Leandro Machado

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LEANDRO MACHADO

HERO


LEANDRO MACHADO HERO


MAR . ABR 2017




LEANDRO E O SABOR DOS MIRTILOS OU A MITOLOGIA REVISITADA Leandro Machado, pintor e artista criador, formado em Coimbra na Escola Universitária das Artes que hoje já não existe como tal, faz parte das minhas memórias e foi uma referência enquanto estudante. Pediu-me para escrever sobre si e para esta exposição, cujo tema arrancado à mitologia me desvendou antecipadamente. Começo por me situar no momento em que o Leandro surgiu pela primeira vez na sala de desenho e, nos primeiros exercícios, com gestos hábeis, revelou alguma maturidade numa clara demonstração de capacidades acima da média. Com um entusiasmo desmedido, resolvia as questões com mestria, sempre envolvido de grande serenidade, uma característica sua. Guardo alguns desenhos que me ofereceu, que fizeram parte de propostas de trabalho para que a aula continuasse para além do espaço físico da sala como exercício diário. “Nulle dies sine linea” nenhum dia sem uma linha, escreveu Plínio o Velho na sua História Natural citando o pintor Apeles. Leandro Machado foi um seguidor de Apeles no cumprimento diário do desenho. A qualidade do grafismo, da estrutura e da mancha, elementos fundamentais do desenho, desde o início reveladores de uma “oficina”, de um saber em parte já adquirido antes da sua entrada na escola, tornaram-se cada vez mais claros e assumidos. Na ARCA-EUAC, encontrei entusiasmados alunos que hoje continuam a mostrar publicamente as suas obras em excelentes exposições individuais e colectivas. Leandro Machado é um deles. Para estes êxitos, muito contribuiu a dinâmica da escola, dos seus professores e artistas, que aqui me abstenho de mencionar nomes para não ser injusto se me falhar algum. Devo no entanto referir Professor pintor João Dixo que pelo seu dinamismo conseguiu situar a escola no panorama do ensino artístico em Portugal. Ele também, um dos responsáveis pelo sucesso de várias gerações. Sobre a presente exposição de Leandro Machado, sendo eu também um “fazedor” de arte, remeto aos críticos a análise acentuada das suas obras, no que se refere à temática e às estéticas, no entanto aventuro-me um pouco nessas especificidades, pelo conhecimento e amizade que tenho pelo autor.

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LEANDRO MACHADO HERO

Do tema, transversal ao conjunto da obra agora revelada, ocorrem-me “imagens” passadas de muitos encontros com um amigo, artista, escultor, Professor da ARCA e em tempos idos meu professor, Mestre Gustavo Bastos. Dizia-me, isolado no seu atelier, perante um desenho ou um esboço para uma escultura: - Sabe, falta-me o tema! Dizia isto com alguma angustia e frustração. A obra não fluía à velocidade da sua vontade e parava quantas vezes. Leandro Machado encontrou um tema, “HERO”... e a “HISTÓRIA” – uma espécie de Julieta da antiguidade, ou melhor, a partir dos últimos dias de Hero nesse tempo da mitologia. Leandro está lá, jovem da cidade de Abidos de olhos postos no facho de luz empunhado por Hero que o atrai e o guia. Numa noite de tempestade, de mar agitado, Leandro desapareceu enrolado pelas ondas. Hero, desesperada ao encontrá-lo, atirou-se ao mar afogando-se como ele. Leandro Machado não é o mitológico Leandro, vive para nos recontar a “história”, na cor e na exímia construção das personagens com uma virtuosidade maneirista da qual tem consciência, tenho a certeza. Fá-lo, rodeado de silêncios e de aromas de mirtilos, como se construísse uma outra mitologia, dos nossos dias, a ser lida num futuro muito longínquo. E é no rigor da perspectiva das paisagens daquele outro tempo, que o pintor encena essa nova “história” com personagens que se cruzam connosco aqui e ali em ambientes de modernidade, sua declarada preocupação, deixando um apelo à cumplicidade do espectador que pode recriar os actos. É do desenho e do seu rigor que também importa falar, para além de outros valores plásticos, porque para ele o desenho foi sempre uma paixão. Nele, o desenho é preciso, é rigoroso. Até onde nos vai levar o Leandro Machado, artista pintor, na sua continuada produção? Esperamos todos que o sabor das bagas de mirtilo permaneça, e que outras mitologias sejam inventadas para nunca o encontrarmos perante esse terrível dilema da procura do tema, porque a outra parte será sempre cumprida com a mestria do seu saber fazer. Artur Moreira, Escultor Janeiro 2017


