REFUTAQKQ DA TFP a uma
Investida Frustra
Volume I
REFUTAQAO DA TFP VOLUME]
Tres Cartas Refutaguio par
ATILA SINKE GUIMAKAES Parecer do PE. VICTORINO RODRIGUEZ, O.P. Professor de Teologia 2 Prior do Convento 119 Santa Domingo e1 Real (Madrid)
Um comentério anti-TFP Estudo de GUSTAVO ANTONIO SOLIMEO acerca de um Parecer concemente a uma Ladainha
Amilise de PE. VICTORINO RODRIGUEZ, O.P.
Um exemplo concrete . _C0m0 se ana_lisam r_1a Santa Sé a honra dos altares escrltos dos candldatos os P0sf|i_cio
Quae Fditaio para cirumlaga restrita pela Sociszlatle Brasileira de Defaa da 'l‘radi1;5w, Fauilia Ru: Dr.
Hutinioo
01224 — Q) Paulo Tel: 711-8755
iii!) de
Prado, n9 —
SP
Fichas hagiogréficas em defesa da TFP
1%!-0
Servi§o dactilogrfino
VOLUME H
B Pxupriedade
2106
cum lta slut...
da ']I‘P
Orientaqao da. pesquisa JOA0 S. CLA Dms Ordenaqnio e revisdo Gusmvo ANTONIO Souwmo
Set'\ri\;osg1-fimsdaAR1‘l’|$PapéiseArtasGrfin3sI.tda l\1aGqribaldi,n9la(¥o—S:bPau1u—SP
Colaboraaio, revisdo ANTONIO
Aususro
e
posfzicio
BORELLI MAC]-{ADO
indice Volume
22:
2122::
Refutagio XTILA
1
_£‘
SINIQB GUIMRRKBS
Parecer do Revmo- Frei Victorino Rodriguez do Parecer do
Tradugo guez
OP
Preémbulo
Frei Victorino Rodri-
.................................. .
..
.
ggxgggggggggg ggégggg 1.
OP
.
.
....
7
..-.-..................
2sr.O.F. L5 isengio ie_ nas acusages £3 .-.............................. Snimo
9
VI.
Indice
A. Se o estado temperamemzal do 5:. 0. permitiu isen<;§0 de Snilno . . . . . . . . . B. Se houve isen¢;5o do amor préprio . . C. Se o anseio de honras do sr. 0. F.
F.
lhe
. . . . . . . . . . . . . .
E1-Prirneira 2.
... ....... conclus§o.......................
Eli idoneidade intelectual d_osr.QLh............................. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
-- Conseqiiente.............................. Anilise
C. Sequnda 3.
do
raciocinio
conclusio
E E coeréncia
L15
....................
. . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .. . .
Egsigio catélica
_d£
respeito devido
\:6licos.................................. ..............
C-Tetceira
concluso.......................
--
'
14,
9_an\E1o
mas
delimitado
Inteira conformidade
46
San
——
47
E instrumento gatague................................
49
22 28 30
gggigggg
31
gig
gggg gg 23%;;/£25 gg
Ea.
51
1.
2 conceito ie_ inerrncia, E visEo deformadaggsr. O_.F_. ........................
52
31 32
'
32
{
2._A
t
33 35 37
L; -- gggggéggg
Ensia do sr
rina
Emmerick
O
F
2
39
40
44
=ig;gg;;;3;;;ggggi
3255;;
em
gg
5;;
Q5
condenar Ana Cata-
............................
56
3.9_2rob1en\ainterior g9_sr.Q;§_;3EroE5-
sito g Ana Catarina Emmerick SE no4;§o ginerréncia............................
4. Inez-réncia 5 Erofetismo, gig Catarina Elllmetick . . .
Egagog
.......,.............................. E e ocorreu La TFP com cs costumes qeneralizados nos lneios catélicos do Brasil ......................
TFP
Emme-
5. Tema obsolete, cransformado 22
1
camgo
Catarina
S_é§\_
21
Q
-"
Ana
gs_
16‘
,
ggggggg Q9; gggggggg §:1u1\g;;g)_; 22222212 9 S€\1 C011 =§g_gé 2513 ..TT...........TTTTTT.T _ 1. Tema colateral _e_ passaqeiro comparado com
2
ambiente penetrado Q3 fidelidade . . . . . . . . .
.
abs grandes var.-Bes ca-
B. Do respeico ac name de Deus
num
2 Magistério imutével E Igreja 4. estudos di sr. Q21; -- Posigao 21 E relagféo aos escritos 2 Qestio DeclaragEo§1£_Dr.P1inio..............
12
st.
ih..--...............-................
A. Do
2.
rick
nas acusagées
A. Fundamentagao das acusagoes . B. Da coeréncia dos raciocinios -- Antecedentes -—
3. Inocuidade dos antes 9
se ma-
........
nifestou dentro de justos limites D. Se houve isem;§o de presungio ..
vn
Indice
‘
3 grogésito
57
Q3
. . . . .. . . . . .. .. .. .
SO
5. vma peroragio fétua 5 completamente destituida $3 fundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
63
vnx.
Indice
2:22:25 LL; -- Q22 9;zss§§.§;ss2i2
"
22 Q2 2:22:52 ;2£eLi2iliQ2§s ggggggggg Q; iggggggig
3.
amass;
Q2
2§
Indice
Q2252;
corrente
513
"infalihilidade"
2. Q conceito 53
n_a
70
<
2a. aplicagzio: 3a. aplicaqioz
<
humanos...................... Infalibilidade
dos
4a. ap1icaz;5o:
<
A
do
primeiros principios . . . . . infalibilidade proveniente reto uso das faculdades na-
turais A infalibilidade das 1&1: cientificasehumanas aplicagioz A infalibilidade da ora95o ... aplicaglio: Infalibilidade da virtude da obedigncia____,_,___,_,_,____
infalibilidade
Ba. aplica<;So: A
95. aplicagioz
Infalibilidade Sabedoria
to
--
dos
e
do
é a
aplicayioz Inerrincia da Sagrada
11a. ap11ca¢5o:
!2a. aplicagioz
on
sabedm-ia
do
74
. .. . . .. .
infalibilidade divina
5! -- Qgezaeg gazsggggg da nogao 22255222 X£§2§&§—§§_'.1§E§ Como nasceu na TFP _ a nocio de inerrfincia .
97
.....
ii
?"
84 88 90 92
_
gnoqiogg inerrncia
97
nio foi
diretamence na resgsta ao f__€__i rances ........................
'
Doutrina Cacolica
4. A doutrina
Q
.
de inerrincia com a .. .. . . . .. .. . . . . .. . .. ...
104
Epritica E 'l‘Fl>
109
inen-Sncia
2
5'2cerca cli-"“‘Ei_1__°°“fia“a Eiii :1res9it° 3 doutrina iii inerrincia, 219:5-
............. . ................ Confonnidade dessa confianga filial com 2
tica
da TFP
ensinamentoiqlgreja
7.Conc1us3o deste 222229312
83
_
3- Conformidade dz: no<;§o
6. 79
Papa e da
Iqreja......_...--H-.--.-H A
74
no
infalibilidade
Escritura
Infalibilidade
72
cérisma da discerni|nenSabedoria e
...................
hon\em"
10a.
72
gg
espititos.
prudéncia 55o Tomés: "A prudéncia
71
do holneln s5G0
Parti92
2. Pot age abordada
do homeln acerca
5a. ap1ica<;§0:
6a. 7a.
E
11
f
1n ' a l‘b'l'dade 1 1 1 da conscién c1a mtelecmva humana . . . . . . . A infalibilidade dos sencidos A
1
1.
ling\1a— .
1a. ap 1‘1ca4;ao '“ :
e
§ag;s2L2
"infalibilidade"
vocébulo
Infalibilidade absoluta, relative
ciggda.........,.........................
69 1
1. Uso
IX-
2
123
cagitulo.................
" zzssga
Zésssgsgslgggi 2:
ggggggo QQQLE -----~-----~----------H 1- $956 sentiofggderia wmarg galavra destrcnaxnento
118
E Nossa Senhora
2. Devogoes pessoais dos sécios res da '1'FP a Nossa Senhara ___
______iii_
5
. .. .. ... .
I25
127
128
cooperado—
..............
131
Indice
x. 3. Devoges
d_a
£521-‘hora
E houve
............................... BEE
"fisico" gs
destronamento
Indice
entidade, 3 Nos-
TFP, Ejlquanto
4, Qutr‘-,5 59,0252; 3 N055; gem-wra 5.
'
Nessa
_"_
...................................
7. conclusio deste
cagitulo
“1.Nogo,esgéciesifonnasculto........ A.
culto
B10950 de
B.Culto
C. 011120
civileculto religioso............ religioso natural
D. Culco supremo e
--
edulia
culto
e
culto subordinado.
Tomés
sobre
dulia
A. Da
véncia)
5
das
virtudes
Piedade e
O
desta doutrina
g§n=\1=>§g;;g;s
culto
3 culco
2
2222;: egsggszsg 52: @2222:
;
2&2
1-Qllwpblicvgcultoprivado.
193
gqbireito
grivado.-........
198
aos Santos§Bem—aventurados
199
E Deus n50 cano................. ....................
201
3.
Cultcpblico
4.
Culto Privado ans Servos nizados nem beatificados
16!
2222222222:
194
160
A. Liceidade desse culto B‘ Necessidade desse culto . . . . . . . . . . . . . . . . .
ela anexas: a tespeim) (obser-
.
c. Procedilnentos usuais para=beatifi¢a<;§0~
culto pxivado
....................
5- Pram-‘$85 ¢°n'e"te$ Para h°n1‘a1‘ °5 SQFVOS de Deus nEo canonizados nem beatificados.
a
174
187
Canfmico.................................
2- Esge¢:ifi<:ag6esQ<:u11:o
E
I85
jg dulia presta—
......................
160
I63
Earagcaso
119
-- 2: sag; é 2 saga aggasgs ggggggg §g1;\;ggggggggggg.ggg ggg; Q
156
170 172
I76
222222;: 11;;
ggg
D. Atos de e
religiio
5- M05 exteriores _<§_e_ dos 3 Essoas vivas
'
156 158
e
....................................
155
113
Justiqa,
teliqigc,
4. }\E1ica£§o Eauta
144
Lattia
.....................4....;........
5 dcutrina gs §E_o
178
Culto, devo9§o
sobrenatu—
I-liperdulia e protodulia E. Culco absolute e culto relative . . . . . . . . . . F. Culto interno e culto externo ............ G. Culto pblido e culto privado ............ 2.
D.
culcogaulia...........................
154
sszigggg 2; -- 1; 22222222 22 £521; ggegg 2 2222 2': 22:2; 2 2 22222 22 22%;; :1: 222222;
175
3. §lin$;1a§eIl\ ceolégica hodierna relacivaa_o
137
6. Outta pretensa manifestago ie_"destro— namento--I aqravada P910 "pegago 251“-M-
laféo"
respeito (observéincia), da honrale do culto .................................... c. Da dulia; honra, louver e gléria B. D0
133 135
Senhora na TFP
x1. _
201
205 208 210 219
XII.
Indice
Indice
3
5. Alquns 2XelI\p1O$ concretos culto 3 Servos de Deus mortos em odor de santidade .-
224
A. D. Frei Vital Maria Gongalves de Oliveira OFMCap. -— Bispo de B. Pe. .1050 Baptiste Reus C. Padre Rodolfo Komorek, Salesiano . . . . . . . . .
224 226 229
Olinda..............
SJ................
'-
A
ladainha
Lucilia"
de Da.
................ .....................
Lucilia
A. EpiS6diO Microformas B. Proibido ter, mas n§o proibido rezar
F.
da
.
ladainha possuido pox
um
dois coupe:-adores
4.
...................................... "Memorare" E Da. Lucilia ................. Outras invocagiies 3 Da. Lucilia ..........
5.
2
5
Da.
Jasna
239
4.
Lucilia:
prove
7. Conclusiio desce cagitulo
246
‘
5. "Maia
E duzentos
=_ _
E resgito
cases
263
309
=2; emzaaag 2 22222522 gig; 2 xsnszasées ag gsgzsaas
ado_§2;1'§g...............
devido aos sugziores
271
. .. ... . .
................................;. catfslico ...........................
sileita
4. Guia
Z84
E culto" ........
2. Fundador, E P2.-esidentegg, QTY? bra3. Lider
282
298
250 253
Z77
.. ...
1.
E heterodoxia7
Da.
"1ada1nha 19 P:-of.eta" 5 2 pedido tercesso 5 gessoas vivas . . . . . . . . . . .
247
258
_d£
E in-
5
247
Lucilia
incensalnento _diE_guadro
6- Culto
2 inexistente “altar-orat:6rio"_1q
231
do Rio Grande do
Su].
3.
277
°..*-22222 22%;};
231
coo-
peradore|ns§oPau].o..................... M52 de
Q -- :2222Dr.gr..=..=.e§:§ senasssaesése gs gicito gag .................
filho louver
..................................... 2. Oratério no Erano de S50 Bento ........... 3. §_s_cang8esg9_Qren\o de S50 Bento .........
245 . . . . ' 246 246
noPraesto Sum.................... "petpétua" no Rio Grande do Su]. e ensino a um "enjolras novatissimo" . . . . . . .
C. Novena D. Novena
E. Exemplar
271
a um
Gora
E22 §gl_2 ZLLL 2; 2:;§s;!_=a Lsaisiaééaés Q2 devogao a= Da se 2====== ratica == na TFP ====..== ==§ Lucilia ======= como ==== == ===
2.
necessirim 1150 § imgx-62:10 sens E15 ..............
B. Q2 comglemento
1.
1. A absurda "Ave
X111 -
esgiritual
................................... Analista gglitico ........................
315 316
318 325 326
5. Mestre
327
6.
330
f
tnrium
X[V.
7.
B.
Escritor 3 jornalista coniygclg
e.nomemgagao............................
331
r
334
‘T
Qutros aspectos agui omitidos nor
brevidr
E ....................................... 10. A ggisaconclusao ....................
pi
10.
XV.
rescrigées mentais
Erética
Q. A I
9~
fndlce
A
"
do sublinhamento
finalidade u externa"
mg gguiggg
'-
1Z2'2."_'.'1_‘!f1!‘..'l*L"_"L'1'L".".
2.
E Tl-‘P jg considerarla dicial 3 leitura
dos
gggggggg
11. _"cu1m orguescrado"
335
sugérflua
3. _rij TE‘? seria necessério nas estudar 3 vida
g
Plinio
4. Lg TPP
2
co1o_c_£v1
:1_§_:_Evax1g_\11_l'1r£
S.
5)
e
Q
_di>_
um
2 Credo 5 .......
Pmfetasl
(‘OS
345
espécie de ralacionamento
c) se de ra os
tal lugar
..
7.
:5
. . . . . . . . . . . .
provir grayas pa-
descabeladas
Eresgeito
cadeiragslias"
326 327
w
mat, de _s_i._ E
SUSTAVO ANTQNIQ SOLIMEQ
y‘
acerca de um Parece: Concernente a uma Ladainha
353
Anélise
do Revmo.
Frei Victorino Rodriguez 01> Frei victorino Rodd.
353
Tradu9;;0 da Anglise do
360
guez Carca do
366
E
Plinio .-~~--.-.--..--»-.».-.-¢»-.-.-.
judaica
385
352
e Se
homens.............................
6. "Conclus5es DX‘-
poderiam
.
380
Q2 £9222-§_§l2 QQEQEIEE
b) =955°~7°3°P°de1‘ia"\BY\YIe1’¢°\T\E1iaSB1-q\1" ma
cagiculo
gag;
we
"coisas acima
Mon“
gggggggg
.....................
final
Dr.
............................
15
\
suficient_e ageexemalos
da TFP: combater 0
Ereju—
. .. . . . . . . . . . .
1 gnésticj montanha dos Profetas" SB P°d@ “"21” Elias escaria
13. Conclusio
339
374
377
335
.339
jcrnais
...............
gomunisrno
12. concluséo deste
--
373
367 170
397
sr. 0. F.
ac
sr. Bispo
D.
Antonio
de
............................. do sr. Bispo D. Antonio de Castro carta do st. O. F. ...............
Castro Mayer Resposta Mayer
395
E
399 401
Indice
xv1.
22522:; gggssggsszs 2 22 ................................ ""'_
£25222 zssgsa ggg kgggiggg
"
I‘
§:
21:
2 Lggai;-ha venxzezig 9 2222222 Qeaéniss __ __ __ =_______ ________ ___ _‘__
_
1. Caréter vaqo e genérico do Parecer 2.
3.
4.
Confus§0
. . . .
'_
—
entre os
Eabli_cQgCu1tQ Evado
conceitos
.- .
culto
de
2
.............
232;-ovaigo
5_Ai1adainhas sigstica Bar, I-ecitaggo Erivada
_
_
_
_
,
_ _ _
_
_
............
407
410
41;
licito
E
Gravidade blasfémia . Concelco de blasfenua, .
.
.-..---.-.......... sequndo
OS
b) Criéfj-°$
delito
de C) I-\Pli¢a¢5¢> dess-as
to
Um
critérios
ao case
426
429
concre-
qua
condiciona 431
com leis 3 usos Q5 Igreja 5 oraqes diWtros inv0<=a¢6es EP1i¢aI 3 rigidas 3 Nessa Senhora . . . . . . . . . . . . . . . . . . _a_s_
a) Adaptages
de invocagiies
b) Adapcages c) Adaptagres
do "Me\1\orare" . . . . . . . . . . . . . . . . . e parifrases da Ave-Maria . . . . .
da
55
Q
__' ________
.
............... a)Acusagiovaqaeimprecisa... ............ invocago
b)
-..a partir
<11
A
"fonts 13 Luz"
de um
Palavra "luz"
raciocinio viciado
aplica-se
n50
56
-=
.
qr-ages"
432 434 435
4:1 437 437 438
Deus,
was tmbém -is <=ria*=\1ras~ Alquns °*e"‘P1°$
invocago
432
Ladainha Lau-
retana...................................
2.
42B
430
paralogismo da Consulta resposta
2. Est§ confonne
1- A
427
canonis-
~---~-~--...-............ Para Ca1Ti¢¢9!‘iZaY ° 1999550 E 0 blasfamia......................
£3$elT\Q!a1-ists
423
425
honra dipes— comgor ladainhas . soas n'5o canonizadas nem beatificadas
8. E
427
@2228; 2 !2L2§§§@i§
111. 53 2 gggggglgg ggggélg sgzeg 2222;;
ngoggaglica ac; singles
£1515
lééégéé
Q
412 414
417
Canon sue
a)
§§
a
0Parecer................................
Q
I
406
414 415
0 cSnon 1259 § 2 n50 "cauciona" 0 Parecer. 0 "comentério da BAG" tampouco "cauciona"
6. Necessidade ie__§_prova95o para 5'£n_ptess§o 5 Eublicagéo 513 ozagaes 7_
404
caucionamoParecer.................
BAC"
--
404
E¢1e..
a) Nova confusio de linguaqeln e de conceitos b) Além de confuséio, ambigiiidade <=) Nam O c§non 1259 § 2, nem O "COl!\ehf.§X‘iO da —-
1-
2
Igreja aconselha 3 invocar todos "53;-vos de De“; Sue reinam com Cris“; E venerax suas religuias 3 imagens" . . . . . . . . A
E1-ecisam
1*‘
403
xvn.
{Mice
d)
premissa fa].sa= "culco_sé:a_ pessoas beatificadas" canonizadas Uma
'
~
439
"MedianeitagtzodasEENOSSAS 441
xvxu. a)
A
Indice
Inediapao secundaria
traria
tlssima h)
Um
to 3 .
i
5
fndice
dos Sar\(:O5 nao con
Medi"?§° universal de Maria 55"’
piedoso costume: consaqrar—se
441
a um San—
................................-.......
Juizo
‘
serva
invocagio
"M59 io_
Inefével"
bl Injuriosa aCuS5<}§O c) A invocago analisada texco
. . . . .
. . . . . . .
e no
446 446 449
4. 2 agelativo "Doucor ia_
450
O
Igreja“
a) Raciociniopouco16qico.................. b) Leiqos Doutores da Igreja
450
5. Grave acusagéo
451
................
sem
gualguer Erova
45!
1"- 222;; 2 x§L2s Q; Qgagulsz
456
Bibliografia
461
Um
exemglo concrete
§e analisam na Santa §§§1gé§;§ZE§§=§=ngEZ5=55;
Sé
os
escritos
2122;; 57????
g Qbsel-va¢5esERe_vmO_
ceralgiié
1>e_
46‘;
promo477
Quaegum Ha 5int___ -=== --= === =?=====
con-
......................-......H..... "- texto .--..-4........................... -- contexto ............................... O
Teélogo Censoz sobre os escritos da Teresa do Menino Jesus
Posfécio
unilaterali
cexto
‘ 7
XIX,
445
445 446 no
‘
Q
d'e Deus
Resposca
443
tor
a) Generalizagao, si\‘I\p1.ifiC3§aO,
Como
’
<65
I
489
TrĂŠs cartas Refutaqdo por
Atila Sinke Guimaries Parecer do
Pe.
Victorino Rodriguez, O.P.
Professor de Teologia e Prior do Convento de Santa Domingo e1 Real (Madrid)
I g
g,
3--"’->
HZ
..
‘W5;
snno oomnco
Qzzv
P7.
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-
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He revisadu atentamenle la Obra a la que Se relxere Acts Nntarinl mimero ml cuatrucxento tres de 1» Rota;-is do n. Guillermo Barquin $eguXn, de esta capital, levantada Q1 ma vexnmms de mayo -121 preente ao y utulads *-mbesqgg
=1
de la que e8 sutora una comisxdn de Estudios de 15 Suczadad Braslles de Defensa de 1a Tradxc16n, Pamilxa y Prnpiedad (TV?) - cwnpuesta pox‘ 1u= Srea. Antonio TPUSQIEGH Conn-a 18 TPP".
Augusto
Bvrellx
5011:1190
y Jvao
Macnado, Atxla Slnke Guimaraes, Gustavo An!On1K1 en respuesuu 8 was cal-ta: de 0. Orlando Fedeli a n. rnnsa Cox-rea de Olxveira en ma que pretendia 1n» culpar E 13 reienda ASOc1ac16n de exerts: dgS\/Xaciunes de Q; den religlmw. La ODIB eté en dos partes (Iy La prlmera parle (I) connene zaa pginas y 1; segunda 547. roan has pégmaa 4; 1s prxmera pane (X) est€n Xinnadas par mi y p0r el Sr. Jouo S.C.Dias, representante de 1; TF1’ brg siles. De la Segunda pm-ce (11) svlo hun side Xirmadas dos prime:-as pégmus, pues, las deméa, son -1; libros ya
cm -
dlvlltdl
II)(II),
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puhlicados, Respacto a= esa
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dego Iwnsignada 15
aiguiente
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re5pu::!ta cumple,
parecer, plenanmnte su mm; new respbnde adecuadamente B 1“ prenuntas lnculpaciones, cbn taz0na|n1en\0 trasparent: y eficaz, a base .1. uni)! prelupuestou teo)6g1c0-canénicoa Men asurndwa y <19 1; recnnstruccién de ex; C\lXlB¥QnC1l! SLlb]¢\§VB! y DDJGKLVRS qua BXFVXGIOD (‘I2 PTQIGXCO B La
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MANOEL ANTONIO SCHIMIDT
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Ttldl|lO|' P-mm a lnlérpre Comerchl Malrncull N" no a. Junll cammm do Enuda 1. Slo Paulo 4. ;.- -41 . 14* Anlr . c, 1400 - 1-my 2512-1001 - as ma I an fnulo
parecer Romans.
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corzu-lo, 141
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Solaaama ha nntauo an-alas dc lrnnBcr1pc;6n, a1un; de V001-xbularlo gspaol o dz rem-=¢i6n. incur:-ecclén gum! mejrar para precialv-Ines o tree leves cvs he sugerldo camente cierte frases qua, ademé, az han tenidv en cuenta en 1»: co>
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Rev: atemcamente a ohra a que se refers a Ata Nntatial mu quattocentos e ués do Tabelxonam do Sr. Guilhermc Barquin Sequin, desta Capital, lavrada no dia vince e dots de maid a a presen c 8 ano Q s nu: u 1 a a a Invescida frustrada contra a 'rn>, de aucorxa aa ulna Com1ss5o de Estudos da Sociedadg Eras; nmero
Madrid, 23 de mayo de 1984.
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tespelto dessa obra, deixo consignada
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vo: responds de A
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seguinte op;
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II).
e a sequnda
E *).
Tradiqo,
pasta pelns 5:5. Antonuv Augusto Borelli Machado, Lula Sinks a cuimaziea, Gustavo Antonio Solxmeo e .1050 c15> em resposta brés cartas do Sr. Orlando Pedal; ac Sr. Plinio Corréa de 0!! " vena, nas quaxa ele pretendxa acusar a referlda Assocsa-;§o de Carma desvios de order» xeligiosaa -A obra e5=a dividida em A prunexra pane m ccntém zas psgxnasduas partes 1x e 111», an‘ TOGQS as pigxnas da ptimeira parte 11>- a ss Lnadas QOI mim e nelo Sr . Joan s . c . mas, ‘ representan he escao da m=. bzasilexra. Da segunda parts <11: 56 foram assinadas as duas pnmeu-as péqxnas, pois as demaxa sac ch:aQ5es de l£vros-
mento, y a1 margen izq-uierdo an primer folio‘ de las wnstl, par “undo sex‘ oonocxdaHdc de quanbandc ‘Maia. M. el -1°;
priluqr mono resgi|5du_
de Defesa da
"
\
¢
qumentagao
a
meu
vet, stings plenamente
cristalina
e
eficaz,
a
pan“
objaq
0 seu
pretensas acusagues.
~ mode adequado as
C0|I\
de press!-lpostos
ar-
teo -
léqlco-canéniccs barn assumxdos e da xeconstxugio a= circunstig cias subjetlvas e objecivas que aervxzam de pretexto is denimcias. N50 encontxei nenhum en-Q teoléqico, moral nu can5nlco, ou de quaxquer uutzo panm de vista concernente A05 unsinamentos e 55 pzéucas da Santa Igreja Cacélica Apoicéltca e . __ . _'_.v__ lSCR\QlD
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MANOEL
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SCHIMIDT
Trndumr Puhluu e lnlelpfele Comerctnl Mnlnculn no no de Junta Comerdnl co zmae 6: sue Plulu \<" Arll! as-zaso’ ilo venn, 1:1. Lvvv - Tull 2594001
an Se‘ 2:
iv
~
Paulo,
S50
Romans. Somenze Qao de
note! erros
de
vocabulirlo espanhol cu
datograa
e alguma
Car;-55i"\° D°\1t°!
incorre~
Plini°
de reda¢§o. Sugeri epenee duas
Salve Maria!
cu ere; leves pIec1s5es para melhorar rzettas frases, as quals, ' , seren levadas em conta no.5 exemp 1 ares a e n n 1 clvos que euee
Tenho
'“‘“‘°"
em
res.
e macs
cartas
(Ge
3‘ de
.
1983, de marge de 1922 e de 14 de setembro de 1981) do prof. Orlando Fedeli ao senhor, e uma quarta (tambéxn de 31 de lnaio de 1983) dale ac sr. Antonio Dumas, que con\p8e1l\ cs documentos da ruptura dale com a TFP. de
Madrid,
23 de ||\a1O de 1954 '
Fr. vxcmrxno Rodriguez manque;
e1
°"~
‘
junho a 25 de julho de 1093
“"" 05.06.84.
02
I
25 de
E-6.440/84
><-
Professor ae Teoloqxa ~ . Legalizagao. Eu Gulermo Boarquin Sequin, Tabeliio de Madn. e de seu Uus tre celéqxe, nou re que considers eucénncee a firma e rubric; BIICQISOIQS, d9 VLCQOKXIIO Rodriguez Rodriquez, -QPOSTJS 50 final do documento anterior e 5 margem esquerda da primeiza folha tubzicando q ue gonsta, par sereln ccnhecidas de nun, Tabelio, e sellandn com 0 selo oficial de meu tartaric, a prlmelra c 1n ° 3 “S 4 "3 1 A a a . Hadri ' vinte e c e S de maio ae nu novecen— hos e nltenta e quatro. 1a.) Xleqlvef, cnencele ocxal. an, Guillermo Barquin seguxn, tabeliao de mean e de seu uszre oolégxu, dou ré que, conferida pot lnhn a ptesente foccc6pie resulta ser a meslna xquel ac seu original. E, mere cons~ car. expeqe a presente, em Madrl, aos vxnce e trés de male de nu novecentos e citenta e quatro. ka.) uegivex. Chancela.
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fé do que,
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ac Pau 1 o,
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ulcrajes, provenientes
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certas pessoas, n50
detraz;5o. |
Piblico‘
"~=w-
desaqravo PO!‘ tudo que verdade, e a honor?-bilidade
0 meu
Pensei qua a n\anifesta<;§0 que mais poderia lhe sacisfazer seria uma anélise serena das a<:usa— groes contidas naquele material, para mostrar como a verdade sai ent§0 ctistalina, do meio de canta
.
- “'2°- MI-cu ~
receber
dim contra
$e"h°Y' ban ¢¢>I'\O <36 qravemente deS1‘@$PeiY°$° B D3‘ Lucilial enquanto injustamente questionadas as homenagens q ue a ela merecidamente prestamos. Creio , Dr - Plinio , qua O con]-‘mm do material nag merece ser respondido Pele senhor, PO15 a cer_
Manuel Antonio Sch1):\’(z1t
I2;/~€';'R'f:4:I:4
esba
5°
xxxx --——-----------—-—--------> presente tradu¢§o.
AhO§( k,m[/
§|,¢4‘_
Queita
Eli
.
Acexte, p015, __
,1
anallse
que segue abaixo come senhor, a me|l\or1a
uma |nan.\fesca<;ao de desaqravo ao de Da. Luc1!.ia e a Vnrdade.
B.
‘
trés cartas
Como as
gues a
juntas
6 de
ao senhor
junho
tes, alas
cém
p-p., e 0 valor
do
sr.
0. F. foram entre-
pelo sr. Valuer
de Oliveira, 0 senhor n50 as conhecia ande uma s6 tomada de atitude.
atualizadas por um Bose-scrigcum, com a da carta de ruptura (31 de maio p.p.). Por isso tomarei codas as cartas coma constituindo um s6 code, e assim as analisa— rei. Entrecanco, para efeito de referéncia, desigA1155, todas v§o
cuja
data coincide
115-las-ei
abreviadamente sequndo o ano em qua foCarta Bl, carta B2 e Carta 83, ou seja, respectivamente as cartas de 14 de setembro de I981, mar;:o de ‘I992 e 31 de lnaio de 1983. Analisarei se hé isengao Snimo na formu lag§0 das acusages; se hé idoneidade inteleccual na argumentagao: se hé coeréncia La Esigéo cat6lica do acusadot; e, POX‘ fim, entrarei no mérito da questio, ou seja, se hé verdade nas acusagoes. " Nestas destacarei trés qrandes blocos que constiram
2222;225:2222 _ _
escritas:
E
1-
‘
por analisar: se essas caracteristicas °*15te"‘ “as Cart“ d° Sr‘ O’ F‘
consideradas essas vérias partes da anélise, creio que as conclus5eS poderéo ser tiradas com prohidade e justiga, come a Mora]. da Santa Igreja nos manda, e 0 senhor me ensin0u a fazer ("). Assim
Come 9 o
minha
iqg.
A. _5£2 estado temzeramental lhe Ermitiu isengéo $3 énimo
(*) Concluido
E
(25
mfu sincere agradecimento pela gao.
assunto ' se manifesta no controle de , ' d e am ? r P roestado Eel1\Pe1'a-|“e"@a1-:_"a)15ef_'*9a° PYi°: "3 ausencia 5° relnvlnd-1°f9°e5 Pe55°a15 595' cabidas I hem coma na despretensao e h\m\ildade. sen
esparsas .
0 presente estudo ne data ecima de julho de 1983), vrios s5cios e cooperadores da TFP apresentaram numerosas sugeS— t'6es e documentos que mereciam ser incorporados no trabalho para mais completa refutagiio das acusagiies em foco. Assim constam eles do texto definitivo da presente carts. A todos deixo consignado 0
isen<;§o de Snimo de uma pessoa, ao abordar
d Q terminado
0
indicada
§2n2§2 Q3 §g;gg ggg 259; ész 22 25- 2; E; A
ncleo central da investida dale contra o senhor, e, por fim, analisarei algumas acusa¢6es tuem
iii
munha: '-J
valiosa contri.bui-
4‘ <\
2. £-
que qualquer teste0“ Walquer 3°“5"*d°r ‘lave d °"‘ “Br a d 9?“adaseu estado temperamental quando depae ou de bum sense elementar
i
men te q“a"d° a°“5a~ Se fal “a° “zen a Verdade Q Jfuva f Bcilmente podera f1.CBI' turbada pela influencia na descrig§o e avaliagio dos dados d as paixes, para a foz'ma<;a0 do Juno. ue devem contribuir q
Consideraqes
10.
Analisadas
a)
sr. 0. as
sen
em
F. revelam, logo
5
pr7*vin.';
P
conjunto, as cartas do primeira vxsta, qua quem
Por exemplo_ —-
"Sao
'
15
dias
que
debaco
me
numa
1
arise
imensa" (Carta B1, p. 1); "Quando soube disso senti-me loucura" (id., p- 4) (*1; ——
—-
H2, p.
“Passei
por grands perturbagio"
"Passcl
—-
"Pus—me a estudar os e as descobertas e
n<>if.r::s SQ!"
(Carca
5“°e‘1ia'“ 222
(id.,
dorlnir“
’ " u“
b95!_=2s§§§ gm saslé
ggggg" <m., p. 16);
de Ana Caconfiz1naq6es se $22" §_§.§21‘§§2§§; .
“
tar 0 monop6Ana Catarina Enunerick com tndos as seus horrores, com codes as suas blasfémias. Engoliram acé 0 iqua1icarif— mo socialist-.a de Ana Catarina Elmerick, irmgo gemeo do preconizado per D. Casaldéliga" ——
do
"Aqueles born
que blasonavam
espirito
....
31
Ii
\
1
1
a
petulfincia
e a
(*) Em codes as cita<;'E>es, as sublinhados duplos sao meus; os sublinhados simples sic do pr6prio texto citado.
é
Eggé
inso-
~
dificil,
q
q
para quem l$ as cartas, ou simplesmente esces examples, chegar S concluso de que o missivista n50 conteve os transbordaznenescado temgeramental, cedendo E paiXEQ, teve a vista turvada, 0 que 0 impediu de arqumentar clara e loqicamente. N50
b) Analisada em particular a Gltima carta, de dv maio de 1983, nota-se qua ela passa da tur-
léncia. Por example:
que escarrapachamos o que pensa-
-- "E .que maior prova do obscurecimento do ouro, do que ter que argumentar com- 0 Dr P n i 0 Corréa de Oliveira para demonstrar-lhe que é errado suhstituir Nessa Senhora per qualquer sanco que seja?" (p. 26). —— "Nao se venha a dizer sue n65 gpostatamos ou sue smnos traidorest N50 toleraremos esta derHdeira calnian (P. 26)’
(id.,
p. 19).
buléncia temperamental para
E ass.Ln\
mos?" (p. 19).
de
engoliram
"0 senhor defendeu
de um
verdade?
P. as);
livros
carina Emmerick
lio
uma cese exrada, per sofisma, baseando—se nunn documento vazio" (p. 16). abrir as portas -— "Mas é nisto que consisce sinceramentel’ E esta a nossa famosa politica da
meio
Q51
12);
--
0 senhor nos lnandou esse'd0Culnent0 vasenhor n6-'10 mandou san ulna linha de explicagio? Por que o senhor n50 nos telefonou para desculpar-se de seu equivoco? Como o senhor nos mandou esse 'che ue === sem ===== fundo' doutrin5rio7" (p. ===2== 16) . COIIIO O
--
§ Qglgg
11.
"Como
ziO7
escreveu deixou-se coma: qradualmence por ulna influéncia de seu estadn temperamental
crescent!)
Conslderayoes prévias
{;
I
.
\2. B.
Considerayes
E houve
isengio
do amot
prévias
Erégrio
compreensivel, e mesmo correto, que um acusador faya todo 0 possivel para delnonstrar a sua acusagio. Engniacanto, r§fer€ncia§ 5’s%tua?§o pes5°51’ ‘ms Pr°Pl°S p?decu“e“t?°5' aS__1n3‘_'St?9as de E
_
"
qua "0555 5e"h°1'5 CD115 ‘"05’ que deve surpreender bastante eases enj°11"55 (23: e Que: PY°"a\'e1"\E1'"1e: Vii 595591335‘ '1°5“ (id,-I P- 19)umxuele que é tide Como n-50 tendo O Se“
foi quem ceve senso catélico, vigil3n— Cia, l6qica e coeréncia para descobrit e denunciar a heresia camuflada nas P éginas de Ana Catarina Emmerick" ‘idn P; 19). contra a minha -_ canto "E tal sefolapegaz-am 0 precgnceita a defesa de Ana Catarina pessoa, Emmerich qua passaram a fazer resistgncia e a es_ palhar mentiras sobre o relatério que eu estava elaborand0" (id-. P~ 20)(‘ma __ '-Exisce contra mil“ dent“, do grupo campanha)
tgghg
(id.,
nio tenho
e que n§o
(1) Antes
d'e
transmito
o seu
espirito“
qua impede qua Se me dé a gogig‘-59 a 222 e que me é negada ha faatz“ Quasi
gizgigg
PT=§z;:._
‘
"
“
Ve-se,
ao que
"Ora: Parece
espirito,
"
_
13-
"alqo
trar
3:30 Oasa;::a:;§r::e13\“3.\:: ::::::'d§aZr ' lg“:-teniif ‘ chcam ulna senslbxlxdadf h1.pefdo].or1da, que de fato pode afetar a isengao de animo. Cito alguns trechos ode ' mesclados com acusayoes qravxssnnas, transparece um atlvo ressent1— “‘e"t° Pess°a1 5° Sr’ 0' F" tocar num ponto de-- "Permita—me licado que me preocupa: Como seré ihC9l?pt?tadO pelos membros do Grupo $1) o meu ataque a1?s ].1.V1‘OS de Ana Catarina Dl\!I\eI‘1Ck7 Receio que mxnto mal" (Carta 82, p. 4). mas -— "Meus estudos pareciam n§o s5 inceis, inc0u\preaté prejudiciais, pois era cada vez lnais endido. E meu isolamencc crescia, beln contra a n\inha vantage" (i¢_, P, 17),
Prévias
¢°"5id<=ra<;5@5
Se“
escreveri
p01‘ esses
nao f0?
"
*
exemplos, que o missivista, insensivel is fertetoadas de
mo! Proprio fetid‘).
P. 1a).
se
constituirem juridicamente
em
soexfdade, comva fundagao da TFP, 0 prof. P11n1o Correa de Olivelra e seus colaboradores se congr-e— gavam em torno do §emanario "Legionério" e p0steriomente do mensario "Catolicismo"~ De onde as expresses "Grupo do Legionirio" e "Grupo do Catolicismo", ou simplesmente "Grupo", que até hoje se usa, Es vezes, na TFP, para designar a entidade.
Palavra nascida e “ma coincidéncia toda fortuitay e que made ten de Comm com O personagem do romance .-Os miseréveisu de victor Huge“ Com ela Se designam, na TFP, par afetuoso gracejo, os mais jovens coopemdores da entidade_ (2)
C.
E2 anseiogg honras £9 sr. Q;_l-‘__s5 manifestou dentro E justos limites EECTQVB
ale
ria
'--
°
5X~ 0~
F-1
i
das Gltimas conversas perquntou-me (Dr. Plinio V. Xavier da Silveira) 0 que queeu, afinal, que o Grupo fizesse. "Em: uma
essa pequena mudanga de deSiqna<;ao, que nao 0
Esta modifica¢5o tinha,
aliés,
seu cabimento,
outra situagio concrete: desiqnax alquem como professor por antoncrmésia mm qrupo onde havia também outros professores, implicava numa certa confus§o que o convivio cocidiano tornava em £un<;§o de
desaconselhével . Dentro dos costumes brasileiros, muito pouco
1
atentos a essas ffarmulas do cortesia e de preminéncia, cal n\odifica¢;5o era absolutaxnente irrele— vante. Durante todos esses anos, 0 sr. O. F. n50 deixou de reclamar, por vezes acidamente, sempre que algum ex-aluno -— e mesmo alguns que nunca 0 foram! -- se diriqia a ele chamando-o "professor E‘edeli“- Reivindicava ele assiln ulna condioao de mestre —— e n50 de simples professor —- qua sens antiqos alunos jé n50 lhe reconheciam. O que tornava o convivio com ele bastante molesto. I
'
refere-
st. 0. F. é professor secundirio, e cave alunos um cert-.0 nmerc de atuais socios e cooperadores do TFP. Foi mérito dale o té-los crazido para a associa<;3o. Durance algum tempo, levados pela admiragio qua tinham ao sr. 0. F-, seus antigoa alunos o chamavam simplesmence de "professor", sen lhe acrescencar o nolne: "professor Orlando" on ‘professor Pedeli". Com ism mnnifestavam eles que 0 consideravam, dentre todos os professores que cinham tido, o professor pot antonomisia. Era a pequena homenagem cpxe lhe prestavam, consignada na linquagem de todos os dias. No ano de 1964, proiuziu-se um distanciamento entre 0 sr. 0- F. e a quase tocalidade de sens an-
caso de
consideravam mais seu mestre por antonomésia.
F. no tocance ac titulo de Erotessor. Para ser bem entendida a reclmnagio, convém lpresetur aqui um exvli-<=~;5° sob" B Si=\1=<;3== a se
alunos, ocasionado P01: desacordos que nao é referir aqui. Isto induziu a sens antigos alunos a tratarem-no n50 mais de "professor", mas de "professor Fedeli". Jamais lhe foi neqado o titulo de "professor". Apenas deixavam eles vex, com
Sam entrar no mérico do seu anseio de honras, de si leqithno em-qualquer homem, mas qu§o sujeito - em vista da Eraqueza humana, analiso a_defonIa:;oes um taco caracteristicn an que cal anseio se manifesta. Diz respeito 5 reclamagio que faz 0 sr. 0.
ela
15.
tiqos
0
"Pensei em repetir o brado de Jarnac: 'Rendez moi men honneur' - Minha honra de mambro do Grupo Minha honra de Professor (grifo do origin-\al)' diante de uneus préprios alunos. Minha honra de sex seu filho, seu discipulo" (Carts B2, p. 24).
que
prévias
Considerages
Considerwaes prévi-=5
14-
O
coma
Tudo
isto,
em
gir facilmente Como
‘
sr. O. F. debem até que pone se deixa satin-
re1az;§o a que 0
veria se mostxar superior, indica to 0 seu desejo de honras é vivaz
per bagatelas. nao recear que isto lhe tenha afetado
o
sen estado de espirito ac: apreciar e julgar 0 que se passa na TFP, que em nada lhe satisfazia esse 60591.0 e honras?
.
16. D_
Consial-2rag‘.'<'>es
prévias
@°n51d"~=¢<>B=
*
isenzgo de Eresunzac
Se houve
“_
Presunggol film do amo, prapriol pode perturbar —- e no caso concrete perturbou —— a clara eXp0si§:§0 das provas e dos argumentos, prejudicando assim gravemente uma das qualidades essenciais de todo acusador. Também
a
Di:
missivista
carta
"Q
mesmo
foi 5;;
.... ale
de
O
na
grade saCr1£1ci°' E dO<I\!\entOS que decidiam a questao definitivamente" (p- B). Parece, portanto, que o lnissivista teve acessc no dossier
missivista Se Presume, Poftato, "descob:i— dos erros que constam nos escritos que levam o nome de Ana Catarina Euune-ick. Q
0113/
<>"-\
1901,
O
P@-
Georg Svhober,
<=On-===l-
da saqzada cong:ega<;5o dos Ritori, omitiu, a Pedid-Q dessa C<>n<;re<;a<;5Q, um \1i=<> svbre cs es¢ri— tos, no qual so pronunciou severaxnente contra os de antic, as erros neles existences. E a
partir
vérios pesitos consultados pela referida Conqrega9'50 tém apontado erros nas <2-bras atribuidas a Ana Catarina Dmnerich ‘
P°de a1‘?“e"‘ P"e*-ewe‘ de_5_°°_b_r_ir_ ° Que ha 81 anos esté consignado nos arquivcs oficiais da santa so?
¢°"‘°
bl
A
presungo
decorrente da ignorncia
Dlmeh
'
Ca e pa!‘-gun
u\OdO
de de ex!-Os? Abstenho—me de responder a pergunta, notando entretanto que 0 papel de "Colombo" ele o apropriaria a si de modo indébito. E caso n50 cenha Sido essa a sua intenvgol a confusgo em que Se
deixa
ficar C) A0
reve—
além do vicio do orqulho, a superficialidade 56 <16 ‘1BPi1‘it°~ Q\-\an\‘1<> ilqué" CQHIWCE O ifundado b°a‘f§» sua P1’9$‘m95°, fa]-\la'1‘B 5
la,
"19
1 ar per qua O sh ' ' Se a r :50 ambiquo o vistoso qualificacivo de descobridor. Poi 0 pri!\\eirO ante humane a discernix cs erros de Ana Catarina Emmerick? Ou ele se presume "descobridor“ am alqum sentido que n50 exPlica? E For que n50 explica, deixandq P3133; 3 imp!-essgo de qua ele é O wcolqnbow dessa j_mens1da_
de
k
‘cor
Roma‘ com
9
consultores e relatoxes da Sagrada Congreqagao dos Ritos (atual Saorada Conqreqagao para as Causas dos Sancos), menc1onaram as erros‘que ele pretende ter descoberto? Se esses erros 35 estavam desecbercos tantos anos antes, em documentos que ele conhecia, no que consisbiu a descoberta dale?
Que Nossa Senhora
-
a
la
Posculador da Ordfm Aqosténiana, e ao arqu1vo Sagrada Conqregaoao dos R1t0s- Nesse caso, pot a clue ‘mite’ em Sua °arta' °bviamente destinaaa eventual p“b11°idade' que var1°5 Patecefes ge “ma
meu)‘
dot"
59
do da
de
lendo, estudando, anotando,
calruia,
"F°‘“°s
tr°“xe"‘°5
Eemiti“ descobrir O SE55‘; EI;§§e;§;‘;‘T‘gs‘;;‘SE;it;‘j;';'§;; D_ Guéranger 9 Mon5_ Delassus elogiaram" (grim 3 1,‘;
17-
Ora, na carta de ruptura (31 de maio de 1983), o sr. 0. F. declara, refetindo-se aos documentos da Santa Se atinentes a Ana Catarina Emmen'ck' d°S quais ale ouvira £313! qua en Os P09“
suiaz
mama de 3932’ 5 P_ 19! referindoqse a Si memo: .-Rquele que passou perto de vinte anos num iremo de gélo e
a)
Previas
em
qua
rios,
O
s6
lhe pode lisonqear
longo das ca;-has,
ha
missivistal alegando
a
vaidade.
vgrias
Como
conseqiféncia
S5-
érbitro da disso, ele se fiqura,
se apresenta implicitamence coma
orcodoxia.
passage,-‘S
escudos muitos
I8. de
Considerages
prévias
‘ considera<;6es prévias
maneira ttagicmica, como um qalo que fa: lea verdade das trevas, some o sol na madru-
célicas,
vantar qadaz nae
fais
wocoricol,
fort
dade
4
au
mas
TFP
ser xevistos, entre os is enumero nossa posigéo face a Joseph de Maistre, Donoso Cortes, Rohrbachex, Maria de greda, os Romnticos a1a:\5es e os Ultramontanos do século passado" (carca 82, p. 11). que se passou
na TFP a
respeito destes
1
\
\
‘ ‘
I
'
de
as
da,
suntos
hem vistas em meios mavam eles Eigurar
catélicos qualificados, correntemente
em
' \
' 1
\
cos\:u—
livrarias
ulna bem
~
ca2
L
critica contra-revolucionéria bem ilustra-— esclarecida, teria imediatamente direito
.
setores cacélicos YE d i_ entre E... .\.e1s e ass . entre teoloqos de valor, mas
.
.
da crise conciliar em amplos .. nao so. na massa do' povo, mas
ate seu entusiamo. Dada a confianga reinance dentro da Igreja, no periodo pré—Conci1iar, em telagéo aos livros
‘
cidadania. Portanto, se um estudo H1315 acurado revelava a Presenw de erros da Parte desses ‘mtores’ era , multo mportante declara-105’ Porque’ Protegidos pelo entusiasmo e pela confianga geral, esses erros pod1am penetrar despercebldos, nos melhores ambientes. Mas da1, a deduzxr Que essa conflanga e —_——,i, esse entuslasmo exlstlam tambem para com os erros,— . ., - . .— LSSO ja nao e verdade. 0 erro entrava a1 de contrabando e inadvercido. Entrando, podia criar raiz (n50 necessariamence). De qualquer modo, seria um absurdo pretender que a generalidade d-as pessoaS foram infectadas por esses erros, e que o encude
1'lvros desses Q: r s -- exce "0 feita dos ,_ S ,_ ‘?“ O e W? romancicos alemaes, muuzo menos conhec1dos fora de sua pétria -- circularam laxgamente I até o momeuto 0
. nalada pledade e mesmo - so. sua aprovagao .. que manifescaram par eles nae ,
1:
.
sam
O
asses
ap
.
as
convic¢6es pessoais dele sobre uma série de cemas heterogéneos I enunciados com ulna amplitude e um V390 de5¢°n¢Bl‘tal'"1e5- "P€m\ita-me porém acrescerw tar .... que outtos pontos ainda, julgc eu, preci--
°°“‘ 5°“ la“‘;a'
livr°s' tinham isso de Caracc m 3 a excelentes, obese“ ava P gm S serva<;6es ou fatos hist6ricos verdadeiros, que oubros autotes, infensos 5 causa catélica, nio divul avam 0 assavam sob iléncio. I to ex lica o g .’ uentusxasmo P S . .p verdadelro que tals obras 5—— munzas das .. . qua15' alias’ de Ponta a Pom” lrtepreenslvels __ despertavam an leitores muito ortodoxos. Tal circunstsncia Criava entre Os fiéis um PresS“P°sw muito favoravel a eases a“t°res' Entretanto, nunca se entendeu entre nE>s que cal pressuposto favorével resistiria a provas em sentido contrério. E <1 ue, P0 rcanco, uma ob'e J 9 Ea fundada em razées adequadas n50 teria oportunidade neln vez de se fazer ouvir. Pelo concrério, desde que fosse bem Eundada, que néo trcuxesse o ressai— bo da critica revolucionéria, mas tivesse a ncta C
O
toda
am em
t ens ' Ademais’ ti o que
, miss1vista se presume, ainda, dotado de . , . qualidades certexras de teologo, filosofo e historiador quando enuncia sua intengio de cobra: pos— teriomente alinhamento de
d)
eclesiéstica alguma. Assim foram muicos de, .. . tambem TFP nao so com desprevenqao,
les tllzus
loin: 'Cocorico!' "Je pense 5 la lumiére et non pas 5 la gloire .... et: ‘e chante clair afin u'i1 fasse clair" (Carta J q B2’ P' 8)' répéce un peu moins
bem como em bibliotecas catlicas das sem nenhulna censura conhecida de aut:ori—
melhbres,
,
Pécho
19.
,
i
4
20.
C°"5ide\Ta95e5 Prévias
siaszno para com as partes boas é uma prova de ade— 55° as Partes ruins‘ O Sn O‘ F_ estaria PO15 no Cass de pedir I
I
0 produto de seus estudos fosse levado ao co— nhecilnento das pessoas lidas e cultas dencro da TFP, com tempo e folqa para que elas estudassem e ~ formassem uma opiniao pessoal. Encranco, assun, o estudo dele, na discussio das pessoas em condigfaes de fonnar um juizo a respeito, poderia se chegar a .. um consenso que levasse a TFP a tomar ulna posigao .. em relagao ao tema, como aconteceu concretamente
que
l
1»
"
N50,
d° que
portanto,
Em
uma
sequida
Catarina
H
flarei
"'
manifestamete queria "'35 “ma P°nd9TadB, Calmil COMO 5 ¢°‘“P1eX-idade 5° assunto pede, com vagar suficiente para se pr0nun— ciarem todos os que quisessem. ¢°!"° 0 51" 9- F5'15-*1‘-155
Pedindo com LHSLSCQDCLB alvcrogpada uma 'rev1— s50" de "nossa posi<;§o" an relagio a esses virios temas O Sr 0_ F_ assa r cma de todas essas .
1
'
.
P do born
,
.
I
not:ando—se
alegava .
~ nao
a
excluia
4
PO
ulna cert-.a !‘9CEPC1Vidad8, -
procedéncia de alguns fates que
prudéncia que um catlico deve empreqar, especificamente em matérias (15553 natureza‘ *
ele
1»
q
anallse das <_:arcas, cu ate slmplesmenlse dos eXe"‘Pl°5 ¢ltid051 E168 patente que, na expos1-
Pele
.
4
,
;:§o de motives ' o missivista cedeu ao vicio da presungao, prejudicando, assim, que a objetivida— df da verdade aparecesse 3 Seus °1h°5 E’ C°nse' quentemente, nos documentos qua escreveu.
desde
tela, aliés,
Out!-O lam-,7 embora O Sr‘ 0_ F_ Se aPre_ muito persuadido de sua cese sabre essa serle de temas, sempre se entendeu qua 0 estudo dele ainda estava _____._ in £1.er1, que a demonstragao estava por set acabada I e que haveria tempo para se
.
convivio intelectual, e vai conveniéncias logo dando por assente que as cor\vicz;5es pessoais dale nessas matérias se impem de tal ma _ neira que develn sex acatadas sem delongas. No que » ~ ~ da ha, mais uma vez, manifescagao de presungao parte dele. Poxtanto, sem negarmos que asses erros exiscam em alguns dos autores em questo, a notéria P1"°PeY\55° do 517- O~ F~ Para a1“P1i5Y 9 carreqat :5 nota mais ou menos indefinidamente nessas macerias, levou o senhor, Dr. Plinio, e a todos os que tratavam com ele, a mna atitude de circunspecgio e de cautela em rela<;§o ao que ele dizia- Essa cau—
21.
anahsar tudc devldamente. A insisténcia com qua ele anunciava essa persuas§o intilna causava em todos nos’ “a° “m fechamento abfoluto '_ que mmca houve —— mas uma certa apreensao e reserva quanto aos excesses que ele pudesse introduzir na critica dele a esses autores. Essa reserva evidentemente era nocada pelo sr. O. F., e mortificava 0 amor préprio dele. Mas, que fazer? __ De fagot havia de "0553 Farce O receio que ele cratasse do assunto sem as regras de
merickl (cfr‘ caP- I). atitude agodada e imediata —-
55 °bYa5 59 Ana
Te]-395°
T9$Pei¢°
prévias
Pot sentasse
-
9'“
Considerages
E, Prjmeira conclusgo O sr. 0- F-, ao escrever suas cartas, 1150 teve iSen9g° de gnimm O qua vicia sues aCusa95es_ 1'
Nao obstante esta conclusao I para bem da ver¢°n¢1' 9 4° hm“ ‘:*°"‘9 do 5enh°Y1 D1“ Pllnl°1
aide nuarei minha analise.
L
Z2.
2.
c°"5idera95e5 Prévias Se h§ idoneidade int ggggggggg Q2 §;- 2;; E;
:22;
‘
Q5;
C0nsidera<;8es prévias
"200 casos" ou "200 faces" qua ele alega, can deselnbarago e até com atrevimento. realidade, ele n§o indica em qua esses "casos" on "fates" constituiriam Erova. Os
,
idoneidade intelectual de uma acus-a<;§o bano valor das provas e na coeréncia dos ra— ciocini0s- Analisarei um e outro ponto, no tocante as £1.55 Cartas do Sn 0_ F_
"
a].ega—os Mas, na
A
“ma
"200 cases" ou
Os
-- Paulo" Sabia de outros (idn P_ 3)_ .-
em S50
casos semelhantes
N50 van‘ as provas_
to F.
cos
é
mais de
200 cases formariam um
e
Precise’ que
ulll
Dr.
Plinio.
momenta se
de
0
priméria do que é julga :50 evidente, que em n9d5 o trabalho de analisar 0 con-
~ cao ~ nogao
outto 135°‘
culsr. O. culto e,
"fates" seriam atos
e ao senhor 3
quf “ac Sao giqais’ A Par de' as vezes’ alegar agoes que efetlvamente nern sequel‘ se passaram, como mostrarei ao longo deste estudo. a7°e5
,
Ta]. sistema de "funda|nen\:ar" as acusag<'5es de idoneidade incelectual.
vela absoluta falta
re-
M Qua“d? cita testem“m:'as' ° mfssivista ire. quentemente so refere quem dlsse e nao quem ouviu. Assim, par exenplo: __
"Quando o senhor falava no auditério S. que o fim na presenoa do Padre Tam, da TFP era buscar a glorificagio de Nessa Senhora e de Nosso Senhor Jesus Crista, um eremlta (3) pu—-
....
Miguel,
dos-
e
deles se encontrem desculpas cu explicagoes" (1d., P. 24). Essa ameaga balofa também cal no vécuo, par ausncia de provas.
~L—--r°vada'
de demonstrar, com base no Direi— esse culto e 1l1cz.to. Ele voa dedo fato pressa a realidade , , ' expondo—se ao risco, no qual se prec1p1ta ' de aleqar ccno imputiveis _
aqui
Mais de duzentos faterrive]. lnuito, Dr. Plinio. Ainda que para a metade
Lucilia
ceito de culto e ‘to Canonfco, que
"Nos anos seguinces, de code lado se mu]... de que as devogoes extravaqantes e absurdas continuavam azendo cada vez mais sombra 5 verdadeira devooéo a Nossa Senhora" (Carts 83, P. 5). Nao vém as provas. -— "Benn
tem
nhum
--
volumoso
a Da.
P9;
tiplicavam os sinais
sier
ac“sa9a°' Para set
se fundamente na ileqalidade do ato incriminado a alguénn Em sequndo lugar, é precise prover qua esse ato incriminado de fate se passou.
__¥‘5a_‘i_°__e5._
a) Convem assinalar que 0 missivista, em suas a¢“5a93e51 ¢°"\ "Nita freqiiénda 59 e*<i-We <39 aleqif Pr°‘*'B5- PW? exam?!-°= __ "N50 P0550 admiti‘ certas afinmwaes ue q me parecem irreconciliéveis com a doucrina catélica e vén sendo afinnadas e praticadas por bom nlnero de pessoas no Grupo, hi jé algum tempo, e que, pouco a pouco, fotam filcrando n (Carts B1, P_ 2)_ N50 vem nenhmna Prova_
_
__
seia-se
A‘ __._Mmda“e“ta 3° dag
23.
,>
—i
(3) Em_a15u.mas sedes da TFP introduziu-se -por desejo dos s6cios ou cooperadores que ali residerln
ou trabalham -~ um regime de
siléncio fora
prévias
Considerages
24.
-
'
Consideragaes Prévias ..
‘
:1
' expressao '
enttar
‘
;::"\'d::)
jg
J
"‘
-n»-P. Quem
res‘. Foi
.
disse
es's'a
cionada x1, 10).
°"
rmfniao
e de
lazén
enormidade n€0 :01
célebre
Eremo
com V1533? 5 Db‘
dell’ careers, lugar
de
em
or
a
qua e e
a
testemmha
colocado
'enjo1—
qua
ouviu
a
(cfb
acima mencionadas,
caP_
hi in-
<i\la5 ¢BF'1='*5=
trabalhos.
Por extenso, residem nos Eremos. que
domingos, as reunies
com
em vista um melhor aproveitamento da a<;'éo. Pois os Eremos revelaram-se altamente eficazes como fator de aprofundamento intelectual e rendimento nos
s30 chamados eremitas os
0 Eremo Praesto @311, ao qual seriio feitas virias referencias neste trebalho, fica situ-ado num dos bairros de S50 Paulo e ali se realizam, aos
H1515‘ pelo Dr. Fébio
foi recebido simpatia geral na TFP. E de modo natural, logo surgiram outros Eremos- E foi assim se institucionalizanclo ease regime de recolhimento, trabalho e est“d° em c°mum' Na realidade, as Eremos néo s'éo mais do que de estudo ou trabalho em que se requer maior sedes concentragio de espirito, ou simplesmente se tern 0 nome
um
reco1hi-
perfumado pela presenga sobrenatural de S50 Francisco 59 A3515, que 0 '<;Qn51;1-nil-5, A 1-ace;-@5930 do Eremo de SS0 Francisco entusiasmava o Dr. £32110‘, E1 sue 1m‘5%ln°sa,tV;‘Za°ldade bmsglelga t spas Tnggo 8 £3 ZYH? 8 ana para 8 Se e 0 mento
e
we daQ externa
cohsisténcia inteleccual nesses casos. c) Quando 0 missivisca revela as dues testemunhas, a que disse e a que ouviu, soneqa cs documentos. E expressivo o seguince exemplo, referido
éengaih de um clltad de reC°]'h1'“ent° Proplclo 5° ra 3 ° °u ac’ es “ °' Quem primeiro sugeriu adotar esse sistema foi o saudoso membro do Conselho Nacional da TFP, F2bio Vidigal Xavier da Silveira, falecido em 1971. Alguns anos antes de falecer, 0 Dr. Fébio visitara 0
de sex:
0
Pelas mesmas razes dag __h°ras de
‘
-~ é a razo
sr. Paulo Corréa de Brita Filho, membro do Conselho Nacional e encarregado do servigo de Imprensa da TFP" (carta 83' P_ 23)_ N50 é mam
‘
na exegese da s“b}1nha 155° Cap. XI, ?), Eayo nocar q\:e esta mencionada agessoa que terza falado, mas nao a que teria ou-
(cfr.
.
-- "M combate ac comunismo
:2;-5' °;::;::h:‘"', ¢2:::‘z“°:n:;;::::°":ztzizzzf ' ,
;u;"'en'j’:;::;“‘(’:;:t:“Z3°
25'
de forma<;§o
para os mais no-
V08 58 TF1’--
.-estois
‘
.-
§§ai:g:::..) r%-S
.
.
ggugrggzzzmsgizzi
que assim respomieu E interpe1a<;§o do Sumo Pontifice Heli (I Rg- 3, 16). Indicam a disposi<;§o do 55010 0\1 <>°°P9l‘~5d°1‘ d8 TF7 lie $9 dedical‘ °°"l P1‘°n' tido E cause da civi1iz&95° °1'i5t§~
1
C°“5ideYa?5e5 Prévias
Considerawies prévias
26.
--
pelo menos extraordinério encontxar alguém qua Prerende provar also mediante dovumentcs, e posrerque arbitrariamenre a apr=seta<;§~=~ dos documentos! A pergunta, se hé iduneidade em cal caso, desperta o riso. . .
lgimas sema,-ms, novas Mmsagaes chegaram ac meu conhecimento: a do st. Ferrand de Almeida e a do Sr. Eliseu" (Carta s1, P_
"Nesta; duas
Q
1) (4)_
o eremica can\aldu"Em setembro de I981, (5) 5r. Eliseu Garcia 'abriu 0 jogo' com o sr. Aramis Fazzioli, e mostrou-lhe uma nova sala “° P°r3° de Jasna G°'a" (Garza 83' P‘ 5)‘ __ I~1>asso_1he apenas O xerox dos infomes que recebi" (Carta 8|, P. 4). Vet O trecho seguintea que o texto alude sac 0 x'e1a— , -— do Osst.xerox Aralnis sobre 0 caso Elxseu e a carta torio do sr. Wagner Zucchi sobre 0 case Ferrand de A1meida. N50 9§ egvio agcra, R§§ervg—Qg" (15,, P, 3 —-
\
lense
Q
No que
‘
__
205;;-SC!-j_Etu5— dgggdo de 3-|_5I§3§'T_
_"
‘
(4)
do sr. st. Ferrand
Wagner Zucchi so de Almeida teria dito so st. Carlos Alberto Carvalho que se havia tomado deterlninada providéncia (0 fechamento de uma sala) para impedit que nela 0 szu 0. Y. tomasse notes clandestinamente das Reunfées de Recortes da TFP. 0 sr. Ferrand de Almeida negaA categoriczv mente que tenha tido qualquer conversa, com quem
Plinio,
0
,
_
extrai
pretenses daclarafées do st. Eliseu Garcia, rei adiante no Capitulo IX, tépico 1.
(5) Dentro dos Eremcs originou-se um sistema de recolhimento, de silencio e de estudo mais intensos, dito camaldulense em lembrauga e homenagem Es
Caméldulas mdadas
EPIQSBMZBI‘
que
por S50 Romualdo.
‘
as
*1
O
¢a1‘§n°i~!
5%
Pr°V-is:
PI°Va5- Basia‘/5'1-he i"<‘1iC8r as
° levirim
P°'
de de X81555
5 1'\-\Pt\1rB-
l:::i§d::e'v§f1a linquagei
da Garcia Pei? at ,_' e Se C atamen e qua era est nada a dlvulgayao. Uma pessoa que rompe com outta néo toma as atitudes teatrais que abundam nessa carta. Ela n§o era, portanto, uma simples carca de ruptura. Se ele néo a publicou até 0 memento pelos jornais, deu-a encretanto a conhecer amplamence a
CZ:
e
de
tr_ata—
G
der'Se'ia °bjetar @191 t1ata"d°'$e 59 “ma C5118 r\1P'5uYa: ° SB 0* F~ 115° estava "3 °b1‘i'!a§F5°
_,
qua!‘ qua 563a’ fazendo ml aflma9B°' Quanta 5 acusacféo que 0 er. 0. F.
’
coca 5 fundamentaglio das acusages,
5° aqui di¢° 5°bYe
certa
Segundo uma
q
cartas do sr. 0. E‘. padecmn, em seu conjunto, de sane <19 idoneidade incelectu-11, on seja, 0 missivista n§o tam seriedade, as acusages , s50 desacor||\., ,_ panhadas de provas, e os fates aduz1dos nao cam valor ptobante ex‘ Djeito ' 9 1‘ ' Mostrarei, quando tratar do mérito do assumto, que elas n50 tém fundamento real. ¢
senhor, Dr.
27¢
~
‘
Inuitas pessoas,
Ligegliti
come sendo
razéo.
E5
Raga
E
demonstra-
--
28.
<I<>n$i¢era9<>e$
Previas
1”»
Nesse documento, que ele utiliwu COM 905suindo um valor demonstrativo, n50 apresentou pl‘Ovas. E “Sim Se presta Es vensuras aqui feiras q“an'5° 5 ausancia 5° PY°Va5~
B. Da coeréncia dos da
25.)
°\1@!‘° fat°1' iI1di5P°Y\$5Ve1 acusazpéo é que ela se
Pa"
Que Seji ‘/511' num jogo de
lastre
racio cinios coerentes. qua Qbedevm is Ieqras da légic a. E essas 1-eqras mandam, quando se aplica o
método dedutivo, que haja ulna premissa maior -— a regra geral; ulna premissa menor -— 0 caso particu-
lax:
As
O
grandes linhas do libelo acusatério trés F estao , essencialmente , assm cOnCe_ . .
1a.) Dr. Plinio leu e gostou dos livtcs de Catarina Emmezick; era, esses livtos sao heré—
rims
e
9w55=i¢<>S- Cum Dr-
Plinio
nao
percebeu
erros, revelou ulna falca de acuidade para detectar a heresia, que é decepcionante numa pessoa E qual se atribui uma inerrincia prcfética. tenha 0 carisma Profético Pois de espera apresente ‘ma douttina limpida e de_ q .. monstre uma percepgao aguda de onde esta. a heresia. Logo, Dr. Plinio n50 é inerrante, new é "profeta" esses
culto
a Da.
Lucilia
C;-iaturas,
I
° 0
Dr"
qual
P1ini° é'
Promove ‘M
por sua vez '
estar ele amda
--
bidas : Ana
um
3a.) Inculcando-se falsamente
--
5 .
pratica
‘
e 6 C0!\¢1\1=50-
Quando o lnétodo aplicado é cw indutivo, vai—se ~ qua haja do fato ao principio. E necessério entao .. adequa¢ao encre os antecedences os dados da questio; e 0 conseqiiente a concluso. Somente raciocinios assim procedem légica e idoneamente.
do
Na TFP Se
29.
que, <35 Si memo, 5 ilegall POI “go Esta; ela canonizada nan sequer beatificada. Ademais, esse culto se hipertrofiou de ta]. maneira, que empurrou de lado a devogao a Nossa senhora. Assiln, Nossa Senhora é , na TFP, uma Rainha destronada. Pior ainda= usa-se a devogao a Nessa senhora como um tapavento para encobrir a devogo a Da. Lucilia. Ora, colocar assim alguém, ainda que fosse um}; pessoa canonizada (quanta mais néo o sendo...) acima do Nessa Senhora, é 11¢ contra a Fé. que coloca a M52 de Deus no Epice de todas as meras
raciocinios
uma
-
Conmderagoes prévias
em
°“1t°
ilicico
vida.
de e
como
d“lia
"profeca", 3 51
""e5“'°'
inadmissivel I pox
ponta dessas acusages, fica pairando a maiori que 0 st-_ Q_ F_ “go julgou conve_ niente Consignar an snag Camus’ de qua 5 Tm, deixou de sex: catélica e se cransformou numa seita. 0 primeiro e terceiro pontos, eu analisarei quando cratar do mérito do assunto, pois a falha da assertiva esté no fundamento real das premisNa
a¢u5a¢g°
'
-
na ¢oergn¢1a do 1-aciocinio, Como é principallnente O caso do sequndo ponto. Por isso analisarei aqora es;;e_
gas I
e
nan
o mécodo aplic-ado é o indutivo, isto é, dos fates ao prlncipio, perqunt;a— quais seriam os antecedentes e o consequente, rac1oc1n1o ' que provanam o destronamento de Como
0
misslvlsta vai
-se no
N°ssa se“h°ra na WP‘
Considerages
30.
Consideraqges Prévias
prévias
Consegqentez
Antecedences 13)
O
missivista
-Maria, adaptada
a Da.
soube
de ulna alegada Aveem 1979 (Carta 83,
Lucilia,
PP"
2'3)?
lia
22) Alguns rezaram uma ladainha (Carta 83, pp. 3 a 5);
a Da-
Logo‘
*
cat para Da. Lucilia, e n50 para Nossa Senhora (Carta 83, p. 21); am que uma focogra59) Houve uma cerimnia
fia
de Da.
Lucilia substituiu
Lucina (carta 33'
P_
19)_
ou txa ocasigo , com a aP,°va¢§,;, de Dr. Plinio, um quadro de Nessa senhora substituiu um quadro de Da. Lucilia, e depois recornou a seu 1u-
52)
gar
Em
inicial (carta
83, p. IB);
"P
a
cl
Analisando, no raciocinio do missivista
(da-
entre os ancecedentes
non concessum), o nexo
e
° C°nseq“ente' ve_se qua’ gos
1-“) os dados nao sao
indicios;
P°"¢°
provas,
2'-m‘@!°5°5 Para
P"°"6Y 3]-9°
conseqiiencia deles tirade:
3*) nio consta f°“°"'e“° ale9ad°’
dos dados
4.2) Q5 55‘-105 115°
prov“
a
ta° ‘Fave ¢°"'° excenséo
expressivosl
55°
real
PO15
3£) D5-Se B 06- E-“Cilia, ha TFP1 ° ¢i¢“1° de e senhora nossa", por indicagio do préprio Plinio, ciculo esse que deveria sex exclusivo Dr. da Santissima Virgem (Carta ea, p. 27).
tes,
63) a nao sex o
*3
do
n59
--destronamenw-;
53) as pessoas arrcladas pelo acusador s50 suficientanente reptesentativas da TFP1
gncia
va-
°°“‘° anfecedentes sa°
tm"‘d°s
23) °5 dad°s
mas mexos e
fa‘ 73) Alquns =5¢i°5 °“ ¢°°P°1'id°1"e5 da 13'“ 5'“ deV°9§° 3 “N°s5a 5e“h°Ya da C°“5°1'3?5°"I referindo-se a Da. Lucilia (Carta B3, -p- 23);
"e
de
p°n_
Analise do ra¢i.OCini0:
ulna imaqem de Nessa
Senhora, e depois retornou a seu lugar inicial; se incensou a fotogtafia de Da. nessa cerimnia
ilicito
‘
Luci-
missivista soube de um Memorare, adap33, P- 2); B DB~ Luci]-ii (Crw 43 t 6 da T1,? rezmrse O Magnifb ) Em cer a se e
Tm; Se Presta um Culco
na
dulia a Da_ Lucilia, O qual Se hipertrofiou to de "destronar" Nessa Senhora.
33) 0
£530
31_
missivista 53
Tn;
3
para 1150
o
indica
no
63 2 0 83 antecedena aprovagio da Presi-
tais atnudes,
7“) P°*‘ 5”" 5 °b3°‘=1"id"*d° 5“ “°"“9a° e 5*‘ dos faces é quescionével, como interpretago adiante se provar . Logo, n50 hé nexo légico snficiente entre os dados qua o rnissivista aduz (cs antecedentes) e a conclusio (o conseqiiente). Assim, a conclusio é
32.
Prévias
C<>n=i<1@ra9<"3es
Considerayes
97°te"5a 5° Que °5 53595 5° P1‘°b1e“‘a Pe1"“i' tem, o que é inconcebivel. Du seja, o raciocinio nae can consequencia. é insuficiente; e portanto,
A. Do
‘"515
revela falca
EL
o_
idoneidade inte].ectual-
foi idsneo na fol consistence
n-5°
F_
das acusages e n50 950 intelectual. Qualquer das dues
fundamentaggo em
exposir
sua
caracteristicas
desqualifica o depoimento de uma cescemunha trabalho de um acusador cu de um juiz. N50 a
0 ‘
obstante Esta conclusaol Dr. Plinio, Para
expoawao Plena da verdade e defesa de Se“
home,
e
bum
continue a anélise. 1
3-
2:
hé gas
szgégss
C
212
ia
=‘_
25-
"'
~ DE 2OSi§&O
--= -‘- --‘ 2; 5;
foi Inostrado acima (cfr - tépico I D) e esta- an todos os documentos que o sr. 0. F. enviou an senhox‘, ele se arroqa 0 papel de juiz, 1
deséaqgosigam
e dos
E
de al Mann1ng I um dos protagonlstas do Conc).11o Va-— 0 Pe. Faber —— tradutor e Ccnnentador do ticano Tratado da Verdadeira Devogio -— codos participanres do movimento ultramontano inglés do séc. XIX? Seria g-n6stico 0'connel que tanco se destacou em . . ¢ defesa dos d1re1tos dos catollcos irlandeses? Se. . , . do ultramonta rm gnostxco o cardeal Pxe, llder nislno na Franga, consultado pot Pio IX para a ela-
I,
.
Como
catélico
grandgi varées catlicos
aos
.
1
como
em nome do senso cos e ale pretende
33.
bizan-O O fato de O misgivista Se 13,195; contra essa entidade genérica: “os Ultramontanos do século passado“, qua ele insinua serem gn6sci— cos (Carta 82, p. 11). Os "ultramontanos do século os paiPa ssado" o que sic? H5 catélicos de codos 595 qua Podem set }nser1d<35 nessa de519"E"ii°Sabre code O movnnento cacolico ulcramontano no séc. XIX, escreveu durante anos, no mensério de cultura "Cat0licisn\o" ' nosso querido e saudoso Prof. Fernando Furquim de Almeida. Em seus ascritos podanos ler sobtg catélic/as f1i‘.?ncese§, ita].ia— 1r1andeses espanhols, nos ' inqleses ' alemaes, _ tofos do sec',Xn_( e to O5 ultra'“°ntan°s' etc" SEO ' entao, todos gnostucos? 5j_|n. segum-10 Q que @5115 insinuado na carta, Seriam g'nE>stic0s entio 0 Cardeal Wiseman, restauradar da Xierarquia catélica xjna Inqlaterta: 1? car-
concluso
C. Segnda O
de
respeito devido 3)
Como se V5 por este exelnplo, que abarca dos pontos mais importantes, e dialeticamence dos pontos-chave de sua acusagio, o missivista n‘éo apresenta c0nsist§ncia interna em seu raciocinio,
o que
prévias
principios
possuit. Veja-se
a
cav.611-
coeréncia
b°ra95° do S 11313“? e cl“? desempenhou Pape} {:50 re levamze no Conc111o Vacmano I? Seria g1"lOSClCO Veullom ap°"ado sempre Pcr Pic _IX ainda ouls (cfr: Catolicismo , 11: 54) e cendo concribuldo (°fr' “cat” Para 5 e]'ab°ra9a‘_° d° hm?” 11c1s|no", 113 52)? Que fzgura l‘l\aJ.S expressiva dos ultramontanos do séc- XIX do que Veuillct? Nesse caso, seria cambém gnéstico Pio IX, que canto e canto apoiou. ca]. movimento?
§
Considerages
prévias
Pergunco onde esté o bom senso7 Como
implicar
34.
afirmagio global, qrandes nomes ca— e télicos, e até o de Pic IX, sob uma insinuaqéo cac61io esplrico acusaqao gravissimas? Onde esti pela ze— co do~n\issivista? Onde 0 devido respeito pucago da Igreja? assim,
em uma
COn5idera<;5es
D_
Guéranger
e
Mons’ Delassus
form’ alias’
expressivos louvores, respeccivamence de e de S50 Pic X ‘ 12 de marge de No breve Dolenduni Erofecto de sua defesa d a pox Guéranger D. 1870, Pio IX eloqia de infalibilidade pontificia no ensaio Defénse E; Gxadu accusations les l'Eqlise romaine concre
objeto Pio IX
tr!
‘
--
tra, Victor .
Retaux et
Fils, Paris,
T593, P. 290).
m°r:'e_de D‘ G“éra“9°*'I P10 IX depoisvda Logo todo 0 orbe catollco o breve Ecclesiastide 29 de maryo de 1875, no qual 5511-ma b d re 35° t°d°5 05 h_a‘Q5_2__9i‘§" O A a e de Solemes ,
xiii
env1.ou a
iig qu
E
2 E E E is.Pr°n‘°‘?ati"*’5 E R°ma"° P°"'
defender °°raj°$a"‘e"te: §ua Eonga Vida Enos gtande va]'°r' 5 d°“trina com PubhC'39(.Jes
|
Egg?” C'“°]""°a' 1ce".
I I
Quanta a Mons. Henri Delassus, em carta de 23 de 1910, O Cardeal MERRY max. vz-u. cumuoutubro '58 nica ac aucor de 5.3 conjuration an¢;_¢h;eq;ienne as fe1.icita<;5es efusivas e os escimulos de 550 P10 X pop esse "belo 1;raba].ho", "obta imgortance e su-
"'
gestiva".
¢
Q
F \
de
(Paris, 1870).
35.
Quando o Cardeal Picra, um dos pfhgifos digcipulos de D. Guéranger, e que era en|:§o Bib1iotecério da Santa Iqreja Romana, comunicou pessoalmente a Pic IX o falecimento do Abade Qle soles— mes, 0 Papa ficou muito comovido e disse que ele cinha perdido um amigo devotado e a Iqreja um grande servidor (declaragéo do Cardeal Pitra apud DOM FERNAND CABROL, Histoire du Cardinal P‘1-
‘
Deb) D. Guéranger (1805-1875) e Mons. Henri 51155 mesma lassus (1215-1921) também n50 escapam 19 15 e pei<;5o de setem qnéscicos (Carta 82, pp-
re1irespectivan\ente)- 0 primeiro, um qrandissimo Abafnmosa dc qioso, monqe de 550 Bento, fundadot dia de solesmes, que durante canto tempo crouxe acordes sacrais do canto greP are as catélicos as obra goriano e a disiplina litrgica, autor da acqundo, um celebérrimaz L'année licurgigger o penee brho com grande apoloqista que defendeu intornos e extragic a Igreja contra os ataques sic Ln con1‘uraternos, e cujas principais obras can '_mn1>¢-S ’ e L ' Americanisme. ’ tion ancichzecienne dn primeiza sido eloqiados pot criticos catélicos nor daimporténcia, e portanto, também n§o podom simples ulna po: dos come suficientemence julgados 0 F. 0. sr. pelo apreciagéo feita Es catreitas as queima ele como de que é mais uma manifesta95o deetapas e procura :L\'|\pOt uma Opir\i€O sem acendcr problcmas. asses tcds de vidamence 5 complexidade
prévias
dificil
-v
evitar: de concluir, Com base no in" P!°fe5Sa O nas cartas ' ‘Pm ° 0' F- 95° , zespexto que se deve aos qrandes names catolic0sE
5"
d1cado
T
B. Do res E eito ao nome 0
missivista
apalxonadamente as conv1c<;8es P9550315:
5, e D Bus
vérias Qcasi6es manifesta exigencies decorrences de suas em
prévias
Consideraces
36.
1
.... que seja dispensével solene de Ana Catarina Emmerick por parte do Grupo" (Carta 82, p. 22). --
"N50 me parece
uma condenagao
‘
.. preciso fazer essa revisao..." (ib.). -— "E preciso fazer isso para 0 bem do Grupo, para a vicéria da CR (6), para 0 criunfo e ql6ria da Fé cacélica" (ib.).
--
--
"E
--
(ib.)
-fé
todo
feito
tral ieli ta,
auto-da-
-— "E precise que todoa execremos as heresias de Ana Catarina Emmerick do Eundo do coragao, sem o que nada feito" (id., p.23). —-
"Estarei erxado nesse desejo?
Estarei querendo impor-lhe condenar a heresia sempre alma" (ib.). O
sidade
minha
foi
ulna
vontadel’
vircude
'
de
--..
‘
sua
‘
‘
misaivisca, entretanto, sente—se na necesde set imparcial. E imbuido dessa necessiexclama, arrebatado teatralmente: “Que quero
dade eu que se faga? Quero que se fa<;a>a vontade de Deus. Fiat voluntas Dei" (Carta B2, pp. 24-25). E
nisto tirada cearesul-
que esta para ele, _s_6__é_ exgressa Eelo 2:621:10 Eensamento, uma vez que ele s6 aceita
pois,
A
ele.
admitir essa hipétese
'
I ‘
sério
o
Tudo quanto aqui fica notado vicia gravemente testemunho, a acusagao e 0 juizo do sr. 0. 1-‘.
obstante esta conclusao, que de si tornaa analise do restante das cartas, continuarei essa analise para O bem da verdade e do bum nome do senhor, Dr. Plinio. E passarei ao mérito das acusac5es. Primeiro farei 0 estudo do ncleo central das acusages, e depois o das acusages esparsas. N50
W
--
seafir-magic,
mais severa
Terceira conclusao
ria supérflua
(6)
——
ria o caso de perquncar: ao fazer cal toma ele realmente Deus a sério? Toma a 2-“ Mandamento?
o
E
precise
no momenta
A nae ser que o st. 0- F. imagine um nexo especial entre a vontade de Deus e a vontade dale, so se compreende que ele invoque, neste arroubo, a vontade de Deus come um pretexto. Para n50 dizer que é para fazer a vontade dele, ele se reporta a
C.
...
Referéncia so livro do pz'of- Plinio Corréa de Oliveira, Revolugio 3 Contra-R@v¢1“gTw, indicada abreviadamente, nos meios da TFP, por RCR. A Contra-Revolugiio (CR), é o movimento destinaclo a restaurar a civilizagao cristi nos sens p!‘inc1de S50 Pic X: pios, segundo 0 lema do pontificado . "Omnia instaurare Christa .. -
Catarina Enunerick
Deus.
creio.
N50
de Ana
que o senhor concorde com
esse
cenha um
acrescenca; "E a vontade de Deus, para mim, se expressa pelo que 0 Sr. decidir" (id., p.25). Mas 0 senhor s6 pOde decidir no sencido do que ele pensa e quer, corno ficou provado pelos fates subseqiientee, pois o senhor n-'50 condenou as Vises e Reve-
laies
(ib.).
"E pl‘eC.i.SO que oGrupo mesmo desejo ardente de que seja de uma obra herética"
37.
e na fonna exaca que ele queria, e ele viu um motivo para romper com o senhor. Da do missivista sobre a voncade de Deus
“N50 é compreensivel que apenas alguns de-
sejem isso"
Consideragoes prévias
szgisagg Q
222222 E
Q22
1
$222222
5'25‘;-£255
222 §22§§l_‘.'é2 59 1'53
Visoes 3 Revelagoes de Ana Catarina Emme (1) circularam livrelnente nos ambientes da TFP. Hais ainda, alguns crechos da obra lidos pelo senhor, Dr. Plinio, serviram-lhe de tama para conferéncias laudatérias. A mesma obza serviu também para exposipes muito numerosas e foqosamente elogiosas do st. O. F. Pergunta-se como cal possa her ocorrido em uma associa¢;§o presidida e
rick
As
pOt catélicos praticantes, qua ostenufania sua milicincia nas hostes da Santa Igreja Cat6lica Apostélica Romana: n50 se
constituida tam
com
(1)
Ana Catarina Emmerick nasceu em Flamcken, préximo a Coesfeld, na Vestfélia (Alemanha), em 8 de setembro de 1774, numa familia de pobres mas
fervorosos catélicos. Aos 16 anos sentiu
0 chamado E
vida religio-
Capitulo I
Capitulo I
40.
poderia ver nisso (infundadamente) ulna concradigao " entre a conduta da entidade e a Doutrina cacalica. em cujos ensinamentos a TFP afirma basear coda a sua agio doucrinéria? O
Ondzi
.
. . 7 olaynesjzivgor certs
dos
' primelros
‘
a
TFP tam P or
fim essencial combatei
a Revo-
1‘-\95° "B09895, naturalisca. 1!-beral e iqualitiria que surgiu e se dilatou pela Europa pot volta do século XV. Essa Revo1u¢So, ideolqica e ps1col6gi— ca, deu origem a uma explosiio re1iq1osa no, seculo XVI: foi a pseudo-Refonna. Os mesmos princlpios da
pseudo-Reforma, transpostos para a ordem t&lI\pO!‘al, geraram a Revoluyio Francesa, no ocaso do século
'
g
pe
P
um
A
41.
Da esfera politica, ganharam eles a esfera sécio-aconamica, dando Otigem ao dirigismo politico, social e econémico, que se tornaria integral e com a doucrina de Mafrx em meados do século XIX, na a i_\np1anta¢;§o do regime comunisca na Rssia,
XVIII.
1
-
2222
ggggsézi
EEBLS
'L‘§_§
22$
Eéiéégéég EEEEEEZQQ 221‘ 2 Egg $2522 Q2 2522 Q2 ZZZ
segunda década do século‘ XX.
'
Antes de cudo, cumpre n50 exaqerar a imporciéncia real que o assunto Ana Catarina Emmerick teve na TFP, durante a década de 60, em que esceve mais em fQCQ,
sa,
porém no
pde
‘
realizar imediataments
CW0 #15 e Sartre e P45101189, B r@V°1\19'-5° <13 501‘bonne, e tantas outras tendéncias desagregadoras Iii 6111-tra 6 '33 P51¢°1°'§ia 5° hm” °°m'-@1\P°l‘51‘~e°A mais recente é o socialismo autogestionério, PK°P\l<!"a’5° P°! '~'5¥i°$ Pa1'ti*'1°5 $°¢i115@a5 5° O c1.‘d en be , e marcadamente p elo Partldo Socmllsta fxancés, as lonqo da campanha eleitoral que levou
seu deQaféncia de dots, F1nalmente, em 1802, eos 28 anos de idade, foi recebida graciosamente no convento das Cénegas de Santo Agostinho de Diilmen , onde, no ano seguinte,
sejo pela qpqsigig pgterng
emitiu
oa
e
votos religiosos. .
Em
!8!1' C1V1S,
dades que procurar
0
foi fechad? P6185 aut°ri' demals frelras, ela teve ju.ut;o a um benfeitor.
e come as
Tanto a autoridade
civil
uanto a ecle
.,
Faleceu em odor de santidade em 9 de de 1824, com a idade de 49 anos.
A TFP vé
t'-
ca submeteram na a interro at6:ios vérios ,, ’ 522:0: p , g gados e ingratos, a respeito dos fenomenos m.sticos singulares que se atribuiam E Serva de Deus.
ro
Frangois Mitterrand fxancesa
convento
refgio
feverei-
Por uma sucessio de desdobramentos, uns obviamente légicos 1 outros aparentemente contraditE>— rios, em certo setor do movunento comunista inter nacional foram se dissaninando germens de anarquismo especialmente vivos e contagiantes. De onde, POI exemplo, a expansio de escolas filosficas
M ‘
5
Presidéncia
nesses longos
ciclos
-
da
Repblica
de
revolugoes
.
delxando ulna mporu qua sucederam Como vagalhm-15' s6 tantesSe vestigios no mundo contempor§neo,
I
Cpitulo
42.
i
,1,
Capitulo
..
E como tambéjn é natural em uma onde todos 550 catliccs praticantes e
Re"°1u95°I "°1tada °°m5ra 5 C V1 1Za9f‘° crist'é e, em Gltima anélise, Contra 6 191513 cat°‘ 97351159
lica (Z).
para
especial meta de 3950 atuar no plane temporal, opondo barreiras 5 Revo1u<;5o e criando condiqes favoréveis para ulna nova era de _ _ da Cristandade. E 0 que chama Contra Re esplendor 1 _ ( fr cit
950
TFP
irregularidade normal ao que 9 esP°m"a“e°' c°'“Pree“de'se 35354“ c°'“°I 3 "'ar1°S tltulos '_ constltua tema de conversagio a cr1se
Esta foi a nalidade mé_ gtiazgagu Zmeziiaia de toéas as campanhas realizadas
Pais-continence
".1 A
gjia £22: Para
-
~ todas qual tem_en\ macs on quase todas as alavancas de diregao da soc1edade temporal, cs socios e coopexadores da TFP <3edi—
can a Grande
gral .
a Revolug;ao,
va
avran 0 na era
pos conc.1
~ . C 1 395°
a
-rude isto transitario
a avauat O a 81 e isadico P P P qua teve 0 assunto Ana Catarina Emmerick dentro do muito vasto conjuntO de tem5ticas objeto de continua cogitagio na vida interna da TFP . e
sen nobre ideal tO<‘10 0 f¢"\P° <115P°“1"°1~ nmero deles B115 am 1‘e9i"\e de te"\P° inte‘
Tudo isso dé aos da TFP inmez-as ocasiées de convivio, para 0 traballw, e em B19"-Ina medida Para para o estudo e até para O la=eIEl a OIB(;§O, durante todo esse convivio. Como 5 .nt\1ra1, as P-"5 5"qu§"°ia 31819595 Se "°1tB"\: °°“‘ a°e"'1\1adB os temas atinentes B Revoluplio e 5 Contra-Revo1u-
progresszsta que
li-
-__ POSS].
~
de
vivio da TFP, a notoriedade dos autores e dos vros costuma estar em pt0POX9§O com a proximidade deles em relaqao a qrande meta espemflca da asso-
I
tEo ampla quanta dar envergadura tare“ de ml maneira ardua, e conqm-Ls_
tar terreno
lnedida
liar‘ Assn“ també“ °“tr°s assuntosl te]'aci°nad°s lnais cu menos proximamente ' e an graus diversos I Com 3 Revoluyao “'3 esfera temporal’ come se compreende facilmente, dentro do con-
Longo
adzcigazogzosua existéncia 23). Como, em seus resPe<=ti"°5 P315851 <5 5 me" ihilqlete, ta das outras TFPs, coirmis e autnomas.
associaqio fervorosos,
cemas especificalnente religiosos. A alternaentre estes temas e outros ainda, se faz, na
TFP ' com a
)
ao
43.
1
As
canes
ajuda
do 5‘-_
O_
F,’ entretanto,
cam o assunto Ana Catarina Buunerick Se contexts de fatos, dando assim
apt-esen_
desliqado\des— a
impressio,
aliés bastante extravagante, de que ele teria constituido (e ainda constituiria!) matéria cen-
tral
‘
das
coqitages
na
Tn;
e da fox-“.6950 dos
coo-
per-adores .
9%.
(2) PLINIO Contra - Revoluféo , 1°, 1982, 2a. ed
CORREA DE
Diério
OLIVEIRA
das
Revolui-éo
Leis Ltda -
,
e
SEO Pan‘-_ \
d _§_
-anticomunista’ ggggrgg
(3) Meio século Editora Vera Cruz, SEO Paulo, 1981,
421-
ed
Na realidade, ao analisar o assunto t§o detidamente, n§o 0 £aq;o, Dr- Plinio, porque ele tenha proporcionada importéncia do ponto de vista da histarial _, , d° Pensa'“°'“5° e da °t“a‘F5° 55 TFP‘ Fago—o tau-so porque, nas cartas dale, o_s_;;, 0. F. converts o tema num cavalo de batalha. E a presente anélise é uma refuta<;§o dessas cartas.
g_
capitulo I
gapiq-_“1Q 1
44.
Inteita
Confomidade do EE'iE§'g§é"éé_g§§s!i‘§§ 225 E2;
Sggééiiiéggé
dito,
Isto pesto, ao tempo
am
e
"“'
escritos atribuidos a Ana Catarina julqaram necessario tomar qualquer medida- Nem passou pela oabega de ninquém pedir a esses Prelados ou a Fre.\ Jeronimo que se pronunciassem a respeito- E o senhor, Dr. Plinio, proce-
proposito
ocorreu
Emmerick
==__
Eégéigggg
""'
Q2
""
2255;;
'
viviam as ambientes catélicos na tranqii11'idade confiante que era inerente ao que se costuma
em perfeita harmonia com 0 exemplo desses eclesiésticos. O assunto era considerado matéria
chamar a Igreja pré-conciliar. Como (Cf!'~ C°"5idera?‘-595 Préviasr 11 D)’ “'“ Imiitimatur diva e!“¢5°: B qua]-q“el‘ °b1’ar 11"" 9 de5PYe"°“ida circulagao nas livrarias catolicas, bibliotecas de instituigoes religiosas e entre a multidao dos fiéis. Some-se a isto que as querelas entze cat6—
instiqadas por modernistas e progressistas em outros continentes, na América do Sul eram poucatolico co conhecidas do grande pblico ‘ Foi assim que o livro Visiones X R°"e1‘“1°“e5 comgletas 513 Ana catalina Emlnetick (Editlal Gui‘ 551-“Per BBBBOS Airest 195249541 4 V°15-I 2354 pp.) . 3 venda no Brasil, circulou com certa extens50 nos meios catélicos -- dentro dos quais a TFP até We 5 arise °°“¢“-13‘ 5 ml P397913 !*1“/ante viesse 3 51*“! de ""‘°“1a“ 95555 a55““t°5' Para difusao de ta]. obra, exam mais que suEicientes as aprovages eclesiasticas com que ela vinha carregada e ate' sobrecarregada.
‘
3
‘
"
sociedadm Consideradas as circunstancias tormentosas de nossa época, nio se podia exigir, do pOntO de
Frei Jetonimo Van l-linten O. falecido em 19j2) —- qua nesse
Carm. tempo estavam com Ereqiiéncia em nossas sedes e conheciam as discuss8es amistosas, com um certo at de torneio de déias, que se realizavam (entre um ou outro) a nem
i-
do Direito Natural, que um catélico nio lesse nem guardasse nenhuln livro que contivesse algum en-O, de qualquer indole qua fosse- E isto Pela simples ‘.3250 qua todo home,“ dotado de um Ce,-to
vista F
intelectual acabatia encontrando malaria dos livros da probibliografica corrente. 0 principio segundo
desenvolvimento
varies erros
na Lmensa
du9§O ° T131 ""1" h°"\e"' 55 Pode 19!‘ 15-"I05 °°"\P1e'1a-mente isentos de etros" se toxnou impraticével.
—
'
leiras
ob“,
"
(este ultimo
Ha
pronunciasse
licos,
~ Bispo de Campos, Entrementes, nem 0 entao D. Antonio de Castro Mayer, nem 0 entao Arcebispo de Diamantina, D. Geraldo de Proenga Sigaud SVD,
TF1’, are que sobre ele, alqum d1a, se a Santa Igrega. ambos Os Bispos e Fl-ei E fizex-am mite hem Jer8nin\o- Porque, os opositores das Visaes de Ana Catarina Emmerick dentro da TFP, ca-T5185 os propagandiscas deb“, jamais tinhm lido na 1nte_ 9:3 as 2354 Pgginas dos quatro volumes em format.) 15 Pm. 22 cm da edigao argentina da Caudalosa da qua have antic curso “as
11""
T1-‘P,
referi.
dos
-—
deu
cumpre lembrar que, como jé £01 qpe o assunto esteve an foco na
ji
45.
T
Isto pesto I fiqou
fieis discernir d°5I uma
e
ao
afastar
juizo de
do senso comum dos
si
os
livros erraPela Iqtelal
“a° e*P11°1ta-“ante °°nde"‘°d°9 vez qua niao era possivel agir de outto modo.
Capitulo I
4e. 3-
d Q22 S2§2§=== ina 22$ =2 §‘i“l‘§§§§§_§:'l‘_§';‘£;2222 23222222 22 22222222 22 &_1_§s;2§é;;2 2222212; gs £22222
Capitulo 4.
22222111292 Q22
'
prova do acerto de sua conduta, Dr. Plinio, é qua asses err“ 115° cwsram nenhum dam, hem como a menor crise, entre os socios e cooperado— res da TFP. Nao houve, entre nos, adeptos dos erros de Ana Catarina Elnmerick. Simplesmente uns se entus1asu\aram com o ue encontravam de bom nos q ao mesmo tempo que outros trechos que tinham lido, assinalavam certos erros na obra, os quais gera1-
atribuiam
mente se
ao
escribor romintico Clemente
Brentano , qua anotara as Vis5es- an nenhum \'ll0ll\entO houve em reconhecendo a existéncia dos cases qu
'
.
incriminada5' Se afimasse foliéario com e}as' Nan mesmo oa opositores das Visoes jamais consuleraraxn .. » que fosse o caso de ozqanizar uma exposigao meto— dica dag teses inculpavaml dag razaes argi_ veis contra elas P910 contrario tudo se P assou ' ' ' d no brouhaha de conversas d°mesticas' fmma as Pelo calm: exuberante’ 3° mesmo tempo Polmlco e amistoso, do convivio entre su].-a.mericanos- Para o que 4
contribuiu 4sobremaneira,
com sen temperamemzo pe— . o propane st. O. F., nessa epoca entusiasmade defensor das Visoes _e_ Reve1ag5es' de Ana Cata— rina Emm\erick- Nem mesmo ele notou, entiio, os er— tos que a obra continha-
culiar,
E,
assuu ' como o assunco encrou
em .
foco ~
1
assim
foco saiu, sem que os ertos das V1.soes nenhuma sf: vez tivessem feito adeptos entre n6sdo
47.
estudos do sr 0-e F-a -— Posigio __ __; __=____ ,=-= -gg §ag;g §§ gm X51-,g§99 gs; aasszsea "11=2 -0=5; ===2=2 2222522 -- 2sg=:;;ge2
--
Os
“"
_
0. F. era um
“FIT? :12 '-
'1‘
A0 tempo
A
.
I
O
em
tudo isso se passou, o
que
mentor e
O
destacado setor de
sr.
recrutador dinimico de todo jovens da TFP, tarefa E qual
se consaqrava com bx-ilho. ,_
,
razao de descontentamentos leglumamente 8!-1l'IqJ.t‘lQS entre alguns jovens cooperadores em rela _ _ ,_ , 9a° a at“a9a° d° Sr‘ 0' F" Pr°du““_se ‘ma sepa4
Em
ra9a° entre ele 9 esse setor j°vem' O we she defxou bastante tempo livre (cfr. Consideragoes previas, 1, C). Esse tempo, ele o aproveicou para eskudos, e entre cs temas per ele abordados, fiqurou a leitura integral e a analise das Visoes g———— e Reve_ lagoes comgletas de Ana Ca1:ar1na E|l\|ner1c , em co
i_T
mo
da obra e da p€X‘SO6lJ.d6d9
de Clemente Brentza
0 qual constava set O redator das revelavoes £01 ele levado a ditadas pela vidente. , Dessedasmodo, .. .. encontrar o fio qnostico Visoes 5 Revelagoes, hem como do pensamento de Brentano. E, em conse... . I 1 A da i_ quencuh a evantar um mp O qua to S Propos 'b ‘d “ ' t‘ “ erroneas ‘ d b 1. ~9°25 a O fa a rl ul a a nus lea a Ema Atendendo entio a um pedido do sr. O. F., o senhox, D1‘- Plinio teve com ele seis reuni5es, com a durapio global de aproximadalnente 15 horas,
no’
t
fevereiro de 1983. . 0 eng. Plinio Vibe!“ ‘gal Xavier da Sllvelra tam Parucipou delas . Durante os encontros, 0 sr. O. F. dispos de todo o tempo que julgou necessario para explanar em
janeiro
e
.
d
sues teses.
.
E
.
o senhor,
depois de
ter
acompanhado
indispensivel espirito de analise, as exposigoes do st. O. F., chegou 5 conclusio de que efecivamente as V1s<’Ses 3 Revelages comgletas de com
o
Capitulo I
4a.
Catarina Eilunetick contém nmne;-0505 5 graves erros de doutrina, e até afinnagées heréticas, hem como muito numerosas afirmages erriineas cu 1mo— 1315, @9535 relacionaaas Com 5 9|-.055,
Ana
-
1
|
existéncia
buidos a Ana Catarina Emmexick explica que a obra tenha oferecido dificuldades no processo de beatifica<;§o da mistica alemé. A pOsi:;§0 dos érgfios competentes da Santa Sé, no tocante a esses escri— cos, consistiu em n50 tomé-los em conta no processo de can0niza9§0- E isto par uma razao preli.n\inar, unanilnelnente aceita pelos peritos chamados a se pronunciar sabre os escritos. Essa razo é que, cendo ficado claro que Clemente Brentano manipu— lou amplamente as Vises 3 Revelages, publicadas depois da morce de Ana Catarina E|\'u\\eriCk, e tendo sido provado também que ela n50 xeviu o que Brentano anotava em seu diério, 0 qual serviu de base para essas publica:;6es, fica impossivel dist1nquit, para um juizo sobre a ortodoxia da Serva de Deus, o que foi ditado por ela e o que foi interpolado pelo escritor. For isso, a Saqrada Congregagio dos Rites, en decreto de 1927, decidiu, nos termos do canon 2042 de 1917, 1150 CO!\Sios escritfos de Brenta— da vidente como sendo derar de Deus. E a sa— Se;-va nollle da com o no honrados dos Santos, no Causas para as grada Conqreqagao de beatificaqio, causa da introdu<;5o decreto de anéloqa
do
retiradas todas as obras, qua levassem °.“°m° da Sew“ d°.De“s' “° Pram “"”“"‘° e °‘“°° ‘has’ Detenrinou ‘?1'_'da Tm’ a Part“ daquelé “'8'
mento’ “am da
Tudo com ‘
Em
conseqiiéncia de seus encontros
g;“:i;d:::°:t:ea$s““*-2
""
com o
gitdgniga
st.
<_:at°11cl'sm?
qualquer
“em
eloglasse 0“ citasse
TE?
questao‘
isto foi ouvido,
Sequer as
acolhido
plécida
sécios
e desanuviada anuéncia cu cooperadores da TFP.
Publlcagao Obras
em
e executado per tcdos cs
5- gggg gggg ggg, gggggiggmagg Q gggggglggggg gg é:駧é______ __
"
i i
I
32%:
' ' ' ' 24 de junho de I983, ante 0 plenario da TFP reunido no Auditério S50 Miguel, colnunicou a todos 0
mesmo tempo que o
A0
Se“? _est“d°§'
°SP‘“°°'
“mes °
'
93°‘
teor das referldas conversas como sr. 0. F., e os resultados a que haviam Cheqado‘ E I'\ar\1feS\'-EH60 seu cateqérico repdio aos en.-os enconttados nas Vises 5 Revelages comgletas de Ana Catarina Emmerick, determinou que de todas as bibliotecas da TFP fossem
Cédiqo de Direico Cannico
__
49.
I
¢aPi@\1lO
a
si“t°'“‘“
<
0.
1-‘.
prossequia
em
P“ “P “ "“’“§f°“ada “'“““ “as °‘?“'
avolumava Para?'e1a“'ente
‘“°°“f°"“id"‘d°
em
S?“
de a‘l'eT'q°"t°s.e'” _- ante O exlto notorio qua O setor de 3°vans 63.”? vinha alcarwando em Outras 2505' E dai desejo atdente de obter a §estitui9a° do novo desse Seton Presumlvelmegte Para tead— dlriqente quinr o pesto que asshn vaqasse. Nao encontrando no senhor apoio para tais desiqnios, a amargura do sr. 0.5‘. voltou-se também contra o senhcr, Dr. P1il1i°Os estudos do SI» 0. r., coincidindo crono10afetivo gicamente com o rlesenrolar desse processo fundiram
versas
temperamental
I
Se
sr.
as amarguramento
_
Capitulo
5°
I
esses confundiram-se numa s6 resulancez utilizar senhordelobtixg estudos para tentar despresciqiar o
destituigac, bem como direqio do setor de jovens. sua
a do s\1<=eS'=°1'
e B
efeito, 0 SI. 0. F. §an<;<>\=_a iY"=re' 2, pagio, jé refetida (cfr. Consi.derar;oes previas, 3 Visées das ertos os viu no B) I de que o senhor Para este
Revelag8es
nio
tido
é
de
Ana
inerrance,
Catarina Emmerick,
nem menace o
e
conceico
222222;:
portante
em
que
ll
e
na 'l'FP-
1425252222 s ;2£2;;2;._li22§s=
vacuidade e improcedéncia desta acusayio acabam e Se! salta acs olhos diante dos fates qua El ¢XP°Y passarel descritos e das considera;6es que nos capitulos subseqiientes. A
2§‘=Q2§2=§2=B2i2¥2i 22 11255222
Q2
§!' 2;
E;
Em sue investida contra o senhot, Dr. Plinio, contra a TFP, 0 sr. 0. F. se insurge Contra 0 conceito dc inerrancia, concernente ac senhor, na linguaqem corrente da ‘EFF. De cal conceito, apiesenta ele uma vetsio deformadaz "Teria muito qosto em expl1car—lhe -- escreve ele ao sr. Dumas —— tu~ do que descobri sabre Ana Catarina Emmerick -- e é muito, muito mesmo. .... Mas seré precise que o
e
+
senhor se despoje do dogma da inerrncia grofé\:ica para que 0 senhor possa raciocinar ].OgiCB!I\ente" (Tana de 31 de maio de 1983, pp. 4 e 5).
sabre o mesmo assunto, afirma o ao senhot: "(O st. Dumas) confirma qua o II vol. das Vis6es de Ana Catarina Emmerick esté 'encharcado‘ de hexesia, mas q'ue n50 lhe parece provado que a globalidade das visiies seja herécica. Contradi<;§o de Clamar aos céusConcxadigio dele (st. Dumas) para tent-.ar salvar a inerréncia do senhor" (Carta 83, p. 10).
st.
—- E
0. F.
ainda em
carta
. ‘3aP"“l° 11 seu prestigio
52é "E a inerrancia, -— Depois: profeta que dificultam condenar Enunerick" (id-1 P‘
de
1~
Ana
“L
9 22222223 és inaggég-gig, 22 §2- 2; Ea
1-2
u n
Catarina
‘
yiaée
'“ Tend°
591*‘-°
3°
Senhor “ma
iii
série
id. , ib. ) .
cacarina Enunerick, nisto havia, para ele, mopara levantar uma suspeita grave-
"Por que tanta de|nora7 Por que tanta relutarv an condenar as Vis3es gnéscicas e cabalisticas de Ana Catarina Emmerick?
cia
f
1'
senhor
Es
claras
De onde
‘
N
disse:
‘Vamos p6: as da verdade: 0 coisas -qrande problema sera explicar cmno eu n50 vi isso (os erros de Ana Catarina Emmerick) e coma vocé viu‘- Foram suas palavras" (id-, p. 11).
"0
inerrancia,
a é
mesmo n6—lo e fazer a
politica
conclusao dele, seu
condemn
Cultam p. 11).
prestigio Ana
de
Catarina
jé citada: profeta que Emmerj_ck--
"E
a
difi(idw
Inteiramente tornado por esse assunto, ela carga: “Quando da 1a. reuniao que tivemos a respeito de Ana Catarxna E|1\mer.1ck (11—1—19B3), O senhor mesmo levantou a questao do profetismo e da inerrancia. 'Alquém poderia pergunzar coma fica a questao do prcfetismo‘ (tendo em vista que 0 senhor elogiara Ana Catarina inmeras vezes, e gg —-
volta
-
logo" (Carta B3, p.9 -- grifos do original). Essas palavras o sr. 0- F. as apresenta como "textuais suas". "'romamos nota de suas palavras logo que chegamos em casa" -- acrescenta ele (id-, ib.). E logo adiance, afogueado e insolence, o mistrés sivista incerpela o senhor: "Completaram-se . . aznda e Ana Cacarlna meses depois dessa reuniao nae foi condenada. Que quer dizer ‘tam que ser 10go‘? Que quer dizer para 0 sr. o quanto antes? -(
de um infrutuoso debate dele com o sr. Dumas, sabre 0 assunto, 0 senhor 0 recebera novamente apenas em janeiro de 1983, ap6s ulna série de delongas, e depois de receb§—lo, ja se passavam trés meses sem nenhuma medida do senhor an relagao a
mente infamantez
5°
e*P°$i95e5 "bra °5 err°5 existentes “as Revelagiies de Ana Catarina Enmnerick, e cendo o se— nhor afinnado que dessas exposigiiea lhe Eicava a impressao mais desagradavel possivel, isso precisava “ser dico para o qrupo 3 gganto antes. Nao £5 ca 1 en d as qregas. Tam‘ E3‘e set pode deixar para
E
problema com o sede 1981' e e-
tivo suficiente
pode ver
919
ele levantou esse
pois
Ana
pelos exemplos acima, excraidos —- entre oucros —- da Carta B3, pp. 10 e 11, o sr. O. F. insinua que 0 senhor, Dr. Plinio, nao condenaria Ana Catarina Emmerick per lnedo de abalar, na TFP, o conceito de Sua inerrancia. Na mesma cartal da 959125 13 5 17' ° 517' 0' F" ‘stoma ° 555\lI1t° 56 ineYta“¢i3- 0 Pen5$l'\9\'1€° dale: 91¢‘ PIQBSQ nesses 5°15 tre°h°5 da Ca!“ 33' e ° Se‘ quince: se
53.
11 Como
“hot, ——
‘
M22222: Como
capiculo
a
(id-, _"“' ""___‘f Na prllneira reuniao £222; 5252222535)"
1.
I
‘
1=-
13)»
"-
que com ele teve sobre —0 senhox lhe explicou que 0 Catarina Emmerick, Ana seu carisma profético "n50 tem relagao com conhe— cimentos hiscfaricos ou teoléqicos", mas “com fates
54.
Capitulo
politicos
e
com
suas pr:evis6es. Tantos
anos
previses sem exro n30 podem se explicar por lento natural." (id., p. 13).
um
II
Capitulo
‘
'
-~ O sr. 0- F. respondeu que "nEo era esse conceito que corria no qrupo sobre sua infalibk lidade" (id., p. 13).
-- O senhor insistiu qua nunca falara em ine que ele podia dizer isso aos outros (id., P. 13)» -- Na ltixna reuniéo da série sabre Ana Cast.
0. P. voltou ao
d1zendo que 0 conceito de inerréncia envolvia um 50fislna, pois de uma pessoa que tam grande sabedoria é de se es erar ue 1150 erre e n50 ue se'a 1nerP 13 q J rante ha" P‘ ) —- Segundo o sz. O. F., 0 senhor teria eoncordado com o raciocinio dele, dizendo que "pensa— va que a palavra inerrante fosse usada conven<:ionalmente pelos teloqos no sentido de certeza mo~
"Que cremenda decep<;'.-Sol Que eSttepitO5O fiascol J5 0 titulo dos textos que 0 senhor nos mandou era ham sintométicoz 'Sabedoria 3 infali.bi1i-
"
‘
henna,
ral de quenalguem “ac errana:’ E qua °_senh°¥ a e.:\P¥‘egVa_d nesse sentido’ e nae no sentldo etm°_
--
da
L
Q
<
‘
e
‘
'
sr. 0.
F.
cczmentou entéo no gr.-upo.
inerréincia causa
infalivel. Ninquém (id-, p. 14).
ousa
dizer
que o senhox
errou"
|
'
\
~
inerrncia.
Explica-se
origem da tese corrente no grupo de
sua
"Lelnos com imzeresse os t:a1s 'teXtos complecos‘. Lemos com especial atengio o famoso texts do Cornélio a Lépide sabre 0 qual o senhor montou a tese de sua inerrncia, e nada, nada encontramos que desse qualquer base ao raciocinio sofiscico
°
“Sara Para j\15'¢ifi¢5'13~ "Como o senhor nos mandou esse documento vazio? Como 0 senhor no-lo mandou sem uma linha de explicagio? Por que 0 senhcn: n50 nos telefonou para desculpar-se de seu equivoco? Como o senhor nos mandou esse ‘cheque sem fundD' doucrin5rio?" (id., p. 16). Que
$97319‘
0 sr. O. F., depois de mencionar uma do senhor, Dr. Plinio, com o sr. V. 0., em que o senhor explicara que houve um lapse, p015 o cexto so qual o senhor se xeferira era de autoria de Santa '1‘0mSs, e 1150 de Cornélio a Lipide, conclui ele triunfante: "De modo que 0 senhor defendeu uma tese errada (a de sua inerrinciah P°r meio de um sofisma (0 senhor o reconheceu) baseando-se num document-.0 vazio (o senhor 0 reconheceu)" E
‘
0
a
infalibilidade.
