. • gando-se-lhes o favor de, A peregrinação de Settibal leEm vez de dizer: <Santifica- álemães entraram cm França, Beja .... . .. 4.216 4.059 quando não sejam conhecidos do seja, o . .S~p . nome I> direi: apontàl-aP} os canhões contra a ·.vou :l. estância bendita das apaos seus documentoS • • • famosa ca,tedra! ' de R<lims, deiamaldiçoado, danado e envergoBraga ... -..·.: 65.309 67.211 etrazerem rições, ·acompanhada por seu de atendetem quanto pudeUm cordial c Deus ~hes panhado seja o nome dos papiStas! xa.n<fo-a qu(si destruida. Hoje a rem os penitentes. màrido, a miraculada de 13 de Partiu para a Inglaterra o Rev. Em vez de repetir: cVenha a nós catedral' está r~urada, e o 11· gue» digo aqui em Dome de Bragança... 8:141 8.678 2.• - As Pereglinaçiles pOdem 'Julho de rg28, Fernand~ de Je· P .• Arna1do de Magalhães, di- o teu reino!> direi: Que o Papa- vrinho da. Busé~' da verdadeira N. • S. • de Fátima · toa os os organizar o seu programa essus- Nogueira, que sofreu duran- rector espiritual do Seminário de do seja amaldiçoado, danad·o, rellgtdo é' ~scrlío, precisamente amigos . e·.couhecidos de perto Coimbra ~.-. 14.362 14.905 pecial dentro do programa gepelo vlg~rlo ge.ral de Re!ms, te·. ffi:ais Pe onze anos, de muitas Leiria e que tantos serviços tem extenn!nado! E de tacto é assim mbnsenh()r tvora .... .. 3.700 3.700 e de longe fJU e rezaram por ral, rnas devem submetê-lo Ca.uJ~! qu,e eu rezo todo o dia sem dese ,. grp. ves doenças ~úbitamente prestado aos penitentes na Fáti- canso, quer com os lábtos quer com antecedência à aprovação tste é que é um· bom sélo, pe- mim dumnte a minha grave Funchal , ... 18.826 18.826 do Rev,do dr. Manuel Marques dll5aparecidas, como que por en- ma ouvindo-os de confissão du- com o coração:.. lo qual r~onhecemos que o ca- doeuça, da: qual já estou curado~ . Santos - Seminário do E em 1537 - daqui a dois anos tolic!Smo é 'a IkreJ a de Deus. do por intercessão de Maria Guarda .. :•···: 29.522 30.492 . Letna. 14nto, . na Santa Capela das apa· rante dias e noites inteiras. 4 ~ulos--, durante uma Pas.sou Llltero, h~o-!le passar os riÇões~ 1 -, O Rev. P.' Ma!ií'lhães aprovei- haverá 5.630 6.292 doença que esteve para o levar, 21JO m!lhões de ljólares da Fede- Sau tissima. Niio só da pátria Lamego. ~., A uVoz da Fátima ~> , no seu ta as férias 1'ara t>zer uma sé- fêz Lutero o seu testamento. em ração amerlcan-•. há-de passar alemã, mas também de quási número 'de r3 de Outubro de rie de conferências sôbre a Fáti- que dizla: <Depois da minha a religtao ao racfsmo, como pas- todas as parfes do mundo, re- Leiria .. ,.. , 10.076 10.712 1928, página~ 3 e 4• insere a in- ma em dif~rentes pontos de In- morte, conservem de mim isto saram ou estão passando todas cebi cartas cheias de interêsse Lisboa .. . .. 7.Il1 7.606 apenas: o ódia conka o papa de as outras .. _ e a l!ll'eja Católl· t~ressante rlarração desta cura, glaterra. Roma:.. E o seu último escrito, em ca há-d~ cont!nqa1' a recolher com a segurança de sincéras Portalegre.. 7.276 7.418 Do livro • A' mioba romagem a fá· q~ que fa~ párte o longo e cons- · A primeira conferência será 1545, Intitula-se: <contra o pa - de todas elas os eSpíritos me- orações. Em primeiro lugar Pôrto ...... desiludidos lhe caem lhores, que ciefi!:iOSO · ·atestado-relatório do aos Religiosos da Companhia de pado, fundado em Roma pelo 38.903 41.158 tima. por Luis Waldemüller agrad e~o também aqui ao nos,célebre médico, há pouco faleci- Jesus no grande colégio 1\fanre- diabo:.. E na ,v~spera de morrer nos braços. so • Ex.a1o e Rev.llllo Amigo o Vila Real... 1 Também da RU.SSia sopram escreveu COII1 . glS na. parede êste 32.031 32.352 Va?•os ao San tuário de N.• Sr.• âo, dr. F~,mcisco de Paula Bor- sa House - em Rochampton. ventos de qestrülç~. A SOldo Sr. Dom José, Bispo de Lei- Viseu ... verso latipo: 9.047 9.404 ~e Fattmal Hú. milhões que seguem ba, então director do Hospital da Pedinios aos nossos queridos cPestis eram vivens · moriens, dos bolchevl!;tas queimaram em r ia1 a sua oração e a dos peTe- - -- -- - - - I este ch.a~amento na. 1-aalidade 8 Misericórdia de Setpbal. leitores para acompanharem o ero m.brs tua1 papa> _: que que- Espapha de~enas qe igrejas e ,grinos no Santuário de N.• S.• em es~ll'lto. Um sept número de A uCróhica de Fátima» do dia Rev. P. • Magalhães com as suas re dtzer: .fui, para tl, emqua.nto conventos. A _Espanha ergueu-se de Fátima. Tiye um gosto esperegrinos · vão à. Cova. da. Iria 274.092 283.988 uma. peste! monendo, se- pára a reacçao t: enquanto resbuscar e achar ·ali alguma cois:L 13 de Julho de · I928,- pulilicada orações para' que a boa nova d·a vivia, rei a tua morte, ó papa! · taura. os e<ilt!cjos lncendiàdos pecial' ao nota r que o Aposto- Estranjeiro. 3.610 3.610 qu~ t alvez não w encontre em neno nYmero da «Voz da Fâtiman Fátima ilumine as almas afasQue diria éle agora, se pudesse recebe como seu <jeten.sor um lado da Virgem Santíssima é n~um out ro lugar do mundo. lJm ,i!'o- m'és ' seguinte, refere-se .a ês- tadas da .Igreja e a~ervore d~ ca- vh· à.. sua Alemanha assistir às Matorras, . que tíncta. há P<>uco também nos dias de doença Diversos ... 16.065 16.876 destes descre,:e dum mfJdo ooru 0 • era recrctuio geral da juventuprofecias de extermínio que fase..casó' ·rl~tes termos; . da vez mais V!IDte as suas impressões dali: . os católicos. . zem novos Luteros, não sõ. '" do de comunista e l>oje é m!l!tante uru a gtaurle consolação, pelo ~~ouve um moviwento na. mulamor que Uesperta nos coracatolicismo, mas tam bêm das do sindicalismo cristão! ola ... 93.767 304.474 ttd•o que contava milhareo de pesEntretalltr:, .Paris, a grande t;ôes . inúmeras sei tas em que o protes· .soas. Formou-se a procissão atrn tantismo se qlvJdlu! Sle, que já capital da França. tem em volO amor da Mãe Cel~stial une das bad.deiras despregadas. Tira.em 1522 escreJaTla: ..!:pesar de ta de si a cjlamacia cctn tura ram a. ima gem de N.• S. • do a ltodas as !Orças do. Inferno, e de vermellla:.. São os arrabaldes, os homens, ainda que os mares da. cap~linha.. doe milagre.. todas as potências do ar, da. ter- onde taltavllJllC, iJJrejas e medrou os separem. O que mais pro. PEREGRIN!~OES ~ndre Vi então a. eetá.tua. branca como ra e do mar. os meus dogmas fi- o comunlsmo~Po1s noticiaram fundamente we comoveu foi a Ao Santuário de N S • de lírios e deixei-me lev.ar pela corcarão e o paJ;lao cairá. Deus ve· os jornais, há dias, que já estãO • • rente oradorQ.: Salva1, Senhor o rã, quem sucumbirá primeiro, sa abertas ao cu! mais de 50 igre- oração dos simples do povo. é o papa ou 'Lutero! ,. - talvez jas novas eúls 70 que o Cardial Dizjam-me numa da s cartas : Fátima, durante oa mese.s .vosso povo! Parecia-me estar' ali de Maio a Outubro oomo único representante da . milhes disse.se em bom alemão: Arcebispo de Paris está cons- .-Estou a principia r uma novenha.. Pátri~ &li!mã.. ClatDei, a~pJi .. Tenham ;uizo! truin~i'o na. ctnttfra vermelha! na a N. • S.• de Fátima. Ela É que êle teve tudo quanto Entremos, POis, confiados no não desprezará a súplica duma DIAS 12- Durante o dia- En- que1. e oret .J>Or todos I Em eepíritrada das peregrinações à ho- to v1 o.s mu14ls neceasita.do.: po\·o quis p_a.ra' desirutr o catolicismo! exame dos ~êJos ::las várias relira que quiserem e confissões. e Govêrno, clero e leigoe, aios e E yaesou e o catoliclsmt:J Vive e giões, e começare-mos por exa- pobre ,·iúva pelo seu apósto- A tarde - Recepção dos doentes, grnndes e pequenO&. Nio viverá, porque não há tôrças minar b~D) o da nossa. Mas an- lo> . Pe1;o também me desculdoenttpho.s no Ho.spital depois pude senão n :clamar: Maria noshumanas Que: o possam destruir. tes, agradeçamos a Deus a gra- pem se não respondi a todas as de observados pelos Senhores sa M~, vinde em D0!50 a~:rílio I O Q1le há agora é protestantes de ça df os manter ipquebrantámuitas e bondosas carlas. Quei..' Je1ms, Filho M Da:vid Filho de quinhentas cores que andam ai vels, apestr das no;aas inf!deltMédicos. "Dela n~ terra a ea.çar ingé- daóes ; e de<COQ!'In<lo a fragili- ra a clement issirua \~irgew do - As 22 horas (10 horas da M~ r~a, Filho de ~~ Íe~do com~ já nas sua:s se não dade da:; •!los das outras, nliq Rosário recompensar com cennuos, quando noit~ - T~rço do Roslrio se- pa1~ao de nós! ~m mpírjto ftü ao entendem 1 urls aos outros! cometamos ~ !njllSt!ça de çrér, to por um, a caddade das suas guido da Procissão das Velas. Vatil cano a. orru- pelo ,.SaDio Padre, Notem ' isto o em , 1.920 . fundou- que nelas nJo há gente sincera DIAS 13 - Da meia noite att às pelos Cardi:\ia e BisP4J*, _de · tôda. a ·se na. América do Norte · uma e ofté heróica., de que podemos orações que me ajudaram a de2 ho~as da manhtl - Adora- terra. Emquanto &egUia · a pr~ ili r nr-me de novo ao meu he]o grande Federaçfio, que votou cem receber l!ÇI!e<. ção do ss.mn Sacramento com silo com ue olhM, permanec ia a mi· milhões de dólar"" para esSas Assim, riremos o nossa bO<'l- npo!\tolaifo- em ]J o urH da llnípráticas adequadas e, em lie- nha alm a. n:. etêrn ídade co1n a lfllnchamad:as «missões eslranjei- do, quando nos aparecer no ls- nha. do SanlíRsimo Hm;Hl'Ío <l t> gulda, horas de adoração pre- hrn n ç:~. dos jai. falecidDII, ~ru upe.. a ~s til1 adas a estrangular lanismo o ZancarrAo. sididas pelas peregrinaç_ões ciA I rf n qnel~ de quem ninguém H 13 lle Julho AI&Üns membros do clero assis- roB.S», catolicismo na França, na. Sabem o ..9.ue é o 7.anca.nao? F átimn. OOJllJ11\Ôe.c.t_u.o._Volte i para a . tena • que .o pedtrem.. _ . tindo· à missa dos doentes Bélgica, na I fãl! a e sObretudo p.,;, crêem os muçuliiiãilo'SiiUe-e Dr. I~ '" ·' t úC7te; . JJã11diPi~í.' - A1 (f horas - Missa e ~o.. jContfnt4fi. TUI z.• a;áQintJ .' ·,

..

,.

.~

••

COISAS QUE .EU PENSO

4.-Antes de examinar os selos i

.

«VOZ DA FÁTIMA»·

Agradecimento (Dmuarta do Doutor Fistber)

Um apóstolo de

Jl. s.a da

1

ImDros~õos ~nm Doro~rlno

.

T I

2

. PROGR!M! DJS

·~

·.


VO%'

·'

6RA.ÇA.S ~ 5~ de lossa S'ellhon de Fátima

NA ITALIA -

Graças diversas -

NA FRANÇA

ROMA

Formosa imagem da Vircem de Fátima

D, M.• da Cone. Maf'tins Mo--

rtirtJ -

F:t.n,.~. Gondomar, diz ter .olritlo do est6mago figado e intestiEm 13 de maio de 1934, achanos a ponto tal que Dão podia ~li­ va-me em R.oma, por convite do mentar-se de coisa. algum~ que Dão digno Reitor do Colégio Portulhf! cabsaSSé horríveis dores. Medi- guês, hoje meu zeloso e prestlan~ '! int;e:n:essão de N. S. da. Fáti&1oso Prior, Monsenhor Por!lrlo ma obteve - idas e sensíveis m eUto- Cordeiro; assisti à !esta. de N. Sens a pont.o de poder já alimentar-se nhora de Fatima. na linda cape-

convenientemente sem que os

alim ~ n­

la d<? Colégto que pela pt'lme!ra vez via instalada. no andar nobre cio palácio que !Ora habitado pelo Eminentíssimo Cardlal Bislettl. Encontrei al! o meu querido amigo, hoje de tão saUdosa memória, Dr. Trindade Coelho ao teml» nbsSO mtnistr.o <e porque não embaixador?!) de Portugal junto da Santa Sé, sua virtuosa espOSa, o seu seoretlt'rlo e a: e""' pOsa, dr. Brandelro. Celebravam

tos lhe provoquem qualquer dôr. -

Antú.. io do Ntucimerzto Novo. e sua. mulher, agq~.decem a N. S.• da Fátima duas graças que lhe {oram ~ocedidas.

- De Crestumo. dizem-nos em carta o seguinte: «Tendo há tempo pedido a. N. S.• da Fátima o concessão duma graça com a prome"a de publicá-la no jornal 1Noz da Fáj.ima" no caso de ser atendida, e tend'O-o sido, vr: ho Uar cumpritneuto ao meu voto. Rogo, pois •. a subi.da fineza de pu6licar que Maria do Céu A. C. Moura, residente em Crestuma, Gaia, vem agradecer muito penhorada a N .• S.• da Fátima uma. graça fn:l:portante que lhe havia pedido e que lhe foi liberalmente concedida. D. Ma ria E 1nilia T ibúrcio · d'Olivtira - Ribeira. Grande, Açons, diz em carta o seguinte: t(UnuJ. das minhas irmãs estf!ve algum tem· pe muito doente dos intestinos, fi. gado e dum rim. Não desejando que ela. tivesse de se sujeitar a uma operaç.ão disse a N .• S.• que se minha. irmã melhorasse sem isso· ser necessârio pubulicaria tal graça e daria a esmola que envio par;:s. o seu culto. Graças infinitas a. esta quepda Mãe de bondade, minha irtnã. está muito melhor tomendo já. com apetite e atm as dóreli que costumava ter. fara cu~primento- da minha promessa rogo a· publicação deste favor no joroal de ((N .• S.• da Fátima~, . - D. MtJria Adelina de S. Gurfia,. Pico, Açores, pede etn nome de 11Dla pessoa amiga aqui seja manifestado 6 se11 reconhecimento por diversos favores que lhe foram oon~i­ dos. - D. Maria Ernestina Moreira~ Espinho, diz: ({Agradeço a N .• S.• da Fátima, -uma. grande graça que por sua intercessão obtive e que pro· meti fOsse publicada na ((Voz da Fá-

sacerdote~

-se exderite urn cllró de vaze.; portuguesa.!!. · Estava sObre o altar uma pre.CIOillssima imagem, bàtante grande, .da VIrgem Imaculada tal qual os videntes da Fàtlm~ a descreveram. A fidelidade ru reprodução alia-se a um cuhho de piedade rara na expressão triste e bondosa do rosto, que· exterioriza a misericórdia, a dor do coração virginal, que os pecados da hul'lan!dade antgem. Não v1 até hoje escultura Igualmente bela da Senhora da Concelçiló de Fátúna. :e bell\ a Virgo

#mens, a Consolatr.iJ; a{lictorum a Auxtltum chnstianorum. '

Com que abandono' fWal a invooamos num cantinho de Portugal, r odeada de almas portugues9.$lrma:riadas na. mesma devoçãe fUla!, perante a repro<lução fle1 e tão artlstlc!t da forma por que se manUestou na terra, hoJe sagrada de Fá.tima a VIr-

tima~>.

- D. Conceição Brtl1zca Borlido~ - Meadela, diz o seguinte: <<tendo meu filho Alfredo sido gntvemente atropelado por um automóvel, prometi a Nossa Senhora da. Filitna, se ~le n~o morresse e ficasse sem defeito, publicaria na «Voz da Fátím~~> tão grande e apreCiável favor. Meu Eilho encontra-se já perfeitamente bem, e por isso, venho agradecer pUblicamente a Nossa s.~ da Fátima o maternal auxilio que nos dispenIOU.

Tinha em minha. cohlpanhia uma sobrinha de seis anos· q11e foi acometida. de um violento ataqne que &c repetiu por várias vezes chegando o médico a. dize-r que nio sabia: o resultado que aquilo viria a dar e que por isso era melhor contar tudo aos pais da pequena. Dépois de ter infotmações, desani!Jladot da Medicina. da terra. recorre· inos a. N.• S.ã de~. iãtitua- que 6é dignou cur.i-la em pouco tenlpo. ~ojc encontra-se bem, íavor êste que pe· to seja publicado no jOrnal d~ N ... ~.• da Fátima. - D. Maria ds Lourdes Trihdads, - Urgueira, deseja agradecer pilbli· camente a N.• S.• da Fátima. a cura da SU'3. Mãe qua durante algum tempo sofreu da.garganta. ;t. ponto tal que nada pod•ingetir. D. Maria Carlota dB VasconceloJ, - POrto, obteve por intercessi.o de N.• S.• da Fátimã o- alivio de uma violenta dor que a tortucav,.a. Em agradecim~nto de tal favor pede • sua publicnç:1o.

gEm!

seguinte: t(doente de a!!·

ma durante um ano, sem esperanças de cura. recorri a Nossa S.• da Fátima. a quem pedi a graça do meu resta.belecim~nlo. Hoje, completamente curada, e isto poUco tempo depois do a~lo que fiz a N.• Senhora, venhe ea.mptir tt minha promessa comunicando-vos mais esta graça pàra. a expansão cada vez maior do cuJtd de N.:.. Senhor~ ~ola Fútirban.

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· A Asswtção é a festa do triun- tle?

fo de Marta e a coroa de tOda. a sua vida. :t por excelência a primeira. de t.Odas as solenidades da. · VIrgem. Vem lOgicamente depois da Ascensão de Jesus, e tem por objecto a. morte ou sono da Mãe de Deus, a. sua ressurreição e glorificação no céu, Depois de Jesus, como Homem, é Marta a. mais perfeita. das criaturas, e constitúe a mais gloriosa v1t&ia que <> J,l,edentor teve sObre o demónio. Em previsão dos méritos do Salvador, a alma. lia. VIrgem tO!. preservada do pecl4fo original; ajudada. pela. graça. de Crl.sto, nAo cometeu nenhum pecado àctual. o triunto de Jesus to! ainda mais longe, porque, em virtude da sua ressurrelçá<> per~rvou o corpo de Sua Santa Mãe da corrupção, re.!lõu&:!tando-a, e, em virtude da. sua ascenSão te-Ia: penetrar no Céu. .Vi,.de, - canta a Liturgia no Invitatório do otlclo, - adcrremos o Rei do• reis, que elevou

ao c;lu ne•t• dia a Virgem sua Mfle. MtJTta foi elevada ao céu canta a primeira Àlltitona.· de Laudes, - bs Anjos estao em «legria: louvam e bemdizem ao Son/r.or. Rote a Virgem Maria subiu ao céu, - diz a Ântltona. da. Magnltlcat; - alegrai-vos. porque ela reina c<>m Cri&to por tóda a eternUtade. l!l o Intrólto da. Mlsoa: Rego6ljai-vos todos no Sen/r.or, c•lebrando neste dia a testa e111 hcmra lta Benr.-aventurada Virgem Maria-; oa An108 cantam a sua d,l.unç4o e louuam o Filho de Deus. Precteat!nados,. COillD diz S. Paul<> aos Pltéslos para louvar a glórla da graça de Cristo, e marcado• c<>m o s4ló do Esptrtto santo para o el<>gf<> desta· glória,

1

Portanto, ela realiza plena.· mente esta dupla beatitude~ que fala. o Evange1h<> da· VI · da Assunção: Bem-aventurado

seio que te trouxe e o• peito que te alimentaram! Antes teli zes os que escutam a palavra d Deus e a pilem em prática. Ela. hospedou outrora eo<1)0-1

ralmente a Jesus na terra e ·all mentou-o com . o seu leite ma terna!; Jesus hosJ)eda.-a aro· corporalmente n<> céu e allmen ta-a com as delicias do banque te celeste, que é ele mesmo ver dade divina, aUmento su!Ístan ela! e eterno. Nós somos na terra. Marta q'f'f trabalha; ela. é no céu Maria. que contempla. E voltando-~ para o Mestre, rogamos-lhe: Se n/tor, diz-lhe que me ajude. Marta nos aUXIl!a pela oua derosa Intercessão. Canta ainda. o Postcommunl« da. Missa: Que a oraç4o da M4fi

.sabeEdrJ

de Deus venha em auxilio vo.!so povo. Senhor~ que ela deixou ~ste mundo pa gando o tributo da nossa éar mortal; mas taut qué ainta711Q4 que junto de vós, na glória leste, ela interceda por nós lo mesmo Nosso Senhor ies · Cristo. A testa da .Assunçã<> da Sa~ tlssima VIrgem é multe> quer! a todos os coraçOes crlstto..<.

3

vida. tão santa e ta.o dolorosa Maria, Mãe de Deus, recla1119. um triunfo proporclonad<> a seus méritos e grandezu. . Logo após a. sua. morte-. a contrario das outras crtatur fol em corpo e alma tranaportt: da ao céu pelos Anjos, &ta ele vaçã:o triunfal e esta entrada glória, é o objecto como dls5e mos da glorlos:a Q doce testa d Assunç4o, a. testa. de 6a.nta M ria. SObre um trono bem Próxlní do trono de Deus a divina ~ doravante reina éom JeS\)s

to, coroada com um dli.dema doze estréias. E ela a bemdi Soberana dos anjoa e dos mens, "" mesmo tempo que mãe tOda bela e tOda boa ~u do alto da sua morada de gJ6n estende a sua sol1cltude m~oter na! a.té "" mala pequenlnct c1 seus tllhos.

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B!nçi.o com o Santíssimo Sacramen· to a.os doentes e peregrioos Çpnsa.graçã.o ·a NQS.S@o Senhota. .\o • Observações - As pessoas qu~ tom;un parte na peregrinação de,vem: I." Confessa:r-se n-.s suas fregue~s. pois na. Fátima. não haverá. tempo' nem Confessores para. atender a todos; 2. 0 ~ Dat com antecedência. os DOII_!es aos Rev.o• Párocos cujas indi· caço~.s sego.itao. 3. 0 - Durante o caminho, rezar o Rosário, entoar clnUcos~ e, pa$sa.n... do por alguma. -igreja, 'visitar o Santfssimo Sacramento e os <Íuo seguirém pela estrada que tem óS Cru~ei· ros, fazer a .Via Sac~. 4· 0 - Os filhos e filhas devem acompanhar os seus pais, não pra.tican.do actOs que possam oíen.der a Nosso Senhor, nem escandalizar os f~is. A Fdtima, tJOS dias 12 c IJ àe Agosto!

Leiria ao Santuário de Nos· sa Senhora da Fátima

Os oslraftJeÍros pelam-se .pelas dardin~as cfe e,lllt/11G 1l,lf"9""SO$.

DAS FLORES. 69 '

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P~

LISBOA

B! X! :z 1331

Filial do Norte: Rua Formosa, 297, 1.• _

Reçond u&illdo a imagem de Nossa Senhora

VINHOS

r'óRTO

lnstittüção desta testa pelos fins no céu, para sempre, junto d do século seu divino Filho. Escreve s. Jot Quanto à origem dela é muito Damasceno na 6.' l!çlo do O!Í verosfmll que nasteBSe junto do cio: Se Jesus Cristo, a vida e túmulo da VIrgem em Gethsé- verdade, disse: cAonde eu =~ manl, em conseqüência das pe- ver, estará também o meu su regrinações d05 fléls a este lu- vo>, com quanta mais torte ra

cantemos hoje com a. Santa. Igreja !Jo Céu e com a da terra um hino de glOrificação ao Filho fle Deus de quem Maria recebeu todos os marávilhosos prlv!léglns que a r ....m na. terra e nos céus :>. mUlher bemdita entre todas as mulheres. • éla justamente figurada por eosa outra molhe~. due tend<> <>

U•m. Africano do SuL.

Companhia Velha

E fora de dúvida que no fim mesmo nome, se conservava e do século VII se celebrava sole- Betlnla ao~ pés do Mestré, e · nemento a Assunção da Mãe de quem Jesus diz: Maria e•colll Deus no Oriente e no Ocidimte, a melhor parte, que nao 1/r.e 3e o que nos permite celebrar a rá tlrada. Esta parte tem-na el ·

&r-

rtos. Como uh1 rulumpago passa-- Mos dias 12 e 13 de Agosto de 1935 ram na minha. n•emória. tôda9' as Dia n - Chega.da. das peregrina.. mili&Ões, c~tda. uma CCfltl os seus sacerdr..tes, religio&os e religiosas. Se ções quo logo eJ\~ni uo Santuirio, o meu corft.\·ão palpito·u por todoe cantando ~ f!-Zendo as suas orações. A tardinha - Reúnem-se tôdas, ~em excep~H:o, pnrpcia.-me .contudo ag-rupadas por freguesias, • junto c!o que <lo,· ta ~r uma. lembrança. es-portão principal do Santuário, fa.· ~ial dos al~miics, . meus compazendo a entrada solene presidida por t.notus.u ( LuJs Valdemüller: Mi- Sua Ex~· Rev,IIM o Senhor Bispo de nha. r~Ulnria a. Itália). Leiria. A~m de--X:l·e,e um. ~,teregrino de As 22 hdtas {to da. noite) - "Têr/átmu~o us bUas impressões no m. Çó em comqm, st:guido da procissão gn,r d!> gra•;o~ ... das velas. Ao.!l peregrmos bem d1spos.tos inÀ meia noite - Exposição ~o Sanvade em ~'ritima. o e.'St)frito de ora,. tíssimo Sacramento. Adoração noc\ão eru união com Maria I Os seu, turna com pregação. tora~iJes encontra1u tlli' o amor de Dia 13 - As 6 horas - Missa e 'Mãe para C..'Oru tod01o os seus filb01, Comunhão geral. aouae q~are que esteJam. ~ente!h As 9 horas - Missa. de Pontifical. Imagens, estampas e todos os uo peito os !tws corações de fiéiJ Às 12 horas - '[i:rço eat comum artigos religiosos: há sempfe tatólit.os, p:1/pitur, desejar orar. n:- Ca.peli~a ~ Aparições e procisSuplica•·. iuten:e~l~•· pot· todo.! .sao com a Imagem de Nos!ia Senhora. grande variedade na «União Aqui u:1 missão da Africa ~Ieri .. As 13 horas - Missa., alocução e Gráfica». dionaJ, nos como\·eu tanto eSta. passagem, que deteja1,11os dar em nlta. voz .&raças ao peregrino pala sua oração, pois qu;e tar,.t.o a Jiecessitnmós, nós como os nossos protegidos. · ·1'ambém uós \ jsit&IllOi em upf... rito a aua Pátria e a Lour<Ns portuguesa. em cada. dio. do m&. Oxalá. que a. Mãe de todos nós nos fa. l;a purticipar no espírito de Fátima, no esvfrito de ortu;>ão ma.ria.nn: em caridade, providéncio. aúplica., compai:r:ão e simpatia.' com os seus, de petto 'e de longe, com toda3 as :t1mas na . terra t

FUN DADA EM 1756

Eu mu:ru.

ces&

OS MELHORES

RI lA

~'O Assunçã(}de Nossa Senhora, · soo. i com Oitava, a 15 de Agost~

ção a N.•. Sr.• de Fátima n& dio- t<mtes eram uns

C

lmpressoes dom pereGrine Peregrinação da Dioceseiie

d'Oiivlira, - América. ao Norte, manifesta o séU agradecimento pela ct:~a. de um seu filho, que durante J z auos sofrtu $ravemente durua perna. No eSI,>aço de 19 meses teve de sofrer nela três operações sétn resuHados satisfatórios. Desani· mado ji da eficácia da. medicina, fiz eom tOda a famflia uma novena & N.~ S .~ dá. Fátima no íim da quaí. segündo diz, se sentiu sem dOres. De então ati: hoje não mais voltaram os antigos sofrimentm. D. Elvi-ra N. Lopes, - Pará, Brasil, ~reve para e.sta Redacção

delro" 9:;J..l! Eq.d.•

F"ÁTIMA

de E1chstã.tt, <rue com a devi- com um irmão meu, curado du· f j t ima na Exposiçio ató1iea da. vénia. gosto::.aruente tronsoreN· ma doença grave, torilámos parte mos. no. romagem. O Rtw. Capelão da de Ma rselha Sé p,e Barrer, fêz um discurso InauguroU-!:iC na cidade de Marsea caioro30 sôbre N.• S.• de :E'átima Bev.mo. Senhor lha (França) em maio passadó uma: sôbr~ o tema: Maria traz-nos pma. interessante exposição católica deAn~s de tudo desculpe V.' Rev.' baixo ~ direcção de S. Ex.cla .M"gr. a demora.! Tivft. um desastre com saüdação cat61ica, uma 111aüdação Dubourg, Bispo daquela Diocese, na. a. mofi?. Quebrou-~me uma. peço. oole&tial e uma .aaüdação tem~ qual Fátima. teve uma parte impor- dtanteua e caí numa curva da rua. ral. Os peregrinos cantaram com entante. O ter eacoapado relativamente poutusiasmo o Cântico da Fátima, o Os R. Padres dominicanos foram oo maltratado devo-o a N.' S.• encarregados do chamado stand do do Rosário de }'átima. Esta,~a. a A vt de l~'átima, o Mag nijUat e Rosário, para. mo&tra.r duma. II13.lleira rezar o 13. 0 mistério do Rosário. outros em honra. de N. Seahor SaTemos na n<>si:ia. dio~se marruífi- cramentado e da Mã.i. de Demt. viva e modema, coiDo lhes recomencos sautuárimt de N. • Senhor&: }~oi a l!'á.tim~ em miniatura.! dou o Sr. Bispo, a hi!:itória desta deNo dia. 7 de Maio lev~i as muTrautmnnnnshofen Habsberg:, voção através (los séculos. Numa 5érie de 7 dioramas de co- Frey~~tt, Batzhauseu, Neumarkti, lheres e raparigas da nn'nha freres vivas, artísticos, iluminados, apa- Bercbmg, Plankstatten Linden guesia, que em camionetas e carros tinham vindo à peregrinação reci<J. . ~iante das numerosas pessoas Gaimersheim, Ingolsb.dt: Por i~ q~e ~lSlta.ram aquela exposição, a potle-oe dizer que a. devoção a N. • de s.~o~o Walburga, à. tarde para. o Sr.• tem n~sta. diocese a sua mora.- },rauen~g. Verificaram que a eficác1a do Santo Rosário. d.a., e por isso encontrou aqui espe- nossa imagem de Nossa. Senhora Os quadros eram os seguintes: 1. 0 A instituição do Rosário; Cial agr!l~o a celebração dos dias de Fátima. era maJs bonita •que a. 2 . o A restauração do Rosário; 1~. A paroqu_ia WachonzeU J!erlo de de Eichstitt, e eontu.do esta é es~ 3. 0 A vitória. de Lepanto alcau~ Etchsta.tt V&.J. em romaria. cada dia. cultura ~ aquela. só de massa. O çadª' pela zecitação do Rosário reco- 13 para. o 1!--,rauenberg. Em Sehêl- que se1·ia., se vissem a. imagem s}~ ldorl (pea-t.o de Inuo!stadt) tem N .• Senhora. na. Fátima.! men$.da pelo Papa. Pio V. Peço as roa is ricas bên('ãos de 4. 0 _A tomada de La. Rochelle, re- havido desd~ o dia. 13 de' Der.emconquiStada. por Luís XIII, atribuída bro de 19~ todos os mêses uma.- Dõus e de N.' Senhora. para. a às orações do Rosobio de todo o povo so!enid~ com sermão. A-peur-do obra sóbre as aparições de N.• Sefran.cês levantando em acção de grà- frto do 1nvorno, a. concol'rêncía do nhora. de Fttima.! (A obra. fundaça.s ~ Igreja de Nossa. Senhora. da povo tem sido enorme para as d~ mental do Professor dr. Fischer sôbre as aparições de }i'átima. apaVitória., o maior centro 'de. piedade voçõos da tarde. Também em Bõhmfold (perto de recerá. sem falta n& <<Fátima-Vcrem Paris, ainda hoje. 5·' O grande apóstolo do Rosário Ingolstadt) se faz na igrej& desde Iag, Bamberg11 no mês do Rosário. Beato Luis Maria Grignon de Mont: o dia 13 de De?..embro dv 19:\4 it~· Também nós esr>eramos coroo tofort. . dos os dias 13 uma hora. de ,ado- dos os devotos d-a Fáti~a com 'inração à tarck, 110. qual se reza terêsse esta obra., que ~rã com 6. 0 Lourdes. sempre o Rosário jptciro. (3 Tir- certeza. ~a actualidade, um dos Ii~ 7 .o Nossa. Senhora. de Fátima. vros wats belos e profundos .sôb1·e Este último quadro era. o remate ços). A devoção n Maria SantiseiMaria Santíssima.. - A Redacção). ma. floresce naque~a rogiio, para dos. célebres dioramas e ;lqu~le que Com respeito~ cumprimentos o 1Jlle concorre multo a romaria. à ma1s atraia. as atenções de todos. Tiem N.• Senhora. dO;} Fátima nha a. seguinte in!Crição: «5014 Ga~mersbeim e as grand~s graçu Nossa Senl1ara do Rosário» (15 de que N.• Sr.~ ali dispensa. L. W<d<Êtwüller, Pároco Af:é 0~1 Etcbstatt houv~ uma pe-outubro de 1917.) E natural que esta. exposição se rognnaçHo no dia. 13 de Fevereiro repita noutras dioceses francesas }e. às 8 horas da. noite par$. o EM MACA U va.ndo por tóda. a parte o conheci· Jhauen~rg oom SOO hom~s . A• Bibliocrafia de Fátima mento das ~avilhas de Nossa. Se- mulher99 em número quári igual fizeN.m a sua. romaria. às 3 horas da Ilhara de Fá.tima. Nova publicação (V. Rivus du Rosair~ - Julho tje t·ard.a. No dia. 13 de AlarQO forno.\ 700 hon1ena cm grupos para. a 19J51 montanha.; no dia 13 de Abril iam Com aprovação de S. Ex.• Rev .•• uns 900 e no dia 13 de Maio maia o senhor Bi1po de Macau foi pu~ NA ALE MAN HA de mil. blicado um novo livrinho, sóbre a ' Fát ima na dioêese de No dia. 5 de Maio por ocasiãn Fáti~a. em inglês.. Eichstãtt do nono centenário 'do Mosteiro Intltula-ee · DevolionB to our LaO rev.o Pároco Luís Waldmüller S ... Walburga, T"eio uma peregri- dy o/ Fátima. o autor do belo livro de peregri~ nação de .Ausburgo pa.ra Eichstii.tt. Além da hist6ri& resumida das nat.ão: «A minh& romagem à Fá- Oa peregrinos trouxeram oon.. ÂparÍQÕeB, contém uma nov~a, tima.n, (li'átima - Verlag ,Ba.m- aigo uma imagem de N.• Senhora oraQÕe& • cânticos ~m honra. d& berg 193<\) q"" já eá eat~ve duas ~ Fátima, de altura. de uns 7()* Sa.ntíuima Virgem e enumera. alvezes, enviou ao .,note •Oon. Fdti- e... orando, leva.ra.m-na em prooiS: guma& oonoedidaa aoª !iOI'nman uma linda carta aôbre • devo- aao para o lra.uenberg. Oa &Mi .. tãnhOJ aobretudo na. lndia.

FERNANDO DE SOUSA

Ma~uel

A

·

No dia seguinte admirava ~lua! imagem, da mesma beleza. e<>tr.ovente, obra do mesmo eseultor Thedim, com que a profunda piedade de Trindade Coelho dotara á nossa linda igreja: de San!<> António dos Portugueses, outro cantinho abençoado de Portugal em Roma. tste ano, na mesma data vta-me de novo em Igual testa na capela. do Colégio, a tomar parte tro culto préstado á VIrgem dê Fátima. Era iá outn ó Reitor. Mons. Oouvebi. Trindadé Coelho, cuja bela alma partÚ"Q prematuramente dêste mundo, éstâva subst.ituldo por um prestlgf060 dlplo• mata e hon:em de letras, crlst4• mente constderado, dr. Albertd de Oliveira, continuador dá. sua piedosa tradição. Pesàdo luto lhe énsobrou o coração. Com dobrado fervor InvOQUei N. Senhota de Fátima, pedindo a sua protecção para Portugal e os esplendores da glórl& celeste para as duas queridas aima.s <UI eleição que desde 3. minha vlslt& anterior tinham pa.rtldo para. o ~'lo paternal do Senhor. A mesma atmosfera., tão portuguesa, de piedade encontra-va ali. As oraeõe.;; dos novos concidadãos, que em Roma ornanl o espirito e completam a suá. formação sacerdotal, juntavam-se vozes de lnnãos espa.nhois e brasileiros. E assim se gravou ma.ls fundo n<> coração essa be!S. obra de arte posto. ao serviço da piedade na Urb• aet.;rna.

NAAMOOCA

dize.ndo o

portugueses; elevava--

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20$00 · João H. de Lima.- :F'unchal, '60$00;

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M.• ~méha V1eira.- Pôrto, 20800; O&tmtna Azevedo Califórnia 22825; P.• José Migu~ Duarte~ Arcozelo, 100$00; José Alve Se. queira. - Açõres, 50$00; António de Mira.n4a - S. do Erl,..mo 20800; An.4 Lima Tenda. is' 20500; Regina. LaiPpreia - Beja' 20100; P .• Henrique Garoia ~ A.lrnalaguez, 20500; P.• Manuel Poças - l'ort.o d• lló•, 20~00 · Ma.ria. de Lourdes - Ga.ia 20$00 ~ Amélia. Soa.res - Lisboa,' 20100 ~ f!J8molas por intermédio ae M.ü d~ Costa Lopes - \"era Cruz - Bra.zil, 3.'XJIOO; Francisoo Baeta. - Vilarinho, 30$00; Rosalina Martins - Barcelinhoa, 20$00; Aurora. Avelar - Am.;rica, 22$15; Filomena P~rry - ~mérica., 22i15; Gu.ilhermt?a. Rosa. - M;acau 25100; :P.I.• El1»a. Alves - Cinoo \rnaa, 16$00 i F.:tmolaa em Oa.beço Ãü Vide, 26800; A.na. Aug.ta d'Oliveira F.vora, 50800; Ant.o Simõe11 Snnt4!'- L&iria, 30$00; JJuis V. dos Santos - Aveiro, 20800 · M. Mar9-u.es - Calif6t·nia, 1 dotar; lb-~ nuel S&bJUo Marqut!4i - Oeirns,

j0$00,

I

'

Graziela

Quantos vézes nG deeurso das ""'""""-.iag0111 em

~orlugal, ,.ós Ofttontraia, a súbitas, frente a qualql!or os DGS!JOII ooeanlodorea monumento•. padrõet da f6 e de her01smo, como a Batalh~, Guimallães, ete.-. 011 a pGsioão do ao!, dizeis nãG "'"' ·tem obter, como l<mtG desejaríeis, mais essa ~a por• o vosso A!bum Kot!ak . .,

Moa a hora,

A C11lpa

é,..,.,.. ,... Para """ usar u~ne

quer quandó

pelfoo.la -ai..-

« VERI CHR O M!!» • Pelfeula qae só Kodak póde fabricar, voe ptr....,llou rot~a6as com qualquer lua, • '1!11Í1qoer h~.. ..,. qua uer tempo, dadas as suas inimitaveie e ex:celeuaee q~al odeof

Alem de q11e cVKRICHROMEo nio é mais caro• tantas ou&raa pe!{Jlulas e é P4i"a vós uma guaaUa'!: gura contn. iuaucessos.

:rttli:..,.

• Verlchro,.., i "~mernidad por loda.a .., "'""' gor fo/agró{icor que teem .,.rdadeiro vossar {oloflra/!<U ujam dt •ma i11tpecám-

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••..-:-t ... ,_.,t ' "~TI 4·,....... • ...._, ;; y ;~

de Diocese de Braoança a Nossa Senllora

para a glória. de Deus, honra e louvor <la. sua. Mãi Sa.ntíssim.t e proveito ebpiritual do:~ fiéis .

Porisso

e~rtamo!>

os Nossos ama-

EFEMÉRIDES do Santuário de Fátima Aos srs. Directores das peregrinações ao Santuário de fátima Retiro espiritual às raparigas da Para que as peregrinações ao Acção Cat61ica da Diocau de Leiria

dos cooperadores a. empregarem todos os esforços a-fim-de fazerem compreender aos fiéis a nece~idade de • •'Tú'~.,'IO DE u~ não misturar o rcliuio.so com o pro- Santuário de Fátima ;,ejam cont>• Luls n.J., · A.L:u.c.~DA, lá, alegres e satisfeitOs, com a coos· a Principiou no dia- 20 de Julho ore' POR l\iERCli: DE DEUS E DA ciência tranqüila, com 0 coração fano .. não consentindo que se gastem sideiadas como tais, gozando tiro espiritual ts raparig'!5 dó! J. C. ,~ < r-rv--.!'--ST em divertimentos as esmolas dos ofc- dos privilégios que lhes são conSAJ.'H ~ \. ~ n.n.X) OLICA, BISPO mãis tJC,.prendido dos pr-.ucres do F., de Leiria. DE BRAG.U\ÇA. E MiRANDA, mundo c com a voulade ma.is decidi- rentes. Fizeram o retiro 153 raparigas dé cedidos, precisam. de autorizaETC. da. à pr.itica dil. virtude e ao cumpriQuerendo <lar um público teslemu• d _, d · nho da. Nos..<:.a. satisfação pela. ~titu- ção, por escrito, do Ex.w' Prela- c!iferentes freguesias da diocese. :;,aú O retiro íoi dirigido pdo Rev. P.' r e. Pa:: ti • Blnçào em Nusso Se- mente uoS everes morais e rclig10· de reverente c piOOoSi.l. do povo de do da respectiva Diocese. Serafim Leite, e dr. Galamba de Oli11110r- ] u J Cristo, Nosso Redentót e sos. B · . .. .• ~ sarvad~T Com que exlrt:ruos de ternura a Vilas oas e de quanto ~os sena O despacho do Ex .ruo Prelado veira. AOS NOSSOS AMADOS COOPERA· Virgem bc:rudita. acolhLl semelhantes agradável que todos assim procedes· deve ser enviado, com a deYida No dia ·: q, à noite, houve uma. DORE& E QUERiDOS DIOCESANOS hotnênageus c derramava. sObre ês- sem, determinamos que a peregrina· ção do dia r4 de Agosto do ~o cor· antecipação, ao Rev. dr. Mar- sessão de estudo presidida pelo ~r. . . O primeiro ano do Xos50 cpisco- ses peregrmos .um:eros c romclrcs rente ao Santuário de Nossa Senhora ques dos Santos, Vice-Reitor do Bispo, apresentando·se as raparigas .P &do Co)ncidiu com 0 quir:iquag;..,., ..._..,1•_ piedosos torrente~ de graças c ~e da Assunção de Vila::; B oas, à. qua 1 ~cminário de Leiria. superior- n::uito· animadas . mo a.nivei'Sário dn consagração desta bênçãos! tenciooamos ir presidir, seja cOibiDioces.e ao Divino Coração de J esus . Em nb.>sos dias, porém, que é que derada diocesana, convidando a to- mente encarregado de' dirigir as no d,."". _ sucede? RenOvámos eSSa consagra•'o. rmar parte nela os NoS:>Os amado:;. coo- peregrinaçõe;. 2..:: de J unho de r 933 , e manda· ffi'""' As romarias, desvirtuadas, profa- pcradorcs e quen'd o~ d.tocesanos. # "' d A:; peregrinações serão pre,ié- em tôdo.s- ~ frHJ· nadas pord h·ertimentos mund~na; . _ partira . . da tgreJa . . ·o"....' s.io.s se pre·taso A peregnnaçao didas por um Rev. Sacerdote ' mesmZ ht..ntnagem de piedade e converti as eol pretexto incontes- de nlas Boas, às 9 horas (boro,~. afiautorizado pelo seu Ex.~ Preao Sagrado Corar·"óo de sável de b:lile:) o arraiai!, concorrem a,.. ·.-mtidão -.... d cial), e muito de::.eja.mos e pellirnos ........... d....__ ....-- poderosamente para a esmora.liza- que nela se encorparem os R ev ., lado para êsse tim e para cada Je!IU!l, a quem todos 0 •~ corar.V.oo \riáJn ftcaT unidos pelo~ laços mais ção dos costumes c para a ru ina e Párocos com as associações religiosas caso. Jl,etra tte Sl.infónio de Sl.ifmeida 'tn"'tlnfó!f do amór, vivéudo da sua. vi- perdição das ~lmas, e, em vez de da f . • l I !Jerónimol música do ~ev. tz.• dst- divina. atrair as grªças e os benefícios cio s suas regt:estas que seJa. poss ve . comparecerem, ainda que com sacriSl.infónio CJ!arenfe . Aa !estas promovida! na. chlb.de de Senltor, ,provocam a sua justiça e os ficio. .._......, . 1 .rs.~.~pn'ça e principalmente a solenís- seus cas 1gos. Como Nossos delegados, encarregaO Rev . P.' António Parente, da diosíom p-issfio u..... "'"Ucan·st1·ca, em qu"" 'Urge, pois, restituir às (estividades mos os Rev.m'* Srs. Arciprestes de Quem entra.. n6 Sal:io Nobre Ua cese da. Guarda, autor de vários cântitomar'am pa~e as 1·1u•~s e romarias o seu car.i.cter • 1"'. u-ç ,- 0 tor1··•ad-'· u e primitivo promoverem desde já reüuiões com o Ourivesaria Aliança. llo Pôrto uão po· CLvís 6 mUi\areS', as Associações reli- de religião c piedade. indispensâ- Rev. Clero, a-fim-de combinarem e de deixar de analisar, com in terêsse cos rcligio:.os espalhados por todo o íiosas e um enomte concurso de v.el que elas tornem a ~r 0 que ío- resolVetem a. melhor forrou. de tor- e agrado, os esplêndidos trabalhos ali Portugal, p ublicou mais um hino de Nossa. Senhora. de l"'átima. editado .fi&. e1:>tio ainda bem niti.dus ntt ram antigamente e Lo o que hoje na-r a peregrina~o muito concorri-· rd são F·l expostos. pela. Casa Sasseti & C.• - Editores, memória as peregnnaçoesu e~. a <~.ti- da. e animad?- d e verd adeiro t:splrito --: u-'e todos 1'•1• .... .. un· pou"nc•·a " Sa . aFicam os olhos longawenlt: , presos, R. do Carmo. 58 - Lisbo;l . .:.,....... e assúffiíram e pelos abundan'meuo· "'~ ma, · ao · · · e a tantos . . outros de piedade. contemplando essas maravilhas de Àcêrca. dês te hino diz o Sr. Bispo do. santiíicaça·o que produ·•·santuanosN nac1ona.Js N êsse di~. à hora que será. oportn· arte un que não sabemos o que mais 1rut.t» • 1 · e eStranJeuos. · de J;..ciria: <cAprovamos e abençoamos r.:.m nas almas. Apraz:- os re enr aqut, com justos nameute d e51gna. . d . recitaremos o admirar, se a. fecundia. dos motivos, d os Iouvores, um exemplo _ d ~ v·1ocesQ a. se o ésmcro primoroso da execução. o Hino do Rev. P.• António Parente . l~eúOVada ·de mtxlo ..~~ 0 solene a e mereci · h d acto d e consa.graçao em honra de No:»a Senhora c:!o Rosáéo~Pra.n:io tia Í'iocesonra, um modo Nossa. Senhora, o qual tornaremos a o r " ao Coraça"o nobilissuno que N D' .Pos.suindo <•atelieJ'S)J privativos e rio de Fátima e autorisamos a sua A'ma\ltis~imo do Verbo lnca:rnado. edificante, a assa tocese. ~ d Ire · d v·1 n-repetir no dia 15, após a missa ::.ole· lavrantes de alto mérito, ~m se e:~ecução- nas peregrinações)). .• 'n -st•-1tf q Ue al•urUa cbiga Jhe !altJ..c. •o i'guesm.FI e 1 as I) ··"_, v·1 d .DU-ilS, no ne de pontifical que esperamos ceie· pode diler que ã. Ourivesaria Alian.Este hino está à venda no Santuá.- ~. como seu c-omplemento, como sua couce~uo ue 1 a or, on e se ergue brar no c- 0 tua·n·o. ~ste acto de coo- ça é um conjunto de importantes ofium dos monumentos marianos Ínais ...,... > roa e rt:mate indispensável. sagração, que a seguir publicamos, cinas, ç que tem um!!- ante-câmara rio de Fátima. . l'e~r Maritml ad ] 'csuJn . notáveis e mais venerandos dg. região deve também ser recitado em tódas de exposição. ~ r Maria Sauti!::c:.lm·•, " 1\tã,· de trasmontana. N d h b" d as igrejas da. Diocese, no dia. IS, ou Essa. aute-c.âmarª é a Ourivesaria >t"Ui e nO!!-sa Mãi, que se va•· a J e•o u;, .L o ano ~passa o, os a i ltanles ~ num d os dommgos . . ed.mtos, ha- Aliança. que poupa ao pl\blico o tra• 1m no:·"'l Dlviuo Stt.lva.dor. Ela é , ntercê quela. Importante e popu OS!l!regueI" d N vendo·SO previamente exp 1ca o ao Qalho de ir comprar, directamente · Pi·\ wlt i'néom.,..arcivel dignidade e da sia, dóc e povo a sua: signiíiCf!ÇUO ~ , convm . d o ao local do íabli..co , isto é: às pró· •· - e1s aos ossos __, conselhos d 6 Mlig;;.Uo altíssima· qUe desem 1lcnha.- no exortaçoes, e com o· ~ rçod o seu R osá- prias e referidas oficinas. 1· d precedê-lo da. rt:za do terço do . 0 _.. ctano a~~nlbroso da. Redenção, a zeIoso · Paroco,I " e munaram a. grau e rio e concluindo com a .ocuçao ~ do -.-~ ,1b f\~h'tdenfum do género humano, a. romana qué a se ce e ra anualmente ss.mo Sacramento. ~··· -~··· ~1il,lianeiru de tOdas as ~r.u,.as e a. em honra. de gossa. Senhora àa. AsPA~A IMAGENS DE SANTOS. ALTA·~ 'Hninhu. dO' Céu e da- terra . 5UI1çào, ;t. IS d~ Agosto, tudo quanto R.ES, PINTURAS, DOURAMENTOS ~ Se Jesus é Rei, porque 6 Deu!!, tinha ressaibos do paganismo ou de E.scretJa a: 11 de fa cto um con~lho de ami1\1ál'ia s:tnti~sima. t Rccíuha, pOrque é dissipaÇão mundana . go o que venho dar-te. MAIAS, IRMÃOS· Eltulllln a M à1 de Deus. Resolveram ía.z:er uma. festa essen• 1Quant.as vezes &amos mal servido~ . Virgem Sa•tissi:m.s, Mãi de Dews P élas mãO$ da: Rainha ~a Mãi, cialmente religiosa. e éumpriram essa CidadelbaCastelo da Maia ~ nossa .\tãi, àig11ai-Vos nceltar a porque não encontrãmos qúem nos in.'!uis o _O mnipotente distribuir aos ho-. resolução, não obstante as dificulda.dicasse uma Cba, onde pudéssemos ...................................... consagração desta Diocese de Brainens as preciosas riquezas dos tê- d es a Yencer e os hábitos inveteradoS gança (ou desta freguesia d~... da fazer com segurança. ~ nossas_ comPedir sempre aos vendedores li'Óiros celestiais e há. vinte séculos a. corrigir. Bem hajam por isso! Diocese d~ B raga"ça}, que, prostra- pras! que a. S.nti~ima Vire-em vem curotJm dos nossos escritores contemPara te não acontecer o mesmo, de jornai5' as nNovidades". por"()ri.ndo fie) e carinhosamente esta mi!- pord.neos mais conceituados, !alando da I! Vossos pés, vem implorar a Vos· previno-te d~ que deves dirigir-te a que, se êles as não trazem, é são de bondade. da Fátima. a- Lourdes portuguesa, sa tniscrjcórdia e protestar-Vos o seu José Ferreira. Tedim - Corouado ~ói. por intennedio de Maria San- chama-lhe ~local bemdito onde não amor. Santo Tirso .sempre que precises de porque não lhas pedem. Q.ucremos retribuir com a tlOSS41 {isSirOa q ue 1>eUs nos deu 0 se'u Uni· bá. arraiais, nem divertimentos, nem gratit/.ão os benefícios recebidos ~ cOmprar uma im_agem religiosa. ~Ài-lo FHho 6 é também pela sua discordâncias, nem distinção de claslmlmeras estãtuas, tanto em Pormetllaçãõ qt'le as nossas orações e sú- ses. ma:s um só povo, com um só 'reparar com o ttosso arrependimento tug<\1 comó no csJranj~ro, atestam as· faltas cum que Yos l6mo.s desgosplieas sobem eonfiadart1ente ao tron:o amor a Deus pór intermédio de Nostado, trmisgndi1ido a Ui do Senhor incontestà.velmen te o vaJor d êssc ar~~ \ua miscgcórdia. sa Senhora,). • tista. ·; Impõe-se, porisso, como obrigação O Santuário de Nossa. Seuhora. do, e profanando as Vossas festas . Perdoai-110S, M'ãi clemente, e volg:rafiSSima que, havendo sido tonsa- Assunção de Vilas Boa-s começa a quere comer boa• Igreja ~ dos devereS do prüprio esJ!;rat.!n a Diocese ao Divino Coração ser, mercê de Deus e do Rev. 0 Páro- vei os Vossos olhares com passivos pa- tado. SARDINHAS ra esta Diocese, cu,jos habita"tes fodê J e!ul. o seja. igualmente, a Nos- co e da. fé e docilidade do povo, uma 'Virgem Sa"tíss;ma, nossa tema e DE CONSERVA? iõtt Senhora, nos. :t Rainha e nosSa minia.turd. de 'Fátima. e uma auspi- Yal~o~ sempre Vossos devotos, erguen· carinlwsa Mãi. estendei sdbYe as VosMái. ciosa. esperança. d~ belas e consola- do tempfos e altares e,i, Vossa T~an· so! fílllos o ma11to da Vo.fsa maternal Compre ra, proclamando as Vossas grauduas protecção, livrai-nos dos ~saltos dos , Mu, além dos motivos alegadoS, doras realizações . há uma razão sobremodo ponderosà.. Os milhans de fiéis de tOdas as e promevendo eui Vossa g/6fia pie- nossos lnlmigos, e acudi-l!os nt' vida l}ae, qtf4'tido· outra:s não houvesse, idades, classes e condições soci.a.i!. dosas e imponimtls romç,gens e pue- e .sobretudo na morte~ para q·ue, ~m bastaria, M por si para Nos obrigar que no ano passado acorreram àque- t"ifla~s ttOs Vouos sa•tuários mais tra11sportes de j1ibilo. possamos ir a r-ender a Nossa. Senhora, à nossa. l;t montanha santa, pondo de parte venet'andos. caNtar as Vossas i"efáveis rni:>eric6rComo nossa Mãi carüJhosa. atendti dias e a.J tio Yosso D ivino Fillw, por i_uerida. Mãi, ésse acto de VáJ&la- músiqLS e foguttes, arraiais, bailes e e lfo•tar~! e f'emediai as necessidades rdigiosas r:t'm.' êsse tributo de piedade e amor desca.ntes. profanos, fizeram a sua petodos os .século_, do.J séculos. Assim Quando noJ dão Sag~a d~ tantas jregnesias sem Ptiroco fl Win.is. regrinação e a sua romaria. compeseja . é c:olt1.1me repetir - di.-me Volvci , amados cooperadores e net:radru do espírito religioso, e com suscitai verdadeiras e sólidas V()(;fl.Esta 1\o~a. Exortação pastoral sequeridos dioce!:ianos, os vossos olha- ·sentimentos de profunda. piedade e ções dando-nos muitos e santos. sa- rá. lida. e comentada. aos fiéi s, cba· mai1, dá-me ma i... e~rdotes~ abrtl.$Qtlos no -dlo da glória ~ P9t todo o _teqi~rio desb. vasta. devoção. ~514-lllcs a ate.ç~ç;io m,w modo de Deur e dasalvaf4o dç.s altmu. ~$e., " .vtret~ por tOda . a p3.rte,. A õração colectiva, o canto dos hiespeci?J p~ra. dois pontos ptincipah: -nas Cidades, nas vilas e nas -a ldeia!, nos sagrados, ás confissões e comu- ·Derramai s6bt'e o clu.o. SBmiluiMos a codsagração a. .. 'o~<t Sédhõta. e a e fiéis. as torre,Jtcs das Vossas graPrecisando de livros nacionais t.hítihados nô' fundo dos vale-s ou al- nbõ~. a assi!Uncia ls missas a às nec~ido.de de combater e proibir os candorados no cume dos montes, .n u- pregações, a recitação do terço do ças " os caudais das Vossas l"zes, e arraiais e divertimentos profanos nas ou estranjciros, consultai sempre mc'mso!- e eloq(tentes lestemunl!lo_,. da. Santíssimo Rosário, foram os actos inflamai lo(los os coraçõçs no jogo romarias. devoção l'tcriSO!ada dos vossos ante- religiosos com que êles, na sua q uási da devoção .e ttO ardente e siucero Brag~Çfl, 25 de Março de I9J5· a ((União Gráfical>.f: passados- pata com a. Virgem San tis- totalidade, .se empenharam em glori- desejo de imitar as Vossas virtudes t LUIS, Bispo d~ Braganra e Miranda e scg~tir Qs Vossos excmplo·s. :ficar a. Virgem Sa.nüssima. e por ' sima...FaZei comprec11der aos pais a obriMuitas dessas igrejas, santuá-rios e meio d' Ela, a: Nosso Senhor Jesus gaç.ão gra'vissim{;r de dar boa eduea. ermidas, padrões imorredouros da Ctlsto sacramentado. crença íervoros:1 que abrasava os Ho'rl.ra lbes .seja pelo edificante ção aos filhos, e MS filhos o alnúr, , -ossos ma.iores, !oram, durante- mui- exemplo que deram e peJo prot!J'õto o6edi~ncia a f'esjJeito ~s pais; ens~ too sécuk>s, centros piedosos de c.on- qll'e lavraram centrá tôdas- as feStas nai - aos- e$pOSos o cum primérdo O melhor reconstituinte do sistema nervoso central, SUR· dos deveres conjvgais ~ a S('n,idad~ tlnuaS é cd~brll!:s -peregrinações. profanadas .• Impulsionadas por um~ fé viva. e E , para qlle a Mãi de D eus e Nos- do lat crjstão. - aos 'jóVens o don- M~NAGE, CANSAÇO CEREBRAL, falta de memória, TU· por u ma devoç.lo acendrada e escla.- sa Mái :se digne conceder-ll09 de no- zelas os encar~tos da. virtude 6 o !Jor- BERCULOSE, anemia, etc. recid&, os vossos antepassados iam vo as su~ gfaças, os !teUs dons e oo I'Or dos víâos, - aos ricos a caridaVende-se em tôdas as boas Farmácias c no a êsses templos, dedicados l Vir&em séu-s benefícios, é indispeMável qUe dtJ: para_ com os pªdres; insftirfl_i aos Shnti'ssima para depor a seus pts: ó rtaquelé santuário, c em todos os ou- doentes e aos que sofrem a paciência Laboratório cLux» _.:: Coímbra ,preito seotido da sua. veneração afec.- tros> da. Nossa n· ~se . as romarias c Yesignação. e a t6das as alm(IS', llrn· tuGsa , fa zer penit~ncia dos stus peo feáharo &empre as características das fim, o amor à oração, à freqii.lncia onde se prepara a TRICHOPHYTI~A para doen~as ' cado•~ agradecer favores recebid'os, autênticas peregrinaçõelt. isto é, se- dos sacramentos c a guarde e obser, im plor~~ nov~ grgçag, e voltar de jam tetas legítimos do culto católico vância dus preceitos de D~'lfS • da de pele.

CONCESSIONÁRIOS: Rua Alexandre Braga, 66 PORTO

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Pedem entrar no Grande Concurso de Bébés Nís· lóll•s is cri4ttças ~ue:

I. em 31 de Dezembro de 1935 tiverem completa• do â iail4e mlnima de seis meset ou máxima de tin· c11 àn6s.

2. que tenUm sido ou estejam sendo alimentadas

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Na classificação respectiva o júri terá em conside· raçio especial o grau de robustez, perfeição e do be· leu das crianças.

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A SOCIEDADE DE PRODUTOS LACTEOS re· servli·se o direito de publicar os nomes e as fotogra· lias dos crianças premiadas e de rejeitar tôdas' aque· las que nlo estiverem nas condições estipuladas. Os prémios serão entregue• de 15 a 31 de Janei· ro de 1936. -

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Cinco minutos ao cavaco A Religião e ••• os gatos!

ae,

- ó compadre Llrlo, dondll dessas! Punha-lhe os osros n~~~~~~: vem a esta hora, todo enfarpe. feixe! Ali tudo obedece a pai! lado? -Parece incrlvel como o · -Venho da Igreja, compadre campadle, que tao tntellcen Carloto! -Boa vai ela! Hoje não é do- quer re:r, não vê mais longe bocadinho! Os tilh03 ol!edíece~ mingo! -Mas é a 1.• sexta-feira do mas não é ao pai: é ao paa Lá deiiQ:o vão rumlnàndd: mês! -A tais horas, o compadre Qtuznao eu tor grande-, 11~ tazer como o pai ... Agora foi-se confeSSar ... -E com mutto gósto, com· ga-me: mas deixe-me CMII padre Carloto. Fui cêdo e c~o a<5s 21 anos ... o que é boin pa venho, para aproveitar o d)a. ra nós. os pequenos, porque Nêste tempo há multo que fa- é l>otn tambtm j>ara <ls gra des? zer, como sabe. -- Isao . nAo é bem, assim, com.• . -Pois desculpe que lho di· ga: o compadre dá a demons· padre Lirlo. Se êles ficarení nao trar que não tem multo que fa- carreira de seguir a Religlão1 zer... Se tivesse, não andava a de..de pequenos, depois nunéa a. perdtm! correr para a IgreJa! -Ora cebolório, compadre~ - ó compadrê, se eu andasse d'evagar, é que mostrava ter Quantaz vezes os catra.ios, que pouco que !azeri Quem corre é vão à igreja pela mão da mãe, mas que v!m o pai ficar semporque tem pressa! -Pois eu ca não vou feito pre em casa., J>rfguntam a.ssiin:.t com essas beatices! Mando a ó mam4, quancio é que eu lleimulher e 06 lllhos. Concordo -c(e ser grande como o paitf, que a Religião é boa para as para nclo precisar de ir à M~ . mulheres é para - educar as sa nem ele me confessar? EtriJ crla.nças. Agora cá nóe, os bar- que idade é que a gente n4o. bados, não precisamos ile gas-· tem de se tornar a confessar? - Ora Isso é um caso ruo r( tar multo disro! - Multo ine conta; compadre As crianças nM ~~abem fazer ~· ·· e am1go Carlota! C'om ciue en- raciocinio! tão, as barbas dispen.!lan! a Re· - Nao sabem? São mais.,..;; ligião? ~ êsse o motivo por que pertas da que s. imagina, Vê~n os gatos não rezam, não vão à tudo. Ouvem tudo. Observ~

"UNDERWOOD" ACELERA O CO~RCIO

lll~NDIAL

Aientes: Dunkel& Ant-une1. L.• • B. A-uqu!ta, 56 . L i.s Pwd" Tele/. z 4-25J

Missa nem se confessam? E pel"" barbas de respeito que têm na cara? -o compadre está a rir-se, mas a verd~de é esta: eu vou à Missa lá por !estas de ano-, Na· tal, Fiéis de Deus, 7.' dia por algun-~. n.mtgo e... quando não tenho que fazer! E atê hoje, olhe que tenho comido bem I - Asstm falaria tam~m o meu Nerot se tivesse tala. ... -Mau! o compadre está-me ofendendo! -·Perdão, compadre Carioto! Não !ui eu que o meti no rol ... Ora. diga-me uma coisa: as Missas do Natal. Fiéis Defuntos e 7 .' dia não serão Iguais às óos •outros dias? De. duao,. uma:

ou o ·compadre aeredtta na .ova-

lor dessas poucasomlssas a que vai ou não acredita.. Se acredita, porque nào vai então todos os domingos e dias santos, como é obrigação do cristão? E se não- acredita, para que vai lá em alguns <lias? l!: Impostor nesses dias. .. - o compadre está·ine clle·gancio a

roupa

ao

pt!lO... EUc

tudo. Aprovoitam tudo. Faztm~ · ráclocinloo &lbre tudo. E quan~ óo.-praticam a Religião só obri• gadas, sem verem os pais taze• rem aquilo que lhes mandam ~ elas, então a Religião não Che• ga a entrar no tunda da allWI, Logo que brilham os primeiro~ raios de liberdade, deixam $11• do, para seguJxem o exempltJ do pai. Senão diga-me: porqua motivo é que o compadre nllo pratica. a Religião como devei Foi por !alta de ensino? - Não, não tol. Mtnha mae, que Deus tenha em bom lugar, obrigava-nos a ir adeante de!" para a Missa, para o terço pa.. ra tudo quanto havia na iÍl'ej~ -E o .seu pal? · -Meu paí, a talar a -.erc!adey Iii. para que digamos, não era.l4 mulio religioso, não. Ma3 man< dava-nos. -Ora ai tem o compadre. &>llf pai não era religioso, mas man~ da va os tllhos. sua mãe era r~ liglosa e levava-os adeante de~ la. Mas os filhos creseetam e-... seguJxam o exemplo do pai. • sempre assim. Ainda que a más seja uma santa, as flll1as pode-< rão segUir o exemplo dela· ~ os filhos, êsses, saem semPre cnt quásl sempre ao pai, As exceAJ ções são poucas. Pode a pobre da mulher prti~ gar, que prêga no deserto! -Que demónio! o compadr!l estã hoje a apertar multo o tor.. nlquete ... -l!: isto compadre. Aqui não há tugir-lhe. O pai do compadr<f não era. religioso, o compadre também não é, seus filho,; IOJ!l• bém não hão-de ser. seus netos~

sempre t1ll liso como uma pedra mármore! E a prova é que, se eu não rezo, mando rezar a !amilia; se não- vou à Missa, va1 a mulher, filhos e criados; se não me confesso, obrigo o pes· soai a confessar-se; se freqUento pouco as Igrejas, a minha. gente n ão !alta a um ter•ço, a uma Adoração, a uma Pracl.'>São e ao mais que é preciso. - Essa agora não está má, compadre Carloto; é preciso para os outros e não é preciso para si! Boa tiloootla, compadl·e! Ora diga-me outra coloa: a sua irã.o pelo mesmo caminho, &eU$ famllla. vai à tgreja, quando o bisnetos. idem, e assim sempre, sem parar , a.través de quantt.~~ compadre manda? - Olarila! Atrás da porta, ger~s! Já ve, pois, o compa• · tenho lá 2 matmeletros novos, dre Carloto a tremenda respon. que traballlam quando as cir- sabilidade que pesa sObre tinJ cunstâncias o reclamam! Pois pai, que não dá bons e>templ<>d canté! Se ' um quebrar, canta o a seus filhos. Um pai nlla vai sOzinho para o Céu ou para. o àoutro! -Bela educação, compadre lemo. São !llhos e netos e bisCarloto I Pode limpa.- "" mãos netos, são gerações Inteiras Qllj! à pared'e, com sua licença! Pa- vão seguindo sempre o mesmo ra levar oo tuhos à igreja, em· rumo. prega o mesmo proceooo que Por Isso, um pai sem religJio usa para levar os porcos t. tal· há-de estar no Inferno, e ai ra ou os bois à bouça! seus. pecados cá no munclo a - Então eu não hei-de caa- m:ultiplicar-se, na pessoa dOI tigar os !ilhotl quando ror pre- seus descendentes! ciso? -Palavra de honra, eompa... -De acoroo, compadre! Tem dre Llrlo, que nunca Unha pen~ obrigação de os repreender, de sado nesse problema! Mas deixe os castigar, de os toaar, quando estar, que vou para casa mat11· seja neeessárlo. Mas primeiro é tov no assunto e daqUI po1 preciso educá-los com o exem- deante hei-de ser dos da !rente plo. Só ~q<Ocho, ~ pouco ou Venha á nosoa. Igreja e llá·de· nada. De que serve dizer: t<le/ -me ver lá sempre rente! se éles podem l:e"l''nder: o pai -Se IIMim ror, compadre, também n4o vai!? os meus parabens. Sal-o compadre Llrio está mul- dou-lhe Te o barco, enquanto é tempO! to enganado l Desgraçadlnho do que me l'elliOildeiiOe uma. co!.v. Angelo

h emissões.em caria do Vaticano

onda Livros sôbre Fátima: todos (a preencher, assinar e enviar juntamente com 5 ró:v!!Dâa na «União G~can , tulos 4• produtos Nestlé e a fotografia do bébé à SO· São ouvld'as com grande agraCIEDADE DE PRODUTOS LACTEOS, R. !vens, do, em Portugal, aa emissões do 11-13 - LISBOA). O Cru~do de Fatima, se pu• Vaticano em ondas curtas. Os aparelhos Slera Rádio que der assinar um jornal diário, deNome da c r i a n ç a - - - - - - - - - - - - representa a :Ve pr~ferir as l<Noyídasiesn: klç, TriDI Eleçlrtc&lüil EIIJIPI, Ld,•

Idade------ '--'--~----­

R•• Au . .-.. 71-USBOA.

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SACRISTAO

O!e~-ae no Paíir são sem dúvida os que maior Nome dos pais - - - - - - ''-"- - - - - - retériuctaa. facl!idade tem na captação des- _ Respoeta Di Morada exacta _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ à Redacçlo Voz tas ondas. ma. àa lntcla.is: S. N. O signatátlo dêste questionário declara que a criança acima foi alimentada com produtos Nestlé e Te'-"llaS de que tirou óptimos resultados. de tôdas as qualidades Autoriza a puhlicação, pela SOCIEDADE DE I'~ODUTOS I.ACTEOS, da fotografia junta. Estância dos artríticos Ptdir qtálogos à. e dos gastre>-intestinais Assinatura --------~--~-----­ IMI'O~TANTE : Tôdns os fotogrofias devem H.ortícola Aveirense, Áglltls s'oúera1Jas no tndamento da! .ser asslnados nas costas pelo signatário do 'luestioná· de Martins Pereira doenças do flg'ado~ riNS • i11lestinos

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...

VOZ DA FATIMA

Página dos CRUZAD-O -S

1111 1

E quantos

nos-bllldios ...

como êle?

,1

Em Espanha causo" sensaç4o a conversao de M atorras. Quem era? Era ainda hd pouco secretdrlo da ;uventude comun;.ta espanh.ola. E que é agora? ·· M•lttante ltàs jUetras do sindicalismo católico, poi• se converteu ao catolicismo. . Que se passou? Que se. lêz luz naqUele espíri· to e paS>ou das hostes do diabo para as hostes de Deus. Quantos haverei cOmo éle, desnorteados, em busca de Zu2? Temos obrigaçao de pedir a Deus que ilumine todos os desnorteados. para que se convertam ·e vivam. Por iSso: oraÇáo e propaganàa pelas obras. E para as obras ... união de pequeninos estorços que sendo muitos tarao grandes obras. O mais pequenino esforço que se pede ao maior número, cm Portugal, é o dos C111z:>dos. A quantos lt4o leva ia lu• o nosso iornal?.

