Beira de Estrada

BEIRA DE ESTRADA LEO DRUMOND

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BEIRA DE ESTRADA LEO DRUMOND

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Belo Horizonte - Brasil 2008 5

Beira de Estrada Leo Drumond - fotógrafo Copyright©2008 Leo Drumond

Tratamento de imagem e finalização: Paulo Fatal Textos: Gustavo Nolasco Projeto gráfico: Mario Drumond Editoração: Paulo Fatal Revisão: Angélica Diniz Produção executiva: Domínio Publico Impressão, acabamento e encadernação: Tamóios Editora Gráfica Nitro Imagens Editora Rua Marquês de Paranaguá 364 Santo Antônio Belo Horizonte MG 30350 080 55 31 3297 7848 www.nitroimagens.com.br Agradecimentos À Penélope Portugal, em nome da Usiminas, pelo patrocínio das viagens; ao Marco Piquini, em nome da Iveco, pelo patrocínio do livro; à Domínio Público, pelo apoio; aos deuses da fotografia, pela luz; ao Marcus, João, Bruno, Nidim e Carol, em nome da Nitro, pela amizade e parceria; ao meu pai, pelo projeto gráfico; à minha Lu, pelo amor e compreensão; à minha mama, por tudo.

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Patrocínio Iveco Latin America Ltda.

Presidente: Marco Mazzu Diretor de Comunicação: Marco Piquini Relações Públicas e Resp. Social: Júnea Sá Fortes Av. Senador Milton Campos, 175 2º andar Vila da Serra Nova Lima MG 34000 000 Telefone: 0800 704 8326 Fábrica em Sete Lagoas Rod. MG 238, Km 74 Zona Rural Sete Lagoas MG 35703 900 O Programa Próximo Passo, lançado pela Iveco em dezembro de 2007, traça o caminho da montadora rumo a um futuro de sustentabilidade econômica, social e ambiental.

Por meio de ações de curto e longo prazo, o Próximo Passo vai além da preservação do meio ambiente e chega até o fortalecimento da cidadania e sustentabilidade em várias comunidades.

Ao irresistĂ­vel desejo de viajar e conhecer o mundo

O autor

O projeto

Leo Campos Drumond nasceu em Belo Horizonte, em 1979. Já aos 16 anos estava seduzido pelos deuses da fotografia, expressão que sempre usa para demonstrar sua paixão pelo clique.

O projeto Beira de Estrada foi concebido no ano de 2003 e realizado no ano de 2007, com o objetivo de fazer documentação fotográfica das principais estradas de Minas Gerais, seu entorno, o cotidiano de moradores e viajantes; a geografia e o meio ambiente; o patrimônio histórico e as formas de ocupação humana relacionadas diretamente com as rodovias.

Formado em Design Gráfico pela Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), iniciou a carreira na Agência 1º Plano, com passagem pelos jornais Folha de S.Paulo e Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Fez a cobertura fotojornalística da campanha à reeleição do governador Aécio Neves em 2006. É colaborador da agência internacional EFE, dos jornais Folha de S.Paulo e Valor Econômico; das revistas Veja, Época, Globo Rural, Nova Escola, entre outras publicações nacionais.

Atualmente, é um dos sócios da Agência Nitro, formada por grandes revelações da fotografia mineira.

Em 2006, foi finalista do GP Ayrton Senna de Jornalismo. No ano seguinte foi o vencedor do Prêmio Banco do Nordeste de Jornalismo. Em 2008, foi um dos vencedores do Prêmio Comunicador do Futuro, do Governo do Estado de Minas Gerais.

O fotógrafo tem como marca registrada a dedicação absoluta à arte de fotografar, como dar vida à imagem captada, retratando o cotidiano e buscando combinar luzes naturais com a alma do fotografado. Denunciando em imagens o retrato social e cultural do mundo ao seu redor.

Seguidor da linha bressoniana da fotografia, se autointitula “fotógrafo-viajante”. Seja no fotojornalismo ou na documentação, Drumond segue a máxima de que o fotógrafo deve estar em campo, fotografando e experimentando. Coloca em todos os seus trabalhos o espírito criado por Henri Cartier-Bresson de que a foto é o que se vê no exato momento em que o instinto está a postos para capturar.

Beira de Estrada é a primeira obra publicada de Leo Drumond. Atualmente, está na produção de dois projetos paralelos de documentação: a versão nacional do Beira de Estrada e Os Chicos, pesquisa sobre a história do Rio São Francisco e seus ribeirinhos.

