Fleet LatAm °3 (Portuguese)

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Gerenciando OEMs e compreendendo inovações em mobilidade • Novos carros de frota na América Latina • Tendências de vendas para frotas e impostos • De olho na escolha do powertrain

03 ABRIL 2019

Esta revista é distribuída na América Latina, Europa e Estados Unidos.


Internacionalização da frota, mobilidade e prioridades em segurança

23,24&25

DE SETEMBRO 2019

REGISTRE AGORA Cidade do

México

Mais informações em www.fleetlatam.com/conference2019

Aprenda com palestrantes especialistas, inspire-se nas melhores práticas e compartilhe através de redes! O Fleet Latam Conference & Training é o primeiro evento no continente que reunirá líderes de frota e mobilidade com um escopo internacional. O que você vai aprender: • Internacionalização de Frota e Mobilidade • Tornar a segurança da frota sua prioridade nº 1 • Frotas Conectadas • Tendências globais e seu impacto na América Latina


Otimize seu gerenciamento de OEM Bem-vindo à terceira edição da revista Fleet LatAm, com foco nas montadoras e no surgimento de novas soluções de mobilidade empresarial, dedicadas a melhorar sua frota de veículos na América Latina.

“A transição do carro para a mobilidade inteligente está apenas começando”

Embora a maioria dos fabricantes de automóveis esteja presente na América Latina, não é uma tarefa fácil, escolher e trabalhar com um neste complexo continente. A realidade do mercado combinada com a legislação e os elementos tributários, tornam a América Latina uma região de importadores e redes de concessionárias de franquias, em vez de uma das subsidiárias OEM. Os pesados impostos de importação afetam o custo e o tempo de entrega e, portanto, também a popularidade de certas marcas e modelos. Isso também poderia afetar a relização de licitações de OEM para a região da América Latina, mas essa complexidade não deve impedi-lo de organizar seu gerenciamento de OEM de maneira harmonizada. Em alguns países e algumas megacidades, pode ser útil pensar além do carro corporativo. Novas iniciativas de mobilidade estão surgindo e a integração dos serviços de ridehailing com a mobilidade de duas rodas podem ser um complemento para a geração mais jovem em sua força de trabalho, trabalhando e vivendo em áreas densamente povoadas. À medida que o ambiente de negócios está amadurecendo, os hábitos e preferências ligados à frota de veículos e à gestão de mobilidade também evoluirão, tornando a América Latina um mercado a ser seguido, para a tomada de decisões de sua empresa e seus funcionários. Uma maneira perfeita de fazer isso é participar da primeira Conferência Fleet LatAm na Cidade do México, de 23 à 25 de setembro. Intitulada “Internacionalização das prioridades de frota, mobilidade e segurança”, a conferência será o local ideal para aprender e encontrar-se com pares de frota e futuros parceiros de negócios. Registre-se agora em www.fleetlatam.com/conference2019 Caroline Thonnon, Editores

EXPEDIENTE EDITORES Daniel Bland – Editor LATAM dbland@nexuscommunication.be T.: +55 (11)98542 - 2169 Steven Schoefs – Editor Chefe sschoefs@nexuscommunication.be Céline Gilson – Coordenadora de Projetos cgilson@nexuscommunication.be Benjamin Uyttebroeck – Jornalista buyttebroeck@nexuscommunication.be Colaboradores: Shane Curran, Fien Van den Steen

EXPERTS: Pascal Serres Expert LATAM pserres@nexuscommunication.be Jose Luis Criado – Mobility Consultants, Thierry Merienne, Guira Barretto and Yeswant Abhimanyu – Frost & Sullivan, Fernando Cammarota – CEPA Safe Drive, Fábio Itio Samizu - Willis Towers Watson Layout: STR8! – www.str8.be Imagens: ©Shutterstock, ©Global Fleet VENDAS E MARKETING Daniel Savigny Gerente de Contas Internacionais LATAM dsavigny@nexuscommunication.be

David Baudewyens – Gerente Internacional de Contas Principais dbaudeweyns@nexuscommunication.be Saskia Lannau – Gerente Internacional de Contas Principais slannau@nexuscommunication.be Elke Leën – Gerente Internacional de Contas Principais eleen@nexuscommunication.be Mélanie Gohy – Assistente de Vendas mgohy@nexuscommunication.be Vincent Degives – Gerente de Marketing vdegives@nexuscommunication.be Virginie Emonts – Assistente de Vendas e Marketing vemonts@nexuscommunication.be Benoit Delisse – Assistente de Vendas e Marketing bdelisse@nexuscommunnication.be Aline Verpoorten – Gerente Adjunta averpoorten@nexuscommunication.be

FLEET LATAM www.globalfleet.com/regions/latin-america www.fleetlatam.com Fleet LatAm @Fleet_LatAm FleetLatAm FLEET LATAM é publicado pela Nexus Communication SA, Parc Artisanal 11-13, 4671 Barchon (Belgium), T. : +32 4 387 87 71 – Fax : +32 4 387 90 63 contact@nexuscommunication.be Fleet LatAm é uma marca registrada e com direitos autorais. Direitos de reprodução (textos, anúncios, fotos) reservados em todos os países. Recebido, os documentos não serão devolvidos. Ao enviá-los, o autor implicitamente autoriza a sua publicação. EDITORES Caroline Thonnon – CEO e Desenvolvimento de Negócios Thierry Degives – CEO e Managing Partner

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CONTEÚDO

Nesta Edição NOTÍCIAS

GESTÃO DE FROTA

Notícias de Frota e Mobilidade

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Paula Diniz Oliveira, Zoetis:

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Zoetis: Enfrentando desafios na América Latina

OEMS

Nancy Scrocca, SGS:

Lançamentos de veículos em 2019

Brasil, o motor de arranque Escolhendo o powertrain correto A perigosa relação de tributação na América Latina Mudanças para a segurança da frota na América Latina Veículos blindados, valem a pena? Construir uma frota rentável através da harmonização Desafios das frotas de distribuição no México Licitações OEM’s na América Latina

8 12 16 18 20 22 24 26 30

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Inovação não pode ser negligenciada Axel Ernst, Syngenta:

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Concentre-se na segurança do motorista

WIKIFLEET Venezuela: o colapso de um país rico

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MOBILIDADE Startups latino-americanas preenchem

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a brecha de inovação Ridehailing na América Latina, mais popular do que nunca Orçamentos de Mobilidade, uma solução na América Latina Planeje sua mobilidade de táxi

40 42 46

Seus fornecedores de frota e mobilidade na ponta dos seus dedos www.globalfleetdirectory.com

Todos os detalhes de contato a apenas um clique de distância O Global Fleet Directory é a melhor maneira de encontrar os fornecedores de frotas e mobilidade que você procura, classificados por país, região e tipo de experiência. Descubra suas atividades, as pessoas de contato e detalhes de contato. Toda a informação que você precisa para interagir no seu setor! Pronto? Procurar. VAI!


PUBLIRREPORTAGEM ESPAÇO EDITORIAL CONCEDIDO

O XC40: é ideal para o Brasil Colocar as pessoas primeiro é o que une a rede de aluguel de viaturas Localiza e a Volvo, é uma combinação perfeita, afirma o diretor da Localiza Fleet Solutions, João Andrade. Ele explica porque a marca adquiriu 500 novos XC40 para sua frota.

João Andrade, diretor da Localiza: “O XC40 reúne beleza, tecnologia, segurança e conforto. Escolher este inovador SUV para a nossa frota foi fácil ”.

O Brasil abriu um novo capítulo na história de sucesso do Volvo XC40. A rede de aluguel de viaturas Localiza encomendou 500 novos veículos para juntar a sua frota. Os modelos escolhidos foram o XC40 T4 e T5 serão usados para o setor de negócios e lazer.

Não é surpresa que o XC40 já é uma escolha popular no Brasil. Para além de sucesso de vendas, foi nomeado Melhor Carro do Ano 2019 na revista brasileira Auto Esporte. João diz que escolher o XC40 para a frota da Localiza foi fácil: “É um carro inovador que reúne beleza, tecnologia, segurança e conforto. Tudo isto numa carroçaria SUV que nossos clientes procuram.”

A Volvo Cars e a Localiza são a combinação perfeita porque compartilham o princípio das pessoas primeiro, segundo o diretor de Fleet Solutions, João Andrade. “Nossas duas marcas têm valores de negócio idênticos”, diz. “Nossa estratégia é centrada nas pessoas oferecendo a experiência única que procuram.”

A reputação da Volvo Cars enquanto empresa inovadora foi outro motivo importante para a Localiza. “É uma marca associada a características avançadas de segurança, respeito pelo ambiente, conectividade inovadora e soluções de aquisição. Está virada para o futuro,” diz João.

A Localiza opera a maior rede de aluguel de viaturas na América Latina. Em 2018 foi nomeada como uma das 50 marcas mais valiosas no Brasil. “O sucesso de nossa marca está associada diretamente à satisfação de nossos clientes, diz João. “Nossa missão é oferecer a melhor opção em cada viagem.”

Esta abordagem progressiva bate certo com a atitude da Localiza, segundo João. “Como a Volvo Cars, também compreendemos as mudanças na mobilidade e que precisamos oferecer a nossos clientes a experiência que procuram agora, e no futuro”, afirma. O XC já está ajudando a Localiza a realizar isto.

O XC40 é uma opção atraente para condutores e gestores de frotas. Reúne um conjunto de recursos de segurança avançados para proteção de quem está dentro e fora. O design escandinavo cria um caráter progressivo que transmite confiança exterior e conforto no interior. Inovações como écran de toque, conectividade e a aplicação Volvo On Call aumentam a produtividade mantendo uma linha segura de contato com os condutores de frota em movimento.

Encontre o seu contato LATAM:


NOTÍCIAS

Notícias de Frota e Mobilidade Assim como em grande parte do mundo, a frota e a mobilidade na América Latina têm passado por muitas mudanças.Aqui estão algumas das principais manchetes do primeiro trimestre de 2019. De vendas de automóveis e veiculos eletricos, passando por carros compartilhados e esquemas de mobilidade last mile, essas são apenas algumas das noticias que voce precisa saber desse. Se inscreva em nossa, Newsletter, da Fleet Latam e fique por dentro de do que vem por aí.

Daniel Bland

Vendas de carros nos 05 principais mercados Considerando os 05 maiores mercados, o Chile registrou o melhor resultado de vendas de veículos leves em 2018, aumentando 15% ano a ano para 417.354 unidades. Na sequencia, Brasil, o maior mercado da América Latina, subiu 13,7% para 2,47 milhões de unidades e Colômbia, que registrou um aumento de 7,6%, para 256.052 unidades. Enquanto isso, o México caiu 7% ano a ano para 1,42 milhão de veículos vendidos, e a Argentina caiu 10,9% para 802.992 unidades.

Carlos Zarlenga presidente da GM América do Sul Carlos Zarlenga comanda a General Motors (GM) na América do Sul a partir de 1º de abril (2019), liderando operações no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai e Uruguai. O Sr. Zarlenga, que atualmente é presidente da GM Mercosul (Brasil e Argentina), se reportará a Barry Engle, vice-presidente executivo e presidente da GMI (General Motors Inter-national). Engle continua se reportando à presidente e CEO global, Mary Barra.

Ford fecha fábrica no Brasil

General Motors investirá US $ 2,6 bilhões

A Ford Brasil anunciou que fechará sua fábrica de São Bernardo do Campo (estado de São Paulo) até o final de 2019 para recuperar a lucratividade na América do Sul, após uma perda de US $ 678 milhões na região em 2018. A montadora americana espera cortar US $ 460 milhões em despesas anuais recorrentes da decisão. A fábrica é responsável pela construção de vans de transporte, caminhões da série F e o subcompacto Fiesta.

Enquanto isso, também no estado de São Paulo, a General Motors se comprometeu em investir 10 bilhões de reais (US $ 2,6 bilhões) nos próximos cinco anos em suas fábricas nas cidades de São Caetano do Sul e São José dos Campos. O financiamento irá para a construção de vários produtos a partir de 2020-2024, sendo dois deles a nova geração de pickups Chevrolet S10 (para competir com o Toyota Hilux) e um próximo SUV ainda sem nome.

Transporte público por aplicativo é lançado no Brasil A empresa de ride hail Via lançou no Brasil, o CityBus 2.0, primeiro serviço de transporte público sob demanda operado na América Latina. Com o apoio da Daimler, a empresa com sede nos EUA está operando na cidade de Goiânia (estado de Goiás) em cooperação com a operadora de transporte local HP Transportes Coletivos. A frota CityBus é composta por 30 motoristas que operam vans Mercedes-Benz de 14 lugares, com capacidade para 3.500 viagens por dia. Em todo o mundo, a Via tem um total de 50 projetos implementados em 15 países.

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Telemática, conectividade cresce na América Latina Nos últimos meses, tem crescido o número de serviços relacionados à telemática e conectividade em toda a América Latina e a tendência não dá sinais de diminuir em breve. Entre os novos membros do conselho consultivo da Fleet LatAm estão executivos da Mobileye, braço da Intel em Sistemas Avançados de Assistência ao Motorista (ADAS)l e empresas multinacionais de telemática como Geotab, MiX Telematics, Teletrac Navman, Galooli OTO e Golsat.

Padrões de segurança em ascensão Finalmente, para aumentar ainda mais a segurança em sua frota, os padrões de segurança dos veículos na América Latina estarão melhorando nos próximos meses e anos, algo que afetará as aquisições de veículos. Com exceção do Equador e do Chile, que já têm padrões muito bons, entre as mudanças esperadas a curto e médio prazo em algumas regiões estão, airbags de impacto laterais e frontais, encostos de cabeça, freios ABS, controle de tração e assentos padrão Isofix para crianças.

Yellow Bike e Grin unem forças e lançam a Grow Mobility No 1T19, a empresa brasileira de compartilhamento de bicicletas e patins sem estação Yellow se fundiu com a startup mexicana de compartilhamento de patinetes elétricos, para formar a Grow Mobility. Com pelo menos US $ 259 milhões em financiamento garantido, o grupo operava em aproximadamente 135.000 veículos em seis países da América Latina em fevereiro de 2019.

Híbridos e Veículos Elétricos chegando Veículos híbridos, híbridos plug-in (PHEV) e veículos elétricos (VE) devem ser mais comuns nas estradas nos próximos meses. Espera-se, no entanto, que esta seja uma mudança gradual, e mais para veículos utilitários que percorram pelo menos 200 km por dia.Entre os modelos que estarão disponíveis na região em 2019 estão o híbrido Toyota Prius, Volvo XC60 PHEV e VEs, como o BMW i3, o Nissan Leaf, o Chevrolet Bolt, o Renault Zoe e o Kia Soul.

Brasil e México iniciam acordo de livre comércio no setor automotivo Em março, Brasil e México iniciaram um acordo que estipula o livre comércio de veículos comerciais leves e peças de automóveis entre os países. O acordo, que elimina cotas e taxas sobre exportações e importações, também incluirá veículos pesados (caminhões e ônibus) a partir de 2022, aprofundando ainda mais a relação entre as duas maiores economias da América Latina.

