Jornal Todo Dia 014

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Jornal

TodoDia

014 At辿 parece primeiro mundo

De onde vem, onde falta e para onde v達o os impostos PMCJ

Boatos sobre fechamento da SP-123

Prefeitura Municipal

2011 Campos do Jord達o

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Expediente Editor e Diretor Luís Ricardo Castelfranchi Diretora Maria Heloisa N. Castelfranchi Jornalista Roberto Carlos Bretanha Fotografia Luís Ricardo Castelfranchi, Comunicação Rose Castelfranchi Editoração e Arte Luiz Garves Informática Felipe Gotze Comercial Valquiria Oliveira O Nosso Guia Turistico de Campos do Jordão Editora Ltda Av. Macedo Soares 261 Capivari % 12 3662 5000 3663 3311 CGC 45.381.381/0001-34 Inscr. Est. 246.105.010.117 Inscr. Munic. 9164 Inscrição no Cartório de Registro No. 16 nossoguia@camposdojordao.com Proibida a reprodução de qualquer parte desta publicação sem autorização expressa do Editor

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Balcão filatélico nos Correios

A

agência dos Correios inaugurou no último dia 8 o guichê do filatelista. O gerente dos Correios José Brás Vieira (foto) explica que uma funcionária foi treinada para informar aos colecionadores sobre a importância dos selos que enfocam marcos do Esporte, das Artes, da

Política e até da Ecologia. Um detalhe curioso é que qualquer pessoa pode encomendar seu selo personalizado, inclusive alusivo a seu estabelecimento comercial. Já quem é colecionador pode conseguir no balcão, os telefones de quem também se dedica a guardar selos históricos.

Semana do Recepcionista

Opinião do Leitor

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Parabéns pela continuação do projeto da semana do recepcionista, e gostaria de plantar uma ideia a ser desenvolvida de estender esse projeto para nossos jovens estudantes, principalmente com a comunidade carente. Seria muito proveitoso que, desde pequenos, conhecessem os BASTIDORES DO TURISMO que é nossa principal fonte de renda. E nós, como empresários, estamos carentes de profissionais nesta área, tendo em vista que até treinarmos um funcionário novo para o atendimento perfeito leva tempo. Leila da Matta - Pousada do Conde

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Apesar de obras de recuperações asfáltica em 5 estrad

Obras coincide H

á vários meses circula entre os jordanenses, em especial, os motoristas de vans, dos ônibus intermunicipais e até entre os caminhoneiros a informação de que o viaduto Gavião Gonzaga e o trecho inicial da SP-123 serão interditados para manutenção. Para alimentar essa hipótese ajudou a coincidência da estrada Paulo Lenz César (estrada velha do Toriba) receber uma ampla reforma. No entanto, as duas coisas não guardam qualquer relação entre si. A reforma do viaduto ou manutenção da SP-123 é mesmo puro boato, conforme o Todo Dia já havia adiantado em sua edição de número 001. Mas diante da insistência no boato, a reportagem entrou em contato novamente com vários setores do DER, a quem compete zelar pelas condições das estradas estaduais. Os engenheiros voltaram a negar que o viaduto vá passar por algum tipo de reforma. Antes, o secretário de Obras, Adoniro Faria Sales, também havia interpelado o órgão quanto a essa mesma questão. “Eles me garantiram que não vai ser preciso mexer em nada”, disse o secretário. Mesmo que o viaduto precisasse de alguma manutenção, disse Sales, bastaria proceder ao bloqueio por um período determinado, liberando-se o tráfego a cada 30 minutos, por exemplo. “Como já aconteceu em outras ocasiões, era só abrir e fechar conforme o fluxo de carros”, assinalou. A boa notícia é que o DER está fazendo uma reforma completa na estrada velha do Toriba. Cerca de 300 metros após o Hotel Moinho, na Abernéssia, já é possível ver o asfalto novo. A recuperação se estenderá por 10 kms, até encontrar com a 12 GUIA CASTELFRANCHI

