simplesmente Canela volume 01

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Contents 1 2013

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1.1 March . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Canela - o início (2013-03-14 13:43) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Estação ferroviária da Canela (2013-03-14 13:47) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Canela - Símbolos da Cidade (2013-03-20 16:19) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Sistema Salto de Usinas (2013-03-20 17:43) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Palácio das Hortências (2013-03-24 19:32) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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1.2 April . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Canela por muitas razões (2013-04-11 11:12) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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História da Catedral de Pedra. (2013-04-12 15:19) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Os Sinos da Igreja Matriz de Canela (2013-04-15 14:28) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Aeroporto de Canela (2013-04-15 15:12) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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100 anos de 1a. Escola de Canela (2013-04-16 16:18) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Região das Hotências (2013-04-18 14:59) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Casa de Pedra (2013-04-26 14:30) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Cervejaria do Farol (2013-04-30 14:19) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Grande Hotel Canela (2013-04-30 16:10) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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1.3 May . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Caravágio em Canela (2013-05-07 17:15) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Mundo a Vapor, sua história (2013-05-17 15:26) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Slogan de Canela (2013-05-22 13:13) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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1.4 June . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Auto Canela 1947 (2013-06-07 09:54) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Semana da Raça 1934 (2013-06-20 13:53) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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1.5 July . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Castelinho Caracol (2013-07-19 09:18) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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1. 1.1

2013 March

Canela - o início (2013-03-14 13:43) O primeiro morador do território foi Joaquim da Silva Esteves, o qual obteve em 1860 do Governo Imperial o tulo de ”Senhor do Campo de Canela”. O nome da cidade provém de uma árvore, chamada de Canela, então localizada não longe do local onde está atualmente a praça central da cidade, a Praça João Corrêa,

esta caneleira servia de ponto de encontro e pousada de tropeiros. O Coronel João Corrêa Ferreira da Silva foi o desbravador do povoado, construiu uma estrada de ferro, iniciando a obra por volta de 1913 sendo esta concluída em 1925, ligando Canela a Taquara. Em 1913, foi criada a ”Companhia Florestal Riograndense”, esta Companhia comprava pinheiros e terras nas redondezas do Caracol. Para exploração desses pinheiros foram instaladas cinco serrarias. Foi contratado por esta Companhia o Sr. Helmut Schmi , prá co em locação de estradas e instalações de serrarias, e por conta da Companhia Florestal, este mandou construir diversas estradas, desde a localidade do 5


Caracol até o Banhado Grande, Esteinho, Ferradura, Tubiana, etc. Em 02 de março de 1926, Canela foi catalogada pela Lei Municipal nº 302 como sexto distrito de Taquara. O movimento emancipacionista tomou maior vulto a par r

de 1942. Em 28 de dezembro de 1944 , pela Lei Estadual nº 717, foi criado o município de Canela, tendo sido instalado a 01 de janeiro de 1945, sendo nomeado como primeiro prefeito o Sr. Nelson Schneider. Na foto a Catedral de Canela, veja mais em: h p://www.canelaturismo.com.br/ NG Canela - (0001)

Estação ferroviária da Canela (2013-03-14 13:47)

A Casa de Cultura é um centro cultural localizado no município gaúcho de Canela . Está instalada no prédio da an ga estação ferroviária . A estação foi inaugurada em 14 de agosto de 1924 e desa vada em 1963 . No local atualmente encontra-se exposta uma locomo va po ”Double Ender”, originária da Bélgica , com bitola 100 cm, fabricada entre 1908 e 1910 e interligada a rede da VFRGS . Além disso, o espaço também abriga a Casa do Artesão, que possui locais para exposição dos produtos artesanais produzidos na cidade, e a Central de Informações Turís cas de Canela. Era mais ou memos assim em 1944. NG Canela - (0002)

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Canela - Símbolos da Cidade (2013-03-20 16:19) O Brasão O primeiro símbolo oficial de Canela a ser criado foi o Brasão de Armas, em 25 de novembro de 1963, através da Lei Municipal 58. O brasão representando a paisagem e as riquezas de Canela é composto pelos seguintes elementos: Tendo com chefe um escudo po Português, cortado em duas partes. A superior, um quadro em ouro, representando as riquezas da região e constância de seu povo, com uma Caneleira em sua cor natural, origem do nome do município. Abaixo, um céu de prata, representando a pureza do ar, o caráter de seus cidadãos e montes de sinople verdes que formam um vale, de onde brotam as águas cristalinas da Cascata

do Caracol, marco turís co importante da cidade. Ladeando o escudo, simbolizando as usinas hidrelétricas do município, do sistema Canastra, duas torres de transmissão de energia em prata, ligadas entre si por um fio elétrico que passa entre o escudo e a coroa mural com quatro torres em ouro (na Lei Municipal que criou o brasão de canela não cita o porquê das quaro torres). Sob o escudo, ligando às torres, vê-se uma faixa vermelha onde em letras prateadas lê-se: INDÚSTRIA CANELA 7


28-12-1944 TURISMO. O conjunto de cores dos metais e esmaltes lembram as cores nacionais (verde e amarelo) e as da bandeira do Rio Grande do Sul (verde, vermelho e amarelo). Mais tarde foram acrescidos abaixo do escudo os seguintes dizeres:

CANELA – RS e CIDADE DAS HORTÊNCIAS, este em forma de arco. A Bandeira de Canela A Bandeira de Canela, Pavilhão Municipal, foi criada pela Lei Municipal 422, de 30 de dezembro de 1977. Suas proporções devem ser de 15 módulos de largura por 10 de altura, dividida em três faixas iguais e ver cais, sendo as laterais na cor azul e a central em branco. Sobre a faixa central, é visto o brasão do município.

