"Lavagem cerebral" e "seita", duas palavras-slogan de significado indefinível que preparam no mundo inteiro a tirania total e a perseguição religiosa
M
ULTIPLICAM-SE POR todo o
mundo, mas sobretudo nOli! Esta dos Unidos, organiz.açõesextra: vagantes, criadoras ou incentivadoras de mitos e maneirasde!!f!rexóticas,as quaisdestoamdomododeviverdasociedadeatual. Várias delas têm conduzido II crimes ao mesmo tempo abjetos e
espetaculares. Entretanto, muitas outras organizações não conduzem necessariamente ao crime nem a práticas ilegais de qual• quer natul'(!z.a. Servem simplesmente de caldo de cultura à eclosão de sistemas filosóficoaoure!igiosos,padrõesmorais e culturais novos, muito censuráveis, por certo, do ponto de vista cristão, mas normais do ponto de vista da laicidade professada por todos os Estados do Oci-
dente. O intuito de pôr cobro à criminalidade engendrada pelas primeiras, de um lado, e, em segundo lugar, de preservar a atual sociedade da erosão de corpúsculos que, embora não criminosos, dela se destacam freneticamente, querendo atodocustoconstruirumaout,acoisa, fezoomqueseconstituisse,maisoumenos por toda parte, o movimento anti-
:_~i::,J::/d~~e!:~j;ã!ª~:;~ d:Sa!t
nalada proliferação de seitas criminosas ou exóticas que lá se verifica. Se esse movimet?-to visasse 3:pen_as reprimir a criminahdade, seria Justificável eatêlouvável,poisondequerque ela apareça, é justo e necessário que enoontre a repressão das autoridades. E apoiandoaesta,a barreira de rejeição deoonsensogeral.queassimfacilitaàs autoridadesocumprimentodeseudever. Jã é bem mais delicado pensar numa repressão\egalàsseitasnaquiloemque elas não são 1oenão simplesmente extravagantes, e 9u!'l de_ si não tendem a engendrar a cnm.mahdade, pois ficam dentro dos limit.eadalei Dir-se-ãquecertotipodeextravagância conduz de si ao crime. E, portanio, é dever pedir, contra e!a, que a lei estabeleça proibições preventivas. Seolegisladorarvoraesse principio - salutar sob vãrios aspectos - em norma para uma politica _legislativa moderna, ele terá muita dificuldade em enfrentar a perfeita impunidade com que vicejam,pelomundointeiro,fatoresde corrupção evidentemente responsáveis por crimes e perturbações sociais de toda ordem. Além do mais, como reprimirá o Poder Público algo que não transgrediu os limites pennitidos pela lei? Pensar-se-á talvez em promulgar urna lei 11-nti-extravagância. Mas oEstado,religiosa, cu!turalefilosoficamenteneutro,noque~ fundarãparafixarocritériodemarcatórioentrenonnalidadeeextravagância? E, suposto que ele encontrasse tal critério, como distinguir, no dominio aciden tado e viscoso da extravagância, o que devÍkn°i!ud:~::;ir:t:1eur~~:~r~:~: tra da atual sociedade, se alguém usar em local público um chapéu de três bicos, nonnal no tempo de Luis XV, ou sairàruacomsapatosdemarajã,em que é que ofende, com isso, as atuais concepçõe11dodireito?E sedois,trêsou cinco individuos se vestem de algum modo anormal e,juntando-se.resolvem cantar na rua cânticos adoidados, no queéissoreprovável,desdequeocanto nãoperturbeaordempúblicanemofenda os bon11costume11? Pretendendo que0Estadolegi11leno dornlniodetai11extravagãnci11s,omovimentoanti-seitalevantamúltiplasques tões legais delicsdas. E muitas inextri• cAveis. Todas, note-se, com implicações
:~r:
1
<l:n°i:id~r: d:1:~ra~s~ kd!jindl~ veis.Poisseseadmiteque oEstadotem odireitodeentrarne68asmatérias,atribui-se-lhe tal amplitude de ação que especialmente em vista das tendências totalitárias hodiernas - se provoca inevitavelmente o aparecimento de uma espécie de doutrina oficial: sobre chapéus,sapatosoucasosdogênero,sobre maneirasdesentiredepensaremtalou tal matéria, que se irã muito além, e muito"rnais a fundo,doqueas !eis sun tuárias da velha Bizâncio, ou da China imperial. Sob o pretexto de profilaxia antiextravagância, o Estado hodierno fica detentor do direito de elaborar, definir e fazer prevalecer uma opinião oficial sobre quase todos os aspectos da vida humana, com direito de reprimir todos
Objetará alguém, eventuahnente, qu_e nos Estados ocidentais, essas atribui ções não configurariam uma ditadura tirânica, pois estariam em mãos de mandatários do sufrágio universal. Objeção ingênua, pois se sedãaocorpoeleitoral talpodersobrecadaparticular,nempcr isto o regime deixa.rã de ser tirânico.
A soluçãoparaaproliferaçãodaextravagância tem que ser buscada fundamentalmente em outro campo. Tais extravagâncias são manifestaçõesextremasdadesordemquasegera\ de uma sociedade sem religião. Em nome da verdadeira religião, não só se traçaumcódigodemoralperfeito,masé passivei lançar no homem as sementes dasquatrovirtudescardeais-prudên eia, justiça, fortaleza etemperançaquefazemcomquetodooagirsociale humano seja equilibrado. Sãoessasasquatrovirtudesquedão equillbrio ao homem. Se elas se desestabilizam, decaem ou desaparecem nos homens que compõem uma sociedade, ~~~::ton:c~~~~cfo~~u~ea ~~~ travagãncia, alguma aberração, quando não diretamente o pecado. Ora, frutos daninhos como estes, não
eus.
i:~Jts:
do ~sr;:a:i~e qe:fs~~a~::f!~ por si, e de modo laico, esses aspectos da vida humana, ele se transforma em umaespéciede"Estado-Igreja",queem certo momento se achará no direito de julgar a Igreja. E então julgarã se os paramentos que a Igreja usa em suas funções litúrgicas são extravagantes, ou não ... Edalpordiante,fariaacensu ra, não só do paramento quanto do culto. Não só do culto como da Fé. Por exemplo, no conceito de extravagante, freqüentemente estA contido o de antiquado. O chapéu de três bicos, normal no tempo de Lu!s XV, não se usa hoje por ser obsoleto. Então, quem pode dizer se detenninado paramento litúrgico, adotado há quase dois mil anos, ll6adoporumsacerdotedenossoadias, é antiquado ou não? Seé, pois,extravagante ou não?
(i;AfOLICISMO
~nfi:rn~ã:ss~v;;frriã~uofi!~:"'nsarem No que o regime em que vivermos diferirãentãodototalitarismorusso,ou chinês? CATOUCISJ\10 - Janeiro de 1985
Ora, o movimento anti-Moita, cuja motivaç.lo anticriminal orig:iniria 6 perfeitameote compreenável, em vez de M rutrin6ir à l't!pl'eMAo d.. pr6ticH i\egaia e criminoau a que dlo ori,rem oerta.l IM'itat, cavalgacelel't!menterumo l
como foi dito, a conformidade ou a ruptura com GIi u&Os e 009tumet1 via:entff emdeterminadasociedade,ouemdet.erminado ambiente. E a perseguição às aei.w ll feita,
:;r~11:Ji!~~l~~~;~ail
::u~!~:~ct~:: r:::
tumea,nãoêraroque1U1110ciedadeaeo. ambiente. tomad011 como padrlo vlo dilcrepando cada vez maia do que enaina e manda a ll?'f!ia.
Pio X. qt1e, o de "CatoliWmo": "Omnia i,utauron> in Chriato" - u ovelhu
de tod011 011 ..peetoa da vida huma.nL Maia uma vn., lo dnpoti1mo "0""11!11ia-
t~?~:iirit:~:d::ir:~1 no" que
•11111'• no hori:wnte.
Cwio.amente, o movimento anti-Mita.1 lança aeua ataquea em todu u direções. Mm011emdil't!Çloao~mo1 ao comuniamo. Por que ta.l movimento não vê a eatft como 1eitat filoaõfica.a? Por que não qualifica de ext:rava1ant.e nenhuma du aberTaÇÕN do movimento hippie, do roe.li (nlo ot>.tante confn1adamente aatAnico em vlrioa de HUI rituaiNfo ~aia u::e{~z~: ~~e~neluir
';i':.
~u:vi~;=nS~!~~ªjt!Ti:'~•::~ bal. E com i ■to prepara para ocomuniBmo.Alémdomai1,1eu1ilênciofavoreeeocomuni1mo. E, muito ,intomatii::amente, o movimento anti-aeitat M joia com freqüência contra OII iniml1oa que o comun11mo querde1TUbar. Aaaiim, a hipótne de que eaee movimento, e o .oeialo-comuni1mo, alo complementaree, parece ditlcil de aer recuaada. Noa Estado. Unido., 1 contfOvêrsia em tomo du aeitaa - que por uma 1eomodaçio pecv.liar da ~agem do t.ambêm ch.amadu de "eultl"(cv.lto.)produziu uma imenaa literatura, poia da panedeopoaitoree1defen110re1,hot1ve recuno 101 cientlataa IKlcia.i1, pe;ieólooutrol Mpecial.i.flaa
::\:::.ui!'::o!.
J~ª::e~~
eat.t° ªp:!>rlidea!>.irt:.7u!':1 te.Emcooaeqo.tnci1,nlodia~eled01 element011ma.iaatuai1par1._.uizaradequ11damente o tema que vai aflorando tamWm em noua impren1a, e deade lo1oeomum1cargaemoeion.al,aqual ameaçaaturdir01etpirito1ede1virtuar 01 julgamentOI. Segundo a tennir,ologia teo\6g:ieocanõnica, o problema H põe em tenn011 di1tinto1do1quevemdn:ulandonalin11'Ull1Cem norte-americana corrente. Com efeito, segundo e1ta, uma seita ee define como uma organização que adota uma doutrina e■ tranha e que no modo de ■er
~=
=~i:3::::1~~~rru~°:e~'!1: g:ica,aaeitaaeconfilJUrlant.udemai1 nada pela di110nlne1a de 1ua doutrina
:i:::.t:
=~!:u~:uC:ri~~ leettimaa. Numa palavra, pela ruptura com a comunhlo na F6 ou na obedilncia, da Igreja. Aaaim, por uemplo, elo aeiw u ~ j u " protMtantft, u i,re-
ju J:::~~IC::vi~ de hoje, a F6 católica, infelizmente, deulou de ter reconhecida como baliza comum de "'rerlnci1, e 011 Npiritol deanorteadoa procuram ou troa cri1'rio. para definir 1uaa poaiçõeaem relaçlohwit... Aaim, em vez deocrit&ioaeroeatado de união ou de ruptura eom a l,ireia Católica, em muitol calOII paJIIOU a aer, CATOLICISMO - Janeiro de 1986
entlo,eomba.■enumcri1'riofreql1Mle-
:~~
liea. Se UJt;ÚJ1a1eoiaa.lfortm re,!oura-
::i•~1~.;[.i111':m--; d':~tºfi~d~bá:1~
5:5:¾en?.!3~i:1~=
almu poderão 1"pirar para o pleno deeenvolvimento de ■uaa potencialida-
•do r;:pa~=~i:d:;utlli:°;6tn>~~ termo ''lavagem eerebraJ", lançado por um jomaliata norte-americano, Edward Hunter Jr. Numa &êrie de articoa pari o "The Miami Daily News" e o "'lbe Leader Magazine", descreveu ele, em 1950, OI proceUOII de tortura a que foram 1ubmetidoa seus eonternlneoe, quando caíram na. mloe do inimigo, na GuerTa da Corllia. Como e1se prooesao viaava obter confi111Õea fal881 emudara ■ convicçõe1 idoológ:ica1dosprisioneiros,epareciater produzido algui:n .resultado - embora durantetempolinutado-ol't!feridojornali ■ta cunhot1 ametáforada "lavagem cerebral". Esta alcançou, pelo leu valor expreuivo, grande auceeao não IÓ no■
!•i:::f~..'!id:Íi:~z.:em ~':ifd:1~:~~
aoa mêtodoe comunistaa de comprimir a peraonalidade, para obter confiNõea faina e mudar a ideolOjpa da yttima.
EaN ideal paio qual luta.mo. conduz l conaidaraçlo de outra razão de pno que levou "CatoliWmo" • traduziT e :i~li~.:1-are::ete~:u:!!1~:TWr:r~ te-americana. O■ eomuniataa, 011 inoamtea-útelll do comuniamo,o.eaquerdi■taadetod011011 matii"' e em especial OI "nquerdi■tat
católicos" N unem em coro para cl11ai-
~t
~::. ~~i:-:01:p"r!:!~\Fa&:J! cional da Igreja. E eara carregar o aeudeapreiocom uma injúria 1uplementar, acuaam 08 catõlieoatre.dicionai1dapr6tieade"lavagemcerebral"emaeu1pro&êlito1.Tal qualocoro1nti-1eitade11Criton011Estad01 Unidoa.
011nte1).
tamento d011 ,eguidore■ de uma nova e eat:ranha doutrina. Os upecioa pl't!tenaamente lóa:ioos que podem ter atuado na "conversão" da pe$11011, para a ■eita, nAo entravam por nada na an'1iae do !en6meno. O aderente havia rompido com :uco":~e~z:-!eog::ar.r::=::: pimento era indicio euficieote de que ele havia aofrido um proceseo de '1avagem cerebral". Porq- ningu.ém rompe com o ambiente em que vive a não aer por uma viol~ncia elttema a que tenha aido 1ubmetido: , ..a era a tese. Aceita tal teN, alih gratuita, ninguém duvidava davalidade cientifica dessa conjectura. EA noçlodeseitaseacl't!seiaauim um novo element,:,: seita é o grupo que 1 8 ::r:~'áe~tf;1~ principio li evidente: ''lavagem cerebral" lloq11epraticam11seitasparaconaeguir aderente, ... Cientista.. de renome, profeaaores em univeraidadea norte-a.meneanaa de enn• depreat18io,pw.era.m-eeaeatudaroa11unto, e cliegaram à condulli.o, muito
~~fi~i;1; fn"v~~~
d!
~i~i:~::n:e~:e!:ªàe~i:!:~~ cerebral" t; um 11loga.n jom.U.tico de ,ra.nde impacto, ponlll completamMte vazio de conteúdo cienlifieo.
Publicando hoje eate trabalho ■obre "lavagem cel't!braJ", "Catoliciamo" pretende, portanto, reconduzir a matêria
ãe: :er
W:.~u:'J!":i:1u!Jl.ll!a::n~e e Aa e:1:t:ravag.lnciaa inquietante. de tanta, aeitu, nas atuai■ circun1tAnciu, devem aer combatidaa de modo
~~=n~t~~==
obj~!:J::.~~~~ª!?:111~•
J:iciJ:U~
d:~1:0:,~! muito 6teia e fnqllentemente poum ino-
O recente eatfOndo publicitúio na Venul.ll!la, cujo deafecho, por enqlll.Dto, , a proacriçlo da Auoi::ioç4o Cillil &■úUncio, coirml e &lltónoma da■ 1' TFPa, indicou. que era o moml!llto adequado de publicar o p?Neote ettudo. Ji o fez, num opO..culo de 60 ~ u , em dezembro p.p., a TFP colombiana. ..:·;:IIJ~~;;:__ªr:~!:ted~ o~n~:.m.!ntt~~~•ªei:i/e';~ndu e10J':.te6r1ão,bemcomoote:rtoda quartacap,,. Para o público venezuelano que porventura tomar cc:mhecimento d11te eett1do,1irv1eledeelemen11Jdereflexãoede ponderação para vencer o clima carrepdo de turbulênda emocional e de m!eatnção pretamatural que propiciou
::~::o:;~~:::ia•J::i~:~:.at~ =i::
deirngularidadejurtdieaedeinjustiça, 1l:O:ª'êc:.e id:i~J!~1 itkoló11i((>-rtligio1a no Vene:iuela - Nu-
re:~
vem
,u,
ro boixo tobr, o })Oh irm4o, , dezembro de
Ol!rteza-que - de que em tempa maia 011. menoa reve Rri feita j11.1uça l ANoc:iaçlo Civil Resiath)cia, e o decre!IJ eovernamenta.l de 13 de n~ vembro p.p., que 1111pmdeu •uaa atividadN, puaari para a Hiat6ria. Eaaa Ol!rteza I, fu..ndamHltada na confiança q11.e,comotod011oavennllela.n011etod011 o. amilloa da Vttnezvela, depo■ita.m na poderou intereudo de N - Senhora de Coromoto, Rainha e Padroeira do querido pai■ irmlo.
Plinio Corr~a de Oliveira
Parte I
"Lavagem cerebral": expressão de grande efeito publicitário, mas sem conteúdo científico A"lev~ttrebrarnloeonstituinenhumpnu1111pslCGl/sicollllSlerio$Q,111n•ummétododetortur1bn.rtal,!isíea. ps;tol_~~moral Qlltredw o OOIMmhcondiçaesóoe,-~e,10Qutliallr1111klto.Tnll-sedeum t1i$p11 mla.lonirio rtlh,no, D. "'1on,o Ftrroni OF~. POIICO depois ~e ser libertado, tm seauid11 um lo/Iro processo óe "l1~1aem cerebrll" 1plicldc ptbs comun1ms ci11nesn
A es:pttedo foi aplicada. ainda, re
1.
=iY=~lo~9!E
"Mis&erioso processo
de persuasão" elaborado pelõs comunistas
nári011oonítB1111.va.mteroonapiradocontra o Eatado aoviélico, eem coruieqll~cia agradeciam ao "Chefe" o eaatigo que
mereciam (a maior parte delea foi morta).
A
EXPRESSÃO "lavqem cerebral" lançada pelo jomafü1ta Edward Hunter Jr., corre11pondente de
(brainW'1ahirl6),
jomaianorte-am emuma&ériede gran a
IUCMIO
no Ocidente. Seu livro
:::::::r,t;:"th!·':!~;!lh.t;~~=
do no ano ugui.nte, tomou-.e rapida· menteumbest-aelk,.
em~~:;t,v:e:ad~!~~:S::o~~i~1i:~~=
É°:1!::~E~~:lf: n - . Por meio de tal proceMO eles e11tariam obtendo aurpreendent.ee "conversõea" pua a aua ideologia, de peslJOaS atl! então diametralmente opoetu a ela, e11pecialmente missionári03 católicos europell.8 e norte-americanoa, bem como antigos funcionãrio11 e oficiai.li do Kuo-
~=iJ?.st!ITdo Nacionaliata de aplr~~
::ra:·::i:::tr::r:~:;e;::: dC:.
&ignar otratamentoinfUgidoaoapri8lO" neiTOB norte-americanoa de. Guerra da
'tn1rmcefffl.i"nâloiun11t1prl!$$almllilpor Cllfftmn,1111SporwnJDlllH$llnorte-arnerrw'lll,Ed-nrdltuntff.Qll'lespondentetmHon&Kon&,1111116 llll,peilpnmnl1ftZ,1111111l&OP,f1'0"MlimiNews",
t111se!embrod!l950.A!IPfessioSU(rerlllimpmsia tolllmenllinfundldldtijut600$Sfvel,..,r"ochebro clt1ll\lffllretirando-lhenidtôasauetint..,uubstiluinóo-aspornO'lasidNs,tudosemoconsentimtntodo111Qll'l!Llmpressioz11tuillt1t61bs.lrd.l,e.nolle!non1lflopsiqiatr1J.A.C.8rown.
ÃVUtadeataavàriuaplicaçõee,pode-se dizer que, em ainlecle, a u:pn!88io "lavagem. oerebra1" detri.1f118va. em &eUII primórdioe, um conjunto de técnicas empregadaa peloe comuniatae contra adveraârioa do regime, em aituaçãode cativeiro (prisioneiros de guerra ou preeo.poUticoe),paraobterconfi88Õe8 de crimee que não haviam coroetido, ou a adesão d@Jea a -uma ideolo,ia que rejeitavam.
z. A mesma expressão
=~ontexco
Co.i
O FUI da chamada " guerra fria" (inicio da década de 1960) e aproximação crescente entre o. pai1e11 ocidentais e oa do bloco comunista, que conduziria à clltente doe anoe 70, a expresaio "lavagem oerebra1" foi caindo em deauao e desaparecendo daa pé.gi.nWI dos jomai,, poia pa88ara a eer viabl como matéria aem interesee jomallatioo. CATOLICISMO - Janeiro d~ 1986
Em mnd• da 6lbma dbda. a en-
Yflheada e dacNtada
U.~
foi
=::n:C..-i:.~-=:~
Ela1"~entreu.nto,nwncon• texto een11ivelmente cUíffWlte daq11ele em que havia eido eriada. A "lavarem Cffebral" }' nlo maia daei(nava um J)rotW90dia.b6licopara levar1ndiv1dl109 OII r,apoa a aderir U do.trinu mai.~ • • ~ do comlmiamo, mu ~ um COQjunto CM artdidN psicoll,.
r.i .............. 0:t-
•11•1~--·
u...-----
......... _hladm . . . . . . . . . . . . . . PIP9' la-dl'1en... certbral'"
·-·-·º--..--------ct_.,_. ............ ---·~................. 1n1
dbiu em
alprocaao-'autilludo,M«Undo •ta nova ft.cçio, nio mai1 pelo apaffiho poHdaJ de Eltad• totalil.lnoa,
~==~~,:-: a~_POHúcoa,ma■ aindivtd-
-....i)OYtnadeamhN•--ali~demaoew& mranoaa • ~ llD tal, or1aniuçõal ou l!'\IPN. onde
aeriam mantidc., .ob ooaclo ll1ica ou moral, ou mediante 11.rtil'lcic. e f11l.a• prome""•• em Ql!nlroa de tniinamento •pecial•Oeu-H uma c11rlo•a ln versAo de peelç,õee: • expret,1&0 "lavasem cerebral", que aervla para dealpar um proceaao ■ plicado pe.k,a com.11al1tu contra_. op011ltol"fl. PM'"
-•--~CIOalfr,eqOfnda,
por ■eiore. de a,qaen:la pars deneSTir ■eUII adverú.rioa da dln,lta, em. 1eral or1anizaçõee ou .,-vpoe anttoomunl1taa.
" L AVACIDI CRRF.IIRAt."oon.tituiu
d11rante 1....-c. anc. tema tntado quaN esclulvamen t.e por JornaJialU, de maneira deaiilformada e 1e.naado11&li.Ra, e n.&o por dentlaiM,. M.. ao-i.mpo.-■ •~iadaoomo
a l p d e ~ "qllll-lllf'/l«kna
lfftnlfflduio~p11iqiuattU, psu:i> Jop. • Otllro, 111iciada. no, ,,u11lno.
i::ri~:·i &::n:·. o/~ª:"~,h~11~:. 0
MAN, r~ lmo.Re o/ lhe "Hro.inwMhinti'', "Public Opinlon Quart4rly", vol. 26, n•. 4,1962,p, Ml). Comenta o àentitta IOdal non,e.ame-
ricano
Albert Bidennan no
~ que
ae.ba delffciiado:: HN•dk.d•q-H ..-p1•.a~u,dollu,odf'H-
:;::,,.-:;:::=:,:"~
mW. ~ J()r~IM • p,J... ~lob.io11ro/lM d.. 11ft1mM, m•U do qw prW
r.::1':0-:j:.1:~. ~::,!"!~·~~
:;t,J;!':.';:i;::::t::: :;:::~;; C'Oll'ltlllUf01ch,-r11.rN"rniJtluloa, como qMVldo o pai.""' I ttl.Juoda rm
Nnlldo •~vo. porl,n d,/undtdo. pana rr(cnNt • q110lqwr t~tolu.oa U pnNlodo d~ qw n4o H ,o,tr.. AU h,6. powo. 01 lllt1C01 li11roe ncntOI porcwntutu e r,tud- do motino q11ou mio trciz1om - ou n44 trciz1om ob.olulo-
=;:.:.;:m""'= ::cc::::::.m"::!:. CAn>lJClSMO -
;i.-
M 1'96
_
. . . . .,rners1-
n.owllll&IIQll!I!
,... ... ..-.a.i:n-
lnl"~--
11-111•/lllll!llda.
4. Exagero de um medo latenle
que interessa particularmente é conh«:tr como a noticia de tai1 técnica, foi rttebida pelo pú.blico E11ad-01 Unuü,,, alhures. uUltD que ,e e,:aaerou
no,
o 1entimento latente no homem da rua (U ,er presa de roda espécie de mani'•
puladtJru mal•intencio~. de.Ih OI redatore, de anú.ncl06" comerciai,, até o, diretora de grande, empre,a, e OI profeuore, de escolas priuada, e pú.bli• ca,. &alta que um jornal de domi1160 publique um artigo sobre o proceuo de
S:;:roloº~e~,~~"a":t~,,:::•:it:r;,eo"':!.
de leuar a, fH!SSoas a escolherem sem ,aber o que estdo fazendo, para lo t.al jornal! 1er bombardeadQ par centena, de cartas indignada,, rewlando as1im
.~~fp~d':,'ª=eii;:,,'~;:"; .
.
I~~ ~:
manipukuro, e a ú.nica coisa surpreen· d11nte é que tenha leuado tanto temPo para de,cobri-lo, Afinal de contas, o que têm feito o, saef:!rdote11 em !IUll!I ip-ejll!I hA eécu.los, sen.ilo tentu modificar 11.11 pe11so8.8? Qual é a finali-
1:ilimitadaV :1~dd/;ú~:i~d~:,,:ied!°u~=~~f,,"i; E bem pademo, perrim
fUDtllr se OIII comunista.a inventaram, em matéria de 'lavagem cerebral', 6
~°ct:J!:
!~ncia r~e.i1:i,:alo~ pe~~ durem 5()111;, do temp0) da e,cola pública lngle11a" (op. cit., p. 269).
5. A "lavagem cerebral"
desmitificada
Att mesmo• fli•idlchi com~m dos uce«lotes ellólito!. e o sim~ en$ina m,mstrldo 1111 esoolu foram atlusm• JMnt.q111~Clldosde~•IJlfflte1ffl1r·
Os Drs. Hinkley e Wolíí obtiveram aua11infonnaçõespelaob1ervaçlodireta depeesoaarecentementelibertadudu
fo= ::::;1~ra~ ~:8 :::v~ mento do paciente POr semanu e meeea. durante
O!I
qWW OII dois eapeciali.9tas
A ssn1, a "lavagem cerebral" se tomara algo de imen&O, de confuo, de
~~~M:!~ª!~1:Un~S:~~ N:!: mitificaçlo estava próximo. 1 tra!:o~::eeri~:!4!;.,d:!t>~. {~~: rence E . Hinkley Jr. e Huold G. 8 :eº~::.~ Uni d 011, elaboraram um imp0rtante relatório 90bre métodoe de interrogação e doutrinação usadoepela Policia Poli• tica comunista contra 08 "inimíSO!ldo Estado".
fotoê:v!:'n~1~;.'t:d:
cien
• além de farta documentaÇão
ci:t!:~~
por ela, quer quanto à duração de &eUB efeitos nel!.888 meemu vltimu. Em ,uma, não pauava da aplicação, de forma talve% mais r equintada, certamente mai, brutal, de métodos policillll conente,, e labor ado, empiricamente.
6. E&apas da "lavagem cerebral" praticada pelos comunistas
º:.s~r::e:b~n1~~i:r::: terial, Hinkley e Wolff de.mitificaram o
C-Onô!i!fol:~~!:~~~:~::o~~~!::r~ que a "lavagem cerebral" não tinha nada de novo, nem de mlaterioso, não era irre11i11tivel nem tamp0uco apresentava qualquer fundamenta• ção cientifica. Além do mais, e ra de pequena eficácia, quer quanto ao n6mero da vitima.e realmente modificada11
p
ARA Hinkley e Wolff os métod08 aplicadO!I pe!O!I comunietu chineSl!!I não
ia8:e~v~!e
!T~'é!ª~~1tG~ {:O"ifC:
::c::=~:~~:~~·c::::n~ empregada!I pela Ocrana, a policia ooH· ticaaari!lt.ll. CATOLICISMO - Janeiro de 19115
A " lava1e.111 cerebral" praticada pelo. co111unle t . . 6 um prOCtNtHq ue de.envolve por etapaa bem ca-
~:~t;:~~~:~r1:;~~ N
pelo Poder público e.111 lllD ~me toealhirio, prl116N ou campoe
de;:~!":"~ de
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o bora"comllell.9can:,ereu'08,tuasituaçlo naprialovai. . tornt.ndorelat:iYa,rianlti malOI J)fflOaL Quando OI l'NJ)OflM~ pelo pn,oeNO consideram que o priaioneiro )1 eat.t. nficientemente "amada· do"e at:in,iacertoestqioch "cola~
rala-
"l.ava-
f::C,C::~~':':oe:::i:..~=~ °' flmdoninoa do ~ dep(M:1(1,
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00 ~~omd, duo pa■-a • vive r na penpectlva da
.:~C:P::,:r!!:~1~drvi~
~"!:~•n~: ~~ ~~: ~:lv: \~!di::: 1
Mdari.
* PRJ8ÃO: A prido N CÜ, QUAN -pre, de modo lnopinMlo •d-ncer-
tanW, ..:a OJ"C\INttndu freqtlmttmente dramiticu1 1 ~ conAbl\Ü, Porei '6, 11m fatordein~lo.Noclrcencom.ça
~~u:i':=:; =I~~~': vidlMllmeoc. N ..:a PICl'ffnOI ,nipoe,
='°~m:! ~:.:.::.pnso da * Psalooo 011: UM>t.AMic-rro:
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ampri-,.operiodode~l(lcom-
:.:~::.=v!in~
S:::-1:1:i::Sv=
:=~~==~ de ioda ordem (íaltad.leono,alimeni.ç.lo
* I.NTltkllOOATÕRIOB: Noe lntern>!:,'!?~'::.~F..':'!:~:::
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0 Êr~ho•!:~~::.i-:::i
f:dtvt'3i:ri!~t 1 ~:::,
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:.1t~t'j:~.:~c::&nªand~'!
lona:Q penQ, e me1mo • morte. E111
lfflltl(:8, &!1'8, 6contlnuamtnte"pedd1
peloa juh-.dol'N, como ~o de pra91,o P9ieokJc1,ca pa.ra arn.nc.r ao priaion.iro • conftado dtN,ada.
* ftCLATOlllO IOIIIUt A VlDA PA8-
8AOA: P ~ n t e r,oe int«Torai.6u:ir- do prialon...n:i que rtiate
::·= :-: :.: .:
rio., F::n:".!."'1:t! c:amuqu.ia&eYticontactoala-va;
=.:.i::o.~co:x: :n:::~.=.~c::: para a ~ de - - de bum~
,.... - polfflaaJII do NfUDt. Q\lalqllff qQI! ...;., a U-...0 do Nla'6no, OI
in1an'ol'---ni(emQHOpriaioneiJ'o o -.v•a-vQ v-.1~ta.11.dopo!'fflfflol'Nnovoeq1111M"havla --ado" n .. redaç6el a n ~ CAl'OUCIS.\'JO - ,1__,,, cito ltM
...,pntiioneuoem~-.aaYan
bwindi~~~~~':i:::lõ a wn bola.mm.to mmpido, Mnte PfO"
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:-::~:.r:=~~·,':1:nTo': meamo tempo doatrinadoa e vlo-ee dou· tnnando mutuamente; todo. devlf!D "conf-2' aeua crime." • "auxiliar" ot demaia a •·confmnr" delee: todOI devem demomtrar "~ndimento pela vida p...ada" e procwar infundir TIOII
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oulroe OI me11m011 sentimenUNI,
* EXECUÇÃO
D09 HECAI..C ITHAN•
TU: O• muito recalcitrantee, ou nlo cheramae.uafBBe,oue.Aotnvladoaa ela para terem "amaciadoe" pelo trab. , lho doa companheiroa de cela. dNejoaoe. todo., de aanhar ae bou IJ'ra('U dete11t capcor-, ooJaborando na "l'Nduca,clo" do "111a11 elemento". Eate, ee nlo N
"converte" e continua a manifeetar-ee
'-tilaorecime,,!,efuninadoftaicamen11. A uecuçlo doe rec:a1cura..ni.. _ . , d.li poderoao e!.mmto de intimict.çlo para ap~,man:ba~maialtntoeou wl-loa ee,der totalmente.. "J/tu.a~ounuwi~-acn-Hinkll!yeWolff-a-""-
e ~ ""oo pon1;o u .Ju~, ,.__ º
~f,ua~~
ow,elltap#!tU.s.toet,,p(Unde/l'UIUr ,,,,__,o oa,if!CW!lk,,.,. _ ,
-
"'4'('aretHid.enti(icwCOf'lcwudora
odotlu:lo. ~ grupo IU: pn,,o,wrrw. -
O.
prui,orwuva faum rac1011,l1ze«1n,
toU romo: 'Afin,d de ronta.f, o comi, numo e o crútianümo alo nH-1-
7. Os drilGS da
"lava1rm crttbral"
Contudo, me1mo 01 maia bem 'lava• do1 do cérebro' 1Ao capaze1 delem• brar-ae vivamente do que aconteceu durante 1eu tempo na pri11ão" {op. cit.,p.165). E.111.a.8 conclu&õe8 d03 dois e.11peçia• \ist.aa de11mitificaram a versão di-
~~!::::º~!~::IP,ú:I!: di:=: infalivel que produ.i "iumbi11", que tran.11forma 11..1 peHou em mero.11 ••robô1" lncapaze.11 de pen11ar. N1!811e met1mo ano de 1956, outro
portamento pela manipulação da recompeWla e do cutlgo é obviame nte a menos no va da.e téenicaa, pola 011 homen 11 têm-11e controlado modo desde As11im, o única novidade 1'I08 métorros chine.11e11 foi o tentativa de USAR UMA
:::i.::nt fit!J:t':.
COMBINAÇÃO DE TODAS ESSAS Tl:CNICAS E DE APLICÁ-LAS S/MULTANE/tMENTE pa-
Ef;
:~uiSc":e~~~=cf~~l~!:te entrevi11ta.11peasoai11comprisioneiro11de
~~cl::~!i:·tóc.f:~ii:i:ey ~;:r; "'Con11iderodo11 "m Ili ,,.,,,,ma.t, n4o
uiate nada de novo ou de terrluel na• ticnú:aa e,ptclf~ uaodaa pelo• chinese•: eks n4o inl.l<!ntaram nenhwn mitodo misteriolo para rrw.nipuil.r pusoas. Seu mitodo de controle da info,... mo<:llo mediante o controle dos meio, de comunicoç4o .11ocial i uma tlcnico bem conheciàodo1fJOverno1 totol_it6rio.11no decur110 do H1&l-Oria. Seu s111temo de propagando pOr meio de pole;;tros, filme., ma..terial impreuo e te1temunhcn pe11sooi11 tem 11eu11 equiuoknte11 MIi ,iatemaa de educ~4o e ,w propagando comercial Di11cuu4tJ em 11rupos e outro. mlwdo11 q= req~rem portici~(U} Um seu., 11/.11U/,;,, e1 rto educ,u;(U} e na PIIÍ· quü.iria . .... Os mitodoa chine,e, de inUrrogot-Orio Um 11ido ompl,;,menfe utilizados par ou• tros exérc!tos. eelop0/tcia.peUJs rep6,... teres de JOfnOIIJ e pOr outros pesaoaa intereBBodaa em arrancar inform,u;ôes de modo ogre111ivo. Tttn«:0$ que envolvem con{ú1(>e.11 forçada.li e outocrftic1111 Um sido amplamente usadaa em movimento& religioloa como meio de con• vers4o ou como recu...a ,xira perpeuuu detennino.do fi. O controle de com•
war, "Bull N. Y. Acad. Med.", vol. 33, n. 0 9.aetembrode 1957, p.617). Entretanto, asconcl1116ffdessese11· pecialitta.11 ficaram circunacrita.11 aos meioa cientUiC011, enquanto, no grande público, continua a pairar, ameaçador, ofantaamada"lavagemcerebral",métodotidoporllllllterioaoe,upoetamente irresiel1vel, de mudar ai opiniõee e o comportamento de al,uém. contra a 1ua vontade...