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SP-123 logo depois do Belvedere. Depois que se passa o Toriba, a estradinha foi alargada em vários pontos. Muros de contenção também foram erguidos em vários trechos (a Prefeitura realizou o maior deles) e vários níveis de gabião para segurar o barranco que deslizou em 2009. Por causa disso, a ferrovia ficou interditada por vários meses. A estrada recuperada é convite aberto a uma das regiões que se descortina um dos visuais mais bonitos da estância, onde estão o Sítio Lenz com o mirante sobre o Lageado, o Pesqueiro Truta Azul e o Amantikir. O DER também investiu na recuperação de outras duas estradas. A primeira é a do Horto Florestal, via que carrega um histórico de sofrer a pressão dos caminhões carregados com madeira que deixam o Parque Estadual. O recapeamento dessa avenida está praticamente concluído. A segunda é a estrada da Campista. O asfaltamento começou junto à ponte em frente à igreja Universal em Jaguaribe e seguirá rumo pela Gruta dos Crioulos, por exatos 12 kms. O crédito pela recuperação das três estradas pertence ao engenheiro Eed Jaoude, ex-secretário de Obras que se desligou da Prefeitura ainda em 2009, por achar o serviço público excessivamente moroso. O próprio Adoniro, hoje no lugar de Eed, afirma que foi o seu antecessor quem convenceu o DER que as reformas eram imprescindíveis. Não podemos esquecer que além dessas obras, no ano passado Campos do Jordão foi contemplada com outras duas recuperações: a da estrada dos Mellos e a do Pico do Itapeva.


das, boatos sobre fechamento da SP 123 continuam

em com boatos

Asfalto novo atĂŠ o Pico do Itapeva e Estrada dos Mellos campos do jordĂŁo 13


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De onde vem, onde falta e para onde vai o di

Nosso orçame

A

Prefeitura irá administrar R$ 124,5 milhões em 2011. É o valor do orçamento para o ano que vem. Na verdade os R$ 124,5 milhões cairão para R$ 120 milhões, já que R$ 4,2 milhões serão automaticamente destinados à Câmara Municipal. O IPTU continua a ser a principal fonte de receita do município. Mesmo com um orçamento R$ 11 milhões maior do que o de R$ 2010, o subsecretário de Finanças, Edson Leme, afirma que a Prefeitura continuará se espremendo para honrar os compromissos. A perspectiva de mais recursos em 2011 devese a verbas já prometidas. É dinheiro amarrado a obras específicas, como a reforma no sistema viário. Por conta disso, o subsecretário afirma que a Prefeitura continuará sem folga para ações do dia a dia. “Tapaburacos, por exemplo, deveria ser constante, mas não sobram recursos”, diz. Apenas com IPTU, a Prefeitura espera arrecadar cerca de R$ 21 milhões em 2011. Nesse valor está deduzido os R$ 3 milhões de calote que a Prefeitura toma todo os anos. Os responsáveis pelo rombo são os contribuintes que preferem rolar a dívida para, na frente, obter um parcelamento sem juros. Para se compreender melhor o peso dos repasses no orçamento, vale lembrar que só a Educação é responsável pelo envio de R$ 44 milhões. Já o ICMS, até novembro desse ano, enviou R$ 11,5 milhões à Prefeitura. No âmbito da arrecadação local, o ISS rendeu R$ 5,3 milhões e o imposto cobrado na transação de imóveis gerou outros R$ 2,4 milhões. Uma suspeita da secretaria de Finanças é que muitos donos de carros estão deixando de recolher o IPVA sendo que 50% do valor pertencem ao município. “Em 2010 vamos arrecadar cerca de R$ 3,6 milhões. Acho pouco para uma frota de 17 mil veículos”, disse o subsecretário. Por causa disso, a secretaria já teria pedido à SIDEC, que controla o DSV, que intensificasse a fiscalização da documentação dos automóveis. O pior de tudo, porém, é a dívida de R$ 70 milhões com o INSS, o FGTS e com precatórios que sangram as finanças da Prefeitura em R$ 5 milhões por ano. A conta se originou ao longo de 15 anos, período 16 GUIA CASTELFRANCHI