Voltamos 'a ocupar-nos âe um assunto que já aqui foi -tratado ,_ _mas de Je,ve, E é~ - dos !Dais importantes hoje para a Igreja ~ ' Portugal! •

Há PQr tôda, a parte um renascimento religioso;· é certo, e ~uvemos ao Senhor! ~ias · precisamente porque há mais movillllento de ãlmâs _par~ ·a ' religião, '!lllUS grave se torna a falta de clero, qu~· nas últimas dézenas de anos, por -dois principais motivos, ,_, 'ã.gràvou: pri)neiro; . porque nos anos que se seguiram à implantação da Repl!blica .se· criaram dificuldades de tôda a orde!ll ao \[ecrutamento ~ Çu!_tivo -das :vocações eclesiásticas; - e deP?is, por~ue . _ a ·mortanP,aê:.'s com a pnell!llónica, a ell\igi-ação for_çada c:om a JI\Upan~a de regi!lle. é os. excdssos de·trabalhq CO!!l acumulaçoes, fizeram rarear as fileiras do clero existente: ·;, · ' E hoje que a :Vida religiosa se inte!lsifiéa, · há centenas de ·fre~as. sobretudo no centro e no sul do país, onde não há párocós" para corresponderem às !lecessi~d~ dÇsse renaSCJ!llento .c-~· Para · mais o promOyere!D. .. . . . E se é um facto consolador que já ~stao aflwndo aos seminários mais numerosas vocações, se até es!a!DOS vendo homens (eit6s, médicos; advoga~os, estud'antes de cursos · supe~Ores, d~i­ )<aiein • tudo para, ·se fazerf!ll sacerdotes de Jesus Cnsto - nao ~ menos. certo que o maior . n!Íjllero das v<><;ações é recrutado nas clá.s3es mais modes~s da sociedade, e tô9-a a formação da grandiÍ maioria dos seminaristas - que são uns dez anos de estudos_ pesa sôbr~ os. Sçminários,: <jil~ precisam 9-e recursqs para os sustentai?. · . ·, · Só u~ grande .movimento de convictos da -grande necessidad~ . 'de clerb poÇe tesolvdr ' êsse proble!lla angustioso. Nós ;vemos ~os jÔÍn~ais . catÕlicoS·. grà~s a Deus, que ':Vã'o apa~ecendo, mes· md'-nas dioces.es. que ai'.•da ontem ~ram as menos fervorosas, famíliaS. abástadas que . tomam à sua conta as despesas de "'!' seminarista, dan<\o para isso, pouco mais ou !llenos, dms nu! escudos por ano! · Mas quantos podem faz~r isso? Quantas famflias podem hoje fazer um donativo dêsses todos os anos? Poucas! • Mas quantos poderiam talhar nas suas despêsas do~ésticas mn quinhão,zito para recrutar, formar e armar a !Dil•c•a !io . . Seullorl :1;: quein ,melhor que os Cm:ados pode resolver o problema?_ Somos de ontem- mas já somos 300.000! Ah! se em vez de nos contenta.níips, a maior parte, co~ o donati.:vo mínimo de 20 centcuros, nos haBituássemos a pensar tôdas as semanas, à missa .,;a n.Q'j'" fregu~a, tantas centenas de freguesias onde não há missa . porque nao ha padres, ou onde há m•ssa alternadamente pe quinze em qúinze dias, de três. em três semanas, porque um só sacerdote tem de atender, abreviando os seus d1as com exces.;, de trabalho, a duas, três e !Dais fregUesiàs ~ se tôdas as semanas, no Do!DÍngo, à missa, nos habituássemos ~ lembrar-nos dos nossos irmãos, que nesta terra de Portugal est!'o abandonados reÍigiósamente como se yivesse!ll em Africa - como nos se,ntiriamos afervorados para dobrar a nossa contribuição mensal! E sabem o que seriam, com destino aos Seminários, mais trezentas mil-vezes vinte ce~tavos por. ~?.• Façam a _conta e yerão que, seriam 3.600 contos por ano- quere dizer: à média de 2 contos Pf>r. ano com as despesas de um seminarista poderi"'!DOS pagar a •fonnação de 1800 sacerdotes! Ah! quando nós; quisef!llOS, o que nós podemos fazer, por seQAOS.. ;too-~.!. · ~~aj E.-"-\!!-- o quer_~n;J.()S temos de ser 300.000 IDI'I~~\ E se uui <~ente nao P<x\)!~ •M""' _,e '\'~ -~ ÇfPill.do - P#íl. ~'ll'-e.!P -:twej._,rp~~ .Qmz.9J!!!! -. ~UJ.Il· tos -milharcs , há que , poderiam se!ll n~nhum custo, pagar cmro e 9-~z yez~ mais! . Atendam: no dia 14 de julho passado, na freguesia de Astentís, , no conée)ho. de .Tôi:res Noyas, o sr. . Cardial _Patriarca ordenou, ao ar livre, dois sacerdotes! Duas gôta~ de agua para as terras sêcas do Patriarcado, ·onde há 1 nulhao e duzentas mil almas e metad~ das ·freguesias nâo têm pároco próprio! Poi~ :'o jmesíno 'di.a, nunia diocese mais pequena, em Metz, na Alsáaa, p. b.ispo . de Já' ordenÓu _ ~3 ;acerdot~s - ~ ~o mesmo dia ÍOfa!ll também lá ordenados : mars I I para as !lllSsoes, numa Ordem rej.igiosa! · . . Que gr'aDde mofivo de santo orgulho para n<>;;~ Cruzados de i>ôrtugal, se começando já a. formar nas nossas leg.oes de 300.000 os volulttáribs do clero .l... 9-entro de alguns anos pudermos ver que à custa · dos nossos péqueninos donativos mensais reforçados, w mesmo dia os sertliores BISpos de Portugal ordenam e mandam ~em ·s;icenjotes, para cem freguesias que estejam se!ll pastor! , Poucos de nós poderíamos formar 11m. M~s 300-WO podenaJllOS, sem o sentirmoS, formar cem! , Eduquemó-nos, que é o que nos faltai Não nos desvaneçalnoS· cOm o n\!mero atingido, que ainda não é pmito: 300.000 em c:r:· milhões de habitantes! Sejamos generosos e ~ráticos e, dentro 9a grande massa dos_ ~r..zad~s~ surj"'!DOS . os ma1s ardorosos para )ll)la contrib~ção maiQr, d<:Stinada a c)l!tiyar o:; baljljos P,as ter-ras ao Senhor!

Postais da sorte Damos, como prometemos, a lista elos POStais ilustrados que Já, foram premiados, nos meses de maio ;u. nho e julho (até ao dia 20): ' Em maio: 8946- t9t5-8947; 10..254: - 10263 -10255; - 4091 4090 .-

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Editora_ _Lu• 142 Lisboa.

Neil séculos pa~dos, a. festa. - d~ (:arpo c.e ·~us, c~ Lis\>oa, era. uio 1eó munlcjPal. mu ,Pr'.m;lpaltnente corpornuva, a. eJa. concorrendo, todoS '01 · ojt'ciO$ e me.ttere& com suas /e~ , d• e i"nvef&cOe,, této .é, oom ea f 6Ua6 tnslaruaa: os ~te!oá (hÜtea roltcaa

~Iii.tfÍS'"êui~râiÇaUeta;'·en\.àbiÂãa.)

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euros· aleaórloos · que na. mesma.

Í>~uio · - tnoorporavam..- - Tód eata.a t~l~n\u 6 dilttlntivoa, · a.s. · · pe te u ram ·q.ue· se Oontav~~n. ~· deas• ~ 00j bretudo daa • d ,d·· v a ou l' cas, csen o liDU!8 e ama.soo, • 1ru rocado e mUltns de bordâc!ude®:,. . sObre 0 4meaiDo ~. re_l'a. · -r-!l• ' ta as e 1 ~nt&~o=áap~a~ d:; sancfreuloa • ld i~ seu• _tqs Q.Ue na v & · exerc ram 05 o,Sl~~· ~ec4ntoos,Jh?U de outrdoa .oçsanlotas & Q.Uem esco eu a &ua. ev ~ ~ . ua Blngulares protectores~. .,ara. e:e vam Nes!aa famosas proc15Wes, figura ea • bandell'U e :epresen~ dos olelroa, telheiro& e vldretros. merceell'Dll, espectelroa e botlcár1015, oorreel· 1'05, óortld.ores. sapateiros, to6ad~?res, nlta.iates, car,.Ptntei~os, oo_rdoeU'Os, .eal)&l"telros. ·pedreuos, cerielros, ptcheleltols, ourt-v,es de · praia ~e de ouro, :. correctores, moedelro5, tabelll.es. niertadores. etc. Todos êstes meat,e. res e · v~Of- outro.S. -eo01o os albardf!J..rprti. &tatoneiros, carn1celroa, alm.i>Ueve.s. tJ.ahl.m a sua representa.çio, correipoudeote ao ~u offclo ou me~ter, eoc,lalmente d\stinto .e. or&antzadO, A rell~b.o era, como se v~. a allrla da 'eua <-.Ida corpoiatlu; a corporaoão <lÓ oticlo on ' mester vivia. k volt& dÓ Corpo de Deus, ~t»ttro unidade ao , mesmo teml)O esptrltunl, 6Çdal . ~ vroftsslon!\1. Era. o Senado · • c&ril:mt, onde es ~ '\' a· rtbre$Ç:ritac1a

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Rua dt 1. "ulito '

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Sabem, o que é a cintura ve melha? .Chama-se em França a cintura vermelha de Paris a zona em volta da capltá.l, onde a população se foi desenvolvendo, com multas centenas de milhares de opErários e empregados que trabalham na. grande cidade ou nas fábricas dos arrabaldes... Essa população não tinha suficiente assistência rellg!osa, porque nem igrejas havta para tanta gente. E sem cultura. religiosa, ai encontraram bom terreno as tdelas revoluclonári"" - e por Isso se chama a essa zona a. CiTJ.tura vermelha de Paris ... Ma.s a IgreJa vela por todos os homens, quere salvar todos os homens, quere levar a luz a todos Os esplrltos que se perdem nas trevas do êrro. E o cardial arcebispo de Paris concebeu o projecto de trlglr nada. menos de umas setenta igrejas na cintura vermelha de Paris. E não ficou a !dela só, em projecto: Lemos nos jornaL;, a propósito da inauguração duma delas, que Já estão prontas maia de c!llqllenta! Cinqüenta. novas igrejas em volta da grande cidade, que esta ..JJole •sendo outm ve-z; um-VUlcão, donde podem surgir lava.s devastadoras; como há sécUlo e meio, quando foi a célebre Revolução Francesa.! Poucos dias depois de !naugura<la essa igreja, PaJ'is presenciou um espectáculo imprtsS!onante: em dois pontos d!f..entes da grande cidade orga. n!za.ra.m-se duas manifestações mOnstros: cada uma delas reüntu centenas de milhares de pessoa..; numa, formaram legiões da esquerda, Isto é: dos que querem criar uma sociedade nova precipitando esta na. desordem sangrenta; na outra., formaram legiões da direita, isto é: dos que querem uma França nova, em que desapareçam as causas da Inquietação actual. E fol preciso o governo tomar extraord!llárias precauções, quásl pór a cidade tm pé de guerra, para evitar o choque das duas correntes. Entretanto a Igreja prossegue sem Q.escanso a sua obra, que ataca o mal na raíz: levar ao

f

maus! pároco duma sra.nde aldeü., erà. um bom putor, sempre ocupado em chamar a& ove~ aarradu. Esta.va. ,em condições piorei qu• o rebauho de Q.Ue fala. N~ Senhor no Evangelho: ~ue de cem ovelhaa &ó · uma. ee conserva v& fiel, e era preciso aalvar ,aa restantes novent& e ·nove. AliJUill colep.s, carldoeml, rt&m· oo6& um pouco da. aua. mrenutcta-de. - O que poctérá ~le conseguir, sem a a-Juda. do gov~mo • doa grandes? A-pe68.rà.di&ao o boql do ' a.badl> não desanimava. . Mas, nos sermões, · tio clal't)S • todos cheios de belos exemploa, aó via. - ooltado! - as, \relhotu da freguesia. que cabeceavam, tOo meçando a sesta. b 10 horas .•• Fazia-se criança. oom a;a . eriall• clnhaa mais pequeninas, :e. Qava.·lhea aa melhores trutaa d.a 6Ua. horta., Um colega. da vtslnhança, amtgo de boas pfadc.s, dizia Que eles só apareciam ao ch.efro c:tu

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..................................·.

........... ...-..-....... ...: Para nr

Um fidalgo . e -engenhei· ro que se fez franciscano

.

Ainda '>UtrQ sovina. dera. um ja,n• \ar... dos ta1a. ~ uc:lamava.~ - CoJ:DQ v~DJ.. não ~ !b cerJw.ónia ... E logo um dos convivas: - Um bocatUnho de cerlmónla também não :az ~~ a ninguém .. ,

• Um homem muito vla.jad.o dava esta receita. para &e ver Ee um e.sira.nJelro é francês, Jnglês ou ruaso. Põe-se, diante deles, três copos de .:cerveja. com unu-. mosca em cada. um. O francês atira. tora. a cerveJíl, e a mosca. O iD,glês tlra. a. mosca, e bebe a cer. vejB. O russo bebe a. cerveJa, it ellKole a

. •···• Na hora dos valores morais

l%106Ca.

a nobreza e Os :n06teres, os letrados e c;s ·mec!nicos, qué tomava .. 6. sua. conta. p~mover o luzimento e:r.ter1or d.a. aole~td.ade, as . orncuuentações da.s ruas. u coberturas com told06, o es-palha por t.6<la3 ela& de nores, de &lêcrim, ou de espadana. . É Q. g~dez:l da wlenldade quencte-se 6ste d1zer da.,_consulta. .- _de-via. fazer exemplo nao s6 .ao remo, mas a todo o m':_'ndo, em afinal o simbolo da união de ~as as classes, . clero, nobreza. e povo, à volta do Co11X> de ~ neu.s, , da. fé na. mesma. rea.ltda<!e . augwta. e dhino., da. qual tl:avam alma. e vlda tOda& aa outras realtdades sociais e nacional&. · d d · · 11 õe Nlo. ~a, na nr a e, np caç s naturalistas que.' }oirem apagar da. L05.!Q. hi,.córla e do no~ génio na.clonal ~sta. re~tq~e \'iva: a fé !ot a. IP'and.e !Orça aglutinadora da. ne.cl()P nalldad.e e o maior 1ector da& suas g'lórtu e oouqut!Jtaa, materlalà • espirituals. E, - porque aS6im é, temos de CODSit!erc.t· tOd& a politica de&cri61Ul.niZ3.dot1l, prOiSegulda desde hi. um dculo, JKltTióticamente anti-.naciOnal e - ~almente cr1mf1ÍOsa.

ó freguesia da. Janela. Venha abaixo, ao patamar, Be quer' sãrd!Dha da Costa, Be quer'vlvl.nha. a. saltar! O meu amor foi t. · pesca Numa barca de marfim; , Ouv1u cantar as sereias Já se não 1en1bra de mim! Não te rales porque pescas, E és humilde, meu amor; sao Pedro chegou a P:lpa, E também foi prscado1

3148- 3150

Pregunta-noa uma. leitora. se have-

ri. algum meto do saber quais alo,

' · "I

tempo- tempos ~ o P.• Iaidoro lléndes,

dOs 111mes que por ai &e exibem os que J>O(lem ser vistos por quem âtn- 1 aa na.o perdeu & moral... o a. vera:o1 Nenhum católico se deve considerar desobrigado do , Dha. Desconhece , pelo visto,. a. nQ83& seu dever de sustentar a Acção Católica, enquanto não prezada leitora, que o d1árto católtco de Lisboa. - Novtd.at.tes - (Rua fizer inscrever na Pia União dos Cruzados de Fátima, tôde Santa Marta, 158 - Lisboa.), val das as pessoas .:.._ mas TODAS! - que lhe for possível. publicando a. critica das /ita.s, à me-atda. que elas se vão exibindo na. caAproveitemos as nossas conversas, à saída da Missa, pital. Poderá, J>Ois, ortentar·se pelaa lnformaçoes que ai são fornecidas. na rua, nas. visitas que fizermos. Tambem a Hustração católica Rt· , São Domingos de .Gusmão dizia que só sabia falar: ' .n<Uccnça 1• (R. Capelo 5-2.•) cosI tuma. inserir a. ll&ta. dos filme& da 1 com Deus, ou de Deus. , quinzena, devidamente class1ticadoa 1 Entreguemo-nos nós também (passe o termo) a esta à. luz da. moral. 1 a. ecguir, uma série de nsanta mania de inscrever muitos Cruzados para Nossa Se- , t&,a,Damos que, durante a época finda, se . estrearam na. capital; não fiJUr&.m nhora de Fátima. na. lista os filmes meramente docuFasamos ver os grandes males do nosso tempo. O re- , mentdrios ou ;ornai.s. • assinala. as peliculas tolerável.s médio está na Acção Católica, que não pode viver de · para a.d.ultos, com sôllda. tormaçio I ar, mas sim de ORAÇõES, TRABALHO e DINHEIRO. I crJstl-. E • • designa. os filmes absoluta1 Lembremos que os Cruzados, vivos ou mortos, com· mente condenâveis. Ais Pupilas d9 Senhor Reitor O participam de inúmeros actos de piedade entre os ametz:a.s. . Gavião • - Uma noite de rêve1llou Mas acabou por- aOQDtecer que. , quais avulta a Santa Missa, que, por sua intenção, se • • - Noite• de Ma io • - A Intrusa para a catequese e atê para. . o • A volta. de Ra.tles • - Na D6celebra em Fâtima, TODOS OS DIAS, junto do local mê& de Maria, muitos: •falta.· C1. do lo'bo Cançio de Amor vam ao j6go da bola, e que vi.· ztnga.roa - O coraçjio manda • bendito onde a . Senhora- apareceu. rias cachopas 'das que ·e ram m&ls Apaixonado da. música - O nosso E pagando uma quota mínima de dois tostões, rem ortfnha.s por dansar abandonai amigo. o cão - Princesa das Cza-rvam o baile para vir cantar · àl das • • - A amante do meu noivo . cebem um jornal - A Voz da Fátima - com mais e meIgreja. • • - .oa homens da blusa. branca A alma, t6d& doçura, do P.• lhor leitura do que muitos que se vendem por três. • • - Não h& amor como o &egunI sidoro, sabia sorrir e mesmo rir. dQ • • - O capitão dos Cossacos • Vamos, pois, de porta em porta, pregar esta nosOs rapazes acabaram por ._.. - O expresso aéreo Berllm·Roma. quecer·se de que ao principio ,tf. Céu de outono--Melo mflhão e uma. sa cruzada. Empreguemos, com inteligência, todos os nham tido medo da. sua. batina. . noiva - A Grande Jaula. • - Quannegra. Um arrlscou-ee a entiar esforsos, pafa convencer as pessoas a quem nos di ri- : do uma. mulher ama • - Urso e no pa.trona.to, dtlpots foi outro, abelhas - Romaria& - Quando o girmos. o a seguir entraram m:ultos. inverno acaba. - O Homem Invlei~ Quanto aos homens, com~· As mulheres saibam valer-se do respeito que o seu vel - Uma. boa. acção de Mtckey ram a respeitar êate bom 110- · Hino à Primavera. - Lago do Amor sexo merece: ninguém tem cara para lhes di"er que não. mem, depola aquêle homem t4o • • - Recordar é viver • - Uma. bom, e por fim &Q.uê~ santo honoite de amor • Casar por azar •. A moc:idade, masculina e feminina, mostre verdamem, que a pouco e· pouco ti· A nlnfa. constante - Segredo - Ao nha. entrado nl\.. aua. vida, e loi~ ... deiramente que o é, e lance-se com entusiasmo nesta · longo do cais • - Dias Felizes • a seguir. nos aeua de&,-ostoli. O deserto em fogo - Identidade campanha de salva são de Portugal! 1 desconhecida • • - A casa. ê série. • Quando morreu, nio houn Repetimos: só poderemos parar, quando já não vir- · - A morte em férias. exéquias, nem di&c.ursos, nem floO Rebelde - Cynara. • - Sejamos mos ninguém, nem nos recordarmos· de nenhum morto, res, nem corou. . ~ . optimistas • • - O Mestre-escola. Ma.s t6du as famillas ' aeo,m. que não possam ser inscritos. , O Mistério de Mr. X • - O Az dos panharam, chorando, ao cemité-• Reporteres • • - Fédora • - Corrto aqu~le vêlho eem famílfa. que E mais uma vez lembramos que a quota de 20 cen- 1 l'elO Aéreo - O Irresistivel • - Em ftco.u &epultado ao cen~. aolõ J;lenas nuvens • • - O Doutor Loutavos é só para quem não pode (ou não quere) _ dar mais. ! co - Suite Pés do Calvé.rio, como se contiArléelenne - O Ga.to e o 1 nuasse a. ser atnda. o bomr pa,s... Dai para ci~a, a quantia é livre ... VIolino • - Ninã. • • - O Rei dos to r do& mortos... , . Pretos • • - VIolino Encantado • E um dos l)l.dres pre&entee, A Imperatriz Vermelha. • D. ~"'-· ~ _ que hi. anos ·tinha caQO&d(\ ~m Juan • • - Clne Variedades - Can· êle, depois de rezar um Dt,'..Pfó' çlo de uma. Noite. - O Sinal da. fu.ndtr, murmurou, num aol}ico . Cruz Ditosos pap&s A vida. • «Bem-c-vmturado.s os m4'Rf0.!, é um sonho • • - Flllgranas de olporque êle.! W13ttir4o & terr4. ro - Aquela noite - NeVoeiro em Londres - Dize-me vor música. - I , J. D,l Um avat·ento ralhava com o :!ilho: Os dota amores cie Diana- Os dois I Celebrou, há dias, a sua 1.' -Sempre - O Destino dos homem a mexer! Que m.ncad~ I charla.tles u Só Quero viver contigo • Trabalha pelas "'ultil!ões, Missa o ·sr. D . José de Lancastre a estragar an botas. tdolos da. Selva. - O grande na.ufr&Alcáçovas (em rellglão Frei J o- Andas remedeia os seus males, e elas Amor em uniforme Noites gío O pequeno sentou-se. sé de Montalverne) que, depois moscovitas - Pal Na.tal - EscAnda- aceitarão as verda_ d es que· lhet -Agora estAs a. gastar o tatol los Romanos •• - Cleópatra •• Cerde ter conclu!do brilhantemente veJa. . e Amor - Perdidos no Paríso • propões. o seu curso de engenharia, en- Jantar às 8 • • - O Ladrão• • " Palau -. trara no novic!a<lo da Ordem Outro avarento acabav~ de dar um (Conclue no próximo u.•J. j8.]\t&.r ... de tome. Franciscana. ,;: um dos 14 filhos dos nobres Condes das Alcáço- - Qut\ndo quiserem jantar nesta ' sua casa., dáo-JD.e multo gõ.sto! Os primeiros e imediatos apóstolos dos operá~ioa _d~_e_rn vas. Responde tUD. <1os convtdado,, ser operários; os apóstolos dos artist~s e come~coal)t8,!idc~ Vai aumentando entre nós o nUmero dos sacerdotes que resol- JDe,i& atrevido: vem sair dentre êles, veram ser ministros do Senhor -Ora essa, v~os jé. e. Lsso! •••

depois de terem conqull;tado um titulo universitário. . . . DÓ$ ÚO A aKaac.aM~ k~ ,.tora. e~tes casos sã.o treRft'~.,.. .. ... ~ "' ~ ....... -· ,..rq .. ,. seryrl' " jii'O'-IIt~os qHe;ç~res. o Sel,ll!nár!o ae s. sulpíoio, em Paris, chegou & estar · onde a pomos, cheio de alunos nestas condições, e não a pomos que, na maioria, tinham tomado onde nós estamos. parte na Grande Guerra. O nUmero dos nossos eclesiásticos de sangue azul vai também 0 Cruzado da Fátima, se pu- subindo, embora devagarinho. Louvemos a Deus e à. Celeste der auinar um jornal diário, de. Padroeira que querem salvar ve p~eferir as ~cNovidadeall._ Portugal mais uma. vez!

·A~n t_igaménte...

·Uma grànde festa de Cristo ·; ,·. edos trabalhadores

3149 -

A GRANDE CRUZADA DOS NOSSOS DIAS!

A felicidade existe,

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I

4092; -

Em junho: 9350 - 9359 - · 9361; __..: 4.079 - 4078 - 4.080; - 4996 - 4995 - 4997; - 614.8 - Gl47 - Gl49. Em julho: 987 - 986 - 988· 995 - 994 - 996; - 510 - 6o9 511. Quem th'er algum dbtes postais deve . enviá·lo em carta registada. & Editora Luz - Rua de S. Jullio, t42 - Lisboa, para receber o prémio. Jí. • estio à venda. poetais vi-lidO.$_ até ao fim de jullb.o de 1936, nas mesmas condições: mlhlmo que ;:-e PQàe pedir (em slmplee bilhete po,s..' tal) 6 postais: 3.00. Para maior Q.uantldaoe e vara. revendedores: um cento: 40$00; melo cento - 20fO(r ,·tnte . e cinco l()tOO. Seja qual fOr B remessa, mais 50 centavos para despe&& de cobrança. TOda. a. gente deve adquirir dêstes poatals, ~ara. sl e para. amtaos, POis só com 50 centavos que custa cada. POstal uli um ano inteiro ha.bllltado, se a. 50rte quleer, a um prémio que pode Jr ate 32 contos nas lotarias semanais e nu lotarias do Natal e de Sanw António a centenas de contos! Daqui em diante cada. remeS&a e aoompanbada. d'um prospecto expllca.tlvo. Dirigir todos os pedidos, lndi· cando a. estação d.o correio mais vróXbna.à . v" • '

ave-nturanpas

FILMEs coNDENA vEis E 88~m FILMES QUE SE PODEM VER ' Naquele •

maior número i>CSS1vel de almas a consciência dos direitos e dos deveres cristãos - e criar em volta de Paris os seus setenta templos, onde desaparecem tódas as desigualdades sociais e onde a todos Indistintamente se pre. gamos direitos de .Deus, garantia ln<1Lspensável dos dll·eitos do homem. Tudo o mais - a concentração de fôrças ·materiaiS; - não logrará destruir o mal pela raiZ. Quando na sociedade se a.te!am as lutas, qJi'e afinal se originam num esqut:cimento das eternas verdades re!lg!osas quâ.nto às relações entre os homens - a fOrça material pode retardar, mas não suprimir as conseqüências do mal. lll o mesmo que pretender acabar com um Incêndio !lmltando o âmbito oas labaredas ou canalizando o fumo, mas deixando o fogo a 1a.vnir no edll!clo em chamas • Também -·as nossas duas grandes cidades ,- ~Orto e Lisboa têm as suas cinturas vermelhas e também para elas a Igreja volve · os sews olhos maternais ... Quantas necessidades, para dar com urgência templos e sacerdotes a tantas almas que j â !oram, ou estão cm rtsco de ser, fácil prêsa dos dllutrtnadores perversos, que não vêem outro meto de reforma. social senão a violência! Se pensannos no que representa rt.. generosidade a edificação de setenta igrejas na. cintura vermelha de ·Pari&, saberemos ser generosos ta,mbél1! para tudo que •ela levar a acçlio salutar da Igreja a essas zonas onde há milhares e milhã:tes de almas qua vivem junto de templos em rui" uas ou desertos, porque ainda não há clero para éles! Que os Cruzados pensem sempre nessas c!llturas, quando pagam a sua quota.zinha mensal para a grande cruzada da _,.. reronqu)sta! _

A Ac~ão Católica "" gloriosa República Arúc"tiita coutem. já :!6.713 associados, das quai• 10.718 do iê~o ·'uituculiuu. '

.. Pelo divórcio, a família torna-se uma espécie de barraca de feira, onde se entr~ e ui por capricho fácil e barato; a entrada e a saída são guardadas p,elo oficial do registo civil e pelo juíz, .os quais se prescreve um regulamento fácil e de malhas largas para niio afugentar os fregueses. O espectáculo é por sessões ... como no c:~nematóS!rafo! ~- =---· --" ;<avier Cordeiro -

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O EXEMPLO DUMA REPÚBLICA AMERICANA '

Segunda uma lei pronutloada há

dias, o ensino religio~a pas&a a lCr oln·igat6rio em toda~ a.s escolas e colégios da República do Peru. Serão deàtcada.s ao ert&ittu da lleligião pelo menos duns ho;as por semana., O ~ns ir.c; &erá minütrado por ~ace'Tdote'j inçumbidos pelos -respectit:Os Blspo~ deH~ men.tória junção. O Pero (cuja população é du1u fí milltõe~ de habitante&}, ~em. et~.­ !ilcirar uo lado de algun& du~ E&tado~ 11w·is vru!Jre&&ico& do 1nundo. Utna legislaçUo u&sim., ttC.'Iie as. &unto de primeira in1-portá.ncia 1)(1.. 1·u ~ jutuTO dCL Oiviliza-;ão, não pode deixar de JW.t cmaar uma gmnde e justificada inveja. E o J"·r.rú, que o& Europeu& ci. vih:;uratP~ há quatro .século&, 11<1o t efl\- a.'l tradições crütãs du -nosso país, que nasceu, .;rt sce~ c ten~ vivido à &ombra .sa~utar. d-o Ctis· tiauismo ..

OS BANHOS DE SOL fAZEM BEM OU MAL?

PIO: XI'· ::

AS FORMIGA-8

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~OS solav~nc6.(1

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9 Éoi~ ~t;:r~

nho de tri# é-quem-'- torlll! ., montão e o montão é tão importante que a lei civil se ocupa dêle ... E como se não ocuparii. do Nunca viram um tormJgueiro nosso montão, Deus, g,ue do eéu a trabalhar? vê as nossas obrài bO:IS é liláS?!. Vale a. pena, ' '' -·. ·~ . . A formiga foi em todos os tempos apontada como pequentno exemplo de grande trabalho ... • Parem a. observar o cordão de formigas que sal de um formigueiro e se -estende às vezes por muitos metros até aô sitio onde vão buscar as provisões, que le· vam para. o celeiro..• Vão em bicha e voltam carregando às vezes com uma carga. Católi~a maior que o corpo delas. E quanvai · realizar-se em. Eruxelu ~ do se encontram. em sentido incona:tesso ~.dM Juventudes verso, as que vão e as que vém, a:randl050 Operãrlas Ca.t6llce.a, ; ao Q.U&l cleveru. parece que por momentos pa- abhistlr 100.000 Joclsta& Também 16. uão os repre&ent&D,tles ram a dizer algum segrêdo ou a do n0380 pa.ís. . trocar alguma saüdação. sua. Emmencta 0: Senhor C.a.rdlal Pois não acreditava se o não Patria.rc:a. tol convidado & ~latir visse escrito num livro sObre e dignou-se de _aceitar, Publlcamos o Hino Jócfste* &\1~ formigas. o que as formigui- tori& dQ · dr. Artur Bivar. um "os nhas de um fOiliiliguelro come- espiritos maia cultos e- orttlnai& ci«!~~ guem juntar nos seus esconde- tn QS ~tele~~\l~W$ P9l'tUIUest8, riJos subterrâneos é tanto, que Sentido! A vo;-. de Cristo. cV47ttet.' em certos palses as leis civis pre- Jódsta, em /Tente e 3em temor! 'liram o caso de se dar com o ce· RespOnda em c6ro a' voz puia.'!'te-.~ letro de um formigueiro, numa ContigO, Q Dt:UI Trabalh~L-- . • propriedade rural, para se saber CORQ a. quem pertencerá tanto, trigo 1 De fronte erguida e dando Gl -~. ali acumuIad o. Alegres. .;unto1 como in~. · · : Sim; porque não sei se sabem Jóetsta, em paz~ go1n, Deu.s! Jõci:~to que um formlgueillo se compOe · cm .,.,,, 'de mllhares e mUhares de for- A1iantc, fl..legre, aud4i:L migas. e que milhares e mllhares CORO . de formigas, a trabalharem in- A. cruz de Cri.!to t1 lu.sa t4C&'' cansàvelment,aJ. levando cada outrora a "spa® u.niu com fi. · uma por dia um baguinho de A rubra cru2 Dqora en~a. trigo, e isto durante dia.s, ~- Do loirQ trigo o vtrdc ptl, • nas, meses, é obra! coao E porlsso a lei prevê o caso de - , o celeiro de um fÕrmigueiro es- o arado, a ride. a •erra, o m.az"-4,·-' As nwsr..s nobres GTma, tão. tar por baixo . do solo de uma Herófs seremo" no trabaut.o, propriedade, mas ter vindo o trl- contigo, ó Cru.z: aa Bed~4ol · :;; go transportado por elas, do cecoRo lelro de outro proprietário - e é a este, evidentemente que per- A Cruz erguicl4 nos irmAne raia .!tca ao litOT4l. . tencem aqueles mllhões de ba- Da Da Joz. do Mtnho à: do Gua4i4na. gutnhos de trigo ... Trabalh4 nn paz, meu JIOTtugtU. . Os Cruzados são as formigui•. CORO nhas do Senhor! '.··· , Cada. Cruzado, quando vir uma Ferven.te Minho, TT4nsnl01tt~r , formiga carregada com um bago Durienses, tlÓ.I Zea1.s ·Beú'óu, Alente;llno., maior que ela, a.os tombos, aqui EztTemadura, Algarve t""'"' unfr, o" coraçõe1L --=· ~· ,. calo àlém me levanto, até ao buCORO raquinho de entrada do formi· guelro. deve pensar: - o bago . Nad.dra. Acore,, s6bre 114 p2QCI da minha cotazinha mensal tJe Junta( & nossa a vossa ~ 20, 40, 50 centavos ou um escudo. Se o mar .ttpara cu r.oua., ·pl4gtu, ., não é nada! li: mUito menos do U1Nt mesmo amor no" une A 'liÔil.~ . que aquilo com que uma tormi· CORO ga carrega, em proporção com o Unict08. prontos, firmes, J)ti.Ta.s, . i corpo dela e com o meu! Mas Lutando em terra. c .!óbre o .mtif, quanto não podem os pequeninos Com Deus ndo ltd. trabcllhDI d.uro.s, esforços dêsse imenso formiguei- com Reus conno&CO a trabalJtar. .j ro que são já hoje os Cruzados/ CORO '· Somos de ontem -mas lá soTem alma forte Jorte o br4Qe mos a maior fOrça cató!lca! So- Quem tlit:e à luz ed4.,./é cri.rtcl.:. mos as formigas que andamos a Serem08 cturos•oomcro eco, De corpo .Mo e d'alma &d, carrear o trtgo necessário para aumentar tódas as obras cató!lCORO cas! É preciso reconqull;tar para A lUZ d4 lê J)OT VÓI . JJentfds, Deus o lugar nas almas de tan- Jrm4os, encon.trarew tos que o esquéceram ou que Ao t:er deconnosco Cri1to 4 C'rta ff#UúÍS ainda. não chegaram a conhece- A Cri&to um ctta. voltaret11 ) -- • .. ·lo. E tudo isso -jornais, confeCORO rencias, organtzaçOes -tudo fs. so precisa de muitos mllhares de E vós, 6 ttrnc.t companhet.-. No w, no tem.J>lo e no laiiGr, escudos... que nenhum de nós na via& qv..inh.oetrcz( pode dar! Mas a formiga que Je- Ndo 'n.O.!!a. protanef~s ;õmab o ámorl

HIN.O

dá Juventude Operária

d•.

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Conforme. Ninguém poderá negar as vantagens da helloterápta - verdadeira ap!lcação de raios ultra-violetas naturais. Mas pode ter também grandes inconvenientes, senão for receitada por médico competente, e ·êste nã.o for acompanhando o doente, e fazendo as suas observações .• Os banhos de sol tomados sem as devidas precauções podem produzir grandes estragos na pele e no interior das pessoas que os tomam. Há pouco a!llda este assunto foi estudado na Academia de Medicina de Paris. E quando há dias uma. excursão de médicos visitou, na Costa do Sol, o So!árlo da Pedra Alta, o dr. Marques da Mota, seu ilustre director, aproveitou a oca.sião para lembrar aos seus colegas as grandes verdades que acaba· mos de resumir - e que êle está a observar todos os dias. E combateu a toleima - ou como se diz aiora, o snoõtsmo com que muitas senhoras, misturadas com mulheres de mau Vinde a Mim todos os que trabalhaie. e estais sobreca;. nome; se expõem às graves afec- regados _ e Eu · vos aliviarei! · ções que os banhos de sol, tomados à toa. lhes podem prov.QCar. fa~v~a de_ N,_S. Jejy~ Cristq__ ..


l=átima, H de Setembro de '1~35

Ano XIII

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COM APROVACAO ECLESIASTICA

Dlnctor • l?t·oprletirlo: Dr. Manuel Marques dos Santos

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At1mln1strador: P.. António doe Rela

Emprésa. Edltora; 'I'iP. cOnlão Gré.ticu R. Santa. Marta, 15B-L1sb0a.

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Redacç{o • Adm1n1straelo: .Santuirlo da Fátlmu

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'j~ Pereúrin~ç~o

da Diocese da Uua~da · ''Voz da 1>4-\ que HtOtiuG ·~ ao Santuano de N. Senhora dtFáüma · Fátima,, 11." S."cle 't4filttG KG cliÀ 13?

13

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AGOSTO

o <1\o. 12 ãe Agosto, segura. Cl\l!ll~ pela prlmeil'a vez desde :a-4poc'9. das aparlções 1 foi assi· U.\llado pela li:Jstez:.. dum céu cQbel·tO 'de nuvens e pela im-

tente Geral lia Acção Catôllca na Arquidiocese de Braga, e pelo rev. dr, José Galamba de Oliveu·a, professor de Sciências Ecletlástlcas no Seminário de Leiria. A êstes rapazes vieram juntar-se no dia la mUitos outros de tóda a dloce.;e que durante a MlsJa de Pontt!lcal se agrupa-

Psrtlnência tia chuva. miüdinhf4 ., .<:ont!!lua Que principiou a cair

'~~• prtmeil·a.s horas clepoJs do sol 'POsto e nãQ ~essou senão pela manhã cio dia 13. Por êssc mo~ .ttvo., o. proc~~ão' das velas, es~tâculo sempr e grandlO.So e ~e mpre comovente, não teve o brllho ·e o encanto que costuma 1·eve..stlr essa encantadora ntani~estlll'ãu de pleàade om honra ~ l..lãe de Deus. · Como nas QOOS anteriores o dia 13, que se apresentou cláro e cheio "<ie sol, foi reservado de ~odo especial para a grande &:eregrlnação diocesana de Leiria. Sua Ex.' Rev.m'" o Senhor .D. Tosé Alves Correia da Silva <iimou-se Prç.~tdlr a todos os actos colectivo;; aa peregrinação realizados •no recinto sagrado das ap~ções. . · ...,,oi também o augusto e ,quepelo Che!e da feliz diocese que a &lntlsslma Virgem houve por ~en1 favorecér cont ·as sua~ gra\;ts de predilecção quem pli!gou dJirantt as duas horas destinada• i adoração nacional. No in~.ervalo das dezenas do têrço doioroso do Rosário recitado em coro pela multidão, o ilustre e vonerancio . Prelado . falou sObre a tamuta, necessidade e modo tla. sua santificação, aludindo a propóolto ao facto de ter aparecido aos vici.entes tóda a Sagrado. F~llla, modêlo perfcittssi111~ <las fam!Uas cristãs. Concluiu . dizendo que já existiam, haYla muito t~;:mpo, no lotil das AparlçOes, o monumento ao SanU..Imo Coração ae "JeS\ls e .. Imagem de Nossa SebhoJ'a, falt:\lJ(Io apenas· a estátua de S., José Que desde agora 6e encontra exposta à veneração dos tléts na capela das apaliçOes. Além da pc,;,grlnação dioce-

ria, estavam mais de quarenta

bandeiras que representavam quási tOdas as fréguesias da diocese e jtmtt' delas Os respectivos párocos. Por três vezes, a. grande peregrinação de Agosto constituiu um eiipeetáculo verdadeiramente

des!umbrante: no

mome~1to da

chegada e recep~ão oficial das peregrmaçõe.5, :em conjunto no dta 12 à tard'e, durante as éerlmón!as do melo dia entre as duas procissões de Nossa Senho-

l'a e por ocasião da.

M~sa

de

Pontifical as.Slstid'a por uma mult[dão inumcrãvel de pessoas de , tôdas as classes e condições sociais que em massas compactas se acumulav:un na e:scà.daria e no ten~lro que lhe fica em frente. Depois do cCredp,, subiu ao pOJplto o rev. dr. Luis Fl<cher professor d'a · Universidade de Bamberg, que em português proferiu uma bela e •ubstanctosa alocução publicada noutro local da voz da Fáttma. É a terceira yez que o ilustre hlstorlador de NOSS3. Senhora de Fátima vem t Portural e ao lugar beliidlto àas aparições, acompanhando·o dest~ vez mais quatro pessoas, entr.e as quais dols sacerdotes. Além dos cinco alemães, estavam presentes muitos espanhóis J?rocetlentes da Figueira da Fo<, onde se encontram a veranear. Mercê da sua fé e d'o seu temperamento, êstes Ultlmos não pqd!am ocultar a satisfação e o entusiasmo, de que deram testemunho bem eloqUente, asstm como do seu reconhecimento paJ.'a. com Sua EX.• Rev.tu• o Senhor Bispo de Leil•ia que se d ignou cum\llá-Jos de atenÇÕes e gentilezas. A peregrinação do dia 13 de Agosto foi sem dúvida a maim· depols da do dia 13 ele Malo embora o número de veiculo~ que transportaram os pereg11no.s não fOsse tão elevado como néste último dla. Após a bênção dos doentes, dada pelo venerando Sçnhor lltspo de Leiria, e a última procissão de .Nossa, Senhora, a procissão do cAdeus,, os peregrinos começaram a r etirar-se daquele lugar bemdito a caminho das suas terras distantes, levando cortsigo as mais gratas lmpres.'Jões dum grande e belo dla, cheta de graças e de bênçãos, passado sob o manto protector da gloriosa Rainha do Céu no reu SantuáJ:io predilecto, o augusto e venerando Santuâ.rio da Lourdes 1>9rtuguesa.

outras. us peregrinações co Pórto, de Guimarães, Setúbal, Palalvo, M\ll'tOSa. Caraplnheira do Campó, Mata Mouris~a. Tentitgal e- s. Mamede de ln-

festa.

Visconde de

~~ontelo

Aos uereírtnos de F6Hmil no dia 13 ,de Setembro de 1935 Dispensamos, dentro do território da Nossa Diocese, da lei da abstinência no dia 13 de setembro de 1935 os peregrinos de Nossa Senhora de Fátima. Leiria, 25 de Aco•to de

1935.

..

dlre~tor

t JOSÉ, Bispo de Leiria

I

pedido de S. Ex.• Rev.~~~o• o Sr. Bispo de Lei·

cester (/nglotcrra) D. /ohn Francis lvf c. N ulty publicamos a seguinte oração. rogando avs nossos , ,. ·· 'fCS e peregrinos de Fátima que a rezem com todo o / eruor. Virgem Santíssima, Mãe de Deus e nossa querida Rainha e Mãe, lançai os vossos olhos de miseriG<Sr.. dia sôbre a Inglaterra, que

Sua Ex."• · Rev .~ o Senhor D. José, venerando· Bispo da Guarda, promotor da 11eregrina!io da sua Qiocese ao . Sane ~et~mbtQ de 1.935 - tüário de F~ti'l'a · IJCIO . di.a~ 1.2F .. . . . . ..

4.128 '4J28 17.0.47. 'IG.8IO 4.059 · 3.986 67.211 68 359 . 8.678 9.149 14.9Q5 15.184 3.700 4 000 18.826 18.826 30.492 30.990 6.292 6.467 10.712 lo 93 } 7.606 7.871 7.418 7.687 41.158 42.466 32.352 .' 32.604 9.404 ,9.615,·

Por •oe é •oe Nossa Senhora escolheu ureclsamente o dia treze para as SUIS apart•ões?

pelos Cruzados da "Pia DniAo de . Nossa Seobora de PáUma ,, Sacra-

Diãs " 1'2 e · 13- de 'setembro- de 1935 D ia

·· · · 12- Chegada · dos..

· visitar -' grupos

~o ·-

· • Santlsslmo

de peregrinos que logo entram mente~ . . . ., ~ no Santuário, cantando e la- 3.• - Sendo as peregrinações à zendo as suas orações. Fátlnia peregrinações de pe ... A tardinha - Reünem-se- todos nitênCia, como . Noaea Sénhora os peregrinos Junto. do reCOI)leudou, . deyem os pere. prittcipaí do Santuário, fa'Ee'll gririos ~ sofrer - com paciência do a ent-rada so.lene. presidida qualQ,.uer_ contrariedade . ou lnpor Suas · Ex.u ' Rev.lll•- · os Sea>n"lOdo 'e·•riunca praticar acnhores Bispos, dirigindo-se à tos · que · possam . ofender a frente, . da IgreJa .em construDeus ou es~andallzar os ·fiéis. ção onde recebérão -a Bênção · • .Episcopal. As 22 horas (lO da •noitel-Têrço em comum, seguido da procissão .. das velas. A mela noite - Exposição do •Santtsstmo Sacramento. Ado. ração nocturna com prêgação. D ia 13 - As 6 horas - Missa e Comunhão GeraL As 9 horas - Missa de Pontifical, alocução por Sua Ex.• Rev.111• o Senhor Bispo da Guarda, seguida da Consagração da Diocese a Nossa Senhora. • As 12 horas - Têrço em comum na Capelinha das Apàrtçõés e j procissão com a im'!,gem de · Nossa Senhota. As 13 horas - . Missa, alocução e Bênção éom o Santls51mo Sacramento aps doen~e s e. peregt·inos. Recondução da Imagem de Nossa Senhora à sua Capela . OBSERVAÇOES: - As pessoas que tomam parte na peregrinação devem: 1. Confessar-se nas suas fre. gues\as, 'pots na Fátima não 'ha\'erã. tempo nem confessores para atender a todos. Na Fátima os hOmens popem Su~ ~Ex.• RCv.··· Senhor D. João. confessar-se de dia e. de noite. T itula r de~ AureLiópoti.s, B'ispo A:u:ri·as mulheres só de dia. 2.o· .;..._ · Dutante o caminho, r ezar lfar, Vi9dr!o Geml i! Pre"ident e da Coo Rosário, entoar cânticos, e, missão .çzecutiva 'd.a peregrinação da passando por alguma Igreja, Guarda 0

-

' ' é o vosso Dote ( Dowry-daurê) e sôbre nós todos 9\IC depositamos em Vós tôda a nossa esperança e confiança. Foi por meio de Vós que Jesus, Nosso Sa[. vador e nossa Espera .. ,._~, foi dado ao mundo; e f.le entregou~nos aos vossos cuidados para ,que a nossa esperança sejt. maior. Rogai p l r nós, vossos filhos. ~JUe por tais nos recebestes ' e aceitastes aos pés da

Total .. 304.4Z4 309.2Z8 MISSAS

P~©G~~- M/A

11

Ctuz, Mãe t:oib rosa. Intercedei' por Ílqssos • irmãos que se separaram ,de· nós, para ~que unidos connoscc.. num .só reba\140 . possam se r ~ co,..nos.co f50 Vt:rna'dos pelo Pa&tor dos Paslor-:-s. o \ 'igârio de vbsso f'ilho na Íerra. Pedi Por nós todo .. querida Mãe, para que por m ~ i o de uma fé cheia de boas obias possamos ver e louvar a ~us. convosco na pátria celeste. Amen. •

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S. Jose em Guimarães, e Assisçalves, das ;)flclaas tle I,,

L<luvado seja Nosso

283.988 Esfrao jeiro. 3.610 3.598 Diversos ·. '" '16.876 16.607

·Pela conversão da Inglaterra A

Senhor Jesus Rosário de Fátima. é extraOl'dinàrla.. crtsto menie misteriosa, profunda e vasta. NOS$8. Senhora de Fá.Uma, rogai por 1: cerlo que se pode eac~ver em pounõs cas pi.glnas o que Maria. dtsse aos pastorlnh<ij5, mas, nlo obstante l&so. E,. .•• e Rev.•• Senhor Bispo de teólogo algum, por mais sábio e ar- ~ Julho Agôst.o guto que seja, será. capaz de con.. Leiria. clulr que desvendou o mistério dcs. Rev .... Colegas tas aparições cm tóda. & sua.· exteu.. Caros peregrinos ção e profundeza. Hoje, ocupar-no&-emos apenas dum L«ctat~ sum 'in hi3, qu ae dieta sunt mihi: ln domum DOmüti ibi- aspecto desta transcendente queaLão.. o que caracteriza. e d.tstina-ue as mus. • «Eu arcgret-me, quando me d tsse- aparições de FátJma, de tódas as ou· ram: Iremos para ca3a rto Senhor!» tras at e agon. conhecidas, é a. sua. com esta.& mesmas palavras do psal- sistemática. regularidade, Os três pastorlnhos foram advertimlsta, repletas de ansiedade e de impaciência. pelo momento de che- dos, logo de prlncioio, que devi~ • sar e. cidade Santa, alvo da sua pe- comparecer pontualmente nos dias regrtnaçáo, empreendemos nõs hoJe treze na Co\'a. da. Ida. durante seia também, um pequeno grupo de Ale- meses segutdo.s. Houve, portanto. nes· mães, uma. peregrinação ao Santuà- ta. regularidade um plano subl1Ine (o@ NO&Sa. Senhora. rto de. F6.tima, E agora. ê altura ·de preguntar: Por especial benevolência de sua Ex.• Rev.•• o Senhor Bispo de Leirta, o protector escolhido J.)Or Maria . • para. guarda. do seu Santuário, foili 11 oc~• -nos l>OMivel •.empreender • longa viagem . da Alemiuih& até Fatima.'' JQ'uando, 'ao chegâr a. f..eii-ta, S.· Ex.• " Rev.•· me cóncede\i a. grande honra. Segundo as máximas do mundo, o de prêgar . ho1e aqui: aceitei eSsa &t- dia. treze é um dia. aziago, um dia. dua. mls&ão co~ ·redobi-a·d.., 'prazer e mensageiro de infelicidade! alegria,'· porquaritol me 'if~ ser~ dado ' o , On., seria loucura. concluir que ,~~ . grato ensejo ' de \ agraéiece·r ;. pUbllca· Nossa. Senhora. apareceu no dia. trem'e hte a 1 todos .~ os .méui amJkoe pes- ze para combatêr essa. superstição ~89.073 f>als, · e alnüa. aos amfgos' di. nação rldicula. e infant il do nosso te~. Aleril.t:, as!! preces fervorosas elevadas Nossa Senhora. é demasiado grande "" ~qui, dhte nususto Sa.nt\iá.t lo. at é aubllme para. se ocupar <le t ais nlo trbno tde Noda Sén.hora, tpela · ml- nharias e misérias. nha. saü.de e pelas Intenções ' de . tQ.. Porque escolheria. então Maria. o do& os_ alem.A~s em comunhão ~ com dia trtzc para. as suas aparições? Fátima;· Eu bem sel Que é ousadia. a.baoo ;.lançar·se alsuêm a. investigar as mai~ SEtci~ti.s lnt€inç0h d~t. llafrihiL do mun• ao t .. querer penetrar os nl.al.a pro~ runll.os mlltErios da «Seda da. Sabo\ doriu. 1: por Isso que ninguém CODI\ segutu, atê . hoje, responder cabal·~ mente .a. esta .preguuta. Pot3 bem; 1ret Cl.~ fa zei' uma mo· desta. tentativa nesse sentido e procurar dar-lhe uma. respost a. satis!atõrla. ' Resaram-se, no pr1me1r0 ano Se consuharmos os arquivos e bl· t bUoteca.s de Portugal, faremos uma. ·U da Pia n1ao, tresen as e sesdescoberta. curJ08a. • Interessante. senta e cinco Missas pelos Cru· vemos entiio .que se fest ejava. outrosados, segundo as disposições ra, em Portuga.l, o d.'ia tTczc de Ago.s-

Algarve •.., Angra .. .. , Beja .. , .... Braga ... ,..., Bragança. ·• Coimbra ... tvora ........ 1Funchal ,,, Guarda.. :•..., Lamego. . .. Leiria .. """ Lisboa .. . Portalegre., Pôrlo ...: •·• Vila ReaL, · Viseu ....

lado direito, ficando alguns centos de I'aparlgas da Accão Católica reüni<ii>S do lado· esquerdo. A um e outro lado da escada-

~ntre

As 9 hora., come<;ou a Missa ~e Pontifical celebrada pelo venerando Prelado de Leiria que teve como presbttero assistente o 'seu VIgário Geral, rev. João Francieco Quaresma, e como 91áconos assistentes o seu secretário partlculal', rcv. Augusto de Sousa Mata, e o ~ vigário dll va1·a de Ourõm,' rev. !i'austlno J;acinto <ie Almeida. Ao altar serviu de dtacopb O .rev.. Hlglno Lopes Duarte e · de sub-dlácohô o rev. AntOnloó dOI Silva Bonifácio, ambos prefeitps . e. J)roftssores no Seminário Episcopal de . l:.elrla . . O -ea.nto lltúrgléo ' foi prbnorosamente executado . pelo povo e sobretud.o ~los 1 rapazes membros da Acção· católica qde, em nfunero superior á cento e cinqUenta, se fen4olltra..vam, dasde O dla 6 do colTente, na. Gova da Iria, a faze( um retiro espiritual dirigido pelo rev. Doínlligos Gon-

Em Julho tirou 304.474 e em Agôsto 309.278 exemplares assim distribuírlos:

vam ao fundo da escada1ia do

sana de' Leiria. ctect.ul:dam-:::.e,

TOdas elas foram devidament e autorlza<l..S pelos Ex.~" Pre lados elas , re.sp<.çtivas dioceses, em harmonia com as Instruções publlcadàs a êssc I'espeito na «Voz da Fatima•. Das duas às três horas foi a hOra de adoração da peregrinação <!e Setubal e das paregrlnações da parte sul da diocese de Leiria: Mlnde, Mll·a, Sena de Santo António, Alcarla e Alvados. Seguiu-se imediatamente a hora de adoração di>S peregrinaÇÕes do Pórto, Gulmuães e Palalvo. Fizexam depoJs a sua hora de a<joraçao as peregrinaÇÕes da Murtosa e de Mata Mourisca. A liltlma hora de adoração, das cinco às sels horas, foi felta pelas peregrinações' de S. Ma>pede de Infesta,' Tentúgal e Caraplnhelra do Campb, tendo sido presldld.l pelo pároco de Calaplnilell'a do Campo, rev. José Simões Maio, que deu a bênção do Santissimo Sacramento e celebrou a mJssa da comunhão geral, em qae receberam o Pão dos Anjos cêi'Ca de dez mil pessoas e qúe fol • ministrada por vinte sacer<iotes. • ResJ>~ctivamente às 7,~0. 8, 8,30'; 9, 9,36 lU e 10,30 !toras; ti-· 'veram a sua missa prixativa as peregrinações . de. Caraplnh.eira do Campo. POrto, Setúbal, Alcácer dô ~ai. Jll!urtósa, Paialvo e IS. Mamede de Intesta.

A «Vo:z:. da Fátima» é AJocu~Ao proferida pelo Professor Doutor a publicação de maior Ludwit Fiac;her, na Fátima, no dia 13 de tiragem em Portugal. Agosto de 1935

. .

dos estatutos. to em. honra da m orte de Mar'ia. Além destas, celebraram·se Esta. festa. 1nt ltuJada. cFesta. da. 1 Boa. Morte da. Santi&slma. Virgem» nas respectivas dioceses, Missas o.s · Rev.•.. Senhorc:J Doutor L11rl- durou séculos em Portugal. Em parcujo número é equivalente à wtg FischeT grande devoto c propa- te aliuma. do mundo se encont ram do culto de No3sa sen:~tora I vestlgl,,. de . semelhante !esta. Pare1O Of. esmo Ia d e -,o do rendimen- ·gand'ilta de Fátima e ·Doutor Jorge Kohler l· d ce pois que, por um desfKDlo esped to e Ca 3 uma. A3sistente da Juventude Católica cial da. Pl"OVidêncla, se conservou n o I

Masculina da Diocese de Bamberg,

Não é só nos dias 12 e 13 de catla mês que no Santuário de Fátima se vi~em horas de profunda devoção e piedade. Nas últimas semanas o Santuário tem abrigado falanges de almas generosas e dedicadas que ali vão retemperar as t:órça.s abaladas e ·encher-se de novo aiento para as batalhas diárias em prol de Cristo !'!osso Senhor e da Sua Igreja. o primeiro desses · grupos constituiu o

Retiro das raparigas da Acçio Católica da Diocese de Leiria

Oxalá. que Nosea. Senhora do Rosá.~ rio que tant os devotos conta na. minha Pàt rla, se digne derramar as suas bênçãos sObre a. vossa e a. mi· nha. naçilo tão intimamente unidas uma. à outra. pelo amor e veneração que consagram a Nossa. Senhora do Rosário do Pí.tima. Quando, hã três anos, tive pela primeira \'ez, a honra. de pregar neste SantuArlo santificado pelas apari· ç6es de Maria. e pelas eua.s tnfinJtas graças e mllagres. tlve ocasião de fa· lar aos meus piedosos ouvintes sObre uma. lel sublime da. história. - lei pela. qual a divina. Provtdênci& mar· ca. a cada povo, no decurso da. &ua existência, uma. mi55ão especial: Nio !oi só ao povo Alemão. ao Francês e ao Italiano •a. quem Deus conferiu ..:tai.a · m1880ea; conferiu-as também, e dum modo eminente, ' ao povo português, Duas destas missões pertencem, co. mo disse entlo, ao dominio dÕ passado, mas a. terceira, · essa, pertence ao presente.

país de Nossa. Seo,hora. do Rosárla de Pâ.tlma. um pedaço da. antiga tra.. dlçiio crlstfi. sObre o cUa. da morte de Maria. A circunstAncia. da. !esta. da. boa. morte de NO!isa. Senhora. 5er comemorada. precisamente no ctta t re. ze de Agosto, prova. que NOssa. Se• nhora. faleceu, de facto, nesse dta, emquanto que o dia. quinze de Agosto é o dia. da. · sua. AssÜnção ao Cêu. O qu~ acabamos de dizer é-nos t ambém confirmado pela. piedosa. Maria. de Agreda, & qual no seu livro a. •Cidade Eaplrltual de Deus •• o segUint e acêrca. d& morte <la Marta.: •A gloriosa. morte da. grande Rainha. do mundo deu-se As três horas da. tarde, Isto é, i. mesma. hora. em que faleceu seu divino Fllilo. Este Jacto pa.u ou-se a treze de Agos.. tOJ.

O que Marta. de Agreda noa retere sôbre a. morte de Maria. n4o constithl' é verdade, nenhum artliO de fé, mas relacionando tudo !.ato com os documentos encontraQos noa arquivos e nu bibliotecas Portu~esas, passa. esta atirmaçt:o a. ter foros de verclade hl.atórlca perfeitamente documentada. Emquanto & mlm, et!ltou certo que ainda. um dia. lnvestlg:ações históricas dbiamente orientadas pronrão A primeira m.lss:ão do povo portu- scienti!lcamente que Marie~ Jaleceu gub consist iu em expulsar . os mou- no ai~t treze de Agosto. Se Nossa. Senhora. faleceu, Qe tacroS' do terrt!ório nacloriat · e entregar a cTerra de Santa. Maria» a. Crls- to, no dia. trezo de Agosto, tàcUm.e.n· te compreenderemos o motivo pelo to-Rel. A sesunda. mli55ão fol a. descaber· qual Ela. escolheu o dlt. treze p ara. ta. de novos mund.os para. alêm elo reallul: as auaa g:lorlosaa aparições oceano, e a. sua conq uist.ra. para. o - .tndlcar-nos o <Ua. certo da sua. mo1·te. Eva'ngelho e para. Cristo. A terceira. missão do 1>0\'0 Portuurmra~ão a:uês, ê uma. missio essencialtuente ! Mo.rianá. FáÜma representa uma no-

Cento e cinqUenta e três raparigas escolhidas dentre as melhores das várias freguesias, tomaram parte nessa reüntão. - Qual era o fim do retiro? -Preparar essas raparigas pela oração, reflexão e estudo, para uma vida Intensa de apostolado n"' conquista das almas para Deus. - M'eWs?. - A oração. a vida de piedade, o bom exemplo, o conselho e a acção directa Junto das Interessadas. Prêgou o rétiro o :lr. P .e Serafim Leite. As conferências, ensaios de canto, expllcações de liturgia va época, a terceira época na históetc. estavam a. cargo de outros ria de Portugal. Pela. &u& de.scida. à sacerdotes. aos quais ·presidia terra, a.qul, na. Cova da· Iria, revecheio de lnterêsse e de atenção, lou Nossa. Stnhora, pes.soalmente, c.o o rev. sr. P .e Augusto de Sousa povo Português, a. euB. m.iSflão Ma· Mala, Dig.11u Secretário particu- rlana. A apariçio de Nossa Senhora. de lar o sr. Bispo de Leiria e Assistente Diocesano dos organismos Fi.Uma encontrou, loao a ' seguir, eco em todo o mundo, e o que Ma!emlnlnos de Acção Católica. A encerrar o retiro que come- na. disse, hi dezólto anos, aos três çara no dia 20 de Julho velo no simples o humildes pa.storir:.hos na. dia 25 à tarde Sua Ex.• Rev .tD~ o solidlo deat& Col'a da Iria, tornousr. D. José Alves Correta da Sil- -so pouco depois l>Cl'tenca. do orbe va, Venerando Bispo de Leiria. catóUco. Fdttma é 7to}e mna «rcs catllolica t , Na manhã. de 26, após a adoração nocturp.a e. Comunhão ge- uma coi.sa catdltca. un~ aJmnto uni-

As missões Drofldeocllis de Portudal

/'

ccontfnua 1l_g. 2.• J)ági"a)

versai. .A

Boa-Nova. ele Nona Sellhon.

odia treze -

uara uma boa morte

A morte de Maria. tot voluntária. pol·que sendo ela. eoncebtda. sem pe. cado • tenclo vivido Hill mancha. n ão estava. &J;Jelta. à lei ,-eral da. morte. E se Maria.. a..-pesar-<1& tudo, &e qu1s. sujeitar a. est a lei ger,.l, !ê-lo Uuica· m en t e para. conseguir para. a. humanidade graçaa especiais para. uma boa. morte. A morte é tudo quanto h6. de mais Importante na. vida do homem, porq~e decide do seu eterno de&tino. Maria deseja. pot· Isso que a nossa morte aei a oBanta, como lant& Jo i. também. a. Sua. E dai o ens1nal'-D08 a festejar tond'fDnamente o. d i as trç!lç: de c'lda: JHI como Wt.PQr;c;a:o


~.

VOZ D.(, FÁTI MA . ..

-~~------~--~------------------------~--~~~----------------,~~----~--~------

para

boa morte. Se tivermos a ele morrer nos braços de Maria terá eosa. hora a mata bela. t feliz da. uoua. exlatlucia, porque ttme~

tellcida~

\remos pela. .-u& ,prqprla mio con· trun,piar, lit~ primelra. vez, w maJes· tado in!1J:i1ta. do Deus. Segundo a vonta~ de :Maria deve a morte de &e\l4. verda4elro5 filhos ~r santa. 4c:lício.sct c feliz. Mas quantaa almas nlo vivem ho. !e. longe, imensamente lon&e de&te lc1eal preoool.za.do :POr Marta t Por .t.s-10 6 de\'er de tod.oe os «Cruzados de PitlmaJ. cbamar essas alm.u traJlSo. 11.ad.a.a para Deua e ' pedir de todo o coracio a Xula a graça. de obter pa. m êases ln!el.b:es uma boa • santa. morte. A oo.rnemoraçio dos 4las treze pa· tece ~ter. à primeira. vista, uma coisa perfeltamento moderna. Mas se a en· cararm.os · à luz da história. vemos que é coisa antlqtllsalma. Os Após-toW. que foram testemunhas da santa mort• ds NOI!IIa Senhora nunca mais puderam esquecer htc dia. do tranatlgunção • âe \riunfo, traDr.!Jmi.. ti.n:do-o depois &08 seus dlscipulos. "t PGl' isso que a lembrança da glort~

ea. morte-- dOI

N06No

ienbora es"liav•

lndelêveltnente kunessa. no coração <los primeiros crlstlos. Mas. se no decorrei:' dos sCc~tloS, se foi obUterando por \oda. a parte a tradição da gloriou. morte de Nos-•• Senhora, o ~esmo não acor:.~ec~u na •Tem. de Santa Marlu. A Rainha do roártQ a. Q.ttem ~ tUrnos em cada. Av~ Madâ. a.uxillo para a hora. da morte, dlgnou-re deseer à terra neste rtnc:lo abençoado de F&~ JNl,ra. hunbrar aos se\18 fi. lhoe, espalbadoa por toqo o. mundo, ~ mais bela. hora da. S\.lJl. vida. A comemorâçlo dos dias treze abra-. ca '" o ml,qldo inteiro. Em Imensas freaueaias ~ ~ate o dfa destinado l renonçáo e.spirttuaJ d..as almal!li. X para. term..lnar, det:xat-me fazer tuna &flrma.çlo, Q.Ue, tnulto emOora poesa eer poeta ~ ctUvlda por mui· tos, eu desejo im.prtmir-lhtt todo o calor • tOda. a eonvtcçto da minha. nlma.: 1: Que os cUas treze Tenovcrão o mundo e. qus. .Fâtims h4-de _vir a ser, um dja, o mcfor Santuário C'ri.Jtanãaa•.

aa

Peçamos hoje. ne.tte àit~ treze de '-ooato, ·de · uma ton:na muito especial. a. Nos.o;a. Senbora. de Fi.tima se. tltgn• ta~r-noa oont\ecer o fim da. lU&. Mensagem aoa · putorinhos para a. abraç&I'UlQ.S de todo o nosso cora· çlo e de tOda a n088a alm(l. e final .. mente. se dlfllle conservar - para bem de todo 9 m).mdo católlco a. preciosa. vtda do bom e santo Pas-tor que N~ Senhora p03 à freute 1o seu Santuirlo.

FRONTAL DE PRATA com' de1ttno ao attafw"mór da la:re·

Ja dos- congregados, e por encom~n· da dutn arupo de católlcoa tot exe· cutado na.s o!lc::lnu

Allança

do Põrt.o

d& Ourtvemrll\

um

prect030

tal de prata. ~ duma. reallr.&cio

"ente.

irou.. tml·

.

Nio h' mutto -_q,ue a. l mesma 1r! mandade mandou execut&r na mes-a ma. tonbectda. Cata. urn monumental Saortrto Q.ue ó urna. "erd.adetra. Jóia. de arte Utúrsica. .,

Oneres·um constlhot;,

--~'- """ --.:.~· -•.a;;~.r.. · _ E de facto um consclbo de allU,· go o que -venho dar.te. 1 Q~nt~s v~3;çs somos mal servidos porque não encontrámos quem nos in· dicasse· uma casa, ande pudéssemos imr "'gtlt!Dça· !S nossas

pras!

çom

com-

Impressões da Fítiml'~ Nossa-"S.• de Fátima madrinha de baptismo VOZ DA FATUfA __ A..:._ .o __ s _:_p_és_d.a..,.._V__ir-:::g~e:..:...::m pelo llr. Jórée KObler, de. quinze milit.ares em Luanda (Angola) ~:~r~~~~.:. no s ·a ntuário de ··Fáti ma de Noremberéne ·Bi·. 1.• Yiera, (Alemanha). c a Transporte ..

~.;,~~'':,;-;=~~ .~~~g1.:~··

Coronado -

(Conllnuaç4o da I,• fUi.zina)

l6.37(S0ã 7.115$10

·Ao culto e devoção de N. Se· grande a Nossa Senhora de Fá: FrauQ., e.rnb. transp. etc.

Na. admtntstraçlo ... ••• •••

tima, os nossos quinze soldados, não quiserem ter outta ·madriTotal .... c<~' ••• _ nha. Todos à uma-•a ·escolheram I como sua protectora e testemuDonativos desde 15$00 nha do seu baptismo. Escolheram bem; madrinha melhor não Le:onlldc Valente- LQurenço Marpodiam encontrar. ques, 80$00; Aurora Valente - Lou· Parabéns pela escolha! Para padrinho quiseram esco· renCb Marques, 50l00; " Evaadra. Ferw lher um .seu. superior- o sr. Te· relr& - Lourenço · Marques, ~5$00; Horttncia. Feire[r& - Lourenço Ma:-·· nente Leite Vélho. Terminando a prática que à Q~es, lootoo; Olivl.. Pinto - LourenSanta Missa fêz aos neõfitos, o ço Marques, 15$00! <lr. JO&e Alberto Rev. P .• Reis Lima dtrigtu, nu- ....., Lourencô MQ.rQ1.1es, 50$00; .• OUve ma alocução repassada de fé e Va.n der Müler - Lourenço Marques, patriotismo, estas palavras aos 30$00; Berta. PestaUa-Loureilço Mal·ques. 150$00; Ma.rta Leio Fontes soldados: Marques. 'llS$00; Ines · Al"a<Atê aqui -éreis. sómeni:e solda- Lourenço - Lourenoo Mirques, 20100; Mados da patrla; daqui para o fu- res rlaninha Pinto ---;- ipurenço Marqlles, turo seroi~ também soldados de 20$00; Concetcfo êamna. - Louren-

JS .10ld41CW3 da. Compan.Aia Ind1gena. de Luonaa. baptizados na Pdscoa de 1935 pelo Mi.s.rionârio P.o A. Rei, Z.bna. Foi J-Iadrinha N.• S.• de

Fâtfma e Padrfnho o

s~nhor

Tenente Z.eite Vélho que

$C

ve ao centro.

235t40

ral :. missa que se lhe segutu, tOdas satram cheias de entustasmo e do saUdade. De 6 a 12 fol a vez d<l

Reüollo pteníria da Juventude d A ·• c.-o I• tóllca de Leiria

Retiro ·dos rapazes

Na igreja em construção, ao alto, em duas sec~Oes, rapazes e raparigas em número de algumas centenas entre canttcos triunfats e com um entusiasmo lndescrltivel vão-se juntando e ouvem do aSsistente eclestéstlco da Juventude Ca.tõÍica Mas. cullna. dr. Galamb& de Oliveira uma exortação 1\0 cumprimento qo programa. elaborado no de· correr dos dois retiros. A reünlã.o fol encerrada · pelo sr. Bispo de Leiria. que, rodeado de multas sacerclotes, presidiu e falou ·· tncltan<lb os militantes da. Jl,cção Católica a uma união pertet~tma entre st e com a Autoridade Ectestasttca. N1> fim, recebida a bênção Eplscopal retiraram-se, cantando com ardo!" vários hinos reUl!'lows. · ·

que, em número de 151 ali estiveram, como ~á no ano anterior os 92. Dtãs tnolvtdávels qqe deixaram em todos as melhores impressões e de cuja. lmport!\ncta se pode avaliar pelo.• frutos do retiro do ano passado na organização das conferências de São Vicente de Paulo e das Juventudes de Acçio Católica. Com sossêgo foram amadurando nas suas almas viris os pro!l(>sttos e planos de acção, para, Intimamente unidos com ço Marques. 504100;, Bento de Moura. a Hierarquia, aperfeiçoarem a - Lourenço Marq qee:, 50$00; M. ~ d08 organização dos quadros da AcP . . Baltazar. L<turenço Marques, ção católica. No· dia. 12. ao melo dia, che• lOO.SOO; Di•lrib. • Porta da lt;riJa de Lourenqo M_arques, . l.OOi.$00; Grupo gcu o sr. BispO que, nas capelas da Tracçio EléctrlCã. ·- 'Braga., 20$00; das Aparições e do Hospital e M.• da Coeta :t.famod.elro 1 30$00; depcis numa pequena se:;sã.o na Peregrinos estraajeiros Luis Vasques - A\al~la, 15100; ::ieoo Casa dos exerctclos encerrou o bastião Henriques-Corte&ana, 15$00; retiro. Prê&aram o retiro os vl&taram a :fátlma no passaGraciano Palhas - Cortegana, 20$00; Revs. P .• Domingos Gonçalves e !lo dia 13. M.• E. Rocha. - Monte d& Caparl: Qalamba de Oliveira. De Badajoz (Espanha) vieram ca, 20f00; M.• C. Furtado - ~êri· ca., 1 dólar; Juan :fttrnel - Ba.rcelo. Cerca de I00 Terceiras alguns aos qua.ts se juntaram outros espanhóis Vindos . da Flna. 18$25; José Catreira. - 6. l'a.ulo, ' franciscanas gue!ra. da Foz. · :il:9$80; Joaquim AÓJ.a.do - 6. Paulo, ·. Esteve ·aJi ta.nfbém uns dias o 17185; Carlos T. d&_ Ooeta. - S. PauVindas de várias terras de lo, 19$40; Perpétua{Barradas - Pon- Portugal fizeram também na · UU4tre Pr~tessor Universitário e te de Sôr, 20$60; Armandit> Airosa- Fátima o seu retiro anual. Du- grande devoto de Nossa Senhora Macau, 30f00; Franclaoo VIçoso rou de 17 a 21 de Agosto. Prê- de Fatima na. Alemanha sr. douMerce18-na, 15f00; M;• J . Vlçoao - Mer· gou -o o sr. Frei Luis de Sousa. to~ Luis Fischer acompanhado ceana, 20400: dr. Jorge SUvio-CotmO sr. Bispo de Le!{Ía dignou- doutros peregrinos alemães. bra, ZOtOO; Emilla kla Silveira - Ri- -se ir encerrá·lo solenemente Ja depois do dia 13 chegava beira. Sêca, 40$00; · P..e Josê B!Ulão na tarde de 20 e ma11hã d& 21. um grupo de ~ estudantes e uma Manteigas, 2()$,00; António C. Meli· De ano para ano cresce o nú- ·senhora todos alemães. elas - Bollguelra, ~00; Jacinto C. mero de retiros e o nú"mero de A Voz da Fatima vat chegando MelicJu - BoUgueira, 20$00; P .e J()-o exercitantes que ali os vêm fa- ao longe. · eê Aug. costa. - S. Joio da. Ribeira, zer. 30100; EnneUnda. C. Leite Amérl· Não se! que atracção exerce ca, 2 dólares; P.o Manuel Mor.r- nas almas naquele santuarto a Neto - Paredes, 15$00; Manuel Car· tntercesslo de Maria que só o NO'J' A - As despesas com os retra - Braga, 2~00; JoAo S. Bar- entrar no santu~rio ~ já. melo retlrQs dos Rapazes e Raparigas jona. - Oeiras, 2;,00; .Aure& Sarai- retiro feito. da Acç<lo Católica toram cus, va. - Vila do Conde, 30$00; M:.• Mateadas pela Diocese de Leiria. No dta 13 foi a

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Pedir sempre aos yendedores

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.t.a'Ja'\un suJel\Or 9. 1 m~Qtco vlu logo . 1 ·n l,. _ ,. . qUe a pneumonta. l!ra dupla. Ma.s o que, se eles as Dao trazem pior é QUO se foi tomando cada vez ' mata ctupla, cada. vez mais dupla lh d" e Q homem to~·8& embora! porque nao .u~as pe ..,m._

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.Enquanto eq celebrava a, ;!.'" Missa foram-se juntapdo aoa rntlhares de fiéis qqe já aU es• tavam desde a tarpe elo dia 12, outros ·mühareJ;. ãtn<la quç Iam chegando cont1n11ameq~ •o. sagrado local. os terrenos em volta, do v~o' recinto do santuã.rto, transtor•

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Podem entrar no Grande C9ncurso de BÇbéª ~es• tódas as crianças que~

I. em 31 de Deumbro d;·l935 tivçre111 . completa•. do a idade miui!D& de seis me~es. ou máxima de til!· g)

anos.

