Impresso
de Campos do Jordão
www.acecamposdojordao.com.br ANO 5 - julho de 2012 - Distribuição Gratuita
Editor Ricardo Castelfranchi
Cuidado!
No 37
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Temporada foi boa, na média
Veja a opinião do presidente Wagner nas páginas 2 e 5
Vila de Natal pode acontecer com apoio da ACE Veja na página 7
Golpe do caixa eletrônico Veja na página 07 o que acontece e como se precaver.
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Na média, temporada foi boa
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sta é nossa segunda temporada de inverno juntos, muita coisa se passou nesses 17 meses em que estamos trabalhando por uma cidade modelo no quesito turismo. A caminhada é longa, sabemos disso, mas pequenos passos foram dados e a colheita certamente virá. Nesse mês de férias para os membros da ACE não significa que o pensamento e o trabalho por nossos associados sejam deixados de lado; paramos com nossas reuniões, mas continuamos focados em cursos, palestras e ideias voltadas para o preparo e para o amadurecimento econômico de nossa cidade. Ao retornarmos em agosto, estamos com as palestras: “Marketing de Serviços” e “Gerenciando Fluxo de Caixa”, ambas ocorrerão no período da manhã, das 10h às 12h. Imagino que vocês leitores, devam estar se questionando a respeito da minha posição em relação à temporada de inverno deste ano, e penso também que vocês conheçam minha postura otimista diante de qualquer circunstância. E é desta forma que encaro o que foi o mês de julho para todos nós: não era o que esperávamos, ou o que comparamos com outras ocasiões, mas não deixou a desejar no campo da hospedagem, da gastronomia e do lazer. Continuo apostando na infraestrutura que Campos do Jordão possui em toda área relacionada ao turismo e percebo, cada ano que passa, o amadurecimento e a conscientização da necessidade de tornar nossa cidade modelo para outras movidas pelo turismo. Enfatizo também que, como estamos em um ano político, devemos nos voltar para esse ideal turístico, apostando nos projetos que amadureçam economicamente nossa cidade e possamos atrair turistas não só no inverno, mas em qualquer época do ano. Encerro desejando um bom semestre para todos e convidando-os a estarem mais presentes em nossas reuniões semanais, trazendo ideias, críticas e sugestões para o nosso trabalho.
Associação Comercial e Empresarial de Campos do Jordão Fone (12) 3668-9111 DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente: Wagner Cardoso da Silva Vice Presidente: Paulo César da Costa 1º. Secretário: Renato José Januzzi 2º. Secretário: Antonio Benedito Siqueira
2 Jornal do Comércio
Marketing de serviços Dia 13/08 das 10 às 12h Gerenciando o fluxo de caixa Dia 28/08 das 10 às 12h Exportação: roteiro e ferramentas ou Importação: roteiro e ferramentas Entre os dias 12 a 26/09 das 10 às 12 (a confirmar) Qualidade no relacionamento com o cliente Dia 17/10 das 10 às 12h Lucratividade: crescer, sobreviver ou morrer
Dia 30/10 das 10 às 12h Qualidade e produtividade: conceitos que mudam um negócio Dia 13/11 das 10 às 12h (a confirmar) Como atrair, conquistar e manter clientes: o passo a passo na fidelização de clientes Dia 26/11 das 10 às 12h Atendimento ao cliente: como satisfazer e encantar clientes Dia 10/12 das 10 às 12h
ACE é contra rodovia que liga Minas a S.A. Pinhal
A
s informações levadas à ACE de que os municípios mineiros na fronteira com Campos voltaram a se articular em favor da BR 383, levou a Associação Comercial a elaborar um documento em que a entidade manifesta forte repulsa a qualquer ação que possa transformar as avenidas da cidade em escoadouro para os caminhões vindos de Minas. Conforme o secretário de Obras, Luiz Augusto Caldeira, representantes dos municípios vizinhos chegaram a agendar uma reunião com a prefeita Ana Cristina para tratar do assunto. O encontro, que acabou não se realizando tinha como objetivo sensibilizar as autoridades locais para a importância de se pavimentar o lado paulista da rodovia. Ocorre que essa estrada de rodagem terminaria na Minalba. Em reunião com os diretores da ACE – presidida por Wagner Cardoso –, Damas Cintra relembrou o que aconteceu em 1997. Naquele ano Minas começou a converter uma estradinha em rodovia. Pelo traçado,