EDITORIAL

PM

Prefeitura

201

Campos do


inheiro da Prefeitura

ento para 2011 CJ

em que o município não recolheu contribuições devidas ao governo. Para rolar a dívida com o INSS e FGTS são destinados R$ 300 mil todos os meses. Já o pagamento de desapropriações e dívidas trabalhistas (precatórios) consomem mais R$ 1,6 milhão por ano. Ao contrário da Educação, não existem verbas gordas destinadas à Saúde. Esse ano esse setor receberá dos governos estadual e federal cerca de R$ 5 milhões, ante a uma despesa de R$ 20 milhões. A diferença é bancada com o os recursos arrecadados do contribuinte jordanense. A empresa que gerencia o Pronto Socorro é paga com esse dinheiro. Da mesma forma, a compra de medicamentos está sujeita ao que a Prefeitura tem em caixa. Em outras palavras, caso haja a ocorrência dos cabides de empregos ou de despesas mal feitas, quem precisa do PS ou dos Postos de Saúde é quem paga por isso.

Taxa do Lixo

Sim mas com tabela proporcional

Municipal

11

o Jordão

O

subsecretário também é a favor da instituição

da taxa de lixo, mas reconhece que a chance de ela ser implantada é praticamente nula. Ele ressalta que se essa taxa fosse instituída, ela serviria de fonte para a manutenção permanente do asfalto. “A coleta do lixo é bancada pelo tesouro municipal. Se o dono do apartamento de luxo, ou o proprietário da casa de área invadida são atendidos, ambos deveriam pagar por esse serviço”, opina. Para Edson o correto é que houvesse uma tabela pela qual as residências, o comércio e as pequenas indústrias desembolsem valores distintos entre si. O tamanho da área construída, por exemplo, determinaria o valor da contribuição, em torno de quatro e seis centavos o m². Isso daria à Prefeitura R$ 2 milhões por ano. Mas o próprio Edson deixa a entender que a prefeita Ana Cristina não estaria disposta a enfrentar esse desgaste: ”Não vejo vontade política para isso acontecer”, observa. campos do jordão 17


Antiga reivindicação do Guia Castelfranchi, a Faixa de P

Até parece primeir

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Pedestre é uma realidade

ro mundo

Não fosse a manutenção periódica, as faixas de pedestres não seriam tão respeitadas. São necessários 140 latões de tinta especial a cada seis meses. Na foto os agentes do DSV Ricardo Ambrósio Leitão no centro, Cláudio Marcelo e Carlos Faustino que se incumbem pessoalmente da pintura.