"o ma]. que a Alguns afirmam redondamente sua infalibilidade. Outros n§o dizem isso, mas agem na prética como se o senhor fosse -—-
Textos
assim
p. 14). tese
g‘ "lnfalibilidade, like
e n50
(1 P' M)' Segundo o sr. 0. i‘., o senhor lhe eerie dito que o (mice cexto que dava base 3 tese da inerréncia era um cépico de Cornélio a Lépide, o qua). ele pediu que 0 senhor lhe fornecesse (id.,
loglco
Depois de uma sétie de atrasos no forne— cimemzo ac sr. 0. F. do texto de cornélio a L§pide, que ele descreve indiqnadamence, e aos quais atribui inten G Bes es q uivas ' ele re g istra: "No dia sequinte chegava Es nossas n\§os 0 famoso cextc encalhado do Cornélio a Lépide.
tic
falibilidade,
Emmerick, 0
55.
--
de
\:a-
0
tarina
II
conversa
(id.,
p. 16).
l
capiculo
56.
aqui
M15
0- F-
Antes
de
3 "$17550
dos fa‘5°51 59§“"d°
mérito
encrar
da
quests‘),
°
11
capitulo
Sr‘
ele, que se declarara disposto a esperar ano, dois anos, dez anos , n50 teve paciéncia esperar crés meses, 0 abandonando qualquer esperanqa de esclarecimcnco e de exp].1ca<;ao, rompeu 5 bx “P tamente com 0 senhor!
distorcida
do
st.
0.
Convém
‘
'
El“
Prilei!"°
10931’: em que P956
B 13°“ "\e"\51‘i-B
Eato de ele tar tolnado suas notas "3-°9° que 611990“ em C358": I150 5 ab=°1\-\tB1“°"t° verdide °I“° 0 5en1'\°Ir D!‘- Plini-0, Qlenhi di?-° 3 ale que comunicaria ac plenério da TFP o resulta 5° dessas conversas sobre Ana Catarina Emmerick "2 do
st.
O.
F.
e o
I ‘
de
Ana
jé tinha ouvido,
Catarina Emmerick,
e que
de maneira qua o mcdus
deixava inteiramence em suas mos, que isto fosse feico quando o senhor "daqui a um ano, dais anus, dez anos!"
ele
"5°
nhozl Conforme assinalei h§ pouco, de mode algum 0 senhor disse isso, como resulca do préprio concex— to da solugo que 0 senhor lhe deixou entrever.
.
‘
3'
2§§1=’§% $¥§§==
Q
A2: _.
Eaciendi coma
I
quisessep
0 58111101‘ 59 1i\T\5-9°“ 3 e$°1B!e¢91‘ qua ‘5a"\bé|'\ Qleria deixal‘ 159° Pa" is “C31-endas 91‘e9a$"-
.
incandescente
isso ele
hem
.
E'f‘b°ra e:“"_1*‘!j‘*‘°s de me"“°n'a :83” ccmpfe :r'1s1ve1s,t_e dee s:i1;?:'m£rece:s?\ mater atengao, a 35 e 3 amen 9 Pa“ ‘ms re ‘Z q“es 8° trar como 0 sr., 0. F. compoe 0 seu libelo com base _ em fates invenchcos que germinaram em seu eSpJ.!1'
logo". e sex. uanto antes", 8 que isto "tinha Pelo contrério, o senhor disse a ale que precisava pensar sobre coma fazer isso, qua talvez promoves. . se antes uma conversa dale com o p!‘0f- Max-t1n1 e com o sr. Dumas (supostos defensores de Ana Catarina Emmerick) e eventualmente comiqo, que fizera talnbém alquns estudos a respeico. A ease ptop6sico, o sx. 0. F. afinnou encéo categoricamente que 0 que ele queria ouvir do senhor, para tranqiiilidade da consciéncia d e 1 e, era uma pa 1 a Vta de condenaglio
"um de
Diante destes fates, soa particulamence irriséria a invecciva dele contra o senhor, jé cicada: "completaram-se trés meses depois dessa reuniéo e Ana Catarina ainda n§o foi condenada. Que quer dizer ‘tan que ser logo’? Que quex‘ dizer para ° S r - O *1“ anto antes?" (Cart-a as ' P .9). 15:0 é, ele tinha tanta Snsia de condenat Ana Catarina, que o que estava no suhconsciente dele ("cem que ser logo" e "o quanto antes") ele atribuiu an se-
F~
=g§i2 Q2 §£- Q gé 35 gggggggg 22: 2222222 £12-ssgéslé =
57.
11
Mas
restabelecer a verdade objetiva dos fatos como eles se passaram exacalnente, e n50 segundo a vers'éo
‘
‘
‘
5:222
2222321: 5 92
0 1-22
ée 2£22§§£s9 _= _,___,,__
e £EE£E§2£2
profunda e unportante, porque nio se crate de um sunples lapse de manoria, e a IJLQBQBO entre o case Ana Catao st. O. F. estabelece ,_ q‘_‘e rzna Bnmerick e inerrancma. A crer na eXp0S.'l.§O dos fatos que faz 0 st. 0- F-, o senhor mesmo teMam
ria ficado
to H
dost
a
ele:
4
peg-plexo diante do probla e teria di"Vamos par as coisas is claras e fazer
Capitulo
58
II
Capitulo
Emmerick) e como vocé
Isto
EXTOB
83, p. 11)~
ele, Sbre
Or
na bem
lnaneiraai problems n50
BBB
Cal’-Brma
realidade
diferente: eta
cs fatos 0
senhor,
0
B'""°ri°k' Se
passaram
pergunta de do
perplexo diante ele- Depois df ‘o
E122?
‘““i'1° 5]-i"'i°d°' e"' plicando que isto resolvia um sério problema de consciéncia que ele tinha. Exp1i<:ou—1he elef entao, que passara mites sem <1v=11'\ir1 We fentlra “"* o
sr-
0~
F~
Se I\\°S¢Y-‘°“
terror
enoz-me, que
égzraé
$25: izxggrwggla ggiqeiogiado
mos
mia coisa este panorama
\
'
‘
‘
EXP]-1°°“ e@5° b°nd°5-‘*l!\e1'"1e We de ele compreender, pols ele mesmo -- st. 0- F8l°§i61‘¥- e filefa “ma ‘5i"“1' gago da obra de Ana Catarina Emlnerick, muito mais abundante do que o senhor. Ao qua ele anuiu com §nf$&= '59!“ °°"\Pa1‘lS=5°! 55'" °°"*P1‘a95°"' tends o genhor E como ele insiscisse em que, eloqiado A Obra, lqus Vim “ma “'a“ife5ta9a° de luau espiritO da parte dele em denuncmar agora os
E o senhor ainda acrescentou f{19ir_d@ Problem nenhw-= "DeveCw vs 5°15 P99 dent" e ¢-=4-1 Pr°b1a\w-
P°]-iti 53 "9Tdade"Neste context‘), O senhor passou A lhe exPu__ car parernalmente que a infalibilidade é um priviléqio que pertence tao-somente 5 Iqreja, 0 qual abarca nao s6 o direito de dizer que decanninada sentenga é errada, mas tan\b€~.lI\ que um detenninado erro Esta Ptofessado nests O“ naquela Obie“ Pele
contririo,
a inerrincia, como é emzendida na TFP, apenas “ma Certeza moral de qua alquém ___ P01, mm vocagao especial O“ Pox. um largo exercicio da 5
da
(“C3950 de
sabedoria um
“mo
a
-de £at0 Sequin
nao
errata,
na
in-
.
vé, o sr. 0. F- inverte os cemos do 5181-°9°, e‘Bq“11° qua, 113 ¢°IWEr$8 Com 0 SeY1Y\°X‘1 Como se
‘
i 1
E19 §f_1fi\_11°3Il\e1'"¢e aP1‘9§B"'¢°:1 CW0 W‘ P1-'°blE'\'5 de consc1ex:u:1a dele (repetxu tare? ou quatro vezes que
se sentna estar ficando 1ouco..--), ele agota passa a atnbuir ac senhor, dizendo que o senhor mesmo se punha o problana: "0 senhor mesmo no-lo disse: 'Vamos p61: as coisas as claz-as e fazer a polida veraade: 2 gggggg Eggglgé sets explicar come en nao vi isso -7.: Q Z5§o_ vgcé viu'- Foram suas palavras». (Carta 33' p_ 11)_ 0 senhor em ne_ “hum momenta falou em "Erande Etoblema-.1 Problem‘; alias dele, e nao do senhor, e de ninguém na TFP. A boa memaria do Sr. o_ F_ mais “ma vez nao
ti,”
Eicil
-'
Pulr
virtude
SenhOX‘ 1719
isso teria side
do senhor.
H50 devimos
Essa é 5
passara horas debanguscia, gae ‘ u nao com reen La
que ele acusava de herécica. Aliéa, de sua crise interior esta amplamence descrito em carta de as 1982 (PP_ 12 a 14) e coinciale lhe expss mais largamente na Ci_ tada reuniso de 22 de fevereiro de |983_ 0
qua
mas
senhor ter dito a ale que n50 s5 n50 tinha 0 n\1n_1mo qrau de B51"-made ¢°"‘ °$ °"”°5 ‘1“e ale a°ab‘_""a de ‘"3 Catan“a de -5P°'“1a1‘ "as V_i56_°__5 E Emmerick, \1\-is, P810 ¢°1'"1Y5Yi°I semlia '3 “I-‘"153 mais COIRP1-Eta P°1' esses er'°s' e qua‘ nessas Co?‘ digaes, considerava a obra energicamence condena—
vel,
li
teria passado no dia 22 de fevereiro final da série de reuni5es encre o se-
e
GB
explicitar
se
de 1983, no
nhor
viu" (Carca
59.
Catéri El"-"l€1’3-Ckv 0 $91910!’ P!-'°°1l1'3nd° )0 probLema_intarior que ele lhe ‘apt?sentaval dlsse ‘l“9 713° ‘ilnha n°t5-‘:15 de "1“9“e"\ que tivesse levantado tal problema, mas que seria natural qua O levancassemz --Como é que eu e nao noteil e voca 15“ 9 "etc"?--_ T31 O contexto da
politica da verdade: .0 grands problema sera ex" plicar como eu n50 vi lsso (os erros de Ana Cataa
rina
II
5
I
‘
0
serviu para relatar
com
objetividade
a
conversa
Capitulo
60.
II
que teve com o senhor. E, significativamence, esse lapse de meméria 0 levou a apreséntar o senhor co— mo encurralado dencro de um ptoblana no qual, confessadamente, quem se debatia era elel Embora secundério quanta Objetivo da _, , , refutayao, e muportance cons1gnar aqui “I819 essa discorgio, para mostrar a "cécnica" com a qual o sr. O. F. procurou apresentar do senhor uma fisionomia desfavorével, na carta insolente e ul— ,
sente
trajante
.
de 31 de maio de 1983.
4. gggggégggg
5 Qgggggigng, 5 E1;gQ§§;§g _ __~__“___ "______ _
éé 555 Qggggzgé
“W
_
___“-
a idéntica censura o relate que da PU-meira Fe“1'\i5° 501739 3 "\e5|'\a temética. Como o senhor via qua o sr. 0. F. tirava conc].us6es muito apressadas dos textos das Vis5es g Re‘/91-§595 <19 Ana Caiirina Elmerick Que 9]-9 1-he ia lendo, B O senhor sim Pcmio "¢Onf<>rI'\eS" av
escape
N50
919
fa!
do
final
ii
que ele dizia, ele se manifestou perplexo diante dessa sue atitude (a qual, d.iga—se de passaqem, é '
a
.
"'1.
1
direitcv
2; S:::::::1::*;:";:’a:;;::::,"d:m ,
,_
senhor resolveu-lhe
“hat
' tempo que
honorabilidr
_
_
ele estava smpllflcando
a
sentaspio de sues provas, e que no estudo de 700 que ele escrevera havia todos esses pginas confcrmes, como o senhor poderia verificar. E declarou-se dc ta]. maneira convencido da heresia de Ana Catarina E\ll\E¥‘1Ck: que se 0 senhor nao a condenasse, ele se retlrazma da TFP. Como o senhor jé fora alertado pelo sr. Plinio V. Xavier da Silveira sabre os rumos que 0 sr. O. F- estava imprimindo Es préprias coqitages, o senhor ento, para ajudi-lo a resolver os problemas dale, deblarou que n§o se sentia comprometido em nada com as Vis5es e Revela§5es de Ana Catarina Emlnerick. Que dessa ob;a (quatro volumes num total de 2.354 péginas), 0 senhor lera apenas trachea esparsos, dos quais gostara, e que elogiara. No sendo esta exigua leitura suficiente para o senhor descobrir a clave cabalistico-guéstica da obra, era possivel que, em conversa com o sr. O. F., e ouvindo dele a leitura de novos textos, 0 senhox: pudesse per.-ceber algo que n50 tinha percebido na primeira leiqura. Em todo caso, o que o senhor elogiara nos textos de Ana Catarina Bmnerick era boln, isto é, 0 Sénhl‘ sustentara, 3 propésito dos trechos que lera, ulna doutrina boa, e n50 ulna dautrina mi. __
a perplexidade, mosuma coisa 6 acredicar na de, boa—fé e mesmo idoneidade intelecgzual de uma pessoa, e outta coisa é aceitar as opini5es dessa pessoa sem apresentar objeg:5es. O
61.
11
ue
de
anos de estudo e de dedlcagao a Nessa Senhora, cos 5 Igreja senhor.
trando que
Capitulo
apre_
Se
a
senhor, com o carisma do profetnsmo, nao percebera isso? E 0 senhor logo acrescentcliu que u resposta era a mais simples posslvel, pO1s come estnva explicado na Refucagio ao Raggort Como e que o ,.
,_
i
(ctr. Imbroglio-D§ctaction-Dé!.ire/Remarsin E Raggort concernant
trunciis
sues
Tradition-Pamil1e~Propriét:é,
Asniéres,
E,
Frans;-a,
1980, vol. I, pp. 268-280), 0 carisma do profetism0, cal gual é enciandido na TFP, se manifestava na
formulagao de hipoteses adequadas a respeito dos acontecimentos futures, 0 que supunha um auxilio
I Q
Capitulo
62.
II
Capitulo \
da graga. O mesmo auxilio da gra<;a se via na ort:odoxia da doucrina. Mas isto nao se reporta a tex— cos que o senhor nae lera, de detenninado autor, e menos ainéla quando ease aucor escreve com uma <:la~
ve
Mals “ma ‘lei’ O Sn 0' F' pensa tar enC“rra_ lado 0 senhor, e assim descreve 0 desfecho dessa reuni§o: "O senhor meslno levantou a quest-.30 do P"°fetis'“° e ‘la i“°"'3“°i“' '“g“é"‘ P°den“ Per‘ (tendo Como fica a questgo do Profetismw quntar em vista que 0 senhor elogiara Ana Catarina in\1n\eras vezes' e 222 £322; gggggéggggw (carta 83' ?‘ 13)‘ Como mostrei, o contexco dessa observagao do senhor é hem outro, e cinha exclusivamente em vis-
ta
resolver
le, pois
0 problema que se
a nae
ser para
o
st.
criara
0. F.
e
na mence de-
para o
redu—
de pessoas que ele influenciou, ninguém mais na TFP manifestou que essa tematica civesse conscituido problema. Problema alias que, se alguém se pusesse, se resolveria com a maior Eac11i-
zido grupo
nicou a todos a mainr reserva an relagao a Clemence Brentano (0 qual, sequndo constava, tinha anotado essas revelages). Pelo contrério, possuimos
‘
oculta-
‘ ;
r
}
ea.
11
Cat’-eq5!i¢°5 <16 qua O $I~ 0~ F- Sim, propugnava acaloradamente Ana Catarina Emmerick, procurava minimizar as reservas que pesavam sobre a obra. Mas nem PO!‘ isso se sentiu ele depois discerniu Comprometido razso pols quando de_ Visses Revela 6eS' E es‘-@"\\1Y111°9
quando
fendia Essa Qbra n50 defendia O; erros nela conObservagtao as coisas boas que nelaGe via. fazelmlhe ocasiso senhor conversa de I1 de janeiro, e com a qua! ele con-
tides 'q“e mas
cordou enfaticalnence.
5. gig; ggggggggg géggg 5 ggggggggggggg
Qgggiggigg Qg Qgggazggggg ‘_______ __ ____-um"Resta
dizer uma palavra sabre a peroragao ridiculamente fitua do sr. 0- F.: "De
dads.
triunfante
e
Prova cabal de que cal assunto 1150 constituia problema para ninguém na Tl-‘P, é que 0 senhor, em reuniao plenaria do dia 24 de junho de mas, em
modoue
senhor defendeu “ma case ?n'ada (B de de “mds°£1s'“a (O sinhot
formal, ptoscreveu as obias de Ana Ca— leitura cortente dos SOCLOS e cooperadores da entidade, e mandou retira—1as de declaragao
tarina
Elnmerick coma
nossas
arquivo. em
bibliotecas, para serem quardadas em nosso perplexidade .13 isto sem que tal criasse
ninguém.
Snsia de embaralhar os tennos do ma, Q sr. O. F. n50 se peja em afinnar elogios feitos pelo senhor as obras de Ana na Emmerick foram ie_n_§ restriges, quando é e not5ri0 na TFP que 0 senhor sempre teve Na
probleque
os
Cataripblico
e conu-
(3
Zuarggzzgizzt?)’bag::n:Zi‘°
"“
° <° Se ““'“ °°““‘°“*° Senhor ° reccnheceu) (Cafta 53' P‘ 16)‘ Bi‘ 1‘_1“e Pese a seguranva com qua e felt‘; essa trip lee armagao,
cia,
inceiramente falsa. em seguida que a tese da inerr€n— se entende na Tl-‘P, é absolutamente cor-
ela Mostratei coma
é
zeta. Quanta a que 0 senhor tenha reconhecido que a tese da inerrincia era baseada num sofisma, E inteiramente Ealso. mu primeiro lugar porque, am nenhum
memento,
nas conversas com o senhor, o
sr.
54.
'
0
Capitulo
11
:6 P rio -— a P alavra ‘ . ‘ ‘ 1: Lm ue via na alavra inerDlsse’ ls O f ' q P tancia “ma a qual Podla Conduzir (e ele achava que isso concretannente ocorria na TFP) a um mau entendimento, no sentido de que a pessoa a quem se acribuia a inerréncia nunca pudesse cometer erro alqum- Ele, pois, considerava corrence na TI-‘P a idéia de uma inerrncia absoluta, an-iO. F.
Lin
‘amais
J
usou
—-
ele
P
'
C*‘Pi““1° H
'
sa",
‘ £
_
\\
P1‘°P3$ em=5° ° Senhor, na reuniio de 22 de fevereiro de 1983, 0 seguinte raciocinio: su— conforme o posta uma pessoa de grande sabedoria senhor acabava trecho de Cornélio a Lépide que 0 S50 Tode mencionar (na realidade 0 trecho é de
15
Egg esrar
£93 Essoa xii erre,
£333
seja inerrante. A confianga de que a pessoa erre n30 exclui a possibilidade de que comeca algum erro, enquanto que a f§ numa inerrncia absoluta exclui a possibilidade de qualquet erro. De onde lhe parecia que talvez se devesse definir ou ui 5 ucilizar um m lhor alavra 1'nerrEncia 9 a P ’ q '7 . ‘ n'éo
t
Ziii nisiiiiia
0 senhor entéo concordou em que. tvmida 3 Pa‘ real— mente significaria que a pessoa "n50 erraré nunca". Mas que nesse sentide que 0 senhvr
lavra inerrincia nesse sencido absolute, ela
a 1;Om;va,,,
Zze
aliés'
f:§::L?“e_%i:i:‘::: jg
Lapscs
veis
$1
em quem
de meméria
sgf:;::?r ;:;::::: utilizoux
perfeicamente
cent-a anotar,
compx'eens1-
"logo que cheqa
em
ca-
'
?
_
foi
na TFP a pariir de autores e docuper mais abalizados que estes fossem, mas a partir de um fato -— o acerto de suas Erevises e da conduta que o senhor imprime Es atividades da TFP <- fato esse para 0 qua]. se buscou entio, nos bons aucores, uma eXElica2EO e uma Ealavra. 0bviamemze era mais importance a exglicaglio em termos de doutrina catélica do que a prfvpria Ealavra, embora de Eato civéssemos encontrado canto uma coisa
construida
mentos,
,
como
outra. , Na ultuna conversa _
a
$1232 Z§°ZZ,tZZ§".'.’..§iZ“i §§"§$'§’§§Z sabedoria‘
'
que tlvesse 0 elaboradow a no¢;ac de ln€KZ‘&!\Cl.B com base num "documento vazio". Em primeiro lugar, como mostrarei adiante, a no<;§o de inen-Sncia nlio
--
——
_
,
Ele
més)
uma conversa de duas horas e meial Mas que, todo case, deviam Lnduzir a maior cautela quem ,, pretende usar tau; anotagoes para increpar outren, ainda mais nos tennos insolentes e fatualn 1tivos fez aznaz :e_ em
nhor‘
-———
.
65-
e
f@"er@1=<> de 198%
com o
sr.
0.
cw»
F., as
dia
22
Maria
um
no
cexto que dava a exolwagao do fato, atribuindo esse cexto ao grande jesuita Cornélio a Lipide ("t§o !‘eCOl‘l\end§Vel. pt)!‘ sua piedade como pot sua ciéncia profunda", como dele diz SKO LUIS GRIGNION
DE MONTFORT -- cfr. Tracadoiqverdadeira Devogo 5 Santissima Virgeln, n. 161). Na realidade, O texto que 0 senhor trazia 5 colagio era de S50 Tomis de Aquino, e se referia 5 infalibilidade e retido
que n pessca dotadf de sabedoria julqa de codas as ccuias quia lhe sao submetidas. Portanto, 0 texto de Sao Tomas emprega uma palavra com conccom
Capitulo
66.
<
II
capiculo
ainda mais forte do que inerrincia, se bem a linguagem teolégica coma também mostrarei, que I mnhas as palavras com a larqueza e 1iber-
cagio
utiliza
caracteristicas
dade admiréveis,
Igreja.
Isto é,
Es
vezes estabelecendo
vezes uma pela ulna
espirito
do
outra:
Outras
diS\1i.ng§O encre ambas.
—-
“°
“‘
jé disse, Cornélio a Lépide. Lapse, ponzanto, de autor; lapso até de palavra, porém n§o de doutrina. 0 st. O. F., demonstrando um primarismo dialécico que Eaz pena encontra: num professor secundério, rasga as vesces porque 0 cextu de Cornélio a Lépide nada diz sabre o assunto, e o cexto de S§o
'l‘0m§s, ambora
S50 Tomés
fala
veré
Como se ‘<15
calpo
inerréncia,
em
acribuindo-o,
como
a
em
qual
1' \
\
r
1
;>
;.
sr.
0- F. se mostra ainda uma vez fatuamente ins/olente dizendo qua =1: v:ra'r=.va de \m\ "cheque sem fundo
doutrinério"
1
u 2‘
prectpitado
em
fazer
sem
Tal cautela lhe ceria poupado o dissabor de vex lllais essa sua acusayio desmencida, como todas as oucras que temos considetado acé aquiE pois o memento oportuno de analisar cs con‘:30
seguida, o texts de 550 Tomés suficiente para a nogéo de a entendemos na '1'FP. E o
afirmag5o :50
ceitos
infalibilidadel
mais do qua
tal
'
pena que ele se tenha
base, antes de tentar -. descontar esse cheque" no Banco da Doucrina Catolica.
ulna
da
tstofsia (_hstant:_ :?Sica'“i‘sa: del€o£9a °'"‘ ‘S " et C“ e 8 q“e 53° " °“"“‘° °9“ —pos1t:ivista, das quais o sr. O. F. canto se imbuiu, 5 medida que fol perdendo o espirito e a mencalidade da TFPI Que o st. O. F. nSo tenha encontrado no texto de Cornélio a L-ipide, que pot lapso lhe foi enviado, nenhum calgo para a 110930 de inerrncia, ' n'5o tam maior ilnportincia, uma vez que 0 que vinha ac caso era o texto de S50 Tomés, que lhe foi enviado junco com o do ceélogo jesuita, na mesma colecénea de cextos, sob o titulo genérico "sabedoria 3 infalibilidade". 0 texco que o senhor citou de meméria, nu convetsa com o sr. 0. E‘., foi o texco de Como Eudo
E
67.
11
de
inerréncia
oriqem de todas
<1
de
infalibilidade, aCusa95eS_
que es-
9222,2222
H;
5222 ggzszagéésszég 22 2112222
"
Q: 22
2221;: ggéaéaéiliéeés
22:22:
22222222 gs 222222222
Plinio,
Atacando 0 senhor, Dr. use da
palavra inerrincia,
e
a prop6sito do identificando-a com a
palavra infalibilidade, 0 sr. O. F. toma esses vocébulos an sentido estrito, e sup5é que eles sic usados na TFP em cal sencido. O que é explicével, pois ele parece iqnorar oucros sentidos que nao sejam o
Dai da
estrito. o
an-ibuir ele aos s6cios e cooperadores ltima anélise ao senhor, concluses
TFP, e em
que resultam desse p1'es5uPOS\:O errado. Cumpre,
diversidade
pois, arejar de
o cema, moscrando a
sencidos dessas palavras.
rice
4.
Capitulo
10. 1- 222
111
1
222222;: 22 29222;: ";2£2;;2l.;;;1sé§" ‘
derivado:
tal
-—
,
estarei infalivelmente 4a. feira, no local combinado;
lsem
infalivelmente fortuna; -- O Doutor "Z" tem sampre um diagnéstico infalivel (nao se engana), convem procura-lo; n\ateu\§t:ico resolve infalivelmente —— Aquele (na certa) qualquer problema que se lhe apresence. E Nov Dicionério d r isso qua O —-9-———— -5 L‘ a Po ND van g LID BUARQUE DE ..Ham A FERREIRA Port“ “esa e A. como. 1. Que nao falha, 2- Que concextua 1nfal1ve1 4 ‘ ~ nao pode delxar de ser, de aconcecer; 1nev1tave13. Que nunca se engana ou erra. 1' c ' 1 ' P or c an O’ Be ant“ “Of 5 qua“ usage’ em In guagem corrente —— o qua nao acontece —— a palavra ,_ 1, ° acer ° e suas prevlsoes expfuiur Dr. P11n1O e do modo de 0 senhor con— oliticas ' Para . ' P dentro dos haduzir a TFP , escaria perfeitamente A Inodo
-— Do
(ineviavelmgnte)
.
que
——
Como é de
qasta,
"Y"
pefdefa
.
»
'
'
.
da nossa
. lxnqua.
O
portugues
--
como
todas
tivo infalivel, camente o
como parece
missivista.
imaginar racionalis.ti-
consciéncia
conhecilnento comum,
e
admitido pela
Fe’
5AICED0
LEO‘/IGILDO
—
CHE
.
as linguas civilizadas que possuem a palavra -nao supoe nenhum caratet absolute, ligado ao adje—
A infalibilidade da Tntelectiva hmzn:
—
——
consciéncia reflexa, que da coisa presente . . como presente), que o homem tam acetca do proprm ato intelectivo versando sobre uma coisa externa. Diz o mesmo Pe. SAI£BDO: "N50 Ede set falsaz porque nio toma em consideraoao a n50 ser o que a . a hem nsc .- ncia oncom 1: 1: co 19 an 8 groporclon ' Se ora, quaa de ma mane1ra M815 eXp1J.¢i\:3 e 1111-eta; consciencia concomitante nao pode ser falsa, logo também “E0 3 zeflexa“ (op. cit., pp. 249-250). 0 mesmo se d5 com a
é a
-lo b].COS
2 sggbésgss
5;: "Esta noticia 2,. consciéncia concomitante n50 pode set falsa, porque o objeto ccnhecido é 0 préprio ato pelo qua]. é igossivel gge a notigga se conhece e pox isso = = ======= --= = ===---= gglg ggggggggg-|_z_\<;_: E91: 5 ggggg ggggggigg, o que se --- - --=—-— --————————— -7 re q uer a falsldade" (Philoso E luae Scholasti p ara I, 249)_ Sum“, BAG’ Madrid’ 1957'
° ‘
linguageln
codo ato intelectivo humano hem uma noticia de si (chamada consciéncia concomitante ou virtual) que n50 pode sex falsa. Assiln se expressa
filosofia,
s5
a
ll
gplicagoz
1a.
falta)
na
i
i
4 pontaria infalnlel (c¢=rte1\:a)i Este temédio é infalivel (n50 falha) para
uma
Eu
nfalibilidade"
2:
fato Se :50 diversificado é o uso corrente, anilogo se passa na linquagem cientifica, filos6— 1' o conceito de "infa1ibiiigzde gzzpzitzaguitaguzplicag6PS_
doenga;
--
7!.
sgsgsiéiszl £;;22é£;22
portuqu§s usual s50 freqiientes us seguin— tes elnpregos do adjetivo infalivel, ou do advérbio "X" tern
III
2- 2 2222222
No
--
capimlo
intuigo
(ou
conhecimanco
1:
.
* .
‘
*-
Capitulo
12. 2_a.
aglicagém A
J‘
III
‘
infalibilidade
dQ5
‘ ' 1 es’ C°'“°“t°“ d ° A“sc°te
sensivel Praprio é O 6*?’ *‘“ ““‘ se““d‘; We
Igreja, 5
d“
: Sm TOMS “ O quf de cal maneira e apteerv '
1
“I” P°di,:,’ngg'e:g‘2i::r:”
ouvido viSZTZ"Lo°§iZL.,%5§§=%::¢i3,51: do Sompe 5 gosto do szbotn (in De 22;“; Ant; I ——————— L. 11, Lactic XIII, n. 384, Marietti, Roma, 1948, mo) P’ ' Assim, cada um dos sentidos n50 se enqana, quando julga do sensivel que lhe a 3:62:10, Se bem q ue se en 9 ana se P retende J'ul 9ar do sensivel comum a codos os sentidos (0 qual é quintuplo, segundo , -. -_ :R£:T6T:I_‘Es e SE0 ToM'A§‘;Z;"?Yi'“:nt:g rzizgjzi nur
é absolucmen ctr . .
Scholasticae S umma, tomo II, p. 530).
te
Em
. BAG I
Madrid
I
osg sentlzidos
Philoso hiae
f|959
filosofia se disserta largamente infalibilidade dos sentidds,
_tema da
I
2
23 -
ed
.
sobre es-
I .
I
evidentemente o caso de fazer aqui. Silnplesmente mencionei o suficiente para apontar os diversos usos que 0 conceito de infalibilidade comporta-
e
Tratando rebatendo
Infalibilidade Q homem acerca 3% Erneircs Efinciaios do dogma da infalibilidade do Papa, do conhecido gramético, e
criticas
,
.
.
se pode
.
A _P
.
».
licé-lo
ho-
aos
.
.
4
Sim’ mas a infalibilidade absolute’ omnhnodm imparticipada. Assim, tambéln a inteligncia, a ven-
. .. , hberdade sac atnbucos excluswamente divinos. Diré , o sr. C. Pereira que 0 homeln é dens,
e
a
4
,.
.
].nt&1iQ€RC13 que e atributo d.1.v1no? talvez, que a infalibilidade é inc0n\unic€vel. _Quem lho disse? N_a ordam natural, todos homens s50 infaliveis acerca dos primeiros princi2i0S- NiX19\l§Il\ errii a POHCO de dizer que 1+‘l= 3, qua Q wdo 5 Mnvr que wda ma e was Perms, que uma coisa pode ser e n§o sex? no mesmo tempo. z ;:£s&;2;;;2s2: ;-22222;, 2122' sew! 2 E2: gg g gggggg };gl_1=1ggg- Assim 0 quis 55EsT£_Eu|\ ‘E; que as primeiros principios, alicerce e fundalnento de todas as construges cientificas, n50 vacilassem nas f1ucua<;5es da dvida. Na ordem sobrenatu— ral disps Crisco que o Pastor supremo de sua Igreja niio errasse ao ensinar-nos a sua fé e moral
porque Oporé,
iii :25
1
atribuir. ..-
fora divinizé-105: new hé sacriléqio ma1or'. Weimar, XVIII, 636. 0 sofisma é tare heredicaria na Emilia protescante). "0 5:. C. Pereira antes de escrever o (sen) 'estudo doglntico-histérico‘ esqueceu visivelmente toda a sua teologia. Deifica¢§0, per qua? A infa. 11b111dade e um atzzubuto excluslvamente d1v1no? tade
é
35.aE1i¢a;a<>=
Refonna
.
.
-,
o que n50
5
Civilizagéoz .. , "-- Oucra ob]e<;ao f\1CJ.l- A infalzudade ,e a divinizago do Papa. 'Divinizag5o sacrilega do bispo de Roma‘, an O nosso protestante, a p- 311. E a P- 18* ‘Que “@""*“ “M “*1 Pr°=1m¢§<> seniio a apoteose e a deificayéo do Papa?‘ (Nora: .. 1 ' °_ '“es'“° Para °g‘5‘“? 3? 5? servfra PUTERO Pa?‘ afxrmar que o homem nao e llvre. 0 11*/re arbitrlo é nome exclusivmence divine, que s6 5 majestade
de Deus mans,
irela 5°
ivel a tgdos PALMES
g
Pa.
0
obra
sua famosa
.
‘lg;
n50
em
1:»
aicié ns1g‘('ra e grazxem lo’ ugndo d: ————iCom?’ Pot, P ' q g q T37 um doce: doce e sensxvel Ber accmens em rela<;ao a sensivel :5 rio
escreve
LEONEL FRANCA SJ
Z§mZ°;
Era
73-
protestante Eduardo Carlos Pereira,
pastor
sengidos humanos
III
capiwlo
POSSHI.
.
.
,
_
E
' Capltulo
74.
III
de que nao caisse em ruina coda 0 8dif].C1O Civiliza— espiritual de nossa salvagio" (op. 950 Brazileira, Rio de Janeiro, 1934, 3a. ec\., a
fim
cit.,
Capitulo des ‘
citei ou
Assim argumencando contra 0 gramético protestante, o qrande jesuita mostra como a palavra infalibilidade compozta graus e aplicages diversas, n50 havendo porque toma-la em sentido absolutb, como é 0 vezo protestance.
sencial
'_
.=E11<=.=;a<>=
i0_
infalibilidade ;eto uso das faculdades naturais A
no homem ulna infalibilidade, das Eaculdades naturais. Dela fala o Cardeal LOUIS BILLOT: "De onde aparece 0 quanta esta infalibilidade (do Maqistério ea Igreja) difere daguela outra que cs filésofos dezem existir nas faculdades naturais, quando ens1nam qua @155 §§9 iggggg Q2 E922 2;-£2, supostas duas ordens de E;Eo§?_que Ee aliquem ao seu objeto pr6pri0', e que 0 faa;a|n do modo‘ co{1veniente" (De Ecclesia Chnsn ' ‘, Aedes Universxtatls GregoI-Q,-‘ae, RQ||\a, 1921, 4a. ed., homo I, p.366)-
Existe proveniente
ainda do
l
5a. aglicagaoz
Mais
relative
uma
reto use
infalibilidade iaiieis zientificas 3 humanas A
vez
trata-se
limitada peito, disserta can clareza e
de uma
infalibilidade
a tennos p1-Bprios.
A
esse res-
Pe. JOSE HELLIN SJ, na obra Philosoghiae scholasticae Summa, dos mesmos professores da' Companhia de Jesus das Facu1dao
75.
de Filosofia da Espanha, dos quais antes ja 0 Pe. Salcedo e 0 Fe. Palmés: "Una coisa é lei outta C0155 é teoria
pp. 165-166).
4a.
III
hipécese a
cientifica.
operar
A
i§_i_ é a inclinagao esde mode uniforme e
sempre
constante
nas mesmas circunst§ncias- Estas leis sac ggggggglngg e n50 variam com a variavpao das teoZ‘1;5 e hipéteses. Assim, a lei reference ac angulo de incidéncia e reflexao da luz, ou ao seu angulo de refragio, ou as leis das combinages
quilnicas permanecem sempre as mesmas, ainda mudem todas as hipfrteses e teorias. "A
que
ceoria, porém,
tecedente
verdadeiro,
ou higécese, é um cerco anse presume conjecturalmente como e que se propiie como cause cu condigio
que
dos fenamenos‘
“Se pot esta teotia ou hip6tese se e§21icam suficientemente os fatos conhecidos, e nao ha nenhum fato oEsto a tal hiptese, esta hip6tese goza de ggggggggggggg; nao goza porém de certeza, porque de acordo com as regras da lgica, da verificagiio do condicionado n50 se segue a verificagiio da condigao, pols 0 condicionado pode se verificar também sob oucras
condiqes. "Mas se por esta ceoria sin explicados codes os fatos conhecidos, e se, além disso, se prova que sem esta teoria é inceiramente impossivel explicai‘ tais tacos, encio esta teoria cu hipécese passa a verdadeira tese" (op. c1t:., BAC, Madrid, 1959, vol. II, p. 214). Como se vé, cudo isto é muito matizado, e alias de conhecimento das pessoas de boa iormagao secundéria.
trata
A
cerceza, das
leis
porém, nao é a mesma quando se hulnanas, conforme comenta judicio-
capitulo
III
Capitulo
-
xxx 22; Jo. x1v, 13-14; Jo. xv 1; Jo. xv 16; Jo . I XVI ' 23-24 e 1 Jo. v ' 14-15): 0 autor set pe 1-qunta em sequ1da: "Quals sao as condlgoes que se requerem para que a oragio alcance gggglggelmgntg
‘
Sm TOMS?’ leis tern Eumanas Mo pgdem go de' ' d ‘As as conclusoes d Z3‘ da ‘A-L‘§§%Eé%é=%;§c“::: Mas nae é necessario “‘°"‘strat1vas_ as _cle , ' 1 . "a °*“jta‘°‘; M“? ‘s‘?° Q“ ”°"? “‘°‘“°“
Swen“
faiiizier
32:22:32; ::;:n§Zm:1:::nZnpZs:§ve1
;:::;§:;_:<'>"
(Suma
,
Teolégica, 1
,e 5 cerca infahbilidade, propria 55m'_
da 53"‘ de
Mais
ta’
1*";
“la
as
tambem
I-II,
em
de um
,_
Q
do genera, e que na
"b5°l“t°‘ uma
vez, o assunto
Se
necessérias 5 sa1va<;§o, (3) piedosamente e (4) can Perseveran,;a-- (11-11, 53, 15, Q5 2),
desdobra amp].amen-
“a° é ° Cafo “"50 de me“°i?“‘?r 6'3"‘ mgzitgo ' natural’ S0 a Genie? metan51ia.e ‘Zr.
e
°°mP°
SQLI objeto, cumprindo-se de fato .=;;2a;;§;§"§€I vines?" (op. cit:., p. 184). Essas condi<;6es estlio lapidannente expressas por SEO TOMAS: "S50 quatro as condi<;5es que, espanda reunidas, alquém sempre consegue 0 que pede:
91, 3, ad 3)~
h
e q“e as certezas Provenlentes das as “ca? e morais, s30 verdadeiras certezas, se bean que unperfeitas (cfr. L. snmzoo scr, op- cit», 9- 361 6
I ‘
‘
0 Pe. ROYO MARIN desenvolve essas quatro condi¢6es. A citulo de ilustragéo, descaco apenas dots aspetcs, reproduzindo sempre o Pe. Raye Ma-
"la. condiqéo:
365)_
~
r
"
1'
Analisado assim o conceito de infalibilidade ap1ica<;6es cientifiem algumas de suas mltiplas para suas ap1iCapassar convém cas e filosfsficas, q5es
_
6a.
am
te°1oqia_
aglicaio: Comego
ti‘“a
A
_
infalibilidade
pela Teologia
g
I d_a
2££5_°
ls;
2
§3§ E
si)
--
‘Egg
is
2322;’ (qua Pega
A
razo
....
que pede. Porém, n50 podemos ter seguranga infallvie]. de que isso ocorra, per nio sabennos com certeza as disposi<;5es de nosso préxiuno. Podemos pe-
dir
a Deus
que o
diswnha por urn efeito de sua mimas ta]. Deus n50 O prometeu a
seticérdia infinita,
e nio podemos, em conseqiiéncia, mfallvelmente" (op. cit., p. I84).
Sio
22! ‘
obt:é—lo
resume nulna s6 palavra dive;-sas se requerem da Ea:-\:e da ssoa qua (into 7:, P1edos?\_ente). "Egg" can que a pessoa reze (I) com humildade, (2) com
.
E€t e E
Tomas
¢Ondi95aB
2%"
para
é que a concessao de ulna graga diVina exige sempre um sujeito disasto, e 0 prximo pods nlio o estar. N50 queremos dizer com isto que a OIAQEO pelos demais seja sanpre ineficaz. Pele concririo, obcém de fate muitissimas vezes 0 -
ninguém,
Eerfeccién oP' O qual estaby
d° Pe‘ ANTONIO Royo MARE“ lace a seguinte Case: "5 1352' revestida la‘-s'E-’ vidas c°ndiG5es' obtém infalivehfente gige \_i."irt“de Deus (°P' C ' 34353151 1955' PJ33 55')‘ A promessa divina relativa 5 oragia -- colno lemhra 0 Pe. ROY0 MARIN -- esta consignada insistentemente na Sagrada EsCrit\1ta (Mt. VII, 7-B; Mt-
77.
T11
isao confianga
fix-me, (3)
_
em nome
de
_
(4)
com
Capitulo
7a.
III
MARIN "Alguns aucores -- comenta o Pe. ROY0 -- encabegam essas condi<;6ea subjetivas com o esEdi 2322, sew o qual -- dizem -- n50 se Pode Mas se enganam. 550 Tomas coloe a resolveu \!\aqi5!:rall‘I\enobjegao essa mesma cou ce. Eis suas palavras:
Capitulo
III
79.
Como se vé, acé a orago do homan em estado de pecado mortal é infalivel, quando feita nas Candi?‘-585 requeX_maS.———'i
crar piedosamente.
rezar piedosalnente, no sencido de que sua ora<;§O esteja informada pelo habito sobrenatural da piedade, do qual carece absolutamente. Porém pode set piedosa sua ora1;§o, no sentido de que pode pedir algo percencence 5 piedade: como quem n'5o tem o hébito da justiga pode, entretanto, querer alguma coiaa just-.a. E, embora sua oragao n50 seja mericéria, pode, n50 obstante, ser imgecratéria, potque o mérico se apoia na jus-
E.
'0 pecador nao pods
tiga, dade‘ ad
na pura graga ou liberaliSup!.- 72, 3, ad 2; cft. B3, 16,
mas a Lmpetrago
4).
(II-II,
"De modo que,
III,
embora 0 estado de graga
seja
indubitavelmente conveniencissimo para a eficécia ggggliggl da oragfio, ele n50 é absclutamence ne0 que é sempxe necessirio é o préEBSSZHBT vio impulse da graga acual, que pode dar—se, e se 115 de fato, nos préprios pecadores" (op. <:it., pp 185-186)
Depois de destacar o papel da perseveranga na oragio, conclui o Pe. ROYD MARIN: "Estas 5'50 as c0ndig5es para a eficécia infalivel da oragio. De taco, na prética, obcemos muitisshnas coisas de pox um Deus sem reunir todas escas condiges, Podivina. misericérdia da superabundante efeito obteriamos condi<;6es, tais reunindo rém, inclusive velmente —— pela promessa divina aquelas gragas que ninguém absolutamente pode me-
--
recer‘ (op. cic., P. 186).
infali-
aglicagao: Infalibilirlade Q5 virtude da obediéncia SANTO
obediéncia de
Roma am
(virtude
da
IN§CIO
falé
DE LOYOLA
da
virtude
da
carta ao Pe. Manuel Godinho, datada "Esta 31 de janeiro de 1552. Diz ele: caridade) se digne Deus, Nosso Criador em
Senhor, conservar e aumencar continuamence em vossa alma e nas de codes, e com razao consideree
mos come
operagio
vina,
e
santissimas e convenientes a n6s qualquer em que ela se exercite para a gléria dimaia aquelas nas quais a ggggg ;§g§;;!;;
gggggéggég de nossos superi-:>;;§__no§__;:E§;;= san Ignacio igligyola, BAC, (Obras completes Madrid, 1952, pp. 808-809). Q:
rior,
E
0
religioso, segue uma
.-
pm.-canto, que obedece seu supe-
reqra 1
infalivel .- . 2
Q
As duas ultimas ap1ica<;6es mostram com que largueza, e an mesmo tempo coin que sequranga, a nateoloqia catélica usa a palavra 0 racaracteriza da daquela camisa—de-forga que
infalivel,
s
cionalismo cartesiano-positivist-a que ainda impregna tantos ambientes culturais c0nl:emp01‘§ne0s (cedendo, alias, o passo rapidamente para as bruxedos da parapsicologia). Porém, muito ma 2 ha que dizer, em matéria de teolégica. da palavra infalivel, e asaplicages sim entro mais diretamente no tema que interessa especificamente ac objeco desta carca-
, Capltulo
so.
E.
splicagoz
A
infalibilidade
III
' caP‘t“]'°
Y
1
de qua
do homam sébio
mi,
Sabedoria pode vir ao homeln de quarto maneiras distintas; enquanto virtude natural adquirida, enquanto virtude sobrenatural infusa, enquanto dom do Espirito Santo e enquanto carisma.
tratar
Sabedotia, 550 TOMAS Eala antes da sabedoria natura1~ "Deva-se dizer que, sequndo o Fi16sofo, no principio do livro da Meta— fisica, cabe ac sébio considerar a causa a1cissima, pela qual ale ggggg gggggggggelagnsg a respeiw das outras coisas e sequndo a qual todas as coisas devem Se: Q1-denadas" (11-11, 45, 1, 1e59,) A0
do dom da
bém
infunde “a a1“‘a' Pe1‘_’s__q“ais ° h°‘“e'“ ta“ Eacilidade e p%‘0l'1C.‘LdaO para conhecer e
propensao,
opera: o
bem
da San P10 X,
(cfr.
Catecmsmo Maggiore Rromulgato
Edizioni Ares, Milanc,
_ ‘i—__ ‘§ssu“- e“q“‘a“t°
ria
adquirida pelo 55 P°5$“i a
e
918 desde
o Bat%st.l'\o.
1979, p.195) ~
a
virtude natwal 5'3 sabed” correr do tempo,
homem com o
Perde-a
com 0
da 5abed°ria
pecado e~recobra~a
absolvxgam no Sacramento da Penitencim o homem o tecebe jum:aO dam Q3 sabedoria, mence com os demélé dons do Esp1z'i.tO Santo, tambem gotia graqa sant1f1cante que lhe e Comunicada pelo com 8
A
mo‘
Esgirito Santa Se distingue da virsobregtural, entte outros pontos, pelo fate
o dam do
tude
beln
deixax-se 931.“ E5 Deusdestas modalidades A cada uma
9'5“
de
£t_§£
Santo dispe de
infalibilidade com as
mes-
0
ho-
sabedoria Que 1-he
5
ba|\-aven-
Sm? TOMS 5121 "D9 ""330 9B"\91h3"¢e' Cam‘ 0 dam da sabe dorxa , do qual e proptio julgar,
as ¢°i$a$ @9PiX‘i' quer °Tdenand° flue! PI‘°VBnd°, “Wis q“° ° i"t°1'=°‘=° aPr°°“de1 1222225 2 252222 ggggggggyggggg g gggggggg a respeiw de wdas as coisas que lhe sic submetidas, quer sejam apteen— s5es, quer afetos, quer operages; e nisto apate—
‘
WW
fate pelo M
santlflcante‘
que Deuf
atuar
Espirito
t\1l‘an9a5
_
Quando esta Gltima encra 113 511115 com Q 3a¢ismo, on a ela retorna can O sacramengo da confi5s50, a alma é adornada com todas as virtudes sobrenaturais. Estas 550 definidas colno qualidades
0 homem a
proporcionado. Tratando da relagéo dos dons
ME"::::*:x:;:§:“‘:::::;z°::::P::;:::;;;.2“*2; graga
esta dispe
¢°IIYe$P°nde “N
_
,
a1.
enquanto 0 dom do
mem a
A
III
do prover e do tomou o none <13 julqar, sequndo a qual sanelhanga o homem se mosde Deus. De Onde, na traré manifestalnente sécima be|n—aventu1-anga, que se reduz 5 sabedoria, 'Erg\1e =e!5° ¢ha1I\Bd°$ fi]-1105 §f_ 9515 diB°= Sent., 11- XXXIV: <1~ 11 811- 4, 11- 115)Deus“ de qua Deus
film
'
(III
Esta
crovérsia
é o
do
deb1atera95eS
trecho Sn O_
de SSO Tomés objeco da cone qua arrancou dale as
F”
jg re1atadas_
tudo quanto foi dico até aqui, e pelo mais que adiante se diré, n50 hé xazo nenhxma para tuna, 3 Palm,“ >-infalibiliter-, qua 8; apax-2. ce, num sentido absoluto, exclusive de Deus (coma Per
fazial
Per exemplot O pastor Protestante Eduardo Carlos Pereira, glosado convenientemente pela Pe. Le°"°1 F1”a"°i)~ S50 Toms: memo explica Como no opera! do h°_ Divir mam sable apatece "£2 certa Smelhan a
E
dade", do
few
pesto que Deus toma 0 seu nome justamente de prover e julqar -- "5 grovidendo 35 ju-
82
Capitulo
.
dicando
festa
nomen
accegerit"
—- e que nisso se do homem com Deus. Dai a
III
Capitulo
2§_.aEliQaEEo;
manicon-
chamados Na
filhos
Teolégica,
Suma
mais detidamente, bran;-_e de ggmpfe; nchamaxrse
seja
Pacificos 9°!
mordialmente com vistas 5 prépria santificagio, enquanto 0 carisma é concedido para 0 bem dos ou-
serem Eon-a"i°re§ da
em
trosl
explica que sendo Nosso Senhor Jesus Cristo a Sabedoria encarnada, os pacificos, qué receben 0 dcm da sabedoria alcangam com isso ulna certa par_ '1h *°‘Pa§“° e same 31-We com 0 9 e us’ e Pot 155° Sac‘ Chamados
filhos
de Deus
{
si
,
O
1 ,1
Md" 1b‘)'
nestes cexcos fala em favor_de uma infalibilidade absoluta, mas de uma infalibilidade 1 5 a,queo h omemacangapeo 1 1 (3om ¢ asae b par Q1 cpa doria. E é exatamente dessa infalibilidade relaci—
Pa‘-ticipada __ e ngo da infalibuidade abS°.. gala na T5-P, quando Se toca no tema da inerréncia, para 0 qual, portanto, 0 texto de Sac Tomas fornece base Innis do que sufxciente. For n50 ter entendido nada disto ' 0 st. O. F. fala f em ‘?rT°s ? 1trfjsa°' e eque s:m‘_ un ° °“ “ma 11° I ail-m\i?a°I esta 51"‘: PYe°1P1ta'3a e $9" fun‘
luta
'
comm“ da
O
santificante;
Igreja.
0 dam
e
a
na alma com a
0
mesmo, nin tem relax;-ao da pesSQa_
merlto
direca
e
necessaria
com
De tudo isto nos fala SRO TOMS com a sua sublime Clareza e e5Pi!‘it° de 57415959: "Alquns 550 dotados do teto juizo na contemplagro das coisas divinas, hem ccmo para a 0rdena— 950 das coisas humanas segundo as normas divinas I canto quanta lhes é necessério para a salvagao. E
isw
H50
falta
mortal I existindo
ninquém que
a
esteja
Sew
Pecadv
qraga 'gratum faci.entem' (gra<;~'= $an¢ifi<=ante), porque Se a natureza 1150 falta nas coisas necessérias, muito menos a qraga. P01‘ isso se diz; 'A ur-930 vos ensinaré a respeito de 27). t°‘3a5 as C0-1585' (I Jo.
e
__ qua Se
damento.
Piarahem
carisma pode existir em alguns independentemente do estado de qragta. Isto é, ate~ no pccador podc haver carisma- 0 carisma, em graga
Nada
Va
O“
vircude sobrenatural estio presentes
li"’°
m§s
‘ e
RG55! 51191’ \-“"5 Plavra 50519 ° ¢a1”i5“'a da sabedoria, e sobre um tenm coxrelato que é 0 do discernimento dos espiricos. J5 mostrei d difETe"9"= entre Virtude 5°bl'e"a' tural infusa e dom. 0 carisma se distzingue de ambos pelo fato de que estes s50 dados ao homem pri-
explana esse clareza desluin—
Si mesmos’ seja nos °utr°s' Colsas ambas quese xealizarn pela tecondugio 5 ordem de— Edda‘ q“e e 9 que constitui a Paz‘ P°rq‘§ant° 3 Paz e a 'tranq“ilidade da °rdem" Segundo diz santo A9°sti“h° “° XIX da 'Cidade de De“s" Owe" nar, porém, pertence 5 Sabedotia, como se 1E no Filésofo, no principio do livro da Mecafisica. Par . . ‘ \ ‘ 1850, o ser pacifico se atnbu1 convementanente a sabedoria" (II—II, 45, 6, resp.) A seguir: S50 To-
Pal’
g
I
SRO TOMKS
e com a
§g_§arisma E 2 discernilnento dos Sabedoria Emaéncia
Infalibiliilade
esEiri_tos.
,
de Deus"_
ponto
s3 .
Sabedcria
semelhanga c1us§o de code O cépico de S30 Tomés, de que ac homem sébio compete a sétima ban-avencuranga.. "Hem-aventurados os pacificos, porque eles serlio a
III
a
II,
uoutrosl Porém, recebem
1
' »
22’
sabedoria mais alto grau, seja no que se refere E contempla5:50 das coisas divinas, enquanto conhecem e podem manifestar aos outros alguns dos mais altos \nist§. , no que se refere _a dzregao . .. r1os, como cambem O dom
da
\
0
III
Capiwlc
s4.
I
coisas humanas sequndv as norms divinas, err pQdBI\ ordenar seqund @185 H50 aPe"i5 6 $1 W515 tambél" °5 °\1l11?°5- M35 este 9'55“ de l\\eBll\0S1 sabedoria néo é ccmum a t<><1°= que tm H qr-=93 'gra\:um faciente||\' (qr-a<;a santificanteh P°rém pertence mais Es qragas ‘gratis dates‘ (carismas), as T1515 ° E5Piri\5° 53"?-° 'di5tl'ib“i 5e9“n‘5° das
_
quanco
8
to a Pa]-avra resp-)E
escrito
Ila
ss-)2 ‘A outxo
<19
é
I
(II-II,
muito exptessiva da “amaze do carisma
locu9§o iraga este Se referB-
'
EPi5¢°1a 505 C°' dado pelo Espiri45, '5, $abedOI‘ia' BBC-"
<1lle1': °°nf°1’"-‘Q E5t§
rintios (XII,
I
‘gratis data‘
com que S50 Tomés
as normas
0
5
e
S50 Tomés: "A grudénc A553-"1
define 3-
divinas.
E
w51'1O52)'
I
pois
'
re1ag§o entre sabedoria ‘
a
sabedoria no
D‘ NOBLE! “O
homem"
Dictionnalre
E
° °Perar da Prudancia‘ "A cath°3-iuev PraPtia da Prudencia 5 dirigir Para ° ideal
T1150]-Qqie
a9§° "W131
is
39525 h\I"\an55| i\1I-“'55 535 "\\'11('-iPla5
9
Prever uma variéveis circunscéncias da vida. . com? e ordené-la n§o se realizou a9§0 que ainda devendc realizar-Se, porque Se julqa que ela esta acordo com a Siwa<;5<> presente e com a <>1=m"wnidae G35 Cit¢\m$t§n<=ia5 atiisl Eis 5 PT‘-\d§"°ia~ i5@°_eXi§e P!'BVidén¢ia= 5 P1‘eCi5° Evidefemeter consider“ e Pesar antecipadamente as <=°n==eq'\i§ncias. as var-taqens ou desvant<;e\'-S» 53;: ggggggég de
instante ==22====== im rtante da é == = 0 = ========
rudéncia E========'
\ \
i
e a pIOp1'.‘ a
ix
Letouzey et Ané, Paris, 1923, tomo
citat
II,
cols.
este lonqo trecho poxque ele facias rela<;5es entre prudéncia e sabed°r1a' de um lam)’ e__de °“cr° Wrque 1?“9a A05 tfilhos 'p§ra a explanagao do concelto de 1nerrancfa Pr°fet1°?' tal qual O enfendenws "Zn TE?’ e es“ ta be“ exgllcado na Refuc§<;a<> a9 fam1?erado 32?: Hort frances (cfr. Imbrogllo - Detractlon - Dellre / Remarques sur itgzport concernant les TFP, Tradition - Famille - Propriété, Asni§res, Franga, 1930' "°l' 1' PP‘ 253 a 284 e PP- 3°9‘31°)' A prudéncia é a sabedcria no human, segundo explica SRO TOMIXS: “A sabedoria considera a causa mais alta absolutamente falando. Por isso, a consideragio da causa mais alta em qualquer género pertence S sabedoria nesse género. Ora, no género das a¢<'5es humanas, a causa mais alta é 0 Em co||\u.||\ 5 @053 .5 via; humana. E este é O fim para 0 qual tende a prudéncia. De onde fica patente que a prud§nci.a é a sabedcria nas coisas humanas: n50 a sabedozia absoluca, porque n50 versa sobre a causa mais alta absolutamente falando, mas sabre 0 ban humane, e o homem 1150 é 0 mais excelente de mac quanto existe. E pol’ isso com razo SE an que a
lita
I
’
se ordenam todas as diligéncias e tzodas as demurezas do espirito prético. - -- - A experiéncia da vida, a sagacidade, a docilidade, 0 bom sense canteloso e a justeza do raciocinio servem para prever hem, e be,“ julgar com anteCiPa;3° a 395° tal qua; ela seré e deveré ser. Ser previdente é set prudente (cfr. ‘I1’-II, 49, b)" (verbete Prudence, op.
a ,
85.
palavra 'prud§ncia' significa ecilnologicannentez previdéncia, providéncia. F: pox 1550 que a previdéncia é essencial ao aco prudencia]. principal: 0 preceit0- A esta previs§0 perspicaz da agio futura
cit.,
mais
terrenas sequndo momenta de estabelecer prudéncia.
III
a
est; dito SS0 Tomas, 5 sa_ Portantol compete n50 somente a manifestag-So dos bedoriaaltos mistériosl Como também a dire;-5° dag coisas
Capitulo
Quis
fstabelecer
1
Capitulo
as.
,
prudéncia é 5 .SabedOria no homemvl nag porém sabedoria absolute" (II—II, 47, 2, ad 1)-
discernimento dos espiricos. ao Diccionnaire §_q'1‘héologie Discernement
¢aPit“1°
"°
este,
' ;
Verbee
ta Q5 Segredos dos CO1-59595 __ discernirt For um justo juizo, de que principio, bcnn cu man, ales
°“ “m 2°11’ “Q Pri-“wit” C35”! ele é ad‘!“irid° pelo trabalho pr6prio do homem, inspirando—se este nas regras cu n95 conselhos da Sagrada Bscritura ou da tradigSo; no segundo caso, é infundido pox: ulna graga especial" (op. cit:., Letouzey et Ané, Paris, 1920, tome IV, 2.3. parte, col, I401).
_._arte
discerni-“‘e1“° i“f“5° "5 infalivell “'35 ta" 1'°"7 ° discernj-'“9"t° ad'1“i‘7id° Nesta 1-°“9° e set
precede,“-v (op.
bida
cit.( col.
9 aP1795em1a 91511565
dificuldades"
I401). Iisendo O dom do discernimento’ ordinarmente reservadqaus sancos nalmente .|4.|2)_
e
cit.,
concedido aos pecédores" (op.
col.
ha 5‘-wide de qua, no curse dos séculos transcorreram desde que S50 Paulo nos revelou --N50
que
carisma, o dom do discernilnento Santos. Uns, 3 example do Salvador, que via cs pensamentos secretes de seus discipulos (ML IX’ 47) on dos Eariseus (ML VI! B), sabiam dizer a sens interlocutores as idéias concebidas no espixito deles, on Os movimentos que agitavam seu cora;§o; outros descobriam a penicentes mudos, faltas esquecidas ou escondidas; outros outro modo, tinham, sob a fox-ma de perfumes on de de pecado a Percelwgo do estado de 1 1. 1:. hon “ ( . 1 ontr
deste foiexisténcia Concedido a muitos a
ilia)
Se
em:
“am
Os
-
ens
OP
C
'
co
COL 1413)_
Si:
este respelto. d1=
rificado, facilidade
SKO JON} DA CR"? Ha "Os que ta“ ° esplrit‘) Pu"
podem conhecer -—
e
nanuralmente,
uns mais que outros
--
com muita 0 que se
passa no coragio ou esplrito interior das pessoas, suas inclinages e capacidades: e isto attavés de
,
indicios exteriores, ainda
(°P*
carisma, é excepcio-
um
cit”
§1"i =
A
O
infalivel
97-
set dito, v§—se q“e Q .al'2d° 'di5Ce"‘im°-“to é d“P]'°’ “'“ E ran" e percence menos a este dom e mais propriamente ao dom de profecia, 0 qual consiste no conhecimento dos seqredos do coraglio (cfr- S§o Tomés, I-II, 111, 4); o outro, mats freqiiente, e que é P;-Qpriamente o discetnilnento dos espiricos, consisce em —- estando jé conhecidos, normal ou miraculosamen—
ESEIUZS 58 A- CHOU-5'13 5B‘Z\1\'\d° cabe uma distin¢§o: "O discernimento E uma i_ie_s
In
"De acordo com 0 que acaba de
3
h°“‘e“‘1 em’-Ye 519° 5°51? ° Recorro ainda uma vez
Estabe]-ecida 3553-"1 5 T913950 sabedoria 9 PT\ld§“°1'3/ *7-‘lbé 55-Z9!
M
III
que pequenissimos, ccmo e outros sinais. Pois assiln movimento palavras, isso, porque é espirito, pods sazer corno 0 denulinio as?“ tambem ° es?1'f'““a1 ° P°de gaze" comm ?iz ° AP°st°l°= '0 esplrltual julga de bodas as °°lsa5' L. cap. XXVI, 14). (I Cor. II, 15)" (op. um
i ,
cit.,
infalibilidade
II,
discernment°' assm Se exprime A'_cH°L'LET' no citadc verbete e‘ "Esta 1° __?-_-‘E-Cath°1i d° Di°ti°m‘airE Ei-9—The°1° instinto sobrenatural, baseado sabre sinais’exte— de5Pr2P°rci°nad°s' e ‘ma ri°fe§ ta‘) nat‘_‘ta1“‘enEe nenhuzfa especxe de BdJ.Vil'\h3§3O que nao confere infalibilidade formal. O dam do dissernimento nao 9°25 de “ma tal i“fal1b51idade' a na° set que Se Prmiuza P°r “ma re"ela9a° “Press? 5° De“5 “"1" festando 8° profetm le “Odo Prec1s°' os seE“°d°s df “ma aha‘ P°de'se fhzer deste d°m ° cl“? 53° T°' mas ensina da profenua: fsta, diz ele, s perfe%per revelaqao expressa, ou _ ;unperfe1ta, ou seja, _ ta, isto e , por um iI\Stl.!lt0 mister1os1.ss:Lmo- A Sobre
a
do dom de
Capitulo
88.
III
capicuio
primeira craz consigo a certeza, a segunda can me"°= @@w==\¢aP 2&2 92: 2;; 22:22 as 222222;, M é
tal
que n50 sabe de modo evidente que vem de Deus co1s- 1413-'|414)171, 5)" (op.
cit.,
(II-II,
'
n§0
yggglggg,
ignore que
é
ainda uma vez se pode falar em infali— bilidade do carisma da sabedoria e do discernmento dos espiritos, sem necessidade de admitir uma A5S1'_\'|r,
fica
E
selnpte uma marqem de
possibilidade de comar pox: carisma to o que nio o é realmente. 1
1»
de
discernmen-
0
Continuarei a mostrar o largo campo de ap1i— cagoes que a palavra infalibilidade encontra na
teologia catlica. 10a.
gplicacoz
Di” ° P°*
3 infalibilidade Sagrada Escritura 2Inerrncia MIGUEL NICO!-‘Au
“a
§§i
dos Padres Jesuit-.as professox-es nas Facu1dades de Teoloqia da Espanha: "Tese 3 Todas as senSnmma
jesuicas espaNa mesma obra dos telogos nhéis, O Pe. JOAQUIM SALAVERRI sublinha a distine infalibilidade: "a) InEa1i— <;5o entre inerrncia
na
III,
infalibilidade formal.
E
in;;i;;a6'55;'5;E;';‘E5113;
;;§Z|T\_§ubjetivamence das coisas objetivamente certas (oft. Suérez, Qgfiratia, partb I, pro1eq°~ "I "2 43' P"is' 1957' t°"‘° "11’ P- 164’ 55° Bernardo, Seismic XVII, sugar Cantic-, P. L., homo 183, col. 855)" (op. cit., col. 1414).
da Bsvrissze =30 vezéaslsirmsns ggeliz gggéggz Infalibilidade significa nao apenas aus§ncia de erro, mas ivnmssibilidade _di exro no sujeito inteligente, cu nos seus ditos e escritos. Por isso, a infalibilidade de todas as sentengas da Sagrada Escritura siqnifica n50 apenas o faco da verdade delas (inexr3ncia), mas a impossibilidade de qualquer erro. A questio, portanto, n§o é fato, mas cambém £15 direito" (op. cic., apenas BAC, Madrid, 1953, vo1- I, p. 1085).
33;.
o memo
D55“InSpiR5_€_E5@—g§§§_§§E_5zs§§§aximgnse
89.
rengas
autor explica em que consiste essa formal: "Sempre que 0 don do infalibilidade discernimento esclarece um homem, o esclarece gggggigggggggg, e as coisas que ele inspire Q50 2 5\§§2££§l'1\<2L\£§ ggzslaégiszy was falta a g§5'_\__g;: 53222222 5“ §§§§§§§I§§§§2 §§§'I\§1_§55r\d° aquele que E
III
| ,-I ‘
bilidade de fato, ou mexa inerrncia, é o simples fate da nu-uniaaae aos ertost b) Infalibilidadeg direito é a ilnpossibilidade de errar" (op. cit., vol I’ p_67O)_ 0 Pe. AUGUSTE-ALEXIS GOUPIL SJ, aucor de Q5 Théologie in_ Frangais, en quinze volumes, falando do efeito da inspiragio dos Livros sagrados, que é a "inerrncia", diz: "In£alivelmente verdadeiro: nio se trata apenas de uma Régle _d£ inerrancia de fate, mas gs direito" Laval, MayanImp;-in\erie—L1bx:airie Goupil, pp. 31--82). ne, 1945, 2a. ed., tome P0!‘
oucro
111110,
iii,
(E
II,
usar pela primeira vez a palavra' "inetranfrancés , em sua obra I editada an 1945, Pe. GOUPIL remete para a sequinte nota de rodapéa "Se bem que este temo técnico n50 pex‘\:ent;a S linqua francesa, ele exprime 1:50 bem a idéia de ‘auséncia de en.-o, de fate e de di:eico', nos livros Ao
ca"
em
<1
ale 222:2: 22 5:; 2222;: 22 :22 22 222222; 22222;’ gigs same;-2 sssa 31555355 g§§ gg g ggggggxg" (op. ci.t., gggélg §p. :15,'Eo\;a 1). __ S-'*@'=°=>='
s
'
'“
CaPi"-u1°
90-
In
uma vez, Dr. Plinio, estamos diante de terminologia teoléqica de admirével larqueza, pois enquanto dois autores (Pe. Nicolau e Pe. Salaverri) estabelecem uma nitida distlngo entre inerréncia (de fato) e infalibilidade (de direito), outro aucor (Pe. Goupil) inclui no con— ceito de inerrSncia a ausencia de etro canto de
Capitulo
}
direico.
coma de
. .
E uma
simples quest§0
que
(I-II,
'13-
aE1i_°a_E_§_°=
meslnos inerréncia de Os
\
de
n50 cropegar nas palavras, como dizia SANTO HILARIO, citado per S50 Tomés: "Non sermoni res, sed rei debet esse sermo subie<=r\==" -- "N50 5 a wise Que deve Esta!‘ Sujeita 5 P315‘/YB, mas 5 Pa]-3""! 5 coisa“ 95/ 5, Sed contra).
‘
de
inerréncia
de
‘
fate
e can a cez-mos
direico, a1tetnando—se ora distin9§0, ora com a idem-.ifica<;§o dos inerrSncia e infalibilidade aparecem quando os teélogos tratam da infalibilidade da Igreja Assim an E. vusumcx-xv no Dictionnaire de Théologie Cacholiggez "Quanto ao magistério estabelecido por Jesus Crista em sua Igreja, é 1:\anifesto que a infalibilidade com a qual ela esta di-
\
‘
gggg,
provida n§o
nnesmo
é ulna
simples gggggégggg gg
perpetuaunente realizada;
é uma
gag;
giggég gg Qiggggg, em vircude da qual a autoridade 1| a5EEn€e _n;_ Igreja esti preservada de todo erro (verbete Eglise, op. cit-, Letouzey et Ané, Paris,
tome IV, 2a. parte, col. 2.175). Fago notar "@195 5 Pallvra "i_"_e!'_'_ q“@ 11° ‘1eXt° BPBYQCQ rance", n50 usual no francés corrente, mas de curso livre na linquaqem ceoloqica. 1920,
5"“
Também 0
Cardeal
assistencia divina
CHARLES JOURNET,
de que goza a
tratando da explica
Iqreja,
S1
P°r
fiml v°lc°
Pe- LEONEI. FRANCA SJ:
_
vinamente
lidade quando ulna pessoa n50 se engana nem pode se Entretanto, a inerréincia de direito, simples inerr§ncia de fato, n50 se distinguiria da infalibilidade" (L. BILLOT SJ, Le Ecclesia Christi, Aedes Universitatis Gregorianae, Roma, 1921, 4a. ed., como 1, p. ass —— os grifos sic do Cardeal Joutnet). Nestes textcs, a palavra v-inertanceu aparece sempre em ftancgs‘ enganar. oposta
1"fa1ibi1idadeE_E.Pa Sd_a_9__l_I re‘ conceitos
91.
"ela é lnais que ulna simples éggéggig Q5 £5: £2, ela representa uma gggggégggg gg Qiggigo, porque a Iqreja pode, em todas as circunstgncias, contar com 0 socorro especial de Deus" lL'Eg1ise $3 Verbe Incarné, Desclée de Brouwer, Paris, 1962, 33, ed., vol. I, p. 432). E neste ponto 0 Cardeal Journet remete em noca ao Cardeal Billot, que ele cita traduzindo do lacim para o francész ‘A infalibilidade se distingue da simples inerréncia. H5 inerréncia quando alguém escé, de si, exposco ao erro, mas de fate, possui a verdade. as infa!.ibi-
Mais
uma
fato
III
1
“is “ma "bepois
vez 5° n°55° i“5i9ne de assim acuradamen-
re determlnar 0 orgao ou sujeito da gggggglggggg; <1 ' “ conci'11 ar, com igua * 1"_'_*"*F1'3 perspicui a =3, a ae £1 nigao de, P1-e¢j,5a-lhe O objeto. 0 priviléqio de igggriig; 52 compreende S6 as questaes relativas §'E§'-3; aos costumes: in doctrine: de fide et de moribus
definienda" (Q Igreja, 3 Refoma 35 Civilizagio, Civilizagio Brazileira, Rio de Janeiro, I934, 3a.
ed.’ p. 153). Como
A
se ve,
o_
Pe. Leonel I-‘ranca coma o cermo
infalibilidade, mesmo inerrincia. Insisco: é tropegar
nas
palavras,
de jute, como sinénimo simplesmente necessério e 1150
tos, mais importances estes d1Zi8 Santo I-Iilrio .
de 1130
confundir os conceido que
aquelas,
coma
9;.
Capitulo
caceac
ii
Capimlo
uma
lonqo e ininterrupto hircm-responder a eases favores de Deus (comprovado inclusive em circunsxncias érduas, em qua fideudade a essa ajuda exige dele sacrificios heréicos), pode-se cer a certeza moral de que
5 infalibilidade divina
L15. aglicagm
Lic
III
omnis
linigai
ciéncia infinita; Deus se conhece a Si Inesmo de uma maneira infinitamente perfeita; Deus conhece cudo o que existiu, existe on existiré, mesmo o Illal, na ordem moral
it
come na ordem
't1i
d livres ?l-naeuras %n e c de Dleu verbete asSC18
93.
Se esse homem tern uln
bico
possui
"Deus
III
de
an
cal
E.
fisica, mesmo os t"(A- 34': g giztiimmire
human n50
erraré.
N50 porém a
certeza absolu-
...
Pan-£7
~ . Dar a 1eg1t:i|l\a d1st1ngao que se pode estabe. . . lecer entre 1nfal1b11.idade e 1nerranc:La, f‘eservan-
"A ciéncia divina, sendo infinita, Se estende assim se chama omnisciéncia" (1d., col. a tudoz 15gg)_
do os tennos respecuvamente para ulna coxsa e outra- a infalibilidade Séré encao a impossibilidade de errar; a inerrancia, o firme e enraizado hébito de nao errar (inerrincia habitual), o que é dife— rente da impossibilidade de errar (1).
Bros chel
;:2:i° at-E;-§ —il—‘9‘“' “°“‘° xiv’ °°1' ‘6°°)‘
a.
Ana’
Infalibilidade E-52:!--I b 1 ta -======= relaciva ----=------===
9 = Qarticigada _======_===
.1
4
‘
,
'
em
erro.
Nan sequer pode o Papa, an
tais circunsténcias, tecusar a, ajuda de Deus ~ para _ “a° “"3” “da P°rq“e e ‘ma cwulcagao ao Chefe Ga Iq'°ja' da intaubilidade divina' ' a inialibilidade relative e Pelo contrario,
_
' °an's‘_'_‘a
da
.
do homeln que ten: a
sabe d °t i 3'
.
e
Q:
a
1
vittude,
qua
E
1
e Po
o dom ou 0 ecusar d
i
I
°“ “a° exexcer essa vi“‘“de' dam 0“ Cir ma‘ sari 56.:-L05 —iZa:°s at 2:: gilitecusa . us, ounaoeseacae ajua énfiivel e
E1
e a
inerrncia
Hg“
ii
a
facto, ou meta inertncia, qua é a ausencia de erro forma abstrata da condi930 de inerrante de fato, que 5 0 sentido originirio do temo inerréncia); 21)
necessétias para o -- par von_tade de Deus
rt
£53 Ede cair
trés
A
inerréncief
de
Papa -— nas condi96es exercicio da infalibilidade
o
"i‘““d“'
(1)
fica claro PO!‘ estes textcs, a p!‘6p!.‘i3 infalibilidade papal n50 se identifica com a infalibilidade absolute de Deus. E ulna infalibilidade absoluta nus BarticiEda- Absoluta no sentido de Co|no_
que
Um eXemplO ajudaré a concretizar essa c1iferenga: an cu conhego uma Irn\§ de Caridade, vener§vel p°' 5"“ m"d° " 9°‘ “"5 P°ss° Per‘
l
lnerrabilidade, inerrncie di ‘ ' quo a impossibilidade de errar Lnfnlibilidade, sentido qua se usa na exegese b 3
)
', biblira , C)
U
a
tuado ac
inarrancia ~
hem e a
h
Vt
1
d
a 1 ua e quem estfa habi———i’ verdade, pela vlrtude ou pela sa_
bedoria (equivalente a fiabilidade do prudente, embora n50 seja infalivel .
s§bi0
on
111
Capiculo
possivel. que ela, durante a noite, asuma crianga, agse-3 e 3 ¢°ma_? linggagam comum "Iu\poss1ve1" -- di:-se—S crime um detestar de Isto 6, o habito profundo no espirito arraigado ta]. maneira desses esté de dela, qua eu posso ter a certeza de que ela n50 fan‘: isso. Entrecanto, esta certeza n50 se equipata S certeza inspirada pela Lnfalibilidade abso1_u-
T51
capitno
94.
guntar: sassine
é
E
participativamente, do Papa. Diz o provérbio portuquész "Impossivel Deus errar‘ ou -- aorescenco eu -- "impossivel so a Iqreja errat"- Esta .Ul\pO5S1bi11dade é uma verdadelra J.nfa11.b1.lidade, no sentido pleno da palavra.
ta
de Deus ou,
Dlferente
e
a xespeico da
de,
.
O
Outro gram da I qual en escou certo
gate matu_‘m“ gnanim dz
ass“
ffrzo tlgormigz r qorespo
mes“; Zza
srrar
8
e
qua“
'
eu a
P°rq“:' em gran 89°“ ecir‘
comer;
Z S
do a Pezixsao na° O
i’
qua a
di.s\:im;§o Eeita acima entre e inerrincia tam o mesmo alcance. A
de Candi‘ de que nao
“es e_,cas°’d° qreja “ac PO e
infalibilidade
9°59 Se!‘ Obie\=° e IIOQSQ C011‘ na medida em que tenhamos cheqado 3 conclusao de que ela existe am uma pessoa. Assim, é leqitimo ~que eu creia an deceminada coisa pox causa d.a inerrancia de tal pessoa.
'ie!‘I3¢iB
B
Eianga,
caso, entretanto, conv§l\\ que eu possa também pelo mérico intrinseco da questio, a inertincia se confirma pela continua veri—
Nesta
ere: pois
do acerjzo da pessoa an quem confio. E com— porta, pczcanto, uma conferipio do qua a pessoa inerrante diz ou faz, com aquilo que esta a men alcance conhecer com coda a cex‘teza-
ficagio
com
III
95.
8 Pe55°a if\e!1’am1e deve "3'1! a ponto de ajudar quem a voncade, toda a boa
°°"f§ri95°:
Eaz. \
canto mais verdadeiro quanta 9 IlaIneslnc quando exercido com infalibilidade absoluta, dé matzeznalmence as explicaqoes racionais do porque tal ensino é esse e nao E
qistéxio
isto da
é
Igreja,
outto. Quando o espirito humano cr’é porque a Iq:e— ja ensinou, ele pratica um ate de fé no sencido préprio da palavta, por causa da fé na in£alib11i— dade da Igreja. Mas, ao mesmo tempo, 0 espirico
sence mazernalmente tracado, e tam as para uma redobrada certeza do que a condiges Iqreja tam tazao no qua ela ensina_
humane
se
Entio,
potque
3
a poaigéo Igteja angina“ I
do
essa; ale cré catolico é ainda qua “so e arena
encendaaue a demonscragio racional de alquma verdadu, porque a Iqreja é infalivel. Mas ele sabe também que decerminado ensino da Iqreja se de-
monutra loqicamente de cal e cal mode, e 1ss'o lhe di maior sequranga na interpretapao e no <:onhecimenco do que a ,_
, e
Igteja
enSinO\1-
,
cir-
sem alcance pracico em muitas cunsténcias. Como "0 espirito é pronto, mas a carne é fraca‘ (Mt. XXVI, 41), se 0 catélico civer
Ta].
nao
nogio geral das tazies pelas quais a Igreja ensina 0 qua ensina, numa hora qualquer de £:aqueza ale tem um apoio a mais para a sua fé,» a qual, acima de tudo, Lmporta que nio vacile. Todas estas considera<;E‘>ea valem para a distinpio entre inexgrancia e infalibilidade. Dada a viqilancia que o homem precisa te: consign mesno para nio oair em ex-to e an pecado, ele deve munirde todos os recursos para n§o vacilar na fé e —se na verdade. Assiln, ele deve acendex: sobre o qua se
uma
95-
Capitulo
w
III
oferece ccmo objeto E sua adesio, todos os ho1ofotes de que ele dispez os holofotes da fé, no case da Iqreja; os holofotes da confianga, no caso de uma pessoa em quem ele reconhece a inerrincia; mas, além dissu, os holofotes da razao. Em tudo !e$Peitada a hierarquia dos valores. Mostrarei em sequida como essas no<;8es se
»
5222;:
aplicam na TFP.
522225222 §2§§2§é£2§ 93
22252 :1: 2222:2222: 312222
Vista assim, e
t1n93o
ver
em
case, a
coma se pode legitimalnenne
nio,
em
relagio
S
110950 de
1nerranc1a,
estabelecer
infalibilidade,
come essa no§;§0 é
2: 2:2
é
uma
dis-
0 memento de
aplicada ao senhor, Dr.
Pli-
na '1‘FP.
1- 221.22 22222! 22
Qualquer
superficial panha seus
IE!
2 easée 22
2:522:22
um contacco apenas senhor, a ainda mais quem acum-
pessoa que tome com o
artigos
de
jornal,
15 os seus
livros
on
manifestos publicados pela ilnprensa, assiste suas conferéncias ou participa das reuni5es que 0 senhor preside, fica desde logo impressionado pela justeza de sues vistas, pela acuidade de sens comentirios e pela largueza e profundidade de panoramas que 0 senhor costuma car am mente.
Capitulo IV
capiculo IV
98 .
Isto,
verifica
num simples contacto ou conferéncia sua ou, enfim, leitura de um documento escrito pelo senhor, evidentemente chama ainda lnuito mais a aten<;5o da— queles que tém a vencura de convive: com 0 senhor, e de colabarar em sua magnifica obra.
na na
mera
que se
audigio
de uma
‘
J5 desde Os tempos do "Leqionirio", na segupmetade da década de 30, seus primeiros cOII\panheiros de idea]. Eicavam admirados com essas suas qualidades, e sobretudo os ampolgava o acerto das previsiies qua o senhor fazia a respeito da guerra iminente e, desencadeada esta, sabre 0 suceder dos acontecimentos. Esse acerto esté consignado nas péginas do "Leqionério", semanario oficioso da Ar-
A
Alias,
Eoram essas suas
qualidades, Dr.
de
nio,
que o cornaram, desde os p!i\‘Il6fdiOS de sua atuagéo, um lider cat51ico‘c0m projegao an code O Bras'i]. e extravasandc de Inuitc os enio estreitos limites dos ambientes reliqioscs. .. . E natural que com as novas geragoes de d:.s~ '
cipulos
que se congregam
em
uma
surqiu entiia
catélicos,
essencial diferenpa
com o desede marcar des-
em 1-e1a<;§o
ac
pri-
de que qoza a Autoridade cunhado um sentido convencional para 0 vocébulo inerrancia, que o use de te5logos aminentes legitima, como mostrei no capi-
tulo anceror.
‘
‘
W
J
t 1
‘
\
inerréncia, estreitalnente ligagzi 2: dzxgigzizijgz‘ gaszzgigzis °rg::ic:T::;e' Z que s abriam para essa realidade, ou as necessidades da controvérsia am torno da '1“E'P obriqavam a uma ex0
conceito
de
'
plicitagao.
Hum destas foi 0 famigerado Rapmrt Erancés, para cuja refutagéo foi preparado coda um capitulo sobre a questao do profetismo na Igreja: profetio Qficial anquanto xesidindc na Hierarquia, profetismo particular enquanto dam ou carisma que o Espirito Santo distribui "segundo quer" -- "grout vult" -- para o bem de tcda a Igreja
(£.1b1'-01:1-'
Szrrun R: t°:t1:°nce:n::: 1°“ °e1*"ed( Zem fqnes es TFP, Tra M: on Fa—_—-——223—, , nulle - Propriete, Asniéres, Franga, 1980, vol. I, cap. vn, pp. 253 a 2a4).
torno do senhox‘, cada
vez mais numerosos, essa admiragao e entusiasmo em nada diminuissem e, pelo contrario, aumentassan.
assim, 5 medida que crescia 0 caos contemporaneo, aumentava o entusiasmo ccln que as gera<;8es mais recentes notavam e assinalavam essas qualidades do senhor.
logo
5 nossa alma de
vilégio da infal1b111dade ‘ ' ' pontificia. Ficava assim
»
P1i—
Africa‘
palavra inerrncia
jo, caro
quidiocese de sac Paulo, o qual era lido mesmo por pessoas estranhas aos ambientes cat6licos, come fonte de orientagao em meio aos cumulcuosos acon.. tecimencos de entao. E conhecido o caso de um jotnalista, muito discucido mas seln dvida brilhante, fundador e ditetor de ulna qrande cadeia de ]O!‘h81.S todo Brasn tinha _,Legi°nao,, habi__ tualmente sobre S“; de crabalhch s
Em decenninado memento, colno era natural, procurou—se uma explicayao, em tennos de Doutrina Cat61ica, para esse fate téo notério e digno de adlniragao, que era 0 acetto de suas previses e de sua conduta, que esta na raiz da projegao da TFP, jé aqora nao s6 no Brasil, mas por coda a América Latina, a América do Norte, atingindo também a Eu-
ropa e a
da
99 .
‘L 1
-
100
1- E2; 92: éizsséé
ali
Capitulo
Capitulo IV
_
it Q
-
|‘
"
"go 5 Q caso de reproduzir agora tudc quanta esté convenientemente explanado. Basta obse!‘-
var que 0 autor an6r-imo do Raggrt punha mais an ioco o cema do profetismo, e conseqiientement-.e esta era a questao que convinha enfrentar mais diretamente, o que
__
C155:
5"‘ “'55 P“b1i°a‘7°e§'_a t°d° momerfto os docmnentos pOnt1.f1OiOS t.fad.Lc:.o-
be“ °°"\°
sic invocados
F
i -
¢°"‘° Pr°"a decisive de que as p°si9°es do‘? '36 TF1’ 55° °°"-““=ta5' --verdadeirmente nae Se Pode méginar O que poderiam as '1‘FPs e o Dr. Plinio pessoalmente, fa— zer a mais nesta matéria. “Ora, quem, para argumentar, a 1 ega como deci— Siva a opiniio de outrem, reconhece-se 1.mp11c1tahe E 1"ve1 e toclama a infalibilidade (1855; Zzgrm
triéria
1“
'
termos concrecos, a '1‘FP brasileira e o Dr. Plinio afirmam reiteradamente §ua prépria libilidade e proclamam a infalilnlmdade da Santa
fr
Igreja" (loc.
»o
que a
Igreja ensina" (ib.).
"fail-
5
Sempre afoito B pouco vex-sado na terminologia teolagical 0_ F_ Saute direito de .. ,, ahrnur que Ja 0 Ra It f rances levantava a questio da crenga dospgzmbrcs do grupo (1) na sua infa1ibilidade_ NO ,Imm_ogli°, senhor seja ‘in£ai11ible' . seria dificil o senhor negar que se considera inerrante porque o 'Imbx'ogliQ' .
foi
publicaqo
PB]-8V1‘!
em
equlvilete
francés,
i.dic_>m/3
B 11191"-'1'1°1a
nio possui
que
(cafia
331
P-
13)’
i
J5
ficou visto
livre
coma
"inerrance"
e
"inerrant"
curse na linguagem teolégica, em frances. Ora, de acordo com as melhores teorias lingiiiscicas, o vocabulério de um idioma n§o é
P
"Em
avidez,
o Ragggrt frances usava o verbo ¢°f_\PTee"*5iVe1 qua 3 3-“\P\19"395° 5 @953 fa]-SB a¢“9=9a° 595595113559 "5 eqai-VB 59553 “arrganfe 3 lbsurd infa1ibil1dade' ' . 0 tetmo iner1'3l'1¢1 113° 5°11 P°1"t5l\t°| °bje1° de ¢°"$id°ra?§°~
111'":
naisl
B
mas com
catolico.
com
Como
2;
aqr°,', as Pp. 309-210 do primeito volume. A1 esté consignado que "as TFPs se afirmam a todo pr-‘Op5$i@°1 9 Publicamem-eI °°“"° ass°°ia7‘-5&5 civis de inspiragio crista, baseadas no fnsinamento t:a— an suas reunioes e conferen— d‘1610 ' nal da I 9 re'a. J
um
cia,
Pa55a9e‘“I
Con
fiel
finn? senso E um dos E1Qll\e11\1°5 do 59115‘? ¢5t°1i¢° de “"1 1919‘? C‘-miisfe em prestar o acatamento devido 5 0pini§o dos teclogos, e em acolher 1130 s6 can humilde conson§n—
foi feito.
se ttomger" (p. 61). Para__r‘espondex_a est-3 acusago a refutagéo publicada pela TFP francesa
depois de lanbrar que a TFP nunca publicou documento que envolvess? a doutrina da Igreja sem a devida consulta a teoloqos que a honravam com sua amizade e a freqiienca<;§o de suas sedes, a refu\:a<;§o conclui: "Onde pols essa arroqante e absurda infalibilidade? -- 0 Dr- Plinio nunca se pretendeu ceéloqo. N50 se'apresenta sen§o como
° _.EiR5 rt ahdia 5 “°9a° de inerréncia, declarando ser usual na TFP afirmar: --La TF9 n-a jamais 531111". "Dr. Plinio ne pent De
101.
E nenh\:m\
213.2 nag £2; ggggggg 222%; 22 éasggéasis “ggégggg = 22 £25-E2222 E
"
1v
‘
cit.).
4
"
(1) cfp. Consideragaes prévias, note 1-
102.
°“Pi““1° IV
apenas Pel?s Paljvras ‘?atf]'°ga?as nu“ dici.onar1o —— e menos ?1X'l@3 e constxtuldo soypelas palavras recebidas ofmialmente pela Acadeuua de Letrfs __ ma5_tambe‘f‘ Pox t°d'as as palavxas que compoem a tern\1no1.og1a especializada de um deter nunado ‘ramo da ciencm, da §rcq, de uma pr0fi59&° e§°' Mals ainda' Perte"°e'f vlrtualmente a° "'°°abY“' lario dessa lingua cambem as palavras que nunea foram ucilizadas por ninguém mas que, de acox-do com as boas regras ‘ale fomagio de palavras da lin _ gua I podem vir a set usadas por alguém que fale Essa unqua, ¢e mane“; 3 set ante,-@150 n°ma1mence pelas outras pessoas qua também falam a n\es— langage, Albin ma lingua (cfr. JOSEPH VENDRYES, Michel, Paris, 1968, pp. 210-211).
capimm IV
4
C°nstiE“;d°
E
reito
(2) palavra
filtra
lei
quest§0 enquanto
5
Da
‘“”°“ '
fran-
tal, outro
cox-
a acusagi-Ses
_
Assim, 8 a¢\l5i95° 5° 5l‘- 0- F~- 59 We B Re‘ fl‘an°3$ e$‘Z“iV°“ hbil-id°5a"\e11' 5\1t393° a° te a questSo da inerxncia, carece de fundamento,
ri.
1927, 5a- ed-, E
0
Nouveau 23 volumes/sous la
Larousse Universal eneyclopédique
yublié Libraitie Larousse P; de CLAUDE AUGE direction _.. 1922, ja reglstra o tetmo nessa acepgao esperm, -. cializada inerrance n. f- (lat. inerrantia). 'atnbuee .—»i—— . par les théologiens E la Bible, Qualzte at qui consiste 5 He Pas renfemer d.e"eurs.._ Dictionnaire
\
'
.
.
4
Emmanuel Vitte, Lyon—Pa18- Parte, P. 14)-
Librairie Chatolique
Que,
. ' ' T°davl8' convem non“ qua 3 lsenta(inerrance) inerrancia " ' " " mm Se apllca semm 8° tab to original tal qual saiu das mics do escritor . ’ A. BOULENGER, 55 Doctrine Catho11sagrado" (ABBE 17'
Ragpgrt
Priaiiol
telatas‘
::
es 8
5 Refut:agSo ao
"faillir", "infaillibilite"',
um
lingua francesa.
lingnagem teolégica, come é natural, para a linguagem cat61ica ccrrente. Assim, o conhecido manual de Doutrina Catélica BOSZENGER ja §n:mp:egahs?m"11;en1;u|: i:comodO,DP:1' M “gm B rec °' ° a ° e we ° S . mp da Sasrada E5°"i*“" Se S99“ °-“e 6 ° a
refers
Se O Raggrt fran¢e'=ls, usou o verque conduz naturalmente a ideia de bo era a esta acusayiio que convinha enfrentar. E assim foi feito. N50 havia, pois, porque tratar especificamente do conceico de inerr§ncia’ canto Mia qua estava em taco um {ma muito ma“ alto _.. O do Profetismo __ 3° qual 3 refuta_ $50 consaqra nada menos que dois capitulos, sendo
589-5%
.
se
cumpre observar que todo acusado esté no dide restrinqir sua defesa aos lmltes da acu-
cés,
I
na
em
limgua estrangeira. 0 que espanta é a desenvoltura qua O acusador Pane dessa ignorgncia para langar contra 0 senhor mais essa injria, e acus5-10 injustalnente de lnais esse procedimento indigNo que
c°xrente' ja qua ‘)5 te°l°g°s as a“Pre' ° fra“°as é (2)' 3551"" “E” 5 *x“t° dizer clue “idiom que n50 possui palavra equivalence a inerrincia". Com essa afirmago E50 peremptéria, o st. 0. F. simplesmente demonscra sua ignorincia da terminoloqia ceoléqica
c°_
com
de “So
gem um
“ma
de qualquex modo, n80 causa
afinal ninquén é obrigado a teminologia especiauzada' méxime
Porque
no_
I
rem
nhecex.
.
"i“°rxfnt"
P°rtanc?’ as Palavras “i“erra“°B"'
devem ser tmdas como pertencentes ao vocabxjlario da lingua francesa, em que pese o fato de nao se—
iqnoténcia,
Essa
surpresa, ‘
103.
1
Y
104.
Caviwlv IV
Capitulo IV
seja quanto 5 razéo alegada (n30 existir a palavra v-inerrance" em francés) seja quanta ac Objetivo I insinuado (fugir a “ma questso embaX.a9°5a)_
miuvos
'
queSt§O da inerrncia nada tem de embarag;oso para n55 na TFP, porque ela se baseia nmn Eato notorio nos mais diversos ambientes da entidade —E memo fora deles __ fato para O quall Como Ija Se
buscou “ma explicagao
e “ma
Palavra,
3_
em
(cfr-
H-_____
EX!l‘ai° Primeirimente alqlms ¢°\'1°ei@°5 9 es‘ clarecimentos da refutagéo ac Ragga fr.-ancés, que serve“ 59 i"*¢!‘°d\l93° 8° 855“1'\‘1°= A Tl-‘P realiza uma reuniio semanal -- <13 qual participam cerca de duzentos sécios e cooperadores de diversos niveis de responsabilidade e procedentes das mais variadas partes do Pais como visitantes caceqorizados de outras '1‘FPs) -- consagrade 5 anilise dos fatos de interesse ocorridos durante a 5E"\a"a- ¢°"\° quase 1°50 0 n°tici5¥‘i° utilizado na reunio consiste an recortes de jornal, tomou ela o name de Reuniiéo de Recoftes (ctr.
(b
—i-—
0 rnétodo usado pelo senhor nessa te\1ni§O foi sempre o mesmo, ao longo destes 50 anos. E con:esd
‘ trllogla
e 8
‘
‘
‘ tomista : vex’ Julgar
1932'.
por vezes
tes,
‘
Po“
fO1’.'l12C1dOS
9
recortes
e
1"tet"a°i°“a1
info?
dados
por quantos queiram apresencr __
5ft“a9a°'
a
ist°
,
,
c) Agir importa, na Reunio de Recortes, tragar os planos, em prever as meios de agio,
"-""""‘
268_269)_
base an
e
agir .
_
Egg
gonggglgigéég dé nggao gg igggégséé 5;; 2 E§g;;g§'§;g§i:£g-
cit"
5“-“°?§° \'1a°i°‘"1
el “"“‘l1sa'1'3 3 luz da Doucritm Cat°1ica' an Eeus respectivos elfInentos conscnzucivos, em seus antecedentes histo: ricos, e nos deseizvolvmentos eventuais a que de 1“qar- E = we "ism 8° P1“-@i@=“e{*=° de uma eventual toulada de atitude da TFP junto a opiniao pablicax
<19
___
a
O5;
M
Doutrina Catolica. Entro no -image da quest§o.
termos
vii
'3)
conoemparanea,
A
disse,
"35 -
op-
\
day:
cit-,
distribuir
as
e
incumbéncias
p- 272)-
outzas se viio enriquecendo e consolicu;-so .105 acontecjmengos, 3 Panto de otigem, pox vezes, a uma certeza moral: esté
cm
e
Q
ima-
ant“
‘
em
As previsées surgem, nas Reu.ni5es de Recor como relnotas hipéuases, das quais algumas vie
morrendo, dando
também
an
<=a"°=@*1='=d = As qqleges do "Leqiongricw e do "catQ]_j_¢j_smo-1, ban, Como sens 3;-gigos e entrevisgas Para a imptensa dig;-1,‘ D1-_ 911,110, estgo 31 para 53,05tray cgmg, ,0 longc, desses 50 ancs, @315 Py;gvj_g5e5 fox-am habitualmeng-_e cm-‘fl;-madas Pelos fato5_ 9°!
vezes estrondosamente, e
gagjv;
em
desacordo com a expec-
cit”
da Qpinigo gene], (¢£;_ op. ,,
P. 273).
Ora, a pt€VJ.S6O, como mostrex no capitulo an9a. aplicapio do conceito de infa1i— biliaade), 5 am P;-59;-1° da prudéngia, a qual é, por sua vez, a sahedoria no homem. .. Pusemo—nos entao a per.-guntar, na TFP, se esse acerto notével de sues previses, que can como co_
terior (ctr.
_
Capitulo IV
106 .
1:015:10 o acerto extraordinério da or.-ientagio que o senhor imptime 5 TFP, n50 era o fruto opimo da virtude e do dom da sabedoria que vemos brilha: no senhor, quigé mesmo o fruto de um carisma, pesto que o carisma 5 dado pelo Espirim Santa, 1150 para o berm préprio I mas para o ban dos outros, confoz-— me expliquei. '1‘ra\'.ar—se-ia, ent§o, do carisma ‘da sabedol-1,,’ qui¢§ também do carima da P1-ofecial dos quais fala sic Paulo (Ron\- xxxn, 4 B 8; 1 7 a 13), -| a 11 e 23 3 30; |.;f_ Iv I co;-_ X11 I acrescido do dom do discernimento dos espiritos
Evidentemence, a resposta a essas perguntas nunca foi questo fechada na 'rn>. Mas O que iillpnrta, no momenta, n50 é demonstrar que O senhor foi fav0recido com cais carismas, mas analisar se isto é consoance com a Douttina Catélica, e se é legitimo falar de inerrncia, a partir dessa conscatagio.
to
de
“° ¢°3°@i° we fim “=0mostra M 98- =P1i“¢§° consonancfa a perfeita infalibilidade
hiptese l°‘?°s' 5° 1‘“‘J°
dessa
Cumpxe
tiva --
explanagio de elninentes teoP'°“i‘!i° "3 1‘!"°5“' com a
insiscir
sobre a
a que chamamos ¢a PO sse desses d°ns_
infalibilidade
inerrncia
-—
que
re1a—
decorre
5° “Prm? ° Catdeal J0UR_ NET em topic‘: subordinado ac 5“ht1't“1° "2 i---conhecir Igreja": "A mento P1-ofétzico nSoie_ extinguix-5
sobfe
iss°' asst“
E
n§o conhece apenas o depésito revelado, ela ambém e 1: esc 1 arec id a sobra 0 estado do mu,-.50 e sobre o movimento dos espiritos- Os mais lcidos de seus filhos participario desta sua miraculosa penetl‘a1;§O. Eles saberio discernir, S luz divina, cs sentimentos profundos de sua época, ales saber50 diagnosticar os verdadeiros males e pzescrever as verdadeiros zmédios. Enquanto a massa pareceré atingida pela cegueira, enquanto até os melhores
Igreja
'
Capitulo IV
10 7.
hasicario
cu tatearo, ales, gQ|'_r_l g_\ ;_r_|;;§ gggggggggggg 2 ggggégggé, ir§o d§EE\:o_Eo Zfvo. recuo dos séculos manifescaré 5 jgggggg gg §\_;§ X £_: gég. Santo Acanésio ou 550 cir§].57_§§§Eo_KgE§€1E ho
W S50 Bento, Greqério VII. Francisco de Assi S , D°"*in905, Vial“ n\1lI\B @5P5°ie de °1l'5° P1”°f§'1i¢° a ‘"57-‘CW5 d°5 te"\P°5 B 5 °l‘1e"taF5° q“e era Precl so dar Es almas. O autor da Cidade Deus, o contemPlativo que fundou, ha Oitocents -mos, a res I3
E
viva dos cartuxos, S50 T0n\§s, que elucidou, sec‘-'1-°5 am‘-95 <15 Ref°1"‘\5: as Verdades que am "Bis ¢°1'"=e5'=da$ 11° 15-"ii? d°$ ‘1Q"P°5 11°V° s,
sempre A
tres Self
i
Joana d‘Ar¢, Teresa profetas da Iqre-:)a~
de Kviln, eis cs verdadeir O5 Bram ao mesmo t*=I\\P° Santos, e
3 Veidade qua 3 P1‘°5e°ia 5 dis?-ini 9 "$51110 Se? a1‘5\’e1 43 5a\'1¢i'iade- “B5 quando 5 a\lt3m1i¢B, el SB encaixa 3e"‘P"e 5“1°° da l'e"°1a<;3° 8P°5\15li<=a; E ‘ d r coma F0
"° dos dis:;p:lo:? Z“;5§§§f§§§§§“§.lZ,Z‘ZZ§5°s:.§SEEK Stengad,-is e quiadas pela revelapéo de Ctisto e dos an S50 Tomas ap6Sto1°s_ .Em nenhuma época falcaram homens dotados do espirito de profeci B, 115° certmenre Para brer qwlquer nova dvutri na da fé, a_d novam doctrinam fidei degrcmendam. m as
E
para diriqir os atos humanos, humanorum ac tu um (II-II, 174, 6 ad 3). Os profetas directcionem‘ que se afastam desta linha s50 falsos profeta S» (L'Eglise du Verbe Incarné, Desclée de Brouwe Y:
Paris,
E
196zT3aj,_m,
em nota, o Cardeal JOURNET cite mais du SS 56° T°"\a5= "99 HYIU-Q05 P¥‘°f9*1a$ -" dil 5 E0
" ‘estaurar
V8165
T°|“55
5"-"5853:
c!'15t°°5
era" Envi-5d°5
as
P315 estabel-e‘?e1' 5 H°je, a fé 15
P°rq\leCostumes’ as Prmessas 5°15“
"as
_°°5_t_‘m‘__@s_
Math"
pp. 173 a 175).
¢‘*P'
fa
e
B5 :5
°\1mP1‘-mas P°1‘ 5 P1‘°fe¢5-3 que @9111 P°1' 551“ F2518“! n5° C6553 11$“! ¢¢5$a1‘5" (COIM- in
XI)-
“
51°
(55°
T°m55)
if
e*P]-1° 3'
Capiwlo
mm
.1‘,
aliés, que as profecias qua nos revel-aram o dep6sito da fé divina se diversificam 5 medida que se tornam “HS explicit“ com O Progresso do tempo’
Profecms qua tam Per Em didqir a C°ndu__ ta dos homens deverio se diversificar sequng Ercunstancias’ Povo dissipa quando cessa a profeciaz ‘Pot isto, em cada época, os h0mens foram instruidos divinamente a respeico 'do mas as
que
convinha fazer, segundo exiqia a sa1va95o dos (II-II, 174, 6)" (op. ci1:., pp. 174-175).
eleit:os'
obsewar’ Db Plinio,
Mus
esti
em discusso aqui se 0 senhor possui es.. 0 alt1ssimos dons e fsta privileqiada missao. d _ qua impart’ assinalar e é ‘fonformi Ede desta CO? cepgao com a Doutrina Cat°h'ca' abonada °?"'° est!’ pelo catdeal Journeh can cltagoes inequlvocas de S50 Toms -
n50
res
capiculo IV rem’ 3°
indie)“
109.
"1"°' “"55”
Pfmite °°"d“t“ ' con-
J.____“5te¢a_d_e .__i"i5“:?"
que
"OB homens 49 mus‘, epoca a e correta a sequir. Que istg é préprio ao homem sabio, o diz bem o trecho de Sao 'l‘0\'n§s acrés
venienrf cltadn
(III sent"
d‘ XXXIv' q‘
H5),
qua o 5enhOl', Dr.
viva’
B
que
9°.'“' °ha“‘°“ de
fica
Plinio,
"
art‘ 4' n’
mandou ao
missilingua-
ete' na vulgaridade e $1? chew“ 5'1"‘ f““d° d°“tr1“a'i°"' patence por
todas as Citageg 591.. verdadeira e completa luz, cam exatazneute a énterpretaglio que 0 senho: a Como
tal texto, visto
has,
an sue
ele e’falar a vlrtude t? O dam da isabedofwia -- e.dava'.IstO superfluo em car1sma -- comunicam ao capacidade de julgar ordenar zeta in_ falivellnente a respeito de todas as coisas 0 que corresponde bem exatamente 5 idéia de ine;'rSncia corrente na Tl-‘P ' cal como ficou descrita neste 1:6pico. home“
x
da
Que os proqressistas ténham querido se servix mesma doutrina para consttuit as fantéscicas e
A
as a am’ Isa! Se essa__ °“tr1na da merrancla Soe“ nenhma def°m‘a9a° “° de°“r5° d° "a"P‘7' Como falsamente acusa ° '“i5si"iSta' ,_
“‘°
heréticas teorias dos Pgrupos proféticos”, em nada diminui o direico de cidadania dessa doucrina na teoloqia cacélica (3). Onde entra, pois, a inerrncia? -- Encra nesse “instinto sobrenatural 3 infalivel" que vai d1—
4.
Convén frisar qua 1195“ °°m° em °“t1‘85 quest3es, 1150 nos engajamos no debate entte esc0-
este tenha sido o conceito de inetr§nviqente na TFP d5 cestunho o préprio er. 0. F., em sua carca de margo de 1982:
(3)
A0 explanar uma corrente
las teo16gicas divergentes.
da
teoria defendida per
determinateo16gica,
entramos 1250 facto na disputa teolégica correspondente. Aos t?§f§§os, a discusso. Quanta a D55, pleiteamos apenas 0 direito de Samoa trata_ I130
dos
como
os que seguem uma escola
cidadania dentro da Igrejm
~ teologica
com
cu
Q
gggggggg Q; én
gégggg
2 Egg
De que Be-lnpte
°
9enh°!' "°5 \3e°1a1‘a1‘ CW "'°1'd*\dei" hmildader que 5°" f-°"‘“d" 5“ P°5195° e Pievisaes P1‘°Vinham de ulna analise meticulosa e sapiencial dos Eatos, que lhe pennitia por me1O de raciocinio e de légica I prever acontecilnentos na luta R-CR na Historia. §E'L‘E§E
°“"5-"‘°9
9““d° °1"°"1d‘*d°
e
Capitulo IV
11o.
22
g
uguantas
vezes “so ouvimos
O
senhor afiz-mar‘
§§§§l§§§§‘L‘ §§Q§ E£§!§§§§§' quf
bola
ufava
de
cristal
nem
° senh°r
tinha visoes
113°
on reve1a-
profético n§o era de natureza lnisticc-visionéria. Ele exiqia o exame légico e seu carisma
sapiente dos dados concretos.
o senhor selnpre examinou "Em conseqiiéncia, E nestes cinqiienta cuidadosamente os jotnais. anos de reunjas de recorteg 9 §eE géggggg 25925:
52:2 :22 £22222 2:2 22222;: 5 555 EE§§§§ iééiié (Ca“'a 82' PP‘ 4'5)‘ Egg gggxiggu 0 5;. 0. F, ainda Se esgende sobre q |1\e5g|Q assunto por vérios paréqrafos, para mostrar .como Sempre SB admitiu na TFP que 0 senhor 1150 possui "ulna onisciéncia carismética que o dispensasse de escudar, de analisar e de tar informapiies concre— has", e que cabia aos s6cios e cooperadores da TFP prestarem ao senhor uma valiosa colaboragio, for— necendo-lhe "dados concretos que lhe pOSSibilitas"Nada hé sem ver, julgar e aqir profeticamence". (“LI 5). ccmclui de “Bis Clare" destacar quanta esta descri¢§o tudo quanta atrés disse sobre o c0nceito de xnexrancia profética cortente na TFP: E verdade que, a partir de determinado |non\enE
confere
to,
supérfluo com
essas
idéias claras,
e que nada tém a
N50 Be diz que 0 senhor é onisciente, na prética é isso que parece estar no fundo das cabe9as_ Prova disso é qua levantat O Problem‘
diciais. mas
dificil.
‘Wes’
"O
111.
Capitulo IV
vet
com
qualquer misticismo visionério e fanético, comegaele rm B se embaralhar na mente do sr- 0- F., e vomegou a ver as coisas qle outra maneira: desenvob mrodavia ltmos ' ' vendo uma impostago desse pzoblema muito diverse. Bn concrete, se constata que alquns I-lle.n\bx‘Os ,_ do grupo consideram que todas as informapoes, mesmo as dos jornais, lhe sao superfluas e ate preju-
E se alguém afinnasse que o senhor, jé é nEo sendo onisciente, P°deri" eq\1i‘1°°a1"'$e, 0“ 5e!1d° "'31 i"f°!1Y\*'1°1 P°deYi! °Y\‘!an31“$9/ P1'°'3“=1'
procesto bem barulhento e hem irritado" (carta 82' Pp' 5_6)' "B P595-ha sequinte, Q 5r- 0- F‘- avenwa qua essa impostagéo existe "especialmente nas camadas 82' P- 7’'e"j61‘*°“=" “° ‘1‘“P°" E depois de descrever a crise por que passou a respeito do conceito de inerrncia assim anten5-i-5°, 9 P°1’ ale aP1-1°55‘? 5° °a5° e Ana ¢a'1a1‘5-“B Emmerick, tendo voltado a ele a luz am detenninadc
ria
um
(“"3
dos
cabepa
Deng
de
“do
lave“
F
6 base
<18
enjélras escava errada"
p- 14)O
"P0!£n'1°,
C°\'1¢1\1i=
Il\OII\Bn\10,
'
f\11'N‘1°
<58
(Carta B2,
espiritual
do Sr. 5° dada 9 novas. Analiso o fato brute
evoluyao
contestar
Emma
. .. Kqu as geragoes Il\8J.S que ele apresenta: na TFP, especialmente nas camadas mais novas, o senhor seria cido como omnisciente e insuscetivel de qualquer lapse, "ine:ran— he" no sentido absolute do remoDe que B5“ 115° sefl 3 ¢°“tYi\’\a 911915553 Ra TFP: 8 qua 11\l!1¢-3 B19 Quviu i5$° 4° 5e"h°Y-‘I ° PI5‘ de MOSP1’1° 91* 0- 9- '35 \'-estemunh, C0010 bei coma essa doutrina analisar é tram 0 que impotta Erética, especialmente nas camadas é vivida jovens, para verificar se a doutzina correta mais
TFP
E
'
e ma
1 1
ntetpre
menu
criam
do
apl
cu mal
1
d .
Ca 3
F. nio coma em <:0nsidera9§0 0 fanarespeito a\ autzozudade, e cumo _as vezes se
sr. 0.
0
,_
t ad8
.
naturalmente cercas situages
,
que, ana1isa-
H2‘
Capitulo Iv
Capnzulo IV
das de modo .. ,, superficial‘ Podem con 5 a conclu sees err°neas' E de <>bserva9§o comum e banal que o desenvolvimento de uma criam;a passa por diversas fases. Uma delas é a da confianga absoluta nos pais. Até
Bra
“zit
certa idade, o P ai e a mie representam P ara a crianya a balisa da verdade e a fonte inesgotayel d h ‘ h . d t t€a$:secgzznzzilsgizosagizsoeczgzzziso ee:::' :3: , \ - nao .. saga precise dizer a crianga que o pan. e a nae s50 infaliveis nem omnisciences, a crianga vai ajustando os seus modes de vex a realidade, va1 comando as su/as distincias e fomando seus cri.té~ rios préprios de avaliagio do nmndo. _ , ¥st° qua Se Passa as m°d°,ta° caracterxstlco e evldente no desenvolvimento lnfantil, se repete a seu modo nas diversas Eases da vida do homem E .
.
.
_
Vida un1ver51t‘?n’a qu? S? aptesenta ac ad°les_ cente, depois a v.1.da pz:of1ss1ona]., o mundo dos negécios et_c. Em cada fase, 0 homem vai aprendendo e adquirindo experiéncia. E assim que o homem matura com a idade, ao mesmo tempo que declina em 8
sua capacidade de empreendimento. Dai a ham conhe-
cida antinomia: "s_i jeunesse savait; s_iviei1lesse
exiqir
Eouvai\:"- N50 se pode
ra F So
e a exP eriéncia
.
..
da juven_tude a ponde-
pr6pria.da idade madura. '
,
W
%‘ as cas_ da Historla fa humanidadef adqulre relevo es peczal nas geragoes atuais, f.1lhas do qua se con— vencionou chem“ a "civi1iza9§° da j'mage'“"’ A “'3' turidfde dos Jovens hojiem ‘ha tém, atraldo ,a atengao de pedagogos, socwlogos, hlosofos, teclcgos, enfim, de todos que se ocupam com os probl emas da e ducapao " e formagao " d as novas gera .