os caminhões teriam que passar por dentro de Campos rumo à Dutra. Para barrar a ofensiva foram coletadas assinaturas, a Câmara emitiu um manifesto, houve denúncias ao Ibama e até a SOS Mata Atlântica se engajou para frear o projeto. À frente do movimento estavam os vereadores Damas Cintra e Eduardo Moreira da Cruz. A ideia de se inserir Campos como corredor auxiliar da rodovia só foi abortada após uma reunião de Damas e Eduardo com o secretário Estadual de Transportes. A mando do secretário, o DER traçou uma vicinal de 18kms, que desembocaria nos arredores de Santo Antonio do Pinhal, coincidindo com a perimetral preconizada no Plano Diretor. A vicinal virou requisito básico apresentado aos mineiros. Na primeira semana de julho a ACE enviou ofício à prefeita Ana Cristina, condenando qualquer apoio à rodovia. Segundo Caldeira, a posição coincide com a da prefeita Ana Cristina, a qual acabou adiando a reunião com os vizinhos de fronteira.
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Participe das reuniões do Conseg. Toda última 3a feira do mês às 19 hs na sede da ACE consegcamposdojordao@hotmail.com
Wagner Cardoso da Silva Presidente da ACE
Expediente
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1º. Tesoureiro: Juarez Ribeiro de Carvalho 2º. Tesoureiro: Alexandre Gomes Ain VOGAIS
Paulo Afonso M.S. De Marco Luis Fernando Peretti Gilson Ferri
CONSELHO CONSULTIVO
José Roberto Damas Cintra Dino Cleber Busnardo Engrácia Maria de Jesus De Bellis
Nélson Gonçalves José Candido da Costa Pereira Irineu Ribeiro da Silva Junior ASSESSOR JURÍDICO
Elias N. B. Mahfud e André L. Santos ACE - Rua Maurílio Comóglio, 115 – Abernéssia CEP 12.460-000 – Campos do Jordão SP Fone (12) 3668-9111
Editor Responsável Ricardo Castelfranchi Jornalista Roberto Carlos de Oliveira Coordenadoras Isa e Rose N. Castelfranchi Colaborador: Wellington Gráfica JAC Editora - Tiragem 2000 exemplares
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governador Geraldo Alckmin voltou a ressaltar o caráter turístico da EFCJ e disse que a intenção do governo é criar um tráfego mais intenso no percurso Pinda-Campos, incrementando também o transporte local através dos bondinhos. “Vamos investir muito na ferrovia”, assinalou. As afirmações foram feitas em 1º de julho, na cerimônia de entrega da automotriz A2 – chamada de bonde bala –, que vinha operando em testes desde março. As declarações ocorrem num momento em que a ferrovia sofre com a falta de funcionários e após dois episódios de descarrilamento. Já em fevereiro o diretor da EFCJ, Antonio Carlos Collos, havia frisado que prioridade é a recuperação da via férrea. Após a viagem inaugural de 500 metros iniciada na Parada Damas, Alckmin foi à garagem dos bondes na Estação Emílio Ribas e mostrou, com o auxílio de imagens projetadas numa tela de LCD, onde foram aplicados os R$ 14 milhões que o governo aportou na EFCJ desde o início de 2011: muros de contenção, aquisição de veículos como o caminhão rodoferroviário com munk (anda no asfalto e nos trilhos), retroescavadeira, macacos mecânicos e eletromecânicos para erguer os trilhos e as automotrizes e compra
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a mesma manhã que fez a entrega da automotriz A2, Geraldo Alckmin inaugurou o prédio que será a nova base de comando da Polícia Militar. Com dois pisos e quase 500 m² de área construída, o edifício custou cerca de R$ 1 milhão. No discurso, o governador começou dando destaque à Operação Inverno realizada todos os anos. Ele deu números do reforço feito nessa temporada: 400 policiais, 80 viaturas e um helicóptero. Depois ressaltou os investimentos em infraestrutura, a delegacia do Capivari inaugurada em fevereiro e agora o prédio que será a sede da PM. Após descerrar a fita inaugural, Alckmin andou pelo prédio acompanhado do Capitão Marcelo Silva Andrade e conheceu parte das instalações. No térreo ficam a recepção, as salas de comando, de instrução e o refeitório. Em cima há banheiros e
Alckmin promete investir na EFCJ...