:. qllt tellh&!ll sido oq estejam sendo alimentadas com F1rinlla lactca N'lllé, leite em pó ou leite êondensado «Moça».

~Nesto~énot

Na dassificaçio respectiva o júri terá em conside· ração especial o grau de robustez, perfeição e de be· lc~a das crianças.

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3. çujq~ Jlllli enviem à SOCIEDADE DE PRO· tlUTOS LACTilOS, Rua Ivens, 11.13- LISBOA, at.l 15 d~ Dezembro dt 1935, uma fotografia dos bé· bes liA$ çondições acima, acompanhada de cinco ró· tnlos exteriores de um dos produtos Nestlé acima weneion~dos e l>em assim do questionário devidamente prceochido,

-.

As fotografias e os questionários que nos forem e~viados serão classificados por nm júri neutro, com· posto de UI!! médico, um fotógrafo e um jornalista.

A SOCIEDADE DE PRODUTOS LACTEOS re· serva•5e o direito de publicar os nomes e as !otogra• lia$ das crianças premiadas e de rejeitar tõdas aque• las que nio· estiverem nas condições estipuladas. Os prémios serio entregues de 15 a 31 de Janei• ro de 1936.

PAR;A SANTOS, ALTA· ' RES. . lM.AGENS PINtURAS,DllDOUR;AMENTOS

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Qual sera a causa, o motiv~ gente a lazer

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' que. impele esta.

(Contmua na 3.• pá.gjtM} ~-········rl'a·a·a•a•a·a•llf'a'a·h•a·;,

Grao de ~GDCIC. Iope.d.Ia porIugueu. I Braslleira seu nome .4.•Notomodat•da. costumada recebellloa a Grande Euclclopécll.& For..

(a. prçencher, assinar e enviar juntamente com 5 ró:. MAlAS IRMÃOS. fiiiiiiJII ' tulos de produtos Nestlé e a fotografia do bébé à so. . Cidadelha-Castelo da Maia . CIEDADE DE PRODUTOS L'4CTEOS1 R; lvens1 ~- • • ...... ....... • ...... .-4 IÍ-13 - LISBOA) •. 0 Nome da criança-~-------------

I

Quere

ou .qualquer outro, para. genutlexó' I d a d e - - - - - - - - - - - - - - - rlos, cadeiras, matas. armirios, ~ . lelraa:, arquivos, plantas, etc., gra.va· em. chapaa de alumínio. sempre . ·Nome-dos 'pais -----~-...-----­ do reJuzente? Cada. chapa, da. lar8W'& ~e 12 mllimetros, · tipo' de letra de 8 ' Jl!ora(la·e~ada._.....,....,._ _ mUimeti."06, até 25 letra• 1$50, cada a. mal& ouo. Remetem-se tran0 signatário dêste questionário declara que li letra co de porte a. quem enviar a. sua lmportlncla. em vale do ,correio ou c~ãnça · acimll foi alime"tada ~om produtqs Nestl6 e eetampUbu, a J . Pra.ta!l, Rua. do OU· que tirou '<iptimos ·resultados. vai. Bf.. f! Li1boa. Escrever bem ,::la· 011: nomes quo MI desejam em • Autoriza -a publicaçlo, pela SOCIEDADE DE ros cada. chapa.

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PRODUTO:> LACTEOS, da fotogrAfia junta.

Assinatura-·- - - - - - - - - - - - - - IMP,OI\l;~NTE: - "Tôdas as fotografias devem ser as'sinaaas nas 'COStas pelo signatário do questioná•

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f10,

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PÔR TO RAMOSc:aPONTO ,

Escre11a o:

num enorme acam....-

pamento. Automóveis e carros, cavalos 1> jumentos estac1o!)avam alt, esperando o recres:;o de seus piedosos donos. Apesar-d~ chuva tnten.sa e d& ~ento agreste da montanha, pasaaram os peregrinos a noite Inteira ao ar Jtvre. Muitos deles gastara!!) a caminho de Fátima horas e até dias tn~tros, lmprlmtndo -' b estradas par onde Pllllla.V('Dl urna nota tipica e caractei'!Stlca. ! Melões e peras, pão e um pou• co de carne constltulaii\ a iUll parca al!mentaç~o. - ·

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1935

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~~~~~~CIMENTO

~ . GRANDE CONCURSO DE BÊBlS NESTLÉ~ * * -==

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semprE> timbre do povo . o amor e a devoção à Mãe de Deus. Dai · resulta que, onde que~ que se lhe depare uma Ima1em de Maria, essa Imagem desperta sempre nele sentimentos naclonais. Terreno de Maria ê, pois, UI!) pedaço de terreno p(ltt1o• . Durante a minha lopga ~la.· gem atravb de cinco plllies, ttve ensejo de o~setvar coisas grandes e majestosas e detlv•-me atê diante delas, com acj.• mtração e respeito. Todavia, ni<> · me talavam nem ao coraçao nem a alma. Quando chetuél à Fátima. e me poste! ante a ln)~­ gem de Marta, senti palpitar dentro de mtm senttmentoc; da mtnha terra. E se a mtnha se.nstbtlldade de alemão mo nAo dissesse, ter-mo-lo..m dito a fé e o coração: <l'll estás j wito d~ tua Mãe>. Centenas, mllhares de rostos de mulher na ltalia, 11a França, na Espanha, na Afrlca e em. Portugal, ctespertaram em mim apenas esta sensação: •Mães di& sqa raça»! Mas, a Imagem mírRAlu1osa, em Fatima, trouxe-me expontA• neamente à memória aquéjas palavras de Nosso Senhor na. Cruz: <Ecce Mater tua - Eia a! a tua Mãe.> E então, pensei de mim para mim: <Fot-me da• do, finalmente, o ensejo de saüdar minha M~ em terra utranha».

Na manhã do .dia. treze d~ Agosto celebre! a Santa Missa. no Pavilhão dos doentes. Eu não falo a l!ngua portuguesa e s6 com dlttculdade me posso tuer compreender. Mas. quando recitava as orações do Introlto, ouvi daquela gente - que em ge• · ral · me respondia com um me'near negativo de cabeça. - a · , primeira resposta compreenst .. vel. Um admlravel contacto se tinha estabelecido súbttamente entre nóS. Ao dizer o <Dom!,;_~ voblscum> encontrei logo eco no Repita: - <Et cum spirltu tuo>. Pepol1, voltei-me para os fiéis e, ao dl~(rer o cOrate fratres>, ele~ ÇOmpreenderam a minha çxortação Co1Dprc; e oraram a Deus pela j\Ceita~ã.o do meu Sacrificto. t(o meiq da. -~ · -· major co11çentra~q ~ retpe)to tot pros:;eguindo a ~anta. )lls•. e- repetirá a compra; sa. ~ J. • uaa rica Entre os milhares de assistente& havia espanhóis, llolal\marca de :>ARDlNlfAS deses e franceses. Todaa eata~~ DE CONSERVA nações estavam ali representade COIIIC:va ••• dá.. .,c ma.ir. das quando eu, na Sal!fada Co· d'·JQf anit. ~á•JilC m,i •. munhão. disti1bul o Pão da Vld~ Durante o dia trouxerarn-rne rAB!UCA OE CONSERVAS terços e medalhas para ile!UII!f Telefone P.s B._ X.1 2 1331 ~SAGRAD,_ FAMILIA" e Indulgenciar e muitos pe\1!MATOSINHOS ram-me até para os llllvlt <!e Fi~i•JJI'P J1o~te,:. ~-~~- Formosa, 297. J .• - PORTO con!iss~o. .. . .. ._ · . q-. <J)+-rt.liUtDOit.!S CI~AU NO NOI.TI Tele!one "I 9 i~·~"'·' J ' €"!"':. ~ ~ _"":~:•:-- z.c;t o~t~. niaf~•.,a. "tlue ~ ~~.: - " ~ -!. ., 'Y'T~ :"Llf!":Jrtlf'",'"lHJ.."'I"\• 11~. XAVIER Gf C:.•••L. ~ tot ctáHo:e, ásSist!i. ·~- Fát~ ·::" Rua "'~• •• S.t..-a,•..ua. Põn. to! a da untdgde e unlvernlida· ' -· L Tei.IP-• tll'ICOIIITJ.IIS~QU.\TI.Ô de da nossa santa Igreja. A mesma Fé, o mesmo Sacrttlcto • a mesma Jlngua qne os· catQU· . , cos de todo o mundo e· tran,torma-<Jil num só, . atnda I!IOi'lllO & L." onde a raç~~o e a· cór. lr\lP!'Jn\'111 · Amelhor de us•oa ·CONCESSIONÁRIOS· DO extertormentç um fqndp traço separação. Perante JJe.u s &O· JlatalfiGl litUIÇID-- Todo O GDI!Grto de mos todos lrml!.os, po; que .to dáS 1 Jr&lertda pelu lammu de Lbbo' nós tomos resgatados e radtIII mtdos no prectosiS!õlmO BllniUt 116, Av. da Liberdade, 180 d~ Nosso Senhor J, Crl&tp. f,.S SUAS INSTALAÇÕES (Junto ao Cinema TIVOLI)

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Foi

alcm~o

as mais gratas recordações. As Cristo>. cHonral a vossa farda , terras que foram campo da sua defende! herótcamenta a pâtrla acção apostoltzadora o podem q\llllldO estiver em perigo, honral da mesma manelm o nome dizer! Apóstolo fervoroso, o seu zêlo bemdlt<J de cristãos e defende! também tem sido recompensado a vossa religião e ·os seus mido Céu com consolações espiri- nistros quando forem atacados tuais. Em pouco mais de seis ou perseguidos, . E concluiu pemese~ de missões ja abriu as dindo a N. Senhora de Fátima dalena. Santoe - ~isbOa, 2QIOO; Joa.· portas do Céu a perto de cento a bénção para os seus afilhados. Qulm (la. C. Nunes - Argantl, 20$00; A Sacra. OUcina, Rua Luciano Cor~ A hora da. comunhão, os assis- Laura. Quneema. _.;I· POrto, 1~$00; Ma· detro. e ctnqüenta Infiéis - só no dia 92·1." Eq.d• ~tsboa, fabrica e do Esplrlto Santo (1935) bapti- tentes tomados de comoçlo riA Neto - Anact a, 20$00; QlSt:rlb. v~nde dtrectamentç a.o público lm.a... em Cabeço de Vld;e, 26$00. vêem abeirar-se da Sagrada Me.· itens em madeira. marnm e mUJa, zou êle cento e quatro- ja antes disso, no domingo de Pascoa, sa, pela primeira vez, aquelas tinha baptizado trinta e cinco. almas a nadar num mar de conOra eram dêste número os 15 tentamento e alegria: · CVmo se haviam 4• sentir fesoldados de que atrás falamos. . Qom um , dQnLe~pecial para lizes! Finda a Missa, o· sr. Tenente Fabricado oai~nd~ os mais modernos prooe&· abrübantar qualquer festa o Rev. Rt:iS Lima procurou dar ao Leite Vélho, com outras pessoas aos aolontlllçoo nu !nl!alJçO•• modo laree de bapti~mo dQS trinta. e cinco ca- gene;rosas, otereceu aos seus afitecúmen·os tOdà a solenidade lhados e mais neófltos 11mâ de·possivel, Fotógrafos. jornalistas, liciosa refeição. Foram também distrtbul~ cur1oso.s e urna multidão d.e fieis. flsoallzaçlo Plrl!IIPIPII de 16dll 11 fll.l , tudo ac.orrera. ~ observar as cc- recordações varias para que jà- ' do tabrjco rlmónlas . lindas e corqoventes ma.ts esqu~cessem tão· grande UO.OOQ toneladas do prod~çlo anuat CQm que. a Igreia . Catóijca sabe dia. 11 ANOI Di FAI"ICO EM FOft"OI IIOTATIVOI ornar tão sagrado acto. - A ó Maria, Rainha dos A!l(>stoigreja estava repleta. a mais nf,o Jos socorrei os missionários e convertei os lr\fiéis!!!. .• · poder ser. Com um,a devoç.ão multo Sede: Rua' do Cais de Sar~tarém, 64, V - !.ISBOA _ ,... ~-·· · ·,, -

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José Ferreira. Tedim. -

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nbora de Fatima que mais e mais se vlo espalhando por tO· da a. parte, tem dado espectai e edificante acolhimento os pretinhos das mtssões. Agora. foram quinze militares (cinco cabos e dez soldados) que, Indo lavar a sua alma nas águas. do santo Baptismo, escolheram a excelsa Rainha de Fá tlma para sua madrinha. Eram êtes da cl<lade de Luanda (Angola) freguesia de N. Senhora da Conceição, que tem à sua frente o zeloso e dedicado misstonarlo Rev. Abüto Reis LIma que por tOda a parte, por onde tem passado, na sua ainda curta c~rrelra de sacerdote, tem deixado as maiores simpatias e

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Nossa

olh011 h11111an<llt ver l&ual em pane alguma, Dos sentimentos do povo para. eom a Sagrada J:ucvl&tla e para com a ss. VIrgem se pode Eu, abaixo llSSinaãa, Nalr EsaquDatv tao>!>é= !~o~> se11t1~ trela Urtto, de 21 anos de tclade, mentos do . pov11 para com os solteira·, _ R. Antero de Quental, seus sacel'llotes. 1t para a maior ll·' 535 _ POrto, profundamente par~ dos estranjelros aconte- reconheclda e cheia de alegria e cimento sensacional o ver eom content!IUlento, venho publicar que ~lto e &.!llor, vélhos & a grande graça. que alcancei por • • 1\QVOS. 1!11!1. abeiram do seu Bl.!;po lntercessto da Nossa Mãe <lo Céu, Em volta cta Capela das Apa- e dOS Sacerdotes. Não há nln- a Vlri= N.· s .· de Fát ima. CU· llçOea, COII\i>rtmla·se urna. enor- guérn que não ajoelhe ao bel, rando-me de-repente da terrivel llle lllultlcl!lo. Orações e càntl~ jar o anel do Prel..:to • que não tuberculll6e de uoo vinlul. I!Ofren· """ ecoam incessantemente pelo deixe d<> manlfesta.r c0111 J.;so elo. hll. mais ele um ano; vaato recinto do Santuário, V!· uma !ra'I(!Po e sln~l'a alegria, Tendo sido tl;ata.t:la. pelo sr. dl'. ál Lá .PI acora a ln\agew. de Os jovens da cAcçto C•tõU, Francisco coil!;lbta e examinada Marta da. sua capela! o povo ca> t:la Diocese de Leiria. que em pelo sr. dl'. Card~ do caxmo, e P1'1!al4Tse par& tomar parte na 13 de Asosto se •ncont;a.vam em tendo-me aldo feita a análise das ~o. O lllll>onente corteJo. Fátima, deram. a este reSPeito. e~a>tcllora~ em 3 de Julho COll1 l!Jiemas bandeiras, yal des. IUn testemunho tmpre$151on@te com n&lll\<14o posltlvo, 1 contlca:e~Q um laT(O circulo ell' e admirável. PQ\'tunl poSfue 11-uando ca<li vez pjor a ponto de cllftcçlq à . Ba.s!Uça do ROl!itlo um clero q11e 6. nAo .O CU\a se- ' nto m~ pqder l~vantar da cama. onde o P.l"eladQ celebr~rá. d~ guro, mas t"'llbtm all'l&o de<ll· - tal era o meu esta.<\o <!e frat»ntltteaf. c~1lo dQ PQvo. E como nlo deve- quez;p., resolvi em último ·recurq~e lilitlltlcará esta procissão rta l!et' ~im se 0 !lrOprlo Bllh 110 apela. pa~ N~ senhora, de Que,' no ••u ~nero ~ conslde- po é 0 Prlm~ll'<> a dar 0 exem- Fát1lna e !l-lo com tal conrtanrada 11\eSI'Il.O ;lebafxo <IQ seu as· pio d~ Pai 9 Pastor, COlllO F$tlc ça· que resolvlincoi'POrar-me nl!. poeto . externo - constitue o ma 0 demonstra à saciedade? lt J>el'eil,"lnação que a n de Outumal.! ~diOSQ esP<:ctAculo da mister ter ~do observador lm' bro Passado !l"rtlu da C~Po~>ela de :ru~a? Que pensamento que parcial para o compreeuder de, N.• s: doo AnJos sob a direcção 1deiL fundamental presl~á. a vldanwnte, do Rev. P.' Artur da AB&unçf.o •U<JQ llto~ - O mesmo que pela • • • Saúde, abade de Sandlm. aua ~ltlillmldade · e grandeza · l Feito o trajecto com relativa ~m!alde a t0d~4 as !~tas de MaQuand,o. a qualquel'a.,estran e1• f~cUidade devt<lo à grande fé qua 0 na Qitai rã tl •a • E! 1 ro, se ouve Ptonunc nome me animava., tu! em Fatima • , se e en, 0 • ·o! de Portugal é, em ger~. para 0 transportada. numa maca da ca-;;:Jet MartJ am a<l Je:s>,IQl - i'<ll' •presenta.r çomo pro~OUpo cl,. mloneta. pau o Hospital: onde "" a a esus>. · revoluçOes. Ai:(!da nc navio qu~ t\11 carlnhosamepte tratada peIlei>Qla de to<las as homena· me conduziu a Portugal, eu ou- 101! Ex,m~ ~édlcos e Servltas. aena tributadas à Mãe de Deus vi este e outroO: CQlllentários. · No dia seguinte, tnscrlta com o - u ~~~~ não prlnclplaram só- . Pelo qu~ diz respeito a Lisboa e n .• 53 fui colocada na ala do.> menta pa. manhã. do dia 13, ao sul ele Portugal é pos&lvel que pobres en.!ermos para ai receber lll!ill d"ura!lte tOda a noite prece- h ola aqui alguma pnrceiL ~te a benção de NoM<> Senhor que se <lent~ e que attnlllrnJ,U o auge, vertfade. Por&n, na sua ir&nde dignou ouvir 08 rogos de sua Mãe à meja.nolte, na proci&São das m~orla, é o povo portucuh genT , Sant~a em meu favor. Velas ,....._ conduz Maria, por sua te boa, dOCU, simples "' plectosa. com eleito, por ocaslto da bênvu. as almas pa::a o aeu Dlvtn.o . se a observação quotidiana mo ção do s.s. Sacramento, senti Filho. O sentido transcende11tal não tivesse demoiiStra,do ba,sta· não te! que transformagão em da maternidade de Maria COI\· ria Fátima para mo prova,r. Um mlm, que intlmamente meJulgue1 alllte ~m oferecer Cristo ao mun- povo que faz com t~ tão, vivl' oo curada. Já não 111als necessitei de do. Portanto, o oferecimento <1• seus exerclclos de piedade em amparo para, caminhar cessou a Cl'llto por m~lo da Maria parece volta da Capela elas Aparições tosse comecei a comer com apeconstltulr a maior lei na ordem e que se comove, até á$ lágrl- tlte ~temei parte em to<lo.-os acda. ll'f,Ça, Quem ama a M9.I:l.a mas, ao receber a bênção do SS. tos que os peregrln<ll! prl!.t!caram CQ1ll amol' verdact~lramente fi· 8<\cramento; um povo que bebe, no regressg. Entre êstes correu lltl nil& t!'rt:larll. tamb6m a amar çhelo de ~onflançu, a. água da Jogo a fama de que eu tinha sido a Eucaristia. A êste respeito é fonte miraculosa e que toca com miraculada e que se t ornava .fátlma u~o s(l urn sln>bolo mas a:; sua.-; recordações nos i>!s da necessã.rlo publlcar sem demora ta.mbtm 11111a grandiosa r1lál!da- lma~em de No'l'!a Senhora, nãQ esta grande graça. O Rev. Dtrecdt. é, nem po<le se1•, um povo revo- tor d~ Il<lS$a peregru1ação opQ.s~ juctonárlo. De uma coisa, porém, - ;;:! a. Isso impondo a espera de

• ~te especttculo grandioso e "-'• ..,....o atinge o seu auge, quando olfesce Vrelado eom o SS. sacramento a. e~a<larla da Bas!U"" ·-

::;,_~111';!-n~r. ~~1;1~m~~teF• ~ ~

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Oont!~Qtça, vieram a Fátlm\1 Pa· ra Implorar de Nossa Senhora a

cura de seua males flalel>s e mQ• tala. N•o é a Imagem mlraouion '!Ue se apr<>xlma dos doentes ~~ ttça lá em cl!na, elll lugar 'Niv~l. ao 1~1\Q do altu da ~-1111\Ca ~mas mm a: CU4tódlo. com N'~ Sellhor Euçar~tlco. Mac ria, ImPlora. e Cristo çolllp;>.deçe-se, Que admirável tnÇirn.,. ç~o do' !101111& Mariano! Na nosn. <levQÇ'iío a Mada 11 ~0 paral!l!ll jqnto do. · M~e _Ela ~ 11pe. Ui" 11ma er!jltura. aíndf. <tUI\ a lll•l.li · fllblim~ en~e. tOt:lat as çrt•tuE~ -.m•s per, ~a caml1

lllla)tt~~h\'. ~~~ iíilifl''al"l't ate o. t,rono de eu d(vtno l'!ll\o:

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entusiasmo 1litrapassa. potém,, fol1o. os limite• quando, no ' fllll ~'" t~rllnónta, Marll' é re~nll\1&11\a da Ba&Uica Pll.l'a a ~I& d" ApartçOea. A alegria c IÍ ll)Í>Uo II~U~uela Imensa. m11l· tldão s4o. indescritlvels. A es~­ &ua, ja·· 11&<>- é mat:lolra, parece ~r·~~t tranJformado em carne e tangue, Quantos os mllhares !le péMOq que enchem o vasto reGII\to, tantos os mllhare• de lepçOf! que acenam trenetlcamepte f.O som do cAvé de .i'ttl· 11\l> até. que a Imarem da Se!ll\O[I\ ~ tel!llll QÇul\11411 cte t<XIo &011 olqos dbs fllhos seus. Ao trl~n(o <la !;lio~>rlstla junta·ae 'o U'lunto da divina Mãe (..... ., tão g~ande, tao JP'ande !119, de.c~rto, n~ será dado ~

"º•

estou eu conv~net4o : ...., é que nem o t~oar do canhão, nem o rul<lo das m~tralhadoru conser;ulrão Jàmal$ an-.ncar do intl<lê t mo s es coraç 0es a s verdade s a11gustao da t.~. nU profunda· mente ane1ndas. O rentlmento reU~OSO dQ JlQVQ port~(UêS é a, baso . llltlll J~guta para. UIJlll qal)qi)ija, .flo1·esoe11te e ordena• d~ Vàl<l" PUQI!CI. e soql~l. F tl!ll3 ~ . um santqtr)o Naclonai on<le sobem ao C~~ suPll.,._ não ~6 _de interêsse jlartl· c111ar, mas também- de jn~er~sse Patrlóttcç, Quem teve a dita lle uqylr o ent11$1asmo çom qult ali se reZJ.

três meses, pelo menos, e nova consulta aos médicos que me haviam tratado antes da cura Fei'· t•l cmault~ . foi-me 'dito "" peloa retelidOs Médicos, que podia bem levantar as m~os em acç•o de çra.Ça.s, pois que nlo viam em mim vestlllio J.lgum da <IO&Il· ça. que me levaria em breve espa.ço d~ tempo à sepultura. OraçM pois s~jam dadas hoje e para todo a sempre ao Divina coração t:le Je!IUS e il. sua e Nos· s.1, Mjle N~ Senl!Ora de fAI\-

ma.

·

.

Nai r Estréia Brito

,

· POr

(!i~n<;lo: </'{O$s• Smhora do ROS<lriq de

to

D~

FATIMA

(Segue o atestado médico) cMárlo de Miranda deleiado de saude de Balão. - Declaro que Mariarlda de SQusa, solteit a, criada de servtr, residente em Fl'elxletro, freguesia de Camque ali <e pa"'-va. fut obrl(ado p!lo, d!ste concelho, sofreu d_u· a chorar <le cOQloção, nAo obs- rante alguns meses de uma ui· tante os m e ~ 52 anos de ida- cera no estOma.go, con!lrmat:la de. Nessa ocasião note! que não tlnl}a dor~• - o que para mim era lá UIUa graçv. •pr~ciável , e assim durante todo o tempO da minha pe~grtnaçllq COII\1 e be· bl como os que tlnllam saucie, o que, como disse, já h& 6 anO<! pão podia. -~. DeSde êsse moinento a minha ft aumentou, de maneira que todos os dlll3 rezava e pensava em Noss~ Senhora a quem pedia me curasse perque os médicos não conselulam f~r-me bem atrum, "lnll!l mul))er e fill).oo nova ~Milte flaeram \lllla 11ovena a N.• 8.' de .fátima. Já havia alIIUilli d'las que eu. vomitava tudo quanto comi" 5endo por tsso <llflcll a. 111\nlla, ~bslstêncla. Acontece11 vir vtsltar-me um amlio qlle, vejldo-m~ em tal estado, resclveq p(>r süa próp1ia conta. CP\1111\Il' telefôl\IÇaplente ·o Ex.N• SI'· dl'. ;\bel Pacheco que pron~ajnente se apre~ntou , verlflçando que uma opera ção unec!lata. talvez ~lnda f005e a tempo. Tre~ dias tiepols recolhi à C!IM de nllde do mesmo sen!lor; porém, era tal o meq estado de fraqueza que foi j>l"eclso ttt~r oito dias a tomar injecções. Pois não foi pcsslvel chegar a ter as conqlçõeS necessá-

~e Fá~ma

ria.s

p~ra

ser

operado. Foi eu-

tão resolvido fazê-la mesmo na.quele estado. Já há 14 dias que e11 não comia nem liebla, ma.i Margarida de Sousa ~mpre cheio .Je f~ e coragem .. . N,o m0111ento da operação e já Freixieiro ~ Campêlo - Ba ião na sala de operações ·•rltel aos médicos: - A S:r.• de Fátima venha. em voMo auxtuo e vo~ pela l'adlogratia, tendo freqüenmande um anjo de luz ~01· a que ~es v0ll11tos hemoptoicos e obtellacei,tels com o meu .mal, e J es\L, do resultados medlocres com o sela comi&"O. Neste momento n~­ tratamento médico. Segundo a da mais vi ' nem puvl; pels lá a t~oen te afirma depels de uma pemiseára do éter estava coloca- repinação a Fàtlma em Outu<la. Tuóq correu como eu pedi n bro cre 1929 sentiu-se muito meN: S.• de Fátima e eu fui me- lhor tendo depels disso apenas lhorando, mas aos oito dias de uma c1ise gástrica com saUva operado apareceu-me. uma bron• ensangUentada durante dois ou co-pneumoqia p<:}Q que fui logo três dias, melhoras que se foram jul(ado sem cu1·a. polo era já. p.centuando cons id e ran do -~ aclmposs(vel resistir. Porém, nun- t uaJmentc em estado de cura ~ . ca pela mlnh:t • ldea me passou Baiao, 20 de llfar ço de 1931 que morna. A~ar-dos meus • iO (l'aus <\e !eb:re n~o me esa) Mãl·lo de Miranda queçl ãe rezar e pedir à Senha- ' ra. de Fátima e a J~sus que me. . valessem; e, quando todos esGraças diversas peravalll a llll\llla morte. Nos,a ~en))ora 11áo Qll!s , que e11 morD.· } rene .llachado Santana '-fesse. Ain,da t!st~ ano ai nM Lisboa., de pOSSO Ir por me achar ainda H. Fernão Magalhães multo fraco, porém, tompleta.- 30 anos, diz ter sofrido violentos a ta. mente C\U'lldo da bronco-pneu- q u.e~ desdo os 14 anos d~ idade .. Por monia e oper~çào, pelo que mi- vezes ê:,;se~ ataques eram de tal maIlha mull\er a j vai com minha neira violentos que, diz, chegou ades.tlllla em pel'egrtnação levan<lo locar o braço esquerd9 que, só com umi lembrança em agradeci- gra ud~ d\!iculdade e gra.v~s dotes mento a N.• S.' de Fátima. Peçc conseguiam repór no seu l ug_ar, pl)"a Q\1~ & notlcJa, <!'esta granDtpois de ter recorrido ~m resul· de if&Ça. ~la, pubUcacla na • Voz tad~ a vários mêdicos , !êz uma 1\0da Fé.t!ma>, pola é aqUi conhe- vena a Nossa Senhora da Fátima ducida lá por multa gente. Deu.; rnnto a qual!êz uso da água do Sane N: se~or" sel lliT\ 5el!lPre per tuário. Obteve assim sensi ,·eis mel~opós. rdS que vem agradecç.r a N:.• S.• da. l:i\tirna. ~ Fo• ão Douro

E lá ficava explicando... e eu sala. Um dia tn.vet conversa com ela, a propósito dos Cl'liZ'"' dos e atnd~L l))e ~LTtanlel. qulisl · uma t~~l!<>na, pelo que tlcou mul· to gnta. a SUl!- alma de zelado. ra sincera. Da1 v!enu11 "" 1\00fllll CQnVQI'• sas ... cQnversaa de umas lá. des· prendidas do m\Úldo, d~s~ l!lUildo que promete multo e que pouco ou nada nps pode dar. Nptet um dia, co111 mkQa, Ul!e ela interrompia. multa~~ veus as palavras q~;e dlola. pau tossir. tOSsir, e que "" seus olhos clar06, tão meigos, se humedeciam de lág~tmaa; e... um dia <llsse-me tet· os pulm~ doentes. Depois em confldencla mais intima lastlm11.-se multo ao de l~ve que a maior parte d'l3 p e - . quando sabiam a sua cloenç~. se afa3tav&.l11 com receio do contágio. Eu senti tanta pena dessa uma sequiosa. de O$pU1tuaUdáde e que ti<> bem me compreendia, que ~lvt não fugir -dela nem que me u3alta&se o maior receto; flz <:, cumpri.

••• .

Ele? tle é um Espóso Cr uclft<a• do. AI mesmo sem t rabalhar J>Odo ser tltfll ... Olil.e: t preciso a111armos a Nosso sen/lor, nos t em:r>Oa que vfio correndo duplamente, J>or t~ós e ~lo.s outro& ... (llt~ 111m ·~ lembram dtle... Se e/legarmo• 11 essa jane111 noo ~emos ttezenas de alma• (llte vi· vt!lt e!lt reguu ao4 11us n•gócioa e tntertSrf&, ~- à~ 1HJI'JII J,'Wr do au~ íU9 ... aQs 1/lc;IO~ e IXI1• x~l s,m •e le~t~b!'llrem um mo· mento seotter (lltt JlOI' tlet mor·

'"*'

reu l"'•uaae RO madeiro d4 C1'uJ.

o nosso Amado .:RtfleRtcr; COl\VWiái!IOS, mail; IIII\ pouco lt, então l~mbreHhe se el11. queria.

Ir comigo a. UJil m~dlco.' meu conhcel.d o e amii'O ~ lhe fqj!r o f.I:<Lt41114'nW dP ~o-tllf~ !!1lB lllo poetem dllol' .& cuta. .EJa olllau. •ne com ternura e ~deu : Ni!o me Q'!m'., ·curl!r, tei•M mt!IQ 4~ !lfr~f' fBt~ Jllll (III~ ftnl!o ÇlÍ Mntro; tifo telitl · Olhei-a com ter~turrt • ·tldml· ttJ41/JD! Pok rim. se; a. mt4o <III!Ja

m

vlttmll, ofcrfÇII,·It em olll4"'4o 110

:Qeuo ae ~m!)r, J>Qr esta pt!$errs /lumanidade! . Que aerianw, n6,9, ao n4o hOil· ~ea.te alma• como a. 111a1 ~4o tlla necessárias almas vlt jmas! ... NO.so Senllor é t4o. otendirW.! ' tle chama-no• tod~ à s<rnti· Liade, mas pouco.t 3entem c<n'a-

uem ... Fa;;amos o posstve1 e o jmpes-

stvel para. alcançá-la. t ctl/fCil .. , ' teinpes ... Um é aureste, é dOZMosa. a subfda. J)a· dia note.\ ao sair da igreja que ra. lá, Q1lantos de•taleeímento3 ..• el!> n ão estava lá. Indaguei e quantas angllsti as intimas ... Olhe: apesqr dtsse ttt ulo de soube·. que adoecer._ e num mQ· rue11to l'IO~olvl ir vê-la. Tinha cmestra~ que me d4, Sou um po•

P~tssaram-se Wl.S

notado a morada, e né-ssa. nia · nhã !ui lá- Encpntrei-a risonha, assenta.da na sua cadeirinha de vêrga , tO(la embrulhada numa manta . Levei-lhe um punh ado de rosas freseas, pois sabia. que el3.1 gosta.va. de rosa• ·· · lancei-lhas no regaço e dis~ sorriudo: até · parece' a Teresinba com tantas rosas ... Ela 1iu e eu ri t íUI\bém. Depola, ouvi, com a alma. mergulhada de profUnda tristeza: · -sa·be? onten• tive muitas S\1· toclt{;Des, <leite! mais sa.ng11e... e aou! estou amarrada a esta. cadeira. .

bre bébt vacilante, que cai a oa. da momento :POr nao ter !óriJa para L!ndar. Porél1t ... Vo!lta!!e n4o fal ta t o senhor ·ajuda 3tmtpre a quêl1' tem 1>oa. vontade, Nós que somos ~11U$nita.s, !4· çamo-nos os oontr(L-~ sqs d essa~ alma• grandes! - heróicas de virtude e santidade! E

assim, creta, pa.ssaremos

t.t

n ossa vida a atirar ~maf 14 Pa· ra ci ma, par a o C~u t.

Páscoa, 1935. U~n r,equeno s~ldado.

de Crl.ltq

Indiquei-lhe o Crucl!íxo e dís- · Rei. AS MAQUINAS DE ESCRE;VtR- POPEM-SE A,$SE· MELliAR MUITO NA COI'ISTRUÇÃO, MAS OS SEUS RÉSU{..TADOS SÃO :I.IUITO D!Fili.\EIUJ!:S POR ISSO

u

PREF!~A

A

UNDERWOOD"

ve~ho,

ho]e, testemunhar o meu públi· ÇO · r~conheclnlcl1tO a N-· s ; para estimulo de todos os ~flltQs, para

· Conzp o vo~sQ P~ód ê /{rufo!·••• •

n~ entanto, 1161 graça 8 genlileu, 111• o faiem tão ad~rt,vgl, lr~nsfor· !'lf.r~e-Uo, i 1J!edida que os anoa forem p•S~flld~l.,,.

M•~·•• pó•!ju• não C~J!lpr~ •$õra 11111~0 UIJ!

111

11111111 1111111111 111111111

11111111 11

1 1 11111111111111

de

não- é todo o ·pó d' arr.oz que

a mJqha cura, pelo que

'"Kodak Junior

I

620>)

J!'lfl Q~tor CQIII •1! Uq~a fo~ajj . t•lllJ& IH!rão, no r~, ·. ll!l'o, l!ntral! tantas ·~~rda~~·· !ll! v0f•!lii1A!!!Ilq '

i: llolll por•• UJ&l' a6"l•~l4

«V51UCHROME» t J>~la eteJIIIIY~ de Kod.. e fUII P'!l,s Buli exce. lanlt• qy&lidad!s i!>i'IÚI4nia voa Impede de perder esua, p~O: ?óa, ~P V~9•t• ftf.oCral!ao.

.

Fát imru! N4o deseja. entrar p11ra os cruzados aa. Fáttma?>

se: Crucificada ... N4o o 41ma •

Solrlmealo alertno

convem para a vossa ·pele

L:r.PIVE·R

'

Eu conheci a Maria de Lourdes â porta da tgreja de ... , com 0 seq vestldlnlloo prato mo<le&t\1, e um véu sObre os cabelos de um )ouro do11 rado. Baixinha, pequenina, maa em z~lo lllulto gran. de, .. não delx~ndo p....ar ntncuém sem que 11. sua vp~!nha se não ftzesse ouvir : cCruza.dos da

1

so·

fK~,

Uma alma vitíma

- ------

QUE SER,VJI,J DE 1\lOD.tLO À MAIOJUI\ DAS confirmo como ~~munlla presenciá! tudo qu~ to !L me11lna SUf.S CONCORREN1ES! Na!:r Estrêl~> BrW> declara na sua narr11tlva deSde o lnlclo o.~ ao ·--As • n tes.,.;p u n k·elll!o$oll· .t 1'1 u•~•·••••L.• ·B .....< u•VUJ-1 a. 5 6'!·L l.!ll!bii!~II!Í•:r•elet• a 42 5 f""'l 111111 regresso da peregrinação. Com - Venho roga: .o. favor d~ .P~bli- à custa de grande dores, diz t ç:r-lhe; tôda. a. fam ília, após a qual o doeAtq que Portugal se cunrá !'('r meto efeito, na ida, o s<;u aspec\Q de · moribunda e a sua prostraçto SJ!lBASTIAO PE OLfVEIRA car na. c!Voz da Fallmal,\ mu1hs::un<L! siclo ordeqado pelo médico que deve- se encontf?~ ~elh-0!,• prpme~ publi- . de Fátlm~ . . ,. era.Jll tais que se recelava qual- ., graças que por htt~~'São de N.~ S."- ri<t "'Jltrm a~Ccer Pe .ca ma. dura nte uns car a. .sr.a~~~~ tot~ tliS'M""J#lj ., '" ;. ' • " .t, T. uér acoqteetmento grave, mao • cia. Fit.un<~. me t.ém,..~u:to coD,c~dlda,. ~eis me~t$' pCJÜc!) màis' Rij menos. beledtnent.o . .t"oi ....d"e"'"'ú óVo ~ m!dfcaw Como que em sonl\0 de n\ará- após a bençlo do B.B ..SolcramenlJl~J· _liii__JJ(QmatO - Scbastitmo Nogue~r(l. . Não se re_signando, porétn, com t ,P que r!àl:l. lhe. encoJttrou jã. , ,êstigios al .. - RQgo a. publicação do seg umte; oçdcn1, pois ê pobre e necessita. de guns de tubarouli»:e~ l:J;Qjo ~llCOJltfa.• vllha transtOT'IllOú·"'·l'll• a Ima- to tu<lo mu<1o11 como acl!na se~ . Margarida. de Sousa, solteira , ..,,. t\Vo~ da. Fáiim<!ll: «~Jari~ do Ho~ trabal" • r pa r• seQ suste_ntQ, recorreu •Se perfeit.ólm~t~ bem t;om.9: se, nad:i cem o·a Ralnlla do Rosário <1e criada de servir, l'esldente em ,., '' · ~ ~ O Pároco de Sandlm FMtma 11uma MAa de l><lu• oom Fretxtetro ·- CampêlO-B\l,lão, diz sário Guitna.rãcs - Moução, agra~ece a N. • s.a. da. FátiDl!!: a. qu~m conf\ou tive$$~ tidol.l ~ . . o Menino Je~qs nos Bra~. eqneter t!4Q urna úlcera, no estOma- a. N.• ~enhora; da Fátima. uma. lm- ~ sua ~<u ra. - D . 1-.{BleJtil :rbtdt}:r(f~ c~ lJt6iUzs; Art~r da MaunMo Saúa,, (!fec!da J!elo fU!IlO e pejo· tempo. JÓ q~e m\lito á fe~ sofrer . .Vu- portante graça. temporal q ue; por sua. No 2.o dia, diz, conseguiu já. le- Algé$, tendo implor.a!;i() Qo ;K ... ll . gel'11tinlca, ~ l>íYl!Tll Allfllilll r ante muito tempo prOcurou ·na Jnaten,a l intercessão f!lcªnçou do vantar·l!e , ·e x6 dias depois, seutin- S.• da. J1á.tima.. a. cura. •de sua. aobriestava diante dos meWI ol))os, mediclna a cy:ra. de que necessi· Cêu ''· do: 10e já. · bem. foi -para o ~e u tra- nha Aida. A. Ara.éjo que tinha. e unl•me às Ol'l\ÇÕ\l& do povo e tava. De:saptmada P91' qu~l n a- Suma. carla. ,vinda de Vagos, balho numa fábrica da.- Vista· Alegre. U.Ql eE:zema. na. c~bet,a, alcaQçou a e11vtet uma prece al'llcn~ a<> · SOfrendo. durante anos, terri· da t-er coreesutdo eptregou-ce dil-SC, tm resumo, o seguiniç: Emi- - V.: MaritJ de j 6sws - Cumi~ira , graça que deseja.Ya., . favOr que y~m ,céu pela mlnh" tem~ e peia. veis dores no abd0ll1en, consul· a tJ'.o. s.... çie Fatima a cuj o' San- lia Hosa de J esus - Vagos, trans- te.ve .seu !\lho J oaquim prestes a agradec~r a. ·N ..• S... d a Fátima. , minha. pátria, to! vários 11\é<llces, que me re- tilirto toi i•eeebel' a bênção d'o s portava à cabeça. um ~so apreciei· mOrrér - duma. grave queim.._dura no - D. M·aria da Pf.l"ificaÇão, - ~:;.. celta.ram ml!ltos rel!lédlos e vê.· doentes . el'Jl Outubro de 1929 e vel Ue .~tdubos para :mas terras quan- rost.o e no peito. Tendo .recoqidQ a_ , cand~rão, teve sqa. mãe: prestea â .A ~V91 cl• l'~tima» ~a pu- !'11>0 tratalllentqs, m~s sem re· por cuja iq~·cessão obt eve a do deu uma .grave queda. que lhe N.• S.• da 1'âtitna. e tendo obtido a .morrer. Invocada. em seu favor a. ultado sat1stat61io, antes pelo sua. oura, contirn1aqa ~lQ E~ .~~~~ motivou a. deslocação de alguns os- cura. d~srj~da, yem agfil;dQC~~ ~ fa. pmteeçã.o à~ N.• S.• da. Fá.tilqa.. ob., l>hc•f•o ele maior tif•cem 4' 'eontrário me faziam vef que me :tas •. Lt:;v;ldo~. de JlOYO ao seu lug~ ~ar.. . . . . , , teve a graç.a. que. s!~j ~va ! que ~'luf l'qrtucal • aquela • .., que 111 espeava a sort; de mini\~ m~ç. méct,lco que a. trawu . ~ - D. ] oaqum a G1l, - Lema, cs- vem f-gra.decer.<f anúncios de mais valiMos. raleclda com um cancro utcrl· ~~-~,...;..-~----~--------~~~~-~ creve dizendo o seruinte: c1francisco ~ l nn5 llarit~, t:lli Purif1'cil(ào Go'· no; 111as punca d'esanlmel, pels Gil. dQ~ .Moinhos de C~rvi d e , ~ncondinho~ -Lisboa,, quçre qC, .aqu i sej~ 1 ···r~::~;;-;:··::~;~~:;"':·t~. .empre esperei na· protecção de tra.ndci-se gravemente doent~ ' foi a 13nutlr.Jatb. U..'lla '8ta{..a. espiritual que N.• s.• que com razão é çh~ lllaarti11o• r~liwio19f; llá sompre Coimbra. . consul tar um especiali~F-ta JN.• S.• da ,Fá t;ma. a;!ctnç.ou pi:fa UUJ 11!1 11.. <l!P.ú<le !lllj entermi>S,> gran<le va•itda<:le 11a "UililQ ·cwe decljlrciu ~Jicont.rar-lbe prióeipios pobre descrente inte~Q num b05pi.. Em 9 de Ab~ de 1933 ÇOl)S\!1· C t áfíca». de tub~ rcuto Se. Uo1a.. sua. i~nã. ven- , tal de · Lisboa. e - qu~, b1aaf~m~~ de tel novamente a mlllha médido qu~ o mal aumentava. de dia pa- Deus · e das 5;aisa!l !Santa s~ Pãssado ca assistente, d!': Ester Vieira. ra. dia, recorreu a N.• S.• da Fátima. ,algum tempo. media:nt, aJ~mat ora:• . NQvo q:ata111ento e nova atll· a q"e~n Puplor_ou para. q u~ do ~~u . çõ~ a N .• _s.• d~~t -F4tim& feitas por ção. Então formei o propósito viesse o +emêd1o q ue ua. terra. nao lpessoas de(hcadª's f«.up~.rpu ! JAÚ~~ de ir pel!.'loalmente à Fátima vien con tr~v&.: Feita. uma. novena por d~ ~a; e Ct< Ae corpo,, , · ._sitar Nossa Senhora e pçdlr-l))e "' minha cura, o que• fiz em 13 d~ ~~lo ~ . 1~33; no regreSiiQ apresentei-me à. Ex.•a Medica, que, depets dum exame rigoroso verificou com espanto que estava completamente Cllt~d~ , SJO prtssados dois anos, sem duran .. te êzte tempe ter tido dores, a-pesar-® nãg te1· aplloaclomalli ajkit'lfis(].Sd"oJ.., alc11111 remédio, J)erlo<\o ê~te que lulgo suflclant& para cimflrmar J'átima, converlei os peçadore•! Nos>lt Senhora tio Rosclrio de Fdtim11, salvai-nos e salvai Port~tgal - flc~rá com a certe•a d~

,

S6 <IS bOilf çÀsu

OS NOSSOS CONTOS

ti~ ru"li~ (f!WIT~o~ 1/ln~llll. ilrllg~

\

que não

tefD um pó especLal para cada pele

q{{Q'[gg~(

desanimem n a.5

suas doenças ou aflições e se voltem para· .\quela que çom razM ~ CllíUI\1!-<la '- a Saúde dos enfermos - a Consoladora dos Aflitos.

LÚrii,.IA·~t: AO CON~U~TA~

•5tll.VIÇO Ofj DE" Bf'LEZA,IlUA

~AQ~IVA DI!' CAllVALHO N .• '207 •

Braga Ana Benta.

Q~anrlo g6ri~'ült!Q, .lata ele .rfinhas d~ ~~va o

Gonçalves Sam~aio

1>.

,'

LISI!.OA•ONDf' ~E-IlÃO I"ORNE:CIDAS

SolriiiiHIO DOI IUI81UIOI TODA~ A~ INrOI!M~CÓ!';-~ PE-LA (Do sr. Seba~~tlão de OUvelr~. R. do Farol, 99 - ~·oz do Douro, YOLTA DO COIIQf;IO. fOi recebida ne&tll Redacção a çarta que a seguir transcreve· _ _ _ _ _,__..,.,....,.,__...,.._ _ _ _ _ _....,_ _ _ _ _,_ mos.) ~.. . Com~co-lhe s para que llle <16m a pullllcldade que en· tenderem a arandlosa graça feita i>or Nossa Senhora de Ftt\!na, confolll\e pa,so a • narra..: · . ftavi'lo ~ ~no~ que ~\l ;;oírJa l)orrtvei!Jlente <IQs l11testlnos e eatOil!ai"'• a-pesar de ter consqltallo ''ârlos és,,O!allstas e to. mado já uma farmácia de me. dleament-os ... um dia, em 10 de Maio de 19S3, a conselho de minha mulher e dumas senhoras d~votas de N: s.• de Fátima, fui confessar-me, o que já não fazia há 20 anos, tendo jà feito alguFUNDADA EM 1756 Plllll novenas em honra de N.' Senhora. Em 12 desse mesmo mês seguia em peregrinação à Fátima onde recebi a Sagrada Ccmunhão. Era tão grande a minha fé que, quand·o cheguei . à Cova da Irja. e presenciei o ;

OS. ME~HORES VINHOS

Companhia Velha RUA PAS FLORES, 69

IC~ol; \Joúled, ,P, ~ Gt!f•H-!.iJ!o•• ' '

Ô que acontece às cerejas,. a irá,~ dum. a vão iadas.

PORTO

I


VOZ DA FATIMA

:O .Z.

••

,

. ela·

.

'

Página dos CRUZA.DO·s

átima

'l " '

DM,mMPUJ Pm·os CRUZADOS "Yem e se~ue·mel..., PliiDfemos árvores de fruto . No mesmo di a de Julho dést e ano, receQeram o Santo Sacratnento da Ordem, ou, como diz o nosso povo, toram feitos padres: Em Lisboa, um fidalgo-engenheiro portuguts, que é jracte franciscano. Em Paris, um sobrinho do Pre· s:dente da .Repúbllca, sr. Lebrun e um filho do antigo millistro da Just i ça, sr. Pernot. Em Lü!e , (Fra11ça) um rapaz rico de Marrocos, antigo aluno da Universidade de Paris. Em Br uges (Bélgica) o antigo presidente do miniStério da Chi · na; que é também trad.e benedi-

Nem iodos os leito~~es oaberão gue em França -,-um país de euju imoralidade• se fala .tanto ~ hil cinco universidades que nio ~cuatam · cinco reis ao Eata&. . . · · São as Universidades Católi'cas: suatentadas- pelos p~ditó­ .tioe gue em certos dominaoa se faz~ril naa igreJ&s, e p.or donati:voe e legadoo. :' Essas .universidades · têm os seus laborató;ios, as ~uas biblio-

~eas, .. os_. aeua hoepitaia, ' as suai IDatemidai;le_ à : E estuda-se ne!~• pua sacerdote, médico, advol:a.do,. e.ngenheiro. 'professor dot lliceus ·oU das eacolas superiorea, jornaliàta;· -comercialista, · etc. Alguns doa maiores nomes d&. ciênéi~ 'réirutam-ae entre os

:t>rofeasorea daa UniverÍidad.ea Católicai':de ' França. Citemos, por exemplo, Lapparent, Rouaelot, Meunier, .Branly que ' é um doa inventores da ,feleira/ia sem Jioa, etC: · · · · tino, A maio completa das U, C. F ranceoao é a 'de Lili e - deviCristo vence! Cristo . reina! da ~neipalmente aos dois cristãos género~íssimos que foram Cristo imJl"ra! Notemos, a propósito, que o o médico Camille Féron e o indu•trial Philibert Vrau. Eia 'urgente livrar a juventude das uniVersidades do Estado número de frade s beneditinos no mundo é ho;e mai s de dez vezes e do· seu enMno maçonizado, liberal. . matar do que era há cem anos. Os dois homens de Deus meteram mãos à obra. Só Deus Há cent anos, os professores da fabe aa dificuldades com gue lutaram, e a guerra gue os maus Universidade de Paris diziam qu.e o Cristi anismo estava na agolhes fizeram. • • ni a ..• Desenvolveu-se uma gran'de campanha pedindo a todos. riQuem. quiser jazer profecias, SE: m correr o rtsco de .se enQaeos ,e po'Qres, gr&ndea ou pequenos. ·a eua esmol,a . , . Os : católi,:os ..frailceses souberam correspoúdc:~. e o dinhei· 1/<lr, pode · rf.izer: cA Igreja será pe~egutda. mas nunca. vencida-.. 1

ro 'co'meÇou a 'apB.recer •de todos os l~d9s. Só ' o clero do n9rte .da ,França' concorreu com uma soma ~ue hoje: valeria 1lem 8,000 contos. ..,. · · Os' católiCos leigos· su~screverám com quantia não inferior a 2:5~0(KJ· co.~tos' da ', nossa , moe'da' ~ctual. Tudo .isto passOU·SC há uhs· 60. anos. . ~ ' Quando. oa católicos comPreendem . assim os seus deveres 'ele contrib~ir para i. Causa de Deus; oe Seu~ inimigos Pouco lo· gt'arão- cóns~.gui~. . · Notemos ainda · que. nessJs tempos, tão · dist~ntes ainda do &olchevismo e · da falta · de . vergonha dos nossos dias - Poucos se eonve~ciam de que guerreAI a 1 1ireia é cavar a iuína da pró~ pria· Nação . .

· Pois, apesar disso; a Universidade de Lille . fundou-se, e, com. el~, lJlâÍ~ quatrO" Univeraidadée:. . Sabendo · destea .exemplos de ' generoaidape, . haverá, 'all!\lm po~tU~.âs - ~ue 's e re~~e ·a ser·Crü.;od9, p_a ra .honr~ de Deua. e oalvaçã? de :Pórtugal fi ·

O.· qaie ,nós

m Jdicos descobri1'am Jui ª-'lOS q 1tc umas substducias cllar11adqs Qitauli?laS ·sàOt indlspe nsát?.c is para se ter boa saúdo - e algumas até P!Jra se poder viv,r: ·~ .Muitas - crilln ç~J s 11iio se desc ,wol· vem bBm.oo porque não tomam !!.itaminas em q«artJidade bastante; outras stio 1'aqttft i-cas - e raq,fliticas fi~ carão ·t6d~ ~a· y ida~ pelo 1n esmo mo· Jivo.· . A s ·vitam iu.ar t,contram-se principalmen te- nas l10rtaHças ; 'N O bacalhau, na cMne, 'llOS ov os. nQs jr_ l(tas, 11as sêiJreas c 110 leite . Mas o _p ior ·é · qt( c· qua11do se está a coziuliar, .o calor Nestr6i t:w itas •. 56 p ndéssem os co me ~ só coisas cntas - -era uma bele::a. p or causa das viltHili,as . Net~ Jwma se P.f r· dcria~ se uão tivéssem os de recorrer à lareira. ;•· T dda a gimte está 4 v er.. porta,llo .. que devemos c~ me r 11_mita frr~ta .. nutila t~lfac e . mwto pepwo. tn1lltos tomates, et c. , e ttlilo isto cru, para lhe aproveitar bem as vitamilms . As cr~tl ça S 1 p_ri11cipalmcntc1 para

O gesto praticado pelos Apóst olos. que deixaram as suas rerles para seguir o Divino Mestre - será sempre- rep et1do no mundo. pelas melhores inteligrlncias e pelos cort:tÇ6es 1nais generosos!

.Pit,lliiao dos.«Cruzadós de

___...,...........,___

F'rederico

Ozanam.

u m dos rnais admiráveis católicos de acçc!o. Aos 20 anos, fundou as

Conferências de sao Vicente de Paulo.

Trabalhemos, sem \ demora. para reàltzar o de~e;o expresso do Santo Padre Pio XI: não ha-

ver uma só paróquia, que n ão possua, pelo menos, uma Conferência Vicentina.

Recomendamos o caso ao Rev.mo Clero e a t odos os católicos de verdade. 'As Cun!erênclas são escolas aàmtrávets · para formação qe elementos (masculinos e Jemininolii para a Acçao Càtóllca. QUI ; 'f •" Pensemos errt Deus ·e nos poUma. associJ.ção a UxUJar da cAc- bres -e . n4o nos deixemos ft· Uma Pêssoa de .- 70 anos cocar a dormir... ' meu àurqnte ' Ufda a vida alt- ~o Cat6He& :PortUiUe&u. ' Digamos com9 o sa nt o FredenLentOIJ ·<<>m -o ptlo 'de cém mfl Q..ut 'nttndlf ' rtço · O..:anam: quilos, mi._1sepa a , cartia cpmp!eta . dum. CO'I71..bóio de mercado- ;. 1.~ - PromOl·.er : a. sant.U caçlo dos cFu·se multo mal no mundo; . _ taça(noa nós alaum bem!) rias. Em tr.~tlia os alimentos cruzados de 'l"'tima.: tttgeridos ato aos 70 artoi pesàm ~ 2.• .:._.InterCeder Junto de Nosea. Se-de ''Pittma. pelas neoeasidades ' 1800 vezes: mfats . do qtte a pes- nhora d&' Acç&o Catõllea, especlaünente eaí soa. que os cooneu. · Portu1at; t . intere.SIGnte ver aindc& a . ~:o'-''Oolt-~. tsl!ttllilmel\te dllé:l" oraçio ~ - .:,Re1!' ·esmola, -com â. Aeçl.o lista dos z;drfos allm8tllo.t.·

comem·os

aos. outros

·MólsfSêllhóra de fáliína »

Pelo ·... , _. ... . :. ... ... 22.500 Kg, Carne · •••· : .. : ..• ...... ··18.000 Kg. Oves •...... '" ....... 12.000 SáL .: .•••. .'• .'.. ,,. ... 1.750 Hg. A.gua, ... ou ·vinho ... 25.0.00. ! C'ouvea.i i'tc . ~ ...... ; um camt4o. Etc., etc.

Penseinds , ufn pquco 11a gran,merct ·I,{Ue. nos ·faz Deus Nos~o. Senhor. dando ...nos tanto sust ento .. . · . E 'r !embr<Jrno"nos ta'!'bém .de Q"uantct suor · e ~ quanta c.anseira 1ufo , ca~ou ~ a tantos hbmtns,· a a"Zimrnta.çáo de 11m só!.. , · Teremos dirula cora.g~m - para. mandriões?/ ·· · ; Todo aqutzs qtte nc!o qttere traQalhar. passa a i-vida a. sobre>4rrelia:r o tra!ialho dos homem, '"'"" irm4o•· - e . não lhes dá, nem._ .· pode .dar,• nenhuma compensaç'do. ' . ·. . ~mcs todos obriga.Ç<io de trabnll'l.ar. < o \ ·l!omem. mais •rtco · dêSte JnUndo; que é o americano .Rockteller·, tinha tanta obrigaç4o de traballtar com,o o mais pobre dos nossos nnhOes - se tle náo ·tiv'esse ';a cOm-'o ·tem, ·96 anos ... ~~~

1er

Cat.Qlte& J'l,ra. a. dJlataçAo do reino de Oeua; · • 4:. •- Orar Pelos Cruzados· de FãU· ma. -e pela.s almas do · Puraatótlo, es· pecla).m,ente , doa Cruzados . !alecldos: pel& con\ten.lo doe pecadoref, pelos d.oentes e p~- tOdas as neoe6sid1\des ehplittuata e lteJnporata recomendadas & Nqua. Senhor~\- de , Pât lma; pelaa mlAOrea entre criltios e 1nftéis, especialmente nu colônlas pbrt thruesas.

.-

Que 1u1t8 . ser ~Cru~:ado~ ? .

Cuata., ape~ as o aa crliiclo de 20 c:ent a.vos (doi~ ' tostõea ) cada. mês, m,enoa· de um centavo cada • di~!

-~.r.,

-ui

~~;: 1 -

fé r

«Crutado»t ..

pois . ané-i-s

O P .' José Sarto fOra · eleito bisPO de Mãntua. Veio mais tarde · a sentar·se no trono de S. Pedro, com ·o nome glorioso de Pio X , de santa memória. Na. primeira vez que viu sua mãe, disse-lhe, mostrando o anet pastoral: - Olhe, mãe, que lindo anel que me déram! A· santa velhinha com os olhos 'cheios de lá!Írlmas, retorquiu-lhe: -Sim, meu tUho, mas S€m êste, tu não terias esu!

Os

~) a.' aàt~afi-o PiópÍ'Ia,

ttJ a. a:tórt~~o de Deus, .prosperidade d a. familla. e da

S~o as famtllas crlstã.s. sáo as mães pledo.sas que dão bons padres à IgreJa!

.

200

Os filmes do ano

eecuaoe;

_.b) bemfeltorea . os que cont ribuem ~ Conclulmos h oje a publico.çlo dos com a. quot& . mensal, m in1ma. de 50 fUmes d& époe& fl)lda. · centa.t'O!I; • &lllln&la. as peUculns toleráveis c). ordln4d.o! · og QU~ con\flbuem. paro. adultos, corn 56lld& formação com a. quota mensal mintma. de w crfstl. . cént.a.vos. E • • aDstana os filmes ab$olutamente condenávet•. O Ladrio • • - Uma cstr!la de eintmo. -- Jorre e Georaln& • - VOo •Se algum: 1 não .a.uere ttaba- ~ \'ltorioso - Tar.tAO e & compa.nheira. lhat, não eoma.!:. --selo a& pala• Amantes fugtttvoa - As mulheres e vra• tortes do AP.ÕOto!o S. Paulo .. n o tdolo - O Tio Oantbnl - o banho numa ·. das sttas t'!<>" n?tifveis , ) : ;-11~eres de Suze.na. -J O Judeu Suss • - H a.t'old missionário * - Eu !ui uma. e&Eplstola.s. pta. - Tourada. no Mextco. - Va tiCa'E acrescenta aos crist4os llUt (0 Ano San to ) - A Viuva A1egre I ,no • • - O mt\ndo em marcha. • • se afastem dos· preguiçosos•. pa- • :90. Oruàdoa de P4ttma. e~ge-se 'Oltim& hor& - O preço de umã. vi·1 a _ ..que tles se envergonhem e apenai: da. · • • - Jane E?re • -- o - ~1 dcs • 1.• ...:::.. que procurem viver crlsti· Mend.la::~s - ' Chamn.da. de &OCOrro emendem. mente; ~ . ~ Oramo. de Lourdes - QUem conhece t preciso que ninguém ·tgnore · 2.•.!....que -paeuem pont ualment e a e&t a. mulher? - O Fa.vorito da R a1· vue . a· preguiça t · um dos sete re.apectln. quota. nhll. • Loucura. americana. - O homem sombra. • - Férlns ·no. Montapecados capitais, e que t tczmnbn.- o ~uctante de campo • - Em bóm ca mii.e de todoo os v!elo.!!> • má. companht"' • O tango em O ocioso é como as ~anuuessu­ Broadway • - o Rei dos Campo& Elislos Atrl bulações dum . cba.u!l cur gas ou bichas: est4 neste mun~e - Gól&oia - As Pupilas do Senhor do só, para cl1upar o sartlúe dos Reitor - OUve o meu comção - DaJ?.ú blo Azuf • -:- An.tatcib.H, o Prelú· outro• ... -Tod.o a Cruzado tem direito a~ alo do lfu'erno - Escola. de Amor • Horrlvel pecado, vergonhoso · 1.•-Receber•. todoe os met:e.s & • - A profissão de Ann Craver. • ~leio- o-da P,egúfÇaf.· Reba.t.e F-.tso· - A CamUUlo do Cé.n tt· •Voz cta. · ftt1ml»; ., ...., dá. • - Sem !amUtk. - ' Déde & c.• ~ 2.•- Puttctpar na. missa q ut; dl1· • • - O rei do circo · rtame,nte ee\. celebra elll Fátlm~ pe.. Ltm1tadll. MUsica. ç Juven'u~e • • - Oaalno do lu tntenQOca da. Pia. Untlo doa Cru· Mar ., - F1el ao seu amdr • • ·c asa ..-:' Internacional - Ascensto à. BarbCTi· s.o-Parttcipar nas mtseu que em na. - A única. mulher ·- o Fan ta~ma. tOda.s. ·~ Dtooeses ae celebrem · pelis de Creatwood - As• de Espàda'8- o lntenç.Oes da. .. Pla. Unllo doa CrUZA.· Roeirto QUebrado - Amores de SChu doê· bert"- * - V I.\'& Vi11a..- · Paga.ntni-à.PÓr j:2ttermJnaçi.o , est at utária, a d~ Cavo.lheiros de Ind Ust ria. • - Nlo sou d!lia. pa.rte du receitas d.a. Pia. Unf4.o um · anJo . • • - Serunc:ta. .lua. d e mel Um dia., o célebre apóstolo dos I;ÍJrlo •Pl1ea4u na. celebraçlo de Mir;. -História. dum Oorldenado - Oiro Sa.bet a.saoblar. Joana? • • - o Fa.t lom.~s de Viena. Qe Au.tri& . que sas , por ' tnted~o . dos Cruzados. yortto d& Rainha. • -uma Yal!:1" P&· foi o P.o ·Âbel, disse no aermio: . 4:.o-Part1etpar em todoa O& actos ra. tl - O corcunda. ttV6t lOis ma-u· eok'pP- nue os de · piedade .e Caridade reallzados por David. Golder • • - o homem e o ~ou uat1 ,. intermédio da. Pfa Unfdo; mar - o espresso do Amor • • 1 Tatolfn t • 5."-LUCT"a.r trezentos dlu de ln· Marquês.. . A fO rçn - o nono convi· Uns ~ficaram mal dispostos· oa.' d.Ul16%)C:ta. t6da.s as vezes que recl.tar, dddo - Se eu fOsse o patrão • - o trq:i tiv~ram vontaile de rir. ' . naa oonc11~s requeridas, algun1& das iutmta:o púilUco n ,o 1 - Escândalo • - Uma. mulher paro. d ois • • - Ali•c(Já. 0 vou mostrar_ continuou ats\llntes jaeulatórtas: . . o Fu-~OU& Senhora. de Fát im.a. pro- -Bi.bã. e os q uarente. ladroes gitivo de Chlcngo - O Clube da Mel :l. o • prêg~!lor. Põem.se aos ratos bo-- teltel o Santo· Padre.. No ite • Amar e Cantar • • Mi· l oo • eu~enenados; --él~ comem.nos, - c:Nosaa. Senhor• de Fit im.a, proe morrem. tegel o no1ao Eptacopado e o nosso liom\rta por um di& - Mademolselle Ztú. ·- _A Dam& das e&meuas • • clero» . ' E pree iso que os • ratos sejam - c:Nosaa Senhora . de Fi.tlma, pro- - O Abe.de Con &ta.ntl.no- V=tmoS pa. ra. Ho llywood • -- A Idl.de PcrlgOI!lo , tnÚ.ito b·u.Tto.s tlara. comer assim o teâ:ei • Acç4o Católica». • - 5itl!c;mla. }\Un11ara • - Turnnd ot, TeJJ.~DO" '<J.Ue "lhel ' !Lpl'C~ta_m. · \ e.o- •Golar tU graças e prl\·llt:giOI Princesa da. Chln 3. • - o sr. dr. e o ctOra. a vós, ~ meus ~Iihores, tam- ctue• a. sànta. Sê, J1 tQlicltadf pelos seu marido • • - Som a ras de Paris l>éru l'Os apresén-.am l'O. ncno nio PrtlladOa po!1:u gueteJ11, v~& a con~ • -- O Ultimo milionár io - Te.lh& "' • der 1 !?ia. Utülo doa cruu.ctos. - VmlL noite ~o Grande H~ em pílulas más ~m jo1·D.ais e e'm ·A• •PtAOal lJi. ft.leclcta4 · poderio rústica, te! • - A volt.& co mUndo' ém so mi· liVros... Vós engulí-los, e morraiS tàtn.Wm. ser inacrttas, deadt" que al· nut.oe, - A not a. de mll • • Século envenenados: ' ruem paaue pot· elu a nspectlva. XX - Manequlne de Nova--Iorque • • QUÓta. • ·• , O Prtncipe Jol.o • • - O Pdnclpe " E ·. ainda. por cima ?. comprais o J: .um ex.c.l&nt-e meto de aufraae.r da Met~~o Noit~ - P. · 1 ri"sponde veneno com o vosso a inheí'ro t a1 almu dos mortoa,.._ lntcrevi--loa na Serena.ta de Amor Cb:!.r!le Chan (!Ora Oi rn.tos fizeram melbo 1· fi· PfA UnUo, pols . Ustm lhes proporcto- em Londres, eW. . • · . narn01 a CODlPflrtlctpa çl o em tnüme· ·a•a•a·a•a•a-.·a•a•a•a-.•.-.•ri'_._.....•!.Y• iUr..a: ~r ISSO l'OS 'so1s ma1 s ~· l;'I.S mluu, ctlePrando-}le urna. todos

1

os ruza dos

de Fátima

.

7IIGú ~ípúlcw . qM.e u 'Uitoó I ...

•úeid.!ll "~ i~~ éle!t-

ot

cUaa' no Santuirlo ·de "h.tima.

do o pais. elji11al.

E~ agora, em nom'e de Deus, mi os à obra! Para glória da Igreja, para salvação de Portugal, não desanimemos!

I

Cost.,ma diser um ardoroso paladino da Boa·lmprensa na nossa terra que «quen1 não trabalha para a imprensa católica, não vai para o Céu!»

.

Uma santa verdadeiramente "católica 11

POSTAIS premiados Foram premlad os, l!CiUUdo as lota· rlaa desde 20 de Jull1o a 18 de agos. to. mais os eeguJn tes postais Uustrados da. Editora. cLun:

sas com mais leyeza, elegância. ma.ts Chie!,

1

e.

,. ,

-'-Meninas, têm de traballJI,r. até às 11 horas. • ~Mas a que hOrllll tvOU ~~. · chegar a casa? -Que querem? Se vocês nlo> e~tão contentes, .não Imaginem que a mim me diverte estar- 111 gastar tanta electricidade. · A D. Maria Lulsa velo pr'O?U' o vestido. Que horror! Está um ' verdadeiro saco sem !eltlo!. Dés· ,cosa aqui! Aperte ali! Não aca~ chape tanto o tule! Faça. as CÓi· 1

(:ODl

lll4.l• . •

1

... --Não

cana.

9 de dezembro. Primeira visi-

bastaram 0<1 ser~! .. , Nem o domingo todo. No at e!ter. trabalha~ febril-

ta à modista do Ribeiro da Cost a. 11 de dezembro. Outra visita à antiga modista da rua da Prata, que n ão concorda com as ldeas da modista do Ribeiro da Co.st a. 1 13 de dezembro. Inde~l sões . · ' Faz-se o véstido em tafetá. verde ~mar

ment-e.

Não .., pode. perder aquela · freguesa! E ela tem um géniosinho! .. . levava atraz de Si umas • póucas!.

ou encarnado?

15 de dezembro.

DePOiS duma noite de Insónia toma-se uma resolução. O yestldo será encarnado, feitio princesa.

en~

teitado com tlfle. E pronto. A D. Maria Lu!sa Já não POde mais. • 16 de dezembro. o marido zanga-se, acha multo caro. A D. Maria Lulsa teima que só quere aquela qualidade de seda, para o vestido, mas... vá lá, POde '

Nova noite de serão. Mas lá para as 3 hora.s as pObres co.sturelras já. esgotadu adormeceram 'Com a. cabeça em cima do tafetá encarnado, 11.ue lhes estraga a vista. < • • • Deixam-nas então dormir ' ali mesmo, nas ·s uas cadeiras, du• rante wna · hora. Então, saco"" dem-nas, acordam-nas, cl'ão-lhes café bem forte para ~ animar• -Vá, pequena! Não pregues êsse tu! e assim. Leve;r.a., ele·n n. c\a t que se .Quere. .. · · . . J

comprar um fOrro mais barato.

Aquele marido! ... se tOSse para ,

•• comprar um automóvel não reE como a D. :Maria Luísa, 1\ll•· gatea-va. Mas como são coisas ma. reünlâo elegante, entre vá: para ela, ~ o que se vê. rias senhoras suas conhecl4as ..., 17 de d'ezembro. Faz-se a en- · gabasse de lhe terem !elto -~ comenda com certo ar autoritário; a D. Maria Lulsa está nervoslsslma. ~ preCiso que o vestido esteja pronto no dia 23. ~ preciso... Senão ... vai-se a outrQ lado ... ~erc~bem?

vestido em tão POUCO .temPO: - Vêem êste vestido? diZia ela multo satisfeita. tócando na seda. encarnad·a.. Reparem bem. Tem lmell&> trabalho ll está multo bem feito. Pois não ,leva,

r

ram: mais de cinco dlãS a fatê·lo~ de Mis o

oexta·fclra atê '1\!l!ttli. QUE) Clf Jlatàlfiél COm ,. modista! •.. 18 de dezembro. A modista :-"Então nãb ,lrie admiro ':Que que tinha. recebido onze enco- SeJa .tâQ encarnado, Q aeu. vestLmendas nas mesmas condições, do!. · · chamou as costurelrltas do ate-' -Como? Não percebo. · lfer, pobres . ra.parlgas magras e -Mas é multo fácll perceber, pálidas, com mãos de tada e as·... Se torce&Se êste Vestido verJl"Cto de tuberculosas. melho êle devia destlng!rsanll'lle, -Meninas, costumam fazer e sangue das pobres ~ure1· ra.s! ••• ser ã o a té à s 8 horas. Hoje tem -E quem é a senhora, par& de seroa.r a té às 10. me falar a.sSim? grita. a P\ltra, -Mas eu moro para o Alto levantando-se, furiosa. do P.lna.... 1 ••• Quem oou? .. .- respondeu a. ,.._E eu em Santos! .... ' dona de casa, vagarosamente: -E ed no CamPO Grande! ... Sou mulher, soq mli.e,. ~ ®11 , -Pobres Jl"!IUena.s!. Mas 9 cristã! .. , , que se há-de fazer? , PIERRE iL'ERMITJl · j

~em . avenfuram~as ••. :

--------1 Foi no temoo da. Guerra.

_4.. Joana. Silva. tinha. lA. trb f i · lhos - qne o mesmo é di:r.er , a sua. earne e a. sua. fazenda. - Que ~i m~~p:u.es .tinham :tornado um Lá. ficara m os três. Eram todos muito amigos d a. mãe, Q.ue 11a.b ia. como poucas olhar ;pelos f ilhos

' ' !Fala.-se agora mu'ito na. Eubidlff do. P!Í_Ucin~ Otão a_o, _..•_r.ono d;> p.~ ' '-'''-~~ t z:m. H ã treze anos ESt!V~ ~le p.a ~a. da. Madeira ~og~. se.~ pa.i Q lpt~l'&dot: ~arl~( · .a ,

,,F,'el

e pela casa,

.

