Jornal Todo Dia 016 by Guia Campos do Jordao

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TodoDia

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Natal dos Sonhos, da Fundação, lota Auditório por 6 dias

Trevo ainda causa acidentes

Vereadores devem aprovar Lei que proíbe uso de capacete em locais públicos

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Expediente Editor e Diretor Luís Ricardo Castelfranchi Diretora Maria Heloisa N. Castelfranchi Jornalista Roberto Carlos Bretanha Fotografia Luís Ricardo Castelfranchi, Comunicação Rose Castelfranchi Editoração e Arte Luiz Garves Informática Felipe Gotze Comercial Valquiria Oliveira O Nosso Guia Turistico de Campos do Jordão Editora Ltda Av. Macedo Soares 261 Capivari % 12 3662 5000 3663 3311 CGC 45.381.381/0001-34 Inscr. Est. 246.105.010.117 Inscr. Munic. 9164 Inscrição no Cartório de Registro No. 16 nossoguia@camposdojordao.com Proibida a reprodução de qualquer parte desta publicação sem autorização expressa do Editor

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Boa tarde. Vocês tem acompanhado a pauta da Câmara Municipal? Existe possibilidade de também eles auto-aprovarem aumento de vencimentos, seguindo o mau exemplo dos Senadores e Deputados Federais? Samuel Cabral - samuca.lele@itelefonica.com.br

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Audit贸rio: 6 dia

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undação Lia Maria Aguiar, supera expectativas

as de lotação total

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ucesso de público de crítica. Assim se resume a iniciativa da Fundação Lia Maria Aguiar de remontar a peça “Um Conto de Natal”, do inglês Charles Dickens. Nas seis exibições, os cerca de 800 assentos do auditório Cláudio Santoro ficaram completamente tomados pelos turistas, jordanenses e moradores do Vale do Paraíba que subiram a serra só para assistir ao espetáculo. A procura excedeu o número de ingressos e muita gente assistiu à encenação de pé. O êxito serviu para mais uma vez mostrar que a Fundação sabe organizar espetáculos natalinos como ninguém, agradando as diferentes faixas etárias, níveis culturais e de renda diversos. A trama de Charles Dickens, opondo sentimentos singelos e a ganância de um milionário avarento, agradou em cheio quem buscava se envolver com o clima fraterno que caracteriza o Natal. A adaptação para o texto escrito em 1843 reuniu os ingredientes de um grande espetáculo: figurinos esmerados, cenários bem construídos, a cancha dos atores profissionais e até a participação precisa e envolvente de uma orquestra e de um coral. Quando deixava o auditório, o público era surpreendido com uma segunda atração: uma bela chuva de fogos que iluminava as árvores e esculturas do Museu Felícia Leirner. Antes mesmo de alcançar a bilheteria, o público se via incitado a envolver-se na atmosfera natalina. Dezenas de enfeites iluminados tinham sido estrategicamente colocados na escadaria de acesso ao auditório. Completando a ambientação, havia os soldadinhos de chumbo, com 1,80 de altura, e os fragmentos de uma vila europeia. Tudo se estendia pelo percurso de 50 metros, que o público precisava percorrer, enquanto descia os degraus. Minutos antes das portas se fecharem, a Bamflima (Banda da Fundação Lia campos do jordão 11

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a foto maior,, cenário reproduzindo as ruas de Londres, numa cópia fiel de como era o centro do império inglês em 1840. Ao lado, o inescrupuloso Ebenezer Scrooge. Movido pelo lucro e desfraldado de conceitos morais, o sovina Scrooge, recebe conselhos do além e acaba abrindo o coração para a magia natalina. No espetáculo, efeitos especiais farão Scrooge voar sobre Londres. Grandiosa, a montagem reúne orquestra, coral e cerca de 200 jovens da Fundação que contracenam com atores profissionais. campos CAMPOS do DO jordão JORDÃO 13 5

Maria Aguiar) fazia as honras entoando belas canções natalinas. Já em cena, o ator Diogo Cábuli despejava talento ao encarnar a figura do solitário e avarento Ebenezer Scrooge. A forte atuação de Cábuli se completava na de outros atores profissionais, Isso facilitava o desempenho das crianças da Fundação. A história passava-se em 1843. Na noite de Natal, o velho Ebenezer é surpreendido por uma visita do além. Seu antigo sócio entra no palco ao som das almas que choram no purgatório. Tratava-se de um momento marcado pela sintonia entre as vozes do coral e o diálogo acalorado dos personagens. A partir daí, Ebenezer recebe outras visitas aterrorizantes, que o levam de volta ao passado em que ele vê a si próprio ingressando numa trajetória de erros: renúncias em favor do dinheiro, frieza e desprezo por sentimentos como solidariedade, amizade, afeto, compaixão. Os iluminadores desempenhavam um papel importante. Na variação de luzes surgia um ambiente esfumaçado, sinistro, reproduzindo o mundo do velho Ebenezer. Com duas horas de duração, a peça exigia fôlego, daí o dinamismo que se via no palco. O cenário era trocado diversas vezes, algo feito com agilidade e eficiência. Os jovens bailarinos – quase 200 – entravam no palco em várias ocasiões. As intervenções se casavam com o enredo. As participações da orquestra e do coral agregavam brilho extra ao que acontecia nos diferentes atos. Já a perfeição das roupas ampliava a credibilidade dos personagens e bailarinos. Fim de peça. Na área externa do prédio, o público era brindado com um show de cores que explodiam no céu, despejando estrelas, pontos brilhantes e formas abstratas. Eram 10 minutos de um colorido que espalhava claridade sobre a paisagem pacata, em que se encontrava imersa as esculturas de Felícia Leirner. O lançamento dos fogos ocorria a 50 metros do corredor por onde passava o público, ao rumar de volta para o estacionamento. Era o final perfeito para uma noite inesquecível. 14 GUIA CASTELFRANCHI

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gerente da Fundação Lia Maria Aguiar, Luiz Goshima, ficou surpreso com a procura por ingressos para o musical, que eram trocados por panetones. O povo jordanense e os turistas procuraram em massa os pontos de troca, que ficaram abarrotados de panetones. Foram mais de 4000 unidades que tiveram como destino asilos, creches, orfanatos e distribuidos nas vilas mais carentes.

