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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “Júlio De Mesquita Filho” Instituto de Artes - Campus de São Paulo – SP Curso de Bacharelado e Licenciatura em Artes Visuais

Projeto de Pesquisa de Iniciação Científica REFORMULADO

Mapeamento de vídeo Influências do site specific e do vídeo

Letícia Nogueira Costa

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “Júlio De Mesquita Filho” Instituto de Artes - Campus de São Paulo – SP Curso de Bacharelado e Licenciatura em Artes Visuais

Projeto de Pesquisa de Iniciação Científica REFORMULADO

Mapeamento de vídeo Influências do site specific e do vídeo

Letícia Nogueira Costa Projeto de Pesquisa de Iniciação Científica com Bolsa Remunerada vinculada a FAPESP e ao Curso de Bacharelado e Licenciatura em Artes Visuais na UNESP – Universidade Estadual São Paulo “Júlio de Mesquita Filho” - campus São Paulo - Instituto de Artes. Orientador: Prof. Dr. Milton Terumitsu Sogabe.

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ERRATA Com base na revisão do parecerista e nas indicações da FAPESP, para maior clareza e compreensão, as alterações no projeto de pesquisa foram grifadas, respectivamente: em amarelo quando incluído conteúdo e em cinza quando reorganizado o texto.

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RESUMO A pesquisa tem como tema o mapeamento de vídeo (video mapping) no contexto das artes visuais. O mapeamento de vídeo é uma técnica que permite a projeção de vídeo, de forma controlada, mapeando determinadas partes de uma superfície e não projetando um retângulo único, como costuma ser uma projeção de vídeo. Nesse sentido cada projeção é pensada para cada situação específica, ou seja, um “site specific”, podendo ser projetado sobre um objeto, ou sobre detalhes arquitetônicos de um prédio. A pesquisa envolve o histórico do seu surgimento, como os artistas utilizam esse recurso, discussão dos conceitos envolvidos nessa modalidade de arte, e projeto poético utilizando o mapeamento de vídeo, caracterizando-se como uma pesquisa teórico-prática. Palavras chaves: site specific; mapeamento de vídeo; projeção de vídeo; videoarte. *

ABSTRACT The research has as its theme the video mapping in the context of the visual arts. The video mapping is a technique that allows video projection, in a controlled way, by mapping certain parts of a surface and not necessarily a single rectangle, how often a video projection.

. In this direction each projection is designed for each specif-

ic situation or site specificity and can be projected over an object, or on architectural details of a building.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “Júlio De Mesquita Filho” Instituto de Artes - Campus de São Paulo – SP The research involves the history of its emergence as artists use this resource, discussion of the concepts involved in this form of art, and poetic project using video mapping, characterizing as a theoretical and practical research. Keywords: projection of video; site specific; video art; video mapping.

* SUMÁRIO 1.

INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA, com síntese da bibliografia fundamental.

2.

OBJETIVOS

3.

Plano De Trabalho E CRONOGRAMA de sua execução

4.

MATERIAL E MÉTODOS

5.

FORMA DE ANÁLISE dos resultados

* 1.INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA, com síntese da bibliografia fundamental. O mapeamento de vídeo é uma manifestação contemporânea, que embora tenha suas origens no início dos anos 70, e sendo mais utilizada no contexto da arte, nas últimas décadas (2000-2010), ainda é um recurso pouco conhecido nos cursos de graduação em artes visuais. Dessa forma, não há discussões sobre as questões estéticas envolvidas nessas obras, motivo pela qual escolhemos esse tema e buscamos uma contribuição para a formação e para a compreensão dessa modalidade de arte. Mapeamento de vídeo, da tradução mais usual de “vídeo mapping”, é a projeção de vídeo sobre um suporte bidimensional ou tridimensional. Mas diferente do que acontece com a maioria das projeções comuns, ela não se limita a um formato retan-