Antea de êle3 morn rem, ela. fartou-5e do chorar, de afiiç.io, sobretudo nos dia~ em que o cor· t·eio pa.ss&\·a. eem trazer noticias, e ongrola.va. ao paasa~: :pei• :port.a : cAma n b iL será.!. Depois, chorou de dese~pé ro 'desdo (lU O um d ia. o r egedor lho entrou em casa. comovido, e começou por exola.war : •Pobre mu· lhQu~i" morreu de desgOsto. Um aa.nto sacerdote fes-lhe c:om· J)reender um dia que l á. no Céu os má.rtires andam -.estidos de bra.nco, e que as lácrimas da.a mães caem como pérolas aõbre aJ euas ooroJlS glorioeas. Ena:inou·lho a. r ecitar todoa os dias o Stabat Jlatu diante duma. imagem muito antiga. de N. se. nbom _.. du Dores. Em aeguida. explicou-lhe que :no sa.crirício d~ Missa., como no da. cruz, oomo em todos os aa.crifl· cios e- em todas 8.:J cru:;ea. deita· -se um pouco de água. no et.Uoe. antes dé oferecer o sangue... Quando aqu!le homem de Den!l &e foi embora, a. mulher. ehvolla no eeu Juto pesa_do. eata.q, um J)OÜco menos pálida. E murmurou lentamente: -.. Jl crn·at:entou1'ado 8 0 8 oue t1to?am, p orquo élu l eTã o i:O ru ola.do•t ,

1. 11,

----------~-

AFRANÇA ADAR-MOS LIWES

Umtr frase do Príncipe tlttio

1

31

De

us

~

ao

s~u.

c·,

povon,

.Carlos de Áustria. tinha procm-a., do d~re nder os ~us aúbditos ~ e-speci almen te, as crianças e ••' ~· ~ colas! _da. a~ãG maléfiǧ ~-Jojó~ pJ.nÇOll1Ca.9 •.

Como os leitores se i:lev~ re-,

eordar, o impei:ador CarloS ajiae-: ceu n a. Madeira,. ~ aí morJ::eu p~ dosam~mte, cop10 um bom ~·cristãó1 ~ um m ártit: p eJa su:~~ pátri:t-c~'.

nh

U

d

ma ma ã. e 1922. um -padre novo e um _p~ueno d!)s Bens p.ove anos elléatntuhavam·se para 0 u.n.. t · · d6 N Scnh d M u a rJ.O osse. ora o onW, ~rto d~ l!'uncha], ~' peld 'êa.minbo ian:t ~qndo g têtço. ~ .voz alta.

O peqQeno ..._ yia-se quê estav"' do~inado por uma grande dor, E • · 0 · · t:a ·o pnnc1pe tao, t !J !•C~I:Wn te er a o . ~ u preceptor.<i: • N" · d ao se ~u~01a. o que &eu pa.i costumava. ~r: c(A a_çntc ttãtv f«< d eve qu.ti:riu·.. QuaK-do ·. ~KAec< , a

t d d° b

D

·

6 't10n a 6 om. 1ko! ~ a ~elto:J tudo é p elo 1n elho1J Mas hso não impede gue ~~

ja.

m1l ito

natural..

-.poquentadoJ.

ÇOmo 6

-

A bou. gente da. região sa.údá a

passagem p ecl~siâsti~ e o •U Nem todos sabem que a pala.: discípulo,- duma famili.., qu~ tôil.; 10.095 10.094 e 10.096 ; 2369 Em França, freqUentam os sevra católico quere diZer univera . g~~ ~ aÇO&tu,mar&( jit a ~~e-­ sal, tsto é, que diz respeito a todo - 2368 e 2370; - 3 137 - 3136 e minários teológicos 10.000 alunos. rar. 3138; 8576 8575 c 8577. Segundo esta proporção, em ;Feita. a oração,- ilescem d&; novo O 1nUHdO. Ora. como prova tte que assim.. Leiam a notícla. publicad a. na. Vot Portugal devia haver 1.750 semi- à: cidad e - ~ ~pre 'eoitª"~~ ~ é, acabamos ae saber que a aâmi - da FUttma de agosto e di rij am-se os llarlstas· teólogo.s. rdvel História de uma Alma. es- pedidos. n as condições Ind icadas, pa- Ora devemos estar muito àquem têt\0~ Y árias po&wa.s til) lhes dirig~J crita por essa meuina tllo sim- ra a Edttora cLux• - Rua de S. Ju- desta. cifra. r)ols que o total dos seminaristas tK>rtugueses é de 11o P~ir notíçias fio enférmo: ples e tao extraordl nária, que foi ll!o, 142 - Lis boa. 2.760, que na. oua. grande maioSanta Terestnha do Menino JeO padre diz que sa'r& meUio1 ria frequentam ainda os prepa- parar com a. naa. Etttio o sus ...:.. e'tá traduzida em nada ratórios, · cipezl nbo Otão ~l:lSpOD.da; - ··Q u 1Mnas. lle. .H Unguas! Nêsse. ltvro: que se l~ com o no~ inte~:es.sam. Ql ~!fpai. ~Í-ªtt· Em português, há duas edições. maior encanto, Santa Terestnha do 11-ÓI a r t.t'AT.1J Bendi ta seja a Igreja Católica : conta-nos a sua vida, para obe- é comparável a um ;arci.i1n onde Sa os cat9licos pedir~m e.s rtecer a uma ordem que, no con- desabrocham as mais belas !lo· rrNo,vidades>\ aos yend(l!lores, Admh·ável ~.templo Oe fé .ao po~ vento~ lhe d!ra a núldrc superi o- res da torra! muitos que as não trazem tê- det: da. ora.çãoa. e de filial Q)llfia.n.. ra. ' E depois, no Céu, elas ficam ça em Notsa. Senhora.- o deMa. · EsUi o publica dos 101 .!100 exem- sendo, j unt o ae Deus, os noSsos -las-ão sempre a-fi!!!-Qe ~.2fa­ criança, ~d r1Ullanbã por-r~t VISADO PELA CENSURA plares. •••odelos e as nossas 'Drotectoras. zer~ ~ p~.:·- ~.. ~r~ imP o 116 ÁuatriiJ . '

:Prin.

···········"'·

;

.'

que vá tazer novo corpo.

Parece que já não ~nbalh:ln!ll tão bem! ' . E veJa lá, preciso do . vestido' Queria então um vestido a n. depois d'e amanhã sem !alta.! Marta Luísa. - Minhas PObres rat>artgaa, · 3 de dezembro. Salda à Baixa hoje o serão é ·até às 2 horas. para ver bem o que se usa. multa. pêna. mas põem'. s dé <lezembro. O Ramiro Tenho -me e11t.re a espada. e a i>aredel Leão. , -Até às 2? Tem!JS de Jo!tat 7 de dezembro. A Casa Atrl• a pê para c~a!

2.' - Escrever para a administração, enviando listas de .p.essoas, e . suas moradas, que têm alguma probabilidade de ficar assinantes, se de cá lhes mandarem a publi'> ·, caçao. Escusado será dil<er que o nome da pessoa que enviou a lista ficará no mais absoluto segrêdo.

Fátima

moda. · ou ... quási;

Í .• ....::. Procuràr as pessoas, persuadi-las com habilidade do seu interêsse .!e do seu deverl . em assinar o jornal ou a revista. ~ ;rendo-lhe apanhado o sim, escrever à administraçiio, dando os nomes e as moradas.

11- Direitos dos truzadot

--'----'?"'--....:•.....,._. . _.,

na

destoar dos chapéus. ou que já tenha sido escolhida POr aquela antipática da D. Amélla, que só tem gOsto para. Isso e para mais .. . nada. Que sêrle de desastres é preciso evitar! Mas julgam que é tudo? Estão multo enganados ! Temos ainda o teltlo, o enfelre, o fOrro. etc .. etc. A respeito de preço ... lssq t com o marido.

_Pode-se -proceder de dois modos:

d C

nho...

Ora veJam. Pode-se Ir buscar Depois, com. a pressa de aea-' um a que não dtga bem com o bar, cortaram-se demais as tatom da pele; que já não esteja vas das mangas e. lá teve de. ae

;

-Deteres adireitos

'"

~

escolher cOres.

Renascença é uma interessante ilustração, que sai duas •vel<es por mês. Custa 9$00 por trimestre. Papagaio é um semanário que está fazendo as delícias da peq~enada. Tem muitas côres, histórias, anedotas, adivinhas, etc., com o Pai Paulino, o Sabichão em calç~s pardas, etc. Cada número custa só 1$00! •A administra~ão de Renascença e Papagaio é na R. Capêlo, 5, ·2.' , em Lisboa. Se pedirem a qualquer das empresas um exemplar para• propaganda, recebê·lo·ão sem demora. Quem angarrar 1O assinantes certos para Papagaio ou Renascença , terá direito a uma assinatura de craça, da respectiva publicação.

..

m•-

Mas, de que cor há-de ser? 20 de ·dezêln))ro.··os 'festldos 1!: um problema difícil, J.>-t!l de vao andando ;ma~ aevacart-

meses •

Pi.tr1&.

' a) remidos os que dito uma. sõ vez

direito.

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~ ~J &

Es,écill ' 1111 'c:Cruzallon

;a

1 de dezembro. ASSlm tem de ser, a, ~30 A S€nhora D. Maria Lu!sa obrigam. quere um vestido e está no ,seu •

o~ seminaristas têm maior obriga~ão de .trabalhar pelo Rei"o de Deus do que qualquer outro le1go. _ Afpirantes ao sacerdócio, de~e?' ~rocurar supr1r pelo seu l<êlo, ' o tempo, que as ex1genc•as do estudo e da idade , lhes · fazem, íamos a diser ... perder para o apostolado do Rei de Amor. Além disso se desde já forem trabalhando na vinha do Senhor, vã~ adquirindo excelente prática. Poderá tomar·se a sério a vocação sacerdotal dum rapaz que quere ser padre - e se desinteressa dos progressOs da Acção Católica, da Boa Imprensa, das Confe· rências de S. · Vicente de Paulo ... ?! Nlas há duas obras que lhes estão especialmente indicadas. A p.rimeira é a Órganin~ão que é a base sobrenatu;al e· financeira da Acção Católica Portuguesa - '! instlumento providencial da salvação da nossa querida Pátria. Há em •Portugal, e no seu vasto Império Colonial, uns 3.500 -seminaristas. Se êstes o forem todos de verdade, e cada um organizar: uma tresena de Cruzados, passará a haver mais 45.500 Cruzados. O aumento de receita será, no pior dos casos, de NOVE CONTOS por mês. Mas os seminaristas devem também compreender que espalhar a imprensa ·católica e angariar-lhe novas receitas - é uma das maiores necessidades dos nossos dias. Um grande bispo niio hesitou em escrever: Se fôsse I preciso fechar uma igreja para fundar um jornal católico', 'ell ftiJr-hesjtaria, e a Religião nada perderia com isso! Os nossos semlnarlstãs tem, pois, um e~tcele,te po de- ac~q. -41ara as férias presentes; angariar novos as· sinantes para o diário católico de Lisboa Novidades e para as publica~õe.s também católicas a Renascença e Papagaio' Novidades (Calçada do Sacramento, Lisboa) é o gran· de órgão católico português. Interessa a tôdas as pessoas e a tôdas as classes pela diversidade das suas secções. Custa 18$00 cada dois

· E mostrou-lhe a sua aliança J)O(lerôaarilen· te·Serve _para' . pro.rnoYer . ' J de casamento. b J IL salvação ' do próximo, ' · ' c ) o triunfo da. Igreja.

se desenvolverem b'cm, para gq;;arem d ev em eomer muit a boa. saúde··fruta. se a sua idade o p ermiti~. Mas, para se comer f ruta é prcct·· so, ant es de mais nada ... que a haja ! Os agricultores devem.. {Jortanta, plantar com entllsiasmo o maior mim ero aJ .drvorcs de frtllo . E 1làO se devem d em orar, po rq ~te um" árvore, como sa.bem, Içva tttuitQs a nos a crescer. Q~t c tn planta 11 ma drvo re f ru tífera - é ~tm benemüito q~te traballla pa ra a felicidQd e dos outros e p g_rg o vigor da Raça. Os q uB tra11sjorm arem êsle_ belo pa ís oNde as frutas medram viçosas. mw: grandioso pomar - 1tão pPde deixar de ser Jou11.a do CO!'!~ 11 m per.dad ciro patriota. , E 1uio perde o se" tempo. porque as fndas fre scas, sécas ou t~:m compota.. co~stit!iem um excele~~te tJegUcio . Até j~J: d oer o coração G- carestia da jrrtta cm Lis bQ~~ e em quási to-

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Ano Xllf

FiHm:t. '13 de th(túbrG tle '19~5

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COM APROVAÇAO IM.re(:tor

e Proprtetárto: Dr. Manuel Marques d.os santos

·tRÓ·NitA DE FÁTIMA (13

de Setembro)

J~eregrioação ~iocesaoa ~a Guar~a Doi• factos. ambos importan· tea. 'mas de índole completa-

•ente ·dife~ente. tornaram assaz ..sinalado o dia 13 de Setembro· dêste ano: a grande perefinação . ofici~l da diocese da uuarda e a piedosa trasladação doa resto• mortais de Jacinta Je Jeaua l\1arlo, uma das três ·testemunhas das aparições, para o ccmitérig paroqu'lal de Fátima. Oa peregrinos da nobre diocese egitariiense, que eram em llÚmero &uperior a cinco mil, eeKUiram para a Lourdes portu&Ue&a, parte dêles, no dia I2 de madrugada. em três combóios tapeciaia, pela linha de Oeste, até Leiria, e a outra parte, na tarde do dia li, em centenas de automóveis e camionnettes. O organizador desta grandiola e imponente manifestação de piedade em honra da augus_ta Raínha de Fátima, delegado .fara êsse efeito por Sua Ex.c~ J{ev.ma. o Senhor D. José Alves :Matoso, ilustre e venrando Bispo da Guarda, foi Mons. Cónego António Pereira d.e Almei· Ód, Vigário Geral Substituto e Stt.relârio paTti.cuia.r do mesmo Ex.""" Prelado, que não se poupou d uabalhos e fadigas para que ela fôsse coroada do mais tisonjeiro êxito, com~ realmente foi. . O primeiro 'combóio, fo~ma­ ~o em Celorico da Beira com 'mais de oitocentos peregrinos ·:daquela região, era presidido por êste distinto sacerdote'. O segundo combóio, também :c om cêrca de oitocentos Pere. grinos, partiu directamente da ~uarda sob a presidência do ·~irtuoso Prelado, que era acÔmpanhado pelos revs. Cónego dr. Uoão Gomes de Carvalho, Juiz prosinodal, e P. Alleu dos San'tos Pires e P. Adelino Alves ~enro, respectivamente vice·-reiJ_or e professor do Seminário ~aior.

·

No terceiro combóio, que transportava ainda maior número de peregrinos, veio a presidir Sua Ex..c 1• Rev. Ul• o Senhor O. João de Oliveira Matos, venerando Bispo Auxiliar. Os dois primeiros combóios ~a peregrinação diocesana da Cuarda chegaram a Leiria às primeiras horas da tarde, ten~o sido os peregrinos imediatamente conduzidos em camionnette.s para a Cova da Iria. O último chegou muito mais tar~e , já de noite, e com grande atraso.

Duranle a noile . Antes de se miClar a recitado têrço do Rosário que costuma preceder a procissão das velas, todos os peregrinos, excepto _,s do último combóio, que só chegaram ao local das aparições cêrca das duas hc: .lS da madrugada, se reüníram na ~apde escadaria da Basíli;a, onde Sua Ex.c1a Rev.ua o Senhor D. José Alves Matoso lhes deu a bênção. A p:~cissão das velas, que decorreu na melhor · ordem, cons· tituiu um eapectáculo extraordinàriamente deslumbrante e encantador. Para isso con -:~.reu também o tempo, porqu~ o vento. que até · então soprara com certa violência, amainou entretanto e :. lua iluffiinava com o •eu pálido e suave clarão o :vasto recinto sa&;ado. Tinha-se incumbido de fazer a prêgação do têrço do Rosário, durante a cerimónia da adoração nacional, o ilustre Senhor aapo Auxiliar da Guar<:b, n· as, deVido ao atraso do combóio em que vinha, não poude cu pri::- êue encargo, em que foi Nubstituído pelo ilu3tre e \"tne'"<<<ll> 2xdadn a~ l.euia.

tão

Celebrou a missa da comunhão geral, às seis horas, o rev. P.c Manuel Antunes, sobrinho de Sua Ex. cl6 Rev. Alll. o Senhor D. António Antunes. Bispo titular de Ribma e Coadjutor de Coimbra. Cêrca de vinte sacerdotes, revestidos de sobrepeliz e estola, distribuíram pelos fiéis, durante longo tempo, o Pão dos AnJOS.

Comungaram umas dez mil pessoas. Pouco depois das nove horas, celebrou mis. 1. de Pontifical, na altar exterior da Basílica~ o nobre .Prelado da Guarda. A missa dos doentes foi celebrada pelo aeu dedicado e incansável Coadjutor. Deu a bênção aos doentes com o Santíssimo Sacramento Sua Ex."' Rev.- o Senhor Arcebispo de f.vora, ' O. Manuel Mendes da Conceição Santos. Celebraram-se ao todo, nos vinte e dois altares do Santuário, aprOxinladamente trezentas mtssas. Ao evangelho da missa dos doentes, pregou em língua portuguesa um sacerdote inglês que tinha feito os ~cu., estudos no Colégio doa lnalesinhoo, Clll Lisboa •. e é actualmente pároco de Leicester. A alocução ent.iio proferida vai publicada noutro local.

1mislêocia Assistiram aos ácto.i rdigio. sos vários grupos de estranjeir ... s, entre os quais havia frê:.nceses, alemães, inglêses, espanhóis e holandeses. To 1aram parte nas procissões do costume cêrca de cem bandeiras, quá.ii tôdas pertencentes à peregrinação da diocese da Guarda. Entre elas estava também a das criadas de servir, sócias da O. P. F. C. daquela cidade, q-...: tiveram na Fátima a sua primeira reünião colectiva. · Ao grupo das criadas de servir da Guinda em número de quarenta e seis, vieram juntar· -a: muitas outras da Figueira, de Leiria, t.vora e doutras ter~ ras, que perfaziam com aquelas u~ total de cento e cinqüenta raparigas. Viam-se entre os peregrinos várias r -~ giosas de diversos lns· titutos revestidas d ... . : seus hábitos.

Uma

cura 1·

Depois da bênç:o do Santíssimo .... acramento aos doentes, l. ..• pál'al:tit.:ú levantou--c c;a maca em que jazia, e no meio duln grupo de servita.s que o aco~­ panhavam, ~ ·-biu cvm desembaraço os degraus da escadaria da Basílica, dirigindo-se para junto da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, a-fim-de lhe agra· decer a sua cura. Um"prótestante do Pôrto, que tinha ido i Fátima em serviço, converteu-se, abraçando a fé católica.

Olpóslolo

~e Fálima

Assistiu a esta piedosa cerimónia, assim como a todos os actos religiosos comemorativos do dia treze, o rev. dr. Luís Fischer professor de História Ecle;..~:Stica na Universidade de Bamberg (Baviera-Alemanha). O piedoso sacerdote e sábio professor, qt:. ; cot., a sua pena de ouro tem enriquecido a já vuta bibliografia de Fátima de numerosas obras de profui-tda erudição e alto relêvo literário, é, como se sabe, o autor duma interessante biozcafía, em língua alemã, de Jacinta Marto, cuja trdução portugueaa breve ... ... n. te será dada à estampa . Aa wande amUro de F átirn.a

···· · ....... ····~·····

ECLESIASTICA

Emprê:sa Editora.: Ttp. •União GrA.rtca.a R. santa Marto 1 158-Llsboa.

desejamos a · continuação das suas melhoras e uma feliz VIagem de regresso ao seu país, pedindo-lhe ao meamQ tempo

~ I A ·J ~... . .

Admtntatrador: P. António dos Rets

Redacção • Admln.1atraçlo: cSantuir1o c1t. Fá.timaJ

que, de futuro, todos os anos ti ma ,_ a terra dõs seus e nosnos proporcione o prazer de o sos encantos. vermó8 durante alguns dias entrenós, na .teqa sagrada da FáVisconde ·de A1onldlo

Vamos hoje, como prometemo.i, da de de «frades> protestantes ... examin:tr os selos da nossa. reli- pois acabaram por se PJI.SS'Il' com gião, a ver Se descobrimos nela armas e bagagens para o catoalguma nota que se não encon ... licismo, até com o jornal que U· nham! tre nas outras. Estas coisas sabe-as tôda a Em primeiro lugar, notamo~ isto: que a rellgiáo católica é a gente que lê; mas a êste respeito, 1mica, entre tantas, que se en- e claro, êsses protestantes que contra. em tOdas as partes do ~parecem cá pela nossa texra a pescar ingénuos, não dizem nem mundo - e sempre a mesma. Vlmos que há centenas de sei- uma palavra. Ora agora pregunto eu: havetas protestantes, que não estão de acórdo umas com as outras, rá qualquer outra religião, que nas nações chamadas protestan · possa apresentar um livro como tes, porque a maioria dos seus aquéle a que me refiro? Há. alguma religião que vá pehabitantes professam o protestantismo, divididos por essas lo mundo todo conquistando as- · centenas de seitas. Mas essas sei- sim a tódas as outras. elementOs tas. quem poderá dizer que se delas e dos melhores? Não há. E nc.tem. que isto que er.contram por tOda a terra, eo ~ mo o catollci.smo? Algume.s nem se passa ag()ra é o mesmo qul::l conseguem desenvolver-se na..s sempre !ai! A Igreja católica, em próprias nações onde nasceram, todos os tempos, em todos os poe têm esca.sso nUmero de ade- vos e através de tódas as perseguições e lutas, nunca deixou de rentes. Os católicos são cêrca de tre- ser isto mesmo: o grande foco zentos mUhõe8, não há região.do de luz que buscs.rant os melhomundo onde os não haja e inva-· res espirit.os de todas as outras dem as próprias nações protes( CotltinHa na z.• pdg.J tantes. Assim, para citar um exemplo só, na Alemanha, onde nasceu o protestantismo, de 60 milhões de habitantes, mais de 20 mllhões são católicos. Há rellgiõe.o;, como o budismo, que têm centenas àe milhões de ,... .>.. : ' ' aderente3; mas onde se encon· tram? Em determinadas terras A «Vor. da Fátima» é ;.:.,. do mundo, como na tndia, no Japão. Mas quem encontra essa a public.ação de maior religião em tOdas as outras ter·· ras, como encont-ra o catolicis- tiragem em Portugal. mo? Mas há mais e muito mais curioso. Em agosto tirou 309.278 e o- catollcism<>; ent~e tódas as O túmulo elos pequenos videntes franci~o e Jacinta no cem1tério paroquial de Fátima religiões, é a lmica que conquis- em setembro 314.633 exem· ta aderentes em geando quantidade a todas as ould:as! piares assim distribuídos: E notem muito bem isto: quan.- I do digo que o catolicismo conAgo•to Setemb. quista aderentes a tOdas as octra.s religiões, não me refiro prO4.128 4.193 priamente aos missionál'1os. C01n Algar.ve ... efeito, podiam dizer-me: - Que .16.810 17.160 admiração! Os missionários vão Angra .. para o meio dos budistas, ou dos Beja ... . .. 3.986 3.986 Oferecia um aspecto de~veras cabeça, o rosto, os olhos. a boca go que souberam que se tratava pretos e selvagens, prestam-lhes singular o cortejo que, pouco de- e as orelhas da criança? Porque do corpo da Jacinta, comprt- serviços e ensinam-lhes a doutriBraga ...... . 68.359 68.741 pois do meio dia de 12 de Se- será que os seus traços flslonó- miam-se, respeitosamente, à vol- na, não admira que convertam t~mbro, atravessava, para as micos Pstãü ainda claramente ta do caixão, beijavam-no e to- alguns e mesmo muitos. Bragança .. . 9.149 9,093 bandas de oeste, as ruas ae Viia l econheciveis, a-pesar-da cria.n~ cavam-no com os seus terços. Não. Não é tsso o que mais 1mNova de Ow·ém, em dU·ecção às çn ter monido com uma pleureNo froutispicio dêste modesto porta considerar . Coimbra ... .15.184 .15.487 montanhas de Fã.tllna. sia. pw1.1lenta e de o cadáver ter cemit~rio de aldeia estão escritas Estejam atentos: publicou-se 4.000 4.000 Os aldeões que se dirigiam pa- sido coberto com .;~l abundante? as seguintes palavras: êste ano na Alemanha um livro Évora ......, ra o mercado semanal da vlla, Não serâ isto o principio da NO .;; ossos que aqut estamos, n:uito interessante. Chama-se Funchal .. . 18.826 18.893 paravam, admirados, os seus veí- glorificação d a criança que pasPelos vosSos esperamos. êle: Homens que vieram para a culos e olhavam cheios de curio- teu a sua curta existência na poQuem teria jamais pensado Igre;a. E quem são êsses homens? Guarda ... .. 30.990 31.027 sidade os quatro automóveis que, breza e no esquecimento? Que que o séu portão seria um dia o autor do livro reeolheu as sem a habitual Yclocidade, mas significa a. celeuma que. por tOda transposto por um Arcebispo, ai· declarações de 42 convertidos, to- Lamego. 6.4671 6.804 lenta e solenemente, passavo.m o. parte, se tem levantado acérca guns Monscnhores e numerosos dos gente culta e todos da actua10.931' 11.770 Leiria .. a seu lado. desta humilde pdStorinha? Não sacerdotes para sepultar os res- Udade, homens e mulheres de será isto a confirmação das suas tos mortais de dois pequenos e nossos dias, que contam porque Que significaria a4uilo? Lisboa.. .. , 7.871 8.047 Na paxte poste1·iot do primei- virtuC.es c graças? pobres pastorinhos? Para ~tes Iol que deixaram as suas reliro carro ia. atravessado o quer No últlmú dos quatro automó- eleitos d'e Maria, mandcu S. Ex.a. · giões e se fizeram católicos. Portalegre .. 7.687 '7.748 que fOsse, coberto com ricas e veis iam os pals da Jac1nta. A Rev.ula o Sel)llOr BisPo de Leiria Pois bem: êsses homens e essas prec10sas colchas de seda. senhora Olimpla. Ma1·to levav~ construir um singelo monumen- mulheres pertenciam às mais di- Pôrto ... '· " 42.466 43.268 O dito carro era guiado por os olhos inundaaos de lágrima::; to. Que flagrante contraste en- rerentes religiões, uns eram pro32.604 32.942 um cavalheiro de apaJêncta di:;- c o cot'c~.ção a sangrar pela re- ·tre as outl·as sf'pultm·as rasas e testantes, outros budistas, outro3 Vila Real ... tinta. e, a seu lado, ia sentado r!ovação aa sua dor. Esta crian~ o sepulcro do;s; dois pastorinhos! judeus, outros mações, outros 9.615 9.864 um menino dos seus cinco anos, ~a era a sua fiJha predilecta não cExaltavit humlles - exaltou os não eram nada. viviam sem fé ,Viseu ... .... que segurava n~ mãos um gran- só por c<4usa da grande graça humildf"S). · nenhuma bem determinada - e Gc e Uno o 1amo de flores. com que foi distil1guida por N.10 Logo que o caixão da Jacinta todos foram acabar, quãsi todos No segundo can·o iam· dols S.l- Senhor<.:., mas tambêm por caus.l e a urna que continha as ossadas depois de longas luta.s consigo 289.073 293.023 cerdotes de sobrepeliz c estola tias dores e sofrimentos que a de seu irmão toram colocados e mesmos e com as familias, no 3.598 3.598 branca, no terceiro. algwnas 3e- sua m1ssão celeste atr~iu .sObre fechados nos · respectivos gave- se1o da nossa Igreja Católica! E Estranjeiro. nhoras, ~. no quarto, dois mo- tódn a sua fam1lia. tões, pegou o Bru:âo de Alva!âze- não eram pretos ou selvagens .ca.- Diversos 16.607J 18.012 üestos car,1poneses. A ecu ladc sent~va-se o ma.r i· re no lindo ramo Qll~ trouxera. çados nos sertões com presentes o cavalheiro de aparênc;a dis- üo, Maauel P~dro Marta, o ln- e distribuiu-o pelos cll:cunstan- ou serviços dos missionários. tinta. que guiava o primeiro ca1·- ~eHgen~e aldeão que, com olhos tes. Todos. desde o Senhor ArEram pessoas cultas: êste era. Total •. 309.278 314,633 1·o, era o Barão de AlvaiJ.zere. A penetrantes, julgou os &cont~ ­ ceblspo até ao último camponês, médico e professor de universicriança sentada ao laào era seu clmen~os de 1917. e que viu nas receberam uma flor como recor- dade, aquêle era um poeta de faiilhinho Lms Miguel. O que o aparições cic Fá1.ima o decio de ô.açáo da «Florinha de Fáthna>. ma, aqueloutro um aspirante de Ba.I·ão conduzia. debaixo de 1icas D~us numa época em que tõda Isto não foi um entêtto vul- marinha, que é hoje contralmicolchas era o tesouro de sua Ia- a gf'nte os encali\Va ainda com ga.r, uma u·tste separação em rante da marinha. japonesa, e milla, o invólucro mortal de Ja- .!lcepticismo. presença da morte. Radiantes de ainda outro era sectário Ilustre cinta Marta, a mais nova dos N:lú ·será. jâ isto uma parcela alegria, salram todos dali na duma religião da 1ndia, depois A c<Voz da Fátima~> tem tantas três pastorinhos aos quais N." <ia recompensa divina pelos mo- convicção de terem assistido a perdeu a fé nessa religião e Senhora se dignou aparecer, em, mentes àe amargura que sofre - um acontecimento extuoordinâ- andou percorrendo insatisfeito centenas de assinantes que nunFát!ma, no ano de 1917. mm êstcs pobres pais, ao per- rio, a um espectáculo que hã-de muitos erros que se ensinaram ca. pagaram as suas assinaturas O caixão que encerrava os res- manece1·, qual rocha altaneira, constituir um marco mtllário na na Europa - e lá foi cair nos qqe, com regularidade, rec~bem tos mortais da Jacinta fOra pré- firmes e inabaláveis na sua fé e histólia da . cSanta Criança>, br~os amaráveis da Igreja cato· viame)1te enfeitado e adornado, na sua crença, no meio da l'es- quanào, wn dia. as suas virtudes ltca, e fêz-se padre, e Jesuita, e já há anos!!! com extremos d~ carinho, pelo sac:l. das opiniOes'l L certo que a fc Voz da F átiman e solrimentos, a sua missão ce- hoje é professor numa UniversiBarão e sua famllia que seguia o cmtejo ia subindo lenta- lestiai e as alttsslmPs graças de dade católica de Roma! não faz cobrança pelo correio, no terceiro carro. mente pela estrada alcantilada. qlie foi cumulada se tornarem J M vezes há conversões que dã.o mas conta com a generosidade No segundo carro, seguiam o da Serra d'atre. Eram cêrca de conhecidas e tize.1.em o ci.l.·cuh.o brado. Não há muitos anos, em Inglaterra, surgiu uma. comunJ. .. dos ~s ~á:v~s assinantes. cadãver dois sacerciotes. Ao hdo treze horas e meia. quando os do mundo inteiro. do seu distinto e flel intérprete, automóveis entraram na Cova dr. João Venàr..clo, sent:!va-sa d a Iria. No Santuãrio de N." Se~ l'f"""'=========""'=""'==""'""'=""'""'=""'=======,;=============;l cabisb:lixo e pensativo o «P .• Fis- nhora do Rosário d·e Fãtlma, es ·

,..,.............................................

VOZ DA FATIMA

Jacinta, a "Fiorinha de Fátima,

-·.

Aos Ex.... Assinantes

~~;;o~: c~~~~:~~~?a~~ t~?g;,.~~ Arquidiocese ~~~~~cio~'::~r:It~.i~·~~i~~~:o ~! de :tvora e Diocese

fo da cFlorinlla de Fã.tima ~ . encarregado por S. Ex.a Rev.wa. o sr. Bispo de Leiria, de presid.il à trasladação do ca<..áver. Comn são admirã.veis os deslgnios da Prcovldêncio. que o cha~ mou da sua Pâtria distante a êste pais para, com meticUlosiúade germânica, examinar os ve&Ugtos meio apagados da 4'Santa Cli~.nça » ! O que se está pass>ndo é já o cumprimento da predição que Jacinta têz poucas semanas antes da sua morte. cEu voltarei para Fdt tma, mas

de Beja. Era, além disso, véspera do dia 13 de Setembro. Por êsse factc foi 0 cadâver da crian-· ca transportado, no meio de grande concurso de clero e povo, para a capela das confissões, onde s. Ex.~- .Rev.11o• o sr. Arcebispo cte :€vara rezou missa de corpu presente. Era comovente e a.n·ebatador 0 cântico d~s psalmos. <Quis ascendet ln montem Domlni aut quis stnbit in loco sancto ejus ? Innocens manibus et mul1dO carde. - Quem subirá ao monsômente depois da minha mor- te do Senhor ou quem estará no te,. A predição da criança, fei- seu r:antv lugar? o inocente de ta hã 15 anos, reallzou-sc ple- mãos e 0 limpo de coração>. rsamente, pois 0 seu corpo a caca. Passado algum tempo, procede ser sepultado no tranqüUo ce- deu-se a condução d'o cadáver rnltério qo Fátima. para 0 cemitério paroquial d e Que significnrà 0 facto ex- Fátlm.:.... Entretanto, foram che. traordiné.rio de ;-;e encontrarem. gando nwncro.so.s pell:"grtno::; que ~-quando da abertura do cab.:ão, tiwTam a fC'llcldade de fll'l::i!iltir .Del·(eitamente illCOffllPtOS li . a este ~jng\ll~r CSDCÇli\C\1!0, l,o·

u--

Eon~aéração

.

da Diocese da 6uarda aN." S: do Rosário de Fátima

s ao Vossos pés, ó gloriosa •os seus operá.ri06, as diversas l&incero de filial amor. Senhora e carinhosa Máe, a dio- r.Iasses da sociedade, pais e fi. Quereii\06 englobar ainda nes· cese da Guarda, que humilde e lhos, jovens e anciãos, até mes- ta consagração aquêles que não confiadamente a Vós se cansa- mo as el'iancinhas, que em cólo têm a dita. de Vos amar, e que gra neste lugar bemdito, onde uníssono Vos aclamru;n e Vos talvez em desvairo insano se vos dignastes aparecer. auerem ;~or sua Rainha. revoltam contra Vós: são nossos Virgem Santa. Senhora do Ro- Prostrados, pois, a Vossos pés imlãos, são Vossos fUhos, 6 Mãe sário de Fá.thna. volvei um mei- neste santuario, Que V06 esco- bondosa: em seu nome Vos invogo olhar d e amor a estes vossos lhestes e abençoastes, a Võs nos camas. e para êlea pedimos tam~ filhos, que vieram de tão longe, r.on~agramos todos, -· Pastores bém um olhar d'e misericórdia e desde a cidade mais alta de Por- e !leis da dioce>C da Guarda, que ternura. tug:U, dessa Beira, onde se er· dora-avante será mais Vossa am- Eis-nos. pois, todos sem excepguem alterosos os Montes Her- da; a Vós nos entregamos com Qão, unidos num só coração e mfnlos e onde labuta e sofre tudo o que nos pertence, e pedi- numa só alma, a vibr3l' de amor, uma po. Plllaçê.O laboriosa e cren- ma-Vos que nos tomeis pa.ra to- proclamando à face do c•u "" e dr, te, e a todos, aos que viemos e do o semPJ.·e d"e baixo da Vos:sa terra que VoS806 somos. e Vossos aos gue ficaram, mas nos aoom- especial protecção. Vêde-nos a queremos &"r. :oanh!~m em espírito, fazei sentir todos, Senhora. mcsmc aos auAceitaJ., SEnhora, a nossa. tillal , c benéfico tntluxo da Vossa ma- sent-es que a nós se unem em consagração, e sêde para. nós e tema! protecção. osp!r!to, fazendo acto de vassa- para os vindouros a Mãe e a RatAqui tendes, Senhora, a dioce· !agem, e e1·gueado para. Vós os nha que o Senhor nos deu, e que 1 se intelrn, - ~ seus Prelados e olhos. - quant..os maJ.'ejados de os nossos coraçOes elegeram { ClS Sacet'dotes, multas das suas h1grtmas! numa súpllce. llu .. aclamam para. .sempre. t•orporacões. os seus patrOes (' mUde e confiantr, num arranco A..--sim :;eja.

1:'- ----·-....;-.______..__.,._=·...;;;-·;.,.;-._.-..__ I


1;

De .como a fé católica. penetrou no Anam peta acção dos ·Portugueses A

P~"Ql/Q~ito.

do z:v,., qMtnitu

KE ficn Buc BA Rat TH'A7'/l;l Van e<!i Hienra T.4I l,ANG Fátim~ T~ng sôbre as Apariçõe-s de f4~ de qlte demoS: noticia ~o n,wsq. nUmero de 13 tte Julho tran!'er~os hoje. çom. a tievf!;tq; vé1.tia uma interessantis<ima :P03~l!C"' 4f,t cOnferência ,·eal~-4 na Sociedade de Geofrafilk <te Lisboa por Sua Ex:-'• .Rev.~ o sr. D. JOsé da Costa l/unes, Venerando Bispo ~te lvlu.eau, sôbre o Padroado Português f;Q.

O.WI.tt;..

..

1

Ajudai-nos pois com as vossa:. orações e penitências a lllçançar de Nossa Senhora. de Fátima . ~ . grande graça de recondução de tantos filhos ao rebanho qe Nos.

so Senhor Jesus Cristo.-

.

Oxalá o nosso império Britân!·

co se pudesse servir da sua m. .

fluência mundial para bem da~ almas glória de Nosso Senhor J esus Cristo e sua Mãe Maria !lantiss!rr.a e, assim, contribuir para que haja na tel;f(l Ulll '16

e

rebanho e um só pastor, o Bum()

P onti!ice, imico Vigário de Nosso Senhor J esus Cristo na terra.

VENDE-SE

c: l!'glesa de Seguros. ·~

... . ~ 4 •• ,..,I""".,_C;.I

.-

....,J,

doe~tle Carta à. <t';IOZ DA FATIMA.))

Carro para

:·.. 1Mãi;~·'·gát.irí'tiâ ' < .>'feí:'iíui'~i 'dê ' às .melhores ta.x_a~. Monte Rial I

"

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do~ Alia~os =

20....,. Av.

Estância dos 'artríticos e dos gastro-intestilt~i• ..

Pôrto '

INFOÍtl\IAÇ.I\0 ÚTIL PARA IMAGENS DE SANTOS, ALTAR.ES1 PINTURAS, DOUR.A.MENTOS

'Agitas sobcr"nas no tratfZmento <líl$. doe1JÇas do fÍgado~ rins ~ inte$;in03j

Bôm !lotei e pensões --. Clima gn!jico -

Capela -

m~­

Çarage _, Esta..

çào d~ Ç!-0 d~ f.f.f!O t!.rPp_r_jtJ Ol.OlÚ~

Escreva a:

MAIAS,l~ÃOS. EICUI!IIOI Cidadelha- Castelo da Maia

Rial) .~

PedJ'r infonnaÇõcs 6 folliltDs

a g._

rênct~ das T~rntf!_S M9N_TE RlAL

'- «

OS MELHORES VINHOS

Companhia Velha

P.e Miguel

FUNDADA EM .1756

Missionoirio

RUA: Di\S FLOJ:lES,. 69

Coisas ·que eu penso (CbHtítt~u><;i{fJ 4~ I~" p~ina) r~

WvtoA- l!Q{!lo-.a,!jllêk> há. a&. paixõe& se apag-aram, volta-

muitos! Aquêles 42 convertidos ram para Deus•e morreram ar ..

Htão todos aínda vivos; mas há livl:QS semelhant-es q'tre eon~am• CO!l~<:.t~ de. Q.Ut>;QS, ll.onteus notá v~. rool1!>$ w, polJ~ot> :mos e se qutséssenl06 escrever sô os nomes s4 áos grand.eJ; c.o.n.vcrtJ.áo'l. d& tod!ls os sécU},o,s,. de~de o, tew.uo ® :ti<!SSO Senbw:. J;·Odieln

rependidos do seu desvario de aTguns anos. Não há ~ ~ llllwn que n.a sua terra. não pos:m ai\On:ta• casos dês:;es fllbl:6 JM'ódig<>s· que depois voltaFam à c.asa paterna. E< quanto àqueles· que p assam po~-a o protestantismo, Ull5 !ater a c~rte'!.~L d~ Qu.e n.ão. ct.egll- ,zeui-nq porquq lhe acenaram V4lll as. qU'I-\l'Q. J;>4g~AA,s <lP n~ssq com b epeflc.ios; outTos poYque ~·­ joJ;IliL\. E alll)lns. ~ra.u1 as mai!lres sim s~ vlra.m liVJes de cer\Ds 1nteiW;êJ.ll:~ d<~-&~u ~e~o. como p:;:eceltos lnc<)mo<1os; ao pa,sso 8:\~•-'\iO~Jllo, cu.ia:oo,l:>l;O\& as: que. IJ1.Ultisstmes dos conqu~ &~Till!r&lll. ~!;>. qu.a~;~,Uqaci~ e R~la dos pela IgreJa católi<;a d\'IX&Y<;úS!dade. ram, ao eo.trar nela. d& ·gll$10< E é dêle 'esta frase, q\je t Qdos os gra.n<1es benef!cios e p~~SSaram a &l:ai\<Iel!. cqnve1:tido,s, sentiram. aceitar voluntariamente êsoe"' ~WJIIO, CO>JIO ê~: - Fll:este-nos incómodos preceitos. l>'ll'O. tl, Senhor, e o nosso co~aE ~epoi~ retTa quási geral ~ M ção anda inquieto emquant o não outras rellglões lev..m da cawn4et;cans~ em tt! cismo o que ela. tem do ptnr; C" o Mas aiora h,ãa-<te dizer-m~ : catoliciSmo ni buscar IIII autra.o· 'l:am)>é)ll tmJ. to!los Oil: tem]i~Qq o que elas t!m de melhQl'. l:jcuve mUi~. h~;;m<;m. qu~ l!"r4~li) bte à o prirne!TI' ~IQ; 110•· .:a111 a (ti "'l<tól\ll!i! · onde.'Já cQIU"~:amOi! 11. ur 11\W o ~ certQ. 'Ma,. r:;;m_ bi;m é certo eatol!clsmo se distingue 'd<t-'t:Odas ((Ue a ~~;ra1;1de. UJJiloria d~les- vive.- ~• outras rellg!õe~. Mas nâ<>· • ~ 1·am al)..OS lol..'tge <la fé, longe de- único - e para. a outtta: ve-z o Deus, arrast.adus pel~1s pab;:õ.es~ vuremrs. mas a hora da morJ;e, ou auan.do

R ue das · Flores, 191

Te/. Um-Ci11co-Quatro-Um

PORTO

VINHO BRAN.CO ESPECIAL PARA

MISSAS i?EPIDOS A

ANTóNIO DE OLIVEIRA ALieia Nova -

Norte

Sci1illingen -

Uma procissão pelo cam po

.Mas ioga se encontrou lllt1 suces- uho o maior gôsto em cooperar sor que se eucá.rrogou, éru lugar com esta befn,. obra; tudo pela. gló· ao falecido. de setTlt . de ·guia u ria. de Deus, com e POI' )!urla ! h ruultidã.o dos devotos. Uma roulhet· iliz: t<Desde que :se Algum. teJnpo depois de.::pertou ostabeleccn o têrço em boma. rJc .N. nêste~ devotos o dcs<.'jo de acab~u· Senhora de Fátima, já não se Yêim e de · tornar m,ais di~o o lug,u· 1q'ltási, uo campo, mulherefl. a. couc,ill romag~n1: 'fam~érÍt de!:iejavam Ycrsar, juntas, mas cad:~ uma. r~zn. a.lcançar uma, ã.t>l;.:.itua maior , e .e!:!- pura. si o têt·ço;J,- Uma zeJrldora. t~, Já. w ,-é, só a queriam de Por- fervorosa , que quá.si já._ u~o _pod_e tugftl pots dC\·i.u. S~J! . o:t- Y9Hl..'l.dc.U·u. andar, tem um;_~ al~grta ·tnfunttl Eutt:~t::m lo print.:ivil.lrãw a. cons- da poder trabalhar para · N~ Se-. buu· uma grutà "\t:taior, troux& uhora e oferece todos- os -seu!' 50ra.Q.l ein cru·ro.S ~s p~,dra " !la _quar- fr!me~tos a esta. F..aínba cel~~iaJ. t:w que haHa. t:!lli ~raud c nunterõ Ja, llaO quere recobrat· a saúile, um. matp.s vi.sillli as e ~.:om elas cons- màs Só-·:sofrer poJ• ' uEiau. - Nurua truír:un um~ !!l·au~do gruta twJo casita rezam tõd"as as noites 1 os pais trabulho voluutNrio.J Qua~do 'os d~ e família , juntoJ; o têrço . Um p&votos soube·m nr ·da. chegada dn. q'uenito de três -unos dorme na al· imagem a Hamburgo, .foi umn ale- ·cova ao pá: O têrço- a.-:-.abado foram gria pm·n.. todos quC' <'Ont :l!:-i snas ':' Cr a ::riança. e. encontraram,..n:l esmolas tinham coufribnído pnra eh" joelhos em cima da ca.tnA.

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Braças-de N. S. de Fótima leuma.lismo tinuas.o tíferos

multo

todos

mal e lulsem infru01

meioJ empregad03

loc!.:e, indusivé, o mé:i~~.:.o, julgavam irremcdavelmente (!Cldil!eaf Por tio ~ode fa.Yor se declara extremamente agradecido a tio poderosa Mãe. - Foi enviada. a. e~ta. Redacção uma. carta. dizendo o seguinte: uEm momentos d.ificeis recorri a N.• S.& de Fátima: tendo sido aten· dida. venilo por meio desta publica· ção cumprir um voto e agra.dccer t:sta. e muitas outfíls graças alcança· d•• do Çéu. Campinas - Brasil Ir . M .... Letfcif! de jcst4~ Eucarlstico O. P.

cura de um seu filhinho de três os dias· uma .colhers!nba de fgail. a a. quem os médicos uão julga.- minha mulher. No sexto àia, c.oquau~ vam possibilidade de Jecupemr ~ to estava. & fater a Novena. tive a inspiração d~ infoflllar o prior da fre,.. ..úde~ guesia do estado ~m que el~ se en~ centrava. , O sacerdote velo v!-Ja. e aconselhou-me que ~ enviasse para. o Con. vento do S. José em Guntur. Guntur gtla April 1934 Agora tenho o grande prazer de o Quero informá~lo qut; minha mulber l\laria Mada;Iena. apaabou uma inforutar que minha mulher eaiu ·do gra.vo doen~'!o da pele e tendo tido hospital comploUmente curada.. Os tratad.1. por diversos médicos ne- meus maiores agradecimentos à. uossa querida Mie ~e Fá.timii- por ter sal· oburh. conseguiu curá-la. Já. no último grau da doença fui vo a. vida de' minba mulher estando infom1ado pelo meu Irmão Martin ela já no se,u leito de morte. Qu~ Nossa Senhora nos proteja. o Ba.yer sôbre os milagres operados pe· la águó\ de Fá.thna. Escrevi-lhe vele sempre por nós. .Peço.Jhe que publique h.te grando imediat;unente pt:dindo a ãgua. milagrosa que tc.ve a awabllida.- milagre. Envio duas rupias para. utna de de me cn,·iar e comecei uma ~H:;sa. em honra de Nossa ~nhora da V. J. Bay<r · uo,·ena a ~assa Senhora dando todos F.lti111a. ._._..,..,.•••v ..........•.•"'.t:"'•"•""'•""'"'·"~'oYNa"o"•"•""'"""'•._...............,... a

CASA

lll~s

ARNALDO

TRINDADE &

NA INDIA

C."' LIM.n.a

Especialisada em

Rádio-Amplificações sonórasCinema sonóro,

Doença de pele

No dia. I J. de Agos\O du J9j3, ... mcu para. se (:Qnsegutr que êlc auporta~e. f:i:Jho Era-..\0 !oi oOri.iadQ a. r~olhe.r sem vomit<lr, os rcmédio3 e aliml:D· ESCRITOR!OS E OF!CIN.\ " ca.m~ por causa· dura forto ataqQe t03, tendo. já. so!~ldo ''á.tias sfneo-PORTO Rua Formosa , 307 d~ reum~tismo que lhe tolheu o mo- pcs, no auge da. minha. aflição fui vimento. de todos os membros e lhe à. Casa. dos Jesuítas e p~ ao Rev .wo a.tacou o coraçà.Q. foi c;;haw.ado o P.e Domingos Fragoso um pouco de CINCO MINUTOS f\0 CAVACO mé<!ico que , exalllinando o doente âgu;;1 do Flltima, aolicita.ado ao mesAdriaJIO Vieira Vale das me disse; - ttVou dar ao doente um mo tempo a b.i!ôe digno 13Çc.rdotc rt-méd.io contra' o reumatismo que lhe qu• ~ ltmbtilSMI do meu filho na!l Barreiras. vem rtudcr o seu agradeci~ 'deve fazer bem, mas quantQ à doeu- suas ora~. );la. noite seguiutc co~ m~n\Q a ~.- S." de Fá.tio1a por ter Quereis casar-vos? 1na.r-vos cúmpllces de pecados ...._ do cOQÇio, CIJlbofi. se tftlte d~\e, meçimos umii novt>oa a. .N .• S.• da alcanç.ado- a. uma pessoa. da su~ fafieri. tf.ld~ a ,;<4 um doeulo e nuoc~ fá.Uf\\a. O m&Jlço, a uma. ccusult<( nrllla. que se tncoutrava em extréma Rezai multo, para que Nossa hediondos, ~ue mancham a flor lnais po<k{á • dedicar-se a. trabalhos miQb:l, não :;e opõg t ap1icaçào de dificqldadc.- um a.uxílio muiti:;.:;i.mo senhora vos taça conl\eçet a da castldlllde 0011jugal. Sim, porpesa.dcs11. um ccmp.."iiuit.lo pa.r& faz(lr baixar a. importante. voSI!a vocação, e vos dê 1llXI nol.-. que pode haver verdadeiros cri· - D . ~,\[crria José de jesus - VaEsta. dochnaç;'Q do ilu.slre clínico febre, embora o julgasse diflcil em vo digno de v~; re~al J;Imito mes ... e se vosso marido não tem a:os. acaba. de dizc.r o seguinte, ~m 1aSSU&to\t..alC el•vcra,3. vlsta. do. esta.do do pequeno. De volmais para que vos ajude a coo- fé nem temor de Deus. como haltec:QTri, c.nt.io. • !\os~ Se@ora. tct a casa det-lhe o comprimido dis- cat1.a cnviadJJ. a esta. ll.edac:çao: servar a vossa lrescura de rapa- veis de cenvellCé.Jo a D.ão pe,li• FJiciw.~ 'uja. '4t."(oçJ;o aqul est4 solvido em água. e juntei ao remé.. ({l"ma meuin<4 de 1 a.uo de idade. r!sas purM e honradu. até ao cru:? 11\.Ut~ UorlfiiCtlllt:, e com.çcel a. fazer dio · alguma!:>' gQta>:t ·da. áS"Ua. ele Fãti- filha. de Jo~o Domingos Cristo e D. dia do vosso casamento. l!oie em dla, sobraludo, há• ~ aovt~~' CQ hourá da. mesma. Se- ma, supliea!tdo a. N, • S.• que !izes- Maria de Jesus, êe Ya~'OS, scireu Não vos prepareis eom peca- quc.ro P<eteu<la, lmpj)r leis a : 1 fe{iQ.;tJ; Xla. cabehorrivelmente com \\ttoa.. llrowtti cou.fe~r-me e ce>- se com que meu íilbo retivesse o dos para o Matrimónio! Peus, IJ:Ia.ndar mals que lHe e di· ça; e, teudo .Jtcorddo a yários tJlétaU4i.t. da.c UUla. esmola. conforme meêi~mcnto sem ,·onlitar. Nao escolhais par,. compa~ ~r .Lbq: cn4'o aceito os filhos u c_i.J)Qa ~ e pul:)Ucar na c1Voz . Xestu linhas, t:U quir<'ra nprodu~ dicos não encontrou melhoras· algu· nhetro da vossa mda ""' ra:JJ(Il! que Vó~ me quereis dar! da Fátima» esta graça, se a obtives· :r:ir a. maneira tolno {Qr.uul~~ hse lllólti 'a-pesar-i.lc todos os cuidados , !em Reltgtao ou de poucas c•<m· aceito os q!Le eu quiser;! • çlt ~ pQ.r intetmédio de N'o9S:t tneu pedido, a. maneira como ~LÜ ateu~ que sua mãe com ela. tinha! Passadas. ças! N ao vos casei• com um iô-. os !are~ est~o cheios destes • OQf,l~ · did!\ e, finalmecte, e.xpren:u;: a. mi. mais de três anos neste aof(imcnto, vem que 11do seja religioso • te- crimes, que s~o a vergonha da sua boa. màti YOlta-se para l'\ossa Se. A Santíssima \ir_gcm acudiu-me nha gratid~o à infinita bQncJaQE; de mente a Deus! sociedade moderna! E se os macniW un;ta. vez . COQced~Qdo-:Qle a gra~ N.• S.• de Fátitn:1. Reeorr.lm a e!~ ubara Ue Fátima, c imediatamente Sabeis porquê, POI'I\Ue stri" rl<IQs ná<> acreditam no pecado, V• ~e àtcauçar ~ cura. de meu filho todo3 quanto3 soirem, que Ela ja· esta bondosissima Mãe do Céu atenuma desgraça para vós e para, que nave!a de fazer? Perdereis Jimei-t..Q... XQ q].timo dia. da. novena mais YOS faltarJ.. conto me ~Q faltou d"u as :;.uas sUplicas, alcanç.aodo i\ os vossos filhos, os filhos que talvez a v~ alma por causa !aúde para a pequenina. MariA José. i' tl' iUldõ!.V<J. de ~. e sendo e:!c nq- ago111- a mim ape#r du. miobJ. indi.. , Peus vos der. Ora vamos a pOr d~les .. , Entendidas? 't'O examillilClo pelo médico, não se gnidade, pois quo de!d~ 4lU~ se quei~ .\gon, cémpletamente curada, Yem tudo em pratos limpos. · Mas, ~to que nada disso se l&e.' tue(lnl'(Ol& }á. achaque algum no mau foi eãta a priwcira Hl que roeu p:>.t ê:Jhl n\eio, cow. a. sua mãe d+ daria ( q c_ue é quâ.5i certo com ~~ç;j,Q.._ filho ingeriu um rcplédiQ sem o vo· terra, m:müestar o seu reconheci. Uma desgraça pari VÓ$ maridos sem fé), restava no mento à nossa bondosa )Jâe do Ciluu. TÓ\la a família da. casa, íomcs CQ- mitar! :!undo da vossa. alma êste prou.w~:.1r, ~omo tínhamos promttidQ, No Qi~ icguiute, d~ 30, o mé!.lico porque vos arrtscareis a per- tund<> desgOsto: cuinda que eu Maria }osd de ]cs11-S ,.JU i.lCtoi.o t;l~;: C;r:t\lS por tlo singular '-'t:io vtr o doc.ntiul•o e ficou a,dm\rader, com ele, a vossa Fé e St me salve, meu marido ntto se lcwor. ' Ag(Jra, envio a N .• S.:t. ~e do ao. sa~r 'lU.' ele ~via iuport.ado vossa piedade. P.or mais belas salvar á! I rei para o Céu, por - O Rev. P." Avelino de jesus dr] \'átinUl, ~:_ssa.: tsnwliuha. e peço o fa- o oomp(imido.. promessas que vos façam antes graça de Deus, mas ficarei eter(il( Jl,l. pui.Jlicaçlo do rebtórlu. í!a Outras con1plicações se se;uiram em Costa - Fou.tr; da Barca, por haver do casamento, por mais que vo~ namente s~rada dtle, porque •ttl11.~ :.\· çura 1,1a ,,\'l!; da. FátiUla11 ql\C ccn~;{."".üOncia. da qucil\la..Qu{a, e sem- obtido por intercessà.o de N .• S. a de afirmem deixar-vos ' Inteira li· ·vai para 0 I nterno! Unidos na \Otl.QI! os l,l.ICl!~ klQ com grande pR- vr~ a pratecção de N ,a s,a de Foi. ti- Fátima a cura d~ sua mãe, vem tcs· berdade, bem de-press"' esquece- terra e desunidos na eternlda.,~, e1plHtual. ma por iutefmédiQ ela l.t&\.la. do se~ temuu\:lar o seu *grQ.decimento para ) rão o que prometera-ín e de re- de! Ndo mais no.S tornaremos ti l\"atúlin J~s Dores GIJt.J'T(l S:mtoário. soconcu o xneu ppbre !l- com tão oxcelsa. Senhota . cear é que vos nlo deiXem · ~· ver t• lho que hoj~ s~ enCOt\tra 1 liVre de - .Uanucl joaqttim Cam:r'ra 1 guir a vossa abençoada carrei. \'ilíuelho (Ca~lla_) perigo. E, coisa e:.:traordi[\ária, des.- Casal do Franco. Batalha, diz, estera. A;; promessas do noivado, em f lgQrl a desgraça que é d~ a primeira. vez. q,ue tomou a âgua ,.e muitissimo mal a ponto de ter d~ M f ttê! geral, não vão além da lua de Ptfl os filhos 4• Fátim•. José lime• começou a se lhe extrair um rim no Hospital mel... mo.vimentar d~mb."l.raçadílmeu~e o de Coímhr3c- Sobrevieraw-lhe alguterem um pal que não pratlc& Mais. Ainda mesmo que vos- a Religião? Mas Isto dá para, ~tia Clistinl do Carmo Alis- bmço. qqe (Qra fracturado e que até mas oul{as complicações, rols, com so marido sem fé não vos em. contos largos, tem de ficar para ~Q 1.1~ UnJa np. Congo Portu-. então se lHá."ia oon~er,•ado tigido. A a. intercessão a NoS!a SeDhora dt~ barace, um dia O\l outro há-de outra. vez. Bastava ser uma. des~~' t:iCreve contaudo que urqa maior satisfação que experimentei foi Fâtima. diz t er obtido a cura a. pon· escaroecer as vossas devoçõ_es, graça para vó~, donzelas, para @\\ll.ber dlUD3. aldeia cristã tint;a. quanda pqde ir com o meu filho até t.J de poder jã. tr&baUur quási como l!liH S e tanto vos serraztnará aos ou- vos resolverdes a não escolhertLDt filho que aos 9 anos êc idad.o a.> eltar de KO,SS;i. Senhora de Fá.ti- trabalha"" antes de adoecer. vidos, uma vez e outra, um mês des um hom~m sem fé, para - D. !llarja das Dore)j· lllottra a.d.~cm &,r<\vcnu·ute. N"ão podia e\t· ma, na lg{ejl. de C' · ·to Rei, agr3dee outro, um ano após outro, que companheiro de tOda a vida e meu\~r-se, nem blav& já. Consulta- cer a t~o bQa. ~t.;e as grandes gra- Li&boa, agradece diversas graça!$ esacabareis por vos tornardes t!. da própria eternidade. · pirituais e temporais que prodigiodO o médico, ê!te {óra de op~ij,o 4~ ças com qu~ nos favoreceu. 1 Levando JosC: Irme~ ao consultó .. Slmenle lhe foram, ccncedid:ls por bias e relal<adas, Imagem e tlu& a criança não mais se curava. 1 molhança do vosso marido. E31<L pobre famma eocontra.v&...._ ~Il· rio dos m4Q.icos q•"" o haviam trata... intercessão de Xo!Sa. Senhora. ci~ Fá.~ fatal 1.10 muito longe da sua terra, de ma- do examinaram-lhe detidament-e o tima. Conheço uma multidão de ra. parigas, hoje espôsas e mães, a :& não me digais: eu caso-me br~ço que havi;~ ·' · · rmcturado sen· De Vila !\·ova de 'Jazem; escreneiro. que prometeu que se o doente quem aconteceu isto mesmo. e depoiS. com as minhas artes, \inQa. fW<h;:~ ch~J.f vivo a. sua ter· do de opinião que êste se encontra- vem-nos dizendo o seguinte: - uTc- 1 Mas, Imaginemos ·que não hei-de convertê-lo! f\l, Ul'-O.®r\& co}Qcat ê\W.s velas jun.. Vil. J~ e.Q'\ perfeito tstado d~ tuu.cio. tez:. d~ JesU$ Viegas do Yalt, da acontecia convosco. Di~et.me: ·jt certo qqe algumas santas, Guãrda e residente em Vila Nova · de . to d~ .imagem do S. C. de ] esus em namen,to. marido e es\lõsa não <levem ser como se lê na sua vida, coPSe~;t1l'ct. honra. eomttngaria também Ui A(ariQ' Ammct'ada de Cas/I'U Gottlteb Taz\!m. muito reconhecida, serve-se Fortale~ --. Cc<Jrá - Brosil. t:!êst.e meio para agradecer à S. Vir~ um só coração uma só alma, gu!:ram converter os maridos:• 1.• sexta-feira. A criança. et>tttinuou g(m Nossa S.~ de Fé\UJna a conces· na. !rase da& Livros Santos? mas eram santas e v~, de-cer~ mal, vindo a averiguar-se que já são de uma graça. pedida e obtida Ora como hão-de s.er um só to, não sois como elas! Há ca~ a. horr\vtl q~nça d,o tétano. Começou.·se então uma novena. em cora~ão e u,ma só alma, se o ho· sos de conversões, por obra a .4JttfiMtiJ Rillcito Leal, <!o Ennêlo, era Março d~ l.9J3· .Kào b esta já. a 1 .• nz que a RaihQo,ra d.o .N,.• S.• ele Fcj.tirna em cuja tdODdi.ol <J,~ &sto. ~Ireudo duma meU> professa uma rell_g!ão e a graça duma espOsa piedosa. Mas honm serla cclebrad;'lo uma. missa no hemorr.t.gia resultante dum d~s· nha dos Céus e da t.rna. a tem atendi· mulher outra? Se ela tem fé e olhal que são raras! Pouco mais qu :J;,l Qe l.lar:ço. s<; a g~ça í~.s:;e al· tre ao' vQh·er uwa. peQ.~a, não encon~ do em suas petiçôeei,l. êle não? Se o marido Julga im- numerosas que os corvos bran .. ~==========~~a=~~e - D . .l(aria G~rma11a de .4lrneida ;a~ . D~~llie to<los O$ dias da mm reméd.ios que o libertassem '\1'\1\t...,v..•-..,..-.............-...................,... postura e falsidade aquilo que cos ou os ovos negros! Porque ~~- "' cri.J.uç"" \M-bi~ uma. ~ue­ dhto to.nneuto. obteve de NoESa Se~ - Cartaxo, recebeu por inttrces!ã,o faz a espOsa? Por ~. ainda que uma conversão só se consegue P <1""'-llt..WA<i• d~; ~~ua. de f'àtima. nbora de Fátima esta grande gro.ça. de )\.a. S ..• de Fátima wna graça essejam multo amigos, de boa por um mUagre da graça divina xmcçando a senlir-~e hlelbor desde qu~ veqt pl4blicat ~ ~<Voz da. FáQ.... piritual c: pede, é;l(j.Ui seja publicado harmonia em tOdas as coisas, já e os m.Ua.gres são raros· ou não 'l z.f 4i,a. da. QO\e:Jil<l. llqje se"-te-s.e o seu agradeci,w.ento a tão boa. ~lãt. nAo vivem em harmonia quanto ~ão? Na imensa maiortâ dos cam:l•l pedindo aos le~lores do JOroal-- D. Leopoldi~ta Pereira Cardoso c~\;Uuen~c betn~ &:raça q,uc atr.aos sentimentos religiosos, que SOS. o marido é que desconverte ziH.bQ o, ajud<'al ~ ;1gradecer rou.n As not.kias que nos chegam do Nogueir"' __,. CaJd,as dn. Rainha, te$b"'4 a. ~'• s·.· dQ FáttmJ.. são os primeiros e mais querl<los a espOsa cu, pelo menos, muito OESPtiA estranjelro sào semprv recebidas CQ 3 A.\e....\!aria~. 0.,'). .rec;ebido, pol' iuterce§ão de Nos-

ÁS noivas ea tOdas as rapari1as que- às~ram a sê-lo

s.s

t

I

i Cff.ão coma lan{a.

Tétano

!lls apetitosas c5nrdinhas de eoít'-

Jerva. ff.limentam muito_

e

c;ustam muito menos..

a

eom pã.o e htart.(eig-a. ~

lluSio

e

petisco que há,

Hemorragia

se.

-x...,.,.....,.....,.,..................

Um honroso

•-- Ttliréilese t.ssea Gra~a de !C~ Seaho~ de Fi· <"- illll•ió\ do l.o"'d" ~Q s~cra- tilna em lavor- da fi\ba dum ll>tl\t" U~Qqo, ""''~,-~ <li=<lo o ..,5..out•<l , • , . me'd"ICO em f rança ~<Durante ~\:1 de d$ at.IQ.:i~ ~{(i d" ~ pCCQil at~ad.a,. de t\lberculo~ <=s~ ..

a"Fli dOii es!ôrçqs.

m

lU~C?t­ vem();) ~-=~ut~ t:tem. q"'c. ue.u.h.u.m d~ 110 o 1<>'111>-!l~ ~- O mal ia \.V'CDC"ta.M caQa. ,v-:z n'@~ te~do \'m aspecto ~n.bcQ, e _.-ar vczp WO

gadQt.

po{

\la apóli.

oat~

di~ti~tOS

e~pr<?

~uu;am

~ J.Ot~•~uu<IQ. J l c;a~ do tauto ~ofter., recot;~

ri a. .N .• S.• de F"-l.it.na e ;\ Raíllha :t. baMl.. .fiz algll~ J,lQ\"C.U.a3 u..~rt­ dQ ~tnQéw.. ~ ;\gtl-1 ~

~ ~ d~; Fiii,tilUil. e. c;m dois ~ ~ ~ a ferida. cicat;,rizoll po~ CQ~Jlo"

a

t~

d.o

ptcto.

Conforme prometi, venho publicar Wo lt~~d~;. ~ça recç_bida. do c~u _e a\co.QÇ<;~.~ \?e~ m.ittrual i?rotecÇUQ d.tt Nwa.. SenbQta de Fá.ti,Dla. .Mil louvorC-4 ~l.~tll se.Q)pro ~do$. \. :O,~ssa. a,J;Il,á,vel c bondosa Mã~ do l;tJ<, Maria de L014rdcs diJ. S~r@,,6tttG

·.·

~ dia ~ de Abril de 193-1 o "'•"' t11hiuh~ Jos6 l.ttne!i, d& 4 aDoQI. de idade, caindo de tJ1D3. aun ond~ ~ca.va, <l_u..ebruu o braço esquer<k>-. CP.»S~b.d;J. a fractura, o. m~o. procedeU.. aQ tratatnoento exicido ~~ t endo o braço rtaeturado da, ~n~ uum aparclilo de gesso qu.& ioi ~til::a.<:\p n.Q slia. 23 do mesmo mês. Ao s~, ~erém, removido o gesso ,.rif~\XrSe que o braço !ractura~o pe.r.Wa. todos os movimentos manendo um;&. rigidez que i'mpressiona· a. :Foi D~Of UCQrrex.:- ~ ,a~ banhos 'l~* <!uiJJo-.e l-) tpl&u.i:QSc. (llta:Ddp--. lli' YU.tll ugu.idas & ~ ..._

~

ç~

$~rua ç!~ Fã.t!ma djv~tsas

gril-

pl.ttiçul.<!.res, deseja o.gta.<keê~1a':l PQr UJ.ei.o, d:l, (<Voz <\a F<ltima11, con~ forme prometeu ao fazer os sews ptdid.o~

a. tão carinhosa Mãe .

- !J, Ana F. Costa Rocha -

Bt:·

ja ~ ~cde para :;er publicádo nil «Voz

tifaças d,iversas

Nesta proldmt<lade da guerra o l.nterêsse aumenta. E: então se as noticias dlzem respeito a Portugal? Pois é uma dessas notícias que hoie, eom lodo o g~to. vimos dar aQli nossos leitores. Trat.a·®, nem mais nem menos. dum monopólio concedido pela Alemanba a ~ sUlldlto português. De que se trata? Os católicos alemães que tanto têm crescido em devoção para eom Nossa. S<:n.hora da Fátima, só querem receQer imagens idaS de Po{tugal e fe~tas pe)o notável escultor : José Ferreira Ted!m do Coronado - Santo Tirso.

ar·

do u!ll .&eU. lilho

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cQm, 1Wl u.edcQ1.3. na glot~ para cu~ i• cu r;> se julgava de. absol~? __

cessidade

Emquaato

uma

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ctrurgtca.

pr"JJ'raÜ·

para a Qpetaçâ.o. aplic;w.m:•se-lbe no pe~o ~" c.Dlb~bi<!os cm água quenb a ver ~c, tal t?l'ta~nto faci'Jita.T.J. tm11 p;»~CO, a ~fJiiltaÇaQ do dDfllte. MistUJaQJll o.a água qu~te alguJOM. gnt:.u d_a. água. dC Fáti.tn;l.. Q~ja. hccl:sa. Se-.hQ.ca. i,uv~a.tO e.m favoc do; ~t.t". Graças a Ela, dizc:n1~ ~ c;ria.o.'ia a~~ ilit · &flita, llit toU ~la, ú.J_t;a. 4e Jesptraç5.o, começou a. sentir-se t<lo bem que o ~ioco- ~ou. jJ.. a. oper~Ç;ã.o d~a. Pouco tempo depots a. c:::ria:D.ça. $á.'la. ptrltit.a..m~tnte bem. com gra.õ aJ.e&t:ia pL.-a tôda a fà. \lOS

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VERIÇHROMC:.

braço. t<><!Qs .,. <lia>. a-pe;ar Jllilia.

du ~tA drlret; q,ue a.. c;.ri:ulçp.~ D. Jl~fl4 Odins Magallziies.. ~ , .. .W:~va. Et.t ptó,pria. Mendes - Põrto, di:4 ter Qbtido pot iastruída pelo m~ico, me eo.1:r~· i.at~e..."'5ão 6• Xossa.. S.Ul\Oia de 1'-á.~"- &. u • c~c!Qs. e tQdas as b.r~~ tim~ a cu..ta. de uma doença. ne;\'(>sa "' ~ pt~i* a wa.ss,&,g~ 41ua a. inlp_~ dA desc;ança:r e ate So dia 21'· q,ua.o._d,Q a :ipa a íct:~ de tQmu· o- •~ ali.meuto. ~-- ia ae~ d:espejiodi\ Qa v~ ~ l'tfta tDlla novena, obteve a. cura liDada ao cu(&~\.~ ~·fi.n~-44 (sf.riar q_ue, ~de, aqp;i s<;jJ. publicada. ~rat~ 4,11J>Qrti"'~ desas· - D. _,·a~a C:.t~ Stlveirll Pinlteiro ~ deaaJ;D.O~ wó4re Q. b,ra... !"ôrtO- 'te;ve. EE:t, uma. sua. neta ~-. ~ ,ta. ~a 'i~ Se ps.-estes. a m,Qrrer com o garrotilbo. t;d.ãv., Bill .144.9 a.gu.a~a.aÃo Q mo ... O m.étlioo tlta.m..J.ba já iõda~ ilS espe· , _ - . 9p.l.ltU.Im ~ bi,J.hllll:t.et:..se ao. taJJ.ças da. etU'3. e ab'.utdonara-a di~ \ r~bw O (\UAJ<ÓTq 'l_wt entã..Q. "' ze;w.)o, str cJ.es.neee,ss,á.tio empregar ltteseurolou aQf, •~u.s. o\hl4!$ ioi do~ l!lm:ie med:icam,cutos llUI.Jli.U.Os. Ou~ àçr~SQ.i, J 4 Irmes. ao• ~;ri · vittdo i!te", a1 familia prost!Xlu-se ~e ~ àlb~tiA.,. c_Qrill( l\.S ~is terriveis. j:PelhQ% i unto do lcitQ da. eoftrrua. e --.. Sup®d.\1. a~ Pciltci.J?io. ~ a .implm'ou. ea1: ~u a..u.úlio a. poderosa 11.~~ 5e limita.ss4à a.o braço, intercessão de SOiS.a Suboa. de Fá· ~ dQ. ~r~lo- VCQCl.lr.:Ln® aU- ti.m.i a q~ fQro,m .fe:ltas di,· e~a~ 'Yiar o;; ~frin1eotos d.o pequ,cnQ. C" ... p.ram.es.-,. Graçia3 a EJa. Obtiveram m o porém a crian~a continu~e a a eura. qU& hoj• a.qo.i "'~ pUbliCl· ~~ • a. ;ritilL CQJll dores.. me.JID: ~w. verifiquei eom mágoa. que a exten- D . lsa&rl do CaruJo - Lisboil, • '1_Ueimadura ati · ·ra. t a tU~ as pcd6 aqui seja pUblicamente agnd~­ ~ do ta® esq.tlt'rdo j;í. cober- cida. a cura alcançada do céu em ta.tu de borbuTT1as e em :1.lguus pontos vor de uma sua amiga que esteve •ana.u.d.o. sa.ogl.l.f'. A minha. priQirira pn·s-tt>s a. morrer com um quistQ.. nos &l:plir:~o fot a ~ . ~ S.• ~I_O" lô.iti.J'ua. E11t inte~tinos.. ~ dil'rrea~ eo.w,pl~a.ç~il t:t-guida. Mwí a cri:J.ra.ça ao .anji(Jko. int~iorl"~. A medicina llJ.via. t~ota­ Ftito u t,.c;~.t..:Hm:niO ap~•.,v•i::vli~ a fo- do todos oa seus rrcursos em favor bre- COllltÇotl a , mv4ít:;f,r-~. Na 'de4U dOADte flllt. W obte,·e a cnr;.,. t14nl~ 1~• di.;, Jut6 fnna& ~L~Ya em mediatlle a. intercessão a Nossa Se· f'~"rigo ti& mortl": tutoxicado. vomi- lrl'JQra. d.J It05lrlo de Ji4.t.i.ma. úano .tw:.Jo. q~ut.o iugc-'i.L , a~'- ~Ol · _,_ }âa:qui...t~. j~JSI PBrUriJ - Rin ~ló'J'IrlO"i ».ledlcam~t.os t: a ~!ID.pJt"') . t!e- ]i.U'e'ir~t. Jiz tec -..Jcau.çado por io· a ~u~. . lw.::eE::.â.a. "• .:\ .• S. • de Fáü..w.a a Jio 6• iiL llW !ooó ~ <Dil• • "" cua da JU.O J:;•l!f.OA• qq• 0-

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que devem ocupar o coração. Não tem ela que sofrer pela falta de pode, pois. ser 1ntelramente 'teliz fé do seu companheiro. P'apt:1. oomp. e impr. um \L eSpOsa COm um maT\do ~á- ~Ue até ~atem_ na espÓ~ ,. do 11.0 156 {314.633 sa, se. se atrever a falar-\he• religião. •.. ' exemplares) .. . ... ... em li il. igreJa:· " ' ' • 17-494~5 Franquias, erubal<1gens Sem religião Portanto, minhas amigas, q transporte, etc. 8.326$<}] . . caminho .a segU,ir, para uma raNa ~ruigistraçãà ··~ 122~ E <1epo1s, Isto aqui para n os: pariga d~ juizo, é êste 0 só êste· um marido sem religião d!fleil· ' Espôsa católica marid0 c • mente consegue ser-vos f)el, tólico. • a·.rot'!l ..• guardar-vos o respeito devido ao Espôsa piedosa, marido pfe. sacnmento do Matrimónio... doso Donativo• desde 1UH entendeis\' Êsposa crente marta 0 crenSó o temor de Deus é que pode te. ' Rosa. li. ~lacbado-Põrto~ roSoQ; dar a um {llar!do a fOrça de n ão E nunca : E•uí!ia Boqbard - POrto, '"""'; EspOsa católica, marido não Catarina C. P..ualta - Niz.a, 2o$oo; faltar nunca à fidelidade pa,ra F. M. da SiJ.va - Hong-kong. 31$47; com a sua companheira. Só a católico: ~sa p!e<losa, mar!<lo cép· M.• B. da Silva - Hong-kong. 31$47; Religião lhe pode dizer : Nilo cometas adul!trio! ~ sempre um tico.

com ansiedade.

da Filtiman, conforme prometeu a. N • Senhora, o seu profundo agrõl(lecimel;lto por duas graças que alcao~ çou por intercessão de tão llisericordiosa. Mãe. - D. Soicdade Silva - Ca.lifór· .aia.. apdece a 1\ .• S.• de Fá Uma o ter-lhe vaJido nwna situação- aílitiva em que se encontrava. - Filomena F. Ptrei"' - Damão, pede aqui 5eja. manifestada, o seu - Mwul P1r«i{a .Rudn~gt~es - profundo agradecimento pt$3- me· Atga.nil, teudo recebi.do ftOr intert::e3· lhoras qne, IXJr intercessão de N ... sã~ de Nossa Senhora. de Fátim<lj o s.a. de l'~átima, foram concedidas a favor do desaparcQzn.ento dum alr uma sua fi~ª' que sofria atrozmenPrecisando de livros nacionais te. cessa. que tinha. no pto, vem t'U estranjei{os, çoril;ultai sell;!pre D. 'E~te1 da CD1tCIIiÇão Reis. ·<1ecer.Jhe tal favor. - D. A!an)J da Picda~ Sm~s Foz elo DourO .. a&fil~OCe recoohtcida a <c União Grãfica».!l , La.niras .. obteve pot inte~di.Q de N ,ll Seubora d~;: Flttima '4 cura de sua tnv.}t qUA tstevt dese~da. p elO> m~lcQo.

