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020 Depois de garimpar documentos por três meses, IPHAC paraliza obras da Igreja S. Benedito
Tombamento por um fio
PASSEIO CICLÍSTICO
70 ANOS DO HORTO FLORESTAL
Unimed mudou, mas continua a mesma
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O restaurante Villa di Phoenix foi o primeiro a se adaptar
Promotor faz valer a Lei que regulamenta o uso das calçadas em Capivari
Dois metros da rua T
rês meses após a Câmara ter rejeitado o projeto de lei que tratava da conservação das calçadas – instituindo uma faixa livre de 1,20 metro para a circulação de pedestres –, o promotor Alexandre Mafetano decidiu intervir no centro do Capivari. Num ofício enviado à Prefeitura, o titular da Primeira Promotoria exigiu providências para que nas avenidas Macedo Soares e Djalma Forjaz seja estabelecida uma faixa de dois metros de largura, dentro da qual mesas e cadeiras não podem servir de obstáculos à locomoção das pessoas. A largura de dois metros é preconizada pelo código de posturas do município (art. 229). Na segunda, dia 14, fiscais notificaram os estabelecimentos das duas avenidas, quanto à obrigatoriedade dos ajustes. O prazo antes da aplicação de multas é de 10 dias. A faixa livre apontada na lei deve ser
instaurada da guia em direção à fachada. Nessa linha, o que servir de ponto de obstrução precisa ser recuado. Na quinta-feira, dia 17, a Villa di Phoenix já havia se enquadrado às normas. “Só falta um tablado, o qual mexeremos com ele no começo da próxima semana”, disse o gerente Adélcio Carvalho. No Baden Baden, advogados do restaurante e do Boulevard Genève, estão analisando as determinações. “Um ponto que merece consideração é que nos feriados, a rua fica tomada pelos jovens. Fatalmente eles vão ocupar a faixa livre, prejudicando cadeirantes, idosos e pessoas com bengala que hoje podem passar pelo corredor entre as mesinhas”, ponderou o gerente Paulo Gonçalves. Já o restaurante Safári terá que recuar as mesas e também a estrutura de ferro que
sustenta o telhado que o dono fixou numa área de passeio. “O proprietário desrespeitou a autorização do Seplan. Concedemos a licença para ele instalar uma cobertura móvel e não para algo chumbado no chão”, salientou o arquiteto Carlos Roberto Siqueira e Silva”. O secretário de Planejamento, Paulo Almeida, foi além e disse que a estrutura é passível de demolição. “Não é nem questão de multa. É uma faixa livre onde não pode haver nada atrapalhando o pedestre”, afirmou. E justamente os comerciantes da Macedo Soares (numa lista que inclui Toco Chocolate, Chocolate Artesanal e Pastelão do Maluf), serão os mais afetados pela lei de posturas. Ocorre que como os dois metros são computados a partir da guia, diversas mesas terão que ser descartadas. O charme delas não desaparecerá e quem mais sairá ganhando serão os turistas e os próprios jordanenses. campos do jordão 3
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O presidente da instituição, Dr. Pérsio Miranda e os diretores Dr. José Luiz da Costa e Dr. Marcio Arakaki.
Unimed mudou, mas
A
pós mais de uma década dando atendimento emergencial a seus associados, através do Pronto Atendimento, a Unimed desativou em 1º de fevereiro a unidade ao lado da antiga Santa Casa. O hospital São Paulo assumiu a incumbência de respaldar os beneficiários, com o serviço ambulatorial que acontecerá dentro do ex-sanatório. Ao contratar o São Paulo para seguir com as atividades do Pronto Atendimento, a Unimed escapa de exigências que poderiam inviabilizá-la financeiramente. O presidente da instituição, o médico Dr. Pérsio Miranda, afirma que a qualidade do atendimento será mantida. “Tudo fica como era antes. O ambulatório mudou de local, mas a responsabilidade por ele funcionar bem continuará sendo nossa”, afirmou. Segundo explicou, a Unimed local vinha travando uma batalha com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
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Sanitária) e o Coren (Conselho Regional de Enfermagem). Os dois órgãos cobravam da Unimed, a permanência contínua de médicos e enfermeiros dentro do ambulatório para atender os beneficiários. Também havia uma cobrança quanto ao reforço no quadro de enfermeiros, que deveriam ter jornada de seis horas, ao invés de oito. Atrás das exigências pairava a ameaça de multas pesadas. “Teríamos que fazer contratações, gerando custos com os quais não conseguiríamos arcar”, justificou. Segundo ele, se a Unimed tivesse oito mil beneficiários – o dobro da carteira atual – talvez fosse possível atender as exigências. Com despesas administrativas na casa dos R$ 20 mil mensais (aluguéis e salários com pessoal de escritório), a entidade é uma cooperativa dos médicos. Abatem-se as despesas e o que sobra é rateado entre eles.