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Sinalização ineficiente e imperícia causam acidentes em rotatória

regra básica para uma viagem tranquila é manter a cautela, se desprover do espírito afobado e ter a certeza de que o carro está devidamente revisado. Com todas essas precauções, o motorista só não fica livre de ser atingido por outro veículo que não siga esses cuidados. Por pouco não aconteceu exatamente isso, na rotatória que faz a ligação com Pindamonhangaba, no pé da serra. Eram 19h da quinta-feira, diz 29, quando uma carreta transportando engradados de água não conseguiu manter-se na trajetória de círculo e passou reto sobre o balão, até tombar ao lado da pista. A carga se esparramou no meio do canteiro. O motorista do caminhão teve sofrimentos leves. Já os motoristas que passavam pelo local tomaram um susto ao dar de frente com a carreta virada de rodas para cima. De acordo com a polícia rodoviária, quando a descida da serra terminou o caminhão já não tinha mais freio. Rodando em velocidade acima do razoável, ficou impossível ao veículo circundar a rotatória. Por sorte nenhum veículo foi atingido. O caminhão que havia sido carregado na Minalba ia para o Rio de Janeiro. Foi a primeira vez que o motorista veio a Campos. Por conta disso, ele foi advertido pelos caminhoneiros mais experientes, e também pelos funcionários da engarrafadora, a tomar cuidado ao passar pelo posto da polícia rodoviária. Em vão. Na verdade, a rotatória de Pinda carrega um histórico de acidentes desse tipo – uma ironia já que ela foi concebida para agregar mais segurança ao local. Por ficar numa área rebaixada, não é possível avistá-la com antecipação. Existe uma placa alertando para a rotatória, mas o máximo que motorista consegue ver é uma seta que surge apontando para a direita. A essa altura a pista se abre num semicírculo, forçando o contorno. O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) credita os acidentes ao desrespeito com a velocidade máxima estabelecida para o local, que é de 40 km/h. Em pelo menos três ocasiões o Todo Dia perguntou aos engenheiros do órgão, se não era conveniente reforçar a sinalização, inclusive com placas de alerta que induzam à desaceleração como as que fazem contagem regressiva: 5,4,3,2,1. Segundo os engenheiros isso não é adequado porque é um recurso destinado às curvas perigosas. Mas, como mostra a foto estampada na página, a rotatória está no fim de uma curva. O DER também informou que considera adequado o número de placas existentes na rodovia. Os engenheiros também defendem o formato da rotatória e a consideram segura e com o formato correto.

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Retrospec

O Todo Dia começa o ano apresentando uma rápida leitura sobre os principais acontecimentos de 2010. Sem se ludibriar por versões superficiais, o Todo Dia tem como linha mestra abordar os fatos com lucidez – levantando a lupa sobre os elementos que circundam a notícia, assimilando-a com uma consciência crítica. Desses critérios surge o facho que ilumina não só ocorrências obscuras, mas, também, eventos positivos que passam despercebidos à maioria das pessoas. Bom jornalismo é aquele que traz contribuições à sociedade e serve de fonte primária, para o 26/01 Fumaça Preta na Mira

Seguindo uma orientação do promotor de justiça, Jamil Simon, a Secretaria do Meio Ambiente passou a fechar o cerco sobre os veículos à diesel. Através do opacímetro foram feitas mais de 800 avaliações de vans, ônibus municipais e rodoviários, caminhonetes e caminhões (inclusive da Prefeitura). Usando dados do cadastro do ISS, a secretaria do Meio Ambiente fez dezenas de convocações para que os depósitos de materiais para construção enviassem seus caminhões para o teste de opacímetro.

29/01 Juiz Derruba a Taxa do Lixo

Após população ser surpreendida com a Taxa do Lixo, criada no início do ano – o que gerou protestos de rua –, o promotor Alexandre Mafetano abriu ação de improbidade administrativa contra a Prefeitura. A base para isso foi o fato de a administração municipal ter apresentado o tributo de sopetão, sem antes promover um debate com a sociedade. Na sentença em que impôs a suspensão da cobrança, o juiz Gustavo Dall’Olio questionou os pontos que teriam servido de base, para que a cobrança se desse em R$ 2,16 por m² construído.

10/02 O inexplicável aumento de 600%

A reportagem chamou a atenção para o interesse das mega-empreiteiras em vencer a concorrência para a construção da Estação de Tratamento de Esgotos. Entre as participantes estavam as baianas Odebrecht e OAS e a pernambucana Queiroz Galvão. Dez anos atrás se dizia que a ETE custaria R$ 8,3 milhões. Em 2007 esse montante foi corrigido para 17 milhões. Em fevereiro de 2009 o valor orçado subiu para R$ 65 milhões. Em abril do mesmo ano já era de R$ 90 milhões. Finalmente, o vencedor da licitação irá executar uma obra avaliada em R$ 113 milhões. A 24 GUIA CASTELFRANCHI

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concorrência foi vencida pelo Consórcio Araucária, composto pelas empreiteiras OHL, Cesbe e Elevação.