O Dr. Nelson Proença e o governador Alckmin, atentos ao questionamento de Ricardo Castelfranchi da ACE.
de equipamentos para a oficina. Parte dos recursos também foi consumida na reforma da A2. Com 48 lugares, a A2 ganhou piso emborrachado, fórmicas nas laterais e teto, janelas e poltronas novas
e ainda houve melhorias no banheiro. Além de anunciar que será feita a reforma na linha férrea entre Campos e Pinda, Alckmin destacou que, além dos trilhos, haverá a recuperação da linha que
... e inaugura nova sede da PM em Capivari
O Capitão Andrade acompanhou o governador durante a inauguração
transporta a eletricidade, o que também deverá contemplar uma nova subestação, algo considerado prioritário. Num gesto de deferimento, Alckmin fez questão de explicar diretamente a Ricardo Castelfranchi (representante da ACE) as explanações sobre a ferrovia. Assinalando que haverá a modernização dos trens, o governador mais uma vez repetiu: “vamos melhorar muito a ferrovia”. A A1 que descarrilou já entrou em reforma Ao fim, Alckmin lembrou que estão em andamento ações para que a ferrovia tenha um museu. Mais que atração turística, se houver adequações na ferrovia e aquisição de novos bondes, a EFCJ pode voltar a ser uma opção de transporte para os jordanenses. Isso consta inclusive do Plano Diretor. Os sinais de boa vontade emitidos pelo governador podem indicar um redirecionamento da ferrovia nesse sentido. Antes de ser absorvida pela STM (Secretaria de Transportes Metropolitanos), a EFCJ ficou passando de uma secretaria a outra sem despertar entusiasmo em nenhuma delas. Foram 15 anos com poucos investimentos, tempo também em que o número de funcionários encolheu quase 60%. Esse é um cenário que pode estar começando a mudar (veja matéria ao lado). seis vestiários. O edifício também foi ajustado às normas de acessibilidade. Já a central de videomonitoramento continuará no prédio antigo, o qual também já conta com um plano de reforma. Segundo informou o comando local da PM, a sede nova não só atende as necessidades do efetivo como é um fator de motivação. A companhia tem cerca de 100 homens, alguns servindo em São Bento e Santo Antonio. Enquanto discursava, Alckmin teve a seu lado a prefeita Ana Cristina e vários oficias da PM. Em meio aos elogios à Polícia Militar, algo que chamou a atenção foi a deferência dele para com o dermatologista Dr. Nelson Proença, que hoje atende em Campos do Jordão. “Grande professor da Santa Casa de São Paulo, o doutor Nelson foi um exemplo de civismo na Câmara Municipal de São Paulo e trouxe sua imensa bagagem para Campos do Jordão.
