Jornal
TodoDia
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Afinal,
qual será o destino do Mont Blanc? Leilão vai, leilão vem, parece que desta vez, o lance é definitivo.
Menores, mais feias e mais caras que o Boulevard Geneve, lojinhas descaracterizam igreja de Capivari
O que Jesus diria desse comércio?
Dia 23/10 Não perca a audiência pública que vai decidir a solução para o esgoto de Campos do Jordão.
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Promessa é dívida:
devolveram o pedaço da praça No dia 8 de outubro o Todo Dia denunciou que um pedaço da Praça Castro Alves havia sumido para dar lugar a uma vaga de estacionamento, que acabou beneficiando os trenzinhos da alegria. Vários secretários da Prefeitura ouvidos pela reportagem condenaram a intervenção, feita pelos donos dos trenzinhos. O titular da Sidec, Ademir Antonio dos Santos, foi mais longe e disse que mandaria restaurar o pedaço da praça que havia desaparecido. À Sidec estão subordinados O DSV, 2 GUIA CASTELFRANCHI
EDITORIAL
a Guarda Municipal e a Defesa Civil. De fato a promessa de Ademir foi cumprida. Na quinta, dia 4, uma equipe de trabalhadores chegou ao local com a incumbência de refazer a calçada que fora suprimida. Depois de três meses a Praça Castro Alves voltou a enriquecer a paisagem, servindo aos pedestres e não aos donos de trenzinho. Na foto, da esquerda para a direita, o Claudemir o Benedito, o Lázaro e o José Gordo. que capricharam no restauro.
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Opinião do Leitor
Comércio na igreja de Capivari Pois é Ricardo, uma pena que não se consiga reveter a situação da nossa Igreja São Benedito. A “pessoa” que tem por obrigação zelar pelos paroquianos e pela belíssima construção é inapta e desrespeitosa em relação as suas funções. E com isso tb., ele faz parte dos vendilhões da casa de Deus. Lamento por todos nós. Um abraço e saudades. Bia Dietrich Sobre comercio na Igreja: Quer pior que Aparecida?? Pois é, há muito tempo que religião virou comércio e adorei esta matéria, porque ninguém tinha coragem de fazer tal protesto. E, detalhe: um comércio caro. Vá até a igreja e veja quanto custa uma vela, que é reciclável. Antes voce deixava a que tinha e podia levar uma vela para acender. E hoje??!!! Eu tenho Deus no meu coração, ainda procuro um lugar para compartilhar as graças que já obtive nesta vida e ainda obtenho. Mas a cada dia me distancio mais destas construções que chamam de igreja, Mas tenho fé as coisas ainda irão mudar. Patricia Guedes
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A
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EDITORIAL
Bom dia Ricardo. Excelente matéria (denúncia) essa sobre o comércio em volta da igreja São Benedito. Sou católico praticante assíduo e estou indignado com o que está acontecendo na Paróquia São Benedito em Capivari. Para onde vai tanto dinheiro arrecadado destas barracas ? De onde vem tanto dinheiro para as construções, sendo que o dízimo da Paróquia é muito baixo ? Com certeza Jesus não virá como outrora acabar com o comércio em Capivari, mas Ele delega essas funções a pessoas como você para denunciar o que está acontecendo. Parabéns pela matéria. Muito mais coisas estão acontecendo lá e que não estão sendo denunciadas. Parabéns... Tarcisio Vidraçaria São José MUITO BOA A MATÉRIA DA IGREJA DE CAPIVARI!!!!!!! ABRAÇO, JUAN - CHURRASCO AO VIVO
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EDITORIAL
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O