09/03 Espaço Cultural – Risco de Abandono

A falta de um projeto contra incêndio (hidrante, mangueiras, extintores) fez com que o Espaço Cultural Dr Além atravessasse 2009 sem exibir um único filme, cenário que se repetiu em 2010. A secretária de Cultura, Fávia Centofante, disse que estava atrás de algum deputado que lhe conseguisse verba para a compra de um projetor digital. Quanto ao projetor antigo, a secretária de cultura afirmou que não havia sentido em se realizar sessões com qualidade sofrível de imagem e de som.

23/03 Tombamento do Grupo Escolar Jaguaribe O grupo escolar Dr Domingos Jaguaribe, construído em 1936, é declarado patrimônio arquitetônico e cultural de Campos do Jordão. O tombamento, o primeiro do município, garante a preservação do prédio de forma que quando portas e janelas precisarem ser substituídas, as peças de reposição terão que ser réplicas do modelo original. A regra vale para qualquer parte do prédio que precise ser recuperada.

24/03 Vingança Política? Um homem invade o pátio onde ficam estacionados vários veículos da Prefeitura, na madrugada do dia 23, e ateia fogo num microônibus de transporte escolar. O fogo atinge um jipe Land Rover do Corpo de Bombeiros. Outros sete veículos também acabam danificados. O Land Rover, doado em 2004 aos bombeiros, era usado em operações especiais e havia sido emprestado às cidades de Cunha e São Luis do Paraitinga, por ocasião das enchentes do início do ano.

trospectiva 2010 Retros tiva 2010 Retrospectiva 10 Retrospectiva 2010

ctiva 2010

retrato que os historiadores farão da cidade daqui a 50 ou 100 anos. Nas páginas seguintes estão resumidas as reportagens que mostraram a forte reação da sociedade à taxa do lixo, a tentativa de se derrubar a lei Cidade Limpa, a forma como o pedaço de uma praça sumiu do dia para a noite, o perfil shopping center adotado pela igreja do Capivari, a arapuca política que levou ao indiciamento de um diretor do hospital São Paulo e, ainda, os bastidores da queda de Wagner Sant’Anna.Várias dessas reportagens podem ser consultadas no www.camposdojordao.com. 26/03 Apoio à Estação de Tratamento de Esgoto

18/06 Vale a Pena ferir a Lei por R$ 120 mil?

Incomodados com o local que sediará a ETE – próximo ao horto –, os Conselheiros do Parque Estadual, da APA Campos do Jordão e Sapucaí Mirim e membros da ONG Águas da Prata, interpelam os engenheiros da Sabesp se a ETE terá a eficiência desejada. Os técnicos não deixam dúvida ao afirmar que a Estação será uma das mais modernas do mundo, dotada de membranas filtrantes. “Não haverá ruído, odor, ou danos à paisagem”, destacam os engenheiros. O posicionamento da ONG e das outras duas entidades, que ameaçaram melar o processo de licenciamento da área, revolta os jordanenses favoráveis à imediata construção da ETE.

Cerca de 150 comerciantes vão à Câmara e, para espanto dos vereadores, pedem o estrito cumprimento da Lei Cidade Limpa. Na ocasião, pairava na Casa um projeto que propunha suspender a lei durante o período de temporada. Isso permitiria às grandes empresas afixar banners e outdoors por todo o Capivari. No ano anterior, quando o Capivari foi inundado com publicidade, a Prefeitura arrecadou irrisórios R$ 120 mil de taxas. Rebelados, os comerciantes exigem a retirada das placas, cujo trabalho deveria se iniciar pelo Capivari e não pela Abernéssia.

09/04 Faxina no Visual

Por determinação do promotor Jamil Simon, a Prefeitura começa a retirar as placas publicitárias espalhadas pelo eixo central da cidade. A fim de que a Lei Cidade Limpa seja cumprida, é fixado um cronograma de remoção das placas, cuja média de retirada chega a 20 por dia. Também são anunciadas multas de R$ 2 mil a cada 15 dias para quem ferir a legislação. A Justiça emite despacho enfatizando que os letreiros, quando leves e discretos, valorizam o ambiente natural e trazem prestígio aos logradouros e fachadas.

Preocupados com os danos à imagem da cidade, representantes do comércio e dos setores hoteleiro e gastronômico se unem para repudiar a informação difundida para a grande imprensa, e divulgada pela revista Vejinha, de que Campos receberia 2 milhões de turistas na temporada de julho. Os empresários afinam o discurso num documento que declara como correta a expectativa de 600 mil turistas. Também cobram mais empenho da assessoria de imprensa da Prefeitura, no sentido de lustrar a imagem da cidade com notícias criteriosas.

11/06 Bebida Sem Controle

20/07 Gorjeta Ameaçada

O fato de dezenas de meninos – e meninas – de 13, 14 e 15 anos empunharem garrafas de vodka e latinhas de cerveja nas imediações do bulevard Genève, durante o feriado de Corpus Christi, causa um choque nos turistas e comerciantes do Capivari. O excesso de álcool na mão dos adolescentes chega a alterar a rotina do Pronto Socorro, e um dos membros do Conselho Tutelar é acionado mais de 10 vezes numa noite.

