aerosngcanela Volume 01

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2015 February

Aeromodelismo (2015-02-25 08:46) Aeromodelismo é o conjunto de a vidades que envolvem a construção e o voo de modelos, em escala reduzida de aeronaves. Existem várias categorias de aeromodelismo: • VCC ou U/Control - voo circular controlado, no qual o aeromodelo fica ligado ao aeromodelista por meio de cabos, que podem variar de 15 a 18 metros de comprimento. • Radio controlado - o aeromodelo é controlado por meio de um transmissor de radiofrequências, das quais podem ser FM, AM, PCM para siste

mas de radio mais an gos porém ainda muito u lizados e para os sistemas mais modernos são u lizados sistema 2.4Ghz que são mais seguros não correndo risco de interferência. • Voo livre - o aeromodelo, depois de lançado, não sofre mais nenhuma interferência por parte do aeromodelista. Pode ser aeromodelo com motor, com elás co ou sem propulsão própria. Atualmente a categoria mais pra cada de aeromodelismo é o radio controlado (RC). Eu par cularmente optei pelos equipados com motores elétrico, em detrimento de outras formas de motorização em uso. Os Aeromodelos equipados com motores elétricos u lizam uma alta tecnologia, como por exemplo baterias de Polímero de Lí o (LiPo), motores ”Brushless” (sem escovas), e têm como um dos diferenciais a possibilidade de construir modelos com tamanho e peso reduzidos, como na classe micro, que engloba aeromodelos minúsculos, que chegam a pesar apenas 4 gramas e ter 15 cen metros de envergadura. 7


Apesar do destaque principalmente para modelos menores, a atual geração de motores ”Brushless” e baterias ”LiPo” e ”LiFePo” permitem a u lização de motorização elétrica em modelos nas mais diferentes escalas, chegando a mais de 10m de envergadura. Além destas qualidades existem outras vantagens, tais como: • Baixo nível de ruído, isento de poluição; • Facilidade na montagem de modelos com extrema acuidade de escala visual, pois motores elétricos não precisam de aberturas para escapamento; • Facilidade na montagem de aeromodelos mul motores (bimotores, trimotores, quadrimotores, etc.), devido ao menor peso dos motores, ausência de vibração e por ser manterem curvas de aceleração equilibradas entre os diversos motores sem necessidade de cuidados adicionais com regulagens; • Envelope de vôo mais abrangente, permi ndo pousos lentos, vôos em locais fechados, ou parques; • O baixo custo desta categoria, inferior ao custo e a manutenção de um aeromodelo similar a combustão. Mesmo inicialmente sendo recomendável adquirir algumas baterias adicionais e carregador, não existe necessidade de compra de combus vel; • Facilidade, baixo custo e pouco tempo de reparação quando ocorre danos devido à quedas. • Fontes Wikipédia e Forum ”Pó de Balsa” - Aeromodelismo. Post (001) - Fevereiro de 2015

Os primeiros a atravessar o Atlân co em um avião. (2015-02-25 08:49) Os primeiros homens a cruzar o oceano Atlân co em um avião foram os pilotos portugueses Gago Cou nho e Sacadura Cabral, em 1922, num vôo unindo Europa (Lisboa) e América do Sul (Rio de Janeiro). A Charles Lindbergh caberia o tulo de primeiro NORTE-AMERICANO a realizar tal feito ou, se desejarem, o primeiro homem a cruzar sem escalas o Atlân co Norte. O primeiro SUL-AMERICANO a cruzar o Atlân co foi brasileiro João Ribeiro de Barros, hoje patrono do Ins tuto Histórico-Cultural da Aeronáu ca (INCAER), a bordo do hidroavião italiano Savoia Marche S-55, denominado ”JAHÚ” em homenagem à sua cidade natal. Savoia-Marche S.55 - era um hidroavião produzido na fábrica italiana Savoia-Marche no ano de 1924 e comercializado a par r de1926. Logo após o seu lançamento, este hidroavião estabeleceu os recordes de velocidade, carga, al tude e autonomia. Esta f oi à aeronave escolhida pelo Comandante João Ribeiro de Barros para cruzar o Atlân co Sul pela primeira vez em 28 de abril de 1927. Logo a seguir, em 15 de janeiro de 1931 chegava ao Brasil uma esquadrilha de onze S.55 liderada pelo Comandante Italo Balbo. O governo brasileiro adquiriu estas aeronaves pagando com Café – na época nosso principal produto de exportação. 8