naufrágio do hotel Mont Blanc, cuja bancarrota se tornou iminente nos meses finais de 2003, com atrasos nos salários e greve dos empregados, ocorreu basicamente por divergências entre os três sócios, equívocos quanto à fixação de tarifas, folha de pagamentos pesada e uma dívida com o Bradesco. Após a falência, em 2004, sucessivos leilões aconteceram. O martelo foi batido oito vezes, sem que a venda fosse considerada válida. Finalmente, apareceu um comprador que apresentou um lance aceito pela justiça e cujo montante se encontra depositado em juízo. O que se sabe é que o comprador é de Santana do Paranaíba, onde está o Condomínio Alphaville e escritórios de grandes empresas. O investidor pagou, mas não levou. Tanto o Bradesco quanto um dos antigos donos argumentaram que os R$ 6,3 milhões oferecidos para a arrematação, foi um valor muito pequeno – vil – e, por isso a pedem anulação da venda. Por volta de 1992, os proprietários do Mont Blanc fizeram um empréstimo no Bradesco, quando a construção do hotel já estava no fim. A partir de então, o que se fez foi rolar dívida. Com a falência, o hotel teria que quitar primeiramente a conta trabalhista. Por essa ótica, os R$ 6,3 milhões pagos no arremate são insuficientes para pagar todos os débitos. A conta trabalhista esbarra em R$ 3 milhões. Só de IPTU a conta está em R$ 5,9 milhões. Para tentar abocanhar algum dinheiro que reduzisse o prejuízo, o Bradesco tentou elevar o valor da venda. Porém, perdeu em todas as instâncias. Para a sorte do banco, um dos sócios do Mont Blanc também entrou com recurso para aumentar 8 GUIA CASTELFRANCHI
EDITORIAL
Afinal, qual s do Mont Bla Fotos Ricardo Castelfranchi
será o destino Leilão vai, leilão vem, parece que anc? desta vez, o lance é definitivo.
Em fevereiro de 1994 no Guia 27, uma foto do Dr. Rafaele proprietário do Mont Blanc, recém inaugurado. campos do jordão 9
Afinal, qual será o destino do Mont Blanc? o valor da venda, negado na primeira instância. Há ainda duas esferas a serem percorridas. Até o novo dono assumir o controle do Mont Blanc, serão precisos alguns anos, estima o advogado dos ex-funcionários, Lauro Marengo, de São José dos Campos.“A parte contrária tem advogados tinhosos, e mostraram que estão sem pressa”, assinalou. Numa mostra do otimismo dos investidores com o potencial do Mont Blanc, empresas do porte da CVC tentaram comprá-lo. O lance da CVC foi de R$ 7 milhões,e acabou recusado por não atingir os 60% do lance inicial. Um usineiro de Alagoas – dono de alguns hotéis – também fez de tudo para comprá-lo, mas não conseguiu. Num dos leilões, o Todo Dia também identificou a pessoa de uma família que há dois anos adquiriu um hotel tradicional da cidade. O lance dela também foi insuficiente. Acontece que todos davam lances baixos, porque sabiam que precisariam desembolsar ao menos mais R$ 15 milhões, para deixar o hotel em condições de operar. Em 2008, o preço mínimo que era de R$ 17 milhões caiu para R$ 10 milhões. Isso se deu após reavaliação pedida pela justiça. A desvalorização no entender dos juízes se deveu à depredação sofrida pelo hotel ao longo dos últimos anos. A fiação elétrica, por exemplo, foi quase toda furtada. As fotos colocadas à disposição dos participantes dos leilões, mostravam os apartamentos e salões com as paredes e o teto danificados. Para se prevenir de novos saques, o novo dono tratou logo de colocar uma equipe de seguranças que vigiam o hotel de dia e de noite. Inaugurado em 1993, nos 10 anos em que funcionou, o Mont Blanc, com seus 96 apartamentos, atingiu uma taxa média de ocupação de 70%. Era tocado por uma equipe de mais de 100 pessoas e por algum tempo foi ligado à rede Othon. O hotel se destacava pela vista de 360º, a 1.860 m de altitude. Com a lei do topo de morro, hoje dificilmente ele seria erguido no mesmo local. A área do hotel atinge 45 mil m², onde estão trilhas, quadras esportivas e até heliponto. Quando o conceberam, os idealizadores levaram em conta um debate da época, em nível federal, que visava a legalização dos jogos de azar. Várias salas foram construídas no terceiro andar. “Se a liberação se confirmasse, elas serviriam como cassino”, lembra o presidente do Sindicato dos Empregados dos Hotéis, Antonio Arlindo da Silva. http://www.italiaristorante.com.br
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EDITORIAL
Foto do Mont Blanc publicada no Guia 44 em 2002. No ĂĄuge.
