Jornal Todo Dia 022

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022 Dona Vanda Kara Pinheiro:

O BALUARTE DA EDUCAÇÃO EM CAMPOS DO JORDÃO

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O inesquecível passeio ciclístico até o horto

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Mais de 150 ciclistas jordanenses participaram de passeio que partiu do Gazebo e foi atĂŠ o Horto

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Antes da partida a diretora do Horto, Célia Serrano, dá as últimas instruções, ouvidas atentamente pelos participantes e suas famílias. Assim, a ordem e tranquilidade aconteceram durante todo o percurso.

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o domingo, dia 27, o horto florestal completou 70 anos de existência. Para comemorar a data, a direção do parque irá promoveu um passeio ciclístico, cuja largada ocorreu no gazebo, ao lado do Fórum. A concentração aconteceu a partir das 9h. À medida que foram chegando, os ciclistas puderam sentir o clima de descontração, pautado na música e nos exercícios de aquecimento comandados por uma equipe de monitores. Os participantes só tiveram que atender a uma exigência: o uso de capacete.

Todo o trajeto teve o apoio da Guarda Civil Municipal e do DSV, que fizeram o papel de batedores. Várias famílias de jordanenses participaram levando suas esposas e filhos.

Durante o trajeto foram distribuídos água e algumas frutas, principalmente banana para evitar câimbras. O percurso levou duas horas e meia e no horto houve sorteio de brindes. O evento teve o apoio do Guia Castelfranchi, Bike Ação, Fran Frutas, Zazen, Altus, Minalba, Risco e Rabisco, Zoom Aventura e Prefeitura Municipal. campos do jordão 11

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Escola Dora Lygia Richieri

Dona Vanda Diretora e proprietária da escola Dora Lygia Richieri, a incansável educadora Vanda Kara Pinheiro, moldou e formou várias gerações de jordanenses. E ainda tem muito chão pela frente.

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dentista Vanda Kara José ainda se familiarizava com Auditório Cláudio Santoro e a SP-123. Avenidas eram abertas o consultório em São José do Rio Preto, quando e praças reformadas. Nesse contexto, dona Vanda sentiu que decidiu seguir o marido, Jair Pinheiro, seu ex-colega a cidade precisava de uma escola particular. Com as amigas de classe na Unesp. Já em Campos do Jordão, a informaSalete Padovan, Margarida Padovan, Clarice de Marco e ram que o CENI (atual Funcamp), maior colégio da cidade, Aparecida Ramiro, criou em 1980 o Dora Lygia, alojada iniprecisava de professor. E lá foi ela. A rigor a função seria cialmente numa residência em frente à Casa da Xilogravura apenas de ensinar, mas ela fazia bem mais: auxiliava na (veja matéria na pg seguinte). secretaria, ajudava a montar a folha de pagamento, tentava aprender de tudo. “É qualidade do bom profissional entender o mecanismo em que ele atua e ter participação ampla”, diz. E o resultado não poderia ser outro: Foi indicada ao comando da escola. No que se seguiu, dona Vanda, mostraria o perfil da diretora de pulso, cheia de fibra e uma gestora eficiente. Ainda hoje basta sua presença para os alunos porem de lado a agitação, adotando a postura de atenção.

Numa turma de 100 alunos, dona Vanda foi uma das quatro mulheres a receber o diploma de dentista. Assumiu a cadeira de professora, quando a escola pública era um oásis de excelência. Inaugurado sob seu comando, em 1971, o TCC correspondia ao sonho de professores e alunos: As inseparáveis Salete Padovan Paulo, Vanda e Margarida Padovan “Tínhamos salas ótimas e laboratórios equipados com tudo o que se possa imaginar”, recorda.

Atualmente, dona Vanda cumpre rotina numa sala Além disso, havia o célebre Clube do Livro, o Clube de Cido Dora Lygia, no mesmo prédio que se tornou a sede da ências e uma bela fanfarra. O ingresso direto de ex-alunos escola a partir de 1984. Diariamente ela observa os jovens em cursos renomados como a politécnica da USP – caso do do Fundamental I se aproximarem de sua janela para pegar hoteleiro Alberto Bernardino – e no Instituto Tecnológico da algumas “gostosuras”, deixadas lá. Um afago da direção.