Q

uem já não ouviu a história de um amigo que, em viajem a cidades européias, demonstrou-se surpreendido com o comportamento dos motoristas que, diante da faixa de pedestres, mesmo nas maiores cidades, os condutores param seus veículos diante de qualquer pessoa que tenha se posicionado para atravessar a rua na faixa. Embora os artigos 70 e 71 do Código Nacional de Trânsito estabeleçam a obrigação dos condutores em parar na faixa, são poucas as cidades brasileiras em que este comportamento foi assimilado pela população. Nesse quesito Campos do Jordão faz jus mais uma vez ao codinome “Suíça Brasileira”: a maioria esmagadora dos motoristas jordanenses age exemplarmente ao parar diante da faixa. A reportagem acompanhou por 40 minutos o comportamento dos motoristas no centro da Abernéssia, e constatou uma realidade bastante positiva. Em frente à Nossa Caixa (13h30), foi verificado que 80% dos motoristas dão preferência às pessoas que se posicionam para atravessar as avenidas Januário Miráglia e Frei Orestes. Ao longo de 15 minutos houve 24 movimentos de pessoas querendo cruzar as duas vias. Apenas seis condutores ignoraram as pessoas que aguardavam para fazer a travessia. Próximo ao Banco Itaú ocorreu um cenário semelhante. No intervalo de 11 minutos, ocorreram 18 iniciativas de pessoas que queriam atravessar alguma das avenidas. 14 carros pararam de forma imediata. Na faixa em frente ao gazebo não foi muito diferente. A observação no local durou sete minutos. Nesse período nove pessoas se posicionaram ao lado da faixa e apenas dois motoristas se furtaram a ceder passagem imediata aos pedestres. “Me sinto orgulhosa com a forma como os motoristas de Campos respeitam as pessoas, quando elas estão prestes a atravessar. É uma maneira de demonstrar respeito pelo outro”, diz a estudante Karina Santos, 17. O aposentado José Damião, 62, diz que de um modo geral atravessa o centro da Abenéssia sem dificuldade. A exceção, diz, são os dias dos feriados prolongados. “Aumenta muito o número de carros de turistas e nem sempre tem a reação dos motoristas daqui”, afirma. Três vezes por semana a auxiliar de consultório dentário, Sueli Costa, 24, deixa o carro atrás do mercado municipal e percorre os bancos. “Afora um ou outro apressadinho, a maioria dos motoristas respeita a gente”, assinala. O problema, destaca, são as motos. “”Muitas vezes eu fico em dúvida sem o motoqueiro vai ou não parar”, frisa. A predisposição do motorista jordanense de parar em frente à faixa também chama a atenção dos turistas. Segundo o taxista José Júlio (Ponto Capivari), é comum os passageiros mencionarem a ausência de semáforo na cidade e o modo automático como o condutores com a placa de Campos, param diante da faixa. “Esse comportamento cria uma impressão muito boa”, diz o taxista. Vale lembrar que o responsável por essa realidade é o Guia Castelfranchi, que por muitos anos, insistiu junto a vários prefeitos para que as faixas de pedestres fossem periodicamente pintadas. Além disso, investiu em campanhas educativas junto às escolas. “Além das campanhas, em diversas ocasiões, eu ficava andando de carro na avenida da Abernéssia e parando nas faixas, para demonstrar aos pedestres e motoristas o funcionamento do sistema.” completa Ricardo Castelfranchi, orgulhoso do resultado. campos do jordão 19


Totalmente restaurado bonde, que já foi restaurante, é devolvido à praça

Bondinho na estação cultura

F

oram necessários seis meses de um trabalho minucioso, feito nos galpões da EFCJ em Pindamonhangaba, até que a antiga classe voltasse com o visual renovado, para novamente irradiar charme à Praça João de Sá, em frente à Secretaria de Turismo. A classe que nos anos 80 servia de cenário de fundo para as fotos dos turistas, acabou sendo usada como restaurante e agora será um núcleo propagador de cultura, onde acontecerão exposições e semanas literárias. Já na quarta-feira, dia 15, será aberta uma mostra de fotos históricas sobre Campos do Jordão, dos anos 20 à década de 70. Esta classe foi fabricada na França em 1888. No Brasil ela circulou na Guarujá, antes de vir para Campos do Jordão. Na estância, ele percorreu por vários anos o trajeto entre a Abernéssia e o Capivari. Em maio passado ela foi levada para a restauração. Os mecânicos da EFCJ a receberam com a incumbência de cuidar dela 20 GUIA CASTELFRANCHI

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como se estivessem lapidando um diamante. “Trocamos o teto, as portas, o sistema de iluminação e substituímos o vidro das janelas por acrílico”, diz o diretor técnico da EFCJ, Marcelo Correa da Silva. De início as secretarias de Cultura e Turismo ficaram em dúvida entre colocar o bonde ao lado do prédio da Telefônica na Abernéssia – local que favorece a ação dos vândalos –, ou levá-lo de volta ao Capivari. De volta à Praça João de Sá, o bonde terá vigilância contínua da Guarda Municipal, inclusive à noite. Quem quiser visitá-lo nas próximas semanas, das 9h às 18h, poderá conhecer um pouco da história de Campos do Jordão, e também da EFCJ, através de fotografias que atravessam boa parte do século XX. Uma das imagens mostra as misses da Festa da Maçã desfilando em carro aberto, na Abernéssia, em 1957. Há também fotos que registram a evolução das Vilas Capivari, Jaguaribe e Abernéssia desde os anos 20.