Unimed está atendendo no Hospital São Paulo
s continua a mesma É nesse contexto que Dr. Pérsio defende o que considera uma superioridade da Unimed, em relação a outros planos. “Quem usa a Unimed escolhe o especialista de sua preferência e é atendido no consultório. Alguns operadores de planos de saúde mandam o paciente para o ambulatório. Ambulatório é para emergência, no qual o médico cumpre o papel de generalista”, observou. Dr. Pérsio também dá um crédito antecipado ao São Paulo, como gestor terceirizado do Pronto Atendimento. “Os funcionários do hospital já estão orientados quanto à forma de receber nossos beneficiários e saberão tocar o PA”, disse, para observar em seguida. “Se isso não acontecer, faremos as correções devidas”. O superintendente da Unimed e diretor clínico do São Paulo, Dr. Márcio Arakaki, compartilha posições do Dr. Pérsio. “O São Paulo vem se
aparelhando e conta com quatro leitos numa semi-UTI”. Cabe dizer que o atendimento emergencial gratuito no São Paulo, ficará restrito aos associados da Unimed. Quem possui outros planos poderá procurar o hospital, mas pagará como qualquer particular. Segundo Dr. Márcio Arakaki, a escolha do São Paulo foi precedida da sondagem a outros dois hospitais. “Era o que estava mais ajustado para receber o ambulatório, mas nada nos impede de no futuro abrir mais um ambulatório em outra instituição”, disse. Ele também destacou não haverá nenhuma mudança na farmácia da Unimed. Quanto à ambulância, o diretor financeiro da Unimed e médico do São Paulo, Dr. José Luiz da Costa, destacou que quase ninguém mais trabalha com viaturas próprias. “A remoção é garantida ao beneficiários e quem normalmente faz isso são empresas contratadas”, concluiu. campos do jordão 9
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Depois de garimpar documentos por três meses, IPHAC paraliza obras da Igreja S. Benedito
Tombamento por um fio
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ma ação relâmpago para conter a descaracterização arquitetônica da igreja São Benedito, colocou como alvo a Cúria Metropolitana de São Paulo, a Sociedade Joseleitos de Cristo (Salvador-BA), a Arquidiocese de Aparecida e a Mitra Diocesana de Taubaté. Em todas essas esferas, o clero foi comunicado simultaneamente que o município irá agir para salvaguardar o edifício, e já deflagrou o seu tombamento. O trabalho de garimpar documentos que fundamentassem a ação durou três meses e foi conduzido pelo IPHAC, Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural. O anúncio ocorreu na sexta, 25 de fevereiro. “A partir de agora não será permitido mexer em mais nada. Movimentação de operários entre os muros da igreja só se for para eliminar as construções ao entorno que nada tem a ver com o projeto original”, disse o presidente do IPHAC, Izaltino Cândido. Ele antecipou que a igreja de Nossa Senhora da Saúde, em Jaguaribe, também receberá proteção. Informada de que o tombamento havia se iniciado, a prefeita Ana Cristina reuniu os assessores e determinou urgência ao secretário de Negócios Jurídicos, Adriano Campos, na abertura do processo para a demolição das lojinhas. As que estavam sendo erguidas na lateral esquerda, e os chalezinhos de artesanato que ficam à direita e nos fundos do templo, 54 no total. Também o muro terá que ser rebaixado. Câmara Municipal, Promotoria de Justiça e Secretaria de Planejamento receberam cópias do processo de tombamento. Já o advogado Pedro Paulo Filho elaborou parecer em que também critica a interferência de construções em volta do templo.“Desprezou-se o valor histórico do patrimônio e isso cria precedente para que outros edifícios sejam desfigurados”, afirmou. O processo de tombamento ainda deve se estender por dois meses. Ao fim, se terá o instrumento para perpetuar a aparência da igreja tal como no projeto original. A escolha desse caminho para garantir a proteção do edifício, ocor12 GUIA CASTELFRANCHI
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reu após esse Jornal Todo Dia denunciar – em 1º de novembro – que outras 20 lojinhas seriam erguidas no pátio reservado às quermesses. O pároco Vicente Batista negou que estivesse patrocinando esse tipo de obra. Na versão dele, os pedreiros estavam incumbidos de aumentar o muro. Mas, o que surgiu a olhos vistos foi o esqueleto de diversas lojas. Como não havia projeto aprovado pela Prefeitura, a obra acabou embargada. Tentando liberar a obra, o pároco apresentou uma planta com dois pórticos de acesso às lojinhas, uma de cada lado da igreja.“Ia descaracterizar brutalmente’’, disse a secretária de Cultura, Flávia Centofante. A igreja, disse, terá que retomar o visual limpo de antes. O prédio é inspirado na Úmbria (Itália), região que abriga a Catedral de São Francisco. Um técnico do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) virá a Campos fazer uma análise do edifício. Membros da Secretaria da Cultura também encontraram o documento pelo qual a Prefeitura doou para a Mitra Diocesana de Taubaté o terreno que faz fronteira com a Avenida José Manoel Gonçalves (atrás da igreja). Conforme texto aprovado pela Câmara, e sancionado em maio de 1985 pelo então prefeito João Paulo Ismael, a
Igreja São Benedito é cartão postal de Campos do Jordão como comprova esse da década de 70
doação se deu com o compromisso da paróquia usar o terreno para desenvolver projetos sócio-educacionais. No local acabou florescendo um centro comercial, que gera receita para a paróquia. Agora o IPHAC questionará judicialmente o que a levou a paróquia a se distanciar dos dispositivos que embasaram a doação.“O município se desfez do terreno sob o compromisso de que ali seriam implantadas ações de cunho social e educacional. O que se vê lá não condiz em nada com o termo de doação” disse Izaltino. Na esfera política, a prefeita afirmou a assessores que
quer se encontrar com Dom Carmo, o bispo que comanda a Diocese de Taubaté e que conhece bem a paróquia São Benedito. “A prefeita pretende saber qual é o pensamento de Dom Carmo sobre as lojinhas e a forma como elas afetam a arquitetura da igreja”, disse Izaltino. campos do jordão 13
Guia: o para-choque d Toda semana é a mesma rotina. Camioneiros desatentos não percebem a sinalização que alerta sobre a altura máxima permitida e acabam colidindo com o
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limitador, que o Guia criou e mantém há 6 anos para protejer o Portal. Não fosse isso o Portal teria de passar por constantes reformas.