Aeronáutica, atestavam a qualidade do ensino. Também os “Nunca tive trabalho para controlar os alunos. Eles precipais participavam intensamente através da APM, responsável sam de carinho”, assinala, numa aparente contradição à por fornecer uniformes e material a quase 400 alunos. “Para fama de durona. fazer justiça, poucas pessoas ajudaram tanto a APM como o

Prestes a completar 50 anos dedicados à Educação, Abud”, diz dona Vanda numa homenagem ao então profesela traça uma comparação entre as épocas: “Os jovens de sor de História. A essa altura, ela era mais do que dentista. antes tinham mais objetivo de vida”. Ela ressalta que diversas Obtivera os diplomas nas áreas de Biologia e Ciências. E, variantes concorreram para isso. “Os pais eram mais rígidos, curiosamente, um outro dentista ocupava a cadeira de Quíenérgicos. Hoje poucos se dispõem a perder os cabelos. Dá mica, Homero Zen. para migrar com os filhos de um colégio ao outro. Já os alunos

No início da década de 80, dona Vanda levou o liam mais, mostravam-se mais interessados”, pondera.

TCC a duas vitórias seguidas no “É Proibido Colar”, proAinda opinando em tom retrospectivo, dona Vanda diz que grama apresentado por Antonio Fagundes na TV Cultura. o impacto da Internet na Educação foi um evento ambíguo: O entusiasmo se estendeu a outras escolas de Campos e “Muitas vezes ajuda, muitas vezes atrapalha”. ela organizou uma versão menor da disputa, o que fez os

Humilde, ela fica na dúvida se deixou uma marca colégios jordanenses ferverem em competições no Ginásio forte no campo estudantil.

Esportivo.

Mas todos sabemos que sim, ela deixou sim, uma

Por essa mesma época, o então prefeito Fausi Paulo marca muito forte na educação de várias gerações de jora convidou para chefiar a Secretaria de Educação. Campos danenses e fez da Escola Dora Lygia sempre um ponto de vivia uma fase de intenso progresso. Entravam em cena o referência e comparação. campos do jordão 15

Dona Vanda em três situações: acima, num programa dirigido por Antonio Fagundes, à esquerda com a sempre presente tia Bel e numa festa de final de ano.

Escola

Prestes a completar três décadas, “mão

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er a própria escola é um sonho comum aos educadores natos – e também àqueles que vêem no segmento um bom negócio. No caso de dona Vanda e suas antigas sócias, o que as levou a esse terreno, foi a vontade de dotar a cidade de um núcleo nos mesmos moldes de excelência que prevaleceram na escola pública até o fim dos anos 60.

Dona Vanda faz questão de dizer que a escola Dora Lygia tem personalidade, pulsa e tem o seu “ jeito de ser”.

Isso quer dizer o seguinte: 1) - Não é uma escola para o aluno decorar o que vê nas apostilas. “O material é ponto de partida para a pesquisa.

Queremos que ele reflita, assimile princípios éticos, se aprofunde numa base moral, cultural e física”, diz dona Vanda.

Veja nas próximas páginas algumas turmas que passa

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Dora Lygia

de ferro” de dona Vanda mantém alto nível do ensino em Campos do Jordão

“Física”?, pergunta o repórter. “Olhamos a postura dele. Como anda, como se senta”, explica.

2)- Além de preparados, os professores têm que se ajustar à filosofia da escola. “Quem não se adapta sai. Os que se identificam com o espírito do colégio vestem a camisa. O fato é que os nosso professores se interessam pelos alunos e o principal: têm carisma”, salienta a diretora.

Pouca gente sabe, mas o Dora estampa em suas apostilas a marca de um dos métodos de ensino mais prestigiados do Brasil: o Pueri Domus. Além do conteúdo denso, disciplinas que normalmente formam núcleo com uma matéria genérica são desmembradas e têm carga horária própria e professor específico, caso de geometria e ecologia. Mas é

importante frisar: as matérias mantêm conexão entre si, uma das marcas do Pueri Domus.

Embora os alunos tenham suas regalias (bosque, quadra gramada e refeitório onde é servido o almoço), o monitoramento sobre eles é constante. Inspetores ficam de olho nas brincadeiras e nos movimentos dos jovens.

Quando ainda era a única escola particular da cidade, o Dora chegou a ter 350 alunos. De lá saíram médicos, advogados, arquitetos, engenheiros, professores. O marketing forte de outras escolas que chegaram depois, e a mensalidade mais baixa de outras, fez reduzir esse número. A qualidade continua a mesma. Isso graças à obstinação de dona Vanda. “ Lucro não, dá. É a força de um ideal mesmo”, concluiu.

aram pelo Dora e nos ajude a identificar alguns alunos

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Escola Dora Lygia Richieri

Da esquerda para direita de cima para baixo: ............?, ............?, Stela Hartcamp, Elisa Padovan, F ............?, ............?, Professora CĂŠlia, Patrick Nicolau, Thiago Fegies, Guilherme Arakaki, Fernand 18 GUIA CASTELFRANCHI

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Fabiola Rachid, MarĂ­lia, Paula, Ligia Jarmuth, Izabel, Ithiara Dubieux, do Hasil, Henrique Cintra, ............?, ............?, Dodo campos do jordĂŁo 19

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Da esquerda para a direita de cima para baixo: Fernanda, Isadora, ............?, ............?, Michelle Muratori, ............?, ............?, ............?, ............?, Felipe, ............?, FabrĂ­cio Aoki, ............?, Professor Mitsuo, ............?