02/07 Previsão de 600 mil Visitantes da Temporada

Vários empresários dos setores hoteleiro e gastronômico mostram-se preocupados com a possibilidade de terem que assumir novos encargos trabalhistas, decorrentes da incorporação dos valores relativos aos 10% da taxa de serviço, na carteira de trabalho. A maioria dos empresários argumentou que face à oneração, valia mais a pena banir os 10%. Já empresários como Nelson Gonçalves, do Vila Chã, disseram que para manter a equipe comprometida campos do jordão 25

Retrospectiv pectiva 2010 2010 Retrosp

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Retrospectiva 2010 2010 O ano que perdemos Dr. Franklin Na manhã de 16 de abril, sábado, a população foi surpreendida com a notícia de falecimento do pediatra e vice-prefeito Franklin Alkimin Bueno Maia. Centenas de pessoas foram dar adeus a dr Franklin, considerado por muitos o médico da família, o qual havia atendido três gerações de jordanenses. Dr Franklin chegou a Campos em 1959. “Vim com uma mala na mão”, disse em entrevista ao Todo Dia. Aos 72 anos, concordou em ser o vice da prefeita Ana Cristina. Já no cargo de vice-prefeito ele contou que tinha a política como um bordel. No entanto, era preciso atrair os bons. Para dar exemplo aos jovens, topou o desafio de entrar para a política. “Depois de idoso virei otimista, para mostrar a esses moços que as coisas só vão melhorar se os bem intencionados tiverem a audácia para tomar o lugar dos ruins”, afirmou.

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“valia a pena assumir mais esse fardo”. (Com base na notícia veiculada pelo Todo Dia, a TV Vanguarda produziu uma reportagem idêntica)

11/08 O Milagre das Lixeiras

Reportagem mostrou que o eixo central carece de lixeiras e as que restam sofrem com a depredação e desgaste. Longas calçadas como as que se prolongam até o Hotel Estoril e a Casa São José, também chamam atenção pela falta de recipientes. O mesmo acontece nas imediações do Tênis Clube e na Avenida José Manoel Gonçalves (em frente ao colégio Nicola Padula). São raros os estabelecimentos que instalam lixeiras em suas portas. Na lista dos que se preocupam com o lixo alheio incluem-se Malú Decorações, Boulevard Genève, Market Plaza e Pastelão 46.

20/08 Promotor descarta pequenos ajustes na Lei Cidade Limpa

Um grupo de empresários ligados aos setores da hotelaria, gastronomia e ao comércio se reúne na Câmara e chega ao consenso de que a Lei Cidade Limpa precisa de adaptações. Enquanto isso não ocorre, eles decidem sugerir ao promotor Jamil Simon a suspensão parcial e temporária da lei. Os empresários também fazem elogios à lei: destacam que a cidade ficará linda com a faxina no visual, mas ressalvam que a discrição de alguns anúncios – principalmente os atreladas a congressos – deveria ser tolerada. (Com base na reportagem veiculada pelo Todo Dia, o promotor enviou ofício à Câmara informando que não cederia a apelos para flexibilizar a lei).

13/09 Festival da Primavera – Sucesso

O evento criado pela Fundação Lia Maria Aguiar levou às igrejas e ao auditório Cláudio Santoro músicos aclamados internacionalmente. O evento ocorreu durante o feriadão da Independência. Nas igrejas ninguém pagava nada. O ingresso no auditório custava R$ 20,00 (valor revertido à Apae). Mas o jordanense não compareceu. “Não vimos ninguém da Prefeitura, da Câmara ou representantes do comércio. Só a secretária de Cultura apareceu no último dia”, observou a coordenadora de projetos da Fundação, Simone Ventura. 28 GUIA CASTELFRANCHI

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16/09 Campos do Jordão Nunca Piora

O acesso da reportagem aos dados da Cielo – operadora dos cartões Visa e Mastercard – mostrou que os usuários de cartão de crédito gastaram na estância 8,3% a mais esse ano do que em 2009, no período abrangido entre janeiro e junho. O crescimento também se estendeu a julho, conforme informaram os donos de restaurantes, gerentes de supermercados, de lojas de roupas, donos de frutarias e de postos de gasolina. A reportagem desmentiu os argumentos sensacionalistas, que apregoaram a temporada de julho como decepcionante.

23/09 Semáforos descartados A Prefeitura promete eliminar as travessas continuadas no eixo central. Também informa que irá extinguir cruzamentos como os que existem em frente às Pernambucanas e a Caixa Federal. “Não dá para sincronizar o tempo de passagem dos bondes com o tempo do semáforo”, explicou o engenheiro Paulo Carvalho, coordenador do projeto. O cruzamento em frente à Praça da Abernéssia será estreitado e apenas veículos de emergência poderão fazer o retorno no local. Também serão criados novos pontos de retorno.

28/09 Memorial Resgata Saga e Obra do Padre Vita Inaugurado em abril desse ano, o Memorial reúne

uma série de documentos – com muitas fotos – que mostram a determinação do Padre Vita em acolher tuberculosos miseráveis, que se arrastavam pelas ruas. Nos anos 30 ele dava a mão aos doentes e os levava para um hospital improvisado, feito de madeira. Mais tarde, ao sentir o desespero de um mãe, enfrenta os políticos da época e, sem pedir um centavo ao governo, constrói o primeiro sanatório infantil do Brasil. No terceiro andar do prédio reluz uma capela belíssima, em que se destacam vitrais e um raro estilo de pintura, que embeleza as paredes.

