Télérama - 25 janvier 2015
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FIP - Mardi 27 janvier 2015
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AccordĂŠon Magazine - Ă paraitre
La Strada - FĂŠvrier 2015
La Matinale - France Musique - 16 février 2015
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Luso Journal - Février 2015 Cultura
le 11 février 2015
15
O espetáculo vai ser apresentado por José Figueiras e Shina
Simone de Oliveira vai cantar na final do Lusartist Por Ana Catarina Alberto No próximo dia 14 de fevereiro, o Dôme de Mutzig recebe a final da segunda edição do concurso Lusartist. Um espetáculo onde vão atuar os dez cantores finalistas mas também outros artistas bem conhecidos da Comunidade como Dan Inger dos Santos, o humorista José Cruz e a incontornável Simone de Oliveira que sobe ao palco acompanhada do pianista Nuno Feist. Este é um concurso que procura dar a conhecer novos talentos da lusofonia, numa iniciativa criada com o apoio da Associação Cultural Portuguesa de Strasbourg e com o intuito de permitir aos concorrentes a possibilidade de entrarem no mundo profissional da música. José Figueiras repete a experiência do ano passado na apresentação da final em parceria com a fadista Shina. Em conversa com o LusoJornal o animador da SIC relembra que, no ano passado, este foi um “evento que se destacou pela diferença e pela qualidade. Nota-se que há uma grande triagem inicial que faz com que o concurso atinja um nível de qualidade muito interessante. E tudo o que aconteceu na primeira edição foi um excelente pontapé de saída para as próximas edições... O Lusartist é um daqueles casos que, se continuar a ter pernas para andar, pode um dia vir a ganhar o interesse das televisões em Portugal...” Exatamente no sentido de imprimir mais qualidade ao concurso, Shina, uma das criadoras do evento, contou ao LusoJornal que “na pré-seleção o júri concentrou-se essencialmente na voz e na afinação para apurarem os dez finalistas”. Contudo a fadista su-
blinha que o mais importante nesta fase já não é ganhar: “O mais importante para os candidatos é este dia inteiro que vão passar connosco e onde vão poder encontrar outras pessoas, entrar no meio e darem-se a conhecer ao nosso júri”. No fundo o dia da final do Lusartist “funciona quase como um estágio acelerado de vida artística!”, contou ao LusoJornal. A escolha do júri foi por isso um dos detalhes mais importantes para a organização, exatamente para proporcionar algo mais aos concorrentes que
não ganham o prémio final. “Escolhemos personalidades do meio musical profissional como a representante de uma editora, uma diretora artística, um artista de renome, representantes da imprensa e uma booker que é a pessoa que vende concertos a produtores e que consegue avaliar o potencial de palco de cada concorrente”. O júri deste ano é assim presidido por Simone de Oliveira, que vai atuar na abertura do espetáculo, e composto por Rodolfo Salvado, Diretor da editora que vai editar o disco do futuro
Patrick Caseiro
vencedor, Alexandre Cardoso que é da organização e que será o Diretor artístico desse álbum, Célia Costa, Booker da empresa Sons de Encanto, Noémie Ramos, Diretora de comunicação do Banque BCP, o apresentador Vítor Santos da Rádio Alfa, Rui Gaspar do bomdia.lu, Carlos Pereira, Diretor do LusoJornal e Mafalda Vilela, representante da Associação Cultural Portuguesa de Strasbourg. Voz de referência em Portugal, Simone de Oliveira confessa não gostar muito do papel de júri: “Não é nada confortável, nunca gostei de ser júri de nada, mas farei o melhor com o maior coração e a minha maior sinceridade”, contou em entrevista por telefone ao LusoJornal. Antes de sentar na mesa dos jurados, a cantora vai abrir o espetáculo acompanhada por Nuno Feist: “Estou muito entusiasmada para ir! Mas, por estranho que possa parecer estou cheia de nervos! Vou estar acompanhada do grande pianista Nuno Feist e vamos fazer o nosso melhor e cantar aquilo que as pessoas quiserem que eu cante, até porque não sei muito bem se o público conhece bem o meu reportório...” Ainda assim demonstra que é uma alegria vir cantar para os Portugueses em França: “Há quem diga que sou uma patriota mas é a verdade é que eu gosto muito do meu país e tenho o maior respeito e a maior admiração pelas pessoas que foram para fora de Portugal pela simples razão de que eu não sei se seria capaz de fazer o mesmo!” Aproveita ainda para deixar uma mensagem aos finalistas: “Que não fiquem muito nervosos, que subam ao palco com sinceridade e verdade e que cantem o melhor que sabem e que podem!”