HERO Segundo os documentos escritos que chegaram até nós a respeito do mito grego de Hero e Leandro - concretamente no poema de Ovídio que serviu de pretexto para a exposição “HERO” – Leandro era um jovem abastado de Abido, que atravessava a nado o estreito de Helesponto até à margem oposta de Sesto, onde o aguardava Hero, sacerdotisa de Afrodite de inacreditável beleza, que habitava numa torre junto ao mar. Durante a sua travessia, era guiado por uma luz que a amada sustinha com determinação e desejo. Mas, num dia de tempestade, o amado deixou de ver a luz, perdendo-se no mar. Impedido pela negrura de cruzar o estreito, acabou por morrer. Hero, quando se apercebe do sucedido, perdida de inesgotável tristeza e na incapacidade de viver sem Leandro lança-se do alto da torre sucumbindo também.

Embora em alguns momentos a amante surja serena, na maioria das imagens, Hero parece expor uma constante impaciência, que resulta num aglomerado de presságios e de outros sinais trágicos. Provavelmente a própria característica cromática da minha pintura ajude a sugerir isso. Em suma este conjunto de obras ao nível temático procura mostrar os últimos dias... os últimos momentos de Hero enquanto aguarda Leandro, naquela que viria ser a última dessas visita… e que afinal não se chegou a concretizar... Leandro Machado Janeiro 2017

Em Hero a Leandro – que na sua essência é uma carta de amor - Hero transmite ao amado esperança no reencontro, mas principalmente ansiedade, dúvidas e receios que lhe trespassam a alma: não só pela sua insegurança, pela própria complexidade da relação mas também pela constante dificuldade de estarem juntos.

NA GALERIA, ÍLHAVO, 2017

Nuno Sacramento & Leandro Machado

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HERO A LEANDRO [Para que eu possa ter efectivamente a saúde que me desejaste por palavras, Leandro, vem!] Toda a demora que retarda os prazeres é para mim demais. Perdoa a uma mulher cansada, não sou paciente no amor. O mesmo fogo nos consome, mas distingo-me de ti nas forças: suponho que os homens têm um carácter mais forte. Tal como é débil o corpo, assim é o espírito das ternas meninas: perderei as forças, se demorares por pouco tempo que seja. Vós, os homens, ora caçando, ora cultivando o campo fértil, passais longas horas em ocupações diversas. Ou vos retêm os fóruns ou os dons da oleosa palestra, ou guiais com o freio o pescoço do cavalo obediente, ora apanhais o pássaro na armadilha, ora o peixe com o anzol. O entardecer esvai-se com vinho puro posto sobre a mesa. Para mim, longe destas distracções, mesmo se menos ardor me consumisse, nada me resta fazer senão amar. Faço o que me resta e amo-te, ó minha única alegria, mais até do que me possa ser retribuído da tua parte. Ora sussurro à minha querida ama a teu respeito, e pergunto qual a razão que retarda a tua vinda, ora fixo os olhos no mar e quase com as tuas palavras recrimino as águas que o odioso vento agita, ora, quando a onda penosa abandona um pouco a sua fúria, queixo-me de que tu, de facto, possas vir, mas não queiras. E, ao queixar-me, pelos olhos amantes escorrem lágrimas, que a velha confidente enxuga com o trémulo polegar. Muitas vezes procuro na praia se estão lá os teus passos, como se a areia conservasse as marcas deixadas sobre ela. Para perguntar por ti e para te escrever, procuro saber se chegou alguém de Abido, se alguém para Abido vai. Porque é que eu te contarei quantas vezes beijo as roupas que vestes antes de atravessares as águas do Helesponto? Assim, quando a luz se esvaeceu e a hora mais amiga da noite desvendou as cintilantes estrelas, depois de afastado o dia, de imediato pomos no cimo do telhado a vigilante luz, sinal e marca do caminho habitual. E girando o fuso e retorcendo os fios, enganamos com a arte feminina a demorada espera. De que falarei entretanto durante este tempo, perguntas? Nos meus lábios nada há senão o nome Leandro. ‘Ama, achas que o meu amor já saiu de casa, ou estão todos despertos e ele receia a sua família? Achas que ele já despe as suas vestes dos ombros, e que unta o corpo com o espesso óleo de Palas?’ Ela quase sempre anui, não porque cuide dos nossos beijos, mas porque o sono furtivo move a sua cabeça idosa. E, depois de pausa muito breve, digo ‘Ele já nada decerto, e lança os enérgicos braços para as águas que vai rasgando’. Depois de ter fiado uns quantos fios e o fuso tocar o chão, perguntamo-nos se poderás estar no meio do mar; e ora olhamos ao longe, ora com voz tímida suplicamos que a brisa favorável te conceda um trajecto fácil.