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MONTADORAS

Lançamentos de veículos em 2019 Embora a produção de veículos e o desempenho de vendas tenham variado em toda a América Latina no ano passado, a região esteve em alta na maior parte do tempo, portanto, podemos esperar alguns por novos modelos este ano. Daniel Bland

C

onsiderando as vendas de veículos nos principais mercados da América Latina, a Argentina caiu 10,9% e o segundo maior mercado da região, o México, caiu 7%. Isso foi compensado, no entanto, pelos resultados no Chile, no Brasil e na Colômbia, que aumentaram 15%, 13,7% e 7,6%, respectivamente, abrindo caminho para novos veículos em 2019. Embora existam vários novos modelos chegando à América Latina este ano, listamos apenas alguns deles. Começamos

com um crossover para executivos de alto nível, seguido por dois híbridos plug-in (PHEV), três veículos totalmente elétricos (VE) e quatro modelos de motor de combustão interna (MCI) para finalizar a lista. O valor desses veículos realmente depender de cada país, mas como a maioria desses carros foi apresentado no Salão do Automóvel em São Paulo, Brasil, em novembro do ano passado, os preços abaixo, referem-se ao mercado brasileiro.

Porsche Macan

BMW 530e PHEV sedan

Começando a nossa lista, temos o Porsche Macan, um crossover esportivo para executivos de alto nível, cujas primeiras entregas foram agendadas para o primeiro trimestre deste ano. Com um preço de aproximadamente US $ 88.000, é equipado com um motor 2.0 turbo de 252cv.

Golf GTE PHEV Se você está procurando um híbrido por aproximadamente metade do preço, a Volkswagen também está lançando seu Golf GTE PHEV nesse segundo. O hatchback, que virá com um motor de combustão de 150 cv, 1.4 turbo e um motor elétrico de 102 cv, com valor aproximado de US $ 44.000.

Nissan Leaf O primeiro VE da nossa lista é, na verdade, o veículo 100% elétrico mais vendido no mundo, Nissan Leaf, o hatch compacto de 149 cv, tem autonomia de 241 a 389 km, dependendo do modelo selecionado. Com preço inicial de cerca de US $ 47.500.

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A seguir, dois PHEVs e dois VEs. Embora esses tipos de carros não sejam tão comuns numa frota até o momento, não deixam de ser opções que estão gradualmente se tornando mais populares na região, especialmente se você pretende rodar 200 km por dia ou 5.000 km por mês. O primeiro exemplo é o sedan BMW 530e PHEV. Com um preço de cerca de US $ 88.000, 252cv com 420Nm de torque que pode atingir 0 a 100km em 6,2 segundos e uma velocidade máxima de 235km / h.


Renault Zoe Ao mesmo tempo, o Renault Zoe 100% elétrico também está sendo comercializado na região. Embora de menor potencia, 88hp e 300km de alcance, possui preço inicial de pouco menos de US $ 40.000, tornando-se um dos VEs mais acessíveis da América Latina.

Chevrolet Bolt Chegando quase com o mesmo preço (US $ 46.700), o Chevrolet Bolt, é um hatch VE compacto com alcance de 383km. Com 203cv, acelera de 0 a 100km / h em 6,5 segundos e tem uma velocidade máxima de 148km / h.

Honda Accord O primeiro carro MCI da nossa lista é o novo sedan Honda Accord. Equipado com transmissão automática de 10 velocidades e um motor 2.0 turbo de 255cv. Com um preço de aproximadamente US $ 50.000, compete com o Toyota Camry, Nissan Altima e até mesmo alguns modelos BMW e Audi.

Volvo S60 sedan A nova geração do sedã Volvo S60, é um carro premium de 320cv com preço a partir de US $ 45.300. Já o híbrido Polestar de preço mais alto, com 420cv, também será vendido na América Latina por pouco mais de US $ 60 mil.

Encerramos nossa lista com dois SUVs, uma categoria que vem ganhando espaço nos últimos anos. A primeira é uma marca que pode não ser tão conhecida fora da China, mas que aos poucos vem crescendo em algumas regiões da América Latina, principalmente devido ao seu preço acessível.

Tiggo 7 SUV A marca chinesa Cherry está comercializando seu novo Tiggo 7, SUV com um preço de varejo sugerido (MSRP) de aproximadamente US $ 28.000. No Brasil, ela se associou a Caoa e está sendo comercializada como Caoa Cherry.

A seleção dos veículos para sua frota dependerá do perfil de seus motoristas, da distância percorrida mensalmente, dos preços cotados pelos OEMs ou empresas de aluguel e locação de veículos. Então, faça sua lição de casa, negocie e divirta-se conhecendo todos os novos e interessantes modelos que chegam à América Latina este ano.

Volkswagen T-Cross Finalmente, a Volkswagen começará a vender seu novo SUV subcompacto T-Cross, em toda a América Latina para competir nesta categoria altamente disputada, enfrentando o Hyundai Creta, o Honda HR-V, o Nissan Kicks e o Jeep Renegade. Ele terá dois modelos: um turbo com motor 1.0L, 3 cilindros e 128 cv; e outro turbo de 1,4L, 4 cilindros e 150 cv, a partir de aproximadamente US $ 25.300.

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MONTADORAS

Brasil, o motor de arranque As principais tendências de transformação são evidentes, em toda a América Latina, e impactaram diretamente as vendas de automóveis nos próximos anos. Algumas das principais tendências regionais serão lideradas por mudanças no comportamento do consumidor, novos marcos regulatórios, oferta de montadoras (OEMs) e surgimento de novos serviços. Guira Barretto, Senior Consultant, Mobility, Latin America, Frost & Sullivan

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programa Rota 2030 (que é a nova política industrial do setor automotivo) começará a impactar a indústria automotiva brasileira com novas tecnologias obrigatórias, a serem incorporadas nos veículos comercializados no país. A aquisição e a fusão de empresas-chave de mobilidade para emergir muitas empresas de mobilidade múltipla (por exemplo, a aliança Grin e Yellow em Grow Mobility Inc). A rápida expansão das montadoras chinesas na região da América Latina (especialmente no Peru, Colômbia e Chile) impulsionará uma estratégia de preços mais competitiva. Para alcançar melhores margens de lucro e fornecer produtos que atendam a uma mudança de comportamento do cliente, as montadoras se concentrarão em novos lançamentos no segmento de SUVs.

Vendas LATAM - 2019 devem manter tendência de crescimento O mercado latino-americano de veículos de passageiros espera uma virada, já que o mercado exibiu apenas uma recuperação limitada em 2018. As vendas - analisando apenas os principais mercados: Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia e Peru - subiram cerca de 5,48 milhões de unidades, representando um crescimento de 2,9% em relação aos níveis de 2017. A recuperação foi impulsionada por cenários positivos no Brasil, Chile e Colômbia. As vendas nesses três países aumentaram quase 370.000 unidades em 2018 (crescimento de 13,3%), embora tenham caído cerca de 213.000 no México, Argentina e Peru (queda de 8,3%). O Brasil registrou o maior aumento, liderando com vendas de quase 300.000 unidades adicionais

Segmento de SUV en crecimiento Siguiendo la tendencia actual, los SUV siguen creciendo en la región y se espera que alcancen el 25,4% del mercado de vehículos ligeros para 2019.

Convergencia entre fabricantes de vehículos y Servicios de Movilidad Los fabricantes han comenzado a hacer pruebas e incluso a lanzar servicios de movilidad en la región.

atingindo 2,47 milhões de veículos no total em 2018. No geral, as tendências de crescimento devem continuar em 2019, impulsionadas, em particular, pelas perspectivas encorajadoras para o mercado brasileiro. Enquanto isso, uma análise dos principais segmentos do mercado revela que a região seguiu as tendências globais de 2018; pickups e veículos comerciais ligeiros (LCVs) se mantiveram, enquanto os SUVs expandiram a sua quota em detrimentos dos automóveis. Em relação aos modelos mais vendidos, o Chevrolet Onix surgiu como o mais popular, registrando vendas de mais de 210.000 unidades apenas no Brasil, seguido pelo Nissan Versa e Ford Ka. As pickups lideraram as vendas na Argentina e no Peru, lideradas pela Toyota Hilux e pela Mitsubishi L200.

Mejorías en los estándares de seguridad Estándares obligatorios de tecnología de seguridad definidos por Rota 2030, tales como el diseño estructural (2019), EBA (2019), ESP (2020), etc.

Montadoras chinas en Latam Presencia en rápido crecimiento de fabricantes de vehículos chinos en los mercados latinoamericanos, especialmente Chile, Perú y Colombia.

Fonte: Frost & Sullivan

12 #03 - ABRIL 2019


Brasil: apesar das incertezas, a perspectiva de mercado é promissora Mesmo que 2018 tenha se caracterizado por incertezas gerais no Brasil, o ano terminou com uma nota positiva para as vendas de veículos. Embora vários fatores tenham contribuído para a instabilidade - entre os principais fatores que impactaram as vendas de veículos estavam uma economia fraca e movimentos voláteis na política - uma queda nas taxas de juros com uma maior oferta de crédito é entendida como tendo ajudado o crescimento. As agendas de desenvolvimento ficaram para trás e, consequentemente, houve falta de foco na implementação de políticas que revivessem o crescimento econômico do país. Simultaneamente, o Brasil experimentou eleições extremamente polarizadoras. Economistas, investidores e a população em geral ficaram sem saber se o governo pós-eleitoral seria da extrema esquerda ou da extrema direita, diminuindo assim os investimentos em áreas-chave. Confrontado com este cenário, o clima econômico permaneceu tênue, com um efeito cascata em termos de baixos níveis de compras de veículos novos. Apesar de todos esses fatores, o Brasil registrou crescimento do PIB de 1,1% em 2018, semelhante aos níveis de 2017, e as vendas de veículos aumentaram 13,5%, em quase 300 mil unidades (total de 2,47 milhões de unidades). Embora a economia tenha começado sem fôlego em 2019, gradualmente, pequenos sinais de melhora econômica começam a aparecer após as eleições, mas para acelerar a economia e colocar o Brasil de volta no caminho do crescimento econômico, o novo governo terá que enfrentar tarefas difíceis nos próximos meses, para provar sua capacidade, em áreas como a reforma do sistema previdenciário, a pressão das OEMs por reduções e incentivos fiscais e várias privatizações de empresas estatais.

Se o governo abordar esses desafios de forma positiva e aprovar reformas importantes, acelerando a economia, o Brasil apresentará um cenário muito interessante que poderia apoiar o crescimento contínuo do PIB e as melhorias nas vendas de veículos, especialmente no segundo semestre de 2019.

Chile: SUVs se equiparando em vendas de carros Prevê-se que o mercado total de veículos de passageiros chilenos (VP) mantenha seu ímpeto em 2019, após um 2018, excepcional, em que o mercado atingiu os recordes de vendas de veículos. O mercado cresceu a taxas notáveis de 18,1% em 2017 e 15,6% em 2018, com o mercado alcançando um volume recorde de 417.038 unidades em 2018. O desempenho pioneiro de 2018 foi principalmente o resultado da alta demanda que, por sua vez, foi impulsionada por uma série de opções de crédito fáceis. Enquanto a demanda deverá diminuir um pouco em 2019, os valores de vendas, no entanto, ainda estarão acima dos níveis de 2017.

Argentina: Defina para combater a recessão e as vendas em queda O mercado automotivo argentino se contraiu em 2018 como resultado da recessão econômica. No início de 2018, as montadoras registraram vendas recordes, após anos de estratégias agressivas de financiamento. Com o apoio do governo, a indústria estava em curso para quebrar recordes e atingir a marca de 1 milhão em vendas unitárias em 2018. No entanto, a turbulência econômica a partir de maio, impactou negativamente o mercado automotivo.

O Chile é o único país da América Latina que possui uma grande participação no mercado de SUVs, com este segmento respondendo por 35,5% de todas as vendas de VP em 2018. Se as vendas de SUV no país continuarem aumentando na mesma taxa em 2019, elas serão potencialmente iguais em vendas de carros - incluindo sedãs e hatchbacks. Com 15,8% em 2018, o Chile também apresenta o maior market share de crescimento de pickups na região, e espera-se que continue crescendo em 2019.

Neste mês (maio de 2018), a moeda argentina sofreu uma alta desvalorização, juntamente com o aumento das taxas anuais de inflação e desemprego. Durante o segundo semestre de 2018, as montadoras tiveram que ajustar continuamente os preços dos veículos importados e, em média, esses preços ainda estavam abaixo da desvalorização cambial. Enquanto isso, o governo continuou mantendo altas taxas de juros e seguindo medidas de austeridade fiscal. Em 2019, a recessão deverá continuar impactando o mercado automotivo, traduzindo-se em queda nas vendas de veículos durante esse período.

Colômbia: sinais positivos de crescimento continuado Espera-se um crescimento contínuo para o mercado de veículos de passageiro colombiano em 2019, desde que persista um cenário macroeconômico positivo e um cenário competitivo de montadoras.

Algumas montadoras anunciaram que sem incentivos fiscais mais fortes (como GM e VW) será difícil continuar no Brasil, outra montadora confirmou o fechamento de uma de suas instalações de produção no Brasil [caso da fábrica de São Bernardo da Ford], enquanto o portfólio de veículos de algumas montadoras também estão passando por mudanças.

Enquanto o primeiro semestre de 2018 foi caracterizado por uma economia volátil e incerteza política relacionada às eleições presidenciais e parlamentares, realizadas no início de 2018, o ano fechou com crescimento do PIB de mais de 2,5%, juntamente com baixas taxas de inflação e desemprego.

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MONTADORAS

TOP Países Latam - Participação nas vendas de carros novos Brasil

Brasil

2018

2019 F&S projeções

México

México

Agentina

Agentina Chile

Chile Colômbia

45%

26%

14%

8%

A alta confiança do consumidor e as baixas taxas de juros permitiram que o volume de vendas de VP aumentasse 7,9% em 2018, em comparação com 2017. Em 2018, os SUVs representaram cerca de 33,1% do mercado total de VPs, impulsionados principalmente pela Renault Duster e pelo Chevrolet Tracker. As perspectivas para o mercado automotivo colombiano em 2019 são otimistas, atingindo 10,7% de crescimento. México: Segmentos de SUV e Pickup para impulsionar o lento retorno do mercado Após dois anos de queda nas vendas, o mercado automotivo doméstico do México deve retomar o crescimento, ainda que em baixa, em 2019. Enquanto a economia mexicana cresceu cerca de, 2.3 % em 2017 e 2% em 2018, o mercado automotivo contraiu -4,6% e -7,1%, respectivamente. O desempenho do mercado interno contrasta com a indústria automobilística e as exportações mexicanas, ambas focadas nos EUA.

14 #03 - ABRIL 2019

4%

Peru

3%

47%

26%

Além disso, o mercado mexicano de combustíveis ainda está em fase de ajuste após a retirada dos subsídios nos preços e a abertura à concorrência em 2017. O aumento no preço dos combustíveis teve impacto direto nos clientes de baixa renda em sua capacidade de comprar e manter veículos, resultando em muitos clientes optando por adiar suas compras de carros. No entanto, a Frost & Sullivan espera uma ligeira recuperação do mercado de 3,7% para 2019. Esse crescimento será impulsionado pelos segmentos de SUV e pickup. Peru: O impacto da política tributária sobre os preços e a competitividade à medida que mercado tenta se recuperar Saindo de um, 2018, politicamente instável, o mercado peruano deverá se recuperar a uma taxa lenta em 2019, condicionada a um cenário macroeconômico positivo e um ecossistema de montadoras altamente competitivo. Em 2018, o mercado de VP peruano registrou 149,6 mil novos veículos, queda de -8,6%. Vários fatores sustentaram essa contração, que ocorreu em um momento em que a economia em

12%

7%

Colômbia

5%

Peru

3%

geral cresceu (espera-se que cresça acima de 3,8%). O mercado automotivo peruano é semelhante ao do Chile, na medida em que é fortemente liberalizado, diversificado e tem uma alta predominância de montadoras asiáticas. Este é um resultado natural do fortalecimento das relações estratégicas entre os países da Aliança do Pacífico. No entanto, os recentes aumentos no Imposto Seletivo de Consumo impactaram os preços e a competitividade no mercado automotivo. Em 2018, um seleto grupo de montadoras chinesas, cresceram, impulsionados pelos segmentos de veículos leves e SUV, onde são altamente competitivos, e essa perspectiva pode se estender até 2019. Apesar de todos os desafios que a América Latina pode enfrentar em 2019, o ano deve ser promissor e apresentar um cenário de crescimento nas vendas, que novamente deve ser liderado principalmente pelo crescimento esperado no mercado brasileiro. A participação de empresas chinesas deve agitar a briga de preços, e novos modelos de negócios de mobilidade terão impacto nas decisões dos consumidores.