NG Canela (0003)

Sistema Salto de Usinas (2013-03-20 17:43) O município de Canela é cortado pelo Rio Santa Cruz, pelo Rio Paranhana e por vários riachos e nascentes, inclusive a nascente do Rio Paranhana. O município também conta com diversos lagos ar ficiais e açudes, u lizados como pontos turís cos, para a irrigação das lavouras e como locais para pesca.

Além da UHE Toca, o Sistema Salto é composto por outras quatro usinas: UHE Canastra (44MW), UHE Bugres (11,5 MW), UHE Herval (1,4 MW) e UHE Passo do Inferno (1,1 MW). 8


Destas, Canela possui duas usinas em seu territ贸rio.

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Barragem do Salto Ambas estão localizadas no curso do rio Paranhana e contam também com águas do rio Santa Cruz. A transposição do vale ocorre através de um túnel de 2 080 metros de comprimento e 2,2 metros de diâmetro, iniciando na Barragem do Salto, esta do po Ambursen em concreto armado, com 26 m de altura e um comprimento de 179 m, localizada no município vizinho de São Francisco de Paula. O Sistema conta também com as barragens do Blang e Divisa.

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Canastra, Bugres e Toca A Usina Hidrelétrica de Bugres, esta em operação desde 1952. Possue uma turbina fabricada pelas empresas Neyret-Beylier e Piccard-Pictet (NEYRPIC), da França. O alternador trifásico é da Alsthom, com potência elétrica de 13,9 MV-ano e tensão elétrica de 6,6 11


kV; potência efe va: 11,50 MW. A Usina Hidrelétrica de Canastra esta em operação desde 1956, possue duas turbinas com 22.40 MW cada, perfazendo um total de 44,80 MW de potência instalada e tensão elétrica de 13,8 kV, classe F. As turbinas po Peltron foram fabricadas por Ateliers de Constru ons Mecanique de Vevey S.A. (Suíça). A Usina Hidrelétrica Toca esta localizada na estrada Canela/Bom Jesus, em São Francisco de Paula e integra o Sistema Salto da CEEE Geração e Transmissão, com sede em Canela, e foi inaugurada oficialmente em 25 de julho de 1930 pelo então Governador do Estado, Getúlio Vargas. A hidrelétrica possui um grupo gerador totalmente telecomandado, a par r da usina de Canastra, e outro em fase final de modernização e produz 1,088 MW de potência. Origens: Wikipédia e CEEE – NG Canela (0004)

Palácio das Hortências (2013-03-24 19:32)

Inauguração do Palácio das Hortências - 1954 O Palácio das Hortênsias, também conhecido como Solar da Hortênsias, residência oficial de verão do Governador do Estado do Rio Grande do transformou Canela de certa forma na segunda capital do Estado. Além de ser uma residência de descanso, muitos governadores o usaram para recepções e solenidades oficiais, transformando-o em um local de trabalho onde, juntamente com alguns secretários, despacham durante férias ou em finais de semana. Sua localização, a proximidade da capital do Estado, em plena região serrana, com todos os serviços essenciais ao alcance, bem como a ligação por ó ma malha rodoviária e aeroporto, jus ficam a sua finalidade. A ideia de sua construção data de 1939, quando então o interventor do Estado General Oswaldo Cordeiro de Farias, em visita a cidade, encantado com a hospitalidade do lugar, manifestou a vontade de construir na região uma “Casa de veraneio”. Após algumas buscas a área foi escolhida, sendo esta então adquirida pelo Governo do Estado em 1941. Porem o projeto não foi adiante, estava-se iniciando o que seria a Segunda Guerra Mundial e as preocupações da época agora eram outras. 12


Por volta do ano de 1952, formou-se uma comissão com a finalidade de ser retomado o projeto, que com a ajuda dos canelenses, da Prefeitura Municipal e de comerciantes locais iniciaram-se as obras.

Solar das Hortências - 1983

Finalmente em 17 de abril de 1964 com um grande churrasco oferecido para convidados, autoridades e para o então Governador do Estado General Ernesto Dorneles o Palácio das Hortênsias foi inaugurado.