Presidente da ACE se reúne com diretoria da EFCJ
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m reunião com a diretoria da ACE, a diretoria da EFCJ expôs a Wagner Cardoso alguns planos como o de uma nova estação, prevista para ficar ao lado do Portal. Wagner também foi informado do papel a ser desempenhado pela Markplan, empresa que venceu a licitação para explorar comercialmente o Parque Capivari, área estendida em frente ao lago do miniférico. A conversa também abordou uma possível revitalização do Parque. Um pedido da ACE para que a EFCJ se engajasse na manutenção
das luminárias instaladas nos postes de madeira, à margem dos trilhos na Abernéssia deu origem a essa reunião. O diretor da EFCJ, Antonio Carlos Collos, destacou que isso escapava às atribuições da ferrovia devido a falta de pessoal e a escassez de recursos. Porém, ele se prontificou a ouvir as ideias da ACE. O presidente Wagner foi com o conselheiro José Roberto Damas Cintra. O diretor da EFCJ encarregou o assessor Fabrício Jesus em receber Wagner e Damas Cintra. Foi o assessor que revelou o desejo da EFCJ de criar uma
nova estação vizinha ao Portal. Segundo ele, isso só será totalmente formatado após a eleição, visto que é preciso haver a concordância do futuro prefeito. Quanto a área que concentra as lojinhas próximas ao miniférico (Parque Capivari), Fabrício informou que a gestão do local passará à Markplan, empresa que possui painéis publicitários instalados nos trens do metrô paulistano e em vários aeroportos brasileiros. Além de reformar prédios como o da antiga Cantina Salveti, a empresa terá que reformular os chalezinhos, cerca de
50. Depois disso, a empresa alugará os pontos diretamente aos interessados. Fabrício também falou de um projeto que prevê a criação de atrações e o embelezamento do Parque Capivari. Embora a direção da EFCJ acene com essas inovações, nas conversar com as pessoas que o acompanhavam na entrega da automotriz A2, Geraldo Alckmin deixou transparecer que o governo trabalha com dois cenários: ou o governo investe pesado e dá uma cara nova ao Parque Capivari ou vende a área para a iniciativa privada.
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Matterhorn
Associado desde 1988
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ra para ser mais uma visita técnica entre as tantas que o vendedor de casas pré-fabricadas, José Vasconcelos Rosa, fazia para verificar o andamento dos projetos. Mas aquelas horas em Campos passaram como um furacão na vida dele e da mulher Marilda. Semana Santa, 1983: impressionado com as filas no Capivari, Vasco descobre um restaurante à venda, o Dudu, que viria a se chamar Capivari. Como a casa estava fechada, ele estuda o ambiente interno do restaurante pelos vidros. “Eu compro”, diz ele ao corretor. Dali, Vasco viaja
a Aparecida. Lá pede ao sogro que seja o avalista. Marilda, grávida da primeira filha, é surpreendida com a notícia. “Estávamos bem empregados, tínhamos nosso conforto. Então tudo ficou de pernas para o ar”, conta. A estreia, na véspera do dia das mães, foi decepcionante. Não entrou um único cliente. Pensativo, Vasco sai cedo e compra dúzias de rosas. Depois, vão ele, a mulher Marilda e uma funcionária parar os carros em frente à Padaria Roma. Saudavam as mães com a flor e uma frase: “Lembrança do Restaurante do Dudu”. No retorno, o casal encontra o caos no restaurante. Os garçons não davam conta de tanta gente, faltavam suprimentos, os clientes xingavam e teve até quem saísse sem pagar. Mas aos poucos tudo se ajeitou. Veio a temporada. Marilda cuidava do caixa e ao