O S.55 foi projetado pelo engenheiro italiano Alessandro Marche era um projeto moderno, versá l e ousado para a época. Graças a seu desempenho, este hidroavião tornou-se uma verdadeira lenda, sendo u lizado a vamente durante a II Guerra, até o ano de 1945. O úl mo exemplar do Savoia-Marche S.55 e também o úl mo hidroavião usado nas travessias transatlân ca, remanescente daquele período, encontra-se hoje no Brasil. Trata-se do Jahu a aeronave u lizada por João Ribeiro de Barros para realizar a primeira travessia aérea transatlân ca da história, entre a África e a América do Sul sem escalas no ano 1927. Atualmente encontra-se restaurado e em exposição no Museu da TAM em São Carlos/SP. É de propriedade da Fundação Santos Dumont.

Post (002) - Fevereirode 2015

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E-Fan 2.0, avião elétrico da Airbus. (2015-02-25 08:52)

A Airbus apresentou recentemente a aeronave elétrica E-Fan 2.0 durante a Feira de Aviões de Farnborough, na Inglaterra. O avião E-Fan 2.0 é a segunda geração de aviões elétricos experimentais da Airbus e pode carregar até duas pessoas. Ele conta com autonomia de vôo de 1:15 hora e foi pensando para o treinamento de pilotos. Pesa 500 quilos e conta com dois motores elétricos com potência total de 60 Kw, alimentados por uma bateria de lí o-polímero de 120 células. No chão, o E-Fan 2.0 parece um avião comum, apesar de ser pequeno e possuir um formato peculiar. No ar, no entanto, ele é algo completamente diferente por causa da ausência de barulho. Durante a decolagem, a aeronave acelera até 60 km/h . A opção pelo motor elétrico reduz a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa por parte dos aviões. Segundo a Airbus, uma versão do modelo com capacidade para até quatro pessoas e ba zada de E-Fan 4.0 já está sendo desenvolvida pela empresa. A Airbus também está explorando aviões híbridos, nos quais os motores que queimam combus veis serviriam para carregar as baterias que alimentam os motores elétricos. A Airbus espera trazê-lo para o mercado em 2017. Post (003) - Fevereiro de 2015

A madeira balsa (Ochroma pyramidale) (2015-02-25 08:54) É um po de madeira leve, resistente, de crescimento rápido, usada principalmente para confecção de aeromodelos rádio controlados, planadores e outros aeros. Ela é na va principalmente da América Central, sendo encontrada entre as matas tropicais ao norte da América do Sul até o sul do México. Pode ter folhagem persistente, mas caso haja uma estação seca muito prolongada, ela poderá perder sua folhas, sendo então conhecido como um po de Caducifólia. Sua árvore possui folhas grandes que variam entre 30-50 cm. 10


A madeira é muito suave (com poucos nós) e leve, além de ter uma casca grossa. Sua Isto faz com que seja um material muito popular para construção de aeromodelos, maquetes e materiais flutuantes como salva-vidas.

densidade quando seca, varia entre 100–200 kg/m³, (aproximadamente um terço de outros pos de madeiras duras). Esse po de madeira foi usada na construção de aviões, u lizados na Segunda Guerra Mundial, sendo o mais célebre o famoso De Havilland Mosquito além da construção da famosa jangadaKon-Tiki, usada na expedição de Thor Heyerdahl. A balsa foi também u lizada como piso doChevrolet Corve e Z06 colada entre duas folhas de fibra de carbono. No tênis de mesa, as raquetes são picamente construídos com uma camada de balsa colada entre duas camadas de compensados. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Post (004) - Fevereiro de 2015