Com Alexandra Guimarães e Emídio Rodrigues
Três noites de Fado na região de Lyon Por Jorge Campos Nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro, o Fado esteve presente na região de Lyon e de Saint Etienne. No dia 5, a Universidade Jean Monet organizou a sua Noite de Fado, seguida no dia 6 pela Associação Cultural Portuguesa de Saint Etienne e no sábado dia 7, o Instituto de Língua e Cultura Portuguesa (ILCP), em Lyon, concluiu esta digressão dos fadistas Alexandra Guimarães e Emídio Rodrigues, acompanhados à guitarra portuguesa por Miguel Amaral e à viola por Paulo Ferreira de Carvalho. Em Lyon, foi no palco do Liceu Bellevue que os fadistas encantaram um público francês e português presente na sala, que os aplaudiram fortemente. “Com a passagem destes cantores pela nossa região, não podíamos deixar passar esta oportunidade de organizamos para os nossos alunos e para a Comunidade portuguesa em geral, este espetáculo de fado aqui na cidade de Lyon. O resultado final foi muito positivo, e o ILCP agradece
Alexandra Guimarães e Emídio Rodrigues em Lyon LusoJornal / Jorge Campos a presença de todos” explicou ao LusoJornal Tristan Frejanville, o Presidente do ILCP. “Participámos nesta parceria com a Universidade de Saint Etienne e com a ACPSE para a vinda destes artistas e agradecemos a todos os que nos ajudaram para que
este espetáculo de fado fosse uma feliz realidade”. A Fadista Alexandra Guimarães começou bem cedo a interpretar fado, mas foi a sua participação no musical “Amália” de Filipe La Féria, com o elenco do Porto, que decidiu de-
senvolver esta área musical aos 27 anos. Com uma formação jornalística e de produtora, Alexandra Guimarães está agora mais virada para o fado e já tem um trabalho gravado, que estará à venda dentro de alguns meses. Alexandra Guimarães é do Porto, mas é por todo o país que tem conquistado o seu público. Uma belíssima voz para o Fado e uma linda presença em palco. Por seu lado, Emídio Rodrigues está no fado há cerca de oito anos. No passado deu voz a bandas musicais que animavam espetáculos na região do Porto, mas hoje trabalha essencialmente na área do Fado. Um segundo álbum de Fado tradicional está pronto para sair no mercado, com interpretações que fez durante estes 8 últimos anos. Emídio Rodrigues e Alexandra Guimarães são amigos, e é a segunda vez que passam pela região Rhône Alpes. Deixaram mais uma boa recordação no público desta região que visivelmente gosta de ouvir cantar o Fado.
O Som
da semana
Noëmi Waysfeld & Blik � Alfama (AWZ records)
Isabelle Rozenbaum Antes de mais, falemos do objeto. Belíssimo artwork, num packaging elegante, com a tradução das letras em 3 línguas. Depois o conteúdo. “Alfama” é um punhado de fados escolhidos a dedo, cantados... em iídiche. Noëmi Waysfeld quis interpretar o fado na sua “língua emocional”, depois de se ter apaixonado pelo canto português, Património Imaterial da Humanidade. Noëmi e o seu grupo Blik («olhar», em iídiche) transportam imagens carregadas de emoção e de história, sem cair em clichés nem facilitismos. Desconstroem e personalizam o repertório, de forma sensível e inteligente, estabelecendo pontes entre as culturas. Nascida em França, com costela russa e judaica, a artista gosta de começar os concertos a improvisar sobre textos de Pessoa. Noëmi partiu de uma intuição musical forte, e da admiração nutrida por Amália Rodrigues e pela complexidade da tão indizível saudade. “Libertação” de David Mourão-Ferreira, é o tema de abertura, numa interpretação sentida. Segue o clássico “Estranha forma de vida”, composto por Marceneiro para a diva Amália. Contrabaixo, trompete e acordeão num desassossego ritmicamente perfeito. Que se fale de saudade, de “nostalgia” russa ou polaca, o fio condutor é a potência simbólica do canto, a vencer o drama, numa esperança cega. Surge “Alfama”, primeiro entoado num português exótico, envolto numa voz suave e profunda. O acordeão serpenteia o tema e prenda-nos com um solo de belo efeito. Pela boca da artista, apetecia até ouvir mais uns versos na língua de Ary dos Santos. Destaque ainda para “Amália”, com lamentos eficazes de alaúde, e ainda o respeito pela obra intemporal. “Maria Lisboa” permite a Noëmi dialogar em português com o acordeão de Thierry Bretonnet. Aqui está mais uma prova de que o fado toca dentro e fora de portas.