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A despoluição dos nossos Rios depende sa sua presença
Audiência C
onfirmando o que o superintendente da Sabesp, Oto Elias Pinto havia antecipado ao Todo Dia: a audiência pública para a apreciação do EIA-Rima, referente à área escolhida para
abrigar a Estação de Tratamento de Esgoto acontecerá em novembro. A reunião está marcada para o dia 23, às 17h na Câmara Municipal e foi convocada pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente.
CONSELHO ESTADUAL DO MEIO A Comun
Edital de convocação da Audiência Pública sobre o EIA/RIM Esgotamento Sanitário”, de responsabilidade da Companhi
O Conselho Estadual do Meio Ambiente comunica que realizará, no di do Jordão, na Rua Inácio Caetano, nº. 490, Vila Abernéssia, Campos do de Implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário”, de responsabilidade nº.130/2010). Informa, também, que cópia do EIA/RIMA encontra-se à disposição dos inte na Agência de Atendimento da Sabesp, na Rua Brigadeiro Jordão, nº. 295, Vila A CLAUDETE MOURÃO 12-3922-9197 crmourao@sabesp.com.br 12 GUIA CASTELFRANCHI
EDITORIAL
a histórica Para que as obras da ETE sejam finalmente destravadas, é imprescindível que haja uma participação maciça das pessoas favoráveis ao início imediato das obras. Todas as informações referentes ao Estudo
de Impacto Ambiental / Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) encontram-se disponíveis no escritório de atendimento da Sabesp, à avenida Brigadeiro Jordão, 295, das 9h às 16h.
publicação no diário oficial de 21/10:
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MA do empreendimento “Obras de Implantação do Sistema de ia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP.
ia 23 de novembro de 2010, às 17h00, na Câmara Municipal de Campos o Jordão/SP, audiência pública sobre o EIA/RIMA do empreendimento “Obras da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Processo SMA
teressados, para consulta, no período de 20 de outubro a 23 de novembro de 2010, Abernéssia, Campos do Jordão/SP, de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 16h00.
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Um novo “shopping” em Capivari
Menores, mais feias e mais caras que o Boulevard Geneve, lojinhas descaracterizam igreja de Capivari
O que Jesus diria desse comércio?
Carro do Padre Batista em cima da calçada: o rebanho deve seguir esse exemplo? continua
Veja esse trecho da Bíblia:
“Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um chicote de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá.” 14 GUIA CASTELFRANCHI
EDITORIAL
Lojinhas com instalações precárias tomaram conta da área nobre da igreja. E vem mais por aí: o lado esquerdo do terreno também será transformado em “shopping”.
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Um novo “shopping” em
O
s idealizadores da igreja de Capivari devem estar revirando no túmulo. Eles conseguiram construir um templo de feições limpas, inspirado na atmosfera arquitetônica da Úmbria, região da Itália onde está a basílica de São Francisco de Assis e agora, sob o comando do padre Batista, essa jóia arquitetônica está sendo encoberta por 20 novas lojinhas que estão sendo erguidas na lateral esquerda da igreja São Benedito – somando-se às 30 já existentes na lateral direita. Antes mesmo de sair da planta, todas as 20 lojinhas já foram alugadas, com as “luvas comerciais” ao custo de R$ 20 mil cada. Com a criação das novas portas, a paróquia terá potencial para arrecadar R$ 51 mil por mês, só com o aluguel das lojinhas. O excesso de atenção com a arrecadação e envolvimento político talvez expliquem o esvaziamento de fiéis a que a Igreja de Capivari vem sofrendo. De gosto duvidoso, as lojinhas que no início pareciam uma feirinha, hoje não passam de shopping popular, construído sem critério, na base do “puxadinho”, sem 16 GUIA CASTELFRANCHI
EDITORIAL