Super Tucanos (2015-02-25 14:45)

Não são bem ”Novas tecnologias” é mais... são ” Nossas tecnologias” - Vejam bem: 11


Os Norte-Americanos estavam com problemas para achar um sucessor para o A-10 Thunderbolt II. Eles precisam de um avião leve, com boa autonomia, que fique orbitando por horas atrás de alvos de oportunidade, mas que não custe uma fortuna. A Força Aérea dos EUA abriu uma concorrência para achar um avião que suprisse sua demanda por aeronaves modernas, e os dois finalistas foram o [b]A-29 Super Tucano[/b] e o AT-6 Texan 2, venerável sucessor do T-6 Texan. Excelente aeronave que ve privilégio de voar, mas que perde do Super Tucano em diversos pontos-chave. O Texan 2 foi eliminado da compe ção em 2011 e foi chorar no tapetão, conseguiu que a licitação fosse cancelada. A USAF abriu outra, de novo deu Texan 2 x Super Tucano [b]e — de novo — a Embraer ganhou[/b]. A decisão final saiu o ano passado e renderá inicialmente US $ 427.459.708,00 para a EMBRAER, podendo chegar a US $ 950 milhões. Inclui 20 aviões, peças de reposição, treinamento, computadores de planejamento de missão simuladores de vôo e várias outras miudezas. Parabéns para todos nos...”é nos na fita” impondo a eles a nossa tecnologia.

Post (007) - Fevereiro de 2015

Gladys O’Donnell (2015-02-26 08:46) Para começar - vejam o que eu encontrei na net ! Vídeo fabuloso, embora com imagem de baixa qualidade devido aos equipamentos precários daqueles tempos nos mostra uma das aventuras aéreas de Gladys O’Donnell. Em 1929, ”No tempo dos biplanos”, ela era o único piloto mulher licenciada em Long Beach, 12


Califórnia. Com apenas 40 horas de vôo solo, ela entrou para Air Derby e conquistou o segundo lugar. No ano seguinte, ela entrou novamente e ganhou o primeiro lugar. Esta garota, Gladys O’Donnell, inglesa, era membro de uma troupe de shows aéreos chamada Black Cats, muito populares nos anos 1920. Gladys era caminhadora de asa. Neste vídeo ela mostra o seu destemor salvando um avião que havia perdido uma das rodas do trem de aterragem. Ela leva a roda sobressalente às costas, passa do avião de resgate para o outro, posiciona-se sob a fuselagem a poucos cen metros da hélice, e instala a roda no eixo. Tudo isso sem pára-quedas...! Uma façanha que muitos mecânicos jamais tentariam mesmo com o avião no solo e 13


com o motor a funcionar. Este feito não era apenas uma compe ção, mas um grande avanço para o espírito e a possibilidade de conquista para as mulheres em um capo dominado pelos homens. Gladys morreu com 82 anos, em casa... Veja o vídeo original desta façanha:

IFRAME: h ps://www.youtube.com/embed/FIA1wY435fo h ps://www.youtube.com/watch?v=FIA1wY435fo Post (008) - Fevereiro de 2015

A Cerveja que Salvou a Inglaterra (2015-02-26 13:56) Por mais que Hollywood tente nos convencer do contrário, a guerra é uma coisa horrível, pior que ela só a guerra sem cerveja. O líquido sagrado foi mo vo para diversas ações heróicas, mesmo em tempos de paz. Um desses atos aconteceu em 2004, quando um caminhão levando 10 toneladas de cerveja atravessava o rio Irtysh, congelado no inverno russo. O gelo cedeu, o motorista conseguiu escapar mas a carga foi para o funado do rio. Uma operação de resgate foi realizada pelo exército russo, mobilizando 6 mergulhadores e diversos veículos. A carga foi recuperada, mas o cabo arrebentou e não içaram o caminhão, mas dane-se, já salvaram o mais importante.