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LEANDRO MACHADO HERO

Escutamos vozes incertas e convencemo-nos de que todo e qualquer ruído é o da tua chegada. Assim, passada a maior parte da noite nestes enganos, o sono invade furtivo os meus olhos cansados. Talvez durmas comigo, velhaco, contra a tua vontade, E talvez venhas ter comigo, embora por ti não quisesses vir. Pois parece-me ora ver-te a nadar já para perto, ora sentir o peso dos teus braços húmidos nos meus ombros, ora dar-te, como costumo, vestes ao teu corpo molhado, ora aquecer o teu peito estreitando-o no meu colo, e mais o que a língua modesta deve calar, coisas deliciosas de fazer, mas que, uma vez feitas, tenho pejo de contar. Infeliz de mim, breve e não verdadeiro é este prazer, porque tu tens sempre por hábito partir junto com o sono. Enfim, unamo-nos, amantes desejosos, com mais firmeza, para que às nossas alegrias não falte a realidade segura! Porque é que eu passei gelada tantas noites solitárias? Porque estás tantas vezes longe de mim, ó indolente preguiçoso? O mar, reconheço bem, já não é acessível ao nadador, mas, na noite passada, a brisa estava bem mais suave. Porque não aproveitaste? Porque temias o que não ia suceder? Porque perdeste uma oportunidade tão boa, e não a agarraste? Mesmo que agora te dêem a possibilidade de travessia igual, aquela foi de certo melhor do que esta, porque era primeira. Ora, a aparência do mar agitado transformou-se rapidamente: muitas vezes, quando te apressas, chegas em menos tempo. Se ficasses preso aqui, não terias nada de que te queixar, creio, e nos meus braços tempestade alguma te molestaria. Eu, pelo menos, escutaria, contente, o zunir dos ventos e jamais suplicaria que as águas voltassem a estar calmas. Mas o que foi que aconteceu para que temas mais as ondas e tenhas receio agora do estreito que desprezavas antes? Na verdade, recordo-me quando tu vinhas e o mar não era menos - ou não era muito menos - cruel e ameaçador, quando te gritava ‘Sê temerário, mas não de tal modo que eu, desditosa, tenha de vir a chorar a tua coragem.’ Donde vem este novo receio e para onde foge aquela ousadia? Onde está aquele grande nadador que desprezava as águas? Mas que sejas isto em vez do que costumavas ser antes, e que em segurança faças a viagem pelo mar tranquilo, desde que sejas o mesmo, desde que, como escreves, me ames, e que aquela chama não se transforme em cinza fria. Eu não temo tanto os ventos que retardam os meus votos, quanto receio que o teu amor vagueie semelhante ao vento, que eu não valha tanto a pena e que os perigos superem a causa, e que eu te pareça ser um prémio inferior ao esforço. Às vezes, temo que a minha pátria me prejudique e que, filha da Trácia, seja tida indigna do leito de um homem de Abido. Porém, conseguirei suportar tudo isto com mais perseverança, caso não passes o teu ócio cativo de uma amante qualquer, e que os braços de uma outra se lancem ao teu pescoço, e que um novo amor provoque o fim do nosso amor. Ai! Prefiro perecer a ser ferida por este crime, e que a minha morte ocorra antes da tua falta!