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lado dela ficava a filha bebê, brincando no chiqueirinho. Para evitar tropeços, haviam convencido o antigo dono a manter-se no posto de cozinheiro. O esforço valeu. Afora os lucros de julho, o movimento estendeu-se pelo ano, em parte pelas ações que Vasco realizava. Nasce o Boulevard. Vasco e Marilda Molina decidem criar uma casa alemã. Uma amiga os demove de usar Heldenberg como nome e sugere Baden Baden. Na abertura, sexta de Carnaval, o cliente inaugural pede salsicha. Equivocando-se, o cozinheiro abre a caixa errada. “A salsicha” vai para a panela e de lá para a mesa do cliente, onde explode. Era um tubo de patê, não salsicha. “Mas o Baden era um lugar abençoado, lotou naquele dia e segue cheio até hoje”, diz Marilda. Chegaram a ter 5 restaurantes. Dois anos depois, em 87, o Boulevard expande-se. Na construção com ar de estabelecimento suíço, Vasco abre uma casa de queijos e vinhos, que servia chá no mezanino, o Mattherhorn. O chá fracassa e dá lugar às foundues. Dona Lila Covas era uma das frequentadoras. Isso enseja o convite para Marilda fazer as foundues que Mário Covas oferecia aos convidados no Palácio. A parte de queijos e vinhos do Mattherhorn também faz sucesso. Aos poucos, dezenas de produtos são acrescidos. A tabacaria vira referência. A clientela se expande. Hoje ela inclui políticos, banqueiros, donos de jornais, donos de grandes revistas. “Boa parte da nossa mercadoria é de supérfluos, mas um supérfluo que traz momentos de felicidade”, diz Marilda. Sempre participou de movimentos como o Natal Luz, para organizar o Capivari, mas hoje ela capitaneia apenas o Mattherhorn escudada por 12 funcionários.
Juiz se despede de Campos do Jordão
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os sete anos que esteve à frente do Forum, o juiz Gustavo Dall´Olio mostrou forte envolvimento com a cidade. No final de junho, contudo, o magistrado deixou Campos para assumir um novo posto em São Bernardo do Campo (8ª Vara). Antes de mudar-se, ele recebeu o Jornal do Comércio. Entre uma pergunta e outra assinalou: “Sinto ter que deixar Campos do Jordão”. Apesar da pouca idade, seus traços mais marcantes sempre foram a seriedade e integridade de suas decisões. Dedicado em tempo integral ao cargo que ocupa, o juiz sugere que Campos ficaria mais organizada se as lideranças se congregassem para enfrentar os problemas. Segundo ele, o município também carece de pessoas tecnicamente preparadas para determinadas funções. “Dá a impressão que muitas dessas pessoas caem aqui de paraquedas”. Acerca do pronunciamento feito aos políticos eleitos em 2008, em que cobrou ações incisivas no campo social, o magistrado reconhece que houve progressos, mas pequenos. “Há muito que se avançar”, frisou. Saindo da esfera social, o juiz disse que nos anos que passou em Campos, viu vários exemplos de desrespeito com as
questões ambientais. Ele também criticou as tentativas veladas que visavam fazer a publicidade de rua prevalecer sobre a Lei Cidade Limpa. “Parecia briga de gato e cachorro”, comparou. A respeito da campanha eleitoral, a tendência segundo o juiz é que ela seja difícil. “Os ânimos tendem a se acirrar demais”, prevê. Observa que de uma maneira geral as campanhas costumam reservar momentos complicados, e faz um elogio ao comportamento dos candidatos em 2008. “Teve um ou outro momento difícil, mas no geral foi uma eleição boa que trouxe aprendizados”, destacou.Indagado de qual seria a mensagem para os empresários e políticos no sentido de serem mais unidos, o magistrado, considerou impróprio passar-se por conselheiro. “Se até hoje essas pessoas não conseguiram se organizar, não sou eu, com um conselho, que vou dizer o que eles devem fazer”, frisou. Por fim, o magistrado destacou que foi especial servir numa cidade que ele frequenta desde criança. “Tenho um carinho muito grande por Campos, mas agora estarei mais perto de casa”. O juiz lembrou que manterá o elo com a cidade, mas de uma forma bem mais descontraída: “Na condição de turista, como era antes”, concluiu.
