Jornal Todo Dia 007

Jornal

TodoDia

007 Eleição 2010: Uma nova chapa para a Associação

Total falta de comunicação quase transforma domingo em caos

Comercial de Campos do Jordão

Fundação anuncia natal mais bonito de todos os tempos Imagens do natal de 2009 da Fundação e Prefeitura

Lojinhas do Pico retiradas à força Lei da APP (Área de Proteção Permanente) colocada em prática no Pico do Itapeva Siga-nos em http://twitter.com/castelfranchi campos do jordão 1

Eleição 2010 Nova Diretoria da Associação Empresarial e Comercial de Campos do Jordão

Em nossa chapa ninguém precisa aparecer às custas da Associação Comercial Defendemos que a ACE deve servir ao comércio, aos empresários à Campos do Jordão e ser, principalmente, independente da política.

Somos do princípio que os políticos devem servir aos empresários, não ao contrário, como vem acontecendo.

Vamos administrar a ACE como se fosse nossas empresas: com competência, honestidade, engajamento e comprometimento.

Alguns nomes que já fazem parte da nossa chapa Ricardo Castelfranchi - Revista Guia Turístico Ney - 1,99 Nova Sensação Serginho Abitante - Engenheiro Marcos - Vale Seguros Doca - Hidráulica Fernando Canepa - Orotour Garden Hotel Gaspar - Supermercado Roma Ike e Marcos - Pousada Via Campos Marilda - Matterhorn Malú - Malú Decorações Luiz Goshima - Fundação Lia Maria Aguiar Tomaselli - Chocolate Montanhês Rosangela - Escritório Atenas Gabriela - Casa do Pão de queijo Nilson - Madeireira N.S. Fátima Vera - Restaurante Charpentier Fernando De Marco - Anabela Marina e Gunther - Restaurante Só Queijo Marcelo - Escritório União Fran - Fran Frutas Lurdes - Alternativa A Julio - Supermercado BomBom Ana Paula - Fabriketa Eduardo E Amauri - Construtora Dolomiti Felipe - Depósito Dourado Laércio - Loja da Maria Valda e Lívia - Meta Ferramentas Felipe - Drogaria Avenida Ted - Guidos 2 GUIA CASTELFRANCHI

EDITORIAL

Edgar - Natureza Maluca Mário - Pimenta Pop Jonny - Hptel JB Cristiane - Malhas e Cia. Vasco - Baden Baden Juarez - Paloma Malhas Walter e Wilson - Imobiliária Cadij Roberto - Da Vinci Imóveis Artur - Muratori Imóveis Jony - Aquarela Papelaria Joseni - Grilo Autopeças Alvaro - Menoncello Vidros Suemi - Livraria Oya Ligia - Ponto & Linha Abiane - Campostur Yamada - Aguamais Siqueira - Security Master Dito Gonçalves - Campos do Jordão Imóveis Marcos - Chocolate Araucária Adolfo - A&D Decorações Roberto - Romalar Dito - Tech Campos Rosana - Caminho da Roça Simone - Sapeka Brinquedos Oriette - Oriette Calçados Ademir - Boteco do Vinho Muitas outras empresas estão apoiando ou participando dessa Chapa. Nas próximas edições a relação completa.

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Sonho de Natal da Fundação Lia Maria Agui

Natal mais de todos os

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EDITORIAL

O

iar será no Auditório Claudio Santoro

s bonito s tempos Acima, imagens do natal de 2009 realizado pela Fundação Lia Maria Aguiar.

Abaixo, Luiz Goshima nos bastidores e com o cenógrafo Adolfo Kratza e o conselheiro da Fundação Ricardo Castelfranchi.

cenário cintilante e a magia do Natal estarão de volta esse final de ano. É o que promete a Fundação Lia Maria Aguiar, que levará ao auditório Cláudio Santoro a peça “Um Conto de Natal”, do inglês Charles Dickens (1812-1870). Com inspiração na atmosfera envolvente dos concertos conduzidos pelo violinista e maestro André Rieu, caracterizada por cenários exuberantes, figurinos vistosos, música de primeira linha, bailarinos impecáveis e até um toque de humor, esse evento dá um sinal de que o espetáculo terá feições grandiosas.