08/10 Sumiu um Pedaço da Praça

O Todo Dia denuncia uma situação de descaso com a Praça Castro Alves, situada em frente ao miniférico. Os donos de trenzinho da alegria simplesmente cortaram um pedaço

trospectiva 2010 Retros ctiva 2010 Retrospectiva 10 Retrospectiva 2010

ctiva 2010 da Praça, para criar no local uma vaga de estacionamento. Antes, os vereadores tinham aprovado uma lei, sem qualquer estudo, que permitiu o aumento de concessões para esses veículos. O projeto que elevava as licenças de 10 para 20 se arrastou por várias sessões até ser aprovado. Após a denúncia do Todo Dia, a Prefeitura interveio e restaurou a Praça.

21/10 Pesadelo Rio Sujo Perto do Fim

Falando ao Todo Dia, o superintendente da Sabesp para o Vale do Paraíba, Oto Elias Pinto, antecipa que o relatório elaborado por especialistas, a requerimento da Cetesb, apontara a área próxima ao Horto Florestal, como a mais apropriada para abrigar a futura Estação de Tratamento de Esgotos. O superintendente revela ainda que três engenheiros da companhia tinham sido enviados à Inglaterra e França, para ver como funcionam as melhores ETEs da Europa. “A de Campos será uma das melhores do mundo”, afirma.

22/10 Briga Política Vira Caso de Polícia

O conselheiro do hospital São Paulo e pretenso candidato a prefeito, Celmo Felski, é indiciado por difamação e propaganda eleitoral irregular, ao distribuir folhetos da CNBB que desaconselham o voto em Dilma Roussef. Celmo foi denunciado pelo deputado petista Carlinhos Almeida, de São José dos Campos. A raiz da denúncia foi uma carona que Celmo deu ao presidente da Câmara, Sebastião César, e ao vereador Paulinho da Sobriedade. Na mesma noite os três tinham tomado sopa numa padaria da cidade. Após ganharem a carona, os dois vereadores pediram providências do deputado Carlinhos. Ligado ao padre Vicente Batista, Celmo também é o presidente da Liga Jordanense de Futebol.

28/10 Apagão Cultural no Auditório O Todo Dia questiona a Secretaria de Estado da Cultura e a Santa Marcelina Cultura – a quem cumpre administrar o auditório – do porque da extinção dos espetáculos que aconteciam aos sábados à noite e aos domingos pela

manhã (teatros infantis). Em resposta, o governo do Estado disse que cobranças como as do Todo Dia são necessárias, uma vez que o auditório pertence a Campos e à população do Estado. Já o Santa Marcelina prometeu implantar em breve uma nova e intensa programação cultural. O jornal fará novas cobranças pedindo a volta dos shows nos fins de semana.

01/11 Igreja do Capivari Tomada por Comércio

Reportagem revela que a igreja do Capivari se tornou um shopping. Antes havia 17 lojinhas em volta do tempo. Em abril foram abertas mais 13. Agora o padre Vicente Batista construiu mais 20, que foram vendidas na planta a R$ 20 mil cada. O aluguel de cada lojinha sai por dois salários mínimos, o que garante uma renda de R$ 51 mil para a paróquia São Benedito. A paróquia não emite recibos aos lojistas e também fatura com o shopping Vila di Sienna. A igreja foi inspirada na região onde está a catedral de São Francisco (Itália). Já a construção das novas lojinhas foi condenada pelo órgão que cuida dos prédios históricos de Campos do Jordão. Embora o Padre Batista tenha afirmado que era apenas uma reforma no muro, as lojinhas já estão quase prontas.

17/11 Wagner Sant’Anna Sai de Cena

Segundo homem mais poderoso do governo Ana Cristina – até o primeiro ano de mandato – , Wagner Sant’ Anna se desentende com os advogados do departamento jurídico e deixa a Secretaria de Administração. Wagner teria retardado a contratação de uma empresa de informática, para ajudar os advogados a fazer a cobrança dos IPTUs vencidos em 2005. Prescrita, a dívida acarretou R$ 3,8 milhões em prejuízo para o município. A saída de Wagner também gerou uma crise no gabinete da prefeita Ana Cristina.

25/11 Estância Tem Duas Escolas de Ponta

Com laboratórios bem equipados, cadeiras almofadas nas salas de aula e professores com o título de mestre, o Instituto Federal de Educação sofre para atrair alunos para os cursos gratuitos de Informática e Edificações. “Campos tem 18 mil jovens entre 15 e 23 anos e não sei onde eles estão”, campos do jordão 29

Retrospectiv pectiva 2010 2010 Retros

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EDITORIAL

va 2010 Retrospectiva 2010 Retros 0 Retrospectiva 2010 Retrospectiva spectiva 2010 Retrospectiva 2010

Retrospectiva 2010 diz a diretora Evânia Teixeira. Já a Univap obteve autorização para abrir 10 cursos universitários, fixou um valor baixo para as mensalidades, deu inícios às turmas de ensino médio, construiu um prédio com 12 salas – planeja construir mais um – e quer se envolver com a comunidade através de uma incubadora de negócios. “A Univap veio para ficar” disse o gestor Ronaldo Ribeiro.

presente nos pórticos e nas praças do Capivari e Abernéssia. Segundo a reportagem apurou, a doação foi de R$ 80 mil. Ao agir assim, a Minalba volta a ter o reconhecimento dos jordanenses. Já o Todo Dia espera que iniciativas como essa tornem a se repetir.