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Não podemos deixar de cuidar
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postura do presidente Wagner é sempre otimista diante de qualquer circunstância. E é desta forma que ele tenta descrever o que foi o mês de julho para todos nós: “talvez não tenha sido o que esperávamos, ao compararmos com outras ocasiões, mas essa temporada, pelo menos, não deixou a desejar no campo da hospedagem, da gastronomia e do lazer”. Ele chama atenção para o fato de que temos de levar em consideração a concorrência das ofertas de outros destinos tuísticos, principalmente os internacionais. Ele reafirma que continua apostando na infraestrutura que Campos do Jordão possui em toda área relacionada ao turismo e diz que a cada ano que passa, o amadurecimento e a conscientização da necessidade de tornar nossa cidade modelo em turismo aumenta entre a população. Além disso destaca que não é qualquer cidade que possui um Festival de Música como o nosso. Frisa também a importãncia dos mais de 6000 turistas que possuem casa em Campos. Outro patrimonio que não existe em qualquer cidade.
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Como uma empresa local enfrenta concorrentes gigantes
empre que o cinema mostra as salas de um sistema de defesa, repleta de tecnologia, fica a sensação de que não há fronteiras para se evoluir. Em escala reduzida, é o que se sente numa visita à central de controle da Security Master. Na parede, 10 monitores exibem imagens captadas nos quatro cantos da cidade, que mostram tudo o que se passa em dezenas de propriedades e estabelecimentos que a empresa vigia. Na mesa operacional, computadores disparam informações relativas a 1.200 pontos que possuem alarmes monitorados. Até uma antena que cinco anos atrás era usada pelas forças de segurança israelenses faz parte do arsenal. Veloz nas ações e detentora de equipamentos similares aos usados em Londres, Sidney e Washington, a Security virou aquilo que os especialistas chamam de case de sucesso: uma empresa menor, local, passa a ganhar clientes que migram das gigantes do mesmo ramo. “A geração de aparelhos que temos hoje colocou a Security na vanguarda do que existe de mais moderno na área de segurança patrimonial”, diz Antonio Benedito Siqueira, fundador e sócio da empresa. Um exemplo real ilustra isso melhor: numa fábrica de chocolate, câmeras geram imagens da rua, do portão, da linha de produção e até das lojas. As imagens aparecem ao mesmo tempo na Security e na sala do diretor da fábrica, que ainda pode vê-las em qualquer lugar do mundo pela internet.
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O exemplo foi com uma fábrica de chocolate, mas várias casas possuem esse sistema da Security. A sofisticação se estende aos alarmes. No exato segundo que os sensores flagram uma invasão, o computador exibe o endereço, aponta o recinto violado e lista os telefones do proprietário. O sistema, explica Siqueira, conjuga tecnologias pelas quais é quase impossível a central não constatar a invasão. O sinal vem por linha telefônica, ondas radiofônicas, celular, Internet via rádio. Se a linha é cortada, assume uma bateria, se a bateria falha, entram as ondas radiofônicas, se não é suficiente, entra a internet via rádio e o sinal de celular. “É praticamente impossível alguém burlar tudo isso”, diz. Já o operador tem em média 20 segundos para contatar o proprietário e se preciso acionar a viatura. Todos os eventos geram um relatório que é entregue ao cliente. Elemento crucial nas comunicações, o sistema de rádio possui uma frequência dada pela ANATEL, na qual ninguém pode entrar. Antenas repetidoras garantem a cobertura completa do município. Ainda no item antena, a empresa tem em sua torre um equipamento que recebe as ondas de internet via rádio. O equipamento, de alta confiabilidade, é do mesmo modelo usado até pouco tempo pelo exército israelense. Eletricidade também não pode faltar. Se acontece de a energia cair, assume um gerador a diesel capaz de funcionar indefinidamente.