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O trabalho de documentação em campo foi dividido em seis rotas, abrangendo todas as 10 macrorregiões do Estado de Minas Gerais: Sul/Centro-Oeste, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Central/Zona da Mata, Vale do Jequitinhonha e Mucuri, Vale do Rio Doce e Norte/ Noroeste. Durante 90 dias, o fotógrafo Leo Drumond e seu fiel escudeiro, o motorista Tidu, percorreram 25.000 quilômetros, uma média diária de 300 quilômetros em rodovias federais, estaduais, municipais, e muita terra de chão dos caminhos das Gerais.

O material coletado tem um valor cultural, antropológico e estético inestimável. Também cumpre o seu papel de fotojornalismo, já que denuncia, por meio da fotografia, casos específicos de abandono centenário do poder público em relação às estradas, ao patrimônio histórico e natural; e à assistência social aos moradores do entorno das rodovias.

Beira de Estrada recebeu o patrocínio da Usiminas, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo do Estado de Minas Gerais. O trabalho final foi levado ao público por meio de exposições fotográficas em Belo Horizonte e Ipatinga e do blog www.beiradeestrada.zip.net.

O projeto foi transformado em livro por iniciativa da empresa Iveco, do Grupo Fiat, e está disponível pelo site www.beiradeestrada.com.br.

Índice ROTA 1 SUL E CENTRO-OESTE............................................pag 13 ROTA 2 TRIÂNGULO E ALTO PARANAÍBA........................pag 25 ROTA 3 ZONA DA MATA E REGIÃO CENTRAL................pag 47 ROTA 4 VALE DO JEQUITINHONHA E MUCURI.............pag 61 ROTA 5 VALE DO RIO DOCE.................................................pag 87 ROTA 6 NORTE E NOROESTE............................................... pag 101

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ROTA 1 SUL E CENTRO-OESTE

Belo Horizonte Divin贸polis

Passos

Oliveira Areado Varginha Po莽os de Caldas

Camanducaia

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ROTA 2 TRIÂNGULO E ALTO PARANAÍBA

Patos de Minas Uberlândia Ituiutaba

Serra da Saudade Araxá Uberaba

Iturama

Bom Despacho

Frutal

Belo Horizonte

Piumhi

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ROTA 3 ZONA DA MATA E REGIÃO CENTRAL

Belo Horizonte Manhuaçu Conselheiro Lafayete Viçosa São João del Rei

Barbacena Cataguases Juiz de Fora

Itamonte

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ROTA 4 VALE DO JEQUITINHONHA E MUCURI

Pedra Azul Almenara Itaobim

Araçuaí Minas Novas

Olhos d’Água

Capelinha

Carlos Chagas

Teófilo Otoni Diamantina

Conceição do Mato Dentro

Belo Horizonte

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ROTA 5 VALE DO RIO DOCE

São José da Safira

Guanhães

Ipatinga

Gov. Valadares

Resplendor Caratinga

Belo Horizonte

Santa Bárbara

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ROTA 6 NORTE E NOROESTE Montalvânia Espinosa Chapada Gaúcha Januária Janaúba

Buritis

São João do Paraíso

São Francisco Arinos São Romão

Unaí

Grão Mogol Montes Claros Paracatu

Pirapora

João Pinheiro Vazante Três Marias Curvelo Pompéu Sete Lagoas

Belo Horizonte

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A beira de estrada é assim…

A beira de estrada é lugar marginal. Por ali, homens são jogados, esquecidos e mortos. Nela também os animais são esmagados, na fuga besta de uma mata que já não alimenta. É assim a beira de estrada... Andarilho, solidão, cemitério, triste.

A beira de estrada é lugar de história.

Estradas reais de tropeiros e mulas no desbravamento. De casarões seculares e pontes de pedra. De cidades que nascem e de homens imortais. É assim a beira de estrada... Histórica, antropológica, saudade.

A beira de estrada é negócio. A colheita que segue, as fábricas que abriga, os homens que lutam por uma migalha; as putas que alimentam, no obscuro vai e vem das frias boleias. É assim a beira de estrada... Negócio, produção, prosperidade, tesão.

A beira de estrada é mineira. As mulheres nas janelas, as crianças nos quintais, o cheiro de café na cozinha e chamar para dentro de casa, onde um dedo de prosa vale mais do que o lucro. É assim a beira de estrada... Sabor da roça, desconfiada, hospitalidade, acanhada.

A beira de estrada é ilusão. Riqueza do campo sem apoio dos poderosos; viagens em busca do amor ou da fortuna; promessa de um pedaço de terra; caminhoneiros solitários esperando vida melhor. É assim a beira de estrada... Morte veloz, engano medonho, plantações perdidas, sonho.