Com dois belos Natais no currículo (2008 e 2009), a Fundação quer dar um novo salto esse ano. “Podemos garantir que esse será o mais bonito de todos os tempos”, afirmou o gerente de projetos da Fundação, Luiz Goshima Filho. Além de trazer em sua raiz o trabalho social feito pela Fundação, a peça foi formatada para tocar o coração dos moradores e turistas. “Dessa vez, queremos ver o jordanense na platéia”, disse Goshima.

Para que o resultado final seja um espetáculo de encher os olhos, a Fundação contratou diretor de teatro, cenógrafo e figurinista. O palco, os camarins e a iluminação do auditório Cláudio Santoro já se alinham com o que há de melhor nos teatros brasileiros. O que está em andamento são os ensaios dos jovens que integram o Grupo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar. Durante o espetáculo também haverá a participação da banda marcial mantida pela Fundação, a Bamflima. “Estamos trabalhando por algo que irá se destacar pela excelência”, observa Goshima.

Ele também ressalta que “será uma peça que vai de encontro à sensibilidade e ao bom gosto daquelas famílias que vem à estãncia no fim do ano, esperando encontrar uma bela atração de Natal”, destacou. “O evento é importante também porque o visitante se sentirá culturalmente recompensado”, acrescentou. Ele lembrou ainda que são essas pessoas que trazem retorno financeiro para a cidade.

Goshima destacou ainda que ao trilhar o caminho de um evento com fundo social, a Fundação segue os princípios que regem a entidade. “Pelo que sabemos a Prefeitura irá cuidar da parte física, que é a decoração da cidade. Então decidimos montar um espetáculo com os nossos jovens, com tudo para ser algo inesquecível”, assinalou.

Goshima frisou ainda que “o maior prestígio que a Fundação e as crianças podem ter, é a participação do jordanense”, disse. campos do jordão 5

Imagens da decoração de rua realizada pela Prefeitura

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Prefeitura empenhada nas atrações e decoração

A

subsecretária de Turismo, Márcia Filipo, aproveitou encontro com presidentes de várias associações, para reafirmar que a Prefeitura está montando uma programação de Natal. Contudo, não foi exibido nenhum projeto com o formato da decoração e nem foi informado quais atrações constarão do Programa. A subsecretária adiantou apenas que 35 corais irão se apresentar alternadamente no gazebo e na Praça São Benedito repetindo o sucesso do ano passado. Segundo ela, ainda não estava definida a data em que cada coral irá se apresentar. Ainda conforme a subsecretária, a concha acústica do Capivari também receberá três orquestras sinfônicas. Márcia antecipou ainda que mais uma vez a cidade contará com mostra de presépios. Ela também informou que na Praça São Benedito, as crianças poderão se divertir com atividades

que acontecerão numa casinha, cujo formato se assemelha ao desenvolvido na Páscoa. Embora a reunião tenha ocorrido na terça-feira, 5, até a quarta, dia 12, o programa carecia de algumas confirmações.

Márcia Filipo recebeu o representante das seis associações jordanenses que foram apresentar um projeto paralelo de Natal. Nesse projeto consta concurso de redação com o tema Natal a ser realizado nas escolas, curso de vitrinismo de Natal, criação de cardápios natalinos, ações para incentivar o consumo da castanha portuguesa em criações culinárias e a realização de sorteios sob o nome de Natal premiado, proposto pela ACE e a Casa do Papai Noel, da iniciativa privada. Participaram do encontro os representantes da ACE, Associação dos Engenheiros, Asstur, Central de Pousadas, Convention Bureau e Cozinha na Montanha.

Associações unidas apoiam iniciativas

N

uma demonstração de reconhecimento e confiança nas ações da Fundação Lia Maria Aguiar, os representantes das quatro principais associações da estância se reuniram com Luiz Goshima Filho e, com o mesmo discurso, prometeram apoio aos eventos que a entidade venha a criar – principalmente no projeto de Natal. As declarações foram dadas três dias após o encontro realizado em setembro. Em volta da mesa estavam a Central de Pousadas, Convention Bureau, Cozinha na Montanha e ACE. Na última quarta,13, Sílvio da Matta (Convention Bureau), voltou a reiterar que dará apoio irrestrito aos projetos a Fundação está desenvolvendo.