O agora “Solar das Hortênsias” como hoje se pode ver é o fruto de um de uma nova construção que foi iniciada em 1981 quando a família Sopher doou o seu Solar instalado em Porto Alegre, de arquitetura portuguesa, que foi desmanchado e, cuidadosamente, após numerar cuidadosamente peça por peça, aqui foi remontado. Como um gigantesco quebra-cabeças, as peças de diversos tamanhos e formas foram sendo encaixadas até a sua total reconstrução. Foi inaugurado em 1983, em subs tuição ao an go casarão de madeira.

Fonte de consulta principal: CANELA por muitas razões, livro de Pedro Oliveira, Marcelo Wasem Veeck e Antônio Olmiro dos Reis.

NG Canela (0005)

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1.2

April

Canela por muitas raz천es (2013-04-11 11:12)

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2a. Edição Canela, terra das belezas naturais!

Canela era um pequeno povoado, congregando famílias de fazendeiros de Cima da Serra, imigrantes alemães e italianos e seus descendentes. Havia um início de a vidades na Indústria, com a implantação de serrarias. Canela era passagem obrigatória para as cidades de Cima da Serra com a capital do Estado. Passavam por Canela, tropeiros levando gado, queijo e couro com des no a Parobé, Taquara, São Leopoldo e Porto Alegre. Subiam a Serra, os mascates para colocarem seus produtos nas fazendas de Cima da Serra. Era o início do movimento turís co em Canela.

E assim, Canela veio exercendo grande fascínio sobre seus visitantes, tornando-se um dos mais importantes municípios no contexto turís co e cultural da Região das Hortênsias. A indústria do Turismo é fascinante, mas, também, bastante compe va. Canela trilhou um longo caminho para chegar até aqui. E já tem uma história vitoriosa em seu meio século de vida.

1a. Edição Só no ano de 1999, o turismo na região cresceu 60 %, enquanto que no Brasil como um todo, o incremento foi de apenas 10 %.

A cidade conseguiu desconcentrar o fluxo - anteriormente centrado no inverno - e hoje já tem um grande percentual de visitantes durante o mês de dezembro, em função do evento Sonho de Natal e da Temporada de Verão.

Uma cidade que redescobriu seu rumo. Uma comunidade onde os cidadãos usaram o seu talento e espírito de união para crescer e juntos criarem uma qualidade de vida ímpar em nosso país.

Texto extraído do livro ”Canela por muitas Razões” de Antônio Olmiro dos Reis, Pedro Oliveira e Marcelo WasemVeeck. NG Canela (0006)

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História da Catedral de Pedra. (2013-04-12 15:19)

Catedral concluída A Igreja Matriz de Canela, “Catedral de Pedra” como é conhecida, em es lo gó co, está situada no centro de Canela, é atualmente um dos pontos turís cos mais visitados do Rio Grande do Sul.

A Igreja tem 65 m de altura, toda reves da de pedra basalto, possui um carrilhão de doze sinos de bronze,

que leva o nome de “Carrilhão da Independência” que foi fabricado pela fundição Giacomo Crespi, na Itália, e aqui instalado em 1972. Tendo o Cônego João Marchesi, uma das principais figuras da história da comunidade como o seu grande idealizador.

Contando com o projeto do Arq. Bernardo Sartori, a construção da Igreja Matriz de Canela teve inicio em 1953;

Em 1964 foram concluídas as paredes ao redor da an ga Igreja e só então se deu a demolição da mesma; 16


Catedral sem a torre. Em 1965 deu-se a colocação do telhado e no ano seguinte a campanha dos vitrais que foram doados por pessoas da comunidade que representam a Ladainha de Nossa Senhora; Em 1978 o forro foi colocado; Em 1982 o piso em pedra basalto; Em 1987 aporta em madeira mogno com escultura gó ca de Walter Frasson.

Em construção ao redor da an ga O seu interior é ornado por muitas obras de arte, tais como o altar esculpido em madeira pelo uruguaio Júlio Tixe, 17


como o tema “A Santa Ceia”. A Via Sacra, que ornamenta os dois lados internos da Igreja Matriz, foi confeccionada pelo escultor e restaurador de arte sacra Pablo Orona Herrera. Os quadros são feitos de madeira e argila, tendo ao fundo pintura sobreposta de imagens em argila. Os vitrais que iluminam a Catedral. No altar, três painéis pintados pelo ar sta gaúcho Marciano Schimitz retratam a aparição de Nossa Senhora, a Alegoria dos Anjos e a Anunciação. O mesmo ar sta assina os brasões dos quatro evangelistas.