A beira de estrada é devastação. Matas derrubadas e montanhas escavadas

para gado pastar e o minério raspar; rios podres com o esgoto urbanóide; fumaça de chaminé na gula pelo carvão. É assim a beira de estrada... Cana, eucalipto, morte lenta, minério fácil, água que não agüenta.

A beira de estrada é criminosa.

Curvas que matam os apressados e os inocentes; assaltantes que espreitam na tocaia; carga roubada, vidas tiradas. É assim a beira de estrada... Imprudência, tiro de bala, cruzes, suspiro que cala.

A beira de estrada é direção. Siga em frente com destino certo, reduza a velocidade na descida da vida, obras na pista de um mundo em eterna construção. É assim a beira de estrada...

Placas, pistas, retorno, divisas.

A beira de estrada é aperto. Borracharias na doce espera da desgraça alheia; postos com bombas salvadoras dos falsos matemáticos; camas redondas cheias de histórias. É assim a beira de estrada... Combustível, banheiro aguado, motel, pneu furado.

A beira de estrada é saborosa. Queima a goela com ardor do álcool; pinta de vermelho e amarelo barracas de madeira e palhoça; reflete o sol nas escamas dos peixes fisgados nos rios. É assim a beira de estrada... Cachaça, caqui, pimenta, pequi.

A beira de estrada é animal. O inseto esmagado no vidro do carro, o sacudir gordo das ancas das vacas, o som agudo das araras no céu rosa das tardes, os restos de peles e tripas nos acostamentos. É assim a beira de estrada... Cobra, tatu, tamanduá, urubu.

A beira de estrada é bruta. Chão de terra que balança e suja; labaredas que engolem o capim e esbarram no asfalto; chuva que mela com óleo e terra; toneladas sobre esquis. É assim a beira de estrada... Poeira, queimada, lama, melada.

A beira de estrada é poesia. A analfabeta criatividade dos pára-choques de caminhão; a nostalgia das estações de trem abandonadas; as notas e acordes das rodas de viola; inspiração das montanhas, rios e campos floridos. É assim a beira de estrada... Guimarães, Bresson, Milton, Drumond.

Não tem jeito. A beira de estrada é assim...

Na lente da câmera, a beira de estrada é lágrima.

É doce, mas é lágrima.

Gustavo Nolasco

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Legendas das fotos Abertura Página 2: Viaduto inacabado às margens da BR-040, município de Barbacena Páginas 8 e 9: Entrada lateral na MG-401, nas proximidades da cidade de Jaíba Páginas 10 e 11: Estrada de terra no meio de grandes áreas de produção de eucalipto, no município de Carbonita

Rota 01 Páginas 14 e 15: Francisco Ferreira da Silva, andarilho de 57 anos, às margens da BR-381, no município de Oliveira Página 16: Detalhe de placa às margens da BR-381 (Fernão Dias), município de Igarapé Página 17: Motel à beira da BR-381 (Fernão Dias), município de Betim Página 19: Restaurante abandonado às margens da BR-381 (Fernão Dias), no município de Três Corações Páginas 20 e 21: Tempestade elétrica à beira da BR-381 (Fernão Dias), município de Betim

Página 42: José Osório Oliveira, vendedor de cachorro-quente que mora na beira da BR-255, município e Iturama Página 43: Gaspar Marciano, vendedor de mexericas à beira da BR-365, município de Patos de Minas Páginas 44 e 45: Usina de cana às margens da BR-153, município de Araporã Página 46: Dorcílio Pereira, ex-cantor, ex-presidiário, tio do bandido da cartucheira, vive em uma passagem de gado embaixo da MG-431, no município de Juatuba

Rota 03 Página 49: Paulo, borracheiro que trabalha e vive no entroncamento das BRs 116 e 262, no município de Realeza Página 50: Restos de placa remendam a porta de um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) abandonado às margens da BR-040, município de Nova Lima Página 51: Cruz pregada em árvore à beira de um trecho abandonado da BR-040, município de Santos Dumont

Páginas 22 e 23: Detalhe de borracharia à beira da BR-381 (Fernão Dias), município de Lavras

Página 52: Sebastião Ricardo, produtor rural, cavalga sobre trecho abandonado da BR-040, município de Santos Dumont

Página 23: Entrada do município de Monte Belo

Página 53: Serração na BR-265, município de Barroso

Página 24: Ailton Carlos de Jesus, caminhoneiro, no túmulo simbólico construído para seu filho Alex, morto em um acidente na BR-494, município de Oliveira

