Carlos Pinheiro Š 2009
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Bibliotecas e tecnologia ao longo do tempo Efeitos na Biblioteca
Grandes bibliotecas institucionais
Generalização das bibliotecas públicas
Biblioteca informatizada
Biblioteca on-line
Biblioteca digitalizada
Biblioteca digital
Biblioteca Escrita
tempo Imprensa
Factores de impacto
Carlos Pinheiro © 2009
Revolução Industrial
Computador
Comunicação de dados à distância
Computador pessoal e CD-ROM
Internet
O que é uma biblioteca digital?
Carlos Pinheiro © 2009
Dezenas de definições diferentes de “biblioteca digital”!
Carlos Pinheiro © 2009
Características de consenso
Carlos Pinheiro © 2009
1. Acesso remoto (através de um PC ou outro dispositivo ligado a uma rede); 2. Utilização simultânea do mesmo documento por diversos utilizadores; 3. Inclusão em suporte digital de produtos e serviços de uma biblioteca física;
Características de consenso
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4. Acesso em linha a fontes externas de informação; 5. Biblioteca pode não ser proprietária dos recursos disponibilizados; 6. Utilização integrada de diversos suportes de registo de informação (texto, som, imagem, vídeo…); 7. Sistemas inteligentes de recuperação da informação.
O que não é uma biblioteca digital? a) Biblioteca automatizada; b) Biblioteca tradicional com catálogo automatizado, com catálogo em linha (OPAC) na Internet; c) A Internet. d) O Google! Carlos Pinheiro © 2009
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Biblioteca Nacional Digital http://bnd.bn.pt
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Biblioteca de arte da FCG http://www.biblartepac.gulbenkian.pt
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Biblioteca Digital Camões http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-camoes.html
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Biblioteca Digital da Faculdade de Letras da Universidade do Porto http://ler.letras.up.pt
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Biblioteca de Livros Digitais http://e-livros.clube-de-leituras.pt
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Biblioteca Digital de Botânica http://bibdigital.bot.uc.pt/
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Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal http://www.rcaap.pt
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A Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa http://www.bibvirt.futuro.usp.br
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Europeana http://www.europeana.eu
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American Memory – Biblioteca do Congresso EUA http://memory.loc.gov
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Google Books Library Project http://www.google.com/googlebooks/library.html
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Gallica – Biblioteca Nacional de França http://gallica.bnf.fr
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Project Gutenberg http://www.gutenberg.org/wiki/PT_Principal
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World Digital Library http://www.wdl.org/pt/
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Objectos da Biblioteca Digital Artefactos digitalizados
Carlos Pinheiro Š 2009
Objectos da Biblioteca Digital Artefactos digitais
Carlos Pinheiro Š 2009
Objectos da Biblioteca Digital Artefactos digitais que simulam o mundo fĂsico (Realidade Virtual, interactividade, 3D)
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Biblioteca tradicional vs Biblioteca digital Dinamismo e persistência Bibliotecas tradicionais: sistemas estáveis e de mutação lenta. Bibliotecas digitais: altamente dinâmicas, adaptáveis, e nalguns casos mesmo, efémeras. Carlos Pinheiro © 2009
Biblioteca tradicional vs Biblioteca digital Diversidade dos recursos Bibliotecas tradicionais: objectos fisicamente definidos, e na sua grande maioria impressos e com pouca ligação uns com os outros. Bibliotecas digitais: recursos de informação multimédia com estruturas e dimensões variáveis, frequentemente interligados e de limites nem sempre definidos. Carlos Pinheiro © 2009
Biblioteca tradicional vs Biblioteca digital Autodescrição dos recursos: Bibliotecas tradicionais: estruturas lineares, pobres em metadados de descrição formal do seu contexto temático. Bibliotecas digitais: artefactos estruturados, com metadados embutidos e informação de contexto significativa, que pode ser extraída e processada automaticamente. Carlos Pinheiro © 2009
Biblioteca tradicional vs Biblioteca digital Paradigmas de publicação
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Bibliotecas tradicionais: objectos avaliados previamente por esquemas formais de publicação. Paradigma web 2.0: possibilidade qualquer um publicar os seus trabalhos de uma forma informal, tendendo a avaliação a emergir posteriormente, por métodos formais ou por novos métodos de avaliação.
Biblioteca tradicional vs Biblioteca digital Recursos virtuais e personalizados
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Bibliotecas tradicionais: o controlo físico e lógico dos objectos tende a ser comum, com os objectos regra geral fisicamente organizados em colecções. Bibliotecas digitais: o controlo físico e o controlo lógico tenderão a ser separados, permitindo a oferta de colecções e objectos virtuais, de forma dinâmica e à medida das necessidades ou perfil do utilizador.
Biblioteca tradicional vs Biblioteca digital Acesso e propriedade intelectual
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A tradição da biblioteca pública é a do acesso livre e universal. As bibliotecas digitais tenderão a seguir este princípio, mas poderão ou terão de concretizar também novos métodos de controlo para responder a novos requisitos relacionados com a propriedade intelectual e termos e condições de acesso intrínsecas aos novos géneros de recursos com que terão de lidar.