PUBLIRREPORTAGEM ESPAÇO EDITORIAL CONCEDIDO

Mobilidade Inteligente: a aposta da Nissan para as frotas de negócios A constante alteração nos hábitos de consumo, a ascensão das novas indústrias e as necessidades das empresas são atualmente os grandes desafios que os fabricantes do setor automobilístico devem resolver para que consigam desenvolver veículos que sejam rentáveis para os negócios.

Como resposta a este cenário desafiador, a Nissan, através de sua nova unidade de negócio, a LAC34, responsável por trabalhar em conjunto com os importadores da região, aposta na mobilidade inteligente através de seu portfólio de veículos com tecnologias que oferecem soluções diferenciadas para atender as necessidades dos clientes. A nova unidade de negócios cobre 34 mercados, 28 importadores e mais de 200 negociantes na América Latina. Ricardo Rodríguez, presidente da Unidade de Negócios LAC34, diz: “Nosso principal objetivo é ser uma das três marcas favoritas da região, com um portfólio projetado especificamente para atender a versatilidade e exigência do segmento. As soluções de mobilidade que a Nissan oferece são respaldadas pela nossa herança de qualidade japonesa, pelo suporte integral que nos dão os nossos distribuidores e pela equipe de pós-vendas que possui altos padrões de satisfação, característicos da marca”. Desde a sua criação em 2015, a equipe da Unidade de Negócios de Frota da Nissan, tem a missão de potencializar as negociações com os clientes desse canal e oferecer uma atenção especializada nos países da Região. Para cumprir com estes desafios e garantir uma ampla cobertura para cada um de seus serviços, a Nissan possui um sólido plano de valores da marca, baseado nos valores de Durabilidade, Qualidade e Confiabilidade em sua gama de veículos e em uma equipe de pós-vendas com representantes presentes em todos os países onde a marca atua. Para a Nissan, hoje em dia, as vendas das frotas representam 20% do volume total de vendas nos 34 mercados da Unidade de Negócios LAC34, de modo que sua projeção de crescimento é de 30% para 2022. “O crescimento sustentável reforça a nossa visão de negócios, com a qual buscamos ser reconhecidos pelos clientes e, em 2020, queremos estar consolidados como a marca que oferece as melhores soluções integrais para frotas na América Latina”, disse Diana Ruiz Bravo, responsável pelo departamento de Vendas Corporativas. Um portfólio de produtos para cada necessidade de negócio Uma prioridade para a Nissan é manter-se na vanguarda, com um portfólio de produtos versátil e moderno. A marca japonesa identificou que os clientes não buscam apenas por opções que atendam às necessidades de seus negócios, eles também querem ter veículos altamente seguros, duradouros e equipados com a melhor tecnologia. Dentro da gama de produtos que cobrem totalmente estas características encontra-se a Nissan Frontier, a emblemática picape das frotas da região, a qual atualmente oferece diferentes versões voltadas para o trabalho e para o uso mixto.

A Frontier, a pick-up emblemática da Nissan para as frotas latinas, possui suspensão multilink, um sis­tema único em seu segmento, que permite uma melhor rea­ção e conforto contra possíveis irregularidades da estrada

A Nissan Frontier, picape do segmento de Veículos Comerciais Leves da Nissan, destaca-se pela excelente relação entre desempenho e consumo. Possui suspensão multilink— um sistema único em seu segmento, que permite uma melhor reação e conforto contra possíveis irregularidades da estrada—, possui chassi duplo C reforçado com 8 vigas transversais quatro vezes mais resistente que o da geração anterior. A picape Nissan Frontier é um veículo que representa a visão de marca Nissan Intelligent Mobility, graças aos seus atributos de condução inteligente, os quais posicionam a Frontier como uma opção inovadora que garante aos seus passageiros o melhor em segurança, controle e conforto. A popularidade da forte e inteligente picape Nissan Frontier está assegurada por sua abordagem 100% voltada ao trabalho e pela sua capacidade de atender as necessidades de negócio de cada setor. Com base no prestígio que o veículo alcançou na indústria da região, a Nissan começou há alguns meses atrás a produzir a Frontier na fábrica de Santa Isabel, em Córdoba na Argentina; com um investimento de 600 milhões de dólares e com presença de venda em 38 mercados da América Latina. A Nissan está fortemente comprometida com a frota de veículos comerciais leves e confirma seu compromisso de oferecer soluções integrais para qualquer indústria na América Latina.


MONTADORAS

Escolhendo o powertrain correto De motores de combustão interna (MCI) a veículos elétricos plugáveis (PEV), há muitas opções de motor à serem consideradas para sua frota de veículos na América Latina. Mas, qual seria o melhor? Isso vai depender do perfil de sua frota e também da oferta. Daniel Bland

E

mbora os veículos MCI, movidos à combustão padrão, diesel e etanol sejam de longe os motores dominantes na América Latina, a região também conta com outros como, gás natural (GNV), hidrogênio, híbridos e veículos elétricos plugáveis (PEV) que incluem plug in VEs híbridos (PHEV) e veículos elétricos com bateria cheia (BEV). Enquanto que em outras regiões do mundo, como a China, é crescente o numero de vendas de PEV, na América Latina (o mercado automotivo que mais cresce no mundo) o mesmo não ocorre. Isso, porque os PEVs são muito caros para a região, considerando um PIB per capta de aproximadamente US $ 9.400 por ano.

Entre outros fatores que impedem o progresso estão os combustíveis fósseis subsídiados, a presença de etanol (principalmente o Brasil), a falta de padrões de eficiência de combustível de veículos e uma infraestrutura de carregamento insuficiente (principalmente para viagens intermunicipais). Para muitas montadoras ( OEMs), “legislação mais forte e melhores incentivos fiscais são as principais razões pelas quais há uma falta de demanda de VEs na América Latina”, afirma Jean Michel Ferrand, diretor regional de Vendas e Satisfação de Clientes da Renault e membro do conselho consultivo da Fleet LatAm.

Os TOP 05 mercados de eletrificação COLÔMBIA Com o maior percentual de participação no mercado de PEV, está a Colômbia, com cerca de 1.000 unidades vendidas no ano passado (0,4% do mercado total). Entre os modelos populares estão o Renault Twizy e Zoe e o BMW i3. Fique de olho nos modelos chineses com preços mais baixos.

MÉXICO No México, a rede de recarga está crescendo, graças ao apoio do fabricante de veículos elétricos Tesla e a uma mudança de cultura na esteira do crescente mercado de patinetes e bicicletas elétricas na Cidade do México. Aproximadamente 1.500 PEVs foram vendidos no ano passado (0,1% do mercado), liderados pelos, Tesla e Nissan BEVs. BRASIL No Brasil, menos de 1.000 PEVs foram vendidos no ano passado, um número crescente, mas ainda inferior a 0,1% do mercado. Renault e BYD são as marcas mais vendidas.

CHILE Enquanto isso, o Chile vendeu pouco menos de 200 PEVs no ano passado (0,04% do mercado). AS marcas mais comuns no país são BMW, BYD e Renault.

ARGENTINA Finalizando, a Argentina está um pouco atrasada no movimento de eletrificação com o primeiro PHEV recém, introduzido no país no ano passado (2018), vendendo menos de 200 unidades (0,02% do mercado). Um aumento nas vendas do BEV deverá vir com o Nissan Leaf.

16 #03 - ABRIL 2019


Etanol, tipo de combustível amplamente difundido no Brasil. Aqui a produção de etanol em Minas Gerais, Brasil.

Apesar do crescimento lento no momento, a Renault e, na verdade, todos os principais OEMs estão trabalhando em planos de VE para a região, disse Ferrand. As montadoras também estão trabalhando para melhorar a tecnologia dos veículos. Além dos preços de baterias que estão caindo, a autonomia dos carros também estão aumentando, o que, certamente aumentará a demanda nos próximos anos. Por enquanto, os híbridos e os PHEVs podem ser considerados para motoristas que percorrem longa distância. No curto e médio prazo, os gestores de frota irão considerar a eletrificação dos veículos para os utilitários que percorram ao menos 200 km por dia e que não viajem longas distâncias entre cidades. GNV e Hidrogênio Não podemos deixar de mencionar o Brasil com mais da metade de seus veículos movidos a etanol (combustível derivado da cana de açucar), os carros em sua maioria são flex, ou seja, aceitam gasolina ou etanol. Embora o etanol não seja um problema na maior parte do país, os motoristas podem enfrentar partidas a frio no extremo sul, onde as temperaturas podem ficar muito baixas. Tenha em mente que o etanol tem aproximadamente 70% da eficiência (quilômetros por litro) de gasolina, então selecione seu combustível de acordo com o preço nas bombas.

Lembre-se também que o combustível básico a gasolina no país tem uma relação de 3 para 1, que significa, três partes de gasolina e uma parte de etanol, impensáveis 25% de etanol. Quanto ao GNV, já existe há algum tempo, mas a maioria dos proprietários do GNV é composta por aqueles que dirigem muito (por exemplo, 5.000 km por mês). Por exemplo, converter seu ‘’ motor’’ para GNV no Brasil custa cerca de 4.500 reais (US $ 1.200), uma modificação que geralmente compensa em cerca de quatro meses, de acordo com as entrevistas da Fleet LatAm com taxistas locais. No entanto, pode não ser aconselhável para carros menores, pois a modificação reduz o espaço de carga. Além disso, ao converter para GNV, fique de olho na possibilidade de perder a garantia do seu carro (amortecedores ou outros) devido à adaptação. Em termos de diesel, é muito menos comum na América Latina do que em lugares como a Europa Ocidental. A maioria dos veículos a diesel são picapes ou veículos comerciais maiores. Finalmente, como o hidrogênio é a mais nova alternativa na região, os carros ainda são bastante caros e muito raros na América Latina. Apesar disso, a tecnologia está atingindo a indústria automobilística em um ritmo recorde, fazendo com que as coisas possam mudar nos próximos meses.

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MONTADORAS

A perigosa relação de tributação na América Latina Cobrindo 13% da área terrestre e respondendo por 8% do PIB global do mundo, a América Latina (ou Latam) não é mais uma parte do mundo, é um grande protagonista. Os 33 países que compõem a região da América Latina e do Caribe incluem o Brasil, a 8ª maior economia do mundo e o México o 11º. Ambos estão entre os dez maiores produtores de veículos do mundo. Shane Curran

Apesar do tamanho e da riqueza crescente, é perigoso se comprometer em relação às normas reguladoras e legislativas em vigor na região. Também é perigoso assumir a homogeneidade entre os países. Não há mais ou menos semelhança entre (digamos) o Brasil e o Chile do que vemos entre a Áustria e a Espanha. A complexidade da gestão de frotas em uma região de 33 países soberanos separados é agravada pela relativa imaturidade e inquestionável complexidade de muitos dos regimes de tributação. Nos últimos anos, houve uma rápida mudança nessa área e não há indicação de que a mudança vá desacelerar. Uma mudança global na base tributária Em todo o mundo, os governos diminuíram sua dependência da tributação direta (como imposto sobre pessoa física e jurídica) e aumentaram sua dependência do imposto indireto (VAT / GST, impostos especiais de consumo, taxas de licenciamento etc.). Enquanto isso tende a facilitar a vida do indivíduo que paga menos imposto de renda, isso pode criar um campo minado para os negócios. Os impostos indiretos são em geral politicamente difíceis de implementar e o resultado é que muitas vezes há uma série de exceções e casos especiais. As taxas de VAT raramente são uniformes e a aplicação de taxas específicas pode parecer muito arbitrária. Região tributária baixa, mas… A América Latina continua sendo uma região de baixa tributação, com receitas fiscais representando 22,7% do PIB em toda a região e aumentando a proporção da tributação indireta similar a outras partes do mundo. A principal diferença é que a Latam está repleta de peculiaridades e nuances que podem ser desconcertantes para quem está de fora.

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Por esse motivo, talvez o melhor conselho que poderia ser dado a qualquer gerente internacional que queria administrar internamente seus assuntos fiscais na América Latina seja simples: não. O nível de complexidade, tanto em termos da variedade de impostos como da variedade de taxas, é ainda agravado por uma série de restrições e isenções.

BRASIL No Brasil, por exemplo, há um imposto de importação de 35% sobre a compra de qualquer veículo não fabricado no Brasil. Existem impostos de consumo aplicados no nível estadual (ICMS) que são cobrados em três índices diferentes (17%, 18% ou 19%) dependendo da localidade. Existe um imposto federal sobre o consumo (IPI) que geralmente é de cerca de 10%, mas pode ser cobrado em qualquer lugar entre 0% e 330%. Eu digitarei a última taxa novamente para ficar claro que não é um erro de digitação. Trezentos e trinta por cento. Além desses, também existem impostos para “contribuição social para o financiamento da seguridade social” (COFINS) e para “programa de integração social” (PIS), que variam de 1,5% até 10%. Depois, há as taxas e encargos anuais que precisam ser pagos. O Brasil tem um imposto anual sobre automóveis (IPVA) que corresponde a 4% do valor do veículo para um veículo a gasolina. Taxas com desconto estão disponíveis para veículos elétricos e movidos a gás. Isso significa, por exemplo, que um veículo avaliado em US $ 30.000 terá um pagamento anual de US $ 1.200. Uma quantidade substancial e mais uma vez, há uma variedade de descontos e isenções disponíveis. Finalmente, existem outras taxas que precisam ser pagas como o seguro obrigatório e registro. Embora os valores sejam modestos (menos de US $ 50), as complexidades envolvidas são mais uma dor de cabeça para o gerente de frota.


MÉXICO A situação é o México é um pouco menos complexa, mas ainda pode criar dores de cabeça para os desavisados. VAT, conhecido como ‘’Impuesto al Valor Agregado’’ ou IVA, corresponde a 16% com algumas isenções disponíveis para alimentos, livros, medicamentos e itens semelhantes. Impostos adicionais são cobrados sobre a aquisição do veículo, além do IVA, com algumas isenções permitidas para veículos de baixa emissão (Impuesto Sobre Automoviles Nuevo). Em seguida, para as empresas (mas nem sempre para os indivíduos) existe o imposto local - Tenencia - um imposto anual de circulação, cobrado pelo Estado a taxas variáveis, dependendo do tipo de veículo e localização.