Nossa Senhora de Lourdes já nha sida escolhida como padroeira da Paróquia pela comunidade canelense em 1937. NG Canela (0007)

Os Sinos da Igreja Matriz de Canela (2013-04-15 14:28)

Solenidade de apresentação dos sinos a comunidade. 18


O conjunto de sinos denominado “Carrilhão da Independência” foi doado à Igreja Matriz de Canela por João Bolognesi, em memória e cumprimento da vontade de sua esposa Dona Gilda T. Bolognesi. É composto por 12 sinos fabricados pela Fundição Giacomo Crespi, em São Paulo, fundada em 1500, em Cremona, na Itália, e transferida ao Brasil em 1958. Este conjunto de 12 sinos denomina-se, Carrilhão da Independência, por ter sido inaugurado oficialmente na torre da Igreja Matriz no dia 07 de setembro de 1972, data do Sesquicentenário da Independência; Apresenta, em alto relevo a vida religiosa do País, do Estado e do Município, como imagens de acontecimentos e vultos de nossa Pátria. 1º SINO – É de nota musical “MI BEMOL”, pesa 970 quilos. Na primeira face apresenta o casal Bolognesi, com os dizeres: CARRILHÃO DE 12 SINOS, OFERECIDO POR JOÃO BOLOGNESI À IGREJA MATRIZ DE CANELA (RGS), EM MEMÓRIA DE SUA SAUDOSA ESPOSA GILDA TANELLO BOLOGNESI – 26-05-1972. Na segunda face aparece a imagem do Papa Paulo VI. Na terceira face aparece a do Cardeal Vicente Scherer. A quarta face apresenta o Cônigo João Marchesi, pároco naquela ocasião, desde 04\02\1945, idealizador e realizador da Igreja de Canela. Ao redor da orla da boca deste sino podem ser lidos os seguintes dizeres: “Vivos voco, mortos plango, festa decoro, fulgura frango”, que em la m que quer dizer: “Convoco os vivos, choro os mortos, alegro as festas e afasto os raios”. 2º SINO – Nota musical “FA”, pesa 680 quilos. É dedicado a Nossa. Sra. Aparecida, padroeira do Brasil; a São Pedro Apóstolo, padroeiro do Estado do Rio Grande do Sul; a Nossa Sra. Madre de Deus, padroeira da Catedral e a Nossa Sra. de Caravaggio. Leva o nome de Gilda Bolognesi. 3º SINO – Nota musical “SOL” pesa 485 quilos. Apresenta as Armas da República e do Estado do Rio Grande do sul, o 19


Escudo de Canela e o Monumento do Ipiranga, comemorando o Sesquicentenário da Independência do Brasil. Leva o nome de Pedro Bolognesi. 4º SINO – “LA BEMOL”, pesa 410 quilos. Apresenta a imagem de Nossa Sra. de Lourdes, padroeira de Canela e do doador destes sinos, João Bolognesi. Noutra face está gravado o Emblema do o Sínodo da Arquidiocese de Porto Alegre e leva o nome de Lina M. Bolognesi. 5º SINO – “SI BEMOL”, pesa 295 quilos. É homenagem ao presidente Getúlio Dornelles Vargas e apresenta o Monumento do Imigrante Italiano, em Caxias do Sul. É dedicado a Heitor E. Bolognesi. 6º SINO – “DÓ”, pesa 205 quilos. Apresenta a imagem do Papa João XXIII. Leva o nome de Higinio Bolognesi. 7º SINO – “RÉ” pesa 140 quilos, e traz o nome de Maria Lúcia Bolognesi. 8º SINO – “MI BEMOL”, pesa 120 quilos e tem o nome de Antônio L. Bolognesi. 9º SINO – “FA” pesa 85 quilos e é dedicado ao Dr. Rudi T. Bolognesi. 10º SINO – “SOL” pesa 60 quilos. Chama-se Lourdes Bolognesi. 11º SINO – “LA BEMOL”, pesa 50 quilos e traz o nome de Dr. Nelson A. Bolognesi. 12º SINO – Nota musical “SI BEMOL”, pesa 35 quilos, com o nome de Remí F. Bolognesi. NG Canela (0008)

Aeroporto de Canela (2013-04-15 15:12) O município possui o único aeroporto da região. O aeroporto de Canela está localizado na serra Gaúcha. Região, privilegiada pela sua beleza natural e pela qualidade de vida, às margens da RS-235, próximo à divisa com Gramado. Possui uma pista asfaltada com 1.260 metros de comprimento e cabeceiras de 6 por 24 metros. Este aeroporto não opera rotas comerciais, atendendo apenas vôos fretados, par culares e turís cos.

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O Aeroporto de Canela é também a sede do Aeroclube de Canela, que foi fundado em 20 de março de 1950. A atual diretoria, recebeu novos impulsos da sociedade e das autoridades locais, retavilizando-o. Operando com dois aviões de instruções, um Aeroboero AB-115, prefixo PP-GQA e outro um Super Ximango, prefixo PP-KDR. Ambos cedido pela a ANAC, em 1993. Desenvolvem suas a vidades na formação de pilotos para a aviação civil. Canela pela sua localização e a baixa densidade do tráfego aéreo na região é ideal para o treinamento dos alunos iniciantes. Conta ainda com modernas instalações na sua sede social própria - área de treinamento, sala de aula, sala para ”briejing”, alojamento para os alunos com todas as comodidades de um albergue.