—
~ yoes.
reflexo
°
na
113.
natural qua esses problemas civessem sen vid a 1'nterna da TFP , c om a entrada cada
vez mais numerosa, para as suas fileiras, de elementoa proveniences dessa gera<;3o. E aoa elementos dessa qerago, com suas qualidades e seus defeitos, que se atribuiu entxe n65, a designagic ac mesmo hemP o sun P écica e J‘ocosa de "enjolr-as" (¢fr. Cgn51de|539§e5 prévias, nqga 2),
isto pOS!:O e considerado, ,e perfeitannexv reens‘vel ecialmente nas camadas I ld q ue " "es Pia,“ de inerncia
Tudo be I
,_
gmpo ’ a e nao esteja perfeitamente formada e matizada. O st. O. F., que montou um bem orqanizado e eacranho sistelna de investigagio dentro da TFP, em
C
O
S
teria colecionadc exemplos de afiz-ma<;6es de "enjolras" que atrihuirialn ac senhor, Dr. Plinio, uma tal infaubnmade pela inenancia abs‘? lute,’
Sena
precgsz
entao monstrasse que essas afirmages a) de ulna
F
de_
decorren: imatuxidade pr.-épria da idade;
notéria dificuldade geragoes at“a1s' b) da ..
0 n'5o
de express5o
das
acrescentar
uma
.
essas
A
condigaes caberia
falta
CQICQLICB: pela de preciso da meméria do O. F., an-Es comP rovada, seria Preciso Q“e ele c elm! 1 "
::::d::“*;i::m;=';::;:,.::s:°;::::: I
sr. de-
1-
:i;"°;ue
elas disseta||\.-- Trabalho Erduo, mas indispensivel ele habituou ccmsiderat através dz; prismas déformantes o que os outros disseram, apresentando-o ademais fora do contexco.-. De qualquer fan“! nao ha, u .. especialmente nas camadas . engolricas‘ do gtupo" nem tudo seja, em cada caso, expresso e entendido
1
Capitulo IV
Capitulo IV
114 .
matuzidade de
com a
uma
pessoa inteiramente forma-
que é inadmissivel é querer extrair dai ulna de que a doucrina vigente na TFP sobre a inerrncia conduz Erética 5 admiss§o de uma infalibilidade absolute, que contraria a Doutrina da
da.
lg
1
.
ceré recursos para corrisenhor cu de outrem san estar usando gir 0 erro do “ma linquagem pouco delicada‘
Igreja.
Como
prova, fsse arqumenco e inidoneo
insuficiente
»
’
é
nhOX- Uma pessoa educada
abslutamente
D.
velhas
1
5
dessas
.
realidade qua a pessoa conhece como tal, com coda a liberdade esta apresenta ao senhor a observapéo
précica" 'r 8 Pfética da Vida q“°‘¢l<1j 11115 "5 TY? mode mais evidente a ldéia de que se Senhcr dowdv de “ma inerrincia I81 que
A1155:
exclui
do
imaqine
O
seria pouco cortés alquém lhe dar alquma gao. -1
infomr
,, . nessas multiplas , Pelo contratxo, reunxoes que 505 "'5ri°5 5el“'i9°5 173311154“ CW‘ ° finalidade primeira e mais elementar ..
05 EHCBIY-‘¢qd°5
'
1 . im ‘ ' Zgitagt szaizmézrlzgz 22$: Pzzzgziviiteiizmeétgug alqum dado em que o senhor se tenha baseado para fazer qualquer raciocinio on comar alguma delibera<;§o. E se algum comentério n30 confexe com a
reti-
reunies de deliberayéo séo cestemunhas da inteira veracidade de quanto aqui esté afirmado. Onde a ideia de ulna inerrancia absolute, "na
~
comP ecenge,
na TFP, ninguem julgaria escar procehem, omitindo de fornecer an senhor a fica<;€o de algum fato, méxime quando notasse que essa precisio é indispensével para o acetto de determinada deliberagéo ou avaliagio do fate. E é natural que isto se fa9a do mode conveniente: "est modus in rebus ". tam hon“ de Participar Todos aqueles
Assim,
dendo
O
pessoas F. redargiiiré que meslno resvalam an idéntico erro: "Alguns especifica quais) afinnam redondamente sua " dizem isso, mas agem na infalxb1].1dade ' ' ' . Outtos nao prética como se o senhor fosse infalivel. -. (carta 83’ P‘ 14)" Gus? dlfer E1“? ° s°“‘T°r etrou nlnquem El e Perfeltamente exc1“dente' e P°rtanO to atinge também os mais velhos Esta afinnagio colide ' entrecanto ' com a PIEn50 falar dos seus tica de codes cs dias. Para trabalhos escritos, que 0 senhor sempre submete 5 revisio de vérias pessoas na TFP, com coda a ].iberdade de opinar, apresentar suges\:5e5 e apontar defeitos —- come é pbnco e notério em todos OS ambientes da entidade -- os seus despachos diérios com os encarre ados dos diversos setores e desenS g volveln num clima de libetdade de palavra, que sua cortesia e amabilidade de gentleman totnam ainda
sr.
0
mais (n50
claro que tudo isco se passe num clima de grande respeito, caracteristico de code 0 trato na TFP. Ora, se em dadas circunsténcias pode n50 set amével dizer chapadamente a quem quer que seja, que ele "errou", menos o seré an rel.a<;§0 ao seE
O
prova
115 .
1
senhor,
a
. cons1sce
em
particxpantes da reuniao inford t d ' em d tespozsajzlgsor dzsanritzgez dz zzggiig Pzrgzie 5:: atividades dg TFP etc. que os h d
.
'
1
Ademais, P
recebe o senhor
t5fi°5 0“ aftas ¢°"¢°"d° nacuzeza,
bom nmero
de
rela-
I-‘ePe1‘°\l$5°e5 <38 "lesm ou cooP eradores em
enviadas P° r sécios
<‘
115-
C-=93-‘W10
viagem
pelO
Brasil
on no
lhcterior.
N50 é
raro
Capitulo IV
IV que
missivas cal valor que as leia e elogie em Reunies de Recortes. Per Em’ qualquer elemento trabalhe . .. . a TFP, pot maxs novato que seja, nao ignora que a .. . , TFP mancem todo um serv1go de coleta e selegao de . recortes de Lmprensa, a cuyo estudo o senhor dedJ.,_ , , , ca tres horarlos fJ.XOS por semana, com a presenya . . b . e assessores espécmhzgdoi PO15 inconcjiével ue 0 sr. 0. F. ha a cusa o nsxnuar ue na se gem“ senhor gonta de qu: pretensioso adivinho, fechado 5 realidade que o circunda.
\
,
4
verdade
U
i
N50
dai na
_
.
é, portanto,
veraz
a
argumentagio
que
tirar para dizer que se instélou situagao tal que, am qualquer reuniao,
se pretenda TFP uma
"mal vista" quem "ousa" fazer qualquer retifi— ca:;§o ou Si.II\p].SSmel’\CB pretende dar alquma contribuir;§O, o que equivaleria, na pratica, a entender é
ambiente de respeito
sclenidade, algumas pessoas fiquem algum t;aninibidaa7 —- Pode ser, pois pessoas timidas to p0!‘ coda parte, e 1150 hi razao nenhuma pa~ existem admitir que alas nae existam na TFP. ra e de
4
li-
soas. “SD aconteceré
_
4
4
,,
clima de respeito mPeran_ te na TFP, adquire maior solenidade nas reunies plenarias. Pela pzépria ordem natural das coisas, ninguém se levantara para corrigir uma pequena im— precisao ou acrescentar um pequeno detalhe sem maior Lmportincia. Mas ninguém deixara de Eornecer alguma informagao cuja omissao prejudique o desen— volvimento normal da reuniao. E, quando isto acontece -- a constatagao de um dado qua faltava ao senhor, ou a retificagio de algulna afimagao do senhor -— n50 escandaliza ninguém, ném mesmo "nas Prova cabal, camadas 'enj6lricas' do qrupo". mais uma vez, que n50 é a tese de sua inerrincia absoluta que esta "no fundo das cabe<;as" das pea— E
a
guém
4
,
n30 Qcgrfe também alqum zum-zmn qua,-‘do 51.. faz uma intez-ven¢;§o inoportuna? -~ Como em coda entidade grande, nae 115 porque afizmar que .. ... to d as as intervengoes nas re\;n1oes da TFP seyam Pode acontecet qua, em deperfeitas e oportunas. , , ternunado pexmdo, d1sc.1ngu1ndo-se alquem pela . .gaucherie ou maladresse de, suas 1ntervengoes, se crie am corno desse alguem um cluna de censura surda ' que pode chegar ao burburinho, nos casos mais salientes. A pessoa sente a censura surda (ou , se corrige. ouve o burburlnho), e se for hunulde, S? “Bo for ):“'“+1de' fica,res§ent1da' can todas as mas conseqenclas espirltuzus que dai deccrrem. Tudo isto é normal na vida de qualquer instituig;§o neste vale de légrimas, em que 0 pecado original é 0 nosso labéu. Dele n§o esta excluida a TFPAcresce que por mais gauche que seja uma interrupgao, 0 senhor a acolhe sempre com toda a cortesia, e lhe da detalhada resposta. Com a berdade, para 0 objecante, de levantar ainda novas objeges. Maia. O senhor procure prestiqiar 0 objecante gauche, dando—].he certo respaldo contra 0 burburinho geral que eventualmente se estabelega. E
‘
o senhor dé a essas
,,
117 .
o \”‘\
em
conceito
inerrancia num sentido abs0lut00 sr. 0. F. 1150 esteia, pois, suas afirmagiies fates consiscentes, e avanpa, mais uma vez prede
cipitadamente,
sua tese de que, na TFP, se tern o senhor na conca de omnisciente e absolucamente in-
falivel.
1.‘
Capitulo IV
118-
verdade que 0 qrande cavalo de bat:-alha
E
5r_
F_
O_
essas
.. Observagoes
"case"
Ana
também,
tal
contra
do ,.. da 1 HEXIBHCIG A , .. I130 SEQ que acabo de anausarl
doutrina
Catarina Emmerick,
como
foi visto,
ji tracado.
este para
E
n§o d5 nenhum calgo
fi1‘=\a95<='-
vestiuAssim, contra é
5'
a
forgoso concluir que um moinho de ventm
Q §§é"§§ Q2 EQQQQEQEQ 2 slgaaéga 21;
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st. 0.
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as-=
esta altura da eXp0si<;§o, alquém poderé se perqunran "¢0l1<=reY1Be1'\\19, em que ficamos: se hi A
possibilidade de errar, n§o hi inerriinciai" E 0 rciwinio primério do =r- 0- in, Como £01 visto. Volto ao que jé expliquei: a inerrncia, para n50 é senio a expresS50 da confianga ou cer— .. teza moral de que 0 senhor nao errara, nos assuntos
nés,
reiacfonados Com abluta da :ev°1“95° e C°ftra'Re' vo ugao, na gual ca e ao §en or um papel tao relevante, que nae pod:-mos dexxar de 0 ver como provi—
dencial. qundo
0
"MissEo profécica" -- dizemos n6s -- sesentido que o Cardeal Journet admite, ba—
seado em San Tomas’ Essa confiar-<;a, como disse, se baseia no fate de que an 50 anos de anélise acuzada ¢a sY{“a9§° contemporénea, suas previs6es certeiras foram hri-
lhantemente confitmadas pelos acontecimentos (do que dé tescanunho o préprio er. 0. F. —- Carta 82, pp. 4-5). E essa inerrncia profética que con— duziu a TFP a um Exit-.0 assombroso, do qual ¢ada um pode dar-se conta lendo o livro Meio século de
Ca
P
itulo
IV
119.
2'? lo,
Cruz’ sao P?“ancicomunista pp.), Vera ed., 472(Editora onde essa epopeia » . granrhosa e narrada e docwnenta d a fartamen C e . Quem considera maxavilhadc essa epopéia, 1150 pode deixax‘ de se convencer de que 0 di_m_ da sabedoria e a virtude sobrenatural da sabedoria habitam inequivccamente no senhor, Dr. Plinio, e quigé mesmo o carisma de igual nome, confo:n\e‘e>'<p}iqu§i (cfr- Cap. IV, 3), em vista do bem da cxvxlzzagao cristi, qua o senhor tomou a peito defender e rescaurar, segundo a maqnifica diretriz dada pOt S50 Pio X, e qua fci o lema luminoso do Poncificado znstaurare in chrmtzo" ' dele: " Omnxa ' ‘ —-— — Tudo isso caracteriza, 1150 uma i.mpossibi1ida1981, 4a.
E
de jure e lg facto de an-ar, mas uma forte profacco, uma certeza moral de que, no babilidade Smbito especifico da sue "miss'éo profética", o senhor nSo er.-raré. Tal missio, sequr-do cremos, lhe :01 confiada pela Providéncia. De onde julganuos poder aplicar ac senhor 0 conceito de inerréncia definido pelo Cardel BII-I-0'1‘, 35 <=ifB¢1°= "H5 inerréncia quando alguém esté, de si, exposto ao _"'i'“err° mas de fate ssui a verdade, (De Ecclesia P°
3
I
Christi,
1921, 4a_
Aedes
ed"
_
Universitatis Greqorianae,
tomo 1'
P_
365)_
Roma,
inclui
0 habito da 191933‘ fimi55im° da 5“bmi555° 3° MB9i$@él‘i° Cabe entretanto ponderar que essa inerréncia, ‘E1-3' “‘es‘“° “as ““'*té*'ias 5°13’-‘e as *1“-‘ii-5 incide
posse
A
tivas
"
5
habitual
da verdade
luca entre Revolupéo
e
"
Contra-Revolupio
X150 Se lB1\i595¢a <39 WM meira \-\!\if°1'le- P05-5 é Pr5PX‘i° 3° h°"‘e"‘ $5171‘? 515?“? 5-ire?-11195 P1‘i“¢1‘ palmente para o que é mais elevado e nommhnente excede a capacidade de deciséo do homam mediano. A
inerréncia é, pbrtanto, mais cogente 5"‘ f°°° “ma q“°5t§° "515 3153? 913
quando esté Se Ede]-9595
capimlo
Capitulo IV
120.
prcporcionalmente na medida em que entram em cena assuntos menos impOttantes. Nas quesr.5es secundatias, que esti ao alcance do homem ccmum resolver, no sabio, paradoxalmente, hi mais possibilidade de
ele construiu validalnence sabre slidos, acabaré por ruir. Ptoceder de
em
N50 entro aqui na distinrpo relaciva ao gx:an— de alcance que, circ\mstancia1n\en\-.e, aspectos miudos de uma questc importante podem assumir. Nesta caso, o homem sébio discerniré entao o relevo des-
Doutor dc Igreja.
,
obstante, a doucrina de Sac e é legiuuo estar em desacordo com ela am alquns pontos. Assirn, em 1854, a Igreja definiu o dogma da Imaculada Conceigio de
Tomas
1
' ‘
L
I
juizo,
IQ
.
nos. da exexgplo nfagnlfico a Igreja em rf1‘?¢a° 3° enslno de 53° Tomas de Aquino’ no CO“c1110 de Trento, suas obras forum solenemente colocadas sobre 0 altar, ao lado das Saqradas Escri.— turas. E impossivel ilnaqinar maior honra para urn
E
5 espera de um esclazecimento ulterior, que curso normal das coisas costuma tzazer. Tal é o procedimento Erudencial e, em certs sencido, as— cético, do homem de sabedoria mediana, pois percebe que, se dissentir hoje do var.-So sable num ponto pggueno, influenciado, quigé, por preconceitos e paixes, amanh§_ser§ levado a dissentir temerariamente em pontos mais i.n\portantes.'No fim, code o edificio de sua confianga no vazao sébio, o
,
B1550
interessante, per
o
'
*
aspectos atengao Proporcicp . nalmente aqugada, encontrara correspondentemente Solugaes dealcance mP°rtante_
E
diver-
macéria secundéria.
_
tes
1
fundamengos mode
so é evidente cemeridada, a qual, no Em do caminho, conduz a efeitos mais cacastréficos do que o eventual desacerto proveniente de um pequeno lapse
do que nas quest5es altas. Assim, nos assuncos midos, a inerréncia se manifesta de maneira mais ténue e difusa.
gunco come deve se poxtar 0 homam mediano, ou menos sable, que tem a felididade de exetcer sua agio sob a diregao de um vario de grande sabed0ria- —- Ele deve ac homaln sabio uma fidelidade Erudencial, que o leva a dar um assencimento glOas diretrizes qua dele receber. N50 se trata, de uma fidelidade tributével a quem es— P°'-a"t°1 tivesse na impossibilidade jure e asco de errar. Mas sabendo embora que o vaxéo sébio esté sujeito a erro -- méxime nas coisas de~ somenos i.n\pox.-tSncia —— ele nio lhe negara assent-.S.|nento inelusive nesses pontos secundirios. Quando muito, havendo raziies muit ponderéveis, suspenderé o
121.
qual
erro
Posta de lado essa questo
1v
‘
1150 é
N50
inialivel,
Nessa senhora, em desacordo com a sentenga de Santo Tomas que, séculos antes, ensinara que Nossa Senhora fora concebida com pecado original, do qua1, entgo, ta;-15 51.30 Purificaaa 109° an sequida. Tal n50 impediu que Leia XIII proclamasse SE0 Tomés o Doutor Comum de toda a Igreja, isto é, 0 grands Doucor que todos os teélogos e doutores devem adocar ccvmo Mescre cunum. Isto nacuralmence postula um assentimentc global 3 xeverente 5 sua sem excluir que, por razes graves e justificadas, algum ponto possa set objeto de alquma recificago pelos grandes Q‘-8510905, B 505“?-
doutrina, tudo pel
infalivel
Mqistéfi-°
‘
U
"
*
<15
I9l‘ejB~
'
Anéloqo pri!\¢iPi°$ Feqem '3 °°nd\1"-3 d°5 11°” "lens em qualquer 5°°iBd&de, P01‘ IIIBHOI qu 8B1'la- Em codas elas, a prépria orden natuxai estabelece sempre uma autoridade, a qual deve normalmente sex‘ 1|
122
Capitulo IV
-
Capitulo IV
seguida e ohedecida, pois todo poder vem de Deus, Aucor da natureza. Sem obediéncia 5 autoridade, nenhuma sociedade se mantém.
vel?
1
que coda aucoridade é infali~ Evidentemente nao. P0re.n\, na medida em que
Significa isto —-
acerto das diretrizes
os
sditos
em
que ninguém vé clay.-o o tumo a seguir, os infena decisio do superior pela certeza de qua hahit“°1"‘e"t° 918 indicali °
notam o
de
uma
E esse fenmeno natural, con.-iqueiro na vida qualquer sociedade, mas em.-iquecido na TFP por uma confianga finneunente escabelecida an previs6es e diretrizes cujo acerto Eoi constantemente comprcvado ao longo de meio século, que se verifica conosco an relagao ao senhor, Dr. Plinio. T50 prolonqado e maravilhoso acerto colno esse que temos diante dos olhos, nos faz tar a certeza moral de que os caminhos que o senhor nos indica e pelos quais o senhor nos conduz sic cs caminhcs de Deus para nossa época. Tal é a esséncia do Erofetisno, tal a lideranga Erovidencial que distinguimos no
L
de
senhox.
limites e os coninerrancia grofética, os quais n§o implicam em nenhuma impossibilidade de lapso fora desse campo especifico, mas, de outro lado, nos inspiram uma confianga sélida na diregio que o seE
cornos
assim ficam cragados os da
nhor imprime a toda a atuagao da O
¢
Q
TFP
‘
-
15¢; Se;-5 assim sempre? -— Se salonféo, cumulado de sabedoria PO! Deus, p3de prevaricar, 0 mesmo se pode passar com qualquer homem n50 confitmado an graga. J5 que 0 senhor nao esté confirmade em qraya, esté exposto as fraquezas de todc moxtal. Podera, pois, deixar de ter 0 apoio sobx‘e— natural que a inerrncia sup6e. Como n50 se :1.-ata, jute, existe a no seu caso, de uma inert.’-incia errar. Mas, entio, viz a possibilidade de o senhor os evidences, isto n50 se passari sem sintomas nocar. um quais estaré ao alcance de qualquer
2
determinada autoridade, submetem-se com mais fadilidade e prontidao Es ordens recebidas. E assim, confcrme 0 case, pode se estabelecer uma confianga tal, que an situa96es particularmente complicadas,
riores confiem qua adquiriral“ rumo certo.
123
‘
Nossa ¢Onf5_an9a
5' natutalmentel ae qua
O
Se-
nhor nio prevaricaré, e de que a qrapa o assistiri até o cumprimento final de sun missao providencial. Essa é a voz da graga em nossas almas, e em da qual nossos coragées se elevam até Deus xazo em °°“d'““a5 Preces e a9°e5 de ‘F3935’
6- Qeaigamiééée 922:»: 22252222 da =_=_= Igraja o =========== ensinamento == c3m === =
2&2;
Esse clima de confianga qua cerca 0 senhor na respeito que lhe devotamos, TFP, aliado ao gera um ambiente de auséncia de criticas e murmuragiies, que o sr. O. F., animado pelo éspirito de revolta -— na qua]. por fim desfechou -— leva E
filial
conta d'e pusilanimidade, induzida pot uma no<;’éo equivocada de inerrancia. Jé mostrei coma quem esté equivocado é ele. Temino reasalcando quanta esse clima de submisso e confianga filiais estao de acordo com 0 ensinamenco da Igreja sobre o respeito aos Supericres. A esse propésito, baste clear uma carta do grande SANTO INACIO DB LOYOLA: "N50 porque seja
124.
Capitulo IV
muico prudente, nan porque seja muito bom, nem porque seja muito qualificado em quaisquer oucros dons de Deus Nosso Senhor, deve 0 Superior sex‘ obedecido, mas porque tem sua fum;§o e autoridade, ten-io dito Aquele que é a Verdade etetna; 'Que|n vos ouve, a Mim ouve; e quem vos despreza, a Miln desprezav (Lc_ X, 15); nan’ pelo contrary,’ For ser: pessoa menos prudence se deixaz-5 de lhe obede-
ce: naquilo
qua ele é
Superior, pcis representa a infalivel Sapiéncia, a qual suprin? O qua falta 3 Se“ minisgro; “em Pot :er_ desprovfjo de bondade e outtas b‘?as qualida: es' P°‘§s Cris“) N°ss° s?“{‘°r tendo an” expressa mente: Na catedra de Mcuses se sentaxam e ensina— ram as escribas e faxiseus‘, acrescenta: 'Guardai_v°s PO15 e fan; as coisas qua V05 aissereml mas n50 fagais de acordo com as ubxas deles‘ (Mt. XXIII, 2)" (Carta aos Padres e Irmios de Portugal, datada de Roma em 13 de fevereiro de 1553, obras Completas _d£ San Ignacio Egyola, BAC, Madrid, 1952, p. B35). a
pessoa
em
dnquele que
é
E
--
--
dir-se-5 todo este texto se refere ao Smbito de uma ordmn religiosa; e A obedincia do sdito, monge ou frade, ac seu Superior. Engano. SANIO INXCIO estende esses principics a codo 1.-elacionamento humane, inclusive de ordem meramente te'“P°ra}L sempte qua Pal relaciv namento consisca na obedlencia de alguem a outrem constituido em diqnidade e mando; que: seja isco na crdem politica, quer na social on outras. Diz ele expressamente: "Assim quezeria eu que codes Mas
apenas
vos exercitésseis em reconhecer em todo superior a Cristo Nosso Senhor, em reverenciar e obedecer ne— le 8 Qua divina miestade. cm toda a devocio: 0 que "OS parweré mews now, Se ==<>1\Sider=i= que SS0
cos,
Paulo,
superiores temporais e étnilhes obedega come a Crisco, de
mesmo aos
manda que se
Capitulon Iv
125-
quem precede coda
poteszade ordenada, come ele escrave aos efésiosz ‘Os que sois servos, obedecei a vossos aims E senhore teInP°Hi= C01" BEMOI E Cre'“°f1 8 ¢°l'\ <1°ra95° 5i"\Ple51 ¢0l!\° 5 Cristol "50 servinrlv-05 apenas n-1 Presenva deles, CW0 quew quer agradar aos homens, mas come servos de Cristo, que fazem nisto a vontade de Deus com satisfa95° 9 b°a Vmltader ¢°"\° quem serve 0 5eY\h°l"1 B 115° meros h0mens' a (Ef. VI, 5)" (0p- Cit, PP835-336)Assim, nada de mais nobre e santificante para um inferior do que se abstet de critical‘ o superior, prccurando a Crisco Nosso Senhor. Nisso S6 ha motiveverde nele louver, Segundo Doutrina
Catalica,
9 115° "\B=§Yia Passivel de ¢@"5“ra, <=°"\° o missivista, desejoso de insuflar em q\1a"‘=°5 P0555 ° °=Pi1‘i¢° de re‘/°lta, COMO Se Via ¢1#1‘H"\¢n*-0 @191“ ¢@"\P<> ate= e Sui ruphurih e
pretende
"V113
7_
Bind“ d°P°i5~
conclusao deste Cagitulo ========= ===== ==-=====
com base’ assim’ no Pensamento expresso’ ac lcngo dos séculosl tantas ‘:50 autorizadas personalidades, gerallnente acatadas na Iqreja, cnnc1“i_se Que:
li°it°
7\- Tens 5id° U531’ 3 Pa]-Bvra ifa]-i‘ M1 idildrr para desiqnar o que na TFP entendemos por
l"°"“"°“3‘7
preferida 3 palavra inerrancia para melhor a diferenga essencial cmn a infalibilidade de jure e de facts de que qozam O Papa e B_
F01
marca!‘ a
Igreja;
““
*
Capiculo IV
126.
nio se usou e n§Q se use a palavra atx:ibuindo—lhe um caréter absolute; D. 0 respeito que na TFP se tributa an senhox é express§o de alto espirico catélico, e nio C- Na TFP
“ ' in errancxa
fruto
da
pusilanimidade deco;-remze de
um
conceit-.0
equivocado de inerréncia.
. de
nio,
.
.
2:212:22!
Analisarei an seguida a acusagiiu de i11ceidaculto ptestado a pessoa do senhor, Dr. 211-
25222222 "2ss§;g2§1;\:;\;2" 22
do
Nossa Senhora na T;-P
nos umbientes da TFP.
aCuSa|;§0 que 0 sr- 0- F. pinta com cores dramécicas F: o pretense "destronamen!;0" de Nossa Senhora, dentro da TFP.
Oucra
No af§ de provar algo de tanta afirrna ele que haveria na TFP um culto
lia
gravidade, a Da.
Luci-
ao senhor. Para cs encobrir, a TE‘? usaria coda a sua t5o evidence devogéo a Nossa Senhora. Na realidade, esta seria, na TFP uma Rainha e um
culto
descronada. J5 tratei acima da idoneidade intelectual de tal acusago (cfr. Considerages prévias, 2, B)Analisarei em seguida se houve destxonamento de Nossa Senhora; qual 0 culto privativo dos Santos e Ban-aventurados, e qual é aquele permit-.ido aos outros mortos; se hé culto a Da. Lucilia; se hé
culto
ao senhor.
Txata-se
obviamente do ponto excremo
e
lfnais
C“Pi‘“1°
128‘
grave
seuflibelo. Por assim dizer,
de
pice
do
cilia
Com
efeito, haver
e an 5enh0r
--
um
q “Q
Q
doutrina e 55 leis capitulos seguintes lnostrarei
dadamente, imagine Qpcsto
Igreja,
como nos
jé seria, por isto
intengao
absurda
culto de dulia a Da. Lu— missivista r Q “go inf“,-\_
5
Q
neqando a
--
auge
'
Ga
——
mely-,0; Se
air“,
O
delirio
devem Se‘ "“d]'sc“t1vels esta deveria
ser
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Pr°"a5
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‘
9 “"315 Pa]-PEVQL
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’
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“° Cate“-s“‘°I °°‘“°
8"‘
qualqwr
em
causa, imagine-
Igreja, entao -- na ill\agina<;§O do n\1.ssivisn50 pennitiria que se tivesse outra devogo ta exterior que em ocasiao ou cirCunst§nCia nenhuma A -—
em aparato aquela que é prestada E entiio explicar a prépria BasiliDeus. Como MEQ de Pedro, a mais magnifica da Cristandade, de SEO ca em e n§o 5 virgem Maria? E, ao Ap5StOl0 dedicada é a nfio Maqgiore Maria de Santa a Basilica Roma,
galavra
superior
seja do ponto de vista da importancia, do ponto de vista do esplendor. Como explicar, emzio, que Santa Maria Maqqiore n50 seja a igreja mgxima em R¢ma7
primeira,
°“tr° livro
cacolmco que trate da matéria, se encontram as razoes pelas quais Nossa Senhora recebe dos fiéis 0 culco de hiperdulia. Maria santissima recebe este culto acima de cudo P01‘ ser Mae de Nosso senhor Jesus Crista. No reconhecimenco dEla enquanco Mae de Deus se Lhe presta o culto de hiperdulia. O que siqnifica, PO15, -vde5t1.°nar-- a Nossa Senhora? se_
outrcs cennos, escaria
o culco a algum Santo, prestado em um lugar, de "‘°d° mais e5P1end'“d° d° q“e ° Culto nesse mesmo lugar prescado a excelsa Mae de Dens-
.
ggsiées se eeésrie tome
Se o
Em
fosse
‘l._!;J;\
‘
mos '
na, irrepreensivelmente convincente. Como em breve a Pane . em Clue 3 5-"°°“51§' sf Vera‘ es? e’ q“i9a' ,, , A
,
e
libelo do a qua]. o espirito de justiya do leitor tam 0 direico de exigir uma demonskzrarféo transparente, cristali— arqumentada
a Da.
nao concerns o as destronamemzo peCtO capxtal dessa devogao, talvez d1._SS€SS€ 1sso respeito a seus aspeccos acidem-.ais- Por exemplo, quanta ao esplendor, ao aparato externo com que a TFP prestasse 0 Culto de dulia a alguém. Esplendor e aparagq qua seriam em-.50 maiores do que os por ela usados no Culto de hiperdulia a Nessa Senhora.
bi"
parts mais documentada sr. 0- F. A parte para
Lucilia7 Passemos por cima desta hipotese, que seria lrreverente mencicnar sequer ' e qua $6 registroA por rigor de método, . em busca de <:oerenc1a no pensamento d e Lsto e, Senhora
B
ET Vittude 58 Princi-P10 55 Que q“a1'\t° "P-‘is e ulna. acusagao tanto mals claras, sol1das e
seia I
zer
Nossa
'“iS=i"i$*=~
devida, que sezia __ do mall é
nesta matéria . ?raYe
de
,
mesmo, muico grave. Mas ter a de destronar a Virgem Mae de
hiperdulia que s6 a Ela para substitui-IA por Da. Luciliaz eis o Deus,
a alguma outta pessoa, a prerrogativa her sido M52 de Deus? Querer 0 missivista diqu e na TFP se atribui essa prerrogatlva de
ria atribuir
<19
Se“ monte Con use de dCusa7°es'
129.
capimm v
V
coma -
Q
=
__
qua 55° Joao B?s‘_:°' qua tinha tanta devogao ,_ a Nossa Senhora Aux1l1adora,1 fundou qual quis honrar ma s espe uma Congregagao com a ,_ cialmente 0 nome de sac Francisco de sales? C°m°
efplfcar
Capiculo
130.
isto significaria "destronar"
Tudo
Senhora7 Como
igrejas,
- que, explicar entao a
imagem
pasta
em
a
Capitulo
V
Nessa
muito numerosas maior evidéncia seja em
'
Q
A Igreja ten: lugar para honrar todos os Bem -aventurados do Céu, sem que, com isso, Nessa Se nhora deixe de set Rainha do Céu e da Terra, e sem que o culto de hiperdulia prestado a Ela em nada seja diminuido- A raz5o de tal tarnbém se enconcxa no Catecismo: como Maria Santissima é a Medianeira Universal das qrawls, as Preces qua fa=<->"\°5 B "1" Santa ou a uma allna justa passam necessariamente par Ela e, portanco, o pedido a um Sanco é um pedido indireco a Ela. Ela é qlorificada no culto aos Santos, aos quais, todos, Ela, pot sua media— 950, ajudou a se santificarem; como uma me é g].o— rificada nesca Terra quando se p?de_a incercessép de um Eilho Se“ (e N°Ssa.senh°ra e Mae de todos as Santos)’ para Se consegulr algo dela' O missivista parece imaginar uma concorréncia xnterfsselra encre of Ya!i0s Santos e almas ’jus-
a
busca_do
presflglo entte
Us
_
n,
1943, Ba.
Mére
des
honunes,
ed., 2a. parts, vol.
119).
P.
Nossa Senhora.
coggeradores dos ====== 2. ====_=== Devogvives Qessoais sécios e= ==__======== _======= === gg Egg g ggggg ggglgggg <
Come<;0 pelos atos de piedade praticados pelos sécios e cooperadores da TFP em caracer pessoal:
L
Habitualmence Os 566105 O“ coperadores da TFP so consaqram solenemente a Nossa Senhora como "escravos de amor", segundo 0 método de SEO Luis Maria Grignion de Moncfort;
‘
I
2_ E
qetal
Costume de
renovate“ eles
air
riamente essa consaqrayio a Nessa Senhora, sequndo farmula de S50 Luis Grignion;
h°mens' Analogo
Muitos txazem sobre si a corrente da escravid§o, colno aconselha 0 mesmo S50 Luis Griqnion 3
~
de
-
Montfort;
4' M I1» e e das por eles a Deus por meio de Nossa Senhora;
,
de amor que merecem os anuqos, as servxdores e cs eleitos de Deus, isto seré Inuito, sem dviaa, contudo n50 é ainda 0 culto que pede de nés a Mie de Deus, a Filha de Deus, a Esposa de DeDS- Bis porque este culto é 0 culto de hiEerdu-
d Dieu et la _§
E claro , P0 is I que 0 culbo a oucros Santos e almas justas, que n50 é dirigido imediacamente a Nessa Senhora, 1150 A destrona.
222::*“:a:zm::;::;°::'“:23:;;:*::e:;:;m;:"‘2: ’ e
Mere ‘
Veja—se agora se hé na TFP "dest:ronamem:o" de
EITO PIQSSUPOQIH tambeln OS protestantes quando SUS‘ tentam que 0 culto a Nessa Senhora mingua 0 que se deve a Nosso Senhor. Isto é, que 0 realce dado ao medianeiro menos alto usurpa algo do que se deve ac mais alto. A eles, 0 Pe. J.-B. TERRIEZN SJ,
louvor
(La
Lethielleux, Paris, I
n§o a de Nessa Senhora, mas de algum Santo?
has’
1'1a"
131-
V
‘ ‘
‘
‘
imcio '
no fim das reunioes rezam-se sempze as chamadas "orages do Grupo", que comportam 1 Salve Regina, 4 Ave-Matias, 7 jacu].a— térias a Nossa Senhora e 0 Memorare; S-
No
e
Capltulo
132.
V
f
No inicio dos trabalhos, em diversos setoda TFP, reza—se também o Concedei—nos, oragéo
6.
res
composta pelo senhor
Maria; 7. Todos os socios e cooperadores da TFP rezam diariamente os tres tercos do Rosario, tao I grato \a Santissima Virgem, e o trazem constantemente consigo, de dia e de noite; 8. Apos o Rosario, todos rezam a Ladainha Lauretana. O senhor o'faz sempre em voz alta, teru
‘
minada
a sua
bem
a
u
--
Na comunhao habitualmente diaria pedem a intercessao de Maria Santissima
receber 10.
dos
honra
acao de gragas ap6s a comunhao;
9. dos
em
E
a Nosso
-- topara
Senhor;
pratica habitual
primeiros sabados,
em
~
a comunhao
desagravo ao
reparadora Imaculado
capitulo
V
1
33.
17. Todos os que puderam, ingressaram em Soem homenagem a Nossa Senhodo Carmo;
dalicios Carmelitanos, Q
ra
18- Quase todos tralem 30 Pe5¢°?° 5 Medalha Milagrosa, e sao ardentes propagadores da mesma medalha, dentro e fora dos circulos da TFP;
19. Quase todos tem consigo na carteira de uma ou mais estampas de Nossa Senhora;
documentos, 20. 0
Em
nossos Eremos se canta com freqencia de Nossa Senhora;
Oficio Parvo
21. Todos rezam ao menos uma vez ao dia a Oracao da Restauragao, composta pelo senhor e dirigida a Nossa Senhora, em que é pedida a plenitude da devocao para com Ela.
Coracao de Maria; 11. Ademais, muitos
rios tercos c
de
rezam
diariamente,
va-
a Nossa
Se-
I jaculatorias diversas 1
1
I
nhora; 12. Ao meio-dia reza, invariavelmente,
3. :==::g=== Devo Ses == da TFP en uanto ===::====' entidade ::==' ==g==== 2 Essse §s2h9£s
tarde,
e as 6 horas da em todas as sedes
se da TFP, 0
Angelus; 13. Antes de qualquer viagem, ou mesmo loco mocao um pouco maior dentro da tao vasta cidade de S50 Paulo, rezam-se as "oragoes da viagem", que comportam principalmente 3 Ave-Marias;
formula de saudacao dos socios e coopeTFP entre si é "Salve Maria"; 15. O distintivo dos socios e cooperadores da TFP brasileira é o que foi outrora das Congregaooes Marianas, com a Cruz e 0 monograma de Maria; 16. Todos usam 0 Escapulario do Carmo, pelo qual nutrem especial devogao;
1. A
mente
nio,
5 SSma. em 13 de
Virgem por sua
se consagrou
iniciativa,
oficialPli-
Dr.
outubro de 1967; 2. Em todas as Sedes, em quase todas as salas ou em simples comodos, ha invariavelmente uma imagem ou
3.
14. A
radores da
propria entidade
a
quadro de Nossa Senhora; Uma
imagem de Nossa Senhora sempre ocupa de honra de todas as reunioes da
presidéncia
TFP;
4. Quase todas as Sedes da TFP recebem nome, alguma invocacao de Nossa Senhora; 5. Todos nas
os
varias sedes
altares
das capelas
por
existentes
da TFP sac em homenagem a alguma
I Capltulo
134.
Invocaco lmagem,
de com
retébulo esté
Capitulo
V
Nossa~Senhora,’e.tém no retabulo sua excegao de um unlco caso, em que no um
devgggg a Nossa Senhora diante desses oratérios
Crucifixo;
12. A TFP nhas de rua em
estandartes~ mals solenes da en— tldade flgura, abalxo do brasao com 0 leao rompan— te, 0 d1sEico.IEsa conteret, resumitivo do vers1— culo do Genesis Ipsa conteret capuc,tuum (Gen. 15), aplicado pela Igreja a Nossa Senhora; 6. hos dOlS
7.
Com 0
tempo, vai—se generalizando o hébito Senhora, para
Nas campanhas pblicas da TFP jé foram de 1 milhgo e 100 mil estampas de Nossa Senhora de Fatima; 13
14
entre dgentes nos Milagrosas, além de
também,
e Medalhas
,
Var10$ ' A TFP P romove a reza do terco, nas slmpatlzantes de dias por semana, com grupos Cidades ou periferias urbanas, 15
_
_
4- gggggg gggggégg 2 E2222 ggggggg 22 Egg
recita-
cao continuada do Rosario, feita por seus socios e cooperadores, que se revezam de hora em hora, das 18 horas de um dia as 8 horas do dia seguinte, em todos os dias do ano;
Além das deV°?5e5 ao
ria,
11. A TFP mantém igualmente oratérios dando rua, nas sedes de Itaquera (SP), do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte e de Fortaleza, todos estes contendo uma imagem de Nossa Senhora Apare— cida, Padroeira de nosso Pais; e em Recife também um, dedicado a Nossa Senhora dos Prazeres. O que tudo isso significa de afirmagao e propagacao da
para
distribui
tergos
estampas de Nossa Senhora;
10. A TFP mantém ha 14 anos, no oratorio que da para a Rua Martim Francisco, uma imagem da Imaculada Conceico. Ante esse oratério, também ha 14 com a
A TFP
hospitais’
contra hostes tuos": 9. Em certas ocasioes, ao se despedir, o senhor acrescenta: "Nos cum prole pia", e todos respondem: "Benedicat Virgo Maria";
realiza vigilia noturna
éscrito per
distribuidas cerca
de alguma sede da‘TFP; o senhor sauda os presentes com a jacu— latorla: Dlgnare me, pugnare pro te, Vlrgo Sacrata", ao que todos respondem: "Da mihi virtutem
a TFP
ao p9bliCO que passa
incalculavel; , promove a venda, atraves de campatodo O Brasil do 1ivrQ_§§ Agarlgoes
Fatima conforme Os manusCrItQ$ da um sacio da entidadei te?_ 33-g-;g"ésCoado J9 edig5es’ num tctal de 440 mll exemplares;
adquirir grandes imagens de Nossa te-las nos jardins de varias Sedes; 8. Sempre ao chegar e ao sair
anos,
junto
5
a Mensagem de
Ekg Lcial
III, de
135.
V
a
——
sapiencial
e
Imaculado
a Nossa sen 0 a Nossa Senhora do Bom
¢Qra;5Q
I
Conselho
de Ma-
de Genaz—
ZHUO1
__ a Nossa Senhora
Brasil'
--
América, Q.
APare¢ida,
a Nossa Senhora de
GuadaluPe:
Padroeira Pa
,
droelra
do da
136 .
,
Capitulo v "Madonna
5
——
del Miracolo"
Sant'Andrea delle Fratte,
em
iqreja
(da
CaP1t“1°
137 .
V
siderarem
de
apenas as Ave_Marias §e?adas
peliiuljz'
C105 e cOOp6rad°res' d a TFP brasi elra e ca , d es es '(sem Contar do em pelo menos mll o numero I
Roma),
t
-
»
sempre estiveram radicadas entre nos, nos 61timos anos, como resultado do contato da TFP brasileira com as TFPs de outros paises, apresentaram que
surto expressivo
um
de
P°rtanFo’ O numero.de “°ss°s-niggrjsgtiingzs15$ s%mpatlzant?s)' .Ee¥lamos no ml
mil
AVe_Marlas dlarlas' Tudo isto prova, 5 saciedade, a intensldade do culto de hiperdulia prestado 5 Nossa Senhora na
fervor marial entre
nossos s6cios e cooperadores mais as seguintes devog6es 5
Virgem:
SSma .
Tpp
Nossa Senhora de Coromoto, da Venezuela, _- a Nossa Senhora de Las Lajas, A da Colombla,
_
—- a
.
—- a
_
dor,
0
Nossa Senhora do Bom Sucesso,
Equa-
do
-— a
.
Nossa Senhora das Gra as (Rue du Bac . . Q . ' lmagem tem SldO colocada nos jardlns
_-
.
a Nossa Senhora das
da Espanha
_-
I a Nossa
tugal' Paro aqui a
atos oao, almas
, Lagrlmas
(Carta 83'
Senhora das Necessidades,
go
lista,
nem de longe completa, dos de piedade e devogao que, do fundo do coratributamos Aquela a quem entregamos nossas
e nossos corpos. E muito mais gostariamos ainda de fazer por Ela! "De Maria nunquam satis".
.
ha termo de com
.
P
1
u
Cltel, 1
1
p al em um
P
tipos
Resta da
de honra méximol O ntrono prinCi_ que Nossa senhgra ocupa na TFP é no retabulo capelas temos habltualmente
nossas
sedes. Todos os
altares
ha’ sempre foi dito,
costumaT excegao que O lugar
retébulo. E neste nico caso, como em hqnra é ocupado por um Crucifixo -—
co—
exemplo, 48 géneros de devogoes e ag5es distintas, correntes entre n6s, da TFP. A mariais se con-
mo
i
1)
lugar
.
ara ao. Q Tomadas as colsas em seu conjunto,
.
5. §g Qggyg ggggggggggggg "£22222" g §§§§§ §§§§§;g 23 ggg
Confronte—se esse mar de respeito e honra tributado 5 Mae de Deus na TFP, com a limitada ta de homenagem que se oferece a Da- Lucilia co— em nossa’assoc1a?ao, e se Yera, que, como de dlr6ltO, nao .
o missivlsta, esta o GruP°: que 5emPre teve Ponto de honra a~devo_
somente, para ser analisada, uma acepPalavra udestronamenton: O retirar Nossa genhora dos tronos que Ela tem na TFP-
Por-
de
-
Sera que 0 sr. 0. F. se esqueceu dos 48 devo§5es mariais referi?
Granada,
de
.
.
.
das Sedes,
.
950 a Nossa Senhora, chegou 5 misera situaoao de negar a Ela o lugar central? Como se chegou ao ab~ surdo ~ de substltulr a devogao a Nossa Senhora pe 1 a ~ devogao a outra pessoa, e pessoa nao canon z ada?"
s
Parls), cuja
significara, para
que
A "Como dltlIamb1Ca: de apoio
frase
.
um
n I
_.¢ com
ter e
de
uma lmagem de
Capitulo
138.
Nossa Senhora, também
constou imagem
--
de
nem 0
Nossa
"tronos" simbolicos
fixa,
sr. 0.
que o
F. alega
Senhora fosse que ocupa.
preside. ——
que
retirada
E
V
nunca alguma desses
disso, Nossa Senhora ocupa lugares de honra em quase todas as salas de nossas sedes, como ja disse. Mas tais lugares nao podem ser comparados a tronos, seno numa analogia muito remo— ta. Mesmo aqui, nada ocorreu que justifique a acusagao de "destronamento". C. Merece mengao especial uma imagem de Nossa Senhora de Fatima no Eremo de Nossa Senhora da Di—
qual fica habitualmente ao laposta sobre o assento de uma singela cadeira de bragos, a ela parece referir-se do esquerdo do
a
altar,
missivista, uma vez que cita outra pessoa (a com ele, se desligou da TFP) que participou de duas ou trés das cerimonias, ali realizadas, num total de oito ou nove, entre julho de 1980 e maio de 1982. Diz, a respeito, o sr. O. F.: "Que diria ele (Pe. Tam), .... se tivesse tido a oca— o
qual,
siao de presenciar a 'cerim6nia da meta‘ (1) na Divina Providéncia? .... Como explicar—lhe porque nessa cerimonia, se tira a imagem de'Nossa Senhora que ha ao lado do altar, e que é levada para outro local, para ser possivel colocar em seu lugar um
retrato
Tal
Plinio,
de D.
Lucilia?" (Carta
imagem
foi
aquela sede.
Nossa Senhora de
Paris
83, p. 19).
um presente do senhor, Dr. Como havia uma imagem de
no
jé retabulo
do
altar,
a no-
--i__i_ Adiante se ex licarfa neste ca P itulo que consistia a "cerimonia da meta"
(1)
V
139_
foi colocada ao lado esquerdo do altar, cadeira de madeira despretenciosa e apenas digna. Trata-se de uma cadeira comercial de tipo H N comum, com estllo vagamente espanhol, e sem neva
Imagem
numa
_
B. Além
vina Providéncia,
capitulo
1
0
v
em
trabalho artistico apreciavel. O imovel ocupado pelo Eremo de Nossa Senhora Divina Providéncia dé ensejo, em sua divisao de
nhum
da
pegas,
a uma
ambivalencia de ambientes que cumpre
esclarecer para evitar chicanas. Esse Eremo, instalado em dois prédios vizinhos, outrora residenciais, usa uma antiga sala de jantar como capela, e o antigo living-room como refeitorio. Estes cmodos contiguos s50 separados um do outro por uma porta corrediga de duas folhas que, abertas, fazem com que os dois ambientes se unam e, fechadas, formam dois ambientes distintos. Assim, é possivel tomar as refeipoes no ex-living sem desrespeito para a capela contigua. E, fora das horas de refeigoes, unidos os dois ambientes -- quando as portas corredigas se abrem -- é possivel realizar atos religiosos diérios, pela manha, antes dos trabalhos, abrangendo um nmero de pessoas que so na capela nao caberiam. é exigua, e para os atos de piedade afastam—se as mesas que se encontram no refeitério, correm-se as portas que 0 separam da
capela
A
de
rotina,
capela,
e
tumam O
um recinto uno, mais amplo, suficiente para os 55 membros que cos-
tem-se assim
espago
com
estar prcsentes. Eremo dc Nossa Senhora
da
Divina Providen-
cia dedica-se especialmente 5 coleta de donativos. Para atingir tal finalidade, os coletores pedem a
protegao de Nossa Senhora, bem como de Santa Teresinha do Menino Jesus e de SEO Joao Bosco, patronos secundérios desse setor de atividades na TFP.
Para conseguirem o 4arduo
total
da meta
esti-
Capitulo
140'
CaPitul°
V
“
»¢wma»M§#fwrww2:ww¢mau —rpW""*"*"~W~*u@mqgm\%@m, ' Y%g p4 1:P"g$
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1)
"
““35
-2, (
de
.
promotores do ato resolveram colocar a foto de um quadro a oleo de Da. Lqcilia em uma montagem _dQ lado de fora do altar (um cavalete de madeira de quadro-negro, revestido de tecido, ou, algumas vezes, uma mesinha de centro de sala) , no local
1
—
CAPELA
também a
Lucllla. Isto se fez umas 0 ito ou nove vezes , no curso de um ato religioso de duraqao variavel (em torno da “ de uma hora), que tomou o nome de "cerimonia os Plinio, Dr. senhor, do meta". Sem conhecimento
_-
Qw
“x
lntercessao _
pedlr
passaram a
.
Da.
-ff.‘
g§;
AUAR
\
em
tarde,
L
'
4 1.
funoao dos gastos necessarios, colocavam eles a relagao dos resultados almejados aos pés da referida imagem de Nossa Senhora de Fatima. _ Mais
pulada
“ 1
1
V
".L.',-‘.
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.3'."Il>i
-:.‘2(
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onde normalmente fica a imagem de I r fOl, em duas Esta ultlma Fatlma.
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REFEITORIO
mo de Nmwa d Di‘ Senho vina1:f:,vit:1én_ cla, ' com o refei-
’
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T:;-
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dignamente
ornada .
~
as
portas
da
,_,
.
»
'ig
*5;
i? 3:
t6n°an°x°
rio , _
xi
“Q
a Imagem de Nossa
.
.
_
muapgj D k5”
:I
cer1m6n1as,
capela abertas, como dlsse, o ambiente desta forma um so com o refeitério. , Tambem a dlsposlgao dos partlclpantes, em fllas desde o refeitorio até o altar, assegurava a uninao chegou dade de ambientes. Portanto, a Aimagem ~ . fOl tao cerlmonla, ser retirada do local.da no re feit6colocada no lugar mais honroso que a la— Como capela. a_ unido rio, provisoriamente se presenga sua grande, E reira é alta e a imagem esta que bem se cerimonia, a fazia _notar em toda ~ fosse voltada para outra diregao, ou seja, para o altar, em cujo retabulo se encontra a lmagem de Nossa Senhora de Paris. Terminado o ato, o quadro de Da. Lucilia voltava para seu lugar habitual
-$5
Mesa
‘
g
da meta"
. mals
Com
‘|'
La reira
‘v.-'2”-T-zi
C ape 1 a do E re‘
deD .L
.
‘
Senhora de Fahora de duraa durante somente tima foi colocada, do refeit6— lareira da cima em gao da solenidade,
Igg
;‘
uadro de Nossa.Senhora 50 80"! C0nS€|hO de Genazlgno
-a
~
.
altar, alias,
-~~
Ezzjziiii
'
.
h
I{AlJ‘ "F
~
.
"cerlmonlas
f
R) rta corredu.
Nossa Senhora de das OltO ou nove
reallzadas, colocada de frenem lugar de maior destaque te para 0 do que tlnha habltualmente. Nas 5818 ou sete de-
ii{Q3
-J£mv1'
.
-
.
'
", '
\.
.
Capitulo
142-
sobre
' Capltulo
V
lareira do refeitorio, a imagem de Nossa lugar, também habitual ao altar I e ali continuava a receber O culto
a
0
Senhora voltava para seu
lado
2—) O
N°te'$e a Pr°P°$it° que, POI hébitor t0d0S OS membros desse Eremo, ao salrem e ao chegarem fazem “ma Vlslta a faPela e °$Cu1am 6 imaqem de Nossa Senhora. Tal habito eles ja tinham antes das "ce~ rimonias da meta", nao o perderam durante o periodo em que estas se realizaram; e depois que tais . A
‘
cairam em desuso (nunca mais Se reali_ Zaram desde mai° de 1952), ¢Ontiuam OS S5CiOS me ¢°°Perad°re$ a Pfaticar ° mesmo at° de Piedade Pa‘ ra com imaqem de NOSSQ Senhora de F5tima- Tal
"
A
seu
tal
lugar
Da.
foi
43) Usando
Pratica dessa
destronada
Lucilia.
e se
‘
52) Se 0
O
mento
portanto
nao da TFP enquanto
tal;
" (2)
sedes centrais da TFP se situam nos Higienopolis e Santa Cecilia (Ruas Maranho, Martim Francisco e Martinico Prado). O Eremo de Nossa Senhora da Divina Providéncia se
bairros
As
'
de
localiza
Pacaembu,
na Rua Atibaia, do outro lado do Vale do e a ele 0 senhor, Dr. Plinio, vai com
00*
u
'“e“°r fre‘1“e“°1a'
suposta logica
do
missivista,
I
n
Senhora;
acusaoao respondo:
~ senhor, Dr. Plinio, nao sabia de tais (2)_ Elas nao Podem exprimir O pensa_ senao daqueles que delas participaram, e
19)
a
a
en-
cerimgnias
I
por que se haveria de destronar Nossa Senhora, para entroniza—la uma hora depois e continuar a cultua-La exatamente como antes? O que significariam seis ou sete "destronamentos" seguidos de seis ou sete "entronizagoes"? Como as cerimnias, term1na— ram I em maio de 1982' a segulr_se essa loglca estaI pafurdia, prevalecerla o ultlmo ato, ou sej a a , sexta ou setima "entronizagao" da imagem de Nossa
Pareceria que o sr. O. F. teria em vista es— tas cerimonias quando se refere a "destronamento". E isto seria, entao, um dos fundamentos para dizer em
e
_
0
deV°9a°'
tronizou
e Nossa
32) Como a mencionada montagem onde era colocado 0 quadro de Da. Lucilia nao é um ~ trono, tambem nao tem sentldo falar em entronlzaoao ,
.
que, na TFP, Nossa Senhora
lmagem
0
cerlmonlas
tem as ma°$ gastasl P915
, local ocupado pela
nhora de Fatlma varlou durante as cer1mon1as, sendo algumas vezes colocada num lugar malS ’ centra 1 do que ela normalmente ocupa, e em outras num 1-. u gar menos central. A variaoao de lugares reflete t l uma preQ¢upa§ao de bga Qrdem da Cerlmanla, e nao 0 intuito de "destronar" Nossa Senhora;
do que sempre recebeu.
imagem
143.
V
missivista
acha que
hi
"destronamen-
tirar
to" _
no fato de a imagem de Nossa Senhora de Fat1ma~ do lugar que ocupa ao lado do alfar, gor o1 que nao conclul que o quadro de Da. Lucllla
destronado ao ser retlrado desse lugar e vo ar para clma da larelra? E por que nao conc u1 que atualmente esta destronado definitivamente, uma vez que nunca mais voltou 5 montagem ao lado do altar? A admitir que seja este um dos fatos que o sr. O. F. toma como fundamento de sua acusagao, A ,_ _
_
_
Pédece de falta de coeren— de bom senso; 69) Ha que notar uma circunstancia que o missivista —— comodamente para ele —— omite. 2 Lg; gag 92 maggz Q9222 aa 222222 259 é 2 saésisa ag £292 22 22.2212, 2221512 2 22522219, gg gas; 2 222222;
ve_se
cia
e
que
falta
O
mlsslvlsta
Capitulo
144. -
Ca
V
t.r
f
tirar
-
.
la I vina ?IOVl encia, seria impropria a genera izagao mas tal destronamento atribuindo—o a toda a TFP; sent_d nae , , .9!“ 1.0& ¢dA
So’
so e
I
n
a
tlrar
1
n
145.
"Nos dias em que ele (Pe. Tam) esteve aqui, . . . . . no Eremo da Divina Providéncia fO1 dada a ordem de . . . as fotografias de Dona Lucilia de sobre as , mesas dos eremitas, assim como o quadro dela do lugar de honra, na sala capitular desse eremo, para que o Padre nio as visse. fotos de D. Lucllla "Flor do
d . . . de N 0 a S h r d P r . O1 re 1 a a am == =;=_========' Q==g%§ =g=§§ =2 ==§§E =$3=3=3 =? circunstancia nenhuma. E nem o missivigga 9 alggg. ======5====== ======= = === 5 ======--— — — — — —— ; Logo nao houve "destronamento ==—= === ===== ============= 79) Por isso concluo que se fosse verdadeiro 0 "destronamento" no Eremo de Nossa Senhora da Dibl 1
pl‘t u 10 v
foi
,
,
o fato de substitui—las , ~ de Nossa Senhora. Nao ha
,
_
dros
S
....
por imagens ou qua, ... entao duvida de que ,
D. Analisada a Doutrina Catolica sobre 0 cu1, e dos Santos to de hiperdulia, , , o relacionamento almas justas do Ceu com Nossa Senhora atraves da verdade de Fé da Mediagao Universal de Maria, ana— lisadas também as devoges que existem na TFP comparativamente com a veneragao que se tem a Da. Lu— e, por fim, estudados os vérios tipos de "tronos" que Nossa Senhora tem na TFP, conclui—se
lugar de honra ?o_Eremo é norma%mente ocupado O por fotos de D. Lucilia e nao por imagens ou quadros de Nossa Senhora. .... "Para completar o mal, logo que o Padre par-
que
nhora
_
_
_
tiu,
as imagens e quadros de Nossa Senhora foram retirados do lugar de honra, e de novo, foram substituidos pelas fotos de D. Lucilia". NOSsa2Se_ S6 "E evidente entao
cilia,
gig a
.
exgressao "destronamento de Nggsa Sgnhora" sZtZ="i§$=$ZQr?Z=iZ=¥§5==$Zs==QZi5==¢$5i?§??o _.=== ===E===== === ===: === =:-“===: ::= ?==' Nossa Senhora cresce, mais e mais, QQ ggygggg dg mada
iii:
5565"saEI5;";‘¢65g;;5ao;3§T ——__
__==:=
—
—
_ __
_ — _ __ _ _ __
|
—_
6- 22222 22222222 222222222222 22 "2222222222222"' gggggggg ggig "gggggg gg §;gg%gg§g"!
tar,
qual
missivista, no excesso figura uma folhetinesca
tenta
tirar
de
"manobra
Tam",
senhor e a TFP uma acusagao de hipocrisia e fato indicative simulagéo, além de ser mais "destronamento" de Nossa Senhora.
u
Diz 0 sr.
O.
F.:
'
gala capitular
dg
fato
revelaria, pois,
segundo o
sr.
O.
agravado, F., um "destronamento" de Nossa Senhora, ~ hlEOCIle de de simulaoao no cnso, por um pecado ————~ 8jn_
desejo de detra-
proveito para assacar contra
da ~
Este e, a par da "cerimonia da meta", o outro dos dois fatos concretos apontados pelo missivista, que os imagina suficientes para demonstrar a acusagao gravissima de que "o lugar de honra no @1220 é "°rma1me“te °¢“Pad° ---- 25° P°r 1222225 ou quadros de Nossa Senhora" (Carta 83, p. 18).
Tal O
lugar principal
Q
e “a° P°r °a“sa de N°SSa d° Padre °a“sa 83, e’em° P°‘(carta pp. Senhora"
:=_—===_-——_
—
com
.
da o de de
"-5 mo
"Como n50 da Divina
classificar
o que
Providéncia
——
a
foi feito manobra Tam
.
no ——
Erede
simulaoao? '
"Sem
querer
consciéncias,
julgar
o que houve
as
foi
intengoes e objetivamente
as uma
CaPitu1° VV/
146'
Capitulo
mentifa, POI gestos 9 POI atitudesl Visando en9a“ nar- E’°bjetiVamente, simular Para enganar, nesse caso, que Uma
nha nos de
nao
e
se
pecado. Que pecado nao seré a
utiliza
da
\
simulagao
propria
imagem da Mae de Deus? simulago que usa o retrato da Virgem Me Rai— do Céu e da Terra pafa enganar um padre que a fim de que ele julgue que, no centro tudo, nos nossos éremos, esta Nossa Senhora, e hiP°crisia?" (Carta 83: P- 21)E mais adiante: "N50 Se nos Venha dizer que
cilia
exageramos, que esse caso da manobra Tam, no éremo da Divina Providencia, é um caso isolado e explicavel por medida de prudéncia. A virtude da prudéncia n50 se concilia com o pecado de simulagao" (Carta 83, p. 23).
tomaram entao
C)
Vlsltar tudo Voltou
A
sr.
acusaoao de "destronamento" que dai 9- F- é COnfuS&- E16 Se Presta 6 trés
Preta?°e5=
infere
a
acusa9a°
em
cada
uma
dessas
l
antiga
inter"
seria inadequado, (carta 83’
l
ordem‘ 0
A
de honra no eremo"
antes do quadro de Nossa Senhora de Genazzano ser colocado no-Bill’ Permaneceu ele’ d urante a gum temPo’ em cima da lareira. Quando esteve a Imagem Peyegrina de Nossa Senhora de Fa— tima no Eremo’ ela foi Colocada nesse lugar' em ' da ' a Clma arelr ' Quando saiu ’ ficou como lembranga dessa passagem um simples arranjo de veludo azul com
a
"lugar
o que
Alias,
um
all
Termlnada a
lareira,
o quadro de Nossa Senhora de Genazzano de cima da lareira, depois de te—lo ali colocado nao caracteriza nenhum "deStrQ_ namento ' pols nao ha desrespelto algum em fézer .retornar um’quadro de Nossa Senhora ao lugar digno que ocupa ha quatro anos.
de Nossa Senhora do Bom Conselho de Genaz— que se encontra habitualmente em lugar digno hall de entrada, e O Colocaram em cima da lareira do refeitorio, substituindo o quadro de . . . Da. Lucilia que fica normalmente, suspenso 5
parede_
O
Responderel
zano no
.
cima da
possiveis interpretagoes: 1a. intergretagao. —- Tirar
Vina Providéncia;
executores da ordem
em
Por Ser P‘ 18)’
Velamos como Se P3550“ ° fat°= a) O senhari Dr_ Plinio’ mandou' previamente a uma visita do Pe. Tam, tirar a foto de Da. Luci— lia do refeitario do Eremo de Nossa Senhora da Di_
b) Os
ti-
1a.) 0 "destronamento" consistiria em ter rado o quadro de Nossa Senhora de cima da lareira, depois de t§_1Q a1 pgsto;
2a‘) O ndestronamentou Consistlrla em manter habitualmente o quadro de Nossa Senhora de Genazzano em lugar secundério no hall de entrada; 3a,) 0 "destronamento", PO; fim, poderia Consistir em manter habitualmente o quadro de Da. Lu-
visita,
quadro
147-
V
i, ‘
I
um
M,
ocupando a parte
superior
da
lareira.
Entrementes, 0 quadro de Nossa Senhora de Genazza— no foi colocado em lugar digno, no hall de entrada‘ Considerando que Nossa Senhora estava devidamente lembrada e reverenciada no Eremo, pois além das duas imagens da capela (Nossa Senhora de Paris, sobre o altar, e Nossa Senhora de Fatima, na cadeira ao lado), ha mais cinco quadros de Nossa
Capitulo V“'
148.
’ Senhora no andar terreo desse imovel, os encarre— qados da de¢Qra;ao tiraram 0 arranjo de Veludo do ' re f ei orio e no 1 ugar co 1 ocaram a f o o d e D a. Lu _
Capitulo
.
t
‘t’
cilia.
Entao, para cinco comodos sociais
refeitorio, hall,
la,
uma
sala
——
quadros 1' .
um
Logo’ nao ha udestronamenton em manter ° quadro de Nossa Senhora de Genazzano num comodo sehall de entrada L E a ser esta a ' C0m O é o ____a cu“ d'arlo interpretacao que esta na intencao do acusador, ela padece de falta do mais elementar bom senso.
Agora, veja—se a logica do missivista. Acima (carta 83, P, 19), ele acusava que houve "destrO_ namento" na cerimonia referida, porque a imagem de
deira)
e
$2
teria
do "trono" (a citada ca_ 5idQ deixada secundariamente em ci_
fgi tirada
o
elra ' para ele, um "trono", POI que acusar de "de5' tronamento" a primeira cerimonia? E se nao o é, por que acusar de udestronamentou a mudan§a do quadro de Ngssa genhora de Genazzano? ,e,
-
de 2a
é
objetividade.
.
atabalhoado 0 confuso cm sua ansia de acusar, basta lcr 0 que clc acrescenta em seguida: "Para completar 0 mal, logo que o Padre partiu, as imagens e quadros dc Nossa Senhora (note—se 0 plural) foram retirados go lugar de honra (no singularg), ~
é
lnadequado a de ¢0l0¢ad0 seja Sfnhora Nossa de quadr? ew que um dlgnamente “um CQ9°d° secundarior desde que N°55a Senhora ocupe o lugar de honra na sede considerada
-_i-
, do altar, onde —— como ja for dito -retabulo cnta nntronizada~ uma imagem de Nossa Senhora de Paris. A acusagao, portanto, de que a foto ~de Da. hnuilin ncupa "0 luqar dc honra no eremo" nao tem qu1q“"r fundnmOntn_ Darn no vur, entrctanto, quanto 0 missivista .
-
falta
u
-
do
~
e D3" O qua ro " ' en or a’ urante um dla' nao O houve tambem ~ ao on go 05 an°5 . E~a Se! esta a l"terPreta9a° a 1 a p a ra a acusacao, ela revela no acusador falta de coerencia interna, falta de bom senso e
ossa
n
substituir Lucllla P910 de '
degtrogamento em‘
"'
l-
‘
l:::i::uVe
"ta
ieria ° "‘i"St"°“a““’“t°'-' 5°‘ 0 qnadro em -33*——~’1——-*-i“‘e? de Da. Lucilia habitualmente manter ser por inadequado, serla que o lareira, cima da "0 lugar de honra no éremo" (Carta 83, p. 18). O lugar de honra maximo no Eremo ezo reserva do a ' ' Sacramento no Sacrario do para o Santissimo ' I nicho o e honra maior de tar. Em seguida, 0 lugar .,
°‘§§ 225$?-,S?7h°' dZelZ§§l§Z;n§q‘EZieiieliliiiifdePCi:a daalarlf°u
o 0 cimagdg
.
Que
as
Senhora.
Senhgra
foi
no hall de entrada esteja colocado um Senhora do Bom Conselho de Genaz— q uadro de Nossa desejo louvével dos encarregados o zano so reflete de colocar quadros de Nossa Sesede da do arranjo caibam digna e razoavelmente. que nhora onde quer
cOisas' fica assim Clare que também nao houve "destronamento" quanto ao passa— d0, p0iS 0 quadro de Da. Lucilia substitui um simples arranjo de veludo e nao um quadro de Nessa
Nossa
l
tado.
V
Descfitas
foi
altar
——
la
todo,
l '
Y
cape—
trabalho,
de
o que efetivamente acontece em todas dito. Com efeito, a as nossas sedes, como ja no Eremo de dignidade maior ¢aPe a 9 Q U9 ar de no retabulo e Providencia, Nossa Senhora da Divina Nossa Sede imagem a esté la do respectivo l_ . ., . e ressa dito 3a tambem nhora de Paris, como
como um
hé naquele grem0' sate imagens on de Nessa senhora e uma foto de Da_ LuCi_
dormitorio
149.
V
___._J1___JE__'
H I
150. e
Capitulo v
de novo de D.
ral)
entre
vras sr_
O_
foram substituidos pelas fotos (no p1u— Lucilia" (Carta 83, p. 18 —- as pala—
parénteses, intercaladas no texto F_' S50 minhas)‘
N50 se consegue
entender;
P arege 1 P elo
do
textg I
vérias "imagens e quadros de Nossa Senhora" haviam sido colocados "no lugar de honra" (no singular). E absurdo imaginar que, ac ser retirado G quadro de Da. Lucilia, vérias "imagens e quadros" tenham sido colocados em seu lugar. Se a intengao que
era
escrever
Sefia
no
plural "lugares falso, pois
¢Ompletamente
de Q
honra",
tambem
referido quadro
Lucilia é o nico que ocupa 0 lugar prin¢i— (alias, Gnico adequado a tal) dessa sala do Eremo (refeitorio - sala de ato s). de Da.
Pal
*
*
.
l
Na
realidade,
por
a
foto
de Da.
Lugilia fgi reti-
razao muito compreensivel- O simpético vlsltante procedia de um ambiente onde ha pessoas ' ' \a TFP. A proprla poslgao ~ multo hOStlS dele acerca de nossa entldade, nao nos era entao bastante conhecida* Ora, como jé foi dito ando todos os eremitas se reunem na exlgua . ' qu sendo capela, grande O nmero dale 1 ~ SI a S0 ugao normal conslste em abrlr a larga porta de comunicaoao entre a dita capela e
'
v
-
_
151 .
refeitorio,
0 no qual entao se instalam as pessoas 8 xcedentes - —- Seria correto conservar, nessa oca— siao, a foto de Da. suspensa 5 parede, que o passava a funcionar, durante o
Lucilia
refeitorio Sacrificio,
Santo
jé
como um adendo da capela? O de natureza canonica I nunca se P usera no espirito de ninguém. Na iminéncia da visita do Pe. Tam, 6 Ha peISPeCtiVa de que 618 Celebfasse Missa, nao havia tempo para fazer os estudos ne' cessérios: o senhor, Dr. PlilO, man d ou ento fi¢aVa Tar 5 D0 Ponto de Vista Ornamental, um vacuo no local deixado pela foto do quadro de Da. Lucilia, 0 qual foi preenchido pelo quadro de Nossa Senhora de Genazzano que se encontra no P roblema I
ali
ti-
f°t°-
hall-
vlslta,
Termlnada a .
postos,
*
Resta Dr. Plinio, ~ ., , . SUlStlCa ja esta toda anallsada, responder la outra acusagao, que constituiria uma agravante ao as$un— to do "destronamento". Trata-se da acusagao de Tgiggggigig " e de "simu agao " " (Carta 8 3 , pp. 21 e 23), que fez o missivista pelo fato de Q genhor ter mandado tirar a foto de Da. Lucilia, de cima da lareira. A "simulago" teria por objetivo encobrir um culto secreto a Dc:nh:::;::?r . ' ' ° qual n°5
rada
Capitulo v
sunto
cada
.
um no
.
seu
. os dOlS quadros foram
respectivo lugar.
E o
da presenga do quadro de Da. Lucilia no I A d . . I dqgan o ha cerlmonla na capela, flcou
I feltOIlO .
.
ser
estu O
a
o.
sr.
O.
F.,
sempre
pronto
a
interpretar
reas-
red
e
ma-
levolamente tudo quanto se passa na TFP , viu nisso um negro "pecado de simulagao" e de "hipocrisia". Entretanto, a explicaoao do fato é muito simples, e é desconcertante ver o sr. O. F. desencadear tal tempestade
copo dégua.
em um
ensina SRO TOMKS, "a mentlra ocorre qunndo so exprime uma coisa falsa, mas nao quando no cnln nlqo vcrdadeiro, o que de vez em quando e llcito. Annim também, a simulagao existe quando se manifuntu uxteriormente algo contrario ao que n » ~ rcalmente e, porcm nao quando se omite a exter1o— ,
Como
-
rizagao
de
algo cxistente" (II—II, 111, 1, ad 4).
a retlrada do quadro de Da. Lucllla do , .~ I€f8ltOrlO nessa ocaslao se deveu, como flcou d1a ~ to, a um problema de natureza canonlca que nao sa-
Ora,
.
.
.
.
.
.
.
Capitulo
152-
. entao blamos
~
~
e ~ d .t t resolver, evogao e uma ao para anesconder. zao vlsl E
assim,
lntulto
nao ao ~
.
ocultar
qua nao temos nenhuma ra_
totalmente falso
é
de
abusivamente
e
injusto argir de simulagao 0 que se passou Eremo de Nossa Senhora da Divina Providéncia.
.. Allas,
V
no
diversas sedes que visitou, o Pe. fotos de Da. Lucilia nos Tam pode ver mltiplas ugares que h abltualmente ocupam. No Eremo Praesto S um, por exemplo, onde esteve por duas vezes, con— , 1 V ongamente na sala prlnclpal do Eremo, onde f.ersou lgura com bastante destaque uma foto de Da. Luc1— 11a. Nessa mesma sala, o Pe. , Tam fez depois uma A 1 onga conferencla para os SOCLOS e cooperadores ~ da ‘ ‘d . l‘ TFP Tag duas ocgsloes manifistozezngezir :s:: nznhuma n eza pe a presen9a a fo ~ a verdaF. fosse do O. sr. acusagao a t°- Ora, Se deira, teria sido preciso retirar todas as fotos nas
l
.
,
.
.
,
_
153 , Capltulo V , de eremltas tlvesse em suas mesas de to numero fotos de Da ° Lucilia? (3) Seria P reciso, trabalho ~ entao expl1car—lhe que a presenga dessas fotos e deles as numerosas graeas rece+'d"o a preito d e gra-1 bidas, por intercessao de Da. Lucilia, para a obde ten 9 50 de donativos , e quioa também Iv de gragas A °
tem um caestas explicaooes pessoal. t, 1 ,t Todas , Semp e oplna 1V0’ qua ne e ?a er %nevl ave.men lmpresslona o lnterlocutor da mesma manelra que favoreclda pela a dlta a pessoa certa de ter Sld0 . , . medlda de prudencla expllcavel PO15, _graga. Era, , ., lntelramente secundarlo evltar o problema, allas da TFP, e que, no caso, no conjunto de atlvldades _ lDt8rlOf de cada um. E vlda a respelto dlz mals
,t
ordem
,
.
Da.
Lucilia
de todas as sedes, 0 que nao ocor—
reu. Logo nao houve simula 9 50 nem hi P ocrisia ' nem . ' de encobrlr . algo de secreto. tentatlva *
sr.
'k
*
ainda que, no Eremo de Providéncia, por ocasiao Divina da Nossa Tam, "foi dada a ordem de Pe. do visita da mesma . I I miizg dz: f:t°?§af§a?CdetD°g§ Luclga de s°bre as O
F. alega
O.
Senhora
t.
G
em
1
8.
S
-
' P a Pe. Tam, como ar
)
-
foi dito, de Procedendo o ambiente muito prevenido contra a TFP, e onde circulara a falsa acusagao de uma devoqao malsa a Da. Lucilia, néo poderiamos prever qual seria a reagao dele diante de um fato entretanto tao legitimo. N50 acharia ele desproporcionado que um cer-
.
.
.
.
»
.
»
e o LHOCUO cusando a
nao
_—
que lhe
—-
priori
tlra -
Que nao se
.
.
.
.
~
.
.
.
.
.
.
.
.
A
de
.
.
.
O. F. -— reessa explicagao (Carta 83, p. 23)
esbravejamento ~ do sr.
I prudenclal. carater ocultou ao Pe. Tam a devogao .
0
a Da.
LH¢i1ia existete Ha TFP, fi¢8 C1510, Como ha P°““ co foi dito, pela visita dele a todas as demais
proprlo Eremo de Nossa Senhora da D1v1na Provldéncla, o Pe. Tam, pode ver , fotos de Da. Lucllxa nos dormltorlos 1nd1— varlas viduais ("celas") dos eremitas. Os informantes do sr. O. F., sempre prontos a fornecer-lhe qualquer dado que servisse para montar o quadro negativo da sedes da TFP. .
Alias, .
no
.
.
,
,
il-_
.
_
,
.
1’ Observe—se, allas, de passagem que, na dos casos, tratava—se de fotos de bolso, que os eremitas trazem consigo em sua carteira de documentos, e que costumam colocar nas respectivas e9¢TiV8nin h B5» Quando esto traba1hando- Nesses casos, por t an t 0, re t ra—las da mesa de trabalho si 8 nificava simplesmente recoloca-las, ou mante-las, cada qual na sua carteira de documentos---
(5) malorla .
.
i'
Capitulo
154-
V
que este tinha em mente demonstrar, omitiram slntomaticamente este fato. E que atrapalharia 0 Euzzle do sr. O. F.! TFP
~
7-ggggggsee 92222
sssisule 92222212 Y;
tudo quanto foi exposto, conclui—se que ' ha nenhum tlpo de n destfosqmento"de §ossa Se— "hora na TFP, mas P910 Contrarlo, a dev0<;ao mariana vlceqa entre nos. Nem ha segredo na devogo a Da. LuClll&, existente entre os sécios e coopera— d?res da TFP: s qual é, ademais, de conhecimento Por
"' nao
’
publlco e notorlo. Mostrarei em seguida Lucilia esté perfeitamente o
espirito
A
__
da
Igreja.
que essa devogéo a de acordo com as
“
gggggié
Q2
lgzgié
égggg
----------------- “' culto
em
geral
= ===== ==
“====
O
2 9 CQLEQ de dulié em Béggigglég "" - ="*-- == ====- ==
'
--------
Da.
leis
e
Toda a construgo imaginativa, altamente difamatéria, armada pelo sr. O.F. a propésito do su-
posto "destronamento" de Nossa Senhora em "beneficio" de Da. Lucilia, deixa ver um pressuposto. E
culto a Da. Lucilia, pessoa n50 canoniza— da, nem beatificada, e a qual nem sequer tem processo de canonizagio intentado perante a Autorida— de Eclesiéstica competente, é contrério igso facto 5 doutrina e 5s leis da Igreja. Dai -- sup8e ele —— 0 se ter querido ocultar ao Pe. Tam a devogio a de que o
Da.
Lucilia existente entre os s6cios e cooperado— como ficou dito, n50 correspon-
res da TFP, o que, de 5 verdade. O
~
missivista yarece imaginar
Sue
bulto
s6 se
pessoas canonizadas, ou beatificadas. N50 é eszé o ensinamento da Igreja, e nada_g;ecei— tua,_heste sentido,_2 Cédigo de Direito Cannico.
presg
a
Capitulo VI
156.
O mlsslvlsta parece lmaglnar tambem que toda manifestagao de respeito e venerago a pessoas vivas infringe as disposigoes legais da Igreja que regulamentam o culto de dulia prestado aos Santos
Bem_aventurad°s’ Para esclarecer convenientemente os dois assuntos, convém apresentar aqui um resumo do que a e
Igreja, por seus Pontifices, teologos e doutores, ensina ou estatui a respeito. Tratarei neste capitulo da Doutrina Catélica sobre 0 culto_i2 Qenere, e o cu lto de dulia em particular, e no capitulo seguinte do que dispem a respeito as leis da Igreja O
tema é amplamente versado Pelos
te6l°g°s'
moralistas e canonistas, que adotam em geral a mesma terminologia, mas as vezes com diferengas em algo contrastantes, que em nada alteram a substancia da doutrina. Para facilidade de exposigao, seguirei 0 que sobre o assunto exp6e A. CHOLLET no Dictionnaire de Théologie Catholique (verbete Culte §n_général, Letouzey et Ané, Paris, 1923, tomo III, cols. 2404-2427). Quando oportuno, inserirei citagoes de outros autores, para melhor esclarecimento dos pontos tratados.
157. Capitulo VI qucrer bem agradar extensao, honrnr, cultuar, venerar, respeitar (A. ERNOUT et A. MEILLET,
lntlnu (7;;_
sseésiss
A. No2§o_Q§
2 £22222 92 22122
culto
A palavra culto vem do verbo latino colo, colis, colere, colui, cultum, cujos primeiros significados s50 habitar, cultivar, cuidar de, prote-
Dictionnaire étymologiqpe de la langue Histoire des mots, Klincksieck, Paris,
4a. ed., p. 132. Essas acepooes Jduquadamente 5 nogao de culto:
conduzem
—— l§—se no verbete citado do Théologie Catholique -— os te6lo-
"Unanimemente
Diepionnaire gos, Dc
de
trilha
~
~
(Orat. col Franzelin (2§_Verbo incarnato,
de Sao Joao Damasceno na ima 9 inibus I no - 26 I P - G - tomo 94 ,
....),
com
III,
1346 1 Roma, como um
XLV, p. 456), definem o culto dc submissao em reconhecimento 5 superioridndn n nxnnléncia dc alguém" -- "nota submissionis
1874,
th.
uinnl
ad
nxccllentiam alterius" §h6]3ai’*’ . . .
qgnitnm
';,*(q]?”1TV .. . .., Eunn
.
duflnlgo
(A.
CHOLLET,
uncurra trés elementos essen-
uinlnz a)
um
uxceléncia POI Outroi b)
um
submissao
perioridade c) um nhccimento
cit.,
clcmento objetivo: de
alguém, que
é
a
superioridade e cultuada
honrada ou
elemento subjetivo: o reconhecimento, a voluntaria e a deferéncia ante essa sue
exceléncia;
sinal, e
interno
ou
dessa submissao
externo, desse reco-
(cfr.
A.
CHOLLET,
col. 2406). As distintas formas de elementos objetivo e uubjctivo, e suas combinagoes, bem como a natureza do sinal, do origem as diversas espécies e modalidades do culto. Loc.
1- §9§§Qr
——
Capitulo VI
158-
civil
Culto
B.
e
culto religioso
8) Cult0 indiVidual= "Um ser, ¢°m ef9it°: P0“ manifestar sua exceléncia e superioridade de diversas maneiras e em diferentes esferas. Ele pode ser superior, eminente, por seu valor pessoal. A. .~ E um genio cuja ciéncia e imensa, cujas intuigoes sao maravilhosas, e que abre ao conhecimento humano horizontes até entao insuspeitados; é her6i, ~ \ TT_"“ cujo carater e energia se impoem a admiragao de todos e que pela perspicacia e poder de sua vonta de triunfou de dificuldades inauditas; ou é mais ~ I simplesmente um colosso, cuja constituigao fisi— ca e cujos msculos de ago lembram os gigantes antigos: valor intelectual, valor moral, forga fisi"
de
.
-
.».
.
u
.
-
.
.
.
ca se impoem aos demais e dao origem a um sentimento de admiragao mesclado de deferéncia e de respeito, que é culto. Estes her6is arrastam facilmente atras de si aos demais, e o vinculo que submete ao seu ascendente as multidoes § Q3 ggltg (culto individual)" (A. CHOLLET, 10¢. ¢ItTT ‘E61?
u
2404).
Culto familiar: "Um homem pode ser superior pela fungao que ele desempenha na familia: eI um pai; fundou um lar, governa—o com_a autoridade que lhe advém do contrato solene feito com sua es-' posa perante Deus, ou do fato da procriagao de b)
seus
filhos.
A
mulher
e os
filhos
toridade dele, respeitam-no, submissao
reconhecem a au-
lhe testemunham sua ou sua piedade filial. E ainda um culto
(culto familiar)" (A.
e
CHOLLET,
lo:.==:i€.7=
Z3???
2404-2405). c)
social
Culto social: e ocupa na nagao
Capitulo VI
159-
tiCam desse modo atos de um culto real (culto soZTZTT" TZ?=En3iiETf=T3¢?=¢?i.f=ZZT.=§i35>. Por'EEZ vez, o culto social se diversifica em tantas formas quantas s50 as associagoes particulares que constituem a sociedade nacional (cfr. A. CHOLLET, col. 2405). 2_culto dos alunos_a seus loc. mestres, por exemplo, se classiica como um culto
cit.,
social. ,
estas variedades de culto constituem_2 r que consideram nos ~ homens a exceculto civil —:~—r -——-"-' PO lencia natural pela qual eles nos sao superiores. Mas "acima do individuo, da familia e da patria, ha/ ua sociedade que lig= os homens a Deus, seu Criador, seu Rei e seu Pai, e cs torma membros Todas
familia uma mesma patria divina, de uma mesma religiosa. Esta sociedade tem sua hiera quia pr6— pria -- em cujo épige esta Deus —- e personalidade
des eminentes, cuja exceléncia procede de Deus. Conhecer e proclamar a exceléncia de Deus e dos ministros que Ele constituiu para nos conduzir a Ele, testemunhar respeito e submissao as pessoas sagradas ou as pessoas divinas é praticar 0 culto col. 2405). religioso" (A. CHOLLET, loc.
cit.,
"Portanto, o culto religioso e4 u reconhecimento da perfeigao divina, da eminente superioridade e exceléncia de Deus sobre toda criatur.. Estcnde—se também ao reconhecimento das superioridadun emanadas de Deus na sociedade religiosa, seja natural (a sociedade humana), seja sobrenatural (a
lgrvja),
seja
preternatural
nn<|Ell<:n)" (A. CHOLLET, lOC-
Cit.,
(a CO1.
Enrn Gltima consideragao nos leva a
"Se
u
tem uma missao cargo que o torna chefe
um homem
de seus concidados, estes reconhecem nele a autoridade e o prestigio que 0 cerca, e manifestam publicamente deferéncia por sua pessoa: elgg pra-
untra cultn natural
e
sociedade 2405).
culto sobrenatural.
~
distingao
capitulo
160-
C‘
cult? religioso natural
5
Ordem
e
cul*o sobrenatural
"Suposto que Deus nao tivesse chamado o homem sobrenatural, deveriamos, ngo obstante,
PIatiCar a virtude da religigo I Prestar ao Criador um culto baseado sobre Q cgnhecimento natural do Senhor .-..: seria um vcultg natural, que as in$titui95€S sociais teriam pgdidg desenvolver e
....
Qrqanizar.
natural;
Mas Deus nos
elevou
5 ordem sobre—
cristo veio restaurar esta
Jesus
ordem
Perturbada pelo pecado e estabeleceu, entre Deus e o homem, novas relagoes de supremacia divina e de Zzpezgigzia humana° istas rela96es exigem que "65 gamos e proc amemos por sinais exteriores culto. constituem
sobrenatural"
(A
' D}
culto Latria
’
oc‘
clt"
col’ 2410)'
dulié— —_
0 Cu1tO devido a Deus é mado pelos teologos culto de
"Deus
, q incomunicavel -
.
raisl
uis fa
Q
¢ultQ supremo, ¢ha_
latriag
Z? par lclpar de sua perfel9a° as criaturas; e nos homens, nos he— santidade virtude
lha das perfeigoes divinas e da exceléncia de seu Criador. Podemos reveren¢i§-lgs em razgo desta vi_ da divina neles desenvolvida pelas suas virtudes e pela graoa de Deus. Este culto seré dependente do PrimeirO, no qual Se encontra sua razgo de ser_ Seré um culto subordinado, chamado pelos antigos dulia (do grego douleia)" (A. CHOLLET, loc. cit., ¢°1- 2407)-
Capitulo VI HiPerdulia EUPr°t°d“lia "Entre as almas santas' sobrenaturalmente da perfeigao
que
Participaram
de Deus e de Jesus
Cristo, uma se distinguiu de uma maneira incompa rével, atingindo apices de virtude aos quais nenhuma criatura, depois dela, poderia pretender. E Maria, cuja exceléncia sublime e inimitavel, embora criada e finita, é assim objeto, em razao de sua supereminéncia, de um culto especialmente disti“t° ¢hamad° hiPerdulia " (A- CHOLLET I loc - cit -I Col‘ 2407)‘
razoes analogas -- eminente santidade e Senhor Jesus Cristo e Maria San._ tissima —— muitos teologos modernos designam o culto especial a S50 José como protodulia (isto é, o primeiro entre os dc dulia) (cfr. BONIFACIO LLAOP, TeoloQ£a dc San Jose, BAC, Madrid, MEBA 19x1, pp. 330 a 338). "As expressoes dulia e hiperdulia se compreundcm facilmente. A palavra grega dolos significa escravo ou servidor. Os santos sac os servidores de Deus. Eles sao santos na medida em que foram servidores de Deus, e sac honrados, ou ao menos ~ d-ireito \as honras re 1-lqiosas, na mi d-d 1 aojm que tem Por
~ relapao
com Nosso '
-
-
sac santos
Adiante
P6139
leis
-
-
(A. CHOLLETI 1°C‘
mostrarei quais
da
Igreja
Cit
I Co
D
24
).
as honras reservadas Para °5 5erV°5 de Deus °an°'
nizados, ou para os beatificados. Importa ressa 1tar aqui que esse culto religioso deve ser prestado também aos santos in via, isto é, aos que ainda I ll! e simples.. e 1 es par _ ostao ncsta terra. E a razao ticipam desde jé, por sua virtude e pela graga, da F4
Capitulo VI
162 -
exceléncia divina. Assim se exprime 0 conceituado te6logo e moralista Pe. ANTONIO PEINADOR CMF: "No que respeita 5 dulia sobrenatural, deve— .——1———se notar que ela se atrlbul a Deus de uma manelra _
eminente; aos celicolas (moradores do Céu), porque esto em estado de santidade; e também §gQgl§§
22 2222-§2§2g§2Q2g22§é§E ggggigggg ou gozam de uma especial aign§&E5é"E§5II ritual.
'
1
1' A'22B§' Se deve de um mode-Egigggl porque ‘assim pols’ como 5 piedade por excelencia se chama religiio, enquanto Deus é por exceléncia Pai, assim também 5 dulia por exceléncia se chama latria, enquanto Deus é excelentemente Senhor' 103, 31 ad 1)- A Deus, porém, mais pro— priamente se deve a latria e n50 a dulia, porque ---- (segue-se a explicacao de S50 Tomas de porque
te,
(II'II,
dulia
virtude especial distinta da latria, 103, 3, resp.). "2- Aos celicolas (moradores do Céu) também se presta a dulia, enquanto tem, por disposicio dlvlna, uma verdadeira razao de senhorio sobre
cfr.
é
II-II,
’ e por 1sso devemos ser deles humlldes serv1nos, dores. ~
<
-
"3. Agueles, ainda, sue, na terra, gozam de uma santidade atual, porquanto a ggngigégg g9 E5: é 222§222s;2;@2m.;2 22§2§2§2_§_§§§iZ§2§§ -55 *1‘-i-222 giéggg. Po;tanzo7'g'gggg;§gg;g-ea-r;zs;—a;-5;;1 2:
celicolas
(moradores do Céu) s50 dignos da honfa da 22181220, 2 22222222222 222222 22222 222222 ggggg ggggg (cfr. CAJETANUM, in a. 4).
"4.
"5.
163 -
Uma
dulia eSPe¢ial1
“““ “
Enfim, se presta a dulia sobrenatural a todos aqueles que possuem alguma dignidade espiri— tual ou sobrenatural, pois, por causa dessa dignidade, somos constituidos servidores deles.
que recebe
°
n°me de
Santissima Virqem Maria, Mae Pl_ Theol9giae2Moralis’ex de Deus" (cu?su§ §?eV%or Coculsa, Madrld, vi Thomae pr1nc1p11s lnconcussls, 1956, tomo III, pp. 395-396).
hiperdulia,
se deve 5
Destaco que, as pessoas constituidas na Igre— em "alguma dignidade espiritual", como 0 Padre relagao ao leigo, os Bispos em relacao aos Sa-
ja em
cerdotes, as Prioresas
II
a
Capitulo v1
sas,
fiéis '
e
em
relacio
maximamente o Papa se lhes deve o culto
em
Religio-
as suas
relagao
religioso
a
de
todos
é explanada pelo Pe. escola de Santo Afonso —mais ¢0n¢i505¢ P°rém "50 memos clar°5* A mesma
MARC CSSR.
mos E9
-—
os
dulia.
doutrina da
CLEMENS em
ter-
"O
22;;
Egllglggg chama—se simplesmente tal quando diz _excel§ncia espiritual do homem ainda peregrine nesta terra, por exemplo I de um 5a¢er' date, um B1820! O" 222222 22 222222 222 222222222 “ma 222222222 22222222- ¢hama"se P°rém °“1t° -E21 Eigdg (num sentido mais estrito), se diz respeito 5 exceléncia seja divina, seja dos bem—aventurados que estao indissoluvelmente unidos a Deus" (Insti____-_tutiones Morales Alphonsianae seu_Doctoris Ecclej iae S. Alphonsi Mariae de Ligoriop Doctrina Morais ad usum scholarum accommodata, Della Pace, Roma, 1906, 13a. ed., tomo I, p- 355);espeIE6——§
E.
Culto absoluto
e
culto relativo
pela qual uma pessoa ou ua coisa é culto pode lhe ser intrinseca ou extrin-
"A razo
objeto
de
seca, anexa ou separada. é
absoluto;
loc.
cit.,
no segundo,
col. 2409).
No
primeiro caso,
relativo"
(A.
0
culto
CHOLLET,
Capitulo
CaPit“1° VI
164‘
165.
v1
culto
culto Egigiggg Se dirige diretamente as O culto 53l3§i!3 venera as imagens ou as Z:i;qu;:s;el:i:o§:mfa:aZ 2$S§:i:aZn;§?s:sa 22:2:
de Jesus Crisco deu lugar a questoes muito agitadas na Historia da Igreja. Com‘ efeito, C§isto é Deus e homem, é uma Pessoa dlvloa, e pOSSUl na unadade da Pessoa duas nature-
material seria idolatria gs e explicaria os 5' PPr ' _v
Se Phe pode Que culto dl§t+§taS' zas lnflnltamente A sua Humanldade? honrar Com que I€llglaO prestar? ou reresposta variava conforme se lhe concedesse cusasse a divindade, ou conforme o género de uniao que se professasse entre Deus e o homem, nEle"
"O
"O
especiais
pesfOa§'
imagem
izuzlgniigzligz
que ??3am' sabem que 35 lmfgens e Zzitogw ?;rejg;;A;;a D::€§:° Péra ' ____..lEEEL£i ' §g_ Droit Canonigue, Letouzey et Ané, Paris, 1948, fasc. XXII, C91, 352),
Den:
"suprimi
pessoal
f
tematlzou
J
O
"A rela95° P°de Se basear s°bre gg £322 Q22; sado: por exemplo I quando venero o Sangue precioso porque ele escorreu outrora do Corpo do Salvador; on sobre um fato Qresente: quando venero o retrato que repre§eEE§— o_§§g:;§no Pontifice atualmente reinante" (A, CHQLLET’ 10¢, Cit_, co1_ 24Q9)_
der isso assim'.
'
“
_..___ .-..-......_
*
*
exemploe
3
distingoes. Diz
A. CHOLLET, no
significagio
que Se deve
E2293:
i
dessas
verbete citado:
Q
' ' nestorlanlsmo
II
anétema,
Cristo,
Igreja entende pelo prefixo
com
conclllo de c°n5tantln°Pla' que fulmlnou ' Prol‘b 9' no 129 e ° mono f‘lslsmq 5 humanidade de dado relativo "0 culto
se a veneréssemos 5 maneira de uma por sua dignidade prépria, mas por sua imagem, n30 relagao extrinseca com 0 Verbo, Filho de Deus. Der ve'se' P°iS' adorar a Cristol H°mem'Deu5I Com um
ggggg 9
A
i
O
*
mostrarao 0 alcance
dlzer
de duas pessoas distintas unidas ' subsistir a distin 9 50 de 1 Por um V “cu O que d elxa pessoas. Asslm, ao mesmo tempo que a Igreja confessa que o Espirito Santo é coadorado com o Filho o Pai, porque ha distingao de pessoas honradas e com o mesmo culto, ela nao quer coadorar o homem e (A. Deus em Cristo, porque ha unidade de Pessoa" CHOLLET , 10¢ , cit_ I Co1_ 2416)_ a
’
‘
Alguns
-guém ousasse
Deus O Conomea; rarl e conglorlflcar um outro assumiem um homem se fosse do o Deus Verbo,e como outro. Com efeito, a particula E2E_obriga a enten—
que faz Venerar esfe objeto e fua 5355252 uma Pessoa Santa’ veneravel on adoravel’ "A re1a;§Q pode ser entre duas Bessoasz por exemplo, quando venero um_e5Bai;;dgr_;:;=:§usa do pringipe que O envia; ou gggzg Bgé Bggggé 2 uma ggigg; quando venero a cor3;‘5g gg5i;g5§j* §orE§Z ela Cingiu a frante do 5alvador_
Eggque
2415). Concilio de Efeso, definindo a unidade delcristo na dualddade de naturezas, ana-
"O
ob_eto
do culto e a Pessoa cuja exceléncia é a raigol_do culto e tereis um culto --_____7' relativo assi__EEZhado
¢it., col.
(loc.
como
gggggggg e
col. 2417). mas
u
(A- CHOLLET, l0¢-
cit-,
duas adoraconclusio: “N50 ha po s6 culto de Cristo; e a humanidade de
De onde a
;6es,
direto"
Capitulo VI
166-
Cristo é uma parte integrante do objeto deste cul— ' em consequéncla I honrada com um culto to. Ela e, absolute de latriar culto tributado também a-E555 G55'"EE‘su§§ 55EEE§ vivas, consideradas distinta— -
mente,
total
n50 separadamente, do ser
mas
Salvador" (A.
CHOLLET, 10¢.
¢it., col.
do
2418). »
Pe. CHARLES SAUVE SS, no seu livro Le culte §u_Sacré—Coeur, também aplica essas no;6es:_"O co— rago de Jesus é Jesus Cristo mesmo adorado saB”3' ponto de vista do coragao, do amor; como o Erecio_§Q Sanque é Jesus Cristo inteiro adorado sob 0 as— Pe¢t° 5° Sanque deframad0, do Sa¢rifi¢i0; como o culto do £2522 de Jesus é o culto da pessoa de Je— Sus Crist° sob Q P°nt° de Vista do ¢°rP° imolado PQI n58; COMO O ¢ultO da Cruz é, H0 fundol 0 culto de Jesus Cristo sob o simbolo de sua morte. Tendes SemPre diante de V55 a Pe$$0a de Jesus Cristo inteira, e nao uma parte de sua pessoa" (°P- ¢it-/ 3- de Gigordl PaIi$,_1906, tomo I, p. 24 aPud A- CHOLLETI lO¢- Cit-/ 601- 2406)» . . Porem O da Santa Cruz ' no ude um lmo culto case absoluto ja nao se trata e sim relati— porque n§o existe uma uniéo substancial da X2; O
"
lt
Cruz com a pessoa de Jesus Cristo. A razao do culto da Cruz e a sua relagao (e n50 uniao substan—
cial)
Cow caracterl
a
a
,
* A
de
l
~
jggf
lt
.
e
'
O
culto relative "
l t‘
Q5; gage a cIEf}c5if—23O%%_gg==g §§=g=§gg
"Mais comumente se
vinculo
de
trata
progriedade, ou
O
qua
2
-
ua pessoa divina, um anjo, um hgmem, ¢Qm direito aQ5 ngssos sentimentos religiosos. Tais sao os gestos e ages do culto exterior, as pinturas e esculturas, as gravuras e recordam 5 nossa meméria
cinzelagens, as quais n50-s50 nem propriamente nem impropriamente reliquias, e que n50 tém com as pessoas ne les veneradas senao uma relagao légica (A. CHOLde lembran a" (2) nta § 50 ou d e represe, 1 2409 2410? )' LET’ 1°C‘ Co 5' -
clt"
————-——-
1) Por exemplo
um
dos
milagres
aprovados
' . . ~ (N Sao Pio X para a beatlflcagao do Cura D'Ars o de uma menina sobre a qual se aplicou 0 corde um par de sapatos velhos do Padre Vianney, do guardado como preciosa reliquia , pelas Irms ~ -de Caridade do um orfanato da Paroquia de Sao Joao em
foi
Po
-
CHOLLE , T
vinculo vital, vinculo de signi—
de um
u
(A.
.
por
*
d
a§ao que fun amenta re ‘to ser mul ' d ; "T d varla a =2=g
BQQQ
um
'
?rlst°' lt o’reCrave} l a t lvode d Jesus latrla
pessoa
za um Cu
’
d
167 Capitulo VI , . sentem ent_e IomP 1do ' qu e flea Q ao . vlnculo !iE3£' pre unla outrora os membros ao corpo e a pessoa de um saute’ da Bem_aVenturada Virgem Marla,ou de Nosso Se?h°r' Ass%m sa°_C°nst%tuldas és igiiggiii 4222dltas, as quals se trlbuta um culto por rlamente ___._ _1?___.__.._ causa do vinculo real que as unia a ua pessoa venerada ou adorada. Vinculo de Erogriedade, resultante de que tal pessoa a produziu ou possuiu, ocupou ou habitou, empregou ou dirigiu, e igso facto santificou ou abengoou algum objeto, algum local, que ficam assim transformados em religuias impropriamente ditas (1). Enfim, vinculo de sig§i— ficaggo, de §i§§91i§E9, P910 qual “ma imagem on um sinal convenoiouai-;e§resentam a nosso espirito ou
(cfr,
Trochu’ O Cura d'Ars, Egancis ===== ====== ._ zes, Petropolis, 1959, PP- 477 e 488$-
LyQn
Vo_.
(2) E interessante, nesse sentido, 0 caso da cadeira na qual se supoe ter sentado Nossa Senho—
1
6
8.
v
Capltulo VI
existe uma grada qao * " nestas tres feito religiosos: "Ter
Obviamente,
Categorias
Objetos
de
vital
de um composto
mais
honroso do que
-
ra,
dnrante
%g;g?re O
a
assunto
ter
é
t‘t ulo
t
P
'
' lgual' possuido por ele- e '
sido en e’ a
primeira Aparigao
controvertido.
1
Santa
a
da §B§“§E.§§Q'
Capela
na
certam
é
em
Catarina Parlsv em
autografos
de
tarlna Lab°ure'
a Santa estava ajOe_ autagrafos ' lhada a essa cadeira, enquanto aguardava a Aparloao. Nossa Senhora apareceu em outra cadeira sobre os degraus do altar. Catarina Labouré duviOS
' proximo
vii,
ggafaggrque
em a a voz Santa den A
decis§O_
estava (praximo
que
tual
Anjo
e o
Filhas
das
-
d
5 C
%ue a com e a
acompanhava
ra
'
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entao émpzaltglgj 1:
cadeira -
arl d
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lt
teve
ii lzm _
'
t 5 or esplrl" lre '
do D.
.
.
Nossa a e) para Junto de _ ' ' flllalmen pousando ar' O a graus ’~ te as maos sobre os joelhos da Virgem Santissima. Ela teve ai uma conversa inefavel c d M"
Senhora
e
nos de
'
Deus
de ’
do
p
erto
d
e
d'
uas
h
Oras
.
Om
a
e
e
Comenta judiciosamente o Pe. RENE LAURENTIN, qual extraio estes dados: "A cadeira do Pe. Ri-
169.
. e, ter sido possuido
.
Simplesmente t§—lo simbolizado ou sbnboliz5—lo ainda. Uma imagem de Jesus Cristo é mais digna de religio do que um retrato de um santo ou de uma santa; porém, tal imagem é menos venerével do que uma tnica ou .
mais honroso do que
.
————-———
vérias vezes restaurada, suscita 0 fervor visitantes e peregrinos que ai depositam car-
chenet, dos
Os
Santa Catarina Labouré nao induzem a essa SupQ3i95°, antes a afastam, pois a Santa compara a cadeira em que Nossa Senhora se sentou com a que é representada no quadro de Sant'Ana (conservadg no lado esquerdo da Capela), com o qual a cadeira, Objfto de Culto, n50 tem nenhuma semelhanga. dlias, 0 culto a essa cadeira é tardio, tendo Se iniciado apenas quatro anos ap6s~a morte da Serva de Deus, e 50 anos apos a Aparigao, ao que parece por. uma confnsao da ltima superiora de Santa CaSegundo
Capitulo VI
tas
oferendas.
e
do com
isso.
N50 ha
Se a
razao para se
ficar
analise (dos documentos
e
choca-
depoi-
mentos do processo de canonizaoao) conduz a pensar que a cadeira de Nossa Senhora era parte da Apar1e desapareceu com ela, se o testemunho de CaQ50 tarina praticamente nao permite identifica—la com a cadeira do Diretor, nao obstante esta cadeira conserva um valor de memorial e de simbolo. Ela estava bem 15, no presbitério, a alguns passos da Esta cadeira evoca, de maneira viAparigao. va, a 'sess§o' de Nossa Senhora, trono da Sabedoria, entre os homens" (Vie de Catherine Labouré Preuves, Desclée de Brouwer, Paris, 1980, vol.
....
--
II,
p. 154;. A
esse
titulo,
apresenta ela
fundamento
um
legitimo ao culto relativo que devotamente lhe tributado peIo§_¥i§i§_do_EEndo inteiro. mosmo se pode dizer da aginheira sobre O Fatima.
é
~a
devooao qual despeliteralmente fiéis dos primeiros indiscreta a alma mereceria Que louvor dagou essa azinheira. zelosa que tivesse salvo pelo menos o toco dessa . .arvore' —- Em Fatima conserva-se apenas uma azi' Os fiéis julgam esdas Aparigoes. nheira do tempo , se simples fato um titulo legitimo para conserva-
apareceu Nossa Senhora
em
A
.
-la
e
respeit-la.
E
seria deplorado
no mundo
in-
Capitulo
170-
uma veste do Divino Mestre; e estas vestes o bem meOS ainda do que seria uma parte de sen
Capitulo VI
V1
remos,
s50
°u
submissao e a veneragio da alma. Mas estes sentimentos intimos podem se traduzir externamente por palavras, atos ou sinais sensiveis, como a genujuntas, a inclinaoo da cabega, as m§os flexo, orantes dos levantadas ou' estendldas (a manelra
ua
LET,
imagem mira¢ul08a; mas ela o é infinitamenmenos do que uma h6stia eucaristica" (A. CHOL-
loc.
cit.,
col. 2410).
1
culto relative é honorifi_ culto absolute, pois é inferior co ser venerado por uma razio extrinseca do que por um motivo pessoal; 0 culto relativo sugoe o culto absoluto e o recobre; n50 posso venerar as reliquias de um santo pelo qual n50 tenha nenhum Culto; e a veneragéo a seus restos Se traduzl pox fim, em uma homenagem tributada a sua pessoa e a sua alta virtude" (A, CHQLLET, 1oC_ cit_' col_ Evidentementel
tambéml
"O
antlgos),
interno
e
culto externo
_.
objetivas do cultg passamos a suas manifestagoes subjetivas, vé-lo-emos ainda tomar vérias formas e se diversificar. Distingui"Se
das razes
_"__ teiro,
com indégnago, 0 espirito critico que resolvesse corta-la "por estar atrapalhando e nag _ ser 'nh ' ceu" aE::llae:::a3:br:u:ag::l Noisa §eBh°ra apare as pa?:9oes’ e delfs é memorial consérv d _n: O com {ispe1l°%_A ease tl" tulo Ode falar . al a em cu 0 re a lv°' embora P . de modo multo tenue. Até la vai o espirito -- go mesmo tempo vigo_ roso, matizado e graduado -- do culto catolico.
os
osculos, as prosternagoes do corpo.
u
culto exter"Estes sinais se tornam entao organizados em um cerimonial completo religiosal 5a9rad°: fiXad° Pela autoridade 9 , ~ constituem a liturgia. Relagoes estreitas, analogas as relagoes da alma e do corpo, vinculam entre si o culto interior e exterior. Este procede daquele, manifesta—o, é o seu desabrochamento e complemento. A devogio interior da alma tem uma tendéncia espontnea a se manifestar externamente por sinais religiosos: tem co eles uma relagio de causa e efeito. Mas esta agéo causal dé origem a uma reaeio que faz com que as manifestag6es exteriores do culto religioso nutram e agucem a este, ° qual $9 t°rna assiml numa certa Pr°P°r?a°, e“ Pendente 9 efeito d°5 ritos que Pr°duZiu- 5e9ue'5e dai que 0 culto interior, se bem que, em rigor, possa existir separadamente, normalmente se conjues 1; e, a ' ' E, lnversamente, ga com o culto exterlor.
_§Q;
2410)F. Culto
ii;
o culto interno e o culto é o que se'@assa inteiramente no
por exemplo,
terno. O primeiro fud° da alma- E uma linquaqem na quail dirigida pela vontade e o coragao, a razao exprime a Deus a
san-
ou de sua carne adorével, se tivesse restado alguma fixada 5 verdadeira Qruz, Esta mesmo é muitissimo mais digna de venerago que uma cruz benta que
te
171.
se esto
meH°B de Ber hiP5¢rita, H5O P°de cols. le" (A. CHOLLET, loc.
cit.,
Sem
2410-2411).
aqua“
esta doutrlna collde frontalmente com o protestantismo, que abomina o culto aos Santos, as reliquias e Es imagens: "Os reformadores (protescontra o culto como é tantes) acuularam objegoes . . pratlcado na Igreja Catolica, considerando idolatria a devogo aos santos, aos sens restos ou as _
Toda
.
existir
_
.
suas
imagens, bem como os
sinais exteriores
de
u
172-
Capitulo VI
culto
que
interior
eles da
2422). G.
com
Pnp1!ulu
satisfagao teriam encerrado no loc. cit., col.
lnhln por seu intermédio,
alma" (A. CHOLLET,
n
, Culto publico_g culto privado
n
1-
.
representantes
que realizam ritos religiosos em irmaos. Tais ritos constituem o culto pblico, por oposigao ao culto privado, que é I exercido pelos individuos em seu nome proprio e privado" (A. CHOLLET, loc. cit., col. 2411). ~ " ~ H5 uma distincao importante a fazer: gag 222222;; g1_1l;2 eglaee 2.22 sglgg 2222222 22 gggiigg: pode—se realizar em pblico um ato de culto privado" (A. CHOLLET, loc. cit., col. 2411). Assim, por exemplo, "pode-se realizar na intimidade atos de culto pblico, como o Breviario recitado pelo Padre em seus aposentos, em nome da sociedade crista, que é a Igreja. O culto pblico recebe seu valor da prépria sociedade em nome da qual ele age como mandatario; assim, 0 Padre culpado celebra validamente (a Santa Missa) e recita eficazmente o Breviario, porque é a Igreja que cenome de seus
reza por sua boca"
p|lvado.
/5
£1922-£222 Q2
§§9 Iszméa 229:2 9 sulae
Q9 232222
flutuacao e elasticidade que se viu no emprego das palavras inerrancia e infalibilidade (cfr. Cap. se verifica também no uno dos vocébulos culto e dulia. Esta flutuagao é logitima e nada tem de incongruente; pelo contra' rio, -exprime a largueza e o modo arejado com que , us teologos tratam da matéria. mesma
A
uxistir
sociedades, com efeito, se baseiam na autoridade divina: todo poder vem do alto, e o bem social n50 tem valor nem forca se n50 é sancionado por Deus. Conseqentemente, existe entre Deus e os As
~ N agrupamentos humanos, uma relacao de dominacao e de dependéncia analoga 5 que submete os individuos ao Senhor. As sociedades tem suas obrigages religiosas e seu culto préprio. Este é exercido por
e que
loc. cit., col. 2411). Nu capitulo seguinte analisarei o que as leis Igreja estabelecem a respeito de culto pblico
(A. PHHLLET,
"O culto externo se subdivide em culto Eriva22 e em culto Eblico, conforme seja exercido para traduzir os sentimentos de um individuo ou para manifestar a deferencia religiosa de uma socieda-
de.
173.
V1
III),
_
.
claro
que os espiritos cartesianos de todo espécie (protestantes, racionalistas, ponitivistas) urram contra essa liberdade verdadeiramcnte catélica. Eles gostariam de uma linguagem uniforme, univoca, "matematica", escoimada de todo r emprego analogico, e que metesse o pensamento humano numa "camisa de forca". Tal nao é -— gracas a Deus -- a linguagem da Igreja. Tomando embora todo 0 cuidado para verificar, em cada caso, 0 sentido 0 o contexto em que esta sendo utilizado um deter, minado vocabulo, os teologos, moralistas e canonlatnn se permitem variar a terminologia, dentro dc limites legitimos, mantendo substancialmente a E
qénero
magma
e
doutrina.
NaLuralmcnte, para os espiritos protestantifurmea, eann é uma fonte continua de incomodo e mnl-eatnr, em que eles tomam pé para arremeter injuntamnnta contra os catolicos que conformaram o seu olplritn com 0 espirito da Igreja, apontando nestea pretonaaa contradicoes, ou mesmo quiméricas vio1ac6es do Direito Canonico.
aprofundar
portantg,
isso,
que expostas, mostrando o-fundamento que elas encontram na doutrina de S50 Tomés, confron— tando em seguida essa doutrina com o ensinamento e a terminologia dos teologos hodiernos. Verificar— Convém, acabam de ser
perfeita harmonia
as nogges
diz
como
citado por
CICERO,
P°r alguma diqnidade 55° dignifi‘ Certo ¢u1t° 3 h°nra"- E Q qua C°mPete Como I O“ do re5B?EtQ' A Virtude da observancla 5 adequadamente Verte Para ° P°rtu9ué5 Alexandre ¢ad°5 Por
um
i
II'II:
correia (¢fr-
e
Assim,
Pais
com
30: 1: re5P-)-
Justiga,_g
das
virtudes a ela anexas:a 2_2 respeito (observncia)
:::p
religi§o,_5 piedade
Por n?tureza' ccnsist? em dar a justi9a' lhe e devldo, conforme a lgualdade". TOMAS Z definigig cééssica de Eustiga one SRO a ogoar a questao das vlrtudes a ela em ra (:2 -II’ ’ 1' resp')' anexas "A
outrem
i
e
._g
£s—igi22
E
(cfr‘ II_II' aos
pais,
lhes devem. bom
80' 1'
segundo
Em
buir
u r q e . pe ence a a primelra vlrtude anexa
’
grado
.
_
a
resP')'
lugar, os filhos
em
vlr
u. e
.
estrita igualdade,
tudo
quanto
retribuigo
culto diligente. E o que 5 piedade, a segunda virtude anexa 5 jus— compete tiga (cfr. II—II, 80, 1, resp.). Por fim, o homem n50 ode dar 5 virtude uma
-lhes,
ao mesmo tempo,
recompensa
que
um
. . congrua. Por lhe seja lntelramente .
.
3ustl9a
consiste em cumprir de seu dever para com eles, tributando—
Sua
‘-
pergunta
Se
O
respeito
virtu-
102,
da honra e do
1'
culto (obser_
.