09/12 Pista Mal Aproveitada

Também em dezembro completaram-se seis anos sem que algum caminhão se chocasse contra o portal, provocando a interdição de um dos cartões portais da cidade e receptivo nº 1 da estância. O fim dos acidentes se deve à iniciativa do editor do Guia, Ricardo Castelfranchi, de ter instalado os limitadores de altura sobre o asfalto. Foram mais de 300 ocorrências desde dezembro de 2004, em que as batidas nos limitadores – várias delas de alto impacto – livraram o portal de ser danificado pelas carretas.

O Circuito Sobre as Nuvens, uma das pistas mais técnicas e charmosas do Brasil corre o risco de desaparecer. O local é alvo de um processo de desapropriação para ceder espaço a um condomínio da CDHU. A pista abrigou uma etapa do campeonato mundial de motocross em 1992 e em 2009 foi palco da final do campeonato paulista. “Bastam pequenos ajustes para que ela receba as provas do brasileiro”, diz o piloto amador Aroldo Oliveira, que voluntariamente cuida da pista. Anos atrás,o dono da área, Diógenes Rocha, pensou em executar vários projetos no local: estádio, ginásio de esportes, piscina olímpica, pavilhão de eventos, usina de lixo e até cemitério vertical.

15/12 Fechamento da SP-123 é Boato

O Todo Dia interpelou várias instâncias do DER, a quem compete zelar pelas condições das estradas estaduais, e obteve a confirmação (antecipada na edição nº 1) de que não será feita nenhuma obra no viaduto Gavião Gonzaga. Os boatos davam conta que a SP-123 precisaria ser fechada para a reforma do viaduto. Já o alargamento e recuperação da estrada velha do Toriba (Paulo Lenz César), fazem parte de uma ação do DER, que se dispôs a restaurar esse e outros dois corredores turísticos: o caminho para o horto e a estrada da Campista.

23/12 Decoração de Natal – Enfim, a Participação da Minalba. Há exato um ano, o Todo Dia veiculou reportagem em que afirmava que a Minalba extraía sua riqueza na cidade (de onde partem até 250 caminhões por dia), e não oferecia retribuições, no sentido de contribuir com o desenvolvimento do turismo local. As coisas parecem estar mudando. Sem alarde, a Minalba colaborou com o custeio da decoração natalina

09/12 Portal ileso há 6 anos

2010 A morte de Orlandinho 2010 também marcou a partida de Orlandinho, um dos mais antigos agitadores do carnaval jordanense. Entrava ano, saía ano ele montava os blocos e ajudava a levar alegria para as ruas. Um desses blocos, Os Romanos, criado nos anos 80, foi alvo de todo tipo de gozação. Orlandinho, homosexual assumido, também era fanático pelos concursos de fantasia. Não perdia um. Em 1975, na passagem de um circo pela cidade, entrou num concurso que escolheria a figura mais distinta da cidade. Ele tinha se inscrito quando o concurso já caminhava para o fim. Mesmo assim, desbancou um cabeludo fanfarrão que, inconformado com a derrota, foi para cima de Orlandinho determinado dar-lhe uns sopapos. Vítima de inúmeras brincadeiras por causa de sua opção sexual, algumas preconceituosas, jamais reagia com grosseria. Dizem as “más linguas” que muitos marmanjos jordanense (alguns metidos a conquistador) já passaram pelas mãos de Orlandinho. Nos últimos anos, Orlandinho trabalhou como diarista. Sofreu um espancamento que lhe comprometera vários órgãos e passou os últimos dias num hospital.. Partiu sem que recebesse as homenagens e o carinho dos jordanenses. campos do jordão 31

Comun

32 GUIA CASTELFRANCHI

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EDITORIAL

nicado

rando a Edição do primeiro semestre de 2011. gar seus negócios aos milhares de turistas que ossos contatos pelo telefone 3663-3311 ou @camposdojordao.com

campos do jordão 33

Agora é lei em Campos do Jordão: proibido o uso de capace

Parou a moto? T

Para evitar assaltantes que usam equipamento como disfarce, capacete está proibido em locais públicos

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EDITORIAL

ete em recintos públicos

Tire o capacete! O cinema também celebrizou a motocicleta, ora a serviço do mocinho, ora do bandido. E, já que a moto pressupõe o uso do capacete, esse objeto, muitas vezes, é usado como um disfarce por pessoas que entram em locais com segundas intenções. A partir de agora, se não mostrar o rosto, qualquer mocinho é potencialmente um vilão. Se o terno é o disfarce preferido dos ladrões de joalheria, o capacete é um facilitador para os mais variados delitos. Por conta disso, foi aprovada na Câmara Municipal uma lei proibindo a qualquer pessoa ingressar em estabelecimentos públicos e privados usando capacete. Caso o rosto não seja colocado à mostra imediatamente – e isso vale para o passageiro –, o dono do estabelecimento fica desobrigado de atender quem se oculta sob o equipamento. No caso dos postos de gasolina e agências bancárias, a proibição ao capacete é expressa. A lei chega a sugerir que a polícia deve ser chamada, quando houver a mínima desconfiança. O texto só precisa agora de receber a assinatura da prefeita Ana Cristina, para entrar em vigor antes do Carnaval. Quando estiver sancionada, os estabelecimentos comerciais e órgãos públicos serão obrigados a exibir uma placa com o seguinte alerta: Proibindo adentrar nesse recinto usando capacete. Embora a lei aprovada na Câmara represente um avanço, o certo seria existir uma norma obrigando os motociclistas a tirar o capacete até para caminhar numa calçada. As motos que circulam pela estância, em torno de cinco mil, representam cerca de 30% da frota jordanense de veículos, estimada em 17 mil. Só a loja da Honda na Abernéssia vende cerca de 60 motos por mês. Conforme o gerente Rafael Oliveira, 70% dos compradores têm entre 18 e 25 anos. Baixo consumo e prestação de R$ 250,00 (para uma moto de R$ 7 mil) são fatores que explicam o interesse dos jovens por esse tipo de veículo. A Polícia Militar também adotou a rotina de parar os motociclistas quase que diariamente, para checar a documentação e as condições das motos, principalmente dos pneus e do farol.