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Venda de carro em 60 X

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ário escraviza de brasileiros 5000 automóveis, tomados de seus donos pelos bancos, aguardam ser arrematados em empresa de leilão em Caçapava. Em 2009 foram 100.000 veículos.

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Aqui a vaga de quem comprou um carro em 60 vezes está garantida.

A

ilusão de que é possível ter um carro novo, pagando uma parcela que cabe no bolso tem feito a festa sim, mas só das montadoras, dos bancos e dos leiloeiros. Só no pátio da Guariglia Leilões, em Caçapava, há cinco mil carros esperando por compradores que poderão levá-los por um valor entre 20% e 30% abaixo da tabela. Por mês, a Guariglia recebe cerca de 1.200 carros, todos tomados pelos bancos daqueles que não conseguiram arcar com as prestações. Só em 2009, cerca de 100 mil pessoas perderam seus veículos, conforme consta de levantamento realizado pelas próprias financeiras. Os próprios bancos admitem que muitos veículos financiados, são devolvidos ou tomados. O cálculo é simples: no quarto ano, o carro vale menos do que as prestações que faltam ser pagas. E se não conseguir honrar com as parcelas, a pessoa não apenas perde o veículo como fica com o nome sujo, perde o capital pago até aquele momento e o banco, que recebeu determinado número de prestações, ainda lucrará com a venda do carro por meio de um leiloeiro. Quem sai perdendo, como sempre, é o povo brasileiro, que cai na conversa fiada das montadoras e financeiras. É a velha estória, dos brancos que ludibriavam os índios com espelhinhos, se repetindo. E Campos do Jordão não foje campos do jordão 25 à regra. Tem muita gente sim-


Fundaç apresen Natal d O

cenário europeu, garantido pelo relevo de montanha, a arquitetura típica e o clima ameno fazem de Campos do Jordão um destino perfeito para quem deseja passar um natal com muita tradição e tranqüilidade. Ao caminhar pelas ruas do Capivari nesta época do ano, não é difícil imaginar que o Papai Noel em pessoa possa aparecer a qualquer instante entre telhados de chalé e fachadas enxaimel. Em 2010, a comunidade de Campos do Jordão, região e turistas ganham diversão, lazer e cultura nas comemorações de fim de ano com o espetáculo: “Natal dos Sonhos – Um Conto de Natal baseado no livro homônimo do inglês Charles Dickens (1812-1870)”. As estrelas das apresentações serão as crianças e jovens assistidos nos projetos sociais da Fundação Lia Maria Aguiar e profissionais convidados da região. O enredo do show traz entusiasmo ao público adulto e infantil e será apresentado na última semana de dezembro, no Auditório Claudio Santoro, no dia 23 de dezembro estréia do espetáculo e de 26 a 30 de dezembro, as demais apresentações, às 20 horas em Campos do Jordão. O empenho dos participantes é para desenvolver um trabalho de altíssimo nível, inspirado em grandes musicais. “Sabemos do potencial que existe dentro de nossos jovens, bem como dentro de nossa equipe, e que 26 GUIA CASTELFRANCHI

