Jornal
TodoDia
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EDITORIAL
O correto seria um simples alambrado ou, no mínimo, igual ao dos Bombeiros
Eles tinham um exemplo bem ao lado, mas preferiram um muro de 2,5 m de altura
Se fosse de alambrado...
A
combinação de árvores, flores, arbustos e uma larga área coberta de grama fizeram do trecho entre a boate Phoenix, passando pelos bombeiros e a entrada para o Grande Hotel, um corredor agradável, com um efeito tranqüilizador típico dos belos jardins. É um fragmento precioso que representa a opulência da paisagem espalhada por outros cantos da estância. Só que esse cenário de cartão postal sofreu um golpe nos últimos dias, com o surgimento de um muro, que irá isolar o Parque das Pereiras do restante da paisagem. O parque recebeu essa denominação em 1983. Era para ser um local de contemplação, onde as pessoas poderiam sentar-se e até fazer piquenique. Agora a área abrigará a nova delegacia do Capivari, e também servirá de alojamento para os policiais que sobem a serra em julho, para reforçar a vigilância nas ruas. Segundo a tenente da Polícia Militar, Aline França, todo quartel precisa de uma faixa de proteção ao entorno. O muro viria a cumprir com esse objetivo. Acontece que aos olhos do cidadão, a mensagem que fica é a de que nem a polícia se sente segura em seu território, por isso ela precisa
de uma barreira para se proteger. Noutras palavras: esse exemplo sugere que as pessoas só ficarão protegidas se também erguerem seu bunker. Não é algo que contribui para uma estância turística. Se for imprescindível que o Parque das Pereiras fique integrado ao quartel, então que no máximo haja um alambrado delimitando a fronteira policial com a área de lazer. O secretário de Obras, Luiz Augusto Caldeira (que até dezembro esteve na chefia do Planejamento urbano), disse que foi surpreendido pelo muro e de imediato consultou as plantas do quartel. Segundo ele, ao invés de muro o projeto prevê alambrado, combinado com cerca viva. Caldeira disse também que já agendou um encontro com o comando da Secretaria de Segurança Pública, para protestar contra o muro. “É um absurdo esconderem a paisagem daquele jeito e vamos reclamar uma providência”, afirmou. Ainda segundo o secretário, a facilidade com que o Parque das Pereiras se isolou do restante da paisagem, se deve ao fato da área pertencer ao Estado. Fica a pergunta: fatos iguais a esse irão se repetir no futuro? campos do jordão 17
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E
m uma nova apresentação do plano viário, que prevê a eliminação e abertura de vários cruzamentos, e pontos de retorno na avenida principal, o gerente de engenharia do Departamento de Convênios engenheiro, Paulo Carvalho disse que o projeto foi suficientemente estudado e traria resultados positivos. Paulo Carvalho lembrou ainda que as mudanças no eixo viário foram debatidas diversas vezes com o Conselho do Plano Diretor, que engloba representantes de várias entidades, dentre as quais a própria ACE. O engenheiro destacou também que logo após a primeira apresentação pública do projeto, foram feitos ajustes em decorrência de sugestões apresentadas nesse encontro. Orçada em R$ 2 milhões, a intervenção no eixo central está programada para começar logo após a Semana Santa, devendo se estender por seis meses. A execução ficará a cargo de uma empreiteira. O projeto sepulta a implantação 20 GUIA CASTELFRANCHI
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de semáforos e se completa com alterações nas praças centrais da Abernéssia, com a continuidade da ciclovia, alargamento das calçadas e medidas para melhorar a acessibilidade. Falando a um grupo de 15 pessoas – dentre empresários e alguns membros da Prefeitura–, Paulo Carvalho voltou a destacar que as mudanças trarão mais fluência ao trânsito. Para que isso aconteça, observou, é preciso pôr fim às travessias continuadas, situação em que o motorista cruza as duas pistas e ingressa numa via secundária. Quem desce da Brigadeiro Jordão, por exemplo, não poderá mais passar sobre os trilhos e sair na Frei Orestes. O retorno nesse caso será em frente à padaria Donabella. No cruzamento do colégio Objetivo, o motorista que vier da Vila Sodipe terá que virar no Jaguaribe para então seguir para a Abernéssia. E quem vem do Capivari e precisa subir para a Vila Sodipe terá que buscar um ponto de retorno à frente do
O engenheiro Paulo Carvalho explicou o projeto na Associação Comercial.