Falo disto, não porque me tenhas dado indícios de dor futura ou porque fui perturbada por alguma notícia nova, mas porque tudo receio. Pois, quem já amou livre de angústia? A distância força os ausentes a temer muitas coisas. Felizes as que, estando presentes, são forçadas a conhecer os crimes verdadeiros e impedidas de temer os falsos! Tanto me perturba a injúria inexistente como me escapa aquela que é real: um e outro erro provocam mordeduras iguais. Oh, quem dera que chegues, ou que seja ou o vento ou o teu pai e não – certamente, não - uma mulher a causa da tua demora! Se eu souber que existe alguém, morrerei de dor, crê em mim: trai-me sem demora, se desejas a minha morte. Mas tu não me trairás e os meus terrores são em vão. É a invejosa tempestade que luta para que não venhas. Pobre de mim, quão grandes as vagas que batem na costa e como desaparece o dia, escondido pela nuvem escura! Talvez a extremosa mãe de Hele tenha vindo até ao mar, e com esta bátega de água esteja a chorar a filha afogada. Acaso a madrasta transformada em deusa marinha atormenta o mar que é designado pelo nome da enteada que odeia? Este lugar, como agora está, não é favorável às ternas meninas: esta água matou Hele, esta mesma água atormenta-me. Entretanto tu, Neptuno, se bem te lembras das tuas chamas, não devias com os ventos contrariar amor algum, a menos que seja em vão que falam do teu delito com Amimone e com Tiro, muito louvada pela sua beleza, e com a cintilante Alcíone, e com Cálice, filha de Hécato, e com Medusa antes de ter a cabeleira entrelaçada de serpentes, e com a loura Laódice, e com Celeno recebida no céu, e com aquelas cujos nomes me recordo de ter lido. Ó Neptuno, estas e muitas outras, cantam os poetas, uniram os seus corpos macios ao teu corpo. Por que razão tu que provaste tanta vez a força do amor nos encerras com vendavais o caminho habitual? Poupa-nos, ó belicoso, trava combate com o extenso mar; esta onda que separa as nossas duas terras é bem estreita. Convém-te, deus grandioso que és, sacudir os grandes barcos ou até mesmo seres cruel com armadas inteiras. É, porém, uma vergonha para o deus dos mares aterrorizar um jovem que nada, glória inferior à de qualquer charco. Aquele é nobre e de origem ilustre, mas não é da descendência de Ulisses, homem que tu odeias. Perdoa e salva-nos aos dois: é ele quem nada, mas é das mesmas águas que dependem o corpo de Leandro e a minha esperança. Vê, crepitou a chama (é que escrevo perto dela), a chama crepitou, dando auspiciosos sinais. Olha, a ama verte o puro vinho nas faustas chamas e diz ‘Amanhã, seremos mais’, e ela mesmo bebe-o. Faz-nos mais numerosos, deslizando pelas águas que venceste, tu que foste recebido no fundo do meu coração. Volta para o teu acampamento, desertor da aliança do Amor; porque é que o meu corpo está deitado no meio do leito? Não há nada que possas temer: Vénus favorecerá quem ousa, e, nascida do mar, aplanará os caminhos das águas.