"Lavagem cerebral'": um enceno vazio
8. man, conau tor da Fo~a Aérea doa E&· t.AdOA Unidoa, também conclui Que a
~ª::f!d:e~:~~a~~
n::!ae;!:'~~en"Camo eienti.&to ,oeiol, considero de tlpecial intere.,e o rt1ult4do tln• e•tudo, que nó• e outro, l/'"U./J08 fizemo, recentemente a re11peito daa tentativas ck>, comuniato• de extorquirem "confi•1(>es". A deacoberta de no&ROI eatu• do1, que deveria aer aclamada como novi1t111UDa e e1petacularl1t111ima, é a con ■ tataçAo de q ue, e .. enciaUDente, não havia nada de novo ou de
::r:~:!~»:.:r:I::º!'!ito:ik:
rom outro, e.lltu.do.11, t4i.& como os de Hinhky e Wolf{, que o comportamento humano podia ur lfUlnipulada dentro de «rta medida por ambiente• controlodcif. De,cobrirrwsqueo,comunistaschi11t1e.11 empregaram m,todos de coerçlfo do comportamento de n.os,o, homens que eram priaioneiros deles, método•
~!=J•p~,~~ hnêeC:d:!:t;!ed: 0
Cu~::i:,~~~~r~ eBlg:=, CommunU't ottem.pU to elicit false confeHions from Air Force prisoners of A'itvllll!mc.erebrll"CIJ.
-
•
munistaniop,ss.ideuma 1plicaçlo-qulomitsre•
QU!nl,dl.~miliclebnf. ·•. 111!-del'elhosmi!tocloi; pollallsJlcorrent!Ssobo
...~ :-:-:=a"!n' ::noc;:: p.todnde l!M9l!j;IIOI' COll1ftopwl0resdorieo-
me eomunisll ,;J,1nb. As Yflillll$sio,ill>Clbodele, eondu111htsp1r1depor "ibremen1e" per,nte tribllnaispopuluo1,._
~ ~ ~~---~ ~;-t;xr:
Q
QUE VEM a aer, propriamente, "lavagem cerebral"'? M defmiçõea variam com o UBO da palavr1, adapta.ndoae àa neceBSidadea de 9uam a U.118.. •• Uma definição concisa dedoiacientiata■ aociais norte-americenoa, Alan
~e~~~ibe:i ~~:~i~:r:•,,i:r:si~:
tonâois sl/.8tentam o conceito de lavo· gem cerebral como ,endo o descriç4o de uma forma extrema de persuasão em um contexto de tortw-a" (ÃLA'I ScHEl'LlN & EDWARD OPI'ON, Tlw Mind
~t~~~';; Í>~~;· .t:.õW:~~~ Tnidy So\omon, p11icól01f8 aocial da National Science Foundatian, moatra que 1e abW10u do conceito de '"laval(em cerebral" e doe derivadoe aemãntiCO. do termo(ucontrole mental", "coer· ~ia mental", "reforma de pen1amento", 'perauftlio coercitiva", "mentiddio'1 "'para designar pratice.mente qualquer ~orma de influência humana. inc/uawe o hipnoae, o p,icoterapio, 011 meios de comunic,u;4o social, ,:a propaganda, ,:a educoç4o, o aocioliz,u;lf-0, o ed~llo daa criança&, o, mu.donça& de comport4rMnto e uma con,telaçlf-0 de outru tlcnú:(J.$ de mu.danço de atitu.de e de comp0rtomento. .. A IOlJogem cerebral era viata como um dl1po.11itivo ml1terioso e todoJ)Oderoso, um método irreelstivel e mágico poro obter o controk total da mente humana . .... Na realidade, o intenso uso e o abu10 do conceito praticamente o
Thomas Szruiz, do Up1tata Medical Center, da Univel'llidade de Nova York, autordenumerosoalivroaellderdeuma correntepsiquiátrica,eecrevecomironia: "O que l 'lovogem cerebral'? E.xi.&tem. como o termo •1111ere, dois t1po.11
CATOLICISMO - Janriro de 198ô
tante. Sendo existe a lavagem cerebral oquequerdizerametdfora?Servepara designar a mais universal das experiln• cias e dns atos humanos, a saber, uma pessoa influenciar a outra. Contudo, não chamamos lauagem cerebral a todos os típo11 <k irifluência pessoal ou psicológica. Reservamos o termo para as influiru:ias que de11aprovamos" (RI· CHARD E. VATZ & LEE S. WElNBEROER
l::!}ó;:::;:~1 t:S~ ~~~1!~h~::a~i:, New York, 1983, p. 135). dia~i~i~ci~~ranP. ~~'.;:~it:~~s~f:;
queelementospresente&noproce11sode "lavag1,m cerebral" são encontrado& no& mais diversos ambientes ou atividades. O quP importa é quP 1Ai11 PlPmPntoR
sejam ligadoaaofim malévolo que se deseja com a " lavagem cerebral": "As forças psicológicas encontradas na lavagem cerebral não são exclusivas do proceSBo. Representam a expressão exagerada de elementQs presentes em vários graus em todas as atividade.li IIOciai8, Cada cultura utilUa pressões um tantQ análogas de controle do melo ambiente - culpa, vergonha, confissil.o, sanção de grupo e linguagem pesada a fim de modelar as crenças comuns e as identidade11 . .... Foram feitas comparaçôes entre o processo de lauagem cerebral e a p11i• coterapia, a propaganda, a educaçil.o, a formaçdo religiosa e a propaganda comercial. .... Onde existem semelhanças, elas se tQmam insignificantes, em virtude do fim moral
O q!U! ti uerdade - como !khein também acentua - ti q!U! os chuu,scs, <k fato, mostraram certa originalidade em co,n. binar vários métodOII 'tradicianaii,' (como, por ex_emplo, a discussá-0 em grupo, a autocritlca. os interragaUirios, prémio e castiga, confissõei, f,ç,rçadmi, controle da propaganda e da m/ormaçil.o) num quadro geral de controle mental. Sem embargo, a despeito de todos seus e11• farç0s, apenas 21 prisioneiro11, entre mi• lhare11, recusaram a repatriaçtlo quando esta lhes foi oferecida,. {MARVJN KAR UNS & HERBERT 1. ARF.LSON, Persmuion - How opiniani, and attitudes are chan• ged, 2.• ed.1970(1 .• ed.1959), Springer Publishing Company, New York, pp. 134-135).
~~u°ctt fe!:ªf!~l~rk~~;!;t~!; McGraw Hill, 1967, vai. II, p. 750).
.rA
Ü MITO da eficii!ncia da lavagem cerebraltambémécontestadopelospsicólogoe Dr. Marvin Karlina, professor na Univers;dade de Nova York, e Dr. Herbert I. Abelson, da Universidade de Princeton, em seu livro sobre perliluasão. Embora um tanto longa, a citação é concludente· "Se perguntarmos ao lu:,mem da rua o que sabe 11obre 011 progres11011 cientí· ficas no campo da persuas4o. ele nil.o fará uma exposiçil.o d-Os estudos psicológico,, relatados nos capítulos prece• dentes dMt,; livro. S,; chegar a re6pon der, falará de lavagem cerebral, hipnose e outras formae de eupoeto controle de comportamentQ que foram popularizadas e sensacionalizadas pelos meios de comunicação social. .... Tal estado de coisas ti /amentdvel, poi,, tende a atrair a atençli-0 do público para campos de controle de com• portamento que (pe/J:J meno.s atualmente) não constituem recursos pereuasivoe altamente eficientes e que, ademais, projetam uma imagem sini11tra sabre todo o campo da persuasli-0 (a qual ndo ti praticada 11egundo tai11 ti!cnicas!). Um aspecto digno de ate~do sobre tais formas 'extrema11' de persuasdo ti que, muitas vezes, sdo menos efetivas para obter mudanças de atitudes durdveis, tk, que outras formas de manipuli!fllo
OOf.ThomasSmz, pro1essoc depsiqui1triid1Uniw~d1de cio Estado de No~• York, t e1te1:6!ico t mo«111 "'Ninauém poàe lnu o ckebro de outro, do mesmo modo que nlo pode !azê~o :..anarlf po< meio de resposti cortante"... Tr1ll-sede um1 simplesrl!fláforade i n2ua~m e nlode umiteoria t ientffica.
merws comentadas e merws •extremas'. descritas no.scapftulos anteriores deste liura. Con11ideremos, por exemplo, a laua gemcerebral. Maisdaquequa/queroulra forma de persuasdo, a lavagem cerebral tem atraído a imaginaçdo dos ameri• canos. O interesse público por esse tema aumentou com a Guerra da Con!ia, quarni-0 11aldad011 americarws foram sub-metidos pela primeira vez a técnicas <k lavagem cerebral em grande escala; CBB<J intcr<Jssc t,;m sido renovado a cad,,.
nouo filme ou liuro sobre o a.11sunto. Na realidade, a lavagem cerebral não é nem muito nova nem muito eficien• te. Isto já foi demonstrado por Edgard Schein num e11tudo, agora clássico, sobre as soldados norte-americanos repatria dosem 1956.Baseantk,.seementrevis• tas pessoais com prisioneiras de guerra libertadas. Schein montou um quadro complexo dos procedimento11 de lava· gem cerebral utilizados nos campos nor• te-coreanOI/ de prisioneiros. Suas can• clusões - de que 'não há nada de novo ou de terrlvel nas técnicas especificas (de lavagem cerebral) usadas peloe chineses'; de que 'eles não inventaram nenhum artificio misterioso para manipular pe1JS0118' - permanecem udlidas em rwssos dias.
10. Refutando a "mistificação da lavagem cerebral''
0
PR01'"ESSOR Louis Jolyon West, Chefe do Departamento de Psiquiatria, ::~~1 (EUA), analisando o reeultado da apli• caçãodoproceasodelavagemcerebral nos soldados americanoe prisioneiros
ºfaªu~i~:!i1:de ~~ gk~ho~~
1r~:i:-r: ':i~~~i~~=eree:-:itr~~ menta assinado por 21 especialistas, entreosquaieelepróprio: "(Na realidade, a incidtncia extremamente bai:,;a de comportament-0 cola-
t~;~,c::~~~:/Sa~"n";;;:f:X,~~r~i:J!~ entre mcm~ros id-:olé~icos mcs"'?
oa
de
m1norms 1deolog1ca,ru,nte vulnerdueis, entre as priBioneiros de guerra, repre. senta um notável fracasso dos comunistas em sua tentativa d• 'lavar o cérebro' dos solda.doe norte-americano&}. 6. ~ O casa das 21 1,oldado1J norte• americanos nil.o rep"atriadns é tombi!m um fracasso, ma/11 dns comunistas do quedosamericano.s.(Ta.issoldadOl!oom titulam um grupo 11urpreendentemente pequeno de indiufduos emocionalmente imaturos. Do grupo original, compost-0 <k 23 pe1111oa11. os chineses nem sequer
:':f:f:Í::sª:U[::~:~~~•~11::1/:~':ra oe Eetados UmdOII} Em contrapor• tida, dOII 171.00Q priswneiros norte-co• reatlOI/ e chineses captUl"tUUJ$ pelas forças
ri;.~{:'_ u~~~oc:' ,;pelo:,.::;
111tn•-
no, mdol
poro n4o Mrflft doaC'Offlauu,ta.!}. -
ANlm, • mbtlftcaçAo da 'lava• - cerebn.l' NtA refulada d e ~ eonc.h,dente" {Loum J o1.:n>N Wl9T, P,yt.lualry, "8"w,.-.,.wlf'", ■nd lM
~'::i"~~~~la~ volo!.~ Xa~:,~ ~~~1:'4~w~ briUnko James A. C. Brown, NCN-Va:
·=~~~~~~rr: 311&1r ~:.:i:ri:;,::: ::;..·.:r~-::
na mente bum.a.na e de modo
nuenc&.r o comPortamenco, de.-e ..,. ~Uda c:omo abeurda .. (op. aL, p, 221).
" Tod4 • falicla .obre • lavarem ffttbral (H por i,to " enteMe, qu. 11ma id«Jlo11a Hr implanlllda de modo ~rrno,iu1tc na mente d, uma
"°''ª
~;!:; p ,{~o/!iv:~ :~:":~i::un::a::.,:: ext,riore,) 6 uma noçlo H tra nhft, 1
11
lmpllclla no livro de Sar,ant, 'Battle for lhe Mlnd', de que uma ld61a 6 uma 'colu' localluda no c4arebro,
~:·l~:=.~~c:~-:~~ :1í.etlra-
==-·~ee:~~ Hl -
, minta.nto, em que a "la·
iniilUU' .,._.,.. a e:inemar
bral' u palaYrU pou.am MI' complement.adu por •m tratamento flsko ~1tdcw, e na publicidade eomerci&.I Por •'-lca ou 1.....-ens acrad'••la. t evklenle que m-mo
~
toe e a tomar abnidel qN n&o lllo
oe-. e 9im oe do ambilni.idominani.t. Qu~•~ftllcauaalemidiiN ftrmN e 11ma penonalidade OOffffll.e. que ptdenl a conformidade de lua& ati• tud• com auu idtiu, •!orço de conformil;moi,odt-Mrmlllto~. Ele o • bem mena. quando u c o n ~ • u athadel d • ~ d.lver11:t11:1 pouco dN que o .unbieii.e dominante lenda • impor. Pode (ia,... •lé qN, a.Um dM
nes-..-uannu-nciai!i
li. Um conceilO que
aenham cienüsta . - aceilar
o próprio ienno "lua1em cerebral" ri.lo 6 Mleiio pel0t1
==~r;,:1:.n·u::nce::-.
~:,"~:r=::Mt!:
N•W~. ooportO.Qiamocn.condi·
E11prime-o com dama o m•mo Dr.
r:;::~J: ~c~i1:~·°;,:.u:::.~ ',ib!tr.
tutiua, uµi p,orqu• t1ta i ropai d,d,. ump,nhar a m111ma funçtlo da cr111ça allllfa - par t:r:tmplo, 1ati1faur a Ili• te111dad• dt um crfflo IOtal~la qu, Ih, propordon, C1rtt1a, • q,u 0011/rol, HIii impwUOI 'mo..a ' -, ujaporqtH • t~Aça . . C'l)AUfftO ortodozüa, • ' l'UIIJU'.J
,m
:t~=kJ: ;:;o:,,;:'ºtor:r.!.""W: pdri. eori4L Awm. -
Hd«/. . eomuu1ealo~c-erd,,..Jp,ow1Jff, IIWIÚ / - - , ,, "'"ll&1o i Mff.u4 n,,-,wzq•. •'°"IJOprazo,N ,,_._ U1"Úm • t : O l l f ~ ~ IIWAk po, ~ f f l IOCÍ4unl;IIUII qwca,wlo 11111&
~=~•.;"~~'::': i;,:::::
:t!,,m:,.:~ "t='::~'tA..~!: como • tortlU'CI /laica mm-. ,'4
pode
kwarwma~•faz•r,:onf'1116ff1 -
w ~ o. n4o - ; UIMMM. como • torftll'S COlfUIIII. nAo mudari Hllll peua.mentot.Au.iN~•••• /oi ~ od>M, ~ - ~ llffl
rqra ' • como
q-.ndo • -
"
radoe elo de ordem pelcol611c:a. De matu1ro 11trol. e c o m ~ u ~ , tnut.,/onnac(J,ft ~ - . rxiltm tk/UCN
ALlAs,
ru6aadein~ooportani1Uc.oha
iendtndM, ~ aimpatiu pan. 00C11 o áiA141t do .unbience dominarlte.
:t.:Wli~eouô. d:.:1~c:s= ~°:.
~~rc=~~ ~
o ji citado Dr. Brown. HN,o
o conceito de lav . .em cerebral; a lavasem literal do drebro n,lco
~6~~e.ri:1~!:º~~~r=P~:,"!,:i lt deemagnebzaçAo de uma fita de rravador; allm do mai1, li própria fdêla de eliminar u lembrançH, 'deilt•ndo a loUAa limpa' e 1ubetl• tulndo-u por outru nova,, 6 rldl• cuia " cit., p. 253) •
{op.
P I ~ ~. • i pnnc1pa.lnm1U
- - ~. utffq!U!CO,,S
•obtd~UUmaacermaâa~
==-n:~t:--(op.:rp.9J. o
leio porq~ Hndo homem u.ma eriatura racional, t lmpoealvel m11du-lhe u con•l~ aem aediriair à ,ua raz.lo, confonn. comenta muita bem C. A. M-. no pre!icio ao citado li'll"O do Dr. Bro..n: ''O homem tem •ma capacldede para raciocinar e eer lnnuenclado pela raxlo, que um tlirre faminto, pa r ~xem.P,lo, não po11ul. t in1trt11ontt t 1~n•ficatiuo o fato d, qwt OI proJ)allandi,IM rtlit1io1oa I! p,oUtico,, btm tomo OI llifAIH tu publi-
;~~z~17:JE:E=::; p.
tltlM!m um tUlf"mt1nAo muoluntdrio d.
Nàonalldadedo bomem "(op. cil., 7). Ora, rado-.lldade do homem 6, lmpUdt.a oa u-plkit.amenie,
:e1::.J:í.::::!~i:iº d'!;
=1:::e:.:~:;::c;
::f,r..
vi.do polltlca de WD lndiriduo a fim de que abandone'"" crençu anterioree", • levi-lo • "aceitar como verdadeiro o que ele previamente aceit.ava como falto e a con.eiderar (alao o q•e -1.N .,i., eomo verda·
:.it°;•:b~::n:i=~~ 1:n=::-:rta~~~ CATOUCZS.\1O - J - . de 19R'!i
Mudança ti.o rtpida no tipo de componamenio de uma moça mimada (po11• qlll!! eJ.. vivia marhalm.mWI
«. ..bem
:n'u~i:~~
S;J:r:.l~1::o7: do contado com llf!lltl C.JJ'«N • ~ bendo inf«maçõs a6 atn.VN cWa, IMo 1-i.a bulado para que_. oktbro f "lavado". Pr-. em fina de 1975 e julc..cta 19761 cuo apaixonou • OflllliAo p6blic■ nAo - , , u n.ori.■-cana, mN mundial. Sobrmido Ponl• pai
en dono de mna e.dei.a dejomllÍI,,, oqoe tomava a publicidade pranlida._ A dáe■■ da hed.i!ira H-.m, chricida
:'°~-:,~u;~--c::: ou.bral.n. Na do mito criado, P■uid;a
~
nAo llma c:u1pada,
11e nlo
13. Uma ittnlca
and-econ6rntca a&é para o E11aelo
0
C1flffl8'1'A IOdal Albert Somit,
m nenh~ outro cait0, Uivei, a noçlo folhetinesca de uma peMOa Que 6 traneíormada em K:tumbi" ou "rob6" telediriFdo por ouuem, íoi tomada tio dara como neste. E talv• nunc. N lenha pnUnclido tirar todu u cou.. qOhic:iu 1ó8ieas de tal conceítu~ Na atnima ponta l»MU ooneeqOffiO■I
~r.~:=-:-~~=:.: =:':::::e :;.acS;:."!81a"::: rm: ~i:-=. :i:::. ~ad:.
=:~q~~~~-: sem cttebral lenha bito faaem dela du tknkM mala c■ru e lllltl• eroll6•1c.u ao alcance do Eetado modeTnO. P■l'O Mr bem •vcedul■, fia ~ um eo,vunlo ■mbwnt■l Ulr90,dj ~llUatrulurGU,controlado,, IMI ,n.oniw uaw,tuiwnlo tk dUIMIJ'O e d, p,n_.," (AualtT SONrr, op. d.L, wa ■
N p6e ~velmmu. a ••1Wiia par-
teriompl'DO!!NOqueoprivadaaoavon ta.de, pode aer ailpado P0f crime?
Setalhip6tme,tcien.ufkamtntapoe-
-•tl. como ae manteri o edifldo do Direito, todo ele constnddo com baN
...........
p.. 1'2).
(28-6-?4, p.30), "ll/irmo,,qi.,-,ntl••
vfúo q-, tvJr.a .idoobjdo,kl,u....,.m tttfilral,domnmoM«l.oqu, ■lluim
.ah a. efeiio. da hipnt:i.e, nio POde Nr
:~:!º.!. cop~dp;;:' !!!.1:~ "' Sendo a.im, meamo que N ■d.mi•
ta que a .. lavqem ~bral" prod1U .isum efeito narcotizante ou u■n•· formador d.a penon.lidade, olo M pode atribuir-lhe. o efeito de doml•
oar • vorit.ade. de. outrem naquilo que lhe i mais l'u.ndamenlal, eomo
CATOLICISMO - .l•nlll'O de 11186
debilidade ou suge,t4o. E a coaç4o, por seu lado, é ~4o; e 1'14-0 uma ameaca uaga. DemAncia e ~4o uterna 1do, deite modo, u dutU srandes brecha, no edifício lesal do liun arbllrio. &iley e lfutU te1temunha, p1iquiátrica. abriram uma terceira brecha - a
pensamento" ê sinõnimo e "lavarem cerebral"i Por que este testemunho é t4o amea• çadorf O direito criminal 1:1e ba&ela no 1 ~::!!r:t•:~a3:
~!~ i;::;~~~°::Jou binaçdo das uariante, normalmente inadmissiueis da,s duas primeiru. E,ta
,;~~::fo~"; :;:.
'/:~es;::/:'':e~ ~fti::,r:t~C:=:'.":%": u!t=:!~~~ ::!~ ~'t:;,:/::S'::i/':n'::i~ª, d"ibJ~C:.1'::S~~ tionâuel; afi= tamWm que, umo ua
r:eT:~°atoJr~!:~ç1~d:u1iv:8:·a-:.. bitrio . .... PClde-•e dizer que uma peuoa c1vece de Uure arbtrrio se ela é demente. Podese tamWm di.zer que uma pessoa cartte de liure arbltricse écoa11ida uterna•
de
:e~o/~rr:;:,.~:to~a~!
1 ""ie~u'::' ,ua cabeça,eserfoçadaacometerum crime. Demlncia é de~ncia: e o, tri• bunais jd di1111eram que é mera
:
rnlo
OslllVO&'dOsde"'1rie>l':1'1Jsl-m~ion"!1ncwte• 1mtf~Mr1pi..d1por1uerrilheO'OJ.1QUl!p1rtidpaudl nullos -lnl'l&lnm I tese d• .,.•lf!fflcerebral'' para
inocent.i..c.ontudo,1111\li~Amepropmi• IOOPSicllllltl'IWllteflft;hded.l«MlqlJIRlltsedl Clele$at1u,Kli!a,mfvrdlmentmdo0ini10tdl"1i ~íitlrilnlibllldm,paissem1noçillde.ont...s. hrtlliofpah<llhnerjusliçl.Se1JlSIQl.<IINwits:w: 1IIIIIWl'111Nd1'1M&e111oeretnl",tll0t<OtrilW1 i--ec,r,tStfiedidel~IIDgmpolortftsa,Ar. IO -IIO'IQllelplrta!PalmaH!lllst-,npunhando111111 rrietraff\ldora.lelldo111lundooi!l$tiCGdoEdn:ltDSifll• boonfsdelibtfU.çlo - loitiradlQlllndol'ltrici11w:l1 l)lltieil)O• de.se 1r~po tenonstl
uitimada, a pessoa perde o liure orbl· trio e é persuadido a reali.zar aio. que normalmente julgaria moralmente con• denâuei8. De tal peuoa, em 111ma, n4o u poderia di.zer que tem a uonkidl: viciada. Ela terú! uma nplcie de 1/0n• tade- uu, ato, seriam em «rto ,en1id-O uoluntdrio• e empreendid-Os por ela mes• ma - ma.a 1eria como ,e ,ua llOntade ou per110nalidade n4o fanem reo./mente ,uas, mM em uez di110 tiveBBem sido implantada, cirurgicamen te. A defe1a 1111tentoua que Tdnia [pseudõnimo de Patr1cia] era Patty Hea"t pouutda pe-
fid:d!":uf~!:~J~:.tw~,: :.~ ,aliara o banco teria ,id-0 a uontade de Tdnia, e rnfa a de Patty. Fol"1 ntteudria toda a paciente terapia da equipe psi-
Zt!~t:i:'fttf:'}1:'W::::;:~ :~i~~~e,:b,...C:e~:P~df!!':i
rnlo
ele,, deve ser ca,tiaada pelo crime de Tdnia. a e'::ader::!Jria o tribunal rtsponder O juiz poderia ter dito que a lei
reconhece a demência e a coação
f1~~d:~~ i:!:,~~ªc:.~e~:.nlt;!r; ria ter 1entenc,ado, portanto, que o
~~-~~:a:tt:~~1~1:1.ªra~~
bim poderia ter inualidado tal tesUmunho b<ueado na carlncia. de experilncia cientifica neste campo. De fato, sentencú:lu que ate era o ca.o, q114ndo mai, tarde a defe,a tentou aprt,entar o te.iemunho pericial - duto uu de 11m p,icólogo - para mostrar que a11 men8aSen8 que a ricu,ada hauia gravado tinham sido lida11 10b preulJo [Quando fazia parte do Edrcito Simbionêa, Patrlcia enviou fitae gravada■, criticando seus pais como burgueses e fazendo proclamações l't!Volucionáriui Embora o jllU pudeue invalidar o te1temunho peridal do p1iquiatro, n4o
'ff:J, ea! ii~!/fouec!~nf;!~uªuit~!.aça
O direito e,td ameoçado, porque o conceito de liure arbltno ,obre o qllQl 1e b<ueiajd é frágil. EnqllQnto muito. ,niqUUJtru su,tentar4o que o comportomento é determinado por múltiplo, fatora, tanto ambientai, como genéticos, equeo liure arbltrio é portanto tdo limitado que constitui uma espécie de :~• u°m~~~:i~deue/;:... ';~~!,~:m1i~~ mente ,eu comportamento, parece ,er e11enciat para o funcionamento do di· reito criminal. Sem este conceito seria impoutuel sustentar a resporuia.bi~ pe111oal e, portanto, tamWm a ,ocieda• de. Se o livre arbtlrU) foqe um mit-0, :ci::Je":',!":,!"!'f~~~.. ~ prolelJe a
08 conhecimento• eobre a reforma do peneam.ento ( ■inõnimo de "lavagem oerebn1"J chineea ou coreana - e me,mo o, conhecimento. enunciado, inci,iua e brilhantemente - não s=e:,::~:}:1J~~~m;i:~!it~~~ de um tribunal americano. Trota•se de conhecimentos que nece111itam ser mais testado, e comprauadoa. Mai, ainda: trazer um perito em
~:t:~:,{!;':;g~e "a fn'Zuf;!ti~d:
,ubmissdo da ré sob o eftito da lavagem cerebral, como foi feita no caio de Hear,t, pode cquiua.ler a trazer 11m pc,. rito em de•enuoluimento psii;o.,e;,;uo./ infa111il para testemunhar ~brea inl!.VÍ· tabiliàade de um parrictd,o cometido ano, depoia de v " " ~ l,uu,,;r, "ª infáncia, presenciado re/ae6e1 ,exuai& entre o, pais. A, teoriu ,obre laucgem cerebral - como a, teoria, ,obre o de,enuolvimento da per,onolidfMk sdo marcadamente con(litontes. A euidlncia cienUfica I difícil de ,er encon, trada. Estudo, feito, durante a última :::ti<i:~:r:,a,/i:i:~r:::1::;:r::ªc:;: das 1obre a nocdo, longamente acari• ciada, de que inuariavelmente a, breues experitncias dos doi1 primeiro• an<ni de vida, ,e tornam imwersiuelmente determinantes da perMmalicúuk e do comportamento p,Mteriore1. A• teorias sobre lavagem cerebral nem eequer foram aubmetidu a maior generalização e e1tttdo1 cientUlco•, e, delf■a fonna, com menCM -8,urançll ain-
~ri~fa r~:r1::!::: :1:br:i. seja ela feita como for, para determinar as atitudes e o comportamento aub■eqüente■. A psiquiatria se põe em perigo a 11i mesma, rebaixa seu nome, entrando em campo• no, quais não tem ':11'1ª ampla bue de ~xperiência.
caso uiste pericia. Contudo, ,e tais npetdculo, ocorrem em ca.eo■ de lavagem cerebral e defeea.e IIE'melhan-
ie:~ :arv~~::~'E'mn~iBt~i:.::-: experiência peiqulátrica é limitada, 0
e não está 1:1ufic1entemente teatada. Não chega a constituir pericia legal. Admiti•la no tribunal lido serue a nin1Jutm a /,ongo pr(IZ() - nem ao acu,ado. nem d sociedade, nem d profis•4o p•i• quiátrica ..... A ki, no ~ur,o das procuaoa, ndo deue minar o próprio pnm:lpio que, em
!::!'::o"aná=~:::.e:,:r':a~~:°:J
perícia pttul/ar leue o, juro.doa a crer que, em termo, científico,, partn inteiru do liurearbltrio po111am 1er encerrada, num armdric (Patrlcia Heanit
:;ioed~~:d;J:ou~:emo!~=~~: roe}" (WALTER Rt!CH, Bra.inwuhing,
~if.cs~:a:;:,;:~r~~elf97~:~~~~'cfu;: As a!egaçõell da defeea não preva leceram ante o Tribunal do Juri, e Patricia Heant foi condenada a se.te anos
de priaão (em 1979. o Pree:idente Carter concedeu um indulto, mediante o qual ela foi libertada).
CATOLICISMO - Janeiro de 1985
Parte II
Na "guerra às seitas", infiltra-se a perseguição religiosa rumo à ditadura do Estado totalitário psiquiátrico
Te.ptr.. ça.eq....,_pa,~1..sillçiolfliliOlldt~~-dml•ISIIIHml l'ftllndtSiailllrrllnpmedilaado-ptsdtCNr,olndtf,-Mplice~dlSloMlm11,fllnnçaj.Emma,i.. 1 0 . p l J I O l - ~ ~ IIIINMac:lolltN . . "ti- ps,c:oc1ila"-
Para um católico, a única eonceituaçlo po11111vel do que venha a Hr uma 11elta reliFoaa é a que !'ffulta da comparação daa doutrinaa edu priticu de determinado grupo religioao, com 1111 leis e com OII erurinamento. do Magi■ti~
Dic\1?"!',.°,.;,.V,:~,.,.fe1!"c!.!o~ic~::Í;t1c~~
do em Rom a Mlh a direção do Ar«hilpo
(depoi1 Cardeal) Mou. Pedro Palauini, N li! "l . NOCAO: A pala11ra 'uito'(Hcta) n4o
tr"adicional ia Irnja Cat6lice.. aempn! igual a 1i mumo, imuU.vel em aeu coni'!d;r!i'kndidade, o eiso de11ta. ooncepçlo ft a opoalçlo entnl a verdade e o ern:,,obemeomal.Nrt!li,:i!!,e1oueiate•titol d• ~rdlçto ... '(2 P,. JJ, I); • no meama Ep/1tok., P<»ICO cibcií.,.-o H li: 'Aud11.u1, oom pr11ulllio-H C1tl,m,111'1.m!,11<lorcctiomin.t.rodiair nova., HIIU' (2 P1. Jl, /0), Do./ MI
d,ont,a11•1cr.to~••d11Mb(/c,o,11.ta,..mco-
"'11m,n:, • polovN Hilo oom uu ,1g,.;.
(kodo.
:-:?~~;~Z:=:rra
11niw,..MNm11intn,ç,1od,lkf•n,hrotHli•
HIIUT
on, 1983, • met.6fora d■ " la desempenhou um papel de. primeira plana. Ela .e coudtulu na principal IU"Dl■ de ai.que d~ a:iovlme ntotc o'l{anizado. que protnovem a luta wick - Lo
:::: :eq~.~~~-~~~~~•~vd-; aind9 boje p,,lleDlpenhar
elte rnNIIIO
!:~st' io~' "C:n~~~:-,:.;;su=.! :: que nunca. CATOUCISMO - Jlntiro
d■
IIIM
li.V
prindpios oa àor<tnn<U pr,j,.
priu.Squ,,,Jo.,..,utora~.ouodo Unno-dotro..rio .........,,,__,._ ';::po.<kU<ti,plriooc,,kclnpru#>pcra tal 2. ACU(:AOm:n.ôGJCOGIMlp,'.f$'11CA. - Jd
,...E,.s.tolaú5.IDPIUUa-Gd/4l,.._•,,_· louN HÜO à8nif= af6a ~ ú uil,q,lrio: '(mt.o,obro,úatl'>W'rio>no~ufatu: •/OI' ~.•<fflPl'rua..-~urâo,....,,Jut;MdiOl'.u«itA..~'(V, lf>.1l};tlo,nn_,,..,,,J;,_ ,... Sq-u.nda Epbtol. ik S4o Palro.· 'Ent,,.. tonto, no mao do _/1000 .,.,..;,.,,,, ~ f,U. -p,u/tlOI',....,,, a,mo t<unbim ha,-,i •ntn !.da, f•'- dm,tora, qw intrad~
~E.F~~É?i::
ll,O/IOf4oÚHltakmllMOCl~mo.is
amp4ci qlW O, COMri-,. fk ~ OII fk 0. nwt:po,qU,,l'OnlOOll/tttqd,o.nímt4Jnbtm. M/lOt M,&'IUrlu IH7dada nwloàu, • afirmar ob,,r,no,Jonw,i, ol.p.
u --
....,.t_,,.
IRMOlll,_.,..._~....;doma"'°"'°' "'1r n,-o,,N,n,,1tic,o,,,........,,11,,.blm~
uuu,,..qwu,o,n-"-•~••""'·
dorklUll•rc,a..i'or~uinu,o!M>('4otk
~!"'c:::--c==1:1:==(op. dt., Offlclvm Ubri C.utoliá. Ro~-. 1968, p.2:52).
ma1filoeóficoeeivado.derelatiVUlmo ficam poi, ,em ponto de apoio lógico para conceituar o que é 1eita. E uaim, ,ua concepçlo de ,eita deb:a de ter qualquer objetividade ou funda• mentaçlo fllo-6flca e teo16,tca aéria, para n&o •er ,enlo a expreHlo de uma antipatia. Antipatia motivada por preeaupoetoe ideológicot, eviden~ mente,muqueprocuraapre11entar•te a01 01h08 do p6blioo com uma motivaçl.o apattnt@mente"cientU\ca". Tal modvaçlo fi bu.cada, de uma
;::i:~t1~~~~1:~:::;::~ problema teo lósioo, fllolÕftco, ao-, ciol6slco, representado pela. 1ei• ta. {e por movimento, cat6lico1 ou
~~~i ~- ..i~=:~t~.:'t\;:t:=i:i~
oomo jA U!m notado viri01 autore1, um
::v~!~ d:e:3:3!•1:lir~e.!:fal°!~ termo■ de ■a6.de mental: o "certo"
trolemental","coerçãomental","rapto mental", "menti.cldio", "perauasão ooer• citive","programação","apriaionamen• to psicológico", "robotizaçAo" etc., etc. Aaiiim, o velho e de■mitiflcado con•
~~!°.:~~~::i-:, roree:;::;::~;:
':f;u1:;• f~r:neto'J': ;:::/~vo'if81e!º':f=
::iae:!u=~~::::~.-c~3::~u~i~
grau em que
:'&"::S:!;:::~Íe~~
~1!:ro~=~:.. tiata!I aéri0t1 e cercado• de todo o
rgi"!~'f::~~:! r~~~~~: l\indamentaia e legttimaa do homem.