Proibição ao uso do Celular O celular, quem diria, vem se incorporando até à rotina de crianças com 10 anos ou menos. Ou seja, possuir um telefone móvel se tornou tão corriqueiro quanto ter um relógio de pulso. A diferença é a aplicação que as pessoas de bem fazem dessa tecnologia, e a que fazem os golpistas e assaltantes. Em razão disso, várias cidades do País editaram leis proibindo o uso do celular dentro de agências bancárias. Agora, foi a vez de Campos do Jordão. A Câmara aprovou em primeira discussão um dispositivo que restringe o uso do aparelho no interior dos bancos. Da maneira como o texto foi redigido, não será sequer permitido que a pessoa porte o aparelho quando estiver na área onde acontece a movimentação financeira. Assim, um funcionário ficaria incumbido de recolher os telefones dos clientes posicionados na área reservada aos caixas. Só depois de atendida, a pessoa receberia o telefone de volta. A lei não fala nada do setor em que ficam distribuídas as máquinas eletrônicas para saque e depósito. É um local cobiçado pelos criminosos, que ficam de olho nos correntistas – principalmente nos aposentados. Como ainda precisa ser votada pela segunda vez, a lei ainda pode receber emendas. Depois de aprovada os bancos terão seis meses para se adaptar às novas regras. Nesse período eles precisarão fazer uma campanha de esclarecimento, com folhetos e placas, alertando para a proibição ao uso do celular. campos do jordão 35

Vereadores devem aprovar Lei que proíbe uso de sacolinhas plásticas

Sacolinha s com os dia s contados

s sacolinha sd a um passo e plástico – vilãs do m eio ambien de serem b te – estão anidas d O proje anos ao inv aprovada n to de lei que proibin o comércio jordanen és d a Câmara M se. do o uso d q ue existem e cinquenta. “Fazemo unicipal. A elas deverá a norma se b s a nossa p m ser rá ult a assessora oas alternativas que a Jundiaí, ond de R$ 500,00. Disposi a para quem descum substituem rte ao mostrar de imprensa prir tivo semelh e o plástico a sacolin d o P ão de Açúc an de produzidas O Mercadin ar, Caroline ha”, diz pela Basf. Já u lugar às sacolas de te vigora em h o p P a ra ir a Co d ti e n am sestimular sacolinhas p S o uso das sa inga também faz um lunna. or um que se orocaba trocou o plást ido de milho v e n d id c trabalho a o ic degradável. a R$ 3,98. A li degrada em o comum d s caixas de nhas. Lá a sacola reto Em as 1 ao caixa. S rn p pelos superm Campos do Jordão, 8 meses – material oxib a ável p egu elã a in ioe de sacolinh ndo o gerente José R o também ficam próxim é centavos p rcados. A despesa dele iciativa foi comemora a a s imundo Ro as or u s com as saco da ch ecológica d vem caindo. Em parte para os con nidade. Alguns já vin li os consumid ele credita is a, o consumo ham oferece nhas é de três sumidores so à consciê o las por mê tr s aos clien res. O Piratininga entr nci Embora pre azerem as sacolas reto ndo incentivos te e s, g a a 300 mil sa a o o e q st u c a rn e is b áveis. elecimento pontos de co e ser regu g e ra cou m a de . Lá o consu lamentada, m em 400 mil mo de saco spesa de R$ 9 mil a lei obrig cionar as m ércio (supermercado a o m ê s. Para a os linhas cheg s, lo erc mesma pro ou a b Logo que a adorias em recipiente jas e padarias) a acon porção em ele, o consumo de sa s renováve d prefeita An icolinhas su ater q u co e rr a iqueira. Ele p is ou reciclá o ss a Cristina sa terá seis m biu na e d e um autom lembra que veis. eses para e ncionar a le cerca de 45 óvel se torn por volta do xtinguir de i, o 0 o co c omércio O P vez seguiam em mpras por mês na ca ano 2000, eram entreg u chegam co ão de Açúcar oferec o uso das sacolinhas. sa u ca es d ix o otes. Hoje m e e 200. “Com a entrega d s clientes. Os produto ao invés d sacolas duráveis ou bônus aos clientes q o h s o o m je ic praticamen as ue pedem caix próprio carr te todo mu iliar oscila entre 150 a de pape compras. A sacolinhas. Os bônu o , o n co d o nsum lão, s viram cré lém disso, o lev dito su a um preço Dos três gra o de sacolinha contin a as compras no atraente: R permercado oferece sa para novas ua alto”, n d d e s o s su é permercad o menos e $ estampas b colas de pa os da cidad relata. mpenhado em escolhid 2,99 – elas ficam exp no c o n e, o P su e m o m st as. As caixa idor a não ao alcance s de papelã as e possuem usar as sac adotar ações que inst aratodos cliente D a n ie l o s. o iguem o S li acondicion também fic ilva ressalta Além de te nhas. Mesm ru ar am o assim, o que os fun tar os clien c gerente io símbolo da os produtos, a sacolin ma capacidade maior ná tes, para qu h reciclagem d e dêem pre rios são instruídos a depositada e possui a v a do Pão de Açúcar tr e orien fe s rê n az o antagem de Daniel, o c uma sala no corredor ncia às caixas de pap se degrada elão o d n e entrada. r dez A o outro. “H sumo de sacolinhas v ouve uma em caindo inda segundo redução ba stante consi de um ano para derável”, a firmou. 36 GUIA CASTELFRANCHI

