À memória de meu pai.
ENTRE PAISAGENS: INTERVENÇÃO NA ORLA DO BANHADO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS- SP
TGI-II-Nicole Cristina de Oliveira
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO II
CAP: Prof. Dra. Lúcia Zanin Shimbo GT: Prof. Dr. Givaldo Luiz Medeiros
Este caderno faz parte do registro dos materiais produzidos para apresentação do projeto de conclusão de curso de Nicole Cristina de Oliveira para a obtenção do título de Arquiteta e Urbanista nesta instituição. São Carlos 2014
Agradecimentos A Deus por haver me ajudado em toda essa difícil caminhada em busca desse objetivo maior. Ao apoio incondicional de minha mãe e irmãos, sem ele seria impossível chegar ao final. Aos meus amigos da universidade, companheiros de noites de projeto e café. Aos meus amigos de infância, que me deram todo o suporte emocional para continuar sempre, em especial à Renata por ter sido uma amiga incondicional. À Prefeitura Municipal de São José dos Campos e seus funcionários, que proporcionaram que esse trabalho fosse possível. A professora CAP Lucia Shimbo e GT Givaldo Medeiros, pelos constantes atendimentos e por contribuir para a construção deste trabalho final.
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RESUMO Como trazer questões pertencentes ao lugar para a arquitetura? Resignificar e dar sentido de ordem em uma cidade contemporânea que cresce alheia a sua história e tramas tradicionais? À ideia de lugar se somam questões de identidade e pertencimento/apropriação, algo que se relaciona estritamente com a ideia de espaço público. É nesse lugar, não em ambientes fechados e privados como os shoppings, que o indivíduo compreenderá a cidade em que habita, a paisagem e sua arquitetura. Nesse sentido, ao questionar sobre como criar espaços públicos significativos e característicos dentro do contexto contemporâneo, busca-se entender a relação que surge da arquitetura e paisagem e extrapola esse limite, relacionando com o personagem urbano que a percorre, a sente, a compreende como parte dessa cidade. “Los espacios públicos excepcionales no existen solos; han surgido con y desde la arquitectura.”- Rogelio Salmona
Palavras-chave: praça geográfica; museu da cidade; espaço público.
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Introdução.......................................15 Conceito..........................................21 Leitura da área................................29 Projeto.............................................41 Referências bibliográficas..............101
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Os questionamentos e inquietações que deram origem a este Trabalho de Graduação Integrado (TGI) dizem respeito ao papel da arquitetura e paisagem na formação do indivíduo, na sua relação com a cidade e com seu entendimento de cidade através da experiência que se tem no lugar. O lugar (o sítio) então, passa a ter um papel importante como disparador de projeto. Desse modo, entender a forma como a cidade se desenvolveu a partir de uma formação histórica e geográfica torna-se uma questão de interesse para dar sentido de ordem reconhecível através do qual a arquitetura nova se insere. A maneira como o indivíduo que caminha pelo espaço construído percebe e se relaciona com a cidade tem raízes no movimento Situacionista (Silva, 2009), que surge como crítica após o formalismo no qual se viu imersa a arquitetura modernista no pós-guerra. O funcionalismo moderno se desligava do lugar e do próprio caráter plural do indivíduo ao conceber o homem ideal e uma arquitetura universal. Neste processo de crítica e releitura do movimento moderno, movimentos historicistas voltarão novamente a ideia de território e
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patrimônio histórico no processo de projeto. Com o processo globalização que se deu nas cidades na década de 1970, a expansão de forma descentralizada produziu espaços desconexo da morfologia tradicional e sem algum tipo de elementos que dêem a ele o aspecto de lugar (Silva, 2009). “Os novos espaços de lazer e de consumo e as múltiplas formas de comunicação virtual apresentam-se como os espaços da nova “urbanidade” que as práticas sociais contemporâneas parecem reclamar. Esta leitura, redutora das circunstâncias vigentes, é o argumento que preside à proliferação de arquiteturas pontuais desinseridas de um projeto mais global de transformação, e sem uma ideia de continuidade da própria arquitetura e da própria cidade.” (Silva, M., 2009, p. 185) Silva (2009) vai discutir sobre cidade portuguesa e sua relação com o território, algo aproximado a forma como as nossas cidades brasileiras foram concebidas inicialmente. Este conceito de território geográfico pode ser
relacionado à ideia da fenomenologia como campo de estudo envolvendo aspectos naturais e construídos (arquitetura), algo trabalhado por autores como Hanz Van der Laan e Kenneth Frampthon. Laan (2011) comenta o sentido de lugar através da relação entre indivíduo e paisagem, sendo a arquitetura o meio pelo qual essa relação é dada. Já para Frampthon (2006), em sua discussão sobre Heidegger, a ideia de lugar vai ser conceito relacionado à formação da palavra. Lugar e espaço são continuamente utilizados como sinônimos, no entanto, “espaço” possui um significado mais abstrato enquanto ao “lugar” lhe é atribuído um sentido relacionado ao aspecto social e de natureza da experiência de um indivíduo hedonista e sensível. Habitar o lugar então se torna uma ação poética e de identidade, tão somente relacionado a forma como a arquitetura se insere neste sítio. Assim como disse o arquiteto Rogelio Salmona: Os espaços públicos excepcionais não existem sozinhos; surgiram com e desde a arquitetura.