Outro caso famoso foi na 2ª Guerra Mundial, quando a inven vidade inglesa evitou que os soldados na Europa passassem pelo horror de uma garganta seca na terra desolada. 14


Guerras são vencidas por soldados, mas só se o pessoal da intendência deixar.

Nem era por falta de material, a Henegar and Constable, uma cervejaria de Sussex doava cerveja para as tropas, mas os contadores se recusavam a alocar espaço nos aviões ou navios para seu transporete.

Felizmente os bravos soldados britânicos não se deram por vencidos. A terra de James Wa , Newton e Isambard Kingdom Brunel, o maior engenheiro de todos os tempos encarou a situação como um problema a ser resolvido.

Algum sujeito bem esperto reparou que os novos Spi ire Mk IX, equipados com suportes para bombas, foguetes e tanques auxiliares nha, em essência, tenham capacidade de carregar mais peso, não importava o conteúdo. Experimentando nas oficinas os sujeitos adaptaram os suportes e mecanismos de encaixe e criaram… Barris de Combate. Ou, na designação oficial, Cargas de Profundidade .

Não há informações se os barris podiam ser ejetados em caso de emergência, mas pela integridade sica dos pilotos, é melhor que não. 15


Óbvio que pegaria mal ir pra Inglaterra só para pegar cerveja, mas por alguma misteriosa coincidência ou falha de projeto uma incomum quan dade de Spi ires Mark IX apresentava problemas que só podiam ser resolvidos nas bases das ilhas britânicas.

Depois de um tempo a demanda por cerveja aumentou e os barris de 82 litros não eram suficientes. Mais desocupados fuçaram e descobriram que com uma boa limpeza e remoção do material de proteção interno de um tanque de combus vel externo do Spi ire, ele poderia transportar mais carga e se tornava um excelente transportador de cerveja. 16


Nem todo mundo gostava desses vôos. Tony Jonsson, um finlandês que voou pela RAF recorda que se um sujeito pousasse de forma brusca e derrubasse os barris seria olhado atravessado a semana inteira, sendo o homem mais odiado por todo mundo no esquadrão. Estranhamente a Modificação XXX era conhecida e aprovada pela RAF, mas o Governo sendo Governo cismou que aquilo era exportação sem licença e sem pagar impostos, e baixou uma ordem proibindo a prá ca. Basicamente todos os comandantes e oficiais da RAF ignoraram solenemente a tal ordem. Texto de Carlos Cardoso – resumido. Post (009) - Fevereiro de 2015

Biplano “Russo” (2015-02-27 08:03) É Bem di cil selecionar entre todas as novidades tecnológicas – algo que valha a pena postar no blog – este um biplano “Russo” - é o que dizia a fonte – teve uma época em que tudo que era esquisito era Russo – não posso afirmar ser verdade. 17


“Os Russos estão querendo ressuscitar os biplanos, veja este modelo de aeronave para pulverização agrícola - é o PZL Mielec M-15 Belphegor, esta em fase de desenvolvimento, mas promete” Post (010) – Fevereiro 2015

Carro voador (2015-02-27 13:41) Carro Voador já não é novidade – mas este realmente se supera parece que já estamos chegando, finalmente, a um produto final, veja a reportagem do site MeiBit:

O AeroMobil 3.0 é mais uma tenta va de finalmente termos carros voadores, algo com o qual a humanidade sonha desde que o primeiro episódio dos Jetsons foi exibido, mas desta vez parece que estamos chegando realmente perto. O primeiro conceito deste carro voador foi criado em 1989 por Stefan Klein, do Departamento de Design de Transportes da Academia de Belas Artes da Eslováquia, e o primeiro protó po do AeroMobil surgiu em 2010. 18


O carro tem espaço para duas pessoas, e precisa de uma pista de 200 metros para decolar, e de apenas 50 metros para pousar. A velocidade máxima é de 200 km/h, e a autonomia é de até 700 km. Veja o vídeo:

IFRAME: h p://www.youtube.com/embed/sUnhBHwCq90?feature=player _embedded h p://www.youtube.com/watch?v=sUnhBHwCq90 Link da postagem fonte: h p://digitaldrops.com.br/2014/10/aeromobil-3-0-o-carro-voador-ja-esta-ent re-nos.html Post (011) - Fevereiro de 2015

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March

Querem rar os pilotos dos U2s (2015-03-02 09:25)

A aeronave U2 era uma maravilha de seu tempo. Projetado na Skunk Works, a divisão de projetos secretos da Lockheed-Mar n, estava décadas adiante de seu tempo. Voando acima de 70 mil pés durante anos foi um pesadelo para os sovié cos, que protestavam enquanto fotografias eram feitas impunemente, de suas bases de mísseis. 19


A festa acabou quando em 1960 um sujeito chamado Francis Gary Powers descobriu que os mísseis sovié cos haviam evoluído, e a ngiam sim alvos a 70 mil pés. Mesmo assim o U2 con nuou em uso. Até hoje ele faz pesquisas para a NASA e — talvez — missões em regiões onde o inimigo não tenha a capacidade an aérea dos russos.

Em teoria ele seria subs tuído por drones, mas a maioria não tem as capacidades ou a performance do U2. O Globalhawk é exceção, mas ele é danado de caro. Uma hora de vôo sai por US $ 24 mil. O U2 é mais caro ainda, US $ 32 mil por hora, mas isso inclui o piloto. A Lockheed-Mar n está

Parece caro — e é — mas uma única unidade do Globalhawk custa mais de US $ 200 milhões. O programa inteiro custou US $ 10 bilhões. O U2 está mais que amor zado, tendo voado pela primeira vez em 1955. Ele se tornaria uma aeronave autônoma, cumprindo suas missões sem arriscar a vida de ninguém. Isso aliás é impressionante. Um avião-robô do Século XXI não chega aos pés de um equipamento projetado no começo dos Anos 1950, cujo único grande defeito é exigir dois humanos para pilotá-lo. Pois bem, problema resolvido. E ainda dá pra colocar uns 5 kg de C4 no banco do piloto, pra detonar a aeronave se ela pousar na Melhor Coréia. Fonte site Meiobit Post (012) - Março 2015

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O Spi ire e o “Ori cio da Miss Shilling” (2015-03-02 15:21) O Supermarine Spi ire foi um melhores caças da Guerra. Projetado por pura teimosia de seu criador, era muito mais moderno do que tudo que a Força Aérea Real pedia em suas especificações. Usando dinheiro da própria empresa chegaram a um protó po que incluiu a construção do motor Rolls-Royce Merlin 45, um supercharged de 1.470 hp de potência. A especificação da RAF falava de 400 km/h, o Spi ire fazia 595 km/h. A primeira unidade saiu da linha de produção em maio de 1938.

Junto com o Hurricane enfrentou os Me 109 de igual pra igual na Batalha da Inglaterra. Havia uma falha de projeto. Para o mizar o supercharger e extrair mais potência do motor, o Spi ire usava carburadores simples. Quando os pilotos faziam uma manobra de G nega vo, como empurrar o manche pra frente e empicar pra baixo, a (ausência de gravidade) fazia com que a gasolina dentro do carburador voltasse. Como a bomba de combus vel ainda estava bombeando, mais e mais gasolina se acumulava, às vezes lotando a câmara do carburador. Isso fazia com que os cilindros recebessem uma mistura excessivamente rica, com gasolina demais em proporção ao ar. O resultado era que uma manobra brusca fazia o avião perder potência. Se o piloto con nuasse mais que alguns momentos, o motor morria horrível a 4.000 metros de al tude, com dois inimigos na sua traseira. A tá ca sugerida era antes de mergulhar, inverter o avião, assim a gasolina con nuaria indo pro lugar certo. Legal mas com isso você levava mais tempo para manobrar, o que era ruim, e indicava que planejava mergulhar, o que era pior ainda. Os aviões nazistas não nham esse problema, o país que deu ao mundo o BMW, o Audi e a Mercedes usava injeção direta de combus vel. O problema era velho conhecido, e os pilotos da RAF não aguentavam mais arriscar a vida por causa dele. E também não dava pra voar de cabeça pra baixo. O pessoal da Supermarine trabalhava incessantemente tentando resolver a falha, até que no finalzinho de 1940 acharam a solução. Ou melhor, quem achou foi essa moça aqui: 21