O Aeroclube de Canela, ainda oferece convênios com hotéis e pousada da região. Durante, os muitos anos de a vidade, formou em suas instalações diversos pilotos, os quais, entre muitos deles, atuam na aviação Brasileira e no exterior. Nos dias de hoje O Aeroclube de Canela, além de ser um marco cultural para a região, passou a adotar após o nome Aeroclube de Canela, a iden ficação ”Escola de Aviação Civil”. NG Canela (0009)

100 anos de 1a. Escola de Canela (2013-04-16 16:18) Há 100 anos, exatamente no dia 6 de março de 1913, pelo decreto 1442, nascia uma pequenina escola em Canela , RS, no Bairro Canelinha. Não nha um local próprio; mas um profeta da educação cedeu a sua casa. Não nha material próprio; mas um idealista da educação cedeu os móveis. Nada nha de próprio,

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Por ser a escola mais an ga e a maior escola do Município de Canela, só por isto, já merece todo o nosso respeito e admiração.Contudo, o maior respeito e es ma que deve ser devotado é pela angús a e inquietação permanentes e pela busca constante da liberdade. Esta sim é a marca, o selo, o dis n vo principal da Escola. E a liberdade é um misto de planejamento, aventura, organização, paixão, avaliação, amor, dedicação, par cipação. E o ser humano, 22


por ser cole vo, só alcança seus obje vos mais abrangentes, quando todos doarem um pouco de si. E o que menos faltou e falta nesta trajetória de 100 anos é a par cipação de todos os segmentos que edificam uma Escola (pais, alunos, professores, funcionários e colaboradores).

Alunos e professores da época Mas nha tudo de um apaixonado educador. Nem nha nome próprio; mas era a escola do Casarão dos Wortmann, a escola do Bairro Canelinha, a escola do Carlos Wortmann. Se foi chamada de Escola Estadual Isolada, de Escola Municipal Tiradentes, de Escola Neusa Mari Pacheco, isto não importa; o que importa é a paixão, o idealismo, o profe smo dos educadores, pais, alunos, colaboradores e funcionários que fizeram os 100 anos de história desta Escola. Hoje no local esta o fruto desta semente: CIEP Neusa Mari Pacheco. Fonte: Site - Escola Neusa Mari Pacheco NG Canela (0011)

Região das Hotências (2013-04-18 14:59) A Região das Hortênsias na Serra Gaúcha, hoje já consolidada como área turís ca, ganhou este nome pela sua relação direta com a natureza. 23


Localização da Região das Hortências O caminho que percorre as cidades de Picada Café, Nova Petrópolis, Gramado, Canela e São Francisco de Paula, rodovia RS-235 é em grande parte ladeado por hortênsias de diferentes cores e tonalidades, que florescem na transição entre primavera e verão e duram até meados de outubro.

Esta é uma região clássica dos roteiros turís cos brasileiros e são muito comuns os turistas citarem a

semelhança do clima daqui com algumas regiões da Europa. A vegetação colabora, pois há grande quan dade de arvores picas de regiões serranas, como plátanos e araucárias.

Com gastronomia farta restaurantes picos alemães e italianos, churrascarias e uma variada rede hoteleira, hotéis e pousadas, equipada para suportar o inverno rigoroso, tudo isto voltado para o segmento turís co que cresce ano a ano, disponibilizando mais de 11 mil leitos. 24


Rodovia RS - 235 Seus pólos comerciais e a industriais estão bem adaptados para a fabricação e venda de malhas, utensílios e roupas em couros, chocolates, móveis, cervejas artesanais, sem falar nos vinhos que conquistaram seu espaço alem de nossas fronteiras. Os parques temá cos em número superior a dez permanecem com variadas atrações o ano todo. E ainda mais, o que contribuiu para o sucesso do turismo nesta parte da serra, além de seu povo hospitaleiro é realização de inúmeros eventos picos, tais como os de natal, páscoa, festas dos colonos, eventos ar s cos, fes vais os ligados à produção de chocolates, malhas, e outros. A Região das Hortência na Serra Gaúcha espera por você. NG Canela (0012)

Casa de Pedra (2013-04-26 14:30) A Casa de Pedra de Canela foi construída em 1953 pela Associação Rural de Canela. Na época foi construída com reves mento interno de madeira e externo de pedras basál cas, possuindo uma área de 700 m². Inicialmente a Casa de Pedra foi abrigo da Associação Rural de Canela, a qual perdurou por muitos anos neste local. Após este período, a Prefeitura Municipal de Canela instalou-se no local até o ano de 1990 e, em seguida, no ano de 1992, a Câmara de Vereadores de Canela, tomou-a como sua sede. 25


Foto 2013 Porém, o prefeito em gestão na época, desa vou a Casa de Pedra e sugeriu um projeto para implantação de um restaurante panorâmico no local. No entanto, o projeto não foi concre zado e a Casa de Pedra ficou desa vada até 1999, ano em que o prédio sofreu uma grande reforma para que pudesse ser implantado o projeto que visava à instalação de um teatro no local.