.
a
retri-
TOMAS Be
das
vncia) tem por objcto cultuar e honrar as pessoas conutituidnn nm diqnidadc. E responde: "vnrrnncn nos constituidos em dignidade governnr on noun sditos. Ora, governar é dirigir pnrn 0 fim dcvido; assim, 0 nauta governa a nau dirlgindo-a ao porto. Mas, todo motor tem de certo modo exceléncia e virtude superiores ao movido. , , Logo, em quem esta COnStltUld0 em dlgnldade, devemos distlngulr, prlmelIO, a exceléncla do seu estado, que implica uma certa autorldade sobre os Q
n50 podem
trés
justiga (Cfr. II—II,
respeito (observncia), SKO
"
l.
5
que s50
’
lano0r:é o Zigzg nao gode reggibulr abDeus, em c°§° S réce en’ eid u Z $26 salmizta giz °mn17 pro omlno uam re rl ’ Q“ wQE§H£§E£i2Ei£§£ SE1 :“sh.§uae retribuit mihi?" 9“ °r Por t“dQ.§ue ele me concede“? (Ps‘ CXv'3)' ' " Por isso oferece-lhe _r:s§elt:' culto O’ em I et El‘bui9§o’ em’ homena
iubordinadas
B. Do
o que
religigol
aos a Deus Se cultua com a a Eiedade e as pessoas eminentes Com O
respeito (ou observéncia), A. Da
"os
S50 Tomés,
homens eminentes
continuidade existente Zesse enslnamento, em que pese a ja referlda flu— uagao e elastlcldade no emprego das palavras. —se—é a
175.
Capitulo VI
Capitulo VI
174.
seus
sditos;
vurno. Ora,
em
que é
Q2251,
.
.
e, segundo, o exercicio mesmo do gorazéo da exceléncia, é-lhe devida a de mm certo reconhecer a exceléncia é—lhe razéo do exercicio do governo
nutrnm. E em devido 0 culto, que implica gum
se lhe
em
prestar al-
obedecendo—lhe is ordens, e pagar05 benefiCi°S Ie¢ebid°5" Be Puderr Como 102, 2, resp.).
aervigo,
'lh01
(II-II,
Fica honra
.
.
e
assim
culto.
estabelecida
a
distingo
entre
Capitulo VI
176.
mesmoDl:::ehO§ia Oggigaocgioqgizosjgigo Agzziiihoo cert; Pegsoas Q cultuamos h
Entende Se por culto gnraj SAG TOMAS esclarece‘ nao so a honra, mas todos os atos que conveniente—
mente nos ordenam a Outrem" (II_II 102' 2' ad 1)‘ E respondendo 5 objegao de que s6 devemos cu%to e hoara aos nofsos superiores, SKO TOMAS re— "Ha duas especies de débit°' Um legal’ que no? obrlga a pagar-‘E, assim, devemos h°“ra e culto a péssoa °°“stltB1da ?m_dlqn1dade' e aos nossos superlores. Ouoro e 0 deblto moral, 8XlqldO por uma certa honorabllldade. E asslm devemos cul—
Pllca: a lel
t
I \ aindj honra af piisoas Eovstltuldaé ém lgnldade’ (II_II' es es ejamos sujeltos 102 2 qgg 2?aO n
'
'
0
I
'
estas nog6es alargam nossas vistas perspectivas sobre O COnCeitQ de ¢u1to_ Todas
C»
e
Segundo 5A0 TQMAS, a dulia é uma parte da virtude da observancia (respeito). Ela tem por fim prestar honra e culto aos superiores. Estudando—a, S50
Tomas tem
honra:
léncia
busca c
l aro
ocasio
de
aprofundar
0
conceito
de
"A honra implica em testemunharmos a exce— de alguém; por isso, quem quer ser honradg
testemunho da sua exceléncia, como esté no F'1’ 1 oso f 0 . Ora, 0 testemunho e dado na
um
177.
oertos sinais extfrnos, ou P°r atos, como lnclfnagoes, as atengoas e outros semelhantes; tambem por melos exterlores, como a oferta de
dianoe as ou
dédivas ou de presentes ou expondo—lhes a imagem 5 venera;§o pblicar on por Semelhante modO_ E, as_ sim, a honra consiste em sinais exteriores e corPareosu
(II'II'
Em
que Se
103' 1'
re5P‘)'
distingue
honral do louvor e da gléria? -- SRO TOMAS responde: "O louvor distinpor gue—se da honra, de dois modos. -- Primeiro, consistir ele s6 em sinais verbais; ao passo que a honra' em quaisquer sinais_ E, por ail O louvor Se inclui na honra . __ De Outro mode, porque, tribu_ tando honra a alguem, damos absolutamente falando, testemunho da exceléncia da sua bondade; ao passo que, pelo louvor, tcstemunhamos—lhe a bondade rea
lativamcnto no fim, assim como louvamos quem age 6ti— om vintn dn um fim. Dcmais, honramos os mu, qua no so ordenam para o fim, mas ja 0 poscmno esté claro no Filosofo. —— Quanto 5 dunm, qlrtn, cla é efeito da honra e do louvor; porque, tuatemunhando a bondade do préximo, tornamo-la preclara no conhecimento de muitos. O que esté bum
dulia; honra, l0uv0r_§ gléria
D8
Capitulo VI
'
Presenga de Deus on dos homens' __ Na presen?a de que 1*e os coraooes, " basta O testemunho da D eus, boa consciéncia. Logo, a honra tributada a Deus pode consistir no 56 mQVimewtQ dg ¢ora9§o,‘isto él em meditarmos na exceléncia divina ou na de outro presenga de Deus_ -- Mas, ngo podemos homem, em testemunhar nada em presenga dos homens senéo me—
C°mPreendid° na den°mina9a° mesma de glarlai PO15: gléria significal Por asslm dlzerv O que e.El§£2' texto do AP65t°1°: diz “ma 91°‘ Por issol sobre
u
que a 915113 é 0 ¢lar° mento da virtude acompanhado de louvor" 103, 1, ad 3)53
de
¢°nhe¢l‘
A9°5tinh°:
E
depols
homem) é
,
de
(II-II,
dulla (devida
mostrar
ao
_
ua virtude diferente
da
latria
(devida
a
. pleno e prlnclpal Deus), pOlS Deus tem um domlnlo sobre todas as criaturas, ao passo que o homem tem apenas uma certa semelhanga do dominio divino, SEO TOMA5 Se Pergunta 56 a dulia tem diversas esPé¢ie5 ou é uma s6. E responde: "A dulia pode ser tomada .
em
duP1°
5entid°-
.
" Primeirol
em
Sentido
.
.
gerall
Capitulo
178.
v1
Capitulo vx
r
_tributa reveréncia a qualquer pessoa, em raz§o de uma certa exceléncia. E entao inclui an piedade o respeito e qualquer outra virtu— de, que tenha por fim prestar reveréncia a outrem: 8, assim, é su$¢etivel de espé¢ies diversa$- -Segundo, em sentido estrito, e é aquela pela qual 0 servo tributa reveréncia ao Senhor is a du ' Po ' neste ~ lia se chama servidao, como se disse. E, , ~ , sentido, nao se divide em especies diversas, mas e n 1 e do C'c ro uma das es écies de res eito se pois ' a razgo- P ela al opservo regta reveréncia P ao senhor nao ,e aqu mesma pela qual o soldado a . resta ao eneral o disci ulo ao mestre e assim
pois ‘
.
.
.
.
por diante"
'
(II_II'
D, Cult01 deVQ§50_§
P
103' 4'
'
resp')'
TOMAS
com voto). Ora, o voto é Logo, também o é a devog5O"
consagrar-se
MAS
Se
u
ato
(II-II,
3_
82,
2232 Q22 22222222 22 EELEQ 22 ESEZLQS $22222‘ Qnde Se Seque que tambgm Perten¢e 3 ela ter 5 vontade pronta para executa-lo, o que é, precisamentel Se! deV°t°- E assim fica ¢lar° que a deV°' 82: 2: re5P-)95° é ato d? Apresenta especial interesse a soluggo que d5 5
,
(II'IIr
seguinte dificuldade: "Pela
§§!Q: ———:~
---
‘i
n
vir-
A llgggéggg Egglégigé Qggigggé i§lé§1§g_é§ §§l£§_§§_§§i1g__—_
0
£22
TOMAS
—
exposta por
SE0 Tomas de
Aquino
e
--
l
De
SKO
"Q
ainda é apre_ patrimanio da Doutrina da Igreja _' d'a ’ nos m e smos termos-' ou se a em senta d a’ hole Sagrada Teologia incorporou e fixou posteriormente outra terminologia a respeito do assunto.
gel; ig en; 82, 1, IQSP-)@ Ora I "H5 ct-— 1:1-gi--— 1'51
reli9i5°"
gge
magnificamente
'
.
(II-II I
.
_
____________________ __ Cabe perguntar se essa doutrina tao clara
de
No artigo anterior da Suma Teolégica I SKO TO— ~ como "uma vontade pronta para define a devogao entregar a tudo quanto Pertence ao servigo de
Deus"
SKO TOMAS é a
3). seguinte:
~ r N Sao Tomas, a devogao que se ou mortos, é um ato da tem rclaciona com o culto de c so tude dc rcligiao, DeuB' no qual t@rm1na_
reliqio
2, $65 ¢0ntra)-
dif.
Portanto, segundo aos santos, vivos
'
religiao.
solugao de
82, 2,
_
se pergunta também se a devogao é um ato de religiao. E, segundo 0 seu método escolastico muito conhecido, depois de apresehtar os argumentos contrérios, dé 0 argumento favorével: "Devogao vem do latim 'devovendo' (que significa SKO
A
~
‘‘
.
g
.... (II-II,
religiao"
se tem aos sangos, VlVQ§ og gggggg, gag -== ,-—= == === === ===—==, ===—— =—. ———— —— _=--_ :.-E ---.7-— === ===._= =:_-".==.-=== Os ____ 222922: Chega ===: ate ===: Deus' BO&§ termlna :_-===: neles' mas * ? _'-_ 1111 Eggggggggégggg * _ * * Q2 922g. Quanto temporais, --11 EQEQ a devoQao Egg que os sditos tem pelos seus senhores . ~ ~ , ~ , a razao e outra: e uma devogao tao distinta desta . , como o e o servioo dos senhores temporais do servioo de Deus" (IIFII, 82, 2, ad 3).
¢
P
e também os
senhores.
, gao
que alguns sac devotos de certos sansditos se dizem devotos de seus Logo a devooao n50 é ato exclusivo
diz
se
tos, da
.
.
o homem se ordena somente a Deus, como Mas a devogao se refere também a homens,
dito.
filial,
.
foi
giao,
quando
179-
reli,
I
ao
¢ult°
tratarem
de do
dulia
é e$tudad° Pel°$ m°ra1i$ta$ quarto preceito do Decalogo --
uhonrar Pai e mgew __ porque as virtudes da pieda_ de, da observancia, da obediéncia (chamadas partes potenciais da virtude da justiga) incluem quase tudo o que e estabelecido por esse Mandamento da TheoloLei de Deus (cfr. PRUMMER-MUNCH, Manuale -———————
I’ Capitulo VI
180.
giae
MQralis secundum
principia
tis, Herder, Freiburg-Breisgau, mo II, p. 451 )_
Aquina_
s_ Thomae
_' 1940, 9a.
ed.,
5
era
-
-
A
titulo
citado .§i§Ei£
de exemPl°' Veja'Se este texto do dos Padres Dominicanos PRUMMER 9
MUNCH‘
"572_ Defini?§o_ Observgncia é la virtude pe_ la qual se presta culto e honra is‘_pessoas '_ constituidas em alguma dignidgde'. Assim se exprime S50 TQm§5 (11-II, 102, 1), em seguida a santo Agosti_ LXXXIII, nho (1. q. 31) e Cicero (De invent. Rhet. 1. 11, cap. 53>, que dizem: 'Obse-;v_3ncia é a vir— tude pela qual os homens excelentes em alguma dig— nidade sao considerados dignos de algum culto e
I
"O name de
de
algo
observancia
foi
dado a esta Pgrque __ Pare¢e __ Observar é olhar on
atentamente_ cultuamos aqueles
virtu_ notar
onde’ a veneraggo Com a qual que gozam de alguma dignidade chama—se observéncia, porque a tais observamos atentamente, quando necessitam de nosso servico
"
Q
a mesma
doutrina e adotando praticamente a terminologia de S50 Tomés, enriquecidas, é verda— de, pela doutrina do outro grande Doutor da Igreja e principe dos moralistas, que foi Santo Afonso de Lig6rio. Convém, entretanto, apontar as pequenas ' ~ d e t ermlno 1 ogia. variagoes
De
(cfr' BILLUART' De virt' justitiae annexis digs‘ II a‘ 3)' 0 que 5 °b5erV3n¢ia Sobretudo Consi‘
dera numa Peséoa ex?elente POI alguma dignidade é 0.2212522‘ Asslml Polsr c°m° a Piedade Presta cu1' to aos pais porque sio autores da nossa vida, do
modo a observncia honra os superiores porqua .E2§.SQXE£§§E‘ N"ao O b S tante ' como bem adverte S50 Tomés (loc. ad 2), por esta virtude n50 so cultuamos os nossos superiores, mas tambem todos aqueles que s50 dotados de ciéncia de virtude e Outros predicados de tal Sorte que: embora de fato n50 nos governem entretanto se ocorresse uma ocasigg, seriam ap£OS para noslgovernar. Daqui’ tambéml aquela farmula “Sada nas cartas: |Ob_ servantissimus tuusr (respeitosamente)’ qua é 55;:
cit.
I
14'
pré-conciliar, continuavam seguindo
mesma
181.
mesmo
to—
A pergunta no inicio deste tapico cabe responder queformulada os tratadistas do século passado e da primeira metade‘deste século’ corresp°n_
dente
Capitulo VI
‘W
’f
Eg__;I;;IfIE;{{§;'_e honorifica '
'
para
com a
pessoa
que recebe a carta_
"573.
Distingoes.
Costuma—se
distinguir
uma
triplice observncia, conforme a triplice dignida— de pela qual se presta a observéncia: a) observincia civil, se a dignidade é civil, como nos reis,
mestres, patroes ctc.; b) observéncia religiosa, se a dignidade é eclesiéstica, como no Papa, no Bis-P°I no Sacerdote etc.; c) observncia _________ sobrena— £££AL' 5° a dignidade Se baseia na virtude heréica dos santos. Neste ltimo sentido, a observéncia Chamar-Se ggggg. gggg gggggég g§_§£§§g- As poréml tom-Se ggggg ggg gggggég Igggg gg; E21 Para designar a QQQEZ gggggggg E2222 2 22232: ainda vivosu (op_ Cit_, p_ 454)_ ¢<>S'¢uma
vezes,
S’-1'22: Z2222
Como se ve, é essencialmente a doutrina de S50 Tomés, exposta de modo resumido. N50 obstante, convém notar como, mantendo—se substancialmente a mesma, a terminologia sofre ua ligeira modifica-
95°
em
alguns aut°res' no tocante ao emprego
Palavra.§Eli§'
da
Assiml na Theologia Moralis de A_ LEHMKUHL SJ se lé: "Culto é a prestaco de honra que se funda na estima de outro, da qual é a manifestacio" (op. cit., Herder, Freiburg—Breisgau, 1888, 5a. ed., vol. I, p. 208). E a respeito da observénciaz
capitulo VI
182'
"D' t'izgge rei:
A ' ' ' e °bi?rYancl?.BQliElEE serv?nc%a re lglosa e nétural ou ————iL-———' sobrenatural. a A O esta ultlma pertence, alem da ob' I serv"anfla. ' para com os prelados ecleslastlcos, a observancla para com os santos, a saber, a dulia, —
38 so hr betudf'-
-
?
.
I
-
e
hiperdulia,
a
Maria" (op. Nag
sianae
¢it.,
.5 O]
que é 0 culto 5 Santissima Virgem P. 456),
t_t
Citadas
CLEMENSSMQRE
'
-—————-'
culto:
"out O’
t_ 102:3 Cs
1
gera '
em
’ e
"A
honra
também conforme o
mas
se
aos que
honra prestada
sub
com
--
praeVeniente5' Penh0 " h
prapria
‘
‘
tributa
n50 s6 aos
superiores
iguais ' e mesmo aos inferiores'' dlz o Apostolo: ‘honore invicem
'hQnrandQ-vos mu£E§§E§Eé ZQQIIQET ’ XII, 10). E o proprio Deus tributa
(R0m-
onra aos seus Santos buta somente aos
I
O '
§BlE2' pOrem' '
._
Se
'
trl -
niente submissao 32p:ilgrgjcgigggialgiigia? g::::niente -- dissemos —- para que n50 seja maior que nao devidal fim
nem
menor, para n50 haver pecado por falta" (op, tome pace, Roma, 1906, 13a_ ed
¢it_, Della
"
it
P' 355*
outro trecho, este autor dulia no sentido cléssico de S50 cit., p. 2 56), Em
,
emprega o Tomas
183.
refere-se ele a\ "dulla, que trlbutaI honra a\ pessoa I em dlgnldade. Nos teologos, deslgna constltulda Erincigalmente O culto dos Anjos e Santos no Céu" .
.
I
0
I
0
_=====_======:: (oP_ cit_, Marlettll 1950, 16a_ ed_' tome 241)
manual
O
I,
Institptiones Theologiae Moralis
p_
de
reserSJ vai ainda mais longe, termo para o culto dos que jé estao na
GENICOT—SALSMANS
1
°¥a eg :_Ph°n_ asslm e lne O
%%§§52pe§aP:iE:1g::i: :€;Z§ae g :$§€o :§m§Z$sa :3; ser definido como: 0 testomug;__Ea exceléicia
alheia 2.2, nos. 780-781)
Capitulo VI
(cfr.
I''
termo op.
A.E§E2l2§iEu§2§Eli§ de AERTNYS'DAMEN CSSR ad“ mite os dois sentidos, tendendo entretanto a res— tringir 0 seu emprego ao culto dos Anjos e Santos:
vando o posse da
gléria eterna:
A adora 50 designa in enere qualquer ato —=3————~ em razao de sua exreverenclamos alguem pelo qual———i¥—. celéncia. A adoragio antretanto § distinta sequndo 2“ .0 seu objeto a naturéza qua Constltul excelencla aquelaformal’ ato meglante o qual cultuamos II
(cfr. .
.
canon 1255). ?se
O
opjeto
€o¥ma1 é a
exceléncia
de ~Deus'
a ?d?ra§ao lnfl?1ta e lmparticl?ada'quetem_s? com se ldentlf1C8 sentldo pleno_§_propr1o,
culto
em o
latria.
Mas se 0 objeto é'uma exceléncia e P articipada I tem—se uma adoragao em senmenos P r6prio __I’ a qual se pode prestar as
finita
de
tido criaturas.
E
neste ultimo sentido se
identlflca
222 O cultO.de-§EL£E' Efte vofabulo designa' CO9 5)’ Sao Tomas II_II' em103' (cfr' gggigggg gggéggg razao dea reverencia trlgutada a oualquer homem
excelencla; 2222' gggggggg;g' is gggggzg 22 S2222 age 22 S222 ££2§§2£ 2322222 S22’ 22£ 222; aa Q2 919222 222222. 2§@ 222 22252 §§§iEé 222 qualguer
559;"As;Erzambaa-3-5.laaaszpazaaii.7"§a;'.nzar riormente (loc. cit.) designava o culto prestado a a9°ra Se reserva Para designarI a todos °5 Sant°s' I A Q I emlnente excelencla da Santlsslma Vlrgem Marla" (op. cit., Desclée de Brouwer, Bruges, 1951, 17a. ed., vol. I, p. 203). |
Este teXt°r °fere¢e en5ej° a
u
U
V
¢°ment5ri°=
capitulo VI
194_
hiperdulia,
~ fixagao
excludo vocébulo para Nossa Senhora é ponto pacifico. Quanto 5 dulia, de todos os autores citados anteriormente, e de outros que por brevidade omito, se deduz que o sentido do vocébulo vem sendo menos firmer Pefmane¢end0 ainda lafqamente em uso Quanto
sivo
5
a
do uso
a extensao dada 3° term° P01 55° T°m55~ De quil‘ quer m°d°1 ¢umPre C°n$i9nar que Q 1tim° aut°r Ci’ tado Vé as C°i5a$ de modo diferentel 0 que talvez indique uma tendéncia de certos teélogos modernos de reservar a exPr95$5° ¢“1t°,de dulia 55 Para ° culto devido aos Servos de Deus jé beatificados ou canonizados. O uso da Ealavra dulia neste sentido, evidentementer em nada altera a 5enten?a d°5 tea‘ logos sobre a legitimidade do culto civil, bem como das manifestag5es de veneragao e respeito prestadas a pessoas vivas, que se destaquem por sua
virtude sobrenatural,
e
teélogos continuam
dos
lia.
a
rotular
de
culto
de
du—
explanagao do conceltuado teologo contempo— Pe. ROYO MARIN OP é mais matizada e abarca— , "Como 1nd1ca o seu PIOPIIO nome (do grego
tlva: .
.
.
.
douleia = servidao), a dulia em sentido estrito conslste na honra e reveréncla que o servo deve a . . seu senhor. Em sentldo mals amplo, s1gn1f1ca a .
.
.
.
.
honra que se deve a qualquer pessoa constituida em dignidade_ E E9 sentidn camumnte adgtadg Elg “SQ gg Igrgial o‘Culto e veneragao que Se deve aos §;nt6s__qEe jg gozam no céu aa bem_aventuranga e£erna" (Teologia Moral para seglares, BAG, Ma-
drid’
1957' tomo
I,
p_ 650)_
.'
Assim, mantendo embora os conceitos classicos
sentido estrito e em sentido lato), doutrina de S50 Tomés, o Pe. Royo Marin aponta um uso corrente da palavra dulia, des1gna— tivo do culto prestado aos santos na posse da g16de
dulia
segundo
ria eterna.
Esse uso
corrente
distinguiria, ,1
se
P°rtant°'
do 2§2.E§2EE£3l££i9g dos E80 0305' qual_ do tra“sm%tem a doutrina de Sao Tomas so re O cu
to
dulla°
de
vg-Se, portanto, como
tizado zo
o
rico, variegado
e maN50 ha nenhuma rae alguém a um sentido nico é
vocabulério teolégico.
para
aferrar-se
exclusivo de um termo cujo significado n50 foi ainda definitivamente fixado pela teologia. Alias, as Pequenas Cu grandes variag5e$ de terminologia embarago as pessoas cuidadosas e bem embora irritem profundamente Os esp1ri_ tos infeccionados P810 virus raciOnalista—pQSitivista. Para estes, a nica recomendagao possivel é mesmo que Se curem de sua dQenga,..
n50
causam
formadasl
4. Aglicagao deggé gggggigg Qgga 9 gggg gg Qggg =_====_== == ________________________ __
~
A
185-
que, também hoje, os cita— .
rineo
Capitulo VI
(em
a
.
d dos estes cuidados O par clma e 0 . f ' Br‘ O . F . invest? Contra O S e nhor ' A Dr. P11n1o , ' Porquu na Refutf9a°"a°.§§E§Q§§ €ran?es esta diio e se que O Senhor na° Perm$?lrla Jamal? §u?~aceit, 1n aPrestase um culto de du la que em S1 e V51“ E que jamais nada de semelhante Se PaSs?u na TFP: (Carta 83, p. 12). Ora, ele constata man1festagoes do culto ao Senhor e aponta a pretensa con _
Passan
O
tradigao: "Temos mals de 100 casos relatlvos ao culto prestado ao senhor. Nada do semelhante ao cdlto -que se pratica na TFP jamals so passou na Hlstorla da Igreja, supomos (slc). P015 que se se tivesse passadol cqmo Q Sr, mesmo poderia dizer que ele 5 de 31 inaceitgvel?" (carta 83, p. 12). ~
tre¢h° impuqnado da Rofutaoao da T FPf ran cesa' ° Proprio Sr‘ O‘ F‘ O Clta em frances (carQ
' VI Capltulo
186.
83, p. 2): "Cependant demander les priéres
ta
de
quelqwun est une Chose, Lliazeggsg 2912212 QB 2229: ggg En §§ig§ en est une autre bien différente. Ce seraiE_ GE‘5Ete de culte, de dulie, que Dr. Plinio ne permettrait jamais qu'on lui rende et qui en soi est inacceptable. Jamais rien de semblable ne
s'est
5- A222 vsézeggegss Q2 22222 22 Qglgs 2£§§E§§9§ "-2 22§.§22§ 22222
Muitas formas
si indicativas
de
321 E
e
conclsaz
"Exceptuado o
do
culto
de
os
demais
facil
dulia estao
particular
no de S50 Tomés de Aquino —- nao im-
plicam na afirmagao de que o senhor é um Santo declarado tal pela Igreja-' porém ’ simplesmente ’ no reconhecimento da exceléncia de sua vlrtude, que todos na TFP temos em alta conta, e que de modo nenhum previne 0 juizo da Igreja, o qual, -alias, como é 6bvio, somente se poderia dar depois de sua morte. E qualquer que seja o sentido dado 5 palavra dulia, o essencial esté em constatar que nenhu
"'“’" moralista
quem as
tal
. reconhec1mennega a legltimldade to de exceléncia, com a variedade de modalidades que passo a descrever. .
.
de
culto
flexao,
.
.
isso
forma I depr6pr1o culto pblico,
e
.
que e a
iten¢5°
de
conforme as circunstancias,
latria
ou dulia: assim a genuo acendimento de luzes e também o ofere(Theologiae Moralis, Princide incenso"
manifestar
podem
sacrlficlo,
latria e pertence ao atos externos, ¢0nf0Im8
P resta o
uem
deseja
esta empregando.
Pe. A. VERMEERSCH SJ exprime
O .
“
em
espécie de culto que
4
)'
ver que, nesse trecho, os termos cu1— usados exatamente no sentido cor— Zéhte, apontado pelo Pe. ROYO MARIN, como referen— tes ao "culto e veneragao que se deve aos Santos que jé gozam no céu da bem-aventuranga eterna" (op. cit., p. 650). E nao no sentido especializado, ainda largamente em uso pelos moralistas. Portanto, n50 ha contradigao nenhua: as manifestagoes de respeito e venerago que se pratiatos de 3-‘L151 cam em rela9a° a° Senh°r' na TFP Q5 dulia, no sentido especializado dos te6l0g0S, e
to
~ ~ ~ nao sao manifestar veneragao
de da
prestar s
P'
187-
la TFP" (Imbroglio—Detraction—DeRemarques sur un Rapport concernant les TFP,
a
passé dans
lire/
Capitulo VI
cimento Universidade pia—Responsa—Consilia, p. 133). Roma, 1924, tomo
II,
Gregoriana,
idénticas
se encontram no tratado dc GENICOT-SALSMANS SJ: "Entre os atos ex— ternos mediante os quais manifestamos reveréncia, ou a maioria deles sao de si indiferentes 5 de quem os interna conforme a intengao 5 dulia, -— por menos pelo o sacrificio, Todavia, acompanha. causa da significaoéo que todos os povos a ele anexaram no sentido de reconhecer o dominio supremo (de Deus), so pode ser usado para o culto de
Expresa6es
quase
latria
latria" (Institutiones
de
Brouwer,
Bruges,
Theologiae Moralis, Desclée 1951,
17a.
ed.,
vol.
p. 203). 0
I,
,
Outros tratadlstas explanam com mals extensao assunto. Assim, na Summa Theologiae Moralis de
NOLDIN—SCHMIDT—HENZEL SJ se 1é=
"A adoraio tomada no sentido mais lato é o ouato pelo qual testemunhamos a exceléncia de tro e nossa sujeigao. Neste sentido lato adoragio a mesma coisa que culto. E neste sentido na Saé
u
Capitulo VI
188'
gra
d
,
.
.
a
Escrlturalse dlz
'
PO
que tambem Os anjos e ho " d . Os (cfr Gen . XVIII, 2; I, ~16; ,Sac Act.adora X, 25). Tomada em sentido estrito, adoracao e 0 ato externo de gi5o pelo qual testemunhamos a suprema exceléncia e o dominio de Deus e a nossa perfeita dependéncia e sujeicéo a Ele. Tal adoracao so convém e é devida a Deus (Mt. 11). mens
r
exem
III
.
o
P _' ReJ.S
re is ’
reli-
.
II,
"a)
A
~
adoragao compreende um duplo ato, tantg do intelecto quanto da vontade'
um
interno, a “ da roI r 9 a rec?n§eSlmento §a excflencla de Outrem '-e lp p.; es iuJelgao' e a~lnten9ao de por algum S1 na mani ar a venera “ exterlor ' te 9?o e é submlssao en ' e ou ro x r ~ ' $—:E—E2' lsto e’ O at? de humllha saber
‘
‘
'
'
sujeicao, pelo qual riormente o ato interno; gao
e
.
de
se
,
.
manifesta
exte—
"b)
OS
atOS
externos -—
o
pelos quais
sacrificio;
tragic por terra; —- a inclinacéo da peito; —- a genuflexao; -— 0 ésculo que se adora, ou as suas roupas; cabega etc.;
"c) Todos ,estes (excegao
ferentes
Q
se
pode
—- a pros—
cabeca e do dado iquele
desqgbrir
atos externos
de
da
adora§§o
tanto a Deus quanto as criaturas. Portanto, nesses atos, a espécie de culto que se presta a alguém, depende e Se qua1i_ fica nao em fungio do ato externo, mas apenas do ato interno. Aquele, PO15, qua pgr u ato externo, POI eX8mpl0 de prostrago, tem a intengéo de Se submeter a alguém tamguam_QE2 (como a Deus), faz po em pres ar se
,
at0 de
-
latria;
aquele que 0 faz tamguam amicg amigo de Deus), faz ato de duliar enquanto feito a um homem poderoso, manifesta um ato de culto civil" (Felizian Rauch, Innsbruck, 1963, 34a. ed., vol. P. 125), um
Q35
(como a 0 qual,
189-
V1
ITheologiae""deMoralis " secundum " Aguinatis PRUMMER—MUNCH '..'--_ -1'"-~* '"*:—' HP HKpnv a mesma doutrina: "Num sentido genérico, a adoragao é a honra rlnulndu a outro por causa de sua superior exce|5H"\4, Om pr0e$P de H0858 Submissao Para COW 0 Manuale
Tambem
pnluvapxa 4
nlv.
.
-
S.
p
I
ois
inferior,
’
.
Portanto
h~nr¢-
.
.
Thomae
se
a
adoraoo é menos extensa que .de honrar a um al ou mesmo
Po
i gu
a a
superior. . "Como se pode distinguir uma triplice exce. lvnCLa, a saber, a divina, a criada sobrenatural e , n urtada natural, dai tambem se distingue uma tri~ plicu adoragao: a primeira, que e- a da exceléncia dlvinn 0 qua no chnma -——~-~latria; a segunda, que e, a da uxnnlnuln criadn nnhrunatural, que existe nos um
mas n50 se .
.
.
adora senéo .
um
.
.
.
.
.
.
.
_
V
prestar adoracao sic:
":||ril\ll¢J
K
u
u
II,
nn)un qua
e 5
unntna,
n dn
n qun no chama
nxunlncin
dulia;
crindn natural,
terceira,
a
que Se nhama uultn Q[y[[. Na Escritura Sagrada, n50 raro an lnmd n pnlnvrn ndnrago no segundo e no tercei— an unntidn. For exemplo, Abraao adorou os anjos e on rllhon do Heth (Gen. XXIII, 7); Bethsabé adorou e
(III
rui Xpipflhe David Reg. I’ 16); :§:£SE§2'gEEEE¥lE3:; Qro, ao encontro Cornelio_§_prostrando—se Q g£u§Hpg§,_2 adorou' (Act. X, 25). U
“”""‘
ad°ra95°: que é a latria, é qua falamos nqnl sobretudo. Esta adoragao compreende dois ntuux um interno, a saber, do intelecto (que recouhavn n uxceléncia divina e nossa sujeigo) e da vuntadn (quu quer prestar este reconhecimento e au\n snjnlco); outro externo, pelo qual se manifnala dn fato este reconhecimento da exceléncia dlvlnn n do nossa sujeicao. O ato principal pelo qunl nxtornamente se adora a Deus é o sacrificio. Ato qua, do resto, é reservado somente 5 adorago divina. Porém, os demais atos externos, que se costuma usar na adorago, por exemplo a genufle— "D"
Capitulo
190.
x50,
cobrir
a
inclinaqao, da cabega
adorago
divina,
a
etc.,
prostragao,
o
ésculo, ~
0
v1
des»
podem empregar-se nao so na dulia e no culto Freiburg—Breisgau, 1940, 9a. ed., mas também na
civil" (Herder, II, pp. 321-322).
tomo
Deus, e que constitui a latria, n50 é a mesma com que veneramos a certas criaturas excelentes, e que constitui a dulia, da qual mais adiante trataremos. E como 0 que fazemos exteriormente é sinal da
interior,
praticamos certos atos exter-
nos para reverenciar a criaturas excelentes, entre os quais o mais elevado é a adoragao; mas ha um que s6 a Deus tributamos e é 0 sacrificio. Por isso diz Santo Agostinho: ‘Muito do que é préprio ao
culto divino foi transformado em honras huanas, quer por baixeza profunda, quer por perniciosa adulago. Entretanto n50 cessam de ser homens aqueles a quem se tributam as honras) o respeito
religioso e mesmo a adoragao. Mas, que homem jasacrificou senao aquele que sabe e cré que é Deus e o tem como tal?' Q23 Civitate_2§i, L. X, Cap. IV)" (II-II, 84, 1, a 1). ~ Assim, sao mltiplos os atos exteriores do culto de dulia que se podem prestar as pessoas vivas por causa de sua exceléncia (religiosa ou ci-
mais
vil).
Para os
portanto, pelos
efeitos
se desloca:
‘9"
"1" "1
nhor -- mais uma vez: culto de dulia no sentido de 550 Tomas de Aquino —- sao privativos, segundo as Leis da Igreja, das pessoas canonizadas ou beatificadas. Problema de natureza canonica, que convem
agora explanar.
Tal doutrina, alias, nada mais é do que a am~ do ensinamento ‘de plificagao e a especificagao SRO TOMAS, na Suma Teol6gica"Devemos reverenciar a Deus por causa da sua exceléncia, que ele comunica a certas criaturas, n50 no mesmo grau em que a tem, mas, por partici— pagao. E assim, a venerago, que trlbutamos a
reveréncia
‘F-W5‘
do caso em
trata-se
quais manifestamos honra
pauta, o problema, saber se os atos
de e
submisso
ao se-
Tal também
torno
explanagéo
vem a
proposito para desfazer
codo o imbroglio que o sr. O. F. teceu em de nossa devogao a Da. Lucilia, no qual ele
manifestagoes de um culto ilicito e absurdo (Carta 83, pp. 20 e 26), "suficiente para destruir qualquer possibilidade de canonizagao dela" (Carta vé 83
,
P.
As
26)
.
leis
da
Igreja
~ n50 dao nenhuma base
vssas afirmagoes apaixonadas.
para
§22i§2£9 Y1; 92 Q22} é 9
sulze 2£i!§§i!9 §9§
éggggg 2 §§E‘Q!§EEB£§§Q§,
gual
e de
é
aguele Qermitido
§9§ §2£§9§ 259 22292iz§é2§ 22m
~
que dispoe sobre
O
culto
0
éééziiisaéeé
Direito
Cannico?
O C6digo de 1917, também conhecido como C6di— pio—beneditino (uma vez que foi iniciado por Pio X e levado a termo por Bento XV), esteve um viqor até 0 dia 27 de novembro de 1983. Se bem quv hnja nova legislago can6nica promulgada por Juan Paulo II, a lei que tinha vigéncia para os Fainn uunrridos até a data da ltima carta do sr.
go Sn
U.
|“-
0'!
E
vhuiu
d
(iv 1917.
nnnlv C6digo, portanto, que cumpre fazer o qun mwqun.
capitulo VII
194.
_
§§_§i£éi£§-égB§Q1§§
_______________ g‘
195.
v11
Outros canonistas de n50 menor autoridade veno canon acima, n50 trés condig6es necessérias em para o culto pbliooTi§g§ duas formas de prestar
gglgg pgggggg,
1. Qglgg p§Ql;gg g
Capitulo
Qbjeto da e5PeCia1
a) quando é tributado em nome da culto pblico: legitimamente deputadas para por pessoas Igreja
por atos das CongregaQ5es Romanas. , nenhuma Para 0 culto prlvado, ao contrarlo, , " ;————¢ proposlz a mas flxada, fOl regulamentagao OflCla1
parece requerer trés condio culto pblico canon, ~ que sega prestado em nome da Igresaber.prestado goes, a Seja pessoa§i5é;E—Iggg-IEEI: ja;
Culto EbliC°
U
5emPIe
foi
vigilancia da Igreja. Ele esté previsto pelo Codigo de Direito Canonico e tem sido regulamentado K
.
.
f t' 't $%%&”Q££Z%£1?;i ,
"'
t.’
,
_
.
Leéouzey at Th,olO ie C El thgli q ' e g e lre lonn Paris, 1939, tomo XIV, 1a. parte, col. 975) ne,
d’
a.
>
Codigo de
O
culto pblico:
—————-
'@§§E§lJl§§§'
Direito
"
Canonico assim define
o
da
O
Culto
Iqreja
Se chama Bégilgg Se é P01 Pessoas 1e9itima'
mente
a Deus, aos Santos e aos Bem—aventurados; contrério, caso em _ _ _ _ _ __ __ _ _ pg;y§Qg"_ _ _ _ _ _ _ _ se denomina gglgg __ ____ _
honrar
_‘
—_gT
__;;;___; Canonistas
JLSCU
Segre
interpretagao
existe culto pblico
(1)
O
'
(1).
' MATTEO ' h‘ h ' Frelcom este ltallano Celebre capuc in O conformidade ensina: "De
CONTE A CORONATA
uma
Se
"“'*‘ ~ ~ goes, nao pode haver culto publlco. I
_
"Di§'se fEll§EE§§Bg§EElE.° que é feito por prescrigao da autoridade publica da Igreja, ou pemenos
oposigo; munidade
consentlmento dela e sem a sua se um Sacerdote ou uma coexemplo, por a vontade dos Superiocontra religiosa, com
.
o
9 as leis da Igreja, celebra a M1555 Seras horas canonicas em honra de al I 4 ~ Bemdos no numero nao lHClu1dO vo de Deus alnda —aventurados, nem P or isso se ode dizer ue ratique um culto pblico, porque nao o faz em nome
legitimgg
peg
e
recita
-
1
Q
deste canon. Segundo alguns autores de peso, 0 c$— non requer trés elementos para o culto pblico: a) que seja tributado em nome da Igreja; b) por pessoas legitimamente constituidas para tal; C) me_diante determinados atos, reservados pela Iqreja para honrar a Deus, os Santos e os Bem—aventura— dos. Se essas trés condigoes n50 se verificarem, néo
.
lo
tributadO constituidas para tal e mediante atos que, e$t50 reservados Para da Iqfeja, P or institui ? 50 em Home
mmmdwmwewwwmmmwde destas trés condi— faltar terminados atos.
-—.'
'
da
mas antes opopdo-Se 5 Igreja' "A pessoaplegitimamentepdeputada no
Igreja’
cessariamente
ser
também uma
culto pblico
sacerdote pessoa moral
um
a
ou e
clérigo, leiga; de
sera nemas
onde
recitagao das horas canonicas
pode
ser
fei-
ta no coro por uma comunidade de religiosas; em sentido contrério, nao é culto pblico a pintura da imagem de um Servo de Deus com resplendor ou auréola, feita por uma pessoa leiga privada, sem
consentimento da autoridade eclesiastica. por ato seja ———— "Igualmente se requer que 0 ———— ~ da Igreja, reservado a Deus, aos Saninstituigao 1
196‘
VlI
Capitul
b) quando e. trlbutado, por quem quer que se— ~ ja ' or meio de atos ue estao reservados ela P q Igreja para cultuar a Deus, os Santos e os PBem_aVPnturadOS (2)
tal;
..-' Cdpltulo VII
tos
e pu’ bllc 0
Bem—avonturad0s: do a p lntura do lma_g ens do
aos
V
ondo
culto
ser
k, \ervo do Deus naeU paredes da Igreja" (Intitutiones Juris Canonici, Marietti, Turim_ROma I 1947, 3a_ ed_ vol II’ *_ P 146$. Ver também, entre outros, JOSE ANTONIO MARTINS GIGANTE, Insgituigaes de Direito Canonico, -
-
~
%
~~
.
"
.
.
1
Tj1p
E so O1 a
Ofici n a
de
S_
’
J ose, B r a g 3 ,
1954,
3a‘
ed., vol. II, n. 105; STEPHANUS SIPOS, Enchiridion lB£i§ Canonici, Orbis Catholicus-Herder, Roma,
p""_"'. 582.
1954,
A proposito do exemplo dado no ltimo parégrafo do trecho citado de Frei Coronata, deve—se entender que a pintura do Servo de Deus fosse re— presentada com resplendor ou auréola, ou outros sinais de santidade como consta claramente do d@¢r@tO n- 3855 da Sagrada Congreeaco dQs Ritos (¢fr- adiante, Cap- VII, 4, D)-
(2)
OS
Jesuitas
VERMEERSCH—CREUSEN
assim
co—
"Este Cnon parece requerer trés elementos para haver culto pblico. Mas ento ele néo se poderia conciliar com os cénones relativos ao processo de beatificago por via (ordinéria) de n50 culto, e assinaladamente com o cénon 2057, dpelo qual as testemunhas so intimadas a atestar que nenhum culto Bblico foi prestado (ao Servo de Deus), culto este que pode ter sido praticado por pessoas privadas. Na verdade, como de— corre claramente da Constituigo Quamvis justo, de 30 de abril de 1749, de Bento XIV, a qual nos rementam
O
Canon 1256=
". d,n 955“ _. ' ’Ln~Ptplet?§dG L;" "H ’** do Codi?r_ta n t O’ E99?“ ha culto publlco quando sao pratxcados, mesmo lei g os ' atos reservadoo ela Igreja para hon'i P
.
'
Q 1,7.
go, P
K
or‘
,
rar
a
.
”
Deus, aos canonlzados
e
P
beat1f1cad0s (3).
‘ -+~ "- O utra nota’ 8 ?aTtlCu1a~E£ $CresCen'h nic ‘ C , condlgao requerldd’ ma’ Outra form?L e u O publlCO' e§u?valendO_desse mode 8 12$ (Ou)' Isto escapou a varlos escrltores que, comoh por exomglo ° Re”“°- P?- A“%“st1ne' enumera? tres °°“d19°iS °°m° ne°eSSaria€ _Para ° °“1t°_P“b1i°°% enuan ° que, pelo contrarlo, deve—se d1zer asslo: ho duas especles de °“1*° Pub11°°‘ “ma, q“a“d° e tr1b“ta' do em nome da Igreja' Pof Pes5°§S legitimamente £1&t_a_<1_2; _<>ut1"a» quando 8&0 1_>1‘at%<=a<_1a§» mga-=11 guer Que sega, atos que, yer lnstltuloao da 1gre— ja, so reservados para cuLtuar_5éQ§us, aos Santos C nos Bem-aventurados“ (Epitome Iuris Canoni5 '
mQt9_
3
lt
~
F‘
,
a
‘
_
¢i,
—1
§7d,
Desgain,
Malines-Roma, 1927,
p. 356). Ver também,
RICUS
BESTE
John's Abbey 38. ed., p.
OSB,
tomo 2, ni DOM UDAL-
entre outros,
Introductio in
Codicom,
Press, Collegeville (Minn.),
St. 1946,
625 ; E. JOMBART, verbete Culte, in Dictionnaire de Droit Canonique, Letouzey et Ané, Paris, 1948, fasc. XXII, col. 862; SABINO ALONSO MORAN OP, Comentarios al Codigo de Derecho Canonico, BAG, Madrid, 1963, n. 699.
—___
(3) A ease propégito, 0s autores costumam ciseguinte texto de Bento XIV: "No se pode duvidnr que tenhnm uma razo de culto pblico também nquoles ntos exercidos em privado, que sejam do mesmo géncro dos instituidos pela Igreja para venerar solenemente os Bem-aventurados ou os San-
tar
0
As duas
tam
ja la
capitulo VII
Cap1tul0_ v11
198-
interpretagoes
do canon 1256 apresen-
conjunto
elemento
comum como necessario para que haculto pblico: a prética de atos reservados peIgreja para honrar a Deus, aos Santos e aos um
pblico,
199_
oragoes e
até
privadas,
num
que
mesmo
recinto sagrado,
seja
com ou sem
presenga de Sacerdote. k
Cumpre, pois, verificar quais s50 esses atos, ver se os fatos incriminados pelo sr. O. F. .se enquadram entre esses atos. Prossigo, pois, a minha anélise. e
a
I
I de uma paroquia que se reunem noite, sob a direoao do Péroco, para os atos de 5 proprios ao culto do Sagrado Coragao de devogo Jesus, no més de junho (consagragig, Atg de rePa_ Assim, os
Bem—aventurados.
em
4 fieis
raoao, oraqoes, ladainha), praticam
um
ato de_§EL:
to privado coletivo. Mesmo um grupo de Sacerdotes que, num Retiro ou na vida conventual, rezem o Rosario, em conjunto, na Igreja, praticam um ato de culto privado, pois o Tergo e uma devooao prlvada.
2- §s222;£;222éss 22 ggésg 2222222 ~ culto privado n50 tem definigao positiva no Codigo de Direito Canonico, sendo definido apenas por oposigao ao culto pblico, como foi visto (cfr. canon 1256). Dai tiram os canonistas uma definigao, como, por exemplo, a de Frei S. ALONSO MOR§N OP: "E privado o culto exercido pelos fiéis em seu proprio nome, praticando atos que por instituigao da Igreja n50 estao reservados para o culto pblico, quer esses atos se realizem nos luO
3- Qskss gébsiss 222 ssgzgs 2 222-22222222222
culto privado
licito
guintes atos:
gares sagrados, quer fora deles, com ou sem assisténcia do Clero" (Comentarios al C6digo de Derecho Eggggigg BAG’ Madrid’ 1963’ tome n‘ 699)‘
1. Dedicar—lhes altares ou igrejas; 2. Invoca-los nas preces pblicas da Igreja; 3. Recitar o Oficio Divino e oferecer o Santo Sacrificio em sua honra, ou comemor5—los nos ofi—
II’
pode ser individual, como no caso de uma pessoa que reza sozinho 0 seu Tergo; ou coletivo, quando um grupo de pessoas reza em O
Codigo estabelece; "Canon 1277 -— § 1. S6 é honrar com culto pblico aos Servos de Deus que, pela autoridade da Igreja, foram inscritos no catélogo dos Santos ou dos Bem-aventurados". culto pblico aos Santos consiste nos seO O
Y
cios divinos;
4. Consagrar dias de festa em sua honra; 5. Pintar suas imagens com auréola, em sinal
de sua
tos" (Constituigéo Apostolica Quamvis justo, de 30 de abril de 1749, ni 12, in Bullarium, Typographia Aldina, Prati, 1846, tomo III, p. 55$.
I»
gléria;
6. Expor 5 veneragao pblica, sens csrpos 011 rsliquiss <¢fr- Pcit., col. 975).
nas
igrejas,
SEJOIJRNE,
10¢-
Capitulo VII
200'
culto pblico prestado
O
aos Santos e Bem— "Os servos de Deus, canonicamente inscritos no catélogo dos §§Q§9§, devem receber o _;_.___ culto de d ' ’_ _ a6;——ei-§E;i;BZr=T:=:r== =g%i%1 e g22S2 gig ____ Qg2§§= __= __ __ or "—x ----__—= ==g== g== =g=g§ 22 2222 ggigg v (Canon 1277, § 2)- Somente aos Santos se Q2dirige o
-aventurados
nao
e 0 mesmo:
--
culto pblico completo n raece tivus universaLis ' P P §§_2EQl§§g§" -- "precegtivo, universal §_F@blicon' como s e exprlme Bento XIV (De servorum Del Beatl' ficatione et B t TI
‘
II I
.
.
'
'
ea orum Canonlzatlone’ L‘ IV’ tomo cap. ' XIX, n. 16 —— apud P. SEJOURNE, 10¢
cit. I col.
976)
0
Para Os Bem avent ura d os ’ culto ngo é rescrit .' pe O contrarlo’ O P O’ mas slmplesmente Permltldo on t°lerad°= "A05 Bem—aventurados so se pode pres tar culto nos lugares E‘H5"E6E55'que o Romano Pon— ‘
tifice
conceder" (canon 1277,
§
CaP1t“1° VII
Colocar imagens e reliquias _. dos Bem-avensobre os altares, nas igrejas onde esta u torizada a celebracao de sua Missa; ... 2. Pintar imaqens suas com resglendor (e nao , com aureola, privativa dos Santos canonizados); 3. Expor suastioagens nas igrejas onde esta permitido o seu OflCl0 e sua Mlssa; 4. Aplicar—lhes 0 titulo de Bem—aventurados (ou Beatos), mas n50 o de Santos; 1
_
atos
com
e do
a alguma
fa-
falecimento
do
ue
"s50 determinadosqpeljecggtsizm (decreto Ritoslde:2 1914),
CultQ; ngo comporta ereqao (canon
Ii°§
em
admite 1201'
§
de
_
Pode—se,
§
2:: Zvigziraéoi ‘iria
i 9 raga3'
cit.,
entretanto:
.
.
'—-‘""*
5. Escolhe—los, com especial indulto da Santa Sé, como Patronos de nacoes, dioceses, provin_
--
ciasl familias religiosas .
.
.
e
soas morais (canon 1278).
outros lugares
e pes—
o aos Servos de Deus ‘S 1:321 Z:-Z222 Z2 =22: dog new heatgggggggg
eimril
e:
A.
Liceidade desse culto
1
in
de O
.
Direito , , canoglco de 1917’ so e formalfente ;lC1to Prestar £B%E2H2E2li: _E2 aqueles que foram canonizados ou beatifiCa§O$ pela Iqreja (canon 1277, § 1). Por essa razao, o Codigo eforta of oostuladores de Causas de Beatificacao a vigilancia para que, por A
sua onfa nas lgrejas O“ °rat°pblico é concedido, Se altar erigido sob sua invocacéo n50 (¢3nQn 4)" (P- SEJOURNE, 10¢. col. 976). 3)_ I ' que seu oficio 1168
_
.
mllla r§li9§°Sa, autoriza-se a celebracio da Missa e a recitacao do OflCiO Divino nas igrejas do pr5_ prio Institutoz além disso algumas vezes também Os
.
turados
2)_
Ordinariamente, quando pertencem
nas Di°¢e$e$ do nascimento Servo de Deus.
201.
Conforme ,
se
viu, , ,
segundo o C6digo de _
.
ocasiao da introdug5o_Q§ Causa ante a Sagrada Congregacao dos Ritos -— isto é, a aceitacao oficial pela Santa Sé de examinar a vida e as obras do Servo de Deus, a fim de se pronunciar sobre sua santidade ou martirio (o que se as depois de concluidos favoravelmente os processos diocesanos preparatorios). -- n50 seja tributada ao Servo de Deus nenhua honra que signifique culto Bblico
Capitulo VII
200'
culto pblico prestado
O
aos Santos e Bem"Os servos de Deus, canon‘lcamente lnSCIltOS ' ' no catalogo dos §aQ§9§, devem receber o _;___ culto de d ' ____ __ _ E ggg a6Z——ei-§;;i;B:r=T:=:r== =g%i%1 Egg 22252: __= __ ---___—= __ or ——x ==g== g== =g=g§ 22 2222 92 EELEQ ~ (Canon 1277, § 2)- Somente aos Santos se_dirIge o
-aventurados
nao
e 0 mesmo:
'
--
culto pblico completo " raece tivus universalis ' P P _I gublicus" —- "yrecegtivo, universal E Pblico", como se exPr1me Bent° servorum Del Beat1— ficatione et B t XIV (De
_g£
'
II ,
cit., ¢ultO
'
ea orum Canonlzatlone’ L‘ Iv’ tomo cap. ' xxx, n. 16 -- apud P. SEJOURNE, 10¢
col. 976).
Para
os ngo é
Bem—aventurados
rescrit
.'
conceder" (canon 1277,
§
P810
’ contrarlo' "
O
O’ mas slmplesmente Permltldo °“ t°lerad°= P"A05 Bem-aventurados s6 se pode pres tar culto nos lugares E‘55"E6E£5“que o Romano Pon-
tlfice
-
-
Servo de Deus.
atos com que se cultuam os Bem-aventurados sao determinad°s P810 Costume, se ele e imemorial (decreto da s. c. dos Ritos de 24 de abril de 195:)’ S“ P910 indulto pontificio que permitiu o Cu‘ 0, nao comporta eregao de igreja em sua honra Os
II
(canon
em
admlte 1201,
1158, § que seu
3);
altar erigido
sob sua
4)" (P. SEJOURNE, loc. Pode—se, entretanto: §
igrejas
e mesmo nas
oficio pblico
é
1
,
_
.
4.
.
Aplicar-lhes
.
o
titulo
de
1*"
Bem-aventurados
(on Beatos), mas n50 o de Santos;
5. Escolhe-los, com especial indulto da Santa Sé, como Patronos de nagoes, dioceses, provincias, familias religiosas e outros lugares e pessoas morais (canon 1278).
--
2)_
Ordlnarlamente, quando pertencem a alguma faml la reli9i°Sa, autoriza—se a celeb ra ao " da M15 ' e a recitagao do Oficio Div‘ ' Q‘ lno nas lgrejas §a do proPrlo Instltutoz além disso algumas vezes também nas D‘loceses do nasclmento e do faleclmento do
Ii°§
201.
. Colocar imagens _4 . dos Bem—avene reliquias turados sobre os altares, nas igrejas onde esté autorizada a celebracao de sua Mlssa; .. 2. Plntar lmaqens suas com resglendor (e nao , com aureola, prlvatlva dos Santos canonlzados); 3: Expor suas‘ioagens nas igrejas onde esté permitldo 0 seu OflClO e sua Mlssa;
.
.
'
Capitulo VII
ou
orato-
concedido, n59
invocagio
cit.,
Se
(¢§nQn
col. 976).
ggs 525295 Q2 9222 QQQE 222 Qsaggéasesss mg
A.
Liceidade desse culto
.
Conforme se viu, segundo o C6digo de Direito Canonico de 1917, s6 é licito prestar culto pblico aqueles que foram formalmente canonizados ou Eeatificados pela Igreja (canon 1277, § 1). Por essa razao, 0 C6digo exorta os postuladores de Causas de Beatificagao 5 vigilancia para que, por ocasiao da introdug5o_Qa Causa ante a Sagrada Congregacao dos Ritos -- isto é, a aceitagao oficial pela Santa Sé de examinar a vida e as obras do Servo de Deus, a fim de se pronunciar sobre sua santidade ou martirio (o que se as depois de concluidos favoravelmente os processes diocesanos preparatérios). -- n50 seja tributada ao Servo de Deus nenhua honra que signifique culto Eblico
Capítulo VII
Capítulo VII
202,
"
(cãnon 2084, § 2); e também adverte que a atribuição do título de Venerãvel (apôs o reconhecimento da heroicidade das virtudes ou do martirio, por d°°r°t° da Sagrada C°“gregaçã°' em numa do Papa) "näo ffculfa de m°d° algum tfíbUt¿f'1h° °“1t° Püb1i°° (°a"°" 2115' § 2) (4)' Aos venerâveis e demais servos de Deus não É)
lícito,
car
2fiVãÕ07
cašêteš
garticular
D.
GRE_
p°de_se inv°_
que mor:e::m-Êãm fãããaäzgšãntidade ou de ainda que não tenham sido canonizados beatificados; pode-se também prestar gglšg
os
martírio, nem
ggšgggg
a
tos,
suas šgggggg
e
šgššggšgg (verbete
gggg;
in Diccionario d3_Teolo¶ía Moral, dirigido pelo Cardeal Francesco Roberti, Secretario de Redação Mons. Pietro Palazzini, Editorial Litürgica Española, Barcelona, 1960, p. 1138).
Quanto ao
título
de Servo dÊ_Deus, não
9entíd°
&mp1°' 3 expre8sã°~§§£!2Ê~ÊÊ Deus designa os fieis em geral, sendo frequente na Liturgia, tanto ocidental quanto oriental; ã usado tambem como expressao de humildade (o Papa intituÊÊÊS
1a'8° "S°fV° 5°” 5°'V°°
de
Saints, 15;-zánonišzšš'eškÍ;¿m'š¿e'ê ‹
¡
dos títulos de servo_d§_Deus e não tem, entretanto, consequencias pois como foi dito, não lhes ë permi-
Í F
'
Frei SABINO ALONSO MORÁN o_P_ afirma prestar culto r¿va¿° a »t°¿os
'_'-"1¿-'-'-'
d
===== gggsàgã h
ššlgšägãopãgššää,g%äm㣚§%¡%.g$šã%.¶gg
Outra
não ê a
opinião
do
teõlogo
gs e
$22-33
canonista
para ele' p°¿em ser objetc culto Er¿va¿o «to¿°s ãguslsg 'šš-“ššgš, ‹TraitšfššfDr°it Canoni Letouzey Anë, paris, 1948, como 111, n. 107) ‹5›.
francês
RAOUL NAZ:
de
et
~
(52 Sobre a liceidade do culto privado a pesnao canonizadas nem beatificadas ver tambem: GUIDUS COCCHI, Commentarium_in_Codicem Juris Cano-
soas
`
cit.,
col. 976)-
Também
atribuição
litürgicas tido O culšo pübiic°_
Eegmigádo prestar gšâgggg Servos ¿e=Dëäš-ä;ë=§oram marti_ ;ízad°s ou que morreram em odør ¿e sant¿¿a¿e' e aos quais são atribuídos milagres. Para essas homenagens privadas ê ggggggêgig g gggšgšgggg haver Uwã gggggggšg šgšgšggl de santidade” (loc.
gnššg
que se po¿e
D°“°")°
Venerãvel
explícitas são as palavras do teôlogo P. SÊJOURNÉ no já citado verbete Culte des no Dictionnaire de Thêologie CathoÍÍqše?'
Mais
francês
existe
disposição canõnica sobre a sua atribuição. E mais, se assim se pudesse dizer, um "título de cortesia", aplicado correntemente a qualquer pessoa morta em odor de santidade, quer seu processo de beatificação tenha sido aberto, quer nao, sendo mais freqüente no primeiro caso. nenhuma
de
CUICO
teólogo beneditino belga
GOIRE MANISE: "gm
portanto, tributar culto público.
(4) O.tít“1° de.!Ê2ÊÊšÍÊl ê reserva§°_ãque1es cuja her°1°1d°de das vlrtudes ?u,°_marf1r1° €°?am r°°°nhe°Íd°9 P°r de°ret° P°n?1f1°1°¡ e _pr°1bld° conferi-los, confprme se praticava anteriormente, aos que -- cpncluidos favoravelmente os processos diocesanos -- tenham sua Causa apenas introduzida ante 3 Sagrada C°n3re3aça° d°s R1t°8°
A
IÍCÍCO CfibUCãf°1hS
Responde
""`°"
Em
É
203.
Cavítule VII
capitu1a vxr
204.
razão P. ssaounuz "essa guigg aêizâss š lâsiêiae seeee sus as assâeaaâ seaââe dos 1im¿;ç5 azzQQ ¢9¿§0 QQ gg¿¿¿, absolutg, se ë 51-=- ã={.-Í-É-É -'T-às--= z @ z _ --.Í ii-__$_-ir rigido a pessoa do Servo de Deus; relativo, se diz fespeitzg 3 suas z'e]_Ͷ!ias Qu imagens, sempre que seja conforme ã razão e ã prudencia, e que seja dirigido a pessoas que ge pgšša šggggggšgggše
obsarva
B-
com
dO a
.
tir
(6) Poder-se-ia compete determinar se
'
levantar
tal
ou
a
tal
questão: pessoa
a
quem
faleci-
na
mã8 CODSCÍCUI
vida da Igreja,
até
como ê
Umã
fácil
-----------0
COM
ção de uma Causa de
PeSS0
beatificação
ê o
6
processus_in:
_gg fama eanetitatis. virtutum_55_m1raEsse processo, instruído pelo Bispo do lugar onde viveu ou morreu o Servo de Deus, tem ÉCI Vie P0? fim e8ãb¢1¢¢ef °fi¢í¿1m¢te.
fermativua
culorum.
iufidi'
'“”_'“”” ser honrada
da merece De
pede
nos
fieia
I
com
vários pedem
culto privado?
fiel» Vítb
fiel
que t°¿° da Cauaa aute e tribunal P009 5°? 3dmítíd° 0000 tetemnh processos (aliás, até os hereges e in-
Si» 8 Quläuef
pedir
¢°mP9t9te›
II,
'
CãOn1Stã8,
§Í§§d% EÊ5ʧÊ2ääE-¶§¿`¿ ----' efeit0. Primeif0 Pare íUtf0ÕU'
II,
'
ÕOS
Mais ainda: ele ê necessário e até indispen, para a vida_§a Igreja, uma vez que e, a parsavel do culto privado aos Servos de Deus que se iniciam e tem prosseguimento os processos de beatificação e canonização: ¿_fama_Qe santidade pre-
111,
sa, Iaazitutíaaaa Jaria caaaaiai, sal saataadar 1961 6a. aa., val. II, a. 124.
;)p1nlãO
prática constante constatar.
aiai, nariazzi,
REGATILLQ
de Deus nao canoculto privado aos Servos _' nem beatificados nao so e legitimo, segun-
U
----
Tarraa
Necessidade deeae eulte
nizados
evitandø. nisso gggššggggš gggg gggggšššggggã' toda superstiçao ou escandalo” (loc. cit., col. 976)
qm-ía-Rama, 1924, lia. 111, Para a. 91a; A. vsnnmsnscn sr-J. cnsussn sl, E21tome Juris Canonici, H. Dessain, Malines-Roma, 1927, Ba. ed., tomo n. 602; P. FRANCISCO XAV. WERNZ SI-P. PETRI VIDAL SI, Jus Canonicum, Pontificia Universitas Cregorianaf_§Êma, 1934, tomo IV, vol. I, nn. 458, 487; DOM UDALRICUS BESTE, Introductio in Codicem, St. John's Abbey Press, Colleeevi11e`Tñ1nn.5, 1946, pp. 625 a 646; P. MATTHAEUS CONTE A CORONATA OFM Cap., Institutiones Juris CaEÊEÊEÃJ Maríettít T“rím'R°ma' 1947' V°1° 111 n. 831; E. JOMBART, verbete Culte, in Dictionnaire de Droit Canoni ue, Letouzey et Ane, Paris, 1948 331. a62; Josã Auroulo MARTINS GIGANTE, Iaatituígões de Direito Canônico, Escola Tip. Oficina de S. Josã, Braga, 1954. 38- ed., vol. n. 127; STEPHANUS s1Pos, Eaaniriaian Juria caaaaiai, orbia cathaliaua-Harôar, Rama, 1954, p. 595; Enuannus F.
205-
a 9
iuetrucäe
aer aduítidea
eema
testemunhas)
(efr-
eaueuee 2003. § 1: 2023 e 2027. § 1)- Se qualquer pede pedir a abertura de preeeaae de beatifieacãe e aervir de teateuuaha. eatã aupeate que tem
fiel
capacidade para discernir a santidade de alguem. P0Ptt0› Para PP°9t3T'1h° °“1t° PPíV°* A questão ê' portanto, mais prudencial do que canõnica.
Capltulo vn
305-
11¢ ¢ re qt! 10 dc sin a Q Ge qu. go:.' a ; 1: “Ea 3 q“. ul vmo rumor, PIIIOI S I cc 4 frutu e entu~ sienna lndiacrato e pllIlqQLgn, mg; um -,nt@.,ntn GI ' GOIiVH1 E f§l§O Q Q pfildg rgggg, :6 409019 do diacutlr e ap¢¢v;g ; ;¢ng,n;, g,v°,5-_ n
"
lliill
val do tribunal diounacno -- qua racouhoco oficlaluante qua 0 servo dc Dunn qntl de tuna do sdnlili '“ Q90 I 191*)!‘ rcpresuntada pal; Saqrada
capituto
a-nxistincia do um .____. cults de Dans sari: luito di£i~ extarno 00 Snrvu e’tibe1°cet"£E Esivado ‘vi. |u4i_ 11 a';EEr?;Eh.'ive1' ¢ I ciiril , qua a fala do aantidade, vL:uueo_5_n11ato, so »»n£ZE 0 erases cum 0 tempo. I duI9 Ben
gt’
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(7) ‘Par nniur
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qua aeja o
3"‘! *1?“ I115 ’ ‘ '““¢r1d'§*\d' '“l P951ti3¢ii °3"'°rd1n5ri" 4"‘ ’*5‘" '5 8P595 5°39 °°I H"! 61
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D'“' °B °u‘u1°u: axt°3°°' pr°f'°i'”' “11*B"°- Y5‘ culdade de ler no interior dau eurnpea n Baa men:2: :2ig!:4i:t::;;Bazrfiggadaa couaniincinn; tannin!
u ea us acorr p;:d1_a at aurku uirlculoaaaqou
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gioa de toda a eapéuie qua ai ac operem -- a Igr@ja as contents em ear ezprctadurn a11enciuaa- ’ezpqgtgt qt vggqgt qt gmm; 1,14 ,§nct1tati5 ¢t"ira_
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'9',’
£235 ::r:E:nEo:D!:::ui3 Eagttznggizudgg :::1;:1:? ltentiuamn an bun de cogo Hie prudent: Ayqngg para qua abuaoa, prticaa vigia cl: éilhna anus
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auperstic1oa;a* H30 O8 dggyiqn noveruu-as can
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leis aclcaiiatieup 06 pernitgn culto _£§§%§§Q fbran canonizadoa ou beatificedoa U5iquelea e qua nlreito 6 0 ‘ . cnnn 1277 , 5 1] . 'I“F Canonico qua ainda nio forum inucritoé no catilogo dos Sanas
toe
nu dos Beatoa_§
culto grivado .
licito
t§u~a6 preatar~1haa
um
Í
\
208.
Capitulo VII
¢¿pítu10 v11
rantv
todo o decurso do processo -- aliãs sempre e dispendioso -- o concurso dos devotos do
longo Servo de Deus
' conforme
a
tres
I
fa°
35° “×*9*
'
“sf
ate quatro milagres sua intercessão, canonicamente provaou
dos'
O que supõe' mais uma Vez' a existência d° um culto privado externo ao Servo de Deus. Ou seja, sem o referido culto não haveria possibilidade de
iniciar
nhum
do
7
P' 204)'
a
iii.:
C. Procedimentos
usuais para
'
para
Na atualidade hã a beatificação:
a
_'
dois tipos de
Í
*
Í
procedimento
Urbano
VIII
mesma distinção existe para a canonizacanonização formal, ou canonízaçãg prapriamente dita' e aquela que encerra um processo regularmente aberto e conduzido em todo o rigor de um procedimento Juridico severissimo, de forma a
(8)
ção:
vol.
beatificação
íg;
de
'
Tzl ¢u1z°, ¢°nvêm insisgiz, não deve saír dos do culto rivado sob pena de dificultar be¿g1f¿¢¿ç5° ¿o servc ¿e Deus que se vene¡a_
limites
A ausencia
Canonisation,
Esta 'observaçao de bom senso se le no manual Teologia Moral de GENICOT-SALSMANS-GORTEBECKE SJ: ”Contudo, não está proibido o culto privado, ou prestado em devoção privada, como no caso de qem fecí ãlqmas °f¿ÇÕ°5 em h°Y 60 ã19Um 50f° vo de Deus, mesmo que outros ouçam. Com efeito, sc tais coisas nao fossem lícitas, não poderia °°"3ta' 0 fama de Santidade d°5Õ° há mUí° °mP°› a qÊ°1 dfve j“5tam°"t° 5°' i"Y°5tÍ9ada °“t°5 da beat1f1caça°" (I"stit"ti°"°s Th°°193ia° M°ra1i5' Desclee de
I'
lro ¿_-
em
(1634) (cfr. T. ORTOLAN, verbete in Dictionnaire de Thêologie Cathoj ligue, Letouzey et Anê, Paris, 1923, tomo II, 2a. parte' Gols. 1625 1659) (8).
i
de
Brouwer, Bruges, 1951, 17a. ed.,
ou processo
bl Viã 8×tfä0fdi5filz de CCBO e×Ce€Uãd0 de culto. Trata-se de obter a aPf0VãÇä° P°5íÊiV¢ 5° Sumo Pontífice para a veneração publica dos Servos de Deus que, por tolerância, receberam culto publico depois do pontificado de Alexandre III (sêc. XII) e da constituição Caelestis Jerusalem,
levar adiante qualquer processo de beatíficação, nem tampouco de canonização (pois nee
Servo de Deus pode ser canonizado sem ter siantes beatificado), pelas vias ordinárias, de conformidade com as praxes eclesiãsticas e a legislação canônica até hã pouco vigente (Cõdigo de 1917).
5 via ordinaria
de Sendo P roibido venerar com culto publico as pessoas não canonizadas nem beatificadas, cabe a Postulaçao da Causa provar inicialmente que o Scrvo de Deus nao recebeu culto publico, 2u_gg§ 2 ferido culto desapareceu c°mP1et¿mente' Çasqf se tenha intro¿uz¿¿o abusivamente' não sô antes da abertura, mas durante o andamento do processo. CU
1nd1gp¢ngãve1,
ê
' o caso, dois,
atribuidos
4)
209-
,
\
1
A
"A
constatar juridicamente a heroicidade das virtudes praticadas por um Servo de Deus, bem como a veracidade dos milagres com que Deus a manifestou. Esta sentença definitiva, notificada oficialmente EÉÊÂ.ÊÊ.2ÉÊÃ' e Pr°n“n°i°da Pe1° Sfberano P°ntifi' ce na plenitude de seu poder apostolico. e em meio a cerimônias solenes que lhe ressaltam a importância ' -- A canonização eqhi,P° lente e uma sentença pela qual o Soberano Pontifice ordena honrar como Santo na Igreja universal ' um Servo de Deus para 1
21o.
Capítulo
vit
0. Atos de cu1tq«Pr1VadÊ viu como já ° EfíVãd0 e definido ' por oposi ao Ç ao culto pghlisg. De modo análogo se conceituam os atos de culto pz1v¿¿°, «são atos de culto privado em geral todos aqueles que ¿1 d quando contribuam para a honra de n a alguém 'S barqo não foram instituídos pela Igreja ;¿¡:mt:T: pgtar culto aos Bem-aventurados e aos Santos" :rei SABINO ALONSO MORÃN, op. cit., tomo ¡¡'
n
699 . )
sí T
atos
en de
d
quais São os principais O sido Já V*st°5 culto público reservados para honrar 05 '
-
qual não.se introduziu um processo r¢¿u1a, mas . imemorial, se acha na posse de P 1°° (T' ORTOLÂN. 10€- cit., ¢01, 1636)_ o
De d d gm 'cufíoe Ugbšsmpg
capíru\o
211-
Santos e os Bem-aventurados, pode-se, por exclusão, chegar aos atos de vnlr privado com os quais se pode cultuar os Servos de Deus nao canonizados nem
beatificados.
entretanto apre. mai or clar‹za . "onvem são permitique não práticas sentar antes alqumas das para honrar os simples Servos de Deus, por constituírem, segundo Frei SABINO ALONSO HORÃN, atos de culto publico ilegal. Segundo esse autor: Para
~
permitido: _ "a) Pintar imagens de pessoas que ainda nao foram beatificadas, com aureola ou resplendor, ou de outra forma que oxcirv ã veneração c mova a 13) Não_Ê
--_.___
1
-
vii
nenhum
pe.
'
culto puhlict fora tributudo aquele princi-
Mais ainda, não se havia cessado de
canongíaçšgdgqäçpgígígimšgtouãara
aqui.
Baste
c1aras_
que nem
°
um Q
dizer
se'cons0guir a šgpgrfluo tratar sgmprš 01388 ficam
608
t
P0 en e
gs
ã
decorrer instâncias inscreveu úia 29 de
do
'
casos mais ' notaveis
duvidosa
e 0 de
de
-
canonização
Carlos Magno.,
III
exandre acabava de reusas de canonizaçao, um das
goãtšg levantaram contra ele no F1¢:ä0. Pascoal III, às re erico Barba-Roxa, jun-
noušlãr
em
Ai!-la-Chapelle,
dg 112€ cata1ogo_dos Santos. no -
Ate entao, entretanto,
aplicar
ã
costumeiros sufrãnios pelos defuntos. "Esta canonização. obra de um antipapa. nuncn foi oficialmente aprovada pela Santa de. Contudo, ela sempre foi tolerada pelos Pontifices legitimos. Pnbe pois perguntar se Carlos Magno deve n er onsiderado canonizado mediante uma canoniza`;' °“_ çno equipolente. Os autores se dividem a respeito. Segundo Bento XIV. parece nao faltar nenhuma das condiçoes necessarias para constituir uma beatificaçao eqüipolente, sobretudo tomando em consideraÇao a extensao do tempo decorrido QQE servorum_2Êi beatificatione, livro I, cap. IX, n. 4, tomo I, pp. 58 ss.Í.~Entretanto -- acrescenta ele -- como este culto nao se estende alem de algumas igrejas da Franca, da Bélgica e da Alemanha. não se P0de de nenhum modo assimilar esta concessão tácita a uma canonização eqüipolente" (T. ORTOLAN, loc. cit., col. 1639). nun ulmn os
_
Capitulo v11
212.
prestar-lhes culto (9); conservar as Qigggggg, em qualquer lugar, pblico
n’ .,.
gggg
-
213-
222222
§§rl“§!§Y1turados. Unicamente 5e imaagnéi"6G"EZit2§==?ZZTiZad2Z or a q uelas P e.$8055’ uga *___ Qaredes ou vitrais P das Z - -m:-===: == ======= === 5959155’ Egg 3 §g2g£§§9 de gue n50 levem nenhum “"" == -== === ===== ======
imagens gggig
2
2222;: 2:22; 22;;
ou privado; colocar imagens de tais gessoas ainda que n50 te~ ===:-:2.-.‘. :==._>"—— --— '-—== —""-'==' nham Os mencionados adornos, gg glggggg Qyliggg a . 7 29 B££!§§9§F 29;9s2:l9§ em £9£§1é§ 2 Q£§E9£L9§ (10), mesmo fora dos altares e se aradas das ima.
Capltulo VII
.
.
-
"""
.
i
_
,
.
“““"
a) 9§§§é5iQ_ BiEllE2' -- E aquele erigido Para a utilidade de algum colégio, ou mesmo de pessoas P riv 8 d as, mas de forma a que todos Os fiels tenham diT9it°1 legitimamente 60m-
Principalmente (9) Evidentemente, o autor tem em vista aqui que implique em afirmacao de santidade, ainda nao reconhecida oficialmente pela Igreja. um
‘
culto
(10) "Sob o nome de igreja compreende-se um sagrado que se destina ao culto divino, principalmente com o fim de que todos os fiéis possam servir—se dele para exercer publicamente 0 referido culto" (canon 1161).
Qe nele entrar P910 menos durante O3 0fidivinos (entre cs sinais que os autores costunam indicar de que gal 4 ireito existe, o fundamental e que a ports dé Para a rua, ou que exists
p?°vad°f C108 ~
edificio
antigo Codigo define oratorio: "Oralugan destinado ao culto divino, mas nao com _ 0 fim principal de servir _ a todo __ 0 povo fie} ara P raticar ublicamente o culto reli ioso" (canon 1188, § 1). ._ Assim
torio
_§
1
~ definicao .
Dessa se
distingue
de uma
soas que nele pela limitaco
is
praticar,
.
se depreende que
0
igreja pela limitagao
»
1
-
‘
.
' I
*”
(por
do
.
Ordlnarlo
O“ do P5P°¢0,
batizados
exemplo '
conforme
0
caso
funerais). Tambgm ngo Se ' POdem celebrar a quelas ’ funcoes “ que n§o sao permitidas pela rubricas (O triduo final
oratorio
~
Casamentos
~
das pes— sac admitidas. Distingue—se também dos atos de culto que nele se podem
-
»
-
Z8980
.
bem como por ser a igreja um edificio sagrado, enquanto o oratorio n50 o é sempre; pois, ara ue na uela se ossam celebrar os divinos oficios, é necessario que seja consagrada ou ao ~ ~ menos benzida com bencao constitutiva, ao passo que com relacéo aos oratorios, tal obrigacao so existe para os oratorios gblicos, como adiante se » -—-—-Vera' ~ Tres sao, segundo 0 Codigo de Direito Canonico de 1917, as espécies de oratorio:
livre desta ate o oratorio, pelo menos durante as ce1ebra959B)Estes Oratarios devem ser benzidos ou consa§raq°s _e 3 el?S 5° plica a mesma legislacao que as lgreJ&S' All Se Pfdem Celebrar todas as fun95e$ / ec1eSl§SFlcas que na° “elm privativas de igrejas parOqu1a1s' Para- tals fu"9oes é necesséria autori~ Passagem
1
0
um
»
1
da Semana Santa, por exemplo)
Oratorio ‘ a_' semi~Pbli CQ; E aquele erigido de algum Comunidade ou grupo de em P beneflclo flels que all °°n¢°FF@m, elcluido soas estranhas como ,Q Q C880 dos 0 acesso de pes oratorios pelas dos seminarios , 0.0nventos, hospitals, ou ca~ cole31°51 quartélsv PT1B5@ etc. N50 é Permitidg srigir orat6r.o .bl.icos _“ 1 s semipu sem licenca do Ordinario ’ a pode dar depois , que so b)
-
1
——
-
1
-
a
-
K"
-
.
1
I"'.
214 '
caPit“l° VII
giggg
(cfr'
Nota 9) 22$ ZQELQQEEQ E5223; E2222 §§2§§gQg§' e’ Por outro lad°' nao haja nelas nada de profane nem desconforme com os costumes da Igreja, segundo declarou a Sagrada Congregago dos Ritos em 14 de agosto de 1894. Q2 EELEQ Qiggg Q2
F
vlsltar .
ou
luminérias (11);
ré
.
.
.
ganho de
o
indulgéncias
certas
em
condi—
erigido
em
apenas uma
casas
familia
ou pessoa
a
privada '
utilidade
dos
lugares
e
ou do comum, ou celebrar sua honra; ggygggg ggg gggg QE ggggigggg n. Eomo 99 B§§liE9"_11§I_(o§. __ _——___“
II,
cit.,
divino
mésticos ~‘
e
desimpedidos de todos os usos
ao
do-
O que ¢ara°teY1Za a Pe°lta98° Publ1¢a1 9 ° ser feita em igrejas 0“ Oratorlos Pub11¢°$ (OR $9migblicos, em circunstancias determinadas).
(11) Nos lugares onde é costume acender velas ou lamparinas na sepultura, isto é permitido, n50 sendo COI1Sid€I‘8dO 8.170 <18 C11ltO p{lbliCO (Cf1‘- P.
Os
.
oficio, proprio
recebido béngao alguma, devem ser reservados so
culto
ciais,
.
em
-i
1
de
Qratarios dgg Cardeais e Bigpgs (r9g]'_denresignatarios ou titulares) sac oratorios privados, mas gozam dos direitos e privilégios dos oratorios semipblicos. ~ Os oratorios domésticos nao odem receber ~ . ~ P ra consa ao e nem mesm b t t ' . d gt 9 O en9§°_COnS t g,“ Eva’ so po e m er, sem que sega necessarlo, a engao comum
o
£§E§§é§ §§§YT__
.
particulares para
de
"e) Fazer comemoragéo delas no Oficio Divino;
Missa
goes), eles se equiparam aos oratorios pblicos. , . PrlV&dO ou domestlco. , c) Oratorlo -- E aquele .
cera
certa classe
uc) EXPQI seus cadaveres O“ rellqulas a Z222; géség Qéblisg mas iqreas; "d) Erigir altares em sua honra e, conseqen— ' r 'as ou orat'rios a casa O temente’ conver er em lg 93 (ou morreram). que nasceram em 0 aposento ou
rezar
Estes oratorlos podem ser benzldos Du conga‘ gra,°?’ e_se_° forem’ ? 619? Se apllca~tud° O que o Codlgo dlspoe sobre vlolagao, execragao e reoonciliagao das igrejas. Para muitos efeitos (por exemplo,
imagens de e
t
.
.
pessoalmente ou por melo de um dele— , gado e verlfloar que esta convenlentemente preparado. Concedida a licenga, nao podem, sem autorizago do mesmo Ordinario, ser convertidos ou aplicados a usos profanos; mas, depois de 1egitimamente eretos, podem ser neles celebrados todos os oficios divinos ou funooes eclesiasticas, se nao obstarem as rubricas, ou 0 Ordinério nao fizer nenhuma exceoao. o
215.
"b) Colocar em sous tmulos de prata, quadrinhos votivos
'
————————
de
Capitulo v11
A CORONATA OFM
MATTHAEUS CONTE
nes
vo. »
“ ‘
das casas. Mas alnda que nao tenham
III,
H-
1534,
HOTB
Cap., InstitutioTurim-Roma, 1948,
3).
permltldo, no entanto, IHVOCBP o nome do Servo de Deus em ladalnhas rezadas 2r1vadamen. te’ conforme Se Vera adlante' (12)
E
.
.
-
——-
L
Juris Canonici, Marietti,
‘
-
0.
Frei 5,
Alonso MOr5n OP convém acrescentar que também ngo 5 per_ mitido transportar imagens ou reliquias dos servos esses atos mencionados pox
A
de
Capitulo VII
Capitulo VII
216.
(diretas
Deus
(cfr.
e indiretas) em procisso (13). Traité de Droit canoniquel Letou_ Paris, 1948, tomo IV, n. 81O)Q
insistir:
Convém
A
W
1290’
§
;
licito
turad°s' Eermitido:
procissoes
da-se
entender as solenes rogativas ‘lue ° 2222 £2211 fl-1-Z, ggggggigg gglg glszg, izlég 2222222222222 22 212 I252; ssasags 22:2 siiée léééi‘ Para eX0}t§r 8 deV°9a° d°s figis» Para §2§£§Q2» Comemorar Os beneflclos de Deus e dar'Lhe gra9aS por estes ou para implorar o auxilio divino".
Frei
‘
os quais é legitimo honrar os simples Servos de Deus sao assim enumerados pelos
Cadi 8' 536-5-aenomiga Proclssao ' 9&0 de sagradas
1
_"'_‘ que foram “
feita
. b) conduzldo pelo
do
1
fiel;
pelo povo
i “
clero;
ou sas
mesmo
e
on e
partiu
a
proclssao,
de
palavras
co)
posto
rida.
das"
(lgrejs
9
0r8t0riOS) ou
5
sepultura dos
.
fiéis,
e
Uma
simples
no
ou litrgi— "lugar sagrado", consagragao refe-
sentido canonico
nao pode ser considerada que lhe falta a bengo ou
se pode por conseguinte qualificar de ' os "cortegos", "desfiles", "caminhaetc., aos quais faltem as caracteristicas ~
f
_
estipuladas acima. Constituem, portanto, atos es. . sem qualquer aspecto de culto tritamente privados, Pb1i°°'
-
-
e no
um
_
c0mO
(Codigo de Derecho Canonico, BAC, Madrid, 1954, can. 1290f. , Por ulu gares sagra d " os 0 Codigo de 1917 en. t ende aqueles que Se destlnam a° Culto d1V1n° da
ritos prescritos nos (cfr. canon 1154).
tal finalilivros li-
"altar" privado, transformada em "capela" "oratorio" doméstico (no sentido corrente des-
"proclssao"
ordinario’ para excitar Seja a piedade dos fiéis, co— d) mo para comemorar os beneficios divinos e dar gragas ao Senhor por eles ou para implorar sua a'uJ I , II ocorre
I
consagrados ou benzidos para
com
r
Outro
4
.
aprovados
N§o
c) lndo ordenadamente d ? u? l?gar Sagrado 5 rado lugar volts g d ’ guer seqa d1st1nF°'~quer Se
,
segundo os
trgicos
H
a) que seja
dade,
sala §
com
canonistas (14):
SABINQ ALQNSQ MORAN Op comenta: o
atos
Os
a
Quatro ¢01$aS_se~requerem, segundo canon, para uma procissao sagrada:
maniestagoes
de culto tributar aqueles Ser— 0 qua] so é vos de Deus que foram, pela autoridade da Igreja, inscritos no catalogo dos Santos ou dos Bem-aven-
Eblico,
22) Q_g2e_§
(13)
todas essas
ilegitimas por constituirem atos
s50
RAOUL NAZ,
zey et Ané,
217.
I
n1c1, u
w
(14)
III,
Cfr. n.
DE MEESTER,
Compendium
1248, apud P.
juris
SEJOURNE,
canog
verbete Théologie
Saints (Culte des), in Dictionnaire de_ Catholigue, Letouzey et Ane, Paris, 1939,
tomo
Introduc976; DOM UDALRICUS BESTE OSB, __________ tio in Codicem, St. John's Abbey Press, Collegeville—TMinn.1, 1946, Ba. ed., p. 625; SABINO ALON-
XIV,
col.
Capitulo VII
218.
1’ 222222 222222222 2 222222-222 222222222222, contanto que n50 sejam publicadas nem divulga-
a) Conservar as vestes (d0 fal@¢id0)7
b) adornar—lhe o cadaver; em grupos c) aproximar—se
das
para oscular
os
pés e as maos do defuntoi
grande concurso de
d) fazer—Ihe o
enterro
e) n50 guardar
luto externo por morte
com
povo;
n. sanguineos;
222222 222 2222222 22 222212’ °“ e*P°r unto a@'5553?a155_22222222 222 22 222222 22222222 22 2222222 22 22222222, on ainda 2222222222"22 resplendor ou qual-
¢fY- De¢ret° “Q
3835 da Sagrada Congregagao dos Ritos, de 1427 de de em agosto de 1894, confirmado por Leao XIII
g)
mesmo
ano);
defunto em lugar honroso e oais tmulo construido de forma peculiar,
sepultar
o
santo, ou em ou ainda adornado com flores; _ ' I h) fazer jejum privado na vigilia do anlver sério (do falecimento), OH abSter'5e de trabalhos servis no proprio dia aniversario; i) transportar o corpo de um lugar para ouI
tro,
de acordo
com o
1
P Ordinario, 1
n
I
de modo seCret0 8
sem pompa;
enumeragao é apenas
,
Praticas
correntes para honrar os
Deus n50 canonizados nem
Além das
Comentarios a1 Codigo de Derecho CaaliZs' a doutrina n0Hl°° , t0m° II» n ' 599 ' Esta av Beatificatione et Del Servorum (De seguida 11_14) 22 de BENTO XIV, ’ ' C‘ Beatvrumr Can°n1Zat1°ne1 ' Por todos OS aut°Pes-
'
MORKN OP,
hé
Servos
de
beatifioados
jé mencionadas,
s50 correntes as se-
guintes praticas:I a) Invocar o nome do Servo de Deus em oragoes privadas, Pedindo—lhe gragas e favores espiri-
tuais
ou
materiais, fazer-lhe Bromessas,
bem como
oferecer—lhe "ex—vot0s" em cumprimento de ua promessa e em reconhecimento pela obtengao de gragas e favores (16); b) Ter consigo, expor em lugarwgrivado, venerar com atos do culto de dulia, interno e externo
,___Z__i.
(15) Por publicagao entende-se colocar as ladainhas ao alcance do pblico em geral, e nao uma ‘ " privado (cfr. ambito em distribuigao simples comentério anti-TFP -- Refuta9Eo_yor GUSTAYO Um ANTONIO SOLIMEO em
SO
exemplificativa;
outras préticas correntes para honrar os Servos de Deus n50 canonizados nem beatificados, que a sequir serao analisadas.
de con-
f)
agosto do
(15). Esta
E.
T§oraf_ao_aItar, sem aurgola, quer outra insignia de santidade,
219.
Capitulo VII
Aendice).
(16) Os ex-votos nae podem ser expostos nas t mu 1 o d 0 , n em no ‘ ca p éiés e oratorios igregas , ' ' Servo de Deus, mas yodem_Ser conservados em lugar Brivado, conforme declaragao do Santo Oficio, de 2 de outubro de 1625 (Cir- RAOUL NAZ, Traité _g3 Droit Canonigue, Letouzey et Ané, Paris, 1948, tomn TV n- R1O_ nntn £1‘.
'
Capitulo VII
220
fazer venxa
(oscular,
ou a3oelhar—se ~ Servo de Deus representagoes~do
etc.)
dlante
de,
(plnturas, esculturas I medalhas I fotografias, vitrais etc ' ), com as restrigoes acima apontadas~ as representa— goes nem
-
~
ter auréola (atributo dos Santos), resplendor (atributo dos Bem—aventurados), e n50 podem
n50
podem
ser colocadas
em
altares pblicos
privados;
ou
Capitulo VII d
221. ‘
'
‘I
'
'
ll
ImPrlmlr~§ dlvulgar estampas ( santlnhos ) nem com o retrato do S e rvo d e D eu s ”sem aur'ola e ‘ resplend°r)' acompanhadas O“ ngo de °ra96es e da-
-
dos
)
biogr5fic°s' semPre ue “E0 ao Sentir.§ aos deC3et°s
2P°st° Canon
1399'
1E0‘)
tenham nada de da Igreja (Cfr'
§.tenham recebido EPr°va?a° ' § 1' 3°‘);
§§l§§i§§§i§§ (canon 1385'
'
c) Ter consigo, expor
em
lugar privado, vene-
rar -- do mesmo modo e nas mesmas condigoes do anterior (no que couber) '- as religuias _§g SBIVQ _Q§ Deus: que! diretas (desP°j°$: fra9ment°s ¢0rp5re0S, ¢inZa$, Cabel0$, unhas), quer indiretas
prestar culto pblico, e que a legislago canonica culto privado. Entretanto, é praxe autenticar tais reliquias mediante a assinatura, rubrica, selo ou sinal de pessoa fisica ou moral
I225
n§o se ocupa do
moveis, objetos de uso pessoal, utensi— li05, aP°Sent°$ 8 °utr°5 °bjet°$ °u luqares fabri' cados, possuidos ou ocupados pelo Servo de Deus)
id5nea_ E 0 caso de um fragmento da camisa ensan_ gentada de Garcia Moreno, conservada em uma das sedes da TFP em Itaquera (gremo de E1ias)_ Ela esta presa a um atestado passado por um Sacerdote
(vestes, (17):
jesuita, biografo
(17) Uma vez que 0 culto as reliquias e rela— tivo quer dizer é tributado em virtude aa‘¥EIEf E§6—aue apresentaé com a essoa venerada é igfgf E
gsavel dade
Y
paire duvidas_§§§ET5—§ genuini— reliquia; em outros termos, de que existe que n50
da
relagao que fundamenta o culto. E por essa razo que a Igreja S5 permite que Se tribute culto Qblico aquelas reliquias de Santos e Bem-aventurados "que conste serem genuinas por um aocumento auténtico de algum Cardeal da Santa Igre3a R°mfna OH d0 0Pdin§PiO 10681, 0“ de algum VBP5° e°1e$ia5ti°° 8 quem POT indu1t° aP°5t51i°° Se haja °°n°e‘ dido a faculdade de autenticar" (canon 1285, § 1). Quanto as reliquias dos Servos de Deus ainda canonizados nem beatificados no existe neno 1egis1anhuma disposigo a respeito delas na a
Y
950,
visto
que a
do
presidente—martir equatoriano uma autoridade ecle-
(a firmn esta reconhecida por
'
tais reliquias
no
é
permitido
siastica).
As P°stula9°es e v1Ce'P°stu1a9°es das Causas Beatificagao costumam autenticar as reliquias ~ distribuems de modo 8 que na° $9 Perca 8 Certeza de Sua aBte§ti°idadev 935° Se Venha 5 fsque“ oer a Pr°°eden°1a delasv n° futurov alem de constituir uma garantia para 0 culto privado, no
de que
PresenteCostuma_se,‘ igualmente’ fazer instrumentos pblicos do sepultamento, exumacoes ou trans1adaQ5es dos despojos dos Servos de Deus que se espera venham a ser beatificados e canonizados. Tal foi realizado’ por example, com relagao 5 exumagao dos restos mortais de Jacinta e Francisco Marto: lavr°u'se um documento que foi assinado P°r todos °s que a°°mPanharam a °Pera95°' r
Capitulo VII
222.
e) comP9r' reZa;' imprimir-5 distribuir la_ dainhas-3 outras °ra96es Em Se“ louvor 0“ Para P8’ dir gragas pela intercessao do Servo de Dene} Para serfm imprefsas e diVulgadaS' necessitam de apr°—
va§a° do
eclesiastica'
como as estampas;
f) Distribuir reliquias diretas ou indiretas Servo de Deus (vide letra "c", suPra).
Divulgar seus feitos_§ agoes, ditos_2 es— critos; seus milagres, carismas, dons e virtudes; apresentar o Servo de Deus como modelo para os fiéis em geral ou para os de determinado estado; tanto por escrito, como oralmente (por exemplo, discursos 5 beira da sepultura ou em c°mem°ra96es de aniversarios do falecido). Entendida sempre, naturalmente, a submissao ao juizo definitive e infalivel da Santa Igreja' nos termos do estabeleCido POI Urbano VIII sobre a ma@éria (18); g)
h)
Visitar
dividualmente decer gragas
0
ou e
tmulo em
grupos
favores;
do Servo de Deus -— in—— para pedir ou agra-
Capitulo VII
223_
tas, nesse caso, expressam mais uma profisso de fé catolica na ressurreigao, que um ato de culto (Declaragao da Sagrada congregaggo dos Ritosl de 30 de setembro de 1922, citada por Frei S. ALONSO C6digo
MORAN,
de Derecho
Canénico,
j) Divulgar_a devogao ao Servo de Deus, seja oralmente, seja por escrito, e exortar_a outros gge recorram §_§le em suas necessidades; gggliggg as 9ra$a5_§ faV°re$ re¢ebid°$ POT inter¢es55Q do 3erV0_Q§ Deus (19); k) Solicitar da Autoridade Eclesiéstica que inicie as diligéncias necessérias para a beatifi— ca¢5o do Servo de Deus e levar adiante a causal uma vez aceita tal petigao (canon 2003, §§ 9 2)Promover campanhas pela beatificagao do Servo de Deus, tanto dc oraooes, como dc pedidos de esmolas 0 0Utr8$1
i) Ornamentar-3 tmulo com flexes e ali-35351 z der velas ou lamP arinas mesmo er etuas ’ P P ' Pois es—
e
-—-——-——
divulgar
(19) H5 numerosas revistaa\ boletins | folhetos ., . . periodicos dedlcados exclusivamente a propagar a
devogéo a determinados Servos
(18)
atribuir
Os
decretos
de Urbano
VIII proibiram
titulos
de "Santo" e "Bem-aventurado" (ou "Beato") Equeles que no tenham sido formalmente canonizados ou beatificados pela Igreja. Proibiram igualmente, antecipar—se ao juizo da
os
Igreja, atribuindo gragas misticas, dons extraordinarios, milagres etc., a pessoas mortas em odor de santidade. Exigem que se declare que tais afir-
merecem to-somente fé humana, de modo que aos fiéis a liberdade de aceité—las como verdadeiras ou no.
mages
fique
Madrid,
BAC,
1954, C3nOH 1211);
intercesséo
por
de Deus, bem como a
favores ou milagres obtidos deles. No topico seguinte sero
as gragas e
l
menclona d as a gumaS' '
E e
comum,
nos
——
anncios
Servo de Deus.
jornais também profa-
igualmente, encontrar-se
revistas catolicas
--
como,
alias,
de agradecimento a
este
em
ou
aquele
Capitulo VII
218.
1’ 222222 222222222 2 222222-222 222222222222, contanto que n50 sejam publicadas nem divulga-
a) Conservar as vestes (d0 fal@¢id0)7
b) adornar—lhe o cadaver; em grupos c) aproximar—se
das
para oscular
os
pés e as maos do defuntoi
grande concurso de
d) fazer—Ihe o
enterro
e) n50 guardar
luto externo por morte
com
povo;
n. sanguineos;
222222 222 2222222 22 222212’ °“ e*P°r unto a@'5553?a155_22222222 222 22 222222 22222222 22 2222222 22 22222222, on ainda 2222222222"22 resplendor ou qual-
¢fY- De¢ret° “Q
3835 da Sagrada Congregagao dos Ritos, de 1427 de de em agosto de 1894, confirmado por Leao XIII
g)
mesmo
ano);
defunto em lugar honroso e oais tmulo construido de forma peculiar,
sepultar
o
santo, ou em ou ainda adornado com flores; _ ' I h) fazer jejum privado na vigilia do anlver sério (do falecimento), OH abSter'5e de trabalhos servis no proprio dia aniversario; i) transportar o corpo de um lugar para ouI
tro,
de acordo
com o
1
P Ordinario, 1
n
I
de modo seCret0 8
sem pompa;
enumeragao é apenas
,
Praticas
correntes para honrar os
Deus n50 canonizados nem
Além das
Comentarios a1 Codigo de Derecho CaaliZs' a doutrina n0Hl°° , t0m° II» n ' 599 ' Esta av Beatificatione et Del Servorum (De seguida 11_14) 22 de BENTO XIV, ’ ' C‘ Beatvrumr Can°n1Zat1°ne1 ' Por todos OS aut°Pes-
'
MORKN OP,
hé
Servos
de
beatifioados
jé mencionadas,
s50 correntes as se-
guintes praticas:I a) Invocar o nome do Servo de Deus em oragoes privadas, Pedindo—lhe gragas e favores espiri-
tuais
ou
materiais, fazer-lhe Bromessas,
bem como
oferecer—lhe "ex—vot0s" em cumprimento de ua promessa e em reconhecimento pela obtengao de gragas e favores (16); b) Ter consigo, expor em lugarwgrivado, venerar com atos do culto de dulia, interno e externo
,___Z__i.
(15) Por publicagao entende-se colocar as ladainhas ao alcance do pblico em geral, e nao uma ‘ " privado (cfr. ambito em distribuigao simples comentério anti-TFP -- Refuta9Eo_yor GUSTAYO Um ANTONIO SOLIMEO em
SO
exemplificativa;
outras préticas correntes para honrar os Servos de Deus n50 canonizados nem beatificados, que a sequir serao analisadas.
de con-
f)
agosto do
(15). Esta
E.
T§oraf_ao_aItar, sem aurgola, quer outra insignia de santidade,
219.
Capitulo VII
Aendice).
(16) Os ex-votos nae podem ser expostos nas t mu 1 o d 0 , n em no ‘ ca p éiés e oratorios igregas , ' ' Servo de Deus, mas yodem_Ser conservados em lugar Brivado, conforme declaragao do Santo Oficio, de 2 de outubro de 1625 (Cir- RAOUL NAZ, Traité _g3 Droit Canonigue, Letouzey et Ané, Paris, 1948, tomn TV n- R1O_ nntn £1‘.
'
224.
Capitulo VII Qlgggg easemnlea
5-
.<z2ns_1:e§2§
Q2 Deus I119r§9§ em —— =-~- —-~~~~
as sulfe
santiéaéa == ode; ==~- ds =— ==—=~—"-"
ilustrar
Para
.
guintes exemplos:
foi dito, .
o que
.
Q
Capitulo VII
§e§!9§
.
"'
Oliveira
OFM
* Divulgacaor da Vida do Servo de peus -- A Vice—Postulac5o recomenda a leitura da biografia de D. Vital e para tanto divulga 0 livro de Frei Félix de Olivola, acima mencionado. Além disso,
Nascido em Pedras de F°9° (entao Pernambuc°I hoje Paraiba) aos 27 de novembro de 1844 e faleci— do em Paris em 4 de julho de 1878' O Processo dio"
editava
"Dom Vital", qua publicava arti_ gos sobre a Vida do Servo de Deus, fazendo o mesmo por meio de "santinhos" profusamente distribuidos.
beatifi¢a§5° d° Servo de Deus foi janeiro de 1960, sendo em 7 de abril do mesmo ano constituida a comissao ~ , h1storica encarregada da coleta de documentos para o pro— cesso informative dos escritos de D. Frei Vital. * Tmulo seus YeSt°5 mortaisr transladados para o Recife, foram sepultados no jazigo dos Pa— dres Capuchinhos na Basilica de Nossa Senhora da Cesano
iniciado
Para
em
a
23 de
.
.
.
.
léu
9 em 1937
no
deP°sitad°5
interior
da mesma
em um
Tanto
,
membro
tivo
-
Re1iq“ias.S usantinhosu "" "O imortal PaPa Pio IX considerava—o santo;_2 Papa Leao XIII pediu_ uma reliquia do grande Prelado" ( Frei FELIX DE OLIVOLA Cap.,
grande brasileiro:_Q Servo de Deus_2! Frei vital Mari§_G°n?alVe$ de OliVeir§I Bisgo _§e Olinda, Imprensa Universitéria, Recife, OFM.
45- ed-/ ViCe'P°5t“la§5°
1957:
A
Um
‘"
P- 205 edi§5° Patr°¢inada da Causa de Beatifica§5°)'
P913
distribui "santinhos" com Vital, acompanhado de uma reliquiao
'
€
l,
: 1
3
E
Vice—Postulag§o
retrato de D. indireta (fragmento
de
tecido
das
vestes),
com
O
f1¢a;5Q grande
encimado por tornou—se
*
N
livro '
vital"' Como —Postulac§o, virtudes
m°nument°‘maus°'
basilica,
revista
lvulgaga o das
estétua do Prelado. Sua sepultura desde logo um centro de peregrinagoes. uma
a
* D’
.
"
Penha
._
.
segumte re°°me:‘.hl§a°' Guarfe $223130 dzmgotieii quid, ouium l“.°' °“ “ma. em ,9 a sua protetal, e leia a sa“ sua vida. Experimentara c§o!" Informa ainda o "santinho": "No museu Dom V‘lta%' ' o ‘ ,a §a silica da Penha f ~ se conservam preciosasJuntreliquias e farta exposicao que atestam , as suas virtudes e o seu heroismo .
ve]am—se os se—
A. 23 Frei Vital Maria Gqngalves de CaE' Bi5PQ,de olinda
225' "
~
.
4
v'rt des 1 u F'l'x e 1"’
de Frel of usantinhos
do Servo de Deus S C
omo a
revista
--
"Dom
divulgados Pela Vicetem por finalidade fazer conhecer as
do Servo de Deus, com vistas 5 sua beati(cfr, Frei VENKNCIO WILLEKE OFM. in HQ brasileiro...’ P, 223 Frei ven§n¢iQ 5 da comissao historica no processo informa-
--
diocesano)_
"
*’Publicf?a° de 9ra?a5 alcan9adas "Gra9as numero vem recebendo os seus devotos pela sua intercessao. notificando ao Pe. V. Postulador as gra9as recebidas_ As gra?aS de maior im_ sem
...-
portancia, ao
julgadas milagres,
devem
ser
enviadas
V. Postulador devidamente autenticadas e docu-
mentadas, com firma reconhecida, atestados médicos, deC1ara§5o do sr_ Bispo, Cu do pe_ vigériQ' ou de alguma Autoridade, ou de pessoa idonea etc.". Até ha poucos anos, a mencionada revista "Dom Publifava as gra9as alcan9adas por intercessao do Servo de Deus‘
vitfl"'
a
'
Capitulo
226.
1
V11
* "Orag5o_§ SS. Trindade Para_a Beatificagio do Servo de Deus DOM FREI VITAL MARIA: I — O Eterno, Divino Pai, pelos merecimentos do Vosso Unige-
nito,
glorifiqueis nesta terra 0 Frei Vital Maria, concedendo—me a
1’
* Divulgagéo
\
pego—Vos
vosso Servo Dom graga que vos imploro na minha presente necessidade. Pai Nosso. Ave Maria. Gl6ria ao Pai. — 6 Eterno,
.... III
Divino Filho Santo
...."
-
‘
Eterno, Divino Espirito
~ , * §provagao eclesiastica —— O folheto traz a observaoaoz "Com aprovaeao eclesiastica". E faz a
Baptista
I
falecido 1947.
fica§go Os
O
em 1Q
de
julho
de 1858 e
Leopoldo (RS) em 21 de julho de processo diocesano preparatorio de beati—
foi iniciado
em 1954_
dados que seguem
lheto publifadc
em_1954
Causa .(Jesu1tas
posterlormente * Tmulo
gauchos)
Jesuitas, tornou-Se alvo
'§
I ‘
de
Em
Pela Vice'P°stu%a9a° da e de outros dlvulgados
"seu cgfpg descansa no gemitérig Seu tmulg S50 Leopoldo. ....
continuas romarias",
, j rellggias ind'retas -— Em -——4L————— 1978 a Vice-P°stula§§° havia distribuido jg 4'50o'0O0 "santinhos" com O retrato do servo de D ' ' ' ' ' ' ens’ sua asslnatura e uma rellqula lndlreta (flo * "Santinhos" 7
-————-———
e
trabalhos e sofrimentos. .... Autobiografia e seu Diario, escritos em obediencia a ordem superior, registram extraordina— rias gragas misticas, numerosas vis5es e extases de Cuja qenuinidade julgaré a Autoridade da 5Igreja. J5 em 1912 foram-lhe impressos os estigmas a Deus nos seus
P. Reus n50 procurava gragas, nem se julgava digno delas. Porém, correspondia a elas com a maxima fidelidade. Em 8_I_16 fez O veto de escolher sempre O mais per_ feito, o que cumpriu com zelo heroico até a morte. Vivia em uniio sensivel e continua com Deus, abrasado de intensissimo amor. .... Praticou durante decenios austera penitencia. Queria ser 'Vitima de amor'. Humilde, puro, mortificado e recolhido, . fOl modelar na vlda lDt8rlOI- .... Recebera estu.
——
das vestes) do mesm°'
na prética de todas as virtudes .... recebeu insignes gragas misticas. .... Sempre uni-
essas
em
de
'-
*
invisiveis, muito dolorosos.
fo“
=
-—
dos
fora“ extraldos
.
Sua
SEO
em
O
divino Mestre
do
Reus SJ
na Alemanha
do Servo de Deus -~
"
1.
'
Nascido
vida
da
folheto divulgado pela Vice—Postula§5o -- cuja tiragem em 1954 havia atingido 700 mil exemplares em Poftugués e 100 mil em Outras linguas traz P9’ quena biografia do Pe~ Re“$- O mesmo f°1het° 059'
EELl£i2§5§' * Divulgagao das virtudes do Servo de Deus -— "Filiou—se 5 Companhia de Jesus a 16.10.94, movido pelo desejo de se tornar santo. .... Seguindo o
seguinte advertencia: "N50 é permitido o Culto pblico ao Servo de Deus. §_licito_porém_Q Culto privado, particular ou comum". B. Pe. Joao
227 .
rece aos "devotos do E; Reus" uma Vida do E; Revs, §:£3 (tiraqem de 15 mil exemplafes) e uma Bi°9ra‘ fia c°mP1eta= Padre 3°50 BaPti5ta Reusl §;Q;/ 8 mais um livro de autoria do proprio Servo de Deus: Orai -- Manual complete de orages e instrugoes
II
O
Capitulo v11
J
.
.
pendas promessas da liberalidade divina, sendo uma que seria canonizado. Em 10.6.47 celebra sua
ltlma
....
. Mlssa. Sofre multo de asma. VlSltaS e v1s5es celestes o confortam. No dia 21.7.47, as 16 horas, expira santamente" (trechos do folheto .
.
.
.
.
228.
Capitulo
Pub1i¢ad°
fica95°'
Vi¢e'P°5tu1a95° da Causa
P915
de
vn
capitulo VII
Beati'
acima mencionadas apresenta
1954)‘ * Publicago de gragas alcanoadas —- "Mais de 7.000 gragas publicadas atestam sgg Eoderosa 32;
tulagéo da B§§liSQ'
em
tercessao junto ao trono de Deus.
....
229. ——
Causa do Pe. Reus
—-
segundo a Vice—Pos—
agaréncia de culto
Publicam—se
biogréficos, escritos e gragas alcangadas na revista trimestral 'Noticias para os nossos Amigos' e nos do1s Almanaques: ‘Fahne' e 'Anu5r1o Inacianog Em Busca do Ideallv Pede_se O obsé_
C‘ Padre RodOlfQ*KOmOr?k' Saleslano s_l, , (ho_ Polania) aca e Nagceu na 1 esla aus 3 ~ I no dia 11 de outubro de 1890 e faleceu em Sao Jose
quio
éos
dados
.
.
,
de comunicar gragas alcangadas por interces— s50 do P. Reus ao Vice—Postulador da Causa de Bea—
Campos
* Devo§ao_ao Servo de Deus -— O folheto d1vulgado pela Vice-postulago traz vérias vezes a expressao udevotos do P_ Reus" e Outras an51Ogas_
"
neiro
Os
se
o
.
SP) no
O
processo
dia
31 de
can
os
ja—
Secretarlado Padre Rodolfo dlvulga
com seu
....
.
por fim, a necesséria adverténciaz "Evitetoda_3 aparéncia de culto pblicol". De onde pode concluir que nenhuma das manifestagoes E,
—se
.
(Diocese de Taubaté,
Durante o dia foi um continuo afluxo de fiéis vinham contemplar pela ltima vez geus restos mortais e nsles tocar rsspsitosamente medalhas _e tergos. .... E ainda hoje, ap6s dezesseis anos, sua tumba em s. José dos campos_§ fregentemente ';Isitada por fiéis devotos que vém implorar de sua santa alma gragas e favores, depositando sobre seu tmulo velas e’fIores, em sinal de reconhecimento" (Tra 9 os blograflcos do Servo de Deus Pe. Rodolfo N §2Eg£2E' §Ites Graflcas da Esc°la saleslana Sao Jose’ camplnas’ 19§5' pp’ 18_19)' Assim, S50 numerosos Os atos qus as leis da Igreja permitem Para 0 sulto privsdo aos Servos de Deus mortos em odor de santidade, ou simplesmente cuja salva§a° Se presume‘ qua
filial
.
de dezembro de Fgigé
de 1964_ O
nhos"
Vice'P°stula§5° trazem
.
11
santl retrato e a oragao para pedir a Deus a sua glorificaoao, e também um livrinho com a sua biografia, onde se léz "As 23,20 entregava sua bela alma a Deus. Era o dia 11 de dezembro de 1949.
"'“'
usantinhosn divulgados Pela uma "Ora?5° Para N°Vena"I na qual Se Pede "a 9ra9a de imit5'1° (30 Pe~ Reus) na entrega total 3° 5- C°ra95°: H0 amor 5 Cruz 9 ao sacrificio, na estima da santa Missa, na intimidade com Jesus Sacramentado, no zelo pelas voca959$ e na deV°95° 3° Imaculado C°ra95° de Maria, Medianeira de todas as Gragas". Pede—se ainda a glorificaoao do Servo de Deus e uma graga que se deseja. * éprovaggo eclesiéstica O folheto traz n N » Relmgrlml Botest do Provlnclal dos P. Jesultas gachos e o "Reimgrimatur" do Vigério Geral de Porto Alegre. E apresenta a seguinte nota: "Subme— temos todas as publicagoes referentes ao P. Reus, humildemente ao decreto de Urbano VIII e as deter— minagoes da Autoridade Eclesiéstica". * §2X§§§§
CamP°s a?s
rl
ln€°rmatlv° dloéesano s?b?e_s?aS vlr u,esJe 9 celto de santldade fOl 1n1c1ado em Sao ose
tificaggou (folheto Cit_)_
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a Da-
Qsxgség
Lssiéga
2222 éé 2222222
2% ZZZ
seus aspectos doutrinérios e do culto a pessoas falecidas das quais se pode presumir, com certeza moral, que se tenham salvo, fica fécil mostrar que tudo quanto se passa na TFP, com relagio 5 devoQ§o
Vista
priticos,
a Da.
assim,
a
em
legitimidade
Lucilia, esté
Doutrina
e ds
Leis
Passo, assim, a acusa§5es do sr. O.
Lucilia.
1-
Q
ebsgzgg "A22
perfeita conformidade com a Igreja. analisar, ponto por ponto, as F. em relagio ao culto a Da.
em
da
Lusilie"
O missivista, retomando um antigo ataque do Relat6rio francés de 1979 (referido em "O Estado
232-
C&pit1llO
VIII
Capitulo VIII
de S. Paulo" de 12 de agosto de 1979) contra a TFP, procura fazer reviver uma falsidade jé publi. A 0 camente desmentldaa a exlstencla, nos clrculos da entidade, de uma absurda "Ave Lucilia", extravagante transposigao da Ave—Maria para Da. Lucilia. -
como um
0
desmentido do que o senhor
cio ele,
falsidade
TFP,
da
sr.
O.
D_
Bertrand,
dlstinto
so_
teria
F.,
composta
do grupo aqui
dado a entender claramente a que a "Ave Lucilia" existira de
"por
rapazola francés"
um
em S50
Paulo"
* A
Franga e peus, em
partida
(Carta
i
(id., ib.). *
ofensiva difamatoria que se desencadeou na em outros circulos tradicionalistas eurofins de junho de 1979, teve como ponto de a
distribuigio
de um
fasciculo
mimeografa—
do, com 0 titulo Tradition. Famille{_Propriété. -Secte 22 pas secte? (ao qual tenho feito referencia nesta carta simplesmente como 0 "Rapport franA ces"). Esse relatério continha as acusaooes mais
fantasticas contra
a orientagao dada pela TFP 5 Saint Benoit, um estabelecimento escolar de nivel secundério situado no interior da Franga, que funcionava sob o bafejo da nossa coirm francesa. Vérios alunos dessa Escola haviam estado no
Ecole
Brasil
t
gravissima concluso de tudo isso, das afirmagoes do senhor (ou, m enos, dos que ~o terlam ' ' d0 lnforma a respelto), tal transposlgao da Ave—Mar1a pela "Ave Lucilia" comprovaria a substituigo de Nossa senhora por Da. Lucilia na TFP. da
.