Detentora de tecnologia top e de pessoal altamente treinado, outro detalhe deixa a Security em vantagem sobre as grandes do ramo. “A pessoa nos aciona direto na central, não tem que passar por atendimento eletrônico para ter ajuda. Conhecemos cada ponto da cidade e as viaturas estão posicionadas em locais secretos”, diz Siqueira. O efeito reativo passa por treinamento, salas de instrução, departamento administrativo, departamento financeiro e um almoxarifado onde estão uniformes, capas, coturnos, dezenas de rádios transmissores e diversos equipamentos reserva. “Atingimos um estágio que, se nos derem 24 horas para aumentar nosso efetivo em 60 homens, fazemos isso sem nenhuma dificuldade.”, assinala Siqueira. Alarmes - Vinculados à proteção contra furtos, os alarmes também são um instrumento a que a pessoa pode recorrer para pedir socorro. Isso pode acontecer quando ela percebe movimentações estranhas e até mesmo depois de ser rendida. Há um protocolo que prevê até o envio de ambulância, algo bastante usado por pessoas que vivem sozinhas e têm a saúde assistida. O fato é que um simples toque deflagra ações que são tomadas de imediato na central de monitoramento. Para saber o melhor procedimento, não ser ludibriado e interpretar inclusive sinais sutis de coação, um operador iniciante fica no mínimo 90 dias sendo assistido por um instrutor.
Cuidado!
Com apoio da ACE Vila de Natal pode acontecer
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postando na dificuldade das pessoas em interpretar as informações de um extrato bancário, em poucos minutos estelionatários aplicaram um golpe numa loja de informática. A ação rendeu um prejuízo de R$3.800,00 ao empresário. Passando-se por clientes, dois casais entraram na loja de computadores e pediram dois tablets. Sem fazer muitas perguntas, um dos homens se apressou a fechar a compra. A atitude levantou suspeitas no empresário. Porém, (passo 1 do golpe), o sujeito entregou-lhe o cartão para que o valor fosse debitado na conta. A transação foi recusada e o estelionatário (passo 2 do golpe), propôs ao lojista que o acompanhasse até o caixa eletrônico do Bradesco. Por educação, o empresário ficou do lado externo tentando observar as atitudes do estelionatário
dentro autocaixa. Ocorre que, ao invés de transferir o valor, o homem depositou um envelope vazio. Como o extrato dos caixas eletrônicos são todos parecidos – diferentemente dos envelopes para depósito que têm cores específicas –, o golpista cortou a parte informativa de que a operação dependia de confirmação. Sem uma marca especial advertindo para o status transitório da operação, o empresário acreditou que aquele era o comprovante correto e que a transferência tinha se processado. Só depois, checando o extrato, constatou que havia caído num golpe. Embora o lojista reconheça que não agiu com a devida cautela, há bancos cuja falta de clareza nos extratos e comprovantes deixa a pessoa perdida no confronto com as informações. Eis uma situação em que as autoridades deveriam punir os bancos por deixarem essas margens a dúvida nos extratos.
onvencidos de que dá para fazer de dezembro uma estação forte, quatro empresários do setor de pousadas uniram-se para criar um projeto denominado Vila de Natal. A vila englobaria uma série de mini-construções, espetáculos e diversos bonecos mecanizados. “É uma semente que queremos plantar”, disse a empresária Maria Glória Brawin, ao apresentar o projeto em primeira mão aos diretores da ACE. A vila foi planejada para ter pequenas réplicas de malharias , chocolateria, hospedaria, igreja, Casa do Papai Noel. Todas teriam dimensões suficientes para uma pessoa entrar. Com sonorização interna, bem decoradas, algumas abrigariam bonecos
mecanizados de 1,80m. que conversam entre si em sincronia. O projeto prevê ainda um pequeno portal e a montagem de uma árvore natalina com 13 metros de altura. A vila estaria alocada na Praça do Pinho Bravo. Os organizadores trabalham para captar patrocínio através de cotas. A vila está orçada em R$ 215 mil. A maior parte do custo está associada aos bonecos. O objetivo é comprá-los, já que o aluguel equivale a 70% do custo de aquisição. As captações, depósitos e pagamentos serão todos feitos em nome da ACE, parceira do projeto. Num cronograma inicial a vila abriria em 15 de novembro, estendendo-se até 6 de janeiro.
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