:Reconhecida. aatad~~ a N·"' s.a Lisboa. ê~. f.ílvot;. ' · - D. A1lte'lia Mbntri .(llV4rn• dB $6gucira, - Horta, Açores, cfu: ter ti- •

NO BRASll. Fnclllra. t qlleimadua

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No \ U, 0 137 da ~No.z <la J:~tim:ill) ( 1 3 dt: íovereiro de 193") p~bhcá~os a. dedarat.io do sr. Brcy.iSt. dotd:or d• Medi<:ina, <!. .V~Uoa (Ftan?) aÚil»J.indo a c~ de Sliíi- fUba., já em esta.do des~:_Spetado, a No~ Se-. nl:ora de Fátima . EQJ. carta a.~ra recebida. sabem?s que, a~~Nie ~a cor;tStituiç:ãQ dehcacb., goza. de U!lla bo,a satide.

Sd.

Voz da Fátima

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Para_ que este resultado fqs~e poss1vel, Kodak fabr•co11 esta sua Pelieula, com uma dupla camada de emulsões, suas exclusivas, que vos salva~uardam das diferenças de luz~ .1\o sol como á sombra tereis 3em pra boas fotografias com ·

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Angelina .Barnes - Kowloong, 31$47; EspOsa cre11te, {llar!do des· F. H. Darncs - Hong-kong, 31S47; pecado, uma prot anaA;4o do laço C. M. Sequeira - Hong-koug, 315.!1' con;uuaJ~ um crtme repelente, crente. Assim não fazem liga! que A. C. Gomes .- Hong-kong, 31$47; ainda que o mundo de nada s~Laura Loureiro - Hong-kong~ 3r$.17; peite/ Deus tudo v~, e castiga produz a electricidade positiva., A. C. Botdbo - Hong-kong, 31S47; sempre tOda a vtolaçao· das leio quando se junta com a negatl· va ? Uma descarga! Pois o mesmo Helena Botelho - Hong:kong, 3r$47; do Matrtmón~to ! Filotu~na Agabeg-Houg-kong, JI$47; E se êle nao tem té? Quem se há-de dar no vosso lar a Ílão F. ] , Tavfi.res - lloog-kong, 31$47; ob,r!ga a gua,rdar-vos essa abso- ReliJPB,o d,o vosso marido ~asa com a VO$Sa. J. M:. T~vares - Hong-kong, 31$47; luta tld.elidade ? Mais ainda: um marido seq:1 lll mais t~;id,a pqr boJe. J. S •. Remédios - Houg-kong, 31$47; E'. L. Marques - Hong-.kong, 2or$-45; verdadeiras e sólid;ls crenças, ~~ A. Silvii Hong-kong. 31$.t7; há- de que!"l'r multas vezes tor· Anqeza Finnino Rostr.io-Hong-kong, 31S47; André Peixoto - BJ;aga., 2o$oo; M.• -----·--------~ ~------ ·J..ia:llolfi.,... •1 E. Sa.onento - Foz do !>Quw. 2o$o':'; · Baroneza. de Samora. Correia. - LisI boa, 1oo$oo; Albertina La.ge - Pôr~ to, rsSoo; Luis Cip. Esteves - Me~ ca, zoSoo; Inês Maccbi - Milano, j .3($~; M.• V. Vi,·o Califórnia, 22Sro; Berta de Freitas - Flores, 30Soo; M. • X. Vieira. - Flores, 15$oo; Matilde Augusta. Rodrigues Freixedas, ,30$oo; Glória: Costa._ P. de Vat"..dm, 15$oo; M.• Zéli;~. Vaz

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Vale Bcm!eitô, rs$oo; Antónia A.

Leite, :oSoo; José A~ Mendes - Felgueiras, zo$oo; António Silva. Fraõça, 15$00; Henrique Nascimento - Settibal, :zoSoo:.. Aw.aro RQdri,gues - Lourewro Marque, 4oSoo:- .M.• J. .Mcnd<'i- V .• N ,• da. Barónia, zoSoo; Jooé C. Ou{<!m - Çoruche, 15Soo; Antônio E . Gomes - Coruche, 13Soo; António Bernardo Tavares Fi· gueira cht Foz:, :zsJoo; Júlia. R . Relvas - Pôrto. :zoSoo: Mi. • C. Abreu - Car\'albal, :zo$oo; C. 0 Moisés X o. 1 u - B<asil. 3"4oo: Joaquim do. Ao-' drade - Lisboa, 2o$oo; Alfredo M./ Barreiro Lisboa 2Q$oo; Adelaide de Freitas - M~i.ra. 2'0$oo; Prior 1 de Alclcer do Sal. 2oSoo; Joana. d e S. Flores - Braga. 4000; Jlili.P M. 1 Leitão ,_ S. lligu.el da.. Acha., 25foo; t~ Uaria bidori - Itá,lia.. 13$oo~ .M.• Clementina J.&al - Guarda. 25Soo; Virgin.ia. Lino Neto - G;Lvião, 3o$oo; Joaquim R. Pinho - Lisboa, :zo$oo; Anónima do CoimQ{a., ~e$oo; Helena. M • Tavares, :zo$oo; Albino Cardoso - Vila. Cova, 5o$oo: AUtma. V.: da

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........ 0 Conúresso dos 100,000 jovens I PREPAREMOS EFESTEJEMOS ODIA =11c=í""=~=44~== ~ ••• e ftÁó. oue~ários católlcos foi úrandioso ~ Ac~ão Católica ~tl.=c=ta40-~que'=~IM~.=!ope=aõ=a=~ Aqccêle4

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RegressaJ:am de BnllXefas, capital da B élgica, os represenSão poucas tOdas as palavras vossos locais de trabalho, para d .d Número de; réus que comp~recera.J!l na. mesma. Academia: «5•m CrjstÔ., tantes da Juventude Operâl1a que empreguemos para exaltar o . Sendo de tô9.a a convemcncia preparar CVI amente o nos tribunais po!hJgueses: sent~mos tudo i;certo • lrdgill» CatOlica portuguesa, qu ~ de ca- colossal congresso jocista. que se as Yossas orgamzações, para os ((Dia da Acção Católica'' que por disposição do nosso :V eneQu~r~m saber um ca~ passadQ há. mião através de Portugt 11, Espa- r eallzou na Bélgica. Em 1925 :..•!. vossos países, cçm a única palaraQdo Episcopado é na Festa de Cristo Rei, que êste ano ocort·~ 9·990 P.OUCO na. Am~?, nha c França, !oram a.lslõtlr à Em 192l:S 1!."!. :· · :.··. JO.J]O Com a maior ordem, sem um vra de ordem: rc em 27 de Outubro, a Junta Central dá, para êsse efeito, as Começou ~ notar-se que huia fest~ do 10.' ano da criação da Em 19Jl - :.· • !.".! 12 .448 grito de ódio, cem mil rapazes Conquista! seguintes instruções a tôda;; as organizações da l\.cção Catóuma ci~do próxim& Jl~ Nova-Io!que Q, c. belga, - assim .cblamaà"a operários a.tirmaram a sua Fé Conqttista de vós mesmos~· onde o núrilero de ra:Pf.Zes e raparigas a Ju~entude Operdrta católica, com entusiasmo, com ardor. lica Portuguesa: Quando começar~o~ ,verdadeira,. que eram presos por t~ pra.ticado tomando as primeiras l'!tlUs .d as Estiveram presentes joclstas Conquista dos vossos camaraI} O ((Dia da Acção Católicau deve ser um dia de oramente a reagir contra hte desca.Ja... algum crime e~ta.ya a. ~ujt; t;ra. três palavras: J. O, C. da Sulça, do Canadá, da. França, das; ção. Por js_.q), tôdas as çlirecç~s dos organism.os já cons_Ptuíbro, criando mais escolas católicas, ~ em Port-Cbester. VIeram encantados. .sta dos~ m·e10 · s am b'"" · tes d procurando levar à catequese o. ~aiO!" Pelo .contrl.ri~-, nas t.ems da. .visiHoland a, d a E spanh a, d e da COI q'll • dos devem providenciar para que os respectivos associa os . E o caso não ·era para menos. n!lmero P.O . ssívcl de criançªs?, nhança cada. vez se tinl:!a.m do pru>_Portugal Até se VIa lá U E: não foi a beleza matet:lal dos · m cu- d 0 tra ba11' 0 ~· assistam colectivamente aos actos de cu}to que na sua localiE o Estado a quem êstes males d.e r ma. is 1·oveus.. gruPO de Pretos. Conquista das vossas f T f monumentos qu.e viram o .que rioso As Miss as. cortejo, a festa amr 'as dade se realizem em honra de Cristo-Rei e o ercçam as suas tanto afligem e preocupam, quando o juiz, Mr. Smithi que, por aimais os encantou. Foi a ~z:l no &;tâ.dio, 0com cem mU ra- de hoje ~ de amm~/u(~· comunhões, orações e demais actos de piedade p~lo triup.fo da .fa.rá. o que se fª-z lá. fora: perm.i~ a nal. e~ protestante, ficou inttip.moral do que presencearam. no jocistas. sêàe a glória d~ CrisACcão Católica em Portugal. dentro das suas escolas o ensino rei;- do com o caso. Porque é que Portlnolvldável dia 25 de Agosto em pazes gritando a plenos pulmões o seu amor a Cristo e ao P apa _ to! , Ca 'li d t bém di gioso, para. 4!qu!les que o desejam? -Chester melhou~. quando as o~tf!i Bruxelas. foram ~spectáculo.s • que não po2) O uDia da Acção to can .. eve_ ser a~ . um .a Mal vai o pals que não educar ~ terras iam de mal a. p_ior? ! ... Foram aquêles cem mil jó-< dem :fàcllmente descrever-se. Jocistas, séde a honra do vosso pe propaganda e, neste sentido, as dtr~çoes do~ orgarusmos ]â infância. ,Dizia. o grande sociólogo !.e Fêz um inquérito.; E yiu que a. mo· ~ens operários belgas que nasi Os que tiver:am a felicidade de País! constituídos deyem esforçar-se por realizar sessoes em que se~ Play, em tempos d~ paz. que se não cidade de Port-Chester e.ta:~a. ~nvolruas d'a capital, com alegria, enJocistas, sédc; .~ cspcrflttÇa do .am expostos os grandes objectivos dêste m_ovü_nen,to de r__es· pareciam nada. com os tempestuoiOS 0,da. por uma verdadeira. rede de tusiasmo c vlgo1·. a.clama1·am o' a êles assistir_ nunca mais os 1 vosso tempo~ d êl nsc n dias de hoje: ,cCada geração de eri4ln- obqt.s sociais que os grand~s educadoDivino Trabalhador de Nazaré,. poderão eSQuecer! festa do E stddio, preguntaAvante( tauração cristã e os graves ~:ver~s qu~ .. e l.Dlpoe a co te • Çl!S é 1tma nova invasão d~ bárbarps)).!. res que são os $3-lesianos. lá. ~nham' Jesus Salv.ador dos homens e- vaNa cOro: cia de todos os católicos. I! . preciso educá-las, livrá-las das fundado. 0 <lignlficador do trabalho, que na -Há dez an()8. Joclstas quanQuando poderemos realizar em Como ceDia da Acção Católica~) p1arca o i~cio dum suas más inclinações, afeiçoar-lhes o Eram núcleos de eseu~iros._ biblio) 0 antiguidade etra desprezado e re· 3 :tos éreis vós? ' Portugal um congresso como êsnovo ano social, deve ser aínda um dia de reflexao, sendo espírito e o coração para que sejam te<:as, círculos de estudos, grupoS :sel'vado aos e-Gera vos. Men"'"' d e qut'nlle n tes, res- t e.? d" d . · trabalhadoras e bondosas, e não ve- dramátiCOi , orfeões, etc. - tudo diAquilo nw,.,... mais se pode esportanto da n 1a 1·0 r conveniência que as. orecçoes os. orgaiUs· · M te tC nham incomod?r os que já cá. esta- rigido p~o P .•• Foc~ci. _disdpulo d&squecei·. Não &10 pedras mortas. ]>On.cUa. a multidão. .e? a.s a n mos no que escre moo ]·a· cons"tu1'dos reú.nam para apreciarem o carrunho pervam, com as suas desor<!ens, 05 seus t u trouxe o ctu • T r 5 -E hol trabalhadas a picáo e cinzel, que veu Canta Claro, com a sua tão ... u bel ~ san q e . - e n.: -Cem mll! notável arte de convencer, no corrido e as dificuldades ,encontradas e esta ecerem o pro· crimes ~ as suas bombas._ s. João Boscol formam um uronumento mate- E ·amanhã? Ultimo número de 0 Trabalhagra~na e os métodos de trabalh_0 pa_ra 0 no:'o ano. E agora preguntamos muito em Estava. ali o segrêdo da. auP:eriorjrial; são pedj:as vtvas trabalha- unkões Mllltõe 1 d d t segrêdo: - Havepí. em Portugal meio dade de Port-Chester.. dos pela fê e pela moral cristã, ) •,...., ··· s. ... or, que é o jornal dos operáFinalmente devem as 1recçoes supenores ornar as ne4 que servirão para erigir o gran- , Recordemos, que em 1920, rios católicos portugueses. São . estatutos cento de venladeiros educadores qu~ Educ~o cristã, ministrada: por quando jocismo começou. d d ces...~lias providênqas para que se cumpra o que os . não olhem a Religião Cristã como homens inteiramente consagrados ,.. 0 àioso monume.uto ela sociedade a espara comosalvação punhos;de mas · t · ento dos cargos nas diferentes uma escola. admirável de. ucar1io aliá s, um dos pnD· · nova. em que o capital e o tra- m uit(\S, e entre t'Hes vários sa- ver preciso, todos,é determ~nam quan o ao proVlm ,... pa· D eus. ~ ~ o mesmo, balho. a intellg,\ncia e o b raço cerdot.es, se riam da ingenu1da - que deixem de 0 ser: esferas dos se~s organismos. . . ra a infância. - e para os adultos?! cipais objectivos da. Acção Católica. ~e mover ão nw.n ambiente de de do P.• Cardyn, filho d e ope:;.) A Junta Central ex_orta tambép.l .to_dos os ]Ornals. caJá o notável escritor Haussonvil- E estamos convencidos de que todos paternidade, vcn<iO todo o ho- rários, que esperava conseguir .Que os 100 .000 pe Bruxelas, que 0 ._~ . . d nar1os na semana lffiC le, exclamava, .em plena. Academia os patriotas, ~bera d~entes, es1 tólicos, os di:tnos naque e ta e os sema .. Francesa: - tuVunc~ as nações encon- tão de acórdo copt a. Acção Ctd6liça. . · mem em todo o h ornem um filho ..alguma coU;;a conr 05 Seus pro- numero nOlf não deslumbre nem desoces.sos novos. rtente. Niio é à quantidade que deve· diatamente ant~rior, a publicarem nú_meros espec1almentç Petrarão educador igual a )estts Wistoh) nêste ponto. do mesmo D eus! é à aqui qualldade! - Catól'1ca. E o eminente historiador CamilO u t erao - a1gum · SI·s~· ema. ·~ d uca."... vo Era.m três ou quatro, há vinte O Cóne@k> Cardyn, verdadeiro m03 Nóeolhar, também poderíamos reUdicados à propaganda d a A cçao anos. reünidos a capucha, em apóstolo da juventude das fábri- nlr em qualquer praça de Lisboa dez, le Julian afirm"ªva ~ambém, há. anos, que poss~ dar melhores frutos?.~.; -volta désse admir&.vel padre Car- cas dirigiu aos joclstas do Con- vinte, quarenta, ctnqüenta mil rapaa. grita.1· Viva o Divino Operário! dyn, que já três vezes veio a gresso uma saüdação, que r epro- Ézesuma. questão de dinheiro, de comP crtugui atear o mesmo fogo d e duzimos. Vale a pêna meditá-la. bótos. de organização, de campanha de Imprensa! amor a Jesus Crtstp nos meios do E depois? trabalho. El'alll três ou quatro-e Co r di J Depois, como nos dias esplendorosos hoje sáo já mais de cem mil, e ng esso mui} a da J. O, de Fátima, do Sameiro, de Vila. Viçoo movimento saiu para fora d'a s C. não é um fim. E apenas wn sa. essa multldHo dispersaria, e tudo :fronteiras da. pequel!tna Bélgica, passo, porque a J. O, C. mun- ftcarJa como dantes. o número teria sido o mesmo, talvez, PQ8toa em acção onde nasceu e só à e França lá dia! e,.tá prestes a nascer. meios proporcionados, seria até maior. foram a Bruxelas, mais d e 6.000 Ela espantará 0 mundo COm A qualidade é que nada teria. de coA moJic drsastfow dn juvem· Jóven3 operários em combóios mum com a. dos com mil de Bruxe- Raiu]ia A.sh id, esp6sa do Rei. da Outro dia. precisei dum par de sa- ro contrariar a. sua liberdade "de e~ cidadão e.speclals! as suas a:gdâcias e com as suas las. !:sses dispersaram dessas grandes 1 Jornadas, mas lá. continuam afanosa- Béloiw, t;Jtcolv~u. tod? o .se•' paf.s patos, e, sem mais aquel!iS, dirigi- colher outros!... Ó que -digo. 6 que. diz-lhe: Ah! mas aquêles cem mil vitórias, . mente activos dia. a dia, hora a. hora, nu.mu 1U.He11t de tnsteta. e wtse êstes lhe agradam, ~em d~ os pa- Quero p6r o meu fi111~ pa. es-oeiamos slaceros c digan.ws a Jocistas de todos os países, naquele Imenso aglomerado de fã.brt- vrellsionou profundaJntnte g muA- -me a. uma. 6c1.~tari!lcola .. - · Bons dias, rapaz. deix!!- cá. ~er gar! cas e feitorias agrícolas que ê a Bél· ver<1ade, a ver.d.a.de tócla por mais vós que Yiestes a êste plimeiro gtca. em contacto continuamente com do i1~t6iro. - Mas você de-certo bebeu de - Nada. ~is fácil f " - responde-ma um par de sapatos. que nos custe - aquêles ce m Contes de energia para a acção caYCIS.to }:)tJJthor Jesus Cribto di&se - Sim, senhor, respondeu o em- uuu~ ;:!O ~mOço! Então eu ~ri-levar o Estado pela. boca. do ~v~ mil valem mutto mais que Jlós, encontro internacional, obriga- as tólica social metõdica, completa, endia que aquêle que quist.5st pregado .. E, trazendo-os d~larou-me: u1n par de sapatos, tenho dº p&P.r funcioná.rio. O senhor, como contrique os nossos mais de t rezentos do! Obriga._do pela :vossa fé, pela tusiá.stlca, que cada. dia parece re· 1'Óit<U1 .5e ji;>;CSS(t (I IICI'VO de tOdOS. Olhe que o preço é fixo e paga-se dois pares?!. .. buinte, já. pagou adia.nta.damente:. l novar o ardor do apostolado. mU cruzados, a caminho j á d e vossa coragem e pela vossa boa A Haí11ha A.drid: IH.Tu e&quecia adian~do: são 12o$Õol ... Mas não so iludam. Aquilo que - Eu nada; lhº posso fazer. E g a regra da c~sa. quatrocentos mil. t d fi regra da casa! E porquê? vop a e . s sacri 'cios que a ca- vlram é a messe pujante que resulta estas 11afavrcu do D'vino J.le&tl'e. Nas suas dkimas figura.; )liDa. - Está. bem! duma sementeira de longos anos. :S Como cu precisava. absolutamente parcela. destin!da · ~ instrução~ Ju E sem mais reflexões sôbre o elePorque aquêles formam uma bais de fazer p~lo triunfo dêste um movimento de dentro para fora. e A nda~·,1 lo meio do &CU. pot:(l, ovide fora. pa.ra ttentro. Para. nue nh" para u rua us.si.stit à. 1Xl-'~a­ vado preço do calçado, atirei com os dos sapatos, ~ na. terra não havia ou- suas contas estão, portanto,. em .orgàn12:ação acti?a, crinquista- dia. ião penhor seguro das :vos· uio ü&ía mes&e elt'18ta é neoeSU.rJo a ae- oe''"' da, proti&.tõfl. Visito{l.t:u. os h:o sapateiro - pa:uei. o que m~ u.i· dia.. Aqui t~m , como é de justiça., dora. rncendlár!a, por assim di- sas conqu,istas de aptanhãl mentelra, ô enterramento da semen- pobre.:; 1ut.~ :;rw~ casas (<:Ot1to ja::.ia 'J2of0o para. cima do balcão. uma. escola. ilO -eeu di1pôr. •· - Obrigado. aqui tem os sapatos. giram .. .! e não bJt-fei~ te, o tempo d& germinação invlsivel, zer, que se não limita a Wu- a .111 tra h · - Mas•• , h;t uma dificuldade: esridicula quotazinha minima de os stes O)e que não há no silenciosa, no selo da terra. o pró- o nosso l{ci Dom. Pcd.ru V), Qpa- E o pupilo de S.:. Crispim deu-mos prio cónego Ca.rdl'Il não a. previa já. ,·ecitt /tos di.tpeu~á1" Ú>S quf o.s 110- pam a mão. ta escola. não me convém. Não se fa.20 centavos por mês como ps mundo senão uma J m·entude aS&tm quando hã dez anos criava, em correm. la 9e D;us ~os alunos; a mor! l assenNeste momento, duas impresões innossos Cruzados. Operária Cristã_. modestas conversas, os l.nlclad.ores do Animava com. a stta prt;.swça, o vadiram o meu espírito: o receio de ta.. em bases menos :;Qli~ do que Ah! não! E preciso vê-los, é Esta Juventude não conhece movimento nas fábricas, como os doze apóstolos em Jerusalém não pre- &eu trabulhu uu. a& suas .e.nnula~, que fôssem pequenos .. ~ e a certeza de na.s escolas católicas .. p reciso conhecer a vida activa 1 0 ôdi0 · t• · viam os triunfos a que estamos assisOra, aqui ao -l~o desta. escola. dessa rapaziada. entusiástica. pa• nem a ~o c~qa, nem o tindo dos corlgressos tntemaclonais t1uúta 8 ubras de cat·idade . que eram amarelos ... J!'acta fe&tus ô~ c1·iancittlta! dos do Estado, há - uma: escola. · ca..tQliea: ra ver a diferença entre aquêles -egofS!J!o. nem a mve]a. Como é costume, pedi licença para eucarísticos em Cartago, em Chicago, carnpfJneles e dos operúrios. meto antes lá. o meu pequeno. · - -• os calçar f!: ver se me fica!.iam justos cem mil jovens c os nossos treUma coisa apenas a move : o em Buenos Aires ..• O s~u espírito -verdadciramtnh de mais .. - Nada. mªis justo - replica.-me untos mil ct-uzados, homens e amor desinteressado de tÕdos os Uma nota: Um jornal socialis- cnstcto /ar.tu..a afastar-se t tmto o fu.ncionário p9:blico. O cidadã~ é Fui a. ~xperimenta.r, c o meu rc· mulheres, novos e vélhos, rtcos ·àvens trabalhad de tôdas ta belga, a-pesar-da sua má e pobres! 1. . ores e quantu pudia, da utúria do trono. ceio transformou-se cm certeza: os livre, ~bsolutain~nte Hvre. Deseja. uma.. :€!es são verdadeiros apóstolos, as almas, pertençam a que elas- vontade contra o congresso, te- l:'or isso, çomu escret:clt. Stephanus, sapatos ~ram pequ~nos, não me serescola católica.? Não ~r4 Q ~ltado ve de confessar que se tinham cada belga lhe let:antata um. trono quem o irá. ~ontrariar~ almas tomadas do fogo Sagra- se pertencerem, tenham nascido viam . r eUnido uns 60,000 jocLstas. no &eu. conzçdo. V.. Ex... usa. ~~ BUOL lilierda.de do da p1·opaganda, que o que- reja em que nação fôr. - Olha, rapaz, estes Dão servem; O que prova que êles não deP,óra educada. '"' pro!esta•~tismo. são apertAdos; traz-me outro par vai a escola. católica.-- Dl!!S. !J claro; •em ver ateado nos outros comA tôd d 1 p anheiros d e trabalho que não as as ameaças . e uta ou viam ser menos de 100.000 ... Ma11 aconteceu-lhe o que acontece a1aior do que êste; e há. ainda outra tem de a pagar!. • • • sempre a03 PJ ote.stantC& de Uoa Jt: coisa: é que est~ são amarelos, e eu recuam diante de n enhum sacrl- d e guerra a J. O. C. oporá uma - Mas como eu já: paguei ~; minha: O Em.mo Cardlal Patriarca de quundo conhece" a Rellgiclo Católi- sou viuvo. Bem vês, &apa.tos amareficio para. ir levar Crtsto a essas vontade inabalável da verdadeipercentagem para ~ escola. Oo Estado, e não aproveito os seus serviços . almas, para trazer essas almas ra paz, da Wtica paz, da paz d e Lisboa a tóda a gente encantou ca - que é a. única verdadeira. los com fato preto - não fica bem. pelos primores da sua virtude e cOI~-verteu.-J:e. l•'oi. o sóoro, o saiidotf'nho diteito a que ma entreguem 'aCrtsto, j C ' t0l · - Nada mais fácil; é preço fixo ..• E vê -los quando nas grandes esus ns • d o seu trato, e pelo brilho "da sua so llei Alberto 1_, um. do& 11UÚOJ' es e paga-se adiantado. São :120 escu para. poder satisfazer na. escola. cató~ lica... - e pequenas c idades, nas vilas e Jocistas : Inteligência cultlsslma. Já o her6is da Gmnae Gu~rra, Queu~o dos ... uas aldeias, abalam de casa em Mando-vos para as :vossas fa- mesmo acontecera em Roma. em lhe ensinou. !J Catecismo que da - P~rdão,. o senho.r pãgou para. - O quê?! Então não dei já os casa, de rua em rua, a apregoar núlias, para as vossas casas, pa- Paris, no Brasil, por tóda a par- estudou profUndamente '.convenci- r-:o? Não puz o dinheiro em cima do ter uma. escola. Esta. agora. ~o lhe com entusiasmo os seus jornais! te ol'Ide tem passado êste glorio- da. serve?, Deseja. outra.?, Est& no :teu. di· balciiol No Palácie Real, a omção tra E preciso que todos nós, os que ra as yossas fábricas, para os yos- so Embaixador d e Portugal! rei to... mas IHJgue-a_.., - Perdão, patrão. Pagou o pri1nei· feita tJiedosamente por t6da a fa- ro par._ Ago!a. tem de pag~ o sei á demos o primeiro passo para - Então ~u para. me utilizar de organização, arregimentandomília 1'ti~nida. Qual .s~rá a fam.ítiC:. gundo. ~-~~L=~~~-=:::::::::=:::::::!:_ij ""'a escola, t~nho do pagar a -nos neste grande exérelto paqu.~ se tliHieroon./tal'á de ju;;er o duas?!..!. · - Mas cu não levo p pt'imeir~; Sai da: loja muito aborrecido, e, tnesmo, pen.!(lnclo em exemplos que não me ·servem!:·· cífico dos cruzados de Fátima, - Que qaere o cidadão: • J! re .. vêrn de tão atto f não cuidemos que li\ fizemos · - Não importai Ê regra, da &asa; quando ia a enti!r em ~sa.. ".!. aco'r · gra â4 casa~ acordei. muito! Não fizemos ainda nada, , os q~e empoleirados tws . seus pagar sempre o primejro par. , Desta. ve:r:, n~o e um sonho, i6 uma. Forque (ijnba,.me esquec;ido j:ie o di- realidade palpitante! 6e o comparannos com o que façargos, olhan~ para os outro& com AgOra. desej~ outro par, segundo zem aquêles cem ma operá.rlos dcsprêzo, e quere,1 ~ q!H~ todos os as suas conveniências. .. Como sabe, zer) tudo jsto !oi qm sonho! Pois não 4 vertLJde que os- 'católi· .1 ovens e ardentes que deixaram sin:am. esqtu:cen..do-J:e de que éte., as conveniências pagam-se. Qnde iria· &Os portugueses. que t{esejam- dui Hâ. uns 20 Rnos, eHtavn. a. moner tên~ eJpeclal obrigação de servir a..o;;sombrada, mais u.ma. vez, a poMas qu!lfitU coisas estY.pid!J não educf!fiio aos seus filhos; tl»\ de mos nós parar se tivéssemos de atu· À hora a. que escrevemos, amod- um pobre operâ.rio OO!ga, que A cus. pulação d a sua capital. -não siiu di o nos de ser· chefes rar. de graça, os caprichos e as con- acontecem na. vida real l.l.... • to~se sôbre o mundo nuvens pe~ ta. dos maiores sacrificios COUSCiulra pagar duas escolas. paro afj_tztd. s6 Nós demos apenas o primeiro nem elo nome glorio&o dç cristãos~ padre um dos seus filho1:1. JtJ. · Esta que eu ~ 9.e conta! - 9!· se aproylitarem de uma f veniências do cada. um?! ... das ... Esta~mos nas Vl.~perds duma fazer ralto.va multo pouco. ReceberU as til~asso. Somos trezentos e tantos A llainha Astrid neTo foi assi11t. nov~ guerra, que dará aos homens - Alas, ó .Bpaz:, isto não iS um -se, D~ ver:dadc, quando temos deantUnas ordens sacras no dia. .seguinte. mil, mas só presos ainda pelo tão l)or isso, o se.u entêrro foi uma capricho! Por nenhum preço, eu pos- tQ de nós, não um ~pat~irQ m!S o O honrado trabalhador dizia.: esquecidos de Deus uma. horro:Até quando viverão os católicos l aço fraquinho do mtnimo de -Hé.s-de Jmar-me, filho, que nun· gmndiow ntanifestaçao popu.la1·, rosa. visão do Inferno?, · so ficar com uns sapatos que não me Estado, quando se tra.~. não de i a· portugu~es .(que são à maiorià do 20 centavos mensais, para os ea te esquecerás de que és f11ho de E' que o poa;o, em. regra, n«o é servem, e que, ainda. por cima, sã.o patos mas de escolas ... , quandÔ ~ pa1s) nesta. situação_ injusta,. ext,or«Pedimos a Deus que confunda as operirto e de que toda. a tua solicitulundos da Acção católica. l!: prepaatorel a. empregarA& em bem mgrato : só maltrata os que o ser- contrários ao meu estado; não me tão em questão não ps llOS508 ~s, si"::a e humilh!_nte?l ciso que entre êstes. trezentos mü nações que deseJam a auerra h) - de Yem, q1ta1ldo Qltiros (1:erdadeil'os da classe operAtla11. convem aquela cOr.. ~ Quero o outro mas ~ inteiigénciª ~ p CQraçãq dos ,haja dez, vinte. cem mil, que bfadou, há. poucos 4i!s. ~ua. Sa.oti~ O sacerdote aasim fêz. criu~inosos) se ,·~lcm da sua iononossos filhos. 1 .Par, os pretos! '( Adapt4do d• E hoJe, êlc conseguiu reünlr num J'áncia, vara o dcso1'ienfar! com os olhos postos naqueles cjado Pio Xl. 9 ~d~ tem ~ suas ~seolas. Ym · grande congre&õO cem mil Jóvens ope.. pem qu~Não digo o contrário, E ~ando a. 2 .ooo enfermeiras ca· E, DUPIIIIY ).cem .m1l d e Bruxelas, dêem o serárlosl gundo passo; que !ormem uma tólicas, de 27. nações, o Santp Padre ~se nada. menos que do P.• a.conselhou: Ca.rdyn fundador da JOC (Juventu· l egião escolhida. ele voluntários «'Pedi que a auerra seja afastada, de Operá.ria CatôliCQ}. Sentiu clesprêzo pelo aeu ()()- qw. se tixha.m ~rixado (:lesQ1ienlat de 30 ou 40 centavos por mês, U«.wu tJaSII't' a te,~ Gfn·tas ,·eualias O 1!.• Ca.rdyn Quere que toda. a. mo- Um livrinho que ração tão a..m.i&o <lo f:IOS5égo que pyr agita.dores &tnnutci!t!$ •. ojiúai&. para que a. nossa organização ca- e uJan;tos poupados aos seus horro- cidade opet·àrlt~. tenha. trabalho, sa.uate a.ll tivera. por lema. •Baa ~•. de e alegria, e, sobretudo, a. saUde da torr1a o mundo feliz tólica camiilhe desafogada e resln Etc. eü... E faz impresldo no~ar q•e â! 89 -na. prcaeqça, daquele COl'aQio alma. que é o. graça. de Deus! dentro de alguns anos - porque x,~ Concordata, a. Iugoslávja redevut.ado pelos homens, cuJo t1t{lnif•stQitt~ que toram ft'IISRS e,n lema aen\ .sempre; «Ainda é Cru&dos de Fátima, ofereçamos as 1á n ão se lmprovloou aquêle moTendem. só 1t ti#ham mais d• 20 Garcia Moreno, o grande P;estden- coultece que o ensino religio::10 é tempo!• ,v imento como co!. se lmprovlsam .nossas ora.ções e esmolas, as nossas te da Repüolfct,J. do EQuador assi.!tia uba.te do progresso ~oci.al.u E ent4o, o mancebo lanoou- anos~ E!4~ qudsj !Odf!..S ~nra.s .ffil!tc· um dia ao exame final dum estuperegrinações: levou 10 llollOS! - . boas obra.5 e os nossos Sacrifícios pa· Quando teremos em Portugal -se naquele Coraçlo como num dante de Direito, QUe estava Jazendo abi.amo, com a. sua. fortuna, o ~· p ara que d entro de alguns anos ra qu~ · Maria , a Rainha da. Paz se leis c1uo nã.o fiquem abai:so da~ VI-se mais smrea v_e1 que l ss" ifti· mutto boa figura. seu repo\1150, e todo o .eu aer, · possamos também fazer destuar compadeça d~ nós, Quando acabou. Garcia Moreno dis- que acaba. do decretar ' éste Esta•Emquanto houver muáia. migas deu pátrias s• urve~ dt: ftlt'o se-llle: diante da. popuiação assombrada E pa~ que Deus tqlte os homens do da EurOlfl4 central? em.qu4JHO houuer tn;u.rtiça, 4Wl- de ~spuilr~cia !los 'f'aPtUtl. tsOllOS. ·• -Acaba de Jazer um exame bride Llsbca cem mil jOvens traba- não C?mo merecem os seus pecados, quanto houver ll07~ 1R4UI e os atir~~ ff!ra g [r!!!_t,~ 4 •IP...OJCd4-º-s Nunca. aelxea maltratar lhante. Vamo& agora ver se também gente infeliz ... os ovos dos passarinhos· lhadores portugueses, que a!luarn mas sun cgm a Sua Infinita. Miserisabe muito de catecismo. Unt tunEmqu.anto o~ membro! llo 4 prisão, ~ III tnorte'! o vlco d~ tou POmar ' cQrdial à capital de todos os recantos cionário deve tambêm saber muito Que.n xão sttdir4 a tcecnsiW• dt;. Senhor verterem 14ngueo, 1 na requere a vida dos nJnl1os. ben' o catect3mo. se quere cumprir ela. nossa proVL'lc!a! Cruz e no altar estiver, um l~t!rar Of novos !fJstt& 4bYtr~& qu • ps bem. as suas obrigaçóe.t. Amor inMJti.Jjeito - i precito qu.rftK fJ.Mdtr, para eOtiSeglfi!•• os Sacudamos a. nossa tndolénc!a, • • • O rapaz deu um ~reande estendequo tm cada d•a nos dtmos a a no.<;Sa preguiça, o nosso egots- 1 • rete. como dizem os estudantes. E o s•us fi.s. §. eJC&h.,et'! os ~•~tU cojrelJ Ele, um pouco mais! O Jullfio era. um ra.p&.zOte 15~­ Presidente informou-o: - EmQuanto O mar parece que eat.â. mo! Restauremos a nossa enerAi de quem dormir coa pé& rio como um proiTama. desporPorque~ e"' r•J:f'•;. lslu defenlafts não souber bem o catecismo, nao pca. erguet· as mãos {)&ra. o cêu; dtl Cruz como tt .sombra ãe dos fobr.s op#drio3 tlâ~ 1Auitg f'l· ti\>o, cristlod. nas ocasiões pró.. gia. antiga, e se noutros tempos O proJeuor: dera exercer a" IKa& Junçõe-. louva a Deus Omnipotente, qualquer outra. drvore, emquan.l>rlas e :'Sempre multo burgut=s, tivemos sempre homens para E o novo adt."Ogado /oi aprender no POder que DeuA lhe deu. -Se vinte o cinco amJgos te tOsto tirem' li .sorte CJ t-únicca do cos • ~ive!J~ & grande•.• até no dormir. calnto e a horas Doutrina co1n o& F1·anciscanos. mandar às fronteiras sacudir es- tem um di& vtaitar, 8 sô tivesses Mestre.• Um dos priN&ipais ji1es da Acção certas, e até na sua caridade Assim falavt. o Julião a. Oll· Ql.tólica. tem d6 ur .vittJr ,qu• 4esor.. uma luan.J&, corno ê QUe resolvtaa cautel011eo, para. nao ser depanhOis e mouroo e franceses, e • • • 0 tros rapazes; e alguns oom.precuo. mais ... Se todo& os qovernantcs asstm J(. its colOhlas rt!pei.lr lndloo e esà~Wos d~ f!'ofissdo_ ~x.à1m a enrjqtte· enderam..no. Ora. um dta. estava. a. rcz.ar usaem ~ nlio haveria tanto& gatuno 3 O J)áo de esmola sô sabe O Aluno: tranjelros que as tinham tomaMorreu aos :i16 anos, devotado eer. 4 clfSttl do. suor • do sa11zu• tl.t~. diante do seu cruclfb:o, onde o na.t cade1eu, nem tanto.s doentes 110s 1e o derem de boa mente: pelo zf:lo e pela tuberculosa moci!Jade opertiri'a. ~uita.s vens &io corpo de Cristo. branoo e pUrdo. saibamo preparar uma gerar. -Esperava. que ae fõssem embc>hospttai-!, nen~ tanto.J desempregado! .se o.s ricos têm mais pão. A oabecetra. do leito um m~ ~}J~" de !!I(Mri!_f. · pura, aangra. suavemente por cheto& de Jante. ção d.e r apazes valentes e ln&- ra, para. a. co~er aõlJnho. - - ~ coração tem tOda a gente. ç0 sa.cerdot.e repeti&: Bel1t.-4uen.alguns rasgões. truldos, que se apresentem assim, • Uma. vizinha: turad.o oa que t!!m. Jome e De-repente, o Jul:io sentiu aos mil e mil. a defender a. sua • • • st!de de 1mtiça PQf"QUe 4le& teque a. sua alma. tinha. vlbra<lO, -O aeu marido hoJe madrugou! rdo farto&/ um pouco como vibram as ases. ~é cristã. e os seus dii'eitos de tra-Teve de 1r acordar as galinhas, Sentiu·& aubit a.t6 os olhoa. J.D, Nunca deixes que a tristeza ballladores Clistãos contra êsses porQ.ue comem<» ontem o galo. E viu o verdadeiro Crt.ato, enasaente em t1)U coração· invasores que vêem d a Rllssla sangUentado, pisado, Estorcen~6 hã. razões p'ra. alegrtB. -A mãe, qua.udo a tia. morl'eu., do-se na cruz. com id eas contrárias à. nossa ci- dormta. de camlaa preta? n& vida. do bom crlstio. Juliol.l ouvi-lo arqueja.r e di· . Eut~·e a Santa. Sê o 3.. IugosJãvilização, aos nos.sos costumes, à - Nlo. filh a. Qu& disparate I Eatav~se realizan<lo uma !eatto ofl.. zer: - «Tenho &kte !• - l l u a. m.le nio tlnha. tanta :pe{De Poesictl Dl&persas) ,.La, ftrmou-s.e há. pouco uma. Connossa ff.>. cial da eõrte belp. Sentiu dentro de ai umtt '.'0"5 na. dela, de nolte como de dl&? .. , faz ju!:>t.a. im eja.. aos A R.atnha Altrtd.. que andava. -.macordata. que Criemos entre as nossos Uezen .. que murmurava: - Jesua ter& ment6Ddo um nlbtnho, eeteve p,.. D. Bernardo de Vasconcelos &êde at6 o fim do mundo. católicos do Portugat Fldeliniut.!J. tos mil, numa palavra, um cor0 'PTO/e3$0T: sente d.unmttt "-!&'Um tempo. Mas ele, pobre Jultlo, nem sePor ijSSa. ConCOJ"data..: po <!e cem mil como doe da. BtlOhepda & csrt& hora, retirou._ - 0 menino eatá multo mal cria· quer podla. oferecer à 8êde de cU3endo la pegou <l\\e a l'Odllaftm: ' gica, para por cima d as frontei- do. Só IXM1e e1tar ao pé de anlmats ... Haverâ ensino relisioso nas uCriiSto, o fel e o vinaçe que Em FraHfa., hov.f!_e :no ntls p4Ssa-venha já aqui pua a.o pé de lhe denun os judeus. ras da Espanha e da França Ora. oficiais: paao pelo Estado, -Tenho do - · Dt~ o - b l o mtml A cVos da Fátima» é a pu- ecolas A sua. vid& era. de pó .. , d'J graf!.IS tutnulto$ 1m B"st 1 " " êles virem um dia a Lisboa, coministrado por sacerdotes n(Jmea· AD.tiN de tU<lo e cc:a. toda. a. .,. E aql.lf:le Itl PI.Z r. quem ntn- Toulon. provoeados por oper,drios. ~erttlclos - a. R&Ính& Aat t1d. _.miei mo os no.ssas foram a Bruxelas, -O quê. o senhor .diZ que ha eles blicação de maior tiragem de dos pelos Bispos. gueru podia. apontar uma. t111ta, mais upertoa que os donos? tere horror da sua. vida. e os recebermos então com orguO matrimonio católu::o surte efel· - Sim, senhor. Há. muito poucos, Portugal e aquela em que os tos civis perante o Estado. A su::. correcçt\o pareceu-lhe Se amássemos a pobreza, a simplicidade de viver.- a lbc de irnlãns dil:llos de tais lr- bem sel - mas. olhe, eu P01.' e:a:em· lun crime dlnnte daQuel& dellnlácst anúncios são mais :(aliosos. A. Cuíversid(Jdc Utd utft;u du ]J(!l.· vida seria para todos menoa dura. .-Jo fie amnl' JliQ. ltllllO um.

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QUADRAS

Bem-aven1ur111ças

PARA RIR

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Até nos faz Ínveja

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Fálinu, 13 ·de Ncwembro ele

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······ COM APROVACAO ECLESIAS'TICA

Dlreotor e Pl'Oprtettrlo: Dr. Manuel Marques dos Santoa

Crónica de .Fátima (13 DE OUTUBRO)

Empresa EdltorB-: Tip. tOnliio Grãtlca.t R. Sant& Marta,

o Presidente da Acção Cat6Ii. ca e antigo director do uEl De~ bate , , D. Angel Herrera, que o ano passado fêz em Lisboa, no Pôrto e em Coimbra, im~ portantes e interessantes confe~ rências sôbre os deveres especiais dos católicos na hora pre~ eente, D. Luis Montis, secretário de Estado das Comunica~ ções, D. Anastacio lnchausti, presidente da Frente Nacional do Trabalho, rev. Manuel Cra· õ.a, redactor principal de uEl Debate)J, e Don Fernando Mar~ tin Sánchez, paralítico, Presid.ente da A~sociação dos Propagandistas espanhóis. Após a missa dos doentes, falou aos peregrinos o sacerdote espanhol rev. D. Luis Her·

Admtntstrador: P. AntOnio dos Rela

158·L1sbo~

rera, S. )., irmão de D. An. gel Herrera, que discorreu peld espaço de 20 minutos acêrca das glórias de Maria e da amizade que deve unir sempre os dois povos da Península, cencluíndo por se referir à felicidade que teve de assistir a se~ melhante espectáculo que não se lhe apagará jamais da memória e por agradecer ao venerando Prelado o haver-se di~ado proporcionar-lhe -a alegria de falar ali. Em cumprimento de promessas foram a Fátima, a pé, muitos peregrinos de dezeflas e dezeqas de ~uilómetros de distância.. Terminaram as cerimónias ofici!is . com o ((Adeus de saü-

dade », a comovente despedida de Nossa Senhora, feita com o mais vivo entusiasmo pela mul-

Redacção • AdmJ.nlatraçio: cSantuárlo d& Fátlma•

. Coisas que eu penso

tidão imensa dos crentes junto outro sêlo, que se encontra. por at fora a percorrer todo o do padrão comemorativo dos naHáIgreja A nlluência de peregrinos Os mistérios foram anunciacatólica e que se não mundo, tôdas as nações e imagiacontecimentos maravilhosos de encontrl;L igual em mais nenhu- nem, se podem, o que é em tOdados pelo rev. j.. Manuel Mar· Fátima, a Santa Capela das ma. a terra essa seara imensa. de . Bela e imponente, como nos ques dos Santos, vice-reitor do .t uma marca divina, que ela amor do próximo a produzir fruaparições. J!nos anteriores, foi, êste ano, a Seminário de Leiria e capelãoteve sempre e que em todos os tos \•arladisslmos de caridade, peregrinação do dia 13 de Ou- ~director das associções dos Ser~ Visconde de Monte/o tempos deu nas vistas até elo<; para doentes, crianças, vélhos tubro à Cova da Iria, comemo~ vos e das Servas de Nossa Sepobres, loucos, selvagens ... seus próprios Inimigos. Porque caridade não é só o Notas- O Rev. Ryan, , O. ~ a do amor do prõximo. Tativa "'da e~xta aparição de nhora do Rosário, vulgarmente Todos nós S9.bemos que os rico e o remediado tirarem do seu P., manifestou com o maior enNossa Senhora aos três humil- conhecidos pela designação de da lei de Deus são muito ou do seu pouco, sem nintusiasmo as impressões que re· mandamentos des e inocentes pastorinhos de c1Servitasn, dez e que dêsses dez os três pri- guém os obrigar, uma parte pacebeu na F átifna. '\ljustrel. meiros .ie referem à honra de ra os pobre~ e doentes, etc., porNa Adoração 'tomou parte a - O diário madrileno c(EI Deus e os outros sete ao proveito que Deus assim o manda; é tamO número de peregrinos, se peregrinação espanhola com o bém caridade - e que caridade! Debatell , o jornal de maior ti- do próxima. llão igualou o do dia 13 de doentinho que veio de Madrid, - isso que vemos cada. dia em Não podemos negar que nas ragem, em Espanha, publicou outras religiões cristãs se encon- todo o mundo: homens e mulheMaio último, assumiu, contudo, sr. Don Fernando Martin Sán. artigos devidos à pena de um tra também o amor do próxirr..o r es nascidos no meio da. civiliproporções extraordinácias, ex- chez ]uliá. Redactor Don Manuel Grana, o até em religiões não cristãs. zação da Europa, muitos e mut.cedendo, em larga escala, o de Às 2 horas da manhã, comeem que descreve as comoções Mas na igreja católlca esse amor tas no regaço da riqueza, deixaqualquer dos meses correspon- çaram a fazer o seu turno de do próximo encontra-se tanto à rem tudo, familia, bens, confortos que sentiu em Fátima. "Clentes ao ciclo das aparições. adoração as freguesias de Es. vista, e em tão numerosas obras, da civilização - e vestirem a. Milhares e milhares de pes- calos de Cima, Louzã e outras que os próprios inimigos do cato- roupeta de mlssionârlos e os hálicismo são obrigados a reconhe- bitos d6 missionárias, e partirem Maas, de tôdas as idades, clae- da diocese de Portalegre. Às 3 cer que nenquma outra religião para. as regiões ardentes da Afri8es e condições sociais, de di~ horas, principiou o turno de pode competir com a nossa em ca, para as regiões perigoS'"aS da ferentes pontos do país, e até adoração da União Social CaChina mfestada por bandidos, ou obras de proveito do próxtmo. do estranjeiro, tomaram parte tólica de l,.isboa. Às 4 horas, o Logo no principio do cristia- para as regiões geladas das renismo os cristãos deram tais giões polares, para ensinarem a n:~. grarl.diosa romagem, utili- das peregrinações de Estarreja exemplos de caridade, chegando doutrina a selvagens, a tratar zando para êsse fim todos os e Murtosa, num total de cêrca a pOr em comum os seus bens pa- doentes, a morrerem por lá em me~os de transporte. de 500 pessoas. A última hora ra acudir aos pobres, que os pa- ptrsegulções, ou tra tanclo leproMilhares de automóveis e ca- de adoração, das 5 às 6 ho· gãos exclamavam: Vêde como sos ou sucumbindo em poucos anos aos estragos de alguns cu .. êles ~e amam uns aos outros! mionnettes estendiam-se ao lon- ras, foi feila pela peregrinação E tão longe foram nesse camimas ... go das duas estradas: a que de Ovar. , nho, que os socialistas e comunis- - ··oue outra religião pode medilde Leiria sobe para Fátima, tas dos nossos dias não tiveram -sev com a católica neste campo Comunhão Geral ditlculdade em apanhar aqui e d:l. ca-r idade? passando pela histórica vila da além algumas palavras do Novo Dirão que também há missões Às ó horas e meia celebrou Batalha, e a que do Santuário Testamento e de alguns Santos protestantes! Há, há! Se não fOs desce até à estação ferroviária a S. Missa da Comunhão GePadres dos primeiros tempos pa- P a ques tão de verdade ou êr ... de Chão de Maçãs, ligando de- ral o Rev. Ryan, O. P .. Pro· ra tentarem provar com essas pa- r~. isto é: se cu não fôsse catópois com a princesa do Nabão, vincial da Ordem dominicana lavrtts. que os primeiros cristãos lico e não reconhecesse os erros eram sociallstas e comunistas. do protestantismo, quem mo dea formosa e pitoresca cidade na Irlanda, estando também Mas há mais: todos nós co- r!). ir para uma. missão protespresente o D. Dom. ). ctarkon, de Tomar. nhecemos agora e empregamos tante, inglêS2. ou americana, com Na vés_pera, sábado, celebra- O. P., também irlandês. a palavra caridade, em portu- a madama e os meninos, bem Em seguida foi distribuída, guês, e com algumas variantes 'pago em loiras libraS! t muito ram-se já muitas missas nos dinas outras linguas derivadas do diferente o. sorte dos missionáferentes altares do ·' Santuário, entre cânticos, a S. Comunhão latim. E sabemos todos o que é rios católicos, que vivem de estendo sido ministrado o Pão aos fiéis que se estendiam pea caridade, o que são casas de molas, sabe Deus como! e partem dos Anjos a muitas centenas de la vasta esplanada, comungancaridade e Irmfls lia. Colidade e sós, com os seus companheiros, o que são as MlsericónUas e o para uma vida de sacrlficios, e do mais de 12000. fiéis. que é a m1ser1córd1a. que nos le- não como colonos bem providos Sob a presidência de Sua Fátima e J adaç.to va a exercer a catldade cm tõ~ de tudo, que entre outras coisas E.x."" Rév.~ o Senhor D. José Do" fer.,ando Martin Sánchez Juliá, de Associasão dos Propagan- das essas obras. vão ensinar religião. Pelas 10 horas o avião coAlves Correia da Silva, ilustre Pois bem: se agora renascesdistas da Accão Católica espa nholâ que veio a ímpio r ar a protecsão de Nossa Se· Mas se tóda a gente l"Cconhemercial Aguia Bratica pi~ para um pais crissem e viessem e venerando Bispo de Leiria, ce que, apesar dos m oios de que nhora numa g~ave enfermidade. De joelhos, junto ao doente, Don Angel Herrera, presidentão alguns desses grandes ho- dispõem as mtssões protest antes, que a Santí~sima Virgem esCo· lotado pelo engenheiro sr. Abel . · te da Acção Católica de Espanha mens que viveram antes de Cris- as tnissões católicas ~ão manifeslheu para apóstolo das s~as Pessoa, faz rápidas e belas evoto e conheceram a g~andeza da taçõ t s muito . mais subllmes de luções sôbre a Cova da Iria dei. glórias e execl}tor dos seus dechamada civilizaçao romana pa- caridade cristã, que diremos dos gã ... êsses 11on1ens não compreen- outros inimigos do catolicirmo sígnios maternais. realizaram-se xando cair um ramo de flores deriam essa. palavra caridade de- dos livre-pensadores, dos maperante . enorme multidão as ao1 pés de Nossa Senhora e esrivada da Ungua que êles então ções, dos socialistas e comunispalhando pelo povo o ((Aero n costumadas cerimónias. falavam! E porquê? Porque em tas? tles também d t;:e m que dedicado a Fátima e. a que falatim caritas slgnlfic..va outra · am~m o próximo. Mas onde eaA procissão das velas remos menção noutro ponto da coisa e foi com a grande revoDo jornal cAero>, número lução nos costull\es, feita pelo tão a.s obras que provem êsse Entre os peregrinos portugueses Fátima, se a princ-esa se converÀs 23 horas, junto da Santa I( Voz da Fátimall. Unico dedicado à peregrinação cristlanismo, que ela passou a. si- amor·? que em certo dia tesse. Percorram o nosso pais todo e Capela, efectuou-se a procissão Os doentinhos c a Procissão de e13 estranjrlros de Fatima e dlstribuldo pelo gnificar o que hoje significa! preguntem enchiam o recinto sagrado da Como por encanto em cada cidade, vila avião comercial cAguia Branca> daa velas, que foi acompanha~ Nossa Senhora Uma coisa que então não havia! ou aldeia, onde estão os asilos, Cova da Iria, notava.o.se um venesse mesmo dia, novo recadu no raid efectuado à ' Cova da nerável sacerdote belga, Cónego da por cânticos e · invocações E efectivamente, pensem nishospitais, as Misericórdias, as Pouco depois, os doentes, da Sé · de Matines, distinto e da p~rtc da princesa a convida- Iria, transcrevemos com a devi- to: val-se a uma cidade qual- os casas de doidos, as caixas de es' piedosas, cujo eco se ouvia a -lo para continuar a instrui·la. da vénia o artigo do fundo, que eram em grande número e aprumado, e dotado de piedade quer cristã, e sobretudo católi- molas para SOpas dos Pobres, etc. grande distância, " por intermé~ Pa~sa.do algum tempo, tOdas as ca, e não é preciso ser c1dade: - criadas e sustentadas pelos que se tinham feito inscrever profunda. dúvidas se haviam dissipado, a dio dos megafónios. Ave! Marial Era o Sr. Cónego Dessaln que, basta. qualquer vila - e é raris- mações, pelos livres-pensadores, previamente no competente li· instrução religiosa podia consiacompanhado de dois sobrinhos , A noite estava linda, como simo que al não haja alguma inimigos da Igreja católica! derar-se mais que suficiente. Fátinla é um nome luminoso obra de caridade, nascida do pelos Nenhumas obras dessas enconuma linda noite de verão, e, vro de registo do Pôsto das ve~ seminaristas, um dos quais aluno A princesa procura o senhor na história de Portugal crisda. Universidade de Lovatna, viedo próximo inspirado às tram ou apenas uma ou outra, Arcebispo de Malines em cujas tão. Três pastorlnhos pobres, amor a-pesar-do luar claro que fazia, rificações médicas, foram trans-- ra a Fátima em peregrinaçio. almas pelo amor de Deus, que a cm tão ridiculo número, que é o luminoso cortejo teve um bri~ portados para -o lugar que lhes Como chegara até êle a. noticia mãos faz a retratação da heresia ln~ênuos e . tlmldos, co.rsegul- religião impõe, porque ensina. melhor nem falar nisso! . estava reservado ao fundo da e profl~ão de fé Cató- ram mover as almas luterana crentes lho extraordinário. como raras de Fatima? · ' que todos somos filhos do meslll:o O que se encontra - isso sim! lica, Tais são as declarações regrande escadaria fronteira à com as Palavras sem artlt.í.cio, Lera há pauco numa revLsta, Pai que está nos céus. Uma tnl- - são muitissimas casas de c&rivezes costuma ter. . noticia dos fac'tos miraculosos centemente feitas. em público pe- que referiram aos fiéis a men- sericórdia, um asilo, um hospital, dade, criadas pelos católicos, e Foi um~ manifestação de fé Basílica, acompanhados por to- aaqui lo próprio Senhor Cónego. sagem da Mãe de Deus. realizados e resolvera vir de ao menos uma caixa de Esmoi~ do o clero, estudantes, agre· recebem esmolas até de pesNossa Senhora de Fâtima ha· Todos os dias 13 de cada mês para os pobre~. existem sempre que e piedade qlJe . encantou e co· até ao Santuário que de soas dessas, ou sem religião, ou miações católicas e _muito po~ longada via trazido à fé a alma formosa e principalmente nos dias 13 de dia para dia se tornava mais cémoveu todos quantos tiveram qualquer terra onde à som- desorientadas, que não gostam da e recta da que, Já Rainha, um Maio e 13 de Outubro, milhares em vo, ~m nova procissão, que fe- lebre, até no estranjeiro. bra duma cruz haja uma casa de religião católica, mas que assim a n'V~ntura de• a , presenciar, fa. horrivel desastre roubou ao amor de almas -acorrem à peregrinaMas a razão intima da sua viapràtlcamente, sdo obrigadas a zendo ·brotar lágrimas de mui· chava com o andor de Nossa gem só agora acaba. de ser desco- e carinho do Rei, de seus filhos ção da Cova da Iria, para ren- Deus. Quem 'é que poderia meter Senhora conduzido aos ombros que para obras àe cae dum povo inteiro. der a homenagem duma devo- num número inteiro da Voz da •·econhecer tos olhos. berta e, por ser muito interesridade nãO há como · os católi· dos Servitas. ção filial à Virgem . SS.m•. saPte, queremos desde já dá-la Fátima, em letra da mais miudiA adoração nocturna Nesse momento, o entusias- aos nossos leitores. E daquelas almas tOdas, er- nha, só os nomes de tOdas as cos! ... Isso sim, que se vê a cada pas ... gue-se um hino dC confiança e mo da multidão atingiu as raias obras de caridade, grandes e peEra uma graça de Nossa Senbo· Pouco depois da meia-noite, esperança, que é o clamor de quenas que há só cá em Portu- so! do delírio. E é o que eu digo: é out ro selo Portugal cristão, a expressão gal, nas cidade, vilas e aldeias ra de Fátima ..• fêz-ae a exposição solene do divino que distingue a religião A missa dos doentes voante da Raça para Deus. Santíssimo Sacrãmento. Por ser · A princesa Astrid fOra eliuc.a~ católica de tOdas as outras! c~tê A «Vor. da Fátima» é Um dia, nos primeiros tempos até? Agora ponham o Jl!'nsamento os Indiferentes, até os seus lni· Foi o venerando Prelado de da na religião luterana e luterao mês de Outubro, o mês do das grandes peregrinações, tomlgos, são obrigados, hoje como Rosário, durante o turno da Leiria que celebrou a missa ofi- na casara \:Om o príncipe Leopol ... a publicação de maior mos à Cova da Iria, num grupo do, herdeiro do trono d a Bélgica. intervenção de Maria. pOr in- no tempo dos primitivos cristãos, de pessoas piedosas e crentes. adoração nacional. não se re~ cial, aO meio-dia e meia hora, Mas, algum tempo depois de tiragem em Portugal. Ficámos, de véspera, na fregue- tervenção da Senhora de Fàt(- a. reconhecer que em amor do zou apenas o têrço, mas o tO· no altar exterior da Basitica, chegar a Bruxelas, foi ela em pesnão há nenhuma reliEm seiembro tirou 314.633 e sia do Pedrógão de Tôrrcs No- ma.De facto hoje por tóda a próximo sário inteiro, tendo o veneran- tendo dado em seguida aos soa que, espontâneamente pediu gido que vença a religi«o católtvas. Levantámo-nos de madrudo· Prelado de Leiria, antes de doentes a bênção com o San~ que alguêm a instruísse na r eli- em outubro 319.571 exempla- gada, às 3 horas, e puzemo-nos parte se nota um renascimen- ca apostólica romana ... gião católica. . E se Deus existe, como a razão a caminho de Fátima. Era noi- to de fé que ~ompe de Fátima e cada um dos três têrços, profe. tíssimo Sacramento. A escolha recaiu no sr. Cónego res assim distribuídos: dali Irradia por todo o pa.is e nos prova, não nos diz também te C Prrada. Coruscavam as esDe Madrid veio assistir à. Dessail1. rido --uma brilhante alocução, • Setemb. Outub. tréias no céu distante, como até pelo estrar.jeiro. Cheias de a mesma razao que tle n ão deiAs verdades católicas iam em que exaltou o culto da San .. grandiosa manifestação de fé e pontinhos de luz, abertos aos fé nova e nova esperança, as xaria esta 'religião, se !Osse fal'4.193 4.348 milhares. tÍs!ima Virgem e exortou todos piedade um grupo de 17 espa- abrindo caminho na alma da Algarve .. , numa abõbada escu- almas erguem-se para Deus, sa, vencer no exerCício da carida.. princesa e pouco faltaria já panh6is, dirigentes da Acção Cara. Na, paz noite ouvia-se n clamando a saüdação mariana: de qualquer outra que fósse verouvintes à prática da Ailgra.. ·•. • 17.160 17.087 cucuritar dosda galos ra abraçar a fé católica. dadeira, mas não apresenta esnos povoa~ A.ve! Ave! tólica. Entre êles encontrava-se A noticia transpusera as portas provas da sinceridade da sua Beja ..... , 3.986 3.986 dos. O grupo foi subindo a enAve! Maria! tas do Paço Real e corria de boca fé?.!. costa da Serra de Aire. A prinem boca enchendo de alegrin os Braga ..... . 68.741 69.224 cipio ser1amos uma dúzia de CORREIA MARQUES B.A. LANÇA bons católicos belgas, tC!Ue viam J:essoas. Depois. vindos de canessa próxima c tão sincera con- Bragança .. . 9.093 9.071 minhos transversais, foram-seversão a certeza de continuar a brilhar no trena do Rei dos Bel- Coimbra .... 15.487 15.561 -nos agregando mais pereg"'nos. Não os conheciamos e na gas a virtude cristã que tão que- Évora ... ·.. ·, 4.000 4.000 escuriõão da noite mal nOs viarida tornava aos seus olhos a fimas acolhiamo-nos com gura do rei Alberto e de seu fl- Funchal 18.893 18.893 mos, un,ta confiança fraterna, como lbo e futuro rei, o ptlncipe Leose des-de sempre nC'J conhecês:.H.027 31.183 semos. Guarda .. \ poldo. Mas de-repente 6.804 7.450 Ao cabo duma hora de camiLamego. nho, estas afluências de gente tudo se transtorna. 11.770 11.922 haviam já constituído uma tur~ O st.nhor Cónego deixl. de ser Leiria ... numerosa. E tô&a ela cantaconvidado a Ir ao Paço Real. 8.047 8.120 ba Caiu-lhe o coração aos pés a Lisboa .. va em côro, na música do Avé He e ao Senhor Cardlal Mercler Portalegre .. 7.748 7.870 de Lourdes: muito Interessado nesta conver-

""""

Aintervenção .de Nossa Senhora de Fátima na conversão da Raínba Astrid da Béléica

A avia~ão Aos Dós ao Nossa sonnora

VOZ DA FÃTIMA

~ão.

Que se pas~:ara? .Ia então continuar para sempre protestante n. futura Rainha? Ficariam desfeitas as esperanças do povo católico l:>êlga? Oh! não podia st'r .. Acabal'a de .ler as •noticias de Fátin1e.. Recorra a Nossa. Senhora pe'dindo-lhe a conversão da prin-

I - -~·- ..;...-;

Rev. p,e Herrera que discursou à. multidão dos oeregri· nos no fim da Mi!sa dos doente,

celita. Horas

d e poi~ prL~m He vn· em oeregrlnatão ao S'ail\ Uái'lo d9

Pôrto ...... 43.268 44.389 Vila Real... 32.942 32.890 Viseu ... 9.864 10.068 - - ---293.023 296.062 Estraujeim. 3.598 3.598 Diversos .. . 18.012 19.911 Total ... 314.633 319.571

A t reze de Maio Na Cova da Iria ..•

A.ve! Ave! Ave! Afaria!

E !amos pensando que aquêle agrupamento sempre crescen -e de pessôaS advindas de tOda a parte sem se conhecerem e todavia' irmanadas na mesmà fé e na mesma devoção mariana, era a tmngem do renasc!Jnento de Poriu&al tristão. ooera~o por

\

Crupo dos prGp•gandiofas da Ac;ão Católica de Espanha com o Sr. Bi•po de Leiria e o sr. Rino, presidente da Juven· tude Universitária oortu~ueu,- na peregrina~ão de I:< e 13 4e outubre,


..

2

Sddades do Lu

V0! 1 DA FATIMA

E ram oito h oras da manhã q uan· D epois de t omar alguma. coisa a banquei a trabalhar até cêrca das cinco da tarde e retirei-me, can~ado do t.zabalho dQ dia que se viera jun1 ta.{ !lO dos dias anteriores. Mal ti,ve t~;mpo d e saüdar ~ossa 'Senhora e contempl;1r. de fugida, a p rocissio que conduzia a imil-gem <!a c.apelinha das aparições. Garrida de bandeiras deifraldadas ao vento e iluminadas por um sol qUente e c\aro, a procissão adquiria. W côr que os olhos fica\·il-m·se·ncs pregados naquela maravílhosa visão d., p iedade e fervor • E$tava Sel!ta,do na casa dos correios. Foi ali que me veio encontrar um amigo íntimo. ' Convi<tei-o a scAtar-se c, qqási <lilft~, continuei a olhar a procis· sã~:,. As banqeiras haviam &ubjqo tüdas a encosta da. UO\'i!- igreja . A imagem encobtja-se-me agofl taqlbém. E sfreguei os olhõs e voltei-me p alll o amigo. - Desculpa! l a tão lind~; 4 procis· são! PIN nrais que !l v•ja nunca f! gtnle ~ • cansa. - l~.o é verdade. l /ti g~ntc qu• 'IJfll; a q ~ i sú para vn as p,-ocissõ•s. ~ Fu tanlo btm à alm(l a cOII• l•m plarào trauqüila dtsttJ especlácu· lo de.dum brant11... Se fa; ... A té aos descr/lntcs. - A êsses nio sei... Eu falo de "'im. Deutdpa a abHr~acçio ~~~~ q tlll fiq"ci, ao e11trares. - Pois eu falo dos outros. Toc{o~ 0$ nii!SU aq !Ji Sf COIIVIIT/1!111. Coita• flos, alguns b111~ lutam contra a corretltl tll4s, no fim, a v•rdade S6fn· ~Til Vll11CI. ~ Muito gostava cu a, encontrar 'l•us dessas almas q 111 r~:ressam a D IIIIS.

- Q11c peM! Se soubess1, tra:ia·te qu• l1oje SI! COIIVertetl aq111 e com t1uem falei há pedaço. n111

- o - e -

qrtí?!

verdade .

<-o11(a lá! <-omo foi isso~

• •

A imaa-~ cljegafi!- ao altar. A multidão Ul'Ompera no .çanto do Credo e a afirmação unJ do Côro enorme chegar.o ao fim. •

11Et Unalft, 8an~ta.,., Cathollc•m et Apoatollcam Eoleal•m I»

al'rtl• .,. Santa llr,Ja, l'rtll, "'n• (a, Cat611oa e Apost611cal" $ o l'llel.l amigo começava a nar-

rativa alo seu encon t{o com o c/1aut· f~t~r. Nãa m e atrevi a iQterromp!-lo. Et~cont rei·o couto por acas() 11 ftJ· la1t e quis jqlar-!J1e ~ scSs. - 0 S, nhor ti dos j0111aiS? - Não sow, mas :ostava li• sablf,. como é qu1. o u 11hor stJ convert eu. - Ollre. senhor, SB tem vindo ma.is ceào tinl1a-me ouvido ali. ~taVIl Q contar isso 11tt~mo . - QlltJ fena! - N® t 111n t1 al. E Ü , .J,í~ llzÕ~Oll• tra vez. - Muito obrig'ldo.1... -. E~ f rll católzco. F oi n' religião eatólic11 q ue 111<iU~ tais 111 ~ ~ducaram t' Clll viv1, à~rant• m uil'>s f4'IO~. Mas wm d i4 t11con tr~ 11111a rap({Tt&a d11 q uert~ g\.Stri, o:Oiolft~ a ll!l'll(!ra-la e VII1J f ca•ar CO II• ela. - E c..;~o que ttm? - E v lhtJ con to, A rapariga er4 filha du Hl pastor protcst ant~. Eu gu.ria a rap(friga. não 11111 dgv a a filha s~ndo eu católico. E vai qu• fiz eu i Com ec.i 4 ir às reüniões à ca· sa prot estante e casei·111e, já segun!l!) a r il(' déles. - Mas chegou a rerz•gar pu ulicaoiJen t~ d4 N católica? -Abandonei t udo, como llie d isse. - E ficou soss11gado.' -. Pois aí ti qw11 me 1u salvei. F iqllei chlio de remorsos. E" nãq acreàitctAJa ' "' nada daquilo. Nllfll lles. u ma intrujiCf pegad(l .. , ..:2les andam lá, só por dinh1i· r o. . . f; só o intuésse ... Com1cei a dizllr à m ulj!(r q ue uão a11d11va contente, que aquilo não ti" " " jeilo. - E ~•? - T antas coisas ouviu c l•u, q111 h oje j á ~ católica tamb~m . - E o $1l»llor porqw• SI 11<io conVIrl ev lté mais tempo! - Oll••, ' " já há muito q1u1 andav4 eom ~ti} idM, ~· Jlas, q ue

ez,

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qwP'I t

13 d e Outu bro passado, a F6.tlma, delxou exarc.d:l.s no teu granc~e Jornal ~ o lie m aior clrculaç4o (.lll E~pap.hn u suas imprCSSOes, em t r ês 1nuneros auoeutvos. Na. imposs!gllldade de tum~revel1'06 todos os seus artlao<~. n l o podemos reslsttr a. dar conheel· mento ~O$ no~ leitores, do último.