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3- Casa de campo- RCR Arquitectes
O projeto desta casa levanta questões que Projeto relaciona o conceito de espaço públi- estão relacionadas à materialidade e entorno, co com o relevo ao qual se insere, criando es- abrindo o projeto para a paisagem ou vedantares e caminhos que provocam os sentidos. do-a de forma completamente opaca ou semiO lugar passa a ter um valor de memória e transparente. identidade. A natureza local foi valorizada e Essa relação de diferentes miradas e, sobretudo, a forma com a qual o projeto se insere criou-se uma relação com o entorno. no relevo foram pontos de congruência com este trabalho.
1. Parque Linear La Herrera- Medellin
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2. Projeto para calçada da piscina de 4- The Matter of Time- Richard Serra Leça das Palmeiras- Álvaro Siza. A obra de Serra possui questões com o sítio O projeto de Siza tem uma forte relação com a situação de borda que também se enconta neste projeto. A relação com o entorno, sua posição de estar “entre, sua relação com o relevo e a materialidade foram conceitos que contribuíram para este trabalho.
muito fortes. No entanto, a proposta não seria revela-lo senão criar um trajeto dentro da própria escultura. Neste caso, a obra passa a ser um elemento de conexão entre o passeante e o lugar, através do qual a própria materialidade do espaço seria capaz de transmitir sensações ao usuário.
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Como processo de investigação, foi desenvolvido um objeto síntese na disciplina de Introdução ao Trabalho de Graduação Integrado cujo princípio se relacionava com a materialidade e elementos de conexão desses diferentes espaços que se abriam para o exterior. Como releitura deste objeto, em TGI-I, buscou-se reforçar aspectos de interesse para este projeto tendo como princípio a leitura de referência (páginas 18-19). Através da colagem e edição de imagens, obteve-se o conceito de elemento estruturante que relacionasse situações distintas dentro da paisagem.A ideia de um espaço de percurso e pontos de acontecimentos específicos relacionados com o sítio, junto a materialidade do objeto, foram aspectos que nortearam e se desenvolveram neste Trabalho de Graduação Integrado II. O fato importante para a percepção do indivíduo dentro do projeto é a sua compreensão do lugar ao mesmo tempo como um todo e como partes, sendo parte da proposta o desvendamento dessas relações. Essa compreensão, portanto, virá após o percurso e a exploração da área, das sensações que terão a materialidade, a luz e a sombra.
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pรกg. 22- Objeto conceitual de preTGI pรกg. 23- Re-leitura do objeto de pre-TGI
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A compreensão do projeto, enfim, se dá através do caminhar lento e descompromissado. Essa ideia que em certo ponto se relaciona com a errância, nos dá pistas sobre o conceito de “corpografia” desenvolvido por Paola Berenstein Jacques: “São os homens lentos, como dizia Milton Santos, que podem melhor ver apreender e perceber a cidade e o mundo, indo além de suas fabulações puramente imagéticas” (2008) O homem, enfim, como parte dessa obra se relaciona com a paisagem local e com a própria cidade em que o projeto se insere. O local escolhido para este trabalho apresenta relações ímpares quanto a sua geografia e história, o que dá ao projeto o aspecto de re-significador do lugar e da memória que ali habitam. A área do Banhado, em São José dos Campos, se apresenta como um marco paisagístico da cidade. A escolha do local também se deu por relações pessoais de memória da qual a paisagem montanhosa do Vale do Paraíba reverbera nas principais recordações de infância. Intitulado de “Entre Paisagens: Intervenção na orla do banhado”, este
trabalho final de graduação busca relacionar questões de identidade e re-significação deste local da cidade de São José dos Campos, atribuindo aspectos de lugar a essa natureza e articulando cidade, paisagem e arquitetura, trabalhando esse limite como área de projeto e estabelecendo nele um percurso e situações pontuais que se costuram com a malha viária da cidade e com a paisagem montanhosa do Vale do Paraíba.