“Vamos incentivar e somar forças”, disse.

Logo após o encontro que envolveu as cinco instituições, o presidente do Convention derramou-se em elogios para falar do Festival da Primavera, evento de música clássica organizado pela Fundação. Ao abordar o Natal, ele ressaltou o mérito da entidade em envolver a população e fazê-la sentir-se peça crucial no sucesso do evento, robustecendo por completo a máquina turística.

“Temos que apoiar as ações da Fundação com todas as nossa forças”, afirmou.

O presidente da Associação Comercial, Paulo De Marco, foi pelo mesmo caminho e também elogiou a estratégia da Fundação em reunir os jovens e suas famílias, para produzir cultura e dinamizar o turismo.

Ele exaltou ainda a seriedade das pessoas à frente da Fundação e lembrou que “antes as associações se reuniam para discutir quais atrações poderiam ser criadas.

Aí veio essa entidade e mostrou como fazer, razões pelas quais ela tem o nosso apoio incondicional”, frisou.

Já a presidente da Central de Pousadas, Marta Eisenlohr, observou que a reunião de setembro serviu para formalizar um bloco de apoio aos projetos da Fundação. “Ela terá nosso respaldo na organização do Natal e em todas as outras coisas”, disse. Marta também destacou que os empresários e as associações precisam ser mais participativos e dividir melhor as responsabilidades. “Não pode ser isso de cada um fechado para o seu negócio e acabou. Temos que ser solidários, mostrar união e estar do lado da Fundação”, assinalou.

O vice-presidente do Grupo Cozinha na Montanha, Paulo César da Costa, enalteceu o caráter social com que a Fundação reveste os eventos organizados por ela. Depois, ao referir-se ao Natal, destacou que dois anos atrás, quando havia carências de atrações, a entidade soube preencher a lacuna. Ele considera positiva a aproximação das entidades com a Fundação e enfatizou que “gostaria de ver o engajamento de todas as forças organizadas em prol do Natal, sem nunca descartar a Prefeitura. Senão for assim, uma coisa esbarra na outra”,concluiu. campos do jordão 7

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Total falta de comunicação quase transforma domingo em caos

Perdemos uma atração, ganhamos uma dor de cabeça

A

passagem de centenas de ciclistas pela avenida Januário Miráglia, e a interdição parcial da avenida no trecho JaguaribeCapivari, surpreendeu os jordanenses e turistas que saíram de casa a fim de aproveitar o domingo de primavera.

Sem que ninguém soubesse, Campos do Jordão havia sido escolhida para servir de palco à 5ª e penúltima etapa do “Claro 100K”, corrida ciclística que reuniu cerca de mil participantes. A largada ocorreu em Monteiro Lobato e teve entre os participantes a biker jordanense Adriana Nascimento. Ela foi a segunda colocada da categoria Elite Feminino. A prova realizada em Campos faz parte de uma copa que contou com etapas em Campinas, São Paulo (Rodoanel), Rio de Janeiro e Brasília. Em número de participantes, a copa se qualifica como a maior competição de ciclismo do Brasil. Só em Campos foram distribuídos R$ 150 mil em prêmios. Com tamanho vulto (e grandes patrocinadores), o evento que tinha tudo para ser prestigiado pelas pessoas da cidade, e também pelos turistas, atraiu uma plateia reduzida simplesmente porque os organizadores não divulgaram o evento. Pior: a Mídia Bike Comunicação, empresa encarregada de transmitir as informações, privilegiou Monteiro Lobato, local da largada, e não fez nenhuma publicidade em Campos. Não havia cartazes e nem mesmo faixas que anunciassem a realização do evento. A assessoria de imprensa da Prefeitura também ficou alheia ao evento.

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Um engarrafamento acabou se formando. Quem era da cidade tratou logo de escapar da avenida. Próximo do Baden Baden uma bela estrutura foi armada para receber os ciclistas.

Porém, pouca gente acompanhou a chegada. O cearense José Benoni da Costa (morador de Marília), foi o primeiro a receber a bandeirada, às 11:05.

Adriana Nascimento também fez bonito e foi a segunda colocada em sua categoria. Ela cumpriu o percurso em 2h34 min, apenas 90 segundos mais lenta que a primeira colocada e 28 minutos mais rápida que a terceira. Terminada a prova, os organizadores recolheram as divisórias de ferro mas largaram vários metros de fita pelo chão. Até hoje, era possível vê-las retorcida no meio do asfalto.

