Defesa Contra As Artes das Trevas - Vol. 1

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THORSTEN DIRK KIEFER LÖHNHOFF

DEFESA CONTRA AS ARTES DAS TREVAS VOLUME I

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Defesa Contra as Artes das Trevas Volume i

Thorsten Dirk Kiefer Lohnhoff Doutor em Arte das Trevas e em suas defesas e Especialista em Historia da Magia.

2ª Edição


Dedico este livro a minha família. Vocês são minha base.

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Indice Nota do Autor ........................................................................................................................... 4 Capitulo I – As Criaturas das Trevas ..................................................................................... 5 Erkling .................................................................................................................................... 6 Rabicurto ................................................................................................................................. 6 Farosutil .................................................................................................................................. 7 Caranguejo de Fogo ................................................................................................................ 8 Capitulo II – Os Encantamentos ........................................................................................... 10 Protego .................................................................................................................................. 11 Expelliarmus ......................................................................................................................... 11 Kadabrus ............................................................................................................................... 12 Eletricus ................................................................................................................................ 13 Stans Perpetuum ................................................................................................................... 13 Viridi Ignis ............................................................................................................................ 14 Agradecimentos ...................................................................................................................... 15

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Nota do Autor A partir da necessidade de se proteger das artes das trevas, foi desenvolvido métodos de defesa e criada, por fim, “Defesa Contra as Artes das Trevas” como matéria didática, que há muitos anos vem sendo estudada e ensinada. Por meio dessa matéria, aprendemos a reconhecer e nos defender de bruxos malignos, distinguir objetos amaldiçoados em um meio e até mesmo aperfeiçoar nossas desenvolturas em duelos. Após anos de estudos e pesquisas sobre o assunto, reuni informações suficientes para serem ensinadas nas escolas bruxas, para que, finalmente, entendam como a magia negra deve ser evitada, combatida e repelida. Apesar de ser para o ensino básico, com o auxílio desse livro, qualquer bruxo disposto a aprender saberá como proceder em diversas situações envolvendo magia negra e bruxos das trevas. Quanto ao modo de uso deste livro, chamo a atenção dos colegas professores para um tópico essencial. As informações aqui descritas não foram idealizadas como um sistema fechado, mas, ao contrário, como transação de elucidações abertas à análise e à reformulação. Por isso, analisá-las e propor anotações alternativas será um exercício criativo de primeira ordem. Contudo, para isso, é preciso antes de qualquer coisa entendê-lo. Entrego aos alunos e professores esta nova edição que, sob alguns aspectos, é um novo livro. Com supressões e acréscimos, atualizações de dados e outras modificações, procurei dar maior clareza à exposição. Assim, espero, sinceramente, que este livro continue sendo de utilidade para os estudantes e professores. O autor.

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Capitulo i __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

As Criaturas das Trevas

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Erkling Erklings, elfos-da-bavária, são criaturas feitas de árvores e que sempre carregam consigo sua flauta. Medem três pés de altura em média, cerca de 90 centímetros (tornando-as maiores que gnomos), possuem um rosto pontiagudo e uma gargalhada que encanta principalmente as crianças, a quem ele tenta atrair para longe de seus guardiões a fim de as comer. Estas criaturas também atiram dardos venenosos em vítimas inocentes. Originário da Floresta Negra, na Alemanha, a diferença entre essa criatura e muitos outros é que eles podem falar em língua humana. No entanto, o controle rigoroso por parte do Ministério da Magia alemão reduziu muito o número de ataques de Erklings. De acordo com Newt Scamader, o último ataque conhecido foi contra um bruxo de seis anos chamado Bruno Schmidt. O Erkling em questão foi morto quando Schmidt

bateu

em

sua

cabeça

com

caldeirão

desmontável de seu pai. O perigo maior apresentado por essa criatura é contra as crianças e o melhor meio de defesa é através da

Figura 1: Representação artística de um Erkiling

prevenção. Classificação MM: XXXX.

Rabicurto O Nogtail (Rabicurto) é um demônio encontrado nas áreas rurais de toda a Europa, Rússia e América do Norte. Ele lembra um porquinho anão com pernas longas, rabo grosso e curto, e olhos pretos e miúdos.