Biblioteca tradicional vs Biblioteca digital Interactividade
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Bibliotecas tradicionais: suportam a comunicação com os utilizadores num sentido, com fraca interacção. Bibliotecas digitais: tenderão a ser sistemas bidireccionais, com ciclos de interacção e capacidade de resposta rápidos, e mesmo com capacidade de encetar reacções pró-activas em relação às necessidades dos utilizadores.
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Vantagens da biblioteca digital
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• Textos digitais: podem ser facilmente actualizados, copiados, distribuídos, convertidos em novos formatos. • Conteúdos hipertextuais (clicáveis). • Indexação: textos podem ser indexados por palavras, em várias línguas e podem cobrir vários documentos. • Redução de custos (aquisição, armazenamento, pessoal, preservação). • Pesquisa e acesso facilitados (pesquisa nos conteúdos e não apenas metadados). • Trabalho em rede e partilha de recursos (apontadores para recursos externos, outras BD)
Vantagens da biblioteca digital
Materiais raros
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Vantagens da biblioteca digital
Acesso remoto
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Vantagens da biblioteca digital
Acesso simultâneo
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Vantagens da biblioteca digital
Acesso 24/7
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Vantagens da biblioteca digital
Preservação dos originais de materiais frágeis Ex: Advanced Papyrological Information System
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Vantagens da biblioteca digital Disponibilidade permanente
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Vantagens da biblioteca digital Usabilidade: ajuda a utilizadores portadores de deficiĂŞncia.
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Desvantagens da BD Preservação da informação da biblioteca digital: os suportes ópticos tem uma vida útil curta.
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National Digital Information Infrastructure and Preservation Program
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Desvantagens da BD Obsolescência dos equipamentos e programas informáticos
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Desvantagens da BD Grau de confiabilidade da informação
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Desvantagens da BD Impossibilidade de digitalizar todos os materiais com a tecnologia actual.
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Desvantagens da BD
Interfaces pouco amigĂĄveis
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Desvantagens da BD DependĂŞncia total da tecnologia
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Desvantagens da BD • Lentidão na transmissão de dados; • Tecnologias muito dispendiosas; • Segurança; • Direitos de autor.
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Biblioteca 2.0 • A biblioteca está em todo o lado: Disponível no ponto de necessidade; Ir onde os utilizadores estão.
• A biblioteca sem barreiras: Não há barreiras entre o utilizador e a informação.
• A biblioteca convida à participação: Blogues, wikis, etiquetar e comentar no catálogo, etc.; Carlos Pinheiro © 2009
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Como criar uma biblioteca escolar digital
Identificar as razões principais que presidem ao projecto. Pretende-se aumentar e melhorar o acesso? Deseja-se apoiar o programa de preservação?
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Como criar uma biblioteca escolar digital
Definir, nos objectivos do projecto, os critérios relativos a requisitos técnicos, descrição, indexação e pesquisa, bem como estratégias de preservação dos ficheiros digitais criados.
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Como criar uma biblioteca escolar digital
Elaborar uma política para a selecção de materiais a digitalizar ou a disponibilizar em formato electrónico (ter em conta objectivos e missão da biblioteca, o valor acrescentado para o público-alvo,...).
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Como criar uma biblioteca escolar digital
Princípios orientadores para a selecção de conteúdos para uma BD: – Valor – Risco – Utilização
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Como criar uma biblioteca escolar digital
Princípios orientadores para a selecção de conteúdos: Valor • valor informacional (conteúdo temático relevante para a colecção da biblioteca e para o cumprimento da sua missão); • valor de artefacto (relacionado com os materiais originais que têm valor pela sua própria natureza – livros raros, antigos, em risco, significativos para a instituição); • valor associativo (materiais que se relacionam com outros, originais ou muito relevantes, já integrados nas colecções da biblioteca (p. ex. um site sobre o patrono da escola, que complementa materiais que já existem). • valor de testemunho (documento que serve como testemunho histórico de uma actividade, evento, etc.) Carlos Pinheiro © 2009
Como criar uma biblioteca escolar digital
Princípios orientadores para a selecção de conteúdos: Risco • Risco legal (questões de direitos de autor); • Risco social (materiais que podem pôr em risco a segurança dos indivíduos ou das organizações); • Risco de preservação (as condições físicas dos recursos, o eventual prejuízo para a sua conservação que o processo de digitalização pode potenciar).
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Como criar uma biblioteca escolar digital Princípios orientadores para a selecção de conteúdos:
Utilização • Relação custo/benefício • Acesso: fácil (+ fácil) e versátil; • Custo: gratuito ou com custos razoáveis; • Organização: visando a facilidade de uso; • Serviços de apoio: referência, ajuda ao utilizador • Crescimento: serviços dinâmicos, resposta às solicitações dos utilizadores, acompanhamento da evolução da TI • A selecção de recursos digitais ou a digitalizar tem de ser baseada em previsões de utilização. • Prever processos de contabilização de acessos. Carlos Pinheiro © 2009
Como criar uma biblioteca escolar digital
Outros aspectos a considerar: • Constituir uma equipa de diferentes valências. • Envolver no projecto as estruturas pedagógicas e de gestão da escola. • Definir a estrutura informática: equipamentos, formas de acesso, software. • Elaborar e fazer aprovar orçamento. • Calendarizar. • Avaliar. Carlos Pinheiro © 2009