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ção Lia Maria Aguiar nta dos Sonhos 2010 pode chegar próximo ao dos grandes profissionais, pois nosso diferencial é o conteúdo humano presente, onde nos bastidores presenciamos um trabalho árduo e uma grande expectativa de que “nada pode falhar”, ressaltou Goshima sobre a expectativa e empenho do grupo. O diretor Massayuki Yamamoto adaptou o roteiro original do livro e as crianças e jovens terão a oportunidade de interpretar e cantar no espetáculo. “A proposta é que os alunos ampliem seus conhecimentos e tenham novas experiências que poderão ser levadas para a vida profissional e pessoal. É notável a evolução e desenvolvimento dos alunos que estão participando destas oficinas conosco”, relata Massayuki. Para isso conta com uma equipe técnica de alta qualidade, além de toda a infra-estrutura necessária. Atores profissionais foram contratados e uma das surpresas será a participação de personalidades locais no espetáculo. Outra novidade é que haverá uma pequena orquestra tocando ao vivo durante toda a apresentação. Jane Leite, professora do Grupo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar, está trabalhando nas coreografias específicas para o espetáculo diretamente com o diretor Massayuki. O professor da BAMFLIMA, Fúlvio Mendonça conta com o conhecimento do professor convidado,

William Anaia Bonafé, que está contribuindo para ampliar o repertório musical natalino, especialmente planejado para o espetáculo. A BAMFLIMA está tendo aulas específicas para este repertório de Natal às 3ª feiras, 5ª feiras e 6ª feiras, nos demais dias da semana, o professor Fúlvio dá andamento nos ensaios natalinos. A solidariedade mais uma vez faz parte da iniciativa. O publico irá adquirir os ingressos através da compra de panetones, a partir de 400 gramas, que poderão ser entregues no Auditório. Após arrecadação os panetones serão entregues às instituições de caridade de Campos do Jordão beneficiadas. Segundo Goshima o enfoque do trabalho é direcionar os esforços ao público turista, bem como ao jordanense e aos familiares dos integrantes da Fundação, com a intenção do fomento turístico a partir da comunidade como o especial anfitrião. “Sabemos por alto da trajetória do Natal Luz em Gramado, sabemos que sem o esforço conjunto nada seria possível, também sabemos que não existe Natal em uma cidade sem que a população esteja envolvida, sem que haja o conteúdo humano de coração em meio a tudo isso”, pondera. Ainda com intuito de fortificar a ação conjunta para o fomento do turismo esta sendo proposto aos hotéis, mercados, restaurantes e igre-

jas uma ação colaborativa para que se tornem parceiros da divulgação e instiguem a venda dos convites aos turistas. Porém a comunidade jordanense e do Vale do Paraíba compõem o grande público esperado. O Gerente Social da Fundação Lia Maria Aguiar Luiz Goshima expressa que o empenho do Natal é para a participação da comunidade de Campos do Jordão. “Poderíamos trazer grandes espetáculos para se apresentarem no Natal dos Sonhos, mas se fizéssemos isso, como mostraríamos a contra partida do trabalho da Fundação?”, questiona e fala sobre o objetivo: “A grande ‘sacada’ dos alunos participarem está no momento em que sobem ao palco e após a apresentação conseguem emocionar o público; seja este composto de pais e familiares, até mesmo grandes formadores de opinião”. *Pontos de Vendas: Fundação Lia Maria Aguiar Av. Victor Godinho, 455 – Vila Capivari Castelfranchi Cutelaria Av. Januário Miráglia, 2328 – Jaguaribe Auditório Claudio Santoro (vendas nas datas do evento a partir das 14h) R. Arrobas Martins, 1800 – Alto da Boa Vista campos do jordão 27


Pista de MotoCross

Equipamento turístico vital e mal aproveitado

Esta imagem mostra um dos muitos campeonatos realizados nessa pista de contornos, localização e configuração elogiadas pelos melhores pilotos. Foto de Ricardo Rovida 28 GUIA CASTELFRANCHI

EDITORIAL


Se hoje vemos alguma movimentação na pista de motocross, isso se deve ao esforço pessoal do motociclista amador e empresário local Aroldo, da Vidraçaria Covimac. Desde que alugou a pista em 2007 ele cuida dela como se fosse o dono: passa o trator, traz caminhão pipa para molhar o circuito, planta arbustos, faz cerca. Em razão desses cuidados, cerca de 25 pilotos – amadores e profissionais – entram todos os domingos na pista para saltos que lembram uma competição reais.