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Da esquerda par direita de cima p baixo: Aluno ?, Al ?, Aluno ?, Profe Claudiney, Aluna ?, na ?, Aluna ?, Mar Arakaki, Aluna ?, A ?, Professora ?, Isr Aluno ?, Marco Anto Aluno ?, Rodolfo, siano Trist達o, Alun Aluno ?, Serginho.

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Da esquerda para a direita de cima para baixo: Professor Duda, Raphael Scofano, Conrado, Arthur, ............?, ............?, ............?, Renata Affonso, Bruna Hartcamp, Guilherme, ............?

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Da esquerda para a direita de cima para baixo: Professora CĂŠlia, Lucas Yamaguchi, Car Janyara, ............?, ............?, Roberto Hasil, Arthur Arakaki, ............?, Manoel Neto, Andr 28 GUIA CASTELFRANCHI

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rlos Gustavo, Marisa, Larissa, Nathalia, Juliana, Amanda, Rebeca, rĂŠ Romano, Gulherme Aoki, Alan Nicolau, ............?, Felipe. campos do jordĂŁo 29

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Da esquerda para a direita de cima para baixo: Professora Célia, ............?, Marcela Padovan, Marcela Romano, ............?, Isadora, Priscila, Sarah Reinard, Luiz Daniel Affonso, Viriato Dubieux, ............?, Rodrigo, ............?, Denis Gonçalves, Flores e Pinto, Alexandre, Júnior, ............?, Gustavo de Carvalho

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Guia: o para-choque d Toda semana é a mesma rotina. Camioneiros desatentos não percebem a sinalização que alerta sobre a altura máxima permitida e acabam colidindo com o

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limitador, que o Guia criou e mantém há 6 anos para protejer o Portal. Não fosse isso o Portal teria de passar por constantes reformas.

de Campos do Jordão E esse é o espírito que norteia o Guia: buscar soluções que ajudem Campos do Jordão, ora fazendo campanhas de despoluição dos rios ora divulgando o turismo.

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trânsito livre para os bondes que partem do Capivari para viagens diárias a Santo Antonio do Pinhal durou apenas um ano. Barreiras voltaram a cair em dois pontos da ferrovia, próximo ao Toriba. Houve danos aos trilhos e o fluxo de automotrizes foi suspenso por tempo indeterminado. O episódio é uma repetição do que ocorreu em 2008 e 2009.

Num dos trechos em que o barranco cedeu, deixando os trilhos submersos, a terra formou um monte, de maneira que uma pessoa desavisada (que andasse pelo local) poderia facilmente esbarrar nos fios da rede elétrica. Isso forçou a EFCJ a cortar a energia ao longo da linha férrea, logo após o deslizamento.

Separada por uma distância de 300 metros, houve outro deslizamento. Nesse ponto a terra se desprendeu embaixo dos trilhos, de modo que os dormentes mal se mantinham fixos.

Técnicos da EFCJ estiveram várias vezes no local, avaliando as alternativas para se recompor o terreno onde correm os trilhos. Também foram anali-

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sadas as formas de contenção a serem empregadas nos pontos em que a terra cedeu. “Ao menos um grande muro terá que ser erguido”, antecipou o diretor.

O desafio agora é encontrar uma fonte que libere o dinheiro necessário à execução dessa obra. “Pode até ser que a EFCJ assuma esse custo, ainda que nos falte essa disponibilidade. O importante é ter os bondes circulando”, afirmou.

Antonio Carlos disse também que estava preocupado com os danos à imagem da ferrovia, pelo fato das automotrizes terem que ficar paradas na garagem. O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, também foi informado da situação.

Desde o início do ano a EFCJ responde a essa pasta, tendo se desvinculado da Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo.

A STM também controla o metrô de São Paulo, se distingue pelo emprego de alta tecnologia e é considerada uma secretaria rica. Independente disso, Antonio Carlos assinalou que a providência para a desobstrução da ferrovia será tomada no prazo mais curto possível.

a ferrovia

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