EDITORIAL

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Hackers invadem o site www.camposdojordao.com

través da Internet as empresas e instituições – pequenas ou grandes – abriram suas portas ao mundo. Isso redefiniu o modo de agir das pessoas no que toca a lazer, negócios e absorção de informações. No encalço desse dinamismo vieram os marginais que invadem os sites para cometer delitos ou algum tipo de vandalismo. Foi o que aconteceu por duas vezes com o www.camposdojordao. com, na semana do Natal. Os hackers removeram imagens de estabelecimentos de hospedagem e entretenimento e inseriram fotos de mulheres nuas. Os invasores também trocaram legendas informativas por frases pornográficas, que insultavam estabelecimentos dedicados à atividades promotoras de lazer. Por volta das 23h do dia 20, a direção do www. camposdojordao.com detectou a invasão e agiu rapidamente para eliminar as imagens colocadas pelos hackers. Na página principal, boa parte do conteúdo foi afetado, o que exigiu 38 GUIA CASTELFRANCHI

EDITORIAL

quase um dia inteiro de trabalho para se corrigir as adulterações. O www.camposdojordão.com recebe milhares de visitas do Brasil todo. Prova disso foi que um cliente do Rancho SB viu as mensagens ofensivas ao haras e comunicou os proprietários. Por sua vez, os donos do Rancho SB avisaram o Tarundu, o qual também foi alvo de insultos por parte dos hakers. O mesmo aconteceu com o Pesca na Montanha e com o Rancho Santo Antonio. Algo que chama a atenção é que todos os quatro estabelecimentos estão no Guia Castelfranchi e se dedicam a atividades similares. Para evitar novos ataques, está sendo montada uma barreira virtual, que dará maior proteção ao www.camposdojordao.com. Além do belo visual, o site é um poderoso canal de informação que cria para os internautas uma janela com o melhor da suíça brasileira: informações completas sobre hospedagem, gastronomia, passeios e vídeos de alta qualidade.

Breve: Novela da Zona Azul perto do fim

vagas para estacionar

vácuo deixado pela desativação da Zona Azul, completou seis meses em dezembro. Contudo, a Prefeitura finalmente anunciou que até a próxima sexta, 24, será publicado no Diário Oficial o nome da empresa que irá gerenciar o estacionamento rotativo pelos próximos cinco anos. Conforme o titular da Sidec, Ademir Antonio dos Santos, na Abernéssia e no Jaguaribe, as vagas regulamentadas serão ativadas até o fim de dezembro. O controle de tempo será feito com o uso de cartelas, tal como ocorreu até junho desse ano. Quem possui os impressos poderá aproveitá-los. Só na Abernéssia estão demarcadas cerca de 500 vagas, distribuídas entre as avenidas Frei Orestes, Januário Miráglia, Brigadeiro Jordão e rua Raphael Vidas (atrás do Mercado). No centro da cidade, a vigência da Zona Azul se estenderá de segunda à sexta, das 9h às 18h. Aos sábados o rotativo valerá até às 13h. O custo da hora parada continuará em R$ 1,20. Deficientes físicos e maiores de 60 anos ficarão isentos de pagar, desde que preencham um cadastro no DSV. Para eles foram reservadas 2% e 5% das vagas, respectivamente. Ainda quanto às cartelas, elas poderão ser compradas em mais de 40 estabelecimentos, entre lojas, bares, farmácias e bancas de jornal. Os estabelecimentos serão identificados por um banner na porta. A fiscalização do sistema estará a cargo de 12 fiscais que, além do crachá, poderão ser identificados pela calça preta e camisa pólo branca. Conforme preconiza a legislação, haverá uma tolerância de 15 minutos para quem não colocar a cartela no parabrisa do carro. Depois disso, um agente do DSV será acionado por rádio, o que pode gerar uma multa de R$ 53,00. No Capivari, serão demarcadas 1.300 vagas. Como o bairro ainda não dispõe das placas alertando para a existência de Zona Azul, a implantação do rotativo acontecerá entre a metade de fevereiro e o Carnaval. No centro turístico, a regulamentação valerá para os fins de semana, feriados e alta temporada. Não haverá restrição para que os guardadores de carro comercializem as cartelas. Em parte, o atraso na reimplantação da Zona Azul,

devese à burocracia que flutua sobre o poder público. Em abril, a Prefeitura iniciou uma experiência de 90 dias para testar a eficácia das cartelas. Houve boa receptividade ao sistema. Porém, o rotativo precisou ser desativado para abertura de uma nova concorrência – que deveria durar outros 90 dias – para se definir quem cuidaria do rotativo pelos próximos cinco anos. Aconteceu, ainda, atraso, porque alguns participantes questionaram determinados pontos do edital. Um dos perdedores também contestou o resultado, alongando um pouco mais o processo. “Agora vai assumir uma empresa que opera em várias outras cidades e tem know how de sobra para esse trabalho”, tranquilizou o Secretário Ademir. campos do jordão 39

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EDITORIAL