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'Do!l alto·falanle.q tl rPf>j3. \"il.·~f' s.'•· bre a 11l&S"l. e pela!! quebrada:. cb ~et'ra u m formo;...) i'1'eg~o· - Noss~ s.,IIOIQ a, Fr.l tn.la ((')ii<.'IT· t1i a Ale-u•an1•a! • - ,Vussa Se9:1,Cil4l d1 Fti/Ú•-11 GOI'Ittl·· te i a l1.gl·llt1 r.1 1 E o f'Co repe tia. ao longe. Ali. ao pé, da mullid~o dos fi<'is ~m p;x. nf'd ..nle " fen·orosa. subja &o trono da Vireem Silnlíssinla:

apropriado. A corrente sobrenatural que invade aquelas paragens é, de si, o melhor instrumento de santificação. Com êle a Diocese de Leiria recebeu da Celestial Dispensadora das graças um tesouro imenso de bens sobrenaturais e materiais. Bem o compreendem o seu zeloso Prelado e os sacerdotes e fiéis. Para auxiliar as pere~rrlnações surgiu a cPia União de 8ervitas de N.• s .a de Fátima•. Dividida em secções de sacerdote~ méd!cOi, maqueiros e enfermeiras, rodos r ivalizam em trabalho abnegado, ser vindo gratuitament~ os enfermos e devotos; e nêles à Virgem 88 . 111~ que quJz fazer de Fátima o santuário mais notável de Portugal. Nós mesmo recebemos também os seus bons serviços e vimos a amabutdade com que atendem sãos e enfermos. o seu ór gão oficial a cVoz da Fátima• é distribuido gratuitaJllente aos peregrinos; mas chegam-se a. espalhar cm todo o pais mais de trczt;.ntos mil exempla res.

R. do CamJX> seguinte, em

«... Hé. anos que sofria horrivelmente do !lgado e estOmago n!ío podendo comer nem trabalhar. ChellUel a ser radiografado, e do exame feito à radlografla. os médicos conclulram que Unha. prlnclpios de uma úlcera no estOmago. Vendo-me neste estado dlrlg! as minhas preces a N. Senhora de F6.tlma prometendo !r ao seu Santuário no mls de Maio e dar-lhe uma esmola, se Ela obtivesse do Céu a minha cura. Pas.;ados apenas 5 dias após as minhas súplicas, comece! a melhorar rt.pldamente sem ficar com q ualquer vestlglo da. doença. A uma Mãe tlo liberal e ·poderosa. como N. Senhora de Fátima, e que derrama tantas graças por êstea filhos Uo pecadores, eu não podia deixar de \'Ir patentear a ~lnha g;atldão c a minha. homenagem de ser,.o o !Ilho ainda que tndtsno.

que sofria de miomas Intersticiais volumosos, complicados de hemorraglu. Obsen·ada em 1 de Dezembro de 11l84< e observada hoje pude verlftcàr que os mlomas Je reduziram bastante de volume, tendo desaparecido por completo a~ perdas sangUineas. Daqui resultou tornar-se dispensável a operaçlo que lhe aconselhara quando do primeiro exame. Coimbra, 29-V-935 L uis Raposo

..

NA INGLATERRA

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Acabamos de chegar da n ossa. x:ercgrtnação ao santuáno de K• Artério-esclerose s .~ de Fátima. Com a imcLgln'lção cheia daquelas scenas lnol · O Re\ . P.• ~Ianuel Ferreira de vidáveis e a alma ainda sacwJtdn Brito, Capelão das Innãzinha~ dos por tão intensas emoções, VIl-filOS Pobres, no Pôrto, agradece. a. Nossa dar conta da nossa despedida Senhora de Fátima. a cura da arté· (la, «Lourdes portuguesa~. Não porio·esclero~e. desaparecendo-lhe as tondiamos supor, Quando dâvamos turas da cabeça e vertigens, tendo fiOtlcia aos leitores do «El Dr.baprometido publicar na. <No.: d~ Fáte, em f ins de IAb• U de 1!:29, que tim;~.>> c~ta graça.. a l&rej ~~o h avia declarado Uig~ de fé as aparições, q.te nós mest'(lOS ha viamos de ser te .~temu­ Graças diversas nha das maravilhas, dos prodlgios de fé que então relatávamos. D . Maria de LourdC$ Dargcnt, Vimos com os no$OS próprio~ -Par.:de, di.: u scguint(': <<Em Agosolhos e trazemos a convicção inTuberculose to de 1932, uma minha. filhinha. foi tima de que começa uma. nov~ atacada do toss!l convulsa e c;m seépoca mariana na hlstór!a reliAntónio Gomes Ferreira - S. Ro. illida. de u ma pleurisia purl\lcnta. giosa. da Peninsula, e mais conmio de Fonte Coberta - Barcelos, Dois médicos declaroram·na tam· cretamente em Portugal. em carta de 13·11·1934., di;~;, em resu- bem como tuberculosa. e já perdida. Aquelas multidões bivacando mo, o seguinte: Recorri então a Nossa. Senhora de debaixo das Arvores e nas peAchando-se minha mulher gra\'e- Fátima c prometi, se se salva.ose, pu• • • nedias, arrastando-se de joelhos Depois de nos despedirmos do mente doente com. \Una tuberculose blicar no seu jornalzinho a su:~. cuna terra, no pó, nos espinhos e Senhor Bispo, com demonstra- juntan1ente com vários ataq\les ner· ra. nos pedregulhos ; dormindo ao ções mútuas da mais sincera vosos e des!alcclmento no coraçlo, Hoje encontra-se colnplet.a.mcnte relento n a terra húmida em du- estima, fomos di2;er o cAdeus:<> a procurei na medicina da terra ~ sua bem, favor que devo e quero jlg:a· ras lages e debaixo de choças Nossa Senhora. Não obstan te o:; saúde consultando q uatro médicos dcccr aqui pitblicam~nie a No~sa Se· Improvisadas, só para vir rezar e que julgava. sabedores, porém sem ter nhora. do Fátima. fazer peniténciJ, quási todos, e peregrinos te1·em passado noite obtido resultado algum apreciável. D. !olaria joqna Marq11es, e dia cm dura vigUia e oração alguns para curar as suas enfer- continua, Vendo que da medlcln& da. terra Re$Uenge>s de Mou~araz, muito recoainda midades; aquêles vastos edif1· um grupo deencontrava-se fié.is diante da ima- nada conseguia. e considerando que nhecida. agradece a pça que N.a S.• cios, a futura e grandiQsa basill- gem d e Nossa Senhora. Nunca hnvia já. seis anos que minha mulher de Fátima lhe alcançou, curando em ca, os milagres que se vão reali- mais, seguramente, deixará de se encontrava atacada d aquele terri· 15 dias ~ \ filhinha de oito meses, de zando, tomando conhecido em haver devotos na Fátima, sobre- vel mal, voltei-me para a medicina umas graves queimaduras, s~m .que todo o mundo aquêle lugar ; a fé tudo quando a Basílica estiver do Céu, prometendo a N. Senhora do ficasse com defeito algum. ~rdente do povo português que desperta impulsinada por uma conclulda. Não é fácil concreti- Fátima que assistiria ao mês de Ma· - Attgusto Ll!is Teix~ira-Sonim, fOrça divina, nova; a orpni?;eção zar os factos e emoções daquele ria com o fim de alcançar do Céu \'ai P.asscs, agradc.-ce uma graça temmomento. Uns levam medalhas, as melhoras para a minha'41ãoonte. poral que alcançou por intuce~~o admirável que, partindo do fac- U' :rços e pequenas estátuas; ouPassou-se, :porém, o mês de Mato de ~. • S.a de Fátima. to de Lourdes, !iUpera -o em t'SP1- tro:; á~ua da fonte milagrosa; sem que a, doente obtivesse melhoras D. j o:cfina Teles G1ilo, rito de sacrlticio e devoção gran- outros, ramos de oliveira que ~ sensivels; mas, nem por Isso dcsanl· Lisboa, vem agradecer a. ~ossa s. a diosa; tudo isso n os fez p~ar encontram do terreno mel. Passados três meses tOda a ta- de Fátima a cura de uma sua sobrique, com efeito, surge n a nossa que podemosdentro chamar sagrado. mUla fêz uma. novena a N. Senhora nha. Penfnsula um toco de devoção Da azinheira onde apareceu de Fátima pedindo coU: todo o em- - D. Rosa da Crtlllla Mendo11ça mariana que irá \ntluir enorme- Nossa Senhora, não restam se- penho a saúde pa111o a nossa doente. - Terceira, ·Açores, agradece a Nosmente na consciência religiosa não as raizes debaixo da. terra Foi então que ela começou a sentlr- sa. S.• de Lilima. diver:;as graças dos dois povos irmãos. Tr~zenta.s Que é ruarda da por urna grade ·se melhor, e hoje sente·se jé. bas- temporiJ.ÍS que obteve por sqa. matermil pessoas cde Francll• nunc~ de ferro. o que levamos todos é tante bem, iraça esta que atribui- nal Intercessão. se reilniram em Lourdes: trezeq- uma lembrança inesquec1vel de mos o agradecemos a Nossa Senhora l\fanuel Freire - Ponte, Ce!ssa, em tos mil portugueses reUniram-se termos vivido ums horas de ln- de Fátima. carta de 18 de Março de 11134., dl:~~ o em Fátima, em Outubro de 1929. tensa vida sobrenatural, e visto o ngulnte: No dia U· de Janeiro de Também faltava. entre 3o!i 1932 fui aoometldo de Jc'bre tí/ói4e cgrande milagre de Fátimu nes- Tumor gra.ndes festas da V1rgem, ump. tes temPOs de refinada increduque me prostrou por completo.. Ful dedicada a celebrar q. sua morte, lidade e de mat~rialismo grostratado por trb ~éd tcos, os mais céque, segundo o Venerável Al(l'eda D. Ptectade Mend.C4 carapinlt~& -Lel· lebres que entlo conhecia. Contudo e a antiga tradiçJo, toi no dta. 13 &eiro. Ao dobrar, pela última vez, os ria, em carta. de J u lho, di~ o seguln· nlo experimentava a lívlo algum. Sode Agosto; e dal, a razão de se nossos joelhos no pó do vale, te: - cTendo aldo vitima de vtrlas breveio-me ainda uma. CJpendíclte que oelebrar a Aasunção a. 15. Esta. santificado pela. presença da hemorragias u terlnM, re!olvi consul· roe tolheu o movimento a uma das devoçQ.o foi parttcularissima. de Rainha do Céu, sent1amos atnda tar em Março de 1933 o Ex.•• Sr. dr. pernas de modo a nio pocter estenditPortugal durante dois ou três 156- humilhado o orgulho das nossas Luis Raposo que me aconselhou uma. ·la. Mais uma vez recorri à sclenc!a culos, e quando ~reeia que o preocupações económicas. A vu·- operação visto ter-me encontrado um humana., mas mais uma. vez também laicismo e :1. impiedade 11\m d~­ ~~ n l o tinha multiplicado os tumor donde, seitmdo disse, poderia vi l)aldados todos os eatorços. Foi entruJ-la. juntamente com outras pã.es para a muJtidão, e no enresultar um cancro. tio que, com a maior confiança posprtticas religiosas da nação luNlo podendo conformar-me com essitana, a Virgem Santíssima a}'a~ tanto, todos voltavam alegres ta Ideia, resolvi Implorar o auxilio alvol, com outras pessou da minha terras, cbeias de famUia, recorri ao ~u. Implorando o receu durante seis m~s em ca- para as suas e esperança ; se se da Boa. Mãe do Céu pedindo-lhe, ulo auxílio de N. Senhora de Fátima.. Proda dia 13 e no último, 13 àe Ou- consolação tubro de 1917, ~! -lo com assom- ni\o tinha· realitado ali o mila- tanto q ue me curaMe, cotno que evi- meti Ir ao Seu Santuário t6das as vebrosos prodisios no sol, à vista de gre, levavam a certeza de QUe tasse o eu ser operada e prometen· zes que me !018e posslvel e a ! codo, finda u~a. n ovena, Ir a. Fátima. mungar tOdas as vezes que o pudesmilhares de pessoas. Os seus se reall.zaria em suas casas. o nosso «auto-can conduz-nos renovar o m.eu pedido ou publicar se fazer. Estava. completamente con· mensageiros são três pasto.rinhos, pela llndlssima estrada, ena iraça no seu Jornal, caso me tl- nncldo que por lntercesslo de Nossa d<>s qual$ dois já morreram, mas agora teita.bá pouco, p.ara u~ acida- vease bldo atP,ee<Uda. eStá àlhdt, viva a. prtnctpa,l pro- de Se~ra.) tç\lperatla & aúde. Com ep lséopal de Le\rla a Fàtima. F.ín da. a ~- as he~r~ co- efei~•"'Yól~dpe pou006 dias a 'feb~~ tai'Qnist!l, Lúcia das Dores, hoje o sol já se escondeu por detrás mecavam a~r:'írifnos freqUént.ei"'ató religiosa n um convento de Pon- · dos píncaros da seu a de oAire, e o desaparecia consldertve.lmente. que cessaram por compléto começantevedrn. Eclipsou-se, mas a sua vale A convalescen ça !ol rápida, e as de e a paisagem povoam-se do cu a. sentir-me bem. mensagem, ou melhor, a mensa - silêncios misteriosos. Passamos !Orças voltaram dentro em breve. O ano p~tssado fut de novo consul· gem da Virgem ressoa por tocto o pelo famoso Mostelr o dn. BataEm suma, decorridos dois meses mundo e congrega, no vale da lha, monumento que comemora tar o mesmo Cllnlco que, bastante estava completamente restabelecido. admirado, me dlaae que eu não care· rua aldeia, multidões inumeráindependência de Portugal cm ela já da operaçlo que me havia Por Isso eu quereria. ao menos aqui, veis, formadas por ill~ividu os de n. ot a. Aos espanhóis ãe ~tconselhado; no entando, como eu !a· pois em outra parte mo nlo permiAljubarr todas as classes ~rodaiS. a gora não sugere nenhum lasse na publicação desta graça cl· tem os meus recursos, firmar o meu Fátima é uma. pequena fregue. pensamentonos hostil contra a na· tando o seu nome para. maior glória agradecimento bem sincero ~ Nossa s1a. da Diocese de Leiria, perdida. ção Irmã; como irmãos re- de Nossa Senhora, mandou-me espe. Senhora de Fátima por iraça tio num dos vales da serra de Aire. O ceberam e trataram. Emnos Importante que me foi concelllda por pouco seu nome árabe, como o da !ilha tempo chegamos a Leiria , junto rar mais alium tempo não tosse ca- fUa maternal !ntercessio.J ao que as melhoras fOssem apenas de Mafoma, foi-lhe imposto por do seu poético rio ciJz• ; passea.- pa&sagelras. t~ma. lenda cava~ eiresca. Como até aiora continuasse semUma nobre donzela, !Uha do mos por ~eus aprazíveis e asseavau de Alcácer, convertida ao dos jardins e ainda contempla- pre a passar bem, volte! a. Colmpra e cristianismo, espOsa. dum cava- mos as ruinas do seu castelo me- sendo de novo observada, o Ex.•• Sr. O Rev. P.• Zalueta, s. J., a.utor do leiro português, morta com a dieval, cujas ameias se destacam dr. Luis Rapoao, nlo teve dúvida al- livro - Our Lad:v o! Fatlma-(Nosgrinalda de noiva. e enterrada n o ~l-esc uro do céu, ilumina- guma em fazer a. declaração que jun- n Senhora. de Fátima) cuja. setrunda numa pequena. ermida ou con· das por um proJector eléctl"ico, to envio; agradeço assim a Maria edlçlo prepara, pede-nos a. publica· rento con sagrado a Nossa Se- e poetiZadas com a claridade Sant!sslma o ter-me alctncado tio ção da seguinte graça.: Uma piedosa ~~C n}lora. católica, Ia-o._ nhora. Desde então, isto po.r 11~8. fantá~tioa da lua. Mas, ao pas- grande graça. Que o seu N'ome seja para sempre Gran t, de Londres, que estava entreo lugar tomou o poético nome da sar pelas avenidas sllenciosa.s, vada )lav!a muitos anos, com reumaespôsa de D. Gonzalo Ermlngu~. vimos atnda irupos de psregri- louvado e glorl{lcado na terra..» nos que voltavam de Fátima com (Segue a declaracdo do Médico) tismo artrltlco, auportando 01 ISOU$ o célebre ctraga-mouros•. seus jumentos ; e alguns pzniten«Declaro que tendo observado em padecimentos com multa pac!&ncla. e E eis como o nome duma don- tes, descalços a-pesar-de dois dias 6 de Março de 1933 a Ex.•• Sr.• D. mostrando-se muito bondoaa com tozela árabe toi associado ao sande viagem. E no mistico silêncio Piedade Mendes Cara.IJlnha, verifique! dos os que a. rodeavam, perdera. a tuãrio moderno mais célebre da d!L noite, rezam e cantam ainda; MA.e de Deus na ~ en insula Ibért- cantam a sua. fé, a sua esperanca. ça e amor à Virgem de Fátima. , ~~Diocese de Leiria, restaurada em 1918, tem como Bispo actual Manuel Gra11a 9~ D. J osé Alv63 Correia da Silva, a quem devemos tant as e t ão afectuosas atenções. Comprou o acPARA tu!l-1 local des apc\r.ções, chama1 RtS, PINl URAS, DOURo\fo\eN f0 ; 11 do cova da Iria e previu com in· ttd Çdo .sobrenat ur al o !ut~o <'ll· sran decimento elo lugar s anto. MAIAS Emllorta 11 Em pouco tempo, será formosa Cidadelh'a - Castelo da Maia realidade a grandiosa bastuca ---' que alberga já bom número ele peregrinos. SObre as peclr~Ls amontoadas e espalha.das em re. Se v. Ex.• precisa plantar FRUTEI· DA dor acampavam, embrulhados em ' seus capotes e chailes, rru· RAS..ROSEIRAS·ARVOllES PARA ES· pos de peregrinos na fria noite TRADAS, nlo hesite. pois as nossa.de sãbado, à espera da Missa do ~io da. maior COllflança e desinfecta. das pelo ga~ clanidrlco. domingo. Cadrs molho ou Jardo leva o stlo A direita, fora do recinto de fundada em ·1756 125.000 metros quadra dos, levan- de 1111rantia do Estado. MOREIRA D,. SILVA & FILHOS ta-se o Hospital, com enfermaR. Triunfo, 5- POrto tias, sala de ver ificações m~di­ Rua das Flores, n.o69 - PôRTO Catálogo 61 - grátis. cas, enfermeiras, ~te. Um pouco mais àlém, a Casa dos Exercicios; nela. t~m lugar os retiros, em que tomam parte numerosos· médic~. sacerdo-

$im, já pcrc.l)o, era m~do .•• Mfdo, 'não! , •• R esp•ito lnm&allO ... I sso qtlll. é? - $ • sswr ... a tcnt' •ao fa:er o 0 14 ~;er o mal, po~ cawoa dos ovlros. - Ore. era isso mesmo. lm4gi•• ~~~e 11im 41JW"i• de propósito, 9 11tr~t v u . .. 1 Jtào live cor!ftl m . Não sei o 9111 er4 qu m • !lào d'ix~va COII· j~Jifll'. Jlas l&oje nt;o q uis 1aper. DisH cfl. e<>1n os HICVS botõ~rs. « t40je ê ~ue . tem de nr1 DI para eocle Hel.cle me confeuar !>) E co11jessci-m~. Oh! Como 1stou cost'"''· A 1ora :sim qqe sou felis. Sou cat6lico outra v11; . j á tenho a religião d• "'"' pai 1 mi11ha mãi, a r~ligi4o ~m q111 fui criado, a tinic~ rtlitião verdad eira. Vou casar-me catõlicame1111. E aí - Nossa Senhora de fátima conv~r. ~JtJ wmo 111 11111 converti. tei a Alemanha! • • -Nossa Senhora de Fátimª coi;Ver· Não lha preguntaste o que é que tei a /IJglaterra! . lh• tlnha. feito maior impressão pa· o o o ••o o• o o o o ooo o o o oo o oot ooo o 111. ~ converter? Perdi-me do a.migo ... -Não. Joelhei diante do Santíssimo Sa....- Pois havia. de ser interessa11· cramento que passava., adorei-o e fi. :e . Vamos até 1~ cima? quei-me a pensar se não quereria a - E u estou muito cansado, mas Senhora. de Fátima mostrar-nos natarnos !.i. quela conversão a. fonte de maraviPegqei num jornal. Fechei a por· lhas operadas pelo seu Carinho Mata e subimos até aG recinto dos tern.:ll a favor dos nossos irmãCIIi :!oentes. A blnçãG estava a t ermtuar. transviado~ - os pobrés protestantes. S6bre a cabeça caia. u m sol abra· Oh! Deus traga, em breve, ao seio >ador. _ da. Igreja ~tólica. êsses milhões de A p4 fim1e uma enorme multidão filhos pródigos que longe da casn de peregrinos seguia c.s vários pas- patema peruem de miséria 11 d1 fo· -

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VOZDAFÃTIMA Adeus à Viréem de Fóüma Gracas de Nossa Senhora de Fátima ·. ' .

Como ~111 motorist- çonta a 9~ J• 1>. 1ftaN,el ~\lU'ia., o\e~ J. úlcera no estômago su• eonversão operada na (( tl 1>.&ú. )) Francisco Pacheco Fátima no dia 13 do mês o Ilustre redactor e d irector d o cEl tes, jóvens católicos e outros gru- Aleure - POrto, dlz o Debate» D. Manuel Grafta, t endo to- pos. o lugar n ão pode ser mais carta de 13-5-1934.. passado. mado parte na peregrlnaeão de 12 e liSo cheguei a Fátima.·

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Jnt! Orn110>

~ tlal,alllt••IO> pvr iJsn! I. eiria, :'=etembro de 1935 Galll•l•ba dt 0/:v.li.a

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vista. de um dos olhos e, !l·peear-dos esforços médicos, o oulro Olho estava. já terrivelmente atacado de glancoma. Um sacerdote recomendou-lhe, entlo, uma novena. a. Nosaa. Senhora de Fátlma. e que usasse da água do Santut.l·lo e que trouxesse consigo \Wla medalha de Nossa Senhora. com~u a. fazer o que lhe ac~t­ bavam de aconselhar, sem contudo ter obtido resultados eenshe!s de cura. , Fêz:-se uma. segunda. novena algumas semanas antes da sua morte, depois da qual UQl bom especialista de Londres declarou que ha.vla verificado, antes da morte de Ignes Grant, que ue!J, não existiam já vestlgloa da antiga doença. Na véspera !la sua. m.orte. ocorrida a 24 ele Abril de 1934, pOde ler quásl sem dificuldade alg\lmas oraçoes num Uvro de letra bem pequena. Tinha-lhe Nossa Senllora. obtido a graça. da. \'lsta corporal para se despedir dos que a amavam, pouco antes que a sua bela alma. pudesse contemplar alegremente e sem véu o Senhor Jesus que recebera. como Vlt.tlco na Yéspera da sua morte.

Na lndia Inglesa ((Her wonders in íudian Cura duma hérnia

Alívio numa paralisia 30 Maln Road, Royapuram Madrasta, 14 Dezembro 11134,' Sou médico de pro!lnio, dlz o dr. E Stevenaie. A 26 de Novembro 1933 acordei pela manhã com um ataque de paralisia no ~do direito. Minha irmil, :Madro ln~. religiosa do convento d.e Etnakulam, mandou-me um livro com graças de N'0$1& Senhora de ;fátlma, opera<las ataumas com a água. do seu Santuário. Por meto de mlnjla. Irmã obtlve uma. pouca. dessa é.gua. Depois de a usar, sinto-me melhor; graças a. Nossa. Senhora pelo alívio que me deu. Tomei a á~ua, reze! o T6rço e outras orações durante uma novella. ~ 'I

VINHO BRANCO ESPECIAL PARA

MISSAS PEDIDOS

ANTONIO DE OLIVEIRA Aldeia Nova -

Norte

portuguê~.

De que se trat a? Os católicos alemães que tanto têm crescido em devoção para com Nossa Senhora de Fátima, só querem rPceber imagens idas de Portu ~ral e feitas pelo notável escultor: José Ferreira ·redim do Coronado -- Santo Tirso.

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Na Alemanha de hoie

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Cullen Road We~t. Alleppey, 8 PeY. 1935. o meu pai, na. avançada. Idade de 7* anos, diz A. J . D'Crus, so!rla duma. hérnia. Esta agravou-se de-repente na noite de 10 de Janeiro, cm razão da descida dos lntestlnoa. Aln· da. q ue não faltou a. assist~nela médica com todo o cuidado possível, não conaellUIU o médico recolher os Intestinos no seu lugar e Julgou indispensável uma operaçlo para. evitar a estrangulaçlo. A pedido de um meu amigo demos-lhe a beber algumas gotas de água de Fátima e também se lhe deitou uma pouca sObre a. parte lesat~a. Com surpresa. de iodos os presentes, o doente sentiu alivio mela hora. depois. O médlco QUe voltou tme-. dlatamente com lntençlo de levar o doente nara. o hospital para o operar, ttcou surpreendido quando o viu curado. E depois de o ter examinado mais UIIU!o vez. declarou que Já nio precis ava. de operação.

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O Pó de Arros «live d 'Or», extraordinàriamente fino, quási ilftpalpável. Nome .........;.;···~ .. :........................... Adere à pele, dando. lhe o aveludado da mocidade. A título de propaganda Mora~a e para que u qualidades intomparbeis deste Pó de Arroz possam •er devida1 mente apretiadas, oferete• Preencher êste cupão e man- mos cratuitamente uma dar a L. T. Piver - Rua Sa- amostra a t~das as leitorai\ a dl· Car\'alho, 20j- B. - ras que nos enviem preenLISBOA chido o cupão ao lado.

......... :........ ....... ~ôr desejada _---- :

RAMOS PONTO

A «Vos da Fát ima» é a pU· blicação de maior t irage m de Portugal e aq uela em que ot anúnt ios si o mais valiosos.


VO%

CINCO MINUTOS AO CAVACO

- Então, comadre Patricia, Que vai de novo Já ~la sua parvónia? -Mosquitos por cordas, comadre DJQnisla. A gente nunca >Ode andar tranqUila da sua vida, por ca usa da ladroagem! O mundo cada vez está. mais roto! -Mas que foi, comadre Patricia? Roubaram-lhe alguma coisa~

- A comadre, deveras, não sabe? Duas galinhas pedreses, llto trangas e um galo, lindo como um rei, que cantava à mela noite e às 5 da madrugada, um galo que era mesmo um gaJão! E as galinhas? Tive uma pçna, que até cborei, comadre! sempre ouvir dizer aos antigo~: Çialtnha peàréS, nem a vendas nem a àts. E vêm aquêles demónios ro11bar-mas! Oxalá qu.,e. quem ma roubou, ainda venha a acab,... 2. pedir uma esmola! -Mau! não come-ce já " rogar pragas! Isso não se diz, co· madrel Peça mas é a Deus que l:erdêe aCI ladrão e o converta.. forque realmente, comadre Patricia, a falta de temor de Deus é que faz Isto. Je todos tivessem consciência ~ temor de Deus, não eram precisas cha.ves nem trancas nas portas. , -Pois sim, comadre; mas a

consciência. de certa gente, aoll-

de vai ela, se corresse s~mpre? De mais a mais, Isto cá para

llós, jlá criaturas multo rellgiQsas, de consc1êncta larga, como um cesto rOto. - Criaturas multo religiosas, Isso virgula, comadre Patricia! Pode haver um ou outro hlpó~rlta, mas não vamos agora mecU r tudo pela mesma rasa! Lá por um burro dar um coure, com licença da comadre ... -Pois quem me apanhou ~s 1allnhas é dêsses tais santeiros ie pau carunchento, por fora •ordas de viola, por dentro pão 10lorento.... -Descobriu-o, comadre? -Eu ... não vi; mas dei cá 'mas voltinhas e o tipo esta panhado. -Foram voltas de joelhos, ~omadre Patricia? - /11 está a comadre a fazer çouco! - Perdão, comadre, até estou ~ Interessar-me! Quem foi o gatuno e por que artes ou por que voltas o apanhou? - Nao lo! outro sen~o o meu rlzlnho da Carrjça... Aquêle b•rljaças ... - o quê? o tio Zacarias? -~se. todo chapadl.nho! -Não acredito, coq~adre. Tenha paciência. l!:sse Individuo foi toda a vida um homem sé·rto, trabalhador honrado, nunca quis dez réis de ninguém. Esteve a servir em casa de meus pais, que Deus haja, e sempre disseram que o Zacarias nu'uca pego11 no valor <!uma aresta! -Então foi esta a primeira! -Mas quem lho disse, coma<ire Patrlc!à? -Quem mo disse. sabia mais do que nós, ÇOJlladre Dlonlsla. - E não se pode siiber que tol~

-Já que a comadre está a querer tirar nabos do púcaro, vou despejar tu<lo. Olhe: eu e Já o meu Bernardino dávamos voltas ao juizo, examinfimos as pêgadas, pensávamos num e pensávamos noutro, queriamos a toclo 11 pano descobrir o gablni: não era tanto pelo roubo, como llelo. desfeita: Vai depois a Brlglda da Marucas e diz-me: Se fósse eu a ti, dava

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madre D!onlsla. Foi êle e não lo! out10! -Agora então falo eu, comadre. Primeiro, a comadre fez mal, e multo mal, em dar crédito a essas onzeneiras, que por tudo ~ por nada, apontam para a bruxa ou para os penteeiros. São más conselheiras. Precisavam duma carga de marmeleiro. - Mas, quem se vê com os seus males, procura, comadre Dlonlsla! -Procura, sim, por meios licitos. Mas o que deve procurar, antes de tudo, ê ter juízo! Quem aiJda por casa dessa gente, !lado em que lhe adivinhe Isto ou aquilo, francamente: não tem os clnco inteirados! Pois se essa genta tivesse o poder de adivinhar. t~rava a sorte grande ém todas as lotarias! A comadre é de bom tempo! Depois, a comadre fez uns l'ouccs de pecados: acredlto\l no que lhe disse a adlvlnhadeira; suspeitou · num homem sério. coitado, que tave a Infelicidade de morar ao pé da sua porta, mas que nunca foi capaz de bollr no que está quieto; levantou-lhe uma calúnia perante o público; deu escãndalo em andar a correr par~ a bruxa, todo o povo o soube, com certeza; fez talvez nascer ódios e Inimizades jla parte dêle ou da famllla. Vé, comadre? E tudo por você s2r uma supersticiosa! --Mas a mulher acertou em tudo o que disse I - Como sabe que acertou? -Porque era tudo a calhar! - Isso é por acl.SO! Se lá morasse ao pé de st outro qualquer, passava com as culpas, da mesma forma! Se lá morasse eu, por exemplo, a comadre punha-me a carapuça em mim, porque também tenho 111hos no Brasil, flz um jantar no outro dia e até tenho feito o· jantar todos os dias e além disso somos amigas, como o tio Zacarias era. do seu homem! Já vê a comadre que as bruxas. têm sempre a mesma cantiga! D1zem o que lhes apetece. aqui calha, acolá não calha, mas os lorpas vêm de lá convencidas! Outras vezes t~m agentes esp3.lhados por essas terras, que informam quem são as pessoas que lá vão. quais os seus viztnhos, etc. Essa gente, que anda a Intrigar a humanidade, a apanhar dinheiro aos papalvos, precisava de que as autoridades não trouxessem os olhos fechados. A sombra! Só aí era o seu lugar. De mais a mais, tais criaturas levantam falsas testeml.lnhos, são a causa de inlmizaçles sem conta. levam multa almi· nha ao inferno. E olhe, comaQre, tão culpadas são elas como quem lá vat; porque, se não tivessem fregueses, fechavam a porta e cuidavam doutro modo de vida. Oomadre Patricia: fez m~J. Deu escândalo. Roubou o boro nome ao pobre do velhote, que de mais a mais Já não é llo-

Saiu hã pouco um livro da Casa Pustet em que o seu autor, P .• Severino Lamping da Ordem Franciscana, transcrevia quarenta e duas declarações de ilustres P<'I'Sonagens dos nossos dias que, depois de aturados estudos e com a graça do Senhor, abraçaram a Fé Católica. Ejão nomes bem conhecld'os de Monges, diplomatas, poetas, professores, banqueiros, oficiais, atletas, que se sucedem nestn.s páginas, e que P<"rtencem aos mais variados palses da Europa e doutros Continentes, como Alemc.nha, Austria, Hungria, Sulça, Holanda, Dinamarca, Suécia, Nol1lega, ln.. glatelTa, Escócia, Irlanda, França, Espanha, Rllllsla, Estados Unld'os da América do Norte, Japão, China, tndla, A!rica do Sul. Cada um dêstes convertidos expõe por seu próprio punho as causas ctetermlnantcs da sua cnnversão, e entre os motivos que levaram êstes Insignes pensadores à verdadeira Fé, encontramos !actos e razOes varladlssllllas. Como são misteriosos o3 caminhos do Senhor! Um médico de Berlim, o dr. Eduardo Schael!er. aprotundou-se no estudo da natureza, encontrou-se durante a guerra com alguns piedosos sacerdotes franceses. teu Unos de Apologética, aprendeu o CatecLmo com um Jóvem Capelão do ~~J<ército alemão e encontrou o Caml!llhO de Roma; há catorze anos vive fellz na Religião Catollca. o seu trabalho eS]llritual foi longo e ál'duo; nas suas declarações mosIra bem quanto foi extenuante a luta centra os inveterados preconeeltos do protestantismo. Diz êle, depois de Catarina Eme1ich. ll,Ue os pagãos entram na Baslllca de S. Pedro pelas portas abertas, ao passo que os protestantes têm de atravessar as parecles. Uma senhora holandesa, Fran· cisca van Leer, de familla judaica, depol~ duma vida cheia de aveJ.lt~tras, que a anaatou até

. -.....

.Yrl\/"h._~-..-.·.-.-.·.-

ao comunismo e ao cárcere, deve à fascinação da Eucal'lstla a suli conversão. Henrique Maton·as, secretárlq gerc.l da cJuventudc vermelhall qa Espanha, voltou através dQ comunismo e do espiritismo, à Igreja paroquial da sua priiilelra Comunhão e à lé da. sua 111làncla. ~nica fonte, dizia, d'a «Justiça sociab. o consul norueguês, Eln~r Berrum, fêz-se católico três anos depois de ter chegado ao &rau máximo <ia maçonaria, de que fazia parte. Inquieto na lnvestigaçáo da verdade rellgjosa, tinha freqUentado as !&rejas qe várias seitas protestantes e ang!lcanas, encontrando m~lor contõrto naquelas que tiiJl)am uma liturgia mais rl<a. Levado pela mulher, que tambéln anslava por satisfações espirituais, tol assistir às práticas dUlll sac8rdote católico na Jgre)a d~ S. Brlglda cm Fredrli;stad. Senti~ logo o ln!luxo d3Spalavras quentes do ora<!or, mas só qepols de jonga resistência, ~e eiJtre~o~ ao .,.tuclo da. histotia norue~esa. e da doutrina católica. e se persuadlu cl:IS l.ncoer!pclas do protestantismo, e de quanto é lóglgo o ensinS4Uento ca.tóUco. o obstáculo maior que teve a ,,operar foi o l"'rtencer à maçonaria. E ~ó 0 venceu quando sua. mulher se converteu, ao catoUcismo. Tinha dirigido Insistente• ta N s h men ' a osso en or aqqelo. oração do lntrolto da primeira domlnga do Advento: <VIas tu!LS Domine demonstra mihi et semi tas tuas edoce me> - mostrai-nle, senhor, os vossas c!\mln:Qos _ e 0 Senhor ouviu-o, Um camplão de corridas, o preto Ralph H. Met<:alfe, e um Camplão de pugilismo Knute Rockne exaltam a •uperlorldade elos prazeres espirituais da. verdadelra Fé, sObre todos os trluntos em partidas despo{tlvas. P exemplo dos companheiros católicos das universidades qqe f{e-

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A aniverstirios

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que se as sarditlhas,

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as pesco, já vtessem

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a protaçção da Nossa

Senhora da Fátima

Retiros do Clero Como já no ~no passado, tamPém êste ano se reünlran1 em Fatima a taur o seu retiro espiritual l!fUPDS de sacerdotes das Dioceses do Alentejo. Os da Arquidiocese de tvora e da Diocese de Beja estiveram ali desde o dia 3 até ao dia 12 de Setembro. Eram em número de cinqUenta e cinco sacerdotes a que presidia a figura veneranda do sr. Arcebispo de tvora. Os de Portalegre estiveram divididos em dois turnos num total de cêrcP. de 100, não tendo vindo o senhor Bispo de Portafegre por !alta de saúde. Que NosEo Senhor abençoe os seus sacerdotes!

Mo~elos

1936

Para corrente e baterias Tôdas as (mdas · CONCES~lü:\ARIOS:

Arnaldo Triodade & C.' L... Rua Formosa, 307 -

PORTO

.................................,.,.-.t"a....-.............-.-.......................,...........~..,

Nossa ~enhora ~e fátima no ~stran~eiro

\'ão partir, dewis de serem benzidas no Santuário c tocadas na Imagem da Capelinha. das Apariçõ~s. as seguintes estátuas de Nossa. Senhnra. de Fátima, qU!f foram ~ncomen­ da.da.s: SVIÇA - para a. Igreja. do Mos· teiro da. . Pai);ão de Cristo (Kloste,: Lcidcn Christi), Gonton, no ca.ntãp d'Appenzell, cncomend~da pel~ M~­ dro Superiora. ALEftlANI.(A - para a igreja de Commondor[. ducado de Ba.den, a pedido do Hev. Karl Ebrler. Optra. para a. igreja. de Uutergricsbach cm Passau, cncomonda do ·· Rev. Joseph Fritscb. POLóNIA - Par.~. Tlumcz-StanisJau, encomenda do Mgr. Dom Sciskala. JNGL.-tfERR11 - 1(11tilhas ;,gld· Sli$ 11a América Central. Da ilha. da Trindade {Trinidad isJaud) foi requisitada uma imagem de Nossa Senhora de Flitima.. pelo Rev. .:\1. T. O'Nicl O. P. para ser exposta <i. veneração dos fiéis na. Igreja d 1.1- S. Patrício {Saint Patrick Chureh - New Town) a. expensas da Família Gouveia. que ali habita. ··

Belga) _convidou o Senhor Bispo de Angola. a ir àquela cidade inaugurar o culto d~ Nos~a Penhora. d~ Fá.t!ma e pregar.

E~

-o

Fribourg (BreiUDD)

c1Botç von Fatima» que .liC pu-

blica. em Alemão na. cidade de Basi· leia. (St.Vça.) ~ cuja mis.sd.o f; ~ornar conhecidas entre os países de língua. genn&nica. as maravilhas de Nos· u Senhora sob a invocação de uFa· tim~''• descreve no número de 13 dq 04lubro a nercgr~uação à: igreja de S. Kourad, cm Fribourg, onde se vçne~ ra uma. estátua ida de Portu~al. For-c~,m mais de mil 'pessoas de t.õdas as idades !} classes, que juntas rc:t:aram o rosário cm honra de N .• S.• de Fátima, e que depois escuta· ram cheias t!e devoção as palavras do prêgador que a todos que 6nham vindo inflamou no amoJ\ c na ;vcne· ração à. augusta Rainha. :Viam-se cor· rcr lágrimas de comoção e de alegria. e todos sentiam qu e mais uma vez estavam com c1a sua Máell.' Durante a procissão na lgrf'ja, com o Santíssimo, que acompanhavam com liriDii meninas vestidas de branco, cantararu todos cheios· de amor o lindo cJ.ntico de Fãtima:"' u!:iôbre os braços Nossa Seuhora de Fâtima - A eo. da. azinheira» que é aqui muito polónia Portugue~ dç Matadi .(Congo polar.

No ConQo Belga

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J •

Retiro dos Irmãos Terceiros fran· ciscanos.

•'

1

SHIJI'NlV

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. ~~,.,. UD Y '"' PÃ T /.tiA

APOLOGÉTICA ... POPULAR

assim ... em conseruq, prontinfws e goslo.ws ..•

canms!o 'de dois e~crllores poriiiOneses

w.t t:ICHIN

No dia 8 de agosto passado tol solenemente colocada no prédio onde faleceu Ramalho Ortigão uma Jáp\da, um medalhão do extljlto escl'ltor. Qu~rra Junqueiro na <Velhice do Paàre Eterno> e Ramalho Ortigão nas cFarpas,, com a Projecto do Santuário de Nossa Senho{a de Fátima a levantar sua critica mordaz e superficial, em Coçhin Cl11dia inglesa) procuravam demolir a cr..ença do Nota As inscrições na fachada dizem: Refúgio dos pecadopovo e abater a obra gigantesca de Jesus e da sua Igreja. res, rogai por nós - Nossa Senhora do Rosário de Fátima, rogai A!lnal reconheceram o cami- por nós. nho errado que tinham seguido. ...rl'h......................................~................................................ Ampos morreram abraçados à Cr11z. Guerra Junqueiro quis mos ser amortalhado IJO hábito !ranA «Voz da Fátima» tem tan. clscano e q\le no seu caixão fOsse bem patente um C'ruc!ljxo. tas centenas de assinantes que R~malho Ortigão voltou, anos nunca pagaram as suas assinatu· antes d~< sua morte, á cren- C.' Inglesa de Seguros • ras que. com regularidade, re .. ga que o embalara - pequenicebem já há anos!!! no -, recebeu consciente!pente Máxima garantia , a reu pedido os Santos Sacra• É certo que a uVoz da Fáti• ~s melhores taxas. mentos e na hora suprema os man não faz cobrança pelo cor~ seus lábios ressequidos oscula. ... reio, mas conta com a generosi .. r~m pledosalUente a Cruz onde mo>reu por todos· o Divino Sal- 20- Av. do~ Ahados =--Porto daqe dos seus amáveis ao&inan• vador. tes.

PHOENIX

,-: tJ.• A• e• I•• " C me ..~ C~ U d "-'

Aos Ex.

Assinantes

A's ilfiDSIS por 11rnSfO-ReJ·

••.•.,..•. _._........._._._._._~~.._.,.,.......-..~...,.~-.·.-.v.-.....,..•~..-.-.·.-.·., ••._. ._._.........tf.•A·,..·.·.-.·.····~""··rl'rl'•·••.-.~._..w...........,i.•·".-"•"··"··-'""'""'"•""•""•.-.·····•·····.-........_w.-. Mde 1a,ç 011 mdo da Acçao Cató- na L tga dos H omens àe A.cçao ~

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ztaa •de aue Jaz parte a Ju.ventu-

Católica e a sua Senhora ua Ltele catól~a Feminina. · para que gc àe Ac_çao Cató!Jctl Femíl!ina!> os seus netos e os que hdo-de ser dfo: de la a Maria.

,~~o,t~~·,o,•o.'n"'os

encontrem melhor

traba~

roupas, os animais para o lfl,o, a nós que temos urna alma -«Eu também sou da Juven- n4o nos criou para vivermos coTinham acabado de soar 12 barlalaàas no relógto ~a tgreja ma- tude e ~e. me aparecer um rapu;: mo 08 brutos . D eu· nos compreen~ trtz quandQ Teresa viu chegar de teiçdo, bom e trabalhador q~e s4o para vermos as coisas. E nós ao iuuar vizinho a Ti 1Ana da. bUa pense c<l ao meu moào t~mbtm naa reUnt6es h11bttuamo-nos a aldeia acompanhada duma /1lha, me caso. E mesmo a Teresa. aue perzsar, mas a pensar bem. bela rapariga sàdta, alegre e tra- fica a tomar conta da gc~t.te até «EU n4o quero viver como as balhadei ra. a sr: D. Mafalda sair do colégiol eraS QUe se prendem às carvaJã ttnham. vendido os ovos e as é capaz de ser uma boa àona ele lhas e vivem do suco delas. Nós devemos, primeiro na Jamílta e galinhas e agora forneciam-se casa?, dos géneros precisos para oovêr- c:Mas, ó meninas, o que é depois po nos&o povo. a;udarmolá isso de Jubentudes? No n()3s0 -nos uns aos outros com carlàade no, durante a semana. tempo vivia-se sem essas coisas e é nossa vantagem pois na oc(l- cBom dia, Tia Rosa:.. -«Deus t1 guarde .. Tt'Ana; en- e a ge.nte erÇ< melhof. Nilo se sitio que prectsarmos também tet4o que novidades ha lá pela nos- viam os deSaforos que :se v~em remos quem nos a;ude. sa aldeia?-. 1\o'Je>. - <Bravo, Terestnha, falas já - cOra deixe-me cá, Tia Rosa! - <É por, no · seu tempo, não quási como o senhor Abade!> dtsCompreí a semana 21assada uma terem pensado em Juventudes se uma voz atrae dela. Era o recoellta tao ltnàa para tazer cria- que existem hoje ~s$es desaforos! aedor que se recusara. a deixar çdo, ndo sei que mal lhe deu ... vocemecé nusce1L ... viveu ... sem entrar a filha mais vélha para ·morreu-me ontem... O Manei se importar que outra& raparigas um grupo jacista que se estava Lu!s tinha- a jumenta à nora, vai precisassem. de uma palavra, um o'rga11 tzando na vila di~endo que o .animal prendeu-se a P.erna ao conselho ... n,unca pen~ou QJI.e. a ndo gostava de not'idaàes. - cEnttlo é isso que vocês v4o fabricado segundo os mais moderno• procuengenho ... quebrou-a mesmo aqui éste mundo, vimos tazer qualquer sos sc:ientlfiços n,as Instalações modelares de no quadril. Salvo, salvo seja!:. De- coisa ... casou-se sem prucurar aprender à reüntão? ... Olha lá! ... pots do na1.·;ar minuçiosam.ente saber 0 que era nem se preparar Se t-u fôsses c4paz de me ensinar mais alguns acontecimentos no- ,para esse acto tao importçn.te... a minha Margarida a ter o teu táveis, pregunta: cA Teresa iá creou os filhos sem. saber para :ven~ar ... estava capaz de a deiqui!... deixou a nossa aldeia ·por xar entrar para a assoc-ação ... :. FI&Calizaçlo permanente de t6das as taset lhe contou a grande novidade?:. - .-A Margarida e a Antoninha -«<sto é uma boca sagrada/ uma vila com tanto povo sem do fabrico pensar nos pertgos qu~ at os es~ também ... -. arriscou a Maria. D1ga lã. vocemecê, settiJ.ora~. no.ooo toneladas de produção anual -c Ah .' essa te m ll anos s6'. :. - c.Entdo ndo sabe?! A sr.a D. veravam. e agora I amen t a-s.e por-cMas senhor regedor, tam.11 ANOS OE FABRICO EM FORNOS f\OTATIVOS Lui-~inha, /ilha da senhora Con- que ndo tem milo neles.:. - "Mas o que 1.1i14ham as ju- bém. há pãra as mais 11ovínhas as dessa vat casar!• -- Ah! Santo 110me cte Jesus! tentudes remediar as minhas B{n;aminas, para se trem. habi~MPUSA Palat·tcl?! Se udo tora a Ti' Ana. desgraças?· Se o meu. lu.... nem !Os- uTando), dtss~ a Teresa um pau· eu ndo queria Crer! Uma. meuina :se ?'ivo já nacla dtsto seria as-1 co a m~do. LISBOA -- t.O sr. Abade ;á me carou o tão amiga da.\ totsa~ da Jg,-eja. siut!> E u Titr. .Rost' Limpata, com Sede: Rua do Cais de Santarém, 64, 1.' ,_ tiOlhe· lá», atalhou a ·Marta, a pouta rio "''e ~lut, um.u. ldgrima rapaz p(1ra ~ Jm,entude m~scult­ Telefone P.~- B. X. 2 1331 1za ... Dli~t la - também me quea quem impacientavam aS excla- cle sailciade. - 40fQa, senhora. Eot por os refs Ietar a mím e 4 'Patroa?/~ PORTO mações e espantos da Tia Rosa, Filial do Norte: Rua formosa, 297, J.• - •Também lá tinham o seu cVocemece mto se casou? ... n4o rapazes e raparigas de agura nqoTelefone 4193 teve tanta pres~a em cuMt ,.: u sua serem. eo111o os_ doutro8 J.t11i.." 1 J.:.~, lugar ... a Igreja não e. sQueceu. e 'POr se verem. tantas llesgr11.;us nin{luéuu. Francisca?> qu~ a Igreja, COJ" l!fl.rl.nlto ele ....... ~A1!lC/,a )l~i-dc t~r VOCC!!'&'~~ · ~· cSI'rn .. · mas.. mas ....

MACEIRA-LIZ

DE CIMENTOS DE LEIRIA

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AG®NCIAS EM TODO . O

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__;... csom. bom. contentem .. se. (lesta tettn com as cachopas>.

pa~~e ~::s'Dc;~~ gtl~!:./:oe :a':!il~~ reira~;ara a próxima é 0

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f'iovos

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esquecer o ABC

baptiM,dos -E a comadre que fez? c - Copsultel uma mulherzic:asamt~ato.s llh~ de virtude, multo Inteligente, que me mandou levarnem a {nfÜ!idade de objectos -lhe !eH~ <lo meu RUintal, dois p~óprio.s par a PRESENTES ovos frescos, penas lias gallnl\as expostos e e1H ve1tda 11a grtm· P. paJ.laas alhas. de e afamada -E depois? OURIVES.4Rltl' AL/ANÇ.1 - Depois torne! Já com aquilo t11do, fez-me multas preguntas. da Rua das Flores, 191-Piirto fez umas rezas e umas papas, Tele/ .• u;;~, Ci?Jc:o. Quatro, Um. ~tou as cartas e no ttm rasgou o mistério. e.squccer -Então quem disse que foi? o,! B C -Que fôra um vizinho dos mais chegados ao pé da porta, · E!ectlvam~nte as Sardinha& muito amigo com o meu homem. tendo um [Ilho para além e III· das á.g11a3 salaadns e q~e precic!e conserva& sou d~ ullnhas para uma Janaão~aa tarada. ola - Mas afinal de contas, a Que""""'~ >rucha. n~q disse que lo! o ZacaComo rlat? .nhas de Coni!~ - Só não declaro\1 o nome: Abrimos~ de resto, levou ª's mesmas volsardlnll~~ saoem pouco. tas, porque tudo quanto ela dlnisalmas, - Ãgradaveis, dá·me zta, tudo calhava no mesmo: o m~ da-11\e mal.s, <18·111• I!Uil!, tto Zacarias, com o meu Berdá-me ~~~&Is. d~-!l\e ma,ls, dill&r<!lllo, ~ram que nem a unha me ~. dá-me ma~. da-me ~ ç•rne; o v!zjnho mais c!\egamal5, dã-me m:als, di.-me mais. c!o, li se sabe que é êle, só se mete 11m çamlnho ao mel9; dá-me- mals. d.:á..m.e maiA, dá· tem um tllho no Brasil; e no me mab, dá·me mais, d•-me outro dia casou-lhe a filha mais mais, dí...me mab, dá·me maLs. D(JV!l a Basllissa, aonde fez UJlla boda. que até os cãls comeram b\fes! Quando precise dum jornal ~E ossos de galinha, comadiário, o calóiico deve pedir jre Patricia! -Daqui não há tugir-lhe, co- sempre as ~<Novidades>~.

Sob

PHILCO

De 21 a 24 de Novembro estarão Oõ operários que trabalham no Santuátio, em número de 1~0. em retlto esplrl,ual.

ANGELO

f.' /MG

~Uentaram, conquistou-os para a R<lll&lão Católica. O professor russo, dr. Iv~n Puz:yna, aproximou-se do catolicismo, impressionado com a ruína da <lllrejtl ào Estado> do Czarismo. Em Berlim teve ocasião de estudar a doutrina católica. Soube dos fenómenos Inexplicáveis da vida. de Teresa Neumann 1 interessou-se peJa vida de S. Tereslnha do Menino Jesus, e atnbue 'à Intercessão desta Santa a sua conversão à Fé Católica. O professor da Pontlflcla Unlversl<!ade Gregoriana de Roma, L. M. Balasubrahmanlam S. J., nascido no indulsmo, percorreu todos os graus do racionallsmo, para alpançar os acumes da tjlo~mfla catollca. O ilustre Jesuita. compara pre, cisamente a sua conversão a uma cxtenqante mas consoladora ascensão alpUla. oA sede da verdade e da j\lstlç~ foi o g\lla da sua aspensão. Os exemplos, poder-se-lam multipjlcar, diz o autor, mas esta pequena galeria. de •·etratos tipicos de chon\ens convertidos à Igreja> ajudará a confortar os crente~. a dar col'!lgEl!U ao,s lnde• cisos, lUz aos que procuram ho· nestamente a, verdade.

., ·-· --.:~.

Retiro dos operários do Santuário

dos quintais. Agora o seu papel é pedir-lhe desculpa. dizer perante o público que não acl'edita que fOsse êle o ladrão das galinhas e continuar a investigar, se quiser e puder, a ver se descobre alguma coisa. Mas pelo caminho das adlvlnhadeiras e botadelras de cartas, não cheg~ Já, n~m que al)de sempfe.

m~ilo er~tenàida 110

- __

Iniciados o ano passado no Santuário de Fátima os retiros para Terceiros Franciscanos, e tendo deixado ficar as melhores. recordações e bor.s frutos, quiseram os organizadores que êste ano se repetissem. Combinada. com o sr. Bispo de Leiria a data mais conveniente, realizou-se em Agosto o das Irmls, e ficou marcado para Novembro ·o dos Irmãos qe 15 a 19. As çon<!ig~s são as do ano passado. Para. a inscrição e informações, dirigir-se a D. Maria José Mqntelro - Leiria.

em-qtw~<> ava~r-nmro~

Conheço assunto ..• Bota umas carttnhas ... mais umas rezas, alhos e "bugalhos e bichas cadelas ... e pronto! o ladr<lo apareci'. é fatal! pesso~

FÃTIMA

Conversões notáveis à religião católica

c:

Galinhas, Bruxas &

D~

sr. PeTodos se riram. e o Regedor conclutu: «Quem se mete com raparigas ... -. cCom. as ;actstas ndo se leva a melhor!.

Mafalda de S. Gens

Cantares· Jacl'sfas u

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Jacistas! Um novo ano de tra..,. balhos! Avante à conquista áas nossaa irmãs! O nosso campo de·bata ... lha é 0 meio agrárle? Que n~ não escape em eira, nem vinha, nem outeiro, nem aldeia uma, sá rapariga! Uma só alma! Um só, coração que não pertença a crts.. to!

'

-Mas espera, jaclsta! Vais ar-

mada?

en..1.,a a

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,

/lOS . O VOSSO Reino, 1

I (c Venha. a nVs o Vosso Reiuon Nós Vos queremo! Senhor! Sem V\J~ não somos Jacistas, Sem vós não temo'5 valor 1

n uVcoha a nós o \'osso Reino:a Venha. Ele ao uos!>O lar; TransfonuC o nosso trabalho, ~um cot:a~ãÇI a rexarl III Reinai Si>uhor .adQ.l'ado, Nos nossos camlJOS t-ambém .. ~ ltcinni no pão semeado, Por rada grão, llujn t'em !..~ H' uYo•nha n U~i.., \'o<;~

Reino u

Ueine' E!ru' tudo o \~ossó Aluo\· l Yó-. sois o Reohor da tura, A terra e Yo~;sa, Senhor! 11 Y in na do Castelo 20-X-93-5

JLÇ!Ú!!

Um combate, uma conquista não se eml'reendem ao acaso, Tudo quere preparação. Arma-ta de orççao: no teu tra· balho, nas tuas pênas~ nas tuas alegrias levanta o teu pensar a Deus e oferece-lhos, por Cl;lsto aCJ Pai do. Céu. Arma-te de bom exemplo; em

casa, no trabalho, na tua aldeia que ninguém note em ti menos

cal'idade. menos perfeição no t.rabalho. Arma-te ainda de ·generosidade incontUclonal; dâ, pela. me~ ma medida que recebeste do se .. nhor, com amor, com caridade. com o entusiaSmo de rapariga. O inimigo · espreita! De quem será a vitóriâtl As armas .... 1 por c r Jsto- R eI'.

Assim como a môsca _quO se deixou pegar ao mel não con• segue \ já voar, assim . a almo que procura as consolações sen .. síveis não tem' a liberdade de espírito nem consegue servir a Deus em verdadeira contempla'~' = .$. oloão da Cru!.


CRUZADOS de Fá-tima .

.

Doando poder ser! Uma riqueza que tem sido Cresce cada mês o número dos q ue dão o seu nome e a 1ua quota p ara os C ruzados de Fáil'ma. Somos já a maior associa ção que existe em Portugal - e nunca houve a té nenh uma oÚtra uhiã o co m t ão grande número de a ssociados •. M as isto nã o é o fim para q u e existe m o s Cruza dos de Fátim a l Se fôsae, francamente , quási não valia a pen a , Porqu e é c erto que já é m uito q ue haja uijla f ôlha d e papel, ~heia de boas e belas ideias, gue cada m ês visite centenas d e milha res d.e casas portuguesas ! Mas não n os ilud a mos: isto nã.o é o no~so fim. Isto é a pena.s um meio, para se fa zer coiiA melhor. ' Pense mos u m b oca dinho : ~uem . aio ês~;• tre~ntos e tantos nul que )a e stão rece b e ndo o jornal ? Sã o todos, mais ou menos, já cató licos; são m a is n um e rosos nas vilas do q ue n as cidades e nos c a mpo s ~ do que nas alde ias. E o n de e stá, o m al q ue desejam os comb ater ? O n d e estão mats numeroaos os que v1vem lon ge da fé e , portanto, do amor a D e us, a fa vor dos quais é mais urgente esta Cruzada ? Estão m a is n as cid a d es, que nas vilas. mais n a s aldeias do que nos cam p os. D e maneu a que êsses ·q u e n.ão recebem - nem talvez, ~n­ da a gora. o q uisessem receber, n em talvez seja êste o jornal d e que ê les precisam - êsses é q ue são o /im _q ue n ós q uerem os atin gir. A n ossa q uotazinha é o m eio para chegarmos !. ê sse fim. ..!. porisso que todos _q uantos pude rmos temo~ o d ever d e pç nsar ao mesmo tempo c m

desprezada. -- Plantemos árvores de fruto gozam Já,

do

~rrando

Na última Página recomen dáae ~no.res ~ mos aos lavradores portugueses cado ainda. que · nll são

que plantassem árvores de fruto, multas árvores de fruto. Sem fruta n ão se pode gozar boa saúde. t constitui também um excelen te n egócio. Dias depols. a Págl11a Agrícola das Novidade& brilhantemente dirlglda pelo en g. agrónomo dr. J úlio Eduardo dos SantOs (que é também o director da ilustração católica RenascenÇa). publicava um artigo SObre o mesmo assunto, QUe passamos a transcrever : Estamo0 convencidos que a. nossa riqueza.. agticola. melhoraria. 1~enao, nalgumas .regiões mats propl'iu para. tal, se_ intensltlcassem C('rtas culturas dçtlnada.s lt. exportação. As vezes uma. cultura. que à. primeira vista parece de somenos importância. e · a~ · improdutiva,- pode trandormar~e numa fonte imensa. de riqueza. e <iar lucros 1mportantisslmos. Quem há uns trlnta. anos passasse pela. costa italiana, que vai de Vln~ timlglla. até perto de Génova, tinha. a. sensação de a.tra.vessar uma. rcglii.o 1ncult.:l. e de poucos frutos económi· coa. Um . dl&, começaram ali a. culti· vru· flores, em larga. escala. A cultura deu :-esultados tais e tantoe que a exportação de rosas, cravos c out1u flores para países do norte carreia pare. a. Itâlla. v!rlos mllltõea de liras. E a. tegi!o hoje é lindfssima e opulent:l. Coisa. id&ntice-. se passa com· a regláo levanttna. de. Espanha. que tem o seu centro em Valência. Ali é a cultura. d& fruta., mormente da laranja, que atrai imenso ouro estranjeiro para a. reahi.o. Era. a cultura. em larga. ucala da fruta que se po<Ua. tentar com êxito entro nós. Ela. jfl. se começou ao norte de LiSboa, e os resultados slo bastante aprecié.vels e cheios de prometedoras esperanças. Porque nil.o alargá-la e lntt.nsificá-la nas regiões próprias para. es38. cultura.? Ao frutas portugUesa::~ exportadas S&

na lavoura, duma, forme. pré.ttca, scn1 grandes dispêndios de tempo e tle di· empréstimos de tres ordens: Para. sementeiras. a. pagar na. épocoJo das colheitas; para alfaias e gados. a. curtos prazos; e, tlnalmente, empré'\tlmos a. longos pre..zt:s, para. a. compra de propriedades, melhoramentos, repa.. rações, etc, . !:&ses empréstimos seril.o feitos pe· 1~ Caixa. Geral de Depô61tos, a. juros muito baixos, :podendo as CaSo~As do f'ovo vlr a. servir como 1ntermedlártss para efeito de 1aentlfi~o. avaliações, e.tc. nó, · e nesses. Jà. estou a. rodear-me de pessoc.s ca,.. T e mos de. p ensar em n ós pazes de mo a.uxlllarcm a. realizar !stQ empreendimento que espero não Ao re ceber o jornal. e dizer. demore muito. ,q ue se o ~Ue damos é só o mí1!: um a excelen te noticia, esta nim o, só os 20 centavos m en- _e que vai diminuir a amàrgasats , já no p apel do jornal se ra dos cidadãos mais p acificas. gasta connosc9 u ma boa parte r.tals trabalhadores, mais benedessa quota. Temos d e p ensar méritos e que (digam os a verda até aqui t em sido menos outros e d izer: q ue é preci- de nostOda) apreciados. so dar a êsses outros jornais No dia cm Q.ue os lavradores mais fortes que vençam a su a se arruiDaàscm - o que haviaf rieza em face da religião. e m os de comer ? Govêrno procurando conferên-cias . e livros. e tudo osoagricultores pobres _ libertar e porque os possàl conquistar e que não também os ricos? tudq i1ao, que é o .verdad~lro e das nnas dOI USUrários, ptesta g rande fim que todo o C ruza- à Nação unr enorme serviço. A usura isto é o empréstimo do se deve 'propor, só se fa rá • , . de dinheiro com juros exager a quando puder ser I é um verdadeiro crime. Se eu em prestar a 20 •,> , sabenE só p ode rá ser. em grande dos, · escala - porq ue alguma coisa do que o meu devedor não poder ã tirar dêsse dinbeu·o um r endisso já se faz - quando do dimento s uper ior a. lS % - eu, meio da grand e ma~sa dos c ruzados forem surgindo os volun .. ~à~u~~ll~~~e·~go;aç~~~.n~~~~~o~ tários d e quota. mator: os d e vou obrigar a arranjar por outro modo, dinh eiro para me p agar os Cruzado/ juros. Um de Cruzado Não Se t·á. •·to um au tê n t 1'.co r oubo? 11 ~-, • E ra cõmodo, realmente, ficar ~ uoa. KOffC4CI pAo\CI ' em casa, à la reira, de pel"'la es;_._ ... _ _1_ ... - . tendida. e tir ar do meu capital 06 ~ m aior rendimento do que se an~ à asse deba.txo da torreira do sol, Numa n otável entrevlsta que o ou da frialdade da chuva, a ad· I r . dr. Oliveira Salazar deu, h á mlnlstrá -lo por m inh& conta... pouco, o grande estadlsta prome usurários São dos explorateu. que brevemente os p equen os dorOs es m ais vis que h á no mundo. l avra dores poderã o conseguir dlA Santa I greja combate u sem,n h elro emprestado, a. juros bai- pre a. usura, principalmen te conxoo, sem ter de cair n as mãos dos t ra os judeus, que tinham tau surários, que lhes .levam coiro m a e cabelo. . tA.'tguns sa n tos distinguiram -se Reglstemos as p alavras do ch e- m ulto pelos seus sermões con tra !e do Govêrno: · os usurá r i os. Penso, portanto, faciltta: Q ' peque~ No sé:culo XV, o franclscan :J nhelro,

.&.:)

Cl'édito

no mer..

ha pouco te.mpo

conhecidas. No

ano passado, vecderam-se para. lã. na~ da menoa de 5.000 caixas. :E:ste ano & aua. venda atinge o montante de 50.000 caixas. ~ um oomércfo táo im-

portante iste de exportação de frutas que só numa semana, Vila Ji'ranca de Xira conseguiu receber do produto da. venda àe maçã.Y a 8011'4 de 650

contos.

E mesmo cá dentro, o comércio de frut&'i é importante e compen-

aa.dor. O -valor 1nen.!at da truta conEttfn.ida na ·cidade de Lisboa, preço• por grouc, orça 'DOr 2.SOU contol memais, cérca de 30.000 conto.! por

ono.

&;te eométclo não é ainda. tão gt"an· de como o dos produtos. ho~icolas. A vendQ. anual destes deve oacilar, na capital, entro 50 a. 60 mU contos. Mas pode bem dlzer·se que Lisboa. é 0 grande mercado e a;cguro mercado do pais inteiro. 1-'rocurámos. porém, tocar nesta 8 poucas palavras. a. expartação para. o estranjctro. Já. melhorámos multo as nossas embalagens. Ma, podemos ir aínda. mais longe. Quando o tivermos conseguido teremos dado um grande passo para a proweridade económica da nossa ter-

ra. 'Aqui temos uma, voz autorizada a confirmar o que tinhamos escrito. Lavradores do Portugal : plantai âr vores de fruto, mui\u árvores de fruto! Se assim fizerdes, os vossos filhos serão mais sàdlos, e a vossa carteira andarâ mais bem re cheada ... 0 3 pomares torna1·ão P ortu· gal m ais belo, e a sua gente mais forte. e m ais feliz! Outra cultura muito impor· tante "também, é a das hortaliças, que em Lisboa . se vendem aínde carissimas - para rufna d'os desgraçados que têm de as comprar. Frei Barnabé fundou o primeiro Monte de Piedade, uma espécie de Caixa G€ral de Depósitos, destinado a inutilizar a acção dos judeus de I tália, que sugavam o sangue dos pobres. E o Santo P r.dre Leão Xlli , o f!ervor<>fb devoto do Rosá.rio, e o grande defer.sor dos operârios, também fêz guer ra com tôda a et·ergia. a esses parasitas, que f!ãO querem trabalhar, nem que os outros depois de mourejarem o dia inteiro tirem do seu traba lho algum proveito.

Postat·s com pre'mt·o -1 'nue..... "" - ~lnd•... 11ao comprou d es cs. Postais compre~ agora., que é a. melho r ocaEião! Cada. postal custa. sõ ~ c:•ntu os, val e por um ano, e em

c.t.d~ sábado J>Qde, tndtcado pela loQe Llsbo~. receber um nr(imio,

t:Lrl&

"'

que pcd~ !:el' de muitos contos de rêis. Só se ~~;ervem encomcndo.s, pedidaa

~

Novembro, mês das illmas · No meio ~o mun~o mas junto ~e Deus

«Le mbrai· vos de mim , vós que fostes m e us am igos , por que p~sa sôbre m im a Mão de Deus» - é o grito dos nossos a rente s, am igos, bemfeitores que nas trevas do Purga tório P anseiam por entrar no Céu. Nós podemos com as nossas orações, e smolas e boas obras apressa r a entrada no Céu dessas a lmas. E ela s serã o junto de De us nossas prote ctoras e advogada s. Ora um dos meios ma is efica zes d e sufraga r as b e md itas

O dr. Pedro Paço d'Arcos aca - "tava com a. doçura. do seu trato, ba de pubUcar uma. sentida e li- e multas vezes se prejudicou pa .. terária biografia de seu ilustre ra favorecer os outros. Irmão, o saüdoso dr. Carlos EuNo melo da sua. longa e torgénio Correia da Silva (Paço ment-osa doença, exclamou wn d'Arcosl. falecido há quatro anos. dia numa das suas maiores antl!:sse rai>az. que a morte nos !e- çOes: - Ah! é tllo bom sofrer vou com 27 anos de idade, foi muito para termos alguma cots" uma inteligência como há pau- que oferecer a Nosso Senllort Alm a s do Purgatório é inscrevê-las na Pia União dos C ruzados cas, e um católicp como há raros, seu irmão conta-nos quanto de Fátima. infelizmente. êle era caritativo, e nós sabeA d é cima parte das receitas são aplicadas na cel@ ra são Foi o único aluno da Faculda- mos bem que -era assim : de M issas por in t e n c. ão dos Cruzados, vivos ou mortos. de de Letras da Universidade de Se ])eSSOe<l amJgas lhe IembraLisboa que se formou (em 24 anos vam que andava com pouco luTodos os dias se ce lebra em Fátima uma M issa pela de existência da Faculdade) com xo, •porque ga,stava t udo com. os mesma intenção, • 20 valores! · pobres• dizia: cDeixe andar roto, Vamos, pois, sempre, com maior sêlo! Fol ainda professor da mesma. esfarrapadlnho como S. Fra ncis Estamos no princ ipio de novo ano de trabalhos. Insere Faculdade, e estava conVidado co de Assis>. • para Lente da Universidade de •Entendia que a caridade d~. vamos na Pia União todos os nossos mortos, e f açamos que to Coimbra. vo ser feits. duma. man etra. útil e dos façam o mesmo! O seu extraordinário saber re- inteligente. Ajudava por tõdas Que no f im d ê s te mês de Novembro - o mês dos Mortos vela-se nos valiosos livros com as formas ao seu alcance as obras. - teohamos conseguido inscrever nesta crusa da de sa lvaçã o que enriqueceu a nossa literatu- sociais católicas. sentin do. ·em muitas dexenas de milhares de mortos! ra. especial, uma gr ande ternura O dr. Carlos Eugénio compre- pelas que se dedicam à educação Que ningué m se escuse! Todos têm igual obriga são de tra ende u, como poucos, que uma das da infância desproteglda da sor balhar! primeiras necessidades da Acçdo te, como as F lorinhas da R ua ·e É a glória de Deus que o exige! Católica é a imprensa: quem ti- as Ottctnas de S. José, tendo u ma Reclama·o a re denção de Portugal! ver a imprensa por sl, será se- grande veneração pela figura. de nhor do mundo! <'Unou, pois, com s . J oão Bnsco. Pe d e m-no suplicante s as almas d os nossos pais, dos nos - paixão • •• Novtd ad es para as ~ ... Aindar hoje o seu nome é re ... sos f ilhos, dos nossos parentes e amigos. Não os- que reremos quais trabalhou com dedicação, d d ã ··d entusiasmo e ver' dadelro sacrüi- cor a o com veneraç o e sau aatender? de cm muitas caSas e ilhas po ... . d e que n os ded"ICa ram, e os f '!_VO elo. Quem se não lembra dos seus bres do bairro da Estréia. I a. e sq uecemos a am1xa ) belos artigos e da notavel PágiNão tendo fortuna. dando tires que lhes f icámos deven d o. ... ''a L I"tera·r,·a que d'•iglu? ' ..... · ções para cust.ear as suas despe... Mãos à obra , por tanto! Mu se êste rapaz, tuho de Lls- .as, se algumas vezes, por !adiDe us o que re ! noa, tarito sobressa-iu pelos dotes ga ou falta de tempo, não podia de inteUgéncia que o Senhor lhe dar tôdns as explicações que de~ concedeu, e pelo bom uso que dê- sejava. interrompia as que lhe les fez num trabalho de benedi- eram pagas e conservava, se lhe UMA PARÓQUIA MODe:Lo tino, de tódas as horas, que de- era possível, as gratuitas. certo lhe abreviou a vida - é Visitava !reqüentemente as Na província portug uesa da terra envolvem a sua ainda mais not:1 vel pelas suas pessoas de idade, em suas casas m ais de S<:ristia n isada , há, acs ão ..• virtudes. ou mesmo em asilos e hospitais; entre outras, uma freg ue.:Pois serã o os leitores Era. :unpre.ssionante Vê·lo, tan- acompanha.va· as nas suas ento a miúdo. confessar·se e co - ferm1dades, lia-lhes m u itas vezes sia, duns 3.500 habitante s , capaxe s de adivinhar qua n mungar com uma devoção que para as distrair, e, durante umas onde a devas ta são anti - re - tas tresenas de C ruzados não era a. de uma criança, por- férias, que passou em Castelo ligiosa ma is for te m e nte se estão já const itu ídas nêste que subia. mais a(to: era a 'dum de Vide, ta tOdas as tardes fazer f êx se nt ir. terreno inculto e cheio de anjo! umas horas de leitura aos cegoS' Sofreu multo na vida. Um de- do AsilO.> · , A maçona ri a agiu com cardos?.:. Nada menos de feito numa penia tornava-lhe diNada mals será necessário diardor nessa povoação, CU· 7 t rezenas, ou sejam 2.1 !icil o andar. Pols, a -pesar-dlsso, zer de quem t anto soube horuar jas igrejas foram ence rra- cruzados! .••. quando alguém estranhava a ca.- a sua qualidade: de fidalgo n uma das violentamente, e quá .. minhada que teria de lazer pa- época em que nem todos 0 sara, depois de um dia de trabalho, bem. si tôdas secularizadas. se Ir confessar, respondia: Todos reconhecerão que êle é Ass im se mantiveram E d igam-nos agora qua n· <Deixe lá. Primeiro está a uma das maJores glórias da Ju uns dez: anos. , tas trez:enas se poderão sa'úde da alma que a. do corpo:.. ventude católica Portugue3a. Esteve d urante vinte fundar na maior parte das Muitas ve~ la a pé para poQue êste santo r apaz, piedoso, anos , pode d inr-se, sem fregues ias de Portugal cr jsder maiS Ia.~go.mente socorrer os casto como Nun'Alvares, seja seus pobrezinhos. imitado pela mocidade para pá roco. tão. Foi. um dos memb~·os mais ac· bem de Portugal. e maio~ glõrla Há quatro anos , foi-lhe Não esquesamos que o tivos das admiráveiS Crmteré11 - de Deus• dado um , qu e só e n controu exemplo apontado é dum a cias de S. Vicente de Paulo. E ao ·· pa..sso que tantos que lá deviam o livro a que nos referlmos~in~~uignorâ nc ia religiosa, muito das terras mais afastad ~s compa.recer, não aparecem- pe- t~~;-.'!e A •vtta bNt> ~s» oc c;a.rzo~ t'uQe .. mêdo e uma oposisão na - do bom camin ho. dlu licença. para poder assistir 111o. da para desp rexar ... Aos E, n ão obstante, conta às reUniões do Conselho ParticuDos livros que o malogrado escritor nos legou, salientamos. as obru: Jor. domin gos, via na M issa já 7 trexen a s. 1~ das Conteréncias onde, dl- nada dum crente. Vita Brcl;itt (não · 0 que se podera· conseZla êle, se aprendia a ser bom confundir com a ·biografia atrâ.s ciapenas cmco pessoas. cristão. tada.), Visão I mperfeita dUtn PaT7la~ O moço sacerdote é z e - guir por êsse país fOra , se J.'lo Cri3tao (sonetos) e Atttudc d.o tu. . , CarIOS EugéniO a todos encan- berculoso perante a Vict.a . loso, te m conseguido t:ne- houver verdade ira vontade lhorar um pouco o ambien- de trabalhar! "t . Est a. n1sso, . e, a-pesar· da pouca s1m.. a f"ana I, o se· t" d ·· t 1 t · ·d d · f I

pa 1a e 'l_':'e os

1ft

e ec ua1s gre o

eobrauça, de 6 PQataia para. cl-

ma (J,ioo). Cad& encomenda len' unt _. l)ro!;pecto quo upliro tudo. :t o me~ lho: j>OStal de boas-fcstM e comprauo agora. apanhn. as lotarias do Na~ tal e de Santo António, porque wal• por um ano. Mnis postais premiados desde aaosto: ·~19 - 2056 - 9324 - 2061 ::1796 - 9l01 - e toc:_os os que Uverem nUmero imedlctamente antes e depois de qualquer dêstes. Dirigir os pedidos à. Ed itora c Luu - Rue. de S. Julião,

{lma rece,ifa • COJ1l'.6.ll'a ,

• o tl'J"vo'r"'J•o " ·

O célebre estadista alemão, ' Vindthorst foi um dia procurado, no tribunal, por uma mulher que se quer i a di vorc 1ar. O marido entrava bêbedo tõlh das as noites em casa, e ra ava como um doido; ela nào 0 1 •• LISBOA -s podia aturar mais tempo. • Win dthurs t pregunt ou- Jhc: E• o que é que yocê faz nessas ocasiões? - A gente não é santa ... Na ~ turalmente respondo-lhe. Professores secundários diplo - P arece· me que lhe fa 1ta lá. mados, católicos, com 15 anos de pratica e óptimos atestados. Es- em casa um móvel.., crever: R. das Casas de Traba-Que móvel? .. . - Olhe, arranje um oratório2 141 lho • ·' • P. - Lisboa. zlnho, e quando o seu marido

lições eexplicações

vier embriagado e fizer questão - em vez de falar com êle, fa· O Cruzado da Ie antes COI!\ Deus! Fátima , se puA pobre mulher seguiu a reder assinar um jornal diário, lle- ceita, e contou mais tarde que d era um resulta dã o. ve p referir a s «No v•"dad ••>> . ......, Muitos divórcios não iriam

· ~-,:

Aforismos de S. oJoão da Cruz .

o tn un o.

te ·gados, -Van •que, se

Aquêle que de'terdiça a ocah I ã 1 •• d qmem 1;1ão sabe alegrar.. nem lugar louve.,.,e a vo sião de fazer o em é sement · t de deitar I ·Se nem e ns ecer~se COlf.O con-

°

água na fervura , - agravam lo 1 lt ã d 1· t _ go a rr aç O O ~U C Ien e, CU bi"çosos do dm· helro que v•o ga nhru.·. "' Os que assim procedem, são verdadeiros criminosos, iniml gos da sociedade. Mas aqui esiiQ. " um d os mu lt os casos que mostram quanto é á 1 necess r o na vida ter espirita cristão, Um advogado que não creia 1 e em D eus, nos s eus pr é mos nos Seus castigos, que não tenha sido educado católlcamen te, quando vir o cliente diante de si. esquece-se com faclltd'ade d os seus d everes d e b om con _ h "' sei dea·o. e sólglpbenlsa nos interêsses a. sua a era. P ara resistir ao dinheiro, e proceder com rectidão, é preclso ·· t a d o a esco1a da vir _ ter f requen tude e do sacrificlo onde o Mest.re é Nosso Senhor Crucificado!

hante ao _que tendo na mão véfTl porque não compreendo u ma ave a deixa escapar,- na-o b dif b em a erença O jectÍva qu& a encontrar • · · b a mais... ex1ste entre o em e o maL ... • • (Por isso) Não te entr1"steçaa ~ demasiado com as adversida .. Qualquer obra boa, por mais des do mundo porque não sa .. pequeni"na que se,·a • fe1"t a em b es o b em que elas trazem . segrêdo e sem que se aspire a 1 com e as, bem que foi previs• que seja conhecida, agrada mais t D O d o por eus p ara g1oria d 0 1 a eus o ·que .mil outras que e 1e1tos. · sejam feitas com o dese,· o. d e ( p or isso) Não regozigea que sejam conhecidas dos h o- d emasiado com as prosperida.. mens, porque aquêle q ue co m d . puríssimo ~amor. trabalha para es temporais porq ue não sa~ Oeus. não se preocupa se s "m bes com certeza se elas te as.. 1 ~eguram a v1"da eterna. - ~ · t d h ou nao e vis o bolsh omens nem (E então ) : - Na tribulação tão pouco tra a a para que . d" 0 próprio D eus 0 saiba. Um tal .:ecorre Ime lata mente a D eus h · d O com confiança e serás fortaleornem, bam a ,que eus nun. ct'd o , mstruí · d o e e sclarecido ca o sou esse , não d eixaria de Nas al~grias e p razeres rec~;~ lhe render as mesmas homenab gens com a mesma alegria e a re tam ém imediatamente • 1 de amor, D eus co m temor e Confiança ê Livros sôbrç Fátima: todos à mesma p ureza não • d seras e ngana o , n em a vai,. vend'a na <<União Gráfica)). ·• • ·.; dade te vencerá. ·

te

_._._._._.J".-•••••-,,.•._._•....,,._._.••••_.,...•.....,_.,.•."".-.............Yhw..v.v.-.-.-......-.·.-...-.w.-.v.w.Y.·.....,._-.._•.._._._._._.,..._.. -.-.·.-""····"'········.-.-.-.....-.-.....v.-.........-.-~.-..................................,..,.. ·.-.J'rllf.·.···...-"'.._.,,."'•V•....._..