Hoje a cidade conta com o Teatro Casa de Pedra, com capacidade para aproximadamente 200 pessoas, em plena a vidade. Está também adaptado um cinema, o Cine Casa de Pedra com sessões anunciadas com cartazes na sua parte externa, voltada para a Avenida Osvaldo Aranha.

NG Canela (0014)

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Cervejaria do Farol (2013-04-30 14:19)

Em 1763, numa pequena cidade da Alemanha, situada entre Stu gart e Nürnberg começou a produção artesanal e familar de cerveja. Esta cervejaria manteve sua produção enquadrada a lei de pureza alemã do ano de 1516, onde permite em sua composição a adição de apenas quatro ingredientes, sendo eles: água, malte, lúpulo e leveduras, jamais permi ndo a adição de corantes, estabilizantes, corantes, adjuntos, etc. No mês de maio de 2003, em Canela, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, com a presença da famíla Bausch é inaugurada a Cervejaria do Farol. Inúmeras foram as pessoas que par ciparam da obra da Cervejaria do Farol, onde na colocação de pedra por pedra foi usado o cas lhador, o ponteiro e a marreta, formas artesanais de trabalhar a pedra bassalto, pedra da nossa região das quais foram u lizadas 28 mil unidades na obra. De cima da torre da Cervejaria do Farol, com seus 135 degraus vê-se a exuberância da natureza e a mata atlan ca preservada pela obra, tudo feito artesanalmente. Este mesmo cuidado é repassado à produção de nossa cerveja que u liza somente quatro elementos na sua fabricação: a água, o malte, o lúpulo e a cevada. Assim é a qualidade do nosso produto fabricado há mais de 240 anos na Alemanha e que foi trazida para Canela, na Serra Gaúcha, onde encontramos a pureza da água para fabricarmos uma cerveja com o mais alto grau de qualidade. NG Canela (001 5 )

Grande Hotel Canela (2013-04-30 16:10) A História do Grande Hotel Canela está diretamente ligada a vários fatores históricos e ao próprio desenvolvimento da região. Em 1901, João Corrêa Ferreira da Silva inicia a construção da estrada de ferro (Novo Hamburgo- Taquara), 27


e, superando diversas dificuldades através de seu esforço, vê, em agosto de 1924 um dos seus grandes sonhos realizados, a inauguração da ”Estação Canella”. João Corrêa diria que ”a minha glória e a de meus filhos é a de havermos vencido a subida da montanha... a estrada ficará aí para exemplo dos que verem que repe r esta façanha... verão os homens de amanhã se fomos uns utopistas ou

se revelamos ao Rio Grande um dos mais belos e futurosos recantos de seu território”. Com a chegada do trem, começou o afluxo a Canela. Na década de 30 Danton Corrêa da Silva, filho do também fundador da cidade, João Corrêa Ferreira da Silva, deu impulso ao hotel iniciado em 1916 por sua mãe Luiza Burmeister Corrêa, o Grande Hotel Canela. Muitos porto-alegrenses e visitantes do Rio e São Paulo passavam parte do verão em Canela, seja por recomendação médica, pelo clima aprazível ou graças às belezas naturais. A vida gravitava em torno do hotel, onde se realizavam as festas dos ”veranistas”. Passadas duas décadas foi erguido com jolos e pedras basál cas um prédio entre o lago e os chalés que se espalham no meio do verde.

NG Canela (001 6 )

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1.3

May

Caravágio em Canela (2013-05-07 17:15)

A primeira Romaria e Festa em Honra a Nossa Senhora de Caravaggio de Canela aconteceu em 1960, logo depois que a Sra. Angela Rigo o doou a imagem da Santa e o Cônego João Marchezzi, então pároco da cidade, decidiu que a mesma deveria ficar no Parque Saiqui, hoje in tulado Santuário de Caravaggio de Canela. 29


No início da década de 60 foi construída a Capela, onde, até hoje, são celebradas missas durante o ano todo e é também o local em que os pagadores de promessas depositam muletas, capacetes, fotos e outras homenagens a Santa de Caravaggio. Ao longo dos anos, casais da comunidade eram responsáveis pela organização da Romaria e Festa, que acabou se 30


tornando o maior evento religioso da Região. Em 2010 foi comemorado o Cinqüentenário de Caravaggio de Canela e nestes úl mos anos o local vem recebendo novos equipamentos como o Centro de Eventos Culturais, Turís cos e Religiosos e novo restaurante. A Romaria e Festa de Caravaggio, em Canela, tem cunho religioso e turís co, proporcionando de fé e religiosidade, oferecendo aos par cipantes atrações de lazer e cultura, num Parque que conta com 7,5 hectares de mata na va e infra-estrutura para receber o público, que em 2011 passou a marca de cem mil pessoas. A Romaria e Festa de Caravaggio é um dos maiores evento de Canela e conta com mais de cem mil fiéis e visitantes de várias partes do Estado, numa promoção da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes. NG Canela (001 7 )

Mundo a Vapor, sua história (2013-05-17 15:26) Em 1950 estava nascendo o Parque temá co Mundo a Vapor.