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “Júlio De Mesquita Filho” Instituto de Artes - Campus de São Paulo – SP gular de tela, nem apenas a uma camada de vídeo em diferentes planos. Em si, ela permite levar em consideração na sua elaboração à tridimensionalidade do objeto, suporte, que receberá a projeção de vídeo relacionada com sua estrutura. Por essa técnica possibilitar um mapeamento específico para cada superfície na qual a imagem é projetada, a maioria das apresentações pode ser considerada um “site specific”. A projeção inclui adaptações às características específicas de cada estrutura, dialogando por vezes com a história do suporte (um exemplo disso é a projeção realizada nas estruturas das fachadas dos edifícios). Nessa pesquisa utilizaremos o termo de origem inglesa “site-specific” para denominar tal situação, facilitando assim, compreensão do que se trata. O termo “site-specific” é uma expressão da língua inglesa que opera como um adjetivo, ou seja, qualifica ou descreve um substantivo. Pode-se caracterizá-la como uma palavra composta que é formada por um substantivo, site, traduzível por lugar, sítio, espaço ou local (que também pode assumir a função de verbo, significando colocar algo em um lugar específico); e um adjetivo, “specific”, em português, específico. É interessante assinalar que o resultado dessa combinação, conforme dito anteriormente, assume a função de adjetivo, como por exemplo: “This is a site-specific installation”. Em uma tradução rápida, esta frase diz: Esta instalação é específica deste lugar. Para nomear a condição exercida pelo adjetivo si ”especific”, usa-se o substantivo composto “site-specificity”. A expressão “site-specific” é usada no Brasil sem tradução para o português. A tradução literal para o português seria algo como sítio específico. O grande problema aí seria que neste caso, o sítio é que passaria a ser específico e não mais a obra, como é o caso em inglês, pois o termo deixa de ser um adjetivo. [MENNA BARRETO, 2007].

* A pesquisa está estruturada em três etapas que apresentamos a seguir. A primeira parte da pesquisa envolve o histórico dessa modalidade de arte, suas origens e contexto, relacionando com as projeções na videoarte com o conceito de “site específic”.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “Júlio De Mesquita Filho” Instituto de Artes - Campus de São Paulo – SP A segunda parte é uma análise das obras e de artistas selecionados no contexto brasileiro, segundo alguns críticos e historiadores, com o objetivo de tratar dos conceitos envolvidos nessas obras. A terceira parte é constituída por um projeto poético de nossa autoria, utilizando-se do mapeamento de vídeo. Esta estrutura é utilizada na pesquisa em arte, na maioria dos projetos de pesquisa dos cursos de pós-graduação, que possuem a linha de pesquisa em processos e procedimentos artísticos, ou poéticas visuais. Ela se caracteriza por pesquisa teóricoprática, que reflete sobre o tema e desenvolvimento de uma obra, como diálogo entre teoria e prática. *

Síntese da bibliografia fundamental. O assunto “mapeamento de vídeo” no contexto da arte ainda é pouco encontrado em publicações impressas. O pouco material produzido é encontrado em catálogos de alguns eventos, em revistas, e está mais presente em material “online” na Internet, contexto mais usado pelos utilizadores desse processo. No contexto da pósgraduação encontramos algumas pesquisas realizadas com esse mesmo objeto de pesquisa. Suporte e site specific GIEDION, Sigfried. "Espaço, tempo e arquitetura: o desenvolvimento de uma nova tradição". 1ªed. - São Paulo: Wmf Martins Fontes, 2004. (Coleção a). ISBN: 8533620209. ISBN-13: 9788533620209. KWON, Miwon. One Place After Another: Site-Specific Art and Locational Identity. Reino Unido: MIT Press, nova edição, 2004. ISBN-10: 026261202X. SÃO PAULO – SP 2014

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* 2.OBJETIVOS Refletir sobre a técnica do mapeamento de vídeo, em seus aspectos estéticos e produzir uma obra, num processo de pesquisa teórico-prático. Objetivos específicos 

Conhecer o histórico do mapeamento de vídeo.

Entender a técnica do mapeamento de vídeo.