~~.-.-••tl'••ti'••, ••••

__,.~-::------================ A

\IÉNJ-(A 1\ N_ÔS O \[OSSO R..EÍNO! •••

c V ai, caminha com co1·agem! •As tuas , Mis sões são Roma e II8 g rand_es capi· .tais. A s tuas lndias são ainda Roma, Par is, Viena, l'raga, !tfadrid ou Buenos-Aires. • Vai, an!lncia por toda a parte a p alavra de Deus !• Foi- êste &D&U5tioso mas veemente lançado por &ta. Santidade Pio XI â Acçio Católica. d& todo o rnun,ào, ao fitar detld& e m.inuclosa.m.ente • humanida.de, obra. do Crla.. d.or •. • onde oa erros mais torpea pa. recem querer imperar; oude r. irreu.iio tenta. ava.sular & destruir o Bem e a Verdad~. mascatandG-lJe em elstemaa ou partidos... ond~ o único Deus é o ceu:t dominador e tirã.nlco; a Unlca !Orça.: as armas, 0 tcao e a série · monlltf\lO.Sil de t,nven;t:OI, a chamada. «IJUtrr:l. qu.imlcu. Por tóda. a. parte, llvl"e e c.leal)C}tinmente, rclna.m: o ora:ull\O, a ambiç.io, & mentira, o ód tÔ.'.• a. 1guorl\ncla, 10 f1ait1o áa ;ép()('~ 1 ptre~i!nte ..., (1) / 1

&,p~

C~d.~ Oria.ni'tl)o tn tf! ~tmt e. ctwe ug

~~ec1ahuci.o

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wu t.odo, fQrma..'ll & J. C. i'. o oriani.~;ÍnÕ de ÚC{o Ca· t óllca. Por~·.:;~~.... r;:\ra a. mocidade ..... wn.wa... vA.L ua uro~·f..,,.. !ctla de

Cristo-Rei, romper briosameute num bloco Wlico, confia,nto c audaz, à. c:on.qulst& das almas._ pertença. <ie crlsto. CONQU,I'STAR ser& a sua. missão no novo ano-social. Sim. .. a tu& prõpria. all.ua a conqutstar! . .. a tua tã.mUia, o teu unelo» A cohqutstar I

. ,.Portugal, o aéu povo a

... todo o universo ... a conqui.ftar para Cristo I Militante, npós;ota d:.. ~· C. P.t . Antes de te lanca.res na bat&Jha, detem·te por •1m lnstan·te, atenta. olhÔs bem &bertaa, exarulá;,t o terreno daa allll111t a. CONQUISTAR. A tua pr~~ri& aldl.a, esta. seu. a pr1metra , aquefa que, Yetlc~ntio-te a t1 mesma, Iuarás ..a Crfsto numa dor.· j"'ito iC!lero~a. Entt\c ;;;xterh repetir t."Omo o Auó:~tolo : rld uõo lliOII l<U. ,..,u

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_..-_ _,~• Ia. mensageira. milllante da J. c. F .. . Chegados ao conhecimento da DlrecVai.. . conquiste. o teu cmeio». ção Geral. Eis que reaparece a Nossa f Pet~a. que Jes~s está. ali, m~ de&Patriarcado ele Llsboa 0 querida <Fé e Trabalho>, órconhçctdo da maior parte, ~Econdt1 Alcanena_ 2 Aldeia. Gavinha çllo da Juventude Agrária do, comO que acanhado dentro da- 3 Alguber- 4 Caldas da. Rainha. (arqueias almas que não conhecem e. redores)- 5 Flguelroa _ 6 Me.te.cães , Católica Femtni11a. T6das as jacistas estavam ' Sua. Lei, os tezou'k'os do Seu Cora- - 7 Palnho - 8 Pedrogam - 9 Peanstosas pela vtsita do seu çã::o ... revelr.-os! ral - 10 Sangutnhal - 11 Santajorna l pequenino. VaJ .. , a~ro~hna-te de todos, de todos que em Portugal vivem debaixo Mas que im.rorta ser peDiocese ela Guarda do mesmo ool e falam a mesma. linqueno? 1 All)Cdrinha. - 2 CorUçõ da Ser· s:ua. Descobre-lhes Jesus, o !gnora- ra - 3 Melo - 4 Perovlseu, Pequenino e o grão de tri do, o ofendido não só pelos descrengo que o lavrador lança à Diocese de Leiri~ tes mas ainda. pelos c~::entes que não terra, e no entanto, trans~ 1 Coimbrão - 2 Pousas. vivem e. CrJ&to ... torma-se na seara linda que ; Diocese de Cotmbra 1 Vai ... a tua. oração de conq>Jista dará o p<lo que se transubsCac.lima. - 2 Tavnrede. estender-ee-hã. numa caridade umtanciará no próprto corpo do · Arquidiocese de BraÚa \'ersal, a. tóda.s · as nossas trmãs ~:a Se!tltor, nos nossos altares! ... 1 Anha. (VIana do Castelo)-2 Apú.vtvo .. . ê Crl.no (que) vive c~;z. mun». Rússia, da Espanha, da Alemanha, «Fé e Trabalho,, emb ora peUa 3 Barreiros - 4 Bico (PareConvicção que te fuá confiante, dQ México, da Itália. ,. do Bra,_sU! queno de dimensões, será des de Coura) - 5 Brandara - 6 audaciosa ... heróica. grm1-de pelo idea~ que o insMaria ..tnÍêlia de Leinos Santos Caparelros - Barrozal - 7 Este (5. Sent&te fraca, incompetente, hepi ra, pela causa que serve. 1 Pre$i(tente nacionai da J, c. F. Mamede) - 8 Fonte da. Arcada (Pópela uussão que se impóe de t sitante... ml.será . .·el para. tat emvoa de Lanhoso )-9 Forenariz (Couortentar, ensinar e uuir a.s preendimento? Coutla... e/ui eu que (1) S.·Santldade Pio XI jacistas portuguesa&. - E eite escolh.i» ( Z) para que vds e dês (2) Pala.vraa de N. S. a St.• Marga,. ra) - 10 Fragoso (Barrozelas) - 11 rida. Mar1a. · Garfe (Póvoa. de Lanhoso)-12 Guitruto ..• -lo que nos aparece em Ufo 13) S. Matheus XXVIII, 20. marães - 13 Meadela. (Viana do casboa companhia! ... EtcoUteu-te, mas não para úm& Qe----~ ~h~~·~'T •----~ telo) - 14 Mesão Frio e Aldio - 15 Esta nova caracteristtca do ' n.ero.sidade mediocre que nada. suporParedes do Coura - 16 Prado de nosso jorna.lzinho, rP.tentelata, que não é mais que um simples Santa. Maria - 17 Vila. de Punhe. ~nos bem a predilecção mapassa.-tempo ... Diocese do Pôrto terna~ de Nossa Senhora de · Escolheu-te, não para uma sub1 Calde - 2 Fontoro. Livração Fáttma pela nossa J . A. C. l•". mi6Sáo que se confunda com mMo 3 Freixo - Marco - 4 Grijó- Car- Tornemo-nos, pois, dignas ou acanhamento... do seu amor tdo terno, conEscolheJl·tc porque te linha amor, Tencioná.vamos ao Iniciar a pl.!bU- valhos - Gaia·- s Moreira da Maia sagremo·nos a Ela; conjie- . para pa.rtilhares da. 1ntssão apostóli- cação da nossa !õlha mensal, dar - 6 Paredes de Vladores - 7 s. mos-ihe os nossos m·ojectus Marco- 8 S. MaCA da. Igreja: & conquista das ai· neste primeiro nUmero, um quadro João da. Folhada. e desejos de apostolado. M áe 9 S. Paio de mas, das almas tuas irmh... cegui- onde Ee pudessem medir as fOrças mede do Coronado de Jesus e Mc'!.e Nossa, guzarnhas da fé, perdidas no turbilhão ... de que dispomos no comêço do no- Oasaio - Lousada - 10 Tulaa -nos-há ate Seu dtMw FtPeQO-te Que correspondas ao Seu YO ano. Com êsse fim lançámos um Marco. , lho; revelar- nos-hã os segreDiOcese de Vila Real amor e aceites a. cruz do apostolado, lnquêrito mas, por ter sido J& muidos do s e" Coraçao. 1 Alijó- 2 Carrazedo de Montencisto é, o sacrifício dos teus 1::w.tos, to próximo das férias, nem tOdas ns Vamos, poi3, jacistas, por das tuas comodidades, dos teus pra- Direcções Dlocesanas da J. A. C. F. IJl'O - 3 Elra.s - 4 Ermelo - Monzeres, das tuas horas de sllênclo e o devolveram a tempo pa.ra. este nú- dim de Bastos - 5 Fatões - Chaves • Mart.a a Jesus! Ela nos ajudará a realtzar a u.ossa divido descanso. O sacrlricio de .ti mes· mero, o que lamentamos. Pedimos, - 6 Pedras Salgad~ - 7 Polares ma. num verdadeiro e~mlrito de ca.- poif{, a tOdas as Pre~identes Locais 8 R~gua- 9 Reudufe-10 Samaiões sa: rldade crlsUi, uun: oonst:mt~ zi'lo de du. J. !ti. c. F. que ainda o niio te- - J.l Santo Estêvlto - Chave:s-12 Venha a nós o Vosso Reino! oonqutsta... insa.ctá\·el d~~Jo de llh'<l-m fe~to, o· Qneil'ii.rn t'emeter s~m S. Pedro de Aa:oslem - 13 Te!ões. apOstola. cSenllQr, dai-me r1!mas ... ~ demora para e~ re.spectlvos: SticretaArqUidiocese de tLwa Abraça-te- a. eis. Ctu.z •ubmt~.::a. e riad.ci Dit:l"isauo.a a-tim-t1e polõlum4i 1 Coruche - 2 Elua. • a:enerosarnen te. t.E<t estcu ~nrt:lsco apresentai o nOO'io mapa de estatfs~ Diocese dt:l A.lQartoe Pedir sempre aos vendedCtres todO~ os dias até ã consumaçd::> ãos ttca combleto uo próximo m~s. FetTa,udo - 2 Loulé - S. Se· de jornals as «Novidades>, por8~CIIlOU. (3) Lin1.1tamo-no;, a nuontru· a}><:nas os bast'1âo - 3 M(U'Inelt:tn - -1 I'atA- qu e, se êles as não trazem. é lõ'-;eolbenun-te raL .. como apóãL4r nou1es do-i centros local• t~t.ctsta.s Bolio\lehne - :i. QueHet oorauc não ll1as vedem .

CONQUISTAR

c ç A © c A lF Ólb. ~ c A •

Vida jacista através de Portugál

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/1. nossa. casa! Por pequenina ~ modesta que seja, deve trterecer-no4 &empre multo 1nter4!sse e cuidado. A nós, raparigu, compete o velar mos pelo seu asseto & arranjo; a co de alguns sacrlficios e cansetras conseguiremos torná-la. airadável 411 atraente aoa nouos Pais o trm.A.oa e. contribulr aae:im para a felicidad• da Familia. Eu bem sei Que a:eralmente as n saa casas sáo pobres e tristes, ~ nós podemos enriquecê--lu com a. IJl'aça. do noaso arranjo, e torni-laa alegres e acolhedoras com a nOM&.' mocida:le. E se n66, JacJstas, nisso nos em.~ penharmos, n!o é só a nossa cuinha( que transrorma.tl!moa, mas em eon• Junto, tôda. a Aldela. Vou procurar ajudar-vos nesaa ta~ refa, e por isso, neste cantinho d e cFé & Trabalho», dar-vos-ei todos 011 meaes alguns oonselhos prátteos 56-o bre higiene, arranjo e ~nomia. Qo. mêsUca. Assim Iremos talando na melhor maneira. de cuidar o nouo lar. de cultivar os nossos q utntaJ& • hortas e da. criaçto e cuidados a cUa. pensar aos anJ.mat.s, e se alrum.a vu quiserdes consultar a mtnha vélba experiência, fu.et-o sem cerlmóq~.' que aqui IicB ~s vossas ordena a

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Precisando de Ji'9ros nacionai• CIU estranjeiros, consultai sempre a <• U~ão ráfica~ - - -=- ·

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Fátima, H de Denmbro de 1935

'Ano XIII

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Director e ' PrÓprlet..&rlo Dr. Manuel Mat·ques dos Santoa

.·········

' Emprêsa. Editora. cUnllo Gráfica. R: Santa. Marta, 158-Llsboa

Crónica · de Fátima (13 DE

o, lo

a afl~ência de peregrinos

Os dias qué · p1ecederam imc· diata.mentc o dia 13 de Nov_.cmbro

Foi sobremodo encantadora pela piedade e extrêma singeleza que

a caracterizaram ·a Linda procis-

OOoo, , , , o o

ciplo, parecera hltldamente qllel'er viver afastado. Mas a acção franca, sincera e

átdente a~.se grupo de rapazes ciecldlda. abertamente católiCa tnipresslonou-o.

Haviam jâ pensado nele, queriam-no aferr01'ar: na prin1etra ótislâó.n

um dla fol ter com um e dlz-lhe a mêdo: - Olhe ca, como é que você porte ser tão alegre e brincalhãO e, ao

mesmo tempo bom êstu-

dante e católico prático?

,O o

o •

............. ...

Admlnlstrador P. António dos Rela

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA

Cada um dos enfenhos, de I mãos postas e olhos fitos na Santarém era já, naquele teltl' Hóstia Santa, recebe a bênção de Jesus' que paS3a junto déles, ocul· po, uma cidade de estudantes. Quatrocentos e tantos freto no Sacramento do seu amor, qüenta.vam o Liceu e espalhacorífortando e consolando as po- vam por tôda a terra a 1 ui dosa bres vítimas de tão grandes misé· alegria da sua mocidade, por rias físicas e 'de tantos sofrimen- vezes imprudente, mas sempre e expansiva. tos morais. Entre êles vê-se uma gã.rrula O Largo do Semtnâ1·io O as piedosa senhora, já de avançada ruas que, entre apêrtadas filas odade, atacada de hemofilià. É a d.e c·asas, conduzem às Portas ,·e.neranda mài do rev.c~o dr. Jo- do Sol, com p:uagem nas imeS<\ Galamba de Olivéira, profes- diações . do . Colégio Andaluz. eram o campo habttual das suas sor no Sêmit\ário de Leiria e di- preocupações. rector diocesano da Ai:r.ão CatóHavia um ou outro que, des.lica que, satisfazendo ~ arden· cendo às marge!IS do Tejo, !a te anelo da sua piedade filial, até às Onlas, ou se embrenhava saii!Ue!rais a ler ou poetar. quis levá-la àquela terra de gra· nos Grupos numerosos realiZavam ça e de milagre para a colocar de ceias bem regadas e entrega• modo especial so.b a protceção mi- vam-se a lamentáveiS ex~essos. Mas a grande ma!orla !!cava sericordiosa da Virgem Santíssiau. · ma . Cantado o Tantom1 ergo, o oficiante dá a bênção geral com a Sagrada Custódia a lodo o povo, . terminando assim a empolgante cerimónia da bêncão dos doentes que como~·é se~pre profuilda-1 trente todos os circunstantes, arrancando de muitos olhos lágrimas a fio.

foram dias de trio intenso, de nct·oeiros c chut·as intermitentes. Apesar disso, o concurso de· peregrinos foi bastante ele,• ado, po· dcndo coml?ar3,f-s~ · ao do ,dia, 13 d" qualquet: dos outros meses de 4verno. Com o penúltimo mêS do ano civil princípia o ciclo menos Dlovimentado das peregrinações •nnais, aquêlc cm _que a alma se •con~,cn~~a. e recolhe mais fàcillUenle, ~ em união íntima com Deus, no local bemdito das apa· riç8es tão propício à orãção, e à m,editaçiio das cousas do Céu. ):; esta. a quadra que muitos fiéis preferem para fazer a sua peregrinação ao Yc~ .rando Santuário de Nossa Senhora de Fátimil, longe do brouhaha das grandes multidões 'que aconem a !sse Santuário nos nlcSes do Ve· rão, afim de tomarem patte nas D!a!lifestações de fé e piedade de que êle é teatro e que então re:vestem extraordinário cspl~ndor l imponénc!a. Orações por alma duma Servita

A procissão das velas

Redacclo e Adminlstração

JSantuárto

Foram em passo apressal}oj E encontraram Maria E José, ' com o menino Na manjedoira deita~o . E depois de o terem 1!!:-.to Vieram a compreender O que daquele menino :Unham ouyido dizer.

tem

que a gente · para se1' catOllco prático, precioSa de and>r tna- San ta Igreja. em Portugal pode contar. caínbllzlo? Desculpem! Isto não e um Ná, t.risteza.s não pagam dlconto, vl<!as. · :S a história apagada, descolo-Mas como ~ l.lsô? -Eh pá, quando e para estu~ rida. dllma vlda linda - a do

_J

E todos os mais que OI!Yira.m Maravilhados ficaram Das coisas que a êlM mesmoi Pelos P,astor~s constaram.

Porquaoto no dia de hoje, Nasceu-vos um Salvador!.

Na cidade de David, One é o Cristo Senhor. êste sinal . \ 'OS é dado:

E

Mas no entretanto Maria ' Guardava estas coisas jôdE.J

Encontrareis um menino , Envolto em panos, e nUllla Manjedoira colocado.

' E logo se reünia . Com o Anjo a multidão

> •

1

1

Duma milícia celeste,

Que em louvor de Deus dizia: Glória a Deus nos altos Céus, E p<IZ na terra aos q uc hom~ns De boa yontad~ são. J

O rev.'' dr. Marques dos Santos, antes de iniciar as invoca~Sões, ptdiu aos fiéis que rezassem um Padre Nosso e uma Ave Marr·a por alma de ·I?. M~ri~ Filome· na Morais de Miraoda, natural e moradora cm Santo Tirso, fale· cida na vé.spera na sua terra natal e cujo cntêrro se. devia realizar no dia seguinl~. Esta virtuoslssima senhora, dotada de pie· dade invulgar e muito devota. de Nos;a Senhora de Fátima, foi uma das plimeiras que teve a honra de ser admitida na Associação das Servitas. Que a sua bela alma, ornada de tantas e tão peregrinas ,virtudes, descaose na paz do. Senhor, entre os çspl~ndores da luz perpé-

cfcctuou~

na ~ éspera ~ nc.ite. no recinto sagra-

I

'-'-'--,'----.,-----'-"-..l----------'"'·-'""-.----------.:....- - - -- e c.

VOZ DA FÃTIMA'

Em outubro t irou 319.571 e em Novembrp 318.773 exemplares assim distribuídos:

Do livro «Vida de J CS'lS I, por Dr. Qu.elro.c:: Ríbciro

p~scadores da. prov10C1a , ~bs:~lut.a.~ mente igporados a té na. capital do seu reino, uru pequeno reino cooquistado pelos romanos, quanto mais do resto do império IOfllilDO que era. p~ci.$o conqu.istar! . ·Havia. no seu tempo umiL rclig1ao estabelecida. e não faltavam eut!! os sa.cerdo~ e fiéis dessa religiiio eJt-:nientos · maus pnde podia. pr~gando a. gôsto déles, recrutar p.umcrobos discípulos . Em vez disso, tanto bt.: pôs contra êles ~la novidade das. suas doutrinas. que foram êles próprios que o entregaram iis ª=utoúdades civis PY! 9 sacrificarelll: ng ç..l;vário! Dominavam na Palestina os romanos. e entre os dois meios quo ti.ie.semos- de lograr popularidade soprar no instinto de revol~a. contra. o dominador estranjeiro ou bandear-se oom os que acçi~vcuu a sujeição. Kcs.so Senhor não quis empregar ne~ nhum e quando os seus inimigos quiseram ~rversamente coloc,á-lo na. alternativa. de se manifestar por um ou -por outro, confundiu-os com .., scena. da moeda cUD.hada com a figuia. do imper;u:lor :rom~no e disse-lhes: Dai a Deus o qu~ é de Deus c ~ César .. o qtl~ é dé César - ~ não esqu~mos que os Césares dêSiie tempo se arrogavam ~tQS que só a DeQJi pertencem! Por último, em yez de promelct: aos seus 4iscípulos vida regalada, domínio, pod~r. riquezas !J P,oàras, profetizou-lhes qu~ teriam de passar prqvações. ser presos, pefS~guidos u injuriados por sua causal E feito isto foi prêso , julgado, condenado à morte e crucifica.dot Era mais que suficie.Ut~ para. ~ que os ingénuos e rudes ~póstolos, vendo tal fim da ave..qtura. do Mestre, perdessem a ilusão e voltassem para as suas rêd~s e outras ocupações lamentando o t~mpo perdido atrás de um louco bem intencionado, m<i;s qu ~ assim acabara pre~do numa. cru:z: en ~ tre ladrões.~ · · Pois em vez dessa d ebandad<~o de desiludidoe todos os apóstolos - - excepto o que o traiu e ficou através os tempos &endo um símbolo de mfa.mia. - abraçaram a. (tloucurã da. cruz)) e partiram p~ra todo o mundo conhecido a pregar a nova doutrin~ q.ue se opunha. às doutrinas e às prá.ticas daquele mundo pagão, e a sofrer as provªções e perseguições qac lhes haviam sido profetizadas e, por í~: a dp.r a. JP.Qrt~ content!S pelo diVlno Mes4"e.. · Em resumo: ~ a um louco, a utn hon~m sem uso de r azão lhe tives· sem encomendado que pretendesse ale4nç~ um triunfo empr~gando to~ dos O& meioa mais certos de acabar mise.ràvelment.e sem o alcançar, não teria. cumprido m..elhor o programa do que•o fb Nosso Senhor Jesus Cristo. Sinal de contradição em vida acabou num p.tbbulol ~ Pais em yez de ser o cristianismo na história. af"'..na.s a recor~ão da aventura de um louCQ, vão corridos vinte séculos, dois mil ·anos- e miu o impé.rio rowãn·o, surgiram e ruiram outros impérios, e o sinal de C01fltadição continua. atravê!. d os tempos e a. suª' doutri.oa. é ~:oeguida. Pf'lo que & humª'nidadey tem de me, lhor. · Não há. mal que ae nio alie contra ~le - não hã. bem que da ~a. dOm• tri= não provenha! Hoje, na. R.ússia.. no Aléxico, DM Missões, continuam a. dai' a. vid~ pot aplaudidas. 1;Jc os seus. verdadeiros discípulos. Aos tleva.w.m pri-gou a. pnreza, fns- romo a dcra1u JM:lo mundo • flo ::;nt; ligou o:;. ladrÕt>t., t'X&ltOti contxa. Oll t fmpo os a~tolos qnt' o '\'iram 01 or~ crut-is Oi m.;.nies C," contr.t. os orgn- r~r era ~o--ado Jla. cruz d• lguo.aúnia 1 lboso:t pteceituc.u · a· hutruldade. . Alg-~Jma. oulra. ubgiãof que trnha E p&ra. ino, em vu de ir procura.r empregado Oii mesmos meioa , alcanos grandes do m undO, os influ entu, çou os mesmos triunfos? Alguma ou"" n~os, o~ :.d.hicr.., oai inH::~tidos Je trol apr~.euht. ê:ste ~lo divino?. O autorid.1.JC' , pwc:urou ..!01e homens de çondjç.J.v· p.._wihh:, UJ::zÇ pobre~

4.348 4.348 17.087 17.247 3.986 4.108 69.224 69.866 9.071 9.577 15.561 15,637 I 4.000 4 000 18.893 19.908 31.183 31.258 7.450 7.765 11.922 12 629 8.120 8.291 7.870 7.953 44.389 45.546 32.890 32 77 4 10.068 10.199 - - - -- 296.062 301.106 Estranjeiro. 3.598 4.651 Diversos ... 19.911 13.016

Algarve Angra .. .. ., Beja .... .. Braga .. . .... Bragança .. .. Coimbra .. , Évora .. . ,.. Funchal. Guarda.. .. , Lamego. Leiria .. . Lisboa.. .. . Portálegre .. Pôrto .... . . Vila Real .. . Viseu .. ... .

Deus mora nas almas puras

T I

E os Pastores regressaram, Sendo Deus glorificado Por si e louvado em tudo O que ouviram. e o que ~ra~. Coroo lh~ foi !leclarado.

COISAS QUE EU PENSO

em

cado sôbre o altar e inçensado. 0 e no meu coração, l'cspondeu o Santíssimo Sacramento jovem cristão . .- Aqueles bárba.da • ' ros ouVindo lsto, mataram-nu -e O rf\•, dr. ~fa1que• dos San- ·&brlra.m·lh• 0 CDiõçl!o. Diz a tu::. faz a~ piedos:ai e comovmttS lenda. que viram aatt, Ciêite coin\-oc•çõei h-.bltu•Í~ que \são re- ra.çâo a.Iliéi1co, uma. pomba petidã~ em côro pda. multidão eSt.. bra.nLcaà. d . b >l · . en a. lt&c1osa e stm v1o uJ-.:á1:H a no va':ito ter .. ,~,r... ad1a- ma grande realidade: Deus t~m ''DLM & aua morada nas almas nura$,

Dentro do seu CÇ)ração

/ E entre ~las a~ con.fer!a.-

•femos visto que não é um só o sêl<:t divino que ~e encontrd. na. reli'~ giã.o católi~ - e só nela, ~ m~is nenhuma. do. Imprimiu-lhe particular realVamos · boje ver outro - e dos ' ce a presença de dézcnas de crianmais impressionantes. :e a maneira. como a r~ligião cris· ças da ((Cruzada Eucarística)> da ti. foi fulida.da. f rcgljesia qe São Vicente de Fora, !upouha:mos- qne a qaalqner bo~ d1.. cid•de de Li>boa, que o seu zemem moderno se lbe metia em cabeloso e dedicado pároco, Mons. \ ça. fundar uma religião e vejamos o que faria: segundo a prudência. hu•Froncisco Estev" de Jdus, coll· mana. dilziu ' aos domínios da Lourdes A primeira preocupação que teria 1 :Portuguesa na caminheta que há i seria a. d~ arranjar muitos discípulos pouco adquiriu para o serviço das 1 para fi. sua. nova doutrina. Procuraria, naturalmente. estudar os gOstos da .Obras paroquiais e a que deu o maioria da. gente no meio da qual belo e sugestivo nome de «~en­ 1 pretendesse- fundar a nova religião, &ageira de Fátiman . O minúscupara arranjar as coi5<!S de modo que lo n~'ls gra .: ·w e edificante corte- tu~! os p~eceitos dª' nova religião não só Fátima ':-; Gru po .!los rapazes da AcÇão Católica da Diocese de ' L~iria ·no _!:[lcerra.!)1el}tQ !lo , não contrariassem os. góstos dessa jb desfilou com a maior compos· O «Adeus à Virgem de \ gente, mas antes se casassem com êles. tura . a gravidade pelas avenidas • • retiro.. 13 de Agosto Numa. sociedade de devassos, laFá.tima» da Cova da Lia, rezando· e can~ drões, -crujis e orgulhosoa, um pr~· 1 teta. que aparecesse a prêgar que a v1tando; depois da· recitação 'do têrSãg cêrca de três horas pa tar· -"'--da depravada por tódas essas misé~ ~o do Rosário em frente da San· de. se realizou a segunda pro.· para meu amigo X e de tantos rapa- rias é que era a vida. religiosa, tinh3. la capela das apa•iÇões. cissão destinada a reconduzir ao No interior, no Largo em dar estuda~~.. quando e da J. u. C. frente e sua~ imediaÇões éra a rir e brincai·, . vamos a isso, e, zes da J. E. tódas as probabilidades de se ver lo-~ seu altar a bela Imagem de Nos- tatna do co5tunle: criticar os 'ne.I\l ri!·. ~ nem brtnear, nem,. esO que um rapaz católico pode go rodeado de numerosos discípulos. A missa oficial sa. ~enhora de Fátima, exposta à professores que são umaS feras, tudar é coisa que cheire a pe- fazer quando tem alma de apósDePois, procuraria, para começar, ' · · poi conquistar alguns discípulos de , ,veneração dos fiéis no Pavilhão discutir tal nllta que é uma. ln' cado. Melhor <!Ué ntngutm os tolo!.. . . . Depois ... contmuem a dizer que importância social, sábios, ricos, po· Ao meto~dia ~m ponto, o rev. durante a missa oficial e a bênção j ustiça, aprec.lar as simpf!ttas bons católicos podem ser alea. Acção Católica... não serve derosos, pa~ que com o seu exemplo dr M 1 ~~ d S l dêste e daquele, uma rroça, uma gres. .· anue ru:ques, os ao os, dos doentes. Em volta do pa· dl.scus.•ão, algazarra e berraria E se não acreditas ... para nada. arrastassem as massas populares. -Acredito slm .. . mas ... "1 ce-re1~0r ~o Semmano de ~e~a drão comemorativo das aparições e tudo se cifrava nisto. Se já. · pouvesse uma religião esta- Olha, enti:as para a Asso· e capelao-drredor das assoaaçoes aglomeram-se os peregrinos. na Tudo, ,nã,o. , , belecida., e entre os sacerdotes e seguidares ·de!sa religião houvese alde Seryos e Ser.vas dg Nossa Se· sua q uási totalidade para saüdaSob o ponto de vista rellgloso, ciação Nun' Alvares oe · verá.s o t alegria. guns que p~la sua má. conduta. oferenbora d o R osano, IniCIOU , na reip. pela última vez a augusta a bitola' do Liceu era multo bat- que -Conto contigo, heln? cessem um meio bom para. caçar os -Conte. · forma do ~ostume, a reza em co- Raínha dos Anjos na terna e en · xaPela primeira vez, de muitos primeiros discípul03 para. a. sua nova I • .. .. mum do terço. cantadora cerimónia do «Adeusll. anos para ' tr~s. um estudante religião, seria entre êles que faria a. ' Alma cãndida, qlfe o Senhol' sua primeira caça, procurando lisonSeguiu-se a procjssão da 'augus- 0 sacerdote que preside dirige, do aj udava à mtssa de capa e baguardava pura e mocente, cojeá-Jos e atraí-los, mostrando a con· ta. Imagem de. Noc- , Senhora de alto do púlpito, em nome da mul- ttn;. quàsl totalidade não tinha me~ava agora a desabrochar cordância da sua conduta com os } a!ima que fOI transportada aos tidão, as derradeiras súplicas à religião ll~nhuma. para a vlda como o botão de preceitos da nova religião. ombros dos Serv1tas para Junto Viraem do Rosário. Termina o Os rapazes católlcos eram tosa aos primeiros raloS de sol E se a wa pátria estivesse domi, , nada. por algum poder estranjeiro, do altar_ do Pavilhão dos. doentes. piedoso ~ comovente acto com a perseguidos; oprimidos pelos ou- prlmJtverU. ! sw·giU-lhe na, tx:ente o jardide duas uma: ou procu{aria. exaltar E stes nao ~xcecham o nümero de consagração de tôdas as pessoas .t ros. .J nftro que a mão de Deus, semo seu povo contra o estranjeiro, se q uatro a cm_ co dezenas e os_tenta- presentes à Santíssima Virgem. Foi então que, entJ.·e os do 6.' pre liberal, lhe enviara amowe. 7 .•, sm-glu um grupo d!sposto Outub. Nove mb. L dominação estranjeira. fôsse odia.: ;va.m ao pe!to a se nha de mgres· Os devotos romeiros vão-se dis- a u.sar de todOs os meios licitas saniente. da, ou prOcuraria pôr-se do lado dos Oh! Que · de cuidados lhe não dominadóres, se visse que os seus so no recinto que lhes era reser· persando pouco a pouco. A breve e aconselhá'{els para a conquiscustou! .. . compatriotas mais influentes se dayado . . . . trecho, por tóda a parte, no vas- ta da sua tão apetecida carta de Num momento vira tudo. varo bem cpm os grilhões da esc'"ªviAntes, o dr. Jose ~fana Pem- to anfiteatro da Cova de Iria rei- alfoiTla. O João Marta cresceu, subiu, dão. G di ti t f 1 · ' A discussão stlrgia, a cada voou · e apareceu-lhe diante cor.a... cns, s n o acu tatlvo mu· nam apenas o silêncio e a solidão, p asso e, qÍlãsi sempr-e, como Por fim, promeleria aos seus di&cípulos uma. vida. regalada, domínio, li;'CJPal da B.atalha e desvelado f,mquanto as primeiras sombras aconte<:e ent~e rapaz~s. o llltl- mo um óptimo elem(>nto para a causa santa pela qual ele tan poder, riquezas e honras. e uma dtrector do Posto das venftcações da · noite descem lentamente sô- m o argumcntd, para o adversáto 1uta.vtt. f! cuja vi.t órla lhe esmorte descansada e gloriosa. m édicas, tinha-os examinado um bre aquela estância abençoada rio renitente em abraçar a veT- tava a wito. ~ Isto en>. o que faúa qualquer hodade, era o muno que se jogava. Ou seria uma aliJla vulgar, por um e man dado proccder ao que a Mãi de Deus se dignou con· com valor. mwr, que pretendesse entre os l!o 1 registo dos seus nomes no livro sagrar -com a sua presença, com Formavam circulo como os atascada na lama como tantas seu tempo criar uma. nova. religião. outras ~ ou, apaixonado pela Ver• Estudaria. todos os meios de reünir r~pectivo. as suas graças e com os seus mi- boid em baiXo, na lezU·ta, "e dei- dade, cheio do Luz, iria en!tlel· o mais depressa. possível em tOmo de Ao meio -dia e meia 'hora, so- lágres, fazendo dela 0 trono ad- xavam os dois socar-se até ao rar ao j2.do dos >~randes defensi o maior nUmero possível de discíbe ao altar o Rev. Cónego dr. mirá\•el das suas glórias e das fim. sores da verdade cri$tã. pulos. Era. isto o que Nosso Senhor 1N F Na. posse da verdade, no arDepsndla. dele. Dat por diante .Manue unes ormigão Júnior, suas misericórdias, nêsle cantinho dor da luta, no desejo de razoáJesus. Cristo teria fei_to, se fcl_ss.e sQ perdeu um momento: ques;,ceràote incumbido de celebrar a priveligiado do extrêmo ocidente vcl liberdade, na. fOrça do mus- não homem. ria fazer dêsse rapaz um apósVej~os agora o que fez. missa oficial que é acompanhada da Europa que se ufana de ter' cuJo. emergtam, · vencenuo quást tolo. ·- ·• Em vez d~ wocurar mu.itos disc.i· a harmonium e cânticos. Depois 0 belo nome de ·«Terra de San· sempre, os c~tóllcos, e11tre os O João Maria era. dócil e aceipulos, escolheu primeiro doze - os do evangelho, no púlpito, 0 tev. ta M · quais se destacav-am dols lata- tava, de bom grado, a amizade doze apóstolos - e depois, poucas - ana•. gõe.s, multo amigos, muito ge- ~tnccra com que topara, como dr, J osé Fernandes de Almeida, nerosos e decididos a 1r a té ao dezenas clêles que se juntaram aos por acaso. numa volta. da. vida. pároco de Aljubarrota, fala, duKisco,.de de Monte/o fim. . ' . apóstolos. Doze! E foram ésses doz:e Entrou na Congregação Maapóstolos, diz-nos a hlstó~. que rante cêrca de vinte minutos, sôE obtiveram a. vitória. riana e foi dos corpos gerentas. conquistaram o mundo! bre os privilégios de Nossa SeJá no Liceu se podia ser catóComeçou a ler, a estudar, a • E que lhe3 prCgou Nosso Senhor? lico... ' conversar com os amigos sôbre n bora, a con fi ança '!!'e ·d exemos Procurou êle pregar-lhes uma. douos pontos que mais lhe interes-· ter no seu poderoso 'valimen~ e'a Um IDUl~·o, _as:e:es .. .. trina. que 11ão contrariasse, antes es· savam. th·es~ de acórdo. com os vicias donecessidade de ~!ã.r 'as virtudes .. Leu muito. Todo o dinheiro minao.tes na. -aociedade do seu temde . que nos deu t.'ip admiráveis Aconteceu nesse tempo hero~- que :çodia forrar, era para livros Os maometanos cati\·ara..'tl um po? exemplos durante a sua vida p1or- menino crisU.o e ameaçavam-no co de lut-as e- conquis~as. surgrr que lhe aumenta-vam os corLhe~ada. tfu.:.o. Disse-lhes que deixasum rapazinho, franzmo, mui~ cimentos religiosos. tal. com a morte, se n ão .apostatava branquinho, multo deUcado, mm-, Já na Universidade a palxào sem a sua. vida. pa:ra. O seguirem, e da. sua Rellgi!lo. - Nunca. là· to sensivel, ~utto 2..1?leninado, de. aprofundar a& verdades cap.a.rll O ãeguirem numa vich. de mor· A bênção, dos doentes m ais, respondeu éle. Eu não re- Q:U? nunca salt~ de JUnto 008 tólícas, de nelas se mergUlhar, - - - - ---- - tificação, de reotincia, Ce heroísmo negarei do meu Deu.s. na virtude, do combate a tOdas •• pau; e con•.·~.erva\a aínda a pe· foi cr.escendo. Após o santo sacrifício da mis• . - Onde estA o teu Deu.s? pre- nugem do ninho. Ota · ·· • . ·- tend~ncias que no mundo em que Tem hoje uma pequena mà.s 'a&, é exposto na custódia, colo· guntá.ram os soldados. - No céu viviam eram n~lurais, seguidas ~ Ent.regue aos cuidados de escolhida biblioteca aonde vai

são das velas que se

- Sede em Lelrta

E ,Veio a acontecer Que dêles se ausentaram Os Anjos ao Céu voltando, E os Pastores começaraiU Uns aos outros a dizer,! Passemos até Belém, E vejamos êste caso, Que velo a realizar•se E que o Senhor nos fêz yer.

, E na mesma região Existiam uns Pastores Que em campo aberto moravam E nas vigílias da noite E, pOuco a pouco, com uma O seu rebanho guardava!~~ . ac~ão prúdente; mas . perseverante, trouxe-os à prática da rellgtã.o de que, muitos anos antes, E eis que um Anjo do· Senhor Próximo a êles parou, se haviam afastado. o pai confessara-se pela úl- E a claridade de Deus tima vez havia vinte anos! ... À sua volta brilhou, E hoje é uma família cristã. E um formidável temor O João Maria entrou na J. U. C. onde tem trabalhado com de - Da alma dêles s.e apossou. nõdo e tenacidade. Numa palavra: é um dos me- E disse-lhes o Anjo assim: lhores elémentos do seu medo~ Não precisais de temer.;_ um dos rapazes mais queridos, Eu trago-vos a noticia

entre os estudantes, e uma das Dum imenso regozijo uma coisa finDes esperanças, das CDnsolacom a outra? Então tu culd"" doras realidades, com quem a Que o povo todo yai ter ..

- Mas quê

Qa. l'átima»

É adorado pelos pastores

conquista de almas

NOYE~RO) .

·o tempo. e

I

duas renhoras amigas que 0 acqnselhavan1 e t>ncamtnhav.::un, ta, Rs vez~s . à ml.sda e. · mats na~a. . _ ~ oaa. a , sua f.,o1ma.çao de: ~:una bo... , ftra\a PD.1. ali. Como Deus é bom! .. O João Maria começava a vei' o pequeno mundo em que c ha-

!

viam mcttllo e do uual. a prtn-

319 571 318 773

haurir a luz para. a sua tnte-li -

gêncl:!,

t qulnta11l"ta . Comunga com NO lA - A tir.1gem conliuua a .:tn~ fl'eQ.uênria, até :Dela. ~rnani:i. mtntar, A d1lercnç• q ue !t~ not<l. c. de· adiante, t' não deiXa. y.,:,r tsso, vida à deminutçao 11a ru brica Diw&r• SOi em virtude !le em t j d~o: ~o,. tm~ de ser um aluno d!stinto. bro t- u O:i $t'gutntt:o me:oc~o de im;er-

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Na posse ll a Vida qui;:; da.-!a ao~

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\li::~tiJÍ) 1: : ~h lN ~..ttltn.úio

to 1ucn o" it,fJJ: J.;.

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Dle~'S


ACÇÃO CATóLICA

E.D· .....

qu~

A ~~· • ele ~

, hino da J. c. F. Q.ue fez ~1bnc - . dos os corotOea. MUitQ eutUil&SDo. muitos vivu, multu P3-J.mU. • d.~ pois de deepe41da3 atoctu015a4. este. ' CinCO Centro& de jadstu ~ o camlllho dJI,a caoinha<o b r sua. aldeia. levando no epra.çio t.umo. saüda.de d~s& dla.. que nunca. JlU.il pQde eSQ.ucccrl D~~ o ~o do regresso, &~blam aos ~ ot hi· o triunfo da ressurreição!... E nos e os viVM. ~tm. termlnou ~&oo aqui temos a. Crlsio em todo o seu Ie dia, <lelxondo 110 ooroç!o ele ca~ esplendor: Rel dos reis e Senhor vma, m.o.11J ~or. ;nata en~o.

querida 6 o teu jacist.a., Mestr~. Nosso ~~~ te Senhor guiará, á sempre c çm tudo!... Mas brevementç voltarei à paz da nossa aldeia, c então, eu irei contigo, c .fu.larcmos as daas d~ J~~us c da Ss.w.· Virgem às criancinhas.. Que prazer né~s passt;:ios atravez dos campos! Oh! incutamos-lhes também o gOsto pela. NaA Bíblia é o livro i>or excelêntureza que Deus criou tã.o barmoniÕsa; juntemos a instrução e a poesia ela do cristão. Compõe-se de à. piedade, revelando-lhes os atracti- duas partes: Antigo :restamenio vos do c:.a.mpo c da serra, dos passa- e Novo Testamenio. A figura central de um e outro rinhos e das flores... Que felicidade

....

'01'

dos qúe dominam. Muitos profeta.s o descrevem. CQntudo onde cativ<!-.r as almas, para as conduzir é Nosso Senhor Jesus Cristo. No surge com ma.lor majestade e Antigo :restamento vemos a Je- com todos os atributos da. sua. ao verdadeiro ideal: Deus! Sim, Margarida, continua a Cazer sus Crlsio anunciado; os sanios realeza ete1na é nos salmos de o bem, mostra. às tuas companheir.IS Patriarcas e Profetas predizem David. Nêstes salmos, ora. se nos como uma jacista, na sua pequenina que ae há-de vir e como há-de revela. Crlsio, Beleza. Incriada, aldeia, pode ajuda:- a &Luta. lgreja e vir. No Novo Test3.111ent.P vemo- como esposo da. nossa alma fefaz;_r .verdªd~i~ Acção Católica. - - -Io já a realizar a forma ~orno cundando-a para a. vida. da grase tinha dito que viria. ça; ora se nos apresenta. InvenQuando foi então anunciado? clvel nos dois grandes quadros do Desde sempre. Logo no comêço salmo 2: Dum lado, Crisio, Rel. ~aque~ w~nhã. ao cutrcs:arenHne o cor_rdo, reconheci logo a. letrJ. dª' do m1mdo, dePOis ae Adão e Eva universal; do outro, a Human!M'!J'garitla, uma. das j~istas d~ miserem expulsos do F.araiso 'l'er... dade. nha aldeia. real, Deus acenou-lhes com um~ Os mereclmenios de Crlsio, esperança magnifica: máximos; os da Humanidade. "'V!fulla Ucprtsliia, minha ~oeuhor!-, Duma mulher nasceria um Sal- nenhuns. E de3.1lte de tôda a dizia elg.. Cá. continuamos com a nosvador que destruiria o lnlmlgo. Humanidade revOlta, Crisio sO! S:l tarcfQ,, mas é prcçiso que me ensiEsta promessa Inicial val-se esEsta Imagem de Crisio é um nº primeiro a tnim, pois há muita clarecendo pouco a pouco até se pouco a Imagem da nossa. prOcoisa que cu não sei t:xplicar às mideterminarem com preelsâo os pria vida. o mundo como :pode nhas discípula.su . -- lJiscípulas?! ... ~ntão ~ ~~ Margarida é professora?! contornos do Messias prometido. fazer sofrer a CrtstiJ nos seus Crlsio é Homem-Deus. Como membros. cuida. que o pode anlme pregunta.reis ,vós. - Nad~ d!,sso, tal é Rei Universal; mas êste rei- . quUar. ora. o mundo <!esmoronaa humilde ~pariguita, de que v.os :v~­ .ao, de que é herdeiro\ legitimo, -se e Crlsio permanece. nbo íalaudo, tem só 16 ano:;, uJ.o possue nem ambiciona diplomas, ti ape' há-de conquistá-lo também com Não nos ln.sp!rará confiança nas ~ apóstola de ~OSl:O Senhor, o Como vos disse no número ante-- o seu sangue, entre dOres e oprO- êste chefe, chefe )lnmtal? Espertemos a. IllJ6Sa fé e sobreque f!!:t tOdª" a sua glór~. Tem ~ rlol· da 4!.Fé e Trabalho», deve a nos- brios. Opróbrios devidos a.o pecaiclicidade clç ~rteucer a. um!!_ famí - sa. casa merecer-nos todo o cuido.do c do; \~Ores parque iomou a si o tudo tenhamos esta persua.sâo lia católica d~ convicções ~ de pr.íti- carinho. resgatar os pecados dos hOmens. lnfalivel: que se Cr1s1o é assim tas, e na catequ-.:se, que freqüentou Procurar torná-la atraente no meto o profeta !salas vai seguindo tão amável e belo nas promessas regulan:o~nt~ d.urante algum; anos d.a. sua. modéstia. e rusticidade, deve com mara.vUhosa exactidão, quá- do antigo testamenio, a real,!sl passo por passo, o que Jesus dade supera iudo isso. fo1-::;!;: ªbrindo a sua a.lm.í! para a pleser a. nossa amblç&o. Jesus Crlsio é mU vezes mais daqe .. Vamos pois empreender essa agra· havia de sofrer mais tarde: caHá jâ algum tempo que entrou pa· dável tarefa. - Comecemos pelo e:.:- lilnias, falsos testemunhos, per- belo na sua realidade humano dlra .J. Juventuc,le, c tí de ver o amor seguições dos seus compatriotas, vina, mats puro, mais dominador tedof - D11ere êste muito de região que dédica. à associação, e a. influenacusações dos principes dos sa- dos cora~stes corações que para região; e assim o vemos bran· cia. que <.:om o seu exculpJo excrc~ cerdotes, condenações das más tle precisamente velo à terra s6Ure ª's companheiras. J.\las 9 seu qulnbo e alegre nas aldeias do Mi- autondades de 'então; levado à consolar e que quene atrair c fiapostolado mais inte~ess;mlc é f~to a uho,. Alentejo e Algarve, emq~anto morte como um cordelrinho ao xar etern~mente no seu próprio ia.vor das visinhas da. sua t<f-pa.da, , na.s d~S Beiras e Tràs-os--Montes c tri&- talho- Jesus Cristo descia · as- Coração!. umas pequenita:s que vivem sempre te e ~evero, porque a. cal não cobre sim tão baiXo, Jlafa ser mais alio S. L.

maiS 4c<llcaçllo ;1<lll, JUVWI\dJ> ~

Uca. Femiut.nall

Maria aas Dore1 vasoonceZo•

Pres. Local d.a. J , A.. C~ F. d.e ~·~~

---

Diocese da Guarda

1'1B -

Ecos da aldeia

ONOSSO LEMA EANOSSA SENHA «A ~!esse na verdade é grande «Cristo :vive em minm . E o le· mas são poucos" oporários» . (S. ma que nos foi dado para o novo Lucas, X. 2). Assim falava Cris· ano sócia!. Programa sublime que lo da seara de espigas já madu· deve encher tôda a nossa vida . ras, ma~ o s l1 pensamento ia Cristo vive em nós pela graça, mas é preciso que :E-le viva intenmais lon.:;e, ia até às ahna~ .. \ Às almas ávidas de conhecerem sarnento, pelieita e absolutamente. Deusl Às almas ávidas de amarem A juventude dá-nos os meios IJeus! de ' o conseguirmos, desenvolveuÀs almas ávidas <.le O servirem! do a nossa inteligência para me· Mas os obr~iros faltam ainda, lhor O conhecermo,;, ç enrique-

,

os obreiros de que nos fala o cendo o nos.so e::pírito com a ;iua

Evapgelbo. Fa,ltam na Asia, na China, na Africa e na Europa , na planície e nas mont- nhas, " também, vós o ubejs, nas alde'" do nosso Por· tugal.

doutrina nas reüniões de estudo; formando o nosso coração, nas reüniões de piedade e d~ apostolado. J acistas, aprovcitai as graças do Senhor! Sêde dóceis, humildes,

Juantas de vós, jacistas, não cllmpridoras dos yossos deveres podeis ter a ventura de receber aswcíatiy_os. Fazei generosa e atetor).os os dias em vOsso peito a ~,:remcntc os sacrifícios _que vos fo·

Cristo, porque na vossa aldeia lal· 1em exigidos. Pagai pontualmen· t• o ,Ministro do Senhor?! , te a vossa quota tão pequenina , Jacistas, minhas irmãs, rogue· ela é necessária à yida da vossa mos ao Senhor da Mesoe que en, associação: que vive do eslôrço de ;vie segadQres em abwuiância pa· todos de cada um dos seus memra a ~lesse imensa das almas; t! bros. corre::.p::::ld:twJs n 1aesmas ao J acistas, ..-.1Jóstolas do meio ruchamamento que nos é feito. Sim, ral, a hora é nossa e é de conquisa Igreja chama-nos l'ambém " ta. Não hesitemos, demo-nos gene· nós, simples raparigas, a êsse apostolado bemdito das almas, nq rasamente, vamos com galhardia campo da A. C .. Compensemo~ ocupar o nOsso lugar de combaJliil P,OUCo com a g<nerosidade e te: a vanguarda. Sabeis? a nossa feryor do nosso zêlo, a escassês senha é <<conquistar>). de S;u;erdotes de que sofre a nos, P ·s bem, começando pela nos· SQ terra. Se nos não é permitido sa própria alma, vamos depoi~ abrir a porta dos tabernáculos pa. conquistar a dos outros! Alma por ra dar a Hóstia santa às almas, alma, lar por lar, a\deia por aidemos-lhe a conhecer J esus e a deia, conquistaremos para Cristo - ~ua doutrina. ' o nosso Portugal! Mas sobretud o de,nos·ll:'l pe· !.!. B. F. d~ c. B. Io nosso exemp1o, pe1a irradiação da nossa vida de cristãs!.. . Pr. geral da J. A. C. F.

no c~po. longe da. g..ldeia, e qu.e por isso t;1ra 5 vezes podem ,vir à cat~uese. São ela5 as sqas discípulas; duas a três vezçs por sem~na recebem as lições da sua improvisada. ptofessora. Logo de manhãzinha, a Margªrida parte a juntar-se às pequeninas. Ao ar livr~• .QO silê.o.cio ca.lmo do Campo, ~penas iuterrompiQo pelo cQ.ilr~r do:: pa.ss..1.rinhos, a Rosa, a Celeste, a Teresa e a Beatriz, rodeWD à Maigarida. e de joeU10s, !CCitam em comum as o~ções di!o manhã. Depois, 0 cats:c;ismo começª. .. Gracioso quadro campestre, cheio d~ simplicidade e de pi~da.de que eu-

e

'

Imaculada Conceição •

·oz.·nc•"•

· segwrança faç"...- v 1 com fllUIS ao Seu Corac.ão! Tenhamos pois uma J .. gnmdu co~Jjiança no T êrço ._ ttRec~ta;~-o ''!uiJ!!s. vezes~ dizia LcíJo Xlll. <<E ~le

8 rle D_e·.:embru, dia da Imaculada ÇQflchção. a Padrotira Uemdita dus ql!• vos salvará»:. .M. B. F, -de:. C~ B!. "p(,rtv.gueses! jac_i.~tas. filll~~ ~~cdilc.c:~ '· · .

,.

Jas. da Mii~J do .Settlwr, prcpttr'º'"_l!P4 para q Suª jt:stu. "u pcl d 1 ~ ~ u muws ura11 !l a fWJLellu, ,unhumu de vú.s dúxo df.J depor a

S~.s, .pti:; A" griJwldª ro~110!.

de f'QSas

4v

St.mt!)

vú Maria . c;heia de graçu!

çhf!m~mclftu a~nóru~u que lançurc:mo.s

!O Çoração Jmu c;_uJado. Virgi:/(lt € Ma. "tt.!U~ dç Maria; t t:rlla caricia de /illla

·"

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~~il~res d~ ~ozes,

lá na CQ!.!a da lru~. ~onunam tt> as ª~ d5mu~s invocações, ~s m"ltidõcs niio !1:11C01~t!al~ fflrmula i'*'f uprima melhor e seu fm!Or 1 'plnjianço , q-w~ mais ~grade Q Maria, 'p y · ti R . . d f ·-"G"'~ Q os~mq º- -átitt.!"· qua

.

,..., ,. ..,

Secçl.o Recreativa

canta. .. A Margarida, com tóda a gravidªde, V'!i explicando 0 sacrarpento d~ Eucaristia, 0 Mistério pa Redenção, etc. , e as crianças não se · pois ela sabe biscansam d e a ouvu, tórias bonitas apropriadas a. cada lição :. - Ma.s . . , são 8 horas, é prec,iso ajudar os pais ~ [~ina CQUStaute_ d~ lavoira.. . ~ Marga_rida._ dá a lir<io por termina'r. da. O pequeno gcupo clis~ _ rsa-se, car :::. ~ uma lá vai para o seu trabalho. .. ·~ Ao meio dia, quando toca a Trio- para <4des, reúuem-se_ no.vam.ev.te· sa.üdarcm a SS.ma Virgem: llO Ao)·o do Senhor anunciou a h1aria.»: ·· principia Margarida, e ae~ outras respondem._. Almoçam juntas, e de tarde rezam o terço_ A noitinhã.lá regres~ n ..feliz., pois- todo o dia foi ~do a amar e !a.z.er a1;0ar .No~ ~enbo~. - E ud:o ac.b.aist intercs:sauto esta jª_cista? Pois -elL digo~vos : ela pode servir de modêlo I · • ti'v"sse',·, v•'•to ao ira· 50- vós "" .,. " balho, o ano pa5S<!tlo, certamente que vos ten'elS· edil"'ado. Com que . ~... puscveran~'a o com que tacto não l" collSCguiu ela. mo<lilicar a terrível J úlia, qu(? na catequese era o llage-

AI•'·

Adivinhas 1 Qual é coisa, qual é ela (Juo mesmo devJ!o d~ ~ Está sempr~ !óra dela?.

~,

t:onfi ante yuru cvm sua 1ut1c... O ttrço vcup~ v primeiro l1~Cu! em Fátima. A.s th:é Alarias, Tt:ât!Jda.s por

~s.d~sq:~mfsanteb:!~as[of a.daPsn:~u:

~

São muitos irmãos unidos tão nuidos que mais não, t: de ca.roisas vestidos. Sem eStarem d'a.rmas munidos, mal se pode p6f-lhes a mãQ Vivem juntinhas em tôrre onde têm seus ~posentos; dond.Q só fogem aos centos se lhes dão tratos _violentos, de que afinal poucos morrem~

catecismo da comunhão ""' """Iene!. .. , E melhor aind!!, qu<J.ndo andou por dia em casa do Bernardo das l'oldras, mostrou-se tão activa. no trabalho, tão boa. para todos, qu~ o homem en((_antado ~bou por deixQ:r a filha. ~nlr~ pa~ a juventude, na esperan~ de quo ela se \ornasse boa, traba· lbado~ ç obedient~ comQ ~ M~rgarida. .:_ Socega, querida. companheira.,

01 _grantto, cc1tndo nas a~n::. alcantllat~:15 ,c::err<!S, de que elas suo construtdas. Mas quere as paredes da nossa. ca-slnha tenham lê. a. beleza da cOr Dranca., ou sejam tristes e sombrias ccmo a. pedra. de que são feitas, nó& podemos torná-la.s mais alegres e undaS, revestindo--as de trepadetr&s. Jâ. reparastes na. graça. d-:.una. l061~ nha. de toUcar, ou duma eglantine, que incU&creta espreita pela janela do nosso lar? Crêde-me, por pobre e modesta. que seja a. nOSS.a. habitação, revestida asstm de flõres, toma logo um aspecto rlaonbo e acolhedor, e arlnal sem nenhuma. despêsa, apenas em troca dum pouco de trabalho, e algum eutdado. - Es t amos na é po ca das PIa n t aç....s e da. poda dà.S roseiras. :t: pois !ácll e simples adquiri-las agora, aproveltando as hastes que se eor ta m, e plantando-as em viveiro, para a.i en.ra.rza~ rem, transplantando-as no ano se· guinte (o que é melhor) yo.ra. o local a que se destinam. 1n Têm as roselras muito& lmiios; além àas doenças que costumam ata-cã-las e de que por outra vez falaremos, hã. também o pacífico DtU"rlnho, as cabras, c ... a. criançada, que na sua. infantil tneousciência. tudo destrotm. Predsamos exercer grande vlgUAn· da. sObre todos estes dn1mtgoa» e aos queridos garottnb.os. devemos procurar despertar e cultivar nos pequeninos eoracões um grande amor e ln terêsse pelas lindas flores. Façam~lhes compreender Q.ue são elas um generoso c magnifico presen· te do Bom Deus, e transronné.-las-emos em aliados na. :proteeçfio às nossas plan~. t êste o conselho que hoje vos d6. a J(-

Maria à'Alde1a

campauha due

n -

ura~oes

da J I c F I

I

I

Dezembro Para que

o

Natal seja santi-

ficado nas famílias.

VIDA JACISTA ATRAVÉS DE PORTD6AL tâ.rta. da Mea4ela vest1a Q seu trajo à. vla.neza e ostentava. sObre o peito , o 6eu querido eiQbie~. reeebldo dê:

Arquidiocese de Braga

cem.

j

Qe mllD.hA. houve comunh~ aeral toma.udo parto nela, :todoa oa. t&P...,ZC~ e raparigas Ja.Cl4~ : A ta.rdc houve ad.ara.ção.. Ne&S4-IZ)AIIto JI18t a.ltura. ;<rt feita a lmpasiçio doe eiQbl~ t.s %1H):I.rlgu da J. 4. a. F., 66Ddo lldQ pela. Fresid.e;ut;e Q ad.Q do~o •

Houve aiDda., à. uolte, uma. ae5lio de proPUIJl,da. da. A. c. DA q11&J toram ~tad.as a.J.gw:naa ~ • tratndoa O:!t 5B8tUD.tes tema&: 1.1\ ~ C. Q a. educa.~ crlstã ela 1uven~ de». - cA A. !J, e a vida lUteriou. --.4 cA A. o., seu tlm • tunOLOPBmcto,.1 A 6esaíio terminou. CQJU 'WDa. rect. taslnlu< dlldl> pelas JllCJstas. Além das suas reün.lões de p leqada 1.1 estudo a .1. A. c . P. tem a. aeus serões ãs 2."•, 4:."• e 8álla4o. procur~do !orm,a:r-so pa,ra, JJJ.elh~ serv1r no Sephor. Vtrgf1Ua. varancta: .Presidente Local Ferro ,..... No di9. P.e Cr1stO.lle1 t"U.l31l dou-se p.esta tregueslQ. (S. Sebastiio) 1llJl çentrQ pa.roquir.J <La J, 4. c. p~ !: um Jl:QQ.UeUO SI"Upo c1e la~ cheuts d.& ~ vpntade, que vem a11s<t

ta.r-ae nas fllelra& ela Aoca;o Oa.tóu••:

ca.

.

NQ.Qqele d.la. reün1l'aln-se :todas n• Igreja paroquial pa.ra assistirem ti missa. e fazerem. a sua. QCU::Ounhio .co. lectiva. O Rov. Piroço, que é .tant.. bé~n Q Asslsteu.te, têz uma. Prátl~ aâeQ.Uild.Pt. Squ:lu--s& a. b6nçAo do s..n.. tls.si..c:l9. Os.ntou-ae, antes da. Com~ nbão o ~lnQ de crtsto-R$1, e àeP.Oil da. bênçao o hf.4o ela. Juveu\Ude. Tódas as rall6or1gu eatavam. como.

manht\. COJil~ P.Q1' preguntar às su~ 1rmás qual era a -sua. divisa., ac que tôd.a:; respondiam com. entusla&-

Viaua do castelo - ReallzO\l-&e no dia. 11 de Agostp o dia. Regloual da. J. C. F. em Viana do OB.stelo no Q.ual tomiU"am parte cinco Centro/i de J..

mo «Venha a n6& Q VOSSQ Reino•. SeguiJS. dtundo qu,e aqueles dois centros j&eistaa se uniam cnum só coraçlo e nwna e6 alma» e vinham naq~ele cUa. tJ:aZC( aos pés do seu Ex.m• Prelado, OOJll u primíciM dos vldaa • se ofereceram a. N, seohor. · Que t3tltt pobre oblaçlo Lb..e se~ seus campoe. A seu trabalho, dizer quaJ :rol a. aua, vida c1ep.tro da J. o. F. agradável e 21e se diguo abenoott.-la. Como O Rev. Pâroco tlnhe, de 80 Prosseguia dizend.Q Q.Ual ij. su'a. vidQ. de jacistp.a, mostrando humildemen- al\SE'ntar d.urnnte todo 0 resto do te o &e.u. eep_lrlio de ·eacri!icio, dedi- dlllo, houve, no d.omlngQ anterior ~ ca.çlQ e entusi88Dlo pela. Ju;ventude. reü.Utt.Q prestcll<ta por êle. FaJ.~ •• Pedia tmalmente u.m.a l>ênção JUUito ra.partgas &Obre os seus d everes. di. ara.ude, »a..~ elaa, pa.ra as suas :ra.m.1... zen.ct<;lbee também a aatlstação qutl lias, para Q8. &e\11 .campos, TennJ.na senti-. peJa. formação, na. sua P4X~ quia, de wn &Tupo ae apóstoJQS, .su.aa ctJzeu~: c E na. 1~ dos seus AUXUiare.s, , campo~ as no~ v~os subirão ao Houve vivas à Igreja à Acção 0&.. Otu n,estt oraçãQ. · · t6Uca, 11. J. a. o. F-. e~. . Raparigas d.o Portugal: ,..... Avante cVenh4 "' p.Qs o :Vos.so Re\no» por crtsto--Ret! Reln& em tudo Q VOS60 amorl Vóe 19is o Senhor 4llo terra, -~--"!·•.-.•.-.,"oo•.•y··-""1··~-A ;erra 4 Y~ Senhor!» Tannlnaàa a lei1rw'a do relatóriQ, equanto aa palm.lla ec;;oam per tod.o o tea.tro, est• ja.c1sta. QUe vestia. d& -.:é.rmelll9. e uma. ouir&r.-Q.ue vesttaf&-

A. C. F.

Cantando a Missa dos Anjoa, acompanharam a. Mlss;l, rezada por S. Ex.• Rev.w• o SenhQr ArceblsPQ PriUlaz, e n"' &Itura. da. Comunhi.o, !nUmeras jacistas t:ie aproximara.JD, ele Jeaua·Hóstla. Acabada a Missa. e tomado o pequeno aJ.m.Oçp na Jll&ift :tranca. contraternlZAÇâo entre M jacistas doa diferentes centros, S. EJ;.• Rev .m• m.lnl.Strou o 5aD,tQ Sacramento do Crismtl. Um KI'&Jlde nUmerp de Ja~ tas retebeu na. SUA plenitude OS Done àQ EspiritQ Santo, flcand.o a.rma.doa verdacleiros soldados de Cristo Rei. S. E:.:.ç!• Rev.ma ante11 • depois do ministrar Q Santo Sacramento, !olou-lhes COPlO aet,J. Pa.! e Pastor, moat.rando e explicando Q Q.Ue e~ p sa~to Sacr.unento da. ConflnnaQio. A 5eiN1r S. Ex.c1~ o Senllor Arcebtspo benzeu gran<le quantidade de emblemas. que muitae Jac16tt.a reeeberam enca.utadas. As 4 h. da. tardo reUniram-se êsses cilloo centros d• ja.cWtaa em grande entl.UiiaMnO, • porta. do teatro Sá. de Mlre.nda. pude Itz se ren ou a. &e&São solene. N& pa.rede do tunda do palco, vtad bl da ·!.e umcolchas gran e vermelhu, em ema a.s J.be.Ddel• C. F,. sObre ras da Juventu<:le, e um arupo ile jad.staa di- Meadela -l'qstiin.do 0 seU trajo t. Vla.neza,. A direlta S. Ex.=• Rev.m• o Senllor Arceb~, Reva. P&rocos ~tstenWs Eelestásttoos, a.s nos. sas queridas Prt>sldentes Naotonal e Diocesana.. A esquerda. al,gumaa pra. &1dente3, as raparigas que Uam 01 rclató ' 0 eelta 1 ve dOI~ :el:tó~ios ~~acre~:; B~: dara, lido pola sua presidente, e 0 do Anba. Ji> Meadela, Udoe Ptll& secretll.rl& da Meadela.. A pre&J.dente de Bra.ndn.ra. leq o seu rele.tóriQ m]lito bem !eito, respo!ldenct~lhe .todol com muitos viva:, e pal,Jnas., A I!ICC.re.-

tQ

n.zul, dcpup.b.NJl aos

pés do Seu

PfeladQ ca.a pr1IU1cla.s dos seus Ca.JllPOSJ). A ele vermelho leva. um EJ:.m~

cestm.ho d~t duas BZM de formato Iertollftl maa P.&QUei\lno, levando dentro lOS

u.r:r..

Pf.l: de trongos pedrezes, preoom um-. fita. de lã cOr c1& ro-

aa. A d6 azu~. um cestlnho lgu&lmente pequeno mae ele areo, forra,.. dq CQJn ~ pauinhQ regional, contendo pêcegos, peras, ma.çás e uvas. Eata surprelll!o fol a,oolhida. com a. maior ainlp&tia., e novfS palmas e vina se fazem ouvir, oantara.m.-se coro. tQdo Q entus~.aa~no os hlno~ do Santo PadN, dp

~

AfQebmpo, f

9 lindo

1

.........._,_..•..,...._••..,..,.•-.••-.-.•.-.-~...·-·.--.·.············v.-.•.·······"'·-.·····~···········-.·-~.....,..,_....,..._Yrl'r/"r,........,._.•.•·.····························-.········•.r. u~o~ [g)fé\ Se V. H1.•deseialazer utautaçOes. de Roseiras. Fruteiras, Anoru Não compre ao acaso .•. • do - S- Pa.ulp - Brasil lStoO; DESPESA

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AnOO.

I

COTtieó ckJ. serra A festa. de Cristo.-R.eL e d.& AcçãQ CMáij.ca teve nesta fregueala. lDll ~icteJC 4e sr&D~to àe- tutim1âade, NQ entanto ~.. pllSSOI,l õeSJ.par ccblda • gcap-. solen!~do do cjta. l: cpnsolactor o m:~.~ JlO~ tantQ n.a.G Ja.cJ.staa ~mo uoa qpazea W.. ~ pequenina &Ide!& ~- bencllta 0<\lZAda <!li, A. c. • !lqe ~·

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Hino de N. S.' de Fátima .Apl'ovado e a'bep.oo"lldo pe1a. .AutoL'ldade Eclea1A'stlc&, te~ 6. veB4a, ao Pl'eCO de 4f()O, o Dbvo e torm010 hino t.do Snr. P .• António Parente, do qual &a. Yend.eram jl cêre& de

trezentos exemplaru.