extintores de incêndio e sem saídas de emergência. Essa situação levantou críticas como a do advogado e historiador Pedro Paulo Filho. Para ele, as lojinhas descaracterizam e afetam a beleza do prédio e atentam contra o patrimônio histórico e cultural. O diretor do Iphac (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural de Campos do Jordão), Izaltino Cândido, pensa da mesma forma. “A igreja São Benedito é um patrimônio do município. Qualquer coisa que possa alterar o perfil dela precisa antes tramitar pela Prefeitura. Ou seja, a secretaria competente para a emitir as licenças deve, por lei, requerer a manifestação do Iphac, o que não aconteceu”, disse. As primeiras 17 lojinhas foram construídas em 2002. Elas medem cerca de 5,5m². Em abril desse ano foram abertas mais 13 espremidas atrás da igreja. Um dos comerciantes que chegou à época da inauguração, frisa que “o local é bom porque pinga turista o ano inteiro”. Ali, segundo ele, “coisa cara não vende”. Mesmo assim ele observa que os excursionistas dificilmente
Inspiração veio da Itália
m Capivari? visitam o local. “Aqui entra o público de nível médio para cima”, assinala. Ele destaca que o fato de apenas quatro lojas terem fechado em anos, demonstra que a área da igreja é boa para os negócios. A dona de uma loja de lembranças também elogia o local: “Num sábado, se eu quiser manter a porta levantada até às 21h, eu mantenho”, assinala. Ela diz que em julho último, houve dias de ficar trabalhando até 1h da manhã. “Fechei a temporada com R$ 20 mil brutos”, revelou. Conforme os comerciantes, as lojas que a igreja inaugurou na Semana Santa, nos fundos da igreja, não são tão boas como as da lateral. Não há rampa e é preciso descer alguns lances de escada. As que estão embutidas no prédio, como se pertencessem ao porão, sofrem com o mofo. A locação sai por dois salários mínimos (R$ 1.020,00), por mês. Para efeito de comparação no Boulevard Geneve uma loja 10 vezes maior custa o apenas o dobro do preço. Os comerciantes relatam que atrasos no aluguel – ainda que de um dia – são punidos com multa de 10%. Segundo eles não há emissão de recibo. continua
“Que pena demolir a igrejinha! Mas se o embaixador está de acordo, eu também concordo. Vamos erguer uma nova em estilo Umbrio, com bastante espaço ao entorno’’. A afirmação partia do então senador Roberto Simonsen, cedendo aos apelos do frei José Crisóstomo Arns, irmão do arcebispo emérito de São Paulo, Dom Evaristo Arns. O frei buscava apoio para construir um templo maior. No começo dos anos 30, o embaixador José Carlos Macedo Soares doa um belo terreno (em frente à Praça do Capivari) para a construção de uma igrejinha de contornos vistosos, mas que em pouco tempo mostrou-se diminuta. Uma década depois, frei Crisóstomo decide erguer uma maior, no mesmo local. Ele convida dona Leonor Mendes de Barros (mulher de Adhemar de Barros) para presidir uma comissão destinada a levantar fundos para a obra. Motivos pessoais levamna a indicar Raquel Simonsen, mulher de Roberto Simonsen. O frei encontra Simonsen que, acometido de uma paralisia facial, repousava em sua mansão. “Que pena demolir a igrejinha que frequentamos”, afirma o senador. Ele pede ao frei que volte alguns dias depois, quando estariam presentes dona Raquel e vários empresários. No meio da reunião, a esposa de Simonsen diz ao frei que em dias de chuva e sol forte ela evitava ir à igreja, porque sabia que muitas pessoas ficariam do lado de fora. Ela aceita a presidência da comissão. Sucedem-se diversas reuniões. O senador propõe a construção de um templo ao estilo da Umbria (parte da Itália onde está a basílica de São Francisco de Assis). Pedro Abitante (construtor escolhido para comandar a obra) falece antes de a igreja ficar pronta. Cerca de 700 pessoas contribuem financeiramente e, em 1944, a nova igreja é inaugurada. Logo, convertese num símbolo do Capivari. (As informações desse texto foram extraídas das memórias do padre Crisóstomo Arns e estão em poder do historiador Pedro Paulo Filho). campos do jordão 17
2010