campos do jordão 29


A

pista de Motocross Sobre as Nuvens, uma das pistas mais técnicas e charmosas do Brasil – elogiada por vários campeões – corre o risco de desaparecer. Nos anos 80 e 90, ela foi palco de pegas envolvendo os melhores pilotos brasileiros e serviu até para uma etapa do mundial de motocross em 1986. Agora o circuito, num processo de desapropriação na reta final, caminha para ser engolido por um condomínio da CDHU. O terreno em questão próximo à SP-50 equivale a 25 campos de futebol. O presidente da Associação Jordanense de Motociclistas Off Road, Aroldo Oliveira (da Covimac) pondera que “talvez as autoridades não tenham se dado conta de que irá sumir uma pista que os amadores e profissionais adoram. Se o local ganhasse uma infraestrutura básica, a mídia exibiria as provas e Campos do Jordão teria mais um equipamento para servir nosso turista”. Por sua vez, o dono da área, Diógenes Rocha, chegou a projetar um mega complexo para o local, combinando ginásio de esportes, quadras de tênis, estádio, piscina olímpica e até galpão para eventos. Em outro extremo a opção de Diógenes seria um cemitério vertical e uma usina para tratamento e compactação do lixo. Para evitar o desaparecimento do Circuito Sobre as Nuvens três secretários municipais estiveram na agência ambiental, em ocasiões diferentes, tentando convencer os técnicos do DEPRN a liberar a construção de casas populares numa faixa vizinha ao condomínio Céu Azul. O local, no entanto, é fonte de um impasse: o DEPRN considera que a área está em topo de morro. Já os engenheiros da Prefeitura afirmam que possuem um laudo contrariando isso (veja matéria na pg seguinte). Na verdade, não existe um projeto pronto e sim um estudo básico para se construir 400 moradias, explica o diretor de Habitação Thiago Antonio Silva. A iniciativa se insere na meta de se construir 2 mil casas até 2020, conforme consta do Plano Municipal de Habitação, formulado em 2005. O foco dessas unidades são as famílias que vivem em áreas de risco. O secretário admite que o estudo da Prefeitura pecou por não levar em conta o perfil turístico e esportivo da área do motocross. “De fato essa é uma questão importante que foi deixada de fora”, disse. Apesar de serem devaneios megalomaníacos, Continua 30 GUIA CASTELFRANCHI