lusojornal.com
L'Alsace - FĂŠvrier 2015
Actu J - FĂŠvrier 2015
Telerama - Janvier 2015
www.babelmed.net - FĂŠvrier 2015
Les Traverses Du Temps, France Musique - 15 avril 2014
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Carte Blanche - Un Dimanche IdĂŠale - 11 janvier 2015
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Chronique Hind Meddeb - 9 février 2015
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France 3 Aquitaine - FĂŠvrier 2015
A Paris- FĂŠvrier 2015
Zibeline - FĂŠvrier 2015
Libération - 4 février 2012
L'Express - 18 janvier 2012
Le Quotidien du Médécin - 4 février 2012 Jazz/Rock
>
Voix singulières
> OLIVIER BRUNEL
Bel Air.
Tant qu’il y aura des femmes D’où qu’elles viennent, les chanteuses dominent le monde des musiques actuelles.
délire et esquissent des pas de « danse » (dance ?) dignes des meilleures salles de gymnastique sur des musiques formatées, Katie Melua marque sa différence. Britannique d’origine géorgienne, la belle jeune femme de 27 ans, guitariste et compositrice, a toujours su se différencier et s’imposer à travers son style si personnel, qui emprunte à la pop, au folk, au blues et à la country – sa référence en la matière est Eva Cassidy –, le tout agrémenté d’une voix d’une extrême douceur et sensualité. Son dernier album et cinquième en studio, « Secret Symphony » (Dramatico/Naïve), n’échappe pas à cette règle grâce à la patte de son producteur fétiche, manager et parolier, Mike Batt. Onze titres, dont certains très personnels et révélateurs, et une étonnante reprise, celle d’une chanson interprétée en anglais par Françoise Hardy dans les années 1960, « All Over The World ». De belles mélodies rehaussées par cette voix si singulière et immédiatement reconnaissable, comme en apesanteur, qui sait charmer et envoûter. Pianiste, accordéoniste, « sampliste », guitariste et chanteuse danoise, Susi Hyldgaard s’est toujours refusé à enfermer sa musique dans une chapelle, sinon les appellations un peu attrape-tout de « fusion » ou « crossover ». Qu’elle se produise à la tête d’un big band ou en trio, elle adore brouiller les pistes et mixer jazz, pop et musique électronique. Comme dans « Dansk » (Yellow Bird/Enja/Harmonia Mundi), son dernier disque, dans lequel – avec Jannik Jensen (basse) et Benita Haastrup (batterie) – elle mélange de douces mélodies et textes (en quatre langues, dont le français) avec des effets électro-samples alchimiquement combinés et élaborés. Nina Simone, qui nous a quittés voici près de dix ans (2003), reste une source d’inspiration pour les jeunes générations de chanteuses, à la fois pour son talent et ses succès, et pour sa personnalité engagée en faveur de la communauté afro-américaine. Dernière vocaliste en date à reprendre le flambeau : Malia. Chanteuse originaire du Malawi, née d’une mère malawienne et d’un père de nationalité britannique, au début de sa carrière, elle tombe sous le charme de ses prestigieuses aînées, comme Ella, Sarah et Billie, avant de découvrir Nina. Dans « Black Orchid » (Emarcy/Universal), entourée de plusieurs jazzmen – Alexandre Saada (claviers) et Daniel Yvinec (vibraphonette) –, elle rend un vibrant hommage à l’« orchidée noire » et son mentor musical en reprenant plusieurs de ses tubes – « My Baby Just Cares For Me », « I Put A Spell On You », « Don’t Explain », notamment – dans des versions et des tempos originaux, privilégiant la mélodie et les textes grâce à une voix très chaleureuse et expressive. Née en France de parents aux origines juive et russe, la jeune chanteuse Noëmi Waysfeld, 28 ans, a décidé de rendre hommage aux musiques traditionnelles d’Europe centrale et d’Europe de l’Est, principalement en russe et en yiddish. Possédant une voix assez rauque et à la tête de son groupe, Bilk – et comme invités exceptionnels, David Krakauer (clarinette) et Sonia Wieder-Atherton (violoncelle) –, elle se promène, comme le laisse entendre son CD, « Kalyma » (AWZ Records/L’Autre Distribution), dans la tradition de deux peuples et évoque ses racines, en contant, chantant ou récitant, à travers des textes souvent oubliés et traduits en français par la célèbre galeriste Dina Vierny. Émouvant et poignant.