Principe
29) que "um ex—eremita do Praesto Sum" teria que essa orago "corria entre os novos
alias,
como
E
além p elo
O
afirmado
--
t’
13) que
fato,
afir-
a declarar formalmente que uma anonima, note—se -— "bem entrosada na questao", "no tempo do caso francés", contara— —lh e ue " o ue es a na 'R'£ e u a t'on' 1 nao " corre sq ponde g a verdade" (Carta 83, p. 3).
Chega,
para conclusao tao enorme seriam ape-
83, p. 3);
mou.
testemunha
Provas
nas:
" ao Relatorio ’ * Quer na Refutagao frances (pp. 298-299), quer na sua carta a "O Estado de S. Pau— lo" (publicada por esse jornal em 22 de agosto de 1979), o senhor nega categoricamente a existéncia, na TFP, da mencionada oragao. E, para dar fundamento a essa sua negativa, o senhor alega, nao s6 sua experiéncia pessoal, como ainda os resultados de cuidadosa investigagao que 0 senhor ordenara fosse feita na TFP. Em seguida, o senhor acrescenta a ressalva de que ’ se ela tivesse existido ' teria sido uma iniciativa meramente pessoal, que o senhor desaprovaria imediatamente, se a conheces— se. O sr. O. F. procura apontar nessa ressalva, que aparece logo no paragrafo seguinte 5 negago , categorica, uma tentativa de encobrir a verdade. E aduz fatos que, na realidade, explicam a ressalva, mas os quais ele, cego pelo desejo de detratar, entende
233.
em
_
'
visita
5 TFP
brasileira
e se
mostravam
dispostos e animados a desenvolver analogo traba— lho em prol da civilizagao crist, em sua patria, ~ no Emblto de atuagao da TFP francesa. A partir de um grupo de professores descontentes com a orientagao da TFP, desencadeou—se na Ecole uma crise que envolveu alguns pais de alunos “__”T . ~ . . hOStlS a_ assoclagao, e que culmlnou com a d1ssoluQ50 desse estabelecimento de ensino. Tudo isso es— sucintamente relatado na resposta que a TFP
ti
Capitulo vxn
234.
francesa ofereceu ao referido Ragggrt em fevereiro dois volumes mimeografados sob 0 titulo Imbroglio. Détraction. Délire. -- Remarques sur un Ragport concernant les TFP, e que até hoje nao recebeu qualquer refutacao. Nesse contexto, tomou relevo um pequeno fa t 0 ocorrido na mesma Ecole Saint Benoit. Por volta'de outubro ou novembro de 1973, um jgvem de 16 anos, aluno da referida Escola, apresentou a uns poucos colegas, como obra pessoal dele, a esdrxula "Ave Lucilia". Mas ao mesmo tempo que a apresentava como coisa propria, o rapaz parecia insinuar que ela estava de acordo com os "melhores ventos" que so— pravam de S50 Paulo, no tocante a Da. Lucilia. Recebido cm estranheza r uns e in g enuidade ?o r outros ’ ela foi rec u sadaPo P elos P rimeiros e acelta tolamente P elos "S egundo uns cinco ou se1s31$ , ' ser . ro x gun O on versao maxlma ls a’ ez numf to desses ajovensi tao exgllcavelmentte lngenuose aem razao da idade, e imposslvel determinar, pela dis— ~ . persao que se segulu, dos alunos da Escola. Inclu— sive o infeliz autor da esdrxula composicao logo Se afastou completamente da E5313 e da TFP)' Tal fato, ocorrido na Ecole Saint Benoit, re— duzido a um nmero insi nificante de ‘ovens g 3 ' e restrito no espaco e no tempo (cessou com a dis— ~ persao dos alunos da Esco 1 a, nos prlm61IOS d,18$ d e abril de 1979) foi Posteriormente explorado Ragggrt, e teve também eco no Brasil, com a pressurosa publicidade dada ao relatorio francés por dois jornais de centro-esquerda e duas revistas de esquerda.
Capitulo VIII
tica
dessa oracao, pelos poucos que dela fizeram esporadico e nao habitual, desaparecera completamente. Alias, cumpre ressaltar que os jovens que fizeram uso da oracao em nenhum momento deixa— ram de rezar todos os dias o Rosario completo a Nossa Senhora, cmo é costume entre os sécios e cooperadores da TFP.
de 1980, em
uso
Isso,
descobriu mediante cuidadosa inpedido do senhor, entre os remanescentes da Ecole Saint Benoit, nao foi dado a luz porque o senhor queria poupar o jovem, possivelmente inocente, que fizera aquilo por irreflex50 ou por extravagancia pessoal, explicavel por sua idade (16 anos).
vestigagao
‘
.
,
P
'
qu
.
.
~
.
. de pbl1co
.
.
existia
uma
,
1
,
, A , -se apurado a total lnexlstencla dessa oracao, em qualquer tempo’ no BraSll' Fica, pois, explicada a ressalva que o senhor
p85,
T
.
cautela, _ , o senhor, Dr. Pl1n1o, ordenou lnvestlgacao analoga na TFP brasllelra, tendo_
7
I
.
na TFP.
Por
_
3
a
Convlrla dar
.
que nao
,
, Asslm, nada de conslstente e GXPIGSSLVO foi \ encontrado na TFP francesa quanto a absurda H Ave ~ _ Luc1l1a . Apenas a mengao de que a extravagancla francas pra_
feita
.
—
,
que se
~ todas essas tao mlnuclosas expllcacoes? —- Judiclosamente o senhor ~ julgou que nao era o caso. Pois 1rLa atralr a ~ . atengao dos leitores para bagatelas, com prejuizo do Principal_ O senhor teria mentido omitindo essas explica§6es? Omitir nao é mentir came ensina S50 Tomas (cfr. II_II, 111' 2, ad I 4)_ O episadio isclado restrito e.que l I pletamente ha cinco meses, autorizava a afirmar
—-
.
,
_
235.
_
mais natural possivel, como, pessoa apenas medianamente lcida poderia entender, ao ler a carta a "O Estado de S. , , Paulo " : n Se acaso algum fato indlvldual dessa na. .. tureza se produz1u, allas sem conhecimento meu, d , na a provaria ele. Pois qual a entldade nuerosa que aceita de ser responsabilizada por singularida
maneira
alias, qualquer »
-
-
VIII
Capitulo
236_
sob responsabilidade individual, dos seus parti¢iPantes Q“ Coo‘ ou aquele por este peradores?" ("O Estado de S. Paulo", 22-8-1979)-
praticadas,
dades
*
levar
Para
i
*
clareza
ao quando se tem a
ltimo ponto -~ diante .
somde s1~eSPl I-i..
pre conveniente tos geométricos —- recorro a uma comparagao, q“e ' ' o seu enten d‘im endespersonaliza o caso e facilita to, sem paixao: Num colégio de prestigio numa cidade, trafi— cantes de drogas conseguem ponto de apoio oum aluno, a partir do qual o entorpecente atinge Em ncleo reduzido de jovens inexperientes e ingenuos I que n50 se dao conta da maldade do uso da droga. E a esse ncleo fica restrito o fato, sem conhecimento da Diretoria e com a rejoi9a0 f0rmal de alguns outros alunos a quem o primairo ofereieu a droga. Esta nao se propaga H0 Coleqlo e ° nuc :0 dentro em pouco se desfaz espontaneamente. Q cu pado perde seu ponto de apoio e desiste da invesl tida. -- Seis meses depois, um jornalista hostI aquele estabelecimento de ensino faz uma denugcia pblica de que "existe 0 uso de drogas no Colegio -
-
X". Surpreso,
ocorreu, ses
e
atras.
O
diretor
manda
investigar
o
diretor emite
entao
um
que me—
counicado pe-
"Apos cuidadosa investigagaol d Dl§e' do Colégio X nega categorlcamente a circu a neste
la imprensa:
toria
o
acaba detectando 0 fpiSOd1O de seis
extensio possivel assegura sucedera
estabeleCimento_ Dada a do mal no mundo de hoje, sempro serda que isso acontecesse. Mas esta Diretoria que, ao descobrimento de qualguer f0¢0, sempre sua imediata extirpaoao '
Capitulo VIII
237.
Tal comunicado teria faltado com a verdade? O fato de admitir que "existe 0 uso de drogas no Colégio X" equivaleria, na linguagem corrente, a re-
conhecer que o uso de drogas no colégio tem um grau de freqéncia suficiente para se afirmar que ele constituiu hébito not6rio de, pelo menos, uma ponderavel minoria.
tal n50 se foi praticado
deu no colégio. 0 uso da dropor um ncleo muito reduzido alunos. E, de outro lado, n50 teve estabilida— de: desfez—se logo o ncleo. O diretor estava, portanto, no direito de dizer que n50 havia o uso
Ora,
ga de
s6
de
drogas como
fato restrito Estaria
e
um
fato social
todo episodico.
no
colégio. Era
um
o diretor na obrigagao de revelar 0 episodic ocorrido? E, conseqentemente, os nomes dos fultosos? —- Nenhum moralista consciencioso e prudente ouaaria recomendar que o fizesse. Pois mnis perderia imerecidamente a boa fama do colé— gio, do que lucraria com a revelagao da preswmivel trama de delinqentes de que foi vitima. Estes, pelo contrério, para os quais a honra pouco vale, provavelmente se regozijariam cm a publicidade alcangada. E talvez até tomassem pé para uma demanda judicial por calnia, exigindo provas apoditicas, que o diretor do colégio teria certamente dificuldades de encontrar.
Assim, a prudéncia recomendava cortar pela a_ provocagao, limitando-se o colégio a um desmentido categérico e a uma ressalva prudencial.
raiz
Foi
concreto_
o que o senhor, Dr.
Plinio, fez
no
caso
a este caso imaginado n50 implica, I O recurso alias, em equiparar a propagandistas de drogas ou a drogados, os prootores do minsculo caso fran-
VIII
Capitulo
238.
Capitulo
heterogéneo e efémero na Ecole Saint Benoit, bolha solitaria que se desprende inopinadamente de uma massa liquida.
cés,
ao que
como o é uma
|
I
missivista por nEo se guardou
Bertrand. Prova, alias, de segredo, internamente na TFP, D.
tudo, o sr. O. F. pretende que absurda ainda tenha circulado na TFP francesa ou brasileira, deve—se ver nessa nova circulagao n50 mais um absurdo ou extravagancia,
tal
Releia-se, agora, o que esté na Réfutation: Iv I culdadosa lnvestlgagao entre os jovens "Apos da TFP, o Dr. Plinio nega categoricamente a existéncia da esdrxula ‘Ave Luci1ia', a que se refere I
239.
sobre isso.
*
*
k
VIII
Se, depois de
orago
declarada traiggo de quem' com isto' qui_ sesse dar pretextos a acusagoes contra 0 senhor, como as que faz o sr. 0. F. ...
I
mas
0 Rapport.
certo, se esta existisse, deveria ser Logo proibida. Isto posto, e dada a natural propensio dos jo"ens e dos adolescentes —— tao es-
uma
"Por
desde
pecialmente em nossos dias —— para atitudes aut8nomas e absolutamente extravagantes, nao seria de tal forma espantoso que uma oragao dessas aparecesse entre eles. O fato s6 poderia causar alarme se a diregao da TFP favorecesse tal orayio. Ou se os jovens resistissem 5 interdigao desta ltima pela diregao, o que de nenhum modo poderia ser to—
lerad°' modelo de equilibrio se encontra, como na conduta da Santa Igreja_ Em casos Cmo poe ela emiagio toda a sua firmeza de prin-
uO
sempre,
este,
cipios, toda
a
vigilancia
inflexivel
de sua
atengio, intervém
maternalmente sereno, tanto para coibir os abusos como para respeitar o uso no que este tem de legitimo" (op. cit., pp. 298-299). de
modo
e
Assim, n50 ha porque imaginar mentira ou cumpelo em um fato condenado publicamente senhor, Dr. Plinio, que esti analisado quer na carta a "O Estado de S. Paulo", quer na Réfutation, e que, ademais, foi cordialmente explicado
plicidade
2- 5 £2223-.222 22 22-
L*‘é2.i.%%2
Circulou por algum tempo, entre
os cooperado-
mais jovens da TFP, uma ladainha contendo invocagoes a Da; Lucilia. Foi ela composta por dois jovens do Eremo Praesto Sum (ambos, ent5o, com 19 a"°5)I "° final do an° de 1977De si, é inteiramente legitimo compor e rezar privadamente uma ladainha aos Servos de Deus, n50 beatificados nem canonizados, dos quais se espera re¢eber 9Ta§a$: ¢°m° $8 m°$tI°u n° CaP1tu1° VIIN5° ¢abe: P°rtant°: ret°mar aqui a que5t5° da 19‘
res
w
gitimidade, 18:
e
Sequndo as
¢°mP°r uma
tal
Leis 6 6 D°utriHa da I9fe' ladainha, 9 deli fazer Ha
r6¢it950 PriVadaEntretanto, essa ladainha foi formalmente PI0ibid&, ROS Cir¢ul0S da TFP, em 25 de 0Vembr0 de 1979- Cbe¢ P0151 Perquntar P°r que, 5end° de
si legitima, foi el. proibida.
i
*
*
1 4%
VIII
Capitulo
240.
Antes
de dar 95565 razoesr ¢°nVém
eXPli¢aI
capitulo VIII a
génese Praxima 8 rem°ta, da Ieferida lad8ih8Comego pela génese remota da devogao a Da. . . Lucilia e para 1SSO peso licenga para transcrever
..
Pééprias palavras na Carta’ datada de
Suas
15
‘ " g
de
de 1979 (festa da Assungao de Nossa Senho que Q $enh0r enviou 5 "0 Estado de 's5° Paul°":' e que ° V°1um°5° matutin° Pub1ic°“ no dia 22 de agosto do mesmo ano (festa do Imaculado Cora?5° de Maria)-
agosto
Ia),
rida
5
"Certo nmero de pessoas pertencentes 5 TFP, ela Cheqédasl " Visitam 0’ tmul0 58 minha que-
e saudosa Mae no adornam com e
flores,
léncio
cemiterio
ali
rezam
X da Consolaoao,
em
recolhido
"N50 estava eu ainda inteiramente restabele— quando Deus chamou a Si minha Mae. A partir de entgo, ocorreu a alguns da TFP pedir a intercessao dela junto a Deus. E viram—se atendidos. Nada mais natural do que florirem eles entao seu , , ~ tumulo como manifestagao de respeito e gratidao. N50 menos normal é eles narrarem os fatos a seus
amigos.
I
o
e
si-
prol da Igreja ou , notorio entre os que em
Como é
av
~
constituiram compartimentos in estanques meu lar, onde vivia na suave da Vida privada 6 tr&diCi0nal dama Pan“ lista da qual me honro de ter nascido —— e de outro lado os meus valorosos companheiros de agao pblica. tal ponto, que apenas uma meia dzia deles frequentava minha casa, e para todos os de— mais minha Mae era uma desconhecida, ou quase tan— até o ano teiramente dignidade
de 1967
f
vida,
ano
e minha
de 1967' adoeci com A
residencia
Profundamente
nha M591 Nesse
ja ent5°
a ¢°m 3 aVan§ada
prlvar I
I
"Insisto ‘
Em meu
lugar '
que
filho
nao proce-
isto, eu acabQ de O expor do PQntQ de do bom senso e da bondade de coragao. Elevando agora a vista, passarei a falar em termos de Fé e de doutrina catélica. "Tudg
de
se encheu naturalmente de
aflita,
Consolagao.
vista
todos recebia mi— idade de 91 an°s~ transe ela lhes dispensava uma aco—
amigos.
dificil
sério risco
5 campa da
desFe apofo moral as Pessoas atormenpelas tribulagoes de uma vida de luta em plena borrasca do mundo contemporaneo? "Diante de tais fatos qua presenciei discretamente sem contudo os impulsionar I nao cabia se~ nao calar—me reverente, emocionado e agradecido.
forma tadas
’
to.
"NO
IV
Competia—me a mim, como filho, opor—me a isquc longe de ser ridicule ou extravagante, é -- para os que tém fé -- profundamente respeita— vel? Seria benfazejo que eu tentasse de qualquer
‘
I
igualmente natural é ainda a conseqente X P ampliagao do numero dos que vao orar
to,
'
RI da civilizagao crista. A tem tido trato comigo,
E
gradual
junto
"Resulta isso de uma Seq§nCia de fat0S fa“ cilmente explicaveis. "Ha mais de cinqenta anos dedico—me a ativi— dades
lhida na qual transpareciam seu afeto materno, sua resignagao crista, sua ilimitada bondade de coraQ50 e a encantadora gentileza dos velhos tempos da Sao Paul° de outrora . Pfra to d Q5 fol' uma Surpresa e, explicavelmente, tambem um encanto de alma. Durou assim este convivio por longos meses. cido,
Nela o senhor escreveu: OH
241.
f 1
5
.
"Pedir
intercessgo
de uma pessoa que viveu e morreu piedosamente nao tem o significado intrinseco e necessgrio de uma proclama§5o de qua a
Capitulo vzn
242 -
foi
ela ser
santa de
legitimo
altar.
que os
A
fiéis
Sim Os aproximaram de Deus_ Se
didos
fiéis_
‘
doutrina catolica ensina recorram 5 intercessao
dos que os precederam na morte [SE5 signo fidei', especialmente quando por sua conduta ou por suas palavras lhes deram estimulos para a virtude e as-
rico
~~
Em
tal Principio
em
'
,
A05 _p?uCOS’ onde residiam os
.
gené_
em
6dio
5
*
\
*
*
S_
Paulo"_
N° ¢°nteXt° que ° 5¢nh°r assim de$¢reVe, do $?Iqiment° 9 Pr°Pa9a95° e$P°nt5nea, entre 05 85' c1°s e C°°Perad°re$ da TFP, da devogao a Da. Luci— lia, nestes on naqueles ambientes da associagao nasceram jaculatarias °u Pequenas 0159595, para pedir a intercessao dela. Como adiante mostrarei, nem sempre essas formulas de invocagao foram felizes ou adequadas, razao pela qual, nos casos per-
tinentes, dois
o senhor as desaconselhou ou
proibiu.
fins de 1977, ¢0m° dissel a¢°nte¢eu jovens da TFP, ao receberem determinado
Em
I
'“
*'
em
vista
essa ocaslao’ de 1979
F V
F;
que
flns
'
tal
—- em
pouco depols’
a
princilembro exa-
em
.
jovens
"Praesto Sum" desejando conseguir um donativo pedras para 0 calgamento do caminho interno
do de de
no meig de
um
Julho
on agosto de 1979' Os
5 Sade dQ gremg
lindo parque A
um
.
Em
acesso
fa—
0“
data de que nao me tamente __ encontrel um papel com essa ladainha',e vivamente desagradado com a impropriedade de variasl expressoesf apresentei-a ao~senhor. O senhor imediatamente criticou as invocagoes mais disparatadas, e determinou que eu retirasse a ladainha de circulagao. Assim tomei as providéncias adequadas junto aos encarregados dos diversos grupos. Ao sr. Joao C15 Dias, mais especialmente incumbido do Eremo Praesto Sum, o senhor devolveu a ladainha, dizendo que, por ora, para n50 contundir o entusiasmo dos fogosos mas irrefletidos jovens que a haviam composto, cancelasse as invocag6es mais extravagantes, que 0 resto o senhor estudaria depois. A multidao de ocupages em que o senhor estava 0 fez esquecer do assunto.
pios
Q
'
Estado de
a d a TFP ,
a
Per
‘
‘
a no
?raesto sum’ ladainha se irraate onde se es-
Eremo
de 1978' vlvlamos dlas de multa aPre_ de um eventual ataque de malfelE u fora incumbido totes contra as Se d es d a_ TFP. guarda os de todos pelo,_ senhor da reordenaoao e A emergencla' papels' dentro I ivde nossas sedes' em I Em
eenSa°'
3;
Até aqui sua carta
a_pa?tlr do dois jovens,
diou para outros se t ores tendiam Os c°ntact°s desfe Eremo‘ Tudo Se Passou sem conhecimento nem estimulo de qualquer pessoa com cargo de diregao na TFP.
fundam' per exemPlo' Os tao Conhecidos pB_ as almas do Purgatorio, ao as sufragarem os
Equador, Garcia Moreno, assassinado
5 piedosa alma de Da. Luciprocuraram agradecer, compondo uma ladainha honra dela.
lia,
'
do
243 .
vor, ap6s terem rezado
~ "E o que, em anteriores ocasioes, se tem fei— to de modo individual na TFP, recorrendo da mesma maneira 5 intercessao de s6cios ou cooperadores falecidos por doenga ou acidente, visitando-lhes as sepulturas etc. E é o que se faz, dentro e fora da TFP, junto aos restos mortais de personalidades que a Igreja n50 canonizou, como o grande Bispo de Olinda e Recife, D. Vital, ou o heroico Presidente
Fé_
Capitulo vxn
--
--
que
decidiram fazer
fi¢a
uma
novena, duran-
I
Capitulo vxn
244 .
te a qual rezaram a ladainha para obter, por intercessao de Da. Lucilia, esse favor. As pedras foram conseguidas, e 0 calgamento foi terminado em novembro de 1979, data que permite situar a referida novena alguns meses antes disso, pois a en— trega das pedras sofreu certa demora, e 0 servigo se alongou bastante. Entrementes, a partir de 11 de agosto de 1979, deu—se o estrondo publicitario promovido por .
I
I
-
v
.
¢
e
a
t lnuO'
O
Ave .
~ a J Lucilia
-
a
-
lisado
O Sr tivessem
esse
oao Cla
D
em
principios
1
I KI
0
que
¢0tend°
a a
os
*
*
fatos, fica facil desfazer O. F. em
torno
da la—
E
pois sua principal cliente, a Construtora Lindenberg I desinteressou-se de seus serA vigos, a partir daquela data. Tres cooperadores, os srs. Ivan Carlos Ramlres, Ricardo Jose- Basso e Alexandre Velozo, se recordam de que, ua semana depois de terem conseguido uma c6pia da ladainha, recebcram a ordem de destrui—la no prazo de 24 horas. Como nao atinaram com o alcance da medida, resolveram dividi—la em trés partes, de maneira a decorarem, cada um, uma parte, para depois rez5—la de 1979,
Adol P ho
»
.
de novembro, o
1
em
conjunto.
trés jovens
~
S50
concordes
afirmar
que
lram decorar a ladalnha no prazo que lhes conse gu estipulado destruir orag5o' Pele .
nao
I
No dia seguinte' 26 de novembro' O senhor te_ ve uma reunlao com O Sr' 0' F' e quatro dos coope_ radores que ele aduzla como testemunhas de suas denncias se declararam satisfeitos com d_d ' e todos d di , , _t d S ? 1 as oma as no.~ a a? a ladalnha. Essa reunlao fo1 toda ela Proposl gravada O coma
Cassette
lsodlo Microformas. A Microformas’ I firma de microfllmagem do sr. Fausto Borsato, socio da TFP encerrou suas atividades em 31 de maio
a
relatorio
b
A_
con_
senhor comentou invocagao por invocagao, apontando as numerosas impropriedades de linguagem e formu— lagoes inadequadas —— fruto da imaturidade dos jovens ue a com useram —— e determinou e ela fosq P qu P se formalmente pIOlblda numa reunlao plenarla do Praesto Sum. Tal foi feito no domin o dia 25 de novembro de 1979, sendo entao transmgtida a todos os presentes ta propria gravagao em que 0 senhor teceu esses comentarios a respeito da ladainha.
fita
1‘ d 3a£iE;;2g—£2 arma O pe 1 O Sr .
d las aetermlnou que to Os entre assem ele. q ' g Parece ter sido nessa ocasiao que 0 sr. 0- F. tomou conhecimento da ladainha, a qual incluiu, entre outras denncias, no relatorio que apresen— tou ao senhor em meados de setembro de 1979. Ana—
ue a
-
Descritos assim
analogas explora_
(ja d comentado)' Ato
varios participantes. Sei
r8uni50-
'
.
qualnpoderia darumargfm
§Oes 4 qua
dos
TFP tem em sua posse uma
*
.
n§a'
assentimento
245 -
w
r evlstas brasllelros a pIOpOS1tO do Rap t f * . ' .. 22£— rances Um dos proprlos frequentadores do "Praesto sum" trouxe 5 baila a questao da ladai_
jornals
Capitulo vxu
,
.
.
~
»
.
.
que flcaram sem condlgoes de reza_la depols dlsso. Dos citados jovens, os dois primeiros deixa— ram de trabalhar na Microformas no mesmo dia 31 de
~
\, ‘
1
erlor'
i
4
I
e o terceiro Isto permite situar
maio,
bem antes, o primeiro
no_dia
12 de
abril.
recolhimento da la-
dainha, feito por mim, no primeiro trimestre de 1979 pois primeiro dos jovens referidos Se lem_ ' . bra que o fato ocorreu "uns dols meses antes" do encerramento das atividades da Microformas.
capitulo
246.
Capitulo
V111
De qualquer modo, fica claro que tal fato ge deu antes da proibigao formal e definitiva de 25 de novembro de 1979 (pois nessa data a Mi¢rQfQr@as ja R50 Operava), e_§§g depgis, como parece afirmar 0 sr. O. F. (carta 83, P, 4),
B.
sr.
Proibido ter]
mas
n5o_proibido rezar.
--
O
_
minha
cépias
os
da
parte,
foi clara: destruir
§§l;
a ordem num prazo
ladainha
t0,
' ensino
foi
a um
no R10 Gran e do Sul
efézdvamente rezada,
em
--
1981, mas
u
A
ua
-5
novena vez s6
(e n50 novena perpétua), por grupo de cinco pessoas, a fim de obter o dinheiro necessario para
té
diz
9°$taria
que
de
¢°nhe¢a'1a"'
*
*
vé, dos fatos aduzidos pelo sr. O. F-1 aPena5 um f°i ¢°mPr°Vad°: 9 ainda assim Par‘ cialmente (item D)- O que é ab5°1utamente in5ufi' ciente para justificar o brouhaha que ele armou em torno do assunto. se
0 que Permane¢e ¢°m° fato n°t6ri° 3 intan9i' vel é que a ladainha foi pblica e formalmente proibida pela diregao da TFP no dia 25 de novembro de 1979. Se casos de desobediéncia k
"enjolras novatissimo",
918
Como
Registre—se de passagem que nao tem nenhu sentido falar em recitagao "a portas fechadas", como diz o sr. 0. F. (carta 83, P, 4), seria para Ocultar de quem, posto que eram os préprios mora— dores de la que participavam da novena?
,t
filhos,
*
reza-1a,
" Perpe ua
dois cooperadores, do Rio Grando do
Também 9953 Benh°ra "693 que P°5$ui55e e a ladainha. No telefonema para os em que estea lhe Pediram e5¢1are¢iment°$ 3 re5Pei'
--
ocorreu
‘“
Mae de
rezasse
Novena no Praesto sum, Como foi dito, em julho ou agosto de 1979, antes que participantes tivessem recebido a proibigao de
c.
F.
.
determinado. Se eles interpretaram a ordem da maneira em epigrafe, a interpretagao corre exclusivamente por conta deles. N50 é a primeira surpresa que tenho com rapa— zes dessa geragao!
ela
Um
da
Da
as
109° deP°i5 adquiriram'
“
a ordem para o recolhimenladainha, que alcangou esses cooperadores da TFP' Partiu de mim' e nao do Sr‘ Joao C15’!
to
compra de uma Kombi para as
°°°' E- EXemP1ar d3_ladainha,P°$5“id°_ P°r perador em S50 Paulo. —- 0 cooperador em questao, sr. Sérgio Miyasaki, nega categoricamente que possuisse um exemplar da ladainha_
prlmelro lugar, _
Em
247-
atividades da TFP, dos Parti°iPantes sabia da proibigao e negligenciou advertir os demais, e nisto certamente merece censura. E possivel que o tal "enjolras novatissimo" tenha conhe— cido a ladainha nessa ocasiéo. N50 temos condi96es de tirar a 1imP° 9559 fat°: P°is este j°vem n5° freqenta mais a TFP' a
que
F. infere que 0 sr. Joao C15 tenha dado essa ordem, a partir do episodic dos trés rapazes da Microformas que acaba de ser analisado (Carta 83, p. 4). O.
VIII
isolados
to circunscritos forem cmprovados —- o sivel -— isto n50 altera a posigao da
"
que é posTFP, ofi—
"
respeito do assunto. E seguida 3 quase t°ta1idade e5ma9ad°ra mai°ria
cialmente tomada, P913
e mui—
a
'
248.
capitglo VIII
do seus
’ soclos
S}?
advertlr
-
§m
cooperadores. Nem houve neg1igénos culpados, quando essa desobe-
e
lencla ocorreu
~
A
proposito,
*
*
*
cabe
entretanto
uma
pOndera§§o.
lada1n:a f0l proibida pela diregio da TFP, n50 egitimidade intrinseca a al " Por sua exis te, coo jé mo5trei)' nem por céntgi i::oocagoes que contrariem a Doutrina Catolica (algum ‘ A
i
dao essa impressao; mas bem Zialif Sobretudo %nterpretando—as segundo o que ' ' Ger amente 0s seus lnexperlentes autores qulseram s ad
is,
e
Press?es
de
9°$t0, que dao
mau
dos fllhOS da presente O
mar:
sr.
O.
F.
bem a
"civilizagao
pelo cont
'
ilegitimidade b) sua colisao com 8) a
' ' rarl°'
intr'lnseca a
fisionomia
da imagem"!
pretende d
aflr_ -
-
'
ladalnha‘ Doutrina Catélica em dia
versos P°nt°s7 C) 0
desse modo d) a
recurso
culto ilicito -— assim julga ele seria restad . D P 0 a a' Lucllla' aPlica§§Q indébita a Da_ Lucilia
tulos excluslvos racterizaria mais
~
--
que
ti-
uma
forma de "destronamento" de
Nessa Senh°ra' na TFP)Em a neX°, se encontra um estudo do sr. GustaVS. Ant°ni° 5°1ime°, em que todas essas acusagoes et tam sag exaustivamente analisadas P en en e rebatidas. '
*
t
"k
intercessao
5
--
aspecto da
de Da.
Lucilia:
absolutamente
"Ladainhas
extravagantes
os que freqentavam 0 Praesto Sum, . membros do grupo" iendo magtldas ocultas de multos
Carta
--
8
,
p.
3
.
"Quando denunciamos
a
'Ladainha de
Dona
Lucilia' para D. Bertrand, Borelli e Plinlo Xa vier, eles afirmaram que jamais tinham ouvido fa— lar dela. O que provava que a oragao circulava
pelo grupo dos ‘devotes entusiastas', que Bahia como conservar 'discretas‘ suas devoooes, meamo para elementos de autoridade e da diregao do 9 ru P o e da TFP" (id. r ib.). do grupo dividiram entre si -— "Os enjolras a absurda e extravagante orago a fim de a decorarem rapidamente, dentro do prazo estabelecido. As— sim eles obedeciam -- n50 tinham mais a ladainha -- e poderiam continuar a reza-la..." (id., p. 4). apenas
-
de da Virgem Mae de Deus (o que ¢a-
um
existiam entre
-
dlzer, s50 perfeitamente defensaveis), mas pelas Sui: dlwproprledades e defeitos de expresso, que ver a~e1ramente causam vivo desagrado, além de ex-
por fim, analisar
acusagao do sr. O. F., que é o carater oculto com que ele imagina que se difundia a ladainha na TFP. Examinando com atenoao a carta de ruptura do sr. O. F., encontro-o retorcendo seu pensamento confuso em tiradas que, se fossem verdadeiras, s6 provariam a discrigao e a serenidade com que se faz o
"
primeira vista,
249.
Resta—me,
fOl detectada.
e
VIII
Capitulo
‘
—~
"E, no Praesto Sum,
....
portas
fechadas, Lucilia, rezando
ter..." (id., ib.).
a
(fevereiro
faziam ladainha
uma
que
de 1980), a
novena para
era
D.
proibido
esdrxula a posigéo do missivista, Se ha E manifestapoes de devopao feitas em pblico, ele se ~ . quanto ao " culto " ; se ha, manlfestagoes lnsurge . ~ . prlvadas, ele 1ns1nua agao secreta. Se, cmo ele admlte, houve uma ordem para destruir os textos da ladainha (Carta 83, p. 4), ele nem por~isto reco.
.
CePitulo
25°‘
VIII
Capitulo VIII
que, e um,°u“de °utr° m°d°I ° que ° $r- 9- F- que! im" POI, e que cesse na TFP a devogao a Da. Lucilia.
Imprimerie
tas P228022 g::$::2::tg:a3:ec:::Za: ;§€éo°?m mui' 3°ven5 e , P°u¢° cultasr e 1§POSSlVel evitar que aparega uma on outra-352225555‘ Deve'se estancar essa deV°§a°
uma
gheee
que
¢Om
esta
H56 Pa¢tu0u a TFP- V3-Se
privada, que vem sendo fonte de tantos favores e beneficios espirituais, s6 porque alguns rapazes sem preparo teriam composto irrefletidamente uma farmula °bjet5Ve1 e “"5 P°“q“i$5im°5 terim reeal" citrado algum tanto em cessar de a recitar? Pare-
"
3- "meeezeze"
O
sr.
O.
rare adaptado
Eriori,
a
'-
sua alegago
n50 tem fundamento.
Alias, 0 sistema de transposicao de oragoes e prética corrente entre os fiéis. Para ficar
apenas
no
aplicado mesma
Saint Paul, 1926, p. 222) (1). Portan-
Bernardo e Senhora, essa adaptada ao Anjo da Guarda (2), a
Memorare, cmposto por originariamente a Nossa
oragao
foi
Sao
(1) "Souvenez—vous, 8 puissante petite Reine, doux miroir de la misericordieuse Vierge Marie,
souvenez-vous de la revelation que vous nous avez faite vous—meme que jamais on ne vous prie en vain et 3u'aucun de ceux gui vous invoquent n'est_ jamais delaisse de vous.
Ce-me que nao.
_____
to,
251.
D Q
‘Q
.
-
-
Lggééég
la plus tendre confiance, je viens rappeler votre promesse de passer votre Ciel E faire du bien sur la terre, je viens vous sup__ répandre sur moi, et sur tous ceux pour lier de P lesouels j'implOr€ votre protection, une abondante P 1 ule d e r oses un torrent de 5 races celestes. on appel, daig”H§tez—vous de repondre braser du divin m de moi, aupres nez descendre Ainsi soit—il" amour et exaucer mon humble pri "Animee de
vous
F. denuncia a existencia de um Memo— Lucilia (Carta 83 p 2) Cabe segunéo a doétrina que ele é a Da
Perguntar em e as praxes da Igreja.
ilicitol
-
0 missivista procura dar a entender que o Me— 535353 e uma oracao concebida em termos tais que se aplicam exclusivamente a Nossa Senhora, e‘ que rezar tal oragao adaptada a Da. Lucilia revelaria um desejo de substituir Nossa sennora por Da. Lucilia. Ele se engana. H5 a mesma oragéo aplicada a Santa Teresinha do Menino Jesus, composta por Mere Isabelle du Sacré Coeur, do Carmelo de Lisieu, antes da beatificagio da Santa: "Souvenez—vous, 8 Puieeente Petite Reine ---- " (Nevissima Verba, Office Central de Ste. Therese de l'Enfant Jesus,
1
(op.
cit.,
pp. 222-223).
(2) "Lembrai-vos, 6 Anjo de minha Guarda, que o Senhor vos tendo confiado o cuidado de minha alma, vos tornastes meu amigo e protetor. Por isso, cheio de confianca em vossa bondade, que nunca eu. sclicitei em vo, venhg a v65, meu‘b0m Anjo, e embora eu tenha muitas vezes descemeu irmo; nhecido vossos ternos cuidados, implore poderoso socorro. N50 mo recuseis, 6 Santo Amigo da minha alma, ouvi minha prece e despachai-a. Amém" (op. cit., p. 365).
252.
C8.pit\1lO
VIII
pr6pri0 Sagrado Coragao de Jesus orag8es se encontram, por exemplo, (4)! —— Essas .no livrinho Q_M§s de Outub:Q(ou_Q Més do Santissi— S50 José
(3)
Rosario, do C6nego JOSE DE SOUZA BITTENCOURT (P°rt°' Aleqre, 1395, 38- ed-1 PP- 351: 353 e 492' 493), ° qual traz Varias outras adaptag6es (5).
diatribe
purissimo Esposo
Maria Virgem, 6 meu doce Protetor SEO José, que jamais se ouviu dizer, que alguém tivesse invocado a vosBa proteco e implorado o vosso socorro, e néo fosse por v6s consolado. Com esta confianga venho E. vossa presenga, a v6s fervorosamente me recomendo. Oh! no desprezeis a minha splica, Pai putativo do Redentor mas dignai-vos acolhé-la piedosamente" (op. cit.’ 361_362)_ 6
da
9
4
(4) "Lembrai-Vos, 6 dulcissimo Jesus, que nunca se ouviu dizer, que alguém recorrendo a vosso Sagrado Corago, implorando sua assisténcia ou reclamando sua miseric6rdia, fosse por V6s abandonado. Possuido, pois, e animado da mesma confianga, 6 Coragp Santissimo, Rei de todos os coraQ6es, recorro.a V6s, e gemendo spb 0 peso de meus pecados, me prostro diante de V6s; n50 desprezeis minhas splicas, mas escutai-as favora— velmente e'dignai-Vos de as despachar. Assim seja" (op. cit., pp. 492—493)ma
Christi
a
seguinte adaptago
do
sr.
leite
da Virgem me
alimente.V
Lggiléé
de prQCurar ¢a1¢Q para a sua caudalosa e insinuar que ha na TFP uma usurpagio, de Da. Lucilia, de titulos em s5 doutrina
mesmo
ter indignado como Lucilia de Da. invocagio o missivista "Mae e Senhora nossa", usada efetivamente por um certo nmero de pessoas na TFP. expressio é inteiramente justa, e de forma A A.
A
expressao que mais parece é a
~ de alquma constitui uma usurpa§ao von de Noaaa Senhora.
4 exclusl _ tltulos -
santissima é, por antonomésia, nossa nossa senhora. Pouco usual nos paises de 1Y;§ua hispanica, que preferem usar £§_Virgen, na Franga é comum o uso do apelativo Notre Dame para a Mae de Deus. Os ingleses e americanos usam _Q3£ Maria
M30
e
6
O
trnsito
O
Maria,
Como
da Virgem me anime. da graga, intercedei
Me
vosso fmulo
Fazei sempre que todos os males
Ani-
De
a Nossa Senhora: ilumine. "A alma da Virgem da virgem guarde_ 0 O
‘-
mostra que elas nao tém o alcance que o O. F. lhes atribui.
V
(5) Por exemplo,
Da_
favor aplicéveis somente a Nossa Senhora, 0 sr. O. F. for¢a o sentido de express6es comuns ou cuja géne— em
se
(3) “Lembrai-vos,
“
'—_"_
fim
A
‘
253,
inyocagégé a
4_ Qggggg _
e ao
g1_o_
VIII
Capitulo
por mim.
me recebei. em V6s
confie.
defendei. minha morte. me
Ajudai—me em Para que seguro eu chegue a Vos: A f1m de que, com vossos 8SCOlh1d0S, Vos
rlf1que' Em todos
cit-.
.
os seculos dos
pp- 535-554%
, seculos.
I
Amem
glo-
"
(op. -
gapitulg
254. QEQX.
Os
5enh0ra).
mutter
V111
italianos individualizam: Os
(Mae
Madonna (Minha alemaes dizem habitualmente: Gottesde Deus). Em Portugal e no Brasil:
Nossa Senhora.‘
Mas isto nao significa que os titulos de Mae Senhora sejam exclusivos da 1----_--__.ii Mae de Deus e gae dos homens. S50 Tomas ensina que devemos honrar todos aqueles que, a algum titulo, tém uma razao de pai (e o mesmo vale para aqueles que tém para nos uma razao de mie). Diz SKO TOMAS: "Assim como e
o
pai carnal participa
de
de modo particular da razao que se encontra em Deus de modo uniassim também a pessoa que exerce sobre n6s
principio,
versal,
de providéncia, participa em grau da condigao de pai. Porque o pai é principio da geragao, ao mesmo tempo que da educacao, da diregao e de tudo quanto se refere a perfeicao da vida humana. Ora, as pessoas constituidas em dignidade sac principio de governo so em algumas coisas: assim o principe nos assuntos civis, o ge-
uma
certa funcao
inferior
nos assuntos militares, o mestre nas matede sua disciplina etc. Dai que tais pessoas se chamem tambem 'pais', pela semelhanca do cuida. . " d 102' 1' rgsp ) em Cenosco O que De onde conclui slio 'roMAs= "Por isso, assim como sob a virtude da religio, pela qual tributamos culto a Deus, de certo modo se inclui a piedade (pela qual cultuamos os pais), assim também sob a piedade se inclui a observancia, virtude pela qual prestamos culto e honra as pessoas consti-
neral
rias
’
t“
(II II’
dignidade" (id., ib.). Ora, muitos socios e cooperadores _da TFP, principalmente entre os mais jovens, encontraram amparo espiritual nas gracas obtidas por intercessac de Da. Lucilia. E assim tém eles uma razao esem
pecial
e
legitima
255.
negar—lhes esse direito? Fazendo-0, nao estao de forma alguma negando, desprezando ou substituindo a maternidade espiritual de Nossa Senhora por ou-
tra.
a outra Mae insenpostura de alma genuinamente catolica, que seria injusto censurar. Por sua vez, 0 titulo de Egg so por si justifica o tratamento de Senhora, como 0 titulo de Zai justifica o tratamento de Senhor. Dai que no vocabulario respeitoso de outrora fosse comum dizer_Q Senhor meu Pai, OH 8 Senhora minha Mae- E ainda nao faz muito, era de rigor alguém se referir ao Pai e 5 Mae de um interlocutor com as expressoes: 0 Senhor seu Pai,_a Senhora sua Mae. Segundo a velha tradicao portuguesa, esse mo do de chamar do Senhora e Mae, de Senhor e Pai, corrente entio na epistolografia, conservou—se no tnmpo do Império, e até ha algum tempo atras, no purlodo da Rcpblica. S50 numerosas as cartas que o demonstram. Portanto, n50 esta na tradicao brasileira considerar esse tratamento privativo de
Apenas tomam uma Mae
davelmente
superior.
Nossa Senhora.
junto
E uma
'
n
=
tuidas
Capitulo VIII
de chama-la de Mae. Quem
pode
Quanto
aos Santos, antigamente se
dizia
tam-
, Jose,_a Senhora Santana,_Q Senhor S50 Rogue etc-, et¢- O trecho de S50 Tomas, hé pouco citado, é bastante abarcativo para justificar que reconhecamos o senhorio sobre nos do Anjo .
~
bem_Q Senhor Sao
da Guarda, de um Santo que nos proteja especialmente e mesmo trata—lo de_§ai, porque sendo ele um agente da Providéncia junto a nos, exerce uma fun950 parecida com a do pai e com a da mae que, a titulo muito justo e particular, sao instrumentos da Providéncia de Deus junto a nos.
Capitulo vxn
256.
O
lhe atribuindo um tfEGIo_éxclusivo de Nossa como o faz pateticamente o sr. O. F.: “Foi a TFP que deixou de ser a TFP desde o momento em que se deu a outra que nao 5 Virgem Maria, o tamos
Senhora,
I‘
titulo
de_§§g e Senhora nossa, jaculatoria feita gsmo para o grupo cultuar sua mae. A0 fazer isso, o grupo permitiu que caisse ao chao o cetro que estava nas maos de nossa Rainha" (Carta 83' P‘ 27 grifos do original)‘ E um delirio! Todas as 48 formas de devogao a Nossa Senhora, existentes na TFP, que mencionei no Capitulo V (topicos 2, 3 e 4) se eclipsam aos olhos do sr. O. F., a invocagao Mae e Senhora nos— sa —- que alias nao foi composfa_5oIo senhor, ao Eohtrério do que afirma 0 sr. O. F. -— se avoluma diante dele como um gigante Adamastor e ele proclama desvairado: “A TFP deixou de ser a TFP desde o momento em que se deu a outra o
taulo ¢heqou
tltulo
_
de-555-$-§E2E2£E~E§§§3' ""~A° fazer 158°’ O grupo Permltlu que cals§e a° chao ° ?etr° que Iv estava nas maos de nossa Ralnha" (loc. c1t.). Com
um
palavras...
siléncio consternado registro reparo
a
abusivamente
a...
U
a
°ra9a° n°
P3550’ Se "Nossa Senhora da Conso-
Dand0 mais
a conversao de seu filho dando—lhe, em penhor dessa promessa, Corfeia que usava quando estava nesta
Aqostinho, 5 sfd t°FY-
e
I
pois, censurar severamente aqueles ja que I embora interiormente quises—
Deve—se, que a usaram I gem
significar
confusao nh0ra-
essas
Lucilial
expressao Se Presta conhecida inv0ca95° de Nossa Se-
Da.
com a
a
.
. especlal
Lu¢ilia~
ta Monica prometendo—lhe
a
claro e fica consignado aqui. Cumpre agora analisar a reagao do sr. O. F. diante do fato. Ele estava perfeitamente no direito de censurar essa impropriedade e ambiqidadeTudo
~
expressao "Nossa Senhora da Consolago" que foi usada por alguns da TFP para designar Da. Lucilia. O senhor a desa— provou e proibiu terminantemente o seu uSo,_ logo que dela teve noticia. A expressao, também nascida espontaneamente do convivio entre os mais jovens, choca a primeira vista, e o sr. O. F. explora esse B. Merece
C0n$°la95°"r Para designar Da-
Uso inteiramente reprovével, nao ha dvida, pois 0 titulo veneravel de "Nossa Senhora da Consolagao" corresponde a uma devogio pr0Pé9ada Pelos Aqostinianos sob 0 titulo completo de "Nossa 'Senhora da Consolagao e da Sagrada Correia", invocativo da consolagao que Nossa Senhora trouxe a San-
....
-
.
da de
la?5°"3
-'
....
uns aos outros, no convivio diério, Para onde V50, dizem @195 5imPle$ment8= "VOH 5 Co§sola— ?5O"- Dai nasceu naturalmente: vou rezar "a Se-
dizer, nh°r
senhor
....
257'
de Da. Lucilia esta localizado no tmulo Cemitério da Consolagao em S50 Paulo, 8 é muit° Visitado pelos socios e cooperadores da TFP- Para
Assim, é uma verdadeira deméncia pensar que invocando Da. Lucilia como Mae e Senhora nossa es—
pelo
VIII
Capitulo
isto
é
Pr°Pen$° 3° eXaqer°, tira 1°“ descabelada de que isso significa— "substituioao" de Nossa Senhora P°T Da'
espirito
Mas com seu go a conclusao
ria wma Lucilial
omitindo habilmente sua génese historica, ue entretanto a esvazia de seu contedo q" ’ embora nao da ambiguidade que a torna de todo em todo re— choque
o_
provavel.
A
|
E
aqul .
F. montou
slstema flca patante a libelo o contra .
-
com que o sr, TFP: uma "Ave
Capitulo
258.
Lucilia" (inexistente);
VIII
VIII
Capitulo
‘
259.
ladainha (legitima enquant° tall mas imPr5PrIa em Vérias de Suas inV0“ ¢a95e$)F um Memorare (1e91tim°)7 uma inv°Ca95° 13' Qitima ("M59 e 3enh°ra n°$5a")7 Qutra inV°°a95° ("NOSSE Senhora 33 C05°1a95°"): imPr6Pria e ambi' gua; o incensamento de um quadro de Da. Lucilia (cuja legitimidade a seguir Se provaré); um pre_ tenso udestronamentou da Mae de Deus no Eremo de Nessa senhora da Divina Providéncia (jg tratado no Capitulo V): tipico alinhamento de fates’ sr. O. F. anallsa a seu modo, e dos quals pretende . ~
"Como explicar que depois Santissimo do Sacrério, incensa—se o Sagrado Célice (6), e depois incensam o seu retrato, Dr. Plinio, e o retrato de D. Lucilia? Como negar que isto seja um ato de culto?" (Carta 83, p. 20). A 4 Sobre a clrcunstancla de que o Santlsslmo I Al Sacramento estava fora do Tabernaculo, a acusagao I do mlSSlVlSt& e mallclosamente omlssa quando evlta
antiga devogéo
rim°nia'
uma
.
tlrar
uma
devogo
a Da.
TFP abandonou a Nossa Senhora e a substituiu
Lucilia!
Q2
212
Se bem que neste capitulo estejam sendo tratadas as acusagoes relativas ao culto de Da. Lucilia, responderei agora a ua objegio que abrange também 0 senhor. E relativa -- mais uma vez —- 5 "cerimgnia da meta", em que O missivista imagine“ ver um ndestronamenton' no Eremo de Nessa senhora da Divina Provid§ncia_ ~
a
0
1
informar que o Ciborlo, na malorla das vezes hado. ' ' fol recolocado no Safrarl°' e este £2} €ec\ ' ' d ncla a ceSomente depols dlsso e que Se eu seque
sua
Lssilis
O
'
EsteA fate marca a X separa9a° das duas facerlm°nla' ?mb°ra nai moglfiqueda ?ituf:?a ° at° que Se segulu, o qua na a em e 1 egl 1 mo’ Como P a SS0 a mostr ar. veja-Se 0 que Os espegialistas ensinam sobre
:85
Todos os géneros de devogo
222222 Q2 22-
n
I
>
de
0
1
I
I
da
o incensamento. Assim Se exprime LUDWIG EISENHO— FER, professor da Universidade Catolica de Eichstatt, na Alemanha: "O incensamento do Sant1ssi-
‘
Sacramento é simbolo e éto de ad°ra9a° pr°Pri?mente dita (culto de latrla direto), pelo contra——' mo
-e §lmb°l° 9 ato lndlret° de ad°ra9a° (EElE2 rl°' latrla indireto o incensamento da verdadelra
t
de
.
igssasémsgzg
I
1
a
5~ .2
o
-
pela
Maria Santissima na TFP atualmente em vigor —- e crescentes —— desapareceram aos seus olhos! Bem como desapareceu tudo quanto na TFP se tem escrito 8 Pr°Paqad0 acerca de Nossa Senhora, e sens PriVilégiosr da deV°95° a Ela et¢Nossa resposta consignada neste tkabalho é simples e serena, egbora firme e categérioaz sdas premissas s50 falsas, indemonstradas, carentes de fundamento sério, radicalmente insuficientes para ~ essa conclusao abstrusa e lnfamante.
tira
se
.
conclusao enorme: a
missivista diz;
Q
-—-
--———--—-—————-)
Cruz, do Crucifixo, do altar e do livro dos Evangelhos, enquanto representam a Cristo. Quando s§o incensados, de maneiras vérias segundo a sua dignidade, as pessoas litrgicas (os ministros), nis— to se vé também uma demonstragio de honra que em ltima anélise se refere a Cristo, o qual no Pon-
I
________ '
1
’
fias e
com certeza quis se referir ou ambula em qge se conservam as’Hosconsagradas no Tabernaculo. O Sagrado~Calice que usa o Sacerdote para a Consagragao, na
( 6)
ao
O
ciborio
o
Missa.
missivista
Capitulo
260.
Capitulo VIII
V111
tifical
Romano (in ordlpatione Presbyteri) é cha— 'autor e distribuidor de todas as dignidaAssim também sao incensados os representan-
mado
des'. tes do Peder Ap6stQlQ Deus. O
civil (rei etc.)
(Rom, X111,
4),
O
porque' Segundo
W
O
incensamento dos adverténcia para se recordarem sempre de sua dig— nidade crista, que faz com que sejam 'povo eleito, sacerdécio real, nacao santa' (I Pe. II, 9). Com o incenso se costuma render honra ainda ao cadaver do cristio, porque o corpo era sede da alma, santificada pela graca sobrenatural. .... Nos ritos
funerarios (cfr. Pontifical Romano, coemeterii) e em outros lugares é
usado
De
benedictio-
....
o
ainda como sacramental pela sua
purificadora"
(Compendio
Turim—Roma, 1954,
p. 53).
di Liturgia,
F
o incensamento implica sempre numa demonstragao de honra que em ltima analise se refere a Cristo; no caso de incensamento de leigos, deve_se ver nisto um ato de homenagem, que aviva
recordacao de sua dignidade de cristaos. Se se considerar 0 incensamento como ato de latria reservado a Deus, ou de dulia privativo dos Santos e dos Bem—aventurados, sera preciso também considerar como tal o incensamento dos fiéis pelo acolito nas cerimonias litrgicas e o incensamento do cadaver pelo Sacerdote quando encomenda a alma do morto. a
pergunta patética do sr.
A
....
plicar
O.
F.:
que incensam o seu retrato, o retrato de D. Lucilia?" (loc. respondo simplesmente que em nada foram com isto as normas da Igreja.
nio,
e
I
9??
fora
do
'-
altar’
relagao a foto do senhor, Dr. Plinio, tamhavia culto privativo de pessoa beatificada ou canonizada, pois estava ela colocada fora do altar, do lado esquerdo, numa montagem improvisada com um cavalete de quadro—negro, revestldo de tecido. O quadro de Da. Lucilia estava em outro cavalete, do lado direito do altar. A cerimonia era voltada principalmente para o Santissimo, e so depois, e secundariamente para a foto de Da. Lucilia e para a foto do senhor. Portanto, o incensamento de sua foto, Dr. Em
Portanto,
neles
§
De
"
incenso
virtude
Marietti,
'
dele'
manelra que nenhum Cu¥t? Publlco Se lmaglnou Sequer Prestar 3 Da' Luc1¥la O“ ao senh°r~ Como Se saber colocar alguma lmagem on qua“ dro sobre o altar é forma de culto que a Igreja so permite para os Santos e Bem—aventurados. Mas coloc§—los fora do altar, nas paredes ou vitrais das igfejasl Sem nenhum Sinal de ¢u1t° que imP1ique em testemunho de santidade reconhecida pela Igreja, é Permitid0 80$ quadros 8 imagens d°5 servos de Deus, ¢0m0 mostfei R0 CaPitul° VII (t5Pi¢° 7, D)Vé—se, portanto, que, se é permitido fixar estavelmente quadros ou imagens na parede das igrejas, _a fortiori é permitido coloca—los temporariame“te durante “ma hora’ Como era O caso na Parade de “ma capela Particular’ ou numa m°nta' das
Principe é ministro de leigos é para eles uma
ne
251-
"Como
ex-
Dr.- Pli-
cit.) -violadas
Os retratos nao estavam sobre o altar, mas em montagens ao lado do altar e perfeitamente separa-
bém nao
,
t
.
Plinio, riam sem
e
da
foto
do quadro de Da.
alguma razao de
estado sobre
o
culto pblico
altar,
Lucilia, se
o que nao é
56
te-
elas tives-
permitido.
262.
Capitulo N50
do
sr.
O.
tendo ocorrido essa hipétese , '
F. e
falsa (7).
a
VIII
Capitulo VIII culgo 6, =___=
acusaoio
V
fringir
ir
Qgntra
a
pr6Pria
Fé=
nha a pedra de ara. new qulquer
loci-la.
Era
ocasioes
acendiam—se
familiar,
uma mesa
velas
fotografia dessa-senhora. "CONSULTA
'
Cidade de S30 Paulo
faleceu
uma
,,
(Brasil)’
~ senhora, mae de
. famllia,
de as-
¢
@0-
.4.
4-,
.
slnaladas virtudes religiosas e dOmésticas' 7Depois de seu falecimento, algumas pessoas que recorriam 5 sua intercesso comegaram a receber favores. Entre estas pessoas, havia especialmente adolescentes e jovens.
I‘ da lda¢e’ esses tenderam a agradecer os fa-
caracteristico
o 1m eto adolescentes e P jovens
¢avidade para
comum. Em certas da em ambos os lados
Por nove vezes e em datas dlferentes, estan— do 0 San§1es1mo’Secramento pIesente oo ed1f1c1o em que resldlam varlos desses JOVGDS, lncensou-se o ~ . , . ¢ . Santlsslmo no Sacrarlo (exposlgao menor). Term1na— da esta cerimnia eucaristica, foi incensada a fotografia da senhora, a-qual fotografia estava colocada do lado do_Evangelho, mas fora do altar, em uma mesinha muito pequena. Esse incensamento foi feito por um ministro extraordinério (leigo) da Eucaristia ’ porque nesse momento no havia presente no lugar nenhum sacerdote.
de
I
Com
2292; Q; n§Ls;QQQ§i§?
________
$e8uinte=
H
Lucil _____
contente
(7) A Pr°P6$it° d8 "cefimani da meta", a TFP consultou o ilustre canonista Pe. Arturo Alonso Lobo OP, catedréiico de Direito Canonico da Universidade Pontificia de Salamanca e um dos colaboradores dos famosos Comentarios al Codigo de Dereggg_ Canonico da BAC (Biblioteca de Auctores Cristianos§. A resposta do Pe. ALONSO LOBO OP foi a
1958,
_§
Q
Sempre extremado em suas conclusoes, e n50 de acusar o senhor, Dr. Plinio, de inas leis canonicas, o sr. O. F. acusa-o de
________
"Na
D
‘
263
vores que julgavam haver recebido por esta intercesso, mediante pequenos obséquios: por exemplo, colocando flores na sepultura dessa senhora, conservando consigo suas fotografias, osculandogas em momentos de dificuldade, e recorrendo freqente—
"Certa vez, esse ato se realizou, encontrando-se em outra pequena mesa, situada nas cir¢un8t§n¢ia$ acima d9$¢Pita5, B f°t°8P8fiB (50 lho) dessa senhora, que é pessoa de idade avangada 8 que ainda esta ViV0- E18 5 uma PGBSO8 muit° reputada por suas virtudes. E, por isso mesmo, muito considerado elos ‘ovens.
fi-
mente a essa intercesséo.
. "Naturalmente, dai a fotografla passou a ser colocada nos respectivos dormitorios. Esta fotorafia . foi g . t.ambe9 exposta sobre uma pequena Efsa na resldencla prlvada de uma pessoa. Com frequencla, esea fotografia era adornada com flores. Essa mesa nao tlnha carater de altar, ou seja, no
P
'
go 8
J
"PeP8unta-59¢ "1. Se esta forma de proceder
doutrina catalica, '
ti-
\
. . lnfrlnge
em
al-
264'
¢aPit\1l<>
VIII
Capitulo VIII
isto n50 vai s6 contra o bom senso e o c6canonico, mas vai contra a Fé. Pois que anjo nenhum, santo algum pode ser equiparado 5 Virgem Maria. Ela sozinha excede a todos, mesmo reunidos. Foi isso o que aprendi do senhor. Como entio 0 se-
"O que Causa maior d0r, Contudo, 5 a Verda" deira equiparago .... entre D. Lucilia e Nossa 5§“h°ra- EquiPaIa§50, n5O- Preferéncia para D. Lu—
"E
digo
cilia. ....
an
"2.
infringe em algo 0 Codigo de Direito atualmente vigente ou outras prescrigoes Igreja em nossos di&$"-
'___‘_“_
Se
Canonico da Santa
"Na exposigao dos fatos se diz que foram separados os dois atos de incensagao: um ao Santiasimo no Sacrario; o segundo, a fotografia da referida senhora, colocada fora do altar, e que teve lugar depois de terminada a fungao eucaristica.
"RESPOSTA H
jg; 5§i_L--- Mais do que contra a Igreja Catolica, é preciso ver se es— ses atos estao contra as normas disciplinares da Igreja, para que um ato de culto tenha O carater ¢an$nico de R§b1ico, é preciso que Se tribute_ em nome da Igreja, por pessoas legitimamente destinadag para tal fim, e praticando atos que per insti_ tuigo da Igreja esto reservados para honrar a fE§§§§§
doutrina
A
nenhuma "A
e
E§ta
Segund
culdade ’PaPa
traordinario_
nao
oferece
' 3° Poderla Oferecerilguma
dlfl-
0 C880
presente se
Eucaristia
o
ministro
carater
fotografla’ longe
de
tfr
de
incensagao aos fiéis; e ninguém considera este gesto cdmo ato abusivo, mas como sinal externo de respeito e ungao para aqueles que foram consagra— dos pelo sacramento do Batismo. Incensam-se também os corpos de nossos defuntos e a outros objetos materiais que para os cristaos tém alguma signifi-
ex—
de guem tratamos houVesse re°eb1d° °°m sua n°mea9a° “ma ¢°n$a8Ta¢5° real ¢°m° ministr° da I8PeJa- M88, antes me no a pensar due se trata de uma simples autorizagao para realizar atos externos que liturgicamente sao necessaries para 0 normal desenvolvimento do ¢u1tO_ "A que °fere¢e mal°Pe$ PP°b1em8S Para sua aP1i¢895o aos casos concretos. da
_
1ncensa9a°,a
culto Pub1i°°' foi “ma manifesta9a° de agradecimento e de afeto dirigida a ela como intermediaria ante Deus e Nossa Senhora pelos fa?ss a manifesvorfs recebi d OB‘ D e f a t 9 es t en d e r am filho seu que, a um tagao de afeto e agradecimento por Vlver a%nda e§tre eles’ nao podfmos pensar qua tiveram a intengao de prestar tambem a ele culto publico. a "Também a Igreja admite no uso litrgico um
aos bem_aventurados_
primeira desta tres condigoes dificuldade no case presente
~
,,
da
Deus, aos Santos "
265.
incli-
religiosa especial,
C3930
" Os atos concretos para Eanlfestar aos defun' tos nossa piedade e recordagao variam de uma regiao para outra, a tal ponto que 0 que é considerado em alguns lugares como homenagem reservada a Deus ou a seus santos, em outros lugares usam-se de boa fé e sem escandalo de ninguém para manifestar aqueles legitimos sentimentos cristaos. K
Capitulo
266.
VIII
nhor permite, incentiva ou ordena que o grupo'pra— tique um ato tao contrério 5 nossa Fé e 5 devogio mariana que praticamos e sempre sempre defendemos?" (Carta 83, pp. 20-21).
capitulo VIII
267,
~ Antes de analisar a acusagao de heterodoxia, observo de passagem que é um verdadeiro acinte 5 verdade dizer que o senhor "incentiva ou ordena" que se tenha, na TFP, culto a Da. Lucilia. Todos
ii-_.__ Igreja exige
nos processos de beatificagao que os Servos de Deus (os candidatos 5 honra dos altares) recebam constante e crescente culto privado antes de serem declarados bem-aventurados. De onde os promotores de referidas causas assumirem ~ com interesse o trabalho de difuso dessa devogao privada, por meio de estampas, reliquias, novenas,
"A
ladainhas, oraooes e outros atos similares. Isto, na intengao dos promotores e no desejo da Igreja ha de conservar sempre a natureza de culto privado, entretanto, na pratica, se presta a que algumas vezes, por pessoas particulares, nao seja . I
que
bem
entendido
e cheguem
inclusive, alnda
que
de
I a mesolar ou oonfundir na pratica I . o que Ie boa-fe, ato de culto pblico com que é ato de culto privado.
"Resgosta
_ao n3
anterior,
2.--
. Depois do explicado no
penso que os atos de homenagem e 5 senhora citada nao envolvem a natureza de culto pblico, e portanto nao esto contra as prescrigoes atuais da Igreja.
nmero
venaragao oferecidos
"Para
ou mas inquem nao chegue a com-
evitar dificuldades futuras,
terpretagoes
por parte de
preender bem as reflexoes feitas anteriormente, aconselho como medida de prudéncia nao repetir as incensagoes: E fotografia nem on atos similares, ' P I colocar sua fotografia no templo ou oratorio. Mas . . , . ‘ insisto também em q ue e licito honrar venerar e . ~ . invocar aqueles que por sua vida exemplar podemos ter como intercessores ante Deus; e, inclusive, se Y
a
9
houvesse
ciar
intencao
ou
simples perspectiva de
ini-
futuro gestoes para uma possivel beatificacao, seria preciso aconselhar e fomentar o culto privado. "Dado em Salamanca aos vinte de junho de 1983 -- Frei Arturo Alonso Lobo OP u . Foi feita posteriormente uma consulta oral no
gravada
ao mesmo
guinte maneira: de
rio
na
por
canonista,
que respondeu da
se-
Pergunta- -— "Naquela cerimonia que faziam, adoragao ao Santissimo Sacramento com o Sacraaberto —— exposigao menor do Santissimo -- e
qual havia, fora do -
ignorancia
do
altar,
Ministro
ao
da
lado,
foto,
uma
Eucaristia,
em
uma
das ocasioes se incensou a foto sem fechar a porta do Sacrario. Qual é a infraoao que cometeu o Ministro e se ha alguma penalidade?
Resgosta. -- "N50 ha nenhua sangao canonica estabelecida na lei para isto. Portanto, nao incorreu em nada. A nica coisa é que o superior competente poderia impor castigos a quem infringiu uma lei. Mas nunca é uma lei estabelecidaz seria uma '1ei 'ferendae sententiae', nao '1atae senten-
tiae",
lei J’a
i
t fol
irei‘t
mpos a no d’ 0, mas a impor, caso o superior resA . ponsavel o queira. Mas como por ignorancia I § II ~ sem ma ' v°ntad°' nao Se p°de °ast1§ar uma a¢a° que "‘ . nao 1m 1 . P ique em culpa Uma coisa e °ausa' °utra 9
seria
nEo
uma
_
3 uma
penalidade
I
Capitulo
268. somos 0 sen
t 9 sttemtn has ra
or
d at? rand e
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" ' fl;¢:n$ge¢?a; $0
a an 0 S0
VIII
Capitulo VIII
com gue
re
8
8
-
nhora sua Mae quando muito instado por seus disci— Pu1°5- Er quando 0 fall usa 5°bre a Pessoa dela 0“
’ proposito
. de fatos da vida dela uma llnguagem . . que de nenhum modo afirma, nem sequer insinua santidade de altar. Que O senhgr assista comovido agradecido 5 veneragao tributada a Da. Lucilia
6
cul P a o su P erior nao deve castigar, porque nao houve responsabilidade moral. por a quem, "N50 se pode impor um castigo \ lei, porqae I ~ A a contraria agao uma faz lgnorancia, as penas eclesiasticas nao sao’em tudo iguais as Quando nao houve
v
civis.
P enas
iritual. P em
Nas
8
P
eclesiasticas sa1va9§° espiritualv
P enas
Nas
Preeminentemente tém
-
¢
-
-
enas das sociedades
,
se
0
busca
be?
civis ’ J'a
es’
se
vista outras finalidades diferentes supogtae P or
.8 P~ ransgressao ex esna. presugem
a cu pa 1
a_e:
as
na esfera religiosa, se nao ha responsabilidade moral, os superiores nao impem peniténcia". Pergunta. —— "Vamos supor que alguém caracte— nsamento da foto ¢Qm Q ' rize este caso, d e ince Sacrario aberto , como sendo de culto pblico. N50 a_ pode prejudicar em algo (um futuro prqcesso de c ~ )¢ nonizagao -
.
. Resposta. q I P vez que se inteiraram de como se deve proceder desistem de re P eti—lo de ora em nestas coisas diante. E que conste que desde que se fez isso e
uma
»
soube que nao se podia fazer, nao se tornou a repetir: é um sinal de que querem proceder e atuar tudo conforme a vontade da Igreja, de que nao em querem se antecipar (ao juifo da Igreja); porque quando se dao conta de que ha uma transgressao material, evitam—na dai por diante". se
-
-
-
fato
sr. O. F. nao descobriu, porque O aflrmou textualmente em sua ja citad a carta a "O Estado de S. Paulo" (22—8-79). Mas.da 41. a dizer que o senhor a estimule e até ordene, é um H5 Cuidou um
senhor
cul P a.
269
que o
o
.
-
enorme,
passe
darAgata,
que
O
senhor
O
J5 mostrei
heterodoxia por que?
vai
8
culto privado que de_ votamos a Da. Lucilia, e o culto imenso de h1perdulia que tributamos a Nossa Senhora. Esse culto Ie ~ ~ nao sem QYa"d¢, quc um Prelado chegou a dizer, ta° , uma pontinha do acidcz, que consideravamos Noss 8. distancia
enorme que .
.
do
,
.
Sonhora
Trindndl
qunsu como
(R).
n
quarta pessoa
da
santisgim 8.
(8) A titulo de curiosidade, veja-se o que * diz um autor contemporaneo: "Maria pode consideI rar-se tambem como complemento da Santissima Trindade enquanto revela eminentemente os atributgs 8 parfelgoes divinas. A excelencia sobrenatural d 8. \ -
Maria parece como que ter obrigado Deus aplicagao total de sua sabedoria , bondade e po _ . . . . der. Em suma, a . Santissima Virgem constitul a quarta pessoa por ordem de dignidade depois dag trés Pessoas divinas' (Salmeron)" (BENARDO CUEVA SM, Doctrina y vida marianos, Madrid, 1953, n. 99 __ apud ANTONIO ROYO MARIN OP Teologia de la Ca_ ridad, BAC, Madrid, 1960, p. 28dYT_____' Virgem
Capitulo
270-
VIII
argumentaoo desordenada e confusa do sr. 0. F., parece entretanto discernir-se o seguinte raciocinio: infringindo as normas do Direito Canonico no que se refere ao culto dos Santos, a TFP
Capitulo VIII
271.
Na
a Da. Lucilia um culto que suplanta o culto devido 5 Mae de Deus; ora, prestar a alguma cria— tura um culto superior ao tributado 5 Me de Deus
presta
ir
contra a Fe, a qual coloca Nossa Senhora Pice de tQdas as meras cria_turas_
no
racloclnlo Peca Pela base‘ Uma des°bedien' normas d° Direit° Cananico °u da Liturgia pode provir de ignorincia, de inadverténcia momentinea, de mi execugio das rubricas estabelecidas etc; E, portanto, n50 constitui sinal direto de_ cia
5
heterodoxia,
(cfr.
nem mesmo de
suspeigo
de
heterodoxia
canones 2316, 2319 § 2, 2320, 2332, 2340 § 1 e 2371). Se a pessoa avisada persistir na desobe— diéncial é ainda ° caso de ver Se ela esta agind° assim Por PrinciPi°' ou Se é Por simples birra' mania, revolta ' por inconformidade com a lei enquanto Ital, ou algo do genero. Pofque se treta de duas colsas dlferentes: a desobedlencia a 1e1 ou a norma litrgica, e o desacordo doutrinério com o principio em que a lei ou a norma se funda. Ilegalidade nEo é necessariamente prova'de heterodo—
*ia'
por cima de todos esses matizes, o sr. O. F._galopa: desrespeito a rubficas ou ilegalidade canonica -- negagio de um principio da Fé -- heterodoxia! Passando
Minha re5P°5ta é‘
deliriol
7' ggggiggég
QEEEE EQBQEELQ
Concluo, portanto, dizendo que n50 haveria nenhum mall 50b ° P°nt° de vista da °rt°d°Xia, d0 D-1re1-t o C anonlco * e das normas urg 1 cas, em que Memorare a Da Lucilia houvesse ua ladainha e (B. ladainha, d€ fatQ, fOi prOibida 8 deixou de ser rezada hi quatro anos, pela extravagncia de a1gue o senhor, Dr. Plinio manda aos mas invocages; dirigentes que vigiem e n50 permitam a'circulag5o dessas e outras singularidades que Possam aparecer né matéria); é legitimo 0 uso da invo¢a;go de Da_ Lucilia Como "M58 e Senhora nossan; e a expressao "Nossa Senhora da ¢Qn5Q1a;§Q", embora amb1gua' “go tam O ,1¢,n¢e que 0 Sr» 0. F- procura dar a ela; pot 11m, nig 3 cultg privativo de Deus, dos Santos dol Bum-aventurados usar incenso para honrar as 0 otol do Da. Lucilia e do senhor (se bem que se auiba, na TFP, que tais cerimonias foram feitas gem seu Consentimento nem sen agrado; e que, » 1982 calram em desuso). alias, desde maio de -
lit’
u
¢
'
8- H2 seealsmsage §sss§§é;;2= E HQ ELLQQ
aegéaggg
£2232; Z222 Bgi '
que o senhor ' Dr ' Plinio ' P ermite ou favorece a devogio a Da. Lucilia, na TFP, o nt at. 0- F. insinua que o senhor procede de modo filho louvar a inudequado, p018 n50 caberia a
Dizendo
prépria mie. J5 analisei ortodoxia nnico.
e
u
questao do ponto de vista da de sua conformidade com o Direito Caa
, Capltulo
272_
‘ Capitulo
VIII
e mas
,
' Santos e pessoas eminentes 0 exemplo de . ~ . que .louvaram suas maes ou pals, sendo estes lti— com
mos, depois, canonizados ou n50
'
t,
.
Bosco.
referem os biografos, D. Bosco atribuia proposta 5 sua mae. Ao fazer—lhe a segui—lo, D. Bosco viu todo para tudo de abandonar , u ,
f l a numerosas vezes '“‘*“‘_""“' -- O Santo atribui sua conversao a sua Mae. “Minha M56: V0558 fiel serva, junto de V6s chorava '
que significava 0 P0550 fazer—1he uma Santa, A mae de D. Bosco, CURTO,
sacrificio
.
cit.,
-—
venerava:
"
"A55im era minha Mae: ¢°m° V55, seu intimo Mestre, a _ensinastes na escola do coragao. .... Era Verdadelramente a serva dos Vossos servos. To— dos os que a conheciam Vos louvavam, honrando-Vos e amando-Vos nela, porque lhe sentiam no coragao a ¢°mPr°Vada Pe1°5 frut°5 duma V°5saA Pre5en§ar Com as suas boas obras existencia tao santa. p. 257). dava testemunho de santidade" (op.
"'
cit.,
Doutor da Iqreja fala ainda de sna Mae em outros pontos das Confissoes (cfr. op. ¢1t-, pp- 47, 48, 65, 94, 136 a 139, 147, 148, 235, 244, 255 a 257, 263, 265 a 268). O
grande
proposta"
(FAUSTO
D. Bosco, S50
~
"
dlz,POucas pamorte de sua mae' D' Bosco aos meninos que o lavras ’ q,ue servem de consolo _ Perdemos a nossa mae, mas estou seguro rodeiam. . do que nos ajudara do Paraiso. Era nma santa!‘ E naquela hora ae sente irmao de seus jovens, como filhoa da mcsma mac .... e a proclama santa uma voz ou outra. ‘Era uma santa'" (MARIA BARGONI, E3 Mndre do Don Bosco, SEI, Madrid, 1956, p. 246). ~ ~ “__-_a.—_‘_—:-__-_._ que éaleslano de Sacde Joa°_Bosc0L biografo livro Um felicitagao do uma carta recebeu para seu Bem-aventurado Miguel Rua, comenta: "E Margarida, mulher santa, fez de seu filho um santo. Dom Bosco era uma C6915 fiel de sua M58" (ELADIQ EGANA 393, Vida de San Juan Bosco, Libreria Editorial de Maria Auxiliadora, Sevilla, 1970, 8a. ed., p. 16). Na
~
vezes, ao ver—me, irrompia em louvores, felicitan— do_me por ter tal Mae" (oP_ cit_, P_ 150).
a
Minha mae e
Editorial
mim, mais do que as outras mies choram os cadaveres dos filhos. E que ela, com 0 espirito de fé com que a dotastes, via a morte da minha al— (SANTO ma. E V6s, Senhor, escutastes seus rogos" Im— A ostolado da Livraria AGOSTINHO, op. P 93). Prensa, Porto’ 1948,
Conta que também 0 grande Santo Ambrosio a "E Ambrosio estimava—a pela conduta tao religiosa oom que praticava fervorosamente as boas obras e freqentava a Igreja. De modo que, muitas
aquilo:
Paulo, 1§2§T_§T*dZ).
sobre
....
9
alta virtude
a g Confissoes.
por
gr
3
Como
-
A. Assim Santo A ostinho
de Santa Monica nas
f
B. S"o Joao B OS co ' un dad O r dOs S a lesianos ~ ' a temeu em dar grande destaque em ~suas narraooes salesiana, "Mamma Margherita". Na congregagao a ~ _ m_e de ,b . a ao a enera e an o e se r1 u a a e
nao
~ decoro, oportunidade toca a adequagao, ~ ~ outras insinuagoes nao res Po ndo com argumentos '
No que
2 73.
VIII
'
lar
C. Também Santa Teresinha n50 hesitava em do seu Pai, o respeitavel M. Martin:
ti,
,
fa-
penso meu Paizinho, Quando penso em naturalmente no bom Deus, porque me parece que é impossivel que haja alguém mais santo que tu sobre -—
H
_
_
Capitulo v11:
274 .
‘terra.
Sim, tu és certamente tao santo como S. (Cartas de Santa Teresinha do Menino Jesus, Livraria Apostolado da Imprensa, Porto, 1953, p. 83). a
Capitulo
Luis"
--
raria bom
Anjos estarao admirados por ver um Pai a Deus, e Jesus prepararé ua coroa para juntar a todas aquelas que este Pai incomparével jé reuniu. .... Estou agora em retiro e, du-
retiro,
permitido escrever, mas a nossa Madre deixou-me enviar—te esta palavrinha. .... Sem dvida, se é proibido escrever, é para n50 perturbar o siléncio do retiro, mas poder-se—5 perturbard a sua paz escrevendo a u santo?" (op.
cit.,
‘
pp. 109-110).
D. Para tomar um exemplo mais recente, cito I Memorias do Cardeal MINDSZENTY, que depois de descrever a vida piedosa de sua Mae, narra 0 seguinte caso: "Quando eu ainda era paroco em Zalae-
gerszeg, uma bonita igreja foi construida em FairConnecticut (EUA), para os hnqaros que haviam deixado sua terra natal. Para as bodas de prata desta igreja, os Franciscanos de Transylvania, que forneciam os padres para esta igreja, erigiram nela uma imagem de Nossa Senhora da Hungria. A figura de minha mae serviu de modelo para Nossa Senhora: ela foi representada como ua simples aldea, segurando o Menino Jesus. Deus abencoe o escultor, Bertha Hellebrandt, bem como os amaveisp sacerdotes e aqueles de quem partiu a ideia. Uma freira da Hungria havia levado com ela, para os Estados Unidos, uma foto de minha mae, e a imagem foi modelada segundo essa foto" (op. cit., MacMillan Publishing Co., Nova York, 1974, p. 231).
field,
te, esté
n50 é
as
quisesse, mais se procu-
Fica evidente, pelos exemplos citados e pelo senso, que nada ha, no decoro, e na adequacao, que impega um filho de elogiar sua mae. E que tendo ela morrido piedosamente, podera 0 filho referir, a exemplo dos Santos, que ela, provavelmen-
t
"Os
o
Se mais exemplos se e se acharia.
275-
¢
tao agradavel
rante
VIII
1
no Céu.
gaaigage xx 232
BEQEQQEQE
22 ggégg
‘-
2
m§2;§s§;§2§s§
;;ig;§2
22 22- Eégggg
;§s§;§;2222 "2;22;'2;2;é£;2" O
sr.
referentes
O. F. faz as seguintes a um pretenso culto
lags;
acusages
ilicito
2222
falsas
ao senhor:
setembro de 1981, o eremita camaldu— lense senhor Eliseu Garcia 'abriu 0 jogo' com o senhor Aramis Fazzioli, e mostrou—lhe uma nova sala no porio de Jasna Gora (1) na qual haveria um altar ou oratorio com a sua fotografia (de Dr. Plinio), ladeada por velas" (Carta 83, p. 5). -— "Em
senhor Aramis nos garantia que no ch50 da sala havia marcas para a formagio das farpas. E —-
"O
,__i.__--
(1) Nome dado a uma sede da TFP, no Bairro de Itaquera, em S50 Paulo, em homenagem ao célebre santuério de Nossa Senhora em Jasna Gora (Montanha Clara), na Polonia.
_: QUADRQ
TRIPTTC-0
Cain de
SENHORA DE LAS LAJAS
\
Capitulo IX
K
G) Q MESA DE CEDRO
marcas apontavam (Carta 83, p. 6).
as
'
A. Na MESA_DE éERE_JE|RA
G
‘
(posl<;5o habitual)
Ora
f
d
~
---------- "I-
f Q
de Nossa Senhora de Las Lajas (santuario célebre na Co18mbia) ao centro. Encostada ao triptico, uma mesa de cedro de 61x120 cm, com 79 cm de altura, com dois castigais decorativos. Do lado direito de quem olhava para 0 triptico, havia outra mesa de cedro de 63,5x130,5 cm, com 68,5 cm de altura, junto a uma janela (na parede oposta 5 foto do senhor). O triptico foi retirado no inicio de 1983, e substituido por um altar que no chegou B ser definitivamente montado, e por fim foi também re-
.
4!
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MESA 05 CEREJEIRA
4'
UwWOqBWwQ/ Q
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movido. 5
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340n1
de Reuniées (outrora Sede de Jasna Gora.
Fig. 2 -—Sala
Q
3.
].____;-+425
O
6.
Q
,0
sala
Na
FOTO DE ‘DR. PLINIO
//
havia na sede de Jasna
senhor ouvia uma exposigao sentado num auditério. parede frontal da sala havia um triptico muito simples, de madeira, com um quadro, também grande,
Q
.
fotografia... n
all
I
_§,
0 que
sua
do andar térreo, com pé direito de 2,45 metros (que o missivista, com evidente intui— to de dramatizar, chama maliciosamente de "porao , ter estado numerosas vezes) havla, apesar de ao centro da parede do lado esquerdo, no sentido do comprimento, ua grande ampliagio de uma foto do senhor, Dr. Plinio, tomada no momento em que o
as arpas
Ornaacao
realidade,
para a
?
Numa
F
279 .
$°"‘
.
*,
1.J_
refeitério suplementar) da
__J_
I historia
da sede de Jasna Gora, essa sala veio tendo vérios usos sucessivos, desde refeit6¥ rio, sala de trabalho e mostruério das atividades da TFP, até capela provisoria, sala de audigio de fitas magnetofonicas etc. Em todo caso, quase sempre foi uma sala de passagem para outras dependéncias do andar térreo e para o patio. N50 era, de modo algum, uma "sala nova", com diz 0 missivista ' Na
Capitulo IX
280.
I
Capitulo IX
281.
Por conveniéncia de uso ou de decoragao, uma bu outra vez a mesa de cedro de 68,5 cm de altura foi colocada em frente 5 foto do senhor. Em cima dessa mesa: de Pequena alturar C°nVém insistir (68I5 Cm)! e qua: assimr H59 P059 absolutamente Ser confundida com um "altar °u °rat6ri°"I f°ram
retgngulo ae 3,40x4,60m, vé-Se, Poisl qua é absglutamente impossivel que a dispoSiggo fosse voltada para a Parede lateral onde estava a foto do senhor, Dr. Plinio. Alias, a disposigao normal de uma formagao em "V" alongado é no sentido longitudinal, e nao no sentido transversal
diante
C_ Com base nisso, Clarg que a acusaQ§0 é falsa no que Se refere afirmaggg de que existe um Cu oratariou para O senhor’ e na afirma_
colocados ocasionalmente castigais decorativos, freqentemente sem velas: forma de arranjo caseiro corrente em residéncias, clubes etc., no Brasil,
fotos ou quadros a que de nenhum modo se pensa prestar culto, como panoramas, quadros de , animals ou plantas, cenas ou personagens historicos etc. Alias, os eremitas de Jasna Gora atestam, .
de
.
excego,
sem
¢a5ti9ais-
que nunca viram
velas acesas
.
tal
rio.
.
.
velas que estiveram ocasionalmente sobre a baixo de sua fotografia, nao se encontra— vam ali para efeito de culto, mas por razoes mera— mente decorativas. mesa,
As
em
I nao Pl I B. Tambem e
verdadeira
ht afirmaqao de que as farpas pintadas no chao (formagao em "V" adotada pelos eremitas para a recitaoao em comum do . . Oficio Parvo de Nossa Senhora) estivessem voltadas para a sua foto. As trés farpas, encaixadas uma na outra, estavam voltadas para 0 quadro de Nossa Se— nhora que estava no triptico da parede frontal. E .
isto
I
a
n
~ se deduz facilmente das dimensoes da sala e da area ocupada pelas farpas. As medidas da sala s50 de 4,25x7,2Om. E as farpas assinaladas no chao _
inscreviam
mum
de uma sa1a_
"altar
§5o de que as farpas estavam
voltadas Para sua f0-
tografia_
nesses
mesinha nao era um altar porque a I ~ ~ . haver altar nessa sala —— que entao nao 0 havia —— . seria a mesa diante do triptico onde ficava o quadro de Nossa Senhora de Las Lajas. V5-se também que tal montagem —- mesinha com castigais diante de sua foto __ ngo oratariol porque ngo tam menhuma das notas proprias exclusivamente de orat6—
Assim I
Se
entretanto, que tivesse D. Vamos imaginar, havido um ato de homenagem prestada ao senhor, Dr. ' ' ' a sua f 0 t 0 ra f ia Pl1n1°' com Pessoas voltadfs par g “A ' enfre “ de farpa' que e a usada com em f°rma9a° _ ' , qu ciar P915 TFP¢ em Suds manifestaooes publicas. [E quel P°r e*emPl°; as Pess°as asslm_dlsp°stas' r2_ zassem nas intenooes do senhor, e fizessem uma venia em dire?5° 5 sua f°t° (0 quer t“d°I §b5°?“ta' mente nao aconteceu). Cabe per9untar= QELQ _1E§§? (e dai?). -- J5 m0$trei que tal Pr°¢ed1ment° n?° ¢0ntundiria em nada a D°utrina 9 as Leis da Iqrela (cfr. CaP5- VI e VII)' Caberia ao sr. O. F. faz§-lo. Mas ele se disPensa disso_ i
, aqul‘ Se re v e la ' mais, uma raCter1stlc°' O curloso m?to d0 E
adotou
_
P ara montar 0 Os _ atos de
seu
vez ' de modo
Ele libelo. que .
.
o
ca-
i missivista .
.
.
.
nao menciona . d
quals culto qua terlam sldo Pratlca d. . Os rela§a0 a0 senhor, e noQ que eles ¢0ntra lrlam em ' ' ' Dlrelto Canonlco on a I9reja' Ele Se limita a Eizer: "No
as
normas
do
Do
trina
da
u chao da sala havia marcas Para a f°rma9a° das €arPa' E as marcas apontavam para a sua fotografia... (Carta 83, ’
Capitulo IX
282.
reticéncias insinuam tudo; e para o sr. suficientes para provar o que fica insinuado: culto ilicito —- heterodoxia! Para o sr. O. F., os trés pontinhos que formam um sinal de reticéncias bastam para constituir
p.
6).
O.
F. elas s50
uma
"prova" de
As
2- 22222222 22
tal
enormidade!
13.52122
Q2
§§2 E2222
acusagao do sr. O. F.: Ao mesmo tempo que o eremita Boldrini afirmara que na caméldula do sr. Fernando Siqueira, no S50 Bento, havia um oratorio com a sua fotografia (de Dr. Plinio) tendo ao lado uma lamparina constantemente
Outra
soubemos
acesa" (Carta 83, p. 6).
clara. O sr. Fernando Siqueira, que alias ha cinco nao reside mais no Eremo de S50 Bento, tinha A
anos
realidade
é
simples
e
pequena imagem de Nossa Senhora das Vitorias, em um nicho na parede de uma especie de oratorio por ele construido no andar superior do prédio, proximo ao quarto que ocupava. O edificio do Eremo pertencera anteriormente aos monges do Mosteiro de S50 Bento, em S50 Paulo, que haviam instalado um observatorio astronomico. Na base do telescopic havia um compartimento oco de 1,20x1,20 m, com 2 metros de altura, ao qual, uma
que
ele colocou
ali
praticando
uma
abertura
de 60 om de
largura por
altura, o sr. Siqueira teve acesso, transformando-o em oratorio. Na parede frontal ele colocou, como foi dito, ua imagem de Nossa Senhora das Vitorias. Debaixo da imagem, ele instalou 1,90
uma
m
de
peanha
de madeira
trabalhada, sobre
a
qual
para colocagao de uma reli— qpia do Santo Lenho, que possuia. Ao lado do reli— cario, o sr. Siqueira mantinha dois castigais, os quais acendia quando ali colocava a santa reli—
deixava
relicario
um
quia. Defronte
5 imagem e ao
relicério havia
wm
ge-
direito do pequeno nicho onde Senhora, ele instalou ua Nossa estava a imagem de primeiros tempos foi acenos so a qual lamparina, dinheiro para a compra do o depois sa, por faltar a colocago do 6leo se .Também para vidro o 6leo. 4' . ~ substltuldo. fOl e nao quebrou
nuflexério.
Do
lado
PraeSt0 Sum: "Hoje, conhecemos -— e, principalments, entendemos 0 que dizem as letras dessas Cangoes. E consideramos que vérias delas sac extravagantes, absurdas e gg §; inaceitaveis" (Carta _‘ —_ 83, p. 4). o cantico que parece ter causado ao missivista foi o intitulado Lemais indiqnagao qual ele consagra quase duas p§gina§_€; ao !Ej2Qi, impugnando principalmen— 11-12), 33 (PPsua carta te os dois ltimos versos da segunda estrofe: "Et les deux uvoir S 1,
Entretanto,
acclament le giand vainec terre gueran d e a cette queur
~
lateral esquerda desse oratorio, o sr. Fernando Siqueira co— tempo durante um certo . ~ . ~era senhor. A dlsposlgao do locou uma fotografia de genuflexorio, no tal que quem se ajoelhasse senhor do fotografia a teria a imagem, frente para meio de costas, ao lado esquerdo. Portanto, a lam— parina ficava na outra parede, e era destinada a cultuar a imagem de Nossa Senhora das Vitorias. parede
Na
foto
A
do senhor
foi ali
colocada
-—
como
certo tempo. Mas, supondo que ela ali ficasse 0 tempo todo, qual seria o impedimento? Em que constituiria isso um culto disse
-—
ilicito?
apenas durante
ter
um
foto
do senhor na pa— rede lateral 5 esquerda de uma imagem, num c6modo que, so num sentido muito doméstico se pode chamar de poratorio, ademais sem altar? Por que armar em torno disso, tal melodrama?
N50 se pode
uma
3- 22 2222222 92 E2222 92 222 22222 O
contra
sr.
0. F. levanta
uma
acusagio
(2). C
sempre, a exposigao do
Omo
° ¢°nf“5: '°rd°“5d5 diacornir para
e e
precise
sr. um
O.
q A incidancin da acusagao dele. Esse esforgo , 1 to ma s necessario quanto ele mescla a
doutrini ~
9068
a
de-
F. é
certo esforgo
1
é
tan-
objegao
c°ncernente$ as di1a' a Com reclama9°e5 Ique o sr. Plinio Xavier foi obrigado no
_tF6t0 com ele. Com efeito -— diga-se de passagem ‘" durante todo o tempo, o sr. Plinio Xavier procurou moderar a excitagao do sr. 0. F. na V5 tende c0nduzi—lo a um estado temperamental que P°8Bibilitasse uma analise serena e realista das Objegoes que se iam acumulando na mente dele. Natgralmente, uma pessoa nesse estado de excitagao nao entende sequer a caridade que o outro esta praticando em relaoao a ela, e ainda por cima leva tais contemporizagoes 5 conta de procedimento equivoco e desleal.
tativa
___
~
~
Fe
genérica
as cangoes em uso nos Eremos de S50 Bento e
(2) "E os dois poderes lambendo a desta guerra". aclamam ° Brande Ve0€0r
terra
/
Capitulo IX
286.
‘
Pondo,, portanto, de lado as deblateragoes de carater pessoal relacionadas com o cntico Léve— —Toi, importa analisar aqui quais seriam as objegoes de natureza doutrinaria que O Sr. 0. F. levanta em relagao aos versos em questao, e que no nevoeiro de sua exposigao, é preciso um certo es-
for;o
Para
Capitulo IX Na
Fatima, ma, mas
Y
triunfara sobre as forgas revolucionarias que conduzem atualmente 0 mundo em um sentido diametralmente oposto ao plano de Deus para os homens. Nos termos dos dois Segredos de Fatima ja revelados, e das conjecturas plausiveis que se podem fazer sobre o terceiro Segredo (ainda n50 revelado), a sociedade temporal e a so-
~
Segundo Parece' as duas °b3e9°es do F‘ seriam as seguintes:
sr' 0'
a expressao "lécher_la terre" legitimos (Igreja e Estado) é uma Igreja, e também ao Estado, de Si ina-
aplicar
1a.)
ciedade
aos dois Poderes
injria
ceitavel;
5
crise
\
da
2a')’ aplicar ° segundf verso ao se“h?r{ Dr‘ P1ini°' e uma manifesta9a° de culto illclto ,a Pessoa viva’ e P°rtant°' tambem' de 51 1nacelta_ vel. A segunda acusagao é mais explicita que a primeira, a qual, possivelmente, ele considerou
Imnculndo
.
Esse
responder a essas obje§5eS,
que 0
cantico
em
questio celebra
v1tor1oso para Nossa’Senhora dos
P°r Ela PreVi$t°5
<§> Na o
a
em
Fatima
come9O POI 0 desfecho
acontecimentos
(3)'
0
do Swede, New Senhara de seu Imaculado Coragao, ap6s um Castigo com que Deus pu-
Pam triunfo final
segmda
concretizar-se
nira
Coragao
triunfara", disse
a
Santissima
mundo
pelos seus crimes: "Por fim,
0
meu
triunfo
se compagina admiravelmente com Maria profetizado por S50 Luis Maria Griinéop de Monfforf em Sfu ?éleb?e Eggiggg -25 '%Sr elra famosa devogaoOragao -E~Santlsslma em sua ao amenos abrasada. Vlrgemue No Relno de Maria Segundo esse Santa-::"3§§é Senhora ocuparé um papel centralissimo em toda a vida das sociedades 're1igiosa e temporal, exercendo, como Rainha dos Coragoes, um iapério especial sobre as almas;
________
anuncia
imensa
do comunis-
ViT8Bm0
dizer
uma
*
explicitar.' Para
espiritual estao afetadas por fé, em particular pelos erros
mo, a tal ponto que $6 uma intervengao miraculosa de Deus, na qual Nossa Senhora desempenhara um grande papel, podem salvar o mundo. Outra, alias, n50 é, Dr. Plinio, a visao que o senhor nos apresenta em sua obra-prima Bevolugao 3 Contra—Revo—
'
t5Q evidente que nem sequer se deu ao esforgo de a
perspectiva das revelagoes particulares de que ninguém é obrigado a acatar como dogque tndo ¢at61i¢0 aceita de boa mente, 0
Imaculado Coragao de Maria
distinguir_
P°rtant°'
287. ~
Reino
_§§
§Zs§‘Zn¥Z’$§iZ§Z ZZZ Z’?v§i§iZ§§ZdZr§Z§§?’es°““e"'°° A mensagem
_
de Fatima é uma
realizagao dessa viso sos dias. de
magnifica promessa
profética ainda
em
nos-
I
Capltulo IX
233,
>
l
h
~
4 Capltulo IX
I
¢
Portanto,
1
lu ac’ explicitaqao de tudo quanta O sen or pensou desde jovem ’ mesmo antes de conhecer a Mensagem de Fatima . O cantico Lévejggi celebra justamente essas e na mente de quem o compos, como de todos os que 0 cantam, ies deux Eguvoirs" s50, de um lado o poder temporal tombado nas m5os revolucionérias 6, de Outrv 1850, H50 0 P0591 tual legitimo, mas 0 que na linguaqem caseira da TFP se chamou “estrutura" (4), isto 5, 05 membr°5 da Hierarquia que “Sam de Se“ P0591 Para servir a
‘
II,
poder temporal revolucionério e a se gundo as P romessas de Fatima ' f
vltorlosamente por Nossa Senhora
fulmlnados
\
autoridades eclesiasticas,
mesmo algumas
e
das
altas, comegaram a ministrar ensinamentos contrarios 5 tradigao da Igreja. Algo disso jé se verificara por ocasio do pr6prio Concilio. De-
mais f
pois, os
mesmos erros encontraram guarida em docude Bispos de vérias Dioceses do mundo, de teologos, de pensadores catolicos acreditados, de escritores_ catolicos importantes, de orgaos cat5-
~
mentos
Revolueao.
licos muito difuddidos etc.
.
pastoral irrompeu a mesma crise. A incontéveis Autoridades eclesiasticas omisso ' ' s d h ' n e dig t da mo as °d1ernas' do? costumes ' 11Yres de nossos dias, da homossexualldade, do nudlsmo, dn limitago da natalidade, chega ao incrivel. A "No
ort frances tentou explorar con——l§l—~r que fazemos entre Igreja e distingao »
(4)
J5 0 Ra
.
.
'
TFP
transborda
-- literalmente
Plavra *- de entusiasmo P0? tudo quant° Santo, H0 Se fez de Peto, de bom, de Pa5sad° 9 Se faz em n°5$°5 dia5- M85, ¢°m° tantos outros bons catolicos, os socios e cooperadores.da TFP, Passaram Pela d°P_de Ver, °tad&mente 8 Par’ do Concilio Vaticano II» que “ma torrente de erros acabou infestando inmeros meios catolicos, 9 0riHd0 asim um ml-estar dPam5ti¢° dentT° da Igreja. E certamente possivel relaoionar com essa situaoao as palavras de Paulo VI segundo as quais a Igreja passa por um misterioso processo de 'au~ . todemoligao‘ (alocugao de 7-12-68) e a fumaga de Satan§s' penetrou ate no templo de Deus (alocupao ) de 29-6-72 . "O fato é que, a partir do Concilio Vaticano eta
'
V
francesa-
"0 ambiente da
campo
de
tra a TFP a , Convem, PO18, transcrever 0 que esta "estrutura". ~ -—————~——publicada pela TFP dito na respectiva Refutagao, é Ha
o
"estrutura" sero
?
perspectivas,
espiri‘
289.
Sagrada
‘
8
Igreja
tir
Mesa é
franqueada
a
pessoas que vivem no-
teriamente de um mode que, antes do Concilio, Seria considerado inadmissivel por qualquer cat6lico praticante. Na Liturgia, toda espécie de aberragoes se introduzem. E 0 ecumenismo vai levando longe suas devastagges’ a ponto de~dar 8 muitos a impressao de que ja nao sac claros nem consistentes os limites entre a Santa Igreja Catolica e as Seitas heréticas, cismgticas, 9 atg as religiges pagas. Os Limites entre a verdade e o erro, entre O
bem
e
o
mal parecem
ir-se
apagando
cada
vez
mais. I
se pode negar que, infelizmente, cabe a "No Prelados ve Sacerdotes catolicos ponderavel parte de responsabilidade pa’ esse desastre. outro lado entre os que nao tomam a "_De dlantelra desse processo de deterloraeao, um bom 1
“I
Capitulo IX
29Q_
terra" (a expresso é critura , como indicarei a seguir). “lamberéo
a
da Sagrada
Es—
.
jé antes
Como
Hmero
$9
fal notar
pelindo embora o cerram os lébios
afastar
de se
a
.
,
sr.
o
.
dfspllcenclaj nao 1m’ curso desta serle de catastrofes, Por Sua
dela. e cruzam os bragos diante os que permitem que em lugares sob sua jurisdigéo se imprimam e se difundam doutrlnas que eles mesmos tgm por aberrantes. E se pratiquem atos que eles mesmos censuram. E assim, por sua indoléncia, tornam—se coniventes com essas catas-
Mais.
H5
trofes. "
’
'
Sacfrdotes que deSemPe integralmente seu dever a vlsta de tal crlse
O
numeP° de Blspos
—
e
nham é infelizmente pequ8n0-
fatos so pblicos
"Esses
olhar para
as
fileiras
qualquer napo to S50 verd&d€iP08-
"Pari
mente §@j§gj§§§§T
tica
fronto 5
Vaticano
do
notorios.
Catéstrofes
Se vem em
Se p&SSOu 80
Pe3P°nS5Ve1
e
Basta
do Episcopado e do Clero de catolica para se ter idéia de quan—
degenrolando
a nova
po11-
relago ao comunismo. Do co§— diélogo }Tenista' Esta f1e¥a°
P915 Penetra9a°
fluéncia socialista
especifica_
e
torrenclél
oomunista nos melos
Si§8ti¢05-
da
in‘
ecle-
.
hé negar que os eclesiésticos, devido A sua situagéo na Igreja, constituem a parte precipua de sua estrutura_ Igualmente Os leigos’ em sua posiQ§o prapria como sditos __ Se acham também _
na
"N50
estrutura da Igreja"N50 seria nem justo
nem
filial
atribuir
E
Capitulo IX
291.
vinha tendo a mente embaralhada por toda espécie de objegoes, n50 conseguiu ver isso claro. E 0 senhor, bondosamente, acolheu a dificuldade dele F.
4
Igreja a conivéncia com erros e atitudes condené— notadas em Prelados, Sacerdotes e leigos ca— talicos de responsabilidade_
veis
»
'8
P
8
,
P
8
Para deslgnar 0 blfco dos TGSPOHSEVEIS ou EOnlV6Dt8S com essa catastrofe, por aoao ou om1ssao. A pa1aYra IgreJa_f1cava. re8ePV&§§_ para deslgnar o congunto da Hlerarqulo e dos f1e1s en uanto autores de tudo q uanto contlnua _ a ser dlto e felto na coerencla com a verdadelra da
Pa1§Vr§
~
estTutuT§
I
. catollca, e portanto, multo espec1a1men— Bispos e Sacerdotes que reluzem por seu bom ensinamento e exemplo dentro desta crise. "ISSO n50 é, de mado nenhum, proclamar que_a Igreja passou a ser uma mera estrutura’ morta, nem é atacar a Igreja. E, pelo contrério, modelar a linguagem caseira para se referir a ela com extremos fi}iais de veneragéo e de ternura, como ela verdadelramente merece ser tratada. .
TP&dlQ&O
te,
.
-
Os
estrutura eclesiéstica
palavra es_ trutura é aqui obviamente empregada em seu sentido técnico -- é uma estrutura santissima, que corresponde esplendidamente ac caréter hierérquico da Igreja, pelo qual a TFP tanto se bate. A TFP reconhece a Santa Igreja Catolica Apostolica Romana enquanto tend° B50 $5 um e$PiYit° 9 “ma Vida sobrenaturais, como tambem uma estrutura hierérquica instituida por Nosso Senhor Jesus Cristo. "Esté dentro desta perspectiva -- e de "A
e a
caPit“l° Ix
292-
“
.2221 que Pretendia Var na exPre5s5° lE§.§EE§ legitimos uma referéncia aos dois poderes 6 C°nde$Cende“ em mud5'laI sendo entao adotada Qgtentats" (95 P°te“tad°s)I Outra eXPre$$5°= fl Para 5i9nifiCar ° que acima fic°u eXP1anad°~
\
T
'"
fica explicado
Primeiro
Capitulo IX
;
L
um
instrumentos
vitoria.
todos aqueles que, pela terra inteira, trouxeram seu quinhao para esta vitoria, aclamé—lo certamente Como "grand vainqueur de cette guerre"_
"
Ver n1SSO, como parece fazer o sr. O. F., uma manifestagaoa de culto ilicito ao senhor, é simplesmente uma deméncia!
-——--
*'
inteiramente caracteristico —- a Declarago Resisténcia das TFPs E diplomacia de Paulo VI nto mani— ‘ t . E " 1
,
.
v
da
Como
de Nossa Senhora para tao Reconhecendo po senhor, Dr.‘ Plinio, uma eminente parcela de T8rltO nesse triunfo, cumpre—nos tambem, sem prejuizo da honra devida a
grande
Quant° 6° Sequndo Verso: aclama ele "Q qrande Ven¢ed°r desta Guerra“: 0 qual ér em Primeiro 1“' gar e maximamente, Nosso Senhor Jesus Cristo, com a colaboragao daquela que é, para os inimigos da
de
"terribilis
"terrivel
terra,
a
razéo de sua modificagao.
modo
293.
ut castrorum acies ordinata" -exércitb em ordem de hatalhan (Cant. VI, 3). Porém é justo que nessa aclamagao se incluam todos aqueles que tiverem sido, nesta
Fé,i
voirs"
Assim
I
0 estrutura desacordo eclesiéstica em’relag§O
documento das
externa__o
Mas
.9269". "Esta (notem_se
o
faz
com o
.
A
politica
da
.
distingao aspas)
é
Y
corolério fazer
desedifiquem
com que os que ouvem a TFP no se com‘ a Igreja confundindo-a no que ’
tem de ant ent'lcame nte quais ao catolico n50 é
ela
op.
cit.,
pp. 82 a
seu',° om desvarios
possivel 86).
dar
aos " adesao . ~
mesm° sentld°‘ profeta ISAIAS: "Isto diz o Senhor Deus: Eis que levantarei para as nagoes a minha mao, e arvorarei entre os povos o meu estandarte. E trarao os teus filhos nos bragos, e levarao as tuas filhas sobre os ombros. E os reis serio os que te alimentam, e as rainhas as tuas amas; com o rosto inclinado ate a terra te adorarao (5), e igggggég Q Bé d°s tens Pés" <15‘ XLIX' 22'23)'
apllcadas no —- Do
'
7
.estrutura.
entre Igreja comodidade feita pois de 1inguagem' e mais especiaimente,por amor e respeito E» prépria Igreja. Ela tem como importante'
(cfr.
que causaram especial mal_estar no mlsslvlsta' Pa_ ra seu inteiro aquietamento, ele lucraria em considerar al gumas frases das Sa 9 radas Escrituras '
TFPs
mais vibrante ato de ato filial, dizemos ‘Nests EE6¥T€§i56sma estrutura: Vossa. Nossa Nossapa1ma_§ ao Pastor dos Pastores: guiSerd6S56 H50 Vida §_Vossa- Mand&i—nOS_Q_gUB bragos dianteado lobo ue cruzemospos nos mandeis se consciencia §_isto nossa vermelho que investe.
estrutura. '
la '—"i"'"?i-'""'**‘
as
1
———————-
(5) Na linguagem da Sagrada Escritura 0 ter.. . ’ ~ adorar significa Sinal de submissao. muitas vezés a prosternagao em
mo
L
.
.
294.
e mao
—- Do
profeta
sobre
ficarao surdos. , ~ pg como as serpentes, ficarao aterradas casas, como répteis da terra; tremerao
~
nas
9
suas
diante
ti,
6
boca, os seus ouvidos
a
n
do Senhor nosso Deus, e Israel" (Miq. VII, 16)
terao
nara de mar a extremidades da Terra; diante dele se
os seus inimigos, e os seus Qé" (Ps. LXXI, 8- 9)_
Visto fica
condenavel
terre".
medo
diante
0
I
salmo do Rei DAVID: "E (0 rei) domi— mar, e desde 0 rio (Eufrates) até as
-— De um
em
prostrarao
adversaries gggggggg
Q
que nada ha de intrinsecamente cantar: "Les potentats léchant Ia
agora
Veja—se
* a
1'
continuagaoz "Acclament _lg
d°r'
Por exemPl°‘ __ "Tu, que me livraste dos meus inimigosl e me exaltaste sobre os que me resistiram, arrancaste—me do homem violento. Tu que concedeste | I grandes vitorias ao teu rel, e que usaste de mise ricordia com o teu ungido, com David e sua posteridade para sempre" (Ps. XVII, 49 a S1).
....
-
forpa
como a de um
....
bfalo.
E
os
meus
olharam com desprezo para os meus inimigos" (Ps. XCI, 10-13). »
(
....
—— "Porque guardaste a minha palavra e nao negaste meu nome. Eis que eu te darei da sinagoga de Satanas os que dizem que sao judeus, e o nao sac mas mentem, eis que farei com que venham e ; ~ se prostrem a teus pes, e conhecerao que eu te amei" (Ap. 8-9). ¢
III,
Isto
que é
portanto nada
valido para tem de
a
linguagem
ilegitimo,
é
biblica,
e
valido princi-
linguagem poética onde se permitem para dar mais enfa— ao pensamento artistico. Assim Camoes, nos , Lusiadas, falando de D. Afonso Henriques, exalta
palmente para as se
hiperboles
a
expressivas,
, sentiments heroico.
é, me dize, estoutro que me espanta (Pergunta o Malabar maravilhado), Que Cantos esquadraesl que qente tanta, Com tic pouca, tem roto e destrogado? Tantos muros aspérrimos quebranta, Tantas batalhas as, nunca cansado, Tantas coroas tem, por tantas partes, A seus pés derribadas, e estandartes?" (Canto VIII, 10). "Quem
grand vainqueur de cette guerre". ' Naturalmente, o sr. O. F. impugna esta frase enquanto aplicavel também ao senhor. A este proposito encontram-se muitos trechos nas Escrituras em que Deus faz com qde os inimigos, humilhados e vencidos, exaltem 0 justo luta-
.
295.
olhos
0
*
I
—— "Pois eis que os teus inimigos, Senhor, que os teus inimigos perecerao, e serao dispersos todos os que praticam o mal. Exaltaste a
eis
minha
MIQUEIAS: "As nagoes as verio, serao confundidas com a sua fortaleza; porao a
LQEPQQQQ
de
Capitulo xx
Capitulo IX
-- E referindo—se 5 vinganga que tomou D. Francisco de Almeida, Vice—Rei da India, contra os matadores de seu filho D. Lourengo, torna mais claro ainda a que limites pode chegar a énfase P°éti¢a= "Eis vem O Pair com animo estupendol Trazendo fria e magoa por antolhos, Com que o paterno amor lhe esta movendo Fogo no coragao, aqua nos olhos. A nobre ira lhe vinha prometendo Que 0 sangue faré dar pelos geolhos
Capitulo IX
296Nas
t°
inimigas naus: senti-lo-5
P0d§'l°'5
Q
X: 33)-
Indo Ver,
o
8 0 Ganqe
Nilo, 0“Vi'l°"(Can'
I I epico, tambem o Hino Nacional Brasileiro tem hipérboles simbolicas, que nao 'buscam nenhmma precisao na ciéncia teologica, por exemp 1 o: campo do exagero
No
Pétria
-
iéglggggég. Salve! Salve!" e ggggg a propria morte". Na coeréncia da acusacao que o missivista faz 5 TFP, deveria ele se insurgir também contra o Hi~ p no Nacional, acusar 0 Brasil de nagao idolatra e panteista... (ou gnostica...) e acusar a cada brasileiro que canta o hino, de cmplice desses peca— dos, porque a idolatria nao é permitida pela Moral P ~ I devicatolica e a adoracao (em sentido estrito) e da somente a Deus etc. 0 que, tudo, seria perfei— "6
amada.
"Nam teme quem e
-
tamente
Faz
,
ridiculo. parte
dos rudimentos da
artistico
cultura saber
que
é permitido o exagero as pessoas que compoem um verso épico. Por que nao seria que fosse cantada a epopéia da TFP com as mesmas regras que s50 vélidas em todos os tempos e luga—
licito 0
Por que o missivista quer confundir um verso entusiasmo, com um tratado de teologia? E logo ele que, como provei, se mostra, neste tema, tao pouco freqentador dos tratados? E preciso ter muito rancor para fazer uma acusacao que abstraia , de quanto acabo de dizer.
res?
de
Mesmo que alguém queira manusear o referido verso com Earti Eris, e queira buscar algo contra a ortodoxia ou o Direito Canonico, nada encontraré, como acima deixei visto.
ali
1'
1'
"k
Capitulo IX
297-
Resta ainda considerar a acusago
\
genérica
que 0 sr. O. F. faz aos demais canticos em uso nos Eremos de S50 Bento e Praesto Sum. Ele volta 5 carga em diversos pontos de sua carta de ruptura: "Leia (Dr. Plinio) as letras das cancoes que seus eremitas cantam. Pobres eremitas que marcham bem e andam mal. Pobres eremitas que por suas proprias _~ proclamacoes se condenam. Leia as letras das cang5es, Dr. 'Plinio, e nao mande apenas trocar um verso delas. Leia os versos seguintes. Leia as ou_
tras cancoes" (Carta 83, p. 24). E de supor que o sr. O. F., fazendo essa acu~ I sacao generica, e depois destacando dois versos do I
cantico Léve—Toi,'ao qual consagrou quase duas paginas, como ja observei, tenha apontado precisa— mente os dois versos que considerou mais caracte4
risticos
das aberragoes que denuncia. no
n
Ora, como mostrei, esses dois versos nao tem nada de intrinsecamente errado. No maximo se poderia dizer que 0 primeiro deles se prestaria 5 ma interpretacao de pessoas malévolas. E por isso o
I senhor mandou modifica—lo. E impossivel saber que abstrusa
e
arbitraria
interpretacao teré dado o missivista aos outros versos do mesmo cantico, ou aos versos de mais de 30 cnticos compostos por eremitas do S50 Bento e Praesto Sum, num total de quase 300 por eles cantados.
Como
aqui aos
a
. I . nao possuo dotes divinatorios, encerro minha analise das acusacoes do sr. O. F. our
referidos canticos.
Capitulo IX
298.
"lasagna $19 B29222?‘ s 9 eséiée -"---" és —5-2ég5§gg*yi§ég iggéigégggé
4- A
““““““““ “*
"
--"“'“ """“*
Q sr_ O_ F_ é mais uma vez enigmgtico ac lan_ gar a acusagao da existéncia, na TFP, de uma "la— dainha do Profeta": "Dissemos a Plinio Xavier qae
'ladainha d0 Pr°fetaI' Denunciamos inn‘ outros fatos mas nada abalava o sr. Plinio x?vier' que mais Se interessava em Saber Como fi7 caramos conhecendo os fatos, Eomo se~o imporfante fosse o vazamento do caso e nao a agao ilegitima °u errada" (carta 83' P‘ 7)' A julgar por esse texto ' a uladainha do PrO_' on errado"_ feta" seria, pois’ alga de "ilegitimo Mas O sr_ O_ F_ ngo explicita em que O seria_ havia
_uma
meros
neCes§arl°' Portantol novamente “m’e5f°r?° em que, na sistematica da ladainha do Profeta se— ria errada 0“ ilegltima' Foi preciso, para tal, fazer primeiramente uma investigagao, pois nenhuma pessoa com cargo de diregao na TFP conhecia a referida "ladainha do Pr°feta"' 0 que desde 109° revela a iniciativa e responsabilidade individual do pequeno grupo de E
explicitagao para ver acusagao do sr. O. F., a
de
c°l°c°u em Pratlca' apos um simposio Com efeito, Martini sobre Santo Elias, pelo ano Pessoas que a
do prof. José de 1972 -— foi
preciso remontar até 15 -— alguns Apostolos Itinetrecho de S50 Bernarrantes (6) se serviram de
u
"'“'“" (6)
Os
cooperadores
tos
"Apostolos Itinerantes"
' ' distintos
da TFP encarregados de do
s50 socios ou atuar em pon_
' ~’- nacional, territorio
para a f0r—
‘
299.