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O Rabicurto entra sorrateiro em uma pocilga e mama em uma porca normal ao lado dos seus filhotes. Quanto mais tempo ele é deixado em liberdade, maior se torna e a destruição na propriedade em que penetrou é mais extensa. O Rabicurto é extraordinariamente rápido e difícil de capturar, mas se for afugentado até os limites da propriedade por um cão todo branco ele não voltará. O Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas (Subdivisão de Pragas) mantém uma dúzia de sabujos albinos para esse serviço. Para atacálo com feitiços, é necessário mais de um bruxo Figura 2: Representação artística de um Rabicurto

atacando com feitiços fortes, como: Estupefaça,

Impedimenta ou qualquer outro feitiço de grande impacto. Classificação MM: XXX

Farosutil O Farosutil é originário de um pequeno país africano, o Burkina Faso. Serpente de três cabeças, ele normalmente atinge entre um metro e oitenta centímetros e dois metros e dez centímetros de comprimento. Laranja berrante com listras negras, o Farosutil é facilmente localizável, razão pela qual o Ministério da Magia de Burkina Faso declarou imapeáveis certas áreas de floresta para seu uso exclusivo. Esse animal, embora em si não seja particularmente agressivo, no passado foi um bichinho de estimação de bruxos das trevas, sem dúvida por causa de sua aparência vistosa e intimidante. É aos escritos de ofidiglotas, que criaram e conversaram com essas cobras, que devemos a nossa compreensão dos seus curiosos hábitos. Esses escritos revelam que cada uma das cabeças do Farosutil tem uma finalidade diferente. A da esquerda (para o bruxo que está de frente para a cobra) é a que planeja. Decide aonde ele deve ir e o que deve fazer a seguir. A cabeça do meio é a que sonha. O Farosutil pode permanecer parado durante dias seguidos, perdido em visões e devaneios gloriosos. A cabeça da direita é a que critica e avalia os esforços das cabeças da 7


esquerda e da do meio com um silvo contínuo e irritante. As presas da cabeça direita são extremamente venenosas. Este animal raramente alcança uma idade avançada uma vez que as cabeças tendem a se atacar mutuamente. É comum ser avistado sem a cabeça direita porque as outras duas se juntaram para arrancá-la. O Farosutil põe ovos pela boca, o único animal mágico capaz desse feito. Os ovos têm imenso valor na produção

Figura 3: Representação artística de um Farosutil

de poções para estimular a agilidade mental. O mercado negro dos ovos e das próprias cobras floresce há muitos séculos. Classificação MM: XXXX

Caranguejo de Fogo O caranguejo de fogo, também chamado de crustáceo-de-fogo, é um grande caranguejo, parecido com uma tartaruga nativo da ilha de Fiji. Ele possui seis pernas e um escudo fortemente incrustrado de joias de cores diferentes. Essa criatura é capaz de se defender, atirando chamas de sua extremidade traseira quando é atacada. O Caranguejo de fogo é uma espécie protegida, e uma reserva foi criada para proteger esta espécie de trouxas e bruxos, já que alguns Figura 4: Representação artística de um Caranguejo de Fogo

usam as conchas como caldeirões. Além disso,

essa criatura é vendida e exportada como animal de estimação, mas os proprietários precisam ter uma licença especial. O Ministério da Magia afirma que um bruxo competente deve ser capaz de lidar com esse animal.

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Existem diversas variantes de caranguejo fogo, que podem ser identificados pelas joias em suas conchas. Variantes notáveis incluem conchas equipados com rubis, safiras e esmeraldas. Classificação MM: XXX

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Capitulo ii __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Os Encantamentos

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Protego O Feitiço Escudo (Protego) é um termo aplicado a diversas variedades de encantos. Eles criam uma barreira mágica para desviar entidades físicas e feitiços, a fim de proteger uma determinada pessoa ou área. O feitiço atacante, às vezes, pode ricochetear em outras direções ou dissipar assim que bater no escudo. Não se sabe quem é o inventor da magia e quando foi inventado. Essa magia foi usada com frequência durante a Segunda Guerra Bruxa, na Batalha do Departamento de Mistérios, na Batalha da Torre de Astronomia, no Skirmish na Mansão Malfoy e na Batalha de Hogwarts, assim como em muitas outras ocasiões. Quando lançado, um escudo invisível aparece onde a varinha está apontada proporcionando uma barreira protetora entre si e seu atacante. O escudo em si não emite luz, mas sim, o feitiço saltando fora de ele. O único feitiço que o Feitiço Escudo não pode se defender contra é a Maldição da Morte, já que não é bloqueável. O encantamento para o mais simples feitiço Feitiço Escudo é “Protego”, podendo ter suas variações: “Protego Duo”; “Protego Horribilis”; “Protego Maxima” e “Protego Totalum”. Para conjurar o protego simples, basta brandir a varinha rapidamente em frente ao corpo, desenhando um triângulo no ar e mentalizando uma barreira de proteção sendo conjurada e lhe protegendo.

Expelliarmus O Feitiço de desarmamento (Expelliarmus) é um feitiço defensivo que obriga a vítima a liberar qualquer coisa que esteja segurando no momento. É comum ver esse feitiço sendo usado em duelos, para fazer um oponente largar sua varinha.