Omar Urbani (filho mais velho do casal Urbani), com 16 anos de idade, faz as suas primeiras miniaturas, com sobras de material, e fora do seu horário de trabalho, que já exercia com o pai, na oficina. “Aprendemos olhando fazer”, diz Benito Urbani, hoje proprietário do Mundo a Vapor. Consertando, junto com o pai, as enormes locomoveis, algumas com até mais de 10 toneladas, ele e o irmão Omar criaram as miniaturas vivas. É assim que surge uma nova cultura, uma obra de arte, que hoje é orgulho da região! Meu pai foi um homem que passou suas vivências todas e viveu seu ideal de vida. Profissionalizou os filhos e deixou o perfil dos Urbani na marca de qualidade que hoje representa o Mundo a Vapor”.(Benito Urbani, diretor do Mundo a Vapor). O Mundo a Vapor foi uma idéia pioneira, com a temá ca das máquinas a vapor

e suas aplicações desde a Revolução Industrial. Mas nasceu dentro de uma oficina mecânica familiar que ainda hoje é mo vo de orgulho desta mesma família e de Canela. Uma oficina e seus artesãos do metal. Os mesmos dons 31


artesanais herdados dos antepassados que ficaram na Itália. Durante a juventude, os irmãos Benito e Omar Urbani, trabalhavam com o pai em uma oficina mecânica. A curiosidade de ver como todas aquelas peças juntas trabalhavam, fez com que a paixão pelas miniaturas despertasse. Hoje, passam todo o tempo pensando e construindo artesanalmente, peça por peça, as miniaturas. É a arte com paixão, herdada do pai Ernesto Urbani e do avô Giuseppe Urbani de Vicenza. São ar stas de mecânica, colocando ao nosso convívio toda sua cria vidade. O mais impressionante, é que essas miniaturas são produzidas a par r de fotos, visitas a fábricas e alguns rabiscos com giz numa das paredes de sua oficina. (créditos Marília Daros) A História do Mundo a Vapor faz parte da história de Canela. Em 1924 a Estrada de Ferro a nge Canela, dentro das previsões do Cel. Corrêa, e o local começou, então, paula namente, a se tornar uma cidade de veraneio, recomendada por médicos de todo o Estado.

Passar as férias em Canela era uma forma de status para os porto-alegrenses. A região possuía cerca de 35 serrarias. As serrarias eram movidas através de grandes máquinas, chamadas locomóveis, que usavam o princípio da força motriz gerada através do vapor. Já nesta época Ernesto Urbani, o Patriarca do Mundo a Vapor, dava toda a assistência e consertava as locomóveis destas serrarias, além de fazer manutenção em outros pos de máquinas e ferramentas. Os filhos de Ernesto Urbani (Omar, Benito e Hermes), criados dentro das oficinas do pai e apaixonados pelas máquinas a vapor, passaram a criar, artesanalmente, réplicas, imitando o processo industrial completo. A olaria, serraria, pedreira, siderúrgica, fábrica de papel, etc., eram máquinas com proporções exatas, detalhes perfeitos e apresentando todos os movimentos, com funcionamento mecânico completo, tal como as máquinas de tamanho original. Esses equipamentos, inéditos, conseguem replicar o processo de industrialização do mundo moderno, mas u lizando a força que provocou uma das maiores mudanças da história da Humanidade, através da Revolução Industrial – O Vapor! Fonte : h p://www.mundoavapor.com.br/ 32


NG Canela (0018)

Slogan de Canela (2013-05-22 13:13) No ano de 1984, durante as comemorações dos 40 anos de Emancipação Polí ca de Canela, entre inúmeras atrações que constaram da programação oficial, havia um concurso para se escolher um “slogan” para Canela. O concurso criado pela Prefeitura Municipal foi amplamente divulgado pela imprensa e en dades da comunidade. O “slogan” nha como obje vo ser usado em cartazes, faixas e documentos não só pela Prefeitura, mas em toda e qualquer correspondência expedida. Para incen var e atrair um maior número de concorrentes foi ins tuído pelos organizadores um prêmio que na época montava em R $ 50.000,00 (Cruzeiros moeda oficial da época). Oneide Zorzin, funcionário da Rádio Clube de Canela foi quem venceu o concurso, com a frase “Canela por muitas razões”. Numa época em que as cidades em sua maioria se auto-in tulavam, denominando e atribuindo a si mesmas tulos e honrarias muitas vezes de veracidade e origem duvidosas, eis que surge um dís co, sem falar de si próprio que disse tudo. Ou até mais, deixa os visitantes e turistas muito à vontade para por conta próprias, descobrir as belezas de Canela com seus cantos e encantos. Descobrir, inclusive, essas razões que com certeza o trouxeram até a Cidade de Canela. Texto extraído (resumido) do Livro Canela Por Muitas Razões, de Pedro Oliveira, Marcelo Wasem Veeck e Antônio Olmiro do Reis – Segunda Edição – 2009.