Páginas 54 e 55: Restos de acidente às margens da BR-040, município de Congonhas

Rota 02 Páginas 26 e 27: Entrada da casa do ex-cantor Dorcílio Pereira, que vive em uma passagem de gado embaixo da MG-431, município de Juatuba Página 28: Restos de tatu-canastra às margens da BR-365, município de Santa Vitória Página 29: Cruzes às margens da BR-262, município de Pará de Minas Página 31: Travessia do Rio Grande, na divisa entre Minas Gerais e São Paulo. Município de Santa Albertina (SP) Páginas 32 e 33: Plantação de cana às margens da MG-255, no município de Frutal Página 33: Buraco na BR-365, município de Patrocínio Páginas 34 e 35: Estrada de terra coberta com vinhoto de cana, às margens da BR-153, município de Araporã Página 36: Trabalhador rural na estrada de terra que liga Dores do Indaiá a Serra da Saudade, no município de Dores do Indaiá Página 37: Vista lateral da BR-050, no município de Uberaba Páginas 38 e 39: Wellington Bento e Sebastião Vieira, “chapistas”, à beira da BR-365, no acesso à cidade de Uberlândia Página 40: Ponte sobre o Rio Paranaíba, na divisa entre Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, município de Carneirinho Páginas 40 e 41: Ponte sobre o Rio São Francisco, no município de Bom Despacho

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Páginas 56 e 57: Estrada de terra que dá acesso ao distrito de Lavras Novas, município de Ouro Preto Página 58: As irmãs Mariléia, Kátia e Karina Paiva, e a pequena Bruna Eduarda, filha de Mariléia, aguardam carona à beira da BR-262, no município de Abre Campo Página 59: Cidade de Manhuaçu, vista da BR-262 Página 60: Valdeci, dono de uma loja à beira da BR-040, município de Itabirito

Rota 04 Página 63: Rafaela e sua filha, Marcela, às margens da estrada que liga Araçaji a Pedra Azul, município de Araçaji Páginas 64 e 65: Vista lateral da MG-229, na Serra do Cipó, município de Santana do Riacho Página 66: Francisco da Silva vive à beira da MG-342, município de Frei Gaspar Página 67: Edivan Silva, vendedor de raspadinhas, que dorme em redes montadas em postos de gasolina durante as viagens, município de Capelinha Páginas 68 e 69: Alambique de cana às margens da BR-342, município de Ouro Verde de Minas Página 70: Restos de acidente ocorrido às margens da BR-116 (Rio-Bahia), no município de Padre Paraíso Página 71: Parada de ônibus na BR-116 (Rio-Bahia), município de Ponto dos Volantes

Página 72: Marinalva de Jesus, integrante do Movimento dos Sem-Terra (MST), em um assentamento às margens da BR-367, município de Jequitinhonha

Rota 06

Página 73: Domingos Garimpeiro, no centro da cidade de Pedra Azul

Página 103: Arnor Pinheiro Amorim, pedreiro, abridor de fossa e borracheiro, que vive às margens da BR-496, no município de Várzea da Palma

Páginas 74 e 75: Vista da BR-367, município de Itinga

Páginas 104 e 105: Gato morto às margens da BR-135, município de Curvelo

Página 76: Jararacuçu-do-brejo, atropelada na BR-367, município de Jequitinhonha

Página 106: Zacharias, pescador que vende seus peixes à beira da BR-365, no ponto de encontro entre o Rio das Velhas e o Rio São Francisco

Página 77: Propriedade rural às margens da BR-367, município de Jequitinhonha Páginas 78 e 79: Parque de diversões montado às margens da BR-367, no município de Araçuaí Páginas 80 e 81: Distrito de Estrela de Jordânia, município de Jordânia Página 82: João de Nico, dono de uma propriedade às margens da estrada de terra que liga Diamantina a Serro, no município de Diamantina Página 83: Comércio às margens da BR-116 (Rio-Bahia), na divisa entre Minas Gerais e Bahia, município de Divisa Alegre

Página 107: Felipe Rodrigues trabalha em um açougue às margens da BR-135, município de Bocaiúva Página 108: Posto abandonado à beira da BR-251, município de Francisco Sá Página 109: Conjunto de casas populares construído às margens da MG-402, município de São Francisco

Página 84: Cavalos à beira de uma estrada de eucaliptos, município de Turmalina

Páginas 110 e 111: “O diabo na rua, no meio do redemoinho” - Guimarães Rosa, in Grande Sertão Veredas. Estrada da terra que liga Ponto Chique a São Romão, município de Ponto Chique