EDITORIAL

Praça de esportes

Projetos ambi MAS MERECEM A

Usina de Lixo

Cem


iciosos SIM, ATENÇÃO

mitério vertical

Inchaço populacional e Falta de espaço para habitação popular

C

a so o Circuito Sobre as Nuvens dê lugar a um condomínio, o que irá sumir é uma área com farto potencial turístico-esportivo. A realidade é que existe um inchasso populacional e faltam áreas que possam abrigar condomínios populares em Campos do Jordão. O diretor de habitação Thiago Silva lembra que os melhores terrenos estão sob a posse das entidades religiosas. É uma referência aos imóveis que pertencem ao Sanatório Santa Cruz, ao Preventório Santa Clara e até ao morro que pertence às Irmãs Beneditinas. Uma febre de prédios de apartamento iniciada no Plano Cruzado em 1986, causou uma onda migratória pela qual os operários de outras regiões eram atraídos para os canteiros de obra da estância e aqui permaneciam, trazendo depois os parentes. Com isso o Poder Público paga um alto preço em tentar deter a ocupação de encostas e outras Áreas de Proteção Permantes (APPs). O fato positivo é que nos últimos dez anos o Ministério Público tem combatido com rigor a invasão de APPs. Exemplo disso foi a ordem judicial para que 147 famílias fossem removidas das margens de um riacho, no bairro da Cachoeirinha. Casos como esse equivalem a uma bomba de efeito retardado. Ao administrador de plantão, no caso a prefeita Ana Cristina, coube a tarefa de desarmá-la. “O problema é que quase não há áreas para se fazer condomínios. Ou elas ficam muito afastadas, ou estão em topo de morro”, diz o diretor de habitação. É o caso do Condomínio Jardim Elizabete, vizinho ao Céu Azul. A área tem potencial para abrigar quase 300 casas. Mesmo estando localizado num nível inferior ao do Céu Azul, o DEPRN vem segurando a emissão da licença para que a Prefeitura construa casas no local. A justificativa: topo de morro. “Na verdade a área está numa variação de cumeeira e não em topo de morro”, rebate Thiago. O impasse motivou a peregrinação de secretários à Agência Ambiental, que tentam desde janeiro sensibilizar os técnicos do DEPRN. Em conversa com a reportagem, um dos engenheiros do órgão antecipou que a liberação poderá ocorrer em março, quando estão previstas alterações na fórmula para se calcular topo de morro: “É quase certo que restrições que existem hoje para várias regiões da cidade poderão mudar”, disse o engenheiro. campos do jordão 31


alguma das idéias de Diógenes poderiam ser aproveitadas. A super praça de eventos contemplaria estádio para 12 mil pessoas, ginásio com quatro mil lugares, piscina olímpica com arquibancada e um galpão para a realização de feiras. Diógenes também afirma que aprovou em vários órgãos o projeto de um cemitério vertical, com mil gavetas. Outro plano era construir no local uma usina para compactar o lixo doméstico gerado na estância. “O gasto com transbordo de lixo cairia 70% e a Prefeitura ainda teria uma solução para os galhos e restos de poda” calcula. Esses projetos foram apresentados ao exprefeito Lélio Gomes pore´m não encontrou respaldo. Quando a idéia da praça de eventos foi transmitida ao ex-prefeito João Paulo Ismael, ele preferiu desapropriar o terreno em prol de um condomínio popular. É praticamente certo que a sentença favorável à desapropriação sairá até janeiro de 2011. Se isso acontecer, o tesouro municipal precisará desembolsar cerca de R$ 1 milhão para indenizar Diógenes. Caso a Prefeitura não tenha o dinheiro, ele não descarta processar o município. “Já gastei R$ 80 mil só com advogados”, assinala. Quanto a manter a pista, ele diz que se empenharia nisso se tivesse a certeza de retorno financeiro. “A pista precisa gerar lucro e para isso eu preciso de apoio, algo que nunca recebi”, disse. Já o empresário e piloto amador, Aroldo da Covimac, se entusiasma ao falar do circuito. “Não existe pista no Brasil igual a essa”, destaca. Esteja ou não com a razão, ele precisou de poucos argumentos para convencer os dirigentes paulistas a fazer a final do Motocross 2009 em Campos. “Se houver um pouquinho de investimento, podemos trazer as provas do brasileiro”, observa. Aroldo alugou a pista em 2007. Desde então, ele cuida dela como se fosse o dono: passa o trator, traz caminhão pipa para molhar o circuito, planta arbustos, faz cerca. Em razão desses cuidados, cerca de 25 pilotos – amadores e profissionais – entram todos os domingos na pista para saltos que lembram uma competição real. Para Aroldo, o potencial da área extrapola a realização dos eventos motociclísticos. “Dá para fazer shows e até rodeios. Acho um erro querer implantar um condomínio em cima de algo que está dando certo. Habitação popular é importante, mas dar aquele visual como prêmio para quem invadiu área verde não sei se é correto”, concluiu. 32 GUIA CASTELFRANCHI

EDITORIAL

Os pilotos jordanenses Sthênio, Tiago e Christian são assíduos frequentadores da pista

Pista é usada p pode ser usad e em campeona


por jordanenses e da por turistas natos campos do jord達o 33


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