Z. Clima de alia emotividade: terrorismo publicitário
Em 1uma, deeaparece o papel da razão no ato de Fé. O Magi■tério Ecle. aiáetico já não H deve apoiar na Teologia e na Filoeofia, porém na Medicina. Esta Clltima é a l(l'ande m•tr• da Reli· gião a partir de no.eo1 diu. Começa uaim a aparecer na flmbria do horizonte o e.pectro de uma ditadura de tipo psiquiátrico. Na flmbria do horizonte? 01 fatoa
EVIDENTE que toda campanha movida contra a.a chamada.e "1eita1" (em inglk correntemente deeignada.e como "culta") com base na acusação de "lavagem cerebral'', ae desenvolve num clima altamente emocional, em meio a
e:C:!'!~: ::-:.~~:i~ PU.':'/juf;!:!~~~~ comportamento reli!PolM>, nlo e1tá
menUU dentro de um meio ambiente e■ treítamentt contro/<Jdo. Contudo, I o H■e• elementos ali.o apli-
~=zi~°F.~!e:~~f~í!~!:i
~:~Y:i~d~1:~~~ca~~~:e!~ a falaciosa inconeiatência da "Java• gem cerebrtil", e ,.pontam P"r" OII
1'~,Ão~\
d~:1.~~
co~.f:=rto Que tanto os ''progromados" como 01 "de■programado," ado igual• mente isolado, de 1eiu ambiente• n,o,-. maia, 1ubmetidol a uma Uriede tkn.icas de influ.tncia de grupo (incluindo rep,,liç4o, monopo/iwçdo da informa.çll.o que
to em uso como a novidade do momento, aobretudo em auacaracte.l'Wl('Aocibernéd.ca de "programação". Com base em documentação recente.
:1ê:i~1=~~.'!.d:n!~~~:n e o "errado", ao que for tido como ~oe~t':~rtamento "patoló!Pco",
::: r~~
"programação" e "deeprol(l'amação",
É
~'!,,amcl:~te/~~f:t~º ~=to~f
William C. Sbepherd, da Univeraidade de Montana;
oas' ou 'instrução religio11a'; con• tudo, quando urna seita ou movi• mento é novo, impopular ou inacei• tável, ene me1mo proc:euo tem 11ido chamado de lavagem cerebral ou subvenão (Eigo, 1977). Algumas pes• ,oas em nono 1ociedade e1tll.o querendo dí1tinguir entre típo1 de controle que 16.0 'bon•' e o. que ali.o 'maus'. Se tal dis/Íllçll.o continuar a ser feita, no88t1 sociedade pode começar a julgar as 1
~c::i~:i~:: x~~s:::~~ ~~;1r:~~.ne~
uHja.aeráotriunfodarep~o ttligi08a, filoeófica e cultural de modo cera!.
~E.f11!~!~~:a~~;;
dema, dai quail emana aopiniãopú·
d:t:J:
e portanto não e1tavam na polfle de ,u.;
xrv:::~•r.:::
~~~:r::-~a'í:ridoe1 norte•americanoa a tutela deaae, filho■, com a finalidade de 01 re• tirar de tala movimento, e aubmetê•l01 a "tratamento". t o que et1tá sendo chamado de "dl8programação",
e avagem cere ral; a persua.slo. de propaganda; os miHionàrioa, de agente■ aubven.ivoii; OII retiros, mos• teiroa e convento, são trantforma• doa em pruõe■; os ritos 8&Jrado1, em conduta bizarra; a obaervlncia religiosa, em comportamento aber• rente; a devoção e a meditação, em tran11es peioopáticos' (GU1TMAN, 1977, p. 210)" (WILl.lAM e. SHEPIIERD, ComtÍ•
I~CHARDSON ~:tl/êt1 BR~M~~~t1!I~i~R~: The Brainwashing De• ::10C:!a.~=~~~l:.~1t~r;::~: progromming Controwrsy: Sociologicol, le~ movimento. Nligio11ot1, por meio da 1
(ed,),
"1avagem cerebral", Criou-ae uma infinidade de neologiam01 pua de.ign&J' o "miat.c!rioeo" e "mágico" proceNO irreeiettvel de apoderar-ee da vontade alheia, que aeria a
::~~~,:O~~~·=r::~:,.i:.~■::
~:::;:c~t~\h~efd:...:~elf!~t~~ New York - Toronto, 1983, p. 261). dy tío:~j.ª!:·Na~!~~º~!~C:r;;:: dation, falando sobre a d.iticWIIIIO que ee trava em tomo dOII procelllOII de
~~:•J~~!~!b'ifcÍ~uriov! totalitário. Poia, em mã01 de um ou de outro está, em lfl'&U aupremo, o poder de falar h multidões. Ou de falar em nome delas, com a autenticidade llo discut1vel que ae conhece.
3. Uma persellllcão religiosa - "lávãgem cerebral" como arma social CoM EFB ITO, a psicóloga norteamericana insinua, no texto acima, que numapoltmicaqueeequerapreaentar como puramente "cientifica", voltada apen8' para a ané.11.eedo&métodosde Ol'rol \ti\lilnShtphe,d,dl ~1SeMontm1 (llJAl.obser<1111111!01proo6s;to·"As~ten:Sdos
memdetc111111111Uçiosoc,alslof1!111Si:ombasen111111 dnachl<ldepr-«m. _ A/!litlloseu1nstorm, . . tt111. , ~e111ltnpini:mbril"
(2) O termo tem origem na li11,g11qem 1'icnlca emp,.-ad1 no» N'l'V~ de COP>pllta.• d.,....(~,_dedadoeoudete:uoa), oe quai.t trabal"-mdeaeordocomopgrorru,.quelhn,preparado.Oprogra,,.,,,a aeqlltoci.a de etapu que o compgudar deve
efetuar
pu1 ruli&IU' determinado Rl'Viço. Progr,,mo(:4o • • elaboni,çAo de um prorn.·
~~E:t~~~~~==
peloepropulsionadol'ftdamavimenWanti·
Hita,leva,oaadiurqueoefl'iweapecl.flcode u,na "lava,em cerebral~ t faur com que u ~timu aj..., de acorda rom o "progTaIDa" quelhnfoifrauduleota.menteintrodlllidooa
:..PD: t~~~~ :::n1t:,i:;
::,::: ~:;"r.:'~~ :':.:!f qoe Quanto NUI lin&Ullllffll tem de ab\WVON
~!J:~eo~~do.de eopecialimu
meneio,
doutrinação enãodoconteúdodasdou• trinas, de fato se acaba julgando da validadedosmétodospelaaceitaçãoou rejeição daa O.outrinaa, Passa·se então de um julgamento "técnico" para outro deindolefilosóficaereligioea.A:investigação doe motivosenãodastécnic.as é um processo de intenção, um novo tipo de Inquisição... t por isso que Robbins e Anthony não hesitam em afirmar. "A desprogramação pode portanto aer vista
:;:, fo~:~:i:~~r:::d: :ai:;
:b~!:j!, e(M~~rta~~!v1ª&ª\8ii~~ New Religions, Families and "Brainwashing", in ROBBINS & At-,THOop. cit., p. 267).
ROBBINS, NY,
vada, m03tram que o emprego da acu1:1ação de "lavagem cerebral" é 6-uto de uma oposição ideológica e não de uma constatação cientifica. O que reforça a acusação doe autores acima, de que se trata de um ambiente de perseguição em que "lavagem cerebral" éempregadacomoarmaderepressão. Dizem eles: "Alguns OOs que se opunham ideok>gicamente ao apareci~nt-0 dmJ nouos grupos religiosos, aplicavam sem uma critica prévia os conceitos de lava•
r'if1~~~~
'J:":ic,cve;;b:e1f//6/f.~(~: SON & BROCK KILBOURNE, Ckusical and Cante_mporary ApplicationlS af Brain·
Se;uridoosideptosdomilod•"l.o~•&emcerebrJr.a vid1 isolad1e recolhidi de refi1iosos e reliJ;KIS,n -tomolfllnsPirete na foto que fotc1~1• uma procissão ton~ntual no mosteiro de LH Huelp s (Esp;in~J - rqida por podrõe$ riP:bmente 1usteros de comport,n:iento. em que os atos comunrtiro»s.e 1epetem re1tulumen~ iO 10020 cios 1nos, coosb1uma •,••~em ~rebnr·. Se 1»11 fosse ISSIII\, • Santa lgre1• eltlr<1 pritlt-lndo i1 va&em certbrar• 1 bem dizer desde os primórdios do cenobi$11K1. pelo menos. h'io ~ i$1o, , ti~ o Que algunnutoresafirmam ou i11sinu1mfSe previ lec_eromit0de '1avagemcertbur', sert impl_antad1 apio," peaegu;ç;oro,iiiÍ(lsaquejj houwn.1Históri1: 1 pe,se. iurçJotJasud1 num1d1tadura de trpops,qu1ãtnoo,
Esses cientistas sociais denunciam entãoaacusaçãode"lavagemcerebral" como uma "11rma de represado", tanto mais eficiente quanto deixa 01:1 acusados praticamente indefe1:1os: "A essencial subjetividade das noções de lavagem cerebral e controle mental permite sua utilização como arma de repressão. Pois é sem• prepossfvelsustentarqueesteouaque/e mosteiro ou comunidade entrelaça de tal .m.ódO O.frito,; e as do':'trina•, qu<1 aprisiona o neófita em rfgidos padrões de pensamento . .... O 'livre arbítrio' dificilmente é um conceito muito tangivel ou emplrico. Na ausência de coação fisica tangivel, quais seriam os critérios para concluir que existe um cérebro lavado ou uma vontade aprl1:1ionada? t im-
::~~~i! :-nee"::~:í" crHg;i:To~;I;: DICK & JA!'!ES _ANTHONY
rr::tr:::J/~:,e~;~:~~np_
MCCARTHY,
i3~~0MLEY Desenvolvendo mais seu racioclnio, afirmam esses especialistas: "A metáfora da lavagem cerebral é melhor entendida como uma arma social que oferece um fundamento racional 'libertário' para a
CATOLICJSMO - Janeiro de 1985
supressão de movimentos sociais e 1:1istemas de crenças impopulares. A noçdo de lavagem cerebral l uma arma social ideal porque; l} supõe que as autoridades n4o estdo querendo realmente suprimir a liberdade tk opinido, pois n4o estariam interessadas no con· teúdo de nenhuma crença, mas sim no m-Odo como esta foi imposta; 2) sua possível aplicaçdo nunca pode ser real,.
!
':x~=::n~~~utr;a,,~movos:/::te t:::::1';; 3) supôe que os deuotos da religido sdo receptores pa,ssivos 00 condicionamento social, e não pessoos que buscam um sentido e compromisso para suas vidaJJ, no exerctcW de SIUU liberdades cons• titucionais. A utilidade do ronceiro de lavagem cerebral como arma social provém em parte da suposição de que apreocupaçd-0 de quem a usa ndo está centrada no conteúdo de uma crell{;a ou opinido, mas sim no mocfo pelo qua! essa crença {ôra desenvolvida (ou se1a, mediante lavagem cerebral)" (THOMAS RoBBINS, DICK ANTHONY & JAMES McCARTHY,
tt{f!:!Ji~~t-}~~p~;:::: de sociologia na Universidade de Ne,
fifus~fiar t°~~~/~!~':.inlS!':t~'::':!iu°: taríamente, é certarrnmte uma prática errônea, se ndo perigosa" (TRUDY SoWMON, art. cit., in BROMLEY &RJCHARI). SON,op.cit.,p.179). A ameaça apontada peloe cientietae sociais é também receada por dirigentes 1m=rde Llberdade reliffe°i:M~ Civil e Religiosa do Conselho Nacional · · .S.Ne_wa
reú~
"P. - O sr. está preocupad-0 com as afirmaç{Jes de que alguns membros de seitas sofreram lavagem cerebral? R. - Lavagem cerebral é um rótulo usado para privar a.e pessoas de aeu8 direitos. O argumenW é que as pessoas sofreram lavagem cerebral e mio sdo capazes de decidir por si mesmas. Entdo nós terrws que decidir poreúu,".
Ro~~e~~taJi::~l~~~o~~~~
r:::~~: 9,la7:a e:z:~e:.gu;::J~
1 :~~ provar a ocorrtncia de 'lavagem cer,:,. bral' ou da coerçdo?O que para alguém parece ser coerção, pode eer de rato wna 1:1incera convicção religio1:1a. A despeitodetodosseusavall{;os,aciincia médica n4o pode distinguir clararrumte entre as duas coisas" (apud DARREL TRUNER, Government Rale in Cults Poses Several Problems, in ''The Catholic Newe", jornal da arquidiocese de Nova York, 7-12-78, p. 1-7).
................. -........... -----~ [-,;~-O.-.•dNIIRdl ►
·--~ _,,___c..lt_ Ili------· .......... ~·-11.t11aca....-~~
N 09
EITA008 Unidoa bA n1U11 .. l'OIOI movun,ntoa Ol'laruu.doa pa.ra o rombata U novu reli,rilla, m quaia
ooat.am ind\llive com o apoiodnaneeuo de tundaco-, ENN movimentoa pro, cv.ramorimtuedarapoio-p&iaqaa at moauam d...:xinteni. com • pa.rti-
d~lo de ..._ dlhoa nu uaim di .. madu "Nita" ("c..Jr."J, • que ct.ejam afUU-loa delu.. Da&auooa proced1mffltoaadocado«
......
... c.elnl".l'lr-
.... , ...fKllllriatl .-cnitlparSllltlT• ,....-,qlllllPl!Kll
i - . - .... - -
=~~*~
" d e a ~ l o n ; oa o l'9C'lll'90 aoa Tribu.aa.. para obter a 1ut.ela d ftlhoa maioree da idade, com o matmo objetivo. Vtrloa tribunaia diatr\tala 011 eataduala vinham concedendo com airuma freqUência , ..a tutela. OpfOCflaOdt"detpfOITllfflaçlo",ao
!!t"n-à~.r~:m~.~º~~~=~~~
~=-~=:--~==: acli • forma maia dtúuc&, • t.amW. fnqhnte, qiie conaiN- virtual
mai,
~~t:= mi~,. de Nf um o-membro da Nita ~ ou ~ que vive dNN Mm nenhuma quallfiu,çlo atpecial em teolo,la. 4IOIOfta ou pcookJsia (3). pl'OC\lff, de1tnair riodoaoamlioa u novu indiv1duo. Sesundo relatoa.
Comarca da Sa.n Franciaco concedeu aoa PllY de cinco joven. "IPIOOmff"
~~1:~~~1:~~~ "permitir • dupra1romo<4o tk,., twU-
t.dM de idi1.o.1ok1odanw11u 1,uti/.adu po, wma Hila rt.ü.,toH ", conforme"'" uva a aentença. Houve l'9C'lll'90 e a Corte de Apet.oõN do Primeiro Dilltrito do E1tado da Callf6rn1- deu p.nbo de caua .,. •pel-tes: "ACorteM~-du.attalOG -ten.cw - pmidida Por S,m-t. con.uUl"f>ll tntrw Oll-lrcw roa.u. l.• ._; z.• a lei •qwtuio o qwal opro«Ho/0, inltnddo, ua 1,icoMt1l11C10,ia/m1nt1 vqo; ~
3.• u prauu oprt11r1tadu ,.,,.a 0011.Sa ndo j11,11ficauam a dt1i1111açdo dr. ti;1ore, para o p,uoa. A o~/açdo foi
"E-nd.a.I-OConJ1...uo"4opof,un IWMfffll.o wi edouttdo 11111•
d~"6
t=:;=~~.Jt:!,PZ:: ttllMO o lilw:rrlaü /Up.J.v,.. ou
fU
1,n.p,vua, ou o IW'f!IIO do po4)0 (U N rclllW' p,,.ci/iauMnt~ ou M """"' ao
=-~c:,:.:,:,.1:r,.i:i1°~ StalH o/ Amvica-AnMU:ttd, Uniied SUi.at Printina" Offlee, Wuhinflon, 1938, p. 37).
Por ovtro lado, como M pode tomar uma de<:it1o judicial atria com bue tll'I 1,UU,--.,iot&od..iitliddadefu.ndarntni.ç&o cientifica como• de "lavarem cerebn.l"? Of&m0110 .. ~Katz"v.io1D011trua lnconNt!ncia ju.rldiu du ~ de tutela pua tfehoa de "deaprocn·
~:~~~=~~
"
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aprtHnladu no, awtot pua. a ~ ,h poil COIIIO wtoru de JOWM adidloe, pua. ,t~,u» IU '&. ~-•uUtMo.Jqca.d4maut uuliladu ,_ U f t ~ pot llffl4 ffii4 ~ o . v..111 uwi,/inmlU pua. mo$· tror qwaiqw, 1ndk10 qw dui,paçdo de twUHff kmpordrioa. --· Ih llffl tnbwMl Ww,uu- H'll,S
,,,.,q__,_ •
o'ª"' como
,,.u
lwt.otff t~llll)Of'dl"IIMI, para
,f11tw ,h 'dffpl'Of'l'aml•loa' de idéias
ri~:firi~:itiJ!!-i::~ ven• adu.lt.ot " ("Callfomla Reportan, n.•141,p.234).
Noa coawclerandoa da aentmça, oa doil jolua que a oa.raram ciiam uma
outt• dtaNO ant«ionMDla adotada
pela-maCorttdeApalaç6aaa~ peito do. dirahoo do adulto; ''O inte-11111 iaduho
rewe da llkrdade IM
CATOUClSMO - J-,.o <» 1986
pode ter um pellO 1uflcle nteme nte maio r qu e o lnter e11e do E1ta do em promove r um a 1aúde me nta l ó tima; e que o E1tado nAo pode co nfina r um ad ulto n&o pe rlfo.a, mer1.m en• te para e fe ito. de lr1ta me nto de um a en(e n:nid 1de mental de11a ~ 110a " r·C.Ufomla Reponer''. n.• 141 , pp. 252-253). Lembram ainda OI julzll que, alffll da liberdade relilri,OI&, a Con.etituiçlo american1 1arante t.ambtm I liberdade deuaoc:iacAoedeup~ollora-anua(Õee qualiftcadu como pol1ticu e
]09•• daa c:rem;a. "exótica.a" que lhea teriam ,ido ali incu.Jcadu por meio de artill.cio. peicol6gicoa, como a "lava1emcerebral". Entre'tanto, aberto o precedmte, tta
~:nza~e:~:d:■J::
:.::~~.::OI~~~.: convenõel àa religiõee de livre prttica no pala, como até me■ mo par• re■o l• ver proble maa (amiliare■ ■e m nen hum a im.pli~ o reli ci-OIL
nlocomoreli~
Foram 01md01 pela Corw de Ai» laçt,eaumpeiqv.latra1umpaie61ofo,d1 parte dOI pia, 1 OUU'OI e■ pedali1ta1, da parte do. apelante■. Squndo contta da. conaaderaçõel dOI Jui.lH, o pai• lu.iatr • qu e te1te mun ho u • favor
fo':e~i!;,
ai !.: ote~~i;;~:~n~:," de drolflU, hipMH, co.tiueiro fltico ou medo mienao, n ão pa11ava de um a teo r ia eapecul a tlva, e Qlut a., uperilncia., em QI.U/ H ba,earam o., pe rito, do1pai1r160,ramoutracoi,a,en4oa,
nça eetranha eatava em jogo: apenaa a mãe não 1ottava do rapaz).
O meemo Teci. Patrick l'õra contratado
j>!!IO. pait de duu moçu maioree de idade (21 e 23 anoe), porque ela, re, tietiam a aceitar o co,tume tre.did~
:f~:: ~r!:~li=~~~ci:
! ul:i~ ftlhu devem morar com 09 pait até que eetee lhe11 arranjem um marido con• venienl.l! (cfr. B ROMLEY & SHUPE, op.
cit.éf.:r~:rl.stico e de grande repercu• do foi o caso de ~bby Dugeon, uma jovem canadense de 22 ano. que ee convertera do proteetantitmo para o
~~~=~
8;~f:!o~tr::.a:re~e:. diar a aua conversão. A jovem (oi conduz.ida ao. E1tadOI UnidOI e1ubmetida a "tratamento" p0r du.u ,emanaa. Mu a jovem encontrou meio de itecomunicar
~:m'o:;:~: :i:.1~r~= :~' :i6~à."#;:~=:..ªir:: cit., in BROMJ.ZY & RICHARDllON, op. cit., p. 340). KER, art.
&. Divisão da familia e " lavagem cerebral" As " histórias de atrocidades"
"Rotllllr como ll•lllt"1 eerebrll qu1iqUff ~ou1r1n1çlo,
ensJoo,011!imoli1i QUII 51adfflvolunta1111mtntt, 6certamtntterr&neoeinc:lusJve11t111(1SO",ldverte1 psiclilQflllO!tNmtr.:.n1TrudySOlomoii
ri~:
1:r:r:~Z1'c~~~:aco:f;Zi~:?,I
(?.ê.ít
forn.io. Reparta". n.• Ul, p, 260).
GERAL se coetuma apre■entar 01 movimentos re\igiOIOII como grandea fatorea de divisão nas farniliaa(curloaament e n ão se (ala no pro1eUti amo comun ista, na decadên cia doa COI• tumee, noe eíeitoe corro1ivo1 da TV e em tantos outros íatore1 .. ,), E 01 movimenl.oll anti-aeitaa se apre111mU\m
Ea
Apart1rdee1a ■entença,notàvelpor
seu bom tento e eqtlidade, o n6mero de concenõea de tutela de peHOU maioree sob a alegação d1 "lava,em cerebral" caiu de modo muito 1isnill.cativo.
5. " llespl"Ograma<;ão":
um precedente perigoso. de aplicaç6es ilimitadas
e incontrolâveis
DE1sfc10 a "de1prosnmaçlo" vi-
~:,:::::~~~~:, 7o:n::a,\tvi:! aderido a alcuma da, chamada, "tei1.aa"
ou "novu relifiõel", para "hberUI·
CATOLIClSMO - Janeiro de l ~
• m#mbro, do movi~nto ont1• trita afirmam que a na/idatk ,ociol que ek• prot~m I a inlegridade da familia omericalla. Parle da motiuac,4o poro conwra'Jn ao, movimento, religio,oe PQpu.lare, do otualidad.e I o deca.dlncia da vuia fami• liar rwrte.am.eriama. Conhido, o movi• mento anti•aeita não 96 fraca.na ao l~e~ro!!te:::::1.1:•::-J:~ dbcia" (THOMAS RoBBINS & DICK As, mONY, New_ Religiorui, Famim, ond "Brainuxulung". in RoBBINS & ANTHO NY. op. cit., p. 268).
E1te papel nefa tivo doa movimen to, an tl- ■elta deve-se a o (ato d e que e le• 1clrra m ai r elações entre pa i, e fflh o1, ao procurar a aliança com OI primelrot e m eua luta co ntra a atitude do. fi lh09. Pll'I' outro lado, , problem11 de diverrtncia relirion não ae re■olvem com campanhu terrorista de impreDA&, com raptol ou "de■protp"amaçõa", mu com o llclarecimento Hreno e objetivo da verdade. Entretanto, para peuou eivadu de relativitmo,oqae~ca a
;~=~~~~~:~::
=~~~=.~~e~7!°P':oa=.i!: 111im H e,:primem: "Pode-tt definir a trocida de como um foUJ que I conaiderado vio~4o flagran~ de um valor cu ltural funda mentol. Ana/o1amente, uma hl atória de atrocidad e I o apreHntaç4o de tal (ato (real ou im a1inárlo) de modo a: JJ prouoear repu,n4ncia moral, ao de,cr1ver circunatancioda e PQrmerwri:radament, ai vWloç&1 CU 1.1a/or; i)ju.li(icor, impllcita ou. explicita, mente, 1ançõe1 pu.nítivcu; 3) de,e,u;odearOÇOO /Ucontrokrontra o, 1u.po,to, infratore1" (Th, Rok 1 'tfo~':::;!~ jt~t•minB~~~
Rlcs"::!t:&; ~ti~\!°~ depara.
poit, com o Mf\l.Ínte dilema; ele precisa contar com o 1poio dOI pais, mui toe do.
:':m~!::=ze~~,:-~a..h1:'J=. de ("on«dotal otrocdi.e1" atrocid.ade■"
ou "atrocity tak•'' a reepeito du teitu ou movimento■ anócomuniltaa, para jUltificar tua 1tua(:lo cont:r1 e.ta. C> mo, entretanto, íau? iNo ■em ferir a auacepóbilidade d01 pais atribuinda ao, 61
~~=~!dit:
ma com que " depara o movimento anti·teita, e a Wda encontrada para ele: a técnica de rotula11"em pejorativa do, ,rupoa ou ■eltaa. Lança•te eobretailmovimento1aculpad011ale. fado. atol reprovAvei1, poupando ao meemo tempo 011 HUI membroa jovena (mu nlio, evidentemente, 011 dirigentee): "No ccuo do, nooo, movimento, reli· 11/010,, o problema com que ,e deparam 1tu.crft1c<JIO.()aplicaro,rótu/o1pejo. ratiuo, I que OI rwvo, r~li1i6e1 111:0 UJr1am,n1, compo,ta, de JO~ena adu.l•
:O/.:~:• -!!,~i:iin~! ~:;,d!~=a~ 1
dl)r'. Su.tentar que a, rwva., reU,i/Ju 14o m4- I, portanUJ, difamar oqueltu 'cnarl('a., 'que,ee1p,ra ,afoare,indiretomente, o, poi. que OI edu.earom. Um modo d, r.etolwr eue dileffl4. I rotular como maUII a. movimento,, e nAo a Mil& membroe. tratando-01 indlvld!,lA]_men&e como vitimaa. Um re«nk' e,tu.do (Shu.pe, Spielmann & St160U, 1911a: 951) ~ün«,u. quatro eta•
t::tT=:~:;:u:::,:;:; ,ia ~,açd() do k11t1midade da
1:' porte do, membro, du
Crença.
Mt/0.I
reli•
(h,:::t':;
l ~ u /ífí':.1,f::~;::b: abraçou. uma reli6i4o 'e1tranha'; 2) somente P,IIOG# intr1n.,eeamente 'e,tra-
nhaa'seriamvoluntariamenteatraldas J'{Jra tal religião; 3) meu (filho, filha, membro da familia) obvia.mente não é uma peBSoa lntrlntecamente 'e1:~:~,t1~l~~j1::u11~~::1:!:~
'6~~
~t:1arc~~et':;tjeYi;~~~:~ºé: que Toch (1965: 226) chamou de 'a premiHa da aedução'. Os contos de atrocidades funcionam como uma etapa privia, um pri-requisito neue proceno de rotulac4o, pois fornece uma 'prova' dramática de que os novos grupos reli
i~';:~t 1:,/;;:';'.'1s:~;~{rR~~'.f. 8:
VENTIMIGUA, The Role of Anecdctal Atrocities in the Social Construction of Evil, in BROMLEY & RICHARDSON, op. cit.,pp.140.141). Comrelaçãoaindaàfacilidadecom aue 011 pai, aceitam a explicação de "lavagem cerebral'', o controvertido psiquiatra Thomas Szasz diz o seguinte; "Os pais de familia querem tanto acreditar na lavagem cerebral porque, de outro modo, teriam QIU! reconhecer diante de 11i mesmos q/U! o filho, ao qual dedicaram 15 ou. 20 amn1, rejeitou o ele11 e a seUJJ valores" (apud TRuov SoLOMON, art. cit., in BROMLEY & RICHARDSON, op. cit., p . 171).
tamente mau como ele agora afirma, por que ele abraçou e811a causa anteriormente? Na tentativa de ex· p/icarcomof()raseduzido, e confirmar os piores temores em relação ao grupo, o apóstata é levado a pintar uma cancatura do grupo, que é elaborada mai11 pela aua condição atual de apóstata., do q ue por suas reais e::a:periências do grupo" (DAVID G. B ROMLEY, ANSON D. SHUPE, JR., J. C . VENT!MIGLIA, art. cit., in 8ROMLEY & RICHARDSON, op. cit., pp. 156).
vendo continuamente. t um dos mecanismos nonnai11 da vida 110Cial. t preciso ter sempre em vi11ta ~1~:::~~i=:,e~~!:'!ã: ~ : fundir (ingênua ou maJ evolamente), 11ituações que, se de um lado guardam alguma analogia, de outro lado apresentam diferenças muito salientes para poderem ser tidas por ooisa11 idênticas ou muito próx ima11. Segundo os promotores d0$ estrondoe publicitárioeedasaçõesjudiciaiecon-
~;;:J;:~r:;~tr~~:~ ~~ft,:i~~I:ii dequeestesfariam"lavagemcerebral" 8. Como comparar mosteiros ou fazendas com as prisões chinesas? PARA DAR alguma consieU'!ncia à sua acusação de "lavagem cerebral" contra os movimentos religiosos, os adversárioedestesprocuramet1tabelecer
~I~~=ª~~~~c:.u: :; s=Ç~8:
é o fato de convidarem 11eu11 prosélitos a pa1111ar fin11-<ie-semana em fazendas e iremmoraremmosteiro11oureeidências que se lhes assemelhem. Com isso, dizem ele11, 011 proeélitos ou neófitos ficam sem contacto comomundoexteriore privadosdeinformaçõee,a nãoseraque\as fornecidas por seus guardiães (como 1)8 prisioneiros chineses ... ), o que lhe., braria a capacidade de julgamento para asdoutrinasquelhes11ãoapresentadas. As analogias vão sendo assim forçadas, e outros elementos novos, mais
Por que 1W se denuncia gproselitismocanunista -ll~doPO!fmiSSMsmo lllOl"l l,lladei(idlçiodos
7. O papel dos "apóstatas" e o valor de seu testemunho
coslulTlll$,doseleíloscorrosivosd1telel'isio~.quando se enumenm 05 /itofesdetermin1ntesd• desunilc d1 familia, em
noss1époc,?
Shupe e Ventimiglia estudam ainda longamente o papel do "ap69tata" em propagar e dar consistl!nciaaessas"hist6riasdeatrocidadet1"; "O papel do apóstata, que tem sido largamente negligenciado pelos sociólogos, tem um peso significativo para de11acreditar um grupo dillsidente e para justificar medidaa de controle social. Como um indivíduo que abandonou a fé ~ qual aderia anteri<irmente, o apóstata é uma vali-Osa fonte de informaçdo e pode representar o papel de testemunha 'astro' em processos públicos ou em camP4nh011 de propaganda contra o grupo. Pode revelar atividades e segredvs internos do movimento, de forma a confirmar 011 suspeitas e as aleg~s contra este, condená-lo com um conhecimento e uma certeza qlU! os de fora não podem ter, e reafirmar OB valores da sociedade convencional, ao confessar voluntária e publicamente o 'erro' e suas trilhas. Os apóstatas contribuem substan• eia/mente paro o teor inverossímil d-Os contos de atrocidades. Tend-0 despreza do os vai.ores do silltema dominante, o apóstata dificilmente pode esperar reconqu.illtar sua aceitaça-0 na sockdade convencional mediante simples manifestação de q/U! já perdeu o inU!re88e pelo grupo dissidente. Cabe a ele mostrar, de modo convincente, que sua reafirmaçãt, d-Os valores dominantes tautintica, q/U! ele comJ'{Jrtilha com os demais os sentimentos de desaprovação em relação àquele grupo, e QIU! seu compromisso anteriDr não era sincero. Juntamente com u.ma confissão p(i blica aceitável, o apóstata sente provavelmente alguma n.ecessidndede explicar suo. própria conduta. Outros poderão perguntar: se o grupo é tilo manifesBRoMLEY,
interpretaçõesd011autores"clássicos" sobre a "lavagem cerebral" chinesa, procurando identificar ali OII elementol! deBta; is~lamento, controle da informação, humilhações, dietaalimentarp0bre, privaçãodosono,doutrinaçãocontinua, auto-acu11açãoempúblicoetc. Acontece que, como ficou visto na primeirapartedestetrabalho,todoesse pro,cessosedesenrolavadentrodoecárceree chineses e sob a continua ameaça, ouando não a efetivação, de violência fieica brutal, e na perspectiva sempre presente do confinamento em um campo de trabalh08 forçados para o resto da vida, e mesmo de fuzilamento. Não 11e pode estabelecer um paralelo entre a pressão violenta dos companheiroa de cela (igualmente em processo de "educação coercitiva") sobr e o prisioneiro, e a mera pressão dos pares, verificada em qualquer ambiente onde se encontrem regularmente várias pessoa11 da me11ma condição. Entre os irmã011, em uma familia numerosa, entre colegas numa sala de aula, entre amigos num grupo de el!QUina ou entre funcionários
bê': e:t~~~~ª~Y!â~~:,º !::~ pre1111ão dos pare8 está se desenvol-
subti9, vá.o sendo acrescentados, para dar maior veroasimilhança à afirmação de que se etitá em presença de um "sofisticado método" de"coerçãopsicológica'". Um dos autores maisativ011e
=í;d;::fi:t~t;~::::::::
Kilboumefazemoseguinteresumodeua montagem artificial, que passam depoie a criticar: "A conversão a tais grupos também é conceituada essencialmente em Urmos de um modelo de re•socialização em três etapas. A primeira etapa consiste no QIU! temos chamtmó de controle do estímu/.o e no tlpico processo d-O despojamento. Supostamente, os indivíduos QIU! sao otraJdos ao grupo recebem iniensa atenção personalizada, são submetíd-Os a pressi'Jes sociais extremas, bombardeados com rituais e atividades, privados do sono e da alimentaça:o, e sdo sistematicamente indu• zidosaestaoosalteradosrhconscMncia. Esta primeira etapa é calculada para 'amaciá-los'efazer com qire o neófito seja mais receptivo ás idéiM e idevlogi011, mWtas ve2es estranhas, pr6priaa da 'seita'. Na segunda etapa, de controle da reação (isto t, treinamento e identificacll.o), o nel';fitotsubmetido a uma
'maratona de conferências e o intensas otiuidades de piedade ou confessionais, calculadas poro manter e fortalecer o receptividade d-O neófita' (Clark et ol., 1981: 14). O neófita i induzida conston, temente o adotar e o ensaiar os idiias, práticas e comp0rtomentas aprouados pela seita. Na terceiro etapa, de controle normatiuo e renasci~nta da no va eu, 'uma segunda personalidade artificfol - a personalidade do seita - começa pl)UCO a pl)UCO o adquirir uma certa au"!nomio, d m~ida em que luta com'! antiga personolukde para tomar pos1siçl!o preponderante M cornscitncia' (Clark et ai., 1981, 17)" {R!CHARDSON & KJLBOURNE. Classical and Contemporary Applications of Brainwashing Mo-
~'37--39). it~~~-?~mft~~~::n:o~, ~t~~,
p~
Trata-se, como se vê, de uma boa mostra de verdadeira "science•fiC•
:1:
~i:;~~:ai:!:fftfc~f-fi~tÍ;:,~• ~e cepção de duaa pereona.lidadea que lutam dentro do mesmo homem, como dois oontendores em pugna numa arena, parece tirada diretamente daa lucubrações def'reud,dooonflitoconstantequeeriatiria na personalidade humana, pela luta implacável do Id e do Ego com o Superego (mitos criadOll pelo pai da Psicaná.lise).