Muitas vezes, sou tentada a atravessar eu própria as ondas: este mar, porém, costuma ser mais seguro para os homens. Pois, quando Frixo e a irmã de Frixo por aqui passaram, porque é que só a donzela deu o nome às desoladas águas? Talvez receies que te falte tempo para o regresso ou não sejas capaz de suportar o peso de um duplo esforço. Ora, vindo de lados opostos, encontremo-nos no meio do mar, e troquemos beijos à superfície das águas. E assim cada um de nós regresse de novo às suas cidades: aquilo será pouco, mas será melhor do que nada. Quem dera que o pudor, que nos força a amar em segredo, queira dar primazia ao amor, ou o receoso amor à divulgação. Agora, lutam coisas que não se combinam, a paixão e o pudor: não sei qual dos dois seguir; este convém, aquela alegra-me. Daquela vez que Jasão de Págasa chegou à Cólquida, levou a jovem do Fásis a bordo da sua célere nau; E daquela vez que o adúltero do Ida chegou à Lacedemónia, regressou sem demora junto com a sua presa; Muitas vezes pedes o que amas, muitas vezes o abandonas. Quantas vezes é perigoso para os barcos navegar, e tu nadas. Mas mesmo assim, ó jovem vencedor das túmidas águas, mesmo assim receias o mar, mesmo que o desprezes. Os barcos com arte construídos são afundados pelas vagas: pensas que os teus braços são superiores aos remos? Nadar, que desejas, Leandro, é o que temem os marinheiros: este costuma ser o desfecho quando os barcos naufragam. Pobre de mim, desejo que o que aconselho não te convença, e suplico que tu próprio sejas mais forte que os meus conselhos, desde que logres vir e lances os braços fatigados, tanta vez tendo golpeado as águas, à volta dos meus ombros. Mas, sempre que me volto para as ondas da cor do céu, o coração amedrontado é entorpecido por um frio inexplicável. E não me perturba menos a visão que tive na passada noite, embora ela tenha sido exconjurada por um sacrifício que fiz. Pois ao chegar a aurora, já com a lâmpada a dormitar, quando os sonhos verdadeiros costumam ser observados, os fios caíram-me dos dedos relaxados pelo sono, e entreguei o pescoço à almofada para o suportar. Então, pareço discernir, com toda a certeza, um golfinho a nadar pelo meio das ondas que os ventos empurram; depois de a vaga o atirar contra as absorventes areias, a onda e a vida abandonam o desgraçado ao mesmo tempo. O que significa isto, temo. Tu não te rias dos meus sonhos, nem confies os braços ao mar, a não ser que esteja calmo. Se tu não te poupas a ti mesmo, poupa a menina que amas, que nunca estará a salvo, a menos que tu também estejas. Mas as ondas enfraquecidas dão esperança de acalmia próxima: quando isto suceder, corta as calmas vias com o peito seguro. Entretanto, visto que o mar não está acessível para nadar, que a carta que te envio mitigue a odiosa demora. Ovídio

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EXPOSIÇÃO


HERO AGUARDA ANSIOSA I

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LEANDRO MACHADO HERO

Acrílico sobre tela, 118x102cm, 2016



HERO AGUARDA ANSIOSA II

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LEANDRO MACHADO HERO

Acrílico sobre tela, 150x100cm, 2016



HERO AGUARDA ANSIOSA III

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LEANDRO MACHADO HERO

Acrílico sobre tela, 120x100cm, 2017



NA MARGEM DE SESTO… HERO APARENTA EXTINGUIR-SE…

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LEANDRO MACHADO HERO

Acrílico sobre tela, 120x100cm, 2017



LONGA A DEMORA QUE RETARDA O PRAZER

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LEANDRO MACHADO HERO

Acrílico sobre tela, 120x90cm, 2016



PORQUE ESTÁS TANTAS VEZES LONGE DE MIM?

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LEANDRO MACHADO HERO

Acrílico sobre tela, 80x120cm, 2016



HERO NUM ÍMPETO REVOLTO

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LEANDRO MACHADO HERO

Acrílico sobre tela, 80x100cm, 2017



HERO LAMENTA A DELONGA

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LEANDRO MACHADO HERO

Acrílico sobre tela, 120x100cm, 2017



PRECE

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Acrílico sobre tela, 120x100cm, 2017

LEANDRO MACHADO HERO



HERO COMO AFRODITE E A RUÍNA DO TEMPLO BRANCO DE SESTO

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LEANDRO MACHADO HERO

Acrílico sobre tela, 100x200cm, 2016



HERO NUM BREVE E IMPREVISÍVEL INSTANTE DE TRANQUILIDADE

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LEANDRO MACHADO HERO

Acrílico sobre tela, 100x200cm, 2017



DESEJO DE BRISA FAVORÁVEL

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LEANDRO MACHADO HERO

Acrílico sobre tela, 60x130cm, 2016



ÚLTIMA TERNA BRUMA NA TORRE DE SESTO

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LEANDRO MACHADO HERO

Acrílico sobre tela, 50x40cm, 2016






CV


LEANDRO MACHADO

PORTUGAL SEVER DO VOUGA, 1981

ESTUDOS

EXPOSIÇÕES COLETIVAS

Licenciatura em Pintura, Esc. Univ. das Artes de Coimbra (ARCA_EUAC). Mestrado em Comunicação Estética, Esc. Univ. das Artes de Coimbra (ARCA_EUAC). Curso de Artes Visuais, Esc. Sec. Artística de Soares dos Reis (Porto). Aprendizagem artística com o Professor Pintor Armando Madeira.