A Mídia Bike confirmou que não enviou nenhuma informação sobre o evento aos veículos de comunicação de Campos do Jordão. “Preferimos focar em canais especializados”, disse o assessor de imprensa André Piva. Porém, ele deixou a entender que Monteiro Lobato recebeu uma atenção especial. “A Prefeitura de Monteiro recebeu todos os nossos releases”, afirmou.

Embora a Secretaria de Turismo e o DSV soubessem da prova, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Campos informou que só ficou sabendo do evento na sexta-feira à tarde e não teve tempo de preparar nada.

Já o Todo Dia reconhece que poderia ter “farejado” que Campos sediaria uma atração dessa magnitude e, além disso, poderia prevenir nossos leitores sobre transtorno que o congestionamento causaria.

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2010

X Semana do Recepcionista Vamos conhecer as principais atrações de Campos do Jordão.

Com o intuito de integrar ainda mais os recepcionistas, balconistas e todos aqueles que atendem diretamente ao Turista ao que há de melhor na cidade, há 10 anos o Guia Castelfranchi organiza esse evento que já teve a participação de dezenas de jordanenses.

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Pico desolado, m

Lei é L U

ma operação realizada de surpresa no Pico do Itapeva na sexta, dia 8, por fiscais de Pindamonhangaba resultou em invasão de lojas e apreensão de mercadorias em ao menos sete estabelecimentos.

Com o apoio da PM, de agentes da Guarda Civil e até de um caminhão baú, a ação começou por volta das 16h e se estendeu até depois das 22h. Avisados, os lojistas correram ao Pico e houve momentos de tensão. “Não tinham argumentos que servisse aos fiscais. Eles só falavam que se não tirássemos as mercadorias e desmontássemos as

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mas...

Lei Rodrigo Assis, lojista que teve a loja “estourada”

continua

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prateleiras, eles voltariam na segunda ou na quarta e derrubariam tudo com tratores”, disse a lojista Sílvia Villas Boas. Sem alvará de funcionamento, os comerciantes vêm se apoiando numa liminar para permanecer no Pico. Para o advogado Dario da Silva Melo, houve excesso por parte dos fiscais.

Embora o governo tenha desistido de criar o Parque Nacional Altos da Mantiqueira (do qual o Pico faria parte), a Promotoria de Pinda argumentou que por estar a mais de 1.800 m de altitude, a região está impossibilitada de abrigar qualquer tipo de comércio. Ou seja, a região é uma APP (Área de Preservação Permanente). Ainda assim, um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) redigido em meados de 2009, permitiu aos comerciantes seguir com as barraquinhas até 2 de agosto desse ano. Depois disso, eles ainda conseguiram uma liminar que os autorizou a continuar no local.

Porém, a Prefeitura de Pinda se negou a emitir o alvará de funcionamento, aos cerca de 95 estabelecimentos existentes alí. Novamente a justificativa para o indeferimento se amparou no fato de que a região é APP.

Conforme o relato dos comerciantes, os membros da operação estacionaram na Ducha de Prata por volta das 14h. Às 15h20, os fiscais, quatro viaturas da PM e duas da Guarda Civil de Pinda tomaram o caminho do Pico. Quando chegaram havia apenas

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um lojista no local. Ele foi avisado que todos os comerciantes teriam uma hora para esvaziar as lojas. Depois disso, a mercadoria que fosse encontrada, seria apreendida. Rapidamente os lojistas começaram a chegar.

Ainda de acordo com os lojistas, os fiscais não se dobraram aos apelos e logo começaram a romper os cadeados. A mercadoria era acondicionada em sacos plásticos. “Os fiscais diziam que tínhamos que tirar tudo e que se alguém insistisse em abrir a loja, eles voltariam no dia seguinte para apreender a mercadoria e levariam o desobediente para a delegacia de Pinda”, disse Américo Gonçalves da Silva. Mas o que mais assustou os lojistas foi a advertência e que os fiscais retornariam no meio da semana com máquinas pesadas, para pôr as lojas e barracas no chão. “Mostramos a cópia da liminar para o fiscal, mas para ele não existia argumento”, acrescentou Américo. Ainda no domingo, dia 10, o advogado dos comerciantes apelou ao juiz de plantão em Pindamonhangaba para que ele se manifestasse sobre o ocorrido. A reportagem ainda não teve acesso ao teor da decisão, mas algumas lojas do Pico abriram na segunda-feira, dia 11.