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Buracos traiรง
Na semana do Carnaval, buracos como esse, ao longo do trecho de serra da SP123, fizeram com que mais de 400 carro
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çoeiros
os tivessem seu pneus furados e até suspensões quebradas
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astou a chuva cair de modo intenso na semana do Carnaval, para que centenas de turistas passassem por uma experiência nada agradável na SP-123. No trecho de Planalto, os buracos surgiam de modo inesperado, fazendo com que pneus estourassem, rodas quebrassem e as suspenções ficassem inteiramente comprometidas. Pelos cálculos dos donos de guincho e de diversos borracheiros, cerca de 400 carros apresentaram algum tipo de problema entre o sábado e a terça de Carnaval. Os guinchos de Campos e de cidades vizinhas como Pinda e Taubaté foram acionados cerca de 100 vezes. Respondendo ao Todo Dia, a Secretaria Estadual de Transportes afirmou que o DER iniciou uma operação tapa-buracos, tão logo o órgão foi informado dos incidentes. Segundo a assessora de imprensa da DER, Mariana Nogueira, antes do feriado funcionários do órgão haviam feito uma vistoria preventiva da rodovia. Após a inspeção, porém, as chuvas caíram com uma intensidade tal, que os buracos começaram a aparecer entre a noite de sexta e o decorrer do sábado. “O próprio diretor regional do DER, Jorge Jobram, percorreu a SP-123 e constatou que o número de buracos era anormal”, disse a assessora. Ainda segundo Mariana o problema se repetiu em outras rodovias. “Não foi um fato isolado. O aguaceiro danificou o asfalto da SP-123 e o de outras estradas administradas pelo DER”, disse. Ela destacou ainda que a Secretaria de Transportes já iniciou os estudos para o recapeamento completo da rodovia, desde o Portal até a alça de acesso a Pindamonhangaba, no fim da serra. “Esse estudo irá para apreciação do governador. A decisão de priorizar essa ou aquela obra de recapeamento é dele”, assinalou. Entre as pessoas que fizeram críticas pesadas à qualidade do asfalto da SP-123 está o dono de guincho, Sidney Brain Dib. Em dois dias ele socorreu 10 carros na rodovia e foi obrigado a recusar outros pedidos de auxílio porque teve que se deslocar a São Paulo. “A chuva abriu os buracos, mas a conservação da pista deixa muito a desejar. Também choveu muito na Dutra, um corredor de caminhões, e lá ninguém ouviu falar de buraco”, comparou. Outro dono de guincho, Thiago Moraes, foi acionado seis vezes no feriado. Numa delas, quando descia pela SP-123, Thiago contou 25 veículos parados no acostamento trocando os pneus. “Encontrei muito guincho do Vale do Paraíba, prestando auxílio”, assinalou. Já o arquiteto André Granato Chung diz que se assustou quando subiu de Pinda para Campos na manhã de domingo. “Contei pelos menos uns 40 carros parados, alguns esperando socorro, outros com os motoristas trocando os pneus”, disse. Quem também escapou por sorte dos buracos foi o metalúrgico Adriano Pereira, de Barra Mansa (RJ). “Eu subi no sábado à tarde. Vim a 40km/h desviando dos buracos”, disse. Ainda no domingo de Carnaval, o secretário-adjunto de Planejamento, Luiz Carlos Moreira, contatou a Band Vale para que ela instruísse os motoristas a ter cuidado na serra. “Eu vi uns 10 carros parados na serra, disse o subsecretário num contato que fez via rádio com o DSV local”. campos do jordão 23
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