TINO TONTO Apresentação pelos alunos da turma D do 5º ano da Escola Básica nº 2 de Avelar, sob orientação da professora Lídia Nunes.
Era uma vez um rapaz que se chamava Tino. Passava os dias a assobiar e não fazia coisa com jeito nem direito. Um dia a mãe disse-lhe: -Amanhã vais procurar trabalho. E não voltes a casa sem trazer dinheiro! No dia seguinte era SEGUNDA-FEIRA SEGUNDA-FEIRA
SEGUNDA-FEIRA
SEGUNDA-FEIRA
Tino foi pedir trabalho na alfaiataria. O alfaiate mandou-o coser. Coseu, coseu, coseu…até que a agulha se partiu. Então o alfaiate deu-lhe uma moeda e mandou-o embora. SEGUNDA-FEIRA
SEGUNDA-FEIRA
SEGUNDA-FEIRA
Tino foi-se, muito contente, brincando com a moeda pelo caminho. Quando chegou a casa, a mãe perguntou-lhe: -E o ordenado? -Ganhei uma moeda, mas vinha a brincar com ela e perdi-a.
- Tino Tonto! – gritou a mãe - As moedas guardam-se no bolso. -Pois, para a próxima vez já sei! – disse o Tino. Na TERÇA-FEIRA Tino foi a casa de uns camponeses. TERÇA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
A camponesa mandou-o regar. Regou, regou, regou…até que a água lhe chegou ao pescoço. A camponesa deu-lhe um pote de mel e despediu-o. Tino guardou o mel no bolso e foi-se embora. TERÇA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
Quando chegou a casa a mãe perguntou-lhe: -E o ordenado? -Ganhei um pote de mel. Trazia-o no bolso, mas o bolso comeu-o. -Tino Tonto! –gritou a mãe.- Uma moeda guarda-se no bolso. O pote de -Mel traz-se à cabeça. -Pois, para a próxima vez já sei!- disse o Tino.
Na QUARTA-FEIRA Tino foi à taberna. QUARTA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
O taberneiro mandou-o lavar a louça. Lavou, lavou, lavou…até não sobrar nenhum copo inteiro. O taberneiro deu-lhe um pacote de manteiga e mandou-o para a rua. Tino acomodou o pacote em cima da cabeça e seguiu. QUARTA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
Quando chegou a casa a mãe perguntou-lhe: -E o ordenado? -Ganhei um pacote de manteiga. Pu-lo na cabeça mas o vento levou-o. -Tino Tonto! –gritou a mãe. – Um pote de mel leva-se à cabeça. A manteiga Envolve-se num pano e traz-se fresquinha. -Pois, para a próxima vez já sei! –disse o Tino.
Na QUINTA-FEIRA Tino foi a uma quinta. QUINTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
A quinteira mandou-o escovar os cavalos. Escovou, escovou, escovou…até que os deixou magros como palhas. A quinteira deu-lhe uma dúzia de ovos e mandou-o embora. Tino atou os ovos e foi sacudindo para os refrescar. QUINTA-FEIRA
QUINTQ-FEIRA
QUINTQ-FEIRA
Quando chegou a casa a mãe perguntou-lhe: -E o ordenado? -Ganhei uma dúzia de ovos. Atei-os num pano mas zangaram-se pelo caminho. -Tino Tonto! –gritou a mãe. –. A manteiga envolve-se num pano e traz-se fresquinha. Os ovos colocam-se numa cesta, com muito cuidado. -Pois, para a próxima vez já sei! –disse o Tino.
Na SEXTA-FEIRA Tino foi à carpintaria.. SEXTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
O carpinteiro mandou-o serrar. Serrou, serrou, serrou…até partir a mesa ao meio. O carpinteiro deu-lhe um gato e despediu-o. Tino pôs o gato numa cesta e foi andando. SEXTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
Quando chegou a casa a mãe perguntou-lhe: -E o ordenado? -Ganhei um gato e vinha na cesta mas desapareceu.. -Tino Tonto! –gritou a mãe. – Os ovos colocam-se numa cesta. Um gato ata-se com uma corda e traz-se atrás de nós. -Pois, para a próxima vez já sei! –disse o Tino.
No SÁBADO Tino foi à padaria. SÁBADO
SÁBADO
SÁBADO
A padeira mandou-o amassar. Amassou, amassou, amassou…até que a massa fermentou e saiu do alguidar. A padeira deu-lhe um saco de farinha e disse-lhe adeus. Tino atou o saco com uma corda e levou-o de rastos, atrás dele. SÁBADO
SÁBADO
SÁBADO
Quando chegou a casa a mãe perguntou-lhe: -E o ordenado? -Ganhei um saco de farinha e atei-o com a corda, mas ao pássaros bicaram-no. -Tino Tonto! –gritou a mãe. – Um gato ata-se com uma corda. O saco de farinha carrega-se às costas. -Pois, para a próxima vez já sei! –disse o Tino.
No DOMINGO ninguém lhe dava trabalho e Tino foi à casa do coveiro, que vivia numa aldeia vizinha. DOMINGO
DOMINGO
DOMINGO
O coveiro mandou-o cavar. Cavou, cavou, cavou…e, se não tivesse partido a pá, Tino teria saído pelo outro lado do mundo. Ao ver como ele trabalhava ,o coveiro ofereceu-lhe um burro para que ele regressasse no dia seguinte. Tino carregou o burro às costas e pôs-se a caminho. O coveiro tinha uma filha que ficara muda com um susto. Os médicos nada podiam fazer: o único remédio seria que alguém a fizesse rir. Ao ver o Tino carregar o burro de patas para o ar, a rapariga riu tanto que até caiu para trás e pôs-se a falar como um papagaio. Então o coveiro aproximou-se do Tino e disse-lhe: -O caminho é longo e cheio de perigos. Fica connosco e assim não perderás o burro. Desde essa altura não faltou trabalho ao Tino Tonto, que viveu feliz por muitos anos com a filha do coveiro.