Prefeitura vai reformar retornos e calçadas da avenida
Novo plano viário colégio Objetivo. Essa lógica irá se repetir ao longo de toda a avenida. A criação de rotatórias foi descartada porque a legislação as proíbe em cima de ferrovia. Cruzamentos como os que existem em frente ao supermercado Piratininga e as Pernambucanas também serão extintos. Também desaparecem vários outros pontos de retorno: em frente ao supermercado Paratodos, o do antigo depósito Costinha, o do Posto Esso (Scofano), subida para o Toriba e em frente à Madeireira Serra dos Pinhos (nesse local será criado um bicicletário). Para compensar, serão abertos retornos em frente à Lotérica Castelo de Ouro e em frente à Construtora Dolomiti. A Prefeitura também irá bloquear a passagem de carros ao lado da estação dos bondes, na Abernéssia. No cruzamento do Mercado apenas ambulâncias e viaturas da polícia e dos bombeiros poderão atravessá-lo. Um pouco à frente, o cruzamento que muitos motoristas usam como ata-
lho para o Jardim Márcia também será desativado. No local será aberto um retorno, para quem precisa pegar a pista no sentido do Capivari. Já o ponto de ônibus em frente à Serra dos Pinhos será deslocado para perto da igreja Metodista ao lado do Mercadinho Piratininga pois os coletivos não sairão mais ao lado do Bradesco mas, sim, por ali. O projeto contempla ainda a execução de mais dois trechos de ciclovia. O primeiro se estenderá do prédio do INSS ao posto Ipiranga. O segundo irá das imediações do Posto Esso até a frente da Univap. Algo com o que os jordanenses terão que se acostumar são as faixas de pedestre elevadas, que servem como redutor de velocidade. Sempre que um retorno emendar com outra pista, haverá uma dessas faixas para que o motorista que vem pela pista contínua desacelere e facilite a conversão de quem faz o retorno. O orçamento dessa obra também prevê uma nova sinalização de trânsito ao longo da avenida.
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Zona Azul vai entrar em funcionamento
A partir de 01/02
vagas para estacionar
O
vácuo deixado pela desativação da Zona Azul, completou seis meses em dezembro. Contudo, a Prefeitura finalmente anunciou que o estacionamento rotativo, a Zona Azul começará a funcionar a partir do dia 01 de fevereiro. Conforme o titular da Sidec, Ademir Antonio dos Santos, na Abernéssia e no Jaguaribe, as vagas regulamentadas serão ativadas até o fim de dezembro. O controle de tempo será feito com o uso de cartelas, tal como ocorreu até junho desse ano. Quem possui os impressos poderá aproveitá-los. Só na Abernéssia estão demarcadas cerca de 500 vagas, distribuídas entre as avenidas Frei Orestes, Januário Miráglia, Brigadeiro Jordão e rua Raphael Vidas (atrás do Mercado). No centro da cidade, a vigência da Zona Azul se estenderá de segunda à sexta, das 9h às 18h. Aos sábados o rotativo valerá até às 13h. O custo da hora parada continuará em R$ 1,20. Deficientes físicos e maiores de 60 anos ficarão isentos de pagar, desde que preencham um cadastro no DSV. Para eles foram reservadas 2% e 5% das vagas, respectivamente. Ainda quanto às cartelas, elas poderão ser compradas em mais de 40 estabelecimentos, entre lojas, bares, farmácias e bancas de jornal. Os estabelecimentos serão identificados por um banner na porta. A fiscalização do sistema estará a cargo de 12 fiscais que, além do crachá, poderão ser identificados pela calça preta e camisa pólo branca. Conforme preconiza a legislação, haverá uma tolerância de 15 minutos para quem não colocar a cartela no parabrisa do carro. Depois disso, um agente do DSV será acionado por rádio, o que pode gerar uma multa de R$ 53,00. No Capivari, serão demarcadas 1.300 vagas. Como o bairro ainda não dispõe das placas alertando para a existência de Zona Azul, a implantação do rotativo acontecerá entre a metade de fevereiro e o Carnaval. No centro turístico, a regulamentação valerá para os fins de semana, feriados e alta temporada. Não haverá restrição para que os guardadores de carro comercializem as cartelas. Em parte, o atraso na reimplantação da Zona Azul, 22 GUIA CASTELFRANCHI
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devese à burocracia que flutua sobre o poder público. Em abril, a Prefeitura iniciou uma experiência de 90 dias para testar a eficácia das cartelas. Houve boa receptividade ao sistema. Porém, o rotativo precisou ser desativado para abertura de uma nova concorrência – que deveria durar outros 90 dias – para se definir quem cuidaria do rotativo pelos próximos cinco anos. Aconteceu, ainda, atraso, porque alguns participantes questionaram determinados pontos do edital. Um dos perdedores também contestou o resultado, alongando um pouco mais o processo. “Agora vai assumir uma empresa que opera em várias outras cidades e tem know how de sobra para esse trabalho”, tranquilizou o Secretário Ademir.
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