Capitulo IX
PM 6° §i’.’igid° J39 Papa Eugénm In 8 adaptadocompor a Lapide ao grande Profeta, para Cornelia. serie de formulas de louvor ao senhor, -Dr. uma Plinio. O trecho é 0 seguinte, que extraio do estudo do prof. Martini sobre Santo Elias (pp.
52'53)=
Elias foi
justiga’
espelho da santidade, 0 exemplo da piedade, o proclamador da liberdade da verdadel O defensor da fa’ O dou_ tor de Israel, o mestre dos que n§o tém sabedoria, O refgio dos oprimidos, O advogado dos pobres, O protetor das vivas, O olho dos cages, a lingua dos mudos, o vingador dos crimes, o pavor dos maus, a gloria dos bons, a vara dos poderosos, o "O modelo da
O
martelo dos tiranos, 0 pai dos reis, o sal da terra, a luz do orbe, o profeta do Altissimo, o precursor de Cristo, o Cristo do Senhor, o senhor de u
n
u
0 terror dos baalitas e 0 raio dos idolatras" (cfr_ SKO BERNARDOI De consideratione livro Iv, cap_ VII __ apud CORNELIO A LAPIDE’ Commenta_ ria in Scripturam Sacram in librum, III Reggg, Lu-
Achab,
.
.
III:
P- 539)d°Vi¢um Vivesl Paris, 1874, t0m0 comparando O trecho de S50 Bernardo Com O grande trecho dc cornélio Lapide, v§_se exegeta jesuita fez diversas adaptagoés; onde, por exemplol S50 Bernardo, dirigindo_se ao Papa’ diz que ele é "doutor dos gentios", "sacerdote do Al-
tissimo"
e
"Vigério
de
Cristo", Cornélio
‘
,
--__-__ ~
a
Lapide
incremento de nucleos lOC81S da associa950. Costumam eles mudar desta para aquela cidade, conforme as necessidades do servipo. Eram no total °§r?a de 20 P?ss°as' na eP9°a em qu?sta°v E entre varios deles circulou 0 congunto de invocagoes que a aln a ° ro e a C ama O Sr magao
e
-Q-F-h
"Ld.hdPft‘.0
Capiwlo IX
300 -
para Santo Elias, chamando—o "doutor de I391", "Profeta 5° A1ti$5im°" e "PYe¢ur5°r Cristo". As trés expressoes finais —- "senhor muda,
terror
Achab,
--
baalitas
dOS
S50 aCréSCim0s de S50 Bernard0-
8
C0rnéliO
raio
8
Is—
de de
idolatras"
dOS
Lépide a0 teXt0 de
pretende dizer que a transpp_ sigo literal de algumas dessas expressoes ao senh°r, Dr- Pliniol é imPr5Pria: $eriam°$ 05 Primei' I05 a'I8¢0nhe¢er1 P015 "50 Se V3 Como Q $enh°r: Dr- Pliniol P0555 $9!’ POI eXemP1°: "0 Senhor de Achab" e "o terror dos baalitas", a n50 ser, tal— vez, entendendo por baalitas os revolucionérios de nossos dias. Sobretudo nao tem sentido dizer que o senhor é um "preCurS0r de Cri$t0"¢ ¢°m° 0 f°i Elias, ainda que o senhor trabalhe com todas as veras de sua alma para que Nosso Senhor Jesus Cristo volte a reinar no mundo, do qual Ele foi expulso. Tais interpretagoes, entretanto, teriam algo de forgado, e os rapazes que apllcaram ao senhor o texto em questao, impressionados certamente com a justeza de varias expressoes, nao advertiram
total falta de adequagao qaram tributo 55 1a¢una5 de
a
de outras. E nisto pa— sua 9913950: que tanto
até ¢h°¢a as 99139595 Pre¢edente5Repito Portanto I que Se O sr_ O; F_ Se limi_ I apontar impropriedade da aplicagao ao tasse senhor, de algumas dessas expressoes, sua critica Seria ju$tadale contudo nao restrinja a lsso Pois entag sua acusagao diminui— . . . . ' . e serla lntelramente ;nsuf1rla multo de\ tomo, ~ ciente para a enorme conclusao a que chega. Impor— $urPr9ende
9
~
.
.
ta"lh8 HCHSBI 3 TFP nio, em particular, e
--
8Obr6tud0
"-
de
qeral 9 3° senhor, Dr- Pli' violagao das leis cannicas QIIO e d0Utrina-
em
de
301.
Assim, ele vai além, e parece supor que a prépria recitago dessas formulas em louvor ao senhor _- mesmo daquelas que S50 perfeitamente jus_
tag
apropriadas
e
ilicito.
dulia
cQnstj_t\_1em um a Quanto a ——
isto,
ato
dg cu]_tQ de do sr. O.
critica
totalmente improcedente, pelo que jé foi visto nos Capitulos VI e VII, e é supérfluo retornar a° assunto aqui' N50 obstante, cabe um esclarecimento quanto
F.
O. Fa
Se
Capitulo IX
é
de terem alguns utilizado essas expressoes vezes também como formulas de impetragao de para Si mesmQs_ A9 que parece, aqui in¢igra¢as airia O Panto mais agudo da acu5aQ§Q do Sr, Q, F_, PO15 tal pedido de inter¢ess5Q de uma pessoa viva aaria —- segundo ele —- contrarl 5 Doutrina Catolion. Dizemos sempre "ao que parece", pois 0 sr. O. F. n30 é expllcito neste ponto, limitando—se a
ao as
fato
atirmur
qua é Cnbo,
-
1
nv°ca¢a°
on
errado" (loc.
Os
San
doutrina
da
s_
da
nesta
ainda Vivo
pessoas de
cit.).
legitimidade
analisar
d
meamo dag A
"ilegitimo
‘
S
vlrtude c°mum' Igreja sobre este
tgo
pQntQ é
e inequivoca, que Santo Afonso, para refutar erros protestantes a respeito da legitimidade invocar.a intercessao dos Santos do Qéu, toma como ponto de partlda a legltlmldade de lnvocar os
clara
os de
Santos alnda VlVOS na
terra:
humildemente os Santos "‘E bom e til invocar ~ ~ para lmpe intercessao recorrer 5 sua protegao_e trar beneficios de Deus por Se“ Divino Filho’ Jep sus Cristo' (Concilio de Trento ' sessao 25 ’ dec ' de inv. sanct ). Essa invoca 50 aos santos fora 9 ' _ reprovada pelo 1mp1o Calvlno, mas contra toda a razao; pois é licito e proveitoso invocar em nosso auxilio os santos agngg vivos e pedir-lhes nos ajudem com suas oraagég? TTTT_se, pois, é ligigg e
-
capitulo
302
vivogl
£gE9g§Eg§£:§§
====~ -"~"T~--*--*" que to lnvocar os === santos
»
mesmo
O
e
argumento é empregado pelo Catecismo
publicado por ordem
tificar
o
culto
das
e
.
do Concilio de Trento do Papa S50 Pio V, para jus-
redigido por decreto
reliquias:
303.
~ asslm. Porque nao e por necessldade que devemos rezar aos Santos, mas porque Nosso Senhor asslm dis 6s_ irmaos I re.a a.udemOs
entao nae Sara 1ici_
no ceu mals de perto go— A zam de Deus?" (SANTO AFONSO MARIA DE LIGORIO, , *' , ~ d e sa 1 va ao V ozes P e tro p0ora ~ao o ran d e melo § ' ' ' 9 '-— g 11$, 1956, 32. ed., pp- 2v 28>Romano,
Capitulo IX
IX
-
'
? 9 _3 3 ' q P aos outros para estarmos mals unldos. Ademals, or Deus uer honrar os seus ~ervos concedendo 2222 22222 2 222 22 22222 2&2 2222222 222222 2222: Egggg 5 gig §§. Dizem alguns que os Santos nao coisso porém é falso: nhecem as nossas splicas; eles as podem conhecer, e Deus lhes dé a conhecer por um dos tantos meios de que dispoe para isso.
"é
Q22 gggggg Bgggggé £gégg_ __ convém esC1a_
as vestes, os lengos, a sombra dos SanQgggg Q; ggg ggggg, removiam as doengas e refaziam as forqas do corpo, quem se atrevera a negar que Deus n50 possa fazer os mesmos milagres, servindo—Se das sagradas cinzas, dos ossos, e de
que se entende ou se pode entender por 3antQS_ E2222 é, Q2 ggggggg gégg éggggl gggg Qggg; Lg Q28 Egg Q ggggg égggégggggggt QB égiél “E222 12222’ ggssig gig giggl 22 22 gég_ E 22;; ggg Egg;
°“traS reliquias
22292
"Se
lg
@051
versao
!$E¥¥E1' d°S Sa“t°S?" ‘Eéii do Pe. VALDOMIRO PIRES MARTINS, Vozes, Pe—
tr6P°1iS' 15)-
2a- ed-I Parte
1962'
III’
°aP-
II’
§
doutrlna _
vem
pom
0
_
VILARINO UGARTE SJ: "B22222; Egéég égg égigg 2 égé §QQ§g§?_ -Nao ha dvida, na Igreja Catolica, de que podemos e devemos rezar também aos Anjos e aos Santos. Al— guns, hereges ou equivocados, disseram que rezar aos Santos é fazer injria a Cristo, como se n50 bastasse a intercessao dEle e seus méritos. E o que afirmam os protestantes. Eles, que alegam as Escrituras, podem ler nelas que os Apostolos rogavam aos fiéis que rezassem por eles e por todos. S50 Paulo pede que rezem por ele e orem uns pelos outros. E SEO Tiago recomenda que quando haja al— levem—no ao Presbitero e este reze gum enfermo, por ele. gs £2222 222 égiggég gggggg £2522 ggéggg £22222: 222 §§222§, 22:22 222222 222 2212222 22222
gég“"§;g§§"gg§‘§§i§§‘§§§§g§_§§§§;§§§§§§§§T'a§'H§6
scan:
9 qua
2
5:
alsuéml 22222 2222; 222 2 22 gngggggé gm gggégg Q; ggégél
22222 Q ggg
2:2:
22 £2222 22222222 222 222222 2 222; do muitos podemos crer quenestao no Céu, porque viveram c morreram bem; ou porque morreram A como, por exemplo, as nnm pnrder a inocencla, criangas batlzadas que morreram antes de chegar ao uso da razao e de se tornarem capazes de pecar. E
22"2&2: §§E§§g.
explanada de um modo multo . REM GIO ‘ I mas bastante Completo' pelo Pe acesslvel’ Essa
recer
E
.
,
a
todos estes
—- em
oragoes
particulares
——
pode—
dirigir nossas splicas e pedir—lhes que roe no a Deus por nos. Mas na oragao pblica culto oficial so podemos rezar aos Santos canoni-
mos guem
zados, ou ao menos beatificados.
"2 ggg é 22 §§g;9_ __ Como dissemos, Santo é aquele que tem a graga santificante, isto é, aquele qne nao tem pecado mortal. E assim S50 Paulo,
dirigia
suas cartas e saudagoes aos cris¢ham&Va"0S Sant0S, porque, $upOndO que eram bons ¢Ii$t505, julqava que estavam Ha qraca de Deus. Quando escrevi aos cristaos de Roma, dizia: ‘A t°d°S OS amigos as Deus Chamados Santos qua es‘ tao em Roma‘. E do mesmo modo fala das esmolas que quando
taosl
F
r
Capitulo IX
304.
se recolhem entre os Santos; e a si mesmo se chama o ltimo dos Santos e aconselha que para dirimir querelas nao se acuda aos gentios, mas a um Santo. E que, no seu estilo, dizer Santo era o mesmo que dizer cristao. Entretanto, na ggggggggg 2213 :5
22222222, ssgsagsass nrszrisasags 22; ésggs slsuéa gue de ======;=. virtudes teve ==g===== es ecial mérito _.== ===—T====== =e excelencia == 2' 22 £%S2§' BQEQ Q2; 2 Qégggg 2 ;§£2£2 22 §§§§2' 3 2222222 Q22 2 gggglg 2 E2222 SZEQQZEQQQ" (BE§§2§ Q§_
Catecismo,
de Jess,
Editorial El
Bilbao,
Mensajero del
CaPitul° IX
(LC- XI, 9), seja por Via de immérito, procedente da graga que nos une a Jesus Cri$t0, 'P°i$ t0d°S 05 que 55° de Cristo por possuirem seu Espirito, constituem uma (Lumen mesma Igreja e mutuamente se unem nele' Gentium, n. 49). "QuandO Se trata, I150 de pedir pelOS Outros, mas de invoc5—los ou recomendar-se a eles para que intercedam por nos durante sua vida mortal, podem ocorrer trgs hip6teSes_ V08 Seré dado‘
6
petragio
,
'
.‘
‘F
~
Corazon
1962, nn. 800-802). ‘R
"a) que eles
respeito
'
6
a$5im P993“ a Deus P0! H557
.
0
per
guntas apresentadas:
.
n65_ '
'
1
" 3? §an;°s£‘2? Ceu' ?°nhegem . -— P _E§§BH§i assim o em nossas nvoca oes na isao ea 1 ica E é 9 A 1 mas este meio de conhecimento nao 0 atende—las; tem os santos que vivem na terra, quando estio I entretanto, em muitos casos, conhe— longe de nos, cem nossas invocages e as atendem. Como se pode .
I
explicar isso?
—- Os
in-
objeto
"b) que Deus lhes de a conhecer mais ou menos determinadamente nosso pedido por algum tipo de ' ~ (em forma de sonho, pressentimento, virevelagao sin imaqiniria etc.) e conseqentemente intercedam
‘
"Respgsta.
ou do
enviemosr
inclito
conhecimento de nossa
tomem da
intercessao que solicita seja oralmente ou por uma mensagem que lhes
mos, de alguns pontos da doutrina acima teélogo Frei exposta, a TFP consultou 0 VICTORINO RODRIGUEZ OP, membro ordinario da Pontiia Academia Romana de Teologia e professor do Conselho Superior de Investigagoes Cientificas de Madrid, o qual deu as seguintes respostas as per— A
e de
vocapao
*
*
305'
fiéis,
durante sua vida
em atengao aos mériggg das pes= ———— —— . soas santas por n6s invocadas e atendendo a nossa . . §EBl£EE, nos conceda o que p€d1mOS, ainda que nos— ~ “* sos valedores nao o saibam expressamente. u
'
c) que Deus,
-
'
“““““
"Qualquer
destes processes explica
Os
fa_
tos aludidos". *
ter-
rena, sejam ou nao santos, podem e devem rezar uns pelos outros, presentes ou ausentes, tanto em geral CQmQ em particular, Para serem salvgs, ¢()mQ Sio Paulo e SEO Tiago ordenavam a seus fiéis (Rom. xv, 30; J¢_ v, 16), "Esta orapao em favor dos outros pode ser eficaz, seja por via de simples impetragao: 'Pedi
um
i
i
-- "N50 sendo realmente santa a fama de santidade que tomamos COIHO interCe5$°ra, que V310! tem B inV0¢a§50 8 Deus que fazemos por meio dela? Pergunta-
PGSSOE
COII1
"Resggsta. -- "roda pessoa que vive na graga de Deusr ainda que nao seja '5a“ta' R0 Sentido usual do termo (isto é, canonizada ou canonizavel
morrer),
uando
3
no
e
tros
1
mesmo
maior ou O grau de graga que
com
g2§§§§::e§ep:f€Z5gEa, Cénfgkme
conforme sejam receptivas as disposiges do destinatgrig e gonforme os designios de Deus. use a pessoa n50 é realmente Santa em grau pelo nenhum -- isto é, se vive afastada de Deus nos— em Pecado mortal __ sua Ora;§Q de intercessao O embgra Eégigg, gg via Bar favor nao tem valor
'
possua,
sigBl§g=Zg;ég£é§ééf“““
iznha
_== === == = ———————
"Nossa Porque
Corpo' Mrstico de~Cristo, que é a Igreja. E 0 Ob]etlVO da agao de Deus operando milagres por intercessao dos santos jé mortos, estejam canonizados ou por canonizar: é a ratificagao de sua exemplaridade de vida religiosa. sempre é bom, e foi recofendado "De ’resto, pelos Aposrolos, encomepdar-se’a intercessao dos outros f1e1s, que por vla de g%;§;g ou de simples ggg;;gg,_ intercedem por nos. Sao Paulo, por exem£10, dizla aos romanos: ‘Eu vos exorpo irmaos, por osso Senhor Jesus Crxsto e pela carldade do ESplrito, a que me ajudeis nesta luta mediante vossas oragoes a Deus por mim' (Rom. XV, 30). E S50 Tiago: 'Orai uns pelos outros, para que vos salveis'
POI si rezar meritoriamente menor pr0ba-
P059
oragaO,
em
--
t°d°
C5501 é boa e
, 1°uva_
t°da °ra95° auténtica vai diretamente Paa Deus misericordioS0, embora te“ham°s aPe1ad° suP°5ta’ pessoa uma de mediadora a intercessao ra humaR01 P°? de§' mente santa: a falha do advogado
vel:
(J¢, v, 15)",
a vontade m1ser1conhecimento nosso, nae invalida cordiosa de Deus para quem 0 SuPli°a °°rretamen-
ta",
ficando assim
Q5
*
*
*
"Que
Objetivo teria
seus sant0S nesta
que seu nome, até mesmo a
distancla? 7
milagrosa
--
A de Deus ea
gl°r;_
Deus
terrar a“teS
e
,
Smgsericordiosa
de de
assim gguzrasanecessidades dos homens, estimulando de agao em Deus e a atitude de ' »
l
ar significa O testemunho Conflanga gzagzig dimqizgznvidaug alintercessao de seus santos' ainda vivos, lhe é grata, com o que nos 1nc1solidariedade ' 'ta95o e ao sentimento de ta *a sua 1m1 fe
e a
que
tal
--
“Como se pode
explicar
justi-
e
devogo
devogao aos santos e a
sua nada em Deus de das gragas intervengao na obtengao diminui, prejudica ou substitui a devogo e 0 recurso que devemos ter a Nosso Senhor Jesus Cristo e a Santlsslma Vlrgem, porque se trata de devogoes
"Respgsta.
—-
A
-
favor d0s hzmigiiza antes
dedpessoasaiiitgi gigiaziiisé
Pergunta.
*
aos santos ainda vivos .em nada substitua, prejudique ou diminua a devogao de hiperdulia que devemos 5 Santissima Virgem?
chama-los 5 gloria eterna, atendendo 55 inV°¢a?°es slmplesmente de fazemos de sua mediagaof ou
a
i
ficar
--
*
*
1
7
Pergunta.
307.
Capitulo IX
Capitulo IX
306.
.
.
universal de Nosso Senhor e de Nossa Senhora. Nisto foi bem explicito o Concilio de Trento ao de¢larar que- “OS sant0s£_que relnam Com CIESCQI ou
oferecem a Deus suas oraqoes pelos homens, e e bom e invoca-los com splicas, acudindo a seu auFilho obter beneficios de Deus por seu xilio, para , , . Reunlco 0 nosso que e Nosso, Senhor Jesus Crlsto mardos corpos santos Os dentor e Salvador. ....
til
.
Capitulo IX
308_
tires e dos outros santos que vivem com Cristo, que foram membros vivos de Cristo e templos do Es-
pirito para fi,_s
a
e que Ele ~ ressuscitaré e glorificara vida eterna venerados pelos resuléamhao—de serbeneficios
Santo '
81
Capltulo IX i Y
hi '
' q P homens" (DENZINGER-SCHOENETZER, nn. 1821-1822). U.
II,
Concilio Concilio
II
50 e
isto seja feito mediante
ooes,
trina
da Igreja. Supoe-se, naturalmente, que as invocagoes individualmente consideradas o sejam também, e, além do mais, apropriadas a quem se dirigem.
Nicéia até o Concilio VatiConcilio Romano de 993, o IV de Latrao, 0 Concilio de Constanga, o de Trento e Profissao de Fé de Pio IV de
passando pelo
gglgg"
5- "gggg Qg Qggggggg géggg gg
Sacrosanctum Concilium, n. 111). *
*
* de
cit.),
Tanto mals quant°I a_tud° que fol alto Se acresce o fato de que, segulndo as boas recomenda959$ da Santa Igreja' O senhor tem O hgbito de oferecer a Deus todos os seus atos do dia, ora— goes, sacrificios, comunhao, e até os atos simples da vida cotidiana que estao conformes com a lei
Se
recomendarem
~ F. desfecha na acusagao
O.
. Poderlamos
cltar
mals de duzentos casos re~ laclonados com o culto da senhora sua mae e ao senhor mesmo. Bem mais de duzentos casos que formariam um dossier bem volumoso e terrivel. .
.
‘
.
R
I 1
i i ,
"Que longa carta, que dolorosa carta n50 seessa se citassemos tudo o que temos bem com—
ria
provado com testemunhas prontas a jurar. Poupe—nos a dor de escrever essa carta para o senhor. .... "Mais
de duzentos
fatos
é
muito, Dr. Plinio.
“
Alnda que Pafa metade deles Se encontrem §2§§2§22§ °u exP1i¢a9°e5" (Carta 83: PP- 23'24 0 negrito ;
natural estabelecida por Deus, em uniao com as di— vinas inten 9 oes A de Nosso Senhor Jesus Crlsto e a maternal provldencla de Marla. E o senhor o faz todos aqueles que
sr.
do
atos de culto prestados ao senhor: H
.
Por
denncia
A
Tudo isto considerado, se o sr. O. F. procura , , de lnvoca oes ~ . ao Profeta Ellas ver na serle 9 , que foram apllcadas ao senhor, seja como formula de louvor, seja como pedido de intercesso de suas oragoes, um ato "ilegitimo ou errado" (loc. é forgoso conclulr que a acusagao dele simplesmen— te nao procede.
também
a Nossa Senhora e a seu DlVlnO Fllho. uma série de invocaé_§§_§£ perfeitamente consoante com a dou-
_
Que
(cfr. DENZINGER-SCHOENMETZER, nn. 600, 675, 818, 1269, 1744, 1755, 1821, 1822, 1867; Lumen Gentium,
n.
junto
sao
do
Concilio
desde 0 cano
suas oragoes, e quiserem rezar espiritualmente unid°$ 3° senhor, Dr- Plini0Assim, por todos os lados que se considere a questao, é inteiramente correto e legitimo reco~ . mendar-se \as suas oragoes e lnvocar sua 1nterces_ .
mais, a doutrina da invo¢a§50 dos santos, vivos ou mortos, da veneragao de suas ima— gens e reliquias, foi constantemente declarada ou defendida em seu auténtico sentido pela Igreja, "Além
309.
8
men)-
que vemos
O
u
qualquer
TFP,
frequente os amblentes da entldade pode constatar, ~ ~ ~ sao manlfesta oes de venera ao elo senhor -— atos de culto de gulia I na termgnolggia de S50 Tomas ,
.
as
U
,
310
IX ’ Capltulc
.
leis
4'
.
A I A Atos ld8ntlCOS ou analogos se leem na Vldq de muitos Santos’ e até “a Vida de grandes h°menS bu I
Q
0
heréis nacionais que se distingiram no serviso , a inas ' ' ‘ d P g e paglnas e?cherla presta O a patrld Euaqul exemplos dessa natureza. transcrever
".
se fosse
Sobre
'
a TFP também RODRIGUEZ OP, que deu
consultou 0 seguinte a
resposta a pergunta apresentada: Pergunta. —- "Como justificar, segundo a teo— logia, esses verdadeiros atos de culto de dulia que o fervor popular levava os fiéis a praticar, no melo de tanto entuslasmo, aos santos VlVOS? Como explicar a condescendéncia dos proprios santos com essas honras e homenagens que lhes eram prestaias'de que seldiriam mais Proprias dos que foram Co Oca O5 nos a tares? "ResEOsta_ __ Em primeiro lugar, 5 Pre¢iso
advertir que o fato de estar ou n50 estar nos al— tares (isto é, canonizado ou n50 canonizado) nao muda o rau de santidade ou confi ra 50 com Cris— a
tori
s g a en as 2 c res ce nta o re c ongzciiento a u nao —é a b§_ za can s n ' P 1c ' a g e 3 a.
m
' ' grato a_Deus Pelo fat°_ santo ou mals mals
altares.
aos
a es
de
ar
que
<1‘ f sublf
e que a Igreja faz ao canon1za—lo , 1 9 na e e e amen an v soa V1 eu S a Pas
O
lmlta?a°' npoisl bem'
I
311.
o que fez de Deus_
I,
Maria
foi referir tudo
‘ -Magnificat anima
a
'~ quando Os Santos na Vida _m°rtal fazem valer sua lntercessao ante
aceltam honras e , ~ honra e a 9l°r1a de De“s' “a° buscam mals que,ard‘a Deu S’ P raticando a m'seric 1, C om O s hom e‘ns com O 1 a ajuda de Deus' caso tlpico e O da Santlsslma lhe tribuas honras-qu§ rejeitou Virgem' como a Mae do SalvaIsabel, prlma Santa tava sua que.naO .
.
miseric6r—
5‘
mea Dominum
'
___|
,-
7
quiseram exceder_Se em dar , em Listra culto absoluto aos santos , como ocorreu 15) 13 a com S50 Paulo e S50 Barnabé (Act XIV I Os homens
"QuandO
I
°
,
'
este assunto
VICTORINO
t o éo
(Lc~
e
t\.1l.OS
Pe.
dordia '
Com a DOutri_ pérfeitamente concordes I da Igreja, atras expllcadas nos Cap1—
de Aquino __
na e as
, IX Capltulo
'Homens que é o repellram ,' , termlnantementez que f&Z€1S? Nos somos homens lguals a vos, e vos pregamos para vos converter dessas coisas vas ao
eles
.
.
o
.
.
Deus
.
vivo'.
"Em todo caso, quando os santos em vida admi— ser honrados pela a§5o de Deus neles ou atra— deles, evitam absolutamente colocar—se como ponto de referencia final desses atos: fazem-no para o bem dos demais e para a gléria de Deus".
tem vés
*
*
*
Foi igualmente consultado pela TFP o eminente teologo Pe. ANTONIO ROYO MARIN OP, Professor da Pontificia Faculdade do Colégio de San Esteban, em Salamanca, o qual deu a seguinte resposta 5 pergunta que lhe f0i formuladar , da Igre3a' Santos _— "Na Hlstorla ta' --i£EL—-.. Per houve que rejeltaram as homenagens que lhes eram . . trlbutadas ao passo que outros f pelo contrarlo as aceltaram com toda a naturalldade; na proprla vida de um mesmo Santo, encontram-se as vezes as . fazer sobre esta aparente duas atltudes. Que juizo contradigao, e como explicé—la? "Resggsta. -— Os verdadeiros Santos se deixam guiarl em Cada case, pela inspira§5o do Espirito Quando Santo, que os rege e governa inteiramente. . da a vlrtude eles rejeltam as homenagens, pratlcam humildade; quando as aceitam, praticam a simplici— dade evangélica. As duas coisas estao bem. .
.
.
.'
..'
-
.
.
.
Capitulo IX
312.
"ggo paulo diz: '93 que S50 reqidos pelo 35Santo, esses sao os filhos de Deus' (Rom.
pirito VIII,
14). E o Profeta Isaias escreve: 'Dizei justoz esté hem. (Is' 10)"'
III’
ao
Termino com os fatos °C°rrid°s na Vida de 55° J°5° B°sc°' durante sua Viaqem 5 Fran?aI em 1873‘ "Depois de Paris, viram-no Lille e Amiens. Por to-
dos os lugares se repetiam as mesmas cenas: estava sempre rodeado de multidoes; na igreja, o povo subia sobre as cadeiras para vé—lo, e por onde ele passasse podia-se ouvir a exclamagao: 'C'est _l§ saint! C'est le saint!‘ E mais uma vez lhe arrancaram pedagos da batina. Ele tolerava tudo humildemente e com bom humor, exclamando uma ou duas vezes: 'Bem, bem, v§—se que nem todos os loucos
estao em Charenton!' (Charenton-le—Pont, aldeia francesa a 4 quilometros de Paris, célebre por seu manicomio). Distribuiu inmeros tergos e medalhas e, 0 que parece mais estranho, pequenas estampas dele mesmo, pois nunca desprezou os métodos modernos de publicidade, fazendo notar, certa vez, que o dem6nio os utiliza com certo resultado em toda espécie de empreendimentos duvidosos, e que isso autorizava seus adversaries a empregar as armas modernas para lutar em favor de uma causa boa" (LANCELOT C. SHEPPARD, Don Bosco, Herder, Barcelona, 1959, p. 194 -- traEEE3Q espanhola do original inglés de mesmo titulo, Burns, Oate & Washbourne, Londres, 1957). Se o sr. 0. F. vivesse no século passado, ele poderia anotar "bem mais de duzentos casos" relativos ao culto de dulia prestados em vida a S50 Joao Bosco, que talvez constituissem, para ele, "um
dossier
bem
volumoso e
terrivel",
e que
ele
¢<'=\Pit11l<-'>
IX
taria "dor
313-
escrever", mas que hoje fazem as de1i¢ia$ d°5 biéqrafos e devotos do 5ant°Assim, a TFP considera tranquila e serenamen_ te esse "dossier bem volumoso e terrivel" que o sr. O. F. se declara em condigoes de constituir em relagao ao culto prestado ao senhor, Dr. Plinio, e a Da. Lucilia. Pelos exemplos que ele deu, os quais é de supor que ele tenha considerado como os mais
em
caracteristicos,
eles ferem
a
Doutrina
pode—se e as
concluir
Leis
da
que
Igreja_
em
nada
Q§2l§2;2 2 995 ml§ipLQ§ 2 m§z§s;é9§ ____________________ __ §i§2l2§ ,______
22
2;-
BLLQLQ é 222252252 2 22 22222222 ~
Q22 L22 gag 2222222222 22
V
IE2
Independente da qualificago teolégica que se dar is variadas manifestages de respeito de que 0 senhor, Dr. Plinio, é alvo na TFP, e posta de ladb qualquer compara;5o com qualquer Santo -- fguae Ecclesial abhorret" (que é estranho 5 Igreja) -- convém recordar aqui os mltiplos e merecidos titulos que explicam o entusiasmo que o senhor desperta em todos os que se acercam de sua pessoa. possa
e um um
Com isto fago também um preito de homenagem gratidio ao senhor por tudo que lhe devemos, e
ato de reparago pelas injrias descabidas que antigo discipulo seu, ex-companheiro de ideal nosso, e que tantos servigos prestou outrora 5 Causa, obnubilado hoje pela paixio e movido por um ressentimento atroz, lanqa agora contra o senhor.
Capitulo
316-
X
317.
x
a outras pessoas que a Lei, por certo, abrange da mesma maneira. Sem dificuldade 0 deduzimos de nu-
gggggigg Qgyidg ggg ggggrigrgg
1- Q9
Capitulo
Escritura. Conforme fizemos notar, além dos pais que nos deram a vida, falam as Sagradas Escrituras de outras categorlas de pals, a quem se deve a honra
merosas passagens da Sagrada No Capitulo IV (tépico 6) jé apresentei um de Santo Inécio de Loyola sobre o trecho luminoso L mbro ra p idamente d .d e SUPQILOIGS. 6V1 o aos respeito a Igreja nos eno que mostram outros trechos que sina sobre esse tema. .
.
Catecismo do Concilio de Trento esta que o ~ abrange a honra IV Mandamento, "honrar pai e mae", e o respeito aos superiores, e que se deve tomar tal como preceito divino. Como se sabe, 0 Catecismo Tridentino é feito para os Pérocos, dando-lhes as instrugoes de como ensinarem os fiéis. Ali vem entao explanado, a propésito do IV Mandamento No
'
(Parte
III I
—- §
-1->_....' Dos Mandamentos
2. "O ambito
Cap.
deste preceito
é
muito
(Eccli.
13), P0SiQ5° (I C0I- IV, 15), b8nem8r§nCia Iv, 10), cargo on funsiw importante"a honra que presta— —— § 4. "Em conseqencia, do mos aos pais parece referir-se antes a Deus, em S50 Mateus: 'Quem (Mt. X, 40)".
que aos homens. Assim o lemos
vos recebe
a Mim
recebe'
’ 7. "Depois
desta explicagao,
o
péroco
as palavras do preceito, comegando pela primeira, que é 'honrar'. Consiste em ter aprego por alguma pessoa, e nutrir o mais alto conceito . I Acompan h amAessa honra de tudo que se lhe reflra amor deferencla, obesentlmentos: todos estes
comentara
diéncia
e
——
§
d°5
acatamento
"
.
'
8. "Ainda que a Lei fale precipuamente H05 geraraml 0 n0me aPli°a“$e também
Pais que
primeiro lugar chamam-se pais os Superiores eclesiésticos, tanto prelados como sacerdotes. "Em
"D5-Se ainda Q nome de 'pais' gqueles que, em posse de governo, magistratura, jurisdigio delegada, dirigem os negécios pblicos. Assim é que Naami era chamado pai pelos seus servos (IV Reg. V,
13).
V):
Além daqueles que nos geraram, sao muitas as pessoas que devemos venerar como Se fossem nos; sos pais, em razo de sua autoridade (4- R8q- V,
vasto.
correspondente.
"Outrossim,
'pais' aqueles a cuja prudéncia estio conDesta categoria s50 os tu-
chamamos de
diregio, lealdade, honradez
e
fiadas outras pessoas. tores, curadores, educadores os
Elias
e
mestres. Por isso,
Profetas davam o titulo de 'Pai' Eliseu (IV Reg. 11, 12; x111, 14).
filhos e
dos
"Afinal,
chamamos de
pessoas encanecidas, a quem
cia.
'pais' alias
a
os anciaos e
as
reveren-
devemos
'
"
~
Nestas instrugoes, tenha o péroco como
prin-
cipal anuinar que devemos honrar todos os pais, lljn qual for sun categoria, mas em primeiro luqar OI pail que nos puseram no mundo, pois a eles se rafare
Lei Divina
a §
13_
de modo "DevemOs
particular".
honrar
IO
I
genitoree, mas também os que merecem o nome , de ~ pais, como sao os blspos, sacerdotes, I818, pr1ncipes, magistrados, tutores, curadores, mestres, educadores, anciaos e outras pessoas de igual con.
,
Capitulo
318-
X
"' dignos, uns mais e outros menos, Todos sao de proveito de nossa caridade, obediéncia e fortuna" (Catecismo Romano, versio do Pe. VALDOMI— 1962, 2a. R0 PIRES MARTINS, Vozes, Petrpolis, ~ digao.
tirar
ed., pp.
380 a
IN§CI0' no tre¢h° que ja Citei (CaPIV)! chega a asseverar que ° $uPeri°r deve sér acatado e respeitado como a Cristo: "Assim quereria eu que todos vos exercitésseis em reconhecer em todo Superior a Cristo Nosso senhor, em reverenciar e obedecer nele a sua divina majestade, com toda a devogao, 0 que vos parecera menos novo, se considerais que SE0 Paulo, mesmo aos superiores temporais e étnicos, manda que se lhes obedega coa
Cxisto" (Obras,Comp1etas -» I
,
de San
Ignacio
de
Madrid! 1952: PP- 335‘335)Recordada assim a Doutrina da Igreja sobre o respeito devido aos Superiores, passarei a mostrar os vérios titulos pelos quais o Senhor merece ser honrado e obedecido na TFP brasileira.
EEXQLEI BAc'
319.
I historia
~ que tem, e peproporooes a TFP inteiro, la ressonncia de sua voz no Pais é, hoje, um dos P0105 da Opini§OopbliCa brasilei—
Com a
e as
ra,
385).
3ANTO
mo
Capitulo x
tada em
Sendo de inspirago catélica (se bem que doda autonomia definida pelo Direito Cannico, relagéo 5 Hierarquia Eclesiéstica) (1), ela de
definidos Pela Resoluggo da S3grads Congregagéo do Concilio de 13 de novembro de (1)
Nos termos
(cfr. Acta §posjo1icae Sedis, vol. XIII, pp. Confra— as.), a TFP pode ser considerada uma Z___---_ " Laical), isto 'e, uma tnrni tan LaicaIi§ (Associagao nnaooiago de catolicos, com finalidade religiosa, origidn nem governada pela autoridade mnn no nclnninticn (a qunl goza apenas do direito de viginr n nnnocingao laical sob o ponto de vista da 1920 135
0 dn Moral ) , e cujos membros, portanto, as di— rigum livremente, nos termos de seus estatutos so-
F6
cinis.
A
2- £g2232g£, g Ezsggésgss Q9 95, Q2 IE2
§£s§iI2i£2
a TFP é, na atualidade, o maior Sem dvida, movimento anticomunista civil da América Latina, e poucos s50 os movimenpos congéneres que se lhe igualam no mundo. Pela ago contlnua do senhor, ao longo de 50 anos de luta (cfr. Meio século_Qg eggEéia anticomunista, Editora Vera Cruz, S50 Paulo, 1980, 472 pp.), Pela abnegagio de seus membros e sua ampla organizago e preparo, a TFP ocupa jé wm lugar de alto destaque na Histéria contempornea de nosso Brasil.
'
‘
'
finalidade
religiosa
da TFP
consiste
em
por meios pacificos e legais, sobre a opi— niéo pblica, para restaurar,_2§ esfera temgoral, os principios bésicos da ordem natural crista, segundo o lema do Pontificado de S50 Pio X: "Omnia instaurare_ in Christo". E 0 que Pio XII designou "consecratio mundi" (a sacralizago da ordem como temporals, apontando-o como tarefa especifica dos leigos (cfr. Alocugéo para 0 II Congresso Mundial do Apostolado dos Leigos, de 5 de outubro de 1957, Disoorsi e Radiomessaggi di Sua Santita Pio XII, vol. xIx,'5. 459)dos Essa finalidade esta consignada no art. A Sociedaestatutos da TFP, nos seguintes termos:
atuar,
1
Capitulo
320-
Capitulo
X
Atuando
recer
a
cultural
opiniao nacional
e
os Poderes
M
,e
~
,
termos laicos ou a-religiosos que a TFP visa essas finalidades civicas, cultu— rais e beneficentes- Tais finalidades, expressas em termos de Direito Natural em estatutos regis— trados perante orgaos de um Estado oficialmente separado da Igreja, a TFP o concebe no sentido religioso acima definido. as
nao
distin
O .
em
~
8SSOCl8QO6S
ligioso
que
., t.ica, sias siastica,
assoC_
N
.,g . - , 1a Qoés alcals, as eclesiasticas nao e 0 fim -- que e re, outras
primeiras ~
nem sao e as
nao
de
_
iéi
a °1 e ec e_ 1 u}9ao ? 2
.g. dirigidas pelalnsautorldade ecle.
segundas sim.
' ¢°"tra“1eV01u¢i°naTla,
A
guerra psicologica contra—revoluciona— a guerra psicologica
dffine por oposigao revolucionaria. Tia
pblicos,
sobre a influéncia deletéria exercida sempre mais, nf Ylda 1nt§1e?tua1 e na Viaa Publicav Pe}°S Prin€;§;os~ sogialiitas e comunistas, em detrlmeuto d8 igao rasi eira e dos institutes da famil1a~e da pfopriedade privada, pllares da clvilizagao crista no Pais. A sociedade tem ainda carater fi— lantropico, sendo objetivo seu promover atividades ou obras de natureza beneficente ou social que, direta ou indiretamente, concorram para atenuar ou eliminar as crises e tensoes sociais, resolvendo os problemas das pessoas ou categorias desajusta—
das".
(2)
civico, visando escla-
e
de modo
'"
diplométi¢Qs_
"tem carater
pacifico,
no campo da guerra na ' " 0 Sen h Or, P5iC°l59i¢a TFP1 f0i fcrmando aqulPa5 de e3tudl05°$, de h°men$ de agao, e de organizadores nos mais variados cam— Se be“ qua P°5 abrangidos P0! assa auténtica incruenta —— forma de guerra (2).
algum modo lembra, nesta perspectiva, antigas or— dens de cavalaria, cujos participantes, enquanto nao clérigos, se votavam inteiramente ao combate dos infiéis no plano temporal, ao qual pertence a atividade militar, com seus corolérios politicos e
de
321-
X
S8
existéncia da guerra psicolégica 5 reconhecida tanto por especialistas do Ocidente, como por A
comunistas:
_,
D12
H
° Marechal sovletlco Nlkolay Bulganlnz A modarna 5 um" Kuarra Pai¢0108iCa» devendo
Guerra an F0795" Armadaa
aarvir
aPanaa Para
deter
um
ata'
qua armada 0"» avantulmante, Para °¢uP8r 0 territ5Pi° Canquiatado POT a¢a° P5i¢0158i¢a" (8Pud HER‘
'
MES
DE ARAUJO
Biblioteca
do
Guerra revalncionaria, OLIVEIRA» Exército Editora, Rio de Janeiro,
1965, p. 6O.
Universidade de Water— 10° (I0Wa), Estados Unidoa, 0b5eTVa= oTl8lnaT1a' manta, a guarra Paicolagiaa era Planejada Como uma Praliminar da a9a° mllltarv C°m 0 °bJat1V° de deg“ moralizar 05 Saldadoa lnlmigos antes qua ° ataque fosse langado, ou como auxiliar da agao militar, apressando e reduzindo os custos da vitoria. Hoje ~ . . .... militar. ela se tornou um substitute da agao ~ real e Uma derrota na guerra fria poderia ser tao tao definitiva quanto uma derrota militar, e, certamente, seria segui¥a da derrota militar" (Pro2aTERENCE H. QUALTER, da
.
-
-
Capitulo
322A
capitulo
X
o heroismo catélico, que lembra a epopéia das Cruzadas, das guerras da Reconquista e das Ordens de Cavalaria, e 0 heroismo moderno, que consiste tantas Vezes em enfrentar a demagggia, em
°Pi“i5°
Brasil,
TFP hem, além dissor 60$ Qlhos da uma ¢Qm0 que aura éPi¢a que lhe Vem d0 de atuar ¢°m 0 heroismo reliqioso. H0 Campo
PabliCa,
fato civico,
que lembra as velhas
lutas
da
Histéria
ganda and P$Y¢h°1°8i¢al Warfare, Random H0uSe,
York,
1965.? pp. OXOIIO-XIII-). O
General
HUMBERTO
do
a
B. MARTINS, Comandante da
magistralmente reunidas em sistemas de forgas convergentes que visam o aniquilamento da estrutu— ra moral, economics e militar das nagoes visadas em cada fase" (Prefacio do livro de HERMES DE OLIVEIRA
teca
do
21).
de
especialista frances A
JaneiroQ’1965, p.
MAURICE MEGRET
H
A
~ concepoao
.
‘I
ca,
e a
tida.
» classica fazia
E
0
guerrilha)
combate no campo (a
,1
explica
mesmo ROGER MUCCHIELI
O
(tal
Vcrsao
que
que
H
a
sub-
e a denOm?nag§o.da§a POr,e1e ao .%ue chamam guerra psicologica nao e uma agi apropriamenoao, nem mesmo ~ I uma propaganda te nao e uma conspiragao armada nem um esforgo de mobilizagao das massas. Ela é uma técnica
outros
l
politica
dita, 0
5
de enfraquecimento do poder e de desmoralizagao dos cidadaos. Esta tecnica é fundada no conhecimento das leis da psicologia e da psico—sociolo—
;l
gia,
1
g
pblica
porque visa tanto a opiniao
quanto
o
que este dispoe. Ela
e as foroas armadas de aoao sobre a opiniao por meios
poder é uma
vergentes,
sutis
e
con-
como descreveremos.
I
~ subversao e, pois, mais insidiosa do que sediciosa A ruina do Estado (quando se trata de II
~
da subversao e da
guerra psicologica uma maquina de guerra entre ou— tras, durante 0 tempo das hostilidades, e cessavam com o fim destas. Os Estados de hoje, imobilizados
Hoje
tornou auxiliar da subversao (La subversion, Bordns, Paris, 1972, pp. 26-27). se
a
observaoao de que "de Clausewitz a Lenin, a evoluQ50 das técnicas e o progresso das ciencias psicologicas conspiraram para conferir 5 guerra psicologica os poderes quase magicos de uma 'arte da subvers§o'" (La guerraipsicologica, Editorial Pai— dos, Buenos Aires, 1959, p. 51). . Outro conhecido especialista frances, ROGER MUCCHIELI, acrescenta~
guerra moderna é antes de tudo psicol6girelaoao com as armas classicas esta inver-
"A
'
revolucionaria Biblio-
Exército’Editora, Rio do
E
Guerra
esta distingao arcaica, nao compreenderam que guerra psicologica faz estourar a distingao classica entre guerra e paz. E uma guerra nao convencional, estranha as normas do Direito Internacional e das leis de guerra oonhecidas; é uma guerra total que desconcerta os juristas e persegue seus objetivos ao abrigo de seus codigos. .... por
New
R
Academia Militar de Portugal, assim a apresenta: "Uma nova arma secreta foi encontrada e é habilmente manejada pelos que pretendem alcangar a sua total hegemonia na Europa e na Asia. As técnicas letais, baseadas fundamentalmente no estudo dos recursos de manobra psicologica das massas, S50
ARAUJO
323.
X
b
é
A
~
'. t
)
-
-
d
t
d
-
-
-
.
.
.
(
d
su versao In erna OB 8 err? a O 1n1m1g0_ q?an~o se trata de subversao organizada do Exterior sao
324
Capitulc
alcangar
o
rio
preparo intelectual
e
X
$
prético necessé-
discerniroplanos manobras e ardis desen_ I volvidos pelo adversério na tentativa de conquistar o Brasil por meio da guerra psicoléqica revo‘
lucionéria
visadas e obtidas por vias radicalmente diferentes revolugo (entendida no sentido de levante popular) e da guerra (entendida no sentido de confronto entre exércitos adversaries e de batalha territorial). O Estado visado afundaré por si mesmo na indiferenga da 'maioria silenciosa' (porque esta é um produto da subverso); 0 exército inimi— cessaré por Si mesmo de combater, porque serg completamente desmoralizado e dasarticulado pelo desprezo que O cercan (op_ Cit_’ p_ 7)_
Capitulo
J
P°r 155°! e POT m“it° mais! Q ser Fundadorl Presidente do CN, da TFP brasileira, foco de irra-e ~ dla?a° das demals 14 TFPS e5Par$aS P910 mundo af°' far é de Si “ma honra insigner que merece da Parte de seus membros, como de futuro mereceré da Historia, todo louvor, respeito e admiragéo. -
3- ggggg §§§9l$§9
3
MARIUS TRAJANO T‘ NETO' do Exerclto brasl ?1_ ro, conclui acertadamente que ll a Gu§rr:lRevo;uo1onéria é .... muito mais uma Guerra e‘ mas 0 que ,
E"quant° llder ¢at°1l¢° “" que ° Senhor er in¢°"te$taVe1mente, desde quandol 60$ 24 an°$, fOi eleito deP“tad° federal P°Y 55° Paulo: Liga Eleitoral Catolica -- o senhor muitos e P913 inestim5Veis $§rVi9°5 tem PYe5tad° 5 Iqreja 9 6 ¢iViliZa' 950 cr1st§, defendendo—as dos ataques do progressismo e do esquerdismo, que v50 cada dia mais apresentando um aspecto deformado de suas fei Q 6es, no Campo teolagicol moral e s6cio_ec0n6mico_
de Armas» (A guerqg revo1u¢ion5ria_§_Q misoneismo,
‘O
in "Military Review", edigo em portugues, agosto de 1974 53> (apud AS CEBS___ dag guais muito Se fala 'pouc0 Se conhece A TFP as descreye co_ __ mo sio, Plinio Corree de Oli;eira em" colaboragéo A
za
guerra
PSi¢°l68i¢5
definir
0
estudo
do qual
¢rlSt§9,
C°ntTa‘r9V°1uCi°naria Como uma guerra
ensaio Revoluoéo senhor é O autOr_ do
O
na
-
Simplesmente
revolucionéria anticomunista e anti-socialista. N50 é possivel entender como a TFP concebe essa guerra psicologica contra—revo1uci0n§ria, sem
atraves oe sga nomeada ln$Plra§a°: a TFP uma bandeira de integridade
"
POI sua
Fé, de pureza de costumes, de
e~ agao
Pa‘ firme~
5&0 e
patriotismo
A qua} a inrluenoia da FeI e os costumes~ 3a terfam Cald° mais baixo d? que ca1ramI em rszao do ambiente oeopagao’e intoxicado de esquer— dismo de nossos dias. Alias, é expressivo, neste sentido, o elogio da Sagrada Congregagio dos Seminérios e Universidades, em carta do Emmo. Cardeal Giuseppe Pizzardo, referendada pelo entgo ArcebiS_
——
59 P0de
senhor,
“'
Publlca fr ra nosso Pals
23¢ Eisiavo Antonio Solimeo e Luiz Sergio Solimeo, S50 Paulo, 1984’ 6a_ ed_, nota 2, p_ 83 a 85)_ H§0
325.
.
da
7
X
4/
Po
Mons"
Pr°P°5lt°
Sem a
.
Din° Staffa (deP°i5
-
também Cardea1)v
§.liberdade
a
Igreja no ES“ tado comunista ' "C°n9ratulam°-"Q8 . --- Com 0 eqré" gio Autor, merecidamente célebre pela sua ciéncia filosofica, historica e sociologica, e auguramos a
“ Contra—RevoluQ§o, e
de sua obra =
’
fl
da
‘ Capitulo
326,
r
X
larga difusao ao denso opsculo que_§ um eco fidelIssimq( dos Documentos do Supremor Magistério
mais Q3
Igreja" (grifo E
e
meu). Com muito acerto, o citado orgao da Santa Sé escreveu, na referida carta, que o senhor é "mereA I 1 cidamente celebre por sua ciencia filosofica, his-
admirago ‘
-
térica @§2l;;;gs;
4- EH22
exemplo e seus ensinamentos, Dr. Plinio, sao um estimulo permanente para os s6cios e coope, manterem radores da TFP' enquan O ca 9 lcos' a Se ~ espia desorientagao meio em no estado de graga,
t
t l
.
.
3
de hoje, e - de cada posigao muitos até poderiam ter aberrado tolicos, se nao fosse esse constante exemplo que tém diante dos olhos. E
e 5
deteriorago moral dos dias
quantos nao esto
entre nés, convertidos
3
i
de
outras religioes, pelo brilho de catolicidade existente na TFP, e que irradia de sua pessoa? Mais importante, talvez, porque mais frequente, seria o nmero de conversoes a assinalar de uma vida mundana para a prética integral e fervorosa nham gumas
grato
do simples estudo das idéias de tais correntes de pensamento, o senhor analisou as raizes psicologicas de cada doutrina, ligando-as ao respectivo autor, ao pblico a que se destinavam e as circunstincias histéricas que as cereavam. E, dedicando—se a tais estudos, o senhor p6s em realce o nexo interno das vérias partes da Doutrina Catélica, o ponto de convergéncia das doutrinas modernistas, e o nexo das doutrinas laicas
fulgurantes,
erit
e
titulo,
lhe respeito louyor, justamente lhe tributa
esse
A
admiragéo '
também, cada um deles
é e
sociologica".
* Mestre _g pensador catoiico. H5 quase 30 anos o senhor mantém trés reuni6es por semana, em que 0 senhor ensina 5 TFP 0 pensamento catolico. Foram pelo senhor analisadas, 5 luz da Doutrina Catélica, as vérias correntes de pensamento na losofia ’ desde Platao até Kant ' de Kant até Sar,<_ tre, Marcuse e Levi-Strauss. Do grande pensamento catolico de Santo Agostinho a S50 Tomas, deste até nossos dias, passando pela fase de prata da Escoléstica e pelos fil6sofos da ltima fase da era constantiniana. Finalmente, o estudo do "libera— lismo catolico" do século passado até 0 "esquer— dismo Catélico de nossos dias_ Mas,
da Fé catélica. Embora estes ou aqueles tesido os intermediaries dessas conversoes, al-
que produzem alegria no Céu -angelis Dei super uno Peccatocoram "gaudium re poenitentiam agente" (Lc. XV, 10) -- 0 seu apostolado catélico de mais de meio século esta na raiz dessas conversoes.
e
fi-
Seu
ritual
327.
X
5. Mestre
por isso tantos catolicos lhe tributam gra-
tidio, respeito
I Capitulo
além
entre si.
'
\
* Mestre da ciéncia histérica. Desde os 25 anos o senhor é Professor catedrético de Histéria, primeiramente no Colégio Universitério da Faculda— de de Direito da Universidade de S50 Paulo, e deA pOlS nas Faculdades de F11OSOfla, Ciencias e LeO
Capitulo
328.
tras
Bento,
S50 na
das
Paulo.
luta
da
ambas
integrade
livro
4 mais Contra-Revolugao eI uma slntese, adequada do que nunca aos dias atuais. Depois do estudo acurado da Alta e Baixa Idade Média, o senhor estudou a Renascenpa e o Humanismo, o Protestantismo, a Revoluoao Francesa e o Comunismo. Quanto a tais acontecimentos, o senhor lhes estudou 0 fio condutor. De maneira que as conferéncias e exposig6es que o senhor faz nas reuni6es da TFP sao um regalo intelectual para quem delas particiP a. ~ Entretanto, o senhor nao se contentou com os
Revolugao
da da
Historia. doutrina
O
se ~
de Sao
especialmente em vista da caqsa exemplar, quais os traoos por onde Deus quer ser amado pelos homens na contemplagao de seus de» e, por signios e de sua Providéncia na Historla, ai, o senhor entrou na alta temética da Teologia
Tomas,
e
mais
-
Historia,
da
tos
e
com os
critérios
que os grandes San-
Por fim, observando
a
simetria
de
certas
ati-
Sagrada
da
suita
Escritura,
nomeadamente o
insigne
je-
séc. XVII, Pe. Cornélio a Lépide, cujos comentarios sao wma preciosa fonte de luz para compreender as intervengoes da Providéncia divina na
pdo
Historia
seja
dos homens.
Assim, seu horizonte historico, se bem que essencialmente delineado pela Filosofia da
dos pequenos
fatos
em
rias.
* Mestre da
de
, ¢
,
uma
cienciapsociologioa. de uma cultura,
A
civilizapao,
formagao
dependem da de um povo, e de uma sociedade. A socio—
formagao logia estudada pelo senhor é uma ciéncia nascida da prética, da observagao dos homens, da anélise acurada dos acontecimentos sociologicos atuais, e do estudo da Histéria. Sua sociologia tem, além da légica e elegancia dos pensadores ' a forga da__ rea'
lldade. Como um clentlsta anallsa sua experlencia de laboratério, o senhor penetra fundo no conhecimento
das
diversas sociedades, analisando—lhes
as
caracteristicas, as leis, os fundamentos, a missao historica. E com freqencia 0 senhor readapta a ~ descrigao dessa sociologia viva, em vista dos no-
vos dados que v50 aparecendo, para que perca 0 contato com a realidade.
Doutores catolicos estabeleceraml
tudes de Deus no Antigo e no Novo Testamento, o --A senhor com frequencia recorre aos grandes exegetas
analise
esse tesouro, a TFP o haure, ao longo A suas esplendidas exposigoes doutrin5-
Todo dos anos,
e
largos horizontes da Filosofia nhor procurou conhecer, através
desde a
sintomas de cendéncias revolucionarias nascentes —— e aqui se incluiria a "petite Histoi— re" —— até o estudo dos mais elevados comentarios dos exegetas sobre os planos de Deus. s50
que
do tempo, o senhor elaborou uma da Historia, em fungao do bem e do mal. Desta visao, seu
visao arquitetonica
329.
X
nlstoria, vai
S50
correr
o
Com
grande
Sapientiae,
e Sedes
Pontificia Universidade Catolica
Capituln
X
ma
em
nada
ela
Se, portanto, um alto orgao da Sata Sé afir— que 0 senhor é "merecidamente célebre por sua
ciencia filosofica ' histérica e sociologica", como N ter, na TFP, todo o agradecimento ao senhor pelos vérios tesouros que seu ensina— mento nos proporciona, e todo o respeito e admiraQ50 pela pessoa que tanto e tanto se dedicou para que a Eontemplagao sapiencial de tais horizontes passasse a ser conatural com sua inteligéncia privilegiada? nao se haveria de
330.
Capitulo
Capitulo
X
6. éggiiggg Bgéggggg
x
331.
o ver claro os acontecimentos presentes, e dispor de seguras hipéteses sobre os acontecimentos futu-
ros, nessa época
as qualidades acima relacionadas concorrem para que o senhor analise eximiamente a p0— nacional e internacional. Desde os idos de 1935, 0 senhor jé publicava no "Legionério 6rq5o oficioso da arquidiocese de S50 Paul°, “ma lcida critica dos acontecimentos semanais, na secgao A margem _QQ§ fa¢t°$, que~deP°i$ tomou 0 n°me 59
Todas
extremo confusa.
em
litica
j:diaS 33 reVi$ta-
De 15
Para
C51 0
7, E§E£iE9£ g jggggllggé Egggégzéég
______________________ _f__—_ Era natural que todas estas qualidades, que analisei até aqui, desfechassem na elaboragao de livros e ensaios nos quais seu talento de escritor transfundisse para o pblico a sabedoria e justeza
Senh°r faz 59'
a "Reuni5O 68 Re¢0rte$", que 5 a Prin' Cipal Ieui5° da TFP- Nesta Ieuni5°: ¢°m base em recortes de jornal e revistas nacionais e interna— cionais, o senhor elabora as hip6teses explicativas dos acontecimentos presentes e futuros, assi—
manalmente
nalando
de
roferir
unidade desses acontecimentos sob o ponto de vista da luta Revolugao e Contra-Revolugao.
que qualquer
Dai,
OB
~1' Em defgsa da A930 C5t°lica (194?): duas edigoes, 4 mil exemplares. -— Obra eloglaaa por P10 x11 em carta de Mons. J. B. Montini, Substituto da Secretaria de Estado, depois Paulo VI.
o
Revoluggo
exPllca9a°‘
edigoes,
fato de,
no ambiente da TFP, as pesse terem perguntado se tal n50 se deve a uma
graga especial ?bt3da'.£§i: :s::2::r'f€2€osNo;:3 ::3s°r:isC§pulZ:°lspogefze afirmar cém probidade tal existe decorre de uma I I exceléncia da virtude ou do dom da sabedoria, qui— , ga mesmo de um carlsma profetlco, segundo a expl1-
'
,
cagao que dei nos Capitulos
t.
F membigslda_:o:o 3: ° e’ ° acer uml ria de Revolugao e Contra-Revolugao nao é
.
--
——
.
1s—
maté_
outra dadiva fonte
95
Italia).
mil exemplares (edig6es na Espanha, Chile, Canada, Estados Unidos e
Agraria -- Questao de Consqiéncia colaboragéo com D. Geraldo de Proenga A Antonlo de Castro Mayer e o economista
3. Reforma (1960
I
——
Sigaud,
em
D.
.
~ Luiz Mend°?9§ de Ereltas)f 7 edl9°es' mi% e¥em' plares (edlgoes na Argentlna, Espanha e39 Colombla). 4. Acordo com _2 regime comunista: _para _§ -
.
III e IV. t l l d d Zm Zzasaprzsisgez
Argentina,
I
1
Os
em
a
Como apanqio dessa sua qualidade, 0 senhor tem o galardao de um acerto admirével nas previsoes que faz. De si,~tal constatagao fala mais do
soas
E isto efetivamente tam ac°nte_ numerosas obras, das quais me limito a tltulos e as edi¢5es:
Buas an51ises_
cidg,
¢
‘ ’
<
4
Igreja,
tado
I 9re'a 3
~
esyeranga ou autodemoligao? (1963 _ ~'
lniclalmente
sob
o
tltulo
A
-—
llberdade
no Estado comunista)- 38 -E‘ "es 171 —_ —a e 19° ' exemplares (ed1g6es em
alemo,
edida
QII A
espanhol, frances,
capitulo
332-
<?:|p1t\1lO
X
e vietnamita)' inglésv italianol P°l°“§s Plzzardo e Staffa '
hnqafol
pelos Cardeals —— Obra elogiada dos Seminarlos e Un1ver5l' C°n9fe9a95° da Sagfada d6de5-- em cola— 5. Declaragéo do Morro Alto (1964 RA—QC): 3 de boragéo com os mesmos outros autores edi95eSr 3215 mil eXemPlares' 6. Baldeqgéqiideol6gica_inadvertid;_§_§iélpgo' (1965), 1g ediggés, 100,5 mil exemplares (edigées em espanhol e ing1és)_
ante E.FsCalada1da ame@§a_ c°mu' 4 §Pe1° aos B1sP°§9$11e“°1°S°s (1976): “lsta exemplares. mil 51 edig6es,
7'.§ Igreja
"
8- TIibali5m°,}ndl9e§aJ
1deal7c°mun°7mlSs;?7*
e-3P? seCu%i X§I'§A977);a9o narlo R3r:.QmiBiasll 1 ra uz1 0 pa exemp ares
—
8 I
9 Ses I
91e5)9_ Na
"Noite Sandinistau=
O
incitamento(
5
sandinfgtdsifgristios" §_ ' ~’ E_Ea Ame:1cq_Espanhola esquerda_cato11ca_§o 75Brasll (edi§5es na exemplares mil (1980)_ <7 edigaes
guerrilh;“9dirigid6 -
'
Qof
-
I
Argentina I Chile I Uruguai, Equador e colmbia), 3_RefQrma_ 10. sou catélico, Posso §er contra economista 0 com Agréria? (1981 —- em colaboragio mil Carlgs Patricio Del Camp0): 4 edig5es, 29 exemplares_
vlsta §°
em 11' Q.5°cialismQ_aut°ge5ti°narl°‘ ¢°m“ni$m°: barreira 9°9_¢abe9a7de'P°“te? (1981)‘ res“m°)' 33's 155 P“b1iCa95e5 (na integra °“ em 11”’ milhaes de eXemP1aresI em 69 Palsesl em 5e1s quas (P°rt“9u55I e5Panh°1I francésv ingl§s' 1ian° 8 a1em5°)-
ita'
qQE
333.
X
se fala, Pouco 12. As CEBs... das gpais muito A TEE as descreve com; S50 (1982 conhece colaborag5d‘Ebm os s6cios da TFP, Srs. Gustavo
"’__
AnLonio Solimeo 72
mil
e
Luiz Sérgio Solimeo):
eXemP1are5-
A
propasito desses livros
6
ediges,
ou ensaios Gabe ob_
servar que cada um deles —— postos em outraum catealgoria os de n9 2, 4, 6 e 11, que tiveram --
internacional Brasil. Nenhum do Histéria constituiu deles, se quiprescindir poderé historiador sério religiosa e histéria a adequadamente sat descrever clvica brasileira, nestes ltimos 40 anos. cance
e
uma projeqio mais bem um marco na
porque formariam uma -- os numerosos documentos que o selinrn nhnr olnbnrou 0 que foram publicados pela imprensa esclare— um nome da TFP= manifestos, comunicados, cabegalhos abertas, cimcntos, declarag6es, cartas du abaixo-assinados, mensagens, telegramas a altas porsonalidades. Estéo todos eles pormenorizadamenéia_ anti-,9 e to descritos no livro Meio século de__P°P suas desde TFP da comunlsta, que narra a I h1StOIla I 30. 4 de decada pa catollco, ralzes no movlmento
Dnixn
do imonan
mencionar
——
_
.
A
essa
rica
.
intelectual haveri? que art19°$ Para a imPren5a diaria, senhor
prod§gEo
acY°5¢e“tar 95 500 tncluldos nesta conta apenas os que o publicou desde o ano de 196% am sua maioria na "Fnlha de S. Paulo", o diério de maior circulagio nastn Estado e um dos quatro grandes do Brasil.
senso Nnnann artiqos, o senhor tem demonstrado um de du ntualidade jornalistica e uma perspicicia mais que 0 tornaram um dos articulistas nnliau
lidoa em todo o Brasil, por simpatizantes... e por artigos Um dia se diré quanto esses adversriosl conconsciéncias contribulram para esclarecer as turbadas de nossos contemporneos.
Capitulo
334,
Capitulo
X
impossivel falar de sua atividade jornalis— tica sem uma mengéo especial a "Catolicismo", 6rgio oficioso da TFP, que sempre sob a dirego de competentes sécios da entidade, de fato teve no
senhor o grande e permanente inspirador de sua brilhante trajetoria. Para esse menS5ri0, que é U farol da imprensa catélica brasileira, com pr0je950 internacional, o senhor contribuiu n§o s6 bom
um
"
diretrizes sapienciais, mas com uma colaboraqio efetiva, da qual é justo destacar a série Ambien—
Civilizaeoes, originalissimo co— mentério sociolégico, psicolégico, artistico e
tes,
Costumes e
que até hoje desperta admiragio naqueles que tiveram a felicidade de conhec§—la. A colego,
histérico
e
Plinio,
somos_lhe
.t 0 cr ~ . ao e respel consldera de corayao reto brasilgiros muitos
escem
a nossa
gratosl
Como
cada
que noséas almas s50 brindadas com essas verdadeiras jéias de literatura e de sabedoria politica, iluminadas pelo sol de sua catolicidade sem
vez
Também
9- 222222 2222222;
Qe Qgég
Para
breve pincelada do
uma
perfil
nhor projeta na vida interna vel descer dos péramos da Filosofia, da e
das densas
22222222 22; 22222222
sem anélise seus dotes privilegiados de sua fama de causeur, a distingio do genti1—homem, a intrepidez do batalhador e a bondade de pai.
orador,
Historia,
da Politica no camPo da a 9 50 concreta '
realidades
222;-=
de e agradecimen—
Deixo
que o se-
da TFP, é indispens&—
ara tocar g ia ' P
aqui seus subordinados tém motivo
pelo muito que presenciam to pelo muito que aprendem. admirago
jagav
8- 52222
pequeno
floxlvel, inteligente e firme. Tanto a organizago quanta a diragio vém principalmente do senhor. O Aprovaitnmunto integral dos recursos disponiveis, A orqnnizngio dun campanhas, a adaptagio de nossos larvignu la novnn nocesaidades, a orientagio dos mérndnu do formngio dos’mais joveds, toda essa apio, n mutto mais, provem de seu _lncansavel zelo a do seu tino eximtamente ajustado a realldade das coiaas e das psicologias.
contendo 185 artigos, foi reeditada recentemente, constantemente solicitada que era por numerosos leitores (Artpress Papéis e Artes Gréficas, S50 Paulo, 1982).
issoi
aqui falo so da brasileira —— é mundo. Ela tem cerca de mil socios e cooperadores, contando somente o que os norte-americanos chamam "full-time members", Deixando de lado, portanto, as periferias mais amplas de correspondentes e esclarecedores da TFP, e os seus numerosos simpatizantes. Com seus t§o dedicados e cooperadores e sua agilidade, a TFP mulscios tiplica a agio dela nos mais variados campos, defendendo nosso Pais da investida comuno-progressista. Tal ago é enorme, e supoe uma organizago sibia (que tem valido 5 entidade os maiores eloqios, mesmo de inimigos) e uma diregio solicita, TFP -— e
A
E
335.
X
e da Sociolo—
lise,
ii
Mas
se, por brevldade, me abstenho dessa aniposso omitir que essas qualidades que
n50
337.
caPitul°
Capitulo
X
automaticamente de gente hoje que tacha fanatismo q ual quer entusiasmO_ tanto um entusiasmo verdadeiro fanatismo é quanto sente que nao O agressivo mais descabelado e Ai, entretanto, das sérias. razoes aleqar a tem do que merece entusiasmé—las, almas que, diante frias.
336‘
H5
1n— senhor, Ela as deu tambem sob Nossa Senhora s pos no A atuar de , tem. a honra ~ dlretamente_ aqueles que que sao os sobeneflclados, sua dlregao. E estes da TFP, pQr i559 tributam a0 cooperadores -
.
J
.
cios
e
e senhor grande fespeitO
'
gratidio,
conservando—se nao tem fundamento? que alego nesta carta
contra
pecam O
Egggégéég
SQQEQ Q2
10' 5
A TFP debater a
b,
r.
'
-
lnlo'
fllh0s' los. por
t
que e
--
Igreja,
que se tenha aos supeseus Santos, recomenda
TFP,
rl9res‘ Se
155°
O
5r_
Q_
F_
__
e
também a
enchia que esse entusiasmo nenhum de nos que para —— n50 é razao tao grato aos nossos de cumprir esse dever Dr. Plinio.
houve tempo alma dele
deixe
hoje escandaliza
coragoes de
em
filhos
e
*
discipulos seus, *
*
dialogar,
a
a
tal respeit0-
Alis,
nan é
que Q50 96 os da TFP
no
sobre
nifestam publlcou ~
a
obra do
scnhor.
assim su ma-
h"Catolicismo"
uma n2 387) do ano passado TFPB 13 ~ da mensagem das de colegao de repercussoes autogestionério, ~ do (hoje 15) sobre o socialismo as demonstragoes transparecem . sua autorla. All~ sobre o magnlflco documento malor jbllo, nao so gesta catélica que mul.
_
ldeal_f
documentar,
an
‘
nessa E21-E35 P am emL SS conta com abne g,ados 0 senhor ao , a Contra—Revolu ' 9 ~ d+sclPu_e de companhel¥os S8 nao e e a obedlencla respelto o E a veneragao, —— ' que Se tam ao 5?nhOr'9 or que na 0 _o en uslasmo? p0r Sua D°utY¥na P sao os que a 1m
a
fechnu Para entustnnmo.
ja,
A0 que 0
mens.
justiga
esté pronta
que
O
"Nosso guerreiro teria respondido: exército n50 é de soldados, Rei venceu porque seu , mas de filhos".
vesse
a
critica Possivel admitir é “ma ver nessa merecidas maniLnaenaata, que procura 0 reconhecimento um delito featagonn do venerago nn munte do quem, por invecnnnico quv a6 nxistc0 fundamunto nuténtico desse
saboroso que se teria Concluo com aquele fato petde Aljubarrota, quando batalaa da depois dado Se expll‘ de Portugal Como guntaram a um guerrelrode apenas 7 mil Portugueses' ti_ cava que um exerclto Beato Nunvlvares’ P810 Condestavel com 35 mil hocomandados inimigas forgas as vencido
na
X
em
(
marqo .
.
.
.
em
tos por
.
.
foco,
mas com
desses
trés
relagao
5
discerniram leitores, entusiasmados, Quem poderia
de um
simples documento.
esponti— esses depoimentos ucoimar de exagerados todas as Par‘ de 115 P515951 em Provenientes "905 tea do m““d°?
222;;2;2 z; 22: ssgszséss ssasgass
analisadas, nos diversos Capitulos anacusag6es essenciais em torno das quais gravitam as trés cartas do sr. O. F. Ficou visto que elas padecem de uma distorgéo sistemétiForam
teriores, ca do nonhum
as
significado
dos
fundamento
para
miasivista procura
Plinio,
e a
fatos,
e que n50 oferecem acusagio enorme que o langar contra o senhor, Dr. a
TFP.
desfavorével dos que ele apresen— ta, 0 sr. O. F. recheia as suas cartas com outras acusagoes colaterais, t§o sem fundamento quanto as primeiras. E 0 que passo a mostrar. Para
fatos
--
dar corpo
5s vezes de
1- 2 222292 92
impresso
si banais
—-
"seséss"
evidentemente a si mesmo, e a estudos sobre Ana Catarina Emmerick e a gno-
Referindo-se seus
5
Capitulo XI
Capitulo XI
340_
se, assim descreve o sr. O. F. 0 clima que encon~ trava TFP respeitoz use alguém disser que algo seus praprios estudos,
tide
Sara
tida
, safe
,
.
Proprlo
pretensao, e essa pretensgo absurda_ Afirmar qualquer juizo
..
conslderado
e
d
-
como
Célsal et
mam 1
es
Pereor
crelo
esgm
(Carta 82, p. 6). 2
carta de,198 '
Na
de
F
O
Sr.
ainda
Se
ta;
freqentar
alma estava
vida
noite,
na
sol
mim o
em
trevas e
foi
da Verdade
"0 que Pretendi
Catélica. Com
....
minhe tese (sebre A“a Ca‘
.. tarina Emmerick), multo e$tlmad° Dr' Pllnlol , , Q22 £92 §§E§£'l§§ EQEPEEI mas defender a Fe cat°llCa' e esse ideal de lutar pela Fé, Se Eu ° tenhel Se ~ _
razao de mlnha vlda, eu 0 devo ao senhor " (Carta 82, p. 9).
ele
é a
E
tema
-
-
mais adiante, na mesma carta, ele da sombral que ° Perse9ue= "O
construiu
sabedoria.
_
competir
senhor a iluminou. Minha seu canto que fez nascer para
volta
ao
seeher
uma verdadeira Catedral de legieaue Se o senhor descesse dessa posxgao
de
su-
83, 0 espectro da sombra volta a sr. O. F. , mas jé agora com
mente do
Nossa Qonhora. Como e que se tem tanto cul a o que lhu fagam sombra, e se deixou que a devogao a n 30 _;r_ D‘ Lueilie fieeeee EQEDKQ 5 deV°95° a Nessa senh°'
0 vagalu—
e o
a
conotagao claramente detratéria da TFP: "De todo lado se multiplicavam os sinais de que as devog6es cxtravagantes e absardas conrlnuavam fazen— do ggg Xg EQ§§ gggé a Verdadelra degegao a
O
"Jamais pretendi tal, e afirmo que toda minha honra vem de ser seu reflexo. Pois meu espelho escoberto de lama, senhor O limpou_ Minha
seja missao profética" (Carta
uma
;:£;:XOdQd:e:§::rlgi' ;i2:T2Tt:js Zizmgualifica de "espléndidas e ,did§ticas", e depois acrescenta; "Que acusagao ridicula é essa de fazer—lhe gggggg, Competir Com O Senhor! como pode
gggggg,
82’ P’ 15)‘ Na Carta
defen_
'
‘ 1 ? P d r , acaso reflZ§il§§%g§og§%%§gdia?ugomoOpZdZra ele sol?
cabela e geOSe' tarefa~ infe-
nas arqultetonlca, que cabe a seus filhos e auxlllares. Quando e}es fazem lsso 222 £22
seus ggggg
N50 compreende 0 que
' Co e dessa acusa?a?' aPresentandO_se Com:o:meemet5_ O
ge
e uma
pedreiro, fazendo
======
.
livros rsbalfarla. Essa
Pesqeisaf
mas 0 aux1l1am- Quem aflrma qua 0 a parede, compete com o arqu1te— to» nada entendeu do valor e da exceléncia do arquiteto. N50 tem visao do que seja
irito
lnte ecdua To de com; S13? 1ncimzlgzghgrlgzegfzziji ;Z::r_:::J-sombra-u pe 1r co e. enqetar e“alqYe? trabalho
Para
qge se
rlor, h
341.
_
ta?" (Carta 83, p. 5).
’i
I
consistiria exataaente "fazer sombra" a Nessa Senheraz Serla $ubstltul'le gr?“ por outra
qua
Em~ ,
5 devosao dualmente
devogao, os pelo menos m1ngua— “la? Nenhum doe fetgs aduzldos Pel°’S?' O‘ F‘ provam‘ essa substitulgao a, pelo contrarlo, como mostrel, a devogao dos SOClOS e cooperadores da TFP por Nossa Senhora é imensa e até crescente. Mais ainda I a devogo toda particular CI ue eles tém
"
a
se
ta’
Lucilia é um estimulo constante para que se mantenham na prética da virtude, e assim encaminhem para Nossa Senhora, e por meio desa Nosso senhor_
Da.
eles
idéia
de que uma devogao inferior outra superior é esdrxula, e jg "faga foi prevista e esclarecida por SRO TOMAS: "Deus quer que os seres inferiores sejam ajudados por todos A
sombran
5
Capitulo XI
342.
Capitulo XI
superiores. Por isso, deve-se implorar o auxin50 so dos santos superiores, mas também dos inferiores. Pois do contrério, so se deveria reI oorrer \a mlserlcordla de Deus Conrudo, fucede as vezes que o recurso a santos lnferlores e mals eficaz, ou porque sao mais devotamente implorados, ou porque Deus quer manifestar a santidade deles"
~
os
lio
.
(II-II,
.
.
83, 11, ad
4).
i
-
rioso era
tros, o que
fenomeno como se os
ele
,
de
projegao de
um
sentimento
que
da mente de
ou-
outros estivessem preocupados
se preocupava.
com
,
fa-
,
I metafora da sombra pode ser interpretada
em
sentido improprio, caseiro, seria o dos corpos luminosos que, cmo o sol, quando aparecem, ofuscam com o seu brilho a luz de todos os outros corpos celestes, os quais assim se "apagam" aos nossos olhos. Em sentido pr6pIiO, a metafora da sombra se aplica quando entre o foco de luz e a superficie iluminada se interpoe algum obstaculo. Analiso, pois, os dois sentidos da metéfora para ver qual seria a "sombra" que o missivista poderia projetar sobre o senhor. dois sentidos.
ftil,
individual dele, para dentro
também a querem
deria fazer a pessoa do senhor. E tal temor -talvez suponha o missivista -- teria levado a miltiplas conseqéncias em nosso trato com ele.
A
analisar
outros
pois interpretar que alcance pode ter 0 que diz 0 sr. O. F. sobre este assunto, a fica de pé é a de que’ na TFP, nica hipatese se temeria a sombra que a pessoa do sr. O. F., po-
*
Posta assim de lado essa objegao passo o pretenso cuidado que se tem na TFP, de que alguém faga sombra ao senhor, Dr. Plinio. Da parte de ninguém noto esse receio, e s6 vejo tal espectro vaguear na mente do sr. O. F. Talvez extasiado diante do valor de seus proprios estudos sobre Ana Catarina Emmerick e a gnose, tenha surgido na mente dele a idéia de que alguém, na TFP, o julgasse querendo "fazer sombra" ao senhor, Dr. Plinio. E dai, primeiro, a defesa cerrada que ele faz de que n50 pretendia tal (Carta 82, loc. cit.), e depois a transposigao desse receio —— que é so dele —— para 0 conjunto dos socios e cooperadores da TFP. Mais uma vez se constata aqui o cua
que os
Procurando
Tomas, e de forma alguma diminuem, com isso, sua devo 50 a Mae de Deus I ou "fazem sombra" 5 devo 50 a Nossa Senhora. "k
julga
zer.
socios e cooperadores da TFP que, para obtereo oais efioazmente determlnadas gragas, recorrem a lntercessao de Da. Lucllla sem deixarem de recorrer, como sempre fazem, 5 Santissima Virgem, estao aplicando esse principio de Sao
*
Nao vejo, repito, que tenha passado pela cabega de alguém na TFP o desejo de "fazer sombra" ao senhor, Dr. Plinio. Noto preocupagao com isso dlz O dltado_ S6 no sr_ o_ F_ "Quem usa, culda" Isto él quem Costuma fazer determinada aggo fora
do normal,
modo, os
Desse
343.
\
Se
0
sr.
Num
O.
F. se lmaglna lumlnoso como -
¢
-
um
corpo celeste dotado de luz propria, poderia entao ofuscar o senhor pelo brilho de suas capacidades intelectuais... -— que tao bem ficam expressas em
-- e pelo fulgor de sua personalidade. por conhecidas sua lucidez de vistas, a coe. a rencla de seu pensamento e clareza de sua exposigao, cmo também a seriedade, a isengao de Snimo, suas cartas
Dou
‘ Capltulo XI
344.
gratidao etc., que ao longo da missiva se mani’ festam nas ideias e atitudes que venho analisando. Veja—se agora o fulgor de sua personalidade. O missivista teve antigamente um dom de fato rele— vante: era sua capacidade de atrair novos cooperadores para a TFP, a qual, alias, foi elogiada pelo senhor em artigo na "Folha de S. Paulo" (22-2-69), e esta consignada tambem no liVr°.§§l2.§§EHlQ gpopeiar anticomunista (p. 445). Entretanto, .§E ao a
correr
foi
do
tempo,
é
fato notorio
que esse dom
se
manifestando cada vez menos eficiente, e seu apostolado foi tendo menos frutos. E triste. E, pelo contrério, paralelamente, o apostolado desenvolvldo por outras pessoas na TFP comeoou a , atrair para a entidade um numero muito maior de cooperadores, do que trouxe 0 missivista na sua fase éurea. Portanto, a nota mais relevante da personalidade do missivista se apresentava, com o decurso do tempo, cada vez menos expressiva. Ora, o missivista conviveu pacifica e tranqilamente com o senhor na fase éurea dele, sem que ele notasse que 0 senhor lhe temesse a sombra. Como imaginar entao que esse realce, no seu entardecer, iria ofuscar o senhor? A se imaginar alguém sendo ofuscadq,mais adequado seria dizer que o apostolado de outras pessoas na TFP venceu em brilho o apostolado em ocaso, do missivista. Assim, pois, o problema do ofuscamento ficaria resolvido pela base, caso fosse esse o sentido adotado para a expressao "fazer sombra". Se o missivista se imagina iluminado, 5 maneira de um corpo que recebe luz de fora, ele te— ria que estar colocado entre a fonte da luz e o senhor, para que fosse possivel haver sombra. Por um imperativo da fisica, so projeta sombra sobre alguém ua arvore que esteja colocada entre o sol e
esse
alguém. E, além disso, seria preciso
que
Capitulo XI
345-
tivesse um
uma estatura maior que a do senhor, pois pequeno arbusto n50 faz sombra senao as gramas.
qual o
Ora, n50
seja
senhor
O
fica claro,
sr.
O.
F.,
préprio missivista
se
nas cartas do
foco de luz que ele impega de
-— uma
vez que o
atingir
apresenta como reflexo da luz que recebeu do senhof (carta 82, p_ 9) __ nem fica manifestada a da estatura dele. Além disso, ninguém perceber, por mais que faga uso de seu senso de observagao e da imaginagao, qual seria a sombra que o missivista poderia projetar sobre o senhor. ~ I E uma sombra que nao e percebida por ninguém, 4 e inexistente para efeitos préticos.
grandeza chega
a
Assim, pois, vé-se que nao ha perigo de "som-
em nenhum sentido e a suspeigio do missivista que na TFP se cuida para que ninguém faga som— bra ao senhor (Carta 83, p. 5), é destituida de
bra" de
qualquer fundamento.
2- §e IE2 §§ 2
2222;222:222 :g2é;£;2z
ezsiuéisgsé
2 $222222 222 2222222
Assim se exprime o missivista: "Em concreto, constata que alguns membros do grupo consideram que todas as informapoes, mesmo as dos jornais, lhe 530 supérfluas e até prejudiciais" (Carta 82, p. 6). As palavras "alguns membros" parecem ambiguas, pois se prestam a duas interpretagoes: a) pelo contexto, seria um nmero de membros cada vez maior que, se ainda n50 prepondera na ae
Capitulo XI
346.
logo preponderaria
TFP,
Entao essa acusagao se
com um
dirigiria
' ’ fanatico. espirito a
toda
a TFP;
b) outra acepgao seria desinflada de segundos sentidos: "alguns membros" seriam somente alguns membros. N50
nao
ra.
tratarei
tem o menor
interpretacao, porque relevo; respondo apenas 5 primeida segunda
Tal afirmacao, que procura dar a entender que sectarismo mistico paira no espirito dos membros da TFP, contunde de frente com a verdade. Na TFP ha o maior interesse por todo tipo de informacoes faladas "ou escritas. E por isso que
um
existe,
vros,
na
TFP,
jornais
e
ua
li-
Comissao de Leitores de que seleciona as mate-
revistas,
os livros e manifestos da TFP, bem como ~ para o acompanhamento da situagao nacional e internacional, sob os mais diversos aspectos,
rias para
reli_
moral, filosofico, politico, sociologico, Para a analise de todo esse material, o senhor consagra trés horarios de seu expediente de trabalho por semana, e depois faz, para os socios e cooperadores da TFP uma reuniao semanal justamente intitulada "Reuniao de.Recortes". Ademais, esta1 montado na TFP um servipo I de escuta de emissoras de radio e televisao. Tambem Ie editado, para uso dos s6cios e cooperadores, correspondentes e simpatizantes da associacao, um boletim informative intitulado "Recortes do Dia", no qual sao fornecidos aos interessados, em fac-simi-
gioso,
artistico etc.
I
le,
resuos datilografados, as noticias que atual, extraidas dos Pnincipais jornais do Brasil' e mesmo de pequenos jornais do Interior do Pais, além de mais de 150 ou em
melhor
descrevem a realidade
publicagoes
provenientes
de todas
as
partes
do
Capltulo XI
347 ,
inclusive
mundo,
de
tras
da
cortina
de
ferro.
Neste boletim, alias, tem ampla divulgagao o texto integral de todas as criticas e elogios 5 TFP. Sem
ltimos
livros,
mana,
tais servigos, que s50 pujantes -- nos cinco anos foram resumidos mais de 1.300 o que daria em média cinco livros por se-
além
do acompanhamento das
referidas
150
publicagoes nas mais variadas linguas, muitas delas semanais e algumas até diarias -- a TFP nao poderia manter devidamente informados seus membros. O senhor nao poderia fazer, com crescente amplitude de panoramas, a principal reuniao da entidade, que é precisamente a Reuniao de Recortes, e a TFP nao poderia atuar com a presteza e seguranca que jé lhe sao proverbialmente reconhecidas. Além do acesso as fontes do noticiario, é ma’ I teria normal de conversa dos socios e cooperadores A 4 da TFP o intercambio de noticias internas e exterP » ~ nas, favoraveis ou contrarias, como sao as repercussoes que as TFPs vo alcangando em todo 0 mundo. Essas repercussoes, alias, sao transmitidas para 0 conhecimento de todos, nas reunioes plenarias da TFP, duas ou mais vezes por semana, segundo um sistema de leitura com timbre de voz varonil, grandioso e solene, que realga o valor do texto lido. Tal sistema, desde o inicio foi acoI
»
lhido co agrado geral,
e ficou conhecido na TFP sistema das proclamag6es, pela sua natureza vagamente inspirada nos arautos dos antigos tem-
como o
-
PoB_
entendido, a TFP nao p6e ao alcance de aocios e cooperadores as revistas e livros im°rai9¢ 0“ diretamente ¢0ntra a F5, a H50 Ser que apresentem interesse em estudos de pessoas maduras Para ta1' Bem
sens
Capitulo XI
348-
diante de toda essa massa de informa— nao se compreende como sr. O. F. possa ter escrito que "alguns membros do grupo consideram que tvdas as infomases, mesmo as dos jornais, Assiml
goes,
lhe
55° 5uPérf1ua5
P- 5)-
f°5$e
9
até PIejudi¢iai$" (Carta 82,
Capitulo XI
estudo e erudico que poe de lado os masabor vivo da realidade, e justamente por falta de raizes profundas nos fatos, naquilo que eles tém de mais denso, corre O risco de tirar conclusoes que conflitam com o que a realidade tem forma
P°rtant°,
537 e Se
59 0 $entid° de "alguns membros" Primeiro anali$ad0' 8 acusagao seria fal— 50556 0 Segundo! seria irrelevante.
e
3- §g ggg ggggg ggggggégig g gggggggggg aggggg gggggg; g gggg 2 gg gggggggg gg 22-_£Zi§;§_
'
sr_ O_ F_ afirma que, na TFP, "querer eStu_ dar passou a ser prova de espirito 'plock—p1ock', -caneca amassada-I etc_ Seria necessario e sufi_ ciente apenas estudar sua vida (do Dr. Plinio) e Sens exemplos" (Carta 82' P_ 6)_ O
esta dupla afirmagao, o missivista apre~ 6tica deformada, o que se passa na matéria de estudo_
Com
TFP em
sob uma
.
"
O tiP° 59 ¢u1tura que Q senhorl Dr- Pliiol promove é realmente infenso a um pedantismo erudi— t0, O60 8 in¢0nSiStente, Sem Vida 6 Sem garra na realidade- E ° que Se ¢°nVen¢i°n°u Chamarl 56558 O Prim5rdi°5 5° 9ruP°: de er“di95° "¢an°¢a amassada" (a1u55° 55 canecas de a1“mini° Que 1°90 $8 ama$$a' “$0: Vam P610 t°rnand°"$e de aPar3n¢ia deP1br5Ve1)' Mais re¢entemente: teve b°a a¢°1hida a expresso onomatopaica "ploc-ploc", mais ao gosto das novas gerag5es_ .
O
gao
que Se ¢°ndena na TFP com a Pe¢ha 59 erud1' amassada" ou "p1oc—ploc"? —- E uma
"caneca
o
e
evidente.
Foi aliaé,
0 que
aconteceu
com o
sr.
O.
F.,
o
medida que se foi distanciando do senhor, de seu espirito, foi-se impregnando da mentali-
qual, dade
senta
de
tizes
de mais 0
349.
5
com
laivos
de
racionalismo-positivista,
a
ponto de dar seu melhor assentimento a uma caricatura da TFP, que ele se forjou, e que, nio obstan— tc, ele toma por realidade, a qual, entretanto, contunde frontalmente com 0 que a TFP efetivamente .1.
Sentindo, provaveloente, que as criticao que fazomos ao :Ploc_P1°qulsmo" tambem uoncorni-lo, a medida que ele Cme;avam ia se imbuindo dessea '“ptrttO' e dlstorcendo e¥e Passa a Se sentir mal_dian?e _d?ssa uricica, o seu verdadelro s1gn1f1Ca_ do, comeca a dizer que ela implica numa censura a @050
Qgtudo
sério,
Na TFP, cada qual sempre conduzlu seu estudo no sabor das apeténcias. Contudo, mais recentemen— ta -- procisamente a partir de 1978 se constitutu, conformo foi dito, uma "Comissio de Leitorel", a lm do ctrar um melhor aproveitamento desanruduu, am viatn daa necessidades da Causa a qua non nnnnnqrnmon. Mas como o perigo do "ploc-plnqutlmo" snmpre pnrsiste, nesta cultura "enlatnde" qua hnrdnmos do quatro séculos de Revolucao,
--
lql
advarténcin contra ele é continuamente renovada. Portanto, a TFP promove e incentiva amp1amen— te o estudo de seus s6cios e cooperadores, ao mesmo tempo que os previne contra essa, e alias tamA
'
350.
capltulo
XI
t Zurzziidagformagoei d " damente humana, que fazem
bém
e
como e a nao
* O
*
O
e
.
que a mentalidade "ploc—ploc" tem de
mais
ram' Santa Teresa se ueixa do mal ue lh ' q ' q' e flzeram al ns d’ t ' ' _ _ gu ire ores esplrltuals' lmpedlndo p:loJ:Z:s a de con siderar a Pessoa adoravel de Nosso Senho ‘
trario,
puro espiri~ , ' mendagao, loglca e raclonal. Na verdade, n50 sendo o homem puro espirito, ele precisa chegar a Deus através dos seres criados. E no épice destes esta a Humanidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, unida hipostaticamente 5 Segunda Pessoa da Santissima TrindadeSe nos recolhemos em reverente adora 50 a Nosso Senhor Jesus Cristo ante sua ra no 9 Santo gu Sudario de Turim ue nos mostra Nosso S f q , enh°~r mor — o, quanto mals 1ntensa poderla ser a adoragao daque es que, vendo Nosso Senhor VlVO nesta Terra, discernissem nu simples gesto dEle, mil maravilhas da Divindade? Fui direto ao exemplo méximo! Servatis servandis, posso aplicar o mesmo as pessoas eminentes em Virtude, 6 V9! HOS fat0$ de sua Vida, H50 s6 como devo proceder em analogas situagoes, mas disI . , ¢€¥nlr 0s proprlos atrlbutos dlVlnOS que neles Deus
_
fi
t
'
.
l
_
1
-
~
brllham
com a
virtude: "Mirabilis
_
Deus
in Sanctis
"Deus
é
.
——
admiravel
em
seus Santos", canta ~-
1
tem um alcance também para as pessoas que tem em grau eminente alguma virtude ou qualidade natural. Dai o prestigio do género biogréfico, ou autobiogréfico, que cresceu tanto no século passado e perdura até hoje. Estudam-se as biografias dos grandes homens —- Santos e n50 san-
muito maior, pois vale
ainda
encarnassem nas pessoas que deles se impregna-
_
—-
351-
Llturgla (Ps. LXVII, 36).Na pratica, este principio
a
*
ela diretamente, in abstracto. Sendo to, qui?a pa;;E;;;;T—§-Siimeira
suis"
——-.—
caracteristico é desprezar toda representagao viva dos principios, como se estes existissem apenas em abstrato, e n50 se traduzissem e, por assim dizer, se
Capitulo XI
tos —- e admite-se que isto seja um dos elementos formativos da boa cultura. A razao ja esta dada: esses homens traduzem nos seus atos, virtudes e qualidades que devemos procurar adquirir. E asslu, llustrados Por esses exemplosivlvos, caytamos malS fac1}mente as vlrtudes e qualldades que deve.
.
mos ~pratlcar. frequentemente
e¥emplo-de Pessoa alma Casta do que fala multo mals a “ma nossa um tratado teorico sobre a virtude da castldade... N6s, que tivemos a graoa de ser chamados para " TF9: Para esta Sublime mi$55° de restaurar a Ci“ vilizagao crist, juntamente com todos aqueles que no disponham a isso, temos no senhor, Dr. Plinio, O
exemplo vivo de como devemos agir. Dai a nossa Lnsisténcia para que o senhor nos conte os fatos do sua vida passada -- os "fatinhos", na linguagem nnboroaa dos "enjolras" -- nos quais encontramos astimulo para procedcr da mesma maneira, no combaum
-
Le
A
U.
Tudn into 6 nté 6bvi0, G Cust Cfef que 0 SrF. Lnnhn lcvuntado objegoes quanto a este pon-
Navo1ugHn-
tn.
Se ele se insurge apenas quanto a "exclusividade" desse método e formagao, nossa resposta é que de modo algum Q formagio na TFP se restringe a
isto
trgrio,
.
E é
contundir
.
a
evidéncia afirmar
o con-
Capitulo
352E
nam
certo que muitas de nossas reuni6es termi— classico "fatinho", reclamado enfatica-
exemplos, é caricaturizar a vida interna da TFP até as raias do delirio. Como poderiam nossos s6~ m cios e coo eradores ue estao em fre ente con— P
tacto
com o
q pblico,~ ' desincumbir—se
qu adequadameote
~ . . de sua mlssao, se nao estudassem em prlmelro lugar . . as obras da TFP, e depOlS astfontes da llteratura catolica de onde essas obras promanam? .
E
nao
0
s6 nao
tempo consagrado 5 diminuiu, como se
leitura
e ao
intensificou.
estudo Um
le-
vantamento feito em 1982 mostrou que no Eremo de 55° Bent°, 0 nmero de livros retirados era o dobro de igual periodo em 1972, quando esse Eremo era constituido por pessoas de uma geragao bem an—
teri0r-
Assim,
vida
e Ha
ha
TFP
a
afirmagao do sr.
seus
suficiente exemplos" é falsa e
F. de que na TFP apenas estudar sua e nao tem nenhua
O.
realidade~
neste topico a afirmagao de que "coisas" colocadas "acima do Credo e
jé foram capitulos anteriores. N ~ , acusacao em tela e vaga: nao vem " "
Evangelho". d
1
As demais acusacdes
te comentadas ,
_
_
.
que quer 1zer " d d
_
em
_
aflma
re
preclsamen e es arem d lho
,
mudar sua doutrina ' =3 ao sgégssélgssézgsé 'QEEEQ §2é= aclma ==o ===== re 0 =e ==o Ev — == ~===== ao azer ragoes absurdas entre pessoas e santos, e ate mesmo com Nossa Senhora" (Carta 81, p. 7).
d
_
certo sentido esté acima dela. Talvez o sr. O. F. queira se referir 5 palavra ou 5 doutrina do senhor: mas o senhor sempre repetiu -— 5 saciedade —- que submete em tudo e por tudo sua doutrina e sua pessoa ao juizo da em
gi
J5 em 1981, na carta que nao chegou a enviar (fazendo-o, depois, junto com a carta de ruptura), , o sr. O. F. anunclava a sua salda da TFP, ou me— lhor, segundo ele, "os outros é que sairam dela ao
1
H
oca as tais co "coisas"?
O e o_ ange na Igreja que, em algum sentldo, se situam "acima do Credo e do Evangelho". O Santis— simo Sacramento, por exemplo. A formula do Credo nig é intangivel, e foi sendo aperfeigoada pelos Papas a pelos Concilios, ao longo de varios seculou. Quem pode modificar a formula do Credo (de modo a expressar mais adequadamente o deposito da O
"COlS&S"
Ha
Igreja. Assim, nada ha teja acima da Igreja; a
ZZZ §§ EQQQEQE uggéééé §2§E§ 22 2:222 2 2.2 51222222"
amplamen-
nos
no senhor e na TFP que es"acima do Credo e
fortiori
.rejeitamos categoricamente
do Evangelhc".
4‘
na do
a especiA _ , , flcacao do que sejam tals colsas . E tambem con. . f us a ' e formu lada numa Iln gu a E em . lnade uada: "CO1n q sas"; 0 que entende ele por COLSHS 7 Ademals, o
Fé),
"seria necessario
353.
x1
Destaco
com 0
mente pelos "enjolras". Mas pretender que na TFP nao se estude senao a sua vida, Dr. Plinio, e seus
base
Capitulo
x1
N6s
950
5. "A
’
'
= gggggégg 22222222 Q22 gggggggg
tal
acusa-
"
. rxa também extravasar sua bl11.5 q'L1andO trata da tMOntanha d0S PrOfetaS", des. ~ ~ . crlta nas-X52255-2-Bszgiggggi de Ana Catarina Em
O
.
.
. . . mlSSlVlSta
d
.
354-
Capitulo XI
merick
prof. Martini incluiu
e que o
Elias,
Santo Cruz,
S50
prime o sr. A
——
habitaria
o
Profeta
da
em
seu
Alianga (Editora
livro
Paulo, 1972, pp. 144-145). Assim se
ex—
{ 1
um
falando
diz do
tal
.
.
.
.
1
-
-
,
fala
-
Ora’ dos de
"revisao"
livro
de um
.
d
li
52
has
-
capltulo intelr°)° primeiramente, Se O trecho em , ... » SUSC8tlV8l de ua lnterpretagao catollca
Indagarei,
questao ._.
fécill
do
a
¢°m a de5PreVen95° e
é
,
.
imediata' serena_
Acomo logo Se Vera’ nao so essa lnterPr?t??ao comoda e nnedlata, mas ela orlenta os eSplIltOS para a considerapao de panoramas e perspectivas da Doutrina Catolica, das mais elevadas, o que fica o interesse que o trecho despertou nos ambientes da TFP. E nunca induziu 0 espirito de ninguém __ nem O do prgprio sr_ O_ F_, quando era ar_
vi$5° d° "Monte c°nfian§a que
t°d°5 P°$tu1aVa: ¢°m° f°i dito (¢fr- CaP- I), com livre circulapao nos meios catélicos, el ademaisv ¢0m numerosas e Pre$ti9i°$a5 aPI0Va‘ goes eclesiésticas. Se alguma coisa soava estranho uma
,
_
e
° Pr°f' Martini t°m°“
Profetasu
no
,
h
cabala e do romantlsmo" onde a necessidade, preconi—
pr0f_ Martini_
u
,
.
mas venenosos da gnose, da
(Carta 82, p. 27). De zada pelo missivista, de uma
em
Ate“ O-me’ pols’ ao rec O e I n q urof. Martlnl transcreve em duas a lnas num ca[_ , p_g ' pltUlO de sete paglnas, de seu llvro. (Pequeno pormenor ; O sr_. . F . ' sémpre propenso a e g '
.
-
prof. Martini acolheu
ti
»
,
.
o
um
_
malam partem tudo quanto se faz, ou escreve na TFP, o sr. O. F. dé por assentaque é 6bvio o sentido gnostico e ecuménico da visao da "Montanha dos Profetas". E assim I
~ velculando em seu llvro essa vlsao, o prof. Mart1ni, consciente ou inconscientemente —— o sr. O. F. ~ , nao delxa lSSO claro -— deu curso ao "pesslmo e perigoso 'gasoduto siberiano' construido por Bren— tano (as Yises e Revelages de Ana Catarina Emme' II rick) I ° qual lnstlla R05 Sens lelt0Ie5 "OS mla5' .
espirito,
trecho da visio do "Monte dos Profetag" que dizia Parti¢u1armente respeito 5° Profeta Elias, objeto especifico de seu estudo. Sem nunca ter lido da obra senio esse trecho, que lhe proporcionou outro cooperador da TFP, o prof. Mar, t1n1 tomou-0 num sentldo catollco, que uma pessoa ~ desprevenlda nao tam dlfrculdade em encontrar. E com? ele'_ toéos Os demals da TFP que leram eésa visao’ seja dlretamente nas obras de an? Catar+na Emmerick' seja no ?stud° do prof’ wartlnl' se~aln_ d i 8 ass m a 1 go resls ’a a uma b oa in t e r Pre ta g ao ' a idéia mal sonante era debitada ao escritor Clemente Brentano, sobre o qual se descarregava a fundada suspeita de ter adulterado os textos da viden— te, presumivelmente auténticos. ,
»
in
livro
seu
,
Tomando
a
Nesse
montanha dos profetas, onde ecuménico Santo Elias" (Carta 82, p.
do livro do rof Martini_ "In_ , 9 ' ' fellzmente contem (o llvro) varlas passagens que mereceriam ser revistas. Principalmente, ha lé um capitulol inpirado ACE, tratando da Péssima gnéstica visao da Montanha dos Profetas... Alias foi essa visao da Montanha dos Profetas que inspirou a alguns conclusoes descabeladas a respeito de sua ida (do Dr. Plinio) para a tal Montanha" (Carta 82’ 22) E
visao, a aprovagao eclesiéstica da obra inprocurar uma interpretagéo de acordo com a ortodoxia catélica. duzia
"mentirosa
19).
355.
nessa
Vera
F.:
O.
capitulo XI
justi-
obra
\
dente
propugnador das Vis5es
e
Revelapoes de
Catarina Emmerick _- para as fgbulas delirantes
Ana da
356.
Capitulo XI
gnose.
peita
onde ser absolutamente infundada a sus-
De
missivista, de que a inclusao desse tre— cho no livro do prof. Martini constituiu um "perigoso gasoduto siberiano", que difundiu em nosso do
meio "Q5 miasmas venenosos da gnose, da cabala do romantismo" (Carta 82, p. 27). A
e
O
trech°
de
livro
em
questa°' qua ocuga
e
P ?
*
‘
'
,
,
as Paglnas 144 .
,,
prof. Martini, e o segulnte. "2. Elias_E _2 Monte dos Profetas.-- Num jardefronte ao Paraiso, numa tenda, sentado junto mma mesa, Catarina Emmerick viu a figura de um
145 do
dim
Capitulo XI
.
do
.
.
radiante
de santidade que examinava grossos que n50 prestava era amontoado 5 es— ser queimado na fogueira inextinguivel diante désse homem. 0 que era bom era sua direita. "Pero que los hombres no podian recibir an estos tesoros; debia antes venir otro" (Visiones y Revelaciones Completas, Ana Catarina Emmerick, vol. I, p. 589). homem
,
volumes; O querda para que estava colocado 5
El
"Después he visto saltar subitamente de aquel limpido lago una vertiente semejante al borbollon de una fuente y elevarse perpendicularmente a lo alto a manera de saeta pura como un cristal; llegado a l0 8.11:0, se dividié y se abrio en infinitos surtidores y gotas de agua, que caian en anchas
curvas
ra.
visto
A
» proposito
a muchos hombres
a)
recibio otros, em bia venido del cielo y estaba suspendida em el aire. Aquel espiritu aparecido era distinto a él en su modo de ser. Este espiritu que volaba sobre el
ma
dcsse trecho, importa
se pode haver
um
Monte dos
b) se S50 Joao poderia manter espécie de relacionamento;
c) se de
ra os homens.
lugar
la
iluminados y
por estas aguas, en casas’ en la ciudad, em muchas partes del mundo. Vi también a algunos protestantes, los mas convencidos en sus creencias, ser iluminados por aquellas gotas. Prin¢iPia Cierto m°Vimient° em sus ¢°raZ°nes Y germina cierto fermento que, después de graves tempestades, se desarrollaré en todo su esplendor" (idem, tb., pp. 593-594). gerados
Elias estaria la;
el Monte de los Profetas. di6 folios y volmenes y cambio, a uma aparicion que ha-
tierrefriChczasl em
sobre los mas variados lugares de
He
trés pontos:
“He visto de nuevo hombre de la tienda
me hizo recordar a San Juan. Aparecia mucho movible, pronto, amable y ligero de lo que era el hombre de la tienda, que tenia em si algo de mas firmeza, severidad, rigidez e inmovibilidad. Era, respecto del hombre de la tienda, como el Nuevo Testamento respecto del Antiguo. Asi me fué posible reconocer en uno a Juan y en otro a Elias. Parecia que Elias daba a Juan las revelaciones ya cumplidas, y que, en cambio, recibiese otras nuavas.
357.
tal lugar
poderiam
discutir
Profetas, com
provir
e se
Elias algugragas pa-
Trata-se de saber, em cada um desses trés se eles comportam uma interpretagao ortodoxa, ou se eles sao necessariamente péssimos, mentirosos, gnosticos e ecuménicos (no sentido de interconfessionais), como parece dar por 6bvio o
itens,
mas
missivista. -
‘
Capitulo XI
358_
a) Se pode haver
um
Monte dos
Elias eétaria
e Se
15
"‘_“_—‘”'""”“““"”‘
Capitulo XI
Profetasl
d
voltaré
’*'
ticristo
diz
Elias na° m°rre“ e fol arrebatado Para lugar' é tradi95° firmemente estabelecida na Igreja. As oplnloes se dlvldem quanto ao luoar pa— ra onde foi arrebatado. A Escrltura dlZ s1mp1os— manta‘ "E enquanto (Elias e Elise“) a“daVamI e Ca’ Que
Hum
muitas
atrio
mas);
4a-) o
M815
lugar
Ver0S5imilmente, 0utI°5 dizem que 5 onde estao Enoch e Elias (Sao Joéo
Teofilacto e Ecuménio, Santo Agostinho, S50 Cipriano, Teodoreto). onde quer que esteja' Elias leva uma Vida tranqila e santa, na continua contemplagao de Criséstomo,
Deus,
como
diz Santo Agostinho (Gen. V,
22),
e
Deus, recebem
consolag6es_ vivem como
de Deus que "no
da Casa do Senhor", onde s50 freqentemente
NELIO A LAPIDE, 10¢.
Di5¢ut°'5e
'
cit.).
estao
¢°ndi9°e5 de merecer c°ndi?a° de Viaj°re5° terem Si‘ do arrebatados desta vida equivale 5 morte (cfr. CORNELIO A LKPIDE, op. cit., pp. 7-8). Fi¢a: P0151 ¢ara¢teriZada uma que$ta° aberta dentro da Igreja_ E a opiniao mais corrente é a Ou
na°-
3a.) Outros 'pensam que ele foi levado para alguma regiao da terra, desconhecida (S50 Gregorio Magno, Ruperto);
incerto
e
pelos Anjos, e com eles estao em coléquio. Deus os conserva incorruptos (bem como as suas vestes, do mesmo modo que conservou as vestes dos hebreus, durante 40 anos no deserto), sad10s,‘v1?orosos, anlmados, contentes e exultantes com sua sltuagao, estado e OflCiO, rendendo a Deus continuas a96es de graoas (cfr. COR-
Re9- II: 11)assim resume as quatro pO_ pelos autores (commentaria in
2a.) Outros pensam que ele foi levado para o paraiso terrestre, onde também se encontra Enoch (santo Irlneu, Sao Justlno, Santo ISldOIO, Sao To—
luzes
constante
tofvelinho" (IV
serério);
Ancomo
visitados
A LAPIDE
sigaes adotadas Scripturam sacram In librum Iv_§g§§;7*EEEb§I: cum Vives, Paris, 1877, tomo IV, p. 7); 1a.) Alguns pensam que ele foi realmente ar— rebatado ao céu, n50 o Céu dos bem-aventurados, mas 0 firmamento, onde leva uma vida quase celeste (Doroteu, Sao Jeronimo, Santo Ambrosio, Alcimo e
nae Vejam
hem
E
minhando conversavam, eis que um carro de fogo, com CaVal°5 de f°9°/ 5ePar°“ um do °utr°F e Elias CORNELIO
fim do mundo para pugnar com o (1) e "pagar o tributo da morte", Gregorio Magno (hom. 29 in Evang.). no
Como candidatos 5 vida eterna e cidadaos do Paraiso, Enoch e Elias estao confirmados em graga.
algum
Sublu a0 Ceu
S50
359.
(1) Enoch
e
O5
9§o_
fim E
em
entro aqu1 na questao dlscutlda 1 se no flm do mundo, ou numa epoca Adoto a formulagéo de que eles voltaréo
Nao E1185
anterior.
no
Se
que O aflrmam: aleqam a sua OS que negamr ¢°n5ideram que
vlrao
do mundo apenas para deixo a questao em
facilidade
aberto,
de
exposi_
respeitando,
pois, a posigo daqueles que defendem a tese de que a vinda e a derrota do Anticristo se daré numa epoca anterior ao fim do mund°°
Capitulo
36°-
diz
que
ser incerto
possivel,
sem
x1
lugar onde estao. Assim é nada a Fé, admitir-se a hi— e Enoch estejam em um monte.
ferir
0
em
potese de que Elias
Sobre
a
morte de S50 Joao, assim se
exprime
A
t’
'
"Isto " a e e crer' ressuscitou nao também no cor
mas que ele morreu e . E é sinal disto ue encontrou ciipol assim esté cgmo bem-aventurado com Cristo" (Super Evangeliu S. Johannis lectura, Marietti, Turim—Roma, p. 487, E1 2647).
S50
Céu’
Se
Portantcl Segundo S50 Tomas, deve_se crer que Joao Evangelista morreu, ressuscitou e esté no em
corpo
O
que
dom da
tsitar
e alma_
impediria, pois,
mobilidade
Elias
O?
Mas
a
'
que um Santo, com
0
glorioso, fosse viele tivesse certo rela '0 cl namen -
opiniio
de S50 Tomés —- como se vé fa—
o
n50
texto citado
--
exclui intei—
possa voltar no fim do mundo, com Enoch e Elias. Realmente, assim pensam muitos. O grande jesuita CORNELIO A LAPIDE relata: "Quanto
ramente que S50 Joo
fato
de que SEO JoEo voltara e profetizaré no do mundo, graves Doutores de outrora e alguns
mesmo
em
nosso tempo, opinaram neste sentido"
Pr6logo).
E
Cornélio
Hipolito,
a
Lépide
Ambrosio
(lg cita
Catarino,
Segundo éstes §°“t°r?s' sao,Joao' a exemp%° Enoch e Elias, nao teria morrido, conservaria
de
seu
corpo mortal,
Anticristo,
e
do qual
voltaria sofreria
para pregar contra o o martirio. Contudo,
por especial dispensa de Deus, gozaria desde ja de visao beatifica (cfr. id., ib.). A se admitir essa hipotese, S50 Joo teria um relacionamento estrei— to com os dois profetas do Antigo Testamento. O Pe MARTIN JUGIE AA Professor do Ateneu ' ' Pontificio de Latrio, analisa exaustivamente essa questio em seu livro La mort et 1'Ass0mPtion de la Sainte Vierge, publicado sob a égide da Biblioteca Apostolica Vaticana, na colego Studi_s Testi, n. -————--—114 (Cidade do Vaticano, 1944, pp. 710 a 726), do qual extralo Os dados que seguem' O Pe. JUGIE observa inicialmente que "certos Padres e te6logos atribuiam ao Apéstolo bem-amado um destino ultraterrestre nem sempre semelhante, mas P610 menoa analogo 3° da Mae df Peus cit., p. 710). Dal a~razao de um apendice, em (opum livro sobre a Assungao de Nossa Senhora, sobre o ,
_
destino
de seu corpo
e com
cilmente lendo
fim
361.
E§§EEIEI5EE£e Santo Salmeron e Barradio.
"0Pin°u-Se de V5ri°S m0d0S 8 respeito de sua 5ePu1tuIa- E Porém Verdader sequndo t°d0$r que 818 e“tr°u n° SQPUICIQI B este ainda pode ser visto. Alguns dizem que entrou vivo no sepulcro, e por’ uma virtude divina saiu, sendo levado para o lugar onde estio Enoch e Elias, onde é reservado para o fim do mund . Out ’ dlzem ' ' O vlvo no seu se :ue¢J:gu:uZr::t: ul r ros porem ::nhaeso,.Y1ve Ef que entrando ' dormindo
nao
ao
Apocalypsin,
b) se S50 Joao poderia manter com Elias algnma espécie de relacionamento SKO TOMAS:
Capitulo xx
.
——
ulterior
de SE0 Joio morte de S50 Joao
Evangelista. A assinala Pe.’ JUGIE . . . "esta devidamente certificada por um nero im-
ponente de testemunhos irrecusaveis, a partir do séc. II" (op. cit., p. 711). E o autor cita como tais uma carta do Bispo de Efeso, Policrates, ao Papa Vitor I, e depoimentos de S50 Dionisio de Alexandria, Tertuliano, Eusebio de Cesaréia, S50 Joao Crisostomo, S50 Jeronimo, o Papa S50 Celesti-
capitulg
362.