Noëmi Waysfeld
I. ROZENBAUM
Dans un univers où les jeunes chanteuses exhi bent sur scène des corps parfaits devant des foules en
Katie Melua
S. FOWLER
vaudage des t des affrons les rues de es. Mariet et Lætitia sent de virntelligence eunes danMoreau et d. Robbins à The Night » e des choréce magicien rnes ». Peutples que Nine Moussin, ne Bullion, jamin Pech e néoclassià la science cette fasciégraphie de ure bleue ? malheurs de que (1956), eau, pour un el le pianiste très indisci!
Susi Hyldgaard
N. FASANO
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E. CARECCHIO
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> DIDIER PENNEQUIN
JAZZENDA FESTIVALS
Banlieues bleues (Seine-Saint-Denis) Placée sous le triple signe de l’innovation, de la découverte et de l’invention, la 29e édition des Banlieues bleues, qui se déroule du 16 mars au 13 avril en SeineSaint-Denis, fait la part belle à de très grandes pointures du jazz moderne. Au programme : une rencontre entre un pianiste historique, McCoy Tyner, son trio et un géant du saxe-ténor, Joe Lovano ; le nouveau quintet du jeune prodige de la trompette Ambrose Akinmusire ; l’altiste et aiguillon new-yorkais John Zorn ; le guitariste caméléon Marc Ribot ; le saxophoniste fusionnel Dave Liebman ; l’excellent trio français Romano/Sclavis/Texier, avec comme invités Bojan Z. (piano) et Nguyên Lê (guitare), récemment primé (prix Django-Reinhardt) par l’Académie du jazz ; le bluesman Otis Taylor ; ou encore des fées de l’improvisation libre comme Joëlle Léandre (contrebasse) et Nicole Mitchell (flûte). www.banlieuesbleues.org.
Chorus (Hauts-de-Seine) Hubert-Félix Thiéfaine, Thomas Fersen, Juliette, Miossec, Orelsan, Grand Corps Malade, Amadou &
Coste Palace Magazine - fĂŠvrier 2012
Mondomix - Mars 2012
res dans le monde
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CD:B> L6NH;:A9 “KALYMA” (AWZ Records/L’Autre Distribution)
Sur les traces de Talila, et après Lloica Czakis découverte récemment, voici une nouvelle voix de la chanson yiddish au féminin. Noëmi Waysfeld, une jeune femme de 26 ans qui vit en France, s’est entourée de musiciens (accordéon, contrebasse, guitare ou oud), capables tantôt de dresser un décor sonore collectif toujours un peu décalé par rapport à la tradition, tantôt de dialoguer seuls avec la voix. Une voix grave d’une étonnante maturité, qui dit autant (en langue russe) le désespoir, l’humour et parfois l’espoir des prisonniers sibériens que les déchirures accumulées dans l’histoire des populations juives d’Europe de l’Est. La voix pourrait à elle seule saturer l’espace d’émotions, mais les textes traduits des chansons figurant dans un livret très soigné donnent une deuxième chance à ceux dont le cœur aurait déserté l’oreille. Jean Louis Mingalon
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(Essay Rec
Avis aux d’accue Klezmer rigoureu Mokum un surno sept mu de jongl les mus servent faire tou instrume la qualité de l’AKB au dépo tradition propres cuivres a une irrés pas Joan loue le g choisi po Chat du
Thenoua - Mars 2012
Point de vue - 20 février 2012
Télérama - 1er février 2012
Lylo - 25 Janvier 2012
Actualité Juive - 2 février 2012
D'une maturite etonnante, Noemi Waysfeld accompagnee de I'ensemble Blik propose un voyage dans Ie temps en yiddishland. Etonnant !