2016 “ARTE EM POSTAL” Galeria Metamorfose, Porto. 2015 “Acervo 2015” Galeria Metamorfose, Rua Miguel Bombarda, Porto. 2015 “7x7” Biblos Clube de Lectores, Corunha, Espanha. 2015 “Coletiva de Pintura e Escultura”, Nuno Sacramento, Arte Contemporânea, Ílhavo. 2015 “7x7” DaVinci Art Galler, Rua Miguel Bombarda, Porto. 2014 “Quad(t)ros” Tinturaria, Covilhã. 2014 “ARTE EM POSTAL” Galeria Metamorfose, Porto. 2014 “Vinho e Fado” Salpoente, curadoria Nuno Sacramento, Arte Contemporânea, Aveiro. 2014 “Vinho e Fado” - Museu do Vinho Bairrada, Anadia, curadoria Nuno Sacramento, Arte Contemporânea. 2014 “É a crise” Galeria Metamorfose, Porto. 2014 “7UP” Biblioteca Municipal, Santa Maria da Feira. 2013 “7UP” Museu Municipal Dr. Santos Rocha, Figueira da Foz. 2013 “BAKALHAU” Centro Cultural da Gafanha a Nazaré, curadoria Nuno Sacramento, Arte Contemporânea. 2011 “D’ARTES” Arte Pública, Pinhel. 2011 “FIARTE” Feira Internacional de Arte, Coimbra. 2011 “IM)Percepções”, Colectiva de Pintura, C.A.E de Sever do Vouga. 2009 “1º Prémio Jovem de Artes Plásticas” C.A.E. Figueira da Foz, curadoria Nuno Sacramento, Arte Contemporânea. 2008 “Aveiro Jovem Criador” Casa Municipal da Cultura, Aveiro. 2008 “A Última Ceia” Galeria Sacramento, Aveiro. 2008 “Identidade(s)” Galeria Sacramento, Aveiro. 2008 “Primavera do Artista” Casa Museu Fundação Bissaya Barreto, Coimbra. 2007 “Formas de Pintura” Galeria EUAC, Coimbra. 2007 “Formas de Pintura” Casa Museu Fundação Bissaya Barreto, Coimbra. 2007 XIV Bienal de Cerveira, Vila Nova de Cerveira. 2005 “Coletiva de Pintura” Galeria 1-7-3, Coimbra. 2002 “III Bienal Artes e Factos em Maio” Centro de Artes e Espetáculo, Sever do Vouga. 2000 “II Bienal Artes e Factos em Maio” Casa da Aldeia, Sever do Vouga.

COLEÇÕES PÚBLICAS Fundação Bissaya Barreto, Coimbra. Museu do Fado, Lisboa.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS 2017 “HERO” Galeria Nuno Sacramento - Arte Contemporânea, Ílhavo. 2015 “Modos desaprendidos de irradiar” C. Artes e Espetáculo, Sever do Vouga. 2009 “Pintura” Pousada de São Lourenço, Manteigas. 2009 “Pintura” Pousada de Santa Cristina, Condeixa. 2009 “Pintura” Convento do Desagravo, Oliveira do Hospital. 2008 “Pinceladas de sonho, sossego e medo” Centro de Artes e Espetáculo, Sever do Vouga. 2003 “Então chamas a ti o lugar onde o tempo.” Centro de Artes e Espetáculo, Sever do Vouga. 1996 “Exposição de Desenho e Pintura”, Salão Nobre Caixa de Crédito Agrícola, Sever do Vouga.

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CURADORIA Nuno Sacramento MONTAGEM Edna Bettencourt Lília Figueiras TEXTOS Artur Moreira Leandro Machado FOTOGRAFIA Nuno Horta DESIGN Nhdesign IMPRESSÃO Orgal, Impressores TIRAGEM 500 exemplares PATROCINADORES Arestalfer Constálica Matalpedro Seveme DATA Março 2017




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