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A formação da cidade de São José dos Campos se deu através da condicionante do território. De imensas planícies de charcos, teve sua fundação na área mais alta onde era possível a instalação da vila ainda no período jesuíta. Derivada de um urbanismo de traçado português com o centro fundacional no Largo da Matriz, a região central tinha na área do banhado o principal problema social: a população que ali habitava era pobre e local, sujo e de maus odores, recebia o nome de Rua de Trás- a fronteira da cidade. A questão muda com a abertura (na década de 1930) do lado direito dessa rua, que passa a se chamar Avenida São José, estruturando o tráfego da cidade. A região teve então sua manutenção através da lei municipal 2792/84 restringindo usos como industrial e de parcelamento. Em 1997 foi declarada Zona Especial de Proteção Ambiental. Atualmente, o Plano Diretor traz a região como APA- Área de Proteção Ambiental, voltada para a reserva e trabalhos relacionados à manutenção do ecossistema. Os usos para o local devem ser voltados para a prática ambiental, paisagística e cultural. Este projeto traz a busca por estabelecer este contato entre cidade e paisagem, valorizando esse bem paisagítico da cidade e estreitando a relação do cidadão com parte do território que originou a cidade de São José dos Campos.
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pág. 30-31- Fotos do sitio e entorno.
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pág. 33 Mapa baseado na leitura da região do Banhado na década de 1920: a região que margeia a orla era então ocupada por casebres de baixa qualidade sanitária. Relatos históricos obtidos através de consultas na Arquivo Histórico da cidade falam de um projeto de renovação que a região central foi foco baseado em um urbanismo sanitarista. Como a cidade abrigava enfermos de tuberculose até da décade de 1950, a preocupação sanitária era muito forte, sendo que as gestões de prefeitos médicos sanitaristas reforçou essa vocação e influenciou o desenho urbano da cidade. (CHUSTER, V, 2012)
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pág. 35- A ampliação da Avenida São José através da liberação de parte do lado direito da antiga Rua de Trás possibilitou à cidade o descortinamento do horizonte, revelando a paisagem. A morfologia padrão do centro são edifícios de porte médio-baixo (de 1a 4 pavimentos), sendo que a norte e sul da região há um aumento do número de pavimentos, resultado da própria expansão urbana da cidade. A morfologia de caráter mais baixo coincide com a área mais antiga do centro.
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pág. 37- Legenda (amarelo): 1- Terminal Rodoviário central; 2- Largo da Matriz e Igreja Matriz; 3- Mercado Municipal; 4- Biblioteca Municipal Cassiano Ricardo; 5- Edifício da antiga casa de câmara e cadeia; 6- Antigo Paço Municipal; 7- Igreja de São Benedito. Legenda (cinza-escuro): 1- Largo da matriz; 2- Pç. Cônego Lima, 3- Pç. João Mendes (pç. do sapo); 4- Pç. Afonso Penna.
pág. 37- Algo que se faz destacar na paisagem do Banhado são os ínúmeros pontos focais, tanto em direção à área verde quanto à própria cidade que se projeta no horizonte curvelíneo. A região central, comoo já foi dito, foi onde se originou a cidade, mais específicamente no largo da matriz (número 2 no mapa). A rua XV de Novembro, antiga Rua Direita, seria o eixo que liga as principais praças históricas da cidade assim como os principais edifícios históricos. A partir desta rua se comunicam através dos prolongamentos das vias até chegar ao Banhado, como uma costura urban entre paisagens natural e construída.
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pág. 39- Maquete conceitual de TGI-I: Através da leitura da área e da compreensão das questões levantadas, buscou-se trabalhar as relações entre a arquitetura e paisagem dentro deste contexto dúbio da Orla do Banhado. A intervenção, então, se desenvolve neste limite, articulando duas paisagens, como um elemento de costura urbana. As relações que se estabelecem com as ruas, retomando os antigos problongamentos de via, a paisagem, desenvolvendo os estares em locais de visadas interessantes, são a base deste TGI.
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A busca formal da intervenção se deu pelo estudo espacial através de modelo e desenhos. A ideia era gerar espaços de estar e coberturas que se expressassem como cascas abertas de diferentes formas a buscar enquadramentos distintos e revelar pontos de mirada diferenciados. O uso de chapas dobradas ou estuturas leves veio através de referências como as obras de Site Specific Art como obras minimalistas de Richard Serra, já que um dos conceitos do trabalho é a obra como elemento escultórico que relacione paisagem natural do Banhado e construída do Centro antigo da cidade.