O advogado, Dário da Silva

continua Desconsolados, comerciantes do Pico dão entrevista ao TodoDia athel@hotmail.com

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Melo, destacou que houve excesso por parte dos fiscais. Dário chegou ao Pico por volta das 22h. “Todas as lojas estavam fechadas. Se ninguém estava trabalhando, então por que eles apreenderam as mercadorias?”, questionou. Ele assinalou também que a ameaça de usar tratores para derrubar as lojas deve ser vista como terrorismo. “Muitos têm contrato de aluguel com o dono da área”, frisou. O advogado também explicou que mesmo concedida, uma liminar deixa espaço para contestações. “Não havia alvará e os ficais vieram orientados a endurecer o jogo com o argumento de que as lojas estão em APP”, destacou.

Reunião dos lojistas na Secretaria de Turismo não conseguiu impedir o despejo das lojinhas do Pico.

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C

A sempre presente

Marilda

Agora, presidindo a ACM e organizando as árvores de natal

U

m pinheiro ornamentado com esmero encanta e induz ao espírito de Natal. Imagine, então, 50 pinheiros bem decorados, piscando intensamente. É o que a ACM se propôs a fazer e está em busca de parceiros que adotem individualmente as árvores e as decore no dia 12 de novembro. A contribuição pelo pinheiro é de R$ 100,00, incluído o cachepô. Cada árvore trará o nome da pessoa ou do estabelecimento que ela representa. O circuito ficará aberto à visitação de 13 de novembro a 6 de janeiro. O valor arrecadado com a venda dos pinheiros será aplicado nos trabalhos sociais da ACM. Quem for visitar o circuito poderá conhecer um pouco mais sobre esses trabalhos. Os interessados em participar da ação devem contatar as seguintes pessoas: Marilda (Matterhorn), Sandra (Borboletário), Valéria (Dora Lygia), José Carlos (Sabor Chocolate), Ana Maria (Villa Casato), Alberto ( Estoril), Eduardo (Dolomiti) e Wânia (Baden Baden).

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onhecida pela energia e bom astral, a empresária Marilda Molina – dona do Matherhorn, decidiu empregar sua competência e entusiasmo na direção da ACM (Associação Cristã de Moços), entidade que ela passou a presidir em janeiro desse ano.

Habituada a arregaçar as mangas, Marilda integrou o grupo que, no começo dos anos 90, lançou as sementes para o surgimento de um calendário com atrações natalinas. Insuflados por ela, nos anos 90 os moradores da Vila Paulista encheram as fachadas das casas com luzinhas, que deram ao bairro um clima festivo. “O apagão de 1999 desanimou as pessoas, mas esse ano vamos recomeçar com esse trabalho”, garante.

Na ACM, o grande desafio de Marilda é elevar para 800 o número de associados, hoje na casa de 700. Isso tiraria a entidade do vermelho. Também a ACM sofre com a sazonalidade. O movimento na cidade cai, a renda das pessoas também e quando o atraso nas mensalidades chega a três, a exclusão é automática.

Espalhada ao redor do mundo, a ACM tem como objetivo central oferecer atividades aos idosos e jovens carentes, que estudam na rede pública. As festas de Páscoa, Dia da Criança e de Natal já se tornaram uma tradição na entidade.

Também há mais de 20 atividades de que os jovens participam,. “Precisamos encontrar recursos para fazer mais”, diz Marilda.

O projeto original da ACM previa até piscina semi-olímpica. “Atualmente, temos como meta um campo de futebol soçaite e construir uma quadra de esportes coberta”, diz Marilda. Vale lembrar que a ACM já conta com duas boas quadras (ao ar livre), pista de cooper, área para churrasco, salão de eventos e uma boa academia de ginástica. “Muita gente pensa que a ACM é só academia. Na verdade, a função dela é desenvolver trabalhos sociais com a comunidade”, explica Marilda.