"" () I etait une fois une jeune ~emme talentueuse semblant tout droit sortie d'une autre epoque, d'un autre lieu, passionnee par les chants ancestraux de ses a'ieux venus d'Europe centrale. Elle choisit ainsi de mettre son inclination au service de la musique et du chant pour une interpretation passionnee des classiques de musique yiddish, mais aussi de chants russes. Cela donne un premier album intitule « Kalyma » interprete par Noemi Waysfeld au chant et l'ensemble Blik a la musique, compose de Thierry Bretonnet a l' accordeon, Florent Labodiniere a la guitare et
au oud ainsi qu' Antoine Rozenbaum ala contrebasse. Deux artistes talentueux ont accepte de participer a l'enregistrement : Sonia Wieder-Atherton au violoncelle et Ie celebre David Krakauer a la clarinette. Avec son timbre de voix si particulier, a la fois casse et puissant, Noemi Waysfeld semble d'une maturite etonnante alors qu'elle n'a meme pas trente ans. Aidee d'une formation musicale, vocale et theiitrale poussee, c' est presque naturellement qu'elle s'ol'iente vel'S la musique russe et yiddish. Comme pour nombre d'enfants de la troisieme generation apres la Shoah, d' origine russo-polonaise, d'Odessa et de Varsovie, son engouement pour ces chants comb lent Ie chainon manquant
d'une transmission qui tardait a se realiser. Le choix des titres qu'elle interprete est audacieux et eclectique melant des chants russes inedits et des melopees yiddish ancestrales. Ainsi que Noemi Waysfeld Ie l'aconte : « J'ai Ie sentiment que eette musique s'adresse a tous. Jeremarque que quel que soit Ie milieu socio-culturel dont on est issu, e' est une musique qui parle au efEur df! ceux qui veulent la reeevoir ... » II est possible de decouvrir sur scene Noemi Waysfeld et Blik qui seront en concert a I'Europeen Ie dimanche 5 fevrier 2012, a 15 heures et Ie lundi 6 fevrier 2012, a 20h30. (1) •
Noemi Waysfeld et Blik, « Kalyma », Awz records, 16,70 € (Fnac). Au 5 rue Biot - 75017 Paris. Reservations au 01 43 87 97 13.
(1)
Jewrythmies : "Serving the C~osen~~
Le Cri de l'Ormeau - 25 fĂŠvrier 2012
L'Arche - Novembre 2011
Auray - 7 Janvier 2011
La Marseillaise - 26 juillet 2010
La provenรงale - Juillet 2010
Télégramme - 3 Octobre 2013
Ouest France - 4 Octobre 2013
Horstmann durch den Abend führen. Neben den Sängern der Landesbühnen Mathias Bäume - Octobre 2012 der werden zudem Studierende Dresdner Hochschule für Musik „Carl Maria von Weber“ (HfM) auf der Bühne stehen. Zusammen mit der Elbland Philharmonie Sachsen (unter der Leitung von Hans-Peter Preu) werden Mittwoch, 24. Oktober 2012 sie nach und nach die längst vergessenen Werke wieder zu neuem Leben erwecken. „Für die Zukunft denken wir auch über thematische Konzerte, vielleicht sogar über die Gesamtaufführung einer solchen Oper nach“, sagt Hackhausen. Das Stammhaus in Radebeul sei dafür auch in sofern die richtige Adresse, als Noëmi Waysfeld legtOpern gedass einst zahlreiche dieser nau dort ihre Uraufführung feierten. beeindruckende CD vor Gift, Nicole Czerwinka das Diese CD ist ein einmaliges Ereignis. Veren 70er I“ amversunkene 27. Oktober, 19 G„MUSIKzonenMUSIK rger- gangenheit und Gegenwart, Uhr in den Landesbühnen Ko- jiddische Kultur und modernesSachsen, französi-Radertin Krok beul (öffentliche Probe am 26.10., 11 Uhr) noch sches Musikleben, russische Seele und ritik, stalinistische Unmenschlichkeit – alles ist wie darin musikalisch exzellent und emotioden nal tiefgehend erhalten. enn, Im Jahre 1975 hatte die aus Moldanen. wien stammende, damals 56-jährige mucht, Dina Vierny, im Alter von 15 Jahren letzfal- tes Modell und Muse des berühmten keine einfache Antwort. Ein Verlagsmationen diese Bildhauers Aristide Maillol, eine Sammsprecher sagt: „Es ist ja nicht so, dass nn? ach- lung von aktuellen Liedern der sibirinicht alles versucht worden wäre.