Página 85: Incêndio à beira da BR-367, no município de Diamantina

Página 112: Fachada de loja na cidade de São João do Paraíso

Página 86: Brasiliano Pereira Reis, o Canjira, taxidermista e artesão autodidata, dono de um museu de variedades à beira da BR-116 (Rio-Bahia), no município de Itaobim

Página113: Venda de pintinhos à beira da BR-122, município de Porteirinha

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Páginas 114 e 115: Abate de boi às margens de estrada de terra, município de São João do Paraíso

Páginas 88 e 89: K., prostituta que trabalha às margens da BR-381, na cidade de Ipatinga

Página 115: Igreja abandonada às margens da estrada de terra que liga Espinosa a Manga, no município de Espinosa

Páginas 90 e 91: Pequena raposa em estrada de terra nos arredores do Parque Estadual do Rio Doce, município de Pingo D’água

Páginas 116 e 117: Queimada às margens da BR-491, município de Chapada Gaúcha

Página 91: Doutor Paulo Alexandre Lima, conhecido como Isaac, um ex- médico uruguaio que virou andarilho, caminha às margens da BR-116 (Rio-Bahia), no município de Caratinga Página 92: Vista da MG-262, com uma área de extração de minério ao fundo, município de Sabará

Páginas 118 e 119: Ema vista na beira da estrada que liga Chapada Gaúcha a Formoso, município de Chapada Gaúcha Página 120: Piscina abandonada em lugarejo desconhecido às margens da estrada de terra que liga Montalvânia a Januária, município de Montalvânia Página 121: Tamanduá-mirim morto às margens da BR-040, município de João Pinheiro

Página 93: Extração de eucalipto às margens de estrada de terra, no município de Alvinópolis

Páginas 122 e 123: Preparo da terra às margens da MG-400, município de Uruana de Minas

Páginas 94 e 95: Cavalo morto à beira da BR-116 (Rio-Bahia), no município de Alpercata

Página 124: José Romeiro, trabalhador que havia deixado sua cidade em Alagoas há 75 dias, indo para Goiás em busca de trabalho, município de João Pinheiro

Página 96: Detalhe dos pés do andarilho Ademir, na BR-381, município de Ravena Página 97: Detalhes de um acampamento do Movimento dos Sem-Terra (MST) às margens da BR-250, município de Resplendor Páginas 98 e 99: Família de Maria Dirce Dias, que vive à beira da BR-120, no acesso à cidade de Guanhães

Encerramento Páginas 126 e 127: Placa na beira da BR-262, município de Matipó Página 131: Vista da lateral do carro utilizado no projeto, na BR-050, município de Uberlândia

Página 100: Formação rochosa às margens da MG-422, no município de Goiabeira

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São publicadas neste volume 86 fotografias, selecionadas e ordenadas pelo fotógrafo, do acervo de cerca de 30 mil registros fotográficos que obteve em seis rotas de viagem, entre os dias 16 de abril a 9 de outubro de 2007, nas quais percorreu rodovias federais, estaduais e vicinais que o levaram a 307 municípios de todas regiões geográficas do Estado de Minas Gerais, conforme previsto no Projeto Beira de Estrada.

Tecnologia de captura e arquivo de imagens: Câmera: Canon EOS 5D Lentes: Canon 17-40mm 4.0; Canon 50mm 1.4; Canon 70-200mm 2.8 Formato digital de captura: RAW Software de indexação: Photomechanic v. 4.5 Ficha de projeto, editoração e produção desta edição: Formato (fechado): 230 x 230 mm Nº de páginas: 132 Papel capa: Couché Suzano 150g/m2 laminado Papel miolo: Couché Suzano Silk L2 170g/m2 Mancha gráfica/grade: 195 x 200 mm / medianiz 10 mm / grade a 2 ou 3 colunas Tituleira: Bauhaus Medium (Type 1) Corpo de texto: Futura Book (Type 1) Tecnologia de seleção de cores: CMYK Software de tratamento de imagens: Adobe Photoshop CS3 Software de editoração: Adobe Indesign CS3 Plataforma tecnológica: Apple iMac Tecnologia digital/offset (pré-impressão): CTP (Computer to Plate) Impressão: offset 200 linhas 4x4 cores com verniz IR (Heildeberg SM-74 F2) Acabamento: costura industrial e encadernação (capa dura) Tiragem: 2.000 exemplares Os trabalhos de edição foram encerrados no mês de dezembro de 2008, com os serviços de pré-impressão, impressão, acabamento e encadernação executados pela Tamóios Editora Gráfica, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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Projeto Beira de Estrada - Minas Gerais

90 dias 25.000 quil么metros 307 cidades 30.000 fotos

Patroc铆nio

Editora

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