Ric~ri:it~~i:~~!,';;::s~~~i:
da processo de conuersdo feita p0r Clark et ai. serve como exemplo útil para muitos das quase-modelos de lavagem cerebral, nas conversões ds n.ovas religil)es. Estes apresentam o neófito como um recipiente passivo de mudanças de vida que recebe uma personali• dade nova, como resultante de um desequilibrio das relações sociais normais e doti processos biológiC08 " (RICHARDSON & KlLBOURNE, art. cit., in BROMLEY & RICHARDSON , op. cit., pp. 37-38).
E,emoutrolugar,fazemumacritica mais geral: "A personalidade do individuo é vista, por aq1,1e/es qi,e adotam uma
~!r6,:~~~~ d~;:,%'r"~~:c,e-::c:::~
0Prof.J.T.llich1rllwn,d1 Uni•ersidadedetle';ad1 (EUAJ, afirm11certad1mente queospartid..-~d1 tese
da "ll~aeem cerebrar' jul13m q"" o homempodemud,r ser 11m& de tr1nsform1i;iies flSR»biol~•s ou psicot~as,comcobichod1sed1 setransform1 em m11ipo51.Trita-se,pois,deum.concepçlo evolucie-nist1 e m.teriafiita danilu~li hum1n1
Si!'U
0$m1is diw,rsoi; 1sper;tosd1 •id1reli~ ,desde1doutrir11ção ,tt1 fruplidaoJe di1Hmentilçlono ~1eitõrio, skl qu~ionl~l)ela l tulf pnipai:;andi ''teripfutica" anti-~liiiOS1 . .l.$sim,_ 1 d"1111ifflffltll1 1 que sesubmetemestes moni:;escisterc,ensesdaAl>adoade F'tlblet(Esp1nh1lcertamente • critieldapeklsdefensores de Ul 'le11pfuticl".
determinada por poderosas forças instintivas, biológicas, culturais ou sociais. Os indiufduos sdo simplesme11
te receptores passiuos de suas persana-
~~,tso!º;u;e{f:;,e:'daSo;ª:fe~JU: ~::
tenra in/tfocia até a idade madura. A suposiçdo meta-teórica da autotraTUl(armaçda é também evidente em
;a;,: c~;;b:;[~::;~r~~t.TI~~a~ Schein]. Isto o eu da pessoa pode é,
ser transformado em novas formas do eu, como os bichos•da•seda se transformam em borboletas. Esta suposição está na essência de todos os modeJ.oe de lavagem cerebral" {RICHARDSON & KILBOURNE, art. cit., in BROMLEY & RICHARDSON, op, eit., pp. 34--35). Os dois cientista.a eoóai.smostram quanto é forçada a comparação entre o processo de oonvel'tlão nas seita.a ou movimentOll religiosoe e o processo de "lavagem cerebral". Poroutrolado,criticam a generaliwr;ão e eetereotipagem da11seitasemovimento11religiososmais diversos, como se11etratassedeumae mesma entidade global:
"01 problemas básicos associadas llO uso de rrwdel-Os de /auagem cerebral para explicar o ingresso de pessoas em nouos grupos rel,gwsos sdo: 1. 0 USO DE N()Ç0ES ESTEREOTIPADAS E SUPER-GENERALIZADA$ DE SEITA: todas asseitosstlogenericamenteapresentadas em ternws de regime tataUstico, '/:C::,'I:;;lncia forçada, fraude e psicopa· 2. 0 EQUIPARAÇÃO JMPLICITA DOS MOVIMENTOS RELIGIOSOS COM INSTTTUIÇÔES GOVERNAMENTAJS QUE USAM COERÇÃO FORÇADA [prisões e campos de concen·
traçãot tendlncia a ndo leuar em conta o /at-0 de que a processo de reforma do pernsamento descrito par Lifton, usaua pres1ôes de companheiro• dentro de um conte;cto mais amplo de coerçdo (úica e;cpltcita e de confina.menta forçado,
r:.t:,a:t:.r:::;:ai;:j;~r~:n:i::w:;:: CATOLICISMO -
Janeiro de 1985
3.• A S UPOSIÇÀO DE QUE A$ PESSOAS S UBMETIDAS A CERTAS Tt:CNICAS DE PERSUASÃO CARECEM DE 'UVRE ARBÍTRIO':
e6ta sup0si,;do igMra o/aro de que o liure arb!tria é mais uma premissa fik,.. 1ófica da que um co11ceito meTU1uráuel; igrwra também a realidade óbuia de que e:ristem muitos indiuidUC/s na saciedade atual que ndo são inteiramente autónonws; 4. 0 QUESTOES .VETODOLÓGJCAS: u<1-
rio1 estudos que aplicam 06 escritas sobre reforma de pensamento aos MUO$ grupos religfosos, se baseiam exageradamente nos relatos das ex-membros. A parcialidade iru:rente a tais anwstras, e a confiança exagerada nas relatos bi-Ogr6.ficos, limitam enormemente a possiuel generalizru;do de tais co11clus{Je1" {RICHARDSON & KILBOURNE, art. cit., in BROMLEY & RICHARDSON, op. cit.,p.30). Por seu lado, os cientistas sociaie Bromley e Shupe ressaltam que a doutrinação e a disciplina severa im• postas a um conjunto de pe1111011& em regime de internamento (freqtten• temente apresentadas como caracterletlcas principais de "lavagem cerebral") não têm, na realidade, o efeito de transformar as pe88oae em meros "robôs", sendo adotadas em instituições nas quais se exige do individuo grande capacidade de decisão pessoal, como academias de oficiais das Forças Armadas e também em conventos católicos: "Em outra estudo clánico, o socióloga Sanford N. Dornbusch examinou as Ucnicas de doutrinaçdo utilizadas na Academia Naval Guarda-Costeira dos Estados Unidos. Os cadetes sdo pri~iramente despojadas de suas identidades civis anteri-Ores: 1uas cabeças s/'10 raspados e
~'::,;,:;t,;,:g':e':1;~':/f;:;';si::O": ia'::i1f;~~
rei, ndo só rdo desualorizados, mas mwtas uezes nem lhes i permitido referir•se a eles. Um nouo sistema de prémi-Os e castigos substitui gradualmente seus valore1,eekuaosnouosobjetiuos-as
intelectual e d: flexibilidade; e que, portonro, oqiu/,e1 que ,e1ubmekm a olguma
;e,:::J;,! ~:ci~f::;i:!/::{e;z:tê:;;_
tudo, h4 ,kuloa. o, homen.1 tlm tukrido
Os oenmus ~"IS 8romlty , Sllijpe m»lllm que I doulnnlçio t I discipmi sewra imposta I um 1rijoo ele PHSOIS&ml181mtdeinlemlllltfltonkltfffl,fllrulidade,G1flitodetnnslonl'llrilSpe$$0lllfllllllfCIS'~ab&·. E acrescentam QINI tlis t6cillcas dG utibld1$ <X!frentemenll flOSClmpos de trei,r1ment,;,de tto:lilS 1$ lorÇIS 1 ~ jco!no o d1 Acildemil Militlr de We$t l'flin~ dos ~os lklidos. que~ v! ... lolo), e em mu,tos conl'l!ltoa lmo&teirosd1l1rei1C.tólict.
do ocademio militor - ocimo de quoi,qiur outro, Ieoldodes e intereue,. O contocto com o mundo exterior , e,tritamente controlado. A principio, cu cartu eo, ui,itonte, nao,aopermitiCW,. Att mesmo a, ref/,ex(Je1 peuooi, ,obre 1uo vido otuol,ao de,e,timulodaa:o, diário, lntifrn!•_•ao proibido,. Segun'!o o• padrlJe, cwi, convencionoia, o 116· tema eh vi.do eh um cadete guardoro1kiro, restritivo e me.,no reprenioo. E/,e remodeia o. valore,, oltero a., per1onalidade1. Di1ciplina o. indivíduo, e :k~mj:;,.:euo:::!b6:!~~ll9n:i milaree elo utiliudu correnk'mente no, campo, de treinamento de ae força, armadll9, usim co--
toei••
9. "Lavagem cerebral"
e mudanças de comportamento ou credo religioso: pressupostos inconsistentes
A
PSICÕLOOA ,ocial Trudy Solomon pergunta: "A coerçao p<xie afetar claramente o comportamenro, mtU como · radiSou,.
nentee;acrucentaqueumapeuoaeóee modifica realmente quando pusa a ter uma motivação interna e não atema.
~i:ij::; 3:~1~r!:ªq::!í!O:ei;::~:~ novo comportamento. Ora, nAo é Últo precisamente o que caracteriza uma converaão? EÚI ae palavru da peicóloga; "O uao excluaiuo da coerçao físico, tal como se d4 ""' ,ituoçao ex1rema de lovagem cerebrol, num e,forço para mudor tanto u atitude, como o comporto~nro1 tem ehmo'!'tradc f>OUUir pouco ef1cá~1a no que diz re,pe1to ooa efeiro,
permanentes. Embora se pouo obter de modo relotiuomente fácil a submiudo temporária dentro de um ambiente coercitiuo, uma uez que a peuoa t retirada de tol ambiente, suu otitudes e seu comportamento geralmente retrocedem voltando o ser o que erom onte, de elo ser preso. Embora a mera 1ubml11ão do comportamento (mudar de comportamento para obter uma recom• pensa ou evitar um ca■tifo) poua ,er um reaultado final aprecillvel na 1ituação de lavagem cerebral, é claro que não configura o re1n1ltado desejado, tanto pela programação quanto pela desprogramação. Para
s:c:,:•º-:ibt::!,~
:;eeti'!':t~:e::!:::• extremomente totolistico, como to ca.so de um compo eh pri$ioneinn de guerro) qualquer mudança patente no comportamento tem que ser acompa• nhada por uma mudança, de ordem maÍII elevada, nas atitude,. Tais mudonçu incluem a identificoçao, mediante o qual o peuoo ,e omoldo oo, outnn paro estabe/,ecer um relocionamenW s/J.tisfotório; ou o internalizoçao, mediante o qual a peuoo muda porque reconheceuqueoconteud-OdonouocomportomenW t intrinsecomente atraente, e portonto satisfaz a o/gumo neceuidade (Kelmon, 1978). Eeta mudança
::.r~~ti~trl:!'!!~:'é ~: r!!'~~!? ~a :U~t~n~ªa':iu~:nt;:n:~o-:~~ Uma uez q/U o comportamenro ou as crença.s n4o estao maia sendo condicionadas por fatores exter,un submia• sao, reforço)eellú<•,pur•ua,, vez,furum aubstituidos por motiuoço'Je• intrln,ecu ou interrnu, IJ.I' mudança, prod~idaa por tal processo podem ,er ba,tante intens" e perl>UUU!nte1" (TRUOY SotoMON, art. cit., in BROMLEY & RICHARDSON, op. cit., pp. 178-179). AliáB, como ressaltam Robbina e Anlhony, por tnb da alegação do emprego da "lavagem 01."rebral" e11tá implicita a afirmaçãodequeninguémabandonade livreee11pontAneavontades11apr6pria liberdade. O que e11tá em contradição flagrante com toda a hÍlltória do mona-
d~t:et;:;
~:;'.,~~ ..~•::};:.;;a:im~1!11aº que defendem a de,progromaçao roereitiva porece 1er que ningiúm iama.li renuncio uoluntoriomente d: liberdade
uoluntoriamen~ o moviment.os totolútico,; e incluaiue muito• do. ncriWI sobre o Criationiamo em ,eu primeiro lkuUJ de existtncio, apreaenl4m 01 criltdo, primiti~ em krmos wtali,ticoa e auroritários" (THOMAS ROBBINS & DICK ANTIIOSY, op. cit., p. 267). Finalmente, Stuart A. Wright., do Center for Urban Chureh Studiet, refuta oargumentodaneceuidadede"deaprogramaçAo" coercitiva para "resgatar" e. membl'OIJ du eeitas 11upo11tamente vhimae de "lavagem cerebral". Conforme demon,tram vé.riOII e11tud06, o número de peeaoa1 que deixa volunta• riamente eHell movimento, é muito ,:rande, havendo uma "alta rotatividade" entre o, membro, dll9 aei• taa (cfr. STUART A. WRIGlfT, Defect;on From New Reügio,u Mouements: A Test of Some Theoreticol Proposition,, in BROMLEY & RICHARIJSON, op. cit., p.106). Se o número do1 que 1aem voluntariamente é tão ,rande, como acu• aar de falta de liberdade, de"presaão
f!!~lói~•~::1~1iÍa~m!:ªo drérr:i;
c:;J~: :~~ ~ti::
~hi~~. cerebral"?
Neaea me11ma linha, é intert'llllante o e.tudo de Man: Galanter, do Albert Einatein College of Medicine. Acompanhando um proceNO de recrutamento do. "Moon1", numa eeqfiéncia que dura 21 diu, dividida em vãriae etapu, ele con1tato11 o ,eguinte: à primeira etapa de2diu,comparecem104pl'O!Jélit.os; deaeea, •~nas 30 aceitaram continuar o programa na faae lle(fUinte de 7 dias. Portanto, logo de inlcio houve uma deai,tência de 719&; para a nova etapa, tambfm de 7 d.iae, ficaram 86 18, ou aeja, 17"" do número inicial de convidadOll; no fim do. 21 d.iu do programa de recrutamento, re11tavam apena. 9 Jl:'UOal (991, do ,rupo inicial), queadenram ao movimento. Quatro mesee de-
~~ioee::rd: :;:~:::ie~~ :·o~
proeêlitos (cfr. MARC G Alnduction Techniques in Sect, in BROMLEY & RIop. cit., pp. 183-186). OndeeatAoas110fi11ticadas"técnicu J)llicológicaa", OII "irresilltiveiB" meiotr
CHARDSON,
;~~~:f;~~;:~~8!id1~g~ 10. As conclusões imparciais de um relatório governamental
de!:J:.~~~!:,V~~~=:
logo Daniel G. Hill, que vinha trabalhando noe 1ervico- lia:adoe aoe Direitos Humanoe, de constituir uma comiuão de tknicoa para e11tudar em alto nivelo problema poeto por movimentoll religio- e peicol.erãpicoa, ,urgidoe noe iiltim011 anot1. Sobretudo.e tinhaemvillta CATOLICISMO -
Janeiro de 1965
uaminar a acusaçlo lnaia~te por parte da imprenaa e do movimento anti·
met6fora altamente oolorida e intrl• ranle, para ez.plicar o que acontece, nlo aomente n011 movi.mentol aqui examina.dos, mu t.mbim em muit.u oulrQ organu.aç,õn em que M exerce muita pread.o, e que llm lidere, cariam.áacoa e cauaaa parti• cularmente motivadoru. M11r,w o, po,ak,O. que Robert J. Li/ton, e OMtro., traçom tntrt a. laua.gvn ttrtbroi cl6.
':n:O::f~=:= ';ic:m'::~
trar que ambaa .eja111 alro atai■ do qua pl'OceN0II men.mente anitocoaCC>MO a.uuiala o Dr. Lftilll6, aula. mradtrútico do con.trok _,._'41 fsinllni• mo dt ..lavagem ettebral"lindicado por Liftonntd,wjeitaa.umo.murprtta,;iJo a.mp/4" (op. cit., pp. 546-647). "'0 M.t:.'UIIU Ylt.O~A Sli U,i (,'Uif A Hl1'NOSE - 0 probkrru,. i mWI0 parecido no que~ rnpeitoU acu.~•dt qut o, ,rupos pr11t.iaJm hiprwu. ··- A dtfiAit;iJa do termo, poro tirito, ftail/4· tioo,, partCt! 1tr a.tU(Zlmrntc impo,1lueL
Funâon6rlo. do Minàttrio d11 &úd•dt
~~~i:a
~~~~=
d:n11t~':~JI:a "':,~ nenhum con,e,.,.odeopiniiJo"(op. cit., pp.547-548). "CONCLUSÔES GERAIS - •••• Nenhuma d aa rontes que o pre.ente e.ludo con.ultou, incluindo mui~ palqulat.ru. puderam definir conceito. corao lava1em cerebral ou coef"Çlo me ntal, em tenno11 legialatlvoa l'un•
::.:~ ':t::;/o;:.~.:l!re::; u,am tknic<u rhae-n.voluimtnto -n• ,h modo q111Jlificado, r qut Ili" Ula.m ,h modo "4o-qUtlh•
laf e 1imiúin1, t1q11tla
:::0-ruio:~~~ :=:=.;.J:; uma ou n ova rellctlo. H.ila wna para e íeitot legialativo.. em termoa Q.Ue aatHfaçam OII dita.meti da juaUça" (op. ciL, pp. 588-690). Por .eu lado, o Dr. Salli V. Levine,
,.-~..·--•·IP'IIP"·-·--·-.....
~..-~111~- .......
llllllltl'IIIWat•rellelon--llllnlllle-0..,..,.. ltlllf.tttiifll"_
"LAVAGEM CEIIBBIIA L B HJPNOH -
.... Me,mo a• pt11ao, mai• f,rvoro,a• mtllft lumi• 41 Hil41 tlltrttJUtoda, tu11tt e,tU<UJ, nlo puderam apontar diferençaa aubatanctai.. entre o coo• trole de ambiente efeluado numa
pei.quiatn chefe do Hc.pital de Criançu • proÍMIOr de Psiquiatria da EKola de Medicina da Unh·enidade de Toron• to, em HU eatudo anuado ao relatório entngue ao governo. diz o aetUinte:
Arl~o~; :~~recrevem Robbina,
~0 ,;J;,.:~mcoc:ir;,b::. -nto diftnnffl como 11ntoma tk patolo(IUJ. ,••, &te modelo m6dico e•erce atraçAo aobre uma aocledade que n en-
m,:::/,t,ra
::'!':u::'d=e':'i~'i:1~ct!:illJ~ !.'j°QJ'!: ~=~e.,: :P:'í'J::d.::!n-:: CIO Utrdt1o do conlrok Numa. ~
lpoco dt uolor-u tm maadtln("tl, u
645).
"'Ent&Jalai.qem~nbraieahipno•-4DfoU>a '"'-' qu.•d4o-mou;.
Mfflto.7 Ou 9dG imq,,w IIIGÜQIIOdfM que 1U11 eir,-mbro e famtli,a pode-
'"° nam lllilwv pana l,ura~ da r n ~ -
bilidadt de IUll ,p;.6d,o ffllbo~1 O ntlldo"4o oprnfflla rnpMto co,..
""'°
=~cied.~.:'rf~~~~ M>bNI e l.. , menno entre que N
M
dedicam ao et1tudo da mente. Por arora. o e.tudo admite a 'la• varem cerebral' aomenleoomo uma CATOLICISMO - J..,..,.. de 198&
H
e:~=~= mclinam a nc:onJieca
tm 11rpmtnt1H kroplutko. h.,.m.t11Ut4· riM qllfl p,rm1tam controúir o. diui-
thntn. A lavarem cer ebral torna-ae aHlm um oonceito-lnatnunento do 'E•tado tera~tico', •.•• Alrun• palqulairaa r e ivindicam em n o■- dlH o direito de decidir
~~:1• r~~~rr,,~:.!;rfJ:-.:i:. ~~ 0
ANTUONY& JAMES McCARTIIY. art. cit., ln BROMl.ll:Y [ RICHARD80N, op. cit., p. 325).
:f~rEi:ti:1~~l;~:=:t~ demonatram Richant.on e Kilboume: "0 rótu lo de lava1em cuebral funciona encumente como uma fron• telra para dennlr 011 oomportamentoa acell.ivel• e 011 lnacelU.vel•. ~
J',eu(,) tlra 1tparar o in.diutdvo de,viodo dr aru.po(,) MJCiol(i,J. Maill ainda,
toma•H wn melo efica& para dealesithnar relvlndlcaç6ea lerftieaa, e folHmtmt 11 o,...t'"- tk uolorn t uUua • - . condiç4o alado patold~ 0 palavnado ,obre a lo~m. c,nbraJ ttlmbim oft,._ 4 ultima u.ma daculpa pri--/tlb,i.
pol"tl •tnbwr nouo, OII
C. lkf t •filllf illllk '-'P Orwll ~ 1 - " ' ........ cnall"lfl,l"O....- ... ll"t1111t• ......
•cfllpr11111..._ .......
J11Wl'--1111~•-•Estadl~.i.as llrMadtt . . Cldlllllll.AQanQU1lllll•cenlar■-
obha,=:n:.."':'!::,~::':le"":; _MUI.,_• .. •-~,., ·-"--•"--1!11111S.111Rdull!<"-1•
;:-,hde nolàodo muitas entrevi.ta,, .. rou convtrickw tk qur uUttm 111/tun, pontM rh colncidlricio. entre t11 tdtictll" dt recrutamtnto e convflr114o u,11dt11 por 11f11uq 11rupo, de deirflnVOlvimtnto mtnt11/ e 1eita.1, e a.s técnú:a, c/lnico, rh hipno,fl t /t1u41Iem certbroL Semelhan• çaa ul■ tem., ma■ a■ diferença, •Ao , unclent e mente gTandea para que aa aCW1açõe■ e denúnclaa oom base n 1""'1
_j....,
--lll---dlCNUMfN....,_1lrllt-
llzlçildl~-çil"lllt.lllfllàllllilnlckt
Cmclolillllil"IOJlll(IU1itnc:oQU1llllrllOICHlfflllndol
19&◄
qullM! lmJl'("lllMvf'I ■ ,t,.
provar, e, de outro lado, aeJaat rela-
ntano / ARrportto rnm,,11, 1980, pp. 542-
~
= P:!',".':o E~~::e :"p67::-J~ n:z.:·~:.:: nthulu n4o
tiva111ente fáceis de rel'utar" (op. dt., p. 699).
'J ~
~..,......lrica li. Ramo à mela liul:
1
O
uso e o abuaodaacunçAode "lav. .em eerebral" abriu o caminho para a creacente apreaenla(,lo do problema doe ooeportamentoa reli,t01N, pollücoa ou MJCial1, em termOII médico■ , de p1tolosia ou ,a.nidade.
-
,.,...
r
da oplnllo pObl ca, previa o tratamento
~~g~ªd~•~'n~1:~~::~:~/c::::m "enaano" ta"coerçlopereuaeiva" (''la-
°:
.C:~!{:~~i.
va\!/!' do c!entl1tn do MIT: "Quando o conceito de 'doença mental' é aplicado 110 comport.amento, torna•H lnvllldo. Poli vlcha a aupoelçlo de que &oda peHOa é reaponúvel por IMIU comportamento, ou é capA de de fendi-lo. NfM podc1"o. Hrou 114ocopuaNdr/rMtr no-ao eompo~1uo N Modo edrqwa"'1Ndkar,itr(qwrdutr,ipo,,forlqwc ,._..n,1,,_N,-pt04M,IÚl.},m,wao/M'
,-no,id-4aapo,iu~fUUn• tu tk(rndl-1,o. Mu • fU qw
,..,.'fio a'611ifflilot,,tom-•..,.,--o fWflro 1k tk(r. qw t.oifoa poutú1"o.
MIRCUl,D$11Í$9dentnlntimmulllRllsloQIIHficldollltloucot,MnlltillblMIMloll..---lDl11111111Mncosem dbea.l.ftlaóesus,olMtilllm~ioe.lwMt1111plt!locen11tlltMoic011,ololOtrtltn:lmt11wnen1DS pr1MJCa111desequiibrioslM'nllÍIPIOllll(ltnltiltl.1fflDlll
como cidaddos. Por exemplo, em umo ncente ki sobre o soúdll! m11ntol no E,tado de Noua Yor~ la "Lei La1her", aprovada em 1980 e, i:om moditlcaçO., novamente em 1981, mu vetada pelo
Governador do Eat.ado em ambu 11
ocuiõm}. ,e diz qw H 1U11. -mbro d, ttrlo grupo ll"llioao n4o n«U#idmk fU Hr aubmttido a um Ira tamDIIO para 1'0fflPC com 6""10,
c-omprecndt a
ieto,....,. ,.,__
prova th ina>mpd~ fflVI
0 t:0nceito de iDYalid.clo 6 Unt im:tnuneoto c.errivebnenle paderoao, que pode aer atiliz.ado tamW• CODU'a OI cliaidentea. Po'-. M cliMidente é eficument.e f'Olulado de lOIKO. .M'Pe-.1 qae do i . . M,... tido prenar atenÇAo ao que ele eatll
ªª
........
th i.:ieta politlal, a 111-1, dado do comportanwnto polluco /U ,im diu.uknt.r, 'prouu.n.do' qaw nH t:0MPO" t.moalo l /nw, th uma d«nça 1M11tal, 6 muito maia: eficm; do que malar o dhaidente. MaúuwJo.-0 ff ford de1- •m mdrlil'. Tadwndi,-o de louco, tudo o que elt diuer aocrd uiepe1UJ, como 1u,pe/10 1erd qi,,tm QU#!T qiui HU uemplo Pode ,er algo duro po.-. nd1, ,u~ l)o pOJIÚ)
•is•
::O d~~e~~,!ú:' n!'Hú~i«: 1/:;. uiltica,eumraptu ouumamoçaqu,
(011• dr ca,a para juntar-H ao nw~i: mtnto llan Krl,hna, d Isreja da Uni{lcaçdo, ou a qualquer outro srupo do qual nunca ouuimo, falar. Ma• noaao
de.eJo de rotu lar • ea.e rapaz, ou a
!re°f:~:~1!':>.:::::!::.:= ::::.a°r~=:~~i:.:r:::::: r.r,ªe
11
7p~n=!:!:~qiutospri_,_,,..,.,.para•-~
th d!Mntu mtPtlw, OII HJS, doqliltla eon~ t"O...o lMloHndo ~
:-• ~~~~
,-_,.J«g-~#WN(dura.nte
o~na:nat.1iJ/ua.,!t.,,.., parl,t MMllwt6,,.qw~IMlot:01Uft.Um
.,...,,._.,.to,s-..,
diM /ortff uodoi- 1111 Ar.e,-,.MfMl9 _,.,.a&paatn,U:lmDl-
~~C~"fHÕJ.~au!.!. ttOll6mims ~~IOUUIGlpfOblffluw
,n!t'n».Ôlflt'fMlltododt,e,aqiut,ffll
lllt1fflfl llMt.H, Hlfl moi, bclrato matar aa f'"IUllff da q&lf fu:erqua/qKroiitro coita. Crno que aerla u111 erro ■apor
~"'e•n:■:1f;>:~~:r;r'::e~:':C~!i
que rodela• 'de ■profl"■.maçAo' hoje em dia, lato,pen10 tu, con.stitui maféma para H pen,ar li/riamente" (STf:.
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te,~,m::t~~:':-.:f.e!:::m~= nha d ■ acuN,Çhe de "l•v•1em cerebral", 6 a da ditadura ~iquiitri-
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- a d• ~ o poUtica e reli-
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E . . . p,a"'lp«O..,."orwelha.n."nun-
ca~tlopr6nlSllderealiur_. cocnon.-.anodt...11184! CAT'OUCJS.\1O - Janeuo M 1965
BIBLIOGRAFIA
permanentemente o uso nonnal de auae faculdades, não se pode diier o mesmo. Pois enquanto se encontrarem n estado, eles nào estarão em situação nonnal. Aaaim, nada impede que ae denomi· ne ''lavagem cerebral" tal proceaso de tortura fisica e pressão psicológica e moral para arrancar confiaeõ,ea de um prisioneiro - ou mesmo fai.~lo figurar em "julgamentoa•show". Mas, como demonstram renomadoa autores, cujas ci• taçõe.$constam nopresenteealudo,não se está em presença de nenhum processo novo, nem misterioao e muito menos "mágico". Asaim, defendem essa
:8d:: ~ir~:~e\\~:~~~e;1Tr~ ~ento Paiq_uiê.trioo no presti ·oao Na-
Na lulD, ckiunte o "fllli,1menuJ-$hOW", pixle-se enUe'ltf I bnllllidm d~ tortu,n eo,nunisus, wné d1 ~.a1niust,Jd1dGC:1<dulMmm.!enty
O mito da "lavagem cerebral" A
EXPRESSÃO "lavaa-em cerebral", que tem sido utilizada ultima• mro~
t preciso e11Clarecer que o fato de alguém dizer ou fazer algo que contra· rieaauaprópriavontadenãoprovaque ela mudou ou que pasaou a acreditarem ooisasquesabeseremfalalll!ouopo11taa às suas convicções. Demonstra apentu1
de psiquiatro&, paieólogoaeaociõ\ogos, que figuram no presente estudo, o provam à 1111ciedade. Aoconttàriodos mitoscriadoa pela impren.aa aen&acionalilta e por autores pauco infonnadOI!, não existe nenhum métodomiateri080quesejacapazdemo-difícar as crenças deala-uém contra a sua própria vontade. Segundo tais mi• tos, por meio da "lavagem cerebral", seria P')SIJivel o ''roubo" ou "rapto" da mente humana, transformando uma pesaoa num au~ntico"robõ". Um doa reeultados que ae obteria
::·r:~/::;:~n3:~~~~:~~ã! habitual, contra eu.as crenças e seu va•
~~~::1nd~!v!i!ªq'J::t~me:r::rf~i;: mou - seria o de poder modificar a Pl'rsonalidade de prisioneiroa, levando-os a fazer confiuões falsas. Ali.sim, acreditava-se ter-ae obtido esse resultado com per!,Jõt\AAtlP gTande enve?2aduramoral. Entre os ca11011 mais impre1111ionantes para comprovar a pretensa eficiência de tal reeultado, alcançado pela "lava• gem cuebral", costuma-se citar o do Cardeal Mindszenty. o heróico Prelado húngaro, um d08 maia beloa simbolos da reaia~ncia católica face ao comuniBmo. Se um homem de semelhante têm· pera moral acabou confessando peranlA! um tribunal, crimes que não cometeu, diante de numeroso público e da imprensa estrangeira, rulo seria verdadeiro o que o mito atribui à "lavagem cerebral''?
1~~
loreamoraia.
Para ficar provado que tal pessoa l'ff..lmente se tran11formou, passando a
:;n~=~.: Je fo~:Ji~: :~ r.:::.
formeseusmeiosnormaiadeaçàoede locomOÇào. Uma vez a pe811oa libntada, é nece&aàrio que traneoon'ft um tempo razoável para que se possa con11tatar se ela per•
~:~ ~çã~n~:'Zn':,m:,~ poM!velafírmarque foi um constrangi• mento imposto, uma coaçào que a impe. liu a agir de modocontrárioaoquelhe àhabitual.Eque,ceuadooefeitodetal !ator,elavoltouasuaaconvicçõellant.eriorea e ao modo de ser natural.
:n:.,~df,~~~
moo/f~q~!!ºJ?a~ãu:,furo~~: aAomoral,ouporterernllldoprivadoe temporariamente do ueo de suas faeu!· dade,pelaaçãodealgumagentequlmi• co, confessem crime& que não cometeram. ou que tenham um p~imento contrário WI sUQ convicções. l&80 não rova terem suas personalidades muda-
quiatria e Londres. Convém remarcar quetalproceesoéempteRadope!a,;pollcias de divenoa pall!e!l, há séculoa. Quanto ao heróico Cardeal Mind&zeniy, além da tortura ftsica brutal que sofreu, da privação do 110no por trinta ecincodiaaseguidos-oquedesi,jáé suficiente pam levar alguém a um colapso pl!iquico momentâneo - foramlhe administradas poderoaas drogas pa• m o debilitarem ainda maia psicologicamente. Portant.o,o caaodoilustrepurpurado húngaro, longe de confirmar o mito do "misterioso" e "mâgioo" ptoee!IIIO de "lavagem cerebral", na realidade, odesmente. PoisoilustrePrlncipedalgreja, em vez de ter 11ido co11r;encido de 11eua "crimea'',tevequesertorturadoedroJ!'ªdo, para que fosse apresentado no mdigno e ultrajante "julgamento-t,how" aquefoitubmetido.A1émdoque,como é públioo e notório, uma vez em lil:N:-rdade, ele renegou tudo aquilo que tinha eidoobrigadoadeclararsoboefeitodas drogaa, como também pode-ae compro· varem suas"Mem6rias". Parece-n()S oportuno citar abaixo a de!ICriçãoqueovenerandoCardeal Pri• maz da Hungria fez de aeu estado p11i• quico,apóaaatort11mtaquefoi11ubmetido:
"Meu poder eh resistir dimfouio gro duo/mente. A op«ti.o. e a indiferença cresciam. Codo uez mois os limites en• treofalaoeouerdadeiro,entreoreale o irreal, me pareci.o.m indttUIOt. Tomei me inuguro em me~ jutzoa. Dio ap6s
:f:o ~~ª=~ =~::l;~ª.: Meu si3tema nervosa debilitado enfra• queciaminharesú;tênciamental,turua ua minha memória, minaua minha con,fiança, obliter,wa minha vontade . ....
~ºar:.~::,:,=:_
~-~~dis~~;:o
::.f!!':,/eei:wiedã: edro';a~.loêo':i
meios mNiiC06, a po!Jcia conseguia produzir um medo intenso q~ cada uez mais dc,minaua melUI atos e minhas decisões" (JOZSEF CARDINAL M !NDSZENTV, Memoirs, MacMillan Publiahing Co., New York, 1974, pp. 11().111).
Nossa Senhora dos Milagres e Virtudes, Padroeira de Rennes
R
ENNES, capital da a nt iga regiãodaBttlanha.carreganarica baKagemde,ua hittõriadiude rl6ri11edeopr6brio. O,anaiadesulocalidade fauin remonur eua memória a fpoca antmo:r ao Crutiaaiamo. po&toque nolu1r11Tdaatualddad1outrajéexiaria. Ela foi oonqui,tada por Crauua - componente do primeiro triunvmuo romano noaéculolan teadeCri,10.0esdeentAo,11 atlvid11de bélicae1U1rii.lht ndaa seunome· Guerru contra 01 in1Jlun invHoru; crufiaeprolongad.,.connitosdere\igiAo; combates não meno1 religioaos entre choWAJU e revolllCU)n,rioa, destacando-te Rennet11 como importante centro doa nffcitc11 republicam:,1. Hoje, go,·emada pO!' um prefeito 11ocialia1a, Renne,ipi:t'l8ef[ueaua vida quotidiana, pa recendo1gnorartodoeue pas•t1do, ufa na dodese n volvimento industrial que alcançounaaültim11adbdaa.Desen\'o]vimento,sejadi10,rr11,·ementeameaçado pe]oa1ualdellC'alabroi,oonõmic:oa11toges, lion6.rio e ~lo alarmante decré,ct.oo do lndice~natalidade.
A imagem NOU8 Senhora do. Mila~ e Virtude. 60. _Pa droeiraoficiald11cidade.A origem da 1m11gem nãoé preci•a. Sabe-se a penag queumescultord~nhecídoaesculpiu noal!cul.oXII.eegundoontilobizantino. Ela representa a Vira:em com maj,egtade. Noua Senhora NIA lentada, em atiuide de eobmma irrandn.a. Ela é Rainha. mail aome=-mottmpOlttVtde trono a seu Divino ~üho, que ttpOUN eolm! 11e111< joelhos ~&de, Sap,,.nt,ae", 'l'rono da Sabedorill
Incre!lda. A helainvocaçãocorre,ponde aoa otri• buto8in trlnaecoado Maria,hemc:omoà hiat.óriapanic:ulardeua,•eneradaima• gem. De fato. Ela é, por um lado. a afirma• c;lo da proleçlo que i capaz df' iT a1éao milagre, como .e por outro. o tts~ munho da virtude do CG111ção Imaculado de l'>laria - ideal de toda brlua moral 11 ~ri,~t:n rt d~!:Ja'!" dianted areferidaima1rem.