Conselhos Gratuitos! Não importa se sua frota está se expandindo para a Latam ou se você está tentando obter um controle mais rigoroso sobre uma frota existente, talvez o melhor recurso disponível como ponto de partida seja a página “Wikifleet” da Global Fleet. Você pode ir para a página inicial da Global Fleet em www.globalfleet.com e clicar no link Wikifleet. Esse tipo de recurso nunca substitui um aconselhamento profissional, mas é uma ótima

O que tudo isso significa Este artigo é apenas uma amostra do que você pode esperar e não mencionamos Colômbia, Argentina, Peru ou Venezuela, todos os países com população acima de 30 milhões de habitantes. A melhor lição que você pode aprender talvez seja que circunstâncias difíceis exigem conselhos de especialistas. Converse com seus consultores financeiros, tributários e de frota para garantir que você acerte tudo precisa estar certo.

maneira de encontrá-lo. Todo conteúdo é gratuito, e se quiser você também pode contribuir com informações, é só entrar em contato.

Fatos rápidos A tabela abaixo mostra algumas estatísticas importantes dos 10 principais países da América Latina (por populações). União Européia, EUA e Reino Unido estão incluídos para comparação.

País

Crescimento do PIB

PIB PPP (milhões US$)

PIB PPP per Capita (US$)

Idade Mediana

População

Crescimento Populacional

Produção de Veículos

Brasil

1.0%

3,524,064

México

2.0%

2,696,454

21,412

28.3

Colômbia

1.8%

791,995

15,720

30.0

Argentina

2.9%

922,951

20,482

31.7

44,938,712

0.6%

Peru

2.5%

487,417

14,999

28.0

32,495,510

0.4%

-14.0%

107,611

3,300

28.3

32,219,521

0.4%

Chile

1.5%

507,939

27,059

34.4

19,107,216

0.3%

Guatemala

2.8%

153,433

8,711

22.1

17,679,735

0.2%

Equador

2.7%

193,753

12,215

27.7

17,203,900

0.2%

Haiti

1.2%

21,825

1,940

23.0

11,577,779

0.2%

União Européia

2.2%

21,998,000

38,700

42.9

512,648,000

2.2%

19,600,000

EUA

1.5%

20,412,000

59,495

38.1

328,915,000

4.3%

17,440,000

Reino Unido

1.1%

3,028,000

47,042

40.5

66,040,229

0.9%

1,817,000

Venezuela

16,727

32.0

209,685,000

2.7%

2,699,672

126,577,691

1.7%

4,068,415

45,500,000

0.6% 472,158

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MONTADORAS

Mudança de maré para frotas corporativas na América Latina A América Latina é uma região excitante, multicultural e vibrante que apresenta sua parcela de desafios para corporações que desejam implementar estratégias globais destinadas a aumentar a segurança da frota corporativa e a mobilidade segura. Fernando Cammarota, CEPA

A

segurança dos veículos evoluiu consideravelmente nos últimos 50 anos, impulsionada principalmente pelos desenvolvimentos na Europa e na América do Norte (principalmente nos EUA). Isso significa que todos os veículos novos vendidos nessas regiões precisam cumprir e exceder os padrões regulatórios mínimos. Estas normas incluem desenvolvimentos de segurança secundários (por exemplo, airbags e elementos estruturais), concebidos para reduzir a gravidade de lesões numa colisão, bem como tecnologias de segurança primárias (por exemplo, 1. AEB e 2. ESC) que

reduzem a possibilidade de ocorrência de uma colisão. Esses parâmetros visam fornecer o mais alto nível de desempenho de segurança com boa relação custo-benefício. Apesar de um mercado automotivo em expansão, em muitos países da América Latina, os parâmetros de segurança estabelecidos pelos governos para fabricantes e importadores de veículos ainda são altamente lenientes ou inexistentes. Aparentemente, pode não haver qualquer diferença entre veículos disponíveis na América Latina e modelos similares vendidos em países de alta

renda. Mas quando testados, os resultados são chocantemente disparatados. Em termos comparativos, um veículo latino-americano premiado com zero, estrelas contra seu homólogo europeu de cinco estrelas. O que isso significa efetivamente é que alguém que compra um carro na América Latina é significativamente menos protegido nas estradas do que alguém que compra o mesmo modelo na Europa. Assim, isso se traduz em maiores baixas e taxas de lesões para ocupantes de veículos e pedestres em toda a nossa região. Presente na região da América Latina e Caribe desde 2010, o Latin NCAP ajudou

1. Frenagem de emergência automática - 2. Controle Eletrônico de Estabilidade

20 #03 - ABRIL 2019


operadores e usuários de frotas ao fornecer avaliações independentes e imparciais de segurança de carros novos, ao mesmo tempo em que, incentivou os governos da região a melhorar as regulamentações locais de segurança de veículos. Segundo Dalve Soria Alves, Especialista Sênior em Transporte do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) / Coordenador de Segurança na Estrada do BID, “Alguns países latino-americanos iniciaram a criação de leis e agora aplicam alguns padrões semelhantes à UE e a outras regiões industrializadas, mas ainda há uma lacuna significativa entre os padrões regulamentados de segurança de veículos nas regiões industrializadas e na América Latina ”.

que atendam aos requisitos de segurança específicos e rigorosos, estabelecidos em uma Política de Frotas Corporativa ou Global.

que suas equipes locais (gerentes de frota e motoristas) aprendam como um veículo de frota deve ser usado, quais são os requisitos operacionais e quaisquer outras especificações que o motorista venha a precisar para executar seu trabalho. Garantindo assim o equilíbrio certo entre custo e função.

Vários de nossos clientes corporativos solicitaram ao Departamento de Consultoria de Frota da CEPA, auxilio para

Como as empresas podem melhorar a segurança nas estradas para os motoristas de sua frota? Certifique-se de que sua empresa possui um…

1 Sistema Integral de Gestão de Frotas (incluindo: Compromisso de Gestão, Política Escrita e Comunicação Regular sobre tópicos de Segurança

Mudanças de Paradigma para aquisição de frotas na América Latina No passado, as decisões estratégicas relativas à seleção e aquisição de veículos de frota na América Latina eram tomadas quase que exclusivamente no preço de compra, na eficiência e no Custo Total de Propriedade (Total Cost of Ownership - TOC). Pouca ou nenhuma atenção era dada à itens de segurança passivos ou ativos, como airbags e ABS, que geralmente só estavam disponíveis em modelos de alta qualidade. Hoje, além de todos os outros elementos, os operadores de frotas e usuários concordam com a importância de selecionar veículos que sejam adequados / eficientes para o trabalho e

Rodoviária / Frota);

2 Processo de Gestão do Condutor (incluindo: padrões de direção segura, triagem e teste de novas contratações, treinamento e educação inicial e contínua dos motoristas e monitoramento do motorista);

3 Processo de Gestão de Veículos (incluindo: Seleção e especificação de veículos, inspeção e manutenção de veículos);

4 Processo de Gerenciamento de Jornada (incluindo: Planejamento de rotas e eliminação de viagens desnecessárias);

5 Processo de gerenciamento de incidentes (incluindo: procedimento de relatório de acidente / incidente e investigação e análise de acidente / incidente).

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MONTADORAS

Veículos blindados, valem a pena? O mercado global de veículos blindados deverá aumentar em 5,4%, para US $ 36,4 bilhões, de 2019 a 2025. No entanto, é viável para sua frota? Isso é necessário? Daniel Bland

U

m dos cuidados que vem a mente dos gestores de frota é a viabilidade ou mesmo a necessidade de um carro blindado para sua frota. Enquanto alguns podem pensar que os carros blindados são apenas para altos funcionários do governo, traficantes e pessoas como James Bond, na verdade existem algumas regiões ao redor do mundo, onde essa opção é mais comum do que se pode pensar, sendo uma delas a América Latina. Considerando os custos envolvidos, uma das primeiras coisas que um gerente de frota precisa determinar é se o condutor precisa ou não desse tipo de segurança. Na maior parte, os perfis comuns de um motorista de carro blindado são homens de 30 a 39 anos e mulheres de 40 a 49 anos. Em sua maioria são altos executivos, como CEOs, vice-presidentes e diretores de alto nível, casados e com filhos com menores de 18 anos de idade. Enquanto carros blindados podem proteger o motorista de assaltos (alguns executivos podem dirigir carros avaliados em mais de US $ 100.000), a principal razão em se ter esse tipo de veículo é a segurança que ele fornece para o motorista e sua família. Embora um carro de luxo seja um belo prêmio para qualquer possível ladrão, a maioria dos operadores de frota está mais preocupada com sequestros e o sequestro relâmpago (onde a vítima é sequestrada à mão armada em seu veículo, e mantida por um curto espaço de

22 #03 - ABRIL 2019

Carros blindados são mais comuns na América Latina do que em outras partes do mundo.

tempo, geralmente com a finalidade de grandes retiradas de dinheiro em bancos). Múltiplos custos envolvidos Os custos variam de país para país, e claro do tipo de veículo, mas a blindagem de um carro deve custar em torno de US $ 20.000 a US $ 30.000, em média, ou mais dependendo do nível de blindagem desejada. Para se ter idéia, o governo federal do Brasil está gastando 74.759 reais (US $ 20.205) por carro em sua nova frota de veículos blindados este ano. Está adquirindo 30 novos sedãs, Ford Fusion Titanium AWD, dos quais 12 são blindados (239.045 reais cada) e 18 não blindados (164.287 reais cada).

No Brasil, o maior mercado de carros blindados da América Latina, a blindagem de um carro geralmente envolve a aplicação de uma manta de fibra de aramida um material flexível e de fácil adaptação em toda a carroceria do veículo. Já as portas, fechaduras e barras de proteção e colunas, são revestidas com aço balístico. Os vidros são compostos por polivinil butiral, poliuretano e policarbonato. Uma vez terminados, os carros geralmente são feitos para suportar tiros de calibre 22, 38, 44, 357 e 9mm. Além do custo em si da blindagem, aqueles que querem possuir ou dirigir um automóvel à prova de balas também enfrentam o custo da burocracia que


normalmente envolve a verificação de antecedentes criminais e algumas outras taxas. Ao contrário das medidas de segurança como alarmes que podem reduzir o custo de um seguro, os veículos blindados na maior parte da América Latina, provavelmente serão mais caros para garantir. No Brasil em 2018, o houve um aumento médio US $ 284 para os homens e US $ 351 para as mulheres. Lembre-se também que esses carros são mais pesados do que seus equivalentes não blindados. Após o desenvolvimento do primeiro Tesla Model S P100D à prova de bala no México no ano passado, o segundo maior mercado de carros blindados da América Latina, o peso do veículo totalmente elétrico aumentou em 249,50 quilos. Não só um carro mais pesado custa mais devido à maior quantidade de energia, ou gasolina, que ele requer para funcionar (até 30% mais), como a aceleração e velocidade máxima também serão afetados. Compatível com remarketing Enquanto os veículos blindados mais comuns no Brasil são Volkswagen Jetta, Volvo XC60 e Land Rover Range Rover Evoque, o Audi Q5 e alguns modelos BMW estão entre os que são à prova de balas no México. Os dois países blindam cerca de 15.000 e 3.000 carros por ano, respectivamente. Pedidos de carros à prova de bala vêm de todos os segmentos da indústria, mas o denominador comum é o fato de serem clientes mais exigentes do que o seu cliente regular.

Lembre-se, você está lidando com pessoas que procuram um carro que salvará sua vida, se necessário. Portanto, os fornecedores de automóveis devem escolher uma empresa muito confiável para realizar a blindagem de seus carros. Além disso, o tempo é essencial. Ter um carro blindado de acordo com seu perfil, levar três meses ou mais. “Nós blindamos nossos carros dentro de 60 dias após o fechamento do contrato de locação de veículos”, disse o membro do conselho consultivo da Fleet LatAm, Maximiliano Fernandes, que também é o diretor executivo da empresa de locação de frota Movida Frotas. Os carros blindados se enquadram na linha Movida Premium da empresa, que envolve um serviço de concierge, com

vários benefícios. Entre eles, está a retirada e entrega porta-a-porta para a realização de manutenção e reparos. Quanto ao remarketing, a demanda ainda é alta para veículos blindados usados no Brasil e no México. De acordo com Fernandes da Movida Frotas, entre as vantagens nos seminovos de sua companhia, estão a baixa quilometragem, carros não tão antigos (2 a 3 anos), e de único dono/ motorista que tinham 100 % de garantia de manutenção. No final, a decisão de ter ou não um carro blindado, realmente vai depender do perfil de seus motoristas e das áreas em que eles estarão dirigindo. E sim, você precisará se preparar para custos mais altos e despesas contínuas. Mas quanto vale uma vida?

Legislação para carros blindados Brasil • Certificado de registro emitido pelo Sicovab, sistema de controle de veículos blindados. • O Sicovab verifica registros federais, militares e criminais. • O certificado por três anos leva 30 dias para ser processado. O Custo é de 100 reais (US $ 27). • Proteção para arma de alta potência e granada, não é permitida para cidadão comum. México • Ter um número de identificação, o Repuve, registro público de veículos. • Fiscalizado pela associação nacional de veículos blindados AMBA. • Veículo será inspecionado durante o registro de Repuve. • Nível armado varia (I-VII), de .22 pistola a .50 rifle.

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MONTADORAS

Construir uma frota rentável através da harmonização Oferecer carros corporativos da empresa ou alugados, ainda é a prática mais comum, em toda a América Latina. Isso se aplica em todas as categorias de colaboradores elegíveis para esse benefício, em toda a região, onde quase três quartos das organizações fornecem, em média, algum tipo de benefício para carros. Fábio Itio Samizu, Willis Towers Watson - willistowerswatson.com

Elegibildade para carros da empresa, de leasing e subsídios em dinheiro para carros Elegível apenas para carro da empresa Nenhuma opção de obter o subsídio para o carro

Executivo não comercial Gerentes de nível médio / professional senior

Elegível apenas para subsídio de carro Nenhuma opção para carro da empresa

Supervisão não comercial e professional Gerente de Vendas Profissional de vendas (média para todos os países) 0%

10% 20%

30% 40%

50%

60%

70%

80% 90%

100%

Elegível para escolher entre um carro da empresa e um subsídio para um carro

Fonte: Willis Towers Watson 2018 Relatório de pesquisa de benefícios para carros de empresa

O

ano de 2018 mostrou veículos de luxo e utilitários esportivos sendo fornecidos a líderes de alto nível e uma série de veículos compactos e subcompactos para gerentes de nível médio, supervisores e profissionais seniores.

O Toyota Corolla foi particularmente popular para os gerentes, e uma perspectiva ano a ano revela que a sua prevalência nas frotas das empresas tem aumentado de forma consistente. E não apenas para gerentes, mas também para o setor de Supervisão e Profissional.