“ s sie in nicht schen Gulag-Gefangenen veröffentlicht; Manche Ideen wirken allerdings rückfen oder chen die auf dem französischen Label Pathé blickend skurril: So gab es 2008 beim BI tet auch Die Marconi erschienene LP „Chants Des Prizeitweise Pläne, eine Art Brockhaus-Onman ihn h in sonniers Sibériens D‘Aujourd‘hui" (2C line in Konkurrenz zu Wikipedia aufzutlich die ßere 068-96179) ist längst vergriffen und bauen, das über Werbung finanziert ehler geurde nach meiner Kenntnis nie als CD erschiewerden sollte. „Das grenzte an Größenh Bauer lich- nen. wahn“, sagt Bauer heute. Aus dem Plan niger Die junge, 1984 (!) in Paris geborene wurde nichts, Brockhaus wurde danach Newcomer-Sängerin Noëmi Waysfeld, an den Bertelsmann-Konzern abgegehkeit deren Eltern russischer, baltischer und ben. „Das war der Anfang vom Ende“, mmt, polnischer Herkunft sind, erarbeitete sagt Bauer. Das BI gab das Lexikon-Gebend sich das Repertoire dieser alten Vinylschäft auf. der platte für ihre erste eigene CD „Kalyma" Die Bertelsmann-Tochter Wissenmehael und für ihr gleichnamiges Konzertprodia preist auf der Brockhaus-Seite noch ren. gramm neu. Ergänzend fügte sie jiddidie 21. Auflage der Enzyklopädie zum hnen sche Lieder hinzu, die von ähnlich tragiVerkauf an, die 2005 auf den Markt geder bracht wurde. Wissenmedia arbeitet Carl aber auch an einer neuen Auflage, wie ühne Geschäftsführer Christoph Hünermann land sagt. Es gebe immer noch genügend LeiLeute, die sich so ein Werk in das Regel n sie stellen wollten, ist er überzeugt. Klar ist enen aber, dass es eine Ausgabe ausschließrwelich in Papierform nicht mehr geben auch könne. „Es muss heute auch immer eine eicht digitale Zugriffsmöglichkeit dazu geben.“ iner Marc Strehler oto: dpa sen. afür , als gen. inka
gramm neu. Ergänzend fügte sie jiddische Lieder hinzu, die von ähnlich tragi-
Gulag-Lieder und Shtetl-Chansons
schen Erfahrungen erzählen: von Misere, Schmerz, Gefängnis und Nostalgie, aber auch von Hoffnung, Frieden und Freiheit. Die Waysfeld hat auf diese Weise ein Songprogramm entwickelt, das weit entfernt von den seit zwanzig Jahren modischen Klezmer-Klischees ist und kaum etwas mit den Experimenten der New Yorker John-Zorn-Tzadik-Szene zu tun hat. (Hierbei gibt es nur eine Ausnahme: David Krakauer spielt als Gast auf der CD mit). Die Waysfeld vereint, wie Stefan Franzen treffend schreibt, „Jazzattitüde mit Shtetl-Hinterhof, Orientalismen und Mediterranes mit dem Blues der sibrischen Steppen". Mit ihrer ausdrucksstarken, samtigen Stimme transportiert sie sehr berührend die Wehmut der Musik, deren gelegentliche Chansonhaftigkeit ebenso wie eine manchmal aufblitzende bittere Lustigkeit. Die Musikanten ihrer Band Blik scheinen Allroundkönner zu sein. Akkordeonist Thierry Bretonnet ist offenbar ein „Hans Dampf in allen Gassen", was Folklore aus vielen Richtungen der Welt angeht, er erzeugt rasante Melodiekaskaden ebenso wie sanft hauchige Tontupfer. Ein weites Spektrum an Klängen und Melodien zaubert der an klassischer Gitarre trainierte Florent Labodinière, der mit einfühlsamen Begleit- und Solo-Passagen auch auf der Bouzouki und der arabischen Oud zu faszinieren weiß. Und Antoine Rozenbaum schafft ein bewegliches Bassfundament, das ziemlich jazzbeeinflusst wirkt. Mathias Bäumel GNoëmi Waysfeld + Blik: „Kalyma", AWZ Records 2012
ung … Inszenierung … Pantomime