,·ri;•
Jd!l1!~~f~
~~~~~
O Milagre Referindo.H ao c:ereo de Rennes, em• preendido em J.35&1.357 pelo,i ingletet:, comandad011 pelo duque de Lanc:aster,a• C!'6nicu rel.ar.amqueacidade foi5al,·apor
:,a,~:o.t~~ftt~~!
~~~li:':i:
dino da c:a u,a do Reino da Franca. Hi!., entreta nto, junto ao lioort11dor h er6ieo e ficl,opapeli:i ãomeno1impurtante edeciai• vo da própna Rainha do Céu. atravh da
1urpreendidose a temorilndo1,foramven ddot.
Samos a \'eneram, o fogo a poupa 5'o Joio Eudes e S4o Lui, Maria Grig. nion de Montfon rezaram devo1amente diante da imagem milagrou. E1pecialmen1e e■te ültimo.quandojovemeeslu• d(l.nte, a ,iai ta ,·a díariam~nte. Foi diante de Noua Senhora d011 Mi!uure1e Virtudes QUeoíuturomissionãrio,aotvinteanos,
~fnd':ui:r=ia~n:':nr::d::re-: ~~
nho a seguir na ,ida, OU\'111 no fundo de 11111 alma aB palavras: ~111 Mt-rdt Sa<'t'nfo. /p ", t. igualmente provã,·el."' bem que nlOffjacerto.quea teia pbogrande santo maria.no tenha recebido a1 graças paraexplici tarepórempràticu.averda dl'lrndevoção ii I\IàedeOe1111,imortoliza do por ele em seu cNebre "Tratado da Ver
11!~~~: anoe. fe::~!:j_ !fzl!~::~::i:;~:'; ,.Je n-wu quotidianamente durante
na ~ncadaimagem. .epndon-latam _.,..,.Qlllipli1111lalaaaaw-to11$1derlllilll(lf IICIIIIICC1111Gi1pna!.ll!'li1t!1-autu1d!Hass.i Stnl'lor1dosMililg,f!St\'lfWOts!Sk,Xln-lellCOlltrH1 llilÍlfflilde5',01S111>ftlli!'ll!RIMIS
Imagem de Nossa Senhoril. doa Milagl'{'S e Virtudes. Como as cidades ae anti,amente. Rennff ftll foni.fit>ada e rodeada de muT'06. 08 in1l-. ao in,·h d!! IM! e:i:pormi U gra,·es pen!u de uma batalha. prd'triram sitia:r o,i rmnmsea. E enquanlO iuo. foram ca• vando uma galeria ,ubttminea por onde entrariam.ocupandoa,:id11dede•ol11d11 pelo fome. Duran teo referidocereo,nanoitede8de fe,·ereirode 1357.em trhoc:01\õetconse• cutivas, 03 campani!.riOII du igttja Saint &u1veur fizemm'le ouvir, .em que se cnnheceue o agente nem o motivo. O• habltantesacudiramemfíTIUlden\lmero. A irrande nave da ignja e.tava na maia completa eec:u.rid.10, el6 noaltarlattral de Noaa Senhora dot M1la.1(1'111 e Vinude11 ~~~~avam duas tochut (1111 a ilumina• Dereiienie, na pre!JE!nçudo multidão.a Vir11em tomou vida. Suo mllo direita. que repou1av11aobreopei10,mo,-e11•1M1desc11."vendoumdrculo,ecom,eudedoindica• dorapontouparauma6.rea preci,icado
chto.
Gra.ndesensaçàoee11pt1n10!l'ôiohavia d6vida. Maria Santinima re,pondiaã an• ,0•1iadacidade, indic:andoolugardoperiil:O, Rapidamente, cnvar8m um poço no lug11r ind icodoede11<:obrirnm um túnel. Penetrando porele,o•maiav11le nt es lnncaram·11eáprocur(l.d01ingh.'detique.
81 tT6mca1 de1111a ,ida e as da hittória da ípjadeSa.i.nt-Sau~·eur Outn111 graças in1igneii lllo dHidas à Padroeira de Rennet1, como a de haver gaJ. vou cidade da peete,emcertaoca8iào. 011tn1 vez, d11rnnte o mh do dezembro de 1720, a cidade foi q111111e exterminada por umde,•orndorinc:~ndioquedurou eeis
diaa.Aregiàoondeesta,·a•il(Tljacoma imliem foi a mais aungida. F:niretanto, enquanto o ttmplo foi m:lurldo a ncom• broa, a1magemda\'irgem(oipttMrV11da da.ach11ma,,.
A Rt' \·oluç."mFran{'C''ii'l A celestia.1 Patrona d~ Re11ne~ tombé m eonh~udiasdeimpil~lnde,durnnteaR,,. volucio Francesa- Com efc-i1D,dur11ntee11 • trãl,rico periodohi111.ônco. oe revolucio.
â:~;•=~~c:li1: r::a:~~~ e:,=:~:
ordm1 que queriam dftllnli.r. Aa1m. mà011 lmpia.e1-0crilei;ra.odetpedac:arama,·enertn-el imagem de Nona Senhora, tendo
Ilido abolido a Confrnrinemauahonra;e nn llfl"'ill de Saim-Sauveur, onde e~tava entroni1-nd1111 e~tátuada Virg~m.foie..le
bradaaplimeirafeetaemhnnmda"deu•
1a"Ra1.ão.
Conta-se que uma pitd,,.. dama ,eco. lheu 01 pedacos da imaaern. Hpalhlld""' pelo chão da ignj11., e o. le\·ou P'lr11 sua e.... l::a:1aria a imagem ae.1tu1da para seml)n!'!
Era pós-revolucionária Emlcntoetriunfalprocelill(J,11 JWlil.{Íào foi11tndore-stabelecidnnnFrnnç11pec:adoCATOLICISMO -
Fr,-ctt1ro dr 1985
Em\~2 fo8::i~ ~i~a~r:~·:\:co~h~d~!. demaneiraoficial,asin dulgênciaseprivi• !égi0111dadevOÇAo.Em1871restabeleceu• se o culto püblico a Noesa Senhora doa Mi\agreseVinudes,e eeculp\u-sei:i,ovaes• tátua.Eml876,duran te1igmficut1 vaceri• mõnia,anovaeslàtuafoientronizadana WRia de So.int-Sauveur. Por fim. esta in• vocação especial a NouaSenhoraalcan· çougrnndeuplendornesto.erapós· revolucionária quando, em 1908, o Papa São Pio X decidiu que foue a imagem coroada i!Olenemenle, "ob11eruando-8e0$ri• 101 e a, {órmufa1 de costume e re1pei• tando-se as prescrir;t}es canónicas, que e;úgem qu.e a cabeça do Me,uno Je&US seja. da mesma forma que a de Nua Mile. ornada de diadema" (extra to da cana do CardealMerryde\Val,SecretAriodeJ::sta• dodoVatican o,aoArcebiapode Rennes , Mons. Auguste René Dubourg).
Ocertoéque11seu11pésacodemperegrino1 ecuriosos,entreosquaismissionário1 montfortíanoB, remanescenU!B da obra fundada por São Luis Maria Grignion de Montfort. Ano após ano, eles vêm ofertan• do flores à Virgem, homenagem de piedo.• defilial. O braço direito da imagem, ju,tamente o que se moveuduranteomilapde 1357, estábrutalmenteoortado.Estebraçoque falta parece dizer: "Osmilagretsjá não Um IUJ!arnestaera ·aduJta'e 'desmitificada' da ReuolU('!W". E W1Sim, tal vario aimbóli· ooergue,,ieoomoumaameaça! 11ufe"n~:~;~ ~!ºP~~1:~:ir:a:~o~!: mai s desperta o confrangimento nos fiéis. O mai, \amentâvel ê o esquecimento, quando nãoaignorânciacrall$3,aque están-legadaumaantigaevenerávelima•
Sal\'ou-se a imagem primili\'a? A propósi(? do d_estino da primeira if!1a· gem, as opimões divergem. Há quem d11.a quee\afoífatalmenteperdidaporocasião da Revoluç~o Frances~. mas há qu~m afirmeecrernquea Virgem tenha81do meritori11menterecompo11tadep0isdcsua destruição Com efeito, em uma sacri~tia secundá, riadaigrejadeSaint•Sau,·eur.ei:z1meio11 outrase9Clllturassacrasereliqurnsquea frieU1dasalmasrelegou11oeaquecimento. encontra•seumagraciosaimagemdaVir• gem Sanússima, com todas as caracterls• ticudaestátua originaldeNouaSenhora do:11 Milagl'l!II e Virtud~"• q~e pe9BOas de,·otas - quão pouca,, mfehzmente ~guram &er II milagroea imagem 1'1!11· taurada. Não ;ie aabe bem predsamenU! quandonemcomosedeuuareaparição.
{8.AfoLICISMO
D
E ACORDO com a mitologia ·•progressista", no Brasil_exi_ste umagravesituacàodeiniustiça, poisarendaestácon!X'ntradaempoucas mãos. fazendo com que os ricos fiquem maisriCO!leospobresmaiHpobre,i Aoadotaremessaposição,notoriamen• te inspirada n°'i sk>gans com que011oomu• nista8 impulsionam a luta de dall!les, Otl •·progressistru1"sel'liquecemdeque01d11• dosrefe,..nt,,sàdistribuiçãodarendanão aào11dequadosparadefinirseum11delel'minad11situaçãosocialejuJ1taouinjusta. Umarendamuitoooncenttada,oull('ja, ofatodequerelativamen1epoucoaindhidu1>11 recebem uma parcelaoonsidedvel darenda,nàoindicanecessariamenteque a pobreza campeia no país. Também o in• versoéverdadeiro.poisadistribuicAo igualitáriadarendanãogaran~quenllo haja pobre!l em abundância. ParaM'compreenderis1oromfacilida• de. bastafigurann1>11dua.ssituaçõe>!hipo, teticas. lmagineoleitordoispaisessocialmente hamogêneos,umemquetodaapopulacAo i,rlca, eoutroemquetoda11p0pulaçlioé pobre. Como é óbvio, em ambos OI! ca5oe a rcmluestádi8tribuidaigualitariamente.e istoindependentedofatodeumdnspaises l'starnmstituídoporricoseooutrop0r pubres. Tant<> em um caso romo no outro, asituaçàodoshabitantesser[ljustaou injusta devido a fatores que não II di~tri•
hd pouca base M8 {a/Os para apoiar a afirmaçdo de alguns estudiosos ,iosentid-0 de que as condiçt}esde vida se deteriora• ram e que a pobrela aumentou". Mais adianU!11crucenU1-:"Portanro,aseuidên• cias sugerem que,o.pe&ardapersistincia de mo.rcanle concentraçdo de renda, a d~· rada de 70 panou por uma reduç<W do. p0bre1a, aparentemente em uma escala con,,derduel"( l ). Estadiminuicâodonümerodepobres, de,i.nãoref1etetodaarealidadedasitua• ção aócio•eeon6mica da população. Ela não considera o grau de facilidade com queumapesaoaemparticularpodemelhorar,uasituaçâo,pasaandoarúveissupeliores dentro da eecala social. Também náo toma em consideração em que medida a situação dos filhos ,·aria em relaçãoã dos pala. Estes 1àoelemen1osquefazem partedachamadamobilidadesocial.queé acapacidadedo6indivld uosdemudarde nlvellOcio-eeonõmicottolonaodotempo. Vári011f!lltudos.ba.seado1emabundan• lellest.atlaticas. revelamquenoBrlillila mobilidade social tem sidoa!t.a, fa7,endo comque1testrututalj()Cial.oomoumtodo, tenha mudado•il!'nificativamentenasúl timasd~adaa(2).
Portanto.p0ucosepodedizersobrea situacàosocialeeconiimicadosindivi• duosupartirdosdado,;sobreadistribuiçàodarenda Noca,ro concreto do Brasil. os dad011 revelam que II rend11 estllconcentrada. semsignificarcomissoqueosric:oefiCII· rammaisricoaeospobre;;maisp0bres:ou 118jll. não se pode afirmar que a pobreza 1enh11aument11do.Pelo romrário.na reali•
Comettescomemáriosnãosepretende ncgaracxi8~nciadesituaçõesdepobreza qucrequercmeolução.Oquenãosepode accitnréofoltcamcntodoquadrodasitua ção110Ciulbrn~ileira,porumavisAoex11ge mdae unilaterul du realidade. Com fre 11!lência,osque11Himpint.am11rea\id11de bmsi!eiraofazemcomointuitodedesmoraliz.areacusarcomointrinse-camentecul posooaistemaaocialeeconõmicovigente noPalt,eauimju&tificartodaclas..ede "rcformllll de tttrutura" - Reforma Agrá• ria, Reforma Urbana, ete. - que nos con• duzirãoa.umverdadeiroregimesocialista eromuniata. Rober10 Guimarães
~:bJij!:
2~;,?.~~i:.~!~~1~nt
11
doao modocomosechegouàquelasilua•
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~:!~ ~a;,i::.,~~rm1:;':;~ais melhora• 11.::H~;i~e~~;:,J~ird:~
~:."~: u;:té~:. r:i~~~:::t:i:!~i; ··Nu pior duH hip6telies. podemos dherque Fe.·cmro de 1985
Nona Senhora espera, no Céu, a plena re1tauraç.lode1uaglõria,previstanas apariçõe1deFâtima,eml917.Entretanto, quem conhece 01 milagre& e as maravi· lh111queElaoperaparaapn!1111lll'e1111edia? Af'éeaconfiançanoslllll!('guramqueem breve tudo iuo &erá conhecido. E que o esquecimento,aii'florãnciae.despreroque Elaho1esuportaeõterãoserv1doparareal çar Suas grandezaa.quandoo Coração Imaculado de Maria triunfar em Rennes, nafrançaenomundo. Caio Xavier da Sd\'eira - nouo correJpt,ndente -
Pobreza e desigualdade no Brasil
;~f!; is p~:Sª~'~;~,~~;::~:~~~:,~.
CATOUCJSMO -
gem,po11ivelmenteamilai[I'O'!lantátua esculpidanosécu\oXIIedeapedaçadapelosrevolucionáriosiconoclastasde l789.
1 Da,,d JJ,en1Jow, Jr e William G. Tyler,
s;ls~:~J\ ~~~fr.t:•t:~:~t2f; pp
O
MAR M\llluimo d• S.1Ta da n. Jue&. ai.lmo • cantante., vlli • vem.
Ao ~ a Ptdra da (a.,... • o PicoOculnnAo.N . .llffll.MfJfmtÍm•
-ffl--
Diante deue Cl'nirio que dfflumbrou Anchieta,• QIM fn n - cat6hca. •pe-
ranç&9
no.brsvoede E:.ü.ciode5',tRNI·
oornu, no 6ltimc, mh de l&Mlro, um
litofffuval
i__.
"Stnll•1'U l'III ffN'IO C1 ""1 ~ COM
cM,v•-.,ou,-~meum)OVlllllerodo.do"<"GL'GMl'We/u,/wdoL'OmMfft
lamc.AN-""""C'«Orraadente1rno-fU
""'ch,q_,,,_ f,.°,o qOcnlff ,.._do qw 10 nu,u,101". E11.&mo1, caro leitor, no R«lt 111 R,o, mHtod6nticoemprHndi menl.O d1 mu.lunaoonaia • d1capnaliatu t.ariocu, apoiado madç11 unh°ffNlmffl• te~Nll1-d.impnnN.o4~pod«
AC/OC: "O mundo f: mais dh·ert1do e11m o demt\nio"
:'o•c::J:~~:_~~~~.~~oê,C::
!011 maia !ntejado.. Em 1n1revl1ta coltti•
d!· S:~~~t~ n:.rTt~if~.":t~~~~~~~;~~~
JTUl>O afirme.: "O mundo I mai, d11.111r1ldo com o dem6mo". Ante., um dot lnt.e,rran, iNjiconfeuara.: "Com D,...,, n4opodtrro hoL>er di1cot~111 ... Com o d,obo oconlt'«m tOlflY ll'IGI.II dll~rfulot"
.!~~~~==-~ r!~:~~~;;::a.:.to.: ::ro~~l:~d:7-:n~= oode6.800in'doRodtln/l#J,1ftmd1q11e ~i.n-talu11matnodeui.ionelada •meia.o qu.l iacom~nhana tu.a mhlm "Sino. do Inferno", compo1ta ,,._,. 1:9!• brv • conden~ tt«U d. Bon Scott. N-.. comp(llll(Ao, AC DC, em meio• fl"<ll).hldo9. d«lua. "Vocf I ,und• nuuto
moro, ......
VIU mon-tr. E11. Ili
1n.-
M
ut/tr>tO. Satlllld.. l.., tt pqor.1 &,- do
mt,,,.o, -.- do in/HnO!" M termin•r ..... •...-n~ no Rod Rio, •1)6e HPHmOI • contorchl pelo chio, 1oem• 111
1Mn... _damAC1,1mN.N\f'UaeffJH 1,oorn01olhOlvwlnwloa,p6e~•u ca~01dtdoaimaneiradeehifl'-.A pi.ili• fenatiuda WTa • levant.a • rni<I d,nita, como Mlld~ demônio. O ilbum m•i• conhecido do AC, DC intit11h1-"A11Ul-fftr1dap11raolnfemo". N11capa,11mdo•1ntegranwidoconjunto, com chif~•àc11b.,c;11,dt1n~attn,11almen• te, H1rurando um rubo de d~mõn!o. Fnneticamcnte, o voc111i1ta canta: "f.'u t1to11 mdo paro ba•~o. t hora dt,
•o
(t,10. Mt111 omu.'(MI ntordo 1d tombbn Estai, 110 011~11,odo poro o 11n~rrt0. ,\',a hd 1uu111 ~ -,,_,-,•. nt"' t'flOttdlldt
l'I_,_,
Ei. So tonU, nt(NI /JIOIGll,do miNlu dinda.t Tonuwlo 11111ft ro,v11n10 POCA'. E,t(Nf >t0 l'lt11 cammho para a lt'n'a: p,omttida.. fjtQUno 011~11rada para o 111/rmo."' Num outro arnn,o, com Jnta. lanci
lm11todo. "''"""'"'
l"Cll
1 :=lV:'c: ~c-ol: pec.18vnea:"E.loff.oJ>o,t!Mdodo.do
C,,,,..,-,'".OpnsadoMltorcon-,ucdia Wlpirenue um Vffd--roC\lltoNtlnlCo a•I-HntoeelituM"? A revitta "Afin•l" auim aprucnta outra dH "celtbrid•dn" prHentu no Rotlt 111 Jl,o; Cnly O.boume. "Fulldodor da banda ,ot411ica dt huvy met•I. o 'Bloclt Sabbalh', N ,namu1 o d11,.&uo
,OZutlto.
Dr.k 1979 • dtd=J a 1111,wq-
ttr platlia.l illg/au , nort-mtricanu
rom o corpo coberto de 1on111111 dtM mortt 1fMqiu1101taikdevorar".
06rg1ioC11pecializado"Uvrone1rrodo rock"acreecentaqueOzzyra1pa1:1cabeça, apo.nhadechicotenoplllcotltmcomo principal diaco "A fala do dcmõnio~. •·úlbm. H...a~,dofbo,chiqu. . l)llido da0uy))Ol"Sati.!ve!ha.P•ni-.esvi· dofte, ti.e! wn enviado do dem6ruo. qoe :::-so.ainlatravkdOlp,intúdOldo t·unn partedeaeu canirioeui.loamal -..ombndos. p«. ~ nm,pu,:ie _. dtrltoedaungu,..
Cma objeção infantil: "O salanismo é m,·ólucro publidtàrio" Omtotpor~(l)ftMClallfflteque.i.
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brado tm re1tritot dreulorl de otUIUlmo •
JNl"'~der:iou■ p6trla.
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Rock in Rio rMlo taóui ao ,-lto M1Vu,.ma L~l ,t ndo ,oi,# toau quo./qu.rr ,,,_tnunenu,, daflfOrOUC'flflfor. FÍroll ,.o, lxuudo,u, qu,e abandonou o rock qundo • an conde qlM! n ■ grande meu t\n■l 6 a rlorificoçAo do demônio. Em Nittnle "Rock Sem!niar", na cidnde d• S11lnt -Loula, nos EatadoeUnidoe,ele,apropõaitode'"menu,eu" rn,vadu de ria pua ~i.e D01 ~ ..taniatu. aknola; "TtllMm PrP-
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lra,.1/ormodo otm auru mdJr1mo do, rr,. qamro, bra1,l1:1ro,: ThoMO.t Grtt:11 MorlOII de &H,,o Cout111ho, 31 copa, de p1"TH101 romo ,t11/orfor10/h11re1. duplitar
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t~n'l: !:;:.t';.;~: ma du inb. caindo 90brt um uettdote qm•U 1tafotrando num c,art0d'Agua.
Seita sa1ãnica por detràs do "heavy meta l" Noe Etllld.OI Unido., NU. prohferaçlo dn•o111ni1mootr1.1vhdoN1Ckchamouu ,i.nçlode algun1cienti,w1ereligiO jA dlado diArio thilfflo MEi Mercuno"
CATOLICISMO
m'Cmro <k lffl
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De Nty M ■ t.Ol'rouo. rantor homone111al que ttOCa de rou.i-, ante o p6bbco. o mHmo ditno afirma: "E"' dou do, t11qu. pr««ltrarn a nt.donpe14• tulo, oll/umo, pe--, obtt,uonzm uma repkt«dt fumaça bro.nta, mu,to /111u11,q,u,1ola dotob«11 tdoombrode Nty. o que tll' u /1m,10 o upl,eor: - Eu ndo t.~.JO nada. Mo, udnu pe•· _ . ,..,. d~m qw t'ff1'1 11,w. dnor,p,trto ,k '"'"'· pnlfftpoh,trnlt q"',wlo _.,.
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ll'Oe,,ittn11' A par■1ben• Elba Ramalho, ar,teda pfflle~ no Roc:11. 111 Rw, declal'Oll 6 l"l'V\I-
Ul Manchrie: "Eu eonp,.,. ,,.,d,to 1'1-nO Jio. nz a11tn de ~,n:ir tm F.IJ! ttn■ rlf1'10 1ro11qiw1-mt no tamonm t ""''
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um ortro/ meio esqui11to. St"II qut oi,
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metal"), hã teml>O' vinham se preparando para o R«lr Í/1 Rio. Segund<J o MJornal do Brasil~, "nol l,tnu que cantam ll6 h6. ~ .ro, drogas e demônios. Quondoditoordom de o/go, sentam-se nochdo, abrem Ol!tensi• vomenteimen.,as bocarras e fingem que est4D uomitando. Marcelo Mogolhll.u, estudan1e do Collgio Zororitu, d06 podre, claretiaMI, onda com osfmbolododem/Jnio, isto I, 11 cruz de cabeço poro baixo. ,empre oo pe11ooço e pertence oo grupo Luzbel. que curte o aspecto ,otdnioo da rock pesado". Cario, l.-OpH da Silva, guitarriata de 22 anoaquel!8tudacomunicação,eepéciede lfUJ'Uparaosmaitjovens,afirma: "Orock I tudo. E umo relígido. Ninguim pret:iio enten,Ür. Temqlll!p,usorr;io/ênc111.,1tner11ia. Politioo n4o faz nada. l11r,tja 16 uploro, &tado e l11reja s(faamaiarreprendo" Viri as medidas fora m tomadas materialmente pelo■ impulsionadolff do rock aatAnioo,afimdenAochocardemai110 públioobr&.1ileiro.OoomentaristadaTVGlobo,Nel1onMota,proc uravaprovar, atra,·hdefo~ado1orriaoefracaargumentaçAo,queoaconjunto8nloeramtão demozúacoequantosedizía. Depois,para edu\oorarosmbiente,foramtrazidoaal 11unt1cantore1maiadad011aojazzromànti-
Medina, o empresArio do Rock in Rio. rupondendoàreviua"Visão", e:,:phca porque011jo\'enadehojeseembalamnoa "loueo1 delírios do rock": "E1tam01J numa época de guerra bronca, o mundo ,em per1pectívapol/ricaeecan6mica.H6.hoje uma tremenda deset1peron(a". Nina Hagen. com ,uaa perucal! ,·ermeJhaa e 1eus geato1 fremHicoa, procurn apontar uma solução paraeata"delll'!lperança": o apelo a 1upoetos 11ere11extraterreatre1.rniquaia,paran611,quasesemp~-naficcàomodema-!>t!apresentam e.oh formu demonlacaa. Ela canta: "Uma noite {011 dillCOS voadore1] apareceram pa-
EltonJonee,cantorqueincenti,·anuma desuasletrnaole&bianismo,cantablasfemamente: "Se e;,;Ute /Jel,ltl no Céu, o que Eleesrdfoun.dal67Deixout00()10,sel,IIJ filhosaqui,emmeioàsguerras.Elendoos levou poro o terro dapromet1sa. mos para 11.co.sa dochorina". Um conhecido conjunto norte-americano vai ainda maia longe: "& vod et1pera alguma misericórdia d» Hom,:m de Na,:a ri, ndo confie, porqiu Ek ndo lhe darcí 11enhuma". E vão aparecendo oe novos ~acerdote11 deata era que surge, pois jã hã umronjuntointitulado·'O,,llt.'nhoresde nova igreja".
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"MOs-per,ert,Oc,:,;$Ullffl"i1lraGUi;lod1s,il1 W.\Sf, oome ~ ton11>nta Qll! 1i !oi IICuSlda r,e1.1 imp,"ensanorte-1menttnadetortur1rmeninasnoDalca
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..a!:.sit~mtnt,60 19 oo, meloso e amolecido. Al~m diaso, Rober to Medina,oorganizadordoevento, afirmou a ··Veja": "Ndo gosto de heavy meta!...Mo1canvidei11áriosconjuntos heavy metal porqlll! eata é uma onda, é quoseumaseita'',
..Sou meio santa, meio deusa, meio profeia . Sou do outro mundo" Nina Hagen, uma punk alemã tre&!ou cada, que já aOB anze an0& penencia à Ju\'entude Comunista, foi outra du ,·edetea mais celebradas no Rock in Rio. Uma jornalista da "Folha de S. Paulo", a propósito da \'OZdacantora,peYgunfa-te: "Foi /Jel,IIJ ou o diabo1 Nilo importo.: venha de ondetenhavindo,ndofoidal(ar11antade um ser humano qualquer ... ", Com milhões dediscoavendidoanomundointciro,ela aeapresentounofe11tivalcantandocom uma cruz na mão e um objeto imoral preso ao corpo. "Sou meio santa, rn41io deusa., ~w profeta. Sou do outro mundo". foi umade11u11.111afirm11.çõesementrevistacoletivaregi11tradapela"FolhadeS.Paulo".
ra mim, bem romo virda a vod. Eks sdo meus amigos. parque sdo genri1. Vou vllo, novamente. Para as discos voadorcs som061ncrivelmenteimporlan/es. EleBconhecem o segredo da vida. E entendem nos,o mundo cam grande rom paíxdo Sim.ek1vdonosen1ma.r1udooquequerlamo,1aber.Acrisefinalmentechegaao termino!"
Uma nova religião vai tomando contornos definidos Outr01oonjuntoi: pr_esente11 no Rio,comoo Mlron Maiden" ("o Maiden ndoéum grupo, é uma religido". afirma Pepe EKObar na ~Folha") e a banda "Scorpions••, de11cambaramabert.amenteparaorabaliamo1ati'lnico,reOetindoaexistênciaoutr0raoculta,hojedec\ar11da-deuma no"a religião. Religião que bu!ICR de toda11 as formu destruir a Santa Jgn.>ja e fazer rom que, de seu tronade fumaça, Satanb reinesobre1>11homens. Mais provas? E!a, ,urgem aos borbotõeo
06diocheiodede.esperoeeacenluano conjunto LC!d 7,eppelin, um d011 cinco mais Í8ID08011 do mundo. "IkUtJ me abandonou. Ndo hd esrapaU,ria. Ca.nta poro mitu doce .tatd. Todo ,xxler t de meu sord, que nos dará o 666. Quero ir para o m{erno ...., Estedeffsperolevaosaataniatasàsformasmaisext:remadasderevoltacont:raa ordem que Dcwr colocou na criação, Deas Kennedy, bandanone-amerieana,canta: "Eu quero matar as crianÇos. Quero urr 1u1U m4es chorar. Queroou11i-/01gritar, e,premidas debcuxo de meu rarro ". E o conjunto californiano W.A.S.P .. c uja sigla, traduzida do inglês, significa "Nós ,amos per1.11!r-tid06 sexuais". come carne crua,bebe numacaveirasangueanimal,e tortura novaloosua,,admiradoraa.
Alestá,caroleitur,agrandeeavu119a]a doraondaquehojeM:erguecontral)(!use Sua Igreja. E omai.8doloridoéquequase nàoseeonhecempastore&quezelempelo seu rebanho aNÍm em perigo. E o J>O"º de Deus, tornado asaim órfão, "! em seus lares a agreuàa de shows coma o Rork m Hioentrar, atra"étr do video, qua.11eJM>m ouvirumapalavradealertaecondenaçào... Tais são as 11firmaçõe11eaca11da\05amentesatAni.c aa.tAoamplaaeabrangen· do1antosgrupoederock.queemilàrazào :;':s.en~::~a::!Te::ia:.::a1!:;:~: l,'Õe6artis1icasoudelibertladet:poéticR!lde expres840. Pareeequc11horaédoprlncipeda11t.revu. Parece, porque ante ele - serp,enw eternamente etrmagada aos pés da lmacu\ada - e11táa promeasa dequeu por1asde seuainfernosjamaiaprevaleceràocontra no,;sa Màe,RSanta Igreja.
Wel/ington da Silva Dias CATOLIC ISMO -
Ft,·c~iro de 1985
O verdadeiro pensamento da "esquerda católica"
A
''ESQUERDA católica" eatA abgolutamenteresolvidaaemp~ i.artod03oaesforçoap11raartaetar0Braailnuviaacalamito11aadomarxiamo. E~te afirmação, que há algum tempo podena parecer ousada aos e,,,plritos exceaaivamentecautoaoulimid<:>8,hojeé umaevidênciaqueseimpõe.Impõe-senão IIÕpeiaconstataçãodoafatos-invasõetde temul, operações ~pega-fazendeiros" etc.• m11ostambém porviadeconfissõeade por1a-voze,qualificadoadameama"e■-
quenlacatólica". O. sewree ditos "avançadoa", na Igreja, jA agora ditem e proclamam abenamen1e -paraquemquiserouvir -queauameta~o
socialismo.
f;oqueficouclarlssimonoconjuntodc paleatrasBObre" !gn-jaeProceS11osdeLibertação",re,liizada11naPontiflciaUniversidade Católica de São Paulo· PUC, de 25deag011toa20deoutubrode1984(•).
Ali desfilaram conhecida1 lig~raa do "esquerdismo católico .., como Frei Betto, Pe. Bragheto, o Sr. Plinio de Arruda Sam• p9;ioeoulro!!. AnaliseoleitorosresumoseeomentA• rioadureferidaspalestrasqueaae11uir u:pomos,everificarli.comoa'"e!IQ~rda católica··seidentific11como,;,que,hApouC011 anoa apenas. eram oonaideradoe oa piorl'II inimigos da lgrej11. Quanta razão tinha o Pro!. PlinioCom!adeOliveira (e, eob,uadireção,aTFP)quandoalen.avaa opinit\ocatólicasobreoamaleeeofuluro dainfiltraçàooomunistaniiooombatida. no11eiodalgreja! cíu.;t- que fozemMda~oonferfnciat baaeiam-..,no,1folhetmq11eutranacrevem.di· vu!gadoa pelo '"DepnrtamentodeTeoloa:iue
( j A.o
Ci~ncia~ da Relii;rião da PUCSP" -e neateca80
indicaromoosempreonO.merodapA~na • ou nuprõpriufilosgl"a,•Jlda,cnaocuü\o
Semuito11padttis,aoinvflldepromoveremessa"conaciênciadeclae11e",pregasl!<lmaverdadeiradoutrinncatólicaefizes. semuminumsoapostoladoreligiosojunto hbase11eàsc1lpula11!Seelcspromoves 1emumaverdad eiraco n córdia,subordinada ao cumprimento doa Mandamentos da Lei de Ikus e da caridade cristã, a1 entAotodaswicls11setaocia.ia11ebeneficiarism das: ~ncA011 divinas:. E mt'llmo Oll problemumateriai~-excluidaautopiade ums solução total, unpol!lllive[ ne.te vale de lágrimas muito &e amenizariam. N0880 Senhor que no-lo afirma: "Ndo 0011 aflijais dizendo:quecomeremos ou quebeberenws ou rom q~ no. vnt1nmrn? Porque 011 posdos, q_ue procuram todas essa!' co,sas. VossoP01aobequetendeanecess1dode de todos cios. Huscai. pois. em pri-
e
~;2:0jf::s~o~c;~i:: ~.U:e::o~~°J::~~ acN!scimo··(Mt.6,31.33).
Organizar um sindicato a partir de uma Missa
Sacerdote insufla revolta entre os bóias-frias
O
Pe. JOSÊ: DomingOll Bragheto, da CPT (Comiijsão Pe.storal da Terra), vai 11etornandoconhecido peloincentivoquedábinvasõeadeterra (\ide'"Catoliciemo··.dejulhode l984, 11.• 402). Contae!equefoi liberadodOJ!afaze. resparoquiruspel1111autorid11desocleeiAetic11scumpcten1t!llparatrabalharnae,;truturaçiio da CPT no interior de Sào Paulo. Diiqueviajamuitoefazarticulaçõe1de b6ia.frill.ll. Extraimoo;;deumafitagravadan110C81liA0011tópiCOBmaisimportanletl de11unexpoaiçAo. O Pe. Bragheto alude em sua palestra a um "projeto popularw, que c-ongi,ue numa '"reformaagrtlrianabase.pefabou" Trata-se, na vtrdade, de uma imPClllição extra•lega!.apoiada1K""ls"e8Querdacatóli• ca"": ""Esse projeto parte do resi81i:ncia 1111 terra, em rodo o território. Silo os poue,r01100. J::.táli11 ado.dizele,aomovimento dos"",em•terra'".queéum"mouimen/o autó11omo q~ tem o apoio da Igreja ... Mesmo aqui. no Estado de Sào Paulo, esse 'prOJCtO p0pu/or" está em ando menta. Nós ti!Ji!mo,oquiutlriosexemp/osdPocuJXJCdO de terra, e que deram certo··. Ikpoi• de citardiversasocupaçõe8oconida,emSào Paulo.acreseenta:"EuocreditoqueOCOJI· CATOLICISMO -
fr.-c,rciro de 1985
ce,to de reformo agrário vo, p0r oi. O próprio trabalhador fo:zendo euo reforma ográria na prática'". Ponanto. paraaCP'T, a reformaagrária deveser feita "no marri1"', 11egundoo vclhoeeonhecidoslogan.