Capitulo XI
X1
no Q Q3 padres do Concilio de gfeso (ano 431)_ "N50 Se trata pgndera O pe_ JUGIE __ de simples mengoes de passagem, comg é Q C350 das raras indi_ caqoes sobre a morte de Maria, que recolhemos du—
S50
--
O
fato
da
m O
rt e’
t’ l
’ t
.
Asslm '
' " reglstra' ' ro, P rio S"ao Joao seu Evangelho, algo do género. Com efeito tendo em Nosso Senhor Jesus Cristo aparecido aos disoipulos, ap6s a Ressurreigio, Es margens do lago de Tiberiades, ue o
.
P
.
»
(2)
tolica
S50 assim denominados, na literatura ca-— com o prefixo "pseudo" —- os autores
desconhecidos cujos textos, durante certo tempo, foram atribuidos a outros autores conhecidos.
"
V
em
-
~
que pese a morte de Sao Joao ser certa, a lenda sobre a sua norta—
historicamente lidade encontrava raizes —— insuflclentes, é verdude -— na resposta misteriosa dada por Nosso Senhor Jesus Criato a SEO Pedro. Desde o século IV, ou talvez antes,_ houve -
gundo
q
S50
,
u
.
de a
.
tao conhecidos P ' q da historia q afastam, neste ponto, auténtica. N50 obstante, autor catolico, o pseudo—Pr’ r 2 1 Pe O ano 500' acrescenta um outro dadooco 0ue ( a )'arece também em vérios a ocrifo e— P S’ S ' q P
consldera
destino fazer ver
o
"
sac se
O qual' apas O sepultamento de S50 J°5°' as_ sisti?9.apenas Per um Pequeno grupo de disciPul°s' os flelS de Efeso forgaram as testemunhas de sua morte a que lhes mostrassem a sepultura onde 550 Jo3o mesmo se tinha estendido e ali expirado. Aberta a sepultura, verificou—se que o corpo tinha desaparecido. Este foi o ponto de partida para tQ— das as lendas ulteriores a respeito do destino postumo do Apostolo. Seria, entretanto, precipitado afastar como hipatese risivel qualquer
Nosso Senhor, querendo
E
acrescenta: "Correu pois o ruor entre os irmos de que este discipulo n50 morreria. Entretanto, ~ , Jesus nao tinha dito que ele nao morrerla, mas: se . E uero (go. ue ele f1 ue até e Eu venha que te qu ' i:Po:ta?" XXI, 23).
Q
d A 1 e O um“ O O P05 0 O’ ue nem se uer os a ocrifos»
interrogou sobre
O
Pedro que sua pergunta tinha sido indiscreta, responden'1h°= "Se Eu quer° que ele Permane§a até que E“ Venha: que te imP°rta? Tu: 5e9ue‘me" (J°' XXII 22)- O evangelista i5t° é ° Pr5Pri° 55° J°5°
Joo.
rante o mesmo periodo. S50 afirmagoes claras e di— retas do fato da morte e da existéncia do tmulo do apostolo em Efeso" (op. cit., p. 711). ~
'Pedro
363.
'
Pretendesse que ° AP63t°1° n5° tinha m°rrid° Se 5imP1e3mente ad°rm°¢id°I e que este S°n° prolongaria até a volta de Nosso Senhor, no fim do mund°- DaVa'3e ¢°m° Prova “ma fina névoa bran¢a que se exalava do fundo de seu tmulo, e que pare-
que“ mas
\
ac ritm? da resP?ra§5o humana. Esta né‘ suréir £01 logo conslderada mlraculosa, e causadora da cura de diversas doengas. A Igreja bizantina institulu uma . festa no dla 8 de malo, para comemorat ease prodlgio (cfr' op. cit.’ pp. 712_713)'
cia voa
.
,
,
CQN EH50 1580: de$¢aItada 6 leda d° 5imP1e5 abandonada, aono no aepulcro, que foi logo constru1ram—se "quatro hipoteses sobre a sorte final do S50 Joio, quatro modos de assungio diferentes: 11) A hipétese da imortalidade gloriosa imediata sem passar pela morte: 2*) A hipotese da im°rta1idad° Pr°Vi$5ri8, 5 mneira de EB°¢h 8 Elias: JO§O n50 morreuz ele viveré até 0 fim do mundo e seré morto pelo Anticristo com as duas
Capitulo XI
364_
Capitulo XI
365-
testemunhas, de que fala 0 Apocalipse; 39) A hi— potese da ressurreigao gloriosa antecipada e da entrada no Céu em corpo e alma; 43) Enfim a teoria da dupla assungao (a alma foi levada ao Céu, o C°rP° in¢°rr“Pt° foi tra"$P°Ftad° Para alqum lugar desconhecidov 5 e$Pera da res5urrei95° 99131)“ (°P' Clt-I P' 7147. Partidarios da 1a. hipatese (assungao Slo_
V81’.
riosa imediata): Hipélito de Tebas, Pseudo-Beda,7 Orderic Vital e Ambrosio Catarino. Este ltimo, entretanto, adota uma opiniéo singular, que jé serve de transigio para a segunda hipétese: "Joao n59 morreu; ele ngo dorme no sepulcro; mas viva no
resPectivame“te P°r Enoch e Elias’ mas,t?mbem a lei da 9ra9a' da qual J°§° sera ° Prototlpon (°p' Cit" P‘ 716)‘
, Paralfo terrestre c°m Enoch Q E11aS' C°m eles' 221 za ja da vis5° beatifiCa' mas Se“ °°rP° “go esta aainda 91°rifi°ad°: Porque ele deve m°rrer n° fim dos~ tempos, como seus dois companheiros. Os trés serao mortos pelo Anticristo, Enoch representando a lei natural, Elias a lei mosaica, Joo a da gragau (op_ cit_ P_ 715)_
lei
I
Partidérios da 2a. hipétese (imortalidade proviséria sem viso beatifiea): o pseudo—Hip6lito, o pseudo-Doroteu de Tiro, Efrem de Antioquia, o
André de Cesaréia, S50 Joio Damasceno, Simio o Me— tafraste, Aggpial Miguel Glykasl Jorqé de Trebi_ zonde; e no mesmo sentido fala claramente SKO FRANCISCO DE SALES em varios serm6es. Por exemplo: "E verdade que a Escritura nos ensina, em termos gera%s' que todos gs homens morrem e nao ha um que
esteja isento~da morte; mas ela n50 diz que todos 95 homens esta° m°rt°s' “em que t°d°s que viveram Ja morreram; pelo contrério, ela excetua alguns, como Elias, que, sem morrer, foi transportado por um carro de fogo: e Enoch, que foi arrebatado por Nosso Senhor antes us sofrer a morte; e ainda S50 Joio ‘Evangelista, como eu penso ser o mais prov5-
Segundo é palav?a_de Deus (JO', XXI’ 22)" de Salnt Fran§°lS de Sales’ ed’ Annecy’ VII’ 1896' P‘ 442 __ apud MARTIN JUGIE AA’
(Oeuvres tomo
op‘
Cit"
P‘ 719)‘ autores que adotam esta posigao se baseiam razao de conveniencia: "E preciso que, no fim
Os
numa
do da
mundo, Jesus
lei natural
Cristo receba
lei
e da
o testemunho nao so mosaica, representadgs
(morte_e reshipotese Nicéforas David, Nicetas !QffQlg§Q, Cyrillo Xantopoulos, Calisto Nicéforna Bllhlden, Charde S30 Fulberto Rndberto, Lunnrln, Pasoaato tram, lo Pedro Damiio, Hugo de S50 Vitor, S50 Tom‘- 4, Aq“1nn' Bantu Alberto Magma, Nicolas de Lyr.' Thom.‘ \Arquntina_
Partidérips
0
Euta
P5", 719),
da 3a.
gloriosa):
hipétean
--
observa o Pe. JU
veronulmll, porque 0 fqto hiQt6fiCQ
G E
I
n50 contradiz, antes da morte" (op.
¢it.,
,
e a
sup.
, a“t°res citados admitem esta hlP°_ teas apenas como cren;a_piedosa (ut_pie creditur). SEO Boaventura, entretanto, a declara sem fundam°"@°v 9 D1°“15i° ° C@rt“X°I i“°erta'
virioa
dos
pariodo modernol raros 550 Os te5l°gos laapresentam ainda como crenga fundada. tinol que a‘aqua a opiniao de 55° Boaventura e de A m‘10rta Dlonilio o Cartuxo. Asaim: Suarez, Noel Alexandre . J.c1nto Berry (cfr_ °P_ Cit_, PP_ 723_724)_ NO
D‘
qualquer
RAS
BLEMMIDES'
"terceira
a hiP°tes° da m°rte e da n50 impede, segundo NICEFO—
m°d°'
r°ll“rf¢1¢3° qloriosa
que 55° J°§° Evangelista de Cristo, que se
testemunha
seja uniré
a a
Capitulo XI
356-
Elias para combater o Anticristo; porém, enquanto Enoch e Elias serao mortos por este lti— mo, ele, com seu corpo glorioso, escaparé do furor
capitulo
367.
x1
Enoch e a
do
Anticristo,
Senhor" (op.
e
aguardaré assim p. 720)
cit.,
a
\ ~
9ra?as concedidas 505 Pr°te5tante$. o descrlto “a Vlsao referlda'
iBtefPretar
O
manifestagao do
'l'
*
i’
0
0 Partidérios da 4a. hipotess (simples incorrupfao do corpo, com ou sem translag§o_§ um lugar desconhecido): certos te6logos bizantinos, S50
Considerado, portanto, meiro, no trecho das Visoes
Teodoro Studita, Raul Ardent.
ni,
Abelardo, Hildeberto de *
*
Tours,
*
1
Portanto, embora vé se firmando na Igreja lauma certa tendéncia a rejeitar essas hip6te— ses,-a questio n§o esté fechada (pelo menos quanto 5 terceira hipétese), e é licito pensar—se de um ou de outro modo a respeito da morte, ressurreigao
tina
futura missao de S50 Joao, bsm como de seu cionamento com Enoch e Elias. e
rela-
Concluo, entio, dizendo que nao hi nada de heterodoxo, em admitir-se que Elias esté em algum
lugar na Terra; e nem ha erro contra a Fé na hip6tese de S50 Joao e Santo Elias terem relacionamen— to entre si. I
seu sentido e Revelagoes de em
priAna
Emmerick citado no livro do prof. Marti~ I P nada ha de heterodoxo, nem ele e pessimo ou
Catarina .
1
ecuménico. O sr. O. F. pode naturalmente alegar que esse trecho, interpretado \a luz da linha geral da obra, que é gnostica, tem um sentido gnostico e ecum§ni~ co subjacente, que os iniciados e os especialistas podem discernir. Mas isto nio o autoriza a dizer que a hipétese de Santo Elias e S50 Jo5o se encontrarem em algum lugar da Terra -~ montanha ou nao —e desse lugar atrairem do Céu gragas para os homens, seja em si mentirosa, gnostica, péssima e
acuménica. E pgrggitamente licito conservar a hiptese em seu sentido catélico obvio, rejeitando categoricamente o sentido gnostico e ecuménico aubjacente. Foi isso que se fez, na TFP, na trilha do tantos Santos e teologos que adotaram anéloga
posioio.
tal lugarApoderiam_provir gragas_para os homens
c) Se de
As gotas d'5gua que caem na Terra e atingem o coragao dos homens devem ser consideradas no sen-
tido simbolico, pois ua gota d'5gua
nao pode peno coragao. Ento, seriam gragas que viriam aos homens por intermédio de Elias.
netrar
Estas gragas atingiriam também alguns que esda Igreja, em ordem 5 sua conversao. Eso efeito normal que um catolico atribuiria as
tao fora
te
é
“-
”§sn2Aua§2: daacahnladaa" 9
Ir.
Illli
Fllta
99 22-
dar
Elinae
rusposta
3
seguinte afirmagéo
do
F.| "Allin £01 essa vis5o da Montanha dos Profehaa qua lnupirou a alguns conclusoes descabeladas u respoito do sua ida para a tal Montanha" O.
(Carta 82, p. 22).
Capitulo XI
368.
refere
como
citado ~
O: ’
6'
dm_t
an orés que a
1 em a
Volta
no de
V30 Sao
-- conforme tam~ _, , ,,com Enoch e Ellas se baseiam bem 3a ass1nale1 -— em razoes de convenlencla. Isto é: "Convém que S50 Joao aparega no fim dos tempos como precursor do Juiz, para representar a lei , evan ellca ' ' re g ~’ da mesm? manelra ?“e Pnocv e Ellas presentarao o perlodo anterlor a 181 da qraga" 1). (opo clt 720 Joao
O ,
_
.
.
Levado de seus
por analogas razoes de
conveniencia, este que lhe escreve -- no ano de 1966 conjecturou o seguinte: uma vez que Deus quis ter per testemunhas, na luta corgzra O Anticristo, dois varoes do Antigo Testamento, um representando as gracas anteriores ao Dilvio e outro representando as gracas posteriores ao Dilvio, e uma vez que é admissivel que S50 Joo também volte ao mundo, para representar as gracas do Novo Testamento, se houvesse um outro castigo para a humanidade em proporcoes tais que pudesse ser comparado a Dilvio, poder-se-ia admitir a hipotese -- baseada em analogas razoes de conveniencia —— de que houvesse mais um vario que representasse as gracas dessa nova era. Como entre nos se tem por certo que —- seéundo as previs6es de Nossa Senhora em Fatima -- Deus castigara 0 mundo em proporcoes universais, e quev tal castigo jé Luis tam siéo Comparado Par Santos (per exemplo Sao Grignion de~Montfort) a um dilvio de fogo, este seu discipulo julgou que seria senhor Dr. PII;;;admissivel a hipatese de , ' ' —~ que vem desempenhando um papel lmpar na luta con tra a Revolucao, fosse tal representante. qualquer modo, esta fOl ua conjectura que f.1z De , em carater partlcular, sobre a qual natural— mente converse;. com outros, mas que de forma algu— ma teve acolhlda na generalldade, e nem sequer em um
discipulos, Dr. Plinio
——
u
'
,
J
.
,
a
.
.
Capltulo XI
369.
ponderavel parcela da TFP. Conversou-se sobre isto como sobre mil outros assuntos, e seria preciso toda a malevoléncia do sr. O. F. para assestar o telescopic sobre esse grao de poeira, procurando
vé;lo
tamanha de
Podera alguém
um
astro
sentir-se
' chocado com a hip6te—
que n50 ha proporcao levanto, considerando ~ N que grandlosa e a mlssao tao d nos D . ' ' nes t a u t a e compete ao sen h or, r Pl1n1o, sos dias contra as hostes revolucionarias. Respondo que essa é uma questao de apreciacao pessoal,
que
se
entre
.
que é
em
.
p€ISp€Ct1Va
liCit°
.
l
5 Cada um
—
julqar h°ne$tamente
de
possui. O que importa é saber se essa perspectiva esta de acordo com a ortodoxia da Doutrina Cat6li<=a ou n50. pois 0 que ~ I . extranao se a hlpotese estar em jogo Ie LSSO, apreE pelos dados que vagante ou inverossim de ua conjecsentei, a conjectura —- e n50 passa tura —- é inteiramente aceitavel em termos de Doutrina Catolica. N50 cabe, portanto, argir de heterodoxia quem a levantou, ou aqueles que a consideraram com simpatia ou simplesmente com benevocom
&COrdO
os dados que
.
lncia.
6
Asaim respondo que a afirmagao do no que n50 é excessiva, pois
missivista
talaa
I)
n50
B9
trlt
de uma "¢OClu850",
de
mas
"ml l1mP1°l ¢°"J°¢tuf8J
hi villvel oxagero
em tachar de "descabe— conjecturn inupiradu em hipotéses analo, admitidas polo: teélogos, externada num clrcu Intimo, sum ncnhuma pretensao de apresenté-la
b)
lndl"
qll 10
uma
iniao essoal firme_
P ' an I Al I nao esta buzeada na V1880 do Monte dos , , Emmerlck, mas em razoes Profetas de Ana Catarina N A . . de conveniencla que nao estao referldas, e nem ' ' d . sequer lnslnua as
geque
C
P
c)
,
all
Capitulo XI
370-
7. "Q lgggggg ggggggg gg ggigg"
Capitulo XI '
1
371.
a primeira libertagao de Israel das macs do Nessa mesa reserva—se uma cadeira e um copo de vinho ao Profeta Elias. Esses dados sao encoutrados no livro Elie, le Prophete (Etudes Carmeli, , ————— ——taines, Desclee de Brower, Bruges, 1956, tomo 252 254)
lebrar
Farao
corrigir .
a
deira
.
H
o
missivista aponta .
.
Elias posta
de
....
"tantas outras coisas
Entre ou
.
no Eremo de
a
condenar
a
.
.
usada pelos judeus em cerimonia exclusivamente daica)" (Carta 83, p. 24). Em
te
P
II,
judaica ca— Elias (cadeira H
jp-
rimeiro lu g ar ' devo dizer que o que exisElias L em, homenagem ao Profeta do
no Eremo de
Antigo Testamento, nao e ua cadeira, mas um trono. E tal trono é c6 ia fiel e com tamanho um P ' ~ , pouco ampliado ] do trono do Papa Sao Gregorio Mag. . no, que existe em Roma, na Chiesa di San Gregorio. A simples comparagao das fotografias do trono do .
tica -
.
Santo Pontifice que existem em albuns ou revistas, aquelas que foram tiradas_in loco por dois in— signes cooperadores da TFP, Srs. Nelson Fragelli e Paulo Henrique Chaves, co a c6pia que se encontra no parque do Eremo de Elias, revela a escrupulosa
l
da copia. O trono de Elias profeta, ao das <cadeiras, é esculpido em pedra, e seu peso é de aproximadamente 850 kg.
,
zer
es_
al—
_
so existem duas festas na religiao israelita prevéem um lugar vazio em homenagem a Elias. Uma é a cerimonia da circuncisao, realizada na sinagoga, onde existe banco com dois lugares: o
to,
i qu
.
.
.
I alitaria .
-
rincipal. P .
'
da
q
ual
a
.
3
udeu-ma ,
onaria eI u
9
a
--
Além diSSO, O trOn0 -- Segundo o planejado ao lado de uma imagem de Nossa senhora, ainda a ser concluida) 0 que é ViSC6ralmente COHtrério ao judaismo, que nao acredita no Verbo Encarnado nem em Nossa Senhora, Mae de Deus. Tal imagem, que foi sendo modelada em barro ao longo desses dois ltimos anos, tem seu modelo praticamente pronto, faltando um pequeno retoque no rosto. Ela é cépia da imagem de Nossa Senhora estampada na capa do n9 100 de "Catolicismo", no qual ~ Coi dado a lume o livro Revolugao_e Contra-Revolugin. Pronto o modelo, a imagem sera fundida em p6 . da mrmore. Tal imagem pousara, sobre uma coluna de pndrn que também vem sendo esculpida pari passu .
mesa em casa de judeus, porém em pleno ar ~ no parque da casa, e por isso nao pode fa— A , parte de nenhuma cerimonia judaica. Com efei—
livre,
e
-
foi
estara
fidelidade contrario
guma
.
agente
ou
Em sag- do lugar'.saliento que esse trono ta, posto nao em uma sinagoga, nem em-torno de
batalhador
.
,
.
contrario, tal copia
do trono do grande dedicado ao Profeta Elias, patrono do Eremo e arquétipo de todos asl apéstolos , ~ batalhadores, como simbolo de ua oragao continua, pedindo que ele consiga de Nossa Senhora a abreviagio dos presentes dias, e que liberte a Igreja ~ ~ gn6s— Catélica e a civilizagao crista~ da Revolugao
Pelo
Papa
‘_"' ""““
lmnqom O modelo de barro da imagem e a es' ' Elias, encontram-se no Eremo de culture da' coluna cum
que
u
'
assento da direita e reservado a Elias e o da esquerda e! ocupado pelo padrinho do menino que seraI
.
A
lendn trnbalhadas pelo sr. Siqueira Campos, Estao A dinpnnigao dc queira Em
E a outra cerimonia se realiza nas dos israelitas, na noite de Pessah. Toda a familia se senta em torno de uma mesa para ce-
tarceiro lugar, digo
homenagem dos
casas
sonagem aunente a \
I
quem se
I exclusiva
um trono a algum perqueira honrar. E a pro-
judeus dedicar
circuncidado.
~
que nao e
Ca
372-
P
itulo
XI
va disso é o ensinamento da Sagrada Escritura, se— qundo 0 qual Deus preparou tronos 11¢) céu para que 21). fossem ocupados pelos predestinados (Ap. Se para todos os predestinados, pelo menos no sen-
8. gg :§§§Ii2§§5 mgnggig
"""""""""""""" "'
‘
III,
tido metaforico
fortiori
da
palavra,
para Elias haveré
ha um
u.
trono celeste,
Diz o missivista: "Se a simulacio chega a tal grau, entao se compreende porque se defende tanto liceidade das restrigoes mentais" (Carta 83, p. a 22). E adiante: "As restricoes mentais (mentiras deslavadas) .-.." (idem, pi 24).
a
Residindo Elias 55 alqum luqar que n50 é 0 Céu, em qualquer caso no Ceu esta seu trono vazio esperando que seja ocupa-
X
do. 'Por analogia, pois, os membros do Eremo de Elias quiseram homenagear com um trono evocativo, grande profeta que, Como é tradiyao firmemente Q
estabelecida na Igreja, viré a esta Terra contiéuér sua miss5°' Assim ele tam H0 Céul para onde Ha Terra, lra' 0 trono que Deus lhe PrePar0u? 6trono que na que ele ainda Visitarél P610 menos TFP
u
existe.
Portanto
concluo
dizendo que
a acusagao
Sr:,O' F' Se faz novamente eco,de uma acu~ O sacao que 3a constava no Rapport frances de 1979. assunto das restricoes mentais esta devida— mente analisado na correspondente Réfutation (pp. 155 a 158), publicada pela TFP francesa. La se diz sobre a restricao mental: "Como método habitual de agao, n50 a consideramos legitima, ad instar de todos moralistas catélicos. Como re¢G?§o excepcional, atendendo a ua O
'
j
do
trono do Eremo de missivista é falsa, pois, E%ia$ é Cadeira, nem é possivel —- por razoes de Fe e por razoes praticas -- realizar nele alguma cerimonia judaica, nem dedicar trono a ausentes é nem 0
exclusivamente jud5iCa. da posicao do mis— Agora, veja-se a coeréncia S§Vista- H5 POHCO ele Se insurgia contra a venera§a° a Da- Lucilia P°rque "50 era ¢an°"iZada- Aqora ele se insurge contra uma homenagem ao Santo Pro§eta Elias, Cujo culto pblico é aceito pela IgreJa‘ somente Ent§O' da par-te do Sr. O. F. busca de quaisquer pretextos para detratar a TFP e procurar criar em torno dela ua atmosfera de mis—
contingéncia também excepcional, a restricao mental pode ser utilizada. E pode até constituir um ato de caridade, se se trata de nao dizer diretamente a uma pessoa, algo que lhe faria mal, mesmo
‘
‘
homenagem
-
terio.
373-
Capitulo XI
'
.
.
,
E’ 5 Q
§ 1 ?
, Y»
vgr "Outras
que Sela
d d . a e
....
que os moralistas admia da legitima defesa sao tcm lato sensu (defesa da vida, da honra, da reputacao etc.), bem como quando manifestar a verdade fosse acarretar mal maior do que n50 manifesta—la" (op. Cit‘, pPa
hipoteses
em
restricao mental
Vé-se, pelo conjunto das cartas do sr. O. F., e e do que deixei aqui analisado, que o missivista foras todas de TFP, na procuraram seus olheiros mas, extrair dados que pudessem ser mal interpretados. Em conseqéncia, certas perguntas dele e de seus raros seguidores, provavelmente eram respondidas com restric6es mentais. Assim se salvava a caridade evitando uma recusa categérica, mas também se defendia a TFP contra a ébvia ma vontade dos que perguntavam.
, XI Capltulo
374 .
Usar
para
com o
sr.
F.
Capitulo XI
livro
da TFP", no manifesto da TFP", B595 como; no "0 lance da TFP", "n6s da TFP" etc.
seus agentes de evasivas e restriooes mentais, segundg Os mora£is_ . . tas ' em tal caso o 8XeIClClO $8136 do d1re1to de g lma efesa' Entgal COnclui_se que nada ha de Contrério 5 Moral em se usar, em tese, da restrigéo mental e . ' 1 n em em que a_gumas pessoas da TFP tenham apllcado, ~ ~ em rela gao ao mlSSlVlSta restrl. oes mentals E -? ' C°n¢1Ui*$e -- é falso que as restrl' ”oes menta O.
e
it
_ reunioes do "Praesto Sum", aos domingos, o dirigente da reuniio, ao recapitular as ativida— des da TFP durante a semana, fazia notar que, o mais das vezes, o " nos "’ e a "TFP" , nessas exp restans6es s6 eram a liciveis em 'usti a tantas , . e autor J .9 ' e maxlmo tas ' vezes, ao Psenhor, o verdadelro daquelas obras ou agoes. Em determinado momento, o . - passou a dlzer: "Entendam que dirigente da reuniao o 'n6s‘ aqui é sublinhado". Os ouvintes entendlam e sorriam. Dai espalhar-se o costume, nas reunioes da TFP, de um chamar a atengio do outro para esta ou aquela trans, dizendo-lhez "Sublinhe isso". Isto S, aplique eaaa fraae ao préprio Dr. Plinio. Nada de mais justo, pois em consciéncia os sécios e cooperadores da TFP devem atribuir ao senhor, Dr. Plinio, aquilo que é de fato de sua autoria. E uma questo de justiga, uma das virtudes cardeais ' segundo nos ensina o cateclsmo da DouCatolica.
-
-
revertessem
-
em men
-
Nas
'
_
-
t-lras.
ls
g
Q2
"ggggggggggggg" e
Este assunto
é exemplo frisante d 1’ tantas das lnter t ~o ma evolo e pre do Sr’ O’ . F. Segundo ele Q "subl h t n a§Oes tecnlca O e ua amen utilizada para I ocultar oinverdadeiro b’ t’ 0 Je lvo da , . a Deus ~ TFP I O serla d ar glorla qual nao e a Nos sa Senhorav mas glorificar o seu fundador.. ' fE tfmbé§ Parazvelar o verdadeiro sentido que, 2 t_g§9a° dlsto, e dado a muitas frases, na vida q O 1 lana da TFP (Carta 33: PP- 22, 23 e 24). A realidade 5 bem outra, e vérias razaes d e 4 1HdOl8 dlversa contribuiram para que nascesse, dentro da TFP, a prgtica do "sublinhamento" qu como se veré, nao tem nada de esotérico nem de ¢0ntr5rio 5 Doutrina ¢at51i¢a.
def Ormante
' de
.
.
.
»
-
trina
'
lin-
B. Com o tempo, e com a elasticidade de guagem t5o caracteristica do espirito brasileiro, o "sublinhamento" passou a ser praticado em rela~
_
9&0
:;;ni°,
mente,
ao
P?dlam frases que' analoglcamentE' outras sen hor. Desse mo do, de um subl1nha— ao
stricto
.
subllnhamento 5 Doutritem de oposto nada analogico, que também
mento" na
quapdo faz algo de
sensu, passou—se a
um
Catolica. Assim,
quando o senhor
fazia
o
elodio
de
al-
os reesaltando—lhe tal ou procuravam lStO e, a frase, ouvlntes subllnhavam ver como essa virtude é tambem pratlcada pelo senhor. Que os discipulos considerem e admirem a
t,_£0r Todestla evlta rerl-U1 a entldade como um se deve maxlmamente que ou exclusivasenhor. Por isso, o senhor usa eXpres-
gum Santos
mgsmo
1
.
.
a
aplicar-se
"
salieiée :as::::réoD:;
.
-
9
' = 2§§§é§§
375.
a
‘I
ta} vlrtude,
Capitulo
376-
capitulo XI
x1
virtud d dos szntog Zeujatijzrezéfzigdo nzles lmitadores mendada pel; Igieja page O pr:2§:s:oj::t:i§areco: Piritual ' es -
legitimo considerar,
Sera
Justos desta terra,
e
na
nossos
dois
com
a
Salvador
e
,
Redent°r'
Sera leqitimo também considerar comg aP1i¢5veis analogicamente aos Santos, frases que Nosso Senhor
disse
de Si mesmo? Também nada o impede, o préprio Filho de Deus quem disse: "O discipulo n50 é maior que o Mestre; assim como Persequiram a Mim, perseguirao também a V6s" (Jo. XV, 20)» Por isso exclamou com razao Tertuliano:
pois
foi
"Christianus alter Christus". Dai a Prética de fa zer essas aplicagoes ' ” ana _ logicas, de passagens da vida de Nosso Senhor, ou
formativa dirigida e em larga antigo medida levada a cabo pessoalmente por escujo Dias, aluno do sr. O. F., o sr- Joo C15
¢
-
Plinio.
Razio
nao tenha ocorrido a ninguém ao missivista —- que, infehi tempos deixou de ser membro exemplar ele, carregado de ressentimentos e pre— vé sentidos sibilinos na pratica do
izmente, TFP
--
conceitos,
"5ub1inhament°", tem. C, A ‘
t
’
Pratlca
im. 1? eresse a s . 1
Jovens
Com
objeto,
-
OS
1°. 5 ‘*niL‘gag9 sgggeggg 9
quais absolutamente nio exisn
as
iras
do
sr.
H
=
22 £§E=
22%
Sempre no encalgo de fatos ou ditos que justifiquem a tose do que a TFP encobre uma finalida— de oculta I o er. 0. F. pensa ter encontrado um ardiretor gumento decisive na frase de um destacado N
.
do subllnhamento" oferece~ ainda do Ponto de vista da forma9a° dos
"o combats ao comunismo é a razao de ser (Carta 83, p. 23 -- grifo meu). E 0 missivista acrescenta: "Quem disse essa enormidade nio foi um 'enjolras‘. Foi o sr. Paulo Correa da
efeito,
ha
suficiente para provocar
e
O’ F.
iazer tais aplicages da
u
profundamente religioso, jovial e compreen— ivo se manifesta sobretudo nas reunioes do Eremo B upraesto Sum"_
~
porque
e
plrito
-
Qui95
informativa
agio
'
de Nossa Senhoral 60 senhor, Dr.
em
maneira a atinqir exPli¢ita Ou imP1i°i?ame“te ° S8h0rOra, é importante, para a formagga dos cooperadores mais novos, proporcionar—1hes os elementos P ara qu e n50 fiquem prejudicados, em sua formago, por essa dupla campanha. E isso s6 se pode conseguir mostrando—lhes quanto essa campanha é infundada, e como a diregao da TFP esté entregue a mios moral e intelectualmente idoneas e operacionalmen— ta competentes. Esta conveniéncia esté presente na
virtu-
virtude divina de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou com as virtudes excelsas da Mae de Deus? Nada mais legitimo' Pois toda virtude S6 é tal na medida em que participe da virtude de n°ss° des
adversérios. Essa campanha se exerce de modos. De um lado, campanha de siléncio eon-
quase todos os nossos 6rg§os pub1ic1ta— rios. Quando esse silencio se torna insustentavel, organiza—se uma campanha de difamagéo da TFP, de
tinuo
vida dos Santos
a semelhanpa de suas
377.
sua pessoa, Dr. Plinio, tem sido décadas, de uma campanha continua de
TFP:
externa
1
da TFP"
Capitulo XI
378. de
Brito Filho,
¢arre9ad°
membro do Conselho Nacional e enSerVi9° de ImPren5a da TFP"
do
ib-)-
(id'I
E manifesto que tal frase foi empregada nua conversacio corrente, e, portanto, com a medida de ~ imprecisao que ,e natural e ate, hwmano encontrar em muitas expressoes da linguagem de todos os dias. A ‘frase em questio pode ter vérias interpretacoes benévolas 6bvias. Mas o sr. O. F. toma des. ¢ ~ , de logo como indiscutivel a interpretacao malevola, a qual, curiosamente, nem sequer se as o trabalho de explicitar. J5 mostrei que esse sistema de acusacoes inexplicitas faz parte do método com .
.
.
sr.
que o
.
F. montou 0 seu
O.
libelo.
sistema de acusaco,
Como
~
é o mais
idoneo
que se possa imaginar: primeiro, admitir o principio de que as palavras da conversacao corrente devem
ser
gundo,
_
partir dai .
como as que o Em
analisar
ri
interP retadas sr.
O.
,
com um se— <3 or absoluto'r ~ ~ para uma conclusao tao enorme
F.
tira
em
suas
cartas.
que pese a inidoneidade do método, passo a a frase em si mesma, para mostrar que seu normal e primeiro n50 é 0 que 0 sr. O. F.
sentido lhe atribui. Afirmar
que a razao de ser externa da TFP é 0 combate ao comunismo, obviamente implica em admi— ~ que hé também uma razao de ser interna. P0iS '0 C0ntr5ri0 de eXtern° é inteIn°-
til‘
Sendo os s6cios e cooperadores da TFP cat6li— cos. n50 podem eles deixar de ter como finalidade Pre¢iPua de Suas Vidfs a 5a1Va95° da Pr°Pria alma~ Chamados pela Providencia a lutar em prol da Igreja e da civilizacao crist de modo genérico, e de modo especial contra o socialismo e o cmunismo, os sécios e cooperadores da TFP estao conscios de
Capitulo XI
fruto:
-—
publicitérias faceis
de
luta produz
essa
que
379.
interior,
um
duplo
um,
tgdo
santificacao, alcancada P910 cumprimento da vontade de Deus; -- e outro, que é o efeito exterior de sua aco, o prejuizo que infE‘°m ao socla ls?o ? ao c°munlsmo' sses frutos sao conexos, mas distintos. que é a sua
razoes
Por
entender,
estatutos da TFP e suas obras falam ac pblico tao-so do segundo fruto, nico que ao ~ pblico interessa. Dai, a muito natural explicacao da frase Os
.
do
.
prof. Paulo Corréa
de
Brito Filho,
autenticidade
da
acio "externa"
Da
da TFP esé asshm que n50
ta perfeitamente ciente o sr. O. F. Tanto que, 50 advertirl em Sud Carta de ruptura,
entender as palavras dele cmo uma estrondo publicitério —- o qual, segundo ele imagine, poderia destruir a entidade -— acrescenta lo 0 em se ida 5 isa de 3'ustifica 50: gu " ' . gu 9 I Destr u g ho 3e-1 TFP seria dar -— a vitori aaao com“ nismo, no Brasil (Carta 83, p. 24 -— frase toda —————— ela sublinhada no original). Ele reconhece, pois, que o grande inimigo que o Brasil tem que enfren_ tar, e Contra O qual a TFP representa ua barrei_ se
deveriam
ameaca de
ir .
.
.
.
a
»
———
Ia,
é
Q
Comunismo,
Seja-me
poderia
permitida
uma
observaco
colateral:
Deus abencoar o apostolado externo da TFP, a ponto de ela representar uma barreira ao comunismg -— cQmQ reconhece Q missivigta 55 a como
--
vordadeira finalidade dela fosse outra, clandestiI ““' i“c°“fessaVel' Qculta? o sr. o. F. deve estar girando mm torvelinho de confusio, para que conceitos tao claros se em-
baralhem
de
tal
maneira
em
sua mente_
Capitulc, XI
38O_
ugglgg Qgggggggéggn
11_
““““““““““““““ _“ ____
u
'
As
dag que
"‘
pro?lama99es;
sentido
tem?
"Quantas colsas a mudar! Os 'Ohs"" cLa_ ' h d ra ind‘lg — que °rquestrada' .. ‘ . Claque sublln a o_ e na de um auditorio contra-revolucionério ' que nos re duft_a° nlY§h d‘e asse: el; d e e studantes dem?fra lc°s' S qua rams °rmar?m n nl°eS e? élgo Semelhante_§°S dr°lhZ§t_e_ ué_
_“
’ l
bl"
:"'
iiiiiisaiursZi§Zst§§o°“fZ1§§‘i“iZ§s siqizrl '
92125-5
'
(Carta 83' PP‘ 24"25)' -— "O fato de que agora se grite 'oh' quando O Sr. diz algo Sublime’ ou quando O Sr, diz que amanha é 0 dia depois de hoje, n50 compensa a des-
graoa
de
substituir
Nossa Senhora por quem
quer
seja" (Carta 83, pp. 25-26).
ierlada 3ltlma1,P?°v: de %u:_° S: n or erla roca O sua 9 orla e pa a lno a d:tNosZa s§nTofg arpira :2 , fal_ Igreja p. so preset9e.cav:leiro lg1O e u cu o a sur o -Q Eéta
26).
Sr’ _; F’ teimgna com um ape O a? Se n °r‘ a° Perml a que ° a a “°ssa Causa se3a ar' ruinada por um ~ culto orquestrado’ , e Por suas teses ," de1lrantes° Nao Permltav esse Pecado lmenso (Carta 83' P‘ 26)‘ O uso generalizado dos "ohs" provaria, portanto, que hé na TFP culto ao senhor, que este culto é "absurdo", e constitui um "pecado imenso". .
.
Anallso'
.
381.
A. Os "ohs" séo exclamagoes admirativas a quem fala, ou a propésito do que se
diri-
fala. Se as exclamagoes se referem ao que se fala, fica desde logo descartada a questao de culto, e nan 6 necessario examinar hipétese qidas
frases 5ubll?h?daS saudadas por 'ohs‘ freneticos, (Carta 83, p. 22).
que
(IF1pit\llO XI
Se s§o dirigidas a quem fala na légica do miqsivista ‘ I se diré que hi culto naé so ao senhor I .~ mas também a outra pessoas. PO15, nas reunioes que 0 st. Joao C15 faz, é habitual o uso de "ohs"; na auuéncia dele, o sr. Wellington Silva Dias dirige .
.
.
.
.
.
.
rounioes do "Praesto Sum", que s50 também saudldnu com "ohs"; o ar. Fernando Antnez, freqen—
an
““"“‘°,‘ "'°‘“““° P“ dag’“P°“ dol Into: vida IQM n0! ulna
ll
llo
O OI TIP, quail GBBIGI Boopurldorol
‘§...°.1;
9
I71 55559“
I119
I9!
QUFLOIO
Q“senhor q“e‘
‘*8 cotidiana do
rocebidas por "ohs"; ainda que constituem sua as-
dl TIP, Q
It.
l‘9 ludldol
Gugelmin,
O
sr- Clarindo,
"°h$" quando C°ntam on intarellante, seja relativo a pesP0?
do linhor, laja referente 5 atuagéo das diverTFPU. Pelo que sei, mesmo entre a rapaziada main moga, quando um conta ao outro algo de expreauivo, ouve-se normalmente 0 "oh". Ora, seria
Ill
nbaurdo
peBsoas_
ver
em
todos estes atos
um
culto
a
essas
Importa ter em vista aqui 0 exposto no Capitulo VI, acerca do significado verdadeiro que tem na linguagem dos moralistas a ex ressio culto de dulia, _____ referindo—se tanto ao cultg religioso quad: to ao civil: manifestagao de reconhecimento da ex-
celéncia relevante
de a1guém- E n50 confundir esse faz o sr. O. F. +- com o sentido freqete que 3 Palavra "¢ult°" tem no V0¢a' bulario cotidiano,' isto é, a homenagem especial prestada pelo a quem morreu e se encontra inundado pela gléria do Céu, na visao beatifica de
significado
—- como
fiel
’ Capltulo X;
382.
(do que é penhor a inscrigo no catélogo dos Santos ou Bem—aventurados, feita pela Igreja). Es—
383.
Deus
te ltimo
pode
Piritua1' modo ou mensagem
ter
com o
fiel
um
contacto todo
es—
que tudo quanta faga conhecer, de um de outro, 5 alma do é como que uma em
fiel
divina_
51- 0- F' ¢°nfunde e baralha estes ¢°nCei'
O
t°S=
a) Se por culto_dg dulia Se entende O reco_ nhecimento .da exceléncia religiosa ou civica de algum P°bre m°rta1 que ainda Pereqrina nesta Vi‘ dar 5ujeit° a t°d°5 °5 riscos e limita95e$ que es‘ ta Pode °Casi°nar a qualquer um “m Pobre m°rtal que n5° tam a vis5° beatifi°a' “em P°ss“i em Si a glaria d°5 que habitam n° Qéu i5 m°5trei que °
'"
culto
dulia constitui
'“
conceito t§o vasto, que se equipara ao reconhecimento de toda superioridade: fato cotidiano na vida terrena bem ordenada, e que se exerce dentro da TFP, nas devidas Pr°P°r?5e5r n5° $6 em rela95° 3° $enh°r: mas a Qu‘ tr°$ que 59 salientam P°r sua dedi°a95°| POI Se“ saber
de
°“
um
sua at“a95°F
b) Se 5 dulia se d5 s6 o significado popular corrente dé_§;I;§ra' entao afirmo que Seria ab_ surdo tomar os "ohs!", to caseiros e triviais, e
Pllnl°'
Dr‘
B- Se
usar
de
° "°h" f°55e de Si eXPre$S5° de °u1t° 5 fala, CONO 0 missivista eXPli¢aria que n50 fazem apenas
outras exclamagoes?
Ha e$Peran9a
E
"oh", mas costumam freqente, por exem—
Se fr“5tra1 que 618$ diquando é_de5¢rita Ha Coisa erra" da: que ales diqam "ih!"- E quand° di5¢ernem Ha manobra perigosa do adversrio, exclamem "eh!". E coisas do género. Assim, durante suas reunioes,
P10: quandv Qam
"ahl"-
OH
N
freuente
refletiria
c“lt°"'
>
,
H
'_
_
“so nae so do ?P ‘admira§iY°' mas tmbfm do "ah" desolado’ do ‘lb. res‘ t:1t1vo e do eh cautelooo. Todas essas exclama9885' que 5? a¥ternam allasucom Certa ?eS°”;e?' sao caracterlstxcas da geragao dolos, cu]a_ d1f1— culdade de expresso verbal é notorla, e objeto de estudo dos especialistas em todo o mundo. Entio, pela 16gica do missivista, todas essas exclamagoes teriam por objeto o senhor, o que nem de lon9°
A
acusaqo
de
O
culto,
com base na
exclamago
"oh", levantada pelo sr. 0. F., padece, portanto, d0 radical falta do coeréncia interna, motivo pelo qull Ila In delfnz aomente ao ser desdobrada, poupqndn a quom ronponde 0 pequeno trabalho de refu~ t‘-1A_ c. Dgpoil deuaa aaaertiva, o missivista $6 tmlqinu nu pouiglo de critico de ambientes_ E su_ pondo poasuir o aenso do decoro e do respeito, que ole taria avaramente economizado na redagéo de suns tréa cartaa, exclama: "Claque .... indigna de um
no
auditorio contra-revolucionério ' que nivel de assembleia de estudantes
nos reduz emocra 1
,t,
°°'"'
C°m° expressao de SE§f§Z§§i§§¥L§i'
Pe$$°a que os rapazes
’-
e
Exlmino
o
termo do abismo que o
lpontn
missivista
hon-orizado: assembléia de estudantes demoorlticol. OI oltuduntes universitérios constitulrlm lampre um meio, um ambiente, uma corporagio
par algung QpQctQ5' 59 pode chamar de legitimlmants ¢emOcr5ti¢a_ seus componentes provinham, na maior parte dos casos, de camadas sociais n50 aristocriticas, as quais constituem um dos aspectos mais pitorescos e cheios de vida da sociedade
qua,
org3ni¢a_
'
384.
Capitulo XI
t
VA_
ty
t
b
t
1
Q
uma
dmseeS§;moS§ZtiZOZ's§Ee'nZ° r::e:t:n::m:' -;Z¢Z ' p ' ~ bulos até certo onto redundantes. E a ex ressao H P . " , p , escudantes democratlcos e ’ P ara €f€ltOS P rat1— A cos’ quase Slnonlmo Ge estudantes' Chega—se, entao, no pensamento do missivista .
.
’
.
.
.
ao cmulo de degradagaoz o nivel de ua assembléia de estudantes. Ora, como na TFP a maioria dos coo—
é constituida pela soma de estudantes universitérios, secundérios, rapazes de escritério e por operérios, que mal ha em ter o nivel de estudantes? Quereria 0 missivista que gente de ori—
peradores
simples, do povo, comegasse a tomar ares nobi— llérqulcos, para que se tlvesse-uma assembléla de , . estudantes arlstocratlcos? gem
.
.
.
.
.
que nao haI mal nenhum em que nas reunloes feltas para eles, os mais mogos tomem o at daquilo que s50, ou seja, estudantes. E nas reuni6es de mais velhos, as quais bom nmero de mais mogos tém acesso, caberia 5 Presidéncia da TFP e ao Conselho Nacional e depois ao conjunto dos mais velhos opinarem sobre 0 comportamento dos mais mogos. Ora, em tais reunioes, quer o senhor, Vé—se,
.
~
pois,
no
-
Dr; Plinio, quer o Conselho Nacional, quer os mais velhos véem com simpatia a manifestagao dos mais mogos.-. mesmo quando sua vivacidade os estorva. Quem seria entao o "n6s", em nome de quem fala o
missivista? Agora,
durante membros
conslstla
contradiqgo‘
Veja_se
O_
F_,
anos manteve wma conduta, em relagao do grupo que dirigia dentro da TFP I
aos que
O
favorecer grandes algazarras, fOll8S, , noltadas de chopp. Inrundla tambem nos ~ . membros novos sua admlragao a plratas dos secs. ., XVII e XVIII, em louvor de quem, 81188, dedlcou um restaurante interno. Tudo isso ele explicava como .
.
cantlgas, -
em
.
.
.
.
.
.
‘
385.
~
Capltulo XI nécessidade de
vitalidade
dos jovens. Tudo
"“‘°S
P61“
E01 tomado Pal" precaugio, sem dvida,
is-
8 ma“com uma s1mmas tambem patla que, nos casos mals agudos chegava a be " nlgna tolerncla. Por que, agora, O mesmo HBO 5°. explicaria como uma necessldade de vltalldade popular? Por que, agora, 0 mesmo nEo se aplicaria SO
sem
ua
.
.
aos
-
rapazes mais mogos, provenientes humildes da sociedade?
geral das
em
mesmas camadas
enquanto —- importa notar ~— constituidos em torno do sr. O. F. a nota dominante era de brincadeira e chanchada, , arualmente o loglco desen '1 j d'_ a serledade dos temas, Uéncias
Tanto
mais que
nos ambientes
.
_
deles Se = es e .~ q -_d a d e vo'vlm§ntO Ge '~ riram, conferem as nossas IGUDLOES uma serle que so aos olhos de um observador muito suP@Ifi“ 1 ’ Clal poderla ser empanada pelos "ohs" e analogas —
,
|
~
oxclamagoes.
12. ggggiggég ggggg gggigggg .
anlisc séria de misutvtata conclui—se
onze acusag6es esparsas do que uma é vaga e insus— qqpgjvgl dq gar refutadaz "Haveria na TFP COi$a$ galmn do Credo n do Evnngolho". E as dez restantes Ulo fnlnnu, n anhur: qua nu TFP so teme 0 perigo dq "|umhrn"’qun n faoa an sonhox; qne se cons1_ Du
drgrid
"t",
"P“Yrl“
0
pruJudLclal.a lelturahde Jgr Vida do sen Profetas or’ r’ stlco oa Monte dos gno
qu" so impO?ta eftuéar
P1ini0'
3”“ .2 srla llvro
que se c h e " de que 0 gou, na TFP, a "conulusao descabelada , h sen or S er reservado ara voltar no fim do mundo como
esta no
-
a
com
Enoch
e
Elias;
._ prof. Martlnl, ~ .
do
P
que o
trono reservado para
'
o
Capitulo XI
386'
Capitulo XI
387.
Profeta
Elias seria judaico; que o uso indevido restrlgoes mentais leva as pessoas da TFP 5 prética da mentira; que 0 "sublinhamento" do que o senhor diz nas reuni6es revela chlto; que a finadas
1_1dade
externa da TFP, que
encobre uma flnalldade clamagaes "ohs" revela
» e
combater 0 comunlsmo,
oculta; culto.
.
e que 0 uso das
Portanto, nao houve verdade acusagoes deste Capitulo. »
em
nenhuma
I
exdas
Bélézgzi igaggé 13, Qggglggég
“
final
____________
~
1. Pergunta—se de que vale uma acusagao, como a do sr. 0. F., de que o senhor e a TFP quigé n50 550 catolicos, quando n50 hé verdade em seu obje—
Assim vistos os diversos assuntos explanados nesta cartar nOta_se sem dificuldade que “go houve verdade nas acusaooes do st. O. F., quer considerando_aS no seu ncleo central’ quer nas acusagaes esparsas -
\
°nde as provas 53° in?xistentes 0“ falsfsf as testemunhas em geral anonlmas, em que nao hi ldQ— ne id a d e i n t e lectual no acusador ’ nem lsengao de interesse, nem isengao de animo. E d1f1c1l, e 1m_ possivel n50 concluir que n50 vale absolutamente nada.
to’
\
’
E, padecendo do mal da auséncia completa de verdade, e de total inidoneidade, a acusagio do sr. O. F. deixa as plagas em que habitam os assun— tos sérios e se precipita no pntano da detrago. Ela, por caréncia de verdade no objeto, como também por falta de provas e de testemunhas na 'de— monstrago, é falha enquanto acusago, e por falta de idoneidade no denunciante, é igualmente falha enquanto denncia. Nem chega a ser uma adequada queixa particular, Por falta de desinteresse pessoal e isenoo de Snimo: é portanto pura detraoio.
2.
faire
valor positivo F." foi, por exclusio, o
que
trouxe
o
"af-
O. a prova da inocéndo senhor e da TFP no que toca a acusagio de que n50 so catolicos. A consonncia com os
cia
Capitulo XI
388.
principios nao
e os
naqullo
costumes da
Igreja manifestou—se
que era do seu conheclmento, Dr. Plinio, e que de fato representa o seu pensamento, mas ainda naquilo que houve de inexperiéncia em uma ou outra prética ou opinio de alguns s6cios O“ C°°Perad°res da TFP'
so
para fazer tais foram precisos
~ detragoes,
a guisa de acu30 anos de observagoes e investigagoes do sr. O. F. e de seus olheiros, po— de—se com justiga dar graoas a Deus e a Nossa Se— nhora que fizeram com que houvesse no senhor e na TFP ortodoxia e consonéncia com o da Igreja. E, realmente, 0 senhor merece o honroso elogio que a Sagrada Congrego dos Seminérios e Universidades fez 5 sua obra em carta de 2 de de— zembro de 1964, assinada pelos Cardeais Pizzardo e Se
sagoes,
eu lhe rOgOI a pequena homenagem do de um mas de estudosl Como O mais e1emen_ d ever de justiga que eu poderia lhe prestar.
Receba,
tar
E, d€iXO aqui a esperanga
"que quando tempo hé
de
me
Igreja". Aqui, Doutor Plinio,
for,
ouvir por
e em
Vés
melhor modo, (senhor) o mundo
(3)'
todon
Aquele qua muito do seu
filho
espirito
Staffa: "eco fidelissimo
lise,
339-
esforgo
~
tal
Magistério
Capitulo XI
Se
honra
em
poder ser
Chama_
in Jesu et Maria
Atlla
Slnke Gulmaraes
dos Documentos do Supremo
da
chega
a
termo minha ani-
procurou o tempo inteiro a objetividade dos fatos, a clareza dos conceitos e a defesa da verdade. Defendendo a verdade, sua honra fica salvaguardada. E a acusago reverte em glorificagéo de sua obra, verdadeiramente impar nos dias de hoque
je.
i
*
Reitero,
no
final
sito de desagravar o também 0 da querida e
deste trabalho, seu bom nome, Dr.
to
respeitével
LUIS DE CAMOES, dedicatoria ao Conde de apud prof. OTHONIEL MOTTA, conferéncia
(3) Lihll res
1'
meu
propo-
Plinio, e Lucilia.
——
Camn
U ,
§§B
nu1o
Q
lzrico
—
in_Q§ Lusiadas, Weiszflog Irméos, Rio, 1917, p- 387-
Da.
A
Um comentĂŠrio anti-TFP Estudo de
Gustavo Antonio Solimeo acerca d e um Parecer concernyente a uma Ladainha
Andlise de
Pe.
Victorino Rodriguez, O.P.
A proposito da ladainha a Da. Lucilia R. Corréa de Oliveira (cfr. carta do sr. tila Sinke Guimaraes, Cap. VIII, 2), o sr. O. F.; fazendo caso omisso de que ela fora criticada e proibida pela prépria dirego da TFP ha quatros anos, enviou
dc outubro de 1983 uma carta ao sr. D. Antonio do Castro Mayer, antigo Bispo de Campos. Na rusposta, datada de 4 de novembro de 1983, o Prelado emitiu um juizo gravemente depreciativo contra a entidade, alegando adémais razoes que vao muito além do que os reparos merecidos pela ladaiom 26
nha comportavam. Um
estudo do s6cio da TFP, sr. Gustavo Anto-
nio Solimeo, mostra, por sua vez, a improcedéncia daa raz6es doutrinarias e da documentagao canonica que o Exmo. Revmo. Prelado apresentou para caucionar 0 seu parecer, bem como a inidoneidade intrinseca da prépria consulta, a qual foi inexata quanto aos dados sobre os quais o Prelado estava sendo solicitado a opinar. O teologo de ilustre renome em toda a Igreja, Pe. Frei Victorino Rodriguez OP, antigo professor
/<-Y
'
/{Q
39 4.
Estudo acerca de
um
Parecer
nae Faculdades de Teologia de San e Ida Unlversidade Pontificia de salamanca Esteban e atual r0fessor contratado pelo Conselho Superior de Ingestiqa§5es Cientificas de Madrid e Ordinério da Pon— tix’ f lflcla A¢adem1a Romana de Teologla, autor de numerosgs e imP°rtantes obras filoséficas e teol6giC65, epols de uma atenta leitura do estudo do Sr, Gustavo Anto nlo ' 1'lme°/ elaborou a serena e douta Analise 6 segulr3° transcrlta. Nela declara n3-io ter enggntr ado 1'10 trabalho d0 SOC1O I . da TFP "nenhu.m er— r0 teolégico ' moral ou canonlco * ' " I 9 que O IUQSIHO
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DOMINGO El oommcos
SANYO Pr
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\ observagzoes ~ resPond9 adequadamente as "POUCO matizadas" do sr. BISPO D. Ant0n1O de Castro Mayer. -
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He lefdo atentamente ‘ESTUDIO 0:-:1. ssnon GUSTAVO ANTON10 301111180 ACBRCA DE UN ?ARECER CONCERNIENTE A UNA LETANIA"3 En la obra (que contiene as piglnas, todas ellas Eirmadas por mr y por D. Jolo S. C18 Dias represencante de la TFP brasilena) no_
he
encontrado ningn
error Iteoldgico, moral
o
candnico.
9 P arece q ue es una respuesta adecuada a las respueatas poco matizadas y poco comprensivas de Mons. Castro Mayer, por la anlmosidad del consultante 0 por lo que fuese. M
dirla estas dos cosas: Primera: Que varias de las invocaciones son un canto ingenuas, otras demasiado excravaqantes 0 técnicas en e1 Grupo, y otral un tanto ambiquaa, y de ah! e1 n\a1 entendido. Por todo 0110 me paroce blen qua cl. Dr. Plinlo la: haya prohibldo. Por mi
parte
lfulidll No obltantc, crco cxaqerado tacharlas de heteI Illlll I alqunal do la: invocacionea, no advirtiendo ll rolltivldld dcl lcnquaje empleado en ellas. B1 que Dios sea Lul y Iuontn do ll lu: no excluye que otros puedan parcicipar y dllundlr Ill lun 01 que Maria sea la Mediadora Universal no exrodolau o
cluyo nodiadorol lecundarios, asi como la Mediacidn de Marta no a Ia Hediacidn Principal de Cristo.
obata
paq. 1, ltneas 9 y 10 observo que atribuyen e1 1917 a San Pfo X, siendo de Benedicto XV. Cuando de "Doctor de la Iq1esia“ para e1 Dr. Plinio convendrta distinguir e1 tltulo aplicado a ciertos san\on canonlzadol; e1 tltulo que dan las Universidades Pontifica|a|| cl. que tienen por derecho 10s seores obispos, aunuuc no tonqan titulacidn universitaria; y e1 doctor en verdad de nntrlna crlltlana, con tftulo 0 sin él. En 1a
C.l.C. del
dollanda
qullll
e1
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Madrid, t'Y‘\T1.v-3 r\'\...,
7
de Junio de 1984.
C2_,,0\.~'L;,»v¢.,
OP
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Fr. Viccorino ilodrlguez y Rodriguez, 0.P. Profesor de Teologia
¢'f..~.;"r; "1'-\'-_';n
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N . ° 490 da Junta Comercial do Estado de Slo Paulo 14° Andlr ~ C]. L409 » Tell.- 259-4002 ~ 35 . 2856 _ Sio Paulo -»?P 5
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ANA Id atvntumunte o "Estudo do_sr. Gustavo Antonio Solimeo qvunvn dn um Pqr§§cr_congernente a uma Ladainha". Na obra (que vnnlém \" péqlnnu, todas elas assinadas por mim e pelo sr.Jo5o a. PIA Hlaa, rnprnnnlantv dn TFP brasileira) néo encontrei ng "hum u||u lpul|‘|<|h‘n, mural nu v‘nn<=m1CO.
l'|u|wu mu -|nu Q um-1 Itlplvlll-‘I 1\<lnq\|m1¢.\:; rm.-spostas pOuCO mailiadau n punt“ vumpnuuuelvnn dv H. Fatru Mayer, pela animg Qhigda u mpulullmulu nu palm qua Iullw. mum; panes All
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?!otar‘io do Madrla. DOY FE: Que la presents ea xerocopna ol do nu
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vnsom'
“G"$“' JUAN VALLET DE G0
'
1.1
'
u
'
.
_
agggggqz Nno obstante, creio exagerado tachar de hetero. dnxnn on blasfomas algumas das invocacées, néo levando em conin n rvlatividade da linguagem nelas empregada. Que Deus seia Luz v Fonte da luz n50 exclui que outros possam participar de§ . . an luz v d1fundi—la; que Marla seja a Medxadora Unlversal nao . oxvlul mudiadores secundarios, assim come a Mediacao de Maria H40 nhnta a Mediacéo Principal de Cristo.
.
.
4
§p,_;+
.
.
...
.1,
linhas 9 e 10, observe que atribuem o C I C do 550 Pio X, sendo ele de Bento XV. Quando defende 0 de "Douco: da Igreja" para 0 Dr. Plinio, quicé convirxa
u a paq
""‘
nnu 1917
a
tlnulo dlstinquirz
I
’
tltulo
0
citulo aplicado
certos santos canonizados;
a
que concedem as Universidades
Pontificias;
0
-
titulo que tenham titu-
0
cém por direito os senhores Bispos, ainda que néo llacio universitéria; e 0 verdadeiramente doutor em doutrina -
"~J3CQ|QA
H-3
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34610’/J7!-B]
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MANOEL ANTONIO SCHIMIDT
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Tradutor Pxlbhco Mstncula
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lntérprete Comercial
N ° 490 da Junta Comercial do Estado de $60 Paulo ‘ . - (:1. 1.409 Tm; 259-400:: - as-zass - aio Paulo -
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CASTRO
junho de 1984. (a.) Fr. Victorino Rodriguez y Rodriguez-, O.P 7
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B—6.464/84.
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verso: LEGALIZACAO:
drid.
por
JUAN VALLET DE GOYTISOLO, NOC5I1O de Ma-
ser conhecida a assinatura e rbrica que éonsta 5 margem, do Revdo. Padre Victorino Rodriguez y Rodriguez 0.P. Madrid, 11 de junho de 1984. (a.) ilegivel. Chancela LEGALIZO
Oficial
_com
me
nu“
Que” um apmaontar um luuinb. "5 H‘? Pam D’ Lucnia correa de on"1m' a n dc pg‘
d1r—lhe aw:
estampilha. de Madrid. Dou fé de seu original que me foi exi
JUAN VALLET DE GOYTISOLO,
que a presente é xerocépia
bido. Madrid,
fiel
opiniiv
junho de 1984. (a.) ilegivel. Chancela oi; cial com escampilhas. ____________________________ __ xxxx _____._______________________ NADA MAIS constava do referido original que devolvo ao interessado com esta traduqéo em 02 (duas) laudas q ue confe r I , achei conforme e assino na data abaixo. DOU FE. S50 Paulo, 12 de junho de 1984.
r¢=I>@1*° 4°16"
Le-dainha do DI Lu-01111
Notério
12 de
H
"n"
°1°1'°“‘ Chl‘1'"| 91°!-5°n' |(_y|-1;, eloiaon. Christa, audi non. Christa, oxaudi nos. Pater do caelis Dons, nieaz-are no bi a. H11, Redemptor mundi, Dons, miaerera nobis. Bpiritua Sancte Doug, merero nobiB-
Trinitaa, unua Dons» W-°"‘°1‘° “°b1" Luoilia, rogui pol‘ néa.
Suncta no
,,,,,°,,1 Antonia sch ‘ at adutor pm>11<=<> '
l°¥7lIII‘lQItCil\IIII. "P.-.asuAo JOSE
-’--"
cvmw
aungumu. maul P°1' 115°um 4° Sr. Dr. Plinio, rogai p01‘ noexi» do Doutor do IKNJH» meal P" 115°Min do noaao
1.--;aPlnnuh=h.l4~|.'|n4nr .;.; ru i-“QC - IEPAULO V
36¢ do
Rwwlhlwnnluuulnnpurbnu
.,~;»: 0 .\_ I
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6
:1~nznu~|
mi.
POE’-1 P°1' 115°-
Inotivnl, rogai pot nos.
Yin do todol n60, rogai por noe-
futures, rogui por Principle nxiolégico, N581
IE0 don uiculou
X158-
ln
P°1‘ 115°-
do
-1
Carta do sr. O. F. no sr. Biapo D. Antonio de Castro Mayer.
M30 do '1‘-.-:2;-m~.\.manto do
me J‘:
1301"
ouvlu dizor, etc .
nun,
Pox-gunto a V. Exc1u.:
‘Ma PuNm' man! For mm
du Y‘r.u|a-so-.1fcrz\,
.‘-e
Sfrnt/axe, rogul
rogui per nos.
the dll Sepiadade, rogni pox‘ nos.
omqaea ago
" da Contra-Revoluqoo, rogui por néa. .leJtaura<lora dos Temperamontos, regal por non.
Mmanico?
.~ .-he
2‘
Foam dd Luz’ mum por not Seradom du Inocenciu, rogui par nos.
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de
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4°
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contmriam
doutnna
acomo
Podo-as utribuir qua1qu"_ W590‘?
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consewudom du Inocencim mg“ For mm Conaoladoru do 31‘. Dr. Plinio, rogni por non.
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da 181115?
tituloa oxolusivoe
oecé do acordo com a
pnitica
cédiso de d1_
do NI Senhom
e o
espirito
da
Ign-
J‘?
Liediudom do Jmud Retour, rogui por nos.
fledianoizu
du kodua us nozmua
Aurom do Reino
Lucilia Lucilia
DI D!
do
do
graqas, roux}. p0!‘ non.
Pudindo sou autorizudo parocer,
-
~
Maria, rogui por nos.
dnpoqo-mo n.,;~mdo-lho nun bonquo.
/2%“/,1;
'
1
. Flor mais bela entve todas, rogai por nos. Refugium nortruzn, rogai por nos. Conaolatrix nostrx, mg-ui p0!‘ nos. Auxilium noatrum na Iiagarre, regal por nos. Cuuau de nossa p0Z‘3BV€l‘8.l1Q8, regal por nos. ‘Jase do logica, rogai por 116:1. V130 do ietufisica, rogai pox‘ nos. I-tirtir do iaolumunto, rogni por néo. ltuinhu do aofrimento sereno, rogui 1’-or noo, Rplllhu do jattinho, regal pur nés. Rainhza da Serenidade, rogdi p01‘ nos. Dl Luciliu. Id5.e e Senhom nosaa, ajudai-nos.
lull"
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Lucille
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lulu, 1‘,
R0381
per nos,
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Cnnnldnrndu
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duo conhecimunto, u mesmu
..
donconhnce vorius dutvnvdnm;uu5 du Stu.
mu
u
Igrnlu;
Fé;
conaequenciu, gruvns con-_mqurnci.|'. n
niadudn dos
Que
dale
sv-
nuncq
pic exercicio
dc
culto
o pessou nom
torpadas
em
conunizada,
considaragzo
hem
mesmo em
urnu vuz qua atribui a out:-em invocaqiies com que a Igrsju englube prlmgutivcs pom dsstacor u nxcolencia singular
Bantu
smtidude
do
qua
um
h. utlngc 0 blusfana,
135!-lirlll)
'
Lucllia,
nova
ngoru dclu
bnutificuda, condiqaea qua devam ser on-rcicios de culto privado;
cu
Varius u O; '15
pilaaim
On
ut1H.2um huhituulmenta. U
liemomre 0
lucllto,
nagativua pore
~ Pam quo aojamos dignoa duo promeasaa do Sr. Dr. Pdinio.
Lombrui-voa,
do On.
lmdso do nun Ml\lH1m‘.1||.
anvolva,
I
3¢1‘95c¢3t5d3 5965 as demincia
calm,
'
contnm orros contra
nossa maior medianeire. ante N! Senhora, ajudzxi-nos
' (J9-Cultéria
llulnhuhn
u
h Jlmh
1
DI
J/I/6)
Jorriso, toga} por nos.
don Flashea, P0611 For nos.
do “Ge do Deus;
due invocaggea oanvnlvem
hidnia
do Luz
"°5F-°"'!J\“l9°5|
B
graves erros contra c F5. Assim chamur
(a Luz pclfqxc. Outrns.
-
5 Doun
D moerno
N.5onhor) , Mudiuneira de todus
as diqa pdlas
prerugutivas uLr1l_'1-
~ n n ¢ oorrclatc demon invocaqoea, come inafuvnl (so Oeus), Ooutur Igreja (coma se fem "u" Duumr an Igg-Q35, etc)
dos no
31¢
d.
v
6
prn_1udic1u1 ans que dela fuznm use, subretudo halwitm-.1,
pols, insan-
' ' de Castro Mayer a‘ carta Resposta do sr. BISPO D. Antomo do sr. O. F.
du
sivolmontu v5n dufumemdn czmcattos pmpriou do vordudur.
trunlcondunciu
tisnimu
no
du
Dunn, untruturu nu Buntu
Ls»
pemuntna
u. n Luduinhc nq
I3
mo;
lug-nr
du
F5,
mica
coma
do
untmda
Uurlu Bun-
etc.
piano du ndunqo,
lmsnondorldo
Igreja,
miaz
licu,
uuntruriu
O
Oirsito Cw-unicu;
n'é'o; 5
42.
rio. Cumpou, 4 do nuvembm da 1983, 5.
Doutor
//r--~
._,
:/\r\ton1o do
.1
do
Carlos Bormneu,
Iqraje.
222222 222222 22 22 222222;
2-, ~71 4 » /24
Cuniluyer, 21,25."
M 1
22222522222 2 222 22222222 GUSTAVO ANTONIO SOLIMEO
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Parecer do Exmo. Sr. O Campos, D. Antonio de Castro nha composta no ano de 1977 senhora Da. Lucilia Ribeiro
1-
¢~
Oliveira
recitada em carater privado inicialmen— pelos seus autores, dois cooperadores da TFP que entao eram dos mais jovens (e, mais tarde, tnmbém por outros cooperadores da entidade), careca tnteiramente de fundamentagao canonica. Em um lmprovisado manuscrito, feito a Bgsteriori, s50 munclonndos tao-somente os canones 1255, 1256,
~
usfk
/1‘>‘L
$ y“r }~fZw ,,»-ua/4/’»~A-
e
be apenas
guéé A’ ~ )1.-.-. (,...,..’--2-»~ 11"’/~"""’
4-,»...
Bispo resignatério de Mayer, sobre a lada1— em honra da falecida dos Santos Corréa de
‘
3
1259 § 2 2 1261 § do Cédigo de Direito Canonico de SEO Pio X (Codigo de 1917), sob a rubrica Docu1
mentagaoycanonlca sue cauciona minhas observagoes. se vera a seguir, nenhum dos canones citados
Como
se
refere
5
matéria
da
consulta,
a
saber:
a
licei-
4
Estudo acerca de
4Q4_
um
parecey
Rstudo acerca de
L
Parecer
um
405.
X
dade
de se comporem
pessoas
ladainhas
canonizadas
n50
outras oragoes
e
questao);
titulos
dados
a
da de
I pIatlC8
a
|
‘qrejd;"
Nossa Senhora (3a. desse proced1mento~com
I
e o
ilegalidade, blasfemia ciadas no proprio Parecer
e
,
heterodoxia enun-
Ngo sendo citado também qualquer documento PaPa5 Ou das C°n9re9a95e5 Romanasl nem O Pen"
dos samento
constante dos Doutores (canonistas, moralistas, teologos e liturgistas) em abono das afirma?5es ali ¢°ntida$r ° Parecer Vale 0 que valem tais afirmagoes, e estas exprimem um ponto de vista estritamente pessoal. Ponto de vista aliis digno de consideraoo, em fazio da respeita— hilidade da pessoa que o sustenta. Aqui se procu— raré demonstrar, data venia, que tais afirmag6es n50 encontram fundamento em qualquer documentago A I I canonlca, llturglca ou dogmatlca, nem nas senten— §as dos D°ut°re5-
to
I
|
u
da gta_
ncontém erros
'
I
:”'
f 4
‘
Q
’ m
1:
da Sta. Igreja". —- "Véri;§—_d€terminav50": quantas? quais? em que matéria (litrgicai unn6nica, doutrinéria)? Adiante se veré que esse vnrter vago e genérico constitui a nota caracte— rqtical presente em tcdo 0 Parecer_
Feita essa E3525 co“tra a ladalnha em Seu vonjunto e em si mesma" I 0 ._______ Parecer uconsidorada ' ‘" “Pr°"°"t" 0 Wu" dQXR[L1.§§£ a e5PeclflCa?a° dessas
"C"""9"°"
;‘
punsoa
(Mic)
9"Ta19=
ela Constltul
"a_
~_
3
caréter vago do pon"(a ladainha), desconhece vérias deter-
Observe—se de passagem o n2
minagoes
comum e
1
varias determinaqaes
contra a " "envolve! em Conse énciar graves cOn_ Hggéncias (sic) negativas Para a piedade dos que Jnla Se utilizam habitualmente"_ 2_ 3_
0
g6es de
Si mesma (3 1adainha):"
em
1‘ ndesconhece
~
Sequlnteg °b5erVa9°e5
C0me§a P9155
nconsiderada
a
conformldade I eSp1IltO da Igreja (4a. questao). Tampouco apresentam qualquer relagao com as acusa— a
qgraisi
(1a. ladainha
apllcar
Parecer
O
beatificadas
nem
questo); a ortodoxia das invocagoes em foco (2a. questao); a le ltlmldade outrem
a
nem
canonizada,
um
exerciclo de culto a beatificada, condigoes
P10
nem
que devem ser tomadas
em
considerago
mesmo
nxurcicios de culto privado" (grifo nosso). I I 0 porlodo estaI mal construldo, PO15 a segunda proposigao nao tem nexo com a primeira. Talvez nubstituindo a P alavra "condi Bes" P or "cirA " uunstancla flque mals claro o pensamento do Autor nm
I_
1_
I)
Se
-'
=
ladaigha contraria ="*"“_=* ===="""==
Carater vago P°de‘se
dividir °
ii
Parecer
em
.
quatro Partes=
II) af1rma9°e$ Sobre Pontos III) re5P°$ta \as Perguntas flnals da
e5Pe¢lflC°S7 consulta; IV) Post A a
-
Senérico do Parecer
Ob$erVa§°e$ 9eral57 f I
nonlca.
=
Digeito cansnico ==-="-" ==“"--"=
scrigtu
I
com a documentago
I
ca—
’
‘
.
-
ii’
"a. ela constitui um pio exercicio de culto a pessoa nem canonizada, nem beatificada, circunstincia que deve ser tomada em considerago
mesmo em
exercicios
de
culto privadO"_
406.
Estudo acerca de
um
pensamento agora esta claro: a segundo 0 Parecer, um pio
O
constituiria,
Parecer
ladainha
exercicio c°“sidera9a° a Cir“
Eglgg que nao tomaria em cunstancia de a pessoa cultuada nao ter sido cano— nizada, ngm beatificada. Por nao tomar isso em consideragao, a ladainha constituiria um exercicio de culto pelo qual se tributariam a pessoa nao ca— de
beatificada, honras reservadas -pela Igreja Para ° culto dos San?°s e dos Beat°5' De
nonizada onde
a
nem
conclusao; "§_1adainha nEo_§
'* n traria.2 direito can°“i¢° '
2_
licita,
con-
g9E§g§§9 ggggg Qg gggggiggg Q2
"
§§ii§“5§§iZE6“e'EuiE§“§ii§ég§‘
"--* "'-"-==
= ====
""""""
Tanto a Consulta quanto o Parecer incidem nu— confusao, alias nao tao rara, acerca dos con-
ma
ceitos de culto pblico e culto Privado: ou seja, que é ato de aulto Eblico toda manifestagao de devogao praticada diante de outras pessoas, on em grupos, e que culto Erivado seria apenas aquele que alguém exerce em recinto particular, indivi— dualmente ou em algum grupo muito pequeno, quase em
ja,
segredo mas A
e na
clandestinidade.
sozinho. Dgutrina Cat6lica
Canonlco e claro ~
ggitg
a
é bem
tal respeito.
Ou
ento
outra,
e o
na
Igre-
Direito
pelos que,
cial.
_E§2iig2
em nome
individuos
Parecer
407.
requisite primordial para
O culto Erivado pode ser individual, como no caso de alguém que’recita sezinho seu targo; ou de gruggs, quando fieis se reunem, por exempl0| Para '0 piedoso exercicio da via—Sacra, ainda que Com a Pre5en§5 e mesmo 5°b 5 dire95° d° P5r°c°I e .n° Pr5Pr1° recinto da igreja matriz (5e§d° E V1?"
“Sacra
um
ato de EEl§2.£El!E§g'
isto el E§2;2£il
C161, 0 Pldfe “E19 "B0 intervem enq“a"t°,E1E£§§§Q Q1 Ir°jB:_mB 5Pena9 enquanto_§i§igSEEEl¥QE§E£l clcio Big, para o que, de resto, nao se exige 0 caratef BaCerd0tal)- Uma C0155 e1 P°rtant°, 0 BEL: §2_
2b1i¢°, e Outra 0 Culto eXteri°r_PriV3dQ Pra' em PbliC° <1)‘
$16550 3_
“ma Bremissa
falsa:"culto
S6 a Bessoas
ZZZ“-===$ =7-.=== Z2:-‘=2’ =2‘; 2 Eegggigégég Qg bgégigigggggn
_=-“==‘=$‘=
é
da
em
um
que O culto seja nao é portanto que Se Eratigue Eub1iqamente, mas sim que o exerga um representante oficial da Igreja Por meio de certos atos: Por exemplo, Q Breviario que O Padre reza no Se“ quarto 5 ato de culto Eblicol porque ele O faz em nome da Igreja; é a Igreja toda que reza pelos sens lgbios, J5 Q ter§o que Os Sacios e cooperadores da TFP rezam na calgada diante dos Oratérios que existem em varias de suas SedeS' hem junto 5 rua, canstitui um 322 de culto‘Erivado praticado em Bblico. O
Eblico
——I
-
aquele que é tributado ofi— Igrejal Por pessoa legitima_ mente deputada para tal e,mediante atos reservados pela Igreja para o culto a Deus,.aos Santos e aos Beatos (cfr. CIC, canon 1256). E 0 culto oficial da Igreja, sendo por isso regulamentado. Em sentido contrario, o culto Erivado é aquele exercido
cialmente
Estudo acerca de
seu nome
préprio
e
privado,
por isso mesmo, n50 tem regulamentagao
Em consequencia dessa confusao de conceitas, ° 2552225 Parte de uma.E£§Ei§§§.§El§E' }mP1lclta “° item "an Citad°' e inteiramente expllclta no
(1) Cfr-
e
ofi—
¢°15-
861
35-
CHOLLET,
0013- 2410-2411;
JOMBART1
408-
Estudo acerca de
item
" c" do pose scpiptum: "c. canonizadas ou beatificadas II
um
Estudo acerca de
Parecer
s6 gupessoas cnones 1255 e
1256 '
--
Qual o
"Cnon
teor
citados? Santissima Trindade,
dos cnones
C650
§ 1. A a ca— da uma de suas Pessoas, a Nosso Senhor Jesus Cristo ' mesmo S ob a S espe'cie S sa c} ament a‘ d evebse culto de latria-I 5 Bem—aventurada Virgem Maria é devido culto de hiperdulia; e aos demais que I81 nam com Cristo no Ceu' ° de dulia’ "§ 2. Também Es sagradas reliquias e imagens deve—se veneragio e culto relativo proprio da pes4 | . n soa a quem as rellqulas e lmagens Se referem ' A simples leitura do cénon mostra que n50 se pode dele a concluséo a que pretende chegar
1255
o
parecer_ Com
efeito,
o
§
1
do canon de maneira alguma
afirma que se deve tculto s6 a pessoas canonizadas Qu beatifi¢adaS", Conforme Se lg no Parecer_ As palavras do cinon s50 claras: deve-se culto de du-
lia
"aos demais que reinam com
Cristo
no Céu", sem
especificages quanto 5 beatificagio e 5 canoniza— 950. E este é o sentir unnime dos teélogos e ca— nonistas: com culto Erivado pode-se venerar n50 s6 os Servos de Deus inscritos no catélogo dos Santos
e dos Beatos, mas todos aqueles de quem se possa razoavelmente crer que se tenham salvado, méxime 4 se moryeram com fama de santldade ou de martlrlo, e se foram obtidas grapas ou milagres por sua in— " tercessao, sem excluir as criangas batizadas que morreram antes de atingir o uso da raz§o._ E 0 § 2 , sobre o culto das sagradas re1i— quias e imagens, também n50 contém qualquer res— |
'
em
eXame-
*
*
ls’
tirar
409.
tri Q 50 em rela ?-~So Es P essoas n50 canonizadas nem beatifi¢ada5N50 cabia, portanto, invocar o c§non 1255 no
culto ——
Parecer
um
*
. ~ c§non 1256 tampouco "cauclona" a observagao u aclma de que se deve culto so a pessoas canon1za— das ou beatificadas". Ele simplesmente encerra a dofinioio jé vista de culto Eblico e, por oposi—
O
’
-
~
$50» também 5 de Culto PriVad°= "Canon 1256_ O culto Se chama
.
L-i blico
Se
Se
trtbuta em nome da Igreja por pessoas legitimamen~ te dePutada5 Para e mediante atos que P°r institui 9 50 da I re'a est§o reservados exclusiva—
til
mente para honrar a Deus, aos Santos e aos Beatos; caso contrério, denomina—se culto Erivado".
6° definif ¢ult° Eb1i¢°' in“ dele-os nao canonizados nem b¢atifi¢ad°$: 0 que, aliésl faz direta 9 exPre$5a' mente H0 ¢3n0n 1277 § (POI Sinal, Omitido ° Pa“ I£SE{)7 mas! 3° mesmo tempo, admite imP1i¢itamente R legitimidade do ¢u1t° EriVad° Para 05 "demais q"° reinam com Cristo n° Céu" 9 que ainda na° f°' igual— ram Qnonizados nem beatifi°ad°$- E esta ogos e m°"*" " 9e“te"?a comum e Constante dos 0 'Le9iS1ad0I, diretamente exclui
1
"l"""‘9*"":
¢°m° 1°90 Se VeraD" aya nqui exposto tira_se a
0
CONCLUHKO:
trqpia 5
*
perf ladainh3 na°_§ l1°1tar ¢°n'
os canones 1255
m*c!Q !££Q1§§ ue‘
Dlralfn Cpnnioo". “d“”"“‘ ’ O
seguinte e
~_.
,
1256 nao .
410.
Estudo acerca de
um
Parecer
4- A I re'a aconselha a invocar todos es "§s£g2§ Q2 9222 Q22 zsiasw 292 §£i§§9 2 I _.—_-_ ggggggg gggg gggéggégg S éggggggu 0
Estudo acerca de
Para
dispensavel conhecer os canones
o
assunto
411-
ueles de uem se tenha certeza moral que se tenham salvado <2)Ora, o Parecer desconhece inteiramente estes
1
esclarecer inteiramente
Parecer
a
.
,
I
um
é in—
1276 e 1277, igno—
dols canones qua esgabélecem 3 quem szogzzeszzhif pode £El£2“BEEli22 (a) , eusé abém de modo e am e aos Beatos ra,_ prestar aos Santos 1
———-————'
til
"Canon 1276. E bom e invocar humildemen— aos Servos de Deus que reinam com Cristo e venerar suas reliquias e imagens; mas, acima dos de-r- honrar com . mals, devem todos os f1e1s devo~ \ S ta " gao a an lsslma Vlrgem Marla ' Conforme doutos e graves Autores, o conselho de "invocar humildemente aos Servos de Deus que reinam com Cristo e venerar suas reliquias e ima— gens" nao se restringe aqueles que foram canonizados ou beatificados, estendendo—se também aos que
te
flllal
-
-
-
-
-
quem se pode prestar culto Er1Ya o (aos Servos de Deus nao beatificados nem canon1za—
lndlI8tO, dos)-
matéria, ignorados entretanto pelo poder
De onde se
tirar
mesmo_§a£§g§§-
esta
os cinqpeq 1276 2 1277 é_l;taTbem yarmitem afirmar spa: "A ladainha nao e l1c1— cQq£€£r€€>Q p}rg}to7can5;1co";' CONCLUSKO:
sequinto: "Canon 1277 § 1. S6 é licito honrar com culto gblico aos Servos de Deus que, pela autoridade da Igreja, tenham sido inscritos no catalogo dos Santos ou dos Beatos". S6 Também este canon perfeitamente claro Le1a—se agora o canon
llco
d D se pode prestar culto 1§31—¥—e S e eus beatificados ou canonizados; estéo dele excluidosl ,., portanto, os gue alnda nao o foram; Entretanto, também aqui, nao ha nenhuma proibigao de prestar— -lhes honras de culto Erizggg. S
,
E
tanto
afirma 50 de ue Se pode Prestar I 9 q ou pessoas canonizadas beatiflcadas" nao encontra fundamento nem nos canones 1255 8 1256, citados de modo impréprio n0_§§£§g§§' Rem nos canones 1276 e 1277 § 1: que regulamentam a P
"culto or‘S6
nao 0 foram.
também
canonistas:
a
neste ponto é unanime o parecer dos culto Erivado pode-se venerar
com
nio tql
legitimidade do culto privado a puanonn nao canonizadas nem beatificadas, bem como u auan lmn ans 9 reliquias ver: ALONSO MORAN II (2) Sobre
B TOO.
It
nu
¥II,
a
:
6
259
646;
COCgHI:
L:
II, nnGIGANTE,
$11, nn 918 114a-; CORONATA, 831’ B56’ "57; JOQBARTI C61. 862; MARTINS 12v’ 131; “AZ, n. 107; REGATILLO, nu. 124-125; SIPOS—G§LOS, p. 595; VERMMERSCH—CREU— SEN» II» n- 6023 WERNZ-VIDAL, IV» nn~ 4581 487'
II’
)P.
III’
II’
412.
5'
Estudo acerca de
Parecer
um
§%l%§%%§%%%§ Q39 2;gg%%gg,gg §?£9§§¥%9 ============ B2-£2 £gg%=gggg Egég-§-==g
Outro pressuposto lnfundado, Se tira uma concluso errada, é tido no Best scrigtumg
a o
tum
partlr
qual seguinte, condo
\
ll
ra
'
~
'
b’ ladalnhas Prgclsam de 3Pr°Va§qo A I
culE°4Pr1vadQ : Canon 1259 §-Z-
——
§§.§§g '
'
mesmo ; Pa,
X25-2952225553
Antes de
"
conceitos mais nada, cabe observar que 0
***
as
de linguagem e de ——
a
-
~
Pare—
fale
pr1vad°"' para um
iii -
-
I
culto
A
ela entretanto remete para um canon ' e ' ' comentarlo da BAC II que dlzem respelto unlcamente a_£££5E5£E2 Publica e a Eggiggggg pri— vada das ladalnhas, sem qualquer referencla a cul, . . . “-'7‘ to, PUbllCO De onde se pode ou prlvado. 1nfer1r ,, ,' que o Parecer toma a palavra culto no sentldo de " , ato -——~——— de "~ t d " cu o"'"mals preclsamen e’ no e -£2EiE5— ~ " -£22 ' A letra b do 2255-§E££2£E£ deverla ser ll— da' 'ent§o' do~seguinte modo: gl ladainhas-25325: sam de_Eprovagao mesmo_para recitagaolprivada".
--
II
_
lt
,
_
¢0n¢eitOS H50 Se C0nfundem- 0 ¢ultO todas as formas de honrar, reverenciar e venerar alguém (atos, gestos, palavras); a recitago é apenas uma dessas formas: rezar em voz alta ou cantar orages, splicas, invocagoes.
Ora!
OS
compreende
Tampouco
se confundem os conceitos de
culto
recitagio culto privado e recid . pblica, --7* --Ti: -3222 prlva a Ja flcou vista aclma no que consls ~
definem
e .
.
.
a
e 0
413.
culto privado. Resta ver pblica e a recitagéio
recitago
prlvada. Para efeito de lucrar indulgéncias, a Sagrada vnnltunciaria Apostolica estabeleceu 0 seguinte nr\\5ri0, aplicével aos exercicios Biedosos em gerai (0'I portanto I também 5 recitagio de oragoes): ~ "n1z—ne que os exerciclos p1os sao pratlcados
__ .
.
.
apenas quando se realizam
33
comum,
oratarios on nos Esgil aqueles quePblicos; se utilizam legitimamanta doles" (Enchiridion Indulgentiarum, Preces EL mtg 22255, Typis’Po1yg1otis Vatioanis, 1952, p. IX, n. 7). Para 0 calo oapecifico das ladainhas, a Sa— grad“ Conqrnqagao do‘ Rita‘ definiu recita 5°
nan Lqrejas e para £§Q1L£§25,
§§£_incide numa confuso de linguagem e de concei— tos, entre "culto pblico" e "recitago pblica", n u I ~ ' | £B£E2 prlvadou 3 '£EE5E5£52 prlvadal' P°ls’"alnda que a letra b do Egst scrigtum em
t
Se
Igglcamente
a) Nova confuso
pblico
culto pblico
n
mmm
'
Parecer
de
Wnqudn
I
qua 0 povo tiel faz bllnn qquala Or.t6rlOq( blicoal ‘
,P9 GI QM
ml
Tqrqjn7ng5”Tdtnrvnnhn enquanto
lflfcr nfinlal. as
em __...
B6 an podem
ii
comum,
tal,
E
nas
minis_ isto é,
recltar , dessa for-
lndnlnhnn nprovadas pela Santa Se, ou seja, .
.,.. Brevlarlo
ou do Rltual Roque conatam do . ladainhas do Santisslmo Nome de Jesus, do Ha rndo Cora 50 de Jesus Vde ossa Senhora ou Lau;:%;;;T de Sgo dosé e de,Todos os Santos (becretos ~J;-1§~de de 1894 de 20 de junho de 1896).
Aquelnn
.
manor as
ladainhas (do Espirito Santo, do Corago Buqggiptico de Jesus, de S50 Miguel Aroanjo, de Egpfdlng, e outras) so podem ser recitadas 2rivaAn domain
dnmnnte,
isto
é,
fora
das
igrejas
e
oratérios
dentro deles, mas individualmente, . t n:;i:T grupos Al gund? Aut?rfs' eytre anl?éa:afe§Zm a -r que essas lspoflcoeé §o ée ap 1 a cita 9 ao durante as fun 9 oes lltur 9 lcas e que fora delas pode—se recitar publicamente nas igrejas e
FEfIE35;
ou
t
EstҤo acerca
414'
t' ' €§?l1cos ’ ' gigizgiiz
de um
Parecer
Entudo acerca de
qualquer ladainha aprovada pelo -
b, “_d J ama;gul a e Além de confusio, 0 Parecer apresenta neste ponto uma ambigidade n50 pequena, 80 indicar, sem qualquer exPliCag5o' Como "documenta?5o Cananica que ¢auCi0na minhas (suas) observagoes" um texto A . ~ ' do Cord.igo Canonico e um nao identificado "coment§rio da BAC " . A primeira impressao é a de que a "ob S erv agao " "» presente nesta passagem do Parecer estaria contida num e noutro texto; ou que, pelo menos, o segudo corroboraria de algum modo o pri—
b) Além de Confusao *
.
J
meiro. c)
Nem o
d
canon 1259 ll
§
nem o
2
.
_
a BAG —cauclonam-2 Parecer Na realidade, quem lg O texto,do canon 1259 § 2' sem ter em macs o "comentério da BAC", nao en— cont ra a un d amentagao ” alguma para o que aflrma o Parecer, quanto 5 necessidade de aprovagao ec1e— -
Zlastfca Par? as ladainhas recitadas Erivadamente. uP°ra' e?ta°' que tal fu“damenta9aO Se encontra om DO C entarlo 1nd1¢ad°: P015 05 ¢°mentad0I8S d0 C’d' A .
O
19°
.
.
-
de
.
°1r¢it° Ca"°"1¢°
¢0Stumam
apresentar
a
1991515950 ¢°mP18mentar (documentos pontificios, d 1 ~ “ “ ec aréyofs ema?a?as das§Q°n9rega9°es Romanasl °u dd Comissao Pontlflcia de Intel-P1-eta9§o do Cadigo etc -), que preenche eventuais 1a¢unas do C5dig°';a esc larece e dé a interpretagig autgntica de c§n°_ nes obscuros ou falhos. Poderia ocorrer de tal co—
mentério S68
l
trazer refer€nc'a
'
(3) Cfr_
COCCHI,
a algum documento des
415-
, entretanto, le- por sua vez o comentario no canon 1259, contido na conhecidissima edigo hilinge e comentada do C6digo de Derecho Canonico puhlicado pela BAC (Biblioteca de Autores Cristianon, de Madri), ao qual, presumivelmente, quis refnrir—se 0 Parecer, nao encontra 15 tampouco qual-
‘
.
a
qunr "doéumentagao canonica" que "caucione" a nflrmaqao de que "ladainhas precisam de aprovagao ~ u Ye¢1ta9a° Prlvada n (On culto Para m@"m° 0 comentador limita—se I com base em um Iarivndo"). -
-
Penitenciaria Apostolica, "recitar sentido da expressao 125§_§__5_ I QEQLLEEEEQQE ' contida no citado Canon lam no preocupar com a quest§o de precisarem ou nlo do nprovngio nclesiistica as ladainhas recitadncumento
Sagrada
da
naclarecer
a
o
a
dun prtvndnmenta.
"comentério
I
li f
Parecer
Quem,
'
-
um
_
Manor tundamanto, ninda, encontraria o Pareno ”uomentir\n dn nAC" contido no volume %95 QEEEHEQELQE El Céi dc Derecho Can5"i¢Q (em quatrn volumes), e no qual também se poderia supor
II
’qg
q“‘”““'° r°f“rtr'”“
Q".
O 3355535‘ 2_Parecer nao encontra_gualé Por consoguinte, spur suatentagao, gner no canon 1259_i_g, guer nos "comcntarios da BAC", conforme se demonstrara pela nnlise minuciosa dos referidos textos.
___i A
canon 1259 - '—-—— O
'———
Diz
n50 dns
§ —-
2 —
~ . nao "cauciona" 0 Parecer
o canon 1259
'
§
*
-
'
2: "O Ordinario do
pode aprovar novas ladainhas para serem
lugar reza-
2ubliCamente"' ~ . . Segundo dispoe o canon 18, "as leis eclesi§s— ticas devem ser entendidas de acordo com a significagao propria de suas palavras, considerada no texto e no contexto". Ora, o texto can6nico n50 deixa Targem a dUY1daS e nenhum comentador do_g2_ digo ve nesse paragrafo mais do que esta expresso com toda a clareza nas palavras deste: uma restri-
.
416.
Estudo acerca de
um
Parecer
Estudo acerca de
950, quanto as ladainhas, da faculdade geral de que gozam os Ordinérios para aprovar oraooes e EXGICJ. cios Q
Q_"coment5rio da §AC "caqoiona"_Q Parecer
piedosos (4).
impressos 1259
1,
§
P
or
cisam
de
rivado" § 2' nem
P
para uso particular 1261, 1385 e 1390).
an o,
a
f.rma ga~o a 1
aprovagao
mesmo
,
_
de
(cfr.
texto can8nico e em um comentario. Acaba de ser demonstrado que o dispositivo canonico nao "cauciona" Q que afirma Q Pareger nesta passagem, ¢QmQ também nenhum outro dispositivo do Codigo de 1917.
Fica entio patente que o Parecer, na realidade, se arrima, nao no Codigo, mas sim em um nao identificado "comentario da BAC". Ora, ainda que o referi— , , ~ do comentarlo "cauclonasse" a aflrmagao do Parecer ~ " " , —1r————— (e ele nao cauclona , como ja se demonstrara), um ~ . ~ simples comentarlo nao const1tu1 "documentagao ca. nonica", como pretende o Parecer: o que tem valor legal é o canon e nao o comentério de intérpreto, por douto e autorlzado que seja. Sem dvida, o parecer dos doutores (isto é, don "verdadeiramente peritos na ciéncia do Direi,
.
q
paralelos
,
do
tom seu peso como elemento de interpretapao texto obscuro; mas gal nao ocorre no caso prnaente, em que o texto e perfeitamente claro. Tnmbém tem seu papel quando sobre determinada ma~ . téria nao €X1St9 uma le1. expressa nem 161$ dadas para casos semelhantes, nem eI pOSSlV6l apllcar ao caso os principios gerais do Direito, nem recorrer no eattlo e 5 prética da Cria Romana (cfr. canon 20). Entrotanto, em tal caso, deve recorrer—se ao “plruoer comum e constante dos doutores" "0
p
(recitaoao)
_
d £2~i1g
u
_
to")
do
~ nao encontra fun d amento nem no canon I 1259
nos lugares
.
,
canones 1257,
para culto
_
.
_
uladainhas
tampouco
um
,
_
417.
Conforme ja, ficou dito, o Parecer, de modo ambiguo, procura "caucionar" suas observagoes, em
clara a signifiC895O 6&5 palavras da lei e¢leSi5$ti¢a, diSP5e 0 mesmo Canon 18: " Se a significagao permanecer duvidosa e obscura, deve—se recorrer aos lugares paralelos do Codigo, caso existam, 5 finalidade e circunst5ncias da lei e 5 mente do legislador". P ois bem, os lugares paralelos do Cédigo (isto , é ’ a que l es que tra t am d a mesma ou seme lhante A materia ou pessoa) estabelecem a exigencia de " ' nte ara “ as ora oes e t ou ros aPr°V§9?° u?lcame P ? eX8IC1ClOS pledosos (lncluslve ladalnhas), a serem realiz ados publicamente nas igrejas e oratorios, ou ,destinados 5 publicagao. Nada dispoem sobre , oragoes e exerclclos pl8dOSOS (lncluslve .lada1— nhas), a serem realizados privadamente, ou a serem caso de n50 ser
No
Parecer
um
um
It
U
(4) VERMEERSCH-CREUSEN, depois de citar O c. 1259 § 2, comentam: Por conseguinte, a faculdade geral de que goza 0 Ordinério de aprovar orages é restringida, no que diz respeito as ladai— nhas " (II, n. 580). Cfr. também COCCHI, L. III, P. III, n. 94b; CORONATA, II, n. 854b; REGATILLO, II n. 1O 5; MARTINS GIGANTE, II n. 108; SIPOS—GKLOS, p. 584
'
pnreoar
to
u
if
,----
a vomum
0
(id.).
quando é admitido pelo maior
'————~dos aapactnlmente versados; é
nme—
constante, quando
418.
EstudO acerca de um parecer
Estudo acerca de
um
1
nao sofreu
interrupgao
(5).
no tempo", ensina Cabreros
Cédiqqo Bilinqe_g'¢omentado, CON Vérias edi" qu er o comentério que a Parece no volume dos Comentarios al Cédigo de Derecho Canonico (4 volumes 1963-1964) amboe publicados pela BAé' Os ' , '~ dois comentarios sao, por sinal, de autoria . do eminente catedrético de texto do Cédigo na PontiUniversidade de Salamanca, Frei Sabino Alonso Morin, O.P. E de supor que um destes dois seja o "comentério da BAC" ao qual o Parecer remete o
Logo’ C’arlo '
uma Vaga e
" nao ~ da BAG I
ii:Z:€?.f°m° ° Mas
saltar O
lmpreclsa referencla: "var P°de' de forma alguma' ser
'Parecer.E2EBE e.E9E§§EE§§ d°s d°u'
também
mais uma
¢er-
aqui cabe um paréntese para ambigidade e impreciséo do
minimo que se poderia pedir
'aa gravl a e
Pare—
matéria
em
ficia
res-
leitor.
de
.
Sagrada
cios laa
I
em
podemos
.
.
.
.
|
-
. cauoa, entende—se que se rezam em Erlvado (vejn—s0 Enchiridion indulgentiarum, Preces et pia _ Gig’ 1950' IX’ 7), entao basta
"
2
ostejam aprovadas pelo Ordinario di9P5e 0 § 2 deste ¢5n°n" (5)Numa
leltura .
de
afogadilho,
local, a
conforme
frase
final
~ deste comentarlo pode dar a lmpressao de oferecer alquma base Para 0 que afirma o Parecer. Ao dizer: "basta que estejam aprovadas pelo Ordinario —————— local", poderla pensar—se que o comentador esta, afirmando que elas necessitam de alguma aprovagao.
l
.
l "
.
_
'
_Z
piedosos
dentes
*
(5) CABREROS, Codigo Bilinge 20; cfn. idem, Derecho Can6nico pp. 280-282, 285 ss
geral,
_
.
'
t’
em
_
aflrmar que aquerezam—se Eublicamente quando se verlflcam eshas duaa condigesz a) que sejam rezadas em comu— I nidade, Q b) nag igrejas e nos oratorlos I publlcosl on (trutand0_Be do pessoas que Se servem legitima_ manta daloa) nos oratérios semi-pblicos Fora
_
I
data, diz 0 seguinte: _ 1259. Apllcando as ladalnhas o que a Penitenciaria estabelece para os exerci-
, "(Canon)
coment?rlo' hem Como do tltulo da obra em que tal comen t arlo ae encontra PO15, . . a conheclda BAC (s1 -' gla da Blblloteca de Autores Crlstlanos, publicada pela Editorial catalica S'A" de Madri' sob os aus 1c1os e a alta dire ao d P ' ' ' 'P 9 a ontlflcla Unlversl d d d ‘ a e e salamanca) tem mals de uma obra contendo come n arlos ' ' ao Co’d'lgo de Dlr€ltO ' * Canonloo de 1917. Fechando o paréntese, fica assentado que -na impossibilidade de saber com certeza a que "coment’ ' d BAC" P ‘ -frlo aara maior O —5£gE2£ quer referlr Se esta analise se ran a e tran i1ida— ' P gu q de do leitor r’ t ? ' ’ ' contido no volémeegzi:oe2ocg?d? qugr S coentario O lgo e erec O Can°' nico -X L ' ' ' ’ '_ egls aclon C omplementarla (0 dlvulgadlssl 0
primeiro, anteiior
0
--_ tal responsablll 50 da "documenta-
em um parecer de seria a e recisao na indica ' A P ao canonlca ue cauciona minhas9 9~ H q observa oes . ‘No caso a indica ~ao do (suas) d § , ' S nome O Autor do
~
c.
II
¢ 50s),
comen
dade
419-
m°
Y
A
t1 a
Parecer
‘__”_”“
Comentado,
Fundamental,
22) I
)1
1
I
(6)
ALONSO MORAN’
1259_
Cadigo
Bilinge
y COmenta_ -—
I
420-
Estudo acerca de
um
Parecer
Lendo com atencao e vagar o comentério, essa impressao nao se sustenta, visto como o comentador ~ acrescenta em continuacao: "conforme dispoe 0 § 2 que a aflrmagao deste canon “ " . O que slgnlflca ' ' ' ' " an tecedente: "basta que... etc.", deve ser entendida em Conformidade com 0 teor do § 2 do canon 1259_ Ora, como ficou demonstrado acima, esse paragrafo ~ nada dispoe sobre ladainhas para serem recitadas em privado, mas apenas sobre aquelas para serem rezadas Publicamente_ E isto' para declarar que O ordinario nao as pode aprovar_
E5tud° acerca de
&
o
I
seria OmltldO Mas’
invocagoes
(REGATILLO,
II,
n_
sob
1O5)_
diversos
nomes e
titulos"
existisse
Se
por certo nao canonista espanhol,
negligenciar... .
.
qualquer Cas°'
a
um?
simples aflrma9a°
ipsissima voz do Codigo... *
*
'k
a0 segundo "comentario da BAC", contido nos Comentarios al Codigo de DereEE2H§2B§EiE2' fica ainda mais C}ar° qual O °bjeti' vo que tinha em vista o catedratico de Salamanca
Passando
aquele
no comentario
tag:
§2.
,
~
K
anterior.
comentério pode ser dividido
O
primeira refere'se
a
ao
§
1'
em
e
par-
duas
a'se9unda ao
primeira parte: "Atribuigoes do Ordiem ordem aos exercicios piedosos (c. 1259). -— Refere-se este canon aos atos de culto privado, ou seja, as oracoes e exercicios piedosos nario
Diz
a
local
V
a,
feitas
em
presentasse
de
(7) Decreto da Sagrada Congregago dos Ritos de 29_8_1882, DA n_ 3555‘ "Ladainhas sac séries de
privado.
feita de Pa55a9em’e@ um Comentarlf que "30 trata ex'Er°fe53° da materla ef ¢au5f:_“a° Pode ser qua“ lificado de "documentagao canonica", como se re-
Parecer_
________
em
tal respeito ' ele pelo eminente
documento a
. ~ , pOlS 0 pormenor nao e de
é
notar que 0 escopo visado pelo comentador nao era o de esclarecer se as ladainhas neces_ sitam ou nao de aprovacao eclesiastica para serem rezadas em privado, mas tao-s6 elucidar o sentido da eXPre$$5° "rezar Eub1icamente"r ¢°ntida no ca’ non 1259 § 21 aPllcand° ao caso das ladalnhas a I X § P I X °°ncelt“a9a° de recita?a°.Publ1ca e recita?a° Pri', E
u
ladainhas recitadas
algum
certo que Ordinério
O
u
o
para
em
rima_se
I
|
. J
privado, necessitam dessa aprovacao. Porneste sentido que deve ser entendido o "comentario da BAC", no qual, presumivelmente, ar-
tadas
tanto,
421'
que a Sagrada Penitenciaria Apostolica esta_ I Para 05 eXer¢l¢l0S pledosos em geral, quan toA aos requisitos para se ganharem certas indulI gencias ' E tanto eI assim, que 0 unico texto legal fora do E2§iEQ,clEad° no Comentarlo por Frel_sabl' no Alonso Moran e esse da Sagrada Penitenciaria, que nao trata da necessidade ou nao de aprovagao bel@¢@
o canon admite, de modo indireto, Bode aprovar ladainhas para serem rezadas privadamente; ao nao incluir tais ladai“has na proibigao nele contida' O § 2 do Canon 1259 mantém em vigor a 1eqiS1a9§o anterior que da_ va tal faculdade ao Ordinario (7). Mas de nenhum modo este parégrafo, nem tampouco a legislacao anterior, afirmam que as ladainhas, para serem reciE
Parecer
vada
f
@-
que
um
contidos nos livros litrgicos e, por guinte, carentes de aprovacao oficial. nao
"Noxas
conse-
formas de devocao. -- Nao obstante as d° Concllio Tridentino (Ses. 25, £55
PreScri9°e$ 1nvocat., venerat.
et
reliqnils
Sanctorum
et
4g2_
Estudo acerca de
um
Parecer
Estudo acerca de
sacrls
imaginibus) e dos Papas, reproduzidas nos canones 1259, 1261 e 1279, os amigos de novidades empenharam-se em introduzir novas formas de devo— cao e culto, algumas delas ridiculas, e, outras,
I
I
-
Ritos
6 de
margo de 1894 e
em 20 de junho de 3820 9 3916): 55 P°dem rezar‘5e Eublicamente nas igrejas e orat6rios_pblicos as ladainhas contidas no Breviario ou nas edicoes recentes do Ritual Romano, aprovadas pela Sé Apostolica. Essa medida compreende qualquer forma de rezar as ladainhas nos mencionados lugares, sempre
1896
em
(DA
nn-
Parecer
423-
que 55 fa9a P0! “arias P555055 em ¢°mUm, me5m° qua nao intervenha um m1n1stro da Iqrela enquant° taln
<8).
tampouco neste cgmentarig de mais folego e numa obra de maior tomo, o ilustre catedrético de Salamanca faz qualquer referéncia 5 23; cessidade de aprovagao eclesiastica para as ladai— EFZ§“_E'E§rem recitadas privadamente, citando ape~ nas a documentacao complementar referente 3 recitaggc Eblica das ladainhas. Como Se V5,
inteis
rePeti95es °u c°rruP96es das que jg exis' tiaml "50 Sem Qrande admira?5° d°5 a¢at61i¢°5v a quem servem de tema Para 5ua5 ¢riti¢a5_acerbaS7 ° Que levou 6 5- C- 5° Sant° 9fi¢i° a Publicarr ‘em 26 de mai° de 1937 (AAS 29' 1937' 304)! um decreto exortando os Bispos a que obriguem~a observar es— trltamente as mencionadas prescrigoes, desarrai— guem com energia os abusos existentes e velem so— licitos Para que nao se introduzam outros novos". Esta parte refere-se ao seguinte texto canonico, alias nao invocado no Parecer: "N50 se permitirao § °ra96es e exercici°s Pied°s°s nas $353155 I L I § I O“ .2£§§2£i2§ sem a revlsao e llcen9a do Ordlnarlo . 4 . r local’ que “Os casos mals dlflcels submetera todo o assunto a Se Apostolica" (c. 1259 § 1) ' A segunda parte do comentario é que poderia ter sido invocada no Parecer, visto referir—se ao § 2 do c. 1259. Convém repetir 0 texto canonico: "0 Ordinario do lugar nao pode aprovar novas ladainhas para serem rezadas publicamente". Agora 0 comentario de Frei Sabino Alonso Moran: "Conforme declarou a Sagrada Congregagao dos
um
leitura
deixa ainda mais patente ¢°m° ° C3“°n 1259 § 2 "50 tam qualquer apli_ cacao ao caso examinado —- 0 de uma ladainha composta e rezada privadamente, fora de igrejas ou oratérios pblicos —— pois o referido canon diz respeito unicamente a exigéncias acerca de oragoes (inclusive ladainhas) e outros exercicios pledosos realizados publicamente nas igrejas e oratorios. ~ Segundo os Autores citados, essa aprovagao se raquer para a recitacao em iqpejas e oratorios E6b1iCos' mas nao Para oratarios semipblicos nem, menos ainda’ Para Q5 Qrat6riQs Brivados (9). A
’
do comentario
6- 212222222222 22 222222252 2222 2 i*:2£2§§é2 Q ggallgsség gs 2222922
C6digo de 1917 requeria a aprovagao ecletambém para a publicacao ou edigao de vros ou folhetos de oragoes. Assim, o canon 1385 § O
li-
siastica
(8)
ALONSO MORRN,
(9) Cfr. nota 3.
II,
n. 702.
Estudo acerca de
4241
um
Parecer
Entudo acerca de
estabelecia: "Nao sejam editados, mesmo por leisem prévia censura eclesiastica: .... 2-
gos,
O
Parecer
um
que, tudo, conduz
a
425-
mais esta
O
....
livros
doutrina mistica e priados
a
opsculos
A
§_2, alegado no Pare(E seus lugares paralelos no C6digo),_g_2 canon 1385 §_l_n. 2, nao alegado, nao_permitem contraria_g Dim5} ue; "A ladainha nao_§ CONCLUSKO:_2 canon 1259
orac6es, devocao, ou e formacao religiosa, moral, ascética, outros semelhantes, embora parecam aprofomentar a piedade". e
de
QQL
reito Cananico".
preciso explicar aqui o sentido de alguns termos da linguagem canonistica: Censura é o ato pelo qual a Autoridade eclesiastica declara que 0livro, opsculo ou folheto esta conforme ou nao com a doutrina catélica. Licenga é a autorizacao para imprimir. Imprimir é reproduzir um texto ou estampa por processo tipggrafico, ou algum outro de reprodugao mecanica que se lhe assemelhe. EdiEag é tomar 0 encargo de mandar imprimir e publiEgr o texto, isto é, de coloca-lo ao alcance do pblico. O canon exige a censura prévia unicamente para editar e nao para imprimir. De maneira que, segundo a unanimidade dos canonistas, nao se requer' a censura prévia para imprimir um texto ou I multiplica-lo de alguma outra forma (mimeografo, xerox, fotocépia, etc.) para uso particular ou para circulagao restrita (10). Em resumo, nao existe determinagao cananica que "caucione" a afirmagao contida no Parecer, de que "ladainhas precisam de aprovagao mesmo para culto (re°ita95°) PriVad°"E
7. 22 ggggg Q22 gig g
(10) Cfr.
II '
L.
COCCHI .
,2
III -
P. ’R
Iv,
II’
¢
§;§;§
fine“.
——
Que
diz esse texto legal? 1261 § 1. Os Ordinarios
-
de lugar vique se observem exatamente as prescriA c5es dos Bagrados canones relativas ao culto divino, e em especial para que no referido culto, tanto pblico como privado, ou na vida cotidiana dos fiéis nao se introduza nenhuma pratica supersticiosa, nem se admita nada que seja contrario 5
"Canon
qiario para
f
bu que desdiga da tradicao
“
eclesiastica
ou que
te-
torpe ganancia". O sujeito passive deste canon, isto é, aquele a quem a lei foi dada, sao os Ordinarios de lugar e nao os fiéis. Logo, o canon nao obriga, nem _ proibe, nem permite nada a estes. Por conseguinte, os simples fiéis nao podem violar este dispositivo canonico, mas o podem tao—somente os Ordinarios de lugar. O objeto do canon é a obrigagao de vigilancia imposta aos Ordinarios de lugar em relacao ao culnha aparancia de
nn. 59-60;
nn 95 -953’ MA TINS GIGANTE’ 231-252; ' REGATILLO, II, 250-252; SIPOS-GKLOS. pp 530-631; VERMEERSCH-CREUSEN, II, 722-725.
ggéégg ggg §;@QLg§
O post scriptum ou adendo ao Parecer menciona duas vezes o mesmo dispositivo cananico: "a. advertancia geral: Canon 1261 § 13"; "d. perigo para os fiéis: canon 1261 § 12 in
-i_i_.._. CORONATA
afir-
licita,
426-
Estudo acerca de
um
Parecer
to divino, tanto pblico
como privado, para que evitem os perigos que aponta. E nab 0 dever se de acatamento dos fiéis as normas que 0 Ordinério eventualmente ditasse sobre a matéria esté contido, indiretamente, n0 c. 2331 § 1,(talo qual manda castigar segundo a gravidade da culpa aque— ies que desobedegam obstinadamente ao Romano Pon— tifice ou ao Ordinério proprio quando lhes manda ou proibe legitimamente alguma coisa). ~
.
Nae contexto
.
Pols'.lnvocar se aflrma
cabe' em
c' 1?61 § esta 1', ladalnha
O
que que a em . . desacordo com as normas do D1re1to . Canonlco e ou— tras leis e costumes da Igreja, e que fere a orto—
num
Estudo acerca de
um
Parecer
427.
CONCLUSKO GERAL: nenhum dos c5nOne8 ale9gd0f pare¢gr_Permite afirmar_gu¢; fa ladainha nao_§ licita, ¢ontraria_Q Direito Canonico". Q Jggggggf Carecej _Portanpo, de gualquer fundamentayao canQ_
no
niCa_ —___'
Cito
tudb
De
¢ que
foi
comBor7ladainh@$
em
§,lll
exposto deC0rre que honra de fBSS0a5 H50 Ca“
nonizadas nem beatificadas, e recité-las privada— menté, P515, Segundo estabelece 0 Direito, "aquilo ~ ue nao go ou é
ca Para
' ' ' esta~ prOlbldO Jurldlcamente, es ta facultalicito juridicamente: hé liberdade ]ur1d1— f é lo" (11) -
a
doxia. Caso isso ocorresse, o Parecer deveria invocar os Documentos dos Sumos POnt1flC6€ 4 ou das Sagradas
*
-
z
-
1
Se
Congregagoes, ou os textos do Codigo de Direito Canonico que teriam sido infringidos. Nun— I mencionar um caaon A cat porem, que, pela sua proI prla natureza, nao pode apl1car—se diretamente aos
ladainha atinge
== = ======== ====
bléggéglé
Q
“““““““““““-
-
fieis,
deixa entrever o Parecer resto, como adiante se diré,
De a ladainha questo fora proibida e retirada de circulagao em nos ambientes da TFP, nEo por conter algo contra a Fé, ou o Direito Canonico, mas em virtude da inadequa950 e impropriedade de algumas de suas invocagoes.
De
onde, a seguinte
CONCLUSKO: 0
E £222.22 222122;
1
n5o_permite
lioita,
atribui
.
I
Egg Q5 Qégigggég
afirmagio de que a ladainha "atinge a se reveste da maior gravidade,_ polf, observa Frei Antonio Royo Marin O.P., "Sao diz expressamente que a_2l§§§§§i§ é um PeCa'
Esta
blasfémia" como Tomas
22222-22.