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Escritório Turís co de Canela (que hoje não existe mais) com a placa ”Canela por muitas razões”, na foto tamb é m aparece o busto do fundador de Canela, relocado para outro local nesta mesma Praça João Corrêa. Veja mais fotos deste local neste link NG Canela (0019) a

1.4

June

Auto Canela 1947 (2013-06-07 09:54) Em 28 de fevereiro de 1947 por um grupo de empreendedores de Canela, atraídos pela movimentação intensa de caminhões que transportavam madeira da região resolveram instalar uma oficina mecânica na cidade.

Primeira oficina - Origem da Auto Canela -1947 Em 1957, após grandes esforços e negociações, a General Motors do Brasil concedeu a concessão para comercializar e prestar assistência à marca Chevrolet na grande região da Serra Gaúcha, o que representou um marco para a jovem empresa. O primeiro automóvel, o Opala, veio somente 10 anos mais tarde. A denominação Auto Canela deu-se em primeiro de setembro de 1960 que deu origem Grupo Sinoserra que é hoje considerado o maior grupo de concessionárias do Rio Grande do Sul. NG Canela (0020) 34


Semana da Raça 1934 (2013-06-20 13:53) Enfim, a 15 de julho de 1934, o Brasil ganhava nova Cons tuição e a Assembléia confirmava Getúlio Vargas na presidência. Com a Cons tuição de 1934, a questão social passou a assumir grande destaque no país: direitos democrá cos foram conquistados, a par cipação popular no processo polí co aumentou, as oligarquias sen ram-se ameaçadas pela crescente organização do operariado brasileiro e de suas reivindicações. Nessa conjuntura registrou-se a primeira grande campanha nacional em que a Imprensa esteve envolvida. O novo Presidente atendeu aos interesses dos tenen stas e nacionalistas, na medida em que promoveu a modernização das ins tuições sociais. A tendência então no Rio Grande do Sul era de superar o isolacionismo econômico e polí co em que até então se man vera. A indústria e a agricultura conquistariam grada vamente relevo no confronto com a estância. A criação do Banco do Rio Grande do Sul reanima as a vidades pecuárias e agrícolas do estado e a vida do país retornada à normalidade cons tucional. O governo conquista confiança do povo o que repercu de imediato em todo o país, sensibilizando a opinião e atraindo a simpa a do povo, em diversas manifestações pelo pais, inclusive em “Canella”

A foto mostra um desfile da época, onde seria a con nuação da Rua Melvin Jones, trecho que hoje faz parte da praça João Corrêa em Canela / RS e que ao que parece fazia parte deste movimento nacional. NG Canela (0021)

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1.5

July

Castelinho Caracol (2013-07-19 09:18)

O Castelinho Caracol, uma das primeiras residências do município de Canela, foi construído no inicio do Séc.XX, entre 1913 e 1915, por Pedro Carlos Franzen casado com Luiza Sommer. O casal teve seis filhos: Fernando, Alfredo, Cora e Ivone nascidos no Caracol, Irene a mais velha, que permaneceu no Castelinho e Anita, ambas nascidas em Sesmaria Machado. A residência foi construída em madeira de araucária, pinheiro pico da região com sistema de encaixes e parafusos, sem o uso de pregos. A madeira recebeu um tratamento de imersão, durante seis meses, na água do Arroio Caracol; tratamento biológico para, após, ser serrada e seca naturalmente, na sombra, para se tornar duradoura. 36


Depois disto foi trabalhada, cortada de acordo a servir a construção da residência, em forma de um pequeno Castelo. Com dezoito ambientes, no primeiro pavimento encontram-se quartos, sala de jantar, sala de música, o banheiro e a cozinha. No segundo pavimento o destaque fica para o quarto de costura, onde Castelinho Caracol, preserva móveis e utensílios da época de seus moradores, as paredes intactas, mesmo com o passar do tempo - quase um século!mostram que a construção é resultado de técnica, conhecimento e beleza. as filhas de Pedro e Luiza Franzem faziam os ves dos costuravam as capas das cobertas de pena. As penas para a confecção de travesseiros e cobertas secavam na torre, também no pavimento superior, onde se tem uma vista de180º para o vasto verde do entorno. O

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Um recorte an go de jornal define o es lo arquitetônico como ”misto de co age escocesa e casa alpina do Tirol”. Salas no primeiro e segundo piso exibem o fino mobiliário de antanho, cristais e porcelanas, instrumentos musicais, roupas e brinquedos como an gos pa netes. O museu esta aberto desde 1985. Os turistas que visitam o CASTELINHO CARACOL, podem testemunhar o modo de vida dos descendentes de imigrantes alemães. No parque vislumbre a mata na va, a primeira casa da família antes do Castelinho ser concluído, a serraria onde Pedro Franzen trabalhava, os galpões, o Armazém dos Serradores, as casa dos imigrantes alemães um passeio imperdível, como se fosse um verdadeiro retorno ao passado! h p://www.castelinhocaracol.com.br/pt

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Edited: June 3, 2015


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