Bóias-frias não se engajam na agitação Sobre o trabalho de organização dos bóiu-Crirui. diz o Pe. Bragheto: "O trobo./ho de orga.ruz.oçdo poro uma liberta((J.o i muito di{fcil". Uma das dificuldade., que eleatribuiaosistema,éadt'lluniAodo, trabalhadores: "Sedn querem uma ooiso. temcinqaenloquenãoquerem . Entda.os que q~rem ficam morcodOII"'. MaiBumavezéaoomprovaçãodequeo povobraaileiro -11tê_mesmonumade1uas cam11.dasmaispobrescumo1Aouabói11sfri11s-nãoésubversi,·o,echegaaresiwtiril. '"organizocdo para libertacdo", feita por llderesadredepreparadoa,comoéocaso desse sac...rdote. Atê quando peni,tirã tal resistência? Porenquanto,JamentaoPe. Bragheto: "'A consciéncia de c/as,e ainda n4o i Ido forte ... . Aindo /, umo dl{icuúJode"".
O Pe. Bragheto Cala de ums Mi888. que celebrou numa localidade, onde eonse~::a~lh:~o~,.,:~u~r~:'nci!ini:l:!: rural ··essenciolmen1e composto por bóias-frios".Aexperil!nciacomeçoupor meiode"contat011'"comoetraba\hadores. Osacerdoteexplicaque,apartirda!, seguiu-se "a celebroçdo de umo mino no ponto de embarq~. E$8o Mino gerou re• unWes dentro do saldo paroquial, e nessas reuniõessepartioporoumadiMcussdada situoçdo de uido do trabalho.dor. No dis• cuss1Jodessasituacdoco111esu1mo1JX1rtir PfJTO umo organizaçdo moi& efetiva. En tdo surgiu o propolla de um 1indicoto ··. i\1asnàoperuieoleitorqueíoifàcilao Pe. Braghetoobter tal arregimentação. Os 1rabalhsdores mostravam« anedios ao,; intuitoedosacerdote.A'"eequenlaC11t.6li· ca",porém,éperseveranteemseusdesig nioe. Al<s.im é dellCrita a fundação do sindica to; TEsta\ só se deu depois de trl.a onOII. onde no mei-0 disso tudo houw momentos em que a gente pensou ati em de•animar. parque num dia uinhom ci11co trabalhado~s. noutro uinhom dois, 11outro dia uinW. mm/rodais. ARentesempreJai{avooques Ido para eles: par queope11oal ndo está romparerendo?"" E o Pe. Bragheto, muito mal é. vontade, ,·ê-seobrigadoareronhecerqueeuniãono 11indicatos6seefetivouporqueelefezvaler
,w,.condlçloucerdotal,naqualopovo católico ainda ai. Ap,)ldiz.erqueadi.ntoriadoli.ndieato ficou comp(llt,I por 12 trabalbadO!ft, doe quail oi.to mulh-, aere10e:ota: "Eu n4o uou diur uocf• q ... I iuno ,z,-rUn• doauim, ql'ealflllCIJO"imo.giMr: 'hui/ Qwpu-1 bott,,uaJ ~ coucill'WCI tk cluH qi,c 11M ptuoal UM! Ai m..ua.• rn .00 mnmo tombotiuu!' Olha, ll4o I ~ m auim. Ndc L'Clm.o, CTUJr il. . .,. N4a Ki H I o ~ qu.t uoJ 14 ethamo opu-LEu~ho911earigwn,tomblmml1tit:o do pod,., tio •nfkd muiro n u,o Ql'elt4o...
poro
Asstmbláldoscanuieiros 1111di117dl111IÍCl,emC.U.ribl.Oiscullltldo1111final.
o l't. Brleheludeclaruu: "Atuern«ntinwl".
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d4 tm q.,. H COIIMJIUoe 06lutinoro pn,ool, M CO/l.kll't! com fociüdode r11uur o povo. Por outn> lodD, h4 um ptrl-/lO muito foru. (t u ocho Quf aco11t,c,u no minha upe• rUm:io .-..0) tk uma dtptnd4nc10 da ¼r,ja. TantoQIU!,antt:1de 1u1airdoporóquio, euprocunifoz,r/udoporo qu.eo1imlicGto H inde~ml111tizou1. Por9u1, veja: (un• cionando no ,al4o poroqu10I, com infra • Htruluro da Igreja, com a,uuoria dopadre, como 1. q ... elH 1imlicalo ia 1er um 11imlicololi11r11" Comol'lcacl&r0nf!IHdeteriçAo,01pobre1 b6iu•friat foram atratdat pelH apa• rf!nciatca.tólicat•padro,mieH,Hi4oparoquial • e iam 16 mai1 ou menoe como quem vai a uma utociaçlo nili,i\011a tradicion al. E foram nttet1irio1 e. íorto1 lna;en~ do Pe. Brqheto para ihM emcen.ar algoqueelechamadeMcontcitnciapolltica". Pordell'UdeeHdffcriçlo,entntanto, emerp u..ma realidade que nlo pode dei11:u de ftnOcion u uma alma eat61ica: o pOVO braaileiro • e o latino-americano em 111ral - foi dotado por De\11 de uma profunda, de u..m .ento rdigl.o.o V1fOl"OIIO,que
r,
_,lll~por-km.1-.-i.-.....itos mllUI ine■ pendc:11 e ma.i.lCNN doNplrito ■ub'lnvo. mNmo 11m1 M dar inten=i.oontade que NtJ. ~lindo.e.-. moquandoaainvH1ida1provlmd1 ■acmlote■ .
~0PLB....-heto:~Eueomett1, ckpou tkfumlfldlJo-.ndicalO, 11mpro«1• so k11W frkaro ou. oge111, n4o oodeeortar de umo vez o eordlJo umb1/1calJ paro o pe1-l mudar do 10/IJo paroqr.tiol pom umo ud1 o/Uh t/ff pGR/JHem /d uma 1a/j.
;';ErÃÊi~:o;:;a~~!i':~~!~~";ttU:fe
o 1in.dicoro utd ai. Mai1 ou meno,. n4o t1 Euachoquen4oe,1doqf.U!Jo 1eoi1a1,porque houve muita intrigo internei. O pe11oa/ d11.1t"zet tt de1e11tendt". Tnft lizt1 bõi111-íri111!Pro pe nao1A reli• gioeidade,n,opud@rRm11l1111a.li1!a.uro, a.ristioe de , uu 11\m.., aendo dtfonnado, pelo H plríto d, luta. de da-, alfm de imergirtmno1mbi,ntel1macentodedilp11ta11peuocú._
o g,mte conuidal/0 o síndicoto:11 o 1indicolo leuauo trobolhadore11 de Guoriba tom • bl.m. De medo que a eapontoneulade do grevel.umtantoouquantorelati ua", Afirmando que "eu(uite,tem.unha,r participe deSlla greve", o Pe. Br1111"heto con• dena a vial~ncia policial, acreacentando que ela "ororTeu antel, no, ocupo("6e1 de terra e m quel'u lamblm(uiportlcipeju11UJ eom o, trabalhndorea, dando opoioe1e1temllllho". Como IM!~-~. a.ti inva..õee de terTa tof'ttm
!~m::P~~:~~:i::a~';o~.fl:: doebõia.frillll.Muaq~odeGuariba
:::a~
;;;;;::1-:t:=a~~:
maoueerdoie.
Ajulprpeloq~ afuma o~ Brqhtto, u autoridades da ~ o nloünaJinavam que a açlo da CPT, conjqada com adoaindicato,pudeuecheaar•rNUltadoe:: "TO<UJmund.o(OlpelfOp""tlCCI • mente de 1iuprna. incluaiue a PoUct0 Fedl'NÚ, queJQmaia e,peraua que •m Guari• mffl?IO
ba (Ollu a.conuar uma coiaa daMU~.
Nodialldejaneiro111timo,novau,i\taverificaram neua cidade. Que pa.• pel dei,empenhou nelu o Pe. B:ragheto? ümitemo-n011atranecreveraquitn!Chode um manüesto publicado no jornal MA Gaieta Guaribenst", em janeiro pa .. ado, •u*ritopel011preaidente11de aei.entidadndeGuariba,entn!aaq11aisfil(urama iuaociaçll.o Comen:ial e A Santa Cua de Mieericóntia: u1'u4c[aaaber:aarticu]BÇAo dagreveeapráticadeatoadeviolência) era orn!ntado por grupo, de (oro1tt,ro,, inclusi1.1e uma /amentd 11el figura deu«rdote que, no esPfffo de 1ete meu,, ia gumla l.lf'Z que aqui apar-ec, para incitar o in1ran.qai/imJde em 1104/IO cidade". ÇÕN 11e
,e-
~~~~g:ntaneidade" da greve de
Beneficiar bóias-frias constitui "apadrinhamento" ...
Sobre • IJl"'Y• deflagr&Q. na cidade de Guariba em m.aio do ano ~ (wr "Catalieui1DO",n.•.t02,jiciuado)dizol'e. Bnigheto: "Acont1tt11 prot,com,nlf por uma up0nt.onfidodttdopo1JO. &ponlon.ti-
cerdote, que°' patroell bendiciffll oe, tn• ba.lhadon!&. Pois ai. diz ele, eslff 6ltirno1 perdem a Mconacimda critica", ou Nja, nlo ficam predapolt(la ao joco de Juta de ela-. E .iao &e dà quando a CPr n1o
01riord011 m.aleti nareoeaer, para nu,
1:i:a ":~,:,"': ~:~rorr:O do Sindicam dt Jobotimbal, q.,_ a CPT olll(N4L'CI-
&llr.ua
~•=a~=-
DIUfntt
:::i:i:z:u:::
a/.ll1im. ~ -
ta: " N61 tomblm, q uo ndo foztomo1 r,-
un.-.,.,1
,mJobotkobal com o, bóio.-(ruu,
pode "acompanhar"' ou M8ll!INllOnU'~Ode■mvolvimento dos llinciieat.oe,. EiaupalaVTil&comqueoPt..B~t\eto comba~ o que ele chama de "apadrinhamento": MTemm, por~mplo, um IUld-to que l. tlpú:o, que indiuiuetolMÇOOI COm o trabolho do CPT, que to SindlC(.lto do, Trabalhodore, Rurai• th Taquaritinga .
Sindicator,1rnciolme111ed,b6ios•(rias, ndf ndo tivemo1 co11diç6e, de acampa• nhor, de o,aeuorar muito bem ease 11indicoto. Aconteceu uma CQÚla muito triste. Um 1indicato pot,0110/ abocanhou o sindi ca1odo1trabo/hadorea,comopadrinha• mcntodet'1utrgonhndo. Du.ndo(auores, úito t, pasa a aluguel da lttie do 11indicato, paga a (um:iondrio, botai, /é; um ombutório ml.d.ico, botou 14 um dentitto, /eua•1eo tmbolhodor poro: 1d e para cd de carro. EntlJo e,t4 di(lcil. O. patrtJe11 e,t4o, ao que po.rect. numa lentatiua organizado. cooptando 01 üd,rronçaa doe lln.un, qlU! ndo tlm oqu,la con,r1.!ncio. critica, hia1"rica, q.,_ o llflnle ~,a 1ma11inar que unho., mae n4o tem. --- E o Renk e,td perdendo H/HVóO, {101'Qll#l n.61' ll4o kma. o el~nw humano para tralxJlhar junto a e/IH~
uo."
Prouea'ue deupontado o P.. Braghet.o: MUm deu mcuOTff Uden.1di:J ,rewU Gu.a.nba. totalmcmte com o cob«inha(eitapelo pn.1uhnte d4 S.nd-10 Rwal U Guariba. A. gentt uteue 16 QMHtionondo 01 apadnnhom ..nta. QIU! e1ú2o acont«endo ld ~ Guanbo 1amblm, e o cora w wlta contra o 11enu1 tm prlbfico. Por exemplo, dorffill4lopo,.,,_doo LuJae,te1.1eld e(uum
~"' !~~!:::t:r:.~e:.•Te:ih:"n~1::Ie:: cdo, de,ce a lenho na CPT, 1imp/e1mente por,qu,r o CPT nlJo utd aceilam/o que eles aceitema.bene(fcio1 que o1patrõe11e11tdo QIU!rtnda dar: para ('1zer lwrto oomunit6rio. dando adubo, dando tela ..... E nóB n4a ellomo, tendo quodro, ,u(iciente1 para (fizer (renk d inue,tido patro/'1111". Para a CPT, poie, beneficar o trabalhador 6 inve.tir con tra ela! V6-81:! claramente que, n011 arraiai■ da"NQuerdacatólic:a", na realidade. não M um tm ~-uita favorecer o trabalhador, poia o bem desu pouoo
importa, e pode ■er me.mo prejudicial A aubverdo. O q\MI N deaeja ia m,,•oluçll.o iguahtiria e9"lcia1i.Ul. PAra _,. fim tenebroeo e pN!CU-Oatelutarparaqueotra.oa· lhadornloaceii.011ben~ci011quelhe11Ao concedidoa,poia,N011aceita.podedeis.a:r de_. um irutru.mento da luta de clllll8l'9 nu m!os:daCPToudeoutroaOfj'aniam011 do irtnero. [)e Onde fica claro que, eDQUllll· t o ~ a qi~àcl promovida pela "Nqutrd• ea.t.6licaª, Mri diftcil mPlhorar a vida do trabalhadorechl!fl'a:r i plena harmonia da clu■u como tradiciona1menw ~ma a doutrina católica. Quanto .. ~ u (M cita d.ria,,) que dloªoJsun,b,m11tar aocioraosbóiaa-
friu, o Pe. 8ra,heto u conaidera CATO LI CISMO -
Hum
Fo·crriro de 1985
,i,tl!m.a moi, ..,fifticodD de ezploracdo". Falando doa bl,iq.fri-. quereoebem boN condiçõu de n11triçlo, acre-.centa· "No mau10 l!m qWI tln • ohnuint'1ffl km t hã 11m .,.to, n.wtntivo ma,or, tia rtl'llkm mwto mau, e o /uno (da u,1no) tw w,
miuto m-,. Lttdo~ a.choqW!a ~ tk tkp,,idln,:io tol'llutl<O a mnffl41 f'Ol#G,
l!mbo10,rnu,.ati,,titodo". O trabalhador bem alhntntado: aiu1a• çloqueoPe. Brqheto,~dotudomdl• ca.nlodeleja.Elepanceqvfftolocanni. detudoefaminto•toqueNd«luzde1uu palavra, • para poder mai, facilmente lançf,-lo coou. o resi,1nt .eMOtnico4odal vi(eni.. E d.ai M inf,... tamb&n que :-nce o •tiefu. o icualita!Umo aod.U...
dlu,mo, com iuo, e uromo, profr(l.mondo rtwniõt-, com a• lidtran~• dtU b6uu-fn!U. Tl!IIW$ qW! ÚlWlfU mlUt.o ni,-
.o al Po,,qu.e wno lúkranco f f l O I ~ tuado po,u w voltar rontra o própfllJ mol.'flMnto do tn,.balJ,.ad')F nuol.._ Omoummie. o Pe.. Brqbeco, IAl>cvntràrio u elite. 80Ciail e IAo favorfival U bues, Hforç■- pu-r formar"º" .. bderançu. quenadamaiadodoqueum novo 1ipodeeliie.,a6quedestavarevolucionl• riM, Eliia =joa modffllll ideaia parecem
Para o Pe. lkt.trMtO. ~m)lto orua.çdo w lkwno uoltor um p<Jut:O meu, para o /0#' maç4o dl! /1d1!ran.cc.,. N61da CPTdeJobot,cabol. por uemp/o, ,1111mo• prmcupa•
no, qwlo11o111 úk,10(&;), OMOlfflUGCflt.a.
qawofliodp.odopovo.N4o ICIIOIIHW"O ,cúdo"(p.10). P1r1111t1nduronv1ni1n11menteLal afirmaçlo tonvtm faaer al1um11 obtler-
•-
a) " ü ~... aqui, aigniâca condu-
lff homem como
::o":n~io,~'!:
~~c!~&a~:i::.,1:::.r:ct! trabalha pela revolu,cão toda!
,ui da
Fidel Cutro • Chll!fflffl< ko. A pmiçlo do Pe. Braghew veio conftr.
~~n~cam~,~=:e~= Ooradorek,gia,porfim,0Eata111ioda
formação de elites re\"Otucionàrias
no.qu111iv1m 1mrondiçOe1111b-humo n&II •• (p. 7). ConaeqOlnda diMo. teeUndo ele, t que ..l»I o /t rt1po,uk CIO 6'"0rnl• a.n• ...., da nwõona do pouo da Amirico. LA.ti•
"'"º
qw o ÜtD.tuto da T ..mz "ja .oi~ idtal pora o questdo a.,nlno no Bro.,,L M111C1Chamoo:qru,iumobrttho,1~u ron.,tilwr num upa~ mt!llior do que tlrd".
Uma concepção marxista do mundo e da divindade
~=-m::
~~
~,Ja',:i~:°~~v:;:m~ l"Mlnediocdo dt11uo da &vo/uç,Jo.
Eh, f•Ufm qw tm C"bo "44 km Hnbdo f.Jar tm l10fffa('do,porqu.o l,b,rtO('&Jjd /to,,w., (p, 30). 0. onde· 6 lid.lO oondair · n6abruileuol,q1M.aindanlon:perimen.•
:i.in:o: ~o~dacu::a..~°'J eatAo! b)Frei.BetlOMIIVeHquaata.l"hl>er\atlo.. o:iruititui "• grand• 01111io da moic-na do povo". Enb'etanto. -a Mdeaoober· ta .. ,óent11ntrafundamentoem111a própria imawinaçio. Poi~ neHe mesmo elclod1confertnci111q11eeatamoeanali• a11ndo,toma•Mcl11rooe•forçoverdadeiramen~hertóleoq11ea""'111erdacat.6lica" vem fuendosiatematicamentepara, 10b o ró111lo de Moor,«:ientizaç&o~, tomar revoltada, u cl8- mal1 pobrea. E com reaul• t.adot1tà.quimuiiomode1toe.Poi1euu
~~=r!.~::r,::i~! dadáro perico ~,. o Braail ..Una inff. eia.. quando nlo na tonivtncia at-u, de
rieot aromodadoa, • d1 .,._. de innutnaa na vtda nacional, diante da febril atividade do nquerdi1mo, npecialmente o clerital. t)Para Freibet.ioatatefadaí600fl.lilte em levar 1 c11banh.açlo (ou man:iatiu.· çlo,Neep""ffrir)aAn~ Latina.Cuo ta.l nloee faça, a flaert o ..6piodopovo'". Cll't.oa
~~~=t~fl-=~lic:
çlo" de tipo cubano tom a Nlvaçlo daa alm11que11oblfrnpelarraçadeOeuse pelo camprimenio doe Mandament09?
Socialismo subslitui màscara da
"terceira via"
fui Betto c:onfl!lla que • "libertaÇão~ por ele deaejada para a Amfflca Latina
::r:~d~J:.~~~1:ir:: J::! !~~}~:n~:
F
REI UE'I'TO, o trl1tement1 afa• madofflilflOIOdominicano,ata• co11d11rament.1odoc11mentoda Conirrer"'º para a Do11trinada F6 ■obre a Tec,I~ da ü~Ao, de 6 de aro■ io p.p. E àml!didaqueofoierirlc.ndo,U'p61 aíundamentaçlod1M11pr6priopen11• mento. Eet.a •• que puearno. a analiaa.r • pou to que mait n<NI impOrta aqui•• nlo 111a a1tica ao dOC\lmenlO. Na HioO-lll)r'Nfflta(AO q11o1 fn Joto de i.nkio. Fm Beuo revelou; MF~ tamblm 'b<,catn' pa,UJrou • rducaaonou por oi, 1nd1111v,n0Nitord(l110' 0 (p.6).Ma ■
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e■quecll!u-. de apontar 01 acontedmt'llt09
3:e;i:,-::!:::: ~
ú°~~
mllni.JtaMarirhela,rNpon..lvti■ pol'"l\1.1
prilàoem 1968. O orador initiou,ua ul)Ol:ict.ooom uma &ue de 1feiio. inWliramente demq6fpta; MHd tnuntol mllMn dt! latmo•omfflCG•
CATOLICISMO
Fcvumo 1k 198'
1eorR(ln/zamem/uncdode,uolibertocdo, de1d1umapeqmmo/u1adf!11mafdbriea por mt/hort, condícGe• d, trabolh-o. ali a liaurrtiçdQ de u.m pouo /HÚJ derr11badode 11m aportlho tk E.todo • toMtri,c4o IU 11ma rao110 90Ci,dodt'" (p. 10). Emqu1oont:late_ .. r,ovaaociedade"'? At.thl bem poucoiampoa~eequerdacató-
~en: :t:f!rl.~~~:Í:
ta. nem rom1U1i1t.a"; U'at.av•- de uma "terceira via". Como ""'Pnl a,contla! DO ~
""°'uciontrio. o .-n, de ontem
ap&N01hojeeorno~v.lheira,ob;etode
~ ~ n e doll novw arauio. da !-ffl Bitio, u.m r1YOlucionlrioatualiu.· ■ociedade; ªA t10UJR10 da l1b,rlocfo 1m linha, suoili ,u:,-ed,to qw h~u,ncome11t1 - o tlll'ff'D· ciso do cap,ttwlmo "l"ifim um irlgru., no .ulema ~ t o _. N4o 110moaRr ingfn- a pontod,,u:,-,dit.a.rqlU!•upn-o· do o ,uit,mo cop,tolus/o, n6I Hl1'mo. cado, aaim dNCl'ev. a nova
po.- dt cnv 11111 MVO .utirmo qwn4o -,.,.o'°'14Últa.No~"""'lldc,oqw..rdff. w:ndo nnu 110 r.p,ltw#"tO lo ruJ. Uffl40do---'wM. E,wi i,ulVlaopuu&,I ,,uuto 1mportonu o tmp,nlw, doe cnat.iloa no rulVffllO do -ial,a,n,o"'(p, 30 • 31). Anietalquadn,.com~aa.lh• macio do orador d• q11, a "1f0kvj11 d11 1,/wn/Jfdo no Amlnni Úllll'MI MttUll• nammu um q• r«OrtTr U mltllfll10U mor.nctM•(p.M\.
m,_
DeU'!I c.ransttnc1n11e e ''idolalria"
te~=t:.:r.~:r.w.:r:': d. l(ttJa.N-~orttria-®llderpoUti-
coqueiniciouumabberta(Aodetipom.,.,. ~Red,nçAo ". a.. d1nçl11, ao contrlrlo do q1,11en1ina a )peja C.tólica. nlo füi levada a cabo 16
litta, chamada
MH a
:Z.Hâ:t:~!f~~ Not:.Tva o ondOf, ■-ntidc,,
poHtica.
namts1teo1ufidmtepara ■i•~1Ua
famllia.Fica111bj11Cfflte_6dio_l'fia. çioatodaau~aindaquan• do JulC,U I hazmõnic:aL Da OU1l'O lado, CO-
fflO H nota, o orador manifHta uma roncepçAomatffialiatadoqua•i•"'oRei-
=i!~~::-q~mro::::::h~:'J!:~~
Qv.111 mênou: "O"'"" hino 114o 1. dnr, mauido"'(Jo.18,36). Dt!ato,o~domimcano,1111bon nAoodipdemodoa1-no.nlopa.-crer no Oe111 transc,,.nduHe, 1nfin1tamente bom• Nbio, JaRO• poder-. la lcn:iaC.tótica. ~O... VW10apanu
...._pe-
na-tra~eponantod■llvin•
cvladodoplanobumano«JCl.al,600mparado a um klolo. Quem M -.loelha • d.irie• p - a Ele 6 um id61atra. A m.aniíNta-
;:::~:~ ~~
~
hurnano.Oreligioaoal\nnaque,na.4.mi-
nca L..una. Ko
fàok, ~ para MJ[ar
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poltuca.Arf'dt,içdoHdtu,tot1tl'IUQH d11ndo e>lroui, dt todo 1r1un11po/l1H;a. Nfw
luunano. OídoltJid,t.1nuodoporqwtkl 11mo /on,.,. de o nt>IMm •nrulo tnrontl'llr umo 1661C(J t1U"' ª'"° ~,do ~ I • o •'"" fflOçcto trananndtltft' ftlft paHor porcio,ocial"(p.37)."Al,r-na,c10"'/1Jl101a
AprópriaE11cari■ tl■ "l.um,11crcimt'lto
l'Orllt'I/Ull H o.rt,culor rom O mu11do •uc10/ 11w11rod,io.Enlàotla1up,rua/omoa
•• kOkwia
,no,u d•
d11 l,/w~o tntr.ndc qw o
Je,,u
foi ""'""""
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~~j%:ii:Fcidere;/1~k~~- c:!~f\~11 duli1111do
o/1(,,,..nte ,11bwr,ivo. cad11 1.1!1 q~oatnu celtbra II Eu.con,tio n14 dtnunriondo lado o l«WdlllU, ondt N ,,,._., oo C0/1• lrdnodft EtM:tuurt11,MOl1111-ll:co,,._.,. kbtda.(Jl l7)."'01t.n110do&1thor .... I uma aot1tdadt ond• toda. ttn.llG,n li ~11uda t li bdHda, _t,..,,..dol.llda"'(pl7).
i,wa.1--
~°Zia":i:.:.:!~ ~\U:r!d!:
ex,11;iquandou_m ape,aoa,1101ua/l, n~o lfOQttndln.cia"(p.38)..A.im,idolatri■,
.-conoepção,6aque"lt61tinui,n1nha
/lptK•me.,na:a{llltJln~,o.acrtditotm Dt...eO.u-o=nra,m•11/wll('OS"(JI.
'"
Srpndo
adorando.
am
t■J concepc:Ao. anllC!llftta inteirammte afuu.do do COII·
vt\'Wllt008loDeUJ1tn.nKatdtnl.f',Ntaria pradcando idolatria? Neatt cuo, todo. oe rnndeaHntoaanacoreta1comoSanto
.........
Antio • $Ao PHlo Er.mna lfflam sido
O.oonmio.deFrelBelloalomarzi.
UIII. Mu M • en11N'ia 90b 11m11 nommdatura .-.lil(ioaa. F"ala em lltut, J•aa, d1.a o Evanrelho tte. 56 que t■J nomencla•
1uraparecenada1na,·erc:<1moenlina-
m1ntomultiN«ulardalrttia.F.nrohn!,
:1°;,:!:nu::::-:.: :::,e~
oul.ffitnrtAliú.,)lf'OYffllct.ta&.
Aatihu(toditw.,-rwü..-para uprtllm-apode~IO vwn• ioma,wlo habicu! an pai.-ca~co- • tn.1. Qaandoapr(,pnab~
•a~tem.anilcl.a•cmmlal'ffllJffSa" P1M1 PC, PC do 8, MR-hte · OI rNUl.ta·
da do. obt.idot ~m
1e mo■ trado muilO parma 011 mMmo nu\ca. A "nqllttda cat6üca" tam pl'OC'llrado.d•modoreral,utiliur wna tmninoloci,a o ma.1- poaaivel ap&ren· i.adalcat61iaotndicional. PorlNoaamnceio.lObr9all,upreelot por Frtol Bt1to, parecem ronfipn.r um.a nova l'ff.bdade. PMa deaft"temrundam,nto numa upenlnda taolol"al.
&:a' ,:::~:dÍd':i"~~o~::U-::'~J:-!/: up11rlmenud, vlvencial"(p, l9)pare-ce nA0Mtrnlh1ia61concepçôellmodemi1U11 conden1da1 Por Sto Pio X no Inicio de ft()IIOl«Ulo. Como , na11ual, a ,nn~a m&rmt.a
::=:~~~~=: lD81D01l1Pamemovu.io.6Um.a001"1NqMrl•
~~'~t=:~;:Oª~:i::i: meamo cone.tio. W11oo■ da teOlo(ria,como • ldtiada Oe111edeumabib11111divino.a
Hb,r,.tnnet'ffldhlcia.
-,qWINntoaMOoaCIUIXGl,fúLuopa,
Violento adepto da Teologia da Libertação
D
do
ENTRE OS oradoret ciclo "lil"t'i11eProcouo1deUbert.11.çAo'",
~=l~~:~:t~~!~a~~tr!ieC:::~~~:=~ iritaçA<.1 venha do V11üc11no. O Cardeel
ltnha HPfeMO NU penom,ntofoi Waldemar Roui, da Puton.l ()p,rlriada Arquidioc:ne de Slo Peulo, o nwemo qw. ,m nomt d_. Pa,ton.l, aallidou Joio Paulo
Rauin11u 6 acusado de etUlr de mt f6: •Aclio qllt' i1to aqw I dnltokiodt. ,\'(lo otrf'ddo qllt' um uudt'GI, qwH diztntt114ulo. ltnha foto i.lto por dnronh«imtnlO
1:.-=.~w..:c:~~i~~
mlk:an.m~ieodocurnen1oda
ConrttlaçAo ~ a Doutrina da Ft«ibN a Teolotria da Uberta(Aol. Waldtmar Roe-
si al\rmou: "Ltono,do&f(flt6 Hndoclla-
modo a Roma pe>ra runo l1tqiu,l(do, qw. aitnf.lmoe ro,no d 1 ~ • "61N (p. 26). E -rnuwmou1u.atndicnaçAo:•L,J11,.t.•INiilnodt,- ■ -l'ONl('dodo&,f/
para•~,,.-_ __,.,. do Vot1C11no(iqatt ma1• •fldtt"nodoNt;
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l'f:l"'tp. 28~
h~AI•:::=-~=
l'innar tvffltualidadt. O.. Joio Palllo li alinha 1ua amude pela Teolosriada LibertaçAo, ou eue ■deptoda "ttquerdaca161 de11inlldo b Pfr1Untu,a1raffllinda.-ou•-.. m1l,tanru op,r4n.. tt1t6l•co• .. nlo fkar,m deoe-pcionada. eom o fa111 dt Jo6o Paulo U ter dado H11"' uv,i li A.mfflC"O. quando M
t!:.i;:::r.::n:
=~~•:-;::::;~;;~:~=i~~
quemt11lvnmal1ro10■ 11mente
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qwua . . lllo,/-,,.__ll.tlailn'ft.lffd-
d.. dot..,,.,IW.>5-_&df:dnro<thttt,dff. tonhf:N'tombbn.porHXIIMN•n~. por MO q""n,r ~ comp,omtttr . Atho 9"" o doci.,m,,uo' mal 1nrtnno,uidoNCpp.
2111,rn.
O oradOI', entu.siumado com a propria tnfue. abn entàoo lequedu 11C11aa(61111 e
avança contra
......
todo■ o■ Catdtai1111ro
PIM: -l'rio qw ~ M# Nltdf:IIU d'1 EA,,,,,_,ro,i,»elndom&1t.o/wnt-,u-
Ora,odoNmn:i.10q11ttan111UMhp,oa
Roe■ifoiapcvvadopor.lolioPalllolL~
Apoaiç:6oi,poi■.dara.NAoNadm1itm
moapb,::aR1.tàoooradoraau1ude.W"
diamrdhciu. 0. • ~ d a k'Or'do com • Ttolofria da U ~ l o • em ouuo■ ttrmo■, ■e1111ndo tat11ona1 mani1ta1 • ou
O ffPA!MDtante da PMtoral Operina investe deadidamente contr■i o Pondfitt: "A l'llm•nhado do lg"JO na A.mi~ Lcit1,
monte rttpondeu: "Selo hOl!Uf' dt:ttJl'40, p(Jr1J11td11Po11 d11quefo pouos,m por aqui,
!i.~1~8r~;~~~:~~;: :i:;:.~~:.:'. ...
mo■
que nlo
podemo■
contar mwlO mm
=;:;r,;:;;~p~:: F.
Roa■i
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cond11111 wa n!llpotta com u.ma --.11,--,qwpe>rudo Mrarq1U11 DOS ap!W, l'CI·
•ob.rva-
O. deotvioa do11trinlrio■ q~ vam tm ambir-nte■ eatólim■ ,denu.ndadOI em lk3~ Prol PlinioContadtOl.iveira na obn. "'1::m Dd't'N.daAçloCatólica~. avolumaram-ae uttaotd1nariamen1e de U para c,1, e JA atinrnn 11111 ªllfl'"- 0a u
au;tond.adee edeàucicu l'ftpOnÁVftl »-
rn&m medida.llfll'Ptell~parade-belar- •taaçlo.oa a "'.-qaerdacatólica~pockrt,c,ondqual,nja-1tam.Wmo BraiLI • a A.tnfrica !..una para mlN!ll 1mr,rtVillvei.
Grrgório úiprs CATOLICIS\.10 -
Foffl:lro 1k 19U
TFP reúne, em São Paulo, Correspondentes e Simpatizantes J7 Estados e /9 pafses represenrodos no J V Enconrro
de Correspondentes e !:,)mpatiz.ames da emidade
"COMO
faço pua ■ iodar• TFP"... "Con11derem minha ('. . . l'OmO a Nde da TFP ,m m1nhacad.ad. .. --SniapolaVtialua•r11m ..11o no no.o baino pua rwru6N da
IJrZr·:lo~n~n:~.~ er: c:aeo" • contlnlindo minha cua •
=~~~,::.:-re:::~~ "Elco,,,.
E.tu tinlOmlbCN manil'ett.ao611 ded. d~ja,--,,oi Bruilffl'II de Def... da Tra<hti,o, famlha • Propneda• de• TFP indicam b,,m .. dit:pGln(ÕN de
Sootd••
CATOLICISMO -
m-ra 6'
lff)
. •~--•..,.atsdil•..,.......,_·••llludls-.-.•aoeo.i
--------•e....
alma do. prtaent.esao IV Encontn1deCor· rNpondentn e Simpatwlnta da fflbda• de.rffliudoneal8capiuln011diu~.26, 77 dt ~ 6.làmo. com o eian11\ai1..1vo nOmero de 1..500 participantet. Eito·- ~nt.adoao. E.cadotdo Pu6, Cear6. Maranhlo, Paralba. Per• nambuco, Bahia. Min.u Ceraaa, EaplnLO S.nto,RiodrJaneiro,5ioPaW0.Parani. Santa Catuma. Rio Gnnck do Sul, M.LO ~GoiueDistntofed«al. Au11uram t&mbém ao Encontro dei•
t: ~u:.;;;n~na.1;!i~:O~
Significado do IV Encoatro l::ate Enconuo"'prnmtou llirruficativo ptOjJl"N.odo moVimentoda<"Dn'elpondmtff a a1mpeliuntH da TFP, que conta
au1almer11ecom-a.mlpem414cada• d.NbrM:ilei.rM. Mlonaodtlmano.dtuittt,nciaaSociadade foi de9pmando. pela a11a posicto do11trintria •- pela• memorheia campa•
nhuque-1iwa.lftndtn6_.odaam• palio e adN6at d, pNION que oomun Jt..m o, meiimot id,.iauúilicoa,anti• comunlat.a, defendido. pela TFP. Um inbdbo paoente e incan.MveL .o k,np de a-. foi a,l11tanando ta» llimpanaa. ~ evae,ndo-U- 11m ~ SobfttlldobfaandoCDfflq••lllm,-.&á• zani. da TFP, l tonta.Ao da mimdo atlllll. - ~ Yi_.r,r, alento
~rn:~!º:~::.,.c:::::
enúdade dtedt 111a fundação. "'1\ado aqui i católico. Ca pnmean va q11tvmho,mu-ambien1a,umconvite para voltar outru ,.._" - 00me1uou. 11maM:nhorada~Aonorte-fl11min•"" d11r1ni. uma du Nft1(6H. Ool• 011troaimpatizante1 diziam, no mNmo aenddo: "0 contato com a Tf-1' me ajuda a en1:er1ar melhor. Agr.deç,o a N°"" Senhora tn encontrado II TFP'' • "A TJ,' P reaponde 11 uma pergunta q11ee11 me punho muita• veu11: que dil"e(lo, q ue rumo dnr à mlnh11 vida?" Auim, o IV t;noonttodl1tlngulu-ae i.am~m por uma uniAo de preocupa,:6ea. viu
;:':!~~!~"ooC::X~~r!
noeoornoquefamiliar:"AnfeiçloNta\a boa, mN a00nverN foi melhor" •exclama w:aa entu.aialmada ~pondente cam-
=-rv~~ .rm::=.==-~~~:dr!'!
convlvio enu-. - • de lAo dlverua dueN a,pdait... ~ E uma corn.pondenui paB81M aallim; a:pnllllll impral6ea 11Ga'9of:noofttto:•Msa-e.ai-arde nAoNconh«wfflt,,nloNolha.iaoomoae
olhariam ae • - ~ m na~..._ pm:ebem que todOI ~ opiJU6N .Ana"
..........................