Beatrice Shilling nasceu em 1909. Filha de um açougueiro em Waterlooville, uma cidade que hoje tem 20 mil habitantes, imagine naquela época. Mesmo assim ela deu sorte. Quando saiu da escola ela foi trabalhar para uma empresa de engenharia elétrica, por três anos. Sua chefa Margaret Partridge, era envolvida com a WES, Sociedade de Mulheres Engenheiras, uma organização que es mulava o interesse de mulheres por ciência e tecnologia. Margaret convenceu Beatrice a con nuar seus estudos. Em 1929 ela era uma das duas calouras do curso de engenharia elétrica na Universidade de Manchester. Depois de formada ela fez um Mestrado em Engenharia Mecânica, descobriu as motos e virou piloto de corrida, em uma época onde usar calças já era mal-visto em uma mulher. Conseguindo uma vaga de professora-assistente, ela trabalhou na Universidade de Birmingham, estudando com o Professor GF Mucklow o comportamento de motores com supercharger. 22


Beatrice não era figura fácil na época, odiava que qualquer um, principalmente um homem a colocasse em posição de inferioridade. Ela disputava compe ções de moto-velocidade, brigando de igual para igual com corredores profissionais. Ela foi a mulher mais rápida em Surrey, ganhando uma estrela de ouro por pilotar uma Norton M30 a 171 km/h. Quando a guerra estourou, Beatrice foi recrutada para a área de pesquisa aeronáu ca da RAF, a RAE. Logo ela se tornou a autoridade máxima em carburadores aeronáu cos. Quando o problema dos G’s nega vos se tornou incontornável, e os engenheiros da Supermarine tentaram de tudo e não conseguiram resolver, soltaram a batata na mão dela. Beatrice Shilling olhou, pensou, desmontou e montou carburadores. A solução? Limitar o combus vel que chega ao carburador. Em vez de deixar a tubulação aberta, ela instalou um limitador, pouco mais que uma arruela, que permi a que o combus vel passasse no fluxo máximo que o motor suportava, mas não mais. Durante o começo de 1941 ela comandou uma equipe que percorreu todas as bases da RAF, instalando os limitadores nos Spi ires. Em março todos os caças britânicos haviam recebido o upgrade, um problema de 1937 estava resolvido. A peça, oficialmente chamada de “Limitador da RAE”, mas os pilotos sendo pilotos chamavam o negócio “carinhosamente” de “Ori cio da Miss Shilling”. A solução ainda não permi a que os aviões voassem inver do, isso só foi possível em 1943, mas a RAF ganhou dois anos onde os pilotos podiam voltar a manobrar, fugir e atacar, sem medo do motor morrer. Se o Spi ire é o avião que salvou a Inglaterra, Beatrice Shilling é a mulher que salvou o Spi ire. Por seus serviços ela foi agraciada com a Ordem do Império Britânico. Faleceu aos 81 anos, no dia 18 de novembro de 1990, deixando um raro legado. Fonte site MeioBit Post (013) - Março 2015

Aviãozinho de madeira (2015-03-03 08:32)

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Não se trata de uma brincadeira – é coisa séria!

Se você tem um filho, neto, sobrinho ou conhece uma criança pequena, que já balbucia as primeiras palavras, ensine a ela a dizer:

“aviãozinho” e se possível construa este modelo e de presente.

Você estará incen vando esta criatura a ser no futuro um aeromodelista ou quem sabe em úl ma hipótese um piloto. Faça a sua parte o futuro se encarregará do resto.

Veja como fazer: 24


Post (014) - Marรงo de 2015

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