Realizar levantamento de artistas brasileiros e os artistas internacionais mais

significativos para a pesquisa que utilizam o mapeamento de vídeo. 

Discutir sobre os elementos estéticos envolvidos nas obras.

Produzir uma obra em mapeamento de vídeo.

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3.Plano De Trabalho E CRONOGRAMA de sua execução

ATIVIDADES / MÊS Pesquisa bibliográfica

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Abr

Leitura e fichamento dos textos Aprendizagem da técnica Levantamento de eventos/artistas com mapeamento de vídeo Entrevistas Análise das obras Desenvolvimento da obra Redação e revisão do texto Publicação do texto em meio eletrônico Mostra da obra e da pesquisa Análise da obra por parte de banca de docentes do curso Relatório Final e entrega da pesquisa

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Mai

Jun


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4.METODOLOGIA E MATERIAIS Esta pesquisa de arte envolve a relação reflexão e produção de obra com mapeamento de vídeo, e nesse sentido, será desenvolvida uma parte teórica, com levantamento e reflexão de material textual sobre o assunto, além de material visual, e a parte prática, com a experiência da produção de uma obra dialogando com a pesquisa teórica. Sobre este assunto, assim como explicado anteriormente, temos poucas publicações em formato de livro, existindo alguma produção em nível de pósgraduação, através de dissertações e teses, material de catálogos, artigos sobre os eventos e muito material online. Com isso, uma fonte importante serão as entrevistas com artistas que se utilizam dessa tecnologia, delimitando-se aos artistas brasileiros. 

Levantamento bibliográfico (livros e catálogos)

Buscas de referências textuais e imagéticas online sobre o tema.

Levantamento de eventos sobre mapeamento de vídeo.

Levantamento de artistas e obras de mapeamento de vídeo.

Entrevistas de artistas brasileiros que utilizam o mapeamento de vídeo

Entrelaçamento dos materiais coletados em um corpo de texto para publicação

eletrônica; 

Exposição do trabalho em mapeamento de vídeo; * Com base na metodologia de trabalho, os materiais utilizados serão listados

abaixo, seguindo a divisão das etapas de produção. Prática, para a experiência da produção de uma obra com base na pesquisa: 

Laptop ou computador [PC ou Mac]; SÃO PAULO – SP 2014

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Projetores fornecidos pela instituição de ensino;

Computador com acesso a internet;

Softwares encontrados na internet e na instituição de ensino: o Softwares de modeladores 3D: Google Scketchup, AutoCAD; Blender; 3dMaya; o Softwares edição de vídeo: Final Cut, After Effects, Premeire; o Softwares edição de imagem: Gimp; Photoshop; o Outros: Cinema 4D; Modul8, LPMT, MadMapper Teórica para a coleta de dados com sua reflexão:

Publicações impressas e eletrônicas em bibliotecas públicas e particulares; em

instituições parceiras da universidade de ensino em que estudo; e em livrarias contando com parte reserva técnica da bolsa; 

Laptop ou computador [PC ou Mac]; Teórico-prática com o registro da produção e análise dos resultados tanto na

pesquisa quanto na prática de experimentação; incluindo produção do suporte que receberá as projeções do vídeo. : 

Equipamento fotográfico e filmadora própria;

Laptop ou computador [PC ou Mac];

Suporte para receber a projeção de vídeo, caso não seja possível à exposição da

obra sobre um edifício e um ambiente interno. Em ultima instancia, ele poderá ser confeccionado com tecido, algodão cru, tinta branca, hastes metálicas e arame; utilizando da reserva técnica disponibilizada pela FAPESP. *

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5.FORMAS DE ANÁLISE dos resultados 

Postagem em site dos resultados da pesquisa.

Medir o número de acessos no site.

Opinião e questões do público sobre o material da pesquisa.

Participação no Congresso de Iniciação Científica da Universidade.

Análise por parte de banca de docentes do curso.

Apresentação em eventos científicos da área de artes (ANPAP, Encontro Inter-

nacional de Arte e Tecnologia), para debate com outros pesquisadores.

*

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