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O projeto se constitui como uma “praça geográfica”, em termos de que “sua origem depende essencialmente das condicionantes geográficas e paisagísticas do lugar, e que se conforma numa clara identificação ou submissão à topologia do terreno” (Silva, 2009, p. 344) Entre paisagens, a intervenção na Orla do Banhado tem como princípio a criação do lugar: o lugar da passagem, da exposição, da recreação, da permanência e da re-significação. Como lugar da exposição, museográfico, tem como principal intenção tencionar o espaço do museu. Na medida em que tenciona, ele altera as relações entre artista, obra e público, explodindo para o campo da cidade e da paisagem o local para a criação, mostra e percepção do objeto artístico. O lugar, flexível e aberto, se propõe como um espaço não hierarquizado. A ideia de um museu da cidade, então, se forma como uma negação ao museu encerrado e abre-se para a cidade na intenção de revelar a própria cidade como sistema estruturador de suas relações mais complexas e simbólicas.
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A ideia de educar olhar do espectador e formá-lo como agente social, dotando de memória experiencial o lugar, tem como principal prerrogativa a busca por um contato cultural diferente daquela fornecida pelo espaço institucional estetizado, do qual Pallamin (2002) comenta. As relações culturais contemporâneas muitas vezes estão atreladas às questões de interesse econômico, sofrendo um “esvaziamento de conteúdo” (2002). Portanto, na temática do espaço de exposição, mais especificamente o espaço do “museu da cidade”, a intervenção busca trazer à esse lugar uma temática de registro da memória da cidade, podendo ser experienciada de diversas formas. Como lugar da passagem, o projeto se reinventa como um percurso estruturador e de contemplação, dividido dialeticamente entre esses dois. A proposta de se estabelecer um sistema de espaços e caminhos desvinculados do percurso estruturador se justifica na ideia de estabelecer uma “errância” que revele questões do lugar através da experiência. Como lugar de recreação, permanência e re-significação, a ideia de relacionar a intervenção ao sistema de espaços públicos da cidade, tornando
-o aberto e múltiplo, compõe o lugar como espaço de estar e dando a este o caráter de praça ou parque linear, re-significando e recuperando o seu caráter de elemento de memória dentro da história da cidade.
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pág. 46- O primeiro estar foi pensado relacionado diretamente ao Terminal Rodoviário Central e à Igreja Matriz,.A ideia é aproximá-lo com uma questão histórica que permeia esta área, a princípio, recuperando seu caráter como lugar de estar e estabelecendo essa conexão entre o centro, memória e paisagem. A área coberta proporciona um lugar de contemplação e de uso flexível, sendo que poderia abrigar exposições de arte. A escadaria tem a proposta de levar o passeante a uma aproximação maior com a geografia loca, no entanto, sem tocá-la sendo que a transposição deste local não é possível. O espelho d’água se propõe como um elemento simbólico ligado à ideia do Rio, conformador desta paisagem.
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pág. 70- O segundo estar foi pensado com o intuito de se criar um lugar para armazenar o material por ventura exibido durante o período de exposição assim comoo abrigar amostrar de materiais relacionados aos bens culturais da cidade que não possam ser condicionados à intterpéries de qualquer tipo. No primeiro andar está localizada a galeria, onde seriam exibidos peças de arte local, artesanatos ou documentos que tenham relação com a história da cidade. No segundo andar está localizado um café, com vista para a área do Banhado. No terceiro andar, já no subsolo, se encontra o arquivo, área administrativa e depósito.
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pág. 78- Como material que registra a passagem do tempo, escolheu-se o aço patinável para uso estrutural e em outros elementos do projeto como guarda-corpos e elementos de vedação como a “segunda-pele” aplicada sobre a fachada norte do edifício da galeria. As ripas de aço são posicionadas de forma a criar um ritmo de sombra dentro do edifício. O material escolhido para cobertura em todo o projeto e para o piso neste edifíco foi a placa CLT (Cross Laminated Timber) que possui caráter estrutural, térmico e permite ser trabalhado como elemento de cobertura.
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pág. 86- O terceiro estar se desenvolve como uma praça aberta com dois níveis. A solução foi dada pelo próprio relevo que no local se apresenta menos íngrime. A cobertura de CLT e aço enquadra a paisagem e se propõe como um espaço de contemplação. Enquanto o primeiro estar se desenvolve mais para o exterior, levando ao convívio e sociabilidade, este terceiro estar se volta para um local de medidatação. A forma como ele avança para dentro do Banhado tem como referência o projeto de José Resende para a Orla do Guaíba da Bienal de Arte do Mercosul.
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