Ranking de Carros de empresa na América Latina por perfil de colaborador Perfil de Colaborador

Rank

2018

2017

2016

Gerente de Unidade de Negócios / Gerente Nacional

1 2 3

Jeep Grand Cherokee Audi A4 Ford Explorer

Audi A4 Ford Explorer Jeep Grand Cherokee

Volkswagen Passat Ford Fusion Volvo XC60

Executivo

1 2 3

Ford Fusion Toyota Corolla Audi A4

Ford Fusion Honda CRV Audi A4

Toyota Corolla Ford Fusion Volkswagen Jetta

Gerente de Nível médio / Professional Sênior

1 2 3

Toyota Corolla Volkswagen Jetta Ford Focus

Toyota Corolla Honda Civic Ford Focus

Toyota Corolla Honda Civic Volkswagen Jetta

Supervisão e Professional

1 2 3

Volkswagen Jetta Honda Fit, Hyundai Elantra, Audi A3, Ford Fiesta, Mazda 3

Volkswagen Jetta Toyota Corolla Chevrolet Spark

Ford Toyota Corolla Mazda 6

Gerente Comercial

1 2 3

Toyota Corolla Volkswagen Jetta Honda Civic

Toyota Corolla Volkswagen Jetta Honda Civic

Toyota Corolla Volkswagen Jetta Honda Civic

Professional de Vendas

1 2 3

Nissan Versa Volkswagen Vento Ford Fiesta

Nissan Versa Volkswagen Vento Chevrolet Aveo, Nissan Tiida

Volkswagen Voyage Volkswagen Gol Toyota Yaris, Nissan Versa

24 #03 - ABRIL 2019


“Provavelmente, não há nada que mude mais do que os planos de carros da empresa. Mudanças na legislação tributária, veículos que precisam ser substituídos, métodos de financiamento evoluem e estruturas de empresas mudam ”, disse Fabio Samizu, especialista em benefícios para carros da Willis Towers Watson. “Não conseguir abraçar todo este benefício pode resultar em redução no controle de custos e problemas de atração.”

Nos últimos três anos, a “harmonização” tem emergido como uma das principais influências na evolução da política de automóveis da empresa nos principais mercados da América Latina. Fabio observou que “ter uma abordagem harmonizada pode ajudar a economizar dinheiro”

Principal objetivo / tópicos para alterações

Mediana de % de respostas do que vai mudar / ano

BRA

83,6

PAN

75,0

CRI

77,8

VEN

20,5

52,1

37,5

37,5

33,3

33,3

60.0

62.5

Marcas e modelos alocados

44,4

Aquisição e metódo de financiamento

30,6

Mudança gradual da política de carros da empresa para subsídio em dinheiro

33,3

76,5

ARG

76,7

CHL PER

31,3

62,5

MEX 0%

20%

25,0

Mudança gradual de polítca de carro da empresa para política de subsídio de carro

25,7

28,6

25,0

Introdução da possibilidade de escolha entre um carro da empresa ou subsídio em dinheiro Intodução do carro amigo do meio ambiente

24,7

67,9

40%

60%

80%

28,6

Mudança gradual de política de subsídio para um carro para carro da empresa

26,7

20,0

21,4

44,4

28,1

18,2

29,4

35,3

71,4

42,9

40,6

20,0

Restrição do benefício de carro da empresa

COL

49,3

100%

120%

140%

Alinhamento com as melhores práticas / competitividade de mercado Harmonização entre países ou empresas subsidiárias Introdução de Flexibilidade Redução de custos Redução de administração

Em 2016, a grande maioria das organizações do México deixava livre a escolha do veículo aos seus Gerentes de unidade de negócios e gerentes nacionais, até um custo máximo. Mas nos dois anos seguintes viram menos liberdade concedida à essa faixa de colaboradores, já que a alta liderança teve que aceitar escolhas limitadas a determinadas marcas e modelos. Assim, os SUVs parecem ser o tipo de veículo preferido para Gerentes de Unidade de Negócios e Gerentes Nacionais em toda a região. Dependendo do país, as empresas tendem a designar a marca e o modelo dos carros que levam seus executivos de alto nível. Apenas 1,7% dos executivos da região da América Latina podem escolher a marca e o modelo do carro sem limites. A liberdade de escolha diminui ainda mais na faixa de Sênior Professional e Gerente Médio, com até 45% em toda a região não tendo escolha no carro da empresa atribuído a eles. Há também um número crescente de organizações da América Latina que estão gerenciando a escolha por meio da

19,6

11,1 12,5

Introdução da política de benefícios flexíveis

17,1

Extensão dos períodos de substituição para carros alugados de curto e longo prazo

14,3

Mudança gradual da política de subsídio em dinheiro para política de carro da empresa

14,6

Ano

2016

2017

2018

23,1

0%

15,5

20%

23,6

16,7

40%

6 0%

80%

100%

120%

mudança de como adquirem a frota da empresa. Em toda a região, as organizações em sete dos dez principais mercados compram os carros por conta própria e, portanto, são proprietários da frota. Isto é, particularmente prevalente na Venezuela, Argentina e Peru. Uma exceção a essa prática de mercado é Porto Rico, onde é mais comum contratar uma empresa de leasing que também oferece manutenção de veículos. O leasing está emergindo como uma prática predominante na Colômbia e no Brasil. É provável que a harmonização continue e evolua como uma prática de mercado para a gestão de frotas na maior parte da América Latina. A taxa em que crescerá provavelmente irá variar, já que vários fatores socioeconômicos e geopolíticos podem inevitávelmente entrar em ação. Mas o custo-benefício e a facilidade de administração que vem com a harmonização podem torná-lo uma parte consistente das políticas de carro da empresa na região.

As unformações são baseadas em dados de mercado coletados por Willis Towers Watson em Company Car Benfits Survey. A pesquisa anual inclui mais de 1.800 participantes de organizações líderes em todos os setores da indústria e os dez principais mercados da América Latina, respondendo a perguntas detalhadas que abrangem mais de 25 tópicos sobre benefícios para empresas. A Willis Towers Watson (NASDAQ: WLTW) é uma empresa líder em assessoria global, corretagem e soluções, ajudando clientes em todo o mundo, transformando riscos num caminho para o crescimento. Saiba mais em willistowerswatson.com

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25


MONTADORAS

Desafios das frotas de distribuição no México Já foi dito que a Bimbo, empresa mexicana líder mundial na indústria de panificação, é “uma grande empresa de transporte, que também produz pão”. Uma maneira de entender o que a logística representa para as empresas de alimentos mexicanas e o que pode se tornar um tema quente: como gerenciar os múltiplos desafios das frotas de Entrega Direta na Loja (DSD) em um país com grande extensão geográfica e onde a capacidade de gerenciar a logística foi fundamental para o sucesso. Thierry Merienne

C

om 2 milhões de km2, o México é quase metade da área da Comunidade Européia e compartilha com seus vizinhos norte-americanos um modelo centrado no transporte rodoviário. A população é de 125 milhões, dos quais 80% urbanizados, com o duvidoso privilégio de ter a Cidade do México entre as maiores cidades do mundo. Em média, 79% da renda líquida domiciliar é gasta em alimentos e bens de consumo básicos. A quota de mercado da distribuição moderna tem aumentado nas últimas décadas, como mostra o Walmart (o México é de longe o seu maior mercado fora dos EUA). No entanto, a distribuição tradicional mostrou resiliência: pequenas lojas são necessárias em áreas remotas. Além disso, mesmo ainda em crise, o ‘’changarro’’ (« lojas familiares ») vem evoluindo na última década, e as cadeias de lojas de conveniência modernas estão crescendo, como a Oxxo (subsidiária da Femsa), com 18 mil lojas inauguradas em menos de 15 anos. Proximidade, necessidade de bens básicos (60% das vendas são apenas 4 itens de alimentos), as micro-compras diárias das classes mais baixas, mas também as mudanças nos padrões de consumo das classes médias urbanas são provavelmente as principais causas deste sucesso. Depois de diminuir por décadas, a participação de pequenos Pontos de Venda se recuperou de 43,7% para 46,9% entre 2013 e 2018. Voltando à gestão de

26 #03 - ABRIL 2019

frotas, cobrir eficientemente essa pequena rede é um desafio enorme, com incríveis 970.000 pontos de Venda no país.

Além do fato de que uma forte ligação com o ponto de Venda era uma fonte chave de inteligência de mercado e uma maneira de “controlar” o mercado.

Mudança de paradigma na estratégia de gestão de frota de distribuição A capacidade de distribuição era fundamental na estratégia das empresas produtoras de alimentos, pois permitia entregar rapidamente a qualquer Ponto de Venda no país, manter políticas rigorosas de rotação de estoque (menos de 2 ou 3 semanas) no Pontos e garantir a qualidade dos produtos, apesar da infraestrutura deficiente de transporte e da cadeia de frio.

Sob esse pressuposto, essas empresas, é claro, “tinham que possuir sua frota, pois era um ativo essencial. Uma abordagem muito «patrimonial» ainda é comum no México, mas foi especialmente verdade para as empresas produtoras de alimentos. Essas grandes frotas (até 7 ou 10.000 unidades) são utilizadas em CDs (Centros de Distribuição), despachando a instalações próximas às principais


áreas de consumo (cidades, etc ...): transportado por caminhões pesados entre locais de produção e CDs e caminhões mais leves ou comerciais leves ( são usados para o segmento ‘’Entrega Direta na Loja’’ (DSD).

Mas a era de ouro das frotas próprias e autogeridas está acabando, e uma revolução pode ocorrer em breve, já que as empresas mexicanas estão cada vez mais obrigadas a se concentrar em seus negócios principais.

Devido a enormes restrições na logística, a manutenção do veículo é feita no local no CDs. Algumas grandes empresas têm oficinas próprias, contratando mecânicos e gerenciando estoques de peças de reposição, fluidos, etc ...

Na maioria dos setores econômicos, os veículos são apenas “um mal necessário” para proporcionar mobilidade às equipes de vendas ou pós-venda. A terceirização da gestão da frota é dolorosa, mas pelo menos não há dúvidas quanto à sua natureza auxiliar. Mas para as empresas produtoras de alimentos, a questão é muito mais complexa: a distribuição é uma parte essencial de seus negócios ou não? A questão não é

Alguns até criaram subsidiárias dedicadas como a Femsa, engarrafadora número um da Coca Cola na América Latina, com a Femsa Logistics.

apenas garantir a entrega das mercadorias em qualquer lugar, mas também a qualidade (especialmente para produtos perecíveis, ou quando a cadeia de frio é essencial para a segurança do consumidor), conhecimento e capacidade de reagir a altos e baixos à curto prazo. demanda do mercado, etc ... Perder o controle de um dos elos mais importantes da cadeia é um risco que muitas empresas não querem assumir. Mas também existem razões convincentes para terceirizar a frota e sua gestão. O uso do capital é o primeiro: no caso da Bimbo, o balanço do grupo revela que os veículos representavam no final de 2017 um ativo com um valor

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MONTADORAS

Dando um passo à frente da regulamentação aplicada às frotas de distribuição, a Bimbo projeta e fabrica seu próprio veículo elétrico, com mais de 350 unidades atualmente em uso.

de 17,6 bilhões de MXN: USD 800 milhões são muitas fatias de pão de fato… Além disso, as empresas percebem que o know-how interno não é uma garantia para o sucesso: sem benchmarking, como ter certeza? O gerenciamento de frotas às vezes é baseado em práticas que assustam muitos especialistas: «Mantemos os veículos até 10/12 anos, e como a depreciação está em 5 anos, uma grande parte da nossa frota não tem custo», omitindo assim o enorme custo de manutenção necessário para manter uma frota antiga com um alto nível de desempenho. Outros riscos estão relacionados à organização interna: o gerenciamento da frota é geralmente descentralizado no CDs, que tende a desenvolver organizações locais, redes de fornecedores, etc., com um controle bastante frouxo pela matriz. Os sobre custos, para não dizer mais, são possíveis sem políticas e controles corporativos, e as economias

28 #03 - ABRIL 2019

de escala não são totalmente aproveitadas. Finalmente, a mensuração de custos é impossível: o custo é distribuído entre muitos departamentos internos ou unidades de negócio, ou contabilizado de acordo com a natureza da despesa, etc ... É difícil saber o custo de uma frota quando o relatório é básico e quando alguns gerentes pensam que a manutenção de carros executivos é gratuita, pois a estrutura utilizada para a frota de distribuição é um custo fixo… Outros fatores, como segurança e regulamentação, aumentam a complexidade do gerenciamento de frotas de distribuição: Nos centros urbanos sufocados pelo tráfego, a regulamentação aplicada às frotas de distribuição será constantemente reforçada: horários específicos para circulação nos grandes centros urbanos, emissões de CO2, «Hoje sem carro» (mesmo que os veículos que transportem alimentos tenham sido

normalmente isentos de programas existentes), etc. Por exemplo, a Bimbo vem antecipando-se a essas regulamentações testando soluções alternativas: a empresa projeta e fabrica seu próprio veículo elétrico, com mais de 350 unidades atualmente em uso. Outro ponto-chave é a segurança: mesmo que sua “inclusão financeira” tenha melhorado, o segmento de varejo mais “informal” ainda é um mercado baseado em dinheiro, no qual o motorista da unidade de entrega também é responsável pela cobrança de pagamentos. Transportar não apenas mercadorias, mas também dinheiro cria grandes problemas de roubo e segurança dos motoristas. Portanto, a telemática é apreciada no México, por razões desconhecidas em outras regiões: localização remota, rastreando e bloqueando unidades roubadas, alarmes de todos os tipos, etc ..., fazendo uso das tecnologias mais avançadas.


As empresas mexicanas querem “livrar-se” de suas frotas de DSD, mas sem comprometer sua eficiência operacional. Uma primeira chave para o sucesso: transparência. Mudanças abruptas em configurações dispendiosas, mas eficientes, devem ser evitadas, e as empresas devem primeiro ser capazes de comparar seu desempenho / custo com soluções de terceiros. No topo da lista: relatório de custos e medição, um exercício complexo como contabilidade é vago ou impreciso. Um primeiro passo seria: manter tudo inalterado e usar um gestor de frotas externo com uma única missão:

contabilizar cada Peso gasto na frota. O principal objetivo é alcançar total transparência nos custos e nas regras. Este primeiro passo será frutífero porque estabelecerá uma única maneira de olhar para os custos em toda a empresa: • O controle por si leva à “autodisci- plina”, • “desvios” nas médias da empresa serão detectados e • benchmarking ajudará a definir prioridades e diretrizes. O segundo passo é testar alternativas: • A descentralização da gestão de frotas no nível do CDs é um ponto

fraco, mas também pode ser uma vantagem, pois novas soluções podem ser testadas em apenas um ou poucos CDs. • Algumas empresas com operações internacionais podem testar inova- ções em países menores, como a Bimbo vem fazendo antes de focar em suas operações no México. • Outras categorias de frota, por exemplo, a frota executiva, poderia servir como teste. Mesmo que alguns de nós, considerem um risco ter um CEO irritado por conta de mudanças na política, é melhor do que ter alguns milhares de motoristas de comerciais leves (VCL) irritados ...

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Cuidar de todos os detalhes da terceirização de frotas para pequenas, médias e grandes empresas. Foi com esse objetivo que surgimos há 20 anos. A Localiza Gestão de Frotas é a divisão corporativa da plataforma Localiza, que conta ainda com a Localiza Hertz, resultado da aquisição das operações da Hertz no Brasil. No total, são 45 anos de história, 8 milhões de clientes, uma frota de mais

Pioneirismo e inovação fazem parte da nossa história.

de 240 mil veículos e 591 agências em 6 países. Números que fazem da Localiza quem mais entende de aluguel de carros na América do Sul. Temos orgulho em fazer parte da história dessa organização, considerada a 22ª marca brasileira mais valiosa e reconhecida como uma das empresas mais inovadoras do Brasil.