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Um novo “shopping” em Capivari continuação Outra prova de que a área da igreja é um bom centro comercial, é a velocidade com que as 20 novas lojas foram vendidas. Bastou o anúncio de que seriam construídas e rapidamente todas foram comercializadas. Também pudera: no centrinho de Capivari! A negociação do ponto foi R$ 8 mil de sinal, R$ 6 mil na entrega da chave (previsto para fevereiro ou março) e os R$ 6 mil restantes para julho de 2011. As negociações, informaram os comerciantes, são conduzidas por Celmo Felski, pessoa de confiança do padre Vicente Batista. Celmo também é membro da diretoria da paróquia e conselheiro do Hospital São Paulo e candidato declarado à prefeito. O historiador Pedro Paulo Filho lamentou a descaracterização da igreja, decorrente da construção das lojinhas. “Há alguns anos fizeram uma livraria na igreja, depois veio um espaço para exposição de quadros. Isso vá lá, porque se trata de cultura. Agora, essa extensão de lojas fica muito ruim. A igreja deveria ser tombada, ao passo que se está destruindo o sentido do Patrimônio Histórico e Religioso da cidade”, afirmou. Na verdade, a igreja São Benedito está na mira do Iphac, que a relacionou como um dos prédios históricos a serem tombados. O programa é coordenado pelo pesquisador Isaltino Cândido. Surpreso com a construção das novas lojas, Isaltino mostrou estranheza com o fato do Iphac não ter sido consultado. Segundo ele, como se trata de um patrimônio histórico, a lei obriga a consulta prévia ao orgão, como forma de se prevenir prejuízos à arquitetura do prédio. Caso tenha autorizado, a própria Prefeitura, disse ele, precisaria ter comunicado o Iphac, antes do início da obra. “Estamos falando de um patrimônio histórico cultural e o Iphac teria que se manifestar antes da execução da obra”, afirmou. Ele lembra que recentemente uma escultura, junto ao Pronto Socorro, precisou ser deslocada alguns metros para não atrapalhar a chegada dos carros de emergência. “Elaboramos um documento. Só quando os familiares da pessoa homenageada deram o aval delas, é que a obra foi mudada de lugar”, afirmou. No caso das lojinhas, Isaltino disse que fará consultas à direção da paróquia e não descartou pedir a intervenção do Ministério Público. Vale lembrar que em todos os lugares do mundo, as igrejas são importantes locais de visitação. Imagine a Catedral da Sé, em São Paulo, uma jóia arquitetônica, cheia de lojinhas em volta dela. O mesmo se aplica ao santuário de Santa Terezinha em Taubaté e à bela igreja matriz de Pindamonhangaba. Em Aparecida existe um shopping, ressalte-se, -apenas de artigos religiosos, mas bem distante do prédio da igreja. 20 GUIA CASTELFRANCHI
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Acima. a nova ala de lojas está sendo erguida no e festas populares dos fiéis. Abaixo, até os fu
pátio do lado direito onde eram realizadas quermesses undos da igreja foi tomado pelo comércio.
Na igreja de Abernéssia construção é para fiéis A igreja de Santa Terezinha em Abernéssia também recebeu uma obra recentemente. A diferença é que o recuo em volta da igreja foi mantido. Além disso há uma diferença fundamental na utilização do espaço: ali o objetivo é abrigar quermesses e festas populares. Ou seja, além de servir aos fiéis, o templo que possui um valor histórico tão acentuado quanto o do Capivari, mantém seu aspecto arquitetônico intacto nas laterais e nos fundos.A igreja também exibe uma aparência primorosa, com as paredes impecavelmente pintadas interna e externamente. Dentre as três principais igrejas da cidade, a de Nossa Senhora da Saúde em Jaguaribe é a que mais necessita de reforma.A madeira que reveste a parede em volta do altar está podre, situação que e prolonga há quase dois anos. Quando ocorrem casamentos no local, os decoradores sem vêem forçados a colocar tecidos para esconder os pontos apodrecidos. O pior, no entanto, é a infiltração que descoloriu a parte inferior do painel pintado por Camargo Freire, que retrata uma aparição de Nossa Senhora sobre a Pedra do Baú.A igreja de Nossa Senhora da Saúde pertence à mesma paróquia da São Benedito. campos do jordão 21
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Uma foto mostra mais que 1000 palavras. Uma bela maneira de dar as boas vindas.
Entrada de Capivari no Natal 2010 Será que os comerciantes daquele bairro não poderiam se quotizar para arrumar isso? O Guia Castelfranchi empresta a escada.
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