0.-•--·~•r.-. ........ _.._
Explanaç6es doutrinânas O. corrupondenlH • ahnpaliHnlH com.,..-whanm de WD anteNO ~ de con!fttnc:ia.a, du.rana. .. q11&111 foram tsibido. audu. pamN • 111d«>,rope9 que ilutravam • documentav,m u inatériM a-aladas. Uma daa conf«tndu, com ni> tive! bito, MrYiu-N d, u.ma rtpida ~ iwn~Ao i.tatral como AClltlO didltico. o que foi milito comentado a aplaudidopelot auittenui.. N11conferl!nda!nnugureJ,0Prof,Plinio
i:o~:J~n~/id:1~Frb~-~~1,~~II ~º1~p1::
dor du dem11!t T~'Pt, focalboua tvo]U(lo da aituaçJo mundlaldNCHIJunhodoano .,..ado, quando• reall&OII o 6.ltimo En•
:':ru~~~~FP= e daa TFJ>attntidad• afiM, OIIU"N 14
iníormando. com pormtnONe, o curao do e.tnindo publiatirio • da injueta pen. ruiçlo moV1da oontn. , Soaedade Civil Reei.tmeia. tnud• -•,elana ooirm.l alltllnolPaclaTt'P br-s.r..,;-••· be,o~~daVanft\lltla. com o apoio do PC~ tdeovu-..corrmde Nq..da, declarM.- --.bro 6lcimo.-.penauuauvidadetdtftaai,., tku::aa. A anudade rKOrrft t. Su.pttma Cona da da iltral. ..-barina. tirtmca IMd:ida ,_mc.al. ED1oau.conf.tnda.nocb.2B,0P'Nllf. dffltt do Conaelho Nadoaal da TFP -
*
v--..
~1: =:~\U:!~!=~-~~ 12
rrande int.eraae do auduório peb iemu ~J:'°~duraçAodeqllaN Na...aode~«110,nodia'r1,o in.aiine Kda- cat.blicoabordou Npeetotimportantet: da misdo de um com,tpoa,den, te 011 ,impa!Uante daa TFPt, t0n&iderando II acirrada op0Siçã.o doa ad11era4ri01, a deplorével situaçàonligioaae moral do 1
~~~º
S:~h~r: ~~~~S: ::r~e~ ?~~
mu •.fO!? vejo que ,·em N ma.ito maJ..i lonp. •MEawnunapr6pnaptle•lr"llffTB ~6pca revolucio.airia paio vazio que
:.~:::o,,w::~ nald1 l1rej1" -"F'iqueiHpecitlmtnte
bem lmprHtlonado com • tlrmua doa ;o. \/MI da Tf"P 11enez11el11na: 4i de juventude ~.im que predtnmoa, tem medo e com
preHionanteexpandodeHHIIHOCla•
Nossa Senhora de Coromoto
da por freQll•mies apla-. Foram 1.amhfm conferenciatat. l:;n1 Plinio Xniff da Sil,-ei,., Sr. Joio Clt. Diu. Eq.. Antnnio AIIIIISlO Borelli Machado, Prof. Antonio Dwnu Louro. Prol. Am6bio Já GJavan, Dr. Mwi.llo Mata• nhAo Gallia. Dr. Antonio d, Lan Ouca, Ena- NNOn Ri.l>euo Fi-apl.1i t Pw,l.. Cta.-o Aniooio Soãmeo. Entttovuos-.. u pai.cra."ftl"Nlrwm aobre a a i a ~ q• • obtB"YB n a l p e ; a . a p e n - a ~ 111doairia, a ação e mi.Nlo dos con.pondentN e aunpatiuni. da TFP O. -v.ntot fonun a o o m ~ com YiYO
OIVEncontrofoicolocadoaobaprote("IO de N - SenhoradeCoromoto,patrofta cb. Vtneiu.ela. Ua1,& amplill(lofotogriftca de ,randet proporç,6N da imapm de mlnnor-11 de N - Smhon de Coromoto.
(6ea. A oposição do onador íoi entretorta•
Ult.ffftMpebp-aenw,e:,.N&openaiqUII a aue na lgn:ja eativ- tAo ,nve, o. jornal ■
nio mottram iHo at ■ im. Ea achava que tudo começan h.i 2) anca,
:t'::=.: ;.º~:n•~-~= u ....._ 0 diu. Prol. Plinio Conta de Olh-.ra, am uma de au.aa ~ narro ■ detalbad11mtnte a bi•t6ria d ..
~-~~== --e-... v-~~~~~~~
, . - - . , a1,va1 e..ndente, na porta.de nachoça.MNanuaenámliadaM&ede 0.1111 a impiadadedoca,ciqueque, honi da morta, apavorado ante a perapacUva d, condenaçAo eterna, c o ~ a
fta
CATOLICISMO -
Fc-'l'mro de 19U
implor&T pmlto d• Mie de~- Naquele momento paHou por perto um homem branco,eobatuou.Eoindiomom!U,_. mmdando demaâ que tambmi ~oS.twmo. A."1'(NtpcodtiJioloperadoaporNoa,.. Senhor. ffn bmeflciodoa indiOIICoromotoa podem ffi' comprovadot, ec,m •• 90mbro pua 011 MUI que A veneram no Santutrio na rerilo do Cuanan, na V1nen1tla, pela im.,_a.o da própria imaarm U Mie de Deu. que N luou. de maneira indelhel,m1.1napedraque,ap61aapariçào,eetavanMmA09docacique.Apedra foi in6meru vme1 analiuda por ~ti• tas. que nlo checam ■ exp1icar como • fisura de N_. Smhonfotnela,n.,·ada.
Delega('(les presen1es Noq!M!dhr.peitob~a((!Npre-
"""te., o
IV Encontroffliltr'Ou not.lvd
~emtelaçlr,oM1anteior:17E1tado.,al~mdoDi1tritoFederal,el9n~
t,tiveum "PreteMado.. No III Encon-
~:.:1~-
trot :;,':t::i:,~~:::-q:i:
gen1 foramc111teadupelo1própri0111 par,
Solução para o mundo é seguir a Mensagem de Fátima
ticipanteeque,nlêmd1■ao,urcur11mcom
Nate::i::i:1!/3id:id~d~ ~ . ~~~::~ . viagen1 ll<:AIT1'1Am, era 01;>iniilogeneralizadaquetod0111111 ..crifl.ei.01tinham1ido recompenHdo■ \1ra:amente. E amiO.de ouvi.am-ee HpNIIÕN da compr11.zimento em participar do Enoontnx wi,:•tQU fdi<U-
sima - - n t a uma «JffNpondente mi-
Dffl'll - , eu pi.an. de ftcar aqui muitos diu converNndo e eonhecendo tudo da
TFP." Outroa ptrtidpant" d,punham; "O que eu lamftlto 6 nlo ter •tado noa Encoritrot anteriorea~ • "C..tei de tudo, e de Dr. Plinio ftpe,cialmente, qua mecha-
mou. a •tençlo por 111.• bondad.~ . "Pen• que foram 16 trh diu Devia te lido uma -,mana!" O IV Encontro foi •md• prMt:iriado pt. laprewn,;adequatrO ulOIM ..~
N
A SESSÃO inaugural do IV Encontro de Coffl'l!pondent.M e Sim• patiw.ntes daTFP,oProf. Plinio Co!TtadeOliveiraaoordou,tntreoutro. temu.aaltemativaqueNvaic;,ok,cando par•omundoocidental,diantedOCJ'NCefl· ie~comu.nista.:~~fkarvrrrnelho ou morrer? Para o imisne bderea."6lico, • men•aa:em de NoHa Senhor• reveladaemFitima.eml917,aiir-nta•
~::i;!n::;t:c:~:,ax:::=:!:'. de Fálima!"
M!Ml!m
Em ,ua conferência. o Prof. Plínio Cor,.
rt• de Olinira historiou ocrNChnentoMa,atador do comunismo em duu ela~ dt 19li até 1939, e do fim da &,unda Guern.MundialatéIKIIIM9diu.N-
r1:!~==uniu.:in:,,a:;::ne:': 'daf.:.."'Silva, ti::oDavid =~::~;;;,-;:~~Pa.: por ia anenh-ndo F'ranaa:hini e Gtrvialo do mundo. meioa '1--iolento&,
Gobatto. O. dianc»ed-"UCOIMtimu.J..ratn OI partl.apa.ntet do Eneontr0 tom o
uemploecompe.laVTMdepiedade,fervor eentWliumo.
Sessão de encerramento Um ambien 1e10lene.ju.biloaoeent11• sia&mado marcou a 1et11Aodeenet111Tt1men•
to,q11ctcvcl11110. r no11mploa11dil.0rloda CasadePon111i1d,comapre1enç11dequa• ae t.rtt mil peteOU, entre i,6ciot, cooperll•
doNS, to!Tetpondentet e aimpatilantetl da TFP. Depole da oonCertnd• do Prof. Pl.inio Conte, de OliVflra, falanm. "'Dn!HflUln• do OI maiorw bloco. l~tico. -pr-ewn1u, c:orrHpondentH da, TFP, norteameric:ana, up,nhola • br1uileira O ~na...ntede-Pala,pomD,ronc. :u~ock
~;::.t=..,~Pj::!':.ta
Antet de ellC'elTar • -60, uauam da palavra tamb6m uma eorTNpondentec:hi• lf:na, uma eolombian• e outra Mpanhol• oue apad_,.m .o ProC. Pl.ini.,Contade Oli,·cira arulizaçAooo~Enoon1roeenaluc:eramaflM'l"lrit;eomqueodM-
:r.!r.i;z:'d~':'V:~' A1flio Faoro CATOLIC ISMO -
Fr>"l:mro de 198'
N
E proaM'cuiu: MEn.quonro. de'""~®. Noua Sen.11.oro. rk Fá.tim" iadudl,brando " /tu rk 1wi meflMJllem pelo mundo, ocom11,ll1mo ia trobolhondo o mundo em dwi1 J)t.lM: No sociedo.de temporal, quer d1ttr, no. Ettad01e11<11na('6e1,emu11un do /ugor, nu ,oeiedodes npmtuo,1, t p-Or txCfllncia, por an.tonom,hio, o Santo Igreja Católico. Apostólica e Homcmo. E dtpGi1, também as outras religi&,. E11Mo. o romunilma ~ru,trou na ,od«dode ttm• pl)f"fll durante rate tempo, incutindo o medo de combater, enasociedad11e,pintuol el,m111ando" vontade de c:omhater. Poreata forma, o mum:10 ~trimutoetubmua:i,. foi •ndo conduzido a uma titua• çlo tal que, "no anopouadoaindo. todo o Ondente - ~ dianu dnlo p,,rlJIUllo.; o que i melhor. morrer" ou flflJr t-ermelho e não morrer? 'Red o, deod' • o •ronde "ltemo.tiuo. Oli l(JQ. , i melhor ~ no. enutgfU'fflOS cio comunl1moeM1J wrn,o. nDINI 11u:lu.., e,:,t"ndo o bombor,. dt:10 otdmico. ou t melhor wdm "61 morrermo• e eL'ilormo1, por uta forma, de fU:OrcomunU1ur
ru:rv ~-,nc.
A alLematirn de Fãtima PaF&oilustftoradol', -ofuturon4ocom
prttnderd romo t quem ltome,u contem p«dJWM n4o encontraram a t'fffiadeu'a
1oldaparatHa1dtemali11a",poi1"aie•tá 11 m,nsal{tm dt Fdtimo, no qUf1.I Noua St11hora cfi:; 'lgrtja C11tdhca. 11mad11 m.inh11, t0n1Jtrlt,-tt/ M ,e pt,de dutr i.uo da So11t11 lgre)II. F11~ 11 ron111Jf1"fJ,C4o, da Rút110, de 11tonlo rom o que foi mondado. Con146ra-m.f! o mu.ndo . u,do, o. Bupo1 em IUll4'0 eom o Po,» • IIO mnmo dia, numa mnm11 a:ilen,dade. O. lwme,u comf!ffffl opnuu:11,11 vtrtudf!"1i!d,c.bonl co.t"'"ea. A ml'OCftkr, portonu,, du moda, unora11. dM ttlltllffln ,monu,, do.l ptr1Jtt'fdtlfhtodaordf!mt'mquet1t4o ,me-. E Eu ttinloerutto II Rllu111. Eu, d11 Senhora . Eu meencartTgo da111 obra m.o,ac1/hc.11. Eu fa1T1 mrn:iropa.z 110/oc0d11gllf!rrt1 J:,'u/rares11RúHiaJ'(UfJ 11 Sanra ~ Cot6llca AJJ01t6llca Rom.on11. que há 1111110. Htulo, ffl "bondonou. E, num mundo pacif,codo, ""'"ª"" rom
, ..º'"
meu
Co,a('do
de Md,." -
- A nt11 altura, o 11J/ernal11X1 pnmeuu ndo i mom'r o.. f,car romunulo. A altonotiw pnmt:ira i ~ - , d men.l06t'm rk }"d1im11 ou n4o. Ma.,, uim~m,K No.tKJ SenhOl"(I 11par,ee ,{11/0 ao mundo, uulicao cammho, e o mundo rtt,,_.11,•I• caminho. o que hd undo dttcam111ho1 D ruia ndo 111/ereuo. A• a/ternotw111 qu11 H duCW 1 ~::::,"; seguir o men~oaem dt Fátima. A gra~de allematiua i: cató/rro ou 11(locotó/1ro, bomcaWli«loumoucotdlit:0."
!:i~':o.ª o;!~ 1:,:::.~a":"::0
Depoi, deobeervarque '"oshome,ufecham01oucuioset11aollernativo"e"1eguem o com,nho que Mo Iodo salixicdo, /6ndodlJl(Jd11111/mu,-du11GÇl)n,da. Temi, - o PrNidente do ConH!ho Nacional da TFP relH!tou que '"ainda que o mundo n4o ••sa II IM""'6'm IH Fdbma. N - Senhora continua M4'1do mundo~. Eenc:en'Ollcom..iupal•vnuide-penlllçanam~•deMma.:"O/ilho pr6dll/O pode abandonAr acuo pato1111. 0 pai ndo abandonll or& pr6dva. E 11 mff-,eopoi ndoabandona-amdt!, que tTPl'Tltnla, poru,,m di:er, a qWntn,lnc,o doronnhodoJNU,11 md,obondmlard ofiJM7 Comoilexq,tá.ueliuo1ÚJi/Oo. M4edetoduum4e,,aM4elHMi,enc6rdi4, 11 Mdt! de Je,,u Crilto, abandmuu- OI {IU.m que Je,,,.. Cntt.o romprou llll c:nu: t0mtt11Sa111Jue1n(imtamuiup-.01P. t.otalmui1t1m~,J1.1elr
~
Tirania, despotismo e perseguição religiosa na Venezuela socialista 16 personalidades venezuelanas denunciam como ilegal, arbitrário e usurpatório dos Poderes Judiciários o procedimento do Governo contra
"Resisténcia "
H
A ALGUMASsemanu,n11 nacfio
innA venezuelana, o.aCl'ftvento. de umapenegui,:Aoidool6&iro,re-
liri08fl trouxer11m Amem(lrio.d~juri1ta11, deeatud~decifmciu'IOCiaia,dep01\tieoeedejomaliatu,bemoomodaopiníA0
Aseded1Anocaçi11CM Flaisdne,1emt1insL1t. d1no1mpla11116vfldem, m111«10Qum11Morel1,C11• Jl)JJ11'11Rsforammldiào$ POrttfl.lllofes
pllbliea em geral, u dranuhku~-
ç,ões idoojógieu que marcam a fundo a
Hiatória de noao 9kulo. Com efeii.o, no dia tSdenovembrop.p.,o Mini.gtro daa Rclaç,ões lnierioreseo Ministro da Jwitiça da Vennuela aputeram aua aainawraemumdecrfl0cla1111urandou atividadee da .Uaoclaç-Ao CivU Re.ia-
t~ n cla, enudade eoirmil autónoma da ampla íamllia dt Sociedade- de Ddna da Tradiçt,o, fa,nllia e Propriedak, n:iaten•
tesemt5pal.lHdaArnériea,Europae África.
Eue decreto foi precedido por uma campllllha publicitiria de mD.a de um mh de 11CU11açôe• atttn1doro1einveroalmei8,di-
famaçõe1 ecalCmiH,dtvulKadu torrenc:ialmente pela maior parte da imprtnM., n\di011 e TV• ,·ene111elanat. Em ,uma, OII 6rgA011 do IV Poder- a Publicidnde- que
~ ~tii~;d~Ê;;J:!~~~~!~t:•ª~~:
doe na liça, obedecendoàcon1iirna: De • l e nd a ut RES IST E NC I A": "Seia u:tenninada RESISTtNCIA".
A campanha começou com a atrot i:a1"nia. difundida ~loe órgA011 d11 comunii:a• çAolOCial,dequ11aentidadetramavaum aamlegoatentadoconttaavidadeS.S. JoãoPa11loll,aaff~oquandoda vúiita à Venti~a em Janftro p.p. A 11blwd11 llCUSIIÇàodeque RESISTCN-
CIA seria uma OT(l'aniiação pt1nunilitar e terrorillta -e juntou imediatamente a egga çalwtla. Btm entendido, 11mbata1 ~l"IÕell vinham deaaoompanhadat de prova.. Loeoem seguida.oito familias inconformes oom • p,:m;enttn(11 de HllS ll,Jh09 maioree de idade - • Auodt1ç-io Civil Reaiatê ncla. dftentadearam um tiltnln· doaoeacàndalo pub\icitArio,pelo,upoeto "seqüestro" 1 "!11,•agem cerebral"aque
teriameidoeles,ubmetid011,poroi:uiAo de recente 011 anl.erioree via11ena de fériu ao Bruil.m, viaíta1 TFPdeetepai&. Nlo obstante oumH 19 famlliH manifesta• rem aua alegria por Lert!m oa filh01 em RESISTtNCIA. ftltef.aU)qualll! não l"flCe, beu .aoolhidarnJ116rgioedecomunic&('lo social.Peloconu-ário,ocoroe,itridenteda, mencionada11 oito familias dNCOntentN parece terimpre811Íon11doaaautoridade11, IJl!ria1up6rfluolll:!'NOentar,oeuJ08<)1JórgioadolV Poder. Movida porllllla denancia telefoniça.~ anónima, a P olicia Técn ica J udii:iárl• {PTJ)iniciouinveetigacAoeobreoa ,upot, to11aeqUestroadejovena,aqualred1.mdou em ganho de ca us11 para RES[STE:NCIA, emprimeirainstância,elogodepoietam, bém em aegunda inatãncia. Eata fll'fj'.11nda -entença foi entretanto embargada J)l!lll
~i'!ftJc:ª1~~~::'i:o~:~~ lante tl'tlma para lllllllUinar João Paulo U. O. reeuh•d°" da inve11tia-acAo foram enviado1t101 tribunait:deJuatiça para pronunciamento. Tambffli a C!mara de Deputados, auav&I de 11111 Comiado de Polltic11 Interior, abriu uma inveltil(ação. çhegando a reali• z.arumatumultundalll'Sllio,noticiadape-
la TV para todo o pal!,, Realitaram -se mai1duu_..,emqueforamouvida!I outru tHtem11nha1. à1 quaitettranha• mente nio foi dadoai:e&10aot.rvad0n!fl de RESISTtNCIA. Por aeu turno. a própria AHociação Civil ReB lat ê nchttomouainiciativade acorrer 1101 tribun11iB, solicitando que a Ju,tiçaaepronunciaHe110bre,uaoonduta ea proçed,!,nciaduacu.açõeacontra ela
~;,9::~:..;::.:f !~fmNê~· ~'!:: 111':..~·2
lttttà .w,aos trintadiaadoembargo, a Fiac.alla não aprsentarrazõetl quejuetifi· quemoaeuato. Logo depois, a PTJ iniciououtrainv~ti• gaçlo.destav~aobreupreten.a.a&opt'fll• ~
~:°~!iti~o~~lati• vo rJudicilllrioinvutigavamaadenõ.n•
cia1distiladRtpelovirulentoftllrondopu-
b!icitário. A AHoclaçAo Civil R es is• tênciae11tavanotoriamente1ubJu dice.
de "lavagem cerebrar, aubmeteodo
01jo,'elllldeRESisrE:~CIAatNea.lmto11 inlen'08atório6poliçjai,eavexa.16noa!:ui• mes mMicoe,psiqwitriroe,toxkoló1r1co. eantropométric:cNI. Oereeultado,aindo. nio foram diVlligadoa, nem aequer for11m a1tiadoaparafundamentarodecretoinl• quooontra RESISl'E:NCIA. oquenoad&o direitode&-oporquenilooonduziramanfnhuma c:on,tataçào de culpabilidade. Conoomitanternente,aOireçAodeSeni• ço. de fntelig~ncia e Pre,-ençilo (DISIPI abriuii:ive.11tigaçAoeobreaapreten&a.11ati,
Semeepet11ro,'ffffli.(10Rl'l!ft0,d-pai
xonado e apolibeo de181!9 oriraniemoe.
Oti
MiniatroedeRela~ln1eriOff9edaJust.iça-aoquepa.rec:ereceandoofrac:aS110
da inve11tida anti,RESISTF.:NCIA- opta• ram por uma medida. de carilte!' adrnini&-trati,·oe emitiran:1 odttretodrdauurada uaociaçêo, dHreSpeitando o principio da in,iolabilidade da defes.a ro apotegma dn Direilo Romano: "Audiatur et altera pan" ("Ouça,n tambo\m a outra p.arte"J. CATOLICISMO -
Fe,'C11:iro de 1985
Pr.euamimte ata
OldJna
tra.- o li•
tvlo dt 11ma dedara.;&o que RESIS'lt:N• ClA p1,1bb,:,ou alpna di.. Mtea do decr.. to.naqlWprevia-medldallDilaterale ari:lia-li;.., e poMffava qot o PraidallA! Lllein<:hicertamer11A!nloq11enriadara llltll sovemo. com 11ma atlt11d1 ~ g ê ~ ro, 11m11 imagem ÍOffll'mentt anàlOi• àd01
CAWERA. lfderdemoera1a-crl1tlo, oq..i-nai.a~aw-lWdo decMOdo&(1Vffno. "-"' ain-na N - 1" S4J- dedanlçãodoo•Pt.idanie vene-
~a
~'::h.: ;::-~r:::::,;.1:.':n~'i!í'::rtr! opo,1ton1iwgrupo 'T1-ad1Cdo, J,'omtfü,. e ProprWruk', coruideraua lm proceden• lff u medidas tomad... q1W, upndo
tmH, dn"tGM
mal0111DeÇ"aab.aaarop6 aii por -revvt!loqwobN,do,,.1cont..nuobaed.anda a ~ innl - a proecriçt,o de RESIS'TtNCIA IA!fn tido o ,rande ...unto nacional na Venn\leladun,nie~de do\1 mffel e meio - num-. voiee de j11ri1tu,polltico.,in1"ltct11ai1ecol11ni&t.111 dejomai11etêmfe1too11viremprotet:to contra o c,corrido, • den.1,111,ciado a ilepli•
dade narrante da medida iomadL Hl q - le-vante o probwma da pr6pna m•
cor:u:°:~un~-■aa
auu1de11, u:plicavelmenll dNejot,ot: de
os.u-
llff U t t ..
- ~,.,n . (2).
todo, ~ tnlHi-
z. "Anlttedente perigoso para a ,11tnda do Estado de Direito" O conceituado penalllla e profe1• ,or de Dire ito Co n 1t ituc ional, Dr. AQU ILES MONAGAS, apont. u irave1
inooertnciu.af.altadel'undamentoeu falhuprooeuuaadetodootpi,6dio,que
!'1:!! F:u:::::io~•:~ Suu •~noetman.6.~
no ..llik", de Zi do! novembro: ~Au,111 a auoro,n viva preocupaçlo, lanlot0rnOPro{etU10rd1110.n110Con1mudonal, quotllo oonw cidodao, f ...J Fiqiui l'IIIIP<!(alo com lodo eue 11 1,11 r11 to publi-
;~tl~:~~~~. 1~~;,t~:r;~~= :~o/:. thnte1, qw co,ivtua,n n,a jown, (... ) dd,ro, t4olf1'Dt.ff a>lltOOf qw IM,MO IMpvtll«W. e de cujo conhedmento 96
lllQ competente. oa 6r1la. Judlciá•
riot1do Ea:tado.Du-HqlN'f1"_,,..,._ dt mil pdgiNU qw lt!vanlofl: o Go1.,uno tati!o ttlll"lfnadtu u pro1.-a1, ma, nlo ae
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1 º........ o-,-. ................
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,.,._r._.__,._...._,1 ... ,,._,,_ ,. ~~
nloaedeixaremenvolverpelol'lt.rondo publicitlrio deaatado tobrt Rt:SISTtNCIA. quue todoa oa qiw emitiram t8iU
d«:lartl('ÕN!iuramqUHliodenan;:ar,de modo mun., tn.antt. todo 11qu.ilo em que nlo•t1ode-,locoma1n~
Cd,j111tiça.par111Jv11111nrdarainoc:tnda ~m nenhum momento dNmen.-cida j!m~,s~~.l~~~i~\ :atW~or\~~~iT!f~d~ maconhecimentod-div~pronunda!Mfitoa. ptt\"tmindo..e IINim contra a di.ttorç&oq-.ae.protepla ptladittf.nc:ia.a wula~MC8'lGII-Mcomun.ic.çtoaocial i.mpru:M 110 . . .unto,
t. Rafael Caldera: ..improcfllentes
as medidas tomadas"
dA con h e.-: ime nto de la, ao pUbllco. T<1ndo ent<1ndido. e i,w n40H d,111, publi• umen1e. qi,e foram obxrod, fm.1e1li·
"'"°
..-('do1ud,nolef_).,,.luuf..J dttlorou11 int-efli•a"'1o co-lulda e 011rro luu f •..)
m-
to#t{~ual~ (...J. ~ . q -
...,,ta .,..
OlllNV,/.~pn-.llk.,,. Tnknal,e
d.,.nu . , . •
Amparo f3J
q\le CIIUM p,elo NU'afthezL Tudo 1110 ,; uma anarquia do ponto de vl1tapl"OCl!U\lar. "Quem u111tiu JJl!!la telti:i1i!o ao alo ,n1.~lli1lat6rio do Congre,,o, com crrtirioracumol, l111n111 qi,e faur a li -•mo e1ta prr11u11/a: alo dec:laradoa antecipada• mente lncu..- em dt:litoaevlolaçõff da Cc>nllltuiçào e clr:poi, alo lnterro1Mk>I? r•. J Em um .E.lado de dlH:lto.
l~tl :~em:,:;:ª~:,,=:~~! 10 Penal li! tarnblm Con1111ucionol qull! •,u1111ul!m ,I culpado, a n4o '"" qiw te,iha ,ido declarado tal por um Tribunal compe.• te11/f, a/rovi• do proce110 le11ol de1iido'. Htp110 qu,. portnqu.anlo, nlJojW,Oo m!lrito duac~•, ~ ne9M't calOI que podem criar antecedentea perl1ot01 par■ um raturo democritico e pan. a vi1fncia 00 E.tado de OiH:lto, nibe a
f:;!;~~ f !;:::.:.r,it*e~!i~':r: ffP■ nlQIQ".
Opron11nciamen1odemol11"1"alctiê,i,em
dúvida, o do ex- Pr~1\de nt e RAFAEL
3, "O Estado não pode l"iolar seu próprio ordenamenlO jurld1co" 0uU"D dfflM'&OO ~udtOaO, procesaualltta e tknK'o e• Dir.lto Penal. JESl'.S RA..\IO!\' QUJ!\ãERO. levanta q-lllel anlloga,, e é mwto atlmu,two: --0 F..-tado não pode violar iwu pró-
prio ordenamento j uridlcoR T111•declaraçõesforamíeita.a0Jorna· li•tu Lu.UI Uuill'Bgo Segura, de "t:1 Nacio. n11IR (15-11-M). qllf' o enueV11to11.
CATOLICISMO -
Ft'Wffl10 ck 19lS
Nonamda~deS11ama~OJ(lnla·
Wlta dt -EI N,ciour oi..n, q• -ap4, t'ffllf " q11111tro hora, do («:ltanwnto da M1ta f11d1medidacom~a,e.rqu.,._. tionade porque viola prindpl01eo111-tlhtdon■ lt~-
An!A!II de reaponder àl pe!'l\lntu. q ~ nall•u.d,ixabemclaroquenlopn!1"nde defendera Tf'P. a qual conaidar• "uma
rn:=:o::::
!':~~/!{::t~~~;!n: ...,,..b,wd. . . -do,tnerot "OqUll!p,TWII·
do 'ddnvkr a U l l n t ~ }llrldJlmpc,rta acampa.nhu a txpoaaçàodo ....
~H;,~::=ti-~:=~z=-~::::to-: :;i'~~,.o;:J:'~d~t{~~~~r:~~·~: ui~ a eau, 1
nllo. oaJulgamentot de1provt? o, de formalidade1. O re1pelto form•lldadN cont:dtul urna 1anntla i llberdad• lndlvklu.a.l, Sr ,.1111 auono.('do dri"""4a. o u,,UIMentodft.,.. lff r,ol,-
tuil t ,wn•I'
E maia ■diaiiW. "'E.m um ,urttmo LMral. 111 l,btrrlod,:1 mdividuau f'Ol«om-R acima dai ro~• de Ellodo. NIJo 11prooo de m1/Úo alNIU" eeita• fanatitada1 como a TFP. (,.J Mal n4o quereria que e.it prtce• dente d# {ttltar adm1>Uetralitx1mll!nleH1a ar11an1z0<(Jo (Off4 apro~todo poro 4lfl' da metmo ma~ra em f"fill(;lo o /arfCI
Preocupa-me
q•NWJD,...,,.om~duntnat..,,..
a vlolaclo da forma. poli nlo ae pode icnorv o di· rei to de Haoclaçlo. Oti«ntaq11e/«ha
_...,,. f..J
aauonll{'llolrom4ntle0.~«aor.tan11a('i!0 /OIH wrcfodeiramtnre agutmda ndo H u1,n~1uria, como ni!o H u/1111tu1nlo u 111em/lta1 nll!m o 1rdficadtdt011u, enq1uu1to 1140 H 111lun,nartm uni.,.,.,, 10CMU1 q1o1 o. ~.111 •. lmPl)l'tl notaT qoe no PfOOl!hmmto.,... burinodoirov-no,~ oi111Uta
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~ ria a mtdid1 tomada pelo l()VefflO, 0 ~~~~~!:f~
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p r •11lam1n1e em ;ulzo a a.1l1t~ n cla dene, fatoa. Porque o alo admlrtl.tnath·o , perlcoan. poli fatot de... ()U de ou1ra natu r eza padetlam ae.r ar-
f.!d::.-oo~"c:J:.Q~~n!•~\u• _. O Jomalilla, finne na 111• conteP(A() di1<:ricionlrla do Poder Pdblico,!n1í1te
emqueforamfu\111,den(lncia•dolnconUl.ve\1 lr11n1irrn1õe. legai a contra HESIST€NCIA. "ali d 1ac11/Gad1", e pervunta:
n Eut, nit.o ,cio {atai 1u/ic,enkl pora11111,/jc(Jr a ~ QW 111,CGba U tomar o C.ta· do"" Openat--.reaponde: ~-A-•mOfk>Ut~, "40 AUnlca eoiN que H podeJ\l,j;tlflctlr neatecaMJ 6 o Julc•mento por toda. eteet deU101. com Iodai •• fann t lH pr11vl1ta1 po r lel. O E1tad o nào podeeoloc11r-1e e m um111lt11açAo que v io le 1e11 p ró• prio ordenamen10 jurfdieo. Tem aeua própriOI mecani1mc,a p•r• tal. naJW1·
~~..r.,:'!i:"!'~~1:~r::,::::= provldtndN nettUiri.., 96 N!Vela que nlol"unc:k,na.a. Dianiedatoda._.
... "'4tnaN. Jlw<W"-ertam lffprodlmdo MnLfflC'U, lllllol de deten(6o. não a medida ■ dml n i1trativa que que.tluno ( ... /. '"O ,.1,C'Ol Oeral da Repúb/1C(J, ao inut, açdo penal. promo1.• um
dt p,ornot.'ff a
recu.rso de amparo. Um mecanismo que 1erve para proteger o• garantia, indiuiduaú e•tá ,ernúi utilizado de fo~ma um pouco anômala pelo Fi1caUa. Nó, temo,
~":.t~·~:;; f:/~;z.:~i;/:~: c;:!i-~~-
"Segu.n.do ounhor - pugunta ojorno• lúta -amedidade fecha mentoda11e ita é vulnerável. (... ) Ma, fica de pi o grande dúuida: u o Pockr Judiciá./'U) e o Ministtrio Público rnlo{lmcionaram M8te
caao,po,k-ue1perorqut-o.goro{u.11CioM.m (..J?". Openali.iadeixaescapar1ua\i ■ào
poucootimi1tadoPoderJudiciArio:"OPoder Judiciário fitá entravado, ob1truldo e por esta raz4o 11101 deei'6e1 mllit0$ IH!ztll u aponntam mai, com o: injU11tiç,l que comojU11tica". O jornalUta, q!U! pouro antes oc1U1ara o
TFPde udriat "tnHllgrtlllkl k11oi1", não sepejadecaitemcontradi,;Ao,epreconiu.
aviolaçAodaordem\egalpretensamente para akançar ajustiça: "Voltamo,oo metma:a deci,IJo culminUtraliua cumpriu umn fu11cdo udia que n4o realizou o Poder Judiciário". O Dr. Quintero t<>rna•te enfAtico, e con• c\ui: "E volt-O d minha insütbtda: O E&• tado não pode vlohar ,eu próprio o r• denam e nto jurldico".
uma nação culta
4. Em e civilizada, em um Estado de direito, na.o se procede dessa forma O 1r. ALFREDO TARRE MURZI, exembaixador da Venezueha nll UNESCO, emite opinião análoga. De permeio não faltam in1u\to1 à TFP, pois o ex• embaixador dA de barat<> que todaa aa ea• lúniaa a.Maeadaa contra a entidade são verdadeiiaa.Oqueimportaentretantono.