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29


MONTADORAS

Licitações OEM’s na América Latina Para um gerente de frota global é surpreendente descobrir que preparar um processo de licitação de OEM na América Latina, do mesmo modo como é feito na Europa ou na América do Norte, simplesmente não é possível. Jose Luis Criado

A

s razões são variadas, mas todas elas se resumem à abrangência, ou, na verdade, à falta dela. Meus comentários aqui são direcionados a um gerente de frota global ou regional responsável pela região da América Latina, já que um gerente de frota local provavelmente está bem ciente das características de seu país. Uma licitação internacional de OEM, na Europa ou na América do Norte, seria feita diretamente pela empresa ou por meio de uma empresa de leasing. E é aí que começam os problemas, já que muito poucas empresas de leasing ou OEMs teriam uma organização que abrangessem todas as necessidades do gerente de frota. De fato você teria que optar por uma oferta local, ou na melhor das hipóteses, um mix delas. Tendo dito tudo isso, é claro que as licitações podem ser feitas e são feitas, mas com menos uniformidade e um pouco mais de trabalho e, provavelmente, com um envolvimento maior das equipes locais ou fornecedores locais de leasing. Uma das questões mais difíceis de se trabalhar é a falta de estabilidade de preços em alguns países, devido às flutuações das moedas. Pode ocorrer que, enquanto os preços são cotados, o tempo decorrido entre a solicitação de proposta, sua aprovação e a entrega dos veículos, seja necessário que as OEMs incluam cláusulas de revisão de preços. O que é justo para os importadores de veículos, pode ser confuso para um gerente de frota internacional. Em países como o México e o Brasil, isso não chega a ser um problema, no entanto, em países como a Argentina de hoje, que sofre com uma alta taxa de inflação e uma moeda instável, a estabilidade de preços simplesmente não existe. Mas, tendo listado os obstáculos, como já foi dito, as licitações são feitas e bem-sucedidas. Se sua empresa opera em dez países da América Latina, você verá que o exercício será mais multilateral do que o esperado. Com isso em mente e correndo o risco de simplificar demais, finalizo ousando incluir algumas sugestões, esperando que algumas possam ser úteis. Aqui estão elas: • Se você trabalha com uma empresa de leasing, use-a. Eles assumirão parte do fardo e podem ajudá-lo na análise e coordenação. • Ao selecionar marcas e modelos, confirme a presença direta do OEM ou se você terá que lidar com um importador. A marca muitas vezes não é responsável pela

30 #03 - ABRIL 2019

Pode ocorrer que, enquanto os preços são cotados, o tempo decorrido entre a solicitação de proposta, sua aprovação e a entrega dos veículos, seja necessário que as OEMs incluam cláusulas de revisão de preços. O que é justo para os importadores de veículos, pode ser confuso para um gerente de frota internacional. (Porto de Veracruz, México).

prestação de serviços de importadores independentes locais. • Se a sua política de carro corporativo requer alguns recursos de veículos como obrigatórios, ítens de segurança, por exemplo, certifique-se de conferir as especificações dos modelos locais. Sua equipe local e companhia de leasing local, estão mais preparados para isso. Um recurso específico pode acarretar em uma mudança na sua escolha. Verifique o impacto no custo. • Não se surpreenda se você tenha de fazer licitações individuais em países maiores como o Brasil e o México. • Seja paciente, porém, claro e preciso com suas necessidades expressas. “Timing” e “urgente” podem ter diferentes significados. • Faça uma segunda rodada, sempre.


Cada um tem o seu ponto de vista. A segurança é nossa. A segurança é boa para os negócios. Uma simples colisão num parque de estacionamento pode resultar em até oito vezes o custo da reparação do dano no automóvel. Perda de tempo e de negócios, aumento dos prémios do seguro, relatório do incidente e todos os documentos associados são os custos reais das colisões a baixa velocidade na cidade. Com a nossa última atualização ao City Safety adicionámos assistência à direção para ajudar o condutor a tomar uma ação evasiva quando necessário. O nosso foco é facilitar a sua vida, proteger o seu investimento e poupar dinheiro onde é mais importante – no rendimento líquido. VOLVOCARS.COM/FLEETSALES

Consumo oficial de combustível para a gama Volvo XC60 em l/100 km: Urbano 6,1 – 10,2, Extraurbano 5,0 – 6,8, Combinado 5,4 – 8,0. Emissões de CO2 143 – 183 g/km. Os números do consumo de combustível são obtidos em testes de laboratório destinados a comparações entre veículos e poderão não refletir os resultados reais de condução. Os modelos podem variar conforme o mercado.


GESTÃO DE FROTAS - ESTUDO DE CASO ZOETIS

Enfrentando desafios na América Latina Responsável pela gestão de frotas em 12 países, Paula Dinez Oliveira, da Zoetis, empresa farmacêutica de saúde animal, está otimista em relação ao valor agregado de um programa regional de frotas na Latam, embora reconheça diferenças quanto à maturidade do mercado e os desafios fiscais. Daniel Bland

Nome da companhia

Zoetis

Setor / Indústria

Farmacêutica – Saúde Animal

Nome

Paula Diniz Oliveira

Cargo

Gerente Sênior de Facilities e Frotas - Latam

Tempo no cargo

6 anos

Número de carros gerenciados na América Latina 728 veículos Número de países pelos quais você é responsável

12 países

D

ependendo do país, o leasing multi- year ( mais longo) é geralmente a primeira opção para a Zoetis, quando se trata de adquirir veículos. Como reduzir o número de etapas para a aquisição de carros é necessário, é importante contratar uma empresa de leasing que saiba o que está fazendo. No entanto, em países como a Argentina, com uma inflação alta, e a Costa Rica, com sua pesada carga tributária sobre leasing, a compra direta se torna a melhor opção. As empresas de arrendamento e gestão de frotas, devem saber exatamente quais são as necessidades de seus clientes e ter as ferramentas corretas para oferecer relatórios e todo o suporte necessário durante o período do contrato. No caso dos leilões OEM, as montadoras devem garantir um bom serviço pós-venda, disponibilidade de peças sobressalentes, além de um bom preço. Veículos elétricos Quanto aos veículos elétricos (VE), eles não são uma opção para a Zoetis no momento. Aproximadamente 80% de sua frota da percorre longas distâncias para áreas rurais, de modo que os veículos devem ter a maior autonomia possível. Hoje os VEs possuem baixa autonomia, e há falta de infraestrutura para uma recarga rápida. Além disso, os veículos elétricos ainda são muito caros, mesmo se considerarmos a economia com manutenção e combustível. No entanto, com mais investimentos em tecnologias e novos modelos de carros chegando ao mercado, o VE poderia ser

mais viável no futuro, ainda mais para os executivos que circulam nas grandes cidades. Telemática Um dos fatores cruciais para o gerenciamento de frota é a capacidade de gerar relatórios que possam analisar com eficiência multas, danos, acidentes e quaisquer outros custos que possam afetar negativamente a segurança dos funcionários. Para a Zoetis, a telemática é uma boa ferramenta de gerenciamento de frota. Embora a empresa utilize essa tecnologia principalmente para reduzir custos e diminuir acidentes, ela também possui outras finalidades. No geral, quanto mais você entender como sua frota opera, melhor será sua política para gerencia-la. Internacionalização da frota Finalmente, para uma empresa como a Zoetis, a internacionalização das operações de frota e sua padronização é fundamental para ajudar no benchmarking e garantir que as estratégias, políticas e procedimentos da empresa sejam mantidos em conformidade. Entre os desafios para estabelecer uma política de frota regional estão os impostos altos que dificultam a justificativa do leasing em algumas regiões e a falta de empresas especializadas em gerenciamento de frotas em países como Equador e Costa Rica. Embora existam algumas dificuldades para o gerenciamento de frotas na região, está longe de.

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WIKIFLEET

Venezuela, o colapso de um país rico Maduro assumiu em 2013, quando Chávez morreu e levou o país à falência. A Venezuela enfrenta em 2019, uma das piores crises econômicas e políticas já vistas na América Latina. O Banco Mundial estima que 87% da população viva abaixo da linha da pobreza. Confrontos civis são uma ameaça. Pascal Serres

J

uan Guaidó (Partido Social Democrata), presidente da Assembléia Nacional, proclamou-se presidente interino em janeiro de 2019 e foi reconhecido por cinquenta nações. O futuro do país está no centro dos interesses geopolíticos: a Rússia e a China apóiam Maduro, enquanto os EUA, a maioria dos países europeus e latino-americanos apóiam Guaidó. 20 anos de má gestão Chávez venceu as eleições em 1999 ao oferecer poder ao povo e acabar com a corrupção dos partidos políticos tradi-

cionais que governaram a Venezuela. Ele reescreveu a constituição para se perpetuar no poder e conseguiu que fosse aprovada pelo referendo popular. Ele consagra a educação e assistência médica gratuitas, direitos das minorias e soberania popular. Reverteu as políticas do FMI, impôs uma taxa de câmbio fixa e pagou a dívida externa. No início dos anos 2000, quando os preços do petróleo subiram, o governo de Chávez consolidou seu poder sobre a economia e usou fundos de petróleo para pagar seus programas de bem-estar, reforma agrária e criação de cooperativas de trabalhadores, desconsiderando investimentos necessários à indústria petrolífera.

Venezuela indicadores econômicos significativos Carros emplacados

Preço Internacional do Oléo

Produção: BPD

PIB

Inflação

2005

174,757

50.59

3.3m

10.32%

16.00%

2006

321,171

61.00

3.3m

9.87%

13.60%

2007

457,340

69.04

3.1m

8.75%

18.70%

2008

239,120

94.10

3.3m

5.28%

31.40%

2009

105,000

60.86

3.0m

-3.20%

26.00%

2010

107,774

77.38

3.0m

-1.49%

28.20%

2011

99,670

107.46

3.0m

4.18%

26.10%

2012

108,287

109.45

2.9m

5.63%

21.10%

2013

83,439

105.87

2.9m

1.34%

43.50%

2014

14,901

96.29

2.8m

-3.89%

57.30%

2015

12,931

49.49

2.7m

-6.22%

111.80%

2016

2,297

40.68

2.6m

-16.46%

254.40%

2017

5,000

52.51

2.1m

-14.00%

1087.50%

2018

2,069

69.52

1.3m

-18.00%

13864.60%

Fonte: Banco Mundial e Outras Fontes

33 #03 - ABRIL 2019


WIKIFLEET

A Venezuela tem as maiores reservas de petróleo do mundo. Por vinte anos e até 2010, a produção diária foi acima de 3 milhões de barris por dia. No entanto, a partir de 2013, a produção tem caído regularmente para cerca de 1,5 milhão, devido à má gestão das forças militares responsáveis. A Agência de Informação de Energia dos EUA (EIA) prevê que a produção de petróleo pode cair para 700.000 até dezembro de 2019. Quando Maduro assumiu após a morte de Chávez em 2013, o petróleo representava 95% das exportações e mais de 25% do PIB. Com Maduro, a economia da Venezuela deteriorou-se constantemente. Quando os lucros do petróleo começaram a cair em 2014, Maduro começou a limitar as importações necessárias para os venezuelanos, e a escassez começou a crescer. Reservas internacionais, geralmente salvas para dificuldades econômicas, estavam sendo gastas para saldar dívidas. Em julho de 2018, o FMI comparou a hiperinflação na Venezuela com a da Alemanha em 1923. O colapso levou à escassez de alimentos, remédios e outros produtos básicos, e provocou um êxodo de venezuelanos que dominou os países vizinhos. As Nações Unidas estimam que 7% da população (2,3 milhões de pessoas) emigraram para escapar da pobreza e da violência. O país é classificado como o país mais inseguro do mundo pela Gallup devido à escassez e à fome: 98% dos crimes continuam impunes, enquanto os prisioneiros são abandonados e morrem em prisões superlotadas.

O ecossistema de mobilidade é uma ruína. O setor automotivo não foi poupado. As importações caíram e a produção interna caiu de 450.000 emplacamentos em 2007 para 2000 em 2018. Os motoristas estão encontrando dificuldades crescentes para manter seus veículos na estrada. O combustível é quase gratuito (um centavo por litro), mas a escassez de gasolina é cada vez mais comum, criando filas de seis horas ou mais para abastecer. Para aliviar a escassez, o governo organizou um recenseamento que provavelmente racionará o combustível e evitará que os contrabandistas revendam o combustível para obter lucro nos países vizinhos. Baterias, óleo de motor e pneus são proibitivamente caros - se estiverem disponíveis. Líderes sindicais de transporte estimam que em apenas dois anos a frota de 280.000 ônibus de passageiros do país diminuiu para 30.000. Em 2017, o governo venezuelano assumiu uma fábrica de automóveis pertencente à General Motors, uma empresa presente no país desde 1948. Durante anos, eles lutaram para importar peças de carros e outras matérias-primas devido aos controles de moeda do governo. Em 2018 a Ford produz e vende 1000 carros, seguida pela Toyota com 600 e FCA / Chrysler com os 400 restantes. O governo tentou remediar a

Emplacamentos de carros Venezuela 500,000 450,000 400,000 350,000 300,000 250,000 200,000 150,000 100,000

50,000

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

Fonte: Banco Mundial e Outras Fontes

34 #03 - ABRIL 2019


Devido à grave crise econômica e a falta de peças de reposição, tornou-se muito difícil consertar e usar carros na Venezuela.

situação ao se unir a empresas chinesas para produzir carros na Venezuela. Durante a parada militar de 2018 marcando o Dia da Independência da Venezuela, novos veículos blindados militares chineses foram revelados. Entre 2005 e 2017, o Banco de Desenvolvimento da China e o Banco de Exportação e Importação da China emprestaram mais de US $ 62 bilhões à Venezuela. O que vem a seguir: as medidas da Casa Branca para congelar os ativos dos EUA da PDVSA, incluindo os lucros das exportações de petróleo, cortaram em grande parte o acesso de Maduro à moeda forte. A escassez enfraquece o regime de Maduro, mas o exército que controla a economia permanece leal até agora. A ajuda humanitária vinda dos EUA está parada na fronteira colombiana e brasileira, não sendo possível entrar na Venezuela devido à oposição de Maduro, enfraquecendo ainda mais o apoio do regime. A intervenção militar dos EUA contra Maduro continua sendo improvável, e tanto a Rússia quanto a China ameaçam defender o regime. O destino da Venezuela é provável nas mãos de seu povo e na capacidade de Juan Guaidó em conquistar o apoio do exército. Pode ser uma questão de dias ou meses, antes que o regime caia e uma nova era se abra. A Venezuela é rica em petróleo e deve atrair “apoio” internacional para acelerar a reconstrução.

A Petróleos de Venezuela, S.A. (PDVSA) é a estatal venezuelana de petróleo e gás natural. Suas atividades compreendem a exploração, produção, refino e exportação. Desde a sua fundação em 01 de janeiro de 1976, com a nacionalização da indústria petrolífera venezuelana, a PDVSA dominou a indústria petrolífera da Venezuela, o quinto maior exportador mundial de petróleo. Após a Revolução Bolivariana, a PDVSA foi usada principalmente como uma ferramenta política do governo. A PDVSA contribuiu com os projetos de desenvolvimento social do governo. Os lucros também foram usados para ajudar a presidência, com fundos direcionados aos aliados do governo venezuelano. Freddy Superlano, oponente parlamentar também estima que 400 bilhões de dólares foram roubados por Chávez e Maduro. Com a PDVSA concentrando-se em projetos políticos em vez de produção de petróleo, os status mecânicos e técnicos se deterioraram, enquanto que a expertise dos funcionários foi removida após milhares de demissões motivadas por questões políticas. Incompetência dentro da empresa levou a graves ineficiências e acidentes, bem como corrupção endêmica.