£1212
resultado da anélise até aqui feita, p0chegar 5 seguinte
Como
-'*"**”
(a ladainha) atinge a blasfemia, uma Vez a outrem invocagoes com que a Santa Igreja engloba prerrogativas para destacar a exce1én¢ia singular da santidade da Mae de Deus".
afir-
contraria_2 Di-
222222222 22 22222 22 b.s2§i.€i2§Q§§
‘ '"'"'" _“' "_""_"_"_
gég sggggizaéaa de—se
§
do Parecer:
b.
que
1'
canon 1261
mar_3pe: f§_ladainha(n5o_§ reit° Can3ni¢Q"-
8-
analise
como
.
(11)
JIMENEZ URRESTI,
do Novo C6digo
ni¢o_
in
AA.
VV.,
comentirio
A
ao canon 65 Codigo de Derecho Canoe
428.
Estudo acerca de
um
Parecer
do muito mais grave que 0 homicidio, porque vai diretamente contra o pr6prio Deus; ainda que o homicidio seja 0 maior pecado que se possa cometer contra 0 Ergximo (II_II_ 13 I 3 ad 1)" (12)_ Do ponto de -vista do Direito Canonico, a afirmagao tem conseqéncias muito sérias, posto que a blasfémia é considerada pelo Cédigo como'u delito contra a religiio, que "deve ser castigado segundo o prudente arbitrio do Ordinario II (c. 2323).
Conceito de blasfémia, segundo canonistas e moralistas Os canonistas e moralistas conceituam a blasfémia do seguinte modo: "Blasfémia é toda palavra falada ou escrita, todo ato ou gesto realizado pa; ra expressar injria ou contumélia contra_a Divindade, ja imediatamente, ja também mediatamente, injuriando 5 Santissima Virgem ou aos Santos. Pode ser herética se envolve expressao herética; imprecativa se deseja a Deus um mal; contueliosa ou simples ase é s6 uma expressao injuriosa. A lei abarca todos os géneros de blasfémias" (13). Por que razao, segundo o Parecer, a ladainha atingiria a blasfémia? "(A ladainha) atinge a blasfémia, mma vez que atribui a outrem inv°¢a95e5 ¢m que a Santa Igreja en91°ba Prerr°9atiVa5 Para de$ta¢ar a ex°e1en¢ia singular da santidade da Mae de Deus". ~a)
aos
Entudo acerca de
Parecer
um
que houvesse blasfémia, no caso, seria IV que a atribuigao a outrem de titulos em invocagoes de Nossa Senhora implivnnse em uma injria 5 Santissima Virgem, o que d e mnncira alguma ocorre, como se vera a seu tempo.
Para
I nncussario lnapirados
b)
Critérios para caracterizar o pecado e o delito de blasfémia
esta fora de propésito lembrar aqui 0 tragado por um conhecido moralista para nnhor se tal ou tal expressao constitui ou nao uma hlnnfmia: "Na prética, para saber se determinada axpresaio tem on n50 o sentido de blasfémia, é prunino atentar para: a) a intengao do que fala ou nhrl b) o sentido natural das palavras; c) 0 en— tandnr comum das peasoas do lugar" (14). N50
crtterio
Elle
0
hlanfamia E10
em
crttirio algum
MARIN,
I,
para labor no houve
cfr.
delito Direito
ou escrito. O critede blasfémia é dado
Can6nico:
1. Pelo nome de delito entende— a violagao externa e moralmente imputavel de uma 5 qual esta anexa uma sangio canonica pelo menos indeterminada".
"Cnon
—|e, no
Tree VOI
do
2195
§
direito eclesiéstico,
lei
550, portanto, os elementos constituti— elemento material ou
delito eclesiasticoz
objetivo (violagao externa da lei); elemento moral nubjetivo (intengao criminosa; ou; violagio mornlmonta imputéyel) e elemento juridico ou legal
ou
lei penal, isto
é, aquela que tem
ai-
n. 410.
(33) GARCIA BARBERENA, IV, n» 494; POS-GKLGS, p. 856; ROYO MARIN, 1, n. 408.
para saber se houve pecado de
ato, gesto
pulo préprin Cédkgp do
(a
ROYO
‘
0
u
aanpio).
(12)
429-
s1-
(14)
ROYO
MARIN,
I,
n. 40s.
anexa
uma
Estudo acerca de
430-
c) gplicagao desses A
P
li q
uem—
ladainha para
22)
Se
houve
crltérlos
agora esses
Se
constatar: delito_
ao caso
Estudo acerca de
concreo
' ' ' crlterlos
19) se
Parecer
um
houve
si,
Eecado;
Q_sentido natural das Palavras: tomando em sentido natural as palavras que compoem a 1a— dainha, elas podem indicar impropriedade de linguagemi inadequa§5O das expressaes e até despro_ pésitos. Mas nenhuma delas contém nada de injurioso 5 Santissima Virgem, seja por afirmagao, seja par nega¢§o No
de
a
intengo
ll
em S1?
f"'
prerrogativas cndo
dot"
Fica—se, assim, sem saber concreto, uma vez que ne-
destacar
P ara
da
a
exceléncia singular
original", e
outros
Mae de
Criador", "Mae do Salvaestes sim, "exclusives de diz a Consulta.
"Mae do
titulos,
Na. Senhora", como
'
l
n‘ 315' 1
iii
Paralogismo da Consulta 3 ue con d‘1c1ona ' a res p_ os a Aqui cabe uma observagao: o Parecer, ao que tudo indica, esta4 neste item "b" respondendo \a terceira questao da Consulta: "39 —— Pode—se d)
3
III’
tanta seriedade,
Deus", como seria, por example, chamar outra pessoa de “Concebida sem pe-
aantidade
da
4
MARTINS GIGANTE’
de
.
dos 37 tltulos constantes do texto sobre o se pronunciou o mesmo Parecer "atribui a ou--"-—— . ~ com que a Santa Igreja engloba invocagoes
qual tram
~
(15)
a Santissima Virgem. a que 0 Parecer alude em
nhum
a
----
em
tra »
transpoSi9?°" c°nslde€ada em S1 atlége a blasfemla ' ou~ Sela: houve mesma. blasfemla materlal, embora possa nao ter havido -——-—r—r— -——-————— blasfemla '-_"'“ f°rmal' Resggstaz se nao houve blasfémia formal, nao houve Becado_§g blasfémia, que sempre supoe a in— tengao; nem tampouco houve delito de blasfémia, que supoe sempre ato moralmente imputavel; onde nao houve Becado_§§ blasfémia nao pode ter havido delito_§g blasfémia, "porque nao ha delito sem ha— ver pecado grave" (15). O
.
° Parecer 5° limita a “ma a¢u5a95° 9enéri¢a:~ sem apontar —— como seria gravemente necessario -quais das invoca§5es constituiriam blasfémia con-
de
Objecaog O 2553295 néo Julga das igggggggi qui c°mP?seram a lada%nEa 2“ a ?ezaram' ma?
slm 0 a
lugar ladalnha,'
das.Pessoas do
Infelizmente, neste ponto
'~ d?s
comum
que clrculou a as palavras que a compem, de forma alguma tem um sentido injurioso a Nossa Senhora.
primeiro_e1emento Para que
blasfémia:
entender
, nos amblentes : e,
isto
—
injuriar,
.
.
——
i
O
.
seu
nten?a° do Sue fala 9“ obra‘ e evldente para todos os que conhecem os Jovens autores da ladzlnhad aqueles_que|a re?aram §lguma_v?z' que nen Em e es_teve Jamal? a lnten9a° de lnjuflar a Santlsslma Vlrgem, apllcapdo a outrem tltulos inspirados em invocagoes empregadas pela Igreja para destacar a santidade singular da Mae de Deus. Fizeram tr ' " ' ' ten 50 dz ssa honrdjngpoiggzg Zlmgiiszeyiiazi :5 in 9 P q P "e feridas invo¢a;5es_
Falta, Portanto, haja ocorrido Pecado
431-
Adiante Se Vera que a mera aP1iCa¢5° a Outrem invocaqoes inspiradas nas de Nossa Senhora, de ~ . nao COnStltUl sequer uma blasfémla materlal.
de
ao Caso da
Parecer
um
Um
t
E5tud° acerca de
432'
atribuir titulos exclusives quer pessoa?
um
Parecer
Entudo acerca de
n
o?a' _Eal questa°_encerfa ?m paralogismo: a pergunta ja traz em s1 a propria resposta. Com
titulo
que um dizer que
é
"exclusivo
nO“s"_
de Nossa
jé ele n50 pode ser atribuido a nenhnma outra pessoa. A pergunta sobre a liceidade disso carece de sentido. E evidente que a resposta s6 podia ser a negativa. E isto n50 por Senhora"
razoes
é
canonicas,
litrgicas
por simples imperativo
da
ou dogméticas,
logica.
"Sainte Anne: ¢°n$0latl°Q,de5 aff11Q€$: Prlez pour nous"
-
mas
~
alguma semeapresentam _
Na
lnv°caQ°es da Eigiighg-E321 retana. Seré isto permitido? Estaré conforme com as leis e os usos da Santa Igreja?
lhanga on analogla
’~
~
-
u
V6: das lnV°°a?°es .f§EL f“9ium.Peccat°rPm" e uconsolatpixeafflict°rum"' da RI § Ladainha Lauretana, para a Mae dAquela que e por exceléncia o Refgio dos ecadores e a Consoladora dos —-——i-—aflitos. Constituiopacasoo injria 5 Mej de --—Deus, e, portanto, blasfémia, invocar desse modo aquela "que formou em seu seio a Area da Nova Alianga e a verdadeira Porta do Céu"? (Outra invocaoo da meama Ladainha de Sant'Ana).
ugar'
demais invocages
~
-
T?an5P°5l9a°1 ¢°m°
-
'
(P_ 759)_
'
Uma das inv°Ca96es é: :Medianeira de todas as n " §°ssas gra9asf rogél Por nos ' Cem? tel lnV°Ca9§° apontada mais adiante como heretica (envolveria e II ll ’ lgraves erros contra a Fe )' sera anallsada no sen
As
433.
(16), traz ladainhas de diversos santoS_ Pode ler_ —ae em uma delas: "Sainte Anne, refuge des Eécheurs, priez pour
de Na. Senhora a qual—
II
efeito, dizer
Parecer
um
onasio
Com
11
ladainha de Santa Filomena, a o Santa Cura d‘Ars atribuia os
,
ggu:gr€g_a:_
an
'
I
I
gracas
S
i ngu l ares
Philoméne, vierge
"Sainte 2- E225 29222222 222 as leis s 2222 gg Lgéslé ggégséé 2 QEEEQE ;¥¥2§§£22§ 2 QEEEQEE Qigéégéé Q §2§§§ §22Q2£2
Se
que
cuja interportentosos O
bt'ln ha
fidéle, priez
de
pour
“°“B"' "Sainte Philoméne, consolation des coeurs af-
fligés, priez
a) Adaptagoes de invocaooes da Ladainha Lauretana
Tran$P°5i95°
,
co%e Um Pled?s? manual’ ?ut¥°ra em use nos glos _?as Rellgfosas do Sl°n' O EQEZEEE-§9£EEl5i£§ de_yrieres dedie aux enfants de Marie, aprovado em 1845 pelo Cardeal Giraud, Arcebispo de Cambrai
pour nous" (p. 763)a
a
na
literal,
("Virgo
fidelis"
Constituiria injria i
I
a
Primeirai
e
adaptadal
segunda, de duas invocaooes da Ladainha Lauretae 5
"Consolatrix afflictorum"). "Reine des vierges", invo-
""“"_""'“'“'
________
(16) Nouvesq Formulaire de yriéres dedié aux enfants _Q§ Marie, Pavis, Librairie Bourget-Calas
at Cie., 42e. Edition, 1897.
/ 434.
Estudo acerca de
um
cada no C°me9° da ladainha, r8C0rrer por
tal
' fllhas?
a uma de suas
Parecer
Hstudo acerca de
forma
cidissimo Goffiné
‘ ' ~ " ' ‘ Esta ultlma lnV°ca?a° ( C°n5°latr¥X affll¢t°' EEK") 2 atribuida igualmente B Santo Ant0ni0 Ha
ladalnha:
"saint Antoine, consolateur priez pour nous" (p_ 741)_ "
des
'
ta
b) Ada P
*
58$ do "Memorare» ?
dirigidos
zgrgafmellta
de
'
Lisieuxr
_9a°- adaPt°u Para IECQIIEI a Serva de Deus TeresInha~do Menino Jesus, vérios anos antes da bea— t1f1¢a?f° §a Qrande Santa de Li5ieuX=‘ "$0UVeneZ_vOus' 0 pulssante Petite Rei“e"'" (17)- 0 ¢°nhe'
-
\ M gintaerg IsaPeilefd9 Sacr?I‘-' §°e“r morreu em 1914eresln a 01 beat1f1cada em 1923 e ¢an°niZda 8? 1925- Cfr. N0vissima~Verba, Office Central de Llsleux, 1926, pp. 222-223; Madre Isabel d 0 Sagrado Coragéo -- Religiosa Carmelita de ' -‘° da u. Lis leux (tradugao C1rcuIar envlada aos Mosteiro s carmelitas), TYP- America, Rio de Janeiro, 1923
"
é I
_
Pargfrasesfda Ave_Maria
‘_
livro
,
1
titulo
1
1;
e
O Mez de Outubro ou do Santissimo_ __ do Conego JOSE MARCELLINO DE SOUZA BITTENCOURT, Cura da Catedral de Porto Alegre de Sao Pedro do Rio Grande do Sul, honrado com uma carta de louvor do Cardeal Rampolla, Secretério de Estado, em nome do Papa Leao XIII, com data de 3 de julh0 de 1891, e aprovadg por doze Bispos brasi_ leiros, oitq dos quais concederam indulgéncias aos seus diocesanos que dele se servissem para piedo— sos exercicios no mes de outubro, ha uma transposigao completa da Ave-Maria para S50 Jose, sob o muito significativo de Ave José. O texto av I _-_i'i-_~ completo da oragao e o seguinte, cuja transcrlgao respeita a ortografia da época:
Rosario,
'
(
’
AdaPta§5es No
'
Memorare que uma Religioa Madrf Isabel d0 Sagrado
a
2"
C)
beatifi¢ados_ um
¢
is
_
Foi precisamente
.
Nosso Senhor e a Nossa Senhora para de Deus que reinam com Crlsto", canonizados ou beatificados, ou nao. O Formulaire e o Devocionario trazem igualmente o piéESE3“E§Z¥E1cio para honrar_as Sete Dores e as Sete Alegrias de S50 José, prética inspirada_na’devog§o as Sete ___ Dores e Sete Alegrias de Nossa Senhora.
Embora o Parecer nada contenha sobre o Mem0— a Da' Luciliar Cujas Palavras o autor da Consulta transcrevePrimeiras ("Lembrai'V°Sr 5 Piis— sima Da: Lu¢1lia:- que nun¢a Se Ouviu dizerr ll , etc‘ )’ e oportuno lembrar aqul, que ¢°n$tltul Pra‘ tica corrente na vida cotidiana dos fiéis a prudenteuadaptagao de oragoes e exercicios de piedade d1rlgldOS a Nosso Senhor ou a Nossa Senhora, para Santos ou mesmo para Servos de Deus ainda nao ~ ca— nem
—-
outros "Servos
2
rare
nonizados
435.
-
affligés’
I
Parecer_
Manual do Christao (18) traz . castisslmo esposo da Vlrgem Maria..." dedicado a S50 Jose (p. 800), o qual pode I ser~ encontrado tambem no Devoclonarlo dos Padres Cooperadores Paroquiais de Cristo Rei, editado em Madri em 1956\(p. 170), bem como no citado Formulaire, editado em Paris em 1897, o que mostra nao ser novidade, mas costgme an t'lgo e mIu ito es p alhado esse de adaptar oragoes e GXGICLCLOS de piedade "Lembrae—vos, o,
um
'
sua
um
V
\
I
"“‘“““ (18) 15O_
Goffiné
milheiro, Rio
Christao’ Janeiro, 1915_”
Manual do de
9a_
ed_,
1
436'
Estudo acerca de
um
Parecer
Estudo acerca de
'7
"Eu vos saudo, 6 Sam José, cheio de qragza, 0 Senhor e sua Santa Mae estao comvosco, v6s sois o justo do Evangelho entre todos os homens, e bemdi— to é 0 fructo das entranhas de vossa Esposa.
' Jose,
' Pae put&tlVO de Nosso Senhor Jesus Esposo da Bemaventurada Vlrgem Maria. Ro— gae por n6s peccadores, agora e na hora de ndssa m orte . Amen Jesus " (19) ,
S am
Chrlsto, E
que
século,
deste
beatlflcada,
ousada Pargfrase da Ave_Ma_ dos mais célebres hagiografos a uma pessoa n50 canonizada, nem
por
um
a mae de Santa
Catarina
seio,
1'
___""_”
nome
stad°'
O
Pr°55e9uind° na analise do PareC§1= , ."c. Varlas das lnvocagoes envolvem graves ercontra a Fe. Asslm chamar a D. L. (S1C) fonte
;
.
.
2
§
%
f
i 1
1
'
de
ros
Luz (a Luz P01 eX¢- é Deus N-.Senh°r)I Media" de todas as nossas graoas, e outras". Mandaria a seriedade da acusaggo que ela H50 fosse langada de modo tao vago e impreciso, Seria indispensével que se apontassem todas as invocagoes que envolveriam "graves erros contra a Fé", e mostrar com precisao que erros seriam esses. N50 basta afirmar genericamente que "vérias" contem "graves erros", apontar duas delas como estando nesse caso e acrescentar simplesmente "e outras", sem dar maiores exp1icag6es sobre a natureza dos da
neira
supostos erros.
(19) Op. cit., 3a. ed., 1895, p. 362. E provavel tque ?e_traFe de trad“9a° df alguma °ra9a° compos a orlganaraanenfe em frances; como sugerem as palavras 1n1c1a1s Eu vos saudo , posto que nessa lingua a Ave-Maria comega por "Je vous sa-
‘_“_““" Bispo
O_F_M_
Petrépolis. / Frei 2_7_1952"_ /dePetrapolis’
¢esta—vos
(20)
‘\
I
'
Lauro
Ostermann,
asparrl : a n1Santldade paternals agradeclmentos por terdes consagrado vosso nome e vossa arte em celebrar a Santa de Sena, desejando que vossa obra sirva _Q§ e5timu1° aqueles que» ¢°m° a Virgem senense, vivem no mundo .... Que vossa obra<aux1l1e especialmente a juventude femlnlna . Joergensen recebeu ademals uma carta de congratulagoes do Superior Geral ‘dos Padres Dominicanos, Frei Luis Tre°h°
lue, Marie".
JOERGENSEN, Johannes, Santa Catarina de Tradugao autorizada de Maria Cecllia de ET‘ Duprat, Editora Vozes, Petrépolis, 2a. edigo, 1953 .- "Imprima_se / por comissgo especial do Ex_ mo. e Revmo, Sr, Dom Manuel Pedro Cunha Cintra’
1
ii
_-Z-.__._..
Sena, _____.
§Q¥2§§§§Q "£2222 Q2 Egg"
Q
,5
S
do Papa B?nt° XV Por éeu Secretarlo cardeal Pietro Ga5Parr1"' <20)‘
1-2.2
.
1
liVroE'um:°c::::n§:'lguigioz §:::§::d:°E este §e“ §a°:’e§¢rlta gm
2
~ . a) Acusavao vaga E lmPrec1sa__t
1
f
"Bem—aventurada Lapa, Lapa beata! Lapa bendias mulheres, bendito é O fruto do keu cATARINA!n '“‘_ ' ’
2222;;
l
de Sena?
ta entre
437.
111- 22 2 $222;-.222 ggaaéa sages
.
dizer desta
ria, dirigida
Parecer
um
Theissling.
da °arFa do Car ea
Sua
438' 5 “_
Estudo acerca de
um
rim ira dessa:_gnvOE?9oi§'_ " " fogte
A
'
im iesmz
Estudo acerca de
Parecer " da 122 '
c)
n e O sen 1 O e lm? Oglco °_n°me Lu‘ segundo leram em um llvro os dOlS jovens que compuseram a ladainha, e esta foi a razio de sua inc1u55Q nela, A1155, a invocaggo que foi ¢om_ Posta 6 CiI¢ul8Va era "fOnte de Luz", e n50 "da Luz", pormenor que tem algum alcance. =_ § up
c1l1a
b
1
a
)
Partlr
I
I
~
,
Se—
A
.
.
.
_
,‘
(Goffiné, "_“'_“__
pronunciar
juizo
'
Sobre a ladainha "considera_ da em si mesma" conforme se propoe o Parecer mas gim julgg-la a ' Partir de pressupostos que ficargo mais Qlaros adiante_ é
um
exclusivo
de Deus
Nosso
a
esta
ou
p_
805)_
ladainha de S50 Miguel, largamen— te divulgadal e que Pode ser encontradal P°r exam‘ P10: no 1iVr° de °ra§5e$ Preces Pro °PP°€?uQitat€ di¢e“dae (B95 ImPren$a: CamP°5r 19581 ImErimatur de~ D: Antoni? ge-Castro Mayer). all Se lnvo?a no Prlnclpe da Mll%€la Csleste Como Lz~doS AHJQS ' Os -examples’ all?s,'??Ounu?erosos: fa? Francisco xavler lggkdos inflels ; Santo Antoni?’ 225 da Frangau; "S30 Luls (de G0nzaga)"EEi3E2g2£2;g éa Igrejao ; erroSaoe Bernard?’ disfipou confundlu l2E“£E£gE§EEE2 a heresla -— que lnvocagoes que se encontram, todas, nas ladainhas desses Santog publicadas pelo Formulaire (pp_ 677, 740, 745, Também o da
,
de 'a Luz por excelencla", lsto e, Deus, demonstrar que a expressao "Fonte da Luz" significa "Fonte de Deus", envolvendo, por conseguinte, "grave erro contra a Fé". Ora, isto jé n50
sentldo
para
e
pode, como tantos outros predicados divi—
E 0 caso da~antifona de Santo Afonso, que comeca com as seguintes palavras: "O Luz da Egreja, meu amado protector, Santo Affonso, milagroso!"
A
Sxplica9a° e por démais lac°nica' mas’ pela conclusao que dela Se tlra' Pode suP°r'se que ° . raciocrn1o,segu1do tenha SldO este: "a luz por excelencla e Deus Nosso Senhor"; a ladainha chama Da. Luqilia de "Fonte da Luz"; portantof ¢hama_a de "Fonte de Deus". Ora, constitui "grave erro contra a Fé" chamar alguém de "Fonte de Deus". Logo, a ladainha "envolve grave erro contra a Fé". A ter sido este o raciocinio seguido -— e na— da indica que possa ter sido outro —— o Parecer estaria laborando numa Betigao de Erincigio vicio de raciocinio que consiste em 55? como antecedente aquilo mesmo que se quer Provar. De fato o Pare— cer parte do presuposto de que os que coméuseraiia Igaéinha
e
Asslm, sao numerosas as ladalnhas e outras oracoes que d§O O apelativo de "luz" a AnjOS e Santos, sem que jamais se tenha visto nelas qualquer "erro contra Fé".
Q
N.
ao
.
nos, ser atribuido, mutatis mutandis, aquela criatura.
0
erro apontado nessa j_nvQ¢a§;§Q? "A Luz por exc. (exceléncia) é Deus nhor". Qual
439.
criaturas. Alguns exemplos. caso, a palavra "luz" n50 exprime
atributo essencial
Senhor
I racloc;n¥°*vlclado n
de um
\
Voltando
um
Parecer
‘ ~ , Palavra "lugf so_a‘Qeus, gpllcajse nao
A_
mas também as
,
um
'_'”___*_"_
769)_
Segulndo
34
recer,
0
y1‘
a mesma Ordem de
racl°clnl°s
do E31
chegaria 5 conclusao absurda de que quem °°mP°s' e °s muit°5 que rezaram 9 reZamr_°’"HYmn° a S. Mlguel Archanjo", encontrado no Gofflne, consideram o Principe da Milicia Celeste como sendo o préprio Verbo, pois diz a primeira estrofe: se
0
440.
Estudo acerca de
um
Parecer
Estudo acerca de Jose
é chamado
Patriarcas,
"D'esses labios teus pendentes". Ora, é evidente que a invocagao "Luz do Padre", dirigida ao Arcanjo S50 Miguel, é aqui toma-
enquanto
0|
.
versas'
da em um sentido que nao é o do Credo referindo-se ao Verbo ("Deum de Deo, lumen de_IEEine" —- "Deus de Deus, luz da luz"), n50 envolvendo, por consequinte, nenhum "grave erro contra a Fé". Alias, o
ninquém diria que 55° Luis Maria Gr19n1°" E Montfort achava que Nossa Senhora era um "deus“, por empreqar 0 santol mais de uma Vezv 5 expressao “a divina Maria"... (21).
de
~
I
441.
Parecer
SObre @0505 °3 "luz" porque brilhOu ¢ 1 o Espirito Santo e a "luz que iluminou os Patriarcas. E um matiz de linguagem que esta contido numa mesma expressao portuguesa, mas que no latim pede duas expressoes di-
l“-*?i——
"O Luz do Padre, em que vivem "Os coragoes penitentes, "Entre os anjos te louvamos
I
um
‘g 0"’ com "Antlphona" a "Ora?ao"’ vem en_ riquecido de sua "duzentos dias dee indulgéncia, e plenaria uma vez no mez" (Goffiné, pp. 803-804). O Parecer incorre ainda em um erro de hermeA neuti ' ‘ _
exemplos apresentados mostram com quanta Os ponderagao Cautela deve proceder aquele que in-
~ expressao
ma
.
cada a
a
outro.
::Er:::;;:teu:mn;:mar SomodE2£!2%3§ pala o sao. ma a avra ou -q P pode ter um determinado sentido se apl1um sujeito, e sentido diverse se aplicada ' .
.
o
a
lic
'
P a)’ Parecer
Sac He,
Jose'
a se
-
e
'
'
2-
**
ate- agora se viram p O Parecer I -
~
ainda se verao.
O
ue
~ expressao estaI aplicada em sentidos diversos ue, no original latino das ladainhas, S50 Jos invocado como "Lumen Pa— triarcharu", enguanto a invocagao ao Espiritg Santo é "Illuminatio Patriarcharu". Ou seja, S50
igyggggég "gggggggggg Q2 §9§§§_§§ §Q§§§§ gggggg" Q
________ _
‘
Familia...
a
.
A) A medi3$§° E Mediagao
'
apllcar.se\tal PrlnClplo' cgmo faz chegaria a absurda conclusao de
prova de que
i
I
1
q é a Terceira Pessoa da Santissima Trinda— ou 5 de que o Paréclito é o Chefe da Sagrada
A
como as que
.
.
titulo
n
tigas,
La
_
"Luz dos Patriarcas" é atri‘ A’ buido a Sao José e ao Divino Espirito Santo, nas respectivas ladainhas. Ora, se se aplicasse aqui o principio da univocidade das expresses (pelo qual cada palavra ou expressao n§o pode ser tomada seno com' um significado e, portanto, tem 0 mesmo valor para todos os casos e individuos a que se
Assim,
ti z e s duzir
poéticas, figuradas, simb5liCa$~ vérité est dans les nuan¢¢s... Iqnorar 05 _ e reduzir tudo ao preto e branco pode con simplificagaesl unilateralidades e injus_
tam ekpressoes
I
vras C:
se e 1 es compo r_
terpreta textos alheios, sobretudo
\-1
\I ‘
~
_
secundéria dos Santos n5° Contraria Universal de Maria Santissima
segundo o A outra invocaoao da ladainha que, envolve "graves erros contra a Fe’u , -e a Parecer --*-?""' seguintez
__Z-_-ii
'
(21) Traité de la Vraie Devotion 5 _1_a_ Sainte Vierge, nn. 67, 164, 155, in OEuvres ComQlétes, Editions du Seuil, Paris, 1966, pp. 529, t
595, 596-
442.
Estudo acerca de
um
Estudo acerca de
Parecer
"Medianeira de tgdas as nossas gragas",
um
Parecer
443.
Por conseguinte, um Santo pode, em tese, ser mediador secandario de todas as gragas que um determinado fiel recebe de Deus pela Mediagao Uni‘ versal de Marla. 44 *‘ * ' 4"" b) Um Piedoso costume: COnSagrar_se a um Santa
a,veZ "ten a fscapa O ao §utOr O éreferr O possesslvo nossas que restrlnge a medlagao da pessoa invocada as gragas que aqueles que a invo— cam julgam ter recebido por sua intercessao. Tal lnvocagao, tomada nesse sentidg, que é Q sentidg natural das palavras e a intengao de quem as profere (ver acima os critérios apontados por Frei Antonio Royo Marin para saber se alguma afirmagao § contém blasfémia ou nao), tal invocaoao assim to 1 §
.
44*
W
4
4
‘*“‘
41*" “*4 44“ ' " ‘ * " T“ Por 155° quer desde $emPrer existiu Ha 0 Pied0S° ¢°$tume de ¢0n5a9rar'$e a alqum 44
4
E
Igreja
4
RI
mada,
nao
estende nao
'
contraria
de forma alguma a doutrina da da Santissima Virgem: esta se as grapas para todas as pessoas e
Universal
Mediagao a
todas
so para as gragas recebldas ' por Q
pessoas.
VeT8id8d9 de S8lam8n¢8¥ ~ "QueStaO ,4 de 3. Se’ alem
:I
) determlnadas
outros
-
nao ha erro nenhum contra a Fé em ter ou— . . tros medaadores entre Deus e os homens: nlsto re— . '-afa 4~ slde o fundamento do culto aos Santos, sendo con— denada como herética a doutrina ue ne a a A q g u dade e conveniencia , de invocar aos Santos, para que intercedam por nos I(Denz"941' A 952' 984' 998)' Alias' ha pouco O Canon 1276' qua aconselhamenCiOnOu—se a invocar os "Servos de Deus que E
'
Cristo doutrina
e
em
es
ecial
a
i
guns .
e
.
1
de -
. Mara?’
-—-4-
Crlsto e de Ma. ~ . reconclllagao de ~ redengao obgetlva, .
de na
1
outros, posto que, .
1
, . ~ pelo merlto, oragao, poder
hOmens'
"Assim,
os bem-aventurados no Céu, os justos geral, os sacerdotes, ¢oopE¥Am des-Y; modo para a reconciliagao dos homens com Deus, jé que sao realmente aptos para mediar, porque estao unidos a Deus pela visao beatifica, ou pela graea santificante, ou pelo carisma de um poder sobrenatural, e ademais unidos aos homens por benevoléncia, por misericordia ou por seus deveres
na
Maria (22)-
V
1
A
J
.
min1sterlal' ?u de al§um Outro mOdO' podem conCOr— rer para 8 dlspensa¢aO das graces reden$OraS aos
op5e 5 da mediagag partroular dos Santos e pessoas Pied0$a$, POi$ t0daS as 935965 Obtidas pela inter— cessao destes passam necessariamente pelas maos de
(22) Veja-Se a este proposito a seguinte passagem do célebre Tratado de la Virgen Santisima ii’ 4_ lIf'T1" (tradugao da celebreMarro1ogia latina), rdoT4IIr'r1r:n Con.
.
.
9
reinam
ant , V‘ . da nediaiag Universai delggsgz Siigjia que todas as almasrerdadedramente toatoiicasd aaspiram por ver proclamada como dogma -— nao se com
A -—
.
E
Crlsto
;- 4~4--~ ser chamados-=medladores.
. . Deus e os homens, cooperando na . com a qual se aplaca a Deus ofendldo e se merecem ; ~ . as gragas pelas quals os homens retornam a amlzade divina' porém ademais de Cristo perfeito mediador ’ e de Maria, podem ser chamados mediadores al-
‘
H
_podem
4
Pontificia Uni-
da
-—-
, lndubltavel que, fora , rla, nlnguem pode ser medlador n
.
tili-
.
Alastruey, ex-Reitor
Gregorio
terra e,
em
ministeriaisd
4
E
ncontudo, esta mediaQ§Opsup6e
de
Cristo
e 8
444,
Estudo acerca de
um
Parecer
Hntndn acerca de
Assim, no Formulaire tantas vezes Citado encontra—se este ato de "Consagracao a S50 Luis de Gonzaga":
Santo.
'
"Grande
M
, vos
Santo,
que uma
tornou _
, pureza angelica ~
ostado de vida; vos que sois um modelo acabado de rodas as virtudes, obtende—me a graca de imitar , vosso fervor, vossa pureza, vossa modestia, e todas as virtudes que devo praticar no meu estado. Dignai—vos, grande Santo, ser o anjo tutelar de ~ todos os meus dias e meu guia na via da salvacao. I Fazel’ I meu amavel benfeltor sendo_vQs par_ ticularmente devotado esta cQHg§g;a€§o . * e“ “L ‘z ’ yos’ fago de mimHm€S@9, eu experimente os efeitos de vossa protecao especial durante todo o curso de minha vida e sobretudo naquele momento terrivel ,
4
.
'
as
-
L
de
.
e
,,
diz Santo .
,
,
e
22:)
nin
'
da mlnha
‘dd. a e
eternl
.
‘
Asslm Sela
(P
ocorre
ue invocar a q intercessor junto de
S50 Luis Gon,, . Deus consti. ., . . tua uma injuria a Nossa Senhora, Medianeira de to. das as Gragas; nem que consagrar—se ao Santo novico jesuita implique em desprezo ao Sagrado Cora~ cao do Jesus a Quem o Papa Pio XI consagrou o ge. . Virgem, . nero humano, ' ou \a Santissima a Quem tantas almas (inclusive os autores da ladainha e os que a rezaram) consagraram-se como escravos, segundo o , ~ . . . . metodo de Sao Luis Maria Grignion de Montfort. como
3
uém meu
.
.
.
I
~
a'a" eel lra
zaqa
gue' Apostolo quandO.dlSse: Mqgigggg Q?-peg? Q os hp omens o homem Cristo Jesus ‘*1 —-I» - a1~» #-—--»r9 ac res C enta. 9ual se deu a si mesmo em red n " -g———~-——-——— ----'—~ re a--Q-2&9-B23-Egggg . Na da' entretanto’ impede que alguns outros sejam chamados mediadores de Deus e dos homens secundum -———-———uid sem re ue coo eram a unir %f—~J P q. .p homéns, . . 98; eus de uma maneira dispositiva e ministerial Com (3, q. 26, a.1). "E Estio acrescenta: 'Se em geral, se entende por mediador todo'aquele que, de algum modo, trata a causa de alguém junto de outro, para reconcilia— -10 com ele ou oonseguir algo em seu favor, com splica ou mérito, nao ha inconveniente em dizer que lha muitos~intercessores1e mediadores dos ho— mens para com Deus no Ceu e na terra"_(ln 3, 's'e'n‘€.,' <1. 19T‘§ 67" Tn.‘*e‘1$E<£o1iIo"'ALA"sT'RUEY, 'I‘rata_QQ__dg la Virgqg Qagisgma, BAC, Madrid, 1956, pp. 723-72i7T
0
A
1
. Tomas 'So Cristo e Mediador nerfeito de Deus e dos homens osto ue or ua ’ P q ’ P S morte, reconoiliou o genero humano com Deus. Pelo .
.
.
chega ate nos,
A
. "Assim
|
—
. por cuja virtude existe Maria, sem a qual nao poderia existir.
.
.
.
Maria Corte Celeste, para meu padroeiro e ' D a§SQp~3unp9,qe 995!- Se“d e’ eu v“— 0 lo Con
———~———
.
.
.
-
o Ceu, em presenca da Bem _' aventurada Virgem .
445.
meu protetor e 0 guardiao da minha inocén— meu guia 9 meu ¢0n$e1h9ir° na escolha de um
juro,
"id,
tao agradével aos olhos de Deus e tao caro a Rainha das vir ens eu me coloco es ecialmente g ' P sob a vossa P rote So vos e S col h o ho‘3e’ diante 9 ' e d ’ e de toda a meu interce
Parecer
um
L
i
3-
Q
éggggg
"gig
Q9
lggéygl"
simplificagéo, unilateralidade ,1. d P d COn' nuando na ana lse O-—i£2E2£’ PO e Se ler na mesma letra "c": a) Ggggrgligaoag,
ti
I
~
f
V
n
Q
(isto
é, que "envolvem graves erros diga das prerrogativas atribuidas ao correlato dessas invocacoes, como 'inef5— vel' (s6 Deus); Doutor da Igreja (como se fora '0' Doutor da Igreja, etc.)".
contra
mesmo
O
a
Fé")
S8
Estudo acerca de
446-
um
Parecer
mutudo acerca de
\
A mesma generalizagao, a mesma simplificagao, a mesma unilateralidade, a mesma Parcimonia na exemplifiCa§5O e na explicagaol em matérial é Pre_
ciso
insistir,
da maior
Injuriosa
gravidade, pois que envol—
~
go
recer
circulou entre tradicionalistas franceses,
como
no
qual
o
tratar
Seminario de Econe,
Prof. Plinio Corréa
em
de
1979,
Oliveira
"dens" (R_ p_ 49)_ A mesma di5Para_ tada. e injuriosa acusagio vem repetida, desta ou daquela maneira, em uma carta ultrajante escrita ao Fundador da TFP por um egresso da entidade, o Prof. Orlando Fedeli, precisamente o autor da Consulta a que responde o Parecer do Sr. Bispo resignatario de Campos... Como um
c) §_invocagao analisada no texto_§ no contexto £L$§2§§1 O
Antonio
critério Royo
dado pelo moralista espanhol Frei Marin O.P., para saber se determinada
a
Fen‘
primeiro lugar, é preciso atentar 5 inten_ quem a profere: que provas apresenta 0 Painten¢5o dos que compuseram a dos que a rezaram era de invocar
e a
IE:
Dona
Entretanto, nio faltaram anos do contato mais intenso, do aut°r do BEEEEEEI c°m u“s e °“tr°s' Para que ale Pu‘ dnsso format-se um juizo pessoal a tal respeito. Em Segundo lugarl deve_se tomar O sentido maturn] dun Ealavras. Veja—se o que registram, qaZHT to A5_;;ht1do do adjetivo uinefgveln, alguns di_ ninnrlon conceituados das quatro grandes linguas como "Mae de Deus"? Nenhuma.
nanlatqnng
’
pnrbQ2pag=
'“”‘* '"“
bem
segundo 0 se faria
447.
de que a
dainha
primeiro dos "correlatos dessas in— envolveria "graves erros contra a Fé", o adjetivo substantivado "inefavel", o PareE 0 toma "um sentido univoco que a Palavrar en‘ tretanto, n50 tem: inefével "s6 Deus". Dai resulta
que
de
Lucilia
Quanto ao vocagaesu que
¢°nClu$5° de que O5 autores da ladainha e Q5 que rezaram considerariam Dona Lucilia Ribeiro dos Santos Corréa de Oliveira como "Mae de Deus", o que nao encontra fundamento nem no texto nem no contexto da ladainha, mas confere inteiramente com as absurdas acusagoes de um relatorio de anonimos
qr“V° erro c°ntra Em
aCU5a§5°
a a
Parecer
”*Pr“8Sa° envolve blasfemia' aP11ca"se~ Perfelta' munte aqui para saber'se alguma expressao "envolve
ve a reputagao de pessoas que consagraram suas vi— das em defesa da Igreja 9 da ciVi1iZa?5° Cristal atingindo—as num ponto que é o mais sensivel para quem Se ufana de Cat61ic°= sua °rt°d°Xia' b)
um
3‘ L
; 3
lat‘ ineffabile)
%1EQCéKQL' (DO Adj‘ 2 ?‘ 1' "Q P059 eXPrimir POI PalaVraSF indiZ1Vel= '3: Parada 5 P°rta: um QBEEEZEL n° F°5t°/ a C996 Pare¢ia a¢°mPanhar um sonho mistico
Q""
"5"
----
5°rri$°
pelo espago azul' (Coelho Neto, Sertao, p. 195) 2. F19‘ Encantad°r' inebrlante" (AURELIO BUARQUE DE “OLANDA FERREIRAI N°V°
guesa, 1975)‘
Editora
Nova
Di¢i°“ari°
da Llngua P°?Pu_ de Janelro,
Fronteira, Rio
EEHEHEEZL’
(Del lat. "inefabilis", negat. de deriv_ de ~neffariu, de ufariu’ hablar; "FA—"; aplicado a "alegria, delicia" y palabras de significado semejante.) "Indecible". De tal naturaleza o tan grande que no se puede expresar C0" Palabras- (V- "IneXPre5able")" (MARIA MO“ LINER Diccionario de uso del espaol, Editorial Gredos, Madrid. 1982).
"Inefable.
"affabilisn)'
Estudo acerca de
448-
um
Estudo acerca de
Parecer
um
449.
Parecer
Ital i8.1’102
2 Cgntexto
"lneffbile (VC otta, lat- ineffabile (m), di in— neg. e effabilis 'effabile') agg. Che non si puo esprimere per mezzo di parole, spec. in
exprésso no seu contexto, chega—se 5 mesma concluso. N50 é porque a invocaentre duas outras, expressas no Q50 encontra—se Considerando
1
~
genitivo, que denotam relagio de maternidadejfil liago ("Mée do nosso Pai" e "Me de todos nos") que se pode, sem mais, concluir que "Me do Inef§vel" indica a mesma relagéo. Ela simplesmente esté fora de seu lugar, que devia ser junto com invoca¢6es que denotam outras relagoes, como fica evidente, uma vez que a relagio maternidade-filiagio deixaria sem sentido tais invocagoesz "Mie dos seculos futuros", "Mge do Principio axiologico", de ’.‘°da pf,“ "M5°_,d° ',1,'e‘l‘Perament° de Si“tfse:'~"M5e efa , Mae da Trans-esfera ,‘ Mae da’Seriedade ,
riferimento a sensazioni 0 sentimenti piacevoli: bonté, dolcezza —. Sin. Indicibile, inesprimibile. 2 est. Eccezionale, straordinario (iron. spreq. in¢°mPaIabile, impareqqiabile, SpeC- per qualité neqative)"
--
(NICOLA ZINGARELLI, El_NU0VQ
Zinqarelli
Vocabolario della lingo; italiana, Zanichelli,
Bologna, 1983). FranceS=
"Ineffable. adj (lat. ineffabilis; de In peut étre exprimé, ';t“g;;IT parler)_ Qui indiciblez joie ineffable" (Petit Larousse Illus_
Privu
tréi Librairie
"'"
da Contra-Revoluoao . PO15 nlnguem na de suque os rapazes que compnseram e recltaram a por ladainha achavam que "os seculos futuros", "o de Temperamento "o axiologico", Principio Mae
Larousser Paris, 1977).
Como se vé, nas linguas neo-latinas o adjeti~ "inefével" de maneira nenhuma designa um predi— H50 atfibuivel B Criaturas, como o Cado divine! faz Crerl alias do m0dO mais lac6niC°, 0 Parecer: inefével "$6 Deu$"- De festol tal era jg no latim o significado desse adjetivo: "In'effabili5, 8, adj' Inefavel7 que nio se Pode eXPrlmir". (FRANCISCO TORRINHA, Di¢i0n§ri0 ~
sintese",
vo
.
£§EiE2i§2£EEE§§' ?a°' 1945)’ H
~
Mae
interpreté—la
considerado
O
.
sentido natural
ed1—
ex; do Inefavel" de modo algum permite ~ como " Mae de Deus". Ou seja, foi
ACabOu_se de ~ pressao
Edl9°e5 Maranus, Porto, 3a.
ver que
0
»
texto '_“_'
da express5o_
da
a
,
f
"toda pureza", "a Trans—esfera", "a
Se—
a "Contra—Revolug§o" eram Eessoas nas-
riedade" e cidas de outra pessoa...
correlato
conclui
De onde se
de "Mée" nem sempre é
que o nas invo-
"filho",
¢a¢5es_ A
propria Ladainha Lauretana,
e
outras
ora-
sem g5es a Nossa Senhora, invocam—na como "Me" que o correlato da invocago -- igualmente expresso no genitivo, como na ladainha em questio —- se—
ja necessariamente
consilii" indica
Seu
Filho. Assim, "Mater boni conselho"; "MaQlvlna graga", s1g—
a "M5e que dé bom
ter dlvlnae ~ gratlae" ' que nos nifica a " Mae
~
"Mae da
, obtem
_
" a graga dlV1n& ou .
.
a
ti-
"Mae que esta cheia da'graga divina". po de relago que se deve ver nas invocagoes acima transcritas, inclus ve a impugnada pelo Parecer E esse o
como
do
envolvendo "graves erros contra
Inefével".
a
Fé":
"Mée
/
/
/
=
‘
450,
Estudo acerca de
um
Parecer
Gltimo, cumpre levar em consideracao 0 ' I entender dos ouvintes. Nos circulos dos 32Xens’ em que’a ladainha fOl rezada, a invocagao Mae do Inefavel era entendida simplesmente como aquela qua’ como mae b°nd°sa' Obtem de Deus' Pela mediacao de Nossa Senhora, graqas para abrir a al‘ ma para as coisas inefavels, para o "Inefavel". Nada mals que 155°‘ Por
comum
Hutndo acerca de
-
x
\
,
|
'
II
QQEEQE Q2
;
Q
'
£32212
y
*
II
_
Sempre uconsiderou a ladainha em Si meSma"' ara concluir que nvarias das invoca c sesu e o cor relate delas "envolvem graves erros Contra a Fé"_ nem
I ortodoxia —— vivesse ele nos primordios da Igreja —— talvez lhe conquistassem, com os louros da I I combatividade im erterrita, o titulo de Santo Pa-
I
'
como
"Doutor da Igreja", que correlato de algumas invocacoes, o
traz implicito
Doutor
da
Fé'.
tor
Eu
da
Logo,
, nao ter
A
como
o
a
ladainha
sido esse
o
racio clnlo' ’ '
havia
’
Igreja,
o que
Igreja"
-
(2§)_
ilustre
contra sendo
-
a
e
culto Sacerdote baiano,
Fé em compara—lo aos
leigo
e
estando vivo.
Padres
nada da
a
5' E2222 22222252
" Se nao
Onde, no texto da ladainha, a que 0 sentido da expressao "Doutor da Igreja" é aquele apontado no Parecer ("COR10 Se fora '0' Doutor da Igreja")?
§_21L‘
QEQLQE?-.£
22222
O ltimo topico do Parecer reveste—se de gravidade nao menor que os anteriores, e exigiria - aparecem no texto: provas que nao
ve“ concluiu. base para afirmar
Parecer poderia concluir
da
.
Para o
chama alguém de ‘Doucomo se fora 'o' Doutor da Iqrejaladainha envolve ‘graves erros contra a
Iqreja', a
Fé'".
Igreja, envolve ‘grave erro contra
digo que
dre
raciocinio
que os manuais de Logica ensinarao como denominar: "Chamar alguém de 'Dout0r da Igreja', como se fora '0' um
.
e
caso da expresso
aparece Parecer
451.
Peiqos D0ut0re5 da Igreja Quanto a chamar O Prof_ Plinio Corréa de Oli_ veira de "DoutOr da Igreja", no que isso envOlve_ ria "grave erro Contra a Fé"? A circunstancia de ele ser leigo, e n50 eclesiastico? Também nao 0 cram Santa Catarina de Siena e Santa Teresa d'Avila, entretanto proclamadas Como tais_ A Circunstancia de estar ainda vivo? Veja—se 0 que escreve Mons. Francisco de Sales Brasil. Depois de elogiar (alias, merecidamente) os dois eclesiasticos que flguram como co—autores do livro Reforma Agraria —— Questao de Consciéncia, escreve o ilus— tre Sacerdote baiano a respeito do Fundador da TFP: "Plinio Corréa de Oliveira, simples congregaA do mariano, simples leigo, cuja ciencia religiosa
3) RaCl°°lnlQ.P°“c° loglco passando adiante, cabe observar que 0 Parecer
No
Parecer
U)
1
2 Qggiigégg
um
'
,
(23)
PE_
1961’ P. 244.
K
SALES BRASIL’
Em
Defesa,
"“"—_"“_'
Salvador’
452'
Estudo acerca de
"(A ladainha, considerada
em
si
um
Parecer
mesma) é
pre-
Sobretudo habl'tual, pois insensivelmente u§°' vao (sic) deformando I I I conce1tos*propr1os de verdades da Fe, como onlmoda transcendencla de Deus, estrutura da Santa Igreja, lugar UlCO de Marla Santlsslma no Plano da Reden E50 , etc . " Poderia haver texto mais subversivo dos fundamentos da Religiio Catélica, Apostolica, Romana que uma ladainha que deformasse tais "conceitos proprios de verdades da Fe"? Que restaria de cato—
Judlclal '
-
'
1
aos que de*a fazem
.
em
ladainha? 1977. os
alguém de
tal
por
modo deformado
uma
3
'
i
‘
*
III
-
Q
licita,
contraria 0 Direito Can6nico;" O Parecer n50 diz Porque a ladainha R50 é 1i‘ cita, 6 HO que COntraria O DireitO Can5niCO- Seria n50
h
finais:
"3 13- ("Estas °ra?5e5 5&0 licitas on Contra“ o codigo de direito can6nico?") a ladainha
riam M
.
1-
Parte do QZEEEQE 9‘ "ReSpOndendO as perguntas
A
que a compoem, sem nunca mani— -
.
.
tal
apreensio de que, nesses ambientes, est iv ess em sendo deformados os u conceltos proprlos de verdad;;__gé Fén a respeito da nonimoda transcendéncia de Deusu, da nestrutura da Santa Igrejau e do "lugar nico de Maria Santissima no plano da Redenoo", bem como aqueles outros englo— bados no genérico mas sempre presente u etc _" Custa Crer qua O ilustre Autor do Parecer pu_ desse conviver to longamente com um ambiente onde ocorressem semelhantes deformagoes sem se dar con— ta delas. Isto constituiria um desmentido 5 sua justa fama, reconhecida até pelos adversérios, de teologo arguto em perceber o erro larvado ou encoberto logo em suas primeiras manifestagoes. Menos ainda é aceitével que S. Excia. houvesse percebido deformagoes tao aberrantes e se houvesse €XlmldO de alertar concretamente sobre elas o Prof. Plinio corréa de Oliveira, a quem O ligava “ma amizade continua de perto de meio século. Nem houvesse daa menor
453.
identico elerta diretamente aos socios e coope, .~ , rndores da TFP, nas lncontavels reunloes plenarlas ~m que lhes dirigiu conferéncias ou palestras. Isto Seria a nega§5O do merecido renome de pastor Zeloso da ortodoxia e da salvacao dag almas_
a
vérios ambientes
festar
.
ladainha em questao foi composta em O Autor do Parecer colaborou ainda durante anos com a TFP e teve intenso convivio com
Ora,
cinco
.
Parecer
um
do
<
‘
,
.
lico
Hntudn acerca de
*
é
Pfeciso que Se men¢i°na$5em Q5 ¢5n°ne$ do Cédiqo Violados P913 ¢°mP°5i?5° e re¢ita§5° Brivada da ladainha, bem como as outras determinagoes da Santa Igreja a respeito do culto a pessoas n50 canonizadas nem beatificadas, contidas em Documen tos Pontificios e Decretos, Declaragoes e Instrugoes das C0n9re9a§5e5 Romanasr em especial as determi“
nagoes de Urbano
VIII.
improvisado manuscrito, acrescentado a ao Pare¢er (D°Cumenta§5° ¢an6ni9a ue Cfuciona minhas °b5erVa§5e$)r 55° men¢i°nad0$ 05 No
Posteriori Canones
quaisl
téria-
1255: ¢0m0 $9
1255,
Viu!
1259 § 2 e 1261 § 1, dos nenhum Sequer $9 refere 5 ma“
Quanto aos documentos de Urbano VIII, qua . 2 . ~ pIOlb€m seja prestado culto EubllC0 a pessoas nao Cangnizadag nem beatificadas, a composigo e reci4
\ |
tagao atos
Erivada
-——_-
ladainhas nao figuram entre os e Praticas Proscritos Pel° P°ntifi¢e Como constituindo manifestagoes indevidas de culto \|i
de
Estudo acerca de
454~
um
M;
Parecer
, \ ~ publico aqueles sobre os nao se pronunciou ainda O juizo infalivel da quais Santa Igreja (24)_ .
,
sentido contrério, entre os atos de culto que se podem prestar aos n50 canonizados nem bea— tificados' Os Canonistas’ seguindo doutrina de Em
os e em
seguintes: colocar em outros lugares pblicos
mesmo
imagens
tos;
suas,
ainda
ue sem os
l
Oficio
de
servorum
margo/2 de outubro de 1625, in pp. 308 $8.; BENTO XIV, De Dei beatificatione et beatorum canoniig:
tione, liber
13 de
II,
capuf XI).
I
u
K1
'
do Santissimo Nome de Jesus; do Sagrado Q2: de Jesus; de Nossa Senhora ou Lauretana; de
mano:
rsgao
Sao Jose e de Todos Os Santos‘ Aliés, na recitagéo pblica das referidas ladainhas n50 se pode acrescentar a invocago de ne— nhum Santo, exceto o nome do Fundador, no caso das Ordens que tém o privilégio de mencioné-lo no Con-
é
fiteor
referidos atribu—
t. XIII,
I
:
u
colocar em seus gepulcros quadros, efigies, lémpadas, luzés e ex-votos para testemunhar os be— neficios recebidos ionde for costume acender velas ou lamparinas junto is sepulturas, isso no esté proibido; ex-votos podem ser guardados em local privado); contar milagres, revelagoes e outros be— neficios recebidos de Deus por sua intercessio, nos livros de suas biografias, sem a révia censu— ra e a licenea do Ordinério; atribui§—1hes os titulos de "Santo" e "Beato" em sentido proprio (n50 é proibido referir-se eles como "pessoas santag", de "vida Santa" a outras da linguagem rente) .(cfr. URBANO VIII, Const. Caelestis Hieru— salem, de 5 de julho de 1654 , § 1, in Bullarlum ' , ed. Taurinensis, t. XIV, p. 436; Decretos do Santo
Bullarium,
i
-
privados, imagens dessas pessoas com auréolas, resplendores, nimbos ou qualquer outro sinal indicative de santidade; colocar em altares e
Parecer
n“n?O
(24) OS ates proscritos pelo Papa Urbano em relago aos Servos de Deus no canonizados
beatificados so igrejas ou oratorios,
nem
um
Q ' ' m o ao e xiv’ menclonam expllcltamente a CO P S § recitagao privada de ladainhas em sua honra (25). I O que e ?rolbldo' Segundo a Oplnlao,COmum dés ' v car 0 Servo de Deus nao canonicanonlstas’ ? +n 3 1 d , h d la ZddO nem beatifica o, nas a ain as aprova as pe Santa Sé para serem publicamente recitadas, a saber, aquelas contidas no Breviério e no Ritual E2:
.
‘*“_““‘“ VIII
'
L'LudO acerca de
(26). ~
~
I
2a'
A
3a. ("Pode—se
queéta ("Elas estao de acOrdo.gom a doutrlna~da Ig€e]a? 2' 0 Eiigggg responde simplesmente "nao"' Ja Se vlu a falta de fundamento dessa reSp°Sta' <
atribuir titulos exclusivos
qualquer pessoai"), responde igualmente "n50".
de
Na.
senhora
,
a
-
_
.
o
Parecer
.
.
.
Ja fo% comentada a carenCla,de sen?ldo loglco dessa pergu?ta: a Pergugta Coftem em I1 a reSpos_ ta' com Se um tltulo~e Srgigiizg de.Nofsa Senhora, e§felFo' evidente que ele nao’pode ser atribuido a
“e“h“ma
°“tra P°ss°a' °ra' la
Se
vlu
1a'
que a
_
*
(25) CfrCanon-,
III,
BESTE, p. 625.
I
(26)
DE
CORONATA,
II,
105, VERMEERSCH-CREUSEN, ._1,
834b;
II,
Juris
Compendium
MEESTER.
3- 1248, aPud SEJOURNE,
¢01-
REGATILLO,
n. 580.
II,
975;
n.
456.
Estudo acerca de _
dainha H
atflbul'
causa nao "
em
e
outrem nenhum
a
'
um
Parecer
titulo
Mae
com a
pratica
e 0
espirito
Igreja?")
da
I “ simples "nao". Nas paqinas precedentes fi_ ' (atribuir titulos —~ nao "exco“ ViSt° que "lStO" clusivos", evidentemente -— de Nossa Senhora a ou— " so de acordo com a prética e tra Pe$$0) est nao es O irito da I grijal ' mas 9 ate bastante C0rrente entrep lel ' ' de Pledade S’ lgurando em manuals que ed_f, 1 icaram as multas ' " que 59185 flZe9era?°es
ta
sobre o objeto da elemento essencial ~ a posigao dos autores da lada1— ~ ... \ nha, e dos que a rezaram, em relagao a Mediagao Universal e necessaria da Santissima Virgem e da mediaqao secundaria de uma Serva de DeusI nao canonizada nem beatificada. Enquanto secundaria, junto 5 grande e poderosa Mediadora Universal, o recurso essa mediagao nada tem de contrario as Leis e a A Doutrina da Igreja, como ficou demonstrado. I
é um
'
'
,
§22£S 2
E
eYidente que toda
sentido
de
induzir
consulente sabia disso, pois em um relatorio que Afez em 1979, denunciando Diregao da TFP a existencia da ladainha, inclui as duas primeiras dessas invocagoes. Por que as omitiu agora? E sintomético que alguém tenha tido meméria para ~ a Dona Lucilla, e se u esquega n reter 37 invocagoes . agora justamente das jaculatorias a Nossa Senhora ~
»
,
-
-
-
.
Maria Santissima.
per .
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mostr , ad;
s 0 po e
Ja.
tar
Nisto se nao
,
o
E
,
_
-
J5 9un
.
.
"Sancta Maria, 0. P. n. -- "Sancta Dei Genitrix -~ "Sancta Virgo VirginumY
-
l
.
.
—-
uma subst't ' " ~ Prof. Pl‘ 1' ulgao * de Nossa Senhora Pela .. Mae 50 lnlot Correa de Ollvelra 9' ¢°nsequentemente o tr'b u O a esta' nos amblentes da TFP, de um ' d ' b a sur O culto de hlPerdu1la, devido exclusivamente
a
.
Nossa Senhora:
da
a Consulta esta coqgebida a uma resposta que aponte -
t en ra
entra
ter a°
como
Consulente formula uma reSP0$ta Que ele deSe-
.
,
‘
-
..
que antecedem essas invocagoes... Como qualificar 4 4 av I " essa " falta de memoria , senao de ma-fe? .
~"
~ b Oa dose de Pa1xa°' Cabe Pef9untambém ma fe.
'- ’
.
que os elementos da
_
.
Consulta.
I
I
acontece
.
ram u$0-
~
I
a
.
.
!2i2£ Q2 geasulta _____ ‘“ ’ n Ate’ aqui' a analise do merito do Parecer Caberiam algumas palavras sobre o valor
.
ladainha nos quais transparece claramente a doutrina da ex~ ~ de Nossa Senhora e a poslgao celencia da posigao \ , secundaria, como intercessora junto a Intercesso— ra, de Dona Lucilia, foram cuidadosamente omitidos pelo consulente. depois das invocagoes Assim , as trés Pessoas divinas e ' da Trindade como um so Deus, os autores da ladainha puseram, como é de praxe, invocagoes a Ora,
-
Iv-
.
.
n
0
I‘
-
no
um
uonsulta: no caso,
-
Nossa
contém
do
senh°ra' como de Deus", "Imaculada" e Out!-O serlamw V-9-I 5' Também 5 4a_ questao ("Isto esté de acordo
~
457.
Wntudo acerca de um Parecer
-
Esta se torna ainda mais patente quando se considera que o consulente, tambem em 1979, sabia da existencia de um Oremus, a res P erfeitamente .1 do qual diz no ja referido relatorio: "N50 eito P
~
Com efeito, uma consulta id8nea nao ~ deve omi1r nenhum dado importante, méxime quando esse da~ h
458.
Estudo acerca de um Parecer lembro nada do Oremus " Ser que ' a nao assim: ‘Cora 5 5 ' ' dig§a:te:P;e?:§:§ :o:m3§:l;:§adeLcOme9ava
Estudo acerca de
Parecer
um
459.
me
tos dia
prejudicariam a resposta que dele preten obter. E assim, também, abusOu da credulidade do Prelado, preparando—lhe uma armadilha, contra a qual ele n50 teve a perspicacia suficiente para se acautelar.
Maila: .
(era mais nos lsso’ talvez vras diferentes)".
“Cl la Pala'
_
com algumas
Ora, esse Oremus, cuja existéncia ele atesta ' ecer menclonando as prlmelras era na ln egra 0 segulnte (de acordo com palavras, o relatorio pre— parado pelos autores da ladainha em 12 de novembro
'0: C
-
-
"0
Cora 50 Sa
ie
'
9 P nclal e Imaculado de Marla’ dignastes em voss ' ' ' _ ' a lnsondavel mlserlcor dia, dar-nos por mae " e senhora a D . cedei_nos a graca d LuCllla' con e recebermos de aVos, atraves da ~ intercessao dela, uma inteira fidelidade e entrega aouvosso amado Filho Eleito e Pai nosso. Assim se—
Vos
*
'
'
C°m° Se V6, a doutrlna da Medlagao ” de Nossa Senhora e da media ao
Unlversal
inteiramente
afirmada
a1.
e
_
'
lit“
salvar
’
a
.
.
-
.
-
deliberadamente
.
‘I
bastante n59 tenha Qbtido a lnt eqra defse Oremus.eficiente, Seus lnformantes, que decoraram uma tao extensa ladainha, so nao teriam tido memoria para decorar 0 Oremus? Seja como for, n50 Se explica por que ele o omitiu inteiramente I na hora de fazer uma Consulta cujo objetivo era ¢onseguir um Parecer que incide nada mais nada menos d° que $0bre a ortodoxia de fiéis catélicos! __ Onde observancia dag Consulta? é
.
ortodoxia supostamente atxnglda. Essa invocagio foi realmente acrescentada 5 ladainha durante 0 ano de 1979, entre vérias outrna, aliis. Mas nada ac pode concluir dal. Da renrn a doutrina da Mediacao Universal de N "55" 8 hora anti suficientemente expressa no ~"" O _ramua, p nln q no n introducao dessa invocacao, parn "conaertar" uma suposta lacuna da ladainha, era inteiramente supérflua. 0 E asslm cal tambem I por vaculdade, essa af1rmagic imprecisa e tendenciosa.
~ » Nao e de crer que 0 consulente, ter montado no seio da TFP um sistema 0 dequal parece coleta de lnformagoes
Forcoso
E tambem tendenclosa a observacao do consu" "Da. Lucilia, nossa maior de que a invocacao
.
" secundaria dos San_____jL_____________
almas piedosas esta
i
medianeira ante Nossa Senhora, ajudai-nos" foi "acrescentada ap6s as denncias contra a ladalnha", como a lnslnuar um "remendo" para res-
-
3a '
tos
lente
-
-
A
i
.
de 1979);
que
que
*
*
-
*
E ° resultado final das Presen t e s notas ser outro senao o de que a Consulta foi d“Qnea e °aP ciosa - E q ue o Parecer I deixando-se leVar PE 1 05 termos tendenclosos da Consulta, desfe— I chou,. sem nenhum fundamento serlo nas L815 e na Doutrlna da Igreja, onde o mallcloso consulente
pode
¢ii_i'_-
queria
concluir
que o consulente omitiu para o ilustre Prelado os elemen\
‘J
que
ele chegasse.
460.
Estudo acerca de
um
Parecer
uma ltima ponderagaoz a ladainha pelo Prof. Plinio Correa de Oliveira 25 de novembro de 1979, por causa da extravaem gancia de certas expressoes e impropriedade de outras, e n50 mais foi rezada. O consulente foi informado da prOibig§0 pelo proprio Presidente do CN da TFP, em reuniao de 26 de novembro, e deu—se Por satisfeito com a deciso. Por que levantar de novo um caso resolvido ha qatro anos?
Por
fim,
foi proibida
Por
que agora,
tal
tempestade
num copo
I
I
Q
d'5—
qua?
Post de
Eiééégéééiéé
scrigtu: novembro,
' Igreja.
S50
data
Carlos Borromeu, festejado do Parecer, n50 é Doutor
a 4 da
'
'
ico Y Le 9 isBilinge y Co5a. edicion.
VV-I C0di90 d e D QIBC h ° C an0 1nci6n Complementaria (Cédigo f_ _e_____
1- AN-
montado), sac, Madrid, 1954,
~
2. AA. VV., Cédrgo do Derecho Canonico (Novo diqo), nnc, Madrid, 1983.
I
3.
BENTO
XIV
(Proapero Lambertini),
De
C6—
Servorum
Boatificatione, et Beatorum Canonizatione, Typographia Aldina, Prati, 1839, t. II. 4. ALONSO MORAN, 0.9., Sabino - ALONSO LOB0 o.P., Del
'4
Arturo
?
l ‘
—
MIGUELEZ DOMINGUEZ,
rios al Cédigo
i
Lorenzo, Comenta-
de Derecho Canonico, 1963.
t. II,
Madrid, 5. BESTE, O.S.B., Udalricus, Introductio in Codicem, St. John's Abbey Press, Collegeville, Minn., 1946. BAC,
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6.
v.
III,
Pontificia Universitas Gregoriana,
mae, 1955.
Ro-
452-
Estudo a¢er¢a de
um
Parecer
Wntudo acerca de um Parecer
8- CHOLLET. A-, verbete Culte en qénéral. in Dic— ti°nnaire de Thé°l°9iQWCath°1iqu@, Let°UZeY et Ané, Paris, 1939, t. Zeme. partie, cols. -
9. COCCHI, C.M., Guidus,
t. II,
Iufis Canonicil Liber III. 0-F-M~
WERNZ,
tri,
in Codic$Q Marietti. Taurini'
Commentarium
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1n. VERMEERSCH, s.J., A. — CREUSEN, s.J., J., E21tome Iuris Canonici, H. Dessain, Me— @h1Ln1ae_Romae, 1927_ ‘
III,
2404-2427.
Mattheus
CBP-I
C0nte
II,
1947;
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III,
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1948.
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1
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S.J., Francisco Xav.
Iug
—
VIDAL,
IV, v.
S.J.,
Pe—
I, Pontificia
Untvnrsitas Gregoriana, Romae, 1934. 20._nu1Lgrum_Diplomatum et Privilegiorum Sanctorum Romanoruq, Rpntificum, Taurinensis Editio, t. X111-XIV, A, vecco et Sociis EditOribus' Au-
Institutiones Iuris Canonici, Marietti, Tauri-
ni-Romae, v.
463.
1
Romae, 1954.
1‘
Um exemplo concreto
Como se analisam na Santa SĂŠ os escritos dos candidatos ÂŁ1 honra dos altares
Qunndo a Santa Igreja examina a vida e as obrnn dos cnndidntos 5 honra dos altares, submete— -an n uma anlisc rigorosissima, em que todos os
ponnivoia obaticulos 5 beatificagao ou 5 canonizago aio apontados e discutidos. Nessa tarefa, se tornou clssica a figura do "advogado do diabo" (cujo titulo verdadeiro é "Promotor da Fé"), encarregado de suscitar até as menores e —— dir—se— -ia —- as mais irritantes objeg6es. Ingrato, mas meritorio papel, que deixa entretanto patente a todos os fiéis -- e também aos infiéis —- a maxima seriedade com que a Igreja inscreve um Servo de Deus no catélogo dos Santos, ou no dos Bem—aventurados. comum
O
idéia
do
ri
or
das
pessoas, entretanto, n50 tem feitos esses exames.
com que sac
Pareceu interessante apresentar aqui um ex— do processo de canonizagao da grande Serva de Deus que foi Santa Teresinha do Menino Jesus.
trato
468.
Como se
analisam na Santa
Sé
~ Sagrada Congregagao dos Ritos submeteu os ~ escritos dela ao exame de um Teologo Censor (nao consta 0 nome), 0 qual emitiu_e§ officio um Juizo contendo todas as dificuldades que esses escritos podiam oferecer do ponto de vista da sua conformidade com a Doutrina Catolica. A essas observagoes responderam brilhantemente os advogados da causa, da mesma Sagrada Congregagao, Aloisio Toeschi e
A
ggigg
Adolfo Guidi.
--
Ambos os documentos dos quais transcreve— a seguir alguns trechos —— sao ricos em ensinamentos e mostram com que espirito devem ser ana— lisadas as obras dos Servos de Deus candidates 5 ~ beatificagao. Particularmente, o parecer dos advogados da Causa de Santa Teresinha mostra como a serem interpretadas in malam Eartem (com o esp1ri—
to desfavoravelmente preconcebido) -— nem sequer as obras dos maiores Doutores da Igreja ficariam a salvo de criticas inadequadas e injustas. Tudo isso uitQ tilr Para OS efeitos da I presente refutagao. Pois previne o esplrito do leitor acerca da fundamental injustiga de que ~ , dao exemplo as tres cartas do sr. O. F. a qual consiste em interpretar sistematicamente in malam Eartem tudo quanto ele viu, ouviu ou lhe informa— ——
-
.
——
ram a
respeito
do que se
diz
ou se faz na TFP.
Qggggg ggggg
22 2§2£§§2§ Q2
mos
--
Igélggg
Q9
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Tendo—me
1
Q2 QQEE
122222 Q2
sido confiado
o
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§§§Q§
4' de OflCiO
examlnar
do Menino Je_
escrltos a Serva e sus e da Sagrada Face ' frelra professa da Ordem das Carmelitas Descalqas do Convento de Lisieux, a fim de emitir um parecer sobre os mesmos escritos,
Os
J
como teélogo censor, procurei, quanto Esta algance, cumprir retamente este deVef-
am meu
' ' ' ' d‘lan t e o Juramento emltldo este efelto, Rltosl d ° Chanceler da Sa g rada Congregagao dos da de atenta e dlllgentemente Os escrl Os Deus que me foram entregues. Estes escritos constam de quatro volumes ma-
Para
ll
-
nuscritos
terial
(segue—se a
que cada um
Nada
repugne 5
relagio
dos volumes e do ma-
contém).
encontrei, nos referidos escritos, que reta fé e aos bons costumes, ou que seja
alheio ao sentir comum e ao costume da Igreja. Pelo contrario, neles transparece um intensissimo amor para com Cristo, 0 veemente desejo de sofrer
Y
OI
470.
Como se
por
Ele,
950
crista
um
retissimo
analisam na Santa
Sé
essa
ren°Va-
d
5
fé e a esperanoa nao sao necessarias enquanto peregrinamos rumo ao Senhor, pois o amor de caridade I i_____I in via embora nos una intimamente a Cristo e "O5 fa9a degustar de algum modo a presenga dEle, sempre exlge a fe, pela qual e regulado. As palal_ Eras a servéd edDeus Po emtier rg aien e e xP 1 caas no Sentl O _e que era ~ao ar en_e e sua v e S e u amor para com Crlsto, que nao necessltava, como os , demals mortals, recorrer aos motlvos de fe e esperanqa, para permanecen fl€l no servlgo de Deus.
I
embargo (e disto nao nos devemos admirar, que a piedosa freira nao se aplicara as . . , . clénclas teologlcas) aqul. e acola se encontram . . pontos que podem oferecer dlflculdade, uma vez que ~ nao estao muito de acordo com o modo de dizer dos Autores aprovados que tratam de matérias ascéti— Sem
posto
Gas
Assim, no vol. I, p. 71, falando do dia em recebeu pela primeira vez a comunhao Eucaris— tica, escreve a Serva de Deus: "Teresa tinha desaParecido ccmo gota dagua perde oceano, Jesus permanecia s6, Ele era o Mestre, o Rei. Te— resa nao Lhe havia pedido de tirar a sua liberda: de, liberdade lhe fazia"hedo"_ E
,
que
1761.
Deus
II, fl.
de
liberdade
si
nos
.
j 1
178 verso, da oblagio que ela faz a mesma, diz: "Eu Vos pego de me a de Vos desagradar". Ora, pedir a Deus
tlre .
a
.
_; Igualment?' ?o vol' I’ P' 102' es?reYe ela: ~Eu estava ha multo_pou?o t?m?o em Conflssao (dire9a° esP%ritual)f,eu qamals dlzfa ua Palavra de neus sentlmengos lnterlores; a V18 pela qual Eu camlnhéva era tao retaf tao }nm1nosa' 5255521 1552 necessltavaide outro gula-5 nao éf? Jesus‘ Eu c?m_ parava os Dlretores a sspelhos flels que refletlam Jfsus nas a]_‘mas' dlzla <j1‘,1ef 251-55-E);-H-1’,-Q12‘-P-93-5 nao s servla ée ln?ermedlarlos' Tas agla dlreta: E2225 ' E abalxo (lb" p' 183): O bom D?us' queren d 0 me mos tr a r q? e somente Ele era o dlretor de mlnha alma, se servlu preclsamente deste Padre que I sor f0l apreclado por mlm " . Deus pode, sem duvlda, e
tirar
llberdade parece repreensivel, porque é pedir algo contra a ordem da Providéncia Divina, que nos deu a liberdade para merecermos. Também é repreensivel Se, por estas palavras, piedosa freira pediu a Deus que nao mais pudesse pecar, porquanto isto equivaleria 5 confirmagao em graga’ O que é sem dvida Privilégio, privi_ légios nao devemos pedir orag§d_ Pode_se toda_ via crer que a piedosa virgem apenas desejava que Deus nao permitisse que ela abusasse de sua liber. . dade para pecar, e exprlmlu seu desejo em termos impr6prios_ que
471-
Sé
-— Igualmente, no vol. p. 101, se "A £5 e a egperanga jé n50 eram mais necessarias, fazendQ—nQs O amor encgntrar sobre a terra Aquele que procuramos", N50 é conforme 5 verdade, que a
,
——
analisam na Santa
I,
ardente zelo pelas almas, bem como um a respeito da natureza da perfeie da necessidade da humildade para al-
juizo
perfeigao. Como resultado da leitura atenta destes e$¢rit05, 8 mete Se ilumia, 0 C0‘ ra95° Se inflama! 8 Piedade aumenta, o fervor se cangar
Como se
v
\
_
_
-
dlrrglr
-
uma
;
.
b
.
alma lmedlafamente por s1 mesmo. 0rd1—
c0ntudo' e atraves do_ dlretor ée Cgnsclenclé que Ele nos conduz pela via df perfel_ gao; por lSSO os sanros sempre recorrem a luz do confessor, e lhe manlfestam os segredos do cora~ . 9ao' bfm como as E’a¢as recébldas d? DeEs' Ter a persuasao de que nao Se preclsa da dlregao do Confessor ’h é de_ qu e se é~ diri g ido diretamente Po r ens, c elra a presungao.
narlawfnt?'
u
-
1
472_
Como Se
analisam na Santa sé
Contudo, nao devemos supor semelhante presunna Serva de Deus, posto que transparece em muitos outros documentos que ela era dotada de suma humildade, e que se submetia fielmente 5 dire— 9&0 dos SuPerlores° no vol I, up. 183, lemos: "Um —— Igualmente, oao
'
meu
.
Eosso
cies.
"
.
_
.
.
.
(
.
de
repreensivel.
—-
I
l t
1.
I
.
193
f
lando
"Ha
alguém
gue
Deus ame mais sobre_a
"'.
terra
,
87
I
diz
quando Jesus Perdoou antecipadamepte os ~ _
_
—-
Igualmente, no
mesmo
g
vol.
'
P
II, fl.
92
ver-
" que Crlsto, com estas palavras: As rapo, sas , tem suas covas, e as aves do ceu seus nlnhos. Porem, o FllhO do homem nao tem onde reclinar a
dlz A _
_
_
-
.
"
_
so,
1
outra vlda' punlndo Os pecadores e Premlando Os ]ustOs' N0 V0l- II, f1- 17, n0ta'$e um eXa9er° quando, escrevendo a seu pai, diz a Serva de Deus:
_2
saber
—— perdoou anteclpadamente Esta, locugao , os pecados -—~ e amblgua. Pode levar ao erro de que os pecados sao perdoados antes de serem cometldos. Porém, parece que, na mente da Serva de Deus, isso _ slgnlflca a preservagao dos pecados. De tal sorte que’ Se mais ama a Deus O Pecador a quem muitos pecados foram perdoados, também com maior amor ama
com
men 8' no V0 ' P ' a dizquaela: "Se vossa justlga gosta de se des— ~ ~ a carregar, ela gpe nao , se estende senao sobre ;" terra .etc. . Tal manelra de falar, como soa, nao ,e conforme \a verdade, posto que Deus exerce a ]us-
nao so neste mundo' mas tambem na
II I fl.
q qu.' Po pecados. g do de cometer multos
Deus,
tiga
nao
ela ’5. mesma CelIna: "Digo que se Jesus disse a proposlt? de Marla Madalena que éma mals agele a quem mais Se perdoou’ pode-Se dlzer O mesmo Com mais razao Becados".
s
.
.
.
vol‘
Igualmente
a
Ereeda
to
....
.
a minha alegria e as doses lagrimasr gue derramei _§endoé7oma t§¢W§¥anae misericordia". ’Se ~ A .~ * rovem da 0 lnlao de ue a rece ao tais , ? alavras , _p P q, Pg de varlas hostlas produz um malor efelto do sacra— ~ , 4 p015 e conferlda a mento, elas sao repreenslvels: mesma graga, quer se receba uma, quer se recebam , ~ , , , Porem, como pela recepgao de vavarlas hostlas. rias hastias écies mais de tem o no estomago se desta mais demorada per— A P ' . manencia se alegrou a piedosa freira, nada ha n1s—
Verdadeiramente
Ora, nesta vida, ninguém pode que Deus ama com maior amor.
ti, ti.
~ , .d . Eu me a?rox1mo.. Oh fellC1 a to ao meu coragao ' ijgarpeéiagrggzéizsv;:me:e;;§2:a:1:a&ev§g;.?.P2:;f _
fguerido?
crer".
473.
Sé
Igualmente, vol. II, fl_ 18, Carta sua prima Maria Guérin, diz:'"Pensa pois que Jesus esta no tabernaculo expressamente por somente B25 _E£". E verdadeiro dizer a alguém:-Cristo esté presente no sacrario exgressamente por N50, porém, que esta presente somente 22£_E£, posto que é para todos que Cristo esté presente sob as espe-
contrariamente ao meu habito, eu estava “um pouco perturbada ao ir para a comunhao... e me di— zia: ‘Oh! se hoje eu receber 3penas_a metade de uma hostia, isto vai me deixar bastante_PenalIza— ggj vou pensar que Jesus vem como que a contragos-
.
_paIzinho
quem é
'
dia,
-
analisam na Santa
Como so
cabega"
W’ , f
.
de moras? Ora, no Evangelho esta claro (Mt. VIII e 'IX) que Cristo Pronunciou estas Palavras depois que um dos escribas lhe disse: "Mestre, seguir—te—ei onde quer que fores".
Lc .
gee I
so e
;
l
R
seguintes, encontra—se
°
uma
I
°
lenda que
_ a piedo—
oz
Como Se
474_
sa
analisam na Santa sé
~ .~ compos por ocaslao da pI0f1SS&O de frelra terao ara mostrar a Parte Celina q I P .
.
9
—-
sua
talento. S50 imaginadas muitas coisas que, entre~ conferem com a verdade. Entre outras, tanto, nao falando da alegria das criangas mortas depois 'do Se
°uVir5°pmai5 399
9Iit°5
Nossa Senhorapseré obrigada_3 vir no meio do bando infantil". E restabelecer a calma :* 4* . . *-— . em segulda, aludlndo ao momento em que a lrma em1tiré a profissao, diz: "Nesse momento, a Trindade dando—lhe uma desceré na alma de ~ minha Celina I . . . . a do Batlsmo". Admltem certasuRerlor __ lnocéncla mente os Doutores que a profisso religiosa, 5 semelhanga do Batismo, perdoa todo o reato da pena. N50 se pode contudo dizer que a profisso confere uma inocéncia superior 5 inocéncia batismal, a n50 ser no sentido de que o religioso que emite a profissio, em razao do intenso amor com que se ofe— race a Deus! e de sens méritos anterioresr tem uma 9ra9a 5antifl¢ante “um gran 5“Per1°r a0 de uma ¢rian9a re¢ém batiZada- ---de
alegria,
No
vol.
III,
fl_
61
afir-
,t
-
Eis
julguei
-
tudo que, no cumprimento de meu ng genhor que devia referir,
Roma’ 6 de dezembro de 1912'
9
‘
seguintesi encontra_
um conto Da fuga para_2 Egito. Nele ha um er— posto que supoe que S50 José foi advertido pero, da fuga para o Egito, guando estava Anjo acerca lo em Nazaré, e que dessa mesma cidade de Nazaré ele partiu para o exilio com o Menino Jesus e sua Mae. Porém, conforme consta no Evangelho (Mt. II), a adverténcia do Anjo foi feita em Belém, e foi desta cidade que a Sagrada Familia partiu para o Egi— to. Além do que, todo 0 conto parece tirado dos Apécrifos. Nele esta dito que a Sagrada Familia foi recebida numa gruta de ladroes, e que ai, um menino atacado de lepra foi miraculosamente curado pelo Menino Jesus.
acerca dos escritos da Serva de Deus,
escrf 05'-P0 em S.er mu1 o u e1 s a os flels, para estlmula-los na v1a da perfelgao; procedem de “ma alma totalmente consagrada a Deus’é em enho nico inflamada de S eu amor ’ e cu'o P 3 das Vlrgens' Esposo agradar a Cr1st°'
1
7
a
a1s
"-*
.
narra
que
acima
J
1
i ' . na Poes a 65 e sfgulntes’ vol . IY’_fl qLl8 crlangas 8S gozam HO CQU
mO_o novamente_
e
J
No
475.
Se
glOI'l3 mortas depols do Batlsm°' a Serva de Deus usa de " Correspon d em b em ‘a Var d a d e . E ntre ' que nae flguras °utras' dlz que Os loelhos dos Santos sao 0 trono ' . d essas crlan9as N50 obstante estas Qbservagoes, o que disse cm
Os
Bem—aventurados nessa festa. Trata—se de uma pie— , . ~ dosa flcgao, na qual a Serva de Deus da asas a seu
bati$m°1 e5¢IeVe= "N50
anallsam na Santa
Como se
(Summarium ex officio do Processo de Beatificagao e Canonizapo da Serva de Deus Irma Teresa do Menino Jesus, freira professa da Ordem das Carmelitas Pescalgas no Convento de Lisieux, fase Ba-
Yeux e
—se
x
K Q
1
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V
1',
dever,
Lls1eux' Pp‘
1
a
9)‘
52222222 ée ggesgzeséss 22 ReVmO-
Pe. Promotor Geral da Fé
Beatissimo Padre 85.
....
doutissimo Censor Teologo, depois de nada ter encontrado nos-escritos da
O
ter protestado
Serva de Deus "que repugne 5 reta fé e aos bons costumes, ou seja alheio ao sentir comum e ao costume
Igreja",
da
bem como
elogios
depois de
ter tecido
aos mesmos, acrescentou também: "Sem embargo (e disto n50 nos devemos admirar, posto que a piedosa freira n50 se aplicara as ciéncias teologicas) aqui e acola se encontram pontos que podem oferecer dificuldade, uma iggajggg n50 esto muito de acordo com_2 modo de dizer dos Autores Eprovados gue tratam de matérias asceti-
grandes
cas".
86. Verdadeiramente, disto nada se pode tirar as virtudes da Serva de Deus. Pois se locuF" I I P goes mals l1vres e multlsslmas vezes tambem pouco acuradas ou desviadas lesassem ou diminuissem as virtudes dos que escrevem, ja estaria perdida a
contra
n
1
-
santidade dos autores eclesiésticos e dos proprios e Doutores, os quais seguramente n50 anda-
Padres
478.
analisam na Santa
Como se
Sé
ram de modo algum imunes de tais defeitos. De onde dizer Melchior Canus: "Com efeito, esta felicidade Deus quis que houvesse s6 nos livros divinos (de modo a nao haver neles nada de falhas ou erros)
flclente
dito genericamente, isto seria
(no
2Lt<==1n_ -
II,
sentido mais
fine):
em
condescendente com o
88'
E
talento
P°r 155° que
::nt§:°D::sP:::$e§:m?r a
e,
' ltlsse
Qutras
Se
foi
como
refere in
"COM9_PEDI55E QUE SE LHE TIRASSE SUA VONTA“
sep coragao,
confessor 89.
Bem
trns palavras J‘a
¢a
dela
e
posperiormente Geral da Or-
expllca lgualmente .
.
2
da Serva de Deus. A nao eram mais necessarias,
Censor estas Ou-
fe
e a esperan— fazendo—nos o
encontrar sobre a terra Aquele que procnramos". Pois quem adere_ag Senhor, isto é, quem esta unido a Ele por uma grande caridade, unus Spiritus est, et VIVIT in eo Christus, como testemunha o KE€§to1o S50 Paulo. Por isso escreve o Censor: "As palavras da Serva de Deus podem ser retamente explicadas no sentido de que era t5o ardente e suave seu amor para com Cristo, que nao necessitava recorrer aos motivos de fé e esperanoa, para permanncer fiel no seyioo de Deus". Ial, na verdade, Lodas as Atas magnlflcamente conflrmam.
beni gno)
.
.
deve ser
explica em que palavras que a Ser-
’
~ Segue-se a observagao acerca do dlretor uspiritual. Mas esta se refere apenas a uma parte da infancla da Serva de Deus, como se pode ver no Summarium, p. 285, onde a VI Testemunha: Interro__________ gada se _. Deus, na direoao de sua_propria a Serva de __ vida espiritual, pedia conselho_a outros, sobretu— aos mestres espirituais, respondeu: "Quando a do Irma Teresa do~Menino Jesus diz, em sua vida, que sua vla era tao lum1nosa, que ela nao sentla necessidade de recorrer a outros guias a nao ser Jesus, quando ela acrescenta que os dlretores sao
90.
-—-
0 Censor
-
goal,
Qgg_Qg_§§g.Ddmingos";g
su—
ético dela Po
Egzeéas
de Sena, a
Lépide (In Zachariah IX, vers. 17,
amor
"osIpego’de me tlrar J3 e V°S desagradar I 1StO e, que Deus nao que ela abusasse da sua llberdade para u-
P erm'
em
Va
e orasse: cor mundumporea in me Dcus_...., Cristo, arendendo-a, tirou-lhe_2' corane EEQ etc. Assim conta em sua vida Raimundo e
DE
CaP- 28, n- 8). Mostraremos da Serva de Deus nada ha que
algumas coisas $9 P°$$a ¢enSurar, enquanto
que
Catarina
Sanra
bém
ggzliioiggreqgzszzsliitura das opras dos Padres ou gras, a prlmelra e que seus ditos, na medida do possivel, devem ser tomados in XIV! 1lb-
que esta bem, porquanto as palavras sesoam: "Se por fraqueza eu caio algumas ve-
Cornélio
para o nosso caso. Sem embargo do que, coisas que.o Censor notou, ele mesmo explica, de resto conforme a mente do Mestre de nos5° direito, BeHtO XIV. Com efeito, este coloca an— tos de tudo diante dos olhos daqueles que s50 deslgnados para a reviso das obras dos Servos de Deus’ as regras ensinadas pelos sabios, as quais
(Bento
O
zes, vosso Divino Olhar_purifioa minha alma e£C."; pediu esta Serva de Deus, pediu—o tam-
alqumas
bi
pecar.
479.
Sé
0 mesmo que
'
87. Embora
analisam na Santa
guintes
como gravissima e verissimamente ensinou Santo Agostinho. De resto, nao ha quem, embora eruditq e santo, por vezes nao se engane, outras vezes nao Veja mal, e outras ainda nao erre" (De Locis Theo.l2SlEi§I lib- VII, Cap. 2, concl.—_}). A isto acrescenta Santo Afonso 0 seu quinhio, bem observando: "Se quiséssemos perscrutar todos os equivo— CQS que podem ser tomados_i§ malam partem (no sentIdo mau) nos autores mais sensatos, encontrar—se— -lam mil pr0pOSiC68S que nao poderiam passar" (Raccolta di lettere, Part. I, Edit. Rom., P,
152).
Como se
V
5
.
480.
Como se
analisam na Santa
Pumn no
Se
espelhos que refletem Deus nas almas, mas para ela, Deus a llpmlnava dlretamente, ela que, nao estabelece 0 prlnC1p1O de que e sempre llumlnada diretamente r De us’ e nao " tam ' do conselho dos P? dlretores. Ela fala de necessldade um momento de— terminado de sua vida em que efetivamente nenhuma obscuridade tornava sua via incerta; trata-se dos I
I
q
d 01s '
anos que precederam sua entrada no ' , Carmelo no Carmelo, o sol se velou para a Serva de Deus I e ela p rocuro u a v 1 d amep e ser esclareclda, desconflando allas de suas proprlas luzes. Eu a v1 ~ consultar nao somente os padres, mas, no Convento I aquelas que tlnham autorldade sobre ela, e mesmo outras madres antigas, como Madre Genoveva, nossa ~ Fundadora, Madre Corapao de Jesus, antlga prloresa do Carmelo de Coutances, e seguir também meus con— Mas
t
ao Pe. Alexis que aprovasse sua via de abandono e de confianga; ela submeteu aos padres Oferecimento ao amor misericordioso; seu ato de por fim, ela
pediu a vérios ajuda e consolago para se conduzir com prudéncia em sua grande provapao contra a Fé". Do mesmo tema
tratou
Fé nas suas observagoes, as
'
também o Promotor da
quais a defesa deu ex— alegando outras testemunhas, salvo engano. Alias, o proprio Censor como que revogando sua observagao, escreve: “N50 devemos supor lhante presungo na Ser§a_Ee Deus, posto seme— que transparece em muitos outros ducumentos que ela era’ dotada de stmzx HUMILDADE, e que sz:
plicagoes
9‘
suBME7171I
FIELMENTE 5 DIREQKO nos SU'PERIORES"._fst0 que a defesa procurou par 5 luz.
foi
481'
in vai me deixar bastante penalizada; V0“ Pensar qu“ Jesus vem como que a contragosto ao meu Hnrn¢5o!" E eis que O Sa¢erdQte lhe ministra duds hnrias inteiras e "hem separadas"_ A distingao fez O Censor ao escrever_. H Se tals ' palavras prnvém da opiniao de que a recepgao de Varlas ’ hos — tins produz um maicr efelto ' dg Sacramento, elas ~ nan repreensiveis etc-", jul9° que na° Pr°Cede' ~ porquanto, que isso nao pudesse pensar a Serva de “nun isto é, que um maior efeito do Sacramento ' f ' dncorre ~da consumagao de varlas h0St1aS, Pr°Va - ° e lé no Summarium p. 876: Volmuito bem O que S t3ndQ—se I um dia a Serva de Deus para ' " sua lrma, dissez nAgradegQ-V05 de ter pedido que me dessem somente uma parCela da Saqrada H5$tia' Tive aln§a muita dificuldade em en9°1ir- Mas Cofo we sentla feliz de ter 0 Bom Deus em meu C°ra§a°! Em contrario, é-se inclinado a Pensar queAa§uelas Palavras devem ser atribuidas 5° qrato an1m°~da S§rYa dc Deus que, POI um fato inc9m“m e nem tao €a?ll dc explicarl teria Vi$t° rePe1id°I Pela dlzlna b0nd8de, 0 imP°rtun° Pensamento q“? tlvera: X22 a contragosto a0 me“ pqnsqf §“e Jesus vem como '9“ e '2255222 . 93. S50 apontadas tambem °“tras Palavras da Serva de Deus: "Se V0558 juSti9a 9°5t§ de Se des' carreqar, ela _3ue "5? 5° estende'sena° s°b¥§ -g tetra etc."... Deus, dlz o Censor, exerce sua jus tiqa também Ha °utra Vida‘ Muito hem‘ Entretantol a Serva de Deus falava das almas que se oferewn a j\1sti<;a <18 Deus ¢<>m<> vitimas, e 55 quais Deus P°' § de pedir penas para OS Pe¢ad°S d°s °utr°s' P°rem' ’
_
selhos pessoals. "Sei que ela confiava tudo aos padres: sens temores de ofender a Deus, seus desejos nar santa, as gragas que recebia do céu; deelase tor— pediu
91.
Sé
92. Se 0 Te6logo Censor tivesse tide‘ em Processo Ordinériol creio que terla delxado M505 de nginalar as palavras da Serva de Deus: "?h! ‘Se Hui“ receber a metade de uma hostlal ls_
F“
_
analisam na Santa
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482.
anallsam na Santa
Como se
-
56”" .5 anal‘-am
Se~
isto
da—se neste mundo —— "sobr t " -- e nao ” Outra Vida: upensando di: iasegiz oferecem vitimas a aq?im Z: afasté_la atra.in d 0 so b re ' s1
os castlgos reserva— pecadores...". Teria podido a Serva de Deus ignorar isso, que é elementar na catequese crlsta, isto é, que Deus também na outra Vida 9, mals alnda, sobretudo nela, exerce a sua jus—I
V
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ti. ti,
II,
filhos podem
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Santos ' nao faltaria também exagero. Quantas tomados de admiragéo pg; alguma coisal H50 diZem°$= "Nada mais belo, nada mais sublime", E, t°daV1a¢ muitas coisas jé houve e muitas Qutras haveri mais belas e mais sublimes. O amor se afli— ge
um
com um raciocinio rigido. Que julgamento faria teologo excelente se tivesse que rever um livro
no s1 seme-
99' Nada acreacentarei 5° que na P- 7 d° $9“ parecer observa o Teologo Censor acerca da ambigidade de algumas palavras, e acato de bom grado suns explicagoes. Sem embargo a Serva de Deus re feria a si a quele "P erdoar anteciPadamente os P eH cados", pois achava e confessava, como consta das Atas, que era dotada de tal indole pela natureza que, S8 H50 f°$$e Q $0¢0rr0 abndante da 9ra?a de Deus, e se nao tivesse recebido de seus pais uma excelente educagao, facilimamente poderia se ter transviado: "A Serva de Deus estava persuadida de que’ sem um s°c°rr° Particular de Deus’ ela nao Se teria salvo. —— ‘Com uma natureza como a minha -escreve ela Se tivesse 5id° edu¢ada P°r P315 sem virtude, eu me teria tornado péssima, e talvez 7
dos
vezes,
Doua? N50 sabia que Cristo esta da Eucariatia para~sua Primal Para
main!‘ O Plra todos? Para nao cairmos em lhante abaurdo, hi ante caminho facilimo, a saber, Qntlndcr alln palavra "Eanaa" no sentido da pa1a— vrl italiann 'imagina —- f1gurati'. E nao me parace qua no dova t orgar para que aque la p alavra tonha auto nantido. ....
af
e suas ’1 has (S arlum' P‘ 397) que tantos tltUlOS ao reconheclmento de seus filhos. Toda a vida dele nao foi mais que um devo— tament0 ¢heiO de ternura a nossQ respeitO"_ Os pontos que foram assinalados, sabemos que n50 devem ser tomados num sentido estrito. Do contrério também aquele preconio de louvor: "Non ': ' est lnven tus similis illiu __ "nao Se encontrou outro seme_ lhante a ele", etc., que a Igreja aplica a cada um
a tenham
do
Qaoramonto
mos
es
q
I
to XIV,
s
P.
97. Continuando, escreve o Censor: "Em carta Q Ina prlma Maria Guérin, diz: 'Pensa pois que JeDUI eltl no cnbarniculo expressamente por t1, soP manta H‘. E verdadeiro dizer a alguem: 'Cr1s— _i___ Far _;_ to alt pranonte no saorério expressamente por NIO, porm, que esta presente soment? _2o£ polto qua G para todos que Cristo esta presente lob an alpicias". Bem. Mas no sabia disso a
I
.-..
r“é:““a;“€B odeio"?
M:
aos
Dizemos isto com a autoridade de Ben— que prescreve aos Revisores: "Julgarao a opiniao de um escritor nao por uma particula, mas por todo o contexto do escrito" (Lib. cap. 28, n- 9)96_ Permitem_se obviamente
483_
Boavantura acerca dos estimulos do amor, e Halo lelle| "IQ_§nCQM me diliqis Deus meus, ut te g§§g£o vldaarig" —- "Tanto me amais meu Deus, que
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Santa Sé
éi Sin
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484_
Como Se
mesmo me
os
teria prebipitado
pecados
analisam na Santa
na perda
que se cometem sobre a
Sé
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eterna'. Todos terra, e dos
1
e*P1iCa95° d° Cens°r100. Nada I 'a n30 ser
argir
memariar
a
9
proposito
a°5 quais me5m°
ua
Serva de Deus algum dia _
com a
leltura deles'
""
Se
enha
Rggtam ainda
ti-
f |
Lncntramente 5 verdade. E préprio dos poetas entregar—se 5 fantasia, adornar com imagens espl€2didag as coisas e os pensamentos, algar um voo mais alto que o comum e pedestre linguajar, ainda qu¢ empreguem a prosa. E, realmente, Para Se ter vnrdndeira poesia, n50 é necesséria a medida metfic, nem aquele §2E_£§gglg£ 60 quill 599"" °_ d ° r5°l°' °5tam°5 habituadog Com OS deios-5-2 ouvl O 104. E15 porque é licito 5 Serva de Deus "mulgq imaginari", como fala o Censor, naquela bI;E;;Q —?1c¢§o que aparece no inicio da p- 8, 6 que, entrctanto, n50 é conforme 5 verdade, a rea_
'
1
¥
*
peito do que ela disse da alegria das criangas que morrem depois do batismo: "N50 se-ouvirio mais que gritos de alegria, e Nossa Senhora seré obrigada a vir restabelecer a calma no meio do bando infan-
*
Pe55°a muito d°uta
Pode estar 5ujeita~ A Qua narra95° Q3 Fua Pare¢e ao egrégio te51°9° ter sido tirada d°5 AP5¢rif°$C°“fess° que n5° entend° bem ¢°m° Se P°de dizer Earece com relago ao que de fato é: pois ou vem dessa fonte ou n50 vem. Mas se assim é, o que n50 A I quero por em duvlda, mal posso acreditar que a Serva de Deus o tenha feito imediatamente. Realmente, nao é fécil pensar que tais evangelhos se pudessem encontrar-numa biblioteca de freiras. Antes, sou levado a achar que ela tirou os dados de algum autor piedoso, que por sua vez os tirou daqueles evangelhos. N50 hi nenhum vestigio nas Atas
a
dois ou trés pontos do parnunr do censor, pp, 7 e 9, a respeito dos quais r,p‘dnmnnte gogtariamos do fazer algumas observagep. E a primeira é que tais coisas provém sobretudn do faculdade poética, que a Serva de Deus nun vm alto grau. Dos poetas ninguém em s5 raz50 rnquureré um raciocinio rigido e que corresponda 103,
‘
falta de mem6ria r se P9 das duas passagens que o Censor aponta, uma se referindo 5 resposta de Cristo ao dito de um dos escribas: "Mestre, seguir—te—ei onde quer que fores" e que esté prokima do fim da P‘ 77 a Outrar que esta 3° Pé da P- 8 e se refere a°_Da f“9a_Para_Q E9it°~ 55° err°5 mate“ r#ai$: -que devem ser atribuidos 3 algum laP$° de de
"
montre que
d“1alt“do
quais ela tinha sido preservada, lhe pareciam como que perdoados antecipadamente, pois ela se sentia capaz de cair neles. Em julho de 1881, ela me es— °reVeu= '59 Jesus disse a Madalena que ama mais aquele a quem mais se perdoou, pode—se dizer outro tanto, com muito mais razio, quando Jesus perdoou ante°iPadamente 05 Pe¢ad°$---' Mais tardel ela 65' crevia ainda:"Jesus quer que eu O ame porque ele me Perdooul n50'muit0, mas tud°E19 me Perd°°“ antecipadamente, impedindo—me de cair' (Summarium, p. 410, in fine)". Por onde se vé que a opiniio da_Serva de Deus concorda perfeitamente com a
485.
anal isam na Santa Se
(Ymnn an
A
til".
Se
desta imagem esté ausente a verdade onton50 0 esté ua amével de1icade—
l6gica, entretanto
i
za de pensamento.
ela disse, que sua irmi, na A . . . b Pr°flssa° dos votos’ adqulrlrla uma lnocencla a tismal superior , ' atribuimos isto ou ao afeto ou ao exagero poetico. Porém, atribui-mo—lo mais tainda ao sentido que agrada ao nosso Reyisor, pelo fat0 de que a Serva de Deus podia ser otlma testemunha A
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respeito _
do que
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486"GO
Como Se
int8nSO amor
de S805 Se
COW
analisam na Santa
que 618 Se
méritos nteri0fe$", ~ nao esta conforme com
0fere¢ia
Sé
(Tumn
dvuts,
6 Deus; 9
memos
a
gin.
verdade aqullo que .
ela escreve "na poesia em que narra a gl6ria que no céu gozam as criangas mortas depois do batismo, cujo trono s50 os joelhos dos Santos", estaré porventura conforme 5 verdade o que dos mértires inocentes canta ——
"V6s
Centes Com a
a
Igreja
...
com
Altar,
os
pintar
licito
cores poéticas uma certa participagao méritos entre os eleitos de Deus, participagao como que para a perfeieao do gaudio e da gloria. com
dos
Estes os pontos das observagoes do doutissimo Teologo Censor acerca dos escritos da Serva de Deus que tocamos rapidamente, dos quais de bom grado nao nos teriamos ocupado, se n50 nos convidasse ou mesmo se a isso n50 nos obrigasse a observagéo do eximio Promoter da Fé. Que nos relevem os Revmos. Padres se em algo fomos pouco agra106.
....
15 de marge de
1920
Advogado
Revisao. -— Carlos Salotti, Advogado S. Cons. Assessor da S. C. dos Ritos e Subpromotor geral da Santa Fé. '
Q‘
-
refletir
o que em verdade conjecturamos, ou se disalgo que lhes parega menos digno de aprova—
Adolpho Guidi
ino-
105. E o mesmo se deve dizer daquela passagem em. que ela poeticamente imagina seus irmaozinhos vindo ao encontro de sua irmi Celina: "Os quatro Querubinzinhos, cujas asas apenas rogaram pela terra, acorrem e contemplam arrebatados sua irm querida: eles esperam, Eprox1mando—se dela, Partioipar do mérito de seus sofrimentos; em troca, sobre ela 0 bqilho _imaculado eles fazem da inocéncia e de todos os dons que o Senhor lhes prodigalizou gratuitamente"{ Posto que no parece malsonante que a esgeranga deles possa explicar—se no sentido da exgectativa de um futuro acontecimento, é achar que a Serva de Deus quis
487.
na Santa sé
Aloisio Toeschi,
divertis“?
Palma e as ¢°r°a$
analisam
Dia
Prudéncio:
debaixo do préprio
.110
1
(Positio super virtutibus, Beatificationis et Canonizationis Servae Dei Sor. Theresiae a Puero Jesu, Monialis Professae Ord. Carmelitar. Excalceatorum in Monasterio Lexoviensi, Typis Guerra et Mirri I Romae ' 1920 ' PP‘ ' 69 a 81 e 91). 1
Posfcicio
Qua: cum ita sint.
Antonio Augusto Borelli Machado
exatamente afastou—se da TFP o Orlando Fedeli. Desde entao vem ele desenvolvendo uma obra persistente e sistematica de difamagao contra esta Sociedade. H5
um
ano
prof.
conjunto de acusagoes de que ele se serve investida frustra contra a TFP constam substancialmente da carta em que ele anuncia seu O
nessa
desligamento da Sociedade,
bem como de duas outras anteriormente, mas que ele nao enviara —— as quais ele fez entregar juntamente com a carta de ruptura. ~ As acusaooes contidas nessas tres cartas, e que sao objeto da presente refutagao, nao se apresentam de modo inteiramente ordenado. Em seu impeto de difamar, o sr. 0. F. serviu-se de todas as
-- escritas
informagoes que coligiu, sem nenhum espirito de selegao das "provas", sem nenhuma fundamentaoao doutrinaria séria, sem 0 cuidado sequer de formular adequadamente suas acusag5es.
Posfécio
492.
dncia das demais imputacoes, e assim todo o edir I do sr. O. F. se sentiria reforgaficio acusatorio do. Tal a "arquitetura" do libelo dele contra a
N50 obstante, essas acusacoes n50 s50 despro4 mais do vidas de uma certa arquitetura, implicita
que
-
~
-
-
493.
Pnnfécio
' explicita.
TFP.
ponto que o sr. O. F. procura mais empenhadamente demonstrar, e que ele julga mais capaz de impressionar, é o pretenso culto ilicito que lse na TFP em relacao 5 alma de Da. teria estabelecido . A de Oliveira, falecida em 1968, Lucilia R. Correa mae do Dr. Plinio Correa de Oliveira, e em relacao a este mesmo. O sr. O. F. considera tal a devogao toda particular que socios e cooperadores da entidade tém a Da. Lucilia, bem como as manifestagoes de veneracao e de respeito de que é objeto na TFP O
e em a TFP
--
' circulos
Plinio
* de Correa
'
em
torno '
.
condensar-se da maneira seguinte.
da '
os de tudo quanto se passa
,
P
I‘
~ maraes, Cap.
soleto
na TFP
(cfr. carta
I).
.
em
artifi-
do
sr. Atila Sinke Gui-
do Dr. Plinio Correa de Oliveira na TFP para dar fundamentatese inculcada seria gao 5 adesao dos socios e cooperadores, da entidade ,
inerrncia
A
a
diretrizes do presidente de seu O Nacional, e ao respeito que lhe tem. Conselho primeira— inerrancia, contra a sr. O. F. investe ao pensamento e as
mente pondo—a em xeque a partir do assunto Ana Catarina Emmerick, e depois contestando-a como um sofisma sem base na teologia catolica, o que teria
*
P _ ' q P ' sionar pela pretensa iliceidade da questao do culto, se persuadiria com mais facilidade da proce-
Os
nossa entidade. Ja se mostrou a improcedencia desta acusagao e a cialidade com que 0 sr. O. F. agitou esse tema ob-
.
t . central de sua Para dar corpo ao edificio _ ~ acusacoes de O. F. cerca-o acusagao, o sr. im tivesse deixado colateiri*o rais
escritos atribuidos a Ana Catarina Emmede fundo gnostico, teriam infiltrado na TFP miasmas da gnose e indicariam o sentido oculto
rick,
'
,
*
da
1
a Virgem Santissima em nossa asriam "destronado" " Pior ainda, para encobrir, aos olhos do sociagao. pblico, _ esses cultos, a TFP usaria como tapavento , a devocao a Nossa Senhora. Assim; o sacrilegio seria o desfecho de todo 0 "desvio" doutrinario e canonico da TFP. Portanto, a serem justas essas acusagoes, a TFP se teria transviado e transformado numa entidade monstruosa, que seria necessario perseguir e . se eliminar da face da Terra. Para esse objetivo dirigiriam todos os esforgos do sr. O. F.
*
questao
a
/\ inerrancia e a das Visoes e Revelagoes de Ana Catarina Emmerick. As acusacoes que o sr. O. F. faz a esse proposito s50 graves e difusas, mas parecem poder
Oliveira. i d o sr. 0. F., esses cultos, ja e s teriam avolumado a _ tal pontoj que te-
pessoa do Dr.
Segundo ’ se
ilicitos
' largos cada vez mais
est5o- pendentes dele, s50
verdade
,
——
edificios colaterais, que aparentemente edificio central, mas que na
Os
servem para escorar o
A 1 de Dr. Plinio Correa sido reconhecido pelo proprio Oliveira ao final de uma série de conversas com o -
,
V f
; I
fi-
O. F. em janeiro/fevereiro de 1983. Também cou exaustivamente demonstrada a completa improce—
sr.
dencia destas alegacoes (cfr. carta do sr. ~ . e IV). Caps, II, Sinke Guimaraes, .
III
Rtila i
494.
colaterais
verdade, as acusagoes rem alguma verossimilhanga na se deixou impressionar pela das manifestagoes de culto a Na
levado
a
em
niéncia da salvagao das-almas, as pessoas eminentes em virtude aceitam ou rejeitam essas homema-
so adqui— que alguém
iliceidade Lucilia e ao
pretensa Da.
GORE-
magnifico sermao de Ssnto Agostinho, re. na lntegra no flm do volume II, anallsa resolve, do ponto de vista doutrinario, essa ~’ na ‘V-d C 1 a dos Santos aparente contra G»lgao Um
Olilvelra ' .. O Comum das pessoas pensar que culto é somente aquele que
Plinio Corr“a e tributado
medida
d
aos Santos e Bem-aventuradog, e1evadOS que foram 3 honra dos altares. O sr. 0. F‘ pret endeu explorar essa confusao e ignorancia a respe ito de tal tema quiga vitima ele proprio de ssa __ ~dI. A 1 elalsuoerflclal e erronea. Demonstrada a perfel ta llceldade, em face da Doutrlna e das Leis da Igreja ' do recurso 5 intercesso de Da. ' ' e Lucllla ~ das manifestagoes de veneragao e respeito ao Dr ' ~ . . PllnlO (cfr. carta do sr, Ktlla Slnke Guimaraes, Caps. VI a IX) todo o edificio acusatorio do SI‘ °
'
-
F
O
-—
a
E
minar o presente volume. *
O
.
_
-—————'
'k
*-*
atento, ao ter-
'1'
te, prejudicaria o trabalho da civilizagio crista.
1
H
li-
Outra idéia muito corrente em circulos re giosos mal informados sobre a Doutrina Catolica, no Brasil como alias fora del ' ej e' de que a V%rtuEe , . ~ crlsta da humildade e lncompatlvel com a acelta9aO de quaisquer homena ens. Assim sem che ar a 9 ques ' g
liceidade dessas homena ens ' mu ito S Se riam inclinados a pensar que elas g deveriam ser repelidas pela pessoas verdadeiramente virtuosas er
tlonar .
a
'
como tais, verdadeiramente humildes. O impressionante conjunto de fichas hagiogréficas que compoem 0 volume II da presente refu+ag5o mostra que, conforme seja para a maior gldria de Deus e conve-
.
.
1-—
leitor
i’
sr_ o_ F_, e as cerca de 30 pessoas que O . seguem (metade das quals constltulda por coopera dores que, ao longo dos anos e em épocas dlversas, ~ entregue a uma ativa foram deixando a TFP) se tem ' ~ dlfamagao oral da entidade com base nessas e talvez em outras acusagoes. O objetivo dessa difamaQ50 é destacar as pessoas da TFP. O que, obviamen-
v
rui £25 terra *l"-;'-esta conclusio do
*
‘I’
--
.
.
. pfOduZldO
e
-
495.
Posfécio
Posfacio
da
entidade
em
defesa
Deviamos aos socios, cooperadores, correspondentes e amigos da TFP, uma satisfagao. N50 que tivessem eles ficado abalados com essas denncias, a dispois o senso catolico que os guia levou-os ~ » . . com quem esta a razao. Mas lmedlatamente cernlrem ~ nao tendo tempo de se consagrarem a estudos espe, ser—lhes-a grato encontrar clallzados, certamente ~ e esclarecimentos que convaliaqui as informagoes , dam a poslgao que o senso catollco os levou a to.
.
.
.
mar
Assim,
a TFP H50
Pretende dar 5 Presente re
futa95° uma diVul9a?5° mai°r do que atingiu 5 de‘ tra95° a n°55° re5Peit°- Dai ° fat° de a Presente edi 9 E0 multicoP iada nao se destinar 5 publicidade. Sabemos de antemio que as tubas publicitérias de centro—esquerda ou de esquerda, dario
anti-TFP,
496;
Posfécio
Posfécio
grande
repercusséo ao que quer que seja divulgado difamatorio contra esta Sociedade. Se até 15
de che arem g
sr.
o
beré dar
a
F.
O.
este
livro
a
1'
Mais
'
do
idores ' a, TFP gu divulgagio necessaria. seus se
e
*
Quae ita sint __ O“ seja, postas as ¢Qi— 23;; ;;Eg6—f;“; TFP ngo est; interessada em
sa~
outras‘ polémlcas. Ela lhor -
‘
S50
do presehte o depoimento do eminente teologo espanhol, o Revmo. Frei Victorino Rodriguez OP, que em abalizado parecer atestou a perfeita ortodoxia
trabalho vale
parte, desejamos
nossa
aqueles
que tentam
crist.
o
perturbar
nosso trabalho
n§o
cair
em
\
os nossos amigos e prol da civilizagao
~ ~ Assim, o presente estudo nao tem senao 0 senem relag§o is acusagoes do
do
*
»
*
provou exaustivamente a carta do sr. Sinke Guimares, o sistema de argumentagio sr. O. F., enquanto sistema, se revelou incon-
Ktila
Como
sistente saré
de
e nulo. Em vista disso, a TFP se dispenenfrentar outras dificuldades e objegoes
que dele provenham, desde que neles se encontrem 0 sistema inidoneo e as mesmas debilidades de
mesmo
argumentagéo.
Eriori
o
valor
A
fazer I
presente refutagio
das difamaooes
futuras.
Paulo,
31
de maio de 1934
no vezo de
tido da legitima defesa sr. O. F.’ *
Que
Pela Comissgo de Estudos da
alguns, de considerar excluidos da Igreja quem Ela n50 exclua. Queremos apenas reduzir ao siléncio
prejudicar
O
Sociedade‘Brasi1eira de Defesa da Tradigéo, Familia e Propriedade
de quanto esté exposto nesta refutaoo. Assim, aberrante langar contra a TFP a gravissima acusa-é g5o de heterodoxia. Da
' tem mals
‘I
qualquer apologia
que
497'
questiona
_3
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Ant0i°
Auqusto
B°rell1
Machado
e me-