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Não se sabe precisamente quem criou o feitiço de desarmamento. Alguns bruxos historiadores afirmam que ele pode ter sido inventado pelo próprio Merlin. A verdade é que esse feitiço não era muito popular até 1379, quando Elizabeth Smudgling – a mais provável inventora, na opinião de Miranda Goshawk – usou em um duelo em Dartmoor. O feitiço de desarmamento sempre aparece como um jato de luz vermelha; Na verdade, esta é uma das coisas que o torna reconhecível antes de seus efeitos serem vistos. No entanto, a intensidade da luz corresponde à força da magia. Fraca/moderada cria um pequeno raio de luz mais branca ao passo que uma versão mais potente se manifesta como um jato de luz brilhante escarlate. Outro efeito notável do feitiço é que se vários bruxos o usar no mesmo alvo ao mesmo tempo, o alvo será desarmado, mas ao mesmo tempo será impulsionado para trás. Para conjurá-lo, basta mover a varinha de cima para baixo na vertical, em direção à varinha do oponente. A mentalização é uma mão dando uma tapa na empunhadura do adversário.

Kadabrus Kadabrus faz parte do grupo de Feitiços Impactantes. Como o próprio nome diz, esse tipo de feitiço possui uma função básica: impactar o adversário. Seu efeito é único para qualquer feitiço que entre nesse grupo. As únicas diferenças entre um e outro são as suas respectivas colorações e a força de seu impacto. Quando lançado, um lampejo prateado sai da varinha, causando dano e queima no alvo atingido. Se for muito bem desenvolvida, o alvo será lançado para trás, assim como o feitiço “Expelliarmus” quando é usado por mais de um bruxo ao mesmo tempo. Sua variação mais potente é o “Kadabrus Duo”. Não é um feitiço muito usado em duelos por existirem feitiços de impacto mais potentes que esse. Para ser conjurado, o bruxo deve mover a varinha na vertical, de baixo para cima, dando dois giros de 360° com a varinha apontada para o alvo. Para conjurar o Kadabrus Duo, o movimento é o mesmo: mover a varinha na vertical, de baixo para cima, dando dois giros de 360° com a varinha apontada para o alvo. A única diferença será a adição da palavra ‘Duo’ e, claro, o efeito final. 12


Eletricus Produz uma descarga elétrica de baixa intensidade no alvo o fazendo ficar lento e confuso por pouco tempo. É um feitiço extremamente útil em duelos cuja finalidade não seja machucar ou ferir gravemente o adversário. Sua versão mais potente é o “Eletricus Duo”, a única diferença entre esse feitiço e o “Eletricus” é a intensidade da descarga elétrica. Porém, mesmo com o choque mais intenso que o normal, o “Eletricus Duo” não é agressivo. Para conjurá-lo deve-se mover a varinha na diagonal, de baixo para cima, e então apontar para o alvo, mentalizando o alvo levanto um choque enquanto fala o feitiço claramente.

Stans Perpetuum Paralisa momentaneamente o alvo, aproximadamente cinco segundos. Só funciona em seres e criaturas, não tem efeitos em seres humanos, centauros ou sereianos. É um feitiço complexo e que exige concentração na hora de ser lançado, quanto mais forte o bruxo, maior será o poder de parada. Esse feitiço possui uma peculiaridade; a mão do bruxo que não segura a varinha deve estar com a palma virada na direção do alvo durante o lançamento do feitiço. Para conjura-lo, a varinha deve ser segurada na vertical e girada três vezes no sentido horário com a ponta de cima da varinha apontada para cima enquanto mentaliza um relógio parando de mover os ponteiros.

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Viridi Ignis Viridi Ignis é um feitiço responsável por lançar pequenas chamas de cor esverdeada e que podem ser usadas para afugentar pequenos seres ou queimar alguns maiores, gerando queimaduras de 1 grau. Para conjura-lo, deve-se mover a varinha em uma descida diagonal da direita para a esquerda e depois realizar um corte na horizontal da esquerda para a direita mentalizando as chamas de uma fogueira acesa.

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Agradecimentos Gostaria de agradecer a Professora Handersson e seus brilhantes conselhos e incentivos que me motivaram a publicar didaticamente meus estudos, assim como o Doutor Stevens, a Doutora Clemons, o Doutor Webber e o Professor Grey por todo suporte acadêmico. Mas a cima de tudo, agradeço a minha família, de sangue e não, e todo apoio que obtive de cada um durante todos esses anos de pesquisa. Thorsten Dirk Kiefer Löhnhoff.

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