Este artigo foi escrito em 03/03/2019

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GESTÃO DE FROTAS - CASO DE ESTUDO SGS

Inovação não pode ser negligenciada Hacer acuerdos regionales y globales es una de las claves para la implantación de una gestión sostenible de la flota, según la gerente de adquisiciones regional de la empresa de certificación internacional SGS, Nancy Scrocca. Daniel Bland

Nome da companhia

SGS

Setor / indústria

Certificações Internacionais

Nome

Nancy Scrocca

Cargo

Gerente Regional de Compras na América do Sul e Central

Tempo no cargo

3 anos

Número de carros gerenciados na América Latina

1,467 veículos

Número de países pelos quais você é responsável

10 países

C

omo fornecedora de soluções empresariais especializada em melhorar a qualidade, segurança e produtividade, a SGS, com sede em Genebra, está focada em agregar valor operacional e garantir a sustentabilidade dos negócios para seus clientes, algo que também enfatiza em sua gestão de frota. Fazer acordos regionais e globais, em vez dos locais, pode ajudar as empresas a economizar dinheiro, por conta da economia proporcionada nos custos, obtidos pelo aumento do nível de produção ou economias de escala. Padronizar e aplicar acordos globais em vários países no entanto, é um desafio. Aquisição A prática mais utilizada para adquirir carros na SGS é através do leasing mais longo, mas isso vai depender das necessidades de cada negócio. Além de fornecer veículos específicos com base nas necessidades do cliente, uma das principais demandas da empresa na hora de escolher sua empresa de leasing é a variedade de opções e serviços, bem como estudos detalhados sobre custo total de propriedade (TCO), disponibilidade, etc. ... Inovação Embora seja algo novo em muitas cidades latino-americanas, o uso de tecnologias como telemática, compartilhamento de carros e veículos elétricos, não pode ser negligenciado.

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Na SGS, a telemática é usada principalmente para promover a segurança e aprimorar nossas frotas. Ao monitorar o comportamento do motorista através da coleta de dados, a atividade de acompanhamento destinada a melhorar a eficiência do condutor e a equipe de professores pode ser implementada. Carsharing também é um conceito a ser considerado. Dependendo das necessidades e das instalações disponíveis, diferentes pacotes de uso de veículos poderiam ser negociados e isso é algo que as empresas de leasing estão começando a incluir em seus pacotes de serviços. Finalmente, os veículos elétricos (VE) ainda são novidade na América Latina, mas alugar ou comprar um VE é sempre uma opção. É claro que é altamente recomendável estudar primeiro as necessidades do usuário / motorista. Fatores como perfil do condutor, tipo de veículo, idiossincrasias do país, preço local, TCO, infraestrutura, pontos de carregamento disponíveis e outros devem ser considerados antes. A frota da SGS América Latina é composta por veículos espalhados na Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Peru, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai e Uruguai.


GESTÃO DE FROTAS - ESTUDO DE CASO SYNGENTA

Concentre-se na segurança do motorista Para a Syngenta, empresa agroquímica sediada na Suíça, a eficiência operacional é importante, mas a segurança do motorista esta acima de tudo, de acordo com o chefe global de gerenciamento de frota Axel Ernst. Daniel Bland

Nome da companhia

Syngenta

Setor / indústria

Agroquímica

Nome

Axel Ernst

Cargo

Diretor Global de Gestão de Frotas

Tempo no cargo

3 anos, 2 meses

Número de carros gerenciados na América Latina

1.800 carros (aproximadamente 10 000 em todo o mundo)

Número de países pelos quais você é responsável

9 na América Latina (66 em todo o mundo)

D

os 10.000 carros da frota que a Syngenta opera em todo o mundo, aproximadamente 1.800 estão na América Latina, com o Brasil liderando com 850 veículos. Outros países que fazem parte do grupo Latam da empresa são: México, Argentina, Colômbia, Chile, Guatemala, Panamá, Paraguai e Uruguai. Embora os VE’s sejam utilizados na Europa e na Ásia, eles ainda não foram implantados na América Latina. A frota total de veículos elétricos da empresa na região representa menos de 1% da frota total. Como a grande maioria dos negócios da empresa ocorre em áreas rurais, a infraestrutura de recarga adequada à finalidade e a capacidade da bateria de um VE, precisam ser melhoradas para aumentar o uso do VE. Já os motores híbridos e de bioetanol são muito utilizados em todas as regiões. A Syngenta está fazendo um grande progresso na transição para o leasing operacional com contratos de 48 meses com 150.000 km. Atualmente, todos os veículos no Brasil são arrendados, o México está em transição e os demais países estão em análise. A Argentina é uma exceção, pois enfrenta uma inflação muito alta no momento.

Embora a telemática seja usada para melhorar a eficiência operacional, monitorar o comportamento de condutores, controlar o consumo de combustível, entre outros, sua principal função é a segurança do condutor. Dirija pela vida Na América Latina, especialmente nos três maiores mercados (Brasil, México e Argentina), focamos na segurança dos motoristas através do programa “Drive For Life” da empresa. O programa foi configurado com facilitadores e políticas de segurança do motorista, que incluem consequências para o não cumprimento das boas obrigações e recompensas para aqueles que são bons condutores. Para complementar o programa, o treinamento para motoristas é fornecido uma ou duas vezes por ano.Uma vez findado o período de locação, os condutores também têm a chance de comprar seus carros com desconto (até 50%) esse desconto irá depender de quão bons eles são. Atualmente, uma política de melhores práticas está em desenvolvimento no Brasil, um modelo que será replicado em outros países da América Latina e do mundo.

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MOBILIDADE

Startups latino-americanas preenchem a brecha de inovação 2018 foi um ano recorde para investimentos em startups de tecnologia na América Latina. Como muitas empresas de grande porte não têm flexibilidade para se adaptar ao mercado em mutação, as startups estão avançando na brecha de inovação, e assim o fazem no mercado de mobilidade. Fien Van den Steen

S

tartups na América Latina estão perfeitamente posicionadas para mudar o mercado, e isso em todos os setores de negócios, da agricultura à mobilidade. A WEF Latin America observa que “as empresas na América Latina e no Caribe têm 20% menos probabilidade de introduzir um novo produto do que as empresas dos países de renda média da Europa e da Ásia Central.” Portanto, as startups tampar essa brecha de inovação. E eles fazem! Vale do Chilecon Um estudo da LAVCA (Associação para Investimento de Capital Privado na América Latina) de tendências de investimento de cinco anos na região da América Latina mostrou como os investidores fecharam negócios no valor de US $ 2,3 bilhões em 2018. O Brasil é o maior mercado de startups por capital investido. No primeiro semestre de 2018, startups no Brasil captaram mais financiamento (Venture Capital - VC) do que todo o mercado de startups da região em 2016. As startups brasileiras captaram cerca de US $ 546 milhões em 88 transações em 2018, contra US $ 362 milhões em 47 transações em 2017. O México é o segundo maior mercado da região, onde o investimento ano após ano dobrou, de US $ 36 milhões em 2017 para US $ 75 milhões em 2018. Na Colômbia, Argentina e Chile, os dólares de investimento também cresceram significativamente nos últimos anos.

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As startups na América Latina podem preencher a lacuna de inovação sendo mais flexíveis, inovadoras e criativas.

O Chile por vezes é chamado de Chilecon Valley, devido ao número de empresários estrangeiros atraídos por suas incubadoras. Unicórnios Então, para onde foram esses investimentos? O setor de Logística e Distribuição e Transporte, captou US $ 398 milhões em 12 negócios em 2017 e no primeiro semestre de 2018. Os grandes investimentos na startup colombiana de entregas a Loggi e na startup brasileira de carona compartilhada a 99 merecem atenção. Os marketplaces eram o segundo setor de investimentos, dos quais a maior parte foi para a startup de entregas colombiana Rappi. Além disso, os primeiros unicórnios da América Latina

(startups avaliadas em mais de US $ 1 bilhão), 99 e Rappi, são encontrados no setor de transportes, embora o setor de Fintech seja o número 1 de investimentos em startups. Last Mile (última milha) para o próximo nível As startups na área de transporte tratam principalmente dos principais desafios de mobilidade urbana dos latino-americanos: o congestionamento e a poluição do ar. Ao fornecer formas alternativas de mobilidade, eles otimizam o Last Mile tanto de pessoas quanto de mercadorias, economizando tempo e dinheiro para empresas, motoristas e passageiros.Os dois primeiros unicórnios latino-americanos estão precisamente situa-


dos em ambos os mercados. A startup ride hailing brasileira 99 fornece mobilidade alternativa de ponta para pessoas, enquanto que a colombiana Rappi Rappi oferece um serviço de bens de última milha.

É bom saber: após a venda da 99, seus fundadores iniciaram outra startup promissora: Yellow. Mostrando o quão rápido o mercado de mobilidade está evoluindo na América Latina e como as startups podem estar com a direção

Atenção Global Além disso, o crescimento e o potencial das startups latino-americanas não passaram despercebidos pelos grandes players globais. Didi, a gigante chinesa dos aplicativos, por exemplo, comprou a 99, a startup brasileira de carros de passeio, em janeiro de 2018, com uma valorização de mais de US $ 1 bilhão.

Remarketing Além de driblar o congestionamento do tráfego, as startups também estão melhorando outros aspectos do setor automotivo. Algumas startups trabalham com a fase de remarketing criando plataformas de mercado on-line. Como o e-marketplace de carros usados, da startup mexicana Kavak, ou o inovador

Rappi, entrega rápida O serviço de entrega colombiano de última milha Rappi tornou-se um unicórnio em setembro de 2018 e é, como tal, o primeiro unicórnio colombiano. O aplicativo “Tudo-entrega” tem como objetivo melhorar a entrega da última milha de mercadorias nas cidades congestionadas da Colômbia.

Loggi, Uber de mercadorias A startup brasileira Loggi conecta transportadoras de motocicletas independentes aos clientes para serviços de entrega expressa. Os 5.000 entregadores estão conectados a um aplicativo para smartphone, que combina oferta e demanda e aperfeiçoa as rotas de entrega. A Loggi ataca a infraestrutura e os congestionamentos de tráfego que prejudicam o eficiente e-commerce na região.

Instacarro, uma plataforma brasileira de compra e venda de carros, na qual você leva menos de uma hora para vender ou comprar um carro. Startups estão na liderança Reunindo todas essas formas de mobilidade, fica claro que a mobilidade compartilhada determinará o futuro da mobilidade na América Latina, em linha com a dinâmica global. Fortalecida pelas condições urbanas específicas como um congestionamento de tráfego avassalador, que causam muitas perdas econômicas.

Grow, notável crescimento A fusão da brasileira de compartilhamento de bicicletas sem estação Yellow com a Grin startup mexicana de compartilhamento de patinetes elétrico, resultaram numa promissora startup de mobilidade Grow Mobility. Ambas as startups juntas oferecem no total 135.000 bicicletas sem estação e patinetes eletricos em seis países da América Latina, e alcançaram 2,7 milhões de viagens com apenas 6 meses em 2018.

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MOBILIDADE

Cada vez mais ridehailing na América Latina Independentemente do que representa ser dono de um carro e do domínio do transporte público na região, o ridehailing está ganhando importância na América Latina. Além disso, a oferta é ampla e prestes a mudar tremendamente. Fien Van den Steen

A

Uber está dominando o mercado latino-americano no momento, mas tem concorrência de fortes players locais, e pode se preparar para uma batalha com outro gigante de renome, Didi Chuxing, que no ano passado adquiriu uma das maiores locais, a, 99. Vamos ver quem esta no jogo.

Uber Desde sua chegada na América Latina em 2013, a Uber expandiu-se rapidamente e tornou-se a empresa dominante. A América Latina é atualmente a região de maior crescimento do Uber no mundo. O México e o Brasil são mesmo os maiores mercados de ride hailing fora dos EUA. De acordo com a Uber, eles têm mais de 36 milhões de usuários ativos na região e cerca de 1 milhão de motoristas em um total de mais de 200 cidades em mais de 16 países latino-americanos. Além dos serviços clássicos, a Uber oferece serviços de viagem compartilhada, como o UberPool, e serviços específicos para o país, como o Uber Angel, para conduzir condutores alcoolizados na Colômbia. Ainda assim, a Uber enfrentou muitos problemas para entrar no mercado de transporte da América Latina, com cortes legais e até mesmo manifestações e brigas físicas com taxistas.

99 (antes 99 Táxi) Depois da Uber, a empresa brasileira 99 possui uma impressionante participação de mercado na América Latina. Somente no Brasil, ela atende cerca de 14 milhões de usuários e contratou cerca de 300.000 motoristas, em comparação ao mercado brasileiro da Uber, que atende 17 milhões de usuários e 500.000 drivers. E é aqui que entra Didi Chuxing: a 99 não é mais uma empresa brasileira, já que a gigante chinesa, adquiriu a 99 no ano passado por quase US $ 1 bilhão - depois de ter investido cerca de US $ 100 milhões na empresa. Este é o primeiro passo da Didi

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para entrar no mercado latino-americano, onde até momento não tem atividade.

Easy Táxi e Tappsi Antes que a Uber despendesse seus serviços para a América Latina, as pessoas já podiam contar com os serviços da Easy Taxi. Apesar de ter ganhado uma posição forte desde o seu lançamento em 2011, a Easy Taxi decidiu se fundir com a colombiana Tappsi (que foi lançada em 2012) para unir forças em 2015. Além disso, desde 2017 a Easy Taxi pertence a Maxi Mobility, que também é dona da Cabify. Atualmente, esta empresa matriz opera em vários países da América Latina, incluindo Argentina, México, Bolívia, Panamá, Brasil, Peru e Chile.

Cabify Outra empresa pertecente a Maxi Mobility é a espanhola Cabify. Embora a empresa tenha raízes em Madri, ela se reconhece como uma empresa latino-americana com investimentos pesados na região. Como resultado, a Cabify está presente em mais de 100 cidades na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, México, Panamá, Peru, Uruguai, Portugal e República Dominicana. No total, o ride hailer atende a mais de 13 milhões de usuários e conta com uma participação de mercado de 40% em São Paulo, uma das maiores cidades da América Latina. No início de 2019, a Cabify obteve um financiamento junto ao BID Invest (Banco Interamericano de Desenvolvimento), visando promover iniciativas de desenvolvimento social e ambiental, igualdade de gênero e inclusão financeira para os motoristas. Em troca, a Cabify recebeu um empréstimo de US $ 70 milhões para apoiar um inovador modelo de negócios digital, com o objetivo de transformar o setor de transporte urbano.


Outros ‘‘locais’’ em ascensão Além das quatro empresas de grande porte existem algumas empresas menores para ficarmos de olho. Como a grega Beat (Taxi), que começou a se expandir no Peru na América. Outras empresas locais em atividade no Brasil (Meleva e Flapper), no México (Laudrive), na Colômbia (MiAguila) e no Peru (Pusakuy), enquanto outras companhias estrangeiras tentam obter sua fatia na América Latina como a BlaBlaCar (França) e a Voom e Lyft (ambas dos EUA).

O futuro com Didi Embora atualmente nenhuma operação da Didi seja detectada na região, além da aquisição da 99, a Didi também pode estar de olho na América Latina. Como a empresa já domina o mercado asiático, onde até derrotou a Uber, a empresa pode estar em busca de conquistar outros territórios. A América Latina pode ser uma delas.

vendo uma estratégia para conquistar o mercado da América Latina e se tornar um concorrente sério para a Uber e os players locais. Além das operações da 99 no Brasil, a Didi também ja montou um escritório no México. Como a Didi tem mais dinheiro do que Uber, Didi poderia, por exemplo, comprar carros e arrenda-los a seus motoristas, o que seria muito atraente para os motoristas latino-americanos, já que a propriedade de carros é frequentemente problemática. A Didi inclusive já começou a anunciar para o seu pessoal em alguns países da América Latina, incluindo Chile, Peru e Colômbia. No entanto, os anúncios oficiais para o início das operações nas regiões ainda não foram feitos.