:~x:!::i~j~~::~:::e~:
- i&to é. a proacriçAo de RESISTENCIA porumsimpleadecreto-comavigência efetivadeumE1tadodedireito: "Ndo ,ei ut pioro remldioqueo~n• ca. Ignorou t moi, censurá11tl o ,eito TFP (,ic) que o procedi-nto empregado J}(lro per,egui./o e di11ol~la. Ma, o certo t que houve um exceHlvo zelo autori• til.rio, uma batalha policial incrlve l. uma prolife ração de medida1 re ■ tritl vaa, um a exibição eaeandaloaa de publicidade, pan matar u.ma pul ga. ''Uma nação c ulta e civili zada. com um sistema democrdtico e um Eatado de direito que andem normalmente, diante do aparecimento deumo seita dtfonáticos metida. em uma manJJ40, ,em projer;dc papular a/gumo. n Ao deve proceder da forma como o fez o atoverno de Luidnchi face o eue grupo de jo~ruJ tron,via· do, do TFP. Mobili:zou.,e o gabintle, nwbiliwu••eo CENdo AD(Comitt E:1'ecu· tivo Nocional do Aci!o Democrático). mobilizou•,e o mini,tro do Ju,rica, mobilizou•tt o Poder Judiciário, m.obili• zaram,u u,do, ai policias e montou-se um 'show' no, meio1de comu n icação, com o único objetivo de dtimanttlor um circulo m.inl,,culo dt in.adaptodos. intron• sigentti, pouuidi>, pelo (0110/Umo cego e nwvid.a.porlo6dio. Talvez o ú n ico delito aparente ten h a e id o o 1eqlle1tro de peHoa,, e para iHo ai eetão 01 tribu• nai, (...). "Aliás, eito itita 1omentt con,eguiu uruJ quantos incauta. ede,prttH!nidM que cofrom node1ocreditodoonzoldoontico. munismo. (..J Creio que ,e poderio coarc• tor sua, otiuidodes otro~, do polícia mu•
nicipol ou com a intuuençdo de vm juiz, com ba,;e nos tais seqflestros. Ma, o governo converteu o assunto em um 'af• falre' maiúsculo e nacional. No fundo, o que houve com a TFP foi uma groteaea manobra de d.ilitração (da op i• nião pública), em um clima polltlco deagutado pela crise e pela inércia do Governo. (..J Mas o Governo necet• sitava de um 'show• e o montou com e11a caça desproporcionada à chamada tieita maldita. Foi o qu,i houve" (DiáriodeCoroca.s·',JS.JJ.IJ4). Dei1<am011 de lado a avalancha de ca\6. nia1queo Dr. TarreendOMa, poísjA foram ~futadas adequadamente, e no momento oportuno. pela Associação Civil Reslatência, bem como pelo Bureau•TFP em CaracB11,em suoessiv011manifl'lltoseco, municados de impren,a (4). Regittre--te apenas,depa1188gem,ateeeincongruente doshowpublicitAriomontadopelogovernoparadeeviarasatençõesde.1:1uainoompeUncia. Qual o chefe de Estado que fe \ançarianumjogotàoperig01Jo,expondo seugovemoàpechadeprocedimentoarbitrário.comovemocorrendodentroefora daVenezuela,sóparacamuflarfracRllfO& administrativ03? Oartigude"lzvestia"dodia20denovembro p.p., conheeido na América al• guns dias depois, mostraria o júbilo de Mo~cou pelo fechamento de RESJSTtN• CIA,tentadováriasveze11ante11,enunca alcançado, devido aos obstácul011 encon• trad011, segundo o depoimento insu11peit<> do jornal do governo 110viêtico{cfr. Sobre o estro ndo anti-"Resistêncla" na Venezuela - O Kremlin deixa cair a má11ean e canta vitória, Comunicado do Serviço de lmpnm&a da TF'P, "Folha de Sdo Paulo". 29-11-64). t difl.cil ima(inar que o Kremlin serejubilassecomode.mantelamento de um adverd.rio sem importAncia, como parece crer o ex-embai· xador da Venezuela na UNESCO.
Kod1113dtno-,embroo.p.u11111lirbidt•&i(ad()rM
torrombouoportiodtQ,.intlMo.-e!la.in,16\roi,,rdim
elorcw um• Gu aoru, 111trmdoed1flclo
!t!ç~:i~~~od~nJ:ir:.;fNi~A. por que não as apresentou? tcompreensivelquedeputadoadaCOPEI, o partido democrata-cristão da Ven~ tuela,aproveitassemoenaejoparacritl· caropartidodogovemo.lntereMa,para 011 efeitos deste artigo. analisar como o fazem. GODOFREDO GONZÁLEZ, pre11idente do partido e ex-presidente do Congresso Nacional, bem como EDUARDO FERNANDEZ, aecretário• geral de COPEI. batem ne tecla da "cor• tinadefumoco"paradesviaraatençliodo p\Íblicodeassunt<>emai.sgraves. 1•! A A8sociaçào Civil RuluêncUl dew• fazconfusõcaeeBmagaucalúnlaa (l().l(). A TFP informa 11<>breaa lõTFP'1(H>· IO-M);Rea is têncladliapúbllcollmpido1e serenose.5elarecimentoa{li,.I0-84~. Eaelarece a Aa..oclaçào Civil Re1!1tênda: A1 Declaracõe1 de Mon,en hor Porr lll não contribuemparaaju1tiça (19-10-84); Reaie• tênc:ia ditpoata a colaborar com invea ti• gaç.lo do Congreno (21•10-84); 14 pergunta1 que intereaaam II quem ai nda n io conhece "RHiatência"' (23-10-.!M); A1 IÕ TFPs e....,.. Bureau c,araquenho: vis.lo de conjunto (23·Io.tl4);Resiatêndaumavez mai1emlel{i1imadefeaa (2·11-&l); Senhoru contendoru de Ruiatênci a (6·11'84); Sei• ouvida aoutraparte (6'11-84); Ante 1errorismopuhlid1ário:-:\~;•çl.~Civll
84,);
Re ■iatência rec,one
(7· 11-M);
"°" tnbun1111de 1u,tiç•
Um diocun,o ... proibido (S.11-84).
[J:emploear1C1erisbcado11Burdoe:1hondoputácüno mc'lldocantr1"Resastfnal":pr1rntn1pJeRld1ed,çio dt I◄ de no-.embro p.p. do d..-.0 Se!ISICIOllibsti
"2001". nobWndo I rmosiodl Q1mlll Morelll e• P'tll-Cllçiod1enbdadl CA TOLJC ISMO -
Fc,-c!l'iro de 1981
0~p•MII0MIMO'. . hlf.111. . . . . dl_.,del'lllllicólliltntdtcam.t1dlOlplttllb.1C1-•~C1111Cr1nlllmladn
-
c1a,_......,.. OS---·
6e'1ltslsllaal"YdluU111oatC01Cilmsblslcado
" ' - 1111!1pndo
Diz o primeiro: ~t. mcrl~l. ütomoa fazendo o jogo do 1/0vt:riw. Não h! outra
~c~:O TF~u~ : i:iX~~~~~.'~;/"~ não informou ao bre outra coisa que
não ÍOHe o (1/c) TFP. E, enqr,onto i1~. 111robrerom111towrtinadf!fumat;anw11teeimen101 mai1 grave,, profundo, 11 f1mdomentoi1 Qlll! afligt.m o pais ... "("E] Nacional", 15-11-84).
EollE'i;rundo:"N4oc,:mh11Çoneme1ludei oe fumlomenta, jurlditol da dtc/140 da golll!rnO, ma, ronrordo p/enom.-nte com a opiniiJoe:,;prtna hofeo "E/ Naciona/',pelo e:,;-pr.-.idente Caldera, ao afirmor que o poi. tem proô/emo1 m1,11to moi, 1mpor1on-
1u e ll7'0un" ("El Nadonal", 15-l l-84).
TiRAN~a c~iF!~~'!c:~~~~ºv~:_ no montou "um .-.pe14eulD de1proporao0
ncuk>" e oblerva: "T<!nho o 1mp,-4o de q~ o ROVt'f'1W montou um 1how, um np#:' 16cu/Dquetome('Oupor111(1ora~1uat;do, opruenttuido,.a como of4to d1ob6lito, maquiauilico, que punha tm f'VIIJ'O todo o ,ociedode Vt'l'IUuelono, quondo o ~ 1.
!:í'o~ ~:t~:Ox=d!~•~iN.°J': nal",15-11-84).
m::i::a:Te:i~•Ôf::~o':t~
cias"(15-II-S4~noqualeel6,alémdojA transcrito, que o a-overno montou eue show publicitário "e1peciolmtnte com o c,p;)W do conaJ de 1e/eui1do do E.iodo", E aere-nta: "Supomo, que o j/Outriw tem prova, do 1/tuot;do legal de1 TFP • deve :ãi::iou~~:i~~\::;: ~!:t:elj~~=trg:
o coso TFP}. Se nllo o rei, foi por ,eu ollmplco d ea prczo pe lo Co ngr euo Nacional". Como 1e vti,oin1111pei~odeputado democrata.crl1tAoU:m1>0revidenU1queo iroverno montou um 1how publithArio oontna RESISTE:NCIA, sem alea-ar provai. E que euas provas. ti• nem HQUer forneceu ao Parlamento. EvidentemenUI porque não ae p0111ul.a, comentamo. nót. ü:t.e é o prooedi™'ntodà.Mico du ditadunu de eaq~rda. oomo de dinr:ita.
6. "O que se passa.rã quando
surgirem queixas contra outras
organizações cuja exist~ncia não
com·enha ao go,·erno?"
Outro deputado da COPEI, KENRY BENCID, e■atv, em 111.a oolun1 no"Di.6• riodeCazacu"(21-ll-&4~ "Com colma e .a,1e11,0, vim.o. 0110/ua11•
do OI doi• ~ que mau ronwllt'rom o opinidopüblica':(-J, CATOLICISMO -
Fcvcmro de 198~
"No ca,o do (11it} TFP, uma cu1ocioçdo de e.rtremo direita tom co,u:cpç6t1 do 111culo pa.,ado ocereo de, 1odedade, da polllica e do religi4o, ve-1e ela ata.cada por ,eU,t inimisoll da et1querdo., o Ot11unto loma gronde amplit~. o ttpere1t114o de um co,o com aspecto, 1eMocional111101 01roia otviçdad01meiatderomwuca('4.o e tomt'('O umo cadeia de in{ormaç(Jes que coloca a ci.1IOCioçdo. ,eu., de/tnMHU e ocu,adorn nocvatrodeum debo.te quemo11llm em 1&11pe11$11. G Opilli4opúblico.." (..J. "ílltJ.1 eu que .alllJ o lebtt. opotttt a lúla tk conmbuintes e o Gooemo ui ~la m1,11"tc>1 nomt11importantn.f-JOrhcode que a manobra não contribua pan dnt r air o pais DUl!II torne-se um elemento Incont ro láve l e a umen te a pre..ão é muito irrande. Dreide 'ron:or pelo l4o ', tomo o dtti$do de fQrnor ilegal o
Cl.l=~'aoverdo1r.Bencid,UtanW o so~·tmo perdeu o controle do , h ow que havia mont.ado, e foi ob.rigado a tomar uma medida de emergí}ncra. Mu ela nlo6 sem perigos: "Porém algo mais ficou uiuo, uma decisão de juridicidade multo d11• v\dosa que abre um precede nte; o que se passará quando surjam qu e ixes contra outras organizaçõe• p01illcas, laborais ou religiosas cuja e xistência não conve nha ao Governo? Podem ,er posl<U foro de, lei odu.z(rnioOti me1mo, motitJ01, ou outros, que 11ruam ckbo1epora uma decide parecido" (hEI Diário de Caraca,", 21-11-M).
7. Na "convh"ência pl11ralis1a" do go,·erno Lusinchi não há lugar para a TfP
O diArio "2001"de lS.11-84,na &eCÇio "o que se pB.Sli'Ou na semana que pu:,ou?". traz a declaração de um conheci• do p0lltico es.querdiata, e:a:• m embro da Ação Oemoc::ní.tica. e que rompeu com o partido ora no iffl,"emG. Seaundo M2Cl01", o '"D(MfLl\'GO A.LBERTO RA.N• GEL n4o ronrorda com o d,uoluçdo da TFP. mio porque deKOnheço o no1unza d1rt1ti1to e inkmacional do ,eito diobóbco, ma, porque acredita que nem o Pree ide nt e, ne m muito meno11 Lepage (Min1.11tro de Refu.çóe11 lri1J!riott1) e Manzo (Min~tro da. JU11tiço) têm pOdere• para decretar a ilegalidade de aa1oclaç6e1 ou partidos. Rangel c,br/110 o temor de que com a mesma rapidez poderiam 11man hil, o, do governo, pôr for11 dt1 lei ork'to.nismos de esquerda: 'Ne m ~e quer Betto.ncourt, cm plena insurrel• çlo - ouvi-o dizer - atreve u-se a decretar a ilegalidade do P CV e do MIR. 1
~efx :::i:-::::!bd~ to~.ts:~~~-::::
1tentença definitiva '", Ocoluniet.aautordl'Sllllsecçãododilrio "2001", Jes1111 Sanoja Hernándn. dA uma nodda curiosa e faz um comentãrio in~ l'Hlante. EleinfonnaqueopresidenLCJai• mt Luainchi o comandant.e Daniel Ortega por sua rea,nu,eleiçãocomo pre,ndente da l',;lcarigwt, u.primindoo dellf;o de que IA se daienvolva "o 1116/lor ombie11kckpluroli,maCOIIL'IL'el\U#. Edepoilcommta: '"A ~ o d a TFP1/ldita que mama 110 "plurolumo COl'IIJÍL'tnte' há orgamza.t;{Jn que uma dtm-0t~10 ndo toltro '"\'1001'".lS.lHW). EMa #: a lógica claudica.nu, de certol e.Q1>erdist.aspara011quaiaháplt,naliber• dade para toru:ie. men011 para OI adveraà,
felicitou
rioeincõmodOll...
~--lE~~~r~i,1~
foi decidida antes pelo Comitê Execu1irn
Nacional da Ação Democràlica O mNmD polltior:i DOMINGO ALBER-
:r&l:.Z:0Jdüci' :"'(26-~~; ~~ intromiado do Comitl Eiecutivo Nacional da Açlo Democn\tica noe
ª'°' do go-
verno do pretddenLC Luincht "/liogover110 do doutor ~situ:hl. o m aiA d#:bil em taca de HU pal"tldo deade 1959, o CEN da A.D (Com,tl E.11:ttullt/O Nacional do At;llo Democrd hca) tomou 01 dec,16111 mall lro111N1'1dQntn. Foi OrlJOnilma q.,_lliueoa/11mapa/011racomttlafdo1U md.ldo, dt tta)1t1te da «olM>mio impmtci.1 d; Admúiulroçdo L1t11nch1 pelo critie crdnita Que o pah pode«; oo CEN coube decidir, em illtimo i111tdndo, a ttftrtnU oo Ntfil'lo11cu:amen10 do divida; de 11ua11 (miJOI) 1oiu ocobo.do, com 01 rttoqut1 fi"ºil, a Lei de 101 e Sol4rioe. Até a
c...
::w:!··~~~~,:1i:-:o :::r~~.rri
le ndo e1tudado o ae11unto, ne m o Pre• 1\d1inte ne m teu Mlniatro da Ju1tiçe 11e 'atrt.vi11m' a adotar uma alltudedechtórl11. Marchamo• • m direçlJo o u.msoverno duo/, com uma cabeco em Miroflottl (1edt1 do IJ0Uerno}, o outro no edi{Icio do Ffóridc,, onde funciono o CEN do AD. Nen huma rntll.êrla do E1tado parece t hea-ar hoje a seu termo ante, de sofrer o rl,o roit0 e,tudo e a reaolução Rnal no 'unh edrln' do partido oficial. Governo e partido tendem a .ser entidade, amalgamada.. E o CEN ae a tri bui, por 111urpação, 81 mola1 fundamental1". Uma tal 1ubordinl,('lo do a-o~-erno às deliberaçO,N do Comil.t Ei.ec:otivo de um
~~:~~~":'°~!!:!!
nhe1ideol6Jica1 ea01intf!rff1Hde&se
partido, O qua comunica uma nota de ile-
a-alida~a rnala,1d1~oideo16gica, ao inlquo decreto oontra RESISTtN
CIA.
9. Medida ilegal, sem nenhum embasam_en lo jurf!fic~. e que fere
as garantias cons111uc1ona1s
O advofKdo ALVARO RODRIGUEZ SES e1K:rev1 pllra "EI Univtraal'" (17-11•
~~~~~ eRti~;TfN~i~~!:c~~:
vioh1çlod11a nonna1con1titucionai8, "A Co11,tituiçdo oueguro c/arame11te, entre 01 direito, do11 cidod4o,, o de
d~:eo/::/~:!'uii:::}~~f;::~i~~mt;~~ nhio a114nimo pnrn e:tploror um rc,mo mercont1/,01tcon1tiruirumCir1:ulode Adoroda,._, de Ro. Di1to niJo há 11uihuma d®ido,e ,ienhum fu~,ondriopüb&o, eenlNt ele, il'ltlU6, com o maior rtspeiu,, o til'" 11hor Pre11dente do &pú.blko, tem o d.imto de obtUlr tal bbedad11 ,wm rh úmit4.-lo ma11alimdaqueopróprioprece1tot1tobelett. Üu,e-,e IOmtnle que o ujo licilOM.
rim
"Poli bem, ao tomar•ae a medida, certamen te llell'.al, tem nenhu.m emba1&.m'1mtojurldioo e contrária à norma ronttJtudúnal,("J ttup~m ud· nu nu6e1 e a/egofOn, mBI nenhuma que qual!Rcasae ■e us fin.s de Uegai!I. ("J O que defendo nio f um IP'Upo (_,) ma• um principio que, aHlm co mo aa-ora 4'! violado para e rrad.lcar do corpo iodai uma racçl.o minoritária
~ tonter1Uld1 iornahsu .\n1Tertulrlsmendt Mel-
11. "Violou-se o principio
tlltrt.1lmlild.llmprt11Si1 ,01tt1evts1over.zUW-
~~~~~~ª~ad!n~~!~ªJ!°E~~do de direito"
na.óe~-RISl5t"1c,a"eomaltaotrr11npi-
litolle)u$1rça. du.rantlo inlquoe:strandopui.iauno
trt>tulaóacantr11-.
º'"'
O Jornaliste Al\'TONIO JOTAVE:, em uacol11nano''DiáriodeCaraca1"(20-ll84),manifeataproocupaçàot'!lpecialcoma introminAo do Congresso em anuntos que llàodacompetênciadoJudiciário: "Recorrer ao Congre11!IO para tratar de uma queatão presumivelme nte delltuoaa, é uma intromissão lnsu portlh·el em qualquer Estado de di• reito. o, deputadoB l!ào fabricanlel
"A inve,tigaçtl-0 de uma poufvel 1rons-grenilo da l,•i corresponde eis d111ert1as JX>1/cia,, E a aplicaçAo da lei, ca11daando a seu, transgre,sore•. é fur,ção dos tribunais de justiça ''. ''Utiliiar o punho pe,ado do CongreHo da República da Venel'.uela para golpea-r urnll in~tituiçilo religiosa, política, social, Íllmlliar ou de qualquer outra natureut, é pura e simplesmente atentado à1 liberdade1 consagradas em no11a Con atltulção ". (.. JSe um ou mil e:c-m.embroado,eita ttm queixa,ou reslriç<'Jn a fa:er, dev e m íed-las pelos canais regulares da administração da j\lstiça rom que coma a ,ociedade venv:uelana. E n ão recorrer a eles é pas81l1" por dma dos regulamentos que existem em todo Euado de direito'". ''Não podemos permitir que o (.;ongresso se imiscull ~o terna ~r simplu prenõea. & hoJe se preBB1ona para olgoqueresu/tarábenf{icoparaasociedadeve11aUi!/011a(aquenàop0nhoemdúvida}, amanhd se pode preuionar p(lra obtt.r a/go que Bl!ja duvidOflo,em outro dia. algo indubitavelmenle vergonhoso". "E o QUI! , e deue deixar bem claro, que a, pre1i'Jljes ndo condizem bem com o e1plrito democràtiro que difunde nafia Constituiçdo. E que utilizar o Con1tre1110 ne11ta ocasião é um desaforo" (...). ''D<> que está ocorrendo, à caca daa bnur.es, n ào hii rnai• que um no de cabelo'" (...}. "Já se recorresistematicamenteds comissões 00 Congresso paro interpelar ou i11ue81i/lar . .'1/ilo há policias, fi~cai, ou tribrmais? Que última motivação ou ma• quinaçào hl'i por detrás de toda ena montagem contra uns supos101fanáti• ro1?Ser faníi.l.ico é um delito? Enriloao cárttfl' com eles! lltWI, por favor, formulem acu;iaçõe, co ncretaa contra etrte• aprendizes de bru11as: 'Enganam Ofl fa.i:endeiroa', 'mio cumprem HUI conrrato,·, 'traficam cocaína', 'formam um l{tupo paromilitar', 'dearespe,lam Ofl 1fm• bo/.ospdtrios'etc.,equeaacll8a('doe1teja tipificada em nol!So código como delito. Nào venham com acul!llÇÕe& néscias como a de que têm ocabelocurlo, aaoram a um brasilei-ro ou são misóglnos". ··Parque, na fundo, do mesmo modo se poderia acusar os mulherengos, os que adoram a ou troou nilo adoram a ninguém ou. aimplumenle, ~ que 11.1am a cabelo
no11a,ociedade".
"°':'/0~!1:"uº:;::;J::J::,(~{;1a1'(.. J e ,i.e aci;.ba .sendo 'sectá-rios' ".
e extravagante, pode servir amanhã pare proibir o funcionamento de um 1indlceto, uma Msociação de profi11ional~. uma câmara de produtorea ou uma deHas religiões um pouco estranhu que conhecemos porque ve• mo, 1eu11 templo1. P.mso na [sreja Bati,ta, no Opua Dei (. .. )e inclu,ive no An«ia('IIO de Produtores de Batatoa ou no Sindicato de Motoristas de Caminhllo (... ).
"Penao que ,e aqueles que aplaudi• rem a medida pensassem com um pouco de atenÇão nasjustificaçõe1 de todo tipo que nll8Cemde umaacão 00• mo eHa, mo1trariam menos jí.ibilo e um pouco mai, de prevenção. (...). "Ndo po1110 imaginar que um grup{j1culo tlla pouco inflUl!nte na uida nacional, com tdo pouco, adeptos e com tdo pouca, poHibilidadesdesermaisdoqueeuepeqi.eno grupo de direitistas acérrimo,, te· nha conseguido atrair sobre si todas as iras e toda a aluaç<lo de um go~rno qr,e em coisa, muito mais importante, se mostra tllopouco atiuo. "Ou algum fator que se ocultou ao público e1tá por trii• das raü,es que o governo te"e para desencadellr uma campan ha de opinião pública como a que levantou, ou positivamente 1e perdeu o 1ten110 da.s proporções". Eoadvogadovoltaàsuapreocupaçào central,emn-laçãoàqual,afü111,sem01tra um oblervadoratilado: "NosúltimOfldia,. o próprio Minis iro da De(e,a, QUf: ,_e mo1tra em geral tdo ponderado, auum,r, uma atitude beliro,a em face da tal TFP ediue, ,em rodei08,QtuJeles,eqtuJmc1lmoe/e1 atuam. deue m ,er presos. Imagin o que mai1 de umdnse,cidadàm, (.. J ú!rll aplau, dido o senhor minislro, ma, 1eolhas1e pa.ra tr.:isemnossa histária (.. J deverla, emveideaplaudir,alarmer-ile".
10. Insuportável a intromissão do Congresso em assuntos de competência do Judiciário
~~1~1,!:0A;Jr)/~J~:=}l;!iü~i~::'ea: 18
ib~bAI'-~0~11•~~;E ~~~(°R!~i~~ lectual de esquerda ~-eneiuelano, em "EINacion aJ "(23-ll-84),depoi&de"romar a diatáncia neceuán"a e natural em face da Associaçôo Civi/Rcsisténcia",secoloea "entre as pouooa (estamos venda que ndo sdo poucas 11emcarcnM1 deimportân cia)<Jozesdi11sidente1quantoàproscriç{Jo da arganilaçd o detiuada pelo Executivo. A meu juízo, a ded1ão foi precipitada e em conseqUenda, inoportuna e ~~teligente, Eis aqui meu, afiumen "~.l'.lWlUJU.IÚI, - Com a medida violou-se o princípioconstilucional da separação dos poderei, pedra an gular do E11tado de Direito na Venemela. Com efeito, o ,e,o/uçdo dOfl dourores Manw e Lepage tem como funda mento uma inueatigacdo segundo a qual sedeueleruerificadoacontradir;iloentreo objeto de Asoeire-TFP. declarado ante as autoridades competentes 110 momento de suacansliluir;ilo,eoatualfunóonamento daorgani:açdo "(...). "Admila o irúdito da 1ituaçiw para o Difl'ita Adm.iniatralillO, regulado na Lei Orgânica de Procedimento Administraliuo, mas, apetJar de tudo, ndo faliam neue mesmo Íl'l.$trumenl0 legal 08 met"anismos 80brecaja, base11118tentara abertura de um pro,::edimento e,pedal que d eue à "e-rdade a insubttltuive l prova da confrontação. Em ,eu lugar, pelo cont rário, 01 dois ministro& 'pagaram e recebe-ram o troco', esquecendo-se de que o direito é um instrumento parll re8tituição da Justiça, ma!l não é a própria justiça. Quando falta o ins• trumento (Q uerdizerop rocedimenta) nào hã direito, rn81 arbritrária auto· ridade. Ei, aqui odelalheparcujoorifiôo ,e podem introdu.i:ir pro,cric!Ha e inabili taçôea, ndo IIÓ da TFP, mal de partidos pa//tieo& ou 1indicato," (... ). •~ - Obviam.ente devemo, começar por irniagar a quem ocorreuessabrilhanteeatralt!l{iadeprouocara dispers{l.odoexlrcitode Plinio (. ..). Só há 1rês respostaspou(vei,: 1. A um lrresponeável desconhecedor do direito e da política; 2. A um polillco interesNado em escandalizar, mas r,ão no destino final dos Jovens virtualmente seqüestrados; 3. A outro não convencido da investiaaçlo por ra.1:ões in• confessãvei11 ". "Enfim o u rto, que muito melhor re,sultado oferecias intervenção do tribunal Civil, no qual foi inrrodiuido o rl'• 'ffllUll!lltio Ra!ael Cilkltrl. IÍdllf dl!mOalU-<rislã), tflnslÓIIIIU ..1111orocede1na n medidas tocmdas" - ap,osa,çl,adt~" -que, 0 ei-prt!l,llen~
1seu-."6evwnmti.eQ1Ud.1$pelrlsbltilíD&IS c:ompeten!H"
curso dt A mporo. Sere na m e n te, , e m e ac4ndal o• d e. pr o porcion ado,. in • te rr o1ando a , part es e a v aliando co m uma e quipe mul1idl s clplinli. r ia I UH rea~e, . o Jult. tJn h a a POHibilidad e d o co nd\Qlr esse, Jo ..·en, 110 r e • enco ntro dl'I tradlcAo , ds íamllha e da propriedad edeonduo!ram. HoJtpaUa· rom do Ol/rocümo IIQ /if71bo. um d,hma par«itlocomodee,colherr"berc"Joa,ou cdnl"tr ~. Como M vi!, o represenw.nle da ln tl'!.lli~=ji:~!n~ed:~~~si-Ert2f:~i:;:u':~! razt.lodeformalegaJ.ap68opronuneiamen1adaJ1111ica. E.ta h1póte,e agrada àt T FPa, ~ como eal.Ao de que. pelu viu legail. ,orm:nte fic:aria compro\'ada a inoc:ênâa de RESISTtNClA OgovemolOâaliatatambémt.liocerto eatavad.iuo,quepre(eriusaltatpor âma dae lft1, c:omo bem dNc:reVe o ar. A.J. Herrera.
12. "Acontecimento contrário à liberdade e ofensivo dosdireitm do cidadão" 0 11rl{uto Jo rn o ll sta C ARLOS A. BA LL MEN OOZA. geren te do "Di4riode Caraca1",enumeraen treo16 ltim o1 "aco n1~c:im e nt o11 contrário, à li ber• dad e e Je1lv0ll do• d.lrcllo 11 do c idadilo" a •·coloca ç lio d a T J,'P na ilega li dad e
judicià r io quando 11e toma uma medida admini atrativa co n tr a a TFP - tn· dependentemenu do ronceito Q~ no4 mereça o Hita" {'' Diário de Carac:a,", 29-11-84).
14. Uma re,ista jesuita: "O ato de prepotência do Executh"o ,iolou o
ordenamento legal do Pais"
NAopoderiafaltar, neltteelenco.umrepresentanteq ualificadoda "eaquenlacatólica",como éarevi.;itaHSIC"doCen tro Gumilla, da Compan h ia de J e11u1 na Venezuela. Também manife11tou aeu deaa• cordo com o decreto, apontando-o como umatodeprepot!nciadoExecutivo,que \iolou o ordenamento legal do pa1t: • I• vantadú \iduc110breofuturopollticoe10âaldaVennllNa "to que ae fl num artigo do ,ulmero de dezembro: "Ndo acreditamo. qllt' ICJtl neceudl'IO derrwnsrra.r que temo, uma J"M'• cdo muito di.atmto d do TFP,Re,if/lnr;io. Por11JIOt10111entimoacomamaiorUberdade de moni{e, tar no11110 deaagr ado com o procedimento u tiliza do para 1u•• pender aua.11 atividad u. 1'rata-ae d e uma nova d e mon 8tra ç!i.o da pre potê n cia d o Exe cutivo na v id a po llt ica nac ional, e do injustificado pode r Qu e pod e e xe rce r o núcleo central de um partido polltico q u e, por maior qu e ,eja, não é iwmão iHo: um partido p,o-llti co se m podere11 par a juljar ou le -
OMwod1 lus1Jça, .lols4' M,nroGClrltl!u.WIIICIU
lulltt~to111afflllllSlrOlltsRtlk6nlnler-a lftfi$IOdetrt111•prmc,,ç1o•~~.Qlflde-
nldoP01"l6oerlOl'llldlllnweneruellnll,(llfCI~
meslip-•noprtwit..n,o
1~- " A medida go\'emame:ntal inicia um no,·o estilo e estabelece um precedente perigoso"
A guiaa de oonchiaAo, merece aer citado um artigo da diatint.a e ron ce ituadajornafüta A NA TERES A. ARI S MENDI MEI.CHERT, q ue. depoit de tomar oom al taneri a adefeaada TfP, m01tn1,em e1ti lo irOnico.aincon1f?U &n ci afundamental da medida tomada co ntra RE S !Sl'E:NC I A, q ue co n d u zi na llllconaeqüê nciae mai,ab1urda11: " A m e alda a:ov e rnamental inicia um novo ea ti lo e e■tabelece um ph!Ce-
:::~~!';:!!:~; :::1uC!'!::'),;,,a::,:: pio poNo• do con~~nto dru ConnefialJ
Seiundo o t:KrrlDr OOmm,o Alberto Rtnrtl, tâ o Conuol EacUb-.o NICIOIW do ll,llrbdoJIM'ln<W Mio o.no. c,m. 1nS111odo 111)1" Mlnl.le! l'etllllvtr li tsqutrdll qut dtUIIU I p,oscnçio de ""Resistfflc:11". 1ntt<>11fl\do. i.t dtc1dodoprOpr10 "'nióenled1 Rtp6blitl Jlymt UIIUIClli lidlr!ill)
por ord em d o txecut ivo, aem 118 lh e perm itir d e fü nde r- sc num tribunal de Jusrlça "("Dill.riodeCaracH",2.8-Jl-84).
13. Alé o lldcr do PC aponta a ,•iolação do Direito Nodia29dtnovembro-pa1mook-i1ar! - o próprio cand idato d o P a rcldo Comunl a1a à p res id ê n cia d a r e pública nu OJtimu elftç6N vennuelanu, JOSE VICENT E RANGt;L, alinhava_., entre 011 que criticam a medida tomada pelo Go::ir:1:on~~~~•dof;=~:~Á~,":,~::
se chegardl Qi.e limite, tem iuol (. .. ) O C1':N (Com ,ti Executivo Nacional da A /ianço Demucrdtica)e,tduoonuertendo em um quarto - para. ndo du-er pnmeiro poder. Decl ■õe, qu e , l o da co mpetê n• eia d oa pod e r e, püblic:o, , Executivo. Leitl a la tl vo o u Judie-i li r io , ,A o a ■ - u mid H pela m i xlma direção d a Ação Democ:ri tlca. PaHa-,e por ci ma d o CATOLIC ISMO
Fe'itretro de 1985
g is lar de n tro de n oHo E11ta d o de d i• r e i to (5). Se as at ivid ad e, d a. "TFP uiolaramoordenamento lesaluene, ue/ona - a.aaunto que ndo traramo• d, dilUl:idar (porqut tampouco oompete) - e•• ,e me,mo ordena mento contempla o, proced1ment01 e {órmufoa paro 06ir, Não ê coerenle forçar a Lei para fai:ê- la cumprir. A Repüblica te mJul ze, etri • bunai1 J)llra decidir conforme a , le ia, H procede a .IIWlpensão d e atlvldad et e q ue m e como sede\-'e ex ec:utar a aente n ça. (_/ O procedimento uu/iuido de i• xa multa, dúvidas110broaca pacldad e d o a 'podero1108' da Venezuelo de ajus • tar ,uai a tuaçõu à.11 Lei, Que deutriom "1ger-noa e kua.nta grandes int e rro1açõet 1obre a subsi1tlnc•1t1 de aliiude ■ ,ec-tá ria.s na vida politica e aodal ve• nezuelana".
no•
tru lJrKOkru pua 1/ff IIUU /iJ.h11,1; Q~ ataa1e.1omocuurdrudevoduuema.J{e1Wro1 por n4o tenm emprego, ou rkmendici dade orga.m:odo. M me,mo:, medidru ~ derdo ap/100,,u cb 1erva1 do SonUuimo, °' qua.11J, alim dluo, co~m pengo de ,er co,tigad1Ucompr11ckl de6a J2anOlpor mterp,etoçdo do ort. 174 do Cddigo Peno/ "1{erentecle,crouid4o. (..J O.je,uira• e•· rdoe.xpo,to,a•eraclllJodoa(Urk«onhe,:er o ª"!Midade papo/ por conaenrirque ,e eh.ame o "" 1J&1perior 'o Popa MlflTI 'e o Hr 1nut1Jli6ado, patll ver u «>{,em ou n4o r,w11ifkocóe1e M ln>tom decoteqwzor OI jouuu. A med«Jo dd mor1em pora que amonhd pouom, '6UaJmen/e, ur inw•ti godos, por oc111Ja('W1 ou 1u.ape1to1, oa e«:01ei ro1J, 01 rotor1ano1,01 membroado L10n1Cfub (..J. Equem-Ulbeundoocorre o a/sulmper,eguir aqueh1 que fllpera.m a. chegada. de, Me11ia1, em ue: do cMga.da. do Pa.po!" ("'DiArio de Carnca1", 22·11-84).
Um abismo clama por outro abismo" Ali liltimaenotlciuprocedente1da Ve-
nezuela mostram Que II unha anti-TfP d011drc:u l011govemamentai1nAosedi880\· veu. Epareoeque nlodeecan111rAenquan -
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dL A violação do Eatado da ~to tem u.atamente eua oon1eqlltnda. caminha pa• raotspez'inhamentodetodood.i~ta,como já adveriia o 1almi11a: " Aby .. us abyu um invocai" • "Um a.b11moclama. por º"tro ab11mo~ (Pt. XU , 8). Cacon1tataçãode11taverdadequefaz levantattantaavozet. n adireit.a, no,:ent:roeneeequerda,contraamedidaarbilririaeilegaldoiroverno ■oc:i.ali1tavenezue-
Jano.
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