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VOZ DA FATIMA

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PHILCQ.RADIO

·.Graças de N.a s.a de Fátima O&nlto de Nossa Senhora de Fátima Em Portu~4ll

• Dentro dêsses limites pode- todos os COl'açOell. Cheios d e remos rom toda a sinceridade conhecimento oll\alilOS hoje pa- '

anos desdo que me encontro bem, apresentar ao autor os nossos ra o passado ano, sobretudo sem os incómodos que ~ostu.mava quando vem08 as centenas de Difl<lUmente se ew:ontrart parabéns multo sinceros. ter, f~vor tstf; qu(! desejo aqui agra.devotos rezarem todOS os diaS &: cc~ a :maior rra.ttd.ão pa.ra com hoje em Pqrtuga.l alguma, Igreja *s aparições e prodlglos condeeer pUDlieamento a N.• S.a. de Fáa seu têrço a.os W& d a Mãi do ~ossa. Senhora de P•ttma, diz A. J . sem a Imagem de Nossa Senhocomltantes, a persei:Ulção matim~~ . P•ter. da Cochim. Q.ue peçp, a publira fie Fátima. RDSIJ 'dvila caçlo desta graça.

Cura duma pneumonia

De sei arla.nl()& dar notl<:la de tôdas as festas, mas não é J)Ossivel JX>rque nos falta 0 espaço, Graças diversas Estlmarlamos que às festivi- A cW'a. de uma. crt&nctnha que dades de Nossa Senhora de Fá entrou em oonvUlsõea oow. uma. iem· tima assim como às do SB.graperatura do 106" P., depoJs de ter do Coração de J esu.s se lhes colocado sObre ela. a tmagem. de Nos-- desse mais um caracter de piesa. Senhora de Fátima e ter feito dade do que aparato externo. Para exemplo citaremos as sep&ra êsse fim aiswnaa or&Ç6es. guintes:

• O meu prtmo K. M. Angelus, &luno da 5." ano,. adoeceu de uma pneu.tnoAla. A febr• aublu a lOS• F. e o doent. e~tav.,. tio fraco que se reCe&'f• que. nlo pudesse resls\ir. Vendo 'lu• a. medicina. lhe nio aproveS. tava. deitámO& d.uas a-otas <Ie •gua. d• F&tlm& em todos os re.méd.io& e começimo& uma noveua. à. Senhora.

\!e J'áilma. Não \&rda.ram as m,el.horas, e (ia.. J:;Kds de algumas hor~ estava. outra 'ftZ nonnal a. temperatura; e Pt\ssados qulrule dias pOde 1orna.r a t~üet\·

tar aa aulas.

f)qas

Cll(aS

~ Bel. La.ven. lt&l'anaulam, 31 Janeiro 1935. Mando duas ru.Ptu pa.ra N~a. ~ Ahora d\. Fatima. 1>01' dois favores reoebJttos. O prilnelro foi ter Ela "u· dad.o • ourar liPjo lll.inba Mil. O ~ do foi a cura. dum meu sobrtnhtto. A crJanç& ea~ve num eatado critico e dnhamOJ> muitG poucas esperanças l o aeu restabclecl.meuto. Mas, wra~ ~ N. S. de FAtima. depol.a de multas .rações e c1e lhe dar a bebo áf{\1& c» s.ntuirlo, a crlancl.nha. voltou a 11 .illa&Tosame.nte. Amada e bemdtta · .. !J• em tOda a. parte a nOfSS& Q.uer1. a Mãe do Céu.

Me Conliaeate

D. ]os1filz4 Martjns MDrftm~ -

-

Fanzeres. a&racl.ece a N .• Senhora do Fátima. uma gr.u~a pa.rticular que por sua. matemal intercesslo recebeu do Céu. - D. Maria LvlSa MoMrato - R. Luciano Cordeiro, 30 - Lisboa., diz:

uVenho pUblicamente agradecer a N .• Senhora. de Fátima., muitas gm· ças que dEla tenho recebido por in. ~Uiard 'E$tate. - Gudalur P. O. tonnédio do S. Teresinha do MeJlino Jesus e de · S. R.ita de. Çássia.)). MUgtrki, 16 Novembro 1,934. - D. Judite R osa de jesus, - PaCom o maior prazer, diz P. S. D'Costa, envio três rupias, em Ct.Ç.· rede, ~ cal'ta. de xo-V~.. t934. diz o primento da minha. promessa a !f, seguin't!: - e~ Adoeci com mal de S . do F&tJma pela ml.n.1:\a ~ura lJl1la... Pott e dei entrada no Sanatório de San~ Ana. em Parede. Dépois de l.t

.Úlcesso na bexiga

orosa.

&lol 10trla. dum abcesso na. bexiga • por isso fui obrigado a. flca~ de cama. alguns meses. Os mt<t1oos declararam com tOda. a franqueza. que Q meu caso era perlgow, e sofri a operação com rl.sco da. ml.uha. vida. A m1Dha 1rmi., Q.Ue é religiosa carmeli· t. em Santa. Teresa., mandou-me um folheto ç0m a noveq.a. do Nosea Senhora, de Fâtlm.a. o~ à J.ru do Céu, a operação correu admtràvelmente o eatou agor, eua tranca e setura- convalescença.

~na

de mau carácter

~tar

bastante tempo, veio-me o de--

sei? de pedir a minha cura por intercessão de N .• Senhora de Fá.tima. Çiraças a Deus, a n~sa. Qoa. Mãi do Céu ouviu-me, e w:>r isso, com · muita alegria e reconhecimento venho manifestar a minha gratidão {>'LI'a. com tão boa Mã.i que nunca · nOs esquece a~r c;los n05S08 pecados. - Joaqvtm QNintas da Fons~ca, - Forjães, Espozende, sofreu dura_nte muito tempo a ponto tal que fo1 desenganado ~los médicos de que nã.o mai! recuperaria. a sa.úde. De_{)Ois de haver experimentad9 inúmeros medicamentos, recorreu a N.• S.• de Fátim~ alcançando assim a oura que já não contava alean~f, favor ~te que :recoob«M:idamente .aqui vem a~decer. - ~· Mano Avgust{J- Gonçalv~ CJunn~nn, - Terras do Bouro, tevewna. filha. de nove ~ gravemente anfêrma. Teado alcançado a sua cu~ por intercessão de N.• S. • de Fá· t:ilua. v~ &o~WJ'adecer-lhe tão insiSJ\C favor. - D. A11~ Mllgto Folgado RodrtIJ~s, S. LoooarC.o-Mourdo, teve seu ~ gravemente doente do. estômago. con~ba:a.m-lhe c:.omo indispensável 0 SUJoltar..se- a uma. operação. R~­ ceosa com esta exigfneia da. ruedicina~ r~neu a N .• S.• de .Fátima por C~Ja lUte~ alcançou a Cllra rá.plda • ra.d!~l de s;"" qUerido doente. ~ A J&t~aw ]ou. Gomes- 48 Cam· po.s. - ~stelo, Barcelos, pede aqui SeJa.. puqlica? uma graça concedida por mterce.ssao de N.• S." de- Vátima eme fav:ot; de Ana. , Ma.riil .Lin~res qu , desqanada. JõJ. peiOi médtcOS se onoontrava. prestes a moner. Invocada. N .•. S.• de Fátima. em favor desta monbunda, as melhoras co.t;neçaram a tornar-se 5ensíveis, e bOJe encontra-se completamente bem

11 Sullivan Street - s . To'Ql~. ~· 1apore, 26 Janeiro 1935. Eu &a!ria do meu. habitual ine()a modo, tüz a. menina E. D'Ros4,rio, du· m& analp&, desde 3 de jane,i ro d.e 193~. ~rlmentcl todos os rem.étubs Hill proveito. Por ac&60 enpontrel UIIl& revbt& de NOSoSat 5enhQra. de Fátima s6bre a mesa de uma pe~a amiga. Li-a e encontrei multas cur~:& a.tcançadaa. por intercessão ele NOISS& Senhora. d.e ~tl.m,a. l!fo dia seguinte comeccl·lhe uma novena. e re~~ o tê.tco. porq~ nlo tinha. ou.,tra.1 orações. Nlo tlnha ~ uem estampa. de N055a Seuho-r!r de- fttbua, mas- ·pedi-lhe ;.ue me " cwuae dêst,e. Jw::omodo sem ser pro-'cl&o Ul&l& nenbum remé<Uo. No (\ia .., 6.• e 6.• da. uovene.. paree'la.·ua.e Q.\le t.DI$ia ma.t,s e seu,tl~me desanlma<ia. Eu tentei tornar ao meu trabalho .:com \1ID,II t.oaBe t~ incómoda. ConUnue1 a petur e suplicar à liQssa ~ nbora do Fãthua. que me alcançasse a. minha. cura e ouvl.s8e as minhas PObru o~ções. Slnto.m• ·~ mui· to melhor. A tosse é pouca e estou çerta de que breve estarei ~urada ,.._M • '"I; ... • P rome tl pu buv.u a graça, e &l)l'e&o ~me & fazê-lo, Hoje, 26 de Janeiro, . ; o último dia da novena. Sinto-me cada. vea melhor. Seja ~qsaa. Benho~ de ~Uma conhoc1d.a. o amada ~ D. A1~ Ad&li~~a B etl. da Cost11 em tOda a parte. Nunes, Horta - Açores, agradece a. N_·• S. • de Fátima uma graça. conÚdi~ § ~u filAo Jos.é, quo sofria mww dos int.estin9S. - D,. Maria Do~r1s ~t.!_J/a do M~ Hp.viê quási um 0\110 que me ~ba,.. ,.. !lnposoibilltado 11• caatil>bar cjo~i­ lo;, .-- Açores, diz ter recebido por do ~ uma iu,ch;2ção eJ;tOfllle nUlJl.l, ~ intermédio de N.• S.• do Fátima. uma . ~rande graça. de ordem tempo-par\es mais sensiv~is do corpo. A m~p.eira. como me arrastava, sn- ral. l~do plQmettdo publicá-la. vem ~~o ~ uma mule.ta, a ~ cau- a.~ra c um~rir a sua. prqmqs::>a a.uunsava dó . O meu médico, ~me qhe ~~~ndo a.qu1 tão apreciável favor. - D. Mariana Rufiuu. Alves, _ e!! n~ qu,e ~ u fôssç a Coí;obra o aujeitar-m6 a{ a. uma o~. Ybpo, Açores, ogradeee duas graças o que me ~ra. dificílimo devido ao que obtevG por iDtereeasão de Nossa Senhora. do F~t.ima. sendo ~ delas ""'~ !riste estado. fav~ de u ~ ~ua filha. e a outra .t/Q di~ 13 d! Mat~o ~ 193• as_ em minhas duas filP!Ls. di(Ptlis d• n~ ~~ favor. de uma sqa antiga que 50 _ rem o têrç.o. co~ fazemos sempte, .fria homvelmente de reumatismo e ~sseram-me: - Olho, p&i; etJl Vêz de VterQ a ponto do ~r de se bUjeid• consaltaanos mais m~ va- tar • duas ~rações muito difíceis e- m.eliu?ros~. mas quQ por favor ljlOO IWU o~ têr~o 11, N".• ~.\ d• que atnbue a N.• Se.qhora. de Fáti~átillla para. qu•. Ela. o CUJ:q. ~ fsaun JCOntecer. tremas ao Santuário ma., correram muitíssimo bem . de Fátimâ: e m.a.ncta.reiiws celeb.tar

cvi1n de ld. muito edificado com a pi<Jdade e fervor rellgioso daquela õoa gente>.

ILHA Dq CORVO Comunica-nos o sr. Angelo Valadão que se Inaugurou no d!a 12 de Outubro o culto a Nossa Senhora. de Fátima. A Imagem, adquirida pelo sr. Pedro da Rocha, foi, à noite, conduzida da sua residência para a capela em linda procissão da velas, a primeira que se organizou nesta !lha. Pregou à chega..da à Igreja o rev. Vigário Manuel Sliveira Pereira. No dia 13 comungaram mais de 300 pessoas, houve mtssa cantada e, à tarde, uma bela proclssiíD conduzindo a Imagem para. a tgieja matriz onde ficou á veneração do !X>VO que ali ~corre · todo!> os dias.

Arte gótica, construção çónlca, a atitude da Santa Igreja, as curas, o Santuário, o caracter especial das suas peregrlnacões, o culto de Nossa Senhora no ·Brasil, a sua primeira Igreja er eçta no Recife, tudo isso constitui numa série de quadros encantadores a. admirável Visão áa Fátima.

Os que a quiserem, pOdem pepedl-1.:> ao Santuário de Fátima, onde se ~ncontra à venda.

Na Itália Impressões de ria-"em !ii Nwna série de três longos e excelentes artigos devidos à pena dum peregrino Italiano piedoso e culto que, em Setembro passado, visitou o nosso San-

~

-

··OQ;;,

• lol\isa

Qln-

tada em honra. 9o ss!. ~~en~ !! d" N.• SetWo~. Fei~s estas promtsaa.s ~ o têrço ~ todos os dias esperávamos com confiança. e.Igu~ iaelhoras yiDdas pat iD.termédÍo. de /!<.• S.• d, ~átimjL As !10~ espera.Dças não forã.m. "'-'dadas, pois, graças à Misericórdi<>,tssima. Mã.\ do Céu, ~Os 8 dias 1"'

JA.

Eu. tid4 UfK•.. GCiu(clcr J ... ~razia

cu. há. muito uo pensa..

ruen,to um, desejo grnnde " ia. percorr..endo o pníe • pr;:ocu:a. do hx:al ~nde conseguh· aatisfn.zê-Jo. _lc{u... , d~o esolarcoer·te, caro lertor, eu er~ m11ita, ~ente no modo de o r\lalis.u e da\ o procu· rar em. vão dur:'-nte ta~to tempo. Chegue1 a de&amm.::..r e ttnha a. minha dú~da se conseguiria alguma \ICJi aqullo qq_e t.auto desejava. Um dia, porém, quando menos o pensa a) entrei n~m;.. casa. bumil. de. A fama das suas obras &Jm que eu o .,o,ubesst-, tranabo.rd~ra já

e>t&va oomplotamouto hem;· há

Igreja de S. Conrado

tuár!o, publica a jornal «Untone Mouregalese> de Moudovl - ItáNo Brasil lia as !mpre,;sões do viagem em Portugal e as n otas da vis! ta a Fátima. A Visão da Fátima Os artigos, nervosos, vivos, elogloso• para a noo;a terra e ])3por Laurlndo Silva ra a nossa gente, impregnados de originalidade na maneira de encarar a.s coisas, são acompaj;:nvolto em cape. mode rna e nhados de óptimas fotografias impresso e disposto com graça, de Leiria, Fátima, Batalha e pequeno, multo legivel, multo claro e em lidlma llngu..1sem Lisboa. portuguesa, acaba de sair dos prelos do Ditirto da Manlt4 do Recife. um livro a.. que com Na 1\Jemanha razão foi posto o nome de A vt· sdo da Fátima. Na verdade, uuem, cedendo aos atractivos do livro passa a Em Fribu~o de Brisgóvi.a vista pelas suas 115 páginas, tem o que há um ano nos parecia nwn momento uma visão de Fátima, tal qual lã. ao longe se lmpossivel, tornou-se hoje nupode figurá -la sem nunca se ter ma fel!z realid:1de. No dia 13 pisado êsse recanto benldito da de Novembro faz um ano que entrou em S. Conrado a ma.gntterra portugue..a. A Vtsl!o da Fátima n ão pre- flca estátua de N.• s.• d e F(Ltltende ser um estudo profundo, ma. O que então quási nos n ão exaustivo, dos factos al1 ocorri- atreviamos a esperar, cumpriudos: é apenas uma obra de vul- -se hoje magnificamente. N.• S.• de Fátima apoderou-se de garização e propaganda.

que nio ~ei a sentit! o JUDor incómodo. A minhá fiUti) maia .~lb& já foi oo S..Utllári<> bemPito <lc N. • s.• de Fá.tima ~deçer a minha ~ a N .• Senhora; a mais nova irá. lá tambóm brevemente. Já IJl,i.D.d~os celebrar a fes~ promoti· d!- ' futm.o-lo com a. maior ~ruer. Poço o ís:vor d~ publicar•m no pa~a. além dn fronteiras Uo. UO$KI Fabricado segundo os mais modernos proces· sos sclentlflcos nas lnstataçks modelares de proaroeiJ:.o <la Mãi do, Cõu •<A voz da metg<> l'or~u;_al. -~~· tão ill>-""$1lte g~ q~ ! Eu~re... e Pl\fanle as ol!J·.. de V1rgem Santí5Silll& me ~lca~W?u pa- arte qu§. m~ua olh,os contempla..

,.

1JID. ~

Arte n\I)Clerna -

~~go ~

alegria 11! !IIInb>.

~iÍ.r Maior Ataq11e é paralisii\

ve.

f oio

N""''

(Foi dirigi.da. à }{tdacção d~~t "Voz i!&. Fátima», uma. ~ que. iiotéJ:Il de outru coisas W o iepinte:) .Rosa. Ávila, rcsidqnte na frt&Qesia.. da Praia do Alma.nrife - Faial..Açores, vem por êste m.eio, ~~to reconhecida, agradecer a lo{.• S.• de Fátima e publicar no seu jornal conforme prometeu u(lla çaça obtida por intercessão de tio Boa MJ.i. il'tndo •ido acometida M ctn:a de

doa anos por um ataque de qae re· tultou. a paralisia do lado C$Cllolerdo, am tio grande afliç.io, :recorri Aque-

~~:'d~·~i~~~d':.~:~==s~~

~9~99' CIMENTO

ram, ôeaYaneoeu-~, como por e.q_~

,c.anto,

•tendid• na miuba humilde súplica • nn<>-.:t. <:ariJosa ?Yãi do Céu, pois lju., M lio d.t~ ctrca. de 3 :

&

m\Dhl\o dá vida.

ligiosa.

·

_ c:-

Q

an o os o. Ninguém sa.t de ao pé ~la sem altvlo. mate1no benignlsstmO coração t m laçá O e um~ canso o para cada. um dos seu fUhos. É ~a~"Je t::~c~:~ultas: os dias chegam que os • -.·.·.·.-.•.·.

Coisas que eu penso (Contfnuaçilo

~

1.• pâ.g.)

prote~ tan tismo,

o budismo, o ma.~ hometismo têm milhões de adeptos - mas estão divididos em seitas, não empregaram os meios - humanamente contrários à sua difusão e não está com êles a parte ·melhor da. humanidade... Ou en tão, se nJo admitimos isto, t enha1uos a corageQl. de proclaruat qut:: esta civilização de quº nos orgulhamos e que nasceu à sombra, da cruz; de J esus Cristo não é a verdadeira. civilização ... a verdadeira c~vi· lização é a. dos bárbaros! B. A, LANÇA

operárias, ele. - Mas isto não será. uma qu~stão de moda, compadre Euclidesl - Qual moda, nem qual cabaçal A Igreja. não 6 governa.d9 poi ven·

missas ovinho branco consQillo

11 ANOS DE FABRICO EM FORNOS ROTATIVOI

EMPRÊSA DE CIMENTOS DE LEIRIA

·

.........

..,.

~NGEL O

O aeq preso é de 1$00 cada um. foc(eM ser pedidos aos Rev.• Qirectores Diocennos.

PARA

~

Lll!

palay~s de Su~ Sa.n~cade Pi()

fundada em 1756

PORTO

EM TODO O PAiS

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.V.INHO BRANCO ESPECIAL'

•;::::;:;:::~.:::;~::.:::.~~~~~~~~::.~--~R~u=a~d:a:;s:.:F:Io:r:e:s~,~n~.~·:6:9~:-:P:ô~R~T:O:.. •

Sv C isós ;;:· · ~• • . ~r tomo z que ca~..c~o cns, tão nao está encarregado só. de saJ.~ var a sua alma: tem qu~ aJ~c!ar os o~~?S a mlv:u- a. sua e será JUl~~~q' por lSSO no dia. dllS contas. A opmmq da. Igreja em ~dos os tempos _foi mui.. to bem resu.m.J.da por um escntor mo-derao: O cristão é um homem a q,..111 . · · -Dev.s co~f&ou a ~al~açao do tmmd.o/1 Isto nao é ma1s que o eco doutralpai ~- E · · a.vra u.a. scrttura: A cadfi! 1H!! •t!c:arTegoK Deus do scv próximo. - Bem, compadre, para. não ficar.. mos aqui hoje, quere dizer que a Acção Católica é tão vélha como o vento norte! Mas como se explica quÕ antigamente ninguém falava. nisto? - Compadre: isso prova que o nome 6 qllel é novo. Mas o nome pouco impor4\. porque o mundo não viv~ de nomes, vive C6 realidades. Ora. • obrigãção de ajudar a salnr ·cs · ou~ troi, é tão antiga como o homem Novo ' o nome, nova a organizaçã~ qu6 lhe deu o Santo Padre, novos 0 ~ meiÇJS de apostolado e propaganda.' porque a organização e os p~s . t&n do se acomodar aos tem às necessidades. Nova é també~ in. tensidade com que por tOda a. parte se procura. estender a rede benéficàl da, Ar.r3o Católica porque b · ·' --r• Oje, matS que nunca, é necessário trabalhar por' ~~~ e pela. sua Igreja. São tantos M rmnugos Ce Cristo e tanto trabaJh · em destruir a sua. obra q :: não for PQr :ele, 6 contra :e~:: ~~~ não for apóstolo, ao lado da I greja. é quási um apóstata. contra. ela · ~ - ó compadre Ó · • gunta. Onde é qu'e ~ta~m~~opr;~ agora. o mandamento da. Acção c!tó. liea.? - Estava metido no preceito c:!e amar 0 Pró ximo, como a nós mesmos. Amar o próximo é desejar-lhe bem e fazer-lho bem. Ora, se somos obri· gados ~ fazer-lhe bem ao corpo, muio~ to mats à alma. Se somos obrigados a. J!vrã.-Jo ?qma desgraça, podendo~ mwto Dlals da. desgraça eterna, o Inferno. · ~ Estava metiCo ainda nas Ob d misericórdia. espirituais: 1 .• Dura~;; conselho e correcção fraterna· 2 • En ·~r os ignora.ntes. Estava' ~etid; a.mda. nu freqüentes recomendações dos Papift$, dos Santos, dos Douto. rcs da Igreja. Por isso não é preciso enx.ertá.lo nos Mandamentos. Ja lá está. A conclusi.o a que ehegamos ó esta. CQDlpa.c!re Crispim· AI Acção C~:lólica. deve ser consider~Oa ~1?s ~tores como uma, parto nec-essana .do seu ministério e pelos fiéis como um dever de vida cr'st.ã

COMPANHIA VELHA

f elefone 4193

AG~NCIAS

1• 0 ~mpadre ~lá. vendo qu& a . cabeça. nao nos . fo1 ?al!a. aó P~ cna.r cabelo, ou co~ P_tor... ......,. Bem. Como 1~ ~ndo, NoS&q" Senhor empregou letg091 no apostola" do. Os Apóstolos fizeram o mesmo.s· Paulo.. por e.-.c~p1o• nas suas E"'..; y_... tolas, fala de mwtos homens e mu.. lb · d -· ~ ' 0 exes qli~~,.,. aJU a.vatd~"~a sua "llllSSa"~ eva.nge ~Ofa;• nas u.crentes t~j - Mas senam pa.dtes, compadre ~~ - Muitos eram pa(.;~es pot êle or• denadcv;· mas outros nao eram. Eram ' . · homens letgO!II e também mulhe~es~ Nas EpÍ!IItolas vem o nome do mwtas dela:J. J'- vê o compadre que as senboras da. Acção CatóliCa nlio são ds 1 gora. Os Apóstolos instituíram at6 · ...._, · as diacon!SB.s. esl' .......e d e a.5SOClaçao que muito au.xiliou a dilatação ~ Evangelho, nos primeiros tempos. E dai pa cá. 'd . • ra ~· sempr~ se c:.oost ~ rou uma o~rlgaçao dos letgos trabalbal na. co~v~o ups dos outros. Dlz S. A~~ünho. Salvaste t~ma a!tnaJ Pr.destanaste a 'ual S. _Ba.sllio com~ .cava. os que nada. fazmm. n.oola. salva~ d . • àq elrde. c;ao os seus mnaos, u es qu~ l -t 1r.:avam morrer os. pobres à fome. Çha1 ma. a-lhes assaSSlll "

1

CENACULO

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"en~e. dlrect&mente &O p\WJ.lcg tma· ren• em madeira. màÍ'tlm • massa,

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Sed~>:. Rua do Cais de Santarém, 64, 1.' -LISBOA

Filial do Norte: Rua Formosa, 297, 1.' -

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Distintivos para os Cruzados darlteo. .• de Fátima Im-ns, estampas e todos os - EsU. certo, compadre Euclid.~; artigos r eligiosos: há sempre mas sempre há.-d~ concord~ gu§ jSso J • é um& cois&_ nova .. , . a se encontram à venda os grande Gráfica>.variedade na cUnlão .- Está enganado, compadra C"Jj&- d'•ttintivoa para os Crundos p1m. J~ 110 l(.vauge,lho .. Ia tue 9 de Fátima.

Flscallzaoio permanente de t6das as fasea do fabrico

Divino Mestre,· antes de ir pregar " qua.lq~er tena, mandou ~uitaa vez.CJ( ~pulos leigos, ainda n<~O ord~nadQf. à~ f>e.dt'B'- & P!!P'll!lem o tcrreoo. Prwarar o ~erreno, comob AbrW.d.o estradas, como ps sapador~ italianos ·nas monta.nballl dei, Etiópia .....:: Tema, brincad~ra, compadte O que ~os j.a.m era dispor o povo pxepD.do--lhe, % fim d~ que depois r_ ~ ~ 2 ~nhor e ~ au~ doutr4 pa .. - J~ estou percebendo: assim: co1 roo- Cristo mandava os s;ua pro~ gwdistas ~ pfepal<\% a. sua missão~ assim ag~a. a. Igreja. qu:re que .o'J propagandistas da. Acçao · Cat:Dl1ea preparem & missão dela no mundo. - Gra.çu a Deus! Até que emfim-~ compadre. de'! uma acertada.! ~ vê que só nao ente.nd~. quando na 1 quere.... Como aquele surdo. que só . d lh ~ f . nao ouvJ.a. qua.o. o e nao cou· .

toinhas! Se o Santo Padre resolveu prom:wer!. mais do qu? nunca, estas orgamza.çoes Ce conquista., fui levado a. isso pela. necessidade. ~ que ys ma.us, os bolchevistas, os m~. os sem-Deus. têm organizado, com z&. Io ~tâ.ruc?, as suas ~5: a IgreJa p.rec.ls& de ter as SaêiS. para. se defende!. O mundo está. cheio~ prO."" paga.ndistas do êrro: 3: IgreJa tem, que ~an~ pelo mundo os pwpa.· ga.Qdista.s da. verdade. . _ - . M~ os pro?aga.nd.istas 4 lgreJa nao sa.o os Btspos o os ~~es ? _ - Meu ~o compadro, &ao O! Bts.~ e os ~. paz:a. ~ril~em àqueles 9uo ent,ra.m na J.greJ~ IJa& os que ~cam fora.? Oi que n.a.o que. rem ouv1r os padt·es? P~ra êsses são precisos apóstolos leigos, homens paSão ra. os homens, mulhues para 115 ~u.. XI~ l~Cles, rapazes para ~ ~pazes, ,rapa~ ngas para as r.ipangas. lavradores para os la.vndores, operários para os opertrios, ~udantes para. os estu-

PARK

Telefone P. B. X. :z 1331

A Sacra OUolna, Rua, LucJan.o Corde.lto. 92·1." EQ.C.• Usboa, fabrlca • ,

6

((LIZ)) 9999~ ·~·;~,. •··~~-:!!!~.~~

120.000 toneladas de produção anu.a!

N.• S.• de .Fátima.

Passadoe me~s recebi do n. Jq1-ié hrreira 'l.' cdim-do CoroRado$anto Tirso a. imag\\J.n que ficou a atestar mn1s uma vez os créditos delta casa de estatuária l'e-

ti.

mos an g06.1 - Pois encontrava tal. com{_)Qdre 1 · · A d · com d-~ber ............. Cnsptm . n a sempre tas. mas ao fazer dt.st:a. ficou mal: o mauCamento da AcÇão ~tólica. já. está descoberto desde os prim.eiros t da I re 'a . ou melhor desde empos . g l • · • Jes,us· Cnsto! - Cada vez percebo mtnOS, compadre! Em outros tempo&, niniQém. Ial A ~ Católica A . a.va. em cçao . . ' gora, pelo qréue ~ lê noe ~?~ ._e,..::,. 0 ~~ uas rooe>- · ~ medieval - A Catedral tóli p gaçoes, méd.icos -taiQ. ~• como os ~ receJ. m~M I •· ~ecçoesA. l:e ~~estãodde moda, -~~~pdaa amanvtõ, \.ore. greJa con ena. as m~ e Cê u. ~o uma Maria Sant~trna r eüniu os seus :Paris, mas também manQa. as su.aS filhos junto de SL e milhares modas de Roma. .st: alistam com gOsto ao número , - Tape lá. essas levadas, compados seus devotos. dre C.ri.spiml O c,ompad.re. já. sabe Sáo sobretudo as novenas b · d a. boca. disc w que, a no 0 para u mensais de 5 a 13 de cada mês religião, ou entra mosca ou sai asque multo agradam. A conclu- neiral são da novena de 5 a. 13 de Ou..:..._ ".ut.S u· eu q uena. que me respon_ tubro foi exPlêndlda. Convidou- desse a ci.uas preguutas: A Acr>o c... -se todo o povo para a f estivi.- tólica é ou não ó uma coisa nova.l dade da tarde do Domingo. Con- ~ ou não é um novo Man~e to tra. tOda a expectativa viera.n1: que 0 Santo Pí\<dre quere acre.scen~ umas 1200 pessoas de todos os aos outros? lados d e Brisgóvia, uns a pé, ou- B. ta às du,as pre~tas: tros em a utos montanheses, e Não, s : r . E vou mostrá·lo ao mais no cam.inho de ferro padr C . . · dis ,~ oferecen.m a N • s • d~ Fá- sua. compa 'dse m~A _pensa a · mut.eto ~:SR:XO· ~tect a. au:.nça.o tima as suas homenagens. Ao Mas antes de mais .nada ~ecomovtme sermão sôbre Fáti- mQS 2610 12nnc . ipto: . ' d o oomna r e sama, pelu pároco, seguiu-se o be bem 0 ue é a Acção d:tóli , têrço, a bênção e a procissão na Se q lh di estoca. Igreja. Cantaram com entus:lasquere que ~ - ga., u co0 mo o càntico de Fátima. A gen- mo _?Utro b~ue o~VJ&êlcanta.r 0 galo te de fora. juntar3.!1ll~sc umas mas nao sa la. on':'e e estava... 300 pessoas da cidade, de m&- ~á me !luen.a. ~ece~.... Olhe: nelra que a grande igreja de S. a Ac~o Ca.!-ólica. ootwste IllSto. nós, Conrado estava cheia. COnten- 05 le1gos, ajudarmos. 05 padres ~ esttssimos e com. pêna, os peregri- palhu ~ !va~gelho . ~ uma._ ~lu~. nos sepru:a.ram-se da llnci'a. lma- uma. coa raçao, uma.. l;l!:rlictpa.çao gem de N.• S.• de Fátima. Mal no-apo6tolad~ da. Igreja. Em ce~ tinham saído da. igreja os ú1t1- e(l_sos, os letgop pode~ fa.~er .IDals mos visitantes. 'âa função da. a.té do 5ue os ~erdotes: veto aonde tarde, chegaram novos peregri- êstes ~na.o podem u:, ou..vem o que ês.nos em multidão. para. assistir nao ouvem, vêem 0 que os padres à conclusão festiva da cictade, nao vêem, 1:_alam com quem êles não marcada para as 6 horas da ta.r- falam, conv1vem com certos el~ende. Tomaram parte nela uns tos que fogem do padre, e a.sarm so 150~ fiéis. Viu-se gente d e fora pode fazer muito. para o bem como assiStir às duas funções ..Depois para. o ma!· .. de se extinguirem os últimos - Mas 1sso é que é Acção Católieon.s d-o Ave de Fátima.. canta- ca? , •'•' • - t - . s·un, com~re . Fazer Acção d c com grand e ent u..;).l~.uo, odos os assistentes se despediram Catóhca é aproveJ.tar todos ~ meios da. imagem milagrosa com a para. fa%.er bem às almas; é aJudar a conYicçã.o de te-rem presenciado Igreja. a. converter o mundo · é .Ie.var neste 13 de Outubro uma Fáti- Cristo às almas e as almas 'a Cristo. m~ emd~atura. A Nossa Se- ~ para. melhor se cooseguiret:ã. êst.es n ora , e tlm.a vêm todos os fins, mandou o Santo Padre instituir oprimidos por algum so.fl'imen- associações organizadas: Juventuc!es to, e põem as suas súplicas Masculinas e Fcm.inin.as, Ligas de Ho. ~~~a dedocoSnfiant!sslmçaaosRpésárlda. mens ~ Mulheres ~das, associações

MACEIRA--LIZ

Estava esoolhid,a. " oficina onde ia. m..an4\lr fa~r uma. 'irange:m ~

PõRTO

Cinco minutos ao Cavaco

t:s

Nos Açores

Inchação

........-.•..•-...........-..~----·-·-·---·······-·...·-···········-···---·...·.-...-.,. Rua Fotmpu, 307 -

~·--.--.

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No estranjeiro

Editado pela cCathollc Truth Society• de Londres, o rev. F. M. de Zulueta, S. J ., pu)lllcou o livrinho cOur La.dy of Fatima> <Nossa Senhora de Fátima). A-pesar,de ser grande a tiragem, esgotou-se rápldamente a prllnelra edição. A Instâncias da ~prêsa editora, o rev. Z\llueta acaba de pubJJ.cax a segunda edição, cc-rrecta e aulllCntada. Fazemos votos para que o conhecimento d.,. maravilhas e ensinamentos de Nossa ~nhora de F~tlma le'lem a luz às almas e atraiam pa,ra o selo da Sant~ ~grela os nossos Irmlioo Imersos nos erras das ~>eitas protestan· tes.

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- O compadre· Euclides. sabo W-! zer-me quantos são os Ma:ndam..~os da. lei de Deus o os. da. Santa. M!_dre Jgreja.? - O compadro Crispim vem a. &Onbar. com tôda. a certeza! Então êle haverá algun1 cristão d~baixo. do 'sol que não :saiba. os Ma.ndalllUltast - Mas s~ sabe, diga.. ~mpad:r~ fa.z o favor! -No meu tempo eram 10 os da. lei de Deus e 5 os da. S~ta Madre I~ . ja. Era. isto o que dizi~ o Ca~ - Pois tenho u ma grande novt· dade a contar ao cÕmpadre. Aotigamente era. assim. era; mas agora há. mais um !.-la.udamento! Com esta. é que o. compadre Euclides uã.o' ~@· tava! · - Mas então que <;escoberta. foi essa? 0 compadre Cris_pim, Nld3 ~ -·a> f 3.2!.er a Iguma. Cartilha 11..,... . _ Não ando, não, compadrt, que o meu ofício do aapa~iro só me. dá direito a deitar tombas o meias IQ. las· mas, begundo li uum jornal, hâ ag~ra a mais o Ma.ndam~to ·da. Ac· ção Católica! ~ t.s~ matldameDto e não s encontrava nos cat~s·

Na freguesia de Queimadela, ~ concelbo da Fafe, organlsou...se a. Congregação das ~'Ilhas de Maria. que tomou como padroeira Nossa Senhora de Fátima. Re~Jlzaraw. a sua festa no dia 10 ele Novembro precedida de um trlduo pregado pelo rev. Frei Luis de SOusa que nos disse:

N<a IDjlaterra

Arnaldo Trindade c: L. .

Concessioruirio"

1

Catecismo Novo I

FAFE

- A, Ex.c. S.• Marqut!sa do LG-o vradio. - ~ do Castelp, a.gta.de-ce dua.s graças tempotais que fora.m concedidas. a. doi$ íi.lho6 seus em .ocasião que muito careciam da. pro~ d~ N.• Senhora de Fátima. D~ E'"ília.. 1"avar" Bont'o R . D. Este!Auia, 41 - Lisboa, agra• dece a. N. • S.• do Fátima. o t6-la cu, rado duma. grave d,oeo.ça de que &O-o freu durante muito temPo- Chegara. a ter Oi bacilos da tuberculO&e, mas, por intercessão de N.• S.• de Fátima obteve a c~ completa.

..•

Para Baterias Para Corrent• Para tôdas as ond.os

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·MISSAS P.&DIDOS

Â

ANTONIO DE OLIVEIRA Aldeia Nova -

Norte


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VO% DA FATIMÁ

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C~UZADOS A· Exposição;·~~ Roma • • •

Plf\ UNI Ao· DOS

Cruzados de N. Vai realizar-se em 193'5 em ver que temos todos de a difun·t toma, no palácio do Vaticano, dlr, emguanto não pucl'erm.o::, <>nde vive Sua Santidade o Pa- mostrar pelo menos dois diá.rtos tpa, representante de Cristo na - um no sul e outro no norte,

Uma

associa~o auxiliar

de Fá-tiJDa

Quebra -pinhões nm movimento triunfal Dois pensamentos Iguais

s: de Fáüma

Que é?

ct

Uá·B" pf!ra u N11tat. a (lllCI!t 1'C.. o!Hr

04 acguintes 1Jroblema•: 1.• - Por ttUo razão há tautos que se dize m católicos ~ não ·va.o à. Missa nem so confessam, mbondo que aão os da doi s primeiroa prcceitOti da. Igreja. Ca.· tólica? . Terão mêdo Qllo a. ign~ja. lhu caia em cima?

o conto, que a. seguir inserimos, !ilho se passava. u\ntónlo conl1e-· reproduz um caso que &e deu na. rea.- cia perfeitamente o perigo eirt Udade. Multas vezes, o nosso ai)OStola.do que se encontrava; bem via .a peca. por fo.lta de desemte.J:açO. gravidade do seu mal. Mas era. Contava. um padre fi:anch que um operário doente · que andawa, J& !ilhó único; os pals estremeh& tempos, a procurar trarz;cr ao bom ciam-no. E o bom do fllho,"'ju'lca.mtnho, arobou um dia. por excla- gando que êles p não sabiam mar .• - Mas, ó .s1·. vad.re-, de que é tão mal, queria prolongar-lhe>; que estit. à. espera. pa.ra. me ~nfes·

I

Grandes uroúressos em Brllíll São Já, 114.000 os Cruzados inscritos da. gloriosa. Arqwdiocese do Brag:i. Formidável Legião, Q.Ue em t.i.o

IX •U~

co tempo se formou, à sotnbra. bE:néti.. uma expQ$içãa int~rnacio- que cintrem Cada ~m todos os €Acção Católica Portuguesa,, ca. do belo estandarte da. PaUrocL·a. 1llal da irilprcnsa • C$.tóllca. Jál dias. pelo menos. em 50.000 lat d ., dos Pol'tuguesesl E fo.ltnm :&>o fn·gueQUe pre en e . z.• _ J?or 4 ue bulas é quo outros vii.o sla& torám convidados todos os jor- res portU&u.eses. da A:-Q.uidioce.sf> J?rtma..e, onde se ' o mais lJ<l&'ivel a. esperança d~ o 1.0 -Promov~r a santificação à.s Mi!xias de resta., 7.• dia. e Z do No- não organizou ainda. esta. O!"uzada. L:e sar?! Leiam bem! Não há. ainda em ;I;.ais católicos do 1nuni:io para se salvarem. · ' , C vembl'O e nao põem !â. os pés aos d o-Salvação; é nece-.::.sário que .;:la. se <ii· l!ázereut têpresentar nessa expo- Po•·iugal 100.000 • fam11ias que dos ruzados de Fát1n1a; Em todo o ca.so, muit-as vezes não mingas e dia 3 santos de guarda? nu Par isso não se queixava., · t1 funda e . floresça. por todos os l'e<:an· 0 se perde por Ir devagarinho ... sição~ em que se·· ve'rá não só o recebam t;odcs os dias em Cf:Sa. 2. - Inte1·ceder junto de Nos- dua;; uma.: ou a c1·editam no \'alor da to do Minho e de Portugal. respondia que estava um pouco :que essa imprensa. é agora, mas um . dêsses benemérttos comba- sa Senhora de Fátlma pelas ne - Mis.sa. ou nii.o; se acreditam, porque Para. entusiasmar a. multidão dos Emquanto hã vida há espevão sempre? So nii.o a.creditam, Cruzru:Ios bracarenses, bastaria. saber- rança, disse o doutor ao descer melhor, e procurava sorrir. )também o que foi desde o prln- tentes ó'e todos os dias que são ce..asidades da Acção Católica, e!J- nio Lá por dentro uma ideia! o torporque vâo lá. fazer a. fita. naqueles -se que até hoje !oram JA. celebrado..s ~pio e os p1·ogressos que fez até cs jornais católicos diário.s. I pecialmente e-m Portuga ; dias? ou ns Missas nlo serlo tOda~ 2.154 M 1s.sas, só pelos associados da. e esc:lda de granito; mas eu turava. Queria confessar-se, reEsta mancha da nossa vida l:b.egar a ser• o que hoje é. · 35 Colaborar, espcclalmen- It;nais cm nloi'? Arquidloces€:, vivos e fa.lecidos . Isto devo dizer-lhe, sr. Ribetro, que ceber - a sagraqa co.-nunhál>. A Vo~ <ta Fátima t=bém lá católica., estamos certos disso, te pela oração e pela esmola, 3.•- Porque ú que t antos ca.tólicos, além da. missa diária que é oferecida. o estado de seu filho é multo (,Mas como? Se falasse nisso · a-os com a Acção Católica para a diilabendo que temos obrigação de amar ' tará. na exposição de Roma serão cs cru2ados de F dtíma a. Deus sôbre tôdlls as coisas, O âmam no Santuário d& Fàtlma, por todos os melindroso. Tôda a cautela é pa.is, pensava ele, talvez os assala destinada ii Portug:il, e quem eom o tempo a há-de lim- latação do reino de Deus; só àepoil tle t6dcu a1 coisat1' Por Cruzados da. Nação. Preclosissimo e lnexgotàvel Tesouro I pouca. Nada de visitas. Até lo- sustasse. E, no silêncio do seu 4'.0 - Orar nelos Cruz-Hdos de exemplo: trocam a. :Mil!sa. por um pas- Qual será sem admiração que os par! será. a. alma. Que ficará. retida. go. coração la pedindo ao Senhor Fâ.tima e pefas almas d"o Pure;eio, l>OT uma. feira, por uma..,romaria, Com as suas quotazinhas mentranjetros hão-de ver Indicada no Purgatório, desde que o automóvel doolizou, dobrou ' lhe< valesse naquela dificuldade. p·or uma. partida. de caça., por uma. vi· longamente pntcnçe. a. este. Pia-União e nel& se sais, os Cruzados farão c'iesend tragem do nosso jornal: já gatório, especialmC'l1te os C ru- sita t>Or um negócio, por uma. hora. de conserve e.té à morte, com tantas mis- uma esquina, e sumiu-se. A mã.i tinha lido tudo isso no e mais de 300.000 exempla- vo!ver tOdas as obras de Acção zados falecidos; pela conversão can{a. (ela. é tão quentinha. ! l , por umas sas celebrade.s quotidianamente pela. rOsto do filho, e estava perpleO vélho lavrador voltou pares, e decerto ao abrir-se a ex- Católica. - e com o desenvolvi- dos p~cadores. pelos doentes e ,·a.:a.s a. vigiar ... .Como .;.e Dt.'\ls fôi'se o sua intenção 1 Se ma.ls razões não ra dentro e foi encontrar sua.- xa perante a recusa. lprmal de último a. ser servido. 111.. no fundo da. houvera. para serem todos ·os crentes (posiçãD deve andar por perto de mento dessas obras irá aumen- P or tõdas as ne:::essid2.õe.3 espi- mesa. ou no fim da. 'bid1a! Fl'3.ncisco Ribeiro, homem bom ttéts Cru:oodos atê morrer, esta. ·õa.s- espósa a. chorar. 'melo milhão, em abril de 1936. tando neste pais ·o nome dos ca- lituais e temporais recomenda- 4.• _Por que lll'Oti,·o, estando tod~s t.aria. Uma ideia a preocupava: fa- ~ e cristão, mas enfermo do vélho po!' si só. das a Nossa Senhora de F'âtifartos de saber que a. alm::~. vale ma.1s tólicos práticos que dirão Ê certamente mot1v0 Para nós Cruzados! Sê:de firmes no vosso o corpo. se perde tanta-i vezes a. põs:to. contribui todos pare. a. forma~ zer com que o filho recebesse preconceito de a confissão fazer de regozijo;. mas não basta Isso pre a~ fazer o ~rçamento aa ma; pelas mfssões entre cristãos · que alma. J>Ol' causa do rorpo? mal aos doentes. os sacramentos. \a o nosso sentimento de .católi- despesa de cada dia: um escuda e infiéis, especialmente nas cos.• _Porque é que, gutando nós ção de nc;>vas Trezenas, e que ha.ja a. E assim viviam aquelas almas, i,Como falar-lhe nisso? Desde taotos dias e tantas hora.s com os c!ti - maior pontualidade na. ent1·ega d&s cos para nos fazer e:3Qu~cer ou- para isto. dois escudos para lónias portuguesas. Quotas mensais aos vossos Chefes. que fôra para Coimbra, poucas a da mãi e a do filho, querendo <lados de.rta. vida, que são dois dias, Além ltros motivos de tristeza, que es- 'aquilo, três escudos para aque não deixeis pa.ssa.r um vezes se tinha. confessado. e os ambas a mesma coisa, ::nas sem nãA> temos uma. hora Por dia. e um dia. únioo dis;o, loutro .:,- e mais 3 !Yliseros tos- Que custa ser c Cr uzad o~? din. sem implorar da Santisstm& t;: sala oferecorá aos vis>tantes Uies flOL' semana. para cuidar da. outra vi1 0 nosso amigo de paptl, pai·a Virgem o t riunfo d.o Seu Divino Filestranjeiros. Custa apenas o sacrijic!o de da. o Céu, que é eterno? lho, pela. Acção Católica Portuguesa, 6. • - Por QUO má. wrte somos 1 Jl;o · E . que se a tiragem da. Voz da pa ra o no'sso jornal católico, que 20 cer1tavos (dois tostões) cada o grandioso exército de Cri&t~Rei , diligentes cm todos os negócios e t9:-o · E tle h r,·dc reinar! ..• F rttima. uma vez por mês, é 1m- preci·!a-' de entra1· em muitos mês, menos de um centavo ca;ta pouco uo, importamos com o negóclo ponente; se temos hoje feliz- mais milhares de casas, para dia! Para quem n4o puder dar da salva~ão, o únicro neéessã..rio? ,, \ mente, o que no ~ssad'o nunca. .s:er cad a vez mals 1 rijo ~oldado mais! ... 1.• _ Por que razão, estando nós 1 """"' , ...._ fartos de sabel' que havemos de dar na defesa d a doutrina cristã e jtlnha havido, semanários pequeO ideal seria que cada Cruza - coutas a. Deus do todos os nosaos penln os populal'es católicos, com ti- dos dlreitoo da I greja. do pagasse, pelo menos, um cru- samentos palavras e obras, J)a..88amos Lâ estará em Roma a nossa !ragens importantes que de.lxam & vid:l. a encher o rol de neca.d.os de zado por mês! !a perder de vista as maiores de lioz àa Fátima- o Santo Padre Portugal afastou-se muito de- todos os tamanhos e feitios? E.•- Po' qu e é que nó€. que n&o "" {jornais semanais não catôlicO§, sabe já que somo.~ mais de Cristo. mos capazes de praticar uma. acção lJ U JW UU .- também é certo que temos 300.000 os seus leitores. 1: preciso Há. muito que trabalhar e que Ul!Í. diante duma. peSSQa. de respeito, ·· - - - - - - - - - - - - • ·AJutras jornais semanais de pro- que quanto an~s. êle veja que lutar pa1·a o t-J:azer úe novo ao nos atrevemos a. praticá-lu diante de Deus que está. em todo o lugar. quo ivincia, e. mUlto bem feitos, qua dêsses trezentos mil esforços pe- bom caminho. tudo vê, tudo oure e tudo conhece? Absolu.tament~ verdadeiro. 1:;-alece;u não a tingem ainda o número de quenin os sa.iu uma Acção CatóPensa.rewos que Déus é c-ego 00 11urdo há. pouco em Lisboa. um homem Todo o dinheiro, é pouco. OU e6QUecediço? tassiDantes que deviam ter. E uca mals vigoros~. e sobretudo 9.•- Por<~..ue é que tll.lltos a.credita,m muito rico, qu,e nã.o perdi~ ocasi~s , p i<>r ainda : é .um facto bem uma imprensa católica mais Para que serve ser cCruzado>? I - '.; que há. Céu e Inferno e Yi\'em como se de fazer troça da Religião!. 1triste, ma.s bem verdadetro, que forte e espalhada pelos lal'es 09 nlo houvesse? ... Notemos, alltes de mais, · que os Serve para promover podero.a nossa Imprensa diã.rla fíca portugueses. 10.•- Porque é (l.ue ninguém quere · ~~ • samente: ir para. v Inferno e .;e corto tanto pa.. maiores inimigos da Igreja se encon,muito alp.lxo das tiragens dos tram entre os que morrem de fome a) a salvação própria, · -·· ~ .......... ra. êle? ~ 'grandes jornais - tend<> aliás u.•- Porque e que muita. gente . ee e os que apod.rec~m de ricos. b) a salvação do próximo e .muito boa informação e muito dis religi"Osa, mas esco!Qe da. Religllo Os p'rimeiros, porque lhes mete· I \.~ c) o triunfo da Igreja em Por- eó o que lhe apetece, deixando o que boas pénas que ·à ão valor às 1 ' tugal. lhf• não agrada.? Deus Nosso Senbor raro na cabeça. que os padres estão ·suas páginas. Mais postal~ premiados, desde no-lerâ. pela. cartilha. dOi!! caprichos de ca· aliados com os senhores do dinheiro pais descontia.vam mesmo que' ousarem desco)lrtr uma a outra 3057 (3056 e 3058); 6775 Em suma: em Roma faremos vembro; da. um? (8774 e ' 8í76); 6379 (6378 e 6380); que lhes nã.o acodem, na sua. des~· êle ti vesse perdido a fé no sa.- , Q seu desejo. 1z.•- Porque ó que bá. tanto quem 1 ~nuit,o , boa fi.gura, .n.o que l'es- 7054 (7053 e 7055) . Quem os tiver decramento da penitênCia. Ouviu-se um toque já conliejulga. a. Ucligi'í.o boa. llara. oo ou tros e ça. IP<'lta á pequena Imprensa, no ve mandâ.-los em carta. registada. à -Não se lhe· pode falar nés- cido na campaAnna. Mãl e filho uão a. pratica? E os S.Qgundos, porque não per· oneio de outras nações - ma.9 Editora cLu u , Rua. de S. Julião, 144, Angelo doam aos padres ~starcm sempre a. se assunto, dizia o sr. Ribeiro. mais uma vez tiveram o 111e~o l:ticaremos em muito pou.co agra- Lisboa. ttste anúncio vali um pn . Cada. pospregar-lhes os seus deveres de so· 'l'u bem vês os nervos d.êle, e J)<'nsamento. dável lugar na escala dos povos tal custa só 50 cent.avos e va le por um correr os pobres. Muitos ~ambém, aquêla coração, no dizer do méEra o sr. Pl'ior que chegava. 1cató;Iicoo que possuem impre:nss. anu, desde o dle. em que ~>.e oompra. Conversando com um dos caporque !:iabem qu~ a. voz da Igreja é dico, pode ralhar a menor emo- Precisava dos bQis <la. quinta pa~ e pode na. lotaria. d e cada sé.bado, dar ' , 1<1iã,ria. . tólicos franceses, que estiveram direito' a. Um premio, que se a. sorte a, única. que condena. os processos ção. Vê bem, falar-lllO em conra. transportar uma dúzias •de Ê certo que o 'nossO país é qut8er pode ser até 1de 30 oontos. há pouco em Portugal, admireiCom qu~ então caiu na asneira. mais ou- menos sujos por qu~ enri- fissão é abreviar-lhe a vida. tábuas para as obras da. 1grej a, Péqueno e que há ainda, infeliz} . Comprando atê 20 do <lez.embro, ain- -me do dinhetro que "- Igreja De fazer ·..1a. qumta-feim diverso e vinha ter com o sr. Rlbetro. qu{.-c~m , e reprova. o seu egoísmo, · - Tenho um pensru· Vinte e sel& anos! que tolol mente, muita gente que_n ão sa- da. e:ntram na. lotaria. do Natal, que é em França consegue juntar paAinda. oo os dc~fizesse.. . 6.000 contos. Só se podem eXpedir e as devassidões onde consomem o do teu, Francisco. O nosso .An - Preguntando pelo Ant.Qninho, be 1er ·e não assina fornais; as de 1\!ns !:tzê-los não pa.rece de 1 posta is pa ra oima, à. cobrança. e ra, as suas ob1·as, sustentando dinheiro ·que podia converter-se ~m tônio é um crente. Pode tCr-se quis :vê-lo. O sr. Ribetro tlnh•l ~iragens dos gr andes jo!"nais por- para. ser ma.is .ràpidamente ~ervtdos por exemplo, cinco un1vers1daDe quem tem muito m!olo l descuidado por influência dos saído para a quinta. Boa ocasião, pão para tantos desgraçados. ltugueses não católicos, também podem enviar a. importância. directa- des que não recebem cinco reiS Náo :::et quem foi que me disse 1\-Ias. .• deixemos as considerações, companheiros, mas não desgos- pensou· i' mãl, emquantQ lançasó são granaes cã, porque a.final mente - 50 centavos para. cada. pos- do Estado. Que fez a. mesma. tolice ....... ã. Editora «Lux» - Rua. de s. taria de se confessar, e até, va um plhar de súplica à imae vamos ao caso. lsão poUcos e compa:iada a _so- t&l E logo wn dêles me descobriu · Aqui o ano passado .. . JU.lião, 144, Lisboa.. Há. um ano, o tal cavalheiro, pas· (quem sabe?) !!caria mais tran- , gem da Virgem, su.spensa na paAgora. o que vE'm, aposto, ;ma da tiragem de todos com a o segrédo: - E que os católicos Co:no lhe tomou o gõeto. rede. sando aeante dum cruzeiro, cucos~ qüilo e alivia<!o. ;população tle outros paises tamfranceses, mesmo os que fr eqüe n~ Que faz Q .mesmo? Coitado I -Em todo o ca.so, falar nêsse tau-se à. cruz·. do braços abertos, a. -Minha mã,i, disse o Antónío, jbém P<'lluenos onde há mais tam pouco as Igre jas -- quando se imitar Nosso Senhor - e, em segui- assunto ao António, é dar-lhe a vem · ai o sr. Prior, aproVeito a Não faça tal; porQue os anos 'Jorn:ai.s, • essas ti1'agens não -são t rata de dar dinheiro para o cul· Que ll.OS tmzE:m? Desenganos da. .v oltando-se · para a cruz, fêz umª' conhecer que o seu estadQ é gra- ocasião. Jâ me não confesso há. muito grand'es. to, para a boa imprensa, para as Que fazem a. gente ''élho: ve. · <E não te parece que v:ile tanto tempo! Deite-me • sua careta, deitando a língua de fora. Ma.t não imPorta: o que é um Paça. outra. coisa, que em &\.UU& escolas católicas, para a propagan· Não fazer coisa nenhuma, Um dos ª-migas pegou na máquina, mais deixá-lo na. ilusão de que bênção. ·. facto, rea.l e t1iste, é que nós . Não · esquecer que nos primei- da si o generosos r Abrem de boa Também não lhe· acon.selbQ, vai melhorar? e tirou-lhe o retrato. -Deus te abençoo, m~u !illio. ea.tól\cos portugueses, embora ros dia:s çle J aneiro tem de entre- vontade os cordõe! à bôlsa .. . - Eu fico na minha: a conUm ano depois: dia por dia, o Béijou-o na fronte e saiu ~ haja em Portugal mu!los analMas anos, não caia nessa! Ficámos edific&.dos, e pensáOlhe que a. gente começn. l1erót C.a. façanha, morria com sofri- tissáQ seria um alivio :Qara o ra- ocultar as lágrimas. :rabetos, ndo cttinPrimos ainda gar a terceira presta)ão das q uo- mos que entre nós, às vezes, são As veze.s por brmcadeira. mento horrível, causado por um can- paz. Ao outro dia de manhá o poto como deviamos o nosso dever tas de- 1935· Mas depois. se ~c llabitua, os que mais freqüentam a igre .. -seria, rematou Francisco cantava o Bemdltq pela ru,., da. cro na cabeça e ua boca. .A ~gu,a. para com a lm~ensa. . Já. não tem vonte.de sua, A cobrànça deve ser feita to- ia. os que menos dâo . ., f; lá-los, queira pu não quclr& l tinha-lhe caldo a pouco ~ pouco,.. ~s Ribeiro com energia, mas hoje, igreja, e dai a pouco o. Ant\>lllc Con.slderancto bem a cifra .d a dos os meses. Entrega-se a Voz de modo nenhum. Amanhi> ve- nho recebia comovidamente o pedaços, a.podrecida.... llOSB3. população, o n úmerq de JOào etc Deua Há, na verdade, casos que não pa- remos. corpo de Cristo, a quem · géneto ~ analfabetos e a proporç.ã.p em da Fátima., ç recebe·se o dinheiA pQbre senhora lo! até ao samente se entregava de alma. a recem acasos ... que todos nos di2emos católicos ro. Imagens, estampas e todos os · : o professor: - O que fazem os Lembremo-p.os sempre do que diz quart<> do filho, que teve para corpo. ·'JS católicos portugueses não Deixar jun!ar quotas, dá lugar artigos religiosos; há sempre voadores? o Apóstolo: ela. um sorriso contra!eito. E Depois da j:liimetra comunhão, ' pod'erão dizer diante <lP mundo a que ,uns não p~efi! ç a que o aluno: - Voam. grande variedade na .ctUnião Com Deu~ '!!,ãQ se bri·nca~ Deu~ tl.Q.n nêste sorriso adivinhou o cOl·a- e1·a o dia .ma!s feliz da sua vida. (!Ue comoreendem a importàn ~ o pro/es:Jor: - E os aviadores? O!,!lrOS CS)I!Or!JÇam •. Gráfica)l, i[ri_detmf. çãQ da mãl o que na. alma do Augusto Nu11es Pereira ela da imprensa católica. e o deO aluno: - Caem. · ~erra,

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ftm raso Ímpressl·on"nte

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POSTAIS COM ·PRÉMIO

UMEXEMPLO AIMITAR

-=Dia de anos==-

Aos the(es ·de trezenas

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ACÇÃO CATóLIC A

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A CULPA

Todos por cada um e Cada um por todos

Tudo :vai mal! O J)áo está. ba1'odos aquêles que desej.arem Terá a Igreja necessidade de que teve a vosSa, rapazes dos rato, o vinho não se vende, os colaborar em c O Arado», órgão vôa, rapazes? Tem! Se não ti.. campos. adubos cu.stam caro, as contli- mensal da Juventude Agrícola Classe humilde, classe baixa, a bulções pesadas, etc. etc. ·Isto Católica, podem dirigir os seus vesse, não procurava rcünir numa organização os melhores vossa? Não, mil vezes não! Redacçi\o 1 Campo dos Mártires artigos para a. nossa Red~cçãe Aprendei nestes exemplos a vai mal! dentre vós. Órgão mensal da J. 'A, da Pátria, 43 - L ISBOA- N. A I greja tem necessidade de respeitar a vossa tão nobre proE vai. Mas isto vai m:il, há - Campo dos M;ártires da Pávós para que A ajudeis a con- fissão. Apfendei a terdes orgu- dez anos. há vinte anos, há cin- tria, 43, Lisboa-N .. quistar as almas dos vossos lho de serdes trabalhadores da Como o espaço é pequeno; pe-, companheiros , de trabalho. terra. e, pouco a pouco, começa- qüenta anos, há um século. E. hã mais de um século con- , imos que os artig·os sejam tamMas Podereis fazer qualquer reis a compreender que o vosso coisa, tomar-vos úteis? Podeis. destino no mundo é grande, é tinuam os queixumes. TodosatJ- bém pequenos. '. ' Mas não sereis vós demasia- ·m uito grande. ram as cuipas pro·a cima dos Muito gostal'iamos de receber O movimento de Acção Catô- do rudes, pertencentes a uma E assim começareis a ganhar Pobrezinho aínda, aparece Sem. orga1~ização não pode ha-: lica. nos méios agricolas está ho - classe demasiado baixa? Não! amor ao vosso trabalho, à vos- outros. O Govemo devia aju- artigos, embora. mal feito>, dos Não vo.s d'eixeis vencer pelo &a profissão. E assim começa- dar-nos; as contribuições de- nos'IQs queridos jacistas. Qué os pel(J pri1neira 1:e.: o - jornal=ito 1:er .fórça. Na reconq·u·i sta das je espalhado por todo o mundo. N a maior parte dos países da Euiacista. l.Jas, a..pesar-dc pobre, 1nassas agrícolas para Cristo, é ropa tem- se trabalhado atin - desânimo. Vós podeis fazer mui- reis a compreender que po- viam ser mais baJ:a.tas; os pre- · ~ão mánda.n;do. 'Nós' fai-eiaos Vós pertenceis a llllla das deis fazer mUlto P<'\3 Igreja, ços da venda deViam. ser regu- · .a qui como se faz às videiras, · aí,m la há~ de .ser ·u. m. dia o gran- necessário, sobretudo, qu:e te- cadamente na organização ·dos to. mais nobres classes de homens. pélo triunfo de N. Senhor no jóvens agricultores, para que a lad'os; o coanércio ![evia te~ llllla , Quando tiverem letras de mais, de animâdor do poderoso 11iovi- nham.os f ôrr;a. A prtmeira condição pru:a que · mundo. . religiosa nos campos se in - vos po.ssais tornar úteis, é ter pod·á-los-emos, para ficai: mai& E quando um dia, reconhe- tabela, ·etc. etc. ,?IH{n~o agrícola . crútão, dêsse ClasQe iJist.ruída.! Como seria vida tensifique e alcance aquéle fer- confiança em vós mesmos. cend' o a vossa dignidade e granISto vai mal! A culpa é dos provei'toso. · , . 1 ' :. :uwv.imeJ,to de Acção Ca:tólica dijel'tmtB a vida do ca11tpo, a vor qye foi uma das suas maiores Confl:lnça em vós, porque sois deza, vos. re.speitar~es a vós outl.'os. J acistas, não tenhais mêd.o~ \qw:i há-de jazer da classe a{/TÍ~ 1WS&U própria vida nacional, &C glórias no passado. homP.ns, dotados de uma alma anesmos, vós tereis preparado A vida corrompidâ das cictades lmort:ll e inteligente. remidos pan a vossa profissão um tuPols eu, que11dos ra~es, não Escrevei uns a1·tiguitos. · ~ cola, u?rta classe, unida, forte, a cla/Jae a;,grícola fôsse 'terdadei.arrastado para a perdiçlto com o Sangue de Ctisto e destl- turo risonho. vos dou razão. A culpa nem é •O Arado> é p~r.a vós que 'aft'inJtruídO.. e criflã. Tamente instr·u ídal A 1'gnorân- tem muitos jovens das aldeias que, à glória Imortal do Céu. A situa'ção em que viveis de do Oovêmo, nem dos comer- heis manejar com êle. Vamos! . Classe unida!. q!Je &aüdades cia, a que aínda hoje e&tá presa atraídos pela vida moVimentada nados Confiança. em vOO meifD.OS, verdadeira inferioridade desa,O..aqueles tempos, em.. que a gen- a 1naioria dos agricultores, é dos granctes centros, se deixam porque pertenceli a uma das pa1·ecerá e será substituída por ciantes, nem da& outl:os. A cul- Ponde as mãos nas rabiças. f! to. dominar pelos apare11.tes encan:'te dos carnpos vivia unida cris- 'U.."rrla. das < maiores dificuldades à classes mais necessárias ao uma era d'e prosperidade, de pa é nossa e só nossa. Olhai; em ca a lavrar as almas. 1 tos da(Luela vida munda.na e fo lugar de atirardes as cnlpas mundo. a uma classe que N. Se- fellcldade e de virtude. .tãm,ente, como irmãos se ajuda- , expansão d,a vida cristã nos gem para as cidades. 11hor Jesus CriSto não se canRespeitai-Vos, portanto, querl- ra cima dos outros. em lugar de ~ ,;t;am e 1nUtuamente se antpara- ?rteios agr-ícolas. A . instr-ução é Por otiiro tado, os maus exem- sou de horn-ar, àurante a Sua do; J a.cistas. Sê<le dignos d,a vos pord'es à espera de que os jva1n nas hora-s difíeeis de sofri- ir·r adiaçtlo da Sabedo,.ia Divi· plos levados às alàeias pelos ve- vida no · mw1do. vossa nobre missão na terra. ranéantes da cidadeJ corrompem }menta moral e 1nateri.al! Ainda na. :Uma cl(lsse instr-u ída é É ao produto d'a s vossas mãos Tornai-vos dignos dos ca.IQ.inhos outros vos venham ajudar, wli-- · as meios agr icolas. que 0 mundo deve a sua vida: 0 com que N. Senhor honrou a vi- -vos. hJwie. se -uêem, aqui e alé?h~ res- mail fáci l df3 dirigiT. e de.. con- tambêm Urge pôr Um dique· a esta tor - pão, 0 vinho, a roupa. sem võs, àa dos campos. Ter-vos-eis as~ Se não vos salvru·des vôs mes- · o que é o jacismo ou a. J AC? !tos ·d eua vida c':istã, 'T!Wde'la~~ qu..ista1·. rente de tn.al. mmTeria. Vêde, agricultores, tra- sim preparado para sel'des di- mos, ninguém vos poderá oa~.. Quantos de vós que me le7J~>ente cristã, que ,era o 11wior Classe cristã! Aâma de tudo Que as classes altas· profunda- balhadores da terra, quão notire gnos do glorioso nome de Ja- var! 1 des não ficareis d e boca. aberta, mente minadas e desmoraliza é a vossa missão neste mundo. cistas e de Apóstolos do Evan-' anrpa·t o .e a 11!aior alegr:ia da vi~ o J acis711-0 há-de fazrtr da classe 1 como um boi a. olhar para um · das se per cam, a culpa é delas. Colaborais com Deus, na sus- gelho. · Um-vos.1 Orga.JlJ2ai-vos.1 . p:ilácio, sem saber do que se · d~ agrícola. (lgr-i..cola uma classe cristã! Mus, se· se per der em, ·se recusaQuando a agricultura de todo trata! Mas . eu explico. . .. , Ho]'e , como dij~ente tiudo I Quando todos os .ióvens agri- rem r egenerar- se, que se percam tentação dos homens. Classe humilde, classe baixa, yõs? Não~ o pais estiver unida., quem llOO Jacismo ou a J . A. C. é uma 1A desconfiança, ~ a cgo1.smo, os cultores co1n;preendere1n a su- sózinhus. A barreira a opor aos mil vezes não! ~~~~O dera evitar 0 vosso trlunto! · organização · de rapazes doo 'ádios, separ1111n e dividem os la· blimidade da vida crütlí., q1lan- maus eXemplos vindos das cidaE ao 'produto das vossas mãos . caanpoo, católl""'- que se Juntam Procurai pr!metro o reino de para aprenderem a ser lions -o pão e o vinho - que N. Se;~1J1'adores. Pa..rece que iá.não são do um dia aquéles que ainda des t em de ser alta e forte. Nós não somos animai-S. T emos As a.ldeias têm de ser imuniza- nhor foi buscar a matéria que Deu.s e tudo o resto virá comt\e, trabalhadores e para conq~tar irindos. Parece q'J).e a "V.ida cris- vivem af a·s tados da l gTeja, com- das, se quer~mos salvar ainda a alma resgatada.. por Cristo trans!brma, por intermédio dos urna OJ:ganJzal-vos na JAC e ve- para a Igreja os companhe>ros que é destinada a ir para o Céu. tã, (J ·verdadeira vida CYristã iá preenderem. que só na ·,.e[igião ciVilização cri>tã. Sacerdotes, no Seu Corpo e no reis que tudO começa. a mellio- que não cumprem ou· cumprem A Deus devemos tudo! O sol que 4tão é conltêciila"nos nossos ca1n- católica encontrarão a ver.dadei- Ndo toram as virtudes do povo, Seu Sangue . Classe baixa a vosos seus deveres de cristãos. germina as sementes la.pçadas à rar. Até o pâo será. vendido mal A p:ilavra JAC é compooia ~pos. UnaT1W-nos, jove,ns lâ·vra~ ra felici.d~de, tanto ?n~ral, co- do bom povo dos campos e já es- sa? Não, mil vezes não! terra, a chuva que fecunda as tariam as naçóes há muito permais caro e o vinho dará maia com u inlcia!s d'a s três P<l!aSe Jesus Cristo quis ser opello res, 'jov~ns trabalhadores da mo esptr·t tual, então '' classe didas. rário e não agricultor, nem por sementeiras, a saúde que nos <linhetro. vras: Juv..-ntude Agrária Catópermite trabalhar, até os nossos t6rra, para 1'6Sl(JUI"armos nas agl'íc.ola será uma das ·fnais elePo r isso o Jacismo é olhado isso deixou de honrar a profis0 · , !ica.. E, quando, àquela palávra próprios campos. Porquê . Porque se estiverd<>1 junta.Jnos 0 sufixo cismo'> • .tenossas famílias -a verdadeira vi· vadas e da§. 7!'-.ai~ p_r_q~p_crª§. Çe com especial carinho por todos sã-o agricala, como não honrou Por i..sso a Deus devemos hon- unidos todos, como um só ho- m<>s esta outra palavra <Jaeisos que se interessam pela pros- nenhum~ outra. da aristã, a. ·v illa , pregada por Portuga.l. ' peridade espiritual e mesmo maFoi à vida. dos campos, à vos- r ar. mem, võs mandareUi. IJl.O)o que vem a ser o memto Nosso So-nhor Jesus Or-i8to. Rezemos! terial das Nações. •• sa vida, que 1:ie foi buscar os • t que JAC. N Classe. forte! A . população ;o vos parece que enho raPois a JAC é um dos ramos agradecer os benejicicJs "Para Trabalha-se, por tôda a parte, exemplos para a.s suas divinas agricfJla no ~noSso país ê a 1na·is O nosso jornal, jacista_s , apa- com. afinco no Jacismo . Porqu.e Parábolas, pari a exposição 'da recebidos. Para pedir maiores be- zão. da Juventude Católi<:a. Nesta. Ora deixai-vos de lamúria, e temos: "" agr!cuitore.s <JAC), os numçrosa d.e tôdas. E, poré-m, a rece para isto, para tudo 1 Úto . nllo havemos de · trabalhar tam- Sua própria D o~ trina: cMeu Pai neficias ainda. Ntlo vos envergonheis de rezar. toca a trabalhar na organiza.- e&tudantes !JECl; os ricos. Isto nós? é um laVl·ador. Eu sou a videi,1nai1 fraca, a ntais aban4oita8..a. Não repareis na sua 71todéstia, bém Rapazes, avante! Uni-vos à ra e vôs sois os ram.os... A3 sea- rapazes Jacistas. Quantos não cão é. os que tém vida m à~ellIP orquê'! Porque 1U"io há ·u..n·i.ão nem. na sua pobreza. Ele qu'ere volta dos vossos párocos para vos ras, as vinhas; o trigo, os ce- entram em casa só depOis de a • · te CJIO); os operários (JOCI e mc'fi ter rezado o terço com os crutã, porque 11ão há colabora- i1'1nanar-se convosco, sentir e salvardes e salvardes os vossos leiros, tudo, emfim, que se prenTomai como lema: cnem 1Lm os e.stuà'antes das universidades ç(la i/e todo... l ,emb>·.•i·vo• da 'lJi.ver a 'I'O!~S" 11Ula. de. tra1JaU1.0 companheiros. Tereis assim, tal- de com a vJda dos C!lmpos, as ma·is miúdos! ... EntD.o o.~ miúdos só dos meus con&)Xlllhelroa dei- (JUC! . Todo.s êstes nmos torpróprias ervas dos montes, ser- precisam de rezar, éles que s4o aará do pertencer à JAC>. mam a Juventude CatóUce. parábola rfn.'l "'ime~:.' e f7e sofrimentn, p0:-1'll 'fJOS ele- vez. salt.'ado o mundo! viram de exemplos à. prêgaç:ão ü1ocente.s e vó.s que -sabe Deus! Portanto, nll,o esta1.s sÕii, no E77,quanto estac(lfm · iuntos, 'i:a't", ]Jara santi.ficpT a 1•ossa 1.'i· E eu aposto. dobrado contra. movimento de Acçao catoltoa. de N. Senhor. - tõós ndo precisai.s? ll.ào hou1.: 6 pulw nenhum cjtJ.e da, para a tornár d'igna da noPedir sempre aos vendedores Nenhuma outra classe pren'Também os bOis e os carneiros singelo. que daqui o. ali\lllll en<re 001 rapazes. VÕii estal.l enanos, até o pão vos <!'!Xá mala carregados da conqui!ta na vos'fôue capaz de o~ q;tehrar. U?na breta tla 'l:Ossa profissão. de jornais as ((Novidades1~. por- deu a atenção do Divino Mes- não rezam. tre, como a classe agTicola. Não queirais assemelhar-vos a sa classe. Querereis ficar atraz? "''f':; upruudos, nlé um moribunLulc.-o.' -~/ed itai-o! E íe11d~ que, se ~le::; as não traz~m , é dinheiro. Pelo c®trárlO. m!UÇb@l'~.. à Nem a Sua própria classe êles. porql!e n:'il) lh~s:. nrlkm. Confiao<"a uéle. ~u u~ f-~de·~ l)art.ir vm fe~laf'Qs . p.nilnl.ria· Ule.l'ece.u t-er a:s how·a.:s Y~Ie\I? b;.e.llte1 R e~qiL

c.

O nos·so

jorn.~lzinho

Omovim enloa~rícola no mundo

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o Jacismo·

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