Até agora, a Didi adquiriu 99 e não anunciou mais planos, mas não é impensável que a gigante chinesa esteja desenvol-

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MOBILIDADE

Orçamentos de Mobilidade, uma solução na América Latina O panorama da mobilidade urbana no Brasil e na América Latina mudou drasticamente nos últimos 4 a 5 anos. O mercado tem sido tradicionalmente impulsionado por uma combinação de propriedade de veículos pessoais e transporte público para a mobilidade diária. Embora essas tendências continuem a dominar, o surgimento de uma infinidade de novos e inovadores modelos de negócios, produziu uma mudança perceptível nos padrões de mobilidade e no uso de transporte. Yeswant Abhimanyu, Principal Consultant & LatAm Research Manager, Mobility, Frost & Sullivan

O

conforto, a conveniência, a disponibilidade e o potencial custo-benefício destes impulsionaram sua crescente popularidade e sucesso de mercado. Essas soluções começaram a transformar definições, percepções, compreensão e expectativas de mobilidade entre os clientes, tanto para uso pessoal como corporativo. Um cenário dinâmico de mobilidade corporativa Hoje, os colaboradores de empresas realizam viagens de negócios dentro de uma cidade usando carros corporativos, frotas arrendadas, compartilhamento de carros, táxis, transporte público e / ou até mesmo soluções de mobilidade reduzida, dependendo do cenário comercial e da necessidade de jornada. No Brasil e na América Latina, alguns colaboradores são elegíveis para um carro corporativo, que poderia então ser usado tanto para fins corporativos quanto pessoais. Os termos e condições de seu uso são geralmente estruturados por uma política da empresa. Muitas vezes, esses carros são fornecidos como um benefício para motivar, reter ou recompensar funcionários de alto desempenho. É altamente valorizado e o mercado global tem crescido, incluindo o leasing. Em outros casos, os colaboradores que podem não ser elegíveis para um carro corporativo podem receber um subsídio diário de viagem. Tal subsídio pode abranger determina-

das viagens, como, por exemplo, viagens diárias de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Alternativamente, este subsídio pode ser usado para pagar por estacionamento se o colaborador estiver usando seu carro particular. No entanto, essas despesas de viagem não estão necessariamente orçadas em todas as viagens de negócios do colaborador. Dependerá da política interna, o reembolso ou não, aos colaboradores que possuem carro corporativo. O fato, no entanto, é que toda jornada de negócios - seja para viagens de negócios ou para o deslocamento diário de trabalho - varia e pode, portanto, exigir o uso de diferentes meios de transporte. Este é um exemplo que destaca como os orçamentos com mobilidade em potencial, permitem o acesso a uma gama mais ampla de opções de mobilidade podem ser uma opção atraente para os colaboradores, funcionando não necessariamente como uma alternativa, mas como um complemento. Isso poderia marcar uma mudança na compreensão e na definição de como usar o orçamento de mobilidade principalmente como uma alternativa ao carro corporativo. Ao mesmo tempo, os colaboradores que não possuem um carro corporativo também realizam jornadas relacionadas ao trabalho e é aí que uma abordagem mais holística e inclusiva dos orçamentos de mobilidade pode gerar dividendos.

Embora esses colaboradores possam ter um subsídio de viagem diário, suas viagens de negócios geralmente são reembolsadas pela empresa ou uma solução corporativa diferente, como uma conta corporativa de táxi. O desafio aqui é que, embora as corporações geralmente tenham um sistema robusto de gerenciamento de despesas, o processamento do grande número de variáveis associadas às viagens de negócios de seus colaboradores é, invariavelmente, uma tarefa complexa e complicada. Tanto para colaboradores quanto para empregadores, o resultado é uma experiência de viagem desarticulada, marcada por ineficiências de tempo, recursos e custos. Os empregadores muitas vezes podem ser confrontados com a falta de visibilidade com o dinheiro gasto em viagens de negócios, até sua conclusão. Uma situação ideal, nesse contexto, seria que os empregadores tivessem uma melhor visibilidade dos possíveis gastos com viagens antes das jornadas, para que pudessem gerenciar com mais precisão e eficácia o custo total de mobilidade de todos os seus colaboradores. Isso destaca ainda outra nova dimensão e forma de pensar, se os orçamentos de mobilidade podem ter um escopo mais amplo de aplicação estendido para além dos colaboradores com carro corporativo, em direção a uma base maior de colaboradores, em toda a empresa. Mais importante ainda, continua na página 44 >

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MOBILIDADE

Mobilidade corporativa: mudança de cenário e novos modelos de negócios, América Latina, 2019

Corporativo eHailing Corportivo Bicicleta Compartilhada e Micro Mobilidade Escritório On-deman

Carro Corporativo Leasing e Locação

Soluções Integradas de Mobilidade Corporativa

Abastecimento, pedágio e Outros serviços

Carro Corporativo Compartilhado

Taxis Corporativo

Fonte: Frost & Sullivan

Viagem Corporativa Compartilhada

Orçamento Mobilidade

> continuação da página 42

essa abordagem inclusiva ao conceito de orçamento de mobilidade corporativa pode ser um estímulo inspirador, motivador e unificador para que a organização em geral alcance sua visão e metas de mobilidade corporativa. O que os consumidores e colaboradores estão solicitando hoje, são soluções de mobilidade multimodais e em tempo real, flexíveis sob demanda e que ofereçam conectividade ‘’ first-to-last mile”. Esse pensamento está começando a se refletir nas estratégias de mobilidade das empresas, pois existe a uma mudança gradual do custo total de propriedade (TCO) [com foco nos carros corporativos e frotas arrendadas] para o custo total de mobilidade (TCM) de todos os colaboradores. Os orçamentos de mobilidade poderiam racionalizar os gastos gerais em viagens de negócios, enquanto permitem a flexibilidade de selecionar uma

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variedade de opções de mobilidade multimodal que melhor correspondam às suas preferências de viagem e critérios de viagens de negócios. Em suma, essa visão ampliada de um orçamento de mobilidade representa uma situação de ganho mútuo geral. Soluções mais recentes que podem se adaptar bem dentro de um possível orçamento de mobilidade para colaboradores Em países como o Brasil, soluções e ofertas que visam especificamente corporações estão disponíveis em uma série de novos modelos de negócios de mobilidade, incluindo compartilhamento de bicicletas, eHailing, compartilhamento de viagens e mobilidade integrada. No eHailing, por exemplo, uma empresa pode fornecer aos seus colaboradores uma conta corporativa que pode ser usada para reservar e pedir

uma carona. À medida que o eHailing decola no Brasil e em outras partes da região, a inclusão de tais soluções está se tornando cada vez mais atraente, principalmente para empresas que não utilizam uma frota de leasing ou que oferecem carros corporativos a seus colaboradores. O uso de cartões de mobilidade integrados no Brasil e em outras partes da América Latina também está se expandindo rapidamente. Eles oferecem aos usuários acesso a diversos tipos de mobilidade - ônibus, metrôs, trens e compartilhamento de bicicletas, além de soluções aliadas, como estacionamento, abastecimento - em uma única plataforma. Em alguns países da América Latina, os colaboradores recebem cartões de mobilidade integrados com recargas mensais pré-carregados, como parte de seus benefícios diários de subsídios de viagem.

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Isso dá aos usuários a flexibilidade de escolher a opção de combinação que melhor funcione para eles. Sinalizando a mudança nessa direção, no Brasil, uma empresa de gerenciamento de despesas recentemente introduziu seu cartão de última geração para pagamento de mobilidade que inclui acesso a compartilhamento de carros, e-mail, compartilhamento de bicicletas, estacionamento, transporte público e táxis aéreos, além de uma série de outros serviços relacionados.

começaram a realinhar suas estratégias em reflexo a mudança de cenário moldada pelas novas soluções de mobilidade. Por exemplo, em 2018, algumas das maiores empresas de locação de veículos do Brasil, que também operam no mercado de frotas para empresa, passaram a oferecer e-bikes e soluções de mobilidade pessoal de 3 rodas. Essa abordagem poderia evoluir para vários serviços agrupados sob a égide de uma oferta de mobilidade corporativa com uma proposta de valor unificada.

Múltiplas Oportunidades para o SurgiExpandir esse conceito para um orçamento e Evolução dos Orçamentos de mento de mobilidade que inclua opções Mobilidade mais amplas de viagens de negócios As tendências indicam claramente que pode representar uma oferta atraente os colaboradores desejam escolher para os funcionários, especialmente soluções diferentes para cenários de devido à mudança das expectativas negócios variados. Oferecer-lhes essa relacionadas ao conforto e à segurança; flexibilidade e capacitar os colaboradoas vantagens de poder gerenciar todas res com a responsabilidade de fazer as as viagens de negócios em uma única melhores escolhas de mobilidade para plataforma, em vez de múltipla; e sua suas necessidades de viagens de negófamiliaridade e exposição a soluções cios tem o potencial de aumentar a efiintegradas de mobilidade como serviço. anuncio_portugues_virtus_em_curvas_v2.pdf 1 22/03/2019 11:09:03 ciência de custo, tempo e recursos. Em Além disso, várias empresas de leasing

última análise, cada empresa precisará desenvolver um plano de orçamento de mobilidade em sinergia com suas circunstâncias e requisitos específicos. Entre os principais fatores a considerar ao projetar esse plano, estão a localização da empresa, a natureza do trabalho dos colaboradores, as necessidades de mobilidade, as políticas e a cultura da empresa, o impacto nos negócios dos colaboradores e da empresa e a política automotiva da empresa. É importante ressaltar que qualquer orçamento de mobilidade bem-sucedido precisará atender às expectativas dos funcionários em termos de aumentar a produtividade e promover a satisfação dos funcionários. No longo prazo, os orçamentos de mobilidade podem ser uma adição de grande valor para qualquer empresa e, sem dúvida, haverá várias oportunidades de crescimento, pois a ideia ganha mais adeptos.

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MOBILIDADE

Planeje sua mobilidade de táxi Uma das maneiras mais fáceis de conseguir uma corrida rapidamente em uma área urbana hoje é chamar um táxi. Aqui estão alguns dos serviços disponíveis na América Latina. Fien Van den Steen

U

ma alternativa de transporte que os gerentes de mobilidade precisam ter em mente para seus passageiros corporativos é o uso adequado dos serviços tradicionais de táxi e de táxi de aplicativos. Na América Latina, alguns dos serviços disponíveis são rádio-táxi, pontos de táxi (Sitios no México), cooperativas de táxis e empresas de ride-hail. Mais recentemente, a tendência tem sido a utilização do último, que tem crescido de forma espetacular nos últimos dois anos e isso em parte se deve ao seu menor custo. Algumas empresas realmente proíbem seus funcionários de usar os táxis tradicionais em favor de seus primos de aplicativos. Ouça o rádio do táxi Um serviço comumente recomendado em muitas cidades da América Latina, no entanto, são os serviços de rádio-táxi ou de táxi, nos quais um escritório central é chamado e o motorista de táxi mais próximo é despachado para buscar o cliente. Na maioria das cidades, isso é altamente regulamentado e bastante seguro. Em outras cidades, existem outros modelos de serviços de táxi mais comuns. Por exemplo, no maior país da América Latina, o Brasil, que abriga quase meio milhão de provedores de mobilidade compartilhada (cerca de 150.000 taxistas e quase 300.000 motoristas de aplicativos), as cooperativas de táxi são bastante comuns.

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Basicamente, uma cooperativa de táxi corresponde a um grupo de motoristas de táxi que são obrigados a colocar um adesivo em seu carro e usar um tipo específico de roupa. Algumas grandes empresas têm acordos exclusivos com cooperativas de táxi para fornecer serviços de transporte para seus funcionários. “Considerando os padrões estabelecidos pela USE Taxi cooperativa, os carros geralmente não têm mais de três anos, todos os motoristas usam gravata e têm padrões de segurança e limpeza a seguir. Às vezes, até mesmo o tipo de carro é estipulado “ , disse Ryan Marques, que é o fundador da startup brasileira In Taxi Media. Para fazer parte de uma cooperativa de táxis, os motoristas devem obter um direito de concessão de 20 anos, que é concedido pela prefeitura onde o carro estará operando. Essa permissão é concedida a uma pessoa com um carro e não pode ser transferida (com exceção de uma herança), de acordo com o motorista de táxi de Belo Horizonte, Geraldo Magela Veloso, que também é ex-presidente da cooperativa local de táxis Cooperfins. “Durante anos, as transferências do mercado negro ocorreram por um preço de cerca de 50.000-100.000 reais (US $ 13.500 a US $ 27.000). No entanto, isso é bastante raro agora, considerando a entrada de empresas como a Uber, e 99 “, disse Veloso à Fleet LatAm.

Embora as empresas de aplicativos móveis sejam uma alternativa interessante para os passageiros, “as cooperativas de táxi tradicionais têm padrões mais rigorosos e são mais profissionais”, disse Marques à Fleet LatAm, confirmando, no entanto, que motoristas de aplicativos estão em ascensão. Devido à crescente urbanização e penetração da internet na região, o mercado de ride hail na América do Sul deve aumentar a uma taxa de crescimento anualcomposta de 11,5% até


Outra coisa para manter-se atento são os motoristas que superfaturam a viagem assim que conhecer seu destino. Você pode evitar isso, confirmando os preços antecipadamente (com mais de um motorista), usando o GPS do seu celular para pré-calcular sua distância e tarifa, ou usar recursos online, como calculadores de tarifa de táxi. Por fim, embora tenham ocorrido alguns casos de crimes associados a empresas de serviços de aplicativos móveis na América Latina, como Uber, Easy Taxi, 99, Beat, Cabify e Safer Taxi, estas são, geralmente boas opções para os passageiros. Não contam apenas com motoristas pré-registrados e selecionados, mas a maioria dos serviços de aplicativos também informam sobre o preço antes mesmo de você iniciar sua viagem.

Certifique-se de não dar sinal à um táxi clandestino.

2023, segundo a empresa de pesquisa de mercado internacional Research and Markets. Cambalachos Embora sinalizar para um táxi seja uma opção conveniente que funciona bem para a maioria dos passageiros corporativos, há vários riscos que os gerentes de mobilidade e os motoristas devem estar cientes. Entre eles, certificar-se de não pegar um táxi do mercado negro (não licen-

ciado) ou, pior ainda, um táxi falso. Estes são motoristas não regulamentados que podem acabar cobrando três vezes ou mais que a tarifa normal ou, em alguns casos, roubá-lo. Para evitar isso, use táxis de pontos de táxis, de rádio táxi e conheça os padrões locais de cores desses veículos. Por exemplo, os táxis no Chile têm um teto amarelo, corpo preto e placas laranja, enquanto os veículos normais possuem placas brancas.

Vá para o mix perfeito Em resumo, seja usando um táxi tradicional ou um serviço de aplicativo, estas são certamente, as duas opções que os gerentes de mobilidade de toda a América Latina devem considerar como alternativas, em sua política de mobilidade. Finalmente, lembre-se de treinar sua equipe de forma adequada reduzindo qualquer risco para eles ou sua empresa, e combinar serviços de táxi com uma frota de carros corporativos e cartões de mobilidade de transporte coletivo.

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